#05 - Agosto 2010

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Ano I - No 5- Agosto/ 2010

Pet Saúde

Câncer em animais: o que fazer?

Pet Entrevista Defesa Animal

Educação Pet Seja o líder da sua matilha!

Pet Comportamento Felinos vivendo com estilo

Terapias complementares em pets: meu animal pode?


Editorial Queridos leitores, Todo mundo fala dos benefícios de trabalharmos com o que amamos, mas trabalhar com animais é ainda melhor! Até porque temos contato com pessoas de bom coração, que amam e lutam por nossos amigos e isso nos dá forças para seguirmos em frente sempre! Muito obrigada a todos vocês que acompanham nosso trabalho! Em nossa edição de agosto resolvemos abordar um tema ainda recente no Brasil, mas que começa a ganhar mercado: as terapias complementares em pets. Acupuntura, cromoterapia, aromaterapia, florais de Bach, entre muitos outros... Também tratamos de um tema delicado e muito importante: o câncer em animais. Falamos com o Dr. Robson Pasquale, oncologista veterinário, e com a Dra. Maria Lúcia Dagli, presidente da ABOVET (Associação Brasileira de Oncologia Veterinária) para sabermos dos avanços da oncologia no Brasil e o que podemos fazer para ajudar nossos pets. Mostramos também uma novidade que vem da América Norte: espaços cercados exclusivos para gatos, seja para pequenas ou grandes áreas. E, é claro, conferimos os quatro primeiros semifinalistas do concurso “Meu Pet é Estrela”. E você, quer ver seu pet aqui? Não perca tempo e participe da promoção! Forte abraço, Vivian Lemos Editora vivian@conexaopet.com.br

Expediente

Sumário

Direção e Edição:

Vivian Lemos – MTB: 26122/RJ vivian@conexaopet.com.br

Criação e Design:

Daniele Knofel daniknofel@gmail.com

4

Mensagens dos Leitores

Comercial:

6

Pet Notas

10

Pet Saúde

14

Educação Pet

16

Pet Comportamento

20

Terapias complementares em pets: meu animal pode?

26

Celebridades do Bem

28

Meu Pet é Estrela

32

Pet Entrevista

36

Pet Ação

40

Vitrine Pet

comercial@conexaopet.com.br

Sugestões, críticas e dúvidas: faleconosco@conexaopet.com.br

A revista virtual Conexão Pet em revista é uma publicação da Múltipla Edições. Todos os direitos reservados. Cópia de matérias são autorizadas desde que citada a devida fonte.

Agradecimentos: Alessandro Alves Benedito Fortes de Arruda Daniela Mol Valle Fabiana Fernandez Fernando Thuler Flávia Oliva Flávia Tonin Lionel Falcon Luciana Giusti Manuel Cortijo Maria Lúcia Dagli Martha Follain Pet Life Rika Yamane Robson Pasquale Taís Pereira


Editorial Queridos leitores, Todo mundo fala dos benefícios de trabalharmos com o que amamos, mas trabalhar com animais é ainda melhor! Até porque temos contato com pessoas de bom coração, que amam e lutam por nossos amigos e isso nos dá forças para seguirmos em frente sempre! Muito obrigada a todos vocês que acompanham nosso trabalho! Em nossa edição de agosto resolvemos abordar um tema ainda recente no Brasil, mas que começa a ganhar mercado: as terapias complementares em pets. Acupuntura, cromoterapia, aromaterapia, florais de Bach, entre muitos outros... Também tratamos de um tema delicado e muito importante: o câncer em animais. Falamos com o Dr. Robson Pasquale, oncologista veterinário, e com a Dra. Maria Lúcia Dagli, presidente da ABOVET (Associação Brasileira de Oncologia Veterinária) para sabermos dos avanços da oncologia no Brasil e o que podemos fazer para ajudar nossos pets. Mostramos também uma novidade que vem da América Norte: espaços cercados exclusivos para gatos, seja para pequenas ou grandes áreas. E, é claro, conferimos os quatro primeiros semifinalistas do concurso “Meu Pet é Estrela”. E você, quer ver seu pet aqui? Não perca tempo e participe da promoção! Forte abraço, Vivian Lemos Editora vivian@conexaopet.com.br

Expediente

Sumário

Direção e Edição:

Vivian Lemos – MTB: 26122/RJ vivian@conexaopet.com.br

Criação e Design:

Daniele Knofel daniknofel@gmail.com

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Mensagens dos Leitores

Comercial:

6

Pet Notas

10

Pet Saúde

14

Educação Pet

16

Pet Comportamento

20

Terapias complementares em pets: meu animal pode?

26

Celebridades do Bem

28

Meu Pet é Estrela

32

Pet Entrevista

36

Pet Ação

40

Vitrine Pet

comercial@conexaopet.com.br

Sugestões, críticas e dúvidas: faleconosco@conexaopet.com.br

A revista virtual Conexão Pet em revista é uma publicação da Múltipla Edições. Todos os direitos reservados. Cópia de matérias são autorizadas desde que citada a devida fonte.

Agradecimentos: Alessandro Alves Benedito Fortes de Arruda Daniela Mol Valle Fabiana Fernandez Fernando Thuler Flávia Oliva Flávia Tonin Lionel Falcon Luciana Giusti Manuel Cortijo Maria Lúcia Dagli Martha Follain Pet Life Rika Yamane Robson Pasquale Taís Pereira


Se você tiver alguma dúvida, crítica ou sugestão envie sua mensagem para faleconosco@conexaopet.com.br e ela poderá ser publicada aqui.

Mensagens dos leitores

Olá, recebi por e-mail, novidades sobre a revista virtual, vim conferir e me apaixonei! Ainda mais falando dos pets idosos! Li Marley & Eu, semana passada, e acho mesmo que os cães mais velhinhos merecem atenção, e não desprezo! Parabéns!

Hoje tive a oportunidade de conhecer a revista Conexão Pet. Gostaria de parabenizar você e toda a equipe que faz essa revista. O trabalho é maravilhoso. Sou jornalista e apaixonada por animais, especialmente os cachorros.

Mychele Caroline Guarulhos/SP

Karla De Marco Martins Ubiratã/PR

Olá! Primeiramente, parabenizo-os pela revista que está muito linda e interessante. Em segundo lugar peço, se possível, de incluir o Projeto Patas Dadas na seção "Me Adota", o nosso site é www.patasdadas.com.br. Muito obrigada!

Obrigada pela reportagem sobre o meu gatinho (Xavier) na edição de Junho de 2010, foi muito legal ver ele lá e mostrar para todos a alegria que é adotar um gatinho. Obrigada ao Beco da Esperança que proporciona a nós, amantes de gatos, o privilégio de cuidar de seres tão especiais como os gatos.

Priscila Mengue Porto Alegre/RS

Michelle Eiras Curitiba/PR

Parabéns pela revista! Gostei muito do cuidado gráfico e editorial da revista. Alex Adeodato Rio de Janeiro/ RJ

4


Se você tiver alguma dúvida, crítica ou sugestão envie sua mensagem para faleconosco@conexaopet.com.br e ela poderá ser publicada aqui.

Mensagens dos leitores

Olá, recebi por e-mail, novidades sobre a revista virtual, vim conferir e me apaixonei! Ainda mais falando dos pets idosos! Li Marley & Eu, semana passada, e acho mesmo que os cães mais velhinhos merecem atenção, e não desprezo! Parabéns!

Hoje tive a oportunidade de conhecer a revista Conexão Pet. Gostaria de parabenizar você e toda a equipe que faz essa revista. O trabalho é maravilhoso. Sou jornalista e apaixonada por animais, especialmente os cachorros.

Mychele Caroline Guarulhos/SP

Karla De Marco Martins Ubiratã/PR

Olá! Primeiramente, parabenizo-os pela revista que está muito linda e interessante. Em segundo lugar peço, se possível, de incluir o Projeto Patas Dadas na seção "Me Adota", o nosso site é www.patasdadas.com.br. Muito obrigada!

Obrigada pela reportagem sobre o meu gatinho (Xavier) na edição de Junho de 2010, foi muito legal ver ele lá e mostrar para todos a alegria que é adotar um gatinho. Obrigada ao Beco da Esperança que proporciona a nós, amantes de gatos, o privilégio de cuidar de seres tão especiais como os gatos.

Priscila Mengue Porto Alegre/RS

Michelle Eiras Curitiba/PR

Parabéns pela revista! Gostei muito do cuidado gráfico e editorial da revista. Alex Adeodato Rio de Janeiro/ RJ

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Pet Notas

Barreira canina Adeus cãezinhos e gatinhos fujões toda a vez que alguém abre a porta de casa! O "Pet Barrier" é uma ideia simples, inteligente e extremamente prática. Trata-se de uma espécie de cortina retrátil que, ao ser presa de forma bem simples à qualquer tipo de porta, cria uma barreira instantânea para os bichinhos de estimação. Feito em vinil resistente, ele pode ser usado inclusive em portas de correr. Custa 69,99 dólares no próprio site da marca (http://thepetbarrier.com).

Martha Stewart lança linha para pets A apresentadora Martha Stewart, uma espécie de Ana Maria Braga norte-americana, está lançando a sua linha para pets nos EUA. Os produtos vão desde itens básicos como coleiras, guias, caminhas e comedouros, até os mais inusitados como caixa para guardar brinquedos, jarros para banhos e escovas de massagens. No momento, a linha só é comercializada na terra do Tio Sam, nas lojas PetSmart.

Reprodução

Reprodução

Cão iluminado Mistura de luminária de mesa e portatrecos, ele é o companheiro perfeito para sua mesa, seja em casa seja no trabalho. Outra coisa divertida do pequeno cão é que ele vem em chapas de madeira com partes que precisam ser destacadas e montadas. Parafusos, arruelas e fios acompanham o pacote. Apenas a lâmpada é que fica por sua conta. O design é de David Zhang.

Liberdade para os pássaros O premiado alimentador de pássaros da Born In Sweden tem formato de bolha e 11,5 cm de diâmetro. Feito com plástico reciclável, é resistente, suporta altas temperaturas e protege contra os raios UV. Sua fixação pode ser em qualquer superfície lisa graças ao sistema de ventosas. Possui uma bandeja de drenagem e deve ser lavado a cada três ou quatro meses. Perfeito para observar pequenas aves se alimentando, a bolha ainda garante um visual supermoderno. Custa US$ 18 no A+R Store.

Reprodução

Reprodução

7

6

Comida e água para viagem Dois potes com tampas: um grande para ração e outro menor para a água. Tudo se junta facilmente graças a três peças, sendo que uma delas vira uma prática alça que pode ser usada presa a bolsas e mochilas. BBC Ideal para pequenos passeios e viagens curtas, o kit é funcional, seguro e barato: custa em média US$ 14,95 no Amazon. No Brasil, um kit semelhante é vendido no Bit Cão e custa R$ 45,90. Reprodução

Brinquedo bom pra cachorro Se o seu amigo peludo é como o meu (um border collie louco por bolinhas), o GoDogGo® pode ser a solução para o seu dia de preguiça. O produto tem capacidade para lançar 15 bolinhas – seis estão inclusas na compra – e um prático controle remoto que facilita ainda mais a brincadeira. Você pode definir o tempo entre um lançamento e outro, de sete ou 15 segundos, e a distância – aproximadamente entre 4,5 e 9 metros. O GoDogGo® funciona com 6 pilhas ou com um adaptador. Custa em média US$ 149,95.

8

Reprodução

* Com informações do blog Bem Legaus e da revista Criativa Online.

Paulo Toledo Piza/G1


Pet Notas

Barreira canina Adeus cãezinhos e gatinhos fujões toda a vez que alguém abre a porta de casa! O "Pet Barrier" é uma ideia simples, inteligente e extremamente prática. Trata-se de uma espécie de cortina retrátil que, ao ser presa de forma bem simples à qualquer tipo de porta, cria uma barreira instantânea para os bichinhos de estimação. Feito em vinil resistente, ele pode ser usado inclusive em portas de correr. Custa 69,99 dólares no próprio site da marca (http://thepetbarrier.com).

Martha Stewart lança linha para pets A apresentadora Martha Stewart, uma espécie de Ana Maria Braga norte-americana, está lançando a sua linha para pets nos EUA. Os produtos vão desde itens básicos como coleiras, guias, caminhas e comedouros, até os mais inusitados como caixa para guardar brinquedos, jarros para banhos e escovas de massagens. No momento, a linha só é comercializada na terra do Tio Sam, nas lojas PetSmart.

Reprodução

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Cão iluminado Mistura de luminária de mesa e portatrecos, ele é o companheiro perfeito para sua mesa, seja em casa seja no trabalho. Outra coisa divertida do pequeno cão é que ele vem em chapas de madeira com partes que precisam ser destacadas e montadas. Parafusos, arruelas e fios acompanham o pacote. Apenas a lâmpada é que fica por sua conta. O design é de David Zhang.

Liberdade para os pássaros O premiado alimentador de pássaros da Born In Sweden tem formato de bolha e 11,5 cm de diâmetro. Feito com plástico reciclável, é resistente, suporta altas temperaturas e protege contra os raios UV. Sua fixação pode ser em qualquer superfície lisa graças ao sistema de ventosas. Possui uma bandeja de drenagem e deve ser lavado a cada três ou quatro meses. Perfeito para observar pequenas aves se alimentando, a bolha ainda garante um visual supermoderno. Custa US$ 18 no A+R Store.

Reprodução

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Comida e água para viagem Dois potes com tampas: um grande para ração e outro menor para a água. Tudo se junta facilmente graças a três peças, sendo que uma delas vira uma prática alça que pode ser usada presa a bolsas e mochilas. BBC Ideal para pequenos passeios e viagens curtas, o kit é funcional, seguro e barato: custa em média US$ 14,95 no Amazon. No Brasil, um kit semelhante é vendido no Bit Cão e custa R$ 45,90. Reprodução

Brinquedo bom pra cachorro Se o seu amigo peludo é como o meu (um border collie louco por bolinhas), o GoDogGo® pode ser a solução para o seu dia de preguiça. O produto tem capacidade para lançar 15 bolinhas – seis estão inclusas na compra – e um prático controle remoto que facilita ainda mais a brincadeira. Você pode definir o tempo entre um lançamento e outro, de sete ou 15 segundos, e a distância – aproximadamente entre 4,5 e 9 metros. O GoDogGo® funciona com 6 pilhas ou com um adaptador. Custa em média US$ 149,95.

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Reprodução

* Com informações do blog Bem Legaus e da revista Criativa Online.

Paulo Toledo Piza/G1


Pet Notas

Barreira canina Adeus cãezinhos e gatinhos fujões toda a vez que alguém abre a porta de casa! O "Pet Barrier" é uma ideia simples, inteligente e extremamente prática. Trata-se de uma espécie de cortina retrátil que, ao ser presa de forma bem simples à qualquer tipo de porta, cria uma barreira instantânea para os bichinhos de estimação. Feito em vinil resistente, ele pode ser usado inclusive em portas de correr. Custa 69,99 dólares no próprio site da marca (http://thepetbarrier.com).

Martha Stewart lança linha para pets A apresentadora Martha Stewart, uma espécie de Ana Maria Braga norte-americana, está lançando a sua linha para pets nos EUA. Os produtos vão desde itens básicos como coleiras, guias, caminhas e comedouros, até os mais inusitados como caixa para guardar brinquedos, jarros para banhos e escovas de massagens. No momento, a linha só é comercializada na terra do Tio Sam, nas lojas PetSmart.

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Cão iluminado Mistura de luminária de mesa e portatrecos, ele é o companheiro perfeito para sua mesa, seja em casa seja no trabalho. Outra coisa divertida do pequeno cão é que ele vem em chapas de madeira com partes que precisam ser destacadas e montadas. Parafusos, arruelas e fios acompanham o pacote. Apenas a lâmpada é que fica por sua conta. O design é de David Zhang.

Liberdade para os pássaros O premiado alimentador de pássaros da Born In Sweden tem formato de bolha e 11,5 cm de diâmetro. Feito com plástico reciclável, é resistente, suporta altas temperaturas e protege contra os raios UV. Sua fixação pode ser em qualquer superfície lisa graças ao sistema de ventosas. Possui uma bandeja de drenagem e deve ser lavado a cada três ou quatro meses. Perfeito para observar pequenas aves se alimentando, a bolha ainda garante um visual supermoderno. Custa US$ 18 no A+R Store.

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Comida e água para viagem Dois potes com tampas: um grande para ração e outro menor para a água. Tudo se junta facilmente graças a três peças, sendo que uma delas vira uma prática alça que pode ser usada presa a bolsas e mochilas. BBC Ideal para pequenos passeios e viagens curtas, o kit é funcional, seguro e barato: custa em média US$ 14,95 no Amazon. No Brasil, um kit semelhante é vendido no Bit Cão e custa R$ 45,90. Reprodução

Brinquedo bom pra cachorro Se o seu amigo peludo é como o meu (um border collie louco por bolinhas), o GoDogGo® pode ser a solução para o seu dia de preguiça. O produto tem capacidade para lançar 15 bolinhas – seis estão inclusas na compra – e um prático controle remoto que facilita ainda mais a brincadeira. Você pode definir o tempo entre um lançamento e outro, de sete ou 15 segundos, e a distância – aproximadamente entre 4,5 e 9 metros. O GoDogGo® funciona com 6 pilhas ou com um adaptador. Custa em média US$ 149,95.

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* Com informações do blog Bem Legaus e da revista Criativa Online.

Paulo Toledo Piza/G1


Pet Notas

Barreira canina Adeus cãezinhos e gatinhos fujões toda a vez que alguém abre a porta de casa! O "Pet Barrier" é uma ideia simples, inteligente e extremamente prática. Trata-se de uma espécie de cortina retrátil que, ao ser presa de forma bem simples à qualquer tipo de porta, cria uma barreira instantânea para os bichinhos de estimação. Feito em vinil resistente, ele pode ser usado inclusive em portas de correr. Custa 69,99 dólares no próprio site da marca (http://thepetbarrier.com).

Martha Stewart lança linha para pets A apresentadora Martha Stewart, uma espécie de Ana Maria Braga norte-americana, está lançando a sua linha para pets nos EUA. Os produtos vão desde itens básicos como coleiras, guias, caminhas e comedouros, até os mais inusitados como caixa para guardar brinquedos, jarros para banhos e escovas de massagens. No momento, a linha só é comercializada na terra do Tio Sam, nas lojas PetSmart.

Reprodução

Reprodução

Cão iluminado Mistura de luminária de mesa e portatrecos, ele é o companheiro perfeito para sua mesa, seja em casa seja no trabalho. Outra coisa divertida do pequeno cão é que ele vem em chapas de madeira com partes que precisam ser destacadas e montadas. Parafusos, arruelas e fios acompanham o pacote. Apenas a lâmpada é que fica por sua conta. O design é de David Zhang.

Liberdade para os pássaros O premiado alimentador de pássaros da Born In Sweden tem formato de bolha e 11,5 cm de diâmetro. Feito com plástico reciclável, é resistente, suporta altas temperaturas e protege contra os raios UV. Sua fixação pode ser em qualquer superfície lisa graças ao sistema de ventosas. Possui uma bandeja de drenagem e deve ser lavado a cada três ou quatro meses. Perfeito para observar pequenas aves se alimentando, a bolha ainda garante um visual supermoderno. Custa US$ 18 no A+R Store.

Reprodução

Reprodução

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6

Comida e água para viagem Dois potes com tampas: um grande para ração e outro menor para a água. Tudo se junta facilmente graças a três peças, sendo que uma delas vira uma prática alça que pode ser usada presa a bolsas e mochilas. BBC Ideal para pequenos passeios e viagens curtas, o kit é funcional, seguro e barato: custa em média US$ 14,95 no Amazon. No Brasil, um kit semelhante é vendido no Bit Cão e custa R$ 45,90. Reprodução

Brinquedo bom pra cachorro Se o seu amigo peludo é como o meu (um border collie louco por bolinhas), o GoDogGo® pode ser a solução para o seu dia de preguiça. O produto tem capacidade para lançar 15 bolinhas – seis estão inclusas na compra – e um prático controle remoto que facilita ainda mais a brincadeira. Você pode definir o tempo entre um lançamento e outro, de sete ou 15 segundos, e a distância – aproximadamente entre 4,5 e 9 metros. O GoDogGo® funciona com 6 pilhas ou com um adaptador. Custa em média US$ 149,95.

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* Com informações do blog Bem Legaus e da revista Criativa Online.

Paulo Toledo Piza/G1


Pet Saúde Câncer em animais: o que fazer? Ao saber do diagnóstico, a primeira reação é o desespero, mas a Oncologia Veterinária oferece muitas opções para nossos amigos

Câncer. Quem não se assusta ao ouvir a palavra que ainda hoje causa calafrios e é desafio tanto na medicina humana quanto na veterinária. Os avanços da ciência estão promovendo maior qualidade de vida também para os pets e a Oncologia Veterinária já não é mais algo tão distante de nossa realidade. Assim como nós precisamos ter cuidado e fazer exames para prevenir o surgimento da doença, o mesmo é recomendado para os pets. “Infelizmente tenho recebido muitos casos de cadelas com tumores mamários, que poderiam ser facilmente diagnosticados no início, se os proprietários tivessem o

hábito de apalpar a mama de suas cadelas”, explica o veterinário Robson Pasquale, da clínica Oncovet, em Curitiba. O câncer de pele também pode ser facilmente identificado. Preste atenção ao fazer carinho em seu animal. Qualquer alteração na pele deve ser comunicada imediatamente ao veterinário. Outro dado importante é que assim como nós, a população animal está vivendo mais, fruto de avanços na medicina veterinária e na alimentação pet. Com a idade avançada os problemas aparecem, inclusive o câncer: “Os cânceres podem surgir em qualquer idade, seja no homem ou nos animais. Porém em

cães, segundo levantamento feito em nosso Hospital veterinário, cães com idade superior a 5 anos são mais frequentemente acometidos por neoplasias”, explica Maria Lúcia Dagli, PhD da USP e presidente da Abrovet (Associação Brasileira de Oncologia Veterinária). Infelizmente, a cultura da prevenção ainda não é o forte dos brasileiros: “É triste, mas devo dizer que a maioria dos meus pacientes já chega aqui com um estágio bem avançado da doença. Fico extremamente feliz quando vejo um animal ainda com um tumor em estágio inicial, pois ele apresenta grandes chances de cura, mas essa não é a nossa realidade”, lamenta Pasquale. Conhecer o animal e estar sempre presente em sua vida também pode ser determinante para descobrir sinais da doença ainda em seu início: “É muito importante observar alterações de comportamento do animal, e também observá-lo sempre de perto. Locais como a pele e a boca (muitos tumores desenvolvem na boca de cães e de gatos) podem ser frequentemente inspecionados à procura de quaisquer alterações. Claudicações (dificuldades de caminhar ou correr), acompanhadas de aumento de volume de um membro, sem história de traumatismo, também pode ser correlacionada à neoplasia óssea. O mais importante é que quando qualquer alteração seja verificada pelo proprietário do animal, este deve ser levado ao veterinário para uma consulta”, afirma Maria Lúcia. Será que o ambiente em que vivemos e nosso estilo de vida têm influência no apare-

10

11

Para Maria Lúcia Dagli, os veterinários estão cada vez mais atentos às doenças neoplásicas dos pets, entretanto a formação acadêmica não é tão especializada: “O ensino nas faculdades de medicina veterinária de nosso País tem sido generalista. Hoje o médico veterinário tem de ser capaz de conhecer as principais enfermidades de cada espécie animal. Isto não é diferente em relação à oncologia”. A dica mais valiosa, não só em relação ao câncer, mas a todas as outras enfermidades é prestar atenção ao seu amigo. Se o comportamento dele está diferente, se ele anda apático ou com dificuldades para caminhar leve-o ao veterinário. E caso a notícia não

é uma grande vantagem”, relata Pasquale. Como ainda não existem indicações oficiais sobre o que fazer para a prevenção do câncer em animais, uma ação é fundamental: castração. “Sabe-se que a castração de fêmeas na idade adequada impede o desenvolvimento de neoplasias mamárias. Da mesma forma, a castração de machos impede o desenvolvimento de neoplasias das glândulas perianais. Por enquanto é só o que se conhece”, indica Maria Lúcia. A oncologia veterinária está crescendo no Brasil, mas ainda engatinha se comparada aos Estados Unidos, por exemplo: “Nos EUA, a especialidade existe desde a década de 70, enquanto no Brasil começou a se tornar mais comum nos anos 2000. Enquanto estava lá, vi que os proprietários não medem esforços para tratar seus animais, para dar qualidade de vida a eles, e aqui no Brasil

12

cimento de câncer em nossos animais? “Em seres humanos, sabe-se que a alimentação é um importante fator que poderia contribuir para o aumento de incidência de cânceres, assim como o tabagismo, e a exposição a certos poluentes ambientais. Nos animais, tudo isto ainda está em estudo. Há alguns dados epidemiológicos que mostram que gatos que vivem em casas onde os proprietários fumam têm maior probabilidade de desenvolverem linfomas; com relação aos cães, o mesmo estudo está sendo feito agora”, enumera Maria Lúcia . Quando qualquer membro da família descobre-se com câncer –inclusive o pet – isso afeta a todos, então é importante dar atenção à parte psicológica: “Além de veterinário, tenho que fazer um trabalho de psicólogo, pois os proprietários ficam extremamente abalados ao saberem que seu animal tem câncer. Muitos, involuntariamente, até prejudicam o animal, pois sabem que algo está errado, mas têm medo de procurar um especialista e descobrir a real situação. Sempre tento acalmar os donos, dizendo que o animal não sabe que tem câncer, e isso

seja exatamente a esperada, não se desespere! A ciência avança a cada dia e há especialistas com a missão de tornar a vida de nossos companheiros mais fácil, mesmo na doença.

ainda há a ‘cultura’ da eutanásia. O câncer não é uma sentença de morte, e há muito que podemos fazer para trazer qualidade de vida ao animal e deixa-lo confortável”, descreve Pasquale que fez extensão na Michigan State University, no Departamento de Oncologia Veterinária. O tratamento do câncer é parecido com o dos humanos. Dependendo do tumor, é feita uma cirurgia e depois vem a quimioterapia: “A concentração de drogas na quimioterapia para animais é bem menor que na dos humanos, portanto os animais não apresentam os efeitos colaterais que conhecemos – enjoos, queda de pelos... visamos, sobretudo, a qualidade de vida do animal”, diz Robson Pasquale. Em casos mais raros e severos, recomenda-se a radioterapia, que ainda não é amplamente utilizada na veterinária brasileira.

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Pet Saúde Câncer em animais: o que fazer? Ao saber do diagnóstico, a primeira reação é o desespero, mas a Oncologia Veterinária oferece muitas opções para nossos amigos

Câncer. Quem não se assusta ao ouvir a palavra que ainda hoje causa calafrios e é desafio tanto na medicina humana quanto na veterinária. Os avanços da ciência estão promovendo maior qualidade de vida também para os pets e a Oncologia Veterinária já não é mais algo tão distante de nossa realidade. Assim como nós precisamos ter cuidado e fazer exames para prevenir o surgimento da doença, o mesmo é recomendado para os pets. “Infelizmente tenho recebido muitos casos de cadelas com tumores mamários, que poderiam ser facilmente diagnosticados no início, se os proprietários tivessem o

hábito de apalpar a mama de suas cadelas”, explica o veterinário Robson Pasquale, da clínica Oncovet, em Curitiba. O câncer de pele também pode ser facilmente identificado. Preste atenção ao fazer carinho em seu animal. Qualquer alteração na pele deve ser comunicada imediatamente ao veterinário. Outro dado importante é que assim como nós, a população animal está vivendo mais, fruto de avanços na medicina veterinária e na alimentação pet. Com a idade avançada os problemas aparecem, inclusive o câncer: “Os cânceres podem surgir em qualquer idade, seja no homem ou nos animais. Porém em

cães, segundo levantamento feito em nosso Hospital veterinário, cães com idade superior a 5 anos são mais frequentemente acometidos por neoplasias”, explica Maria Lúcia Dagli, PhD da USP e presidente da Abrovet (Associação Brasileira de Oncologia Veterinária). Infelizmente, a cultura da prevenção ainda não é o forte dos brasileiros: “É triste, mas devo dizer que a maioria dos meus pacientes já chega aqui com um estágio bem avançado da doença. Fico extremamente feliz quando vejo um animal ainda com um tumor em estágio inicial, pois ele apresenta grandes chances de cura, mas essa não é a nossa realidade”, lamenta Pasquale. Conhecer o animal e estar sempre presente em sua vida também pode ser determinante para descobrir sinais da doença ainda em seu início: “É muito importante observar alterações de comportamento do animal, e também observá-lo sempre de perto. Locais como a pele e a boca (muitos tumores desenvolvem na boca de cães e de gatos) podem ser frequentemente inspecionados à procura de quaisquer alterações. Claudicações (dificuldades de caminhar ou correr), acompanhadas de aumento de volume de um membro, sem história de traumatismo, também pode ser correlacionada à neoplasia óssea. O mais importante é que quando qualquer alteração seja verificada pelo proprietário do animal, este deve ser levado ao veterinário para uma consulta”, afirma Maria Lúcia. Será que o ambiente em que vivemos e nosso estilo de vida têm influência no apare-

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Para Maria Lúcia Dagli, os veterinários estão cada vez mais atentos às doenças neoplásicas dos pets, entretanto a formação acadêmica não é tão especializada: “O ensino nas faculdades de medicina veterinária de nosso País tem sido generalista. Hoje o médico veterinário tem de ser capaz de conhecer as principais enfermidades de cada espécie animal. Isto não é diferente em relação à oncologia”. A dica mais valiosa, não só em relação ao câncer, mas a todas as outras enfermidades é prestar atenção ao seu amigo. Se o comportamento dele está diferente, se ele anda apático ou com dificuldades para caminhar leve-o ao veterinário. E caso a notícia não

é uma grande vantagem”, relata Pasquale. Como ainda não existem indicações oficiais sobre o que fazer para a prevenção do câncer em animais, uma ação é fundamental: castração. “Sabe-se que a castração de fêmeas na idade adequada impede o desenvolvimento de neoplasias mamárias. Da mesma forma, a castração de machos impede o desenvolvimento de neoplasias das glândulas perianais. Por enquanto é só o que se conhece”, indica Maria Lúcia. A oncologia veterinária está crescendo no Brasil, mas ainda engatinha se comparada aos Estados Unidos, por exemplo: “Nos EUA, a especialidade existe desde a década de 70, enquanto no Brasil começou a se tornar mais comum nos anos 2000. Enquanto estava lá, vi que os proprietários não medem esforços para tratar seus animais, para dar qualidade de vida a eles, e aqui no Brasil

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cimento de câncer em nossos animais? “Em seres humanos, sabe-se que a alimentação é um importante fator que poderia contribuir para o aumento de incidência de cânceres, assim como o tabagismo, e a exposição a certos poluentes ambientais. Nos animais, tudo isto ainda está em estudo. Há alguns dados epidemiológicos que mostram que gatos que vivem em casas onde os proprietários fumam têm maior probabilidade de desenvolverem linfomas; com relação aos cães, o mesmo estudo está sendo feito agora”, enumera Maria Lúcia . Quando qualquer membro da família descobre-se com câncer –inclusive o pet – isso afeta a todos, então é importante dar atenção à parte psicológica: “Além de veterinário, tenho que fazer um trabalho de psicólogo, pois os proprietários ficam extremamente abalados ao saberem que seu animal tem câncer. Muitos, involuntariamente, até prejudicam o animal, pois sabem que algo está errado, mas têm medo de procurar um especialista e descobrir a real situação. Sempre tento acalmar os donos, dizendo que o animal não sabe que tem câncer, e isso

seja exatamente a esperada, não se desespere! A ciência avança a cada dia e há especialistas com a missão de tornar a vida de nossos companheiros mais fácil, mesmo na doença.

ainda há a ‘cultura’ da eutanásia. O câncer não é uma sentença de morte, e há muito que podemos fazer para trazer qualidade de vida ao animal e deixa-lo confortável”, descreve Pasquale que fez extensão na Michigan State University, no Departamento de Oncologia Veterinária. O tratamento do câncer é parecido com o dos humanos. Dependendo do tumor, é feita uma cirurgia e depois vem a quimioterapia: “A concentração de drogas na quimioterapia para animais é bem menor que na dos humanos, portanto os animais não apresentam os efeitos colaterais que conhecemos – enjoos, queda de pelos... visamos, sobretudo, a qualidade de vida do animal”, diz Robson Pasquale. Em casos mais raros e severos, recomenda-se a radioterapia, que ainda não é amplamente utilizada na veterinária brasileira.

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Pet Saúde Câncer em animais: o que fazer? Ao saber do diagnóstico, a primeira reação é o desespero, mas a Oncologia Veterinária oferece muitas opções para nossos amigos

Câncer. Quem não se assusta ao ouvir a palavra que ainda hoje causa calafrios e é desafio tanto na medicina humana quanto na veterinária. Os avanços da ciência estão promovendo maior qualidade de vida também para os pets e a Oncologia Veterinária já não é mais algo tão distante de nossa realidade. Assim como nós precisamos ter cuidado e fazer exames para prevenir o surgimento da doença, o mesmo é recomendado para os pets. “Infelizmente tenho recebido muitos casos de cadelas com tumores mamários, que poderiam ser facilmente diagnosticados no início, se os proprietários tivessem o

hábito de apalpar a mama de suas cadelas”, explica o veterinário Robson Pasquale, da clínica Oncovet, em Curitiba. O câncer de pele também pode ser facilmente identificado. Preste atenção ao fazer carinho em seu animal. Qualquer alteração na pele deve ser comunicada imediatamente ao veterinário. Outro dado importante é que assim como nós, a população animal está vivendo mais, fruto de avanços na medicina veterinária e na alimentação pet. Com a idade avançada os problemas aparecem, inclusive o câncer: “Os cânceres podem surgir em qualquer idade, seja no homem ou nos animais. Porém em

cães, segundo levantamento feito em nosso Hospital veterinário, cães com idade superior a 5 anos são mais frequentemente acometidos por neoplasias”, explica Maria Lúcia Dagli, PhD da USP e presidente da Abrovet (Associação Brasileira de Oncologia Veterinária). Infelizmente, a cultura da prevenção ainda não é o forte dos brasileiros: “É triste, mas devo dizer que a maioria dos meus pacientes já chega aqui com um estágio bem avançado da doença. Fico extremamente feliz quando vejo um animal ainda com um tumor em estágio inicial, pois ele apresenta grandes chances de cura, mas essa não é a nossa realidade”, lamenta Pasquale. Conhecer o animal e estar sempre presente em sua vida também pode ser determinante para descobrir sinais da doença ainda em seu início: “É muito importante observar alterações de comportamento do animal, e também observá-lo sempre de perto. Locais como a pele e a boca (muitos tumores desenvolvem na boca de cães e de gatos) podem ser frequentemente inspecionados à procura de quaisquer alterações. Claudicações (dificuldades de caminhar ou correr), acompanhadas de aumento de volume de um membro, sem história de traumatismo, também pode ser correlacionada à neoplasia óssea. O mais importante é que quando qualquer alteração seja verificada pelo proprietário do animal, este deve ser levado ao veterinário para uma consulta”, afirma Maria Lúcia. Será que o ambiente em que vivemos e nosso estilo de vida têm influência no apare-

cimento de câncer em nossos animais? “Em seres humanos, sabe-se que a alimentação é um importante fator que poderia contribuir para o aumento de incidência de cânceres, assim como o tabagismo, e a exposição a certos poluentes ambientais. Nos animais, tudo isto ainda está em estudo. Há alguns dados epidemiológicos que mostram que gatos que vivem em casas onde os proprietários fumam têm maior probabilidade de desenvolverem linfomas; com relação aos cães, o mesmo estudo está sendo feito agora”, enumera Maria Lúcia . Quando qualquer membro da família descobre-se com câncer –inclusive o pet – isso afeta a todos, então é importante dar atenção à parte psicológica: “Além de veterinário, tenho que fazer um trabalho de psicólogo, pois os proprietários ficam extremamente abalados ao saberem que seu animal tem câncer. Muitos, involuntariamente, até prejudicam o animal, pois sabem que algo está errado, mas têm medo de procurar um especialista e descobrir a real situação. Sempre tento acalmar os donos, dizendo que o animal não sabe que tem câncer, e isso

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Para Maria Lúcia Dagli, os veterinários estão cada vez mais atentos às doenças neoplásicas dos pets, entretanto a formação acadêmica não é tão especializada: “O ensino nas faculdades de medicina veterinária de nosso País tem sido generalista. Hoje o médico veterinário tem de ser capaz de conhecer as principais enfermidades de cada espécie animal. Isto não é diferente em relação à oncologia”. A dica mais valiosa, não só em relação ao câncer, mas a todas as outras enfermidades é prestar atenção ao seu amigo. Se o comportamento dele está diferente, se ele anda apático ou com dificuldades para caminhar leve-o ao veterinário. E caso a notícia não

é uma grande vantagem”, relata Pasquale. Como ainda não existem indicações oficiais sobre o que fazer para a prevenção do câncer em animais, uma ação é fundamental: castração. “Sabe-se que a castração de fêmeas na idade adequada impede o desenvolvimento de neoplasias mamárias. Da mesma forma, a castração de machos impede o desenvolvimento de neoplasias das glândulas perianais. Por enquanto é só o que se conhece”, indica Maria Lúcia. A oncologia veterinária está crescendo no Brasil, mas ainda engatinha se comparada aos Estados Unidos, por exemplo: “Nos EUA, a especialidade existe desde a década de 70, enquanto no Brasil começou a se tornar mais comum nos anos 2000. Enquanto estava lá, vi que os proprietários não medem esforços para tratar seus animais, para dar qualidade de vida a eles, e aqui no Brasil

seja exatamente a esperada, não se desespere! A ciência avança a cada dia e há especialistas com a missão de tornar a vida de nossos companheiros mais fácil, mesmo na doença.

ainda há a ‘cultura’ da eutanásia. O câncer não é uma sentença de morte, e há muito que podemos fazer para trazer qualidade de vida ao animal e deixa-lo confortável”, descreve Pasquale que fez extensão na Michigan State University, no Departamento de Oncologia Veterinária. O tratamento do câncer é parecido com o dos humanos. Dependendo do tumor, é feita uma cirurgia e depois vem a quimioterapia: “A concentração de drogas na quimioterapia para animais é bem menor que na dos humanos, portanto os animais não apresentam os efeitos colaterais que conhecemos – enjoos, queda de pelos... visamos, sobretudo, a qualidade de vida do animal”, diz Robson Pasquale. Em casos mais raros e severos, recomenda-se a radioterapia, que ainda não é amplamente utilizada na veterinária brasileira.

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15 Fabricação própria, revenda para atacados e lojistas em todo Brasil. Estamos cadastrando novos vendedores.



Educação Pet Seja o líder da sua matilha! Por Gustavo Campelo *

Agora que já descobrimos que precisamos melhorar nossa comunicação para ter uma vida mais agradável ao lado do nosso melhor amigo é preciso entender como funcionam as relações sociais no mundo canino. Cães são animais gregários, ou seja, vivem em grupos. Talvez essa seja a razão para todo o sucesso dos cães em nossas vidas. Geralmente, animais que vivem em grupos precisam de um líder. Vamos recordar aqueles tempos em que estudamos biologia na escola. Lembram-se do formigueiro? A formiga é um animal que vive em grupo e tem a rainha. Toda colméia também tem sua abelha rainha. E o cupinzeiro? Também. Na manada de elefantes? Sempre tem um líder. E assim é em uma matilha de lobos, em um grupo de leões, nas nossas empresas... O papel do líder é organizar as atividades do grupo de forma que todos possam viver bem e ter suas necessidades garantidas. Imagine como seria enorme a chance de fracasso se em uma matilha de lobos, por 14

exemplo, cada um dos indivíduos quisesse caçar um animal diferente de determinado bando de presas? Ninguém caçaria nada e a matilha inteira seria prejudicada. Apesar dos milhares de anos de domesticação, nossos cães ainda apresentam muitos comportamentos semelhantes aos dos lobos. A forma de organização em hierarquia é um exemplo. É bem verdade que esse comportamento já não é tão forte como nos lobos, mas os cães ainda necessitam formar grupos que possuem hierarquia clara, definida e estável. O problema é que se o cão não perceber que alguém da família está preparado para assumir o cargo de líder, ele se sentirá na obrigação de assumi-lo. Para cão não pode haver grupo sem líder. Por que não podemos deixar que o cão seja o líder do nosso grupo? Simplesmente por não estar preparado para isso. O líder tem diversas responsabilidades como preservar a segurança do grupo e do território, organizar regras do que pode ou não ser feito, planejar estratégias de caça etc. Acontece que nosso mundo humano é muito mais complexo do que o mundo canino. Será mesmo que um cão conseguiria de fato exercer uma liderança estável em um grupo de humanos? Impossível! O que acontece quando o animal assume a liderança é muito parecido com o que acontece quando uma pessoa despre-

parada assume a presidência de uma empresa... gera conflitos internos e ansiedade em relação ao futuro. O primeiro sintoma que os donos percebem é um aumento significativo da ansiedade do cão, que começa a apresentar comportamentos cada vez mais impulsivos como pular exageradamente nas pessoas, ingerir fezes, comer vorazmente como se estivesse a dias sem comida, aumento de latidos durante o dia, roer ou lamber as próprias patas, destruição de objetos da casa, fazer necessidades em locais indesejados, etc. Importante deixar claro que esses comportamentos indesejáveis podem ter várias causas, uma delas é o aumento da ansiedade. O que fazer diante dessa realidade? Cabe aos humanos assumir a liderança do grupo. Não vamos precisar (e nem devemos) utilizar nenhuma técnica que cause dor ou qualquer tipo de maltrato aos animais. Nem mesmo gritos serão necessários. Esse tipo de técnica pode até parecer trazer algum tipo de resultado imediato, mas já se sabe que causa uma série de efeitos colaterais como

desenvolvimento de medo ou agressividade, além de formar cães demasiadamente submissos e assustados. Não vamos precisar transformar nossas casas em um quartel, mas se quisermos curtir ao máximo nossos cães, algumas regras básicas devem ser estabelecidas e cumpridas por todos. E ao contrário do que pensam muitos donos, mostrar ao cão que nós estamos na liderança faz com o cão goste mais da gente, passa haver adoração e o relacionamento fica muito mais harmonioso. Na próxima edição, passarei algumas dessas regras e como colocá-las em prática. Até mais! Se quiserem enviar perguntas sobre o comportamento de pets, mandem e-mail para faleconosco@conexaopet.com.br * Gustavo Campelo é especialista em comportamento animal e palestrante. Ele é diretor da empresa que leva seu nome, e é especializada em educação e socialização de pets –www.gustavocampelo.com.br.


Educação Pet Seja o líder da sua matilha! Por Gustavo Campelo *

Agora que já descobrimos que precisamos melhorar nossa comunicação para ter uma vida mais agradável ao lado do nosso melhor amigo é preciso entender como funcionam as relações sociais no mundo canino. Cães são animais gregários, ou seja, vivem em grupos. Talvez essa seja a razão para todo o sucesso dos cães em nossas vidas. Geralmente, animais que vivem em grupos precisam de um líder. Vamos recordar aqueles tempos em que estudamos biologia na escola. Lembram-se do formigueiro? A formiga é um animal que vive em grupo e tem a rainha. Toda colméia também tem sua abelha rainha. E o cupinzeiro? Também. Na manada de elefantes? Sempre tem um líder. E assim é em uma matilha de lobos, em um grupo de leões, nas nossas empresas... O papel do líder é organizar as atividades do grupo de forma que todos possam viver bem e ter suas necessidades garantidas. Imagine como seria enorme a chance de fracasso se em uma matilha de lobos, por 14

exemplo, cada um dos indivíduos quisesse caçar um animal diferente de determinado bando de presas? Ninguém caçaria nada e a matilha inteira seria prejudicada. Apesar dos milhares de anos de domesticação, nossos cães ainda apresentam muitos comportamentos semelhantes aos dos lobos. A forma de organização em hierarquia é um exemplo. É bem verdade que esse comportamento já não é tão forte como nos lobos, mas os cães ainda necessitam formar grupos que possuem hierarquia clara, definida e estável. O problema é que se o cão não perceber que alguém da família está preparado para assumir o cargo de líder, ele se sentirá na obrigação de assumi-lo. Para cão não pode haver grupo sem líder. Por que não podemos deixar que o cão seja o líder do nosso grupo? Simplesmente por não estar preparado para isso. O líder tem diversas responsabilidades como preservar a segurança do grupo e do território, organizar regras do que pode ou não ser feito, planejar estratégias de caça etc. Acontece que nosso mundo humano é muito mais complexo do que o mundo canino. Será mesmo que um cão conseguiria de fato exercer uma liderança estável em um grupo de humanos? Impossível! O que acontece quando o animal assume a liderança é muito parecido com o que acontece quando uma pessoa despre-

parada assume a presidência de uma empresa... gera conflitos internos e ansiedade em relação ao futuro. O primeiro sintoma que os donos percebem é um aumento significativo da ansiedade do cão, que começa a apresentar comportamentos cada vez mais impulsivos como pular exageradamente nas pessoas, ingerir fezes, comer vorazmente como se estivesse a dias sem comida, aumento de latidos durante o dia, roer ou lamber as próprias patas, destruição de objetos da casa, fazer necessidades em locais indesejados, etc. Importante deixar claro que esses comportamentos indesejáveis podem ter várias causas, uma delas é o aumento da ansiedade. O que fazer diante dessa realidade? Cabe aos humanos assumir a liderança do grupo. Não vamos precisar (e nem devemos) utilizar nenhuma técnica que cause dor ou qualquer tipo de maltrato aos animais. Nem mesmo gritos serão necessários. Esse tipo de técnica pode até parecer trazer algum tipo de resultado imediato, mas já se sabe que causa uma série de efeitos colaterais como

desenvolvimento de medo ou agressividade, além de formar cães demasiadamente submissos e assustados. Não vamos precisar transformar nossas casas em um quartel, mas se quisermos curtir ao máximo nossos cães, algumas regras básicas devem ser estabelecidas e cumpridas por todos. E ao contrário do que pensam muitos donos, mostrar ao cão que nós estamos na liderança faz com o cão goste mais da gente, passa haver adoração e o relacionamento fica muito mais harmonioso. Na próxima edição, passarei algumas dessas regras e como colocá-las em prática. Até mais! Se quiserem enviar perguntas sobre o comportamento de pets, mandem e-mail para faleconosco@conexaopet.com.br * Gustavo Campelo é especialista em comportamento animal e palestrante. Ele é diretor da empresa que leva seu nome, e é especializada em educação e socialização de pets –www.gustavocampelo.com.br.


Pet Comportamento Felinos vivendo com estilo Com criatividade e bom gosto, tutores criam espaços exclusivos para gatos aproveitarem áreas externas com segurança

Portas de vidro de correr levam à cozinha e ao escritório, onde os gatos entram e saem à vontade. Tony cenicola/ The New York Times

Os veterinários ainda não chegaram a uma conclusão sobre a depressão de gatos que passam suas vidas dentro de casa. Alguns, como Drew Weigner, especialista em gatos de Atlanta (EUA), acreditam que espaços externos podem trazer benefícios emocionais aos felinos. Enquanto é mais seguro para eles ficar dentro de casa, “em um jardim fechado eles terão mais exercício e estímulos intelectuais”, afirma o Dr. Weigner.

O veterinário avisa aos tutores de felinos para manter um espaço externo para os animais, que seja cercado, e se possível longe do chão para prevenir moscas e outros parasitas. Ele indica a página da American Association of Feline Practitioners’ (http://www.catvets.com) que recomenda diversos tipos de cercados para gatos urbanos. Arnold Plotnick, que possui uma clínica especializada em gatos, em Nova Iorque,

concorda que o estímulo a novos ambientes é benéfico, mas não crê que eles realmente precisem de um espaço exterior. “Gatos lidam perfeitamente bem com o fato de ficarem dentro de casa por toda a vida. É por isso que são os animais de estimação perfeitos para os novaiorquinos”. Ele alerta, entretanto, para a síndrome de edifícios de muitos andares, na qual gatos caem ou desequilibram-se de janelas não teladas. Para os tutores de gatos que querem dar um espaço extra para seus animais, há algumas opções. No mercado novaiorquino há pequenos casulos dobáveis e individuais que podem ser utilizados em terraços ou varandas e custam em torno de 40 dólares. Para quem possui pequenos quintais, há cercados do tamanho de um quarto pequeno, geralmente com algumas prateleiras onde os gatos podem dormir ou observar a paisagem, e podem ser construídos ou comprados por valores que vão de 125 a 500 dólares. Nas regiões suburbanas da cidade, onde espaço não é problema, essas áreas tendem a ser mais elaboradas. “Temos alguns clientes que decoram o interior como se fosse mais um cômodo, com mesas de piquenique, grama para gatos, assim eles podem curtir a área com seus animais”, explica Kris Kischer, fundadora da empresa Habitat Haven, em Toronto, no Canadá, que comercializa

áreas fechadas para cães e gatos. Kris oferece kits prontos, que são muito fáceis de montar, segundo ela, e faz instalações customizadas. “Alguns clientes nos enviam exatamente o que querem, outros mandam algumas fotos e nos ligam. Então falamos de medidas, assim podemos projetar o que eles precisam para o seu espaço”. Entre os clientes da Habitat Haven está Madelaine Ann Hare e seu marido, Patti Holloway. Eles vivem em uma casa de seis quartos, em Toronto, com três gatos abissínios. Kris transformou o segundo andar da varanda da casa, em um ambiente exclusivo para os gatos, onde há uma passarela de mais de 7 metros que vai até um carvalho e circunda-o. A estrutura fica a mais de 6 metros do chão. Os gatos ficam passeando pela área durante todo o dia, de acordo com sua tutora, a advogada aposentada Madelaine Ann Hare. “Deixamos o espaço aberto para os gatos de março a outubro,

Nas áreas suburbanas, onde o espaço não é problema, os patios felinos tendem a ser mais elabora. Steve Payne para o The New York Times

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A passarela dos gatos de Madelaine Ann Hare. Seteve Payne para o The New York Times

e é perfeitamente seguro para eles”. Os gatos – Jasper, Quincy e Nelson – são conhecidos dos esquilos vizinhos. “Eles vêm cuidadosamente e procuram pelos gatos. Os esquilos ficam no carvalho e os gatos o perseguem, depois são eles que perseguem os gatos”, diverte-se Madelaine. O forte dos gatos de Madelaine pode soar muito elaborado, mas mostra-se humilde quando comparado à estrutura que Kara e Dean McCormick construíram em sua casa, em Port Jefferson, Nova Iorque. O casal, que tem quatro gatos, ficou noivo em 2005, e logo planejou o que construiriam para seus animais.

Utilizando produtos da Habitat Haven e instruções do site www.just4cats.com, o casal ergueu um grande cercado, interligado por um túnel de mais de 13 metros. O cercado frontal – de um metro quadrado e dois metros de altura – faz fronteira com a casa e tem chão de cedro e prateleiras onde os gatos podem relaxar. De lá, o comprido túnel, que fica a cerca de dois metros do chão, leva a um cercado maior com um banco, onde o casal gosta de sentar. Os gatos têm acesso à área externa em qualquer clima, especialmente quando o aspirador de pó é ligado.

“Queríamos que nossos animais saíssem de casa, de uma forma segura e sem incomodar os vizinhos. Queríamos que eles tivessem contato com a natureza, com os pássaros cantando, com o ar fresco e fizessem exercício”, afirma Kara, que pretende fazer reformas na casa, que incluirão uma ampliação no espaço dos felinos. Kate Benjamin, que tem o blog moderncat.net, vê a preocupação com áreas externas para gatos como parte do que ela chama de ‘movimento moderno de pets’, que assegura que as pessoas não têm que abrir mão do bom gosto para conviver com animais. No seu site, catioshowcase.com, ela coleciona imagens de espaços bem projetados para gatos e no blog mostra caminhas e caixas de areia modernas. “Procuro por produtos bem projetados para que possamos viver em um ambiente agradável com gatos, e não com aquelas prateleiras cobertas com carpete feio”, afirma Kate que mora em Phoenix (EUA) com sete gatos. “Gostaria que esse mercado crescesse para que as pessoas possam curtir seus espaços com os pets. Trata-se de mais do que estética e design, é sobre eliminar as razões pelas quais as pessoas abandonam seus animais”, defende Kate.

Faça

você mesmo: Alguns sites (em inglês) dão dicas preciosas para quem quer construir um espaço elaborado para os bichanos brincarem: - www.habitathaven.com - www.just4cats.com - www.kittywalksystems.com - www.safekitty.com

* Matéria publicada no New York Times

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Pet Comportamento Felinos vivendo com estilo Com criatividade e bom gosto, tutores criam espaços exclusivos para gatos aproveitarem áreas externas com segurança

Portas de vidro de correr levam à cozinha e ao escritório, onde os gatos entram e saem à vontade. Tony cenicola/ The New York Times

Os veterinários ainda não chegaram a uma conclusão sobre a depressão de gatos que passam suas vidas dentro de casa. Alguns, como Drew Weigner, especialista em gatos de Atlanta (EUA), acreditam que espaços externos podem trazer benefícios emocionais aos felinos. Enquanto é mais seguro para eles ficar dentro de casa, “em um jardim fechado eles terão mais exercício e estímulos intelectuais”, afirma o Dr. Weigner.

O veterinário avisa aos tutores de felinos para manter um espaço externo para os animais, que seja cercado, e se possível longe do chão para prevenir moscas e outros parasitas. Ele indica a página da American Association of Feline Practitioners’ (http://www.catvets.com) que recomenda diversos tipos de cercados para gatos urbanos. Arnold Plotnick, que possui uma clínica especializada em gatos, em Nova Iorque,

concorda que o estímulo a novos ambientes é benéfico, mas não crê que eles realmente precisem de um espaço exterior. “Gatos lidam perfeitamente bem com o fato de ficarem dentro de casa por toda a vida. É por isso que são os animais de estimação perfeitos para os novaiorquinos”. Ele alerta, entretanto, para a síndrome de edifícios de muitos andares, na qual gatos caem ou desequilibram-se de janelas não teladas. Para os tutores de gatos que querem dar um espaço extra para seus animais, há algumas opções. No mercado novaiorquino há pequenos casulos dobáveis e individuais que podem ser utilizados em terraços ou varandas e custam em torno de 40 dólares. Para quem possui pequenos quintais, há cercados do tamanho de um quarto pequeno, geralmente com algumas prateleiras onde os gatos podem dormir ou observar a paisagem, e podem ser construídos ou comprados por valores que vão de 125 a 500 dólares. Nas regiões suburbanas da cidade, onde espaço não é problema, essas áreas tendem a ser mais elaboradas. “Temos alguns clientes que decoram o interior como se fosse mais um cômodo, com mesas de piquenique, grama para gatos, assim eles podem curtir a área com seus animais”, explica Kris Kischer, fundadora da empresa Habitat Haven, em Toronto, no Canadá, que comercializa

áreas fechadas para cães e gatos. Kris oferece kits prontos, que são muito fáceis de montar, segundo ela, e faz instalações customizadas. “Alguns clientes nos enviam exatamente o que querem, outros mandam algumas fotos e nos ligam. Então falamos de medidas, assim podemos projetar o que eles precisam para o seu espaço”. Entre os clientes da Habitat Haven está Madelaine Ann Hare e seu marido, Patti Holloway. Eles vivem em uma casa de seis quartos, em Toronto, com três gatos abissínios. Kris transformou o segundo andar da varanda da casa, em um ambiente exclusivo para os gatos, onde há uma passarela de mais de 7 metros que vai até um carvalho e circunda-o. A estrutura fica a mais de 6 metros do chão. Os gatos ficam passeando pela área durante todo o dia, de acordo com sua tutora, a advogada aposentada Madelaine Ann Hare. “Deixamos o espaço aberto para os gatos de março a outubro,

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e é perfeitamente seguro para eles”. Os gatos – Jasper, Quincy e Nelson – são conhecidos dos esquilos vizinhos. “Eles vêm cuidadosamente e procuram pelos gatos. Os esquilos ficam no carvalho e os gatos o perseguem, depois são eles que perseguem os gatos”, diverte-se Madelaine. O forte dos gatos de Madelaine pode soar muito elaborado, mas mostra-se humilde quando comparado à estrutura que Kara e Dean McCormick construíram em sua casa, em Port Jefferson, Nova Iorque. O casal, que tem quatro gatos, ficou noivo em 2005, e logo planejou o que construiriam para seus animais.

Utilizando produtos da Habitat Haven e instruções do site www.just4cats.com, o casal ergueu um grande cercado, interligado por um túnel de mais de 13 metros. O cercado frontal – de um metro quadrado e dois metros de altura – faz fronteira com a casa e tem chão de cedro e prateleiras onde os gatos podem relaxar. De lá, o comprido túnel, que fica a cerca de dois metros do chão, leva a um cercado maior com um banco, onde o casal gosta de sentar. Os gatos têm acesso à área externa em qualquer clima, especialmente quando o aspirador de pó é ligado.

“Queríamos que nossos animais saíssem de casa, de uma forma segura e sem incomodar os vizinhos. Queríamos que eles tivessem contato com a natureza, com os pássaros cantando, com o ar fresco e fizessem exercício”, afirma Kara, que pretende fazer reformas na casa, que incluirão uma ampliação no espaço dos felinos. Kate Benjamin, que tem o blog moderncat.net, vê a preocupação com áreas externas para gatos como parte do que ela chama de ‘movimento moderno de pets’, que assegura que as pessoas não têm que abrir mão do bom gosto para conviver com animais. No seu site, catioshowcase.com, ela coleciona imagens de espaços bem projetados para gatos e no blog mostra caminhas e caixas de areia modernas. “Procuro por produtos bem projetados para que possamos viver em um ambiente agradável com gatos, e não com aquelas prateleiras cobertas com carpete feio”, afirma Kate que mora em Phoenix (EUA) com sete gatos. “Gostaria que esse mercado crescesse para que as pessoas possam curtir seus espaços com os pets. Trata-se de mais do que estética e design, é sobre eliminar as razões pelas quais as pessoas abandonam seus animais”, defende Kate.

Faça

você mesmo: Alguns sites (em inglês) dão dicas preciosas para quem quer construir um espaço elaborado para os bichanos brincarem: - www.habitathaven.com - www.just4cats.com - www.kittywalksystems.com - www.safekitty.com

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Portas de vidro de correr levam à cozinha e ao escritório, onde os gatos entram e saem à vontade. Tony cenicola/ The New York Times

Os veterinários ainda não chegaram a uma conclusão sobre a depressão de gatos que passam suas vidas dentro de casa. Alguns, como Drew Weigner, especialista em gatos de Atlanta (EUA), acreditam que espaços externos podem trazer benefícios emocionais aos felinos. Enquanto é mais seguro para eles ficar dentro de casa, “em um jardim fechado eles terão mais exercício e estímulos intelectuais”, afirma o Dr. Weigner.

O veterinário avisa aos tutores de felinos para manter um espaço externo para os animais, que seja cercado, e se possível longe do chão para prevenir moscas e outros parasitas. Ele indica a página da American Association of Feline Practitioners’ (http://www.catvets.com) que recomenda diversos tipos de cercados para gatos urbanos. Arnold Plotnick, que possui uma clínica especializada em gatos, em Nova Iorque,

concorda que o estímulo a novos ambientes é benéfico, mas não crê que eles realmente precisem de um espaço exterior. “Gatos lidam perfeitamente bem com o fato de ficarem dentro de casa por toda a vida. É por isso que são os animais de estimação perfeitos para os novaiorquinos”. Ele alerta, entretanto, para a síndrome de edifícios de muitos andares, na qual gatos caem ou desequilibram-se de janelas não teladas. Para os tutores de gatos que querem dar um espaço extra para seus animais, há algumas opções. No mercado novaiorquino há pequenos casulos dobáveis e individuais que podem ser utilizados em terraços ou varandas e custam em torno de 40 dólares. Para quem possui pequenos quintais, há cercados do tamanho de um quarto pequeno, geralmente com algumas prateleiras onde os gatos podem dormir ou observar a paisagem, e podem ser construídos ou comprados por valores que vão de 125 a 500 dólares. Nas regiões suburbanas da cidade, onde espaço não é problema, essas áreas tendem a ser mais elaboradas. “Temos alguns clientes que decoram o interior como se fosse mais um cômodo, com mesas de piquenique, grama para gatos, assim eles podem curtir a área com seus animais”, explica Kris Kischer, fundadora da empresa Habitat Haven, em Toronto, no Canadá, que comercializa

áreas fechadas para cães e gatos. Kris oferece kits prontos, que são muito fáceis de montar, segundo ela, e faz instalações customizadas. “Alguns clientes nos enviam exatamente o que querem, outros mandam algumas fotos e nos ligam. Então falamos de medidas, assim podemos projetar o que eles precisam para o seu espaço”. Entre os clientes da Habitat Haven está Madelaine Ann Hare e seu marido, Patti Holloway. Eles vivem em uma casa de seis quartos, em Toronto, com três gatos abissínios. Kris transformou o segundo andar da varanda da casa, em um ambiente exclusivo para os gatos, onde há uma passarela de mais de 7 metros que vai até um carvalho e circunda-o. A estrutura fica a mais de 6 metros do chão. Os gatos ficam passeando pela área durante todo o dia, de acordo com sua tutora, a advogada aposentada Madelaine Ann Hare. “Deixamos o espaço aberto para os gatos de março a outubro,

Nas áreas suburbanas, onde o espaço não é problema, os patios felinos tendem a ser mais elabora. Steve Payne para o The New York Times

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A passarela dos gatos de Madelaine Ann Hare. Seteve Payne para o The New York Times

e é perfeitamente seguro para eles”. Os gatos – Jasper, Quincy e Nelson – são conhecidos dos esquilos vizinhos. “Eles vêm cuidadosamente e procuram pelos gatos. Os esquilos ficam no carvalho e os gatos o perseguem, depois são eles que perseguem os gatos”, diverte-se Madelaine. O forte dos gatos de Madelaine pode soar muito elaborado, mas mostra-se humilde quando comparado à estrutura que Kara e Dean McCormick construíram em sua casa, em Port Jefferson, Nova Iorque. O casal, que tem quatro gatos, ficou noivo em 2005, e logo planejou o que construiriam para seus animais.

Utilizando produtos da Habitat Haven e instruções do site www.just4cats.com, o casal ergueu um grande cercado, interligado por um túnel de mais de 13 metros. O cercado frontal – de um metro quadrado e dois metros de altura – faz fronteira com a casa e tem chão de cedro e prateleiras onde os gatos podem relaxar. De lá, o comprido túnel, que fica a cerca de dois metros do chão, leva a um cercado maior com um banco, onde o casal gosta de sentar. Os gatos têm acesso à área externa em qualquer clima, especialmente quando o aspirador de pó é ligado.

“Queríamos que nossos animais saíssem de casa, de uma forma segura e sem incomodar os vizinhos. Queríamos que eles tivessem contato com a natureza, com os pássaros cantando, com o ar fresco e fizessem exercício”, afirma Kara, que pretende fazer reformas na casa, que incluirão uma ampliação no espaço dos felinos. Kate Benjamin, que tem o blog moderncat.net, vê a preocupação com áreas externas para gatos como parte do que ela chama de ‘movimento moderno de pets’, que assegura que as pessoas não têm que abrir mão do bom gosto para conviver com animais. No seu site, catioshowcase.com, ela coleciona imagens de espaços bem projetados para gatos e no blog mostra caminhas e caixas de areia modernas. “Procuro por produtos bem projetados para que possamos viver em um ambiente agradável com gatos, e não com aquelas prateleiras cobertas com carpete feio”, afirma Kate que mora em Phoenix (EUA) com sete gatos. “Gostaria que esse mercado crescesse para que as pessoas possam curtir seus espaços com os pets. Trata-se de mais do que estética e design, é sobre eliminar as razões pelas quais as pessoas abandonam seus animais”, defende Kate.

Faça

você mesmo: Alguns sites (em inglês) dão dicas preciosas para quem quer construir um espaço elaborado para os bichanos brincarem: - www.habitathaven.com - www.just4cats.com - www.kittywalksystems.com - www.safekitty.com

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Pet Comportamento Felinos vivendo com estilo Com criatividade e bom gosto, tutores criam espaços exclusivos para gatos aproveitarem áreas externas com segurança

Portas de vidro de correr levam à cozinha e ao escritório, onde os gatos entram e saem à vontade. Tony cenicola/ The New York Times

Os veterinários ainda não chegaram a uma conclusão sobre a depressão de gatos que passam suas vidas dentro de casa. Alguns, como Drew Weigner, especialista em gatos de Atlanta (EUA), acreditam que espaços externos podem trazer benefícios emocionais aos felinos. Enquanto é mais seguro para eles ficar dentro de casa, “em um jardim fechado eles terão mais exercício e estímulos intelectuais”, afirma o Dr. Weigner.

O veterinário avisa aos tutores de felinos para manter um espaço externo para os animais, que seja cercado, e se possível longe do chão para prevenir moscas e outros parasitas. Ele indica a página da American Association of Feline Practitioners’ (http://www.catvets.com) que recomenda diversos tipos de cercados para gatos urbanos. Arnold Plotnick, que possui uma clínica especializada em gatos, em Nova Iorque,

concorda que o estímulo a novos ambientes é benéfico, mas não crê que eles realmente precisem de um espaço exterior. “Gatos lidam perfeitamente bem com o fato de ficarem dentro de casa por toda a vida. É por isso que são os animais de estimação perfeitos para os novaiorquinos”. Ele alerta, entretanto, para a síndrome de edifícios de muitos andares, na qual gatos caem ou desequilibram-se de janelas não teladas. Para os tutores de gatos que querem dar um espaço extra para seus animais, há algumas opções. No mercado novaiorquino há pequenos casulos dobáveis e individuais que podem ser utilizados em terraços ou varandas e custam em torno de 40 dólares. Para quem possui pequenos quintais, há cercados do tamanho de um quarto pequeno, geralmente com algumas prateleiras onde os gatos podem dormir ou observar a paisagem, e podem ser construídos ou comprados por valores que vão de 125 a 500 dólares. Nas regiões suburbanas da cidade, onde espaço não é problema, essas áreas tendem a ser mais elaboradas. “Temos alguns clientes que decoram o interior como se fosse mais um cômodo, com mesas de piquenique, grama para gatos, assim eles podem curtir a área com seus animais”, explica Kris Kischer, fundadora da empresa Habitat Haven, em Toronto, no Canadá, que comercializa

áreas fechadas para cães e gatos. Kris oferece kits prontos, que são muito fáceis de montar, segundo ela, e faz instalações customizadas. “Alguns clientes nos enviam exatamente o que querem, outros mandam algumas fotos e nos ligam. Então falamos de medidas, assim podemos projetar o que eles precisam para o seu espaço”. Entre os clientes da Habitat Haven está Madelaine Ann Hare e seu marido, Patti Holloway. Eles vivem em uma casa de seis quartos, em Toronto, com três gatos abissínios. Kris transformou o segundo andar da varanda da casa, em um ambiente exclusivo para os gatos, onde há uma passarela de mais de 7 metros que vai até um carvalho e circunda-o. A estrutura fica a mais de 6 metros do chão. Os gatos ficam passeando pela área durante todo o dia, de acordo com sua tutora, a advogada aposentada Madelaine Ann Hare. “Deixamos o espaço aberto para os gatos de março a outubro,

Nas áreas suburbanas, onde o espaço não é problema, os patios felinos tendem a ser mais elabora. Steve Payne para o The New York Times

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A passarela dos gatos de Madelaine Ann Hare. Seteve Payne para o The New York Times

e é perfeitamente seguro para eles”. Os gatos – Jasper, Quincy e Nelson – são conhecidos dos esquilos vizinhos. “Eles vêm cuidadosamente e procuram pelos gatos. Os esquilos ficam no carvalho e os gatos o perseguem, depois são eles que perseguem os gatos”, diverte-se Madelaine. O forte dos gatos de Madelaine pode soar muito elaborado, mas mostra-se humilde quando comparado à estrutura que Kara e Dean McCormick construíram em sua casa, em Port Jefferson, Nova Iorque. O casal, que tem quatro gatos, ficou noivo em 2005, e logo planejou o que construiriam para seus animais.

Utilizando produtos da Habitat Haven e instruções do site www.just4cats.com, o casal ergueu um grande cercado, interligado por um túnel de mais de 13 metros. O cercado frontal – de um metro quadrado e dois metros de altura – faz fronteira com a casa e tem chão de cedro e prateleiras onde os gatos podem relaxar. De lá, o comprido túnel, que fica a cerca de dois metros do chão, leva a um cercado maior com um banco, onde o casal gosta de sentar. Os gatos têm acesso à área externa em qualquer clima, especialmente quando o aspirador de pó é ligado.

“Queríamos que nossos animais saíssem de casa, de uma forma segura e sem incomodar os vizinhos. Queríamos que eles tivessem contato com a natureza, com os pássaros cantando, com o ar fresco e fizessem exercício”, afirma Kara, que pretende fazer reformas na casa, que incluirão uma ampliação no espaço dos felinos. Kate Benjamin, que tem o blog moderncat.net, vê a preocupação com áreas externas para gatos como parte do que ela chama de ‘movimento moderno de pets’, que assegura que as pessoas não têm que abrir mão do bom gosto para conviver com animais. No seu site, catioshowcase.com, ela coleciona imagens de espaços bem projetados para gatos e no blog mostra caminhas e caixas de areia modernas. “Procuro por produtos bem projetados para que possamos viver em um ambiente agradável com gatos, e não com aquelas prateleiras cobertas com carpete feio”, afirma Kate que mora em Phoenix (EUA) com sete gatos. “Gostaria que esse mercado crescesse para que as pessoas possam curtir seus espaços com os pets. Trata-se de mais do que estética e design, é sobre eliminar as razões pelas quais as pessoas abandonam seus animais”, defende Kate.

Faça

você mesmo: Alguns sites (em inglês) dão dicas preciosas para quem quer construir um espaço elaborado para os bichanos brincarem: - www.habitathaven.com - www.just4cats.com - www.kittywalksystems.com - www.safekitty.com

* Matéria publicada no New York Times

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Terapias complementares em pets: meu animal pode? As chamadas terapias naturais ganham cada vez mais clientes no segmento pet, mas é preciso seguir alguns cuidados

Você certamente já ouviu falar em terapias complementares – aromaterapia, florais, cromoterapia, acupuntura, entre muitas outras. Mas você já pensou em aplica-las no seu pet? É importante ressaltar que esses métodos não são substitutivos dos tratamentos tradicionais (a chamada alopatia), mas podem ajudar a melhorar a qualidade de vida do animal. O tema é ainda polêmico, pois o Conselho Federal de Medicina Veterinária não endossa estas práticas terapêuticas, com exceção da acupuntura e homeopatia: “Particularmente, não tenho informação de comprovação científica destas práticas”, explica Benedito Fortes de Arruda, Presidente do CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária). No entanto, o entendimento de alguns veterinários e proprietários é de que, desde que não

abandonados os tratamentos com eficácia comprovada, as terapias complementares podem significar um momento de relaxamento para o animal, aumentando assim a qualidade de vida do pet. Um dos tratamentos complementares mais conhecidos atualmente são os florais. “Os florais não apresentam nenhum risco para os animais, pois são uma forma natural de tratamento que não apresentam efeitos colaterais e nem têm contraindicação. O que os proprietários têm que levar em consideração ao usar o tratamento floral é que é um tipo de tratamento que auxilia nos desequilíbrios emocionais e comportamentais e não no corpo físico do animal”, afirma Luciana Costa, da Animal Flower.

Segundo Luciana, o floral escolhido deve ser utilizado por pelo menos três meses, mesmo que o animal apresente uma melhora logo no inicio do tratamento para que o desequilíbrio não volte após o termino do tratamento. Atualmente, muitos veterinários indicam florais em casos de distúrbios comportamentais e emocionais. Alguns profissionais apostam nas terapias complementares como sua principal atividade. É o caso da veterinária Flávia Oliva, da clínica Bem Estar Animal, em São Paulo. A clínica é um centro de terapias complementares, e como o próprio nome indica foca na qualidade de vida dos pets. “Somos bastante procurados com animais com problemas ósseos, na coluna, de articulação... tratamos desses casos com acupuntura e fisioterapia. Também utilizamos a quiropraxia veterinária que ainda é bastante recente no Brasil. Também temos os casos de problemas comportamentais, como lambeduras psicogênicas em que o animal se fere, de ansiedade de separação do dono, entre outros, que podemos tratar com florais, aromaterpia e cromoterapia”, avalia a veterinária. Flávia deixa claro que não é contra a alopatia, mas sim seus excessos: “Sou a favor da alopatia, desde que seja extremamente necessário. Tenho observado que os tratamentos naturais tem uma resposta mais rápida nos animais do que em nós. Também devemos pensar nas terapias complementares como prevenção e não somente como tratamento para algo já existente. O pré-requisito para esses tratamentos é que os proprietários busquem informação e profissionais qualificados”. Outra veterinária adepta destas práticas terapêuticas é Daniela Mol Valle. Ela é especialista na aplicação de reiki e cromoterapia em animais: “O Reik nada mais é do que a cura através das mãos usando somente energia e pensamentos positivos. Já a cromoterapia é a cura através da visualização das cores. O Reik e a cromoterapia foram introduzidos no Brasil por volta dos anos 80, mas nesta época era de uso exclusivo em humanos. Não há relatos autênticos de quando o reik e a cromoterapia passaram a ser usados na medicina veterinária no Brasil. Acredito que nesta mesma época alguns veterinários ‘curiosos’ como eu, passaram a aplicar estas duas práticas em seus

pacientes e começaram a perceber os grandes resultados que eram obtidos” explica. Daniela ressalta a importância de que essas terapias sejam realmente complementares: “As práticas podem ser utilizadas em muitos casos, mas sempre como uma somatória. Associando as terapias alternativas com a alopatia. Sou totalmente contra a substituição de uma terapia por outra. Elas funcionam melhor assim. Por exemplo, no caso de um animal cardiopata, o mesmo não deveria de forma alguma interromper as suas medicações sejam elas diuréticos ou reguladores de pressão, mas sim associar este tratamento com a cromoterapia, por exemplo, visando tranquilizar este animal. Como já disse, estas terapias devem ser sempre complementares e não vistas como a única fonte de cura”. Uma especialidade milenar, que agora é aplicada em pets é a ayurvédica. Taís Pereira é terapeuta com especialização em veterinária ayurvédica. Ela credita ser a única especialista na área no Brasil. “A medicina veterinária ayurvédica trata das mais diversas enfermidades, tanto problemas físicos e psicológicos. As terapias utilizadas são: massagem, cromoterapia, aromaterapia, mantras,

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fitoterapia, reeducação alimentar, reenergização de chakras, reiki etc. No ayurveda cada indivíduo é único, então para cada ser existe um tipo de tratamento diferente. O tratamento de câncer para um bulldog não vai ser o mesmo tratamento de câncer de um poodle, por exemplo. Para cada indivíduo existe uma erva, uma cor, um aroma, um tipo de massagem adequado. Por isso realizamos sempre na primeira consulta um questionário para descobrir qual o tipo psico-biológico do animal”, afirma. A acupuntura atualmente já é uma das especialidades reconhecidas pelo CFMV e inclusive indicadas por muitos veterinários para complementar os mais diversos tipos de tratamento. Rika Yamane é médica veterinária especializada em acupuntura. As maiores aplicações da prática ainda se encontram em animais com problemas na coluna ou em articulações: “Com certeza a grande maioria dos pacientes de acupuntura tem problema de coluna, como hérnia de disco, a maioria com paralisia de membros ou dificuldades de locomoção ou dores. Em seguida vêm os casos ortopédicos como displasia coxo-femoral, artroses, luxação de patela... Mas isso acontece porque a maioria dos casos são indicações de colegas, e o veterinário ainda está muito limitado a indicar para uma dessas situações. Mas aos poucos, vem aumentando o número de pacientes com epilepsia, problemas endócrinos, comportamentais, problemas cardíacos e respiratórios, dermatológicos... Até há pouco tempo era contraindicado para animais com câncer, mas hoje já se associa a acupuntura ao tratamento, pois prolonga a vida com qualidade e em muitos casos há diminuição no tamanho dos tumores”. Outra terapia que pode ajudar nossos pets a relaxar é a aromaterapia. Martha Follain é terapeuta com diversas especializações: aromaterapia, florais, fitoterapia, ortomolecular, cromoterapia, cristaloterapia, bioeletrografia, psicoterapia holística – para animais e humanos. Ela indica a aromaterapia, mas faz uma ressalva para fêmeas prenhes e alguns outros casos: “Alguns óleos podem estimular as contrações do parto; em

animais epilépticos os óleos devem ser recomendados com muito cuidado, assim como em animais com pele sensível, animais alérgicos, entre outros”. Martha afirma ainda que os gatos são mais sensíveis e podem apresentar mais problemas em relação a intoxicações e alergias. A terapeuta ainda indica alguns cuidados fundamentais para o sucesso do tratamento: “Não use óleos essenciais perto dos olhos, perto do nariz nem nos genitais do animal; se, mesmo com todo cuidado, o óleo essencial penetrar no olho do bichinho, nariz ou genitais, coloque algumas gotas de óleo vegetal (óleo de semente de uva, óleo de gergelim etc.) em uma gaze esterilizada e aplique suavemente no local; mantenha os frascos fora do alcance dos animais - alguns óleos são tóxicos; não dê óleos essenciais oralmente para animais; os óleos essenciais podem ser usados em quaisquer animais: cães, gatos, cavalos, ferretes, ratinhos brancos, coelhos, bois, cabras etc. O que pode variar é a diluição e o local da aplicação, em relação ao tamanho e à sensibilidade do animal; para borrifar em ambientes, use álcool de cereais; no caso de borrifar o animal, use água mineral ou água destilada (não use álcool de cereais); procure não usar o mesmo óleo essencial por mais de vinte e um dias. Vá alternando os óleos; para gatos, os óleos podem ser aplicados nos coxins plantares. Gatos podem apresentar maiores riscos de alergias aos óleos – teste numa pequena área

da pele do gato pouca quantidade antes do uso – se o gato salivar, não use. ATENÇÃO E CUIDADO: ÓLEOS ESSENCIAIS SÃO INFLAMÁVEIS! MANUSEIE LONGE DO FOGO! ÓLEOS ESSENCIAIS SÃO SOLVENTES – MANTENHA LONGE DE PLÁSTICO E MADEIRA”. No entendimento do CFMV apenas profissionais devidamente titulados em Medicina Veterinária estão aptos a realizar atividades terapêuticas com animais: “Os proprietários devem se certificar de que o animal está sendo tratado por um Médico Veterinário registrado no Sistema CFMV/CRMVs. A consulta dos profissionais poderá ser feita por meio de nossa página na internet (www.cfmv.org.br). Também será interessante se os proprietários buscarem informação sobre a formação deste profissional e se este é reconhecido como especialista, na área em estudo, pelo CFMV”, afirma o presidente da entidade Bendito Fortes de Arruda. Conexão Pet recomenda fortemente que se o animal apresentar alguma doença, o tratamento alopático não seja interrompido de forma alguma, e que o veterinário responsável pelo animal seja comunicado dos tratamentos alternativos. Tudo o que fazemos em prol da qualidade de vida de nossos companheiros é louvável, mas é preciso ser feito com profissionais competentes e com responsabilidade.

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Terapias complementares em pets: meu animal pode? As chamadas terapias naturais ganham cada vez mais clientes no segmento pet, mas é preciso seguir alguns cuidados

Você certamente já ouviu falar em terapias complementares – aromaterapia, florais, cromoterapia, acupuntura, entre muitas outras. Mas você já pensou em aplica-las no seu pet? É importante ressaltar que esses métodos não são substitutivos dos tratamentos tradicionais (a chamada alopatia), mas podem ajudar a melhorar a qualidade de vida do animal. O tema é ainda polêmico, pois o Conselho Federal de Medicina Veterinária não endossa estas práticas terapêuticas, com exceção da acupuntura e homeopatia: “Particularmente, não tenho informação de comprovação científica destas práticas”, explica Benedito Fortes de Arruda, Presidente do CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária). No entanto, o entendimento de alguns veterinários e proprietários é de que, desde que não

abandonados os tratamentos com eficácia comprovada, as terapias complementares podem significar um momento de relaxamento para o animal, aumentando assim a qualidade de vida do pet. Um dos tratamentos complementares mais conhecidos atualmente são os florais. “Os florais não apresentam nenhum risco para os animais, pois são uma forma natural de tratamento que não apresentam efeitos colaterais e nem têm contraindicação. O que os proprietários têm que levar em consideração ao usar o tratamento floral é que é um tipo de tratamento que auxilia nos desequilíbrios emocionais e comportamentais e não no corpo físico do animal”, afirma Luciana Costa, da Animal Flower.

Segundo Luciana, o floral escolhido deve ser utilizado por pelo menos três meses, mesmo que o animal apresente uma melhora logo no inicio do tratamento para que o desequilíbrio não volte após o termino do tratamento. Atualmente, muitos veterinários indicam florais em casos de distúrbios comportamentais e emocionais. Alguns profissionais apostam nas terapias complementares como sua principal atividade. É o caso da veterinária Flávia Oliva, da clínica Bem Estar Animal, em São Paulo. A clínica é um centro de terapias complementares, e como o próprio nome indica foca na qualidade de vida dos pets. “Somos bastante procurados com animais com problemas ósseos, na coluna, de articulação... tratamos desses casos com acupuntura e fisioterapia. Também utilizamos a quiropraxia veterinária que ainda é bastante recente no Brasil. Também temos os casos de problemas comportamentais, como lambeduras psicogênicas em que o animal se fere, de ansiedade de separação do dono, entre outros, que podemos tratar com florais, aromaterpia e cromoterapia”, avalia a veterinária. Flávia deixa claro que não é contra a alopatia, mas sim seus excessos: “Sou a favor da alopatia, desde que seja extremamente necessário. Tenho observado que os tratamentos naturais tem uma resposta mais rápida nos animais do que em nós. Também devemos pensar nas terapias complementares como prevenção e não somente como tratamento para algo já existente. O pré-requisito para esses tratamentos é que os proprietários busquem informação e profissionais qualificados”. Outra veterinária adepta destas práticas terapêuticas é Daniela Mol Valle. Ela é especialista na aplicação de reiki e cromoterapia em animais: “O Reik nada mais é do que a cura através das mãos usando somente energia e pensamentos positivos. Já a cromoterapia é a cura através da visualização das cores. O Reik e a cromoterapia foram introduzidos no Brasil por volta dos anos 80, mas nesta época era de uso exclusivo em humanos. Não há relatos autênticos de quando o reik e a cromoterapia passaram a ser usados na medicina veterinária no Brasil. Acredito que nesta mesma época alguns veterinários ‘curiosos’ como eu, passaram a aplicar estas duas práticas em seus

pacientes e começaram a perceber os grandes resultados que eram obtidos” explica. Daniela ressalta a importância de que essas terapias sejam realmente complementares: “As práticas podem ser utilizadas em muitos casos, mas sempre como uma somatória. Associando as terapias alternativas com a alopatia. Sou totalmente contra a substituição de uma terapia por outra. Elas funcionam melhor assim. Por exemplo, no caso de um animal cardiopata, o mesmo não deveria de forma alguma interromper as suas medicações sejam elas diuréticos ou reguladores de pressão, mas sim associar este tratamento com a cromoterapia, por exemplo, visando tranquilizar este animal. Como já disse, estas terapias devem ser sempre complementares e não vistas como a única fonte de cura”. Uma especialidade milenar, que agora é aplicada em pets é a ayurvédica. Taís Pereira é terapeuta com especialização em veterinária ayurvédica. Ela credita ser a única especialista na área no Brasil. “A medicina veterinária ayurvédica trata das mais diversas enfermidades, tanto problemas físicos e psicológicos. As terapias utilizadas são: massagem, cromoterapia, aromaterapia, mantras,

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fitoterapia, reeducação alimentar, reenergização de chakras, reiki etc. No ayurveda cada indivíduo é único, então para cada ser existe um tipo de tratamento diferente. O tratamento de câncer para um bulldog não vai ser o mesmo tratamento de câncer de um poodle, por exemplo. Para cada indivíduo existe uma erva, uma cor, um aroma, um tipo de massagem adequado. Por isso realizamos sempre na primeira consulta um questionário para descobrir qual o tipo psico-biológico do animal”, afirma. A acupuntura atualmente já é uma das especialidades reconhecidas pelo CFMV e inclusive indicadas por muitos veterinários para complementar os mais diversos tipos de tratamento. Rika Yamane é médica veterinária especializada em acupuntura. As maiores aplicações da prática ainda se encontram em animais com problemas na coluna ou em articulações: “Com certeza a grande maioria dos pacientes de acupuntura tem problema de coluna, como hérnia de disco, a maioria com paralisia de membros ou dificuldades de locomoção ou dores. Em seguida vêm os casos ortopédicos como displasia coxo-femoral, artroses, luxação de patela... Mas isso acontece porque a maioria dos casos são indicações de colegas, e o veterinário ainda está muito limitado a indicar para uma dessas situações. Mas aos poucos, vem aumentando o número de pacientes com epilepsia, problemas endócrinos, comportamentais, problemas cardíacos e respiratórios, dermatológicos... Até há pouco tempo era contraindicado para animais com câncer, mas hoje já se associa a acupuntura ao tratamento, pois prolonga a vida com qualidade e em muitos casos há diminuição no tamanho dos tumores”. Outra terapia que pode ajudar nossos pets a relaxar é a aromaterapia. Martha Follain é terapeuta com diversas especializações: aromaterapia, florais, fitoterapia, ortomolecular, cromoterapia, cristaloterapia, bioeletrografia, psicoterapia holística – para animais e humanos. Ela indica a aromaterapia, mas faz uma ressalva para fêmeas prenhes e alguns outros casos: “Alguns óleos podem estimular as contrações do parto; em

animais epilépticos os óleos devem ser recomendados com muito cuidado, assim como em animais com pele sensível, animais alérgicos, entre outros”. Martha afirma ainda que os gatos são mais sensíveis e podem apresentar mais problemas em relação a intoxicações e alergias. A terapeuta ainda indica alguns cuidados fundamentais para o sucesso do tratamento: “Não use óleos essenciais perto dos olhos, perto do nariz nem nos genitais do animal; se, mesmo com todo cuidado, o óleo essencial penetrar no olho do bichinho, nariz ou genitais, coloque algumas gotas de óleo vegetal (óleo de semente de uva, óleo de gergelim etc.) em uma gaze esterilizada e aplique suavemente no local; mantenha os frascos fora do alcance dos animais - alguns óleos são tóxicos; não dê óleos essenciais oralmente para animais; os óleos essenciais podem ser usados em quaisquer animais: cães, gatos, cavalos, ferretes, ratinhos brancos, coelhos, bois, cabras etc. O que pode variar é a diluição e o local da aplicação, em relação ao tamanho e à sensibilidade do animal; para borrifar em ambientes, use álcool de cereais; no caso de borrifar o animal, use água mineral ou água destilada (não use álcool de cereais); procure não usar o mesmo óleo essencial por mais de vinte e um dias. Vá alternando os óleos; para gatos, os óleos podem ser aplicados nos coxins plantares. Gatos podem apresentar maiores riscos de alergias aos óleos – teste numa pequena área

da pele do gato pouca quantidade antes do uso – se o gato salivar, não use. ATENÇÃO E CUIDADO: ÓLEOS ESSENCIAIS SÃO INFLAMÁVEIS! MANUSEIE LONGE DO FOGO! ÓLEOS ESSENCIAIS SÃO SOLVENTES – MANTENHA LONGE DE PLÁSTICO E MADEIRA”. No entendimento do CFMV apenas profissionais devidamente titulados em Medicina Veterinária estão aptos a realizar atividades terapêuticas com animais: “Os proprietários devem se certificar de que o animal está sendo tratado por um Médico Veterinário registrado no Sistema CFMV/CRMVs. A consulta dos profissionais poderá ser feita por meio de nossa página na internet (www.cfmv.org.br). Também será interessante se os proprietários buscarem informação sobre a formação deste profissional e se este é reconhecido como especialista, na área em estudo, pelo CFMV”, afirma o presidente da entidade Bendito Fortes de Arruda. Conexão Pet recomenda fortemente que se o animal apresentar alguma doença, o tratamento alopático não seja interrompido de forma alguma, e que o veterinário responsável pelo animal seja comunicado dos tratamentos alternativos. Tudo o que fazemos em prol da qualidade de vida de nossos companheiros é louvável, mas é preciso ser feito com profissionais competentes e com responsabilidade.

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Terapias complementares em pets: meu animal pode? As chamadas terapias naturais ganham cada vez mais clientes no segmento pet, mas é preciso seguir alguns cuidados

Você certamente já ouviu falar em terapias complementares – aromaterapia, florais, cromoterapia, acupuntura, entre muitas outras. Mas você já pensou em aplica-las no seu pet? É importante ressaltar que esses métodos não são substitutivos dos tratamentos tradicionais (a chamada alopatia), mas podem ajudar a melhorar a qualidade de vida do animal. O tema é ainda polêmico, pois o Conselho Federal de Medicina Veterinária não endossa estas práticas terapêuticas, com exceção da acupuntura e homeopatia: “Particularmente, não tenho informação de comprovação científica destas práticas”, explica Benedito Fortes de Arruda, Presidente do CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária). No entanto, o entendimento de alguns veterinários e proprietários é de que, desde que não

abandonados os tratamentos com eficácia comprovada, as terapias complementares podem significar um momento de relaxamento para o animal, aumentando assim a qualidade de vida do pet. Um dos tratamentos complementares mais conhecidos atualmente são os florais. “Os florais não apresentam nenhum risco para os animais, pois são uma forma natural de tratamento que não apresentam efeitos colaterais e nem têm contraindicação. O que os proprietários têm que levar em consideração ao usar o tratamento floral é que é um tipo de tratamento que auxilia nos desequilíbrios emocionais e comportamentais e não no corpo físico do animal”, afirma Luciana Costa, da Animal Flower.

Segundo Luciana, o floral escolhido deve ser utilizado por pelo menos três meses, mesmo que o animal apresente uma melhora logo no inicio do tratamento para que o desequilíbrio não volte após o termino do tratamento. Atualmente, muitos veterinários indicam florais em casos de distúrbios comportamentais e emocionais. Alguns profissionais apostam nas terapias complementares como sua principal atividade. É o caso da veterinária Flávia Oliva, da clínica Bem Estar Animal, em São Paulo. A clínica é um centro de terapias complementares, e como o próprio nome indica foca na qualidade de vida dos pets. “Somos bastante procurados com animais com problemas ósseos, na coluna, de articulação... tratamos desses casos com acupuntura e fisioterapia. Também utilizamos a quiropraxia veterinária que ainda é bastante recente no Brasil. Também temos os casos de problemas comportamentais, como lambeduras psicogênicas em que o animal se fere, de ansiedade de separação do dono, entre outros, que podemos tratar com florais, aromaterpia e cromoterapia”, avalia a veterinária. Flávia deixa claro que não é contra a alopatia, mas sim seus excessos: “Sou a favor da alopatia, desde que seja extremamente necessário. Tenho observado que os tratamentos naturais tem uma resposta mais rápida nos animais do que em nós. Também devemos pensar nas terapias complementares como prevenção e não somente como tratamento para algo já existente. O pré-requisito para esses tratamentos é que os proprietários busquem informação e profissionais qualificados”. Outra veterinária adepta destas práticas terapêuticas é Daniela Mol Valle. Ela é especialista na aplicação de reiki e cromoterapia em animais: “O Reik nada mais é do que a cura através das mãos usando somente energia e pensamentos positivos. Já a cromoterapia é a cura através da visualização das cores. O Reik e a cromoterapia foram introduzidos no Brasil por volta dos anos 80, mas nesta época era de uso exclusivo em humanos. Não há relatos autênticos de quando o reik e a cromoterapia passaram a ser usados na medicina veterinária no Brasil. Acredito que nesta mesma época alguns veterinários ‘curiosos’ como eu, passaram a aplicar estas duas práticas em seus

pacientes e começaram a perceber os grandes resultados que eram obtidos” explica. Daniela ressalta a importância de que essas terapias sejam realmente complementares: “As práticas podem ser utilizadas em muitos casos, mas sempre como uma somatória. Associando as terapias alternativas com a alopatia. Sou totalmente contra a substituição de uma terapia por outra. Elas funcionam melhor assim. Por exemplo, no caso de um animal cardiopata, o mesmo não deveria de forma alguma interromper as suas medicações sejam elas diuréticos ou reguladores de pressão, mas sim associar este tratamento com a cromoterapia, por exemplo, visando tranquilizar este animal. Como já disse, estas terapias devem ser sempre complementares e não vistas como a única fonte de cura”. Uma especialidade milenar, que agora é aplicada em pets é a ayurvédica. Taís Pereira é terapeuta com especialização em veterinária ayurvédica. Ela credita ser a única especialista na área no Brasil. “A medicina veterinária ayurvédica trata das mais diversas enfermidades, tanto problemas físicos e psicológicos. As terapias utilizadas são: massagem, cromoterapia, aromaterapia, mantras,

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fitoterapia, reeducação alimentar, reenergização de chakras, reiki etc. No ayurveda cada indivíduo é único, então para cada ser existe um tipo de tratamento diferente. O tratamento de câncer para um bulldog não vai ser o mesmo tratamento de câncer de um poodle, por exemplo. Para cada indivíduo existe uma erva, uma cor, um aroma, um tipo de massagem adequado. Por isso realizamos sempre na primeira consulta um questionário para descobrir qual o tipo psico-biológico do animal”, afirma. A acupuntura atualmente já é uma das especialidades reconhecidas pelo CFMV e inclusive indicadas por muitos veterinários para complementar os mais diversos tipos de tratamento. Rika Yamane é médica veterinária especializada em acupuntura. As maiores aplicações da prática ainda se encontram em animais com problemas na coluna ou em articulações: “Com certeza a grande maioria dos pacientes de acupuntura tem problema de coluna, como hérnia de disco, a maioria com paralisia de membros ou dificuldades de locomoção ou dores. Em seguida vêm os casos ortopédicos como displasia coxo-femoral, artroses, luxação de patela... Mas isso acontece porque a maioria dos casos são indicações de colegas, e o veterinário ainda está muito limitado a indicar para uma dessas situações. Mas aos poucos, vem aumentando o número de pacientes com epilepsia, problemas endócrinos, comportamentais, problemas cardíacos e respiratórios, dermatológicos... Até há pouco tempo era contraindicado para animais com câncer, mas hoje já se associa a acupuntura ao tratamento, pois prolonga a vida com qualidade e em muitos casos há diminuição no tamanho dos tumores”. Outra terapia que pode ajudar nossos pets a relaxar é a aromaterapia. Martha Follain é terapeuta com diversas especializações: aromaterapia, florais, fitoterapia, ortomolecular, cromoterapia, cristaloterapia, bioeletrografia, psicoterapia holística – para animais e humanos. Ela indica a aromaterapia, mas faz uma ressalva para fêmeas prenhes e alguns outros casos: “Alguns óleos podem estimular as contrações do parto; em

animais epilépticos os óleos devem ser recomendados com muito cuidado, assim como em animais com pele sensível, animais alérgicos, entre outros”. Martha afirma ainda que os gatos são mais sensíveis e podem apresentar mais problemas em relação a intoxicações e alergias. A terapeuta ainda indica alguns cuidados fundamentais para o sucesso do tratamento: “Não use óleos essenciais perto dos olhos, perto do nariz nem nos genitais do animal; se, mesmo com todo cuidado, o óleo essencial penetrar no olho do bichinho, nariz ou genitais, coloque algumas gotas de óleo vegetal (óleo de semente de uva, óleo de gergelim etc.) em uma gaze esterilizada e aplique suavemente no local; mantenha os frascos fora do alcance dos animais - alguns óleos são tóxicos; não dê óleos essenciais oralmente para animais; os óleos essenciais podem ser usados em quaisquer animais: cães, gatos, cavalos, ferretes, ratinhos brancos, coelhos, bois, cabras etc. O que pode variar é a diluição e o local da aplicação, em relação ao tamanho e à sensibilidade do animal; para borrifar em ambientes, use álcool de cereais; no caso de borrifar o animal, use água mineral ou água destilada (não use álcool de cereais); procure não usar o mesmo óleo essencial por mais de vinte e um dias. Vá alternando os óleos; para gatos, os óleos podem ser aplicados nos coxins plantares. Gatos podem apresentar maiores riscos de alergias aos óleos – teste numa pequena área

da pele do gato pouca quantidade antes do uso – se o gato salivar, não use. ATENÇÃO E CUIDADO: ÓLEOS ESSENCIAIS SÃO INFLAMÁVEIS! MANUSEIE LONGE DO FOGO! ÓLEOS ESSENCIAIS SÃO SOLVENTES – MANTENHA LONGE DE PLÁSTICO E MADEIRA”. No entendimento do CFMV apenas profissionais devidamente titulados em Medicina Veterinária estão aptos a realizar atividades terapêuticas com animais: “Os proprietários devem se certificar de que o animal está sendo tratado por um Médico Veterinário registrado no Sistema CFMV/CRMVs. A consulta dos profissionais poderá ser feita por meio de nossa página na internet (www.cfmv.org.br). Também será interessante se os proprietários buscarem informação sobre a formação deste profissional e se este é reconhecido como especialista, na área em estudo, pelo CFMV”, afirma o presidente da entidade Bendito Fortes de Arruda. Conexão Pet recomenda fortemente que se o animal apresentar alguma doença, o tratamento alopático não seja interrompido de forma alguma, e que o veterinário responsável pelo animal seja comunicado dos tratamentos alternativos. Tudo o que fazemos em prol da qualidade de vida de nossos companheiros é louvável, mas é preciso ser feito com profissionais competentes e com responsabilidade.

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Terapias complementares em pets: meu animal pode? As chamadas terapias naturais ganham cada vez mais clientes no segmento pet, mas é preciso seguir alguns cuidados

Você certamente já ouviu falar em terapias complementares – aromaterapia, florais, cromoterapia, acupuntura, entre muitas outras. Mas você já pensou em aplica-las no seu pet? É importante ressaltar que esses métodos não são substitutivos dos tratamentos tradicionais (a chamada alopatia), mas podem ajudar a melhorar a qualidade de vida do animal. O tema é ainda polêmico, pois o Conselho Federal de Medicina Veterinária não endossa estas práticas terapêuticas, com exceção da acupuntura e homeopatia: “Particularmente, não tenho informação de comprovação científica destas práticas”, explica Benedito Fortes de Arruda, Presidente do CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária). No entanto, o entendimento de alguns veterinários e proprietários é de que, desde que não

abandonados os tratamentos com eficácia comprovada, as terapias complementares podem significar um momento de relaxamento para o animal, aumentando assim a qualidade de vida do pet. Um dos tratamentos complementares mais conhecidos atualmente são os florais. “Os florais não apresentam nenhum risco para os animais, pois são uma forma natural de tratamento que não apresentam efeitos colaterais e nem têm contraindicação. O que os proprietários têm que levar em consideração ao usar o tratamento floral é que é um tipo de tratamento que auxilia nos desequilíbrios emocionais e comportamentais e não no corpo físico do animal”, afirma Luciana Costa, da Animal Flower.

Segundo Luciana, o floral escolhido deve ser utilizado por pelo menos três meses, mesmo que o animal apresente uma melhora logo no inicio do tratamento para que o desequilíbrio não volte após o termino do tratamento. Atualmente, muitos veterinários indicam florais em casos de distúrbios comportamentais e emocionais. Alguns profissionais apostam nas terapias complementares como sua principal atividade. É o caso da veterinária Flávia Oliva, da clínica Bem Estar Animal, em São Paulo. A clínica é um centro de terapias complementares, e como o próprio nome indica foca na qualidade de vida dos pets. “Somos bastante procurados com animais com problemas ósseos, na coluna, de articulação... tratamos desses casos com acupuntura e fisioterapia. Também utilizamos a quiropraxia veterinária que ainda é bastante recente no Brasil. Também temos os casos de problemas comportamentais, como lambeduras psicogênicas em que o animal se fere, de ansiedade de separação do dono, entre outros, que podemos tratar com florais, aromaterpia e cromoterapia”, avalia a veterinária. Flávia deixa claro que não é contra a alopatia, mas sim seus excessos: “Sou a favor da alopatia, desde que seja extremamente necessário. Tenho observado que os tratamentos naturais tem uma resposta mais rápida nos animais do que em nós. Também devemos pensar nas terapias complementares como prevenção e não somente como tratamento para algo já existente. O pré-requisito para esses tratamentos é que os proprietários busquem informação e profissionais qualificados”. Outra veterinária adepta destas práticas terapêuticas é Daniela Mol Valle. Ela é especialista na aplicação de reiki e cromoterapia em animais: “O Reik nada mais é do que a cura através das mãos usando somente energia e pensamentos positivos. Já a cromoterapia é a cura através da visualização das cores. O Reik e a cromoterapia foram introduzidos no Brasil por volta dos anos 80, mas nesta época era de uso exclusivo em humanos. Não há relatos autênticos de quando o reik e a cromoterapia passaram a ser usados na medicina veterinária no Brasil. Acredito que nesta mesma época alguns veterinários ‘curiosos’ como eu, passaram a aplicar estas duas práticas em seus

pacientes e começaram a perceber os grandes resultados que eram obtidos” explica. Daniela ressalta a importância de que essas terapias sejam realmente complementares: “As práticas podem ser utilizadas em muitos casos, mas sempre como uma somatória. Associando as terapias alternativas com a alopatia. Sou totalmente contra a substituição de uma terapia por outra. Elas funcionam melhor assim. Por exemplo, no caso de um animal cardiopata, o mesmo não deveria de forma alguma interromper as suas medicações sejam elas diuréticos ou reguladores de pressão, mas sim associar este tratamento com a cromoterapia, por exemplo, visando tranquilizar este animal. Como já disse, estas terapias devem ser sempre complementares e não vistas como a única fonte de cura”. Uma especialidade milenar, que agora é aplicada em pets é a ayurvédica. Taís Pereira é terapeuta com especialização em veterinária ayurvédica. Ela credita ser a única especialista na área no Brasil. “A medicina veterinária ayurvédica trata das mais diversas enfermidades, tanto problemas físicos e psicológicos. As terapias utilizadas são: massagem, cromoterapia, aromaterapia, mantras,

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fitoterapia, reeducação alimentar, reenergização de chakras, reiki etc. No ayurveda cada indivíduo é único, então para cada ser existe um tipo de tratamento diferente. O tratamento de câncer para um bulldog não vai ser o mesmo tratamento de câncer de um poodle, por exemplo. Para cada indivíduo existe uma erva, uma cor, um aroma, um tipo de massagem adequado. Por isso realizamos sempre na primeira consulta um questionário para descobrir qual o tipo psico-biológico do animal”, afirma. A acupuntura atualmente já é uma das especialidades reconhecidas pelo CFMV e inclusive indicadas por muitos veterinários para complementar os mais diversos tipos de tratamento. Rika Yamane é médica veterinária especializada em acupuntura. As maiores aplicações da prática ainda se encontram em animais com problemas na coluna ou em articulações: “Com certeza a grande maioria dos pacientes de acupuntura tem problema de coluna, como hérnia de disco, a maioria com paralisia de membros ou dificuldades de locomoção ou dores. Em seguida vêm os casos ortopédicos como displasia coxo-femoral, artroses, luxação de patela... Mas isso acontece porque a maioria dos casos são indicações de colegas, e o veterinário ainda está muito limitado a indicar para uma dessas situações. Mas aos poucos, vem aumentando o número de pacientes com epilepsia, problemas endócrinos, comportamentais, problemas cardíacos e respiratórios, dermatológicos... Até há pouco tempo era contraindicado para animais com câncer, mas hoje já se associa a acupuntura ao tratamento, pois prolonga a vida com qualidade e em muitos casos há diminuição no tamanho dos tumores”. Outra terapia que pode ajudar nossos pets a relaxar é a aromaterapia. Martha Follain é terapeuta com diversas especializações: aromaterapia, florais, fitoterapia, ortomolecular, cromoterapia, cristaloterapia, bioeletrografia, psicoterapia holística – para animais e humanos. Ela indica a aromaterapia, mas faz uma ressalva para fêmeas prenhes e alguns outros casos: “Alguns óleos podem estimular as contrações do parto; em

animais epilépticos os óleos devem ser recomendados com muito cuidado, assim como em animais com pele sensível, animais alérgicos, entre outros”. Martha afirma ainda que os gatos são mais sensíveis e podem apresentar mais problemas em relação a intoxicações e alergias. A terapeuta ainda indica alguns cuidados fundamentais para o sucesso do tratamento: “Não use óleos essenciais perto dos olhos, perto do nariz nem nos genitais do animal; se, mesmo com todo cuidado, o óleo essencial penetrar no olho do bichinho, nariz ou genitais, coloque algumas gotas de óleo vegetal (óleo de semente de uva, óleo de gergelim etc.) em uma gaze esterilizada e aplique suavemente no local; mantenha os frascos fora do alcance dos animais - alguns óleos são tóxicos; não dê óleos essenciais oralmente para animais; os óleos essenciais podem ser usados em quaisquer animais: cães, gatos, cavalos, ferretes, ratinhos brancos, coelhos, bois, cabras etc. O que pode variar é a diluição e o local da aplicação, em relação ao tamanho e à sensibilidade do animal; para borrifar em ambientes, use álcool de cereais; no caso de borrifar o animal, use água mineral ou água destilada (não use álcool de cereais); procure não usar o mesmo óleo essencial por mais de vinte e um dias. Vá alternando os óleos; para gatos, os óleos podem ser aplicados nos coxins plantares. Gatos podem apresentar maiores riscos de alergias aos óleos – teste numa pequena área

da pele do gato pouca quantidade antes do uso – se o gato salivar, não use. ATENÇÃO E CUIDADO: ÓLEOS ESSENCIAIS SÃO INFLAMÁVEIS! MANUSEIE LONGE DO FOGO! ÓLEOS ESSENCIAIS SÃO SOLVENTES – MANTENHA LONGE DE PLÁSTICO E MADEIRA”. No entendimento do CFMV apenas profissionais devidamente titulados em Medicina Veterinária estão aptos a realizar atividades terapêuticas com animais: “Os proprietários devem se certificar de que o animal está sendo tratado por um Médico Veterinário registrado no Sistema CFMV/CRMVs. A consulta dos profissionais poderá ser feita por meio de nossa página na internet (www.cfmv.org.br). Também será interessante se os proprietários buscarem informação sobre a formação deste profissional e se este é reconhecido como especialista, na área em estudo, pelo CFMV”, afirma o presidente da entidade Bendito Fortes de Arruda. Conexão Pet recomenda fortemente que se o animal apresentar alguma doença, o tratamento alopático não seja interrompido de forma alguma, e que o veterinário responsável pelo animal seja comunicado dos tratamentos alternativos. Tudo o que fazemos em prol da qualidade de vida de nossos companheiros é louvável, mas é preciso ser feito com profissionais competentes e com responsabilidade.

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“As fotografias utilizadas na divulgação deste concurso são da empresa Photo Pets – www.photopets.com.br”

Você acha que seu pet é uma estrela? Não perca tempo e envie fotos da su a estrela para o e-m ail petestrela@conexa

opet.com.br

Confira o regulam

www.conexaopet.c

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Celebridades do bem Será que seu ídolo é engajado na causa animal?

Laura Linney

Vamos conhecer mais famosos que amam e ajudam nossos amigos A atriz hollywoodiana Laura Linney, que participou de filmes como ‘O Show de Truman’, costuma frequentar eventos que arrecadam fundos para ajudar cães abandonados em Nova York, nos Estados Unidos.

Alexandre Herchcovitch

Getty Images

O estilista Alexandre Herchcovitch aderiu a uma campanha promovida por uma marca de ração brasileira. O estilista ofereceu 300 peças de seu guarda-roupa pessoal, como roupas, sapatos e acessórios, para uma venda especial, que teve a renda revertida para o programa “Adotar é Tudo de Bom”, que promove a adoção de cãezinhos.

Tori Spelling

Divulgação

Tori Spelling, famosa no Brasil por seu papel como a Donna de ‘Barrados no Baile’, apoia a campanha Much Love Animal (muito amor pelos animais, em português), que acha lares para cães e gatos que estão prestes a serem sacrificados. Na foto, a atriz posa com Ferris, um dos cãezinhos que precisa de uma família.

Hilary Swank Hilary Swank, protagonista dos filmes Menina de Ouro e Meninos não Choram, é embaixadora da campanha Home 4 the Holidays (em livre tradução, "Ache um lar durante as festas"), que promove a adoção de animais abandonados. A campanha vai de outubro a janeiro, época que o país comemora Natal, Réveillon e Dia de Ação de Graças.

Getty Images

AFP

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O estilista Alexandre Herchcovitch aderiu a uma campanha promovida por uma marca de ração brasileira. O estilista ofereceu 300 peças de seu guarda-roupa pessoal, como roupas, sapatos e acessórios, para uma venda especial, que teve a renda revertida para o programa “Adotar é Tudo de Bom”, que promove a adoção de cãezinhos.

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Hilary Swank Hilary Swank, protagonista dos filmes Menina de Ouro e Meninos não Choram, é embaixadora da campanha Home 4 the Holidays (em livre tradução, "Ache um lar durante as festas"), que promove a adoção de animais abandonados. A campanha vai de outubro a janeiro, época que o país comemora Natal, Réveillon e Dia de Ação de Graças.

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Manuel Cortijo

Nossas primeiras estrelas!

Manuel Cortijo é analista de sistemas e sempre foi amante dos gatos e fotografia. Atua no Gatil Delaunay junto com sua esposa Isabel Facchini. Em 2009 resolveu aliar o seu conhecimento em fotografia e a paixão pelos gatos, e montou o seu estúdio especialmente projetado para fotografar os felinos. Seu trabalho pode ser conferido em www.olhares.com/cortijo.

Confira os quatro primeiros finalistas do concurso “Meu Pet é Estrela” O concurso “Meu Pet é Estrela” já é um sucesso! Recebemos muitas inscrições, de todo o Brasil e finalmente temos os quatro primeiros finalistas que concorrerão a grande final (com votação popular) a partir de novembro. As fotos foram analisadas por três fotógrafos experts em pets: Fabiana Fernandez, Lionel Falcon e Manuel Cortijo. Como vocês sabem, o grande campeão ganhará a capa da edição de dezembro e uma cesta repleta de produtos da Pet Life. O segundo colocado ganhará uma página

interna e o terceiro, meia página. Está esperando o quê para ver seu pet aqui? Envie uma foto do seu amigo para o e-mail petestrela@conexaopet.com.br. Envie seu nome completo, RG, CPF, endereço, e-mail e telefone e também os dados do seu animal (nome, idade, raça e uma pequena historinha). Confira o regulamento em www.conexaopet.com.br/promocao.html.

OS SEMIFINALISTAS

A seguir, você conhece um pouco mais dos jurados e dos concorrentes.

OS JURADOS Fabiana Fernandez Fabiana Fernandez é especialista em fotografar pets e proprietária da Photopets (www.photopets.com.br), empresa que nasceu fotografando somente animais de estimação e hoje vem crescendo significativamente no mercado pet, tendo seu nome reconhecido em quase todos os pet shops do Brasil.

Lionel Falcon O argentino Lionel Falcon (www.lionelfalcon.com) é fotógrafo profissional desde a década de 60 e começou a sua carreira fotografando celebridades na Argentina, Brasil e EUA, mas por motivos pessoais, o fotógrafo se especializou em fotografias de pet e com isso adquiriu muita experiência e know-how. Em poucos cliques (e tempo) ele consegue arrancar caras e bocas de seus modelos.

4º Tony – Rio de Janeiro/RJ O gato Tony ficou tecnicamente empatado com o terceiro lugar (27 pontos), mas como obteve uma nota 7 e Melissa tirou notas mais altas, ele ficou em quarto. Tony é um lindo gato himalaio que tirou sua dona, a administradora de empresas, Izabela Cristina de Carvalho de uma depressão: “Trabalhei na iniciativa privada por 27 anos, dos

quais, nos últimos 12 anos fui executiva de uma grande empresa. Em 2005, fui demitida. Tentei me recolocar no mercado, mas não obtive sucesso. Após 3 meses de tentativa, comecei a passar muito mal, passando a ter TAG, TOC , síndrome do pânico e depressão profunda, enfim , fui para o fundo do poço”. Izabela ganhou um gatinho de um amigo que tinha um gatil, mas o felino em questão escolheu o marido dela como dono. Em 2009, Tony nasceu e tirou Izabela da depressão! Hoje ela diz que sua missão é mostrar ao mundo a verdadeira essência dos gatos.

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3º Melissa Pug- Petrópolis/RJ

2º Melissa – Guarulhos/SP

Como já dissemos, Melissa Pug ficou com a mesma soma de pontos de Tony, porém, com saldo de notas maior, pulou para o terceiro lugar. Melissa Pug é o xodó de Francislene Aquino. A fofa cadelinha tem até Orkut e um blog onde dá dicas de moda pet e eventos. No Orkut, os fãs da pug podem acompanhar sua evolução desde bebê. Talento para top model ela tem, não é mesmo?

As Melissas estão com sorte em nosso concurso! A segunda colocada (com 28 pontos) é uma linda labradora que faz a alegria de Priscilla Cavalcanti. Ela chegou na casa paulista com 45 dias de idade e um chapéu de festa junina na cabeça (pelo visto ela gosta mesmo do acessório!). “Na primeira noite aqui, ela puxou a toalha da mesa e derrubou tudo o que tinha em cima”, diverte-se Priscilla. Hoje em dia, o que Melissa mais gosta de fazer é passear, brincar e brincar!

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1º Gina

Novo Hamburgo/RS Gina entrou no concurso “Meu Pet é Estrela” com toda pinta de top model. Reparem na pose! A SRD de Ricardo Bianchi tem 13 Anos, é meiga, gosta de brincar com Bola, cuidar do pátio e comandar a matilha. Ela abocanhou a primeira posição dos semifinalistas de agosto com 29 pontos. Gina foi achada na rua, numa gelada manhã de inverno na cidade gaúcha de Novo Hamburgo. Ela tinha muita sarna, fome e frio e estava sedenta por carinho. Quando Ricardo a achou, depois de uma intensa

chuva, por volta das 6:30 da manhã, tocou na cadelinha para ver se não estava morta. Como ela se mexeu, providenciou uma caixinha de papelão com um cobertor para recolhê-la. Gina hoje mora com a família de Ricardo e muitos outros vira-latas que também foram recolhidos nas ruas e sua história é um exemplo de amor e do bem que a adoção pode fazer!

* Gostaríamos de lembrar que os jurados avaliam estritamente as fotos, dentro de critérios técnicos e não têm nenhum acesso às histórias dos animais e dados dos proprietários.

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Manuel Cortijo

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2º Melissa – Guarulhos/SP

Como já dissemos, Melissa Pug ficou com a mesma soma de pontos de Tony, porém, com saldo de notas maior, pulou para o terceiro lugar. Melissa Pug é o xodó de Francislene Aquino. A fofa cadelinha tem até Orkut e um blog onde dá dicas de moda pet e eventos. No Orkut, os fãs da pug podem acompanhar sua evolução desde bebê. Talento para top model ela tem, não é mesmo?

As Melissas estão com sorte em nosso concurso! A segunda colocada (com 28 pontos) é uma linda labradora que faz a alegria de Priscilla Cavalcanti. Ela chegou na casa paulista com 45 dias de idade e um chapéu de festa junina na cabeça (pelo visto ela gosta mesmo do acessório!). “Na primeira noite aqui, ela puxou a toalha da mesa e derrubou tudo o que tinha em cima”, diverte-se Priscilla. Hoje em dia, o que Melissa mais gosta de fazer é passear, brincar e brincar!

Realização

Patrocínio

“As fotografias utilizadas na divulgação deste concurso são da empresa Photo Pets – www.photopets.com.br”

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1º Gina

Novo Hamburgo/RS Gina entrou no concurso “Meu Pet é Estrela” com toda pinta de top model. Reparem na pose! A SRD de Ricardo Bianchi tem 13 Anos, é meiga, gosta de brincar com Bola, cuidar do pátio e comandar a matilha. Ela abocanhou a primeira posição dos semifinalistas de agosto com 29 pontos. Gina foi achada na rua, numa gelada manhã de inverno na cidade gaúcha de Novo Hamburgo. Ela tinha muita sarna, fome e frio e estava sedenta por carinho. Quando Ricardo a achou, depois de uma intensa

chuva, por volta das 6:30 da manhã, tocou na cadelinha para ver se não estava morta. Como ela se mexeu, providenciou uma caixinha de papelão com um cobertor para recolhê-la. Gina hoje mora com a família de Ricardo e muitos outros vira-latas que também foram recolhidos nas ruas e sua história é um exemplo de amor e do bem que a adoção pode fazer!

* Gostaríamos de lembrar que os jurados avaliam estritamente as fotos, dentro de critérios técnicos e não têm nenhum acesso às histórias dos animais e dados dos proprietários.

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Entrevista Defesa Animal A advogada Danielle Tetü Rodrigues fala sobre os direitos dos animais no Brasil

Danielle Tetü Rodrigues é advogada, Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento. É professora da PUCPR e Faculdade de Direito de Curitiba. Danielle é ainda autora do livro ‘O Direito e os Animais’. Atuou como Presidente da Comissão do Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil, da Subseção de Curitiba e Região Metropolitana, e como membro da Comissão de Exame de Ordem de 1997 a 2003. Desenvolve trabalhos de proteção aos animais e possui vários artigos científicos publicados em livros, jornais, periódicos e boletins jurídicos. É Conselheira Consultiva do Instituto Abolicionista Animal – IAA, Sócia do Greenpeace Brasil, Membro da RENCTAS, Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, com sede em Brasília, Membro do Grupo Internacional de Defesa dos Animais e Filiada a várias ONGs de Proteção Animal. Em entrevista exclusiva à revista Conexão Pet, Danielle fala sobre a legislação ambiental brasileira e porque os direitos dos animais ainda são tão desrespeitados em nossa sociedade.

Conexão Pet - Muitos dizem que temos uma legislação ambiental avançada, isso incluiria leis em relação à proteção dos animais? Danielle Tetü Rodrigues - Realmente a legislação ambiental brasileira é bastante avançada e isto foi um dos motivos que determinou a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (conhecida como ECO-92) no Brasil, mais precisamente, no Rio de Janeiro em 1992. Mas além da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente promulgada em 1981, da Constituição Federal de 1988 e da Lei dos Crimes Ambientais de 1996, temos outras leis específicas que protegem, ou tentam proteger os animais. Contudo, foi a Lei dos Crimes Ambientais que provocou o grande avanço na tutela jurídica dos animais porque qualificou os maustratos como crime e não meramente como contravenção penal. O artigo 32 da LCA esclarece que “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é punível com pena de detenção de três meses a um ano, além da multa”. O parágrafo primeiro deste artigo informa que incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos; o que nos remete a Lei 6.638/1979

referente à prática didático-científica da vivissecção de animais. Ademais, o parágrafo segundo aumenta a pena de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço) nos casos em que ocorrer a morte do animal. Portanto, essa lei ajudou a coibir os maus-tratos em larga escala. Conexão Pet - Por que o direito dos animais é tão desrespeitado no Brasil? Danielle Tetü Rodrigues - No que tange à legislação, porque é vista, infelizmente, como protetora dos interesses humanos e não dos animais. Repare que se a lei impõe uma abate humanitário, não é somente para que o animal não sofra, mas sim em função de uma melhoria na produção; ou seja, sem estresse a carne do animal não se enrijece tanto de modo que carnes mais macias

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significam mais vendas e, consequentemente, maior lucratividade. Por outro lado, a lei remete o infrator aos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, onda a penalidade se traduz no pagamento de cestas básicas ou em serviço para a comunidade. Além disto, o direito dos animas é desrespeitado porque predomina o pensamento e a visão antropocêntrica, em que os animais são equiparados a coisas ou a bens semoventes e, neste sentido, os animais existem somente para servir ao homem. Conexão Pet - Recentemente, foi criada a Delegacia de Proteção Animal, em Campinas. Que tipo de avanços esse evento pode trazer para o Brasil? Danielle Tetü Rodrigues - A meu ver, o maior avanço foi a demonstração para a sociedade de que os animais não-humanos também são tutelados; que existem leis que os protegem, que devem ser cumpridas, exigidas, fiscalizadas e impõem uma real punição aos seus infratores. Numa outra perspectiva, como a evolução do ordenamento jurídico não é compassada com a evolução social, se faz necessária a revisão do pensamento, da ideologia e até da criatividade de todos os operadores do Direito, para que não haja uma estagnação na interpretação das normas e, em contrapartida, haja uma interpretação e aplicação das leis de forma prospectiva e evolutiva, respaldando, assim, os interesses de todos os seres vivos. Conexão Pet - O que a sociedade civil pode fazer para pleitear melhores condições para os animais em nosso País? Danielle Tetü Rodrigues - A realidade dos animais é muito diferente daquela que ima34

ginamos. Por isso a educação ambiental é, sem dúvida, uma ferramenta muito importante para a conscientização das pessoas sobre a sensibilidade dos animais. É primordial que os animais sejam vistos como seres sencientes, dotados de sentimentos e sensações, como medo, frio, fome, sono, e não somente como objetos de disposição humana. Com isso, a sociedade pode e deve contribuir para a punição dos maus-tratos aos animais, para a cobrança e divulgação do conhecimento, como a posse responsável e a necessidade da esterilização, por exemplo. Conexão Pet - Quando você começou a atuar com a causa animal? De onde surgiu esse interesse? Danielle Tetü Rodrigues - Convivo com os animais desde que nasci e posso dizer que sou dependente física e emocionalmente desta convivência. Os animais são fonte de aprendizado e de inspiração para mim. Aprendi a ler os sinais dos animais, a entender a comunicação deles e a me tornar um ser humano melhor. Com o passar dos anos, percebi que fazia muito pouco por eles e que precisava ir além do ativismo habitual. Precisava falar o que sentia ao mundo, expor minhas ideias sobre a sensibilidade dos animais às pessoas e foi com a adaptação de minha dissertação do Mestrado em Direito Econômico e Social da PUCPR que publiquei o livro “O Direito & os Animais: Uma abordagem ética, filosófica e normativa”, publicado pela Editora Juruá. Em segundo momento, adaptei a minha tese defendida no Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento da UFPR, que acrescentou mais capítulos ao livro, aprofundando o assunto e demonstrando a necessidade de ser debatido o assunto no meio acadêmico.

“O direito dos animas é desrespeitado porque predomina o pensamento e a visão antropocêntrica, em que os animais são equiparados a coisas ou a bens semoventes e, neste sentido, os animais existem somente para servir ao homem”.

Conexão Pet - Acredita que o tema do direito dos animais seja bem abordado nas faculdades de Direito? Danielle Tetü Rodrigues - Este tema é bastante controvertido e divisor de opiniões. No Brasil ainda não temos a disciplina de Direito dos Animais na grade curricular obrigatória do Curso de Direito e, por isso, a matéria é visto dentro da disciplina de Direito Ambiental. Em razão da grande procura dos alunos, várias faculdades promovem cursos de especialização e de extensão sobre o assunto, como é o caso da PUCPR, da Universidade da Federal da Bahia, entre outras. Percebe-se que faculdades de Direito estão cedendo espaço para a questão e estão acolhendo cada vez mais os doutrinadores ligados ao tema. A propósito, mais de 180 universidades americanas tem, como obrigatória, a “Disciplina de Direito dos Animais” na grade curricular. Como exemplo, vale mencionar: Harvard, YALE, UCLA, Columbia, Michigan State Univ. College of Law, Stanford, New York University, Rutgers School of Law – New Jersey. Conexão Pet - O tráfico de animais é o terceiro mais lucrativo do mundo. Você acredita que essa seja uma das razões para haver tão pouco emprenho em seu combate por parte das autoridades?

Danielle Tetü Rodrigues - Esta é uma questão muito importante, que poderia ser abordada de forma prolixa. Enfim, embora seja possível o pouco empenho das autoridades, não acredito que este seja o motivo determinante. Há muitas pessoas e autoridades ambientais que se dedicam no combate ao tráfico de animais. O problema é que, além de ser socioambiental, é também econômico e reside em três vertentes: A miséria de uns e a cobiça de outros, a extensa fronteira do Brasil que impede uma fiscalização adequada e a falta de políticas públicas regionais que fortaleçam a tutela da fauna direcionando suficientes verba e autoridades para a fiscalização e cumprimento da lei. Conexão Pet - Gostaria de deixar alguma mensagem aos leitores? Danielle Tetü Rodrigues - Para sobreviver num mundo dominado cruelmente pelo homem é preciso reagir com firmeza e determinação, procurando colaborar com a evolução do grau de consciência do ser humano mediante a difusão do conhecimento, da solidariedade e da compaixão para com animais. Destarte, finalizo com um trecho de meu livro: "Os animais têm os mesmos direitos que requeremos do mundo: A vida, a liberdade, o respeito e o amor". 35


Entrevista Defesa Animal A advogada Danielle Tetü Rodrigues fala sobre os direitos dos animais no Brasil

Danielle Tetü Rodrigues é advogada, Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento. É professora da PUCPR e Faculdade de Direito de Curitiba. Danielle é ainda autora do livro ‘O Direito e os Animais’. Atuou como Presidente da Comissão do Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil, da Subseção de Curitiba e Região Metropolitana, e como membro da Comissão de Exame de Ordem de 1997 a 2003. Desenvolve trabalhos de proteção aos animais e possui vários artigos científicos publicados em livros, jornais, periódicos e boletins jurídicos. É Conselheira Consultiva do Instituto Abolicionista Animal – IAA, Sócia do Greenpeace Brasil, Membro da RENCTAS, Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, com sede em Brasília, Membro do Grupo Internacional de Defesa dos Animais e Filiada a várias ONGs de Proteção Animal. Em entrevista exclusiva à revista Conexão Pet, Danielle fala sobre a legislação ambiental brasileira e porque os direitos dos animais ainda são tão desrespeitados em nossa sociedade.

Conexão Pet - Muitos dizem que temos uma legislação ambiental avançada, isso incluiria leis em relação à proteção dos animais? Danielle Tetü Rodrigues - Realmente a legislação ambiental brasileira é bastante avançada e isto foi um dos motivos que determinou a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (conhecida como ECO-92) no Brasil, mais precisamente, no Rio de Janeiro em 1992. Mas além da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente promulgada em 1981, da Constituição Federal de 1988 e da Lei dos Crimes Ambientais de 1996, temos outras leis específicas que protegem, ou tentam proteger os animais. Contudo, foi a Lei dos Crimes Ambientais que provocou o grande avanço na tutela jurídica dos animais porque qualificou os maustratos como crime e não meramente como contravenção penal. O artigo 32 da LCA esclarece que “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é punível com pena de detenção de três meses a um ano, além da multa”. O parágrafo primeiro deste artigo informa que incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos; o que nos remete a Lei 6.638/1979

referente à prática didático-científica da vivissecção de animais. Ademais, o parágrafo segundo aumenta a pena de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço) nos casos em que ocorrer a morte do animal. Portanto, essa lei ajudou a coibir os maus-tratos em larga escala. Conexão Pet - Por que o direito dos animais é tão desrespeitado no Brasil? Danielle Tetü Rodrigues - No que tange à legislação, porque é vista, infelizmente, como protetora dos interesses humanos e não dos animais. Repare que se a lei impõe uma abate humanitário, não é somente para que o animal não sofra, mas sim em função de uma melhoria na produção; ou seja, sem estresse a carne do animal não se enrijece tanto de modo que carnes mais macias

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significam mais vendas e, consequentemente, maior lucratividade. Por outro lado, a lei remete o infrator aos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, onda a penalidade se traduz no pagamento de cestas básicas ou em serviço para a comunidade. Além disto, o direito dos animas é desrespeitado porque predomina o pensamento e a visão antropocêntrica, em que os animais são equiparados a coisas ou a bens semoventes e, neste sentido, os animais existem somente para servir ao homem. Conexão Pet - Recentemente, foi criada a Delegacia de Proteção Animal, em Campinas. Que tipo de avanços esse evento pode trazer para o Brasil? Danielle Tetü Rodrigues - A meu ver, o maior avanço foi a demonstração para a sociedade de que os animais não-humanos também são tutelados; que existem leis que os protegem, que devem ser cumpridas, exigidas, fiscalizadas e impõem uma real punição aos seus infratores. Numa outra perspectiva, como a evolução do ordenamento jurídico não é compassada com a evolução social, se faz necessária a revisão do pensamento, da ideologia e até da criatividade de todos os operadores do Direito, para que não haja uma estagnação na interpretação das normas e, em contrapartida, haja uma interpretação e aplicação das leis de forma prospectiva e evolutiva, respaldando, assim, os interesses de todos os seres vivos. Conexão Pet - O que a sociedade civil pode fazer para pleitear melhores condições para os animais em nosso País? Danielle Tetü Rodrigues - A realidade dos animais é muito diferente daquela que ima34

ginamos. Por isso a educação ambiental é, sem dúvida, uma ferramenta muito importante para a conscientização das pessoas sobre a sensibilidade dos animais. É primordial que os animais sejam vistos como seres sencientes, dotados de sentimentos e sensações, como medo, frio, fome, sono, e não somente como objetos de disposição humana. Com isso, a sociedade pode e deve contribuir para a punição dos maus-tratos aos animais, para a cobrança e divulgação do conhecimento, como a posse responsável e a necessidade da esterilização, por exemplo. Conexão Pet - Quando você começou a atuar com a causa animal? De onde surgiu esse interesse? Danielle Tetü Rodrigues - Convivo com os animais desde que nasci e posso dizer que sou dependente física e emocionalmente desta convivência. Os animais são fonte de aprendizado e de inspiração para mim. Aprendi a ler os sinais dos animais, a entender a comunicação deles e a me tornar um ser humano melhor. Com o passar dos anos, percebi que fazia muito pouco por eles e que precisava ir além do ativismo habitual. Precisava falar o que sentia ao mundo, expor minhas ideias sobre a sensibilidade dos animais às pessoas e foi com a adaptação de minha dissertação do Mestrado em Direito Econômico e Social da PUCPR que publiquei o livro “O Direito & os Animais: Uma abordagem ética, filosófica e normativa”, publicado pela Editora Juruá. Em segundo momento, adaptei a minha tese defendida no Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento da UFPR, que acrescentou mais capítulos ao livro, aprofundando o assunto e demonstrando a necessidade de ser debatido o assunto no meio acadêmico.

“O direito dos animas é desrespeitado porque predomina o pensamento e a visão antropocêntrica, em que os animais são equiparados a coisas ou a bens semoventes e, neste sentido, os animais existem somente para servir ao homem”.

Conexão Pet - Acredita que o tema do direito dos animais seja bem abordado nas faculdades de Direito? Danielle Tetü Rodrigues - Este tema é bastante controvertido e divisor de opiniões. No Brasil ainda não temos a disciplina de Direito dos Animais na grade curricular obrigatória do Curso de Direito e, por isso, a matéria é visto dentro da disciplina de Direito Ambiental. Em razão da grande procura dos alunos, várias faculdades promovem cursos de especialização e de extensão sobre o assunto, como é o caso da PUCPR, da Universidade da Federal da Bahia, entre outras. Percebe-se que faculdades de Direito estão cedendo espaço para a questão e estão acolhendo cada vez mais os doutrinadores ligados ao tema. A propósito, mais de 180 universidades americanas tem, como obrigatória, a “Disciplina de Direito dos Animais” na grade curricular. Como exemplo, vale mencionar: Harvard, YALE, UCLA, Columbia, Michigan State Univ. College of Law, Stanford, New York University, Rutgers School of Law – New Jersey. Conexão Pet - O tráfico de animais é o terceiro mais lucrativo do mundo. Você acredita que essa seja uma das razões para haver tão pouco emprenho em seu combate por parte das autoridades?

Danielle Tetü Rodrigues - Esta é uma questão muito importante, que poderia ser abordada de forma prolixa. Enfim, embora seja possível o pouco empenho das autoridades, não acredito que este seja o motivo determinante. Há muitas pessoas e autoridades ambientais que se dedicam no combate ao tráfico de animais. O problema é que, além de ser socioambiental, é também econômico e reside em três vertentes: A miséria de uns e a cobiça de outros, a extensa fronteira do Brasil que impede uma fiscalização adequada e a falta de políticas públicas regionais que fortaleçam a tutela da fauna direcionando suficientes verba e autoridades para a fiscalização e cumprimento da lei. Conexão Pet - Gostaria de deixar alguma mensagem aos leitores? Danielle Tetü Rodrigues - Para sobreviver num mundo dominado cruelmente pelo homem é preciso reagir com firmeza e determinação, procurando colaborar com a evolução do grau de consciência do ser humano mediante a difusão do conhecimento, da solidariedade e da compaixão para com animais. Destarte, finalizo com um trecho de meu livro: "Os animais têm os mesmos direitos que requeremos do mundo: A vida, a liberdade, o respeito e o amor". 35


Entrevista Defesa Animal A advogada Danielle Tetü Rodrigues fala sobre os direitos dos animais no Brasil

Danielle Tetü Rodrigues é advogada, Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento. É professora da PUCPR e Faculdade de Direito de Curitiba. Danielle é ainda autora do livro ‘O Direito e os Animais’. Atuou como Presidente da Comissão do Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil, da Subseção de Curitiba e Região Metropolitana, e como membro da Comissão de Exame de Ordem de 1997 a 2003. Desenvolve trabalhos de proteção aos animais e possui vários artigos científicos publicados em livros, jornais, periódicos e boletins jurídicos. É Conselheira Consultiva do Instituto Abolicionista Animal – IAA, Sócia do Greenpeace Brasil, Membro da RENCTAS, Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, com sede em Brasília, Membro do Grupo Internacional de Defesa dos Animais e Filiada a várias ONGs de Proteção Animal. Em entrevista exclusiva à revista Conexão Pet, Danielle fala sobre a legislação ambiental brasileira e porque os direitos dos animais ainda são tão desrespeitados em nossa sociedade.

Conexão Pet - Muitos dizem que temos uma legislação ambiental avançada, isso incluiria leis em relação à proteção dos animais? Danielle Tetü Rodrigues - Realmente a legislação ambiental brasileira é bastante avançada e isto foi um dos motivos que determinou a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (conhecida como ECO-92) no Brasil, mais precisamente, no Rio de Janeiro em 1992. Mas além da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente promulgada em 1981, da Constituição Federal de 1988 e da Lei dos Crimes Ambientais de 1996, temos outras leis específicas que protegem, ou tentam proteger os animais. Contudo, foi a Lei dos Crimes Ambientais que provocou o grande avanço na tutela jurídica dos animais porque qualificou os maustratos como crime e não meramente como contravenção penal. O artigo 32 da LCA esclarece que “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é punível com pena de detenção de três meses a um ano, além da multa”. O parágrafo primeiro deste artigo informa que incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos; o que nos remete a Lei 6.638/1979

referente à prática didático-científica da vivissecção de animais. Ademais, o parágrafo segundo aumenta a pena de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço) nos casos em que ocorrer a morte do animal. Portanto, essa lei ajudou a coibir os maus-tratos em larga escala. Conexão Pet - Por que o direito dos animais é tão desrespeitado no Brasil? Danielle Tetü Rodrigues - No que tange à legislação, porque é vista, infelizmente, como protetora dos interesses humanos e não dos animais. Repare que se a lei impõe uma abate humanitário, não é somente para que o animal não sofra, mas sim em função de uma melhoria na produção; ou seja, sem estresse a carne do animal não se enrijece tanto de modo que carnes mais macias

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significam mais vendas e, consequentemente, maior lucratividade. Por outro lado, a lei remete o infrator aos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, onda a penalidade se traduz no pagamento de cestas básicas ou em serviço para a comunidade. Além disto, o direito dos animas é desrespeitado porque predomina o pensamento e a visão antropocêntrica, em que os animais são equiparados a coisas ou a bens semoventes e, neste sentido, os animais existem somente para servir ao homem. Conexão Pet - Recentemente, foi criada a Delegacia de Proteção Animal, em Campinas. Que tipo de avanços esse evento pode trazer para o Brasil? Danielle Tetü Rodrigues - A meu ver, o maior avanço foi a demonstração para a sociedade de que os animais não-humanos também são tutelados; que existem leis que os protegem, que devem ser cumpridas, exigidas, fiscalizadas e impõem uma real punição aos seus infratores. Numa outra perspectiva, como a evolução do ordenamento jurídico não é compassada com a evolução social, se faz necessária a revisão do pensamento, da ideologia e até da criatividade de todos os operadores do Direito, para que não haja uma estagnação na interpretação das normas e, em contrapartida, haja uma interpretação e aplicação das leis de forma prospectiva e evolutiva, respaldando, assim, os interesses de todos os seres vivos. Conexão Pet - O que a sociedade civil pode fazer para pleitear melhores condições para os animais em nosso País? Danielle Tetü Rodrigues - A realidade dos animais é muito diferente daquela que ima34

ginamos. Por isso a educação ambiental é, sem dúvida, uma ferramenta muito importante para a conscientização das pessoas sobre a sensibilidade dos animais. É primordial que os animais sejam vistos como seres sencientes, dotados de sentimentos e sensações, como medo, frio, fome, sono, e não somente como objetos de disposição humana. Com isso, a sociedade pode e deve contribuir para a punição dos maus-tratos aos animais, para a cobrança e divulgação do conhecimento, como a posse responsável e a necessidade da esterilização, por exemplo. Conexão Pet - Quando você começou a atuar com a causa animal? De onde surgiu esse interesse? Danielle Tetü Rodrigues - Convivo com os animais desde que nasci e posso dizer que sou dependente física e emocionalmente desta convivência. Os animais são fonte de aprendizado e de inspiração para mim. Aprendi a ler os sinais dos animais, a entender a comunicação deles e a me tornar um ser humano melhor. Com o passar dos anos, percebi que fazia muito pouco por eles e que precisava ir além do ativismo habitual. Precisava falar o que sentia ao mundo, expor minhas ideias sobre a sensibilidade dos animais às pessoas e foi com a adaptação de minha dissertação do Mestrado em Direito Econômico e Social da PUCPR que publiquei o livro “O Direito & os Animais: Uma abordagem ética, filosófica e normativa”, publicado pela Editora Juruá. Em segundo momento, adaptei a minha tese defendida no Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento da UFPR, que acrescentou mais capítulos ao livro, aprofundando o assunto e demonstrando a necessidade de ser debatido o assunto no meio acadêmico.

“O direito dos animas é desrespeitado porque predomina o pensamento e a visão antropocêntrica, em que os animais são equiparados a coisas ou a bens semoventes e, neste sentido, os animais existem somente para servir ao homem”.

Conexão Pet - Acredita que o tema do direito dos animais seja bem abordado nas faculdades de Direito? Danielle Tetü Rodrigues - Este tema é bastante controvertido e divisor de opiniões. No Brasil ainda não temos a disciplina de Direito dos Animais na grade curricular obrigatória do Curso de Direito e, por isso, a matéria é visto dentro da disciplina de Direito Ambiental. Em razão da grande procura dos alunos, várias faculdades promovem cursos de especialização e de extensão sobre o assunto, como é o caso da PUCPR, da Universidade da Federal da Bahia, entre outras. Percebe-se que faculdades de Direito estão cedendo espaço para a questão e estão acolhendo cada vez mais os doutrinadores ligados ao tema. A propósito, mais de 180 universidades americanas tem, como obrigatória, a “Disciplina de Direito dos Animais” na grade curricular. Como exemplo, vale mencionar: Harvard, YALE, UCLA, Columbia, Michigan State Univ. College of Law, Stanford, New York University, Rutgers School of Law – New Jersey. Conexão Pet - O tráfico de animais é o terceiro mais lucrativo do mundo. Você acredita que essa seja uma das razões para haver tão pouco emprenho em seu combate por parte das autoridades?

Danielle Tetü Rodrigues - Esta é uma questão muito importante, que poderia ser abordada de forma prolixa. Enfim, embora seja possível o pouco empenho das autoridades, não acredito que este seja o motivo determinante. Há muitas pessoas e autoridades ambientais que se dedicam no combate ao tráfico de animais. O problema é que, além de ser socioambiental, é também econômico e reside em três vertentes: A miséria de uns e a cobiça de outros, a extensa fronteira do Brasil que impede uma fiscalização adequada e a falta de políticas públicas regionais que fortaleçam a tutela da fauna direcionando suficientes verba e autoridades para a fiscalização e cumprimento da lei. Conexão Pet - Gostaria de deixar alguma mensagem aos leitores? Danielle Tetü Rodrigues - Para sobreviver num mundo dominado cruelmente pelo homem é preciso reagir com firmeza e determinação, procurando colaborar com a evolução do grau de consciência do ser humano mediante a difusão do conhecimento, da solidariedade e da compaixão para com animais. Destarte, finalizo com um trecho de meu livro: "Os animais têm os mesmos direitos que requeremos do mundo: A vida, a liberdade, o respeito e o amor". 35


Entrevista Defesa Animal A advogada Danielle Tetü Rodrigues fala sobre os direitos dos animais no Brasil

Danielle Tetü Rodrigues é advogada, Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento. É professora da PUCPR e Faculdade de Direito de Curitiba. Danielle é ainda autora do livro ‘O Direito e os Animais’. Atuou como Presidente da Comissão do Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil, da Subseção de Curitiba e Região Metropolitana, e como membro da Comissão de Exame de Ordem de 1997 a 2003. Desenvolve trabalhos de proteção aos animais e possui vários artigos científicos publicados em livros, jornais, periódicos e boletins jurídicos. É Conselheira Consultiva do Instituto Abolicionista Animal – IAA, Sócia do Greenpeace Brasil, Membro da RENCTAS, Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, com sede em Brasília, Membro do Grupo Internacional de Defesa dos Animais e Filiada a várias ONGs de Proteção Animal. Em entrevista exclusiva à revista Conexão Pet, Danielle fala sobre a legislação ambiental brasileira e porque os direitos dos animais ainda são tão desrespeitados em nossa sociedade.

Conexão Pet - Muitos dizem que temos uma legislação ambiental avançada, isso incluiria leis em relação à proteção dos animais? Danielle Tetü Rodrigues - Realmente a legislação ambiental brasileira é bastante avançada e isto foi um dos motivos que determinou a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (conhecida como ECO-92) no Brasil, mais precisamente, no Rio de Janeiro em 1992. Mas além da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente promulgada em 1981, da Constituição Federal de 1988 e da Lei dos Crimes Ambientais de 1996, temos outras leis específicas que protegem, ou tentam proteger os animais. Contudo, foi a Lei dos Crimes Ambientais que provocou o grande avanço na tutela jurídica dos animais porque qualificou os maustratos como crime e não meramente como contravenção penal. O artigo 32 da LCA esclarece que “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é punível com pena de detenção de três meses a um ano, além da multa”. O parágrafo primeiro deste artigo informa que incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos; o que nos remete a Lei 6.638/1979

referente à prática didático-científica da vivissecção de animais. Ademais, o parágrafo segundo aumenta a pena de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço) nos casos em que ocorrer a morte do animal. Portanto, essa lei ajudou a coibir os maus-tratos em larga escala. Conexão Pet - Por que o direito dos animais é tão desrespeitado no Brasil? Danielle Tetü Rodrigues - No que tange à legislação, porque é vista, infelizmente, como protetora dos interesses humanos e não dos animais. Repare que se a lei impõe uma abate humanitário, não é somente para que o animal não sofra, mas sim em função de uma melhoria na produção; ou seja, sem estresse a carne do animal não se enrijece tanto de modo que carnes mais macias

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significam mais vendas e, consequentemente, maior lucratividade. Por outro lado, a lei remete o infrator aos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, onda a penalidade se traduz no pagamento de cestas básicas ou em serviço para a comunidade. Além disto, o direito dos animas é desrespeitado porque predomina o pensamento e a visão antropocêntrica, em que os animais são equiparados a coisas ou a bens semoventes e, neste sentido, os animais existem somente para servir ao homem. Conexão Pet - Recentemente, foi criada a Delegacia de Proteção Animal, em Campinas. Que tipo de avanços esse evento pode trazer para o Brasil? Danielle Tetü Rodrigues - A meu ver, o maior avanço foi a demonstração para a sociedade de que os animais não-humanos também são tutelados; que existem leis que os protegem, que devem ser cumpridas, exigidas, fiscalizadas e impõem uma real punição aos seus infratores. Numa outra perspectiva, como a evolução do ordenamento jurídico não é compassada com a evolução social, se faz necessária a revisão do pensamento, da ideologia e até da criatividade de todos os operadores do Direito, para que não haja uma estagnação na interpretação das normas e, em contrapartida, haja uma interpretação e aplicação das leis de forma prospectiva e evolutiva, respaldando, assim, os interesses de todos os seres vivos. Conexão Pet - O que a sociedade civil pode fazer para pleitear melhores condições para os animais em nosso País? Danielle Tetü Rodrigues - A realidade dos animais é muito diferente daquela que ima34

ginamos. Por isso a educação ambiental é, sem dúvida, uma ferramenta muito importante para a conscientização das pessoas sobre a sensibilidade dos animais. É primordial que os animais sejam vistos como seres sencientes, dotados de sentimentos e sensações, como medo, frio, fome, sono, e não somente como objetos de disposição humana. Com isso, a sociedade pode e deve contribuir para a punição dos maus-tratos aos animais, para a cobrança e divulgação do conhecimento, como a posse responsável e a necessidade da esterilização, por exemplo. Conexão Pet - Quando você começou a atuar com a causa animal? De onde surgiu esse interesse? Danielle Tetü Rodrigues - Convivo com os animais desde que nasci e posso dizer que sou dependente física e emocionalmente desta convivência. Os animais são fonte de aprendizado e de inspiração para mim. Aprendi a ler os sinais dos animais, a entender a comunicação deles e a me tornar um ser humano melhor. Com o passar dos anos, percebi que fazia muito pouco por eles e que precisava ir além do ativismo habitual. Precisava falar o que sentia ao mundo, expor minhas ideias sobre a sensibilidade dos animais às pessoas e foi com a adaptação de minha dissertação do Mestrado em Direito Econômico e Social da PUCPR que publiquei o livro “O Direito & os Animais: Uma abordagem ética, filosófica e normativa”, publicado pela Editora Juruá. Em segundo momento, adaptei a minha tese defendida no Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento da UFPR, que acrescentou mais capítulos ao livro, aprofundando o assunto e demonstrando a necessidade de ser debatido o assunto no meio acadêmico.

“O direito dos animas é desrespeitado porque predomina o pensamento e a visão antropocêntrica, em que os animais são equiparados a coisas ou a bens semoventes e, neste sentido, os animais existem somente para servir ao homem”.

Conexão Pet - Acredita que o tema do direito dos animais seja bem abordado nas faculdades de Direito? Danielle Tetü Rodrigues - Este tema é bastante controvertido e divisor de opiniões. No Brasil ainda não temos a disciplina de Direito dos Animais na grade curricular obrigatória do Curso de Direito e, por isso, a matéria é visto dentro da disciplina de Direito Ambiental. Em razão da grande procura dos alunos, várias faculdades promovem cursos de especialização e de extensão sobre o assunto, como é o caso da PUCPR, da Universidade da Federal da Bahia, entre outras. Percebe-se que faculdades de Direito estão cedendo espaço para a questão e estão acolhendo cada vez mais os doutrinadores ligados ao tema. A propósito, mais de 180 universidades americanas tem, como obrigatória, a “Disciplina de Direito dos Animais” na grade curricular. Como exemplo, vale mencionar: Harvard, YALE, UCLA, Columbia, Michigan State Univ. College of Law, Stanford, New York University, Rutgers School of Law – New Jersey. Conexão Pet - O tráfico de animais é o terceiro mais lucrativo do mundo. Você acredita que essa seja uma das razões para haver tão pouco emprenho em seu combate por parte das autoridades?

Danielle Tetü Rodrigues - Esta é uma questão muito importante, que poderia ser abordada de forma prolixa. Enfim, embora seja possível o pouco empenho das autoridades, não acredito que este seja o motivo determinante. Há muitas pessoas e autoridades ambientais que se dedicam no combate ao tráfico de animais. O problema é que, além de ser socioambiental, é também econômico e reside em três vertentes: A miséria de uns e a cobiça de outros, a extensa fronteira do Brasil que impede uma fiscalização adequada e a falta de políticas públicas regionais que fortaleçam a tutela da fauna direcionando suficientes verba e autoridades para a fiscalização e cumprimento da lei. Conexão Pet - Gostaria de deixar alguma mensagem aos leitores? Danielle Tetü Rodrigues - Para sobreviver num mundo dominado cruelmente pelo homem é preciso reagir com firmeza e determinação, procurando colaborar com a evolução do grau de consciência do ser humano mediante a difusão do conhecimento, da solidariedade e da compaixão para com animais. Destarte, finalizo com um trecho de meu livro: "Os animais têm os mesmos direitos que requeremos do mundo: A vida, a liberdade, o respeito e o amor". 35


Pet Ação Adotar é tudo de bom!

Campanha da Pedigree promoveu a adoção de mais de 12 mil cães no Brasil

Quem nunca se emocionou com aquele comercial em que aparecem cachorrinhos com carinhas tristes, e uma narração dizendo que eles só não entendem porque não têm um lar? A ação faz parte da campanha “Adotar é tudo de bom”, da Pedigree, que surgiu nos Estados Unidos e chegou ao Brasil em 2008. “Em nosso país existem mais de 20 milhões de cães abandonados e, destes, 70% acabam em abrigos. Infelizmente, aproximadamente 90% deles nunca encontram um lar. O programa chegou ao Brasil para mudar a realidade dos cães abandonados por meio: da sensibilização, conscientização e mobilização da população para a causa; do apoio aos abrigos que resgatam cães e promovem a adoção

consciente; da educação da população sobre a guarda responsável”, afirma José Carlos Rapacci, Diretor de marketing de petcare da Mars Brasil. Segundo Rapacci, 12.806 cães foram adotados diretamente através da campanha que também apoia 32 ONGs em todo o Brasil. Para ele, é importante que empresas privadas também entrem na luta pelos animais para dar o exemplo: “Por meio do programa ‘Adotar é tudo de Bom’, estamos dando visibilidade à causa dos cães abandonados, sensibilizando e conscientizando as pessoas sobre a situação destes cães e as mobilizando, possibilitando que aquelas que queiram ajudar ou demonstrar seu apoio tenham maneiras fáceis de fazê-lo”. Aqui no Brasil, a campanha ganha cada vez mais simpatia e celebridades como Felipe Massa, Michael Schumacher, Alexandre Herchcovitch, Fernanda Tavares, Raquel Zimmermann, Fiorella Matheis, Bárbara Gancia, entre outros, emprestam sua imagem à causa da adoção. Para Rapacci, toda a mobilização visa incutir a importância da adoção de animais na população: “O mais importante é que esperamos encorajar as pessoas que estejam pensando em ter um cachorro em suas vidas, que considerem a adoção, visitem abrigos e organizações de proteção de animal”. A campanha tem alguns braços de atuação para ganhar visibilidade: há a venda de

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camisetas com a logo do projeto, o site (www.adotaretudodebom.com.br) no qual há animais para adoção e wallpapers, e-cards e outros para divulgar junto aos amigos, e algumas das celebridades já listadas fazem ações para chamar a atenção. Alexandre Herchcovitch criou e disponibilizou um espaço especial na À La Garçonne de Fábio Souza, um antiquário. No espaço Adotar é tudo de Bom na À La Garçonne serão realizadas mensalmente em 2010 vendas de objetos e artigos pessoais de famosos. Todo o lucro das vendas das peças será destinado a ONGs participantes da campanha. Barbara Gancia é jornalista, colunista da Folha de São Paulo e BandNews FM, além de apresentadora no canal de TV Bandsports. Em dezembro de 2008, quando ela conheceu um dos abrigos da campanha, Barbara procura sensibilizar e mobilizar sua audiência para a causa em seu blog barbaragancia.com.br e através de suas colunas. O jornalista Márcio Fonseca sempre ajudou cães abandonados e hoje não mede esforços para divulgar a causa. Ele fundou o projeto "Piloto Amigos dos Animais". O grupo foi criado no início de 2008 por pilotos e chefes de equipe de Stock Car. Além de Márcio o grupo é formado por Ricardo Maurício, Marcos Gomes, Guto Negrão, Felipe Maluhy, Daniel Landi, Gustavo Sondermann, Andreas Mattheis e Jorge Freitas. Recentemente, recebeu a adesão de Titonio Massa, pai de Felipe 37

Massa e William Starostik. Michael Schumacher, declaradamente louco por cachorros, é uma espécie de patrono do grupo. Contar com celebridades é fundamental para atrair ainda mais atenção ao projeto. “A campanha sempre está se atualizando e buscando parcerias para mobilizar cada vez mais pessoas para a causa dos cães abandonados, nos mais diferentes setores de atuação. Por isso, estamos junto das celebridades, personalidades da moda, atletas, com o único objetivo de juntar mais possibilidades para mudar a triste realidade de abandono destes animais”, explica José Carlos Rapacci. Ações como “Adotar é tudo de Bom” mostram que grandes empresas podem se mobilizar para chamar a atenção da população para as necessidades dos animais. Além de organizações não governamentais e ações individuais, é importante que as empresas sejam socialmente responsáveis e ativas para um futuro melhor. Para conhecer mais sobre o projeto, acesse www.adotaretudodebom.com.br. *Esta matéria é de caráter estritamente jornalístico e não tem fins comerciais.

Sites interessantes sobre a causa animal: www.caopanheirocuritiba.com.br www.seligabicho.blogspot.com www.adoteumgatinho.com.br www.queroumbicho.com.br www.pea.org.br www.gatinhos.cwb.zip.net www.doacaodeanimais.com.br www.rededeadocao.com.br www.redebichos.ning.com 38

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Campanha da Pedigree promoveu a adoção de mais de 12 mil cães no Brasil

Quem nunca se emocionou com aquele comercial em que aparecem cachorrinhos com carinhas tristes, e uma narração dizendo que eles só não entendem porque não têm um lar? A ação faz parte da campanha “Adotar é tudo de bom”, da Pedigree, que surgiu nos Estados Unidos e chegou ao Brasil em 2008. “Em nosso país existem mais de 20 milhões de cães abandonados e, destes, 70% acabam em abrigos. Infelizmente, aproximadamente 90% deles nunca encontram um lar. O programa chegou ao Brasil para mudar a realidade dos cães abandonados por meio: da sensibilização, conscientização e mobilização da população para a causa; do apoio aos abrigos que resgatam cães e promovem a adoção

consciente; da educação da população sobre a guarda responsável”, afirma José Carlos Rapacci, Diretor de marketing de petcare da Mars Brasil. Segundo Rapacci, 12.806 cães foram adotados diretamente através da campanha que também apoia 32 ONGs em todo o Brasil. Para ele, é importante que empresas privadas também entrem na luta pelos animais para dar o exemplo: “Por meio do programa ‘Adotar é tudo de Bom’, estamos dando visibilidade à causa dos cães abandonados, sensibilizando e conscientizando as pessoas sobre a situação destes cães e as mobilizando, possibilitando que aquelas que queiram ajudar ou demonstrar seu apoio tenham maneiras fáceis de fazê-lo”. Aqui no Brasil, a campanha ganha cada vez mais simpatia e celebridades como Felipe Massa, Michael Schumacher, Alexandre Herchcovitch, Fernanda Tavares, Raquel Zimmermann, Fiorella Matheis, Bárbara Gancia, entre outros, emprestam sua imagem à causa da adoção. Para Rapacci, toda a mobilização visa incutir a importância da adoção de animais na população: “O mais importante é que esperamos encorajar as pessoas que estejam pensando em ter um cachorro em suas vidas, que considerem a adoção, visitem abrigos e organizações de proteção de animal”. A campanha tem alguns braços de atuação para ganhar visibilidade: há a venda de

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Massa e William Starostik. Michael Schumacher, declaradamente louco por cachorros, é uma espécie de patrono do grupo. Contar com celebridades é fundamental para atrair ainda mais atenção ao projeto. “A campanha sempre está se atualizando e buscando parcerias para mobilizar cada vez mais pessoas para a causa dos cães abandonados, nos mais diferentes setores de atuação. Por isso, estamos junto das celebridades, personalidades da moda, atletas, com o único objetivo de juntar mais possibilidades para mudar a triste realidade de abandono destes animais”, explica José Carlos Rapacci. Ações como “Adotar é tudo de Bom” mostram que grandes empresas podem se mobilizar para chamar a atenção da população para as necessidades dos animais. Além de organizações não governamentais e ações individuais, é importante que as empresas sejam socialmente responsáveis e ativas para um futuro melhor. Para conhecer mais sobre o projeto, acesse www.adotaretudodebom.com.br. *Esta matéria é de caráter estritamente jornalístico e não tem fins comerciais.

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Quer ter um cão ideal?

Conviver com o seu melhor amigo é mais fácil do que você imagina.

que são Feliz Dia Hámuitopaisespeciais, e essa regra aplica-se ao reino dos Pais! também animal. Há aqueles que são carinhosos, chocam os ovos, cuidam dos filhotes enquanto a mamãe sai, até aqueles que incubam os filhotescomo o cavalo marinho -, ou seja, no mundo dos animais os pais são modernos desde sempre! Feliz Dia dos Pais para todos os nossos queridos e amados amigões!

Consulta e terapia comportamental Socialização de filhotes Obediência Ajuda para escolha de filhotes Prevenção de problemas Segurança Passeios

Entre em contato w w w. g u s t a v o c a m p e l o . c o m . b r (11) 9626.4787


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* Os produtos foram pesquisados em pet shops virtuais e fazem parte de uma seleção jornalística, sem caráter comercial. Para formas de pagamento, prazos de entrega e frete, entrem em contato com os endereços citados. Não nos responsabilizamos pelas eventuais transações comerciais.

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Doutores da alegria e da amizade Dizer que eles são fiéis é pouco para descrever o que um animal de estimação significa na vida de pessoas mais velhas. A companhia de um bichinho melhora a autoestima, traz alegria e estimula a prática de exercícios “Os animais de estimação funcionam como um suporte emocional. Com o tempo, acumulamos perdas afetivas, físicas e até de papel na sociedade. A companhia de um mascote dá estabilidade e faz com que a pessoa recupere funções”, explica Ceres Berger Faraco, médica veterinária, doutora em psicologia e autora de trabalhos sobre terapia assistida por animais.

Cuidados

A saúde do idoso é frágil e precisa de algumas medidas para evitar acidentes

Quedas

Cachorros muito pequenos podem fazer com que o idoso tropece em casa. É preciso educar o animal e deixar os cômodos sem obstáculos.

Unhas bem cortadas

A pele da pessoa mais velha é frágil e pode machucar facilmente. As unhas dos animais devem estar sempre aparadas para evitar acidentes.

Sol

É sempre bom lembrar: passeios devem ser feitos em horários em que o sol é mais fraco, no início da manhã ou no fim da tarde. Isso vale para o idoso e para o cão. Também é preciso usar protetor solar.

Mordidas

Alguns cães têm o hábito de morder. O costume é mais comum nos de pequeno porte. A única solução é o adestramento. Fontes: Cristina Coelho Neto, médica veterinária do Consultório Veterinário Vetclin; Roberto Luiz Lange, médico veterinário da Clínica Santa Mônica.

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Na alegria e na tristeza Um animal de estimação trata da mesma forma as crianças, os jovens ou idosos. Ele ouve todas as histórias sem criticar e, se preciso, não liga de passear todo dia no mesmo lugar. “É uma amizade incondicional, eles aceitam o dono indiscriminadamente e demonstram afeto sempre. O resultado é a promoção da autoestima”, afirma a médica veterinária Ceres. A alegria que os pequineses Nuno, Nina e Bebel trazem para a vida de Norma Amaral, de 70 e poucos anos (como ela gosta de dizer), pode ser percebida em dois minutos de conversa. É só ouvi-la contar sobre quando Nina, de 3 anos, brinca de esconde-esconde ou quando os três resolvem sentar no sofá na hora do noticiário da tevê. “Eles assistem comigo. Cada um tem seu lugar no sofá. Às vezes, Bebel, de 1 ano, quer pegar o lugar de outro e dá briga”, conta. Norma mora sozinha e não consegue mais imaginar sua vida sem os cachorrinhos. “Só quem tem sabe a alegria que eles podem dar. É só chegar em casa e ver que estão me esperando e o dia fica mais bonito. Não vou dizer que eles não me dão trabalho, porque dão sim, mas é compensador.” Vivian Hauer, de 77 anos, também não consegue imaginar como seriam suas manhãs sem a cantoria animada do seu canarinho de 4 anos. O nome dele? Roberto Carlos. “Quando ganhei o Roberto logo vi que ia ser um ótimo cantor, então dei o nome. Ele anima a casa. Já tive outros passarinhos, mas eles não viveram muito tempo. Espero que o Roberto viva muito ainda.”

Amigo ideal Não importa se é um cachorro de raça ou um vira-latas, um gato ou mesmo um passarinho. A preferência por um ou outro depende dos hábitos da pessoa. Saiba como escolher o companheiro perfeito:

Tamanho:

O porte é definitivo na hora de adotar o animal. Cães de raça grande são muito fortes e podem arrastar o idoso em uma caminhada. O ideal são as raças médias, de mais ou menos oito quilos.

Idade:

Filhotes, não! Além de ter de educar o animalzinho, vai ser difícil acompanhar o ritmo dele. Cães adultos são mais indicados. Que tal adotar um vira-latas mais velho? A vantagem de ter cães adultos, de 5 ou 6 anos, é que tanto o dono quanto o animal estarão no mesmo ritmo.

Raças:

Alguns cães de médio porte são muito agitados, como o beagle e o cocker spaniel. Essas raças precisam ser educadas. Lhasa apso, poodle ou mesmo os cães de focinho curto – pug e buldogue inglês – são mais tranquilos.

Bichano:

Gatos também demonstram carinho, mas não gostam de passear e são menos sociáveis. Por isso são os amigos ideais de idosos que têm menos mobilidade e não podem andar muito.

Pequeninos:

Os pássaros podem ser ótimos companheiros, principalmente as espécies que têm o costume de cantar, como canário ou pintassilgo. A calopsita também é uma boa opção, pela interação com o dono. Fontes: Cristina Coelho Neto, médica veterinária do Consultório Veterinário Vetclin; Roberto Luiz Lange, médico veterinário da Clínica Santa Mônica.

Além de mandar a solidão embora, quem tem um animal de estimação tem uma rotina mais saudável. Imagine o quanto é preciso se movimentar para cuidar de um bichinho: colocar comida, limpar a casa ou gaiola, brincar. “São estímulos para as atividades físicas. Isso pressupõe um ganho em mobilidade”, afirma Ceres. Recuperar funções pode significar um recomeço. “É um novo sentido para a vida do idoso, que geralmente fica bastante tempo sozinho. Faz com que ele sinta menos a ausência de familiares e também se considere útil para alguém”, diz Fernanda Cidral, psicóloga clínica e terapeuta. Não é à toa que existem vários estudos científicos que comprovam os benefícios que um animal de companhia pode trazer à saúde do idoso, entre eles a melhoria de quadros de doenças crônicas, como diabete ou hipertensão. A médica veterinária Leticia Séra Castanho, fundadora e coordenadora do Projeto Amigo Bicho, de Curitiba, promove encontros entre animais e idosos em tratamento de mal de Alzheimer ou Parkinson. “Há uma melhor resposta a terapias de um modo geral, porque aumenta a resposta imunológica e a sensação de bem-estar. Ao contar as histórias de seus animais e falar sobre o passado, os idosos estimulam a memória. Quando eles escovam os pelos dos cachorrinhos ou fazem carinho, treinam a coordenação motora.” 27

O vínculo entre o idoso e o animal de estimação pode ser muito mais forte do que em outras fases da vida. “O animal torna-se a própria família da pessoa”, diz a psicóloga e terapeuta Fernanda. O medo de perder o amigo animal pode ser maior, mas deve ser enfrentado da mesma forma, como em qualquer outra fase. “É preciso lidar com o luto. É bom sempre olhar pelo lado positivo, para o que o idoso ganhou com a convivência.” Há também o outro lado: o risco de o bichinho perder o dono. “As pessoas precisam pensar por outra perspectiva, no lado do animal, que também sofre. Há o risco das duas coisas acontecerem e a família deve estar preparada para adotar esse animal ou dar suporte caso o idoso perca seu amigo”, afirma Ceres. u

Parceiro de vida saudável O companheiro de caminhada de Luiz Fernando Ribeiro de Campos, 65 anos, é Pudim, um yorkshire terrier de 8 anos e meio. Os dois andam, em média, uma hora por dia. Antes de o yorkshire ser adotado pela família, há três anos, Luiz não tinha o hábito de caminhar. “Ele precisa caminhar e eu também. É um incentivo. Passei a ir com ele e criei o hábito.” A médica veterinária Cristina Coelho Neto, do Consultório Veterinário Vetclin, considera a caminhada uma das melhores formas de o cachorro e o dono compartilharem momentos de lazer e se exercitarem. “O idoso se anima e se cuida mais porque precisa estar bem para acompanhar o cachorro. Ele sabe que o bichinho depende dele.” O médico de Luiz Fernando ficou feliz com a rotina trazida pelo yorkshire. Depois de dez anos, a diabete e a hipertensão estão controladas. “A atividade física foi fundamental. Quando Pudim desanima, pego ele no colo e continuo caminhando, mas normalmente nós dois seguimos o mesmo ritmo, ele é ligeirinho.”

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Mais sociáveis Não falta assunto para quem tem animais de estimação. É por isso que os especialistas dizem que eles são como facilitadores sociais. “É diferente passear sozinho e com um cachorro, por exemplo. Sempre vai ter alguém para perguntar alguma coisa ou trocar experiências. Assim essas pessoas acabam aumentando o círculo de amigos”, diz a médica vererinária Ceres Faraco. Quando Lilian Nogueira resolveu comprar um gatinho persa para a sua mãe, Marlene Gon çal ves Dias, de 73 anos, a ideia era que ela se sentisse menos sozinha. “Eu viajava muito e ficava preocupada. No começo, ela não gostou, mas foi só eu levar Joy para casa e vi que se dariam bem. Ela briga, brinca com o gato, educa. Antes minha mãe era mais quietinha e fechada, hoje está bem mais ativa.” Marlene concorda: “Fico mais alegre com Joy”. Agora Lilian não viaja tanto, mesmo assim, quem cuida de tudo, inclusive dos mimos, é sua mãe. “Refogo almeirão e escarola para misturar na ração, ele gosta muito.” A psicóloga Fernanda Cidral alerta para o fato de que a pessoa mais velha não deve se restringir somente à relação com o animal e evitar o contato com outras pessoas. “Um cachorro não vai substituir a família ou os filhos. O contato humano é indispensável. A pessoa pode dosar isso e não se fechar muito, mas aproveitar o contato para treinar habilidades sociais, como se comunicar ou demonstrar afeto.” * Esta matéria foi originalmente publicada no site do jornal Gazeta do Povo.

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