CONTOS POUCO CONTADOS... Reescrita de Contos dos Irmãos Grimm 2ºano C – Unidade I
ÍNDICE Os Sapatos dançarinos João se casa As três fiandeiras O lobo e a raposa As três penas A raposa e o homem A adivinhação
Os Sapatos dançarinos
Era uma vez um rei com doze filhas. Uma mais bela do que a outra. As camas delas ficavam todas no mesmo quarto. Toda noite quando elas se deitavam, o rei passava o ferrolho na porta. Um dia ele quis saber aonde à noite elas iam dançar, porque ele via que os sapatos delas ficavam com as solas gastas. Ele mandou anunciar que quem descobrisse onde elas iam dançar se tornaria rei, quando ele morresse, e poderia escolher uma delas em casamento. O rapaz que se candidatasse e não descobrisse iria perder a própria vida. Um príncipe tentou a sorte. Ele foi bem recebido. Deram a ele três dias e três noites, mas ele perdeu a vida porque não descobriu nada. Outros dois príncipes também tentaram, mas eles também perderam a cabeça. Um pobre soldado ferido andava por ali. Encontrou uma velha que disse: — Aonde vai pobre soldado? — Eu mesmo não sei direito. Mas se não importa, gostaria de saber onde as filhas do rei dançam a noite toda? — ele falou brincando. E a velha disse: — Não tome o vinho que a moça mais velha vai te dar hoje à noite. — a velha deu a ele uma capa mágica que quando ele vestisse, ele ficaria invisível. O soldado foi bem recebido no castelo e, à noite a jovem lhe ofereceu uma taça de vinho. Ele estava com uma esponja debaixo do queixo. Então ele derramou todo o vinho na esponja. Ele fingiu que estava dormindo profundamente e também roncou. A mais moça disse: — Eu estou com uma má impressão. — e a mais velha disse:
— Pare, sua tola, a gente nem precisava dar a poção do sono para esse pobre soldado, ele perderia a vida de qualquer jeito. Elas puseram os seus vestidos de festas, um mais belo do que o outro, e ficaram se apreciando. Empurraram uma porta para um palácio subterrâneo. O soldado, se levantou, pôs a capa mágica e foi seguindo as moças até o palácio. Desceram pelas escadas e a mais moça gritou: — Ai, alguém está puxando o meu vestido! — a mais velha disse: — Deve ter prendido em um prego. Elas passaram por uma floresta com as folhas das árvores de prata, de ouro e de diamante. Ele achou melhor levar uma prova para o rei. Ele tirou um pedaço da árvore de prata e fez um estalo. A mais moça gritou: — Ai, eu acho que ouvi um barulho. — a mais velha disse: — É uma salva de tiros porque logo vamos libertar nossos príncipes. O soldado tirou mais um pedaço da árvore de ouro, mas o estalo foi maior e a mais moça quase morreu de susto. Elas prosseguiram e encontraram doze barcos com doze príncipes em cada barco. O soldado foi no barco da mais moça e ela disse: — Eu tenho impressão que hoje, o barco está muito mais pesado. Tenho que remar com toda a força para conseguir que ele saia do lugar. — Deve ser por causa do calor.... — disse a princesa mais moça. — Eu mesma estou quase sufocando. Do outro lado do rio havia um palácio lindo, com muitas luzes e dele vinha uma música alegre. Depois de atravessarem o rio, todos entraram no palácio, e cada príncipe dançou com sua namorada. O soldado invisível também dançou, sempre com a mesma moça. Ao final do baile, o jovem soldado voltou no barco da mais velha. E quando chegaram ao outro lado do rio, elas se despediram dos príncipes. O soldado foi correndo, na frente, subiu as escadas tirou a capa magica se deitou e fingiu estar dormindo. Quando as princesas subiram as escadas, uma delas disse: — Não é preciso nos preocuparmos com esse aí.
Aí, elas tiraram os vestidos, puseram as sapatilhas debaixo de suas camas e dormiram. No outro dia, o rei perguntou ao soldado onde as filhas haviam dançado a noite toda. E ele respondeu: — Com doze príncipes num palácio subterrâneo. Então, ele contou ao rei o que tinha acontecido e mostrou as provas, os três galhos, que trouxe. O rei mandou chamar as filhas e perguntou a elas se o soldado dizia a verdade. Elas confirmaram tudo o que ele disse. Então, o rei perguntou ao soldado que princesa ele ia querer para esposa, e ele respondeu: — Não sou muito mais jovem. Pode me dar a mais velha. Naquele mesmo dia eles se casaram e o rei falou a todos que, quando ele morresse, o soldado seria o herdeiro do reino. Quanto aos príncipes, continuaram presos ao encantamento por tantas noites quantas eram as que tinham dançado com as princesas.
Nomes: Giovanna, Beatriz e Kauan
João se casa
Era uma vez um jovem camponês chamado João, cujo tio falou que ia arrumar uma noiva rica para o sobrinho. Para isso, o tio acendeu um bom fogo, pegou uma vasilha de leite e muito pão, pôs uma moedinha de ouro na mão do João e disse: — João segure firme essa moedinha. Parta pedacinhos de pão e jogue no leite, e fique aqui quietinho até eu voltar. Aí o tio vestiu roupas muito velhas e foi visitar a filha de um camponês. Ao chegar lá, ele perguntou a moça: — O que você acha de se casar com meu sobrinho João? — Ele é um homem honesto. — disse o camponês. — Quais são os recursos dele? — quis saber o pai. Ele tem bastante pão? — Meu caro amigo — respondeu o tio. — Meu sobrinho não passa fome, nem frio, ele tem um bom dinheirinho no bolso. Além disso, tem tantos recursos quanto eu... E enquanto falava, batia nos remendos da calça. Mas naquele lugar os terrenos eram também chamados de “remendos”. — Se o senhor quiser ir até lá comigo, verá que estou dizendo a verdade. E o pai que era muito ambicioso respondeu:
— Se é assim, eu não tenho nada contra o casamento. E assim, eles se casaram no dia combinado. Quando a moça pediu para ver as terras do marido, João tirou as roupas de domingo, vestiu um casaco velho remendado, e disse: — Não quero estragar minhas roupas novas. Eles saíram juntos e quando passavam por um vinhedo, João apontava o dedo e batia com a outra mão em um de seus remendos do casado, dizendo: — Esse remendo é meu, e esse outro ali também, querida, olhe só.
O que ele queria dizer era que a esposa não deveria olhar para os campos, mas para o casado que realmente era dele. — E você foi ao casamento? — Fui sim, com as roupas mais finas. Meu penteado era de neve, mas quando o sol saiu, derreteu tudo. Meu vestido era de teias de aranha, mas eu tive que atravessar a moita e os espinhos rasgaram tudo. Meus sapatinhos eram de vidro, mas quando eu tropecei numa pedra, eles quebraram e se partiram em pedacinhos.
Nomes: Beatriz Azevedo, Gisele e Lucas
As três fiandeiras Era uma vez uma moça preguiçosa, que morava junto com a mãe. Elas eram muito pobres. A jovem, não gostava de fiar. Um dia a mãe bateu na filha porque ela não queria fiar. A moça chorou tanto que dava para ouvir até da estrada. Ora, naquele momento, a rainha estava passando na estrada e pediu para parar a carruagem, entrou na casa e perguntou à mãe porque ela estava batendo tão forte na filha. A mulher ficou vergonhada em dizer que a filha era preguiçosa. E disse: — Não consigo fazê-la parar de fiar. A única coisa que ela quer fazer é fiar. A rainha falou: — Não tem coisa melhor do que o barulho da roca girando. Deixe-me levar sua filha para o palácio. Lá eu tenho muito linho para ser fiado. Quando elas chegaram ao palácio, a rainha mostrou os três quartos com fino linho cru que deveria ser fiado. A rainha disse: — Depois que você fiar os três quartos com todo o linho existente neles, você poderá se casar com o meu filho mais velho. Quando a rainha fechou a porta, a moça começou a chora. Chorou três dias e três noites, sem mover um dedo. No terceiro dia a rainha abriu a porta e ficou surpresa porque a moça não tinha fiado nada, mas a moça falou: — Estou com muita saudade da minha mãe. A rainha aceitou a desculpa e aconselhou: — É melhor você começar amanhã de manhã. Quando a rainha fechou a porta, a moça começou a chorar. A jovem, foi à janela e viu três mulheres que se aproximavam. A primeira tinha o largo e chato. A segunda tinha o lábio inferior tão grande que ficava pendurado em cima do queixo. A terceira tinha o polegar imenso.
As três pararam junto a janela e perguntaram à moça qual era o problema. A jovem então explicou tudo o que havia acontecido e as mulheres se ofereceram para ajudá-la. — Nós vamos fiar esse linho para você. mulheres.
— disseram as
Elas entraram, se sentaram e a primeira puxava o fio e tocava o pedal, a segunda molhava a linha, a terceira torcia o fio e batia na mesa com o polegar. Cada vez que a rainha entrava no quarto, a moça escondia as três fiandeiras e mostrava a quantidade de fios feitos. Quando os três quartos ficaram vazios as mulheres se despediram e disseram a moça: — Não se esqueça a sua promessa. Vai ser a sua sorte. Quando a rainha viu todo o linho, mandou que preparasse o casamento. — Eu tenho três primas que sempre foram boas comigo. Será que vocês me deixam convidá-las para a festa de casamento? — perguntou a jovem. — Claro que sim. — responderam a rainha e o noivo. Quando a festa começou, as três mulheres apareceram, vestidas com roupas ridículas. Mas a noiva disse: — Que bom que vocês vieram, primas queridas! — Nossa, que primas horrorosas! — Onde é que você foi arranjar primas tão feias. Ele foi até junto da que tinha o pé chato e perguntou: — Como é que seu pé ficou assim? — Pedalando a roca, — disse ela — pedalando a roca.... O noivo foi até junto da segunda e perguntou: — Como é que seu lábio ficou assim? — Lambendo o fio, disse ela — lambendo o fio... — Como é que o seu polegar ficou assim? — perguntou a terceira.
— Torcendo a linha .... O príncipe ficou horrorizado e disse: — Nesse caso, minha linda noiva nunca mais vai tocar na roca. E desse dia em diante nunca mais ninguém sonhou em obrigar ela a fiar linho.
Nomes: Mariana, Maria Eduarda e Giovanni
O lobo e a raposa
Era uma vez um lobo que contratou uma raposa para trabalhar para ele. Ela estava farta de seu patrão porque ele era mais forte do que ela, e somente ela fazia o serviço. Certa vez, o lobo disse: — Se você não me trazer uma coisa para comer, eu vou te comer! E a raposa respondeu: — Eu conheço uma fazenda aqui pertinho que tem dois carneirinhos novos para você comer. Eles foram à fazenda e a raposa roubou o primeiro carneiro e levou para o lobo. No dia seguinte, a raposa fez a mesma coisa. Ela voltou à fazenda e pegou o segundo carneiro. E o lobo devorou rapidamente todo o carneiro. No outro dia, o lobo se queixou que estava com fome e a raposa disse: — Então, vamos à fazenda e você poderá comer outro carneiro. Eles foram, mas quando o lobo estava se aproximando a mãe ovelha fez muito barulho. Ouvindo o barulho, os fazendeiros vieram correndo, pegaram o lobo e bateram muito nele. Voltou para perto da raposa e disse: — Ai que bela enrascada você me meteu. Eu apanhei tanto que estou todo dolorido. — Seu guloso! — disse a raposa. No outro dia saíram juntos para procurar comida, o lobo ainda estava mancando e todo cheio de dores. Mais uma vez ele disse: — Raposa vermelha, me arranje alguma coisa para comer, ou eu como você.
— Eu sei de uma mulher que está cozinhando panquecas. — disse a raposa. Foram roubar as panquecas e a raposa pegou algumas panquecas que estavam esfriando em um prato na janela e trouxe para o lobo. — Isso deve sustenta você por algum tempo. — disse a raposa. O lobo engoliu as panquecas e disse: — Isso só serviu para me dar mais fome. Ele andou em volta da casa, achou o prato e puxou a pilha toda. O prato caiu e quebrou, fazendo um barulhão. Os empregados vieram e deram uma surra tão grande no bicho, que ele voltou para junto da raposa mancando em duas pernas e arrastando as outras duas. — Ai que bela enrascada você me meteu. Eu apanhei tanto que estou todo dolorido. — Seu guloso! — disse a raposa. Na manhã seguinte, o lobo disse a raposa que estava todo dolorido e: — Raposa vermelha, me arranje alguma coisa para comer, ou eu como você. A raposa respondeu: — Sei de um homem que acaba de matar um boi e guardou a carne dentro de um barril no celeiro. Vamos pegar um pouco. Desta vez, vamos juntos, porque se houver alguma confusão você pode me ajudar a sair. Disse o lobo. — Eu aceito. — respondeu a raposa. Quando chegaram ao celeiro, eles viram muita carne e o lobo comia apressadamente. — Não precisa ter pressa. É só ficar por aqui até acabar tudo. — disse a raposa.
A raposa também comia, mas ficava entrando e saindo do buraco que fizeram na parede do celeiro para verificar se conseguia entrar e sair com facilidade. O lobo perguntou: — Por que você está pulando para um lado e para o outro? — a raposa disse: — Para ver se não tem ninguém chegando. O fazendeiro que estava no jardim da fazenda ouviu um barulho e foi ver o que estava acontecendo. A raposa fugiu assim que viu o fazendeiro, o lobo ficou entalado no buraco e não conseguiu sair rápido. O fazendeiro bateu no lobo que morreu de tanto apanhar. A raposa que conseguiu fugir, ficou feliz para sempre, por ter se livrado do lobo.
Nomes: Heloá, Julia e Anna Julia
As três penas
Era uma vez um rei que tinha três filhos. Dois eram espertos, mas o terceiro era chamado de João Bobo. Como o rei sabia que estava fraco e doente, não sabia a qual filho ia deixar o reino. Então, levou os filhos para fora do castelo e disse: — Saiam pelo mundo em busca de tesouros. Aquele que trouxer o tapete mais bonito se tornará rei depois que eu morrer. Ele pegou três penas e soprou no ar e disse: — Sigam as penas. Duas caíram uma longe da outra, mas a terceira, que era a do João Bobo tinha caído ali mesmo. João Bobo se sentou no chão e de repente viu uma porta de alçapão bem perto da pena. Ele abriu a porta e desceu as escadas. Lá no fundo, havia outra porta. João bateu na porta e ouviu uma voz que dizia:
Ó verde menina da cor desta mata que pula no lago e desce a cascata vá já sem demora ver quem tá lá fora
A porta se abriu e ele viu uma rã gorda e grande, cercada por muitas rãzinhas. A rã perguntou o que ele queria. — Estou procurando o tapete mais bonito do mundo. — respondeu João. Ouvindo isso, a rã chamou uma das rãzinhas e mandou:
Ó verde menina
da cor dessa mata que pula no lago e desce a cascata vá já sem demora traz a caixa agora
A rãzinha trouxe a caixa e quando ele abriu a caixa viu o tapete mais fino que nem parecia tecido. João ganhou o tapete e agradeceu muito a rã. Os dois irmãos do João Bobo acharam que o irmão não ia conseguir nada, por isso, pediram a uma pastora que lhes desse o xale dela. Os irmãos voltaram para o palácio, mas quando o rei viu o que João Bobo trouxe disse: — O reino será de João. Mas os dois irmãos não concordaram e pediram mais uma chance. Então o rei disse: — Quem me trouxer o anel mais bonito vai governar o reino. Novamente, o rei levou as três penas para o jardim e mandou que os filhos fossem na direção delas. A primeira voou para o ocidente e a outra para o oriente, mas novamente a de João Bobo só voou um bocadinho. Ele viu a porta do alçapão, desceu as escadas, abriu a porta e viu a rã de novo. Ele pediu a ela um anel. A rã deu a ele um anel feito de pedras preciosas. Enquanto isso, os irmãos arrancaram os pregos do aro de uma roda de carroça velha, e foram entregar ao pai. Quando João Bobo mostrou o anel, o pai disse: — O reino é dele. E, novamente, os irmãos pediram outra chance. O rei, disse que quem trouxesse a mais bela donzela, seria o ganhador. O rei soprou as penas e a de João Bobo caiu perto do alçapão.
João Bobo foi até a rãzona e disse o que precisava. A rã respondeu: — A moça mais bela do mundo não está aqui. Pegue uma rãzinha e coloque dentro do buraco da cenoura. No mesmo instante, ela virou uma donzela belíssima. Quando João Bobo chegou ao palácio, junto com a bela moça, os seus irmãos já estavam lá, mas com moças comuns. Então o rei disse: — Depois de minha morte, o reino será de João. — Não podemos deixar um João Bobo vire rei. — disseram os dois irmãos. Então, o rei propôs uma última prova. Aquele que a mulher conseguir pular par dentro de um grande aro pendurado no salão será o novo rei. Assim, as três mulheres pularam, mas somente a do João Bobo deslizou por dentro do aro com a beleza e a graça de uma donzela. E, assim, quem venceu foi o João Bobo.
Nomes: Amanda, Isabela e Gabriel
A raposa e o homem Um dia, na floresta a raposa estava contando ao lobo como o homem era forte e que a única esperança de um bicho vencer um homem estava na astúcia. Mas o lobo respondeu: — Se algum dia eu encontrar um humano, vou pular em cima dele. — Isso é o que vamos ver — disse a raposa. Amanhã venha a minha casa bem cedo e eu te mostro onde os humanos vivem. E o lobo respondeu: — Tudo bem. No dia seguinte, o lobo foi, bem cedinho, e a raposa o levou até a trilha por onde o caçador passava todo dia. Primeiro, passou foi um velho soldado, que tinha dado baixa. — É um humano? — perguntou o lobo. — Não, mas já foi um dia. — disse a raposa. O segundo que passou foi um menininho a caminho da escola. — É um humano? — Não, vai ser um dia. Finalmente, apareceu o caçador, com uma espingarda e um facão. — É um humano? — perguntou o lobo. Sim — respondeu a raposa. O lobo deu um bote no caçador, mas quando o caçador viu o lobo se aproximando, ele deu um tiro no focinho do animal. O lobo continuou atacando e o caçador tirou o facão e cortou do lado esquerdo e depois direito. O lobo começou a uivar e, sangrando muito, correu para perto da raposa. — E então irmão lobo? O que aconteceu? Como foi sua luta com o humano? — perguntou a raposa.
— Não foi boa. Ele soprou no tal gaveto outra vez e encheu meu focinho de granizo e relâmpago. Aí quando eu cheguei bem perto dele, ele arrancou uma costela de seu próprio corpo e me cortou do lado esquerdo e direito. — Viu só no que dá ficar contando vantagem? — disse a raposa. — Acho que sua língua falou demais antes da hora...
Nomes: Vitor, Rafaela e Ana Luísa
A adivinhação Era uma vez um filho de um rei que gostava de viajar com um criado fiel. Na floresta ao anoitecer eles encontraram uma cabana com uma moça que estava caminhando na direção dela. Falou com ela e perguntou: — Será que eu e meu criado poderíamos passar a noite nessa cabana? — Poder pode. Mas eu não aconselharia. Minha madrasta má faz feitiços e adora pegar viajantes. — disse a jovem. Os viajantes não queriam ficar na escuridão e então entraram na cabana. A velha falou: — Sentem-se e fiquem à vontade. — ela estava cozinhando em uma panelinha alguma coisa. A filha avisou aos viajantes que tivessem cuidado, e que não comessem e bebessem nada, porque a velha preparava feitiços. No dia seguinte, acordaram prontos para partir. — Espere disse a mulher. Ofereço uma bebida de despedida. Enquanto ela foi buscar a bebida, o filho do rei foi embora, de modo que ficou o criado. — Leve isto para seu amo. — disse a bruxa. Mas nesse momento o copo estourou, e o veneno caiu no cavalo. O veneno era tão forte que o cavalo morreu. O criado com medo da madrasta saiu correndo e contou tudo para o amo. Eles voltaram para pegar a sela. Quando chegaram perto do cavalo morto, viram um corvo comendo o cavalo. O criado matou o corvo e disse: — Quem pode garantir que vamos encontrar coisa melhor hoje? Eles passaram o dia todo na floresta, mas não conseguiram encontrar uma saída. Quando anoiteceu, chegaram a uma
hospedaria. O criado entregou o corvo ao hospedeiro e mandou prepará-lo para o jantar. Mas próximo a hora do jantar, quando todos estavam sentados, juntamente com doze assassinos, o hospedeiro e a bruxa apareceram e se sentaram todos à mesa. Foi servido uma sopa com o corvo que o criado levou e quem a tomava, caía morto. Daí a pouco, só tinha sobrado a filha do hospedeiro. Ela abriu todas as portas e mostrou ao filho do rei enormes pilhas de tesouros. Mas ele disse que não queria nada daquilo e mandou que ela ficasse com tudo, e foi-se embora com o criado. Depois de viajar muito tempo, chegaram a uma cidade onde havia uma princesa muito bonita, mas arrogante, que tinha mandado anunciar que se casaria com o homem que lhe propusesse uma adivinha que ela não fosse capaz de responder. Mas, se ela soubesse, a cabeça dele seria cortada. Vários pretendentes já tinham perdido a cabeça. Mas fascinado pela beleza da moça, ele resolveu arriscar a vida. Ele foi levado a presença da princesa e disse: — Aqui está minha adivinhação: “O que é, o que é? Um não matou nenhum, e no entanto, matou doze.” Ela não adivinhou, e quando viu que não conseguia pensar em mais nada, mandou a camareira se esconder no quarto do príncipe para ouvir os sonhos dele. Mas o criado esperto tinha se deitado no criado do amo e, quando a camareira entrou, ele tirou a capa dela e a expulsou do quarto. Na segunda noite veio a dama de companhia, mas, novamente, o criado arrancou a capa dela e a tocou dali a pauladas. Depois disso, o príncipe achou que a terceira noite seria mais segura, e se deitou para dormir em sua própria cama. Desta vez, veio a própria princesa. Ela se sentou ao lado dele e quando olhou para ele e falou com ele, na esperança que ele falasse durante o sono. Mas ele estava acordado e sabia muito bem o que estava acontecendo. — Um não matou ninguém. — O que isso quer dizer? perguntou a princesa.
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E o príncipe responde: — Um corvo, que comeu a carne de um cavalo envenenado e morreu por causa disso. — E no entanto matou doze. — O que é isso? — perguntou a moça. — Doze assassinos que comeram o corvo e morreram. Ela se levantou da cama, mas o príncipe puxou a capa e a princesa saiu correndo. No outro dia, a princesa anunciou que tinha adivinhado a resposta. Mandou buscar os doze juízes e falou a resposta na frente deles. Mas o príncipe pediu para entrar e conversar com os juízes, e disse: — A princesa entrou escondida no meu quarto enquanto pensava que eu dormia e me fez várias perguntas. Se não fosse desse jeito, nunca ia descobrir. Os juízes pediram: — Tragam-nos uma prova. Então o criado trouxe as três capas. Quando os juízes viram as três capas disseram: — Mande bordar esta capa da cor de neblina de ouro e prata, porque será a capa do seu casamento.
Nomes: Sofia, Valentina e Daniel
Turma do 2ºano C
Amanda Procópio Nogueira Ana Luísa Ferreira Daffre Anna Julia Sinicio De Oliveira Silva Beatriz Magalhães Moreira Beatriz Silveira De Azevedo Daniel Tibério Ferreira Gabriel Kenji Suzuki Giovanna Cabral Junger Giovanni Silveira Barros De Albergaria Gisele Sakamoto De Toledo Heloá Gomes Barino Isabela Ferreira Silva Júlia Fernandes Barbosa Kauan Camargo Figueiredo Lucas Gama Van De Velde Maria Eduarda Demberi Silva Mariana Da Costa Lima Rafaela De Paula Talanckas Sofia Martins Bornato Valentina Gutierrez De Oliveira Lopes Vitor Lima Mendes Freitas
Professoras: Janice Maria Azevedo Vanessa Rodrigues