É fundamental para o entendimento da realidade quantitativa e qualitativa da mesma. Para governantes em especial, pois permite traçar planos e estratégias de atuação, além de poder desenvolver um planejamento para a sociedade. É um dos campos de estudo da Geografia, extremamente relevante, já que, fornece subsídios para entender os fatores de distribuição, as características gerais, os movimentos migratórios e as condições de vida etc.
GEOGRAFIA DAS POPULAÇÕES
O Demógrafo mede e analisa os fatos (ênfase nos elementos quantitativos) referentes a população e o Geógrafo descreve os fatos no seu ambiente, analisando as causas, as características e as possíveis consequências (quantitativo versus qualitativo). Assim: GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO
Distribuição da população pelo globo terrestre
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Grau de êxito – diferenças entre as sociedades humanas
Evolução e condições de vida das sociedades humanas
Em 1850 a população da Terra atingia o seu primeiro bilhão e uma de cada três pessoas residia na China. Passaram-se pouco mais de cem anos até que em 1927, o segundo bilhão foi alcançado. Em 1950 a população atingiu a marca de 2,5 bilhões. 1999 – 6 bilhões. 2014 – 7 bilhões. GEOGRAFIA DAS POPULAÇÕES
POPULAÇÃO ABSOLUTA: Número total de habitantes de uma determinada área (país, região, município etc). POPULOSO POPULAÇÃO RELATIVA OU DENSIDADE DEMOGRÁFICA: É a população total em relação a área, ou seja, é a média de habitantes por quilômetros quadrados. POVOADO POPULAÇÃO URBANA: Setor Secundário e Terciário. POPULAÇÃO RURAL: Setor Primário GEOGRAFIA DAS POPULAÇÕES
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GEOGRAFIA DAS POPULAÇÕES LUCIANA COUTINHO
PROFª.
Na analise da distribuição da população no globo, nos continente, notamos que: - A Ásia é o continente mais populoso, com quase 60% do total mundial, mas a sua população é mal distribuida; - A Ásia é, também, o continente mais povoado, com quase 80 hab/km2; - A Oceania é o continente menos populoso e menos povoado; - A Antártida é o continente não habitado (despovoado).
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PAÍSES MAIS POPULOSOS
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GRÁFICOS SOBRE A POPULAÇÃO
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TERRITÓRIOS MAIS POVOADOS ∗
1. MÔNACO - 21.812 habitantes por km2
∗
2. MACAU, CHINA - 18.195 habitantes por km2
∗
3. HONG KONG, CHINA - 6.421 habitantes por km2
∗
4. CINGAPURA - 6.335 habitantes por km2
∗
5. GIBRALTAR - 4.850 habitantes por km2
∗
6. VATICANO - 1.779 habitantes por km2
∗
7. MALTA - 1.274 habitantes por km2
∗
8. BERMUDA - 1.210 habitantes por km2
∗
9. BANGLADESH - 1.064 habitantes por km2
∗
10. BAHREIN - 1.044 habitantes por km2
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TAXA DE NATALIDADE: corresponde a relação entre o número de nascimentos ocorridos em um ano e a população absoluta, o resultado em geral é expresso por mil. Nº de Nascimentos x 1.000/ Nº total de habitantes. TAXA DE MORTALIDADE: Nº de óbitos x 1.000/ Nº de habitantes. CRESCIMENTO VEGETATIVO OU NATURAL: Corresponde a única forma possível de verificação de crescimento ou redução da população mundial. COMO É MEDIDO? CV = TN – TM. TAXA DE FECUNDIDADE: Nº de filhos (crianças com menos de 5 anos) por mulher em idade produtiva (15 a 45 anos).
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A concentração populacional ou vazios demográficos (áreas quase desabitadas) podem ser explicadas por vários motivos e estes estão organizados segundo duas categorias de fatores: naturais: podem ser: favoráveis e desfavoráveis e os de ordem histórico socioeconômicos. Vejamos: Naturais Favoráveis: - Existência de água permanente; - Proximidade do litoral; - Solos férteis; - Clima propício a agropecuária. Desfavoráveis: - Clima muito quente ou muito frio (deserto quente ou deserto frio). - Vegetação nativa, não modificada pela ação humana. - Região montanhosa e muito acidentada. GEOGRAFIA DAS POPULAÇÕES
Em 1970 a mulher brasileira tinha, em média, 5,8 filhos. Trinta anos depois, esta média era de 2,3 filhos.
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A taxa de mortalidade total no Brasil apresentou um grande declínio de 1950 a 1970, e desde então vem caindo em pequenas proporções. Mortalidade infantil (Crianças menores de 1 ano de idade que morrem por 1000 nascidos vivos durante o período de 1 ano). A taxa de mortalidade infantil durante os últimos dez anos do século XX apresentou uma tendência de queda em todas as regiões. Registravam-se 48 óbitos por mil nascidos vivos e, e em 2000, 29,6. Entretanto, ainda existem grandes diferenças regionais: a taxa de mortalidade infantil da Região Nordeste, por exemplo, é cerca de duas vezes a taxa observada nas demais regiões.
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RECENSEAMENTO OU CENSO: Coleta periódica de dados estatísticos de um determinado lugar (população absoluta, população rural e urbana, migrações, expectativa de vida etc). EXPECTATIVA DE VIDA: Corresponde a quantidade de anos que vive em média a população (média no Brasil é 70 anos). PIRÂMIDE ETÁRIA: Gráfico populacional que leva em consideração a estrutura sexual da população (homens e mulheres) e as faixas etárias - 0 à 19 anos jovens, 20 à 59 adultos, e 60 ou + anos idosos. A estrutura da pirâmide é a seguinte: - Base: corresponde aos jovens. - Meio: corresponde aos adultos. GEOGRAFIA DAS POPULAÇÕES - Topo ou ápice: corresponde aos idosos
PIRÂMIDE ETÁRIA
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Projeção em tempo real Link: https://populationpyramid.net/pt/africa/2015/
PIRÂMIDE ETÁRIA BRASILEIRA
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Projeção em tempo real Link: http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/
Até o início dos anos 80, a estrutura etária da população brasileira, revelada pelos Censos Demográficos, vinha mostrando traços bem marcados de uma população predominantemente jovem. A generalização das práticas anticonceptivas durante os anos 80 resultou no declínio da natalidade, o que se refletiu no estreitamento da base da pirâmide etária e na redução do contingente de jovens. GEOGRAFIA DAS POPULAÇÕES
1ª FASE: Até o final do século XVIII as taxas de natalidade eram bastante elevadas, porém o crescimento demográfico era baixo em razão das taxas de mortalidade também se apresentarem elevadas. 2ª FASE: Caracteriza-se pelo grande crescimento demográfico em razão das elevadas taxas de natalidade e da redução das taxas de mortalidade, como consequência das melhorias nas condições médico-sanitárias e de alimentação. 3ª FASE: Ocorre um crescimento baixíssimo em razão da redução das taxas de natalidade e de mortalidade promovidas, sobretudo pelos avanços médicos e melhorias nas condições de vida. GEOGRAFIA DAS POPULAÇÕES
A população encontra-se distribuída pelo espaço mundial de modo heterogêneo principalmente em razão dos condicionantes: FÍSICOS: CLIMA, RELEVO... HISTÓRICOS: REVOLUÇÕES, GUERRAS... SÓCIO-ECONÔMICOS: OFERTA DE EMPREGOS, INFRA-ESTRUTURA... CONTINENTE
POPULAÇÃO ABSOLUTA
ÁREA KM2
DENSIDADE DEMOGRÁFICA HAB/KM2
ÁSIA AMÉRICA ÁFRICA EUROPA OCEANIA TOTAL
3.682.600.000 828.700.000 784.400.000 728.900.000 30.400.000 6.055.000.000
45.077.999 42.057.296 30.209.389 10.368.047 8.522.075 136.234.806
81,6 19,7 26,0 70,3 3,5 40,0 (média)
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O gráfico revela que a Região Sudeste, ainda se mantém na liderança do processo de urbanização.
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O Brasil, a exemplo de vários países no mundo, apresenta uma má distribuição populacional, apresentando áreas concentradas e vazios demográficos demonstrando a irregular distribuição. Desta forma, o Brasil se caracteriza como um país populoso, mas não plenamente povoado. Esse fato se dá por vários fatores como, vejamos: - Formação Histórica: o Brasil sempre buscou desenvolver e ocupar a região litorânea, devido a maior facilidade de integração econômica. -Fator Econômico: falta de empenho no desenvolvimento de áreas pouco assistidas no país, o que determina os vazios demográficos.
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Êxodo Rural – a maior parte da população brasileira abandonou o campo e fixou-se nas cidades, daí uma crescente taxa de população urbana no País.
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O Sudeste é a região mais populosa e povoada, já o Centro-Oeste é menos populoso, enquanto o norte ou a Amazônia é a região menos povoada. -No geral, as grandes concentrações de população estão localizadas nas proximidades do litoral, numa faixa com cerca de 300 km com densidade superior a 100 hab./km2. -Já faixa que abrange o Maranhão, Pará e Mato Grosso do Sul possui uma Densidade Populacional regular de no máximo 10 hab./km2. -E nas áreas que correspondentes ao Amazonas e Roraima possuem densidades que não ultrapassam os 2 hab./km2. Áreas Densamente Ocupadas: - Região sudeste: região mais densamente povoada do Brasil, destaque para São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais; - Região Nordeste: zona da Mata (litoral). - Região Sul: as capitais e cidades litorâneas. GEOGRAFIA DAS POPULAÇÕES
Vazios Demográficos: - Polígono da seca. - Pantanal Mato Grossense. - Região Amazônica (destaca-se o Norte e a parte ocidental).
No mundo, no final do século XX, a taxa de fecundidade era de 2,9 filhos por mulher, Nos países mais desenvolvidos esta taxa era de 1,5, e nos países menos desenvolvidos, em torno de 3,2. Brasil
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INDICADORES DEMOGRÁFICOS
Esperanças de vida ao nascer
Taxa de natalidade (por mil hab.)
Taxa de mortalidade (por mil hab.)
Taxa de mortalidade infantil (por mil nascidos vivos)
Taxa de fecundidade total
1990
1995
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
66,57
68,49
70,43
70,71
71,00
71,29
71,59
71,88
72,18
72,48
72,78
24,21
21,93
21,13
20,84
20,33
19,76
19,12
18,45
17,75
17,06
16,38
6,95
6,55
6,34
6,33
6,32
6,30
6,29
6,28
6,27
6,27
6,27
47,00
37,90
30,10
29,20
28,40
27,50
26,60
25,80
25,00
24,10
23,30
2,79
2,51
2,39
2,34
2,27
2,20
2,13
2,06
1,99
1,93
1,86
FONTE: IBGE/Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Projeção da Populaçao do Brasil por Sexo e Idade para o Período 1980-2050 - Revisão 2008
POPULAÇÃO ATIVA ∗ PEA – População economicamente ativa = todas as pessoas acima de 15 anos de idade que constitui a força de trabalho incluindo as pessoas atualmente empregadas, as temporariamente desempregadas e as que estão à procura de emprego a menos de um ano. ∗ 10 anos para países subdesenvolvidos.
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DISTRIBUIÇÃO PEA
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POPULAÇÃO ATIVA BRASILEIRA O PEA brasileiro ( População Ativa), no Brasil: . Em primeiro lugar, vem aumentando a participação de adultos na população; Em segundo lugar, o processo de industrialização que vem ocorrendo desde da década de 50 incorporou a mão de obra feminina no mercado de trabalho; Em terceiro lugar, por ser um país com grandes desigualdades sociais, o Brasil é um país que utiliza mão de obra infantil. Hoje o Brasil tem um contingente de população ativa muito semelhante ao de países mais desenvolvidos. GEOGRAFIA DAS POPULAÇÕES
DISTRIBUIÇÃO PEA Com aumento do terciário e diminuição do primário, o país se industrializou, há mais adultos e mais mulheres no mercado de trabalho.
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DISTRIBUIÇÃO PEA
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DISTRIBUIÇÃO PEA - BRASIL
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POPULAÇÃO INATIVA
PEI – População Economicamente Inativa = formada por donas de casa, aposentados, portadores de deficiência física e crianças. Pessoas não trabalham (sem renda).
Com vimos que o Brasil é um país populoso, mas também é um país pouco povoado. Mas por que isso ocorre? Quando um país tem uma área territorial muito grande, a sua concentração de habitantes vai ser quase sempre pequena. Podemos pegar o Brasil como exemplo disso. Ele tem uma população absoluta, que é a 5ª maior do globo e possui uma área territorial que é também a 5ª maior do globo, quando distribuímos sua população pelo seu território observamos que a sua população relativa é muito abaixo da média da população relativa mundial e de outros países como China e a Índia, o que torna o Brasil um país pouco povoado.
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Crescimento vegetativo – crescimento baseado na diferença entre as taxas de natalidade e mortalidade. Promoveu o crescimento da população Brasileira. Imigração – entrada de pessoas no País Emigração - saída de pessoas para outro país Movimento que faz o crescimento da população e da economia.
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A marca da imigração no Brasil pode ser percebida especialmente na cultura e na economia das duas mais ricas regiões brasileiras: Sudeste e Sul. A colonização foi o objetivo inicial da imigração no Brasil, visando ao povoamento e à exploração da terra por meio de atividades agrárias. Um processo de miscigenação que incorporou portugueses, negros e indígenas. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, imigrantes enriquecidos contribuíram com a aplicação de capitais nos setores produtivos. A contribuição dos portugueses merece destaque especial, pois sua presença constante assegurou a continuidade de valores que foram básicos na formação da cultura brasileira.
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Os franceses influíram nas artes, literatura, educação e nos hábitos sociais, além dos jogos hoje incorporados à lúdica infantil. Especialmente em São Paulo, é grande a influência dos italianos na arquitetura. A eles também se deve uma pronunciada influência na culinária e nos costumes, estes traduzidos por uma herança na área religiosa, musical e recreativa. Os alemães contribuíram na indústria com várias atividades e, na agricultura, trouxeram o cultivo do centeio e da alfafa (Holambra-SP e Blumenau-SC). Os japoneses trouxeram a soja, bem como a cultura e o uso de legumes e verduras. Os libaneses e outros árabes divulgaram no Brasil sua rica culinária.
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Motivos da emigração A emigração sempre foi um movimento populacional muito comum na história. Ela ocorre por diversos motivos, sendo que os principais são: busca de melhores condições de vida, procura de emprego, fuga de uma área de desastre natural ou existência de guerras. Os emigrantes costumam buscar regiões com alto índice de urbanização, pois procuram boas condições de vida (emprego, educação, saúde, etc).
Emigração no Brasil No Brasil, podemos citar como principal exemplo de movimento de emigrante o ocorrido nas décadas de 1960 a 1980. Neste caso, milhões de brasileiros deixaram as regiões rurais, principalmente do Norte de Nordeste do país, para buscar uma vida melhor nos centros urbanos da região Sudeste.
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O Brasil experimenta portanto, pela primeira vez em sua história, a ocorrência de fluxos de emigração para o estrangeiro. Os dados até hoje divulgados sobre a emigração da população brasileira para outros países são muito imprecisos. Apesar da imprecisão das estimativas, o Ministério das Relações Exteriores, estima que 1,9 milhões, dos 170 milhões de brasileiros, vivem hoje fora do país. Essa população tem se direcionado em maior proporção para os Estados Unidos (40%), seguido do Paraguai (19%), Japão (14%) e vários países da Europa, que, no conjunto, representam cerca de 18%. Os restantes 9% distribuem-se em vários outros países, entre os quais destacam-se apenas a vizinha Argentina (2%), o Suriname (1%), a Guiana Francesa (0,7%) e o Canadá (0,7%).
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IDH - Índice de Desenvolvimento Humano É uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para ajudar a classificar os países como desenvolvidos (desenvolvimento humano muito alto), em desenvolvimento (desenvolvimento humano médio e alto) e subdesenvolvidos (desenvolvimento humano baixo). Os itens que refletem isso: Distribuição de renda; Taxa de mortalidade infantil; Expectativa de vida da população; Baixa qualificação da mão de obra, etc.
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IDH - Índice de Desenvolvimento Humano Critérios de Avalição
Uma vida longa e saudável: Expectativa de vida ao nascer; O acesso ao conhecimento: Anos Médios de Estudo e Anos Esperados de Escolaridade; Um padrão de vida decente: PIB (PPC) per capita.
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Três índices seguintes como critério de avaliação: Índice de educação: Para avaliar a dimensão da educação o cálculo do IDH considera dois indicadores. O primeiro, com peso dois, é a taxa de alfabetização de pessoas com quinze anos ou mais de idade — na maioria dos países, uma criança já concluiu o primeiro ciclo de estudos (no Brasil, o Ensino Fundamental) antes dessa idade. Por isso a medição do analfabetismo se dá, tradicionalmente a partir dos 15 anos. O segundo indicador é a taxa de escolarização: somatório das pessoas, independentemente da idade, matriculadas em algum curso, seja ele fundamental, médio ou superior, dividido pelo total de pessoas entre 7 e 22 anos da localidade. Também entram na contagem os alunos supletivo, de classes de aceleração e de pósgraduação universitária, apenas classes especiais de alfabetização são descartadas para efeito do cálculo.
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Longevidade: O item longevidade é avaliado considerando a expectativa de vida ao nascer. Esse indicador mostra a quantidade de anos que uma pessoa nascida em uma localidade, em um ano de referência, deve viver. Reflete as condições de saúde e de salubridade no local, já que o cálculo da expectativa de vida é fortemente influenciado pelo número de mortes precoces. Renda: A renda é calculada tendo como base o PIB per capita (por pessoa) do país. Como existem diferenças entre o custo de vida de um país para o outro, a renda medida pelo IDH é em dólar PPC (Paridade do Poder de Compra), que elimina essas diferenças.
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Muito Baixo GEOGRAFIA DAS POPULAÇÕES
Baixo
Médio Alto
Muito alto
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Regiões O território brasileiro está dividido em estados, além de estar regionalizado, ou seja, dividido em Regiões. O Brasil está dividido em cinco Regiões, essa configuração foi proposta pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) desde 1970, com uma alteração em 1988, quando Tocantins foi desmembrado de Goiás, tornando-se um estado autônomo. Atualmente o Brasil está dividido regionalmente da seguinte forma: Região Norte: Sua população total é de 15.864.454 habitantes. Região Centro-Oeste: possui uma população de 53.081.950 habitantes Região Sudeste: Abriga a maior população do país, com 80.364.410 habitantes. Região Sul: onde está distribuída uma população de 27.386.891 habitantes.
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Macroregiões Alguns aspectos sobre regionalização: A divisão regional obedece a critérios escolhidos segundo o interesse do pesquisador; Amplia o conhecimento do espaço geográfico na medida em que levanta problemas mais localizados; Ajuda a dimensionar ações que promovem a melhoria da organização do espaço. Em 1934 Nasceu IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Encarregado de fazer o levantamento estatísticos sobre a população, a economia, a sociedade e as estruturas produtivas do País, para conhecêlas e ajudar a traçar os rumos do desenvolvimento. GEOGRAFIA DAS POPULAÇÕES
Regiões Brasileiras segundo o IBGE Fundamentalmente, a divisão regional atual do IBGE considera o quadro natural, a população e, sobretudo, a economia como os grandes diferenciais entre as regiões. Estas regiões foram criadas para permitir a ação governamental no processo de atendimento às necessidades de implantação de infraestrutura, tanto econômica quanto social, para integrar as diversas partes do País ao processo produtivo industrial.
A região Sudeste comanda o desenvolvimento das demais, pelo seu dinamismo econômico, setores variados (indústrias, comércio, serviços, finanças) e polarização de funções. GEOGRAFIA DAS POPULAÇÕES
O papel de cada região no processo produtivo industrial: Nordeste: mão de obras; setores produtivos (agropecuária). Centro-Oeste: matérias-primas agrícolas e agronegócios. Norte: matérias-primas mineral e vegetal; polo industrial. Sul: produtos alimentícios, pecuária e indústrias minerais. Sudeste: produção industrial, serviços e agronegócios. GEOGRAFIA DAS POPULAÇÕES
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Os Complexos Regionais Existe outra forma de regionalizar o Brasil, de uma maneira que capta melhor a situação sócio-econômica e as relações entre sociedade e o espaço natural. Trata-se da divisão do país em três grandes complexos regionais: o Centro-Sul, o Nordeste e a Amazônia. Ao contrário da divisão regional oficial, esta regionalização não foi feita pelo IBGE. Ela surgiu com o geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger no final da década de 60, nela o autor levou em consideração o processo histórico de formação do território brasileiro em especial a industrialização, associado aos aspectos naturais. GEOGRAFIA DAS POPULAÇÕES
Nordeste, foi o pólo econômico mais rico da América portuguesa, com base na monocultura da cana de açúcar, usando trabalho escravo. Tornou-se, no século XX, uma região economicamente problemática, com forte excedente populacional. As migrações de nordestinos para outras regiões atestam essa situação de pobreza. Centro-Sul é na atualidade o núcleo econômico do país. Ele concentra a economia moderna, tanto no setor industrial como no setor agrícola, além da melhor estrutura de serviços. Nele se também a capital política do país. Melhor qualidade de vida. Amazônia brasileira é o espaço de povoamento mais recente, ainda em estágio inicial de ocupação humana. A área está coberta por uma densa floresta, com clima equatorial, que dificulta o povoamento. Os movimentos migratórios na direção desse complexo regional partem tanto do Centro-Sul como do Nordeste, sendo que hoje a região mais recebe GEOGRAFIA DAS POPULAÇÕES população.
Em meio à pobreza tradicional, o Nordeste abriga imensos recursos econômicos e humanos, que apontam caminhos para a superação de uma crise que já se prolongou demais. As transformações introduzidas nas zonas irrigadas do Vale do São Francisco e a criação de zonas industriais na área litorânea comprovam essa possibilidade. A geração de riquezas no Centro-Sul tornou essa região a mais rica do país, estabelecendo um pólo de atração populacional que, no século XX, originou as maiores metrópoles nacionais. O ritmo acelerado desse crescimento criou disparidades sociais gravíssimas, como desemprego, favelamento, e problemas ambientais de difícil solução. Áreas significativas da Amazônia já foram ocupadas, especialmente aquelas situadas na parte oriental da região ou nas margens dos rios. Hoje esse povoamento se acelerou muito, a tal ponto que os conflitos pela posse da terra se tornaram tristemente comuns. Formaram-se também grandes cidades, caracterizadas pelo crescimento explosivo e por profundos desequilíbrios sociais e econômicos. GEOGRAFIA DAS POPULAÇÕES
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Fonte de Pesquisa: Internet: Google e Apostila Objetivo
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