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Março mês da Mulher e da Igualdade
Muito se tem escrito e discutido sobre as questões da igualdade. Livros, artigos, opiniões, encontros e mesmo universidades foram dedicados à ideia da igualdade.
Temos de reconhecer que a ideia da igualdade, uma das mais antigas do mundo e das aspirações humanas, foi crescentemente adotada pelas civilizações. Importa ainda reconhecer que, nos últimos duzentos anos, a igualdade foi reconhecida por tratados, constituições e leis.
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A construção da democracia foi sempre acompanhada por um consenso político para a consagração legal da igualdade. Começou pela ideia da igualdade entre todos os homens e a consequente abolição da escravatura. Continuou pelo reconhecimento do direito ao sufrágio universal e da igualdade de género. Avançou com o reconhecimento dos Direitos da Criança, após os efeitos desastrosos das duas guerras mundiais, unanimemente aprovados pelas Nações Unidas. E, mais recentemente, a ideia de igualdade foi assegurada para todas as pessoas com orientação sexual diferente, com o reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo, e a adoção de crianças por casais do mesmo sexo.
Apesar dos progressos no plano legislativo, na prática, a igualdade ainda tem um longo caminho a percorrer para, entre nós, ultrapassar estereótipos e esbater as desigualdades na vida das pessoas.
Quando passa mais um Dia Internacional da Mulher, e recordamos as causas da igualdade, prestamos homenagem ao papel desempenhado pelas mulheres montijenses.
Homenagem pública que pretende dar mais visibilida- de ao trabalho das mulheres na luta pela igualdade de género, em particular aquelas que se distinguiram na linha da frente contra a pandemia. São médicas, enfermeiras, trabalhadoras na área da saúde. A visibilidade e luta pelos direitos da Mulher constitui uma causa decisiva no aperfeiçoamento da democracia e do progresso social.
Temos tido progressos positivos, como as conquistas emancipadoras das mulheres no plano jurídico, como o acesso a profissões anteriormente vedadas às mulheres, a educação e a formação profissional. Infelizmente, existem ainda muitos sectores onde são profundas as desvantagens das mulheres, nomeadamente no acesso a lugares de destaque na vida política ou na gestão de empresas, na vulnerabilidade ao desemprego, na exclusão social, na maternidade, e na vida familiar.
Nas situações negativas, há ainda a lamentar a chaga social da violência doméstica, de que continuam a ser vítimas principalmente as mulheres.
A histórica prova que as desigualdades não são uma fatalidade. A mudança é possível, ultrapassando preconceitos e estereótipos, e lutando por políticas inovadoras e corajosas.
Temos tido progressos positivos, como as conquistas emancipadoras das mulheres no plano jurídico, como o acesso a profissões anteriormente vedadas às mulheres, a educação e a formação profissional.
Infelizmente, existem ainda muitos sectores onde são profundas as desvantagens das mulheres, nomeadamente no acesso a lugares de destaque na vida política ou na gestão de empresas, na vulnerabilidade ao desemprego, na exclusão social, na maternidade, e na vida familiar.