Fichas de Sítios e Trabalhos Arqueológicos - De 1 a 25

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sociocultural: Museu Municipal Serviço de Arqueologia

CMMONTIJO

FICHAS DE SÍTIO E TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS DA FICHA 1 À 25

Liliana Campeão dos Santos

Montijo, 27 de Outubro de 2010

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ÍNDICE TIPOLÓGICO Necrópole da Ermida de Santo António…………………………………………..Ficha de Sítio n.º 1 Trabalho Arqueológico…………………………………………………….0001/2009 Necrópole Moderna da Igreja de São Jorge…………………………………......Ficha de Sítio n.º 2 Trabalhos Arqueológicos………………………………………………….0007/2008 0002/2009 Necrópole da Igreja da Atalaia…………………………………………………….Ficha de Sítio n.º 3 Trabalho Arqueológico…………………………………………………….0003/2009 Villae Romana do Escatelar………………………………………………………..Ficha de Sítio n.º 4 Trabalho Arqueológico…………………………………………………….0008/2009 Estação Paleolítica do Monte do Contador………………………………………Ficha de Sítio n.º 5 Trabalho Arqueológico…………………………………………………….0009/2006 Courela do Mendes…………………………………………………………………Ficha de Sítio n.º 6 Trabalho Arqueológico…………………………………………………….0010/2005 Anta de Canha……………………………………………………………………….Ficha de Sítio n.º 7 Atalaia 1………………………………………………………………………………Ficha de Sítio n.º 8 Trabalho Arqueológico…………………………………………………….0011/2004 Campo de Futebol das Águias Negras……………………………………………Ficha de Sítio n.º 9 Trabalho Arqueológico…………………………………………………….0012/2006 Espinhosa………………………………………………..………………………….Ficha de Sítio n.º 10 Trabalho Arqueológico…………………………………………………...0013/2004 Alto da Caneira……………………………………………………………………..Ficha de Sítio n.º 11 Trabalho Arqueológico……………………………………………………0014/2001 Base Aérea n.º 6 – 1……………………………………………………………....Ficha de Sítio n.º 12 Trabalhos Arqueológicos…………………………………………………0015/1975 0016/2001 Base Aérea n.º 6 – 2……………………………………………………………….Ficha de Sítio n.º 13 Moinho de Maré do Cais…………………………………………………………..Ficha de Sítio n.º 14 Trabalho Arqueológico……………………………………………………0017/2003 Galeria Municipal (Antigo Paços do Concelho)…………………………………Ficha de Sítio n.º 15 Quinta do Saldanha………………………………………………………………..Ficha de Sítio n.º 16 Trabalho Arqueológico…………………………………………………...0018/2003 Necrópole da Igreja de Nossa Senhora da Oliveira…………...……………….Ficha de Sítio n.º 17 Batedouro…………………………………………………………………………...Ficha de Sítio n.º 18 Moinho de Água de Rodízio Novo………………………………………………..Ficha de Sítio n.º 19 Trabalho Arqueológico……………………………………………………0023/2004

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Complexo de Fornos de Cal da Bela Vista……………………………………...Ficha de Sítio n.º 20 Necrópole de São Sebastião……………………………………………………..Ficha de Sítio n.º 21 Trabalho Arqueológico...………………………………………………..06/2009 Quinta da Lançada II………………………………………………………………Ficha de Sítio n.º 22 Lagoa Macedo……………………………………………………………………..Ficha de Sítio n.º 23 Trabalho Arqueológico…………………………………………………..0020/2004 Quinta da Lançada I……………………………………………………………….Ficha de Sítio n.º 24 Trabalho Arqueológico…………………………………………………..0021/2003 Atalaia 2…………………………………………………………………………….Ficha de Sítio n.º 25 Trabalho Arqueológico…………………………………………………..0022/2003

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Necrópole da Ermida de Santo António Ficha de Sítio n.º 1 / Trabalho Arqueológico n.º 0001/2009

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 1 / Trabalho Arqueológico: 0001/2009 Designação: Necrópole da Ermida de Santo António e Quinta do Pátio de Água. Distrito: Setúbal Lugar:

Concelho: Montijo

Freguesia: Montijo

Avenida dos Pescadores, n.º 78 o

CMP 1:25 000 folha n.º 432. o Longitude W (Greenwich): 38 58’ 39,07’’

Latitude N: 38 42’ 25,24’’ Altitude:

Tipo de Sítio: Quinta / Necrópole

Período Cronológico: Moderno

Descrição do Sítio: No interior da Ermida de Santo António, realizou-se uma sondagem de diagnóstico onde se identificou uma Necrópole Moderna associada à Ermida em epígrafe. No âmbito do acompanhamento

arqueológico

de

2009,

foram

detectadas

várias

estruturas,

possivelmente associadas a antigas construções existentes desde o século XVI até ao presente na Quinta. Os materiais arqueológicos recolhidos das valas foram identificados em contextos de aterro, e são genericamente constituídos por fragmentos de cerâmica de construção, comum, vidrada, faianças e vidros dos séculos XVII ao XX. No interior da Ermida, identificaram-se, para além de vários enterramentos e um ossário, um nível de pavimentação em tijoleira em conexão com os azulejos enxaquetados, ambos in situ. Dos achados mais relevantes identificados destacam-se as contas de colar em marfim e osso, numismas, fragmentos de cerâmica de construção e comum, alfinetes, etc.

Bibliografia: PACHECO, A. A. & CALADO, R. S. (2005): Quinta do Pátio D’ Água: Entre um Laranjal da China e o Cais das Faluas. Colecção Estudos Locais. Lisboa: Edições Colibri. Câmara Municipal de Montijo. PEREIRA, P. & SANTOS, L.C. (2009): Relatório Final do Acompanhamento Arqueológico da Quinta do Pátio d’ Água e Ermida de Santo António (Montijo). Texto Policopiado. Volume I, II e III. Câmara Municipal de Montijo.

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Proprietários: Câmara Municipal de Montijo.

Classificação:

Legislação:

Interesse público, DR, 1.ª Série-B, de 19-02-2002. Lei de Bases do Património Cultural n.º 107/2001.

Estado de Conservação: Bom.

Ameaças: Não.

Uso do Solo: Urbano.

Protecção/ Vigilância: Sim.

Acessos: Avenida dos Pescadores, n.º 78 e Praceta do Pátio de Água.

Espólio:

Fragmentos de cerâmica comum, vidrada e de construção, fragmentos de faiança, numismas, alfinete, um colchete, fragmentos de cachimbo em caulino com e sem decoração, alfinetes, contas de colar em marfim, osso e vidro, azulejos enxaquetados, azulejos barrocos, fragmentos de argamassa com pintura a fresco, espólio osteológico in situ.

Local de Depósito:

Câmara Municipal de Montijo: Museu Municipal de Montijo.

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Trabalhos Arqueológicos Trabalho n.º 0001/2009 Arqueólogo Responsável: Paula Alves Pereira e Liliana Campeão dos Santos. Tipo de Trabalho:

Acompanhamento Arqueológico da Quinta do Pátio de Água e Sondagem de Diagnóstico na Ermida de Santo António. Datas: de Inicio: 23 / MAR / 2009

de fim: 29/ JUL/ 2009

duração em dias:115

Projecto de Investigação:

Objectivos Os trabalhos de arqueologia preventiva foram realizados com o objectivo primordial de avaliar o potencial arqueológico do local, de forma a proceder ao registo integral dos vestígios arqueológicos identificados para, deste modo, permitir a sua salvaguarda através do registo. A sondagem de diagnóstico foi realizada com o objectivo de avaliar o potencial arqueológico do local.

Resultados Os trabalhos de arqueologia preventiva foram postos em prática através do registo das diferentes realidades estratigráficas observadas durante o acompanhamento arqueológico. Foram detectadas várias estruturas e alicerces in situ, reflexo das diferentes campanhas que esta Quinta sofreu durante os séculos XVI ao XX. Os materiais arqueológicos identificados no exterior da Quinta, descritos anteriormente, identificaram-se em contextos de aterro. O acompanhamento arqueológico e Sondagem de Diagnóstico, efectuados no interior da Ermida permitiram identificar uma Necrópole Moderna e revelaram resultados inéditos para a História da Ermida de Santo António. A descoberta do pavimento em conexão com os azulejos enxaquetados, ambos identificados in situ, restos do programa decorativo do século XVI, as pinturas a fresco sobre argamassa, identificadas por detrás destes últimos, revelam que este espaço religioso foi alvo de diferentes campanhas de obras, comprovadas agora materialmente. Ao longo da escavação da Sondagem 1 (incluindo a micro-sondagem), efectuada a Nordeste da Ermida, foram escavados seis indivíduos, quatro não adultos (infantes), um adulto do sexo masculino e um feto, inumados directamente no solo. Também se identificou um ossário cujo número mínimo de indivíduos é de pelo menos dois adultos e três não adultos. Foram identificadas diferentes patologias nos esqueletos. Contudo a sondagem não atingiu o nível geológico, mas verificou-se que se trata de uma Necrópole com bastante potencial arqueológico, merecendo um estudo cientifico que permita caracterizar e determinar as várias fases de reconstrução da Ermida, a organização espacial da necrópole, a sua História e o tipo de população que ali foi sepultada (idade, doenças, dieta, cultura) e assim contribuir para o conhecimento do património histórico do Concelho de Montijo, bem como promover o estudo laboratorial do espólio osteológico e arqueológico recolhido na intervenção.

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Necrópole da Moderna da Igreja de São Jorge Ficha de Sítio n.º 2 / Trabalhos Arqueológicos n.ºs 0007/2008; 0002/2009.

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal s

Ficha de Sítio N.º 2 / Trabalhos Arqueológicos N.º : 0007/2008; 0002/2009. Designação: Necrópole Moderna da Igreja de São Jorge e Ermida de Nossa Senhora da Piedade (Largo da Igreja)

Distrito: Setúbal. Lugar:

Concelho: Montijo.

Freguesia: Sarilhos Grandes.

Praça da Liberdade e Avenida 5 de Outubro.

CMP 1:25 000 folha n.º 432. Longitude W (Greenwich): 8° 58’ '7.89’’ Tipo de Sítio: Necrópole.

Latitude N: 38°40' 45.78’’ Altitude: Período Cronológico: Moderno e Contemporâneo.

Descrição do Sítio: Necrópole cristã com inumações primárias de adultos e crianças em covachos escavados no sedimento e presença de ossários. A necrópole foi identificada no Largo da Igreja, em frente à igreja de São Jorge, em Sarilhos Grandes.

Bibliografia: PEREIRA, P., J. COSTA, GODINHO, R. & GONÇALVES, D: Relatório Final da Escavação da Necrópole do Largo da Igreja. Sarilhos Grandes.Texto Policopiado. TPF, Planege e Simarsul. FIGUEIREDO, S. & SANTOS, L. C. (2009): Relatório Final do Acompanhamento Arqueológico das Obras de Requalificação e Recuperação da Praça da Liberdade e Avenida 5 de Outubro (Sarilhos Grandes). Textto Policopiado. Serviço de Arqueologia. Câmara Municipal de Montijo.

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Proprietários:

Classificação:

Legislação:

Interesse Público. 30 de Novembro de 1993, DR, I Série-B, n.º 280, fl.6701. Lei de Bases do Património Cultural 107/2001 de 8 de Setembro de 2008

Estado de Conservação: Destruída. Uso do Solo: Urbano.

Ameaças: Construção Civil. Protecção/ Vigilância:

Acessos: Largo da Igreja de São Jorge, Centro Histórico de Sarilhos Grandes.

Espólio:

Cerâmica comum, cerâmica vidrada, alfinetes, moedas e um botão.

Local de Depósito: Câmara Municipal de Montijo: Museu Municipal.

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Trabalhos Arqueológicos Trabalho n.º 0007/2008 Arqueólogo Responsável: Paula Alves Pereira e José Costa Santos.

Tipo de Trabalho:

Escavação arqueológica de emergência.

Datas: de Inicio: 01/Jan/ 2008

de fim: 31/ Fev./ 2008

duração em dias:

Projecto de Investigação: Escavação da Necrópole do Largo da Igreja

Objectivos A intervenção arqueológica de emergência teve por principal objectivo salvaguardar os contextos arqueológicos pelo registo na área de afectação da SIMARSUL.

Resultados No decurso de uma das empreitadas da SIMARSUL, foram identificados contextos funerários no Largo da Igreja, em Sarilhos Grandes, concelho do Montijo, no antigo Adro da Igreja de São Jorge. Na área afecta à SIMARSUL foi realizada uma escavação de emergência que permitiu identificar vinte e dois enterramentos em inumação primária (Dois com orientação Norte-Sul e outro Este-Oeste) e vários ossários do período Moderno/Contemporâneo. Registou-se uma organização espacial com presença de inumações de adulto nos depósitos mais antigos e de sub-adultos em contextos mais recentes e mais próximo da Igreja. Foram identificados vários níveis de pavimento que selaram algumas das sepulturas.

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Trabalhos Arqueológicos Trabalho n.º 0002/2009 Arqueólogo Responsável: Liliana Campeão dos Santos e Silvério Figueiredo.

Tipo de Trabalho:

Acompanhamento arqueológico das obras de Requalificação e Recuperação da Praça da Liberdade e Avenida 5 de Outubro.

Datas: de Inicio:30/Mar./ 2009

de fim: 21/ Set../ 2009

duração em dias:

Projecto de Investigação:

Objectivos Os trabalhos de arqueologia preventiva foram realizados com o objectivo primordial de minimizar os impactes sobre os vestígios arqueológicos localizados na ZEP e permitir a sua salvaguarda através do registo.

Resultados Foram realizados trabalhos de acompanhamento arqueológico na Avenida 5 de Outubro e Praça da Liberdade, ambas vias integradas na ZEP da Igreja de São Jorge e Ermida de Nossa Senhora da Piedade, não se identificaram vestígios arqueológicos. Constataramse várias infra-estruturas de saneamento, águas, electricidade e gás, cujo solo estava já bastante revolvido. Recolheram-se, no entanto, fora de contexto arqueológico, vários artefactos líticos em quartzito, sílex, fauna e fragmentos de cerâmica comum. Os trabalhos de arqueologia preventiva foram postos em prática através do registo das diferentes

realidades

estratigráficas

observadas

durante

o

acompanhamento

arqueológico. Não foram, no entanto, identificados vestígios arqueológicos. O subsolo apresenta-se muito revolvido, devido a trabalhos relacionados com a instalação da rede de abastecimento de água, electricidade, saneamento básico e águas pluviais.

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Necrópole da Igreja da Atalaia Ficha de Sítio n.º 3 / Trabalho Arqueológico n.º 0003/2009

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 3/ Trabalho Arqueológico: 0003/2009 Designação: Necrópole cristã da Igreja da Atalaia Distrito: Setúbal. Lugar:

Concelho: Montijo.

Freguesia: Atalaia.

Entre o Adro da Igreja de Nossa Senhora da Atalaia e a Av. 28 de Setembro. o

CMP 1:25 000 folha n.º 432 o Longitude W (Greenwich): 38 55’ 19,88’’

Latitude N: 38 42´26, 86’’ Altitude:

Tipo de Sítio: Necrópole

Período Cronológico: Moderno

Descrição do Sítio: Foram realizados trabalhos de acompanhamento arqueológico e sondagens de diagnóstico no Pátio comum entre a Igreja da Atalaia e o novo edifício da Creche Nossa Senhora da Atalaia. Foi identificada um enterramento aquando da realização da Sondagem 1 pertencente à Necrópole Medieval/ Moderna existente no Adro da Igreja da Atalaia.

Bibliografia: SANTOS, L.C., L. MELO & V. CABEDAL (2009): Relatório Final do Acompanhamento Arqueológico e Sondagens das Obras no Adro da Igreja da Atalaia: Creche Nossa Senhora da Atalaia. Texto Policopiado. Serviço de Arqueologia: Câmara Municipal de Montijo.

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Proprietários: Diocese de Setúbal: Centro Paroquial de Nossa Senhora da Atalaia.

Classificação:

Legislação:

Interesse público, 2009. Lei de Bases do Património Cultural n.º 107/2001.

Estado de Conservação: Regular

Ameaças: Construção Civil

Uso do Solo: Urbano.

Protecção/ Vigilância:

Acessos: Entre o Adro da Igreja de Nossa Senhora da Atalaia e a Av. 28 de Setembro

Espólio:

Fauna, espólio osteológico in situ, um numisma, alfinetes, cerâmica de construção Moderna e Contemporânea, cerâmica comum e vidrada, faianças dos séculos XVII.

Local de Depósito: Museu Municipal de Montijo: Serviço de Arqueologia.

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Trabalhos Arqueológicos Trabalho n.º 0003/2009

Arqueólogo Responsável: Liliana Campeão dos Santos.

Tipo de Trabalho:

Acompanhamento Arqueológico/ Sondagens de Diagnóstico.

Datas: de Inicio: 18/ Mar./2009

de fim: 21/Set./2009

duração em dias: 88.

Projecto de Investigação:

Objectivos Os trabalhos de arqueologia preventiva foram realizados com o objectivo primordial de minimizar os impactes sobre os vestígios arqueológicos localizados na ZEP e permitir a sua salvaguarda através do registo arqueológico. As sondagens propostas tiveram como principal objectivo avaliar o potencial arqueológico previamente à execução das valas para a colocação de tubagem para o saneamento básico, infra-estruturas e para o rebaixamento do solo no pátio exterior circundante à Igreja de Nossa Senhora da Atalaia.

Resultados Os trabalhos de arqueologia preventiva foram postos em prática através do registo das diferentes realidades estratigráficas observadas durante o acompanhamento arqueológico, contudo, as zonas afectas à obra estavam já bastante revolvidas, as unidades escavadas apresentavam características de aterro, foi identificada uma escada em alvenaria de pedra e uma porta com verga em pedra calcária pertencentes ao acesso à anterior Casa do Coro. A execução da sondagem 1 revelou resultados importantes para a compreensão histórica e arqueológica da localidade da Atalaia, uma vez que permitiu reconhecer que para a construção da torre sineira da Igreja da Atalaia, foram aproveitadas as antigas fundações da Casa do Coro, que se estendia, anteriormente, junto à parede Sul da Igreja da Atalaia. Aliás, durante o acompanhamento arqueológico foi descoberta uma porta com lintel em cantaria, e emparedada com tijolo, que correspondia a um antigo acesso da Casa do Coro ao interior do pátio comum, entre a parede Sul da Igreja e a Casa dos Círios da Vila de Palmela. A mesma permitiu reconhecer indícios da Necrópole localizada no Adro da Igreja, uma vez que se identificou o enterramento n.º 1, cortado pela parede Sul da Igreja e, possivelmente, disposto anteriormente no Adro, sendo anterior à construção das Casas anexas à Capela. Na execução da Sondagem 2, apenas se reconheceram as fundações da torre da Igreja, localizada a Este do mesmo monumento religioso. As estratigrafias observadas apresentam características de aterro Contemporâneos e Modernos. Ambas as sondagens atingiram níveis geológicos.

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Villae Romana do Escatelar Ficha de Sítio n.º 4 / Trabalho Arqueológico n.º 0008/2006

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 4 / Trabalho Arqueológico: 0008/2006 Designação: Villae Romana do Escatelar. Distrito: Setúbal.

Concelho: Montijo.

Freguesia: Canha.

Junto à estrada nacional que liga Canha a Vendas Novas (Herdade do Escatelar).

Lugar:

CMP 1:25 000 folha n.º 434 Longitude W (Greenwich): 8º 34’ 24’’ Tipo de Sítio: Villae Romana.

Latitude N: 38º 45’ 27’’ Altitude: Período Cronológico: Romano.

Descrição do Sítio: Estação arqueológica identificada no início do século XX. Localiza-se junto à estrada municipal que liga Canha a Vendas Novas, pertencente à Herdade do Escatelar e localizada sobre a margem esquerda da Ribeira de Canha. Apresenta grande quantidade de materiais de construção dos quais se distinguem as lateres com e sem decoração, tegulae, tijolos de quadrante, imbrices, um fragmento de coluna de mármore. É de salientar também a presença de cerâmica comum, cerâmica fina, terra sigillata itálica, sudgálica e africana e um numisma. Aquando da construção da estrada municipal foi detectado, tal como se referiu, em 1902, um troço de mosaico em opus vermiculatum que possivelmente terá sido destruído a favor da construção da referida estrada. Actualmente apenas subsiste na soleira da porta do actual proprietário pequeno um fragmento de mosaico policromo. Até ao momento não se identificaram estruturas neste sítio arqueológico. Bibliografia: • • • • • • •

Carta de Joaquim Correia Baptista (n.º 248), Correspondência de Leite de Vasconcelos, capa 2/3 n.º 1337. In Epistolário de Leite de Vasconcelos (1999) – O Arqueólogo Português, n.º 1, Lisboa. FERNANDES, I. C. (1997) – “Ocupação Romana do Escatelar: Algumas referências”. In Al-madam, II.ª série. Outubro, p.162-163. FIGUEIREDO, S. & SANTOS, L. C. (2006) – Caminhos Arqueológicos de Montijo: Perspectivas da Carta Arqueológica do Paleolítico ao Romano. Catálogo de Exposição. Montijo: Câmara Municipal de Montijo. FIGUEIREDO, S.; COSTA, J.; NOBRE, L.; SOUSA, F. & RAPOSO, L. (2005) – Carta Arqueológica do Concelho do Montijo: do Paleolítico ao Romano. Colecção Estudos Locais. Lisboa: Edições Colibri. Câmara Municipal de Montijo. PIMENTEL, A. (1908) – Extremadura Portuguesa. Lisboa: Empresa da Historia de Portugal. SAA, M. (1956) – As grandes vias da Lusitânia: O Itinerário de António Pio. Lisboa: Topografia da Sociedade Astoria, Vol.6. RIBEIRO, M. (1964) – Vestígios Lusitano-Romanos da Herdade do Escatelar. In Revista de Guimarães, [S.l.], Vol. LXXIV, p.4-9.

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Proprietários: António Francisco Teixeira; Margarida Teixeira Romeiras; Teresa Bragança; João Bragança; António Maria Joaquim; Jaime Figo; José Leitão.

Classificação:

Legislação:

Estado de Conservação: Uso do Solo: Agrícola; Baldio.

Ameaças: Agricultura; Construção Civil. Protecção/ Vigilância:

Acessos: Estrada nacional que liga Canha a Vendas Novas, Ribeira de Canha (Herdade do Escatelar). Espólio:

Cerâmicas finas, Terra Sigillata itálica, sud-gálica e africana, cerâmica comum/ utilitária, cerâmica de construção e outros objectos, tais como as escórias e numismas.

Local de Depósito: Câmara Municipal de Montijo: Museu Municipal.

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Trabalhos Arqueológicos Trabalho n.º 0008/2006

Arqueólogo Responsável: Silvério Figueiredo.

Tipo de Trabalho:

Sondagem e prospecções arqueológicas.

Datas: de Inicio:1/Jan./ 2001

de fim: 31/Dez./2004

duração em dias:

Projecto de Investigação: Carta Arqueológica do Montijo – do Paleolítico à Época Romana. Objectivos Reconhecer e coligir informação sobre as diferentes estações arqueológicas existentes no concelho do Montijo. Constituir de uma ferramenta sólida, para a salvaguarda e gestão do património arqueológico do Montijo. Resultados No desenvolvimento da sondagem arqueológica e das prospecções realizadas perto da Herdade do Escatelar foram encontrados vários vestígios do período romano em frente a esta herdade, mas junto à Ribeira de Canha, numa área de aterro, compostos por fragmentos de cerâmica utilitária, de construção e fina.

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Estação Paleolítica do Monte do Contador Ficha de Sítio n.º 5 / Trabalho Arqueológico n.º 0009/2006

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 5 / Trabalho Arqueológico: 0009/2006 Designação: Estação Paleolítica do Monte do Contador Distrito: Setúbal.

Concelho: Montijo.

Freguesia: Canha.

Lugar: CMP 1:25 000 folha n.º 420 Longitude W (Greenwich): 8º 39’ 08’’

Latitude N: 38º 48’ 00’’ Altitude:

Tipo de Sítio: Estação arqueológica de superfície. Período Cronológico: Paleolítico Médio. Descrição do Sítio: Estação arqueológica de superfície identificada nas investigações da Carta Arqueológica do Concelho do Montijo, onde foi identificado industria lítica do período Paleolítico Médio.

Bibliografia: FIGUEIREDO, S. & SANTOS, L. C. (2006) – Caminhos Arqueológicos de Montijo: Perspectivas da Carta Arqueológica do Paleolítico ao Romano. Catálogo de Exposição. Montijo: Câmara Municipal de Montijo. FIGUEIREDO, S.; COSTA, J.; NOBRE, L.; SOUSA, F. & RAPOSO, L. (2005) – Carta Arqueológica do Concelho do Montijo: do Paleolítico ao Romano. Colecção Estudos Locais. Lisboa: Edições Colibri. Câmara Municipal de Montijo.

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Proprietários:.

Classificação:

Legislação:

Estado de Conservação: Uso do Solo: Agrícola; Baldio.

Ameaças: Agricultura; Construção Civil. Protecção/ Vigilância:

Acessos: Estradas nacionais e de terra.

Espólio:

Lascas, núcleos e restos de talhe e utensílios em quartzito.

Local de Depósito: Câmara Municipal de Montijo: Museu Municipal.

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Trabalhos Arqueológicos Trabalho n.º 0009/2006

Arqueólogo Responsável: Silvério Figueiredo.

Tipo de Trabalho:

Prospecções arqueológicas.

Datas: de Inicio: 1/Jan./2001

de fim: 31/Dez./2004

duração em dias:

Projecto de Investigação: Carta Arqueológica do Montijo – do Paleolítico à Época Romana. Objectivos Reconhecer e coligir informação sobre as diferentes estações arqueológicas existentes no concelho do Montijo. Constituir de uma ferramenta sólida, para a salvaguarda e gestão do património arqueológico do Montijo. Resultados No desenvolvimento das prospecções realizadas neste local, foi possível identificar indústria lítica do Paleolítico Médio, composto por lascas, núcleos e outros utensílios em quartzito.

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Courela do Mendes Ficha de Sítio n.º 6 / Trabalho Arqueológico n.º 0010/2005

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 6 / Trabalho Arqueológico: 0010/2005 Designação: Courela do Mendes Distrito: Setúbal. Lugar:

Concelho: Montijo.

Freguesia: Canha.

Courela do Mendes: Canha.

CMP 1:25 000 folha n.º 420.

Latitude N: 38º 46’ 13’’

Longitude W (Greenwich): 8º 38’ 20’’

Altitude:

Tipo de Sítio: Estação arqueológica de superfície. Período Cronológico: Paleolítico Médio. Descrição do Sítio: Estação arqueológica de superfície, localizada na freguesia de Canha, onde se identificou industria lítica composta por lascas (66,7%), núcleos (8,3%) e furadores (25%) de quartzito e de quartzo, atribuíveis ao Paleolítico Médio.

Bibliografia: FIGUEIREDO, S. & SANTOS, L. C. (2006) – Caminhos Arqueológicos de Montijo: Perspectivas da Carta Arqueológica do Paleolítico ao Romano. Catálogo de Exposição. Montijo: Câmara Municipal de Montijo. FIGUEIREDO, S.; COSTA, J.; NOBRE, L.; SOUSA, F. & RAPOSO, L. (2005) – Carta Arqueológica do Concelho do Montijo: do Paleolítico ao Romano. Colecção Estudos Locais. Lisboa: Edições Colibri. Câmara Municipal de Montijo. FIGUEIREDO, S. (2006): Breve Nota Sobre a Reconstituição da Paisagem da Estação Arqueológica da Courela do Mendes – Canha. Centro Português de Geo-História e Pré-História. Instituto Politécnico de Tomar.

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Proprietários:

Classificação:

Legislação:

Estado de Conservação: Regular. Uso do Solo: Baldio/ Agrícola.

Ameaças: Agricultura. Protecção/ Vigilância:

Acessos: Estradas nacionais e de terra.

Espólio:

Lascas, núcleos e restos de talhe em quartzito.

Local de Depósito: Câmara Municipal de Montijo: Museu Municipal.

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Trabalhos Arqueológicos Trabalho n.º 0010/2005

Arqueólogo Responsável: Silvério Figueiredo.

Tipo de Trabalho:

Sondagens e Prospecções arqueológicas.

Datas: de Inicio: 1/Jan./2001

de fim: 31/Dez./2004

duração em dias:

Projecto de Investigação: Carta Arqueológica do Montijo – do Paleolítico à Época Romana. Objectivos Reconhecer e coligir informação sobre as diferentes estações arqueológicas existentes no concelho do Montijo. Constituir de uma ferramenta sólida, para a salvaguarda e gestão do património arqueológico do Montijo. Os trabalhos arqueológicos nesta estação consistiram na abertura de três sondagens, para verificar a distribuição tridimensional da ocorrência de materiais arqueológicos, levantamento topográfico para compreender a geomorfologia do sítio.

Resultados

No desenvolvimento das prospecções realizadas neste local, foi possível identificar indústria lítica do Paleolítico Médio, composto por lascas, núcleos e outros utensílios em quartzito. Este local constituía-se como um pequeno cabeço, na confluência de duas linhas de água, provavelmente sazonais, que se uniam nesta zona, para embocar um pouco mais à frente na actual Ribeira de Canha, na altura com um leito bem maior. Numa altura em que o homem era nómada, este local teria boas condições para a concentração de faunas e, por isso, ser frequentado por caçadores, no entanto o material arqueológico indica uma frequência bastante fraca.

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Anta de Canha Ficha de Sítio n.º 7

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 7/ Trabalho Arqueológico: Designação: Anta de Canha Distrito: Setúbal. Lugar:

Concelho: Montijo.

Freguesia: Canha.

Sem localização actual.

CMP 1:25 000 folha n.º Longitude W (Greenwich): Tipo de Sítio: Anta.

Latitude N: Altitude: Período Cronológico: Neolítico (?)

Descrição do Sítio: Sítio arqueológico referido por Manuel Farinha dos Santos, em 1974 e 1985. Do espólio recolhido neste local salientam-se seis machados de pedra polida atribuídos ao Neolítico e depositados no Museu Geológico. Apesar das referências e do espólio existente não se sabe actualmente o local exacto da referida descoberta.

Bibliografia: SANTOS, M. F. (1974) – “cistes et dolmens”. In Les Dossiers de l’Arquéologie – Mervelleux Tresors du Portugal, [S.l.: s.n.]. SANTOS, M. F. (1985) – Pré-História de Portugal. Lisboa: Edições Verbo, p.44. ZBYSZEWSKI, G. & FERREIRA, O. V. (1968) – Carta Geológica de Portugal na escala de 1:50.000: Noticias explicativas das folhas 35 C Santo Isidro de Pegões. Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal. ZBYSZEWSKI, G. & FERREIRA, O. V. (1969) – Carta Geológica de Portugal na escala de 1:50.000. Noticias explicativas da folha 35 A Santo Estêvão. Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal. FIGUEIREDO, S.; COSTA, J.; NOBRE, L.; SOUSA, F. & RAPOSO, L. (2005) – Carta Arqueológica do Concelho do Montijo: do Paleolítico ao Romano. Colecção Estudos Locais. Lisboa: Edições Colibri. Câmara Municipal de Montijo.

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Proprietários:

Classificação:

Legislação:

Estado de Conservação:

Ameaças:

Uso do Solo:

Protecção/ Vigilância:

Acessos:

Espólio:

Seis machados de pedra polida.

Local de Depósito: Museu Geológico do Instituto Geológico e Mineiro.

31


Atalaia 1 Ficha de Sítio n.º 8 / Trabalho Arqueológico n.º 0011/2004

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 8 / Trabalho Arqueológico: 0011/2004 Designação: Atalaia 1 Distrito: Setúbal. Lugar:

Concelho: Montijo.

Freguesia: Atalaia.

Eucaliptal por detrás da Igreja da Atalaia, próximo da marcação do inicio da área do concelho de Alcochete.

CMP 1:25 000 folha n.º 432 Longitude W (Greenwich): 8º 55’ 10’’

Latitude N: 38º’42’ 35’’ Altitude:

Tipo de Sítio: Estação arqueológica de superfície. Período Cronológico: Indefinido (PréHistória) Descrição do Sítio: Estação de superfície, de período pré-histórico indefinido, localizado numa zona alta (nas traseiras da Igreja da Atalaia), arborizada, onde se encontrou material lítico talhado de características indefinidas.

Bibliografia: FIGUEIREDO, S.; COSTA, J.; NOBRE, L.; SOUSA, F. & RAPOSO, L. (2005) – Carta Arqueológica do Concelho do Montijo: do Paleolítico ao Romano. Colecção Estudos Locais. Lisboa: Edições Colibri. Câmara Municipal de Montijo. FIGUEIREDO, S. & SANTOS, L. C. (2006) – Caminhos Arqueológicos de Montijo: Perspectivas da Carta Arqueológica do Paleolítico ao Romano. Catálogo de Exposição. Montijo: Câmara Municipal de Montijo.

33


Proprietários:

Classificação:

Sem classificação oficial.

Legislação:

Estado de Conservação: Uso do Solo: Pinhal, urbano.

Ameaças: Construção Civil. Protecção/ Vigilância:

Acessos: Estrada nacional 502.

Espólio:

Grande número de material lítico talhado composto por lascas, núcleos, esquírolas e alguns utensílios de quartzito e quartzo.

Local de Depósito: Câmara Municipal de Montijo: Serviço de Arqueologia

34


Trabalhos Arqueológicos Trabalho n.º 0011/2004

Arqueólogo Responsável: Silvério Figueiredo.

Tipo de Trabalho:

Sondagens e Prospecções arqueológicas.

Datas: Inicio:1/Jan./ 2004

de fim: 31/Dez./2004

duração em dias:

Projecto de Investigação: Carta Arqueológica do Montijo – do Paleolítico à Época Romana. Objectivos Reconhecer e coligir informação sobre as diferentes estações arqueológicas existentes no concelho do Montijo. Constituir de uma ferramenta sólida, para a salvaguarda e gestão do património arqueológico do Montijo.

Foram abertas diferentes valas e

sondagens manuais para saber o potencial desta estação arqueológica de superfície.

Resultados Os trabalhos arqueológicos realizados não identificaram nenhum nível arqueológico claro. A estratigrafia é constituída por areias e arenitos de cor clara, cortado por uma cascalheira de pequenos seixos. Estas camadas assentam no substrato neogénico, argiloso. Reconheceu-se um elevado número de elementos líticos talhados, compostos, maioritariamente, por lascas, núcleos, esquírolas outros utensílios em quartzo e quartzito.

35


Campo Futebol das Águias Negras Ficha de Sítio n.º 9 / Trabalho Arqueológico n.º 0012/2006

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 9 / Trabalho Arqueológico: 0012/2006 Designação: Campo de Futebol das Águias Negras. Distrito: Setúbal. Lugar:

Concelho: Montijo..

Freguesia: Alto-Estanqueiro.

Bairro Florindo, junto ao campo de futebol.

CMP 1:25 000 folha n.º 432 Longitude W (Greenwich): 8º 55’ 46’’

Latitude N: 38º 41’ 08’’ Altitude:

Tipo de Sítio: Estação arqueológica de superfície. Período Cronológico: Paleolítico. Descrição do Sítio: Estação arqueológica de superfície, detectada aquando dos trabalhos de prospecção da Carta Arqueológica, pertencente ao período Paleolítico. Esta estação é constituída fundamentalmente por indústria lítica composta por lascas e núcleos de quartzito e anfibolite.

Bibliografia: FIGUEIREDO, S. & SANTOS, L. C. (2006) – Caminhos Arqueológicos de Montijo: Perspectivas da Carta Arqueológica do Paleolítico ao Romano. Catálogo de Exposição. Montijo: Câmara Municipal de Montijo. FIGUEIREDO, S.; COSTA, J.; NOBRE, L.; SOUSA, F. & RAPOSO, L. (2005) – Carta Arqueológica do Concelho do Montijo: do Paleolítico ao Romano. Colecção Estudos Locais. Lisboa: Edições Colibri. Câmara Municipal de Montijo.

37


Proprietários:

Classificação:

Sem classificação.

Legislação:

Estado de Conservação: Regular.

Ameaças: Construção Civil.

Uso do Solo: Urbano.

Protecção/ Vigilância:

Acessos: Estrada 252, Bairro Florindo, Alto-Estanqueiro.

Espólio:

Lascas, núcleos e restos de utensílios de quartzito.

Local de Depósito: Câmara Municipal de Montijo: Serviço de Arqueologia.

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Trabalhos Arqueológicos Trabalho n.º 0012/2006

Arqueólogo Responsável: Silvério Figueiredo.

Tipo de Trabalho:

Prospecções arqueológicas.

Datas: de Inicio: 1/Jan./2001

de fim: 31/Dez./2004

duração em dias:

Projecto de Investigação: Carta Arqueológica do Montijo – do Paleolítico à Época Romana. Objectivos Reconhecer e coligir informação sobre as diferentes estações arqueológicas existentes no concelho do Montijo. Constituir de uma ferramenta sólida, para a salvaguarda e gestão do património arqueológico do Montijo.

Resultados Foi detectado aquando da realização das prospecções arqueológicas neste local uma estação arqueológica de superfície, com presença de indústria lítica, onde domina o quartzito.

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Espinhosa Ficha de Sítio n.º 10 / Trabalho Arqueológico n.º 0013/2004

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 10 / Trabalho Arqueológico: 0013/2004 Designação: Espinhosa Distrito: Setúbal. Lugar:

Concelho: Montijo.

Freguesia: Sarilhos Grandes.

Na localidade de Espinhosa em Sarilhos Grandes.

CMP 1:25 000 folha n.º 432 Longitude W (Greenwich): 8º 58’ 10’’

Latitude N: 38º 41’ 11’’ Altitude:

Tipo de Sítio: Estação arqueológica de superfície. Período Cronológico: Paleolítico Médio. Descrição do Sítio: Estação arqueológica de superfície do período Paleolítico Médio com material lítico composto por lascas e núcleos de quartzito, de quartzo e de sílex. Esta estação foi identificada aquando dos trabalhos de investigação da Carta Arqueológica do Concelho de Montijo.

Bibliografia: FIGUEIREDO, S. & SANTOS, L. C. (2006) – Caminhos Arqueológicos de Montijo: Perspectivas da Carta Arqueológica do Paleolítico ao Romano. Catálogo de Exposição. Montijo: Câmara Municipal de Montijo. FIGUEIREDO, S.; COSTA, J.; NOBRE, L.; SOUSA, F. & RAPOSO, L. (2005) – Carta Arqueológica do Concelho do Montijo: do Paleolítico ao Romano. Colecção Estudos Locais. Lisboa: Edições Colibri. Câmara Municipal de Montijo.

41


Proprietários:

Classificação:

Sem Classificação.

Legislação:

Estado de Conservação: Bom. Uso do Solo: Baldio/ Agrícola.

Ameaças: Protecção/ Vigilância:

Acessos: Estradas nacionais e de terra.

Espólio:

Lascas, núcleos e restos de talhe em quartzito e sílex.

Local de Depósito: Museu Municipal de Montijo.

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Trabalhos Arqueológicos Trabalho n.º 0013/2004

Arqueólogo Responsável: Silvério Figueiredo

Tipo de Trabalho:

Prospecções arqueológicas

Datas: de Inicio:1/Jan./ 2004

de fim: 31/Dez./2004

duração em dias:

Projecto de Investigação: Carta Arqueológica do Montijo – do Paleolítico à Época Romana. Objectivos Reconhecer e coligir informação sobre as diferentes estações arqueológicas existentes no concelho do Montijo. Constituir de uma ferramenta sólida, para a salvaguarda e gestão do património arqueológico do Montijo.

Resultados Foi detectado aquando da realização das prospecções arqueológicas uma estação arqueológica de superfície, com presença de indústria lítica, composta por lascas, núcleos e restos de talhe em quartzito e sílex.

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Alto da Caneira Ficha de Sítio n.º 11 / Trabalho Arqueológico n.º 0014/2001

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 11 / Trabalho Arqueológico: 0014/2001 Designação: Alto da Caneira. Distrito: Setúbal. Lugar:

Concelho: Montijo.

Freguesia: Montijo.

Alto da Caneira, perto do braço forte.

CMP 1:25 000 folha n.º 432. Longitude W (Greenwich): 8º 59’ 30’’

Latitude N: 38º 42’ 51’’ Altitude:

Tipo de Sítio: Estação arqueológica de superfície.

Período Cronológico: Paleolítico.

Descrição do Sítio: Estação arqueológica de superfície do período Paleolítico identificada nas investigações da Carta Arqueológica. É constituída fundamentalmente por material lítico composto por lascas, núcleos, raspadeiras, buris e furadores de quartzito.

Bibliografia: FIGUEIREDO, S. & SANTOS, L. C. (2006) – Caminhos Arqueológicos de Montijo: Perspectivas da Carta Arqueológica do Paleolítico ao Romano. Catálogo de Exposição. Montijo: Câmara Municipal de Montijo. FIGUEIREDO, S.; COSTA, J.; NOBRE, L.; SOUSA, F. & RAPOSO, L. (2005) – Carta Arqueológica do Concelho do Montijo: do Paleolítico ao Romano. Colecção Estudos Locais. Lisboa: Edições Colibri. Câmara Municipal de Montijo.

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Proprietários:

Classificação:

Sem classificação.

Legislação:

Estado de Conservação: Bom. Uso do Solo: Baldio.

Ameaças: Construção Civil. Protecção/ Vigilância:

Acessos: Estrada que liga o Montijo ao Samouco, seguido de caminho de terra no Alto da Caneira, junto ao Braço Forte. Espólio:

Lascas núcleos, raspadeiras, buris e furadores e restos de talhe em quartzito.

Local de Depósito: Câmara Municipal de Montijo: Serviço de Arqueologia.

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Trabalhos Arqueológicos Trabalho n.º 0014/2001 Arqueólogo Responsável: Silvério Figueiredo

Tipo de Trabalho:

Prospecções arqueológicas

Datas: de Inicio: 1/Jan./ 2001

de fim: 31/Dez./2003

duração em dias:

Projecto de Investigação: Carta Arqueológica do Montijo – do Paleolítico à Época Romana. Objectivos Reconhecer e coligir informação sobre as diferentes estações arqueológicas existentes no concelho do Montijo. Constituir de uma ferramenta sólida, para a salvaguarda e gestão do património arqueológico do Montijo.

Resultados Foi detectado aquando da realização das prospecções arqueológicas uma estação arqueológica de superfície, com presença de indústria lítica, composta por lascas, núcleos, raspadeiras, buris e furadores e restos de talhe em quartzito.

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Base Aérea n.º 6 de Montijo 1 Ficha de Sítio n.º 12 / Trabalhos Arqueológicos n.ºs 0015/1975; 0016/2001

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 12 / Trabalho Arqueológico: 0015/1975; 0016/2001. Designação: Base Aérea n.º 6 de Montijo 1 Distrito: Setúbal. Lugar:

Concelho: Montijo.

Freguesia: Montijo.

Base Aérea n.º 6 do Montijo, ponta do Montijo.

CMP 1:25 000 folha n.º 432 Longitude W (Greenwich): 9º 02’ 30’’ Tipo de Sítio: Jazida arqueológica.

Latitude N: 38º 43’ 0’’ Altitude: Período Cronológico: Paleolítico Inferior e Médio.

Descrição do Sítio: Jazida arqueológica descoberta por António González em 1967. Neste local foram realizados diferentes trabalhos arqueológicos. O primeiro nos anos 70 do século XX (1975), que consistiu numa escavação e prospecção da jazida arqueológica, e o último, já no século XXI, no âmbito da Carta Arqueológica do Concelho de Montijo. Esta estação apresenta abundante indústria lítica (quartzito, quartzo e sílex) do Paleolítico Inferior e Médio. Do espólio recolhido neste local evidenciam-se bifaces, núcleos de quartzito, lascas, raspadeiras e picos.

Bibliografia: RIBEIRO, C. (1871) – Descripção de algum sílex e quartzites lascados encontrados nas camadas dos terrenos terciário e quaternário das bacias do Tejo e Sado. Memória Apresentada à Academia das Ciências de Lisboa. Lisboa: [s.n].

ZBYSZEWSKI, G. & CARDOSO, J. L. (1978) – “As indústrias paleolíticas de Samouco e sua posição dentro do conjunto quaternário do Baixo Tejo”. Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal. Tomo. LXIII, p.575609. CARDOSO, J. L. & MONJARDINO, J. (1976) – Novas jazidas paleolíticas dos arredores de Alcochete. Setúbal Arqueológica. Volume II – III, 7-47. FIGUEIREDO, S.; COSTA, J.; NOBRE, L.; SOUSA, F. & RAPOSO, L. (2005) – Carta Arqueológica do Concelho do Montijo: do Paleolítico ao Romano. Colecção Estudos Locais. Lisboa: Edições Colibri. Câmara Municipal de Montijo.

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Proprietários: Ministério da Defesa (Base Aérea n.º 6 de Montijo).

Classificação:

Sem classificação oficial.

Legislação:

Estado de Conservação: Regular. Uso do Solo: Base Aérea / Militar.

Ameaças: Erosão da costa. Protecção/ Vigilância:

Acessos: Estrada municipal 501.

Espólio:

Bifaces, picos, lascas, núcleos de quartzito Acheulenses, e utensílios, núcleos e lascas Mustierenses de quartzito e sílex.

Local de Depósito: Câmara Municipal de Montijo: Museu Municipal de Montijo.

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Trabalhos Arqueológicos Trabalho n.º 0015/1975

Arqueólogo Responsável: João Luís Cardoso, George Zbyszewski e João Monjardino.

Tipo de Trabalho:

Prospecção e escavação arqueológica.

Datas: de Inicio:

/

/1975

de fim:

/

/ 1978

duração em dias:

Projecto de Investigação:

Objectivos Estudo da Jazida arqueológica reconhecendo o tipo de ocupação do local e as diferentes industria líticas associadas ao mesmo.

Resultados Foi realizada uma leitura estratigráfica do local a fim de compreender a deposição de todos os estratos geológicos da estação. Verificou-se abundante indústria lítica de quartzito e sílex referentes ao Paleolítico Inferior e Médio. Os trabalhos executados resultaram em duas publicações, uma em 1976-77 e outra em 1978.

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Trabalho n.º 0016/2001

Arqueólogo Responsável: Silvério Figueiredo. Tipo de Trabalho:

Prospecção arqueológica.

Datas: 1/Jan./ 2001

de fim: 31/Dez./2001

duração em dias:

Projecto de Investigação: Carta Arqueológica do Montijo – do Paleolítico à Época Romana. Objectivos Reconhecer e coligir informação sobre as diferentes estações arqueológicas existentes no concelho do Montijo. Constituir de uma ferramenta sólida, para a salvaguarda e gestão do património arqueológico do Montijo. Resultados Foi detectado aquando da realização das prospecções arqueológicas várias peças líticas do Acheulense (Paleolítico Inferior), tais como, bifaces, picos, lascas, núcleos de quartzito. Do Musteriense (Paleolítico Médio) identificaram-se núcleos, lascas e outros utensílios de quartzito e sílex.

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Base Aérea n.º 6 de Montijo 2 Ficha de Sítio n.º 13

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 13 / Trabalho Arqueológico: Designação: Base Aérea n.º 6 de Montijo 2 Distrito: Montijo. Lugar:

Concelho: Montijo.

Freguesia: Montijo.

Base Aérea n.º 6 do Montijo, ponta do Montijo.

CMP 1:25 000 folha n.º 432 Longitude W (Greenwich): 9º 02’ 30’’ Tipo de Sítio: Povoado?

Latitude N: 38º 43’ 0’’ Altitude: Período Cronológico: Neolítico Antigo (?).

Descrição do Sítio: Sítio identificado e descoberto por António González. Possível povoado no interior da Base Aérea n.º 6 de Montijo. Recolheram-se alguns fragmentos de cerâmica neolítica, sem decoração, um elemento fálico e vários instrumentos de pedra polida, possivelmente pertencentes ao Neolítico antigo.

Bibliografia: SANTOS, L. C. (2006) – “Cerâmica Neolítica na Base Aérea n.º 6 de Montijo”. In Revista Municipal de Montijo. Montijo: Câmara Municipal de Montijo, n.º14, Dezembro, p.20.

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Proprietários: Ministério da Defesa (Base Aérea n.º 6 de Montijo).

Classificação:

Sem classificação oficial.

Legislação:

Estado de Conservação: Uso do Solo: Base Aérea / Militar

Ameaças: Erosão da costa. Protecção/ Vigilância:

Acessos: Estrada Municipal 501.

Espólio:

Três fragmentos de cerâmica manual neolítica, dois fragmentos de bordos e um fragmento de fundo, um elemento fálico, machados manuais e outros utensílios em pedra polida.

Local de Depósito: Câmara Municipal de Montijo: Museu Municipal de Montijo. Museu Etnográfico e Arqueológico Do Distrito de Setúbal (MAEDS).

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Moinho de Maré do Cais Ficha de Sítio n.º 14 / Trabalho Arqueológico n.º 17/2003

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 14 / Trabalho Arqueológico: 17/2003 Designação: Moinho de Maré do Cais. Distrito: Montijo. Lugar:

Concelho: Montijo.

Freguesia: Montijo.

Zona Ribeirinha da cidade de Montijo.

CMP 1:25 000 folha n.º 432.

Latitude N: 38º 42’ 12,78’’

Longitude W (Greenwich): 8º 58’ 46,28’’

Altitude:

Tipo de Sítio: Moinho de Maré.

Período Cronológico: Moderno.

Descrição do Sítio: Sitio arqueológico localizado na Zona Ribeirinha de Montijo, onde se identificaram, aquando da sua reconstrução, em 2004, vários artefactos arqueológicos do período Moderno e Contemporâneo, salientam-se os fragmentos de cerâmica comum e vidrada, as faianças, os instrumentos e utensílios piscatórios, dois numismas, um dos quais de D. Maria II, uma mó manual, azulejos e arquitectura decorativa, engenhos pertencentes ao moinho, estruturas de fundação do moinho e uma pedra de cantaria lavrada com a cruz de Santiago.

Bibliografia: MIRANDA, J. (2006) – Etnologia e Reconstrução dos Engenhos. In Moinhos do Cais das Faluas: O Renascer de uma Memória. Colecção de Estudos Locais. Lisboa: Edições Colibri. Câmara Municipal de Montijo. CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO (1985) – Moinhos de Maré do Concelho de Montijo: Síntese informativa sobre o património existente. Texto policopiado. Montijo: Câmara Municipal de Montijo. MARTINS, A. S.; FREIRE, J. L. & FERREIRA, M. (2004) – Restauro e Musealização do Moinho de Maré do Cais das Faluas. Relatório de Acompanhamento Arqueológico. Texto policopiado. Montijo: Câmara Municipal de Montijo.

Proprietários: Câmara Municipal de Montijo.

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Classificação:

Classificado com Interesse Municipal,

Legislação:

Estado de Conservação: Bom. Uso do Solo: Urbano.

Ameaças: Protecção/ Vigilância: Sim.

Acessos: Passeio Ribeirinho no centro da cidade do Montijo.

Espólio:

Fragmentos de cerâmica comum e vidrada, as faianças da época Moderna Contemporânea, instrumentos e utensílios piscatórios, dois numismas, um dos quais de D. Maria II, uma mó manual, azulejos e arquitectura decorativa, engenhos pertencentes ao moinho, estruturas de fundação do moinho e uma pedra de cantaria lavrada com a cruz de Santiago.

Local de Depósito:

Câmara Municipal de Montijo: Museu Municipal.

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Trabalhos Arqueológicos Trabalho n.º 17/2003

Arqueólogo Responsável: Adolfo Martins Silveira, Jorge Freire e Mário Ferreira.

Tipo de Trabalho:

Acompanhamento Arqueológico das obras de recuperação, restauro e musealização do Moinho de Maré do Cais.

Datas: de Inicio: 16/ Fev./2004

de fim: 7/ Mai./2004

duração em dias:44.

Projecto de Investigação: “Plano Estruturante da Zona Ribeirinha” Acompanhamento Arqueológico do Restauro e Musealização do Moinho de Maré do Cais. Objectivos Acompanhamento arqueológico das intervenções no subsolo, com vista à protecção e salvaguarda do imóvel em intrvenção, através da preservação das estruturas originais e do registo arqueológico. O projecto de restauro e musealização do Moinho do Cais teve como objectivos genéricos devolver à comunidade a memória deste engenho e enquadrá-lo à luz do presente para um desenvolvimento sustentável da região do Montijo.

Resultados Na intervenção arqueológica foram detectados vários vestígios arqueológicos, tais como, uma pedra de cantaria inscrita com a Cruz de Santiago, engenhos ligados à actividade molinológica – buchas, picão, mós –, dois numismas, fragmentos de cerâmica comum, vidrada e faiança, instrumentos ligados à actividade piscatória – dedais e um chumbo. Foram reconhecidas as principais estruturas do moinho, composto por seis engenhos. Estas foram preservadas ao longo da execução do projecto. A datação efectiva do moinho não se conseguiu, no entanto, apurar com exactidão. Através da confrontação dos vestgios arqueológicos disponíveis, nomeadamente a pedra de cantaria inscrita com a Cruz de Santiago, e a documentação existente do século XVIII, pôde-se, com reservas, aludir que o edifício tivesse estado sobre alçado da Ordem de Santiago (anterior ao século XVI).

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Galeria Municipal (Antigo Paços do Concelho) Ficha de Sítio n.º 15

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 15/ Trabalho Arqueológico: Designação: Galeria Municipal: Antigo Paços do Concelho. Distrito: Setúbal. Lugar:

Concelho: Montijo.

Freguesia: Montijo.

Rua Almirante Cândido dos Reis,

CMP 1:25 000 folha n.º 432. Longitude W (Greenwich): 8º 58’ 26,86’’ Tipo de Sítio: Pré-Existência.

Latitude N: 38º 42’ 20,27’’ Altitude: Período Cronológico: Moderno.

Descrição do Sítio: Sítio identificado em 1999, aquando das obras de recuperação do antigo edifício dos Paços do Concelho, situado no Centro Histórico de Montijo, na Rua Almirante Cândido dos Reis (Rua Direita). Apesar do local não ter sido acompanhado arqueologicamente foram recolhidos diferentes fragmentos cerâmicos cujo espectro cronológico que abrange os séculos XVI ao XIX.

Bibliografia: SANTOS, L.C. (2009) – “Contributos para a Divulgação do Património Arqueológico do Concelho do Montijo”. In Actas das Jornadas de Arqueologia do Vale do Tejo, em Território Português. Centro Português de Geo–História e Pré-História.

Proprietários: Câmara Municipal de Montijo.

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Classificação:

Classificado com Interesse Municipal,

Legislação:

Estado de Conservação:

Ameaças: Construção Civil e Infra-estruturas.

Uso do Solo: Urbano.

Protecção/ Vigilância:

Acessos: Rua Almirante Cândido dos Reis (centro histórico da cidade de Montijo).

Espólio:

Fragmentos de bordos de pratos, taças e alguidares em faiança com decoração em azul de cobalto e vinhático. Fragmentos de cerâmica vidrada e de cerâmica comum onde predominam as panelas e os alguidares.

Local de Depósito: Câmara Municipal de Montijo. Museu Municipal de Montijo.

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Quinta do Saldanha Ficha de Sítio n.º 16 / Trabalho Arqueológico n.º 0018/2003

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 16 / Trabalho Arqueológico: 18/2003 Designação: Quinta do Saldanha Distrito: Setúbal. Lugar:

Concelho: Montijo.

Freguesia: Montijo.

Quinta do Saldanha.

CMP 1:25 000 folha n.º 432.

Latitude N: 38º 42’ 20,79’’

Longitude W (Greenwich): 8º 59’ 11,30’’

Altitude:

Tipo de Sítio: Quinta / Ermida.

Período Cronológico: Moderno.

Descrição do Sítio: Sítio intervencionado em 1999, onde não foi acautelado o acompanhamento arqueológico. A Quinta do Saldanha, situada à saída do Centro Histórico de Montijo, na estrada que liga esta cidade ao Samouco (EM 501) e próxima do cruzamento para o Seixalinho, na rua Dr. Manuel da Cruz Júnior, neste local foram identificados artefactos do período Moderno e Contemporâneo, constituídos, maioritariamente, por fragmentos de faianças, cerâmica decorativa (azulejos), comum e um numisma. Foram ainda identificados elementos arquitectónicos soltos – fragmento de coluna e um tanque em pedra calcária –, anteriormente integrados na arquitectura da Quinta. Ostenta ainda um poço escavado no âmbito da Carta Arqueológica, que possui uma forma arredondada com cerca de 1,15 metros de diâmetro, composto por aparelho de alvenaria de pedra calcária. Pôde-se durante a limpeza e acompanhamento arqueológico do poço identificar uma estrutura anexa abobadada, com cerca de 1,10 metros de profundidade e 1,20 metros de altura, que possivelmente terá sido uma espécie de silo, de forma a aumentar a zona de armazenamento de água do mesmo poço.

Bibliografia: FIGUEIREDO, S. (2003) – Relatório de Trabalhos Arqueológicos realizados no Poço da Quinta do Saldanha (Montijo). Texto Policopiado. Centro Português de Geo-História e Pré-História. Montijo: Câmara Municipal de Montijo. SANTOS, L.C. (2009) – “Contributos para a Divulgação do Património Arqueológico do Concelho do Montijo”. In Actas das Jornadas de Arqueologia do Vale do Tejo, em Território Português. Centro Português de Geo– História e Pré-História.

Proprietários: Câmara Municipal de Montijo.

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Classificação:

Interesse Municipal.

Legislação:

Estado de Conservação: Regular. Uso do Solo: Urbano.

Ameaças: Instalação de Infra-estruturas. Protecção/ Vigilância:

Acessos: Rua Dr. Manuel da Cruz Júnior.

Espólio:

Artefactos do período Moderno e Contemporâneo, constituídos maioritariamente por faianças, cerâmica decorativa (azulejos), cerâmica comum e um numisma.

Local de Depósito: Câmara Municipal de Montijo: Museu Municipal.

Trabalhos Arqueológicos

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Trabalho n.º 18/2003

Arqueólogo Responsável: Silvério Figueiredo.

Tipo de Trabalho:

Prospecção sistemática e escavação arqueológica.

Datas: de Inicio: 1/ Nov./ 2002

de fim: 28 / Fev. / 2003

duração em dias

Projecto de Investigação: Carta Arqueológica do Montijo – do Paleolítico à Época Romana. Objectivos Reconhecer e coligir informação sobre as diferentes estações arqueológicas existentes no concelho do Montijo. Constituir de uma ferramenta sólida, para a salvaguarda e gestão do património arqueológico do Montijo. O trabalho previa a realização de uma prospecção sistemática e análise dos cortes e das estruturas possíveis de serem identificadas na limpeza do Poço da Quinta do Saldanha.

Resultados Identificou-se, aquando do desenvolvimento dos trabalhos de limpeza do poço, uma estrutura anexa, abobadada, que terá sido uma espécie de silo, de forma a aumentar o armazenamento de água.

O poço apresenta um diâmetro de cerca de 1.15 metros e é composto por aparelho de cantaria de pedra calcária, aparelhada. As lajes apresentam-se talhadas e alisadas. O silo apresenta um formato abobadado, com cerca de 1,10 metros de profundidade e 1,2 metros de altura.

Estratigráficamente foram identificadas três camadas arenosas, cuja coloração varia entre o castanho escuro ao bege. O espólio arqueológico recolhido reporta-se ao período Contemporâneo sendo composto por cerâmica comum, cerâmica vidrada, cerâmica de construção (telhas e tijolos), fragmentos de vidro e fauna diversa.

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Necrópole da Igreja de Nossa Senhora da Oliveira Ficha de Sítio n.º 17

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 17/ Trabalho Arqueológico: Designação: Necrópole da Igreja de Nossa Senhora da Oliveira. Distrito: Setúbal. Lugar:

Concelho: Montijo.

Freguesia: Canha.

Rua de Santo António – Canha.

CMP 1:25 000 folha n.º 420 Longitude W (Greenwich): Tipo de Sítio: Necrópole.

Latitude N: Altitude: Período Cronológico: Medieval / Moderno.

Descrição do Sítio: Possível necrópole Medieval/ Moderna localizada no adro da actual Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, Canha, onde foram recolhidas duas cabeceiras de sepultura discoidais crucíferas (MOREIRA, 1982-83, 480-481). Ambas apresentam-se fragmentadas, tendo a primeira numa das faces uma cruz inscrita em estrela de cinco pontas e, na outra face, uma cruz pátea. A segunda ostenta apenas decoração numa das faces com uma cruz pátea.

Bibliografia: LUCAS, I. (1992) – Subsídios para a História do Concelho do Montijo: Cronologia Geral. Montijo: Câmara Municipal de Montijo.

Proprietários: Diocese de Setúbal.

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Classificação:

Imóvel de Interesse Municipal.

Legislação:

Estado de Conservação: Bom.

Ameaças:

Uso do Solo: Urbano.

Protecção/ Vigilância: Sim.

Acessos: Rua de Santo António – Centro de Canha.

Espólio:

Duas cabeceiras de sepultura Medievais / Modernas. Uma das cabeceiras de sepultura apresenta uma forma discoidal, e está fragmentada, possui face principal com cruz de Cristo inscrita em estrela de cinco pontas e verso com uma cruz pátea. A segunda apresenta-se também fragmentada com uma cruz pátea, cujo seu verso não apresenta decoração.

Local de Depósito: Câmara Municipal de Montijo: Museu Municipal de Montijo.

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Batedouro Ficha de Sítio n.º 18

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 18/ Trabalho Arqueológico: Designação: Batedouro (Quinta do Batedouro). Distrito: Setúbal. Lugar:

Concelho: Montijo.

Freguesia: Monrijo.

Interior da Base Aérea n.º 6, junto à antiga Marinha da Porta.

CMP 1:25 000 folha n.º 432. Longitude W (Greenwich):

Latitude N: Altitude:

Tipo de Sítio: Indústria sobre seixos à superfície de terreno. Período Cronológico: Paleolítico Inferior. Descrição do Sítio: Sítio arqueológico descoberto na segunda metade da década de quarenta do Século XX, por Henri Breuil e Georges Zbyszewski (1942, 1945), onde foi encontrada indústria lítica do período Paleolítico Inferior e Médio. Do espólio evidenciam-se núcleos e lascas em quartzito.

Bibliografia: BREUIL, H., ZBYSZEWSKI, G. (1942) – Contribuition à l’étude des industries paléolithiques du Portugal et de leurs rapports avec la géologie du Quatemaire. Vol.1 - Les principaux gisements des deux rives de l’ancien estuaire du Tage. Com. Serv. Geol. Portugal, T.XXIII.

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Proprietários: Ministério da Defesa: Base Aérea n.º 6.

Classificação:

Legislação:

Estado de Conservação: Regular.

Ameaças: Erosão da costa.

Uso do Solo: Militar.

Protecção/ Vigilância:

Acessos: Estrada Municipal 501, interior da Base Aérea n.º 6 do Montijo.

Espólio:

Trata-se de um sítio de superfície, onde se encontraram 16 peças, atribuíveis ao Paleolítico Médio e Inferior. É uma indústria lítica sobre seixo, destacando-se os bifaces, os núcleos e as lascas de quartzito.

Local de Depósito: Museu Geológico de Lisboa.

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Moinho de Água de Rodízio Novo Ficha de Sítio n.º 19 / Trabalho Arqueológico n.º 23/2004

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 19 / Trabalho Arqueológico: 23/2004 Designação: Moinho de Água de Rodízio Novo Distrito: Setúbal. Lugar:

Concelho: Montijo.

Freguesia: Canha.

Herdade do Moinho Novo – Canha.

CMP 1:25 000 folha n.º 420.

Latitude N: 08º 38’ 39,51’’

Longitude W (Greenwich): 38º 47’ 03,31’’

Altitude:

Tipo de Sítio: Moinho de Água.

Período Cronológico: Moderno.

Descrição do Sítio: Moinho de água que apresenta arquitectura simples, telhado de quatro águas, com dois casais de mós. O edifício ainda possui a caldeira, onde era detida a água da ribeira, bem como algumas mós. Devido à descaracterização sofrida no século XX, foram desenvolvidos trabalhos arqueológicos para reconhecimento das estruturas existentes e para a compreensão do seu funcionamento.

Bibliografia: SILVEIRA, A. (2004): Relatório dos trabalhos arqueológicos da Azenha da Herdade do Moinho Novo. Canha. Relatório Final. Texto Policopiado. Câmara Municipal do Montijo. SANTOS, L. C. (2008): Estratégias para o Aproveitamento do Património do Montijo: Património Arqueológico, Construído, Industrial e Natural. Texto Policopiado. Universidade Aberta. Tese apresentada para obtenção de grau de Meste em Estudos do Património.

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Proprietários: Privada: José Carlos Ribeiro.

Classificação:

Legislação:

Estado de Conservação: Mau.

Ameaças: Assoreamento fluvial.

Uso do Solo: Agrícola.

Protecção/ Vigilância:

Acessos: Estradas de Terra, Herdade do Moinho Novo (Canha). Centro de Canha, seguir indicação campo Futebol, a 1,5 Km está a herdade. Espólio:

Numisma de D. João V, datado de 1723, um fragmento de mó e um rodízio de pena.

Local de Depósito: IGESPAR, I.P.

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Trabalhos Arqueológicos Trabalho n.º 23/2004

Arqueólogo Responsável: Adolfo Silveira.

Tipo de Trabalho:

Sondagens Arqueológicas.

Datas: de Inicio: 1/ Dez./ 2004

de fim: 30 / Nov./2005

duração em dias:

Projecto de Investigação:

Objectivos Definição das estruturas intrínsecas ao Moinho de Água, através da limpeza e execução de sondagens arqueológicas a fim de compreender o funcionamento integral do moinho e das áreas a este adjacentes. Salvaguardar através do registo todas as estruturas identificáveis com vista à recuperação e musealização deste elemento patrimonial. Resultados Foram realizadas três sondagens (A, B e C). Na realização da sondagem A junto à parede Oeste do edifício foram descobertas diferentes estruturas associadas ao moinho, tais como, uma comporta de acesso das águas da caldeira, um muro cimentado de revestimento da caldeira e a segunda comporta de acesso das águas à azenha. Foi seguida a sondagem junto ao perímetro do muro, tendo-se verificado que este muro mostrava um pequeno rebordo ao longo do vértice de contacto com o antigo pavimento da caldeira, seguido de um lajeado de 20cm de largura. O interior da caldeira apresentava níveis diversos de aterro, mais recentes. O muro mais a Este não ficou definido, provavelmente pela sua inexistência. Para Norte foram identificados elementos estruturais mas desmoronados de uma comporta de acesso ao valado. A estrutura das comportas incorporadas no muro, definem-se por um rebordo vertical em forma de calha, que permitia a aplicação de uma porta de comporta em madeira, cujos indícios não foram identificados. Entre o muro Oeste da caldeira e a parede Este do edifício, encontra-se um lajeado, sobre construção de suporte dos túneis de acesso das águas aos engenhos. Esta sondagem B permitiu-nos interpretar o processo original de construção do edifício da azenha. Sobre a levada terão sido construídos três pontões paralelos, cada um por quatro arcos de volta perfeita, que atravessavam o curso de água. Os dois arcos centrais estão abertos para escoamento das águas. Os centrais do pontão apenas se abrem nas “boquilhas”. Todas os outros estão fechados para consolidação estrutural do edifício. Foi identificado o rodízio de penas do engenho de moagem de trigo, que coincide na sua forma e características com os descritos para moinhos de água por Fernando Galhano (1978) e por Ernesto Veiga de Oliveira (1983). Na Sondagem C foram identificados quatro contrafortes, na que suportavam a estrutura original do moinho reforçando a diferença de nível entre o pavimento da caldeira e a zona de escoamento das águas no exterior oposto do moinho. Do espólio salienta-se a identificação de um numisma de D. João V, datado de 1723, correspondente a V réis em liga de cobre, um fragmento de mó e um rodízio de pena identificado no cabouco do rodízio de trigo, já anteriormente referido. A documentação arquivística consultada, permite referir que o documento mais antigo alusivo ao moinho data de 1730 e a notícia mais recente sobre a laboração da azenha é dos anos sessenta do século XX.

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Complexo de Fornos de Cal da Bela Vista Ficha de Sítio n.º 20

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 20/ Trabalho Arqueológico: Designação: Complexo de Fornos de Cal da Bela Vista. Distrito: Setúbal. Lugar:

Concelho: Montijo.

Freguesia: Montijo.

Rua da Bela Vista (Montijo).

CMP 1:25 000 folha n.º 432.

Latitude N: 38º 42’ 04,34’’

Longitude W (Greenwich): 8º 58’ 12, 46’’

Altitude:

Tipo de Sítio: Complexo de Fornos de Cal.

Período Cronológico: Moderno.

Descrição do Sítio: O complexo é composto por três fornos de cal, que se alinham junto à Rua da Bela Vista. Para além das estruturas propriamente ditas, é possível observar uma série de equipamentos de apoio à exploração industrial, tais como, um ancoradouro localizado na margem do estuário, uma rampa de acesso que se estende à esquerda do Complexo e diferentes armazéns de apoio à unidade industrial. Do complexo apenas subsiste um único forno e estruturas dos anteriores. O forno de caldeira em ruínas ainda visível, possui planta rectangular, com paredes espessas laterais, cujo aparelho construtivo manifesta a utilização de matéria-prima diversificada (a pedra calcária, o tijolo burro, aglomerados de fósseis marinhos provenientes de Sesimbra e seixos rolados de quartzito).

Bibliografia: SANTOS, L.C. (2008) – Projecto de Recuperação e Musealização do Complexo de Fornos de Cal da Bela Vista. Departamento Sócio Cultural. Museu Municipal: Serviço de Arqueologia. Texto Policopiado. Câmara Municipal de Montijo. Carta Topográfica de Portugal de 1:20 000, Arredores de Lisboa Aldeia Galega / Sarilhos Grandes, 1903. Instituto Geográfico do Exército.

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Proprietários: Câmara Municipal de Montijo.

Classificação:

Legislação:

Estado de Conservação: Mau.

Ameaças: Vegetação Indígena e Construção Civil.

Uso do Solo: Baldio (Urbano).

Protecção/ Vigilância:

Acessos: Rua da Bela Vista (Centro do Montijo).

Espólio:

Não foram recolhidos artefactos arqueológicos.

Local de Depósito:

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Quinta da Lançada II Ficha de Sítio n.º 22

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 22/ Trabalho Arqueológico: Designação: Quinta da Lançada II Distrito: Setúbal. Lugar:

Concelho: Montijo.

Freguesia: Sarilhos Grandes.

Estrada Velha da Lançada: Quinta da Lançada.

CMP 1:25 000 folha n.º 432

Latitude N: 38º 41’ 19,37’’

Longitude W (Greenwich): 8º 57’ 05,11’’

Altitude:

Tipo de Sítio: Moinho de Maré/Quinta.

Período Cronológico: Medieval e Moderno.

Descrição do Sítio: As referências ao Moinho de Maré da Lançada remontam ao século XIII. Este moinho encontra-se integrado numa quinta, a Quinta da lançada, com casa brasonada, cujo um dos proprietários foi Jorge Gomes Alemo. Mais tarde, viria a pertencer ao Comandante António dos Santos Fernandes, distinto Oficial da Armada, nascido em Aldeia Galega. O moinho de maré está em ruínas e apresenta planta rectangular, paredes, acima do nível da água, de pedra e cal, rebocadas e caiadas, verificando-se, por vezes, em alguns dos aparelhos construtivos, a utilização de outros materiais, tais como tijolo burro, seixos e fósseis (estes últimos provavelmente oriundos de Lisboa). Com quatro casais de mós, possui telhado de quatro águas, duas portas, ambas localizadas nas paredes laterais do mesmo, uma na frente virada para o estuário e outra na frente virada para a ribeira. Este moinho apresenta a particularidade de possuir uma lareira no interior, junto à parede virada a Norte do mesmo.

Bibliografia: OLIVEIRA, A. (1967) – Um moinho de maré em Aldeia Galega do Ribatejo no século XVI, Coimbra. BALDRICO, J. (1999) – Os Moinhos de Maré em Aldeia Galega nas Margens do Tempo. In O Citadino. Montijo. Abril/Setembro, n.º 6/7.

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Proprietários: Privado.

Classificação:

Legislação:

Estado de Conservação: Mau (ruína). Uso do Solo: Baldio.

Ameaças: Erosão Fluvial e vegetação indígena. Protecção/ Vigilância:

Acessos: Estrada Velha da Lançada.

Espólio:

Local de Depósito:

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Lagoa Macedo Ficha de Sítio n.º 23/ Trabalho Arqueológico n.º 0020/2004

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 23 / Trabalho Arqueológico: 0020/2004 Designação: Lagoa Macedo Distrito: Setúbal. Lugar:

Concelho: Montijo.

Freguesia: Alto-Estanqueiro/Jardia

Lagoa Macedo (Alto Estanqueiro)

CMP 1:25 000 folha n.º 432 e 443.

Latitude N: 38º 40’ 12’’

Longitude W (Greenwich): 8º 55’41’’

Altitude:

Tipo de Sítio: Achados avulsos.

Período Cronológico: Pré-história.

Descrição do Sítio: Sítio arqueológico de época indeterminada na Pré-história, onde se detectou material lítico avulso, sem contexto arqueológico, composto por lascas, núcleos e restos de talhe em quartzito, sílex e anfibulito. Este sítio foi identificado aquando dos trabalhos de investigação da Carta Arqueológica do Concelho de Montijo.

Bibliografia: FIGUEIREDO, S. & SANTOS, L. C. (2006) – Caminhos Arqueológicos de Montijo: Perspectivas da Carta Arqueológica do Paleolítico ao Romano. Catálogo de Exposição. Montijo: Câmara Municipal de Montijo. FIGUEIREDO, S.; COSTA, J.; NOBRE, L.; SOUSA, F. & RAPOSO, L. (2005) – Carta Arqueológica do Concelho do Montijo: do Paleolítico ao Romano. Colecção Estudos Locais. Lisboa: Edições Colibri. Câmara Municipal de Montijo.

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Proprietários:

Classificação:

Legislação:

Estado de Conservação: Bom.

Ameaças: Construção Civil.

Uso do Solo: Baldio.

Protecção/ Vigilância:

Acessos: Estrada Municipal 502 e Estrada Nacional 252 (saída Bairro Florindo: Alto Estanqueiro).

Espólio:

Lascas, núcleos e restos de talhe em quartzito, anfibulito e quartzito.

Local de Depósito: Câmara Municipal de Montijo. Museu Municipal.

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Trabalhos Arqueológicos Trabalho n.º 0020/2004

Arqueólogo Responsável: Silvério Figueiredo.

Tipo de Trabalho:

Prospecção Arqueológica.

Datas: de Inicio: 1 / Jan.

/ 2004

de fim: 31 / Dez. / 2004

duração em dias:

Projecto de Investigação: Carta Arqueológica do Montijo – do Paleolítico à Época Romana. Objectivos Reconhecer e coligir informação sobre as diferentes estações arqueológicas existentes no concelho do Montijo. Constituir de uma ferramenta sólida, para a salvaguarda e gestão do património arqueológico do Montijo.

Resultados Foi detectado aquando da realização das prospecções arqueológicas um sítio arqueológico, com presença de indústria lítica avulsa, composta por lascas, núcleos e restos de talhe em quartzito, sílex e anfibulito.

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Quinta da Lançada I Ficha de Sítio n.º 24 / Trabalho Arqueológico n.º 0021/2003

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 24 / Trabalho Arqueológico: 21/2003 Designação: Quinta da Lançada I Distrito: Setúbal. Lugar:

Concelho: Montijo.

Freguesia: Montijo.

Lançada.

CMP 1:25 000 folha n.º 432.

Latitude N: 38º 41’ 29’’

Longitude W (Greenwich): 8º 56’ 59’’

Altitude:

Tipo de Sítio: Estação Arqueológica de Superfície. Período Cronológico: Paleolítico Médio. Descrição do Sítio: Estação arqueológica de superfície identificada nas investigações da Carta Arqueológica do Concelho do Montijo, onde foi identificado industria lítica do período Paleolítico Médio.

Bibliografia: FIGUEIREDO, S. & SANTOS, L. C. (2006) – Caminhos Arqueológicos de Montijo: Perspectivas da Carta Arqueológica do Paleolítico ao Romano. Catálogo de Exposição. Montijo: Câmara Municipal de Montijo. FIGUEIREDO, S.; COSTA, J.; NOBRE, L.; SOUSA, F. & RAPOSO, L. (2005) – Carta Arqueológica do Concelho do Montijo: do Paleolítico ao Romano. Colecção Estudos Locais. Lisboa: Edições Colibri. Câmara Municipal de Montijo.

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Proprietários:

Classificação:

Legislação:

Estado de Conservação: Bom. Uso do Solo: Baldio.

Ameaças: Protecção/ Vigilância:

Acessos: Estrada nacional 5.

Espólio:

Lascas, núcleos, restos de talhe e utensílios de quartzito e sílex.

Local de Depósito: Câmara Municipal de Montijo: Museu Municipal.

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Trabalhos Arqueológicos Trabalho n.º 21/2003

Arqueólogo Responsável: Silvério Figueiredo.

Tipo de Trabalho:

Prospecções arqueológicas.

Datas: de Inicio: 1 /Jan./ 2003

de fim: 31/ Dez./ 2003

duração em dias:

Projecto de Investigação: Carta Arqueológica do Montijo – do Paleolítico à Época Romana. Objectivos Reconhecer e coligir informação sobre as diferentes estações arqueológicas existentes no concelho do Montijo. Constituir de uma ferramenta sólida, para a salvaguarda e gestão do património arqueológico do Montijo.

Resultados No desenvolvimento das prospecções realizadas neste local, foi possível identificar indústria lítica do Paleolítico Médio, composto por lascas, núcleos e outros utensílios em quartzito e sílex.

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Atalaia 2 Ficha de Sítio n.º 25 / Trabalho Arqueológico n.º 22/2003

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO Departamento Sócio Cultural Serviço de Arqueologia do Museu Municipal Ficha de Sítio N.º 25/ Trabalho Arqueológico: 22/2003 Designação: Atalaia 2 Distrito: Setúbal. Lugar:

Concelho: Montijo.

Freguesia: Atalaia.

Rua Manuel dos Santos (Atalaia)

CMP 1:25 000 folha n.º 432.

Latitude N: 38º 42’ 23’’

Longitude W (Greenwich): 8º 55’ 5’’

Altitude:

Tipo de Sítio: Achados avulsos.

Período Cronológico: Pré-História.

Descrição do Sítio: Sítio arqueológico, de período pré-histórico indefinido, localizado na Rua Manuel dos Santos, onde se encontrou material lítico aquando da realização da Carta Arqueológica (campanha de 2003).

Bibliografia: FIGUEIREDO, S.; COSTA, J.; NOBRE, L.; SOUSA, F. & RAPOSO, L. (2005) – Carta Arqueológica do Concelho do Montijo: do Paleolítico ao Romano. Colecção Estudos Locais. Lisboa: Edições Colibri. Câmara Municipal de Montijo. FIGUEIREDO, S. & SANTOS, L. C. (2006) – Caminhos Arqueológicos de Montijo: Perspectivas da Carta Arqueológica do Paleolítico ao Romano. Catálogo de Exposição. Montijo: Câmara Municipal de Montijo.

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Proprietários:

Classificação:

Legislação:

Estado de Conservação: Bom.

Ameaças: Construção Civil.

Uso do Solo: Urbano.

Protecção/ Vigilância:

Acessos: Rua Manuel dos Santos, centro da Atalaia.

Espólio:

Lascas, lamelas e restos de talhe de quartzito e sílex.

Local de Depósito: Câmara Municipal de Montijo: Museu Municipal.

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Trabalhos Arqueológicos Trabalho n.º 22/2003

Arqueólogo Responsável: Silvério Figueiredo.

Tipo de Trabalho:

Prospecções arqueológicas.

Datas: de Inicio: 1 /Jan./2003

de fim: 31/Dez./2003

duração em dias:

Projecto de Investigação: Carta Arqueológica do Montijo – do Paleolítico à Época Romana. Objectivos Reconhecer e coligir informação sobre as diferentes estações arqueológicas existentes no concelho do Montijo. Constituir de uma ferramenta sólida, para a salvaguarda e gestão do património arqueológico do Montijo.

Resultados No desenvolvimento das prospecções realizadas neste local, foi possível identificar achados avulsos atribuíveis à Pré-história, compostos por lascas, lamelas e restos de talhe em quartzito e sílex.

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