Ano II - No 11- Março/ 2011
Pet Educação
Dúvidas Animais
Pet Comportamento
Ela pensa que está grávida
Pet Entrevista
Comunicação entre Espécies
Pet Ação
Vira–latas com muita raça!
Resgates impressionantes
Editorial
Caros leitores, É com grande satisfação que trazemos mais uma edição preparada com muito cuidado para vocês. Neste mês de março temos dicas importantes como os alimentos que fazem mal aos nossos companheiros, como prevenir e tratar gravidez psicológica, uma entrevista muito interessante com a veterinária Sheila Waligora, que discute a comunicação entre espécies. Também entrevistamos uma blogueira muito especial: a Gata Lili. A linda ´sialata´ é uma celebridade na Internet, atraindo diversos seguidores nas redes sociais. Confiram! Vamos saber também como vivem os animais nos EUA e constatar que a realidade por lá é bem diferente da nossa. A matéria de capa deste mês é muito especial: vamos conhecer lindas histórias de animais que estavam abandonados e em péssimas condições, e conseguiram uma virada espetacular em suas vidas ao encontrarem humanos de bons corações que salvaram vidas inocentes! Espero que gostem de mais essa edição preparada com carinho. Grande abraço, Vivian Lemos Editora vivian@conexaopet.com.br
Expediente
Direção e Edição:
Vivian Lemos – MTB: 26122/RJ vivian@conexaopet.com.br
Criação e Design:
Daniele Knofel daniknofel@gmail.com
Comercial:
comercial@conexaopet.com.br
Sugestões, críticas e dúvidas: faleconosco@conexaopet.com.br
A revista virtual Conexão Pet é uma publicação da Múltipla Edições. Todos os direitos reservados. Cópia de matérias são autorizadas desde que citada a devida fonte.
Agradecimentos:
Bianca Pozzi Deborah Zeigelboim Gustavo Campelo Jacqueline Rapkiewicz Leandro Henemann Marcio Mota Marianna Nogueira Renata Góes Sheila Waligora Tatiana Bérenger
Sumário 4
Mensagens dos Leitores
6
Pet Notas
8
Pet Saúde
10
Educação Pet
12 Pet Comportamento 16
Resgates impressionantes
22 Celebridades do Bem 24
Pet Moda
26 Pets pelo Mundo 28 Diários de PetSitter 30 Plantão Vet 34 Pet Ação 36 40 42
Pet Entrevista Perfil Pet Pet Risadas
Editorial
Caros leitores, É com grande satisfação que trazemos mais uma edição preparada com muito cuidado para vocês. Neste mês de março temos dicas importantes como os alimentos que fazem mal aos nossos companheiros, como prevenir e tratar gravidez psicológica, uma entrevista muito interessante com a veterinária Sheila Waligora, que discute a comunicação entre espécies. Também entrevistados uma blogueira muito especial: a Gata Lili. A linda ´sialata´ é uma celebridade na Internet, atraindo diversos seguidores nas redes sociais. Confiram! Vamos saber também como vivem os animais nos EUA e constatar que a realidade por lá é bem diferente da nossa. A matéria de capa deste mês é muito especial: vamos conhecer lindas histórias de animais que estavam abandonados e em péssimas condições, e conseguiram uma virada espetacular em suas vidas ao encontrarem humanos de bons corações que salvaram vidas inocentes! Espero que gostem de mais essa edição preparada com carinho. Grande abraço, Vivian Lemos Editora vivian@conexaopet.com.br
Expediente
Direção e Edição:
Vivian Lemos – MTB: 26122/RJ vivian@conexaopet.com.br
Criação e Design:
Daniele Knofel daniknofel@gmail.com
Comercial:
comercial@conexaopet.com.br
Sugestões, críticas e dúvidas: faleconosco@conexaopet.com.br
A revista virtual Conexão Pet é uma publicação da Múltipla Edições. Todos os direitos reservados. Cópia de matérias são autorizadas desde que citada a devida fonte.
Agradecimentos:
Bianca Pozzi Deborah Zeigelboim Gustavo Campelo Jacqueline Rapkiewicz Leandro Henemann Marcio Mota Marianna Nogueira Renata Góes Sheila Waligora Tatiana Bérenger
Sumário 4
Mensagens dos Leitores
6
Pet Notas
8
Pet Saúde
10
Educação Pet
12 Pet Comportamento 16
Resgates impressionantes
22 Celebridades do Bem 24
Pet Moda
26 Pets pelo Mundo 28 Diários de PetSitter 30 Plantão Vet 34 Pet Ação 36 40 42
Pet Entrevista Perfil Pet Pet Risadas
Se você tiver alguma dúvida, crítica ou sugestão envie sua mensagem para faleconosco@conexaopet.com.br e ela poderá ser publicada aqui.
Amei receber informações sobre esta revista! Já postei meu comentário sobre a nota do cerol, e já fui no Facebook. Tenho um gatinho lindo que se chama Moises. Gostaria de saber como faço pra ele sair na revista?
Mensagens dos leitores
Cecilia Assi São Paulo/SP
A matéria “O Sexto Sentido dos Animais” foi uma das melhores que vocês fizeram! Tenho certeza que os cães realmente têm sexto sentido. Todos falam que meu cachorro Ziggy sabe quando estou chegando, muitos minutos antes de eu estar na minha rua! Patrícia Amaroso Macaé/RJ
Parabéns pela utilidade da vossa página, abraços e continuação de bom trabalho!
Parabéns pela iniciativa de sempre publicarem no site e também agora na última edição informações sobre ajuda aos animais que foram vítimas da tragédia na região serrana do RJ. Eu ajudei, espero que outros tenham feito o mesmo. Margot M. Ferreira Rio de Janeiro/RJ
Maria João Robalo Seixal, Portugal (Via Facebook)
A publicação tem ótimo conteúdo e ajuda muito quem gosta de animais. Miryam Bragotto Limeira/SP
A matéria sobre agility estava muito divertida e também informou quem não conhecia o esporte como eu. Muito legal! Jean Cláudio Alvarenga Rio de Janeiro/RJ
4
Se você tiver alguma dúvida, crítica ou sugestão envie sua mensagem para faleconosco@conexaopet.com.br e ela poderá ser publicada aqui.
Amei receber informações sobre esta revista! Já postei meu comentário sobre a nota do cerol, e já fui no Facebook. Tenho um gatinho lindo que se chama Moises. Gostaria de saber como faço pra ele sair na revista?
Mensagens dos leitores
Cecilia Assi São Paulo/SP
A matéria “O Sexto Sentido dos Animais” foi uma das melhores que vocês fizeram! Tenho certeza que os cães realmente têm sexto sentido. Todos falam que meu cachorro Ziggy sabe quando estou chegando, muitos minutos antes de eu estar na minha rua! Patrícia Amaroso Macaé/RJ
Parabéns pela utilidade da vossa página, abraços e continuação de bom trabalho!
Parabéns pela iniciativa de sempre publicarem no site e também agora na última edição informações sobre ajuda aos animais que foram vítimas da tragédia na região serrana do RJ. Eu ajudei, espero que outros tenham feito o mesmo. Margot M. Ferreira Rio de Janeiro/RJ
Maria João Robalo Seixal, Portugal (Via Facebook)
A publicação tem ótimo conteúdo e ajuda muito quem gosta de animais. Miryam Bragotto Limeira/SP
A matéria sobre agility estava muito divertida e também informou quem não conhecia o esporte como eu. Muito legal! Jean Cláudio Alvarenga Rio de Janeiro/RJ
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Pet Notas Pipoca canina A pipoca para totós não tem nada a ver com milho, manteiga ou sal. É um divertido brinquedão para a cachorrada entrar no clima na hora que você resolve fazer aquela sessão de cinema caseira. O pacote é feito em lona muito resistente e a "Pipoca Canina" em um tipo de pelúcia bem macia e claro, o mais resistente possível também. A edição limitada custa 9,99 dólares e está à venda em http://www.puplife.com. Reprodução
A designer canadense Mandy Mansz resolveu criar anéis para os apaixonados por animais. O resultado é criativo e bonito, e as peças estão à venda na loja virtual da Etsy. As joias são feitas à mão e custam a partir de 28 dólares. A marca de Mandy, a Zougeebean, faz parte de um coletivo de artistas da Etsy que destina parte de suas peças a ações em prol de animais. Confira em http://www.etsy.com/shop/zougeebean.
Reprodução
Arte divertida
Se quiser soltar o artista que existe dentro você, os lápis de cera da Lil Doodlers em forma de animais podem ajudar um bocado. Em diversas formas e cores, dão vontade de sair por aí desenhando. Eles são atóxicos e
Pets ecológicos
Reprodução
Anéis Animais
Além de ficarem estilosos, os pets contribuem com o nosso planeta usando coleiras feitas de garrafas pets recicladas. O acessório é da empresa Dublin Dog, que afirma produzir coleiras 100% ecologicamente corretas. O mimo pode ser encontrado em www.dublindog.com e custa de 24 a 28 dólares, dependendo do tamanho.
estão à venda em www.etsy.com/shop/LilDoodlers
Passeio mais tranquilo
Reprodução
Às vezes sair com dois cães ao mesmo tempo pode ser bastante confuso. Você pode acabar enrolando-se nas duas guias e causando muita trapalhada. Pensando nisso, foi criada a Freedom Leash (http://thefreedomleash.com), que é uma guia retrátil com um suporte único para as mãos, que acopla duas guias separadas na parte fronteira. O produto está em pré-venda nos EUA por 49,99 dólares. Reprodução
Com informações de Bem Legaus e People Pets
6
300 E SD I A DA! AM U G J I AA ABR U S A DA RAÇ O E T I P S MU AE A D S I EC BBC ECO R B P O E
8
Paulo Toledo Piza/G1
AIS
M ANI
7
Pet Notas Pipoca canina A pipoca para totós não tem nada a ver com milho, manteiga ou sal. É um divertido brinquedão para a cachorrada entrar no clima na hora que você resolve fazer aquela sessão de cinema caseira. O pacote é feito em lona muito resistente e a "Pipoca Canina" em um tipo de pelúcia bem macia e claro, o mais resistente possível também. A edição limitada custa 9,99 dólares e está à venda em http://www.puplife.com. Reprodução
A designer canadense Mandy Mansz resolveu criar anéis para os apaixonados por animais. O resultado é criativo e bonito, e as peças estão à venda na loja virtual da Etsy. As joias são feitas à mão e custam a partir de 28 dólares. A marca de Mandy, a Zougeebean, faz parte de um coletivo de artistas da Etsy que destina parte de suas peças a ações em prol de animais. Confira em http://www.etsy.com/shop/zougeebean.
Reprodução
Arte divertida
Se quiser soltar o artista que existe dentro você, os lápis de cera da Lil Doodlers em forma de animais podem ajudar um bocado. Em diversas formas e cores, dão vontade de sair por aí desenhando. Eles são atóxicos e
Pets ecológicos
Reprodução
Anéis Animais
Além de ficarem estilosos, os pets contribuem com o nosso planeta usando coleiras feitas de garrafas pets recicladas. O acessório é da empresa Dublin Dog, que afirma produzir coleiras 100% ecologicamente corretas. O mimo pode ser encontrado em www.dublindog.com e custa de 24 a 28 dólares, dependendo do tamanho.
estão à venda em www.etsy.com/shop/LilDoodlers
Passeio mais tranquilo
Reprodução
Às vezes sair com dois cães ao mesmo tempo pode ser bastante confuso. Você pode acabar enrolando-se nas duas guias e causando muita trapalhada. Pensando nisso, foi criada a Freedom Leash (http://thefreedomleash.com), que é uma guia retrátil com um suporte único para as mãos, que acopla duas guias separadas na parte fronteira. O produto está em pré-venda nos EUA por 49,99 dólares. Reprodução
Com informações de Bem Legaus e People Pets
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300 E SD I A DA! AM U G J I AA ABR U S A DA RAÇ O E T I P S MU AE A D S I EC BBC ECO R B P O E
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Paulo Toledo Piza/G1
AIS
M ANI
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Pet Saúde
Risco no potinho: alimentos que fazem mal aos pets Você sabia que alguns alimentos podem até mesmo matar os pets? Fique ligado! Em nossa edição passada, falamos do sucesso do restaurante Pet Delícia que oferece alimentação natural para pets. Uma opção sem dúvida muito interessante, mas é preciso lembrar que o menu foi muito bem estudado e desenvolvido por especialistas para evitar riscos à saúde dos animais. Com o tema em discussão, fica uma pergunta: você sabe quais são os alimentos perigosos para o seu pet? “Em geral, podemos dizer que café, alho, cebola, chocolate, massas em geral, uvas passa, ossos que possam “lascar” e formar pontas são prejudiciais aos animais”, explica o médico veterinário Marcio Mota, membro da ANCLIVEPA-SP, do Colégio Brasileiro de Anestesiologia e Cirurgia Veterinária e da OTV - Associação Brasileira de Ortopedia Veterinária. É preciso prestar atenção sobretudo ao chocolate. Em época de Páscoa, as clínicas
veterinárias registram um aumento nos atendimentos por intoxicação alimentar: “O cacau possui uma substância chamada teobromina, um alcalóide amargo relacionado com a cafeína que estimula o sistema nervoso central e o músculo cardíaco que pode gerar problemas graves no animal e até a sua morte. A ingestão desta substância mesmo em pequenas quantidades pode causar sinais de intoxicação como: convulsões, tremores, taquicardia, diarreia e vômito. Para se ter uma ideia, um animal de pequeno porte, entre 5 a 20 Kg, pode morrer se ingerir entre 50 a 200 gramas de chocolate ao leite. Tudo irá depender do tamanho do cachorro, quantidade e do tipo de chocolate que ele comer”, alerta Marcio. Também há erros no dia a dia. O dono pode tentar ajudar seu animal ao preparar seu alimento, ou ficar com ‘dó´ do bichinho estar observando todos comendo uma pizza e oferecer os restos, e estar na verdade prejudi-
cando a saúde do pet: “O erro mais comum é substituir totalmente a ração por comida caseira, sendo que a mesma não supre todas as necessidades dos animais, na ração estão contidos vitaminas, minerais e aminoácidos que faltam na alimentação caseira. Por exemplo, o gato tem deficiência de um aminoácido chamado Taurina, que está suplementado na ração, a falta deste pode causar sérios problemas cardíacos no gato. Então se a pessoa gosta ou prefere alimentação caseira, tem que suplementar com complexos vitamínicos ou misturar com a ração. Outro erro bem comum é dar tudo que sobra para os animais, tipo borda de pizza, pedaço de queijo, bolacha etc. Isso pode levar a um desarranjo intestinal de leve a muito grave”, explica Marcio. De acordo com o veterinário, algumas frutas e legumes estão liberados, mas devem ser oferecidos com moderação e jamais serem a única fonte de alimentação do animal. É preciso evitar frutas ácidas e, especialmente, uva.
Marcio ainda alerta para os perigos de oferecer ossos aos animais: “Uma vez tive que operar um animal que ingeriu osso de frango, onde o mesmo perfurou seu estômago causando uma grande hemorragia gástrica. O dono do animal percebeu, pois ele vomitou sangue duas horas após ter dado arroz com frango e osso. Foi uma cirurgia bem complicada porque além da retirada do osso, também tive que fazer uma sutura na parede do estômago e transfusão de sangue, mas no final tudo acabou bem”. Os campeões em acarretar problemas aos animais são ossos de frango e chocolate, então mantenha seu amigo bem longe deles! O mais importante é ter bom senso: se você quer alimentar seu animal com algo diferente do usual, procure o médico veterinário e peça orientações. Nada de fazer experiências com seu melhor amigo! Alimentação é coisa séria e deve ser orientada por especialistas no assunto.
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9
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13
Fazer com que meu cão e gato sejam amigos
Quer ter um cão ideal?
Conviver com o seu melhor amigo é mais fácil do que você imagina. Consulta e terapia comportamental Socialização de filhotes Obediência Ajuda para escolha de filhotes Prevenção de problemas Segurança Passeios
Entre em contato 14
w w w. g u s t a v o c a mp e l o . c o m . b r (11) 9626.4787
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Pet Saúde
Risco no potinho: alimentos que fazem mal aos pets Você sabia que alguns alimentos podem até mesmo matar os pets? Fique ligado! Em nossa edição passada, falamos do sucesso do restaurante Pet Delícia que oferece alimentação natural para pets. Uma opção sem dúvida muito interessante, mas é preciso lembrar que o menu foi muito bem estudado e desenvolvido por especialistas para evitar riscos à saúde dos animais. Com o tema em discussão, fica uma pergunta: você sabe quais são os alimentos perigosos para o seu pet? “Em geral, podemos dizer que café, alho, cebola, chocolate, massas em geral, uvas passa, ossos que possam “lascar” e formar pontas são prejudiciais aos animais”, explica o médico veterinário Marcio Mota, membro da ANCLIVEPA-SP, do Colégio Brasileiro de Anestesiologia e Cirurgia Veterinária e da OTV - Associação Brasileira de Ortopedia Veterinária. É preciso prestar atenção sobretudo ao chocolate. Em época de Páscoa, as clínicas
veterinárias registram um aumento nos atendimentos por intoxicação alimentar: “O cacau possui uma substância chamada teobromina, um alcalóide amargo relacionado com a cafeína que estimula o sistema nervoso central e o músculo cardíaco que pode gerar problemas graves no animal e até a sua morte. A ingestão desta substância mesmo em pequenas quantidades pode causar sinais de intoxicação como: convulsões, tremores, taquicardia, diarreia e vômito. Para se ter uma ideia, um animal de pequeno porte, entre 5 a 20 Kg, pode morrer se ingerir entre 50 a 200 gramas de chocolate ao leite. Tudo irá depender do tamanho do cachorro, quantidade e do tipo de chocolate que ele comer”, alerta Marcio. Também há erros no dia a dia. O dono pode tentar ajudar seu animal ao preparar seu alimento, ou ficar com ‘dó´ do bichinho estar observando todos comendo uma pizza e oferecer os restos, e estar na verdade prejudi-
cando a saúde do pet: “O erro mais comum é substituir totalmente a ração por comida caseira, sendo que a mesma não supre todas as necessidades dos animais, na ração estão contidos vitaminas, minerais e aminoácidos que faltam na alimentação caseira. Por exemplo, o gato tem deficiência de um aminoácido chamado Taurina, que está suplementado na ração, a falta deste pode causar sérios problemas cardíacos no gato. Então se a pessoa gosta ou prefere alimentação caseira, tem que suplementar com complexos vitamínicos ou misturar com a ração. Outro erro bem comum é dar tudo que sobra para os animais, tipo borda de pizza, pedaço de queijo, bolacha etc. Isso pode levar a um desarranjo intestinal de leve a muito grave”, explica Marcio. De acordo com o veterinário, algumas frutas e legumes estão liberados, mas devem ser oferecidos com moderação e jamais serem a única fonte de alimentação do animal. É preciso evitar frutas ácidas e, especialmente, uva.
Marcio ainda alerta para os perigos de oferecer ossos aos animais: “Uma vez tive que operar um animal que ingeriu osso de frango, onde o mesmo perfurou seu estômago causando uma grande hemorragia gástrica. O dono do animal percebeu, pois ele vomitou sangue duas horas após ter dado arroz com frango e osso. Foi uma cirurgia bem complicada porque além da retirada do osso, também tive que fazer uma sutura na parede do estômago e transfusão de sangue, mas no final tudo acabou bem”. Os campeões em acarretar problemas aos animais são ossos de frango e chocolate, então mantenha seu amigo bem longe deles! O mais importante é ter bom senso: se você quer alimentar seu animal com algo diferente do usual, procure o médico veterinário e peça orientações. Nada de fazer experiências com seu melhor amigo! Alimentação é coisa séria e deve ser orientada por especialistas no assunto.
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Fazer com que meu cão e gato sejam amigos
Quer ter um cão ideal?
Conviver com o seu melhor amigo é mais fácil do que você imagina. Consulta e terapia comportamental Socialização de filhotes Obediência Ajuda para escolha de filhotes Prevenção de problemas Segurança Passeios
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Educação Pet
Weimaraner inseguro
Dúvidas Animais!
Tenho um cão da raça weimaraner de dois anos chamado Apollo, carinhosamente apelidado de Popo ou Bebêzinho. Ele é lindo, tem 55kg de pura fofura, meiguice e carinho. Ama beijar, dá patas alternadamente quando pedido, senta, deita, dá voltas ao nosso redor, espirra quando quer algo que está em nosso poder e permanece sentado... no entanto, apesar de ter tido vários adestradores, ele não consegue andar de guia, nem sem ela na rua. Sei que ele precisa de ajuda, pois é muito ansioso, chora até porque chove. Moro em casa e tenho que colocá-lo dentro de casa para que os vizinhos possam dormir. Se vocês tiverem alguma ideia do que devo fazer, me ajudem, pois apesar de ser criadora de perdigueiros desde meus 12 anos (tendo hoje 47), não sei o que fazer com meu amor. Me ajudem, por favor. O Apollo merece ser totalmente feliz, como qualquer cão.... Evelyn Wencik - Curitiba/PR
Resposta: Seu weimaraner precisa de um treinador que utilize técnicas modernas. Minha sugestão
*Por Gustavo Campelo Nesta edição, selecionamos algumas dúvidas de nossos leitores para Gustavo Campelo responder. Esperamos que o auxílio seja válido para que vocês e seus pets vivam melhor! Quer ter sua dúvida respondida aqui? Envie para o e-mail faleconosco@conexaopet.com.br.
é que você mesma comece o treinamento em casa. Ponha a guia no cão e fique parada. Espere até que ele se acalme. Quando ele olhar para você diga uma palavra de elogio (que deve ser curta e sempre a mesma) e dê um petisco a ele. Ideal é que se faça esse exercício três vezes ao dia por 15 minutos. Repita esse exercício por uma semana. O objetivo é deixar o Apollo cada vez mais ligado em você. Quando isso acontecer comece a circular pela casa. Sempre que ele olhar para você elogie e recompense. Repita isso por duas semanas. Quando você achar que ele está bem focado em você está na hora de ir para rua. Fique em frente a sua residência e repita o primeiro exercício por algumas semanas. Quando ele estiver bem, comece a andar até a esquina e volte. Sempre elogiando e recompensando quando ele olhar para você. A partir daí é ir exigindo cada vez mais do cão. Nesse ponto eu sugiro que procure um treinador profissional para te ajudar. Bons treinos!!!
Salsichinha traumatizada Leite para os vizinhos
Tenho uma cadela da raça dachshund com 13 meses de idade. Quando tinha uns três meses no máximo, por acidente, meu irmão pisou nela ao descer da escada! Não a feriu seriamente, apesar da dor sentida na hora. Porém, desde então, ela passou a comer suas próprias fezes! Não é sempre, mas na maioria das vezes. E também desde esse episódio ela tornou-se muito assustada! Qualquer barulho ou movimento brusco a assusta! Não sei o que fazer para corrigir isso nela! Você poderia me dar alguma dica? Filipe Godinho
Meu irmão tem uma cadela virgem, que começou a produzir leite só em ouvir chorinhos dos cachorrinhos da cadela da vizinha. Tenho fotos que comprovam a veracidade. Ela está muito agitada e late sem parar quando ouve os cachorrinhos chorando. O que fazer? E por que isso aconteceu? Cacilda Muniz (Via Facebook)
Resposta: Muito provavelmente a cadela
deve ter saído do cio há pouco tempo e está com pseudociese (gravidez psicológica). O ideal é procurar um médico veterinário de sua confiança. Até mais!
10
16
Resposta: A coprofagia (ingestão e fezes) provavelmente não tem relacionamento com o ocorrido.
* Gustavo Campelo é especialista em comportamento animal e palestrante. Ele é diretor da empresa que leva seu nome, e é especialista em educação e socialização de pets www.gustavocampelo.com.br
Precisaria de mais informações para te dar dicas quanto a isso. Temos uma fase do medo entre o quarto e o sexto mês de vida do cão. Provavelmente essa experiência a traumatizou. O lado bom é que temos como exercitar a confiança dela e torná-la menos assustada. A primeira coisa que sugiro é que apresente os estímulos que a assustam em níveis bem baixos. Baixo o suficiente para que ela não se assuste. Associe essa situação com coisas boas, jogue uma bolinha, dê um petisco. Caso ela se assuste não dê atenção, ignore. Leve ela para locais diferentes e permita que ela tenha contato com cães e pessoas diferentes. Sempre comece por locais mais calmos e aos poucos dificulte as experiências para locais mais agitados como feiras e shoppings. Sempre elogie e recompense bons comportamentos. Até mais! 11
Educação Pet
Weimaraner inseguro
Dúvidas Animais!
Tenho um cão da raça weimaraner de dois anos chamado Apollo, carinhosamente apelidado de Popo ou Bebêzinho. Ele é lindo, tem 55kg de pura fofura, meiguice e carinho. Ama beijar, dá patas alternadamente quando pedido, senta, deita, dá voltas ao nosso redor, espirra quando quer algo que está em nosso poder e permanece sentado... no entanto, apesar de ter tido vários adestradores, ele não consegue andar de guia, nem sem ela na rua. Sei que ele precisa de ajuda, pois é muito ansioso, chora até porque chove. Moro em casa e tenho que colocá-lo dentro de casa para que os vizinhos possam dormir. Se vocês tiverem alguma ideia do que devo fazer, me ajudem, pois apesar de ser criadora de perdigueiros desde meus 12 anos (tendo hoje 47), não sei o que fazer com meu amor. Me ajudem, por favor. O Apollo merece ser totalmente feliz, como qualquer cão.... Evelyn Wencik - Curitiba/PR
Resposta: Seu weimaraner precisa de um treinador que utilize técnicas modernas. Minha sugestão
*Por Gustavo Campelo Nesta edição, selecionamos algumas dúvidas de nossos leitores para Gustavo Campelo responder. Esperamos que o auxílio seja válido para que vocês e seus pets vivam melhor! Quer ter sua dúvida respondida aqui? Envie para o e-mail faleconosco@conexaopet.com.br.
é que você mesma comece o treinamento em casa. Ponha a guia no cão e fique parada. Espere até que ele se acalme. Quando ele olhar para você diga uma palavra de elogio (que deve ser curta e sempre a mesma) e dê um petisco a ele. Ideal é que se faça esse exercício três vezes ao dia por 15 minutos. Repita esse exercício por uma semana. O objetivo é deixar o Apollo cada vez mais ligado em você. Quando isso acontecer comece a circular pela casa. Sempre que ele olhar para você elogie e recompense. Repita isso por duas semanas. Quando você achar que ele está bem focado em você está na hora de ir para rua. Fique em frente a sua residência e repita o primeiro exercício por algumas semanas. Quando ele estiver bem, comece a andar até a esquina e volte. Sempre elogiando e recompensando quando ele olhar para você. A partir daí é ir exigindo cada vez mais do cão. Nesse ponto eu sugiro que procure um treinador profissional para te ajudar. Bons treinos!!!
Salsichinha traumatizada Leite para os vizinhos
Tenho uma cadela da raça dachshund com 13 meses de idade. Quando tinha uns três meses no máximo, por acidente, meu irmão pisou nela ao descer da escada! Não a feriu seriamente, apesar da dor sentida na hora. Porém, desde então, ela passou a comer suas próprias fezes! Não é sempre, mas na maioria das vezes. E também desde esse episódio ela tornou-se muito assustada! Qualquer barulho ou movimento brusco a assusta! Não sei o que fazer para corrigir isso nela! Você poderia me dar alguma dica? Filipe Godinho
Meu irmão tem uma cadela virgem, que começou a produzir leite só em ouvir chorinhos dos cachorrinhos da cadela da vizinha. Tenho fotos que comprovam a veracidade. Ela está muito agitada e late sem parar quando ouve os cachorrinhos chorando. O que fazer? E por que isso aconteceu? Cacilda Muniz (Via Facebook)
Resposta: Muito provavelmente a cadela
deve ter saído do cio há pouco tempo e está com pseudociese (gravidez psicológica). O ideal é procurar um médico veterinário de sua confiança. Até mais!
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Resposta: A coprofagia (ingestão e fezes) provavelmente não tem relacionamento com o ocorrido.
* Gustavo Campelo é especialista em comportamento animal e palestrante. Ele é diretor da empresa que leva seu nome, e é especialista em educação e socialização de pets www.gustavocampelo.com.br
Precisaria de mais informações para te dar dicas quanto a isso. Temos uma fase do medo entre o quarto e o sexto mês de vida do cão. Provavelmente essa experiência a traumatizou. O lado bom é que temos como exercitar a confiança dela e torná-la menos assustada. A primeira coisa que sugiro é que apresente os estímulos que a assustam em níveis bem baixos. Baixo o suficiente para que ela não se assuste. Associe essa situação com coisas boas, jogue uma bolinha, dê um petisco. Caso ela se assuste não dê atenção, ignore. Leve ela para locais diferentes e permita que ela tenha contato com cães e pessoas diferentes. Sempre comece por locais mais calmos e aos poucos dificulte as experiências para locais mais agitados como feiras e shoppings. Sempre elogie e recompense bons comportamentos. Até mais! 11
Pet Comportamento
Ela pensa que está grávida. E agora? A pseudociese (gravidez psicológica) em animais ocorre mais frequentemente em cadelas do que em gatas. Seus sintomas podem variar de acordo com cada animal. No entanto, algumas cadelas apresentam sinais de uma gravidez propriamente dita. “Os sintomas mais comuns são aumento das glândulas mamárias, podendo haver produção de leite; alteração no comportamento, onde procuram lugar protegido, como se estivessem preparando o parto; apresentam atividade maternal, buscam ‘bichinhos de pelúcia' e adotam como filhotes e algumas chegam até a apresentar um aumento do abdômen. Também podem se apresentar mais agressivas ou deprimidas, inquietas, com falta de apetite, entre outros”, explica a médica veterinária Tatiana Bérenger, autora do blog www.dicasveterinarias.com.br. Ainda de acordo com Tatiana, o maior risco para a saúde ocorre nos casos em que a fêmea produz leite. “O leite é um
Saiba o que fazer se sua cadela ou gata enfrentar uma gravidez psicológica
excelente meio de cultura para microorganismos, logo esses animais têm maior propensão em desenvolver mastites (inflamação das tetas, que podem vir acompanhadas de infecções, dor e febre). Além disso, cadelas que apresentam a pseudociese estão predispostas a desenvolver tumores de mama e piometra (infecção do útero), isso ocorre, pois nesses animais existe uma disfunção na secreção hormonal e a maioria dos tumores de mama tem seu crescimento relacionado com a ação de hormônios”. Quando a fêmea engravida, sofre modificações uterinas com aumento de secreções para receber os filhotes, e quando não há filhotes, o útero vira um meio de proliferação de bactérias, por isso aumentam as chances do animal desenvolver piometra. Como forma de tentar amenizar o problema, deve-se evitar o estímulo ao comportamento materno, controlando o
acesso a brinquedinhos que a cadela possa fazer de "filhote": ”Felizmente esses sintomas são passageiros e muitas vezes não há necessidade de intervenção. Fora isso o tratamento é sintomático. Para os animais que tem lactação, existem medicações que podem ser usadas para cessar a produção de leite”, explica Tatiana. E, caros leitores, não é que mais uma vez chegamos na castração? Quer prevenir uma gravidez psicológica e transtornos para sua cadela? Castração é a solução! “A única maneira de se evitar e prevenir a pseudociese é através da castração, com retirada do útero e dos ovários. E vale ressaltar que uma cadela que desenvolveu gravidez psicológica tem grandes chances de apresentar o problema novamente, sendo indispensável a castração”, recomenda a veterinária. Não há raças mais predispostas a apresentarem a gravidez psicológica,
mas ela ocorre mais frequentemente em animais de pequeno porte, sendo mais rara em gatas. Ela pode ocorrer em qualquer fase da vida do animal, inclusive em seu primeiro cio. Caso o proprietário note sintomas de uma gravidez psicológica deve procurar um veterinário: “Aos primeiros sinais de alteração comportamental ou física (aumento das tetas e/ou de abdômen) o proprietário deve procurar o veterinário, para que ele avalie o quadro, confirme a suspeita e indique o tratamento adequado. As alterações e sinais que podem ocorrer são variáveis, logo, os tratamentos também são específicos para cada animal. O médico veterinário é o profissional mais capacitado para te orientar como proceder”, orienta Tatiana. Evite um problemão para você e sua companheira castrando-a. Castrar é um ato de responsabilidade e amor e previne doenças.
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Pet Comportamento
Ela pensa que está grávida. E agora? A pseudociese (gravidez psicológica) em animais ocorre mais frequentemente em cadelas do que em gatas. Seus sintomas podem variar de acordo com cada animal. No entanto, algumas cadelas apresentam sinais de uma gravidez propriamente dita. “Os sintomas mais comuns são aumento das glândulas mamárias, podendo haver produção de leite; alteração no comportamento, onde procuram lugar protegido, como se estivessem preparando o parto; apresentam atividade maternal, buscam ‘bichinhos de pelúcia' e adotam como filhotes e algumas chegam até a apresentar um aumento do abdômen. Também podem se apresentar mais agressivas ou deprimidas, inquietas, com falta de apetite, entre outros”, explica a médica vete-rinária Tatiana Bérenger, autora do blog www.dicasveterinarias.com.br. Ainda de acordo com Tatiana, o maior risco para a saúde ocorre nos casos em que a fêmea produz leite. “O leite é um
Saiba o que fazer se sua cadela ou gata enfrentar uma gravidez psicológica
excelente meio de cultura para microorganismos, logo esses animais têm maior propensão em desenvolver mastites (inflamação das tetas, que podem vir acompanhadas de infecções, dor e febre). Além disso, cadelas que apresentam a pseudociese estão predispostas a desenvolver tumores de mama e piometra (infecção do útero), isso ocorre, pois nesses animais existe uma disfunção na secreção hormonal e a maioria dos tumores de mama tem seu crescimento relacionado com a ação de hormônios”. Quando a fêmea engravida, sofre modificações uterinas com aumento de secreções para receber os filhotes, e quando não há filhotes, o útero vira um meio de proliferação de bactérias, por isso aumentam as chances do animal desenvolver piometra. Como forma de tentar amenizar o problema, deve-se evitar o estímulo ao comportamento materno, controlando o
acesso a brinquedinhos que a cadela possa fazer de "filhote": ”Felizmente esses sintomas são passageiros e muitas vezes não há necessidade de intervenção. Fora isso o tratamento é sintomático. Para os animais que tem lactação, existem medicações que podem ser usadas para cessar a produção de leite”, explica Tatiana. E, caros leitores, não é que mais uma vez chegamos na castração? Quer prevenir uma gravidez psicológica e transtornos para sua cadela? Castração é a solução! “A única maneira de se evitar e prevenir a pseudociese é através da castração, com retirada do útero e dos ovários. E vale ressaltar que uma cadela que desenvolveu gravidez psicológica tem grandes chances de apresentar o problema novamente, sendo indispensável a castração”, recomenda a veterinária. Não há raças mais predispostas a apresentarem a gravidez psicológica,
mas ela ocorre mais frequentemente em animais de pequeno porte, sendo mais rara em gatas. Ela pode ocorrer em qualquer fase da vida do animal, inclusive em seu primeiro cio. Caso o proprietário note sintomas de uma gravidez psicológica deve procurar um veterinário: “Aos primeiros sinais de alteração comportamental ou física (aumento das tetas e/ou de abdômen) o proprietário deve procurar o veterinário, para que ele avalie o quadro, confirme a suspeita e indique o tratamento adequado. As alterações e sinais que podem ocorrer são variáveis, logo, os tratamentos também são específicos para cada animal. O médico veterinário é o profissional mais capacitado para te orientar como proceder”, orienta Tatiana. Evite um problemão para você e sua companheira castrando-a. Castrar é um ato de responsabilidade e amor e previne doenças.
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Pet Comportamento
Ela pensa que está grávida. E agora? A pseudociese (gravidez psicológica) em animais ocorre mais frequentemente em cadelas do que em gatas. Seus sintomas podem variar de acordo com cada animal. No entanto, algumas cadelas apresentam sinais de uma gravidez propriamente dita. “Os sintomas mais comuns são aumento das glândulas mamárias, podendo haver produção de leite; alteração no comportamento, onde procuram lugar protegido, como se estivessem preparando o parto; apresentam atividade maternal, buscam ‘bichinhos de pelúcia' e adotam como filhotes e algumas chegam até a apresentar um aumento do abdômen. Também podem se apresentar mais agressivas ou deprimidas, inquietas, com falta de apetite, entre outros”, explica a médica vete-rinária Tatiana Bérenger, autora do blog www.dicasveterinarias.com.br. Ainda de acordo com Tatiana, o maior risco para a saúde ocorre nos casos em que a fêmea produz leite. “O leite é um
Saiba o que fazer se sua cadela ou gata enfrentar uma gravidez psicológica
excelente meio de cultura para microorganismos, logo esses animais têm maior propensão em desenvolver mastites (inflamação das tetas, que podem vir acompanhadas de infecções, dor e febre). Além disso, cadelas que apresentam a pseudociese estão predispostas a desenvolver tumores de mama e piometra (infecção do útero), isso ocorre, pois nesses animais existe uma disfunção na secreção hormonal e a maioria dos tumores de mama tem seu crescimento relacionado com a ação de hormônios”. Quando a fêmea engravida, sofre modificações uterinas com aumento de secreções para receber os filhotes, e quando não há filhotes, o útero vira um meio de proliferação de bactérias, por isso aumentam as chances do animal desenvolver piometra. Como forma de tentar amenizar o problema, deve-se evitar o estímulo ao comportamento materno, controlando o
acesso a brinquedinhos que a cadela possa fazer de "filhote": ”Felizmente esses sintomas são passageiros e muitas vezes não há necessidade de intervenção. Fora isso o tratamento é sintomático. Para os animais que tem lactação, existem medicações que podem ser usadas para cessar a produção de leite”, explica Tatiana. E, caros leitores, não é que mais uma vez chegamos na castração? Quer prevenir uma gravidez psicológica e transtornos para sua cadela? Castração é a solução! “A única maneira de se evitar e prevenir a pseudociese é através da castração, com retirada do útero e dos ovários. E vale ressaltar que uma cadela que desenvolveu gravidez psicológica tem grandes chances de apresentar o problema novamente, sendo indispensável a castração”, recomenda a veterinária. Não há raças mais predispostas a apresentarem a gravidez psicológica,
mas ela ocorre mais frequentemente em animais de pequeno porte, sendo mais rara em gatas. Ela pode ocorrer em qualquer fase da vida do animal, inclusive em seu primeiro cio. Caso o proprietário note sintomas de uma gravidez psicológica deve procurar um veterinário: “Aos primeiros sinais de alteração comportamental ou física (aumento das tetas e/ou de abdômen) o proprietário deve procurar o veterinário, para que ele avalie o quadro, confirme a suspeita e indique o tratamento adequado. As alterações e sinais que podem ocorrer são variáveis, logo, os tratamentos também são específicos para cada animal. O médico veterinário é o profissional mais capacitado para te orientar como proceder”, orienta Tatiana. Evite um problemão para você e sua companheira castrando-a. Castrar é um ato de responsabilidade e amor e previne doenças.
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Capa
Resgates impressionantes
Como o amor e a solidariedade de humanos de bom coração salvaram animais
Apesar de todos os avanços culturais, tecnológicos e econômicos, infelizmente ainda nos deparamos com cenas dignas do passado mais obscuro da humanidade: animais maltratados, muitas vezes torturados largados nas ruas para morrer ou, no mínimo, sofrerem muito. Quem tem o mínimo de sensibilidade não consegue sair ileso da experiência de ver um animal ferido e sem forças nas ruas. Logo, a necessidade de fazer a diferença fala mais alto, e mesmo com contas atrasadas, despesas com outros animais, os verdadeiros protetores entram em ação (muitos simplesmente põem a mão na massa, sem sequer saberem que são denominados de protetores). O problema, como sabemos, está na falta de punições mais severas para quem comete crimes contra animais e na falta de conscientização da população para a importância da castração dos animais. Sempre batemos na mesma tecla, mas castrar é a solução para evitar que tantos animais sofram abandonados. Mas, no meio de tanta tristeza, ainda podemos ver sinais de esperança (que inclusive dá nome a uma das cadelinhas resgatadas de nossa reportagem). Pessoas que provam que não vieram neste mundo a passeio, e sim para contribuir para um planeta melhor compartilham conosco histórias impressionantes que mudaram o destino de vidas inocentes.
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Angélica
A simpática cocker Angélica tem cinco anos e uma história sofrida. Quando foi resgatada em uma movimentada avenida em Curitiba foi constatado que ela era paraplégica. Foi deixada no canteiro central da avenida apenas com um pote de água. As patas traseiras são atrofiadas e ela tinha várias feridas, pois se arrasta para se locomover, então acredita-se que a paraplegia seja antiga. No momento, ela está em tratamento e precisa usar cerca de seis fraldas por dia, pois não tem controle sobre suas necessidades fisiológicas. O mais impressionante, no entanto, foi constatar que ela tinha oito fraturas de costelas quando foi encontrada. Talvez ela tenha sido atropelada (pois as fraturas são posteriores à paraplegia) ou agredida. Angélica está aguardando também a doação de uma cadeirinha de rodas para que possa se locomover com mais facilidade. Angélica foi recolhida pela Associação do Amigo Animal. Ela precisa de uma família definitiva e de ajuda para custear suas despesas (ela usa fraldas para crianças humanas tamanho G, analgésicos e pomadas cicatrizantes). Se você quer dar amor para esta tão sofrida cachorrinha e mora em Curitiba, entre em contato com Luana Kessler - luana.ltk@gmail.com.
Ariel A história de Ariel começa nas ruas do centro de Curitiba. Uma conhecida da protetora Nailane Koloski costumava alimentar os gatos da região todas as noites. Numa dessas incursões noturnas no terreno de um escritório de arquitetura, ela notou que um dos gatinhos ali presentes, rastejava. A protetora ficou desesperada, mas viu que não havia muito a fazer naquele momento, porque havia portões altos e cercas elétricas cercado o local, impedindo uma aproximação maior. Na manhã seguinte, Nailane foi ao local, mas as buscas pelo gatinho mostraram-se infrutíferas. Mesmo com a busca pelas casas da vizinhança, não havia sinal do bichano. “Sabíamos que o gato só iria aparecer à noite, então conversamos com um funcionário do escritório para que ele ficasse até mais tarde para tentarmos pegá-lo. Oferecemos uma quantia em dinheiro para que ele aceitasse, pois nem todos estão dispostos a sacrifícios, por menores que sejam, para salvar a vida de um animal”, lembra Nailane. Quando voltaram à noite, depois do horário comercial, lá estava o gatinho num cantinho, não quis comer quando a protetora jogou a ração, provavelmente devido à dor. “Fizemos um cerco em volta do gato, ele ficou desesperado. Estávamos em cinco pessoas para tentar pegá-lo, tínhamos luvas de proteção e panos para cercá-lo, quando uma de nós tentou pegá-lo ele conseguiu escapar rapidamente mesmo rastejando... escapou da segunda, quando passou por mim consegui agarrá-lo com um pouco de mau jeito e com medo de machucá-lo pelo seu ferimento, segurei firme e apesar da luva levei algumas mordidas, mas coloquei ele dentro do transportador”, relata Nailane. Logo, Ariel (como foi batizado) foi levado para fazer exames, e descobriu-se que ele tinha quebrado o fêmur, mas não foi possível determinar a causa da lesão. “O Beco da Esperança que deu abrigo para o gato fez uma rifa para arrecadar dinheiro para os exames e a cirurgia, hoje ele está recuperado 100%, anda normalmente, mas como é um gato arisco nunca foi adotado e vive até hoje no abrigo, onde provavelmente ficará toda a sua vida”, dia Nailane.
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Teodoro O gato Teodoro não foi resgatado, e sim buscou ajuda por ele mesmo! Nem altos muros ou cercas elétricas impediram o esperto bichano de entrar na casa de Magali Nosete. Era um dia que prenunciava uma forte tempestade.
Esperança A cadela Esperança definitivamente faz jus ao seu nome. Hoje ela é estrela de cartazes da ONG curitibana Amigo Animal, mas sua vida foi muito triste antes de se tornar uma celebridade canina. Esperança foi resgatada em 2006 pela Amigo Animal. Estava jogada em uma calçada, no sol forte em pelo meio-dia de verão, totalmente sem reação. “As pessoas passavam por ela e desviavam, como se ela fosse um saco de lixo ou coisa parecida. Ninguém se dava conta de que havia, ali, um ser em sofrimento”, afirma Luana Kessler, voluntária da instituição. Quando Luana foi chamada para fotografar a debilitada cadela, assustou-se e temeu pelo pior: “Imaginei que, pelo estado de desnutrição e abatimento que ela estava, não sobreviveria”. Foi então que outra voluntária disse: "Ela vai sobreviver. Eu tenho esperança que ela vai. Ela vai se chamar Esperança, e vai viver". Quantos mais se passavam os dias, mais Esperança se fortalecia. “Ela precisou de soro, de alimentação forçada no início, mas depois de alguns meses já estava linda”, conta Luana. Ela mora na sede administrativa da Associação do Amigo Animal, é muito feliz e amada, e não está para adoção. Esperança virou um símbolo da ONG para mostrar que com amor tudo é possível!
Quando “invadiu” a casa de Magali, Teodoro estava muito debilitado, tinha sarna e anemia. “No começo ele era muito assustado, mas hoje ele é o gato mais lindo e gostoso desse mundo”, derrete-se Magali. O nome de Teo (como é carinhosamente chamado) veio de uma obra de arte: “Batizei-o por causa de uma exposição da artista Daniela Valiente – ‘Teodoro - o gato que virou gente’ , que coincidentemente visitei um dia antes do Teo entrar em casa”, conta Magali, que tem um gatil privado, sem fins lucrativos (que conta em sua maior parte com gatos adotados) em Foz do Iguaçu (PR).
Darah Quem vê a beleza e imponência da bela husky Darah nem imagina os sofrimento pelo qual passou. A professora Dóris Munhoz estava em uma visita a sua cidade natal, Canoinhas (SC), quando se deparou com uma cena chocante: uma cadela muito magra, com um câncer vaginal exposto e o pescoço cortado. “Chamamos e ela simplesmente nos seguiu, quadras e quadras a pé. Parecia saber que seria ajudada”, recorda Dóris. A cadela recebeu todo o tratamento necessário e hoje vive feliz com os primos de Dóris, que a adotaram. Darah virou o xodó da família!
Esperamos que as histórias aqui contadas inspirem mais pessoas a abrirem seu coração para ajudar animais em perigo ou que simplesmente precisem de um lar com muito amor. Lembrem-se os animais não SÃO das ruas, eles foram ABANDONADOS nas ruas.
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Quer ter um cão ideal?
Conviver com o seu melhor amigo é mais fácil do que você imagina. Consulta e terapia comportamental Socialização de filhotes Obediência Ajuda para escolha de filhotes Prevenção de problemas Segurança Passeios
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como a de São Cristóvão com a cabeça de cão. Nas religiões o cão também possui o seu papel. Para os judeus, apesar de considerados impuros por se alimentares de restos, fosse de cadáveres, fosse de lixo, também eram vistos positivamente, devido à palavra do Talmude. Este afirma que os cães devem ser tolerados e que o acesso ao alimento ritualmente impuro foi a recompensa concedida por Deus aos cães, retribuindo o silêncio destes na noite em que os israelitas começaram o êxodo do Egito, além de um cão ter sido dado por Deus a Caim como sinal de proteção. No Catolicismo, apesar do início preconceituoso da Idade Média, a imagem dos cães passou a ser positiva desde a narrativa do nascimento de Jesus, no qual figuraram como cães de pastoreio, até a história do cão Giggio, sempre defendendo São João Bosco. Para a religião islâmica, os cães, antes vistos como párias e com o decreto de Maomé para seu extermínio, continuam vistos como animais a serem evitados e eliminados.
Na mitologia e religião Da mitologia ocidental à oriental, o cão figura ora como fera e ora como divindade. Uma das mais famosas imagens ocidentais é a de Cérbero: besta presente na mitologia greco-romana é o filho de Tifão e Equidna, inimigo de Zeus, era irmão do cão bicéfalo Ortros e da Hidra, a serpente de sete cabeças. De sua união com Quimera nasceram o Leão de Nemeia e a Esfinge. Cérbero vivia na entrada do reino do deus Hades e costumava latir muito. Para aplacar sua ira, os mortos lhe davam um bolo feito de farinha e mel, presente que seus parentes deixavam nos túmulos. Outro conhecido cão mitológico da Grécia é Argos, cujo dono era Odisseu. Na Odisseia de Homero, foi Argos o único a reconhecer o herói quando este retornou para casa, morrendo logo depois disso. Outros cães presentes na mitologia grega são Argyreos e Chryseos, feitos de prata e ouro respectivamente, confeccionados pelo deus Hefestos; Ortros era o cão companheiro de Gerião, conhecido por ter sido morto por Hércules. Ainda no ocidente, o cão também figurou nas mitologias nórdica, com os Kenning, as conhecidas montarias das valquírias; germânica, com Barghest, lobo domesticado pelos goblins; celta, com Failinis da lenda dos 'argonautas' gaélicos, e Bran, o cão de Finn; e egípcia, com Anúbis. No lado oriental da mitologia, este animal aparece como Tien-koan, o cão celestial chinês; e como Hōkō, a besta de cinco caudas da mitologia japonesa. Como híbrido, o cão também figura, mas na mitologia do Antigo Egito, como um cinocéfalo, macaco com cabeça de cão. Os cinocéfalos chegaram à Idade Média, sendo populares as lendas
No desenvolvimento da sociedade Enquanto no Egito os cães eram reverenciados como conhecedores dos segredos do outro mundo, na Grécia antiga cães semelhantes a galgos mo-
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irlandês. Estes cães de tamanho gigantesco e temperamento dócil eram trazidos diretamente das colônias romanas na Bretanha e da Europa continental, deixados sem comida e depois eram soltos na arena para matar prisioneiros, cristãos e escravos vestidos com peles de animais. Estes cães eram tão apreciados pelos romanos que algumas raças quase foram levadas à extinção, tal foi o número de espécimens que importaram para matar e morrer na arena ou apenas para desfilar em Roma. Com o fim do Império Romano e o início da Idade Média, o mundo entrou em outra fase, e consequentemente os cães também. A igreja católica foi a instituição mais influente no mundo durante esta época. Neste período ocorreram a peste negra, a inquisição e as cruzadas e todos estes eventos influenciaram a criação de cães no mundo. No início da idade média os cães já estavam espalhados pela Europa, levados do oriente médio para toda a região mediterrânea pelos mercadores fenícios e adentrado o continente seguindo soldados romanos. Durante a peste negra que assolou a Europa e parte da Ásia, os cadáveres se amontoaram nas cidades e campos, muitos destes corpos, antes de serem queimados, acabavam servindo de alimento para os cães que viviam nas periferias das cidades. Os cães perderam o seu antigo prestígio de divindades para serem temidos como seres relacionados a morte e às “forças das trevas”. Durante grande parte da Idade Média, a influência da igreja atingiu diretamente os cães. A mentalidade supersticiosa da época fez dos cães, principalmente os pretos, animais de bruxas, relacionados com vampiros e lobisomens. Milhares de lobos foram mortos por incentivo da santa inquisição na tentativa de se caçar lobisomens. Decretos foram baixados onde se dizia que se, qualquer pessoa acusada de bruxaria, estivesse presa, a espera de julgamento pela igreja e fosse visitada por um cão, gato ou pássaro, seria imediatamente considerada culpada de bruxaria e
NA FICÇÃO Os cães estão presentes na ficção há tempos. Seja em livros, filmes e desenhos, é impossível não recordarmos alguns deles. Criação dos estúdios Disney, os 101 Dálmatas foram um desenho animado rodado pela primeira vez em 1961, que viraram filme 35 anos mais tarde, com direito a uma continuação chamada 102 Dálmatas. Viraram também jogos de video-game, pelúcias, roupas e acessórios.
queimada na fogueira. Foi só após a chamada “idade das trevas”, que os cães voltaram a ter algum prestígio. Principalmente os cães dos nobres. Cada família nobre poderia desenvolver sua própria variedade de cachorro, recipientes de bronze para incendiar acampamenselecionando-os de acordo com sua preferência tos inimigos; dentro dos canis do seu castelo. Na Inglaterra, a - No século XVI, na guerra franco-britânica, Henrainha Elizabeth I mantinha em seu canil particular rique VIII utilizou mais de 500 cães contra Carlos V os pocket beagles uma variedade de beagles da França; desenvolvida em seu próprio canil, que atualmente - Os conquistadores usaram cães no aniquilanão existe mais. mento dos impérios inca e asteca. Os índios dos As Grandes Navegações chegaram ao novo EUA aproveitavam seus cães como sentinelas, na mundo e trouxeram consigo cães. Embora os cães captura de invasores e como fonte de alimento; não fossem desconhecidos dos povos pré- Na 1ª Guerra Mundial foram utilizados colombianos, muitas variedades novas foram intro400.000 Pastores Alemães. A Alemanha os incorduzidas pelos conquistadores europeus. Nas guerporava desde 1883 possuindo cerca de 6.000 no ras empreendidas contra os nativos, cães farejainício da guerra (em clara vantagem contra os dores eram utilizados para encontrar e matar cerca de 250 cães sanitários da França) e incoríndios. Diz-se que na atual República Dominicana porou mais 35.000; milhares de indígenas foram derrotados por uma - Na 2ª Guerra Mundial a Alemanha tinha tropa de 150 soldados de infantaria, 30 cavaleiros 200.000 cães. Por não os possuírem, os EUA e 20 cães rastreadores. desenvolveram centros especiais de treinamento militar denominados K9 e treinaram cerca de 15.000 cães que participaram de batalhas na CÃES NA GUERRA Europa e até na África; - A União Soviética utilizou 40.000 cães “suiciExplorados e correndo sérios riscos de ferimendas”, armados com bombas para conter o avanço tos e até mesmo de morte, os cães continuam da divisão Panzer alemã. Desde quando o cão pode sendo usado como armas de guerra. Uma prática ser suicida se nem pediu para estar ali?; bárbara que o ser humano insiste em ver como - Os Pastores Alemães, na Itália se destacaram normal. como cães paraquedistas; - Como muitas mensagens eram interceptadas, o Yorkshire, levava bilhetes e ordens por túneis que só ele passava. Depois disso teve início o uso de “cães de ligação” que, além de transportar uma mensagem na sua coleira, ainda levavam um pombo-correio no colete destinado à resposta; - As Forças Armadas Americanas classificaram - Cães-de-guerra são relatados entre os egípcomo “heróis anônimos” os 281 cães mortos na cios, os sumérios e nos exércitos de Ciro e AlexanGuerra do Vietnã. Atualmente, o Exército tem 500 dre Magno. Os romanos utilizavam cães em suas deles, muitos no Iraque onde mais de 130 mil legiões, cobertos de couro e portando fogo em
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soldados são ajudados por cães conhecidos como MWD (Military Working Dog), treinados para detectar explosivos.
dernos eram relacionados aos deuses da cura. Templos que abrigavam dezenas de cães eram mantidos para que os feridos pudessem ser levados para lá e ter suas feridas lambidas pelos cães. O próprio Homéro disse na sua obra: “Infeliz do homem que não tiver um cão para lamber suas feridas…” Além de agentes da cura, os cães também desempenharam outro papel na Grécia antiga. Eles combatiam junto com os exércitos. Grandes cães molossos acompanharam os exércitos de Alexandre, O Grande, da Macedônia e se espa-lharam pelo mundo. Estes cães eram considerados armas de guerra. Eles eram os ancestrais do atual Dogue do Tibete e seguiram as tropas de Alexandre quando estas retornavam para casa, vindas de campanhas na Ásia e se espalharam pela Europa, chegando à Hungria, originando raças como o komondor, à Alemanha e outros países originando diversas raças de cães molossos. O próprio Império Romano tinha como símbolo a loba que amamentara os fundadores da cidade. Mas a participação mais famosa dos cães em Roma foi outra. Dentre os diversos animais que os romanos fizeram lutar no coliseu para diversão do público havia grandes cães. Uma das principais atrações eram cães molossos e o Wolfhound
Também criação deste estúdio é o cão Pluto, da raça bloodhound, companheiro do rato Mickey. Criado em 1950, sua personalidade quase humana o tornou famoso pelo mundo. Em 1941, o desenho Me dê uma Pata, protagonizado pelo canino, conquistou o Oscar de melhor curtametragem de animação. Assim como os dálmatas, Pluto também é estampado em diversos produtos, bem como outro famoso cão da vida do rato norte-americano: Pateta, cuja primeira aparição em desenho animado foi em 1932. Nos desenhos animados, Scooby-doo, o dinamarquês criado no ano de 1969 por Iwao Takamoto, e Snoopy, cão da raça beagle, personagem
da história em quadrinhos Peanuts criado por Charles Schulz, destacaram-se por permanecerem em exibição nas televisões ao redor do mundo, e por figurarem em diversos produtos e também bandas desenhadas. Scooby inclusive foi às telas do cinema com dois filmes. Nos quadrinhos, Bidu, cão azul da raça schnauzer criado por Maurício de Sousa, e Ideiafix, minúsculo companheiro do Obelix, também ganharam muitos fãs. Já no cinema e na literatura, destacam-se Lassie, cadela que deu nome à série e ao famoso filme rodado ao lado de Elizabeth Taylor; Rin-tin-tin, astro de quase trinta filmes, detentor de uma estrela na Calçada da Fama e um dos primeiros cães do mundo a se tornarem celebridade; e Marley, um cão real que marcou a vida de uma família e saiu do livro escrito por John Grogan para as telas do cinema em Marley & Eu. Publicação e película contaram a história do pior cão do mundo com o maior coração de todos.
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Resgates impressionantes
Como o amor e a solidariedade de humanos de bom coração salvaram animais
Apesar de todos os avanços culturais, tecnológicos e econômicos, infelizmente ainda nos deparamos com cenas dignas do passado mais obscuro da humanidade: animais maltratados, muitas vezes torturados largados nas ruas para morrer ou, no mínimo, sofrerem muito. Quem tem o mínimo de sensibilidade não consegue sair ileso da experiência de ver um animal ferido e sem forças nas ruas. Logo, a necessidade de fazer a diferença fala mais alto, e mesmo com contas atrasadas, despesas com outros animais, os verdadeiros protetores entram em ação (muitos simplesmente põem a mão na massa, sem sequer saberem que são denominados de protetores). O problema, como sabemos, está na falta de punições mais severas para quem comete crimes contra animais e na falta de conscientização da população para a importância da castração dos animais. Sempre batemos na mesma tecla, mas castrar é a solução para evitar que tantos animais sofram abandonados. Mas, no meio de tanta tristeza, ainda podemos ver sinais de esperança (que inclusive dá nome a uma das cadelinhas resgatadas de nossa reportagem). Pessoas que provam que não vieram neste mundo a passeio, e sim para contribuir para um planeta melhor compartilham conosco histórias impressionantes que mudaram o destino de vidas inocentes.
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Angélica
A simpática cocker Angélica tem cinco anos e uma história sofrida. Quando foi resgatada em uma movimentada avenida em Curitiba foi constatado que ela era paraplégica. Foi deixada no canteiro central da avenida apenas com um pote de água. As patas traseiras são atrofiadas e ela tinha várias feridas, pois se arrasta para se locomover, então acredita-se que a paraplegia seja antiga. No momento, ela está em tratamento e precisa usar cerca de seis fraldas por dia, pois não tem controle sobre suas necessidades fisiológicas. O mais impressionante, no entanto, foi constatar que ela tinha oito fraturas de costelas quando foi encontrada. Talvez ela tenha sido atropelada (pois as fraturas são posteriores à paraplegia) ou agredida. Angélica está aguardando também a doação de uma cadeirinha de rodas para que possa se locomover com mais facilidade. Angélica foi recolhida pela Associação do Amigo Animal. Ela precisa de uma família definitiva e de ajuda para custear suas despesas (ela usa fraldas para crianças humanas tamanho G, analgésicos e pomadas cicatrizantes). Se você quer dar amor para esta tão sofrida cachorrinha e mora em Curitiba, entre em contato com Luana Kessler - luana.ltk@gmail.com.
Ariel A história de Ariel começa nas ruas do centro de Curitiba. Uma conhecida da protetora Nailane Koloski costumava alimentar os gatos da região todas as noites. Numa dessas incursões noturnas no terreno de um escritório de arquitetura, ela notou que um dos gatinhos ali presentes, rastejava. A protetora ficou desesperada, mas viu que não havia muito a fazer naquele momento, porque havia portões altos e cercas elétricas em volta do local, impedindo uma aproximação maior. Na manhã seguinte, Nailane foi ao local, mas as buscas pelo gatinho mostraram-se infrutíferas. Mesmo com a busca pelas casas da vizinhança, não havia sinal do bichano. “Sabíamos que o gato só iria aparecer à noite, então conversamos com um funcionário do escritório para que ele ficasse até mais tarde para tentarmos pegá-lo. Oferecemos uma quantia em dinheiro para que ele aceitasse, pois nem todos estão dispostos a sacrifícios, por menores que sejam, para salvar a vida de um animal”, lembra Nailane. Quando voltaram à noite, depois do horário comercial, lá estava o gatinho num cantinho, não quis comer quando a protetora jogou a ração, provavelmente devido à dor. “Fizemos um cerco em volta do gato, ele ficou desesperado. Estávamos em cinco pessoas para tentar pegá-lo, tínhamos luvas de proteção e panos para cercá-lo, quando uma de nós tentou pegá-lo ele conseguiu escapar rapidamente mesmo rastejando... escapou da segunda, quando passou por mim consegui agarrá-lo com um pouco de mau jeito e com medo de machucá-lo pelo seu ferimento, segurei firme e apesar da luva levei algumas mordidas, mas coloquei ele dentro do transportador”, relata Nailane. Logo, Ariel (como foi batizado) foi levado para fazer exames, e descobriu-se que ele tinha quebrado o fêmur, mas não foi possível determinar a causa da lesão. “O Beco da Esperança que deu abrigo para o gato fez uma rifa para arrecadar dinheiro para os exames e a cirurgia, hoje ele está recuperado 100%, anda normalmente, mas como é um gato arisco nunca foi adotado e vive até hoje no abrigo, onde provavelmente ficará toda a sua vida”, diz Nailane.
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Teodoro O gato Teodoro não foi resgatado, e sim buscou ajuda por ele mesmo! Nem altos muros ou cercas elétricas impediram o esperto bichano de entrar na casa de Magali Nosete. Era um dia que prenunciava uma forte tempestade.
Esperança A cadela Esperança definitivamente faz jus ao seu nome. Hoje ela é estrela de cartazes da ONG curitibana Amigo Animal, mas sua vida foi muito triste antes de se tornar uma celebridade canina. Esperança foi resgatada em 2006 pela Amigo Animal. Estava jogada em uma calçada, no sol forte em pelo meio-dia de verão, totalmente sem reação. “As pessoas passavam por ela e desviavam, como se ela fosse um saco de lixo ou coisa parecida. Ninguém se dava conta de que havia, ali, um ser em sofrimento”, afirma Luana Kessler, voluntária da instituição. Quando Luana foi chamada para fotografar a debilitada cadela, assustou-se e temeu pelo pior: “Imaginei que, pelo estado de desnutrição e abatimento que ela estava, não sobreviveria”. Foi então que outra voluntária disse: "Ela vai sobreviver. Eu tenho esperança que ela vai. Ela vai se chamar Esperança, e vai viver". Quanto mais se passavam os dias, mais Esperança se fortalecia. “Ela precisou de soro, de alimentação forçada no início, mas depois de alguns meses já estava linda”, conta Luana. Ela mora na sede administrativa da Associação do Amigo Animal, é muito feliz e amada, e não está para adoção. Esperança virou um símbolo da ONG para mostrar que com amor tudo é possível!
Quando “invadiu” a casa de Magali, Teodoro estava muito debilitado, tinha sarna e anemia. “No começo ele era muito assustado, mas hoje ele é o gato mais lindo e gostoso desse mundo”, derrete-se Magali. O nome de Teo (como é carinhosamente chamado) veio de uma obra de arte: “Batizei-o por causa de uma exposição da artista Daniela Valiente – ‘Teodoro - o gato que virou gente’ , que coincidentemente visitei um dia antes do Teo entrar em casa”, conta Magali, que tem um gatil privado, sem fins lucrativos (que conta em sua maior parte com gatos adotados) em Foz do Iguaçu (PR).
Darah Quem vê a beleza e imponência da bela husky Darah nem imagina os sofrimento pelo qual passou. A professora Dóris Munhoz estava em uma visita a sua cidade natal, Canoinhas (SC), quando se deparou com uma cena chocante: uma cadela muito magra, com um câncer vaginal exposto e o pescoço cortado. “Chamamos e ela simplesmente nos seguiu, quadras e quadras a pé. Parecia saber que seria ajudada”, recorda Dóris. A cadela recebeu todo o tratamento necessário e hoje vive feliz com os primos de Dóris, que a adotaram. Darah virou o xodó da família!
Esperamos que as histórias aqui contadas inspirem mais pessoas a abrirem seu coração para ajudar animais em perigo ou que simplesmente precisem de um lar com muito amor. Lembrem-se os animais não SÃO das ruas, eles foram ABANDONADOS nas ruas.
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Quer ter um cão ideal?
Conviver com o seu melhor amigo é mais fácil do que você imagina. Consulta e terapia comportamental Socialização de filhotes Obediência Ajuda para escolha de filhotes Prevenção de problemas Segurança Passeios
Entre em contato w w w. g u s t a v o c a m p e l o . c o m . b r (11) 9626.4787
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como a de São Cristóvão com a cabeça de cão. Nas religiões o cão também possui o seu papel. Para os judeus, apesar de considerados impuros por se alimentares de restos, fosse de cadáveres, fosse de lixo, também eram vistos positivamente, devido à palavra do Talmude. Este afirma que os cães devem ser tolerados e que o acesso ao alimento ritualmente impuro foi a recompensa concedida por Deus aos cães, retribuindo o silêncio destes na noite em que os israelitas começaram o êxodo do Egito, além de um cão ter sido dado por Deus a Caim como sinal de proteção. No Catolicismo, apesar do início preconceituoso da Idade Média, a imagem dos cães passou a ser positiva desde a narrativa do nascimento de Jesus, no qual figuraram como cães de pastoreio, até a história do cão Giggio, sempre defendendo São João Bosco. Para a religião islâmica, os cães, antes vistos como párias e com o decreto de Maomé para seu extermínio, continuam vistos como animais a serem evitados e eliminados.
Na mitologia e religião Da mitologia ocidental à oriental, o cão figura ora como fera e ora como divindade. Uma das mais famosas imagens ocidentais é a de Cérbero: besta presente na mitologia greco-romana é o filho de Tifão e Equidna, inimigo de Zeus, era irmão do cão bicéfalo Ortros e da Hidra, a serpente de sete cabeças. De sua união com Quimera nasceram o Leão de Nemeia e a Esfinge. Cérbero vivia na entrada do reino do deus Hades e costumava latir muito. Para aplacar sua ira, os mortos lhe davam um bolo feito de farinha e mel, presente que seus parentes deixavam nos túmulos. Outro conhecido cão mitológico da Grécia é Argos, cujo dono era Odisseu. Na Odisseia de Homero, foi Argos o único a reconhecer o herói quando este retornou para casa, morrendo logo depois disso. Outros cães presentes na mitologia grega são Argyreos e Chryseos, feitos de prata e ouro respectivamente, confeccionados pelo deus Hefestos; Ortros era o cão companheiro de Gerião, conhecido por ter sido morto por Hércules. Ainda no ocidente, o cão também figurou nas mitologias nórdica, com os Kenning, as conhecidas montarias das valquírias; germânica, com Barghest, lobo domesticado pelos goblins; celta, com Failinis da lenda dos 'argonautas' gaélicos, e Bran, o cão de Finn; e egípcia, com Anúbis. No lado oriental da mitologia, este animal aparece como Tien-koan, o cão celestial chinês; e como Hōkō, a besta de cinco caudas da mitologia japonesa. Como híbrido, o cão também figura, mas na mitologia do Antigo Egito, como um cinocéfalo, macaco com cabeça de cão. Os cinocéfalos chegaram à Idade Média, sendo populares as lendas
No desenvolvimento da sociedade Enquanto no Egito os cães eram reverenciados como conhecedores dos segredos do outro mundo, na Grécia antiga cães semelhantes a galgos mo-
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irlandês. Estes cães de tamanho gigantesco e temperamento dócil eram trazidos diretamente das colônias romanas na Bretanha e da Europa continental, deixados sem comida e depois eram soltos na arena para matar prisioneiros, cristãos e escravos vestidos com peles de animais. Estes cães eram tão apreciados pelos romanos que algumas raças quase foram levadas à extinção, tal foi o número de espécimens que importaram para matar e morrer na arena ou apenas para desfilar em Roma. Com o fim do Império Romano e o início da Idade Média, o mundo entrou em outra fase, e consequentemente os cães também. A igreja católica foi a instituição mais influente no mundo durante esta época. Neste período ocorreram a peste negra, a inquisição e as cruzadas e todos estes eventos influenciaram a criação de cães no mundo. No início da idade média os cães já estavam espalhados pela Europa, levados do oriente médio para toda a região mediterrânea pelos mercadores fenícios e adentrado o continente seguindo soldados romanos. Durante a peste negra que assolou a Europa e parte da Ásia, os cadáveres se amontoaram nas cidades e campos, muitos destes corpos, antes de serem queimados, acabavam servindo de alimento para os cães que viviam nas periferias das cidades. Os cães perderam o seu antigo prestígio de divindades para serem temidos como seres relacionados a morte e às “forças das trevas”. Durante grande parte da Idade Média, a influência da igreja atingiu diretamente os cães. A mentalidade supersticiosa da época fez dos cães, principalmente os pretos, animais de bruxas, relacionados com vampiros e lobisomens. Milhares de lobos foram mortos por incentivo da santa inquisição na tentativa de se caçar lobisomens. Decretos foram baixados onde se dizia que se, qualquer pessoa acusada de bruxaria, estivesse presa, a espera de julgamento pela igreja e fosse visitada por um cão, gato ou pássaro, seria imediatamente considerada culpada de bruxaria e
NA FICÇÃO Os cães estão presentes na ficção há tempos. Seja em livros, filmes e desenhos, é impossível não recordarmos alguns deles. Criação dos estúdios Disney, os 101 Dálmatas foram um desenho animado rodado pela primeira vez em 1961, que viraram filme 35 anos mais tarde, com direito a uma continuação chamada 102 Dálmatas. Viraram também jogos de video-game, pelúcias, roupas e acessórios.
queimada na fogueira. Foi só após a chamada “idade das trevas”, que os cães voltaram a ter algum prestígio. Principalmente os cães dos nobres. Cada família nobre poderia desenvolver sua própria variedade de cachorro, recipientes de bronze para incendiar acampamenselecionando-os de acordo com sua preferência tos inimigos; dentro dos canis do seu castelo. Na Inglaterra, a - No século XVI, na guerra franco-britânica, Henrainha Elizabeth I mantinha em seu canil particular rique VIII utilizou mais de 500 cães contra Carlos V os pocket beagles uma variedade de beagles da França; desenvolvida em seu próprio canil, que atualmente - Os conquistadores usaram cães no aniquilanão existe mais. mento dos impérios inca e asteca. Os índios dos As Grandes Navegações chegaram ao novo EUA aproveitavam seus cães como sentinelas, na mundo e trouxeram consigo cães. Embora os cães captura de invasores e como fonte de alimento; não fossem desconhecidos dos povos pré- Na 1ª Guerra Mundial foram utilizados colombianos, muitas variedades novas foram intro400.000 Pastores Alemães. A Alemanha os incorduzidas pelos conquistadores europeus. Nas guerporava desde 1883 possuindo cerca de 6.000 no ras empreendidas contra os nativos, cães farejainício da guerra (em clara vantagem contra os dores eram utilizados para encontrar e matar cerca de 250 cães sanitários da França) e incoríndios. Diz-se que na atual República Dominicana porou mais 35.000; milhares de indígenas foram derrotados por uma - Na 2ª Guerra Mundial a Alemanha tinha tropa de 150 soldados de infantaria, 30 cavaleiros 200.000 cães. Por não os possuírem, os EUA e 20 cães rastreadores. desenvolveram centros especiais de treinamento militar denominados K9 e treinaram cerca de 15.000 cães que participaram de batalhas na CÃES NA GUERRA Europa e até na África; - A União Soviética utilizou 40.000 cães “suiciExplorados e correndo sérios riscos de ferimendas”, armados com bombas para conter o avanço tos e até mesmo de morte, os cães continuam da divisão Panzer alemã. Desde quando o cão pode sendo usado como armas de guerra. Uma prática ser suicida se nem pediu para estar ali?; bárbara que o ser humano insiste em ver como - Os Pastores Alemães, na Itália se destacaram normal. como cães paraquedistas; - Como muitas mensagens eram interceptadas, o Yorkshire, levava bilhetes e ordens por túneis que só ele passava. Depois disso teve início o uso de “cães de ligação” que, além de transportar uma mensagem na sua coleira, ainda levavam um pombo-correio no colete destinado à resposta; - As Forças Armadas Americanas classificaram - Cães-de-guerra são relatados entre os egípcomo “heróis anônimos” os 281 cães mortos na cios, os sumérios e nos exércitos de Ciro e AlexanGuerra do Vietnã. Atualmente, o Exército tem 500 dre Magno. Os romanos utilizavam cães em suas deles, muitos no Iraque onde mais de 130 mil legiões, cobertos de couro e portando fogo em
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soldados são ajudados por cães conhecidos como MWD (Military Working Dog), treinados para detectar explosivos.
dernos eram relacionados aos deuses da cura. Templos que abrigavam dezenas de cães eram mantidos para que os feridos pudessem ser levados para lá e ter suas feridas lambidas pelos cães. O próprio Homéro disse na sua obra: “Infeliz do homem que não tiver um cão para lamber suas feridas…” Além de agentes da cura, os cães também desempenharam outro papel na Grécia antiga. Eles combatiam junto com os exércitos. Grandes cães molossos acompanharam os exércitos de Alexandre, O Grande, da Macedônia e se espa-lharam pelo mundo. Estes cães eram considerados armas de guerra. Eles eram os ancestrais do atual Dogue do Tibete e seguiram as tropas de Alexandre quando estas retornavam para casa, vindas de campanhas na Ásia e se espalharam pela Europa, chegando à Hungria, originando raças como o komondor, à Alemanha e outros países originando diversas raças de cães molossos. O próprio Império Romano tinha como símbolo a loba que amamentara os fundadores da cidade. Mas a participação mais famosa dos cães em Roma foi outra. Dentre os diversos animais que os romanos fizeram lutar no coliseu para diversão do público havia grandes cães. Uma das principais atrações eram cães molossos e o Wolfhound
Também criação deste estúdio é o cão Pluto, da raça bloodhound, companheiro do rato Mickey. Criado em 1950, sua personalidade quase humana o tornou famoso pelo mundo. Em 1941, o desenho Me dê uma Pata, protagonizado pelo canino, conquistou o Oscar de melhor curtametragem de animação. Assim como os dálmatas, Pluto também é estampado em diversos produtos, bem como outro famoso cão da vida do rato norte-americano: Pateta, cuja primeira aparição em desenho animado foi em 1932. Nos desenhos animados, Scooby-doo, o dinamarquês criado no ano de 1969 por Iwao Takamoto, e Snoopy, cão da raça beagle, personagem
da história em quadrinhos Peanuts criado por Charles Schulz, destacaram-se por permanecerem em exibição nas televisões ao redor do mundo, e por figurarem em diversos produtos e também bandas desenhadas. Scooby inclusive foi às telas do cinema com dois filmes. Nos quadrinhos, Bidu, cão azul da raça schnauzer criado por Maurício de Sousa, e Ideiafix, minúsculo companheiro do Obelix, também ganharam muitos fãs. Já no cinema e na literatura, destacam-se Lassie, cadela que deu nome à série e ao famoso filme rodado ao lado de Elizabeth Taylor; Rin-tin-tin, astro de quase trinta filmes, detentor de uma estrela na Calçada da Fama e um dos primeiros cães do mundo a se tornarem celebridade; e Marley, um cão real que marcou a vida de uma família e saiu do livro escrito por John Grogan para as telas do cinema em Marley & Eu. Publicação e película contaram a história do pior cão do mundo com o maior coração de todos.
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Capa
Resgates impressionantes
Como o amor e a solidariedade de humanos de bom coração salvaram animais
Apesar de todos os avanços culturais, tecnológicos e econômicos, infelizmente ainda nos deparamos com cenas dignas do passado mais obscuro da humanidade: animais maltratados, muitas vezes torturados largados nas ruas para morrer ou, no mínimo, sofrerem muito. Quem tem o mínimo de sensibilidade não consegue sair ileso da experiência de ver um animal ferido e sem forças nas ruas. Logo, a necessidade de fazer a diferença fala mais alto, e mesmo com contas atrasadas, despesas com outros animais, os verdadeiros protetores entram em ação (muitos simplesmente põem a mão na massa, sem sequer saberem que são denominados de protetores). O problema, como sabemos, está na falta de punições mais severas para quem comete crimes contra animais e na falta de conscientização da população para a importância da castração dos animais. Sempre batemos na mesma tecla, mas castrar é a solução para evitar que tantos animais sofram abandonados. Mas, no meio de tanta tristeza, ainda podemos ver sinais de esperança (que inclusive dá nome a uma das cadelinhas resgatadas de nossa reportagem). Pessoas que provam que não vieram neste mundo a passeio, e sim para contribuir para um planeta melhor compartilham conosco histórias impressionantes que mudaram o destino de vidas inocentes.
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Angélica
A simpática cocker Angélica tem cinco anos e uma história sofrida. Quando foi resgatada em uma movimentada avenida em Curitiba foi constatado que ela era paraplégica. Foi deixada no canteiro central da avenida apenas com um pote de água. As patas traseiras são atrofiadas e ela tinha várias feridas, pois se arrasta para se locomover, então acredita-se que a paraplegia seja antiga. No momento, ela está em tratamento e precisa usar cerca de seis fraldas por dia, pois não tem controle sobre suas necessidades fisiológicas. O mais impressionante, no entanto, foi constatar que ela tinha oito fraturas de costelas quando foi encontrada. Talvez ela tenha sido atropelada (pois as fraturas são posteriores à paraplegia) ou agredida. Angélica está aguardando também a doação de uma cadeirinha de rodas para que possa se locomover com mais facilidade. Angélica foi recolhida pela Associação do Amigo Animal. Ela precisa de uma família definitiva e de ajuda para custear suas despesas (ela usa fraldas para crianças humanas tamanho G, analgésicos e pomadas cicatrizantes). Se você quer dar amor para esta tão sofrida cachorrinha e mora em Curitiba, entre em contato com Luana Kessler - luana.ltk@gmail.com.
Ariel A história de Ariel começa nas ruas do centro de Curitiba. Uma conhecida da protetora Nailane Koloski costumava alimentar os gatos da região todas as noites. Numa dessas incursões noturnas no terreno de um escritório de arquitetura, ela notou que um dos gatinhos ali presentes, rastejava. A protetora ficou desesperada, mas viu que não havia muito a fazer naquele momento, porque havia portões altos e cercas elétricas em volta do local, impedindo uma aproximação maior. Na manhã seguinte, Nailane foi ao local, mas as buscas pelo gatinho mostraram-se infrutíferas. Mesmo com a busca pelas casas da vizinhança, não havia sinal do bichano. “Sabíamos que o gato só iria aparecer à noite, então conversamos com um funcionário do escritório para que ele ficasse até mais tarde para tentarmos pegá-lo. Oferecemos uma quantia em dinheiro para que ele aceitasse, pois nem todos estão dispostos a sacrifícios, por menores que sejam, para salvar a vida de um animal”, lembra Nailane. Quando voltaram à noite, depois do horário comercial, lá estava o gatinho num cantinho, não quis comer quando a protetora jogou a ração, provavelmente devido à dor. “Fizemos um cerco em volta do gato, ele ficou desesperado. Estávamos em cinco pessoas para tentar pegá-lo, tínhamos luvas de proteção e panos para cercá-lo, quando uma de nós tentou pegá-lo ele conseguiu escapar rapidamente mesmo rastejando... escapou da segunda, quando passou por mim consegui agarrá-lo com um pouco de mau jeito e com medo de machucá-lo pelo seu ferimento, segurei firme e apesar da luva levei algumas mordidas, mas coloquei ele dentro do transportador”, relata Nailane. Logo, Ariel (como foi batizado) foi levado para fazer exames, e descobriu-se que ele tinha quebrado o fêmur, mas não foi possível determinar a causa da lesão. “O Beco da Esperança que deu abrigo para o gato fez uma rifa para arrecadar dinheiro para os exames e a cirurgia, hoje ele está recuperado 100%, anda normalmente, mas como é um gato arisco nunca foi adotado e vive até hoje no abrigo, onde provavelmente ficará toda a sua vida”, diz Nailane.
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Teodoro O gato Teodoro não foi resgatado, e sim buscou ajuda por ele mesmo! Nem altos muros ou cercas elétricas impediram o esperto bichano de entrar na casa de Magali Nosete. Era um dia que prenunciava uma forte tempestade.
Esperança A cadela Esperança definitivamente faz jus ao seu nome. Hoje ela é estrela de cartazes da ONG curitibana Amigo Animal, mas sua vida foi muito triste antes de se tornar uma celebridade canina. Esperança foi resgatada em 2006 pela Amigo Animal. Estava jogada em uma calçada, no sol forte em pelo meio-dia de verão, totalmente sem reação. “As pessoas passavam por ela e desviavam, como se ela fosse um saco de lixo ou coisa parecida. Ninguém se dava conta de que havia, ali, um ser em sofrimento”, afirma Luana Kessler, voluntária da instituição. Quando Luana foi chamada para fotografar a debilitada cadela, assustou-se e temeu pelo pior: “Imaginei que, pelo estado de desnutrição e abatimento que ela estava, não sobreviveria”. Foi então que outra voluntária disse: "Ela vai sobreviver. Eu tenho esperança que ela vai. Ela vai se chamar Esperança, e vai viver". Quanto mais se passavam os dias, mais Esperança se fortalecia. “Ela precisou de soro, de alimentação forçada no início, mas depois de alguns meses já estava linda”, conta Luana. Ela mora na sede administrativa da Associação do Amigo Animal, é muito feliz e amada, e não está para adoção. Esperança virou um símbolo da ONG para mostrar que com amor tudo é possível!
Quando “invadiu” a casa de Magali, Teodoro estava muito debilitado, tinha sarna e anemia. “No começo ele era muito assustado, mas hoje ele é o gato mais lindo e gostoso desse mundo”, derrete-se Magali. O nome de Teo (como é carinhosamente chamado) veio de uma obra de arte: “Batizei-o por causa de uma exposição da artista Daniela Valiente – ‘Teodoro - o gato que virou gente’ , que coincidentemente visitei um dia antes do Teo entrar em casa”, conta Magali, que tem um gatil privado, sem fins lucrativos (que conta em sua maior parte com gatos adotados) em Foz do Iguaçu (PR).
Darah Quem vê a beleza e imponência da bela husky Darah nem imagina os sofrimento pelo qual passou. A professora Dóris Munhoz estava em uma visita a sua cidade natal, Canoinhas (SC), quando se deparou com uma cena chocante: uma cadela muito magra, com um câncer vaginal exposto e o pescoço cortado. “Chamamos e ela simplesmente nos seguiu, quadras e quadras a pé. Parecia saber que seria ajudada”, recorda Dóris. A cadela recebeu todo o tratamento necessário e hoje vive feliz com os primos de Dóris, que a adotaram. Darah virou o xodó da família!
Esperamos que as histórias aqui contadas inspirem mais pessoas a abrirem seu coração para ajudar animais em perigo ou que simplesmente precisem de um lar com muito amor. Lembrem-se os animais não SÃO das ruas, eles foram ABANDONADOS nas ruas.
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Quer ter um cão ideal?
Conviver com o seu melhor amigo é mais fácil do que você imagina. Consulta e terapia comportamental Socialização de filhotes Obediência Ajuda para escolha de filhotes Prevenção de problemas Segurança Passeios
Entre em contato w w w. g u s t a v o c a m p e l o . c o m . b r (11) 9626.4787
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como a de São Cristóvão com a cabeça de cão. Nas religiões o cão também possui o seu papel. Para os judeus, apesar de considerados impuros por se alimentares de restos, fosse de cadáveres, fosse de lixo, também eram vistos positivamente, devido à palavra do Talmude. Este afirma que os cães devem ser tolerados e que o acesso ao alimento ritualmente impuro foi a recompensa concedida por Deus aos cães, retribuindo o silêncio destes na noite em que os israelitas começaram o êxodo do Egito, além de um cão ter sido dado por Deus a Caim como sinal de proteção. No Catolicismo, apesar do início preconceituoso da Idade Média, a imagem dos cães passou a ser positiva desde a narrativa do nascimento de Jesus, no qual figuraram como cães de pastoreio, até a história do cão Giggio, sempre defendendo São João Bosco. Para a religião islâmica, os cães, antes vistos como párias e com o decreto de Maomé para seu extermínio, continuam vistos como animais a serem evitados e eliminados.
Na mitologia e religião Da mitologia ocidental à oriental, o cão figura ora como fera e ora como divindade. Uma das mais famosas imagens ocidentais é a de Cérbero: besta presente na mitologia greco-romana é o filho de Tifão e Equidna, inimigo de Zeus, era irmão do cão bicéfalo Ortros e da Hidra, a serpente de sete cabeças. De sua união com Quimera nasceram o Leão de Nemeia e a Esfinge. Cérbero vivia na entrada do reino do deus Hades e costumava latir muito. Para aplacar sua ira, os mortos lhe davam um bolo feito de farinha e mel, presente que seus parentes deixavam nos túmulos. Outro conhecido cão mitológico da Grécia é Argos, cujo dono era Odisseu. Na Odisseia de Homero, foi Argos o único a reconhecer o herói quando este retornou para casa, morrendo logo depois disso. Outros cães presentes na mitologia grega são Argyreos e Chryseos, feitos de prata e ouro respectivamente, confeccionados pelo deus Hefestos; Ortros era o cão companheiro de Gerião, conhecido por ter sido morto por Hércules. Ainda no ocidente, o cão também figurou nas mitologias nórdica, com os Kenning, as conhecidas montarias das valquírias; germânica, com Barghest, lobo domesticado pelos goblins; celta, com Failinis da lenda dos 'argonautas' gaélicos, e Bran, o cão de Finn; e egípcia, com Anúbis. No lado oriental da mitologia, este animal aparece como Tien-koan, o cão celestial chinês; e como Hōkō, a besta de cinco caudas da mitologia japonesa. Como híbrido, o cão também figura, mas na mitologia do Antigo Egito, como um cinocéfalo, macaco com cabeça de cão. Os cinocéfalos chegaram à Idade Média, sendo populares as lendas
No desenvolvimento da sociedade Enquanto no Egito os cães eram reverenciados como conhecedores dos segredos do outro mundo, na Grécia antiga cães semelhantes a galgos mo-
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irlandês. Estes cães de tamanho gigantesco e temperamento dócil eram trazidos diretamente das colônias romanas na Bretanha e da Europa continental, deixados sem comida e depois eram soltos na arena para matar prisioneiros, cristãos e escravos vestidos com peles de animais. Estes cães eram tão apreciados pelos romanos que algumas raças quase foram levadas à extinção, tal foi o número de espécimens que importaram para matar e morrer na arena ou apenas para desfilar em Roma. Com o fim do Império Romano e o início da Idade Média, o mundo entrou em outra fase, e consequentemente os cães também. A igreja católica foi a instituição mais influente no mundo durante esta época. Neste período ocorreram a peste negra, a inquisição e as cruzadas e todos estes eventos influenciaram a criação de cães no mundo. No início da idade média os cães já estavam espalhados pela Europa, levados do oriente médio para toda a região mediterrânea pelos mercadores fenícios e adentrado o continente seguindo soldados romanos. Durante a peste negra que assolou a Europa e parte da Ásia, os cadáveres se amontoaram nas cidades e campos, muitos destes corpos, antes de serem queimados, acabavam servindo de alimento para os cães que viviam nas periferias das cidades. Os cães perderam o seu antigo prestígio de divindades para serem temidos como seres relacionados a morte e às “forças das trevas”. Durante grande parte da Idade Média, a influência da igreja atingiu diretamente os cães. A mentalidade supersticiosa da época fez dos cães, principalmente os pretos, animais de bruxas, relacionados com vampiros e lobisomens. Milhares de lobos foram mortos por incentivo da santa inquisição na tentativa de se caçar lobisomens. Decretos foram baixados onde se dizia que se, qualquer pessoa acusada de bruxaria, estivesse presa, a espera de julgamento pela igreja e fosse visitada por um cão, gato ou pássaro, seria imediatamente considerada culpada de bruxaria e
NA FICÇÃO Os cães estão presentes na ficção há tempos. Seja em livros, filmes e desenhos, é impossível não recordarmos alguns deles. Criação dos estúdios Disney, os 101 Dálmatas foram um desenho animado rodado pela primeira vez em 1961, que viraram filme 35 anos mais tarde, com direito a uma continuação chamada 102 Dálmatas. Viraram também jogos de video-game, pelúcias, roupas e acessórios.
queimada na fogueira. Foi só após a chamada “idade das trevas”, que os cães voltaram a ter algum prestígio. Principalmente os cães dos nobres. Cada família nobre poderia desenvolver sua própria variedade de cachorro, recipientes de bronze para incendiar acampamenselecionando-os de acordo com sua preferência tos inimigos; dentro dos canis do seu castelo. Na Inglaterra, a - No século XVI, na guerra franco-britânica, Henrainha Elizabeth I mantinha em seu canil particular rique VIII utilizou mais de 500 cães contra Carlos V os pocket beagles uma variedade de beagles da França; desenvolvida em seu próprio canil, que atualmente - Os conquistadores usaram cães no aniquilanão existe mais. mento dos impérios inca e asteca. Os índios dos As Grandes Navegações chegaram ao novo EUA aproveitavam seus cães como sentinelas, na mundo e trouxeram consigo cães. Embora os cães captura de invasores e como fonte de alimento; não fossem desconhecidos dos povos pré- Na 1ª Guerra Mundial foram utilizados colombianos, muitas variedades novas foram intro400.000 Pastores Alemães. A Alemanha os incorduzidas pelos conquistadores europeus. Nas guerporava desde 1883 possuindo cerca de 6.000 no ras empreendidas contra os nativos, cães farejainício da guerra (em clara vantagem contra os dores eram utilizados para encontrar e matar cerca de 250 cães sanitários da França) e incoríndios. Diz-se que na atual República Dominicana porou mais 35.000; milhares de indígenas foram derrotados por uma - Na 2ª Guerra Mundial a Alemanha tinha tropa de 150 soldados de infantaria, 30 cavaleiros 200.000 cães. Por não os possuírem, os EUA e 20 cães rastreadores. desenvolveram centros especiais de treinamento militar denominados K9 e treinaram cerca de 15.000 cães que participaram de batalhas na CÃES NA GUERRA Europa e até na África; - A União Soviética utilizou 40.000 cães “suiciExplorados e correndo sérios riscos de ferimendas”, armados com bombas para conter o avanço tos e até mesmo de morte, os cães continuam da divisão Panzer alemã. Desde quando o cão pode sendo usado como armas de guerra. Uma prática ser suicida se nem pediu para estar ali?; bárbara que o ser humano insiste em ver como - Os Pastores Alemães, na Itália se destacaram normal. como cães paraquedistas; - Como muitas mensagens eram interceptadas, o Yorkshire, levava bilhetes e ordens por túneis que só ele passava. Depois disso teve início o uso de “cães de ligação” que, além de transportar uma mensagem na sua coleira, ainda levavam um pombo-correio no colete destinado à resposta; - As Forças Armadas Americanas classificaram - Cães-de-guerra são relatados entre os egípcomo “heróis anônimos” os 281 cães mortos na cios, os sumérios e nos exércitos de Ciro e AlexanGuerra do Vietnã. Atualmente, o Exército tem 500 dre Magno. Os romanos utilizavam cães em suas deles, muitos no Iraque onde mais de 130 mil legiões, cobertos de couro e portando fogo em
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dernos eram relacionados aos deuses da cura. Templos que abrigavam dezenas de cães eram mantidos para que os feridos pudessem ser levados para lá e ter suas feridas lambidas pelos cães. O próprio Homéro disse na sua obra: “Infeliz do homem que não tiver um cão para lamber suas feridas…” Além de agentes da cura, os cães também desempenharam outro papel na Grécia antiga. Eles combatiam junto com os exércitos. Grandes cães molossos acompanharam os exércitos de Alexandre, O Grande, da Macedônia e se espa-lharam pelo mundo. Estes cães eram considerados armas de guerra. Eles eram os ancestrais do atual Dogue do Tibete e seguiram as tropas de Alexandre quando estas retornavam para casa, vindas de campanhas na Ásia e se espalharam pela Europa, chegando à Hungria, originando raças como o komondor, à Alemanha e outros países originando diversas raças de cães molossos. O próprio Império Romano tinha como símbolo a loba que amamentara os fundadores da cidade. Mas a participação mais famosa dos cães em Roma foi outra. Dentre os diversos animais que os romanos fizeram lutar no coliseu para diversão do público havia grandes cães. Uma das principais atrações eram cães molossos e o Wolfhound
Também criação deste estúdio é o cão Pluto, da raça bloodhound, companheiro do rato Mickey. Criado em 1950, sua personalidade quase humana o tornou famoso pelo mundo. Em 1941, o desenho Me dê uma Pata, protagonizado pelo canino, conquistou o Oscar de melhor curtametragem de animação. Assim como os dálmatas, Pluto também é estampado em diversos produtos, bem como outro famoso cão da vida do rato norte-americano: Pateta, cuja primeira aparição em desenho animado foi em 1932. Nos desenhos animados, Scooby-doo, o dinamarquês criado no ano de 1969 por Iwao Takamoto, e Snoopy, cão da raça beagle, personagem
da história em quadrinhos Peanuts criado por Charles Schulz, destacaram-se por permanecerem em exibição nas televisões ao redor do mundo, e por figurarem em diversos produtos e também bandas desenhadas. Scooby inclusive foi às telas do cinema com dois filmes. Nos quadrinhos, Bidu, cão azul da raça schnauzer criado por Maurício de Sousa, e Ideiafix, minúsculo companheiro do Obelix, também ganharam muitos fãs. Já no cinema e na literatura, destacam-se Lassie, cadela que deu nome à série e ao famoso filme rodado ao lado de Elizabeth Taylor; Rin-tin-tin, astro de quase trinta filmes, detentor de uma estrela na Calçada da Fama e um dos primeiros cães do mundo a se tornarem celebridade; e Marley, um cão real que marcou a vida de uma família e saiu do livro escrito por John Grogan para as telas do cinema em Marley & Eu. Publicação e película contaram a história do pior cão do mundo com o maior coração de todos.
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Resgates impressionantes
Como o amor e a solidariedade de humanos de bom coração salvaram animais
Apesar de todos os avanços culturais, tecnológicos e econômicos, infelizmente ainda nos deparamos com cenas dignas do passado mais obscuro da humanidade: animais maltratados, muitas vezes torturados largados nas ruas para morrer ou, no mínimo, sofrerem muito. Quem tem o mínimo de sensibilidade não consegue sair ileso da experiência de ver um animal ferido e sem forças nas ruas. Logo, a necessidade de fazer a diferença fala mais alto, e mesmo com contas atrasadas, despesas com outros animais, os verdadeiros protetores entram em ação (muitos simplesmente põem a mão na massa, sem sequer saberem que são denominados de protetores). O problema, como sabemos, está na falta de punições mais severas para quem comete crimes contra animais e na falta de conscientização da população para a importância da castração dos animais. Sempre batemos na mesma tecla, mas castrar é a solução para evitar que tantos animais sofram abandonados. Mas, no meio de tanta tristeza, ainda podemos ver sinais de esperança (que inclusive dá nome a uma das cadelinhas resgatadas de nossa reportagem). Pessoas que provam que não vieram neste mundo a passeio, e sim para contribuir para um planeta melhor compartilham conosco histórias impressionantes que mudaram o destino de vidas inocentes.
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Angélica
A simpática cocker Angélica tem cinco anos e uma história sofrida. Quando foi resgatada em uma movimentada avenida em Curitiba foi constatado que ela era paraplégica. Foi deixada no canteiro central da avenida apenas com um pote de água. As patas traseiras são atrofiadas e ela tinha várias feridas, pois se arrasta para se locomover, então acredita-se que a paraplegia seja antiga. No momento, ela está em tratamento e precisa usar cerca de seis fraldas por dia, pois não tem controle sobre suas necessidades fisiológicas. O mais impressionante, no entanto, foi constatar que ela tinha oito fraturas de costelas quando foi encontrada. Talvez ela tenha sido atropelada (pois as fraturas são posteriores à paraplegia) ou agredida. Angélica está aguardando também a doação de uma cadeirinha de rodas para que possa se locomover com mais facilidade. Angélica foi recolhida pela Associação do Amigo Animal. Ela precisa de uma família definitiva e de ajuda para custear suas despesas (ela usa fraldas para crianças humanas tamanho G, analgésicos e pomadas cicatrizantes). Se você quer dar amor para esta tão sofrida cachorrinha e mora em Curitiba, entre em contato com Luana Kessler - luana.ltk@gmail.com.
Ariel A história de Ariel começa nas ruas do centro de Curitiba. Uma conhecida da protetora Nailane Koloski costumava alimentar os gatos da região todas as noites. Numa dessas incursões noturnas no terreno de um escritório de arquitetura, ela notou que um dos gatinhos ali presentes, rastejava. A protetora ficou desesperada, mas viu que não havia muito a fazer naquele momento, porque havia portões altos e cercas elétricas cercado o local, impedindo uma aproximação maior. Na manhã seguinte, Nailane foi ao local, mas as buscas pelo gatinho mostraram-se infrutíferas. Mesmo com a busca pelas casas da vizinhança, não havia sinal do bichano. “Sabíamos que o gato só iria aparecer à noite, então conversamos com um funcionário do escritório para que ele ficasse até mais tarde para tentarmos pegá-lo. Oferecemos uma quantia em dinheiro para que ele aceitasse, pois nem todos estão dispostos a sacrifícios, por menores que sejam, para salvar a vida de um animal”, lembra Nailane. Quando voltaram à noite, depois do horário comercial, lá estava o gatinho num cantinho, não quis comer quando a protetora jogou a ração, provavelmente devido à dor. “Fizemos um cerco em volta do gato, ele ficou desesperado. Estávamos em cinco pessoas para tentar pegá-lo, tínhamos luvas de proteção e panos para cercá-lo, quando uma de nós tentou pegá-lo ele conseguiu escapar rapidamente mesmo rastejando... escapou da segunda, quando passou por mim consegui agarrá-lo com um pouco de mau jeito e com medo de machucá-lo pelo seu ferimento, segurei firme e apesar da luva levei algumas mordidas, mas coloquei ele dentro do transportador”, relata Nailane. Logo, Ariel (como foi batizado) foi levado para fazer exames, e descobriu-se que ele tinha quebrado o fêmur, mas não foi possível determinar a causa da lesão. “O Beco da Esperança que deu abrigo para o gato fez uma rifa para arrecadar dinheiro para os exames e a cirurgia, hoje ele está recuperado 100%, anda normalmente, mas como é um gato arisco nunca foi adotado e vive até hoje no abrigo, onde provavelmente ficará toda a sua vida”, dia Nailane.
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Teodoro O gato Teodoro não foi resgatado, e sim buscou ajuda por ele mesmo! Nem altos muros ou cercas elétricas impediram o esperto bichano de entrar na casa de Magali Nosete. Era um dia que prenunciava uma forte tempestade.
Esperança A cadela Esperança definitivamente faz jus ao seu nome. Hoje ela é estrela de cartazes da ONG curitibana Amigo Animal, mas sua vida foi muito triste antes de se tornar uma celebridade canina. Esperança foi resgatada em 2006 pela Amigo Animal. Estava jogada em uma calçada, no sol forte em pelo meio-dia de verão, totalmente sem reação. “As pessoas passavam por ela e desviavam, como se ela fosse um saco de lixo ou coisa parecida. Ninguém se dava conta de que havia, ali, um ser em sofrimento”, afirma Luana Kessler, voluntária da instituição. Quando Luana foi chamada para fotografar a debilitada cadela, assustou-se e temeu pelo pior: “Imaginei que, pelo estado de desnutrição e abatimento que ela estava, não sobreviveria”. Foi então que outra voluntária disse: "Ela vai sobreviver. Eu tenho esperança que ela vai. Ela vai se chamar Esperança, e vai viver". Quantos mais se passavam os dias, mais Esperança se fortalecia. “Ela precisou de soro, de alimentação forçada no início, mas depois de alguns meses já estava linda”, conta Luana. Ela mora na sede administrativa da Associação do Amigo Animal, é muito feliz e amada, e não está para adoção. Esperança virou um símbolo da ONG para mostrar que com amor tudo é possível!
Quando “invadiu” a casa de Magali, Teodoro estava muito debilitado, tinha sarna e anemia. “No começo ele era muito assustado, mas hoje ele é o gato mais lindo e gostoso desse mundo”, derrete-se Magali. O nome de Teo (como é carinhosamente chamado) veio de uma obra de arte: “Batizei-o por causa de uma exposição da artista Daniela Valiente – ‘Teodoro - o gato que virou gente’ , que coincidentemente visitei um dia antes do Teo entrar em casa”, conta Magali, que tem um gatil privado, sem fins lucrativos (que conta em sua maior parte com gatos adotados) em Foz do Iguaçu (PR).
Darah Quem vê a beleza e imponência da bela husky Darah nem imagina os sofrimento pelo qual passou. A professora Dóris Munhoz estava em uma visita a sua cidade natal, Canoinhas (SC), quando se deparou com uma cena chocante: uma cadela muito magra, com um câncer vaginal exposto e o pescoço cortado. “Chamamos e ela simplesmente nos seguiu, quadras e quadras a pé. Parecia saber que seria ajudada”, recorda Dóris. A cadela recebeu todo o tratamento necessário e hoje vive feliz com os primos de Dóris, que a adotaram. Darah virou o xodó da família!
Esperamos que as histórias aqui contadas inspirem mais pessoas a abrirem seu coração para ajudar animais em perigo ou que simplesmente precisem de um lar com muito amor. Lembrem-se os animais não SÃO das ruas, eles foram ABANDONADOS nas ruas.
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Quer ter um cão ideal?
Conviver com o seu melhor amigo é mais fácil do que você imagina. Consulta e terapia comportamental Socialização de filhotes Obediência Ajuda para escolha de filhotes Prevenção de problemas Segurança Passeios
Entre em contato w w w. g u s t a v o c a m p e l o . c o m . b r (11) 9626.4787
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como a de São Cristóvão com a cabeça de cão. Nas religiões o cão também possui o seu papel. Para os judeus, apesar de considerados impuros por se alimentares de restos, fosse de cadáveres, fosse de lixo, também eram vistos positivamente, devido à palavra do Talmude. Este afirma que os cães devem ser tolerados e que o acesso ao alimento ritualmente impuro foi a recompensa concedida por Deus aos cães, retribuindo o silêncio destes na noite em que os israelitas começaram o êxodo do Egito, além de um cão ter sido dado por Deus a Caim como sinal de proteção. No Catolicismo, apesar do início preconceituoso da Idade Média, a imagem dos cães passou a ser positiva desde a narrativa do nascimento de Jesus, no qual figuraram como cães de pastoreio, até a história do cão Giggio, sempre defendendo São João Bosco. Para a religião islâmica, os cães, antes vistos como párias e com o decreto de Maomé para seu extermínio, continuam vistos como animais a serem evitados e eliminados.
Na mitologia e religião Da mitologia ocidental à oriental, o cão figura ora como fera e ora como divindade. Uma das mais famosas imagens ocidentais é a de Cérbero: besta presente na mitologia greco-romana é o filho de Tifão e Equidna, inimigo de Zeus, era irmão do cão bicéfalo Ortros e da Hidra, a serpente de sete cabeças. De sua união com Quimera nasceram o Leão de Nemeia e a Esfinge. Cérbero vivia na entrada do reino do deus Hades e costumava latir muito. Para aplacar sua ira, os mortos lhe davam um bolo feito de farinha e mel, presente que seus parentes deixavam nos túmulos. Outro conhecido cão mitológico da Grécia é Argos, cujo dono era Odisseu. Na Odisseia de Homero, foi Argos o único a reconhecer o herói quando este retornou para casa, morrendo logo depois disso. Outros cães presentes na mitologia grega são Argyreos e Chryseos, feitos de prata e ouro respectivamente, confeccionados pelo deus Hefestos; Ortros era o cão companheiro de Gerião, conhecido por ter sido morto por Hércules. Ainda no ocidente, o cão também figurou nas mitologias nórdica, com os Kenning, as conhecidas montarias das valquírias; germânica, com Barghest, lobo domesticado pelos goblins; celta, com Failinis da lenda dos 'argonautas' gaélicos, e Bran, o cão de Finn; e egípcia, com Anúbis. No lado oriental da mitologia, este animal aparece como Tien-koan, o cão celestial chinês; e como Hōkō, a besta de cinco caudas da mitologia japonesa. Como híbrido, o cão também figura, mas na mitologia do Antigo Egito, como um cinocéfalo, macaco com cabeça de cão. Os cinocéfalos chegaram à Idade Média, sendo populares as lendas
No desenvolvimento da sociedade Enquanto no Egito os cães eram reverenciados como conhecedores dos segredos do outro mundo, na Grécia antiga cães semelhantes a galgos mo-
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irlandês. Estes cães de tamanho gigantesco e temperamento dócil eram trazidos diretamente das colônias romanas na Bretanha e da Europa continental, deixados sem comida e depois eram soltos na arena para matar prisioneiros, cristãos e escravos vestidos com peles de animais. Estes cães eram tão apreciados pelos romanos que algumas raças quase foram levadas à extinção, tal foi o número de espécimens que importaram para matar e morrer na arena ou apenas para desfilar em Roma. Com o fim do Império Romano e o início da Idade Média, o mundo entrou em outra fase, e consequentemente os cães também. A igreja católica foi a instituição mais influente no mundo durante esta época. Neste período ocorreram a peste negra, a inquisição e as cruzadas e todos estes eventos influenciaram a criação de cães no mundo. No início da idade média os cães já estavam espalhados pela Europa, levados do oriente médio para toda a região mediterrânea pelos mercadores fenícios e adentrado o continente seguindo soldados romanos. Durante a peste negra que assolou a Europa e parte da Ásia, os cadáveres se amontoaram nas cidades e campos, muitos destes corpos, antes de serem queimados, acabavam servindo de alimento para os cães que viviam nas periferias das cidades. Os cães perderam o seu antigo prestígio de divindades para serem temidos como seres relacionados a morte e às “forças das trevas”. Durante grande parte da Idade Média, a influência da igreja atingiu diretamente os cães. A mentalidade supersticiosa da época fez dos cães, principalmente os pretos, animais de bruxas, relacionados com vampiros e lobisomens. Milhares de lobos foram mortos por incentivo da santa inquisição na tentativa de se caçar lobisomens. Decretos foram baixados onde se dizia que se, qualquer pessoa acusada de bruxaria, estivesse presa, a espera de julgamento pela igreja e fosse visitada por um cão, gato ou pássaro, seria imediatamente considerada culpada de bruxaria e
NA FICÇÃO Os cães estão presentes na ficção há tempos. Seja em livros, filmes e desenhos, é impossível não recordarmos alguns deles. Criação dos estúdios Disney, os 101 Dálmatas foram um desenho animado rodado pela primeira vez em 1961, que viraram filme 35 anos mais tarde, com direito a uma continuação chamada 102 Dálmatas. Viraram também jogos de video-game, pelúcias, roupas e acessórios.
queimada na fogueira. Foi só após a chamada “idade das trevas”, que os cães voltaram a ter algum prestígio. Principalmente os cães dos nobres. Cada família nobre poderia desenvolver sua própria variedade de cachorro, recipientes de bronze para incendiar acampamenselecionando-os de acordo com sua preferência tos inimigos; dentro dos canis do seu castelo. Na Inglaterra, a - No século XVI, na guerra franco-britânica, Henrainha Elizabeth I mantinha em seu canil particular rique VIII utilizou mais de 500 cães contra Carlos V os pocket beagles uma variedade de beagles da França; desenvolvida em seu próprio canil, que atualmente - Os conquistadores usaram cães no aniquilanão existe mais. mento dos impérios inca e asteca. Os índios dos As Grandes Navegações chegaram ao novo EUA aproveitavam seus cães como sentinelas, na mundo e trouxeram consigo cães. Embora os cães captura de invasores e como fonte de alimento; não fossem desconhecidos dos povos pré- Na 1ª Guerra Mundial foram utilizados colombianos, muitas variedades novas foram intro400.000 Pastores Alemães. A Alemanha os incorduzidas pelos conquistadores europeus. Nas guerporava desde 1883 possuindo cerca de 6.000 no ras empreendidas contra os nativos, cães farejainício da guerra (em clara vantagem contra os dores eram utilizados para encontrar e matar cerca de 250 cães sanitários da França) e incoríndios. Diz-se que na atual República Dominicana porou mais 35.000; milhares de indígenas foram derrotados por uma - Na 2ª Guerra Mundial a Alemanha tinha tropa de 150 soldados de infantaria, 30 cavaleiros 200.000 cães. Por não os possuírem, os EUA e 20 cães rastreadores. desenvolveram centros especiais de treinamento militar denominados K9 e treinaram cerca de 15.000 cães que participaram de batalhas na CÃES NA GUERRA Europa e até na África; - A União Soviética utilizou 40.000 cães “suiciExplorados e correndo sérios riscos de ferimendas”, armados com bombas para conter o avanço tos e até mesmo de morte, os cães continuam da divisão Panzer alemã. Desde quando o cão pode sendo usado como armas de guerra. Uma prática ser suicida se nem pediu para estar ali?; bárbara que o ser humano insiste em ver como - Os Pastores Alemães, na Itália se destacaram normal. como cães paraquedistas; - Como muitas mensagens eram interceptadas, o Yorkshire, levava bilhetes e ordens por túneis que só ele passava. Depois disso teve início o uso de “cães de ligação” que, além de transportar uma mensagem na sua coleira, ainda levavam um pombo-correio no colete destinado à resposta; - As Forças Armadas Americanas classificaram - Cães-de-guerra são relatados entre os egípcomo “heróis anônimos” os 281 cães mortos na cios, os sumérios e nos exércitos de Ciro e AlexanGuerra do Vietnã. Atualmente, o Exército tem 500 dre Magno. Os romanos utilizavam cães em suas deles, muitos no Iraque onde mais de 130 mil legiões, cobertos de couro e portando fogo em
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soldados são ajudados por cães conhecidos como MWD (Military Working Dog), treinados para detectar explosivos.
dernos eram relacionados aos deuses da cura. Templos que abrigavam dezenas de cães eram mantidos para que os feridos pudessem ser levados para lá e ter suas feridas lambidas pelos cães. O próprio Homéro disse na sua obra: “Infeliz do homem que não tiver um cão para lamber suas feridas…” Além de agentes da cura, os cães também desempenharam outro papel na Grécia antiga. Eles combatiam junto com os exércitos. Grandes cães molossos acompanharam os exércitos de Alexandre, O Grande, da Macedônia e se espa-lharam pelo mundo. Estes cães eram considerados armas de guerra. Eles eram os ancestrais do atual Dogue do Tibete e seguiram as tropas de Alexandre quando estas retornavam para casa, vindas de campanhas na Ásia e se espalharam pela Europa, chegando à Hungria, originando raças como o komondor, à Alemanha e outros países originando diversas raças de cães molossos. O próprio Império Romano tinha como símbolo a loba que amamentara os fundadores da cidade. Mas a participação mais famosa dos cães em Roma foi outra. Dentre os diversos animais que os romanos fizeram lutar no coliseu para diversão do público havia grandes cães. Uma das principais atrações eram cães molossos e o Wolfhound
Também criação deste estúdio é o cão Pluto, da raça bloodhound, companheiro do rato Mickey. Criado em 1950, sua personalidade quase humana o tornou famoso pelo mundo. Em 1941, o desenho Me dê uma Pata, protagonizado pelo canino, conquistou o Oscar de melhor curtametragem de animação. Assim como os dálmatas, Pluto também é estampado em diversos produtos, bem como outro famoso cão da vida do rato norte-americano: Pateta, cuja primeira aparição em desenho animado foi em 1932. Nos desenhos animados, Scooby-doo, o dinamarquês criado no ano de 1969 por Iwao Takamoto, e Snoopy, cão da raça beagle, personagem
da história em quadrinhos Peanuts criado por Charles Schulz, destacaram-se por permanecerem em exibição nas televisões ao redor do mundo, e por figurarem em diversos produtos e também bandas desenhadas. Scooby inclusive foi às telas do cinema com dois filmes. Nos quadrinhos, Bidu, cão azul da raça schnauzer criado por Maurício de Sousa, e Ideiafix, minúsculo companheiro do Obelix, também ganharam muitos fãs. Já no cinema e na literatura, destacam-se Lassie, cadela que deu nome à série e ao famoso filme rodado ao lado de Elizabeth Taylor; Rin-tin-tin, astro de quase trinta filmes, detentor de uma estrela na Calçada da Fama e um dos primeiros cães do mundo a se tornarem celebridade; e Marley, um cão real que marcou a vida de uma família e saiu do livro escrito por John Grogan para as telas do cinema em Marley & Eu. Publicação e película contaram a história do pior cão do mundo com o maior coração de todos.
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Capa
Resgates impressionantes
Como o amor e a solidariedade de humanos de bom coração salvaram animais
Apesar de todos os avanços culturais, tecnológicos e econômicos, infelizmente ainda nos deparamos com cenas dignas do passado mais obscuro da humanidade: animais maltratados, muitas vezes torturados largados nas ruas para morrer ou, no mínimo, sofrerem muito. Quem tem o mínimo de sensibilidade não consegue sair ileso da experiência de ver um animal ferido e sem forças nas ruas. Logo, a necessidade de fazer a diferença fala mais alto, e mesmo com contas atrasadas, despesas com outros animais, os verdadeiros protetores entram em ação (muitos simplesmente põem a mão na massa, sem sequer saberem que são denominados de protetores). O problema, como sabemos, está na falta de punições mais severas para quem comete crimes contra animais e na falta de conscientização da população para a importância da castração dos animais. Sempre batemos na mesma tecla, mas castrar é a solução para evitar que tantos animais sofram abandonados. Mas, no meio de tanta tristeza, ainda podemos ver sinais de esperança (que inclusive dá nome a uma das cadelinhas resgatadas de nossa reportagem). Pessoas que provam que não vieram neste mundo a passeio, e sim para contribuir para um planeta melhor compartilham conosco histórias impressionantes que mudaram o destino de vidas inocentes.
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Angélica
A simpática cocker Angélica tem cinco anos e uma história sofrida. Quando foi resgatada em uma movimentada avenida em Curitiba foi constatado que ela era paraplégica. Foi deixada no canteiro central da avenida apenas com um pote de água. As patas traseiras são atrofiadas e ela tinha várias feridas, pois se arrasta para se locomover, então acredita-se que a paraplegia seja antiga. No momento, ela está em tratamento e precisa usar cerca de seis fraldas por dia, pois não tem controle sobre suas necessidades fisiológicas. O mais impressionante, no entanto, foi constatar que ela tinha oito fraturas de costelas quando foi encontrada. Talvez ela tenha sido atropelada (pois as fraturas são posteriores à paraplegia) ou agredida. Angélica está aguardando também a doação de uma cadeirinha de rodas para que possa se locomover com mais facilidade. Angélica foi recolhida pela Associação do Amigo Animal. Ela precisa de uma família definitiva e de ajuda para custear suas despesas (ela usa fraldas para crianças humanas tamanho G, analgésicos e pomadas cicatrizantes). Se você quer dar amor para esta tão sofrida cachorrinha e mora em Curitiba, entre em contato com Luana Kessler - luana.ltk@gmail.com.
Ariel A história de Ariel começa nas ruas do centro de Curitiba. Uma conhecida da protetora Nailane Koloski costumava alimentar os gatos da região todas as noites. Numa dessas incursões noturnas no terreno de um escritório de arquitetura, ela notou que um dos gatinhos ali presentes, rastejava. A protetora ficou desesperada, mas viu que não havia muito a fazer naquele momento, porque havia portões altos e cercas elétricas cercado o local, impedindo uma aproximação maior. Na manhã seguinte, Nailane foi ao local, mas as buscas pelo gatinho mostraram-se infrutíferas. Mesmo com a busca pelas casas da vizinhança, não havia sinal do bichano. “Sabíamos que o gato só iria aparecer à noite, então conversamos com um funcionário do escritório para que ele ficasse até mais tarde para tentarmos pegá-lo. Oferecemos uma quantia em dinheiro para que ele aceitasse, pois nem todos estão dispostos a sacrifícios, por menores que sejam, para salvar a vida de um animal”, lembra Nailane. Quando voltaram à noite, depois do horário comercial, lá estava o gatinho num cantinho, não quis comer quando a protetora jogou a ração, provavelmente devido à dor. “Fizemos um cerco em volta do gato, ele ficou desesperado. Estávamos em cinco pessoas para tentar pegá-lo, tínhamos luvas de proteção e panos para cercá-lo, quando uma de nós tentou pegá-lo ele conseguiu escapar rapidamente mesmo rastejando... escapou da segunda, quando passou por mim consegui agarrá-lo com um pouco de mau jeito e com medo de machucá-lo pelo seu ferimento, segurei firme e apesar da luva levei algumas mordidas, mas coloquei ele dentro do transportador”, relata Nailane. Logo, Ariel (como foi batizado) foi levado para fazer exames, e descobriu-se que ele tinha quebrado o fêmur, mas não foi possível determinar a causa da lesão. “O Beco da Esperança que deu abrigo para o gato fez uma rifa para arrecadar dinheiro para os exames e a cirurgia, hoje ele está recuperado 100%, anda normalmente, mas como é um gato arisco nunca foi adotado e vive até hoje no abrigo, onde provavelmente ficará toda a sua vida”, dia Nailane.
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Teodoro O gato Teodoro não foi resgatado, e sim buscou ajuda por ele mesmo! Nem altos muros ou cercas elétricas impediram o esperto bichano de entrar na casa de Magali Nosete. Era um dia que prenunciava uma forte tempestade.
Esperança A cadela Esperança definitivamente faz jus ao seu nome. Hoje ela é estrela de cartazes da ONG curitibana Amigo Animal, mas sua vida foi muito triste antes de se tornar uma celebridade canina. Esperança foi resgatada em 2006 pela Amigo Animal. Estava jogada em uma calçada, no sol forte em pelo meio-dia de verão, totalmente sem reação. “As pessoas passavam por ela e desviavam, como se ela fosse um saco de lixo ou coisa parecida. Ninguém se dava conta de que havia, ali, um ser em sofrimento”, afirma Luana Kessler, voluntária da instituição. Quando Luana foi chamada para fotografar a debilitada cadela, assustou-se e temeu pelo pior: “Imaginei que, pelo estado de desnutrição e abatimento que ela estava, não sobreviveria”. Foi então que outra voluntária disse: "Ela vai sobreviver. Eu tenho esperança que ela vai. Ela vai se chamar Esperança, e vai viver". Quantos mais se passavam os dias, mais Esperança se fortalecia. “Ela precisou de soro, de alimentação forçada no início, mas depois de alguns meses já estava linda”, conta Luana. Ela mora na sede administrativa da Associação do Amigo Animal, é muito feliz e amada, e não está para adoção. Esperança virou um símbolo da ONG para mostrar que com amor tudo é possível!
Quando “invadiu” a casa de Magali, Teodoro estava muito debilitado, tinha sarna e anemia. “No começo ele era muito assustado, mas hoje ele é o gato mais lindo e gostoso desse mundo”, derrete-se Magali. O nome de Teo (como é carinhosamente chamado) veio de uma obra de arte: “Batizei-o por causa de uma exposição da artista Daniela Valiente – ‘Teodoro - o gato que virou gente’ , que coincidentemente visitei um dia antes do Teo entrar em casa”, conta Magali, que tem um gatil privado, sem fins lucrativos (que conta em sua maior parte com gatos adotados) em Foz do Iguaçu (PR).
Darah Quem vê a beleza e imponência da bela husky Darah nem imagina os sofrimento pelo qual passou. A professora Dóris Munhoz estava em uma visita a sua cidade natal, Canoinhas (SC), quando se deparou com uma cena chocante: uma cadela muito magra, com um câncer vaginal exposto e o pescoço cortado. “Chamamos e ela simplesmente nos seguiu, quadras e quadras a pé. Parecia saber que seria ajudada”, recorda Dóris. A cadela recebeu todo o tratamento necessário e hoje vive feliz com os primos de Dóris, que a adotaram. Darah virou o xodó da família!
Esperamos que as histórias aqui contadas inspirem mais pessoas a abrirem seu coração para ajudar animais em perigo ou que simplesmente precisem de um lar com muito amor. Lembrem-se os animais não SÃO das ruas, eles foram ABANDONADOS nas ruas.
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Quer ter um cão ideal?
Conviver com o seu melhor amigo é mais fácil do que você imagina. Consulta e terapia comportamental Socialização de filhotes Obediência Ajuda para escolha de filhotes Prevenção de problemas Segurança Passeios
Entre em contato w w w. g u s t a v o c a m p e l o . c o m . b r (11) 9626.4787
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como a de São Cristóvão com a cabeça de cão. Nas religiões o cão também possui o seu papel. Para os judeus, apesar de considerados impuros por se alimentares de restos, fosse de cadáveres, fosse de lixo, também eram vistos positivamente, devido à palavra do Talmude. Este afirma que os cães devem ser tolerados e que o acesso ao alimento ritualmente impuro foi a recompensa concedida por Deus aos cães, retribuindo o silêncio destes na noite em que os israelitas começaram o êxodo do Egito, além de um cão ter sido dado por Deus a Caim como sinal de proteção. No Catolicismo, apesar do início preconceituoso da Idade Média, a imagem dos cães passou a ser positiva desde a narrativa do nascimento de Jesus, no qual figuraram como cães de pastoreio, até a história do cão Giggio, sempre defendendo São João Bosco. Para a religião islâmica, os cães, antes vistos como párias e com o decreto de Maomé para seu extermínio, continuam vistos como animais a serem evitados e eliminados.
Na mitologia e religião Da mitologia ocidental à oriental, o cão figura ora como fera e ora como divindade. Uma das mais famosas imagens ocidentais é a de Cérbero: besta presente na mitologia greco-romana é o filho de Tifão e Equidna, inimigo de Zeus, era irmão do cão bicéfalo Ortros e da Hidra, a serpente de sete cabeças. De sua união com Quimera nasceram o Leão de Nemeia e a Esfinge. Cérbero vivia na entrada do reino do deus Hades e costumava latir muito. Para aplacar sua ira, os mortos lhe davam um bolo feito de farinha e mel, presente que seus parentes deixavam nos túmulos. Outro conhecido cão mitológico da Grécia é Argos, cujo dono era Odisseu. Na Odisseia de Homero, foi Argos o único a reconhecer o herói quando este retornou para casa, morrendo logo depois disso. Outros cães presentes na mitologia grega são Argyreos e Chryseos, feitos de prata e ouro respectivamente, confeccionados pelo deus Hefestos; Ortros era o cão companheiro de Gerião, conhecido por ter sido morto por Hércules. Ainda no ocidente, o cão também figurou nas mitologias nórdica, com os Kenning, as conhecidas montarias das valquírias; germânica, com Barghest, lobo domesticado pelos goblins; celta, com Failinis da lenda dos 'argonautas' gaélicos, e Bran, o cão de Finn; e egípcia, com Anúbis. No lado oriental da mitologia, este animal aparece como Tien-koan, o cão celestial chinês; e como Hōkō, a besta de cinco caudas da mitologia japonesa. Como híbrido, o cão também figura, mas na mitologia do Antigo Egito, como um cinocéfalo, macaco com cabeça de cão. Os cinocéfalos chegaram à Idade Média, sendo populares as lendas
No desenvolvimento da sociedade Enquanto no Egito os cães eram reverenciados como conhecedores dos segredos do outro mundo, na Grécia antiga cães semelhantes a galgos mo-
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irlandês. Estes cães de tamanho gigantesco e temperamento dócil eram trazidos diretamente das colônias romanas na Bretanha e da Europa continental, deixados sem comida e depois eram soltos na arena para matar prisioneiros, cristãos e escravos vestidos com peles de animais. Estes cães eram tão apreciados pelos romanos que algumas raças quase foram levadas à extinção, tal foi o número de espécimens que importaram para matar e morrer na arena ou apenas para desfilar em Roma. Com o fim do Império Romano e o início da Idade Média, o mundo entrou em outra fase, e consequentemente os cães também. A igreja católica foi a instituição mais influente no mundo durante esta época. Neste período ocorreram a peste negra, a inquisição e as cruzadas e todos estes eventos influenciaram a criação de cães no mundo. No início da idade média os cães já estavam espalhados pela Europa, levados do oriente médio para toda a região mediterrânea pelos mercadores fenícios e adentrado o continente seguindo soldados romanos. Durante a peste negra que assolou a Europa e parte da Ásia, os cadáveres se amontoaram nas cidades e campos, muitos destes corpos, antes de serem queimados, acabavam servindo de alimento para os cães que viviam nas periferias das cidades. Os cães perderam o seu antigo prestígio de divindades para serem temidos como seres relacionados a morte e às “forças das trevas”. Durante grande parte da Idade Média, a influência da igreja atingiu diretamente os cães. A mentalidade supersticiosa da época fez dos cães, principalmente os pretos, animais de bruxas, relacionados com vampiros e lobisomens. Milhares de lobos foram mortos por incentivo da santa inquisição na tentativa de se caçar lobisomens. Decretos foram baixados onde se dizia que se, qualquer pessoa acusada de bruxaria, estivesse presa, a espera de julgamento pela igreja e fosse visitada por um cão, gato ou pássaro, seria imediatamente considerada culpada de bruxaria e
NA FICÇÃO Os cães estão presentes na ficção há tempos. Seja em livros, filmes e desenhos, é impossível não recordarmos alguns deles. Criação dos estúdios Disney, os 101 Dálmatas foram um desenho animado rodado pela primeira vez em 1961, que viraram filme 35 anos mais tarde, com direito a uma continuação chamada 102 Dálmatas. Viraram também jogos de video-game, pelúcias, roupas e acessórios.
queimada na fogueira. Foi só após a chamada “idade das trevas”, que os cães voltaram a ter algum prestígio. Principalmente os cães dos nobres. Cada família nobre poderia desenvolver sua própria variedade de cachorro, recipientes de bronze para incendiar acampamenselecionando-os de acordo com sua preferência tos inimigos; dentro dos canis do seu castelo. Na Inglaterra, a - No século XVI, na guerra franco-britânica, Henrainha Elizabeth I mantinha em seu canil particular rique VIII utilizou mais de 500 cães contra Carlos V os pocket beagles uma variedade de beagles da França; desenvolvida em seu próprio canil, que atualmente - Os conquistadores usaram cães no aniquilanão existe mais. mento dos impérios inca e asteca. Os índios dos As Grandes Navegações chegaram ao novo EUA aproveitavam seus cães como sentinelas, na mundo e trouxeram consigo cães. Embora os cães captura de invasores e como fonte de alimento; não fossem desconhecidos dos povos pré- Na 1ª Guerra Mundial foram utilizados colombianos, muitas variedades novas foram intro400.000 Pastores Alemães. A Alemanha os incorduzidas pelos conquistadores europeus. Nas guerporava desde 1883 possuindo cerca de 6.000 no ras empreendidas contra os nativos, cães farejainício da guerra (em clara vantagem contra os dores eram utilizados para encontrar e matar cerca de 250 cães sanitários da França) e incoríndios. Diz-se que na atual República Dominicana porou mais 35.000; milhares de indígenas foram derrotados por uma - Na 2ª Guerra Mundial a Alemanha tinha tropa de 150 soldados de infantaria, 30 cavaleiros 200.000 cães. Por não os possuírem, os EUA e 20 cães rastreadores. desenvolveram centros especiais de treinamento militar denominados K9 e treinaram cerca de 15.000 cães que participaram de batalhas na CÃES NA GUERRA Europa e até na África; - A União Soviética utilizou 40.000 cães “suiciExplorados e correndo sérios riscos de ferimendas”, armados com bombas para conter o avanço tos e até mesmo de morte, os cães continuam da divisão Panzer alemã. Desde quando o cão pode sendo usado como armas de guerra. Uma prática ser suicida se nem pediu para estar ali?; bárbara que o ser humano insiste em ver como - Os Pastores Alemães, na Itália se destacaram normal. como cães paraquedistas; - Como muitas mensagens eram interceptadas, o Yorkshire, levava bilhetes e ordens por túneis que só ele passava. Depois disso teve início o uso de “cães de ligação” que, além de transportar uma mensagem na sua coleira, ainda levavam um pombo-correio no colete destinado à resposta; - As Forças Armadas Americanas classificaram - Cães-de-guerra são relatados entre os egípcomo “heróis anônimos” os 281 cães mortos na cios, os sumérios e nos exércitos de Ciro e AlexanGuerra do Vietnã. Atualmente, o Exército tem 500 dre Magno. Os romanos utilizavam cães em suas deles, muitos no Iraque onde mais de 130 mil legiões, cobertos de couro e portando fogo em
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soldados são ajudados por cães conhecidos como MWD (Military Working Dog), treinados para detectar explosivos.
dernos eram relacionados aos deuses da cura. Templos que abrigavam dezenas de cães eram mantidos para que os feridos pudessem ser levados para lá e ter suas feridas lambidas pelos cães. O próprio Homéro disse na sua obra: “Infeliz do homem que não tiver um cão para lamber suas feridas…” Além de agentes da cura, os cães também desempenharam outro papel na Grécia antiga. Eles combatiam junto com os exércitos. Grandes cães molossos acompanharam os exércitos de Alexandre, O Grande, da Macedônia e se espa-lharam pelo mundo. Estes cães eram considerados armas de guerra. Eles eram os ancestrais do atual Dogue do Tibete e seguiram as tropas de Alexandre quando estas retornavam para casa, vindas de campanhas na Ásia e se espalharam pela Europa, chegando à Hungria, originando raças como o komondor, à Alemanha e outros países originando diversas raças de cães molossos. O próprio Império Romano tinha como símbolo a loba que amamentara os fundadores da cidade. Mas a participação mais famosa dos cães em Roma foi outra. Dentre os diversos animais que os romanos fizeram lutar no coliseu para diversão do público havia grandes cães. Uma das principais atrações eram cães molossos e o Wolfhound
Também criação deste estúdio é o cão Pluto, da raça bloodhound, companheiro do rato Mickey. Criado em 1950, sua personalidade quase humana o tornou famoso pelo mundo. Em 1941, o desenho Me dê uma Pata, protagonizado pelo canino, conquistou o Oscar de melhor curtametragem de animação. Assim como os dálmatas, Pluto também é estampado em diversos produtos, bem como outro famoso cão da vida do rato norte-americano: Pateta, cuja primeira aparição em desenho animado foi em 1932. Nos desenhos animados, Scooby-doo, o dinamarquês criado no ano de 1969 por Iwao Takamoto, e Snoopy, cão da raça beagle, personagem
da história em quadrinhos Peanuts criado por Charles Schulz, destacaram-se por permanecerem em exibição nas televisões ao redor do mundo, e por figurarem em diversos produtos e também bandas desenhadas. Scooby inclusive foi às telas do cinema com dois filmes. Nos quadrinhos, Bidu, cão azul da raça schnauzer criado por Maurício de Sousa, e Ideiafix, minúsculo companheiro do Obelix, também ganharam muitos fãs. Já no cinema e na literatura, destacam-se Lassie, cadela que deu nome à série e ao famoso filme rodado ao lado de Elizabeth Taylor; Rin-tin-tin, astro de quase trinta filmes, detentor de uma estrela na Calçada da Fama e um dos primeiros cães do mundo a se tornarem celebridade; e Marley, um cão real que marcou a vida de uma família e saiu do livro escrito por John Grogan para as telas do cinema em Marley & Eu. Publicação e película contaram a história do pior cão do mundo com o maior coração de todos.
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Capa
Resgates impressionantes
Como o amor e a solidariedade de humanos de bom coração salvaram animais
Apesar de todos os avanços culturais, tecnológicos e econômicos, infelizmente ainda nos deparamos com cenas dignas do passado mais obscuro da humanidade: animais maltratados, muitas vezes torturados largados nas ruas para morrer ou, no mínimo, sofrerem muito. Quem tem o mínimo de sensibilidade não consegue sair ileso da experiência de ver um animal ferido e sem forças nas ruas. Logo, a necessidade de fazer a diferença fala mais alto, e mesmo com contas atrasadas, despesas com outros animais, os verdadeiros protetores entram em ação (muitos simplesmente põem a mão na massa, sem sequer saberem que são denominados de protetores). O problema, como sabemos, está na falta de punições mais severas para quem comete crimes contra animais e na falta de conscientização da população para a importância da castração dos animais. Sempre batemos na mesma tecla, mas castrar é a solução para evitar que tantos animais sofram abandonados. Mas, no meio de tanta tristeza, ainda podemos ver sinais de esperança (que inclusive dá nome a uma das cadelinhas resgatadas de nossa reportagem). Pessoas que provam que não vieram neste mundo a passeio, e sim para contribuir para um planeta melhor compartilham conosco histórias impressionantes que mudaram o destino de vidas inocentes.
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Angélica
A simpática cocker Angélica tem cinco anos e uma história sofrida. Quando foi resgatada em uma movimentada avenida em Curitiba foi constatado que ela era paraplégica. Foi deixada no canteiro central da avenida apenas com um pote de água. As patas traseiras são atrofiadas e ela tinha várias feridas, pois se arrasta para se locomover, então acredita-se que a paraplegia seja antiga. No momento, ela está em tratamento e precisa usar cerca de seis fraldas por dia, pois não tem controle sobre suas necessidades fisiológicas. O mais impressionante, no entanto, foi constatar que ela tinha oito fraturas de costelas quando foi encontrada. Talvez ela tenha sido atropelada (pois as fraturas são posteriores à paraplegia) ou agredida. Angélica está aguardando também a doação de uma cadeirinha de rodas para que possa se locomover com mais facilidade. Angélica foi recolhida pela Associação do Amigo Animal. Ela precisa de uma família definitiva e de ajuda para custear suas despesas (ela usa fraldas para crianças humanas tamanho G, analgésicos e pomadas cicatrizantes). Se você quer dar amor para esta tão sofrida cachorrinha e mora em Curitiba, entre em contato com Luana Kessler - luana.ltk@gmail.com.
Ariel A história de Ariel começa nas ruas do centro de Curitiba. Uma conhecida da protetora Nailane Koloski costumava alimentar os gatos da região todas as noites. Numa dessas incursões noturnas no terreno de um escritório de arquitetura, ela notou que um dos gatinhos ali presentes, rastejava. A protetora ficou desesperada, mas viu que não havia muito a fazer naquele momento, porque havia portões altos e cercas elétricas cercado o local, impedindo uma aproximação maior. Na manhã seguinte, Nailane foi ao local, mas as buscas pelo gatinho mostraram-se infrutíferas. Mesmo com a busca pelas casas da vizinhança, não havia sinal do bichano. “Sabíamos que o gato só iria aparecer à noite, então conversamos com um funcionário do escritório para que ele ficasse até mais tarde para tentarmos pegá-lo. Oferecemos uma quantia em dinheiro para que ele aceitasse, pois nem todos estão dispostos a sacrifícios, por menores que sejam, para salvar a vida de um animal”, lembra Nailane. Quando voltaram à noite, depois do horário comercial, lá estava o gatinho num cantinho, não quis comer quando a protetora jogou a ração, provavelmente devido à dor. “Fizemos um cerco em volta do gato, ele ficou desesperado. Estávamos em cinco pessoas para tentar pegá-lo, tínhamos luvas de proteção e panos para cercá-lo, quando uma de nós tentou pegá-lo ele conseguiu escapar rapidamente mesmo rastejando... escapou da segunda, quando passou por mim consegui agarrá-lo com um pouco de mau jeito e com medo de machucá-lo pelo seu ferimento, segurei firme e apesar da luva levei algumas mordidas, mas coloquei ele dentro do transportador”, relata Nailane. Logo, Ariel (como foi batizado) foi levado para fazer exames, e descobriu-se que ele tinha quebrado o fêmur, mas não foi possível determinar a causa da lesão. “O Beco da Esperança que deu abrigo para o gato fez uma rifa para arrecadar dinheiro para os exames e a cirurgia, hoje ele está recuperado 100%, anda normalmente, mas como é um gato arisco nunca foi adotado e vive até hoje no abrigo, onde provavelmente ficará toda a sua vida”, dia Nailane.
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Teodoro O gato Teodoro não foi resgatado, e sim buscou ajuda por ele mesmo! Nem altos muros ou cercas elétricas impediram o esperto bichano de entrar na casa de Magali Nosete. Era um dia que prenunciava uma forte tempestade.
Esperança A cadela Esperança definitivamente faz jus ao seu nome. Hoje ela é estrela de cartazes da ONG curitibana Amigo Animal, mas sua vida foi muito triste antes de se tornar uma celebridade canina. Esperança foi resgatada em 2006 pela Amigo Animal. Estava jogada em uma calçada, no sol forte em pelo meio-dia de verão, totalmente sem reação. “As pessoas passavam por ela e desviavam, como se ela fosse um saco de lixo ou coisa parecida. Ninguém se dava conta de que havia, ali, um ser em sofrimento”, afirma Luana Kessler, voluntária da instituição. Quando Luana foi chamada para fotografar a debilitada cadela, assustou-se e temeu pelo pior: “Imaginei que, pelo estado de desnutrição e abatimento que ela estava, não sobreviveria”. Foi então que outra voluntária disse: "Ela vai sobreviver. Eu tenho esperança que ela vai. Ela vai se chamar Esperança, e vai viver". Quantos mais se passavam os dias, mais Esperança se fortalecia. “Ela precisou de soro, de alimentação forçada no início, mas depois de alguns meses já estava linda”, conta Luana. Ela mora na sede administrativa da Associação do Amigo Animal, é muito feliz e amada, e não está para adoção. Esperança virou um símbolo da ONG para mostrar que com amor tudo é possível!
Quando “invadiu” a casa de Magali, Teodoro estava muito debilitado, tinha sarna e anemia. “No começo ele era muito assustado, mas hoje ele é o gato mais lindo e gostoso desse mundo”, derrete-se Magali. O nome de Teo (como é carinhosamente chamado) veio de uma obra de arte: “Batizei-o por causa de uma exposição da artista Daniela Valiente – ‘Teodoro - o gato que virou gente’ , que coincidentemente visitei um dia antes do Teo entrar em casa”, conta Magali, que tem um gatil privado, sem fins lucrativos (que conta em sua maior parte com gatos adotados) em Foz do Iguaçu (PR).
Darah Quem vê a beleza e imponência da bela husky Darah nem imagina os sofrimento pelo qual passou. A professora Dóris Munhoz estava em uma visita a sua cidade natal, Canoinhas (SC), quando se deparou com uma cena chocante: uma cadela muito magra, com um câncer vaginal exposto e o pescoço cortado. “Chamamos e ela simplesmente nos seguiu, quadras e quadras a pé. Parecia saber que seria ajudada”, recorda Dóris. A cadela recebeu todo o tratamento necessário e hoje vive feliz com os primos de Dóris, que a adotaram. Darah virou o xodó da família!
Esperamos que as histórias aqui contadas inspirem mais pessoas a abrirem seu coração para ajudar animais em perigo ou que simplesmente precisem de um lar com muito amor. Lembrem-se os animais não SÃO das ruas, eles foram ABANDONADOS nas ruas.
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Quer ter um cão ideal?
Conviver com o seu melhor amigo é mais fácil do que você imagina. Consulta e terapia comportamental Socialização de filhotes Obediência Ajuda para escolha de filhotes Prevenção de problemas Segurança Passeios
Entre em contato w w w. g u s t a v o c a m p e l o . c o m . b r (11) 9626.4787
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como a de São Cristóvão com a cabeça de cão. Nas religiões o cão também possui o seu papel. Para os judeus, apesar de considerados impuros por se alimentares de restos, fosse de cadáveres, fosse de lixo, também eram vistos positivamente, devido à palavra do Talmude. Este afirma que os cães devem ser tolerados e que o acesso ao alimento ritualmente impuro foi a recompensa concedida por Deus aos cães, retribuindo o silêncio destes na noite em que os israelitas começaram o êxodo do Egito, além de um cão ter sido dado por Deus a Caim como sinal de proteção. No Catolicismo, apesar do início preconceituoso da Idade Média, a imagem dos cães passou a ser positiva desde a narrativa do nascimento de Jesus, no qual figuraram como cães de pastoreio, até a história do cão Giggio, sempre defendendo São João Bosco. Para a religião islâmica, os cães, antes vistos como párias e com o decreto de Maomé para seu extermínio, continuam vistos como animais a serem evitados e eliminados.
Na mitologia e religião Da mitologia ocidental à oriental, o cão figura ora como fera e ora como divindade. Uma das mais famosas imagens ocidentais é a de Cérbero: besta presente na mitologia greco-romana é o filho de Tifão e Equidna, inimigo de Zeus, era irmão do cão bicéfalo Ortros e da Hidra, a serpente de sete cabeças. De sua união com Quimera nasceram o Leão de Nemeia e a Esfinge. Cérbero vivia na entrada do reino do deus Hades e costumava latir muito. Para aplacar sua ira, os mortos lhe davam um bolo feito de farinha e mel, presente que seus parentes deixavam nos túmulos. Outro conhecido cão mitológico da Grécia é Argos, cujo dono era Odisseu. Na Odisseia de Homero, foi Argos o único a reconhecer o herói quando este retornou para casa, morrendo logo depois disso. Outros cães presentes na mitologia grega são Argyreos e Chryseos, feitos de prata e ouro respectivamente, confeccionados pelo deus Hefestos; Ortros era o cão companheiro de Gerião, conhecido por ter sido morto por Hércules. Ainda no ocidente, o cão também figurou nas mitologias nórdica, com os Kenning, as conhecidas montarias das valquírias; germânica, com Barghest, lobo domesticado pelos goblins; celta, com Failinis da lenda dos 'argonautas' gaélicos, e Bran, o cão de Finn; e egípcia, com Anúbis. No lado oriental da mitologia, este animal aparece como Tien-koan, o cão celestial chinês; e como Hōkō, a besta de cinco caudas da mitologia japonesa. Como híbrido, o cão também figura, mas na mitologia do Antigo Egito, como um cinocéfalo, macaco com cabeça de cão. Os cinocéfalos chegaram à Idade Média, sendo populares as lendas
No desenvolvimento da sociedade Enquanto no Egito os cães eram reverenciados como conhecedores dos segredos do outro mundo, na Grécia antiga cães semelhantes a galgos mo-
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irlandês. Estes cães de tamanho gigantesco e temperamento dócil eram trazidos diretamente das colônias romanas na Bretanha e da Europa continental, deixados sem comida e depois eram soltos na arena para matar prisioneiros, cristãos e escravos vestidos com peles de animais. Estes cães eram tão apreciados pelos romanos que algumas raças quase foram levadas à extinção, tal foi o número de espécimens que importaram para matar e morrer na arena ou apenas para desfilar em Roma. Com o fim do Império Romano e o início da Idade Média, o mundo entrou em outra fase, e consequentemente os cães também. A igreja católica foi a instituição mais influente no mundo durante esta época. Neste período ocorreram a peste negra, a inquisição e as cruzadas e todos estes eventos influenciaram a criação de cães no mundo. No início da idade média os cães já estavam espalhados pela Europa, levados do oriente médio para toda a região mediterrânea pelos mercadores fenícios e adentrado o continente seguindo soldados romanos. Durante a peste negra que assolou a Europa e parte da Ásia, os cadáveres se amontoaram nas cidades e campos, muitos destes corpos, antes de serem queimados, acabavam servindo de alimento para os cães que viviam nas periferias das cidades. Os cães perderam o seu antigo prestígio de divindades para serem temidos como seres relacionados a morte e às “forças das trevas”. Durante grande parte da Idade Média, a influência da igreja atingiu diretamente os cães. A mentalidade supersticiosa da época fez dos cães, principalmente os pretos, animais de bruxas, relacionados com vampiros e lobisomens. Milhares de lobos foram mortos por incentivo da santa inquisição na tentativa de se caçar lobisomens. Decretos foram baixados onde se dizia que se, qualquer pessoa acusada de bruxaria, estivesse presa, a espera de julgamento pela igreja e fosse visitada por um cão, gato ou pássaro, seria imediatamente considerada culpada de bruxaria e
NA FICÇÃO Os cães estão presentes na ficção há tempos. Seja em livros, filmes e desenhos, é impossível não recordarmos alguns deles. Criação dos estúdios Disney, os 101 Dálmatas foram um desenho animado rodado pela primeira vez em 1961, que viraram filme 35 anos mais tarde, com direito a uma continuação chamada 102 Dálmatas. Viraram também jogos de video-game, pelúcias, roupas e acessórios.
queimada na fogueira. Foi só após a chamada “idade das trevas”, que os cães voltaram a ter algum prestígio. Principalmente os cães dos nobres. Cada família nobre poderia desenvolver sua própria variedade de cachorro, recipientes de bronze para incendiar acampamenselecionando-os de acordo com sua preferência tos inimigos; dentro dos canis do seu castelo. Na Inglaterra, a - No século XVI, na guerra franco-britânica, Henrainha Elizabeth I mantinha em seu canil particular rique VIII utilizou mais de 500 cães contra Carlos V os pocket beagles uma variedade de beagles da França; desenvolvida em seu próprio canil, que atualmente - Os conquistadores usaram cães no aniquilanão existe mais. mento dos impérios inca e asteca. Os índios dos As Grandes Navegações chegaram ao novo EUA aproveitavam seus cães como sentinelas, na mundo e trouxeram consigo cães. Embora os cães captura de invasores e como fonte de alimento; não fossem desconhecidos dos povos pré- Na 1ª Guerra Mundial foram utilizados colombianos, muitas variedades novas foram intro400.000 Pastores Alemães. A Alemanha os incorduzidas pelos conquistadores europeus. Nas guerporava desde 1883 possuindo cerca de 6.000 no ras empreendidas contra os nativos, cães farejainício da guerra (em clara vantagem contra os dores eram utilizados para encontrar e matar cerca de 250 cães sanitários da França) e incoríndios. Diz-se que na atual República Dominicana porou mais 35.000; milhares de indígenas foram derrotados por uma - Na 2ª Guerra Mundial a Alemanha tinha tropa de 150 soldados de infantaria, 30 cavaleiros 200.000 cães. Por não os possuírem, os EUA e 20 cães rastreadores. desenvolveram centros especiais de treinamento militar denominados K9 e treinaram cerca de 15.000 cães que participaram de batalhas na CÃES NA GUERRA Europa e até na África; - A União Soviética utilizou 40.000 cães “suiciExplorados e correndo sérios riscos de ferimendas”, armados com bombas para conter o avanço tos e até mesmo de morte, os cães continuam da divisão Panzer alemã. Desde quando o cão pode sendo usado como armas de guerra. Uma prática ser suicida se nem pediu para estar ali?; bárbara que o ser humano insiste em ver como - Os Pastores Alemães, na Itália se destacaram normal. como cães paraquedistas; - Como muitas mensagens eram interceptadas, o Yorkshire, levava bilhetes e ordens por túneis que só ele passava. Depois disso teve início o uso de “cães de ligação” que, além de transportar uma mensagem na sua coleira, ainda levavam um pombo-correio no colete destinado à resposta; - As Forças Armadas Americanas classificaram - Cães-de-guerra são relatados entre os egípcomo “heróis anônimos” os 281 cães mortos na cios, os sumérios e nos exércitos de Ciro e AlexanGuerra do Vietnã. Atualmente, o Exército tem 500 dre Magno. Os romanos utilizavam cães em suas deles, muitos no Iraque onde mais de 130 mil legiões, cobertos de couro e portando fogo em
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soldados são ajudados por cães conhecidos como MWD (Military Working Dog), treinados para detectar explosivos.
dernos eram relacionados aos deuses da cura. Templos que abrigavam dezenas de cães eram mantidos para que os feridos pudessem ser levados para lá e ter suas feridas lambidas pelos cães. O próprio Homéro disse na sua obra: “Infeliz do homem que não tiver um cão para lamber suas feridas…” Além de agentes da cura, os cães também desempenharam outro papel na Grécia antiga. Eles combatiam junto com os exércitos. Grandes cães molossos acompanharam os exércitos de Alexandre, O Grande, da Macedônia e se espa-lharam pelo mundo. Estes cães eram considerados armas de guerra. Eles eram os ancestrais do atual Dogue do Tibete e seguiram as tropas de Alexandre quando estas retornavam para casa, vindas de campanhas na Ásia e se espalharam pela Europa, chegando à Hungria, originando raças como o komondor, à Alemanha e outros países originando diversas raças de cães molossos. O próprio Império Romano tinha como símbolo a loba que amamentara os fundadores da cidade. Mas a participação mais famosa dos cães em Roma foi outra. Dentre os diversos animais que os romanos fizeram lutar no coliseu para diversão do público havia grandes cães. Uma das principais atrações eram cães molossos e o Wolfhound
Também criação deste estúdio é o cão Pluto, da raça bloodhound, companheiro do rato Mickey. Criado em 1950, sua personalidade quase humana o tornou famoso pelo mundo. Em 1941, o desenho Me dê uma Pata, protagonizado pelo canino, conquistou o Oscar de melhor curtametragem de animação. Assim como os dálmatas, Pluto também é estampado em diversos produtos, bem como outro famoso cão da vida do rato norte-americano: Pateta, cuja primeira aparição em desenho animado foi em 1932. Nos desenhos animados, Scooby-doo, o dinamarquês criado no ano de 1969 por Iwao Takamoto, e Snoopy, cão da raça beagle, personagem
da história em quadrinhos Peanuts criado por Charles Schulz, destacaram-se por permanecerem em exibição nas televisões ao redor do mundo, e por figurarem em diversos produtos e também bandas desenhadas. Scooby inclusive foi às telas do cinema com dois filmes. Nos quadrinhos, Bidu, cão azul da raça schnauzer criado por Maurício de Sousa, e Ideiafix, minúsculo companheiro do Obelix, também ganharam muitos fãs. Já no cinema e na literatura, destacam-se Lassie, cadela que deu nome à série e ao famoso filme rodado ao lado de Elizabeth Taylor; Rin-tin-tin, astro de quase trinta filmes, detentor de uma estrela na Calçada da Fama e um dos primeiros cães do mundo a se tornarem celebridade; e Marley, um cão real que marcou a vida de uma família e saiu do livro escrito por John Grogan para as telas do cinema em Marley & Eu. Publicação e película contaram a história do pior cão do mundo com o maior coração de todos.
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Celebridades do bem Fama do bem Vamos conhecer mais famosos que se engajam em causas importantes e que contribuem para que as pessoas prestem mais atenção aos nossos queridos amigos animais.
Eva Mendes
Justin Bieber O jovem cantor canadense é uma sensação no mundo todo, atraindo milhares de fãs adolescentes. Além de emplacar hits nas paradas de sucesso, Bieber prova que é uma amante de animais, tendo posado recentemente para campanhas da ONG norte-americana PETA a favor da adoção de animais. ação
A bela atriz, que é descendente de cubanos, diz que a ONG Peta mudou sua vida, ao mandar uma carta para ela após a estrela ter usado um casaco de peles em um evento em Nova Iorque. Eva diz que ficou tão sensibilizada pela carta que decidiu nunca mais usar peles. Ela fez campanhas para a ONG contra o uso de peles e é vegetariana.
lg Divu
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ão
Kristin Davis A atriz que no Brasil é mais conhecida pelo papel de Charlotte York, da série Sex and The City, é uma grande defensora dos elefantes. Kristin foi nomeada pela Humane Society dos EUA para receber um de seus mais importantes prêmios neste ano. Ela contribuiu para um fundo de preservação de elefantes em Nairóbi.
Joan Jett A roqueira ficou famosa na banda The Runaways (que ganhou versão cinematográfica com Kristen Setwart) e emplacou o hit I Love Rock and Roll. Por trás da imagem de durona, existe uma amante de animais que adotou quatro gatos e se tornou vegetariana. Joan diz que protege qualquer forma de vida e que fica louca correndo atrás dos pássaros que entram em sua casa, para salválos de seus felinos.
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Celebridades do bem Fama do bem Vamos conhecer mais famosos que se engajam em causas importantes e que contribuem para que as pessoas prestem mais atenção aos nossos queridos amigos animais.
Eva Mendes
Justin Bieber O jovem cantor canadense é uma sensação no mundo todo, atraindo milhares de fãs adolescentes. Além de emplacar hits nas paradas de sucesso, Bieber prova que é uma amante de animais, tendo posado recentemente para campanhas da ONG norte-americana PETA a favor da adoção de animais. ação
A bela atriz, que é descendente de cubanos, diz que a ONG Peta mudou sua vida, ao mandar uma carta para ela após a estrela ter usado um casaco de peles em um evento em Nova Iorque. Eva diz que ficou tão sensibilizada pela carta que decidiu nunca mais usaria peles. Ela fez campanhas para a ONG contra o uso de peles e é vegetariana.
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Kristin Davis A atriz que no Brasil é mais conhecida pelo papel de Charlotte York, da série Sex and The City, é uma grande defensora dos elefantes. Kristin foi nomeada pela Humane Society dos EUA para receber um de seus mais importantes prêmios neste ano. Ela contribuiu para um fundo de preservação de elefantes em Nairóbi.
Joan Jett A roqueira ficou famosa na banda The Runaways (que ganhou versão cinematográfica com Kristen Setwart) e emplacou o hit I Love Rock and Roll. Por trás da imagem de durona, existe uma amante de animais que adotou quatro gatos e se tornou vegetariana. Joan diz que protege qualquer forma de vida e que fica louca correndo atrás dos pássaros que entram em sua casa, para salválos de seus felinos.
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Pet Moda
I love rock n´roll
Agora pets também podem desfilar por aí com camisetas de banda
A empresária Daniela Custódio resolveu unir três paixões em seu negócio: cachorros, rock n´roll e moda. Assim estava criada a grife Dog Pop que comercializa camisetas com muito estilo para os pets roqueiros. Na loja virtual (que pode ser acessada no endereço dogpop.com.br), há opções de camisetas com as estampas do AC/DC, Beatles, Elvis, Nirvana, Pearl Jam, entre outras bandas e logos divertidas. “Tenho recebido muitos feedbacks e elogios, o público tem adorado a ideia. Nossos clientes são em grande maioria donos de cachorros que gostam de novidades e curtem rock. Alguns até nos enviam e-mails sugerindo
novas bandas para a nossa coleção”, afirma Daniela. As camisetas são feitas para cachorros, mas isso não impede que donos de outros pets aproveitem a moda: “Já recebemos uma foto de um coelho usando uma de nossas camisetas e ficou demais! No nosso site, temos um espaço, o Dogpop Club, onde colocamos fotos enviadas por nossos clientes dos seus "babies" com as camisetas”, diverte-se Daniela. A Dogpop tem loja virtual e despacha seus produtos para todo o Brasil via correios. Donos roqueiros agora podem dividir sua paixão e visual com seus pets.
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Quer ter um cão ideal?
Conviver com o seu melhor amigo é mais fácil do que você imagina. Consulta e terapia comportamental Socialização de filhotes Obediência Ajuda para escolha de filhotes Prevenção de problemas Segurança Passeios
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www.gustavocampelo.com.br (11) 9626.4787
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Pet Moda
I love rock n´roll
Agora pets também podem desfilar por aí com camisetas de banda
A empresária Daniela Custódio resolveu unir três paixões em seu negócio: cachorros, rock n´roll e moda. Assim estava criada a grife Dog Pop que comercializa camisetas com muito estilo para os pets roqueiros. Na loja virtual (que pode ser acessada no endereço dogpop.com.br), há opções de camisetas com as estampas do AC/DC, Beatles, Elvis, Nirvana, Pearl Jam, entre outras bandas e logos divertidas. “Tenho recebido muitos feedbacks e elogios, o público tem adorado a ideia. Nossos clientes são em grande maioria donos de cachorros que gostam de novidades e curtem rock. Alguns até nos enviam e-mails sugerindo
novas bandas para a nossa coleção”, afirma Daniela. As camisetas são feitas para cachorros, mas isso não impede que donos de outros pets aproveitem a moda: “Já recebemos uma foto de um coelho usando uma de nossas camisetas e ficou demais! No nosso site, temos um espaço, o Dogpop Club, onde colocamos fotos enviadas por nossos clientes dos seus "babies" com as camisetas”, diverte-se Daniela. A Dogpop tem loja virtual e despacha seus produtos para todo o Brasil via correios. Donos roqueiros agora podem dividir sua paixão e visual com seus pets.
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www.gustavocampelo.com.br (11) 9626.4787
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Como vivem os animais no EUA?
Pe t
Pets pelo Mundo US
ia Jul A
A z/US l a m Sc h
TODAY
Na terra do Tio Sam, maltratar animais é coisa séria. Os Estados Unidos respondem pelo maior mercado pet do mundo (sua fatia neste segmento é de 35%). Apenas na cidade de Nova Iorque (EUA) há pelo menos 100 mil pessoas que gastam cerca de mil dólares com seus pets anualmente. Em um país com tantos produtos e novidades direcionadas aos animais de estimação como será que eles vivem? Na terra do Tio Sam, há a Lei de Proteção Animal, instaurada pelo Congresso e vigente em todo o território norte-americano. Esta lei protege diversos animais, mas exclui o gado. Animais de estimação, animais de laboratório e animais usados para exposições devem receber tratamento digno e cuidados nos termos da lei. Existem organizações ao redor dos EUA, incluindo três grupos de proteção ao bemestar animal bastante conhecidos: Sociedade Americana pela Prevenção da Crueldade com os Animais (ASPCA), Sociedade Humana Americana e Sociedade Humana dos Estados Unidos (HSUS). Todas essas três estão envolvidas em missões de proteção aos animais e defendem assuntos como adoção animal, proteção de animais de estimação e gado, recursos para resgate e abrigo, programas de educação do consumidor e legislação contra a crueldade. 26
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“Os americanos são muito apegados aos seus bichinhos, também tem muito a ver com a cultura e estilo de vida. As pessoas saem da casa de seus pais com 16 , 17 anos. Não existe aquele laço familiar. A grande maioria se muda para diferentes cidades ou estados. Acredito que isso seja um dos grandes motivos desse desejo e carência transferida aos pets”, afirma Deborah Zeigelboim, diretora da Pet Model Brasil, que viveu nos EUA por cinco anos. Uma pessoa que seja julgada culpada de abusos contra animais pode acabar indo para a cadeia. Por exemplo: um crime sério cometido contra animais no estado do Alabama pode ter status de infração grave e colocar alguém atrás das grades por até 10 anos (uma das punições mais rígidas entre os 50 estados americanos).
Com tanta atenção voltada aos nossos companheiros, é natural que exista um mercado repleto de novidades e produtos exclusivos para eles: “Os EUA são os reis do marketing e consumo. Há mercado para todos! Qualquer novidade vira sucesso. Hoje você encontra até boates voltadas aos pets. Com cardápios e música num volume apropriado para que não prejudique ou estresse o animal. Marcas famosas investem nesse mercado: Louis Vuitton, Tiffany, Adidas, Gucci, Ralph Lauren. Clubes exclusivos, restaurantes e spas. Como o Barkers Hotel e Pet Resort em West Palm Beach, Florida”, diz Deborah. A população norteamericana mostra-se muito atenta a casos de crueldade e sabe que ao denunciar, seu relato será checado: “Crimes cometidos contra animais nos EUA são levados muito a sério e a legislação funciona. Há um departamento de polícia que trabalha exclusivamente em defesa aos animais, A ASPCA (Sociedade Americana de Prevenção a Crueldade contra Animais) é a mais antiga de todas. Eu já estive em contato com eles, pois passei por uma situação envolvendo meu husky e um vizinho. O Yuri era filhote, então antes de sair para a faculdade, eu deixava sua caminha, brinquedos, comida e água na cozinha e fechava com um cercado a passagem que dava para a sala. Um dia cheguei em casa, e havia dois carros da ASPCA em frente a minha casa. Não entendi o que poderia estar acontecendo então a policial explicou que o vizinho escutou o Yuri chorar e achou que algo estranho poderia estar acontecendo. Quando viram que era filhote e estava sendo muito bem cuidado, me pediram mil desculpas pelo incômodo e foram embora. Fiquei muito orgulhosa pela eficiência dessa unidade, apesar de tudo”, relembra Deborah. A preocupação com a saúde dos pets também é coisa séria. A cinomose é considerada erradicada em solo norte-americano, enquanto no Brasil ainda é rotineira. Espe-
cialistas acreditam que o fato se deva à alta taxa de vacinação dos pets ianques. Apesar de todos os esforços, estima-se que a cada ano cerca de 8 a 12 milhões de animais cheguem a abrigos para animais sem-teto nos EUA. Infelizmente, alguns abrigos norte-americanos praticam a eutanásia em animais que não encontram um lar em um período determinado, mesmo que sejam saudáveis. De acordo com dados da Humane Society dos Estados Unidos, cerca de 39% das residências no país possuem cachorros, enquanto 33% delas possuem gatos. 56% possuem mais de um gato por residência. 75% dos cães domiciliados são castrados ou esterilizados. Para os felinos, a proporção é de 87%. Mesmo não fazendo parte de uma realidade perfeita, os animais parecem viver bem mais felizes em terras norte-americanas do que em solo brasileiro: “A vida dos pets nos EUA é muito boa, há muitos eventos, ações sociais, os abrigos são muito bem equipados, há parques, restaurantes e hotéis que permitem a entrada de pets. O bichinho realmente nos EUA faz parte da família”, observa Deborah. Capital: Washington, D.C. População: 308.745.538 Moeda: Dólar Americano Língua: Inglês Clima: Os Estados Unidos, com seu grande tamanho e variedade geográfica, inclui a maioria dos tipos de clima. De acordo com dados da Humane Society, há cerca de 77,5 milhões de cães no País. O número de gatos é maior, sendo sua população estimada em 93,6 milhões. Estes números correspondem apenas aos animais domiciliados, não sendo contabilizados os que vivem nas ruas ou abrigos.
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Como vivem os animais no EUA?
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Na terra do Tio Sam, maltratar animais é coisa séria. Os Estados Unidos respondem pelo maior mercado pet do mundo (sua fatia neste segmento é de 35%). Apenas na cidade de Nova Iorque (EUA) há pelo menos 100 mil pessoas que gastam cerca de mil dólares com seus pets anualmente. Em um país com tantos produtos e novidades direcionadas aos animais de estimação como será que eles vivem? Na terra do Tio Sam, há a Lei de Proteção Animal, instaurada pelo Congresso e vigente em todo o território norte-americano. Esta lei protege diversos animais, mas exclui o gado. Animais de estimação, animais de laboratório e animais usados para exposições devem receber tratamento digno e cuidados nos termos da lei. Existem organizações ao redor dos EUA, incluindo três grupos de proteção ao bemestar animal bastante conhecidos: Sociedade Americana pela Prevenção da Crueldade com os Animais (ASPCA), Sociedade Humana Americana e Sociedade Humana dos Estados Unidos (HSUS). Todas essas três estão envolvidas em missões de proteção aos animais e defendem assuntos como adoção animal, proteção de animais de estimação e gado, recursos para resgate e abrigo, programas de educação do consumidor e legislação contra a crueldade. 26
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“Os americanos são muito apegados aos seus bichinhos, também tem muito a ver com a cultura e estilo de vida. As pessoas saem da casa de seus pais com 16 , 17 anos. Não existe aquele laço familiar. A grande maioria se muda para diferentes cidades ou estados. Acredito que isso seja um dos grandes motivos desse desejo e carência transferida aos pets”, afirma Deborah Zeigelboim, diretora da Pet Model Brasil, que viveu nos EUA por cinco anos. Uma pessoa que seja julgada culpada de abusos contra animais pode acabar indo para a cadeia. Por exemplo: um crime sério cometido contra animais no estado do Alabama pode ter status de infração grave e colocar alguém atrás das grades por até 10 anos (uma das punições mais rígidas entre os 50 estados americanos).
Com tanta atenção voltada aos nossos companheiros, é natural que exista um mercado repleto de novidades e produtos exclusivos para eles: “Os EUA são os reis do marketing e consumo. Há mercado para todos! Qualquer novidade vira sucesso. Hoje você encontra até boates voltadas aos pets. Com cardápios e música num volume apropriado para que não prejudique ou estresse o animal. Marcas famosas investem nesse mercado: Louis Vuitton, Tiffany, Adidas, Gucci, Ralph Lauren. Clubes exclusivos, restaurantes e spas. Como o Barkers Hotel e Pet Resort em West Palm Beach, Florida”, diz Deborah. A população norteamericana mostra-se muito atenta a casos de crueldade e sabe que ao denunciar, seu relato será checado: “Crimes cometidos contra animais nos EUA são levados muito a sério e a legislação funciona. Há um departamento de polícia que trabalha exclusivamente em defesa aos animais, A ASPCA (Sociedade Americana de Prevenção a Crueldade contra Animais) é a mais antiga de todas. Eu já estive em contato com eles, pois passei por uma situação envolvendo meu husky e um vizinho. O Yuri era filhote, então antes de sair para a faculdade, eu deixava sua caminha, brinquedos, comida e água na cozinha e fechava com um cercado a passagem que dava para a sala. Um dia cheguei em casa, e havia dois carros da ASPCA em frente a minha casa. Não entendi o que poderia estar acontecendo então a policial explicou que o vizinho escutou o Yuri chorar e achou que algo estranho poderia estar acontecendo. Quando viram que era filhote e estava sendo muito bem cuidado, me pediram mil desculpas pelo incômodo e foram embora. Fiquei muito orgulhosa pela eficiência dessa unidade, apesar de tudo”, relembra Deborah. A preocupação com a saúde dos pets também é coisa séria. A cinomose é considerada erradicada em solo norte-americano, enquanto no Brasil ainda é rotineira. Espe-
cialistas acreditam que o fato se deva à alta taxa de vacinação dos pets ianques. Apesar de todos os esforços, estima-se que a cada ano cerca de 8 a 12 milhões de animais cheguem a abrigos para animais sem-teto nos EUA. Infelizmente, alguns abrigos norte-americanos praticam a eutanásia em animais que não encontram um lar em um período determinado, mesmo que sejam saudáveis. De acordo com dados da Humane Society dos Estados Unidos, cerca de 39% das residências no país possuem cachorros, enquanto 33% delas possuem gatos. 56% possuem mais de um gato por residência. 75% dos cães domiciliados são castrados ou esterilizados. Para os felinos, a proporção é de 87%. Mesmo não fazendo parte de uma realidade perfeita, os animais parecem viver bem mais felizes em terras norte-americanas do que em solo brasileiro: “A vida dos pets nos EUA é muito boa, há muitos eventos, ações sociais, os abrigos são muito bem equipados, há parques, restaurantes e hotéis que permitem a entrada de pets. O bichinho realmente nos EUA faz parte da família”, observa Deborah. Capital: Washington, D.C. População: 308.745.538 Moeda: Dólar Americano Língua: Inglês Clima: Os Estados Unidos, com seu grande tamanho e variedade geográfica, inclui a maioria dos tipos de clima. De acordo com dados da Humane Society, há cerca de 77,5 milhões de cães no País. O número de gatos é maior, sendo sua população estimada em 93,6 milhões. Estes números correspondem apenas aos animais domiciliados, não sendo contabilizados os que vivem nas ruas ou abrigos.
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Diários de Pet Sitter
Cuidando de pets diferentes *Jacqueline Rapkiewicz (jjacquera@yahoo.com.br) é pet sitter e realiza trabalhos de dog walker.
De maneira geral, meus serviços de pet sitter são requisitados para cuidar de cães e gatos enquanto seus donos estão fora ou mesmo para passear com cães quando estão sem tempo. Até pouco tempo, o bichinho mais diferente que tive que cuidar foram peixinhos, mas geralmente é só dar comida e observar se a temperatura do aquário está boa e ficar de olho se os aparelhos que servem ao aquário estão funcionando com normalidade e fica tudo certo! Nunca tive clientes tartarugas, iguanas, coelhinhos, chinchilas, hamsters, nada de diferente, porém há alguns meses entrou em contato comigo uma pessoa que tem duas cachorrinhas e na época tinha três galinhas e não são de criação não! São mesmo parte da turma de bichinhos de estimação da casa. Quando recebi o contato desta nova cliente me pareceu interessante cuidar de galinhas, como sou do interior já tinha tido
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algum tipo de contato com esse tipo de bichinho, mas nunca de estimação e acreditem, é uma experiência deliciosa! Ao contrário do que muita gente pensa, galinhas são bichinhos muito interessantes, interagem e até nos reconhecem! Não quero aqui incentivar as pessoas a pegarem pintinhos amarelinhos e fofos para serem seus pets, é sempre bom lembrar que os pintinhos crescem e viram galinhas, e para quem mora em um apartamento é praticamente impossível mantê-los, mas para quem tem espaço e intenção de ter um bichinho destes, é uma experiência bem bacana. Hoje minha cliente tem mais duas galinhas, no total de cinco. Uma delas foi atacada por um galo que ela tinha e ficou aleijada, apesar de todo o cuidado veterinário prestado a ela, por ter ficado com esta dificuldade de locomoção, a Magali sempre ficava sozinha em um galinheiro, por receio de sofrer algum novo ataque das outras gali-
nhas, mas há uns três meses chegou uma nova galinha no pedaço, a Lui, que logo se tornou a fiel escudeira da Magali. Só vendo como a Lui protege e ajuda a Magali na sua dificuldade de locomoção, uma cisca e a outra come e à noite a Lui dorme em baixo da asa da Magali. Uma das coisas que descobri cuidando das galinhas é que são mães amorosas e corajosas, defendem até mesmo seus ovos com bicos, asas e esporas, vide algumas bicadas que levei ao chegar perto do ninho! Em uma atualidade onde vemos "mães" humanas jogando bebês pela janela ou por cima de um muro de dois metros ou até enterrando recém-nascidos ainda vivos, não só as galinhas, mas a maioria dos bichinhos são um grande exemplo do que o verdadeiro instinto materno e de como os filhos quando digo filhos, não estou só falando das crias humanas, mas do sentimento materno
que muitas vezes é preenchido com a chegada de um bichinho na nossa vida, como é o meu caso - devem, merecem e precisam ser tratados. Como geralmente tudo que é bom dura pouco, menos de um ano depois de ter começado a cuidar dessa turma penosa quando sua dona viaja, até o final de fevereiro eles terão se mudado para o interior de São Paulo...e podem acreditar que sentirei saudades de toda a turma, mas especialmente da Genoveva, Gertrudes, Magali, Lui, Ilu e de tudo que aprendi com elas! Toda vida é preciosa e merece respeito, independente do formato em que venha! Amem e cuidem de seus bichinhos, pois mesmo não esperando nada em troca, eles te dão muito mais do que você pode minimamente esperar! Abraços a todos e até a próxima edição!
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Diários de Pet Sitter
Cuidando de pets diferentes *Jacqueline Rapkiewicz (jjacquera@yahoo.com.br) é pet sitter e realiza trabalhos de dog walker.
De maneira geral, meus serviços de pet sitter são requisitados para cuidar de cães e gatos enquanto seus donos estão fora ou mesmo para passear com cães quando estão sem tempo. Até pouco tempo, o bichinho mais diferente que tive que cuidar foram peixinhos, mas geralmente é só dar comida e observar se a temperatura do aquário está boa e ficar de olho se os aparelhos que servem ao aquário estão funcionando com normalidade e fica tudo certo! Nunca tive clientes tartarugas, iguanas, coelhinhos, chinchilas, hamsters, nada de diferente, porém há alguns meses entrou em contato comigo uma pessoa que tem duas cachorrinhas e na época tinha três galinhas e não são de criação não! São mesmo parte da turma de bichinhos de estimação da casa. Quando recebi o contato desta nova cliente me pareceu interessante cuidar de galinhas, como sou do interior já tinha tido
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algum tipo de contato com esse tipo de bichinho, mas nunca de estimação e acreditem, é uma experiência deliciosa! Ao contrário do que muita gente pensa, galinhas são bichinhos muito interessantes, interagem e até nos reconhecem! Não quero aqui incentivar as pessoas a pegarem pintinhos amarelinhos e fofos para serem seus pets, é sempre bom lembrar que os pintinhos crescem e viram galinhas, e para quem mora em um apartamento é praticamente impossível mantê-los, mas para quem tem espaço e intenção de ter um bichinho destes, é uma experiência bem bacana. Hoje minha cliente tem mais duas galinhas, no total de cinco. Uma delas foi atacada por um galo que ela tinha e ficou aleijada, apesar de todo o cuidado veterinário prestado a ela, por ter ficado com esta dificuldade de locomoção, a Magali sempre ficava sozinha em um galinheiro, por receio de sofrer algum novo ataque das outras gali-
nhas, mas há uns três meses chegou uma nova galinha no pedaço, a Lui, que logo se tornou a fiel escudeira da Magali. Só vendo como a Lui protege e ajuda a Magali na sua dificuldade de locomoção, uma cisca e a outra come e à noite a Lui dorme em baixo da asa da Magali. Uma das coisas que descobri cuidando das galinhas é que são mães amorosas e corajosas, defendem até mesmo seus ovos com bicos, asas e esporas, vide algumas bicadas que levei ao chegar perto do ninho! Em uma atualidade onde vemos "mães" humanas jogando bebês pela janela ou por cima de um muro de dois metros ou até enterrando recém-nascidos ainda vivos, não só as galinhas, mas a maioria dos bichinhos são um grande exemplo do que o verdadeiro instinto materno e de como os filhos quando digo filhos, não estou só falando das crias humanas, mas do sentimento materno
que muitas vezes é preenchido com a chegada de um bichinho na nossa vida, como é o meu caso - devem, merecem e precisam ser tratados. Como geralmente tudo que é bom dura pouco, menos de um ano depois de ter começado a cuidar dessa turma penosa quando sua dona viaja, até o final de fevereiro eles terão se mudado para o interior de São Paulo...e podem acreditar que sentirei saudades de toda a turma, mas especialmente da Genoveva, Gertrudes, Magali, Lui, Ilu e de tudo que aprendi com elas! Toda vida é preciosa e merece respeito, independente do formato em que venha! Amem e cuidem de seus bichinhos, pois mesmo não esperando nada em troca, eles te dão muito mais do que você pode minimamente esperar! Abraços a todos e até a próxima edição!
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Plantão Vet
Por Carlos Leandro Henemann *
O tratamento não deu certo, e agora... tos e situações as quais ele não tem acesso. É de extrema importância saber se o paciente está urinando, defecando, comendo, brincando, se mudou algo no dia a dia, se convive com outros animais, pois além de ajudar a estabelecer a linha de raciocínio, direciona os esforços, evitando duas situações: perder tempo e gastar recursos em exames desnecessários. Informações distorcidas, omitidas ou erradas podem induzir o médico veterinário a tratar algo que não existe ou que não é importante naquele momento. Devemos salientar que medicar o paciente e levar à clínica veterinária pode mascarar sinais clínicos e induzir ao erro. Portanto, não medique e não fique esperando, mas se fez qualquer coisa, comunique ao médico veterinário. Partindo-se do pressuposto que o diagnóstico foi estabelecido e está correto, o médico veterinário fará a prescrição, em casos mais graves possivelmente o paciente será internado e receberá todo o tratamento
Hoje conversaremos sobre possíveis falhas e problemas que acabam levando ao insucesso do tratamento em cães e gatos. A primeira parte de qualquer tratamento é estabelecer o diagnóstico. Como sabemos estabelecer o diagnóstico é um esforço de organizar um imenso quebra-cabeças. Precisamos obrigatoriamente obter informações provenientes da família, ter a perspicácia ao examinar nossos pacientes (afinal eles não falam), confrontar todas estas informações obtidas com os exames complementares (hemograma, exames bioquímicos, radiografias, ecografias e hoje tomografias). Mesmo assim, em alguns casos o diagnóstico é obtido por exclusão, ou seja, excluemse todas as possibilidades e muitas vezes a que sobrou acaba sendo adotada como diagnóstico presuntivo. A anamnese (histórico relatado pelos proprietários), a entrevista que o médico veterinário faz ao início de uma consulta visa basicamente obter informações sobre hábi-
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seguros (pode ser utilizado outra classe de antibiótico para tratar a pele, mas pode levar mais tempo de tratamento). Em se tratando de infecções, não tem como não comentar sobre resistência bacteriana. O antibiótico utilizado de forma inadequada pode levar a seleção de bactérias resistentes àquele principio ativo. Isto ocorre quando o medicamento é utilizado em subdose, com intervalos inadequados e por indicações erradas. Sempre comento com meus clientes nós, médicos veterinários, não somos sádicos quando prescrevemos intervalos curtos entre medicações, não é para dificultar a vida do proprietário e muito menos por achar que o proprietário não faz nada da vida. Um exemplo são os tratamentos para úlcera de córnea: podem ser utilizados até seis colírios com intervalo de 30 minutos entre aplicações. Caso o intervalo não seja respeitado não surtirá efeito e poderá acarretar a perda daquele olho acometido. Dentre os tratamentos e procedimentos alguns são mais suscetíveis às falhas, seja do médico veterinário seja do proprietário. Cirurgias ortopédicas têm estatisticamente 25% de insucesso, pois elas são influenciadas por mais fatores, podemos citar problemas com os implantes, riscos de infecção, fadiga do material, desordens metabólicas que atrasam a cicatrização, falta de repouso, acesso ao ferimento cirúrgico pelo paciente que lambe e às vezes chega a arrancar pinos e suturas. Tratamentos hormonais como para hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo e diabetes são difíceis de tratar e manter, pois dependem diretamente da dedicação dos proprietários. O sucesso de qualquer tratamento é base-
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na clínica. Em casos mais brandos ou não emergenciais o tratamento será feito em casa. Para isto é fundamental a cumplicidade entre o proprietário e o médico veterinário. Precisamos confiar que o medicamento prescrito será administrado nos horários indicados e da forma e em quantidades adequadas. Nesta fase é importante a certificação de que o paciente realmente ingeriu o medicamento, há vários casos de pacientes que conseguem “cuspir” os comprimidos ou remover a pomada do local esfregando-se em moveis e tapetes. Há muitas formas de tratar um mesmo problema, costumamos dizer que há escolas de terapêutica distintas. Para uma infecção há predileções de antibióticos de classes distintas. Há tratamentos mais eficientes, embora mais invasivos (por exemplo, antibióticos para pele mais eficientes acabam sendo mais lesivos a mucosa gástrica, o que diminui a margem de segurança do tratamento) e outros menos eficientes e mais
ado no diagnóstico correto, no tratamento adequado, no comprometimento dos proprietários e na resposta do paciente ao tratamento proposto. Antes de tentar atribuir responsabilidade sobre o insucesso de determinado tratamento, é necessário fazer o “check list” e buscar por eventuais falhas no tratamento. Tudo que for indicado ou prescrito deve ter a ciência do proprietário e todas as possibilidades de sucesso ou insucesso do tratamento devem ser exaustivamente discutidas para que não haja surpresas desagradáveis ao fim do tratamento. Quando tudo foi visto e revisto, ainda assim há a possibilidade de buscar uma segunda opinião ou se foi realmente constatado que houve falha por parte do médico veterinário, cabe a quem se sente prejudicado buscar seus direitos junto aos CRMVs. Termino esta matéria com duas citações: a primeira é que “Ninguém é infalível”, ou seja, todos somos seres humanos falhos por natureza, o que nos diferencia é a humildade de reconhecer os erros e sempre buscar ser melhor a cada dia. E a segunda é de um velho mestre, que foi meu professor. Ele sempre falava: “O bom médico veterinário não é o que acerta diagnósticos difíceis, é o que não erra os fáceis”. Para isto existem especializações, aperfeiçoamentos, capacitações, mestrado, congressos, livros, periódicos e inúmeras formas de manter-se atualizado, se não o fizemos ainda, devemos repensar o sentido de nossa vida e de nossos esforços. Até a próxima matéria! * Carlos Leandro Henemann é Médico Veterinário (CRMV-Pr 4244) pela UFPR, pós-graduado em Clínica Médica e Cirúrgica pela UTP, e em medicina felina pela Qualittas, com Aperfeiçoamento em anestesia inalatória pela Unig e em Ortopedia Veterinária pela AnclivepaPR. Atua na clínica Alles Blau, em Curitiba (www.allesvet.com.br).
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Plantão Vet
Por Carlos Leandro Henemann *
O tratamento não deu certo, e agora... tos e situações as quais ele não tem acesso. É de extrema importância saber se o paciente está urinando, defecando, comendo, brincando, se mudou algo no dia a dia, se convive com outros animais, pois além de ajudar a estabelecer a linha de raciocínio, direciona os esforços, evitando duas situações: perder tempo e gastar recursos em exames desnecessários. Informações distorcidas, omitidas ou erradas podem induzir o médico veterinário a tratar algo que não existe ou que não é importante naquele momento. Devemos salientar que medicar o paciente e levar à clínica veterinária pode mascarar sinais clínicos e induzir ao erro. Portanto, não medique e não fique esperando, mas se fez qualquer coisa, comunique ao médico veterinário. Partindo-se do pressuposto que o diagnóstico foi estabelecido e está correto, o médico veterinário fará a prescrição, em casos mais graves possivelmente o paciente será internado e receberá todo o tratamento
Hoje conversaremos sobre possíveis falhas e problemas que acabam levando ao insucesso do tratamento em cães e gatos. A primeira parte de qualquer tratamento é estabelecer o diagnóstico. Como sabemos estabelecer o diagnóstico é um esforço de organizar um imenso quebra-cabeças. Precisamos obrigatoriamente obter informações provenientes da família, ter a perspicácia ao examinar nossos pacientes (afinal eles não falam), confrontar todas estas informações obtidas com os exames complementares (hemograma, exames bioquímicos, radiografias, ecografias e hoje tomografias). Mesmo assim, em alguns casos o diagnóstico é obtido por exclusão, ou seja, excluemse todas as possibilidades e muitas vezes a que sobrou acaba sendo adotada como diagnóstico presuntivo. A anamnese (histórico relatado pelos proprietários), a entrevista que o médico veterinário faz ao início de uma consulta visa basicamente obter informações sobre hábi-
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seguros (pode ser utilizado outra classe de antibiótico para tratar a pele, mas pode levar mais tempo de tratamento). Em se tratando de infecções, não tem como não comentar sobre resistência bacteriana. O antibiótico utilizado de forma inadequada pode levar a seleção de bactérias resistentes àquele principio ativo. Isto ocorre quando o medicamento é utilizado em subdose, com intervalos inadequados e por indicações erradas. Sempre comento com meus clientes nós, médicos veterinários, não somos sádicos quando prescrevemos intervalos curtos entre medicações, não é para dificultar a vida do proprietário e muito menos por achar que o proprietário não faz nada da vida. Um exemplo são os tratamentos para úlcera de córnea: podem ser utilizados até seis colírios com intervalo de 30 minutos entre aplicações. Caso o intervalo não seja respeitado não surtirá efeito e poderá acarretar a perda daquele olho acometido. Dentre os tratamentos e procedimentos alguns são mais suscetíveis às falhas, seja do médico veterinário seja do proprietário. Cirurgias ortopédicas têm estatisticamente 25% de insucesso, pois elas são influenciadas por mais fatores, podemos citar problemas com os implantes, riscos de infecção, fadiga do material, desordens metabólicas que atrasam a cicatrização, falta de repouso, acesso ao ferimento cirúrgico pelo paciente que lambe e às vezes chega a arrancar pinos e suturas. Tratamentos hormonais como para hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo e diabetes são difíceis de tratar e manter, pois dependem diretamente da dedicação dos proprietários. O sucesso de qualquer tratamento é base-
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na clínica. Em casos mais brandos ou não emergenciais o tratamento será feito em casa. Para isto é fundamental a cumplicidade entre o proprietário e o médico veterinário. Precisamos confiar que o medicamento prescrito será administrado nos horários indicados e da forma e em quantidades adequadas. Nesta fase é importante a certificação de que o paciente realmente ingeriu o medicamento, há vários casos de pacientes que conseguem “cuspir” os comprimidos ou remover a pomada do local esfregando-se em moveis e tapetes. Há muitas formas de tratar um mesmo problema, costumamos dizer que há escolas de terapêutica distintas. Para uma infecção há predileções de antibióticos de classes distintas. Há tratamentos mais eficientes, embora mais invasivos (por exemplo, antibióticos para pele mais eficientes acabam sendo mais lesivos a mucosa gástrica, o que diminui a margem de segurança do tratamento) e outros menos eficientes e mais
ado no diagnóstico correto, no tratamento adequado, no comprometimento dos proprietários e na resposta do paciente ao tratamento proposto. Antes de tentar atribuir responsabilidade sobre o insucesso de determinado tratamento, é necessário fazer o “check list” e buscar por eventuais falhas no tratamento. Tudo que for indicado ou prescrito deve ter a ciência do proprietário e todas as possibilidades de sucesso ou insucesso do tratamento devem ser exaustivamente discutidas para que não haja surpresas desagradáveis ao fim do tratamento. Quando tudo foi visto e revisto, ainda assim há a possibilidade de buscar uma segunda opinião ou se foi realmente constatado que houve falha por parte do médico veterinário, cabe a quem se sente prejudicado buscar seus direitos junto aos CRMVs. Termino esta matéria com duas citações: a primeira é que “Ninguém é infalível”, ou seja, todos somos seres humanos falhos por natureza, o que nos diferencia é a humildade de reconhecer os erros e sempre buscar ser melhor a cada dia. E a segunda é de um velho mestre, que foi meu professor. Ele sempre falava: “O bom médico veterinário não é o que acerta diagnósticos difíceis, é o que não erra os fáceis”. Para isto existem especializações, aperfeiçoamentos, capacitações, mestrado, congressos, livros, periódicos e inúmeras formas de manter-se atualizado, se não o fizemos ainda, devemos repensar o sentido de nossa vida e de nossos esforços. Até a próxima matéria! * Carlos Leandro Henemann é Médico Veterinário (CRMV-Pr 4244) pela UFPR, pós-graduado em Clínica Médica e Cirúrgica pela UTP, e em medicina felina pela Qualittas, com Aperfeiçoamento em anestesia inalatória pela Unig e em Ortopedia Veterinária pela AnclivepaPR. Atua na clínica Alles Blau, em Curitiba (www.allesvet.com.br).
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Por Carlos Leandro Henemann *
O tratamento não deu certo, e agora... tos e situações as quais ele não tem acesso. É de extrema importância saber se o paciente está urinando, defecando, comendo, brincando, se mudou algo no dia a dia, se convive com outros animais, pois além de ajudar a estabelecer a linha de raciocínio, direciona os esforços, evitando duas situações: perder tempo e gastar recursos em exames desnecessários. Informações distorcidas, omitidas ou erradas podem induzir o médico veterinário a tratar algo que não existe ou que não é importante naquele momento. Devemos salientar que medicar o paciente e levar à clínica veterinária pode mascarar sinais clínicos e induzir ao erro. Portanto, não medique e não fique esperando, mas se fez qualquer coisa, comunique ao médico veterinário. Partindo-se do pressuposto que o diagnóstico foi estabelecido e está correto, o médico veterinário fará a prescrição, em casos mais graves possivelmente o paciente será internado e receberá todo o tratamento
Hoje conversaremos sobre possíveis falhas e problemas que acabam levando ao insucesso do tratamento em cães e gatos. A primeira parte de qualquer tratamento é estabelecer o diagnóstico. Como sabemos estabelecer o diagnóstico é um esforço de organizar um imenso quebra-cabeças. Precisamos obrigatoriamente obter informações provenientes da família, ter a perspicácia ao examinar nossos pacientes (afinal eles não falam), confrontar todas estas informações obtidas com os exames complementares (hemograma, exames bioquímicos, radiografias, ecografias e hoje tomografias). Mesmo assim, em alguns casos o diagnóstico é obtido por exclusão, ou seja, excluemse todas as possibilidades e muitas vezes a que sobrou acaba sendo adotada como diagnóstico presuntivo. A anamnese (histórico relatado pelos proprietários), a entrevista que o médico veterinário faz ao início de uma consulta visa basicamente obter informações sobre hábi-
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seguros (pode ser utilizado outra classe de antibiótico para tratar a pele, mas pode levar mais tempo de tratamento). Em se tratando de infecções, não tem como não comentar sobre resistência bacteriana. O antibiótico utilizado de forma inadequada pode levar a seleção de bactérias resistentes àquele principio ativo. Isto ocorre quando o medicamento é utilizado em subdose, com intervalos inadequados e por indicações erradas. Sempre comento com meus clientes nós, médicos veterinários, não somos sádicos quando prescrevemos intervalos curtos entre medicações, não é para dificultar a vida do proprietário e muito menos por achar que o proprietário não faz nada da vida. Um exemplo são os tratamentos para úlcera de córnea: podem ser utilizados até seis colírios com intervalo de 30 minutos entre aplicações. Caso o intervalo não seja respeitado não surtirá efeito e poderá acarretar a perda daquele olho acometido. Dentre os tratamentos e procedimentos alguns são mais suscetíveis às falhas, seja do médico veterinário seja do proprietário. Cirurgias ortopédicas têm estatisticamente 25% de insucesso, pois elas são influenciadas por mais fatores, podemos citar problemas com os implantes, riscos de infecção, fadiga do material, desordens metabólicas que atrasam a cicatrização, falta de repouso, acesso ao ferimento cirúrgico pelo paciente que lambe e às vezes chega a arrancar pinos e suturas. Tratamentos hormonais como para hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo e diabetes são difíceis de tratar e manter, pois dependem diretamente da dedicação dos proprietários. O sucesso de qualquer tratamento é base-
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na clínica. Em casos mais brandos ou não emergenciais o tratamento será feito em casa. Para isto é fundamental a cumplicidade entre o proprietário e o médico veterinário. Precisamos confiar que o medicamento prescrito será administrado nos horários indicados e da forma e em quantidades adequadas. Nesta fase é importante a certificação de que o paciente realmente ingeriu o medicamento, há vários casos de pacientes que conseguem “cuspir” os comprimidos ou remover a pomada do local esfregando-se em moveis e tapetes. Há muitas formas de tratar um mesmo problema, costumamos dizer que há escolas de terapêutica distintas. Para uma infecção há predileções de antibióticos de classes distintas. Há tratamentos mais eficientes, embora mais invasivos (por exemplo, antibióticos para pele mais eficientes acabam sendo mais lesivos a mucosa gástrica, o que diminui a margem de segurança do tratamento) e outros menos eficientes e mais
ado no diagnóstico correto, no tratamento adequado, no comprometimento dos proprietários e na resposta do paciente ao tratamento proposto. Antes de tentar atribuir responsabilidade sobre o insucesso de determinado tratamento, é necessário fazer o “check list” e buscar por eventuais falhas no tratamento. Tudo que for indicado ou prescrito deve ter a ciência do proprietário e todas as possibilidades de sucesso ou insucesso do tratamento devem ser exaustivamente discutidas para que não haja surpresas desagradáveis ao fim do tratamento. Quando tudo foi visto e revisto, ainda assim há a possibilidade de buscar uma segunda opinião ou se foi realmente constatado que houve falha por parte do médico veterinário, cabe a quem se sente prejudicado buscar seus direitos junto aos CRMVs. Termino esta matéria com duas citações: a primeira é que “Ninguém é infalível”, ou seja, todos somos seres humanos falhos por natureza, o que nos diferencia é a humildade de reconhecer os erros e sempre buscar ser melhor a cada dia. E a segunda é de um velho mestre, que foi meu professor. Ele sempre falava: “O bom médico veterinário não é o que acerta diagnósticos difíceis, é o que não erra os fáceis”. Para isto existem especializações, aperfeiçoamentos, capacitações, mestrado, congressos, livros, periódicos e inúmeras formas de manter-se atualizado, se não o fizemos ainda, devemos repensar o sentido de nossa vida e de nossos esforços. Até a próxima matéria! * Carlos Leandro Henemann é Médico Veterinário (CRMV-Pr 4244) pela UFPR, pós-graduado em Clínica Médica e Cirúrgica pela UTP, e em medicina felina pela Qualittas, com Aperfeiçoamento em anestesia inalatória pela Unig e em Ortopedia Veterinária pela AnclivepaPR. Atua na clínica Alles Blau, em Curitiba (www.allesvet.com.br).
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Plantão Vet
Por Carlos Leandro Henemann *
O tratamento não deu certo, e agora... situações as quais ele não tem acesso. É de extrema importância saber se o paciente está urinando, defecando, comendo, brincando, se mudou algo no dia a dia, se convive com outros animais, pois além de ajudar a estabelecer a linha de raciocínio, direciona os esforços, evitando duas situações: perder tempo e gastar recursos em exames desnecessários. Informações distorcidas, omitidas ou erradas podem induzir o médico veterinário a tratar algo que não existe ou que não é importante naquele momento. Devemos salientar que medicar o paciente e levar à clínica veterinária pode mascarar sinais clínicos e induzir ao erro. Portanto, não medique e não fique esperando, mas se fez qualquer coisa, comunique ao médico veterinário. Partindo-se do pressuposto que o diagnóstico foi estabelecido e está correto, o médico veterinário fará a prescrição, em casos mais graves possivelmente o paciente será internado e receberá todo o tratamento
Hoje conversaremos sobre possíveis falhas e problemas que acabam levando ao insucesso do tratamento em cães e gatos. A primeira parte de qualquer tratamento é estabelecer o diagnóstico. Como sabemos estabelecer o diagnóstico é um esforço de organizar um imenso quebra-cabeças. Precisamos obrigatoriamente obter informações provenientes da família, ter a perspicácia ao examinar nossos pacientes (afinal eles não falam), confrontar todas estas informações obtidas com os exames complementares (hemograma, exames bioquímicos, radiografias, ecografias e hoje tomografias). Mesmo assim, em alguns casos o diagnóstico é obtido por exclusão, ou seja, excluemse todas as possibilidades e muitas vezes a que sobrou acaba sendo adotada como diagnóstico presuntivo. A anamnese (histórico relatado pelos proprietários), a entrevista que o médico veterinário faz ao início de uma consulta visa basicamente obter informações sobre hábitos e
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seguros (pode ser utilizado outra classe de antibiótico para tratar a pele, mas pode levar mais tempo de tratamento). Em se tratando de infecções, não tem como não comentar sobre resistência bacteriana. O antibiótico utilizado de forma inadequada pode levar a seleção de bactérias resistentes àquele principio ativo. Isto ocorre quando o medicamento é utilizado em subdose, com intervalos inadequados e por indicações erradas. Sempre comento com meus clientes nós, médicos veterinários, não somos sádicos quando prescrevemos intervalos curtos entre medicações, não é para dificultar a vida do proprietário e muito menos por achar que o proprietário não faz nada da vida. Um exemplo são os tratamentos para úlcera de córnea: podem ser utilizados até seis colírios com intervalo de 30 minutos entre aplicações. Caso o intervalo não seja respeitado não surtirá efeito e poderá acarretar a perda daquele olho acometido. Dentre os tratamentos e procedimentos alguns são mais suscetíveis às falhas, seja do médico veterinário seja do proprietário. Cirurgias ortopédicas têm estatisticamente 25% de insucesso, pois elas são influenciadas por mais fatores, podemos citar problemas com os implantes, riscos de infecção, fadiga do material, desordens metabólicas que atrasam a cicatrização, falta de repouso, acesso ao ferimento cirúrgico pelo paciente que lambe e às vezes chega a arrancar pinos e suturas. Tratamentos hormonais como para hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo e diabetes são difíceis de tratar e manter, pois dependem diretamente da dedicação dos proprietários. O sucesso de qualquer tratamento é base-
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na clínica. Em casos mais brandos ou não emergenciais o tratamento será feito em casa. Para isto é fundamental a cumplicidade entre o proprietário e o médico veterinário. Precisamos confiar que o medicamento prescrito será administrado nos horários indicados e da forma e em quantidades adequadas. Nesta fase é importante a certificação de que o paciente realmente ingeriu o medicamento, há vários casos de pacientes que conseguem “cuspir” os comprimidos ou remover a pomada do local esfregando-se em moveis e tapetes. Há muitas formas de tratar um mesmo problema, costumamos dizer que há escolas de terapêutica distintas. Para uma infecção há predileções de antibióticos de classes distintas. Há tratamentos mais eficientes, embora mais invasivos (por exemplo, antibióticos para pele mais eficientes acabam sendo mais lesivos a mucosa gástrica, o que diminui a margem de segurança do tratamento) e outros menos eficientes e mais
ado no diagnóstico correto, no tratamento adequado, no comprometimento dos proprietários e na resposta do paciente ao tratamento proposto. Antes de tentar atribuir responsabilidade sobre o insucesso de determinado tratamento, é necessário fazer o “check list” e buscar por eventuais falhas no tratamento. Tudo que for indicado ou prescrito deve ter a ciência do proprietário e todas as possibilidades de sucesso ou insucesso do tratamento devem ser exaustivamente discutidas para que não haja surpresas desagradáveis ao fim do tratamento. Quando tudo foi visto e revisto, ainda assim há a possibilidade de buscar uma segunda opinião ou se foi realmente constatado que houve falha por parte do médico veterinário, cabe a quem se sente prejudicado buscar seus direitos junto aos CRMVs. Termino esta matéria com duas citações: a primeira é que “Ninguém é infalível”, ou seja, todos somos seres humanos falhos por natureza, o que nos diferencia é a humildade de reconhecer os erros e sempre buscar ser melhor a cada dia. E a segunda é de um velho mestre, que foi meu professor. Ele sempre falava: “O bom médico veterinário não é o que acerta diagnósticos difíceis, é o que não erra os fáceis”. Para isto existem especializações, aperfeiçoamentos, capacitações, mestrado, congressos, livros, periódicos e inúmeras formas de manter-se atualizado, se não o fizemos ainda, devemos repensar o sentido de nossa vida e de nossos esforços. Até a próxima matéria! * Carlos Leandro Henemann é Médico Veterinário (CRMV-Pr 4244) pela UFPR, pós-graduado em Clínica Médica e Cirúrgica pela UTP, e em medicina felina pela Qualittas, com Aperfeiçoamento em anestesia inalatória pela Unig e em Ortopedia Veterinária pela AnclivepaPR. Atua na clínica Alles Blau, em Curitiba (www.allesvet.com.br).
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Pet Ação
Vira–latas com muita raça! Projeto Vira-Latas de Raça pretende realizar mutirão de castração em Londrina (PR) O Projeto Vira-Latas de Raça surgiu da necessidade de reduzir o número de animais perambulando pelas ruas da cidade paranaense de Londrina. De acordo com Marianna Nogueira, idealizadora do projeto em parceria com Bianca Pozzi, há cerca de 30 mil animais abandonados em Londrina. Elas iniciaram o projeto vendendo calendários em Londrina e para todo o Brasil através do site www.viralatasderaca.com.br, mas pretendem realizar outras ações para arrecadar fundos para a esterilização dos animais: “Pretendemos, durante este ano, realizar várias ações que valorizem os animais domésticos, sendo uma delas, e também a mais importante, mutirões de castração. Outra ação do projeto será a criação de um grupo de terapia assistida por animais como uma forma mostrar os benefícios que a interação entre seres humanos e animais pode nos oferecer”, enumera Marianna. Segundo Marianna para combater os maus tratos a animais e que eles acabem nas ruas sem lar e vítimas da violência, a maior arma é a conscientização: “Buscamos o caminho da educação. Ela é nossa maior aliada, e o foco principal deste Projeto.
Somente educando e conscientizando as pessoas sobre a importância da castração e da guarda responsável de animais que conseguiremos alcançar mentes e corações, fazendo-os compreender que o respeito pela vida passa, impreterivelmente, pelo respeito aos animais. A renda arrecadada com a venda dos calendários será usada para financiar mutirões de castração e produção de material educativo sobre guarda responsável”, informa Marianna. O material sobre guarda responsável pretende levar ao conhecimento da sociedade a importância dos cuidados que se deve ter com um animal de estimação de forma a evitar compras e adoções feitas por impulso. “Quando se adquire um animal, devemos levar em consideração uma série de questões que, futuramente, farão toda a diferença no convívio com o animal de estimação, questões como tamanho do animal, espaço e gastos com veterinários, por exemplo”, avalia Marianna. Inicialmente o Projeto Vira-Latas de raça atenderá Londrina e região metropolitana. Quem quiser mais informações sobre a iniciativa pode acessar www.viralatasderaca.com.br.
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Pet Ação
Vira–latas com muita raça! Projeto Vira-Latas de Raça pretende realizar mutirão de castração em Londrina (PR) O Projeto Vira-Latas de Raça surgiu da necessidade de reduzir o número de animais perambulando pelas ruas da cidade paranaense de Londrina. De acordo com Marianna Nogueira, idealizadora do projeto em parceria com Bianca Pozzi, há cerca de 30 mil animais abandonados em Londrina. Elas iniciaram o projeto vendendo calendários em Londrina e para todo o Brasil através do site www.viralatasderaca.com.br, mas pretendem realizar outras ações para arrecadar fundos para a esterilização dos animais: “Pretendemos, durante este ano, realizar várias ações que valorizem os animais domésticos, sendo uma delas, e também a mais importante, mutirões de castração. Outra ação do projeto será a criação de um grupo de terapia assistida por animais como uma forma mostrar os benefícios que a interação entre seres humanos e animais pode nos oferecer”, enumera Marianna. Segundo Marianna para combater os maus tratos a animais e que eles acabem nas ruas sem lar e vítimas da violência, a maior arma é a conscientização: “Buscamos o caminho da educação. Ela é nossa maior aliada, e o foco principal deste Projeto.
Somente educando e conscientizando as pessoas sobre a importância da castração e da guarda responsável de animais que conseguiremos alcançar mentes e corações, fazendo-os compreender que o respeito pela vida passa, impreterivelmente, pelo respeito aos animais. A renda arrecadada com a venda dos calendários será usada para financiar mutirões de castração e produção de material educativo sobre guarda responsável”, informa Marianna. O material sobre guarda responsável pretende levar ao conhecimento da sociedade a importância dos cuidados que se deve ter com um animal de estimação de forma a evitar compras e adoções feitas por impulso. “Quando se adquire um animal, devemos levar em consideração uma série de questões que, futuramente, farão toda a diferença no convívio com o animal de estimação, questões como tamanho do animal, espaço e gastos com veterinários, por exemplo”, avalia Marianna. Inicialmente o Projeto Vira-Latas de raça atenderá Londrina e região metropolitana. Quem quiser mais informações sobre a iniciativa pode acessar www.viralatasderaca.com.br.
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Pet Entrevista
Comunicação entre Espécies Para veterinária, basta estarmos abertos para nos comunicarmos com qualquer forma de vida
Sheila Waligora é médica veterinária formada pela USP (Universidade de São Paulo), mas logo percebeu que seguiria uma linha bem peculiar para ajudar os animais: a comunicação entre espécies. Sheila defende que todos nós somos capazes de nos comunicar com as diferentes formas de vida existentes no planeta Terra, basta estarmos com a mente aberta e praticarmos. Ela é autora do livro “Eu falo, Tu Falas, Eles Falam”, atende animais em sua maioria por conta de problemas comportamentais e dá palestras sobre o instigante tema pelo Brasil afora. Nesta entrevista para Conexão Pet, Sheila explica um pouco mais sobre essa comunicação entre espécies e o benefício para humanos e animais. Conexão Pet - Todos os animais possuem a capacidade de se comunicar com os huma-
nos? De que forma se dá esta comunicação? Sheila Waligora - Todos os animais que podem ter contato com humanos. Essa comunicação se faz pelo que nós chamamos de telepatia, que é o uso de um dos cinco sentidos expandidos. Nós recebemos a mensagem dos animais telepaticamente pelo canal que estiver aberto, ou seja, pode ser ouvindo uma mensagem, visualizando, tendo um insght, que é quando algo “aterrissa” em nossa consciência. Se não houvesse essa troca de mensagens não seria uma comunicação. E também precisamos entender que uma coisa é o condicionamento, quando o animal mostra que quer passear, que está com fome, e outra coisa é quando ele envia uma mensagem. A comunicação entre espécies é uma coisa mais complexa, mais ampla. Às vezes são até mesmo mensagens de outro
plano que passam pelo animal, assim como algumas passam pelo humano também. E existem situações em que o animal quer se comunicar, mas a pessoa não decodifica, pois não está aberta. CP - Quando você iniciou essa linha de trabalho? SW - Desde criança eu já tinha uma grande conexão com os animais, aquela coisa de criança que fala com bichos... mas como trabalho eu iniciei em 2000, quando conheci a obra de Penelope Smith (pioneira da Comunicação Telepática entre espécies nos Estados Unidos) e resolvi viajar para os EUA, fazer um curso com ela. Desde então venho dando palestras, cursos práticos e escrito livros.
CP - De que forma o seu trabalho pode auxiliar nos problemas comportamentais dos animais? SW - As pessoas me procuram muito por problemas comportamentais. Elas ouvem que existe uma pessoa que entende o que os animais “falam” e me procuram. Geralmente, elas já tentaram de tudo e não obtiveram sucesso. Elas acham que é mágica, pois como atendo, principalmente, em domicílio, eu chego a casa e o animal começa a se comportar bem. As pessoas muitas vezes não percebem o que o animal quer, pois essa comunicação é sutil. É preciso estar aberto, porque o canal já está lá, é o amor.
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SW - Já está provado que as crianças são mais abertas e receptivas, porém não são todas. Algumas pessoas passam a vida “fechadas” aos animais e à comunicação entre espécies. E nestes casos, pode-se observar que até mesmo na infância a pessoa não desenvolveu uma ligação com os outros reinos, com a natureza. Mas quando a criança já tem essa receptividade, notamos que para elas essa comunicação se dá naturalmente. CP - Este tipo de “telepatia” poderia ajudar no diagnóstico de algumas doenças nos animais?
“Quando um ser humano “coisifica” algo atrasa seu próprio progresso”.
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SW - Pode ajudar sim. É preciso pontuar que quando o veterinário realmente ama o que faz, e ama os animais ele já consegue notar, logo no início do contato, o tipo de problema que o animal tem. O profissional tem uma sensibilidade e uma percepção aguçadas quando tem uma conexão forte com o animal. Eu, por exemplo, sei quando um animal vai morrer. Sei que poderemos fazer todos os tratamentos e mesmo assim o animal vai morrer. Então, eu preparo a família para como fazer essa passagem da melhor forma para o animal, mas na maior parte dos casos os humanos sofrem mais do que o animal. Essa comunicação também funciona muito no momento de uma decisão como a eutanásia. Devemos perguntar ao animal se ele está pronto, se podemos realizar o procedimento. Geralmente, os animais dão sinais muito claros: põem a pata no colo, lambem o dono. Eles sinalizam muito bem como se sentem.
CP - Estamos mais abertos a esta comunicação em nossa infância?
CP - Como você vê a relação entre humanos e seus animais atualmente? SW - Claro que não podemos generalizar, mas no geral não está nada bem. As pessoas ainda olham os animais de baixo para cima, se acham superiores às outras criaturas. E também há a questão da utilização de animais em benefício próprio. Quando um ser humano “coisifica” algo atrasa seu próprio progresso. CP - Lembra-se de algum caso curioso ou fora do usual que tenha atendido? SW - Eu queria muito ter a experiência de me comunicar com animais selvagens, então fui realizar um estudo na Tailândia. Lá fiz um estágio em uma fundação, onde havia uma elefanta muito maltratada. Estávamos construindo um assento para ela, mas ela não entendia qual era sua função. Ela me olhou nos olhos, houve uma comunicação entre nós, e de repente ela começou a sentar e levantar do assento para me mostrar que tinha entendido a mensagem. Essa experiência foi tão fantástica que até eu levei um tempo para acreditar no que tinha conseguido. Os animais mostram claramente que eles nos entendem. A energia da pessoa segue seu pensamento, e vai ditar o sucesso da comunicação. É uma questão de se abrir, pois isso acontece com tudo na vida. No meu curso, tenho vários exercícios práticos, então as pessoas veem que podem fazer isso, que sempre tiveram as ferramentas, mas não estavam sabendo utilizá-las. Nós podemos vencer essa batalha interna do “pode/ não pode”.
CP - Gostaria de deixar uma mensagem a nossos leitores? SW - É muito importante olharmos para nossa relação com os animais. Temos que mudar este cenário com os animais domésticos e para os animais que as pessoas ingerem. É preciso saber de que forma animais estão indo parar em seu prato, há muita crueldade envolvida neste processo. É urgente repensarmos esta relação. Temos que pensar que sementes estamos plantando para os outros seres aqui na Terra.
Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho de Sheila Waligora e também para ouvir algumas palestras, visite http://sheilawal.wordpress.com.
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Pet Entrevista
Comunicação entre Espécies Para veterinária, basta estarmos abertos para nos comunicarmos com qualquer forma de vida
Sheila Waligora é médica veterinária formada pela USP (Universidade de São Paulo), mas logo percebeu que seguiria uma linha bem peculiar para ajudar os animais: a comunicação entre espécies. Sheila defende que todos nós somos capazes de nos comunicar com as diferentes formas de vida existentes no planeta Terra, basta estarmos com a mente aberta e praticarmos. Ela é autora do livro “Eu falo, Tu Falas, Eles falam”, atende animais em sua maioria por conta de problemas comportamentais e dá palestras sobre o instigante tema pelo Brasil afora. Nesta entrevista para Conexão Pet, Sheila explica um pouco mais sobre essa comunicação entre espécies e do benefício para humanos e animais. Conexão Pet - Todos os animais possuem a capacidade de se comunicar com os huma-
nos? De que forma se dá esta comunicação? Sheila Waligora - Todos os animais que podem ter contato com humanos. Essa comunicação se faz pelo que nós chamamos de telepatia, que é o uso de um dos cinco sentidos expandidos. Nós recebemos a mensagem dos animais telepaticamente pelo canal que estiver aberto, ou seja, pode ser ouvindo uma mensagem, visualizando , tendo um insght, que é quando algo “aterrissa” em nossa consciência. Se não houvesse essa troca de mensagens não seria uma comunicação. E também precisamos entender que uma coisa é o condicionamento, quando o animal mostra que quer passear, que está com fome, e outra coisa é quando ele envia uma mensagem. A comunicação entre espécies é uma coisa mais complexa, mais ampla. Às vezes são até mesmo mensagens de outro
plano que passam pelo animal, assim como algumas passam pelo humano também. E existem situações em que o animal quer se comunicar, mas a pessoa não decodifica, pois não está aberta. CP - Quando você iniciou essa linha de trabalho? SW - Desde criança eu já tinha uma grande conexão com os animais, aquela coisa de criança que fala com bichos... mas como trabalho eu iniciei em 2000, quando conheci a obra de Penelope Smith (pioneira da Comunicação Telepática entre espécies nos Estados Unidos) e resolvi viajar para os EUA, fazer um curso com ela. Desde então venho dando palestras, cursos práticos e escrito livros.
CP - De que forma o seu trabalho pode auxiliar nos problemas comportamentais dos animais? SW - As pessoas me procuram muito por problemas comportamentais. Elas ouvem que existe uma pessoa que entende o que os animais “falam” e me procuram. Geralmente, elas já tentaram de tudo e não obtiveram sucesso. Elas acham que é mágica, pois como atendo, principalmente, em domicílio, eu chego a casa e o animal começa a se comportar bem. As pessoas muitas vezes não percebem o que o animal quer, pois essa comunicação é sutil. É preciso estar aberto, porque o canal já está lá, é o amor.
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SW - Já está provado que as crianças são mais abertas e receptivas, porém não são todas. Algumas pessoas passam a vida “fechadas” aos animais e à comunicação entre espécies. E nestes casos, pode-se observar que até mesmo na infância a pessoa não desenvolveu uma ligação com os outros reinos, com a natureza. Mas quando a criança já tem essa receptividade, notamos que para elas essa comunicação se dá naturalmente. CP - Este tipo de “telepatia” poderia ajudar no diagnóstico de algumas doenças nos animais?
“Quando um ser humano “coisifica” algo atrasa seu próprio progresso”.
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SW - Pode ajudar sim. É preciso pontuar que quando o veterinário realmente ama o que faz, e ama os animais ele já consegue notar, logo no início do contato, o tipo de problema que o animal tem. O profissional tem uma sensibilidade e uma percepção aguçadas quando tem uma conexão forte com o animal. Eu, por exemplo, sei quando um animal vai morrer. Sei que poderemos fazer todos os tratamentos e mesmo assim o animal vai morrer. Então, eu preparo a família para como fazer essa passagem da melhor forma para o animal, mas na maior parte dos casos os humanos sofrem mais do que o animal. Essa comunicação também funciona muito no momento de uma decisão como a eutanásia. Devemos perguntar ao animal se ele está pronto, se podemos realizar o procedimento. Geralmente, os animais dão sinais muito claros: põem a pata no colo, lambem o dono. Eles sinalizam muito bem como se sentem.
CP - Estamos mais abertos a esta comunicação em nossa infância?
CP - Como você vê a relação entre humanos e seus animais atualmente? SW - Claro que não podemos generalizar, mas no geral não está nada bem. As pessoas ainda olham os animais de baixo para cima, se acham superiores às outras criaturas. E também há a questão da utilização de animais em benefício próprio. Quando um ser humano “coisifica” algo atrasa seu próprio progresso. CP - Lembra-se de algum caso curioso ou fora do usual que tenha atendido? SW - Eu queria muito ter a experiência de me comunicar com animais selvagens, então fui realizar um estudo na Tailândia. Lá fiz um estágio em uma fundação, onde havia uma elefanta muito maltratada. Estávamos construindo um assento para ela, mas ela não entendia qual era sua função. Ela me olhou nos olhos, houve uma comunicação entre nós, e de repente ela começou a sentar e levantar do assento para me mostrar que tinha entendido a mensagem. Essa experiência foi tão fantástica que até eu levei um tempo para acreditar no que tinha conseguido. Os animais mostram claramente que eles nos entendem. A energia da pessoa segue seu pensamento, e vai ditar o sucesso da comunicação. É uma questão de se abrir, pois isso acontece com tudo na vida. No meu curso, tenho vários exercícios práticos, então as pessoas veem que podem fazer isso, que sempre tiveram as ferramentas, mas não estavam sabendo utilizá-las. Nós podemos vencer essa batalha interna do “pode/ não pode”.
CP - Gostaria de deixar uma mensagem a nossos leitores? SW - É muito importante olharmos para nossa relação com os animais. Temos que mudar este cenário com os animais domésticos e para os animais que as pessoas ingerem. É preciso saber de que forma animais estão indo parar em seu prato, há muita crueldade envolvida neste processo. É urgente repensarmos esta relação. Temos que pensar que sementes estamos plantando para os outros seres aqui na Terra.
Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho de Sheila Waligora e também para ouvir algumas palestras, visite http://sheilawal.wordpress.com.
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Comunicação entre Espécies Para veterinária, basta estarmos abertos para nos comunicarmos com qualquer forma de vida
Sheila Waligora é médica veterinária formada pela USP (Universidade de São Paulo), mas logo percebeu que seguiria uma linha bem peculiar para ajudar os animais: a comunicação entre espécies. Sheila defende que todos nós somos capazes de nos comunicar com as diferentes formas de vida existentes no planeta Terra, basta estarmos com a mente aberta e praticarmos. Ela é autora do livro “Eu falo, Tu Falas, Eles Falam”, atende animais em sua maioria por conta de problemas comportamentais e dá palestras sobre o instigante tema pelo Brasil afora. Nesta entrevista para Conexão Pet, Sheila explica um pouco mais sobre essa comunicação entre espécies e o benefício para humanos e animais. Conexão Pet - Todos os animais possuem a capacidade de se comunicar com os huma-
nos? De que forma se dá esta comunicação? Sheila Waligora - Todos os animais que podem ter contato com humanos. Essa comunicação se faz pelo que nós chamamos de telepatia, que é o uso de um dos cinco sentidos expandidos. Nós recebemos a mensagem dos animais telepaticamente pelo canal que estiver aberto, ou seja, pode ser ouvindo uma mensagem, visualizando, tendo um insght, que é quando algo “aterrissa” em nossa consciência. Se não houvesse essa troca de mensagens não seria uma comunicação. E também precisamos entender que uma coisa é o condicionamento, quando o animal mostra que quer passear, que está com fome, e outra coisa é quando ele envia uma mensagem. A comunicação entre espécies é uma coisa mais complexa, mais ampla. Às vezes são até mesmo mensagens de outro
plano que passam pelo animal, assim como algumas passam pelo humano também. E existem situações em que o animal quer se comunicar, mas a pessoa não decodifica, pois não está aberta. CP - Quando você iniciou essa linha de trabalho? SW - Desde criança eu já tinha uma grande conexão com os animais, aquela coisa de criança que fala com bichos... mas como trabalho eu iniciei em 2000, quando conheci a obra de Penelope Smith (pioneira da Comunicação Telepática entre espécies nos Estados Unidos) e resolvi viajar para os EUA, fazer um curso com ela. Desde então venho dando palestras, cursos práticos e escrito livros.
CP - De que forma o seu trabalho pode auxiliar nos problemas comportamentais dos animais? SW - As pessoas me procuram muito por problemas comportamentais. Elas ouvem que existe uma pessoa que entende o que os animais “falam” e me procuram. Geralmente, elas já tentaram de tudo e não obtiveram sucesso. Elas acham que é mágica, pois como atendo, principalmente, em domicílio, eu chego a casa e o animal começa a se comportar bem. As pessoas muitas vezes não percebem o que o animal quer, pois essa comunicação é sutil. É preciso estar aberto, porque o canal já está lá, é o amor.
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SW - Já está provado que as crianças são mais abertas e receptivas, porém não são todas. Algumas pessoas passam a vida “fechadas” aos animais e à comunicação entre espécies. E nestes casos, pode-se observar que até mesmo na infância a pessoa não desenvolveu uma ligação com os outros reinos, com a natureza. Mas quando a criança já tem essa receptividade, notamos que para elas essa comunicação se dá naturalmente. CP - Este tipo de “telepatia” poderia ajudar no diagnóstico de algumas doenças nos animais?
“Quando um ser humano “coisifica” algo atrasa seu próprio progresso”.
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SW - Pode ajudar sim. É preciso pontuar que quando o veterinário realmente ama o que faz, e ama os animais ele já consegue notar, logo no início do contato, o tipo de problema que o animal tem. O profissional tem uma sensibilidade e uma percepção aguçadas quando tem uma conexão forte com o animal. Eu, por exemplo, sei quando um animal vai morrer. Sei que poderemos fazer todos os tratamentos e mesmo assim o animal vai morrer. Então, eu preparo a família para como fazer essa passagem da melhor forma para o animal, mas na maior parte dos casos os humanos sofrem mais do que o animal. Essa comunicação também funciona muito no momento de uma decisão como a eutanásia. Devemos perguntar ao animal se ele está pronto, se podemos realizar o procedimento. Geralmente, os animais dão sinais muito claros: põem a pata no colo, lambem o dono. Eles sinalizam muito bem como se sentem.
CP - Estamos mais abertos a esta comunicação em nossa infância?
CP - Como você vê a relação entre humanos e seus animais atualmente? SW - Claro que não podemos generalizar, mas no geral não está nada bem. As pessoas ainda olham os animais de baixo para cima, se acham superiores às outras criaturas. E também há a questão da utilização de animais em benefício próprio. Quando um ser humano “coisifica” algo atrasa seu próprio progresso. CP - Lembra-se de algum caso curioso ou fora do usual que tenha atendido? SW - Eu queria muito ter a experiência de me comunicar com animais selvagens, então fui realizar um estudo na Tailândia. Lá fiz um estágio em uma fundação, onde havia uma elefanta muito maltratada. Estávamos construindo um assento para ela, mas ela não entendia qual era sua função. Ela me olhou nos olhos, houve uma comunicação entre nós, e de repente ela começou a sentar e levantar do assento para me mostrar que tinha entendido a mensagem. Essa experiência foi tão fantástica que até eu levei um tempo para acreditar no que tinha conseguido. Os animais mostram claramente que eles nos entendem. A energia da pessoa segue seu pensamento, e vai ditar o sucesso da comunicação. É uma questão de se abrir, pois isso acontece com tudo na vida. No meu curso, tenho vários exercícios práticos, então as pessoas veem que podem fazer isso, que sempre tiveram as ferramentas, mas não estavam sabendo utilizá-las. Nós podemos vencer essa batalha interna do “pode/ não pode”.
CP - Gostaria de deixar uma mensagem a nossos leitores? SW - É muito importante olharmos para nossa relação com os animais. Temos que mudar este cenário com os animais domésticos e para os animais que as pessoas ingerem. É preciso saber de que forma animais estão indo parar em seu prato, há muita crueldade envolvida neste processo. É urgente repensarmos esta relação. Temos que pensar que sementes estamos plantando para os outros seres aqui na Terra.
Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho de Sheila Waligora e também para ouvir algumas palestras, visite http://sheilawal.wordpress.com.
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Pet Entrevista
Comunicação entre Espécies Para veterinária, basta estarmos abertos para nos comunicarmos com qualquer forma de vida
Sheila Waligora é médica veterinária formada pela USP (Universidade de São Paulo), mas logo percebeu que seguiria uma linha bem peculiar para ajudar os animais: a comunicação entre espécies. Sheila defende que todos nós somos capazes de nos comunicar com as diferentes formas de vida existentes no planeta Terra, basta estarmos com a mente aberta e praticarmos. Ela é autora do livro “Eu falo, Tu Falas, Eles falam”, atende animais em sua maioria por conta de problemas comportamentais e dá palestras sobre o instigante tema pelo Brasil afora. Nesta entrevista para Conexão Pet, Sheila explica um pouco mais sobre essa comunicação entre espécies e do benefício para humanos e animais. Conexão Pet - Todos os animais possuem a capacidade de se comunicar com os huma-
nos? De que forma se dá esta comunicação? Sheila Waligora - Todos os animais que podem ter contato com humanos. Essa comunicação se faz pelo que nós chamamos de telepatia, que é o uso de um dos cinco sentidos expandidos. Nós recebemos a mensagem dos animais telepaticamente pelo canal que estiver aberto, ou seja, pode ser ouvindo uma mensagem, visualizando , tendo um insght, que é quando algo “aterrissa” em nossa consciência. Se não houvesse essa troca de mensagens não seria uma comunicação. E também precisamos entender que uma coisa é o condicionamento, quando o animal mostra que quer passear, que está com fome, e outra coisa é quando ele envia uma mensagem. A comunicação entre espécies é uma coisa mais complexa, mais ampla. Às vezes são até mesmo mensagens de outro
plano que passam pelo animal, assim como algumas passam pelo humano também. E existem situações em que o animal quer se comunicar, mas a pessoa não decodifica, pois não está aberta. CP - Quando você iniciou essa linha de trabalho? SW - Desde criança eu já tinha uma grande conexão com os animais, aquela coisa de criança que fala com bichos... mas como trabalho eu iniciei em 2000, quando conheci a obra de Penelope Smith (pioneira da Comunicação Telepática entre espécies nos Estados Unidos) e resolvi viajar para os EUA, fazer um curso com ela. Desde então venho dando palestras, cursos práticos e escrito livros.
CP - De que forma o seu trabalho pode auxiliar nos problemas comportamentais dos animais? SW - As pessoas me procuram muito por problemas comportamentais. Elas ouvem que existe uma pessoa que entende o que os animais “falam” e me procuram. Geralmente, elas já tentaram de tudo e não obtiveram sucesso. Elas acham que é mágica, pois como atendo, principalmente, em domicílio, eu chego a casa e o animal começa a se comportar bem. As pessoas muitas vezes não percebem o que o animal quer, pois essa comunicação é sutil. É preciso estar aberto, porque o canal já está lá, é o amor.
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SW - Já está provado que as crianças são mais abertas e receptivas, porém não são todas. Algumas pessoas passam a vida “fechadas” aos animais e à comunicação entre espécies. E nestes casos, pode-se observar que até mesmo na infância a pessoa não desenvolveu uma ligação com os outros reinos, com a natureza. Mas quando a criança já tem essa receptividade, notamos que para elas essa comunicação se dá naturalmente. CP - Este tipo de “telepatia” poderia ajudar no diagnóstico de algumas doenças nos animais?
“Quando um ser humano “coisifica” algo atrasa seu próprio progresso”.
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SW - Pode ajudar sim. É preciso pontuar que quando o veterinário realmente ama o que faz, e ama os animais ele já consegue notar, logo no início do contato, o tipo de problema que o animal tem. O profissional tem uma sensibilidade e uma percepção aguçadas quando tem uma conexão forte com o animal. Eu, por exemplo, sei quando um animal vai morrer. Sei que poderemos fazer todos os tratamentos e mesmo assim o animal vai morrer. Então, eu preparo a família para como fazer essa passagem da melhor forma para o animal, mas na maior parte dos casos os humanos sofrem mais do que o animal. Essa comunicação também funciona muito no momento de uma decisão como a eutanásia. Devemos perguntar ao animal se ele está pronto, se podemos realizar o procedimento. Geralmente, os animais dão sinais muito claros: põem a pata no colo, lambem o dono. Eles sinalizam muito bem como se sentem.
CP - Estamos mais abertos a esta comunicação em nossa infância?
CP - Como você vê a relação entre humanos e seus animais atualmente? SW - Claro que não podemos generalizar, mas no geral não está nada bem. As pessoas ainda olham os animais de baixo para cima, se acham superiores às outras criaturas. E também há a questão da utilização de animais em benefício próprio. Quando um ser humano “coisifica” algo atrasa seu próprio progresso. CP - Lembra-se de algum caso curioso ou fora do usual que tenha atendido? SW - Eu queria muito ter a experiência de me comunicar com animais selvagens, então fui realizar um estudo na Tailândia. Lá fiz um estágio em uma fundação, onde havia uma elefanta muito maltratada. Estávamos construindo um assento para ela, mas ela não entendia qual era sua função. Ela me olhou nos olhos, houve uma comunicação entre nós, e de repente ela começou a sentar e levantar do assento para me mostrar que tinha entendido a mensagem. Essa experiência foi tão fantástica que até eu levei um tempo para acreditar no que tinha conseguido. Os animais mostram claramente que eles nos entendem. A energia da pessoa segue seu pensamento, e vai ditar o sucesso da comunicação. É uma questão de se abrir, pois isso acontece com tudo na vida. No meu curso, tenho vários exercícios práticos, então as pessoas veem que podem fazer isso, que sempre tiveram as ferramentas, mas não estavam sabendo utilizá-las. Nós podemos vencer essa batalha interna do “pode/ não pode”.
CP - Gostaria de deixar uma mensagem a nossos leitores? SW - É muito importante olharmos para nossa relação com os animais. Temos que mudar este cenário com os animais domésticos e para os animais que as pessoas ingerem. É preciso saber de que forma animais estão indo parar em seu prato, há muita crueldade envolvida neste processo. É urgente repensarmos esta relação. Temos que pensar que sementes estamos plantando para os outros seres aqui na Terra.
Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho de Sheila Waligora e também para ouvir algumas palestras, visite http://sheilawal.wordpress.com.
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Perfil Pet me encontrava quando nasci. Portanto, o que prevalece são assuntos voltados para ajuda, doação, conscientização e também orientação aos queridos humanos, porque muitos não sabem o que fazer em determinados casos com seus peludos. Daí a importância do quadro "Pergunte ao Vet", que é assinado pelo Dr. Cat, Gabriel Dias, do RJ, especialista em felinos. Outros posts que fazem sucesso são os dos jogos personalizados (super trunfo Gata Lili e Jogo da Memória (este está sendo feito)) e vídeos. Os amantes de nós (gatos) participam mesmo, vibram e isso me deixa muito feliz. Minha loucas aventuras também são um caso a parte. Gosto de contar tudo que apronto em casa, todas as minhas travessuras, como quando fiz xixi no celular do papai. Obs.: os jogos personalizados são todos com fotos dos meus leitores animais. Até a figurinha da copa eu fiz também. Foi um sucesso!
Uma blogueira muito gatinha
Tem uma gatinha fazendo muito sucesso nas redes sociais. É a Lili, uma gatinha ‘sialata’, de quatro anos. Ela tem um blog (http://www.lili-gata.blogspot.com), onde dá dicas sobre felinos, posta vídeos engraçados e também chama a atenção para a proteção animal. Além do blog, Lili também faz sucesso em suas postagens diárias no Twitter (@gatalili), onde acumula mais de 1900 seguidores. Lili foi adotada pela jornalista Renata Góes, encontrada presa em tijolos de uma reforma de uma igreja, ainda recém-nascida. Desde então vive feliz em Fortaleza. A seguir, você confere uma entrevista muito divertida e colorida (do jeito que ela gosta) da gatinha que adora Internet. Conexão Pet - Quando decidiu que seria uma gatinha blogueira?
Gata Lili - Eu ouvi minha mãe conversando com meu pai, sobre a criação de um blog. Arrodiei, me esfreguei nela, pulei na mesa e fiquei olhando para os dois e miei bem alto. Quando mio assim, ela já sabe que eu estou querendo dizer algo importante. Pronto. Eles olharam para mim e disseram. "Lili, que acha de fazermos um blog para você? Assim, você terá voz para dizer o que pensa, o que quer dos humanos e assim lutar pelos direitos dos animais". Fiquei tão feliz que saí correndo para todos os lados da casa feito uma louca! CP - Quais são os principais assuntos abordados no blog? GL - Miau. Os posts estão bem voltados para o meu objetivo, que é a conscientização dos humanos quanto à adoção e ao bem estar dos pets. Eu fui adotada e hoje luto pelos animais que estão na mesma situação em que
CP - Como é ser uma celebridade animal nas redes sociais? GL - Para uma pobre felina é puxado, viu? Mas tudo isso vale a pena. Pruzzzz... Todos os dias tenho que atualizar meu blog, twitter, orkut e facebook. Juntos, eles já têm mais de quatro mil seguidores. Respondo diariamente e-mails de todo tipo, até de interpretação de sonhos felinos. Eu e a mamãe damos entrevista na televisão, revistas e jornais. Uma vez cansei tanto que dormi na entrevista. Aí mamis teve que falar por mim. Apareci dormindo dentro do meu condomínio felino na TV... Miauuu! A responsabilidade é grande porque o que eu mio (falo) ou escrevo nas minhas páginas, as pessoas seguem direitinho. Me perguntam diariamente se isso ou aquilo (produto) presta, se já usei. Elas gostam de saber qual minha opinião e eu acho isso muito bacana! CP - Qual sua opinião sobre o tratamento que os humanos dão aos animais?
GL - É triste falar disso. Os humanos ainda não tiveram a real consciência do que somos e para que viemos ao mundo. Estamos aqui para dar amor, compartilhar uma vida com alegria, brincadeira e sentimento verdadeiro. Sou uma gata de sorte, posso dizer assim. Mas me parte o coração quando saio de carro ou vejo pela TV os jumentinhos maltratados, os cachorros e meus irmãos felinos abandonados nas ruas, porque os animais não são da rua, apenas estão nas ruas, largados pelos caprichos humanos. Por isso que não largo meu blog e meus outros perfis. Choro também. Nossos olhos dizem muitas coisas e poucos entendem isso, mesmo quando muitos nos veem com maus olhos. Mesmo com tanta violência neste mundo conosco, ainda vamos lutar com a mesma arma: o amor, sempre, sempre! CP - Conte-nos um pouco da sua rotina. GL - Miauuu... Acordo com o beijo e o cheiro da minha mãe na minha barriga, que ela adoooora e nas minhas patas, que ele chama de borrachinhas. Depois disso tudo, vou fazer minhas necessidades, merendar e tomar meu solzinho da manhã na janela (é com rede de proteção!). É sagrado! É um beijo da natureza que ganho todos os dias. Logo, já peço mamis para ligar o computador para começarmos nosso trabalho felino de atualizar os perfis, responder e-mails e interagir com humanos e animais. Aí é só alegria. CP - Gostaria de deixar alguma mensagem aos leitores do Conexão Pet? GL - Todos conhecem alguém que não gosta de animais. Aproveita a oportunidade e mostra a essas pessoas que nós somos amáveis e fiéis, e que respeita a sua postura, mas não admite maus tratos. Um grande cheiro na ponta do seu nariz. Te espero para brincar e trocar informações no meu blog, twitter, orkut, facebook. Pruzzzzzzzzzzzzz........
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Quer ter um cão ideal?
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Tem uma gatinha fazendo muito sucesso nas redes sociais. É a Lili, uma gatinha ‘sialata’, de quatro anos. Ela tem um blog (http://www.lili-gata.blogspot.com), onde dá dicas sobre felinos, posta vídeos engraçados e também chama a atenção para a proteção animal. Além do blog, Lili também faz sucesso em suas postagens diárias no Twitter (@gatalili), onde acumula mais de 1900 seguidores. Lili foi adotada pela jornalista Renata Góes, encontrada presa em tijolos de uma reforma de uma igreja, ainda recém-nascida. Desde então vive feliz em Fortaleza. A seguir, você confere uma entrevista muito divertida e colorida (do jeito que ela gosta) da gatinha que adora Internet. Conexão Pet - Quando decidiu que seria uma gatinha blogueira?
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GL - É triste falar disso. Os humanos ainda não tiveram a real consciência do que somos e para que viemos ao mundo. Estamos aqui para dar amor, compartilhar uma vida com alegria, brincadeira e sentimento verdadeiro. Sou uma gata de sorte, posso dizer assim. Mas me parte o coração quando saio de carro ou vejo pela TV os jumentinhos maltratados, os cachorros e meus irmãos felinos abandonados nas ruas, porque os animais não são da rua, apenas estão nas ruas, largados pelos caprichos humanos. Por isso que não largo meu blog e meus outros perfis. Choro também. Nossos olhos dizem muitas coisas e poucos entendem isso, mesmo quando muitos nos veem com maus olhos. Mesmo com tanta violência neste mundo conosco, ainda vamos lutar com a mesma arma: o amor, sempre, sempre! CP - Conte-nos um pouco da sua rotina. GL - Miauuu... Acordo com o beijo e o cheiro da minha mãe na minha barriga, que ela adoooora e nas minhas patas, que ele chama de borrachinhas. Depois disso tudo, vou fazer minhas necessidades, merendar e tomar meu solzinho da manhã na janela (é com rede de proteção!). É sagrado! É um beijo da natureza que ganho todos os dias. Logo, já peço mamis para ligar o computador para começarmos nosso trabalho felino de atualizar os perfis, responder e-mails e interagir com humanos e animais. Aí é só alegria. CP - Gostaria de deixar alguma mensagem aos leitores do Conexão Pet? GL - Todos conhecem alguém que não gosta de animais. Aproveita a oportunidade e mostra a essas pessoas que nós somos amáveis e fiéis, e que respeita a sua postura, mas não admite maus tratos. Um grande cheiro na ponta do seu nariz. Te espero para brincar e trocar informações no meu blog, twitter, orkut, facebook. Pruzzzzzzzzzzzzz........
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Doutores da alegria e da amizade Dizer que eles são fiéis é pouco para descrever o que um animal de estimação significa na vida de pessoas mais velhas. A companhia de um bichinho melhora a autoestima, traz alegria e estimula a prática de exercícios “Os animais de estimação funcionam como um suporte emocional. Com o tempo, acumulamos perdas afetivas, físicas e até de papel na sociedade. A companhia de um mascote dá estabilidade e faz com que a pessoa recupere funções”, explica Ceres Berger Faraco, médica veterinária, doutora em psicologia e autora de trabalhos sobre terapia assistida por animais.
Cuidados
A saúde do idoso é frágil e precisa de algumas medidas para evitar acidentes
Quedas
Cachorros muito pequenos podem fazer com que o idoso tropece em casa. É preciso educar o animal e deixar os cômodos sem obstáculos.
Unhas bem cortadas
A pele da pessoa mais velha é frágil e pode machucar facilmente. As unhas dos animais devem estar sempre aparadas para evitar acidentes.
Sol
É sempre bom lembrar: passeios devem ser feitos em horários em que o sol é mais fraco, no início da manhã ou no fim da tarde. Isso vale para o idoso e para o cão. Também é preciso usar protetor solar.
Mordidas
Alguns cães têm o hábito de morder. O costume é mais comum nos de pequeno porte. A única solução é o adestramento. Fontes: Cristina Coelho Neto, médica veterinária do Consultório Veterinário Vetclin; Roberto Luiz Lange, médico veterinário da Clínica Santa Mônica.
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Na alegria e na tristeza Um animal de estimação trata da mesma forma as crianças, os jovens ou idosos. Ele ouve todas as histórias sem criticar e, se preciso, não liga de passear todo dia no mesmo lugar. “É uma amizade incondicional, eles aceitam o dono indiscriminadamente e demonstram afeto sempre. O resultado é a promoção da autoestima”, afirma a médica veterinária Ceres. A alegria que os pequineses Nuno, Nina e Bebel trazem para a vida de Norma Amaral, de 70 e poucos anos (como ela gosta de dizer), pode ser percebida em dois minutos de conversa. É só ouvi-la contar sobre quando Nina, de 3 anos, brinca de esconde-esconde ou quando os três resolvem sentar no sofá na hora do noticiário da tevê. “Eles assistem comigo. Cada um tem seu lugar no sofá. Às vezes, Bebel, de 1 ano, quer pegar o lugar de outro e dá briga”, conta. Norma mora sozinha e não consegue mais imaginar sua vida sem os cachorrinhos. “Só quem tem sabe a alegria que eles podem dar. É só chegar em casa e ver que estão me esperando e o dia fica mais bonito. Não vou dizer que eles não me dão trabalho, porque dão sim, mas é compensador.” Vivian Hauer, de 77 anos, também não consegue imaginar como seriam suas manhãs sem a cantoria animada do seu canarinho de 4 anos. O nome dele? Roberto Carlos. “Quando ganhei o Roberto logo vi que ia ser um ótimo cantor, então dei o nome. Ele anima a casa. Já tive outros passarinhos, mas eles não viveram muito tempo. Espero que o Roberto viva muito ainda.”
Amigo ideal Não importa se é um cachorro de raça ou um vira-latas, um gato ou mesmo um passarinho. A preferência por um ou outro depende dos hábitos da pessoa. Saiba como escolher o companheiro perfeito:
Tamanho:
O porte é definitivo na hora de adotar o animal. Cães de raça grande são muito fortes e podem arrastar o idoso em uma caminhada. O ideal são as raças médias, de mais ou menos oito quilos.
Idade:
Filhotes, não! Além de ter de educar o animalzinho, vai ser difícil acompanhar o ritmo dele. Cães adultos são mais indicados. Que tal adotar um vira-latas mais velho? A vantagem de ter cães adultos, de 5 ou 6 anos, é que tanto o dono quanto o animal estarão no mesmo ritmo.
Raças:
Alguns cães de médio porte são muito agitados, como o beagle e o cocker spaniel. Essas raças precisam ser educadas. Lhasa apso, poodle ou mesmo os cães de focinho curto – pug e buldogue inglês – são mais tranquilos.
Bichano:
Gatos também demonstram carinho, mas não gostam de passear e são menos sociáveis. Por isso são os amigos ideais de idosos que têm menos mobilidade e não podem andar muito.
Pequeninos:
Os pássaros podem ser ótimos companheiros, principalmente as espécies que têm o costume de cantar, como canário ou pintassilgo. A calopsita também é uma boa opção, pela interação com o dono. Fontes: Cristina Coelho Neto, médica veterinária do Consultório Veterinário Vetclin; Roberto Luiz Lange, médico veterinário da Clínica Santa Mônica.
Além de mandar a solidão embora, quem tem um animal de estimação tem uma rotina mais saudável. Imagine o quanto é preciso se movimentar para cuidar de um bichinho: colocar comida, limpar a casa ou gaiola, brincar. “São estímulos para as atividades físicas. Isso pressupõe um ganho em mobilidade”, afirma Ceres. Recuperar funções pode significar um recomeço. “É um novo sentido para a vida do idoso, que geralmente fica bastante tempo sozinho. Faz com que ele sinta menos a ausência de familiares e também se considere útil para alguém”, diz Fernanda Cidral, psicóloga clínica e terapeuta. Não é à toa que existem vários estudos científicos que comprovam os benefícios que um animal de companhia pode trazer à saúde do idoso, entre eles a melhoria de quadros de doenças crônicas, como diabete ou hipertensão. A médica veterinária Leticia Séra Castanho, fundadora e coordenadora do Projeto Amigo Bicho, de Curitiba, promove encontros entre animais e idosos em tratamento de mal de Alzheimer ou Parkinson. “Há uma melhor resposta a terapias de um modo geral, porque aumenta a resposta imunológica e a sensação de bem-estar. Ao contar as histórias de seus animais e falar sobre o passado, os idosos estimulam a memória. Quando eles escovam os pelos dos cachorrinhos ou fazem carinho, treinam a coordenação motora.” 27
O vínculo entre o idoso e o animal de estimação pode ser muito mais forte do que em outras fases da vida. “O animal torna-se a própria família da pessoa”, diz a psicóloga e terapeuta Fernanda. O medo de perder o amigo animal pode ser maior, mas deve ser enfrentado da mesma forma, como em qualquer outra fase. “É preciso lidar com o luto. É bom sempre olhar pelo lado positivo, para o que o idoso ganhou com a convivência.” Há também o outro lado: o risco de o bichinho perder o dono. “As pessoas precisam pensar por outra perspectiva, no lado do animal, que também sofre. Há o risco das duas coisas acontecerem e a família deve estar preparada para adotar esse animal ou dar suporte caso o idoso perca seu amigo”, afirma Ceres. u
Parceiro de vida saudável O companheiro de caminhada de Luiz Fernando Ribeiro de Campos, 65 anos, é Pudim, um yorkshire terrier de 8 anos e meio. Os dois andam, em média, uma hora por dia. Antes de o yorkshire ser adotado pela família, há três anos, Luiz não tinha o hábito de caminhar. “Ele precisa caminhar e eu também. É um incentivo. Passei a ir com ele e criei o hábito.” A médica veterinária Cristina Coelho Neto, do Consultório Veterinário Vetclin, considera a caminhada uma das melhores formas de o cachorro e o dono compartilharem momentos de lazer e se exercitarem. “O idoso se anima e se cuida mais porque precisa estar bem para acompanhar o cachorro. Ele sabe que o bichinho depende dele.” O médico de Luiz Fernando ficou feliz com a rotina trazida pelo yorkshire. Depois de dez anos, a diabete e a hipertensão estão controladas. “A atividade física foi fundamental. Quando Pudim desanima, pego ele no colo e continuo caminhando, mas normalmente nós dois seguimos o mesmo ritmo, ele é ligeirinho.”
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Mais sociáveis Não falta assunto para quem tem animais de estimação. É por isso que os especialistas dizem que eles são como facilitadores sociais. “É diferente passear sozinho e com um cachorro, por exemplo. Sempre vai ter alguém para perguntar alguma coisa ou trocar experiências. Assim essas pessoas acabam aumentando o círculo de amigos”, diz a médica vererinária Ceres Faraco. Quando Lilian Nogueira resolveu comprar um gatinho persa para a sua mãe, Marlene Gon çal ves Dias, de 73 anos, a ideia era que ela se sentisse menos sozinha. “Eu viajava muito e ficava preocupada. No começo, ela não gostou, mas foi só eu levar Joy para casa e vi que se dariam bem. Ela briga, brinca com o gato, educa. Antes minha mãe era mais quietinha e fechada, hoje está bem mais ativa.” Marlene concorda: “Fico mais alegre com Joy”. Agora Lilian não viaja tanto, mesmo assim, quem cuida de tudo, inclusive dos mimos, é sua mãe. “Refogo almeirão e escarola para misturar na ração, ele gosta muito.” A psicóloga Fernanda Cidral alerta para o fato de que a pessoa mais velha não deve se restringir somente à relação com o animal e evitar o contato com outras pessoas. “Um cachorro não vai substituir a família ou os filhos. O contato humano é indispensável. A pessoa pode dosar isso e não se fechar muito, mas aproveitar o contato para treinar habilidades sociais, como se comunicar ou demonstrar afeto.” * Esta matéria foi originalmente publicada no site do jornal Gazeta do Povo.
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