Ano 8 • Edição 46
Disponível para Android e iOS
Expectativas superadas
Registrando novos patamares de sucesso, a Abradilan Conexão Farma 2019 trouxe ainda mais versatilidade e parcerias na sua 15ª edição
Pedro José de Oliveira Lopes União pela modernização do transporte
Distribuidoras em destaque Dimebras e Lufarma
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A saúde de todos é a nossa vocação
CAROS ASSOCIADOS, SÓCIOS-COLABORADORES E COLEGAS DO SETOR
Preparar uma feira do porte e da importância da Abradilan Conexão Farma é um desafio, mas também uma grande satisfação. Este ano contamos com aproximadamente 11 mil inscritos e atingimos recorde de público. Marcaram presença representantes da indústria, varejo e distribuição de medicamentos, que atualizaram os seus conhecimentos sobre o mercado da saúde, higiene, beleza e nutrição, além de reforçar e ampliar o networking. Mantendo o seu compromisso de contribuir cada vez mais com os negócios dos participantes, a Abradilan Conexão Farma destacou o segmento de nutrição e beleza. No espaço “Ilha da Saúde” os visitantes conheceram e provaram alimentos funcionais e suplementos alimentares. Além disso, o espaço destinado à indústria de higiene pessoal, beleza e cosméticos cresceu 10% em relação a 2018. Fomos levados a esse caminho por saber que esses produtos estão cada vez mais presente nas farmácias e na cesta de compras dos consumidores, além de apresentar forte tendência de crescimento. Alinhada aos propósitos da associação, a feira proporcionou oportunidades de capacitação e aprimoramento profissional para os associados, patrocinadores e convidados, contando com a presença de palestrantes como Mario Sergio Cortella, Bráulio Bessa, Samy Dana, Delfim Neto, Ricardo Amorim e Fábio Gondour. Em parceria com a Fundação Dom Cabral e a Editora Contento, foram oferecidas mais de 25 horas de conhecimento. A Abradilan só tem a agradecer aos que participaram e acreditaram na feira. Essa edição foi concluída com grande alegria, especialmente por ter colaborado com o fortalecimento e o crescimento dos setores de saúde e bem-estar. Com vontade de fazer mais e melhor, já estamos nos preparando para a edição de 2020 mantendo o nosso ideal de unir empresas e conteúdo de qualidade.
Até a próxima Abradilan Conexão Farma! Boa leitura! ABRADILAN (GESTÃO 2017/2019): Presidente do Conselho Diretor: Juliano Cunha Vinhal(Meditem/MG); Vice-presidente: Vinicius Casimiro Carneiro Andrade (Orgafarma/MG); Diretor-financeiro: Jony Anderson Tavares de Sousa (Emefarma/RJ); Diretor de Relações Institucionais: João Orologio Marchiori (Elite/SP); Diretor-secretário: Teo Vargas de Machado (Baiana Medicamentos/BA); Diretor-secretário Adjunto: Aclair Machado (Medsul Medicamentos/SC). Conteúdo, Edição e Arte: Editora CMN (19) 3583-1251 Direção Executiva: Alexandre Serpentino e Tiago Serpentino Jornalista Responsável: Rafael Guedes - MTB 0011210/PR Redação: Michelle de Geus Direção de Arte: Agência Adora Comunicação Revisão: Rafael Salvi Administração: Fabiana Cruz Relacionamento: comercial@editoracmn.com.br Impressão: Gráfica Quatrocor Tiragem: 1.000 exemplares. Publicação produzida para a Abradilan direcionada para associados, fornecedores, clientes, profissionais e interessados no mercado farmacêutico. A Abradilan não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados ou opinião de terceiros. A reprodução total ou parcial do conteúdo desta obra é expressamente proibida sem prévia autorização. Para anunciar: Tiago Serpentino - tiago.serpentino@editoracmn.com.br, contato: (19) 97117-7435.
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8 12 16 8 ACONTECE
22 ENERGIA SOLAR
10 ARTIGO
25 ARTIGO
12 ENTREVISTA
40 NOSSA HISTÓRIA
16 CAPA
44 NOSSA HISTÓRIA
OS PRINCIPAIS EVENTOS DO SETOR MARIA CRISTINA AMORIM PEDRO JOSÉ DE OLIVEIRA LOPES ABRADILAN CONEXÃO FARMA 2019
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VANTAGENS PARA O BOLSO E O PLANETA NELSON MUSSOLINI
DIMEBRAS
LUFARMA
30
52
54 33 ARTIGO
52 GASTRONOMIA
30 A PESSOA AO LADO
54 TURISMO
FÁTIMA MERLIN
RESPONSABILIDADE SOCIAL INTERNA
QUINDIM LUSO-CARIOCA
OS SEGREDOS DA ILHA DA MARÉ
47 ARTIGO
LUIZ MUNIZ
50 ARTIGO
EMANUEL MACEDO
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ACONTECE
LIDERANÇAS DO MERCADO FARMA
DEBATEM SETOR A 3ª Conferência Febrafar e Abradilan de Líderes do Mercado Farmacêutico reuniu representantes do varejo, distribuição e indústria farmacêutica
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3a Conferência Febrafar e Abradilan de Líderes do Mercado Farmacêutico repetiu o sucesso dos anos anteriores. O evento aconteceu de 19 a 21 de fevereiro último, em São Paulo (SP), e foi direcionado exclusivamente aos associados das duas entidades. A programação contou com nomes importantes do varejo, distribuição e indústria farmacêutica, que debateram inovações tecnológicas, o cenário político e econômico do país e o futuro do mercado farmacêutico. Foi um momento de aprendizado, troca de conhecimentos e planejamento de estratégias que promovam o crescimento do setor.
SINERGIA De acordo com o presidente da Abradilan, Juliano
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Vinhal, o encontro tem como seus principais objetivos promover a união entre os representantes do canal farma e criar oportunidades de negócio. “A intenção é criar uma sinergia ainda maior entre os elos da cadeia numa época em que a tecnologia está presente. Devemos mais do que nunca fortalecer os nossos relacionamentos”, explica ele, destacando ainda que o evento é um marco da união entre varejo, distribuição e indústria farmacêutica para construir um mercado mais sólido e robusto.
FORTALECIMENTO O encontro está alinhado ao foco da Abradilan de fortalecer cada vez mais o distribuidor regional, oferecendo a seus associados inúmeras oportunidades de atualização, capacitação profissional e interação
Por Michelle De Geus
VEJA COMO FOI
com a cadeia. “Do ponto de vista dos distribuidores, é um evento extremamente importante por reunir as lideranças do mercado, principalmente as do canal independente e do associativismo”, analisa Flávio Andrei, diretor executivo da Dislab. “O evento é algo novo para nós e ficamos muito empolgados com a nossa aproximação. A integração entre as indústrias e os distribuidores, bem como o debate de problemas e soluções, engrandece o setor”, destaca Cleiton de Castro Marques, CEO da Biolab.
CRESCIMENTO Presidente da Febrafar, Edison Tamascia relata que o sentimento pós-evento é muito positivo. “Apesar de observarmos que ainda temos muito que alinhar entre todos os que fazem parte desse importante mercado, existe uma grande sinergia entre os elos da cadeia e um grande interesse em todos crescerem juntos. A certeza é que houve muito aprendizado e que esse evento se repetirá em 2020”, garante ele, acrescentando que novas opções de temas para o próximo ano já estão em análise.
As atividades da 3ª Conferência Febrafar e Abradilan de Líderes do Mercado Farmacêutico começaram na terça-feira, 19, com o jantar de abertura. Os convidados foram recebidos no restaurante Bovinu’s e puderam saborear a tradicional Galinhada do João, preparada pelo associado da Abradilan João Marchiori. Na manhã do dia seguinte, o primeiro palestrante a se apresentar foi Luiz Clavis, da Hypera. Ele foi seguido por Paulo Paiva, da Close Up, que abordou a forma como a tecnologia poderá influenciar o mercado farma no Brasil. O debate sobre a importância do blockchain foi conduzido por Roberto Matsubayashi, da GS1, e Fabiano Castello encerrou falando sobre inteligência artificial. Durante a tarde, a discussão foi voltada ao cenário político e econômico do Brasil, com as analistas da XP Investimentos, Debora Santos Pelella e Zeina Latif. O segundo dia do evento começou com Gustavo Veber e Kal Rodrigues fazendo uma apresentação institucional da Geolab. Na sequência, Eduardo Rocha, da IQVIA, apresentou os desafios e oportunidades do mercado farma nacional. O restante da manhã e o período da tarde foram dominados por debates sobre associativismo e distribuição farmacêutica, trazidos por Cleiton de Castro Marques, do Sindusfarma, Juliano Vinhal e Vinícius Andrade, presidente e vice-presidente da Abradilan, e Edison Tamascia, presidente da Febrafar.
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Maria Cristina
AS NECESSIDADES DE
CONSUMO DO ' IDOSO'' “ AS INFORMAÇÕES DEMOGRÁFICAS DEVEM CONVERGIR PARA A AMPLIAÇÃO DE UM MERCADO CONSUMIDOR ESPECÍFICO QUANTO À DEMANDA E ESTILOS DE VIDA
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população brasileira está envelhecendo e por isso grandes alterações econômicas e sociais estão em curso. Os impactos no segmento de produtos e serviços de saúde já estão presentes e devem não só prosseguir como configurar novas tendências. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, aproximadamente, 16% da população brasileira tem mais de 60 anos. São 20,5 milhões de pessoas classificadas como “idosos”. Um estudo do BNDES, “Visão 2035” (2018), lista as tendências para o segmento da saúde e, entre essas, “aprofundamento das transições epidemiológicas e demográficas” e “mudança no paradigma da cura para o cuidado, com aumento do uso contínuo de serviços de saúde”. Aos olhos dos empresários, as informações demográficas devem convergir para a ampliação de um mercado consumidor específico quanto à demanda e estilos de vida. Aproveitar a oportunidade, por sua vez, exige atenção a quatro pontos. Primeiro: compreender as segmentações do consumidor “idoso”. É preciso subdividi-lo por renda, sexo, nível de instrução, localização geográfica e ocupação. Renda alta, mulher, instrução superior, moradora da cidade de São Paulo e executiva de empresa multinacional não terá a mesma cesta
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de consumo de renda baixa, homem, instrução primária, morador de cidade pequena e aposentado, apenas porque ambos tenham 60 anos. Segundo: embora a longevidade esteja associada ao maior consumo de medicina curativa (consultas, remédios, exames diagnósticos e hospitalização), convém não perder de vista que a oferta e os preços devem variar muito nos próximos anos, dada a incorporação de inovações tecnológicas. A margem de lucro por produto de hoje provavelmente será muito diferente no médio prazo. Terceiro: quais serão os desejos dos “idosos” quanto aos aspectos da saúde e qualidade de vida? Demandarão serviços muito diferentes dos disponíveis? Estarão em casa esperando o tempo passar ou trabalhando? Trabalhando em casa ou em empresas? Dos estilos de vida e da cultura dependem as necessidades e o consumo, nessa ordem. Quarto: compreender que “idoso” é um significado socialmente estabelecido e ainda associado à fragilidade, proximidade da morte e velhice. As variações “terceira idade” e “melhor idade” dão no mesmo. Qual será o significado que no futuro a sociedade atribuirá ao consumidor com 60 anos ou mais? O Japão tem a maior quantidade relativa de pessoas com 65 anos ou mais, que representam 34% da população. Desses, aproximadamente
68 mil têm cem anos ou mais. Para atendê-los, as empresas de saúde ofertam academia de ginástica, código de barras à prova d’água grudado nas unhas (para evitar que se percam) e robôs com forma de animais de estimação para aplacar a solidão. Na Holanda, há o “Buurtzorg” (cuidados dos vizinhos, em tradução livre), um tipo de home care formado por enfermeiros e técnicos de enfermagem especializados em atendimentos a idosos. Não precisamos de robôs para lidar com as necessidades afetivas, há outros caminhos para estimular a convivência com pessoas e animais de verdade, e muitos serviços e produtos destinados à promoção do bem-estar. A venda para o “novo idoso” (que não é frágil e não está à espera da morte) há de requerer especificidades – quais
serão? Creio ser essa a pergunta relevante para orientar estratégias. A economia custa a transformar em produtos e serviços os novos hábitos de consumo, desperdiçando oportunidades e atendendo mal ao cliente. As mulheres do século XXI, a despeito de tudo quanto fizeram e fazem, continuam tratadas como bonecas tolas e fúteis: o salão de beleza só tem revista de fofoca; o laboratório de saúde feminina é cor-de-rosa ou lilás (ai, que cafona!); e a roupa de dormir é estampada com desenhos de bichinhos iguais aos dos quartos de bebê. As empresas cujos negócios estão na saúde e bem-estar do idoso não precisam repetir o erro. MARIA CRISTINA S. AMORIM, economista, diretora executiva da Abradilan e professora titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).
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Entrevista
A ESTRADA PARA O
FUTURO
Presidente da ABTC, Pedro José de Oliveira Lopes defende atuação conjunta de todos os setores do transporte de cargas para trilhar um caminho mais moderno
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Por Michelle De Geus
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o ano passado, o Brasil passou por uma grande crise de desabastecimento, cujas causas e impactos são analisados até hoje. Caminhoneiros de todo o país cruzaram os braços em protesto aos sucessivos aumentos no preço do combustível. O episódio deixou clara a importância dos transportadores para que os suprimentos cheguem às prateleiras de farmácias, hospitais, mercados, etc., no tempo e nas condições adequadas. Demonstrar e defender a importância do setor de transporte de cargas para a economia do país é uma das missões da Associação Brasileira de Logística e Transporte de Cargas (ABTC), criada em 2000 com o propósito de apoiar os interesses legítimos do segmento e buscar o crescimento e aperfeiçoamento de suas atividades. Atualmente, a ABTC é presidida pelo empresário Pedro José de Oliveira Lopes, que tem como lema de mandato a frase “Do Planalto à planície”, pois considera que a entidade deve ir ao encontro de seus associados e não o contrário. Uma das marcas da gestão de Lopes é a busca por entender os anseios do setor e levar as suas reivindicações ao Governo Federal. Na entrevista a seguir, ele fala sobre a atuação da ABTC e os principais desafios do transporte de cargas, entre outros assuntos.
Tributária. A ABTC também está presente em reuniões do Ministério da Infraestrutura (MI), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Congresso Nacional e vários órgãos ligados ao setor, inclusive na Câmara Interamericana de Transportes (CIT).
Desde que foi fundada, em 2000, quais foram as maiores conquistas da ABTC? Uma das nossas maiores conquistas foi a participação em debates sobre diversos projetos de lei que afetam direta ou indiretamente o setor de transporte. Ao lado de outras entidades, trabalhamos na redação do Marco Regulatório do Transporte de Cargas, que se encontra em análise no Senado, e na aprovação de uma lei que pune com mais rigor o crime de roubo de cargas. Além disso, fomos atuantes nas discussões da Reforma Trabalhista e estamos aguardando os desdobramentos da Reforma
ESTREITAR O RELACIONAMENTO
No início deste ano, o senhor foi reeleito como presidente da ABTC. Quais são os desafios para esse novo mandato? A nossa missão é estreitar ainda mais o relacionamento com sindicatos e empresários, para dar maior visibilidade aos anseios dos que trabalham no transporte de cargas. Atualmente, somos contrários à obrigatoriedade da inspeção veicular em caminhões que ainda estão dentro da garantia de fábrica. Segundo a Resolução 716/2017, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), ela seria realizada a cada dois anos como requisito para o licenciamento anual. Essa norma foi suspensa por prazo indeterminado, mas estamos acompanhando atentamente as discussões. Também somos críticos à placa Mercosul, que é duvidosa em seu propósito e tem um custo muito alto.
“ A NOSSA MISSÃO É COM SINDICATOS E EMPRESÁRIOS, PARA DAR MAIOR VISIBILIDADE AOS ANSEIOS DOS QUE TRABALHAM NO TRANSPORTE DE CARGAS
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Entrevista
“ A NOSSA EXPECTATIVA É QUE O MARCO REGULATÓRIO MELHORE O TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS, TRAZENDO MAIOR SEGURANÇA JURÍDICA E VIÁRIA A entidade luta pelo disciplinamento do setor, por meio de Projeto de Lei 75/2018 (Marco Regulatório), que atualmente tramita no Senado Federal. Quais são os principais pontos desse projeto? A nossa expectativa é que o Marco Regulatório melhore o transporte rodoviário de cargas, que é a base da sustentação econômica do país, trazendo maior segurança jurídica e viária para trabalhadores e empresários do setor. Um dos pontos mais importantes do projeto é determinar que os autônomos possam ter até três caminhões – acima disso passa a ser considerado como uma empresa de pequeno porte. Essa decisão traz vários benefícios para os caminhoneiros autônomos, principalmente tributários. Uma das bandeiras levantadas pela entidade é a federalização do crime de roubo de cargas. Na prática, o que muda para quem trabalha no setor de transporte de cargas? Recentemente, foi aprovada uma lei [13.804/2019] de combate ao roubo de cargas, mas esse item, infelizmente, não foi contemplado. A federalização dá maior poder punitivo à Polícia Federal e prevê a cassação do CNPJ de empresas envolvidas na receptação de produtos roubados. O nosso objetivo, agora, é despertar as autoridades que trabalham na regulamentação para a legitimidade dessa medida. As privatizações no setor de transportes são uma das 35 metas prioritárias do Governo
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Federal. Como a ABTC enxerga essa iniciativa? Vemos com bons olhos, pois não há outra forma de assumir a melhoria das nossas rodovias. Nem a federação, nem os estados, nem os municípios têm condições de realizar a manutenção desses trechos. Através da iniciativa privada será possível investir em melhorias, duplicações, sinalização eficiente, adequação de curvas, implantação de rotatórias e alargamento das estradas. Isso atinge, principalmente, as vias rurais, por onde a produção é escoada. Entre janeiro e dezembro de 2018, foram criadas mais de 29 mil vagas de trabalho com carteira assinada no transporte de cargas. Além disso, o setor fechou o ano com uma alta de 2% no volume de serviços, em comparação com 2017. Esses bons resultados deverão ser mantidos em 2019? A projeção é de crescimento para atender a uma demanda reprimida. Nós vimos uma alta procura por motoristas e também maior investimento na capacitação desses profissionais em 2018, e essa tendência deve crescer neste ano. O setor do transporte é um dos termômetros da economia brasileira, e a expectativa é que ele retorne ao patamar pré-crise até 2021. O que é preciso para atingir essa meta? Principalmente, criar oportunidades para que investimentos sejam feitos. Muitas vezes, a falta de planejamento impede que bons projetos sejam realizados. O ministro da
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Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, nesse início de governo, está abrindo caminho nesse sentido e cumprindo o que vinha sendo pregado em relação ao tema da melhoria.
“ A PRIVATIZAÇÃO É A ÚNICA FORMA DE MELHORAR AS NOSSAS RODOVIAS. O ESTADO NÃO TEM CONDIÇÕES DE REALIZAR A MANUTENÇÃO DOS TRECHOS
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Cada vez mais, o setor de transporte tem se apoiado na tecnologia, como geolocalização e inteligência artificial, para facilitar o planejamento de rotas e auxiliar no combate ao roubo de cargas. Existe alguma novidade que devemos ver nos próximos anos? Tem chamado a atenção o investimento da China no transporte por drones. O país já permite que eles sejam utilizados para a entrega de mercadorias em larga escala e está testando
o seu uso no transporte de passageiros. Uma grande dificuldade enfrentada pelos distribuidores de medicamentos e demais transportadores de cargas é a entrega dentro das cidades. Em muitos locais, o trânsito de caminhões é restrito, o que dificulta o planejamento das entregas. Que alternativas poderiam solucionar esse problema? A dificuldade de deslocamento dentro das cidades é uma questão deficiente na logística. Algumas áreas urbanas têm distribuição concentrada em poucos lugares, o que causa congestionamentos e dificulta o acesso. É também uma falha de planejamento, pois nem sempre há preocupação com a mobilidade urbana durante a implantação de loteamentos.
Como a ABTC enxerga o futuro do transporte de cargas e da distribuição de medicamentos? Na ABTC, nós frisamos as diferenças existentes entre as diversas atividades econômicas que compõem o setor, como, por exemplo, aqueles que transportam medicamentos, cimento, leite, combustíveis, grãos, mudanças e outros. A nossa proposta é de uma comissão tripartite para cada tipo de atividade, em que os seus representantes exponham os custos com a manutenção do veículo e a preparação de mão de obra qualificada. Fazer essa diferenciação é fundamental para que tenhamos um frete mais adequado com a realidade do mercado. Acredito que, desta forma, poderemos trilhar um caminho mais moderno. Só cabe a nós.
“ A DIFICULDADE DE DESLOCAMENTO NAS CIDADES É UMA DEFICIÊNCIA LOGÍSTICA, POIS ALGUMAS ÁREAS TÊM DISTRIBUIÇÃO CONCENTRADA EM POUCOS LUGARES
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CONEXÃO FARMA 2019 Conectividade, capacitação e negócios na principal feira do setor farmacêutico, que chegou à sua 15ª edição ainda maior e mais diversificada
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15ª edição da Abradilan Conexão Farma, ocorrida entre 19 e 21 de março último no Expo Center Norte, em São Paulo (SP), superou o sucesso dos anos anteriores e bateu o recorde de visitantes, consagrando-se, mais uma vez, como um dos principais eventos do setor farmacêutico e de distribuição do país. O evento trouxe informações sobre o mercado nacional de distribuição de medicamentos, capacitação profissional voltada ao varejo, realização de novos negócios, troca de conhecimentos e networking. Este ano, a feira contou com cerca de 11 mil inscritos, um aumento de 20% em relação ao ano anterior. Na avaliação de Juliano Vinhal, presidente da Abradilan, o evento significou “uma oportunidade de grandes negociações”. “As principais indústrias apresentaram os seus produtos com condições especiais e exibiram os seus lançamentos. Além disso, a feira trouxe grande capacitação para os profissionais do setor.” “A feira foi um sucesso”, afirma Maria Cristina Amorim, diretora executiva da entidade. “Conseguimos reunir representantes da indústria, varejo e distribuição, e só temos a agradecer a parceira e a confiança de todos os visitantes e expositores.” A Abradilan Conexão Farma deste ano reuniu por volta de 100 expositores de prestígio no mercado farmacêutico e as empresas mais relevantes do segmento. Os bons resultados da edição 2019, segundo Amorim, trouxeram satisfação à diretoria da Abradilan,
“ AS INDÚSTRIAS APRESENTARAM OS SEUS PRODUTOS COM CONDIÇÕES ESPECIAIS E EXIBIRAM OS SEUS LANÇAMENTOS. ALÉM DISSO, A FEIRA TROUXE CAPACITAÇÃO PARA OS PROFISSIONAIS DO SETOR JULIANO VINHAL
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que já começou os preparativos para a edição 2020. “A maioria dos estandes da Abradilan Conexão Farma 2020 até já foi comercializada nos primeiros dias do evento”, comemora ela, lembrando que alguns dos expositores participam da feira desde a primeira edição, realizada há 15 anos. O vice presidente da Abradilan, Vinicius Andrade também acredita no sucesso da feira e já alimenta boas expectativas para a edição do próximo ano. “Com recorde de público e de varejo, unimos todos os elos da indústria farmacêutica, trazendo relacionamento e bons negócios”, aponta, sublinhando que, com isso, o evento atingiu o seu objetivo de agregar a cadeia farmacêutica e aprofundar o relacionamento entre laboratórios, distribuidores e varejo.
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“ CONSEGUIMOS REUNIR REPRESENTANTES DA INDÚSTRIA, VAREJO E DISTRIBUIÇÃO, E SÓ TEMOS A AGRADECER A PARCEIRA E A CONFIANÇA DOS VISITANTES E EXPOSITORES
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MARIA CRISTINA AMORIM
Programação A palestra de abertura da Abradilan Conexão Farma 2019 ficou por conta do filósofo e escritor Mario Sergio Cortella, que abordou o tema “Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética”. “Uma das coisas boas é refletir. Gente que gosta de se juntar para pensar, agir, orientar e preparar o futuro. Tudo isso não é só agradável, é necessário”, comenta Cortella, que durante a apresentação falou sobre o aprendizado da liderança, a forma como o trabalho em equipe fortalece a capacidade individual e a busca incessante por sentido no trabalho. “Tenho certeza de que saio transformado e transformo muita gente”, garante o poeta cearense Bráulio Bessa, que marcou presença no segundo dia do
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evento, com a palestra “A cabeça é chata. A palestra, não!”. “Estou feliz e grato pela chance de contar a minha história e de trocar conhecimentos e sentimentos”, declara Bessa, que usou de irreverência, poesia de cordel e causos da sabedoria popular para falar sobre motivação e empreendedorismo, e o instinto batalhador e sonhador do povo nordestino. Na conferência do terceiro e último dia do evento, o economista Samy Dana abordou as perspectivas econômicas e oportunidades no Brasil. As três palestras fizeram parte do espaço Conexão Aberta, onde todos os visitantes da feira puderam comparecer. A programação também contou com eventos restritos aos associados, sócios-colaboradores, patrocinadores e convidados, como no caso do
“ COM RECORDE DE PÚBLICO E DE VAREJO, UNIMOS TODOS OS ELOS DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA, TRAZENDO RELACIONAMENTO E BONS NEGÓCIOS VINICIUS ANDRADE
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Por Michelle De Geus
“Encontro de Líderes”, que trouxe palestras de Delfim Neto, Ricardo Amorim e Fábio Gondour. Além disso, os demais conteúdos de capacitação foram duplicados em 2019, somando mais de 25 horas de conhecimento. Os palestrantes levados pela Editora Contento se apresentaram no “Varejo em foco”, e os conteúdos do “Gestão 360°” ficaram por conta da Fundação Dom Cabral.
Higiene pessoal e beleza Um dos principais objetivos da Abradilan Conexão Farma consiste na promoção de novos negócios entre indústria, distribuidores e varejistas. Segundo Amorim, este ano a feira acompanhou o crescimento do setor de higiene pessoal, beleza e nutrição, que ganhou um espaço próprio 10% maior em comparação com o do ano anterior. “Conhecer melhor o mercado de higiene e beleza, e as técnicas necessárias às vendas, é fundamental para o varejo farma. O que não pode acontecer é as farmácias não participarem ativamente desse processo”, alerta. Uma pesquisa realizada pela consultoria
Euromonitor revelou que o Brasil deve apresentar um crescimento de 2,7% ao ano até 2020 no setor de cosméticos. “Investir no nesse mercado significa entrar em um dos segmentos que mais crescem no Brasil. Mostrando bom desempenho, o mercado de cosméticos segue em expansão”, argumenta Vinhal. E, por falar no setor de cosméticos, a GoMan apresentou na feira a sua linha de shampoos prebióticos, com produtos anticaspa, antiqueda e antioleosidade.
MERCADO EM EXPANSÃO
Segundo a consultoria Euromonitor, o mercado de alimentação saudável no Brasil deverá crescer 4,41% por ano até 2021, e o de cosméticos deverá crescer 2,7% ao ano até 2020.
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Capa Ilha da Saúde Uma das grandes novidades apresentadas na Abradilan Conexão Farma 2019 foi a “Ilha da Saúde”, espaço voltado a empresas que trabalham com alimentos saudáveis. “O varejo farmacêutico vem identificando cada vez mais a possibilidade de inserir artigos de nutrição e suplementos alimentares em seus negócios. Então, pensamos em um espaço onde o visitante pudesse provar os itens levados pela indústria”, assinala Paula Souza, gerente de eventos da Abradilan. Apostando na perspectiva, a Unilever lançou na Abradilan Conexão Farma a sua linha Mãe Terra.A Ziin Ziin levou para o evento 20 novos produtos, entre eles os potes de 300g do Mel Puro e os potes de 200g de Óleo de Coco Extravirgem, spray de mel, propólis e gengibre, e o protetor labial de cacau com própolis. A Dorff aproveitou a oportunidade para apresentar ao mercado as suas balas de gengibre com café, mel e própolis.
SHOW DE ENCERRAMENTO
Para encerrar o evento, a Abradilan trouxe a banda de pop rock mineira Jota Quest, que apresentou sucessos como “As Dores do Mundo”, “Só Hoje”, “Dias Melhores” e “Encontrar Alguém”.
SUCESSO RECONHECIDO Confira a opinião de visitantes e expositores sobre a Abradilan Conexão Farma 2019 Três dias com clientes de todo o país “A Abradilan Conexão Farma cresceu nos últimos anos em organização, estrutura e atrações para diversos públicos do setor. É muito interessante reunir em três dias os clientes de todas as partes do Brasil, com diferentes particularidades, mas com o único intuito de gerar negócios. Estaremos presentes nas próximas edições, gerando negócios e trocando experiências, para que a nossa marca esteja cada vez mais estabelecida no Brasil, contando com a força dos distribuidores regionais” Felipe Prodócimo, gerente nacional de vendas da Zydus Nikkho
Negócios efetivos e possibilidades futuras “As empresas estão tomando um caminho novo em seu formato comercial e lançando novos produtos. Por isso, era importante mostrar aos clientes os prospects e as suas novas caras. A Abradilan Conexão Farma foi excelente, e acreditamos que o retorno financeiro e institucional será muito bom. Além de nos ajudar a cumprir o objetivo traçado, ela nos proporcionou negócios efetivos e muitas possibilidades futuras” Roberto Mazza, gerente nacional de vendas da BR One Consultoria e Gestão Comercial
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ENERGIA SOLAR
A ENERGIA QUE
VEM DO ALTO Economia de recursos e consciência ambiental estão fazendo com que muitas empresas e residências adotem a energia solar
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energia elétrica causa um gasto significativo de recursos nos centros de distribuição de medicamentos. Em parte, isso se deve à necessidade de manter os produtos em temperatura constante e controlada, para que não percam a sua eficácia ou tragam riscos à saúde do paciente. Na tentativa de reduzir o impacto desse custo, muitas empresas estão buscando novas soluções e apostando em fontes renováveis de energia, como, por exemplo, a energia solar.
CONTA MÍNIMA “Com a energia solar, é possível trazer a conta de luz para o mínimo e gerar toda a energia de que você precisa na sua própria residência,
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empresa ou estabelecimento comercial”, explica Carlos Giovannoni, especialista em sistemas fotovoltaicos e diretor técnico da Tekno Sollaris, alertando para o fato de que é preciso continuar a pagar o custo de disponibilidade que as concessionárias cobram para disponibilizar energia elétrica no ponto de consumo, atualmente entre R$ 17,00 e R$ 70,00. “É impossível zerar a fatura de energia elétrica, mas é possível compensar todo o seu consumo e pagar apenas a taxa mínima”, acrescenta.
RETORNO RÁPIDO Para Giovannoni, uma das vantagens da energia solar consiste no rápido retorno do investimento.
Por Michelle De Geus
“ COM A ENERGIA SOLAR, É POSSÍVEL TRAZER A CONTA DE LUZ PARA O MÍNIMO E GERAR TODA A ENERGIA NECESSÁRIA NA SUA PRÓPRIA RESIDÊNCIA OU EMPRESA
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CARLOS GIOVANNONI
“Em média, são necessários apenas de quatro a sete anos para que o valor investido na compra dos equipamentos retorne para a empresa. Porém, a vida útil dos módulos fotovoltaicos, popularmente conhecidos como painéis solares, é de 30 anos. Isso significa que você tem, aproximadamente, 25 anos de energia muito barata”, detalha, destacando ainda que trata-se de um sistema de fácil manutenção, sendo necessária apenas a limpeza das placas uma vez por ano.
VANTAGEM COMPETITIVA O diretor técnico da Tekno Sollaris observa que a energia solar é “coisa do presente”. “O custo dos painéis solares despencou nos últimos anos, e
por meio das linhas de financiamento, do Governo Federal ou da iniciativa privada, eles estão disponíveis para praticamente todo mundo”, informa, sublinhando que as fontes renováveis de energia são uma enorme vantagem competitiva que estão alavancando empresas com tecnologia de ponta.
OPÇÃO ATRATIVA Na avaliação do engenheiro eletricista José Latrônico Filho, presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas (ABEE), a energia solar é uma opção atrativa para os distribuidores de medicamentos. “Embora eles tenham uma demanda grande, ela não é variável. A energia solar representa uma economia certa na fatura e, com essa diferença, é possível pagar o financiamento dos equipamentos e ainda sobrar dinheiro”, indica, orientando ainda que, um ano após a instalação, é possível solicitar a revisão do contrato com a concessionária e reduzir ainda mais a taxa mínima. Latrônico Filho menciona também que a energia solar pode ser uma importante forma de se destacar no mercado. “As fontes renováveis têm apelo social, ambiental e econômico, e podem fazer com que a empresa se destaque da concorrência. Muitas empresas multinacionais estão valorizando os seus ativos limpando as suas matrizes energéticas, isto é, usando energia livre de poluentes e combustíveis fósseis”, comenta, adicionando que a matriz energética limpa é uma tendência mundial.
“ A ENERGIA SOLAR REPRESENTA UMA ECONOMIA CERTA NA FATURA E, COM A DIFERENÇA, É POSSÍVEL PAGAR EQUIPAMENTOS E AINDA SOBRAR DINHEIRO JOSÉ LATRÔNICO FILHO
”
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ENERGIA SOLAR
ENERGIA SOLAR NO BRASIL Hoje o Brasil tem 60 mil unidades de geração distribuída já instaladas, sendo que 84% delas são destinadas à energia solar. Os estados com maior número de conexões e maior potência instalada são Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. O termo “geração distribuída” significa que a energia é produzida no mesmo lugar em que será consumida.
COMO FUNCIONA O presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Carlos Evangelista explica que o primeiro passo para as empresas que desejam adotar a energia solar é contratar uma empresa especializada e fazer um estudo no local. “Esse profissional vai avaliar a média de consumo durante o ano, o quanto o consumidor quer de diminuição na fatura, a posição geográfica e a incidência de luz solar para determinar o local e o tamanho do sistema que será necessário”, informa. A empresa também vai ser responsável pela instalação dos painéis e do inversor, que converte a energia elétrica gerada pelos painéis, tornando possível que ela seja utilizada pela rede elétrica. Após o sistema ser aprovado pela concessionária, o medidor tradicional é trocado por um modelo bidirecional, capaz de ler a energia produzida e a consumida. “Tudo aquilo que é produzido pelo sistema fotovoltaico e não é utilizado é injetado na rede da concessionária e fica como crédito para o consumidor. Esse crédito pode ser usado durante dias nublados ou à noite em um prazo de até 60 meses”, reforça. De acordo com dados da ABGD, até 2040 a energia solar deverá representar 32% da matriz energética brasileira, deixando as hidrelétricas em segundo lugar, com apenas 29%. “A perspectiva é de rápido crescimento, pois o Brasil tem muito potencial na área e muito mercado para alcançar”, prevê Evangelista.
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“ TUDO O QUE É PRODUZIDO PELO SISTEMA FOTOVOLTAICO E NÃO É UTILIZADO É INJETADO NA REDE DA CONCESSIONÁRIA E FICA COMO CRÉDITO PARA O CONSUMIDOR
”
CARLOS EVANGELISTA
MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO
Atualmente, existe uma proposta de atualização da Resolução Normativa 487/12, que prevê que as unidades de geração distribuída paguem pelo uso do fio da concessionária. José Latrônico Filho, presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas (ABEE), enfatiza que a entidade está atenta à proposta e trabalha para impedi-la. “Nós acreditamos que isso vai penalizar a geração distribuída e causar uma retração na área. A ABEE, junto com outras entidades, está lutando para que não se altere a legislação por mais três ou quatro anos, até o mercado amadurecer.”
Nelson Mussolini
AGENDA LIBERAL “ O SETOR ESPERA QUE O NOVO GOVERNO OLHE PARA A CADEIA FARMACÊUTICA DE UMA FORMA MENOS IDEOLÓGICA E MAIS RACIONAL, PROMOVENDO UMA DESREGULAMENTAÇÃO CONSCIENTE E RESPONSÁVEL DO MERCADO
C
onsiderando as ideias do novo governo para a economia, a indústria farmacêutica está otimista. Para a maioria das empresas do setor, as perspectivas são melhores hoje do que um ano atrás. O setor espera que o novo governo olhe para a cadeia farmacêutica de uma forma menos ideológica e mais racional, promovendo uma desregulamentação consciente e responsável do mercado, que defina regras bem focadas e alinhadas a uma agenda liberal. Por exemplo, a redução da carga tributária e o fim do controle de preços são dois problemas sérios para a cadeia farmacêutica que precisariam ser superados no marco de um plano de liberação e desenvolvimento do mercado de medicamentos. De fato, o atual modelo de regulação econômica do setor pode ser revisto, pois muitas classes de medicamentos não precisam estar submetidas a controle, tendo em vista os altos níveis de desconto concedidos pelo mercado. Nos últimos anos, tenho dito reiteradamente que as margens da indústria farmacêutica são muito
”
apertadas, e isso se deve justamente à grande concorrência vigente no setor. O mercado farmacêutico no Brasil é pulverizado e altamente concorrencial. A empresa líder tem cerca de 8% de market share somente em algumas classes terapêuticas. Esse mercado poderia, portanto, ter regras flexíveis. Ao mesmo tempo, a indústria farmacêutica requer alta rentabilidade para continuar investindo em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, pois a descoberta de medicamentos custa caro, é demorada e de alto risco. Por isso, a desregulamentação do ambiente econômico, com perspectivas de melhores margens e rentabilidade, representará um estímulo importante tanto para a indústria farmacêutica quanto para os brasileiros, que teriam mais acesso a produtos modernos que geram saúde e qualidade de vida. NELSON MUSSOLINI, presidente-executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) e membro do Conselho Nacional de Saúde (CNS).
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Responsabilidade Social
OLHANDO PARA DENTRO
Programas de responsabilidade social interna mantêm os colaboradores motivados e trazem grandes vantagens competitivas para as empresas
R
esponsabilidade social e desenvolvimento sustentável são conceitos cada vez mais comuns no ambiente empresarial. Na prática, eles se caracterizam por relações comerciais baseadas na ética e na transparência, compromisso com a preservação do meio ambiente, combate à desigualdade social, respeito à diversidade e promoção de ações com foco no bem-estar do público externo e interno da organização. Mas, ao contrário do que muitos pensam, a responsabilidade social começa dentro da empresa, quando ela procura a ir além das exigências previstas nas leis trabalhistas e desenvolver ações de valorização dos colaboradores.
Motivação Os programas de responsabilidade social interna têm como principal objetivo criar um ambiente de trabalho saudável e amistoso. Isso pode ser alcançado por meio de benefícios que vão além da remuneração, como vale-alimentação e vale-transporte, assistência médica e odontológica, segurança no local de trabalho, programas de qualificação, plano de carreira e participação nos lucros – condições que devem ser estendidas aos aprendizes, funcionários temporários e terceirizados. É fundamental que a empresa adote uma comunicação aberta e transparente para que os colaboradores estejam alinhados no
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mesmo objetivo e sintam-se corresponsáveis pelo sucesso do negócio. A não discriminação durante o processo de recrutamento, a igualdade de oportunidades de crescimento e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional também são fundamentais para manter os colaboradores motivados.
De dentro para fora A satisfação com o trabalho e a realização pessoal dos colaboradores têm impacto direto no público externo da empresa. Os clientes são bem atendidos e se tornam fiéis à marca; os fornecedores se sentem parte do negócio e mais inclinados a conceder melhores prazos e condições de pagamento; a empresa passa a ser mais respeitada pelo governo e pela comunidade; e os acionistas têm maior retorno financeiro. A responsabilidade social começa com o público interno, e os colaboradores devem ser os primeiros stakeholders que a empresa deve ter em mente quando pensa em cidadania corporativa. Preparando a empresa Empresas que desejam implementar um programa de responsabilidade social interna precisam entender que isso não deve ficar restrito aos departamentos de gestão de pessoas. Essa diretriz deve fazer parte dos valores organizacionais e permear todos os setores, começando pelo
Por Michelle De Geus
alto escalão até o chão de fábrica. Uma pesquisa de satisfação dos colaboradores pode ajudar a empresa a definir quais programas aplicar e que ações desenvolver. Nesse ponto, a comunicação aberta e transparente é fundamental para que a diretoria aceite as sugestões e receba o feedback dos funcionários. Assim como a empresa faz o balanço financeiro das suas operações ao fim de todo ano, ela deve fazer também a avaliação das suas ações de responsabilidade social e desenvolvimento sustentável. O balanço social permite que a empresa monitore o retorno dos seus programas e enxergue os pontos em que precisa avançar. O capital humano é o principal diferencial de uma organização. É o que faz com que ela se destaque em meio a tantos concorrentes. Em um mundo cada vez mais competitivo, as empresas que se sobressaem são aquelas que enxergam os seus colaboradores como parceiros e fazem com que eles se sintam reconhecidos pelo seu trabalho e valorizados pelo seu esforço.
VANTAGENS DA RESPONSABILIDADE SOCIAL INTERNA Além de evitar que os colaboradores percam em qualidade de vida e tragam problemas sérios para a empresa, a preocupação com o bem-estar do público interno também proporciona vantagens competitivas: — Aumento da produtividade — Melhora na qualidade do trabalho — Maior pontualidade e assiduidade dos colaboradores — Maior compromisso no desempenho das funções — Maior propensão ao cumprimento das regras — Diminuição no número de acidentes — Redução da rotatividade de pessoal e da perda de talentos
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Responsabilidade Social
VOCÊ SE PREOCUPA COM O PÚBLICO INTERNO DA SUA EMPRESA? O Instituto Ethos, organização não governamental especializada em responsabilidade social e sustentabilidade, elaborou indicadores que ajudam a empresa a avaliar as suas relações com o público interno: DIÁLOGO E PARTICIPAÇÃO É importante verificar a relação da empresa com os sindicatos e a abertura para que os colaboradores participem ativamente da gestão. RESPEITO AO INDIVÍDUO A empresa deve observar se está comprometida com a erradicação do trabalho infantil, valorização da diversidade, não-discriminação, e combate à desigualdade de gênero e raça. TRABALHO DECENTE Trata-se das políticas de remuneração, benefícios e carreira, segurança e condições de trabalho, programas de desenvolvimento profissional, conduta ética nas demissões e preparação dos colaboradores para a aposentadoria.
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PACTO GLOBAL Com o objetivo de incentivar as empresas a desenvolver programas de responsabilidade social, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Pacto Global. O programa é composto por dez princípios na área de direitos humanos, relações de trabalho e meio ambiente: 1) Apoiar a proteção dos direitos humanos; 2) Não participar de violações desses direitos; 3) Respeitar a liberdade de associação e o direito à negociação coletiva; 4) Eliminar todas as formas de trabalho forçado ou compulsório; 5) Erradicar o trabalho infantil; 6) Prezar pela igualdade de remuneração e não-discriminação no ambiente de trabalho; 7) Adotar uma postura preventiva para os problemas ambientais; 8) Desenvolver iniciativas de responsabilidade ambiental; 9) Desenvolver e difundir tecnologias sustentáveis; 10) Atuar contra qualquer forma de corrupção, incluindo a extorsão e o suborno.
Fatima Merlin
O GERENCIAMENTO POR CATEGORIAS E
O PLANOGRAMA
“ O GERENCIAMENTO POR CATEGORIAS SE DESTACA COM O OBJETIVO DE AUMENTAR AS VENDAS E A LUCRATIVIDADE AGREGANDO MAIOR VALOR AO CONSUMIDOR
O
Gerenciamento por Categorias (GC) voltou à pauta de fabricantes e varejistas. De um lado, há o acirramento da concorrência e a queda nas margens, e a necessidade de reduzir custos e aumentar a produtividade; e, de outro, um consumidor com mais opções, altamente mixador e com um bolso mais apertado. É nesse sentido que o GC ganha destaque, com o objetivo de aumentar as vendas e a lucratividade agregando maior valor ao consumidor. No entanto, muitos ainda acreditam que fazer o GC é fazer um planograma. O GC é um processo que consiste em definir categorias de produtos conforme a necessidade que atendam e gerenciá-las como unidades estratégicas de negócios. Na prática, significa administrar o mix de produtos, os espaços que eles ocupam, os preços, as ofertas e promoções a partir do profundo conhecimento do cliente, de forma a melhorar a experiência de compra e potencializar resultados em vendas e rentabilidade para os parceiros comerciais. O planograma é uma ferramenta relevante, que
”
detalha o espaço a ser ocupado pelos itens da categoria, conforme o giro, estoque em gôndola, importância e lucro. Ademais, ajuda a criar a identidade visual. E, se integrado ao sistema de operação e de retaguarda, também permite medir a capacidade de vendas, introdução e ações promocionais; melhorar a gestão dos estoques; aumentar a variedade de produtos; e garantir a manutenção da estratégia da categoria. Para construir o planograma e ter o melhor efeito sobre o cliente, a exposição deve levar em conta: a estratégia do varejista (propósito); a estratégia da categoria (fluxo, transação, etc.); o comprador e a sua hierarquia de decisão; os momentos de uso e consumo; demanda/giro de cada produto; e frequência de reposição. O planograma deve retratar com precisão cada prateleira da loja, indicando a localização dos produtos do sortimento e a quantidade exposta de cada item, bem como a quantia de frentes, altura e profundidade. Base da reposição, ele deve ser conhecido e respeitado por todos, da equipe operacional aos repositores. FATIMA MERLIN, CEO da Connect Shopper, professora e escritora.
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LEONARDO JULIANELLI
COMO IMPEDIR RUPTURAS NA
CADEIA FARMACEUTICA? “ EM UM SEGMENTO NO QUAL O FATURAMENTO DAS FARMÁCIAS SE APROXIMA DE R$ 90 BILHÕES, É FÁCIL PERCEBER O ENORME CUSTO COM A INDISPONIBILIDADE DE PRODUTOS
A
resposta para essa pergunta não é simples, e não tenho a pretensão de respondê-la em poucas linhas. Gostaria apenas de propor uma reflexão sobre a magnitude da oportunidade por trás do tema e apontar, de maneira resumida, algumas ações que ajudam na prevenção e no combate à perda de vendas por indisponibilidade do produto. Em primeiro lugar, precisamos caracterizar que o problema da ruptura ocorre em todos os elos da cadeia farmacêutica, conforme apresentado na ilustração abaixo, extraída do Panorama ILOS – Supply Chain do Setor de Saúde 2017.
Porcentual Médio de Ruptura de Estoque – Percepção dos Executivos do Setor Fonte: Panorama ILOS – Supply Chain do Setor de Saúde 2017
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Em um segmento no qual o faturamento das farmácias se aproxima de R$ 90 bilhões, é fácil perceber o enorme custo com a indisponibilidade de produtos, mesmo considerando possíveis substituições e postergações de compra. Além disso, a visão dos executivos, conforme apontado nos resultados apresentados abaixo, é de que existem oportunidades de redução desses índices em todos os elos da cadeia. Mas como conseguir essa redução? Para responder a esse questionamento, precisamos compreender e tratar as principais causas da ruptura, que podem ser agrupadas em quatro grandes dimensões: gestão comercial, gestão de operações, planejamento interno e colaboração com os clientes. No que se refere à gestão comercial, a redução do tamanho médio das lojas, a diversificação de portfólio e a ampliação do número de categorias comercializadas apresentam enormes desafios para o combate à ruptura, na medida em que diminuem a cobertura média de estoque por item e aumentam os erros nas estimativas de venda. Para lidar com isso, as empresas distribuidoras precisam aprimorar os seus mecanismos de
Percepção da possibilidade de redução da ruptura de estoque - Fonte: Panorama ILOS – Supply Chain do Setor de Saúde 2017
gestão de portfólio, tornando-se capazes de sugerir um pedido qualificado ao cliente, tanto no que se refere ao mix de produtos oferecidos, quanto no drop size correto. Na gestão de operações, sobressai a inadequada política de estoques, muitas vezes incapaz de lidar com a complexidade e as incertezas que se apresentam, e o sub-dimensionamento de recursos de armazenagem e transportes, calculados com base em performance média, sem considerar desvios e variações, resultando na insuficiência de recursos para atender picos sazonais e concentrações nas vendas. Outro ponto importante no combate à ruptura refere-se ao processo de alinhamento interno dos planos comerciais e de operações. É comum ocorrer ações promocionais e de trade marketing sem o conhecimento, ou alinhamento, com as áreas operacionais, resultando em problemas graves de indisponibilidade de produto e custos elevados de atendimento. Também é necessário, para lidar com o problema da ruptura, envolver o cliente e compreender o seu papel na cadeia de abastecimento. Por sua
estrutura de custo ou disponibilidade de capital de giro e espaço, ele pode aceitar um nível de ruptura para seus produtos que seja superior àquela que você aceitaria, o que nos obriga a pensar em como financiar o estoque dele. Consignar estoques de produtos de menor giro, ampliar prazos de pagamento e desenvolver novos mecanismos de crédito podem ter impacto relevante nas vendas e na diminuição da ruptura. Além disso, promover maior colaboração, seja por meio do tratamento dos estoques virtuais, mecanismos de CPFR ou reabastecimento automático, permitirá lidar com uma capacidade de planejamento limitada por parte do cliente e, adicionalmente, melhorar a visibilidade da demanda e dos estoques, permitindo um reabastecimento mais efetivo e, consequentemente, redução da ruptura. O desafio da ruptura é um tema de grande relevância e com oportunidades significativas na cadeia farmacêutica no Brasil.
LEONARDO JULIANELLI, sócio executivo da ILOS Logística e Supply Chain.
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Nossa História
AS PESSOAS SÃO
TUDO Relações cordiais e éticas com clientes e colaboradores, bem como fortes investimentos em estrutura, fizeram da Dimebras uma referência em vários estados
A
história da Dimebras é também uma trajetória de superação da família Bevilacqua. Em 1978, os irmãos Celso e Osébio Bevilacqua deixaram a sua cidade natal, Tangará (SC), para começar uma nova vida em Cascavel (PR), onde abriram uma pequena distribuidora de medicamentos, que recebeu o nome de Rosil, em homenagem aos filhos Rodrigo e Silvia. Transformar o pequeno empreendimento em negócio rentável exigiu compromisso e dedicação. Com o tempo, por conta da persistência e simpatia dos irmãos, os clientes se aproximaram e as vendas cresceram em ritmo acelerado. Em 1982, a empresa conquistou a sua primeira sede própria.
Referência Alguns anos mais tarde, os irmãos desfizeram a sociedade, e apenas Celso continuou à frente dos negócios. Em 1998, ele construiu um novo barracão, bem maior do que o anterior, e, para adequar o nome da empresa aos seus projetos de expansão, foi criado o nome Dimebras. Na época, o seu filho Rodrigo Bevilacqua estava cursando Farmácia e Bioquímica e, após se formar, em 2001, ele
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começou a atuar nos negócios da família. Atualmente, ele é o principal responsável pela administração da empresa, enquanto Celso mantém a sua presença no Conselho de Administração. Contando com mais de 40 anos de história, a Dimebras e as suas empresas coligadas atuam no mercado sempre pautadas pela seriedade, respeito e honestidade. O grupo conta com 300 colaboradores e distribui 4 mil produtos das maiores indústrias farmacêuticas do mundo para mais de 5 mil clientes. A empresa se tornou referência na distribuição de medicamentos e produtos farmacêuticos no Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, atendendo a todos os municípios desses estados com rapidez, agilidade e eficiência.
Expansão Para atender com excelência, o grupo dispõe de três bases instaladas em pontos estratégicos. A sede fica em Cascavel (PR), em um moderno centro de distribuição de quase 5 mil m², inaugurado em 2014. O diretor executivo Rodrigo Bevilacqua destaca que o projeto é voltado
Por Michelle De Geus
para a sustentabilidade e executado com responsabilidade socioambiental. “A empresa investiu em sistemas para captação de água da chuva e painéis termoacústicos para manter a temperatura ideal e garantir a qualidade dos medicamentos. Além disso, as placas instaladas no teto permitem a entrada de luz natural e evitam o desperdício de energia elétrica. E, no final de 2018, investimos em sistemas de geração de energia solar, tornando a nossa matriz energeticamente autossustentável”, aponta. De sua sede no Paraná, a Dimebras atende a todo o estado de Santa Catarina por meio do canal de televendas. A empresa esteve presente no mercado local entre 2003 e 2008, e lá estabeleceu uma rede de trabalho em todas regiões do estado. “Em 2013, decidimos voltar a trabalhar em Santa Catarina [por meio do televendas e canais eletrônicos]. Primeiro, por um grande desejo de atender ao estado de origem da nossa família, e também atendendo a pedidos de vários clientes e amigos que fizemos durante os anos em que havíamos atuado na região”, conta.
Em 2005, a empresa também havia aberto uma filial em Cuiabá (MT), levando a sua marca de modernidade e tecnologia, e ampliando a sua área de atuação. A Dimebras foi bem recebida no estado e, em pouco tempo, foi preciso aumentar as instalações para atender às demandas. A nova estrutura foi inaugurada em 2018, ampliando a sua área de armazenagem em mais de 1 mil m², com a melhor tecnologia disponível no ramo farmacêutico.
“ CONTAMOS COM PESSOAS HONESTAS, CAPACITADAS E DEDICADAS, QUE, JUNTO COM OS NOSSOS CLIENTES, NOS FAZEM TRABALHAR PELO MELHOR RODRIGO BEVILACQUA
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Nossa História
Estrutura A Dimebras conta com um sistema moderno de estocagem, que garante maior agilidade no processo desde a chegada das cargas, recebimento dos pedidos, separação e conferência, embalagem, até a entrega, para que ao fim do dia as encomendas sejam despachadas e na manhã seguinte estejam nas farmácias. “Isso só é possível porque contamos com pessoas treinadas para executar com rapidez e eficiência cada etapa da distribuição”, conta Rodrigo. Investindo sempre em tecnologia de ponta e capacitação dos colaboradores, a Dimebras consegue manter um crescimento anual de 25%. Alfamed O grupo também conta com uma sede em Campo Grande, onde leva o nome de Alfamed, empresa coligada que atua em todo o estado do Mato Grosso do Sul. Ela foi fundada em 2001 para representar dois importantes laboratórios farmacêuticos na região. Em pouco tempo, conquistou a confiança e o respeito dos clientes e de diversas indústrias nacionais e multinacionais. Em 2012, a Alfamed ganhou um novo e moderno centro de distribuição. Para cobrir o atendimento no estado, a empresa também estabeleceu uma sede em Cuiabá, em 2018. Pessoas Na avaliação de Rodrigo Bevilacqua, o relacionamento próximo e confiável com colaboradores, clientes e fornecedores é uma das marcas da Dimebras. “As nossas maiores conquistas são
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as pessoas que trabalham conosco e os nossos clientes”, observa ele, destacando que isso se sobrepõe até mesmo às conquistas materiais, como os modernos centros de distribuição, sistemas de separação e armazenagem de última geração, máquinas e equipamentos de ponta. “Temos o privilégio de contar com pessoas boas, honestas, capacitadas e dedicadas. A nossa equipe de representantes, colaboradores internos e externos, e os nossos clientes nos fazem trabalhar para melhorar dia após dia”, elogia.
Futuro A médio e longo prazos, o planejamento do grupo está relacionado à evolução dos negócios de distribuição. Graças a um cenário econômico com perspectivas de melhora, Rodrigo prevê que as expansões e investimentos no segmento continuarão firmes. “Acreditamos nas mudanças que todos desejam para o país, com a evolução econômica da população e com as oportunidades que podemos oferecer aos nossos clientes e fornecedores”, conclui.
O SEGREDO DO SUCESSO Sempre investindo em tecnologia de ponta e capacitação dos colaboradores, a Dimebras consegue manter um crescimento anual de 25%. Aviso: O critério de escolha dos associados para a seção “Nossa História” é por data de filiação.
Nossa História
NASCIDA PARA
LIDERAR Variedade de produtos, tecnologia de ponta e excelência no atendimento fizeram a Lufarma Distribuidora se destacar no mercado baiano
H
á 18 anos, Berneval Celestino Barbosa percebeu que a Bahia tinha um enorme potencial no consumo de medicamentos genéricos e similares, e decidiu apostar nesse mercado tão promissor. Ele começou a analisar o perfil das cidades e descobriu que Vitória da Conquista era o maior centro distribuidor do estado. Para Barbosa, acreditar na vocação da cidade para o comércio farmacêutico foi uma decisão natural. Com mais de 300 mil habitantes, Vitória da Conquista é a terceira maior cidade baiana e quarta no interior do Nordeste brasileiro. Além disso, ela está localizada em um dos grandes centros urbanos do país e tem um dos PIBs que mais crescem na região. Foi por meio da visão, pioneirismo e espírito empreendedor de Barbosa que, em 2001, surgiu a Lufarma Distribuidora.
Liderança “A Lufarma nasceu com a missão de liderar o mer-
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cado de medicamentos genéricos e similares na Bahia”, afirma o empresário. Barbosa conta que, para se firmar no mercado de distribuição de medicamentos e se destacar entre os concorrentes, a estratégia adotada foi oferecer os melhores prazos, as melhores condições de pagamento e os melhores preços. “Tudo isso foi pensado para fidelizar o cliente e competir no mercado para vencer”, completa. Hoje, a Lufarma é reconhecida pela diversidade de produtos, tecnologia de ponta e excelência no atendimento. “Esses são sinônimos do que imaginamos para a Lufarma desde a sua criação. Temos orgulho de, atualmente, sermos uma das empresas mais eficientes no mercado de distribuição de medicamentos”, comemora. Mas a empresa não para por aí e trabalha incansavelmente para aperfeiçoar as suas estratégias, desenvolver a sua relação com os clientes e aprimorar os seus produtos e serviços. “A Lufarma é tradição, mas também é busca permanente por novidades”, resume Barbosa.
Por Michelle De Geus
DIFERENCIAIS Para se destacar entre os concorrentes, a Lufarma oferece: — Os melhores prazos; — As melhores condições de pagamento; — E os melhores preços.
Administração A administração da Lufarma se destaca pela organização de suas respectivas áreas e funções dentro de um processo único, tendo como principal objetivo o atendimento e a superação das necessidades dos clientes. “Essa visão é chamada de Administração por Processos, na qual todas as atividades estão interligadas e são igualmente importantes, pois formam uma cadeia de interdependência em que o sucesso depende de todas as partes”, aponta o empresário.
“Cada colaborador da Lufarma deve desempenhar bem a sua parte, estar comprometido com as diretrizes da empresa, e entender a importância do seu trabalho para o resultado final”, reforça Barbosa, destacando que cada equipe é responsável por uma fase do processo. Somadas, as fases formam o resultado final nas linhas de negócio da empresa. “Todas as fases do processo estão interligadas e direcionadas para um único objetivo comum: a eficácia no atendimento ao cliente”, garante.
Consolidação Em 18 anos de atuação, a Lufarma cresceu e se consolidou. A empresa abastece todo o estado da Bahia com medicamentos, em especial os genéricos e similares. Ela conta com a parceria de seis das maiores e mais importantes indústrias farmacêuticas do país para oferecer promoções e preços exclusivos. Os quase 8 mil clientes cadastrados são atendidos a partir de dois televendas, um localizado na sede da empresa, em Vitória
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Nossa História
MISSÃO da Conquista, e outro no escritório de Feira de Santana. Para competir no mercado, a empresa conta com 101 colaboradores, sendo que 47 deles são representantes comerciais. Uma das maiores conquistas da distribuidora foi a construção da sede própria, inaugurada em 2014. O novo espaço físico da empresa é de 3 mil m², divididos entre os departamentos administrativo, financeiro e depósito. “O espaço é amplo, iluminado e bem ventilado, e está em uma ótima localização, atendendo bem às necessidades dos clientes internos e externos”, avalia Barbosa.
Futuro A Lufarma se prepara para crescer mais nos próximos anos e alcançar resultados ainda melhores. “Nós nos dedicamos a prestar um atendimento cordial, fornecer produtos de alta qualidade e serviços confiáveis, e valorizar o negócio dos nossos clientes”, ressalta o empreendedor, observando que o investimento em pessoas e a abordagem voltada ao cliente são as bases do sucesso e expansão da empresa. “Cada integrante da nossa equipe se dedica a realizar o melhor atendimento e propor soluções e alternativas para a realização dos sonhos e necessidades dos clientes. Essa é a vocação da Lufarma.” Foi graças ao desenvolvimento de ações focadas em pessoas que a Lufarma se tornou referência em distribuição no estado da Bahia.
A missão da Lufarma Distribuidora é comercializar produtos que promovam a saúde e o bem-estar dos indivíduos.
VISÃO Buscar permanentemente um grau de excelência no conhecimento e na qualidade dos produtos comercializados, compartilhando experiências para benefício dos seus clientes.
VALORES — A empresa mantém valores que são de extrema relevância para o bom andamento dos negócios, dentre os quais pode se destacar: — O cliente como razão da existência da organização; — Relacionamento ético e transparente com clientes, acionistas, investidores, parceiros, concorrência e funcionários; — Crença no valor das pessoas e na sua capacidade de desenvolvimento; — Profissionalismo, dedicação e respeito às diferenças; — Pioneirismo, inovação e busca constante de resultados; — Liderança e excelência em tecnologia e soluções para os clientes; — Responsabilidade social; — Capacidade de enfrentar diferentes ciclos econômicos e a dinâmica das mudanças sociais; — Espírito de equipe. Aviso: O critério de escolha dos associados para a seção “Nossa História” é por data de filiação.
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luiz muniz
O MERCADO RECOMPENSA
RESULTADOS “ EM UM AMBIENTE ONDE A PRESSÃO POR REDUÇÃO DE CUSTOS É GRANDE E AS MARGENS UNITÁRIAS SÃO CADA VEZ MENORES, A DISTRIBUIÇÃO DEVE SER MAIS EFICIENTE
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pós os anos 1990, com a disseminação da internet, o mundo evoluiu a uma velocidade muito grande. O mercado se tornou mais competitivo graças a ferramentas tecnológicas, mas as pessoas não foram preparadas para resolver problemas de forma sistêmica a fim de descobrir novos padrões. Elas ainda estão com o modelo mental dos anos 1980, em que o conhecimento aprendido ao longo da vida era suficiente para garantir a sobrevivência no mercado. Um fato, sobretudo, chama a atenção: presidentes e diretores se recusam a encarar os problemas de suas empresas de forma isenta. Em vez disso, dedicam a maior parte do tempo a encontrar os culpados ou então uma solução imediata para aquilo que intuem ou que mantenha o seu status quo. Está comprovado que a intuição é importante para um negócio, mas até certo ponto. Qual é esse ponto? Tenho um amigo, presidente de uma empresa do setor logístico, que diz: “A intuição funciona sozinha até o dia que ela te impede de ser o melhor naquilo que você faz. A partir daí,
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é necessário método de gestão profissional e coragem”. Não se trata de cultura, mas de foco nos resultados. Basta perceber que a indústria precisou evoluir profissionalizando a sua gestão. Não há mais espaço para a intuição. Se olharmos setores como, por exemplo, a distribuição, esse fato torna-se mais evidente, visto que a conversão de vendas segue o mesmo modelo dos primórdios da humanidade. No entanto, em um ambiente onde a pressão por redução de custos é muito grande e as margens unitárias são cada vez menores, a distribuição deve seguir o movimento da indústria e tornar-se mais eficiente. Ou, então, você está fora do jogo. O mercado não recompensa relacionamentos. Recompensa resultados. Crescer e rentabilizar a distribuição de medicamentos, além de todos os recursos envolvidos, como espaço físico, estoque, força de vendas, fôlego financeiro e tecnologia, exige método na forma de gerir o negócio.
LUIZ MUNIZ, diretor da Telos Resultados e consultor de empresas.
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METALFARMA
INOVAR É PARA QUEM
ENTENDE DO ASSUNTO Metalfarma apresenta nova versão do GC de MIPs na feira Abradilan Conexão Farma 2019
O
mobiliário específico para o gerenciamento por categoria de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) ganha nova roupagem, mais clean, com sua estrutura e acessórios em branco, mantendo a cor das categorias que dividem os medicamentos por sintomas e com novo stopper triangular iluminado, permitindo a visão frontal e em ambos os fluxos de compra da loja, como mais uma opção para melhorar os resultados dentro do PDV. “Por sermos os criadores da já conhecida ‘Farmacinha’ ou ‘GC de MIPs’, tendo como primeiro laboratório uma grande bandeira da Febrafar, enxergamos no mercado a necessidade de oferecer uma nova opção ao varejo farmacêutico, dando agora mais destaque aos produtos e às embalagens, sem que estas se misturem visualmente com os fundos coloridos de suas categorias. Nossas inovações, estudos e melhorias têm sempre o objetivo de proporcionar aos nossos clientes as melhores soluções para cada necessidade”, explica Régis Rodero, diretor comercial da Metalfarma.
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Convite especial: conheça a nossa estrutura! Chegamos à conclusão de que falar de resultado, know-how e qualidade pode ser muito mais eficaz, esclarecedor e transformador quando o lojista pode, de fato, conhecer o seu fornecedor in loco. Visitar o chão de fábrica, conhecer as máquinas e a tecnologia de ponta aplicada por trás de cada novo produto, presenciar o dia-a-dia de uma equipe de projeto especialista em fluxo de compra, ter contato com um showroom laboratório e a cultura da empresa, são oportunidades de entender por que um fornecedor é capaz de mudar o faturamento do seu cliente. É por isso que nós, da Metalfarma, lhe convidamos a visitar a nossa estrutura. Agende a sua visita por meio do e-mail metalfarma@metalfarma.com.br e entenda por que nós podemos fazer a diferença no seu negócio. Será um prazer tê-lo (a) conosco e fazer parte do seu crescimento!
Emanuel Macedo
PREPARANDO-SE PARA A
RASTREABILIDADE “ QUANTO MAIS CEDO FOR REALIZADA A INTEGRAÇÃO, MELHOR SERÁ O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS NOVOS PROCESSOS
C
om o início da implementação da rastreabilidade, previsto para abril de 2019, de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 157 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), torna-se cada vez mais importante fazer o planejamento da implementação gradual de novos processos e sistemas entre laboratórios e distribuidores, a fim de estabelecer a comunicação com o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM). O modelo da produção serializada de medicamentos pode ser organizado em 5 níveis: —— Nível 1: Dispositivos físicos (câmeras, impressoras e sensores). —— Nível 2: Máquinas de serialização e agregação. —— Nível 3: Sistema de gerenciamento da linha de produção. —— Nível 4: Sistemas corporativos de gestão da produção. —— Nível 5: Anvisa e demais órgãos reguladores. Todos os dados referentes aos eventos de produção a serem enviados para a Anvisa serão consolidados no Nível 4, cabendo a cada membro da cadeia de produção a responsabilidade de reportar essas informações. Quaisquer inconsistências ou anomalias encontradas em informações
”
divergentes entre os membros da cadeia de distribuição vão gerar imediatamente uma ocorrência no SNCM. Dessa forma, torna-se importante o investimento na integração entre os sistemas de todos os participantes da cadeia de distribuição. Um distribuidor, dotado de um sistema capaz de receber eletronicamente as informações logísticas de um laboratório, será capaz de validar os produtos recebidos imediatamente à sua chegada no centro de distribuição, reduzindo divergências e eventual bloqueio de mercadoria por conta de inconsistências reportadas ao SNCM. O mercado, hoje em dia, já oferece diversas soluções para o assim chamado Nível 4, capazes de promover integração e compatibilidade entre sistemas de todos os membros da cadeia de distribuição. Quanto mais cedo for feita a escolha de um fornecedor para a integração e o planejamento, melhor será o processo de aprendizagem, refinamento, adaptação e maturação dos processos vindouros.
EMANUEL MACEDO, gerente de tecnologia (TI) da SeaVision-Lixis, Sistemas de Controle e Rastreabilidade.
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Gastronomia
O QUINDIM QUE FAZ FILA Preparado por Ricardo Scaroni, da Rio Drog’s, o doce de origem portuguesa faz sucesso por onde passa
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preparo de doces e sobremesas é um desafio para muitos cozinheiros, mas não para Ricardo Scaroni, diretor executivo da Rio Drog’s e associado da Abradilan.. Ele conta que desde pequeno gostava de ver a mãe preparar os bolos que ela fazia sob encomenda e, quando tinha por volta de oito anos, começou a ajudar no preparo dos recheios e massas. “Eu não tinha a pretensão de me especializar no assunto e, durante a adolescência, a minha única proximidade com a confeitaria era como um devorador de doces”, brinca.
Fornecedor oficial O gosto pela culinária só foi redescoberto anos mais tarde. Já adulto, Scaroni começou a se interessar pela confeitaria e tentou fazer algumas receitas para os almoços e jantares em família. “Mas havia um problema: as sobremesas favoritas eram sempre os doces feitos pelas mães e avós. Um dos meus preferidos era o quindim, uma especialidade da avó da minha esposa, a bisa Yvette”, relembra. Foi com dona Yvette que Scaroni aprendeu a receita que nunca mais saiu do seu cardápio. “Na primeira
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vez, a bisa veio à minha casa e eu apenas a ajudei a fazer o quindim. O resultado foi tão positivo que decidimos que eu já estava apto a fazer o doce sozinho, e ela me incumbiu de ser o fornecedor ‘oficial’ da sobremesa”, explica.
Fila Com um interesse cada vez maior, Scaroni e a esposa se matricularam em um curso de confeitaria básica. “Foi uma ótima escolha, pois as técnicas são muito interessantes, e acabamos diversificando o cardápio. Hoje, cozinhamos quase todo final de semana e adoramos fazer tortas recheadas, pavês, bolos, compotas, muffins, cookies e outras guloseimas”, destaca. O empresário conta que o casal também faz doces para doação, como parte de uma ação social promovida pela instituição religiosa que frequentam. “Sempre que faço quindim, as pessoas elogiam e, quando aviso que o doce está disponível para doação, há uma fila de interessados”, comemora. Além disso, o casal já está matriculado em um curso de confeitaria clássica, no qual são utilizadas técnicas de preparação de receitas mais elaboradas.
Por Michelle De Geus
ORIGEM PORTUGUESA E INFLUÊNCIA AFRICANA
Receita da Bisa Yvette Ingredientes: 12 gemas 3 ovos inteiros 450 gramas de açúcar 1 colher de sopa de manteiga 1 copo (350 gramas) de coco fresco ralado 1 colher de café de baunilha (se usar extrato de baunilha, pode ser 4 ou 5 gotas) Manteiga e açúcar para untar a forma Modo de fazer: Em uma tigela grande, peneire as 12 gemas. Acrescente os ovos inteiros, o açúcar, a baunilha e a manteiga previamente derretida ou em temperatura ambiente. Misture todos os ingredientes com uma espátula – não precisa mexer vigorosamente. Unte a forma com manteiga e açúcar para que o quindim não grude, tomando o cuidado de untar bem a parte do funil. Despeje a massa na forma de pudim untada e deixe descansar na geladeira por uma hora. Para assar o quindim, deve-se utilizar o banho-maria. Com cuidado, preencha uma assadeira retangular com água fervente até metade da altura. Coloque a forma com o quindim dentro da assadeira com água fervendo e leve ao forno, com temperatura de 235ºC, por 40 minutos. O tempo de cozimento pode variar de acordo com o forno a ser utilizado. Para saber se o quindim já está assado, observe se o coco está dourado e se o doce está firme. Retire a forma e deixe esfriar antes de desenformar.
No século XVI, as freiras portuguesas usavam a clara dos ovos para engomar as roupas. A fim de não desperdiçar o resto do alimento, elas criaram receitas usando apenas as gemas. Foi em um convento de Leiria que surgiu um doce feito à base de gemas, açúcar e amêndoas, chamado brisa-de-lis. Quando os portugueses vieram ao Brasil, trouxeram as suas receitas preferidas, mas nem sempre achavam os ingredientes necessários para prepará-las. Então as escravas africanas substituíram as amêndoas pelo coco ralado, mais comum no país. A nova iguaria foi batizada de quindim, que significa dengo, graça, meiguice, por ser um doce suave.
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Turismo
A ILHA DO
SOSSEGO
Próxima da capital Salvador, a Ilha da Maré é um destino pacato, formado por praias lindíssimas, e quente o ano todo
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uando pensamos na Bahia, a primeira coisa que nos vem à mente é a agitada Salvador. Mas a capital baiana vai muito além das coloridas fitinhas de Nosso Senhor do Bonfim e da animação dos trios elétricos. Pertinho dali, fica a Ilha da Maré, um oásis de paz e tranquilidade com praias paradisíacas de mar calmo e cristalino. Ela faz parte da Baía de Todos os Santos, onde estão localizadas 56 ilhas, a maior parte desconhecida e pouco explorada pelos turistas.
Natureza intocada A Ilha da Maré é o destino ideal para quem deseja fugir da rota turística tradicional em Salvador e buscar um lugar sossegado para relaxar. Lá, o tempo parece não passar. A natureza exuberante e quase intocada é o que a Ilha da Maré tem de melhor a oferecer. A areia branquinha, o verde dos coqueirais e o mar, que varia do cristalino ao azul profundo, formam um visual de tirar o fôlego.
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Sendo assim, não espere encontrar na Ilha da Maré a mesma infraestrutura da capital. Entretanto, as opções disponíveis refletem muito bem o calor e a hospitalidade baiana. Além do turismo, que começa a se desenvolver na região, a principal atividade dos vilarejos que formam a ilha é a pesca. Ótima opção de suvenir, o artesanato feito com palha de cana brava e a renda de bilro também são tradicionais do local.
Os segredos da Ilha da Maré A Ilha da Maré é formada por diversas praias, cada uma com características bem distintas. A Praia de Itamoabo oferece a melhor infraestrutura e concentra a maioria dos restaurantes e pousadas. Ela tem uma grande faixa de areia e algumas pedras na beira da praia, mas nada que atrapalhe a diversão dos turistas. As águas são transparentes e mornas e, quando a maré sobe, o banho de mar fica ainda mais gostoso. Ela também é excelente para a prática de esportes aquáticos e passeios de lanchas e jet ski.
Por Michelle De Geus
A Praia das Neves é a mais famosa e uma das mais bonitas da ilha. O mar calmo e cristalino é de uma beleza indescritível. Apesar de ser a preferida dos turistas, ela é tranquila e ideal para quem está passeando com crianças. Mesmo na maré cheia, a Praia das Neves continua rasa, garantindo a brincadeira dos pequenos. Na mesma praia está localizada também a capela Nossa Senhora das Neves, construída no século XVI e que dá nome ao local. O local menos indicado para banho é a Praia do Botelho. Além de ter muitas pedras, as embarcações costumam atracar e fazer os seus serviços nela. A vantagem da Praia do Botelho é que ela tem mais opções de restaurantes e lanchonetes. Além disso, de lá é possível ter uma vista panorâmica da Baía de Todos os Santos. Também são famosas as praias: Grande, Santana, Oratório e Engenho da Maré. Embora todas as praias sejam bem próximas umas das outras, não é recomendado fazer a travessia a pé.
COMO CHEGAR O acesso à Ilha da Maré é por meio dos barcos que saem do Terminal Marítimo de São Tomé de Paripe. Os barcos de linha têm capacidade para 30 a 50 pessoas e, como eles esperam no píer até atingir o número máximo de passageiros, acabam saindo em intervalos longos, geralmente em torno de 1h30m. A melhor solução é pegar os barcos menores, que levam, no máximo, seis pessoas. Antes mesmo de chegar ao píer, você será abordado por barqueiros oferecendo o serviço. A travessia custa R$ 5,00 por pessoa e demora cerca de 20 minutos. Não se esqueça de avisar a praia onde você deseja ficar e, principalmente, se pretende passar a manhã em um lugar e almoçar em outro. Se você estiver usando os barcos de linha, confira o horário do último retorno para Salvador ou combine com o barqueiro para ele te buscar ao fim do dia.
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Turismo
ONDE COMER
QUANDO IR Com chuvas bem distribuídas e calor o ano todo, a Ilha da Maré é um destino que pode ser visitado em qualquer época. Mesmo no inverno, as temperaturas não costumam ficar abaixo dos 22 °C. É preciso ficar atento, pois, fora da alta temporada, boa parte dos restaurantes e lanchonetes só abre as suas portas a partir de quinta-feira, quando a ilha fica mais movimentada. Uma boa dica é programar o passeio para o final de semana e fugir da aglomeração de turistas em Salvador.
Um dos melhores lugares para almoçar na Ilha da Maré é a Praia do Botelho. Lá, você vai encontrar restaurantes simples, a maioria mantida por família de pescadores da região, mas com uma comida caprichada e de alta qualidade. A Praia do Botelho recebe várias embarcações particulares e excursões, o que acaba tornando o local pouco indicado para o banho. A Praia das Neves é a preferida de muitos turistas, que escolhem levar uma caixa térmica com comida e bebida em razão da pouca infraestrutura do local. Isso é ainda mais recomendável se você for visitar o lugar em dias de semana, quando terá bastante dificuldade em achar um lugar para almoçar. Nos feriados e finais de semana, é possível ter a sorte de encontrar restaurantes com cadeiras e sombreiros à disposição dos turistas.
VIAGEM DE LUXO
ONDE FICAR
Existem algumas opções de pousadas na Ilha da Maré, a maior parte delas na Praia de Itamoabo. Como o local está a poucos minutos de barco da capital, um bate-volta é perfeitamente possível e o mais recomendado.
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Quem deseja visitar a Ilha da Maré em alto estilo e não se importa em pagar a mais por isso, algumas agências de viagens oferecem pacotes personalizados. É possível alugar escunas, lanchas, iates e catamarãs para grupos privados de até 65 pessoas. O barco oferece petiscos e bebidas, mas o cardápio é totalmente adaptável. Se você pretende fazer um passeio luxuoso e com direito a uma visita a lugares paradisíacos, procure uma agência de viagens para conhecer as opções e fazer um orçamento.
Prontuário
O FUTURO JÁ
COMEÇOU Com a promessa de transformar o setor de saúde, prontuários eletrônicos e prescrições digitais podem facilitar a vida de médicos e pacientes
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Os prontuários eletrônicos e as prescrições digitais não são coisas do futuro. São recursos do presente, compatíveis com a nossa realidade e que atendem às necessidades da população”, garante Augusto Navarro, consultor especializado em saúde. Navarro observa ainda que esses recursos já são amplamente utilizados nos Estados Unidos e em vários países da Europa. Para compreender como essas tecnologias podem mudar a maneira de se fazer medicina e distribuir medicamentos, é preciso entender primeiro como elas funcionam e como deverão ser inseridas no dia a dia dos pacientes.
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Vantagens O prontuário médico, como todos sabem, é o histórico de saúde dos pacientes, em que são anotadas as prescrições, solicitações de exames, evolução do quadro clínico e o processo de investigação para se chegar a um diagnóstico. A cada interação do médico com o paciente, são acrescentadas novas informações. Mas, da forma como ainda são feitos, os prontuários estão atrasando o desenvolvimento da medicina no Brasil, alerta Navarro. “Nós estamos acostumados com esse documento em formato físico e que ele fique restrito aos profissionais de saúde, o que é um desperdício por conta das informações valiosas que são perdidas”, argumenta ele, lembrando que em 2018 a Lei Federal
“ O PRONTUÁRIO ELETRÔNICO PERMITE AO PODER PÚBLICO TRAÇAR O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA POPULAÇÃO E CRIAR POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE MAIS ASSERTIVAS AUGUSTO NAVARRO
13.787 criou a possibilidade de fazer o registro eletrônico desses dados. Na avaliação do consultor, o prontuário eletrônico traz inúmeras vantagens. Por meio da tecnologia, os pacientes podem ter uma cópia do seu próprio histórico de saúde, os médicos podem consultar os dados a qualquer momento e é evitada a duplicidade de exames. “Além disso, o prontuário eletrônico viabiliza que o poder público trace o perfil epidemiológico da população, identifique quais doenças são prevalentes em cada região ou faixa etária e crie políticas públicas de saúde mais assertivas. Tudo isso, claro, sem revelar os dados pessoais dos pacientes”, explica.
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Desperdício Um dos desafios para a implantação do prontuário eletrônico em todo o território nacional consiste na padronização dos sistemas. O Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS), por exemplo, absorve informações de 740 sistemas diferentes. “Ainda não existe uma interoperabilidade dos sistemas atuais, o que impede a compilação dos dados. Enquanto eles não conversarem entre si, o DataSUS será um mero repositório de dados, e informações importantes continuarão desperdiçadas”, alerta Navarro.
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Prontuário Prescrição digital A prescrição digital é uma parte do prontuário eletrônico em que constam os medicamentos que deverão ser usados durante o tratamento. Navarro explica que a previsão é que ambos sejam disponibilizados por meio de um cartão de identidade digital, integrado com um chip inteligente. A identificação do paciente será feita por meio da biometria. Logo após a consulta médica, a receita ficará disponível no cartão e só poderá ser acessada pelo usuário. Ao chegar na farmácia, o paciente será identificado por meio do cartão e poderá adquirir os medicamentos de que precisa. No caso de menores de idade ou pacientes com dificuldade de locomoção, os responsáveis ou os cuidadores terão autorização para retirar os remédios prescritos. Navarro indica que a prescrição digital vai permitir que o Ministério da Saúde (MS) tenha maior controle dos medicamentos que são dispensados gratuitamente pelo SUS, evitando fraudes e eliminando desperdícios. O consultor destaca que a indústria farmacêutica e os distribuidores de medicamentos também poderão se beneficiar da tecnologia. “Os distribuidores conseguirão identificar a demanda reprimida por determinados tipos de medicamentos e entender melhor o perfil dos clientes. Ou seja, eles vendem mais fazendo menos esforço”, ressalta. A implantação da prescrição digital deverá ocorrer de maneira gradual, começando por cidades com mais 200 mil habitantes. Essa é a proposta do projeto de lei 3344/2012, apresentado pelo deputado federal Ademir Camilo (MDB), atualmente em análise na Câmara dos Deputados. “Outra possibilidade é começar pelos medicamentos biológicos e de alto custo, que têm poucos protocolos, e posteriormente expandir para todo o mercado farmacêutico”, opina Navarro. Soluções tecnológicas voltadas à área farmacêutica, na visão do consultor, beneficiam toda a cadeia. “O prontuário manuscrito corre o risco de se perder, a ilegibilidade das receitas pode provocar a troca de medicamentos e causar danos irreparáveis ao paciente e até mesmo matá-lo”, exemplifica, reforçando que o prontuário eletrônico e a prescrição digital já são amplamente utilizados em outros países e que o Brasil não pode impedir que os pacientes usufruam deles.
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“ COM A PRESCRIÇÃO DIGITAL, OS DISTRIBUIDORES PODERÃO IDENTIFICAR A DEMANDA REPRIMIDA POR CERTOS MEDICAMENTOS E ENTENDER MELHOR O PERFIL DOS CLIENTES AUGUSTO NAVARRO
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MÉDICO À DISTÂNCIA O prontuário eletrônico e a prescrição digital são fundamentais para a implantação da telemedicina, que possibilita o atendimento médico à distância por meio de modernas tecnologias. “Muitas pessoas pensam que a telemedicina vai afastar a figura do médico, mas é justamente ao contrário. Ela permite que ele esteja presente e interfira no momento mais adequado”, pondera Irineu Ramos Filho, consultor jurídico especializado em saúde. “A telemedicina torna o trabalho dos médicos mais simples, a relação com os pacientes mais fluída e o resultado do tratamento mais eficaz. Ela ainda permite a economia de recursos sem perder resolutividade”, assegura. Apesar de o debate ter se intensificado nos últimos anos, a telemedicina não é algo recente. Desde a década de 1990, já existem iniciativas de implantação da tecnologia no Brasil.
VEM NOVIDADE POR AÍ Há nove anos, a revista Abradilan começou a ser veiculada para os principais nomes do mercado da saúde, beleza, higiene e nutrição, com o objetivo de expandir a informação de maneira assertiva e qualificada. Nesse tempo, trouxemos matérias importantes, entrevistas e artigos com profissionais experientes, abordando temas diversos, focados no varejo e distribuição. Acreditamos que a mudança é essencial para o crescimento dos negócios. O nosso papel é evoluir com o mercado e com as pessoas. Por isso, chegamos à decisão de encerrar a revista impressa para nos readequar às novas mídias, de acordo com a nova proposta da entidade. Em breve, anunciaremos novidades!
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Notas
TRATAMENTO DAS LESÕES DE ENDOMETRIOSE Produzido pela Melcon, o Meluren é um medicamento que contém hormônio (dienogeste) para o tratamento dos sintomas dolorosos das lesões da endometriose (migração e crescimento do tecido da parede interna do útero fora da cavidade uterina). A ingestão de um comprimido por dia de dienogeste leva à redução do tecido afetado (endométrio) e diminui os sintomas associados, como, por exemplo, dor pélvica e sangramento menstruais dolorosos. A substância ativa do medicamento, o dienogeste, é um hormônio que age diminuindo a produção e a ação de um outro hormônio do organismo – o estradiol – no endométrio (camada de tecido que reveste a parede interna do útero), levando à produção de células do tecido afetado (endométrio). Para saber mais, acesse: www.melcom.com.br/site/meluren.
CRESCE A BUSCA POR CONDOMÍNIOS LOGÍSTICOS
De acordo com a Global Logistic Properties (GLP), empresa especializada em condomínios logísticos, o setor farmacêutico respondeu por 17% do total de locações em 2017 e 2018. Ao todo, foram 55 mil m² locados para laboratórios, grandes redes varejistas e distribuidores de medicamentos. A busca pelo novo modelo é impulsionada pela localização estratégica dos galpões, redução de custos e garantia de integridade dos produtos armazenados.
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DISTRIBUIDORAS DEVERÃO TER FARMACÊUTICO RESPONSÁVEL
A presença de um farmacêutico responsável será obrigatória durante todo o horário de funcionamento das distribuidoras de medicamentos. A decisão é do desembargador federal José Amílcar Machado, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). A resolução foi contestada por várias entidades do setor, que alegaram que as distribuidoras simplesmente abastecem o mercado, não efetuando conferência de receitas, dispensação de medicamentos ou orientação aos consumidores.
KIMERA GUM, GOMA DE MASCAR COM EFEITO TERMOGÊNICO
VENDA FRACIONADA PODE SE TORNAR OBRIGATÓRIA O projeto de lei 98/17, de autoria da senadora Rose de Freitas, torna obrigatória a venda fracionada de medicamentos. O texto prevê que o fracionamento é de responsabilidade do farmacêutico, e estabelece o prazo de 12 meses para a indústria e os importadores se adaptarem às novas regras. O objetivo é evitar o desperdício de medicamentos, minimizar os riscos de intoxicação, reduzir o descarte incorreto e gerar economia. O projeto se encontra em análise no Senado Federal.
A Iridium Labs ganhou notoriedade como a empresa de suplementos alimentares que mais cresce no Brasil. Mas agora pode ganhar também o título daquela que mais inova. Depois de criar produtos que chamam atenção com um design atraente e embalagens diferenciadas, de desenvolver fórmulas exclusivas e premiadas, a marca agora volta as suas atenções para novos formatos. É com esse foco que surge o Kimera Gun, goma de mascar com efeito termogênico. Além de oferecer aos consumidores uma forma prática, acessível e saudável de consumir o seu suplemento termogênico, Kimera Gun amplia ainda mais o leque de opções da linha Kimera. Além do Kimera Gun e do Kimera “tradicional”, que se tornou o suplemento termogênico mais conhecido do Brasil, a linha conta também com o Kimera Woman e o Kimera Extreme. Com tantas opções, a Iridium garante atender a todas as necessidades dos consumidores, sejam eles pessoas em busca de um melhor desempenho físico, do emagrecimento, de mais energia e disposição, ou de qualquer outro objetivo. A previsão é de que o novo Kimera Gun esteja disponível no primeiro trimestre de 2019.
REMÉDIO DIGITAL COMBATE DORES CRÔNICAS
Desenvolvido pela Bright Photomedicine, o primeiro remédio digital do mundo combate dores crônicas por meio da fotobiomodulação, ou seja, utiliza ondas luminosas para regenerar as células. O medicamento é considerado digital porque a quantidade dos fótons de luz é calculada por meio de um aparelho, tomando como base os dados do paciente. O protótipo foi testado em 300 pacientes, e 80% deles relataram redução significativa das dores. A Bright Photomedicine aguarda aprovação da Anvisa para colocar o medicamento no mercado até 2020.
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Contato
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