32 minute read
Medalhistas de olimpíadas do conhecimento
Estudantes do Colégio receberam destaques em competições de Matemática, Química e História.
No Farroupilha, os estudantes, a partir do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, têm a oportunidade de participar de diferentes olimpíadas do conhecimento, para aprimorar os conteúdos em uma disciplina de seu interesse. A participação também permite a vivência e a superação de desafios, amplia o repertório cultural e social dos estudantes, uma vez que envolve participantes de outros estados e países, além de possibilitar viagens, conquista de medalhas e de outros reconhecimentos.
Advertisement
No final de 2021, o Colégio conquistou destaques e medalhas em diferentes olimpíadas:
Sete estudantes dos Anos Finais e do Ensino Médio receberam medalhas de ouro e bronze na terceira edição da Olimpíada, organizada pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com coordenação regional do Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A prova aconteceu no formato on-line e foi composta por 15 questões de múltipla escolha, que abordaram orçamento pessoal e familiar, planejamento financeiro, juros compostos, investimentos, entre outros.
Medalhas de Ouro:
Ana Carolina Bortolomiol Passos
Fernanda da Rosa Salaverry
Gabriel Wohlmeister Marcondes
Felipe Bestetti Gottschall Lorenzo Fontanive Oliveira
Nícolas Güntzel Alimena Mathias Fontanive Oliveira
Medalhas de Bronze:
Os estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais à 3ª série do Ensino Médio conquistaram premiações na Olimpíada Internacional de Matemática Sem Fronteiras (OIMSF). Ao todo, foram 164 premiações recebidas, sendo 96 medalhas de Ouro, 37 de Prata e 26 de Bronze nas categorias Regional e Nacional, além de 5 premiações na categoria Especial – Nota Máxima. Além das premiações individuais, o Colégio Farroupilha também foi premiado na categoria Especial – Rede Privada.
Neste ano, cerca de 400 estudantes participaram da competição, que ocorreu no dia 13 de setembro. A Olimpíada Internacional de Matemática Sem Fronteiras (OIMSF) é a seção brasileira do evento internacional Mathématiques sans Frontières, criado em 1990 pela Académie de Strasbourg em conjunto com a Inspection Pédagogique Régionale de Mathématiques e o Institut de Recherche sur l’Enseignement des Mathématiques (IREM) e organizado pela Association Mathématiques sans Frontières, com sede em Strasbourg, Alsácia, França. No Brasil, a Olimpíada Internacional de Matemática é organizada pela Rede do Programa de Olimpíadas do Conhecimento (Rede POC).
OLIMPÍADA DE QUÍMICA DO RIO GRANDE DO SUL
Vinte estudantes do Ensino Médio se destacaram na XX Olimpíada de Química do Rio Grande do Sul (OQdoRS – Virtual 2021). A escola conquistou 18 menções honrosas, um 15º lugar e um 3º lugar. A prova on-line consistiu em 30 questões de múltipla escolha. O evento integra o Programa Nacional de Olimpíadas de Química, e é organizado pela Associação Brasileira de Química (ABQ) e pelo Instituto de Química da UFRGS. Os estudantes André Zoratto, Eduardo da Trindade, João Pedro Diehl, Maria Clara Pires, Eduardo Passos e Gabriel Thiessen foram convocados para a Fase III da Olimpíada Brasileira de Química 2022 (OBQ), que será realizada em 27 de agosto.
Marina Ebert
Matheus Rodenbusch
Andre Zoratto Arthur Saraiva Artur Maule
Eduardo Bortolomiol Eduardo de Bastiani Eduardo Schuh
Felipe Bestetti
Gabriel Marcondes Gabriel Thiessen Gabriella Denaldi Giulia Cruz Guilherme Roza
Guillhermo Guzman Henrique Soares João Pedro Julia Monticelli Marco Antonio Leonel Venturini Maria Clara Padilha
OLIMPÍADA NACIONAL EM HISTÓRIA DO BRASIL
Os formandos do Ensino Médio Henrique Soares, Fernanda Pilau e Giulia Solé, acompanhados do professor de História André Castilho, receberam medalhas de cristal da 13ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). A premiação é dada a todas as equipes que chegaram à fase final da competição. Para chegar à etapa final, a equipe passou por seis fases on-line com duração de uma semana cada. Participaram da competição mais de 27 mil estudantes de todo o país, distribuídos em 9 mil equipes, das quais 415 chegaram à etapa final – cinco delas são do Rio Grande do Sul. O nome da equipe do Colégio Farroupilha, “Nhandumirins”, foi inspirado pela espécie de dinossauro Nhandumirim waldsangae, um dos dinossauros carnívoros mais antigos do mundo, cujo fóssil foi descoberto no Rio Grande do Sul.
Inglês, alemão e espanhol são os idiomas que integram o currículo escolar. Além disso, a escola possibilita diferentes atividades e oportunidades para que os estudantes atinjam a proficiência em cada idioma.
No Colégio Farroupilha, os estudantes têm a possibilidade de, além de aprender três idiomas, conquistar importantes certificações que auxiliarão, futuramente, nas suas trajetórias acadêmica e profissional. O ensino de línguas estrangeiras está presente na escola desde a sua fundação, em 1886, quando as aulas, em sua totalidade, eram realizadas em alemão. O cenário mudou apenas em 1938, quando a nacionalização compulsória do ensino determinou o ensino em língua nacional, proibindo a circulação de material didático em língua estrangeira. No Rio Grande do Sul, o fato de não serem permitidos diretores estrangeiros nas escolas e professores que não falassem português com fluência fez com que muitas instituições de ensino fechassem as portas. Uma delas foi o Farroupilha. Porém, como havia a possibilidade de adaptar-se às normas legais, foi isso que a direção da escola fez. Atualmente, as línguas inglesa, alemã e espanhola integram o currículo escolar, conforme o nível de ensino.
O ensino de línguas na instituição está estruturado em seis eixos, descritos nas Matrizes Curriculares de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias do Colégio Farroupilha: compreensão oral, produção oral, leitura e compreensão de textos escritos, produção escrita, interação oral, interação escrita e mediação. Desde 2010, o Colégio utiliza como parâmetro o Quadro Comum Europeu de Referência, o qual determina o que o estudante seria capaz de realizar em cada etapa do seu aprendizado. O formato apresenta inúmeros diferenciais, como a organização dos grupos por faixa etária e por grau de proficiência, o que possibilita a divisão das turmas de um mesmo ano ou série em grupos, de acordo com o nível de conhecimento dos estudantes; e os exames de proficiência certificados por instituições internacionais, como Cambridge e Instituto Cervantes, em nome do Ministério da Educação e Formação Profissional da Espanha e Ministério da Cultura alemão. Os certificados, reconhecidos mundialmente, podem compor o portfólio do estudante e ser utilizados para além da vida escolar, seja para o ingresso em uma universidade estrangeira, seja para facilitar a vivência em intercâmbios, entre outros aspectos.
“Entre os grandes diferenciais do Farroupilha no ensino das línguas estrangeiras estão a qualificação dos professores, que continuam se desenvolvendo com os cursos oferecidos pelo Colégio e em outras oportunidades, como as bolsas de estudos para a Alemanha; o uso de metodologias ativas no processo de ensino, o que favorece a aprendizagem dos estudantes; e as conexões estabelecidas entre o Farroupilha com profissionais e instituições de ensino de outros países, possibilitando que os nossos estudantes se comuniquem com outras culturas durante as aulas”, declarou a Diretora Pedagógica Marícia Ferri.
CAMBRIDGE ENGLISH NO CURRÍCULO ESCOLAR
Já são 12 anos de certificações de Cambridge no Colégio. Em 2010, o Farroupilha incorporou o exame ao currículo escolar e, desde então, prepara o estudante para as qualificações de Cambridge English. Seguindo a história de tradição e inovação, a escola é pioneira no mundo a incorporar a preparação para os exames no currículo escolar. Além disso, é também a primeira escola do Brasil a se tornar um Centro Aberto Autorizado de Cambridge, ou seja, uma instituição certificada para aplicar os exames de proficiência da universidade a estudantes e candidatos externos, bem como para atuar no desenvolvimento dos preparations centres, polos de aplicação dos exames de Cambridge em outras cidades.
O ensino de inglês começa no Nível 3 da Educação Infantil, com a utilização de experiências lúdicas com histórias, músicas, jogos, brincadeiras e oficinas. Desde 2015, nos Níveis 4 e 5, existe o Projeto Bilíngue, que proporciona às turmas vivências diárias em língua inglesa por intermédio de músicas, expressão corporal e criadora (artes), culinária e jogos interativos, entre outras atividades. A iniciativa possibilita que as crianças aprendam o idioma de maneira lúdica e natural.
Do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, além da carga horária semanal de Língua Inglesa, as turmas participam do Maths Project, que reforça os conteúdos do idioma com auxílio da Matemática. O método de ensino e aprendizado utilizado é o Content and Language Integrated Learning (CLIL), que desenvolve as habilidades e competências dos estudantes em diferentes áreas do conhecimento por meio de uma língua adicional. As aulas são ministradas pela professora de Língua Inglesa em conjunto com a docente titular da turma.
A partir do 4º ano, são inseridos na rotina escolar os testes de proficiência de Cambridge. É neste ano que os estudantes prestam o exame pela primeira vez. Os resultados dos exames do 5º ano e o desempenho do estudante na disciplina de Língua Inglesa são utilizados no processo de nivelamento para o 6º ano. Nos Anos Finais, são destinados três períodos semanais para o estudo de inglês, um deles de preparação para os exames. Ainda, as aulas são divididas em grupos, de acordo com o nível de inglês.
É no Ensino Médio que os estudantes podem atingir o nível mais alto de proficiência: o nível C2 do Quadro Comum Europeu de Referência, C2 Proficiency CPE, de acordo com os exames elaboradas pela Universidade de Cambridge. As turmas têm testes que simulam os exames de proficiência e que fazem parte da avaliação parcial de cada trimestre.
Além das certificações, os estudantes dos Anos Finais e do Ensino Médio podem realizar, gratuitamente, os simulados Preparatory SAT (PSAT) e Scholastic Aptitude Test ou Scholastic Assessment Test (SAT). O exame é utilizado para ingresso nas universidades dos EUA, similar ao Enem no Brasil. O PSAT é voltado para estudantes do 7º ao 9º ano e o SAT para os estudantes do Ensino Médio. Os simulados são oferecidos pelo programa University Connection, da Daqui pra Fora, e são compostos por questões de leitura, escrita e matemática, com e sem a utilização de calculadora. A nota máxima do PSAT é 1.520 pontos,
enquanto que no SAT é 1.600 pontos. Em 2021, a média geral dos alunos norte-americanos que prestaram o exame foi de 960 pontos no PSAT e 1.060 no SAT. No Farroupilha, no ano passado, dos 70 estudantes que fizeram o PSAT, 60 atingiram 960 pontos ou mais. Já no SAT, dos 30 que se inscreveram, 18 obtiveram a pontuação 1.060. Com o resultado, a escola ficou entre as melhores do Brasil.
A metodologia de Cambridge também está inserida em atividades de formação complementar. No Farroups+, são oferecidas duas oficinas: The Little Scientists, para as turmas dos Níveis 3, 4 e 5 da Educação Infantil, em que as crianças fazem experimentos, elaboram hipóteses e validam teorias científicas, seguindo uma abordagem “mão na massa” e utilizando o inglês; e a oficina Creative Minds, para as turmas dos Anos Iniciais, na qual os estudantes produzem criações artísticas, como desenhos, pinturas, dobraduras, recortes e colagens, e praticam o inglês de forma aplicada e natural. Nas Atividades Extracurriculares, os estudantes do 4º ao 7º ano podem se inscrever no Science in English (CLIL). As aulas utilizam a metodologia CLIL - Content and Language Integrated Learning (Ensino Integrado de Conteúdo e Língua Adicional) e acontecem no Laboratório de Biologia, onde os estudantes participam de experiências práticas de Ciências utilizando a língua inglesa, assistem a vídeos e utilizam o material do laboratório para compreender melhor o conteúdo.
Para que os estudantes obtenham êxito nas qualificações em língua inglesa, o Colégio aposta na formação do seu corpo docente. Desde 2017, o Farroupilha oportuniza o exame de qualificação Certificate in Teaching English to Speakers of Other Languages (CELTA), oferecido pela Universidade de Cambridge, que certifica professores a darem aulas de idiomas no mundo inteiro. O CELTA tem carga horária de 120 horas e é dividido em atividades teóricas e práticas. As aulas teóricas são feitas na modalidade on-line, e a parte prática é realizada nas dependências do Farroupilha, onde os professores candidatos à qualificação CELTA precisam lecionar para um grupo de estudantes voluntários, formados por famílias, ex-alunos e educadores do Colégio, enquanto são avaliados por uma tutora certificada por Cambridge.
“Mais cedo ou mais tarde, os estudantes terão que enfrentar os desafios de exames, sejam acadêmicos ou profissionais. Preparar os estudantes passo a passo para os exames de inglês de Cambridge desde cedo, com progresso e em um ambiente de sala de aula seguro, será [...] capacitá-los para ter sucesso em todos os níveis no futuro. Eles logo percebem que são capazes de realizar esses testes e, então, anseiam pela preparação dos próximos exames.”
Luciane Calcara, gerente do Centro de Línguas Adicionais do Colégio Farroupilha. Depoimento publicado no Annual Review 2012, Cambridge Assessment English.
QUALIFICAÇÕES CAMBRIDGE ENGLISH*
Os exames de Cambridge são imparciais e avaliados por um órgão da universidade inglesa. Os testes são divididos em parte escrita e oral: o momento escrito do exame acontece no mesmo dia e horário em todo o mundo, mas, por questões de fuso horário, os continentes são divididos por zonas. Sendo assim, a data do teste escrito é intransferível; já os testes orais contam com datas mais flexíveis, mas devem ser realizados dentro de uma janela de opções estipulada por Cambridge.
Os certificados são reconhecidos internacionalmente e, dependendo do nível de proficiência, podem decidir processos seletivos (estágios, bolsas de estudo ou oportunidades profissionais) e facilitar o acesso ao Ensino Superior e a cursos de pós-graduação no Brasil e no exterior, não perdendo a validade.
• Pre A1 Starters (YLE Starters): é a primeira das três qualificações Cambridge English para crianças dos sete aos 12 anos. • A1 Movers (YLE Movers): é a segunda das três qualificações Cambridge English para crianças dos sete aos 12 anos. • A2 Flyers (YLE Flyers): é a terceira das três qualificações Cambridge English para crianças dos sete aos 12 anos. • A2 Key for Schools (KET for Schools): certificação que comprova que o estudante consegue aplicar o inglês para se comunicar em situações simples. • B1 Preliminary for Schools (PET for Schools): certificação que comprova que os estudantes têm o domínio básico do idioma. • B2 First (FCE): é aceito por milhares de empresas e instituições educacionais em todo o mundo e com-
prova que o estudante tem as habilidades de aplicar o idioma para viver e trabalhar em um país com o inglês como língua nativa ou frequentar cursos oferecidos no idioma. • C1 Advanced (CAE): o certificado é a comprovação de alto nível de conhecimento em inglês e é aceito por mais de oito mil instituições de ensino, empresas e órgãos governamentais em todo o mundo. • C2 Proficiency (CPE): é a certificação de mais alto nível, comprovação que o estudante tem pleno domínio do inglês. • TKT (Teaching Knowledge Test): qualificações divididas em módulos para professores de inglês testarem o seu conhecimento em áreas específicas do ensino do idioma. Após obter a certificação, o professor pode se preparar para outras qualificações de
Cambridge English, como o CELTA e o DELTA.
*Fonte: Cambridge Assessment English - https://www.cambridgeenglish.org
LÍNGUA ALEMÃ E CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL
As aulas de alemão iniciam no 5º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais. Para os estudantes que entram na escola e não apresentam nenhum conhecimento no idioma, são oferecidas aulas de adaptação. O primeiro exame de proficiência, o Internationalen schulischen Vergleichsarbeiten A1, é prestado no 8º ano e, na 2ª série do Ensino Médio, o Internationalen schulischen Vergleichsarbeiten A2. Ao final do Ensino Médio, os estudantes que se interessam podem realizar o teste Deutsches Sprachdiplom DSD I - B1.
A partir da 1ª série do Ensino Médio, a Língua Alemã passa a ser opcional, e o estudante pode escolher por seguir estudando o idioma ou aprender a Língua Espanhola. Em 2017, o Colégio Farroupilha recebeu a placa Pasch-Schule, que simboliza a parceria entre o Colégio e o Ministério da Cultura alemão. Essa distinção reflete o sucesso obtido pela instituição que, desde 2015, é membro do grupo Escolas Parceiras do Futuro. As escolas participantes desse grupo,
além de terem a Língua Alemã em seu currículo, são autorizadas a aplicar exames de proficiência no idioma.
Os estudantes da 2ª e 3ª séries do Ensino Médio podem participar, gratuitamente, do Curso Preparatório DSD I – B1. As aulas são ministradas em alemão e têm como objetivo proporcionar maior exposição formal ao idioma e aprimorar a fluência ao desenvolver as quatro competências (compreensão auditiva e textual, produção oral e escrita), de modo a aperfeiçoar os subsídios linguísticos necessários para a obtenção do nível B1 do Quadro Comum Europeu de Referência para Idiomas no exame DSD I. Já na modalidade extracurricular é oferecido, para estudantes a partir do 6º ano, o Deutsch Express. Os encontros permitem que os jovens ampliem o repertório linguístico e cultural e avancem nos estudos para obterem, futuramente, as certificações.
LÍNGUA ESPANHOLA E CERTIFICADO DELE
O Espanhol está no currículo do Colégio desde 1990. Atualmente, a disciplina é oferecida aos estudantes do Ensino Médio que, além do inglês, podem optar pelo alemão ou pelo espanhol. Aqueles que optam por aprender a Língua Espanhola são convidados, na 3ª série, a prestar o exame de proficiência Diplomas de Español como Lengua Extranjera (DELE), nos níveis A1, A2 ou B1, dependendo da proficiência linguística de cada estudante. As provas são prestadas no Instituto Cervantes, em nome do Ministério da Educação e Formação Profissional da Espanha. Os exames são compostos por quatro provas escritas. O DELE tem validade indefinida e reconhecimento internacional.
Os estudantes do Ensino Médio podem participar, gratuitamente, do Grupo de Estudos DELE, no turno oposto ao das aulas regulares, para aprimorar a fluência no idioma e aumentar o tempo de exposição formal à Língua Espanhola. Já as turmas do Farroups+ dos Anos Iniciais têm, na programação, a oficina Actuando en Español, que mistura teatro com a língua estrangeira. A partir de jogos teatrais e improvisações, os estudantes aprendem e exercitam o novo idioma.
INTERCÂMBIOS NAS FÉRIAS ESCOLARES
Por meio do projeto Olhos para o Mundo, os estudantes podem participar de intercâmbios estudantis durante as férias escolares de inverno. Os alunos do 8º e 9º ano têm a opção de viajar para a Alemanha e a Inglaterra. Eles são matriculados em escolas especializadas em receber estudantes estrangeiros. Em Freiburg, na Alemanha, o grupo fica hospedado em casas de famílias. Já para o Ensino Médio são disponibilizados programas voltados à vida profissional, liderança, sustentabilidade e tecnologia em países, como Inglaterra, Estados Unidos e Canadá. Além disso, os alunos do Ensino Médio têm participado de eventos do Modelo MUN em diferentes universidades, como Harvard. Em 2022, tiveram a oportunidade de participar de um intercâmbio para Dubai e Abu Dhabi.
CERTIFICAÇÕES DE LÍNGUA ALEMÃ
• Internationalen schulischen
Vergleichsarbeiten (IVA-1) e Internationalen schulischen Vergleichsarbeiten (IVA-2): os exames são compostos por questões que avaliam a compreensão leitora, a compreensão auditiva, a comunicação oral e a escrita. O IVA-2 também prepara os alunos para o formato do exame DSD-B1.
• Deutsches Sprachdiplom I – B1: tal certificação possibilita o ingresso em universidades alemãs. As questões avaliam compreensão textual, auditiva e produção textual. É o
Nível B1 do Quadro Europeu Comum de Referência.
Estudantes do Grupo de Relações Internacionais (GRI) do Colégio foram à Boston, nos EUA, para participar da 67ª edição do Harvard Model United Nations 2020 (Harvard MUN).
Eduardo Czamanski Pinheiro, da 3ª série, prestou a prova do DELE em 2021. Embora não tenha optado pela Língua Espanhola no Ensino Médio, o idioma esteve presente na sua vida desde pequeno. Sendo assim, ele participou do Grupo de Estudos para o DELE, a fim de se aprofundar nos estudos e se preparar para o exame: “A prova lembra muitas outras provas de proficiência, como o Cambridge, mas claro, com suas particularidades. Além de precisar demonstrar os conhecimentos do idioma para garantir um bom desempenho, conhecer e se acostumar com a estrutura e as exigências específicas do teste em si é muito importante para obter um bom resultado, já que, dessa forma, sabe-se o que esperar na hora da prova oficial”, explicou. Para o estudante, o ensino de línguas na escola é um destaque: “No que se refere à língua inglesa, além de possibilitar que os estudantes alcancem o nível mais alto de qualificação no Cambridge, a divisão das turmas em níveis valoriza o aprendizado de cada estudante, para que cada um tenha o foco otimizado para o seu nível, viabilizando a aprovação e o aprendizado do maior número de alunos possível. A promoção da escolha de outra língua estrangeira (alemão/espanhol) faz com que todos tenham como aprender ainda mais, isso tudo sem a necessidade de participar de cursos externos ou até mesmo de sair do país. Essa exposição ao estudo dos idiomas não só promove o aprendizado do aluno naquele idioma específico, mas também faz com que ele se conecte a outras culturas e conheça mais sobre o mundo”, avaliou.
Gabriela Gonzales dos Santos, da 2ª série, venceu, no final do ano, o Vorlesewettbewerb 2021 – Concurso de Leitura em Língua Alemã, na categoria DaF /B1 – Alemão como Língua Estrangeira. A iniciativa é promovida pelo Goethe-Institut Porto Alegre e pela Iniciativa PASCH (Escolas: uma parceria para o futuro). A aluna enviou um vídeo da leitura do texto Der kleine Hoppel, que conta a história de um coelho que defendeu a sua amiga coruja do ataque de uma raposa. O mesmo texto foi lido por todos os participantes da categoria DaF /B1 – Alemão como Língua Estrangeira. A estudante sempre teve interesse em aprender alemão, em função da sua descendência familiar: “Quando eles me falaram que tinha o concurso, vi que era uma oportunidade de ganhar conhecimento de alemão. As professoras dão um suporte muito bom nas aulas e o Colégio ainda oferece uma aula extra, para tu te preparares para a proficiência”, contou. Para muitos ex-alunos, aprender um idioma ainda na escola é uma possibilidade para estudar fora do país. Bernardo Eilert Trevisan, formado em 2017, foi aprovado em 12 universidades, sendo dez norteamericanas. Em 2018, ele passou o primeiro semestre em Porto Alegre, cursando Ciência da Computação na UFRGS, para se preparar para a Yale University, no estado de Connecticut/EUA. Bernardo foi um dos seis brasileiros e o único gaúcho aprovado na Yale, universidade membro da Ivy League com mais de 300 anos e que tem, entre seus ex-alunos notáveis, os ex-presidentes dos EUA William Howard Taft, Gerald Ford, George H. W. Bush, Bill Clinton e George W. Bush: “O Farroupilha me preparou extremamente bem na questão do inglês para as minhas aventuras aqui no exterior, tanto para os estudos, quanto para as questões de trabalho e estágio. Eu já fiz dois estágios durante as férias da faculdade, na Google. O apoio do Colégio me permitiu chegar no campus da universidade me sentindo confortável para expressar as minhas opiniões e meus sentimentos. Fico muito feliz com o apoio que tive do Farroupilha em relação às línguas estrangeiras e de uma maneira geral”, recordou.
Formado em 2015 no Farroupilha, Leonardo Pires Seib Corso sempre pensou em estudar fora. Integrante da equipe esportiva de futebol do Colégio, ele conseguiu bolsa esportiva em duas universidades americanas: Purdue e Indiana Institute of Technology, tendo optado pela última, localizada em Fort Wayne/EUA. Em 2020, formou-se em bacharelado em Engenharia de Produção, e, em 2021, em um MBA. Durante um ano, de maio de 2019 a maio de 2020, Leonardo foi estagiário de engenharia de processos na Healthcare TPA, empresa de tecnologia do ramo da saúde e seguros, e, em 2021, foi contratado como Engenheiro de Produção e Processos. Atualmente, ele mora em Tampa, na Flórida. O ex-aluno avalia que o ensino de idiomas na escola contribuiu para a experiência em estudar e morar fora do Brasil: “Com Cambridge, os alunos começaram a ser reagrupados com outros no mesmo nível, e isso ajudou muito no ensino. Cada vez mais, falar um segundo idioma fluentemente é básico para qualquer trabalho ou desafio. Sem saber inglês, eu não teria conseguido atingir nada. Tudo é uma escada e objetivos: o primeiro objetivo era ser aceito em uma universidade, depois conseguir um estágio, e, depois, um emprego. O inglês e a comunicação foram chaves para cada um desses objetivos”, contou.
Millene Cabral, formada em 2014 no Colégio, também conseguiu uma bolsa esportiva para estudar Business na Martin Methodist College (MMC). Atualmente, a ex-aluna joga futebol profissional em um time da primeira divisão na Espanha: “Estou tendo a oportunidade de aprender outro idioma e o ensino no Colégio Farroupilha me incentivou a chegar até aqui. O ensino de línguas é de alto nível. Na minha opinião, é uma das ferramentas mais valiosas a que os alunos têm acesso. O ensino de idiomas contribuiu muito para a minha experiência em morar e estudar nos Estados Unidos. Aprender outros idiomas é algo que exige muito dos alunos, principalmente no Colégio Farroupilha. Foi nesses anos da minha vida que aprendi a ter disciplina, dedicação e resiliência”, definiu. Carolina Santos Carneiro, formada em 2011, é professora de Alemão em Berlim, na Alemanha, e estuda Germanística na Universidade Humboldt de Berlim. O ensino de alemão do Farroupilha foi fundamental para a sua carreira: “Eu tenho muito a agradecer ao time maravilhoso de professores de Alemão, que me estimulou muito a partir da participação de concursos de leitura, a fazer viagens, e do quanto torceram por mim ao longo dessa trajetória do alemão, do básico ao avançado. É possível, mesmo sem vir de uma família alemã, ter um envolvimento bem profundo com a língua”, afirmou.
Mariana Schreiner Homrich da Silva, formada em 2021, conquistou todas as certificações de Cambridge – a última foi o C2 Proficiency, o Deutsches Sprachdiplom (DSD) e preparou-se para a certificação do DELE. Para a estudante, todos os exames são bastante desafiadores, pois exigem muita concentração e muito foco: “O ensino de línguas no Farroupilha é excepcional. Eu ganhei uma educação muito boa no inglês, no alemão e no espanhol - que não foi a língua que eu escolhi durante o Ensino Médio, mas mesmo assim eu tive acesso a essa proficiência, o que foi muito bom”.
A língua alemã aprendida no Farroupilha também fez a diferença na vida da ex-aluna Laura Bragante Corssac, formanda de 2015. Estudante de Ciência da Computação na UFRGS, em 2020 ela fez um intercâmbio de estudos na Universidade de Stuttgart, na Alemanha, para cursar disciplinas tanto da área da sua graduação quanto de alemão. Ainda no Colégio, Laura teve a oportunidade de realizar o intercâmbio para Freiburg, no 8º ano: “Sempre gostei muito de aprender alemão, e esse interesse começou no 4º ano, no Farroupilha. Foi muito legal no ano passado ter revisitado a cidade, oito anos depois, em um momento completamente diferente. Apesar de o meu intercâmbio não ter o alemão como pré-requisito, eu acho que esse conhecimento que venho adquirindo desde o 5º ano me possibilitou sentir mais conexão com a cultura, entendê-la melhor, e tornar aquele outro lugar a minha casa por um ano”, analisou.
Cursando Teatro na Regent’s University London, Ana Carolina Vallandro, formada em 2017, conquistou a certificação C2 Proficiency, de Cambridge, e o nível A2 de alemão. A ex-aluna lembrou que teve bons professores na escola e que, além das aulas, o ideal é o aluno se esforçar ao máximo para praticar a língua fora do ambiente escolar, seja escutando música, vendo filmes etc.: “O ensino [do Farroupilha] certamente ajudou, em termos de gramática e pelos testes de Cambridge que a escola oferece. Cambridge é bem reconhecida no exterior, então ter o certificado é bem valorizado e facilita na hora de aplicar para vagas em qualquer setor. A questão de ter um sotaque faz as pessoas terem medo de se comunicar no exterior, às vezes por não ter uma pronúncia ‘perfeita’, mas a população de Londres é tão internacional que quase todas pessoas que eu conheço tem algum sotaque de algum lugar, e ninguém se importa ou tem dificuldade de entendê-las por causa disso”, frisou.
Mesmo fluente em alemão, por ter passado a sua infância na Alemanha, Angela Luise Freia Haase, formada em 2019, teve pela primeira vez aulas de Língua Alemã em 2013 no Colégio. No Ensino Médio, a ex-aluna interessou-se em retornar ao país para começar uma carreira universitária. Foi no Farroupilha que ela descobriu que poderia, por conta da escola ser uma Pasch-Schule, realizar a Aufnahmeprüfung, uma prova de nivelamento. Em janeiro do ano passado, ela foi para Halle iniciar os estudos no G-Kurs (Geistes- und Gesellschaftswissenschaften) do Landesstudienkolleg de Sachsen-Anhalt em Halle (Saale), associada à Universidade Martin-Luther-Universität Halle-Wittenberg: “Foram muitas conversas longas entre mim, o Colégio e a correspondência universitária alemã no Brasil; nervos à flor da pele durante toda a jornada, diversas noites acordadas, horas e horas de exercícios em alemão, muita papelada e longo tempo de espera. No fim, valeu a pena! ”, relembrou.
Também em 2021, Marina Messinger Pakter, formada em 2020, foi aprovada no M-Kurs do Studienkolleg de Mettingen, na Alemanha, um curso preparatório direcionado às áreas médicas. Depois, no final do curso, que tem duração de dois semestres, ela fará uma prova final, chamada Feststellungsprüfung (FSP), e terá o certificado necessário para se inscrever em cursos da área médica em universidades alemãs: “Não tenho palavras para descrever quanto o alemão do Colégio influenciou e vai influenciar a minha vida. Tudo começou no Farroupilha, quando eu tive meu primeiro contato com a língua alemã. No começo, confesso que não era a maior fã, achava muito difícil, mas meu interesse foi aumentando, principalmente quando fui fazer meu intercâmbio na Suíça. Tive muita ajuda das professoras de Alemão e do Laboratório [para aperfeiçoar o idioma]. Quando voltei, o Colégio estava de braços abertos para me ajudar com o sonho de estudar na Alemanha”, contou.
Quando estava no Farroupilha, Júlia Heller, formada em 2019 e estudante de Engenharia Química da UFRGS, teve a oportunidade de realizar dois intercâmbios: um para Freiburg, no 8º ano, e outro para Berlim, na 3ª série, juntamente com outras duas alunas e um grupo de educadoras, quando elas puderam conhecer uma escola alemã e se dedicar a um projeto de sustentabilidade, que teve o apoio do governo alemão. Em ambas as oportunidades, a ex-aluna ficou hospedada nas casas de famílias alemãs, o que contribuiu para aperfeiçoar o idioma e conhecer a cultura local: “Eu avalio o ensino de línguas no Farroupilha como sendo muito bom. Eu vim de outro colégio e precisei correr atrás para aprender. Os certificados acabam sendo um incentivo para a gente poder estudar e ter essa oportunidade no currículo, o que faz uma grande diferença. Hoje, saber outras línguas é essencial para alguém que quer entrar no mercado de trabalho. O inglês é essencial, mas outras línguas acabam sendo cada vez mais requisitadas pelas empresas e não só por isso, mas pela vivência da língua, em viagens ou assistindo a filmes. As proficiências acabam sendo um incentivo para aprender e é muito bom ter tido essas oportunidades ofertadas pelo Colégio”, disse Júlia, que possui a certificação C1 Advanced, de Cambridge, e o DSD-A1, de alemão.
Quando era estudante do Farroupilha, Lucas Lippert foi um dos brasileiros selecionados no Programa de Premiação Internacional do PAD (Serviço Pedagógico de Intercâmbio do governo da Alemanha). Em 2015, ele passou um mês em uma casa de família na Alemanha para realizar um curso de Língua Alemã e conhecer quatro cidades – Bonn, Nuremberg, Hamburgo e Berlim. O ex-aluno foi escolhido em função da sua nota no exame de proficiência em língua alemã Zentrale Deutschprüfung A1+ (ZDP). A experiência foi marcante e o auxiliou na aplicação para uma universidade nos Estados Unidos. Formado em 2016 no Colégio, Lucas iniciou, em 2017, os estudos no Huntsman Program in International Studies and Business, na University of Pennsylvania - Wharton School of Business, que integra a tradicional Ivy League, composta por oito tradicionais universidades norte-americanas. O ex-aluno sinaliza que o componente de língua estrangeira foi muito importante: “O primeiro contato que eu tive com o alemão foi no Farroupilha. Para entrar neste programa de dupla graduação – Relações Internacionais e Administração – os alunos tinham que escolher uma área geográfica e um idioma para se focar, porque o objetivo do programa é criar líderes mundiais. Eu optei pelo alemão, e acredito que foi um grande diferencial. O alemão do Farroupilha ajudou a mudar minha vida, pelas oportunidades que eu consegui atingir através dele”, disse.
Bibiana Loureiro formou-se em 2009 no Colégio e cursou Direito na PUCRS. Durante a faculdade, a ex-aluna também teve a oportunidade de morar um período em Madrid. Para viajar, ela começou a produzir brownies e, hoje, ela é a proprietária da Consuela’s Brownies: “Graças ao espanhol que eu tive durante o Colégio, consegui me virar por lá. O espanhol, com certeza, me abriu muitas portas. Eu vendia os brownies no Parque do Retiro. Se não fossem as aulas da professora Margarita, não sei o que teria sido de mim”. Quando estava no Ensino Médio, Rodrigo Führ Oliveira, formando de 2009, também optou pela disciplina de Língua Espanhola, mas contou que todas as aulas de idiomas foram importantes em sua trajetória. Formado em Direito pela UFRGS, hoje ele mora em São Paulo, onde atua na área. Ter aprendido espanhol no Farroupilha possibilitou que ele passasse em uma seleção de uma bolsa de estudos do Banco Santander espanhol para estudar durante um semestre algumas disciplinas da faculdade de Direito na Universidade Autônoma de Madrid: “Depois de concluir o semestre, fiquei mais seis meses conhecendo novas culturas e amizades para a vida inteira. Aproveitem muito as oportunidades do Colégio, estudem bastante, porque realmente vale a pena, e sei que a minha vida não seria a mesma sem isso”, sugeriu.
CUIDA DOessencial
No Farroupilha, o ano letivo de 2022 começou, oficialmente, no dia 16 de fevereiro. A Convenção dos Educadores, atividade que marca o início da Semana de Formação Docente, acontece desde 2017 e reúne todos que atuam na escola. Com o tema Cuida do Essencial, o evento convidou os participantes a cultivar um olhar sensível de cuidado. Além de receberem um kit com uma camiseta, um bloco/caderno de anotações e um crachá, cada educador ganhou um pequeno quadrado autocolante e numerado. Depois que todos colaram a sua peça em um painel, seguindo a numeração dos quadrados, ele se transformou em um mosaico, que concretizou o conceito da Convenção: o Colégio só existe se todos participarem dele.
Durante a manhã, na atividade realizada no Ginásio, os educadores assistiram a um vídeo com uma mensagem do Presidente da Associação Beneficente e Educacional de 1858 (ABE 1858), Fernando Carlos Becker, e ouviram as falas da Diretora Pedagógica, Marícia Ferri, do Diretor de Administração, Milton Fattore, da Gerente do Centro de Cambridge e de Línguas Adicionais do Colégio Farroupilha, Luciane Calcara, e do médico infectologista do Hospital Moinhos de Vento, Dr. Paulo Ernesto Gewehr Filho, sobre os novos protocolos relacionados ao combate e prevenção ao coronavírus. Logo após, o facilitador Wilson Calé ministrou uma palestra e dinâmica sobre autocuidado: “O educador por natureza é um cuidador. O autocuidado requer uma reflexão mais profunda: a importância de olhar para si mesmo, entender as nossas reais necessidades e o que faz sentido para nós”, destacou. Por conta do estilo de vida acelerado, a maioria das pessoas não consegue se fazer presente na sua própria vida, no entanto o autocuidado precisa começar por um ponto individual.
Como acontece desde 2017, a Convenção dos Educadores marcou o início do ano letivo convidando todos a cultivar um olhar sensível de cuidado
Calé também explicou sobre os tipos de autocuidado: físico (dormir e se alimentar bem, alongar-se e praticar atividade física), emocional (manejar o estresse, praticar o autoperdão e o relaxamento), social (pedir ajuda, desabafar, estabelecer limites, aprender a dizer não, acessar o outro com autenticidade), espiritual (praticar a meditação, o silêncio, a oração ou o estudo), espacial (manter o ambiente limpo, organizado, arejado e energizado) e laboral (saber manejar o tempo e o bom ambiente, estar aberto ao aprendizado e à colaboração) e os cinco obstáculos do autocuidado (culpa, autocrítica excessiva, comparação, desatenção e normose).
Na parte da tarde, os educadores de todos os níveis de ensino participaram de um workshop de imersão sobre o tema O professor como designer de experiências de aprendizagem, com a facilitadora Carolina Cavalcanti. Além disso, foram oferecidas diferentes oficinas práticas, ministradas por profissionais do Colégio. A Semana de Formação Docente contou, ainda, com atividades de planejamento e de organização para o ano letivo, palestras e outras capacitações.
OFICINAS DA SEMANA DE FORMAÇÃO DOCENTE
Como a estatística pode nos ajudar a tomar melhores decisões? Ministrantes: Elisabete Rambo e Clarissa Ballejo
Gincana de Educação Financeira Ministrantes: Gisella Ferreira, Daniele Wertonge e Aline Santos
Alimentação saudável: desafio ou realidade? Ministrante: Vanessa Mendes de Lima
Do texto à cena: ler, explorar e aplicar recursos da linguagem vivenciados em contextos diversos. Ministrantes: Maria Steffens e Lúcia Panitz
Oriente-se no oriente - ou em qualquer lugar em que você esteja. Ministrante: Gentil Bruscato
Resiliência e pandemia: o que as ciências biológicas e humanas têm a nos dizer? Ministrantes: Carine Bajerski e Tanilene Persch
Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara. - Exercícios práticos para treinar habilidades de leitura indispensáveis. Ministrante: Gabriela Donadel
E de repente: fez-se a luz! Ministrantes: Alessandra Rosa e Bruna Hoher
A ambiguidade na linguagem não escrita: estudo de caso na fotografia Ministrante: Saul Filho e Michael de Souza Cruz
Protetores da Amazônia: modos de vida das crianças indígenas da floresta Ministrantes: Miguel Santos da Silva e Fernanda de Amorim Golembiewski
A ciência do show de fogos da virada do ano Ministrante: Leonardo De Boita
Estacionamento Algorítmico: a abordagem desplugada sem o uso de máquinas Ministrantes: Margarete Fialho dos Santos e Carla Schwingel
Poemas de Lombada Ministrante: Ludmilla Mazzini dos Santos