A Voz de Portugal
O The Voice terminou, mas começa agora o verdadeiro caminho do montijense Luís Sequeira no mundo da música. Pág. 9
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2014
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Alto Estanqueiro
Novo Jardim de Infância
Com este novo estabelecimento de ensino, a Câmara Municipal do Montijo continua a complementar a oferta educativa do concelho, num nível de ensino que, no plano nacional, apresenta grandes carências na oferta pública de ensino. Pág. 10
Feira Nacional do Porco
Montijo volta a ocupar um lugar de destaque no panorama nacional, reafirmando-se como Capital do Porco com a 22.ª Edição da Feira Nacional, com data marcada para os dias 26, 27 e 28 de setembro. Pág. 7
Dia da Cidade
Montijo Comemora Aniversário
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Feira Quinhentista de Aldeia Galega
A cidade de Montijo prepara-se para receber a Feira Quinhentista de Aldeia Galega. Entre 12 e 14 de setembro não perca este grande evento comemorativo dos 500 anos do Foral de Aldeia Galega. Pág. 12
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Montijo hoje | AGOSTO de 2014
Mais transparência no site da câmara
Câmara entrega 11 chaves de habitação social
A Câmara Municipal do Montijo introduziu no seu site oficial um item sobre Transparência Municipal com o objetivo de assegurar a confiança dos cidadãos e estabelecer um sistema de transparência, de participação pública e de proximidade aos problemas dos montijenses. Neste item, que está em permanente atualização, os cidadãos podem encontrar informações tão diversas como o abono de despesas de representação dos membros do executivo; os trabalhadores autorizados a acumular funções públicas e privadas; os bens inventariados; os contratos adjudicados; listagens de permutas de terrenos com o município e de venda de terrenos municipais, entre outros. Saiba mais em www.munmontijo.pt.
O presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, entregou, no dia 19 de junho, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, 11 chaves de habitação social e os respetivos contratos de arrendamento, traduzindo-se no alojamento de 11 famílias, num total de 34 pessoas. A cerimónia contou, também, com a presença dos vereadores Francisco dos Santos e Maria Clara Silva, bem como dos arrendatários e suas famílias. Os fogos de tipologia T0 a T4 localizam-se nos Bairros do Esteval, Caneira e Afonsoeiro.
Montijo com o Pacto de Autarcas A Câmara Municipal do Montijo aderiu ao “Covenant of Mayors”, vulgo “Pacto de Autarcas”, uma iniciativa voluntária promovida pela AECI (Agência Europeia para a Competitividade e Inovação). Sob o lema “Atingir os 2020-20 em 2020”, o objetivo desta iniciativa é conseguir em 2020 atingir as seguintes metas: redução de 20 por cento de emissões de CO2, aumento de 20 por cento na eficiência energética e aumento de 20 por cento na incorporação de fontes renováveis na produção de energia. O Município do Montijo conta com a participação ativa da S.energia, Agência Regional de Energia para os concelhos de Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete em todo este processo. No espaço europeu já aderiram 5 739 cidades e em Portugal aderiram 94 municípios a esta iniciativa voluntária, uma das mais importantes de resposta às alterações climáticas e de preservação do nosso meio ambiente.
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Câmara do Montijo com o Conselho de Prevenção da Corrupção A convite da Câmara Municipal do Montijo, o Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC) realizou uma visita pedagógica à autarquia, no passado dia 27 de junho. O encontro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, consistiu numa ação pedagógica sobre a luta contra a corrupção, através
dos planos de riscos de gestão, de corrupção e de infrações conexas. Os membros do CPC reuniram com chefias e outros responsáveis municipais, fomentando, assim, a partilha de conhecimentos e a capacidade de diálogo entre as instituições de supervisão e os executores e autarcas.
Ficha Técnica Periodicidade Bimestral | Propriedade Câmara Municipal do Montijo | Diretor: Nuno Ribeiro Canta, Presidente da Câmara Municipal do Montijo | Edição Gabinete de Comunicação e Relações Públicas | Impressão Sogapal – Comércio e Indústria de Artes Gráficas, S.A. | Depósito Legal 376806/14 | Tiragem 5 000 | ISSN 2183-2870 | Distribuição Gratuita
AGOSTO de 2014 | Montijo hoje
editorial
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FAM – Fundo de Apoio Municipal e os princípios organizadores do Estado
A
Constituição da República Portuguesa é clara e progressista ao considerar que o Estado português é “unitário e respeitador, na sua organização e funcionamento, do regime autonómico insular, dos princípios da subsidiariedade, da autonomia das autarquias locais e da descentralização democrática da administração pública”. Esta prerrogativa constitucional é suficientemente precisa e transparente para obrigar os governos, sejam eles quais forem, a respeitar a Constituição da República e a própria Carta Europeia de Autonomia Local, subscrita pelo Estado português. Vem isto a propósito da imposição pelo governo aos municípios portugueses de um Fundo de Apoio Municipal (FAM), constituído por 650 milhões de euros, realizados em partes iguais pelos municípios e pela administração central. A Carta Europeia de Autonomia Local é perentória ao definir que “a proteção das
autarquias locais financeiramente mais fracas exige a implementação de processos de perequação financeira ou de medidas equivalentes destinadas a corrigir os efeitos da repartição desigual das fontes potenciais de financiamento, bem como dos encargos que lhes incumbem. Tais processos ou medidas não devem reduzir a liberdade de opção das autarquias locais no seu próprio domínio de responsabilidade”. É evidente, para todos, que a imposição governativa de um FAM vem reduzir a liberdade de opção das autarquias locais no seu próprio domínio de responsabilidade, o que contradiz o princípio de autonomia do Poder Local. A criação do FAM limita, na verdade, a autonomia local, impedindo a livre administração das receitas municipais para prosseguir as suas atribuições e competências. A correção das assimetrias entre municípios deve ser estabelecida através dos critérios de redistribuição da partici-
pação dos municípios nos Impostos do Estado. A contribuição obrigatória dos municípios para o Fundo de Apoio Municipal coloca em causa a confiança dos contribuintes nas autarquias, as quais passam a ter de aplicar recursos financeiros, que deviam ser utilizados em favor dos seus munícipes, para benefício de outras autarquias. De acordo com a informação disponibilizada pela Associação Nacional de Municípios Portugueses, o setor do Estado que mais reduziu os prazos de pagamentos a fornecedores foram os municípios e do total da dívida pública portuguesa as autarquias são responsáveis por apenas 3 por cento. Esta seria uma razão mais que suficiente para não se pedir mais sacrifícios ao Poder Local e, principalmente, aos municípios que têm mantido uma gestão séria e rigorosa dos dinheiros públicos. A imposição de mais uma medida limitadora do exercício autonómico das
autarquias locais vem, conjuntamente com outras medidas anteriores, violar o princípio da subsidiariedade, aprofundar a deterioração das finanças locais e do serviço público às populações, em áreas muito importantes para as famílias, como a escola pública, as refeições escolares, os transportes escolares, a higiene urbana, o saneamento e o abastecimento de água. Uma das medidas de um futuro governo de Portugal, amigo da autonomia do poder local, da Lei e da Constituição, devia ser a reformulação do FAM com financiamento exclusivo do Estado, criando assim condições para a governabilidade democrática das autarquias locais.
Montijo comemora aniversário As comemorações do 29.º aniversário da elevação de Montijo a cidade, no dia 14 de agosto, ficaram marcadas pela assinatura, no Salão Nobre dos Paços
do Concelho, dos Acordos de Execução entre o Município do Montijo e as Uniões e Juntas de Freguesia do concelho. Um dia onde a autonomia local
Cultura no aniversário da cidade As comemorações do Dia da Cidade contaram, ainda, com a inauguração da exposição coletiva “Faz p’ARTE” na Galeria Municipal, composta por obras de artistas do concelho, nomeadamente, Alexandre Henriques, António Fernandes, António João Rodrigues, Daniel Maia, David Campos, Duarte Crispim, Enrique Williams, José Fragateiro, Sara Loureiro, Sér-
gio Lemos e Susana Resende. Para finalizar, na Praça da República, decorreu o Espetáculo Comemorativo do Dia da Cidade com as atuações da fadista montijense Manuela Cavaco, acompanhada à guitarra portuguesa por Luís Ribeiro e à viola por Lelo Nogueira, do grupo We Can Dance da Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro, do Grupo Coral do Montijo e do grupo AB Quinteto.
esteve, assim, em destaque numa cerimónia simbólica que formalizou a cooperação institucional entre a câmara e as juntas de freguesia. Uma cooperação classi-
ficada pelo presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, como “sã e democrática que permitirá melhorar os índices de conforto e qualidade de vida dos nossos cidadãos”. O autarca deixou uma palavra de grande apreço pela “ação exemplar que as freguesias têm desenvolvido no concelho que muito tem prestigiado a administração autárquica no Montijo, cooperando com a câmara na melhoria da qualidade de vida dos nossos cidadãos, no quadro das relações institucionais e no apoio a todos os montijenses”. Em dia de festa, o presidente Nuno Canta deixou expressa a necessidade futura de aprofundar “o desenvolvimento sustentável do concelho, assegurando ao mesmo tempo a coesão, a solidariedade e a igualdade”. A cerimónia de assinatura dos acordos de execução contou
com a presença dos presidentes das juntas e uniões de freguesias de Atalaia e Alto EstanqueiroJardia; Canha; Montijo e Afonsoeiro; e Pegões. Por impossibilidade do presidente da Junta de Freguesia de Sarilhos Grandes, o acordo de execução foi assinado no dia 20 de agosto. Os acordos de execução concretizam a delegação de competências da câmara municipal nas juntas de freguesia para o mandato de 2013/2017, em áreas como a manutenção dos espaços verdes e do mobiliário urbano, a limpeza de vias públicas, pequenas reparações nas escolas, entre outras. Para a concretização destas competências, a câmara transfere recursos humanos e financeiros para as juntas de freguesia. No orçamento municipal de 2014, a verba total transferida ascende a mais de 445 mil euros.
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Montijo hoje | AGOSTO de 2014
Estórias com História
Aldeia Gallega e os seus Forais Manuelinos 1.ª Parte A 25 de Outubro de 1495 morre no Algarve, em Alvor, o Rei D. João II, denominado Príncipe Perfeito. Assim, a 27 do mesmo mês é aclamado em Alcácer do Sal e sucede ao seu primo direito de quem era cunhado, o Rei D. Manuel I a quem também chamaram o Venturoso. Coube assim a este monarca dar início a um processo que o seu antecessor tinha em mente, mas que não concretizou: a reforma dos forais do reino. Efetivamente, D. João II tinha por carta régia, datada de 15 de Dezembro de 1481, ordenado a recolha de todos os forais do reino, contudo a medida não chegou a efetivar-se. Jurado Rei nas cortes de Montemor-o-Novo, realizadas em 27 de Outubro de 1495, onde os concelhos pediram novamente a reforma dos Forais a D. Manuel, o monarca, que se deteve nesta vila de Novembro de 1495 a Março de 1496, aí criou a comissão que deveria proceder à reforma dos Forais do Reino. Esta decisão régia mais não era que uma forma habilidosa de proceder à reforma administrativa do país e, ao mesmo tempo, uniformizar os diferentes sistemas fiscais em uso nos concelhos. Tal facto justificava-se plenamente, uma vez que, os Forais antigos tinham perdido o seu valor enquanto documento definidor do estatuto político-concelhio. Mais não eram, nesta altura, que um mero instrumento
onde se estipulava a coleta fiscal do concelho. Assim, o Rei ao reformar as velhas cartas de foral não está mais que, encapotadamente, a esvaziar os privilégios anteriores dos concelhos com o único fito de integrar todas as localidades no novo sistema fiscal e jurídico que no contexto da centralização régia se entendia ser necessário ao País. Os Forais Manuelinos são assim, ao contrário daquilo que anteriormente os Forais eram enquanto garante das liberdades municipais, uma forma de obrigação dos concelhos perante a Coroa, a derradeira autoridade a quem todos deviam obediência. É neste contexto que a uniformidade que os caracteriza, utilizando uma linguagem formal e disposições comuns, deve ser entendida pois limitavam-se a regular a vida económica das localidades, transformando-se em algo que mais não era que meras pautas fiscais a pagar pelos municípios. No caso de Aldeia Gallega foram, aquando da reforma efetuada por D. Manuel, outorgados dois Forais: um a 15 de Setembro de 1514 e outro, sem que se saiba muito bem porquê, a 17 de Janeiro de 1515, ou seja, sensivelmente quatro meses depois. O texto do Foral de 1515 encontrase registado nos chamados livros da Leitura Nova, existentes no Arquivo
D. Manuel I (pintura do século XVIII, colecção da Câmara Municipal da Moita).
O Rei ao reformar as velhas cartas de foral não está mais que, encapotadamente, a esvaziar os privilégios anteriores dos concelhos com o único fito de integrar todas as localidades no novo sistema fiscal e jurídico que no contexto da centralização régia se entendia ser necessário ao País.
Nacional da Torre do Tombo, mais precisamente no chamado Livro dos Forais Novos de Entre Tejo e Odiana. O texto do Foral de 1514 chega aos nossos dias, também, através de um treslado existente no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, mas incluído na documentação do Cartório da Ordem de Santiago, e efetuado na centúria seguinte, ou seja, em 1614. Saliente-se, contudo, que a data ostentada pelos forais manuelinos aquando da sua outorga pode não ser a data da sua entrada em vigor, uma vez que esta só se tornava efetiva após a leitura do Foral, em voz alta, perante as autoridades municipais e o povo reunido para o efeito após terem sido convocadas pelo alto funcionário régio que fora incumbido da sua entrega. Desta reunião era efetuada uma ata que nalguns casos foi exarada no exemplar do foral que se destinava à localidade. Aqui, também se salvaguarda uma situação, uma vez que que na maior parte das vezes erradamente se pensa que o monarca se deslocava às localidades para fazer a entrega do documento. No caso dos Forais de Entre Tejo e Odiana em que se incluem os de Aldeia Gallega, a sua entrega era feita por Álvaro Fragoso, contador da Casa de El-Rei que tinha um regimento específico para o efeito. Joaquim Baldrico
Do sonho à realidade: novo espaço para Museu do Pescador O novo Museu do Pescadorl, da Sociedade Cooperativa União Piscatória Aldegalense (SCUPA), instalado no edifício da antiga Escola Conde Ferreira, acolhe cerca de 80 peças e está dividido em quatro núcleos dedicados à SCUPA: a faina, as atividades complementares, os pescadores e a sua religiosidade. O antigo museu, na sede da SCUPA, apresentava fragilidades, sobretudo ao nível das acessibilidades, espaço físico e mostra expositiva. As novas instalações
permitem ultrapassar todas as barreiras que, até aqui, condicionavam este espaço museológico. Inaugurado no dia 26 de junho, o espaço pretende ser uma entidade viva, ligada à comunidade piscatória, um símbolo da sua identidade, da sua cultura e dos seus costumes. O Museu do Pescador pode ser visitado de segunda a sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h20 às 17h00 e aos domingos e feriados das 10h00 às 13h00.
AGOSTO de 2014 | Montijo hoje
Inclusão pelo desporto Nas 1.ªs Jornadas de Náutica para Todos, decorridas no dia 6 de junho, no auditório da Escola Profissional do Montijo, o presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, destacou o trabalho desenvolvido pela autarquia na “sensibilização da comunidade para a inclusão através do desporto, desmitificando os muros relativos à deficiência, em estreita parceria com várias instituições do concelho com destaque para o Clube Atlético do Montijo”. A iniciativa reuniu diversos agentes desportivos e sociais que debateram a importância de prá-
ticas desportivas promotoras da inclusão, nomeadamente ao nível dos desportos aquáticos. As 1.ªs Jornadas de Náutica para Todos integraram o VII Campo Aberto de Canoagem, promovido pelo Clube Atlético do Montijo, a Câmara Municipal do Montijo e a FENACERCI com o objetivo de fomentar uma cultura náutica e desportiva, enaltecendo os recursos naturais, ecológicos, paisagísticos e desportivos do concelho e, simultaneamente, divulgar o projeto Incluir+ da câmara que procura sensibilizar a comunidade para o processo de inclusão através do desporto.
Câmara e FENACERCI unem esforços tes desportivos e instituições locais e, ainda, pelo apoio na dinamização, na sua área geográfica, de seções desportivas para praticantes com deficiência. Por sua vez, a FENACERCI compromete-se a prestar apoio ao município no enquadramento técnico das diversas atividades de desporto para pessoas com deficiência e a desenvolver, conjuntamente com a câmara, ações de formação para agentes desportivos, entre outros aspetos.
Canoagem
Campeões Nacionais O Clube Atlético do Montijo obteve resultados excelentes no Campeonato Nacional de Regatas em Linha, que teve lugar nos dias 26 e 27 de julho no Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho, com a conquista de três títulos nacionais. Norberto Mourão sagrou-se campeão nacional V1 TA 200m Masculino Paracanoagem; Paulo Santos foi campeão nacional k1 A 200m Masculino Paracanoagem; e Carla Ferreira conquistou o título de campeã nacional K1 A 300m Feminino Paracanoagem. A dupla Ivo Quendera/Paulo Gonçalves obteve, ainda, o 9.º lugar na final B k2 1000 m Masculinos. O Campeonato Nacional de Regatas em Linha contou com 500 atletas, de 50 clubes, oriundos de todo o país. A direção do Clube Atlético do Montijo considera que estes resultados poderão ser ainda melhores com mais apoio à atividade do clube, com a melhoria das suas instalações e com a resolução das dificuldades crescentes de acesso ao rio com que os atletas, em particular os mais jovens, se deparam na prática da modalidade.
Protocolo
A Câmara Municipal do Montijo e a FENARCERCI - Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social - celebraram um protocolo de colaboração para a divulgação e incremento da prática desportiva para a pessoa com deficiência, no contexto do desenvolvimento desportivo do concelho do Montijo. De acordo com o protocolo, a câmara é responsável pela promoção de ações de sensibilização, no âmbito do desporto adaptado junto dos agen-
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Este protocolo segue os pressupostos do projeto Incluir+, executado pela Câmara Municipal do Montijo, em estreita parceria com várias instituições locais com o objetivo de sensibilizar a comunidade para o processo de inclusão através do desporto. A FENACERCI tem como missão fundamental promover a criação de condições que defendam os interesses e os direitos das pessoas com deficiência intelectual e as suas famílias.
Atletas montijenses campeões da Europa Os atletas montijenses têm alcançado resultados de grande relevo no desporto nacional e internacional. Desta vez, no Campeonato da Europa de Tiro ao Arco, que decorreu de 22 a 27 de junho em França, os atletas Luís Cruz, Alexandre Lemos e Fernando Almeida, do Ginásio Clube do Montijo, sagraram-se Campeões da Europa de Tiro ao Arco, na disciplina de caça simulada EBHC, ao serviço da seleção nacional. Mais um exemplo do excelente trabalho realizado pelos atletas, técnicos e dirigentes dos clubes desportivos do concelho, no geral, e pelo Ginásio Clube do Montijo, em particular, na modalidade de tiro ao arco.
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Montijo hoje | AGOSTO de 2014
Um verdadeiro Lugar de Encontros O projeto municipal Montijo Lugar de Encontros foi protagonista de momentos verdadeiramente únicos e inesquecíveis na nossa cidade. Com uma programação marcada pela diversidade e qualidade, o projeto proporcionou a munícipes e visitantes excelentes momentos de encontro entre a moda e o desporto, a música e a animação de rua, a gastronomia e a arte, entre as gentes e a cultura. Em maio, o evento “Vamos Florir a Casa Mora” foi o pontapé de saída com milhares de gerberas em mais uma afirmação de Montijo Capital da Flor. Ao longo dos meses, aos finsde-semana na Praça da República e no Jardim Casa Mora, seguiramse muitas outras iniciativas com destaque para o Dia Internacional dos Museus marcado pela abertura ao público da Casa Mora; o encontro peculiar de cordas entre o Grupo Coral do Montijo e os Guitardrums; a apresentação da Confraria da Carne de Porco, os momentos desportivos ou o espetáculo Danças e Ritmos do Mundo que esgotou a Casa Mora. Espetáculos, iniciativas e eventos fundamentais na divulgação dos produtos do Montijo, dos nossos talentos e do que de melhor o nosso concelho tem para oferecer. Potenciar o sentimento de pertença, dinamizar os espaços públicos municipais, apoiar atividades culturais de relevo, envolver o movimento associativo e as forças
vivas do concelho foram alguns dos objetivos superados pelo projeto Montijo Lugar de Encontros. Uma palavra para os nossos munícipes que aderiram e participaram em larga escala, aplaudindo as diversas iniciativas. Foi um si-
Marcelino Vespeira em Canha
Até 10 de setembro, o Museu Etnográfico de Canha recebe alguns trabalhos do pintor Marcelino Vespeira, que integram o espólio da coleção de arte da Câmara Municipal do Montijo. As obras estão disponíveis, naquele espaço nobre da freguesia de Canha, para todos aqueles que pretendam apreciar o talento de um dos grandes pintores portugueses contemporâneos. Marcelino Vespeira nasceu no Samouco, em 1925, e faleceu em 2002. A sua forte ligação ao Mon-
tijo levou a câmara municipal a homenagear a sua obra, com a criação do Prémio Vespeira em 1985. Para além das obras de Marcelino Vespeira, no Museu Etnográfico de Canha pode, ainda, visitar a exposição “Isto é Património”, do Grupo United Art, dedicada ao património natural e cultural do concelho do Montijo. Horário: 3.ª a 6.ª feira: 10h00-12h30 e 15h00-17h00 Sábado: 10h00-13h00
nal do reconhecimento e do sucesso do projeto. O Montijo Lugar de Encontros foi também, lugar de parcerias entre a câmara, movimento associativo, Grupo Mãos à Obra, Escola Profissional do Montijo,
Conservatório Regional de Artes do Montijo, comércio local e outras entidades, demonstrando que é pela união de esforços e pelo trabalho em conjunto que é possível dinamizar a vida cultural do concelho.
Este foi, sem dúvida, um ano de sucesso para o projeto Montijo Lugar de Encontros. Para o ano, certamente, haverá lugar a mais encontros inesquecíveis. Estaremos novamente à sua espera. Venha ao nosso Encontro!
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Montijo apresenta a 22.ª edição da Feira Nacional do Porco Montijo volta a ocupar um lugar de destaque no panorama nacional, reafirmando-se como Capital do Porco com a 22.ª Edição da Feira Nacional, com data marcada para os dias 26, 27 e 28 de setembro. Vitor Menino e David Neves, presidente e vice-presidente da Federação Portuguesa das Associações de Suinicultores (FPAS) e, simultaneamente, presidentes da ALISP (Associação Livre dos Suinicultores Portugueses) e da APAC (Associação dos Produtores Agropecuários do Centro) juntos pelo êxito do certame, revelaram à Montijo Hoje pormenores do evento, expectativas do setor e projetos em curso na indústria suinícola. Montijo foi palco de certames
de enorme sucesso e detém um conhecimento que lhe permite assegurar o êxito desta Feira. Continua a ser uma referência na indústria suinícola, sendo berço dos principais produtores nacionais de suínos e sede da ALISP. A recente associação resultou da junção, em fevereiro, das mais antigas e mais representativas associações nacionais: a Associação Livre de Suinicultores (ALIS) e a Associação Portuguesa de Suinicultores
(APS) e representam cerca de 50 por cento da produção de porcos, a nível nacional. “A fusão foi um passo importante no sentido de aumentar o poder de intervenção e a representatividade destas associações”, esclarece Vitor Menino, que justificou a fusão “com a necessidade de unir esforços para combater objetivos comuns, rentabilizando recursos, de forma a engrandecer um setor imprescindível para a sustentabilidade dos produtores”. A ALIPS, na opinião do empresário e dirigente, é um exemplo positivo das mudanças que se estão a operar no setor. “A atividade suinícola em Portugal recomenda-se. Está com novas dinâmicas e projetos e a classe está unida,
com vontade de investir. Existe muita esperança no relançamento do setor, aliás queremos aproveitar esta feira para dar um novo ânimo e relançar a atividade suinícola em Portugal, trazendo mais jovens à atividade e devolvendo a esperança aos suinicultores”. Para Vitor Menino, a crise afetou bastante o setor. “O principal problema foi político, porque Portugal não apostou no setor primário. A atividade primária e a suinicultura eram
“A feira tem também uma componente mais diversificada, com os produtos artesanais, a restauração ,associada a um conjunto de eventos e espetáculos”, esclarece David Neves.
vistas como atividades sem futuro. Creio que mudámos esse paradigma. Hoje Portugal não é apenas visto, politicamente, como um país apenas de serviços e de floresta. Queremos e sabemos produzir, produzimos a níveis invejáveis no mundo, com responsabilidade pelo ambiente, pelos animais e pela sociedade. Queremos ser vistos como alguém que se orgulha daquilo que faz e contribui para o aumento da oferta de proteína para o combate às crises, calamidades e fome no mundo. Queremos ser uma parte ativa no desenvolvimento e no bemestar das sociedades e vistos como tal.” Para um futuro próximo existem “projetos e novas ideias. Temos um projeto bastante ambicioso e acarinhado politicamente: a segmentação de ciclo. Essa segmentação de ciclo vai potenciar a modernização das explorações, estruturando e redimensionando as mesmas, permitindo que possam ser transferidas (ou segmentos das mesmas) de regiões com problemas de ambiente e território para regiões onde podem constituir uma oportunidade, nomeadamente com a ligação da atividade à produção de cereais, através da valorização
agrícola, transformando com sustentabilidade problemas em oportunidades”. O presidente da ALISP defende que o concelho do Montijo “continuará a ser uma referência na produção de porcos em Portugal, porque todos entendemos que esta é uma atividade com história, saber e raízes neste concelho. Por outro lado, hoje há uma maior responsabilização dos diversos agentes e uma nova forma de se encarar politicamente a atividade, reconhecendo-a como geradora de emprego e de riqueza, contribuindo para a sustentabilidade e para a ocupação do espaço rural, sendo exercida em harmonia com os interesses do território e do ambiente. Também aqui existem projetos e novas perspetivas. Não queremos que as explorações das zonas semiurbanas cresçam, mas Montijo tem muita área, no território de Pegões/Canha, onde a suinicultura pode continuar a crescer”. “As forças vivas do concelho querem, também, que a suinicultura continue a ser uma referência neste concelho, sendo sinal disso o forte apoio e o patrocínio, num tempo de dificuldades, dados pela câmara
Para Vitor Menino, a crise afetou bastante o setor. “O principal problema foi político, porque Portugal não apostou no setor primário. A atividade primária e a suinicultura eram vistas como uma atividade sem futuro. Creio que mudámos esse paradigma”.
municipal, pela União das Freguesias do Montijo e Afonsoeiro e pelo CA Crédito Agrícola, à 22.ª Feira Nacional do Porco, contribuindo para afirmar este certame como o maior e o mais importante da Península Ibérica”, acrescenta. “O consumo de carne de porco, devido à falta de rendimentos das famílias, levou ao abaixamento do consumo. Agora estamos em tempo de alguma recuperação ou estabilização de consumo. O setor, com as limitações que tem tido e no contexto de uma crise económica global, tem vindo a resistir e está no bom caminho, estando a crescer, ainda que não à velocidade que nós queremos, mas cresce” garante Vitor Menino.
Uma Feira nacional e multifacetada “A 22.ª Edição da Feira Nacional do Porco irá receber mais de 200 empresas do setor”, garante David Neves, para quem a Feira “vai ter a capacidade de demonstrar aquilo que é a dinâmica do setor a nível nacional. O Montijo é uma referência na produção de porcos e é isso que se pretende que continue a ser. Esta feira vem também evidenciar isso, é uma feira de cariz nacional”. Também o setor a nível nacional, por via da federação, que no fundo é a estrutura agregadora de todo o sistema a nível nacional, se juntou neste grande evento para torná-lo o maior da suinicultura nacional. “Não é uma feira exclusivamente profissional, sendo também uma feira de povo. Vai ter uma componente profissional, com um horário diferenciado das 10h00 às 20h00. Há também uma componente mais diversificada, com os produtos artesanais, a restauração, das 10h00 às 24h00, e uma componente lúdica associada a um conjunto de eventos e espetáculos”, esclarece David Neves. “Três dias de festa no Montijo em torno de um setor que se pretende dinâmico e com o objetivo de levar à opinião pública um conceito diferente daquele que tem havido até aqui. Um setor gerador de riqueza, com capacidade de crescer, evoluir e capaz de conviver com o seu principal destinatário: o público”, explica.
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Montijo hoje | AGOSTO de 2014
Inesquecível ANIM’ART Montijo O evento de animação de rua “ANIM’ART Montijo com todos os sentidos” cumpriu plenamente o seu objetivo de dinamizar a baixa da nossa cidade. Ao longo do dia 21 de junho, muitas centenas de pessoas não perderam nenhum momento desta iniciativa única. Na Rua Almirante Cândido dos Reis, o Café da Praça promoveu a Rota do Moscatel. A Loja d’Esquina proporcionou momentos de poesia carregada de humor com a poetisa do povo Maria Albertina, personagem criada por Maria de Jesus Marques Jacinto. O Sunset Esplanada da Pastelaria Mimosa contou com música e um espaço lounge muito concorrido decorado pela loja Veludo Vermelho, responsável também pela decoração da montra em colaboração com o ilustrador João Rodrigues. Na Rua Afonso Palla, a Loja Bambil promoveu um desfile de moda para os mais pequenos, a Ervanária Adão Camelo realizou uma prova de chãs e o restaurante 7 à Esquina marcou presença no ANIM’ART com a sua gastronomia e um espetáculo de danças latinas.
Já na Rua Agostinho Fortes, a Casa Maria Petisca deu a conhecer os seus vinhos, queijos, enchidos e outros produtos de grande qualidade. Em plena rua, o restaurante Casa do Pescador proporcionou um animado workshop de culi-
nária e uma degustação dos seus magníficos petiscos. O ANIM’ART Montijo foi também palco privilegiado para mostrar os valores e talentos do Montijo, em particular os grupos de dança e de música da Escola
Momento de orgulho No ANIM’ART Montijo foram, também, homenageados alguns dos valores desportivos que orgulham e dignificam a nossa terra. A câmara municipal e a associação AMOTE distinguiram as campeãs nacionais do Montijo Banda Basket da Banda Democrática 2 de Janeiro e os atletas da equipa sénior do Olímpico do Montijo pela vitória no campeonato da 2.ª divisão distrital 2013/2014.
Uma homenagem simples e simbólica que o presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, classificou como “o reconhecimento da comunidade montijense e a constatação de uma dinâmica consolidada que tem alcançado resultados de prestígio crescente, para a qual muito tem contribuído o diálogo e parceria da generalidade dos agentes desportivos na política municipal de fomento do desporto”. O ANIM’ART Montijo foi
uma organização da Câmara do Montijo e contou com a colaboração dos comerciantes do eixo central da cidade, da Associação AMOTE, da Escola Sinfonia & Eventos e do Grupo Mãos à Obra. Mais um sucesso do projeto municipal Montijo Lugar de Encontros, que transformou a baixa da nossa cidade num verdadeiro lugar de encontros, apresentando novos modos de olhar, sentir e viver o Montijo.
Sinfonia & Eventos e a banda de rock Rés do Chão. Quem perdeu o Baile da Chita, organizado pelo Grupo Mãos à Obra em Maio no Musical Alfredo Keil, teve oportunidade de ver um desfile dos vestidos vencedores.
À noite, na Galeria Municipal foi, ainda, inaugurada a exposição The Next Picture de Paula Sousa Cardoso, vencedora do prémio de pintura da VII Bienal de Artes de Montijo/Prémio Vespeira em 2002.
AGOSTO de 2014 | Montijo hoje
Entrevista Luís Sequeira
A voz de Portugal
A música é a sua linguagem. A sua forma de expressar sentimentos. É também o seu sonho. Luís Sequeira, montijense, 21 anos, brilhou nos ecrãs da RTP1 no programa The Voice Portugal onde mostrou a sua determinação, talento e paixão pela música.
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Inscrições
Curso em Itália O Gabinete da Juventude da Câmara Municipal do Montijo está a aceitar inscrições para o curso de formação “Social Entrepreneurs for Mediterranean Communities”, a realizar de 11 a 19 de Outubro de 2014, em Palermo, Itália, no âmbito do programa comunitário Juventude em Ação. O principal objetivo deste curso é dar aos jovens a oportunidade de transformarem as suas ideias de empreendedorismo em
ações concretas, para impulsionar o seu crescimento pessoal e profissional dentro e fora das suas comunidades. Podem inscrever-se jovens a
partir dos 18 anos de idade. A taxa de participação tem o valor de 35 euros. Mais informações através do email juventude@ mun-montijo.pt.
Câmara assegura refeições durante férias escolares
O sonho da música encontrou, como o próprio afirma, no The Voice Portugal “não um caminho, mas uma porta, uma janela que se abre para, inclusive, entrar ar fresco para conseguir idealizar o meu caminho e agarrar oportunidades”. Com High and Dry dos Radiohead iniciou o seu percurso auspicioso no programa da RTP1, fazendo girar todas as cadeiras dos mentores Marisa Liz, Rui Reininho, Anselmo Ralph e Mickael Carreira. Na gala final realizou um dueto memorável com a sua mentora Marisa Liz na interpretação de Rosa Sangue dos Amor Electro. Em entrevista ao Montijo Hoje (N.R.: anterior à gala final) confessava que concorreu ao programa sobretudo “para ganhar projeção e conseguir iniciar uma carreira musical. Quero muito trabalhar no mundo da música”. A estratégia parece ter resultado pois admite que “a jornada no The Voice já permitiu apresentar o meu trabalho a editoras e produtores musicais”. Ao longo do programa, Luís captou a atenção do público. Um reconhecimento que é evidente, por exemplo, nas redes sociais com centenas de mensagens de apoio. Um incentivo enaltecido pelo músico, que se mostra sensibilizado por toda a dedicação dos fãs.
“idealizo um caminho bastante positivo. Constatei que há pessoas que gostam do meu trabalho, da minha voz e quero transformar aquilo que sinto em música para ser apreciado pelas pessoas”
Se é fã e espera ansiosamente pelo primeiro álbum do Luís Sequeira fica a garantia que será “um trabalho muito pessoal, com músicas e letras escritas por mim”. Na gala final a vitória acabou por escapar. Ficou em segundo lugar, mas este jovem talento montijense está convicto e esperançoso no futuro: “idealizo um caminho bastante positivo. Constatei que há pessoas que gostam do meu trabalho, da minha voz e quero transformar aquilo que sinto em música para ser apreciado pelas pessoas”. O The Voice terminou, mas começa agora o verdadeiro caminho do montijense Luís Sequeira no mundo da música.
De 16 de junho a 31 de julho, a Câmara Municipal do Montijo manteve em funcionamento o serviço de fornecimento de refeições em 14 escolas e jardinsde-infância da rede pública do concelho. No total foram servidas mais de 17 mil refeições. Em média, diariamente, foram fornecidas, refeições a 505 crianças que utilizam o serviço de complemento de horário nos jardins-de-infância da rede pública, bem como a crianças participantes em atividades de apoio à família promovidas pelas associações de pais
e encarregados de educação nas escolas do 1.º ciclo. Neste total de refeições está, ainda, incluído o fornecimento de refeições a crianças e jovens que participaram nos diversos programas de Férias Escolares promovidos por associações e coletividades do concelho durante o verão. A Câmara Municipal do Montijo tem colaborado ativamente com estas entidades, realizando um esforço financeiro e logístico através do fornecimento de refeições, permitindo assim o desenvolvimento em pleno dos
No total foram servidas mais de 17 mil refeições. Em média, diariamente, foram fornecidas, refeições a 505 crianças
programas de Férias Escolares e facilitando aos pais a conciliação entre a vida profissional e familiar.
Modelscala 2014 De 27 a 28 de setembro, no Pavilhão Municipal n.º 2 do Esteval decorre mais uma edição da Modelscala, promovida pela Associação de Modelismo do Montijo com o apoio da câmara municipal. O evento vai reunir modelistas nacionais e estrangeiros (Espanha, França, Itália, entre outros) e, naturalmente, muitos amantes da modalidade. Como habitualmente, o Modelscala vai ter uma área de exposição/concurso com mais de 700 peças, uma zona comercial, workhsops dedicados ao modelismo e jogos de estratégia. Saiba mais em www.ammontijo.com. A entrada é livre. Apareça!
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Montijo hoje | AGOSTO de 2014
Alto Estanqueiro vai ganhar jardim-de-infância A obra de reconversão da antiga escola básica do Alto Estanqueiro para jardim-de-infância, localizada junto ao antigo edifício da junta de freguesia, está já a dar os primeiros passos. A empreitada representa um investimento de 260 mil euros e estará concluída durante o ano de 2015. A escola, que tinha sido encerrada há cinco anos, vai assim sofrer obras de adaptação e ampliação. O edifício, ao estilo do Plano Centenário, manterá o desenho da sua fachada principal e serão criados novos espaços sob o alpendre das traseiras para receber devidamente os alunos da faixa etária dos três aos cinco anos. O novo equipamento contará com duas salas de pré-escolar com 47 m2 cada e capacidade para acolher 25 crianças. Terá, também, uma sala polivalente com 70 m2 e outros espaços necessários ao regular funcionamento de um estabelecimento de ensino pré-escolar. No total será intervencionada uma área de 435 m2. Com este novo estabelecimento de ensino, a Câmara Municipal do Montijo continua a complementar a oferta educativa do concelho, num nível de ensino que, no plano nacional, apresenta grandes carências na oferta pública de ensino. “Esta intervenção representa uma aposta clara na Escola Pública e nas suas vantagens enquanto instituição formadora dos futuros cidadãos do Montijo”, afirma o presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta.
O novo equipamento contará com duas salas de pré-escolar com 47 m2 cada e capacidade para acolher 25 crianças. Terá, também, uma sala polivalente com 70 m2 e outros espaços necessários ao regular funcionamento de um estabelecimento de ensino pré-escolar.
Câmara apoia bombeiros do concelho No quadro das suas competências, a Câmara Municipal do Montijo tem assumido plenamente o seu papel no dispositivo de proteção civil do concelho, procurando contribuir para o reforço dos seus diversos agentes com meios adequados ao desempenho eficaz das suas funções de segurança, proteção e socorro da nossa comunidade e dos nossos cidadãos. Numa altura em que os agentes de proteção civil, em particular os bombeiros voluntários, passam por dificuldades agravadas devido à austeridade, a Câmara Municipal do Montijo procura, dentro das suas possibilidades, minimizar as dificuldades das duas corporações de bombeiros voluntários do concelho, através do apoio na aquisição de equipamentos imprescindíveis à execução do trabalho diário dos soldados da paz. Como exemplo desta política, salienta-se a recente atribuição de uma comparticipação finan-
ceira para a aquisição de ambulâncias, no valor total de 21 mil euros. Aos Bombeiros Voluntários do Montijo foi atribuída uma verba de 13 mil euros. A corporação dos Bombeiros Voluntários de Canha recebeu 8 mil euros. Um apoio fundamental para as duas corporações de bombeiros que, assim, conseguiram reforçar os seus recursos materiais com duas modernas ambulâncias que, certamente, já estão a contribuir para que os bombeiros possam desempenhar melhor a sua missão de socorro, emergência e auxílio às populações do Montijo.
Espaço Oposição Os três partidos da oposição com representação na Assembleia Municipal foram convidados pelo Montijo Hoje a escrever artigos da sua inteira responsabilidade. No prazo fixado para o envio dos textos, apenas a CDU respondeu, daí só aparecer neste número a opinião de um partido da oposição.
CDU
Em defesa das populações, sempre! A CDU tem pautado a sua acção em defesa do funcionamento dos órgãos autárquicos e da população do nosso Concelho. Esta postura de responsabilidade e sentido de estado permite que a Câmara Municipal tenha Orçamento e Plano de Atividades para que possa funcionar regularmente, ao contrário da política de terra queimada e de bloqueio ao funcionamento dos órgãos autárquicos que muitos desejariam. A CDU propôs ainda, que face à situação de ruína do comércio local a CMM, concretamente, no Mercado Municipal e outros espaços comerciais de que é proprietária, reduza os valores das rendas tendo por base
os critérios aprovados na Ass. Municipal de 2/02/2013, proposta essa, que visa a redução das rendas não foi infelizmente aprovada devido aos votos contra do PS e do PSD, dificultando ainda mais a vida ao nosso comércio local. Propusemos a transparência total dos apoios municipais às associações que intervêm na cultura, recreio e lazer, através de contratos-programa pela duração do mandato que permitissem a boa gestão, o planeamento das associações e que criassem condições para a dignidade e independência do notável Movimento Associativo montijense. O PS votou contra, o PSD absteve-se e inviabiliza-
ram mais um passo para o rigor e o progresso. Sendo cada vez mais evidente para todos o fim de ciclo de um PS autoritário e déspota, é importante que se perceba que nas autarquias, como na vida, não se pode trabalhar sozinho, enfiando a cabeça na areia. A capacidade de trabalhar ao serviço dos interesses e aspirações das populações é característica da gestão e do projeto da CDU. O Montijo merece e precisa de melhor, precisa de uma força capaz de alavancar a capacidade de trabalho e de união para construirmos juntos um futuro melhor. Connosco a população pode sempre contar!
AGOSTO de 2014 | Montijo hoje
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Universidade Sénior com semana diversificada
Montijo vai receber V Fórum Cidades Saudáveis
Entre os dias 9 e 14 de junho os alunos da Universidade Sénior do Montijo divulgaram os resultados do trabalho realizado ao longo do ano em mais uma “Semana Aberta”, através de espetáculos, exposições e workshops. A exposição “Há (Cri) Atividade na Universidade”, a apresentação do projeto “Banco de Tempo”, a exposição de Fotografia “A incessante procura…”, a apresentação do livro “A Heráldica e a Rosa”, o Encontro de Danças e Arraial Académico foram alguns dos momentos mais marcantes da Semana Aberta. O jantar de encerramento do
A cidade do Montijo vai ser palco do V Fórum da Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis. O evento terá como tema principal “As desigualdades em saúde e o planeamento saudável” e decorrerá no dia 14 de novembro, no auditório da Escola Profissional do Montijo. A decisão foi consensualizada na reunião do Conselho de Administração da Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis, composto pelos municípios do Montijo, Seixal, Palmela, Lisboa e Oeiras, decorrida no dia 5 de agosto, na Galeria Municipal do Montijo. A Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis é uma associação parceira da Organização Mundial de Saúde. Constituída formalmente em 10 de outubro de 1997, é composta por 29 municípios (de Portugal Continental e Ilhas) e tem como missão apoiar a divulgação, implementação e desenvolvimento do projeto Cidades Saudáveis nos municípios que pretendam assumir a promoção da saúde como uma prioridade da agenda dos decisores políticos.
ano letivo 2013/2014 teve lugar no dia 14 de junho, na Sociedade Filarmónica 1º Dezembro, e contou com a presença do presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, e da vereadora Maria Clara Silva que, em nome da autarquia, ofertaram lembranças aos professores voluntários da Universidade Sénior. Recorde-se que, desde 2006, a Universidade Sénior do Montijo está de portas abertas, criando e dinamizando um conjunto de atividades sociais, culturais, educacionais e de convívio entre os seus alunos e a comunidade montijense.
Inovação em debate
III Espetáculo da Academia em Movimento No dia 6 de junho teve lugar o III Espetáculo da Academia em Movimento, no salão da Santa Casa da Misericórdia de Canha. Uma iniciativa da Academia Sénior do projeto Junto de Si, sediado nas freguesias de Canha e União das Freguesias de Pegões. O espetáculo teve por obje-
tivo mostrar à comunidade e às famílias dos utilizadores da Academia as aprendizagens que foram desenvolvidas durante o ano letivo de 2013/2014 nos atelieres de leituras animadas, língua portuguesa, música, teatro, animação desportiva e informática.
As Conferências do Montijo arrancaram no dia 19 de junho, no auditório da Escola Profissional do Montijo, com a primeira sessão dedicada à “Inovação e Empreendedorismo a Sul do Tejo”. Na sessão de abertura, o presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, afirmou que “as autarquias locais entraram numa nova fase da sua história onde a importância da competitividade, da inovação e do planeamento estratégico do mundo empresarial estão na ordem do dia. Dentro das suas competências, a Câmara do Montijo tudo fará para impulsionar o investimento nacional e estrangeiro no nosso território”. Nesta primeira sessão das Conferências do Montijo foram intervenientes investigadores da Portugalfoods e da Escola Superior Agrária de Coimbra que abordaram as principais questões relacionadas com a inovação nos sectores agrícola e agroalimentar. Num formato de mesa redonda participaram, também, representantes de empresas do Montijo que debateram as ameaças, barreiras e oportunidades à inovação. As Conferências do Montijo constituem um modelo alternativo aos modelos atuais de conferências, procurando associar o debate de ideias à sua efetiva operacionalização, no formato de mesa redonda com os principais empreendedores.
Feira Quinhentista Até 30 de setembro, a Galeria Municipal do Montijo apresenta-lhe a exposição coletiva “Faz p’ARTE” de um grupo de artistas do concelho, elucidativa do talento e da diversidade artística dos nossos artistas A exposição é composta por trabalhos de pintura, escultura, desenho, ilustração e banda desenhada da autoria de Alexandre Henriques, António Fernandes, António João Rodrigues, Daniel Maia, David Campos, Duarte Crispim, Enrique Williams, José Fragateiro, Sara Loureiro, Sérgio Lemos e Susana Resende. Não perca! Horário: segunda a sexta-feira 9h00-12h30 e 14h00-17h30
Discurso Digital debate redes sociais No âmbito do Centro de Saberes, a Universidade de Lisboa e a Câmara Municipal do Montijo promovem o Encontro Internacional “Discurso Digital” no dia 31 de outubro, no Cinema Teatro Joaquim d’ Almeida. A iniciativa vai contar com um painel de especialistas nacionais e estrangeiros que vão abordar, refletir e debater a nova realidade comunicacional das redes sociais, dos sms, da internet e da linguagem dos jovens.
Comemorações
500 Anos do Foral de Aldeia Galega A Câmara Municipal do Montijo vai editar um estudo sobre o Foral de 1514 de Aldeia Galega do Ribatejo. A obra, da autoria de João José Alves Dias, será apresentada no dia 15 de setembro, às 21h00, na Galeria Municipal. A partir de setembro, a câmara promove, também, um ciclo de conferências dedicadas aos 500 anos do Foral. Uma vez por mês, aos sábados, em diversos espaços municipais, poderá conhecer melhor os alicerces da nossa história e identidade coletiva. A primeira conferência terá lugar no dia 20 de setembro, às 16h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, onde a professora doutora Adelaide Millan Costa abordará o tema “Os concelhos portugueses na idade média: autonomia e identidade”.
Táxis d’Os Nossos Dias
Fotografia: Joana Saboeiro
Faz p’Arte
É com base nestes e outros quadros históricos ficcionados baseados em factos e lendas de Aldeia Galega do Ribatejo, nas primeiras décadas do século XVI, que decorrerão as reconstituições históricas da Feira Quinhentista. Paralelamente, será recriado o ambiente social e cultural daquela época, reconstituído o tipo de mercado e produtos comercializados por entre muita música, dança, tascas, tabernas e grelhadores para comes e bebes. A Feira Quinhentista de Aldeia Galega afigura-se um evento a não perder, que pretende contribuir para a dinamização do Montijo, mas também para a formação da nossa memória e identidade coletivas. A entrada é livre. Visite a Feira Quinhentista de Aldeia Galega
A cidade de Montijo prepara-se para receber a Feira Quinhentista de Aldeia Galega. Entre 12 e 14 de setembro não perca este grande evento comemorativo dos 500 anos do Foral de Aldeia Galega. A Feira Quinhentista de Aldeia Galega (hoje Montijo) vai decorrer no centro histórico da cidade, especificamente na zona da Praça Gomes Freire de Andrade, Rua Guerra Junqueiro e Praça da República. Aldeia Galega do Ribatejo recebeu a sua carta de foral no dia 15 de Setembro de 1514, outorgada pelo rei D. Manuel I. Foi assim o reconhecimento da importância da vila na rede de comunicações, na época, entre Lisboa, o Alentejo e Espanha, razão para, no reinado seguinte de D. João III, aqui se ter sediado o serviço denominada de posta, em 1533, assegurando assim o serviço público de correio.
A telenovela da tarde da RTP “Os Nossos Dias” chega ao Cinema Teatro Joaquim d’ Almeida, no dia 20 de setembro, às 21h30, com a comédia musical “Táxis d’Os Nossos Dias” que aborda a realidade portuguesa atual. Sem dinheiro para pagar ordenados, a Imperial Táxis vê-se obrigada a pedir um resgate a uma banqueira alemã muito rigorosa, que impõe redução de salários e outros cortes profundos na despesa. Os taxistas aguentam estoicamente e procuram soluções para enfrentar as dificuldades. No final, o que acaba por resolver toda a confusão é a poética alma lusitana e a pragmática esperteza alemã! As interpretações são de Ana Guiomar, Anabela, Joaquim Nicolau, Miguel Costa, Rosa do Canto, Rui Melo e Sandra Faleiro. A produção é da Element S.A e da RTP. Preços: 12,50€ Plateia // 10€ 1.º e 2.º Balcão // 8€ 3.º Balcão.