Newsletter Compete 2020 - Tema: Rede Global da Diáspora - Novembro 2020

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1ª Edição

EntreVistas

Novembro 2020

Fundação AEP

Entrevista - Fundação AEP A Fundação AEP – Associação Empresarial de Portugal – apresentou, recentemente, na sua sede no Porto, a Rede Global da Diáspora. Em entrevista ao Compete 2020, Luís Miguel Ribeiro, presidente da Fundação AEP, dá a conhecer este novo projeto que pretende ajudar as PME nacionais a aumentar as suas exportações, estimulando a colaboração das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo.

C.2020: Como nasceu na Fundação da AEPortugal a ideia do projeto Rede Diáspora Portuguesa?

Luís Miguel Ribeiro, Presidente da Fund. AEP

LMR: A ideia surgiu há já bastante tempo. A Fundação, que sempre norteou a sua atuação no apoio sustentável das empresas e partilhado pela comunidade em geral, (continua na pág. 2)

A Fundação AEP propõe-se desenvolver a sua ação em Portugal e no estrangeiro e tem por fim a “realização, apoio e patrocínio de ações de carácter técnico, promocional, cultural, científico, educativo e formativo que contribuam para o desenvolvimento do empreendedorismo e para a modernização e melhoria de condições na área empresarial” e “a difusão de conhecimentos na área das ciências empresariais, em ordem a apoiar a comunidade, as empresas e os empresários, na resposta aos desafios da sociedade contemporânea“.


(cont. da pág. 1)

entendeu concentrar algum do seu esforço em projetos de aproximação à comunidade dos nossos jovens emigrantes, focando-se, numa fase inicial, no seu retorno. O regresso destes jovens, muito deles qualificados, teria sido, por exemplo, muito importante num contexto de superação da crise financeira de 2008. Este esforço materializou-se, por exemplo, no desenvolvimento do projeto Empreender 2020 - Regresso de uma Geração Preparada, também apoiado pelo Portugal 2020, e no qual constatamos a oportunidade de desenvolver ofertas para a comunidade emigrante para com estas promover Portugal e a portugalidade. É certo que no horizonte temos em vista a cooperação ao nível económico, particularmente através da promoção das nossas exportações. Pretende-se também facilitar o investimento direto, particularmente nas regiões de onde saíram os nossos emigrantes, promovendo a aplicação de recursos nas comunidades do interior. Trata-se, num e noutro caso, de estimular o melhor de todos nós para criar uma plataforma que una verdadeiramente os portugueses em todo o mundo e permita a realização de negócios em português.

C.2020: Como presidente da Fundação e entusiasta da aposta nos produtos nacionais como pode o projeto alavancar exportações e/ou substituir importações? LMR: No nosso entender, esse papel é determinante no atual quadro de desenvolvimento da nossa economia. Sabemos que da crise

pandémica vivemos imensas dúvidas relativamente à futura organização do comércio mundial. De uma forma geral, assiste-se hoje a um reforço dos sistemas de produção internos dos países, sobretudo os do ocidente, no sentido de se tornarem menos vulneráveis às falhas no abastecimento global de alguns produtos fundamentais. É neste quadro que teremos que recuperar a nossa economia estendendo a nossa procura interna aos mais de 5 milhões de portugueses espalhados pelo mundo. Por outro lado, sabemos que alguns dos nossos emigrantes contactaram já com um Portugal moderno, transformado por um vasto conjunto de investimentos infraestruturais e que oferece boas condições de vida e em segurança. São alguns desses portugueses que ora pretendem regressar ora pretendem investir na terra que os viu nascer e para os quais pretendemos facilitar uma e outra opção.

C.2020: Se assumirmos que cerca de 1/3 da população nacional vive fora das fronteiras, como pode este projeto capitalizar interesses. Um novo olhar para esta população que vai para além do mercado da saudade. Olhar para este número como um ativo. Como pode o projeto capitalizar interesses e olhar para os 5 milhões de portugueses não apenas como mercado mas como investidores?

Criada pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 73-B/2014, de 16 de dezembro, Autoridade de Gestão do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020 ) é uma estrutura na Administração Central do Estado. A nossa visão Ser uma instituição de referência na concessão de incentivos à promoção da competitividade e da internacionalização, promovendo a consolidação das vantagens competitivas. A nossa missão Assegurar as condições adequadas, ao nível das competências, das práticas e da articulação institucional, para uma seleção de candidaturas orientada para a criação e agregação de valor a produtos e serviços inovadores e para a promoção da coesão e integração territorial.

Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

COMPETE 2020 PROGRAMA OPERACIONAL COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO CONTACTOS Edifício Expo 98 | Av. D.João II, Lote 1.07.2.1 - 3º Piso 1998-014 Lisboa | TEL.: 211 548 700 EMAIL: info@compete2020.gov.pt WEBSITE: www.compete2020.gov.pt

FICHA TÉCNICA COORDENAÇÃO - Paula Ascenção REDAÇÃO e REVISÃO - Célia Pinto/Pedro Neves PAGINAÇÃO e DESIGN GRÁFICO - Pedro Neves COLABORAÇÃO - Fundação AEP/Rede Global da Diáspora/Rede de Câmaras de Comércio Portuguesas/ Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas.

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LMR: Esta é a realidade de partida que nos estimulou a lançar este projeto. Sabemos que há um outro Portugal espalhado pelo mundo onde pontuam portugueses conhecidos, e reconhecidos, devemos dizer, pela sua entrega ao trabalho e não raras vezes pela capacidade empreendedora. A realidade dos portugueses espalhados pelo mundo não tem, todavia, um sentido único e temos de compreender a sua diversidade. Historicamente, a emigração ligada às Américas permitiu o surgimento de um leque amplo de empresários. No entanto, a emigração dos anos 60, orientada para o eixo central europeu, privilegiou a criação de amplas comunidades de assalariados. Mais recentemente, encontramos um conjunto de emigrantes qualificados geralmente contratados para o exercício de funções técnicas de elevada complexidade. Compreender esta diversidade e fazer com que esta ampla comunidade interprete de forma mais vibrante a sua origem portuguesa é o princípio subjacente à criação desta rede. Simultaneamente, se, como acreditamos, for reforçado o sentimento de união e convergência de propósitos globais, chegaremos também aos investidores quer no sentido de agentes de importação de produtos e serviços portugueses, quer como de investidores diretos na economia do nosso país.

C.2020: Com que ambições virtuosas olha para este projeto e que parcerias já foram firmadas?

LMR: Perspetivamos este projeto no quadro de uma ambição forte e determinada que nos compromete numa procura constante de novos caminhos para chegar a todos os portugueses espalhados pelo mundo. É vital construirmos coletivamente o desenho de uma nação global com células, comunidades, grupos por esse mundo espalhadas. Mas nos dias que correm temos que ser mais exigentes. Temos que tentar sensibilizar todos os portugueses, onde quer que estejam, a colaborar também do ponto de vista económico de modo a que os produtos e serviços portugueses cheguem a todos os países onde há comunidades portuguesas. Este desafio é mais complexo e compromete os vários parceiros com quem já estabelecemos protocolo, designadamente e não sendo exaustivo, a AICEP, a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, a Rede de Câmaras de Comércio Portuguesas, o Instituto Camões, inúmeras Associações Empresariais e Comunidades Intermunicipais para além de um número que cresce diariamente com as várias Câmaras de Comércio por esse mundo espalhadas. A Agência Lusa também assume um papel relevante como media partner protocolado, fazendo chegar a mensagem associada a este projeto a todas as comunidades lusas. Temos, porém, a noção que este é um trabalho nunca terminado, todos os dias abraçamos neste projeto entidades e personalidades relevantes para o ecossistema da diáspora.

Testemunho sariais, missões de negócios e de acompanhamento das empresas portuguesas, seminários, bem como outras actividades de divulgação/atração de investimento estrangeiro para Portugal.

José Maria Teixeira, Presidente da RCCP

A principal missão das Câmaras de Comércio que constituem a Rede de Câmaras de Comércio Portuguesas (RCCP) tem sido a de apoiar a promoção e internacionalização das empresas portuguesas, assim como reforçar as trocas bilaterais nos mercados onde estamos activos. Ao longo dos anos, este trabalho tem sido efectuado através de iniciativas várias, que incluem a organização de eventos empreCOMPETE 2020

Foi, pois, com acrescido interesse e entusiasmo que apoiámos a iniciativa da Rede Global da Diáspora, como ferramenta de apoio à divulgaçao da Marca Portugal e de apoio à internacionalização da economia, pondo em contacto as empresas com essa vasta Diáspora portuguesa e as associações empresariais activas no estrangeiro.

dos diferentes mercados da nossa actuação. Temos a expectativa de que o nosso contributo permitirá uma ampla divulgação dirigida da Rede Global da Diáspora, capitalizando os conhecimentos locais das diferentes Câmaras de Comércio e, em paralelo, permitirá às nossas Câmaras jogarem, cada vez mais, um papel importante na dinâmica de internacionalização junto das empresas portuguesas. *Texto escrito ao abrigo do antigo Acordo Ortográfico.

Num momento em que mais do que nunca as empresas portuguesas necessitam que se unam esforços de todos os intervenientes institucionais para apoio à sua internacionalização, a RCCP acredita que a Rede Global da Diáspora será um grande contributo para atingir esse objectivo, estando, como está, empenhada na sua promoção junto

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pelo reconhecido nível de segurança que ainda preserva nos dias de hoje.

C.2020: Atendendo ao atual “estado” da economia nacional, devido à pandemia da covid-19, que outras respostas encontrou o projeto para se desenvolver?

Paulo Dinis, Diretor Executivo da Fund. AEP

O Compete 2020 entrevistou, também, Paulo Dinis, Diretor Executivo da Fundação AEP que nos falou sobre os principais objetivos da Rede Global da Diáspora, uma iniciativa que conta já com mais de 1.100 associações e mais de 200 instituições, entidades públicas e privadas, quer em Portugal quer no estrangeiro, em países onde existe a diáspora portuguesa.

C.2020: Quais são os principais objetivos do projeto e de que forma se vai concretizar? PD: O nosso macro objetivo é afirmar Portugal e os portugueses no mundo. Claro que é um objetivo demasiadamente amplo e por essa razão concretizamos esse propósito em objetivos mais instrumentais como recolher informação sistematizada sobre as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo e estabelecer ligações entre elas através de uma plataforma digital. Com este instrumento tecnológico pretendemos criar uma comunidade ampla onde a marca Portugal, ou seja, as pessoas e os produtos portugueses podem ser mais facilmente afirmados num contexto global. A Rede Global da Diáspora, através de uma ferramenta tecnológica, quer promover uma real aproximação

PD: Parecendo paradoxal, o projeto conquistou uma energia redobrada com a crise pandémica. Na verdade, a necessidade de afastamento social demonstrou ainda mais que o canal digital é um fator de valorização do projeto e que poderá contribuir para o seu êxito e afirmação junto das comunidades portuguesas, designadamente como elemento de conexão entre os portugueses espalhados pelo mundo. Simultaneamente, pese embora todas as consequências negativas para a economia que a crise pandémica inevitavelmente provocará, vamos percebendo no diálogo com a comunidade expatriada, um progressivo fortalecimento do discurso associado ao “Made in Portugal”, orientado para o “consumo patriótico”, acompanhado de um espírito coletivo de solidariedade, união e vontade de proteger o nosso país.

C.2020: Que fatores podem diferenciar as empresas nacionais que se associarem ao projeto. Não falamos apenas do óbvio que seria a promoção de produtos e serviços, mas da aposta da inovação e diferenciação?

A Rede Global da Diáspora liga as empresas nacionais às comunidades portuguesas, presentes em 124 países. da nossa comunidade emigrada entre si, e entre esta e o país de origem no sentido de agilizar as relações entre todos. Traduzimos na Rede Global da Diáspora um natural sentimento de afetividade que une os portugueses onde quer que estejam, e colocamos ao serviço desta grande comunidade um conjunto de instrumentos que fazem desta Rede o ponto de referência digital de toda a comunidade expatriada. O alargamento da nossa base exportadora, permitindo que as nossas PME iniciem o seu caminho na internacionalização através das exportações, é um dos propósitos para onde orientaremos a Rede Global da Diáspora numa fase mais madura do projeto. Nesta fase associamos também o objetivo de captar investimento da diáspora para o nosso país sabendo que Portugal mantém uma reserva de valor muito interessante pelo seu posicionamento no mundo geopolítico, pela qualidade do seu meio-ambiente e

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PD: A razão determinante que está subjacente à Rede Global reside na afirmação da marca Portugal e dos produtos e serviços portugueses. Sabemos que nalguns países da nossa emigração existem níveis de competitividade superiores e, por essa razão, nem sempre a colocação dos produtos nacionais está facilitada. Aliás, há que reconhecer também que, aqui e acolá, falta nesses países a notoriedade e COMPETE 2020


reconhecimento do “Made in Portugal”, para vencer a concorrência de produtos semelhantes. É também por estas razões que entendemos que as empresas portuguesas têm vantagens na associação à Rede Global da Diáspora pois conseguirão nesses países um mercado de potenciais consumidores – os nossos emigrantes -, mas também, e por interação com esse mercado mais exigente, tenderão a aperfeiçoar os seus produtos para conquistar melhor posicionamento global. É importante salientar que num “survey” realizado à comunidade de portugueses no início deste projeto, mais de 70% se mostrou disponível em apoiar as PME no acesso aos mercados onde reside, nomeadamente através da partilha de informação, pelo que este é, sem dúvida, o maior ativo que se pretende potenciar com esta plataforma.

C.2020: Quais os resultados expectáveis deste investimento: qualitativos e quantitativos? PD: O principal resultado é tornar esta plataforma um instrumento incontornável no diálogo com a diáspora portuguesa e na capacitação desta para estabelecer pontes comerciais com o nosso país. Acreditamos ser possível tornar a nossa comunidade expatriada ainda mais viva, dinâmica e, sobretudo, mais próxima da pátria mãe. Ao nível quantitativo, o que está em causa no essencial é atingir algumas metas relacionadas com o número de subscritores da Rede que apontamos, numa primeira fase, para 10.000 portugueses a residir em 80 países, indicador já largamente ultrapassado, uma vez que, atualmente já contamos com registos provenientes de 124 países. Simultaneamente, estamos a disseminar a ferramenta pelo tecido empresarial nacional, na expetativa de conseguirmos alcançar mais de 300 PME registadas na plataforma até ao final do ano. Para tal, estamos a trabalhar em estreita parceria com o movimento associativo na realização de “webinars” de apresentação da plataforma, que se têm revelado um sucesso, estando previsto a realização de, no mínimo, 20 sessões a nível nacional.

C.2020: Qual o valor acrescentado do projeto para posicionar Portugal como produtor de excelência? PD: Entendemos que a exposição das empresas portuguesas à concorrência global acaba por estimular a adoção de práticas para melhorar a sua competitividade e posicionamento no mercado global. A permeabilidade que o projeto gera relativamente à concorrência global permite, COMPETE 2020

acreditamos, identificar os produtos onde somos globalmente competitivos e gerará novas oportunidades de negócio internacional pelo facto de permitir o acesso a novos interlocutores para a realização de negócio internacional – os nossos emigrantes -, sobretudo em países onde não é habitual a presença de produtos portugueses. De resto, sabemos que no setor agroalimentar o nosso país é competitivo num amplo leque de produtos que requerem propriedades geográficas, como é o caso do vinho, do azeite e muitos outros. Nestes casos, o projeto vai seguramente permitir que esses produtos cheguem mais longe sendo que no espaço extra europeu ainda há muito caminho a percorrer para que os consumidores experimentem a qualidade destes produtos.

C.2020: Que importância teve o apoio do COMPETE 2020 para atingir os objetivos do projeto. Quais os fatores de diferenciação do vosso projeto? PD: O apoio do COMPETE 2020 é fundamental, diria mesmo que é uma condição imprescindível para que sejam dados os primeiros passos para cumprimento dos propósitos essenciais do projeto, que respeitam na plenitude os

convencional de mercado. Um dos sinais distintivos deste projeto está relacionado com a amplitude do ecossistema onde atuamos e a forma com que se torna determinante interagir com os vários agentes desse ecossistema. Na verdade, a diversidade de interesses e posicionamento relativos, fez com que tivéssemos de construir diferentes abordagens. Se é certo que para alguns elementos da comunidade portuguesa expatriada a linguagem dos negócios é compreendida, para uma larga maioria não o é pelo que não é fácil instalar junto destes mais do que o efeito afetivo da comunhão de língua e história comum.

Fique a par de todas as novidades da Rede Global da Diáspora no site redeglobal.pt

pressupostos associados às ações coletivas. Tentamos por vários meios preparar a sustentabilidade do projeto pós-financiamento, aliás muito do nosso esforço é para aí orientado, mas não podemos deixar de reconhecer que, na fase inicial, as atividades associadas solicitam recursos que não são compatíveis com a lógica

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são um ativo estratégico fundamental para a valorização do país e atração de investimento para território nacional, bem como para a internacionalização das empresas portuguesas.

Berta Nunes, Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas

Gostaria de agradecer o convite da Fundação AEP e saudá-la, na pessoa do seu Presidente, pelo projeto Rede Global da Diáspora, tão oportuno no mundo e no país de hoje. Vivemos hoje ligados, como nunca antes, por uma rede pluricêntrica que se multiplica através das comunidades portuguesas, constituídas por mais de cinco milhões de pessoas, através da presença das empresas nacionais no estrangeiro ou do crescente número de falantes de Língua Portuguesa. A Rede Global da Diáspora partilha de um mesmo pressuposto que tem sido o nosso e que está na origem da criação do Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora (o PNAID): a convicção de que as comunidades portuguesas

O protocolo assinado entre o Ministério dos Negócios Estrangeiros e a Fundação AEP, tendo em vista uma parceria na implementação da Rede Global da Diáspora, reconhece o enorme mérito não só do seu potencial, mas de todo o trabalho que antecedeu a criação deste projeto, e do diagnóstico que este implicou. Gostaria de reiterar, mais uma vez, que podem contar com o nosso apoio na implementação desta rede. O PNAID é um programa nacional de valorização das comunidades portuguesas, promovendo o investimento da diáspora, em especial no interior do país, bem como as exportações e a internacionalização das empresas nacionais através da Diáspora. O programa prevê a criação da Rede de Apoio ao Investidor da Diáspora, a articulação entre as redes internas e externas de Portugal e o tecido empresarial da Diáspora, a valorização das redes de portugueses e lusodescendentes no mundo, a realização dos Encontros de Investidores da Diáspora e a criação do

Estatuto de Investidor da Diáspora e da Marca Investimento da Diáspora. Falemos, ainda, de redes: a dos Gabinetes de Apoio ao Emigrante (GAE) nas autarquias, que trabalhamos para alargar a todo o país, capacitando os técnicos do município para apoiarem os investidores da diáspora e as empresas que pretendem exportar através da diáspora. É aos cidadãos nacionais que querem investir (regressando ou não) no país de origem, que o PNAID pretende chegar e apoiar. Para uns regressar é um objetivo de vida, para outros, a relação com o país faz-se numa distância geográfica que as redes de que aqui tenho vindo a falar encurtam de um modo particular. Estou certa de que a conjugação destas redes, entre elas a Rede Global da Diáspora, dará um importante contributo para o desenvolvimento do país.

Testemunho

A Rede Global da Diáspora é um projeto com cofinanciamento do COMPETE 2020, Portugal 2020 e União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, no âmbito do SIAC Internacionalização, Programa Operacional Competitividade e Internacionalização.

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COMPETE 2020


Sessões de Divulgação Online

Roadshow Nacional Braga | Parceiro: ACBraga | 25 Nov. (17H00) | Inscrição - Webinar

Porto | Parceiro: AEP | 15 Dez.

Portalegre | Parceiro: NERPOR | 26 Nov.

(17H00) | Inscrição - Webinar

(17H00) | Inscrição - Webinar

Roadshow Internacional Suíça | Parceiro: CCISSP | 26 Nov. (9H00(GMT+1)/8H00(GMT)) | Inscrição - Webinar

Canadá | Parceiro: FPCBP | 9 Dez.

África do Sul | Parceiro: SAPCC | 2 Dez.

(17H30 (GMT-5)/22H30 (GMT)) | Inscrição - Webinar

(18H30H(GMT+2)/16H30(GMT)) | Inscrição - Webinar

Reino Unido | Parceiro: BPCC | 10 Dez.

E.U.A. | Parceiro: PALCUS | 3 Dez.

14H30 | Inscrição - Webinar

(9H00(GMT-8)/12H00 (GMT-5)/17H00(GMT)) | Inscrição - Webinar

Alemanha | Parceiro: CGD, Alemanha | 17 Dez.

Brasil | Parceiro: FCPCB | 7 Dez.

(15H00(GMT+1)/14H00(GMT)) | Inscrição - Webinar

(11H00(GMT-3)/14H00(GMT) Ceará)) | Inscrição - Webinar

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EntreVistas Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional


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