Apresentação loide 9º ano urbanização

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Os problemas de ordem social atingem tanto países ricos quanto pobres. A maior parte deles é gerada pelos princípios do próprio sistema Capitalista. Problemas SISTEMA CAPITALISTA: •Capital = lucro •Acumulação do capital = desigualdade de distribuição. •Sociedade dividida em CLASSES SOCIAIS. •Concorrência de mercado. •Lutas sociais.


Com o capital é possível comprar a força de trabalho, as matérias-primas e as máquinas. Isto inicia a produção das mercadorias que são, então, comercializadas e trocadas por dinheiro (mais capital). Este, por sua vez, servirá para gerar novos investimentos, e, o que restar, será o lucro do capitalista, que visará, sempre, aumentar seu lucro e sua produtividade. Estas aglomerações são essenciais existência e perpetuação do sistema.

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Espaço privilegiado da indústria e serviços. Atividades fundamentais da economia globalizada. Concentração urbana é crescente. Problemas desta concentração: Explosão urbana Mundial. Desemprego. Constante aumento da população ativa. Falta de qualificação. Novas tecnologias que reduzem a necessidade de mão de obra. Disseminação da violência. Solução: Muitos se tornam marginais ao sistema. Engrossando as fileiras do crime e da violência. Buscam oportunidades em outros lugares que ofereçam melhores condições de vida. Tornando o fenômeno de migrações internacionais e regionais.

O processo de globalização impões problemas sociais que provocam alteração no contexto Mundial quer em países desenvolvidos e subdesenvolvidos.


No séc XIX apenas 8% da população viviam nas cidades. No séc XXI, mais da metade da população mundial está concentrada em áreas urbanas. Há mais de 280 cidades com população superior a 1 milhão de pessoas. 25 delas apresentam população com mais de 10 milhões de pessoas. Refletindo transferência da população mundial do campo para a cidade. Transição de um padrão de vida econômico: Apoiado na produção agrícola. Baseado na indústria, no comércio e nos serviços.





A cidade pré-industrial europeia tinha uma base econômica claramente rural, sendo o lugar de intercâmbio de produtos. As cidades industriais tradicionais, aquelas em que se desenvolveu a indústria do século XIX, tiveram um crescimento sem a separação entre bairros residenciais e industriais. Metrópole é um termo que pode designar a cidade principal ou capital de um determinado país ou província, ou ainda, alguma cidade que, por algum motivo, exerce influência (cultural, social, econômica) sobre as demais cidades da região metropolitana.

SÃO PAULO A METRÓPOLE



Xangai é uma das maiores e mais populosas metrópoles da China e do mundo, com uma área urbana de mais de 5000 km² e mais de 20 milhões de habitantes.


Megalópole seria o aglomerado (conurbação) de várias metrópoles ou regiões metropolitanas como, por exemplo, a faixa que se estende pela costa norte-americana desde Boston a Washington e compreende Nova York, Filadélfia e Baltimore, constituindo a maior megalópole do mundo.

Nova York, uma megalópole que exerce grande influência no mundo.

Ambos os termos se referem a tipos de aglomerações urbanas muito comuns à partir da Revolução Industrial.


FiladĂŠlfia


O desenvolvimento acelerado deste ciclo, expande a quantidade de indústrias, e, consequentemente, o tamanho das cidades, as aglomerações. Cidades vizinhas se juntam espacialmente = processo de conurbação.

Uma grande cidade + conurbação com pequenas cidades = Metropolização

Metrópoles + conurbação de Metrópoles = MEGALÓPOLES. ( Ex.:Tókio/Osaka-Japão)

Conurbação é a unificação da malha urbana de duas ou mais cidades, em consequência de seu crescimento geográfico.


Força de trabalho

Produção

Dinheiro Mercadoria Máquinas

Dinheiro acrescido De valor Lucro (capitalista)

Comércio


A cidade é o lugar de concentração do capital, da produção e das pessoas. E as cidades interagem umas com as outras no processo de expansão do próprio capitalismo.


A metropolização é o processo de intensificação do crescimento das cidades e possui uma grande relação com a industrialização. Metropolização é o processo de crescimento urbano de uma cidade e sua constituição como centralidade de uma região metropolitana, isto é, de uma área composta por vários municípios que congregam a mesma dinâmica espaço-territorial. A metrópole passa a ser vista como a zona na qual as demais cidades tornam-se dependentes e interligadas economicamente. Tecnopolos é núcleo que concentra atividades de alta tecnologia, empresas, universidades e centros de pesquisa que facilitam o contato entre esses meios, de modo a possibilitar o surgimento de inovações técnicas e novas idéias que caracterizam a revolução técnico-científicoinformacional. Concentram grande quantidade de mão-de-obra altamente qualificada.


Cidade de T贸quio (Jap茫o), uma das maiores do mundo.


Vale do Silício (Parque Tecnológico de Stanford, no estado da Califórnia, ao sul de São Francisco, que concentra a maior produção e o maior investimento mundial na indústria da informática).


Nível Regional: Campinas, Curitiba e Belo Horizonte. Nível Nacional: São Paulo e Rio de Janeiro. Nível Global: Nova York, Paris e Tóquio.



Megacidade: qualquer cidade com mais de 10 milhões de habitantes. Metrópole: conjunto espacial de duas ou mais cidades integradas em infra-estrutura e serviços a uma cidade principal. Megalópole: junção espacial de duas ou mais metrópoles. Conurbação: nome do processo de junção espacial de duas ou mais cidades. Macrocefalia urbana: trata-se do crescimento exagerado sem planejamento das cidades.


Quanto à área de influência econômica, política, cultural e de serviços, as cidades podem ser classificadas na seguinte escala: Metrópole global: exerce influência em todo o mundo. Metrópole nacional: exerce influência em todo o país e comanda a rede urbana de um país. Metrópole regional: exerce influência sobre as cidades de uma certa região, ultrapassando os limites estaduais. Capital regional: exerce influência sobre as cidades menores de sua região. Centro regional: exerce influência nas vilas e cidades menores nas proximidades desse centro.


A mais antiga megalópole do planeta encontra-se no nordeste dos EUA, denominada Boswash, estende-se de Boston até Washington, passando por Nova York. Podemos destacar outras megalópoles nos Eua: Chipitts e San-San. No mundo, podemos destacar: Tokkaido, ligando Tóquio, Nagóia e Osaka; e na Europa a Megalópole Renana, ligando áreas do vale do rio Reno, como Amsterdã e Frankfurt. Alguns geógrafos consideram que não existe a necessidade de união física para a formação de uma megalópole, considerando apenas as relações econômicas e sociais estabelecidas.


As cidades fazem parte do cotidiano humano a milênios como as cidades de Jericó e as cidades babilônicas.

 Até a revolução industrial, devido ao predomínio das atividades primárias na economia, as funções das cidades eram basicamente comercial, religiosa e administrativa e sempre estiveram subordinadas à economia rural.  Com o processo de industrialização, algumas cidades passaram a concentrar as atividades industriais, comerciais e financeiras. Assim, progressivamente passaram a comandar o meio rural e atrair populações do meio rural.



 A urbanização resulta fundamentalmente da transferência de pessoas do meio rural (campo) para o meio urbano (cidade).  Assim, a ideia de urbanização está intimamente associada à concentração de muitas pessoas em um espaço restrito (a cidade) e na substituição das atividades primárias (agropecuária) por atividades secundárias (indústrias) e terciárias (serviços).  Entretanto, por se tratar de um processo, costuma-se conceituar urbanização como sendo "o aumento da população urbana em relação à população rural", e nesse sentido só ocorre urbanização quando o percentual de aumento da população urbana é superior a da população rural.


Os babil么nios


Um dos Polos Industriais da Cidade de Barueri/SP


O que se percebe é que todos os países desenvolvidos, bem como alguns países de industrialização recente, apresentam taxas altas de urbanização. Com exceção da China e da Índia, com as maiores populações do planeta e de industrialização recente, todos os países industrializados são urbanizados. Há países que apresentam índices muitos baixos de industrialização e outros que praticamente não dispõem de um parque industrial, e mesmo assim, são fortemente urbanizados. Conclui-se que há dois conjuntos básicos de fatores que condicionam a urbanização: os atrativos, que atraem populações para cidades; e os repulsivos que as repelem do campo.


A industrialização de alguns países subdesenvolvidos e os inúmeros problemas enfrentados pela sua população rural (concentração de terra, desemprego e falta de política adequada) levaram ao grande e, sobretudo, rápido crescimento de sua população urbana. O processo de urbanização dos países subdesenvolvidos começou apenas após a Segunda Guerra Mundial e não foi uniforme. Alguns desses países industrializaram-se; outros permanecem predominantemente agrários e com uma população rural bastante expressiva. Apesar de elevada participação da população rural, chama a atenção a relativa rapidez com que a população urbana vem aumentando nesses países.


A realidade das cidades dos países subdesenvolvidos é muito diferente da de suas. Irmãs desenvolvidas e bem tratadas. Apresentam inúmeros problemas, como trânsito caótico, péssimos e poucos meios de transporte públicos, mendicância e violência. Também possuem periferias malcuidadas (sem água encanada, pavimentação, luz e transporte). ocupadas pela camada mais pobre da população. O êxodo rural foi também a principal causa do grande crescimento das cidades dos países pobres. O sonho de uma vida melhor na cidade é ilusão. A realidade é sobreviver como é possível. É grande a proporção das atividades informais (subemprego), como as de vendedores ambulantes, lavadores e guardadores de carros, etc. A falta de moradia ou seu elevado preço fazem surgir favelas, cortiços e moradores de rua. Ao lado dessas habitações paupérrimas erguem-se casas e prédios de alto luxo, como no bairro do Morumbi, em São Paulo, onde favelas misturam-se às mais luxuosas mansões da cidade. À favelização, portanto, é outra dessas cidades, independe mente do nome que receber esse tipo de habitação com precárias condições de vida.




Comunidade de Paraisópolis – São Paulo


As cidades podem ser classificadas quanto à origem. Nesses termos, encontram-se duas categorias: Cidades espontâneas ou naturais: constituem a maioria das cidades do planeta e foram formadas, através dos tempos, em locais que apresentavam algum tipo de vantagem para seu primitivo grupo populacional.  É o caso de cidades que se localizam às margens de mares e de rios, que proporcionam alimentação e facilidade de transporte, por exemplo. Mas é também o caso de cidades que surgiram em torno de castelos, nos entroncamentos de estradas ou em rotas comerciais, que ofereciam respectivamente garantia de segurança, facilidade de deslocamento ou oportunidade de negócios. Alguns exemplos: Londres (Reino Unido), Moscou (Rússia), Paris (França), Rio de Janeiro e São Paulo (Brasil).


S達o Paulo (Brasil)


Londres (Reino Unido)


 Cidades planejadas: aquelas que são intencionalmente criadas em locais previamente escolhidos, implantadas em períodos temporais relativamente breves, com finalidade de caráter geopolítico. Em geral, as cidades planejadas têm seu planejamento rapidamente atropelado pelo crescimento populacional, o que faz o traçado original sucumbir diante da espontaneidade com que a população se espalha pelo seu entorno ou por seu interior. O exemplo máximo que se poderia dar do fenômeno, em termos brasileiros, é Brasília, planejada para acolher 500 mil habitantes, mas já teve esse número multiplicado por quatro, de acordo com o censo de 2000. Outros exemplos: Camberra (Austrália), Islamabad (Paquistão), Belo Horizonte e Goiânia (Brasil).


Camberra (Austrรกlia)


Islamabad (Paquist達o)


O crescimento desordenado das cidades gera a ocupação de locais inadequados para moradia, como áreas de elevada declividade, fundos de vale, praças, viadutos, entre outras. Conforme a Organização das Nações Unidas (ONU), atualmente cerca de 25% da população mundial que mora em cidades vivem na absoluta pobreza. Os problemas urbanos são vários e bem diversificados, as grandes cidades sofrem principalmente com as poluições, engarrafamentos, violência, desemprego, desigualdade social, locais inadequados para moradia, saúde, educação, infraestrutura, etc.


Os diversos tipos de poluição (hídrica, visual, do solo, sonora, atmosférica) são causados principalmente pelo modo de produção e consumo estabelecidos pelo capitalismo. A poluição atmosférica é um grande problema detectado nas cidades, o intenso fluxo de automóveis e as indústrias são os principais responsáveis pelo lançamento de gases tóxicos na atmosfera. Outros problemas ambientais decorrentes da urbanização são: impermeabilização do solo, alterações climáticas, efeito de estufa, chuva ácida, ausência de saneamento ambiental, destinação e tratamento dos resíduos sólidos, entre outros. A falta de segurança tem sido um dos principais motivos que preocupam a população urbana. Diariamente são divulgadas notícias de violência nas cidades, esse processo está diretamente associado a outros problemas como o desemprego, a educação de baixa qualidade e a desigualdade social.


O Trabalho Globalizado No final dos anos 70, os economistas passaram a usar o termo “globalização” fora das discussões econômicas facilitando as negociações entre os países. Nos anos 80, começaram a ser difundidas novas tecnologias que uniam os avanços da ciência com a produção, por exemplo: nas fábricas, robôs ligados aos computadores aceleravam (e aceleram) a produção, ocasionando a redução da mãode-obra necessária, outro exemplo são as redes de televisão que facilitam ainda mais a realização de negócios, com as suas transmissões em tempo real.


A globalização envolve países ricos, pobres, pequenos ou grandes e atinge todos os setores da sociedade, e por ser um fenômeno tão abrangente, ela exige novos modos de pensar e enxergar a realidade. As coisas mudam muito rápido hoje em dia, o território mundial ficou mais integrado, mais ligado. Por exemplo, na década de 1950, uma viagem de avião cruzando o Oceano Atlântico durava 18 horas; hoje a mesma rota pode ser feita em menos de 5 horas. Em 1865, a notícia da morte de Abraham Lincoln levou 13 dias para chegar na Europa, mas hoje, ficamos sabendo de tudo o que acontece no mundo em apenas alguns minutos. Não podemos negar que a globalização facilita a vida das pessoas, por exemplo o consumidor foi beneficiado, pois podemos contar com produtos importados mais baratos e de melhor qualidade, porém ela também pode dificultar. Uma das grandes desvantagens da globalização é o desemprego. Muitas empresas aprenderam a produzir mais com menos gente, e para tal feito elas usavam novas tecnologias fazendo com que o trabalhador perdesse espaço.


A necessidade de união causada pela Globalização fez com que vários países que visavam uma integração econômica se unissem formando os chamados blocos econômicos (ALCA, NAFTA e Tigres Asiáticos, por exemplo), o interesse dessa união seria o aumento do enriquecimento geral. Para encarar todas estas mudanças, o cidadão precisa se manter atualizado e informado, pois estamos vivendo em um mundo em que a cada momento somos bombardeados de informações e descobertas novas em todos os setores, tanto na música, como na ciência, na medicina e na política.


PRINCIPAIS CAUSAS DE DESEMPREGO Países subdesenvolvidos: a maior parte deles tem poucos recursos para o investimento no setor produtivo e constantemente são assolados por crises políticas e/ou econômicas. Países desenvolvidos: o desemprego está diretamente relacionado à aplicação de alta tecnologia ao processo produtivo. Países que foram socialistas: passam por sérias crises de adequação à economia de mercado.


O DESEMPREGO ESTRUTURAL Refletem questões capitalista.

estruturais do próprio Principais

desenvolvimento causas:

Revolução tecnocientífica décadas de 1980 e 1990: a automação na produção eliminou milhares postos de trabalho. Crescimento da população ativa: participação feminina no mercado de trabalho e um grande contingentes de jovens em busca do primeiro emprego.

AS NOVAS TENDÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO A principal tendência, nos países desenvolvidos. para viabilizar a maior oferta de empregos, é a redução progressiva da jornada de trabalho. Outra tendência é a "terceirização".




Vantagens:  Combate à inflação e ajudou a economia ao facilitar a entrada de produtos importados.  O consumidor teve acesso a produtos importados de melhor qualidade e mais baratos.  A globalização atrai investimentos de outros países, traz desenvolvimento tecnológico, melhora o relacionamento com outros países, potencia as trocas comerciais internacionais, e abre as portas para diferentes culturas.


Desvantagens:  Concentração da riqueza.  A maior parte do dinheiro fica nos países mais desenvolvidos e apenas 25% dos investimentos internacionais vão para as nações em desenvolvimento, o que faz disparar o número de pessoas que vivem em extrema pobreza. com menos de 1 dólar por dia.  Alguns economistas afirmam que nas últimas décadas, a globalização e a revolução tecnológica e científica (que são responsáveis pela automação da produção) são as principais causas do aumento do desemprego. A globalização também pode desvalorizar a cultura nacional de um determinado país, quando países mais ricos se instalam em países mais pobres, explorando a matéria-prima e se aproveitando da mão de obra barata.


O crime também tem passado pelo processo de globalização, assim com a economia. Nos dias de hoje, obstáculos, distâncias e fronteiras não têm a mesma força, por influência da globalização e os avanços tecnológicos que ela trouxe, tornando mais fácil a movimentação de pessoas, de informação e de capitais. A globalização não existe só na economia mundial, também é possível ver a sua marca em atividades ilegais como a prostituição, pedofilia, tráfico de drogas, armas e animais, aumento de organizações criminosas, "lavagem de dinheiro" e consequente aumento dos "paraísos ficais". O mundo globalizado enfrenta agora uma nova ameaça, já que as facções criminosas não têm barreiras geográficas que atrapalhem os seus objetivos de cometer delitos para o seu próprio bem. Esta é talvez uma das maiores desvantagens da globalização: capacitou os criminosos, que usaram a maior facilidade de trânsito de mercadorias, serviços e pessoas entre os países para cumprirem os seus propósitos ilícitos.


PALESTINA Conflitos entre judeus e palestinos ocorrem desde a criação do Estado de Israel, logo após o final da 2ª Guerra Mundial, que dividiu o território palestino. A OLP (Organização para Libertação da Palestina, criada em 1964) atua com ações guerrilheiras em território judeu. A partir de 1993, algumas localidades, como a Faixa de Gaza, passam para o controle palestino, depois do acordo de paz assinado por Itzak Rabin (premier israelense) e Yaser Arafat (líder da OLP). Esse acordo fica abalado depois do assassinato de Rabin, em 1995, e da ascensão de Netanyahu, do Likud (partido de direita), contrário à devolução de regiões ao controle da Autoridade Nacional Palestina (que surge em substituição à OLP). Com o retorno ao poder em Israel do Partido Trabalhista (o mesmo de Rabin), em 1999, a esperança de paz na região cresce.


CAXEMIRA A região, que está na sua maior parte sob domínio indiano e cuja população é majoritariamente muçulmana, é disputada pelo Paquistão e pela Índia desde a independência do subcontinente indiano, em 1947, levando as duas nações a entrar em guerra duas vezes. Em 1998, as atenções se voltaram novamente para a região em função de testes nucleares realizados pelas duas nações. AFEGANISTÃO Guerra civil entre diversas etnias. A etnia patene, que formou a milícia fundamentalista Taliban, controla a maior parte do país. O grupo impõe o fundamentalismo islâmico, além de proteger o promover o terrorismo internacional.


PAÍS BASCO Região localizada entre a França e a Espanha (onde está a maior parte do território basco). A ação do ETA (Pátria Basca e Liberdade) - grupo terrorista que luta pela independência da região - se concentra na Espanha. IRLANDESA: ULSTER Conflito entre a maioria protestante e a minoria católica. Os protestantes defendem a manutenção do controle da região pelo Reino Unido. Já os católicos lutam pela incorporação da região à República da Irlanda (ou Eire). Desde a década de 70, O IRA (Exército Republicano Irlandês) executa ataques terroristas na região e também em outras cidades do Reino Unido, como Londres. Em 1998, foi assinado um acordo de paz entre líderes católicos e protestantes.




MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS MUNDIAIS

Quando ainda nômades, nossos ancestrais praticavam movimentos migratórios em busca de alimentos, de abrigo. As migrações atuais nada mais são que essas buscas incessantes da humanidade em satisfazer suas necessidades básicas. Os movimentos migratórios, referem-se aos deslocamentos de populações dentro de um determinado espaço geográfico de um mesmo país ou entre países.

“Com a tendência mundial a uma estabilização do crescimento

vegetativo das populações, as migrações estão se constituindo no elemento mais importante da vida de grandes contingentes populacionais”. (Oliva, Jaime e Giansanti, Roberto. Espaço e Modernidade: temas da Geografia Mundial. Atual. p. 190. 2001).


Os fluxos populacionais entre países são denominados de migrações internacionais: Migrações de natureza econômica: A maioria das migrações internacionais ocorre pela busca de trabalho, as principais correntes migratórias emergem de Latino-Americanos, Africanos e Asiáticos em direção aos EUA, Europa e Japão. • Evasão de cérebros: transferência de mão de obra altamente qualificada dos países pobres para os países ricos. • Fluxo de refugiados: indivíduos que sofrem perseguições de ordem política, religiosa ou étnica. (Número atual de refugiados no mundo: 25 milhões).


 Migrações internacionais: Correspondem às que ocorrem de um determinado país para outro, sem retorno.

Qualquer deslocamento populacional traz consequências demográficas, nas regiões de atração, com o aumento do contingente populacional, enquanto nas regiões de repulsão, ocorre uma redução do contingente populacional.


MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS ■Espontâneas (vontade do migrante); ■Forçadas (contra a vontade do migrante).

Observação:

■ ■

saída do país (emigração ) entrada no país (imigração )


Os movimentos migratórios também podem ser:

Migrações definitivas – o migrante permanece para sempre no local de destino.

Migrações temporárias – período indefinido, mas com retorno ao local de origem.

Migrações forçadas - deslocamentos realizados involuntariamente pelos habitantes de uma região, como as que ocorreram entre os séculos XVI e XIX devido ao tráfico negreiro, que transferiu, por meio da força, mais de 40 milhões de habitantes do continente africano, principalmente para a América Colonial.

Migrações espontâneas - dizem respeito aos deslocamentos realizados voluntariamente pelos habitantes de uma determinada região que desejam viver em outras regiões, como o que aconteceu durante o século XIX e parte do XX, quando mais de 60 milhões de habitantes do continente europeu migraram para o continente americano.


Campo de refugiados, Tanzânia, 1994 (Exemplo de migração forçada)




■Diárias (pendular ou commuting); ■Lazer (turismo); ■Sazonais (transumância); ■Nomadismo; ■Tempo indeterminado.


As migrações estão relacionadas diretamente com vários fatores, causas ou origens, como por exemplo:

 Políticas  Religiosas  Fenômenos da natureza  Econômicas  Sociais  Étnicas  Culturais  Psicológicas


As melhores condições estruturais dos países desenvolvidos são motivos que apontam e ajudam a compreender que não foi por acaso que eles se transformaram em áreas de atração populacional. Nas últimas décadas do século XX, verificou-se não somente a ida de pessoas em direção à Europa e ao Japão, mas também o seu retorno. Os EUA são um dos países que mais recebem imigrantes. Devido a problemas econômicos e à falta de oportunidades, uma grande escalada migratória tem-se estabelecido do México para os Estados Unidos.


Se em séculos anteriores e mesmo no começo deste, tais movimentos se faziam para fora do continente europeu, a partir da década de 1950, com o surgimento do MCE (Mercado Comum Europeu, mais tarde União Europeia), tal movimento passou a ser interno. Nas décadas de 1960 e 1970, povos como os italianos (principalmente do Sul), portugueses, espanhóis e gregos vão em direção a países mais desenvolvidos como a França e a Suiça à procura de emprego, para substituir a mão de obra desses países, principalmente trabalhando em serviços pesados, já que a população desses nações, devido à evolução geral do nível de vida, dedica-se a setores mais leves. Com as oscilantes crises econômicas, a partir de 1973, tal grupo imigrante passou a se tornar uma preocupação, pois o número de empregos caiu e tal contingente, cobrando menos por seu trabalho, obtém o emprego do nativo, criando situações de conflito.


Atualmente, os conflitos na parte norte do continente africano, principalmente na Líbia e na Tunísia, já forçaram a saída de muitas pessoas dessas localidades para países próximos como a Itália.





Imigrantes Africanos


A Europa precisa de imigrantes, visto que a maior parte da população é considerada idosa. De acordo com o relatório do ano 2000 das Nações Unidas sobre Divisão Populacional, a Europa precisaria de cerca de 150 milhões de imigrantes em 2025 para sustentar o crescimento da economia e a prosperidade do continente. O que a UE tem feito nesse sentido é captar a mão de obra qualificada.


Atualmente, políticas migratórias foram restringindo mais e mais a entrada de pessoas na União Europeia (UE), e os países do bloco adotaram medidas de contenção de fronteiras a fim de reduzir a chegada de exilados e refugiados, considerados pela UE imigrantes ilegais e, portanto, indivíduos que colocavam o continente em risco. A Europa é, ao mesmo tempo, criticada pela sua população e mídia, que acreditam que o continente é alvo fácil para que os imigrantes abusem do generoso asilo e das provisões oferecidas; É também objeto de crítica de grupos de refugiados ou ligados a defesa dos direitos humanos, preocupados com as falhas na proteção desses imigrantes. O problema cresce ainda mais, pois a maioria dos imigrantes ilegais depende dos serviços dos traficantes para entrarem no continente europeu. Isso significa que apenas aqueles que possuem recursos necessários (capital social e financeiro, força psicológica e física) conseguem chegar à Europa, ou seja, um grupo que não necessariamente inclui as pessoas que mais precisam de proteção e cuidados.


Na fronteira do México com os EUA, Imigrantes mexicanos entram ilegalmente no país, pagando muitas vezes até U$ 10 mil para poderem cruzar a fronteira. Nem todos alcançam esse desejo, pois morrem de fome, sede, afogados, e muitas vezes são mortos por fazendeiros ou por trabalhadores agrícolas que se sentem ameaçados. Os imigrantes, que conseguem entrar nos EUA, trabalham como babás, lixeiros e outros empregos que a população dos EUA despreza.



Fronteira entre EUA e o MĂŠxico.



Os dados censitários mais atualizados indicam que a população hispânica representa 11% da população total dos Estados Unidos , que é de 300 milhões ; 56% deles já nasceram em território americano , sendo que 26% dos chicanos vivem em condições de pobreza , o que faz com que seja muito alto o envolvimento deles em gangues e atividades delinquentes como assaltos e trfáfico de drogas . É isso que contribui para que os republicanos ganhem apoio em fazer passar no Congresso uma legislação cada vez

Fatores de atração: • Crescimento da Califórnia e do Texas após a 2ª Guerra Mundial; • Grande celeiro de alimentos e de indústrias estratégicas na Califórnia e o petróleo do Texas. Início do século XXI – • 30 milhões de latinos, sendo 10 milhões de clandestinos; • crise de desemprego nos EUA – latinos não são mais bem-vindos.





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