Montijo hoje fevereiro 2016

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2016 I SÉRIE

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Um Sonho Realizado

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Luís Morais ”Já superámos as promessas feitas” Pág. 2

União das Freguesias de Atalaia e Alto Estanqueiro-Jardia

Montijo transita ano sem dívidas a fornecedores

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Montijo hoje | FEVEREIRO de 2016

Presidente da União das Freguesias de Atalaia e Alto Estanqueiro-Jardia garante:

Já superámos as promessas feitas! Ao dealbar do terceiro ano de mandato Montijo Hoje ouviu e confrontou o presidente da União das Freguesias de Atalaia e Alto Estanqueiro-Jardia, Luís Morais, com três questões fundamentais: Como se tem desenrolado a gestão autárquica no novo modelo de União de Freguesias; o que foi cumprido em dois anos de mandato face às promessas eleitorais; quais as principais obras e desafios projetadas para os próximos anos? Quanto ao novo modelo de gestão autárquica decorrente da reforma do poder local, Luís Morais considera que, ao contrário das apreensões iniciais, “a fórmula parece estar a resultar no caso da União das Freguesias de Atalaia e Alto Estanqueiro-Jardia”. O autarca ressalta os ganhos conseguidos com a junção dos recursos humanos e logísticos das ex-freguesias: “só através da União foi possível a aquisição da carrinha do lixo, o recrutamento de três operários a termo certo e a intervenção mais rápida no espaço territorial das ex-freguesias”. Não obstante os gastos complementares com a implementação do novo modelo de gestão e não previstos por quem desenhou a reforma do poder local, os efeitos de escala e o ganho

em sinergias conseguidos com a União superam os aspectos negativos, segundo Luís Morais. No que se refere às promessas eleitorais, o autarca assevera que, até agora, o que foi cum-

Enquanto candidato, prometeu manter todos os postos de trabalho; fazer a manutenção dos caminhos rurais e dos espaços verdes; fazer a recolha de lixo grosso e de monos domésticos; dinamizar e apoiar os programas de férias desportivas existentes.

prido superou largamente as promessas feitas em plena campanha eleitoral, sem subestimar o que ainda falta fazer. Luís Morais, enquanto candidato, prometeu manter todos os postos de trabalho; fazer a manutenção dos caminhos rurais e dos espaços verdes; fazer a recolha de lixo grosso e de monos domésticos; dinamizar e apoiar os programas de férias desportivas existentes. Enquanto presidente da União das Freguesias de Atalaia e Alto Estanqueiro-Jardia, Luís Morais garante ter cumprido o que prometeu e exemplifica: “ reforçámos o Mapa de Pessoal com três contratos a termo certo; reforçámos a nossa ação com a aquisição de novas máquinas e ferramentas, bem como de uma carrinha de caixa aberta com báscula, para fazer face a todas as necessidades; dinamizámos, apoiámos e até alargámos o período dos programas de férias desportivas”. Todavia, as promessas e o seu cumprimento não se ficam por aqui. Luís Morais prometeu e diz ter apoiado a Cáritas Paroquial de Atalaia, a Comissão Social de Freguesia, a Fábrica da Igreja do Alto Estanqueiro, o Centro Social S. Pedro do Afonsoeiro e o Banco Alimentar Contra a Fome, nas suas atividades de intervenção social. O candidato autárquico pro-

meteu apoiar todas as coletividades e manter os protocolos existentes com as mesmas e, enquanto presidente, diz ter cumprido a promessa. Prometeu apoiar o Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra e, na sua ótica, reforçou o apoio em relação às fotocópias, estabelecendo contratos e colocando uma fotocopiadora em cada estabelecimento de ensino. Na interacção com as Associações de Pais, Luís Morais faz um balanço positivo e manifesta-se orgulhoso por ter prometido e criado um espaço de ginástica de manutenção na Atalaia; por estar a requalificar os parques infantis e por ter construído uma nova valência pré-escolar no Alto Estanqueiro, uma obra estrutural e de excelência. Além das promessas feitas e cumpridas, o presidente da União das Freguesias de Atalaia e Alto Estanqueiro-Jardia realça, ainda, o grande trabalho desenvolvido na recuperação/ manutenção dos espaços públicos das diversas urbanizações; na reparação das calçadas e dos bancos de jardim; na recuperação da zona envolvente ao chafariz da EN 4 com a reposição da calçada e colocação de bancos de jardim; na reparação de um troço da estrada na Av. 28 de Setembro, na Atalaia, e no Bairro da Boa Esperança no Alto Estanqueiro; na recuperação da zona do cruzamento do Alto Estanqueiro, com calçada portuguesa e bancos de jardim; nas obras de melhoramento junto aos contentores de recolha do lixo doméstico com a construção de bases em cimento. Apesar deste amplo trabalho até agora desenvolvido na Atalaia e Alto Estanqueiro-Jardia,

Luís Morais reconhece o muito que há ainda por fazer e, neste contexto, nomeia três obras estruturais e fundamentais para o futuro deste espaço territorial: a requalificação do Largo da Feira entre o Cruzeiro Mor e a Escadaria da Igreja da Atalaia; a construção de uma zona pedonal entre o Alto Estanqueiro e o Bairro da Boa Esperança, junto à EN 5; assim como a conclusão do asfaltamento da Estrada do Pinheiro na Jardia e no Bairro Miranda, no Alto Estanqueiro. Em nome e na defesa deste empreendimento essencial à qualidade de vida das populações locais, o autarca conta com o apoio da Câmara Municipal do Montijo para que, todos juntos, possam “manter e reforçar a esperança no Futuro”.

Num ápice Um autarca de referência? Jorge Sampaio. Uma obra a destacar em Montijo? A Zona Ribeirinha. Uma lei em falta? Legislação capaz de reforçar o poder de atribuições e competências das Juntas e Uniões de Freguesias. Uma frustação política Ter apenas um autarca a meio tempo. Um desejo? Fazer as obras que temos vindo a solicitar nos últimos anos. Freguesia ou União de Freguesias? União.

Pingo Doce abre nova loja Com o objetivo de reforçar a proximidade e conveniência junto dos consumidores montijenses, o Pingo Doce realizou um investimento numa nova unidade comercial no Montijo. As portas do novo Pingo Doce, na Avenida Maestro Jorge Peixinho, abriram no dia 11 de fevereiro. Construído de raiz, tem uma área de 1 325 m2 e permitiu a criação de cerca de 70 novos postos de trabalho. Para além da questão da empregabilidade, a nova loja Pingo Doce permitiu, igualmente, o estabelecimento de um contrato de urbanização com a câmara para a conclusão das avenidas Maestro Jorge Peixinho e Antero Brotas,

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que permaneciam em terra batida. Aliás, no passado dia 27 de janeiro, o presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, teve a oportunidade de visitar a fase final das obras do novo Pingo Doce e das avenidas Maestro Jorge Peixinho e Antero Brotas. O autarca foi recebido pelos responsáveis desta unidade comercial, que realizaram uma visita guiada às instalações, pormenorizando o funcionamento do supermercado. Nuno Canta deixou votos de sucesso e salientou a importância desta nova unidade comercial pois permite, entre outros aspetos, conferir uma nova dinâmica àquela zona da cidade e criar novos postos de trabalho.

A nova loja Pingo Doce apresenta produtos frescos, produtos de marca própria, uma zona de garrafeira, uma cafetaria e uma área de take-away. Em nota de imprensa, o Pingo Doce afirma ter “realizado um forte investimento na formação dos trabalhadores desta loja, que se traduziu em mais de 3 000 horas de aulas teórico-práticas em áreas tão diversas como Procedimentos e Operação de Loja, Segurança e Higiene no Trabalho, Higiene e Segurança Alimentar e Ambiente”. O Pingo Doce é uma das maiores cadeias de supermercados em Portugal, com mais de 400 lojas e mais de 27 000 trabalhadores.

Ficha Técnica Periodicidade Bimestral | Propriedade Câmara Municipal do Montijo | Diretor: Nuno Ribeiro Canta, Presidente da Câmara Municipal do Montijo | Edição Gabinete de Comunicação e Relações Públicas | Impressão Sogapal – Comércio e Indústria de Artes Gráficas, S.A. | Depósito Legal 376806/14 | Tiragem 10 000 | ISSN 2183-2870 | Distribuição Gratuita


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Por serviços públicos de proximidade A Câmara Municipal do Montijo aposta na prioridade dos serviços de proximidade como um investimento de valorização do acesso aos serviços públicos e de melhoria da qualidade de vida das pessoas. A reforma do Estado e das Autarquias Locais só tem sentido se garantir respostas públicas mais eficazes e eficientes, se garantir a desburocratização dos serviços públicos e da sua relação com as pessoas, de forma a aproximar os cidadãos dos serviços públicos. É crucial um entendimento e uma cooperação entre os diferentes níveis da administração, o local, o regional e o nacional, para aproximar serviços públicos de proximidade, no sentido de beneficiar os montijenses. Vem isto a propósito da extensão do Centro de Saúde de Santo Isidro de Pegões, que reabriu portas no dia 20 de janeiro para alegria de todos os que ficaram durante meses privados de cuidados de saúde.

Recorde-se, que a extensão do Centro de Saúde de Santo Isidro de Pegões tinha sido encerrada, durante o mês de outubro de 2015, pelo governo de Pedro Passos Coelho, através da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e do Agrupamento de Centros de Saúde do Arco Ribeirinho. A Câmara Municipal do Montijo manifestou, desde sempre, a sua discordância pelo encerramento desta unidade de saúde, efetuando diversas diligências para reverter esta situação, incluindo uma reunião com o atual ministro da Saúde. O atual governo e o ministro da tutela, Adalberto Campos Fernandes, mostrou-se sempre aberto a ouvir e a encontrar uma solução para este problema e, em cooperação com a Câmara Municipal do Montijo e a União das Freguesias de Pegões, conseguiu reabrir este serviço de saúde de proximidade. Estas diligências do município do Montijo não foram em vão, pelo que se traduziram

na reabertura da extensão de saúde, fruto do empenho da câmara e do Governo, traduzindo-se numa melhoria do serviço público em Pegões.

ços de proximidade à altura de responder às necessidades e aspirações dos munícipes montijenses.

Pôr as pessoas em primeiro lugar é pôr as suas preocupações, as suas aspirações, as suas necessidades no centro das políticas públicas, o que aconteceu com a reabertura da unidade de saúde de Pegões.

Não é por acaso que ideias como a Loja do Cidadão, a melhoria da governação eletrónica ou a Loja Social, entre outras, constituem respostas de proximidade das quais não abdicaremos e, pelo contrário, pretendemos aprofundar.

Na última visita do executivo municipal à União de Freguesias de Pegões manifestámos a nossa solidariedade para com todos os munícipes que se insurgiram contra o enceramento desta unidade de saúde e assumimos o compromisso de tudo fazer para conseguir abrir o que nunca devia ter fechado.

Não bastam os belos discursos, quando se pretende melhorar a vida das pessoas e aprofundar a sua participação democrática. A participação e a cidadania não se podem reduzir a meros formalismo ou palavras de circunstância porque, acima de tudo, estão as pessoas e a prestação de um serviço público célere e de qualidade.

Prometemos e cumprimos! A Câmara Municipal do Montijo vai continuar a bater-se por desenvolver todos os esforços com vista a termos, cada vez mais, servi-

Ignite Astro desperta curiosidade Uma viagem através do Cosmo foi o desafio lançado pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço que motivou centenas de curiosos a assistirem à Digressão Ignite Astro que teve lugar dia 13 de fevereiro, no Cinema Teatro Joaquim d’ Almeida. José Afonso, coordenador do Instituto de Astrofísica, referiu ser “muito recompensador ver tanta gente, tantos interessados no universo e espero que os investigadores do instituto consigam hoje dar-vos uma ideia bastante excitante daquilo que é a investigação nesta área”.

A avaliar pelas inúmeras questões colocadas no final das apresentações não restam muitas dúvidas do interesse da plateia pelo Cosmo, cumprindo-se assim o desígnio do evento: “comunicar a ciência que se faz em Portugal na Astrofísica e nas ciências do espaço, a ciência que se faz no Instituto”, referiu o coordenador. Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, enalteceu “o esforço dos astrofísicos e investigadores, professores e alunos, que nos últimos anos muito contribuíram para a

afirmação da ciência no nosso quotidiano”. Em cada evento Ignite Astro, que está a percorrer todo o país, entre oito e dez investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço apresentam a sua investigação em apenas cinco minutos cada. O formato compacto dos eventos Ignite Astro permite expor em menos de uma hora uma variedade de temas, como o estudo dos buracos negros supermassivos e a procura das galáxias mais longínquas, entre outros.

Montijo transita ano sem dívidas a fornecedores O Município do Montijo encerrou o ano de 2015 sem qualquer dívida a fornecedores e empreiteiros. A autarquia montijense não apresenta atrasos nos pagamentos, nem pagamentos em atraso. Aliás, ao longo do ano de 2015, o prazo médio de pagamento foi reduzido de forma significativa: de 33 dias no final de 2014 para 10 dias no final do quarto trimestre de 2015. Durante o exercício de 2015, o Município do Montijo pagou 24.986,261 euros, o que corresponde a uma taxa de execução orçamental da despesa de 92 por cento.

“estes resultados são reflexo do trabalho e empenho dos trabalhadores municipais, assim como de uma gestão municipal rigorosa, exigente e com disciplina orçamental, que é realizada em parceria com as freguesias do concelho e em proximidade com as pessoas e para as pessoas”

A receita líquida total atingiu os 27.260,381 euros, equivalendo a uma taxa de execução orçamental de 100 por cento. Num contexto de dificuldades económicas, financeiras e políticas, estes resultados são reflexo do trabalho e empenho dos trabalhadores municipais, assim como de uma gestão municipal rigorosa, exigente e com disciplina orçamental, que é realizada em parceria com as freguesias do concelho e em proximidade com as pessoas e para as pessoas, por forma a assegurar um Montijo mais justo, próspero, empreendedor, solidário e coeso.


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Estórias com História

Um episódio em Aldeia Galega A

literatura anglo-saxónica é pródiga em relatos da guerra peninsular, nomeadamente, de ocorrências no território nacional. A localização estratégica de Aldeia Galega, como início da Posta do Sul e local de travessia do Tejo para a grande metrópole, obriga a que em grande parte destes relatos, quase sempre auto biográficos, existam referências à vila. Em muitos dos relatos as referências limitam-se a uma descrição generalista da paisagem e da estrada que, dos Pegões, conduzia a Aldeia Galega. Extensos areais com bosques de pinheiro-manso e vegetação rasteira, a charneca. Sobre a vila as referências são mais escassas, no entanto, algumas obras contêm descrições, ainda que breves. Events of a Military Life é uma dessas obras. Editada em Londres, em 18431, narra na primeira pessoa o percurso militar de Walter Henry, cirurgião do exército britânico. Nascido na Irlanda, em 1791, no seio de uma respeitável família, foi um ávido leitor, tendo recebido uma educação clássica. Estudou medicina no Trinity College, na Universidade de

Glasgow. Em 1811, torna-se cirurgião assistente do 66th Foot (Regimento de Infantaria). Segundo o próprio, na época era fácil um jovem médico conseguir uma comissão no exército, pois muitos eram os feridos saídos

Walter Henry, 1791-1860.

dos sangrentos campos de batalha, como Talavera e outros. Em Novembro de 1811, depois de uma estadia de 4 meses em Lisboa, Walter Henry é destacado para Aldeia Galega, onde um forte destacamento de fuzileiros

da marinha de guerra britânica se encontrava aquartelado. O aquartelamento de tropas em Aldeia Galega era uma situação que colocava muitos constrangimentos. Exemplo disso, é uma carta do Mestre de Posta de Aldeia Galega, Silvério José Lopes, datada de 19 de Fevereiro de 1809 e dirigida ao Director dos Correios do Reino, José Bar-reto Gomes, queixando-se da má vontade do Juiz-de-Fora daquela villa, que não faz senão aboletar em sua caza qualquer oficial ou tropa que por ali passe, dispensando disso outros moradores por quem os deveria repartir2. Instalado em Aldeia Galega, na melhor casa da vila, provavelmente outra que não a do Mestre de Posta, o jovem oficial Walter Henry em breve verá o contingente de tropas sob sua autoridade reduzido ao Commissariat Clerk, um Sargento, doze Marines, e António. Encontrando-se, assim, sem nada que fazer - otium sine dignitate, o autor narra nas suas memórias as circunstâncias do seu enamoramento por Teodora, filha do seu hospedeiro. No entanto, o jovem oficial terá de enfrentar o terrível obstáculo que constitui

a tia solteira da formosa Teodora, the last of the obsolete tribe of Duennas3. Um obstáculo que Walter Henry não conseguirá ultrapassar. O caso irá conduzir a um braço de ferro com o Juiz-deFora de Aldeia Galega que, alertado pela família da jovem, tenta despejar o oficial da residência. Algum tempo depois, cansado da mordomia da margem esquerda do Tejo, pede para ser colocado em Campo de Ourique, num convento convertido em hospital. Sobre o tempo que passou em Aldeia Galega diz-nos: “É verdade que quando em Aldeia Galega, estudara arduamente português; que tenha galopado através dos caminhos de areia e pelas florestas de sobreiros por toda a região, e que tenha deambulado por entre as vinhas, e que tenha conversado com os camponeses, e que os tenha ajudado a podar as suas videiras, tanto quanto um canivete conseguiria, e que tenha mantido um diário, e que tenha criado afectos – mesmo assim, isolado como ali estava, o tempo moveu-se com sandálias de chumbo. A experiência da minha vida, como de todas as pessoas racionais, prova que o preguiçoso Sibarita que primeiro exclamou

“Dolce cosa far niente” contou uma mentira prodigiosa.” O relato de Walter Henry tem a particularidade de nos retratar intervenientes autênticos, ultrapassando as abundantes descrições geográficas, dando-nos um retrato mais rico e humano de Aldeia Galega. A carreira de Walter Henry prosseguirá, levando-o a Espanha, Canadá, Ilha de Santa Helena, India e Nepal. Durante a sua estada em Santa Helena, foi um dos médicos que participaram na autópsia de Napoleão Bonaparte, que se encontrava confinado na ilha após a derrota de Waterloo. Walter Henry faleceu em 27 de Junho de 1860, no Canadá. Eduardo Martins 1 Existe uma edição anónima, publicada no Quebec, alguns anos antes. 2 Lisboa, Ofício, Sobre a informação do Mestre de Posta de Aldeia Galega, Silvério José Lopes, queixando-se da perturbação de que tem sido alvo pelo aquartelamento das tropas que transitam naquela vila., Original, FL. 87 e 88. Fundação Portuguesa das Comunicações. 3 “a última da obsoleta tribo das Duennas” (tradução nossa). Duennas ou Donas, referência à tradição portuguesa e espanhola de mulheres que se ocupavam da educação e zelavam pela castidade das jovens. A expressão estará relacionada com a obra de Cervantes “Dom Quixote de La Mancha”.

Concurso de Montras de Natal revela vencedores A Mercearia Suíça venceu o Concurso de Montras de Natal do Município do Montijo. Em segundo lugar ficou a Duo Store e em terceiro lugar a Ourivesaria Teodoro. A cerimónia de entrega de prémios teve lugar no passado dia 29 de janeiro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. O Concurso de Montras de Natal do Município do Montijo decorreu entre 1 e 31 de dezembro de 2015 e foi uma iniciativa conjunta entre a Câmara Municipal do Montijo e a Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal - Delegação do Montijo, com o apoio da Entidade Re-

gional de Turismo da Região de Lisboa. No total, participaram 31 comerciantes da cidade que, mais uma vez, demonstraram todo o seu empenho e dedicação ao decorarem as suas montras de Natal. O primeiro prémio, atribuído, pela câmara foi uma viagem no valor de 300 euros. O segundo prémio, da responsabilidade da Associação de Comércio, foi uma oferta de alojamento no Hotel Apartamento Balaia Atlântico em Albufeira. O terceiro prémio, oferecido pela Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa, foi uma Noite no Hotel do Sado em Setúbal.

Federação das Coletividades festeja aniversário no Montijo A Federação das Coletividades do Distrito de Setúbal comemorou no dia 30 de janeiro o seu 13.º aniversário na Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro. A cerimónia contou com a presença de Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, do vice-presidente Francisco dos Santos, de Fernando Caria, presidente da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, entre outros convidados. Nuno Canta manifestou o seu

reconhecimento ao movimento associativo: “constituem um precioso ativo com que se deve contar sempre que esteja em causa a solidariedade, o socorro, a cultura, a saúde, o desporto, o lazer e a educação”, disse. A federação está a preparar ações de formação destinadas a todos os dirigentes associativos com inscrições gratuitas. A primeira teve lugar no dia 20 de fevereiro, no salão nobre da Junta da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro.


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Mérito escolar aplaudido no CTJA O presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, e a vereadora do pelouro da Educação, Maria Clara Silva, marcaram presença nas cerimónias de entrega de diplomas de mérito aos alunos do 1.º, 2.º, 3.º ciclo e secundário do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra, que tiveram lugar no dia 27 de janeiro no Cinema Teatro Joaquim d’Almeida. “A heterogeneidade é a riqueza da Escola Pública, bastante evidente neste Agrupamento, e é também um desafio renovado em

cada dia para a gestão de toda a comunidade educativa”, sublinhou a vereadora Maria Clara Silva na cerimónia. Nuno Canta felicitou os alunos que alcançaram mérito académico, desportivo ou social e assumiu a Educação e a Escola Pública como a prioridade política, sublinhando ser necessário assinalar o contributo do Agrupamento. “A vossa escola é um espaço de partilha de valores, onde se aprende a conviver com os outros, a dialogar com o outro”, disse.

Companhia Mascarenhas-Martins de portas abertas Teatro. Cinema. Música. Literatura. Artes plásticas. Estrutura polivalente de criação artística. A arte como forma de expressão. Simbiose com o espetador. Estes são alguns dos elementos do bilhete de identidade da Companha Mascarenhas-Martins. Apresentada oficialmente no passado dia 16 de janeiro, no Museu Municipal Casa Mora, a Companhia Mascarenhas-Martins promete agitar o panorama cultural no Montijo. Num ambiente informal, a apresentação da Companhia foi, essencialmente, uma conversa. Uma conversa com gentes do teatro sobre o teatro, a arte e a cultura em Portugal. Uma conversa que ligou caminhos, que foi ponte entre passado, presente e futuro. Pelas vozes de Luís Miguel Cintra do Teatro da Cornucópia, João Brites do Teatro O Bando, João Lourenço e Vera San Payo de Lemos do Teatro Aberto, ouviram-se histórias e ideias, numa conversa onde foi recorrente a comparação entre o momento em que estes fundaram as suas companhias e a atualidade. Uma conversa, também, de conselhos para os fundadores da Companhia MascarenhasMartins para que estes consigam trilhar um caminho de sucesso neste desafio cultural que é manter, em plena atividade, uma estrutura de criação artística. O vice-presidente e vereador da Cultura da Câmara Municipal

EcoEscovinha do Montijo, Francisco Santos, esteve também presente, demonstrando que o papel do município é incentivar e apoiar, dentro das suas competências, este tipo de iniciativas da sociedade civil. À noite, o Museu Municipal Casa Mora voltou a encher-se de público para um concerto com Maria Mascarenhas e Levi Martins. A Companhia MascarenhasMartins foi fundada no dia 6 de janeiro de 2015, no Montijo. É uma associação cultural sem fins

lucrativos que tem como principal finalidade produzir objetos artísticos nas áreas do teatro, cinema e audiovisual, música, literatura, artes plásticas, entre outras. No seu primeiro ano de atividade, 2016, esta nova Companhia tem nos seus planos apresentar dois espetáculos de teatro baseados em textos originais, produzir um documentário e, ainda, organizar conversas sobre a importância de fundar e manter estruturas artísticas.

A Escola Básica Ary dos Santos está a implementar o projeto EcoEscovinha, desenvolvido pela MOMS - Miúdos Otimistas, Miúdos Saudáveis. Este projeto tem como principais objetivos promover a escovagem regular e eficaz dos dentes, sensibilizar para a troca regular da escova de dentes e mobilizar para a recolha seletiva de escovas de dentes para posterior envio para reciclagem e produção de mobiliário urbano. O EcoEscovinha desenvolvese, essencialmente, em ambiente escolar, no entanto o seu impacto ocorre em toda a comunidade. Trata-se de um projeto sustentável, pois tem uma forte componente de educação para a saúde, ambiente e cidadania com impacto económico e social.

A EB Ary dos Santos realizou o seu EcoEscovão e já começaram a ser colocadas as escovas de dentes usadas, com muito entusiasmo!


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Feira Nacional do Porco em Maio no Montijo Nos dias 12, 13 e 14 de maio, todos os caminhos vão dar ao Parque de Exposições do Montijo! A XXIII Feira Nacional do Porco já está a ser preparada pela Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores e pela Associação Livre de Suinicultores. Depois do sucesso da edição anterior, a Comissão Organizadora ampliou a Feira através do seu redimensionamento à escala ibérica e do aumento da capacidade expositiva. A XXIII Feira Nacional do Porco vai reunir todos os agentes da fileira do porco, desde os fornecedores de matérias-

primas para rações, fabricantes de rações, produtos veterinários, equipamentos, tratamento de efluentes, genética, produtores, indústria de carnes e co-

mercialização de carnes. Para além da vertente dirigida aos profissionais, a XXIII Feira Nacional do Porco vai contar com restaurantes, tasquinhas e um vasto programa lúdico com artistas que, certamente, trarão

PROVE chegou ao Montijo

Procura produtos hortofrutícolas frescos, de qualidade, adquiridos diretamente aos produtores agrícolas locais e sem intermediários? Não procure mais! O PROVE chegou à Escola Profissional do Montijo e veio para ficar. A iniciativa PROVE no Montijo resulta da colaboração entre a Adrepes – Associação de Desenvolvimento Regional da Península de Setúbal, a Escola Profissional do Montijo e a Câmara Municipal do Montijo. Cabazes compostos por diversos produtos hortícolas e fruta da época, produzidos na exploração agrícola de Bertolino Lopes, situada na Atalaia, são comercializados sob a forma de um cabaz

com sete a nove quilos e com um custo de dez euros. Este produtor tem um historial familiar associado à produção agrícola, utiliza técnicas amigas do ambiente e cumpridoras das regras europeias. “Produtos frescos e de qualidade, provenientes de uma empresa familiar composta por mim e pelos meus pais” explica Fábio Lopes, o filho. “As verduras foram colhidas hoje de manhã”, afirma com orgulho, apontando para o cabaz. “Temos uma grande diversidade de produtos, comercializá-los desta forma traz vantagens para o produtor e para o consumidor. Ao evitarmos o circuito de grossistas é possível servir as pessoas

com a maior frescura possível”. “O PROVE é uma realidade nacional com uma década de existência”, explica José Diogo, da Adrepes. “O projeto nasceu em 2006, em Palmela e Sesimbra, para auxiliar os pequenos produtores a vender o que produziam. Neste contexto, criámos esta metodologia, um cabaz que tem em conta as necessidades do consumidor que vive na área urbana”, referiu. “O Cabaz é sempre uma surpresa” explica o engenheiro agrónomo. “Quem compra um capaz nunca sabe o que lá vem, mas tem a garantia que será sempre possível fazer sopa, saladas e contar com fruta da época e ervas aromáticas. Uma forma de dar a conhecer o que os nossos agri-

cultores produzem, garantindo ao consumidor que o produto é sazonal”. A metodologia PROVE tem sido disseminada com enorme sucesso de Norte a Sul do país, através de Grupos de Ação Local, produtores e consumidores, mas também de autarquias, organizações de agricultores e diversos parceiros locais. Atualmente, estão constituídos 84 núcleos PROVE, que envolvem cerca de 170 produtores agrícolas, respetivos agregados familiares e 7 000 consumidores, permitindo a comercialização de 37 toneladas de produtos hortofrutícolas todas as semanas, nos 120 locais de entrega existentes de Norte a Sul do país.

milhares de pessoas ao Montijo. Como habitualmente, a Câmara Municipal do Montijo está a colaborar com a Feira Nacional do Porco, encontrando-se a realizar obras de melhoria nas instalações do Parque de Exposições que irão garantir melhores condições para expositores e visitantes. Até maio, a Comissão Organizadora da Feira do Porco vai continuar a trabalhar para que a Feira do Porco continue a ser o maior e mais importante certame ibérico do sector da carne de porco.

O PROVE representa já um volume de negócios superior a 2.600.000 euros/ano, correspondendo a cerca de 600 euros de receita média mensal por família de agricultores. O impacto que o PROVE tem tido nos vários territórios onde a metodologia tem sido adotada valeu-lhe já várias distinções concedidas por instituições nacionais e europeias. Para obter este cabaz semanal ou quinzenalmente basta fazer a sua encomenda online em www. prove.com.pt ou por telefone através do 919 993 743. As entregas realizam-se na Escola Profissional do Montijo, entre as 18h00 e as 20h00, todas as sextas-feiras.


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Inauguração

Cais dos Pescadores Um sonho realizado

Talvez por ser um sonho antigo foi notória a expetativa entre as dezenas de pessoas presentes. Um sonho que é sinónimo de porto de abrigo. Um sonho que é sinal de futuro. De um futuro que se quer mais promissor para os pescadores profissionais do Montijo que fazem da faina no Rio Tejo a sua labuta diária. Homens desta terra que têm na pesca o seu sustento e que há muito tempo necessitavam de um local próprio e com melhores condições para exercerem a sua profissão. A inauguração, no dia 23 de janeiro, do Cais dos Pescadores foi momento de grande simbolismo que abriu as portas desta nova infraestrutura. Pelas mãos do presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, e do presidente da Sociedade Cooperativa União Piscatória Aldegalense (SCUPA), José Maria dos Santos, foi descerrada a placa de inauguração. A cerimónia contou, ainda, com a presença da secretária de estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, e de diversos autarcas do concelho do Montijo. Num discurso de agradecimento a todos os envolvidos na execução do projeto do Cais dos Pescadores, o presidente da SCUPA relembrou que “o mais importante desta cerimónia são os pescadores profissionais do Montijo, que precisam deste Cais para pescarem com mais condições”. O presidente da câmara agradeceu, igualmente, a todos os intervenientes no projeto de construção do Cais e afirmou que o “novo Cais representa uma oportunidade de desenvolvimento, de aumentar de forma sustentável a pesca e de progresso da classe piscatória montijense. Uma in-

fraestrutura que terá um papel fundamental no apoio à atividade piscatória presente e futura”. “Recebe este Cais o nome dos pescadores, gente de trabalho, que sustenta a vida na faina e que representa a mais genuína tradição montijense”, acrescentou o presidente da câmara. A cerimónia serviu, ainda, para descerrar uma placa que assinala a presença das ruínas do Moinho do Meio, que foram salvaguardadas com a intervenção do Cais dos Pescadores.

A obra O Cais dos Pescadores é um investimento promovido pela SCUPA, com um financiamento de 494.820,00 euros por parte do PROMAR – Programa Operacional Pesca 2013-2017. A Câmara Municipal do Montijo realizou, ainda, um protocolo de colaboração com a SCUPA no valor de 113.825, 00 euros. Esta nova infraestrutura de apoio ao desenvolvimento da atividade piscatória local está dimensionada para a acostagem de 12 a 16 embarcações em simultâneo, incluiu uma rampa de varadouro para retirar e colocar as embarcações na água e, simultaneamente, efetuar a manutenção/reparação das embarcações, assim como uma área de instalações de apoio individuais para guardar os aprestos de pesca. Para o Município do Montijo, o projeto do Cais dos Pescadores enquadra-se na sua pretensão de dar continuidade à reconversão e requalificação da frente ribeirinha da cidade, sendo simultaneamente uma obra que permite manter a história e a identidade daquele local, preservando e valorizando o património e a cultura piscatória do Montijo.

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Montijo hoje | FEVEREIRO de 2016

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Montijo

Busto de Álvaro Valente e novo comandante marcam aniversário Num quartel renovado, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Montijo celebrou, no dia 31 de janeiro, o seu 107.º aniversário. Um dia marcado pela tomada de posse do novo comandante, Américo José da Silva Moreira, e pela reposição do busto do Comandante Álvaro Valente. Ao tomar posse, Américo Moreira garantiu que fará tudo para que o corpo de bombeiros “cumpra com as suas múltiplas obrigações humanitárias e procure uma melhoria efetiva da prestação social e humanitária”.

Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, saudou os bombeiros, funcionários e dirigentes da corporação e referiu que a reposição do busto de Álvaro Valente foi “um momento feliz da história e um momento de inteira justiça”. Na cerimónia, que contou com a atuação do Grupo Coral do Montijo, a associação promoveu e condecorou inúmeros bombeiros e distinguiu diversas empresas e entidades do concelho que têm apoiado a instituição, inclusive a Câmara Municipal do Montijo.

Animais domésticos vítimas da crise Nos últimos anos, os animais domésticos também foram vítimas da crise económica e financeira que assolou as famílias portuguesas. O aumento do desemprego, a emigração, a perda de habitação própria levou a que muitos donos quebrassem o elo de ligação com o seu animal de estimação. Embora não seja possível ter dados concretos sobre o número de animais abandonados segundo os dados do Gabinete de Sanidade Pecuária da Câmara Municipal do Montijo, entre 2010 e 2015, deram entrada no Canil Municipal fmais de 2000 animais, sendo que mais de metade foram entregues pelos próprios donos ou abandonados junto às instalações municipais. Não sendo prática comum a eutanásia, mesmo perante as dificuldades agravadas pelo elevado número de animais, o Canil tem realizado, com sucesso, muitas adopções em grande parte graças a ajuda de um grupo de particulares amigos dos animais. No entanto, no Canil Municipal continuam,

em média, por adoptar cerca de 100 canídeos. Os números são claros, urge a necessidade de consciencializar as pessoas para as responsabilidades de ter um animal em casa. Os animais necessitam de cuidados clínicos, de disponibilidade de tempo, de alimentação adequada e de uma solução para o período de férias. A falta de consciência destas responsabilidades leva ao abandono ou à entrega dos mesmos no canil. O abandono põe em risco a sobrevivência de um ser vivo e pode tornarse uma possível forma de contágio de doenças e, muitas vezes, a causa de acidentes de viação. Se pretende adoptar um amigo visite o Canil Municipal do Montijo, sem compromisso e fique a conhecer estes amigos fiéis que anseiam por um novo dono. Para adoptar um animal poderá dirigir-se ao Gabinete de Sanidade Pecuária, no Parque de Exposições de Montijo, ou então ligar para o telefone 21 232 78 27 e combinar uma visita ao Canil Municipal.

Banda Democrática festeja 102.º aniversário A Banda Democrática 2 de Janeiro festejou o seu 102.º aniversário com uma sessão solene, no dia 2 de janeiro, na sede da coletividade. O presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, e o

presidente da Junta da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, Fernando Caria, marcaram presença na sessão solene, expressando o seu apoio à coletividade. A cerimónia serviu, igualmente,

para distinguir os sócios que completaram 25 anos de associados. Nascida a 2 de janeiro de 1914, a Banda Democrática 2 de janeiro desde o seu início que promove, desenvolve e proporciona atividades culturais e desportivas


FEVEREIRO de 2016 | Montijo hoje

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Academia Sénior da Atalaia e Alto Estanqueiro-Jardia

“A Academia foi Deus do Céu que me apareceu!” A afirmação é de Leonilde Silva, 85 anos, frequentadora da Academia Sénior da União das Freguesias de Atalaia e Alto Estanqueiro-Jardia que comemora dois anos de existência. Não foram precisos mais de 24 meses para que a rotina dos 111 utilizadores da Academia fosse quebrada da forma mais positiva possível. O convívio, a alegria e o entusiamo estão bem patentes nos seus rostos quando se lhes questiona o por quê de ali estarem. A prática de Desporto Sénior, a frequência no Atelier das Artes, e nas disciplinas de Língua Portuguesa (Alfabetização) e Informática, bem como fazer parte do Grupo Coral ou participar nas atividades extra curriculares da Academia tornaram-se condições imprescindíveis para a bem

disposta existência dos seus utilizadores. O sorriso contagiante de Leonilde Silva, a mais idosa, espelha isso mesmo. Frequentar a Acade-

mia trouxe-lhe mais alegria aos seus dias: “vivo sozinha na Jardia, sou viúva. Não posso estar na cama. Dediquei a minha vida à agricultura e embora o corpo já não deixe ainda tenho vontade de trabalhar, não sei estar parada”, confessa. “Se não fosse a Academia já tinha adoecido em casa. Digo-o muita vez. Aqui sou acarinhada por todos, sem exceção”, afirma. Está inscrita em todas as aulas com a exceção da Informática. “Sempre gostei de aprender. Ia a pé para as aulas, na Atalaia, mas só tirei a terceira classe. Já com 48 anos tirei a quarta classe e carta de condução. Agora aproveito tudo o que posso, só não estou nos computadores porque a vista já não ajuda e tive que desistir,” desabafa com pena de não aproveitar a oportunidade. Vera Cabrita é professora voluntária da disciplina de Desporto Sénior. Professora de dança clássica/contemporânea há mais de 30 anos, Vera Cabrita dedicou-se, na última década,

a aulas de ginástica para adultos. “Abracei o projeto desde a primeira hora com grande orgulho. Não importa ser voluntária. Acredito que quando damos re-

cebemos em troca”. “Começamos a aula com beijinhos e abraços. Trabalhar com seniores é muito gratificante”, sublinha a professora, acrescentando que nas suas aulas a saúde é levada muito a sério, “às vezes

o músculo que quer trabalhar mais é a língua (risos), mas eu costumo dizer que os quero comigo muito tempo e a ginástica dá-lhes mais saúde e energia. Ganham mais qualidade de vida, porque trabalham a respiração, os músculos e a concentração”. A Academia Sénior na União das Freguesias de Atalaia e Alto Estanqueiro-Jardia destina-se a adultos com mais de 50 anos, independentemente do nível de escolaridade, com vontade de aprender e de ensinar/partilhar experiências vividas e veio reforçar a aposta da câmara na promoção e dinamização de espaços e atividades potenciadores de um envelhecimento ativo da população. Recorde-se, que a Academia Sénior é uma das áreas chave do Projeto Junto de Si, financiado pelo PRODER, cujo principal objetivo é criar, dinamizar, e organizar atividades culturais, recreativas, de convívio e de aprendizagem sobre diferentes temas, através de um modelo de formação não formal.

África, China, Espanha e Portugal foram alguns dos países que serviram de inspiração para os seniores foliões do Montijo criarem as suas máscaras originais. A discoteca Kaxaça foi o lugar escolhido para uma tarde marcada pela diversão, no passado dia 4 de fevereiro. O baile de carnaval, uma organização do Gabinete Sénior da Di-

visão de Desenvolvimento Social e Promoção da Saúde da Câmara Municipal do Montijo, procurou reviver a tradição e cumprir, mais uma vez, os objetivos a que se propôs: criar momentos de convívio entre gerações, combater o isolamento e promover um envelhecimento ativo. Os foliões das Instituições Par-

ticulares de Solidariedade Social (IPSS’s), das Academias Sénior (Pegões e Alto Estanqueiro-Jardia) e do Gabinete Sénior não resistiram à música de Nélio Pinto, nesta festa em que não faltou lanche providenciado pelas instituições convidadas, com o apoio da Câmara Municipal do Montijo.

Kont’@rte auxilia crianças e jovens na Caneira Países do Mundo foram mote carnavalesco

Contribuir para o desenvolvimento, integração e autonomia de 180 crianças, jovens entre os seis e os 30 anos e famílias de contextos socioeconómicos vulneráveis e multidesafiantes, é o objetivo do projeto Kont’@rte. A candidatura do projeto à 6.ª Geração do Programa Escolhas, para o triénio 2016 a 2018, foi uma das 88 candidaturas aprovadas, num universo de 247 candidaturas a nível nacional, com um financiamento anual previsto de 65.100,00 euros. Kont’@rte é composto por uma equipa interdisciplinar de diversas áreas: psicologia, psicopedagogia, serviço social, informática, desporto, música e arte e pretende superar a in-

tervenção psicossocial já realizada pelo Projeto Tu Kont@ s+ no Bairro da Caneira, que decorreu entre 2013 e 2015. A Câmara Municipal de Montijo é a entidade promotora do projeto e a Associação para a Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo a entidade gestora. O projeto conta ainda com a parceria do Agrupamento de Escolas de Montijo, da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens do Montijo, do ACES - Arco Ribeirinho, da Florineve e do Instituto Português do Desporto e Juventude. À semelhança do Tu Kont@ s+, o projeto Kont’@rte vai funcionar no Centro Comunitário Mais Cidadão, no Bairro da Caneira.


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Montijo hoje | FEVEREIRO de 2016

Reabertura das avenidas Antero Brotas e Maestro Jorge Peixinho Com a instalação do novo supermercado Pingo Doce, a Câmara Municipal do Montijo estabeleceu um contrato de urbanização com vista à conclusão das avenidas Maestro Jorge Peixinho e Antero Brotas, que permaneciam com pavimento em terra batida. Estas obras são fundamentais para a estrutura viária da zona do Corte do Esteval, que se mantinha há mais de 60 anos sem uma ligação viária interna. Permitem, igualmente, qualificar as condições de mobilidade da cidade.

Estrada dos Foros da Boavista em Canha

Iluminação substituída no Parque Municipal

A Câmara Municipal do Montijo procedeu à substituição da iluminação pública do Parque Municipal. No total foram substituídas 65 lâmpadas de 150 watts, por lâmpadas Led que consomem apenas 45 watts. Um investimento de cerca de 5 000 euros que permite reduzir o consumo de energia e aumentar a eficiência energética.

A Estrada dos Foros da Boavista, em Canha, apresentava zonas danificadas que necessitavam de reparação urgente. A empreitada teve o valor de 8.668,77 euros mais Iva e permite garantir melhores condições de segurança rodoviária.

Espaço Oposição

PSD

Dêem vida ao Mercado! No passado dia 25 de Abril do ano 2015 foi inaugurado o mercado municipal do Montijo, após as obras de reabilitação a que esteve sujeito. Este investimento municipal custou cerca de 643.000 € aos cofres da autarquia. O Sr. Presidente da Câmara, nessa mesma inauguração, refe-

riu que estavam criadas todas as condições para fazer deste espaço um grande pólo cultural, turístico e económico, que atraísse as pessoas e contribuísse para a dinamização comercial do espaço público no centro da cidade. Caríssimo Presidente, findo praticamente um ano da inauguração do novo Mercado, consta-

ta-se que, não é apenas com boas e belas palavras que se governa o município, mas sim com atos e com atitude. O povo não gosta de ser enganado, e esta remodelação ao mercado era uma luz ao fundo do túnel para muitos comerciantes do Montijo. Em vez disso, as taxas foram actualizadas e encontram-se completa-

mente desajustadas e inalcançáveis pela maior parte dos novos comerciantes. Assim sendo há muitas bancas que estão vazias, as pessoas deixaram de ir ao mercado, porque já não se identificam com o mesmo e afinal o tal pólo cultural, turístico e económico nunca existiu. Precisamos de mais, o Mon-

tijo precisa de mais. Apoiem os comerciantes, dêem-lhes condições para se enraizarem no nosso Mercado e para que com eles se dinamize aquele espaço. Dêem vida ao MERCADO!

estrada em boas condições de circulação entre si e para a sede do concelho. Exige-se das autoridades competentes visando a segurança dos cidadãos que circulam na Estrada Nacional 4 a rápida reparação no traçado que liga Pegões a Atalaia no concelho do Montijo, já que este troço é o que está em pior estado.

Foi ainda o Bloco de Esquerda que solicitou ao Presidente da Câmara Municipal de Montijo que abordasse o tema da Estrada Nacional n.º 4 com o Ministro do Planeamento e Infra-Estruturas, natural do concelho do Montijo, e que apelasse à urgência desta reparação. Uma vez que este assunto irá ser debatido numa reunião a re-

alizar brevemente entre a CM Montijo e o Ministério das Infra-estruturas ficamos nós e as populações, em especial as que transitam pela estrada, a aguardar as datas de início das obras de reparação.

Ana Filipa Mota Líder Bancada PSD na Assembleia Municipal

BE

Nacional 4 A Estrada Nacional n.º 4 é a estrada que liga o Montijo à fronteira do Caia. A parte desta estrada que está inserida no Concelho do Montijo é o troço que liga o Montijo a Pegões. No nosso concelho, esta estrada atravessa várias povoações num total de 28km. Foi apresentado pelo Bloco de Esquerda em Assembleia Mu-

nicipal e aprovado por todos os partidos uma moção que defendia a urgência de uma intervenção nesta estrada. O piso demasiadamente degradado põe em causa a segurança de pessoas que aí circulam e dos bens que transportam. Simultaneamente as populações das freguesias de Canha e de Pegões merecem estar munidas de uma

Ricardo Caçoila


FEVEREIRO de 2016 | Montijo hoje

Novo sistema de rega A ciclovia da Avenida de Portugal tem um novo sistema de rega, que permite uma maior eficácia e eficiência na rega dos relvados envolventes. A conduta de alimentação das linhas de rega do anterior sistema encontrava-se danificada pelas raízes das árvores existentes ao longo da ciclovia. A intervenção atingiu os 2 919 euros mais Iva.

Semaforização na Rua Joaquim de Almeida A Câmara Municipal do Montijo procedeu à colocação de semaforização na Rua Joaquim de Almeida, entre a rotunda da Praça de Touros e a rotunda da Santa, em resposta a várias sugestões dos moradores sobre excesso de velocidade. Os semáforos instalados têm dupla funcionalidade: o controlo da velocidade por parte dos automobilistas e a passagem em segurança dos peões. Com um investimento de 5 353,21 euros mais Iva, este sistema semafórico garante condições de segurança aos peões e controla a velocidade de circulação dos automóveis.

Remoção de árvores no Parque Municipal O Parque Municipal Carlos Hidalgo Gomes de Loureiro é um património inigualável da cidade do Montijo. A gestão deste ecossistema urbano obriga a intervenções contínuas dos serviços de Jardins, os quais recentemente procederam a um estudo de avaliação da resistência do material lenhoso de 12 árvores de grande porte, através de uma análise biomecânica da madeira. Desse estudo resultou a necessidade de remover as árvores em causa, na sua maioria choupos em fase terminal que apresentavam fissuras de grandes dimensões, ramos muito secos, frutificações fúngicas e outros problemas que poderiam originar a sua queda e,

eventuais, problemas de segurança pública. Esta intervenção, realizada por uma empresa especializada neste tipo de serviços, insere-se na gestão natural do Parque Municipal, tal como a replantação de árvores jovens que continuarão, no futuro, os benefícios ambientais e de salubridade deste espaço. Implantado numa área de cerca de 3,5 hectares, o Parque Municipal foi projetado pelo consagrado arquiteto paisagista Francisco Caldeira Cabral (19091992). Para a Câmara Municipal do Montijo é um dos ex-libris da cidade, um espaço para usufruto de munícipes e visitantes e que é gerido diariamente pela autar-

quia enquanto ecossistema maduro que proporciona serviços ambientais ímpares na cidade.

Ermida de Santo António aguarda obra de Fernanda Fragateiro A Câmara Municipal do Montijo pretende convidar a conceituada artista plástica montijense Fernanda Fragateiro a criar um objeto artístico convertido em pavimento cerâmico para a Ermida de Santo António. A intervenção fará parte do processo de recuperação da Ermida que visa a abertura ao público deste valioso património, classificado como Imóvel de Interesse Público desde fevereiro de 2002. A autarquia considera que a adição de um novo pavimento será também uma oportunidade

de enriquecimento do seu património arquitetónico e artístico. Este novo pavimento, para além de se afirmar enquanto intervenção artística, irá assegurar cabalmente a funcionalidade necessária à utilização do edifício e ainda a proteção do contexto arqueológico subjacente. A proposta do parecer prévio vinculativo para a concretização desta intenção foi aprovada na reunião de câmara de 3 de fevereiro com os votos favoráveis do PS e as abstenções do PSD e da CDU e terá um valor estimado de 38 054,00 euros mais Iva.

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Exposição

A arte da pesca Até 12 de abril, o Moinho de Maré do Cais tem mais um atrativo: a exposição “Arte-Xávega na Costa da Caparica: tradição, adaptação e resistência”. Esta exposição itinerante divulga a pesca com arte-xávega, património cultural imaterial do concelho de Almada, a sua importância na Costa da Caparica e as diferentes componentes desta arte de pesca tradicional. A entrada é livre. Terça e quintafeira das 14h00 às 17h30, sábado e domingo das 14h30 às 18h00. Não perca!

Semana Verde De 16 a 21 de março, Montijo volta a centrar atenções na Semana Verde. A iniciativa assinala o Dia Mundial da Árvore com um conjunto de eventos pedagógicos, informativos e recreativos que pretendem sensibilizar a população para a defesa do ambiente. Este ano, a árvore símbolo da Semana Verde é o pinheiro manso. Durante uma semana, haverá plantação simbólica de árvores, atividades para a comunidade escolar e eventos para todas as idades. Saiba mais em www.mun-montijo.pt.

I Trail Running de Canha Pela primeira vez, Canha vai ser palco do Trail Running Canha, no dia 6 de março, a partir das 9h00. Um verdadeiro desafio que promete atrair centenas de praticantes da modalidade. Não sendo uma região com grandes desníveis, ainda assim a subida e descida dos montes que circundam Canha aliada à escolha de trilhos com alguma dificulda-

de promete surpreender os participantes. A organização é da Associação Amigos do Campo e Aventura, da Câmara Municipal do Montijo, da Junta de Freguesia de Canha e dos Bombeiros Voluntários de Canha. Inscrições: www.acorrer.pt Informações: 917576782, 21 232 76 00 ou desporto@mun-montijo.pt

Candidaturas Semana da Juventude Até ao dia 4 de março, o Gabinete da Juventude da Câmara Municipal do Montijo está a aceitar candidaturas para a Semana da Juventude que irá decorrer de 9 a 15 de maio. Podes apresentar a tua candidatura nas mais diferentes áreas: desporto, dança, exposições, torneios, workshops, seminários, um sem fim de hipóteses a explorar, basta teres ideias! Podem candidatar-se associações de estudantes; associações e estruturas juvenis; grupos informais de jovens, sem personalidade jurídica, que se reúnam para realizar atividades pontuais (os grupos informais de jovens deverão ser

constituídos por um mínimo de 3 pessoas e a média de idades do grupo não deverá ultrapassar os 30 anos); jovens com atividade individual (artistas, criativos), com idades compreendidas entre os 14 e os 30 anos. A Semana da Juventude é promovida pela Câmara Municipal do Montijo, através do Gabinete da Juventude, com o objetivo de apoiar e estimular a participação e a intervenção dos jovens munícipes no concelho do Montijo. Para candidaturas e/ou mais informações contacta o Gabinete da Juventude, através do telefone 21 232 78 78 ou do email juventude@mun-montijo.pt.


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