Confabulando 2º ano C Profª Giselle Barros
O menino do olha o lobo Um pastorzinho, sempre que levava suas ovelhas para o pasto, se divertia gritando “Olha o lobo!” e todos saiam correndo para ver o que estava acontecendo. Quando todos chegavam, ele morria de rir. Num belo dia de sol apareceu um lobo em carne e osso e o pastor gritou “Olha o lobo!”. Só que, cansados de serem enganados, ninguém deu atenção para ele e o lobo devorou todas as ovelhas.
Moral: Os mentirosos colhem o que merecem. Reescrito por Mariana Rojas e Thainá Lopes
A rosa e a borboleta Uma borboleta se apaixonou por uma bela rosa e resolveu pedi-la em namoro. A rosa aceitou e as duas fizeram muitas promessas de fidelidade. Passado um tempo a borboleta foi embora e só voltou muito tempo depois. A rosa choramingou: — Você chama isso de fidelidade? Faz anos que você partiu. Além disso, vi quando você beijou a dona Gerânio, também vi quando você deu voltinhas na dona Margarida até que a dona abelha chegou e expulsou você. Que pena que ela não te deu uma ferroada! — Fidelidade?- riu a borboleta. – Assim que fui embora, vi o senhor vento te beijando e depois você dava trela para cada besourinho que passava. Moral: Não espere fidelidade dos outros se não for fiel também. Reescrito por Beatriz Novaes e Beatriz Silva
A queixa do pavão Um pavão, chateado porque sua voz não era bonita, foi se queixando sozinho até o deus Juno. Depois de ouvir a reclamação, deus Juno falou: —Ora, para que se preocupar com isso se sua beleza é incrível? O pavão respondeu: —Juno, mas não é isso que eu quero. Só quero uma bela voz. O deus falou: —Mas pavão, cada um nasce do seu jeito, como a onçapintada nasce com pintas. Então você não tem motivos para se queixar, essa e a única maneira de te ajudar. Se eu te der uma voz bonita tenho certeza que vai arranjar outro motivo para se queixar. Moral: Em vez de invejar os talentos dos outros aproveite o seu máximo. Reescrito por Isabela Galvani e Luisa Maria
A reunião geral dos ratos Num belo dia os ratos resolveram fazer uma reunião e pensar no que fazer para o gato não come-los mais. Depois de muitas sugestões um rato esperto pensou em colocar um sino no pescoço do gato, assim todos ouviriam o barulho quando o gato estivesse chegando e fugiriam. Todos gostaram da ideia e bateram palmas. Mas um rato velho se levantou e disse: —Quem vai colocar o sino no pescoço do gato? Moral: Inventar é uma coisa, fazer é outra. Reescrito por Kaique Landucci e Lucas Santos
A raposa e a cegonha Num belo dia uma raposa convidou uma cegonha para ir almoçar na casa dela e serviu sopa num prato raso. A raposa tomou sem o menor problema, mas a cegonha, com aquele bico enorme, não pode tomar nenhuma gota. A raposa fingiu que estava preocupada e perguntou à cegonha se estava do gosto dela. O resultado foi que a cegonha foi para casa com fome, mas falou para a raposa que iria retribuir o almoço. No outro dia a raposa foi na casa dela. A cegonha serviu sopa num vaso de bico estreito e a cegonha bebeu a sopa sem o menor problema. Mas raposa só conseguiu lamber as gotas que caiam. A raposa foi embora faminta e pensou “Não posso reclamar da cegonha, afinal de contas eu fiz isso primeiro!”. Moral: Trate os outros tal como deseja ser tratado. Reescrito por Grazielli Filipini e Maria Fernanda Liessi
A galha vaidosa Um dia Júpiter fez uma competição para escolher a ave mais bonita para ser rei. As aves tomaram banho e se arrumaram para o grande dia. A gralha, que sabia que não iria ganhar, resolveu recolher as penas que achava no chão e colar no corpo . Quando as aves chegaram na competição Júpiter achou a gralha a mais vistosa e a escolheu como rei. As outras aves foram para cima da gralha e arrancaram suas penas, mostrando como ela realmente era. Moral: Belas penas não fazem belos pássaros. Reescrito por Daniel Fernandes e Gabriel Carvalho
A raposa e o corvo Um belo dia um corvo estava pousado no galho de uma árvore com um pedaço de queijo no bico. A raposa vendo aquilo ela começou a matutar um jeito de se apoderar daquela delícia. Colocou a cabeça debaixo da árvore e disse: —Que pássaro lindo avisto nessa árvore! Que beleza estonteante! Será que ele tem uma voz suave? Se tiver não há dúvida que é o rei das aves. Ouvindo aquilo o corvo, que era pura vaidade, soltou um sonoro CRÓÓÓÓÓ, deixando cair o pedaço de queijo. A raposa abocanhou o alimento e disse: — Voz o senhor tem, o que não tem é inteligência. Moral: Cuidado com quem muito elogia. Reescrito por Gabriel Galvani e Renan Martiniano
O leão apaixonado Um leão se apaixonou pela filha de um lenhador e foi pedir a mão dela em casamento. O lenhador não achou uma boa ideia, mas fingiu que concordava. Disse que qualquer mulher ficaria com medo, então para casar com sua filha teria que arrancar os dentes e cortar as garras. O leão foi correndo fazer o que o lenhador tinha mandado. Voltou à casa do pai da moça e repetiu seu pedido de casamento, mas o lenhador que já não tinha medo dele, que estava todo desarmado, pegou um pau e tocou o leão para fora de sua casa. Moral: Quem perde a cabeça por amor sempre acaba mal. Reescrito por Rafaela Galvani e Sofia Minelli
O leão e o ratinho Num belo dia um leão cansado de tanto caçar dormia na sombra de uma bela árvore. Uns ratinhos passaram em cima dele e ele acordou. O leão prendeu um dos ratinhos, mas o pequenino animal implorou tanto que o leão o soltou. Mais tarde o leão ficou preso em uma rede dos caçadores e fez a floresta inteira tremer com seus urros de raiva. Quanto mais se mexia, mais preso ficava. O ratinho apareceu e roeu as cordas que prendiam o leão. Moral: Uma boa ação ganha outra. Reescrito por Mariana Monsalvarga e Natália Bifi
A raposa e as uvas Num belo dia de sol uma raposa foi até um vinhedo, morta de fome, procurando uvas gostosas. A pobre raposa não conseguiu pegar aquelas gostosuras, pois estavam muito altas. Então ela ficou falando mal das delícias: —Essas uvas estão verdes e azedas. Se alguém me desses essas uvas eu não comeria. Moral: Desprezar o que não consegue conquistar é fácil. Reescrito por Laura Soares e Rafaela Sanches