Montijo hoje outubro 2015

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Presidente inicia ciclo de visitas pelo concelho Pág. 2

Redução do IMI para as famílias

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O Sucesso da Quinhentista A II Feira Quinhentista de Aldeia Galega repetiu o sucesso do ano transato. De 11 a 13 de setembro o centro histórico voltou a estar repleto de munícipes e visitantes que participaram numa viagem ao passado, através de torneios de armas, música, teatro de rua, arruadas e desfiles. Pág. 4

Educação é prioridade

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No Montijo, a educação está no centro das políticas municipais. Como habitualmente e na defesa de uma escola pública de qualidade para todos, a câmara realizou os preparativos necessários para o arranque do ano letivo 2015/2016 nos estabelecimentos de ensino pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico.


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Presidente inicia ciclo de visitas pelo concelho A freguesia de Canha foi a primeira do périplo de visitas que o presidente vai realizar até ao final do ano por todo o concelho.

No dia 16 de outubro Nuno Canta e os vereadores Francisco dos Santos e Maria Clara Silva, acompanhados pelo executivo da junta

de freguesia, visitaram algumas instituições do concelho e contactaram diretamente com alguns problemas que preocupam os autarcas da freguesia e a população.

A jornada de trabalho iniciouse com uma reunião na junta de freguesia, seguindo-se a visita a alguns pontos da freguesia.

Os autarcas estiveram na Escola Básica de Canha, no Quartel da GNR, na Casa do Povo, na Associação dos Bombeiros Voluntários e na Santa Casa da Misericórdia. Nuno Canta respondeu a todas as questões colocadas perante a plateia com mais de duas dezenas de munícipes. A necessidade da construção da ETAR, a requalificação do Recinto da Feira, a degradação do Pólo da Biblioteca e a falta de auxiliares de educação na EB de Canha foram algumas das questões levantadas pelos fregueses na reunião aberta à população ao final da tarde. Próximas Visitas: 30 Outubro –União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro 17 Novembro – Sarilhos Grandes 27 Novembro – Visita União das Freguesias da Atalaia e Alto EstanqueiroJardia 18 Dezembro – Visita União das Freguesias de Pegões

Eleições Legislativas de 2015 versus Eleições legislativas de 2011 Se compararmos as eleições legislativas de 2011 com as legislativas de 2015, verificamos que o PS é o partido que mais sobe no concelho do Montijo (+2113 votos), o que representa mais 8,48%. O Bloco Esquerda é (entre os

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partidos com representação na Assembleia Municipal) o único que acompanha o PS nesta subida, aumentando a sua votação em mais 1442 votos (+5,13%). O PSD e o CDS (que não concorreram juntos em 2011, mas fizeram-no em 2015) perdem (no

conjunto dos 2 partidos) 3324 votos (-11,63%). Os outros partidos concorrentes obtiveram mais 683 votos, o equivalente a mais 2,82%. A abstenção foi, em 2015, superior em 1,43% em relação as eleições de 2011.

Redução do IMI para as famílias A Câmara Municipal do Montijo decidiu reduzir a Taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para as famílias do concelho com filhos. A decisão foi tomada na reunião pública de 30 setembro com os votos favoráveis do PS e do PSD e os votos contra da CDU. De acordo com o Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, a autarquia decidiu fixar uma redução da taxa para os imóveis destinados a habitação própria e permanente coincidente com o domicílio fiscal do proprietário, atendendo ao número de dependentes. Assim, um agregado familiar com um dependente beneficiará de uma redução de 5 por cento, no caso de dois dependentes será de 10 por cento e com três dependentes o valor da redução cresce para 15 por cento. O presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, justificou esta opção “por considerar que um abaixamento genérico do IMI é uma medida injusta socialmente pois aplica-se a todos os proprietários, beneficiando mais os grandes proprietários em detrimento das famílias com casa própria”. Esta medida beneficiará 4923 famílias residentes no Montijo e representa uma redução global

aproximada de 90 mil euros. Uma decisão que “não aparece desligada das políticas municipais de apoio às famílias, como a devolução de 1 por cento de IRS, que em 2014 ascendeu a um valor de 468 mil e 420 euros, o abaixamento generalizado da taxa do IMI no valor de 932 mil e 907 euros e as medidas implementadas no âmbito da educação e da ação social”, acrescentou. A proposta aprovada mantém, igualmente, a redução generalizada do IMI. Pelo terceiro ano consecutivo, a câmara vai aplicar a taxa de 0,45 por cento, não aplicando a taxa máxima prevista na lei (0,50 por cento). Nuno Canta realçou o equilíbrio da proposta que “não deixa de responder às dificuldades das famílias, procura a justa repartição do IMI e permite manter o equilíbrio das contas municipais”, possibilitando a execução dos compromissos assumidos e das políticas sociais e de investimento do município. De acordo com a legislação em vigor, a autarquia deliberou, ainda, aplicar uma majoração da taxa de IMI elevada ao triplo aplicável aos prédios urbanos localizados na Área de Reabilitação Urbana da cidade do Montijo quando os mesmos se apresentem em situação de ruína.

Legislativas de 2011

Legislativas 2015

PS – 5614 votos (25,59%) PCP/PEV – 3075 votos (14,02%) PPD/PSD – 6669 votos (30,40%) BE – 1527 votos (6,96%) CDS/PP – 2968 (13,52%) PSD+CDS – 9637 votos (39,11%)

PS – 7727 votos (34,07%) PCP/PEV – 3042 votos (13,41%) PSD/CDS – 6313 votos (27,48%) BE – 2969 votos (13,09%) CDS/PP concorre em coligação PPD/PSD concorre em coligação

Abstenção – 44,57%

Abstenção – 46%

Nota: Outros partidos alcançaram 1231 votos (5,62%)

Nota: Outros partidos obtiveram 1916 votos (8,44%)

- Resultados

- Resultados

Ficha Técnica Periodicidade Bimestral | Propriedade Câmara Municipal do Montijo | Diretor: Nuno Ribeiro Canta, Presidente da Câmara Municipal do Montijo | Edição Gabinete de Comunicação e Relações Públicas | Impressão Sogapal – Comércio e Indústria de Artes Gráficas, S.A. | Depósito Legal 376806/14 | Tiragem 10 000 | ISSN 2183-2870 | Distribuição Gratuita


OUTUBRO de 2015 | Montijo hoje

editorial

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A Causa da Educação N

o Montijo, a causa da educação, a defesa da escola pública de qualidade, estão no centro das nossas políticas municipais. Fazemos da educação a prioridade das nossas políticas porque acreditamos que é fulcral para a qualidade da democracia e uma condição de progresso do Montijo.

Além da abertura do novo pré-escolar do Alto Estanqueiro-Jardia, realizámos obras de requalificação no parque escolar de todo o concelho, no valor de 352 mil euros. Foram, igualmente, adquiridos novos equipamentos e material didático num investimento de 44 mil e 900 euros.

pamentos de escolas de subsídios socioeducativos no valor de 42 mil e 700 euros. Trata-se de apoios que permitem auxiliar às crianças socioeconomicamente carenciadas do pré-escolar e do 1.º ciclo na aquisição de livros, de material escolar e na participação em visitas de estudo.

A Câmara Municipal do Montijo tem defendido o direito de acesso à escola pública e contribuído ativamente para a melhoria dos níveis de educação e de qualificação da população, no âmbito das atribuições legais e regulamentares definidas, em parceria com o Ministério da Educação e Ciência, os estabelecimentos de educação/ensino, o Instituto de Emprego e Formação Profissional, os professores, as associações, as empresas e outros parceiros.

A Câmara Municipal do Montijo assumiu a gestão e a promoção das atividades de enriquecimento escolar em cooperação com os agrupamentos de escolas em todo o concelho, num investimento estimado de 219 mil e 184 euros. A câmara organizou, também, a rede de transportes escolares, para os alunos do ensino básico e secundário do concelho, cujo investimento anual previsto ronda os 490 mil euros.

Ao longo deste ano letivo, vão ser transferidos mais 38 mil 160 euros para os três agrupamentos de ensino para a aquisição de materiais de desgaste necessários para a componente curricular da educação préescolar e do 1.º ciclo, assim como para o serviço de complemento de horário nos jardins-de-infância.

No quadro das suas competências, a Câmara Municipal realizou os preparativos necessários para o arranque do ano letivo 2015/2016 nos estabelecimentos de ensino pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico.

No domínio da ação social escolar, o serviço de refeições escolares para todos os estabelecimentos de ensino pré-escolar e do 1.º ciclo já está assegurado até julho de 2017, pelo valor de 864 mil e 585 euros. A autarquia aprovou, ainda, a atribuição aos agru-

A Câmara Municipal de Montijo promove ainda as condições necessárias para a implementação da componente de apoio à família, em particular na rede pré-escolar, com o objetivo de conciliar emprego dos pais e a educação dos filhos, através da colocação de pessoal não docente e de apoio financeiro, a todos os agrupamentos de escolas do Montijo.

Ensinar, como refere Paulo Freire, “não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.” É essa a nossa orientação política ao investirmos como fazemos na Educação, pois a nossa visão de cidade passa pela aposta no conhecimento, na cultura e na criatividade, dentro de uma escola pública que permita a formação de cidadãos mais responsáveis, livres e felizes. O combate contra o insucesso escolar passa pelo investimento numa escola e num ensino de qualidade, assente numa visão estratégica capaz de unir a comunidade educativa e outras entidades parceiras no sentido de, em conjunto, trabalharmos por uma escola pública de qualidade e com mais sucesso escolar.

Memorando sobre Aeroporto na BA6 A Câmara Municipal do Montijo enviou um ofício de resposta à Secretaria de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, a propósito do Memorando de Entendimento sobre o Desenvolvimento de um Plano de Expansão Alternativo da Capacidade do Aeroporto de Lisboa, enviado por esta entidade ao Município do Montijo. Na reunião de câmara de 30 de setembro, Nuno Canta revelou que a câmara não pode avançar para a assinatura do memorando porque exige uma maior clarificação relativa às infraestruturas necessárias à utilização da Base Aérea n.º 6 como aeroporto civil, as quais constam de um caderno

reivindicativo apresentado junto da ANA Aeroportos. Entre essas infraestruturas encontra-se, por exemplo, a conclusão da Circular Externa do Montijo. O presidente reafirmou a sua “total concordância com a instalação de um aeroporto alternativo na Base Aérea N.º 6. Contudo não podemos assinar um documento que não defende os interesses e as necessidades do município do Montijo”, acrescentando que é necessário o aprofundamento da cooperação entre as várias entidades envolvidas neste processo para a elaboração de um documento que corresponda às pretensões das várias partes.

Contas em dia e positivas Os dados financeiros referentes ao primeiro semestre de 2015 revelam que a Câmara Municipal do Montijo apresenta uma situação financeira “estável e muito positiva, com redução efetiva do endividamento e equilíbrio orçamental”. A informação foi avançada pelo presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, na reunião de câmara de 2 de setembro, e está plasmada no relatório de gestão financeira municipal elaborado por um revisor oficial de contas, entidade externa e independente à câmara. Nos primeiros seis meses do ano, “a câmara reduziu em 952 mil euros o seu nível global de endividamento. No mesmo período,

“A câmara reduziu em 952 mil euros o seu nível global de endividamento. No mesmo período, apresentou sempre fundos disponíveis positivos e o prazo médio de pagamento a fornecedores foi de 18 dias, quando no período homólogo do ano transato era de 50 dias. O investimento público teve um aumento na ordem dos 761 mil euros.”

apresentou sempre fundos disponíveis positivos e o prazo médio de pagamento a fornecedores foi de 18 dias, quando no período homólogo do ano transato era de 50 dias. O investimento público teve um aumento na ordem dos 761 mil euros”, afirmou. O ponto menos positivo está relacionado com a receita, em particular do Imposto Municipal sobre Transações. No primeiro semestre de 2015, a receita arrecadada foi inferior ao mesmo período de 2014, “demonstrando a continuidade de um ambiente económico difícil e com pouca confiança. Isto obriga-nos a um maior esforço na gestão financeira e, até determinado ponto, poderá condicionar opções futuras”, afirmou.


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O Sucesso da Quinhentista A II Feira Quinhentista de Aldeia Galega repetiu o sucesso do ano transato. De 11 a 13 de setembro o centro histórico voltou a estar repleto de munícipes e visitantes que participaram numa viagem ao passado, através de torneios de armas, música, teatro de rua, arruadas e desfiles. Dos vários momentos altos da feira destaque para a apresentação dos quadros históricos, baseados em factos e lendas, de três momentos importantes passados em Aldeia Galega do Ribatejo: A chegada de El-Rei D. Manuel I ao Cais das Faluas; a Estação da Posta e a Lenda de Alda a Galega. A II Feira Quinhentista de Aldeia Galega foi organizada pela Câmara Municipal do Montijo e pela associação ALIUS VETUS, com o apoio da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro.

Festas em honra de Madre Teresa de Calcutá De 25 a 27 de setembro realizaram-se as Festas em Honra da Beata Madre Teresa de Calcutá, no Alto Estanqueiro-Jardia. Uma organização da Fábrica da Igreja do Alto-Estanqueiro Jardia. O XXVII Festival de Folclore, os bailes, as atuações de diversas coletividades e a procissão foram

alguns dos momentos de maior destaque das festas. As festividades contaram com os apoios da Câmara Municipal do Montijo, da União de Freguesias de Atalaia e Alto-Estanqueiro Jardia, do Rancho Folclórico e Etnográfico “Os Águias” do Alto Estanqueiro e dos Bombeiros Voluntários do Montijo.

Aniversário

Rancho Afonsoeiro Em ambiente de festa, o Grupo Típico de Danças e Cantares do Afonsoeiro assinalou o seu 33.º Aniversário, no Pólo Cultural do Afonsoeiro, no dia 22 de agosto,

com um Festival de Folclore que contou com a presença da Associação Folclórica “Cantarinhas de Triana” de Rio Tinto, do Rancho Típico do Mira “Barqueiros

do Mondego” de Penacova, do Rancho Folclórico do Vimeiro de Alcobaça e do Grupo Típico de Danças e Cantares do Afonsoeiro.


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Obra do Cais dos Pescadores com fim à vista

Agroleite em expansão É um bom exemplo da importância do sector primário e, em particular, da agropecuária no panorama empresarial do concelho do Montijo. É, igualmente, um exemplo de como uma empresa familiar, com um longo historial, conseguiu adaptar-se aos novos desafios da economia e projetar a sua atividade. A Agroleite instalou-se na Freguesia de Canha, no ano de

1997, e dedica-se à produção de leite destinado ao fabrico de laticínios pela empresa Montiqueijo – Queijos de Montemuro, Lda., que é dos mesmos proprietários. “Para nos adaptarmos à legislação comunitária tivemos necessidade de mudar de instalações. Isto coincidiu com a Ponte Vasco da Gama, conhecíamos esta propriedade e fizemos a sua aquisição. Estamos relativamen-

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te próximos da Montiqueijo e temos muito espaço disponível para a criação dos animais”, explica Dina Duarte, proprietária e administradora. Uma empresa familiar que passou de geração em geração. Dos avôs para os pais, dos pais para os filhos que dirigem a empresa com base nos valores e princípios da família: “dedicação, trabalho e honestidade”, afirma. Princípios que têm norteado a atividade da empresa que aposta, agora, na expansão da sua capacidade produtiva. Este facto foi testemunhado in loco pelo presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, numa visita realizada no dia 24 de setembro. “Estamos a implementar um projeto de requalificação com o objetivo de otimizar a exploração da atividade, aumentar o circuito de economia circular e, simultaneamente, reduzir os impactos ambientais da exploração e aumentar o bem-estar animal”, explica Dina Duarte. Aliás, a preocupação com o ambiente e o bem-estar animal são

fatores essenciais na gestão da Agroleite, existindo um “grande controlo veterinário e a preocupação na utilização e preservação adequada dos recursos ambientais existentes”, acrescenta. Nos 90 hectares da Agroleite existem cerca de 1100 cabeças de animais donde 560 vacas produzem diariamente 20 mil litros de leite. A expansão que está a ser implementada vai permitir aumentar esta capacidade para mais 30%. “Atualmente somos um grupo de fileira: fazemos desde a plantação de cereais para a alimentação dos bovinos até à distribuição do produto final, passando naturalmente pela produção de leite e pelo fabrico dos laticínios”, afirma Dina Duarte. Um grupo que emprega mais de 60 pessoas, sendo igualmente responsável por dezenas de postos indiretos de trabalho através de um projeto, iniciado em 2007 com os próprios trabalhadores, que permitiu a criação de microempresas que procedem à venda a retalho dos produtos da Montiqueijo.

A conclusão da obra do novo Cais dos Pescadores está prevista para o final de novembro. Com uma área total de intervenção de 5.321,00m2, o novo cais conta com espaço para a acostagem de 12 a 16 embarcações, em simultâneo, incluindo uma rampa de varadouro, uma área destinada à integração de instalações de apoio individuais para guardar os aprestos de pesca, assim como instalações sanitárias. Em curso está a execução dos paramentos em betão do muro de máscara de protecção ao cais, das escadas para acesso ao cais, da rampa de varadouro e a reabilitação dos muros da salina. O novo Cais dos pescadores tem como entidade promotora a Sociedade Cooperativa União Piscatória Aldegalense (SCUPA). A obra conta com 494.820,00 euros de financiamento do PROMAR – Programa Operacional Pesca 2013-2017. A Câmara Municipal do Montijo realizou, ainda, um protocolo de colaboração com a SCUPA no valor de 113.825,00 euros, que foi aprovado por unanimidade na reunião de câmara de 8 de julho de 2015.

Tomada de posse dos conselheiros

Os conselheiros do Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Económico Local (CEDEL) foram empossados no dia 22 de setembro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, numa cerimónia presidida pelo presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta. O autarca felicitou os conselheiros pela “confiança e participação num processo inovador”, acrescentando que o CEDEL permitirá a reflexão sobre “novos modelos de desenvolvimento para o Montijo. Essa reflexão é difícil, terá de ser séria e nunca estará acabada. Os resultados a que se chegar serão de extrema valia para o processo de desenvolvimento do nosso concelho”. O Conselho Estratégico para

o Desenvolvimento Económico Local é composto por 28 conselheiros, representantes de instituições universitárias e de empresas do Montijo das diversas atividades económicas existentes no concelho. A criação do CEDEL faz parte de uma visão estratégica de desenvolvimento em cooperação defendida pelo atual executivo municipal. Para a concretização desta visão foi celebrado um protocolo de colaboração entre o Município do Montijo e a Associação para a Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo, visando a criação do CEDEL, operacionalizado com a criação do Gabinete para o Desenvolvimento, Empreendedorismo e Inovação.


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Educação é prioridade N

o Montijo, a educação está no centro das políticas municipais. Como habitualmente e na defesa de uma escola pública de qualidade para todos, a câmara realizou os preparativos necessários para o arranque do ano letivo 2015/2016 nos estabelecimentos de ensino préescolar e do 1.º ciclo do ensino básico.

A autarquia aprovou, ainda, a atribuição aos agrupamentos de escolas de subsídios socioeducativos no valor de 42 mil e 700 euros. Trata-se de verbas que permitem auxiliar as crianças socioeconomicamente carenciadas do pré-escolar e do 1.º ciclo na aquisição de livros, de material escolar e na participação em visitas de estudo.

Para além da abertura do novo JI do Alto Estanqueiro-Jardia, foram realizadas obras de requalificação no parque escolar de todo o concelho, no valor de 352 mil euros. Foram, igualmente, adquiridos novos equipamentos e material didático num investimento de 44 mil e 900 euros.

Ao longo deste ano letivo, vão ser transferidos mais 38 mil 160 euros para os três agrupamentos de ensino para a aquisição de materiais de desgaste necessários para a componente curricular da educação pré-escolar e do 1.º ciclo, assim como para o serviço de complemento de horário nos jardins-de-infância.

A câmara organizou, também, a rede de transportes escolares, para os alunos do ensino básico e secundário do concelho, cujo custo anual previsto ronda os 490 mil euros (redes pública e privativa). No domínio da ação social escolar, o serviço de refeições escolares para todos os estabelecimentos de ensino préescolar e do 1.º ciclo já está assegurado até julho de 2017, pelo valor de 864 mil e 585 euros.

Aliás, a Câmara Municipal de Montijo tem procurado promover as condições necessárias para a implementação da componente de apoio à família, em particular na rede pré-escolar, através da colocação de pessoal não docente e do apoio financeiro aos agrupamentos para aquisição de material de desgaste, pois considera essencial dar resposta à necessidade de conciliação entre a vida pessoal e

Entrevista

profissional dos pais e os horários dos estabelecimentos de ensino. Numa visita simbólica, no dia 15 de setembro, à EB Caneira o presidente Nuno Canta e a vereadora Maria Clara Silva evidenciaram, exatamente, a importância do serviço de complemento de horário: “praticamente todas as escolas têm Atividades de Apoio à Família, através da câmara, e a Componente de Apoio à Família é promovida pelas associações de pais. Estes projetos representam um apoio muito importante às famílias e são um esforço conjunto de toda a comunidade em benefício das nossas crianças, em consonância com os princípios consagrados na Declaração Universal dos Direitos da Criança”, afirmou Nuno Canta. Para a Câmara Municipal do Montijo, a sua visão de cidade vai continuar a passar pelo investimento no conhecimento, na cultura e numa escola pública justa, equitativa e solidária, que permita a formação de cidadãos mais responsáveis, livres e felizes.

“Fazer dos homens e mulheres de amanhã excelentes cidadãos e profissionais” Nesta entrevista ao Montijo Hoje, a vereadora Clara Silva faz uma avaliação exaustiva da intervenção do município do Montijo na área da Educação, evidenciando com dados concretos o esforço financeiro do município do Montijo na construção de uma escola pública de qualidade. Uma entrevista a não perder, por se tratar de uma prestação de contas necessária e fundamental para se conhecer o destino de uma parte importante do dinheiro público. Montijo Hoje – Como correu a abertura do ano escolar no Montijo? Clara Silva - O início do ano letivo é sempre um momento intranquilo para a comunidade educativa. A família adota novas rotinas por forma a compatibilizar a vida profissional com os horários letivos, os novos(as) professores(as) chegam e as portas das escolas reabrem-se para a chegada ou regresso de crianças e jovens. Nos agrupamentos de escolas do concelho de Montijo, a abertura do ano letivo a 21 de Setembro

foi tranquila, e com os condicionalismos próprios do momento. MH – Muitos munícipes desconhecem o empenho do município na ação escolar do 1º Ciclo do Ensino Básico, quantos alunos são abrangidos no presente ano letivo por esta ação da autarquia? CS – No período das férias “grandes”, a autarquia e os agrupamentos de escolas vão desenvolvendo os processos administrativos que permitam a todos, sem exceção, usufruir de uma escola pública de qualidade. Os encarregados de Educação de menores recursos, devem no momento da inscrição do(a) aluno(a) entregarem os documentos para que o seu educando usufrua de ação social escolar. No entanto, aqueles que por qualquer motivo não o façam, podem ainda ao longo do 1.º período letivo solicitar esse apoio. Neste momento, beneficiam de ação social escolar 270 alunos no ensino pré-escolar, num universo de 715 alunos que o frequentam e no 1.º ciclo do ensino básico, num total de 2812 alunos, 823 beneficiam deste apoio. MH - Quais as principais medidas de apoio socio-económico envolvidas nesta ação? CS - Aos(as) alunos(as) do 1.º ciclo do ensino básico beneficiários de ação social escolar, a Câmara Municipal atribui uma verba

de 45,80€ por aluno de Escalão A e 22,90€ para aluno de Escalão B, para aquisição de livros e material escolar. Aos(as) alunos(as) dos ensinos pré-escolar e 1.º ciclo do ensino Básico a autarquia serve gratuitamente ou paga 50% do valor, de acordo, com o escalão em que o(a) aluno(a) está integrado, ao almoço distribui uma merenda diária, além de uma verba para o apoio ao pagamento de visitas de estudo. MH - Quais os valores previsivelmente investidos pelo município na ação social escolar? CS -As verbas atribuídas no âmbito da ação social escolar, que incidem no apoio direto às famílias, rondam os 100 mil euros/ano letivo, consideramos esta verba um investimento e não um custo. Tal como a Educação é mais do que adquirir saber, também estes valores são mais do que um custo, são um investimento no desenvolvimento social económico e cultural do País. MH – Na componente de apoio à família, quantas crianças vão ser envolvidas no presente ano letivo e qual o valor previsto de investimento? CS – A componente de Apoio à Familia na Educação Pré-Escolar, mais especificamente o serviço de complemento de horário nos Jardins de Infância é utilizada


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por 313 crianças, apenas podem usufruir deste serviço as crianças, cujos pais, comprovem que necessitam dele por forma a compatibilizarem a vida familiar com a vida profissional. Este serviço desenvolve-se das 7h00 às 9h00 e das 15h00 às 19h00. Este serviço, ao invés da componente letiva, que é gratuita, é pago. O valor máximo são 65 euros, e é calculado de acordo com o rendimento mensal da família. MH – A autarquia tem uma importante rede de refeitórios escolares com elevados padrões de qualidade, quantas crianças são abrangidas no presente ano letivo? CS – A Câmara Municipal de Montijo definiu uma estratégia concertada com a comunidade educativa por forma a dispormos no concelho de uma rede escolar, que permita às famílias compatibilizarem saudavelmente a sua vida familiar e profissional e aos(as) alunos(as) usufruírem de uma escola pública a tempo inteiro, de qualidade e de sucesso, para todos. Por forma a concretizar esta estratégia houve que criar as condições necessárias ao seu desenvolvimento e uma delas é sem dúvida a rede de refeitórios escolares. MH - Qual o número de refeições servidas? CS – Nos refeitórios escolares do concelho servem-se diariamente 2.275 refeições e 1.093 merendas. MH - Qual o investimento municipal envolvido? CS – O fornecimento dos alimentos para confeção das refei-

ções tem um valor de cerca de 400 mil euros/ano letivo. As ementas são elaboradas por uma nutricionista e uma dietista e confecionadas por cozinheiras e assistentes operacionais do quadro da autarquia e que desempenham o seu trabalho, muitas vezes incompreendido, com responsabilidade, com competência e com afeto. MH – Nos transportes escolares, quantos alunos serão abrangidos por esta atividade e o valor do investimento autárquico? CS – Anualmente os serviços de Educação elaboram um Plano de Transportes Escolares, onde se incluem o valor pago em passes sociais para a rede de transportes públicos e o valor gasto pela câmara municipal e pelas juntas de freguesia nos transportes escolares efetuados por estas entidades em viaturas próprias. No ano letivo 2015/2016, prevê-se que o encargo da câmara municipal seja de 401.641,92 euros. MH – Qual a estratégia da CM do Montijo no sentido do envolvimento da comunidade educativa na vida da escola pública? CS - Como disse Hannah Arendt “a escola não é de modo algum o mundo, nem deve ser tomada como tal; e antes a instituição que se interpõe entre o mundo e o domínio privado do lar”. Concordando com esta afirmação, concluímos que só é possível construir uma escola de qualidade e onde todos se sintam parte dela, se todos contribuirmos para a sua construção. A escola tem uma forte componente de avaliação sumativa,

trabalhar para ser avaliado em exame final, e se esta função é muito importante, não podemos esquecer a educação e avaliação formativa. Queremos que os homens e as mulheres de amanhã sejam excelentes profissionais, mas também queremos que sejam cidadãos de corpo inteiro, e esta realidade só é possível acontecer se toda a comunidade educativa estiver envolvida no processo. As direções dos Agrupamentos, os Conselhos Gerais, órgão estratégico da escola, onde todas as sensibilidades estão representadas, Associações de Pais e Autarquia, têm de em conjunto construir a escola que queremos. A nossa estratégica baseia-se na construção de uma escola pública, inclusiva, onde todos têm os mesmos direitos e deveres, uma escola onde conviva a diferença e, aqui deixo uma palavra às famílias e às crianças com necessidades educativas especiais, que nos nossos agrupamentos integram a sala de aula normal, independentemente de terem o seu espaço próprio. A nossa estratégia, dizia, concretiza-se no trabalho diário entre todos os intervenientes no processo educativo. MH - Tem havido algumas manifestações de descontentamento e preocupações de alguns pais face ao horário de algumas AEC (Atividades de Enriquecimento Curricular). Não sendo o problema dos horários uma competência do município do Montijo, mas da direção dos agrupamen-

tos e Escolas, até onde pode ir a envolvência da autarquia nesta matéria? CS – As Atividades de Enriquecimento Curricular, como todos os projetos na área de educação desenvolvidos pelo município, resultam de parcerias entre os agrupamentos de escolas e/ou as associações de pais e encarre-

A Câmara Municipal de Montijo definiu uma estratégia concertada com a comunidade educativa por forma a dispormos no concelho de uma rede escolar, que permita às famílias compatibilizarem saudavelmente a sua vida familiar e profissional e aos(as) alunos(as) usufruírem de uma escola pública a tempo inteiro, de qualidade e de sucesso, para todos. gados de educação. Neste caso concreto a Câmara Municipal de Montijo apresenta-se como entidade promotora sob a supervisão pedagógica do Agrupamento. A decisão sobre atividades a desenvolver e os horários em que as mesmas decorrem são da competência do conselho pedagógico com a aprovação do conselho geral. O conselho geral é composto,

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no caso do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra, por sete representantes do pessoal docente, dois do pessoal não docente, dois dos(as) alunos(as), quatro dos Pais, dois da comunidade local e dois representantes da Autarquia. As alterações constantes, nos horários e nos currículos no 1.º ciclo do ensino básico geram, como é normal, intranquilidade nas famílias, atendendo à idade das crianças envolvidas. O horário do 1.º ciclo do ensino básico, tem vindo há alguns anos a sofrer alterações, numa primeira fase, o horário era duplo, alunos com aulas de manhã e outros à tarde, situação que transitou para horário normal das 9h00 às 15h30 e que, este ano, mais uma vez se alterou para os alunos do 3.º ano, que passaram de 25 horas letivas/ semanais para 27 horas, com a introdução do Inglês, neste ano de escolaridade. Acresce a estas alterações, impostas pelo Ministério da Educação, a flexibilização dos horários das AEC`s que, em termos práticos, não afeta o horário normal, dos(as) alunos(as) que já frequentavam estas atividades. O horário mantem-se das 9h00 às 17h30, só que as AEC`s e o Inglês no caso do 3.º ano, se interligam com a dita componente letiva. Esta flexibilização aprovada por professores, pais, funcionários, comunidade local e autarquia, não visam a poupança, mas sim, permitir a estabilidade dos docentes das AEC`s atribuindo-lhe um horário digno de um docente.


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Montijo hoje | OUTUBRO de 2015

Inaugurado pré-escolar do Alto Estanqueiro Desde o dia 18 de setembro, que a rede pública de educação préescolar do concelho ficou, ainda mais, completa com a inauguração do novo Jardim de Infância do Alto Estanqueiro-Jardia.

A cerimónia de inauguração contou com a presença de autarcas, educadores, pais, alunos e outros membros da comunidade educativa que tiveram a oportunidade de conhecer, em primei-

ra mão, as excelentes condições deste novo equipamento que representa um investimento de 255 mil e 410 euros (mais IVA). O presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta,

inaugurou o espaço e realçou a sua importância enquanto “investimento municipal que permite alargar a rede de escolas públicas no Montijo. É o resultado da vontade da câmara na proteção dos direitos da criança, na garantia da igualdade de oportunidades no acesso das crianças a um elemento extremamente importante para o seu desenvolvimento”.

Universidade Sénior arranca com novo ano letivo A cerimónia solene de abertura da Universidade Sénior do Montijo teve lugar no dia 20 de outubro na Galeria Municipal. Dirigida aos alunos/as e professores/as da Universidade Sénior, a cerimónia, contou com as intervenções de Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, e João Barbosa, em representação da Comissão de Alunos e Professores. Após um apontamento de uma das novas disciplinas da Universidade Sénior, Diversão Literária, coordenada pela professora Graciete Correia, teve lugar o momento de acolhimento de caloiros.

A cerimónia terminou com música, uma demonstração de Marimba, a cargo do Conservatório Regional das Artes do Montijo. Recorde-se, que a Universidade Sénior do Montijo nasceu, em 2006, da celebração de um protocolo entre a Câmara Municipal do Montijo e a Universidade Setubalense da Terceira Idade. Hoje, conta com mais de 130 alunos e além do calendário letivo, dinamiza um conjunto de atividades sociais, culturais, educacionais e de convívio entre os seus alunos e a comunidade montijense.

O novo equipamento pré-escolar do Alto Estanqueiro-Jardia resulta da adaptação de uma antiga escola básica. Conta com duas salas que permitem acolher 25 crianças cada, incluindo uma sala polivalente e outros espaços necessários ao regular funcionamento de um estabelecimento de ensino préescolar.

Bolsas de Estudo Até 15 de novembro estão abertas inscrições para as Bolsas de Estudo Cidade de Montijo. No total serão atribuídas dez bolsas no valor unitário de 350 euros aos alunos do ensino secundário e seis bolsas no valor unitário de 550 euros aos estudantes do ensino superior. Podem concorrer alunos, com idade não superior a 25 anos, residentes no concelho do Montijo há, pelo menos, um ano, com aproveitamento escolar no último ano letivo frequentado e que não possuam habilitação ou curso de nível equivalente ao que atualmente frequentam. A Câmara Municipal do Montijo criou as Bolsas de Estudo no ano letivo de 1999/2000, uma medida de intervenção socioeconómica complementar à ação social escolar junto dos alunos com menores recursos económicos. Desde então já foram atribuídas 248 bolsas a alunos do ensino secundário e do ensino superior, num investimento aproximado de 97 mil euros. Mais informações em: www.mun-montijo.pt.


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30 Anos de Biblioteca

Dia Internacional da Pessoa Idosa As comemorações do Dia Internacional da Pessoa Idosa, no dia 1 de outubro juntaram jovens e idosos do concelho na Escola Profissional do Montijo. As comemorações tiveram início com a inauguração da exposição de trabalhos realizados pelos alunos do Ateliê de Bordados e Artes Expressivas da Academia Sénior de Pegões do Projeto Junto de Si. De seguida teve lugar a palestra sobre “O Estigma do Envelhecimento” proferida por João Rodrigues, licenciado em Co-

A Biblioteca Municipal Manuel Giraldes da Silva está a festejar 30 anos de atividade ao serviço da leitura, da informação, da educação, da cultura e da cidadania da comunidade montijense. As comemorações tiveram início no dia 28 de setembro com a inauguração da exposição Aconteceu há 30 anos: nascimento da Biblioteca Municipal Manuel Giraldes da Silva. Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, real-

çou que “a biblioteca pública em Montijo tem uma história muito rica: desde a primeira referência no Plano de Atividades e Orçamento Municipal de 1963, passando pela adaptação da Casa dos Magistrados para biblioteca pública, pela contratação da trabalhadora Georgina Miranda para organização da futura biblioteca, até à abertura da Biblioteca em 1985. A este percurso de 30 anos está associado um nome incontornável: Manuel Giraldes da Silva”

“Este 30.º aniversário marca um novo passo na modernização da Biblioteca com a automatização do catálogo da biblioteca, do empréstimo ao domicílio e da digitalização online de publicações periódicas, com o objetivo de melhorar o serviço prestado aos munícipes”, acrescentou. As comemorações do 30.º aniversário da Biblioteca Manuel Giraldes da Silva prosseguem até setembro de 2016.

municação Social e Mestre em Gerontologia. A iniciativa terminou com um momento de poesia, dinamizado pelo Ateliê de Leituras Animadas da Academia Sénior de Pegões e com música do Conservatório Regional de Artes do Montijo. Recorde-se que o projeto Junto de Si é uma parceria da Câmara Municipal do Montijo e da Associação para a Formação e Desenvolvimento do Montijo, criada com o objetivo de combater o isolamento, privilegiar o convívio e melhorar a qualidade de vida dos idosos do concelho.

Projeto ROTA 20

Alunos deixam testemunhos sobre mobilidade sustentável A primeira etapa do projeto ROTA20 teve lugar no Dia Europeu Sem Carros (22 de setembro), uma iniciativa levada a cabo pela Casa do Ambiente, em parceria com o Agrupamen-

to de Escolas do Montijo. Os alunos da EB D. Pedro Varela recolheram os testemunhos sobre mobilidade sustentável das escolas básicas da Caneira, Luis de Camões e Ary dos Santos.

A “Rota Eco-Escolas”, coordenada pela ABAE (Programa Eco-Escolas), pretende comemorar os 20 anos das Eco-escolas em Portugal colocando o enfoque na mobilidade susten-

tável e na participação ativa das crianças e jovens na procura de soluções. Desta forma, os alunos e professores deixaram registadas as suas propostas para uma mobilidade sustentável: colocação de parqueamentos para velocípedes perto das escolas,

criação de ciclovias entre os bairros, transportes escolares eléctricos e a criação de um centro de aluguer de bicicletas na cidade. A segunda etapa do projeto ROTA20 teve lugar no dia 15 de outubro (Dia do Hastear da Bandeira Eco Escola).


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Montijo hoje | OUTUBRO de 2015

Pavimentações no Reabertura B.º da Boa Esperança das Piscinas Municipais As Piscinas Municipais reabriram no dia 12 de outubro, depois de um período de encerramento devido a obras. Os serviços já puderam comprovar a operacionalidade do equipamento estando garantida a entrada em funcionamento das diversas valências para a época desportiva 2015/16.

A intervenção, no valor de 88 mil 350 euros, contemplou a cobertura e todos os elementos em betão armado do edifício, incluindo a substituição das telhas translúcidas em poliéster e das telhas de fibrocimento por materiais mais eficientes na poupança de energia. Foram

ainda realizadas outras pequenas intervenções para melhoria do funcionamento do equipamento como por exemplo, a beneficiação da tubagem e isolamento de águas quentes, substituição de materiais filtrantes e coletores de distribuição, entre outras.

Estão em execução os trabalhos de pavimentação da Rua João da Veiga e de repavimentação da Rua da Vitória e da Rua João Vasques d’Almeida no Bairro da Boa Esperança, no Alto Estanqueiro. A obra no valor de 23.312,95 € + IVA tem conclusão prevista para o inicio do mês de novembro.

Reparada vedação do Polidesportivo A Câmara Municipal do Montijo procedeu à substituição da vedação existente do Polidesportivo do Parque Urbano das Piscinas Municipais e reparação da vedação do campo de ténis. Uma obra no valor de 11.563,21 €.

Espaço Oposição

PSD

RESPONSABILIDADE Para a discussão do Orçamento Municipal de 2015, o PSD entregou um documento contendo propostas concretas para incorporar no mesmo. De entre essas propostas, salienta-se a criação de um balcão de atendimento municipal em Pegões descentralizando serviços para as freguesias da zona Este, a infra-estruturação de arru-

amentos nos bairros periféricos e rurais, criação de um Orçamento Participativo, o arranjo do Largo da Feira de Canha e, a Revisão dos Acordos de Execução celebrados com as Freguesias. Os Acordos de Execução permitem a deslocação de meios do município para as freguesias assegurando uma maior proximidade na resolução dos proble-

mas do dia-a-dia da população, nomeadamente os relativos a limpeza, conservação de espaço público, manutenção de jardins, etc. Os Acordos de Execução em vigor, foram viabilizados pelo PS e pela CDU sem a realização de estudos técnicos e torneando algumas disposições legais. Foi por esta razão que o PSD votou

contra, exigindo a sua correcção. A actual situação de ruptura da prestação dos serviços municipais básicos essenciais para a população, resulta da má gestão dos recursos pelo PS e do erro da CDU. A inexistência de estudos credíveis, e os erros de gestão conduzem ao desperdício diário de recursos.

O PSD ainda aguarda a resposta às propostas apresentadas há um ano.

Substituíram-se monopólios públicos dirigidos e regulados pelo Estado, pela vontade das administrações dos agora monopólios privados, como na GALP, EDP, BRISA, etc. A propaganda feita acerca das vantagens para trabalhadores e consumidores foi e é um logro. Trabalhadores despedidos aos milhares e simultaneamente o aumento de todas as tarifas e comissões.

Nos STCP, carris e metro, a dívida entrou toda para o Estado e a concessão a privados é só da parte que dá lucro. Privatiza-se porque os mercados liberalizados garantem os melhores preços para os consumidores. Vendeu-se a EDP e a REN e a conta da luz aumentou 30%, a ANA e as taxas de aeroporto aumentaram outro tanto. Vendeu-se os Estaleiros de Viana do Castelo porque davam prejui-

zo, mas agora tem encomendas de várias centenas de milhoes de euros. Relembro os negócios ruinosos para o estado das SCUTT, da Lusoponte, dos transportes coletivos de Lisboa e Porto, etc.

Face a ruptura dos serviços prestados à população, fruto dos erros de gestão do PS, em 2016 a nossa exigência é ainda maior. O Montijo merece mais responsabilidade!

BE

Portugal à Venda Este parece ser o mote dos sucessivos governos do PS, PSD e CdS/PP, que estiveram no poder nos ultimos 20 anos. Esta opção neo-liberal e a sua aplicação em Portugal conduziram o país ao triste estado em que se encontra atualmente, desemprego, dívidas, défices, dependências e desigualdades. Assistimos a uma das ultimas privatizações de grandes empresas que pertencem ao estado. A

autoridade da Concorrencia aprovou a venda da TAP ao Concórcio Gateway. Os governos PS, PSD e CDS optaram por lapidar o nosso património, os bens e recursos que eram de todos para os venderem a grupos económicos. A cumplicidade entre governos / governantes que negoceiam em nome do estado e que depois vão exercer funções nessas mesmas empresas privatizadas tem de acabar.

Qualquer semelhança com uma novela podre e degradante é apenas semelhança Ricardo Caçoila


OUTUBRO de 2015 | Montijo hoje

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Casa Europa no Montijo

Homenagem a Emanuel Andrade No passado dia 4 de setembro, a Câmara Municipal do Montijo associou-se à Cercima numa homenagem a Emanuel Andrade, atleta da instituição que venceu o 1.º lugar na modalidade de equitação dos Jogos Mundiais do Special Olympics. O presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, esteve presente na sede

da Cercima e, em nome da autarquia, felicitou Emanuel Andrade, os seus familiares e os profissionais da Cercima pelo resultado alcançado “que enche a cidade de orgulho”. Emanuel Andrade agradeceu o apoio dos pais e demonstrou a sua enorme felicidade por ter conseguido concretizar o seu sonho de praticar equitação.

No dia 15 de setembro, a cidade do Montijo inaugurou um novo equipamento: a Casa Europa. Tal como afirmou o presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, trata-se de um “novo edifício que enriquece o Montijo e engrandece a nossa diversidade cultural. “A Casa Europa constitui-se como um símbolo da universalidade e do respeito pelos outros. Queremos uma cidade construída num efetivo diálogo de culturas, uma cidade democrática dos cidadãos para os cidadãos”. Para o presidente da Associação para a Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo/ Escola Profissional do Montijo (EPM), João Martins, a inauguração foi “um momento de parti-

cular importância. Montijo passa a ter um espaço que é o princípio da consolidação deste projeto de mobilidade europeia desenvolvido em conjunto pela câmara e pela EPM. Provavelmente, em termos da dimensão populacional, não haverá nenhum concelho no país que tenha este nível de movimento juvenil”.

Localizada na Rua Beatriz Cassus, a Casa Europa é um edifício de quatro pisos resultado de uma parceria entre a câmara e a EPM que permitiu criar um espaço com excelentes condições para o acolhimento dos jovens recebidos ao abrigo dos projetos de mobilidade europeia do programa comunitário Erasmus+.

Juventude em ação O Montijo voltou a estar na linha da frente das políticas de mobilidade juvenil com o acolhimento do curso de formação Start The Change que, entre 20 e 28 de setembro, reuniu 28 jovens de diversos países europeus na nossa cidade. Durante sete dias de trabalho, jovens de Portugal, Polónia, Chipre, Hungria, Itália, Roménia e Suécia trocaram experiências, debateram ideias e adquiriram conhecimentos nas áreas da juventude, do associativismo, do empreendedorismo social e da cidadania europeia. Os participantes tiveram, ainda, a oportunidade de conhecer a nossa cultura e tradição tanto

a nível nacional e local, o que proporcionou momentos de descontração com vista à consolidação do trabalho desenvolvido durante as sessões. No final, o balanço foi bastante positivo. Os participantes mostraram-se satisfeitos com a organização, a hospitalidade, o profissionalismo e os conteúdos abordados durante o curso. Este curso resultou de uma candidatura da Associação para a Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo em parceria com a Câmara Municipal do Montijo, através do Gabinete da Juventude, ao programa comunitário ERASMUS+JÁ.

Montijo celebra centenário do escotismo

O Núcleo de Setúbal da Fraternal Escotista de Portugal assinalou, no dia 6 de setembro, a celebração do centenário do escotismo na cidade do Montijo com uma cerimónia simbólica, na Quinta do Saldanha, onde foi descerrada uma lápide alusiva à data. Paulino Lopes, presidente do Núcleo de Setúbal da Fraternal, realçou que era “impossível dei-

xar passar este marco tão importante. Com esta cerimónia queremos olhar para o passado para preparar melhor o futuro. Este evento é de todos aqueles que acreditam que com o movimento escotista podemos contribuir para um mundo melhor”. O presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, reforçou o discurso do presidente do Núcleo da Fraternal ao afir-

mar que “esta data não se esgota na simples evocação do passado. Olhamos para o passado como ensinamento para o presente e como abertura para o futuro” Apesar de pouco documentado, sabe-se que o escotismo deu os primeiros passos na cidade do Montijo (então vila de Aldeia Galega do Ribatejo) em 1915 com a fundação do Grupo N.º 20 da Associação de Escoteiros de Portugal.


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Compro no Mercado Municipal!

Invisualidade da Pintura

No dia 7 de novembro (sábado) no âmbito das comemorações do Dia Europeu do Enoturismo, irão decorrer varias atividades entre as 10h00 e as 18H00 com o objectivo de promover o Mercado Municipal e os produtos regionais, No átrio do Mercado, em paralelo com os pontos de venda habituais daquele espaço municipal, decorrerá uma venda de produtos regionais com a participação de vários promotores do Concelho. Uma iniciativa conjunta entre a Câmara Municipal, vendedores do Mercado e a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões. Entre as 10h30 e as 12h00, os consumi-

dores são convidados a fazerem compras e a comporem um cabaz criativo. Os cabazes devidamente recheados e decorados com produtos adquiridos nos locais de venda do mercado serão sujeitos a uma avaliação. O melhor cabaz terá em conta a diversidade de produtos e a respetiva apresentação. No período da tarde entre as 16h00 e as 18h00, no átrio do Mercado, terá lugar um Magusto com os tradicionais produtos da época: batata-doce, castanhas, frutos secos e água-pé e um baile popular com a atuação do grupo Quatro por Quatro. Venha comemorar o São Martinho e provar os produtos locais e regionais!

O auditório da Galeria Municipal recebe, no dia 31 de outubro, às 16h00, a apresentação do livro “Invisualidade da Pintura: uma história de Giotto a Bruce Naumam” de Carlos Vidal. Esta é a última obra deste artista, crítico e professor da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e resulta da ligeira modificação e aperfeiçoamento da sua tese de doutoramento, apresentada em 2009. Carlos Vidal nasceu e reside no Montijo. Como artista está representado em coleções particulares e institucionais, nomeadamente no Museu de Arte Contemporânea de Serralves.

Participa na Young Flea Market Se tens entre 15 e 35 anos, inscrevete na Young Flea Market - Do vintage à 2.ª mão. Esta feira realiza-se sempre no 2.º sábado de cada mês, das 10h00 às 18h00, no Passeio do Cais. Promovida pelo Gabinete da Juventude da Câmara Municipal do Montijo, a Young Flea Market constitui-se como uma medida de ocupação de tempos livres com uma componente didática de gestão financeira tão importante para os jovens nos dias de hoje. Se queres trocar e/ou vender roupa e objetos usados esta Feira é perfeita para ti! Inscrições gratuitas através do e-mail juventude@mun-montijo.pt ou do telefone 21 232 78 78. Participa!

Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida

Por este rio acima O Cinema-teatro Joaquim d’Almeida recebe o teatro de marionetas “Por este rio acima”, no dia 14 de novembro, pelas 21h30. A S.A.Marionetas pretende com esta criação homenagear duas obras-primas da cultura portuguesa “A Peregrinação” de Fernão Mendes Pinto e o disco “Por este rio acima” de Fausto Bordalo Dias, através do teatro de marionetas, seguindo para isso a linha ideológica de criação do próprio Fausto, convergindo a tradição com a modernidade.

Marionetas e objetos de vidro e cristal, materiais orgânicos como a água, suportes de vídeo, manipulação sombras, entre outros meios, vão ilustrar a incomensurável viagem destes dois grandes vultos da cultura portuguesa, agora enfatizada neste espectáculo. “Por este rio acima” prova que o teatro de marionetas pode ser para todas as idades! Um espectáculo para toda a família! 14 de Novembro, Sábado // Teatro de Marionetas // M/3 // 21h30 3€ Adultos // Gratuito para crianças até aos 12 anos


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