Aprender através dos Sentidos

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Projecto AZIMUTE – Vidas com Sentido

“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS” “Educação, Arte e Cidadania”

Uma metodologia de intervenção. Uma boa prática.


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“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

INDICE INDICE ................................................................................................................... 2 EDUCAÇÃO, ARTE E CIDADANIA ............................................................................. 3 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 OBJETIVOS GERAIS ................................................................................................ 4 PÚBLICO-ALVO ....................................................................................................... 4 UTILIZADORES ....................................................................................................... 5 METODOLOGIA ....................................................................................................... 5 A. Equipa de Projeto ............................................................................................ 5 B. Recursos disponíveis ....................................................................................... 6 C. Tipo de Actividades / Estratégias a desenvolver ............................................. 7 D. Planeamento e execução................................................................................. 8 Planeamento do trabalho ................................................................................. 8 Execução do trabalho ....................................................................................... 8 E. Objetivos específicos ....................................................................................... 9 F. Avaliação ......................................................................................................... 9 Anexo I - Lista de Museus .............................................................................. 11 Anexo II - Contactos da Sociedade Portuguesa de Autores............................ 11 Anexo III - Exemplos de Objectivos Específicos ............................................ 11 Anexo IV - Exemplos de actividades e estratégias ........................................ 12 Anexo V – Exemplos de Planificações ............................................................ 18 Anexo VI – Exemplo de Cronograma .............................................................. 19 Anexo VII - Tipologia de Competências de Avaliação ..................................... 20 Anexo VIII – Listas de Verificação e Escalas de Avaliação ............................. 21 Anexo IX - Grelhas de Auto Avaliação ............................................................ 24 Anexo X – Grelha de Avaliação Trabalho Final ............................................... 27


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EDUCAÇÃO, ARTE E CIDADANIA O contacto com a obra de Arte não tem de ser acessível apenas às elites. A Arte, ao longo da História, sempre esteve intrinsecamente ligada à sociedade e têm evoluído conjuntamente. O homem interage com o mundo através de diversas manifestações culturais. A fruição e a emoção estéticas são capacidades que contribuem para a humanização, sensibilização e educação. “A ação educativa haverá sempre que conceber-se como um processo de libertação do Individuo que reconhecendo-o como sujeito lhe proporciona os instrumentos de pensamento e de cultura que lhe permitem agir como autor do seu tempo cultural e humano” 1.

INTRODUÇÃO Muitos dos nossos jovens, por falta de recursos educativos e de apoio familiar, encontram-se em situações disruptivas abandonando a vida escolar e apresentando sinais claros de conflito social. Perante o problema desenvolveu-se uma metodologia que: 1. Constituísse uma alternativa às práticas educativas tradicionais; 2. Desenvolvesse

competências

das

diferentes

áreas

culturais,

profissionais e pessoais com recurso a diferentes expressões artísticas; 3. Estabelecesse a ligação entre uma cultura artística urbana e atual, que os públicos-alvo reconhecessem, e a evolução da arte ao longo da História; 4. Implicasse toda a comunidade educativa e fosse transdisciplinar; 5. Permitisse aos jovens a oportunidade de conhecer, interiorizar e partilhar experiências e emoções positivas de forma organizada.

1

Lúcio, Álvaro Laborinho, Educação, Arte e Cidadania, Temas & Lemas, Lisboa, 2008, p. 31


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OBJETIVOS GERAIS Os principais objetivos gerais a atingir são: 1. Motivar os públicos-alvo para a aprendizagem, desenvolvendo e integrando conteúdos cognitivos e formativos; 2. Propiciar experiências que permitam compreender que o saber é um todo e qual a sua relevância para a formação pessoal e social; 3. Saber utilizar o conhecimento e a informação interactivamente; 4. Incrementar diversas linguagens e utilizá-las com eficácia em diversas situações; 5. Proporcionar conhecimentos que permitam uma identificação cultural, facilitando o processo de integração social; 6. Estabelecer pontes entre diferentes expressões artísticas; 7. Desenvolver

capacidades

de

relacionamento

com

o

outro,

de

cooperação, de análise crítica e de criatividade; 8. Promover competências socio-afetivas como autonomia, respeito e iniciativa.

PÚBLICO-ALVO Concebido e utilizado inicialmente com jovens de idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos, sujeitos a medidas tutelares educativas e a frequentar cursos EFA2 B23 e B34 é nossa convicção que esta metodologia de trabalho pode ser aplicada dentro de qualquer contexto escolar ou de formação, mesmo que não formal (Escolas, Centros de Formação, Centros Educativos, entre outros), desde que organizada e enquadrada em função do público-alvo.

2 3 4

Educação e formação de adultos. Equivalência ao 2 ciclo do ensino básico Equivalência ao 3 ciclo do ensino básico


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UTILIZADORES Orientada principalmente para aplicação em contexto educativo ou de formação os principais utilizadores desta metodologia serão, por inerência, os professores, formadores e outros técnicos de educação. Tratando-se de um recurso transdisciplinar, a sua aplicação deve ser sempre efetuada em equipa. Nota Importante: Sendo o recurso aplicável em contexto educativo, deve ser implementado, preferencialmente, criando um ambiente informal. A transformação do aspeto físico da sala de aula, tornando-a mais alegre, motivante e onde se possam estabelecer relações pedagógicas mais próximas dos alunos, constitui fator facilitador.

METODOLOGIA A. Equipa de Projeto Constituição da equipa de projeto, integrando os professores, formadores ou outros técnicos, que irão implementar as actividades. Definição da coordenação da equipa. Os elementos da equipa deverão ser dinâmicos, criativos, com sensibilidade para trabalho de projeto, espírito de equipa e perseverança, para além das competências científicas, pedagógicas e de comunicação inerentes à função que desenvolvem. Nota Importante: O dinamismo, a envolvência e dedicação da equipa de projeto tem um papel decisivo no sucesso da aplicação da metodologia. Sem uma verdadeira equipa as dificuldades podem tornar-se inultrapassáveis. As dificuldades da equipa em estabelecer contactos com especialistas e instituições pode constituir um obstáculo à implementação do mesmo. A utilização das redes de contactos e os conhecimentos pessoais de toda a comunidade educativa são fatores facilitadores.


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B. Recursos disponíveis Definição de uma lista de instituições5 e pessoas ligadas às várias expressões artísticas6 disponíveis e acessíveis ao projeto e à equipa. Considerar os recursos disponíveis numa fase inicial do projecto é tão mais importante quanto maior for a dificuldade de acesso a esses recursos. A escassez de recursos se por um lado limitam as opções por outro permite maior envolvimento de todas as partes e exigem maior criatividade no aproveitamento dos recursos disponíveis.

Nota Importante: Deveremos considerar sempre variáveis como: Instituições e Convidados: que tenham parcerias ou relações privilegiadas com a instituição que promove o projecto ou relações pessoais com os elementos da equipa de projecto são factores facilitadores do processo; Público-alvo: O perfil das pessoas convidadas deve ser adequado ao público-alvo, podendo constituir um fator facilitador ou um obstáculo na adesão às actividades; Localização do projeto: sempre que possível é desejável utilizar os recursos disponíveis na zona onde o projeto será implementado. As vantagens são a maior facilidade de adesão das instituições ou pessoas ligadas às artes e os menores custos financeiros; Disponibilidades de transportes: diretamente relacionada com a anterior será um factor a ter sempre em conta. Nas grandes cidades os transportes públicos podem facilitar deslocações que noutras zonas terão custos incomportáveis; Capacidade financeira: deslocações, materiais para as actividades, entre outros, têm custos. As propostas de actividades têm que ser exequíveis com a nossa capacidade financeira.

5

Museus, nomeadamente os etnográficos, Casas da Cultura, Galerias de Arte…. Cf. Anexo I – Lista de Museus. 6 Literatura, Pintura, Escultura, Música, Dança, Teatro…. Cf. Anexo II – Contactos da Sociedade Portuguesa de Autores por distrito.


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C. Tipo de Actividades / Estratégias a desenvolver As tipo de actividades ou estratégias a desenvolver deverão permitir: 1. Desenvolver as competências escolares ou profissionais inerentes ao curso, ou ano escolar do público-alvo; 2. Utilizar os recursos disponíveis (instituições ou pessoas); 3. Compreender a evolução da expressão artística ao longo do tempo, nomeadamente fazendo a ponte com expressões artísticas mais urbanas e próximas dos públicos-alvo; Em anexo7 apresentamos alguns exemplos de actividades / estratégias já desenvolvidas com instituições e convidados de diferentes expressões artísticas com o objectivo de facilitar a utilização do recurso. Aconselhamos que nas primeiras aplicações da metodologia sejam utilizados os exemplos fornecidos adaptados à realidade do público-alvo e dos recursos disponíveis.

Recomendação: Recomendamos ainda que no projecto se desenvolvam atividades de divulgação junto da comunidade educativa ou da comunidade em geral, tais como: Realização de workshop pelos alunos onde serão programadas atividades de curta duração, relacionados com os conhecimentos adquiridos e o(s) produto(s) obtido(s). Proporcionar momentos de questionamento e reflexão sobre o realizado e verificar a qualidade das respostas e/ou intervenções dos alunos. Convidar os alunos a escrever um artigo sobre o projeto realizado e publicá-lo no jornal da Escola ou Centro Educativo. Este tipo de divulgação pode mesmo estender-se à comunidade em gerl, nomeadamente através da publicação do artigo no jornal da Região, da Junta de Freguesia ou da Instituição Parceira.

7

Anexo IV – Exemplos de actividades / estratégias


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D. Planeamento e execução A partir dos objectivos gerais, realizar ações que promovam uma maior motivação para a realização do projeto e forneçam informações relevantes. Planeamento do trabalho8 1. Questionar os alunos sobre o que vamos fazer e porque é que vamos fazer: fase de seleção do tema ou problema; 2. Discussão das diferentes propostas de atividades apresentadas pelos alunos e/ou professores; 3. Seleção das que mais se adequam aos objetivos formulados e que sejam exequíveis no tempo previsto, no contexto de sala de aula e de escola; 4. Enquadramento nos recursos disponíveis (humanos e materiais). 5. Levantamento das diferentes formas de apresentação do trabalho e seleção da mais adequada; 6. Elaboração do cronograma9; Execução do trabalho 1. Realização individual de um esboço do trabalho a desenvolver; 2. Montagem em grupo do esboço final, aproveitando elementos de cada um dos trabalhos individuais; 3. Formação dos grupos de trabalho; 4. Produção do trabalho; 5. Apresentação do projeto à comunidade onde os jovens se inserem; 6. Avaliação do processo e do produto; Nota Importante: No decurso do trabalho serão feitas articulações com as diferentes áreas curriculares, em função das necessidades solicitadas pelo projeto.

8 9

Anexo V – Exemplos de Planificações Anexo VI – Exemplo de Cronograma


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“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

E. Objetivos específicos Para a definição destes objetivos10 ter-se-á em conta os conteúdos curriculares a serem lecionados nos respetivos cursos onde o público-alvo se insere, as instituições e as pessoas disponíveis.

F. Avaliação Enfoque do recurso no aumento de competências pessoais e sociais. Contribuem para o aumento destas competências: 1. O fornecimento de um feedback encorajador aos alunos e a valorização do

seu

trabalho

em

contexto individual

e

coletivo

(perspetiva

formativa); 2. O espírito de cooperação demonstrado, nomeadamente na ajuda aos colegas e no estímulo de pareceres positivos aos mesmos; 3. A criação de um ambiente de trabalho onde se discutam livremente os problemas dos alunos e se promova a reflexão sobre os mesmos. A avaliação de competências nos domínios das atitudes e raciocínio11 poderão ser realizadas com o recurso a listas de verificação12. Os professores e formadores podem ainda efectuar registos qualitativos a partir da observação de competências e da sua evolução ao longo do projeto. Outra forma de avaliação das competências pode ser efectuada através dos registos escritos tais como comentários a um texto, resumos, cartas ou emails a um amigo contando a aula ou o projeto, elaboração de jogos do tipo trivial entre outros trabalhos realizados. Poderemos aqui avaliar, entre outros, aspectos como a organização da informação e uso da mesma na

10 11 12

Anexo III - Exemplos de Objectivos Específicos. Anexo VII: Tipologia de Competências de Avaliação. Anexo VIII: Listas de Verificação e Escalas de Avaliação.


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“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

construção do texto, estrutura do texto, clareza e coerência do discurso, a qualidade da ortografia e a construção frásica e ainda a capacidade de imaginação e que constituem uma boa medida de regulação. Poderemos ainda convidar o Responsável pela Instituição Parceira a assistir a uma aula dada pelos alunos sobre emas do pojecto, onde a mesma fará uma análise crítica oral sobre aspectos como utilização de conceitos científicos,

qualidade

dos

conhecimentos

evidenciados,

seleção

da

informação apresentada, condução e adequação do discurso, capacidade critica demonstrada entre outros. A auto-avaliação do projecto pode ser efectuada através de entrevista estruturada ou questionários de auto avaliação13. Uma outra forma de avaliação pode ser efectuada através de uma exposição de todos os materiais produzidos ao longo do projecto, que será objecto de avaliação por observadores externos14. O fornecimento de feedbacks formativos e a avaliação informal dos interesses, comportamentos e atitudes dos jovens face às propostas equacionadas são igualmente essenciais para os ajustes sempre necessários neste tipo de actividades.

13 14

Anexo IX: Grelhas de Auto Avaliação Anexo X: Grelhas de Avaliação do Trabalho Final


11 Projecto AZIMUTE – Vidas com Sentido

“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

Anexo I - Lista de Museus http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_museus_de_Portugal http://www.ipmuseus.pt/pt-PT/museus_palacios/ContentList.aspx

Anexo II - Contactos da Sociedade Portuguesa de Autores http://www.spautores.pt/contactos

Anexo III - Exemplos de Objectivos Específicos Promover a inter-relação dos jovens com o exterior propiciando o acesso a outras formas de cultura Promover a convivência, o sentido de cooperação e as regras de convivência social; Desenvolver competências que permitam a aquisição de novos conhecimentos; Desenvolver competências de escrita e oralidade; Identificar elementos significativos do património cultural; Identificar diferentes elementos dos vários estilos artísticos; Compreender

a

evolução

histórica

e

a

importância

da

História

na

realidade

atual;

nomeadamente na sua interligação ao campo das Artes; Desenvolver o espírito de observação e de análise crítica; Desenvolver a interdisciplinaridade. Desenvolver os objetivos específicos ligados às disciplinas explícitos nos respetivos currículos.


12 Projecto AZIMUTE – Vidas com Sentido

“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

Anexo IV - Exemplos de actividades / estratégias “Projecto Museu 1” Apresentação de um Museu ou Galeria de Arte ao público-alvo. Pode ser efectuado quer através de deslocações de um técnico ou responsável do setor da educação do museu à escola ou centro educativo para realizar palestras e seguidas de debates com os jovens quer através de visitas ao museu onde o responsável ou técnico do museu apresenta as obras com explicações fundamentadas e um espaço para os jovens questionarem. Cada uma das actividades pode ter maior ou menor peso em função de variáveis financeiras, geográficas entre outras e se possível deve ser intercalado. Num primeiro momento as abordagens podem ser generalistas concentrando-se posteriormente na obra ou obras a trabalhar. As obras de arte do Museu ou Galeria de Arte deverão ser previamente seleccionadas em função de um tema, de uma época ou de uma ligação a expressões artísticas mais próximas do público-alvo. No entanto iniciar com uma abordagem mais generalista, permite dar aos jovens a possibilidade de participar na decisão da ou das obras a trabalhar.

Língua portuguesa: O público-alvo selecciona uma obra sobre a qual irá efectuar, uma análise orientada, contar uma história, expressar sentimentos, etc. Utilizar para o efeito as competências da disciplina como: compreender e produzir textos orais, escrever informações diversificadas, compreender linguagens não-verbais ou mistas, etc.

Língua portuguesa, Cidadania, TIC, Operador de Pré-Impressão, Fotografia entre outras Construção de um álbum fotográfico com legendas, sobre a exposição visitada pelo público-alvo. Utilizar para o efeito competências inerentes à disciplina de cidadania como: trabalho em grupo (Estabelecer compromissos, reconhecer a diversidade do grupo, gerir o tempo), adaptabilidade interpessoal.

e

flexibilidade

(tomar

decisões,

modificar

tarefas),

relacionamento


13 Projecto AZIMUTE – Vidas com Sentido

“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

Educação Visual, Matemática, Marcenaria Recriação em grupo de uma obra de arte seleccionada pelo público-alvo utilizando técnica especial de uma época, uma técnica artística mais urbana, tal como a grafite, entre outras. Esta actividade terá maior impacto se orientada por um artista com conhecimentos de aplicação da técnica. A recriação em grupo pode ser facilitada por exemplo se incumbirmos jovens de escolher e desenhar um elemento da obra e jovens para pintar esses mesmos elementos com a técnica definida. Para a recriação da obra, podemos estabelecer diversas relações com a matemática, nos seus diferentes domínios: geometria – uso de instrumentos de medida, perímetros, áreas, polígonos, sólidos geométricos; cálculo – uso de operações essenciais para a elaboração de um orçamento, resolução de problemas simples e ligadas à realidade; álgebra estimativas, proporcionalidade, etc.


14 Projecto AZIMUTE – Vidas com Sentido

“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

“Projecto Museu 2” Apresentação de um Museu ou Galeria de Arte ao público-alvo a efectuar conforme indicado no Projecto Museu 1. Neste caso a obra de arte ou do património artístico e cultural do Museu ou Galeria de Arte a seleccionar estará directamente relacionado com o Curso Profissional. Iniciar com uma abordagem mais generalista, permite dar aos jovens a possibilidade de participar na decisão da ou das obras a trabalhar. Curso de Cozinha: Os dinamizadores seleccionam um ou mais objectos existente no museu relacionado com o curso e apresenta aos Jovens para escolha, como por exemplo: VENTÓ: Pequeno móvel de pousar que se diferencia por ter uma só porta na frente e no seu interior várias gavetinhas. Como era fácil de transportar e muito funcional este modelo de possível origem japonesa, foi executado em diversas regiões, nos mais variados materiais, dimensões e decorações. Era usado para guardar todo o tipo de valores ou para transportar especiarias. Matemática/Língua Portuguesa/TIC Criação de um modelo geométrico do objeto, utilizando as medidas de um original, para criar modelo real ou à escala. No caso do Ventó um cubo ou um paralelepípedo construído a partir de uma folha de cartolina, decorado com a especiaria escolhida por cada um dos jovens e um texto explicativo focando a origem, propriedades e uso da especiaria na culinária e algumas curiosidades sobre a mesma (trabalho de pesquisa), completaram a atividade. Educação Visual: Os jovens utilizam uma técnica de desenho e pintura para decorar o objecto de acordo com o tema escolhido ou do próprio objecto. No caso do Ventó o tema era a própria especiaria. Esta actividade terá maior impacto se orientada por um artista com conhecimentos de aplicação da técnica.


15 Projecto AZIMUTE – Vidas com Sentido

“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

“Projecto Literatura” Apresentação das Cantigas de Amigo, Amor, Escárnio e Maldizer, no contexto da literatura da Idade Média por um especialista. Observação de réplicas de cancioneiros medievais. Língua portuguesa: Em grupo ou individualmente produzir ou reproduzir um texto, utilizando como base os princípios subjacentes ao “rap” em forma de cantiga de Amigo, Amor, Escárnio ou Maldizer eventualmente relacionando com formas de intervenção social. Cidadania Compreender o ambiente em que eram divulgadas as cantigas, analisar as iluminuras dos cancioneiros Educação Musical: Treino e declamação por parte do público-alvo de uma das Cantigas seleccionadas pelos próprios em jogral e finalizada em forma de “rap”. Pode ainda ser efectuado o mesmo com um dos textos produzidos pelo público-alvo e seleccionado pelos mesmos. Várias combinações são possíveis. Esta actividade terá maior impacto se acompanhada por especialistas nos tipos de expressão artística.


16 Projecto AZIMUTE – Vidas com Sentido

“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

“Projecto Musica” Dialogo Musical: Convidar um músico com formação clássica que utilize esta música como base para todos os tipos música, nomeadamente aquelas que são mais próximas do público-alvo, apelando à sua participação na sessão;

Educação Musical: Observação e audição de diferentes instrumentos musicais de uma determinada época: Idade Média - música trovadoresca e debate sobre a sessão. Matemática: Criação

de

modelos

matemáticos

(geometria

por

exemplo)

representativos

de

instrumentos musicais, ligação à escrita musical. Marcenaria: Elaboração de instrumentos musicais utilizando a madeira como principal material de construção. Metalomecânica: Elaboração dos instrumentos musicais utilizando o metal como principal material de construção; Ciências da Natureza, Cidadania, Educação Ambiental: Elaboração dos instrumentos musicais utilizando material reciclado;


17 Projecto AZIMUTE – Vidas com Sentido

“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

“Projeto Teatro” Assistir a uma peça de teatro seguido ou antecedido de debate sobre o tema (Ex.: Performance na Arte Contemporânea) mediado por um crítico ou especialista. Língua portuguesa: Realização de uma peça de Teatro a qual poderá mesmo ser escrita pela população. Matemática: Utilização do espaço para o teatro, apoio ao dimensionamento dos cenários. Educação Visual, Marcenaria, Metalomecânica, Ciências da Natureza, Cidadania, Educação Ambiental, entre outras: Construção dos cenários para a peço da teatro. TIC: Apoio no tratamento de texto e imagem, para apresentação de todos os trabalhos a desenvolver, criação de brochuras, websites, etc, para divulgação, recorrendo ás tecnologias da informação.

Recursos Materiais necessários às vária actividades Instrumentos de medida como: compasso, régua, fita métrica… Instrumentos de corte: tesoura, faca, x-acto… Outros

Instrumentos:

Livros,

Computadores,

Impressora,

Scanner,

Retroprojector,

Maquina de Filmar, Maquina de Fotografar… Material de desgaste: Lápis, Canetas de feltro, Lápis de cor, Borrachas… Material Consumível: Colas, Tintas acrílicas, Tintas de Óleo… Material de construção: Madeiras, Cartolina, Papel cavalinho, Papel de cenário, Telas, Tecidos, Metal … Outros Materiais: Produtos alimentares (Especiarias, Massas…), Embalagens de produtos (Latas, Frascos, Caixas…)


18 Projecto AZIMUTE – Vidas com Sentido

“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

Anexo V – Exemplos de Planificações PROJECTO TEMA: Público-alvo: Duração: OBJECTIVOS

ESTRATÉGIAS / ACTIVIDADES

RECURSOS

AVALIAÇÃO

PROJECTO TEMA: Público-alvo: Duração: DISCIPLINA

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA

METODOLOGIA

TAREFAS/ACTIVIDADES

RECURSOS

AVALIAÇÃO


19 Projecto AZIMUTE – Vidas com Sentido

“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

Anexo VI – Exemplo de Cronograma PROJECTO TEMA: Público-alvo: Duração:

De

05-01-2011

a

01-11-2011

Mês Ano Actividade

Janeiro 2011

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Mês Ano Actividade

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

Mês Ano Actividade

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

Mês Ano Actividade

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

Abril 2011

Julho 2011

Outubro 2011

Fevereiro 2011

Maio 2011

Março 2011 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

Junho 2011

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

Agosto 2011

Novembro 2011

Setembro 2011

Dezembro 2011 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31


20 Projecto AZIMUTE – Vidas com Sentido

“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

Anexo VII – Tipologia de Competências de Avaliação Atitude face ao projecto: Disciplina e nível de participação; Empenhamento demonstrado. Atitude perante o grupo: Respeito pela opinião do outro; Colaboração no trabalho desenvolvido. Oralidade: Capacidade de compreensão e expressão oral; Capacidade de síntese. Escrita: Ortografia, construção frásica e pontuação. Construção de material: Utilização dos recursos e conhecimentos das diversas disciplina. Capacidade de inovação. Elaboração de um portefólio.


21 Projecto AZIMUTE – Vidas com Sentido

“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

Anexo VIII – Listas de Verificação e Escalas de Avaliação

Lista de Verificação Verificação de competências nos domínios das atitudes e raciocínio Instrução: Coloca um X no coluna Revela ou Não Revela conforme a observação

Nome: Curso:

Revela

Não Revela

0

0

Curiosidade/interesse Atitudes

Cumprimento de regras Atenção às explicações do professor Envolvimento nas tarefas

Raciocínio

Formulação de questões pertinentes Verbalização de observações no local Total

Lista de Verificação Verificação de comportamentos e atitudes numa visita de estudo Instrução: Coloca um X no coluna SIM ou NÃO conforme a observação

Nome: Curso:

Sim

Não

0

0

Revela interesse durante a visita Cumpre os horários estabelecidos Ouve atentamente as explicações fornecidas Revela comportamento cívico Executa as tarefas propostas Coopera com os colegas Total


22 Projecto AZIMUTE – Vidas com Sentido

“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

Lista de Verificação Verificação de competências face à resolução de problemas Instrução: Coloca um V no coluna da direita quando a competência se verificar Nome: Curso:

Item

V

Identifica todos os dados explícitos e implícitos Identifica os conceitos que estão em jogo Estabelece todas as relações a que têm de obedecer os dados do problema Especifica todas as condições que são impostas à solução Identifica efeitos provocados por variações nos dados Verifica se a análise feita ao descrever o problema é consistente Decompõe o problema em subtarefas sequenciais Resolve os subproblemas Identifica alternativas de solução Selecciona na alternativa que considera útil Verifica a coerência da solução e da resolução

Total

0


23 Projecto AZIMUTE – Vidas com Sentido

“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

Escala de Classificação Participação na discussão de temas Nome: Curso:

Instruções: Indique o grau de participação do aluno na discussão colocando uma cruz ao longo da linha horizontal. No espaço para os comentários esclareça as suas opções. 1. Como participa o aluno na discussão?

1

2

Nunca participa

3

4

5 Participa mais que os os outros colegas

Participa tanto como os colegas

Comentário:

2.Como relaciona os comentários com os tópicos em discussão?

1 Comentários incoerentes que se afastam dos tópicos

Comentário:

2

3 Comentários coerentes por vezes afastados dos tópicos

4

5 Comentários pertinentes relacionados com os tópicos


24 Projecto AZIMUTE – Vidas com Sentido

“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

Anexo IX - Grelhas de Auto Avaliação

Grelha de Autoavaliação - Trabalho Projecto Instrução: Coloca um X nas colunas Sempre, Muitas Vezes, Algumas Vezes ou Nunca, de acordo com a tua auto-avaliação. Ao longo desta Sessão / Projecto

Sempre

Muitas Vezes

Algumas Vezes

Nunca

0

0

0

0

Cumpri as regras de comportamento estabelecidas Interagi adequadamente com o(s) colega(s). Contribuí para o enriquecimento da sessão / projecto (fiz sugestões e/ou críticas construtivas). Realizei as tarefas que me foram indicadas. Fui autónomo/a nas actividades. Senti necessidade de pedir ajuda e/ou esclarecimentos. Geri adequadamente o meu tempo. Avaliei criticamente o meu trabalho. As actividades agradaram-me. Total

SUGESTÕES / CRÍTICAS : Conteúdos a desenvolver com maior profundidade, a incluir ou a retirar.

Aspectos a melhorar.

Sugestões e outras observações.


25 Projecto AZIMUTE – Vidas com Sentido

“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

GRELHA DE AUTO-AVALIAÇÃO Avaliação do trabalho do grupo: Instrução: Coloca um X nas colunas Suficiente, Bom ou Muito Bom, de acordo com a tua auto-avaliação.

Como foi o desempenho do grupo quanto a:

Insuficiente

Suficiente

Bom

Muito Bom

0

0

0

0

Recolha de informação adequada. Compreensão da informação recolhida. Organização da informação recolhida. Identificação de pontos positivos e negativos quanto ao modo como a investigação foi realizada. Total

Instrução: Coloca um X no coluna SIM ou NÃO conforme a tua avaliação Avaliação do teu trabalho no grupo: Achas que...

SIM

NÃO

0

0

Manifestaste atitudes democráticas? Respeitaste a opinião dos teus colegas? Não interrompeste os teus colegas quando estes falavam? Todos se empenharam no trabalho da mesma forma? Total SUGESTÕES / CRÍTICAS : Conteúdos a desenvolver com maior profundidade, a incluir ou a retirar.

Aspectos a melhorar.

Sugestões e outras observações.


26 Projecto AZIMUTE – Vidas com Sentido

“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

GRELHA DE AUTO-AVALIAÇÃO Auto-Avaliação do Trabalho Final - Exposição de Trabalhos O presente Questionário de Avaliação tem por fim, unica e exclusivamente conhecer a sua opinião sobre o Projecto em que participaste. Agradecemos a tua opinião pois ela é importante para pudermos melhorar este tipo de Projectos.

Ao longo do projecto:

Raramente ou Nunca

Algumas Vezes

Muitas Vezes

Sempre

Nada

Pouco

Muito

Muitíssimo

Aquém das Expectativas

Dentro das Expectativas

Acima das Expectativas

Consegui expressar os meus sentimentos, ideias e opiniões. Compreendi o meu papel na realização do trabalho. Trabalhei com gosto e entusiasmo. Contribui para a realização das tarefas do Projecto. Aceitei os sentimentos, ideias e opiniões dos outros. Pedi ajuda aos outros quando não conseguia resolver as situações ou tarefas. Demonstrei criatividade ao longo do projecto

Gostei de ter participado no Projecto.

Em relação às expectativas que tinhas no início do projecto o resultado final ficou: SUGESTÕES / CRÍTICAS : Aspectos mais positivos

Aspectos a melhorar

Sugestões e outras observações.


27 Projecto AZIMUTE – Vidas com Sentido

“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

Anexo X – Grelha de Avaliação Trabalho Final QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO Exposição de Trabalhos dos Jovens O presente Questionário de Avaliação tem por fim, unica e exclsivamente conhecer a sua opinião e avaliação do trabalhos expostos. Pedimos-lhe apenas que dispense alguns minutos do seu tempo indicando com uma cruz (X) de acordo com a sua avaliação e nos dê a sua opinião crítica e sugestões. Agradecemos o seu contributo, pois ele é decisivo para pudermos melhorar o nosso trabalho.

Pouco Muito Importante Importante Importante

Extremamente Importante

Como classifica a colaboração de instituições como o Museu Nacional de Arte Antiga e a Direcção Geral de Reinserção Social. Maus

Razoáveis

Bons

Muito Bons

Nada

Pouco

Muito

Muitíssimo

Aquém das Expectativas

Dentro das Expectativas

Acima das Expectativas

Como classifica a qualidade dos trabalhos expostos Considera que este tipo de projecto pode contribui para: Reforçar as competências dos jovens Criar ou desenvolver interesse pelo Património Artístico Valorizar a identidade dos jovens Respeitar o Património

Como classifica o resultado da exposição, face às expectativas iniciais SUGESTÕES / CRÍTICAS : Aspectos mais positivos

Aspectos a melhorar

Sugestões e outras observações.


28 Projecto AZIMUTE – Vidas com Sentido

“APRENDER ATRAVÉS DOS SENTIDOS”

“Educação, Arte e Cidadania” Ideia Original de Judith Silva Pereira e Dulce Pascoal

AZIMUTE – Vidas com sentido Capas: Execução Gráfica, Impressão e Acabamentos Curso de Operador de Pré-Impressão – CEPAO


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