Novena de Nossa Senhora Auxiliadora 2019 Instituto Nossa Senhora do Carmo – Guaratinguetå/SP
TEMA:
“Os santos nos ensinam a amar Maria!”
Para todos os dias: ● Oração Inicial: O Anjo do Senhor anunciou a Maria. - E Ela concebeu do Espírito Santo. Eis aqui a serva do Senhor. - Faça-se em mim segundo a vossa palavra. - E o Verbo se fez carne. - E habitou entre nós. - Ave Maria... - Rogai por nós, Santa Mãe de Deus! - Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém!
● Devoção Mariana no Santo do dia (Conforme o dia) ● Reflexão ● Oração - Virgem Poderosa Ó Maria, Virgem poderosa, grande e ilustre defensora da Igreja, Auxílio maravilhoso dos cristãos, terrível como exército em ordem de batalha, que destruístes heresias em todo o mundo, nas nossas angústias, lutas, e aflições, defendei-nos do inimigo e, na hora da morte, acolhe-nos no paraíso. Amém. ” ● Partilha sobre o símbolo do dia
• 1. Madre Mazzarello (Comemoração: 13 de Maio)
Maria Mazzarello, “a exemplar filha de Maria”, nos ensinou olhar para Maria Auxiliadora como mãe e mestra, a auxiliadora de todos os cristãos, em todas as circunstâncias de nossas vidas. Sua devoção a Maria Auxiliadora era sem limites. Considerava Nossa Senhora a inspiradora e a fundadora da Congregação: amava-a e lhe suplicava que fosse a verdadeira Mãe de suas filhas e a Superiora Geral do Instituto. Por isso, toda noite costumava depositar aos pés da imagem de Nossa Senhora a chave da casa. E rezava continuamente para que Maria Santíssima a protegesse e livrasse do perigo de ofender a Deus e, também, para que nenhuma de suas Filhas se manchasse pelo pecado, mas vivesse sempre pobre e humilde, a exemplo de Maria. Empenhava-se de modo especial em preparar as alunas para a festa de Nossa Senhora; queria que fizessem bem a novena e, ainda mais, recomendava que rezassem sete Ave-Marias por dia. “Eis que nos aproximamos da bela festa de nossa Mãe Maria Santíssima Imaculada. Portanto, é preciso que todas nos disponhamos com empenho, especialmente nestes dias tão lindos, a praticar sinceramente a verdadeira humildade, a colocar em fuga a qualquer custo o nosso amor próprio, suportar reciprocamente com caridade os nossos defeitos. É preciso que façamos também com entusiasmo e fervor nossas práticas religiosas, especialmente a santa comunhão. Se fizermos assim, Nossa Senhora ficará contente conosco e nos obterá do Senhor todas aquelas graças de que precisamos para nos tornarmos santas”.[i] Tenham grande confiança em Nossa Senhora e ela as ajudará em todas as coisas. Na escola de Maria, aprendemos a ser cristãos e salesianos, porque Ela, com sua maternidade educativa, contribui para formar em cada um de nós a imagem de Cristo impressa em todos desde a criação. Símbolo: Chave
• 2. Jacinta e Francisco (14 de Maio) Os Santos Francisco e Jacinta Marto, cuja vida foi um contínuo apelo à conversão e à penitência pela salvação dos pecadores, nos ajuda a repensar as nossas vidas e a fazer propósitos bem concretos de penitência, de mudança de vida. Como a maioria de nós, os pastorinhos eram católicos comuns. A segunda conversão aconteceu a partir de revelações privadas, que mudaram para sempre suas vidas e podem também mudar as nossas. Os pastorinhos brincavam como todas as outras crianças, gostavam de jogos e de danças. Os três viviam um catolicismo verdadeiro. Porém, como a maioria dos católicos, limitavam-se ao mínimo necessário para cumprir suas obrigações. Mas, depois das aparições do Anjo da Guarda de Portugal, em 1916, viveram uma conversão radical de vida e passaram a fazer orações, penitências e sacrifícios pelos pecadores. Em 1917, em uma de suas aparições, Nossa Senhora do Rosário falou-lhes com voz e coração de mãe: convidou-os a oferecerem-se como vítimas de reparação e ofereceu-se para conduzi- los, seguros, até Deus. “Foi então que das suas mãos maternas saiu uma luz que os penetrou intimamente, sentindo-se imersos em Deus como quando uma pessoa ― explicam eles ― se contempla num espelho”. Na sua solicitude materna, a Santíssima Virgem apareceu em Fátima e pediu aos homens para “não ofenderem mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido”. Ela veio movida pela dor de mãe, não somente por causa das ofensas contra seu Filho, mas também porque a sorte de seus filhos está em jogo. Por isso, Maria Santíssima dizia insistentemente aos três pastorinhos: “Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, porque vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”. Símbolo: Terço
• 3. São Luís Maria Grignion de Montfort (15 de Maio) “A quem Deus quer fazer muito santo, o faz muito devoto da Virgem Maria”, disse São Luís de Montfort. São Luís nasceu em Montfort (França), em 31 de janeiro de 1673. Era muito tímido, preferia a solidão e tinha grande devoção pela Eucaristia e pela Virgem Maria. Para ir à Missa, tinha que caminhar 3 km até a Igreja. Aos 20 anos, sentiu-se chamado ao sacerdócio. No seminário de Paris, o bibliotecário o autorizou a ler muitos livros da Virgem Maria. Os superiores não sabiam se o tratavam como um santo ou como um louco e, pensando mal dele, o magoavam, humilhavam e insultavam na frente de todos, por causa de sua forte devoção a Nossa Senhora. Era incompreendido por seus companheiros, que riam dele e o rejeitavam. Aos 27 anos, foi ordenado sacerdote, escolhendo como lema: “ser escravo de Maria”. Os superiores, sem saber o que fazer com ele, negaram-lhe que atendesse confissões e fizesse pregações. Mais tarde, foi enviado a um povoado para ensinar catequeses às crianças e, em seguida, nomeado o responsável pela capela de um asilo para pobres e marginalizados. Realizou centenas de missões e retiros que se caracterizaram pela recitação do Santo Rosário, procissões e cânticos à Maria, incentivando a retornar aos sacramentos. “A Jesus por Maria” era a sua proposta. Fundou as congregações “Filhas da Sabedoria” e “Missionários Montfortianos (Companhia de Maria)”. Escreveu o “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”. Alguns pensadores católicos chegaram a considerar esta obra como um exagero culto da Mãe de Deus, mas a Igreja não encontrou nenhum erro. São Luís partiu para a Casa do Pai em 28 de abril de 1716, com apenas 43 anos. Símbolo: Corrente ou terço
• 4. São Simão Stock (16 de Maio) Simão Stock nasceu em 1165, no castelo da família em Kent, Inglaterra. Sua família proporcionou-lhe uma excelente formação intelectual e religiosa. Aluno aplicado e inteligente, frequentou o colégio de Oxford desde os sete anos de idade.
Mesmo sendo conduzido para uma carreira que trouxesse prestígios, o que Simão desejava era poder seguir a vida religiosa: para servir a Deus. Aos doze anos, deixou o castelo paterno para viver como eremita, isto é, isolado da sociedade, retirado em algum lugar deserto. Foi para o interior da floresta perto de Oxford, e nela viveu sua existência consagrada ao Senhor. A morada escolhida era o velho tronco oco de um carvalho. Logo essa notícia se espalhou e o estranho monge passou a ser chamado de Simão "Stock". Assim ele viveu por vinte anos, empenhado na contemplação, na oração e penitência. Certa noite, sonhou com Nossa Senhora, que lhe dizia para juntar-se aos monges vindos do mosteiro de Monte Carmelo, os chamados carmelitas. Mesmo não entendendo direito o sonho, Simão obedeceu a Maria. No período de perseguições sua Ordem quase foi extinta. Diante das circunstâncias, Simão Stock informou o papa Honório III da situação, pediu sua proteção e convidou todos os carmelitas a rezarem pedindo ajuda a Maria, até que viesse a resposta de Roma. Primeiro veio a resposta da Santíssima Virgem. Simão estava em profunda oração quando viu aparecer a Mãe de Deus, cercada de anjos, que lhe mostrou o escapulário da Ordem, dizendo- lhe: "Este será o privilégio para ti e todos os carmelitas; quem morrer vestindo-o, se salvará". Mandou distribuí-lo aos monges da Ordem para tranquilizá-los. Segundo a tradição, esta aparição ocorreu no dia 16 de julho de 1251. A devoção ao escapulário se difundiu rapidamente do Ocidente ao Oriente, como um sinal da proteção maternal de Maria e do próprio empenho de seguir Jesus como sua Santíssima Mãe. Simão morreu, com quase cem anos, em 16 de maio de 1265. Símbolo: Escapulário
• 5. Frei Galvão (17 de Maio) Frei Galvão (1739-1822) nasceu em Guaratinguetá, no interior do Estado de S. Paulo. Filho de Antônio Galvão de França, Capitão-mor, pertencia a Ordem Terceira de São Francisco e a Ordem do Carmo. Se dedicava ao comércio e era conhecido pela sua particular generosidade. Aos 21 anos, no dia 15 de abril de 1760, ingressou no noviciado do Convento de São Boaventura, na Vila de Macacu, no Rio de Janeiro. No dia 16 de abril de 1761, fez o juramento dos Franciscanos, de se empenhar na defesa da Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Um ano depois foi admitido à ordenação sacerdotal. Sua maturidade espiritual teve sua expressão máxima na "entrega a Maria" como o seu "filho e escravo perpétuo". Origem das pílulas
Certo dia, Frei Galvão foi procurado por um senhor muito aflito, porque sua mulher estava em trabalho de parto e em perigo de perder a vida. Frei Galvão escreveu em três papelinhos o versículo do Ofício da Santíssima Virgem: "Post partum Virgo, Inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis" (Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós). Deuos ao homem, que por sua vez levou-os à esposa. A mulher ingeriu os papelinhos, que Frei Galvão enrolara como uma pílula, e a criança nasceu normalmente. A devoção de Frei Galvão a Virgem Maria Ao celebrarmos a memória de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, popularmente conhecido como Frei Galvão, queremos recordar, em primeiríssimo lugar, sua devoção a Virgem Imaculada. A devoção à Imaculada de Frei Galvão era tal que ele quis atestar essa sua entrega se consagrando totalmente a Virgem Maria. E, como se não bastasse isso, ele quis assinar o seu ato de consagração com o sangue de seu peito. Símbolo: Pílulas
• 6. São João Paulo II (20 de Maio) Falar da espiritualidade mariana de São João Paulo II torna-se ainda mais significativo. Estamos falando da devoção a Virgem Maria, que levou Karol Wojtyla (pronúncia “Vôitíla”) a tamanha santidade, que os fiéis o queriam proclamado santo logo depois da sua morte: “santo súbito”. Ainda seminarista, um grande tratado de espiritualidade mariana o ajudou a tirar as dúvidas que tinha em relação a sua devoção a Nossa Senhora. Principalmente no que diz respeito a centralidade de Jesus Cristo na vida e na espiritualidade cristã. A espiritualidade mariana do grande São João Paulo II, o levou a uma vida inteiramente dedicada a Deus e isso se deu nos mais de 25 anos de seu pontificado. Com São João Paulo II, esse santo dos nossos dias, podemos aprender a espiritualidade que o fez de um dos Papas mais extraordinários de todos os tempos e que o elevou à glória dos altares. São João Paulo II disse, na Carta às Famílias Monfortinas, que o Tratado é um “texto clássico da espiritualidade mariana”1, que teve singular importância em seu pensamento e em sua vida. Segundo o Pontífice, o Tratado é uma “obra de eficiência extraordinária para a difusão da ‘verdadeira devoção’ a Virgem Santíssima” “Viva a Mãe de Deus e nossa / sem pecado concebida! / Viva a Virgem Imaculada, / a Senhora Aparecida!” O refrão da música que ficou conhecida como um hino à Padroeira do Brasil marcou também as primeiras palavras da homilia do Papa João Paulo II, em julho de 1980 na cidade de Aparecida (SP), quando esteve pela primeira vez no Brasil. A composição tocou profundamente o coração do Santo Padre, que consagrou toda sua vida à Virgem Maria e provou inúmeras vezes do amor materno de Nossa Senhora, não importando sob qual face ou título. No seu testamento, João Paulo II demonstra devoção e confiança em Maria e respeito pela segunda vinda de Jesus: “Não sei quando ele virá, mas como tudo, também deponho esse momento nas mãos da Mãe do meu Mestre: Totus Tuus. Nas mesmas mãos maternas deixo tudo e todos aqueles com os quais a minha vida e a minha vocação me pôs em contato. Nestas Mãos deixo sobretudo a Igreja, e também a minha Nação e toda a humanidade.” Símbolo: Livro - Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae
• 7. Maria Romero (21 de Maio) Nasceu em Granada (Nicarágua) no dia 13 de janeiro de 1902 e morreu em Las Peñitas, León (Nicarágua) no dia 7 de Julho de 1977. Seus pais Félix Romero Arana e Ana Meneses Bladón eram muito ricos e tinham uma vida cheia de comodidades. Maria teve treze irmãos. Quando tinha 8 anos (8 de dezembro de 1909), fez sua Primeira Comunhão. No ano seguinte, chegaram a Nicarágua as missionárias de Dom Bosco e Madre Mazzarello, as Filhas de Maria Auxiliadora (Irmãs Salesianas). Eram muito pobres, muito boas e sempre sorridentes, ponto de partida no qual o Espírito Santo infundiu a vocação de Maria Romero e a levou a deixar para trás tudo pelo Senhor. Assim, seguiu a congregação que seria parte integrante até o fim de sua vida. Ela foi uma das primeiras inscritas no recém-fundado colégio juntamente com sua irmã Chila. Este mesmo colégio conserva atualmente uma sala museu com a cama onde dormia a beata durante sua estadia em Nicarágua antes de partir a Costa Rica. No início de 1920, aos 18 anos de idade, Maria Romero parte a El Salvador (Santa Tecla) para o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora para iniciar o seu noviciado. No dia 19 de março do mesmo ano, recebe o hábito religioso e inicia a usá-lo, algo que a caracterizou durante todo o resto de sua vida e, assim, passa a se chamar formalmente «Irmã Maria Romero». Irmã Romero é modelo de devoção a Jesus e Maria, de zelo missionário e de incentivar a fé e a paz àqueles que estão longe de Deus. Aqui estão alguns dos pensamentos e textos da Beata Maria Romero sobre a Virgem Maria: - “Eu te saúdo, Maria, minha dulcíssima Mãe! Saúda tu a Jesus, por mim” - “Tua bênção, ó Maria, me acompanhe noite e dia, no trabalho e no descanso, na vida e na morte” - “Põe tua mão, ó minha Mãe, põe tua mão antes da minha” - “Lembra-te de que te amo com todo o amor de todos e de cada um dos espíritos bem aventurados, dos anjos e dos santos do céu, mas sobretudo com o amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Lembra-te de que és a mãe de Jesus e a minha [...]” Símbolo: Imagem de Nossa Senhora e Frase.
• 8. Santo Afonso Maria de Ligório (22 de Maio) Santo Afonso nasceu em Nápoles, Itália, aos 27 de setembro de 1696. Aos 16 anos, formou-se em advocacia, tornando-se doutor em direito civil e eclesiástico. Pela influência que exerceu e exerce na piedade mariana, Afonso é considerado o exímio mestre da mariologia e do culto a Maria. Toda a sua vida, caracterizada por uma devoção mariana profunda e afetuosa, está marcada por intervenções da Mãe de Deus que o curou de diversas doenças e o favoreceu com aparições e comunicações sobrenaturais. Santo Afonso reconheceu a presença forte e significativa de Maria em sua vida. Ele mesmo afirmou em seu livro, As Glórias de Maria: “Tudo o que de bem me aconteceu: a minha conversão, a minha santa vocação e tantas outras graças, tudo, reconheço-o, me foi dado por Vossa Intercessão. Sabeis ainda que, para vos ver amada de todos, como mereceis, para vos testemunhar também, de algum modo, o meu reconhecimento pelos vossos inúmeros benefícios, dediquei-me, sempre e em toda parte, em público e em privado, a falar de vós e a comunicar a todos a vossa doce e salutar devoção” Grande Rainha: A nossa grande Rainha diz: “Comigo estão as riquezas... para enriquecer os que me amam” (Pr 8, 18). Amemos, pois, a Maria, se queremos ser ricos de graças. O abade de Celes diz que Maria é a “tesoureiras das graças”. Feliz daquele que recorre a Maria com amor e confiança! Minha Mãe, minha esperança, podeis fazer-me santo; de vós espero esta graça. - Mãe amabilíssima, rogai por mim. *(Visitas a Jesus Sacramentado e a Nossa Senhora). Santo Afonso nos ensina que a devoção a Maria é nosso remédio para alma. Encontremos n’Ela nosso refúgio e esperança. Com Maria vamos mais longe, somos mais fortes, somos chamados a ser santos e florescer onde Deus nos semeia. Símbolo: Espada
• 9. São João Bosco
Dom Bosco desde pequeno aprendeu com sua mãe a ter grande confiança em Nossa Senhora. Mamãe Margarida sempre interrompia o pesado trabalho no campo para saudar a Virgem Maria. Em 1824, quando tinha nove anos, teve o primeiro sonho profético, em que lhe foi manifestado o campo do seu futuro apostolado. Neste sonho, o menino Joãozinho ouviu a voz misteriosa do Senhor que dizia: "DAR-TE-EI A MESTRA." e logo, apareceu uma Senhora de aspecto majestoso. Sem saber de quem se tratava, Joãozinho perguntou quem era ela e obteve a resposta: “Eu sou Aquela que sua mãe ensinou a saudar três vezes ao dia”. Intensifica-se aí a devoção dele àquela senhora celestial, que lhe disse palavras animadoras e que foi considerada Aquela que Tudo Fez na Congregação Salesiana. Ele a chamava Mãe e Auxiliadora, aquela que socorria a Congregação Salesiana todas às vezes que precisava de auxílio extraordinário para atender as necessidades (materiais e espirituais) dos meninos do Oratório. No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, Dom Bosco iniciou a construção, em Turim, de uma grande Basílica, que foi dedicada a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos. "Nossa Senhora deseja que a veneremos com o título de AUXILIADORA: vivemos em tempos difíceis e necessitamos que a Santíssima Virgem nos ajude a conservar e defender a fé cristã", disse Dom Bosco ao clérigo Cagliero. A obediência, a humildade, a pureza de coração de Maria eram sempre evidenciadas por Dom Bosco que difundia a devoção a Nossa Senhora, em uma perspectiva eclesial e missionária. Durante toda a sua vida Dom Bosco foi incansável em fazer com que a devoção a Nossa Senhora fosse propagada. Para ele, na congregação salesiana Foi Ela quem tudo fez! Cultivemos pois esta devoção mariana, deixada a nós como herança religiosa de nosso fundador. De fato, é Ela quem tudo faz em nossas vidas, quem nos trouxe até esta casa. Cultivemos nossa fé Àquela que nos auxilia todo o tempo.
Símbolo: Santinhos de Nossa Senhora Auxiliadora