Ermida de Sto. António
Preservar e valorizar o património junho
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Festas Populares de S. Pedro 27 de junho a 2 de julho
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Cais do Seixalinho com Estacionamento Gratuito Editorial,
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Montijo hoje | JUNHO de 2017
Bombeiros de Canha completam 34 anos N
o dia 30 de abril, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Canha comemorou o seu 34.º aniversário. A atribuição do grau de presidente honorário a António Comenda Henriques, a bênção de três novas viaturas e o juramento de ingresso na carreira de bombeiro voluntário de cinco jovens fizeram parte do programa das comemorações. O presidente da Assembleia da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Canha, António José Saltão, apresentou a decisão da assembleia
de atribuir o título de presidente honorário a António Comenda Henriques, “uma figura incontornável na vivência da vila de Canha. A sua postura ímpar traduz-se em quase cinco décadas de entrega e esforço nos mais diversos âmbitos, mas sempre em prol da comunidade a que pertence”. Na sessão solene foram entregues medalhas da Liga de Bombeiros Portugueses a vários bombeiros por tempo de serviço e lembranças a entidades que colaboram com a associação.
Visitas às freguesias terminam no Montijo e Afonsoeiro O
Promoção de bombeiros na corporação do Montijo F oram quatro os operacionais dos Bombeiros Voluntários do Montijo promovidos em cerimónia realizada no dia 10 de junho, no Quartel da corporação: Nuno Carvalho passou à posição de Chefe, João Faustino, Cláudio Alegria e Rafael Diogo à categoria de Bombeiros de 1.ª. A cerimónia contou com as presenças do presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno
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Canta, do presidente da Direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Montijo, Amável Pires, do Comandante da Corporação, Américo Moreira, do presidente da Junta de Freguesia da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, Fernando Caria, e do representante da Federação dos Bombeiros do Distrito de Setúbal, Fernando Vieira.
território da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro foi o último a receber a visita do presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, e dos vereadores Francisco dos Santos e Maria Clara Silva. Duas jornadas de trabalho, nos dias 9 e 11 de maio, acompanhadas pelo presidente da Junta de Freguesia da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, Fernando Caria, e restante executivo. Os autarcas verificaram a falta de iluminação na Frente Ribeirinha, a necessidade de asfaltamento de algumas ruas no Bairro do Esteval, o andamento das obras do novo espaço urbano no Alto das Vinhas Grandes e outras pequenas intervenções em diversos locais da freguesia. Como habitualmente, estas visitas de trabalho terminaram com uma reunião com os munícipes, na antiga sede da Junta de Freguesia do Afonsoeiro. O presidente da Câmara Muni-
cipal do Montijo, Nuno Canta, começou a reunião por afirmar que “governámos estes quatro anos em condições de grandes dificuldades, mas apesar disso considero que conseguimos resultados extraordinários: baixámos os impostos aos nossos munícipes, não temos dívidas de curto prazo, reduzimos a dívida de médio e longo prazo e conseguimos fazer algum investimento como a recupe-
ração do Mercado Municipal; o asfaltamento de dezenas de vias no concelho, incluindo na União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro; a construção do novo espaço verde urbano no Alto das Vinhas Grandes; a manutenção dos espaços verdes e da higiene urbana”. Falou, igualmente, de intervenções futuras como a construção do pré-escolar do Afonsoeiro ou os desafios do novo aeroporto.
Sarilhos Grandes apaga 169 velas A
Freguesia de Sarilhos Grandes celebrou o seu 169.º aniversário, com uma cerimónia solene no dia 18 de abril, no salão da Academia Musical União e Trabalho (AMUT). Os discursos oficiais foram pautados pela importância de Sarilhos Grandes para a identidade do concelho e pelo futuro da freguesia. Após os discursos, seguiu-se a entrega de prémios dos Trabalhos Escolares 2017, cujo tema foi o Rio, e do 3.º Concurso de Fotografia de Sarilhos Grandes. Foram, ainda, entregues prémios de excelência a todas as associações da freguesia, pelo trabalho que desenvolvem em benefício de Sarilhos Grandes. As comemorações do 169.º aniversário da Fre-
guesia de Sarilhos Grandes terminaram com um concerto da Banda da Companhia, numa viagem pelo repertório musical da revolução de Abril pelas mãos da Companhia Mascarenhas Martins.
Ficha Técnica Periodicidade Bimestral | Propriedade Câmara Municipal do Montijo | Diretor: Nuno Ribeiro Canta, Presidente da Câmara Municipal do Montijo | Edição Gabinete de Comunicação e Relações Públicas Impressão Sogapal – Comércio e Indústria de Artes Gráficas, S.A. | Depósito Legal 376806/14 | Tiragem 10 000 ISSN 2183-2870 | Distribuição Gratuita
JUNHO de 2017 | Montijo hoje
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editorial
Parque de estacionamento gratuito no Cais do Seixalinho Câmara Municipal do Montijo assinou um protocolo com a Transtejo para gaA rantir a utilização gratuita do parque de es-
tacionamento do Terminal Fluvial do Cais do Seixalinho para todos os utentes que usam este cais no Montijo, sobretudo nas suas deslocações diárias para Lisboa. Com este protocolo, e como contrapartida para que a sua utilização seja gratuita para todos os utentes, a Câmara Municipal passa a ficar responsável pela gestão do parque de estacionamento, assumindo, entre outros, os encargos com a manutenção do parque, com a sua limpeza e iluminação pública. Este protocolo agora assinado entre a Câmara Municipal do Montijo e a Transtejo, que está em vigor desde o passado dia 1 de junho, permite promover uma maior e melhor utilização do transporte público fluvial e reequilibrar e ordenar o estacio-
namento de veículos, que era caótica na zona envolvente ao Cais.
estar social e na qualidade de vida das nossas gentes.
Desde o início destas negociações com a Transtejo que a Câmara Municipal do Montijo manteve sempre a sua intransigência quanto à necessidade de garantir a gratuitidade do estacionamento no parque do Cais do Seixalinho, por ser a forma de melhorar significativamente o conforto e o acesso dos utentes ao transporte público fluvial.
Aliás, em 21 de dezembro de 2016 subscrevemos, na câmara, uma moção intitulada “Pelo Direito à Mobilidade das Populações”, na qual defendíamos o reforço do investimento nas infraestruturas públicas de transportes na Área Metropolitana de Lisboa, o reforço dos transportes públicos no concelho do Montijo, o serviço público de transporte de passageiros, o direito à mobilidade e o cumprimento da Carta de Cliente por parte da Transtejo.
Ao acabarmos com o cenário de veículos estacionados de forma anárquica na estrada de acesso ao Cais do Seixalinho, o Montijo ganha, também, em ordenamento do território, em mobilidade e em qualidade de vida. Ao conseguirmos este acordo com a Transtejo, estamos cientes que o Montijo ficará ainda melhor preparado para o desenvolvimento sustentável, assente na coesão social, na solidariedade, no bem-
Há 15 anos, estes mesmos argumentos estiveram na base da decisão de deslocalizar o terminal fluvial para o Seixalinho, assegurando assim a manutenção da ligação fluvial a Lisboa, iniciada há mais de cinco séculos. Agora, com a gratuitidade na utilização do parque de estacionamento, o Cais do Seixalinho assume-se como uma obra de geração, movida por uma visão moderna e estratégica para o concelho e para a região, complementada com a localização no Montijo do novo aeroporto de Lisboa.
história de oportunidades, uma história de encontros de pessoas e culturas, uma história alicerçada na aposta no investimento estratégico para o concelho, com a criação de empresas e de emprego. Com esta medida e outros investimentos projetados para o concelho, o Montijo ergue-se como um concelho moderno, sustentável e ambicioso, aberto à inovação, à ciência e ao conhecimento, que são os pilares essenciais à permanente construção de uma sociedade mais justa e com igualdade de oportunidades. A decisão de tornarmos gratuito o acesso de todos os utentes da Transtejo ao parque de estacionamento do terminal fluvial do Cais do Seixalinho é, também, uma medida estrutural de grande importância, porque simboliza a essência do objetivo da gestão autárquica, isto é a de implementarmos medidas que tenham um benefício claro para as populações. Estão de parabéns os montijenses.
A história do Montijo tem sido sempre uma
Ermida de Sto. António
Preservar e valorizar o património concelhio A
Câmara Municipal do Montijo vai inaugurar a reabilitação e restauro da Ermida de Sto. António, localizada na Quinta do Pátio d’ Água (Montijo), no dia 24 de junho, às 16h00. A Ermida de Sto. António foi alvo de trabalhos de construção civil no interior e exterior do imóvel para resolução das patologias que comprometiam o seu estado de conservação e durabilidade. Dos elementos histórico-artísticos que engrandecem o seu interior, foi restaurado o conjunto de vitrais pela Oficina Ricardo Leone, de Lisboa, e restaurados os silhares de azulejos setecentistas remanescentes do terramoto de 1755, bem como os elementos em
talha dourada, afetados pela ação da humidade e pela passagem dos séculos. Preparada que foi a base necessária para a colocação de um novo pavimento, foi instalado o pavimento final, simultaneamente objeto funcional e obra de arte, da autoria da conceituada artista montijense Fernanda Fragateiro. Sucedendo à requalificação de meados do séc. XX, então sob projeto do arquiteto Porfírio Pardal Monteiro, esta intervenção, promovida pela Câmara Municipal do Montijo, assume plenamente a obrigação de cuidar o património público concelhio, não se limitando a conservá-lo, antes pugnando pelo seu enriquecimento e valorização.
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Montijo hoje | JUNHO de 2017
Estórias com História
MONTIJO MEDIEVAL
A VIDA QUOTIDIANA HÁ 500 ANOS 1
A vida quotidiana medieval em Aldeia Galega do Ribatejo desenvolvia-se a vários níveis, desde a alimentação ao vestuário, passando pelos locais de confraternização, entre outros aspectos. Procuraremos de seguida apresentar uma sinopse do tema, baseandonos na documentação emanada das chancelarias régias, documentação do Mosteiro de Santos, visitação da Ordem de Santiago de 1512 e foral de 1514. Alimentação Até 1514, apenas a vinha é mencionada – excepção feita à referência às moendas de pão no esteiro de Aldeia Galega feita em 1405. A partir de então, afirma-se a normal trilogia alimentar medieval: vinho, azeite e pão. Como derivados, encontramos
Nos temperos, encontramos o sal, o vinagre, o azeite, o mel e a mostarda. Vestuário Destacam-se sobretudo as matérias-primas têxteis: lã, linho, seda e algodão; os couros, para calçado e roupa; a pelitaria, nomeadamente para forros, particularmente de coelho e cordeiro. Mencionam-se também tinturas, como o sumagre. Referem-se ainda alguns adereços: a bolsa, a espada, o punhal ou a cruz, os chapéus, o calçado e mesmo a barba e o corte de cabelo. Infraestruturas Sobre a habitação comum, tratarse-á, sobretudo, de casas térreas, neste período. Merecem também
comum: pedra, cal, madeira e telha vã. Na paisagem periurbana temos que considerar também a presença de infraestruturas de apoio às actividades marítimo-fluviais, como pequenos cais e ancoradouros, rampas de lançamento e de recolha de embarcações e pequenos estaleiros navais. Higiene e saúde Aldeia Galega possuía um hospital, anteriormente “albergaria”, com 3 camas, número comum para a época. Referem-se, neste âmbito, produtos de botica, mas não é forçoso que existissem boticas na vila. É possível que estes aí chegassem vindos de Setúbal ou que existisse apenas uma botica no hospital local. De entre os produtos referidos
Pier Maria Baldi, 1669 - “Aldeia Galega”.
queijadas, biscoitos, queijos secos e manteiga salgada, conduto, mel, cebo e unto. O ager de Aldeia Galega considerava também a produção de legumes e frutos verdes e secos: figos, castanhas, nozes, ameixas, amêndoas, pinhões, avelãs, bolotas, lentilhas, linhaça, cebolas, alhos, melões e hortaliça. A proteína gorda extraía-se do gado vacum, caprino, ovino e suíno e da caça: coelhos, veados e lobos. Enquanto que a proteína magra advinha de peixe e marisco. Sobre este, destaca-se o consumo de ostra na região nos finais do século XV. Quanto ao peixe, apenas se referem o “cação”, a “enguia” e a “azevia”.
uma nota os chãos, terrenos incultos e bravios, localizados junto às mesmas. Nos edifícios de prestígio encontramos os paços, régios e do concelho, a prisão e as ermidas locais: Espírito Santo, S. Tiago da Póvoa e N.a S.ra da Atalaia. Temos ainda que destacar as moendas hidráulicas dos esteiros de mar junto a Aldeia Galega e que “alimentavam” o projecto ultramarino português e os poços e tanques, locais de encontro diário das gentes de Aldeia Galega. O foral de 1514 indica-nos ainda a existência de currais e de uma estalagem. Sobre os materiais de construção encontramos o elenco medieval
destacamos a mostarda, o vinagre, o azeite, o mel e o sumagre. Identificámos também um monturo – lixeira –, junto ao rossio de Aldeia Galega, fora do perímetro urbano, o que demonstra preocupação por parte do concelho para com a higiene pública. Temos igualmente que considerar a aplicação medicinal de alguns alimentos, por exemplo: os ovos, nomeadamente as claras, usados para tratar problemas oftalmológicos; o azeite, para suprir distúrbios do fígado; e o vinho, panaceia para todos os males. Transportes e circulação O acesso à localidade fazia-se por via terrestre ou marítimo-fluvial,
Grupo Coral do Montijo tem nova sede O Grupo Coral do Montijo tem uma nova casa. A inauguração das novas instalações, localizadas no Centro Cívico do Esteval, decorreu no passado dia 1 de maio. Coralistas, sócios, amigos e entidades oficiais reuniram-se para abrir as portas da nova casa
do Grupo Coral do Montijo. Um espaço de maiores dimensões que, à semelhança da sede anterior, também fica localizado no Centro Cívico do Esteval e foi cedido pela Câmara Municipal do Montijo. O presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta,
a presidente do Grupo Coral do Montijo, Diamantina Balisa, e o Maestro do Grupo, José Balegas, descerraram a placa de inauguração e agradeceram a dedicação e o empenho de todos os coralistas que têm sido essenciais para o sucesso do Grupo.
João Costa*
mencionando-se caminhos e ruas públicos, deslocando-se as gentes a pé, ou em “carros” e “carretas” e nas barcas de passagem de e para Lisboa. Trabalho Do trabalho nos campos ressalvase o cultivo da vinha, destacandose o “adubar”, “amergulhar” e “rechantar” da vinha. Na actividade pecuária, destacamse os gados vacum, ovino, caprino e suíno, tendo reflexo quer na alimentação local quer na sua comercialização. Dos trabalhos ligados ao estuário, na pesca são testemunho as várias referências a pescadores e a arrais, sublinhando-se a apanha do cação e da enguia e o uso da prática da tocheicha; sobre a recolha do sal, a sua comercialização revela a importância que este tinha na economia local. Na zona periurbana de Aldeia Galega, encontramos as “moendas de pão” hidráulicas, para consumo local e fornecimento das embarcações portuguesas da Expansão. A existência de metais, trabalhados e em massuco, sugere a existência ferrarias, essenciais para o manejo agrícola e para as actividades estuarinas. Importa também sublinhar a presença de olarias, existindo fornos identificados pelo menos desde o século XV. Na vila, encontramos mesteirais, almocreves e mercadores, carniceiros e talhantes, vendedores de peixe e aqueles outros de produtos da terra. Da mesma forma, diariamente os oficiais do Concelho, da Coroa, da Ordem de Santiago e do Cabido de Lisboa deambulariam pela vila, governando-a. Práticas de religiosidade Da visitação de 1512 às ermidas locais, subentende-se a prática do baptismo, da comunhão, do crisma e da extrema unção. Denota-se também uma preocupação da Ordem em chamar ao culto a população local, sugerindo-se um afastamento da mesma face à religião. Não obstante, consegui-
mos identificar várias confrarias, com participação nas procissões, associadas às ermidas em: S. Sebastião, Espírito Santo e N.a S.ra da Atalaia. De igual modo, encontramos a fundação leiga de uma ermida, a de S. Tiago da Póvoa, por João de Soareia e de uma capela fúnebre de Vasco Afonso, instituída pro anima, não referindo em que templo se encontrava. Entretenimento O único testemunho da prática de jogos de rua neste período em Aldeia Galega data de 1450, referindo-se ao jogo do “malhão”, tendo servido um desses malhões como arma de arremesso. Sobre o jogo em questão, remete para uma prática do trabalho dos campos, em que se atiravam pedras para as ladeiras dos campos que se estavam a cultivar. Para concluir, importa frisar que mesmo ao longo das centúrias medievais, os aspectos da vida quotidiana que procurámos sintetizar vão sofrendo mutações e adaptar-se a novas realidades, a novos contextos de intercâmbio cultural e comercial e, inclusive, o trato pessoal entre os indivíduos e as instituições adapta-se e transfigura-se, pelo que é fundamental encararmos sempre esta análise à luz da sua época específica. *IEM/FCSH-Nova CEH-Nova jtscosta86@gmail.com
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O presente texto representa uma síntese do conteúdo da conferência apresentada no dia 17 de Janeiro de 2015 no Montijo, no âmbito das comemorações dos 500 anos do seu foral. Por economia de espaço, as remissões documentais foram totalmente subtraídas. Poderão consultar uma listagem completa em: https://www. academia.edu/22699856/Montijo_Medieval._A_ vid a_q u o tid ian a_em_Ald eia_G aleg a_d o _ Ribatejo_h%C3%A1_500_anos.
JUNHO de 2017 | Montijo hoje
Uma década de Batucando A
gala comemorativa dos dez anos de existência do Batucando- - Orquestra de Percussão teve lugar no dia 3 de junho. Prémios, condecorações e trocas de elogios fizeram parte desta noite em que os membros da orquestra não deixaram de exibir o seu talento e carinho pela “família” Batucando. O presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, a vereadora Maria Clara Silva e o presidente da União de Freguesias do Montijo e Afonsoeiro, Fernando Caria, marcaram presença neste encontro. Ao longo destas duas últimas
décadas, a percussão tradicional portuguesa tem vindo a ter uma importância e desenvolvimento cada vez maior. Todas as peças do repertório do Batucando são originais e especialmente escritas para o grupo, obtendo um repertório propício a desfiles e a um espetáculo para ser apresentado em palco. A partir de ritmos modernos, o grupo costuma interagir com o público. O Batucando - Orquestra de Percussão mostrou o seu talento em diversos locais por todo o país, nos últimos dez anos, contando com mais de 300 atuações.
o estádio ao Jardim da Casa Mora foram centenas os que demonstraram o seu apoio ao Olímpico do Montijo, que obteve o primeiro lugar no Campeonato Distrital da 1ª Divisão (Seniores) da AF de Setúbal (2016/2017). A “Festa dos Campeões” teve lugar no dia 27 de maio, no Jardim da Casa Mora, e contou com a pre-
sença do presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta. Foram homenageados atletas, técnicos, dirigentes, colaboradores e sócios do clube a título póstumo, como Amândio de Carvalho (sócio n.º1) e Rui Soeiro (treinador). Nuno Canta enalteceu o trabalho, esforço e dedicação de todos os
que tornaram possível a vitória, referindo que o Olímpico é um grande clube da nossa terra, que soube levantar o sonho dos montijenses, venceu o campeonato deixando em campo os valores da nossa terra”. Por sua vez, o presidente do clube, João Monteiro, referiu que o ano foi “bastante difícil (…) o
ANAU
Escola de Vela A Associação Náutica Montijense (ANAU) tem em funcionamento uma Escola de Vela, na Classe Optimist, aberta a crianças a partir dos sete anos de idade, desde que saibam nadar. Neste momento, a Escola de Vela da ANAU tem já mais de dez inscritos. Os treinos realizam-se aos fins-desemana, sendo o primeiro treino gratuito. Saiba mais no facebook da Secção de vela da ANAU.
Olímpico,Campeão! D
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clube está muito satisfeito pela época, é altura de celebrar”. O sucesso foi possível com o apoio de muitos, sublinhando o apoio da Câmara Municipal do Montijo e da União de Freguesias do Montijo e Afonsoeiro, “os nossos principais apoiantes, sem eles grande parte disto não seria possível” afirmou.
Judo
Campeões Nacionais
Montijo destaca-se nos Jogos do Futuro Natação, Ténis, Andebol, Basquetebol, Boccia, Karaté, Judo, Futsal, Futebol de Praia, Xadrez, Futebol de 11 e de 7, foram as modalidades em que Montijo se fez representar na 5.ª edição dos Jogos do Futuro, alcançando por diversas vezes os primeiros lugares. Do município do Montijo participaram nas competições que tiveram lugar nos dias 2, 3 e 4 de junho, 242 jovens atletas, 30 treinadores e professores, 13 dirigentes associativos, duas escolas e uma instituição de cariz social (CERCIMA). Nos dias 3 e 4 de junho de 2017 ,o município do Montijo recebeu duas modalidades dos Jogos do
Futuro: Hip Hop e Trampolins. A Comissão de Honra dos Jogos do Futuro 2017 integrou três embaixadores, atletas montijenses: a piloto Elisabete Jacinto, o guardaredes Ricardo Pereira e o ciclista Ruben Guerreiro. Os Jogos do Futuro são uma iniciativa conjunta das câmaras municipais da Região de Setúbal (Montijo, Seixal, Sesimbra, Barreiro, Palmela, Alcochete, Almada, Setúbal e Moita), cujo principal objetivo é promover o máximo de modalidades desportivas, estimular o espaço intermunicipal, a prática desportiva, o convívio e a partilha de conhecimentos entre o movimento associativo, o desporto escolar e as autarquias.
Mariana Máximo, Mariana Serrão, Diogo Gancho e André Godinho foram os atletas do Clube de Judo do Montijo em destaque no Campeonato Nacional de Juvenis, realizado no dia 10 de junho, em Odivelas. Pelo segundo ano consecutivo, na categoria de -44Kg, Mariana Máximo alcançou o título de Campeã Nacional. Mariana Serrão sagrouse campeã nacional na categoria de -57kg. Diogo Gancho e André Godinho alcançaram os títulos de campeão nacional e vicecampeão, respetivamente, na categoria de -60kg. No total, o Clube de Judo do Montijo esteve representado por nove atletas e conseguiu obter, ainda, dois quintos lugares por Diogo Lopes, na categoria de -34 kg, e João Duarte, na categoria de -46 kg. O Campeonato Nacional de Juvenis contou com a participação de 361 atletas.
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Montijo hoje | JUNHO de 2017
Lugar de Encontros anima Montijo O projeto municipal Montijo Lugar de Encontros arrancou com um evento de grande projeção e sucesso. Entre 26 e 28 de maio, centenas de pessoas estiveram na Festa da Flor que animou e floriu a Praça da República.
United Dance Crew da Escola de Artes Sinfonias & Eventos.
rês dias de animação de rua, marcados pelo Mercado de Rua com venda de flores, de artesanato e de produtos locais e regionais. As flores invadiram o espaço público, com decorações florais realizadas propositadamente para o evento e com o mural Vamos Florir o Montijo, elaborado com trabalhos dos alunos das escolas básicas e jardins-de-infância do concelho.
Danças & Ritmos do Mundo Nem o vento e o frio desanimaram os dançarinos e o público que encheu o Jardim Casa Mora, no dia 3 de junho, para mais uma edição do Danças & Ritmos do Mundo. Diferentes estilos de música aliados a diversas performances de dança criaram um ambiente único de ritmos universais: desde o sapateado ao ballet, passando pelas danças de salão, dança contemporânea e dança de Goa, terminando com música pop. Este ano, participaram no Danças & Ritmos do Mundo a Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro, a Escola de Artes Sinfonias & Eventos, o Conservatório Regional de Artes do Montijo e o grupo Ekvat.
A música e a dança marcam presença na Festa da Flor através da Banda da Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro, do grupo Fado Lélé, do grupo infantil Happy Kids da Escola de Música e Dança de Pegões, da Orquestra de Cordas do projeto Kont@ rte, do grupo Devils Dance da Dance Fusion e do grupo
Até julho, o projeto Montijo Lugar de Encontros vai estar na rua com uma programação variada que procura dinamizar equipamentos e espaços municipais, apoiar atividades culturais de interesse para o município e envolver as forças vivas representativas da realidade socioeconómica e cultural do concelho.
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Anim’art traz Montijo para a rua
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aquela que foi, provavelmente, a noite mais quente do ano, o Anim’art 2017 aqueceu, ainda mais, as ruas do Montijo. Centenas de pessoas participaram nos 26 eventos, dinamizados por 32 promotores que encheram as ruas do Montijo de brilho, moda, música, desporto e muita animação. O Anim’art Montijo arrancou com a inauguração da exposição About Walls de Joana Lucas, na Galeria Municipal do Montijo, numa demonstração da principal missão do Anim’art “aliar a arte à dinamização do centro histórico”, tal como referiu o presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta. Desfiles de moda, eventos gastronómicos, desporto, reconstituições da vida urbana, animação
infantil, muita música ao vivo com dj’s e bandas, animação de rua com a Led Orquestra e as Led Marionetas, foram a prova viva da adesão dos comerciantes ao Anim’art Montijo. Este ano, participaram no Anim’art Montijo os seguintes comerciantes: House Lover’s, Pipoca Mágica, Rabina, Lady Malagueta, Essência Nature, República do Café, Maria Petisca, Atila’s, Casa do Pescador, Celeiro das Sementes – Adão Camelo, Coppélia, B’Styles, O Passado Português, Mercearia Suiça, Duo Store – Ocre e Allumia, Casa Bambil, Mimosa, Musical Club Alfredo Keil, Avenida 57, Kaffé Bar, Talho do Eduardo, Turimonti, Trivial Moda, Tocacheado, Mary Kay, Doca, Loja Veludo, La Piña Bar e Arte no Cais. Para o ano há mais!
JUNHO de 2017 | Montijo hoje
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Festas de São Pedro Um ano singular! T
ony Carreira e João Pedro Pais são duas das múltiplas razões para vir ao Montijo, de 27 de junho a 2 de julho. Preparem-se para festejar que, este ano, as Festas Populares de São Pedro vão ser memoráveis e singulares! Mais uma vez, os números são impressionantes: “vão ser 198 eventos distribuídos pelos 6 dias de festa, onde vão atuar 4828 participantes. No arraial com cerca de 6 mil metros, estão instaladas mais de 40 mil lâmpadas”, esclarece o presidente da Comissão de Festas, José Manuel Santos, acrescentado que “simbolicamente, este ano, as Festas são dedicadas a todas as crianças e jovens da nossa terra”. Um evento desta dimensão só é possível realizar em estreita parceria com “a Câmara Municipal do Montijo, a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, patrocinadores, tertúlias, coletividades e associações, instituições e com todos(as) os(as) voluntários(as) que a nós se quiseram juntar, na produção de flores e elementos decorativos e, assim, honrar a tradição de enfeitar os pátios dos Pescadores”, afirma. Tudo começa a 27 de junho, às 19h00, com a abertura oficial junto ao edifício dos Paços do Concelho, onde se fará ouvir o hino das Festas Populares de São Pedro. Neste primeiro dia de programa, destaque para o concerto de João Pedro Pais, no palco da Praça da República, às 22h30. O inigualável Bibe Elétrico, com Bibe e a
banda 4x4, saí às 00h30, do Largo da Sibéria. No dia 28 de junho, às 22h00, na Praça da República, a noite será da Popular FM com a atuação de vários artistas convidados. A festa continua e a tradição vai sair à rua no dia de São Pedro, dia 29 de junho. Às 7h00, a Procissão Fluvial saí do Cais das Faluas rumo à BA6 com as suas embarcações engalanadas que transportam São Pedro e os seus fiéis. Às 10h00 terá lugar a missa solene, na Igreja Matriz do Montijo. A Procissão Noturna em Honra de São Pedro está marcada para as 22h00 e será um dos momentos altos da nossa festa. Como habitualmente, no dia de São Marçal, 30 de junho, vai voltar a cumprir-se a Arrematação das Bandeiras e Imagens e o Tradicional Almoço da Classe Piscatória, às 13h00. Às 21h00 terá lugar o Concerto de Bandas Filarmónicas e, às 22h00, o desfile das Marchas Populares, na Avenida dos Pescadores e Praça da República. Às 00h00 é a hora da ansiada Grande Noite de Comes e Bebes e do Pescador “O Grande Churrasco” e Massa de Peixe junto à SCUPA, com o apoio da Raporal/STEC no Bairro dos Pescadores e na Praça Gomes Freire de Andrade. No dia 1 de julho, sábado, uma novidade: às 13h00, na Rua Humberto de Sousa, realiza-se o primeiro Almoço do Grupo de Amigos do Bairros dos Pescadores. Um dia de festas que irá terminar com o
Grande Churrasco, às 00h30, na Rua Joaquim de Almeida, e o Bibe Elétrico, a partir da 01h00, com saída do Largo da Sibéria. No domingo, dia 2 de julho, terá lugar o I Encontro de Charangas Festas Populares de São Pedro, às 11h30, com início na Praça da República. Às 13h00, o almoço “Pé na Areia” entre tertúlias, moradores e amigos, na Rua Joaquim d’Almeida. A Rua Joaquim de Almeida e a Praça de Touros Amadeu Augusto dos Santos são o palco principal das tradições tauromáquicas. No dia 1 de julho, às 17h00, sairá da Rua Joaquim de Almeida, o Cor-
tejo Marialva com campinos trajados a rigor e cabrestos. No dia 2 de julho, a Praça de Touros Amadeu Augusto dos Santos, vai receber uma aula Prática de Toureio a Pé, com as escolas taurinas do Montijo, de Badajoz e de Sevilha. Outra importante novidade das Festas de São Pedro 2017 é a realização, pela primeira vez em muitos anos, de duas corridas de toiros: no dia 28 de junho, a Praça de Touros Amadeu Augusto dos Santos recebe um cartel de luxo composto pelos cavaleiros António Ribeiro Teles, Diego Ventura e João Moura Jr.. As pegas vão
estar a cargo do Grupo de Forcados Amadores do Montijo e do Grupo de Forcados Amadores de Alcochete. No dia 1 de julho, no ano em que comemora 30 anos de alternativa, Luís Rouxinol enfrenta uma encerrona com seis toiros, que vão ser pegados pelo Grupo de Forcados da Tertúlia Tauromáquica do Montijo e pelo Grupo de Forcados Amadores do Montijo. E para acabar… Tony Carreira, no dia 2 de julho, no palco da Frente Ribeirinha, com início às 22h30, num espetáculo ímpar, ao que se seguirá o tradicional fogo-de-artifício piromusical e a queima do Batel.
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Montijo hoje | JUNHO de 2017
Projetos de Envelhecimento Ativo terminam com regozijo! A
Universidade Sénior, os Ateliers Seniores, a Academia Sénior de Pegões e Canha e a Academia Sénior do Alto Estanqueiro-Jardia e Atalaia terminaram mais um ano. Foram duas semanas de festa, de emoção e alegria na despedida de mais um ano de experiência, aprendizagem, partilha e convívio.
Teatro, dança, desporto, fotografia, pintura, trabalhos manuais são apenas algumas das áreas em que os seniores dos projetos promovidos pela Câmara Municipal do Montijo deram provas de talento perante familiares, amigos e convidados em vários eventos no concelho. Nuno Canta, presidente da Câ-
mara Municipal do Montijo, frisou por diversas vezes “a importância dos idosos participarem mais na vida da sua comunidade, das suas freguesias como garante dos direitos de cidadania”. Segundo o autarca, a câmara do Montijo vai continuar o trabalho desenvolvido e orientado para “a qualidade de
vida dos nossos idosos, para o combate ao seu isolamento, para o acesso dos mais velhos a uma educação ao longo da vida, e para a solidariedade entre gerações”. As atividades proporcionadas pelos projetos de envelhecimento ativo, em regime de ensino não formal, permitem a
aquisição de conhecimentos ao nível das novas tecnologias, bem como a divulgação da história, das tradições, da cultura e da arte locais, ao mesmo tempo que impulsionam o envolvimento dos alunos em iniciativas culturais, de cidadania e de lazer, incentivando as relações interpessoais entre várias gerações.
Ary dos Santos comemora Dia do Nariz Vermelho
O presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, a vereadora do pelouro da Educação, Maria Clara Silva, e o presidente da União das Freguesias do Montijo e Afonsoeiro, Fernando Caria, estiveram presentes nas iniciativas. Assim, realizou-se a Feira da Solidariedade, com abertura da escola à comunidade. No Parque Municipal foi criado o símbolo da Operação Nariz Vermelho com gerberas brancas e vermelhas, sendo este envolvido por um coração hu-
mano gigante, constituído pela comunidade educativa. A Operação Nariz Vermelho tem como objetivo principal assegurar de forma contínua
um programa de intervenção dentro dos serviços pediátricos dos hospitais portugueses, através da visita de palhaços profissionais.
Mil crianças em manifestação de afetos
Foto: Artur Fuste
A EB Ary dos Santos promoveu atividades no âmbito do Dia Do Nariz Vermelho/Dia da Criança - 1 de junho de 2017, envolvendo toda a sua comunidade educativa e promovendo atitudes válidas de cidadania, nomeadamente ao nível da partilha e da solidariedade.
Na manhã de 18 de maio, a Frente Ribeirinha recebeu 1000 crianças, que participaram na caminhada “Caminhar com cor, Caminhar com Amor”, no âmbito do movimento Cidade dos Afetos. A iniciativa teve continuidade de 22 a 25 de maio, com os jardins de infância. O projeto Cidade dos Afetos é uma parceria com ACES do Arco Ribeirinho Sul, com início nas escolas, mas com o objetivo de sensibilizar a sociedade civil para esta causa.
No dia 8 de junho realizou-se no Barreiro, no Auditório Municipal Augusto Cabrita, o “I Encontro das Cidades dos Afetos”. O município do Montijo fez-se representar pela vereadora Maria Clara Silva. A Câmara Municipal do Montijo coloca os afetos no centro da sua política e com vista a perpetuar estes valores vai inaugurar, no Parque Municipal, o Trilho dos Afetos, símbolo da construção de um Montijo feliz!
JUNHO de 2017 | Montijo hoje
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Vestan SA
Do Montijo para o Mundo Já ouviu falar de esqualeno? Não? Então, possivelmente, não sabe que é um óleo produzido naturalmente pela nossa pele, que vai diminuindo à medida que envelhecemos. E se nunca ouviu o termo esqualeno, provavelmente também não sabe que, quando utilizado em produtos cosméticos, o esqualeno é sujeito a um processo de hidrogenação, transformandose em esqualano. Neste momento do texto, talvez já esteja a questionar que ligação há entre o esqualeno, o esqualano e o Montijo. A resposta é simples: é no Montijo que está instalada uma empresa que detém 20 por cento da quota mundial de produção de esqualano para a indústria cosmética. A Vestan SA traz no seu ADN 30 anos de experiência acumulada e, em 2010, elegeu o Montijo para a instalação da sua nova unidade industrial. “As solicitações crescentes e o respetivo aumento de produção obrigaram à construção de uma fábrica nova. Optámos pelo Montijo pela proximidade estratégica de Lisboa, onde se situam
os terminais de carga para a exportação, e pelos ótimos acessos rodoviários”, explica o administrador André Nunes. Numa primeira fase, o investimento atingiu os dois milhões de euros. Em 2015, perante o crescimento do negócio, foi necessária uma nova expansão que apostou nas mais recentes tecnologias e custou mais três milhões de euros. Situada na zona industrial do Pau Queimado, a unidade industrial da Vestan SA processa, anualmente, mil toneladas de matériaprima (ácidos gordos resultantes da refinação de azeite, através de um processo de destilação). Em 2016, teve um volume de faturação de cinco milhões de euros e exporta quase 100 por cento da sua produção para a indústria cosmética asiática, europeia e norte-americana. A sua instalação no Montijo permitiu “a criação direta de postos de trabalho, a contínua aquisição de serviços e matérias subsidiárias diversas a várias empresas locais, a utilização de empresas
de transporte local e a aquisição de outros bens (consumo de água, gás e eletricidade). Acresce a isto, a transformação de uma lixeira informal, existente no local onde agora estamos, numa unidade produtiva moderna, o que ajudou à modernização e utilização da zona industrial, estimulando o aparecimento de outras empresas a ocupar e requalificar armazéns adjacentes desde há muito degradados”, afirma André Nunes.
A operação da Vestan SA, no Montijo, não esteve isenta de alguns problemas, que os administradores garantem estar resolvidos: “face a algumas reclamações pontuais quanto ao cheiro, tomámos todas as diligências e veio a identificar-se que é proveniente dos compostos naturais presentes no azeite. Apesar de não ser perigoso para a saúde dos empregados e da população em geral, nesta segunda fase implementá-
mos uma unidade de controlo de odores, que tem funcionado em pleno”, salienta André Nunes. O futuro da empresa passa por reforçar a presença no mercado norte-americano, apostar em novos mercados como a China e alargar a gama de produtos na ótica da tendência ecologista, perspetivando um crescimento que originará a criação de novos postos de trabalho diretos e indiretos para a região do Montijo.
Cercima Sabores Sal e azeite aromatizados, licores e compotas caseiras são a nova aposta da Cercima – Cooperativa de Educação do Cidadão Inadaptado do Montijo e Alcochete, que apresentou publicamente a marca Cercima Sabores, no dia 31 de maio, na Quinta do Saldanha. A Cercima Sabores nasceu de uma experiência em 2016 com
alguns utentes da Cercima. Em março de 2017, a associação registou a marca Cercima Sabores que, agora, está na rua, numa aposta clara na promoção da sustentabilidade e no envolvimento dos utentes da Cercima com a comunidade local. Os produtos da Cercima Sabores, todos produzidos arte-
sanalmente por pessoas com deficiência ou incapacidade, estão à venda nas instalações da Cercima e em algumas lojas do comércio local. A Cercima Sabores assume-se como “100 por cento solidária. Uma marca inspiradora que acredita na força e importância da igualdade de oportunidades”.
Lions comemora 25 anos O Lions Clube do Montijo celebrou, no dia 21 de maio, o seu 25.º aniversário, numa cerimónia que decorreu na Quinta de São Braz, no Samouco. O evento contou com as presenças do Governador do Distrito Lions, Raúl Amado, e do presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, que realçaram o exemplo do
Lions Clube no serviço à comunidade e ao concelho, sendo uma instituição de referência na área da solidariedade. Para além da admissão do novo associado João Barbosa, o Governador Lions reconheceu os sócios mais antigos, com 25, 20 e 15 anos de serviço, e entregou o Prémio de Clube Excelência 2015-2016 à ex-presidente Teresa Pinto.
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Montijo hoje | JUNHO de 2017
Alto das Vinhas Grandes ganha novo jardim A zona do Alto das Vinhas Grandes, junto à Av. Pedro Nunes, passou a contar com um novo espaço verde, num investimento superior a 135 mil euros. A Câmara Municipal do Montijo requalificou uma zona de 7000 m2 envolvente às Residências Montepio, através da criação de uma vasta área de
relvado, do reforço da iluminação pública e do mobiliário urbano e da colocação de um parque infantil. Uma intervenção de qualificação do espaço público, que promove a qualidade de vida naquela zona da cidade.
Feira do Porco 2018
Câmara e FPAS assinam protocolo A próxima edição da Feira do Porco está já agendada para os dias 17, 18 e 19 de maio de 2018, no Parque de Exposições Acácio Dores, no Montijo. A Câmara Municipal do Montijo e a Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores (FPAS) assinaram, no dia 17 de maio, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, um protocolo que formaliza a organização da 24.ª edição da Feira Nacional do Porco. Numa cerimónia simbólica, Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, Vitor Menino e David Neves, respetivamente presidente e vice-presidente da FPAS, assi-
naram o documento que estreita a colaboração entre as duas entidades para a realização da Feira do Porco, um certame classificado por todos como de grande importância e visibilidade para o concelho do Montijo. O protocolo assinado entre a câmara e a FPAS estabelece as responsabilidades de cada uma das entidades. A FPAS está encarregue de delinear todo o programa da feira, promover o evento e organizar as jornadas técnicas. Por sua vez, a câmara ficará responsável por apoiar a organização e realizar um conjunto de melhorias no recinto do Parque de Exposições.
Intervenção na Circular Externa Estão a ser realizadas obras de manutenção da Circular Externa do Montijo (no troço entre a rotunda da Praça D. Sebastião e a rotunda da Atalaia), com a aplicação de novo pavimento na faixa de rodagem e na ciclovia. A Câmara Municipal do Montijo nunca procedeu à receção definitiva da obra da Circular Externa, por considerar que a mesma apresentava deficiências técnicas. Neste momento, foi possível acionar a garantia bancária da obra e o empreiteiro está a realizar as devidas reparações.
Espaço Oposição
BE
Que trabalho temos? Nos últimos 10 anos e após medidas repressivas de austeridade, contenção e empobrecimento para a generalidade dos trabalhadores do nosso país, os riscos associados ao aumento da pobreza aumentaram. A generalidade dos novos contratos de trabalho são contratos com vínculo precário em que se destacam os trabalhadores temporários para posições permanentes. Os falsos estágios e os bolseiros,
os trabalhadores agrícolas, temporários e de recibos verdes são outra forma de exploração em que a precariedade esta presente e que terá de ser fiscalizada. O nosso país também atravessa por uma realidade recente e que está a aumentar significativamente. O trabalho por turnos representa cerca de 20% dos trabalhadores portugueses. Basta verificar todos os serviços que estão abertos todos os dias do
ano, como o comércio, grandes superfícies, aeroportos e transportes, polícia e bombeiros, hospitais, entre outros. O trabalho por turnos tem enormes reflexos na vida familiar, pessoal e social. Basta pensarmos que fins-de-semana, noites, madrugadas, feriados fazem parte dos dias de trabalho na vida destes trabalhadores. A saúde física e psicológica dos trabalhadores por turnos fica se-
riamente afetada com as frequentes alterações de turnos, horas de descanso e horas de trabalho. Os turnos afetam a participação política e social e o desporto fica seriamente limitado. O Bloco de Esquerda propõe: - Período mínimo de 24h de descanso na mudança de horário de turno; - Dois fins-de-semana de descanso em cada 6 semanas de trabalho por turnos;
- Máximo de 35 horas semanais para trabalho noturno ou por turnos; - Mais um dia de férias por cada dois anos de trabalho noturno ou por turnos. Estas e outras propostas podem ser consultadas em bloco.org e esquerda.net Ricardo Caçoila
JUNHO de 2017
| Montijo hoje
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Remodelações nas redes de água e de saneamento Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento do Montijo estão a executar um conjunto de investimentos na remodelação das redes de água e de saneamento, em vários locais da cidade do
Montijo, num investimento total superior a 200 mil euros. Está concluída a intervenção na rede de saneamento da Rua Manuel Giraldes da Silva. Em substituição de uma rede antiga e
bastante degradada, foram construídos novos coletores de águas residuais domésticas e pluviais, para melhorar a drenagem das águas residuais. Até ao final do mês de junho, está prevista a conclusão da intervenção na rede de água do Bairro da Bela Colónia, onde está a ser executada a substituição de condutas de fibrocimento por condutas de pvc que garantem maior segurança e fiabilidade no abastecimento público. Por sua vez, na rede de coletores de águas residuais na Rua José Neto, a identificação de danos estruturais na rede de saneamento levou à necessidade urgente da sua substituição por novos coletores de águas residuais domésticas e pluviais, de forma a garantir
a segurança nesta via e a melhoria da drenagem das águas residuais. Em fase inicial e com conclusão prevista para agosto, estão os trabalhos de remodelação da rede
de saneamento entre a Rua Serpa Pinto e Rua Gago Coutinho, que incluem a construção de novos coletores de águas residuais domésticas e pluviais.
Pavimentações na Atalaia Requalificação da e em Sto. Isidro de Pegões Av. Luís de Camões A Câmara Municipal do Montijo está a executar empreitadas de pavimentação na União das Freguesias de Pegões e na União de Freguesias de Atalaia e Alto Estanqueiro-Jardia. Até ao momento, foram repavimentadas a Rua
de Lisboa e a Rua da Bela Vista, na localidade de Santo Isidro de Pegões. Na Atalaia foi realizada a repavimentação da Av.ª 28 de Setembro e da Rua do Cruzeiro das Esmolas.
Encontra-se em fase de conclusão a intervenção na Av. Luís de Camões. Num investimento de 150 mil euros, foram criados lugares de estacionamento, requalificados passeios e renovado o pavimento.
Ampliação da rede de água nas Faias Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento do Montijo realizaram um investimento de 25 mil euros na zona das Faias (Pegões), com o objetivo de fazer chegar a rede de abastecimento público de água a zonas ainda não servidas, aumentando assim a taxa de cobertura do serviço de abastecimento de água no concelho.
junho
2017 I SÉRIE
19 Exposição
Luís Rouxinol: 30 anos de alternativa O Museu Municipal Casa Mora inaugura dia 28 de junho, às 18h30, a exposição Luís Rouxinol: 30 anos de alternativa, uma retrospetiva do percurso profissional do cavaleiro tauromáquico de Pegões. Nesta mostra tem a oportunidade de ver as peças mais significativas do acervo pessoal de Luís Rouxinol e conhecer as
suas histórias, a iniciação no toureio, os marcos da sua larga trajetória pontuada por alguns dramas, mas sobretudo marcada por inúmeros êxitos, que o consagram como o cavaleiro mais premiado da história do toureio equestre. Horário: 3.ª a sábado | 9h00-12h30 e 14h00-17h30
Exposição
About Walls A Galeria Municipal do Montijo apresenta ao público About Walls: exposição de pintura de Joana Lucas. About walls é uma série de pinturas que investiga a articulação entre o espaço real da parede e a criação pictórica de espaços virtuais verosímeis. Joana Lucas nasce em Lisboa, em 1979. É licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Atualmente vive e trabalha em Berlim. A exposição está patente até 1 de agosto. Horário: 2.ª a sábado|9h00-12h30 e 14h00-17h30
PEL Montijo
A educação para todos Exposição
Santos na Casa É já uma tradição nas Festas Populares de São Pedro e, este ano, não é exceção. No Museu Municipal Casa Mora (1.º andar) a exposição Santos na Casa está à espera da sua visita! A mostra celebra os três santos populares de junho (Santo António, São João e São Pedro) e conta com cerca de 20 artesãos representativos de diversas regiões do país: Montijo, Barcelos, Caldas da Rainha, Évora, Mafra e Ponte de Sor. Horário: 3.ª a sábado|9h00-12h30 e 14h00-17h30
O Projeto Educativo Local do Montijo (PEL Montijo) está no terreno já há alguns meses com a missão de contribuir para a elevação do nível educacional da população do concelho, de uma forma integrada, numa ótica geracional e de território. O PEL Montijo surge no âmbito do Conselho Municipal de Educação e é um projeto estratégico para o desenvolvimento de políticas e práticas educativas no concelho do Montijo, articulando com todos os intervenientes (parceiros) no processo educativo e com todas as oportunidades de aprendizagem – formal, não formal e informal – proporcionadas por todos os espaços do território, nos vários momentos da vida das pessoas e das comunidades.
São objetivos do PEL Montijo, entre outros, promover o sucesso escolar, a aprendizagem ao longo da vida, a identidade do concelho e implementar um concelho educador, através da integração na Rede Nacional (Internacional) de Cidades Educadoras. Sendo um projeto que pretende articular e integrar diversas dimensões da comunidade, a sua construção participada, integradora e refletiva é fundamental para a sua elaboração, implementação e sucesso. Qualquer entidade do concelho pode contribuir e participar no Projeto Educativo Local do Montijo. Um projeto abrangente, que tem a sua face mais visível no site https://pelmontijo.wixsite.com/montijo ou no facebook Pel Montijo.