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2014 . R$ 9,90
EDITORIAL DIRETORIA DA CNDL
A Nação Lojista e a eleição O nosso voto definirá os rumos do Brasil e é inegável que sérias atitudes precisam ser tomadas para que o nosso país volte a crescer rapidamente e beneficie todos os segmentos da nossa sociedade. Economicamente, precisamos ter atenção especial em gerar emprego, pois os últimos meses trouxeram um quadro pouco positivo. Nosso setor é de enorme representatividade e, de acordo com análises econômicas, é o segundo com maior número de empregados e não pode estagnar ou demitir em massa. E é por esta razão que as Eleições são extremamente importantes, pois podemos demonstrar as nossas prioridades e cobrar resultados, votando naqueles candidatos que têm propostas concretas para que o varejo volte a crescer significamente, como sempre aconteceu. O mais interessante desta eleição é que nosso voto terá abrangência estadual e nacional. Procure se informar junto à sua Federação e ou CDL quais os candidatos que estão comprometidos com o nosso mercado, assim como seu passado político.
PRESIDENTE: Roque Pellizzaro Junior 1º VICE-PRESIDENTE: Vitor Augusto Koch VICE-PRESIDENTE: Marcelo Salles Barbosa VICE-PRESIDENTE: Francisco Honório Pinheiro Alves VICE-PRESIDENTE: Geraldo César de Araújo VICE-PRESIDENTE: José César da Costa VICE-PRESIDENTE: Melchior Luiz Duarte de Abreu DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO: Silvio Antônio de Vasconcelos Souza DIRETOR DO DASPC: Roberto Alfeu Pena Gomes DIRETOR CDL Jovem: Geovanne Teles DIRETORES: Ralph Baraúna Assayag, Maurício Stainoff, Sergio Alexandre Medeiros, Jair Francisco Gomes, Marcelo Caetano Rosado Maia Batista, Mustafá Morhy Júnior, Paulo Gasparoto, Ilson Xavier Bozi, Maria do Socorro Teixeira Noronha, Antônio Xará, Fernando Luis Palaoro, Francisco Regis Cavalcanti Dias DIRETORIAS ESPECIAIS: Adilson Schuenke Darcy Junior Santos Celso Vilela Guimarães Valdir Luiz Della Giustinna Marcos Antônio Marques Cardoso Antoine Youssef Tawil José Manoel Ramos Egnaldo Pedro da Silva
CONSELHO SUPERIOR: Romão Tavares da Rocha, Aliomar Luciano dos Santos, Moacyr Menegati Junior, Francisco Freitas Cordeiro, Álvaro Cordoval de Carvalho CONSELHO FISCAL: Alberto Fontoura Nogueira da Cruz, Eduardo Melo Catão e Marcelino Campos (membros efetivos); Jayme Tassinari, Milton Araújo e Divino José Dias (suplentes) SUPERINTENDENTE: André Luiz Pellizzaro GERENTE: Kleber Sérgio Carvalho Silva SUPERVISÃO: Luiz Santana CONSELHO DELIBERATIVO DO SPC PRESIDENTE: Itamar José da Silva VICE-PRESIDENTE: José César da Costa CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO SPC BRASIL PRESIDENTE: Roberto Alfeu VICE-PRESIDENTE: Melchior L. D. de Abreu Filho DIRETOR FINANCEIRO: Silvio Antônio de Vasconcelos Souza DIRETOR ESPECIAL: Darcy Junior Santos DIRETOR DE COMUNICAÇÃO: Dr. Francisco Freitas Cordeiro SUPERINTENDENTE: Nival Martins Júnior CONSELHO FISCAL DO SPC BRASIL Luiz Antônio Kuyava, Maria do Socorro Teixeira Noronha, Antoine Youssef Tawil
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Está em nossas mãos o futuro do Brasil e votar consciente resultará em quatro anos de crescimento e estabilidade.
Colaboradora: Livia Villela livia.villela@cndl.org.br
A Nação Lojista está convocada para mostrar também a sua força nas urnas!!!
Fotografia: Divulgação / Assessoria de Imprensa
Impressão: Gráfica e Editora São Jorge
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Dirigente Lojista - 3
ÍNDICE
479 EDIÇÃO
22 / 26
Eventos
Prémio Mérito Lojista 2013 e 54ª Convenção Nacional.
32
Legislação
O que muda no Simples Nacional. 4 - Dirigente Lojista
48
Recursos Humanos
O que fazer para evitar o uso do celular no horário de trabalho.
56
Dicas
A loja no topo do Olimpo.
ÍNDICE
Matéria de Capa O crescimento das franquias sustentáveis no mercado brasileiro.
39
O conceito das franquias sustentáveis ganhou papel de destaque no planejamento estratégico dos empresários e tem proporcionado importantes resultados econômicos e sociais.
SEÇÕES 08
Brasil Lojista
15
CDL Jovem
16
SPC Brasil
18
Informe Jurídico
20
O Varejo em Frases
52
Entrevista
60
Organização
64
Varejo
Invista na responsabilidade Social.
Vivemos na era da responsabilidade social e o varejo não fica fora deste momento. Assim, não importa o tamanho do seu estabelecimento, é possível realizar ações que beneficiem a sociedade e tragam lucros institucionais, que poderão tornar-se também financeiros num breve período.
Dirigente Lojista - 5
PA L AV R A D O P R E S I D E N T E
Número de empresas inadimplentes
no país cresce 7,11% As empresas brasileiras estão com mais dificuldades para pagar suas contas.
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egundo o novo indicador SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) de inadimplência da Pessoa Jurídica, a quantidade de empresas com dívidas em atraso cresceu 7,11% no mês de julho, na comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar da leve desaceleração em relação à alta de junho (7,80%), este é o quarto mês seguido em que o crescimento se mantém acima de 7%. Já na passagem de junho para julho, os dados mostram que houve uma ligeira aceleração e o crescimento ficou em 0,37%. Acredito que o atual cenário de estagnação da economia e os custos maiores impactaram o fluxo de caixa das empresas. É que o aumento do custo dos financiamentos com juros elevados, inflação no limite da meta e o ambiente de baixa atividade econômica estão impondo dificuldades à situação financeira das empresas. Além disso, a piora da confiança do consumidor e o crescimento da inadimplência da pessoa física são fatores que influenciam. O levantamento também mostra que a alta do número de dívidas em atraso, que ficou em 6,17% na base anual de comparação, foi puxada principalmente pelo crescimento de compromissos financeiros atrasados em que o comércio é o setor credor. O segmento respondeu por 1,8 pontos percentuais da alta total, mesma contribuição do setor de bancos e pouco à frente da indústria, que contribuiu com 1,3 pontos percentuais do crescimento global das dívidas em atraso. Vendo esses dados acredito que o levantamento de julho mostra que as empresas estão com dificuldades para pagar seus compromissos financeiros no curto prazo. Exemplo disso é que na análise das empresas com dívidas pendentes por tempo de atraso, vemos uma perda de fôlego das dívidas atrasadas em até 90 dias. Em junho, o crescimento desta faixa de atraso estava em 17,45% e desacelerou para uma alta de 8,23% em julho. 6 - Dirigente Lojista
Por outro lado, as empresas com dividas em atraso de 91 a 180 dias foram as que mais cresceram na comparação anual: partindo de um crescimento de 10,37% em junho para 11,07 em julho.
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O movimento do indicador mostra que as dívidas estão se mantendo na base de compromissos em atraso, passando da categoria de até 90 dias para a categoria de 90 a 180 dias.
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Delegação da CNDL participa de Missão Empresarial no
Panamá
Dia 25 de agosto foi o primeiro dia da maior missão empresarial brasileira em visita ao Panamá. O evento organizado pela Baumann Travel, empresa responsável pelo desenvolvimento da missão, teve na mesa de abertura: a ilustre presença do Embaixador do Brasil no Panamá, Adalnio Senna Ganem e Patrick Mallmann, também da Embaixada. Além dos representantes das principais instituições brasileiras que integram a missão: Roque Pellizzaro Junior – CNDL, Emílio Parolini – Federaminas, Márcio Farid – Aci Araxá, Renato de Castro – Diretor Executivo do Grupo Baumann. 8 - Dirigente Lojista
O
evento foi o primeiro encontro oficial dos 130 empresários vindos de diversas cidades brasileiras para a semana de negócios no Panamá e teve como foco a apresentação das atividades que serão desenvolvidas durante a missão.
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Segundo dia A Missão CNDL no Panamá foi repleta de atividades, iniciando com a ida a Câmara de Comércio, Indústria e Agricultura do País para cerimônia de recepção oficial, que contou com o discurso de boas vindas do Presidente da instituição, José Lins Ford, do Embaixador, Adalnio Senna Ganem, do Gerente Geral da Zona Livre de Colón, Surse Pierpoint e do Diretor Nacional de Promoção a Exportação (Ministério do Comércio e Indústria do Panamá), Eduardo Palacios.
Em seguida, o grupo esteve no Multiplaza Pacific Mall, onde foi recebido pelo vice-presidente de vendas do Grupo Motta do Panamá, Roberto Neira, para visitas técnicas as lojas da empresa, que têm como foco de trabalho a representação multimarca.
Representando os empresários brasileiros tivemos o pronunciamento do Presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, e do Diretor Financeiro CACB, George Pinheiro.
Durante a tarde, a visita ao Canal do Panamá, um dos maiores centros da logística do comércio mundial, onde todos puderam conhecer a parte turística do Canal e entender o seu funcionamento para travessia dos navios cargueiros. Logo após, as autoridades panamenhas se reuniram com os presidentes e representantes das associações empresariais participantes da missão.
A noite aconteceu o coquetel oficial com a Embaixada Brasileira do Panamá. O evento promovido pelo Itamaraty teve como foco a interação entre as autoridades e os empreendedores participantes da missão. Dirigente Lojista - 9
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Terceiro dia Foi programação focada na Zona Franca de Colón que na chegada a Colón os empresários foram recebidos pela Gerência Geral da Zona Franca, que fez uma breve apresentação acentuando as oportunidades de negócios entre Brasil e Panamá.
Ainda na parte da manhã, o grupo pode visitar a May’s e a Motta, duas das maiores lojas atacadistas de Colón, que esperavam os brasileiros para apresentarem as suas políticas e vantagens para a realização de negócios.
Durante a tarde, a maior parte das atividades foram dedicadas as rodadas de negócios com fornecedores indicados pela Diretoria da Zona Franca e algumas visitas às lojas, conforme interesse dos empresários.
Logo após, o grupo foi recebido pela Super Carga, empresa de logística parceira da Baumann na Zona Franca, onde teve a oportunidade de conhecer mais detalhes sobre as políticas de importação e exportação do País e os recursos da empresa que estão à disposição.
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Quarto dia O foco do quarto dia da Missão Empresarial ao Panamá, foi a pesquisa por fornecedores com valores interessantes para importação e outras negociações entre brasileiros e panamenhos. Os empresários do ramo de farmácia, por exemplo, mantiveram negocia-
ção com fornecedores de escovas de dentes. Outros empresários encontraram vantagens para o varejo de decoração, além de negociações dedicadas a otimização da logística de quem já tem experiência com importação da China
Em reunião com uma das instituições bancárias mais atuantes no Panamá, o Credicorp Bank, foram discutidos assuntos como linhas de créditos diferenciadas para importação e exportação e auxílios para abertura de empresas no País
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CNDL e SPC Brasil participam de audiência pública no STJ O Superior Tribunal de Justiça realizou nesta segunda-feira, 25 de agosto, sua primeira audiência pública.
O
assunto em questão foi o sistema Score, que é uma pontuação usada como avaliação de risco de crédito. As apresentações aconteceram em quatro painéis, sendo divididos entre entidades a favor e contra o sistema. Representantes da CNDL e do SPC Brasil integraram o terceiro painel, com empresas que defendem o Score. Durante explanação, o superintendente do SPC Brasil, Dr. Nival Martins, iniciou falando sobre um histórico da concessão de crédito e explicou, em seguida, que o Score é um cálculo matemático, que determina a capacidade do credor em assumir ou não o risco. “A análise de crédito nada mais é do que o risco de inadimplemento. É um modelo estatístico desenvolvido a partir de informações públicas fornecidas pelo próprio consumidor”, disse. A audiência pública proposta pelo ministro Paulo de Tarso Sanseverino, proporcionou debate onde foram habilitadas 21 pessoas físicas e jurídicas para fazerem exposições, entre eles representantes da OAB-DF, do Ministério Público, da Federação Brasileira de Bancos, da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, além do SPC/SC, representado pelo Dr. Roberto Titericz
Fortaleza, Belo Horizonte e Curitiba recebem ECOM 2014 Mais uma edição do Seminário e Workshop de Comércio, Negócios Eletrônicos e Meios de Pagamento, ECOM, teve início em algumas cidades brasileiras. Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR), foram as primeiras cidades a receber o Seminário nos dias 07, 19 e 28, respectivamente.
O ECOM 2014 tem como objetivo trazer mais informações, conhecimentos, melhores práticas e experiências para junto do meio empresarial brasileiro, em especial ao Movimento Lojista e Varejista. Nas três cidades, o ECOM 2014 contou com a participação de di12 - Dirigente Lojista versos empresários do estado.
O presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, participou da abertura do evento via skype, quando falou aos participantes sobre a importância deste evento para empresários e lojistas. O seminário é realizado no sistema road show em 14 capitais brasileiras. As inscrições são gratuitas!
As próximas cidades a receberem o ECOM 2014 são: Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Cuiabá (MS), Manaus (AM), Rio de Janeiro (RJ), Florianópolis (SC), Salvador (BA), Recife (PE), São Paulo (SP) e Belém (PA). Para saber mais: www.ecombrasil2014.com.br
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Equipe da CNDL faz curso sobre cerimonial
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oda a equipe da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, CNDL, recebeu treinamento durante o mês de agosto. O curso, ministrado pela professora Mônica Loureiro, do Senac, abordou o tema Cerimonial para Eventos
CDL Belém realiza palestra em Capanema empresas associadas à CDL, bem como de lojistas do Estado do Pará. Com o tema A Família de Produtos do SPC Brasil, o encontro foi conduzido e ministrado pela gerente do SPC da CDL de Belém, Deusdeth Pacheco de Vilhena. O presidente da CDL Capanema, Antônio Kauati, na abertura, deu as boas vindas. Participou ainda da palestra, o vice-presidente da CDL Capanema, Manoel Barros
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o dia 22 de agosto, a CDL Belém (PA), realizou o 7º Seminário de SPCs em Capanema. O encontro contou com a presença expressiva de colaboradores das
Presidente da CNDL participa de reunião na Abras
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presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, participou no dia 21 de agosto, de reunião das Confederações Empresariais do Varejo. O encontro aconteceu na sede da Abras, em São Paulo
14 - Dirigente Lojista
CDL Jovem Nacional apresenta novo vídeo institucional A CDL Jovem Nacional apresentou no dia 14 de agosto o novo vídeo institucional da entidade. A apresentação ocorreu durante a 45ª Convenção Estadual Lojista do Rio Grande do Sul, que aconteceu em Bento Gonçalves.
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urante o encontro da CDL Jovem, o coordenador nacional, Geovanne Teles, fez uma breve apresentação sobre os principais produtos e campanhas da CDL Jovem. Além disso, apresentou os resultados da campanha Dia da Liberdade de Impostos, realizada no dia 22 de maio, nas redes sociais. A participação na página do facebook da CDL Jovem foi expressiva e mostrou o perfil do público que interage na página. Além disso, o coordenador nacional apresentou o novo vídeo institucional da CDL Jovem. Com um layout mais moderno e uma linguagem de fácil entendimento, o novo vídeo apresenta a CDL Jovem de uma maneira nunca feita antes. O vídeo está disponível em três versões na página da CDL Jovem na internet: www.cdljovem.org.br
O tema do evento, realizado no Parque de Eventos na cidade, foi a Qualidade no Varejo. Ainda durante a Convenção aconteceu o Seminário de SPCs
O encontro da CDLs Jovem integrou a programação da 45ª Convenção Estadual Lojista, que aconteceu entre os dias 14 e 15 de agosto, em Bento Gonçalves (RS). O encontro teve por objetivo a busca de novas metodologias de negócios e técnicas de relacionamento com clientes, colaboradores e fornecedores. Dirigente Lojista - 15
Conheça o SPC Busca, solução que auxilia a sua empresa na prospecção e prevenção contra golpes Encontrar clientes potenciais não é Para isso, o cadastro de clientes de uma empresa deve conter um uma tarefa simples e que cada vez mais conjunto suficiente de informações que permita o aperfeiçoamento se torna essencial para a sobrevivência e do relacionamento da empresa. crescimento de qualquer empresa, independentemente de seu porte e segmen- O empresário precisa ter a certeza de que está prospectando as pesto. Em função do mercado global cada vez soas certas nas áreas corretas, que potencialmente podem fechar o mais competitivo, é imprescindível que os negócio e trazer o retorno esperado. profissionais atuem incansavelmente em busca de novos clientes e oportunidades “Sai na frente a empresa que possuir o maior número de informações de negócios. para buscar os clientes. Portanto, o grande desafio do empresário está em coletar essas informações de maneira rápida e assertiva, sem E o ponto de partida em qualquer es- causar transtorno ou danos à imagem da empresa, já que a forma e tratégia de prospecção de um potencial o momento em que se coleta essas informações podem incomodar o cliente é saber onde ele está. A dissemi- potencial cliente, explica Silvia Cravo, gerente da área de Produtos e nação da internet trouxe a possibilidade da Inteligência de Mercado do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), prospecção “virtual”, não havendo a neces- e completa: sidade de saber onde o consumidor reside. Porém, nada ainda é tão eficiente quanto “Muitas pessoas não gostam de ser incomodadas com pesquisas obter informações de onde o consumidor por telefone, ou enquanto estão passeando no shopping, ou até mesestá efetivamente localizado, principal- mo finalizando uma compra na loja e, dependendo da forma como mente no caso de se planejar ações regio- são abordadas, podem vincular o mal tratamento à imagem do estanais de marketing, por exemplo belecimento”.
SPC BUSCA Pensando nessa necessidade crescente entre as empresas, o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) possui um serviço em que é possível, apenas com a combinação do nome completo do indivíduo + data de nascimento ou nome da mãe, buscar seu CPF e a cidade em que reside. Também é possível localizar e identificar o CNPJ de empresas informando apenas a Razão Social.
“Esta é uma consulta em que já oferecemos há algum tempo aos nossos Associados. O segredo para esse sucesso está na identificação do CPF ou CNPJ com assertividade”, explica a gerente Silvia Cravo. Ou seja, o empresário ao identificar o documento tem a possibilidade de acessar outras informações que poderão auxiliá-lo na busca do potencial cliente, propiciando o início de um relacionamento maior com aquele consumidor.
Por ser fácil de consultar, rápido e com um preço menor que consultas mais completas, os empresários, principalmente os de pequena e média empresa, viram no serviço uma ferramenta eficiente para a prevenção de prejuízos ocasionados por fraudes. Além do mais, aos poucos, a ferramenta proporciona às empresas construir seu banco de dados de clientes que, aliado a outras informações, podem servir para ações de vendas e até para uma ação de cobrança nos casos de inadimplência, completa. Para adquirir o produto, o empresário interessado deve se associar ao SPC Brasil por meio de alguma Entidade, como CDLs (Câmara de Dirigentes Lojistas) ou demais representações locais. Para associar-se, basta acessar o site do SPC: https://www.spcbrasil.org.br/associados/ seja-um-associado.
Construído inicialmente com a finalidade de prospecção, com o passar do tempo, as empresas descobriram outras funcionalidades para essa consulta, como a busca por clientes inadimplentes e, principalmente, passou a ser muito utilizado para prevenir fraudes e golpes.
“Com o aumento da incidência de fraudes, os lojistas perceberam que poderiam utilizar a consulta para confirmar se a pessoa que está comprando realmente é a dona do documento apresentado, por meio da verificação de seu CPF e da confirmação do nome da mãe, por exemplo”, e assim passamos a vender mais, explica Alessandra Sobral, Gerente de Canais do SPC Brasil.
(Alessandra Sobral, Gerente de Canais do SPC Brasil)
Para adquirir o produto, o empresário interessado deve se associar ao SPC Brasil por meio de alguma Entidade, como CDLs (Câmara de Dirigentes Lojistas) ou demais representações locais.Para associar-se,acesse: https://www.spcbrasil.org.br/associados/seja-um-associado
INFORME JURÍDICO
“Nossas atitudes revelam aquilo que está em nós.” (ad)
Anúncio
Uma loja de eletrônicos foi condenada a honrar anúncios veiculados e cumprir as ofertas apresentadas. O lojista sustentou equivoco na informação, mas, de acordo com o processo, não existe controvérsia acerca dos anúncios nos quais o lojista ofereceu produtos eletrônicos. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, em seus arts. 30 e 35, a veiculação de publicidade relativa à oferta de produto vincula o fornecedor que a fizer e integra o contrato que vier a ser celebrado. Diante desse contexto, a juíza não teve dúvidas de que as ofertas anunciadas vinculam ao seu cumprimento. Fonte: TJDFT. 18 - Dirigente Lojista
R$ 1 trilhão Foi o que os brasileiros pagaram de tributos aos cofres dos governos federal, estaduais e municipais só neste ano. Até o fim de 2014, este valor deve superar R$ 1,7 trilhão. Neste ritmo, os brasileiros deixam aos governos R$ 4,464 bilhões por dia em tributos, uma média de R$ 186 milhões por hora, R$ 3,1 milhões por minuto e R$ 51,7 mil por segundo. Fonte: Folhapress.
SCORING 1
O Superior Tribunal de Justiça realizou uma audiência pública para debater o sistema scoring, pontuação usada por empresas do setor financeiro para decidir se darão ou não crédito a consumidores. A possibilidade de indenização por dano moral a consumidor prejudicado pelo sistema scoring será julgada pela Segunda Seção do STJ no Recurso Especial (REsp) 1.419.697, do Rio Grande do Sul, cujo relator é o ministro Paulo de Tarso Sanseverino. A CNDL e o SPC Brasil estiveram representeadas pelos advogados Dr. Nival Martins Silva, Dra. Vivian Moraes e pelo Dr. Leandro Alvarenga Miranda.
SCORING 2
Em atendimento a denúncias realizadas por advogados, o setor de Fiscalização da OAB/SC iniciou força-tarefa para autuar escritórios de advocacia por captação ilícita de clientes envolvendo ações por danos morais contra banco de dados que oferecem o SCORING. Havendo indícios de ilegalidade, os casos serão encaminhados ao Tribunal de Ética e Disciplina da instituição. Fonte: OAB/SC.
Assédio O trabalhador exposto a situação vexatória e constrangido tem o direito de receber indenização como compensação pelo episódio. Foi o que entendeu a 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região ao condenar uma empresa de turismo e eventos a pagar indenização a um revisor de textos que teve o cabelo cortado durante um evento da companhia. Fonte: TRT10.
INFORME JURÍDICO
Indenização Ainda que não esteja em uma relação de consumo direta, a pessoa que sofre as consequências de um acidente dentro de um shopping center deve ser indenizada, conforme o artigo 17 do Código de Defesa do Consumidor. Por essa razão, a 3ª Câmara de Direito Privado condenou um shopping center a pagar indenização por danos morais à funcionária de uma loja ferida em desabamento de uma obra de ampliação do local. Fonte: TJSP.
Impenhorável
A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça definiu que é impenhorável o valor correspondente a 40 salários mínimos de uma única aplicação financeira em nome do devedor, mesmo que esteja depositado por longo período de tempo. A garantia não se restringe às cadernetas de poupança, e vale para qualquer tipo de aplicação financeira. Fonte: STJ.
Rede Social 1
As postagens em redes sociais viram prova em processos judiciais. E não adianta apagar a conta porque não vai escapar. A Justiça pode pedir, aos provedores de internet que forneçam as informações excluídas. Estas postagens são muito utilizadas em ações de revisão da pensão alimentícia, onde ao mesmo tempo em que o pai pede para diminuir o valor alegando estar desempregado, aparece em fotos ostentando riqueza. Fonte: CG News.
Rede Social 2
Uma pesquisa feita no Brasil por um centro de estudos ligado a Unesco revelou um dado preocupante: 38% dos adolescentes de 11 a 17 anos costumam adicionar pessoas que não conhecem à lista de amigos nas redes sociais. Esse é um dos fatores apontados pela polícia para o aumento dos casos de pedofilia na internet. A pesquisa mostra ainda que apenas 8% dos pais acham que os filhos adolescentes possam ser alvo de assédio ou de outro tipo de constrangimento na internet. Dica do Ministério Público: mantenha o computador em uma área comum da casa para orientar seus filhos a uma navegação segura na internet. Fonte: G1 e MP-SC.
Rede Social 3
Demitido por justa causa após postar em rede social comentários ofensivos contra seu empregador, o trabalhador acionou a Justiça do Trabalho pedindo a conversão da dispensa para sem justa causa e indenização por danos morais. Os desembargadores confirmaram a decisão do Juiz e consideraram a dispensa por justa causa legítima já que os fatos ocorridos são suficientemente graves, capazes de quebrar a confiança, estando, portanto, preenchidos os requisitos pertinentes à aplicação da justa causa. Fonte: TRT9. Em ALTA: o legado deixado pelo saudoso empresário e servidor Antônio Ermírio de Moraes falecido no último mês.
Em BAIXA: o aumento na devolução de cheques sem fundos que chegou ao pior nível desde 1991.
Acidente de Trabalho Um grupo de empregadores de São Paulo foi condenado a constituir capital para fornecimento, manutenção vitalícia e substituição periódica da prótese de um trabalhador rural que teve parte da perna amputada em acidente numa colheitadeira, tendo em vista que a manutenção e a substituição da prótese têm periodicidade incerta e dependem de fatores futuros e o pensionamento, por sua vez, teria a finalidade exclusiva de recompor o salário que o trabalhador receberia em condições normais. Fonte: TST.
Aluguel
O Tribunal Superior do Trabalho considerou como verba salarial o aluguel de veículo do próprio funcionário para utilização deste na atividade laboral e, como tal, repercute nas demais verbas trabalhistas, como férias, 13º salário e FGTS. “As empresas têm se aproveitado do expediente de ‘alugar veículos’ de seus empregados para se eximirem dos problemas inerentes à administração de uma frota própria, transferindo aos empregados, ao arrepio da lei, os custos e riscos do negócio”. Fonte: TRT.
Dignidade
Uma empresa de informática de Curitiba/PR deverá pagar indenização por danos morais a uma funcionária obrigada a dividir quarto de hotel com colega do sexo masculino, durante viagem de trabalho. Para o Juiz, “a busca do lucro subordina-se ao respeito à dignidade da pessoa humana, princípio constitucional (art. 1º, III, da Constituição Federal) estruturante do próprio Estado Democrático de Direito”. Fonte: TRT9.
Por: André Luiz Pellizzaro E-mail: assejur@cndl.org.br Twitter: @PELLIZZAROANDRE Blog: www.pellizzaro.adv.br/blog
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O VA R E J O E M F R A S E S
“Nesse aspecto transformador, a educação profissional, juntamente com o ensino superior, tem papel fundamental. Até porque a geração atual está mais preparada para atuar em várias frentes profissionais, encarando os desafios de um mercado muito competitivo”.
“Definida como prioridade pelas Confederações de Varejo a aprovação na Câmara da ‘diferenciação de preços’ nas vendas em dinheiro e em cartão”. Roque Pellizzaro Junior, Presidente da CNDL, em mensagem no twitter após reunião na Abras.
Luciano Huck, apresentador, durante palestra realizada na abertura da Olimpíada do Conhecimento 2014.
“Os salários continuam crescendo. Isto significa que temos um mercado consumidor que potencialmente está crescendo. A inadimplência também está em um patamar razoável, isso cria um cenário onde pode ter uma melhora gradual no consumo. Com este cenário, podemos dizer que o segundo semestre será melhor que o primeiro, já estamos com um crescimento positivo no terceiro trimestre. O ano vai terminar melhor do que começou.” Guido Mantega, Ministro da Fazenda, sobre a economia brasileira.
“Estamos trabalhando seriamente pelo desenvolvimento e fortalecimento do varejo e para a qualificação do lojista. Uma das principais tarefas da Federação é promover a integração de lideranças regionais e disseminar informações de interesse do comércio varejista em todo o Estado. Também é importante dispensar atenção especial às CDLs para formar um movimento forte e coeso”. Antoine Tawil, presidente da FCDL/BA, em mensagem aos lojistas do estado.
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“Não vivemos época de resistência e acomodação, mas de integração total, de participação ativa e de adaptação rápida às proposições mercadológicas. Vivemos a era das novas profissões, portanto a era dos novos profissionais. Estes serão disputados não somente pela função que irão exercer, mas também pela extensa capacidade de reformulação de conceitos e de modos de atuação, camaleões proficientes, puxadores de mudanças, planejadores do amanhã. Essa é a postura vencedora na era das novas profissões”. Francisco Honório Pinheiro, presidente da FCDL/CE, em mensagem aos lojistas do estado
Realização:
Organização:
Agência de viagens:
Apoio:
Patrocínio:
Governo do Estado da Bahia Secretaria da Saude
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EVENTO
Prêmio Mérito Lojista Brasil 2013:
o Oscar do varejo nacional O tradicional e cobiçado Prêmio Mérito Lojista Brasil 2013 será entregue durante a 54ª Convenção Nacional
Uma novidade foi a criação da categoria Meios de Comunicação, que substituiu a categoria Jornal por Estado, que esteve presente na premiação até o ano passado. A categoria Meios de Comunicação engloba os Jornais dos estados, Redes de Televisão também por estado, Portais, revistas regionais, emissoras de rádio entre outras.
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Segmentos e Personalidades Os segmentos que formam a premiação são os seguintes: Calçados, Cama / Mesa / Banho, Eletrodomésticos, Material de Construção, Moda, Móveis, Ótica / Relojoaria, Papelaria, Serviços, Fornecedor de Supermercados, Fornecedor de Farmácias e Fornecedor de Informática. Os destaques da diretoria CNDL são formados por: Personalidade Pública Nacional; Personalidade Lojista do Ano e Personalidade Responsabilidade Social.
Imagens meramentes ilustrativas.
A entrega do Prêmio Mérito Lojista 2013 com certeza entrará para a história do varejo brasileiro. A cerimônia de gala acontece em 17 de setembro, no primeiro dia da 54ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, e homenageará empresas, personalidades políticas e empresariais e os meios de comunicação que mais contribuíram para o fortalecimento do varejo lojista brasileiro. Empresas de doze segmentos e três personalidades políticas e empresariais serão premiadas por se destacarem no seu segmento no ano de 2013.
Tradição e referência do segmento O Prêmio Mérito Lojista Brasil é entregue anualmente pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) por meio de pesquisa realizada junto às Câmaras de Dirigentes Lojistas e aos lojistas de todo o Brasil. Este ano será realizada a 35ª edição, ou seja, desde 1980 a premiação é feita pela Confederação e tem como objetivo homenagear os fornecedores e parceiros que auxiliam no crescimento constante do segmento.
EVENTO
Exemplo de democracia A escolha dos vencedores se faz por meio do voto direto dos lojistas, que levam em conta um conjunto de ações como qualidade do produto oferecido, preço, serviço, atendimento, promoção, propaganda, dentre outros. O voto é concedido aos melhores fornecedores em suas áreas de atuação. Também são premiados veículos de imprensa e prestadores de serviço. Todo o processo é facilitado graças à forma de preenchimento do questionário, que é bastante simples, o associado da CDL informa no questionário de acordo com o seu ramo de negócio, permitindo-se que marque mais de uma opção. É importante destacar que a premiação ganha projeção ainda maior porque a votação é totalmente espontânea, podendo ser realizada de forma impressa ou eletrônica, sem qualquer indicação de marcas. Esta atitude faz com que o associado das entidades tenha total liberdade para indicar as marcas, sem qualquer influência externa ou manipulação. Também devemos destacar a maciça participação dos lojistas, fazendo com que a premiação seja também uma importante amostragem em todos os segmentos do nosso varejo.
Números impressionantes A CNDL congrega 27 Federações das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDLs), 1.390 Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs) e 1.700 Serviços de Proteção ao Crédito (SPCs) em todo o Brasil, representando mais de 850 mil pontos de vendas de micro, pequenas e médias empresas do varejo.
A relevância da premiação A importância do Prêmio Mérito Lojista é incontestável. Principalmente por que é por meio dele que o lojista reconhece as marcas que são parceiras do comércio. Roque Pellizzaro Junior destaca que o papel do varejo no processo econômico que envolve produção, venda e compra merece destaque, principalmente porque o varejo é uma espécie de termômetro para a indústria: O comércio é o termômetro na indústria, porque é ele que expõe o produto na vitrine. Dessa forma, ele dá a medida de aceitação que aquele produto tem. Dirigente Lojista - 23
EVENTO
Como os ganhadores são escolhidos O somatório dos votos de cada categoria leva aos três primeiros ganhadores que serão agraciados com o com o troféu “Deusa da Fortuna”, numa cerimônia de gala recheada de importância para todos que participam dela. Tanto que o evento ganhou o apelido carinhoso de “O Oscar do Varejo Brasileiro”.
Esta lista tríplice é apresentada à diretoria da CNDL, que referenda o agraciado que será contemplado com a estatueta.
A Deusa da Fortuna Os fornecedores vencedores em cada uma das categorias serão agraciados com o troféu “Deusa da Fortuna”, criada pelo escultor e artista plástico Gustavo Nake. Este troféu tem um significado forte, pois representa o elo que une o fornecedor e o varejo na manutenção da qualidade de produtos e serviços ao consumidor. Conforme a lenda, a Deusa da Fortuna possuía todos os bens que os homens desejavam, honra, riqueza, glória e poder. Para atraí-la era necessário ter virtudes e qualidades.
Somente assim seria possível ser contemplado com os presentes de sua cornucópia, que é um símbolo representativo de fertilidade, riqueza e abundância.
Expectativa para o resultado A cada dia que passa a expectativa para conhecer a relação dos vencedores cresce mais ainda, seja por parte dos concorrentes como de todo o segmento do varejo. A certeza é que os agraciados representarão dignamente a opinião de um dos setores mais importantes da economia brasileira. Estão de parabéns os dirigentes lojistas que participaram da pesquisa, assim como todas as empresas citadas, sejam elas vencedoras ou não, pois o reconhecimento espontâneo é o maior prêmio de todos
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EVENTO
o grande encontro do varejo brasileiro A paradisíaca Costa do Sauípe, na Bahia, se transformará na “Capital do Comércio Lojista” com a realização da 54ª Convenção Nacional. O evento reunirá cerca de quatro mil participantes que aproveitarão uma programação inovadora, mesclando atividades técnicas pela manhã e a parte da tarde livre para a troca de experiências e networking.
Objetivos principais É enorme a expectativa pela realização da Convenção, organizada pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas),
pela FCDL / BA (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado da Bahia)
e a CDL /Salvador (Câmara de Dirigentes Lojistas de Salvador).
A grande novidade desta edição é que o evento permitirá aos empresários participarem de palestras, seminários com assuntos específicos, painéis informativos, reuniões de líderes e exposições de produtos e serviços. Por ser realizado na Costa do Sauípe, um dos principais polos turísticos da Bahia, haverá espaço para diversão, troca de ideias e informações de forma descontraída. Realização:
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O varejo tem passado por constantes mudanças em todos os sentidos, o que exige maior profissionalização dos seus dirigentes.
Assim, a realização da Convenção tem como principais finalidades: * Promover o desenvolvimento dos negócios do varejo no país; * Promover a disseminação de informações e conhecimentos inovadores para que o empresário lojista possa melhorar o seu desempenho; * Dar continuidade ao processo de discussão, análise e proposição de ações para que as CDLs, e entidades representativas do Movimento Lojista e de Serviços, façam-se representar; * Elevar o nível de conhecimento do empresário lojista brasileiro no sentido de atualizá-lo e despertá-lo para o cenário do futuro. * Manter contato com novas técnicas para fomentar os negócios, além da troca de informações e experiências.
Organização:
Agência de viagens:
Apoio:
Governo do Estado da Bahia Secretaria da Saude
Patrocínio:
EVENTO
A palavra dos organizadores Valdir Luiz Della Giustina, diretor especial da CNDL, salienta: “A expectativa é das melhores possíveis, pois contaremos com as principais lideranças do movimento lojista durante vários dias. Estaremos 24 horas juntos e ocorrerão muitas trocas de ideias e isto irá fortalecer o movimento lojista que passa por um momento de grande crescimento, oportunidade única, para desenvolvimento do network. Estamos com um temário técnico de muita qualidade focado nas necessidades do lojista, em especial à tecnologia e modernização do nosso varejo”. O presidente da FCDL-Bahia, Antoine Tawil, destaca a importância da realização da Convenção no estado baiano: “Para nós é uma satisfação receber um evento como esse aqui em nosso estado, que volta depois de 20 anos. Temos certeza que será mais um grande evento do movimento lojista e que trará excelentes contribuições para o fortalecimento do nosso associativismo”.
Antoine analisa ainda os principais diferenciais que o evento oferecerá: “Cada edição é moldada pelas questões que mais preocupam o empresário lojista. Tornando-a única. No momento, temos um contexto econômico complexo, resultado de fatos nacionais e também do efeito do que está acontecendo em outros países. São questões que impactam e direcionam as discussões. Temos um público com interesses comuns, porém com formação e cultura diversificados. Nossas expectativas são as melhores possíveis. Este é um evento de grande porte, que gera grandes benefícios em termos de conhecimento, aprendizado e troca de experiências”. Sobre a programação: “Tivemos uma grande preocupação em oferecer uma grade atraente, útil, e vinculada aos principais temas. Outra preocupação foi escolher nomes que conheçam bastante os assuntos em pauta sendo referência de alguma forma. O leque de assuntos é variado, vai de micro empresa e empresa familiar à loja do futuro, passa por inovação, web, cases, tendências e, claro, cenário econômico e perspectivas para o futuro. Não destacaria um evento específico. Creio que os painéis serão bem interessantes, assim como nossas palestras de abertura e encerramento que tem os nomes do economista Maílson da Nóbrega e do comentarista Arnaldo Jabor, cujas credenciais falam por si. O encerramento também atrairá a atenção com o show de Ivete Sangalo. Toda a programação é de alto nível, com grandes nomes”.
Imagens da: 53ª Convenção Nacional Nacional do Comércio Lojista em Natal/RN
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EVENTO
Programação da 54ª Convenção Nacional do Comércio Lojista. 17 de setembro – quarta-feira
Credenciamento e a entrega de material. A partir das 18:30, será realizada a abertura oficial da 54ª Convenção do Comércio Lojista, seguida pela solenidade de entrega do Prêmio Mérito Lojista Nacional.
18 de setembro – quinta-feira 09:00 h - Cenário Econômico por Maílson da Nóbrega: Considerado um dos principais economistas brasileiros, Maílson foi ministro da Fazendo no governo de José Sarney. É atualmente consultor e um dos mais requisitados palestrantes brasileiros e apresentará um perfil completo sobre economia. 10:20 h - Chilli Beans , Um Case de Sucesso por Mário Ponci: Criada no final dos anos 1990, a Chilli Beans é exemplo de sucesso no mercado nacional, tendo expandido a sua atuação para diversos países, como Estados Unidos e Portugal. Mário Ponci compartilhará as suas experiências em relação à expansão da marca, entre outros pontos. 11:40 h - Sucessão na Empresa Familiar por Renato Bernhoeft: Apesar de todas as mudanças recentes em relação à profissionalização, uma característica comum do varejo brasileiro é que ele é composto por empresas familiares. Na sua apresentação aborda aspectos relevantes de forma simples e direta. 13:00 h – Encerramento Programação Complementar: 14 as 17:00 h Sala Tiradentes I – 14º Encontro Nacional da CDL Jovem: O evento será composto por homenagens aos que apoiaram a CDL Jovem, apresentação oficial do novo filme da entidade, planejamento estratégico e relato dos projetos em desenvolvimento. Presença dos presidentes da CDL Jovem Brasil, CNDL e SPC Brasil, além de representantes das CDLs Jovens do País. Sala Tiradentes II – 9º Encontro Nacional de Comunicação do Movimento Lojista: Todos os assessores de comunicação das FCDLs e CDLs. Tem como objetivo fortalecer e unificar a comunicação no Movimento Lojista. 28 - Dirigente Lojista
19 de setembro - sexta-feira Painel de Tecnologia 09:00 h – Abertura por Marcelo Castro: O especialista em marketing e tecnologia aplicada fará breve apresentação sobre o tema Tecnologia. 09:10 h – Inovação no Varejo por Regiane Relva Romano: A consultora e especialista em varejo demonstrará a importância da inovação para a sobrevivência do varejo contemporâneo. Sua experiência com as principais tecnologias demonstradas nos eventos internacionais e visitas técnicas a várias lojas do mundo. Serão destacadas as tecnologias emergentes disponíveis para o varejo e como elas podem ajudar a vender e melhorar as operações dos negócios. 10:00 h – O Marco Civil da Internet pelo Prof. Dr. Renato Opice Blum: Apresentação das novas regras do jogo na web para você, sua empresa e seus negócios. Advogado, economista e consultor é considerado referência em direito digital em todo o mundo. O Marco Civil como lei que regula a internet no Brasil foi sancionada em 23 de abril e ainda suscita diversas dúvidas. 10:50 h –Painel de Debates: o futuro não será mais como antigamente - Introdução: Marcelo Castro 11:00 h – Painel de Debates com Especialistas – Inovação e tecnologia no comércio e varejo: Debatedores: Prof. Dr. Renato Opice Blum, Regiane Romano, Luciano Santos (Google), Guto Zaccarelli (Diebold), Ricardo Oliveira (Oracle), Adilson do Nascimento Anísio (Banco do Brasil) e Juarez Beltrão (CDL Shopping). Os presentes terão a oportunidade de participar por meio de perguntas para os convidados. 12:00 h - Transforme Consumidores em Propagadores por Hugo Rodrigues: COO (Chief Operating Officer) e CCO (Chief Creative Officer) das agências Publicis Brasil, Salles Chemistri e Publicis Dialog, o palestrante trará a sua visão sobre o moderno consumidor, que tornou-se mais exigente e mais impaciente, principalmente pelas tecnologias e ferramentas oferecidas para ele. Os presentes terão acesso a informações e conceitos desenvolvidos a partir da experiência e observações de uma das mais importantes referências do mercado publicitário. 13:00 h – Encerramento Programação Complementar: 14 as 17:00 h Sala Tiradentes I – 9º Seminário Jurídico Nacional A oportunidade dos representantes jurídicos da CDLs trocarem ideias e informações sobre as questões legais que envolvem o segmento varejista. Essencial para a realização de network entre os profissionais.
EVENTO
Programação da 54ª Convenção Nacional do Comércio Lojista. 20 de setembro – sábado 09:00 h – Insinuante, Um Case de Sucesso por Luiz Carlos Batista: O fundador do grupo Insinuante, uma das principais empresas de varejo de eletrodomésticos no Brasil e que é líder na região nordeste – mercado com destacados níveis de crescimento econômico nos últimos anos, irá ressaltar as estratégias e os principais caminhos traçados para alcançar o sucesso. 10:20 h - MPE Varejistas pelo Sebrae Nacional: As micros e pequenas empresas representam uma importante parcela do varejo brasileiro. Porém, as dificuldades encontradas acabam prejudicando o seu crescimento, O Sebrae é umas principais entidades que se dedicam e oferecem vários serviços para auxiliar o micro e pequeno empreendedor e apresentará os principais pontos para que o segmento alcance um crescimento pleno. 11:40 h - Perspectivas para o Brasil por Arnaldo Jabor: A última apresentação ficará a cargo de Arnaldo Jabor. Com suas opiniões fortes, o mundialmente conceituado cineasta, roteirista, diretor de cinema e TV, produtor, dramaturgo, crítico jornalista, escritor e palestrante apontará, na sua visão, os caminhos que o Brasil deverá seguir nos próximos anos nos setores de maior importância para a nossa sociedade. 13:00 h – Encerramento E vai rolar a festa! 22:00 h – Show de Encerramento com Ivete Sangalo A Arena Sauípe será o palco do grande show de encerramento do evento. E nada mais baiano do que Ivete Sangalo, que agitará a galera com seus principais sucessos.
SHOWROOM ARTESANATO DA BAHIA É a oportunidade conhecer melhor uma das culturas mais ricas do Brasil.
UM PARAÍSO CHAMADO COSTA DO SAUÍPE Antoine Tawil justifica a escolha: “O local é um grande complexo de hotéis e pousadas à beira mar, um cenário muito convidativo. Nossa ideia foi a de encontrar um lugar com estrutura adequada a um público numeroso, com conforto, e que permitisse tanto a discussão de temas importantes quanto socialização, confraternização e o network. Neste sentido, a Costa do Sauípe é perfeita”.
COBERTURA COMPLETA A Dirigente Lojista do próximo mês trará uma edição especial com a cobertura completa da 54ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, assim como do Prêmio Mérito Lojista Nacional. Não perca a oportunidade de ficar por dentro deste evento que vai marcar época para a Nação Lojista.
Imagens da: 53ª Convenção Nacional Nacional do Comércio Lojista em Natal/RN
Dirigente Lojista - 29
EVENTO Transforme Consumidores em Propagadores Será a palestra de Hugo Rodrigues, durante a 54ª Convenção Nacional do Comércio Lojista
Entender e respeitar verdadeiramente o gosto do consumidor é o maior desafio dos varejistas na atualidade. E esse desafio se impõe nos mais diferentes segmentos. Afinal, o sucesso de todo e qualquer negócio depende diretamente da satisfação do cliente. É ele que determina se a sua marca vai ser um sucesso ou apenas mais uma entre tantas outras ( especialmente em um mundo em que as redes sociais elevaram à po-
tência infinita o poder do boca a boca, e comoas novas tecnologias são usa-das para cobrar, criticar, elogiar, buscar informações e comprar). O varejista precisa se atualizar, criar um bom site de e-commerce, investir nas redes sociais. Nós vivemos em um mundo em que a experiência da marca é o que vale. Assim, as lojas físicas devem começar a trilhar um caminho para que se tornem centros de entretenimento. No futuro, as pessoas irão até elas basicamente para experimentar e sentir coisas. Se o consumidor sair da loja encantado pela marca, ele fará a compra mesmo que seja online. Igualmente importante é ter uma comunicação direta, clara, de fácil entendimento. Levando-se em conta que mais de 80% das decisões
são tomadas no PDV, só tem uma solução: trabalhar a equipe de vendas, investir em treinamento, melhorar o atendimento. Essa continua a ser a melhor forma de chamar a atenção do consumidor. Nos vemos na convenção. Até lá. Hugo Rodrigues: Considerado um dos melhores profissionais de comunicação do Brasil, é, desde 2011, COO&Chief Creative Officer das agências Publicis Brasil, Salles Chemistri e Publicis Dialog. Estudioso do Consumidor, é premiado nos principais festivais de publicidade do mundo e assina a estratégia de comunicação de grandes marcas nacionais e internacionais. Entre elas, P&G, GM, L’Oréal, Nestlé, Habibs, Centauro e Camisaria Colombo.
Inovação no Varejo Será a palestra de Regiane Relva Romano, durante a 54ª Convenção Nacional do Comércio Lojista
A palestra demonstrará a importância da inovação para a sobrevivência do varejo contemporâneo. Serão apresentadas as principais tecnologias demonstradas nas últimas 15 edições da NRF, das últimas 7 edições da CEBit e das últimas 3 Euroshop, além do RFID Journal, CES 2013 e visitas técnicas à várias lojas do mundo. Serão destacadas as tecnologias emergentes disponíveis para o varejo, dentre elas : Assistentes de Compras Pessoais (PSA), Gôndolas Inteligentes, Displays Eletrônicos (EAD) Terminais informativos , Etiquetas Eletrônicas de Preços (ESL), Balanças inteligentes, 30 - Dirigente Lojista
Self check-out , Displays Eletrônicos Interativos (EID), Prevenção de Perdas, Quiosques, Biometria, Computação Móvel, Varejo Social e Interativo com Espelho do Futuro, Provador do futuro, Atendente Virtual, Roupas Inteligentes, Solução para gestão de vendas / mensuração das áreas quentes dos sites através dos olhos, RFID, Internet das Coisas, entre outras, apresentadas nas últimas maiores feiras internacionais que ocorreram neste ano em Nova York, Hannover (Alemanha) e Dusseldorf (Alemanha) e Estados Unidos, com foco em demonstrar como estas tecnologias podem ajudar a vender e a melhorar as operações dos negócios. Também será destacado o projeto da Loja Inteligente, desenvolvido pela Vip-Systems que recebeu o prêmio internacional e já foi apresentada em vários países, tais como Estados Unidos, Alemanha, Colombia, Cracóvia, China, Uruguai, entre outros.
Regiane Relva Romano: Escritora, Doutora em Administração de Empresas, área de concentração Administração da Tecnologia da Informação FGV-SP. Mestre em Informática, Pós-graduada em Análise de Sistemas, Pós-graduada em Automação e Banco de Dados, Pós-graduada em Administração de Ensino 3º Grau, Especialista em Redes / Internet / Intranet e Extranet pela Cyclades e UNIFIEO e Especialista em Varejo pela FEA-USP. CIO da Vip-Systems Informática & Consultoria Ltda. Perita Judicial, Consultora, Professora e Palestrante Internacional. Professora Universitária e Coordenadora dos Cursos de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e de Sistemas de Informação. Professora da FGV Management, da FIA, da CDL Fortaleza e Professora Convidada da ESPM. Pesquisadora do CIA / FGV. Membro do Comitê Europeu de RFID / Internet Of Things. Sponsor da Universidade de Arkansas – RFID Research Center
• Cuiabá | 9 de outubro • Manaus | 23 de outubro • Rio de Janeiro | 30 de outubro • Florianópolis | 6 de novembro • Salvador | 12 de novembro • São Paulo | 26 de novembro • Belém | 11 de dezembro • Recife | 17 de dezembro
LEGISLAÇÃO
O que muda no
A Lei Complementar que altera o Simples Nacional, também conhecido como Supersimples, era cobrada pelos principais segmentos da economia brasileira e foi finalmente sancionada. As alterações possibilitarão uma diminuição em 40% da carga tributária para as micro e pequenas empresas.
32 - Dirigente Lojista
LEGISLAÇÃO
Benefícios diversos Redução da carga tributária
A
pós diversos anos de luta, no dia 7 de agosto de 2014, a presidente da República sancionou a Lei Complementar 147/2014 (PLC 60/14) que universaliza o Supersimples: que é o sistema de tributação diferenciado para as micros e pequenas empresas, e, a partir de agora, microempreendedores individuais (MEIs). Na ocasião, a presidente fez questão de agradecer os dirigentes das principais entidades representantes da economia nacional, ressaltando a influência e trabalho realizado por Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) para a aprovação da Lei Complementar e a luta contínua pelo crescimento do segmento varejista.
Destacamos a seguir pontos relevantes para os dirigentes lojistas e as devidas alterações.
A primeira vantagem a ser destacada da Lei Complementar é a unificação de oito impostos, sejam eles federais, estaduais e municipais, em um único boleto, que proporciona, em média, uma redução de 40% da carga tributária. Todas as atividades de comércio, indústria e parte das atividades de serviço tem direito ao benefício.
Faturamento O texto da PLC 60/14 estabelece ainda como critério de adesão o porte e o faturamento da empresa, em vez da atividade exercida. Desta forma, novos profissionais poderão aderir ao Supersimples, como, por exemplo, médicos, advogados, corretores, diversos profissionais ligados ao setor de serviços, entre outros. Definiu-se que o teto de faturamento máximo bruto anual para que empresas e microempreendedores individuais façam parte do Simples é de R$ 3,6 milhões.
Na prática, profissionais que utilizam o regime do lucro presumido, por exemplo, podem agora se enquadrar no Supersimples. Porém, atenção, pois para o recolhimento do ICMS (imposto estadual) e ISS (imposto municipal), os tetos de faturamento variam de acordo com a participação de cada Estado no PIB brasileiro. Consulte um profissional de contabilidade que poderá lhe fornecer a tabela e informar os valores a serem devidos. Não há custos para aderir ao Supersimples, assim como fica a cargo do empresário alterar ou não a razão social da sua empresa ao se beneficiar da lei.
Desburocratização A nova legislação disciplina ainda o uso da substituição tributária para as microempresas e empresas de pequeno porte. Outra mudança é a diminuição da estimativa de tempo de abertura da pequena empresa, que deverá ser reduzida para apenas cinco dias. Atualmente o tempo médio de espera no Brasil para abrir uma empresa é de 107 dias. Também será mais rápido e fácil fechar uma empresa, que se tornará mais ágil e diminuirá a quantidade de CNPJs (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) inativos por causa da atual burocracia. A legislação ainda permite maior progressividade ao modelo, facilita a transição para outros regimes tributários e incentiva a participação das microempresas e do setor de serviços no mercado externo.
Dirigente Lojista - 33
LEGISLAÇÃO
Datas da nova legislação A entrada no Simples E as alterações realizadas com a Lei Complementar poderá ser realizada entre o primeiro dia útil de novembro e o penúltimo dia útil de dezembro de 2014. Para não perder o prazo, a Receita Federal possibilita agendar a entrada pelo seu site (www.receita.fazenda.gov.br).
A tributação pelo Supersimples começará a valer a partir de 1º de janeiro de 2015. No total, a lei conta com seis tabelas e cada uma apresenta alíquotas para diferentes setores e faixas de faturamento. Para as empresas do setor do Comércio, a Tabela I é a que rege.
Passos para entrar no Simples Só deve ser feita pela internet, no site da Receita Federal. Na lateral direita, escolha: “Solicitação de Opção”. A seguir utilize um Certificado Digital, se tiver. Há ainda a opção, caso não tiver este Certificado Digital, utilize o Código de Acesso, que é fornecido pela Receita Federal. Para isto, selecione “Código de Acesso” e em seguida, a opção “Clique Aqui”. Tenha em mãos o CNPJ e o CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) do responsável pela empresa. Após a geração do Código de Acesso, retorne para a “Solicitação de Opção” e depois “Código de Acesso”. Será solicitado novamente os dados do CNPJ e do CPF. Finalize preenchendo o formulário.
Atividades beneficiadas A relação de todas as 140 atividades incluídas no Supersimples podem ser verificadas no site da própria Receita Federal.
Mais emprego O governo, assim como as entidades que tiveram papel relevante em todo o processo da aprovação da Lei Complementar, aposta que o resultado direto desta desoneração das micros e pequenas empresas será responsável pela geração de emprego e renda, pois beneficiará mais de 450 mil empreendimentos em todo o Brasil. Consulte profissionais especializados e não perca os prazos e esta oportunidade única de entrar numa nova era para o seu estabelecimento.
A Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014, alterou a Lei Complementar nº 123, de 2006, que institui o Estatuto da Micro e Pequena Empresa e dispõe sobre o Simples Nacional 34 - Dirigente Lojista
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C A PA
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O
ato de consumir, não importando qual seja o produto, tem mudado bastante nas últimas décadas e obrigado os estabelecimentos a se adaptarem a esta demanda. Atualmente o consumidor atrela uma série de condições na compra, inclusive aceita pagar um valor maior que o dos concorrentes, desde que o produto agregue valores, muitas vezes intrínsecos. Parte significativa das franquias no mercado brasileiro utiliza o conceito de sustentabilidade de forma eficaz, seja na venda de produtos ou na parte institucional.
O que é uma franquia sustentável? Claudio Tieghi, diretor de sustentabilidade da ABF (Associação Brasileira de Franchising), esclarece que é cada vez mais comum encontrar empresários que incluem o conceito de sustentabilidade no planejamento estratégico ao abrir uma franquia: “Há uma preocupação latente na redução dos impactos ambientais e maximizar os impactos sociais. Os empresários se conscientizaram que é preciso reduzir os danos à natureza e ao mesmo tempo converter a situação favorecendo os aspectos sociais e ambientais. O desafio porém é conseguir fazer isto sem prejudicar os ganhos monetários, pois a franquia precisa dar lucro. É a busca pelo equilíbrio entre o econômico, o ambiental e o social”. Claudio Tieghi,
diretor de sustentabilidade da ABF (Associação Brasileira de Franchising).
40 - Dirigente Lojista
É preciso cuidado para não confundir o conceito da franquia sustentável com o da franquia verde, termo que tem se popularizado no mercado: “Utilizar franquia verde reduz o compromisso do negócio, limitando até os produtos a serem comercializados. Já a franquia sustentável pode ser utilizada com qualquer produto, pois a preocupação é ampla e tem a missão de diminuir os danos causados nos processos de comercialização para o mundo”.
C A PA
Gerações do franchising Para entender o conceito da franquia sustentável, que é considerada a sexta geração do franchising, é preciso conhecer as gerações anteriores e seus diferenciais. O sistema de franchising é fundamentalmente a concessão dos direitos de uso de uma marca associada à concessão de venda de produtos ou serviços. Quanto mais conhecida e influente a marca, mais atrativa será a franquia. Já os modelos de franqueamento foram sendo alterados, mas todas as gerações ainda coexistem em nosso mercado.
- Primeira geração:
também denominada como “Franquias de Marca e Produto”. O franqueador basicamente licencia sua marca ao franqueado e distribui os seus produtos ou serviços sem exclusividade. Desta forma, é possível encontrar os produtos ou serviços em outros varejistas ou prestadores de serviços que não sejam franqueados. Exige baixo nível de profissionalização.
- Segunda geração:
é diferente da anterior por oferecer mais suporte ao franqueado, pois este franqueado é obrigado a comprar a mercadoria do franqueador, sendo que os royalties (direitos) e taxas de promoções estão embutidos no preço da mercadoria. Assim está garantido que os produtos ou serviços serão encontrados apenas nos estabelecimentos da rede que opera sob a marca licenciada. O nível de profissionalização é um pouco maior do que o da primeira geração, mas não passa de médio.
- Terceira geração: conhecida como “Franquias de Formato de Negócios”, tem como diferencial o repasse de know how operacional de toda a rede do franqueador para o franqueado por meio de serviços de assessoria e acompanhamento constante em relação à instalação, operação e gestão do negócio. Ficou conhecida como um modelo que prima pelo espírito de parceria e equipe entre os envolvidos. É necessário um nível de profissionalização médio.
- Quarta geração:
também são chamadas de “Franquias de Rede de Aprendizado Contínuo”. Diferenciam-se por contarem com Conselhos de Franqueados, que participam das decisões da empresa. Esta ação colabora para o fortalecimento da marca. Há uma grande assistência na operação do negócio, na tecnologia de rede e nos planos estratégicos de marketing com terceirização de serviços especializados. A padronização está baseada na conscientização e na motivação da rede. A troca de informações entre franqueador e franqueados é contínua e estimulada constantemente. É preciso um nível de profissionalização alto.
- Quinta geração: com características da quarta geração, mas aprimoradas pelo uso intensivo das tecnologias. Existe uma rede de fato e que é integrada entre si, estabelecendo a interconexão entre todas as unidades franqueadas, sob orientação do franqueador. As ações estratégicas são discutidas por todos. O contato frequente com o franqueador facilita o controle e a adequação de metas e dados, assim como fortalece o elo entre os envolvidos. O melhor exemplo deste modelo é o McDonald´s. É necessário um nível de profissionalização altíssimo, obrigando que os interessados a integrar a rede de franquias passem por um rígido controle de qualidade e alto poder econômico.
- Sexta geração: trata-se da franquia sustentável. Formada pelas franquias que utilizam indicadores sócios ambientais e assumem compromissos como a redução na emissão de carbono, apoio a camadas sociais entre outras iniciativas.
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Como fazer acontecer uma franquia sustentável A franquia sustentável alcança seus objetivos a partir do momento em que o consumidor participa ativamente, por meio da sensibilização, educação e mobilização. Identificamos no Brasil uma fatia dos consumidores que se preocupa com várias questões além do preço ou se o produto atende as suas expectativas. Há interesse sobre a melhora dos processos de fabricação e venda, como a redução do impacto ambiental e também em relação ao desperdício em todo o processo. Um ponto favorável é que cresceu o número de pessoas que já ouviu o termo sustentabilidade, principalmente porque podemos considerar como um conceito novo. Recomendamos que a melhor forma é conduzir o setor com cursos, eventos e projetos para colaborar com um melhor entendimento para este público final.
É preciso destacar que a sustentabilidade não é um fim. É sempre o meio, já que haverá um novo desafio todos os dias, que só será contornado com o envolvimento e engajamento dos colaboradores e consumidores. Outra dúvida comum é em relação aos produtos que podem ser comercializados nestas franquias. Tieghi aponta que não há limitações, sendo possível vender qualquer tipo de mercadoria. “Na verdade o que precisamos ter em mente é a filosofia da franquia sustentável, que se baseia da ecoeficiência, ou seja, a preocupação de que se desenvolva a sua atividade com o menor impacto ambiental possível, mantendo a saúde financeira da empresa. O produto não importa, desde que siga a filosofia”.
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Temos ciência que não há atividade humana sem impacto, tornando impossível zerar estes impactos. Por esta razão, é utilizada a política da compensação. Medindo e quantificando os danos e informando os lojistas associados a quantidade de árvores que devem ser plantadas.
Porém, uma das teorias comuns é que a sustentabilidade encarece os produtos, principalmente porque exige mais trabalho para a sua aplicação. Claudio Tieghi explica que ao gerenciar os itens de forma correta e sustentável há uma economia natural que compensa os custos: “Mesmo o processo de plantio das árvores é financiado pela economia adquirida com ações simples e acessíveis. Os números comprovam que um produto sustentável não é mais caro, pelo contrário, o retorno que ele proporciona é um investimento inestimável. Também encontramos pessoas que dizem que venderão menos. Mas o número de novos consumidores que entra no mercado anualmente cria uma nova demanda”.
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Perfil dos empreendedores São dois os perfis comuns dos empreendedores que investem nas franquias sustentáveis. Há os franqueados jovens e que são oriundos da carreira executiva em grandes corporações e com a cultura/bagagem organizacional voltada para o tema. Entendem a lógica e o valor que também com-
partilham. Costumam questionar com frequência os franqueadores. O segundo perfil é formado por empreendedores que já estão no setor de franquias e que identificam que as práticas sustentáveis são diferenciais para os seus negócios. Enxergam que há um movimento e identificam as
tendências em relação ao design da loja e das próprias instalações. Conseguem ainda sentir a temperatura do mercado e conhecem a demanda devido à sua experiência. Mas nos dois casos cabe ao franqueador assumir compromissos e oferecer a educação necessária para os fraqueados.
Cuidados ao abrir uma franquia sustentável
Como chegar ao consumidor
Claudio Tieghi explica: “é fundamental ter noção que as mudanças entre a franquia sustentável para as demais são grandes. O empreendedor precisa definir por uma opção de franquia que se identifique com seus valores, assim como ter uma visão de médio e longo prazo. Outra exigência é um entendimento completo da marca a ser comercializada, principalmente em relação à sua perenidade no mercado. Não considere apenas os aspectos econômicos, mas também os sociais e ambientais. Um bom exemplo é ter consciência da variável climática, como a escassez de água e a dificuldade no fornecimento de energia elétrica”. A franquia sustentável tem como primícias utilizar cada vez menos matéria-prima e uma forte base de inovação, principalmente porque vende mais um bem estar do que o próprio produto”.
O consumidor tem se mostrado interessado sobre o tema sustentabilidade. “Identificamos que o consumidor pode até não realizar nenhuma ação sustentável, porém ele presta atenção nos estabelecimentos que estimulam estas ações e se simpatiza com os mesmos. As pesquisas indicam que 5% dos consumidores brasileiros são conscientes, enquanto 23% são engajados, assumindo que realizam algumas práticas. No total, mais de 1/3 da população está fazendo algo em relação à sustentabilidade”, avalia Tieghi. Para atingir este público é preciso realizar uma abordagem de comunicação integrada e incentivar a mobilização (o consumidor gosta e valoriza este tipo de ação). Ainda em relação à comunicação, ela deve ser responsável quando voltada para o comprador mais consciente. Dirigente Lojista - 43
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Situação favorável no mercado brasileiro As ferramentas e técnicas da franquia sustentável podem ser utilizadas em todos os tamanhos de estabelecimentos, assim como em grandes corporações, proporcionando diferenciais competitivos. Especificamente no que diz respeito ao mercado de franquias, atualmente 80 marcas são associadas à AFRAS - Associação Franquia Sustentável, braço social da ABF – Associação Brasileira de Franchising, e que em 2013 cerca de 40% das lojas de franquias no Brasil tinham algum compromisso sustentável. “Outro desafio que enfrentamos é criar alterações sistemáticas nos pontos comerciais que interfiram diretamente na sustentabilidade, seja em relação à iluminação, no piso ou até no uso de tintas adequadas e com preocupações ecológicas. Um ponto importante é que mais de 90% das lojas no Brasil seguem as leis que regem e exigem ser ecoeficiente”, diz o dirigente.
Franchising de baixo carbono: a sustentabilidade na prática O programa Franchising de Baixo Carbono da AFRAS tem o objetivo de reduzir e compensar os gases causadores do efeito estufa (GEEs) provenientes do consumo de água, energia e efluentes líquidos e resíduos sólidos e estimula as franqueadoras a criar um inventário das emissões de gases e formar um grupo pioneiro na adoção de processos para redução de carbono em suas operações. Como é praticamente impossível zerar a emissão de GEEs no processo produtivo e na prestação de serviços, o que não puder ser eliminado com esse processo é atualmente compensado com plantio de árvores nativas para recuperação das matas ciliares do rio Xingu (MT), por meio do projeto Y Ikatu Xingu, mantido pelo Instituto Socioambiental (ISA). O plantio obedece aos procedimentos exigidos pelo mercado voluntário de carbono. O programa é pioneiro no setor e as franquias, se quiserem, poderão entrar no mercado voluntário de crédito de carbono. O Brasil adotou metas de redução de cerca de 40% de suas emissões projetadas até 2020. Isso irá impactar todas as empresas, incluindo as franquias. As redes participantes poderão estender o programa a todas as suas unidades, o que irá também proporcionar mais eficiência e economia aos seus processos produtivos.
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O que são os créditos de carbono São certificados emitidos para uma pessoa ou empresa que reduziu a sua emissão de gases do efeito estufa (GEE). O Mercado de Carbono surgiu a partir da criação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (UNFCCC, em inglês), durante a ECO-92, no Rio de Janeiro. Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. A redução da emissão de outros gases, igualmente geradores do efeito estufa, também pode ser convertida em créditos de carbono, utilizando-se o conceito de Carbono Equivalente.
Uma franquia com visão futura Mais do que se adequar às exigências comerciais, ter uma mentalidade sustentável, assim como social, é uma obrigação do dirigente lojista moderno. Não importa se é uma franquia ou uma loja própria, é inaceitável não ter uma noção ampla das necessidades do planeta e seguir regras básicas e de fácil adequação para melhorar a vida de todos. Investir na economia de água, luz, reciclagem, descarte correto do lixo, uso de equipamentos que emitam menos poluentes, ou seja, há uma infinidade de ações disponíveis e que oferecerão excelentes resultados, sejam financeiros até pela própria economia alcançada, ou institucionais, que poderão ser aproveitados em propaganda e atrair o público engajado.
Não perca a oportunidade de diferenciar-se num mercado que se mostra a cada dia mais voraz, só que mais consciente em relação à sustentabilidade. O meio ambiente irá agradecer e principalmente as gerações futuras
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ANĂšNCIO
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É o caso dos funcionários e colaboradores que trabalham em estabelecimentos do varejo, principalmente no atendimento aos clientes, e que não percebem o quanto o celular pode influenciar na sua própria produtividade.
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A
popularidade dos celulares no Brasil é tanta que encontramos mais aparelhos do que habitantes. Levantamento da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) indica que em 2013 estavam registrados 270,5 milhões de celulares, enquanto contamos com uma população de 201 milhões. Estes números apenas comprovam o que vemos nas ruas. De um lado, os benefícios oferecidos pela telefonia móvel são tantos que rapidamente nos acostumamos às novidades e parece que não conseguimos mais viver sem ela, seja falando, teclando mensagens, acessando as redes sociais, lendo notícias, entre inúmeras possibilidades que os modernos aparelhos nos oferecem. Infelizmente há o outro lado da moeda, pois muitas vezes estes mesmos benefícios acabam prejudicando quando utilizados em horas inoportunas.
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Apesar da utilidade incontestável do celular, seu uso no horário de trabalho atrapalha o atendimento aos clientes e influencia na produtividade.
Regras que regulamentam o tema Aprincipal dúvida é se há alguma lei trabalhista específica sobre o assunto. A advogada trabalhista Suely Farah analisa que pelo assunto ser considerado novo, ainda não há uma legislação específica sobre o mesmo: “A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) pode ser utilizada nesta questão, já que no poder diretivo do empregador, mencionado no artigo 2º., há o direito de dirigir a prestação pessoal de serviço de seus empregados; elaborar regulamento interno e aplicar penalidades, se necessárias, à manutenção da ordem interna da empresa. É evidente que não pode haver exageros a respeito e nem expor este empregador a situações embaraçosas, mas sobre o uso dos celulares é permitido que o empresário crie regras específicas, inclusive proibir ou limitar o uso durante o horário de trabalho”.
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Informação é a solução A advogada, porém, salienta que a regulamentação precisa ser documentada, criando um mecanismo interno. “Todos os colaboradores, sem exceções, devem ser comunicados sobre a regulamentação, além de darem ciência na via do empregador que foram comunicados”. O ideal é deixar a regra exposta em lugar de fácil visualização e que todos os funcionários tenham acesso, assim como seja distribuída uma cópia por escrito da regra para cada um deles. A exigência deve ser apresentada aos novos contratados durante o processo de admissão e ratificada na assinatura da documentação, seguindo o mesmo critério de entrega de uma cópia da regulamentação. Só assim o empregador estará garantido caso houver futuras reclamações.
Outra observação importante é que no caso de proibição do uso, o empregador é obrigado a disponibilizar um aparelho de telefone, seja ele celular ou fixo, para que os empregados recebam ou façam ligações em casos de emergência.
Bom senso sempre O administrador de empresas Alberto Vasconcelos exalta que o bom senso é a melhor saída para que a regulamentação não afete na motivação da equipe: “O celular está tão incorporado à vida do indivíduo atual que a proibição do seu uso pode parecer uma violência à sua liberdade. Para que a relação continue sadia no local de trabalho, indico que seja realizada uma reunião com a equipe e procure encontrar uma solução saudável. Apresente os motivos para a regulamentação do uso do celular, como por exemplo a queda de produtividade, etiqueta profissional, questões de segurança e incômodo que causa aos demais colaboradores, como também as opções existentes.
Deixe claro que a proibição está dentro da legislação e que ela poderá ser colocada em prática a qualquer momento. Também é possível criar regras mais maleáveis, permitindo que se atenda rapidamente ligações ou verifique mensagens de forma rápida, desde que esta ação não interfira na qualidade do trabalho e prejudique a produtividade. Mesmo nesta situação é preciso criar uma regulamentação interna deixando claro esta abertura. Se for para proibir a posse do aparelho durante o horário de trabalho, disponibilize armários e cadeados em um espaço adequado para que os funcionários guardem os celulares e outros pertences com segurança”.
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Atualize as regulamentações internas Ficar ligado no que acontece no mundo tecnológico é uma ótima dica, pois é importante que a regulamentação interna sofra alterações de acordo com a chegada de novos dispositivos de comunicação. Se preciso, peça para que um advogado lhe auxilie na redação. Toda vez que houver uma mudança, siga o mesmo critério de comunicação com os funcionários, seja por circular ou memorando que precisam receber a ciência por escrito de todos os envolvidos, além de comunicar verbalmente. 50 - Dirigente Lojista
O que fazer se alguém insistir em quebrar a regra A advogada Suely Farah avalia que após os empregados serem comunicados e darem ciência por escrito para a regulamentação imposta pela empresa, é possível punir aqueles que insistirem no uso do celular: “A partir deste momento, o critério deve ser o mesmo adotado quando se descumpre qualquer outra norma. O empregador poderá inicialmente advertir verbalmente. Se persistir o problema, a sequência é a advertência escrita, suspensão e, no caso extremo, demissão por justa causa, baseada no ato de indisciplina e insubordinação”. A advogada trabalhista prefere apontar uma solução menos traumática: “Apenas julgo desnecessário chegar a este ponto. O empregador tem o direito de demitir um funcionário quando chegar à conclusão que não vale mais a pena mantê-lo na equipe de trabalho. Outra dica importante é que durante o processo, principalmente a partir do momento em que as suspensões iniciem, consulte um advogado de confiança para encontrar uma solução adequada e que não dê tanta dor de cabeça. Bom senso é sempre melhor do que um longo e desgastante processo que poderá acontecer no caso de uma demissão por justa causa”.
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Experiência é que define a melhor solução O administrador de empresas Geraldo Afonso identifica que as características do estabelecimento influenciam diretamente no tipo de regulamentação a ser tomada, assim como a liberalidade do próprio patrão: “Já vi lojas de eletrodomésticos que proíbem totalmente o uso, enquanto outras do mesmo segmento fazem o contrário. É o lojista que deve ter o termômetro e saber o que é melhor para ele. Mas preste atenção nos sinais enviados pelos consumidores. Outro ponto a ser observado é a quantidade de funcionários e até a idade e formação deles”. Se a equipe for jovem, é preciso um trabalho maior de conscientização, pois o celular faz parte da cultura e do dia a dia desta faixa etária. Quanto menor a equipe, maior o controle.
O importante é que todos estejam cientes das normas e as razões das mesmas. A exigência básica é que nunca, em hipótese alguma, permita que seu vendedor ou atendente deixe de prestar o atendimento imediato e eficaz para atender uma ligação ou responder uma mensagem.
Relação aberta traz excelentes resultados Ter regra simples, clara é a melhor arma para um relacionamento cordial e produtivo com a sua equipe de colaboradores. É possível até incluir um pouco de liberalidade na administração, que inclusive mostrará que sua administração é justa e preocupada com o bem estar da equipe. Permitir que os colaboradores recebam breves ligações de rotina de seus familiares durante o horário de trabalho, seja pelo celular do usuário ou pelo telefone da empresa, poderá ser uma arma eficaz de incentivo.
Tenha em mente que o equilíbrio dos líderes reflete nos resultados e no sucesso das vendas Dirigente Lojista - 51
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Desvendando o Omnichannel TENDÊNCIA DE MERCADO MAIS DIFUNDIDA NOS ÚLTIMOS ANOS NO VAREJO MUNDIAL, O OMNICHANNEL AINDA SUSCITA DÚVIDAS ENTRE OS DIRIGENTES LOJISTAS.
O termo omnichannel popularizou-se rapidamente no varejo nacional, por causa do intercâmbio entre profissionais brasileiros e estrangeiros proporcionado pelos eventos internacionais e pela própria internet. Mas será que estamos utilizando esta tendência na sua plenitude ou ela pode ser aplicada em todos os tipos e tamanhos de estabelecimentos? Para tirar as principais dúvidas, entrevistamos Luiz Goes, sócio sênior da GS&MD (Gouvêa de Souza), uma das maiores referências no assunto em nosso país.
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Basicamente, o que é o omnichannel. Começamos pelo significado da própria palavra, que é inglesa: omni quer dizer onipresente enquanto channel é canal. Tecnicamente, é a migração para o multicanal. Antigamente a loja física era a única opção para o consumidor comprar. Nos dias atuais há uma variedade de canais em que pode-se adquirir os produtos e o omnichannel é a integração em uma única plataforma/estrutura destes muitos canais. O lojista deve ter todos estes canais integrados com o objetivo de garantir uma experiência de compra agradável para o cliente, que pode ver o produto on line, consultar na loja física e adquiri-lo pelo site, através do celular, tablete, entre muitas outras opções.
Onde e quando surgiu esta tendência. A origem é apontada como sendo nos Estados Unidos, mas em um curto prazo de tempo passou a ser utilizada também nos países em que o varejo é desenvolvido, como Inglaterra, França e Japão. Isto se deu há cerca de quatro anos, ou seja, aproximadamente em 2010.
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Qual a importância da tecnologia para o Omnichannel. Total, pois os canais digitais são fortemente amparados na tecnologia. Só se aplica o omnichannel com o uso de plataformas confiáveis que gerenciam e dão total confiança para que a integração entre os canais seja concretizada. Só assim é possível garantir um suporte logístico completo que vai desde a verificação do produto em estoque até a entrega ao comprador.
Quais são os países que se destacam no uso do omnichannel atualmente. Os países com o varejo desenvolvido são os principais exemplos. Novamente Estados Unidos, França, Alemanha, Inglaterra e Japão se destacam. Porém devemos salientar que mesmo nestes países, apenas alguns lojistas usam esta tendência, pela razão de que é necessário um investimento considerável em tecnologia.
E como o Brasil se encaixa neste quadro. Ainda é novo este conceito para o Brasil e as empresas só o praticam parcialmente. Estou certo que nenhum estabelecimento está integrado totalmente. O que encontramos são ações pontuais. As principais dificuldades para esta situação são as mesmas que fazem parte do dia a dia do nosso varejo, os gargalos tradicionais, principalmente em relação à falta de estrutura. A tecnologia ainda é um problema sério, pois a internet é ruim em várias localidades, prejudicando bastante a venda online.
Quais são as dificuldades. Há ainda as dificuldades em relação a outros pontos da logística, como o custo e o prazo da entrega em determinados lugares e até a questão da troca dos produtos. O ponto importante é que há um crescimento na procura por parte dos consumidores e dos empresários e que refletirá em maior significância na integração dos multicanais para o mercado brasileiro.
Fica difícil fazer previsões, porém acredito que em três ou cinco anos teremos um quadro em que este conceito será usado nos estabelecimentos que tenham conotação com o processo de multicanal.
Quais os critérios básicos que o varejista precisa observar para implantar o omnichannel. Num primeiro momento, o omnichannel é aplicado principalmente para os grandes varejistas. No caso dos pequenos e médios varejistas, indico que a tendência é ideal para os estabelecimentos especializados em determinados nichos de mercado, assim como para a prestação de serviço. A razão é a necessidade de um e-commerce eficiente e preparado para demanda, que é difícil prever qual será nesta situação. Mesmo assim, é necessário investir financeiramente para atender qualquer que seja esta demanda e muitas vezes o investimento acaba não valendo a pena.
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Quero deixar claro que mesmo nos países desenvolvidos não são todas as lojas que podem contar com um e-commerce próprio ou plataformas para atender diversos canais. É necessário entender que o investimento só compensa se houver demanda para tal. Os pequenos e médios lojistas não devem utilizar o conceito.
Quais empresas se destacam no uso do conceito no exterior.
Pelo contrário, devem sim. As exigências de demanda favorecem para que este perfil de varejista faça parte de um shopping virtual. Os benefícios são muitos, como a divisão de custos diversos, além de centralizar num único endereço virtual, da organização sendo concentrada em um responsável pelo shopping virtual. Mas é lógico que o varejista precisa estar compromissado com as regras básicas do varejo, ou seja, manter o preço anunciado e a entrega do produto no prazo determinado.
Antes de qualquer coisa, nenhuma empresa no mundo ainda não atingiu a plenitude na integração dos multicanais, principalmente porque o resultado esperado é a grande dificuldade de se alcançar. A chegada de novos canais também exige atualização permanente das empresas em relação ao omnichannel. Gosto de citar como exemplo no exterior a loja norte-americana Best Buy, especializada em eletrônicos que se caracteriza por ser integrada e bem resolvida.
Saliento porém, que as lojas com atuação focada e restrita conseguirão trabalhar melhor do que os estabelecimentos com milhares de itens, que acabam demandando um controle maior e, consequentemente, investimento em mão de obra desde o controle de estoque como para o envio das vendas. 54 - Dirigente Lojista
E quais lojas no Brasil merecem destaque. As lojas Marisa já oferecem a compra pela internet e a troca em uma das suas unidades espalhadas pelo Brasil. É apenas uma parte da integração dos multicanais, mas já é interessante a inciativa. Cito ainda as livrarias Saraiva e Cultura, Magazine Luiza, Fast Shop, entre outros.
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Quem é o neoconsumidor Mais um termo que está ganhando popularidade é o neoconsumidor, este conceito que ele foi criado em 2009 e que se originou graças aos novos canais digitais (internet, telefonia móvel e TV interativa), quando o consumidor passa a ter acesso global às informações, além de contar com ferramentas para fazer comparações e pesquisas. Este consumidor é multicanal, digital e global. Tudo se dá pela busca incessante do varejo moderno de oferecer ao consumidor conectividade, mobilidade e interatividade. E para se alcançar tal situação, este mesmo varejo incorporará todas as possibilidades de uso dos celulares para relacionamento, pagamento, comércio, comunicação e publicidade.
Mas não para por aí: os negócios do futuro serão hábeis em integrar lojas, quiosques, televisão, internet, celulares e qualquer outro canal existente para apresentar uma visão integrada dos consumidores e estabelecer um relacionamento muito mais consciente com os clientes, por meio dos diversos canais e formatos de vendas. O resultado é que com este relacionamento o consumidor é o destaque e é atendido de forma personalizada e individualizada. Lembrando que no futuro todos os consumidores serão neoconsumidores.
Shopping virtual é a solução
Informe-se sobre a iniciativa e não perca a oportunidade única de alcançar clientes de todo o Brasil, ampliando as suas vendas e ganhos e entrando de vez para o mundo virtual com o selo de qualidade da CNDL.
Mais informações: www.cdlshopping.com
Como vimos na matéria, o shopping virtual é a melhor opção para os pequenos e médios varejistas. O sistema CNDL ciente das atuais necessidades do varejo brasileiro está otimizando mais um canal de vendas para os seus associados: o CDL Shopping, que é uma plataforma eletrônica onde um grupo de lojistas, de diversos segmentos, ocupa um só espaço divulgando e vendendo seus produtos.
Luiz Goes,
sócio sênior da GS&MD (Gouvêa de Souza).
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DICAS
A loja no topo do Olimpo
Por detrás do vidro não há nada além de uma loja. Ainda assim, não se trata de um estabelecimento qualquer, mas daquela que tem o poder de exigir o respeito dos clientes muito antes que entrem em suas dependências. Nesta edição vamos falar de um posicionamento de marca muito especial para proporcionar aos clientes a sensação de poder e potência. Para tanto, novamente usaremos como base a adaptação dos arquétipos junguianos para o mundo das marcas feita em parceria com a professora Martha Terenzzo da ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing. 56 - Dirigente Lojista
Imagem Ilustrativa.
Ao se deparar com a vitrine, a maior parte das pessoas vai sentir a necessidade de prestar uma referência, como se acabasse de encontrar alguma divindade muito poderosa, um deus grego talvez. Mas não é o caso.
A
disputa entre as marcas fica cada dia mais acirrada e é fácil notar que a maior parte das lojas precisa abrir mão de certos valores, até mesmo sua reputação, para conseguir sobreviver. Todo dia alguma marca promete que seu próximo lançamento será revolucionário e depois de um mês o item já está em liquidação. É como se estivessem perdidas, sem saber para onde ir e o que fazer. Os consumidores acabaram embarcando nas mesmas incertezas e não demora até que começam a desconfiar que deveriam esperar para comprar. A sensação ruim só é desfeita quando resolvem recorrer ao caminho da certeza e assim buscar um perfil muito específico de loja.
O arquétipo do governante, muitas vezes chamado de diretor ou até mesmo de “quem dá as cartas”, é aquele que sempre eleva seus clientes a um patamar superior.
A melhor forma para se manter no topo é ditar as regras do segmento, e para isso é preciso estar sempre adiantado. A loja governante não só planeja, como executa o futuro. Decisões são tomadas com agilidade e a execução sempre é eficiente. A loja conhece tão bem o seu setor que muitas vezes oferece serviços de consultoria e assessoria para auxiliar o cliente na melhor escolha de compra. Em outros casos haverá um tratamento VIP. Possuem essa vocação muitas marcas de moda masculina com alto padrão, em especial na linha office.
Aparência Austeridade Autoridade compõem os três “As” do governante, que são normalmente observados em bancos private, firmas de advocacia e hotéis para altos executivos. Organização é a palavra de ordem da loja governante, seguida por conforto. Nada está fora do lugar e tudo convida a sentar depois de um dia cansativo de trabalho. Os preços são difíceis de encontrar e muitas vezes sequer são mostrados. Essa loja consegue se manter acima de disputas de preço. O governante não briga por migalhas.
Empresas que trabalham o arquétipo do governante podem não ser engraçadas ou sedutoras e nem por isso se tornam menos interessantes. Existe todo um aspecto de grandiosidade em seu espaço.
Imagem Ilustrativa.
DICAS
O que esperar de uma loja assim? O mais clássico dos requintes e isso pode ser notado na trilha de fundo: a música erudita tocando de forma contínua. A entrada pode impressionar com colunas de mármore, mas não chega a ser obrigatório. Algumas optam por uma linha mais clean, seguindo pelo uso do vidro. O que não pode faltar são os assentos de couro. O interior é marcado por tons escuros, com predominância de marrons e preto. A geometria sempre é um aspecto marcante, que ajuda a reforçar a ordem, então é comum o desenho de lojas simétricas com excesso de ângulos retos. Os detalhes são trabalhados em aço escovado, ajudando a reforçar a energia masculina desse perfil.
Sempre buscando manter o controle, o governante evita mudanças a qualquer custo. Até por isso vai recorrer a fornecedores consagrados e reconhecidos por seus clientes. Mais do que analisar a matéria-prima em si, o governante observa a qualidade a partir do selo de quem fornece. Um novo entrante tem que trabalhar muito e percorrer uma longa jornada para atingir esse patamar. As lojas com arqué-
tipo do governante provocam em seus consumidores o efeito de um luxo merecido, como a recompensa de quem teve que se esforçar muito.
Por isso, o cuidado aos mínimos detalhes é fundamental. As expectativas de compra do consumidor serão as mais altas possíveis.
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DICAS
Lo jas assim são
especialistas em exaltar
Entrar numa loja governante é como ser um rei e acabar de voltar para o seu palácio após uma temporada de trabalhos externos. Os vendedores são como súditos, que talvez até saibam o seu nome e reverenciam a sua importância e são especialistas contratados para auxiliar no que for preciso.
a experiência de consumo, garantido uma aparência
sofisticada, e garantindo
que não se trata de
mero truque ou fachada. Atraídos pela aura de
poder, os clientes entrarão
Antes de qualquer
na lo ja como magnatas que
coisa, eles vão
chegam à sala do trono.
perguntar se você
Lá eles podem deixar os
aceita uma trufa
desejos fluírem, junto com
acompanhada
o cartão de crédito.
por um café
Para melhorar nossa
expresso ou talvez
conversa: Mont Blanc,
uma taça de
Hugo Boss “tão governante
champagne.
que tem até chefe
Você não tem tempo a perder e está ali para resolver alguma questão, talvez precise de um terno novo para uma reunião importante e sabe muito bem a importância da aparência nas ocasiões sociais, mas não é por isso que vai refutar a mordomia. Até porque você sabe que o vendedor não está ali para te enrolar oferecendo o que não condiz com o seu perfil. Assim, você vai resolver o assunto rapidamente e ainda poderá usufruir um pouco mais dessa aura imperial. Providenciar um ambiente de prosperidade não acontece sem muito planejamento e muita ação. É como se cada hora de funcionamento a loja estivesse sediando uma cerimônia. Toda essa aura tem um preço. Mas consumidores “empoderados” estão dispostos a pagar o que for para se manterem nesse estado emocional... Inclusive, já sabiam desse preço antes mesmo de entrarem nesse suntuoso castelo.
Fernando Palacios,
é sócio-fundador do primeiro escritório de Storytelling no Brasil e ministra cursos regulares sobre o assunto na ESPM-SP.
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no nome”, Rolex “tão
governante que tem até a
coroa na logomarca”, Itaú
Personnalité, Hotel e
Restaurante Fasano
Disputaual desig l não é lega itoral Campanha elera todos. tem regras pa Fique de olho usos. b e denuncie a
É assim que a banda toca: as eleições têm regras para preservar o direito de escolha de todos e o respeito à vontade da maioria. O Ministério Público Federal fiscaliza as eleições em todo o país para garantir o equilíbrio da disputa. • Contratar pessoas para trabalhar na campanha, informando os gastos, PODE. • Arrecadar recursos para a campanha sem recibo eleitoral NÃO PODE. • Utilizar servidor público para trabalhar em comitês de campanha durante o expediente NÃO PODE.
Denuncie: eleitoral.mpf.mp.br Dirigente Lojista - 59
ORGANIZAÇÃO
O que fazer com os boletos de cobrança indevidos A maioria dos varejistas já enfrentou, e muitas vezes caiu, neste velho golpe. Conheça quais são os tipos mais comuns de tentar extorquir o suado ganho dos empresários e as ações que devem ser tomadas para não ser enganado.
Infelizmente, enquanto muitos se preocupam em trabalhar e ajudar a economia do Brasil a crescer oferecendo empregos e pagando todos os muitos impostos, há uma pequena parcela de pessoas que tem como objetivo ganhar “uma grana fácil” aplicando diferentes golpes. O segmento do varejo é um dos mais visados por estes “espertinhos” e diariamente os donos das lojas são bombardeados por diferentes cobranças indevidas. 60 - Dirigente Lojista
Falhas nas empresas possibilitam pagamentos indevidos A administradora de empresas Renata Nunes aponta que muitos pagamentos de boletos e cobranças indevidas poderiam ser evitados: “Na maioria das vezes, os pagamentos acabam sendo feitos por falhas administrativas, de comunicação interna ou organizacionais. Quando isto acontece, é preciso alinhar a administração e, se necessário, pedir auxílio para profissionais como auditores ou contabilistas. O pior é quando algum colaborador da empresa esteja envolvido no golpe. Nos últimos anos aumentou o número de casos em que estes colaboradores contribuem fornecendo informações restritas das empresas ou até mesmo fazendo parte das gangues especializadas”.
A nossa própria estrutura de impostos, taxas e contribuições favorecem para este quadro. A falta de informação e de conhecimento dos impostos a que os empresários estão sujeitos também contribuem para os pagamentos indevidos, principalmente nas empresas menores. É importante que a pessoa responsável pelas contas fique ligada às regras e em caso de dúvidas, consulte sempre um especialista.
ORGANIZAÇÃO
Boletos de associações e entidades são os mais comuns O envio de boletos, via correio ou por e-mail, tendo como beneficiários associações inexistentes ou que agem de má fé, pois não informam que o pagamento é facultativo, tornaram-se uma verdadeira praga para os médios, pequenos e micro empresários. Um dos truques utilizados é colocar a data de vencimento apertada. Isto faz com que o empresário tenha pouco tempo para questionar o pagamento ou até mesmo pesquisar sobre o beneficiário e acaba pagando para não correr o risco de assumir uma dívida. O contabilista José Roberto Ferreira salienta que não há a obrigação de efetuar o pagamento deste tipo de título: “Na verdade, estas associações induzem ao erro, pois chegam a utilizar como tática nomes muito parecidos de outras entidades conceituadas e relevantes do segmento em que a empresa atua. Eles arriscam para ver quem cai no golpe. Como emitem milhares de cobranças, mesmo que apenas 10% a 15% efetuem o pagamento, já é uma grande vantagem, principalmente porque o pagamento é em dinheiro vivo”.
Outra esperteza do golpe é que os valores cobrados são pequenos, o que acaba pesando favoravelmente para o seu pagamento. O grande problema é que não há qualquer benefício para quem paga e o dinheiro é jogado fora”.
Pagamento não é obrigatório José Roberto, que trabalha como contabilista há cerca de 25 anos, questiona ainda em relação de onde as associações conseguem os endereços das empresas, principalmente as recém-abertas: “É impressionante a agilidade de quem emite estes boletos de cobrança. Até hoje não consegui entender como eles conseguem os dados das empresas com tanta facilidade. Só sei que os cadastros são vendidos ilegalmente. A novidade é que não há mais um determinado mês para o envio, pois antigamente era mais comum nos três primeiros meses do ano, mas atualmente eles chegam em qualquer período, normalmente como pagamento de uma mensalidade. Minha dica é não efetuar o pagamento de forma alguma e enviar o documento para o seu contador, que investigará a origem e se vale a pena ser pago ou não”.
Baixo valor é tática para o recebimento Outra característica marcante é apontada pelo advogado Guilherme Andrade: “Como os valores destes títulos são baixos, no máximo meio salário mínimo, os empresários que acabam pagando e percebem que foram enganados dificilmente entram na justiça para reaver os valores, principalmente porque o que eles gastarão com despesas ficará acima do reembolsado. Desta forma é difícil coibir estas ações, pois não há punição e os lucros são livres e conseguidos sem qualquer investimento e esforço”. A boa notícia dada pelo advogado é que mesmo após pagar uma cobrança indevida como esta, o empresário não tem qualquer obrigação em voltar a realizar novos pagamentos: “Ninguém é obrigado a participar de nenhuma associação. A adesão deve ser espontânea. O mesmo vale para se tornar associado de sindicatos em geral. É claro que há várias associações idôneas que recebem vários benefícios e que merecem apoio”. Dirigente Lojista - 61
ORGANIZAÇÃO
Como acabar com o golpe Apesar de achar muito difícil de que a situação seja alterada em pouco tempo, o advogado indica: “O empresário deve comunicar as autoridades ao receber e constatar a cobrança ilegal. Procure também as associações que representem a classe. No caso do varejo, sei que a CNDL, as Federações e as Câmaras de Dirigentes Lojistas têm realizado campanhas informativas e que conscientizam os empresários. Esta atitude é muito importante e merece todos os elogios”.
Outras cobranças irregulares comuns
Boletos adulterados de concessionárias e fornecedores
O dia a dia mostra que não são só os boletos de cobrança irregular de associações que causam dor de cabeça para os varejistas. Relacionamos alguns outros exemplos comuns e que merecem o mesmo cuidado podendo causar grandes prejuízos.
Em franco crescimento, trata-se de um boleto adulterado que induz que o pagamento seja feito para a concessionária do telefone, água, luz, gás, entre outros, ou fornecedora, porém os códigos de barras são adulterados, obrigando o caixa do banco digitar os dados dos golpistas na hora do pagamento, e no campo do favorecido é colocada uma conta-fantasma, em que o pagamento é depositado. Se houver dúvidas ou caso o pagamento não for efetuado com o código de barras, é indicado consultar a concessionária ou o fornecedor sobre a veracidade do documento.
Faturas de produtos não fornecido e de serviços prestados Você nunca recebeu o produto ou o serviço, mas devido ao baixo valor e a falta de controle da área de materiais, como canetas, papel sulfite, cartuchos de tinta para a impressora e até mesmo possíveis manutenções, acaba pagando para evitar problemas. A solução é ter um controle rígido sobre todas as despesas, mesmo com as pequenas. Também guarde todas as guias de solicitação de serviços. Todas as autorizações de gastos devem ser centralizadas em uma pessoa ou departamento. 62 - Dirigente Lojista
Boletos de publicidade A empresa recebe um telefonema de uma editora ou agência de publicidade dizendo que está apenas atualizando os dados cadastrais como endereço, nome do responsável, CNPJ e etc. A desculpa usada é que a informação fará parte de um cadastro gratuito ou para listas telefônicas. No contato, são pedidos ainda dados pessoais de quem atende a ligação. Após alguns dias, o suficiente para que o contato seja esquecido, chega uma cobrança em relação a publicidade. O melhor a fazer neste caso é nunca passar nenhum dado por telefone e muito menos informações pessoais.
ORGANIZAÇÃO
Cobranças de títulos A empresa é informada por e-mail, carta ou telefone de um suposto cartório de títulos, escritório de advocacia ou empresas especializadas que há um título seu e será protestado nos próximos dias. A solução oferecida é um desconto, porém o empresário precisa fazer um depósito imediatamente numa determinada conta corrente. Para comprovar a dívida, são enviados documentos e títulos falsificados. Nunca faça o depósito e verifique a autenticidade do título com o cartório emitente.
Dicas para não cair nas arapucas Algumas ações simples evitam cair nos golpes. 1 - Todos os boletos podem ser verificados em um leitor de código de barras nos caixas eletrônicos dos bancos. Ao fazer a leitura, são indicados o banco e agência do beneficiário. Se houver discordância com as informações do próprio boleto, nunca faça o pagamento. 2 - Observe se a localização da agência emissora é compatível com o endereço do beneficiário, ou seja, a empresa beneficiada esta em São Paulo, mas a agência que ela trabalha é de uma cidade distante ou de outro estado. 3 – Peça aos seus fornecedores que as cobranças sejam enviadas como cobrança registrada. 4- Utilize sempre que possível o débito direto autorizado nos pagamentos.
Atenção evita prejuízos O investimento para evitar pagamentos de cobranças fraudulentos é muito pequeno, principalmente se comparado com o retorno que poderá proporcionar. Organizar a empresa, definindo claramente os departamentos e colaboradores responsáveis pelas compras e pagamentos é a primeira iniciativa a ser tomada. Preste atenção aos mínimos detalhes dos títulos. Falsificações grosseiras são fáceis de serem percebidas. Verifique se todos os campos contam com o mesmo tipo e tamanho das letras, assim como se foi impresso em papel sulfite, o que não é comum, entre outros fatores. Se não se sentir seguro em definir se o pagamento deve ou não ser feito, consulte um contabilista de confiança. Não perca dinheiro e sempre que houver uma tentativa de fraude, denuncie aos órgãos competentes e alerte os demais varejistas por meio da sua CDL ou FCDL. Apenas a união fará com que ações fraudulentas sejam reduzidas e os “espertalhões” sejam pegos e paguem perante a lei
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VA R E J O
Invista na responsabilidade Vivemos na era da responsabilidade social e o varejo não fica fora deste momento. Assim, não importa o tamanho do seu estabelecimento, é possível realizar ações que beneficiem a sociedade e tragam lucros institucionais, que poderão tornar-se também financeiros num breve período.
O
consumidor moderno não quer apenas comprar um produto. Ele questiona e investiga tudo o que está por trás deste produto, se o mesmo segue rígidas normas de fabricação, se é sustentável, se os estabelecimentos que o comercializam realizam ações de responsabilidade social e quais os benefícios oferecidos para a sociedade. FICA EVIDENTE QUE O DIRIGENTE LOJISTA NÃO PODE IGNORAR ESTA TENDÊNCIA E QUE É PRECISO, CASO AINDA NÃO ESTEJA ADEQUADO A ESTE QUADRO, SE MEXER.
O lado bom é que o tamanho do estabelecimento não importa e nem é preciso um grande investimento financeiro. Basta boa vontade, simples assim. 64 - Dirigente Lojista
social
O que são as ações sociais no varejo Dorothy Roma Heimbecher, professora do curso de Administração da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, destaca que as ações sociais são programas estruturados por empresas que buscam melhorar o bem-estar da sociedade/comunidade onde estão inseridas.
Como os varejistas de menor porte podem trabalhar a questão “Penso que se deve considerar dois aspectos. O primeiro: por se tratar de varejistas de pequeno e médio porte, as ações sociais devem estar voltadas para as micro-localidades onde estão situadas; e, o segundo é que uma ação social precisa ser traçada a partir de uma finalidade bem delineada - dessa forma, uma campanha do agasalho ou de alimentos precisa ser determinada segundo um objetivo social específico - da origem ao destino, seguindo um propósito que possa ser percebido e avaliado especialmente pela comunidade beneficiada”, Outra pergunta comum é em relação às principais vantagens para o varejista de pequeno e médio porte, no ponto de vista institucional, ao realizar ações sociais. Dorothy explica: “Desde que estas ações estejam determinadas segundo um objetivo social específico, elas podem gerar um fator favorável para este varejista, estreitando o relacionamento e aproximando a empresa das expectativas de bem-estar que extrapolem interesses comerciais”.
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Maiores dificuldades para a realização das ações sociais
Como divulgar os resultados
Apesar dos benefícios oferecidos, é impossível ignorar que também há dificuldades para que os varejistas de pequeno e médio porte consigam realizar com sucesso as ações. A professora avalia que a realização da ação social precisa de tempo para ser elaborada, ela não está somente no apresentar uma ideia captadora de recursos, mas especialmente acompanhada de um gerenciamento desta ação: tanto na forma de distribuição como na avaliação dos resultados. Uma ação social busca melhorias de qualidade de vida. E uma melhoria somente será percebida se os momentos "antes e depois" forem mensurados, quantitativa ou qualitativamente.
É possível tirar proveito para o aumento das vendas com ações sociais especialmente se a ação social não for uma moeda de troca ou simplesmente uma ação de divulgação sem um contexto social explicitado e justificado. Uma ação social deve ser uma entrega madura da empresa para a comunidade onde está localizada. O motivo não pode ser comercial, mas sim motivado para suprir uma necessidade de qualidade de vida de uma comunidade.
Ao divulgar os resultados é preciso assertividade. Contar o que realizou, porque realizou e mostrar os resultados. Mais importante do que uma divulgação mercadológica é a divulgação que se origina na percepção da sociedade de que aquela empresa tem como objetivo contribuir e deixar um legado naquela comunidade. O mesmo conceito vale para manter a credibilidade do varejista ao realizar ações sociais sem parecer que está aproveitando de uma situação em que as pessoas estejam precisando de ajuda. O planejamento é novamente a assertividade como ferramentas essenciais nesta situação, vale lembrar que a primeira função social de uma empresa é respeitar e valorizar seus funcionários. Em percebendo uma possibilidade de atuar positivamente junto à comunidade que está inserida, pode ajudar da seguinte maneira: estabelecendo coparticipação com a comunidade, ao invés de estabelecer uma relação paternalista.
DICAS PRÁTICAS Consideradas essenciais e fáceis de se colocar em prática. - Primeiramente estreite relacionamento com a comunidade onde está inserido: seja por meio de uma associação, parceria com outra empresa já atuante na comunidade. - Busque atuar na comunidade a partir de questões elencadas a partir do entendimento da própria comunidade do que seria sua necessidade. - Estabeleça um foco: faça uma coisa só, mas faça bem feito! - Aproxime-se das lideranças e mensure os resultados. - Gerencie. - Não crie propaganda sobre a ação. Apenas a divulgue sem fins comerciais. - Crie seguidores e admiradores: mobilize e estabeleça metas de curto, médio e longo prazos. - Busque uma relação duradoura com a comunidade.
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Exemplos premiados O Prêmio de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo é realizado a cada dois anos desde 2003 e é organizado pelo Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getúlio Vargas. A premiação é dividida: Pequena e Média Empresa, Grande Empresa, e Entidade Varejista. A sexta edição do Prêmio foi realizada em 2012 e destacamos os premiados na categoria Pequena e Média Empresa.
Projeto Plantar o Verde para Colher Saúde Realizado pela Farmácia Drogacentro, da cidade de Piraju-SP, apoiou-se no estímulo da imaginação das crianças em relação ao senso de responsabilidade com o meio ambiente. O projeto foi realizado nas escolas municipais da Estância Turística de Piraju-SP e contou com a participação de 1.971 crianças, matriculadas do Pré II à 4ª série. Cada escola trabalhou com o tema “sustentabilidade e meio ambiente” e todos os alunos escreveram uma frase a respeito.
Panetone do Bem Este projeto é realizado pelo Galegão Supermercado, em Blumenau-SC, desde 2010. Sua intenção é reverter os lucros das vendas de panetones que fazem parte da ação que se inicia em primeiro de outubro, no Dia Internacional do Idoso, estendendo se até 31 de dezembro, para casas de repouso da região. Para se ter noção da amplitude desta ação, em 2013 a campanha foi responsável pela venda de 31.056 panetones, arrecadando R$ 46.584,00. A comunidade acompanha a quantidade vendida através do “panetrômetro” - um painel atualizado diariamente nas lojas e nas redes sociais do supermercado. 66 - Dirigente Lojista
Criatividade e conhecimento da sua comunidade Os exemplos citados são apenas referências para um melhor entendimento da forma que o tema está sendo trabalhado por algumas empresas. O importante é que o varejista tenha em mente que há milhares de possibilidades que podem ser utilizadas. Mas é essencial que a ação social não pareça “forçada” ou que se aproveite de uma determinada situação, além de não atingir o seu público-alvo. Se for para fazer um trabalho para “cumprir tabela” e “no embalo” dos seus concorrentes, é melhor nem começar. Como dito anteriormente, os pequenos e médios varejistas devem se concentrar na comunidade em torno do seu negócio, tentando com as suas ações atender necessidades e expectativas daqueles que consomem ou possam vir a consumir na loja. Criatividade e conhecimento da sua vizinhança são armas eficazes. As ações que podem ser desenvolvidas envolvem temas como conscientização à doação de sangue, campanhas para a coleta seletiva de lixo e apoio a cooperativas de catadores, incentivo a novos atletas e prática de esporte dos colaboradores, doação de agasalhos e produtos de limpeza para uma associação próxima, incentivar e realizar trabalhos voluntários, entre outras. Fique ciente que será necessário investir tempo, e em algumas situações dinheiro, para a realização destas ações. Avalie antes de começar se vale a pena e se você realmente poderá cumprir com o que foi prometido, pois é essencial apresentar os resultados no prazo determinado. E, por fim, lembre-se que o retorno neste caso pode não ser financeiro, mas institucional da sua marca, o que também é um valor inestivável
SPC BUSCA FEITO PARA PROSPECTAR CLIENTES. PENSADO PARA REDUZIR FRAUDES.
O SPC Busca é uma consulta on-line em que é possível localizar um CPF ou um CNPJ para ações de prospecção, cobrança ou mala direta. A busca do documento é feita pelo nome + data de nascimento ou nome da mãe para localização de CPF e por Razão Social para localização do CNPJ. Assim, quem é empresário tem a assertividade que necessita em seus negócios com maior segurança, inclusive evitando fraudes.
Procure a Entidade mais próxima ou acesse www.spcbrasil.org.br e saiba mais.