SPA Sentidos para o Agir
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Programa de Desenvolvimento de CompetĂŞncias Pessoais e Sociais
PĂĄgina
Projeto Escolhas VA
VitaCaminho, ADPS Financiado por:
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ÍNDICE ENQUADRAMENTO TEÓRICO E CONCEPTUAL ………………………………………………………………… Introdução Contextualização e Objetivos Modelo Conceptual Estrutura e Conteúdos Estrutura, Duração e Periodicidade das Sessões Destinatários Utilizadores Avaliação Resultados da Experimentação Recomendações de Aplicação Bibliografia
3 4 5 7 9 11 12 12 13 15 20 21
SESSÕES ……………………………………………………………………………………………………………… Sessão 1 – A Partida
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Módulo I - Comunicar Sessão 2 – A Comunicação Não-verbal Sessão 3 – A Comunicação Verbal: as distorções da mensagem Sessão 4 – A Comunicação Verbal e Não-verbal: estilos de comunicação Sessão 5 – O Desafio de Comunicar
26 26 29 33 41
Módulo II – Resolver Problemas Sessão 6 – O que é um Problema? Sessão 7 – O Antes e do Depois Sessão 8 – O Desafio de Resolver Problemas
50 50 56 65
Módulo III – Pensar o Futuro Sessão 9 – As Influências do Passado Sessão 10 – Viagem ao Futuro Sessão 11 – Regresso ao passado Sessão 12 – O Desafio de Pensar o Futuro
72 72 77 84 92 99
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ANEXOS I - Instrumentos Grelha de Avaliação de Competências Questionário de Avaliação de Crenças Passaporte (Sessão 1) Cartões do 1º Desafio (Sessão 5) Cartões 1ª Prova de Grupo (Sessão 5) Cartão de Cidadão do Futuro (Sessão 10) Cartões do 3º Desafio (Sessão 12) II - Diários de Bordo III - Ficha de Caracterização do Recurso Escolhas IV - Grelha de Validação do Recurso Escolhas
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Sessão 13 – A Chegada
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Introdução O Programa de Promoção de Competências Pessoais e Sociais “SPA - Sentidos Para o Agir” pretende ser um programa de intervenção ao nível da promoção da inclusão escolar e da educação não formal. Foi concebido com o objetivo de ser implementado junto de populações jovens com evidências de comportamento disruptivo, elevado absentismo e/ou abandono escolar, que apresentem já desvios significativos no seu percurso escolar. Por desvio no percurso escolar entende-se situações em que os jovens tenham já no seu currículo um elevado número de reprovações e que, não estando em abandono escolar, apresentem um nível de escolaridade inferior ao esperado para a sua faixa etária. Enquanto recurso, ambiciona impor-se como uma ferramenta de apoio a processos de educação não formal onde se procure promover/favorecer o desenvolvimento de competências no âmbito da comunicação, da resolução de problemas e do planeamento da ação. O Programa “SPA – Sentidos Para o Agir” é apresentado em forma de um “Package Pedagógico”, que inclui um mapa das sessões a desenvolver, um conjunto de acessórios que serão aplicados no mapa ao longo da progressão do grupo e um manual. Este último contém um breve enquadramento teórico e conceptual; uma listagem dos instrumentos, ferramentas e materiais necessários para cada uma das atividades; e uma narrativa da prática, ou seja, uma descrição
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pormenorizada dos planos de sessão que constituem o programa.
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ENQUADRAMENTO TEÓRICO E CONCEPTUAL Contextualização e Objetivos Perante o desafio de elaborar um Recurso Escolhas, procurou-se em primeiro lugar identificar necessidades no terreno e no dia-a-dia do trabalho levado a cabo pela equipa do projeto, que indicassem o tipo de instrumento a desenvolver. Através do trabalho de acompanhamento de uma Turma PIEF, foi possível identificar algumas áreas que manifestaram necessidade de um reforço, sobretudo no sentido de se favorecer a adoção de comportamentos mais ajustados ao contexto de sala de aula e ao contexto profissional (face às experiências que a medida PIEF prevê ao nível da formação vocacional). As razões que justificam a opção de elaboração de um Programa estão relacionadas essencialmente com três grandes evidências: Identificação das áreas da comunicação (verbal e não verbal), da resolução de problemas e do planeamento / construção do projeto de vida, como aquelas que se considerou pertinente reforçar para obter um impacto positivo no rendimento escolar e na inserção em experiências de formação em contexto de trabalho Reconhecimento de dificuldades de concentração/atenção por parte dos jovens da turma referida, o que levava a que não aderissem a tarefas de carácter mais expositivo e moroso. Verificação de diferentes níveis no domínio da Língua Portuguesa (escrita e falada) o que implicava uma heterogeneidade de procedimentos de intervenção junto do grupo turma. Assim, face ao exposto o “SPA – Sentidos Para o Agir” pretende atingir os seguintes objetivos: Proporcionar um espaço de partilha de experiências de vida e reflexão acerca das vivências passadas e do seu efeito no Presente.
têm um efeito no futuro a curto, médio e longo prazo.
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Favorecer a responsabilização promovendo a compreensão de que as escolhas do presente
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Projetar objetivos no futuro e adequar as escolhas do presente aos mesmos.
SPA Sentidos para o Agir Todos os objetivos acima expostos concorrem para o resultado global esperado de desenvolver competências ao nível da Comunicação, Resolução de Problemas e Planeamento do Projeto de Vida que favoreçam um percurso escolar e/ou profissional de sucesso. Relativamente às competências específicas que se pretende promover ao longo das treze sessões do programa, foram selecionadas seis que estão subjacentes aos três grandes temas abordados: Assiduidade, Comportamento, Relacionamento, Cooperação, Expressão Oral e Resolução de Problemas.
Modelo Conceptual O “SPA – Sentidos Para o Agir” foi concebido com base no modelo Cognitivo-Comportamental, assumindo que as crenças pessoais de cada indivíduo (i.e., aquilo em que o indivíduo acredita) influenciam a forma como este age e se comporta perante o meio que o rodeia. O processo de socialização inicia-se logo após o nascimento. À medida que o jovem vai crescendo vai adquirindo (ou não) competências que lhe permitem lidar com os desafios que o meio lhe impõe, ao mesmo tempo que vai desenvolvendo esquemas cognitivos (mais ou menos complexos) que o guiam perante os diversos desafios que se lhe deparam na vida em sociedade. Estes esquemas cognitivos, mais não são do que mapas de funcionamento que lhe vão permitir avaliar a forma de agir, pensar e/ou sentir perante uma determinada situação. Por exemplo, uma criança que seja repetidamente humilhada (ou não reforçada) ao responder erradamente a um professor em sala de aula, irá provavelmente desenvolver um esquema cognitivo que a irá inibir de responder publicamente a questões colocadas (padrão comportamental). Reforçando esta ideia Rijo e Sousa (s. d.) afirmam que os esquemas cognitivos mal adaptativos vão dar origem a crenças disfuncionais acerca do eu, dos outros e/ou do mundo as quais conduzem a leituras distorcidas dos acontecimentos. Estas leituras distorcidas dos acontecimentos, por sua vez, têm como consequência a vivência de emoções negativas ou desajustadas e a definição de planos de acção e/ou de comportamento, que embora congruentes com a leitura que o indivíduo fez dos
as causas subjacentes ao comportamento desviante, defendendo que a falha no processo de socialização e na consequente aquisição das principais competências pessoais e sociais, pode Financiado por:
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Por outro lado, Beaucham e Anderson (2010 cit. in Remédios, 2010) dão-nos um outro olhar sobre
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acontecimentos, vêm a revelar-se prejudiciais para o próprio e/ou para terceiros.
SPA Sentidos para o Agir colocar em causa o futuro desenvolvimento e ajustamento do sujeito, tanto ao nível pessoal como social. Remédios (2010), com base em estudos anteriores (Pope, 1986; Beaucham & Anderson, 2010), afirma existir uma correlação positiva entre estes défices e problemas relacionados com o comportamento, baixa autoestima, dificuldades escolares, entre outros. De acordo com o estudo levado a cabo pela mesma autora (Remédios, 2010), frequentemente os défices ao nível do reportório comportamental e cognitivo (surgindo aqui também a referência aos esquemas cognitivos) têm um reflexo em comportamentos de isolamento social e/ou agressividade. No que se refere à intervenção, e tendo em conta o acima exposto, defendemos que esta não se pode limitar a uma tentativa de mudança de comportamentos observáveis sem que incida sobre as cognições que os suportam e determinam. Segundo Matos (1997 cit. in Remédios, 2010) a intervenção direta de técnicos junto de jovens, ajudando-os a refletir sobre as suas características pessoais e sociais (quer ao nível de comportamentos diretamente observáveis, como a comunicação verbal e não verbal, quer ao nível de comportamentos não observáveis, como as estratégias de resolução de problemas e planeamento), potenciam o desenvolvimento pessoal e social dos jovens amplificando o seu reportório de respostas cognitivas e comportamentais. No entanto, segundo Rijo e Sousa (s. d.), esta intervenção sobre os reportórios comportamentais deverá ser complementada com a mediação da leitura dos acontecimentos, perceções e atribuições associadas aos mesmos. Este pressuposto assume especial relevância quando trabalhamos diretamente com jovens cujas contingências de vida não permitiram uma aquisição adequada das competências pessoais e sociais necessárias à sua adaptação à sociedade em que se inserem. Assim, o SPA – Sentidos para o Agir surge como uma estratégia de intervenção que visa trabalhar as crenças disfuncionais junto dos jovens, tendo como campus três áreas de competências já identificadas como cruciais para um desenvolvimento ajustado: Comunicação Interpessoal,
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Resolução de Problemas e Planeamento do Projeto de Vida.
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Estrutura e Conteúdos
1. Estrutura e Conteúdos do Programa de Competências
O SPA – Sentidos Para o Agir é um programa de desenvolvimento de competências que contempla três módulos: Comunicar, Resolver Problemas, Planear (caminhar para o futuro). Cada um dos módulos é composto por três Sessões Temáticas (à exceção do módulo dedicado à Resolução de Problemas, que apenas conta com duas sessões temáticas) e uma Sessão de Desafio. As Sessões Temáticas variam no que se refere ao conteúdo, mas têm uma estrutura fixa comum. Tal pretende promover a previsibilidade do decurso das sessões, através da antecipação dos diferentes momentos que compõem a sessão, com o objetivo de diminuir a ansiedade pelo seu término (frequente entre o público-alvo do programa, devido às dificuldades ao nível da atenção/concentração) e aumentar a apropriação dos conteúdos por parte do grupo. Em relação às Sessões de Desafio, estas apresentam também uma estrutura fixa e comum aos três módulos, consistindo numa série de situações/desafios que os jovens têm de ultrapassar, reunindo um número mínimo de pontos para passar para o nível seguinte e que sistematiza as principais
respetivas sessões de desafio, o programa de competências contempla ainda uma Sessão Inicial, dedicada à apresentação do programa e avaliação inicial das competências do grupo, e uma Financiado por:
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Para além das sessões dedicadas ao desenvolvimento dos conteúdos dos três módulos, e
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questões abordadas no módulo.
SPA Sentidos para o Agir Sessão Final, na qual se pretende proceder à avaliação final e resumo das experiências vividas assim como dos conteúdos abordados.
2. Composição do Package Pedagógico SPA – Sentidos Para o Agir O SPA – Sentidos Para o Agir surge na forma de um Package Pedagógico composto por: Manual de Aplicação (que contém um breve enquadramento teórico e conceptual; uma descrição e explicação dos instrumentos, ferramentas e outros materiais utilizados; uma narrativa da prática; e uma ficha de autoavaliação do recurso); Pen Drive (com apresentação PPS que serve de base às sessões; pastas com os instrumentos a utilizar em cada sessão; mapa do percurso e materiais de preenchimento do mapa - i.e., pegadas, setas de passagem de módulo, cartões de nível – para impressão). Como estratégia de promoção da motivação do grupo, conforme apresentado acima, o SPA – Sentidos Para o Agir vem acompanhado de um placard no qual se encontra impresso um “caminho” que pretende representar o percurso que os jovens irão percorrer durante as treze sessões que compõem o programa. Pretende-se assim que os jovens possam visualizar a sua progressão no mapa, controlando o percurso efetuado através da afixação das “pegadas” que marcam a passagem por cada sessão. Na sessão de Desafio, será colocada uma seta de transposição que simboliza o culminar do módulo e a passagem para o seguinte. Pretende-se, assim, devolver de imediato aos jovens o que vai sendo feito, facilitando a consciência da apropriação do percurso efetuado.
Estrutura, Duração e Periodicidade das Sessões No total, serão desenvolvidas 13 sessões semanais de 90 minutos, as quais terão a seguinte estrutura (com exceção das sessões de Desafio, Inicial e Final):
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Ponte com sessão anterior – 5m Página
Motivação para o tema – 5 a 10m Debate/brainstorming – 15 a 20m Financiado por:
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SPA Sentidos para o Agir Colocar em situação – 20 a 30m Reflexão e síntese – 20m Avaliação da sessão – 5m Assim, pretende-se que as sessões sejam o menos teóricas possível, remetendo essencialmente para a conceptualização dos temas através de imagens, vídeos, situações que promovam a discussão saudável, a qual deverá ser orientada e sistematizada pelos animadores. Terá sempre uma componente prática seguida de análise e reflexão, de forma a favorecer a apropriação dos temas abordados. O investimento no teor imagético dos conteúdos está relacionado com o facto de se pretender trabalhar com grupos heterogéneos ao nível das competências de leitura e escrita. Procura-se assim, reduzir ao máximo a componente escrita dos conteúdos, privilegiando metodologias mais práticas como o role-play e discussão de temas em grupo.
Destinatários O SPA – Sentidos Para o Agir é um programa de competências que tem como público-alvo privilegiado jovens com percurso escolar marcado pelo insucesso e/ou abandono/absentismo escolar. Dado o variado leque de causas e efeitos associados ao abandono e/ou absentismo escolar, o presente programa de competências abarca estratégias delineadas para a intervenção junto de populações jovens com evidências de comportamento disruptivo, cujos percursos de vida apresentem já desvios significativos do percurso escolar normativo. Como já referido no ponto anterior, dado o recurso a componentes visuais, o SPA – Sentidos Para o Agir encontra-se adaptado ao uso com grupo heterogéneos no que se refere ao domínio das competências de escrita e leitura.
Utilizadores
abandono escolar e na promoção de competências pessoais e sociais, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento ajustado dos jovens. Para além destes, no caso de grupos-turma, a colaboração Financiado por:
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ferramenta para Técnicos que desenvolvam as suas funções na prevenção do absentismo e/ou
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No que concerne aos potenciais utilizadores, o SPA – Sentidos Para o Agir pretende ser uma
SPA Sentidos para o Agir dos Professores que trabalham diariamente com estes jovens, reveste-se de uma importância crucial para o sucesso do programa e generalização dos resultados obtidos. Estes deverão ser implicados no processo de diagnóstico de necessidades, preparação e implementação do programa de competências, permitindo assim que se apropriem das temáticas abordadas para que as possam transportar para os conteúdos letivos e assim estender o impacto do programa. Sugere-se, por exemplo, que sejam levadas a cabo reuniões preparatórias com os professores/formadores dos grupos alvo de intervenção, para que compreendam a estrutura e objetivos do programa e para contribuam com possíveis sugestões no sentido de uma maximização do impacto dos resultados. Ao longo da aplicação sugere-se ainda a manutenção de reuniões de avaliação/preparação das sessões dinamizadas que permitam um ajustamento constante das metodologias de implementação às características específicas do grupo-alvo. Em relação aos requisitos necessários para se proceder a uma utilização correta do programa de competências, este deve ser aplicado em par pedagógico, sendo que um dos elementos deverá ser preferencialmente da área social e o outro poderá (e/ou deverá) pertencer ao grupo de professores/formadores que acompanha o grupo (no caso de grupos-turma). No que diz respeito ao perfil de competências dos potenciais utilizadores, é fundamental: Experiência de trabalho com jovens provenientes de contextos de maior vulnerabilidade social; Facilidade de comunicação interpessoal: Capacidade de resolução de problemas; Capacidade de gestão de conflitos; Dinamismo; Criatividade; Capacidade de trabalho de equipa.
trabalhar com um grupo formal (com professores e/ou formadores que acompanham o grupo) ou com um grupo informal (o qual é constituído apenas com o intuito de ser alvo da intervenção do Financiado por:
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No que se refere à avaliação do impacto do programa é importante diferir se pretendemos
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Avaliação
SPA Sentidos para o Agir programa). São apresentadas em seguida as principais diferenças ao nível do procedimento de avaliação do impacto do programa para ambos os tipos de grupo.
Avaliação em Grupos Formais Como Grupos Formais entendemos grupos turma ou de formação que se encontram constituídos por um motivo que não o da aplicação do programa propriamente dito, mas onde este surge como uma ferramenta de trabalho. Estes grupos são acompanhados por um (ou mais) professores/formadores que identificam a necessidade de promoção de determinadas competências junto dos seus alunos/formandos. Neste caso, propõe-se a realização de entrevistas individuais de diagnóstico com os alunos, recorrendo para isso ao “Questionário de Avaliação de Crenças” (em anexo). O aplicador deverá ler as afirmações presentes no questionário em voz alta, pedindo que os jovens digam se concordam ou discordam das mesmas. Pretende-se com a aplicação deste questionário identificar quais as competências a abordar com o grupo e assim determinar se o programa deverá ser aplicado como um todo ou se apenas algumas das sessões se justificam. Para além das entrevistas de diagnóstico, a avaliação do impacto da intervenção poderá ser feita através do preenchimento da “Grelha de Avaliação de Competências” (em anexo) antes e depois da aplicação do programa. Nesta grelha é pedido que o professor/formador avalie de “A” a “E” (de acordo com os parâmetros definidos na própria grelha) cada uma das seis competências específicas em análise. No final da intervenção são comparados os resultados aferidos através do preenchimento das grelhas nos dois momentos, para cada um dos jovens, para que se possa verificar se houve ou não progressão ao nível das competências em análise. Importa salientar que a “Grelha de Avaliação de Competências” apenas tem utilidade em grupos formais nos quais existem professores/formadores que possuem um conhecimento prévio do grupo. Pois no caso de técnicos que contactem com o grupo pela primeira vez apenas com o objetivo de aplicar o programa, não é possível proceder a uma avaliação das competências
Avaliação em Grupos Informais No caso de Grupos Informais, não existindo professores/formadores que procedam a uma avaliação inicial e final das competências, a avaliação do impacto poderá ser levada a cabo através Financiado por:
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prévias, nem de manifestações das mesmas após a dinamização das sessões.
SPA Sentidos para o Agir da aplicação do “Questionário de Avaliação de Crenças” não só nas entrevistas diagnósticas mas também no momento posterior ao término da aplicação do programa. Assim, será possível avaliar se se verificou um desvio na tendência de respostas dos jovens alvo da intervenção.
Nota: Na aplicação do “Questionário de Avaliação de Crenças” é crucial que o aplicador garanta que o destinatário compreenda as afirmações que lhe são lidas. Para isso poderá recorrer a explicações/exemplos adicionais.
Resultados da Experimentação O Programa SPA – Sentidos Para o Agir foi aplicado a uma Turma PIEF, durante o período compreendido entre os meses de Janeiro e Junho de 2011, com o objetivo de aferir a sua validade e aplicabilidade junto da população a que se destina. Durante o período de experimentação foram aplicadas doze das treze sessões que constituem o programa, dado não ter sido possível dinamizar a última sessão por motivos de término do ano lectivo. No entanto, esta última sessão não pressupunha já a apresentação de conteúdos, sendo dedicada à avaliação final das competências abordadas. Assim sendo, nesta fase foram abordados e explorados todos os conteúdos previstos.
Análise de Resultados Após a aplicação de doze das treze sessões do “SPA – Sentidos Para o Agir”, procedemos a uma análise do impacto deste ao nível da promoção das competências abordadas pelo programa. Assim, analisou-se a existência (ou não) de progressão na avaliação das seis competências abordadas entre dezembro de 2010 (anterior à aplicação do programa) e junho de 2011 (após o término da aplicação). Esta avaliação teve como base as avaliações atribuídas pelos professores da turma alvo da intervenção, através da metodologia PIEF. Isto é, cada competência foi avaliada numa escala de avaliação de “A” a “E”, representando o “A” o nível mínimo de avaliação
apropriação da mesma. É de salientar que esta avaliação foi levada a cabo pela equipa de
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professores e não pelo par de aplicadores, o que implica que fosse avaliada, não a prestação
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correspondente a uma ausência de domínio da competência e o “E” uma manifestação clara de
durante as sessões, mas sim o desempenho dos jovens nas aulas. Financiado por:
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SPA Sentidos para o Agir Dos treze jovens que foram alvo do programa, apenas seis estiveram presentes em mais de metade das sessões. Assim, estes seis constituíram para nós o “Grupo Participante” enquanto os restantes sete foram analisados como “Grupo Não Participante” (grupo de controlo). Procedemos à comparação da taxa de progressão das seis competências abordadas entre um grupo e outro, procurando assim aferir se o facto de participarem nas sessões teve algum tipo de influência no seu comportamento em geral. Grupo Participantes vs. Grupo Não Participante GRUPO PARTICIPANTE % PROGRESSÃO COMPETÊNCIA 50% Assiduidade 67% Comportamento 83% Relacionamento 67% Cooperação 100% Expressão Oral 50% Resolução de Problemas
GRUPO NÃO PARTICIPANTE % PROGRESSÃO COMPETÊNCIA 0% Assiduidade 43% Comportamento 43% Relacionamento 14% Cooperação 57% Expressão Oral 14% Resolução de Problemas
Tabela 1 e 2 – Taxa de progressão das competências específicas abordadas no Grupo Participante e Grupo Não Participante.
Gráfico 1 – Comparação das taxas de progressão nas competências específicas abordadas entre o
Conforme é visível através da análise das tabelas e gráfico acima expostos, o “Grupo Participante”
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obteve taxas de progressão claramente superiores às apresentadas pelo “Grupo Não
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Grupo Participante e Grupo Não Participante.
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SPA Sentidos para o Agir Participante”. Assim, consideramos a um nível global que a participação nas sessões do “SPA – Sentidos Para o Agir” teve uma influência positiva no desempenho dos jovens ao nível escolar. Contudo, à semelhança do que ocorre com outros programas de desenvolvimento de competências, é de referir que não nos é possível garantir que os resultados observados se devam apenas à participação no programa. Os jovens não se encontram isolados do meio, logo os resultados analisados poderão ter sofrido a influência de uma multiplicidade de fatores, entre os quais as suas próprias motivações pessoais. Isto é, não poderemos garantir que o facto de o Grupo Participante ter obtido melhores resultados não esteja diretamente relacionado com o facto de estes jovens à partida já terem aderido ao programa por possuírem um conjunto de competências que os restantes não detinham.
Aspetos a Melhorar No que se refere aos aspetos a melhorar identificados ao longo da fase de experimentação salientamos três condicionantes, as quais estiveram relacionadas com contingências do espaço e tempo de aplicação. Assim, o horário das sessões e o espaço em que as mesmas decorreram funcionaram, na nossa opinião, como constrangimentos ao sucesso da aplicação do programa de desenvolvimento de competências. Por um lado, o horário das sessões não foi o mais adequado pois estas decorriam numa das tardes livres da turma e o programa apenas teve início no terceiro período lectivo, o que condicionou e influenciou negativamente a adesão dos jovens às sessões. Por outro lado, colocamos a hipótese de o facto de as sessões terem decorrido na sala de aula da turma ter levado a uma identificação do programa com as próprias aulas, o que poderá ter tido um efeito negativo ao nível do comportamento do grupo, no sentido de procurarem boicotar o normal funcionamento das dinâmicas, o que se verificou por diversas vezes. Por último, e no seguimento dos aspetos atrás focados, a participação dos jovens foi claramente negativa o que condicionou a correta aplicação das dinâmicas e por conseguinte o próprio desenvolvimento das competências abordadas. Alerta-se assim para que, em aplicações posteriores do presente Programa de Desenvolvimento
assimilação e acomodação dos conteúdos abordados.
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num horário e espaço adequados ao desenvolvimento de dinâmicas de grupo facilitadoras da
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de Competências, se tenha em atenção os aspetos referidos, procurando que as sessões decorram
SPA Sentidos para o Agir Ao longo da fase de experimentação foi possível também verificar que a metodologia de avaliação definida não era a mais adequada para o público-alvo do programa. Quando se fala em “avaliação” não nos referimos a uma avaliação objetiva com recurso a materiais devidamente aferidos para a população portuguesa no sentido de uma avaliação-investigação. Referimo-nos sim ao desenvolvimento de um instrumento de aferição de competências que nos permita estabelecer uma base-line do grupo, passível de sofrer uma comparação com uma avaliação final (com base no mesmo instrumento), e assim concluir a existência ou não de uma apropriação dos conteúdos abordados por parte do grupo-alvo. Este instrumento foi desenvolvido na forma de uma lista de afirmações que traduzem tipos de esquemas cognitivos/crenças face aos quais os jovens têm que se colocar, dizendo se concordam ou não com os mesmos. Assim, logo na primeira sessão, aquando da distribuição do Questionário de Avaliação Inicial, verificou-se que uma parte considerável do grupo não conseguia responder de forma adequada ao mesmo por lacunas ao nível das competências da leitura e escrita. Procurou-se ao longo da fase de experimentação desenvolver diversas metodologias de avaliação diferentes (sempre com recurso à exploração da posição do grupo face a esquemas cognitivos/crenças), com o objetivo de aferir a mais adequada para o estabelecimento de uma base-line das competências do grupo. Dadas as lacunas verificadas ao nível das competências de leitura e escrita, o instrumento de avaliação foi já, numa fase posterior ao término do período de experimentação, adaptado para a utilização com públicos heterogéneos no que respeita a estas competências (à semelhança de todo o programa). O procedimento de avaliação é explicado de forma detalhada no ponto dedicado à Avaliação.
Pontos Fortes No decorrer da fase de experimentação foi também possível verificar os pontos fortes do programa de desenvolvimento de competências SPA – Sentidos Para o Agir. Assim, podemos identificar as seguintes potencialidades: Adaptação a públicos heterogéneos ao nível das competências da leitura e da escrita –
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Estratégia de par pedagógico – que permitiu um maior controlo do grupo e implementação de dinâmicas mais apoiadas;
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através do recurso a metodologias de imagética e discussão em grupo;
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SPA Sentidos para o Agir Forte componente prática – que permitiu ultrapassar dificuldades associadas a lacunas ao nível da atenção e/ou concentração existentes no público-alvo; Recurso a estímulos audiovisuais – o que teve um efeito positivo não só ao nível da atenção e/ou concentração dos jovens, como facilitou o trabalho com um grupo heterogéneo ao nível do domínio da leitura e/ou escrita (conforme já referido); Referência a situações concretas – que promoveu uma aproximação das temáticas abstratas abordadas face às realidades concretas vividas pelos jovens, o que facilitou a apropriação dos conteúdos por parte do grupo; Competição incutida pela dinâmica das Sessões de Desafio – a qual teve um efeito positivo na motivação dos jovens para participarem nas sessões; Pontes com as sessões anteriores – permitiram recolocar o grupo no contexto das temáticas a serem abordadas em cada sessão, para além de facilitar a integração de jovens que não compareçam a todas as sessões.
Recomendações de Aplicação Após toda a experiência adquirida durante o período de experimentação do “SPA – Sentidos Para o Agir”, podemos afirmar que existem determinadas condições essenciais ao sucesso da sua implementação.
Entrevistas de Diagnóstico Ao nível do diagnóstico salientamos a importância de se procederem a entrevistas de preparação, seja com os professores/formadores dos grupos alvo do programa (no caso de grupos formais) seja com os jovens destinatários da intervenção (recomendado em todos os tipos de grupo – formais e informais). Estas entrevistas têm como objetivo a aferição de quais as reais necessidades existentes no público-alvo para assim adaptar o programa ao mesmo (ou seja, definir se se
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justifica a implementação de todo o programa ou apenas de parte dos seus módulos).
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SPA Sentidos para o Agir Espaço É crucial para o sucesso da intervenção que o programa seja implementado num espaço onde o grupo se sinta confortável e seguro para a partilha fomentada pelas próprias dinâmicas do “SPA – Sentidos Para o Agir”. Caso esta condição não se cumpra corre-se o risco de o ambiente condicionar a postura e prestação do grupo alvo.
Tempo Também o tempo em que o “SPA-Sentidos Para o Agir” acontece se reveste de uma importância significativa para o seu sucesso. Assim, deverá ser aferido junto do grupo-alvo (aquando das entrevistas diagnósticas) qual o melhor dia e hora para as sessões serem implementadas. Este cuidado poderá ter uma influência positiva na participação/assiduidade do grupo.
Reflexão Crítica Recomenda-se também que os aplicadores do programa levem a cabo um exercício de autoanálise após cada sessão, no sentido de perceber quais as estratégias que melhor ou pior resultaram com o grupo em questão e assim adaptarem as sessões às necessidades do mesmo. Sugere-se para tal
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reflexão o uso do instrumento “Diário de Bordo” apresentado em anexo.
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Bibliografia Rijo, D. & Sousa, M. (s. d.). G.P.S. Gerar Percursos Sociais. Programa de Prevenção e Reabilitação para Jovens com Comportamento Desviante. Açores: COINGRA – Companhia Gráfica dos Açores, Lda. Remédios, C. (2010). O Bem-estar Psicológico e as Competências Pessoais e Sociais na
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Adolescência. Lisboa: Faculdade de Psicologia.
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SPA SENTIDOS PARA O AGIR Programa de Promoção de Competências Pessoais e Sociais
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SESSÕES
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SPA Sentidos para o Agir SESSÃO 1 – A PARTIDA OBJETIVOS Apresentação dos jovens e dos animadores; Apresentação dos objetivos e estrutura do programa; _____________________________________________________________________________ DESCRIÇÃO 1. Apresentação dos animadores e introdução aos temas (10 a 15 mins) Os animadores começam por se apresentar e introduzir os temas do programa através da projeção de imagens, seguidas de brainstorming sobre o que as mesmas sugerem ao grupo. As ideias dos participantes devem ser anotadas num quadro em que fiquem visíveis, para que os animadores as possam recuperar de forma a enquadrar os temas a abordar. Deve, nesta altura, ser introduzido o nome do programa – SPA – no sentido de explicar ao grupo o “ambiente” que se pretende imprimir às sessões (bem estar, conforto, …).
2. Dinâmica de apresentação dos jovens – “Construção do passaporte” (20 a 25 mins) Será distribuído a cada um dos participantes um cartão (passaporte) que deverá ser preenchido individualmente (10 min.). Para grupos que se conhecem, os passaportes deverão ser misturados num saco / cesto e redistribuídos ao acaso. Cada participante, após leitura em voz alta do conteúdo do passaporte, deve adivinhar a quem pertence o mesmo. No final, os passaportes deverão ser guardados para que, em cada sessão, seja assinalada a presença com uma etiqueta autocolante comprovando a participação na sessão. No caso de grupos cujos participantes não se conheçam, a dinâmica deverá ser aplicada da seguinte forma: Cada jovem troca o seu “passaporte” com o colega do lado, apresentando-o em voz alta para o grupo.
um dos quais, os participantes terão de passar por três sessões seguidas de uma sessão de “Desafio”. Nesta serão apresentadas ao grupo diversos cartões com situações do dia-a-dia escolar e/ou profissional, em Financiado por:
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Os animadores apresentam ao grupo o “mapa” do programa, explicitando que existem três níveis, em cada
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3. Apresentação da estrutura e organização do programa – “Entrega do Mapa” (10 mins)
SPA Sentidos para o Agir número igual ao total de participantes. Os jovens têm que atingir um mínimo de 8 pontos (cada jovem 1 cartão; cada cartão 1 ponto) para passar para o nível seguinte. Por cada resposta adequada à situação apresentada será atribuído um cartão colorido que deverá ser colocado no “Mapa”, na coluna gradativa de “Desafio”. Se não for atingido, realiza-se uma prova de grupo. Neste caso, assinala-se com cor diferente, na coluna gradativa de “Desafio”, que foi em grupo que se conseguiu avançar. No final da sessão os participantes poderão colorir o nível ultrapassado. Cada uma das sessões realizadas será assinalada no “Mapa” com a afixação de uma “Pegada” que representa o percurso efetuado até ao momento. Na sessão de “Desafio” para indicar a conquista do nível atingido será colocada uma seta entre os níveis. Se esta for de cor verde significa que os participantes conseguiram passar com as provas individuais. Se a seta for de cor roxa, com o texto “Prova de Grupo”, assinala que o nível foi ultrapassado com o apoio de todo o grupo.
5. Dinâmica de Encerramento da Sessão – “Companheiros de Viagem” (15 mins) Como forma de encerrar a sessão, reforçando a ideia de uma viagem partilhada com o grupo e promovendo um maior conhecimento entre os participantes, cada um dos jovens deverá escolher um símbolo que represente um “amuleto” que o acompanhe durante a viagem. Esse símbolo deverá ser desenhado e depois apresentado ao grupo, indicando o motivo da sua seleção.
6. Avaliação da Sessão – “Mural do Viajante” (10 mins) No final de cada sessão, os jovens serão convidados a avaliar a mesma preenchendo a sua parte do “Tijolo”, que representa a sessão no mural. Este integra, além do símbolo elaborado na primeira sessão, um espaço para colorir de vermelho, amarelo ou verde, consoante a opinião do jovem relativamente à sessão. A referida cor poderá ser acompanhada de um comentário justificativo que reforce o motivo de seleção da mesma. Nota: O Verde corresponderá a uma avaliação claramente positiva, o Amarelo a uma avaliação razoável, e
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o Vermelho a uma avaliação negativa.
Financiado por:
Co-financiado por:
SPA Sentidos para o Agir MATERIAIS
Computador Portátil
Apresentação PPS
Quadro/Placard (para anotar contribuições do Brainstorming)
Passaportes (em número suficiente para os participantes da sessão)
Etiquetas de Participação
Mapa
Canetas (em número suficiente para os participantes da sessão)
Fita-cola Larga
Mural de Avaliação
Tijolos para o Mural
Lápis de cor/Marcadores
Cola
_____________________________________________________________________________
- MÓDULO I – C O M UNI C A R SESSÃO 2 – A COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL OBJETIVOS 1. Tomar consciência sobre a importância da postura corporal e das expressões faciais no processo de comunicação; 2. Reconhecer que a aparência física influencia as nossas opiniões sobre os outros. _____________________________________________________________________________ DESCRIÇÃO 1. Motivação para o Tema (5 mins)
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Projeção do clipe de vídeo alusivo ao tema da Comunicação Não-verbal.
2. Debate (10 mins) Financiado por:
Co-financiado por:
SPA Sentidos para o Agir Conversa acerca dos conteúdos do clip de vídeo. Questões Chave: a) O que se estava a tentar comunicar? b) O que vos fez perceber a mensagem transmitida? Aspetos a focar: Antes de adquirirmos a linguagem verbal já comunicamos através de gestos, sons, expressões faciais e postura corporal. Mesmo depois, a linguagem não-verbal continua a ser fundamental no relacionamento com os outros, sendo através desta que percebemos, por exemplo, as emoções que estão por detrás daquilo que dizemos.
3. Dinâmica "O Nosso Corpo Também Fala" (25 mins) Os animadores anunciam o início de um jogo, para o qual vão necessitar de três voluntários. O primeiro voluntário é convidado a sair da sala, na companhia de um dos animadores, para receber a instrução de que, ao regressar, se deverá sentar numa cadeira, junto ao quadro, e durante 1 minuto tentar não transmitir nenhuma mensagem ao grupo (não falar, evitar expressões faciais e gestos). Ao mesmo tempo, o animador que fica na sala pede ao grupo que analise o comportamento do colega, sem fazer perguntas nem emitir qualquer comentário. Passado 1 minuto, o grupo é convidado a partilhar o que percebeu do comportamento do colega. Um dos animadores anota no quadro as várias ideias e no final o voluntário explica qual o seu objetivo, nomeadamente, não transmitir qualquer tipo de mensagem. O segundo voluntário sai da sala e é-lhe dada a instrução de que deve sentar-se e transmitir a ideia de que está aborrecido porque a família não o deixa ir à festa de anos de um amigo. Para tal não poderá falar, utilizando apenas expressões faciais e a postura corporal. Mais uma vez, o grupo observará em silêncio e decorrido 1 minuto, partilha o que achou da situação/comportamento do colega, o que deverá ser registado no quadro. Tal como na situação anterior, o voluntário deverá explicar no final qual a mensagem que queria transmitir. Por fim, o terceiro voluntário recebe a instrução de que deverá adotar uma postura que transmita alegria por ter sido selecionado para uma viagem à Serra da Estrela, fruto do bom comportamento e boas notas.
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colega e o mesmo explicará o seu objetivo.
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Tal como nas duas situações anteriores, o grupo deverá partilhar a mensagem que lhes foi transmitida pelo
Alternativa: Financiado por:
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SPA Sentidos para o Agir Se houver alguma resistência para se encontrarem voluntários, explicar que se trata apenas de passar uma mensagem ao grupo sem ter que falar. No caso de os jovens recusarem participar, um dos animadores exemplificará.
Questões Chave: a) O que sentiu o primeiro voluntário? Foi difícil tentar não transmitir nada? b) Porque é que o grupo não percebeu ou percebeu o objetivo do colega? (Poder das expressões faciais e postura na comunicação e/ou impossibilidade de não comunicar) c) Houve várias interpretações de uma mesma postura? d) Porque é que surgiram respostas diferentes? e) Acham que podemos interpretar de forma errada a linguagem não-verbal (i.e. postura e expressões faciais) dos outros?
4. Dinâmica "Quem é Quem?!" (25 mins) Para focalizar a questão da aparência, os animadores questionam o grupo acerca dos aspetos em que mais reparam quando conhecem uma pessoa pela primeira vez. Após esta breve introdução, apresentam-se, uma de cada vez, as fotos de duas pessoas do mesmo sexo com aparências diferenciadas. Para cada uma delas, será pedido ao grupo que faça uma apreciação das características pessoais que cada uma das fotos lhes sugere. Os comentários emitidos serão anotados no quadro, de forma visível para todo o grupo, para que no final se possam comparar as duas descrições e retirar conclusões acerca da importância da aparência física no julgamento das pessoas. Questões Chave: a) Já se aperceberam da quantidade de características que atribuíram a uma pessoa sem a conhecer? b) Costumam formar opiniões sobre os outros baseados na forma como se vestem e
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c) A forma como vão vestidos para uma entrevista de trabalho é importante?
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arranjam?
Financiado por:
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SPA Sentidos para o Agir 5. Síntese & Descontração (10 mins) Sintetizar a sessão, conduzindo os jovens à identificação dos aspetos fundamentais: É impossível não comunicar. As expressões faciais e a postura corporal são importantes formas de comunicação. A aparência física (vestuário, cabelo, higiene, etc.) também nos transmite mensagens sobre as pessoas, influenciando as opiniões que formamos sobre elas. No final, apresentar uma imagem alusiva ao tema, de forma a consolidar as aprendizagens e favorecer a descontração.
6. Avaliação da Sessão (10 mins) Os jovens pintarão a sua parte do tijolo do mural, de acordo com o grau de satisfação com a sessão e um dos jovens, eleito pelos animadores, colocará as pegadas no mapa. ____________________________________________________________________________ MATERIAIS
Computador Portátil
Apresentação PPS
Passaportes (em número suficiente para os participantes da sessão)
Etiquetas de Participação
Mapa
Cola
Fita-cola
Quadro/Placard (para anotar contribuições do Brainstorming)
Canetas (em número suficiente para os participantes da sessão)
Mural de Avaliação
Tijolos para o Mural
Lápis de cor/Marcadores
Clip de Vídeo para Motivação para o Tema
_____________________________________________________________________________
Financiado por:
Co-financiado por:
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Pegadas
SPA Sentidos para o Agir SESSÃO 3 – COMUNICAÇÃO VERBAL: AS DISTORÇÕES DA MENSAGEM OBJETIVOS 1. Compreender que existe complementaridade entre a Comunicação Verbal e Não-verbal. 2. Reconhecer que existem barreiras na Comunicação Verbal que podem conduzir a diferentes interpretações da mesma mensagem. 3. Aperceber-se da importância de comunicar com a maior clareza possível para se assegurar uma correta interpretação do que se pretende transmitir. _____________________________________________________________________________ DESCRIÇÃO 1. Ponte com a Sessão Anterior (5 mins) Através da Projeção da síntese da sessão anterior, procurar que os jovens relembrem os conteúdos da mesma.
2. Motivação para o Tema (5 mins) Com o objetivo de focar a comunicação verbal, alertando para as possíveis distorções na mesma, é apresentado um vídeo que traduza uma situação em que uma mensagem é deturpada há medida que vai sendo transmitida a diferentes pessoas.
3. Debate (10 mins) Conversa acerca dos conteúdos do clip de vídeo. Questões Chave: a) A comunicação foi eficaz? b) Qual foi, do vosso ponto de vista, a principal causa para a mensagem ter sido alterada? Ou seja, o que impediu que chegasse igual ao último destinatário? c) Como se poderia ter evitado esta situação?
interpretações, a linguagem verbal também pode ser alvo de distorção. Assim, por mais claro que um assunto nos pareça, nem sempre o conseguimos comunicar da melhor Financiado por:
Co-financiado por:
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Da mesma forma como a nossa postura e expressões podem conduzir a diferentes
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Aspetos a focar:
SPA Sentidos para o Agir forma, o que leva a que as pessoas façam diferentes interpretações do mesmo, ou que nem sequer o entendam. Este é um exemplo de uma comunicação ineficaz. Mas existem vários outros fatores que podem ser obstáculos a uma boa comunicação.
4. Dinâmica "Quem conta um conto..." (25 mins) A atividade iniciar-se-á com a saída de sala de todo o grupo de participantes com um dos animadores. Este, já no exterior da sala, deverá comunicar ao grupo que irão entrar um de cada vez na sala, sendo-lhes dada, nesse momento, uma tarefa que deverão cumprir. O primeiro jovem a entrar, irá ouvir uma informação, transmitida pelo animador que permaneceu dentro da sala, e em seguida, deverá passá-la ao colega que entrar. Quem está a ouvir a mensagem, não poderá fazer perguntas ou comentários e deverá contar ao participante seguinte o que percebeu da história. A mensagem será passada de participante para participante, sucessivamente, sendo que após transmitir a informação, os jovens regressarão ao seu lugar. Após todos os participantes terem entrado, ouvido a mensagem e passado a mesma ao colega, um dos animadores voltará a ler a informação original.
História: "Na próxima quinta-feira, tens que estar na Escola 45 minutos antes da primeira aula da tarde porque vais a uma entrevista para Formação Vocacional. Não te podes esquecer de trazer a autorização do teu Encarregado de Educação e o Currículo que elaboraste na aula de TIC. Como se trata de um Escritório, deverás ter atenção à tua apresentação. Se chegares atrasado, a entrevista terá de ser adiada para o próximo mês porque o responsável não tem disponibilidade antes."
Depois do término da atividade, o grupo será convidado a emitir as suas opiniões relativamente à mesma. Questões Chave: a) A mensagem chegou igual ao último participante? O que aconteceu? b) Já algum de vocês passou uma situação destas, em que as informações foram
d) Poderia ter-se feito alguma coisa para evitar as diferenças na mensagem inicial e final?
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c) Porque é que para uma mesma situação/história, surgem versões diferentes?
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distorcidas? Qual?
SPA Sentidos para o Agir Aspetos a Focar: Discrepâncias entre a informação original e a informação que foi transmitida ao último participante. A presença de barreiras dificulta a transmissão de informação. Dar exemplos de barreiras (tipo de linguagem, estado emocional, atenção, etc.). A interpretação incorreta das mensagens pode originar situações problemáticas.
5. Dinâmica "Os Significados das Palavras" (25 mins) Os animadores solicitam ao grupo que se agrupem em equipas, com um máximo de três/quatro elementos, guardando alguma distância para poderem conversar sem serem ouvidos pelos outros. É explicado ao grupo que irão ouvir uma palavra a partir da qual devem construir uma frase. Em seguida, um dos animadores profere em voz alta a primeira palavra, dando cerca de 1 minuto para os pares elaborarem a sua frase que terão de partilhar com o grupo. O outro animador, anota no quadro as frases emitidas pelo grupo. Há medida que, para cada palavra, todas as equipas partilham a sua frase, devem ser exploradas as diferenças verificadas. Caso os sentidos das frases sejam semelhantes, os animadores deverão alertar para outros significados que poderão ser atribuídos às palavras (pelo menos na oralidade).
Palavras: Vós / Voz
Canto
Cozer /Coser
Brinco
Gelado
Sentido
Curiosidade: Às vezes existem diferenças de vocabulário dentro de um mesmo país ou de diferentes culturas. Por exemplo, Imperial é um Fino na região Norte do país; Vadio significa Preguiçoso na Madeira.
a) A Comunicação Verbal e Não-verbal são complementares. b) Existem Barreiras na Comunicação Verbal que podem conduzir a mal-entendidos.
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Sintetizar a sessão, conduzindo os jovens à identificação dos aspetos fundamentais:
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6. Síntese & Descontração (10 mins)
SPA Sentidos para o Agir c) É importante comunicarmos com a maior clareza possível para termos a certeza de que somos bem interpretados. Após a reflexão dos temas debatidos durante a sessão, para favorecer um ambiente de descontração, projeta-se um vídeo humorístico relacionado com o tema da sessão.
7. Avaliação da Sessão (10 mins) Os jovens pintarão a sua parte do tijolo do mural, de acordo com o grau de satisfação com a sessão. ___________________________________________________________________________ MATERIAIS
Computador Portátil
Apresentação PPS
Passaportes (em número suficiente para os participantes da sessão)
Etiquetas de Participação
Mapa Pegadas
Mural de Avaliação
Tijolos para o Mural
Cola
Fita-cola
Quadro/Placard (para anotar contribuições do Brainstorming)
Canetas (em número suficiente para os participantes da sessão)
Lápis de cor/Marcadores
Clips de Vídeo para a Motivação para o Tema e Descontração
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1. Reconhecer as principais características dos estilos de comunicação: agressivo, manipulador, passivo e assertivo; Financiado por:
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OBJETIVOS
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SESSÃO 4 – COMUNICAÇÃO VERBAL & NÃO-VERBAL: ESTILOS DE COMUNICAÇÃO
SPA Sentidos para o Agir 2. Identificar os diferentes estilos de comunicação; 3. Refletir sobre as vantagens/desvantagens de cada um deles; 4. Desenvolver competências de comunicação assertiva. _____________________________________________________________________________ DESCRIÇÃO 1. Ponte com as Sessões Anteriores (5 mins) Através da Projeção da síntese das sessões anteriores, procurar que os jovens relembrem os conteúdos trabalhados até ao momento.
2. Motivação para o Tema (5 mins) Projeção de dois clipes de vídeo que, numa mesma situação, retratam dois estilos de comunicação diferentes: passividade e agressividade.
3. Debate (10 min) Conversa acerca dos conteúdos do clip de vídeo. Questões Chave: a) Quais as principais diferenças de comportamento nas duas situações observadas? b) Alguma das situações é mais adequada? Porquê? Aspeto a focar: Para
uma mesma
situação,
podemos
adotar
diferentes
posturas
e
comportamentos, os quais influenciarão a forma como os outros reagem.
posturas e discursos coerentes com os diferentes estilos de comunicação. Para cada uma das situações, será pedido um voluntário de entre o grupo de participantes, que represente o papel de funcionário. No
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Para esta dinâmica, uma das animadoras, representa o papel de “chefe”, adotando sucessivamente
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4. Dinâmica "Atraso Problemático…" (25 mins)
SPA Sentidos para o Agir final de cada situação, o jovem deverá partilhar o que sentiu ao ser confrontado com o chefe. O restante grupo, será depois convidado a dar as suas opiniões acerca do que viu.
História: Situação – Chegaste atrasado ao teu local de trabalho. Assim que chegas, o teu chefe pede para falar contigo. Vais tentar justificar o teu atraso, pedindo desculpa pelo mesmo. Independentemente da postura do teu chefe, deves tentar manter a calma porque não queres ser despedido.
1ª Situação (Agressivo) – Isto são horas de chegar? Não sabe quais são as suas responsabilidades enquanto funcionário? Tem perceção das consequências do seu atraso? Eu não quero saber de desculpas! As desculpas não se pedem evitam-se. (continuar com uma forma de discurso/postura agressiva, não sendo complacente com as desculpas apresentadas, durante o tempo que se achar necessário para exemplificar o estilo de comunicação).
2ª Situação (Passivo) – (Tom de voz reduzido e postura insegura) Então chegou atrasado? (Ouve a desculpa apresentada) Pois, eu compreendo, peço desculpa por estar a chamar a atenção, mas tente não chegar atrasado porque os clientes ficam à espera e depois reclamam…. (continuar com uma forma de discurso/postura passivo, durante o tempo que se achar necessário para exemplificar o estilo de comunicação).
3ª Situação (Manipulador) – Então o que se passou? (Ouve a desculpa apresentada, mas interrompe antes do final) Pois sabe… isto é complicado… o pessoal chega atrasado, os clientes reclamam… Não é por mim, eu até compreendo que às vezes seja complicado chegar a horas, mas o cliente tem sempre razão e com a falta de empregos que por aí anda, não é muito difícil arranjar alguém que o substitua… (continuar com uma forma de discurso/postura manipulador, durante o tempo que se achar necessário para exemplificar o estilo de comunicação).
4ª Situação (Assertivo) – Reparei que hoje chegou atrasado, o que aconteceu? (Ouve a desculpa com atenção, mantendo uma postura de escuta ativa). Percebo a sua situação, mas situações destas não podem
espera. (continuar com uma forma de discurso/postura assertivo, durante o tempo que se achar necessário para exemplificar o estilo de comunicação). Financiado por:
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semelhante, é importante que me contacte antecipadamente para eu assegurar que o cliente não fique à
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acontecer porque temos responsabilidades para com os clientes. De futuro, caso haja uma situação
SPA Sentidos para o Agir Questões Chave: (A colocar a cada um dos jovens após cada situação.) a) Sentiste que te foi dado espaço para apresentares a tua justificação? b) Sentiste que foste ouvido? c) Sentiste-te ameaçado? d) Sentiste que ouve respeito pela tua situação? e) O que achas que o teu chefe fez mal? O que poderia ter feito para ser mais correto? Aspetos a Focar:
No nosso dia-a-dia somos confrontados com diferentes formas de comunicação, as quais podem despertar diversos sentimentos e reações em nós. Da mesma forma, também nós assumimos diferentes posturas que influenciam a forma como os outros lidam connosco.
Assim, existem diferentes estilos de comunicação: Passivo:
- Comunicação Não-verbal: tom de voz baixo, postura corporal e expressão facial de medo/inibição, dificuldade em olhar nos olhos; - Comunicação Verbal: Não conseguir dizer não, ter medo de dar opinião, fugir das situações, não querer tomar decisões. Agressivo: - Comunicação Não-verbal: tom de voz alto, postura corporal e expressão facial de ameaça/arrogância;
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dos outros, criticar as opiniões dos outros. Manipulador:
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- Comunicação Verbal: achar que nunca erra, impor a sua opinião, não respeitar a vontade
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SPA Sentidos para o Agir - Comunicação Não-verbal: tom de voz moderado, postura corporal e expressão facial de simpatia; - Comunicação Verbal: Fingir que se ouve os outros, fazer chantagem, levar os outros a fazer o que se quer. Assertivo: - Comunicação Não-verbal: tom de voz moderado, postura corporal e expressão facial descontraída e de acordo com o que se está a sentir; - Comunicação Verbal: dizer exatamente o que se quer dizer, assumir a responsabilidade pelo que se diz, saber esperar, saber dizer não, saber pedir desculpa, saber pedir ajuda, aceitar críticas, respeitar os outros, respeitar-se a si próprio.
Reforçar que o estilo de comunicação Assertivo é o mais adequado, na medida em que é aquele em que existe um maior respeito mútuo.
5. Dinâmica “Cenas da Vida Real" (25 mins) Com o objetivo de consolidar os conteúdos abordados na dinâmica anterior, serão apresentados aos jovens situações que exemplifiquem diferentes estilos de comunicação. Para o desenvolvimento da dinâmica, o grupo será dividido em equipas, com um máximo de 3/4 elementos, que competirão entre si na identificação e correção dos estilos de comunicação subjacentes às várias situações expostas. Assim, uma das animadoras lerá em voz alta as situações apresentadas em PowerPoint e as equipas terão cerca de 1 minuto para decidir a sua resposta. A identificação correta do estilo de comunicação conferirá um ponto e a sua correção concederá um ponto adicional. No caso das situações identificadas como Assertivas, o ponto extra será atribuído caso os jovens consigam justificar a sua seleção. As pontuações serão registadas no quadro pela segunda animadora. A equipa que primeiro colocar o dedo no ar, emitirá as suas opiniões sobre a situação relatada. Caso não responda corretamente, dará lugar a outra equipa. Se nenhuma das equipas identificar corretamente o estilo de comunicação e/ou formular uma situação que expresse assertividade, as animadoras fá-lo-ão.
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Ganha a equipa que mais pontos conseguir obter (1 ponto por cada resposta correta) e a outra registará os
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pontos no quadro.
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SPA Sentidos para o Agir Situações: 1ª Situação (Manipulador) - A mãe do Martim foi ao Centro Comercial e comprou uma blusa da qual gostou muito. Quando chegou a casa, mostrou-a ao filho, o qual reparou que esta tinha um defeito. - A blusa tem um defeito?! … Tu já viste isto? Eu não vou usá-la assim … Ainda por cima não tenho tempo de ir lá … Não queres ir lá tu reclamar? Tu que tens tanto jeito para isso…
2ª Situação (agressiva) – A Sofia está há muito tempo na fila para a papelaria. Quando está quase a chegar a vez dela, uma rapariga entra e vai diretamente ao início da fila ignorando os que já lá estavam. A Sofia diz: - Grande lata! Tem a mania que é esperta! Isto realmente, uma pessoa aqui à espera e vêm estas armadas em espertas, com a mania que são mais que os outros e passam logo à frente. Olha lá, o fim da fila é ali atrás.
3ª Situação (passivo) – O Rodrigo foi almoçar fora com os amigos. Ao comer a sandes que comprou, encontrou um cabelo. Pensou “Que nojo! Um cabelo… Vou tirá-lo… espero que ninguém esteja a ver…”. E continuou a comer sem que o resto do grupo desse conta do sucedido.
4ª Situação (assertiva) – A Carolina teve que faltar às aulas no período da manhã porque teve uma consulta médica. Como não quer perder a matéria que foi dada, vai ter com um dos colegas para lhe pedir os apontamentos. - Olá Guilherme, de manhã não pude vir às aulas porque tive que ir ao médico. Como não queria ficar atrás na matéria, não te importas de me emprestar os teus apontamentos para eu tirar fotocópias?
5.ª Situação (Manipulador) - O Afonso e o João estão a falar na aula de química sobre a forma como o professor dá as matérias, tão rápido que não se percebe nada. O Afonso vira-se para o João e diz: eu acho que alguém tem que dizer alguma coisa, isto não pode continuar assim. No teste, é que vão ser elas. Ó João, eu penso que devias ser tu a fazê-lo! Afinal de contas és o que tem melhores notas e ele de certeza que não vai levar a mal …
6ª Situação (agressiva) – A Beatriz soube que a Ana e a Maria se encontraram no fim-de-semana para irem ao cinema, e não lhe disseram nada. Na segunda-feira ao chegar à escola, assim que encontra as duas amigas diz-lhes: - Então divertiram-se no cinema? O filme era bom? Espero que se tenham engasgado com as pipocas. Grandes amigas que vocês me saíram…. É assim que se vê…
7.ª Situação (passivo) – Hoje a Diana faz anos. Prometeu às amigas que sairia do trabalho às 18h papéis. Apesar de ter à vontade para falar com o chefe, e saber que normalmente este deixa os
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funcionários saírem mais cedo no dia do aniversário, a Diana não foi capaz de dizer que não, ficando
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para irem jantar fora. Às 17h, o chefe pediu-lhe para fazer horas até às 20h para despachar uns
triste por não ir ter com as amigas. Financiado por:
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SPA Sentidos para o Agir 8ª Situação (assertiva) – No dia anterior, na aula de Biologia, o Miguel gozou com uma colega que deu uma resposta errada a uma das perguntas colocadas pela Professora. Mais tarde, ao pensar na situação, percebeu que talvez tivesse sido injusto. Por esse motivo, ao chegar à escola, decidiu ir falar com a colega: - Olá Adelaide, olha sei que deves estar chateada comigo… Acho que ontem fui muito estúpido ao ter gozado contigo na aula de Biologia, mas na altura não me apercebi de que te estava a desrespeitar… Simplesmente teve piada…Desculpa… Afinal, todos nós temos o direito de errar.
9ª Situação (Manipulador) – O Ademar trabalha numa Gráfica. O chefe responsabilizou-o por um trabalho que deveria ter entregue até ao final do dia de ontem, mas não o conseguiu terminar a tempo. Ao chegar ao local de trabalho, já suspeitando que vai ser chamado à atenção, procura pensar em justificações que o possam “safar”. Quando é confrontado pelo chefe, responde: - Oh Doutor, eu sei que o prazo era até ontem e que não o consegui cumprir, mas tem que compreender que a culpa não foi minha… Fiquei à espera que a Sara me enviasse um ficheiro que era essencial para poder terminar o trabalho, mas ela, coitada, deve estar tão cheia de tarefas que não deve ter tido tempo para o fazer …
10ª Situação (agressiva) – O Adilson trabalha numa Empresa de Organização de Eventos e está numa reunião de trabalho, onde têm que decidir o tema do carnaval desse ano. Já há uns tempos que vem a conversar com vários colegas acerca da hipótese de o tema ser “Os Animais em Vias de Extinção” e parece que quase todos os colegas concordam com a sua ideia. Um dos colegas, pede a palavra e apresenta a proposta de o tema ser “As Histórias Infantis”. Perante tal proposta, o Adilson responde: - As Histórias Infantis?!? Mas onde raio é que tu foste buscar essa ideia?! Mas somos alguns bebés?! Histórias Infantis?! Vê-se mesmo que vens de outro planeta… Já que é para apresentares ideias, apresenta alguma coisa de jeito…
11ª Situação (passivo) – A Adriana está no café com as amigas e duas delas começam a dizer mal de uma colega de turma. A Adriana sabe que elas estão a ser más e a inventar mentiras acerca da colega, pois ela apenas é mais tímida do que o resto da turma e não se consegue relacionar tão facilmente. Apesar disso, quando lhe perguntam a sua opinião sabe que se disser alguma coisa em defesa da colega, as outras a vão pôr de parte, por isso responde: - Pois… é capaz… sabem eu não lhe ligo muito, por isso não sei… mas se vocês dizem é porque deve ser verdade…
12ª Situação (assertiva) – A namorada do Alex, disse-lhe que não poderia sair com ele hoje, porque
encontrar a namorada no dia seguinte de manhã, disse-lhe: - Ontem disseste-me que não podias sair comigo porque ias ficar em casa a ajudar a tua mãe, mas eu vi-te com um rapaz perto da escola. Sinto-me traído e enganado por ti. Penso que se querias estar com outra pessoa, devias ter-me Financiado por:
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um outro rapaz. Apesar de se sentir traído, decidiu ir para casa e falar com ela no dia seguinte. Ao
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tinha que ficar em casa a ajudar a mãe. Ao sair da escola viu ao longe a namorada na companhia de
SPA Sentidos para o Agir respeitado e ter dito a verdade em vez de teres arranjado uma mentira que acabei por descobrir da pior maneira.
13ª Situação (agressiva) – A Alice chegou ao trabalho e a colega tem um penteado novo. Assim que olha para ela diz: - Mas o que é que tu fizeste ao cabelo?!? Passaste-te?! Está horrível, mais valia teres deixado como estava! Pareces um caniche …
Nota: O número de situações apresentado poderá variar consoante a resistência do grupo à dinâmica. Assim, apesar de serem sugeridas 13 situações, os animadores poderão decidir quais querem discutir com o grupo ou mesmo acrescentar outras que façam sentido face à população alvo.
No final da dinâmica, as animadoras deverão questionar o que, para o grupo, foi mais difícil na dinâmica (se reconhecer o estilo ou transformá-lo num exemplo assertivo). Recuperando as respostas dos jovens, deverá ser reforçado que apesar do estilo assertivo ser o mais correto, nem sempre é fácil aplicá-lo. No entanto, devemos evitar responder de forma imediata/impulsiva a uma situação, para que possamos adaptar a nossa reação a um estilo próximo do assertivo.
6. Síntese & Descontração (10 mins) Sintetizar a sessão, conduzindo os jovens à identificação dos aspetos fundamentais:
Existem quatro estilos de comunicação;
Para além daquilo que dizemos (conteúdo), a maneira como o dizemos (forma) também influencia as reações dos outros;
Devemos expressar as nossas opiniões/sentimentos, mas sem desrespeitar os outros.
Após a reflexão dos temas debatidos durante a sessão, para favorecer um ambiente de descontração, projeta-se um vídeo humorístico relacionado com o tema da sessão.
7. Avaliação da Sessão (10 mins)
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Os jovens pintarão a sua parte do tijolo do mural, de acordo com o grau de satisfação com a sessão.
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Computador Portátil
Apresentação PPS
Passaportes (em número suficiente para os participantes da sessão)
Etiquetas de Participação
Mapa Pegadas
Mural de Avaliação
Tijolos para o Mural
Cola
Fita-cola
Quadro/Placard (para anotações)
Lápis de cor/Marcadores
Clipes de Vídeo para Motivação para o Tema e Descontração.
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SESSÃO 5 - O DESAFIO DE COMUNICAR OBJETIVOS 1. Fomentar a cooperação no grupo; 2. Consolidar os temas abordados ao longo do módulo da comunicação; 3. Aferir o nível de aquisição dos objetivos do módulo. _____________________________________________________________________________ DESCRIÇÃO
Rever com os presentes as principais conclusões das sessões do módulo. Relembrar a metodologia das
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sessões de Desafio e o objetivo das mesmas.
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1. Ponte com as sessões anteriores (5 mins)
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SPA Sentidos para o Agir 1. Jogo de Cooperação – “Nenúfares” (15 mins) Cada elemento do grupo tem uma cadeira, a qual pode colocar num qualquer lugar do espaço definido para a dinâmica. Quando todos estiverem em cima das respetivas cadeiras, é explicado o jogo: são rãs em cima de nenúfares e não podem tocar no chão (lago) porque está cheio de crocodilos. Atribuem-se números de 1 até ao número de elementos presentes na sessão. A tarefa é conseguir colocar os nenúfares ordenados em fila, começando no nº 1 e acabando no maior número (de acordo com o número de participantes). Para isso (regras):
Não podem falar (linguagem verbal)
Só podem tocar na superfície das cadeiras em jogo
Não podem progredir arrastando a própria cadeira (a gerir consoante o grupo)
Se alguém se desequilibrar e tocar no solo, poderá manter-se em jogo mas perde o nenúfar, tendo que ser acolhido no nenúfar do colega mais próximo.
2. Desafio Individual (35 mins) O desafio inicia com o jogo das cadeiras, no sentido de identificar aleatoriamente a ordem de participação dos jovens. Dispõem-se em círculo as cadeiras em número inferior ao de participantes (menos uma cadeira). Uma das animadoras coloca música a tocar e sempre que esta parar, o grupo tenta sentar-se. O que ficar sem cadeira, ocupa o último lugar na ordem de participação. O jogo decorrerá assim sucessivamente até que todos os participantes ocupem o seu lugar na linha de participação. O último a ser excluído, será o primeiro a responder ao desafio. Depois de identificada a ordem, cada jovem será chamado a responder a um desafio individual, o qual poderá consistir numa prova de escolha múltipla, representação ou mímica. Cada resposta certa conferirá um ponto, sendo necessários dois pontos para passar de nível. Assim, o grupo terá que atingir um total de 16 pontos para conseguir superar o desafio. Caso tal não aconteça, terão que obter os pontos em falta numa prova de grupo. Nota:
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Em grupos com um número igual ou inferior a 8 participantes, serão atribuídos dois pontos por cada resposta correta.
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SPA Sentidos para o Agir Desafios: Escolha múltipla O participante terá que escolher a resposta que considerar certa, das quatro hipóteses apresentadas. Pontuação: ganha um ponto, se acertar na resposta correta. 1) A roupa que usamos: a) Não influencia a forma como os outros nos vêm; b) Permite avaliar se somos boas ou más pessoas; c) Influencia a forma como os outros nos vêm; d) Mostra aos outros se somos simpáticos ou antipáticos. 2) Comunicar é: a) Falar com as outras pessoas b) Transmitir mensagens através das palavras, do olhar e/ou dos gestos c) Uma coisa que se faz sozinho, sem interagir com ninguém d) Algo que podemos controlar 3) Uma das formas de um recado ser dado de forma completa, ou seja, sem perda de informação é: a) Dizermos a várias pessoas para que, se nos esquecermos, elas nos lembrem b) Repetirmos várias vezes para decorar bem c) Irmos a correr para dá-lo d) Escrevermos o recado 4) Quando alguém não percebe o que estou a dizer: a) Não faz mal b) Pode ficar com uma ideia errada daquilo que quero dizer c) Deve estar a ouvir mal d) Se não pede para repetir, o problema é dele
a) É a comunicação escrita b) Não é uma forma de comunicação c) É a comunicação sem palavras Financiado por:
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5) A comunicação não-verbal:
SPA Sentidos para o Agir b) É a comunicação sem verbos 6) Quando faço uma careta no meio de uma conversa: a) Não faz mal, tenho o direito de fazer o que quiser b) Posso dar a entender que não me importa o que a pessoa está a dizer c) A outra pessoa nem repara d) Não influencia a conversa 7) Se um professor, no meio de uma aula, começar a falar mais alto: a) Provavelmente está a demonstrar que está descontente com alguma situação, como por exemplo, o barulho que se faz sentir b) Está a fazer um exercício vocal c) De certeza que não tem nada a ver com o que está a acontecer na sala d) Se calhar lembrou-se de alguma coisa que o irrita 8) Se for a uma entrevista de trabalho sem tomar banho e sem vestir roupa limpa e adequada ao posto que pretendo: a) A pessoa da entrevista nem vai reparar b) Não importa porque o que conta é aquilo que sei fazer c) Vou dar a ideia de que não me preocupo se me vão dar ou não o emprego d) A pessoa da entrevista vai ficar satisfeita com a minha apresentação 9) Uma das barreiras da comunicação pode ser: a) Escrever b) Falar numa língua que os outros não conhecem c) Ouvir d) Falar com clareza para assegurar que os outros nos compreendem 10) Os 4 estilos de comunicação são:
c) Passivo, agressivo, manipulador e assertivo d) Brincalhão, agressivo, manipulador e extrovertido Financiado por:
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b) Passivo, bruto, manipulador e assertivo
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a) Calmo, agressivo, manipulador e assertivo
SPA Sentidos para o Agir Mímica O participante deverá transmitir a emoção contida no cartão, emitindo apenas gestos. Pontuação: ganha ponto se um dos colegas adivinhar a emoção, com um máximo de 3 tentativas. 1) Recebeste a notícia que tiveste uma excelente nota no estágio. Transmite a alegria que sentes. 2) Apesar do teu esforço, acabaste de saber que reprovaste o ano. Transmite a tristeza que sentes 3) No teu local de estágio, uma das funcionárias fez uma coisa errada e culpou-te. A tua responsável não acreditou em ti. Transmite a raiva/irritação que estás a sentir. 4) Na aula de Ciências, a professora traz uma cobra para a aula. Tu tens muito medo de cobras. Transmite esse medo.
Representação O participante deverá responder à situação descrita de acordo com o estilo de comunicação indicado no cartão. Pontuação: ganha ponto se conseguir reproduzir o estilo de comunicação indicado. 1. Estás numa aula de História e a professora mete-te na rua porque pensou que foste tu que lhe atiraste um papel. Tenta defender-te de forma assertiva. 2. Estás na fila para o refeitório e uma aluna passa-te à frente. Diz-lhe que vá para o seu lugar de forma agressiva. 3. Estás no teu local de estágio e queres convencer um colega a ajudar-te a fazer uma tarefa. Tenta convencê-lo de forma manipuladora. 4. No teu local de estágio, o teu responsável pede para enganares um cliente, pedindo-lhe mais dinheiro do que devia. Tu não concordas. Responde de forma passiva.
6. O teu responsável no local de estágio pede-te para ficares até mais tarde. Mas hoje tu tens uma consulta. Explica-lhe que não podes ficar, de forma assertiva. Financiado por:
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teu colega do lado coloque o teu nome no trabalho dele. Tenta convencê-lo de forma manipuladora.
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5. Não te apetece fazer o trabalho de Geografia porque vais ter uma festa e não tens tempo. Queres que o
SPA Sentidos para o Agir 7. Uma colega de estágio queimou o cabelo de uma cliente e tenta meter-te as culpas em cima. Defende-te de forma agressiva. 8. Um colega pediu-te para tu lhe ires buscar o lanche, mas tu não queres fazê-lo. Reage de forma passiva.
3. Prova de Grupo / Dinâmica Final (35 mins) Esta atividade consistirá na prova de grupo, caso o mesmo não tenha conseguido alcançar a pontuação necessária para concluir o módulo. Se, pelo contrário, tiverem sido atingidos os pontos requeridos, a dinâmica consistirá num jogo de reforço dos saberes. O importante é que, em grupo, se consiga atingir o máximo de pontuação. Retomando o jogo dos nenúfares, os jovens colocam-se em cima das cadeiras em fila. É lançado um novo desafio: desta vez, todo o grupo terá que chegar a terra / meta (previamente definida como sendo, por exemplo, uma das paredes da sala). A fila de participantes deverá estar colocada a alguma distância da meta. Para tal, terão que responder a um conjunto de desafios do tipo verdadeiro/falso. A cada resposta certa, poderão deslocar-se para mais próximo do local identificado como a terra. O jogo termina quando todos os participantes chegarem salvos a terra. De cada vez que houver uma resposta errada, é perdido um nenúfar, pelo que deve haver cuidado nas respostas. O elemento a responder à questão é aquele que estiver mais afastado da terra. Se acertar, passa, através dos nenúfares dos colegas, para a dianteira do grupo, o qual se organizará para fazer chegar a última cadeira ao início da fila, onde se colocará o participante que acertou. À medida que os elementos vão chegando a terra, vão retirando os respectivos nenúfares e não poderão responder às questões colocadas. Apenas serão chamados a responder, caso seja pedida ajuda por parte dos elementos do lago e não poderão falhar. Caso contrário, voltam para o lago, juntando-se ao nenúfar do colega que solicitou ajuda.
Verdadeiro/falso 1. Ser assertivo é passar por cima dos outros para alcançar os meus objetivos.
4. Bocejar várias vezes durante uma aula pode transmitir a ideia de que estamos muito interessados no que estamos a ouvir. Financiado por:
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3. Não deixar o outro falar é uma forma de agressividade
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2. Ouvir com atenção o que os outros dizem é importante para que entenda bem a mensagem
SPA Sentidos para o Agir 5. Em diferentes locais do mesmo país, podem existir palavras com significados diferentes 6. Uma pessoa passiva fala muito alto 7. As expressões faciais e os gestos são formas de comunicação não verbal 8. A forma como me visto para ir a uma entrevista de trabalho não é importante 9. É impossível não comunicar 10. A forma como falamos influencia o modo como os outros reagem 11. Existem 6 estilos de comunicação 12. O estilo manipulador é o mais adequado 13. Uma pessoa passiva tem dificuldade em tomar decisões 14. Uma pessoa passiva não tem medo de dar a sua opinião 15. É impossível que, ao ouvir a mesma mensagem, duas pessoas percebam coisas diferentes 16. Uma pessoa muito autoritária é agressiva 17. Uma pessoa agressiva reconhece com facilidade que errou 18. A chantagem é uma forma de manipulação 19. Uma pessoa manipuladora leva os outros a fazerem o que pretende 20. A forma como nos sentimos pode influenciar a forma como comunicamos com os outros 21. Uma pessoa assertiva não respeita os direitos dos outros 22. Se me fazem uma careta no meio de uma conversa, considero que concordam comigo 23. Uma pessoa assertiva nunca expressa os seus sentimentos
26. Quando uma mesma mensagem passa de pessoa para pessoa, é possível que seja alterada 27. Os bebés não comunicam porque ainda não sabem falar Financiado por:
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25. A comunicação verbal e não-verbal são complementares
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24. Falar ao mesmo tempo que os outros não é uma forma de agressividade
SPA Sentidos para o Agir 28. A forma como uma pessoa se veste diz alguma coisa sobre si 29. Tenho o direito de tratar mal os outros quando não estou bem-disposto(a) 30. Falar alto com uma pessoa é uma forma de agressividade
4. Avaliação da Sessão (10 mins) Os jovens pintarão a sua parte do tijolo do mural, de acordo com o grau de satisfação com a sessão. ____________________________________________________________________________ MATERIAIS
Computador Portátil
Apresentação PPS
Passaportes (em número suficiente para os participantes da sessão)
Etiquetas de Participação
Mapa Etiquetas de pontuação para o mapa Setas de Passagem de Módulo
Mural de Avaliação
Tijolos para o Mural
Cola
Rádio ou Suporte MP3 (para dinâmica das cadeiras)
Cadeiras Cartões para a Prova Individual e Prova de Grupo
Quadro/Placard (para anotações)
Lápis de cor/Marcadores
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SPA Sentidos para o Agir
- MÓDULO II – RESOLVER PROBLEMAS SESSÃO 6 – O QUE É UM PROBLEMA? OBJETIVOS 1. Reconhecer o que é um Problema e suas condicionantes individuais, de tempo e de espaço; 2. Analisar consequências e selecionar alternativas adequadas à resolução de problemas identificados; 3. Enunciar os passos de Resolução de um Problema. _____________________________________________________________________________ DESCRIÇÃO 1. Ponte com o módulo anterior (5 mins) Recapitular, com os participantes, que até ao momento foi dado um enfoque à comunicação, porque esta é fundamental no dia-a-dia, permitindo-nos interagir com os outros.
2. Motivação para o Tema (5 mins) Projeção de um clipe de vídeo que retrate uma situação em que claramente se esteja a resolver um problema. É pedido aos jovens que vejam com atenção, não dando qualquer explicação acerca do mesmo.
3. Debate (10 mins) Conversa acerca dos conteúdos do clip de vídeo. Questões chave: a) Qual era o problema? b) Como é que se resolveu o problema?
passar para a discussão “O que é um problema?” com o mínimo de informação
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transmitida ao grupo.
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Neste ponto não são referidos aspetos a focar, na discussão do vídeo, pois o objetivo é
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SPA Sentidos para o Agir 4. Brainstorming “O que é um problema?” (10 mins) A partir da motivação para o tema, lança-se o desafio aos jovens de identificarem aquilo que lhes sugere a palavra “problema”. Depois dos vários inputs dos jovens, introduzir o significado de acordo com a Infopédia. À medida que se vão apresentando os vários itens, convidar os jovens a darem exemplos. 1. Questão que se propõe para ser resolvida Ex.: Problema da matemática – 2+2? 2. Coisa difícil de compreender, explicar ou fazer Ex.: O que nasceu primeiro, a galinha ou o ovo? 3. Dúvida Ex.: Estudo ou vejo televisão? 4. Dificuldade; aborrecimento Ex.: Não estou a perceber esta pergunta, como vou respondê-la? Começou a chover e não tenho chapéu-de-chuva.
5. Dinâmica: “Onde está o problema?” (15 min.) As animadoras projetam um conjunto de situações/problemas, levando os participantes a identificar as seguintes questões: Estamos perante um problema? Qual é o problema? Será um problema para toda a gente?
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Quantas bolas tem o saco?
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Será um problema num momento diferente?
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Fonte: http://vascomachado.no.sapo.pt/materiais/acetatos/acetatoprob3_ficheiros/image003.jpg
Дружб ы
Que palavra é esta?
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/yJSQMKhbC0s/Tar7eSkT4ZI/AAAAAAAAACc/J3HGE_kYV-M/s1600/briga-de-casal-dr.jpg
Fonte: http://blogmegajogos.files.wordpress.com/2011/01/chuvapraia.jpg
Após todas as questões da dinâmica anterior terem sido exploradas, introduz-se a dinâmica “Uma Questão de Segurança!”. Financiado por:
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6. Dinâmica “Uma Questão de Segurança!” (25 mins)
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Fonte: http://pt.dreamstime.com/cadeira-de-rodas-e-escadas-thumb18703292.jpg
SPA Sentidos para o Agir É explicado aos jovens que uma vez que já sabem identificar os problemas, irão agora fazer um jogo onde terão de demonstrar que também os sabem resolver. As animadoras dividem o grupo em duas equipas o mais equilibradas possível e distribuem a cada uma, um conjunto de três imagens: uma imagem de um lobo, outra de uma ovelha e uma outra de uma alface. Em seguida apresenta-se, através de projeção em PowerPoint, o problema a resolver. Um agricultor precisa atravessar o rio para transportar a sua mercadoria que são: um lobo, um carneiro e uma alface. O problema é que ele só pode transportar uma coisa de cada vez no seu pequeno barco… Pior ainda… Se ele deixar o lobo e o carneiro juntos… O lobo come o carneiro! Se deixar o carneiro e a alface juntos… O carneiro come a alface! Como conseguirá o Agricultor atravessar o rio sem qualquer prejuízo?
Cada uma das animadoras ficará a apoiar uma das equipas, representando o papel de facilitadora da compreensão do processo de resolução de problemas. É dito aos jovens que têm 10 minutos para pensarem em soluções possíveis e que depois as terão de apresentar ao grupo, através da “representação” da solução encontrada. Isto é, um dos elementos do grupo deverá fazer o papel de Agricultor enquanto outro explica o processo de resolução encontrado. Caso nenhum dos elementos do grupo se sinta confortável para apresentar oralmente a solução descoberta, a animadora deverá apoiar o relato. Ao longo da apresentação é importante focar as dificuldades sentidas, para que se possam discutir em grupo. Ganha a equipa que conseguir resolver o problema mais rapidamente. Após a apresentação das duas equipas, caso não tenha sido encontrada a solução ideal, faz-se a exposição
Solução: 1. O primeiro passo deve ser atravessar o carneiro para o outro lado do rio, pois qualquer outro resultará no carneiro ou na alface sendo comido. Financiado por:
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da mesma, evidenciando o número de viagens e o facto de não se verificarem perdas na mercadoria.
SPA Sentidos para o Agir 2. Quando o agricultor retorna para o lado original, ele tem a opção de atravessar ou o lobo ou a alface. Se ele atravessa o lobo, ele terá de voltar para atravessar a alface, resultando na morte do carneiro pelo lobo. Se ele atravessa a alface, ele terá de voltar para atravessar o lobo, o que resulta na alface sendo comida pelo carneiro. 3. Aqui ele tem um dilema, o qual fica resolvido se atravessar o lobo (ou a alface) para o outro lado mas trazendo de volta o carneiro. 4. Agora ele pode trazer a alface (ou o lobo) de volta, deixando o carneiro, e, finalmente, retornar para buscar o carneiro completando o transporte de suas compras. No final da dinâmica, deve recapitular-se com os jovens os passos de resolução de problemas seguidos: 1. Identificação da existência de um problema; 2. Geração de soluções alternativas; 3. Análise das consequências de cada uma das soluções; 4. Tomada de decisão da melhor solução possível.
6. Síntese & Descontração (10 min) Sintetizar a sessão, conduzindo os jovens à identificação dos aspetos fundamentais:
Existem diferentes tipos de Problemas que podem variar de pessoa para pessoa e de momento para momento.
Antes de resolver um problema tenho que o saber identificar.
A melhor forma de resolver um problema é pensar em várias soluções e escolher aquela que tenha as melhores consequências possíveis.
Após a reflexão dos temas debatidos durante a sessão, para favorecer um ambiente de descontração, projeta-se um vídeo humorístico relacionado com o tema da sessão.
7. Avaliação da Sessão (5 min)
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Os jovens pintarão a sua parte do tijolo do mural, de acordo com o grau de satisfação com a sessão.
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SPA Sentidos para o Agir MATERIAIS
Computador Portátil
Apresentação PPS
Passaportes (em número suficiente para os participantes da sessão)
Etiquetas de Participação
Mapa Pegadas
Mural de Avaliação
Tijolos para o Mural
Cola
Quadro/Placard (para anotações)
Lápis de cor/Marcadores
Clipes de Vídeo para Motivação para o Tema e Descontração.
Conjuntos de imagens “Lobo, Ovelha e Alface” (em número adequado ao número de participantes na sessão)
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SESSÃO 7 – O ANTES E O DEPOIS OBJETIVOS 1. Identificar um problema; 2. Gerar soluções alternativas para a resolução de problemas identificados; 3. Analisar consequências e selecionar alternativas adequadas à resolução de problemas identificados; 4. Enunciar os passos de Resolução de um Problema; 5. Identificar e analisar as causas e consequências de um determinado problema.
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SPA Sentidos para o Agir DESCRIÇÃO 1. Ponte com o módulo anterior (5 mins.) Projetar a síntese da sessão anterior no sentido de relembrar as conclusões. Aspetos a focar: Na presente sessão pretende-se dar um passo em frente na discussão da Resolução de Problemas. Irão analisar-se situações concretas do dia-a-dia no sentido de as resolver.
2. Motivação para o Tema “Transporte de Risco” (15 mins) Cada elemento do grupo deverá escolher um par. Se sobrar algum participante, uma das animadoras também participará. Se houver dificuldade na constituição dos pares, as animadoras darão números aos jovens, devendo unir-se os números pares seguidos e os números ímpares seguidos (ex.: 1 e 3, 2 e 4 …). Depois de formados os pares, cada um receberá um balão previamente enchido (de forma a todos terem aproximadamente a mesma pressão de ar) e receberá a orientação de que terá que fazer um percurso com o balão encostado ao peito de cada elemento sem o deixar cair ou rebentar. No final da dinâmica, cada grupo terá que partilhar as dificuldades sentidas. Questões-Chave: Foi difícil fazer o percurso? O que foi mais difícil? E o que foi mais fácil? Depois de todos os pares terem falado sobre a sua experiência, é-lhes solicitado que encarem o balão como um Problema.
si próprios, quer ao parceiro. Se não dessem a atenção necessária ou não tivessem o cuidado devido: Financiado por:
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Para não deixarem cair ou rebentarem o balão, tiveram que estar atentos, quer a
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Aspetos a focar:
SPA Sentidos para o Agir Com a pressão exercida o balão podia rebentar, fazendo com que o problema deixasse de poder ser resolvido, ficando à “mercê” do destino/acaso (tal poderá acontecer se, ao invés de sermos cautelosos, formos impulsivos, podendo piorar a situação); Exemplo: Um aluno chegou atrasado para a aula de teste e o professor não quer deixá-lo entrar. Se o aluno for impulsivo, falando alto com o professor, à partida só tenderá a piorar a situação. Se ao invés, ouvir a argumentação do professor e explicar calmamente o motivo do atraso e a importância do teste para si, poderão haver mais hipóteses do professor voltar atrás na decisão.
O balão podia cair, o que significaria que deixaram o problema para trás, o que poderia fazer com que ele aumentasse ou que deixassem que outros o resolvessem (o que pode ser negativo se a decisão dos outros não nos for agradável/favorável). Exemplo: no emprego, um funcionário engana-se no troco a um cliente mas só deu por conta no final do dia, verificando que tem menos 20 Euros em caixa. Sabe que o patrão vai todas as manhãs à loja para analisar o dinheiro feito no dia anterior. Se fingir que não deu conta, ou seja, que não existe um problema, estará a adiá-lo. Mas o problema não desaparecerá, pois o patrão irá confrontá-lo com o erro. Muitas vezes, a resolução de um problema não depende apenas de nós mas,
ainda assim, devemos tentar resolvê-lo, no que nos for possível.
3. Dinâmica “Que decisão tomar?” (25 mins) Inicia-se a dinâmica com a apresentação de uma situação, que os jovens terão de resolver com a ajuda das animadoras. Deverão ser tidos em consideração os passos de resolução de problemas identificados na sessão anterior: 1) Identificação do problema; 2) Análise de alternativas / soluções possíveis e suas consequências;
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3) Tomada de decisão.
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SPA Sentidos para o Agir 1.ª Situação (resolução acompanhada) A Maria assinou um acordo com o Diretor de Turma no qual se comprometeu em não se atrasar mais para a aula de Geografia, por ter atingido o limite de faltas. Hoje de manhã acordou com uma mensagem da Joana a pedir-lhe que fosse a casa dela o mais urgentemente possível. A Maria sabe que se for a casa da Joana não vai chegar a horas à escola. Também sabe, que se chegar atrasada vai ficar automaticamente retida por excesso de faltas, num momento em que está com boas notas e prestes a concluir o ano. Questões-Chave:
Qual o problema?
Quais as soluções possíveis?
Quais as consequências positivas e negativas de cada uma das soluções?
Que decisão tomar?
Após as respostas para a primeira situação terem sido encontradas, divide-se os participantes em dois grupos, sendo exposta uma situação que cada um terá que resolver, num tempo máximo de 10 minutos. Posteriormente, os resultados deverão ser apresentados pelo porta-voz de cada grupo, evidenciando o processo de tomada de decisão (as diferentes soluções e o motivo da seleção efetuada). 2.ª Situação (trabalho em grupo) O Manuel está a trabalhar numa loja de eletrodomésticos, sendo responsável pelas entregas ao domicílio. Dadas as dificuldades financeiras do patrão, tem estado a ser dispensado o pessoal com mais queixas por parte dos clientes. Ontem o Manuel tinha que fazer a entrega de uma máquina de lavar roupa e, sem querer, deixou-a cair, tendo rachado o vidro da porta. Se não fizer a entrega, o cliente apresenta queixa. Caso o cliente apresente queixa, fica com o emprego em risco. O que vai fazer o Manuel?
Qual o problema?
Quais as soluções possíveis?
Quais as consequências positivas e negativas de cada uma das soluções?
Que decisão tomar?
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Questões-Chave:
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SPA Sentidos para o Agir Aspetos a focar:
Importância de se identificar corretamente o problema a resolver para que possamos adequar as nossas ações à resolução do mesmo;
Por vezes, o número de soluções possíveis para um mesmo problema é elevado, sendo necessária a análise de cada uma delas para diminuir a hipótese de erro na tomada de decisão;
A análise das consequências positivas e negativas de cada uma das soluções permite-nos avaliar qual a melhor opção (a que tem menos custos e mais benefícios) para resolver o problema identificado;
As animadoras deverão dar por terminada a dinâmica após relembrar, em conjunto com o grupo, os passos de Resolução de um Problema, aplicados na análise das situações apresentadas.
4. Dinâmica “Evitar problemas” (25 mins) Uma das animadoras introduz a ideia de que, até ao momento, têm sido trabalhados problemas já existentes. Mas, muitas vezes, podemos antecipar que uma situação pode gerar um problema e, assim, evitá-la. Os participantes são divididos em dois grupos (podendo ou não manter-se os grupos anteriores, de acordo com o feedback dos jovens e a perceção das animadoras). É explicado que terão que completar uma árvore onde têm que identificar, perante um problema, as suas causas e consequências para o próprio e para os outros. Para tal, serão clarificados os conceitos em questão: Consequência(s) Causa(s) / origem
Problema
Exposição solar
Cancro de pele
Para o próprio
Preocupação / perda de um ente querido
Depois de todo o grupo ter compreendido o esquema, é apresentada a “Árvore dos Problemas” e é explicada a lógica da mesma à luz do exemplo anteriormente explorado. Em seguida apresenta-se a Financiado por:
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Doença / morte
Para os outros
SPA Sentidos para o Agir situação problema que se propõe que as equipas analisem. As animadoras dividem-se pelos grupos, aos quais são distribuídas cópias em papel da “Árvore dos Problemas”, no sentido de apoiar o preenchimento da respetiva árvore de problema, o qual não deverá exceder os 10 minutos. Situação Problema: Um professor tinha afirmado, no início do ano letivo, que qualquer aluno que chegasse à sala de aula depois dele teria falta. Umas semanas mais tarde, três alunos chegam atrasados. Explicam a razão, entram e é-lhes retirada a falta. Logo de seguida, dois alunos, normalmente menos disciplinados, começam a discutir com o professor: - Não pode ser! Na semana passada também chegámos atrasados e não nos foi tirada a falta! - Só porque eles são melhor comportados do que nós, não é razão para isso. O professor não está a ser justo… Apesar do professor se justificar e dizer que não queria mais discussões porque tinha de dar a aula, os alunos continuaram. Foram expulsos da sala. Qual o Problema? E quais as Causas e as Consequências do problema que identificaste? Quando as duas equipas tiverem terminado (ou já tiver sido dado tempo suficiente para tal) uma das animadoras dirige o debate/reflexão acerca das causas e consequências encontradas por cada um dos grupos. A outra animadora tomará o seu lugar junto do computador onde preencherá os espaços da “Árvore dos Problemas” projetada. Desta forma será possível agregar as contribuições das duas equipas num esquema único a partir do qual se fará uma reflexão acerca da possibilidade de alterar determinadas causas que estão na base do problema, evitando assim o aparecimento do mesmo. Questões-Chave: Havia maneira de evitar este problema? Qual?
Para os problemas que não se podem evitar, há alguma coisa que possamos
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fazer?
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Existem problemas que não se possam evitar? Quais?
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SPA Sentidos para o Agir Aspetos a focar: Ao identificarmos as causas de um determinado problema, podemos tomar consciência das formas possíveis de o evitar; Um problema pode não ter apenas consequências para nós mas também para as pessoas que nos rodeiam; Todos os problemas têm consequências (boas e más), ao analisarmos as consequências possíveis de um determinado problema, podemos preparar-nos melhor para o enfrentar e/ou evitar; Existem problemas que não podemos evitar, mas podemos prever as suas consequências e preparar formas de as minimizar;
Consequência (s) para ti:
Consequência (s) para o (s) outro: Problema:
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Causa (s) / origem:
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SPA Sentidos para o Agir 5. Síntese & Descontração (10 mins) Sintetizar a sessão, conduzindo os jovens à identificação dos aspetos fundamentais: Para lidar com um Problema a melhor opção é analisar bem as opções de ação possíveis, pois ao sermos impulsivos (agir sem pensar) ou ao evitar o problema (deixar que outros o resolvam), podemos piorar a situação. A análise das consequências positivas e negativas de cada uma das soluções permite-nos avaliar qual a melhor opção (a que tem menos custos e mais benefícios) para resolver o problema identificado; Ao identificarmos as causas de um determinado problema, podemos tomar consciência das formas possíveis de o evitar; Ao analisarmos as consequências possíveis de um determinado problema, podemos preparar-nos melhor para o enfrentar e/ou evitar; Um problema pode não ter apenas consequências para nós mas também para as pessoas que nos rodeiam; Existem problemas que não podemos evitar, mas podemos prever as suas consequências e preparar formas de as minimizar. Após a reflexão dos temas debatidos durante a sessão, para favorecer um ambiente de descontração, projeta-se um vídeo humorístico relacionado com o tema da sessão.
5. Avaliação da Sessão (10 min) Os jovens pintarão a sua parte do tijolo do mural, de acordo com o grau de satisfação com a sessão. ____________________________________________________________________________ MATERIAIS Computador Portátil
Apresentação PPS
Passaportes (em número suficiente para os participantes da sessão)
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SPA Sentidos para o Agir
Etiquetas de Participação
Mapa Pegadas
Mural de Avaliação
Tijolos para o Mural
Cola
Quadro/Placard (para anotações)
Lápis de cor/Marcadores
Clipe de Vídeo para Descontração.
Balões
Cópias da “Árvore dos Problemas”
_____________________________________________________________________________
SESSÃO 8 – O DESAFIO DE RESOLVER PROBLEMAS OBJETIVOS 1. Fomentar a cooperação no grupo 2. Consolidar os temas abordados ao longo do módulo da resolução de problemas 3. Aferir o nível de aquisição dos objetivos do módulo _____________________________________________________________________________
Rever com os presentes as principais conclusões das sessões anteriores.
Financiado por:
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1. Ponte com as sessões anteriores (5 mins)
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DESCRIÇÃO
SPA Sentidos para o Agir 2. Jogo de Cooperação – “O Salvamento” (15 mins) Cada elemento do grupo tem uma cadeira, a qual pode colocar num qualquer lugar do espaço definido para a dinâmica, com exceção de um participante, cuja cadeira será colocada num local mais afastado. Quando todos estiverem em cima das respetivas cadeiras, são distribuídas bolinhas coloridas (de duas cores), sendo que cada um deverá colocá-la na testa para que os outros saibam qual a sua cor. Em seguida, é explicado o objetivo da dinâmica: cada cadeira representa uma boia e há um colega mais afastado que se está a afogar porque perdeu a dele. Assim, para o salvar, terão que se organizar, respeitando a sequência de cores projetada. Neste processo, terão que respeitar as seguintes regras:
Não podem falar (linguagem verbal)
Só podem tocar na superfície das cadeiras em jogo
Não podem progredir arrastando a própria cadeira (a gerir consoante o grupo)
Se alguém perder a boia (cair ou tocar com os pés no chão) também terá que ser salvo, depois de ser salvo o outro colega. Atenção: se não conseguirem resolver a tarefa em 5 minutos, o colega corre o risco de morrer afogado, uma vez que a água está gelada e este fica sem forças para se manter à superfície. Nota: A sequência de “bolinhas” do PPS deverá ser ajustada ao número de participantes na sessão.
3. Desafio “Encruzilhada” (30 mins) À semelhança da primeira sessão de desafio, este inicia com o jogo das cadeiras, no sentido de identificar aleatoriamente a ordem de participação dos jovens. Dispõe-se em círculo as cadeiras em número inferior ao de participantes (menos uma cadeira). Uma das animadoras coloca música a tocar e sempre que esta parar, o grupo tenta sentar-se. O que ficar sem cadeira, ocupa o último lugar na ordem de participação. O jogo decorrerá assim sucessivamente até que todos os participantes ocupem o seu lugar na linha de participação. O último a ser excluído, será o primeiro a responder ao desafio.
elementos ou 2 pontos se o grupo tiver menos que 8 elementos. Cada jovem tenta descobrir a palavra em causa na ordem previamente definida com o jogo anterior. Se não acertar, passa-se a outra palavra, para o colega seguinte. Mais uma vez à semelhança do desafio anterior, o grupo terá que atingir um total de 16 Financiado por:
Co-financiado por:
Página
grelha de palavras cruzadas, sendo que cada palavra certa valerá um ponto se o grupo tiver 8 ou mais
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Depois de identificada a ordem, é explicado ao grupo o desafio: terão de preencher na totalidade uma
SPA Sentidos para o Agir pontos para conseguir superar o desafio. Caso tal não aconteça, terão que obter os pontos em falta numa prova de grupo. Nota: O desafio tem a duração máxima de 15 minutos Pistas 1. Coisa difícil de compreender, explicar ou fazer (Problema) 2. Assumir as decisões que tomamos (Responsabilidade) 3. Escolha de uma alternativa para resolver um problema (Decisão) 4. A origem de um problema (Causa) 5. Aquilo que devemos fazer antes de tomarmos decisões (Pensar) 6. Fugir de uma determinada situação (Evitar) 7. Resposta a um determinado problema (Soluções) 8. Agir de imediato sem pensar nas consequências (Impulso) 9. Conseguir dar resposta a um determinado problema (Resolver) 10. Resultado das nossas ações e decisões (Consequência) 11. Aquilo que fazemos e a partir do qual somos avaliados (Ação) 12. As várias hipóteses que temos que avaliar para resolver um problema (Alternativas) 13. Tentar perceber um problema, suas causas e possíveis consequências (Analisar) 14. Uma coisa que não resolvo com facilidade (Dificuldade) 15. Aqueles que também devemos ter em consideração ao tomar uma decisão (Outros)
Página
59
16. Reconhecer um problema (identificar)
Financiado por:
Co-financiado por:
SPA Sentidos para o Agir 5 1
10
O
2
3
E
E
4 C
A
A
11 6
12
L
13
I
7 S
8 I
A
9 14
L 15
E O
O
16
R
4. Prova de Grupo / dinâmica final – “Abrigo Subterrâneo” (35 mins) Esta atividade consistirá na prova de grupo, caso o mesmo não tenha conseguido alcançar a pontuação necessária para concluir o módulo. Se, pelo contrário, tenham sido atingidos os pontos requeridos, a dinâmica consistirá num jogo de reforço dos saberes. O importante é que, se consiga atingir o máximo de pontuação. Explicar ao grupo que os vamos colocar perante um problema que terão que resolver em grupo, fazendo a escolha mais acertada possível. Para chegar à conclusão final terão 20 minutos, ao fim dos quais terão que apresentar a sua decisão e justificá-la. Ganham os pontos extra caso consigam tomar uma decisão e justificá-la, dentro do tempo limite. História: Imaginem
que
o
mundo
está
em
alerta
nuclear.
Existe
apenas
um
abrigo subterrâneo onde só cabem “x-2” pessoas. Cada um de vocês irá retirar um cartão do saco e terá que assumir o papel dessa personagem.
da humanidade. Cada um deverá argumentar a sua importância para a humanidade (consequências
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positivas de ficar) e identifica a pessoa que menos acha importante (consequência negativa / menos
Página
A vossa tarefa de grupo será identificar aqueles que são mais importantes para assegurar a sobrevivência
positiva). As personagens mais citadas como menos importantes serão as que ficam de fora. Financiado por:
Co-financiado por:
SPA Sentidos para o Agir Personagens:
Um baterista, com 40 anos, toxicodependente.
Um advogado, com 25 anos.
A mulher do advogado, com 24 anos, que acaba de sair do manicómio.
Um padre com 75 anos.
Uma prostituta, com 34 anos.
Um rapaz com 20 anos, que já assassinou três pessoas.
Uma universitária que não pode ter filhos.
Um médico de 28 anos que só aceita entrar no abrigo se puder levar consigo uma arma.
Um professor, com 21 anos.
Uma menina de 12 anos.
Um homossexual, com 47 anos.
Um construtor civil, com 32 anos, que sofre de epilepsia.
Após os 20 minutos, o grupo é convidado a sentar-se e a apresentar a decisão. Deverão para tal apresentar quais as duas pessoas que irão ficar fora do abrigo e justificar a sua decisão com base nas consequências negativas e/ou positivas da sua entrada no abrigo. Após a apresentação, será perguntado aos jovens como se sentiram e quais as principais dificuldades que tiveram que ultrapassar.
5. Avaliação da Sessão (10 min) Os jovens pintarão a sua parte do tijolo do mural, de acordo com o grau de satisfação com a sessão.
Computador Portátil
Apresentação PPS
Financiado por:
Página
MATERIAIS
61
____________________________________________________________________________
Co-financiado por:
SPA Sentidos para o Agir
Passaportes (em número suficiente para os participantes da sessão)
Etiquetas de Participação
Bolinhas coloridas para dinâmica “O Salvamento”
Mapa Etiquetas de pontuação para o mapa Setas de Passagem de Módulo
Mural de Avaliação
Tijolos para o Mural
Cola
Rádio ou Suporte MP3 (para dinâmica das cadeiras)
Cadeiras Cartões com Personagens do “Abrigo Subterrâneo”
Quadro/Placard (para anotações)
Lápis de cor/Marcadores
_____________________________________________________________________________
- MÓDULO III – PENSAR O FUTURO SESSÃO 9 – INFLUÊNCIAS DO PASSADO
2. Reconhecer a forma como as crenças influenciam a forma como avaliamos e reagimos às situações do dia-a-dia; Financiado por:
Co-financiado por:
Página
1. Compreender o conceito de Crença;
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OBJETIVOS
SPA Sentidos para o Agir 3. Compreender a influência do processo de socialização na formação de crenças; _____________________________________________________________________________ DESCRIÇÃO 1. Ponte com os módulos anteriores (5 mins) Recapitular, com os participantes, que começámos por trabalhar a comunicação, nas suas vertentes verbal e não-verbal, passámos para a resolução de problemas, onde focámos estratégias para evitar e/ou resolver situações com que somos confrontados no dia-a-dia. Chegou o momento de falarmos dos nossos objetivos pessoais. Para isso, iremos falar: Do passado (experiências que influenciam a forma como estamos no presente), Do futuro (aquilo que queremos) Do presente (aquilo podemos fazer desde já para conseguirmos alcançar os nossos objetivos)
2. Motivação para o Tema (5 mins) Introduz-se o vídeo de Motivação para o tema. É pedido aos jovens que vejam com atenção, não dando qualquer explicação acerca do mesmo. O vídeo selecionado deverá retratar humoristicamente a forma como aquilo em que acreditamos em algo nos leva a conclusões precipitadas e/ou erróneas. 3. Debate (10 mins) Conversa acerca dos conteúdos do clip de vídeo. Questões chave: Deverão explorar-se as causas subjacentes ao erro de perceção apresentado no vídeo. Aspetos a focar: O meio em que nascemos e crescemos influencia aquilo em que acreditamos. Exemplo: se nascermos e formos criados numa família que não acredite em Deus, nós também não acreditaremos na existência do mesmo.
Aquilo em que acreditamos influencia a forma como nos comportamos e lidamos
Exemplo1: se acreditarmos que se passarmos por baixo de um escadote vamos ter azar, cada vez que passamos por um, desviamo-nos. Financiado por:
Co-financiado por:
Página
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com os outros.
SPA Sentidos para o Agir Exemplo 2: Se acreditarmos que ninguém nos pode ajudar, não pedimos ajuda.
4. Dinâmica “Missões Secretas” (25 mins) Pede-se aos jovens que se organizem numa roda. Em seguida, distribui-se, por cada participante, um post-it com o animal que representa (na testa) e um cartão com informação sobre a sua personagem (confidencial). Em seguida, podem circular livremente pela sala tendo sempre em atenção a informação recebida. Dever-se-á dar um máximo de 5 minutos. Coelho – o lobo e a raposa querem comer-te
Leão – queres ir passear com a zebra
Lobo – queres dar um presente ao coelho
Cobra – a cegonha quer dar-te um beijinho
Gato – queres brincar com o rato
Urso – queres fugir da águia
Rato – o gato quer pendurar-te na janela
Águia – queres contar um segredo ao urso
Raposa – queres ser amigo do coelho
Esquilo – queres dar uma bolota ao canguru
Canguru – o esquilo quer dar-te uma dentada
Elefante – queres ser amigo da borboleta
Zebra – o leão quer pregar-te uma partida
Borboleta – queres dar desprezo ao elefante
Cegonha – queres levar a cobra para o teu ninho
No final, o grupo é convidado a responder às seguintes questões: Questões chave: a) Conseguiram cumprir a missão que vos foi dada? b) Quem não conseguiu? Porque acham que isso aconteceu? c) Como se sentiram ao longo do jogo? d) Acham que a informação que vos foi dada em relação à vossa personagem
e) Se tivesse sido dada outra informação, teriam agido de forma diferente?
Financiado por:
Página
Aspetos a focar:
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influenciou o vosso comportamento?
Co-financiado por:
SPA Sentidos para o Agir Aquilo que nos dizem ajuda-nos a formular ideias sobre as coisas. Por exemplo, grande parte das pessoas tem medo de cobras, sem nunca ter visto uma na realidade. As ideias que formamos sobre as coisas, mesmo que não tenhamos consciência,
influenciam a forma como nos comportamos.
5. Dinâmica: “Armadilhas do Passado” (25 mins) As animadoras explicam ao grupo que lhes vão apresentar algumas situações. Para cada uma, o grupo terá que prever o que poderá ter acontecido, a forma como cada personagem se sente e a forma como agirá em situações futuras. Na apresentação de cada situação, uma das animadoras seleciona aleatoriamente um dos participantes, pedindo-lhe que se sente numa cadeira perante o grupo, assumindo o papel do personagem em questão. Situação 1 – O/a (nome de um dos participantes na sessão) acredita que, pelas suas características físicas (baixinho e gordinho), nenhuma rapariga se interessará por ele. A Maria, colega da turma, convidou-o para a acompanhar na gala de finalistas. Tendo em conta que o (nome de um dos participantes na sessão) não acredita que alguma rapariga se interesse por ele: - O que acham que ele vai sentir? - Acham que ele vai aceitar? Porquê? - Desde quando acham que ele acredita que nenhuma rapariga se interessará por ele? Desde que nasceu? - O que pode ter acontecido para ele/a começar a acreditar nisso? Depois de o grupo dar a sua opinião, o jovem em questão deverá responder, do seu ponto de vista, às mesmas questões (tentando vestir a pele que lhe foi dada)
Físico-química, a professora chama-o ao quadro para resolver um exercício em frente à turma.
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Tendo em conta que o/a (nome de um dos participantes na sessão) acha que não é inteligente:
Página
Situação 2 – O/a (nome de um dos participantes na sessão) acredita que não é inteligente. Numa aula de
- Como acham que se vai sentir? Financiado por:
Co-financiado por:
SPA Sentidos para o Agir - Como acham que vai reagir ao pedido da professora? (vai ao quadro ou recusa-se?) - Desde quando acham que ele/a acredita que não é inteligente? Desde que nasceu? - O que pode ter acontecido para que começasse a acreditar nisso? Depois de o grupo dar a sua opinião, o jovem em questão deverá responder, do seu ponto de vista, às mesmas questões (tentando vestir a pele que lhe foi dada) Situação 3 – O/a (nome de um dos participantes na sessão) acredita que é o/a funcionário/a favorita do patrão. Foi anunciado que um dos funcionários irá ser promovido. Face a este anúncio: - Como acham que se vai sentir? - Como acham que se vai começar a comportar junto dos colegas? - Desde quando acham que ele/a acredita que é o/a favorito/a do patrão? Desde que nasceu? - O que pode ter acontecido para que começasse a acreditar nisso? Depois de o grupo dar a sua opinião, o jovem em questão deverá responder, do seu ponto de vista, às mesmas questões (tentando vestir a pele que lhe foi dada) Aspetos a focar: As experiências do passado podem fazer-nos acreditar em coisas que podem não ser verdade e assim influenciam a forma como agimos no presente Exemplo: O facto de um cão nos ter mordido quando somos pequenos não significa que todos os outros o farão. Mas a verdade é que, muitas vezes, ficamos com medo dos cães em geral, e afastamo-nos deles quando os vemos.
6. Síntese & Descontração (10 mins)
determinada situação. As Crenças são formadas ao longo do nosso crescimento e educação. Não nascemos com elas! Financiado por:
Co-financiado por:
Página
As Crenças influenciam a forma como pensamos, sentimos e nos comportamos perante
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Sintetizar a sessão, conduzindo os jovens à identificação dos aspetos fundamentais:
SPA Sentidos para o Agir Visualização de um clip de vídeo humorístico que retrate a forma como as crenças influenciam a nossa perceção em diferentes situações.
7. Avaliação (10 mins) Os jovens pintarão a sua parte do tijolo do mural, de acordo com o grau de satisfação com a sessão. ____________________________________________________________________________ MATERIAIS
Computador Portátil
Apresentação PPS
Passaportes (em número suficiente para os participantes da sessão)
Etiquetas de Participação
Mapa Pegadas
Mural de Avaliação
Tijolos para o Mural
Cola
Quadro/Placard (para anotações)
Lápis de cor/Marcadores
Clipe de Vídeo para Motivação para o Tema e Descontração.
Post-its
Cartões com Animais e suas missões
_____________________________________________________________________________
SESSÃO 10 – VIAGEM AO FUTURO OBJETIVOS
escolhas que fazemos no presente; 3. Delinear um Projeto Pessoal de Vida; Financiado por:
Co-financiado por:
Página
2. Ter consciência de que aquilo que desejamos no futuro deverá ser tido em consideração nas
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1. Definir o conceito de Futuro;
SPA Sentidos para o Agir 4. Se comprometer com objetivos a curto prazo. _____________________________________________________________________________ DESCRIÇÃO 1. Ponte com a sessão anterior (5 mins) Rever com os presentes as principais conclusões das sessões anteriores.
2. Motivação para o Tema (5 mins) Apresenta-se um vídeo de Motivação para o Tema que introduza a temática do Futuro. É pedido aos jovens que vejam com atenção, não dando qualquer explicação acerca do mesmo.
3. Debate (10 mins) Conversa acerca dos conteúdos do clip de Motivação para o Tema. Questões chave: a) O que é o Futuro? b) Quem decide o Futuro? Porquê? Aspetos a focar:
O Futuro é tudo aquilo que ainda vai acontecer.
Podemos decidir ou não o nosso Futuro. Ou seja, podemos definir objetivos e lutar por eles, ou sentarmo-nos confortavelmente e esperar que ele simplesmente aconteça.
Pede-se aos jovens que se organizem, sentados, numa roda. Em seguida, explica-se que para a dinâmica em
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questão se irão distribuir cartões aleatórios nos quais estará o papel que cada um dos jovens deverá
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4. Dinâmica “Visão de Futuro” (20 mins)
assumir durante o jogo. Os papéis possíveis são: Financiado por:
Co-financiado por:
SPA Sentidos para o Agir o
Vidente – deverá ler o futuro ao personagem que estiver em jogo;
o
Personagem – deverá anunciar em voz alta as suas características pessoais (escritas no cartão) para que a vidente possa “ver” o seu futuro;
o
Júri – todos os participantes que não assumam nenhum dos papéis acima citados;
A dinâmica irá iniciar com a distribuição dos cartões com os papéis. Depois de todos saberem qual a sua função, o Personagem anuncia quais as suas características pessoais (ex.: nome, idade, profissão/ano de escolaridade, passatempo preferido, etc.). Em seguida a Vidente “lê” o futuro ao Personagem dizendo o rumo que a vida deste irá tomar (nota: caso haja dificuldade nas áreas a identificar, as animadoras poderão ajudar dando pistas como “a profissão que irá ter”, “onde vai morar”, “está casado ou solteiro”, etc.). Após a Vidente ter traçado o futuro ao Personagem, o Júri irá pronunciar-se relativamente ao mesmo, dizendo se concorda ou não com a visão e justificando a sua opinião. A Vidente poderá no final contra-argumentar, defendendo a sua posição. Todos os contributos serão anotados por uma das animadoras. Personagens: José
Rodrigo
Tem 16 anos
Tem 12 anos
Está no 7º ano
Está no 6º ano
Adora cães
Adora jogar computador
A sua maior qualidade é ser um amigo
A sua maior qualidade é gostar de ajudar os
verdadeiro
outros
O seu maior defeito é ser preguiçoso
O seu maior defeito é achar que tem
O seu sonho é casar com uma mulher rica
O seu sonho é ser médico
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para não ter que trabalhar
sempre razão
Financiado por:
Co-financiado por:
SPA Sentidos para o Agir Carolina Tem 16 anos Está no 9º ano Adora estudar A sua maior qualidade é ser esforçada O seu maior defeito é ser muito tímida O seu sonho é trabalhar com crianças e ter uma casa própria
No final, o grupo é convidado a responder às seguintes questões: Questões chave: a) É difícil imaginar o futuro? Porquê? b) Das informações de cada personagem, quais as que foram mais importantes para definir o seu futuro? c) É mais fácil imaginar o nosso futuro ou o dos outros? d) Acham importante pensar acerca do futuro? Porquê? Aspetos a focar: Por vezes é mais fácil imaginar o futuro dos outros do que o nosso próprio
futuro. Pensar no nosso futuro é planearmos o “mapa” da nossa vida (i.e. quais os
caminhos que queremos seguir e aqueles que queremos evitar).
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nossas escolhas no Presente.
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Ao pensarmos sobre o que queremos alcançar no Futuro, podemos orientar as
Financiado por:
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SPA Sentidos para o Agir 5. Dinâmica: “Cartão de Cidadão do Futuro” (20 mins) As animadoras explicam ao grupo que irão continuar a falar do futuro, mas que agora será pedido a cada um que pense no seu próprio projeto de vida. Para isso irão fazer uma viagem para um momento em que todos os participantes tenham 20 anos. O grupo é orientado para um dos cantos da sala onde estarão um grupo de mesas agrupadas, com materiais de pintura e desenho. As animadoras apresentam aos jovens o “Cartão de Cidadão do Futuro” que cada um deverá preencher. No cartão, os jovens deverão desenhar o seu autorretrato aos 20 anos (i.e. como se imaginam fisicamente aos 20 anos de idade) e preencher os campos em branco. O único campo que já estará pré-preenchido é o referente à idade. As animadoras deverão assumir um papel de orientadoras do grupo, facilitando o preenchimento de cada um dos campos e a reflexão pessoal associada aos mesmos. Após a explicação são dados 10 minutos para que completem o trabalho proposto. Quando todos tiverem terminado, ou passado os 10 mins, cada um dos jovens apresenta o seu Cartão e a sua visão para o seu futuro. São admitidos comentários mútuos dos participantes relativamente aos Cartões dos colegas, devendo as animadoras zelar pela manutenção do respeito pelas opiniões de cada um. No final, os cartões são afixados na parede, de forma visível para todos (nota: no caso de as sessões decorrerem num local onde não seja possível manter materiais afixados, no final da sessão os cartões são recolhidos). Questões chave: a) Foi difícil preencher o cartão? Porquê? b) De um a 10, quanto achas que esse cartão pode traduzir a realidade quando tiveres 20 anos? Aspeto a focar: Quando definimos objetivos para o nosso futuro, por mais simples que sejam, devemos ter em atenção o momento presente e aquilo que temos que fazer
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para os concretizarmos.
Financiado por:
Co-financiado por:
SPA Sentidos para o Agir 6. Dinâmica “Metas a Curto Prazo” (10 mins) O grupo mantém-se sentado em círculo ao redor da mesa. As animadoras apresentam a dinâmica em forma de desafio, dizendo que agora será posta à prova a capacidade de cada um para cumprir objetivos. É pedido que cada um dos participantes pense num objetivo a curto prazo que consiga alcançar no prazo de uma semana (espaço de tempo entre sessões). As animadoras poderão dar exemplos de objetivos simples que possam ser alcançados num curto período de tempo. As metas de cada um dos participantes deverão ser registadas numa folha de papel para que sejam analisadas na sessão seguinte.
7. Síntese & Descontração (10 mins) Sintetizar a sessão, conduzindo os jovens à identificação dos aspetos fundamentais: •
O Futuro é tudo aquilo que ainda vai acontecer.
•
Pensar no nosso Futuro é planearmos o “mapa” da nossa vida.
•
Aquilo que queremos alcançar no Futuro, orienta as nossas escolhas no Presente.
Após a reflexão dos temas debatidos durante a sessão, para favorecer um ambiente de descontração, projeta-se um vídeo humorístico relacionado com o tema da sessão.
8. Avaliação (10 mins) Os jovens pintarão a sua parte do tijolo do mural, de acordo com o grau de satisfação com a sessão. ____________________________________________________________________________ MATERIAIS Computador Portátil
Apresentação PPS
Passaportes (em número suficiente para os participantes da sessão)
Etiquetas de Participação
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Mapa Financiado por:
Co-financiado por:
SPA Sentidos para o Agir Pegadas
Mural de Avaliação
Tijolos para o Mural
Cola
Quadro/Placard (para anotações)
Lápis de cor/Marcadores
Clipe de Vídeo para Motivação para o Tema e Descontração.
Cartões com Personagens e Missões para a dinâmica “Visões do Futuro”
Cartões do Cidadão A4 (em número suficiente para os participantes da sessão)
_____________________________________________________________________________
SESSÃO 11 – PRESENTE OBJETIVOS 1. Compreender a importância de planear o Futuro e de cada um se responsabilizar pelo seu próprio caminho; 2. Analisar criticamente as preferências individuais de personagens com vista a definir objetivos de futuro; 3. Definir passos intermédios (ações) que permitam atingir o objetivo final. _____________________________________________________________________________ DESCRIÇÃO
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Rever com os presentes as principais conclusões das sessões anteriores.
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1. Ponte com a sessão anterior (5 mins)
Financiado por:
Co-financiado por:
SPA Sentidos para o Agir 2. Motivação para o Tema (5 mins) Apresenta-se um vídeo de Motivação que introduza a temática do planear no presente o que queremos alcançar no futuro. É pedido aos jovens que vejam com atenção, não dando qualquer explicação acerca do mesmo.
3. Debate (10 mins) Conversa acerca dos conteúdos do Clip de Vídeo de Motivação para o Tema. Questões chave: a) O que significa Planear? b) Qual a importância de planear o futuro? Aspetos a focar:
Planear é definir quais os passos que teremos que dar para atingir um determinado objetivo.
Planear o Futuro é decidirmos o que queremos fazer e/ou ter no futuro e como o vamos conseguir.
4. Dinâmica “A Salada” (25 mins) As animadoras explicam ao grupo que terão uma tarefa a cumprir. A tarefa consiste na confeção de uma salada. Para tal, os jovens terão no Ponto A diversos ingredientes possíveis de integrar uma salada. No Ponto B terão três tipos possíveis de recipientes onde poderão depositar os ingredientes para a salada. As animadoras apenas darão como instrução que o grupo terá de levar os ingredientes necessários para a salada do Ponto A ao Ponto B e que para tal terão de eleger um líder. Esse líder irá guiar através de instruções verbais os restantes elementos do grupo (do Ponto A ao Ponto B). Cada um dos elementos do
tarefa terá um tempo máximo de 10 minutos para ser cumprida.
Financiado por:
Co-financiado por:
Página
previamente delineado no chão. Cada vez que tocar nos limites do caminho, terá de dar um passo atrás. A
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grupo poderá escolher um ingrediente para a salada e terá que, de olhos vendados, efetuar o percurso
SPA Sentidos para o Agir LISTA DE INGREDIENTES
LISTA DE RECIPIENTES
Alface Brócolos Salsa
Travessa Retangular
Pimenta Orégãos Vinagre Azeite Óleo
Prato Grande e Redondo
Limão Queijo Cogumelos Frango Presunto
Tigela Redonda e Funda
Azeitonas Ovos
No final, as animadoras analisam com o grupo os ingredientes que chegaram ao recipiente final, e a tipologia do mesmo selecionada, e com os quais se irá confecionar a salada. o grupo é convidado a responder às seguintes questões:
ingredientes? b) O recipiente escolhido é o adequado para uma salada? Financiado por:
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Página
a) Quais os ingredientes que irão integrar a salada? Todos queriam estes
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Questões chave:
SPA Sentidos para o Agir c) O que poderiam ter feito para que a salada fosse do agrado de todos? d) Como se sentiram ao serem conduzidos por outra pessoa? e) Se conseguissem ver o vosso caminho, teria sido mais fácil ou mais difícil? Aspetos a focar: Ao planearmos os nossos objetivos para o futuro, podemos organizar melhor e
adequar as nossas ações para que consigamos atingir o resultado esperado. Ao definirmos objetivos de futuro e planearmos os passos necessários para os
atingirmos, comandamos o nosso caminho e controlamos aquilo que queremos ser e/ou fazer.
5. Dinâmica: “Passo a Passo” (20 mins) Após o grupo ter sido sensibilizado para a importância de planear as ações, as animadoras anunciam a dinâmica seguinte. É explicado ao grupo que lhes vão ser apresentados alguns jovens com características e sonhos diferentes uns dos outros. Para tal serão necessários voluntários para assumirem o papel destes jovens. O restante grupo será convidado, com o apoio das animadoras, a analisar e planear o futuro dos jovens, através da análise SWOT das suas características pessoais e do contexto em que se insere, para que mais facilmente consigam atingir os seus sonhos. Assim que o grupo tenha compreendido as instruções da dinâmica, é pedido o primeiro voluntário e apresenta-se o jovem que irá representar. Todo o grupo (incluindo o voluntário) é convidado a preencher os campos da análise SWOT projetada no PPS de forma visível para todos. Após a análise SWOT estar completa, o grupo deverá ser capaz de identificar qual o objetivo de futuro do jovem e definir três passos que este terá de levar a cabo para o conseguir atingir. Jovens:
Não gosta de estudar.
Financiado por:
Co-financiado por:
Página
Tem 17 anos e anda no 7º ano.
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Augusto
SPA Sentidos para o Agir É uma pessoa determinada e esforça-se por atingir os seus objetivos. Quer ser futebolista, porque deseja ser muito e rico. Não treina futebol apenas joga na rua com os vizinhos. Os pais aceitam a sua opção, mas não têm dinheiro para o filho treinar num bom clube. O clube mais próximo fica a 45 minutos de casa.
AUGUSTO Pontos fortes
Pontos fracos
Quer ser futebolista
Não gosta de estudar
É uma pessoa determinada e esforça-
Não treina futebol, apenas joga na rua com os
se por atingir os seus objetivos
vizinhos MEIO ENVOLVENTE
Apoios
Dificuldades Pais não têm dinheiro para o filho treinar num bom clube.
Os pais aceitam a sua opção
O clube mais próximo fica a 45 minutos de casa Objetivo do Augusto: Ser futebolista. O que tem que fazer o Augusto para conseguir atingi-lo – passos para a ação: 1. 2.
Página
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3.
Financiado por:
Co-financiado por:
SPA Sentidos para o Agir SANDRA A Sandra tem 16 anos e está numa Turma PIEF para concluir o 2.º ciclo (6.º ano). Teve uma boa avaliação no período anterior e mantém a assiduidade e comportamento, acreditando que vai passar. Gostava de trabalhar com crianças, pelo que queria tirar um curso ligado a essa área. O curso Técnico de Apoio à Infância só existe a partir do 9.º ano. Sabe que a TIL a pode ajudar, mas tem faltado às sessões marcadas. A família gostava que ela fosse trabalhar, porque está com dificuldades financeiras.
SANDRA Pontos fortes
Pontos fracos
Gostava de trabalhar com crianças, pelo que queria tirar um curso ligado a essa área Tem faltado às sessões marcadas com a TIL.
Teve uma boa avaliação no período anterior e mantém a assiduidade e comportamento, acreditando que vai passar.
MEIO ENVOLVENTE Apoios
Dificuldades A família gostava que ela fosse trabalhar, porque está com dificuldades financeiras.
Sabe que a TIL a pode ajudar.
Página
partir do 9.º ano.
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O curso Técnico de Apoio à Infância só existe a
Financiado por:
Co-financiado por:
SPA Sentidos para o Agir Objetivo da Sandra: Trabalhar com crianças. O que tem que fazer o Augusto para conseguir atingi-lo – passos para a ação: 1. 2. 3. Questões chave: a) Porque é importante perceber quais os pontos fortes e fracos? b) E os apoios e dificuldades do meio? c) Para que serviu a definição do objetivo? d) Porque é importante definir passos para a ação? Aspeto a focar: Ao identificar os pontos fortes e fracos percebemos melhor as coisas a que temos que nos dedicar para mais facilmente atingir os nossos objetivos. Tomar consciência dos apoios e dificuldades do meio, permite-nos saber a quem podemos recorrer quando precisarmos de ajuda para atingir o nosso objetivo e quais as dificuldades com que temos que lidar. Definir objetivos de futuro permite orientar a nossa ação. A definição de passos de ação, permite-nos ver o nosso objetivo como algo mais “atingível”, a perceber o que precisamos de fazer para o alcançar.
6. Síntese & Descontração (10 mins)
Planear objetivos ajuda-nos a organizar as nossas ações e a controlar aquilo que queremos ser e/ou
Página
•
fazer. •
Para planear objetivos de futuro devemos:
Financiado por:
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Sintetizar a sessão, conduzindo os jovens à identificação dos aspetos fundamentais:
Co-financiado por:
SPA Sentidos para o Agir •
Identificar os nossos pontos fortes e fracos;
•
Identificar os apoios e dificuldades que encontramos no meio envolvente;
•
Definir passos de ação.
Após a reflexão dos temas debatidos durante a sessão, para favorecer um ambiente de descontração, projeta-se um vídeo humorístico relacionado com o tema da sessão.
7. Avaliação (10 mins) Os jovens pintarão a sua parte do tijolo do mural, de acordo com o grau de satisfação com a sessão ____________________________________________________________________________ MATERIAIS
Computador Portátil
Apresentação PPS
Passaportes (em número suficiente para os participantes da sessão)
Etiquetas de Participação
Mapa
Mural de Avaliação
Tijolos para o Mural
Cola
Quadro/Placard (para anotações)
Lápis de cor/Marcadores
Clipe de Vídeo para Motivação para o Tema e Descontração.
Cartões com Ingredientes e Recipientes para dinâmica “A Salada”
Financiado por:
Co-financiado por:
Página
80
Pegadas
SPA Sentidos para o Agir _____________________________________________________________________________
SESSÃO 12 – O DESAFIO DE PENSAR O FUTURO OBJETIVOS 1. Fomentar a cooperação no grupo 2. Consolidar os temas abordados ao longo do módulo do Planeamento do Projeto de Vida; 3. Aferir o nível de aquisição dos objetivos do módulo. _____________________________________________________________________________ DESCRIÇÃO 1. Ponte com as sessões anteriores (5 mins) Rever com os presentes as principais conclusões das sessões do módulo. Relembrar a metodologia das sessões de Desafio e o objetivo das mesmas.
2. Jogo de Cooperação – “Dança das Cadeiras” (15 mins) As animadoras colocam um número de cadeiras em número inferior ao número de participantes na sessão em círculo (começa por ser apenas uma cadeira a menos). Em seguida explicam ao grupo que irão participar num jogo em que deverão trabalhar em conjunto para atingir um “Objetivo Comum”: Terminar o jogo com todos os participantes sentados nas cadeiras que sobrarem! Uma das animadoras coloca música e todos os participantes começam a dançar livremente. Quando a música parar, todos os jovens se devem sentar usando os recursos que estão no jogo – cadeiras e pessoas. Podem sentar-se nas cadeiras, nos colos uns dos outros, ou de alguma outra maneira criada pelos participantes. Em seguida, todos se levantam e as animadoras retiram uma cadeira, reduzindo assim o número de recursos disponíveis. Ninguém sai do jogo e continuam a dança. De cada vez que a música parar, as animadoras questionam o grupo acerca das condições para continuar o jogo e do conforto sentido
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O jogo prossegue até onde o grupo desejar.
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pelos jovens.
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SPA Sentidos para o Agir 3. Desafio Individual “Travessia do Rio” (35 mins) À semelhança das anteriores sessões de Desafio, a prova individual inicia com o jogo das cadeiras, no sentido de identificar aleatoriamente a ordem de participação dos jovens. Deverá alertar-se o grupo para as diferenças ao nível da cooperação, desta versão do jogo face à jogada na dinâmica anterior. Dispõe-se em círculo as cadeiras em número inferior ao de participantes (menos uma cadeira). Uma das animadoras coloca música a tocar e sempre que esta parar, o grupo tenta sentar-se. O que ficar sem cadeira, ocupa o último lugar na ordem de participação. O jogo decorrerá assim sucessivamente até que todos os participantes ocupem o seu lugar na linha de participação. O último a ser excluído, será o primeiro a responder ao desafio. Depois de identificada a ordem, todos os participantes passam para uma das margens de um rio imaginário. O objetivo de cada um é passar para a outra margem. Para tal cada jovem será chamado a responder a um desafio individual (prova de escolha múltipla). Caso acerte na resposta, passa para a outra margem e fica a salvo. Para além disso, por cada resposta certa o grupo ganha um ponto, sendo necessários dois pontos para passar de nível. Assim, o grupo terá que atingir um total de 16 pontos para conseguir superar o desafio (8 níveis). Caso tal não aconteça, terão que obter os pontos em falta numa prova de grupo e assim conseguir que todos os participantes passem para a margem segura do rio. Nota: Em grupos com um número igual ou inferior a 8 participantes, por cada resposta correta serão atribuídos dois pontos.
Prova de Escolha Múltipla O participante terá que escolher a resposta que considerar certa, das quatro hipóteses apresentadas. Pontuação: ganha um ponto, se acertar na resposta correta. 1) Aquilo em que acreditamos: a) Influencia a forma como nos comportamos;
d) Diz se somos boas ou más pessoas.
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c) Permite saber o que esperar dos outros;
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b) Não influencia a forma como pensamos;
SPA Sentidos para o Agir 2) O sítio onde crescemos: a) É escolhido ao acaso; b) Influencia aquilo em que acreditamos; c) Define se vamos ser bons ou maus alunos; d) Não influencia as coisas em que acreditamos. 3) Futuro é: a) Uma coisa que ainda está muito longe; b) Algo em que não devemos pensar; c) Tudo aquilo que ainda vai acontecer; d) O que aconteceu no passado. 4) O Futuro é decidido: a) Pelos nossos pais; b) Por ninguém, é fruto e do acaso; c) Pelas videntes e bruxas; d) Por nós e pelas nossas ações. 5) Planear é: a) Definir ações para atingir um objetivo; b) Voar; c) Comunicar os nossos objetivos; b) Um estilo de natação. 6) Planear o Futuro é: a) Voar em direção aos nossos objetivos; b) Decidir o que queremos fazer/ter no futuro e como o vamos conseguir; c) Dizer aos outros os nossos sonhos;
7) As informações que nos contam: a) Fazem-nos desconfiar de todos os que nos rodeiam; b) Servem para podermos gozar com os outros; Financiado por:
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d) Sonhar;
SPA Sentidos para o Agir c) Influenciam a forma como pensamos; d) Não influenciam a nossa forma de pensar. 8) Uma das maneiras de planear o Futuro é: a) Sonhar e divertir-me o mais que posso; b) Não importa planear o Futuro pois quando lá chegar logo se vê; c) Jogar no Euro Milhões; d) Definir objetivos; 9) Ao planearmos os nossos objetivos de Futuro: a) Podemos organizar melhor as nossas ações em direção ao resultado esperado; b) Não podemos divertir-nos; c) Devemos deixar que os outros decidam o que vamos fazer; d) Não devemos pedir ajuda pois ninguém tem nada a ver com a nossa vida. 10) As experiências que vivemos no passado: a) Pertencem ao Passado e não interessam; b) Condicionam aquilo em que acreditamos; c) Condicionam tudo o que nos vai acontecer no Futuro; d) Devem ser escritas num Diário. 11) O Passado: a) É uma maneira de cozinhar a carne; b) É algo em que não devemos pensar; c) Influencia a forma como agimos no Presente; d) Não tem qualquer influência no que somos no Presente. 12) Pensar nas coisas que gostamos de fazer: a) É uma maneira de passar o tempo;
d) É importante para definir o Futuro.
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c) É importante para decidir o filme que queremos ver;
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b) Não interessa para nada;
SPA Sentidos para o Agir 13) As escolhas que fazemos no Presente: a) Devem ser orientadas por aquilo que queremos no Futuro; b) Devem ser feitas ao acaso, sem se perder muito tempo a pensar; c) Não condicionam o nosso Futuro; d) Devem agradar aos outros. 14) Planear Objetivos é: a) Uma matéria de Matemática; b) Definir os passos necessários para os atingir; c) Falar acerca do que aconteceu no Passado; d) Decidir o que não queremos fazer amanhã. 15) A Análise SWOT ajuda-nos a: a) Escolher o que vestir; b) Analisar o que aconteceu no Passado; c) Compreender os nossos pontos fortes e fracos e os apoios e dificuldades do meio; d) Saber se somos boas ou más pessoas. 16) Definir passos de ação permite-nos: a) Saber que sapatos comprar; b) Saber o que os outros pensam de nós; c) Compreender a matéria das aulas; d) Perceber o que precisamos de fazer para alcançar os objetivos.
4. Prova de Grupo – “A Construção da Casa” (35 mins) Esta prova servirá para os jovens alcançarem os pontos necessários para passar de nível, caso não o tenham conseguido nos desafios individuais. Caso tenham já conseguido a pontuação necessária, a
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presente dinâmica realiza-se na mesma, mas com o objetivo de consolidar os conteúdos de Planeamento
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de Objetivos.
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SPA Sentidos para o Agir É pedido ao grupo que se reúna junto de um conjunto de mesas de trabalho previamente preparadas. Em cima das mesas deverá estar disponibilizado material de pintura, tesouras, colas, cartolinas, folhas de papel sortidas, entre outros que se consigam angariar. As animadoras explicam ao grupo que terão de construir uma casa. Esta deverá ser a casa dos sonhos dos participantes na sessão. Para tal deverão preencher a ficha de “Planeamento da Obra” e depois colocar em prática o projeto. São dados 15 minutos para que o grupo “construa” o projeto planeado. Ao longo da atividade as animadoras mantêm-se junto ao grupo caso este necessite de orientação adicional. Após os 15 minutos dados para a realização do projeto é feita a avaliação do mesmo com base na análise da “Ficha de Planeamento da Obra” previamente elaborada. No fim, as animadoras atribuem uma pontuação ao projeto final, tendo em consideração a regra de pontuar em 5 pontos o cumprimento de cada um dos passos definidos na “Ficha de Planeamento da Obra”. Esta prova poderá atingir um máximo de 15 pontos.
5. Avaliação da Sessão (10 mins) Os jovens pintarão a sua parte do tijolo do mural, de acordo com o grau de satisfação com a sessão. ____________________________________________________________________________ MATERIAIS
Computador Portátil
Apresentação PPS
Passaportes (em número suficiente para os participantes da sessão)
Etiquetas de Participação
Mapa Etiquetas de pontuação para o mapa
Mural de Avaliação
Tijolos para o Mural
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Setas de Passagem de Módulo
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Cola
Rádio ou Suporte MP3 (para dinâmica das cadeiras)
Cadeiras Cartões com questões para Desafio Individual
Quadro/Placard (para anotações)
Ficha de Planeamento de Obra para dinâmica “Construção da Casa”
Material para dinâmica “Construção da Casa”: Lápis de cor/Marcadores; Tesouras; Cartolinas; folhas de papel sortidas, revistas velhas; entre outros.
_____________________________________________________________________________
SESSÃO 13 – A CHEGADA OBJETIVOS 1. Preparar os jovens para o final do SPA – Sentidos Para o Agir; 2. Consolidar as aprendizagens realizadas ao longo do SPA – Sentidos Para o Agir; 3. Fomentar a generalização das competências adquiridas; _____________________________________________________________________________ DESCRIÇÃO Esta sessão não tem um carácter obrigatório de realização, apesar de a mesma ser aconselhável. Tem como objetivo principal o preparar os jovens participantes para a generalização dos ganhos e competências adquiridas ao longo das sessões. A sessão de Despedida apresenta um formato distinto das restantes, tanto ao nível da estrutura como da
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grupo em questão, não é apresentado um plano de sessão rígido, mas sim uma sugestão de metodologia.
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duração. Tendo em consideração que o formato sugerido, poderá ser adaptado condições específicas do
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SPA Sentidos para o Agir METODOLOGIA SUGERIDA
1. Jogo de Pista (Tempo variável) Como forma de aferir e consolidar o grau de apropriação dos conteúdos por parte dos participantes, sugere-se a organização de um Jogo de Pistas/Caça ao Tesouro, no qual os jovens tenham que aplicar conteúdos abordados. Poder-se-á recorrer às questões das sessões de Desafio para mais facilmente elaborar as provas necessárias. É recomendável que o jogo decorra numa mata ou bosque onde facilmente se possam desenhar sinais no chão sem que sejam apagados por outros indivíduos externos ao grupo. Propõe-se a organização dos jovens em pelo menos duas equipas, às quais será explicada a metodologia do jogo e distribuídas cópias da “Ficha de Sinais de Pista”. Instruções antes do jogo
Vão fazer um jogo de pista, no qual se terão de orientar através de símbolos desenhados no chão.
No total existem 13 postos, que se deverão esforçar por completar.
Em cada posto, terão que efetuar uma Prova, que caso seja superada, vos dará pontos.
Por cada posto atingido, serão atribuídos automaticamente 10 pontos à equipa.
Vencerá a equipa com maior número de pontos acumulado.
Cada equipa vai sair com 5 mins de intervalo.
2. Despedida (15 mins) Pede-se aos participantes que formem um círculo. É explicado ao grupo que um dos animadores irá atirar um novelo de lã a um deles, ficando a segurar na ponta da linha, ao mesmo tempo que enuncia uma palavra que expresse a sua opinião acerca das sessões. O participante que recebeu o novelo deverá também dizer algo acerca das sessões, e em seguida segurará firmemente a ponta do fio de lã e atirará o novelo para qualquer outro, que deverá, por sua vez, dizer algo acerca das sessões. Isto repete-se até que todos os participantes fiquem unidos pelo fio de lã. Forma-se assim uma espécie de teia de aranha, que
Depois de todos os participantes terem respondido, o novelo de lã deve fazer o percurso inverso. A última
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pessoa a receber o novelo deve reenviá-lo ao "expedidor”, mas desta vez deve fazer um elogio ao colega
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simboliza o grupo.
em questão. Isto para que a teia fique completamente desfeita. Financiado por:
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SPA Sentidos para o Agir 4. Avaliação da Sessão (10 mins) Os jovens pintarão a sua parte do tijolo do mural, de acordo com o grau de satisfação com a sessão. ___________________________________________________________________________ MATERIAIS
Passaportes (em número suficiente para os participantes da sessão)
Etiquetas de Participação
Mapa
Mural de Avaliação
Tijolos para o Mural
Cola
“Ficha de Sinais de Pista” (em número suficiente para as equipas participantes)
Materiais para o Jogo de Pista: mensagens, cartões de prova, fichas de registo de pontuação, entre outros (a elaborar de acordo com a atividade desejada)
Novelo de lã
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ANEXOS
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ANEXO I Instrumentos Grelha de Avaliação de Competências Questionário de Avaliação de Crenças Passaporte (Sessão 1) Cartões do 1º Desafio (Sessão 5) Cartões 1ª Prova de Grupo (Sessão 5) Cartão de Cidadão do Futuro (Sessão 10)
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Cartões do 3º Desafio (Sessão 12)
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GRELHA DE AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS AVALIAÇÃO A
B
C
D
E
Falta injustificadamente a mais de 3% das aulas dadas.
Falta a mais de 10% das aulas, com justificação.
Falta entre 5% a 10% das aulas, com justificação.
Falta a menos de 5% das aulas, com justificação.
Comportamento
É indisciplinado.
Raramente tem comportamento adequado.
Comportamento irregular.
Tem quase sempre comportamento adequado.
Tem sempre comportamento adequado.
Relacionamento
Não tem relacionamento adequado.
Raramente tem relacionamento adequado.
Relacionamento irregular.
Tem quase sempre relacionamento adequado.
Tem sempre relacionamento adequado.
Cooperação
Nunca coopera.
Coopera raramente.
Cooperação irregular.
Coopera quase sempre.
Coopera sempre.
Expressão Oral
Tem muita dificuldade em comunicar.
Tem dificuldade em comunicar.
Comunica com alguma facilidade.
Comunica com facilidade.
Comunica claramente.
Resolução de Problemas
Não consegue resolver problemas.
Revela alguma dificuldade em resolver problemas.
Consegue resolver autonomamente alguns problemas.
Resolve problemas autonomamente.
Resolve problemas autonomamente e com rigor.
COMPETÊNCIA Assiduidade
Nunca falta.
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Nota: Documento elaborado com base nos critérios de avaliação definidos pela metodologia PIEF.
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QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE CRENÇAS
AFIRMAÇÕES
CONCORDO
DISCORDO
1. Penso que uma pessoa ser bonita ou feia influencia a forma como é
aceite pelos outros. 2. Para mim é muito importante escolher a roupa que uso para que os
outros tenham uma boa opinião de mim. 3. A única forma de comunicar com os outros é através das palavras
(escritas ou faladas). 4. Para mim, o mais importante é o que se diz e não a forma como é dito. 5. Não fico ofendido quando um amigo me responde mal, se souber que
ele está com um problema. 6. Não tenho medo de dar a minha opinião, mesmo quando não é igual à
dos outros. 7. A forma como me sinto influencia o modo como falo com os outros. 8. Quando tenho um problema, tento esquecer que ele existe. 9. Para mim um problema é uma situação que não consigo resolver. 10. Normalmente,
preocupo-me se as minhas decisões podem ter
consequências negativas. 11. Quando tenho um problema, reajo imediatamente sem pensar. 12. Assumo a responsabilidade pelas decisões que tomo na minha vida. 13. Acho que quando uma coisa correu mal no passado, vai correr mal para
sempre. 14. Vivo um dia de cada vez sem pensar no futuro. 15. Aquilo que vou ser daqui a dez anos, depende das decisões que tomo. 16. Penso que posso confiar nas pessoas, mesmo quando algumas me
magoaram no passado.
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17. Acho que é no presente que devo planear o meu futuro.
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