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www.santacecilia.com.br – Ano 8 – Nº 14 – maio de 2014
Expediente Colégio Santa Cecília Direção
Ir. Eulalia Maria Wanderley de Lima
Coordenação de Comunicação Ivan Guimarães
Coordenação Editorial e Redação Janaina de Paula
Projeto Gráfico e Diagramação Francisco Dantas Damião (Tchêsco)
Revisão
Aristene de Castro
Colaboração
Adriano Maximiano
Fotografia
Audiovisual do Colégio
Jornalista Responsável
Janaina de Paula – Mtb: CE01218JP
Tiragem
3.000 exemplares
Impressão
Expressão Gráfica Ltda.
www.santacecilia.com.br
FACEBOOK colegiosantaceciliaoficial TWITTER colegioscecilia YOUTUBE/INSTAGRAM colegiosantacecilia Av. Senador Virgílio Távora, 2000 – Aldeota Cx. Postal 52728 – CEP 60170-078 Fortaleza/CE Fone: (85) 3064.2377 – Fax: (85) 3064.2367 Site: www.santacecilia.com.br E-mail: scecilia@santacecilia.com.br
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ín
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indice 5 0
Novidades
Evangelizando
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Editorial
Mundo da arte
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Estamos no jogo
Estamos em sala
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Resultados 2013
Formação
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Mundo imaginário
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Entrevista
O mundo é o limite
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Participação
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...editorial
Interatividade – Colégio Santa Cecília Ao publicar a Revista Interatividade, queremos ir mais longe, queremos transmitir emoções e vivências. Tão importante quanto informar o dia do Encontro Jovem Damas – EJD é dizer o que ele representa para esses jovens. É falar que é possível jovem evangelizar jovem. Nas artes, os nossos educadores se apresentam também como artistas. Eles sobem ao palco, enfrentam os desafios de se apresentar e dividem com os seus alunos toda essa bagagem. Nas atividades esportivas que estão por todos os cantos da Escola, é emocionante ver o sorriso aberto e a alegria de competir, de desenvolver posturas e habilidades. Trazemos à memória o carnaval das crianças, que foi buscar a inspiração nas marchinhas para desenvolver paródias de temas atuais. Uma ligação da cultura dos pais e avós com o momento presente. Os laboratórios de Informática são grandes parceiros na construção de conhecimento com a mediação dos educadores. Escolhidos os temas e passados os roteiros, os alunos põem a mão na massa para gerar conteúdo utilizando técnicas e ferramentas dos programas e do acesso à Internet. Como não poderia deixar de ser, a poesia encontra o seu espaço, movimentando os alunos no concurso de poesia. Num país democrático, a escolha de lideranças por voto direto é fundamental. Afinal, é na prática e no exercício de servir que se formam verdadeiros representantes. O conhecimento acadêmico também é posto à prova através das Olimpíadas Internas e das Olimpíadas regionais e nacionais. Temos também entrevistas, viagens, seminários, depoimentos e muito mais. O que faz da Revista Interatividade um espaço de conhecimento, pesquisa e inspiração. Boa leitura! Melhor dizendo: boa viagem!
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Ir. Eulalia Maria W. de Lima Diretora do Colégio Santa Cecília
...novidades
Estrutura, espaço físico e artes
Espaço físico Se há uma coisa de que o Santa Cecília não abre mão é manter sua estrutura arquitetônica original, com mais de 50 anos. Pastilhas coloridas, piso encerado, construção horizontal e jardins a perder de vista. Algumas das razões que fazem nossos alunos se sentirem em casa. Mas a manutenção do prédio original caminha muito bem com inovações necessárias. As salas
foram quase todas climatizadas, aparelhadas com recurso multimída, os corredores ganharam rampas de acessibilidade, foram construídos novos banheiros e o setor administrativo e as salas dos professores foram reformulados para aumentar ainda mais o conforto e a funcionalidade. O 3º ano do Ensino Médio ganhou, há alguns anos, uma edificação nova, assim como a sala de Teatro. O ginásio e a quadra de esportes foram repaginados e um refeitório novo atenderá aos funcionários. Não há, no entanto, lugar que se olhe sem esbarrar em um jardim florido, no verde das plantas, tornando o ambiente muito mais bonito e sustentável.
Novas opções na cantina
Presente com arte
Alunos com intolerância alimentar já podem contar com opções saudáveis e saborosas na cantina da Escola. É cada vez mais comum alergias associadas ao que está na base da nossa alimentação: lactose e glúten, especialmente.
Todo ano é aquela expectativa para saber o que a Escola nos reserva de surpresas para o aniversário de cada um de nós, profissionais do Santa Cecília. Em 2014, o presente é especialíssimo.
Sensível às limitações alimentares de crianças e adolescentes que desenvolveram algum tipo de alergia, a cantina do Santa Cecília, através da gastróloga Germana Padilha, preparou opções saborosas e nutritivas especialmente para esse público. Nada de ficar apenas olhando o salgado do colega. São sempre pelo menos duas opções de lanches para quem não pode comer glúten e lactose. Empada e pão delícia são os mais procurados. Como requer um preparo especial, os interessados devem procurar a cantina no início da aula e fazer a sua encomenda.
A Escola desenvolveu uma parceria com a artista Fernanda Meireles, que tem se dedicado a desenhar manualmente, ilustrar uma a uma, garrafas térmicas exclusivas que se tornarão presentes singulares. O gesto da Escola, além de presentear seus profissionais, aproxima-nos de um universo de artistas da cidade que trazem trabalhos sensíveis, valorosos e, muitas vezes, desconhecidos.
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...evangelizando Serviço de Orientação Religiosa
Campanha da Fraternidade 2014 Não há limites para a inventividade dos educadores do Santa Cecília. O lançamento da Campanha da Fraternidade 2014, cujo tema é “Fraternidade e Tráfico Humano”, reuniu “personagens” dos clássicos infantis para falar de um assunto da maior relevância, que afeta diretamente a dignidade humana. De 10 a 14 de março, os educadores apresentaram uma pequena peça teatral reunindo personagens infantis que sofreram algum modo de encarceramento: Pinóquio, preso e obrigado a trabalhar no circo; Cinderela, a princesa que era obrigada a executar
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trabalhos domésticos; Rapunzel, aprisionada na torre de um castelo; e os pequenos João e Maria, que também sofreram nas mãos de uma perversa senhora. “Recontar essas histórias foi o modo que encontramos de dialogar com as crianças sobre um tema tão sério e cruel como o tráfico humano. Ao final, concluímos com o que nos ensina o lema da campanha: “É para a liberdade que Cristo nos libertou.” (Gl.5,1). Saiba mais sobre a Campanha da Fraternidade no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB): www.cnbb.org.br.
Encontrão Jovem Damas Jovens evangelizando jovens. O Encontro Jovem Damas é inteiramente organizado por alunos e exalunos da Escola, demonstrando o amadurecimento e a autonomia de quem passa pelos projetos do SOR. O texto é do Pedro, um “sempre aluno”. Em 2014, em virtude da comemoração de cinco anos, o EJD Fortaleza realizou a 2ª edição do encontrão, que teve como intuito evangelizar jovens. Diferente do encontro semanal, esse evento aconteceu em uma tarde de sábado, no dia 03 de maio, das 12h30min às 20h, na quadra Prof. Gondim.
O EJD contou com palestras, momentos de louvor, animação, oração, adoração, Santa Missa, e foi encerrado com o show da Banda Kyrios Dei. O Encontrão teve como tema a passagem “Vinde e Vede” (Jo 1:39), proporcionando uma experiência de Deus aos jovens, segundo o carisma: “Ser o ministro de Jesus Cristo entre os jovens”. Participaram aproximadamente 300 pessoas, incluindo jovens dos EJDs de outras casas Damas do Brasil, além de jovens de outras comunidades locais.
Como surgiu o EJD Fortaleza Em Fortaleza, o Encontro Jovem Damas surgiu no ano de 2009. Inspirado no carisma das Religiosas da Instrução Cristã, “Sacrificar-se e consagrar-se inteiramente à juventude”, o grupo de oração, já existente há quase uma década em outros colégios da rede, possui como carisma “Ser o ministro de Jesus Cristo entre os jovens”.
Atualmente, o EJD conta com encontros semanais, às sextas-feiras; com o momento de adoração Só por Hoje (SPH), às quartas-feiras, durante o horário do recreio; o Dia De Louvar (DDL), na primeira quintafeira de cada mês. Além disso, em 2014, o EJD passou a realizar o projeto EJD Adventure, para alunos do 9º ano. Pedro Edson Cavalcante – Sempre Aluno
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...mundo da arte
Venha conhecer o Núcleo de Arte. Matrículas abertas!
Eles fazem arte
Você conhece os professores do Núcleo de Arte? Sabe o que está por trás de um gesto artístico, de um dedilhar de nota musical, de um soltar a voz? A formação artística é capaz de escancarar o mundo! Conheça os artistas/educadores do Santa Cecília. A cada um, o nosso aplauso!
Fábio Mudo: “arte é ousadia” O regente do coral abre a série de perfis desses artistas/educadores do Santa Cecília. “Iniciei na arte ainda criança, ouvindo boa música e cantando tudo o que ouvia. Depois de participar de alguns grupos de teatro na infância e adolescência, aprendi a tocar violão e entrei para o coral da ETFCe. Comecei a trabalhar como regente de coral e professor de técnica vocal um semestre antes de entrar no curso de Bacharelado em Música, na UECE, o qual concluí no ano 2000. Participei dos principais festivais de música do país como aluno de regência coral, orquestral e de banda. Arte é ousadia, invenção, empenho! Hoje sou aluno do curso de Medicina da UFC e me reinvento a cada dia, coisa que tento repassar para meus alunos ao mesmo tempo que produzimos arte de qualidade.
Thiago Gomes brinca de teatro Respeitável público, com vocês mais um integrante do Núcleo de Arte. Thiago Gomes brinca de fazer teatro desde quando era criança e, nessa fantástica brincadeira, já participou como produtor, diretor e ator de diversos projetos na área artística da cidade. É integrante, há mais de 10 anos, de um grupo teatral que dedica seu trabalho ao público infantil.
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No Colégio Santa Cecília, além de atuar como pedagogo, faz parte da equipe de professores de Teatro do Núcleo de Artes desde 2007.
Carol: dança, paixão, profissão É de dança que estamos falando neste breve perfil da professora Carol Benjamim. Dançar é percorrer o corpo de alegrias. Carol Benjamin faz arte no Santa Cecília há muitos anos. Quando aluna desta Escola, teve seu primeiro contato com a dança. Virou paixão, que virou profissão. A formação acadêmica em Educação Física deu respaldo para a sua formação sempre continuada em balé. Além de bailarina, atriz, professora especialista em Arte-educação e mãe do João Lucas, Carol também atua como coreógrafa em musicais de teatro. Impossível imaginar essa moça fora do elenco de professores artistas do Colégio Santa Cecília. Seus saltos estão entrelaçados à dança e ao teatro em papéis que desempenha com mérito e talento.
Aldenor Paiva é multi-instrumentista A série de perfis com educadores do Núcleo de Arte continua com Aldenor Paiva, professor de Violão. Aldenor Paiva iniciou seu contato com a música ainda criança. Com a mãe, a pianista Inês Silveira, deu seus primeiros passos no piano clássico. Ao longo do desenvolvimento de sua formação musical, surgiram o violão, a gaita, a guitarra e o contrabaixo, acrescidos de intimidade e gosto pelo popular. Na carreira artística, ele foi integrante de diversas bandas e projetos da cena cultural de Fortaleza, na qual se firmou como multi-instrumentista e compositor. Como professor de Música, especializou-se em Arte-Educação, com ênfase no ensino musical, e atua na área há mais de dez anos, desenvolvendo métodos de aprendizado diferenciados, alcançando alunos das mais diversas faixas etárias. No decorrer de sua trajetória como músico e professor, Aldenor busca oferecer aos seus alunos uma independência musical e criativa, possibilitando, através de recitais e apresentações artísticas, o desenvolvimento da autonomia de seus alunos no processo de aquisição do aprendizado.
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Marcelino: o inventor de personagens No palco ou fora dele, Marcelino parece nunca abandonar os personagens que fazem dele um grande arte-educador. Com vocês, mais um perfil. “Nasci e vivo em Fortaleza desde o ano de 1970. Na minha infância, as histórias e as cantigas populares sempre estiveram bem vivas na imaginação, contadas e cantadas por meu pai e minha mãe. As brincadeiras de inventar personagens faziam parte do meu cotidiano. Tudo isso eu levava, também, para a escola e dividia com meus colegas. Super-heróis, vilões, príncipes, fantasmas e monstros corriam os recreios, voavam pelos corredores e subiam nas árvores do colégio. Acho que a música e a história entraram na minha vida e ficaram até hoje seguindo meu caminho. Muito tempo depois, atravessei os muros da Universidade de Sociologia, de Arte e de Educação. Criei canções cantarolando e tocando para crianças das escolas de todo o nosso Estado. Faço teatro, escrevo livros e continuo com a felicidade de criar e recriar”. Marcelino Câmara – Professor de Teatro
Andréa Piol: “Todos têm o seu papel”
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Andréa Piol coordena o Núcleo de Arte. Rendemos homenagens à multifacetada professora de Teatro. Em 2014, Andréa Piol assume o desafio de coordenar o Núcleo de Arte e manter as suas aulas de Teatro no Santa Cecília. Ela canta, ela encena, ela ensina... Perder a ternura? Jamais!
conheceu o canto e os encantos de estar no palco.
Arte-educadora por formação, a artista Andréa Piol escolheu o teatro para se expressar e nele
A experiência na universidade foi fundamental para a carreira de atriz, vivenciada em diversos
Andréa estudou Artes Cênicas em Minas Gerais quando faculdade de teatro no Ceará ainda era um projeto. Em Minas, teve o primeiro contato com o universo dos musicais.
Paula Parente: entre o jazz e o sapateado Conheça a professora que ensina a “batucar” com os pés. Os pés como instrumentos de percussão. Quem nunca se encantou com a sonoridade que vem do sapateado quando dançarinos “batucam” os sapatos no chão? O Núcleo de Arte do Santa Cecília oferece aos seus alunos aulas de jazz e sapateado. A professora Paula Parente descobriu sua vocação quando criança. “Danço desde os 4 anos de idade. Comecei a dar aulas com 16, na Academia Vera Passos, onde estudei dança. Já participei de vários festivais, como o Festival de Dança de Joinville, um dos maiores do Brasil, e ganhei alguns prêmios em grupo. Dou aula de jazz e sapateado”.
grupos na cidade de Fortaleza. Seja para os pequeninos, adolescentes, seja mesmo para gente grande, a professora conhece bem a função da arte na formação humana. No teatro, a cantora pratica a pluralidade que beneficia grupos e coletivos com a prática e a valorização do respeito às diferenças. Todos têm o seu papel.
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...estamos no jogo Bola na rede
Copa do Mundo Santa CecĂlia de Futsal
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Brinquedos e Brincadeiras: interação entre família e escola O jogo está nos últimos momentos, o placar aponta para o empate, um gol definirá o campeão. É quando entra em quadra aquele atleta que, digamos, não é o melhor do time. Ele, no entanto, é um dos mais engraçados e animados do grupo. Todos se abraçam, o artilheiro vai para o banco e a equipe tenta se superar. Bolas na trave, defesas do goleiro e o juiz apita o final. Que sufoco. Os pênaltis irão definir o campeão. Assim é a Copa do Mundo: emoção e participação, de todos, com todos. Já é a sétima Copa do Mundo de Futsal do Colégio Santa Cecília. São 22 seleções “mundiais”, mais de 200 jogadores e uma história marcante de um tempo que se eternizará na memória e nos corações desses pequenos atletas. Tudo isso já seria suficiente, mas essas poderosas seleções ainda têm os seus atletas eternizados no álbum de figurinhas, que está na sua quarta edição. Todos se envolvem: “Montei a bandeira do Brasil”; “No meu time, faltam só cinco”; O álbum do Fernando já está quase completo”; “Vou trocar estas repetidas”. No ano em que o Brasil é sede do maior evento esportivo, a Copa do Mundo de Futebol, esses jovens meninos e meninas do Colégio Santa Cecília dão uma aula de participação, esportividade, colaboração e garra. Assim é a nossa Copa do Mundo Santa Cecília de Futsal: envolvente, divertida e educativa.
Quem nunca brincou ou realizou atividades com materiais alternativos como jogar bola de gude, queimada com bola de meia, peteca, amarelinha, pular corda, passar o anel, soltar pipa, jogo das pedrinhas, rodar pneu, entre outras brincadeiras e brinquedos tradicionais que fizeram parte da infância de pais, avós e amigos? Na sociedade contemporânea, na qual a presença dos jogos de computadores e brinquedos eletrônicos passaram a ser uma constante na vida das crianças, acreditamos que o hábito de brincar é cada vez mais individualizado. O brincar possibilita o resgate de valores sociais essenciais, é uma forma de comunicação entre as gerações, um instrumento de aprendizagem e de valorização do patrimônio lúdico-cultural em diferentes contextos. Por meio das brincadeiras, podemos compreender a cultura de um povo, e é brincando que a criança começa a ter contato com o mundo a sua volta. (KISHIMOTO 2006). Nessa perspectiva, o SED realizou, em sua primeira etapa, o projeto Oficina de Brincar, que tem como um dos objetivos o resgate dos jogos populares e das antigas brincadeiras. A construção de brinquedos tomou conta da imaginação com muita criatividade, simplicidade, desafio e diversidade, pois cada série construiu um brinquedo diferente, o que resultou em uma boa receptividade e favoreceu o aguçamento da atenção das nossas crianças.
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Na culminância desse projeto, os pais dos alunos do 2º ano foram convidados a participar de uma oficina de construção de brinquedo. A ideia era que pais e filhos construíssem um brinquedo utilizando alguns materiais alternativos, estimulando a responsabilidade ambiental e a diversão através de objetos simples e cotidianos. O objetivo era aproximar as famílias do cotidiano da Escola, desenvolvendo uma reflexão sobre a reutilização de materiais recicláveis e alternativos nas aulas de Educação Física, valorizando o prazer de construir o próprio brinquedo, mostrando que a diversão pode nascer da criatividade. Thiago Nascimento de Oliveira
Clínica de GR é referência Professor de Educação Física A terceira edição da Clínica de Ginástica Rítmica reuniu ginastas e árbitra internacional para três dias de treinamento intensivo. Márcia Aversani, atualmente Brevet 3 da Federação Internacional de Ginástica, conduziu os treinos compostos de preparação física geral, flexibilidade e manejos de aparelhos. “Márcia fez um trabalho primordial de iniciação, cuidando para que todas conseguissem realizar os movimentos básicos. Já com as meninas
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intermediárias, conseguiu melhorar a flexibilidade e a execução dos elementos corporais; e com as ginastas da equipe do Colégio, fez um trabalho de análise das coreografias de competição, melhorando a técnica de manejos e dos riscos”, observou Vera Quinteiro, professora de GR do Santa Cecília. “Tive a oportunidade de conhecer a professora Márcia quando minha filha, Amanda Brito, participou da oficina e pude constatar o seu profissionalismo e competência. Só tenho a elogiar o seu trabalho, e as ginastas só têm a ganhar adquirindo cada vez mais experiência”, opina a mãe de Amanda Brito Pimentel.
...estamos em sala Conhecimento partilhado
Olimpíadas Santa Cecília Eles estão no 6º ano e já experimentam o contato com um conhecimento aprofundado. Justamente matemática! Aquele conteúdo que costuma ser alçado ao posto de “vilão” das disciplinas de escola. Tainá Endo e Bárbara Nóbrega (6º ano) adoram os números. Elas fazem parte das turmas olímpicas do Santa Cecília e vivenciam, pela primeira vez, um modo de conhecimento que investiga a fundo as operações matemáticas e outros conteúdos.
participação em uma competição do gênero, na Olimpíada Canguru de Matemática, Tainá já levou para casa a medalha de bronze.
“No começo, eu tive muita dúvida se entraria na turma olímpica. Será que é legal? Vou gostar? Meus pais me convenceram. Quantos não gostariam de estar no meu lugar e não tiveram a oportunidade?”, indaga-se Tainá, que vê nos números uma presença constante. “Eles estão em todo lugar e tudo tem uma lógica. Desde pequena, tenho mais intimidade com os números que com as letras”. Na primeira
Olimpíada Canguru de Matemática
Bárbara é prata na mesma competição. “As aulas são bem divertidas. Muitas vezes, a gente aprende brincando, apesar de o conteúdo ser mais aprofundado. Gosto de matemática porque tudo é uma questão de lógica”.
Na primeira participação na Olimpíada Canguru de Matemática, que acontece em mais de 90 países, totalizando mais de 6 milhões de estudantes, o Santa Cecília teve uma excelente premiação: 18 medalhas de bronze, 17 de prata e 4 de ouro. “Parabéns aos nossos alunos, professores das diversas séries e das aulas de Olimpíadas, familiares, coordenação, supervisão, setor gráfico, direção e a todos que contribuíram para esse belo resultado. É assim que podemos afirmar: estamos indo juntos, ‘Duc in Altum!’”, festeja Gilson Freitas, coordenador das Olimpíadas.
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Classificação dos nossos alunos NÍVEL E – 6º ANO
1. Gabriel Ribeiro Paiva – 115 – Ouro 2. Bárbara Nóbrega Caliza – 96.75 – Prata 3. Luísa Diógenes Queiroz – 96.25 – Prata 4. Laura de Castro Sobreira – 96 – Prata 5. Saulo Correia Garcia – 95.5 – Prata 6. João Víctor Bezerra Lobo – 94,5 – Prata 7. Letícia Cidrão Parente – 92.5 – Prata 8. Leonardo Vilar Pinheiro – 90.5 – Prata 9. José Guilherme Corrêa Carneiro – 88 – Bronze 10. Marieta Ribeiro Vieira Lima Aragão – 85.75 – Bronze 11. Letícia Timbó Martins Ferreira – 85.5 – Bronze 12. Rafaella Ximenes de Aragão Vale Castelo – 85.5 – Bronze 13. Tainá de Oliveira Endo Marques – 85 – Bronze 14. Arthur de Alencar Barreto Teixeira Cruz – 83.75 – Bronze 15. André Braga Pina – 82.5 – Bronze
NÍVEL B – 7º e 8º ANO
1. Isabela Aragão Colares – 118.5 – Ouro 2. Melina Coelho Garcia – 107.25 – Ouro 3. Pedro de Souza Santos – 105 – Prata 4. Marina Schuler Martins – 102 – Prata 5. Luca Queiroz Machado Rodrigo – 97.75 – Prata 6. George Moreira de Barros Leal – 96 – Prata 7. Laura Pinheiro Benevides – 96 – Prata 8. Felipe Brandão Norjosa – 91.5 – Prata 9. Arthur Pequeno Mota – 91.25 – Prata 10. Gustavo Gabriele Costa – 88 – Bronze 11. Ana Beatriz Aguiar Sanford – 87.5 – Bronze 12. Samuel Fernandes Vieira da Ponte – 86 – Bronze 13. Gustavo Rodrigues Ferreira Gomes – 84.25 – Bronze 14. Gisele Campos Alves Dias – 83.25 – Bronze 15. Sarah Barbosa Castelo Branco – 82.25 – Bronze 16. Diogo Esmeraldo Rodrigues – 81 – Bronze 17. Antônio Alves Marreiras Neto – 80 – Bronze 18. Raul Basíledes Gomes Del Estal Teixeira – 79.75 – Bronze
NÍVEL C – 9º ANO
1. Isaac Morais Leite de Sousa – 98.5 – Ouro 2. Eduardo Henrique Simões de Carvalho – 88.5 – Prata 3. Giovana Almeida Pinheiro – 77.75 – Bronze
NÍVEL J – 9º ANO
1. Rodrigo Silveira de Andrade – 87 – Prata 2. Lucas Pontes Coutinho – 81.75 – Prata
NÍVEL S – 3º ANO
1. Alexandre José Mont’Alverne Silva Filho – 90 – Bronze
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Ponto de vista
A partilha do conhecimento Sou pai do Raul, aluno do 6º ano C do Colégio, selecionado para participar das atividades relativas às Olimpíadas de Matemática. Minha história de apreço e admiração por essa instituição de ensino não é de hoje. Afinal de contas, nos anos de 1984 a 1986, fui aluno deste colégio maravilhoso. Sou um entusiasta do incentivo ao estudo e à busca do conhecimento. Ao ver meu filho neste projeto, fiquei muito feliz. No primeiro dia, fui com ele até a sala de aula e vi a excelente estrutura que a Escola estava disponibilizando, bem como a empolgação do coordenador Gilson e dos professores. Quero agradecer primeiramente à diretoria da Escola por manter e incentivar projetos tão importantes para a propagação do conhecimento. Depois, aos profissionais envolvidos. Em um país onde reclamamos tanto por evolução no quesito educação, a realização do Santa Cecília vai com certeza gerar frutos para a nossa sociedade em um futuro próximo. A primazia da partilha do conhecimento, e não a competição por esse conhecimento, trabalhada na Escola me empolgou. Em resposta a isso,
por iniciativa da minha esposa Ilara, uma grande educadora, iniciamos reuniões com as crianças mais próximas do nosso filho. A intenção era agregar mais crianças para estudar. Foi, então, formado um grupo de mães que aderiu prontamente à proposta. Já tivemos dois momentos de estudos juntos. Uma experiência maravilhosa. Para mim, ver essas crianças, em um sábado à tarde, reunidas para estudar matemática foi emocionante. O esforço, a atenção e a vontade me surpreenderam. Não poderia deixar de partilhar esses momentos. Posso concluir com o seguinte lema que os vi vivenciarem: A partilha do conhecimento, e não a posse. Esses são pequenos atos que podem mudar o mundo. Parabéns, Colégio Santa Cecília! Francisco de Assis Teixeira de Souza
8ª Mostra Brasileira de Foguetes Alunos do 5º ano do Ensino Fundamental participaram da 8ª Mostra Brasileira de Foguetes – MOBFOG, que é realizada anualmente pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), entre alunos de todos os anos dos Ensinos Fundamental e Médio, em todo o território nacional. A MOBFOG tem por objetivos fomentar o interesse dos jovens pela Astronáutica, Física, Astronomia e ciências afins; promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa, mobilizando, num mutirão nacional, alunos, professores, coordenadores pedagógicos, diretores, pais, escolas e instituições voltadas às atividades aeroespaciais.
Turmas de Olimpíadas
Série 5º ano do EF 6º e 7º ano do EF 8º e 9º ano do EF 1º, 2º e 3º ano do EM
Disciplina MOBFOG Matemática e Astronomia Matemática, Química, História e Astronomia Física, Química, Biologia, História e Astronomia
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Rede Damas realiza 1º Simulado O conteúdo foi elaborado pelos educadores da Rede Damas. Em abril, alunos do 3º ano do Ensino Médio do Santa Cecília participaram da primeira edição do Simulado Rede Damas. A maratona de provas aconteceu simultaneamente em sete escolas Damas do Brasil, envolvendo alunos de estados como Ceará, Pernambuco e Paraíba. “A iniciativa é interessante porque podemos comparar o nosso nível com o de alunos de outros estados”, avalia Renata Campos (3º ano EM). Ela vê como positivo também o contato com conteúdos ainda pouco explorados, a exemplo da questão sobre ondulatória. Beatriz Campos ressalta o caráter interpretativo das questões, como no ENEM. “É bom para treinar, a gente passa a ter uma ideia do que pode cair em um simulado nacional”. O primeiro simulado do Instituto das Religiosas da Instrução Cristã envolveu aproximadamente mil alunos e o conteúdo foi inteiramente elaborado por seus educadores.
Depoimento de uma SEMPRE aluna Emília Schramm concluiu o 3º ano do Ensino Médio em 2013 e ingressou no curso de Arquitetura da UFC. Ficam ecoando na Escola as suas palavras de afeto. “Hoje foi o último dia, a última experiência, a última vez de ter que botar farda, a última aula. O dia que eu mais temia enfim chegou. Virei ex-aluna, ou melhor, SEMPRE aluna.
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Na primeira foto, era meu primeiro ano de escola, ainda com farda antiga. A outra foto é de 2013. Quis combinar essas duas fotos juntas porque
percebi que, entre elas, há uma enorme diferença: o ‘verde’. Posso dizer que o Santa Cecília plantou muitas coisas extremamente boas em mim, como o carinho pelo outro, a atenção, a valorização de cada aspecto da vida e o amor às coisas simples. Meu ‘jardim’ está bem mais abundante do que há 15 anos. Nele, guardo experiências, vivências, amigos para a vida toda. E ninguém deste mundo vai conseguir aparar meu jardim, nunca.” Emília Schramm
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...resultados 2013 Somos o que queremos SER Alba Maria Gomes Aguiar CIÊNCIAS ECONÔMICAS – UFPI NUTRIÇÃO – UNIFOR Alia Oka Al Houch ODONTOLOGIA – UNIFOR
Beatriz Mont’Alverne Câmara ARQUITETURA – Fa7 Beatriz Queiroz Paraíso ARQUITETURA – UNIFOR
Alice Costa de Pinho Pessôa ARQUITETURA – UNIFOR ARQUITETURA – Fa7
Brenna Paula de Almeida DIREITO – Fa7
Amanda de Alencar B. Bastos ARQUITETURA – UNIFOR ARQUITETURA – Fa7
Ana Beatriz Carvalho R. Porto DIREITO – UFC MEDICINA – UNICHRISTUS
Bruno Gabriele Costa MEDICINA – UNIFOR
Bruno Mendonça Sampaio Silva INFORMÁTICA – Fa7 Camila Névoa Maia DESIGN DE MODA – UFC ARQUITETURA – UNIFOR
Analuiza Brito Barros ARQUITETURA – UNIFOR
Carolina Ary Aguiar NUTRIÇÃO – UNIFOR
Andressa Borges Monteiro Pires DIREITO – UNICHRISTUS
Clara Holanda Nogueira DIREITO – UNIFOR
Andressa de Figueiredo Farias DIREITO – UNIFOR DIREITO – UNICHRISTUS DIREITO – Fa7
Daniel Souto Saraiva ADMINISTRAÇÃO – UECE
Davi Parente Câmara ENGENHARIA CIVIL – UNIFOR
Andressa Nicole A. Barroso ARQUITETURA – Fa7
Antônio Cláudio Guimarães Neto COMPUTAÇÃO – UFC
Antonio Jarbas Lopes Pereira ARQUITETURA – UNIFOR ARQUITETURA – Fa7
Arthur Diógenes Furtado Leite ADMINISTRAÇÃO – UFC COMÉRCIO EXTERIOR – UNIFOR
Beatrice Ponte Souza ODONTOLOGIA – UFC
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Débora dos Santos Bezerra ENGENHARIA AMBIENTAL – UNIFOR Deborah Sousa Paiva ARQUITETURA – UNIFOR ARQUITETURA – Fa7
Demétrio Luiz Dibe Neto ENGENHARIA CIVIL – UNICHRISTUS Diego Andrade Cunha Farias ENGENHARIA MECÂNICA – UFC ENGENHARIA AMBIENTAL – UNIFOR
Emanuel Bessa Martiniano CIÊNCIAS CONTÁBEIS – UNIFOR
Beatriz Bernardes Barcelos AGRONOMIA – UFERSA PSICOLOGIA – UNIFOR Beatriz Carvalho de Holanda ODONTOLOGIA – UNIFOR DIREITO – UNICHRISTUS DIREITO – Fa7
Emília Schramm Duarte ARQUITETURA – UFC PUBLICIDADE – UNIFOR
Emmanuella Passos Chaves Rocha ODONTOLOGIA – UFC Ernani Pinheiro Soares DIREITO – UFC DIREITO – Fa7
Eugênio Pacelli Teles Filho ENGENHARIA MECÂNICA – UFC Francisco de Assis F. Vieira Bisneto HISTÓRIA – UFJF DIREITO – UNIFOR DIREITO – Fa7 Felipe Maia Caccia NUTRIÇÃO – UFRN
Jéssika Lins Luciano ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – Fa7
João Carlos Menezes Campello CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – UFC
João Germano M. de Sousa Ponte ENGENHARIA MECÂNICA – UFC ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – UNIFOR
Fernanda Vidal Catunda ODONTOLOGIA – UNIFOR
João Marcos de Castro Carneiro Xerez Silva ENGENHARIA CIVIL – UNIFOR ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – Fa7
Gabriel Nogueira Arraes EDUCAÇÃO FÍSICA – UNIFOR EDUCAÇÃO FÍSICA – FIC Gabriel Pinheiro M. de A. e Souza MEDICINA – UECE MEDICINA – UNIFOR MEDICINA – UNICHRISTUS
João Pedro Araújo Costa ENGENHARIA CIVIL – UNICHRISTUS
João Vicente Augusto Aguiar MEDICINA – UNIFOR ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO – UFC
Joathan Rios da Silva DIREITO – UFC
Júlia Farias Barbosa DIREITO – UNICHRISTUS DIREITO – Fa7
Huckell Holanda de Morais Pinho MEDICINA – UNICHRISTUS FÍSICA – UFC
Humberto Maciel G. Gonçalves Filho ADMINISTRAÇÃO – UFC
Igor Guimarães Lacerda ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – Fa7 ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – UNIFOR Ivan Moreira da Justa ENGENHARIA CIVIL – UNICHRISTUS
José Lucas Barroso Mendes DIREITO – Fa7
Hellen Martins Jucá ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS
Ignêz Carolina Accioly e S. Leão DIREITO – UNIFOR
João Wagner Mourão e Silva Neto ADMINISTRAÇÃO – UNIFOR
Gustavo Cignachi ENGENHARIA DE TELEINFORMÁTICA – UFC ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO – UNIFOR
Iana Aragão Magalhães ENFERMAGEM – UFC
João Pedro Tavares de Alencar ADMINISTRAÇÃO – Fa7
Gilda Nogueira Paes Cambraia CIÊNCIAS ECONÔMICAS – UFC DIREITO – UNIFOR Guilherme Matheus C. Simplício DIREITO – UNICHRISTUS ADMINISTRAÇÃO – Fa7
Juliana Napoleão Cardoso PSICOLOGIA – UNIFOR Lara Maria Pinto Arcanjo MEDICINA – INTA Larisse Campos Medeiros AGRONOMIA – UNILAB Laryssa Castelo de Souza JORNALISMO – UFC ARQUITETURA – UNIFOR Leonel Maia e Silva Junior ENGENHARIA DE TELEINFORMÁTICA – UFC Levi Coêlho Maia Barros MEDICINA – UNICHRISTUS MEDICINA – UECE MEDICINA – UNIFOR
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Lídia Fonteles Pinto ENGENHARIA CIVIL – UNIFOR
Maria Tereza Braga Câmara ADMINISTRAÇÃO – Fa7
Livia Andrade Cavalcante CIÊNCIAS CONTÁBEIS – UFC DIREITO – UNIFOR
Mariana Dinis de Almeida ENGENHARIA QUÍMICA – UFRN ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – UNIFOR ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – UNICHRISTUS
Lorena Lopes Silva ARQUEOLOGIA – UFPI DIREITO – UNIFOR JORNALISMO – Fa7
Mariana Palácio Fonseca PSICOLOGIA – UNIFOR ADMINISTRAÇÃO – FA7 ADMINISTRAÇÃO – UNICHRISTUS
Lucas de Vasconcellos F. Teixeira MEDICINA – UNICHRISTUS PSICOLOGIA – UFC
Mariana Pontes Baquit MEDICINA – UNIFOR
Lucas Maia Ximenes Aragão ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – Fa7 Lucas Sales Bedê BIOTECNOLOGIA – UFC
Marina de Sousa Santos ARQUITETURA – UNIFOR ENGENHARIA CIVIL – UNICHRISTUS
Luís Victor Fernandes da Silva COMPUTAÇÃO – UNIFOR
Marcel Costa Lima Leite Jucá ADMINISTRAÇÃO – UFC ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – UNIFOR
Mario Lucas Malheiros Cirino DIREITO – UNIFOR Marjorie Fernandes M. de Lima PEDAGOGIA – UFC DIREITO – UNICHRISTUS PUBLICIDADE – Fa7
Matheus Aguiar Moreira ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – Fa7
Marcela Barros Silveira Castro CIÊNCIAS ECONÔMICAS – UFC ENGENHARIA CIVIL – UNICHRISTUS DIREITO – Fa7
Matheus Arrais Alves NUTRIÇÃO – UFRJ
Maria Beatriz Aguiar Chastinet ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – UNICHRISTUS Maria Beatriz Figueiredo Paiva DIREITO – UNIFOR PUBLICIDADE – Fa7 Maria Fernanda Santos Sugahara DIREITO – UNIFOR
Matheus Casimiro Gomes Serafim DIREITO – Fa7 Matheus Gomes Paes Barreto ENGENHARIA METALÚRGICA – UFC
Matheus Oliveira Costa CIÊNCIA E TECNOLOGIA – UFERSA AUDIOVISUAL – UNIFOR
Myrian Mattos Dourado Bezerra PUBLICIDADE – UNIFOR PUBLICIDADE – Fa7
Maria Gabriela Figueiredo Sobral ARQUITETURA – UNIFOR
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Marina Rolim Matos Lima PUBLICIDADE – UNIFOR PUBLICIDADE – Fa7
Luís Ricardo de S. Meneses Filho ENGENHARIA MECÂNICA – UFC BIOMEDICINA – UNICHRISTUS
Maria Rocha Veloso MEDICINA – UNICHRISTUS
Natalia Leite Pamplona NUTRIÇÃO – UFRJ ARQUITETURA – UNIFOR
Nathália Barreto de Alencar DIREITO – FA7 DIREITO – UNIFOR DIREITO – UNICHRISTUS
Roxanne Pucci de M. Ibiapina PSICOLOGIA – UNIFOR Sara Aguiar Lonngren Sampaio ENGENHARIA DE TELEINFORMÁTICA – UFC ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO – UNIFOR ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – Fa7
Nilo Teixeira Macena DESIGN – UFC CIÊNCIAS SOCIAIS – UECE DESIGN – Fa7
Suzana Pôrto Almeida PUBLICIDADE – UNIFOR Tamires Cristina Ayusso PUBLICIDADE – UNIFOR PUBLICIDADE – ESPM/SP
Pedro Bruno Carneiro Martins DIREITO – FA7 DIREITO – UNIFOR DIREITO – UNICHRISTUS
Tasso Otoch Monte ADMINISTRAÇÃO – UNIFOR
Pedro Edson Cavalcante Ferreira ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – UFC ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – UNIFOR
Thiago Gomes de Matos A. Borges DIREITO – UNIFOR DIREITO – UNICHRISTUS DIREITO – Fa7
Pedro Ítalo Pontes Nogueira PUBLICIDADE – Fa7
Vanessa Gonçalo Braga JORNALISMO – UNIFOR
Pedro Ivo Aires de F. Gomes ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – FFB
Victor Brito Santana de Figueirêdo DIREITO – UNIFOR
Pedro Luís de Alencar Bezerra ENGENHARIA MECÂNICA – UNIFOR
Victor Luis Nunes Mourão DIREITO – UNIFOR
Pedro Paulo Figueiredo Freire ENGENHARIA DE PESCA – UFC ENGENHARIA CIVIL – UNIFOR
Victor Paula Farias DIREITO – UFC
Plinio Bezerra Câmara Campos PSICOLOGIA – UFC
Victória Maria Maia A. de Morais AGRONOMIA – UFC ENGENHARIA CIVIL – UNIFOR
Rachel Santos Bittencourt Paiva PSICOLOGIA – UNIFOR Raissa de Vasconcelos Cavalcanti DIREITO – FA7 BIOMEDICINA – UNICHRISTUS
Ricardo Victor de Farias Pereira DIREITO – UNICHRISTUS
Rodrigo Souza Martins ENGENHARIA CIVIL – UNIFOR
Sarah Grace Rolim Teixeira NUTRIÇÃO – UNIFOR
Paula Campos Thiers ARQUITETURA – UFC ARQUITETURA – UNIFOR ENGENHARIA CIVIL – UNICHRISTUS ARQUITETURA – Fa7
Rodrigo Braga Pina Pereira AUDIOVISUAL – UNIFOR
Vitor Tomé Frota Leitão ENGENHARIA CIVIL – UFAL Viviane Costa Lopes ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – UNICHRISTUS Yury Pifano Varela BIOTECNOLOGIA – UFC
Zélio de Oliveira Neto
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – FA7
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...formação Mídias digitais
Encontros de Formação discutem mídias No Santa Cecília, educador está em permanente processo de aprendizado. Nas primeiras reuniões de Formação Continuada de 2014, o tema é da maior relevância: o uso das mídias digitais. Nos primeiros encontros, a Escola apresentou um panorama interessante de como os educadores da Escola vêm se utilizando de novos recursos digitais em favor dos conteúdos. Um professor de cada nível apresentou um projeto, dando, assim, a dimensão do alcance do aprendizado através do uso de novas tecnologias. As mídias foram ainda tema da palestra com a professora da UFC Luciana Lobo, que pesquisa sobre subjetividade, mídia e educação. Luciana discorreu sobre como a mídia incide no sujeito contemporâneo e como a subjetividade vai se constituindo na relação com o mundo, com o social e com o outro. A pesquisadora levantou questões pertinentes sobre a diluição de fronteiras entre público e privado, que têm relação com a exposição exagerada de si e do outro. “Se tudo está postado, como falar em vida íntima? A escola precisa se reposicionar diante de tudo isso. As crianças e adolescentes fazem parte de uma geração da hiperconexão, da dispersão, enquanto nós apostamos na concentração. Então, ressignificar o lugar da aprendizagem, trabalhando um outro letramento, em outros suportes é muito interessante”.
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De volta à sala de aula O universo é novo, amplo e diversificado. Educadores retornaram aos bancos escolares para pôr em prática as discussões sobre as novas ferramentas que o universo digital é capaz de oferecer. As oficinas foram ministradas por educadores do Núcleo de Informática da Escola e envolveram temas como redes sociais, P3D, Google Docs, Web 2.0 e Prezi. Aprofundar e possibilitar o acesso a esses novos conhecimentos é a forma mais eficaz de fazer das ferramentas digitais um aliado do conhecimento, com seus riscos e potencialidades.
Seminário Damas: eu fui! José Carlos reflete sobre o Seminário Damas: “um desses eventos que conquista novos fãs”. Em setembro de 2002, recém-chegado ao Colégio, fui convidado a fazer uma pequena, porém arriscada, participação no encerramento da SICE. Na época, eu praticava esportes radicais e a minha missão era descer uma aluna do teto do ginásio, amarrada em uma corda, uma espécie de rapel. No final, os jovens que lotavam o ginásio aplaudiram de forma eufórica, tamanha ousadia, coragem e precisão. Naquele dia, o Colégio Santa Cecília ganhou mais um fã, porém interativo, coautor desta história centenária. Fazer parte desta Instituição é surpreendente. Independentemente do tempo de casa de cada um, somos surpreendidos, continuamente, com fatos simples que se tornam marcantes e inesquecíveis aqui na Escola. O VII Seminário de Educação Damas é um desses eventos que conquista novos fãs e fideliza admiradores antigos, mas com uma importante diferença: no Seminário nos tornamos fãs do Colégio e, mais ainda, de toda a Congregação. Observar a forma alegre, ousada, cuidadosa, afetiva e espirituosa com que as diretoras e demais Irmãs, verdadeiras DAMAS DA EDUCAÇÃO, organizam o evento é algo fantástico, que nos envolve, renova e impulsiona a nossa missão educativa. Não posso me esquecer da comissão organizadora do evento, os colegas de Recife, que tão bem nos acolheram, e da grande comitiva de quase 80 educadores do Colégio Santa Cecília, que de forma brilhante representaram o nosso Colégio e o nosso Estado. Até Maringá, 2017! José Carlos Professor de Educação Física
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...mundo imaginário Aprendendo e brincando
Projeto Pequeno Cidadão
É como se as crianças começassem a montar o quebra-cabeça de suas próprias vidas. O Projeto Pequeno Cidadão traz consigo uma bagagem afetiva imensa. As famílias se enredam nessa brincadeira de reconstituir fatos, reunir fotografias, gravar depoimentos sobre episódios da vida de suas crianças e ajudá-las a compreender o papel que ocupam na sociedade. O projeto, na verdade, diferencia-se pelo envolvimento das famílias em cada etapa vencida, na construção de um material que, ao final, é utilizado na apresentação para os pais, como o vídeo caseiro de 30 segundos, recadinhos de familiares e informações e fotos pessoais.
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O Pequeno Cidadão desperta nas crianças das séries iniciais o reconhecimento de si como indivíduo e a sua inserção na sociedade como cidadão. O conhecimento dos direitos da criança, por meio de alguns de seus princípios estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos da Criança, possibilita a reflexão e o aprendizado sobre os seus direitos na sociedade. Quem quiser saber mais pode acessar os vídeos no site da Escola (www.santacecilia.com.br).
O Mundo do Circo Respeitável público, com vocês, o maravilhoso universo circense sob a ótica fantástica das crianças do Infantil 3! O mundo do circo foi tema central do projeto didático desenvolvido ao longo da 1ª etapa, conduzido primorosamente pelas professoras Analice, Alessandra e Lilia. O projeto veio ampliar o conhecimento relacionado ao mundo do lúdico e do faz de conta, proporcionando às crianças o contato com a magia do circo: a graça do palhaço, a performance do contorcionista, a audácia dos trapezistas, a surpresa do mágico, a coordenação dos malabaristas, enfim, um universo cultural riquíssimo de movimentos e histórias que não podemos deixar morrer.
Todos os sentidos e significados possíveis ligados ao circo foram explorados pelas crianças em atividades de leitura, matemática, linguagem, ciências, desenvolvimento social, emocional, psicomotor, dentre outras. A cada dia as peripécias do picadeiro invadiram a sala de aula e pouco a pouco as crianças foram se tornando palhaços, artistas, trapezistas, bailarinas, mágicos... O Núcleo de Informática foi um importante aliado. O projeto ganhou um blog (omundodocircoinfantil3. blogspot.com.br), com registros de todos os passos do projeto. Dê uma espiadinha!
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Meu corpo da cabeça aos pés Eu sou assim... A própria imagem refletida no espelho vai ganhando novos contornos. Do espelho para o papel, como me vejo! As crianças do Infantil 4, no projeto Meu corpo da cabeça aos pés, vão compreendendo a construção da identidade como um processo permanente, que começa assim que nascem. Elas exploram dos sentimentos e emoções – alegria, tristeza, raiva, medo, sono – às características que diferenciam as pessoas umas das outras, dando ênfase às digitais e a sua funcionalidade. Tem mais: voltam às suas origens, descobrem como nascem os bebês, dão-se conta de como cresceram!
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Uma grande descoberta são os ossos, o esqueleto e o corpo por dentro (coração, pulmão, estômago). O projeto aborda, ainda, a importância da higiene pessoal e da alimentação saudável. “Essa iniciativa busca, nessa faixa etária do Infantil 4, levar as crianças a se perceberem corporalmente, a se situarem no espaço físico, a diferenciar suas características físicas, seus gostos, opiniões e, progressivamente, a compreender e respeitar a existência de si e do outro”, justificam as professoras Márcia, Margary e Conceição. Quer saber mais? Acesse o blog meucorpodacabecaaospes.blogspot.com.br.
Meu coração é de carnaval! Em 2014, a folia momina veio agregada à ideia de que tudo pode ser transformado e ressignificado. O corredor da Escola, que é também lugar de cair na folia, ganhou confetes, serpentinas e um variado desfile de personagens, dos clássicos aos mais inventivos. Pelo “salão” desfilaram princesas, fadinhas, super-heróis e um vasto “batalhão” de aparelhos tecnológicos em material reciclado. Meninos e meninas embutidos em papelão, caixas, cartolinas dando lugar a iphones, netbooks e outras geringonças tecnológicas mais. Este ano, a brincadeira trouxe também a importância das tecnologias e da reciclagem. Os foliões, alunos do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental, desfilaram ao som de marchinhas de carnaval e paródias construídas em sala de aula, com o tema gerador “Compartilhe a alegria, conecte a tradição e adicione a folia”, difundindo a cultura popular carnavalesca e trazendo para o baile o que há de mais moderno e faz parte desta nova geração. Ai, o carnaval! Esse tempo em que o mundo parece parar e só ter lugar para a alegria. Paródia: Me dá um dinheiro aí Ei, você aí Me adiciona aí Me adiciona aí Vou “tweetar” Não vai dar não Sem internet, eu entro em confusão Sem WhatsApp nem Face, vou chorar E agora o celular já vai descarregar. 4º ano
O valor da amizade Nunca é demais trazer para o cotidiano escolar valores éticos como o cultivo à amizade. O Ensino Fundamental (2º ao 5º ano) lançou o projeto interdisciplinar Valores e Atitudes: convivendo e aprendendo a ser pessoa. “Sentimos a necessidade de resgatar valores relacionados à amizade, ao respeito, à tolerância, à colaboração, à honestidade, à responsabilidade, à preservação do meio ambiente, envolvendo conjuntamente professores de diversas disciplinas”, justifica Regina Stella, do SOT. São ações concretas de cidadania envolvendo os alunos e promovendo a reflexão sobre atitudes imprescindíveis ao convívio social. Nestes dois primeiros meses, o foco é o valor da amizade.
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...entrevista
Raimunda Maria de Lima Santos (Ray)
Pipas coloridas Trinta anos de Santa Cecília. Ela exibe, abrindo um sorriso, um crachá de “visitante”, nas primeiras de suas visitas após se despedir da Escola. Muitas vidas passaram pelas mãos afetuosas de Raimunda Maria de Lima Santos, a Ray. A pioneira do Tempo Integral sabe como poucos o sentido de fazer da escola a casa da gente. Por ela passaram pequenos que se tornaram grandes, os que gostavam de comer e os que não gostavam, os que queriam tomar banho, os que nem tanto, os comportados, os tímidos, os muito levados... Ray conheceu cada um deles como a palma da mão. Hoje, aposentada, ela dedica suas horas aos bordados, aos pequenos mimos manuais, às viagens, aos encontros com os amigos. Uma vida quase tão frenética quanto a que levava no espaço escolar. Os seus pequenos, ela descreve em uma imagem: “pipas no céu, bem coloridas”. A ela, nossos agradecimentos através desta pequena entrevista. Interatividade – Ray, trinta anos de Santa Cecília. Conte para nós como essa história começa. Ray – O Santa Cecília foi o meu primeiro emprego. Ingressei na Escola no primeiro semestre da faculdade. Estudava Pedagogia na UFC. Eu era recreadora ainda na gestão de Madre Chantal. Quando fui, digamos, promovida, a minha estreia na sala de aula foi no Jardim 1. Por lá fiquei durante cinco anos. Depois disso, assumi uma função na orientação educacional, que era uma espécie de NAP (Núcleo de Apoio Psicopedagógico), com a Odília. Fui ainda coordenadora do 2º ano do Ensino Fundamental, até que veio o TISC. Interatividade – Você é fundadora do Tempo Integral Santa Cecília. Como surgiu um
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programa tão ousado que já tem mais de dez anos? Ray – Foi um desafio. Começamos a pesquisar sobre atividades do gênero e encaminhamos uma proposta à Direção da Escola. Havia uma demanda, sobretudo, de famílias que não tinham onde deixar seus filhos com a garantia de um acompanhamento adequado. Começamos com 45 crianças, hoje são 130. Interatividade – Quais foram então os maiores desafios desses primeiros anos de TISC? Ray – Foram muitos! Os primeiros anos foram difíceis por questões de infraestrutura, instalações. Mas o maior desafio era ganhar a confiança dos pais. Estávamos experimentando, aprendendo a fazer ao mesmo tempo em que fazíamos, aliando teoria e prática. Para os pais era tudo novo também e a expectativa era grande. Então, precisávamos estabelecer uma relação não só de confiança, mas de parceria também. Interatividade – Você pôde comemorar dez anos à frente do TISC! Quais foram as maiores conquistas? Ray – A maior de todas foi chegar aos 11 anos tendo estabelecido uma bela parceria com os pais. Além de conseguir desenvolver um bom planejamento que desse conta de equilibrar o acompanhamento das tarefas de classe e as atividades específicas do TISC. Equacionar o tempo foi uma grande conquista. Podemos citar também o próprio amadurecimento do grupo que faz parte do Tempo Integral. Interatividade – Ray, quais são as lembranças mais afetivas que você guarda? Ray – A hora do almoço, o banho, aqueles momentos em que o espaço vira a casa dessas crianças... uma come melhor, outra não, vai exigir mais atenção, que você sente ao lado, converse. São nesses momentos que a relação fica mais
estreita. Várias dessas crianças me marcaram, principalmente as mais difíceis (risos). A gente vai percebendo a mudança de comportamento, o crescimento, e isso é muito gratificante. Interatividade – Qual a importância do Santa Cecília na sua vida? Ray – Eu devo a esta Escola o meu crescimento profissional. Foram trinta anos! Constituí relações afetivas, uma parceria muito bacana com a Direção, fiz amizades. Tudo que aprendi, todas as oportunidades de conhecimento de mundo atribuo ao que vivi no Santa Cecília. Educação é a base de tudo nesta vida,
e hoje é o maior desafio para esta sociedade. Interatividade – E a vida de aposentada? Como anda? Ray – Uma maravilha (risos)! Bordando, desenvolvendo trabalhos manuais com um grupo de amigas, viajando, cuidando de casa... Interatividade – Ray, se pudesse definir em uma imagem os seus alunos, qual seria? Ray – Várias pipas no céu, bem coloridas.
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...o mundo é o limite Viagens pedagógicas
Memórias de uma viajante “Não há caminho para a felicidade, a felicidade é o caminho”. O provérbio chinês cabe bem para descrever o sorriso que se abre no rosto de Luana Lima Ellery (2º ano do EM) quando o assunto são as Viagens Pedagógicas do Santa Cecília. Ela é, digamos, uma expert andarilha. São cinco viagens por destinos dos mais variados, muitos caminhos percorridos. De cada um deles ela trouxe uma lembrança, um guardado de memória, uma experiência única e quase indescritível. Deixemos que ela nos conte.
“Caminhos da Liberdade” (Guaramiranga)
Esta foi a minha primeira viagem pelo Colégio. Eu tinha muita expectativa e ansiedade. Foi aí que descobri como viajar com os amigos e professores pode ser divertido, útil ao aprendizado e aproximar pela convivência. Eu tinha 9 anos. O que me lembro é da empolgação de ficar com os amigos e da ida a um engenho em Redenção. Nesse período, a gente estudava sobre a escravidão, então ir a Redenção foi muito marcante, era como dar vida à história.
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“Viva Nordeste” (Recife, Olinda)
No ano seguinte, participei da viagem ao Estado de Pernambuco, era a primeira saída do Ceará. Fiquei encantada com o Ateliê do Brennand, o Forte e as ladeiras de Olinda. Aquele lugar tem uma energia incrível, todo mundo muito animado. Em Recife, tem muita coisa preservada, é como voltar na história. Nessa viagem, eu pude fazer muitas amizades, uma das melhores coisas de viajar!
Fernando de Noronha
É indescritível nadar com os peixes, esbarrar em uma arraia grande e tomar aquele susto, nadar no meio do mar em águas calmas, enxergar o pé no fundo... Aquilo é um paraíso. Eu tinha 12 anos quando fui e é inesquecível.
São Luís e Lençóis Maranhenses
Eu tinha 13 anos quando fiz a viagem para o Maranhão e achei Lençóis um dos lugares mais paradisíacos que já vi. Nunca pensei que as dunas pudessem ser tão bonitas! Alcântara também me marcou muito. Ficamos em pequenos chalés, em um lugar bem aberto, fizemos trilhas. Era uma sensação de liberdade muito grande.
EURO
Em 2013, participei da EURO! Eu já entrei no Colégio esperando por essa viagem. Minha irmã e meu irmão foram, meus pais participaram da EURO Pais. Eu não queria nem ouvir falar em Disney ou em qualquer outro lugar. A primeira coisa importante é saber equilibrar liberdade e responsabilidade. É tudo muito diferente, cultura, língua... Então, você tem que se permitir, mas saber dos riscos. Por outro lado, nunca pensei que gostaria tanto de ir a museus, conhecer obras de arte. A visão de mundo que adquirimos não tem como medir. Além disso, nos tornamos uma grande família, fizemos grandes amigos. O lugar que mais me marcou foi o Morro San Michel, o tempo que tivemos para refletir, sozinhos, me fez sentir uma conexão muito grande com aquele ambiente e, quando saí, vi uma estrela cadente pela primeira vez.
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...participação Convite feito, convite aceito.
SC participa de Fórum de Comunicação a temática, a equipe de comunicação da Escola escolheu o projeto da Copa do Mundo de Futsal do Colégio Santa Cecília. O trabalho foi apresentado pelos educadores José Carlos, do SED, e Ivan Guimarães, do Setor de Comunicação.
O Rio de Janeiro, um dos mais charmosos cenários do Brasil, foi anfitrião do Fórum de Comunicação e Marketing das Instituições Católicas de Ensino, na sede da PUC-Rio. O Brasil lá se encontrou. Com muito profissionalismo, o Fórum apresentou um panorama das demandas atuais para realizar uma comunicação de qualidade e relevância. O auditório pemaneceu cheio para receber palestras e apresentações de cases. Entre os palestrantes, o Prof. Alfredo Fedrize, sócio-diretor da Escala Comunicação; Maysa Simões, com vasta experiência em instituições como o Grupo Marista; e Rafael Oliveira, consultor em marketing digital. Cases ricos pela diversidade e abrangência: Media Trainning (PUC/RJ); Captação de Alunos (Unisalle Canoas-RS); Parceria com colégios (PUC-GO). O Santa Cecília se fez presente com o case Eventos – Uma Estatégia Eficaz de Marketing. Para ilustrar
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A apresentação teve uma excelente acolhida, com direito à participação ativa da plateia. Ceará e Pernambuco foram muito bem representados pelas religiosas e pelos educadores. Estiveram presentes: Ir. Eulalia Maria, Diretora do Colégio Santa Cecília e Presidente da ARIC; Ir. Lioneide Brito, Diretora do Colégio Santa Isabel, Presidente da Rede SMIC e Coordenadora da ANEC-CE; Ir. Elda Arruda, Coordenadora do SOR do Colégio Santa Cecília e Gestora da ACDMAV-CE; Francisco Dantas Damião, designer do Colégio Santa Cecília; José Carlos, professor de Educação Física do Colégio Santa Cecília; Camila Maciel, jornalista do Colégio Damas de Recife; Ivan Guimarães, coordenador de Comunicação do Colégio Santa Cecília, assessor da Rede de Escolas SMIC e Diretor da Decifra Comunicação e da Decifra Editora. Agora é marcar na agenda o próximo Fórum, que vai acontecer em 2015, na Universidade Católica Dom Bosco, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, nos dias 7 e 8 de maio.
SICE – Garimpando os sonhos e construindo o hoje A Escola é feita de conhecimento, arte, solidariedade, competitividade, relacionamento e emoção. Esta poderia ser uma definição de um dos maiores e mais esperados eventos do Santa Cecília: a Semana de Integração, Cultura e Esporte – SICE. Quando os ex-alunos se encontram, entre essas lembranças inesquecíveis está seguramente a SICE. É a integração das exposições científicas e culturais, das expressões artísticas do encerramento, da gincana, das palestras e dos esportes. Um movimento que, de tão desejado, começa muito cedo, com ensaios, pesquisas, escolha de temáticas e tantos outros. São 26 edições em 2014, cada uma delas traz recordações como: Em 1996, Irmã Eulalia abria a VIII SICE com as seguintes palavras: “Neste clima de amizade e
fraternidade, declaro aberta a VIII SICE…” Em 2005, a SICE trazia o tema do Nordeste, que envolvia todas as atividades, como o trabalho sobre a “Transposição do Rio São Francisco”, a Noite de Encerramento com o cancioneiro popular, recortes juninos, frevo, rapaduras e cocadas. No ano de 2008, a SICE fazia 20 anos. Uma mistura de gerações se fez presente, muito bem representada pela Dona Norma Carvalho, que trazia consigo quatro gerações na Escola. Agora é a XXVI SICE. A alegria continua viva. Educadores e alunos ainda se encantam com o fazer envolvido, participativo e entusiasmado. Vida longa à SICE. Duc In Altum!
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SICE – De 30 de agosto a 5 de setembro
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