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Metro de superfície é mais-valia para sustentabilidade do território Editorial Pág. 3

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Combatentes homenageados no Dia da Liberdade Pág. 7

Canha|Armando Piteira: ”A redução do orçamento nos últimos anos marca a gestão da autarquia!” Pág. 2 Pág. 5

Montijo com excelente desempenho financeiro

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Armando Piteira, presidente da Freguesia de Canha:

“A redução do orçamento nos últimos anos marca a gestão da autarquia!” A caminho do terceiro ano de mandato, o presidente da Junta de Freguesia de Canha, Armando Piteira, entrevistado pelo Montijo Hoje, falou do despovoamento da freguesia, percorreu o itinerário de obras realizadas nos últimos dois anos e projetou as principais obras e desafios até ao final do mandato. O autarca, com a humildade e a determinação tranquila que o caracterizam, respondeu a quatro questões fundamentais: como se tem desenvolvido a gestão autárquica nos seus aspetos positivos e negativos; o que foi cumprido e falta cumprir das promessas eleitorais; quais as principais obras e desafios projetados para os próximos dois anos; por que razão os jovens não se fixam no território, quando a freguesia conta com um conjunto de infraestruturas essenciais? (Quartel de Bombeiros, Centro de Saúde, Santa Casa da Misericórdia, Casa do Povo, GNR, entre outras). A gestão autárquica, segundo Armando Piteira, foi-se desenvolvendo no dia a dia, envolvendo tarefas tão variadas como a limpeza das ruas; o arranjo dos caminhos; o tratamento dos espaços

verdes; a recolha do lixo grosso; a manutenção dos parques infantis; o despejo das fossas e a manutenção das calçadas. Além destas tarefas, a autarquia executou obras no parque escolar, apoiou a realização de exposições no museu e as iniciativas da Academia Sénior, desenvolveu atividades conjuntas com a Santa Casa da Misericórdia, a Casa do Povo, os Bombeiros e a Comissão de Festas. A GNR, devido a um relaciomanto amigável com a junta de freguesia, beneficia de algumas intervenções de manutenção do edifício por parte da autarquia. Apesar de se manifestar satis-

feito com a intervenção da Junta, Armando Piteira aponta a falta de cantoneiros de limpeza e o envelhecimento do parque de máquinas como aspetos negativos e limitadores de uma melhor performance da gestão autárquica. Quando confrontámos o autarca com o que foi ou não realizado nestes últimos dois anos, a resposta foi inequívoca: “falta a recuperação das calçadas antigas, o asfaltamento de algumas ruas, a requalificação do Largo da Feira, da biblioteca e do espaço adjacente”. Todavia, promessas como a atribuição do nome de ruas e dos números de polícia ou a substituição da canalização da água, ainda

em amianto, (produto cancerígeno) para o policloreto de vinila (PVC) foram cumpridas, garante o autarca. Marcelo Caetano disse um dia que “os municípios portugueses não tinham dinheiro nem para mandar cantar um cego”. Esta máxima podia hoje aplicar-se à grande maioria das freguesias portuguesas e, em particular, à Freguesia de Canha, cujo presidente recorda que tem hoje um orçamento de 168 mil euros, quando em 2005 ultrapassava os 230 mil. Em 2005, a freguesia tinha seis cantoneiros de limpeza, atualmente tem três. No entanto, muita gente desconhece que a Freguesia de Canha tem uma área territorial de 207,73 km2, ou seja superior aos territórios dos concelhos de Lisboa, Almada, Odivelas e Amadora (todos juntos). O problema da não fixação das gerações mais novas em Canha Ainda antes de se debruçar sobre o problema da não fixação das novas gerações na freguesia, o autarca seleccionou os principais desafios da autarquia para os próximos dois anos: “a requalificação do Largo da Feira, da Fonte Velha e do espaço do matadouro, onde se localiza o estaleiro da junta de freguesia”. Quanto ao principal problema estrutural da freguesia, a não fixação dos jovens, Armando Piteira, refletindo um pouco mais, aponta quatro razões fundamentais que justificam essa realidade: a primeira prende-se com a falta de investimento criador

de emprego, nomeadamnete na agro-indústria e em indústrias não poluentes; a segunda razão tem a ver com a falta de associativismo da população, mesmo as próprias instituições locais estão de costas voltadas, refere o autarca; a terceira razão tem a ver com a inexistência de ofertas de diversão na freguesia. Os jovens, na perspetiva de Armando Pieira, preferem viver em locais com grandes centros comerciais, discotecas e outros ofertas de diversão e entretetimento. Uma quarta razão está associada ao desenvolvimento tecnológico, uma vez que as máquinas vieram substituir muito da mão obra utilizada há 20 ou 30 anos na agricultura existente no espaço territorial da freguesia.

Num ápice Um autarca de referência? Dionísio Mendes, ex-presidente da Câmara Municipal de Coruche Uma obra a destacar em Montijo? A requalificação da zona Ribeirinha Uma frustação política As promessas feitas e não cumpridas Um desejo? Tratarem os presidentes de junta com maior dignidade. Este governo ou o anterior? O anterior, porque não aceito a legitimidade política deste governo.

Canha recebe primeira reunião descentralizada Foi na freguesia mais a Este do concelho, Canha, que no dia 13 de abril teve início o ciclo de reuniões descentralizadas da Câmara Municipal do Montijo. O presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, iniciou os trabalhos, afirmando que o objetivo das reuniões é “permitir um maior acesso dos cidadãos ao órgão da câmara e nele possam participar no período do publico questionando o executivo municipal sobre todas as questões relevantes para melhorar a qualidade de vida da freguesia e do concelho”. Das propostas levadas à reunião, destaque para a aprovação das adendas referentes ao reforço de transferências financeiras para os acordos de execução com as juntas de freguesia do concelho, que contou com os votos a favor do PS e da CDU e a abstenção do PSD.

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Passados dois anos de cumprimento dos acordos, as mudanças prendem-se essencialmente com variações dos recursos humanos afetos às freguesias e com o aumento das verbas transferidas para Canha e Montijo, de forma a poderem recrutar trabalhadores. Nuno Canta informou que as adendas apresentadas foram elaboradas após várias reuniões com todos executivos das juntas de freguesia, adiantando que se trata “de uma proposta da maior importância para o futuro do Montijo e para os montijenses”. “O município mantém o seu compromisso com todas as freguesias do concelho, sem exceção, na transferência dos meios necessários ao exercício das competências delegadas, meios financeiros, instalações, equipamentos e recursos humanos”, afirmou o presidente.

Ficha Técnica Periodicidade Bimestral | Propriedade Câmara Municipal do Montijo | Diretor: Nuno Ribeiro Canta, Presidente da Câmara Municipal do Montijo | Edição Gabinete de Comunicação e Relações Públicas | Impressão Sogapal – Comércio e Indústria de Artes Gráficas, S.A. | Depósito Legal 376806/14 | Tiragem 10 000 | ISSN 2183-2870 | Distribuição Gratuita


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editorial

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Ligar o Metro Sul do Tejo à Base Aérea do Montijo A Câmara Municipal do Montijo esteve, desde a primeira hora, com a possibilidade de utilizar a Base Aérea n.º6 no Montijo como uma extensão do aeroporto da Portela, consciente de que esta solução pode trazer ao concelho do Montijo mais desenvolvimento, mais turismo, mais investimento e mais emprego. Ao longo da história, Aldeia Galega/Montijo, sempre teve um grande papel na ligação económica a Lisboa, desde que aqui foi instalada a Posta do Sul no século XVI e depois no século XX com a Ponte Vasco da Gama. A mais que provável localização da nova infraestrutura aeroportuária civil na Base Aérea do Montijo constitui um grande desafio e uma enorme oportunidade para o crescimento e o desenvolvimento económico local, mas que beneficiará todo o Arco Ribeirinho, a Península de Setúbal e toda a Área Metropolitana de Lisboa.

A Câmara Municipal do Montijo, além de ter já proposto ao Governo da República um caderno de encargos com os investimentos necessários para acolher o aeroporto para os voos low-cost na Base Aérea n.º 6, solicitou, recentemente, junto do ministro do Planeamento e das Infraestruturas o estudo da ligação do Metro Sul do Tejo ao novo aeroporto na Base Aérea do Montijo. Uma solução de metro de superfície representa uma mais-valia na rede de transportes públicos na conectividade da cidade do Montijo com a nova infraestrutura aeroportuária civil, reduzindo significativamente a utilização do automóvel, reduzindo a poluição e promovendo a sustentabilidade do território. Apesar do alargamento do metro ao Montijo ter sido votado favoravelmente por unanimidade na Assembleia da República em 12 de Novembro de 1997, a solução agora proposta pela Câmara Municipal do Montijo

é inovadora, uma vez que está a ser formulada pela primeira vez, pela simples razão de que só em 2014 se começou a debater a localização do aeroporto na Base Aérea do Montijo. Porque estamos preocupados e empenhados no desenvolvimento do concelho do Montijo solicitámos, ainda, ao ministro Pedro Marques a implementação de um programa de dragagens do Estuário do Tejo, que permita um recrudescimento de portos no Arco Ribeirinho Sul. Além do mais, manifestamos o nosso apoio aos necessários estudos de conectividade da cidade do Montijo com a nova infraestrutura aeroportuária, não só através de infraestruturas em modos suaves, em rodovia, mas também através de infraestruturas ligeiras de metro de superfície, criando um corredor dedicado aos transportes públicos.

A Câmara Municipal do Montijo não abdicará de continuar a bater-se pelo caderno de encargos entregue durante uma reunião realizada no dia 27 de maio de 2015 entre mim e Jorge Ponce de Leão, CEO da ANA, onde constam propostas como a conclusão da Circular Externa até ao Seixalinho, a construção da Avenida do Seixalinho com ciclovia, uma nova ligação viária à Ponte Vasco da Gama, a melhoria dos transportes públicos e a prestação do abastecimento de água e do tratamento dos esgotos ao novo aeroporto pelos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento do Montijo.

SMAS com contas positivas Montijo com excelente desempenho financeiro A Câmara Municipal do Montijo atingiu resultados financeiros muito positivos no ano de 2015, com um saldo de execução orçamental positivo na ordem dos 2.643.625,62 euros, um resultado líquido do exercício igualmente positivo no valor de 1.775.502,42 euros. A taxa de execução da receita foi de 100% e da despesa de 92%. Estes e outros dados foram apresentados nos documentos prestacionais de 2015, aprovados na reunião de câmara de 30 de março com os votos a favor do PS e as abstenções da CDU e do PSD. O presidente da Câmara Municipal do Montijo relembrou que o exercício de 2015 decorreu “num contexto adverso devido à rejeição do Orçamento para

2015 pela CDU e PSD, obrigando a uma gestão com base no orçamento transporto de 2014, agravada pelas medidas impostas pelo anterior Governo penalizadoras da autonomia do poder local”. Apesar destas dificuldades foi possível “aumentar o investimento público municipal, assegurar apoios diretos e indiretos às famílias e empresas, não ter pagamentos em atraso nem atrasos nos pagamentos aos trabalhadores do município, às instituições, aos fornecedores e empreiteiros, proporcionado um efeito positivo na economia local”, acrescentou. Entre os investimentos executados destacam-se a requalificação do Mercado Municipal, o Passeio Ribeirinho do Cais, o

pré-escolar do Alto EstanqueiroJardia, a participação do município na construção do Cais dos Pescadores e a remodelação da cobertura das Piscinas Municipais. Foram, ainda, realizadas inúmeras intervenções nos edifícios escolares, na manutenção do espaço público e dos espaços verdes, na conservação e manutenção da rede viária do concelho, incluindo pavimentações e repavimentações nas diversas freguesias do concelho. A juntar ao investimento físico, a atividade municipal em 2015 fica marcada por um incremento substancial nos apoios na área social, na educação, ao movimento associativo e ao desenvolvimento de atividades culturais, turísticas e económicas.

A prestação de contas referente a 2015 dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento do Montijo (SMAS Montijo) foi aprovada na reunião de câmara de 30 de março, com os votos favoráveis do PS e as abstenções da CDU e do PSD. Os SMAS Montijo conseguiram encerrar o ano de 2015 com um resultado líquido de 53.767,59 euros, uma melhoria significativa face ao resultado negativo na ordem dos 200 mil euros registado em 2014. O saldo de gerência foi positivo no valor de 292.967,59 euros e os SMAS transitaram o ano sem

dívidas a fornecedores. A taxa de execução da receita foi de 96 por cento e a da despesa de 91 por cento. Relativamente ao investimento no ano de 2015, as obras mais significativas foram a remodelação do coletor de águas residuais domésticas da Avenida Luís de Camões, a correção de ligações irregulares de ramais prediais à rede de coletores públicos, a empreitada de ligação da sub-bacia da Quinta da Lua, em Pegões, ao sistema em alta e remodelação da rede de abastecimento de água no Bairro Almansôr, em Canha.


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Opinião

Ser ou não ser transparente, eis a questão! A

Associação Cívica Transparência e Integridade (TIAC), representante em Portugal dos desígnios da Transparência Internacional, divulgou recentemente o Índice de Transparência dos municípios portugueses. Os dados apurados e divulgados por esta associação revelam que o município do Montijo é o melhor classificado no distrito Setúbal e o terceiro melhor na AML no ranking da transparência municipal.

Apesar de uma descida no ranking nacional face ao estudo anterior, a posição do município do Montijo deve ser valorizada por estar em causa todo um trabalho de comunicação e transparência sério e rigoroso. Houve quem procurasse subestimar e desvalorizar esta classificação com o argumento de que o município recuou no índice de transparência face ao estudo anterior, razão mais que suficiente para não valorizar o facto de o Montijo ser o melhor no distrito de Setúbal e o terceiro melhor na AML No entanto, e em relação aos estudos anteriores, o município do Montijo até ampliou o nível de informação descarregada para o seu seu site, o problema é que passou a haver uma nova avaliação com base nos 308 municípios portugueses, universo de análise inexistente em estudos anteriores. Além do mais, considero que não se pode valorizar ou desvalorizar a importância deste índice de transparência municipal sem refletir um pouco sobre as razões que levaram à sua criação. Segundo os responsáveis da TIAC, este índice surgiu porque “diariamente os cidadãos são confrontados com notícias de corrupção, má despesa pública e abuso de funções ao nível autárquico”. A criação do índice aparece assim, segundo a própria associação, para “criar pressão social e incentivar as autoridades locais a melhorarem as suas ferramentas de comunicação e interação com os cidadãos”. A necessidade e importância de melhorar as “ferramentas de comunicação e interação com os cidadãos” não devem impedir os municípios de formular algumas perguntas aos responsáveis da TIAC: Havendo em Portugal 10 500 entidades das administrações central, local e regional, 1500 empresas públicas, cerca de 350 institutos, 1100 fundações e associações, por que razão é que este índice incide somente sobre os 308 municípios? Será que o destino concentrou em exclusivo nos municípios a falta de transparência, a corrupção, a má despesa pública e o abuso de funções? E por que será que este índice incide somente sobre os municípios, quando estes são responsáveis por apenas cerca de 11% da despesa pública nacional? E por que será que este índice incide sobre uma única entidade, o PODER LOCAL que recebe do Orçamento de Estado pouco mais de 1 por cento do Produto Interno Bruto? Sabendo que os contribuintes colocaram no fundo de resolução para financiar o funcionamento do Novo Banco, num só dia, o equivalente a dois anos de transferências para todos os municípios e a 20 anos de transferências para todas as freguesias, pergunto: por que razão este índice não incide também sobre o sector privado com o nome, por exemplo, de Índice de Transparência dos Negócios? Apesar de algumas autarquias serem dominadas por práticas anti-éticas e corruptas não podemos generalizar e meter tudo no mesmo saco e, muito menos, sentar o Poder Local no banco dos réus para absolver, sem julgamento, outras instituições públicas e privadas. Se a Transparência Internacional está preocupada com a transparência porque não começa, igualmente, pelos ministérios, pelas direções gerais, pelas CCDR, pelas empresas públicas, pelos Institutos, pelas fundações etc que geram a grande fatia da despesa pública? E mais importante ainda, porque não vigiam os privados, as grandes empresas multinacionais que, sem quaisquer

preocupações com a transparência, algumas delas são responsáveis por somas colossais de fraude e evasão fiscal e pela corrupção oculta, aquela que contribui grandemente para a crise? Na verdade, ao contrário do que defende a Transparência Internacional, vários estudos internacionais provam que os custos da corrupção no sector público são uma ínfima parte dos custos da evasão e fraude fiscal (a tal corrupção oculta e não estatal), que é quase sempre omitida no debate político e nos órgãos de comunicação social. Segundo o Relatório Anticorrupção produzido pela União Europeia em 2014, a corrupção no sector público custa anualmente aos 28 Estados da UE 120 mil milhões de euros, mas a verba depositada por indivíduos oriundos da UE em paraísos fiscais, no ano de 2003, ultrapassa, os 2,6 triliões de euros, segundo um grupo de consultadoria de Boston. Ou seja, o custo da corrupção oriunda de práticas anti-éticas no sector público corresponde a menos de 5% dos custos da evasão fiscal e da falta de transparência no sector privado. O discurso hegemónico da falta de transparência e da corrupção no sector público tem como objectivo, por um lado, endeusar o mercado e as suas virtudes e, por outro, diabolizar a esfera pública estatal, alegadamente repleta de privilégios e de privilegiados. Por isso as autarquias são um alvo a abater e o ITM constitui um expediente de distração dos cidadãos para ocultar índices bem mais importantes, esses sim responsáveis por minar as bases fiscais de cada país, obrigando os cidadãos a pagar mais impostos. Basta ver que em 2015 os portugueses pagaram mais 2 mil milhões de euros de impostos e as empresas menos €892 milhões. Sabemos que a falta de transparência e a corrupção no sector público minam os fundamentos da cidadania, a confiança dos cidadãos nas suas instituições e nos titulares de cargos públicos. Apesar de o sabermos, não podemos nem devemos circunscrever o fenómeno da falta de transparência e da corrupção ao sector público. E muito menos devemos criar índices de transparência em exclusivo para o Poder Local para ocultar a inexistência de outros índices de transparência, nomeadamente em organismos de Estado mas, principalmente, nalgumas multinacionais que se encarregam de fugir ao fisco, através da fraude, da elisão e da evasão fiscal. Apesar de deverem valorizar a sua classificação no Índice de Transparência Municipal os autarcas portugueses não devem contribuir para alimentar a competição entre municípios e, muito menos, permitir serem utilizados como bodes expiatórios da falta de transparência noutros setores das administrações públicas mas, principalmente, no setor privado. Ao mesmo tempo que se mede, e bem, os níveis de comunicação dos municípios seria tão ou mais interessante medir os níveis de evasão e fraude fiscal, esses sim responsáveis por uma perda anual de quase 30% do PIB. No entanto, e apesar deste índice procurar em exclusivo medir a transparência do Poder Local, o dever de cada município é contribuir para melhorar os índices de informação aos nossos concidadãos e, em simultâneo, exigir que a avaliação da transparência seja estendida a outras instituições públicas e, principalmente, ao mundo dos negócios privados. Todavia, em termos estratégicos, o trabalho de transparência municipal não passa apenas nem principalmente por este ITM, mas por um trabalho de formação e informação dos trabalhadores das autarquias no sentido de servirem os munícipes, de forma menos burocrática, mais eficaz, mais célere, mais eficiente e mais transparente. Os trabalhadores dos 308 municípios portugueses podem fazer mais pela transparência e por uma cidadania informada do que mil índices de transparência municipal.

Alcídio Torres (deputado municipal)

Canha celebrou aniversário A Vila de Canha comemorou, no dia 13 de fevereiro ,o 844.º aniversário do seu primeiro Foral de 1172. Este ano Canha celebra, igualmente, os 500 anos da outorga do Foral Manuelino de 10 de fevereiro de 1516. A cerimónia solene teve lugar no salão da Santa Casa da Misericórdia de Canha e foi organizada pela Comissão Comemorativa do Dia da Vila de Canha, com o apoio da Junta de Freguesia de Canha e de outras entidades da freguesia. O presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, marcou presença. Este ano, a personalidade distinguida foi António David Carrasco, de 82 anos, presidente da junta entre 1983 e 1985. Na cerimónia foram, ainda, distinguidas as seguintes entidades: Câmara Municipal do Montijo, Junta de Freguesia de Canha, Escola Profissional do Montijo, GNR de Canha, Bombeiros Voluntários de Canha, Santa Casa da Misericórdia de Canha, Casa do Povo de Canha e Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro. A animação esteve a cargo da Orquestra Filarmónica da Casa do Povo de Canha, do Grupo de Sevilhanas da Santa Casa da Misericórdia de Canha, do Coro Polifónico da Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro e da banda Prece Mintiera.

Alto Estanqueiro-Jardia encerra périplo de visitas No dia 10 de março, o presidente da Câmara Municipal de Montijo, Nuno Canta, e o vice-presidente, Francisco dos Santos, completaram o périplo de visitas às freguesias com a visita ao Alto Estanqueiro-Jardia, acompanhados por Luís Morais e Tolentino Gomes, presidente e secretário da União das Freguesias de Atalaia e Alto Estanqueiro-Jardia. Os autarcas estiveram reunidos com representantes associativos e à noite receberam a população, no edifício da antiga Junta de Freguesia do Alto Estanqueiro-Jardia. Na reunião, o presidente reiterou a intenção de proceder à realização, por fases, do passeio pedonal ao longo do Bairro da Boa Esperança, assim como à repavimentação, durante o ano corrente, da Estrada da Charnequinha.

A ciclovia, por cima do caminho-de-ferro, foi outras das temas abordados pelo presidente. “É necessário cerca de um milhão de euros para fazer este projeto que já foi aceite como candidatura a fundos comunitários, Esperamos, agora, que o processo se desenvolva rapidamente para, quando tivermos a verba, começar o trabalho e o desenvolvimento dessa grande obra”, informou. Os fregueses mostraram-se preocupados com a ocupação ilegal de uma propriedade, na Jardia. O presidente esclareceu que “já encontrámos a proprietária do terreno, entrámos em contacto com a mesma e notificámos, mas tem que ser a proprietária a fazer queixa na GNR, para resolver o problema da ocupação”, esclareceu.


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Feira Nacional do Porco Somos Pegões, do Montijo para o Mundo “Somos o que acreditamos. Somos Pegões”. A frase está no site institucional e ilustra perfeitamente a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões. Uma empresa que alia no seu ADN a experiência à inovação. Um espelho da tradição, da qualidade e da força de uma região. Uma empresa ícone do concelho e um dos maiores embaixadores do Montijo em Portugal e no Mundo. Ao leme, há largos anos, está uma equipa que tem potenciado um crescimento exponencial da produção e do volume de vendas da cooperativa. Mário Figueiredo é o presidente da direção. Helena Oliveira e Carlos Pereira assumem também funções diretivas. Jaime Quendera é o gerente e o enólogo da cooperativa. São eles, acompanhados por cerca de 50 funcionários, que conseguiram resultados extraordinários no ano de 2015: a produção e as vendas cresceram 15 por cento face a 2014, atingindo um volume de negócios superior a 14 milhões de euros. Se este facto não fosse, por si só, já suficientemente relevante, a Cooperativa de Pegões conseguiu, ainda, um crescimento de 25 por cento nas exportações e de 10 por cento no mercado nacional. Atualmente, exporta para 40 países. O ano de 2015 foi, também, extraordinário no reconhecimento da qualidade dos vinhos de Pegões. No total foram 167 pré-

mios, nacionais e internacionais, incluindo dois troféus de melhor vinho e 63 medalhas de ouro. A cooperativa foi, igualmente, distinguida como a 5.ª melhor empresa de vinhos portuguesa e a 37.ª do mundo pela Associação Mundial de Jornalistas e Escritores de Vinhos. O segredo do sucesso é uma fórmula já testada e praticada há décadas: vinhos de qualidade a preços acessíveis ao con-

sumidor. Tal como afirmou Jaime Quendera ao presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, numa visita que o autarca realizou no dia 6 de abril, tem sido desta forma que a “Adega se tornou competitiva a nível global”. Uma visita que serviu para o autarca e os dirigentes da cooperativa abordarem os projetos futuros da empresa e os problemas que enfrenta o sector agrí-

cola, com o presidente da câmara a afirmar a sua convicção que “o futuro do Montijo passa pela afirmação do concelho na produção agrícola, vinícola e agroindustrial”. Nesta afirmação do concelho pelo sector primário, a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões continua a dar cartas. Neste momento está em fase de conclusão um importante investimento, de 2,5 milhões de euros,

que vai permitir duplicar a capacidade de produção da adega para 20 milhões de litros por ano. Um investimento que se concretiza na construção de novos escritórios, numa nova loja, mas sobretudo no aumento da capacidade industrial, de engarrafamento e expedição de vinho, com o objetivo de preparar a cooperativa para o crescimento da procura que se acentua de ano para ano.

Um futuro com raízes No início dos anos 40 do século XX, por decisão estatal, a Junta de Colonização Interna iniciou um plano de fomento e de ordenamento agrícola na região de Pegões. Este plano, a partir de 1952, fixou centenas de famílias em casais agrícolas, na Colónia Agrícola de Pegões. A 7 de março de 1958, através

de alvará, é constituída a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões, que funcionava então como uma infraestrutura indispensável ao referido plano, sendo o destino final dos 830 hectares de vinha produzida pelos casais da colónia. Até 1970, a cooperativa foi gerida pelo Estado. A partir dessa

data, com a falta de financiamento estatal, passou a ser uma cooperativa normal como todas as outras, sendo que em 1989 com a presidência de Mário Figueiredo (atual presidente) empreendeu uma estratégia sistemática de modernização com o objetivo de afirmar, cada vez mais, a marca Pegões em Portugal e no Mundo.

No dia 19 de abril teve lugar, na Casa Mora, a apresentação pública da 23.ª edição da Feira do Porco que se realiza, de 12 a 14 de maio, no renovado Parque de Exposições do Montijo sob o lema Consuma carne de porca portuguesa. Quem visitar a Feira do Por-

relevantes de melhoria dos espaços que visam maior conforto, visibilidade e comodidade dos expositores e visitantes”. “Os profissionais poderão aqui encontrar as maiores inovações disponíveis no mercado português e mundial e tomar contacto nas jornadas técnicas

co para além da mostra em si vai poder apreciar a gastronomia portuguesa nos restaurantes e tasquinhas. Os D.A.M.A., Luís Sequeira e uma noite da Popular FM com Los Romero e Mónica Sintra, entre outros, compõem o panorama musical deste evento. Organizado pela Federação Portuguesa das Associações de Suinicultores (FPAS) com o apoio da Câmara Municipal do Montijo, o certame, dirigido a profissionais e visitantes, conta com mais de 300 expositores promete exibir o que de melhor se faz em Portugal neste setor. Na apresentação pública, o presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta afirmou que o “investimento realizado na melhoria das infraestruturas da Montiagri e também no apoio à Feira ronda os 200 mil euros”. “A produção e transformação de carne de porco é, hoje, um dos elementos mais importantes da base económica da cidade do Montijo”, lembrou o autarca, reiterando que é com “orgulho e alegria que o Montijo acolhe mais uma edição da Feira do Porco de dimensão nacional e internacional que projeta a nossa cidade no futuro”, acrescentando que “promover uma feira nacional na cidade é um exemplo de confiança”. O presidente da FPAS, Vítor Menino, recordou que o evento este ano será realizado “numa casa renovada o que foi possível devido à forte colaboração e empenho da Câmara Municipal do Montijo e ainda à União de Freguesias do Montijo e Afonsoeiro”, esclarecendo que foram realizadas “intervenções

com os temas mais relevantes e atuais do sector”, disse o presidente da FPAS, acrescentando que os “visitantes não profissionais poderão contactar com o mundo rural perceber como a comida chega aos seus pratos e divertirem-se”. A partir de 12 de maio a feira abrirá portas das 10h00 às 22h00. As entradas terão o custo de três euros. Na sexta-feira, dia de actuação dos D. A. M. A,

“Os profissionais poderão aqui encontrar as maiores inovações disponíveis no mercado português e mundial e tomar contacto nas jornadas técnicas com os temas mais relevantes e atuais do sector. Os visitantes não profissionais poderão contactar com o mundo rural perceber como a comida chega aos seus pratos e divertirem-se”. a partir das 18h00, o ingresso vai custar 10 euros (os visitantes que já estiverem no recinto não vão pagar mais). O mesmo se passa no sábado, dia 13, as entradas passam a ter um custo de cinco euros apenas para quem entrar no recinto após as 18h00. Não perca esta oportunidade: Visite a Feira do Porco!


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Autarquia comemora Dia Internacional da Mulher Há semelhança de anos anteriores, a Câmara Municipal do Montijo assinalou o Dia Internacional da Mulher (8 de março) com diversas iniciativas que pretenderam contribuir para a maior igualdade entre homens e mulheres. No dia 10 de março, no Cinema-teatro Joaquim d’ Almeida, realizou-se uma Sessão Pública Sob o lema Mulheres na Construção do Poder Local, que teve por objetivo acentuar a participação cívica das mulheres, o seu papel na construção do poder local e contribuir para a visibilidade desta participação. A cerimónia contou com as presenças da secretária de Estado para a Igualdade e Cidadania, Catarina Marcelino, do presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, e da vereadora do pelouro da Solidariedade e Promoção da Saúde, Maria Clara Silva. Ao palco subiram 53 das 86 mulheres que foram deputadas da Assembleia Municipal e das Assembleias de Freguesia desde a instituição destes órgãos municipais e que, atualmente, não exercem cargos políticos. “A participação feminina na vida política montijense tem contribuído para uma maior pluralidade de perspetivas, para a introdução de novos temas da agenda política e para transformar a maneira como se faz política no Montijo” assegurou o presidente. A secretária de Estado para a Igualdade e Cidadania, Catarina Marcelino, agradeceu à autarquia o convite e afirmou que “o papel das mulheres autarcas e das mulheres que têm participado nas autarquias em Portugal tem sido fundamental na construção de um Portugal democrático nas freguesias, nas câmaras, nas assembleias municipais e de freguesias. A secretária de Estado para a

Igualdade e Cidadania partilhou neste evento alguma preocupação, considerando que “se a sociedade é constituída metade por homens e metade por mulheres a sua representatividade, nos órgãos eleitos, também deve espelhar essa realidade e ter mulheres na sua constituição e permitir-lhes um percurso político para ocupar cargos de decisão.” As comemorações contaram ainda com ações de formação nos dias 10, 11 e 18 março, o auditório da Biblioteca Municipal sobre Mainstreaming de Género e Género, Envelhecimento e Violência, dirigida a funcionários da autarquia e ao público em geral, da responsabilidade da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) No dia 14 de março, no auditório da Biblioteca Municipal, realizou-se uma reunião da Rede de Apoio às Mulheres em Situação de Violência, que analisou a proposta de Plano Municipal na área da Violência Doméstica e de Género, documento que conta com o apoio da Associação de Mulheres contra a Violência.

Montijo integra Plano Local de Saúde do Arco Ribeirinho A Câmara Municipal do Montijo faz parte do Conselho de Governação do Plano de Saúde do Arco Ribeirinho (PLSAR). A primeira reunião decorreu no dia 29 de março, na Galeria Municipal, contando com a presença da vereadora Maria Clara Silva. Da ordem de trabalhos constou a apresentação do Plano Local de Saúde do Arco Ribeirinho e a apresentação da proposta do Plano de Ação para 2016. O PLSAR é um documento estratégico que enquadra todas as atividades que contribuem para

promover e melhorar a saúde da população dos municípios de Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo. O empoderamento e capacitação das pessoas, uma vida afetiva e uma dieta equilibrada num ambiente externo que se possa usufruir com qualidade e exercício físico são metas a atingir para se viver com saúde. Com essa pretensão, o PLSAR atua em cinco territórios: cidadania em saúde; afetos; alimentação; ambiente e movimento. Foi, também, neste sentido que o Presidente da Câmara Muni-

cipal do Montijo, Nuno Canta, subscreveu a Carta de Compromisso Cidade dos Afetos, no dia 16 de março, no Fórum Cultural de Alcochete. Ao aderirem ao movimento Cidade dos Afetos, as entidades assumem publicamente o compromisso de, nas suas áreas de responsabilidade, contribuírem para ajudar a desenvolver os afetos no respetivo município. Durante todo o ano serão desenvolvidas outras atividades no âmbito do PLSAR nos municípios aderentes.


ABRIL de 2016 | Montijo hoje

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Sessão solene exalta valores de Abril Combatentes homenageados no Dia da Liberdade O 25 de abril de 2016 é data que se perpetuará na história da cidade, vincada com a elevação do memorial que exalta a memória dos filhos combatentes deste concelho, em especial os que perderam a vida em nome da pátria. No 42.º aniversário do Dia da Liberdade, no Montijo soou o terno de clarins e centenas assistiram à inauguração do Monumento de Homenagem aos Combatentes na Guerra do Ultramar, junto ao cemitério de São Sebastião. O memorial, da autoria de Américo Dimas, foi inaugurado pelas mãos do secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, do presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, e do presidente da Liga dos Combatentes, Chito Rodrigues. Nuno Canta recordou que o monumento foi proposto por um grupo de montijenses composto por Américo Dimas, Emília Samorenho, António Machado, Manuel Alves, Joaquim Carreira Tapadinhas e o Tenente Coronel José Manuel Pedroso da Silva. “Que este memorial e estas lápides negras fiquem como um testemunho perene do sacrifício dos montijenses feito ao serviço da

bandeira nacional”, afirmou Nuno Canta. O presidente sublinhou, ainda, a importância da missão das nossas Forças Armadas: “neste dia é justo homenagear as nossas Forças Armadas, lembrar os homens e as mulheres que participam em missões militares ao serviço da manutenção da paz e da segurança”. Por sua vez, o secretário de Estado da Defesa Nacional recordou que esta homenagem aos combatentes da terra do Montijo serve para “não esqueceremos que aqueles que têm o seu nome gravado nesta parede caíram ao serviço da perenidade da Pátria. É esta a forma de os lembrarmos, honrarmos e reiterarmos a confiança no nosso desígnio nacional e de, ao mesmo tempo, motivarmos a juventude portuguesa para servir o país nas fileiras das Forças Armadas”. O presidente da Liga do Combatentes afirmou que “hoje no Montijo evoca-se a liberdade e a heroicidade, com dignidade. Este monumento é digno do Montijo e de Portugal. Vem juntar-se a 250 monumentos que, em todo o país, honram aqueles que serviram em África ao serviço das Forças Armadas”.

A Obra O autor, Américo Dimas Silva, excombatente natural do concelho do Montijo, esclareceu os presentes sobre o significado do Monumento de Homenagem aos Combatentes da Guerra do Ultramar. “Foram plantados 13 ciprestes, igual número dos militares que morreram em combate”, explicou o autor, adiantando que os três paramentos verticais simbolizam as três ex-províncias ultramarinas: “Guiné, Angola e Moçambique. Os mortos em combate têm agora os seus “nomes, patentes e especialidades gravados no painel de pedra no paramento do lado poente”. No paramento central são visíveis os três ramos das Forças Armadas portuguesas, através da gravação em baixo relevo dos respetivos brasões de armas. Do lado nascente, encontramse inscritos dois textos alusivos ao monumento e à sua intenção da autoria do presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal do Montijo após o 25 de Abril, Joaquim Tapadinhas, e do presidente da câmara, Nuno Canta” concluiu o autor.

A cerimónia comemorativa do 25 de Abril decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho. A importância das conquistas de Abril e a sua manutenção nos dias de hoje, a relevância do poder local para a construção e consolidação da democracia e a necessidade de credibilizar a política e incentivar a participação dos cidadãos foram as notas dominantes dos discursos.

das na esteira da Constituição da República Portuguesa que entrou em vigor no dia 25 de abril de 1976”, salientou o autarca. Em representação da presidente da Assembleia Municipal, o 1.º secretário da Mesa, Pedro Carromeu, lembrou que Abril “trouxe a esperança, a redução das desigualdades, o progresso e o desenvolvimento. Descolonizou-se, democratizou-se o país e

A cerimónia contou com as intervenções de Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, de Pedro Carromeu, 1.º secretário da Mesa da Assembleia Municipal em representação da presidente da Assembleia Municipal, e dos representantes dos partidos políticos com assento neste órgão: Ricardo Bernardes (PS), Francisco Salpico (PCP), Pedro Vieira (PSD) e António Oliveira (BE). O presidente da Câmara Municipal do Montijo exaltou a importância do poder local democrático, valorizando o “municipalismo conquistado com o 25 de Abril. Com o poder local democrático, Montijo conquistou autonomia e qualidade de vida. As condições de desenvolvimento que hoje o Montijo apresenta são, em boa medida, resultado da autonomia local saída do 25 de Abril e do trabalho dos autarcas na câmara e nas freguesias, no passado e no presente”, afirmou “Comemorar 42 anos de Abril constitui uma oportunidade privilegiada de afirmar a nossa identidade e dignificarmos as nossas instituições criadas e desenvolvi-

instituiu-se o poder local democrático. Portugal tornou-se mais justo, construiu-se o denominado Estado Social, abriram-se as portas da Europa”. Pedro Carromeu foi um dos oradores que abordou a problemática da descredibilização da política, afirmando que “há que voltar a colocar a política ao serviço dos cidadãos e isso só se consegue falando verdade. A descredibilização da política só serve os inimigos da democracia e abre portas para novos totalitarismos. Alguns até já discutem hoje a real necessidade de se continuar a comemorar Abril. Há que manter viva a nossa referência democrática, pois um povo com história é um povo com memória”. Para além da sessão solene do 25 de Abril e da inauguração do memorial em homenagem aos combatentes do Ultramar, as comemorações do 25 de Abril no Montijo incluíram, ainda, o espetáculo Abril de Abril, a III Corrida e Caminhada da Liberdade, a XI Passeio BTT Rota Saloia, finalizando com um concerto pela Banda da Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro.


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Montijo hoje | ABRIL de 2016

Gestão Desportiva Autárquica em debate O Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida foi palco, no dia 30 de março, do seminário Gestão Desportiva Autárquica e Educação Física Escolar. Um evento organizado pela Câmara Municipal do Montijo, a Academia Talentos do Tejo, a Escola Profissional do Montijo e a União das Freguesias do Montijo e Afonsoeiro, em estreita cooperação com o Cenforma - Centro de Formação de Montijo e Alcochete. Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, referiu ser essencial “a articulação entre o desporto e a escola com programas de desenvolvimento desportivo permanentes de grande importância para a formação dos

jovens, motivando-os para a competição e a estarem conscientes da importância da prática desportiva regular, nomeadamente e para a saúde pública da cidade”. No final do encontro, o vicepresidente da Câmara Municipal do Montijo, Francisco dos Santos, deixou expressa a intenção de dar continuidade à iniciativa: “farei tudo o que estiver ao meu alcance para que o seminário desta área em 2017 tenha todas as condições para que todos possamos sair daqui com um conhecimento mais profundo do que é o desporto, do interesse que a educação física tem em todas as disciplinas e em tudo o que se faz na vida”.

SCUPA comemora 103 anos A Sociedade Cooperativa União Piscatória Aldegalense (SCUPA) reuniu entidades oficiais, parceiros e amigos da instituição na celebração de mais um aniversário, no dia 2 de março. Na sede da instituição, o presidente da direção da SCUPA, José Maria dos Santos, agradeceu a presença de todos na celebração dos 103 anos “desta casa feita por pescadores e que continua a trabalhar para os pescadores”, apelando à participação dos jovens no movimento associativo. O presidente da Câmara Municipal do Montijo classificou o 103.º aniversário da SCUPA “como um acontecimento da maior importância, onde homenageamos todos aqueles que souberam fazer da SCUPA um espaço de liberdade, trabalho, solidariedade e cultura”. Após os discursos oficiais, seguiu-se a atuação de um Grupo de Sopros da Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro e, naturalmente, o bolo de aniversário pelos 103 anos da SCUPA.

Centro de Reformados celebra aniversário Foi com muita animação que decorreu a festa do 41.º aniversário do Centro de Convívio dos Reformados, Pensionistas e Idosos de Montijo, no passado dia 11 de março. Na sede da instituição, sócios, dirigentes, funcionários e entidades

oficiais participaram na celebração de mais um aniversário desta importante instituição montijense. A festa de aniversário foi animada pelos artistas da casa: o Grupo As Ceifeiras e a Marcha dos Reformados, Pensionistas e Idosos do Montijo.


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Montijo festejou Dia Mundial da Poesia

Isa Brito lança primeiro livro Foi perante uma sala repleta que Isa Brito, jovem de Pegões, lançou o seu primeiro livro Com amor, a tua Clara, no passado dia 20 de fevereiro, no auditório da União das Freguesias de Pegões. A convite da autora, o presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, marcou presença neste momento de Isa Brito, a quem deixou palavras de incentivo e sucesso para o futuro. Com este primeiro livro, Isa Brito acalenta o sonho de “levar a minha Clara ao máximo de pessoas possível, isto porque este livro representa uma homenagem a um amigo que faleceu de cancro e, quantas mais pessoas conhecerem a Clara, mais pessoas irão conhecer o motivo pelo qual escrevi, o Bruno. A mensagem principal é que nunca se morre no coração de alguém”.

Alguns meses após o lançamento do seu primeiro livro, a recetividade tem superado as expetativas desta jovem autora: “quando entrei nesta aventura não esperava que fosse tão elogiada como tenho sido. Aproveito para agradecer aos meus leitores”. Com a chancela da Chiado Editora, em Com amor, a tua Clara, Isa Brito narra uma história que fala de amor, mas também do medo da morte. O livro está disponível nas plataformas online ou através do facebook Com amor, a tua Clara. Isa Mara Brito, 17 anos, é estudante do ensino secundário, ambicionando formar-se na área da Psicologia. Vive apaixonada pela escrita. Sonha em ser diferente, diferente dos egoístas e egocêntricos, diferente dos indiferentes ao Mundo.

No passado dia 21 de março, a poesia atravessou o Rio Tejo, numa viagem entre as duas margens na companhia das palavras, dos sentimentos e da alma dos nossos poetas. Numa iniciativa conjunta entre a Câmara Municipal do Montijo e a Transtejo foi, assim, comemorado de forma original e inesperada o Dia Mundial da Poesia. Em diferentes horários, ao longo do dia, foram muitos os passageiros surpreendidos pela poesia declamada em alto e bom-som. Com mais seriedade ou com mais humor, em silêncio ou com música foram diversos os momentos onde a palavra poética demonstrou todo o seu esplendor. Sob o tema da Liberdade e assinalando os 250 anos do nascimento do poeta Bocage e os 100 anos do nascimento do poeta Virgílio Ferreira, as comemorações do Dia Mundial da Poesia iniciaram no dia 19 de março. No Mercado Mu-

nicipal, os Mercadores da Poesia, elementos da Universidade Sénior do Montijo, presentearam os frequentadores do Mercado Municipal com a leitura e distribuição de poemas. Ainda no dia 19 de março, à noite, a Galeria Municipal recebeu a

quinta edição da iniciativa Respirar Poesia. O evento, que é já uma tradição da nossa cidade, foi mais uma vez um interessante encontro poético que contou com sala cheia para ouvir e declamar poesia, acompanhada por momentos de música e dança.

Semana da Juventude De 6 a 14 de maio, Montijo vai viver a Semana da Juventude. Uma iniciativa coordenada pela Câmara Municipal do Montijo, através do Gabinete da Juventude, mas que é um exemplo de envolvência da sociedade civil e do movimento associativo. Serão dezenas de atividades promovidas pela câmara municipal, por estruturas juvenis, associações, coletividades e outras entidades, num vasto programa descentralizado em diversos locais da cidade e do concelho. O grande destaque vai para o dia 14 de maio, no Parque Municipal. A partir das 10h00 haverá a Young Flea Market e o Piquenique dos Antigos alunos da Escola Secundária Jorge Peixinho. A Semana da Juventude vai arrancar no dia 6 de maio, às 22h30. Na Banda Democrática 2 de Janeiro, a AMOTE – Associação Cultural Montijense, promove uma Batalha de Dj’s.

No dia 7 de maio, entre as 15h00 e as 02h00, o Sirius Park – Ecocamping, em Pegões, promove diversas atividades: slide, escalada, rappel, dança, sunset party e o festival de bandas Sound of Sirius. A

entrada tem um custo de 2 euros. As comemorações do Dia da Europa vão unir-se à Semana da Juventude. Através da Omnis Factum, no dia 9 de maio, entre as 10h00 e as 12h30, vai decorrer o

peddy paper Os Jovens e a Europa. A não perder, igualmente, o lançamento da obra vencedora do VII Concurso de Poesia e Ficção Narrativa Montijo Jovem 2014, no dia

13 de maio, às 18h00, no Museu Municipal Casa Mora. Ainda, no dia 13 de maio, na Praça Gomes Freire de Andrade, a Associação A Quadrada promove uma noite de festa, a partir das 18h00, com uma sunset party, passagem de modelos e dj’s. A Semana da Juventude conta com atividades promovidas pela Câmara Municipal do Montijo, Banda Democrática 2 de Janeiro, AMOTE – Associação Cultural Montijense, Sirius Park – Ecocamping em Pegões, Omnisfactum, Exército Português, Escola de Artes Sinfonias & Eventos, Zoom Talentos, Montijo Banda Basket, Juventude Social Democrata do Montijo, Associação A Quadrada, Juventude Socialista do Montijo e Associação dos Antigos Alunos da Escola Secundária Jorge Peixinho. Para saber mais consulte o programa completo em www.munmontijo.pt.


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Montijo hoje | ABRIL de 2016

Semana Verde destaca Pinheiro Manso A Câmara Municipal do Montijo, através da Casa do Ambiente, levou a efeito, de 16 a 21 de março, mais uma edição da Semana Verde do Montijo que este ano teve como símbolo o Pinheiro Manso. Com esta ação a autarquia deu continuidade ao esforço desenvolvido na última década de sensibilização da comunidade para o benefício da ár-

espécie e para a plantação de 30 pinheiros doados pelo Lions Clube na zona ribeirinha, no dia 17 de março, por alguns alunos do 7.º e 8.º ano e do ensino especial da Escola D. Pedro Varela. No domingo, dia 20 de março decorreu, com sucesso, o workshop sobre Alimentação Saudável e Sustentável no Forum Montijo, uma parceria com a loja de Borla.

vore, dos espaços verdes, dos corredores verdes estruturantes, das florestas e da sustentabilidade do nosso território urbano e rural. A Semana Verde foi, assim, mote para a distribuição de mais de 150 exemplares desta

O Dia Mundial da Árvore e o Dia Internacional das Florestas, no dia 21 de março, teve início com a oferta de árvores (pinheiros mansos), no átrio da Junta da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro. À tarde, o presidente da Câma-

ra Municipal do Montijo, Nuno Canta, e a vereadora Maria Clara Silva estiveram presentes na já tradicional Plantação da Árvore da Cidade, no Parque Municipal, acompanhados pelas crianças do ATL Miúdos e Graúdos e por idosos do Gabinete Sénior. Nesta

ação, o presidente referiu que a árvore é um elemento fundamental da cidade. “Ao plantar hoje uma árvore, deixamos uma marca para o futuro, porque essa árvore vai perdurar centenas de anos, ou seja, duas ou três gerações de montijenses vão usufruir dos seus

benefícios e, é por isso, que o valor do ambiente tem em si um momento de solidariedade entre gerações”, disse. A edição da Semana Verde 2016 terminou com uma degustação de Chá do Pinheiro na Casa Mora.

Bombeiros com novos órgãos sociais A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Montijo tem novos órgãos sociais. Amável Pires é o novo presidente da direção, Amândio de Carvalho, o presidente da Mesa da Assembleia Geral e Joaquim Marrafa, o presidente do Conselho Fiscal. A tomada de posse dos órgãos sociais decorreu no passado dia 2 de abril, na sede dos Bombeiros Voluntários do Montijo. Em representação da Câmara Municipal do Montijo, a vereadora Maria Clara Silva deixou votos para que a “relação frutuosa” entre as duas entidades se possa “manter e desenvolver”, relembrando o importante trabalho dos bombeiros na área social, na saúde e no apoio à comunidade: “efetivamente o melhor são as pessoas e é para as pessoas que os bombeiros têm trabalhado ao longo da sua existência”, afirmou. O novo presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Montijo, Amável Pires, enunciou como linhas programáticas para o seu mandato “a gestão cuidadosa e criteriosa dos meios financeiros e humanos. A direção não faz promessas, mas compromete-se com trabalho e dedicação para que a nossa associação seja, cada vez mais, estimada e acarinhada, sempre ao serviço das populações”.

Espaço Oposição

BE

40 Anos da Constituição, Lei Fundamental Celebra-se este ano os 40 anos que foi elaborado o documento que rege o nosso país como um Estado de Direito. Este documento que em 1976 contemplava as bases para defender a independência nacional, garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, estabelecer os princípios basilares da democracia, assegurar o primado do

Estado de Direito democrático e de abrir caminho para uma sociedade socialista, respeitando o povo português, visando um país livre, mais justo e mais fraterno. Foi possível esta conquista do povo português porque houve um acontecimento prévio em 1974. A Revolução dos Cravos trouxe novas ideias e aspira-

ções. Os ideais estavam escondidos pelo regime autoritário e autocrático vigente. Defender Abril e a Constituição é também defender o posto de trabalho e com direitos. As condições que vigoram actualmente no mercado de trabalho, são limitativas da evolução individual de cada um. Regras demasiadamente

permissivas tornaram o mercado de trabalho exageradamente precário, com poucos ou nenhuns direitos. As pessoas tornaram-se descartáveis e temporárias. Pouco se paga e muito se exige. No nosso concelho, poderá ser aberto em breve um aeroporto de apoio ao Aeroporto de Lisboa, pois os movimentos em

determinadas horas atingiram o limite. A opção de transferir as companhias low cost para o Montijo tornou-se uma realidade, espera-se que sejam garantidos os direitos básicos dos trabalhadores que aí irão trabalhar. Ricardo Caçoila


ABRIL de 2016 | Montijo hoje

Montijo assinalou Dia da Proteção Civil Montijo não deixou passar em branco o Dia da Proteção Civil e realizou duas sessões de esclarecimento junto de públicos muito distintos. No dia 1 de março, na Escola Secundária Poeta Joaquim de Serra e na Universidade Sénior do Montijo, jovens e seniores ficaram a perceber melhor a importância da proteção civil na sociedade. O presidente da Câmara Municipal do Montijo marcou presença nos dois eventos e afirmou que o Dia da Proteção Civil “serve para

prestar uma justa homenagem aos agentes da proteção civil e para incutir uma cultura de prevenção e segurança, através de ações formativas e informativas, pois a proteção civil é uma responsabilidade de todos os cidadãos”. A Comandante Distrital da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), Patrícia Gaspar, associou-se às comemorações municipais do Dia da Proteção Civil, sendo a principal oradora da sessão de esclarecimento realizada na Universidade Sénior.

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Obras na Estrada Nacional 4 em novembro A Estrada Nacional 4 vai ser alvo de obras de pavimentação a partir do mês de novembro. Até lá serão realizadas obras pontuais para manter a via nas condições mínimas de segurança. A informação foi avançada pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme W. d’ Oliveira Martins, numa visita realizada ao local, no dia 16 de março. Acompanhado por Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, o secretário de Estado informou que “estão a ser ultimados os projetos para avançar com a obra que é, para nós, uma obra prioritária. Será efetuada a total remoção do pavimento e introduzido um novo piso, para conferir mais condições a esta estrada de grande importância para o Município do Montijo”. Guilherme W. d’ Oliveira Martins adiantou, igualmente, que a intervenção terá um custo aproximado de quatro milhões de eu-

ros e um prazo de execução de um ano. O presidente da Câmara Municipal do Montijo mostrou-se bastante agradado com a infor-

estrada. A Estrada Nacional 4 assume grande importância não só para o município como para o país, devido ao elevado tráfego internacional de mercadorias.

mação revelada pelo governante, esclarecendo que “numa audiência com o senhor secretário de Estado e o senhor ministro do Planeamento e das Infraestruturas tive a oportunidade de informar sobre a prioridade desta

A degradação da estrada temse acentuado por causa dos veículos pesados e, por isso, é necessário conferir a esta estrada uma nova plataforma viária que permita acomodar este tipo de tráfego”.

Pavimentada Rua 5 de Outubro em Pegões A obra de pavimentação e drenagem pluvial da Rua 5 de Outubro, em Pegões, está concluída. A intervenção abrangeu um troço de cerca de 450 metros

da referida rua, prolongandose a pavimentação já existente no primeiro troço da rua. Um investimento de 45 mil euros (mais Iva).

Obras no Parque de Exposições A Câmara Municipal do Montijo está a executar um investimento na ordem dos 200 mil euros no Parque de Exposições. As obras de beneficiação das infraestruturas existentes estão a decorrer a bom ritmo e vão dotar o espa-

Câmara reforça sinalização horizontal Iniciou-se a empreitada de sinalização horizontal em diversos arruamentos no concelho, que compreende a pintura de traçado de vias, assim como a pintura de estacionamentos e passagens de peões (passadeiras). Estes trabalhos estão a ser realizados nas vias que mais necessitam deste tipo de intervenção e, no caso das passagens de peões incidem com maior predominância junto às escolas. Uma intervenção no valor de 23 mil 812 euros (mais Iva) e com prazo expetável de conclusão para final do mês de junho.

ço de melhores condições para acolher diversos eventos, como é exemplo a Feira Nacional do Porco. A remodelação da fachada poente do Parque de Exposições, a substituição das placas que

revestem as fachadas dos pavilhões, o isolamento térmico das coberturas e a beneficiação da instalação elétrica do pavilhão n.º 1 são, entre outras, algumas das intervenções que estão a ser realizadas.

Rua Fernando Pessoa, em Sarilhos Grandes Está terminada a empreitada de pavimentação da Rua Fernando Pessoa em Sarilhos Grandes. Num investimento na ordem dos 43 mil euros (mais Iva), foi executada a pavimentação da via, o calcetamento das bermas e, ainda, a substituição da rede de abastecimento de água.


abril

2016

Passeios no Tejo

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Montijo

Ligth Run Montijo

MAIO|JUNHO|JULHO|2016

Passeios Gratuitos

No dia 17 de junho, prepare-se para algo nunca visto no Montijo! O Light Run Montijo está a chegar e será um enorme evento desportivo, social e cultural. Integrado no projeto Montijo Lugar de Encontros, o Light Run Montijo é organizado pela Câmara e pela Academia Talentos do Tejo e irá trazer momentos de entretenimento, desporto, som, luz e animação de rua à Frente Ribeirinha, a partir das 19h00. Uma corrida ou caminhada de 5 quilómetros com uma mega

Plaza Suite

aula de zumba para aquecimento e, no final, uma verdadeira light party com os melhores êxitos musicais do momento. As inscrições no evento poderão ser feitas em www.acorrer.pt. O custo de inscrição é de 12,50 euros (c/kit de participação) ou de 4,00 euros (s/kit de participação para os adultos e maiores de 18 anos. No caso de participantes menores de 18 anos, o custo de inscrição é de 9,50 euros (c/kit de participação) ou de 4,00 euros (s/kit de participação). Inscreva-se. A sua presença é imprescindível!

Arte e joalharia

Valentim Quaresma

Escultor de joias ou criador de arte? A resposta a esta interrogação está à sua espera na Galeria Municipal do Montijo, até 21 de maio. A mostra de joalharia de moda de Valentim Quaresma dá a conhecer a criatividade e inovação deste conceituado designer português que alcançou nome de autor nos quatros cantos do mundo. A exposição pode ser visitada de segunda a sábado das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. A entrada é livre.

Foto: Paulo Castanheira

Depois de um enorme sucesso em Lisboa, com salas esgotadas e o público rendido às representações de Alexandra Lencastre e Diogo Infante, Plaza Suite chega ao Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, no dia 6 de maio. Com quatro personagens interpretadas por dois atores, Neil Simon, um dos nomes maiores da dramaturgia norte-americana, conta-nos a história de dois casais muito

Calendário 2016 diferentes que enfrentam momentos cruciais das suas vidas. Com um humor sofisticado e deliciosamente engraçado, Plaza Suite vai ao encontro dos receios de todos aqueles que amam: pode um amor durar para sempre? Uma comédia deliciosa a não perder. Reserve já o seu lugar! 6 de maio, Sexta//Teatro//M/12//21h30 10€ Plateia //8€ Balcão

Candidaturas à Universidade Aberta Até 2 de maio, a Universidade Aberta, a única instituição de ensino superior público à distância em Portugal, está a aceitar candidaturas para o ano letivo 2016/2017. Estão abertas candidaturas para as licenciaturas de Ciências do Ambiente, Ciências Sociais, Educação, Estudos Artísticos, Estudos Europeus, Gestão, História, Humanidades, Informática, Línguas Aplicadas e Matemática e Aplicações. As candidaturas estão disponíveis através do seguinte link: http://www.uab.pt/web/guest/ estudar-na-uab/candidato/candidaturas. Para mais informações pode contactar o Centro Local de Aprendizagem do Montijo (CLA Montijo), um serviço da Universidade Aberta em parceria com a Câmara Municipal do Montijo, através do telefone 915 676 336 ou do email cla.montijo@uab.pt.

Curso de Prova de Vinhos na Atalaia No ambiente único do Museu Agrícola da Atalaia, a Rota dos Vinhos da Península de Setúbal e a Câmara Municipal do Montijo vão promover um Curso de Iniciação à Prova de Vinhos, no dia 14 de maio, a partir das 15h30. No final haverá uma prova cega de seis

vinhos, acompanhada por uma degustação de queijos. O curso tem a duração de três horas e um custo de inscrição de 30 euros. Mais informações e reservas através do 212 334 398 ou do email info@rotavinhospsetubal.com.

MAIO 14, 15, 21 e 22 JUNHO 04, 05, 18, 19 e 26 JULHO 09, 10, 16, 23 e 30 Inscrições: 21 232 77 84|pturismo@mun-montijo.pt Consulte o programa completo em www.mun-montijo.pt


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