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Colorimetria Aplicada de
Claudio Terribile
APRESENTAÇÃO Dott. Andrea Marliani Estranho destino este da Tricologia....
O homem desde os tempos imemoráveis, desde que se tornou humano e talvez até mesmo de antes, tem sempre se preocupado com o seu cabelo, até a psicologia e a medicina, desde que ela nasceu, subitamente se ocupou com o cabelo: O especialista mais antigo em doenças do cabelo, que sabemos foi o egípcio Hakiem el Demagh que, aparentemente, estava a serviço do faraó Ramsés II (cerca de 1.250 anos antes de Cristo), que sofria de alopecia areata. No entanto, quando a medicina ocidental acreditava-se, encontrar a sua própria identidade em suas especializações, e acreditava ter se tornado nobre, ela negou e considerou a Tricologia como uma ciência impura. Tanto que, exceto por algumas exceções, a maioria dos médicos tinham pouco interesse nos problemas dos cabelos. No ambiente médico, até os anos 80 do século XX, o próprio termo “Tricologia” nunca foi pronunciado, mas havia uma conversa (e devia falar) de “doenças dos anexos da pele”, tanto que o termo Tricologia só aparece no Zingarelli de 1997 Outros, obviamente, tinham lidado com o cabelo... avós, tricologistas improvisados, centros tricológicos de depilação, cabeleireiros, as vezes indecisos e às vezes excelentes cabeleireiros. Sinto-me muito feliz ao apresentar-me neste trabalho do amigo Claudio Terribile, cujo me liga a paixão pela Tricologia. Claudio, com uma notável capacidade didática, nos dá, com este livro, uma importante contribuição cultural, voltado para colegas e alunos, sobre o tema da Tricologia, um tema que sempre se vê apaixonado e estudioso de primeira linha. Sejam os novatos ou profissionais vão encontrar uma ferramenta prática e de referência para consulta e aprofundamento do assunto. O título: “Colorimetria Aplicada” é absolutamente redutivo, porque o livro é revelado desde as primeiras páginas de um manual atualizado e voltado para os operadores de Tricologia, aos Cabeleireiros e as Escolas do setor. A riqueza de esquemas e de imagens, juntamente com um elegante trabalho gráfico, fez desta obra um produto de qualidade. Este volume é um exemplo das ligações esperadas entre a Dermatologia científica e a Cosmetologia empírica no setor do cabelo, para gerir melhor uma disciplina que tem implicações, econômica, industrial, comercial e jurídica ou do psico-social.
I
Este é o espírito da Sociedade Italiana de Tricologia
A Tricologia, agora está separada da Dermatologista, de Endocrinologia, Genética, da Medicina Estética, tornando-se uma disciplina em si mesma e multidisciplinar. Não basta ser um bom Dermatologista ou Endocrinologista para ser um bom Médico Tricologista, talvez, um bom cabeleireiro é capaz de dar várias informações para muitos médicos.
Espero que este trabalho mereça o sucesso para aqueles que, profissional ou iniciante, desejam trabalhar com cabelos.
prof. Andrea Marliani Presidente Emérito da Sociedade Italiana de Tricologia
II
III
Descarga
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IV
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INDICE GERAL
1.0
2.0
2
Apresentação Biologia do cabelo 1.1 Morfologia do cabelo 1.2 Parâmetros colorimétricos 1.3 Estrutura do cabelo 1.4 Cutícula 1.5 Córtex 1.6 Medula 1.7 Queratina 1.8 Estrutura externa do folículo piloso 1.9 Estrutura interna do folículo piloso 1.10 Fase de crescimento 1.11 Os cabelos em números 1.12 Forma dos cabelos 1.13 Densidade dos cabelos 1.14 Porosidade dos cabelos 1.15 Elasticidade dos cabelos 1.16 Consistência dos capelos 1.17 Reação da cor sobre os tipos de cabelos 1.18 Teste de verificação
I 7 9 10 11 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 28
Química do cabelo 2.1 Estrutura 2.2 Estrutura β 2.3 As ligações 2.4 Análises estruturais 2.5 As ligações → salinas/hidrogênio/dissulfídicas 2.6 As melaninas 2.7 Processos químicos → permanentes 2.8 Processos químicos → descolorações 2.9 Análises química do cabelo 2.10 Pigmentos/oligoelementos 2.11 Teste de resistência à tração 2.12 pH → Potencial hidrogeniônico
29 31 32 33 35 37 38 39 41 42 44 45 46
INDICE GERAL 2.13 Escala valores pH 2.14 pH → valores dos cosméticos 2.15 pH → carga das soluções 2.16 Balancear o pH 2.17 Teste pH dos produtos 2.18 Eletrodo/medidor de pH 2.19 Teste de verificação
47 48 50 51 52 53 56
3.0
Trichiatria do cabelo 3.1 Anomalias com fragilidade aumentada 3.2 Anomalias sem fragilidade aumentada 3.3 Anomalias com ou sem fragilidade aumentada 3.4 Tricogramma 3.5 Fototricogramma 3.6 Mineralogramma 3.7 Teste de verificação
57 59 62 64 65 66 67 68
4.0
Trico-química 4.1 Os colorantes 4.2 Retenção da cor 4.3 Colorações e oxidações 4.4 Os precursores 4.5 Colorações diretas 4.6 Classes de colorantes nas colorações diretas 4.7 Colorações a base de sais metálicos 4.8 Colorações temporárias ou fugazes 4.9 Colorações permanentes 4.10 Processos de oxidações na cor permanente 4.11 Intermediários primários e secundários 4.12 Denominação química das substâncias retiradas 4.13 Teste de verificação
69 71 72 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84
5.0
Substância a serem evitadas 5.1 Alteradores endócrinos 5.2 Ingredientes e contaminantes carcinogênicos
85 87 89
3
INDICE GERAL
6.0
4
5.3 Substâncias químicas mais usadas nas colorações 5.4 INCI (Nomenclatura Internat. de Ingredientes Cosméticos) 5.5 O que pode conter 5.6 Álcool – Colorantes 5.7 DEA/TEA/MEA 5.8 Imidazolindinil-ureia / EDTA 5.9 Nonoxinol / PEG-PPG-Glicol 5.10 Petrolatos/Polímeros/Acrilatos 5.11 Estireno/Copolímeros/Poloxâmeros 5.12 Silicones/SLS/Triclosan/Trimonium 5.13 Composição da cor cosmética 5.14 Teste de verificação
96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 107 108
Colorimetria aplicada 6.1 Conceito de cor 6.2 Reconhecimento das cores 6.3 Cores e temperaturas 6.4 Cores básicas ou fundamentais 6.5 Síntese aditiva 6.6 Síntese subtrativa 6.7 Tonalidades primárias/secundárias/terciárias 6.8 Primeira e segunda lei da colorimetria 6.9 Sistema de numeração internacional 6.10 Peróxido de hidrogênio (H2O2) 6.11 Volume e peso de H2O2 6.12 Cálculo da concentração de H2O2 6.13 Cálculo nas diversas quantidades de concentração de H2O2 6.14 Cálculo das intensidades das concentrações de H2O2 6.15 Cálculo da quantidade da solução 6.16 Cálculo das intensidades da solução 6.17 Cálculo da quantidade do concentrado 6.18 Cálculo das intensidades do concentrado 6.19 As melaninas 6.20 Percentuais das melaninas 6.21 Escala cromática das alturas dos tons
109 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131
INDICE GERAL
7.0
6.22 Escala das concentrações melamínicas 6.23 Intensificadores 6.24 Corretores 6.25 Mapa conceitual da cor natural 6.26 Descoloração 6.27 Descoloração forte/media/fraca 6.28 Mapa conceitual da força de descoloração 6.29 Decapagem 6.30 Técnica de execução da decapagem 6.31 Mordaçagem 6.32 Repigmentação 6.33 Prepigmentação 6.34 Coloração do cabelo branco 6.35 Avaliação do tipo de cabelo 6.36 Reações da cor sobre diversas estruturas 6.37 Mudança da cor cosmética 6.38 Depósito e poder clareante do H2O2 6.39 Fundos aplicáveis da cor cosmética 6.40 Teste de verificação
132 133 134 135 136 139 141 142 144 146 148 149 151 153 154 155 158 161 162
Mapas conceituais 7.1 Funções de H2O2 ativo 7.2 Fórmulas 7.3 Escala cromática das alturas do tom 7.4 Escala das concentrações melamínicas 7.5 Intensificadores 7.6 Corretores 7.7 Cor natural 7.8 Força da descoloração 7.9 Mordaçagem 7.10 Repigmentação 7.11 Pré-pigmentação 7.12 Aplicação da cor cosmética sobre cabelo branco 7.13 Avaliação do cabelo 7.14 Reação da cor sobre diversas estruturas
163 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178
5
INDICE GERAL
8.0
6
7.15 Nuances dos reflexos da cor 7.16 Depósito e poder clareante do H2O2 7.17 Fundos aplicáveis a seu grau de clareamento 7.18 Escala valores pH
179 180 181 182
Glossário
8.1 Teste de verificação
183 188
Índice analítico Referências Engrandecimento Parceria
189 197 203 204
CAPITULO 1.0 BIOLOGIA DO CABELO
7
« Biologia é para o homem a mais significativa de todas as ciências, é ela que tem contribuído, talvez mais do que qualquer outra, para a formação do pensamento moderno »
(Jacques Monod)
8
1.1 - MORFOLOGIA DO CABELO Análise
Tipologia
Características
Neste parágrafo analisaremos o cabelo do ponto de vista Morfológico, e o definiremos de acordo com a sua estrutura e as suas relativas peculiaridades. Este tipo de análise deve ser o primeiro passo a ser realizado, quando estamos de frente da nossa cliente para obter o objetivo desejado. Na sua morfologia o cabelo se divide em três tipos: ● forma cilíndrica (estruturalmente liso) ● forma oval (estruturalmente semi-ondulado) ● forma achatada (estruturalmente crespo) Para fazer um diagnóstico preciso é necessário avaliar também: Consistência: ■ consistência (é a medida da circunferência da haste, na qual se distingue os cabelos finos daqueles grossos, segundo a espessura) Densidade: ■ densidade (consiste no número dos cabelos presentes sobre o couro cabeludo) Porosidade: ■ Porosidade (é a medida da capacidade de absorção do cabelo) Elasticidade: ■ Elasticidade (consiste na capacidade do cabelo de alongar-se e depois retornar ao seu estado inicial, os cabelos molhados podem alongar-se até a 50 %, já os enxutos não mais de 20 %).
Biologia do cabelo
9
2.3 - AS LIGAÇÕES também em tal estrutura pode formar ligações de hidrogênio entre as cadeias adjacentes. A estrutura secundária encontra-se em proteínas tais como a queratina, componente do cabelo, unhas e pele. A estrutura terciária é formada pelo arranjo espacial de uma só cadeia polipeptídica, de forma, geralmente esférica, que assume no espaço. A estrutura terciária de uma proteína é formada pelas ligações e pelas interações entre os grupos R dos aminoácidos. Os tipos de legações11 são: ◘ ligações iônicas ◘ interações hidrofóbicas ◘ ligações de hidrogênio ◘ ligações dissulfetos Algumas proteínas são formadas de muitas subunidades, isto é, por mais cadeias polipeptídicas iguais oudiferentes entre elas. Tais proteínas são chamadas de proteínas oligoméricas. A estrutura quaternária descreve a montagem das diferentes subunidades (cadeias polipeptídicas) relacionando-as com a maneira na qual elas estão dispostas espacialmente. No ambiente fortemente ácido ou básico e a temperatura superior aos 70 ° C, as ligações fracas das estruturas secundárias, terciárias e quaternárias se rompem na maior parte das proteínas perdendo assim a sua funcionalidade biológica. Este processo é chamado de Desnaturação.
Estrutura terciária
Tipos de ligações
Estrutura quaternária
Desnaturação
Tab. 2.1 Aminoácidos Naturais 11 - Ivi,pag.240
34
Química do cabelo
2.5 - LIGACÕES → SALINAS / HIDROGÊNIO / DISSULFETOS Existem três tipos de ligações12 que unem as cadeias de polipeptídicass: ◘ as ligações salinas (entre átomos metálicos e não-metálicos) ◘ as ligações de hidrogênio (Entre o O do grupo carboxílico e o H do grupo amínico) ◘ as ligações dissulfetos São constituídas de dois átomos de enxofre (-S-S-), pertencentes aos aminoácidos cisteína e/ou metionina. Ligações salinas e de hidrogênio são mais fracas
As ligações salinas e as de hidrogênio são mais fracas do que as ligações dissulfídicas, mas são mais numerosas. Em geral, cada um desses tipos de ligações contribui para cerca de um terço da resistência e da curvatura do cabelo. A ligação de dissulfeto é um grupo funcional, constituido de dois átomos de enxofre ligados (-S-S-), que desempenha uma notável importância na estabilização da estrutura terciária de muitas proteínas, e, portanto, determina a estrutura, a estabilidade e a consistência dos cabelos e unhas. Dependendo da posição, do número e da regularidade com que elas têm as ligações entre as alfa hélices e beta pregueada (em especial ligações dissulfeto) se determina uma estrutura mais ou menos dobrado das fibras de queratina que como conseqüência têm o cabelo liso, ondulado, encaracolados.
12 - Graziella Foa Portaleone, Ughi Ettore, (2009), Tutto Chimica, Milano
Química do cabelo
37
CAPITULO 4.0 TRICO-QUÍMICA DO CABELO
69
«O conceito que o autor tem da ciência sua ou o cientista tem da sua ciência, vai ser grande em relação contrária ao conceito de que ele tem do próprio valor na mesma»
(Giacomo Leopardi, Pensieri, LXIII)
70
4.3 - COLORAÇÕES DE OXIDAÇÃO Entre os produtos usados para reavivar a cor natural do cabelo ou clarear, ou restituir aos cabelos brancos sua cor original, há os seguintes produtos: ➢ produtos de coloração permanente, também chamada de colorações de oxidação ➢ produtos de coloração semipermanente, também chamada de coloração direta ➢ colorações à base de sais metálicos ➢ produtos de coloração temporária
Desuso
Colorações de oxidação26: Os produtos de coloração de oxidação representam o tipo de coloração que permite clarear ou escurecer a cor natural do cabelo, intensificar ou alterar os reflexos, garantindo um resultado duradouro e persistente. Tais tipos de produtos são geralmente em creme, oleosos ou gelatinosos contendo substâncias incolores que, somente após oxidação, são transformados em corantes permanentes reais. O conteúdo dos tubos ou frascos de colorações não é uma cor real, mas de precursores da cor que, como resultado de reações químicas de oxidação e condensação formação substâncias colorantes. O mecanismo da coloração baseia-se na utilização de substâncias de pequenas dimensões chamados exatamente de precursores. Estas moléculas, de fato, graças à sua “pequena” dimensão penetram no interno na fibra capilar, atravessam a cutícula e chega ao córtex, coadjuvante com inchamento do cabelo causado em ambiente básico (que de fato é feito pelo uso do hidróxido de amônio). Quais oxidante utilizam o peróxido de hidrogênio (H2O2), mais conhecida pelo nome de água oxigenada. 26 - http://www.chimicamo.org/tutto-chimica/tinture-per-capelli.html,(consultato il:04/01/2013)
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Trico-química
4.4 - OS PRECURSORES
Pigmentos com alto poder de cobertura Dupla ação de di H2O2
Trico-química
Os precursores da cor são compostos orgânicos pertencentes à série benzênica , nos quais estão presentes os grupos aminicos – NH2 ou álcoolicos -OH. Entre os precursores mais comumente usados incluem a paradiaminobenzeno, o meta-di-hidroxibenzeno e paraminofenol. Uma vez penetrados os precursores reagem com o oxigênio formado pela decomposição do peróxido de hidrogênio que é adicionado à coloração cosmética no momento do uso, formando pigmentos de maiores dimensões que permanecem incorporados na fibra do cabelo. Tais pigmentos colorantes têm um alto poder de cobertura e são particularmente estáveis à luz e à ação de agentes químicos, como shampoos ou qualquer outro produto utilizado (condicionador, laca, etc.). A água oxigenada não só permite a formação dos pigmentos, mas também expressa em simultâneo com o processo de coloração, em uma ação de descoloração (clareamento), do cabelo, ou seja, a destruição da melanina que é o pigmento natural. Desta forma, o cabelo resulta claro, portanto, passível de ser colorido, se quiser, uma coloração mais clara e diferente do seu natural.
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TENDENZI
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