Uma Escolha de Bem-querer

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INDICE

Página Introdução…………………………………………………………………….....

1

Enquadramento Conceptual……………………………………………………..

3

Narrativa da Prática……………………………………………………………...

6

Elementos Ilustrativos…………………………………………………………...

13

Instrumentos e Ferramentas Utilizadas………………………………………….

22

Avaliação do Recurso…………………………………………………………...

28 0

Considerações Finais…………………………………………………………….

31

Bibliografia……………………………………………………………………...

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INTRODUÇÃO

Este Recurso nasceu de uma ideia que surgiu no Projeto a partir de vários elementos que o constituem, tanto elementos da equipa como jovens do Projeto. Ao refletirmos a ideia com um colega de uma instituição do concelho que trabalha com a população idosa, sentiu-se a necessidade de colmatar a ausência e a falta de socialização com as pessoas mais idosas, essencialmente entre jovens e idosos e vice-versa. Então surgiu a ideia das relações intergeracionais a partir do voluntariado, onde inicialmente tinha o nome de Recurso “Adota um Avô” e que após várias reflecções passou a ter o nome de “Uma escolha de bem-querer”.

Assim, com este recurso tentamos responder aos princípios de inovação e capacitação/ autonomia e dar resposta ao fenómeno da exclusão social, intervindo na promoção da cidadania e responsabilidade social. Partindo de uma metodologia participativa, ou seja, da capacitação dos jovens fomentando a promoção de competências sociais e de dinamização de atividades que permite a valorização social e a autonomia dos mesmos. A própria construção do grupo de voluntariado aponta para a solidariedade e a entre ajuda, que tantas vezes é posta em causa, pela sociedade dominante face a estas populações alvo. Este Recurso “Uma escolha de bem-querer” recai essencialmente sobre duas grandes ideias, o voluntariado e as relações intergeracionais, onde pretendemos: 

Desconstruir os estereótipos e os preconceitos através da participação dos jovens, em atividades estruturadas, com outras populações, nomeadamente com os idosos;

Promover competências sociais, tais como empatia, respeito, assertividade, junto dos jovens;

Promover a cidadania e a responsabilidade social dos jovens descendentes de imigrantes e minorias étnicas;

Promover a inovação e novas descobertas;

Valorizar a formação ao longo da vida;

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Conhecer os idosos: as suas características pessoais, os seus valores, princípios, cultura, capacidades e dificuldades;

Partilhar novas ideias e culturas.

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ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL Numa época em que se assiste cada vez mais ao envelhecimento da população um pouco por toda a Europa é cada vez mais fundamental promover o bem – estar e a convivência saudável entre as várias gerações. Especialmente porque a inversão da pirâmide demográfica apresenta novos desafios no que concerne à capacitação dos jovens para a nova realidade com que se deparam, nomeadamente no seio das suas famílias onde cada vez mais os idosos estão presentes e precisam de cuidados adaptados às suas necessidades. A permanência destes dois grupos na família permite-lhes confrontarem-se e complementarem-se, de modo a estabelecer e aumentar as redes de suporte familiar reduzindo a hipótese de solidão e marginalização. Esta relação intergeracional “estreita os laços afectivos do agregado, aumenta substancialmente a segurança material e psicológica de cada um dos seus elementos e confere-lhes maior eficácia social; a sua ausência enfraquece a família no seu todo” (BARATA 2010, pp177), não havendo os ganhos que a partilha de vivências diferentes sempre acarreta.

Contudo, existem muitas famílias onde, por circunstâncias diversas, não é possível esta partilha de vivências podendo estes jovens e estes idosos vivenciarem situações de solidão. Por se verificar que esta situação é muito frequente hoje em dia, tal como nos mostra literatura existente na área sentiu – se a necessidade de se estabelecer um programa que fomentasse as relações intergeracionais. Esta urgência advém da necessidade de se criarem condições para promover e desenvolver ambientes capacitadores de autonomia e independência nos idosos minimizando as suas dependências e proporcionando uma velhice ótima, que trás benefícios a toda a sociedade. Também para os jovens as relações intergeracionais podem ser benéficas permitindo o desenvolvimento de competências pessoais e sociais que os tornem mais capazes de reagir corretamente as exigências a que são submetidos, melhorando a sua auto – estima e o seu auto – conceito.

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Surge assim este Recurso “Escolhas de Bem - Querer” recai essencialmente sobre duas grandes ideias, o voluntariado e as relações intergeracionais. Neste sentido, o voluntariado é entendido como uma prática que pode assumir-se em diferentes contextos e de diferentes formas, pode ser a nível social, cultural, educativo, ambiental, entre outros. Ser voluntário e estabelecer uma relação de proximidade é um desafio que pode ser considerado bastante inovador, na medida em que se tenta resgatar laços que por diversas situações deixaram de existir, promove a solidariedade social e tenta dar respostas pessoais e sociais que complementam os serviços técnicos e profissionais já existentes em entidades ou comunidades onde se intervêm. Para se criar um grupo de voluntariado os interesses e princípios têm de ser comuns, para além disso tem de se detetar necessidades locais que sejam passíveis de obter respostas através do voluntariado de proximidade, na medida em que a sua solução deve estabelecer princípios de solidariedade, confiança, entreajuda e gratuitidade. Para além da grande importância de promover relações de proximidade, interconhecimento e confiança entre as pessoas, é necessário desenvolver actividades de apoio institucional complementares ao apoio técnico, reforçando sempre os laços de solidariedade existentes.

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Importa ainda referir que o voluntariado nos idosos contribui para o seu bem – estar pessoal e social, permitindo – lhes sentir – se uteis e valorizados. Esta troca de atividades de caracter voluntário permite que os idosos e os jovens desenvolvam capacidades criativas, de interajuda e de respeito pelas diferentes vivências e aprendizagens que cada geração teve. Este Recurso permite responder aos princípios de inovação e capacitação/ autonomia na medida em que pretende dar resposta ao fenómeno da exclusão social, intervindo na promoção da cidadania e responsabilidade social. O seu ponto de partida é a capacitação dos jovens, fomentando a promoção de competências sociais e de dinamização de actividades, o que permite a valorização social e a autonomia dos mesmos, pois permite experienciar cenários em que eles são o veículo do saber. É neste campo onde se insere uma proposta de quebrar preconceitos e estereótipos a partir do convívio entre gerações distintas, através de um grupo intergeracional. O trabalho intergeracional define-se, neste âmbito como um processo de estímulo à comunicação entre as gerações, o intercâmbio de vivências e experiências, incentivando a transmissão de saberes através do diálogo e das diferentes formas de expressão. FINANCIADO POR:

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Neste sentido, esta ferramenta permite uma forte aproximação das diferentes gerações onde se tem em conta que lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e ideias de hoje, as experiências do passado. As relações intergeracionais ao promover o diálogo e a troca entre as gerações permitem a transformação e a reconstrução da tradição entre os grupos sociais. Esta troca de saberes permite ao idoso ultrapassar o isolamento e valorizar a sua auto-estima. Sob este aspecto é importante destacar a aproximação das diferentes gerações onde deve levar em conta não só a cronologia, mas deve considerar os estilos de vida, o saber, valores, memória, tudo isto com o intuito de viabilizar uma relação entre as distintas gerações. A presença simultânea destas gerações requer uma percepção dos limites e possibilidades de cada um no seu tempo, a criança abordando a sua vivência, e o idoso transcendendo o hoje e resgatando as suas memórias.

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NARRATIVA DA PRÁTICA Neste ponto está presente a conceção e implementação do Recurso “Uma escolha de bem-querer”. Numa primeira fase é construído um guia, para a elaboração do diagnóstico das problemáticas da população alvo principal (os jovens) e da secundária (idosos e instituições parceiras), tendo em conta os princípios de pertinência e utilidade. Nesta estará presente a metodologia para a criação de uma rede de voluntariado juvenil, sendo esta constituída por uma amostra da população alvo principal. Neste sentido é de salientar a metodologia de trabalho deste recurso que permite responder aos principais problemas existentes: 

Existência de estereótipos e preconceitos associados aos jovens em situação de exclusão social, incluindo os descendentes de minorias étnicas;

Falta de competências sociais que permitam o exercício da cidadania, através da participação plena na sociedade;

Falta de solidariedade social e espírito de entre ajuda nos jovens.

Este recurso intervenção junto dos princípios de inovação e capacitação/ autonomia que pretende dar resposta ao fenómeno da exclusão social, intervindo na promoção da cidadania e responsabilidade social. O seu ponto de partida é a capacitação dos jovens, fomentando a promoção de competências sociais e de dinamização de atividades, o que permite a valorização social e a autonomia dos mesmos. A própria construção do grupo de voluntariado aponta para a solidariedade e a entre ajuda, que tantas vezes é posta em causa, pela sociedade dominante face a esta população alvo. Para além disto, os jovens poderão demonstrar à comunidade o seu trabalho e as suas capacidades, permitindo diminuir os estereótipos e os preconceitos, a eles associados.

Outro conceito que se teve em conta na metodologia de trabalho do recurso foi o diálogo intercultural e intergeracional que permite estabelecer pontes e contactos com outras realidades, que revelarão a riqueza das culturas expressas nos públicos-alvo, que serão expressas nas atividades desenvolvidas e no resultado das mesmas. FINANCIADO POR:

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De seguida, esteve presente o desenvolvimento do plano de atividades que contém os objetivos a que pretende responder cada uma das atividades, quer as atividades de Dinamização das atividades propriamente ditas, quer as sessões paralelas de promoção de competências sociais aos jovens, bem como os problemas detetados, os destinatários e os utilizadores do recurso.

Os jovens que participaram no desenvolvimento do Recurso estão entre os 14 e os 24 anos e são provenientes de contextos socioeconómicos vulneráveis e/ou risco de exclusão social, ou seja, são: -

Jovens descendentes de imigrantes e minorias étnicas;

-

Jovens com abandono escolar precoce;

-

Jovens sem a escolaridade obrigatória;

-

Jovens que estão ou estiveram sujeitos a medidas tutelares educativas e ou medidas de promoção e proteção; 7

Após a seleção do grupo de jovens este será alvo de um conjunto de sessões de promoção de competências sociais, que tem como principal objetivo dotar os jovens das capacidades essenciais para interagir e dinamizar sessões com os idosos. A avaliação destas sessões é inicial e final, sendo preenchida uma grelha de observação, com as competências que se pretende desenvolver no início, no final é preenchida novamente a mesma grelha para verificar a aquisição das capacidades. Estas sessões foram concebidas, planeadas e avaliadas por técnicos, utilizando uma metodologia expositiva, bem como estratégias de simulação e role playing.

De seguida são abordados os planos relativos às sessões de dinamização das atividades com os idosos, com a participação dos jovens. Tendo em conta o diagnóstico das necessidades foram elaboradas as atividades de dinamização. - os jogos de apresentação foram desenvolvidos em conjunto com dois técnicos, um que acompanha os idosos e outro que acompanha os jovens. Estas

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atividades têm poucos recursos técnicos e materiais, tornando fácil, o processo de replicação. - As atividades de competências sociais foram desenvolvidas por um técnico da área social, sendo este um promotor e facilitador de estratégias de comunicação eficazes, devendo o mesmo ser um bom comunicador, servindo de modelo para os jovens. As atividades apresentam alguma estrutura sendo a sua replicação facilitada, embora o técnico deva estar preparado para responder a eventuais questões e dúvidas ocorridas, no desenvolvimento das atividades. - Os jogos lúdico pedagógicos foram desenvolvidos pelos jovens com o auxílio de um técnico, que ajudará sobretudo na construção dos materiais. - As sessões de TIC foram desenvolvidas pelos jovens com auxílio de um técnico. O técnico deverá assegurar que o jovem possua conhecimentos básicos de informática, para a implementação das atividades, com algum grau de autonomia. Os requisitos técnicos para a implementação desta atividade são que os jovens saibam ler e escrever, para poderem explicar aos idosos as atividades, cerca de 6 Computadores, Internet, Software Microsoft Office e o Skype. A replicação desta atividade é facilitada, uma vez que as atividades estão descritas no plano de atividades devendo apenas ser assegurado

que

os

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jovens

tenham

conhecimentos

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básicos

de

informática.

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ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Atividades Dinamizadas pelos Jovens em Colaboração Equipa Técnica  Construção do Conceito de Valor (2 sessões)  A Importância da Verdade (1 sessão)  Dilemas Morais (1 sessão)

 Clarificação dos valores  Hierarquização de valores  A história do Pastor e o Lobo  Ajudar um amigo  Dilema de Henrique  Pensar, Sentir, Agir  Os quatro tipos de comportamento

Competências Sociais

 Os meus direitos como pessoa  Como fazer pedidos  Treino de Assertividade (8 sessões)

 Como Dizer Não  O Poder do Corpo  Controlar as emoções  Revelar competências

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Atividades Dinamizadas pelos Jovens em Colaboração Equipa Técnica  Teia de aranha 

Jogos de apresentação

(1 sessão) Lúdico-recreativo

 Objecto imaginário  A muralha  Nevasca

Culturais

Jogos de confiança

 O jardineiro

(2 sessões)

 O bosque animado

Música e cultura (2-4 sessões)

Partilha de saberes (4 sessões)

Partilha de histórias (4sessões)

 Assistir a peças de teatro  Visitas a exposições e museus  Eventos culturais e musicais

 Jogos com bolas de pano Desportivas

Atelier do Movimento (2 sessões)

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 Jogos com balões

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Conceitos Essenciais e Sistema

Tecnologias de Informação

Operativo em Ambiente Gráfico (4

Área de Aplicação das TIC

sessões)

Conceitos Básicos Hardware e Software

Estrutura Básica de um Computador

Noções Básicas de Funcionamento de um Computador Sistema Operativo

Intelectual/Formativo

Utilização Internet (4sessões)

Ambiente Gráfico

Navegação na Internet utilizando um programa de navegação (Browser);

Utilização de uma aplicação para Correio Electrónico.

Momento de Leitura (2sessões)

 Jogo de cartas  Jogo da natureza

 FINANCIADO POR:

Treino de Memória (2sessões)

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 Exercícios de memorização

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 Momento da música;  Visionamento de filmes;  Leitura de livros

Saúde

Momento de Beleza (1sessão)

Divulgação do trabalho à comunidade (2 sessões)

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ELEMENTOS INLUSTRATIVOS

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SESSÃO 1 Pensar, Sentir, Agir Concentre-se no Comportamento Individual Número de participantes Máximo Mínimo 16

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Trabalho individual/Trabalho de grupo

Duração

Pares Plenário

Mínima: 35 minutos Máxima: 40 minutos

Descrição Esta actividade, no início de um curso de assertividade, focaliza os participantes no seu comportamento real, enquanto fazem o conhecimento uns dos outros. Usam as técnicas assertivas de afirmações “Eu” e auto-exposição nos sentimentos e pensamentos, sem ser preciso dizer-lhes “agora vão praticar a autoexposição”. Situações Adapte as situações do texto teórico ao conteúdo de qualquer curso de assertividade que esteja a orientar. Se estiver a dar uma sessão sobre como fazer críticas, pergunte: “O que pensa, sente o faz, quando crítica alguém?”. É importantíssimo que os participantes conservem o texto teórico; podem relê-lo no final do curso e ver como mudaram. 14 Objectivos  Induzir os participantes a examinar e falar honestamente sobre o seu comportamento habitual.  Concentrá-los no conteúdo do curso.  Construir confiança e empatia no grupo. Composição do grupo 1. Número de participantes: máximo de 16, mínimo de 6. 2. Exercício apropriado para membros do mesmo departamento, já que cimenta a confiança. Materiais Método 1

Introdução: (a) explique que os participantes vão ter a oportunidade de aprender mais sobre si próprios e sobre cada um dos outros; (b) explique que primeiro trabalham em pares e de seguida em grupo geral.

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Tempo Aproximado 5 min


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Método 2

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Entregue o Documento 2.1; leia-o em voz alta para o grupo e ilustre com os seus próprios exemplos as respostas às questões do texto teórico. Seja um modelo de assertividade para o grupo: exprima, por exemplo, os pontos em que se sente vulnerável. Isso leva-os a ser honesto quando trabalham em pares. Mostre também quanto beneficiou com a assertividade. Por exemplo: Uma vez, ao ser criticado, pensei “não gostam de mim”; Senti-me esmagado e desculpei-me profusamente, ao mesmo tempo que dizia a toda a gente que aquilo era uma injustiça. Mas a assertividade mudou-me e agora penso: ”O que estão a tentar dizer-me”. Preocupome, por isso escuto e decido se concordo ou não. Divida os participantes em pares, para debaterem a teoria. Assegure-se de que têm o mesmo tempo para os seus contributos e de que se escutam e motivam uns aos outros. Conceda que eles possam debater mais que uma resposta a cada questão. Também podem considerar útil tomar notas do texto teórico, para de futuro reverem a sua progressão no curso.

Tempo Aproximado 5 min

20 min

Revisão Reúna o grupo e pergunte a cada um de dos participantes o que acharam do exercício(5 a 10 min). 15

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SESSÃO 2 O Poder do Corpo Características da linguagem corporal Número de participantes Máximo Mínimo 12

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Trabalho individual/Trabalho de grupo

Duração

Subgrupos Plenário

Mínima: 40 minutos Máxima: 50 minutos

Descrição Esta actividade dá aos participantes uma panorâmica da linguagem corporal assertiva e não assertiva dos seus efeitos. Situações É um exercício útil para um seminário sobre assertividade ou comunicação, em que se pretenda prestar à linguagem corporal a máxima atenção no mínimo de tempo. Objectivos  Mostrar ao grupo as componentes da linguagem corporal.  Identificar características assertivas e não assertivas da linguagem corporal. 16  Entender e vivenciar o efeito da linguagem corporal (a) na forma como as pessoas se relacionam umas com as outras; (b) como os indivíduos se sentem consigo próprios. Composição do grupo 1. Número de participantes: máximo de 12, mínimo de 6. 2. O trabalho é feito em pequenos grupos, de dois, três e quatro, e em grupo geral. 3. O exercício é adequado tanto para pessoas que trabalham no mesmo ou em diferentes departamentos/organizações. Materiais 1. Quadro de papel, marcadores, papel 2. Espaço suficiente, para os participantes se movimentarem numa parte da actividade.

Método 1

Defina os objectivos da sessão: (a) esclarecer o que é a linguagem corporal; (b) mostrar que a linguagem corporal se expressa em 3 tipos diferentes de comportamentos: passivo, agressivo e assertivo; (c) experienciar, através de um exercício de movimento capacitador, a relação entre linguagem corporal e atiitude mental. FINANCIADO POR:

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Tempo Aproximado 2 min


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Método 2 3

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Recorra ao brainstorming para listar com o grupo os elementos da linguagem corporal. Divida os participantes em três grupos. Cada grupo assume um tipo de comportamento diferente – passivo, agressivo ou assertivo – e transcreve as suas ideias para o quadro de papel: (a) a linguagem corporal que associam ao comportamento; (b) como se sentem, ao serem receptores desse tipo de linguagem corporal. Peça aos participantes que se mantenham de pé e utilizem todo o espaço da sala. Diga-lhes que vão demonstrar e experimentar os três tipos de linguagem corporal, andando pela sala e cumprimentando-se uns aos outros. Explique eu depois lhes vai perguntar como se relacionaram uns com os outros nos diferentes modos de linguagem corporal, e como se sentiram durante o exercício. Ao longo do exercício podem usar como guia as ideias transcritas no quadro de papel. Primeira fase. Peça que circulem pela sala passivamente e saúdem aqueles por que passam. Podem ser tímidos, envergonhados, sem poder, evitarem o contacto visual. Segunda fase. Peça que circulem agressivamente pela sala, adoptando uma postura agressiva, passada larga, uso do espaço, olhar fixante, e saúdem todos por quem passam. Terceira fase. Peça que circulem assertivamente pela sala, adoptando uma postura corporal correcta, contacto visual e distância adequados, gestos e rosto desanuviado, saudando todos por quem passam. Em grupo geral, debata: (a) as relações negativas criadas entre os indivíduos, durante o contacto passivo e agressivo; (b) a relação positiva criada pelo comportamento assertivo; (c) os efeitos negativos da linguagem corporal não assertiva sobre a sua auto-estima e o efeito positivo da linguagem corporal assertiva sobre o modo como se sentem em relação a si próprios e ao seu nível de confiança durante o exercício.

Tempo Aproximado 8 min 10 min

5-10 min

17

10 min

Exploração Em grupo geral, peça a cada participante que determine algo que vai fazer de modo diferente na sua linguagem corporal para ajudá-lo a relacionar-se melhor com os outros (5-10 min).

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SESSÃO 3 Como se Comporta você? Quantos tipos de comportamento Número de participantes

Trabalho individual/Trabalho de grupo

Duração

Máximo Mínimo

Individual Pares Plenário

Mínima: 50 minutos Máxima: 55 minutos

16

6

Descrição Esta actividade diferencia genericamente os comportamento passivo, agressivo, agressivo-indirecto e assertivo, analisando o comportamento de cada indivíduo. Situações A actividade pode ser usada como arranque de cursos de assertividade, no sentido de os participantes ficarem esclarecidos sobre os tipos de comportamento e aumentarem a consciência que têm do seu próprio comportamento. Objectivos 18  Clarificar as diferenças entre os quatro tipos principais de comportamento e respectivos efeitos.  Levar os participantes a fazer uma auto-avaliação honesta do seu comportamento. Composição do grupo 1. Número de participantes: máximo de 16, mínimo de 6. 2. Se os participantes trabalham no mesmo departamento, assegure-se que se sentem à vontade com o seu parceiro, no trabalho de pares. Materiais 1. Quadro de papel, marcadores de quatro cores pelo menos, folhas de papel e fita adesiva.

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Tempo Aproximado Explique os objectivos e o processo. 5 min Divida os participantes em quatro grupos de análise dos quatro tipos de 15 min comportamento: passivo, agressivo, agressivo-indirecto e assertivo. Atribua um tipo diferente a cada grupo. Dê a cada grupo um quadro de papel e marcadores de cor diferente. Peça-lhe que dividam o quadro em cinco colunas: (I) como se comportam; (II) o que pensam/sentem como receptores de um comportamento; (III) como se sentem interiormente; (IV) o dividendo, o que ganham em comportar-se dessa maneira; (V) as consequências do seu comportamento a longo prazo. Sugira as pessoas do grupo passivo que pensem na pessoa mais passiva que conhecem, como ela se comporta e por aí adiante. Os outros grupos fazem o mesmo. Apresente os quadros completos e debata-os. Assinale que: (a) o comportamento passivo e agressivo-indirecto são reactivos e o agressivo e assertivo são proactivos; 5 min (b) todos eles, salvo o assertivo, têm baixo auto-valor; (c) as pessoas agressivas podem ter o domínio inicial, mas o longo prazo perdem o respeito dos outros e de si próprias. Auto-avaliação. Peça-lhes que formem pares e discutam o que descobriram sobre o seu comportamento, qual o seu perfil, o que lhes agrada nele e o que gostariam de 20 min mudar.

Método 1 2

3

4

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Exploração Regresse à sessão plenária e peça a cada participante para explicar ao grupo um aspecto do seu comportamento que lhe agrada e uma característica que gostaria de mudar.

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Sessão 04 Vida Própria Os meus direitos como pessoa Número de participantes

Trabalho individual/Trabalho de grupo

Duração

Máximo Mínimo

Individual Pares Plenário

Mínima: 1 hora Máxima: 1h 20min

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6

Descrição Esta actividade é a chave para um comportamento assertivo; apresenta aos participantes o conceito de que têm direitos individuais, e o direito de serem quem são. Estes direitos capacitam-nos a pensar e agir assertivamente. Situações Para ajudar os participantes a fazer mudanças fundamentais, realize esta actividade antes de introduzir as técnicas de comunicação assertiva. Omita, no entanto, este aprofundamento dos direitos, se o que estiver a treinar seja a comunicação e tiver limites de tempos apertados. Esta actividade é valiosíssima no treino da auto-estima para mostrar aos participantes que têm o direito de 20 tomar as suas próprias decisões e satisfazer as suas necessidades, sem se sentirem culpados ou egoístas. Objectivos  Capacitar as pessoas para pensar e agir assertivamente  Ajudá-los a ter um sentimento positivo de si próprios. Composição do grupo 1. Número de participantes: máximo de 12, mínimo de 6. 2. O trabalho é feito individualmente, em pares e em sessão plenária. 3. Os participantes que trabalham no mesmo departamento podem sentir-se inibidos na presença de colegas próximos. Se possível, peça às pessoas que, no trabalho de pares, se juntem com quem não conhecem e depois deixe que sejam eles a escolher o seu par.

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Tempo Aproximado

Método 1

2

3 4

5 6

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Na sessão plenária, explique os objectivos. Assinale que existem muitas campanhas a favor de direitos, incluindo direitos humanos, direitos dos consumidores, direitos das mulheres, direitos legais, direitos dos animais, mas então e os direitos de cada um? Explique que por vezes existem verdadeiros constrangimentos ao exercício destes direitos, tais como a resistência de familiares, amigos e pessoas que nos rodeiam e são afectadas pelo nosso comportamento; estas limitações são poderosas e implicam emoções intensas. No trabalho existem limitações adicionais, impostas pelas obrigações contratuais e pela própria função. É importante distingui-las: podemos superar os obstáculos aos sentimentos ao passo que estamos presos às obrigações contratuais. Muitas vezes podemos optar. Decida até onde é capaz de ir na defesa dos seus direitos; em casos extremos está preparado para o conflito? Indique os direitos que considera (a) fáceis; (b) difíceis. Peça aos participantes que debatam em pares os direitos que acharem: a) fáceis; (b) difíceis. Podem ser direitos ligados a sua vida pessoal e de trabalho, família, amigos, colegas, filhos, estranhos e o chefe ou outras figuras de autoridade. Regresse à sessão plenária para um debate aprofundado. Pergunte também quais os benefícios resultantes da afirmação dos seus direitos. Peça aos participantes que debatam os direitos que atribuem a si próprios, mas neguem os outros. Após terminarem peça-lhes que atribuam direitos aos outros, mas neguem a si próprios. Efectue o brainstrrming anotando tudo no quadro de papel: (a) o que os impede de assumir estes direitos; (b) como podem começar a assumi-los.

2 min

2 min 20 min

5-10 min 3 min 21

5-10 min

Exploração Divida os participantes em grupos de 4, 5 ou 6. Peça para cada grupo fazer o seu próprio cartaz de direitos extra e mostrá-lo aos outros grupos. Apresente os cartazes. (10 min)

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INSTRUMENTOS E FERRAMENTAS No que diz respeito aos pré – requisitos é necessário que os jovens saibam ler e escrever, minimamente, para a compreensão dos assuntos abordados nas sessões. É necessária a utilização de um Data-show e de um computador, para a implementação destas atividades. Contudo, sempre que é desenvolvida a atividade de TIC é utilizada a sala do CID@NET para permitir que todos os participantes tenham acesso aos computadores.

Para o desenvolvimento desta atividade foi ainda necessário verificar se os jovens conseguiam desenvolver as competências sociais necessárias para realizarem as atividades. Assim, para se conseguir sistematizar as aquisições ao nível das competências sociais foi elaborada a tabela seguinte.

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Checklist de CompetĂŞncias Sociais Atividade Uma Escolha de Bem - Querer

Nome dos destinatĂĄrios

Autonomia

Responsabilidade

Cidadania

Relacionamento Interpessoal Empatia

Assertividade

Respeito

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Para além disso, foi necessário avaliar a satisfação que os beneficiários e os destinatários tinham no desempenho da atividade, tendo sido criado um questionário de satisfação para cada um dos grupos (destinatários e beneficiários), tal como se comprova através dos questionários abaixo.

Questionário de Satisfação Uma Escolha de Bem - Querer BENEFICIÁRIOS

A procura da melhoria contínua, com vista a uma cada vez melhor prestação do serviço à comunidade, é o principal compromisso estabelecido pelo nosso projecto. A sua opinião é fundamental para que possamos criar novas alternativas e oferecer um trabalho cada vez mais eficaz. Não há respostas certas ou erradas relativamente a qualquer dos itens, pretende-se apenas a sua opinião pessoal e sincera. Este questionário é de natureza confidencial e anónima.

1 = Muito Insatisfeito, 2 = Insatisfeito, 3 = Pouco Satisfeito, 4 = Satisfeito e 5 = Muito Satisfeito. 1. Satisfação global com a actividade Satisfação com…

Grau de Satisfação 1

2

3

4

5

Registe aqui as suas sugestões de melhoria

Desempenho global dos jovens Papel da actividade no seu dia-a-dia Relacionamento com os jovens Relacionamento com os técnicos Forma como foram geridas as atividades Nível de envolvimento do (s) Jovem (s) na actividade. FINANCIADO POR:

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Nível de envolvimento do (s) técnicos(s) na actividade. Tipo de atividade Expectativa com a actividade Clareza da informação Utilidade da atividade Bem-estar produzido pela actividade Receptividade dos jovens

2. RESPONDA ÀS SEGUINTES QUESTÕES:

Quais as actividades que mais gostou de realizar com os jovens? _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________

O que aprendeu com os jovens? _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________

Que outros actividades gostaria de desenvolver ? _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________

Outras sugestões/comentários:

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_____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________

Questionário de Satisfação Uma Escolha de Bem - Querer DESTINATÁRIOS A procura da melhoria contínua, com vista a uma cada vez melhor prestação do serviço à comunidade, é o principal compromisso estabelecido pelo nosso projecto. A tua opinião é fundamental para que possamos criar novas alternativas e oferecer um trabalho cada vez mais eficaz. Não há respostas certas ou erradas relativamente a qualquer dos itens, pretende-se apenas a tua opinião pessoal e sincera. 26 Este questionário é de natureza confidencial e anónima.

1 = Muito Insatisfeito, 2 = Insatisfeito, 3 = Pouco Satisfeito, 4 = Satisfeito e 5 = Muito Satisfeito. 1. Satisfação global com a actividade Grau de Satisfação

Satisfação com…

1

2

3

4

5

Registe aqui as suas sugestões de melhoria

Desempenho global dos idosos Papel da actividade no teu dia-a-dia Relacionamento com os idosos Relacionamento com os técnicos Forma como foram geridas as atividades Nível de envolvimento do (s) idoso (s) na actividade. Nível de envolvimento do (s) técnicos(s) na actividade. FINANCIADO POR:

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Tipo de atividade Expectativa com a actividade Clareza da informação Utilidade da atividade Bem-estar produzido pela actividade Receptividade dos idosos

2. RESPONDA ÀS SEGUINTES QUESTÕES: Quais as actividades que mais gostaste de realizar com os idosos? _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________

O que aprendeste com os idosos? _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________

Que outros actividades gostarias de desenvolver ? _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________

Outras sugestões/comentários: _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________

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AVALIAÇÃO DO RECURSO

A avaliação do Recurso foi desenvolvida através das sessões que foram realizadas numa fase inicial, intermédia e final. Inicialmente foi preenchida uma grelha de observação, com as competências que se pretendiam desenvolver sendo a mesma passada num segundo momento, na fase final para verificar a aquisição das capacidades. Serão construídas, igualmente, grelhas para avaliar as situações de role playing e as simulações.

De seguida foi avaliado o impacto do Recurso, quer nos jovens quer nos idosos, verificando se houve evolução quer a nível da capacitação dos jovens, com o aumento das competências sociais, quer a nível da imagem que os jovens têm da comunidade. De igual modo foi avaliado o grau de satisfação dos idosos face às atividades desenvolvidas, de modo foi verificada a relevância das atividades e a própria dinamização dos jovens. Nesta fase foi considerado o grau de pertinência e de utilidade do Recurso, verificando se o mesmo responde às necessidades identificadas, respeitando simultaneamente a cultura e a identidade das populações.

O Recurso foi divulgado à comunidade através de sessões de informação e poderá vir a ser divulgado, também, através de Workshops. Este foi explorado a nível do consórcio, podendo ser utilizado nas escolas, em parceria com as instituições de solidariedade social que tenham como público – alvo os idosos. O recurso poderá ser disponibilizado nas associações juvenis, em Escolas, em Associações de estudantes, Juntas de Freguesias, Autarquias e noutros projetos Escolhas.

Ao longo da conceção e implementação do Recurso verificamos que existe um conjunto de premissas base a que responde de forma cabal. Apresentamos de seguida, o quadro com as principais potencialidades do projeto e como promover as mesmas

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POTENCIALIDADES

FORMAS DE A PROMOVER

Promoção da auto-estima e da valorização O

Recurso

permite

desenvolver

dos competências e capacidades dos competências pessoais e sociais junto dos jovens

jovens em situação de exclusão social, promovendo a solidariedade social e a participação cívica. Para além disso, promove a capacitação dos jovens, na medida em que lhes permite experienciar cenários em que eles são o veículo do saber, promovendo a auto-estima e a valorização pessoal.

Aquisição

de

competências O diálogo intercultural e intergeracional

intergeracionais

permitirá estabelecer pontes e contactos com outras realidades que revelarão a riqueza das culturas expressas nos públicos alvo, que serão expressas nas atividades desenvolvidas e no resultado das mesmas.

Diminuir os estereótipos e preconceitos

Este Recurso pretende dar resposta ao

associados aos jovens em situação de

fenómeno da exclusão social, intervindo

exclusão social, incluindo os descendentes na promoção da cidadania e de minorias étnicas;

responsabilidade social. O seu ponto de partida é a capacitação dos jovens, fomentando a promoção de competências sociais e de dinamização de atividades, o que permite a valorização social e a autonomia dos jovens. A própria construção do grupo de voluntariado aponta para a solidariedade e

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a entre ajuda, que tantas vezes é posta em causa, pela sociedade dominante face a esta população alvo. Para além disso, os jovens poderão demonstrar à comunidade o seu trabalho e as suas capacidades, permitindo diminuir os estereótipos e os preconceitos, a eles associados.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao longo do processo de experimentação e implementação das atividades foram encontradas alguns constrangimentos. Alguns foram ultrapassados, outros demoraram mais tempo na sua superação. Apresentamos de seguida, um quadro com as principais dificuldades encontradas, bem como algumas estratégias de superação, que surtiram efeito.

Constrangimentos/ Sugestões

Mobilizar e implicar os jovens implementação das atividades;

Estratégias de superação

na Desenvolvimento de sessões de formação no âmbito da Educação para a Cidadania, que capacitem os jovens da importância do voluntariado; Acompanhamento semanal aos jovens, debatendo com os mesmos, quais os principais problemas, bem como os principais sucesso. Reuniões de Jovens/Assembleia de Jovens que permitam fomentar o espírito de equipa; -Monitorização da atividade dos voluntários, por parte dos técnicos.

Mobilização das diferentes instituições - Estabelecimento de contactos e parcerias que possam beneficiar do recurso Adota com instituições de Solidariedade Social um Avô.

que possam beneficiar das atividades; - Recurso estruturas de organização já existentes, como a Rede Social (CLAS); - Realização de reuniões e sessões de esclarecimento sobre as atividades que serão desenvolvidas, bem como os resultados positivos das mesmas;

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Promover a imagem positiva do recurso,

Elaboração do plano de

garantindo a continuidade das atividades,

Marketing social, visando a criação de

assegurando o registo de novos pedidos de uma identidade e de um conjunto de apoio e a inscrição de novos voluntários;

suportes comunicacionais acessíveis que facilitassem a divulgação e o envolvimento dos seus destinatários na prática, bem como os resultados positivos da mesma. Desenvolvimento de atividades que implicam a participação pró ativa e efetiva de todos os intervenientes;

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BIBLIOGRAFIA 

Fontaine, R. (2000).Psicologia do Envelhecimento, Lisboa: Climepsi Editores

FALEIROS, Vicente Paula, Estratégias em Serviço Social, 2002 – São Paulo: Cortez Editora

PINTO, Carla, “Empowerment, uma Prática de Serviço Social”, 1988, in BARATA, O (coord), Política Social – Lisboa: ISCSP

RAPPAPORT, Julian, “Desinstitucionalização: Empowerment e inter-ajuda”, in Análise Psicológica, nº2 (VIII), 1990 – Lisboa: ISPA

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