Buscando minimizar o impacto ambiental desta publicação, todas as tintas utilizadas na impressão são de base vegetal, a laminação da capa é biodegradável e o papel é de origem certificada.
1
Órgãos de regulação e fiscalização, de representação institucional e de ensino do mercado segurador brasileiro
10 Sistema Nacional de Seguros Privados
2
O setor segurador brasileiro
32 Atuação e representação 32 Estrutura de operação por segmentos, grupos e ramos 37 Dados das operações do setor
15 Sistema de Saúde Suplementar 20 Representação Institucional do Mercado Segurador 22 Representação Sindical do Mercado Segurador 26 Escola Nacional de Seguros
3
CNseg
46 A representação do setor
4
FenSeg
7
FenaCap
180 O segmento de Seguros Gerais
252 O segmento de Capitalização
5
8
FenaPrevi
DPVAT
208 O segmento de Pessoas
270 O seguro do trânsito
6
9
FenaSaúde
226 O segmento de Saúde Suplementar
Sindicatos Regionais
278 Atividades
O ano de 2013 foi positivo para o mercado segurador brasileiro, que reforçou seu papel de importante agente do desenvolvimento socioeconômico do País. Com crescimento consolidado de 14,3% em relação a 2012, a receita global em prêmio e contribuições foi de R$ 294,2 bilhões. Se não fossem as inesperadas mudanças nas regras do segmento de planos de caráter previdenciário, a expansão poderia ter sido maior. O mercado de seguros gerais destacou-se em 2013, especialmente nas áreas de automóvel, residencial, rural e riscos financeiros. O segmento de capitalização também registrou um ótimo desempenho. Mas é importante ressaltar que continuamos a crescer em saúde suplementar e vida, neste caso, especialmente na carteira de seguro viagem – bastante estimulada pelo aumento do número de embarques de brasileiros em viagens pelo Brasil e para o exterior. Esses resultados, sem sombra de dúvida, corroboram para a crescente percepção de que a sociedade tem reconhecido a importância dos produtos oferecidos pelo mercado de seguros para garantir segurança ao patrimônio e proteção às pessoas. A relevância do papel que o mercado segurador desempenha no País é, acima de tudo, traduzida pela reversão de recursos à população adquirente de seus produtos através do pagamento de resgates, de indenizações, de benefícios, de sorteios de títulos de capitalização e pela prestação de serviços relacionados à saúde, ou seja, exames, internações, procedimentos médicos e odontológicos. No ano passado, esses recursos totalizaram R$ 140,2 bilhões, 13,6%, acima do apresentado em 2012. Foram R$ 91,6 bilhões em procedimentos médicos e odontológicos, R$ 6 bilhões em sinistros pagos no segmento de seguro de pessoas, R$ 15,7 bilhões na área de automóvel, R$ 14,1 bilhões em resgates e sorteios em títulos de capitalização e 120.637 benefícios pagos no segmento de planos de caráter previdenciário, dentre os quais, 69.360 rendas de aposentadorias complementares. O Brasil tem convivido, nos últimos anos, com uma das mais importantes mudanças estruturais de sua história: a constituição de um enorme mercado de consumo. A ampliação do crédito, a valorização do salário mínimo, o aumento no número de empregos formais e a elevação dos rendimentos do cidadão brasileiros refletem esse novo retrato do País. Esse indicador sinaliza um grande leque de oportunidades para as empresas do mercado segurador ampliarem o número de clientes por meio dos seus canais tradicionais e alternativos de comercialização de produtos. E, sem dúvida alguma, leva ao aprimoramento da eficiência operacional e à inovação no desenvolvimento de produtos adequados à nova realidade brasileira.
No âmbito institucional, a CNseg tem dado continuidade às agendas positivas e propositivas que contemplam uma maior interação não somente com os agentes de mercado, aí incluídos os órgãos regulador e fiscalizador, a ANS e a Susep, mas, também, com o Executivo, o Legislativo e o Judiciário e com órgãos e entidades de defesa do consumidor. O novo Conselho Diretor, eleito em abril de 2013, enfrentou o desafio de elaborar um Planejamento Estratégico – cujas diretrizes compõem a Carta de Copacabana – que contemplasse as percepções, interesses e metas do mercado, traçando objetivos cada vez mais convergentes com os anseios da sociedade. Muitos deles já faziam parte do plano de trabalho da gestão anterior e terão continuidade nos próximos anos. Outros, em função das novas necessidades e cenários que se apresentam, foram incorporados às ações estratégicas prioritárias. Mas é importante frisar que todos os pontos são sustentados por três pilares fundamentais: diálogo constante com os públicos de interesse, comunicação clara e a busca permanente pela inovação. É nisso que acreditamos. Em relação ao Legislativo, acompanhamos cada passo da tramitação de projetos relacionados ao mercado segurador, provendo conteúdo, participando de debates e combatendo a desinformação em relação ao funcionamento do setor. Um bom exemplo a ser citado no âmbito regulatório é o importante trabalho que resultou num projeto-piloto com as redes de varejo e numa campanha de esclarecimento à população sobre o funcionamento do seguro garantia estendida que será veiculada em 2014. Em 2013, o Brasil, que representa 50% do mercado segurador da América Latina e do Caribe, reforçou o seu papel no cenário mundial ao assumir a presidência da Fides, formada por 18 países. Nos próximos dois anos será possível evidenciar, ainda mais, a grande importância do país na região, estimulando debates sobre questões regulatórias, os desafios relacionados ao melhor entendimento do setor e as novas necessidades dos consumidores. É nossa responsabilidade fazer um ano de 2014 ainda melhor que o de 2013. Com trabalho, dedicação, criatividade, foco e disposição para ouvir e interagir com um mundo cada vez mais acelerado e conectado. Cabe a nós a visão de futuro em cada movimento, cada atitude. E o futuro começa aqui e agora. Marco Antonio Rossi | Presidente CNseg
Cabe a nรณs a visรฃo de futuro em cada movimento, cada atitude. E o futuro comeรงa aqui e agora.
Sistema Nacional de Seguros Privados O Sistema Nacional de Seguros Privados – SNSP é composto pelo Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP, pela Superintendência de Seguros Privados – Susep e pelas sociedades autorizadas a operar em seguros privados, resseguros, capitalização e entidades abertas de previdência complementar, englobando ainda corretores de seguros e resseguradores, conforme previsto no Decreto-Lei 73, de 21 de novembro de 1966, que foi posteriormente modificado pelos Decretos-Lei 826 / 1969, 296 / 1967, 261 / 1967 e 168 / 1967, pelas Leis 10.190 / 2001, 9932 / 1999, 8374 / 1991 e 5627 / 1970 e pelas Leis Complementares 137 / 2010 e 126 / 2007. A formulação da política de seguros privados, o estabelecimento de suas normas e a fiscalização das operações no mercado nacional são de competência privativa da União.
Conselho Nacional de Seguros Privados | CNSP O Conselho Nacional de Seguros Privados é composto pelo Ministro da Fazenda, que o preside, pelo superintendente da Susep e por representantes do Ministério da Justiça, do Ministério da Previdência e Assistência Social , do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários. Destacam-se as seguintes atividades de competência privativa do CNSP: ▪ fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados ; ▪ regular a constituição, organização, funciona-
▪ estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro ; ▪ conhecer os recursos de decisão da Susep ;
mento e fiscalização dos que exercem ativi-
▪ prescrever os critérios de constituição das so-
dades subordinadas ao Sistema Nacional de
ciedades seguradoras, de capitalização, en-
Seguros Privados, bem como a aplicação das
tidades abertas de previdência complementar
penalidades previstas ;
e resseguradores, com fixação dos limites
▪ fixar as características gerais dos contratos de Seguro, Previdência Complementar Aberta, Capitalização e Resseguro ;
legais e técnicos das respectivas operações ; ▪ disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.
Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização | CRSNSP O Conselho de Recursos do Sistema Nacional de
O Regimento Interno do CRSNSP, dispondo so-
Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e
bre as competências, os prazos e demais atos
de Capitalização é um órgão colegiado integrante
processuais vinculados às suas atividades, foi
da estrutura básica do Ministério da Fazenda,
aprovado pelo Decreto 2.824 / 98, alterado pelo
criado em outubro de 1998 pela MP-1689-5, que
Decreto 8.051 de 11 de julho de 2013.
alterou a Lei 9.649 de maio do mesmo ano.
10
O CRSNSP tem por finalidade o julgamento, em
decretos, dos regulamentos e dos demais atos
última instância administrativa, dos recursos de
normativos, opinando ainda sobre os recursos e
decisões da Susep. É integrado por seis conse-
prestando assessoramento jurídico ao presidente
lheiros, titulares e respectivos suplentes, sendo
do Conselho nas sessões de julgamento.
dois representantes do Ministério da Fazenda, cabendo a um deles a presidência, um represen-
O Ministro de Estado da Fazenda poderá criar
tante da Susep, a quem cabe a vice-presidência
Câmara Extraordinária, em caráter temporário,
e três representantes indicados, em lista tríplice,
para reduzir a quantidade de recursos pendentes
por solicitação do Ministro de Estado da Fazenda,
de julgamento ou acelerar o seu julgamento no
pelas entidades de classe dos mercados de se-
Conselho. A Câmara Extraordinária será composta
guro, de previdência privada aberta, de capitali-
pelos conselheiros suplentes e presidida por repre-
zação, de resseguro e de corretagem de seguro.
sentante do Ministério da Fazenda. A SecretariaExecutiva do Conselho é exercida pela Susep.
Atuam ainda perante o CRSNSP procuradores da Fazenda Nacional, designados pelo Procurador
As sessões de julgamento do Conselho são públi-
Geral da Fazenda Nacional, com a atribuição
cas e demandam a presença de, no mínimo, dois
de zelarem pela fiel observância das leis, dos
terços de seus membros.
Superintendência de Seguros Privados | Susep A Superintendência de Seguros Privados é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda que tem a função de regular e fiscalizar os mercados de Seguros, Previdência Complementar Aberta, Capitalização, Resseguros e os corretores de seguros e de resseguros habilitados. É administrada por um Conselho Diretor, cons-
fixar a política geral da autarquia, com vistas à orde-
tituído pelo superintendente, que o preside, e
nação das atividades do mercado, cumprir e fazer
por quatro diretores, indicados pelo Ministro de
cumprir as deliberações do Conselho Nacional de
Estado da Fazenda, dentre pessoas de reconhe-
Seguros Privados – CNSP e aprovar instruções, cir-
cida competência e ilibada reputação, nomeados
culares e pareceres de orientação em matérias de
pelo Presidente da República ou a quem couber,
sua competência.
por delegação. A presidência do Colegiado cabe ao superintenTambém participam das reuniões do Conselho, sem
dente da Susep que ainda tem a atribuição de
direito a voto, o secretário-geral, o procurador-
promover os atos de gestão da autarquia e sua
chefe e o chefe de gabinete. Compete ao Colegiado
representação perante o Governo e a sociedade.
11
Em dezembro de 2013, o Colegiado da Susep apresentava a seguinte composição:
Superintendente
Luciano Portal Santanna
Diretor Técnico
Danilo Cláudio da Silva Nelson Victor Le Cocq D’Oliveira
Diretor de Autorizações
Diretor de Fiscalização
Carlos Roberto Amorelli
Diretora de Administração
Helena Mulim Venceslau
Chefe de Gabinete
Antônio Carlos Fonseca
Secretária-Geral
Osiane Nascimento Arieira
Procurador-Chefe
Bruno Perrut Ferreira
Estrutura da Susep SUPER
GABIN
SEGER
AUDIT
COGER
PROCURADORIA
DIRAD
12
DIRAT
DIFIS
DITEC
As quatro diretorias da Susep têm atribuições e competências específicas, divididas entre as áreas de Fiscalização, Técnica, Autorização e Administrativa, da seguinte forma: ▪ à Diretoria de Autorizações (DIRAT) com-
cumprimento da regulamentação aplicável ,
pete administrar os processos de autorização
a adoção de princípios, regras e práticas de
e cadastramento das sociedades e entidades
governança, gestão e controles internos, e
supervisionadas, bem como dos produtos
aplicar o regime repressivo ; e
comercializados, nos termos da legislação e regulamentação vigentes, e a manutenção do controle dos respectivos atos societários ;
▪ à Diretoria de Administração (DIRAD) compete planejar, organizar, coordenar e controlar a execução das atividades inerentes aos sistemas
▪ à Diretoria Técnica (DITEC) compete moni-
federais de planejamento e orçamento, de
torar as operações e o funcionamento das
administração financeira, de contabilidade, de
sociedades e entidades supervisionadas, entre
recursos humanos, de serviços gerais, de admi-
outros, por meio do acompanhamento da
nistração dos recursos da informação e informá-
constituição atuarial das respectivas provisões
tica, de gestão de documentos e arquivos e de
técnicas ; da adequação da cobertura propor-
organização e inovação institucional.
cionada pelos ativos garantidores, apresentados em garantia das referidas provisões ; da
O Gabinete (GABIN) tem como principais atri-
compatibilidade entre os fluxos financeiros
buições: representar o superintendente, em seu
projetados ou estimados para os passivos e
relacionamento administrativo e político ; coor-
correspondentes ativos ; de outros passivos
denar a divulgação de informações da Susep para
que não provisões técnicas ; do tratamento
o público externo ; assessorar o Conselho Diretor
dispensado aos demais ativos financeiros
em seu relacionamento com os servidores da
constantes das carteiras de investimento das
Susep ; coordenar a elaboração de publicações da
companhias ; da implementação e desenvolvi-
Susep e do CNSP ; e assessorar o superintendente,
mento de modelos internos pelas companhias
em assuntos de natureza administrativa e técnica.
e da sua efetiva utilização nos processos de gestão corporativa ; dos impactos dos riscos
A Secretaria Geral ( SEGER ), na qualidade de
incidentes sobre as operações das companhias
órgão central de coordenação das áreas fins e
e seus reflexos em sua solvência ; do nível de
de apoio administrativo da Susep, tem como
capital requerido dos entes supervisionados,
principais atribuições acompanhar e avaliar a
com base nos riscos incidentes, e das ações
execução do planejamento estratégico da autar-
regulatórias correspondentes ; e das informa-
quia, coordenar a execução de projetos e tarefas
ções prestadas nos relatórios financeiros ;
prioritárias estabelecidas pelo Conselho Diretor, além de supervisionar e coordenar as atividades
▪ à Diretoria de Fiscalização (DIFIS) compete
relativas ao centro de documentação, centro de
verificar a higidez econômico-financeira dos
desenvolvimento de tecnologia da informação,
mercados de Seguros, Resseguros, Previdência
centro de suporte de tecnologia da informação,
Complementar Aberta e Capitalização e das
coordenação de relações internacionais e centro
sociedades e entidades supervisionadas, o
de normas.
13
A Auditoria Interna ( AUDIT ) tem por objetivo
A Procuradoria-Geral ( PROCURADORIA ) é res-
apurar a regularidade e conformidade dos atos
ponsável pela elaboração de pareceres, atendi-
e fatos de gestão que regulam e permeiam as
mento a demandas de todas as demais unidades,
atividades técnicas e administrativas da Susep,
assessoramento do Colegiado, revisão de todos
apontando mecanismos de correção para even-
os atos normativos editados, acompanhamento
tuais desvios. Outras atividades incluem o exame
do contencioso, análise dos atos na esfera admi-
da prestação de contas anual da autarquia e
nistrativa, além da representação da Susep em
assessoramento aos órgãos de controle da União,
ações em todas as Unidades da Federação.
como a Controladoria-Geral da União ( CGU ) e o Tribunal de Contas da União ( TCU ).
Atuação regulatória Em 2013, a Susep publicou 599 normativos, sendo 31 Resoluções, 518 Portarias, três Portarias Susep / Dirad / CGADM / CGPLA, 30 Circulares, oito Deliberações e nove Instruções. Entre os normativos, destacam-se: ▪ Resolução 276 / 2013, que dispõe sobre as regras e procedimentos para o cálculo dos limites de retenção das sociedades seguradoras e resseguradores locais ; ▪ Resolução 279 / 2013, que dispõe sobre a instituição de ouvidoria pelas sociedades segu-
resseguradores locais ; ▪ Resolução 284 / 2013, que dispõe sobre os critérios de estabelecimento do capital de risco baseado no risco de subscrição das sociedades de capitalização ;
radoras, entidades abertas de previdência
▪ Resolução 286 / 2013, Agência Brasileira Ges-
complementar e sociedades de capitalização e
tora de Fundos Garantidores e Garantias S. A.
revoga a Resolução CNSP Nº 110 / 2004 ;
– ABGF ;
▪ Resolução 280 / 2013, que dispõe sobre os cri-
▪ Resolução 294 / 2013, que dispõe sobre a uti-
térios de estabelecimento do capital de risco
lização de meios remotos nas operações rela-
de subscrição das operações de seguros e
cionadas a planos de seguro e de previdência
previdência complementar ; realizadas pelas
complementar aberta ;
sociedades seguradoras e entidades abertas de previdência privada ;
▪ Resolução 296 / 2013, que dispõe sobre as regras e os critérios para operação do seguro
▪ Resolução 281 / 2013, que institui regras para a
de garantia estendida, quando da aquisição de
constituição das provisões técnicas das socie-
bens ou durante a vigência da garantia do for-
dades seguradoras, entidades abertas de pre-
necedor, e dá outras providências ;
vidência complementar, sociedades de capitalização e resseguradores locais ; ▪ Resolução 283 / 2013, que dispõe sobre os critérios de estabelecimento do capital de risco
14
complementar, sociedades de capitalização e
▪ Resolução 297 / 2013, que disciplina as operações das sociedades seguradoras por meio de seus representantes de seguros, pessoas jurídicas, e dá outras providências ;
baseado no risco operacional das sociedades
▪ Circular 461 / 2013, que dispõe sobre as parcelas
seguradoras, entidades abertas de previdência
dos depósitos judiciais e os custos de aquisição
diferidos que podem ser deduzidos da neces-
▪ Circular 474 / 2013, que dispõe sobre os pro-
sidade de cobertura das provisões técnicas por
cedimentos para o registro contábil dos prêmios
ativos garantidores ;
de resseguro das sociedades seguradoras, enti-
▪ Circular 462 / 2013, que dispõe sobre a for ma de cálculo e os procedimentos para a cons-
dades abertas de previdência complementar e resseguradores locais ; e
tituição das provisões técnicas das sociedades
▪ Circular 477 / 2013, que dispõe sobre o Seguro
seguradoras, entidades abertas de previdência
Garantia, divulga Condições Padronizadas e dá
complementar, sociedades de capitalização e
outras providências.
resseguradores locais ;
Sistema de Saúde Suplementar A Lei 9.656 / 98 define Operadora de Plano de Assistência à Saúde como sendo a pessoa jurídica constituída sob a modalidade de sociedade civil ou comercial, cooperativa ou entidade de autogestão, que opere produto, serviço ou contrato de prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós-estabelecido, por prazo indeterminado. Sua finalidade é garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, contratada ou referenciada, visando à assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser paga integral ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor. O setor de Saúde Suplementar compreende as seguintes modalidades de operação: ▪ Administradora de benefícios: pessoa jurí-
▪ Cooperativa médica: sociedade de pessoas sem
dica que propõe a contratação de plano
fins lucrativos, constituída conforme o disposto na
coletivo na condição de estipulante ou que
Lei 5.764 / 71 ( Lei Geral do Cooperativismo )
presta serviços para pessoas jurídicas con-
que opera planos privados de assistência à saúde.
tratantes de planos privados e coletivos de assistência à saúde.
▪ Cooperativa odontológica: sociedade de pessoas sem fins lucrativos, constituída con-
▪ Autogestão: entidades que operam serviços
forme o disposto na Lei 5.764 / 71 ( Lei Geral
de assistência à saúde ou empresas que, por
do Cooperativismo ) que opera exclusivamente
intermédio de seu departamento de recursos
planos odontológicos.
humanos, responsabilizam-se pelo plano privado de assistência à saúde de seus empre-
▪ Filantropia: entidades sem fins lucrativos que
gados ativos, aposentados, pensionistas e
operam planos privados de assistência à saúde
ex-empregados e respectivos grupos fami-
e tenham obtido Certificado de Entidade
liares, assim como a participantes e depen-
Filantrópica perante o Conselho Nacional de
dentes de associações de pessoas físicas ou
Assistência Social – CNAS e Declaração de
jurídicas, fundações, sindicatos, entidades de
Utilidade Pública federal, estadual ou muni-
classes profissionais ou assemelhados.
cipal perante os órgãos competentes.
15
▪ Medicina de grupo: empresas ou entidades
▪ Seguradora especializada em saúde: socie-
que operam planos privados de assistência à
dades seguradoras autorizadas a operar seguro
saúde, excetuando-se aquelas classificadas nas
saúde, devendo seu estatuto vedar a atuação
modalidades anteriores.
em quaisquer outros ramos de seguro. Em 2001, a Lei 10.185 exigiu que as seguradoras que
▪ Odontologia de grupo: empresas ou enti-
já atuavam no segmento de seguro saúde se
dades que operam exclusivamente planos
transformassem em seguradoras especiali-
odontológicos, excetuando-se aquelas classi-
zadas, passando a ficar subordinadas a uma
ficadas nas modalidades anteriores.
nova estrutura de regulação e fiscalização, vinculada ao Ministério da Saúde, em conjunto com outras modalidades de operadoras de planos de saúde privados.
Conselho de Saúde Suplementar | CONSU Criado pela Lei 9.656 / 98 e posteriormente alterado pelo Decreto nº 4.044, de 6 de dezembro de 2001, o Conselho de Saúde Suplementar é órgão colegiado integrante da estrutura regimental do Ministério da Saúde, sendo composto pelo Ministro da Justiça, que o preside, e pelos Ministros da Saúde, da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão, além do presidente da ANS, que atua como secretário das reuniões. O CONSU tem competência para desempenhar as seguintes atividades : ▪ estabelecer e supervisionar a execução de políticas e diretrizes gerais do setor de Saúde Suplementar ;
cionamento da ANS ; e ▪ fixar diretrizes gerais para a constituição, a or-
▪ aprovar o contrato de gestão da ANS ;
ganização, o funcionamento e a fiscalização
▪ deliberar sobre a criação de câmaras técnicas,
das empresas operadoras de produtos, dos
de caráter consultivo, de forma a subsidiar as decisões ;
16
▪ supervisionar e acompanhar as ações e o fun-
quais trata a Lei 9.656 / 98 .
Agência Nacional de Saúde Suplementar | ANS Criada pela Lei 9.961, de 28 de janeiro de 2000, a ANS é autarquia sob regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde. Sua missão é promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regulando as operadoras setoriais, inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores, contribuindo assim para o desenvolvimento das ações de saúde no País. Entre suas competências, destacam-se as seguintes: ▪ propor políticas e diretrizes gerais ao Conselho
▪ autorizar reajustes e revisões das contrapresta-
Nacional de Saúde Suplementar – CONSU , para
ções pecuniárias dos planos privados de assis-
a regulação do setor de Saúde Suplementar ;
tência à saúde, de acordo com parâmetros e
▪ estabelecer parâmetros e indicadores de qua-
diretrizes gerais fixados conjuntamente pelos
lidade e de cobertura em assistência à saúde para os serviços próprios e de terceiros oferecidos pelas operadoras ; ▪ estabelecer normas para ressarcimento ao Sistema Único de Saúde ; ▪ normatizar os conceitos de doença e lesão preexistentes ; ▪ definir, para fins de aplicação da Lei 9.656, de 1998, a segmentação das operadoras e administradoras de planos privados de assistência à saúde, observando suas peculiaridades ;
Ministérios da Fazenda e da Saúde ; ▪ expedir normas e padrões para o envio de informações de natureza econômico-financeira pelas operadoras, com vistas à homologação de reajustes e revisões ; ▪ fiscalizar as atividades das operadoras de planos privados de assistência à saúde e zelar pelo cumprimento das normas atinentes a seu funcionamento ; e ▪ articular-se com os órgãos de defesa do consumidor, visando à eficácia da proteção e à
▪ decidir sobre o estabelecimento de subseg-
defesa do consumidor de serviços privados de
mentações aos tipos de planos definidos nos
assistência à saúde, observado o disposto na
incisos I a IV do art. 12 da Lei 9.656, de 1998 ;
Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990.
17
Estrutura da ANS André Longo Araújo de Melo Diretor-Presidente Diretor de Normas e Habilitação dos Produtos DICOL
Diretoria Colegiada
Bruno Sobral de Carvalho Diretor de Fiscalização Diretor de Desenvolvimento Setorial (interino) Leandro Reis Tavares Diretor de Normas e Habilitação das Operadoras Diretor de Gestão ( interino )
PRESI
Presidência
SEGER
Secretaria Geral
DIDES
Diretoria de Desenvolvimento Setorial
DIGES
Diretoria de Gestão
DIOPE
Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras
DIFIS
Diretoria de Fiscalização
DIPRO
Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos
André Longo Araújo de Melo Diretor-Presidente Carla de Figueiredo Soares Secretária Geral Bruno Sobral de Carvalho Diretor de Desenvolvimento Setorial ( interino ) Leandro Reis Tavares Diretor de Gestão ( interino ) Leandro Reis Tavares Diretor de Normas e Habilitação das Operadoras Bruno Sobral de Carvalho Diretor de Fiscalização André Longo Araújo de Melo Diretor de Normas e Habilitação dos Produtos
Órgãos vinculados Unidades que não integram a estrutura hierárquica da ANS, apenas organizacional.
18
OUVID
Ouvidoria
AUDIT
Auditoria Interna
Jorge Luis da Rosa Gomes
PPCOR
Corregedoria
João Paulo Dias de Araújo
PROGE
Procuradoria federal junto à ANS
CEANS
Comissão de Ética
CAMSS
Câmara de Saúde Suplementar
Jorge Magalhães Toledo
Lucila Carvalho Medeiros da Rocha Samir José Caetano Martins Vide composição a seguir
Câmara de Saúde Suplementar | CAMSS Órgão de caráter consultivo da estrutura da ANS, conforme a Lei nº 9.961 / 2000, cujo principal objetivo é promover a discussão de temas relevantes para o setor de Saúde Suplementar no Brasil, além de dar subsídios às decisões da ANS. A Câmara de Saúde Suplementar é integrada pelos seguintes membros: ▪ o diretor-presidente da ANS, ou seu substituto, na qualidade de presidente ;
balhadores; Força Sindical; Social Democracia Sindical; Federação Nacional das Empresas de
▪ um diretor da ANS, na qualidade de secretário ;
Seguros Privados e de Capitalização – Fenaseg
▪ um representante de cada um dos seguintes
sucedida pela Federação Nacional de Saúde
ministérios: Fazenda, Previdência e Assistência
Suplementar – FenaSaúde; Associação Médica
Social, Trabalho e Emprego, Justiça e da Saúde ;
Brasileira;
▪ um representante de cada órgão e entidade a
▪ um representante de cada entidade a seguir in-
seguir indicados: Conselho Nacional de Saúde;
dicada: do segmento de autogestão de assis-
Conselho Nacional dos Secretários Estaduais
tência à saúde; das empresas de medicina de
de Saúde; Conselho Nacional dos Secretários
grupo; das cooperativas de serviços médicos
Municipais de Saúde; Conselho Federal de
que atuem na Saúde Suplementar; das empresas
Medicina ; Conselho Federal de Odontologia;
de odontologia de grupo; das cooperativas de
Conselho Federal de Enfermagem ; Federação
serviços odontológicos que atuem na área de
Brasileira de Hospitais; Confederação Nacional de
Saúde Suplementar; e
Saúde, Hospitais, Estabelecimentos e Serviços;
▪ dois representantes de entidades a seguir indi-
Confederação das Santas Casas de Misericórdia,
cadas: de defesa do consumidor; de associa-
Hospitais e Entidades Filantrópicas; Confe-
ções de consumidores de planos privados de
deração Nacional da Indústria; Confederação
assistência à saúde; das entidades de porta-
Nacional do Comércio ; Central Única dos Tra-
dores de deficiência e de patologias especiais.
19
Representação Institucional do Mercado Segurador Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização | CNseg A CNseg, criada em agosto de 2008, é entidade de natureza associativa, com atuação em todo o território nacional, enquanto a Fenaseg continua sendo a entidade de representação em grau superior, de caráter sindical, associada à Confederação Nacional do Sistema Financeiro – Consif . A CNseg foi instituída para coordenar ações políticas, elaborar o planejamento estratégico do setor e representar os segmentos perante o Governo, a sociedade e as entidades nacionais e internacionais. É constituída por quatro Federações associativas:
a Escola Nacional de Seguros e com outros
as Federações de Seguros Gerais – FenSeg, de Vida
centros de ensino no Brasil e no exterior, para
e Previdência – FenaPrevi , de Saúde Suplementar
ações de desenvolvimento do conhecimento e
– FenaSaúde e de Capitalização – FenaCap.
uso político, social e econômico dos produtos e serviços de suas associadas e suas filiadas ;
A ação da CNseg tem por objetivos:
▪ a cooperação com os órgãos reguladores, visando ao aprimoramento do marco regu-
▪ a crescente participação do setor na economia brasileira ; ▪ a promoção do Seguro, da Previdência Pri-
simplificação e consequente redução de custos, em benefício do consumidor ;
vada, da Saúde Suplementar e da Capitali-
▪ o desenvolvimento de estudos e a manu-
zação em todas as suas vertentes, expondo
tenção de bases de dados para uso comparti-
à sociedade seu papel de promotores do
lhado por suas associadas e suas filiadas ;
desenvolvimento, de agentes do progresso e partícipes do futuro ; ▪ o incentivo e a adoção de práticas e condutas que distingam o setor ; ▪ a inclusão de novos consumidores para os
▪ a prevenção e o combate sistemáticos ao abuso e à fraude nas operações do mercado segurador ; ▪ a identificação e o enfrentamento dos fatores inibidores de crescimento do setor ; e
produtos e serviços do setor, especialmente
▪ o fortalecimento do setor em todos os seus
através do apoio ao desenvolvimento de novas
segmentos, considerando a pluralidade das
coberturas e novos padrões operacionais ;
empresas que nele atuam.
▪ o incentivo à pesquisa e à criação de conhecimento no setor, estabelecendo convênios com
20
latório do setor, especialmente na busca de sua
Relatório completo no Capítulo 3
Federação Nacional de Seguros Gerais | FenSeg A FenSeg está voltada para o desenvolvimento das atividades específicas dos ramos de seguros do segmento denominado Seguros de Danos. A entidade tem por finalidade congregar e representar suas associadas, inclusive perante o Poder Público, buscando o fortalecimento dos segmentos econômicos por ela representados e de suas relações com a sociedade, de forma a contribuir para o desenvolvimento econômico e social do País. Relatório completo no Capítulo 4
Federação Nacional de Previdência Privada e Vida | FenaPrevi A FenaPrevi é uma associação civil sem fins lucrativos, que congrega e representa as empresas e entidades integrantes dos segmentos de Previdência Privada e de seguro de Vida que atuam no território nacional, além de instituições similares ou congêneres que atuem no âmbito regional ou nacional. Relatório completo no Capítulo 5
Federação Nacional de Saúde Suplementar | FenaSaúde A FenaSaúde, entidade de representação das operadoras de planos de Saúde Suplementar, reúne grupos empresariais que representam 37 % dos beneficiários deste segmento. Entre outras tarefas, cabe à FenaSaúde desenvolver atividades específicas do segmento, defender a estabilização do marco regulatório da Saúde Suplementar estabelecido essencialmente pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS , incentivar discussões sobre os desafios do setor e apontar soluções efetivas para a expansão do mercado. Relatório completo no Capítulo 6
Federação Nacional de Capitalização | FenaCap A FenaCap é a entidade de representação política e institucional das empresas de Capitalização, que congrega e representa as suas associadas, buscando o fortalecimento dos segmentos econômicos por ela representados e de suas relações com a sociedade, de forma a contribuir para o desenvolvimento econômico e social do País. Relatório completo no Capítulo 7
21
Representação Sindical do Mercado Segurador Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização | Fenaseg Os Sindicatos Regionais são filiados à Fenaseg, entidade patronal de natureza sindical, de grau superior, com atuação em âmbito nacional , fundada em 1951, com registro sindical concedido pelo Ministro de Estado dos Negócios do Trabalho, Indústria e Comércio, em 30 de novembro de 1953. As entidades abertas de Previdência Complementar estão reunidas em um único Sindicato Nacional : o Sinapp, que se filiou à Fenaseg em dezembro. Segue abaixo a relação dos sindicatos e seus respectivos presidentes, em dezembro de 2013.
Relação dos Sindicatos Regionais Sindicato das Empresas de Seguros Privados, Resseguros, Previdência Complementar e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização nos estados da Bahia, Sergipe e Tocantins
Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Previdência Complementar, de Capitalização e de Resseguros nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal
João Giuseppe Silveira L. Esmeraldo Presidente
Augusto Frederico C. Rosa de Matos Presidente
Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Resseguros, de Previdência Complementar e de Capitalização do Norte e Nordeste Múcio Novaes de A. Cavalcanti Presidente
Antônio Tavares Câmara ( até março )
Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Resseguros, de Previdência Complementar e de Capitalização nos estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul João Gilberto Possiede Presidente
Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Capitalização, de Resseguros e de Previdência Complementar no
Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Resseguros, de Previdência Complementar e de Capitalização nos estados do
Estado do Rio Grande do Sul
Rio de Janeiro e do Espírito Santo
Julio Cesar Rosa Presidente
Roberto de Souza Santos Presidente Luiz Tavares Pereira Filho ( até abril )
Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Resseguros, de Previdência Complementar e de Capitalização no Estado de Santa Catarina Paulo Lückmann Presidente
Sindicato das Seguradoras, Previdência Complementar e Capitalização do Estado de São Paulo Mauro César Batista Presidente
Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previdência Complementar
Francisco Alves de Souza Presidente
Relatório completo no Capítulo 9
22
Federação Nacional dos Corretores de Seguros | Fenacor A Federação Nacional dos Corretores de Seguros
Diretoria Plena
Privados e de Resseguros, de Capitalização, de
A Diretoria plena para o mandato 2010 / 2014 é
Previdência Privada e das Empresas Corretoras de
composta pelos seguintes membros:
Seguros e de Resseguros – Fenacor é uma entidade sindical em grau superior, reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, através da
Presidente
Armando Vergílio dos Santos Júnior
Carta Sindical emitida em 21 de março de 1975, representando judicial e extrajudicialmente 25 sin-
Vice-Presidente
Robert Bittar
Vice-Presidente
Paulo Roberto Sousa Thomaz
Vice-Presidente
Roberto Silva Barbosa
Vice-Presidente
Celso Vicente Marini
Vice-Presidente
Nelson Peixoto Feijó Filho
dicatos filiados. Sua finalidade básica é proteger e defender, perante as entidades privadas e as autoridades públicas, os interesses da categoria econômica que representa, composta por mais de 80 mil profissionais, sendo aproximadamente 54 mil corretores de seguros pessoas físicas e cerca de 28 mil empresas corretoras de seguros, presentes em todo o território nacional. A Federação tem ainda como missão colaborar com os poderes públicos nos estudos e na busca de soluções para os problemas relacionados à cate-
Diretor-Secretário
Joaquim Mendanha de Ataídes
Diretor-Tesoureiro
Cláudio Simão
goria e ao mercado de seguros; e prestar assistência técnica e jurídica aos sindicatos filiados. A Fenacor é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC e à Confederação Panamericana de Produtores de Seguros – Copaprose. Em julho de 2013, foi realizada, na sede da Fenacor, a Assembleia de constituição do Instituto Brasileiro de Autorregulação do Mercado de Corretagem de Seguros, de Resseguros, de Capitalização e de Previdência Complementar Aberta – Ibracor .
23
Vice-Presidências Regionais
Entre os produtos disponibilizados, constam o
As cinco vice-presidências regionais da Fenacor
e-CPF e o e-CNPJ ( que garantem a autentici-
têm o objetivo de agilizar o atendimento aos plei-
dade e integridade nas transações eletrônicas de
tos dos sindicatos e profissionais de todo o País.
pessoas físicas ou jurídicas ) ; o CT-e ( certificado
Os atuais vice-presidentes regionais são: Geraldo
digital para empresas que possuam frota para
Cavalcante Ramos ( Norte ) , Carlos Alberto Valle
transporte de cargas ) ; NF-e ( notas fiscais eletrô-
( Nordeste ) , Dorival Alves de Sousa ( Centro-Oeste )
nicas ) ; e o e-CPF Simples ( desenvolvido especial-
e Odair Roders ( Sul ). A vice-presidência da região
mente para titulares de microempresa e empresa
Sudeste está em processo de reformulação.
de pequeno porte, optantes ou não pelo Simples Nacional ).
Comitê Político interesses dos corretores de seguros. Em 2013,
Sistema de Excelência em Gestão Sindical | SEGS
integravam esse Comitê os presidentes dos sin-
Implantado em parceria com a CNC, o Programa
dicatos do Rio Grande do Sul ( Celso Marini ) e
de Gestão, baseado nos fundamentos do Prêmio
do Distrito Federal ( Dorival Alves ) ; o suplente da
Nacional de Qualidade – PNQ , capacita e desen-
diretoria do Sincor-GO ( Jair Cunha ); o diretor-
volve gestores nos sindicatos, para implantação
-secretário da Fenacor ( Joaquim Mendanha ) e o
de excelência na administração sindical.
O Comitê Político da Fenacor atua em defesa dos
vice-presidente da Fenacor ( Roberto Barbosa ). Dentre os 25 sindicatos filiados à Fenacor, 24 par-
24
Código de Ética
ticipam do programa, que avalia o grau de matu-
O Código de Ética da categoria visa disseminar
ridade e excelência alcançada, por meio de oito
para a população brasileira os princípios éticos
critérios de gestão: Liderança; Estratégias e Planos;
que norteiam o comportamento profissional dos
Clientes (representatividade e produtos e serviços);
corretores e empresas corretoras, na condução
Sociedade; Informação e Conhecimento; Pessoas;
de negócios.
Processos; e Resultados.
Certificação Digital
Corretores em Atividade
Atuando como Autoridade de Registro desde 2005,
A classe dos corretores de seguros está represen-
a Fenacor, por meio da AR Fenacor, emite certifi-
tada em todo o território nacional, perfazendo um
cado digital que capacita indivíduos, empresas e
total de mais de 80 mil corretores, sendo 54 mil
entidades — civis ou governamentais — a assinar
pessoas físicas e 28 mil pessoas jurídicas, que
documentos eletrônicos com total segurança e
atuam nos ramos de Vida e Elementares, distribuí-
aderência às leis brasileiras.
dos por regiões conforme tabela a seguir :
Corretores ativos por Região Pessoas físicas
Pessoas jurídicas
Quantidade
Quantidade
Totais Quantidade
% do Total
Norte
1.427
670
2.097
2,52 %
Nordeste
5.593
2.648
8.241
9,89 %
Centro-Oeste
3.151
1.880
5.031
6,04 %
Sudeste
35.466
18.312
53.778
64,54 %
Sul
8.969
5.205
14.174
17,01 %
54.606
28.715
83.321
100 %
Totais
Corretores ativos por Região
25
Escola Nacional de Seguros Fundada com a missão de disseminar o ensino, a pesquisa e o conhecimento em seguros no País, a Escola Nacional de Seguros trabalha desde 1971 para atender às necessidades dos profissionais brasileiros , que são preparados para enfrentar um mercado com forte competitividade por meio da educação continuada.
Parcerias internacionais
Diretoria
No âmbito internacional, a Escola realizou a Presidente
Robert Bittar
terceira edição do Programa de Treinamento no Exterior, em Londres, em parceria com The
Diretor Executivo
Renato Campos Martins Filho
Diretor de Ensino Superior e Pesquisa
Claudio Roberto Contador
Diretora de Ensino Técnico
Maria Helena Monteiro
Chartered Insurance Institute – CII. Ao todo, sete profissionais brasileiros participaram de um curso intensivo de cinco dias sobre processos técnicos de resseguro. A programação incluiu visitas à resseguradora Swiss Re e ao Lloyd´s. Em parceria com a Cass Business School, a Escola ofereceu mais duas bolsas de estudo para o mes-
Entre as principais conquistas da Instituição em
trado em Ciências Atuariais da renomada escola
2013, merece destaque a aquisição de imóvel de
de negócios londrina. Além de ter o valor integral
4.500m², ocupando nove andares, em local privile-
do curso coberto, os bolsistas recebem ajuda de
giado da capital paulista. O imóvel, situado à Rua
custo mensal de £ 1 mil, ao longo do período de
Augusta, no bairro Cerqueira César, possui fácil
13 meses, e passagem aérea de ida e volta.
acesso via transporte público e é anexo a um edifício-garagem, com 126 vagas.
Os dois primeiros profissionais a participar do programa de bolsas, em 2012, tiveram excelente
A partir de 2015, ali funcionarão 28 salas de aula,
desempenho e concluíram o mestrado na Cass
dois laboratórios de informática, uma biblioteca
Business School em setembro, retornando ao
com estações para estudo individual, auditório
Brasil plenamente satisfeitos com o programa
com capacidade para 110 pessoas, salas para estudo em grupo e sala para Diretório Acadêmico – Empresa Júnior
26
Ensino de Nível Técnico
Ensino de Nível Superior
No que se refere ao ensino técnico, foram contabili-
O bacharelado em Administração + Seguros e
zadas mais de 40 mil participações ao longo do ano,
Previdência empre endeu importante passo a
considerando cursos, palestras, seminários e demais
caminho da excelência, ao ser avaliado pelo Exame
produtos. O Curso para Habilitação de Corretores
Nacional de Desempenho de Estudantes – Enade
de Seguros – CHCS teve mais de 13 mil inscrições,
com nota máxima, 5, em São Paulo, e nota 4, no Rio
somando-se cada uma de suas três fases, o que rea-
de Janeiro. O curso é o segundo melhor da capital
firma sua posição de carro-chefe da Escola. Foram
paulista, figurando entre os 20 melhores do País, e
concedidas 10.700 habilitações, sendo 1.100 por
o sexto melhor entre os cursos de Administração
meio de exame e 9.600 do CHCS. O curso foi rea-
de Empresas na capital fluminense.
lizado em 56 localidades, incluindo as 14 cidades onde a Escola mantém Unidades Regionais.
Em 2013, o bacharelado constituiu quatro novas turmas, duas no Rio de Janeiro e duas em São
A Oficina do Corretor de Seguros, iniciativa que
Paulo, com 123 alunos.
visa proporcionar aos alunos experiência prática na profissão, foi organizada novamente em São
Os MBAs encerraram o ano com 314 matricu-
Paulo e no Rio de Janeiro e, pela primeira vez, em
lados, enquanto os cursos de extensão atingiram
Campinas, Curitiba e Salvador. No total, foram seis
88 alunos.
edições, com a participação de 51 representações regionais de diversas seguradoras, que tiveram a
O MBA Executivo em Seguros e Resseguro man-
chance de interagir com os alunos recém-habili-
teve sua expansão, dando início à oitava turma no
tados e de apresentar seus produtos.
Rio de Janeiro, à quinta, em São Paulo, e à primeira, em Curitiba e Brasília. A Escola também
Os cursos técnicos registraram, na modalidade
lançou novas turmas do MBA com foco em Direito
presencial, 2.120 alunos inscritos, dos quais 1.150
do Seguro, sendo uma no Rio de Janeiro e outra
em turmas abertas e 970 em turmas fechadas.
em São Paulo. Além disso, deu continuidade à
Tiveram grande procura aqueles que abordaram
segunda turma do Curso de Especialização em
os seguros de garantia estendida e de eventos.
Gestão de Seguros de Vida e Previdência, fechada para profissionais da Bradesco Vida e Previdência,
Os programas de certificação técnica profissional
em São Paulo.
tiveram, em 2013, um total de 3.500 inscritos, sendo 2.800 funcionários de seguradoras e 700 funcio-
Duas novas turmas do curso de extensão em
nários de corretoras. Eles foram criados a partir
Controles Internos foram abertas no ano passado,
de 2005 para atender a resoluções da Susep, que
uma no Rio de Janeiro e outra em São Paulo, e o
estabelecem a obrigatoriedade de qualificação
Programa de Extensão em Resseguro Avançado
profissional para profissionais de seguradoras e
consolidou seu sucesso ao iniciar a quinta turma
de corretoras de seguros.
na capital paulista.
27
Ensino a Distância
Palestras e seminários
A Escola lançou seu primeiro curso de extensão
O ciclo de palestras gratuitas, cujo objetivo é
intitulado Gestão de Mudanças. O curso gratuito
democratizar o acesso a informações sobre se-
foi apresentado ao mercado durante o 18º Con-
guros no País, promoveu debates técnicos, com-
gresso Brasileiro dos Corretores de Seguros e,
portamentais e motivacionais em 89 cidades,
desde então, já acumulou 1.700 inscrições.
totalizando 222 edições e 12.500 participantes.
A extensão tem como objetivo demonstrar a impor-
Já os seminários e palestras de nível superior, que
tância da gestão de mudanças para as empresas
visam ampliar as discussões sobre as diferentes
no mundo contemporâneo e foi desenvolvida após
modalidades de seguro, reuniram 1.800 profis-
pesquisa junto a alunos e profissionais do setor
sionais em 12 eventos. Destes, tiveram grande
que participaram do XV Congresso dos Corretores
repercussão a Aula Magna da segunda turma
de Seguros de São Paulo – Conec, em 2012.
do MBA em Direito do Seguro e Resseguro, em São Paulo, cujo tema foi O Judiciário em Face do
28
Já o curso de nível técnico Iniciação em Seguros —
Contrato de Seguro e da Atividade Seguradora,
Trabalhando em uma Corretora e o curso Relações
e a palestra Lloyd’s – Líder Mundial do Mercado
de Consumo continuaram desper tando o interesse
de Seguros e Resseguros em Produtos Especia-
dos profissionais de seguros e registraram, res-
lizados e Suas Operações no Brasil, ministrada no
pectivamente, 3.400 e 800 alunos em 2013.
Rio e em São Paulo.
Portal Tudo Sobre Seguros O portal Tudo Sobre Seguros, acessado no endereço
Destaque para as obras Mercado Segurador em
www.tudosobreseguros.org.br, teve um aumento
Minas Gerais – Potencial de Crescimento, de
de mais de 70% no número de visitas recebidas
Kaizô Beltrão, Sonoe Sugahara, Fernanda Paes
ao longo do ano, batendo a marca de 1,2 milhão
Leme Peyneau e João Luís Mendonça ; Estudos
de acessos. O espaço foi criado há seis anos com o
sobre Seguros 27 – Mulheres no Mercado de
objetivo de esclarecer, de maneira simples e didá-
Seguros no Brasil, de Francisco Galiza e Maria
tica, as características e o funcionamento das ope-
Helena Monteiro ; A Adoção do Microsseguro em
rações de seguro para diversos públicos.
População de Baixa Renda nas Comunidades do Complexo do Alemão e Santa Marta no Município
Além das ferramentas de atendimento Pergunte
do Rio de Janeiro, de José Antonio Menezes
ao Especialista e Fale Conosco, que esclareceram
Varanda; Estatística Básica Para Tomada de
4.200 dúvidas ao longo de 2013, o portal lançou
Decisão – Volume 1, de Helio Morrone Cosentino,
mais um canal de interação com o público:
Álvaro Alves de Moura Junior e André Castilho
uma fanpage na rede social Facebook.
Ferreira da Costa ; Mercado de Seguros Regulados pela Susep – Desempenho de Janeiro a Setembro
Atualmente, ela conta com mais de 1 mil mem-
de 2013, de Lauro Vieira de Faria e Carlos Percy
bros, que podem curtir, compartilhar e comentar
Ortiz ; De Keynes à Crise Econômica Atual de
os conteúdos postados. O endereço da página é
2012 e John Maynard Keynes e sua Atuação no
www.facebook.com / tudosobreseg
Mercado de Seguros, de Pedro Mello ; e Solvência no Mercado de Seguros e Previdência – Coletânea
Publicações
de Estudos, de Eduardo Fraga Lima de Melo, Cesar
A Escola manteve-se como principal fomentadora
da Rocha Neves e outros autores.
de literatura especializada em seguros e temas afins no País, com a publicação de 21 novos títulos, entre edições da revista Cadernos de Seguro, Revista Brasileira de Risco e Seguro – RBRS, além das séries Cadernos de Seguro - Teses, Estudos sobre Seguros e Seguros & Ensino.
29
Atuação e representação O setor segurador brasileiro atua nos seguintes segmentos: Seguros Gerais; de Pessoas; Previdência Complementar Aberta; Capitalização; e Saúde Suplementar, alcançando não só as seguradoras especializadas em saúde bem como todas as modalidades de operadoras. Em 2013, o setor segurador brasileiro encerrou o ano com 1.662 empresas em atividade. Desse total, 121 são seguradoras, das quais 30 de Vida e Previdência e 12 especializadas em saúde. Há ainda 26 entidades abertas de Previdência Complementar (EAPCs), 1.487 operadoras de planos de saúde e 16 empresas de Capitalização. As empresas podem se filiar às Federações setoriais, de acordo com suas áreas de atuação: ▪ Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg): 67 seguradoras.
▪ Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde): 32 associadas, sendo 12 seguradoras especializadas em Saúde, 14 medicinas
▪ Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi): 76 associadas efetivas, dentre as quais 61 seguradoras e 14 entidades abertas
de grupo e 6 odontologias de grupo. ▪ Federação Nacional de Capitalização (FenaCap): 16 sociedades de Capitalização.
de Previdência Complementar.
Estrutura de operação por segmentos, grupos e ramos Tendo em mente que o seguro é uma forma de
Para operar no setor de seguros as seguradoras
gestão de riscos empregada essencialmente para a
devem ser constituídas sob a forma de sociedades
proteção financeira contra eventos cuja ocorrência,
anônimas, com ações nominativas (Leis 6.404/1976
frequência e severidade são incertas, ampliamos a
e 10.303/2001). A autorização para funcionamento é
partir do Informe Anual 2010 o conceito de ‘ope-
concedida pelo superintendente da Susep, em razão
rações de seguros’, de forma a abranger, no caso
de delegação contida na Portaria 151 do Ministro da
do segmento de Saúde Suplementar, todas as
Fazenda, de 23/06/2004, ou pela ANS, no caso das
operadoras de plano de assistência à saúde.
sociedades seguradoras especializadas em saúde e demais operadoras de planos de saúde.
Assim, os dados relativos à arrecadação são
32
apresentados sob duas óticas: a ‘ampliada’, con-
As empresas reguladas pela Susep são autoriza-
siderando todas as operadoras de saúde como
das a operar nos ramos elementares Não-Vida,
integrantes do setor segurador brasileiro, e a ‘tra-
Vida ou em ambos. Aquelas que possuem auto-
dicional’, em que são consideradas somente as
ri zação para operar exclusivamente no ramo Vida
seguradoras especializadas em saúde como parte
podem comercializar também planos previdenciá-
do setor.
rios, conforme a Lei Complementar 109/2001.
Critério adotado A estrutura de apresentação deste Informe Anual continua dividindo o mercado segurador em quatro segmentos: Seguros Gerais; de Pessoas, que engloba as operações de Previdência Complementar Aberta; de Saúde Suplementar e de Capitalização. Na divisão adotada pela CNseg, o segmento de
compreendendo, no total, 29 ramos. Os ramos
Seguros Gerais é integrado por 15 grupos, que
Auxílio Funeral, Dotal Misto, Dotal Puro, Doenças
compreendem 92 ramos. Destes, 19 ainda estão
Graves ou Doença Terminal e Desemprego/Perda
em run-off. Dentro desse segmento, classificam-se
de Renda foram alocados ao Grupo Vida, tanto a
os seguros de cobertura de riscos, que envolvem
modalidade individual como a coletiva.
bens e propriedades, e as responsabilidades inerentes a estas.
O segmento de Capitalização é aquele que oferece um instrumento que auxilia a população no
O segmento de Pessoas é composto por dois gran-
esforço de constituição de reservas financeiras
des grupos: os Planos de Caráter Previdenciário e
de curto e longo prazos para a formação de pou-
as Coberturas de Risco dos Seguros de Pessoas,
pança, aliado ao aspecto lúdico do sorteio.
Segmento de Seguros Gerais Grupo Patrimonial
Grupo Riscos Especiais
▪ Incêndio Tradicional (em run-off )
▪ Riscos de Petróleo
▪ Assistência – Bens em Geral
▪ Riscos Nucleares
▪ Compreensivo Residencial
▪ Satélites
▪ Roubo ▪ Compreensivo – Condomínio
Grupo Responsabilidades
▪ Compreensivo Empresarial
▪ Responsabilidade Civil Adm. e Diretores (D&O)
▪ Lucros Cessantes
▪ Responsabilidade Civil Riscos Ambientais
▪ Riscos de Engenharia
▪ Responsabilidade Civil Geral
▪ Riscos Diversos
▪ Responsabilidade Civil Profissional
▪ Global de Bancos ▪ Garantia Estendida / Extensão de Garantia – Bens em Geral ▪ Riscos Nomeados e Operacionais
Grupo Cascos ▪ Marítimos (em run-off ) ▪ Aeronáuticos (em run-off ) ▪ Responsabilidade Civil Hangar (em run-off ) ▪ DPEM (em run-off )
33
Grupo Automóvel
Grupo Riscos Financeiros
▪ Acidentes Pessoais de Passageiros
▪ Stop Loss
▪ Resp. Civil Transp. Rod. Interest. e Internac.
▪ Garantia Financeira (em run-off )
(em run-off )
▪ Garantia de Obrigações Privadas (em run-off )
▪ Garantia Estendida / Extensão de Garantia – Auto
▪ Garantia de Obrigações Públicas (em run-off )
▪ Carta Verde
▪ Fiança Locatícia
▪ Seguro Popular de Automóvel Usado
▪ Garantia de Concessões Públicas (em run-off )
▪ Automóvel – Casco
▪ Crédito Interno
▪ Assistência e Outras Coberturas – Auto
▪ Crédito à Exportação
▪ Resp. Civil Transp. Viagens Internac. (em run-off )
▪ Garantia Judicial (em run-off )
▪ Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos
▪ Garantia Segurado – Setor Público ▪ Garantia Segurado – Setor Privado
Grupo DPVAT ▪ DPVAT (todas as Categorias. Categorias 3 e 4 a partir de janeiro de 2005) ▪ DPVAT (Categorias 3 e 4, antes de janeiro de 2005) (em run-off )
Grupo Crédito ▪ Crédito à Exportação Risco Comercial (em
run-off ) ▪ Crédito à Exportação Risco Político (em run-off ) ▪ Crédito
Grupo Transporte ▪ Transporte Nacional ▪ Transporte Internacional
Doméstico
Risco
Comercial
(em
run-off ) ▪ Crédito Doméstico Risco Pessoa Física (em
run-off )
▪ Resp. Civil Transp. Rodoviário Interestadual e Internacional – RC Ônibus ▪ Resp. Civil Transp. Intermodal (em run-off ) ▪ Resp. Civil Facultativa Veículos – RCFV Ônibus ▪ Resp. Civil Transp. Viagem Internac. Carga ▪ Resp. Civil Transp. Ferroviário Carga ▪ Resp. Civil Transp. Viagem Internacional pessoas transportadas ou não – Carta Azul ▪ Resp. Civil Transp. Aéreo Carga ▪ Resp. Civil Transp. Rodov. Carga ▪ Resp. Civil Desvio de Carga ▪ Resp. Civil do Transportador Aquaviário Carga ▪ Resp. Civil Op. Transp. Multimodal
34
Grupo Habitacional ▪ Seguro Habitacional em Apólices de Mercado – Prestamista ▪ Seguro Habitacional em Apólices de Mercado – Demais Coberturas ▪ Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação ▪ Seguro Habitacional Fora do Sistema Financeiro da Habitação (em run-off )
Grupo Rural
Grupo Marítimos
▪ Seguro Agrícola sem Cobertura do FESR
▪ Seguro Compreensivo para
▪ Seguro Agrícola com Cobertura do FESR ▪ Seguro Pecuário sem Cobertura do FESR ▪ Seguro Pecuário com Cobertura do FESR
Operadores Portuários ▪ Responsabilidade Civil Facultativa para Embarcações
▪ Seguro Aquícola sem Cobertura do FESR
▪ Marítimos (casco)
▪ Seguro Aquícola com Cobertura do FESR
▪ DPEM
▪ Seguro Florestas sem Cobertura do FESR ▪ Seguro Florestas com Cobertura do FESR
Grupo Aeronáuticos
▪ Seguro Cédula do Produto Rural
▪ Responsabilidade Civil Facultativa para Aeronaves
▪ Benfeitorias e Produtos Agropecuários
▪ Aeronáuticos ( casco )
▪ Penhor Rural
▪ Responsabilidade Civil Hangar
▪ Penhor Rural Instit. Fin. Pub. ( em run-off )
▪ Responsabilidade do Explorador ou
▪ Seguros Animais
Transportador Aéreo
▪ Seguro de Vida do Produtor Rural
Grupo Microsseguros Grupo Outros
▪ Microsseguros de danos
▪ Seguros no Exterior ▪ Saúde – Ressegurador Local ▪ Sucursais no Exterior
Segmento de Pessoas Planos de Caráter Previdenciário ▪ VGBL / VAGP / VRGP / VRSA / VRI ( Coletivo e Individual ) ▪ PGBL / PAGP / PRGP / PRSA / PRI ( Coletivo e Individual ) ▪ Planos Tradicionais – Cobertura por Sobrevivência ▪ Planos Tradicionais – Coberturas de Risco
▪ Dotal Misto (Coletivo e Individual) ▪ Dotal Puro (Coletivo e Individual) ▪ Doenças Graves ou Doença Terminal ( Coletivo e Individual ) ▪ Desemprego/Perda de Renda (Coletivo e Individual) ▪ Eventos Aleatórios ( Coletivo e Individual ) ▪ Vida (Coletivo e Individual )
( Pecúlio e Pensão ) ▪ FAPI
Microsseguros de Pessoas
Coberturas de risco
Grupo Acidentes Pessoais
Grupo Vida
▪ Perda do Certificado de Habilitação de Voo
▪ Auxílo Funeral ( Coletivo e Individual )
( Coletivo e Individual )
▪ Prestamista ( Coletivo e Individual )
▪ Acidentes Pessoais ( Coletivo e Individual )
▪ Educacional ( Coletivo e Individual )
▪ Viagem ( Coletivo e Individual )
35
Segmento de Saúde Suplementar Regulamentado pela ANS, o segmento de Saúde Suplementar, que assegura às pessoas o acesso à medicina particular — hospitais, clínicas e profissionais especializados —, é integrado por três ramos: individual; coletivo empresarial; e coletivo por adesão (associações). As operações de planos de saúde coletivos vêm
demais modalidades de operadoras de planos
progressivamente assumindo maior importância
de saúde são semelhantes às das seguradoras,
relativa, superando, em volume de produção, os
por serem pautadas pelos mesmos conceitos do
planos individuais.
seguro: cálculo do risco e regras prudenciais.
As empresas interessadas em operar no seg-
Grupo Saúde
mento de Saúde Suplementar, sob a forma de
▪ Médico-hospitalar
seguradora, devem ser especializadas, conforme
▪ Odontológico
disposto na Lei 10.185/2000. As atividades das
36
Dados das operações do setor Arrecadação Em 2013, o setor arrecadou um total de R$ 294,2 bilhões em prêmios, contribuições e títulos de capitalização. O valor representou crescimento de 14,3% em relação aos R$ 257,4 bilhões registrados em 2012. O crescimento mais expressivo foi observado no segmento de Capitalização, que arrecadou R$ 21 bilhões, um aumento de 26,4% em relação aos R$ 16,6 bilhões de 2012. O segmento de Pessoas, que engloba as operações
O Seguro DPVAT, com prêmios totais de R$ 8 bi-
de seguro de Vida, Acidentes Pessoais e Previdência,
lhões, registrou um crescimento de 11,3% no ano
auferiu uma receita global de R$ 99,8 bilhões, um
de 2013.
crescimento de 7,9% em relação aos R$ 92,5 bilhões de 2012. O desempenho desse segmento foi nega-
O crescimento de 2013 esteve um pouco abaixo
tivamente influenciado pelas alterações promo-
daquele observado nos últimos cinco anos. Entre
vidas pelo Governo na política de investimentos
2008 e 2013, a produção do setor registrou cresci-
dos produtos de acumulação (VGBLs e PGBLs).
mento acumulado de 99,1%, equivalente a 14,8%
Em 2013 os produtos de acumulação arrecadaram
ao ano. Os segmentos de Pessoas e Capitalização
R$ 70,2 bilhões, apenas 4,6% a mais do que em 2012.
foram os que mais se destacaram nesse período, com aumento de arrecadação de 127,3% (17,9%
O segmento de Seguros Gerais e o de Saúde
ao ano) e 132,7% (18,4% ao ano), respectivamente.
Suplementar tiveram crescimento de 18% e 16,3%,
Nesse mesmo período, o segmento de Seguros
respectivamente. Atingindo, o primeiro, um total
Gerais registrou um crescimento de 87,6% (13,4%
de R$ 60,6 bilhões de prêmios e, o segundo,
ao ano) e o de Saúde Suplementar de 80,4% (12,5%
R$ 112,8 bilhões em contraprestações.
ao ano).
Em 2013, os grupos que tiveram a maior arreca-
Apesar do crescimento um pouco abaixo do pro-
dação foram o Grupo de Saúde Médico-Hospitalar,
jetado inicialmente, não se pode negar que o
o VGBL e o Automóvel. Em percentual de cresci-
setor segurador mantém um ritmo de expansão
mento, estes grupos apresentaram as seguintes
acelerado e sua arrecadação já representa 6% do
variações em 2013, comparadas a 2012: 16,5%,
PIB brasileiro.
4,5% e 18,4%.
37
Arrecadação, contribuição e receita de prêmio | Visão ampliada Segmentos / Grupos
2008
2012
2013
Variação % 2013/2008
Variação % 2013/2012
Automóvel
15.358.794
24.719.994
29.262.292
90,52%
18,37%
Patrimonial
6.368.227
9.822.389
11.316.043
77,70%
15,21%
DPVAT
4.720.185
7.220.649
8.040.441
70,34%
11,35%
Transportes
1.846.685
2.626.755
2.876.198
55,75%
9,50%
Habitacional
717.757
1.770.261
2.188.587
204,92%
23,63%
Riscos Financeiros
689.948
1.435.527
1.879.246
172,38%
30,91%
Rural
779.337
1.474.664
2.287.745
193,55%
55,14%
Responsabilidades
602.318
1.043.636
1.218.907
102,37%
16,79%
Riscos Especiais
201.678
488.377
708.267
251,19%
45,02%
0
251.237
323.329
–
28,69%
Crédito
504.703
156.559
113.970
-77,42%
-27,20%
Cascos
502.458
14.450
5.304
-98,94%
-63,29%
Aeronáuticos
0
321.586
345.704
–
7,50%
Microsseguros de Danos
0
0
2
–
–
Outros
0
0
-5
–
–
32.292.090
51.346.084
60.566.030
87,56%
17,96%
Vida
9.878.143
17.509.189
20.945.928
112,04%
19,63%
Acidentes Pessoais
2.200.753
4.360.851
4.910.823
123,14%
12,61%
VGBL
23.527.887
59.571.775
62.254.715
164,60%
4,50%
PGBL
5.059.210
7.526.667
7.906.563
56,28%
5,05%
Planos Tradicionais
3.234.729
3.496.217
3.778.381
16,81%
8,07%
Microsseguros de Pessoas
0
0
9.095
–
–
Microsseguros de Previdência
0
0
0
–
–
Segmento de Pessoas
43.900.721
92.464.699
99.805.505
127,34%
7,94%
Operadoras médico-hospitalares
61.349.551
94.684.000
110.320.000
79,82%
16,51%
1.217.000
2.334.000
2.522.000
107,23%
8,05%
62.566.551
97.018.000
112.842.000
80,36%
16,31%
9.012.808
16.591.729
20.973.846
132,71%
26,41%
147.772.170
257.420.512,406
294.187.381
99,08%
14,28%
Marítimos
Segmentos de Seguros Gerais
Operadoras exclusivamente odontológicas Segmento Saúde Suplementar* Segmento de Capitalização "Mercado de Seguros, Previdência Privada, Capitalização e Saúde Suplementar"
Valores referentes aos Prêmios Diretos de Seguros, Contribuições de Previdência, Receitas com Títulos de Capitalização e Contraprestações de Saúde Suplementar. — Importante: A partir de (DEZ/2013) os valores sofreram mudanças no seu conceito para compatibilização com o plano de contas. O Prêmio Direto passou a não contemplar RVNE (Riscos Vigentes mas Não Emitidos) e Prêmios cedidos a consórcios e fundos e convênio DPVAT. Foram aplicados ajustes nos números de seguros gerais para manter a comparabilidade dos dados entre o período de janeiro à novembro de 2013 com o mês de dezembro de 2013. Fonte:FenaCap, FenaPrevi, FenaSaúde e FenSeg
38
Arrecadação | Comparação entre visão ampliada e visão tradicional Segmentos / Grupos
2008
2012
2013
Variação % 2013/2008
Variação % 2013/2012
Segmentos de Seguros Gerais
32.292.090
51.346.084
60.566.030
87,56%
17,96%
Segmento de Pessoas
43.900.721
92.464.699
99.805.505
127,34%
7,94%
Seguradoras Especializadas em Saúde Suplementar
11.218.000
18.770.000
24.429.000
117,77%
30,15%
Demais Modalidades
51.348.551
78.248.000
88.413.000
72,18%
12,99%
62.566.551
97.018.000
112.842.000
80,36%
16,31%
9.012.808
16.591.729
20.973.846
132,71%
26,41%
Total do Mercado - Visão Tradicional
96.423.619
179.172.512
205.774.381
113,41%
14,85%
Total do Mercado - Visão Ampliada
147.772.170
257.420.512
294.187.381
99,08%
14,28%
Segmento Saúde Suplementar** Segmento de Capitalização
Distribuição da arrecadação por segmento
Visão Tradicional
Visão Ampliada 21%
38%
29%
12%
34%
7%
49%
10%
Seguros Gerais
Pessoas
Saúde Suplementar
Capitalização
39
Arrecadação do setor segurador em relação ao PIB Em 2013, com uma produção global de R$ 294,19 bilhões, a participação do setor segurador brasileiro no PIB passou a representar 6,07% dos R$ 4,844 trilhões dos bens e serviços produzidos no Brasil. Em 2008, a participação do setor de seguros era equivalente a 4,87%, ou seja, houve um crescimento acumulado de 24,60% da participação do setor segurador no PIB ao longo dos últimos cinco anos. Arrecadação Ano
visão tradicional (R$ milhões)
visão ampliada (R$ milhões)
PIB Nominal (R$ milhões)
Participação relativa ao PIB (%) visão tradicional
visão ampliada
2008
96.424
147.772
3.032.203
3,18
4,87
2012
179.173
257.421
4.392.094
4,08
5,86
2013
205.774
294.187
4.844.815
4,25
6,07
Valores referentes aos Prêmios Diretos de Seguros, Contribuições de Previdência, Receitas com Títulos de Capitalização e Contraprestações de Saúde Suplementar Fonte:FenaCap, FenaPrevi, FenaSaúde e FenSeg
Visão Tradicional
40
Visão Ampliada
Arrecadação em relação à inflação Entre 2008 e 2013, o setor segurador brasileiro registrou crescimento de arrecadação de 99,13%, sendo que a inflação no Brasil, medida pelo IPCA, acumulou uma alta de 31,89%. Em 2013, para uma inflação de 5,9%, o setor de seguros expandiu sua arrecadação em 14,3%. Valores em R$ mil
Valores em R$ mil Crescimento da Arrecadação
Crescimento 2013
Crescimento 2008-2013 Acumulado
Anualizado
2008
2012
2013
Nominal
Real
Nominal
Real
Nominal
Real
Setor de Seguros
147.738
257.421
294.187
14,3%
7,9%
99,1%
51,0%
14,8%
8,6%
Segmentos de Seguros Gerais
32.258
51.346
60.566
18,0%
11,4%
87,8%
42,4%
13,4%
7,3%
Segmento de Pessoas
43.901
92.465
99.806
7,9%
1,9%
127,3%
72,4%
17,9%
11,5%
Segmento Saúde Suplementar
62.567
97.018
112.842
16,3%
9,8%
80,4%
36,7%
12,5%
6,5%
Segmento de Capitalização
9.013
16.592
20.974
26,4%
19,4%
132,7%
76,4%
18,4%
12,0%
IPCA - Índice Acumulado
100
124,53
131,89
–
–
–
–
–
–
Valores referentes aos Prêmios Diretos de Seguros, Contribuições de Previdência, Receitas com Títulos de Capitalização e Contraprestações de Saúde Suplementar Fonte:FenaCap, FenaPrevi, FenaSaúde e FenSeg
41
Sinistros, benefícios e resgates Medida em percentual, a sinistralidade do mercado em 2013 (67,40%) situou-se um pouco abaixo do índice registrado no ano anterior (69,68%). Já em valores absolutos, com um montante de R$ 140,22 bilhões pagos em sinistros, benefícios e resgates, contabilizou-se um crescimento de 13,57% sobre o montante pago em 2012 (R$ 123,47 bilhões). Valores em R$ mil
2012 Segmentos
2013
Sinistros Arrecadação Arrecadação Benefícios Sinistralidade Ganha* Ganha* Resgates
Variação % 2013/2012
Sinistros Benefícios Resgates
Sinistralidade
Sinistros Arrecadação Benefícios Ganha* Resgates
Seguros Gerais
45.070.191
26.164.780
58,05%
52.650.303
28.517.973
54,16%
16,82%
8,99%
Segmento de Pessoas
18.627.266
5.982.568
32,12%
21.552.646
5.987.559
27,78%
15,70%
0,08%
Planos de Risco
18.627.266
5.982.568
32,12%
21.552.646
5.987.559
27,78%
15,70%
0,08%
Saúde Suplementar**
97.018.000
79.870.000
82,32%
112.842.000
91.613.000
81,19%
16,31%
14,70%
Capitalização
16.478.232
11.451.299
69,49%
20.988.795
14.103.981
67,20%
27,37%
23,16%
177.193.689
123.468.648
69,68%
208.033.744
140.222.513
67,40%
17,40%
13,57%
Total do mercado
Valores referentes aos Prêmios Ganhos de Seguros, Receitas com Títulos de Capitalização e Contraprestações Ganhas de Saúde Suplementar Fonte:FenaCap, FenaPrevi, FenaSaúde e FenSeg
42
Arrecadação Ganha 2013
Sinistros, Benefícios, Resgates e Sorteios 2013
25,3%
54,2%
20,3%
65,3%
10,4%
10,1%
4,3%
10,1%
Seguros Gerais
Pessoas
Saúde Suplementar
Esquerda 2012
Direita 2013
Capitalização
Sinistralidade
43
Provisões técnicas As operações de Seguros, Previdência Complementar Aberta, Saúde Suplementar e Capitalização exercem papel fundamental na formação e na administração de poupanças domésticas de longo prazo, que são componentes importantes e indispensáveis para promover o desenvolvimento econômico e social do País. Na administração dessa crescente poupança interna, refletida nos saldos das provisões técnicas, observa-se outro relevante papel do setor que é o da aplicação prudente desses recursos em ativos que ofereçam segurança e liquidez, de modo a ter condições de dar pleno e tempestivo atendimento aos compromissos contratuais assumidos com a clientela. Em 2013, as provisões técnicas do setor de seguros
Nacional (Resoluções CMN 3.308/2005 e altera-
brasileiro acumularam o total de R$ 490,5 bilhões,
ções). Os critérios para realização de investimen-
valor superior em 13,36% aos R$ 432,7 bilhões de 2012.
tos são estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados na Resolução CNSP 226/2010 e
Os ativos garantidores das provisões técnicas têm
alterações, mediante regras prudenciais que levam
sua aplicação regulada pelo Conselho Monetário
em conta a diversificação e os riscos envolvidos. Valores em R$ mil
Segmentos Seguros e Previdência
2012
Variação % 2013/2012
391.588.012
439.565.358
12,25%
Capitalização
22.542.525
26.768.145
18,75%
Saúde
18.579.071
24.191.874
30,21%
432.709.608
490.525.377
13,36%
Total – Mercado
Fonte: SES - SUSEP e Demonstrações Contábeis das Operadoras/ANS
44
2013
Patrimônio líquido Em 2013, o patrimônio líquido consolidado do setor atingiu R$ 112 bilhões, refletindo uma queda de 1,97% relação ao ano de 2012, quando era de R$ 114,3 bilhões. Valores em R$ mil
Segmentos Seguros e Previdência Capitalização Saúde Total – Mercado
2012
2013
Variação % 2013/2012
76.391.774
72.584.613
-4,98%
6.284.717
5.053.087
-19,60%
31.577.560
34.365.797
8,83%
114.254.051
112.003.496
-1,97%
Fonte: SES - SUSEP e Demonstrações Contábeis das Operadoras/ANS
Total de investimentos Em 2013, o total dos investimentos do setor segurador atingiu R$ 602,53 bilhões, montante equivalente a 12,44% do PIB. Tal representatividade ressalta a importância do setor segurador para a economia, assim como seu crescimento de 14,34%, em relação ao ano de 2012, revela seu grande potencial para promover o desenvolvimento econômico e social do País. R$ Milhões
2012
2013
Variação % 2013/2012
546.964
602.529
10,16%
Provisões Técnicas
432.710
490.525
13,36%
Patrimônio Líquido
114.254
112.003
-1,97%
4.392.094
4.844.815
10,31%
12,45%
12,44%
0,02 pp
Contas Investimentos
PIB Nominal Participação no PIB
Fonte: SES - SUSEP e Demonstrações Contábeis das Operadoras/ANS
45
A CNseg e a representação institucional do mercado A Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização – CNseg é uma associação civil, com atuação em todo território nacional, que congrega as Federações que representam as empresas integrantes do segmentos de Seguros, Previdência Privada Complementar Aberta e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização.
CNseg
FenSeg
FenaPrevi
FenaSaúde
FenaCap
É missão da CNseg promover o desenvolvimento
executar as diretrizes estabelecidas pelo presi-
do mercado de Seguros Gerais, de Previdência
dente da CNseg, supervisionar as atividades nas
Privada e Vida, de Saúde Suplementar e de Capi-
esferas institucional, técnica e operacional e coor-
talização, visando ao atendimento das necessi-
denar as atividades das Superintendências que lhe
dades dos cidadãos brasileiros, por meio do apoio
são subordinadas. As deliberações do Conselho
e do fortalecimento de suas associadas, represen-
Diretor são executadas pela Diretoria Executiva.
tando-as perante a Sociedade e o Poder Público. À estrutura executiva da CNseg foram integrados A CNseg é constituída por uma Assembleia Geral,
o diretor Luiz Tavares Pereira Filho, que supervi-
um Conselho Diretor, um Conselho Fiscal, um
siona os trabalhos da Superintendência Jurídica
Conselho Superior, um Conselho de Ética e uma
e do Núcleo de Estudos e Projetos; e o vice-presi-
Diretoria Executiva.
dente nato Marco Antonio da Silva Barros, a quem está subordinada a Central de Serviços e Proteção
O Conselho Superior e o Conselho de Ética tiveram
ao Seguro.
a sua composição modificada em 2013. O Conselho Superior passou a ser integrado por todos os presidentes dos Sindicatos das Seguradoras e do Sinapp
Assembleia Geral
e por Paulo Egydio Martins, como membro de notório saber. Enquanto o Conselho de Ética passou
É órgão dirigente máximo da estrutura hierárquica
a ter novos membros para o biênio 2013-2015.
da CNseg sendo composto pelos presidentes das quatro Federações associadas e presidida pelo
Marco Antonio Rossi ( Bradesco Seguros ) assumiu
presidente da Confederação.
a Presidência da CNseg, em maio, em substituição a Jorge Hilário Gouvêa Vieira ( Sul América
▪ CNseg: Marco Antonio Rossi
Companhia Nacional de Seguros ), que perma-
▪ FenSeg: Paulo Miguel Marraccini
nece integrando o Conselho Diretor.
48
▪ FenaPrevi: Osvaldo do Nascimento
A Diretoria Executiva, ocupada por Solange Beatriz
▪ FenaSaúde: Marcio Serôa de Araújo Coriolano
Palheiro Mendes, permanece com a missão de
▪ FenaCap: Marco Antônio da Silva Barros
Conselho Diretor É órgão dirigente, composto por até 27 membros, que responde pela direção geral e a administração da CNseg, respeitadas as diretrizes fixadas pela Assembleia Geral. Presidente Marco Antonio Rossi
Bradesco Seguros S.A.
1º Vice-Presidente Jayme Brasil Garfinkel
Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais
Vice-Presidentes Mário José Gonzaga Petrelli Patrick Antônio Claude de Larragoiti Lucas
Icatu Seguros S.A. Sul América Companhia Nacional de Seguros
Vice-Presidentes Natos Paulo Miguel Marraccini Marcio Serôa de Araujo Coriolano Osvaldo do Nascimento Marco Antônio da Silva Barros
FenSeg FenaSaúde FenaPrevi FenaCap
Diretores Acacio R. de Queiroz Filho Alexandre Malucelli Antonio Cássio dos Santos Antonio Eduardo Marquez de F. Trindade Francisco Alves de Souza João Francisco Silveira Borges da Costa Jorge Hilário Gouvêa Vieira Nilton Molina Pedro Cláudio de Medeiros B. Bulcão
Chubb do Brasil Cia. de Seguros J. Malucelli Seguradora de Crédito S.A. Zurich Brasil Seguros S.A. Itaú Seguros S.A. União Previdenciária Cometa do Brasil - Comprev HDI Seguros S.A. Sul América Companhia Nacional de Seguros Mongeral Aegon Seguros e Previdência S.A. Sinaf Previdencial Cia. de Seguros
Pedro Pereira de Freitas
American Life Companhia de Seguros S.A.
Sebastian Ramon Arcuri
HSBC Vida e Previdência S.A.
Thierry Marc Claude Claudon William Allan Yates Wilson Toneto
Caixa Seguradora S.A. Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A. Mapfre Seguros S.A.
Diretor Nato Luiz Tavares Pereira Filho
Fenaseg
49
Conselho Fiscal É órgão de fiscalização da gestão financeira e contábil da CNseg composto por três membros efetivos e três suplentes, eleitos pela Assembleia Geral. Membros efetivos Ana Júlia de Vasconcelos Carepa José Maria Souza Teixeira Costa Júlio Cesar Rocha
Brasilcap Capitalização S.A. Companhia de Seguros Aliança da Bahia S.A. HDI Seguros S.A.
Membros suplentes Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa Laênio Pereira dos Santos Lúcio Antonio Marques
Bradesco Seguros S.A. Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A. Nobre Seguradora do Brasil S.A. ( até novembro de 2013 atuava na Previdência do Sul )
Conselho Superior É órgão estratégico, de natureza consultiva, composto por até 27 membros, integrantes ou não dos segmentos representados, indicados pelo Conselho Diretor para assessorar na consecução dos objetivos e prerrogativas da CNseg.
50
Membros Natos Marco Antonio Rossi
CNseg - Presidente
Jayme Brasil Garfinkel
CNseg – 1º Vice-Presidente
Paulo Miguel Marraccini
FenSeg - Presidente
Osvaldo Nascimento
FenaPrevi - Presidente
Marcio Serôa de Araujo Coriolano
FenaSaúde - Presidente
Marco Antônio da Silva Barros
FenaCap - Presidente
Indicados pelo Conselho Diretor Acacio Rosa de Queiroz Filho
Chubb do Brasil Cia. de Seguros
Carlos dos Santos
Alfa Seguradora S.A.
Mário José Gonzaga Petrelli
Icatu Seguros S.A.
Nilton Molina
Mongeral Aegon Seguros e Previdência S.A.
Patrick Antônio Claude de Larragoiti Lucas
Sul América Companhia Nacional de Seguros
Pedro Pereira de Freitas
American Life Companhia de Seguros
Pedro Purm Junior
Argos Seguros Brasil S.A.
Thierry Marc Claude Claudon
Caixa Seguradora S.A.
Notório Saber – Indicados pelo Conselho Diretor Alberto Oswaldo Continentino de Araújo
CNseg
Eduardo Baptista Vianna
CNseg
João Elisio Ferraz de Campos
Centauro Vida e Previdência S.A.
Jorge Hilário Gouvêa Vieira
CNseg
José Américo Peón de Sá
Cesbrasil Seguros de Garantias e Crédito S.A.
Paulo Egydio Martins
CNseg
Sindicatos filiados à Fenaseg SindSeg MG, GO, MT e DF
Augusto Frederico Costa Rosa de Matos
SindSeg Paraná e MS
João Gilberto Possiede
SindSeg Bahia, Sergipe e Tocantins
João Giuseppe Silveira Leite Esmeraldo
SindSeg Rio Grande do Sul
Júlio César Rosa
SindSeg São Paulo
Mauro César Batista
SindSeg Norte e Nordeste
Múcio Novaes de Albuquerque Cavalcanti
SindSeg Santa Catarina
Paulo Lückmann
SindSeg Rio de Janeiro e Espírito Santo
Roberto de Souza Santos
Sinapp
Francisco Alves de Souza
51
Conselho de Ética É órgão de natureza consultiva, composto por 11 membros, que zela pela correta interpretação e aplicação das normas do Código de Ética do Mercado de Seguros, Previdência Complementar, Saúde Suplementar e Capitalização. Dentre as atividades desenvolvidas, destaca-se o estabelecimento de plano de trabalho para a redação de princípios e diretrizes éticas complementares ao Código de Ética, de forma a desenvolver um balizamento ético que deverá ser observado pelas companhias aderentes. Presidente Pedro Cláudio de Medeiros B. Bulcão
Sinaf Previdencial Cia. de Seguros
Conselheiros Bento Aparicio Zanzini *
Mapfre Vida S.A.
Carlos André Guerra Barreiros
Itaú Seguros S.A.
Carlos Infante Santos de Castro *
Sul América Capitalização S.A.
Celso Luiz Dobarrio de Paiva
Alfa Seguradora S.A.
Luiz Tavares Pereira Filho *
Fenaseg
Marco Antonio Gonçalves *
Bradesco Auto / Re Companhia de Seguros
Max Joaquin Ernesto Thiermann Weller * Nilton Molina
Allianz Seguros S.A. Mongeral Aegon Seguros e Previdência S.A.
Pedro Purm Junior *
Argos Seguros Brasil S.A.
Sidney Gonçalves Munhoz
Chubb do Brasil Cia. de Seguros
* A partir junho / 2013.
A adesão ao Código de Ética se dá de forma voluntária. São 111 companhias.
52
• Ace Seguradora S.A.
• Assurant Seguradora S.A.
• Alfa Previdência e Vida S.A.
• Atlântica Companhia de Seguros
• Alfa Seguradora S.A.
• Azul Cia. de Seguros Gerais
• Allianz Seguros S.A.
• Banestes Seguros S.A.
• American Home Assurance Company
• BCS Seguros S.A.
• American Life Cia. de Seguros
• Berkley International do Brasil Seguros S.A.
• Aplub – Prev. Previdência
• Bradesco Auto / Re Cia. de Seguros
• Aplub Capitalização S.A.
• Bradesco Capitalização S.A.
• Bradesco Saúde S.A.
• Icatu Seguros S.A.
• Bradesco Seguros S.A.
• Indiana Seguros S.A.
• Bradesco Vida e Previdência S.A.
• IRB Brasil Resseguros S.A.
• Brasilcap Capitalização S.A.
• Itaú Seguros de Auto e Residência S.A.
• Brasilprev Seguros e Previdência S.A.
• Itaú Seguros S.A.
• Brasilsaúde Cia. de Seguros
• Itaú Vida e Previdência S.A.
• Brasilveículos Cia. de Seguros
• Itaú XL Seguros Corporativos S.A.
• Caixa Capitalização S.A.
• J. Malucelli Seguradora S.A.
• Caixa Seguradora S.A.
• Kyoei do Brasil Cia. de Seguros
• Caixa Vida e Previdência S.A.
• Liberty Seguros S.A.
• Cardif do Brasil Seguros e Garantias S.A.
• Liderança Capitalização S.A.
• Centauro Vida e Previdência S.A.
• Luizaseg Seguros S.A.
• Cescebrasil Seguros de Crédito S.A.
• Mapfre Nossa Caixa Vida e Previdência S.A.
• Cescebrasil Seguros de Garantia e Crédito S.A.
• Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A.
• Chartis Seguros Brasil S.A.
• Mapfre Vera Cruz Vida e Previdência S.A.
• Chubb do Brasil Cia. de Seguros
• Mares - Mapfre Riscos Especiais Seguradora S.A.
• Cia. Itaú de Capitalização
• Marítima Saúde Seguros S.A.
• Cigna Seguradora S.A.
• Marítima Seguros S.A.
• Companhia de Seguros Aliança da Bahia
• MBM Seguradora S.A.
• Companhia de Seguros Aliança do Brasil
• Metropolitan Life Seguros e Previdência
• Companhia de Seguros Gralha Azul
Privada S.A.
• Companhia de Seguros Previdência do Sul
• Minas Brasil Seguradora de Vida e Previdência S.A.
• Companhia Excelsior de Seguros
• Mitsui Sumitomo Seguros S.A.
• Companhia Mutual de Seguros
• Mongeral Aegon Seguros e Previdência S.A.
• Confiança Cia. de Seguros
• Nobre Seguradora do Brasil S.A.
• Cosesp – Companhia de Seguros do Estado de
• Panamericana de Seguros S.A.
São Paulo
• Paraná Companhia de Seguros
• Fairfax Brazil Seguros Corporativos S.A.
• Porto Seguro – Seguro Saúde S.A.
• Fator Seguradora S.A.
• Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais
• Federal de Seguros S.A.
• Porto Seguro Vida e Previdência S.A.
• GBOEX Grêmio Beneficente
• Pottencial Seguradora S.A.
• Generali Brasil Seguros S.A.
• Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A.
• HDI Seguros S.A.
• QBE Brasil Seguros S.A.
• HSBC Empresa de Capitalização ( Brasil ) S.A.
• Real Tokio Marine Vida e Previdência S.A.
• HSBC Seguros ( Brasil ) S.A.
• Royal & SunAlliance Seguros ( Brasil ) S.A.
• Icatu Capitalização S.A.
• Safra Seguros Gerais S.A.
53
• Santander Capitalização S.A.
• UBF Garantias & Seguros S.A.
• Santander Seguros S.A.
• UBF Seguros S.A.
• Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação
• Unibanco AIG Seguros S.A.
• Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT
• Unibanco AIG Vida e Previdência S.A.
• Sinaf Previdencial Cia. de Seguros
• Unibanco Companhia de Capitalização
• Sul América Capitalização S.A. – Sulacap
• Unimed Seguradora S.A.
• Sul América Companhia de Seguro Saúde
• Usebens Seguros S.A.
• Sul América Companhia de Seguros Gerais
• Vida Seguradora S.A.
• Sul América Companhia Nacional de Seguros
• Virginia Surety Companhia de Seguros do Brasil
• Sul América Seguro Saúde S.A.
• Yasuda Seguros S.A.
• Sul América Seguros de Vida e Previdência S.A.
• Zurich Brasil Seguros S.A.
• Tokio Marine Brasil Seguradora S.A.
• Zurich Minas Brasil Seguros S.A.
• Tokio Marine Seguradora S.A.
Conselhos, Comissões, Câmaras e Comitês A CNseg tem representação institucional, por meio de seu dirigente máximo ou de representantes, nos seguintes órgãos: ▪ Federação Interamericana de Empresas de Seguros | FIDES Presidente: Marco Antonio Rossi ▪ Confederação Nacional do Sistema Financeiro | CONSIF Diretor efetivo: Marco Antonio Rossi Delegado: Patrick Antonio Claude de Larragoiti Lucas ▪ Global Federation of Insurance Associations | GFIA Representante CNseg: Maria Elena Bidino ▪ Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente / UNEP FI – Princípios para Sustentabilidade em Seguros (PSI) Representante CNseg: Marco Antonio Rossi
54
▪ International Insurance Society | IIS Embaixador para a América Latina: Osvaldo do Nascimento ▪ International Association of Insurance Supervisors | IAIS CNseg – associado observador ▪ Micro Insurance Network | MIN Representante CNseg: Maria Elena Bidino ▪ Ação Empresarial Conselheiro: Marco Antonio Rossi ▪ Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais | ANBIMA Conselho de Regulação e Melhores Práticas para os Serviços Qualificados ao Mercado de Capitais: Tarcísio Godoy Conselho de Regulação e Melhores Práticas do Programa de Certificação Continuada: Osvaldo do Nascimento Conselho de Regulação e Melhores Práticas para Indústria de Fundos de Investimento: Paulo Miguel Marraccini, Nilton Molina, Osvaldo do Nascimento e Edson Luís Franco ▪ Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem | CBMA Conselho de Representantes: José Américo Peón de Sá e José Arnaldo Rossi ▪ Centro Brasileiro de Relações Internacionais | CEBRI Conselho Consultivo: Marco Antonio Rossi ▪ Comitê Nacional de Educação Financeira | CONEF Titular: Solange Beatriz Palheiro Mendes Suplente: Renato Campos Martins Filho ▪ Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – 4ª Câmara | CARF Conselheira suplente: Maria da Gloria Faria ▪ Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados | CRSNSP Titular: André Leal Faoro Suplente: Washington Luiz Bezerra da Silva
55
▪ Escola Nacional de Seguros | Conselho de Administração Conselheiros: Marco Antonio Rossi e Mauro César Batista ▪ Grupo de Líderes Empresariais | LIDE Membros: Marco Antonio Rossi e Patrick Antonio Claude de Larragoiti Lucas ▪ Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento | Câmara Temática de Seguros Agronegócio Titular: José Américo Peón de Sá Suplente: Fernanda Chaves ▪ Organização Nacional da Indústria do Petróleo | ONIP Conselho Deliberativo: Marco Antonio Rossi ▪ Plano Diretor do Mercado de Capitais | IBMEC Comitê Executivo: Nilton Molina ▪ Comissão Especial Consultiva dos Mercados de Seguros, Capitalização, Resseguros e Previdência Complementar Aberta | SUSEP Marco Antonio Rossi – CNseg Paulo Miguel Marraccini – FenSeg Osvaldo do Nascimento – FenaPrevi Marco Antônio da Silva Barros – FenaCap ▪ Comissão Especial Contábil | SUSEP Titulares: Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa, João Augusto S. Xavier e Elizeu da Silva Souza Suplentes: Laênio Pereira dos Santos, Carlos Augusto dos Santos Correa, Javier Miguel López e Luiz Pereira de Souza ▪ Comissão Atuarial | SUSEP Titulares: Almir Martins Ribeiro (até novembro), Anna Paula Nardi de Almeida, Jair de Almeida Lacerda Junior e Saint´Clair Pereira Lima Suplentes: Fernanda Chaves, Jacqueline Marques Lana, Vania Brasil Simões e Marcos Spigel ▪ Comissão de Investimentos | SUSEP Titulares e suplentes: Alexandre Leal, Altair Cesar de Jesus, Carlos Colucci, Denis dos Santos Morais, Diego Aguiar Fonseca, Gustavo Rezende, Mario Rodriguez Amico, Roberto Takatsu, Rogério Januário Calabria e Vinicius Albernaz
56
▪ Grupos de Trabalho | SUSEP A Susep mantém GTs para discutir temas específicos, com representantes da CNseg e das Federações: GT Microsseguros ( Portaria Susep 4310 / 2011 ) GT Corretagem ( Portaria Susep 4786 / 2012 ) GT Teste de Adequação de Passivos ( Portaria Susep 4749 / 2012 ) GT Reavaliação de Imóveis ( Portaria Susep 5674 / 2013 ) GT Seguro de Garantia Estendida ( Portaria Conjunta Susep / Senacom 02 / 2013 )
Participação acionária Imobiliária Seguradoras Reunidas S.A. Acionista majoritária: Fenaseg Presidente : José Arnaldo Rossi Vice-presidente : Luís Felipe de O. Santos
57
Destaques de 2013 Eleição e posse do Conselho Diretor | Mandato 2013 - 2016 As eleições para o Conselho Diretor da CNseg e para o Conselho Fiscal foram realizadas no dia 19 de março, no escritório de Brasília. A chapa única encabeçada por Marco Antonio Rossi foi eleita por unanimidade pelos presidentes das Federações associadas.
A cerimônia de posse ocorreu no dia 7 de maio, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, com a participação de 500 convi convidados, ados, dentre líderes do mercado, executivos e autoridades políticas. Presti Prestigiaram iaram a solenidade de posse: o vice-presidente da República, Michel Temer; os ministros Ideli Salvatti ( Secretaria de Relações Institucionais ), Alexandre Padilha ( Saúde ), Manoel Dias ( Trabalho ), Aguinaldo Ribeiro ( Cidades ) e Wellington Moreira Franco ( Aviação Civil ) ; e também os ministros Jorge Mussi ( STJ ) e Aloysio Correa da Veiga ( TST ); o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros; 22 deputados e cinco senadores; o superintendente da Susep, Luciano Portal Santanna; e o diretor-presidente da ANS, André Longo.
58
Reforma Estatutária Foram realizadas duas alterações no estatuto da CNseg. A primeira delas, em 7 de fevereiro, ampliou a quantidade de membros do Conselho Diretor da CNseg de 18 para 27, criou o cargo de diretor nato, excluiu a figura de convidados permanentes do Conselho Diretor e permitiu a reeleição dos membros do Conselho Diretor e do Conselho Fiscal, exceto a do presidente, que somente poderá ser reeleito uma única vez. A Central de Serviços e Proteção ao Seguro – CESER ficou mantida somente no estatuto da Fenaseg. Outra alteração estatutária foi realizada no dia 19 de dezembro, para incluir nos objetivos institucionais e prerrogativas da CNseg a possibilidade de figurar como sócia ou associada de entidades ou sociedades, podendo indicar membros de sua administração nos termos dos respectivos contratos ou estatutos sociais, mediante prévia aprovação do Conselho Diretor.
Fides | Presidência O presidente da CNseg, Marco Antonio Rossi, tomou posse na Presidência da Federação Interamericana de Seguros – Fides , durante a 34ª Conferência Hemisférica de Seguros, que aconteceu na Guatemala, no dia 13 de novembro, para mandato de dois anos. Com mais de 50 anos de experiência em assun-
desenvolvimento do mercado, defendendo a
tos da área securitária, a Fides é representada por
iniciativa privada e padrões éticos e técnicos em
18 países da América Latina, dos Estados Unidos e da
todas as atividades relacionadas ao setor.
Península Ibérica, tendo como objetivo estimular o
59
Planejamento Estratégico | Carta de Copacabana Foram discutidos os papéis fundamentais, estabelecidos os temas prioritários e definidos os responsáveis pela sua condução para os próximos três anos.
Temas prioritários
Responsáveis
Solvência
Patrick Larragoiti e Osvaldo do Nascimento
Canais de Distribuição
Bill Yates e Jayme Garfinkel
Transformação Susep
Marco Antonio Rossi e Jorge Hilário
Canais Eletrônicos
Antônio Cássio e Antônio Trindade
Custos de Observância
Wilson Toneto e Francisco Alves
Consumidor
Nilton Molina e Marcio Coriolano
PL 3555 / 2004
Luiz Tavares e Marco Antonio Rossi
Regras Contábeis
Patrick Larragoiti e Acacio Rosa
Tributação
Osvaldo do Nascimento e Jorge Hilário
Resseguros
João Francisco Costa e Antonio Trindade
Funenseg – Capacitação
Paulo Marraccini e Antônio Cássio
Competição Estatal - ABGF
Jorge Hilário, Pedro Freitas e Alexandre Malucelli
Como resultado, foi firmada pelo Conselho Diretor da CNseg a Carta de Copacabana, que contemplou aspectos relativos a representação institucional e diretrizes sobre os temas estratégicos.
60
Carta de Copacabana Reunido em Copacabana, no Rio de Janeiro, o Conselho Diretor da CNseg discutiu seus papéis fundamentais e definiu temas prioritários e direcionadores para sua atuação no contexto do planejamento estratégico da Confederação para os próximos três anos. A saber
1
É o papel fundamental da CNseg representar os direitos e interesses do setor perante os poderes públicos, instituições da sociedade civil e do mercado. Com este fim, a CNseg deve focar em :
k. Alinhar com as Federações e empresas os papéis e responsabilidades, que informações devem ser coletadas e para quais públicos e em quais meios as mesmas serão divulgadas ;
a. Promover as posições do setor embasadas em sólido conhecimento, expertise e debate técnico ;
l. Realizar um esforço importante para que o Conselho Diretor priorize a discussão de temas estratégicos ;
b. Estimular o desenvolvimento do mercado de seguros e ações visando ao aumento do acesso da população a seguros e à promoção dos interesses dos consumidores ;
m. Criar um plano de trabalho e um processo de monitoramento e avaliação das comissões ;
c. Divulgar e aprimorar a imagem do setor alinhado aos objetivos estratégicos ; d. Coordenar ações e prestar assessorias e consultorias de interesse comum, e promover boas práticas e entendimento entre Federações e com as empresas ; e e. Prestar serviços técnicos de interesse comum às empresas associadas e entidades afins .
2
Nos próximos anos, a atual gestão deverá levar a CNseg a :
a. Reforçar a representação institucional junto ao Poder Executivo com foco no embasamento técnico da discussão, com entendimento maior da agenda do Poder Executivo, visando a prever movimentos e se antecipar de forma proativa nos temas relacionados ; b. Construir diretrizes para o setor sobre os temas estratégicos que devem ser abordados nos próximos 3 anos ; c. Continuar / reforçar sua estratégia para elevar o status institucional da Susep ; d. Ampliar o trabalho relacionado à imagem institucional do setor como um todo ; e. Aprofundar e avançar no desenvolvimento de mecanismos efetivos que promovam boas práticas ; f. Reforçar o Conselho de Ética de forma a coibir práticas nocivas à imagem do setor e ao desenvolvimento da indústria ; g. Promover o tema de sustentabilidade, podendo inclusive definir linhas de ação para o setor e assinar acordos, desde que essas ações não demandem vinculação das empresas associadas; h. Consolidar, garantir consistência e comparabilidade e disponibilizar informações padronizadas e confiáveis do setor ; i. Prover dados já disponíveis, aperfeiçoar informações adicionais que permitam análises e insights para o setor e para o mercado e buscar aderência a padrões internacionais e indicadores especializados ; j. Constituir a infraestrutura necessária para consolidação, análise e divulgação das estatísticas do mercado, respeitando os mais rígidos padrões de confidencialidade e segurança da informação, buscando minimizar custos adicionais. Deve-se buscar o compromisso das Federações e das empresas em disponibilizar as informações necessárias ;
n. Reafirmar seu papel de “representante oficial” do setor para os temas críticos de posicionamento da indústria, coordenando a relação com as Federações para estes temas ; o. Realizar estudos para garantir a perenidade dos recursos para a CNseg e mitigar concentração em fontes de receita não permanentes ; p. Encaminhar sistematicamente ao Conselho Diretor as decisões de alocação e os relatórios de acompanhamento do orçamento. Deve-se implementar uma política de eficiência e de controle de gastos na gestão orçamentária da CNseg ; q. Implementar um modelo de avaliação de desempenho dos profissionais da CNseg que tenha a meritocracia como princípio fundamental ; r. Aumentar o escopo de serviços da Central de Serviços às associadas, incluir novos serviços que não interfiram no relacionamento entre seguradora e cliente nem na inteligência e estratégia das seguradoras, desde que apresentem viabilidade econômica para sua execução ; s. Reforçar a atuação comercial da Central de Serviços e promover o conhecimento dos serviços oferecidos para as associadas; t. Deve-se implementar a constituição de entidade autônoma de prestação de serviços ; u. Revisar o modelo de governança da Funenseg de modo a garantir uma gestão efetiva de recursos e a constante evolução dos programas de educação e formação de quadros técnicos. A Funenseg deve ser reconhecida como um centro de excelência e instituição de ponta e suas atividades devem ser relacionadas ao mercado de seguros .
3
A partir do exercício de planejamento estratégico, foi definido também um conjunto de temas prioritários para foco da atuação da CNseg, que será revisado anualmente para garantir foco nos assuntos mais relevantes para o mercado ao longo do tempo .
Comissões externas | Grupos de trabalho A CNseg passou a ter representantes nos fóruns da Susep abaixo discriminados, sem prejuízo das demais Comissões e Grupos de Trabalhos que já integrava.
Nome Comissão de Investimentos Portaria Susep 5675 / 2013
Representante CNseg Alexandre Henriques Leal Neto Vinicius Albernaz Solange Beatriz Palheiro Mendes
GT Seguro de Garantia Estendida Portaria Conjunta Susep / Senacon 02 / 2013
Antonio Eduardo Marquez de F. Trindade Luis Felipe Lebert Cozac Andre Domiciano de Souza
GT Reavaliação de Imóveis Portaria Susep 5674 / 2013
Alexandre Henriques Leal Neto Rogério Nascimento
Comitê de Estudos do Mercado Em razão da necessidade de dar maior transparência e uniformidade aos números do mercado segurador, foi constituído em julho o Comitê de Estudos do Mercado – CEM da CNseg, que tem a missão de elaborar um banco de dados centralizado, que congregue a totalidade das informações relevantes, para utilização em estudos, notas técnicas, entrevistas, entre outros. O CEM é composto por um grupo supervisor, um grupo executivo e convidados. Grupo Supervisor
Convidados
Luiz Tavares Pereira Filho
Helio Portocarrero – Consultor CNseg
Marco Antonio da Silva Barros
José Cechin – FenaSaúde
Solange Beatriz Palheiro Mendes
José Ismar Alves Torres – FenaCap
Grupo Executivo
Luiz Peregrino Fernandes Vieira da Cunha – FenaPrevi
Alexandre Leal
Neival Rodrigues Freitas – FenSeg
Fernanda Chaves – Coordenadora Técnica
Renato Campos – Escola Nacional de Seguros
Paulo Kurpan
62
Comissões Temáticas da CNseg As Comissões Temáticas são um importante fó-
própria CNseg, os quais voluntariamente se dis-
rum de discussão sobre as questões técnicas e
põem a trocar experiências e debater ideias em prol
regulatórias do mercado segurador. Atualmente,
de um mercado eficiente, ágil e eficaz. Foram reali-
a CNseg mantém em pleno funcionamento 14
zadas 119 reuniões, a maioria em videoconferência
Comissões Temáticas, compostas por 493 profissio-
com pontos na sede da CNseg, no Rio de Janeiro,
nais indicados pelas Federações associadas e pela
e no Sindicato das Seguradoras de São Paulo.
Comissão
Presidente
Superintendência
Reunião
Partic.
Regulação
12
45
Vago Atuarial Almir Martins Ribeiro ( até outubro ) Administração e Finanças
Laênio Pereira dos Santos
Regulação
12
37
Assuntos Fiscais
Antonio Teles de Medeiros
Regulação
12
37
Assuntos Jurídicos
Washington Luís B. da Silva
Jurídica
7
40
Controles Internos
Assizio Aparecido de Oliveira
Regulação
10
35
Investimentos
Vinicius José de A. Albernaz
Regulação
10
29
Microsseguros e Seguros Populares
Eugênio Liberatori Velasques
Relações com o Mercado
3
28
Relações com o Mercado
6
70
Regulação
9
26
Relações com o Mercado
5
33
Relações com o Mercado
8
29
10
24
Silas Rivelle Jr. ( a partir de agosto ) Ouvidoria Mário Teixeira de A. Rossi ( até julho) Processos e Tecnologia da Informação
Carlos Alberto Viana Dias Patrícia Coimbra ( a partir de julho )
Recursos Humanos
Messias de Oliveira ( até junho ) Vanessa Pina ( até março) Vladimir Freneda (a partir de novembro)
Relações de Consumo Luiz Celso Dias Lopes ( até março ) Resseguro
Wady José Mourão Cury
Regulação
Sustentabilidade
Adriana Boscov
Relações com o Mercado
9
31
Permanente de Assuntos Governamentais
Antônio Mazurek
Jurídica
9
29
119
493
Total
63
Cada Comissão está vinculada a uma Superintendência da CNseg e conta com um presidente, profissional experiente e comprometido com as boas práticas, eleito pelo Conselho Diretor com base numa lista tríplice composta por integrantes escolhidos dentre aqueles profissionais que compõem a Comissão. O superintendente da área é o responsável pela coordenação e condução dos trabalhos. Todas as deliberações das Comissões Temáticas são submetidas à Diretoria Executiva e aprovadas pelo Conselho Diretor.
Sustentabilidade O ano foi intenso em ações para a disseminação
vância para o setor, apresentando oportunida-
da sustentabilidade no setor de seguros brasi-
des de negócios e desafios de adaptação nos
leiro, envolvendo eventos e parcerias com institui-
diversos ramos de seguros.
ções de excelência de excelência como o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres
As ações da CNseg continuaram gravitando ao
Naturais – Cemaden – e o Instituto de Astronomia
redor dos Princípios para Sustentabilidade em
e Geofísica da Universidade Federal de São Paulo
Seguros da UNEP FI e do Protocolo Verde, fir-
– IAG/USP, para aprimorar os sistemas de pesquisa
mado com o Ministério do Meio Ambiente. O lan-
e monitoramento de eventos climáticos extremos.
çamento de metas individuais para cada Princípio reafirmou o propósito das empresas com a im-
A Política Nacional de Resíduos Sólidos foi eleita
plementação dos conceitos expressos nesses
como um dos temas de maior urgência e rele-
documentos.
Princípios para Sustentabilidade em Seguros – Metas até 2015 Meta 1
40% das seguradoras integrarão as questões ASG na política de subscrição de riscos.
Meta 2
30% das seguradoras terão um programa de engajamento de corretores nas questões ASG.
Meta 3
50% das seguradoras integrarão em suas políticas de responsabilidade social as políticas públicas oficiais dos governos municipais, estaduais e federal.
Meta 4
50% das seguradoras reportarão questões ASG.
A terceira edição do Prêmio Antônio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros para o Desenvolvimento Sustentável premiou as iniciativas do setor voltadas para a sustentabilidade em três categorias: Produtos e Serviços, Processos e Comunicação. Concorreram 58 projetos, número maior que o dobro do total da edição anterior.
64
Susep | Consultas públicas
Custo de apólice
A Susep colocou em consulta pública 25 minu-
Em outubro de 2012, foi publicada a Resolução
tas de normativos sobre os mais variados temas.
CNSP 264 / 2012, posteriormente referendada pela
A CNseg se manifestou em 16 consultas públicas
Resolução CNSP 270 / 2012, que vedou, a partir de
sobre temas de interesse comum a mais de um
janeiro de 2013, a cobrança do custo de emis-
segmento do setor.
são de apólice, fatura e endosso em separado do prêmio. Tal normativo causou insegurança ao mercado segurador.
Solvência Foram feitas gestões que permitiram a adequaA Susep deu continuidade ao seu projeto de
ção da nova estrutura contábil aos critérios de
implementação do requerimento de capital base-
constituição e cobertura de provisões técni-
ado em risco, que, quando concluído, colocará
cas, neutralizando assim os efeitos negativos da
a regulação brasileira alinhada às dos mercados
vedação da cobrança em separado. Por conse-
mais desenvolvidos, em especial o Europeu.
guinte, em fevereiro, foram publicadas a Resolução CNSP 281 / 2013 e a Circular Susep 462 / 2013,
Foram publicadas as Resoluções CNSP 280 / 2013,
que alteraram a fórmula de cálculo da PPNG e,
283 / 2013 e 284 / 2013, que regulamentaram o
consequentemente, minimizaram o impacto do
capital de risco de subscrição de seguros e previ-
fim da cobrança do custo de apólice
dência, o capital de risco operacional e o capital de risco de subscrição de capitalização, respecti-
Em paralelo, a CNseg também acompanhou o
vamente. A CNseg e suas Federações associadas
andamento de ações judiciais ( coletivas e indivi-
participaram ativamente dos debates sobre essa
duais ) que pleiteiam a devolução dos valores
resoluções e apresentaram impor tantes contri-
pagos a título de custo de apólice. Foi observada
buições para o aperfeiçoamento dos normativos.
uma diminuição no ajuizamento de novas ações e um incremento das decisões favoráveis às empre-
Foi instituído o Grupo Técnico que está discu-
sas seguradoras.
tindo o modelo de capital de risco de mercado. Quatro reuniões foram realizadas ao longo do ano, ocasião em que os representantes da CNseg puderam apresentar suas considerações sobre a metodologia empregada.
Custo de apólice Ações ordinárias
282
Ações coletivas
03
Procedimentos administrativos
03
Decisões favoráveis
90
Decisões desfavoráveis
112
Acordos homologados
10
Ações pendentes de julgamento
73
65
Norma de penalidades A Resolução CNSP 243/2011, que dispõe sobre as sanções administrativas aplicáveis ao mercado segurador e disciplina o inquérito e o processo administrativo sancionador no âmbito da Susep, teve sua redação aperfeiçoada, por meio da Resolução CNSP 293/2013, para deixar claro que a responsabilização das pessoas naturais (presidente, diretor, administrador, conselheiro de administração ou fiscal, contador, analista, atuário, gerente) somente se verifica mediante a comprovação de sua ciência e poder de decisão em relação à infração verificada. Outras alterações trazidas pelo novo normativo foram a intimação eletrônica e a publicidade do termo de ajustamento de conduta no site da autarquia. Também merece destaque a Instrução 69/2013,
sancionador, disciplinando e uniformizando os
que dispõe sobre o procedimento para a apu-
procedimentos a serem seguidos pelos servi-
ração do agente responsável, pessoa natural, para
dores da Susep, previamente a instauração de
fins de instauração de processo administrativo
processo administrativo.
Microsseguro O microsseguro é a proteção securitária destinada
com participação de representantes do mercado
à baixa renda. A CNseg esteve presente em discus-
no âmbito da Susep. Foi iniciada a execução de
sões com o órgão regulador para o desenvolvi-
projeto de consultoria para avaliação do valor
mento desse mercado em ascensão, alinhando
dos produtos voltados para a população de
entendimentos e práticas.
baixa renda no Brasil, com a ferramenta PACE, desenvolvida pela Organização Internacional do
66
Além do estudo de impacto das normas e do envio
Trabalho, e o desenvolvimento de uma estratégia
de questionamentos à Susep, foi realizado um
de educação financeira com foco nessa parcela
workshop sobre meios remotos de contratação
da população.
Contratação eletrônica Meios remotos são aqueles que permitem a troca de e/ou o acesso a informações e/ou todo tipo de transferência de dados por meio de redes de comunicação envolvendo o uso de tecnologias, tais como: rede mundial de computadores, telefonia, televisão a cabo ou digital, sistemas de comunicação por satélite, entre outras. A utilização de meios remotos nas operações relacionadas a planos de seguro e de previdência complementar aberta foi regulamentada pela Resolução CNSP 294 / 2013, que também passou a permitir expressamente a comercialização de planos de previdência e produtos de vida com cláusula de sobrevivência por meios remotos.
Seguro Garantia Consciente da capacidade técnica e financeira do
Diferenciado de Contratação – RDC. Representan-
mercado segurador para ampliar a sua partici-
tes do mercado segurador integraram o Grupo de
pação na assunção dos riscos envolvidos nos
Trabalho de Seguro de Concessões e o Grupo de
investimentos realizados pelo Estado, a CNseg
Trabalho de Obras Públicas. Aguarda-se a publi-
encaminhou à Casa Civil da Presidência da Repú-
cação de medida provisória com os novos limites
blica minuta de projeto de lei para alterar dispo-
de contratação.
sitivos da Lei 8666 / 1993, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública,
A Susep, após mais de três anos de discussão, atua-
referentes ao Seguro Garantia.
lizou as normas relativas ao Seguro Garantia com a publicação da Circular 477/2013. Entre as principais
As alterações propostas visam adaptar as condi-
alterações, destaca-se a possibilidade de expansão
ções para prestação de garantia nas contratações
do Seguro de Garantia Judiciária, que poderá se
de obras, serviços e compras pela Administração
tornar a principal fonte de prêmios do ramo. Outra
Pública ao que o mercado segurador entende serem
modificação importante foi quanto à necessidade
as mais adequadas para a consecução dos diversos
de encaminhamento pelos segurados do setor
projetos de investimentos em curso no Brasil.
público de todas as ocorrências durante a realização de obras públicas que ensejarem a abertura
Ainda com relação ao Seguro Garantia, foram rea-
de qualquer processo administrativo, já que as
lizadas várias reuniões com a Casa Civil na busca
mesmas serão consideradas como expectativas de
de alternativas para maior utilização do seguro nas
sinistros, aumentando, desta forma, os controles
obras públicas contratadas por meio do Regime
por parte das seguradoras.
67
Seguro Garantia Estendida A comercialização do Seguro Garantia Estendida esteve na pauta de discussão dos órgãos públicos, sociedades seguradoras e organizações varejistas durante todo o ano de 2013. As principais questões referiam-se à venda casada, falta de informação e direito de arrependimento. A 14ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Minas Gerais chegou a suspender a comercialização do Seguro Garantia Estendida naquele estado, mas as seguradoras e as redes varejistas reverteram essa decisão por meio de liminares judiciais. Atualmente, a comercialização do produto está regularizada. Em paralelo, a Susep constituiu Grupo de Tra-
mercado segurador em dar maior transparência à
balho, com a finalidade de estudar e propor alte-
comercialização dos produtos.
rações normativas relativas ao Seguro Garantia
68
Estendida. A CNseg participou das reuniões da
Em 2014 o projeto-piloto terá seguimento e as
autarquia, bem como acompanhou a implemen-
seguradoras terão que adaptar seus instrumentos
tação do projeto-piloto, realizado com o apoio
jurídicos aos novos normativos publicados (Reso-
oficial do Procon / SP, em que algumas segura-
luções CNSP 296/2013 e 297/2013 e Circular Susep
doras e organizações varejistas comercializaram
480/2013). Também será divulgada campanha
o Seguro Garantia Estendida de acordo com as
publicitária na televisão aberta e em rádio, internet,
minutas de normativos elaboradas pelo GT da
busdoor e metrô, para ampliar o conhecimento da
Susep. A iniciativa demonstrou a proatividade do
população sobre o Seguro Garantia Estendida.
Representante de seguros | Organizações varejistas A atividade de representante de seguros, pessoa jurídica que comercializa seguros em nome da sociedade seguradora, passou a ser regulamentada pela Resolução CNSP 297/2013. De acordo com o normativo, a relação da socie-
Posteriormente, por meio da Circular 480/2013, a
dade seguradora e do representante de seguros
Susep regulamentou a oferta de planos de seguro
tem que estar formalizada em contrato, cujo extrato
por organizações varejistas, que são uma espécie
deve ficar à disposição do consumidor nos locais de
de representantes de seguro. Sua atuação é focada
venda ou, quando for o caso, por meios remotos.
nas atividades de venda, revenda ou distribuição de mercadorias para o consumidor, estando sujeita
A Resolução CNSP 297/2013 limita os ramos de
inclusive à Resolução CNSP 297/2013.
seguros que podem ser comercializados pelo representante de seguros. São eles: Riscos Diversos,
Os representantes de seguros e as seguradoras
Garantia Estendida (Extensão de Garantia – Bens em
assumem responsabilidade civil solidária perante
Geral e Extensão de Garantia Auto), Funeral, Viagem,
o consumidor, na forma prevista pelo Código de
Prestamista, Desemprego/Perda de Renda, Eventos
Defesa do Consumidor.
Aleatórios, Animais e Microsseguro (Pessoas, Danos e Previdência). Assegura o direito de arrependi-
Esses novos normativos tornaram mais transpa-
mento no prazo de sete dias e estabelece multa
rente o relacionamento da sociedade seguradora,
de até R$ 500 mil para venda casada. A Resolução
organizações varejistas e consumidor. Os grandes
também obriga a emissão de apólice individual ou
desafios impostos ao mercado segurador para
bilhete, vedando à organização varejista, portanto,
2014 se referem à adaptação dos produtos e dos
a condição de estipulante.
sistemas operacionais à nova regulamentação.
69
Certificação técnica
Ouvidoria
O estabelecimento de requisitos mínimos para a
Muitas sociedades seguradoras, entidades aber tas
certificação técnica de prepostos de corretores
de previdência complementar e sociedades de ca-
de seguros, de empregados de representantes de
pitalização disponibilizavam ouvidorias aos seus
seguros e de empregados de sociedades segu-
consumidores, independentemente de qualquer
radoras, de sociedades de capitalização e de
obrigatoriedade por parte do órgão regulador.
entidades de previdência complementar aberta, que atuem nas atividades de comercialização de
No entanto, a Resolução CNSP 279/2013 tornou
planos de seguros e previdência complementar e
obrigatória a instituição de ouvidoria para as
títulos de capitalização, também foi amplamente
empresas supervisionadas pela Susep. O norma-
discutido pelo mercado segurador.
tivo deixou claro que a ouvidoria não é um canal para reclamação de consumidores, mas sim uma
A Susep apresentou duas minutas de resoluções
“mediadora de conflitos”. Outra novidade do nor-
que, caso aprovadas, iriam inviabilizar as ativi-
mativo foi determinar a elaboração de relatório
dades do setor. Merecem destaque a obrigato-
da ouvidoria, que deve ser validado pela auditoria
riedade de certificação de todos os empregados
interna, contemplando dados e informações sobre
dos representantes de seguros que atuem na
a eficácia dos sistemas e procedimentos das ouvi-
comercialização, a previsão de que o curso de
dorias e estatísticas das ações realizadas.
capacitação para obtenção de certificação técnica seja ministrado por instituição de ensino devida-
A Agência Nacional de Saúde Suplementar –
mente autorizada pelo MEC ou pela Secretaria de
ANS, após troca de experiências com a CNseg e
Educação do Estado, e a obrigatoriedade de curso
empresas do setor de Saúde Suplementar, publicou
presencial com 90 % de frequência.
a Resolução Normativa 323/2013, que instituiu a obrigatoriedade das ouvidorias para as operadoras
A discussão em torno da certificação técnica permeará 2014, tendo em vista a constituição de GT pela autarquia, com membros do Ministério da Fazenda, da Secretaria Nacional do Consumidor, da Fenacor, da Escola Nacional de Seguros e da CNseg, que certamente contribuirão para aprimorar a regulamentação do assunto.
70
de planos privados de assistência à saúde.
Ações e projetos do Governo Federal Foi intensificada a participação da CNseg nas
reivindicações e sugestões para impulsionar o
discussões sobre os temas relevantes para o
desenvolvimento do mercado segurador.
mercado segurador, no âmbito do Poder Executivo. Também foram realizadas reuniões com o minisA CNseg participou de audiências com o secre-
tro da Advocacia Geral da União, com a ministra
tário de Política Econômica do Ministério da
chefe da Casa Civil, com o secretário-executivo do
Fazenda, com o secretário-executivo do Ministério
Ministério do Meio Ambiente e com o subchefe
da Fazenda, e com o subsecretário de Política
adjunto de Articulação e Monitoramento da Casa
Fiscal da Secretaria do Tesouro Nacional, ocasião
Civil, que trataram, dentre outros temas, sobre o
em que foram pautados os principais pontos,
Seguro Habitacional e o Seguro Garantia.
Proteção e defesa do consumidor O lançamento do Plano Nacional de Consumo e Cidadania e a criação da Câmara Nacional das Relações de Consumo, pelo Decreto 7973/2013, demonstraram a importância de o mercado segurador manter o diálogo transparente com o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor. O Plano Nacional de Consumo e de Cidadania transformou a proteção do consumidor em política de Estado e priorizou o direito à informação, à qualidade e ao atendimento ao consumidor. O documento é formado por decretos e projetos de lei que ampliam os direitos dos consumidores e estão sendo acompanhados pela CNseg. As reuniões realizadas com a secretária da Secretaria
– Brasilcon, para apoiar iniciativas que visem ao
Nacional do Consumidor – Senacon, Juliana Pereira,
estudo e à pesquisa relacionados com a atividade
permitiram a identificação dos problemas mais
securitária e as suas implicações com o direito do
frequentes. A CNseg está comprometida em reduzir
consumidor, permitiu maior aproximação da Confe-
os conflitos, especialmente os relativos à comercia-
deração com as entidades de defesa do consumidor.
lização de seguros pelas organizações varejistas.
Em razão desse protocolo, a CNseg participou de três jornadas compartilhadas, realizadas em São Paulo,
A assinatura do Protocolo de Intenções com o Ins-
Belo Horizonte e Porto Alegre, sobre a atualização
tituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor
do Código de Defesa do Consumidor.
71
Estratégia Nacional de Educação Financeira A Estratégia Nacional de Educação Financeira – Enef é um projeto nacional, de iniciativa do Governo Federal, que visa promover e fomentar a cultura de educação financeira no Brasil. A CNseg apoia essa iniciativa, integrando o Comitê Nacional de Educação Financeira – Conef e a Comissão Permanente, desde 2011. Para auxiliar o desenvolvimento, a implantação e a administração de iniciativas de educação financeira e previdenciária que integram a Estratégia Nacional de Educação Financeira, as entidades
Comitê Nacional de Educação Financeira Titular
Solange Beatriz Palheiro Mendes
Suplente
Renato Campos Martins Filho
da iniciativa privada — CNseg, Febraban, BM&F
Comissão Permanente
Bovespa e Anbima — constituíram, em julho de 2011, a Associação de Educação Financeira do Brasil
Titular
Renato Campos Martins Filho
– AEF-Brasil, associação civil sem fins lucrativos.
Suplente
Simone Meireles Maiello
A AEF-Brasil tem a atribuição de captar recur-
AEF-Brasil – Conselho Administrativo
sos para os projetos desenvolvidos no âmbito
Titular
Renato Campos Martins Filho
da Enef. Em 2013 foram desenvolvidas diretrizes
Suplente
Solange Beatriz Palheiro Mendes
para a elaboração de documentos voltados para as escolas públicas, aposentados e beneficiários do programa Bolsa-Família.
O Comitê Nacional de Educação Financeira publicou quatro deliberações, que têm força norma-
72
A composição do Conef, da Comissão perma-
tiva para as entidades que o integram, bem como
nente e do Conselho de Administração da AEF-
se dedicou ao estudo de Programa de Educação
Brasil passou a ser a seguinte.
Financeira para Adultos.
Nº
Ementa
10
Prorroga o prazo de duração do Grupo de Trabalho instituído pela Deliberação 8/2012, que tem o objetivo de prover o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome de apoio técnico para proposição de ações de educação financeira e previdenciária para a população em situação de pobreza e extrema pobreza.
11
Aprova as orientações para a Educação Financeira de Adultos.
12
Altera o Regimento Interno do Conef.
13
Institui a Semana Nacional de Educação Financeira, destinada a promover a Enef e a divulgar as ações desenvolvidas pelos órgãos e entidades representadas no Conef.
Também foi dado início ao 1º Mapeamento Nacional das Iniciativas de Educação Financeira com vistas a levantar informações aprofundadas sobre os projetos existentes na área, bem como identificar as ferramentas educacionais já desenvolvidas e disponíveis por diferentes instituições de variados setores públicos ou privados e de pessoas físicas em geral.
73
Proposições legislativas A CNseg acompanhou a tramitação de 1.293 proposições legislativas, junto à Câmara dos Deputados, ao Senado Federal, às Assembleias Legislativas e à Câmara Legislativa do Distrito Federal, tendo encaminhado aos parlamentares 216 pareceres, emendas (aditivas, modificativas e supressivas), substitutivos e requerimentos para aperfeiçoamento do conteúdo das proposições em curso.
PL 3555/2004
I PLS 477/2013
O Projeto de Lei 3555 / 2004, de autoria do ex-deputado José Eduardo Cardozo, estabelece normas gerais em contratos de seguro privado e revoga dispositivos do Código Civil, do Código Comercial Brasileiro e do Decreto-Lei 73 / 1966. A Comissão Especial, reinstalada em 2012, pela
os custos, dificultará a operação e impedirá a
Câmara dos Deputados, para analisar e proferir
criação de produtos massificados, sobretudo de
parecer sobre o projeto em questão, teve seu
microsseguros. Presidentes de alguns sindicatos
funcionamento prorrogado.
dos corretores também participaram das audiências públicas.
Comissão Especial - Composição
A CNseg apresentou emendas para aperfeiçoar o
Presidente
Edinho Bez – PMDB / SC
1º Vice-Presidente
André Vargas – PT / PR*
pelo relator deputado Armando Vergílio, ainda
2º Vice-Presidente
Osmar Serraglio – PMDB / PR
pendente de votação, afastou as propostas consi-
3º Vice-Presidente
Hugo Leal – PSC / RJ
Relator
Armando Vergílio – PSD / GO *Até 04/02/2013
texto do PL 3555/ 2004. O substitutivo apresentado
deradas inaceitáveis e manteve as atuais disposições do Código Civil. Em paralelo, o senador Humberto Costa apresentou no Senado Federal o PLS 477 / 2013, que
74
Foram realizadas três audiências públicas que
estabelece normas gerais em contratos de seguro
debateram o PL 3555 / 2004. Representantes do
privado. O texto desse projeto é bastante similar
mercado segurador ( Mário José Gonzaga Petrelli,
ao do PL 8034/2010, que tramita na Câmara dos
Antonio Cassio Santos e Patrick Larragoiti Lucas )
Deputados apensado ao PL 3555 / 2004. A CNseg
participaram dos debates e reafirmaram, mais
passou a acompanhar a tramitação do PLS 477 /
uma vez, o posicionamento do setor no sentido
2013 com a mesma cautela e atenção dispensada
de que o projeto de lei, se aprovado, agravará
ao PL 3555 / 2004.
Seguro Habitacional do Sistema Financeiro de Habitação Foram realizadas inúmeras reuniões do grupo técnico e jurídico da CNseg, composto por representantes do mercado segurador, para formulação de estratégia que possibilite às seguradoras obterem ressarcimento perante o Fundo de Compensação de Variações Salariais – FCVS das indenizações pagas por força de decisões judiciais. A Medida Provisória 633 / 2013, ao permitir a
Outra novidade trazida pela MP foi a possibili-
intervenção imediata da Caixa Econômica Federal
dade de a Advocacia-Geral da União – AGU inter-
– CEF nas ações em andamento sobre Seguro
vir nas ações que versem sobre interesses do
Habitacional, objetivou pacificar a discussão em
FCVS. Considerando que a AGU é a instituição que
torno da competência para o julgamento. Como
representa a União, o seu ingresso nas ações judi-
consequência, todas as ações judiciais serão
ciais sobre Seguro Habitacional aumenta a repre-
deslocadas para a Justiça Federal.
sentatividade das ações, bem como demonstra a importância do assunto para o Governo Federal.
É importante para o setor a regulamentação do
Não há obrigatoriedade de a AGU intervir em
Conselho Curador do FCVS quanto à forma como
todos os feitos, ficando a seu critério escolher as
se dará o ingresso da CEF nas ações.
ações judiciais de maior interesse.
Ações judiciais A CNseg acompanhou a tramitação de 393 ações judiciais, sendo 11 Ações Diretas de Inconstitucionalidade, 18 ações civis públicas, duas ações coletivas e 362 ações individuais. Essas últimas dizem respeito, entre outros assuntos, ao custo de apólice, Registro Nacional de Sinistros – RNS, cadastro de motoristas, saúde, SH / SFH, automóvel, tributário e vida. Merece destaque o ajuizamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 5050/DF, em conjunto com a Confederação Nacional do Sistema Financeiro – Consif, que visa declarar a inconstitucionalidade do art. 1º da Lei Complementar 110/2001, a fim de assegurar o direito das empresas de não se sujeitarem ao recolhimento da contribuição adicional prevista nos casos de despedida de empregado sem justa causa, à alíquota de 10% incidente sobre o montante de todos os depósitos devidos, referentes ao FGTS, durante a vigência do contrato de trabalho. A ADI se encontra sob a relatoria do ministro Luis Roberto Barroso.
75
Consórcio para Regularização do Mercado Segurador | Seguradora Mineira O Superior Tribunal de Justiça homologou a transação que pôs fim à demanda judicial da Brasillider de Economia e Finanças Ltda., em face do Consórcio para a Regularização do Mercado Segurador – CRMS e do IRB Brasil Re. O acordo tornou possível o encerramento do Consórcio, com a distribuição às consorciadas dos recursos referentes às respectivas participações.
Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias | ABGF A criação, pela Lei 12.712 / 2012, da Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias – ABGF, empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda, destinada a garantir a execução das grandes obras de infraestrutura do Brasil, gerou descontentamento do mercado segurador. O exame da legislação leva ao entendimento de
do Conselho Nacional de Seguros Privados –
uma situação de privilégio e assimetria de direi-
CNSP, que autorizaram a ABGF a exercer todas as
tos e obrigações que levaram à aferição de vanta-
atividades relacionadas a constituição, adminis-
gens e dispensa de ônus injustas e injustificáveis,
tração, gestão e representação de fundos garan-
afastando-se do aspecto da complementariedade
tidores, de que trata a Lei 12.712/2012.
que deveria ter a seguradora estatal. Foi realizada a primeira assembleia geral da ABGF,
76
Foram publicados o Decreto 7976 / 2013, da Presi-
bem como eleitos e empossados os membros do
dência da República, que regulamentou a criação
Conselho de Administração, da Diretoria Executiva
da ABGF, e as Resoluções 286 / 2013 e 304 / 2013,
e do Conselho Fiscal da ABGF.
Eventos A CNseg e as Federações associadas realizaram
pessoas entre executivos do setor, representantes
86 eventos, que contaram com um público de
dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e
mais de 20 mil pessoas.
especialistas nacionais e internacionais.
Destaca-se a realização da 6ª Conferência Brasileira
O evento teve como tema O Mercado Segurador
de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida,
em 2025 e debateu a atividade seguradora e as
Saúde Suplementar e Capitalização – Conseguro,
perspectivas do setor com relação a eventos climá-
um dos mais importantes eventos do calendário do
ticos, economia, tecnologia, canais de comunica-
mercado segurador brasileiro. Realizada nos dias
ção, mobilidade social e expectativas dos consu-
22 e 23 de outubro, no Centro de Convenções Brasil
midores, num cenário que sofre constantes e signi-
21, em Brasília, a 6ª Conseguro reuniu mais de 500
ficativas mudanças.
Portal CNseg Este foi um ano de consolidação do novo projeto
Os números surpreenderam. Foram registradas
gráfico e editorial do portal corporativo da CNseg,
112.050 visitas únicas, ou seja, uma média diária
lançado em dezembro de 2012, com vistas a valo-
de 306 visitas. Cerca de 64.800 internautas aces-
rizar e a gerar mais informações, cumprindo com
saram o Portal. Foram visualizadas 305.700 pági-
seu papel de ser porta-voz do mercado segurador.
nas, e produzidas e publicadas 1.580 matérias.
77
Infraestrutura | Obras Para adequar a estrutura interna do edifício das seguradoras às normas de segurança, foi dado prosseguimento à realização das obras na sede da CNseg e concluídas as obras no 12º andar, que contemplaram requisitos tecnológicos, arquitetônicos, de segurança e de sustentabilidade. As áreas alocadas nesse andar foram as Superintendências Jurídica, de Relações com o Mercado, de Eventos e de Comunicação. Também foi reinaugurado o Escritório de Brasília, cuja estrutura foi modernizada e ampliada com a criação de uma sala de reunião para o Conselho Diretor, um auditório com capacidade para 50 pessoas e três novas salas.
A grande quantidade de reuniões realizadas e a
Em linha com o plano de obras dos andares, foi
necessidade de otimizar o tempo dos profissionais
implementada a substituição da central telefô-
nos deslocamentos, demonstraram a necessidade
nica da Confederação, agora baseada em tecno-
de aumentar a quantidade de salas de videocon-
logia VoIP.
ferência. O mercado segurador ganhou mais duas
78
salas de videoconferência, uma na CNseg, no Rio
Em relação ao Condomínio Edifício Seguradoras,
de Janeiro, e outra no escritório de Brasília, tota-
foi concluído o projeto de adequação de suas insta-
lizando cinco salas, sendo três no Rio de Janeiro,
lações à legislação de segurança contra incêndio e
uma em Brasília e uma no Sindicato das Segura-
pânico e iniciado o processo de concorrência para
doras de São Paulo – Sindseg-SP.
a escolha da empresa que executará a obra.
Sistema de Gestão Integrada de Processos Implantação do novo Sistema, denominado MXM, que possibilita a gestão integrada dos processos da CNseg para controle de alçada, compras, contratos, financeiro, contábil, orçamento, tributário e recursos humanos, promovendo redução de custos, aumentando eficiência de processos e, principalmente, garantindo o atendimento às crescentes demandas de ordem fiscal e tributária.
Plano de Cargos e Salários
Programa + Leve
Foi implantado o novo plano de cargos e salários
Atenta ao bem-estar dos funcionários, a CNseg deu
mais aderente às características e necessidades
início em 2012 ao Programa + Leve. Com o objetivo
da CNseg.
de melhorar a qualidade de vida e a saúde dos colaboradores, o programa foi dividido em duas ações: reeducação alimentar e prática de atividade física.
Quadro funcional A ação de reeducação alimentar, em conjunto A CNseg encerrou o ano com 180 empregados,
com os Vigilantes do Peso, foi realizada em cinco
sete estagiários e 24 prestadores de serviços.
fases, tendo encerrado as suas atividades em maio
Predominam na CNseg empregados do sexo femi-
de 2013. Disponibilizada de forma gratuita aos
nino, que ocupam especialmente cargos admi-
empregados, a iniciativa foi considerada extrema-
nistrativos e de liderança.
mente exitosa: durante sua realização foram perdidos o total de 572,6 quilos.
Entende-se como liderança os cargos de gerência, assessoria, superintendência e diretoria. Como
Na ação prática de atividade física, há a dispo-
técnicos foram considerados os analistas e os
nibilização gratuita de aula de Pilates, três vezes
especialistas; no administrativo foram incluídos as
por semana, a todos os empregados.
secretárias e assistentes e, por fim, no operacional se encontram a limpeza, copa e manutenção.
Também foram realizadas palestras sobre educação financeira e conceitos dos seguros, microsse-
Não há uma faixa etária predominante entre os
guro e capitalização aos colaboradores da CNseg.
empregados da CNseg. Grande parte (32%) tem entre 30 a 39 anos, 28% têm entre 40 a 49 anos e os demais 40% se encontram em faixas variadas. O quadro funcional da CNseg é extremamente qualificado, com alto nível de escolaridade, sendo mais da metade portadora de diploma de graduação ou pós-graduação. Vale destacar que atualmente 42% dos empregados têm entre um e cinco anos de empresa.
79
Controladoria | CONTR Controller: Luiz Pereira de Souza A Controladoria tem a missão de implantar e
elaborados os seguintes instrumentos norma-
manter um sistema de controles internos que pro-
tivos: Política de Alçadas ( em fase de revisão de
mova a confiabilidade nas informações, a eficácia
critérios em função da implantação do Sistema
e eficiência nas operações e a aderência às leis e
MXM ), Normas de Procedimento ( algumas já
normas internas e externas, além de conduzir
implantadas e outras em processo de aprovação ),
o processo de gestão orçamentária da CNseg,
Manuais Operacionais e Normas de Comunicação
incluindo a elaboração, a revisão e o acompanha-
Interna (processo de aprovação).
mento do orçamento. Visando reforçar a programação visual da CNseg, A estrutura organizacional da Controladoria é
foi feita a revisão e padronização dos formulários,
composta das seguintes áreas: Gerência de Orça-
bem como restruturada a área de formulários na
mento e Controles Internos.
intranet, em conjunto com a Superintendência de Comunicação.
Foi consolidada a implantação da nova estrutura normativa da CNseg, estabelecendo controle de
No decorrer do ano, houve par ticipação ativa nas
prazo para revisão dos diversos tipos de normas,
Comissões Temáticas de Controles Internos – CCI,
visando à atualização permanente dos processos
de Assuntos Fiscais – CAFIS e de Administração e
da Confederação.
Finanças – CAF, atuando na análise e checagem da conformidade das demandas dos órgãos regu-
80
Dentro do projeto de normatização dos proces-
ladores com a legislação aplicável, com vistas a
sos da CNseg, além da revisão e atualização dos
auxiliar a Superintendência de Regulação nos tra-
normativos vencidos no decorrer do ano, foram
balhos das Comissões.
O titular da Controladoria é membro da Comis-
ração geral nos valores das alçadas da CNseg,
são Contábil da Susep, do GT Contabilização do
Federações e Sindicato, trabalho desenvolvido
Seguro DPVAT e do GT PSL / Contingência Cível,
em conjunto com as gerências de Contabilidade,
mantidos pela Susep.
Tecnologia da Informação e diretores executivos das Federações e Sindseg RJ/ES, além da revisão e
Também se destaca a participação nos trabalhos
da criação de nova estrutura de centros de custos
de implantação do Sistema MXM, cuja gestão é
das áreas e dos produtos da CNseg.
da Superintendência de Administração e Finanças em conjunto com a Gerência de Tecnologia
Foram efetuadas várias melhorias nos processos de
da Informação. Foram disponibilizados dois funcio-
elaboração e nos relatórios de acompanhamento
nários para a composição da equipe de desenvol-
do orçamento e desenvolvidos relatórios variados
vimento do projeto de implantação. O sistema é
para acompanhamento de despesas de viagens e
um ERP — Enterprise Resource Planning — que
disponibilidade financeira da Confederação.
efetuará a gestão integrada dos processos da Confederação — checagem de alçada, compras,
Foram também direcionados esforços na dispo-
contratos, financeiro, contábil, orçamento, tribu-
nibilização de consultoria interna visando auxiliar
tário e recursos humanos.
as Superintendências na implementação de ações que promovam maior transparência, segurança e
Para possibilitar a implantação do sistema MXM,
credibilidade aos processos e serviços internos e
houve a necessidade de se efetuar uma reestrutu-
ofertados ao mercado.
81
Diretoria de Relações Governamentais | DIREG Diretor: Antonio Mazurek A Diretoria de Relações Governamentais, sediada em Brasília, tem como missão representar a CNseg, segundo diretrizes da Presidência, perante os poderes públicos federais, estaduais e municipais, prestar consultoria, assessoria, acompanhar e adotar as providências necessárias no que se refere a processos legislativos e atividades parlamentares. Foram inauguradas as novas instalações do
Também foram acompanhadas as audiências
Escritório em Brasília, mais amplo e moderno, no
públicas de interesse do setor:
qual ocorreu, também, a eleição do novo Conselho Diretor da CNseg, para o triênio 2013 / 2016.
Participação CNseg
Quantidade
Câmara dos Deputados
23
Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, foi
Senado Federal
6
também ampliada a estrutura do Escritório,
Total
Com o objetivo de reforçar a relação com os
29
com a criação da Superintendência de Relações Governamentais, para a qual foi contratada Miriam Mara Miranda, profissional com vasta experiência
Foram encaminhados aos parlamentares 216 pare-
no Governo Federal, em especial nos gabinetes
ceres, emendas, substitutivos e requerimentos
do Ministério da Fazenda e da Casa Civil.
elaborados pela CNseg que visaram aperfeiçoar diversos textos de proposições legislativas que
No âmbito do Poder Legislativo, uma das maté-
afetam os interesses do mercado segurador.
rias que requereu mais atenção foi o Projeto de Lei 3555/2004, que busca estabelecer novas regras para os contratos de seguros. Foi criada e reinstalada em 2012 uma nova Comissão Especial da Câmara dos Deputados destinada ao exame e
Pareceres pela rejeição
Quantidade 57
Emendas
deliberação sobre a propositura, tendo como pre-
Aditivas
19
sidente o deputado Edinho Bez (PMDB/SC) e como
Modificativas
54
relator o deputado Armando Vergílio (SDD/GO),
Substitutivas
7
que é corretor de seguros e presidente da Fenacor.
Supressivas
56
Substitutivos
4
públicas para ouvir os mais diversos setores que
Requerimentos
19
têm interesse no assunto. Foram submetidas
Total
A Comissão Especial realizou várias audiências
ao exame dos membros da Comissão diversas emendas, requerimentos e sugestões visando ao aperfeiçoamento do texto legislativo.
82
Pareceres | emendas | outros
216
Projetos de lei Foram acompanhadas 1.293 proposituras, de forma permanente, na dinâmica da atividade legislativa
Assunto
Quantidade
Saúde
303
sendo 68 do Senado Federal, 99 da Câmara dos
Consumidor
272
Deputados e 220 de Assembleias Estaduais. A movi-
DPVAT
118
Automóvel
104
Seguros
72
Código de Trânsito
29
Direito Trabalhista
30
387
Direito Tributário
29
Senado Federal
68
Direito Civil
28
Câmara dos Deputados
99
Vida
25
Estaduais
220
Previdência
17
Acompanhadas
1.293
Sistema Financeiro
17
Inclusões de andamento
7.173
Banco de Dados
16
Responsabilidade Civil
15
Tributos
14
Direito Penal
15
Acidentes Pessoais
12
Direito Processual Civil
12
Outros
165
e analisadas 387 novas proposições legislativas,
mentação dessa gama de propostas registrou mais de sete mil eventos no sistema específico de acompanhamento da Confederação. Proposições legislativas Novas – 2013
Quantidade
Das 1.293 proposituras legislativas acompanhadas pela CNseg, há predomínio das matérias relativas a saúde, consumidor, DPVAT, automóvel e seguros.
1.293
foto: Gary Yim
Total
83
Comissão Permanente de Assuntos Governamentais | CPAG Presidência: Antonio Mazurek
Federal, que demandaram processo de acompanha-
Composição: 30 membros
mento pela Diretoria de Relações Governamentais:
Reuniões: 6
▪ PL 3555 / 2004: Estabelece normas gerais em A Comissão Permanente de Assuntos Governa-
contratos de seguro privado e revoga dispo-
mentais, presidida pela Diretoria de Relações Gover-
sitivos do Código Civil, do Código Comercial
namentais, em trabalho conjunto com a Superin-
Brasileiro e do Decreto-Lei 73 / 1966;
tendência Jurídica, é composta pela CNseg, FenSeg,
▪ PL 4076/2001: Acrescenta a expressão ‘procedi-
FenaSaúde, FenaPrevi, FenaCap e pela Seguradora
mentos preventivos’ no rol dos serviços a serem
Líder. Também integram a Comissão José Arnaldo
oferecidos pelas empresas de planos de saúde;
Rossi, José Inácio Fucci e Ricardo Bechara Santos.
▪ Requerimento 24 / 2013: Criação da CPI dos Planos de Saúde;
Foram analisadas 126 proposições legislativas,
▪ PLC 38/2013 (PL 23/2011): Objetiva disciplinar a desmontagem de veículos automotores terres-
que trataram dos seguintes assuntos.
tres para comercialização de suas partes como Assunto
Quantidade
peças de reposição ou sucata, sem prejuízo das demais disposições legais aplicáveis;
▪ PLS 281, 282 e 283 / 2012: Altera o Código de
Saúde
31
Consumidor
23
Automóvel
20
Seguros
20
Assuntos Gerais
16
Previdência Privada e Vida
11
ção e criarem um fundo próprio, destinando seus
Banco de Dados
2
recursos à prevenção e à reparação de danos,
Capitalização
2
DPVAT
1
Total
126
Defesa do Consumidor;
▪ PL 3498 / 2008: Cria o Fundo de Proteção do Consumidor de Seguros Privados, Previdência Complementar Aberta e Capitalização;
▪ PL 4844/2012: Autoriza os transportadores de pessoas ou cargas a organizarem-se em associa-
ocasionados em seus veículos, proveniente de furto, acidente, incêndio entre outros; e
▪ PL 4246 / 2012: Regulamenta a profissão de motorista estabelecendo as condições, qualificações e os direitos do motorista profissional.
Do número total de proposições, 110 foram objeto de análise prévia pela Superintendência Jurídica e
Foram consolidadas parcerias e realizadas reu-
encaminhadas à CPAG já com o avulso das propo-
niões na Esplanada dos Ministérios e na Casa Civil,
sições, as pautas e convocações para as reuniões.
com o objetivo de aproximar e promover um diálogo transparente com o Poder Executivo, permi-
84
Matérias em destaque
tindo assim identificar os principais assuntos de
Destacam-se abaixo as proposições legislativas,
interesse da CNseg, para melhorar a sua atuação
em trâmite na Câmara dos Deputados e no Senado
perante esses órgãos.
Núcleo de Estudos e Projetos | NUESP Superintendente: Fernanda Chaves O Núcleo de Estudos e Projetos da CNseg tem a missão de desenvolver estudos técnicos e econômicos com objetivo de estimular o desenvolvimento do setor de seguros, buscando ser reconhecido como centro de excelência de conhecimento. As atividades do NUESP são, principalmente, de
Relatório Fundo de Catástrofe para Seguro
assessoria técnica em assuntos discutidos pelo
Rural - Trata da adequação do valor inicial a ser
mercado, que envolvem desde a participação em
aportado pelo Governo Federal para a implantação
reuniões com Grupos de Trabalhos e Comissões
do Fundo de Catástrofe. O documento foi parte
Temáticas internas, desenvolvimento de estudos
integrante do esforço capitaneado pelo Ministério
e projetos que embasam os debates com órgãos
da Fazenda de implementação deste programa.
reguladores e o mercado, definição da contratação de consultorias externas para estes trabalhos,
Como Classificar Pequenas e Médias Empresas
quando necessário, e também integram reuniões
no Setor de Seguros - O mercado de seguros
com órgãos externos, como o Instituto Brasileiro
possui desde empresas gigantes a extremamente
de Atuária, Susep, ANS e Governo, com a finali-
pequenas coexistindo e seguindo a mesma regu-
dade de sustentar as discussões relevantes para o
lação e fiscalização. Diferenciar as empresas por
setor de seguros brasileiro. Alguns destes trabalhos
tamanho é importante para direcionar a política
resultam em relatórios técnicos, que podem ou não
do regulador e de acompanhamento do mercado.
ser publicados, pois determinados estudos são de caráter confidencial e outros, de utilidade pública.
Tramitação do Projeto de Lei 3555/2004 | Impacto Econômico – O relatório apresenta a
Na página criada no final de 2012 no portal da
mensuração do impacto econômico no setor, caso o
CNseg, estão disponíveis os seguintes estudos:
projeto de lei seja aprovado no Congresso Nacional.
85
Custo de Capital | Investimento no Mercado de
Seguro Garantia | Obras do Governo e Aumento
Microsseguros do Brasil – É vantajoso investir
do Limite de Garantia - Vislumbra mensurar o
no mercado segurador brasileiro a partir do
quanto mais de prêmio deverá ser necessário para
aumento no requerimento de capital? Sob quais
suportar o aperfeiçoamento da cobertura de obras
condições este investimento se torna inviável?
contratadas pela Administração Pública, aumen-
Este estudo tem como objetivo particularizar os
tando seus limites, assim como verificar se o mer-
questionamentos supracitados para o mercado
cado segurador tem capacidade de absorção deste
de microsseguros brasileiro, visando respondê-
aumento de garantia e, finalmente, ressaltar a
-los da maneira mais realista possível, e focando
importância da contratação desta cobertura como
no impacto que as regras teóricas do regulador
garantia de concretização das obras de infraestru-
sobre capital exercem sobre a prática do refe-
tura e, sobretudo, do Programa de Aceleração do
rido negócio.
Crescimento – PAC do Governo Federal.
Comitê de Estudos do Mercado | CEM O Comitê de Estudos do Mercado – CEM foi criado em junho, como uma resposta ao objetivo de maior disponibilização de estatísticas de gestão pela CNseg. Dele participam integrantes das quatro Federações associadas, da CNseg, da Central de Serviços e Proteção ao Seguro, da Escola Nacional de Seguros e um consultor externo. O NUESP coordena tecnicamente a iniciativa, cujas atividades se dividem da seguinte forma: Relatório interativo (Dashboard ): Ferramenta
dologia simples, que será aprimorada com a
digital, via portal da CNseg, enviada mensalmente
inclusão de variáveis exógenas e de análises de
às empresas associadas às Federações. No rela-
cenários macroeconômico.
tório é possível a empresa visualizar seus dados e compará-los aos do mercado, em quatro tipos
Compêndio
de
estatísticas
do
mercado:
de periodicidade: anual, anual móvel, trimestral e
Compilação de dados informados à Susep e à ANS
mensal. Foram compilados os dados já disponí-
por suas reguladas a serem publicados periodica-
veis publicamente, elaborado o esboço do layout e
mente para o mercado acompanhar e fazer con-
definida a base de dados a ser utilizada. O relatório
sultas. Além de informações públicas dos órgãos
foi enviado três vezes.
reguladores, o compêndio se baseia em dados relevantes sobre o País produzidos pelo IBGE e
Projeções do mercado: Desenvolvimento de
pelo Banco Central.
uma metodologia baseada nas séries históricas
86
de prêmio direto, para projetar a evolução dos
Ampliação de dados: Definição dos dados que
segmentos e alguns subgrupos do mercado segu-
deverão ser solicitados às empresas, com vistas
rador para os próximos anos, no que se refere a
a ampliar a coleta de informações diretamente
prêmio (direto, retido e ganho), sinistro e des-
recepcionadas pela CNseg. Hoje, os dados são
pesas. Este trabalho foi iniciado com uma meto-
enviados pelas associadas às Federações setoriais.
Outras estudos e projetos Estrutura a Termo da Taxa de Juros | ETTJ:
de registro de perdas operacionais para o mercado
Foram aprofundados os estudos desenvolvidos
brasileiro, e no GT de Risco de Mercado da Susep,
em 2012 por professor da Universidade Federal
para o qual foi preparada uma revisão bibliográfica
Fluminense, com o objetivo inicial de criar um
sobre o assunto. Também foram acompanhadas as
intervalo de confiança da ETTJ para que o mer-
discussões sobre regulação de capital para grupos
cado pudesse ter menos impactos da volatilidade
seguradores internacionalmente ativos, realizadas
da taxa de juros, ao realizar periodicamente o cál-
no âmbito da International Association of Insurance
culo do Teste de Adequação do Passivo – TAP. O
Supervisors – IAIS. Considerando que estas regras
resultado dos estudos seria utilizado para ampliar
afetarão o mercado brasileiro nos próximos anos,
os requisitos mínimos para cálculo de curva de
foi preparado um texto publicado na edição de fim
ETTJ própria. Foi gerado um relatório disponibi-
de ano da Revista de Seguros, baseado nas apre-
lizado ao mercado e o trabalho serviu de base
sentações da 20ª Conferência, na consulta pública
para discussão com a Susep dentro do GT para
e na Comissão de Solvência da IAIS.
ampliação dos requisitos mínimos. O assunto permanece em discussão com a Susep, porém, com
Tributos: Realizada a primeira parte de estudo
outros enfoques. O GT Taxa Contratual discute a
para quantificar os impostos pagos pelo mercado
utilização de taxas superiores àquelas contratuais
segurador e compará-los com o volume de prê-
para desconto do passivo e o GT Margem de Risco
mios arrecadado.
estuda a possibilidade de criação de uma metodologia de cálculo das provisões que não seja tão
Seguro Rural: Iniciada a construção de um banco
volátil quanto a existente no Brasil.
de dados referencial para o Seguro Rural, com a obtenção de dados do ProAgro, que permitiram
Solvência: Participação no GT de Risco Operacional
entender as principais carcaterísticas técnicas do
constituído pela Susep, que, ao longo de várias
ramo e prover a Comissão de Seguro Rural da
reuniões, definiu uma minuta de banco de dados
FenSeg com detalhes sobre o produto.
87
Discriminação por gênero: Fornecimento de
Coparticipação: Realizado trabalho que docu-
subsídios técnico-atuariais para posicionamento
menta a análise feita sobre coparticipação por meio
da CNseg em relação ao PL 220/2013, do Senado
dos dados da PNAD, para entender o perfil socio-
Federal, que altera a forma de contratação de
econômico do brasileiro que contrata um plano de
seguros e ao questionamento do Ministério Público
saúde com coparticipação. O resultado do estudo
a respeito da necessidade de o Brasil seguir a polí-
foi apresentado à FenaSaúde e à Universidade
tica adotada na Europa de não precificar o seguro
Federal Fluminense durante sua Semana Atuarial.
considerando o gênero do indivíduo. Capitalização: Realizado estudo por solicitação Comitê de Princípios Atuariais | CPA: Parti-
da FenaCap para verificar a possibilidade de
cipação no Comitê de Princípios Atuariais – CPA,
embasar a promoção da Capitalização como uma
instituído pelo Instituto Brasileiro de Atuários –
forma mais vantajosa para o consumidor do que
IBA, para discutir os regimentos necessários para
a loteria federal. Entre as variáveis analisadas
a atividade atuarial e os princípios que devem
estavam o valor esperado e a chance de um indi-
nortear o trabalho do atuário.
víduo ser sorteado.
Publicações Foram publicados os seguintes artigos na Revista de Seguros: Título A exigência de elevação de capital e a rentabilidade
Núcleo estuda comportamento do mercado
IAIS define novas regras de capital para o mercado segurador
88
Publicação Revista de Seguros Nº 885 ( janeiro / março)
Revista de Seguros nº 886 ( julho / setembro)
Revista de Seguros nº 887 (outubro / dezembro)
Superintendência de Administração e Finanças | SUAFI Superintendente: Luis Felipe Fernandes de Oliveira Santos A Superintendência de Administração e Finanças tem a missão de estabelecer e zelar pela execução das atividades inerentes às áreas financeira, administrativa, contábil e de recursos humanos da CNseg e das Federações associadas, de maneira eficiente e eficaz, buscando minimizar riscos e em conformidade com a legislação vigente e normas internas. É responsável pela administração e gestão finan-
Apesar de a gestão ter mantido o foco em aspectos
ceira e contábil das seguintes entidades: Fenaseg|
patrimoniais das entidades e em atividades vol-
CNseg; FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde e FenaCap;
tadas à redução de riscos diversos, também foram
CRMS – Seguradora Mineira; e Sindicato das Segu-
envidados esforços em ações relacionadas à
radoras RJ/ES.
modernização e ao aumento de produtividade.
Sua estrutura organizacional é composta pelas seguintes gerências: Financeira, Contabilidade, Recur sos Humanos ( inclui o Departamento de Pessoal ) ; e Administrativa.
Principais ações Foi realizada obra no 12° andar, destinado às
Também foi finalizado e aprovado o projeto de
Superintendências de Comunicação, de Eventos,
modernização dos equipamentos e ampliação
Jurídica e de Relações com o Mercado. Assim como
das salas de videoconferência. Ao final da exe-
ocorrera no 7° andar, este projeto também con-
cução do projeto, a CNseg passará a contar com
templou requisitos tecnológicos, arquitetônicos,
sete salas munidas com equipamentos novos,
de segurança e de sustentabilidade atualizados,
sendo quatro no Rio de Janeiro, duas em São
sem perder de vista a questão do custo e estra-
Paulo ( Sindseg / SP ) e uma em Brasília.
tégia de ocupação do espaço, com o uso de bancadas de trabalho.
Em relação ao Condomínio Edifício Seguradoras, concluiu-se o projeto de adequação de suas insta-
Em linha com o plano de obras dos andares, foi
lações à legislação de segurança contra incêndio e
implementada a substituição da central telefônica da
pânico e deu-se início ao processo de concorrência
Confederação, agora baseada em tecnologia VoIP.
para a escolha da empresa que executará a obra.
89
A Gerência de Recursos Humanos implantou o novo
( alçadas ), promovendo redução de custos, aumen-
plano de cargos e salários, mais aderente às caracte-
tando eficiência de processos e, principalmente,
rísticas e necessidades da CNseg, além de promover
garantindo o atendimento às crescentes demandas
a realização dos programas internos de educação
de ordem fiscal e tributária.
financeira, de seguros e de promoção da saúde. Também houve participação nos trabalhos e Com a Gerência de Infraestrutura de TI, promoveu
negociações que culminaram no acordo firmado
ações junto à empresa contratada para a implan-
com os ex-acionistas da Seguradora Mineira,
tação de novo sistema de informática da CNseg
o qual permitiu o encerramento do Consórcio para
(Enterprise Resource Planning - ERP).
a Regularização do Mercado de Seguros – CRMS ao final do ano. Foi mantida atuação no processo
90
Com esta implantação praticamente a totalidade
de aumento de participação acionária tanto na
dos processos financeiros das entidades será
Imobiliária Seguradoras Reunidas S.A. quanto no
sistematizada, incrementando controles internos
Clube de Seguradores e Banqueiros.
Superintendência de Comunicação | SUCOM Superintendente: Ângela Gonçalves Couto da Cunha A Superintendência de Comunicação tem a missão de garantir os serviços relativos à comunicação corporativa – público interno e externo – voltados para a divulgação institucional e preservação da imagem e da credibilidade do seguro e da Confederação. A Superintendência responde pela comunicação interna, comunicação externa e Biblioteca.
Principais assuntos Cobertura online dos eventos promovidos pela CNseg e Federações associadas para o Portal CNseg Criação do espaço Consumidor Seguro no Portal CNseg 3ª Edição do Prêmio Antônio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros Publicação de livro com compilação dos cases finalistas do prêmio Publicação do Informe Anual 2012 Publicação do Balanço Social 2012 Divulgação dos eventos da CNseg e das Federações associadas Maior aproximação com a imprensa e maior exposição (positiva) da CNseg na mídia Publicação de newsletter e de edição especial da Revista de Seguros sobre a 6ª Conseguro Criação e publicação digital do Minimanual de Redação CNseg
O ano foi importante em termos de comunicação, consolidando a divulgação institucional da Confederação e das Federações associadas, por meio do Portal da CNseg.
▪ a identificação e o enfrentamento dos fatores inibidores de crescimento do setor;
▪ o fortalecimento do setor em todos os seus segmentos, considerando a pluralidade das empresas que nele atuam;
O trabalho realizado, visando ampliar, melhorar
▪ o incremento de programas de esclarecimento,
e solidificar o relacionamento do mercado com
para o público em geral, dos produtos e servi-
seus steakholders, continuou em linha com as
ços oferecidos pelo setor; e
seguintes ações:
▪ participação nas iniciativas que visam à implementação do microsseguro.
▪ a promoção do seguro, previdência privada, saúde suplementar e da capitalização em todas
Foram de periodicidade quase semanal as ações de
as suas vertentes, expondo à sociedade seu
divulgação relativas aos eventos promovidos pela
papel de promotores do desenvolvimento, de
CNseg e FenSeg, compreendendo elaboração de
agentes do progresso e partícipes do futuro;
e-mails marketing, publicação de notas no portal
▪ a inclusão de novos consumidores para os
CNseg e na imprensa geral e especializada do setor.
produtos e serviços do setor, especialmente por meio do apoio a novas coberturas e novos padrões operacionais; 91
Publicações Foram publicados os seguintes trabalhos: Publicações Revista de Seguros CNseg em ação Informe Anual 2012 Balanço Social do Mercado Segurador 2012
Newsletter 6ª Conseguro Relatório da Gestão Jorge Hilário Gouvêa Vieira 2010-2013 A situação global da sustentabilidade em seguros - UNEP FI
Também foram divulgados os seguintes eventos: Divulgação de eventos 2º Encontro de Resseguro do Rio de Janeiro 3º Encontro Nacional de Atuários - Novos Desafios Atuariais - Em busca de Serviços e Soluções 6ª Conseguro 7º Insurance Service Meeting Almoço de Confraternização do Mercado Segurador Balanço das Comissões Temáticas Cerimônia de posse do novo Conselho Diretor da CNseg Conferência Mudanças Climáticas e Desastres Naturais no Brasil: Desafios e Oportunidades para o Setor de Seguros GRI e Mercado Segurador: Relato de Sustentabilidade - Qual o valor$ dessa jornada? Impactos jurídicos e operacionais da Política Nacional de Resíduos Sólidos no mercado segurador O FATCA e seus reflexos no mercado segurador norte-americano Seminário de Prevenção à Fraude contra o Seguro Seminário Direitos e Deveres dos Consumidores de Seguros Gerais Seminário Executivo do Programa de Liderança em Sustentabilidade da Universidade de Cambridge Seminário Supervisão e Regulação Baseada em Riscos 3ª Edição do Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros VII Seminário de Controles Internos & Compliance, Auditoria e Gestão de Riscos XIV Conferência sobre Regulação e Supervisão de Seguros da América Latina IAIS
92
Revista de Seguros Foram publicadas quatro edições da Revista de Seguros e uma edição especial, cujos temas de capa se encontram a seguir destacados: Revista de Seguros Período
Tema da capa
Janeiro | março
A construção de uma nova CNseg
Abril | junho
Na rota do crescimento
Julho | setembro
América Latina: mapa de forte crescimento em Previdência e Vida
Novembro | Especial
A visão do mercado segurador em 2025 - 6ª Conseguro
Outubro | dezembro
Seis projetos ganham o troféu Antônio Carlos de Almeida Braga em cerimônia que comemorou também os bons resultados do ano
Reportagens e artigos assinados por especia-
classe e representação do setor, corretores de
listas abordando esses e demais assuntos da
seguros, bibliotecas de universidades, profis-
atualidade sobre os quatro segmentos do setor
sionais liberais ligados à atividade seguradora,
– Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida,
empresas de outros segmentos da economia,
Saúde Suplementar e Capitalização – foram
autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo
levados ao conhecimento do público-leitor por
e Judiciário, órgãos governamentais, instituições
meio de mais de 20 mil exemplares distribuídos
culturais, entidades ligadas à defesa do consu-
às seguradoras, resseguradoras internacionais,
midor e à sustentabilidade e assessorias das mais
executivos do mercado segurador, entidades de
diversas especialidades.
93
O tema sustentabilidade continuou marcando pre-
Cabe registrar a cobertura dada aos eventos promo-
sença, com matérias nas três das quatro edições
vidos pela CNseg, com destaque para a 6ª Conseguro.
anuais. A divulgação está alinhada à política de dis-
Além da cobertura online para o Portal CNseg e da
seminação e compartilhamento dos conhecimentos
elaboração de duas newsletters durante a realização
em sustentabilidade com todo o mercado e seus
do evento – uma impressa, distribuída no segundo
stakeholders, abraçada pela CNseg desde a adesão
dia, e outra em formato digital, enviada por e-mail
aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros –
aos participantes –, foi produzida uma edição espe-
PSI por parte das empresas associadas, em 2012.
cial da Revista de Seguros, com 28 páginas.
CNseg em ação O informativo eletrônico chegou à 93º edição em dezembro, com média de 20 páginas, quase o dobro do volume no ano anterior, registrando o trabalho realizado pela Confederação e pelas quatro Federações associadas. O informativo é distribuído em versão eletrônica para um público de mais de 1.500 pessoas. Desde outubro, a publicação está disponível no portal da CNseg, em sua versão completa, e em versões reduzidas nos sites de cada uma das Federações associadas.
Informe Anual | 2012 Lançado em maio, o Informe Anual reuniu em suas 288 páginas informações institucionais de todo o Sistema Nacional de Seguros, Previdência Privada e Capitalização, e do sistema de Saúde Suplementar.
Balanço Social | 2012
94
Passou a ser publicado separadamente do Informe
92 empresas associadas à CNseg, que representam
Anual e com um conteúdo mais abrangente, reu-
80% da arrecadação do mercado. A soma de aplica-
nindo, em suas 228 páginas, as ações de responsabi-
ções e investimentos permanentes e do patrimônio
lidade social e de sustentabilidade e os números do
líquido das empresas representa quase 13% do PIB
setor, proporcionando assim uma visão mais ampla
brasileiro e pagou à sociedade, ao longo de 2012,
e integrada desses dois cenários. A 13ª edição do
quase 53% da receita bruta acumulada no ano, que
Balanço Social resultou de uma de pesquisa com
foi de R$ 221.685 bilhões.
Portal CNseg Este foi um ano de consolidação do novo projeto gráfico e editorial do portal corporativo da CNseg, lançado em dezembro de 2012, com vistas, entre outros fatores, a valorizar e a gerar mais informações, cumprindo com seu papel de ser porta-voz do mercado segurador. O Portal reúne os sites das Federações associadas, que passaram a ter uma maior autonomia em relação à exibição de notícias, publicações, arquivos multimídia e outros itens. Nesta nova organização, o portal elegeu a imprensa como um de seus públicos-chave, juntamente com o mercado, os estudantes e a sociedade em geral. Os temas de interesse do mercado tiveram reper-
setoriais e de suas respectivas assessorias de im-
cussão imediata no Portal, como o acompanha-
prensa, coordenado pela CNseg, visando a um melhor
mento online dos eventos promovidos pela CNseg
alinhamento de conteúdo do Portal CNseg, por meio
e por outras organizações, os normativos regula-
de avaliação crítica e sugestões de melhorias.
tórios, os posicionamentos das entidades do setor, as grandes discussões políticas e técnicas a respeito
A reforma do Portal também permitiu fazer uso de
da atividade seguradora, além de notícias sobre as
uma ferramenta mais adequada para gerar um rela-
ações de responsabilidade social e de sustentabili-
tório de desempenho mais preciso. Os números
dade do mercado, conjuntura econômica do Brasil
apurados surpreenderam. Foram registradas 112.050
e o consumidor. Informações que continuam sendo
visitas únicas, ou seja, uma média diária de 306 visitas.
replicadas em sites especializados em seguros,
Cerca de 64.800 internautas acessaram o Portal.
blogs, em editorias de economias dos grandes jor-
Foram visualizadas 305.700 páginas, bem como pro-
nais e em noticiários eletrônicos diversos.
duzidas e publicadas 1.580 matérias.
O Portal ganhou um novo espaço: Consumidor Seguros, com o objetivo de reunir notícias, estudos,
Portal CNseg Visitantes absolutos
112.050
informar e orientar os consumidores a respeito de
Páginas visualizadas
305.700
seus direitos e deveres, contribuindo para a for-
Notícias
guias, normas e outros conteúdos que possam
1.580
mação de cidadãos mais conscientes e atuantes em prol de um Brasil mais justo e sustentável. O Portal CNseg abriga mais de 140 campos de Outra novidade foi a criação de um grupo de traba-
informações, dentre eles, o noticiário online, que
lho, composto por representantes das Federações
continua sendo uma das áreas mais visitadas.
Site CNseg Sustentabilidade em Seguros Criado em 2012, para compartilhar conhecimentos, experiências, notícias, projetos e ações na seara da sustentabilidade, o site reúne uma gama variada de informações tais como artigos, eventos, dicas de publicações e links na web sobre o tema. Esta iniciativa está em linha com o esforço da CNseg de dar visibilidade às práticas bem-sucedidas em prol do desenvolvimento sustentável. Site CNseg Sustentabilidade em Seguros Notícias
132
Artigos
17
Ações
31
Entrevistas
5
Total
185 95
Intranet | Jornal Mural A Superintendência de Comunicação é respon-
Há oito anos o Jornal Mural vem cumprindo com
sável pela administração dos veículos de comuni-
sua função de levar as informações divulgadas na
cação interna Intranet e Jornal Mural.
Intranet à parcela de funcionários que não lida com computador, sendo também um canal de
Funcionando desde 2001, a Intranet visa informar,
informação para os visitantes. Foram confeccio-
universalizar e dar instantaneidade à divulgação
nadas cerca de 740 lâminas contendo as princi-
dos fatos mais relevantes da vida administra-
pais notícias institucionais e de interesse geral
tiva e funcional da CNseg e do mercado. Espaço
veiculadas na Intranet.
onde também são difundidos assuntos de cunho social e cultural, além de promover o aperfeiçoamento da comunicação do quadro funcional com a administração e contribuir para a melhoria da qualidade das relações interpessoais. Foram
Comunicação interna
Intranet
370 notícias
Jornal Mural
740 lâminas
publicadas cerca de 370 notícias, mais de 10% em relação a 2012.
Design gráfico Aumentou o volume de trabalho das atividades de design gráfico e web, gerado por demandas tanto do Portal CNseg como e, sobretudo, dos eventos realizados pela Confederação e pelas Federações associadas. Design Gráfico e Web Trabalho desempenhado
Quantidade
CNseg em ação editorados
12
Informes Jurídicos editorados
5
Peças de e-mail marketing criadas Álbuns de fotos criados para o Portal e Intranet
9
Vídeos tratados para publicação no Portal
25
Publicações preparadas para leitura online (revistas, estudos, informes e cartilhas)
13
Peças de design gráfico (peças selecionadas e não selecionadas para folders, banners, capas, cartões, convites, estampas, CDs, crachás, prismas e painéis, entre outros)
200
Intervenções administrativas no Portal (inclusões, atualizações e remoções de conteúdos, serviços e páginas) Intervenções administrativas na Intranet (inclusões, atualizações e remoções de conteúdos, serviços e páginas)
96
102
2.640
50
Assessoria de Comunicação Externa | COMEX Assessora: Patrícia Gonzalez de Souza Criada em junho de 2013, a Assessoria de Comunicação Externa – COMEX integra a Superintendência de Comunicação e se reporta diretamente à diretora executiva. Desenvolve atividades de relações com a mídia,
▪ valorizar o consumidor como agente vital para
publicidade, coordenação do Prêmio Antonio
o desenvolvimento do mercado segurador
Carlos de Almeida Braga e comunicação institu-
brasileiro ;
cional para a CNseg. Presta serviços à FenSeg.
▪ fortalecer a imagem da entidade como representante e porta-voz do setor ;
Todo o trabalho de comunicação realizado com
▪ ampliar os canais de diálogo com o Poder Público,
os públicos de interesse da CNseg é conduzido
o Judiciário e os órgãos de defesa do consumidor;
por meio de diretrizes estabelecidas para reforçar
▪ amplificar as relações entre seguradoras e
a imagem da instituição como provedora de conteúdo e interlocutora fundamental do setor de seguros brasileiro. São elas:
▪ aumentar a participação do setor na economia brasileira ;
▪ promover o seguro, a previdência, a saúde e a
consumidores de seguro ; e
▪ diversificar os meios de comunicação com os públicos de interesse do setor de seguros ; As vertentes do trabalho de comunicação visam gerar conhecimento, valorizar a importância do setor e dialogar com a sociedade.
capitalização em todas as suas vertentes ;
▪ incluir novos consumidores para os produtos e serviços do setor ;
Os públicos atingidos são: consumidores, imprensa, Poder Público, parlamentares, corretores
▪ reforçar o posicionamento da CNseg como
de seguros, seguradoras, parceiros estratégicos,
principal interlocutora institucional do setor de
entidades setoriais, grandes clientes e o Judiciário.
seguros ;
▪ ampliar o conhecimento e o entendimento da sociedade sobre o produto seguro ;
97
Relações com a mídia As atividades de relações com a mídia consistem em assessoria de imprensa, análise editorial, gestão de imagem, ações de relacionamento, desenvolvimento de conteúdo com viés jornalístico, coordenação das ações nas mídias sociais, coordenação do trabalho dos fornecedores, planejamento estratégico de comunicação e organização de media trainings.
Principais ações
Confraternização com jornalistas: Organização
Informações para imprensa: Acompanhamento
de almoço de confraternização de fim de ano com
das resoluções, estatísticas e acontecimentos coti-
jornalistas, em São Paulo, com a presença do presi-
dianos que geraram interesse na grande mídia,
dente da CNseg e de representantes das Federações
customizando informações, elaborando sugestões
associadas, que apresentaram um balanço sobre
de pautas e disponibilizando porta-vozes especí-
2013 e as perspectivas para 2014 para um grupo de
ficos para cada espaço ou veículo de imprensa.
21 jornalistas de São Paulo e convidados de outras cidades. Estiveram presentes veículos da grande
Almoço de posse: Organização do almoço que
mídia, como Valor Econômico e Agência Estado,
reuniu em Brasília 28 jornalistas dos principais veí-
regionais, como o Correio Braziliense, e da mídia
culos nacionais — Valor Econômico, O Estado de
especializada em seguros.
S. Paulo, Correio Braziliense, O Globo — Agência Reuters e publicações especializadas em seguros.
Pautas proativas: Mapeamento estratégico de
Na ocasião, o presidente da CNseg apresentou as
acordo com os interesses da CNseg e elaboração de
perspectivas para a gestão do novo Conselho Diretor
pautas proativas de interesse do setor de seguros.
da Confederação. Convites para eventos: Elaboração de plano Coletivas: Organização de coletiva de imprensa
estratégico para convidar a imprensa para os
durante a 6ª Conseguro, com presença de 16 jor-
eventos da CNseg, com o objetivo de intensificar
nalistas dos principais veículos especializados em
a exposição da Confederação na mídia e ampliar
seguros e nacionais, como Agência Estado, Valor
o relacionamento com jornalistas formadores de
Econômico e Correio Braziliense. O presidente Marco
opinião, de acordo com o perfil de cada um.
Antonio Rossi falou sobre as perspectivas para o
98
mercado segurador e os desafios para 2014. Também
Posicionamentos: Elaboração de posicionamen-
foi dado apoio à coletiva de imprensa do IRB Brasil-RE,
tos e briefings sobre questões delicadas que envol-
durante a qual o presidente Leonardo Paixão apre-
veram o mercado segurador abordadas na imprensa
sentou a nova logomarca da empresa e as perspec-
nacional e internacional, para blindar e fortalecer a
tivas para a nova fase da resseguradora brasileira.
imagem da CNseg.
Gerenciamento de crise de imagem: Diante de
Acompanhamento de entrevistas: Trabalho per-
assuntos com potencial para prejudicar a imagem
manente de acompanhamento de entrevistas, seja
da CNseg na mídia, as entidades foram orientadas
via conference call ou presencial, quando necessário.
em relação ao melhor caminho a ser adotado no gerenciamento do trabalho de comunicação com
Reestruturação do clipping: Para otimizar o
a imprensa.
acesso dos públicos de interesse da CNseg aos serviços de clipping de notícias, foi coordenado
Papers: Desenvolvimento de papers com núme-
o trabalho de integração do material produzido
ros, dados, posicionamentos e informações com-
por duas empresas fornecedoras de clipping, o
plementares para auxiliar os porta-vozes da CNseg
que permitiu melhor navegabilidade e organi-
no relacionamento com os públicos de interesse,
zação das informações.
sobretudo a imprensa. Análise editorial: Com o objetivo de destacar Apresentações: Para subsidiar as grandes ações
os assuntos mais relevantes do dia na imprensa
de relacionamento com a imprensa foram desen-
nacional e internacional, a Análise Editorial, é
volvidas apresentações, em parceria com a Super-
editada e enviada diariamente para mailing defi-
intendência de Regulação – SUREG e o Núcleo de
nido e atualizado de acordo com orientação do
Estudos e Pesquisas – NUESP, sendo a maior parte
Conselho Diretor da CNseg.
em power point, com números, análises, destaques e projeções consolidadas em relação ao desem-
Cotação para serviços terceirizados: Elaboração
penho dos mercados de seguro, previdência e capi-
de edital de concorrência para a contratação de
talização no Brasil.
fornecedor de serviços de comunicação integrada, com foco em três serviços complementares:
Gestão de conteúdo: Mapeamento estratégico
Relações com a Mídia, Análise Editorial/Auditoria
dos acontecimentos diários que possam impactar
de Imagem e Mídias Sociais. Para o desenvolvi-
de alguma forma o mercado segurador, como
mento da carta-convite, que detalhou os parâme-
mudanças climáticas, manifestações populares e
tros para a avaliação técnica e de preço, baseou-
grandes eventos esportivos.
-se no trabalho realizado por instituições de peso como o Banco Central, Fecomércio, Ministério da
Participação em Comissões: Acompanhamento
Justiça e Confederação Nacional das Indústrias –
do trabalho das Comissões Temáticas de Susten-
CNI . O convite foi direcionado a três líderes do
tabilidade, de Relações de Consumo e de Ouvi-
ranking do segmento, que enviaram propostas de
doria, e apoio, sempre que necessário, na divul-
trabalho. O assunto está pendente de decisão.
gação de temas.
99
Resultados alcançados
Volume de inserções na imprensa
Atendimentos à imprensa
100
Publicidade As atividades de publicidade consistem na coordenação e acompanhamento de campanhas institucionais, elaboração de conteúdo para ações institucionais (publieditoriais, comunicados etc.) e coordenação das ações de patrocínio / apoio da CNseg (gestão de imagem).
Principais ações Patrocínio da CNseg: A CNseg manteve o apoio
Publieditoriais: Participação na elaboração de
aos seguintes projetos: Blog Sonho Seguro, A
conteúdo para suplementos, publieditoriais e
Voz do Cidadão: programa de Antonio Penteado
anúncios de oportunidade da CNseg em veículos
Mendonça, na Band News; coluna de Antonio
da grande mídia e do trade de seguros, após a
Penteado Mendonça, no jornal O Estado de São
identificação de boas oportunidades não somente
Paulo; CQCs (Essenius); e Portal Garantia Estendida
para a exposição de marca, mas para a transmissão
(Essenius/CQCS).
de mensagens-chave da Confederação. Em 2013 foram realizadas as seguintes ações:
E-Brat: Para atender à demanda da Central de Serviços e Proteção ao Seguro – Ceser e dar maior visibilidade ao lançamento do E-Brat, a foi coordenada uma concorrência para a contratação de agência de publicidade para desenvolver uma cam-
▪ publieditorial Valor Econômico: Novos Horizontes para o Setor de Seguros;
▪ publieditorial Jornal do Commercio: A Visão do Mercado Segurador em 2025;
panha institucional de quatro meses de duração,
▪ anúncios sobre a realização da Conseguro
iniciada em novembro. A campanha contemplou
publicados nos jornais Valor Econômico, Jornal
as seguintes ações: busdoor, mídias sociais, jornais
do Commercio e Correio Braziliense; e
com distribuição gratuita (metrô, jornal corporativo e destak), folhetos e elemídia.
▪ anúncio de oportunidade em homenagem ao Dia do Corretor e Dia do Securitário publicados no jornal O Estado de São Paulo.
Seguro Garantia Estendida: Uma das priori-
▪ suplemento de quatro páginas com repor-
dades da CNseg e da FenSeg foi dar maior foco
tagens a respeito de temas abordados na
às ações de esclarecimento em torno do produto
6ª Conseguro, com distribuição de 500 exem-
Seguro Garantia Estendida. Devido a uma ação do
plares para os participantes do evento e envio
Ministério Público de Minas Gerais, que suspendeu
de outras 2 mil unidades ao mailing da CNseg,
temporariamente a venda do produto naquela
composto por órgãos de defesa do consumi-
praça, e às demandas da Secretaria Nacional do
dor, Sindicatos das Seguradoras, Sindicatos
Consumidor – Senacon, a Confederação propôs o
dos Corretores, parlamentares e Judiciário; e
desenvolvimento de uma campanha publicitária,
▪ suplemento de oito páginas sobre o Prêmio
com o objetivo de dar maior transparência ao tema.
Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em
Além disso, a intenção foi a de preparar o terreno
Seguros para o Desenvolvimento Sustentável,
para a comunicação das novas regras a serem divul-
veiculado no jornal O Globo, também com envio
gadas pela Susep. Foi organizado o briefing para a
de 2 mil unidades ao mailing da Confederação.
concorrência e convidadas três agências para participar do processo. A veiculação da campanha da agência escolhida foi programada para 2014.
101
Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga Coordenação de Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros para o Desenvolvimento Sustentável.
Principais ações
▪ Elaboração do regulamento para a edição 2013; ▪ elaboração, em parceria com o NUESP, dos novos parâmetros para a avaliação dos trabalhos pela comissão julgadora;
▪ coordenação do Grupo de Trabalho que aprovou o regulamento 2013;
▪ indicação dos integrantes da comissão julga-
CNseg;
▪ ▪ ▪ ▪ ▪
assessoria de imprensa; elaboração do livreto com os projetos finalistas; coordenação do conteúdo da fanpage do Prêmio;
road show nas empresas seguradoras; desenvolvimento de apresentação institucional
dora, posterior convite aos profissionais sele-
sobre o Prêmio, com depoimentos de integran-
cionados e contato permanente com a comis-
tes da comissão julgadora;
são julgadora;
▪ organização de almoço com as lideranças do mercado para lançamento do Prêmio;
▪ organização de almoço do Conselho Diretor da CNseg com a comissão julgadora;
▪ organização de reunião de trabalho dos representantes da Comissão de Sustentabilidade com integrantes da comissão julgadora;
102
▪ desenvolvimento de conteúdo para o portal da
▪ gerenciamento das inscrições e do relacionamento com os participantes;
▪ acompanhamento das avaliações, por meio de relacionamento permanente com os integrantes da comissão julgadora; e
▪ apoio na organização do evento de premiação no Hotel Copacabana Palace.
Comunicação institucional A comunicação institucional consiste na elaboração de discursos, coordenação de publicações especiais para públicos de interesse da CNseg e elaboração de textos institucionais.
Serviços prestados à FenSeg Assessoria de imprensa: Acompanhamento de
Participação em Comissões: Acompanhamento do
acontecimentos que geraram interesse na mídia,
trabalho das Comissões Técnicas da FenSeg e apoio,
customizando informações, elaborando sugestões
sempre que necessário, na divulgação de temas.
de pautas e disponibilizando porta-vozes específicos para cada espaço ou veículo de imprensa.
Cartilha sobre Seguro de Automóvel: Produção de conteúdo de uma cartilha para jornalistas, com
Papers: Desenvolvimento de papers com números,
informações sobre o Seguro de Automóvel, para
dados, posicionamentos e informações comple-
divulgação em 2014.
mentares para auxiliar os porta-vozes da FenSeg no relacionamento com os públicos de interesse,
Seguro de Garantia Estendida: Organização
sobretudo a imprensa.
de briefing para a concorrência e convite a três agências, para desenvolvimento de campanha
Gerenciamento de crise de imagem: Diante de
publicitária, com o objetivo de dar maior trans-
assuntos com potencial para prejudicar a imagem
parência ao tema. A veiculação da campanha da
da FenSeg na mídia, a entidade foi orientada em
agência escolhida foi programada para 2014.
relação ao melhor caminho a ser adotado na comunicação com a imprensa.
Treinamento para porta-vozes: Apresentação de proposta de treinamento dos diretores, presidentes
Site FenSeg: Acompanhamento diário de assuntos
e vice-presidentes das comissões, contemplando
relevantes, eventos e dados do setor que possam
todos os módulos de mídia (impressa, eletrônica e
gerar conteúdo de interesse para o site da Fenseg,
mídias sociais), dinâmicas e conceitos com foco nos
a fim de aumentar a exposição da entidade e for-
temas de interesse da Federação. A realização do
talecer sua imagem como provedora de conteúdo.
media training foi agendada para 2014.
103
Biblioteca Luiz Mendonça | Centro de Documentação e Memória Bibliotecária: Juscenira de Freitas Leite Oliveira Fundada há 20 anos, e há 15 funcionando com o nome de um dos mais dedicados profissionais do mercado segurador, a Biblioteca Luiz Mendonça reúne em seu acervo livros sobre seguros, assuntos afins, anuais técnicos, anuários, legislação, periódicos nacionais e estrangeiros, obras de referência, obras raras sobre História do Seguro e livros de entretenimento de diversos gêneros literários. A Biblioteca está subordinada à Superintendência
Os pedidos de publicações não pertencentes
de Comunicação.
à coleção da CNseg podem ser localizados por meio de intercâmbio entre bibliotecas e centros
Desempenho em 2013 Acervo total
22.900
Empréstimos
1.560
Aquisições
96
de documentação. Dúvidas e consultas podem ser feitas pelo e-mail biblioteca@cnseg.org.br. Foram iniciados os trabalhos para a criação do Centro de Documentação e Memória, que vai incorporar a Biblioteca Luiz Mendonça, conforme estabelecido no novo modelo de organização
Os assuntos mais solicitados para consulta e
adotado pela CNseg.
empréstimo foram: Direito do Seguro, Seguros Gerais, Previdência Privada, Vida, Saúde Suple-
O projeto compõe-se de três vertentes: uma de
mentar, Capitalização e Sustentabilidade.
análise, organização e catalogação do acervo documental da biblioteca; outra de pesquisa his-
A Biblioteca Luiz Mendonça encontra-se tecnica-
tórica, para levantamento de documentos rele-
mente aparelhada para disponibilizar bases de
vantes no âmbito do mercado segurador e de
dados sobre seguros. Seu acervo pode ser aces-
outras organizações, e o desenvolvimento de um
sado por meio de catálogo online, que coloca
sistema de gestão de documentos e informações
à disposição do usuário síntese de periódicos,
para o CEDOM.
boletim online e serviço de alerta.
104
Superintendência de Eventos | SUPEV Superintendente: Leila de Nazareth Pontes Guimarães A Superintendência de Eventos tem a missão de gerenciar e executar demandas relacionadas com congressos, palestras e outros eventos internos e externos da CNseg e das Federações associadas, dentro dos padrões estabelecidos, zelando pela qualidade e transparência dos mesmos. Participa do planejamento, coordenação, execução e gerenciamento financeiro de diversos projetos / eventos, com definição da melhor estratégia de formato em relação à capacidade do local, à abrangência do mailing, à administração de patrocínios e ao atendimento às exigências protocolares do cerimonial, quando houver. Entre os eventos, merecem destaque:
▪ Reinauguração do Escritório de Brasília:
▪ 6ª Conseguro: Realizada em Brasília, contou
Marcou a nova estratégia de atuação da CNseg
com a participação de 601 pessoas, entre execu-
na Capital Federal, bem como a eleição do
tivos do mercado e autoridades, que discutiram
novo Conselho Diretor. Participaram da reinau-
A Visão do Mercado Segurador em 2025. Nove
guração executivos do mercado segurador,
temas foram apresentados e debatidos. Foram
representantes de órgãos reguladores, entida-
realizados os lançamentos do slogan Cabe a
des afins e parlamentares.
Nós, da CNseg, e da nova marca do IRB Brasil Re.
▪ Posse do Conselho Diretor: Realizado em
▪ Assembleia Anual da Associação dos
Brasília, contou com a presença de 483 convida-
Super visores de Seguros Lusófonos: Reali-
dos, dentre executivos do mercado segurador,
zada em parceria com a Susep, no Rio de
representantes dos órgãos reguladores e dos
Janeiro, recebeu 30 executivos de órgãos
Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário: vice-
reguladores lusófonos.
-presidente da República, presidente do Senado Federal, ministra da Secretaria de Relações Ins-
▪ XXXIV Conferência Hemisférica de Seguros
titucionais da Presidência da República, quatro
| FIDES: Realizada na Guatemala, foi marcada
ministros de Estado, ministros do TST, STJ e STF,
pela posse do presidente da CNseg como
sete senadores e 25 deputados. Na oportunidade,
presidente da FIDES.
foram lançados o Informe Anual, Balanço Social e Relatório da Gestão 2010 - 2013.
▪ Almoço de Confraternização das Lideranças do Mercado: Realizada no Hotel Copacabana
▪ Seminário Executivo de Liderança em Susten-
Palace, no Rio de Janeiro, com presença de
tabilidade no Mercado Segurador Brasileiro:
340 convidados, para divulgação de balanço
Realizado em parceria com a Universidade de
do mercado segurador de 2013 e cerimônia de
Cambridge, contou com a participação de 36
entrega do Prêmio Antonio Carlos de Almeida
CEOs e membros do Conselho Diretor, que
Braga de Inovação em Seguros. O evento teve
analisaram e discutiram de forma prática a apli-
um crescimento de participação, em relação ao
cabilidade do tema.
ano anterior (em torno de 8%).
105
Resumo do ano
Eventos
Total
Solicitados
95
zações de eventos em comparação a 2012. O per-
Realizados
87
centual deste indicador não leva em consideração
Adiados / Cancelados
8
A área registrou um crescimento de 30% em reali-
o porte / tamanho do evento, mas a quantidade de demanda atendida.
Entidade solicitante
Demanda
Também merece destaque o aumento de 48% de
CNseg
81
participantes por evento em relação ao ano ante-
Seguradora Líder
9
FenaSaúde
2
interesse mercado segurador, levando conheci-
FenSeg
0
mento para toda a sociedade.
FenaPrevi
1
FenaCap
2
rior, o que demonstra a importância dos eventos para divulgar temas e aprofundar discussões de
Dados comparativos Demanda
2009
2010
2011
2012
2013
Cresc. 2013/2012
Solicitados
53
63
68
75
95
27%
Realizados
50
53
61
67
87
30%
5.337
4.721
10.903
10.784
20.749
***
Participantes
2010
2011
2012
2013
Cresc. 2013/2012
Pequeno
46
43
50
61
22%
Médio
10
16
13
18
38%
Grande
03
02
07
08
14%
Porte
O ano foi atípico com a realização de maior quantidade de eventos de grande porte que têm um período de planejamento e um grau de complexidade operacional maior que os demais.
Detalhamento dos eventos Pequeno porte: São considerados de pequeno porte os eventos patrocinados ou apoiados, os eventos realizados nos auditórios da CNseg e Escola Nacional de Seguros, cujo público não exceda a 100 pessoas, não haja pagamento de inscrições, nem comercialização de patrocínios. A operacionalização desses eventos dispensa elaboração de layouts, materiais gráficos e contratação de empresas organizadoras de eventos.
106
Foram incluídos, no quadro abaixo, os eventos realizados, bem como com iniciação de planejamento, porém, cancelados ou adiados para 2014. Nome
Data
Local
Partic.
Avaliação dos Escritórios de Advocacia | Seguradora Líder
1 fevereiro
Espaço Cultural Funenseg RJ
110
2º Workshop FenaCap
7 fevereiro
Hotel Sofitel - RJ
105
Curso Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem
25 fevereiro
Espaço Cultural Funenseg RJ
49
Workshop Imprensa | FenaSaúde
26 fevereiro
Hotel Golden Tulip Paulista Plaza - SP
31
Coletiva de Imprensa | Seguradora Líder
26 fevereiro
Centro Empresarial CNseg RJ
30
1º Ciclo de Palestras de Ouvidoria
27 fevereiro
Auditório SindSeg-SP
44
28 fevereiro a 3 março
Tivoli Eco Resort - BA
***
Dia Internacional das Mulheres
8 março
CNseg - RJ
115
1º Seminário da Comissão Nacional de Defensores Públicos de Defesa do Consumidor
22 março
Hotel Othon Palace - RJ
150
XXXV Conac | XX Expo Conac | Abac
10 a 12 abril
Transamérica - Ilha de Comandatuba
583
Seminário Rumos e Dinâmica do Crescimento | Copedem
12 a 15 abril
Tivoli Ecoresort - BA
***
Supervisão e Regulação Baseada nos Riscos | Susep/Eiopa
15 abril 16 abril
Espaço Cultural Funenseg - RJ Hotel Mercure - SP
84 117
Despedida do presidente Jorge Hilário Gouvêa Vieira
18 abril
Aspargus - RJ
100
Fatca e seus reflexos no mercado segurador
25 abril
Auditório SindSeg-SP
44
Planejamento, Disciplina e Independência Financeira
11 junho
CNseg - RJ
83
Educação Financeira - Dicas de como fazer sobrar dinheiro
17 junho
CNseg - RJ
103
Educação Financeira | Previdência Privada Aberta
18 junho
CNseg - RJ
79
Educação Financeira | Meu Bolso em Dia
20 junho
Espaço Cultural Funenseg RJ
65
7 a 11 julho
Susep | Seguradora Líder | CNseg
25
10 julho
Espaço Cultural Funenseg - RJ
142
VI Encontro FenaPrevi
Visita comitiva de Angola Apresentação do novo presidente Marco Antonio Rossi
107
Nome
Data
Local
Partic.
Lançamento Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga
10 julho
Casa Julieta de Serpa - RJ
48
7 a 9 agosto
Expo Center Norte - SP
3.500
16 e 17 agosto
Hotel Windsor Atlântica - RJ
26
Riscos de Inundação (parceria com Swiss Re)
20 agosto
Hotel Intercontinental - RJ
99
Palestra IFRS4 - Fase II
22 agosto
Bradesco Seguros - SP
58
Jornada Brasilcon
26 agosto
Escola Paulista de Direito - SP
***
Avaliação dos Escritórios de Advocacia Seguradora Líder
26 agosto
Espaço Cultural Funenseg - RJ
117
Almoço Câmara Brasil / Alemanha
10 setembro
Hotel Plaza San Raphael POA
250
Encontro dos Corais
30 setembro
CNseg - RJ
22
4 outubro
Espaço Cultural Funenseg RJ
52
Jornada Brasilcon
17 e 18 outubro
UFMG - BH
80
6ª Conseguro - Stand Seguradora Líder
22 e 23 outubro
Centro de Convenções Brasil 21 - BSB
600
Mútua dos Magistrados
24 a 27 outubro
Club Med - RJ
300
30 outubro a 2 novembro
Hotel Sehrs - RN
1.570
11 e 12 novembro
PUC - RS
100
Palestra RH - Conceitos gerais sobre seguros
21 novembro
CNseg - RJ
118
Planejamento Estratégico | FenaCap
27 novembro
Hotel Windsor Atlântica - RJ
22
Palestra RH | Microsseguros
27 novembro
CNseg - RJ
95
XIV Congresso Nacional dos Procuradores Federais
27 a 29 novembro
Tropical Tambaú - PB
***
Panorama atual da Mediação e da Arbitragem no Brasil
2 dezembro
Associação Comercial - RJ
120
Palestra RH | Capitalização
4 dezembro
CNseg - RJ
74
Palestra Fatca
5 dezembro
Bradesco Seguros - SP
56
XXIII Fenabrave Planejamento Estratégico
GRI e Mercado Segurador | Relato de Sustentabilidade | Qual o Valor dessa Jornada
XX Congresso Nacional do Ministério Público Jornada Brasilcon
108
Médio porte: São considerados de médio porte os eventos para público superior a 100 pessoas, em que é necessário realizar cotação de hotéis / locais, elaborar layouts e materiais gráficos, enviar convites, controlar a programação técnica do evento, além de contratar diversos fornecedores. Nome
Data
Local
Partic.
19 março
Brasília
79
26 e 27 março
Salão Mercosul - FIERGS RS
115
17 abril
Hotel Windsor Atlântica - RJ
162
27 de maio
Hotel Windsor Atlântica - RJ
127
8 e 9 de julho
Hotel Windsor Atlântica - RJ
36
30 de julho
Hotel Guanabara - RJ
336
15 e 16 de agosto
Hotel Armação - PE
390
Mudanças Climáticas
26 setembro
Academia Brasileira de Ciências - RJ
111
Seminário de Prevenção à Fraude Contra o Seguro
27 setembro
Gran Estanplaza - SP
175
XVIII Congresso dos Corretores CNseg
16 a 18 outubro
Pier Mauá - RJ
3.000
XVIII Congresso dos Corretores Seguradora Líder
16 a 18 outubro
Pier Mauá - RJ
3.000
Assembleia Anual ASEL
28 outubro a 2 novembro
Hotel Windsor Excelsior - RJ
30
Conferência Hemisférica de Seguros | FIDES
10 a 13 novembro
Antigua - Guatemala
13
Encontro de Gestores da Seguradora Líder
24 a 25 novembro
Hotel Le Canton Teresópolis RJ
77
Balanço das Atividades das Comissões Temáticas
3 dezembro
Hotel Windsor Atlântica - RJ
133
Almoço de Confraternização com Jornalistas
11 dezembro
L’Hotel - SP
32
Festa de Confraternização CNseg
13 dezembro
Solar de Santa - RJ
207
Reinauguração Escritório BSB e Eleição Conselho Diretor Seminário Direitos e Deveres dos Consumidores de Seguros Gerais 7º Encontro Jurídico | Seguradora Líder Seminário Política Nacional de Resíduos Sólidos Seminário Executivo de Liderança em Sustentabilidade Encontro Colaboradores | Seguradora Líder Congresso de Seguros | Seguradora Líder
109
Grande porte: Os eventos de grande porte são aqueles que demandam, no mínimo, quatro meses de planejamento em razão da complexidade de sua estrutura. Nome
Data
Local
Partic.
3 e 4 abril
Hotel Sofitel - RJ
451
7 maio
Centro de Convenções Brasil 21 - BSB
483
Seminário de Controles Internos
19 setembro
Hotel Tivoli Mofarrej - SP
297
3º Encontro Nacional de Atuários
1 e 2 outubro
Hotel Gran Hyatt - SP
322
6ª Conseguro
22 e 23 outubro
Centro de Convenções Brasil 21 - BSB
601
Insurance Service Meeting
8 a 10 novembro
Club Med – RJ
274
Festa de Confraternização Seguradora Líder
6 dezembro
Centro de Convenções SulAmérica - RJ
430
Almoço de Confraternização com o Mercado
19 dezembro
Copacabana Palace - RJ
340
2ª Encontro de Resseguro Posse Conselho Diretor
Patrocínios da CNseg: A CNseg apoiou com cota de patrocínio os seguintes eventos em 2013: Nome CIAB Febraban 2013
Expo Fenauto
110
Data
Local
Partic.
12 a 14 junho
Transamérica Expo Center SP
***
11 a 13 setembro
Royal Palm Plaza Resort | Campinas - SP
***
Patrocinadores: Os eventos da CNseg que contaram com a participação de patrocinadores em 2013 foram:
▪ ▪ ▪ ▪ ▪
2º Encontro de Resseguro;
Deloitte, Delphos, Demarest Adv., Ebaotech, Escola
Seminário de Controles Internos;
Nacional de Seguros, Ernest Young, Guy Carpenter,
3º Encontro Nacional de Atuários;
I4PRO, INFOR, Inmetrics, IRB-Brasil Resseguros S.A,
6ª Conseguro; e
ITG, KPMG, Miller do Brasil, Milliman, MJV, Munich
Insurance Service Meeting.
Re, Pellon e Associados Advocacia, Plusoft, Provider (C&V), Quality, Risk Office, SAP, Scopus, Seguradora
O total de patrocinadores administrados foi de
Líder, Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro,
58 empresas, o que representa um crescimento
Swiss Re, Terra Brasis, Towers Watson e WDEV.
em 20% na quantidade de atendimentos e coordenação. Este crescimento se deve ao aumento
O processo de administração de patrocínios envolve
na quantidade de eventos patrocinados.
a criação de cotas, estudo de resultado financeiro, comercialização das cotas, gerenciamento de con-
Os patrocinadores de 2013 foram: A.M. Best Company,
tratos, recebimentos de receitas e atendimento ao
AG Direct, Audatex, Boa Vista, BRQ, Bull, Capgemini,
patrocinador (pré e pós-venda).
CETIP, CI&T, Comprova, Confitec, Crivo Transunion,
Sustentabilidade Em consonância com as práticas sustentáveis do mercado segurador, foi dado início ao cumprimento da meta de reaproveitamento de materiais dos eventos mediante a reutilização de crachás em eventos e aproveitamento das lonas para confecção de brindes. Material Crachá Lona
Quantidade recuperada 643 1 tonelada
Destinação Reutilização em eventos Aproveitamento para confecção de brindes
111
Superintendência Jurídica | SEJUR Superintendente: Maria da Gloria Faria A Superintendência Jurídica tem a missão de prestar consultoria e assessoria jurídica para todas as áreas da CNseg, Federações associadas e Sindicatos filiados à Fenaseg, com foco na regulamentação do setor de seguros. Dentre as atividades desempenhadas, destacam-
A Superintendência Jurídica coordena a Comissão
-se: a elaboração e envio ao mercado segurador
de Assuntos Jurídicos – CAJ e apoia os trabalhos
de relatório semestral sobre 396 ações judiciais
da Comissão Permanente de Assuntos Governa-
acompanhadas e coordenadas pela Superinten-
mentais – CPAG.
dência Jurídica ; a elaboração do Informe Jurídico ; a análise de minutas e elaboração de contratos,
Participa, ainda, dos seguintes fóruns:
aditivos, convênios e acordos; a elaboração de notas técnicas e pareceres, de minutas de subs-
▪ Conselho de Ética; ▪ Comissões Temáticas da CNseg: Relações de
titutivos, emendas e pareceres sobre proposições
Consumo, Microsseguros e Seguros Populares,
legislativas, bem como estudos comparativos
Ouvidoria, Sustentabilidade, Recursos Humanos,
e planilhas.
Finanças, Assuntos Fiscais e de Resseguro;
▪ Comissões Jurídicas da FenaCap, da FenaPrevi Também presta assessoria à Superintendência Geral
e da FenSeg ;
da Central de Serviços e Proteção ao Seguro – CESER,
▪ Comissões Técnicas da FenaPrevi : Assuntos
tanto na elaboração e análise de convênios, con-
Fiscais e Contábeis e de Produtos de Risco ;
tratos, termos aditivos, termos de adesão e acordos,
▪ Comissões Técnicas da FenSeg: Automóvel,
quanto na elaboração e análise de ofícios encami-
Garantia Estendida, Riscos de Crédito e Garantia,
nhados aos órgãos públicos e no acompanhamento
Riscos Patrimoniais, Responsabilidade Civil Geral,
de ações judiciais e processos administrativos.
Seguro Habitacional, Seguro Rural, Transportes e Subcomissão de Sinistros de Transportes.
Supervisiona e apoia os serviços de assessora-
112
mento relativos às questões sindicais prestados
A estrutura organizacional da Superintendência
por consultoria externa, nos trabalhos relacio-
Jurídica é composta por duas gerências — a de
nados à gestão sindical, administrativa e institu-
consultoria e a de contencioso — e por núcleo de
cional da CNseg e das Federações associadas.
apoio à CESER.
Comissão de Assuntos Jurídicos | CAJ Presidente: Washington da Silva | Metlife Vida e Previdência S/A Composição: 40 membros – titulares e suplentes Reuniões: 7 Em agosto, foi criado um fórum de debates jurí-
Norma de penalidades: Foram editadas a Reso-
dicos no âmbito da CAJ, composto por advo-
lução CNSP 293/2013 e a Instrução Normativa
gados de escritórios de advocacia que atuam em
Susep 69/2013, modificando e esclarecendo, res-
defesa dos interesses do mercado de seguros,
pectivamente, algumas disposições da Resolução
com o objetivo de ampliar as discussões de temas
CNSP 243/2011, em consonância com os pleitos
jurídicos relevantes para o mercado.
da CNseg, principalmente no que diz respeito à mudança no foco da responsabilização do agente.
Principais assuntos Entre os 56 assuntos debatidos, destacam-se:
Custo de apólice: Analisadas as normas que tratam do custo de apólice, bem como as ações
Discriminação de tributos: A Lei 12.741/2012,
judiciais que pretendem demonstrar ao Judiciário
que dispõe sobre as medidas de esclarecimento
a ilegalidade da cobrança.
ao consumidor dos valores de impostos incidentes sobre mercadorias e serviços, que influem na for-
Cadastro de motoristas: Acompanhadas as
mação dos respectivos preços de venda, foi ana-
ações judiciais que versam sobre a proibição de
lisada também pela CAT, pela CAF, pela CAFIS e
pesquisa, utilização e/ou repasse de informações
por consultores. O entendimento foi de que a Lei
sobre motoristas profissionais, baseadas em con-
é aplicável ao setor de seguros e que o valor refe-
sultas aos cadastros de restrição creditícia – SPC
rente ao IOF já consta das apólices e contratos. Em
e Serasa , Receita Federal, inquéritos e ocorrências
paralelo, detectou-se a existência de 11 projetos
policiais, processos cíveis e criminais.
de leis federais e estaduais sobre o assunto.
113
Cadastro positivo: Foi contratado estudo sobre a
sustaria imediatamente a decisão administrativa
aplicabilidade da Lei 12.414/2011 (Lei do Cadastro
que suspendeu a comercialização dos seguros
Positivo) às operações de seguro, tendo como um
em questão.
dos pontos de atenção os dados sigilosos nos cadastros das companhias.
Corretor de seguros: Analisada a Lei (RS) 13.651/2011 que assegura ao consumidor, na
Consultas Públicas Susep: Analisados os aspectos
oportunidade de aquisição de seguro, a assistência
jurídicos das Consultas Públicas 09/2013 (orga-
de corretor de seguros devidamente habilitado e
nizações varejistas), 10/2013 (Seguro Garantia
registrado, ou seu preposto, em estabelecimentos
Estendida), 11/2013 (representante de seguros) e
que comercializam seguros, no âmbito do Estado
12/2013 (certificação técnica).
do Rio Grande do Sul.
Seguro Garantia Estendida: Acompanhada
Oficina referenciada: Estudo da Lei (PB) 9961/
Investigação Preliminar 0024.12.010724-8, instau-
2013 que assegura ao consumidor, no âmbito do
rada pelo Ministério Público de Minas Gerais, para
Estado da Paraíba, o direito de livre escolha da ofi-
apurar as condições de oferta e a contratação de
cina em casos de cobertura dos danos em veículos
Seguros Garantia Estendida naquele Estado. Foi
por seguradora e recomendada a propositura de
recomendada a interposição de Mandado de
ADI em face da referida lei, o que não aconteceu
Segurança Coletivo, cujo pedido, caso acatado,
em 2013.
Grupos de Trabalho no âmbito da CAJ GT Reforma do Código de Defesa do Consu-
77 propostas de emendas – modificativas, adi-
midor: No sentido de resguardar os interesses do
tivas e supressivas – aos projetos, bem como uma
setor segurador, foi criado o GT multidisciplinar,
proposta de substitutivo ao PLS 282/2012.
composto por membros da CAJ e da CRC, para analisar o impacto dos Projetos de Leis 281/2012,
GT Norma de Penalidades: Foram oferecidas
282/2012 e 283/2012, que atualizam o Código
sugestões de aperfeiçoamento à Resolução CNSP
de Defesa do Consumidor, para dispor sobre
243/2011, com apoio de parecer jurídico externo,
comércio eletrônico, ações coletivas e prevenção
no qual os principais pontos referiam-se à apli-
ao superendividamento. Foram encaminhadas à
cação de penalidades ao administrador.
Diretoria de Relações Governamentais da CNseg
114
GT Jurídico-Estratégico | Seguro Habitacional O Seguro Habitacional – SFH tem enfrentado
foram criados, no âmbito da CNseg, dois Grupos
inúmeras demandas judiciais indevidas que pre-
de Trabalho. Um deles com enfoque jurídico e
tendem e muitas vezes conseguem grandes
outro com enfoque político / estratégico, existindo
valores de indenização que não correspondem à
ainda, paralelamente, no âmbito da FenSeg, a
realidade dos imóveis a que se referem.
Comissão Técnica de Seguro Habitacional, que trata dos aspectos técnicos da questão. A Superinten-
Diante de situação específica de ação em tribunal
dência Jurídica continua coordenando as ativida-
superior com julgamento de recursos repetitivos
des do GT Jurídico e oferecendo apoio às ativi-
para alcance de repercussão geral da matéria,
dades do GT Estratégico do Seguro Habitacional.
Subgrupo Anteprojeto de Lei de Atualização do DL 73/1966 O subgrupo de trabalho é responsável pelo estudo, análise e aprimoramento do anteprojeto de lei de atualização do Decreto-Lei 73 / 1966. O anteprojeto de lei tem um capítulo sobre o contrato de seguro, ao qual foram agregados dispositivos constantes em súmulas e jurisprudências favoráveis ao mercado segurador, bem como sobre relações com o consumidor, além de artigos do projeto de diretiva europeia sobre contrato de seguro (Restatement of European Insurance Contract Law ). Também contemplou artigos do substitutivo do deputado Leandro Sampaio ao PL 3555 / 2004 e do Código Civil. Outros assuntos abordados no anteprojeto de lei foram o estipulante e o contrato de resseguro.
115
Pareceres e estudos Cláusula de Sanções no Resseguro: Foi emitido
de cancelamento de dívida), para comercialização
parecer sobre a validade, a aplicabilidade e a efi-
por bancos, e sua caracterização como produto
cácia da Cláusula de Sanções ( Sanctions Clause ).
de risco de crédito, de contratação opcional pelo
A conclusão do parecer foi no sentido de que,
tomador de empréstimo, por meio de adita-
na hipótese de contrato de resseguro firmado
mento ao contrato. O parecer foi no sentido de
no Brasil entre empresas, seguradora cedente e
que o DCA não deve, nem pode, ser regulamen-
resseguradoras brasileiras, regido pela lei brasi-
tado como seguro, pois não se reveste das con-
leira e com previsão de resolução de conflito em
dições nem das características deste, não preen-
território nacional, as seguradoras brasileiras não
chendo as exigências demandadas pela Susep. O
estão obrigadas a aderir à cláusula de sanções,
produto também não poderá ser comercializado
não existindo nenhuma determinação legal ou
por bancos, que só podem assumir risco de cré-
regulamentação da Susep nesse sentido, prevale-
dito e não devem se imiscuir na atividade segu-
cendo a questão negocial.
radora, já que o DCA guarda semelhanças com o Seguro Prestamista.
Serviços de Atendimento ao Consumidor | SAC: Foram elaboradas análises sobre a Recomendação
Relações de Consumo: Análise, discussão e cons-
29/2013, da Procuradoria da República do Estado
trução de estratégias a respeito de questões con-
de São Paulo, e minuta de circular, da Susep, sobre
sumeristas que afetam o setor, bem como colabo-
o atendimento aos portadores de necessidades
ração em consultoria externa que estudou projetos
especiais por meio do SAC das sociedades segu-
de lei sobre relações de consumo. Participação em
radoras. A conclusão quanto à competência da
Jornadas Brasilcon de Atualização do CDC.
Susep para baixar instruções e expedir circulares é que tais normativos devem guardar relação com
Conselho de Ética: Apoio na elaboração de docu-
as operações e empresas de seguro. Portanto,
mentos para subsidiar as reuniões do Conselho
relativamente ao SAC, cabe à Superintendência
de Ética.
formular recomendações e orientações ao mercado segurador, inclusive quanto à ampliação
Seguro de Cartões de Crédito: Atualização da
das formas de acesso para esses consumidores,
planilha de acompanhamento da tramitação de
desde que não ultrapasse o limite dos comandos
23 ações civis públicas ajuizadas pelos Ministérios
da norma/lei/decreto que visa regulamentar e,
Públicos Estaduais ( São Paulo, Minas Gerais e Rio
especificamente ao caso, que as propostas de
de Janeiro ) em face de diversas seguradoras,
novos canais de comunicação sejam de adoção
administradoras de cartões de crédito e institui-
alternativa e façam parte de rol exemplificativo.
ções financeiras, com vistas à declaração de abusividade de comercialização de cartão de crédito
DCA | Acordo de cancelamento de dívida: Foi
com seguro contra perda, roubo ou furto.
emitido parecer sobre os aspectos jurídicos per-
116
tinentes a um novo produto financeiro, denomi-
Seguro Garantia: Análise da minuta do Guia de
nado DCA (debt cancellation agrément – acordo
Boas Práticas da FenSeg sobre Seguro Garantia.
Principais projetos de lei Foi acompanhada a tramitação de 1.293 proposições legislativas em tramitação na Câmara dos Deputados, Senado Federal, Assembleias Legislativas e Câmaras Legislativas, de interesse do mercado segurador. Foram elaborados e encaminhados para a Diretoria de Relações Governamentais da CNseg, para atuação junto aos parlamentares, 41 pareceres para aperfeiçoar o texto das proposições legislativas.
Trabalho realizado
Quantidade
Pareceres pela Rejeição
14
Emendas
22
Aditivas
2
Modificativas
14
Supressivas
6
Substitutivos
5 Total
41
PLS 477 / 2013 | Contratos de Seguro: Acompanhamento da tramitação no Senado Federal do PLS 477 / 2013, que estabelece normas gerais em contratos de seguro privado, com texto similar ao PL 8034 / 2010, que tramita na Câmara dos Deputados apensado ao PL 3555-A / 2004. PLS 617 / 2011, PL 23 / 2011, PLC 38 / 2013 e PLS 353/2012 | Desmontagem de veículos: Oriundo do PL 23/2011, aprovado na Câmara dos Deputados, o PLC 38/2013, atualmente em tramitação no Senado Federal em conjunto com o PLS 353/2012, trata do funcionamento de empresas de desmon-
PL 3555 / 2004 | Contratos de Seguro: O
tagem de veículos automotores terrestres. O senador
PL 3555 / 2004 e também o PL 8034/2010, que
Romero Jucá, relator dos projetos na Comissão de
tramita apensado ao primeiro, na Câmara dos
Constituição, Justiça e Cidadania, apresentou voto
Deputados, possuem vários dispositivos que não
pela rejeição do PLS 353/2012 e pela constitucio-
observam a técnica, nem os fundamentos jurídicos
nalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do
do seguro, podendo gerar dificuldades operacio-
PLC 38/2013, e, no mérito, pela sua aprovação.
nais e mesmo o desaparecimento de produtos autorizados pela Susep e em comercialização.
PL 4844/2012 | Associação de transportadores
No primeiro semestre, foram realizadas três
de pessoas ou cargas: Pretende acrescentar os
audiências públicas no âmbito da Comissão
parágrafos 1º e 2º ao art. 53 do Código Civil,
Especial instalada para proferir parecer sobre o
para permitir aos transportadores de pessoas ou
PL 3555 / 2004. Foram elaboradas quatro propostas
cargas organizarem-se em associação de direitos
de emendas ao projeto, bem como parecer pela
e obrigações recíprocas para criar fundo próprio,
rejeição integral da matéria, ao qual foram ane-
desde que seus recursos sejam destinados exclu-
xados diversos pareceres elaborados por juristas
sivamente à prevenção e reparação de danos oca-
estrangeiros, brasileiros e por economista. Também
sionados aos seus veículos por furto, acidente,
foi elaborada uma proposta de substitutivo ao
incêndio, entre outros. Foi elaborado parecer pela
PL 3555 / 2004.
rejeição do projeto.
117
PL 4976/2013 | Corretor de seguros: Pretende
PL (PR) 327/2013 | Alienação fiduciária e
alterar a Lei 4594/1964, que trata da profissão do
arrendamento mercantil: Elaboração e enca-
corretor de seguros. Foram elaboradas propostas
minhamento a Central de Serviços e Proteção
de emendas ao substitutivo da Comissão de
ao Seguro de parecer pela rejeição e proposta
Trabalho, Administração e Serviço Público ao pro-
de substitutivo PL (PR) 327/2013, que autoriza o
jeto, para corrigir problemas de técnica legislativa
Detran/PR a celebrar, mediante prévia licitação,
e aperfeiçoar a redação de alguns de seus dispo-
contrato de concessão de prestação de serviço
sitivos. Foi elaborada também uma proposta de
público de registro de contratos de financiamento
emenda modificativa ao texto da Comissão de
de veículos com cláusula de alienação fiduciária,
Constituição e Justiça e de Cidadania.
arrendamento mercantil, reserva de domínio ou penhor. Apesar dos esforços envidados, o projeto
PLS 265/2013 | Liquidação extrajudicial:
foi aprovado na forma da Lei (PR) 17.710/2013.
Elaborada proposta de emenda modificativa a projeto na Comissão de Assuntos Econômicos
PL 3558/2012 e PL 4060/2012 | Dados biomé-
do Senado Federal, juntamente com uma minuta
tricos e pessoais: Elaboração de parecer e pro-
de projeto de lei elaborada pela FenaPrevi, que
posta de substitutivo sobre o PL 3558/2012, que
disciplina o patrimônio de afetação. O substitu-
dispõe sobre a utilização de sistemas biométricos
tivo apresentado pelo relator acolheu em parte a
e a proteção de dados, bem como proposta de
sugestão da CNseg.
substitutivo ao PL 4060/2012, apensado ao primeiro, que dispõe sobre o tratamento de dados
PL 5196/2013 | Fortalecimento dos Procons:
pessoais. Representantes da CNseg (SEJUR, CESER
Pretende acrescentar o Capítulo VIII, que dispõe
e DIREG), da Senacon, do Banco do Brasil e do
sobre medidas corretivas, ao Título I, do Código
Instituto Nacional de Tecnologia da Informação
de Defesa do Consumidor, bem como o pará-
reuniram-se no Ministério da Justiça com asses-
grafo único ao art. 16 da Lei 9.099/95, que dispõe
sores parlamentar e da Secretaria de Assuntos
sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais.
Legislativos do Ministério, para prestar esclareci-
Embora o substitutivo apresentado ao projeto na
mentos sobre a matéria proposta no PL 3558/2012.
Comissão de Defesa do Consumidor tenha corrigido algumas imperfeições e impropriedades de sua redação original, foi elaborada proposta de emenda modificativa ao substitutivo, com vistas
foto: Gary Yim
ao seu aperfeiçoamento.
118
Ações judiciais Foi acompanhado o andamento de 393 ações judiciais, das quais 11 ações diretas de inconstitucionalidade, 18 ações civis públicas, duas ações coletivas e 362 ações individuais, que trataram, dentre outros assuntos, sobre custo de apólice, cadastro de motoristas, saúde, SH/SFH, automóvel, tributário e vida.
Ações judiciais ADI´s
Quantidade 11
ADI 4710 | Perda total: Proposta em 2011 pela CNseg, visa declarar a inconstitucionalidade da Lei 9375/2011, do Estado da Paraíba, que impropria-
Impetradas
1
mente legislou a respeito de matéria de seguro e
Acompanhadas
10
trânsito, para obrigar as seguradoras a comuni-
Ações do mercado segurador
382
carem ao Detran/PB os dados dos veículos registrados no Estado que forem considerados perda
Ações Civis Públicas
18
total e efetuar a destruição das carcaças no prazo
Ações Coletivas
2
de cinco dias, pelo sistema de prensa, inviabili-
Ações Individuais
362
Total
393
Merecem destaque as seguintes ações judiciais:
zando o reaproveitamento de peças. Em 2013, foi obtido parecer da Procuradoria Geral da República – PGR pela procedência parcial do pedido. ADI 4704 | Perda total: Realizados estudos, com parecerista externo que embasaram ofício enca-
ADI 5050/DF | Multa dos depósitos no FGTS:
minhado ao Governo do Estado de Santa Catarina
Proposta pela Confederação Nacional do Sistema
a respeito da Lei (SC) 15.171/2010, resultando na
Financeiro – Consif e pela CNseg, visa declarar a
apresentação da ADI 4704, no STF, a fim de que seja
inconstitucionalidade do art. 1º da Lei Complementar
declarada a inconstitucionalidade da referida lei,
110/2001, a fim de assegurar o direito das empresas
que trata, em linhas gerais, do registro de veículos
que compõem o setor financeiro de não se sujei-
irrecuperáveis ( sinistros com laudo de perda total )
tarem ao recolhimento da contribuição adicional
no Detran/SC. Aguarda-se a apreciação de pedido
prevista nos casos de despedida de empregado
da CNseg de ingresso na ação, na qualidade de
sem justa causa, à alíquota de 10% incidente sobre o
amicus curiae. Em 2013, foi obtido parecer da PGR
montante de todos os depósitos devidos, referentes
pela procedência parcial do pedido.
ao FGTS, durante a vigência do contrato de trabalho. ADI 4293 | Perda total: Proposta pela CNseg em ADI 4673 | Contribuição previdenciária sobre
2009, visa declarar a inconstitucionalidade da Lei
comissão de corretagem: Proposta em 2011
2026/2009, do Estado de Rondônia, que trata, em
pela Fenaseg, por meio da Consif, visa declarar
linhas gerais, do registro de veículos irrecuperáveis
a inconstitucionalidade do inciso III do art. 22 da
(sinistros com laudo de perda total) no Detran/RO.
Lei 8212/1991, a fim de afastar a obrigatoriedade
Em 2010, a Advocacia Geral da União – AGU pro-
da contribuição previdenciária que incide sobre
feriu parecer pela procedência do pedido e, em
a comissão de corretagem, paga ou repassada
2011 a PGR proferiu parecer no mesmo sentido.
pelas seguradoras, empresas de previdência privada e capitalização aos corretores de seguro.
119
Recursos Repetitivos | Seguro Habitacional do
que a Caixa Seguradora defende ser anual. Em
SFH: O Recurso Especial 1.091.393/SC e o Recurso
2013 o REsp foi desafetado do procedimento dos
Especial 1.091.363/SC, ambos de relatoria da
recursos repetitivos, por não estarem presentes
ministra Nancy Andrighi, tratam da definição
os requisitos legais.
da existência ou não de interesse da Caixa Econômica Federal – CEF e da competência da Justiça
Ação Civil Pública 0024.03946954-9 | Des-
Estadual ou da Federal para julgar demandas
montagem de veículos: Ação proposta pelo
ajui zadas por mutuários do Sistema Financeiro
Movimento das Donas de Casa e Consumidores
de Habitação – SFH, que buscam o pagamento
de Minas Gerais, contra algumas seguradoras que
do seguro por supostos vícios na construção dos
operam no ramo Automóvel no Estado de Minas
imóveis. A SEJUR assessora todas as atividades de
Gerais, tramita na 5ª Vara Cível de Belo Horizonte,
acompanhamento dos recursos, em conjunto com
questionando a suposta prática de que veículos
o GT Jurídico–Estratégico da CNseg, trata do SFH.
segurados obrigatoriamente destinados à des-
Em 2013 foram apresentados seis memoriais
montagem estariam sendo recuperados.
pela CNseg. Custo de apólice: Elaboração de planilha de Recurso Especial 1.194.490/PR | Prazo pres-
acompanhamento de duas ações coletivas, uma
cricional do Seguro Habitacional do SFH:
ação civil pública, três inquéritos civis e 285 ações
Acompanhamento do Recurso Especial – REsp que
ordinárias que tratam da legalidade da cobrança
tem como objeto o prazo prescricional da pre-
do custo de apólice, contendo os dados de cada
tensão de recebimento, pelo mutuário do Seguro
processo. A planilha é atualizada mensalmente e
Habitacional, nos casos de Invalidez Permanente,
enviada ao mercado segurador.
Exercício irregular da atividade seguradora Acompanhamento, juntamente com a Gerência Operacional da Superintendência de Operações e Serviços da CESER, dos casos das associações e cooperativas que exercem irregularmente a atividade seguradora em diversos estados da Federação. Foram analisadas três minutas de representação, elaboradas pela CESER, em face dessas entidades.
120
Representação em órgãos externos Representaram a CNseg no Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados – CRSNSP, até maio, a superintendente Jurídica, Gloria Faria (conselheira titular), e o consultor externo Salvador Cícero (conselheiro suplente), tendo relatado 43 processos e revisado 29, julgados nas oito sessões realizadas até então. A partir de julho, a CNseg passou a ser represen-
A superintendente Jurídica é conselheira da
tada no CRSNSP pelo consultor André Leal Faoro
3ª Turma da 4ª Câmara do Conselho Administrativo
(conselheiro titular) e Washington Luiz Bezerra da
de Recursos Fiscais – CARF e da seção brasileira da
Silva (conselheiro suplente), que foram relatores
Associação Internacional de Direito de Seguros –
de 93 processos julgados nas 11 sessões reali-
AIDA Brasil. Também integra a Comissão Especial de
zadas de junho a dezembro.
Direito Sanitário e Saúde – CEDSS da OAB/RJ.
Publicações Foram produzidos dois artigos publicados em revista de interesse do mercado segurador. Título
Autoria
Publicação
A Vulnerabilidade dos Usuários nos Meios Eletrônicos
Gloria Faria
Revista de Seguros nº 885 janeiro-março
IV Conferência Nacional de Meio Ambiente
Gloria Faria
Revista de Seguros nº 886 julho-setembro
Também foram elaborados seis Informes Jurídicos com os seguintes editoriais: Informe Jurídico Editorial
Edição
Online, off segurança - Lei 12.737/ 2012
118
Microsseguros e a Crise na Europa
119
Bodas de Vinho da CLT
120
470 versus 470
121
Os 25 Anos da Constituição Federal de 1988
122
Excesso de Normas, Escassez de Segurança
123
121
Quantitativo de correspondências | Análises Trabalho
Quantid.
Ofícios
2.968
Circulares
2.474
Cartas
1.992
Contratos, aditivos, termos, convênios e/ou acordos
683
Proposições legislativas acompanhadas
1.293
Proposições legislativas novas
361
Pareceres diversos
15
Pareceres, substitutivos, emendas e votos em separado destinados à DIREG para atuação junto aos parlamentares.
41
Consolidação de emendas e substitutivo aos PLS´s 281, 282 e 283 / 2012, que alteram o CDC, e de emendas aos seus substitutivos.
161
Participação em eventos
122
Evento
Organizadora
Palestrante
Participação
Congresso CILA
CILA
Maria da Gloria Faria
Painel Microsseguro
Seminário sobre Salvados
FenSeg | Sindseg SP
Maria da Gloria Faria
Painel Projetos de Lei de Desmonte e Salvados e Lei de Resíduos Sólidos
Data
Local
8 a 10 mai
Lisboa
26 nov
São Paulo
Superintendência de Regulação | SUREG Superintendente: Alexandre Heriques Leal Neto A Superintendência de Regulação tem a missão de acompanhar a regulamentação relacionada ao setor e temas referentes às áreas sob sua responsabilidade, dando ampla divulgação ao mercado, analisando seus impactos e efeitos no mercado segurador e propondo alternativas. São temas de sua responsabilidade aqueles relacio-
Dentre as iniciativas voltadas ao treinamento e
nados a atuária, contabilidade, controles internos,
aperfeiçoamento dos profissionais do mercado
tributação, investimentos, resseguro e processos
segurador, destaca-se a participação no planeja-
e tecnologia da informação. No que tange as suas
mento e organização do VII Seminário de Controles
atividades, a coordenação das comissões temáticas
Internos, do Insurance Service Meeting, do 3º
continua sendo aquela que demanda a maior dedi-
Encontro Nacional de Atuários e do 2º Encontro de
cação dos profissionais da área.
Resseguro do Rio de Janeiro.
O ano foi marcado pela publicação de um grande
Também esteve envolvida no desenvolvimento
número de normativos por parte da Susep e do
e aprimoramento do Dataseg, base de dados do
CNSP. Foram 21 circulares (em 2012 foram 33) e 31
mercado segurador, empregada na confecção de
resoluções (em 2012 foram 26). Foram realizadas
relatórios e apresentações.
25 consultas públicas (em 2012 foram 16), e a Superintendência de Regulação coordenou o processo de manifestação da CNseg a essas consultas.
123
Consultas Públicas Conduzidas as discussões de 16 das 25 Consultas Públicas – CP da Susep, conforme abaixo: CP
Ementa
Norma
2
Altera a Resolução CNSP 226 / 2010
Minuta de resolução que revoga o inciso III do §3º do art. 9º da Resolução CNSP 226 / 2010, que trata de investimentos.
Resolução 262 / 2013
5
Prestação de serviços de auditoria independente
Minuta de resolução que dispõe sobre a prestação de serviços de auditoria independente para as sociedades seguradoras, sociedades de capitalização, entidades abertas de previdência complementar e resseguradores locais, bem como sobre a criação do Comitê de Auditoria.
***
6
Registro contábil dos prêmios de resseguro
Minuta de circular que dispõe sobre os procedimentos para o registro contábil dos prêmios de resseguro das sociedades seguradoras, entidades abertas de previdência complementar e resseguradores locais.
Circular 474 / 2013
7
Meios remotos
Substituída pela CP 08/2013.
Resolução 294 / 2013
8
Meios remotos
Minuta de resolução que dispõe sobre a utilização de meios remotos nas operações relacionadas aos planos de seguro e de previdência complementar aberta.
Resolução 294 / 2013
9
Organizações varejistas
Minuta de circular que disciplina a oferta de planos de seguros em nome de sociedades seguradoras.
Circular 480 / 2013
10
Seguro de garantia estendida
Minuta de resolução que dispõe sobre as regras e os critérios para operação do seguro de garantia estendida, quando da aquisição de bens ou durante a vigência da garantia do fornecedor.
Resolução 296 / 2013
11
Atuação do representante
Minuta de resolução que disciplina a atuação do representante, pessoa jurídica, das sociedades seguradoras, denominado agente de seguros.
Resolução 297 / 2013
Certificação técnica
Minuta de resolução que estabelece requisitos mínimos para a certificação técnica de prepostos de corretores de seguros e de empregados de agentes de seguros e de empregados de sociedades seguradoras, de sociedades de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar.
***
Cartas e Ofícios
Minuta de circular que estabelece a obrigatoriedade de as sociedades seguradoras, resseguradores locais, sociedades de capitalização, entidades de previdência complementar aberta, resseguradores admitidos e eventuais, autorizados a operar no país ou em regime especial, consultarem, de forma permanente, a subseção de “Cartas e Ofícios” no site da Susep. Substituída pela CP 16 / 2013.
Circular 473 / 2013
12
13
124
Assunto
CP
Ementa
Norma
PLA - Patrimônio Líquido Ajustado
Minuta de resolução que institui regras e procedimentos para o cálculo do patrimônio líquido ajustado exigido das entidades abertas de previdência complementar, sociedades de capitalização, sociedades seguradoras e resseguradores locais.
Resolução 300 / 2013
Auditoria Atuarial
Minuta de resolução que dispõe sobre a prestação de serviços de auditoria atuarial independente para as sociedades seguradoras, entidades abertas de previdência complementar, sociedades de capitalização e resseguradores locais.
***
Cartas e Ofícios
Nova versão da norma que trata das cartas-circulares e ofícios-circulares. Amplia o escopo da CP 13 / 2013 para abranger a totalidade dos documentos expedidos pela Susep ao mercado supervisionado, incluindo cartas, ofícios, cartas-circulares, ofícios-circulares, intimações e representações.
Circular 473 / 2013
IBNR e PPNG - RVNE
Minuta de circular que estabelece critérios para fins de cálculo da provisão de sinistros ocorridos e não avisados (IBNR) e da parcela da provisão de prêmios não ganhos relativa aos riscos vigentes e não emitidos (PPNG-RVNE), a serem adotados pelas sociedades seguradoras e entidades abertas de previdência complementar que não possuírem base de dados suficiente para utilização de metodologia própria.
Circular 485 / 2014
19
Créditos de Assistência Financeira Redutores
Minuta de resolução que inclui inciso V ao art. 13 da Resolução CNSP 226 / 2010, e minuta de circular que dispõe sobre os créditos de assistência financeira redutores, os quais podem ser deduzidos da necessidade de cobertura das provisões técnicas por ativos garantidores ( não houve manifestação da CNseg referente a esta CP ).
***
22
Capital Mínimo Requerido e Plano de Regularização de Solvência
Minuta de Resolução CNSP que dispõe sobre o capital mínimo requerido para autorização e funcionamento e sobre o plano de regularização de solvência das sociedades seguradoras, das entidades abertas de previdência complementar, das sociedades de capitalização e dos resseguradores locais.
Resolução 302 / 2013
14
15
16
17
Assunto
Também conduziu a discussão junto ao mercado
nomenclatura brasileira de serviços (NBS), intan-
segurador da Consulta Pública do Departamento
gíveis e outras operações que produzam varia-
de Políticas de Comércio e Serviços, da Secretaria
ções no patrimônio.
de Comércio e Serviços, referente à revisão da
125
Comissões Temáticas e Grupos de Trabalho A Superintendência de Regulação coordena os trabalhos de sete Comissões Temáticas da CNseg: Atuarial, de Controles Internos, de Administração e Finanças, de Resseguros, de Processos e Tecnologia da Informação, de Assuntos Fiscais e de Investimentos, e também do GT Pequenas e Médias Seguradoras.
Comissão Atuarial | CAT Presidente: Almir Martins Ribeiro | Marítima Seguros Composição: 45 membros – titulares e suplentes Reuniões: 12
Principais assuntos A agenda de discussões foi elaborada em função
Auditoria Atuarial: A Susep divulgou, em Con-
dos assuntos discutidos no âmbito da Comissão
sulta Pública, minuta de resolução sobre o tema.
Atuarial da Susep – CAS , instituída no final de 2011.
A CAT concluiu que a publicação da resolução não
Diversos assuntos discutidos no âmbito da CAS
era oportuna, tendo em vista que a auditoria atu-
também foram objeto de análise de outros fóruns
arial pode trazer ao mercado expressivo aumento
instituídos pela autarquia, em especial a Comissão
dos custos regulatórios. Observou-se também
Contábil da Susep – CCS .
significativa abrangência no que se refere ao escopo do novo documento, incluindo itens que
126
Quadros Estatísticos e Quadros do Formulário
não fazem parte das atribuições dos atuários con-
de Informações Periódicas | FIP: Após envio do
tratados, acarretando sobreposição com os tra-
Ofício DIREX 52/2013 e do Ofício DIREX 53/2013, o
balhos de auditoria tradicionalmente realizados
Conselho Diretor da Susep aprovou em dezembro
pelos contadores, na sua esfera de competência.
a prorrogação do prazo de adequação dos novos
Foi sugerida a inclusão gradual, de forma pau-
formatos dos quadros estatísticos e dos quadros
latina, dos referidos itens no novo relatório
do FIP, para abril de 2014, em função da atuali-
de auditoria que se pretende regular, facilitando
zação de diversos quadros, os quais serão total-
a assimilação da matéria pelos profissionais de
mente disponibilizados ao mercado apenas no
atuária e mitigando os possíveis conflitos com os
mês de dezembro, principal motivação do pedido
profissionais da contabilidade. A norma ainda não
de dilação do prazo.
foi publicada.
Produtos Secundários de Responsabilidade
em conjunto com a Comissão de Administração
Civil | RC: Diversas seguradoras que oferecem
e Finanças. A manifestação encaminhada por
coberturas de danos relataram dificuldades na
meio do Oficio SUREG 02/2013 solicitava que as
migração de seus produtos para obtenção dos
entidades supervisionadas pudessem considerar,
novos números de processo dos produtos secun-
para efeitos de cálculo do PLA, os resultados de
dários adaptados à Circular Susep 437/2012. A difi-
reavaliação de imóveis, o que tornaria o valor
culdade se apresentou, pois foi preciso migrar os
calculado para o PLA mais próximo do seu valor
produtos principais para posteriormente enviar
real; a exclusão dos créditos tributários como
os produtos secundários, conforme disposição da
redutores do patrimônio líquido para cálculo do
Circular Susep 438/2013. A situação foi agravada
PLA, uma vez que estes ativos já sofrem a inci-
pela entrada em operação do módulo de migração
dência de capital de risco de crédito. A Resolução
do Sistema Eletrônico de Registro de Produtos –
CNSP 300 / 2013 foi publicada no final do mês
REP apenas em julho. Os impactos mencionados
de dezembro e não foram acatados os pedidos
afetariam de maneira significativa a comerciali-
do Ofício, porém, a autarquia criou em 31 de
zação desses produtos e careciam, portanto, de
dezembro, por meio da Portaria 5674 / 2013, GT
maior prazo de tempo para adaptação e reposi-
para discutir a reavaliação dos imóveis, que será
cionamento da empresa. Após envio do Ofício
coordenado pelo diretor técnico da Susep.
DIREX 41/2013, foi concedida prorrogação por mais 90 dias do prazo para adequação ao normativo.
3º Encontro Nacional de Atuários: Participação na organização da terceira edição do
Comitê de Pronunciamentos Atuariais | CPA:
Encontro, cujo tema central foi Novos Desafios
Desenvolvimento, em conjunto com o Instituto
Atuariais – Em Busca de Serviços e Soluções.
Brasileiro de Atuários – IBA, dos Pronunciamentos
O evento ocorreu nos dias 1 e 2 de outubro, com
Atuariais, que abordarão os princípios e as boas
a presença de mais de 300 participantes. Foram
práticas atuariais na operação de seguros, pre-
realizadas palestras de profissionais do mer-
vidência privada e capitalização. A CNseg e suas
cado, das agências reguladoras e da academia.
Federações associadas indicaram membros para
Entre os temas debatidos, destacam-se: os prin-
compor o Comitê. O primeiro CPA em análise
cípios e boas práticas atuariais, modelos para
pelo grupo é o de Princípios Atuariais.
mensuração de risco, modelos internos para definição de capital, precificação de Seguro de
Patrimônio Líquido Ajustado | PLA: O tema foi
Automóveis, solvência, IFRS e modelagem de ris-
objeto da Consulta Pública 14/2013, analisada
cos climáticos.
127
128
Capital Mínimo Requerido – CMR e Plano de
Destacou-se também a necessidade de avaliar
Regularização de Solvência – PRS: A Susep
os impactos da medida para as empresas de
colocou na Consulta Pública 22/2013 minuta de
pequeno e médio porte. Na ocasião, foi solici-
resolução que dispõe sobre o capital mínimo
tada a instituição de um grupo de trabalho com
requerido para autorização e funcionamento e
representantes da Susep e da CNseg, que teria
sobre o plano de regularização de solvência das
como objetivo analisar o impacto da introdução
sociedades seguradoras, das entidades abertas
do conceito de liquidez em relação ao CMR nas
de previdência complementar, das sociedades
regras de capital, avaliar a pertinência do per-
de capitalização e dos resseguradores locais.
centual de 30 % proposto e debater a forma de
A CNseg se manifestou por meio do Ofício DIREX
adequação ao patamar estabelecido, vis-à-vis a
48 / 2013 no sentido de que a publicação deste
realidade das entidades reguladas pela autarquia,
normativo seria prematura, tendo em vista que a
a experiência internacional sobre o tema e seu
referida minuta trazia importantes alterações às
reflexo nas empresas de pequeno e médio porte.
exigências de capital, em especial, com a intro-
A Resolução CNSP 302 / 2013, publicada no final
dução dos conceitos de ‘ativos líquidos’ e ‘insufi-
de dezembro, restringiu qualquer possibilidade
ciência de liquidez em relação ao Capital Mínimo
de o mercado discutir o normativo mais profun-
Requerido’. Além disso, há uma série de temas em
damente com a autarquia, bem como manteve os
discussão com a autarquia que, quando conclu-
novos conceitos de ‘ativos líquidos’, e ‘liquidez’
ídos, poderão levar a alterações significativas na
em relação ao CMR, contudo, agora explicita-
necessidade de capital das entidades reguladas,
defi idos como aqueles em excesso à mente definidos
no nível de provisões técnicas do mercado e na
necessidade de cobertura das provisões, e supe-
alocação dos ativos garantidores dessas provisões.
rior apenas a 20 % do CMR, e não mais 30 %.
Grupos de trabalho no âmbito da CAT GT Risco de Mercado: Em fevereiro, foi consti-
afirmando que a proposta traz pontos positivos, uma
tuído grupo de trabalho com o objetivo de dis-
vez que harmoniza a forma como as empresas regu-
cutir com a autarquia o modelo para implemen-
ladas tratam a questão. No entanto, os aspectos que
tação do capital de risco de mercado. A Susep
foram apresentados pela CNseg precisam ser mais
apresentou relatório que norteou as discussões
bem discutidos e entendidos para que a solução
sobre o tema. Vale destacar que este documento
que venha a ser adotada não cause consequências
não possibilitou que fossem feitas as projeções
negativas ao mercado. O assunto permanecerá na
quanto ao montante de capital de risco de mer-
pauta de discussões para 2014.
cado que será exigido das entidades. A proposta da autarquia foi realizar testes quantitativos de
GT Estrutura a Termo da Taxa de Juros | ETTJ:
forma a calibrar o modelo em função dos impactos
O debate com os analistas da autarquia foi con-
esperados. Portanto, selecionou um conjunto de
centrada nos requisitos mínimos de aceitação de
empresas para participar destes testes. No mês
uma ETTJ desenvolvida individualmente por cada
de agosto, as empresas enviaram os dados soli-
empresa, mas as discussões não foram conclusivas.
citados pela Susep e aguardam a divulgação dos
A Susep propôs encerrar o GT e criar outro fórum
resultados para retomar as discussões do GT.
para tratar não só da ETTJ, mas também de outros elementos que constituem o TAP. O novo fórum
GT PSL Judicial | Contingência Cível: Em setem-
que discute temas relativos à volatilidade no resul-
bro, a Susep constituiu grupo de trabalho que terá
tado é o GT Margem de Risco/Volatilidade.
como objetivo principal a padronização de critérios para a classificação de eventos entre sinistros judi-
GT Margem de Risco | Volatilidade: A introdução
ciais e contingência cível. O tema é recorrente, tendo
do teste de adequação de passivos e a exigência
sido objeto de discussão há alguns anos no âmbito
de se utilizar a estrutura a termo da taxa de juros
da Comissão Contábil da Susep e, mais recente-
calculada pela Susep, para estimar o valor presente
mente, em 2012, no âmbito do GT Risco Operacional.
do fluxo de passivos das instituições, levaram para o
Nessas ocasiões, não foi possível se chegar a um
cálculo do nível de provisões das empresas a vola-
consenso, uma vez que o tema carrega alto grau de
tilidade da taxa de juros observada no mercado. Os
subjetividade e em função dos grandes impactos
esforços do GT de chegar a uma solução que ‘esta-
que eventual alteração na forma como as empresas
bilizasse’ a volatilidade para o resultado ainda não
classificam os eventos trará à operação, resultado,
lograram êxito. Foi encaminhado o Ofício DIREX
tributos, entre outros. Tal unificação terá impacto
50/2013, solicitando que o prazo para reversão
no risco operacional, nas provisões técnicas e nas
integral das OPT’s, estabelecido nos artigos 36 e 37
fiscalizações realizadas pela autarquia. O grupo se
da Circular Susep 462/2013, fosse dilatado para 31
posicionou no sentido de que, apesar da falta de
de dezembro de 2015, evitando que as empresas
homogeneidade de regras, o mercado está devida-
tenham que comunicar fato relevante ao mer-
mente provisionado, seja pela PSL judicial ou pela
cado antes da definição por completo do tema.
provisão para Contingência Cível. Após a exposição
Contudo, a Susep declinou do pleito, alegando
do GT, a autarquia apresentou proposta de alocação
que a extensão deste prazo não se justifica tecnica-
para os registros de PSL e Contingência Cível. O GT
mente, por diversos motivos, incluindo o de que o
se posicionou por meio do Oficio DIREX 54/2013,
impacto da variação da taxa de juros no resultado
129
seria sinal de que há descasamento relevante entre
GT Risco Operacional: As discussões se concen-
ativos e passivos, e este descasamento represen-
traram na criação do banco de dados de perdas
taria risco relevante para a operação. Seria funda-
operacionais, onde deverão ser registrados e clas-
mental, portanto, que as regras de solvência evi-
sificados os eventos assim identificados. Recen-
denciassem esses riscos e o tratassem de maneira
temente, a autarquia disponibilizou ao GT minuta
adequada. Ressaltou ainda que o objetivo do capital
de circular que dispõe sobre os critérios para a
de risco de mercado é justamente quantificar este
constituição de banco de dados de perdas ope-
risco. O GT também está discutindo a proposta da
racionais, na qual propõe que o preenchimento
Susep para tratamento dos ativos de baixa liquidez,
do banco de dados será mandatório apenas para
classificados na categoria ‘valor justo por meio do
aquelas empresas que tenham volume de prê-
resultado’ e vinculados a estratégias de casamento
mios em 12 meses e de provisões técnicas supe-
de ativos e passivos – ALM, que consiste na utili-
riores a R$ 200 milhões. Para as empresas que não
zação do mesmo conceito empregado na avaliação
atendam a ambos os critérios, o desenvolvimento
dos ativos classificados na categoria ‘mantidos até o
e preenchimento do banco de dados de perdas
vencimento’. Essa proposta não atende aos anseios
operacionais será facultativo, sendo certo que
do mercado e o GT está avaliando uma contrapro-
aquelas que optarem por não fazê-lo sofrerão
posta que consiste na ampliação do uso da ‘mais
um agravamento do capital de risco operacional.
valia’ para todo tipo de marcação.
A intenção da autarquia com a criação deste banco de dados é o aperfeiçoamento do modelo regula-
GT Quadros Estatísticos: Teve como objetivo
tório de capital de risco operacional. A expectativa
identificar problemas e propor soluções ao preen-
é que a norma seja colocada em consulta pública
chimento dos quadros estatísticos do FIP. O GT foi
no primeiro semestre de 2014.
composto por dois subgrupos, um com foco em seguros de danos e outro com foco em seguros de pessoas. As discussões do GT já foram encerradas, porém, o mercado aguarda a divulgação, pela autarquia, do formato final destes quadros. O prazo para adequação ao novo formato é abril de 2014.
130
Comissão de Controles Internos | CCI Presidente: Assizio Aparecido de Oliveira | Zurich Minas Brasil Seguros Composição: 35 membros – titulares e suplentes Reuniões: 10
Principais assuntos Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Combate
que no período de outubro de 2012 a junho de 2013
ao Terrorismo: A CNseg e a Febraban passaram a
foi ao redor de 137 mil, sendo que apenas 0,4%
discutir em conjunto questões relacionadas à pre-
das comunicações recebidas se transformaram em
venção à lavagem de dinheiro e combate ao ter-
Relatórios de Inteligência Financeira. Continua,
rorismo. A Febraban elaborou um normativo que
portanto, o esforço de sensibilizar a Susep para
estabelece diretrizes que consolidam as melhores
que promova ajustes na Circular 445 / 2012, que
práticas, nacionais e internacionais, de prevenção
trata do tema.
e combate à lavagem de dinheiro e do financiamento do terrorismo a serem observadas pelas suas
Sistema de Prevenção à Lavagem de Dinheiro
associadas, em linha com as normas e mecanismos
| Siplav: Assessoramento à Central de Serviços e
de controle existentes. Este guia de boas práticas
Proteção ao Seguro – CESER no desenvolvimento
visa estabelecer atividades padronizadas para o
e aprimoramento do Sistema de Prevenção à Lava-
setor. A intenção da Febraban é que o segmento
gem de Dinheiro, que busca atender à demanda das
de seguros possa aderir a essa iniciativa também.
empresas por informações cadastrais e financeiras
Esta parceria com a Febraban foi fomentada pela
de seus clientes e prospectivos, além da identifi-
grande preocupação dos integrantes da CCI no
cação de pessoas politicamente expostas para aten-
que se refere à estatística de comunicações do
dimento às exigências dos normativos que tratam
mercado segurador recepcionadas pelo Conselho
da prevenção à lavagem de dinheiro e combate ao
de Controle de Atividades Financeiras – COAF,
terrorismo da Susep e da ANS.
131
Curso de Extensão em Controles Internos:
de abril de 2014. Apesar dos esforços das enti-
A Escola Nacional de Seguros abriu a terceira
dades representativas dos setores de seguros e
turma, com aproximadamente 30 inscritos, do
bancário (CNseg e Febraban), o acordo intergo-
curso de extensão em Controles Internos, em São
vernamental para troca de informações entre o
Paulo, cujo programa foi elaborado em parceria
Brasil e os Estados Unidos não foi assinado em
com a Comissão de Controles Internos da CNseg;
2013, o que preocupa as empresas do segmento.
e a segunda edição do mesmo curso, no Rio de
As seguradoras que oferecem produtos com cash
Janeiro, com 24 alunos. O corpo docente é for-
value (VGBL e produtos resgatáveis, por exemplo)
mado por profissionais do mercado segurador,
foram consideradas como instituições financeiras
com larga experiência sobre o assunto e, em sua
sujeitas às regras do Fatca e deverão aderir ao
maioria, membros da CCI.
mesmo. Caso contrário, estarão sujeitas às sanções previstas, como a retenção de 30% dos
Foreign Account Tax Compliance Act | Fatca:
valores recebidos de fontes norte-americanas.
Acompanhamento da evolução e das eventuais
Para estarem em compliance com as normas, as
consequências que esta legislação trará às com-
empresas brasileiras deveriam ser amparadas por
panhias brasileiras. O Internal Revenue Service
um acordo intergovernamental, que não foi assi-
– IRS publicou nota em junho informando sobre
nado até o momento.
a abertura do portal para adesão das empresas ao Fatca. O prazo definido para adesão foi 25 Data
132
Local
Foram promovidos dois encontros sobre o Fatca: Palestrante
Part.
25 abr
SindSeg SP
E&Y
44
5 dez
Bradesco Seguros/SP
KPMG
56
Foi também apoiado o Seminário da Febraban
Além disso, solicitou-se o posicionamento da Susep
sobre o Fatca, realizado em dezembro, no Hotel
sobre os Ofícios PRESI 012/2008 e 016/2012, por
Intercontinental, em São Paulo. Vários represen-
meio dos quais sugeriu um regulamento substitu-
tantes do Governo participaram do evento —
tivo à Circular Susep 280/2004, elaborado a partir
Bacen, Receita Federal, Itamaraty e CVM.
de estudos conjuntos da Comissão de Controles Internos da então Fenaseg com o Ibracon. Tal ini-
Consulta Pública 05/2013: Análise da minuta que
ciativa visou, por um lado, preservar o enfoque de
dispõe sobre a prestação de serviços de auditoria
revisão de demonstrações financeiras por parte dos
independente para as sociedades seguradoras,
auditores independentes e, por outro, fortalecer
sociedades de capitalização, entidades abertas de
o papel da auditoria interna das empresas como
previdência complementar e resseguradores locais,
principal agente de revisão da qualidade do sis-
bem como sobre a criação do Comitê de Auditoria.
tema de controle interno. Pelo sugerido, o auditor
O estudo serviu de base para a manifestação enca-
independente poderia ser incumbido de revisar o
minhada à Susep pela CNseg, que sugeria, entre
preenchimento de questionários a serem respon-
outros ajustes, a previsão, de forma explícita, da
didos pela auditoria interna das empresas. Esses
responsabilidade do auditor independente sobre
mesmos ofícios sugeriram a alteração dos incisos
relatórios e pareceres a ele requeridos; a manu-
III e IV do art. 21 da Resolução CNSP 118/2004. A
tenção da designação de diretor, tecnicamente
norma objeto da Consulta Pública 05/2013 não foi
qualificado, para responder, perante a Susep, pelo
publicada em 2013.
acompanhamento, supervisão e cumprimento das normas e procedimentos de contabilidade pre-
Seminário de Controles Internos: Participação
vistos na regulamentação em vigor; a definição
na organização da sétima edição do Seminário
das situações em que será exigida a constituição de
de Controles Internos, realizado em São Paulo, no
Comitê de Auditoria de sociedades participantes
dia 19 de setembro, com presença de 297 pes-
de conglomerado financeiro ou grupo segurador
soas. O tema central foi Controles Internos: Como
e alteração da periodicidade mínima, de trimes-
Gerenciar o Risco Operacional, com destaque
tral para semestral, das reuniões entre o Comitê de
para a palestra do COAF sobre A atuação do
Auditoria e o presidente ou diretor-presidente para
Conselho de Controle de Atividades Financeira na
verificar o cumprimento de suas recomendações
prevenção à lavagem de dinheiro e a contribuição
ou indagações do Comitê de Auditoria.
do setor de seguros.
133
Grupos de trabalho no âmbito da CCI GT PLDFT: O GT Prevenção à Lavagem de Dinheiro
GT Auditoria / Ouvidoria: Teve como objetivo a
e Financiamento ao Terrorismo foi responsável
avaliação do papel da auditoria interna na vali-
pela análise da legislação referente à prevenção
dação do relatório de ouvidorias, nos termos esta-
à lavagem de dinheiro desde que a minuta de
belecidos na Resolução CNSP 279/2013. O referido
norma que originou a Circular Susep 380 / 2008
parecer indica que o relatório da Ouvidoria deverá
foi colocada em consulta pública. Em 2012, foi
ser validado pela auditoria interna, excluindo,
publicada a Circular Susep 445 e, em 2013, o
em princípio, a obrigatoriedade de uma auditoria
GT PLDFT foi reativado, devido à necessidade
completa de todas as atividades da Ouvidoria,
de aprofundar a discussão desta Circular com
limitando-se o escopo do trabalho à validação do
a autarquia. Além da revisão da Circular Susep
conteúdo do seu relatório.
445/2012, o GT também concentrará esforços na análise e adequação às operações de seguro do
GT Risco Operacional: a CCI tem representantes
documento elaborado pela Febraban, intitulado
nesse GT, onde se discute a constituição da base
Normativo de Prevenção e Combate à Lavagem
de dados de perdas operacionais, que servirá
de Dinheiro.
de base para a nova metodologia de cálculo do capital de risco operacional.
134
Comissão de Administração e Finanças | CAF Presidente: Laênio Pereira dos Santos | Sul América Seguros Composição: 37 membros – titulares e suplentes Reuniões: 12
Principais assuntos Comissão Contábil da Susep | CCS: Acom-
o processo de análise da proposta e, para tanto,
panhamento, por meio dos representantes da
promoveu uma palestra de representante da
CNseg, FenSeg, FenaPrevi e FenaCap, dos temas
KPMG, em agosto, na sede da Bradesco Seguros,
discutidos no âmbito da Comissão Contábil da
em São Paulo, e um treinamento no Sindseg-Sp,
Susep, que também conta com a participação
em outubro, a cargo da consultoria IFRS4all. Como
de representantes do Instituto dos Auditores
resultado, foi elaborado um documento que serviu
Independentes do Brasil – Ibracom e da Federação
de base para a manifestação encaminhada ao IASB
Nacional das Empresas de Resseguro – Fenaber.
em 25 de outubro. Foram discutidas as mudanças
A Circular Susep 464/2013, publicada em 1º de
de abordagem de mensuração, desenvolvimento de
março, dispõe sobre as alterações das normas
técnicas atuariais, novas divulgações introduzidas,
contábeis, revoga a Circular Susep 430 / 2012 e tem
impactos de introdução de novos sistemas opera-
caráter retroativo a janeiro de 2013. Logo após
cionais, alteração nas métricas de determinação de
a publicação do normativo, os representantes
margens dos produtos e, principalmente, sobre o
da CNseg e das Federações associadas atuaram
impacto na percepção de investidores, analistas e
em conjunto com o regulador em um processo
outros stakeholders, que utilizam as demonstrações
semelhante ao de uma consulta pública, para
contábeis preparadas em conformidade com as
harmonizar temas como a revisão dos valores
IFRS para tomadas de decisões em uma base con-
inscritos e classificados no Ativo e no Passivo
tínua. Não é possível avaliar o custo e o benefício
Circulantes e Não Circulantes ( art. 21 do anexo I )
das mesmas alterações constantes da minuta.
e a prestação de contas do contrato de resseguro ( art. 51 do anexo I ). Em 2013, foram criados os
Rodízio das auditorias contábeis: A Susep apre-
seguintes subgrupos de trabalho: Contabilização
sentou uma proposta ao mercado de modificar o
das Operações do Consórcio DPVAT, Atualização
rodízio das auditorias contábeis, sendo prevista
do plano de Contas Susep, e Contabilização das
a mudança a cada cinco anos, não somente dos
Operações de Capitalização, tendo a CNseg indi-
sócios e dos gerentes, mas também da empresa.
cado representantes para cada um dos grupos.
Os representantes da CNseg na CCS atuaram de forma efetiva junto ao regulador contra tal medida,
IFRS 4 | Fase II: O International Accounting
que traria transtornos aos processos e aumento
Standards Board – IASB colocou em consulta
nos custos das empresas. A Susep retrocedeu em
pública (ED-2013/7) minuta do novo padrão con-
sua proposta, mantendo o rodízio de cinco anos
tábil para contratos de seguros. A CNseg conduziu
somente das equipes (sócios e gerentes).
135
Grupos de trabalho no âmbito da CAF GT Plano de Contas: O projeto de revisão do plano
porém, não exaustiva de custos que entendem ser
de contas do mercado segurador nas operações de
diferíveis. A autarquia solicitou que a proposta
seguros e previdência foi retomado pela CNseg. Em
fosse formalizada para melhor avaliar o pleito.
março, constituiu-se um GT no âmbito da CAF que analisou a proposta de trabalho de três consulto-
GT Patrimônio Líquido Ajustado: Teve sua pri-
rias, tendo sido escolhida uma delas, cuja contra-
meira reunião com a Susep em junho. Na oportu-
tação foi aprovada pelo Conselho Diretor em maio.
nidade, a autarquia apresentou suas preocupações
A revisão do plano deverá ser submetida à apro-
com relação à liquidez dos ativos que cobrem
vação do órgão regulador para vigorar no ano 2015.
o patrimônio líquido ajustado das empresas. Observou que há situações em que a empresa está
136
GT Custo de Aquisição Diferido: Tem como
com o PLA ajustado, mas não está com a cober-
objetivo redigir uma proposta que possibilite o
tura de provisões adequada e acaba por entrar em
diferimento de outros ‘custos de agenciamento e
direção fiscal em função dos ativos que cobrem o
comissão’. Contudo, tendo em vista que diversas
PLA não terem as características necessárias para
empresas já adotavam essa prática e dispõem de
serem oferecidos como cobertura das provisões
controles necessários ao diferimento, bem como
técnicas. As discussões serviram de base à mani-
não se apresentavam problemas de consistência
festação encaminhada pela CNseg à Consulta
das práticas contábeis — porque não houve
Pública 14 / 2013, referente à minuta de resolução
baixa desses valores, mas apenas a paralização
que institui regras e procedimentos para o cál-
do deferimento — foi solicitado aos membros
culo do patrimônio líquido ajustado exigido das
da Comissão Contábil da Susep que estudasse
entidades abertas de previdência complementar,
o tema e apresentasse uma proposta. Na última
sociedades de capitalização, sociedades segura-
reunião da CCS, em dezembro, os representantes
doras e resseguradores locais. A Resolução CNSP
do GT apresentaram à Susep uma lista inicial,
300 / 2013 foi publicada em dezembro.
Comissão de Resseguros | CR Presidente: Wady Cury | Grupo Segurador BB Mapfre Composição: 24 membros – titulares e suplentes Reuniões: 10
Principais assuntos Contabilização dos prêmios de resseguro:
Circular Susep 464 / 2013: A Susep atendeu a
Fruto das discussões ocorridas no âmbito da
uma demanda antiga do mercado segurador e
Subcomissão de Resseguros da Susep, a autarquia
alterou o art. 51 da Circular Susep 464 / 2013, que
colocou na Consulta Pública 06 / 2013 minuta de
trata das informações que as cedentes devem
circular que dispõe sobre os procedimentos para
repassar às cessionárias por ocasião da prestação
o registro contábil dos prêmios de resseguro das
de contas dos contratos de resseguro.
sociedades seguradoras. O principal pleito encaminhado pela CNseg foi que o novo critério passe
Limite de retenção: Em reunião na Susep, foi
a vigorar em 2015. A Susep acatou esse pedido,
decidido que os participantes da CR e do GT de
entretanto, estabeleceu que mesmo aqueles con-
Resseguro ficariam responsáveis pela elaboração
tratos com vigência anterior a 2015 deverão seguir
de um estudo contendo os questionamentos
esse novo padrão contábil. Está sendo elaborado
acerca do documento de orientação da Susep
um estudo que visa quantificar os impactos que
sobre Limite de Retenção, com o objetivo de que
a nova metodologia de contabilização dos prê-
as respostas fornecidas pela Susep servissem para
mios de resseguro não proporcional causarão às
amparar as operações das seguradoras que hoje
carteiras das seguradoras, conforme o disposto
ficam expostas devido à subjetividade do docu-
na Circular Susep 474/2013 e no respectivo docu-
mento — o que poderá trazer maiores problemas
mento de orientação ao mercado que trata das
em casos de fiscalização. Estes questionamentos
operações de resseguro.
foram encaminhados à Susep em dezembro.
137
Ativos de resseguro redutores: Por meio dos
escalonada; e simplificação do estudo a ser
membros que integram o GT Multidisciplinar
realizado pelas companhias que têm contratos
(CAF, CAT e CR), houve participação nas discus-
não proporcionais na modalidade excesso de
sões sobre o documento de orientação da Susep
danos por risco e que desejarem utilizar ativos
que tratou dos ativos redutores da necessidade
de resseguro redutores de PPNG como redu-
de cobertura das provisões técnicas por ativos
tores da necessidade de cobertura das provi-
garantidores. Este documento foi elaborado pela
sões técnicas.
Susep e apresentou uma série de orientações ao
138
mercado em função da publicação das Circulares
Encontro de Resseguro: Envolvimento na orga-
Susep 452/2012 e 461/2013 e da Resolução
nização da segunda edição do evento, realizado
CNSP 277/2013. Além de servidores da Susep e
no Rio de Janeiro, nos dias 3 e 4 de abril, com a
dos integrantes do GT Multidisciplinar, repre-
presença de 451 pessoas. As palestras abordaram
sentantes da Fenaber e do Ibracon participaram
temas como catástrofes climáticas, no Brasil e no
das discussões. Dentre os temas discutidos, des-
mundo, agronegócio no Brasil, Lei do Seguro,
tacamos: ativos redutores relacionados à PPNG
além de painéis técnicos. Participação também,
e à PDR; critério para realização do estudo que
na organização da terceira edição do Encontro
estabeleceu as diretrizes utilizadas para definição
de Resseguro, a ser novamente realizado em
dos ativos de resseguro redutores; definição da
parceria com a Fenaber, a Abecor-Re e a Escola
comissão esperada em contratos com comissão
Nacional de Seguros, em 2014.
Grupo de trabalho no âmbito da CR GT Multidisciplinar | CAF, CAT e CR: A Comissão de Resseguros tem representantes neste GT, cujas atividades já foram descritas acima.
Comissão de Processos de Tecnologia da Informação | CPTI Presidente: Roberto Almeida (Porto Seguro), até fevereiro Carlos Alberto Viana Dias (Bradesco Saúde), a partir de março Composição: 26 membros (titulares e suplentes) Reuniões: 9
Principais assuntos A CPTI tem trabalhado em conjunto com a Central
foi avaliar as situações de troca de dados entre
de Serviços e Proteção ao Seguro – CESER no intuito
empresas de Seguros Gerais, Capitalização e
de auxiliar na divulgação dos produtos oferecidos
Previdência e a Susep, com o intuito de se identi-
ao mercado segurador. Bons exemplos desta inte-
ficar oportunidades de melhoria, visto os formatos
ração foram o desenvolvimento do Banco de Dados
ultrapassados e com baixa performance que atual-
de Bloqueio de Ligações de Telemarketing – SIBLOQ
mente são encontrados nos Registros Oficiais e FIP.
e a homologação do Cadastro de Prestadores de Serviços de Apoio ao Mercado de Seguros – CPSA.
Insurance Service Meeting: Envolvimento na organização e realização do Insurance Service
Troca de informações com a Susep: Envolvi-
Meeting 2013, realizado em novembro, com parti-
mento nas discussões sobre troca de informa-
cipação de mais de 300 pessoas. O evento contou
ções com a Susep. Em parceria com a FenaCap,
com palestras sobre telemática (captura de dados
foi realizada apresentação adaptada às demandas
a distância), os aspectos relevantes do Big Data,
das demais Federações sobre o tema. A intenção
análise preditiva e iCloud.
139
Comissão de Assuntos Fiscais | CAFIS Presidente: Antônio Teles de Medeiros (Bradesco Seguros) Composição: 37 membros (titulares e suplentes) Reuniões: 12
Principais assuntos Sistema Público de Escrituração Digital | SPED:
IR sobre contribuições previdenciárias: A Susep
A CNseg e as Federações associadas foram con-
efetuou mudanças nos campos do arquivo utilizado
vidadas pela Receita Federal para participar como
pela Receita Federal do Brasil, buscando eliminar
empresas-piloto do projeto SPED e indicaram 14
as situações que causaram a inclusão não justifi-
representantes do mercado para fazer parte do
cada dos participantes de planos de previdência
projeto (Ofício DIREX 02/2013). Ao longo do ano,
na “malha fina”. Os problemas de conciliação do
discutiram-se os layouts da EFD Contribuições e
Imposto sobre a Renda de Pessoa Física com as con-
foram realizadas apresentações sobre o eSocial.
tribuições de previdência serão atenuados com as mudanças previstas na Circular Susep 360/2008 e
Regime Tributário de Transição: A CNseg foi
com a ampliação da análise da Receita Federal, que
uma das signatárias do ofício encaminhado à
passará a avaliar também as contribuições contabili-
Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, con-
zadas no mês subsequente ao da competência.
testando o parecer emitido pela Procuradoria,
140
a partir de consulta da Receita Federal, sobre a
Discriminação de tributos: A Lei 12.741/2011,
isenção de tributos com relação aos lucros e divi-
que dispõe sobre as medidas de esclarecimento ao
dendos apurados durante o Regime Tributário de
consumidor, foi amplamente discutida, em função
Transição. Além da CNseg, a Associação Brasileira
das tratativas ocorridas com representantes do
da Infraestrutura e Indústria de Base – ABDIB , a
governo sobre diversos aspectos relacionados ao
Associação Brasileira das Companhias Abertas –
seu atendimento, em especial a dificuldade de se
Abrasca , a Associação Brasileira das Entidades dos
estabelecer o valor, mesmo que aproximado, do
Mercados Financeiro e de Capitais – Anbima , a
PIS e da Cofins sobre as operações de seguros.
Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos
Após longas discussões no âmbito da CAJ e da
Automotores – Anfavea , a Confederação Nacional
CAFIS, foi aprovada a recomendação para que
das Instituições Financeiras – CNF , a Confederação
as empresas incluam em suas apólices, bilhetes
Nacional da Indústria – CNI , a Federação Brasileira
e certificados, o seguinte texto: ‘Em atendimento
de Bancos – Febraban , o Grupo de Estudos
à Lei nº 12.741/2012, informamos que incidem
Tributários Aplicados – Getap e o Instituto de
as alíquotas de 0,65% de PIS/Pasep e de 4% de
Estudos para o Desenvolvimento Industrial – IediI
Cofins sobre os prêmios de seguros, deduzidos
também assinaram o referido ofício.
do estabelecido em legislação específica.’
ICMS | ISS: As questões relativas aos impostos
Tributos: A Medida Provisória 627/2013, que
em questão referentes às notas fiscais de peças
altera a legislação tributária sobre IRPJ, CSLL, PIS/
para reparo de veículos sinistrados e ISS das ope-
Pasep, Cofins e revoga o Regime Tributário de
rações de planos de saúde são foco de preocu-
Transição (RTT), tem sido amplamente discutida
pação. Será elaborado dossiê que servirá como
no âmbito da Comissão. .
base para a elaboração de uma estratégia de abordagem aos municípios e estados para tentar harmonizar os entendimentos.
Grupos de trabalho no âmbito da CAFIS GT Siscoserv: A CNseg acompanhou as discussões
estar sujeitas ao disposto na Lei. O GT elaborou
entre a Febraban, o Ministério do Desenvolvimento,
manifestação à consulta pública sobre a revisão
Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e a Receita
da nomenclatura brasileira de serviços, intangíveis
Federal do Brasil em relação ao Sistema Integrado
e outras operações que produzam variações no
de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e
patrimônio, e encaminhou ao MDIC no dia 27 de
Outras Operações que Produzam Variações no
maio, porém não houve resposta aos pleitos.
Patrimônio – Siscoserv. Um dos assuntos polêmicos do ano foi a questão relacionada às multas
GT SPED: Composto por representantes da
que foram revistas, passando a atender o disposto
CNseg e das Federações, o GT elaborou proposta
no Inciso III do art. 8º da Lei 12.766/2012, que apre-
de modelo para a Escrituração Fiscal Digital – EFD
senta o seguinte texto: ‘por apresentar declaração,
módulo de contribuições, que foi encaminhada à
demonstrativo ou escrituração digital com infor-
equipe da Receita Federal. Foi criada uma agenda
mações inexatas, incompletas ou omitidas: 0,2%
exclusiva para que os representantes do mer-
(dois décimos por cento), não inferior a R$ 100 (cem
cado segurador discutissem os layouts da EFD
reais), sobre o faturamento do mês anterior ao da
Contribuições, diretamente com o Supervisor
entrega da declaração, demonstrativo ou escritu-
Nacional da EFD Contribuições. Após algumas
ração equivocada, assim entendido como receita
reuniões, os representantes da RFB propuseram
decorrente das vendas de mercadorias e serviços.’
ajustes nos layouts da EFD Contribuições do mer-
O assunto deve ser observado com cautela, pois
cado segurador, que foram analisados e estão em
outras obrigações acessórias também poderão
sua fase final de aprovação com a Receita.
141
Comissão de Investimentos | CINV Presidente: Tarcísio de Godoy (Bradesco Seguros), até março Vinicius Albernaz (Bradesco Seguros), a partir de abril Composição: 29 membros (titulares e suplentes) Reuniões: 10.
Principais assuntos Gestão de investimentos: A Coordenação de
disciplinam a aplicação dos recursos das reservas,
Monitoramento de Ativos e de Riscos da Susep
das provisões e dos fundos das sociedades segu-
constituiu, com a indicação da CNseg e das
radoras, das sociedades de capitalização e das
Federações associadas, um novo fórum dedicado
entidades abertas de previdência complementar,
à discussão das práticas de gestão de investi-
bem como a aceitação dos ativos correspondentes
mentos no mercado supervisionado: a Comissão
como garantidores dos respectivos recursos.
de Investimentos Susep - CIS. Seus principais obje-
Contudo, em setembro, o Ministério da Fazenda
tivos: contribuir para o fortalecimento da política
divulgou nova minuta de resolução que substituirá
de supervisão baseada em risco adotada pela
a Resolução CMN 3308/2005. A minuta trouxe con-
Susep; estabelecer um ambiente de discussão
sideráveis alterações, incluindo novas classes de
com vistas ao aperfeiçoamento da regulamen-
ativos de renda fixa, de renda variável, a criação
tação relacionada aos investimentos; diagnosticar
da classe de investimentos no exterior, assim como
as condições de mercado, abrangendo histórico
modificações importantes nos percentuais para
e tendências das companhias e consumidores;
a alocação de recursos nessas classes de ativos
estudar alternativas de investimentos que sejam
e nos requerimentos de diversificação. Propôs
mais apropriadas ao perfil das obrigações do mer-
também, critério de precificação do valor de ativos
cado supervisionado; entre outros assuntos. Além
e operações para fins de cálculos das cotas dos
da CNseg e das Federações, foram convidadas a
fundos. Foram realizados vários encontros com a
indicar representantes as seguintes instituições:
Secretaria de Política Econômica, do Ministério da
Anbima, BM&F, CVM, Fenaber, IBA e SPE.
Fazenda, e a Susep, no sentido de elaborar um normativo que alinhasse os interesses dos clientes das
142
Resolução CMN 3308/2005: Continuam sendo
seguradoras e entidades abertas de previdência
analisadas, no âmbito da Comissão de Investi-
complementar aos objetivos do Governo. O ponto
mentos da CNseg e da Comissão de Investimentos
para o qual o mercado aguarda uma solução é o
da FenaPrevi, as sugestões de alterações às
alongamento do prazo dos títulos das carteiras
Resoluções CMN 3308/2005 e 4716/2013, que
dos VGBLs e PGBLs.
Grupo de trabalho no âmbito da CINV GT Resolução CMN 3308/2005: Constituído com o intuito de sugerir alterações à Resolução CMN 3308/2005, que dispõe sobre a aplicação dos recursos das reservas, das provisões e dos fundos das sociedades seguradoras, das sociedades de capitalização e das entidades abertas de previdência complementar.
GT Pequenas e Médias Seguradoras | GTPMS Coordenador: Pedro Pereira de Freitas (American Life Companhia de Seguros). Composição: 28 membros Reuniões: 2
Principais assuntos Perdas operacionais: Devido à estruturação do
dados de perdas operacionais pelas sociedades
Banco de Dados de Perdas Operacionais – BDPO
seguradoras, entidades abertas de previdência
e o possível impacto que seu respectivo preen-
complementar, sociedades de capitalização e
chimento trará às empresas de pequeno porte
resseguradores locais, para fins de estudos de
do mercado segurador, a Susep propôs parâme-
aprimoramento do modelo regulatório de capital
tros que, se atendidos, permitirão que a empresa
de risco baseado no risco operacional. A minuta
não tenha necessidade de preencher o banco de
foi disponibilizada pela Susep aos membros do
dados de perdas operacionais. Em contrapartida,
GT de Risco Operacional e o arquivo contou com
aquelas empresas que não preencherem o já
os comentários realizados pelo GT. Aguarda-se a
mencionado banco de dados terão seu capital de
publicação de Consulta Pública sobre o tema.
risco operacional majorado. A Susep apresentou, em novembro, aos representantes do GTPMS, o
Banco de dados: Ao que tudo indica, o prazo para
estágio atual das discussões sobre risco opera-
o desenvolvimento do banco de dados será de 36
cional no âmbito da autarquia, bem como carac-
(trinta e seis) meses, a contar da data de publi-
terísticas e prazos de implementação do banco de
cação da Circular. Na proposta encaminhada pela
dados de perdas operacionais. A intenção é que
Susep, apenas as empresas que se enquadram nos
as empresas tenham como avaliar a conveniência
requisitos a seguir estarão obrigadas a constituir
ou não de se facultar o preenchimento da base
o BDPO: prêmio ganho anual igual ou superior a
de dados de perdas operacionais às empresas de
R$ 200 milhões, auferido no encerramento dos dois
pequeno porte. Em complemento, foi encami-
exercícios anteriores; e montante de provisões téc-
nhada ao GTPMS minuta de Circular que dispõe
nicas igual ou superior a R$ 200 milhões, auferido
sobre os critérios para a constituição de banco de
no encerramento dos dois exercícios anteriores.
143
Acompanhamento dos dados de mercado Dataseg
Apresentação institucional
Desenvolvido pela CESER, o Dataseg consiste na
Responsável pelo aprimoramento e atualização
criação de um banco de dados único com o obje-
da apresentação institucional da CNseg com base
tivo de atender toda a demanda de informações
nas informações armazenadas no Dataseg.
estatísticas, socioeconômicas e financeiras do mercado segurador de forma confiável e tempes-
Informe Anual | Balanço Social
tiva. A Superintendência de Regulação participa em conjunto com o Núcleo de Estudos e Projetos
Em conjunto com a Superintendência de Comuni-
da CNseg e as Federações associadas da defi-
cação e com a área de TI, foi desenvolvido o
nição dos dados que precisam ser armazenados,
questionário encaminhado às empresas onde são
da especificação da origem destas informações,
solicitadas informações relativas à situação finan-
na construção de indicadores a partir dos dados
ceira, atividades operacionais, sustentabilidade e
armazenados e da confecção de relatórios auto-
ações sociais.
matizados pelo sistema.
Pesquisas Fator Acumulado de Juros | Taxa Referencial | FAJ-TR
Foram realizadas três pesquisas junto aos membros das comissões temáticas sob sua coorde-
Responsável pela atualização do FAJ-TR encami-
nação, as quais versaram sobre: Siplav (informa-
nhada para publicação mensal no site da CNseg.
ções sobre os serviços de consulta a informações
A FAJ-TR é o fator diário para aplicação de juros
financeiras e cadastrais de clientes); IOF nas ope-
nos contratos de seguros. O indicador considera
rações de Seguro Habitacional (alíquota aplicada
em seu cálculo as variações da TR e os dias úteis
pelas diferentes seguradoras que oferecem o
dos períodos.
produto na modalidade ‘apólice de mercado’); e plano de contas (pontos do plano de contas vigente que precisam ser ajustados).
144
Correspondências Ofício SUREG 03/2013: Endereçado ao superin-
Foram encaminhados quatro ofícios:
tendente da Susep, apresentando as sugestões da Ofício SUREG 01/2013: Endereçado ao auditor-
CNseg para o aperfeiçoamento da minuta de cir-
-fiscal da Receita Federal do Brasil, solicitando
cular que estabelece que os documentos dirigidos
audiência para apresentação da proposta de estru-
às sociedades seguradoras ou de capitalização, aos
tura (layout ) do EFD – Contribuições das socie-
resseguradores locais, admitidos ou eventuais, às
dades seguradoras, de capitalização, entidades
entidades abertas de previdência complementar e
de previdência complementar aberta e opera-
às empresas em regime especial sejam expedidos
doras de planos de saúde, elaborada no âmbito
pela Susep exclusivamente por meio do site da
da CNseg.
autarquia (Consulta Pública 16/2013).
Ofício SUREG 02/2013: Endereçado ao superin-
Ofício SUREG 04/2013: Endereçado ao coorde-
tendente da Susep, apresentando as sugestões
nador-geral da Coordenação Geral de Monito-
da CNseg para o aperfeiçoamento da minuta de
ramento de Solvência – CGSOA da Susep, apre-
resolução que institui regras e procedimentos
sentando posicionamento da CNseg quanto à
para o cálculo do patrimônio líquido ajustado,
exigência da substituição da empresa responsável
exigido das entidades abertas de previdência
pela prestação dos serviços de auditoria indepen-
complementar,
capitalização,
dente para as sociedades seguradoras, entidades
sociedades seguradoras e resseguradores locais,
abertas de previdência complementar, socie-
objeto da Consulta Pública 14/2013.
dades de capitalização e resseguradores locais.
sociedades
de
Eventos organizados pela SUREG Evento
Organização
Data
Local
Partic.
CR
3 e 4 abril
Hotel Sofitel / RJ
451
SUREG
25 abril
Sindseg SP/ SP
44
Palestra IFRS4 (KPMG)
CAF
22 agosto
Bradesco Seguros / SP
48
Seminário de Controles Internos
CCI
19 setembro
Hotel Tivoli / SP
297
3º Encontro Nacional dos Atuários
CAT
1 e 2 outubro
Hotel Grand Hyatt / SP
300
Palestra IFRS4 (IFRS4all)
CAF
17 outubro
Sindseg SP/SP
32
Insurance Meeting
CPTI
8 a 10 novembro
Club Med / RJ
300
SUREG
5 dezembro
Bradesco Seguros / SP
56
Encontro de Resseguro Seminário sobre o FATCA (E&Y)
Seminário sobre o Fatca (KPMG)
145
Superintendência de Relações com o Mercado | SUREM Superintendente: Maria Elena Bidino A Superintendência de Relações com o Mercado tem a missão de identificar e propor novas ações de interesse do setor de seguros, estimulando a troca de informações nos cenários nacional e internacional. Com atuação nas áreas de proteção do consumidor, recursos humanos, sustentabilidade e inclusão financeira com acesso ao seguro para a população de baixa renda, a SUREM participa de fóruns qualificados de âmbito nacional e global, a fim de divulgar as iniciativas de sucesso das empresas brasileiras e identificar novas frentes de atuação, estimulando a troca de informações e a evolução contínua do setor de seguros.
Âmbito nacional Na seara do microsseguro, o ano foi marcado pela
Na sustentabilidade, várias ações foram desen-
interação com o órgão regulador, visando alinhar
volvidas para a disseminação do tema no setor
entendimentos e práticas para o desenvolvimento
de seguros brasileiro, envolvendo eventos e par-
desse mercado em ascensão. Além do estudo de
cerias com centros de excelência como o Centro
impacto das normas e do envio de questiona-
Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres
mentos à Susep, foi realizado um workshop sobre
Naturais – Cemaden e o Instituto de Astronomia e
meios remotos de contratação a pedido da autar-
Geofísica da Universidade Federal de São Paulo –
quia. Outro importante feito foi o início da exe-
IAG/USP , para aprimorar os sistemas de pesquisa
cução do projeto de consultoria para avaliação
e monitoramento de eventos climáticos extremos.
do valor dos produtos voltados para a população
A Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS
de baixa renda no Brasil, com a ferramenta PACE,
foi eleita como um dos temas de maior urgência
desenvolvida pela Organização Internacional do
e relevância para o setor, apresentando oportuni-
Trabalho – OIT, e o desenvolvimento de uma estra-
dades de negócios e desafios de adaptação nos
tégia de educação financeira com foco nessa
diversos ramos de seguros.
representativa parcela da população.
146
As ações da CNseg continuaram gravitando ao
contaram com a participação de palestrantes do
redor dos Princípios para Sustentabilidade em
setor de seguros. O lançamento do Plano Nacional
Seguros da UNEP FI e do Protocolo Verde, firmado
de Defesa do Consumidor – Plandec mobilizou
com o Ministério do Meio Ambiente, e do lança-
as forças do setor para a sistematização das deman-
mento de metas individuais para cada Princípio,
das dos consumidores de seguros e a adoção de
que reafirmaram o compromisso das empresas
medidas inovadoras para o seu enfrentamento.
com a implementação efetiva dos conceitos
Outro assunto de relevo foi a edição das normas
expressos nesses documentos.
da Susep e da ANS que tornaram obrigatória a criação das ouvidorias.
Dentre as ações na área de proteção e defesa do consumidor, que envolvem as Comissões de
Na temática de recursos humanos, por sua vez,
Relações de Consumo e de Ouvidoria, foi destaque
foram analisadas as normas em vigor sobre cer-
a aproximação com os Procons estaduais e munici-
tificação técnica, indicadores de desempenho,
pais, por meio dos encontros do Instituto Brasileiro
entre outros temas.
de Política e Direito do Consumidor – Brasilcon, que
Âmbito internacional Atenta à vocação global do seguro e à transnaciona-
Nesse sentido, o Seminário Executivo de Liderança
lidade dos desafios e oportunidades apresentados
em Sustentabilidade concretizou a parceria com
ao mercado segurador, empenhou-se para conso-
a Universidade de Cambridge, por meio do seu
lidar as parcerias existentes e prospectar novas pos-
Centro para Liderança em Sustentabilidade e do
sibilidades de inserção em fóruns internacionais.
ClimateWise. Essa aproximação atraiu a atenção do mundo para o mercado segurador brasileiro,
A parceria com a Organização Internacional do
como demonstra a comunicação enviada pelo
Trabalho – OIT foi aprofundada com o financia-
Príncipe Charles ao presidente da CNseg, e o
mento de novos projetos na área de microsseguros.
artigo publicado pelo professor Aris Vrettos no jornal The Guardian, sobre as mudanças climáticas
Além da ativa participação nas mais represen-
e seus efeitos no Brasil.
tativas associações do setor de seguros, como a Global Federation of Insurance Associations – GFIA,
O mercado brasileiro também ganhou des-
o Microinsurance Network – MIN, a Asociación
taque na posse do presidente da CNseg, Marco
de Supervisores de Seguros da America Latina –
Antonio Rossi, na presidência da Federación
ASSAL e a International Association of Insurance
Interamericana de Empresas de Seguros – Fides,
Supervisors – IAIS, foram criadas novas parcerias e
para um mandato de dois anos.
estreitados os vínculos com instituições renomadas.
147
O presidente da FenaSaúde, Marcio Coriolano, foi o
O Seminário Riscos de Inundação no Brasil:
primeiro executivo brasileiro convidado a participar
Impactos no Mercado Segurador, Governo e Socie-
do painel de CEOs na Conferência Internacional
dade, realizado em parceria com a Swiss Re; o
de Seguros da União Europeia, promovida pela
evento Mudanças Climáticas e Desastres Naturais
Insurance Europe – Federação de Seguro e
no Brasil: Desafios e Oportunidades para o Setor de
Resseguro da União Europeia, que discutiu os prin-
Seguros, promovido em parceria com a Academia
cipais desafios das seguradoras nos próximos anos.
Brasileira de Ciências e a Associação de Genebra; e
Marcio Coriolano falou, especificamente, sobre
o workshop GRI e Mercado Segurador - Relato de
as oportunidades ou desafios na área de saúde
Sustentabilidade – Qual o valor$ dessa jornada?,
suplementar, considerando os impactos de quatro
organizado com a Global Reporting Initiative – GRI,
fatores relevantes para as operadoras (as transições
promoveram a aproximação do setor de seguros
demográfica, etária, epidemiológica e tecnológica).
com importantes instituições nacionais e internacionais na área de sustentabilidade.
A CNseg recebeu visita de comitivas interessadas em conhecer o cenário regulatório brasi-
Além disso, foi feita a tradução de 18 documentos
leiro e o panorama geral do mercado nacional.
de fontes como a International Association of
Reuniram-se na Confederação representantes da
Insurance Supervisors – IAIS, o Financial Times e
European Insurance and Occupational Pensions
empresas de consultoria, entre outras, que repre-
Authority – Eiopa , Associação dos Supervisores
sentam uma contribuição para o conhecimento
de Seguros Lusófonos – ASEL e do governo e de
de seguros e a atualização do mercado brasileiro.
empresas da Angola.
148
Projeto Estou Seguro Fase II Foi dada continuidade ao Projeto Estou Seguro, com recursos da CNseg, a fim de imprimir solidez às ações já implementadas na comunidade do Morro Santa Marta, em Botafogo, no Rio de Janeiro. A Fase II do Projeto foi concluída em junho. Os
A criação do jogo faz parte das atividades de
materiais informativos e de multimídia podem ser
educação financeira da CNseg e a iniciativa foi
acessados em www.projetoestouseguro.org.br
incorporada ao Projeto Estou Seguro como mais uma ferramenta de conscientização da população
Foi mantido o funcionamento de dois totens com
sobre a importância da gestão dos riscos coti-
o jogo eletrônico Caminhoneiro Estou Seguro, na
dianos, proporcionando uma experiência lúdica
Casa do Seguro da comunidade Santa Marta, onde
e, ao mesmo tempo, educativa sobre seguros
foram realizadas as ações do Projeto Estou Seguro.
para crianças e adolescentes. Atualmente, encon-
A utilização dos dois totens interativos era gra-
tram-se em fase de desenvolvimento as versões
tuita. Também foram distribuídos pendrives para
do jogo para celular e para o ambiente web, com
instalação nos computadores das residências.
versão para o inglês.
Comissões Temáticas A Superintendência de Relações com o Mercado coordena os trabalhos de cinco Comissões Temáticas: Microsseguros e Seguros Populares, Ouvidoria, Recursos Humanos, Relações de Consumo e Sustentabilidade.
Comissão de Microsseguros e Seguros Populares | CMSP Presidente: Eugênio Liberatori Velasques (Bradesco Seguros). Composição: 28 membros (titulares e suplentes). Reuniões: 3
Principais assuntos Regulamentação do microsseguro: A Comis-
Tradução das normas: Foi providenciada a versão
são dedicou-se ao estudo das Resoluções CNSP
para o inglês dos principais normativos de micros-
244/2011, 262 e 263, 268 e 269/2012, e das Circu-
seguro, compartilhada com a Susep, empresas do
lares Susep 439 a 444/2012, 455/2012 e 479/2013
mercado brasileiro e diversas organizações inter-
e participou de reunião com a Susep, no dia 15 de
nacionais que acompanham a evolução da imple-
março, para debater possíveis alterações visando
mentação do microsseguro no Brasil. O material
aprimorar a regulamentação do microsseguro.
pode ser acessado em www.cnseg.org.br/cnseg/
Até dezembro, foram publicadas a Resolução
microsseguro/publicacoes-e-trabalhos.
CNSP 294/2013 (meios remotos) e a Circular Susep 479/2013 (planos de microsseguro de pessoas).
149
Workshop sobre meios remotos: A fim de
com foco na população de baixa renda. Aderiram
demonstrar o papel fundamental dos meios
ao projeto as empresas Allianz, BB Mapfre, Bradesco
remotos de contratação para o desenvolvimento
Seguros, Capemisa, Liderança Capitalização, Icatu
de um mercado de microsseguro sustentável,
Seguros e Zurich. A fim de conduzir o trabalho
integrantes da CMSP, representantes de empresas
de pesquisa e ainda com os subsídios da MIF/
do ramo de tecnologia e servidores da Susep par-
OIT, foram contratados consultores para conduzir
ticiparam, a pedido da autarquia, de workshop,
estudos sobre os produtos submetidos pelas
para avaliar o uso das ferramentas tecnológicas
empresas, realizar entrevistas com executivos das
para a venda de seguros, em agosto.
seguradoras e visitar pontos de venda. O objeto do estudo abrangeu produtos de Acidentes Pessoais,
Ferramenta PACE: Com recursos obtidos junto à
Vida, Previdência Privada e Capitalização.
Microinsurance Innovation Facility – MIF, setor da
150
Organização Internacional do Trabalho – OIT dedi-
Programa Minha Casa Minha Vida: Aguarda-se
cado ao estudo da promoção do seguro como
manifestação da Susep a respeito da proposta da
meio de proteção da população de baixa renda, foi
CNseg de alteração do art. 8º, inciso II, da Circular
lançado o projeto de consultoria para aplicação da
Susep 440/2012, a fim de que o normativo reflita
ferramenta PACE no mercado brasileiro e desenvol-
os diferentes tetos estabelecidos para os imóveis
vimento de uma estratégia de educação financeira
financiados pelo Programa Minha Casa Minha Vida.
Comissão de Ouvidoria | COUV Presidente: Silas Rivelle Jr (Unimed Seguradora) Composição: 84 membros (titulares e suplentes), representando 70 empresas Reuniões: 6
Principais assuntos Ouvidorias: Foram feitos esforços na elaboração
principais causas de reclamações/demandas por
e implantação de indicadores de desempenho das
segmento e respectivas recomendações para o
ouvidorias, demonstrando proatividade diante da
mercado, bem como proposta de relatório padro-
Resolução CNSP 279/2013, a qual tornou obriga-
nizado das Ouvidorias, que ficará à disposição da
tória a existência da ouvidoria nas entidades regu-
fiscalização da Susep.
ladas pela Susep. O canal de recebimento de reclamações (comissao.ouvidoria@cnseg.org.br) recebeu
Consulta Pública Susep 07/2010: Foram apre-
73 registros até novembro. Essas reclamações foram
sentadas sugestões para aperfeiçoamento do
direcionadas para as empresas respectivas.
texto do normativo, que deu origem à Resolução CNSP 279/2013, que instituiu a obrigatoriedade
Saúde Suplementar: A incorporação das ouvido-
de ouvidoria para o mercado segurador.
rias das empresas filiadas à FenaSaúde, em razão da obrigatoriedade de instituição de ouvidorias
Microsseguro e varejo: Elaborada proposta de
para as operadoras de saúde, ampliou os debates
sistema específico de registro e controle das recla-
e a participação das empresas nesse fórum. Foram
mações relativas ao microsseguro e ofertas de
apresentadas sugestões para aperfeiçoamento do
seguros pelas organizações varejistas.
texto da Consulta Pública ANS 50/2012, que deu Reclamações: Foi desenvolvido estudo para har-
origem à Resolução Normativa 323/2013.
monização das reclamações recebidas nas ouviRelatórios: Foram elaborados relatórios para
dorias com as recebidas na Susep.
acompanhamento das reclamações/demandas registradas nas Ouvidorias e consolidação dos
Ciclo de Palestras: Foram realizadas as seguintes
dados enviados pelas empresas, contendo as
palestras aos membros da Comissão:
Instituição
Palestrante
Tema
Febraban
Gustavo Marrone e Sergio Gianella
Construção do Relacionamento com os Procons e Senacon, Painel de Indicadores Públicos, Central de Processamento de Reclamações e Autorregulação (*)
Coppe/UFRJ
Marcelo Leone dos Santos
Ouvidoria: Um Instrumento de Aperfeiçoamento da Gestão
Data
27 fev
11 out
(*) palestra oferecida também aos membros da Comissão de Relações de Consumo (CRC)
151
Grupos de Trabalhos no âmbito da COUV GT Nova Tabela de Motivos de Reclamação por
GT Curso de Formação de Analista de Ouvi-
Segmento: Composto por representantes dos
doria: Aprovado programa de curso de formação
segmentos do setor, criou novo layout das plani-
de analistas de Ouvidoria, encaminhado à Escola
lhas de coletas de dados.
Nacional de Seguros
GT Manual Padronizado de Ouvidoria: Elaborado Manual Padronizado de Ouvidoria, com orientação para preparação de relatório a ser encaminhado à autoridade máxima da empresa.
Comissão de Recursos Humanos | CRH Presidente: Patrícia Quirico Coimbra (Sul América Seguros) Composição: 63 membros (titulares e suplentes), representando 33 empresas Reuniões: 5
Principais assuntos Negociação Sindical 2014: Participação na
pesquisa sobre remuneração; estrutura de RH
negociação sindical para definir o reajuste dos
nas empresas; desligamento de executivos; jovem
pisos salariais, de todos os salários e dos benefí-
aprendiz; participação nos lucros e resultados;
cios em 2014.
viagens de funcionários; estagiário nível técnico; expediente final de ano (Natal e Ano Novo); e
Pesquisas rápidas: Coleta e consolidação dos
substituição em casos de licenças.
resultados de 12 pesquisas rápidas realizadas
152
entre as empresas participantes da CRH, sobre os
Consulta Pública Susep 12/2013: Apresentação
mais variados temas: expediente por ocasião da
de sugestões e comentários para envio à
visita do Papa e da Jornada Mundial da Juventude;
Superintendência de Regulação da CNseg, res-
transferência de empresas entre filiais; utilização
ponsável pela consolidação de todas as contri-
do registro eletrônico de ponto; avaliação da
buições e posterior encaminhamento à Susep.
Palestras: Foram realizadas as seguintes palestras aos membros da comissão: Empresa
Palestrante
Tema
Data
Central de Serviços e Proteção ao Seguro
Paulo Kurpan
Representação institucional do setor segurador, a estrutura organizacional da Central de Serviços, sua missão e objetivos
5 jun
AON-Hewit
José Antonio Bassi Roberta Moralez
Reapresentação da Pesquisa de Remuneração
18 jun
Professor do Departamento de Economia da USP e consultor do Banco Mundial, OIT e BID
Hélio Zylberstajn
Situação do mercado de trabalho e as tendências das negociações coletivas no Brasil
4 jul
Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH)
Carlos Vitor Strougo
Apresentação do Prêmio Ser Humano da ABRH
31 jul
Maxpartner
Vinícius Luca
Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) Previdenciário (e-Social)
29 nov
Grupos de Trabalhos no âmbito da CRH GT Remuneração: Responsável pela condução
GT Rede de Mulheres: Responsável pela elabo-
dos trabalhos da consultoria contratada para tratar
ração de pesquisa para identificar nas empresas,
sobre remuneração do setor, de forma a obter
produtos ou algum trabalho comercial e de
subsídios para a criação de um documento com a
desenvolvimento de produtos que sejam voltados
compilação dos principais aspectos negativos dos
ao público feminino.
serviços prestados. GT Certificação Técnica: Responsável pela avaGT Painel de Indicadores de RH: Responsável
liação da certificação profissional dos funcioná-
pela elaboração do layout do Painel de Indicadores
rios das empresas do setor de seguros, à luz das
de RH do setor de seguros, que servirá como um
normas vigentes.
benchmark do setor.
153
Comissão de Relações de Consumo | CRC Presidente: Vladimir Freneda Rodriguez (Assurant Seguradora) Composição: 29 membros (titulares e suplentes) Reuniões: 8
Principais assuntos Seminário Direitos & Deveres do Consumidor
Reclamações dos consumidores: Acompanha-
de Seguros: Colaboração na organização do
mento das reclamações encaminhadas às Ouvido-
evento, realizado em março, em Porto Alegre, em
rias, Sistema Nacional de Informações ao Consu-
parceria com o Instituto Nacional de Educação
midor – Sindec, Susep, ANS e entidades de defesa
do Consumidor e do Cidadão – Inec e a Revista
do consumidor, sites especializados etc., para propor
Consumidor Teste. O seminário contou com a parti-
medidas corretivas e/ou mitigadoras.
cipação de 115 pessoas, entre juristas, advogados, corretores de seguros, executivos de empresas,
Plano Nacional de Consumo e Cidadania |
representantes de diversos Procons municipais
Plandec: Análise dos impactos no mercado
gaúchos e imprensa especializada.
segurador dos Decretos 7962 e 7963/2013 e do PL 5196/2013 (fortalecimento dos Procons).
Brasilcon: Foi firmado em março um protocolo de intenções entre a CNseg e o Instituto Brasileiro de
Varejo: Acompanhamento das normas regulató-
Política e Direito do Consumidor – Brasilcon , que
rias sobre vendas no varejo.
permitiu a participação do mercado segurador em Jornadas do Trabalho, com temas sobre seguros,
Legislação: Estudo das leis de outros países, por
para disseminar os seus principais conceitos entre
exemplo, do Reino Unido (tendências globais vol-
os profissionais de Direito, realizadas na Escola
tadas ao consumidor de seguros).
Paulista de Direito, em São Paulo (agosto); na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte (outubro); e na PUC/RS, em Porto Alegre (novembro).
154
Comissão de Sustentabilidade | CS Presidente: Adriana Boscov (Sul América Seguros) Composição: 30 membros (titulares e suplentes) Reuniões: 9
Principais assuntos Plano de Ação em Sustentabilidade 2013: Ela-
Riscos de Inundação no Brasil: Organização do
borado com foco no engajamento das empresas
Seminário Riscos de Inundação no Brasil: Impactos
em relação ao Protocolo Verde e aos Princípios
no Mercado Segurador, Governo e Sociedade, rea-
para Sustentabilidade em Seguros – PSI (na sigla
lizado em agosto, em São Paulo, em parceria com
em inglês), contemplou debates, estudos e eventos
a Swiss Re, com a participação do coordenador-
quanto a legislação e autorregulação; mudanças
-geral de Operações e Modelagem da Cemaden,
climáticas; educação e comunicação; e matriz de
Carlos Frederico Angelis, que debateu sobre a uti-
materialidade, além das recentes parcerias inter-
lização de informações para o desenvolvimento
nacionais efetuadas pela CNseg.
de novos produtos ao lado de representantes da Superintendência Geral da Central de Serviços e
Metas para os PSI: Elaboração das metas do mer-
Proteção do Seguro da CNseg.
cado segurador para os Princípios para SustentaMudanças Climáticas e Desastres Naturais no
bilidade em Seguros – PSI.
Brasil: Organização do evento Mudanças ClimáPrograma de Planejamento Energético: Apoio
ticas e Desastres Naturais no Brasil: Desafios e
institucional à pesquisa científica do Programa de
Oportunidades para o Setor de Seguros: realizado
Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, que tem
em setembro, no Rio de Janeiro, em parceria com
por objetivo subsidiar o desenvolvimento de um
a The Geneva Association e a Academia Brasileira
modelo para inclusão de fatores de riscos ambien-
de Ciências, com destaque para a participação do
tais, sociais e de governança, com ênfase em riscos
secretário-geral da Associação de Genebra, John
climáticos, na indústria de seguros no Brasil.
Fitzpatrick; do presidente da Academia Brasileira de Ciências, Jacob Palis; do secretário de Políticas
Resíduos
Sólidos
no
Mercado
Segurador:
e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento
Organização do Seminário Impactos Jurídicos e
do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação,
Operacionais da Política Nacional de Resíduos
Carlos Nobre; do gerente geral da Associação
Sólidos no Mercado Segurador, realizado em maio,
de Seguradoras do Chile, Jorge Claude; do chefe
no Rio de Janeiro, que além de representantes do
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e
mercado segurador, contou com a participação da
membro da Academia Brasileira de Ciências, José
secretária de Articulação Institucional e Cidadania
A. Marengo; e do diretor do Centro Nacional de
Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Mariana
Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais,
Meirelles; do diretor do Centro de Experimentacion
Agostinho Tadashi Ogura.
e Seguridad Vial da Argentina, Fabián Pons; e do coordenador da Coordenadoria de Relações Internacionais da Susep, Gustavo Caldas.
155
Liderança em Sustentabilidade: Organização do
GRI e Mercado Segurador: Organização da
Seminário Executivo do Programa de Liderança em
conferência temática GRI e Mercado Segurador -
Sustentabilidade da Universidade de Cambridge,
Relato de Sustentabilidade - Qual o valor$ dessa
realizado em julho, no Rio de Janeiro, em parceria
jornada?, realizada em outubro, no Rio de Janeiro,
com a Escola Nacional de Seguros. O seminário
em parceria com a Global Reporting Initiative –
foi conduzido por experts em Sustentabilidade,
GRI , com a finalidade de promover a conscien-
entre eles, o executivo da Allianz Edward Lange; os
tização sobre a importância da divulgação de
professores Barbara Oliveira, Swenja Surminski e
informações e indicadores de sustentabilidade
Richard Burret; o diretor de Programas Abertos do
pelas empresas. O evento foi conduzido pela
CPSL, Aris Vrettos; e a coordenadora do Secreta-
representante da GRI no Brasil, Gláucia Terreo.
riado do ClimateWise no CPSL, Katharine Thoday. Palestras: Realização de palestras sobre os seguintes temas:
156
Tema
Palestrante
Empresa
Data
Ferramenta Operacional com Objetivo de Recuperar Custos e Reduzir Perdas nas Ações de Identificação, Avaliação, Gerenciamento e Monitoramento de Riscos e Oportunidades Associadas às Questões Socioambientais e de Governança.
Ricardo Luiz Peixoto de Barros
FGV/RJ
19 fev
Projeto Gestão Sustentável na Cadeia de Seguros Agropecuários
Flávia Varga
Grupo Segurador BB Mapfre
15 mai
Práticas Sustentáveis da Seguradora
Lídia Monteiro
Seguradora Líder
15 mai
Práticas Sustentáveis da Seguradora
Adriana Boscov
Sul América Seguros
15 mai
Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE e a Bolsa Socioambiental
Sonia Favaretto
BM&F Bovespa
15 mai
Práticas Sustentáveis da Seguradora
Marco Antonio P. Ferreira
Itaú Unibanco Seguros
6 ago
Grupos de Trabalhos no âmbito da CS GT Legislação e Autorregulação: Responsável
para o setor), com contratação de consultoria
pela análise de riscos e oportunidades decor-
para realizar o mapeamento dos stakeholders do
rentes da Política Nacional de Resíduos Sólidos
setor de seguros e das áreas mais impactadas por
para o mercado segurador.
questões ambientais, sociais e de governança, identificando os temas de maior relevância em
GT Mudanças Climáticas: Responsável pela aná-
relação a seguros e sustentabilidade; com o obje-
lise de ações para prevenção e gestão de riscos de
tivo de definir indicadores e metas para cada
desastres naturais; e estudos dos convênios em
tema relevante.
andamento da CNseg com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais –
Educação e Comunicação: Responsável pela
Cemaden , do Ministério da Ciência e Tecnologia,
organização do Seminário Executivo do Programa
e com a Universidade Federal de Santa Catarina,
de Liderança em Sustentabilidade da Universidade
relativos à elaboração de uma base de dados de
de Cambridge, em julho, e da conferência temática
eventos climáticos extremos.
GRI e Mercado Segurador – Relato de Sustentabilidade – Qual o valor$ dessa jornada?, em outubro,
GT de Materialidade: Responsável pelo acompa-
ambos no Rio de Janeiro; e do planejamento do
nhamento da criação de uma matriz de materia-
Curso de Sustentabilidade para o Setor de Seguros,
lidade para o mercado segurador (levantamento
em parceria com a Fundação Getulio Vargas – FGV
dos temas de sustentabilidade mais relevantes
e a ENS.
157
Relações institucionais | Parcerias nacionais Susep | EIOPA: Por solicitação da Susep, foi dado
Comitiva de Angola: Organização da agenda
apoio na intermediação e programação do Seminário
da visita de comitiva de Angola à CNseg, de 7 a
Supervisão e Regulação Baseada em Risco | EIOPA
11 de julho, com o objetivo de conhecer o fun-
(European Insurance and Occupational Pensions
cionamento das instituições brasileiras ligadas
Authority – Autoridade Europeia de Supervisão de
ao mercado segurador. No dia 8, o grupo teve
Seguros e Previdência Privada Complementar), rea-
reunião oficial na Susep sobre o Seguro DPVAT;
lizado nos dias 15 e 16 de abril, no Rio de Janeiro
no dia 9, conheceu detalhes sobre a operação
e em São Paulo, com participação do presidente
do Seguro DPVAT, nas dependências da empresa
da EIOPA, Gabriel Bernardino, e de executivos das
processadora de dados responsável pelas tecno-
empresas brasileiras.
logias utilizadas, e visitou a Escola Nacional de Seguro para conhecer a história, missão e prin-
Susep | ASEL: Por solicitação da Susep, foi dado
cipais cursos. No dia 10, nova reunião na Susep,
apoio à construção da programação da XVII Con-
com apresentação do coordenador geral de TI
ferência Anual e da 10ª Assembleia Geral da Asso-
da Superintendência, seguida de almoço com
ciação dos Supervisores de Seguro Lusófonos –
representantes da CNseg e da Escola Nacional
ASEL, realizadas no período de 28 de outubro e
de Seguros. A comitiva de Angola também teve
1º de novembro, reunindo representantes dos
reunião no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e
órgãos de supervisão de seguros de língua portu-
visitou a sede do IRB Brasil Re.
guesa (Angola, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, Timor Leste, São Tomé e Príncipe). O grupo também teve reunião na sede do IRB Brasil Re.
158
Apresentações e palestras
Evento
Palestrante
Tema
Data
Local
Forum Técnico 2013 da Seguradora Líder DPVAT
Maria Elena Bidino
Sustentabilidade - PSI
4 abr
RJ
Evento CEBDS Microfinanças: Microcrédito e Microsseguros no Brasil
Maria Elena Bidino
Participação em Mesa de Debates; Desafios e oportunidades de negócios
29 out
SP
7º Seminário da Associação Brasileira de Responsabilidade Social
Pedro Henrique F. Pinheiro
Microsseguro Projeto Estou Seguro
4 dez
RJ
Eventos organizados pela SUREM Evento
Data
Local
Partic.
Seminário Direitos & Deveres do Consumidor de Seguros em parceria com o Instituto Nacional de Educação do Consumidor e do Cidadão – INEC e a Revista Consumidor Teste
27 mar
RS
115
Impactos Jurídicos e Operacionais da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) no Mercado Segurador
27 mar
RJ
131
Seminário Executivo do Programa de Liderança em Sustentabilidade da Universidade de Cambridge, em parceira com a Escola Nacional de Seguros
8 e 9 jul
RJ
30
Riscos de Inundação no Brasil: Impactos no Mercado Segurador, Governo e Sociedade, em parceria com a Swiss Re
20 ago
RJ
99
Mudanças Climáticas e Desastres Naturais no Brasil: Desafios e Oportunidades para o Setor de Seguros, em parceria com a Academia Brasileira de Ciências e a Associação de Genebra
26 set
RJ
100
GRI e Mercado Segurador - Relato de Sustentabilidade - Qual o valor$ dessa jornada?, em parceria com a Global Reporting Initiative – GRI
4 out
RJ
111
159
Relações institucionais | Parcerias internacionais UNEP FI: A CNseg é instituição apoiadora aos
Universidade de Cambridge: Foram realizadas
Principles for Sustainable Insurance Initiative /
duas parcerias com a University of Cambridge:
United Nations Environment Programme Financial
a ClimateWise e o Programa de Liderança em
Initiative - UNEP FI (Iniciativa dos Princípios para
Sustentabilidade (Cambridge Programme for
Sustentabilidade em Seguros / Iniciativa Financeira
Sustainability Leadership – CPSL).
do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), sendo o Brasil o país com maior repre-
Associação de Genebra: A parceria entre a
sentação na Iniciativa, tendo como signatárias
CNseg e a The Geneva Association envolveu a
sete seguradoras e uma resseguradora: Grupo
participação nas reuniões do Grupo de Trabalho
Segurador BB Mapfre, Bradesco Seguros, Itaú
em Responsabilidade Civil da Associação e contou
Seguros, Mongeral Aegon Seguros e Previdência,
com entrevista exclusiva do novo presidente do
Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais, Seguradora
Conselho da Associação, Michael McGavick, ao
Líder dos Consórcios DPVAT, Sul América Compa-
Portal CNseg. A Associação de Genebra reúne
nhia Nacional de Seguros e Terra Brasis Resseguros.
os principais executivos de seguros do mundo, sendo entidade de referência em pesquisas sobre gerenciamento de riscos e efeitos das mudanças climáticas na indústria global de seguros.
160
Participação em eventos internacionais Reunião do Conselho | Posse na Presidência da Fides: A reunião do Conselho da Presidência da Federación Interamericana de Empresas de Seguros (Federação Interamericana de Empresas de Seguros - Fides) ocorreu no dia 22 de março, no Panamá, concomitantemente à XIV Conferência IAIS-ASSAL, com participação da CNseg, que é membro da Fides desde a fundação da Federação, em 1946. A XXXIV Conferência Hemisférica de Seguros, realizada nos dias 10 a 13 de novembro, na Guatemala, contou com mais de 1.100 inscritos, sendo 50 brasileiros. Durante o evento, realizou-se a posse do presidente da CNseg, Marco Antonio Rossi, para o mandato de dois anos como presidente da Fides. COMITIVA BRASILEIRA À POSSE NA FIDES Nome
Instituição
Acácio Rosa de Queiroz Filho
Chubb do Brasil Seguros
Alexandre Nogueira da Silva
Bradesco Vida e Previdência
Antonio Eduardo M. de F. Trindade
Itaú Seguros
Armando Vergilio dos Santos Júnior
Fenacor
Francisco Alves de Souza
Comprev
Jayme Brasil Garfinkel
Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais
Marco Antonio Barros
CNseg/FenaCap
Marco Antonio Rossi
CNseg
Maria Elena Bidino
CNseg
Maria Luiza de Oliveira Martins
Escola Nacional de Seguros
Nilton Molina
Mongeral Aegon Seguros e Previdência
Oriovaldo Pereira Lima Filho
Previmil
Paulo Miguel Marraccini
Allianz Seguros
Renato Campos Martins Filho
Escola Nacional de Seguros
Robert Bittar
Escola Nacional de Seguros
Solange Beatriz Palheiro Mendes
CNseg
Tarcisio J. M. de Godoy
Bradesco AutoRe
161
Assembleia Geral | GFIA: Participação da CNseg
do evento: http://conference.insuranceeurope.eu./.
na Assembleia Geral da Global Federation of
Também estiverem presentes ao encontro a dire-
Insurance Associations – GFIA e na reunião do
tora executiva da CNseg, Solange Beatriz Palheiro
Working Group Natural Catastrophes, ocorridas
Mendes, e o presidente da FenSeg, Paulo Marraccini,
nos dias 11 e 12 de junho, na Itália. Em 2013, a
e superintendente Maria Elena Bidino.
GFIA completou um ano de fundação e publicou um relatório sobre as atividades de defesa rea-
XIV Conferência sobre Regulação e Supervisão
lizadas em nome das seguradoras mundiais, por
de Seguros da América Latina | ASSAL: Parti-
meio de seus dez grupos de trabalho, que anali-
cipação na XIV Conferência sobre Regulação e
saram temas que incluem risco sistêmico, gover-
Supervisão de Seguros da América Latina, organi-
nança corporativa, comportamento do mercado e
zada pela Superintendência de Seguros e Resse-
questões comerciais e de inclusão financeira.
guros do Panamá, em conjunto com a Associação de Supervisores de Seguros da América Latina
Conferência Internacional | Insurance Europe:
– ASSAL, com apoio da Associação Internacional
Participação na 5ª Conferência Internacional da
de Supervisores de Seguros – IAIS, de 22 a 26 de
Federação de Seguro e Resseguro da Europa
abril. Foram discutidos temas sobre resseguro,
(Insurance Europe), no dia 13 de junho, em Roma,
conduta de mercado, proteção ao consumidor e
que teve como tema central Estabilidade e Seguri-
Normas Internacionais de Relatórios Financeiros
dade: Assegurando Nossos Futuros. O presidente da
(International Financial Reporting Standards - IFRS).
FenaSaúde, Marcio Serôa de Araujo Coriolano, representou o Brasil, em uma das mesas redondas, ao lado
Fórum Interamericano de Microempresas 2013
de outros três CEOs de seguradoras, para discutir os
| Foromic: Participação no workshop Latino-Ame-
principais desafios para as seguradoras nos próximos
ricano de Microsseguros, realizado pelo Fomin,
anos. Marcio Coriolano falou, especificamente, sobre
nos dias 28 e 29 de setembro, em Guadalajara/
as oportunidades e os desafios na área de Saúde
México. O consultor técnico Ricardo Tavares repre-
Suplementar, considerando os impactos de quatro
sentou a CNseg, participando do painel Micro-
fatores relevantes para as operadoras: as transições
insurance in Latin America, que tinha como tema
demográfica, etária, epidemiológica e tecnológica.
central a Cartilha Família Estou Seguro, elaborada
A apresentação pode ser acessada no website
pela CNseg.
Visitas The Institutes: Participaram da visita, em Nova
Universidade de St. John: Realizada no dia 7 de
Iorque, no dia 6 de novembro, a diretora executiva,
novembro, em Nova Iorque, a visita ao campus da
Solange Beatriz Palheiro Mendes, a superinten-
Universidade de St. John incluiu a Faculdade de
dente Maria Elena Bidino, o presidente da FenSeg,
Seguros e a sede da Sociedade Internacional de
Paulo Marraccini, e a gerente da Escola Nacional de
Seguros – IIS, na sigla em inglês , para conhecer
Seguros Maria Luiza de Oliveira Martins. Os brasi-
o trabalho desenvolvido pelo departamento de
leiros foram recepcionados pela diretora de Serviços
gerenciamento de risco e seguro. Foi discutida
ao Consumidor, Janet Carter; a assistente-executiva
com o presidente da IIS, Mike Morrissey, a parti-
Jessie Gaudio e o vice-presidente de Operações,
cipação do Brasil nos painéis do seminário a ser
Saul Swartout. The Institutes é uma instituição de
realizado em Londres, em 2014.
ensino voltada para a indústria de seguros.
162
Traduções Foram traduzidos os seguintes documentos, artigos científicos e comunicados produzidos por instituições globais de seguros de interesse do mercado brasileiro: Instituição
Documento
Governo do Reino Unido
Lei do Consumidor de Seguros da Inglaterra
CERES
Pesquisa com Seguradores sobre Divulgação do Risco Climático: Resultados & Recomendações 2012
Comitê Europeu de Seguradoras
Planos de Garantia de Seguros
Ernest & Young
Perspectiva do Seguro da América Latina em 2013
Financial Times
Regulamentação de Seguros: não entre em pânico
GFIA
Comentários sobre o projeto de orientação de implementação e respostas a perguntas das seguradoras
IAIS
Metodologia de Avaliação e Introdução de Normas, Normas Macroprudenciais e Marco Regulatório de Supervisão para as Seguradoras Globais Sistemicamente Importantes
IAIS
Seguradoras Globais Sistemicamente Importantes: Introdução de Normas
IAIS
Seguradoras Globais Sistemicamente Importantes: Metodologia de Avaliação Inicial
IAIS
Perguntas Frequentes sobre Estabilidade Financeira, Normas Macroprudenciais e Atividades de Vigilância da IAIS
Insurance Europe
Como o seguro funciona
Insurance Europe
O impacto da fraude em seguros
McKinsey & Company
Como os varejistas podem acompanhar os consumidores
MT Sloan Management Review
Relatório de pesquisa: The Inovation Botton Line
UNEP FI
Relatório UNEP FI 2009 - The Global State of Sustainable Insurance
Universidade de Cambridge
Clima é negócio de todos
Microinsurance Network
Boas Práticas e Boas Intenções: Desafios e Boas Práticas na Defesa do Consumidor em Microsseguros
PricewaterhouseCoopers
Pesquisa Insurance Banana Skins
Os documentos podem ser acessados em www.cnseg.org.br/cnseg/internacional/assoc-internacionais/.
163
Central de Serviços e Proteção ao Seguro Superintendente Geral: Marco Antonio da Silva Barros As atividades da Central de Serviços e Proteção ao Seguro – CESER são acompanhadas pelo Conselho de Administração da Central de Serviços e Proteção ao Seguro – CODAM , empossado em 2013.
Conselho Diretor da CNseg
Conselho de Administração da Central de Serviços e Proteção ao Seguro | CODAM
Superintendência Geral da Central de Serviços e Proteção ao Seguro | CESER
Superintendência de Bancos e Financeiras | SUBAN
164
Superintendência de Operações e Serviços | SUOPE
Conselho de Administração da Central de Serviços e Proteção ao Seguro | CODAM Responsável por definir as diretrizes das operações, dentro das normas fixadas pelo Conselho Diretor da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização. Presidente Luis Tavares Pereira Filho
Conselheiros
Fenaseg
Representa
Entidade principal
Francisco Alves de Souza
Fenaseg
União Previdenciária Cometa do Sul – Comprev
Julio de Souza Avellar Neto
Fenaseg
Fenaseg
Ricardo de Sá Acatauassú Xavier
Fenaseg
Seguradora Líder DPVAT
Carlos Infante Santos de Castro
FenaCap
Sul América Capitalização S.A. - Sulacap
Gilberto Lourenço da Aparecida
Fenaseg
Brasilcap Capitalização S.A.
Fabio Lins de Castro
FenaPrevi
Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A.
Osvaldo do Nascimento
FenaPrevi
Itaú Vida e Previdência S.A.
Marcio Serôa de Araujo Coriolano
FenaSaúde
Bradesco Saúde S.A.
Marco Antônio Antunes da Silva
FenaSaúde
Sul América Companhia de Seguros Saúde
João Francisco Silveira Borges da Costa
FenSeg
HDI Seguros S.A.
Marco Antônio Vettori
FenSeg
Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais
165
Foco de atuação Por meio de convênios e contratos com entidades
Os produtos disponibilizados consistem em
públicas e privadas e com o próprio mercado,
bancos de dados, sistemas e serviços, abran-
desenvolve projetos que agregam e aperfeiçoam
gendo, principalmente, os seguintes processos:
produtos, serviços e processos para o mercado segurador, promovendo eficácia e eficiência, em ciclo virtuoso a favor do consumidor final, a sociedade.
▪ ▪ ▪ ▪
Para suporte aos produtos e serviços, continua dedicando especial atenção a ações para o for-
aceitação de riscos ; precificação ; regulação e liquidação de indenizações ; atendimento às exigências dos órgãos reguladores ; e
▪ prevenção e combate à fraude e a irregularidades.
talecimento de sua infraestrutura de TI com o objetivo de melhor atender às demandas do mer-
Adicionalmente, presta serviços a instituições
cado segurador e garantir um contínuo e seguro
financeiras e outras empresas que financiam ou
funcionamento de seus sistemas. Dentre as ações
realizam operações de compra e venda de veículos
realizadas e em andamento, destacam-se:
a prazo, fornecendo sistemas especializados para inclusão, baixa de gravames e registro dos con-
▪ ampliação do datacenter para nova instalação
tratos nos Detrans.
terceirizada, com classificação tier III;
▪ aprimoramento dos controles de segurança
As atividades estão estruturadas em duas supe-
física e lógica, do plano de contingência e de
rintendências: Superintendência de Operações e
continuidade das operações.
Serviços – SUOPE e Superintendência de Bancos e Financeiras – SUBAN .
Superintendência de Operações e Serviços | SUOPE Superintendente: Paulo Kurpan Responsável pelos serviços voltados ao mercado de Seguros Gerais, Previdência Privada, Saúde Suplementar e Capitalização. Visando ao contínuo aperfeiçoamento da qualidade, da agilidade e da inovação de seus serviços, a estrutura interna da SUOPE foi reformulada, enfatizando o foco no cliente, com a criação da Gerência Comercial e da Gerência Operacional, apoiadas pela Gerência de Tecnologia da Informação. E, para facilitar o dia a dia dos clientes, fornecedores, parceiros e potenciais clientes, foi instituído um novo Canal de Atendimento, seja para abertura de chamados, esclarecimentos de dúvidas, reclamações, sugestões ou para solicitação de informações sobre os serviços prestados pela CESER. Ao acionar o novo canal, o usuário passa a contar com uma equipe destinada a atendê-lo.
Canais de Atendimento atendimento@ceser.org.br
166
(21) 2510-7787
Serviços disponibilizados ao mercado Configurados sob a forma de produtos direcionados aos segmentos de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização, que se utilizam de bases de dados do mercado de seguros e de fontes de informações externas ao mercado, descritos a seguir:
Produtos que utilizam bases de dados do mercado de seguros | Compartilhamento de dados Banco de Dados de Veículos Segurados com Sinistros
Consulta às Apólices Automóvel
de Indenização Integral Irrecuperável | BDSII
Ressarcimento | SCA Auto
Fornece informações sobre veículos sinistrados
Permite à seguradora identificar a congênere deten-
objetos de indenização integral irrecuperável.
tora de apólice de veículo de terceiro, para fins de
Esta base está disponível também para consulta
ressarcimento de sinistro.
pública via website do Detran do Distrito Federal e órgãos de segurança.
DPVAT | Bilhetes Pagos
Fonte: seguradoras. Lançado em 2003.
Consulta ao banco de dados dos bilhetes pagos do seguro obrigatório veicular DPVAT, da Seguradora
Capitalização – Sistema Coletor de Dados | SCD
Líder, que disponibiliza informações dos bilhetes
Possibilita às empresas de capitalização informar
pagos, do veículo — chassi e placa — e do proprie-
mensalmente à FenaCap seus dados operacionais e
tário — nome e CPF/CNPJ.
financeiros, os quais são consolidados no Dataseg
Fonte: Seguradora Líder. Lançado em 2003.
( sistema de estatísticas ) e disponibilizados pela Federação às suas empresas associadas.
DPVAT | Sinistros Pagos
Fonte: empresas de Capitalização. Lançado em 2011.
Permite consulta ao banco de dados dos sinistros pagos pelo seguro obrigatório veicular – DPVAT
Central de Bônus de Automóvel | CB-AUTO
da Seguradora Líder.
Possibilita a verificação automática, entre segura-
Fonte: Seguradora Líder. Lançado em 2009.
doras, da classe de bônus de clientes. Foi tecnologicamente aprimorada em 2012, permitindo a reali-
Estatísticas do Mercado | Dataseg
zação das consultas via Webservice.
Fornece dados estatísticos do mercado de Se-
Fonte: seguradoras. Lançado em 2001.
guros, Previdência Privada, Saúde Suplementar e Capitalização, com base em ferramenta de
Consulta às Apólices Automóvel
business intelligence – BI , possibilitando à CNseg
Pátio Legal | SCA PL
e às Federações — FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde
Permite o acesso, pela empresa operadora do
e FenaCap — elaborar estudos e levantamentos e
Pátio Legal, à base de dados de apólices de segu-
criar relatórios sobre os dados financeiros e quan-
rados de Auto, para fins de informação à respectiva
titativos do setor.
seguradora da recuperação de veículo segurado.
Fonte: Susep, ANS e empresas associadas às Federações.
Fonte: seguradoras. Lançado em 2006.
Lançado em 2011.
167
Gestão de Ressarcimento de
Registro Nacional de Propostas e
Automóvel | GR Auto
Apólices | RNPA
Desenvolvido como evolução ao SCA -Auto, o sis-
Permite o registro de propostas e apólices dos
tema permite, além da identificação da congê-
diversos ramos do mercado segurador, possibili-
nere, a automatização e o controle do processo de
tando a identificação do acúmulo de risco e indícios
ressarcimento de automóvel entre as seguradoras.
de fraude nas análises de subscrição de riscos e de
Fonte: seguradoras. Lançado em 2012.
regulação de sinistros por parte das seguradoras. Fonte: seguradoras. Disponível para o segmento de Pessoas:
Projeto Fronteiras | Sinivem
RNPA-Pessoas. Lançado em 2013.
Possibilita a identificação de veículos que passam em dez pontos — oito na fronteira do País, um na
Registro Nacional de Sinistros | RNS
Rodovia Presidente Dutra e um na Rodovia Régis
Possibilita o compartilhamento dos dados de
Bittencourt — indicando para a Polícia Rodoviária
sinistros entre as seguradoras associadas, noti-
Federal, em tempo real, se o veículo está em situ-
ficando as coincidências entre sinistros e auxi-
ação irregular, se foi objeto de roubo / furto ou se
liando na avaliação do risco segurado e na
deve ser monitorado por outros motivos. É uti-
prevenção da fraude em seguros.
lizado por mais de 95 mil agentes de segurança
Fonte: seguradoras. Disponível para os seguintes segmentos:
pública, beneficiando a sociedade.
RNS Crédito e Garantia ( lançado em 2012 ); RNS Rural
Fonte: seguradoras. Lançado em 2003.
( lançado em 2012 ); RNS Transportes ( lançado em 2011 ); RNS Riscos Patrimoniais ( lançado em 2010 ); RNS Pessoas ( lançado em 2009 ); RNS Automóvel ( lançado em 1995 ).
168
Produtos baseados em fontes externas ao mercado de seguros Banco de Dados de Bloqueio de Ligações de
Base Índice Nacional de Roubo e Furto | BIN RF
Telemarketing | Sibloq
Disponibiliza informações sobre roubos e furtos
Disponibiliza, de forma unificada e padronizada,
de veículos. Contém informações sobre todos
os números de telefones de consumidores que
os Boletins de Ocorrência de Roubo / Furto, os
não desejam ser importunados por ligações de
avisos de localização, recuperação e devolução
telemarketing. A fonte de dados é o cadastramento
ao proprietário com informações atualizadas dos
efetuado pelo próprio cidadão nos Procons dos esta-
órgãos públicos.
dos e municípios onde vigora a Lei do Não Perturbe.
Fonte: Denatran. Lançado em 1991.
Fonte: Procons. Lançado em 2011.
Banco de Dados Nacional de Óbitos | Sinob Banco de Dados de Veículos Roubados
Disponibiliza as informações de óbitos enviadas
e Furtados | BDRF
pelos Cartórios de Registros Civis instalados em
Disponibiliza informações de boletins de ocor-
todo o território brasileiro.
rência de roubo e furto. A atualização desta base
Fonte: Dataprev. Lançado em 2006.
ocorre diariamente no final do dia. Fonte: Denatran. Lançado em 2009.
Cadastro de Prestadores de Serviço de Apoio | CPSA
Possibilita que os prestadores de serviços ao Banco de Dados de Veículos | BDV
mercado segurador efetuem cadastro e mante-
Disponibiliza informações das características cons-
nham suas informações atualizadas para fins de
trutivas do veículo. A atualização desta base ocorre
consulta pelo mercado.
diariamente no final do dia.
Fonte: cadastramento direto dos prestadores. Lançado em 2012.
Fonte: Denatran. Lançado em 2009.
Confirmação de Dados | Sicon Base Índice Nacional Fabril | BIN Fabril
Permite a validação do CPF e / ou CNPJ, verificação
Permite a obtenção das características técnicas e
da situação cadastral e obtenção de outras infor-
construtivas de um veículo nacional ou importado,
mações de pessoas físicas e jurídicas.
com informações atualizadas dos órgãos públicos.
Fonte: Receita Federal. Lançado em 2006.
Fonte: Denatran. Lançado em 1991.
Decodificador de Chassi | VIN Chassi Base Índice Nacional Estadual | BIN Estadual
Possibilita a decodificação do chassi de um
Permite a obtenção de dados técnicos dos veículos
veículo automotor, além de traduzir os dados na
no estado onde são registrados. Contém, entre
numeração do chassi, também fornece as infor-
suas informações, todos os dados da BIN Fabril
mações da Tabela FIPE, imagens da gravação do
e também os dados de emplacamento e a exis-
número do chassi do veículo e avisa se o veículo
tência de multas e inadimplência de IPVA / DPVAT.
está cadastrado na base de dados de recall.
Fonte: Detrans. Lançado em 1991.
Fonte: CESVI. Lançado em 2011.
169
Liquidação e Liberação Automática de
Prevenção à Lavagem de Dinheiro | Siplav
Gravames | Silag
Visa prover informações para cumprimento da
Permite a troca de informações entre seguradoras
Circular Susep 445/2012, que dispõe sobre os con-
e instituições financeiras, possibilitando inclusive
troles internos específicos para a prevenção e o
a automatização do processo de liquidação de
combate aos crimes de lavagem ou ocultação de
sinistros de indenização integral para veículos
bens, direitos e valores, assim como acompanha-
com gravame.
mento das operações realizadas e as propostas de
Fonte: Cetip. Lançado em 2011.
operações com pessoas politicamente expostas. Esta solução possui atualmente dois módulos: Dados Cadastrais Financeiros e Informações sobre Pessoas Politicamente Expostas. Fonte: Boavista Serviços. Reformulado sob a orientação da Comissão de Controles Internos da CNseg e relançado em 2013.
170
Volume total de consultas | SISEG Em milhões R$
Efeito Projeto Fronteiras
Consultas Siseg
Obs.: No período entre 2009 e meados de 2012, o Projeto Fronteiras utilizou, temporariamente, a consulta ao BDV disponibilizado pela CNseg, devido a problemas técnicos no acesso direto à base do Senasp. Em 2013, os acessos do Projeto Fronteira ao BDV foram residuais, pois os problemas técnicos foram so ucionados.
Consultas aos principais serviços | SISEG Produtos Auto RNS Auto
61,74 %
Renavam BIN Fabril
6,71 %
Central de Bônus
5,80 %
DPVAT - Bilhetes Pagos
4,86 %
BDV
4,61 %
Renavam BIN RF
2,89 %
Renavam BIN Estadual
2,04%
BSDII
2,92 % Total 2013 91,57 % Total 2012 Total 2011
92,44 % 93,81 %
Produtos Não Auto SICON
3,43 %
Outros
5,00 % Total 2013
8,43 %
Total 2012 Total 2011
6,56 % 6,11 %
Nota: Sem que haja queda no vo ume de consultas aos produtos do segmento Auto, a Central de Serviços tem como objetivo estratégico o desenvolvimento de novos produtos para o segmento Não Auto, além de promover o crescimento da utilização dos produtos já disponíveis para este segmento.
171
Prevenção e combate à fraude Disque-Denúncia
Sistema de Quantificação da Fraude | SQF
Por convênios firmados com as operadoras do
Por intermédio do Sistema de Quantificação da
serviço de Disque-Denúncia nos estados de São
Fraude – SQF são gerados indicadores de fraude
Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do
contra o seguro.
Sul, o Disque Fraude em Seguros objetiva a identificação de casos de fraude, contribuindo para a
Com R$ 28 bilhões em sinistros avisados no uni-
saúde do mercado de seguros e protegendo os
verso pesquisado em 2012, o 10º Ciclo do SQF
bons segurados dos efeitos negativos da fraude.
apontou R$ 341 milhões ( 1,2 % ) como fraude com-
A CNseg também subsidia investigações e coopera
provada, conforme mostram os gráficos a seguir.
com o Poder Público, por solicitação e demanda; e noticia casos com indícios de fraude contra o seguro, com vistas à instauração do procedimento investigativo.
Os resultados completos do 10º Ciclo do SQF estão disponíveis no portal www.cnseg.org.br, no qual também pode-se ter acesso às informações sobre as ações de prevenção à fraude em seguros.
Sinistros Suspeita de fraude Fraude investigada Fraude detectada Fraude comprovada
172
Estes gráficos têm como base informações coletadas no 10º ciclo do SQF, referentes a 2012.
Fraude em sinistros Em milhões R$
Em porcentagem (%)
Suspeita de fraude
Fraude detectada
Fraude comprovada
173
Sistema de Documentos Confidenciais | SDC
Com o objetivo de difundir de maneira segura as denúncias de interesse do mercado segurador, recebidas por força dos convênios com os serviços de Disque-Denúncia, a CNseg conta com o Sistema de Documentos Confidenciais – SDC, que registrou a quantidade de acessos ao lado:
Exercício irregular da atividade seguradora
Em março de 2013 foi iniciado o processo de devo-
O exercício irregular da atividade seguradora é
lução dos veículos que se encontravam apreen-
combatido regularmente pela CNseg, que coor-
didos na Cidade de La Paz, tendo sido repatriados
dena ações e subsidia medidas adotadas contra
360 automóveis, sendo 141 pertencentes a al-
tais entidades.
guma seguradora. Também estão em processo de devolução 83 veículos que se encontram em
A Susep vem intensificando as ações de desestímulo a essa prática irregular, através da intensificação da fiscalização, propositura de Ações Civis Públicas e divulgação aos consumidores dos malefícios e riscos inerentes ao “seguro pirata”. Operação Bolívia
Em meados do ano de 2003, os governos do Brasil e da Bolívia firmaram um acordo para apreensão e devolução dos veículos roubados / furtados no Brasil que foram objeto de receptação na Bolívia. Em julho de 2011 foi formada uma comitiva pelo Governo brasileiro, coordenada pelo Itamaraty, que negociou a apreensão dos veículos sabidamente roubados / furtados no Brasil. Foram localizados e apreendidos 487 veículos de origem brasileira. Destes, foi possível identificar 424 com ocorrência de roubo / furto comprovada.
174
outras cidades da Bolívia.
Projetos em desenvolvimento ou avaliação Acesso SNG via Portal de Consultas | SNG
Banco de Dados Sobre Acidentes de Trânsito
Este produto permite o acesso das seguradoras à
Sem Vítimas | BDAT
base do Sistema Nacional de Gravames.
Este Banco de Dados está sendo criado como
Fonte: Cetip. Status: em desenvolvimento.
facilitador para que as seguradoras tenham acesso às informações sobre acidentes de trânsito
Averbação Eletrônica – RCTR-C ( MDFe | CT-e )
sem vítimas, no Estado do Rio de Janeiro, para
Este produto tem como objetivo o atendimento
obtenção de estatísticas, identificação do nexo
ao ramo de Seguros de Responsabilidade Civil
causal de acidentes e combate à fraude.
do Transportador Rodoviário - Carga, no que se
Fonte: PMERJ. Status: em homologação.
refere à Resolução CNSP 247 / 2011, permitindo o controle e troca de informações e armazenamento
Cadastro de Assistências Técnicas – Garantia
de MDFe ( Manifesto Eletrônico de Documentos
Estendida | CATGE
Fiscais ) e/ou CT-e ( Conhecimento de Transporte
Este sistema possibilitará redução de custos ope-
Eletrônico ).
racionais das seguradoras do ramo de Garantia
Fonte: Agência Nacional de Transpor tes Terrestres ( ANTT ) e
Estendida, por meio do compartilhamento de um
Receita Federal e/ou Estadual. Status: em avaliação.
cadastro único de prestadores de serviços e divisão dos custos de cadastramento, higienização e audi-
BAJ – Base de Ações Judiciais – SNH
toria da base.
Sistema administrado pela Caixa Econômica
Fonte: a definir. Status: em avaliação.
Federal, na qualidade de administradora do FCVS, que contém as informações de todas as ações
Código de Boas Práticas de Proteção de Dados
judiciais que envolvem o Seguro Habitacional do
Pessoais do Mercado Segurador Brasileiro
SFH, sendo importante para várias finalidades,
Visa estabelecer os parâmetros para o tratamento
dentre as quais: a identificação do potencial de
de dados pessoais no âmbito do mercado segu-
perda financeira para o FCVS ( Tesouro Nacional )
rador, de modo a garantir e proteger, nessas ati-
nos processos que tramitam no Judiciário e em
vidades, a dignidade e os direitos fundamentais
que se discute a cobertura da extinta apólice do
da pessoa, em conformidade com o artigo 5º da
seguro do SFH ; e informações aos advogados das
Constituição Brasileira.
seguradoras que possibilitam a identificação de
Fonte seguradoras. Status: em desenvolvimento.
aspectos para defesa, inclusive na detecção de litispendência. Fonte: Caixa Econômica Federal. Status: em desenvolvimento.
175
Envio de SMS/E-mail
Previdência – Sistema Coletor de Dados | SCD
Sistema de envio de mensagens via SMS ou e-mail,
Possibilitará às associadas informar periodica-
podendo ser acionado automaticamente pelo sis-
mente à FenaPrevi dados sobre o segmento de
tema das seguradoras. Utilizado pelo Sistema
Previdência, nos moldes acordados entre as
para Intercâmbio de Documentos Eletrônicos da
partes, os quais serão consolidados no Dataseg
FenaPrevi – SIDE para enviar aos clientes o Comu-
( sistema de estatísticas ) para uso da FenaPrevi e
nicado sobre o Pedido de Portabilidade – CPP.
disponibilizados às associadas.
Status: em homologação.
Fonte: associadas da FenaPrevi que atuam no segmento de Previdência. Status: em desenvolvimento.
Identificador de Regularidade Veicular | IRV
Projeto de parceria com a Secretaria de Segurança
Sistema para Verificação de Vínculo
Pública do Estado de Pernambuco para forneci-
Empregatício | SIVVE
mento de equipamentos móveis para identificação
Sistema que verificará a existência ou não de vín-
de veículos irregulares pelas autoridades policiais.
culo empregatício, disponibilizando informações
Fonte: Inteligência XXI. Status: em homologação.
sobre o empregador e o empregado, através das bases do FGTS, CAGED e RAIS.
Painel de Indicadores de Recursos Humanos
Fontes: Ministério do Trabalho e Emprego e Caixa Econômica
O projeto tem como objetivo a geração de indica-
Federal. Status: em homologação.
dores de RH a partir de dados a serem enviados pelo mercado segurador à CNseg, os quais serão carregados no Dataseg ( sistema de estatísticas ) para criação de painéis estatísticos de RH do mercado. Fonte: associadas às Federações. Status: em desenvolvimento.
176
Superintendência de Bancos e Financeiras | SUBAN Superintendente: Ricardo Romeiro
Sistema Nacional de Gravames | SNG O sistema foi iniciado em 1998, após a Fenaseg ter celebrado contratos com as diversas associações representativas do segmento financeiro que fazem financiamento de veículos, permitindo que o sistema SNG seja utilizado por suas afiliadas. Para outras empresas cadastradas nos Detrans para a realização de gravames, a Fenaseg formaliza contrato próprio. ABAC
Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio
ABBC
Associação Brasileira de Bancos
ABBI
Associação Brasileira de Bancos Internacionais
ABEL
Associação Brasileira de Empresas de Leasing
ACREFI
Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento
ANEF
Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras
ANFAC
Associação Nacional das Sociedades de Fomento Mercantil – Factoring
FEBRABAN
Federação Brasileira de Bancos
O SNG estabeleceu-se como um sistema de alta segurança e efetividade pela sua capacidade de impedir fraudes nos registros de gravames referentes aos contratos de alienação fiduciária, arrendamento mercantil ( leasing ), reserva de domínio e penhor de veículos. O Sistema possibilita aos Detrans redução dos custos administrativos e proporciona total credibilidade aos documentos de propriedade de veículo e integral segurança aos proprietários de veículos automotores. Desde o início de sua implantação até o fim de 2013, foram realizadas mais de 79 milhões de operações de inserção e baixa de gravames.
177
Sistema de Registro de Contratos de Financiamento de Veículos | Sircof Com o advento da Lei 11.882/08 em seu artigo 6º,
O Sircof é um sistema que permite o encaminha-
posteriormente regulamentada pela Resolução
mento dos dados dos contratos de financiamento de
Contran 320/09, foi ampliada a abrangência do dis-
veículos – alienação fiduciária, arrendamento mer-
posto nos artigos 1.361 a 1.368 do Novo Código Civil
cantil ( leasing ), reserva de domínio e penhor – pelas
Brasileiro ( Lei 10.406/02 ), determinando que, além
instituições financeiras e entidades credoras, eletro-
dos contratos de alienação fiduciária, deveriam ser
nicamente aos Detrans.
registrados, unicamente nos órgãos executivos de trânsito, os contratos de reserva de domínio, penhor
Está implantado em seis Detrans ( MG, MS, PE, PR,
e leasing, como fundamento para emissão de docu-
SE e SP ), que representam 50,8 % da totalidade de
mentos de veículo com registro de gravame.
operações de financiamento de veículos.
Sistema Nacional de Gravames | SNG Sistema de Registros de Contratos de Financiamento de Veículos | SIRCOF Em milhões R$
SNG
178
SIRCOF
179
Mais um ano de importante crescimento O segmento de Seguros Gerais apresentou importante crescimento em 2013, quando o volume de prêmios arrecadados atingiu a cifra de R$ 60,6 bilhões, superior em 17,5% ao registrado em 2012. O carro-chefe continuou sendo o Seguro de Automóvel, com volume de prêmios de R$ 29,3 bilhões, o que representou um acréscimo de 18,4% em relação ao ano anterior e participação de 48,31% no total de prêmios do setor. Também foi significativo o crescimento do Seguro Rural, cujos prêmios atingiram o montante de R$ 2,3 bilhões, um aumento de 55,1% sobre 2012. Outro destaque foi o Seguro Habitacional, que cresceu 23,6% em 2013, com o volume de prêmios alcançando R$ 2,2 bilhões contra R$ 1,8 bilhão no ano anterior. Para 2014, as previsões continuam otimistas, destacando-se as carteiras de Seguro Rural, cujo desenvolvimento continua influenciado pela liberação dos recursos da subvenção do prêmio ao produtor rural; de Seguro de Responsabilidade Civil, com demanda crescente, especialmente dos Seguros de Linhas Financeiras, de Responsabilidade Civil Profissional e de Seguro Habitacional, em que a oferta de linhas de crédito imobiliário continua ativa. O ano de 2013 foi marcado pela divulgação dada aos diversos ramos que integram o segmento de Seguros Gerais, através da realização de palestras e seminários, dentre os quais, destacam-se: ▪ Seminário sobre Transportes Internacional de Cargas e Passageiros, realizado em maio, com 70 participantes; ▪ II Encontro Internacional de Seguros de Linhas Financeiras, realizado em setembro com a presença de 161 participantes. ▪ Seminário sobre Riscos Especiais e Singulares, realizado em setembro com 64 participantes; ▪ Conferência da International Association of Engineering Insurers (IMIA), realizada de 24 a 26 de setembro, com 150 participantes; ▪ Seminário sobre Salvados, realizado em novembro com 83 participantes; ▪ Seminário Cascos Marítimos e as Cláusulas Norueguesas, realizado em novembro, com 120 participantes.
Paulo Miguel Marraccini Presidente da FenSeg
182
A FenSeg A Federação Nacional de Seguros Gerais – FenSeg, sediada no Rio de Janeiro, tem por finalidade congregar e representar suas associadas, inclusive perante o Poder Público, buscando o fortalecimento dos segmentos econômicos por ela representados e de suas relações com a sociedade, de forma a contribuir para o desenvolvimento econômico e social do País. Suas finalidades são: ▪ exercer a representação política e institucional dos segmentos de Seguros Gerais ; ▪ promover a permanente defesa dos interesses do segmento representado perante o mercado, aos poderes públicos, às instituições da sociedade civil e demais entidades ; ▪ representar as associadas judicial ou extrajudicialmente ; ▪ atuar na criação e aprimoramento de leis, normas e regulamentos que aumentem a eficiência do segmento econômico representado, mediante interação e cooperação com autoridades e institui-
▪ desenvolver programa de formação, qualificação e certificação profissional ; ▪ divulgar às associadas informações relevantes sobre assuntos que sejam objetos de sua atuação ; ▪ promover a divulgação das ações do setor e produzir material para divulgação e aprimoramento da imagem institucional ; ▪ promover e realizar eventos ; ▪ constituir e coordenar comissões técnicas e grupos de trabalho ; ▪ dar cumprimento ao Código de Ética e implementar ações de autorregulação ;
ções da sociedade civil, no âmbito de sua atuação;
▪ atender às solicitações formuladas por suas
▪ estabelecer e implementar políticas que visem
associadas para orientar iniciativas ou provi-
ao desenvolvimento do mercado, no âmbito de
dências ligadas ao exercício de suas pró-
sua atuação ;
prias atividades;
▪ apoiar e desenvolver ações para a implantação
▪ criar e manter as estruturas indispensáveis
de políticas públicas e privadas de interesse do
à consecução de seus objetivos e ao atendi-
setor representado ;
mento às necessidades das associadas; e
▪ promover a integração entre as associadas;
▪ executar e oferecer serviços às associadas,
▪ indicar ou designar representantes perante os
mediante prévia análise e aprovação do Con-
órgãos públicos e privados, no âmbito de sua
selho de Administração da Central de Serviços
atuação ;
e Proteção ao Seguro da CNseg.
▪ desenvolver pesquisas e projetos, no âmbito de sua atuação ;
183
Diretoria da FenSeg | 2013 Presidente Paulo Miguel Marraccini
Allianz Seguros S.A.
Vice-Presidentes Carlos Alberto de Figueiredo Trindade Filho
Sul América Companhia Nacional de Seguros
Luiz Alberto Pomarole
Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais
Marcos Eduardo dos Santos Ferreira
Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A.
Tarcisio Jose Massote de Godoy
Bradesco Auto/RE Cia. de Seguros
Diretores Antonio Eduardo de Figueiredo Trindade
Itaú Seguros S.A.
Max Thiermann
Allianz Seguros S.A.
Francisco Caiuby Vidigal Filho
Marítima Seguros S.A.
Gustavo Heinrich
J.Malucelli Seguradora S.A.
Helio Hiroshi Kinoshita
Mitsui Sumitomo Seguros S.A.
Hyung Mo Sung
Zurich Minas Brasil Seguros S.A.
João Francisco Silveira Borges da Costa
HDI Seguros S.A.
Juan Pablo Barahona Flores
Liberty Seguros S.A.
Luis Felipe Smith de Vasconcellos
Tokio Marine Seguradora S.A.
Renato Oliveira
Luizaseg Seguros S.A.
Sidney Gonçalves Munhoz
Chubb do Brasil Cia. de Seguros
Conselho Fiscal da FenSeg | 2013 Titulares Laênio Pereira dos Santos
Sul América Companhia Nacional de Seguros
Marcus Vinicius Cataldo de Felippe
Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.
Renato Pita Maciel de Moura
Generali Brasil Seguros S.A.
Suplentes
184
George Ricardo Martins de Souza
Companhia Excelsior de Seguros
Lucio Antonio Marques
Nobre Seguradora do Brasil S.A.
Associadas à FenSeg ▪ ACE Seguradora S.A.
▪ Fator Seguradora S.A.
▪ AIG Seguros Brasil S.A.
▪ Federal de Seguros S.A.
▪ Alfa Seguradora S.A.
▪ Generali Brasil Seguros S.A.
▪ Allianz Seguros S.A.
▪ HDI Seguros S.A.
▪ Argo Seguros Brasil S.A.
▪ HSBC Seguros (Brasil) S.A.
▪ Aruana Seguros S.A.
▪ Indiana Seguros S.A.
▪ Assurant Seguradora S.A.
▪ Investprev Seguradora S.A.
▪ Atlântica Companhia de Seguros
▪ Itaú Seguros de Auto e Residência S.A
▪ Austral Seguradora S.A.
▪ Itaú Seguros S.A.
▪ Azul Companhia de Seguros Gerais
▪ J. Malucelli Seguradora S.A.
▪ Banestes Seguros S.A.
▪ Liberty Seguros S.A.
▪ BCS Seguros S.A.
▪ Luizaseg Seguros S.A.
▪ Berkley International do Brasil Seguros S.A.
▪ Mapfre Affinity Seguradora S.A.
▪ BMG Seguradora S.A.
▪ Mapfre Seguros Gerais S.A.
▪ Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros
▪ Marítima Seguros S.A.
▪ Bradesco Seguros S.A.
▪ Mitsui Sumitomo Seguros S.A.
▪ Brasilveículos Companhia de Seguros
▪ Nobre Seguradora do Brasil S.A.
▪ BTG Pactual Seguradora S.A.
▪ Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais
▪ Caixa Seguradora S.A.
▪ Pottencial Seguradora S.A.
▪ Cardif do Brasil Seguros e Garantias S.A.
▪ QBE Brasil Seguros S.A.
▪ Cescebrasil Seguros de Garantias e Crédito S.A.
▪ Royal & Sunalliance Seguros ( Brasil ) S.A.
▪ Chubb do Brasil Cia. de Seguros
▪ Sancor Seguros do Brasil S.A.
▪ Coface do Brasil Seguros de Crédito Interno S.A.
▪ Seguradora Brasileira de Crédito à
▪ Companhia de Seguros Aliança da Bahia ▪ Companhia de Seguros Aliança do Brasil ▪ Companhia de Seguros Previdência do Sul
Exportação S.A. ▪ Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.
▪ Companhia Excelsior de Seguros
▪ Suhai Seguros S.A.
▪ Companhia Mutual de Seguros
▪ Sul América Companhia de Seguros Gerais
▪ Confiança Companhia de Seguros
▪ Sul América Companhia Nacional de Seguros
▪ Cosesp – Companhia de Seguros do Estado de
▪ Swiss Re Corporate Solutions Brasil Seguros S.A.
São Paulo ▪ Crédito Y Caución Seguradora de Crédito e Garantias S.A.
▪ Tokio Marine Seguradora S.A. ▪ Usebens Seguros S.A. ▪ Virginia Surety Companhia de Seguros do Brasil
▪ Essor Seguros S.A
▪ XL Seguros Brasil S.A.
▪ Euler Hermes Seguros de Crédito S.A.
▪ Yasuda Seguros S.A.
▪ Fairfax Brasil Seguros Corporativos S.A.
▪ Zurich Minas Brasil Seguros S.A.
185
Segmento de Seguros Gerais | 2008 – 2013 Em 2013, o segmento de Seguros Gerais gerou
R$ 29,3 bilhões; Patrimonial, com 18,7% do total
receita no valor de R$ 60,6 bilhões, alcançando
e receita de R$ 11,3 bilhões, e DPVAT, com 13,3%
um aumento de 18% ante a receita de 2012, no
do total e receita de R$ 8 bilhões.
valor de R$ 51,3 bilhões. Os ramos que mais se destacaram em 2013, com Em termos de volume, os ramos que em 2013 tive-
relação ao crescimento, foram: Seguro Rural (55,1%),
ram maior representatividade foram Automóvel,
Riscos Especiais (45%), Marítimos (28,7%), Riscos
com 48,3% do total do segmento e receita de
Financeiros (30,9%) e Habitacional (23,6%).
Valores em R$ mil
2008
2011
2012
2013
Variação % 2013 / 2012
Automóvel
15.358.794
21.369.608
24.719.994
29.262.292
18,37%
Patrimonial
6.368.227
9.207.709
9.822.389
11.316.043
15,21%
DPVAT
4.720.185
6.657.431
7.220.649
8.040.441
11,35%
Transporte
1.846.685
2.406.866
2.626.755
2.876.198
9,50%
Habitacional
717.757
1.402.536
1.770.261
2.188.587
23,63%
Rural
779.337
1.234 944
1.474.664
2.287.745
55,14%
Riscos Financeiros
689.948
1.225.471
1.435.527
1.879.246
30,91%
Responsabilidades
602.318
927.264
1.043.636
1.218.907
16,79%
Riscos Especiais
201.678
371.099
488.377
708.267
45,02%
Aeronáuticos
0
270.011
321.586
345.704
7,50%
Marítimos
0
253.661
251.237
323.329
28,69%
Crédito
504.703
233.829
156.559
113.970
-27,20%
Cascos
502.458
70.268
14.450
5.304
-63,29%
Outros
0
0
0
-5
32.292.090
45.630.695
51.346.085
60.566.027
Segmentos/grupos
Total
186
17,96%
Dados acumulados do segmento de Seguros Gerais Valores em R$ mil
Contas
2008
2011
2012
Variação % 2013 / 2012
2013
Prêmios Direto
32.292.090
45.630.695
51.346.085
60.566.027
17,96%
Prêmios Ganhos
24.213.995
40.232.495
45.070.191
52.650.303
16,82%
Sinistros Retidos
14.484.150
22.120.154
26.164.780
28.517.973
8,99%
5.362.128
7.607.365
8.569.751
9.565.552
11,62%
Despesas de Comercialização
Sinistralidade A sinistralidade no segmento de Seguros Gerais em 2013 foi de 54,16%, registrando uma ligeira diminuição quando comparada à sinistralidade do ano anterior. 2008
2011
2012
2013
Variação % 2013 / 2012 pp
Automóvel
66,23%
60,08%
60,19%
57,33%
-4,75%
Patrimonial
32,10%
47,05%
45,52%
42,09%
-7,53%
DPVAT
82,08%
86,37%
86,80%
86,82%
0,02%
Transporte
61,10%
54,48%
59,62%
61,01%
2,32%
Habitacional
34,21%
27,09%
39,67%
25,54%
-35,62%
Rural
35,26%
41,26%
53,48%
41,87%
-21,71%
Riscos Financeiros
50,34%
17,62%
50,94%
38,89%
-23,65%
Responsabilidades
44,76%
30,85%
44,55%
41,91%
-5,92%
Riscos Especiais
22,45%
-11,27%
49,62%
31,71%
-36,09%
Aeronáuticos
—
32,90%
63,03%
41,23%
-34,59%
Marítimos
—
46,74%
103,27%
122,68%
18,80%
Crédito
61,26%
13,89%
33,74%
50,02%
48,26%
Cascos
55,02%
94,07%
-37126,97%
943,75%
-102,54%
Outros
—
—
—
—
—
59,82%
54,98%
58,05%
54,16%
-6,70%
Ramos
Total pp = pontos percentuais
187
Custos | Seguros Gerais Os custos de comercialização no segmento em 2013 giraram em torno de 18,17%.
Custo de Comercialização
2008
2011
2012
2013
Variação % 2013 / 2012 pp
22,14%
18,91%
19,01%
18,17%
-4,45%
pp = pontos percentuais
Mix de carteira do segmento de Seguros Gerais | 2013 Valores em R$ mil
Mix carteira | 2013 Prêmio Direto
Prêmio Ganho
Sinistro Ocorrido
Despesa Comercial
29.262.292
27.439.732
15.731.409
5.249.510
486.601
448.458
44.742
86.735
0
70
28.263
0
Garantia Estendida – Auto
67.020
55.349
3.509
29.754
Carta Verde
26.685
25.637
316
4.994
Automóvel – Casco
20.551.099
19.329.816
10.975.677
3.814.823
Assistência e outras coberturas – Auto
1.525.515
1.385.854
619.799
244.285
38
38
216
29
6.605.335
6.194.510
4.058.887
1.068.889
Ramos Automóvel Acidentes Pessoais Passageiros – APP Resp. Civil Transp. Rod. Interest. e Internac.
Resp. Civil Transp. Viagens Internac. Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos
188
Valores em R$ mil
Mix carteira | 2013 Prêmio Direto
Prêmio Ganho
Sinistro Ocorrido
Despesa Comercial
11.316.043
10.463.142
4.403.971
3.255.899
1
25
24.198
661
6.067
3.962
2.294
470
2.037.440
1.874.660
348.830
594.052
Roubo
116.618
113.108
32.047
31.061
Compreensivo Condomínio
274.803
252.233
125.533
75.574
2.001.090
1.897.567
1.180.589
489.289
Lucros Cessantes
100.862
94.761
37.335
12.484
Riscos de Engenharia
659.942
609.735
425.408
20.852
1.262.732
1.247.472
380.904
474.269
8.500
7.663
843
333
Garantia Estendida – Bens em Geral
2.917.026
2.430.503
400.271
1.514.716
Riscos Nomeados e Operacionais
1.930.960
1.931.455
1.445.719
42.138
Ramos Patrimonial Incêndio Tradicional Assistência – Bens em Geral Compreensivo Residencial
Compreensivo Empresarial
Riscos Diversos Global de Bancos
Valores em R$ mil
Mix carteira | 2013 Prêmio Direto
Prêmio Ganho
DPVAT
8.040.441
DPVAT – todas categorias (a partir jan 05)
Ramos
DPVAT run-off
Sinistro Ocorrido
Despesa Comercial
4.022.912
3.492.622
65.584
8.040.441
4.022.911
3.490.934
65.386
0
0
1.688
198
189
Valores em R$ mil
Mix carteira | 2013 Prêmio Direto
Prêmio Ganho
Sinistro Ocorrido
Despesa Comercial
2.876.198
2.745.224
1.674.764
448.800
Transporte Nacional
843.241
798.417
580.607
118.415
Transporte Internacional
515.916
502.753
168.248
91.978
Resp. Civil Transp. Rodoviário Interestadual e Internacional – RC Ônibus
116.281
90.112
35.371
6.417
Resp. Civil Facultativa Veículos – RCFV Ônibus
282.179
214.287
149.222
29.037
Resp. Civil Transp. Viagem Internac. Carga RCTR-VI-C
30.790
30.082
20.402
5.857
Resp. Civil Transp. Ferroviário Carga RCTF-C
12.923
7.469
12.851
2 950
Resp. Civil Transp. Viagem Internacional pessoas transportadas ou não – Carta Azul
9.940
10.845
1.861
1.844
Resp. Civil Transp. Aéreo Carga – RCTA-C
21.830
22.587
13.804
5.351
Resp. Civil Transp. Rodoviário Carga RCTR-C
689.285
706.189
509.806
113.777
Resp. Civil Desvio de Carga RCF-DC
338.125
348.116
181.270
69.989
15.688
14.366
1.322
3.185
0
0
0
0
Ramos Transporte
Resp. Civil do Transportador Aquaviário Carga RCA-C Resp. Civil Operador Transp. Multimodal RCOTM-C
190
Valores em R$ mil
Mix carteira | 2013 Prêmio Direto
Prêmio Ganho
Sinistro Ocorrido
Despesa Comercial
Habitacional
2.188.587
2.102.182
536.858
149.673
Seguro Habitacional em Apólices de Mercado – Prestamista
1.178.342
1.134.342
290.101
90.856
Seguro Habitacional em Apólices de Mercado – Demais Coberturas
396.500
356.686
15.335
25.716
Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação
0
0
-66
5
613.745
611.154
231.488
33.096
Ramos
Seguro Habitacional Fora do Sistema Financeiro da Habitação
Valores em R$ mil
Mix carteira | 2013 Sinistro Ocorrido
Despesa Comercial
1.510.672
587.514
113.812
406
1.623
3.264
258
43.119
58.214
43.716
-1.319
619
619
194
71
22.398
46.746
75.559
-387
351.962
305.515
59.928
89.791
609
11.113
61.427
-651
412.962
361.023
244.943
41.606
Crédito à Exportação
36.626
30.238
5.436
1.822
Garantia Judicial
15.460
28.331
156
-1.176
Garantia Segurado – Setor Público
769.934
463.066
25.927
-11.689
Garantia Segurado – Setor Privado
225.152
204.184
66.964
-4.514
Ramos Riscos Financeiros Garantia Financeira Garantia de Obrigações Privadas Stop Loss Garantia de Obrigações Públicas Fiança Locatícia Garantia de Concessões Públicas Crédito Interno
Prêmio Direto
Prêmio Ganho
1.879.246
191
Valores em R$ mil
Mix carteira | 2013 Prêmio Direto
Prêmio Ganho
Sinistro Ocorrido
Despesa Comercial
2.287.745
1.897.657
794.517
109.414
Seguro Agrícola sem cobertura do FESR
453.246
408.815
325.871
-25.139
Seguro Agrícola com cobertura do FESR
573.412
399.695
99.064
-62.799
Seguro Pecuário sem cobertura do FESR
3.990
3.647
2.178
391
Seguro Pecuário com cobertura do FESR
838
374
26
-1
Seguro Florestas sem cobertura do FESR
11.301
10.856
1.513
-643
Seguro Florestas com cobertura do FESR
96
64
393
-10
Seguro da Cédula do Produto Rural
0
0
254
0
Benfeitorias e Produtos Agropecuários
202.352
173.628
127.702
32.676
Penhor Rural
695.649
609.609
185.258
78.816
-44
106
434
453
9.610
8.367
5.056
808
337.294
282.496
46.768
84.862
Ramos Rural
Penhor Rural Instit. Fin. Pub. Seguros Animais Seguro de Vida do Produtor Rural
192
Valores em R$ mil
Mix carteira | 2013 Prêmio Direto
Prêmio Ganho
Sinistro Ocorrido
Despesa Comercial
1.218.907
1.180.945
494.968
122.285
Responsabilidade Civil Administradores e Diretores (D&O)
224.650
221.937
66.276
11.098
Responsabilidade Civil Riscos Ambientais
37.577
34.677
11.006
5.609
Responsabilidade Civil Geral
770.018
759.586
357.957
85.056
Responsabilidade Civil Profissional
186.661
164.745
59.731
20.522
Ramos Responsabilidades
Valores em R$ mil
Mix carteira | 2013 Ramos
Prêmio Direto
Prêmio Ganho
Sinistro Ocorrido
Despesa Comercial
Cascos
5.304
7.641
72.114
3.401
Marítimos
6.317
8.405
7.045
3.177
-1.014
-763
64.859
257
Responsabilidade Civil Hangar
0
0
76
-33
DPEM
0
-1
133
0
Aeronáuticos
Valores em R$ mil
Mix carteira | 2013 Ramos
Prêmio Direto
Prêmio Ganho
Sinistro Ocorrido
Despesa Comercial
Marítimos
323.329
292.925
359.371
19.537
Seguro Compreensivo para Operadores Portuários
117.422
102.406
150.707
3.535
Resp. Civil Facultativa para Embarcações – RCF
3.402
2.830
2.006
390
196.178
181.722
205.629
14.457
6.328
5.966
1.029
1.155
Marítimos (casco) DPEM
193
Valores em R$ mil
Mix carteira | 2013 Ramos Aeronáuticos
Prêmio Direto
Prêmio Ganho
Sinistro Ocorrido
Despesa Comercial
345.704
355.530
146.594
5.792
93.510
82.224
18.097
-387
208.505
230.280
113.495
5.056
Responsabilidade Civil Hangar
23.309
22.816
8.993
-1.210
Responsabilidade do Explorador ou Transportador Aéreo - RETA
20.380
20.210
6.010
2.333
Resp. Civil Facultativa para Aeronaves Aeronáuticos (casco)
Valores em R$ mil
Mix carteira | 2013 Ramos
Prêmio Direto
Prêmio Ganho
Sinistro Ocorrido
Despesa Comercial
Riscos Especiais
708.267
509.020
161.412
6.296
Riscos de Petróleo
701.929
477.363
161.404
4.893
Riscos Nucleares
2.200
8.541
0
123
Satélites
4.138
23.115
8
1.280
Valores em R$ mil
Mix carteira | 2013 Ramos Crédito
194
Prêmio Direto
Prêmio Ganho
Sinistro Ocorrido
Despesa Comercial
113.970
122.727
61.391
14.845
Crédito à Exportação Risco Comercial
-1.735
-275
922
-6
Crédito Doméstico Risco Comercial
39.587
45.810
22.985
10.861
Crédito Doméstico Risco Pessoa Física
76.118
77.192
37.484
3.990
Valores em R$ mil
Mix carteira | 2013 Prêmio Direto
Prêmio Ganho
-5
-5
468
708
Seguros no Exterior
0
0
468
0
Sucursais no Exterior
-5
-5
0
708
Microsseguros Danos
2
1
0
0
Ramos Outros
Sinistro Ocorrido
Despesa Comercial
Seguro Automóvel O grupo Automóvel apresentou, em 2013, receita de prêmios de R$ 29,3 bilhões, registrando crescimento de 18,4%, quando comparada à receita de 2012, de R$ 24,7 bilhões. Valores em R$ mil
2011
Prêmio Seguro Automóvel
Acidentes Pessoais Passageiros-APP
Prêmio Direto
2012 Part (%)
Prêmio Direto
2013 Part (%)
Prêmio Direto
Part (%)
358.278
0,78%
418.006
0,81%
486.601
0,80%
RC T. Rod. Interest. e Internac.
29.638
0,06%
-110
0,00%
0
0,00%
Garantia Est./ Exten. Garantia – Auto
57.676
0,13%
53.950
0,11%
67.020
0,11%
8.906
0,02%
24.989
0,05%
26.685
0,04%
0
0,00%
0
0,00%
0
0,00%
15.019.680
32,88%
17.380.072
33,85%
20.551.099
33,93%
Assistência e Outras Cobert. – Auto
1.167.130
2,55%
1.314.175
2,56%
1.525.515
2,52%
R.C.T. Viagem Intern - Pessoas Transportadas ou não
1.504
0,00%
-102
0,00%
38
0,00%
4.726.796
10,35%
5.529.014
10,77%
6.605.335
10,91%
21.369.608
46,78%
24.719.994
48,14%
29.262.292
48,31%
Carta Verde Seguro Popular de Automóvel Usado Automóvel – Casco
R. C. Facultativa Veículos - RCFV Totais Fonte: Susep.
195
Valores em R$ mil
A Extensão de Garantia no Seguro Automóvel Ano
Prêmio Direto
Prêmio Ganho
Sinistros Ocorridos
Despesa Comercial
2011
56.700
33.781
3.914
14.894
2012
53.950
48.691
2.788
24.034
2013
67.020
55.349
3.509
29.754
24,22%
13,67%
25,86%
23,80%
Diferença 2013/2012
Seguro Patrimonial O grupo Patrimonial registrou, em 2013, crescimento de R$ 15,2%, tendo arrecadado o valor de R$ 11,3 bilhões contra R$ 9,8 bilhões, em 2012. Valores em R$ mil
2011
Prêmio Seguro Patrimonial
Part (%)
Prêmio Direto
2013 Part (%)
Prêmio Direto
Part (%)
Incêndio Tradicional
1.069
0,00%
374
0,00%
1
0,00%
Assistência - Bens em Geral
3.566
0,01%
3.947
0,01%
6.067
0,01%
1.443.478
3,16%
1.659.040
3,23%
2.037.440
3,36%
36.976
0,08%
80.032
0,16%
116.618
0,19%
Compreensivo Condomínio
201.059
0,44%
228.803
0,45%
274.803
0,45%
Compreensivo Empresarial
1.588.343
3,48%
1.742.125
3,39%
2.001.090
3,30%
68.808
0,15%
87.654
0,17%
100.862
0,17%
933.226
2,04%
585.414
1,14%
659.942
1,09%
1.128.671
2,47%
1.160.401
2,26%
1.262.732
2,08%
7.275
0,02%
7.472
0,01%
8.500
0,01%
Garantia Est./Ext.Gar-Bens em Geral
2.255.353
4,94%
2.607.603
5,08%
2.917.026
4,82%
Riscos Nomeados e Operacionais
1.539.885
3,37%
1.659.524
3,23%
1.930.960
3,19%
Totais
9.207.709
20,16%
9.822.389
19,13%
11.316.043
18,68%
Compreensivo Residencial Roubo
Lucros Cessantes Riscos de Engenharia Riscos Diversos Global de Bancos
Fonte: Susep.
196
Prêmio Direto
2012
Valores em R$ mil
A Extensão de Garantia no Seguro Patrimonial Ano
Prêmio Direto
Prêmio Ganho
2011
2.255.353
2012 2013 Diferença 2013/2012
Sinistros Ocorridos
Despesa Comercial
1.708.456
309.340
1.086.022
2.607.603
2.234.512
346.811
1.297.125
2.917.026
2.430.503
400.271
1.514.716
11,87%
8,77%
15,41%
16,77%
Seguro DPVAT No ano de 2013, a arrecadação dos convênios
50% são imediatamente repassados ao Governo
DPVAT, que abrangem todas as categorias de
Federal, sendo: 45% para o Fundo Nacional de
veículos — carros de passeio, motos, táxis, veí-
Saúde do Ministério da Saúde, conforme dispõe
culos de transporte coletivo, caminhões, camio-
a Lei 8.212 / 1991, alterada pela Lei 9.503 / 1997,
netas, máquinas de terraplanagem e equipa-
para custeio do atendimento médico-hospitalar
mentos móveis em geral (quando licenciados)
às vítimas de acidentes de trânsito; e 5% para o
—, foi de R$ 8 bilhões. O montante arrecadado
Denatran, do Ministério das Cidades, conforme
representou crescimento de 11,4% em relação
determina a Lei 9.503 / 1997, para custeio de cam-
à arrecadação de 2012, no montante de R$ 7,2
panhas de prevenção de acidentes e educação
bilhões. Do total arrecadado pelo Seguro DPVAT,
no trânsito.
2011
Prêmio de Seguros Seguro DPVAT
DPVAT DPVAT RUN-OFF Totais
2012
2013
Prêmio de Seguros
Part (%)
Prêmio de Seguros
Part (%)
Prêmio de Seguros
Part (%)
6.657.430
14,57%
7.220.649
14,06%
8.040.441
13,28%
1
0,00%
0
0,00%
0
0,00%
6.657.431
14,57%
7.220.649
14,06%
8.040.441
13,28%
Fonte: Susep.
197
Seguro de Transportes Os ramos de Responsabilidade Civil ligados a este
O seguro de Transportes arrecadou R$ 2,876
segmento foram responsáveis, em 2013, pela
bilhões, sendo R$ 843 milhões do Transporte
arrecadação de R$ 1,517 bilhão em prêmios, cor-
Nacional (29,3%) e R$ 516 milhões do Transporte
respondentes a 52,7% do total.
Internacional (17,9%). Valores em R$ mil
2011
Prêmio de Seguros Seguro Transporte
2013
Prêmio de Seguros
Part (%)
Prêmio de Seguros
Part (%)
Prêmio de Seguros
Part (%)
Transporte Nacional
745.889
1,63%
723.504
1,41%
843.241
1,39%
Transporte Internacional
465.485
1,02%
543.476
1,06%
515.916
0,85%
61.214
0,13%
90.409
0,18%
116.281
0,19%
0
0,00%
0
0,00%
0
0,00%
112.509
0,25%
219.649
0,43%
282.179
0,47%
22.996
0,05%
27.528
0,05%
30.790
0,05%
R.C. Trans. Ferroviário Carga – RCTF-C
8.323
0,02%
7.828
0,02%
12 923
0,02%
R.C. Viag. Int. Pessoas – Carta Azul
5.373
0,01%
8.135
0,02%
9.940
0,02%
20.261
0,04%
21.500
0,04%
21.830
0,04%
R.C. Trans. Rodoviário Carga – RCTR-C
679.278
1,49%
672.870
1,31%
689.285
1,14%
R.C. Trans. Desvio de Carga – RCF-DC
273.456
0,60%
300.304
0,58%
338.125
0,56%
R.C. Trans. Aquaviário Carga – RCA-C
12.084
0,03%
11.553
0,02%
15.688
0,03%
R.C. Operador Transp. Multi. – RCOTM-C
0
0,00%
0
0,00%
0
0,00%
2.406.866
5,27%
2.626.755
5,12%
2.876.198
4,75%
R.C.T. Rod. Inter.e Intern. – RC Ônibus Resp. Civil do Transp. Intermodal R.C. Facult. Veículos – RCFV Ônibus R.C. Trans. Carga Viag. Int. – RCTR-VI-C
R.C. Trans. Aéreo Carga – RCTA-C
Totais
198
2012
Comissões Técnicas da FenSeg As comissões técnicas, integradas por profissionais
▪ os mandatos, tanto dos presidentes das comis-
de companhias de seguros, são órgãos especiali-
sões quanto de seus membros, serão de dois
zados de assessoria da FenSeg, com as seguintes
anos ;
funções: avaliar o impacto das regulamentações
▪ os presidentes das comissões não poderão
publicadas, sugerindo recomendações de proce-
exercer mais do que dois mandatos consecutivos;
dimentos ; apreciar matéria e desenvolver estudos
▪ tornar-se-á impedido e perderá, consequen-
de natureza técnica nos diversos ramos de seguro ;
temente, o mandato, o integrante que faltar a
atender a consultas formuladas pelas segura-
mais de três reuniões consecutivas ou à metade
doras e outras entidades ; submeter à Diretoria
das reuniões ocorridas em um período de
ações que atendam aos interesses do mercado ;
12 meses ; e
realizar seminários/workshops sobre temas de
▪ as comissões se reunirão, ordinariamente, salvo
interesse dos profissionais de seguradoras, segu-
situações especiais, pelo menos uma vez a
rados e órgãos reguladores ; avaliar a necessidade
cada trimestre e, extraordinariamente, quando
de realização de programas de treinamento e de
convocadas por seu presidente, pela Diretoria
formação de profissionais nas diversas áreas de
da FenSeg ou por solicitação dos membros.
seguro ; indicar representantes para participar de eventos e reuniões sobre temas pertinentes a seu
Em 2013, foram realizadas, na FenSeg, 167 reu-
âmbito de atuação.
niões em 11 comissões e oito subcomissões, que discutiram e analisaram cerca de 90 assuntos
A regulamentação das comissões técnicas prevê,
considerados importantes. Foi criada a Comissão
entre outros requisitos, que :
de Assuntos Jurídicos e desmembrada em duas a
▪ as comissões terão, no máximo, 15 membros
Comissão de Riscos Patrimoniais: Massificados e
efetivos ;
Grandes Riscos.
Comissão de Assuntos Jurídicos Presidente: Valéria Camacho Martins Schmitke Zurich Minas Brasil Reuniões: 4 Integrantes: 15 Principais assuntos Auxilia as demais comissões técnicas da FenSeg, com acompanhamento dos temas, para dirimir dúvidas e sugerir adoção de medidas de caráter jurídico.
199
Comissão de Automóvel Presidente: Eduardo Stefanello Dal Ri Sul América Seguros Reuniões: 12 Integrantes: 15 Principais assuntos Seguro Popular para Automóveis Usados: O
Regularização de veículos pelo governo boli-
presidente e o vice-presidente da Comissão de
viano: Durante o ano de 2013 foram interna-
Automóvel representaram a FenSeg no GT criado
lizados 383 veículos, sendo que 379 entregues
pela Susep, por meio da Portaria 4942/2012,
à Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos –
para discutir a questão do Seguro Popular para
Defurv, em Campo Grande/MS, e quatro veículos
Automóveis Usados. Foi aprovado na Câmara
encontram-se na Receita Federal em Corumbá/MS.
dos Deputados, e encaminhado para análise
A FenSeg colaborou intensamente no processo de
no Senado Federal, o PL 23/2011, que trata do
negociações para devolução destes veículos ao
assunto. A Assembleia Legislativa do Estado de
Brasil. Ficou definido que, após a realização da
São Paulo aprovou, em dezembro, o substitutivo
vistoria dos veículos e a formalização da entrega
ao PL 380/2013, de autoria do Poder Executivo,
para as autoridades brasileiras, cessariam todas as
que dispõe sobre a destinação de veículos auto-
responsabilidades do governo boliviano, cabendo
motores terrestres em final de vida útil. Este pro-
às autoridades brasileiras a internalização dos veí-
jeto, assim como o PL 23/2011, tem como objetivo
culos e a devolução a seus proprietários. O custo
a redução dos índices de roubo e furto de veí-
do transporte de todos os veículos, segurados
culos por meio de uma legislação mais rigorosa
ou não, até a cidade de Campo Grande, no Mato
no controle da constituição e funcionamento das
Grosso do Sul, seria de responsabilidade das segu-
empresas de desmontagem de veículos e a per-
radoras; e a guarda dos veículos não segurados e a
feita identificação das peças obtidas por meio do
sua entrega aos proprietários seriam de responsa-
processo de desmontagem, permitindo a rastre-
bilidade do Governo brasileiro.
abilidade das mesmas. Com isso, haverá a possibilidade de redução dos índices de roubo e furto de veículos, com reflexo importante na redução dos prêmios de seguro cobrados dos segurados.
Subcomissões no âmbito da Comissão de Automóvel Subcomissão da Central de Bônus
Subcomissão de Sinistros
Coordenador: Marcelo Ordoñez Rezende
Coordenador: Abelardo de Queiroz Guimarães Filho
Allianz Seguros
Bradesco Auto / RE Companhia de Seguros
200
Comissão de Riscos Patrimoniais | Massificados Presidente: Luiz Carlos Paladino Liberty Reuniões: 05 Integrantes: 15 Principais assuntos Projeto Brasil sem Chamas: A FenSeg continua
Allianz, Zurich, HDI, Bradesco, Chubb, BB Mapfre,
a apoiar o projeto, integrando oito comissões téc-
Alfa, Tokio Marine, Itaú Auto e Residência, Mitsui,
nicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas
Aliança do Brasil e SulAmérica, sendo que oito delas
– ABNT.
— Allianz, Bradesco, Chubb, HDI, BB Mapfre, Porto
RNS Patrimonial: Ao final de 2013, o projeto já con-
Seguro, Tokio Marine e Sul América — já estavam
tava com a adesão de 13 seguradoras: Porto Seguro,
encaminhando seus sinistros para cadastramento.
Comissão de Riscos Patrimoniais | Grandes Riscos Presidente: Maurício Cseh Itaú Reuniões: 5 Integrantes: 15 Principais assuntos Materiais novos nas construções: Materiais que
Supermercado e Depósitos e Armazéns de Produtos
estão sendo amplamente utilizados nas constru-
Especificados. Esse estudo, com os cuidados que
ções e que representam risco potencial superior se
devem ser observados na análise e avaliação do
comparados à alvenaria, em especial o Isopainel.
risco, evidencia a necessidade de ação conjunta dos segurados e corretores de seguro no sentido
Dificuldades de colocação dos riscos: A nova dinâ-
de adoção de medidas protecionais internas como
mica de negociação de resseguro, com a abertura
forma de melhor prevenir os riscos e, de acordo com
de mercado, tem apresentado diversas dificuldades
suas políticas de aceitação, permitir a sua assunção
nas colocações dos riscos. Com vistas a atender ao
pelas seguradoras e resseguradoras.
pleito de segurados e corretores de seguro, foram desenvolvidos estudos, com a participação de cor-
Cobertura para Armazéns x Cobertura STP:
retores de seguros indicados pelo Sincor-SP, visando
Alguns riscos de aceitação restrita nos Riscos
permitir a adequada avaliação de riscos em algumas
Patrimoniais no Ramo de Transportes têm sido
atividades comumente recusadas pelas seguradoras.
aceitos por meio da Cobertura STP Stock Troughput
Foi divulgado trabalho contendo a formulação de
– cargas em armazéns. As discussões giraram em
regras de subscrição para a cobertura de Incêndio,
torno dos cuidados a serem adotados na subs-
Explosão e Queda de Raios, nas atividades de
crição dos riscos.
201
Comissão de Riscos de Engenharia Presidente: Gerson Caio Monteiro Allianz Reuniões: 12 Integrantes: 15 Principais assuntos Circular Susep 419/2011: Foram encaminhados
Produtos singulares: A Comissão constatou que
à Susep os Ofícios FenSeg 17/2013 e 18/2013,
a Susep não prorrogará mais a circular que per-
contendo sugestões sobre os seguintes temas:
mite a emissão de produtos singulares, conside-
despesas necessárias à remoção de entulho;
rando extinto esse seguro, conforme Circular Susep
coberturas básicas de Obras Civis em Construção
458/2013. Condições diferenciadas fora do produto
– OCC ; Instalações e Montagens – IM ; e Obras
aprovado por cada seguradora poderão ser incluí-
Civis em Construção e Instalações e Montagens –
das nos clausulados atuais sob a forma de Cláusulas
OCC/IM .
Particulares, sem que haja ônus para o segurado.
Comissão de Responsabilidade Civil Geral Presidente: Marcio João Guerrero HDI Gerling Reuniões: 11 Integrantes: 15 Principais assuntos Registro Nacional de Sinistros: Iniciadas as dis-
Seguro Padronizado: Foi amplamente discutida
cussões para criação do RNS de Responsabilidade
a Circular Susep 437/2012, que trata de condições
Civil Geral.
padronizadas do Seguro de Responsabilidade Civil Geral. Foram aprovados pela Susep os pedidos de
Debates técnicos: Foram desenvolvidos debates
prorrogação dos prazos para entrada em vigor da
técnicos e troca de informações sobre os seguintes
Circular, tanto para os produtos principais quanto
temas: RC Empregador ; Despesas de Salvamento ;
para os secundários.
RC Armazens / Condomínios Logísticos; Seguro de
Recall.
202
Subcomissão no âmbito da Comissão de Responsabilidade Civil Geral Subcomissão de Linhas Financeiras Coordenador : Celso Soares Junior Itaú
Comissão de Seguro de Crédito e Garantia Presidente: Rogério Guede Vergara Mapfre Seguradora de Crédito e Garantias Reuniões: 12 Integrantes: 15 Principais assuntos RNS Garantia: Dez seguradoras já aderiram ao
complementar e às empresas em regime especial
Registro Nacional de Sinistros | Garantia.
expedidos pela Susep exclusivamente por meio do sítio eletrônico da Susep na Internet, disponibili-
Guia de Boas Práticas de Crédito e Garantia: O
zados na subseção Documentos para o Mercado,
Manual de Boas Práticas de Crédito e Garantia foi
na seção Informações ao Mercado, têm a mesma
aprovado pela Comissão e se encontra em fase
validade que os documentos expedidos por meio
final de revisão pelo Jurídico da CNseg.
físico; e Circular Susep 477/2013, que dispõe sobre o Seguro Garantia e foi fruto de amplo debate,
Normas da Susep: Foram encaminhadas suges-
tanto do setor público como do setor privado.
tões à Susep sobre as seguintes circulares: Circular
A norma aprovada permitirá o desenvolvimento de
Susep 473/2013, que estabelece que os docu-
novos produtos, mais adequados às necessidades
mentos dirigidos às sociedades seguradoras ou de
dos segurados, tornando o mercado mais compe-
capitalização, aos resseguradores locais, admitidos
titivo e possibilitando a ampliação do volume de
ou eventuais, às entidades abertas de previdência
prêmios emitidos.
203
Comissão de Garantia Estendida Presidente: Guilherme Dutra Marques Itaú Reuniões: 11 Integrantes: 12 Principais assuntos Seguro Garantia Estendida: O ano de 2013 foi
varejo, dos corretores de seguro, da Secretaria
marcado pela necessidade de profundas altera-
Nacional do Consumidor – Senacom, do Ministério
ções na regulamentação não somente do Seguro
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e do
Garantia Estendida, mas também pela redefinição
Ministério da Fazenda. Fruto destas discussões,
da forma de atuação das organizações varejistas
foram colocadas em consulta pública minutas de
quando da comercialização de qualquer tipo de
Resolução do CNSP e de Circular Susep com obje-
seguro. O processo teve início com a criação pela
tivo de regulamentar estas operações. As normas
Susep de Grupo de Trabalho destinado a rever os
foram aprovadas em outubro e as seguradoras
normativos que tratavam da operacionalização
têm prazo até outubro de 2014 para promo-
do seguro de garantia estendida e a atuação das
verem o arquivamento dos processos referentes
organizações varejistas como estipulantes das
a planos de Seguro Garantia Estendida protocoli-
apólices. A Susep, posteriormente, ampliou os
zados anteriormente à data de início de vigência
objetivos e a constituição do GT incluindo outros
da nova norma, sem prejuízo dos contratos de
tipos de seguros e representantes das redes de
seguro em vigor.
Comissão de Seguro Habitacional Presidente: Sergio Ricardo Souza Sul América Reuniões: 4 Integrantes: 12 Principais assuntos
204
Ações judiciais no SH/SFH: A FenSeg discutiu
Salariais (CCFCVS) um fluxograma para exame e
amplamente com o Tesouro Nacional e com a
atendimento aos pedidos de reembolso. Devido
Caixa Econômica Federal o atendimento aos
às implicações de natureza jurídica e de conveni-
pedidos de reembolso dos gastos efetuados
ência estratégica, foram criados pela CNseg dois
pelas seguradoras com indenizações e paga-
grupos de trabalho com objetivo de agilizar os
mentos de ações judiciais e aprovou no Conselho
entendimentos com a Caixa Econômica Federal e
Curador do Fundo de Compensação das Variações
com a Secretaria do Tesouro.
Comissão de Seguro Rural Presidente: Luiz Roberto Paes Foz Swiss Re Seguros Reuniões: 12 Integrantes: 13 Principais assuntos Seguro de Penhor Rural: Desenvolvidos estudos
ambiente político propício para se trabalhar; criação
para alterações na Circular Susep 305/2005, com
do cadastro único de produtores; estabelececi-
o objetivo de melhor enquadramento do Seguro
mento de taxa de juros de crédito rural menores para
de Penhor Rural.
os produtores que contratarem o Seguro Agrícola; elaboração da matriz de risco agrícola; criação de
Câmara Temática do Agronegócio: A Comissão
fundo de reparação e perdas das seguradoras.
alinhou os objetivos do setor a fim de proporcionar maior articulação do mercado na Câmara, quais
RNS Rural: Encontra-se em fase de adesão pelas
sejam: planejamento da subvenção ao prêmio a
seguradoras que atuam no Seguro Rural.
longo prazo de forma a propiciar estabilidade e
Comissão de Seguro Transportes Presidente: Paulo Robson Alves Zurich Reuniões: 12 Integrantes: 15 Principais assuntos
Averbação no Transporte de Cargas: Por deter-
RNS Transporte: Ao final de 2013, 12 seguradoras
minação da Diretoria, a FenSeg, em conjunto com a
já haviam aderido ao RNS Transporte. Dentre
Central de Serviços e Proteção ao Seguro da CNseg,
estas, oito já estavam encaminhando as informa-
e a Agência Nacional de Transporte Terrestre –
ções de seus sinistros.
ANTT e com o apoio das seguradoras que operam o ramo de Transportes, estão desenvolvendo um
Seguro de RCTR-VI (Carta Azul): Não obstante
sistema que permita a averbação antecipada de
se tratar de seguro obrigatório, o Carta Azul é
todos os embarque de mercadorias.
fruto de acordo internacional e, por esse motivo,
Tal sistema permitirá que a ANTT possa, em cum-
foi enviado ofício à Susep com pleito de que a
primento à sua competência legal, fiscalizar a con-
autarquia passe a aceitar a inclusão de cláusula
tratação do Seguro de Responsabilidade Civil do
de extensão de cobertura ao território brasileiro
Transportador Rodoviário de Cargas – RCTR-C e do
a ser inserida nessas apólices, o que garantirá
Seguro de Responsabilidade do Transportador /
também cobertura no País, quando o veículo
Viagem Internacional – RCTR-VI pelas empresas que
estiver se dirigindo para as fronteiras entre os
transportem mercadorias em território nacional ou
países signatários.
que pretendam ingressar nos países do Mercosul.
205
Subcomissões no âmbito da Comissão de Transportes Subcomissão de Seguros Aeronáuticos e
Subcomissão de Gerenciamento de
Subcomissão de Cascos Marítimos
Riscos de Transportes
Coordenador: Carlos Eduardo Polizio
Coordenador: Maurício França
Grupo Segurador BB Mapfre
Liberty Seguros
Subcomissão de Sinistros de Transportes Coordenador: Andre Lira Grupo Segurador BB Mapfre
Câmaras, Comissões, Conselho e Comitês Participação da FenSeg em câmaras, comissões, conselhos, comitês e grupos de trabalhos de outras entidades, além das já mencionadas no Capítulo 3 | CNseg: Fundo de Compensação das Variações
Ministério da Agricultura, Pecuária e
Salariais | FCVS
Abastecimento | MAPA
Conselho Curador
Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Soja
Titular: José Lopes Coelho – Caixa Seguradora
Titular: Luiz Carlos Meleiro – Allianz
Suplente: Carlos Alberto Trindade – Sul América
Suplente: Joel Gomes da Silva Junior – FenSeg
Grupo Técnico
Câmara Temática do Financiamento
Representantes:
do Agronegócio
Carlos Alberto Trindade – Sul América e
Titular: Neival Rodrigues Freitas – FenSeg
Antonio Carlos Gonçalves Silva – consultor. Câmara Temática do Seguro Agrícola Comitê de Recursos
Titular: Neival Rodrigues Freitas – FenSeg
Titular: Antonio Carlos Gonçalves Silva – consultor
Suplente: Joel Gomes da Silva Junior – FenSeg
Suplente: Carlos Alberto Trindade – Sul América Conselho Nacional de Trânsito | CONTRAN Câmara Temática de Assuntos Veiculares Titular: Adhemar Fujii – consultor Suplente: Neival Rodrigues Freitas – FenSeg Câmara Temática de Esforço Legal Titular: Leonardo Girão – CNseg Suplente: Adhemar Fujii – consultor
206
Fundo de Compensação das Variações
Conselho Nacional de Trânsito | CONTRAN
Salariais | FCVS
Câmara Temática de Assuntos Veiculares
Conselho Curador
Titular: Adhemar Fujii – consultor
Titular: José Lopes Coelho – Caixa Seguradora
Suplente: Neival Rodrigues Freitas – FenSeg
Suplente: Carlos Alberto Trindade – Sul América Câmara Temática de Esforço Legal Grupo Técnico
Titular: Leonardo Girão – CNseg
Representantes:
Suplente: Adhemar Fujii – consultor
Carlos Alberto Trindade – Sul América e Antonio Carlos Gonçalves Silva – consultor. Comitê de Recursos Titular: Antonio Carlos Gonçalves Silva – consultor Suplente: Carlos Alberto Trindade – Sul América
Entidades internacionais International Union of Marine Insurance | IUMI
International Association of Engineering
A filiação da FenSeg à International Union of
Insurers | IMIA
Marine Insurance – IUMI, tem por finalidade faci-
Por proposta da Comissão de Riscos Patrimoniais,
litar a troca de informações entre suas associadas
a FenSeg, desde 2008, filiou-se à International
e os seguradores e resseguradores internacionais
Association of Engineering Insurers – IMIA, fórum
e, ainda, propiciar a cooperação com organismos
para promover conhecimento e melhores práticas
e entidades voltadas para a atividade marítima.
no campo de seguro de engenharia.
207
2013: Um ano de novidades e de desafios adicionais O ano de 2013 apresentou elevação moderada da atividade econômica, com crescimento de 2,3% do PIB. Enquanto em 2012 a demanda doméstica seguiu sendo o principal suporte da economia, com ênfase no desempenho do consumo das famílias, em 2013 observou-se uma desaceleração, explicada, em grande parte, pelo arrefecimento das operações de crédito. No entanto, no ano de 2013, foram gerados 731 mil empregos formais, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego. Outro indicador positivo foi o crescimento, em 2,6%, da massa salarial real (IBGE). Tais indicadores ajudam a explicar o crescimento da arrecadação de prêmios de Seguros de Pessoas em 2013, em percentual superior ao observado em 2012. O maior crescimento foi observado no auxílio funeral, com incremento de 45,3% em relação a 2012, reflexo do crescimento da renda das camadas sociais economicamente menos favorecidas. Destacou-se, também, o crescimento da arrecadação de prêmios no seguro educacional e no seguro viagem, de 32,6% e 28,6%, respectivamente, também explicado pela melhora na massa salarial. Não obstante o contexto econômico, os resultados obtidos nos Seguros de Pessoas refletem o aumento da percepção da sociedade em relação aos benefícios por eles proporcionados. No tocante aos planos de caráter previdenciário, o ano de 2013 será lembrado pela queda no ritmo de crescimento da arrecadação. Faz-se necessário, para entender o fato, remontar ao ano de 2012, quando o Copom introduziu, nas sete primeiras reuniões, cortes na taxa Selic, passando de 11% a.a., ao final de 2011, para 7,25% a.a., em outubro, patamar mantido na reunião de novembro. Diante desse cenário e do anúncio do Governo da manutenção da trajetória de queda da taxa Selic, iniciou-se um movimento de alongamento dos prazos dos títulos de renda fixa das carteiras dos fundos vinculados aos PGBL’s e VGBL’s. Em 2013 o cenário foi se alterando. A elevada variação dos índices de preços ao consumidor, os mecanismos formais e informais de indexação, e a percepção sobre a dinâmica da inflação, entre outros, contribuíam para o processo inflacionário mostrar resistência. Nesse contexto, o Copom manteve a taxa Selic em 7,25% a.a. nas reuniões de janeiro e março, mas, na de abril, elevou a taxa em 0,25 p.p. e, nas posteriores (maio, julho, agosto, outubro e dezembro), em 0,50 p.p., em cada uma. Em janeiro de 2013, ainda presente o cenário de 2012, foi editado normativo cuja observância, no novo cenário de taxa de juros, provocou oscilações na rentabilidade dos planos. Tais fatos explicam a queda na arrecadação e o aumento dos resgates. Esse comportamento realçou a importância de se intensificar ações de educação securitária e previdenciária, voltadas, inclusive, ao esclarecimento dos benefícios proporcionados pelos seguros de pessoas e pelos planos de benefícios de caráter previdenciário. A FenaPrevi e suas associadas estão empenhadas em propor soluções que atendam cada vez mais e melhor aos consumidores. Osvaldo do Nascimento Presidente da FenaPrevi 210
A FenaPrevi A FenaPrevi é uma associação civil sem fins lucrativos,
Valores
que congrega e representa as empresas e entidades
Foco nos associados: Realizar ações alinhadas
atuantes, no território nacional, nos segmentos de
aos interesses estratégicos, ouvindo e respeitando
Previdência Privada e de Seguros de Pessoas.
suas necessidades e avaliando seus impactos nas empresas.
A Federação conta com associadas efetivas e institucionais, que operam nos segmentos que representa.
Excelência contínua: Trabalhar com foco nos obje-
Para análise dos assuntos afetos a esses mercados,
tivos estratégicos, criando alternativas que tragam
conta, além do seu quadro técnico, com a colabo-
benefícios e resultados tangíveis aos associados.
ração de Comissões Técnicas especializadas. Comunicação transparente: Disponibilizar inforEm dezembro de 2013, a FenaPrevi contava com
mações que agreguem valor, trabalhando de forma
75 associadas efetivas ( sendo 64 seguradoras e
transparente junto aos associados e comunidade.
11 Entidades Abertas de Previdência Complementar sem fins lucrativos ) e uma associada ins-
Trabalho em equipe: Desenvolver ações em con-
titucional totalizando 76 empresas associadas.
junto com associados, respeitando as diferenças e interesses do setor.
A seguir, apresentamos a visão, a missão e os valores da FenaPrevi :
Respeito à diversidade: Desenvolver e patrocinar ações que respeitem e valorizem as diferenças
Visão de Futuro
individuais e culturais.
Ser uma instituição independente, reconhecida e valorizada pelos associados, mercado e comunidade,
Ética: Preservar seus valores, através de conduta
contribuindo para o desenvolvimento dos segmentos
íntegra como instituição independente, visando
de Seguros de Pessoas e de Previdência Privada.
aos interesses dos associados e comunidade.
Missão
Comprometimento com a comunidade: Cons-
Contribuir para o desenvolvimento dos seg-
truir credibilidade através de atuação responsável
mentos de Seguros de Pessoas e de Previdência
e alinhada aos valores da FenaPrevi.
Privada, representando institucionalmente seus associados, junto aos órgãos reguladores, mer-
Inovação e criatividade: Desenvolver soluções
cado e comunidade.
inovadoras e criativas para os desafios do setor.
211
Diretoria da FenaPrevi | 2013 - 2016 A Diretoria da FenaPrevi, em dezembro de 2013, apresentava a seguinte composição: Presidente Osvaldo do Nascimento
Itaú Vida e Previdência S.A.
1º Vice-Presidente Pedro Cláudio de Medeiros B. Bulcão
Sinaf Previdencial Cia. de Seguros
Vice-Presidentes Francisco Alves de Souza Luciano Snel Correa Lúcio Flávio Conduru de Oliveira Marcelo Augusto Dutra Labuto
União Previdenciária Cometa do Brasil - Comprev Icatu Seguros S.A. Bradesco Vida e Previdência S.A. Brasilprev Seguros e Previdência S.A.
Diretores Alfredo Lalia Neto Carlos Alberto de Figueiredo Trindade Filho Claudio Céser Sanches Edson Luís Franco Eduardo Soares de Freitas Fabio Lins de Castro Marcelo Barroso Picanço Milton Amengual Machado Nilton Celente Bermudez
Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A. Itaú Vida e Previdência S.A. Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A. Mapfre Previdência S.A. Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A. Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais Aspecir Previdência GBOEX Grêmio Beneficente
Oriovaldo Pereira Lima Filho
Previmil Previdência Complementar S.A.
Ricardo José Iglesias Teixeira
Centauro Vida e Previdência S.A.
Richard Emiliano Soares Vinhosa Roberto Barroso Rosana Techima Salsano Valter Luis Hime Pinheiro Soares Washington Luís B. da Silva
212
HSBC Seguros (Brasil) S.A.
Zurich Minas Brasil Seguros S.A. Companhia de Seguros Aliança do Brasil Caixa Vida e Previdência S.A. Generali Brasil Seguros S.A. Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S.A.
Conselho Fiscal da FenaPrevi | 2013 - 2016 O Conselho Fiscal da FenaPrevi no início da gestão 2013 - 2016 era composto pelos seguintes membros: Efetivos Laênio Pereira dos Santos Lúcio Antonio Marques Tarcísio José Massote de Godoy
Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A. Nobre Seguradora da Brasil S.A. Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros S.A.
Suplentes Hélio Fernando Leite Solino José Maria Souza Teixeira Costa Lauri Otávio Ludwig
QBE Brasil Seguros S.A. Companhia de Seguros Aliança da Bahia Luterprev – Entidade Luterana de Previdência Privada
213
Associadas à FenaPrevi Em dezembro de 2013, a FenaPrevi contava com 76 associadas efetivas, dentre as quais, 64 seguradoras e 11 Entidades Abertas de Previdência Complementar sem fins lucrativos, lucrativos, e uma associada institucional ( Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previdência Complementar – Sinapp ). ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪
214
ACE Seguradora S.A. AIG Seguros Brasil S.A. Alfa Previdência e Vida S.A. Allianz Seguros S.A. American Life Companhia de Seguros Aspecir Previdência Associação dos Profissionais Liberais Universitários do Brasil – APLUB Banestes Seguros S.A. BMC Previdência Privada S.A. BMG Seguradora S.A. Bradesco Vida e Previdência S.A. Brasilprev Nosso Futuro Seguros e Previdência S.A. Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Caixa Seguradora S.A. Caixa Vida e Previdência S.A. Capemisa Seguradora de Vida e Previdência S.A Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. Centauro Vida e Previdência S.A. Chubb do Brasil Cia. de Seguros Companhia de Seguros Aliança da Bahia Companhia de Seguros Aliança do Brasil Companhia de Seguros Previdência do Sul Companhia Excelsior de Seguros Companhia Mutual de Seguros Confiança Companhia de Seguros Cosesp – Companhia de Seguros do Estado de São Paulo Família Bandeirante Previdência Privada Federal de Seguros S.A. Federal Vida e Previdência S.A. Futuro – Previdência Privada GBOEX Grêmio Beneficente Generali Brasil Seguros S.A. HSBC Seguros (Brasil) S.A. HSBC Vida e Previdência ( Brasil ) S.A. Icatu Seguros S.A. Investprev Seguros e Previdência S.A. Itaú Seguros S.A. Itaú Vida e Previdência S.A. Kyoei do Brasil Cia. de Seguros
▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪
Liberty Seguros S.A. Luterprev – Entidade Luterana de Previdência Mapfre Affinity Seguradora S.A. Mapfre Previdência S.A. Mapfre Vida S.A. Marítima Seguros S.A. MBM Previdência Privada MBM Seguradora S.A. Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S.A. Mitsui Sumitomo Seguros S.A. Mongeral Aegon Seguros e Previdência S.A. Nobre Seguradora do Brasil S.A. Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais Porto Seguro Vida e Previdência S.A. Previmil Previdência Complementar S.A. Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A. QBE Brasil Seguros S.A. Royal & Sunalliance Seguros ( Brasil ) S.A. Sabemi Previdência Privada Sabemi Seguradora S.A. Safra Vida e Previdência S.A. Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. Sinaf Previdencial Cia. de Seguros Sociedade Caxiense de Mútuo Socorro Sul América Companhia Nacional de Seguros Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A. Tokio Marine Seguradora S.A. União Previdenciária Cometa do Brasil – Comprev União Seguradora S.A. – Vida e Previdência Unimed Seguradora S.A. Upofa União Previdencial Vida Seguradora S.A. Yasuda Seguros S.A. Zurich Minas Brasil Seguros S.A. Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A. Zurich Vida e Previdência S.A.
Dados estatísticos Introdução A arrecadação do Segmento de Pessoas — representado pelos Planos de Caráter Previdenciário (coberturas por sobrevivência e de risco em Previdência Complementar Aberta e coberturas por sobrevivência em Seguro de Pessoas) e pelas coberturas de risco dos Seguros de Pessoas — somou, em 2013, R$ 99,5 bilhões, apresentando um crescimento de 7,92% em relação a 2012, representando 56% do total arrecadado pelo mercado segurador, desconsideradas as operações de saúde. Valores em R$ bilhões
Arrecadação prêmios + contribuições
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2013/ 2012
Planos de Caráter Previdenciário
31,8
38,7
46,1
53,7
70,4
73,7
4,69%
Coberturas de risco do Seguro de Pessoas
12,1
13,7
15,7
19,1
21,8
25,9
18,28%
Total do Segmento de Pessoas
43,8
52,4
61,8
72,9
92,2
99,6
8,03%
Mercado segurador
85,3
95,1
111,2
129,5
156,9
177,6
–
51,3%
55,1%
55,6%
56,3%
58,8%
56,1%
–
3.031,90
3.185,10
3.770,10
4.134,60
4.402,54
4.840,00
–
Participação das provisões acumuladas no Segmento de Pessoas no PIB
4,7%
5,6%
5,7%
6,7%
7,7%
8,0%
–
IGP - DI
9,1%
-1,4%
11,3%
5,0%
8,1%
5,5%
–
IPCA
5,9%
4,3%
5,9%
6,5%
5,84%
5,91%
–
Participação do Segmento de Pessoas no mercado segurador PIB (preços correntes)
Fontes: Fenaprevi, Susep, BCB, FGV, IBGE.
215
Segmento de Cobertura Pessoas – Arrecadação | 2013
74,0% 26,0%
Planos de Caráter Previdenciário
Coberturas de Risco do Seguro de Pessoas
O Segmento de Coberturas de Pessoas encerrou
Esse valor acumulado, quando referenciado em
o ano com provisões acumuladas em R$ 386,97
termos de participação no PIB, representou, no ano
bilhões, 94,13% desse valor correspondendo, exclu-
de 2013, 8%, significando elevação de 0,3 ponto
sivamente, aos Planos de Caráter Previdenciário.
percentual em relação ao ano anterior. Valores em Bi (R$)
Provisões Planos de Caráter Previdenciário
364,25
Coberturas de Risco do Seguro de Pessoas
22,72
Segmento de Coberturas de Pessoas
386,97
Fontes: FenaPrevi e Susep
216
Dezembro 2013
Planos de Caráter Previdenciário A arrecadação dos Planos de Caráter Previdenciário foi de R$ 73,7 bilhões, representando acréscimo da ordem de 4,5%, em relação ao ano anterior. Valores em Bi (R$)
Arrecadação – Prêmios e contribuições Coberturas Sobrevivência
Risco (Planos de prev. compl. aberta)
(Planos de prev. compl. aberta e de Seguros de Pessoas)
Total
2008
1,7
30,1
31,8
2009
2,0
36,7
38,7
2010
2,1
44,0
46,1
2011
2,2
51,5
53,7
2012
2,4
68,0
70,5
2013
2,8
70,9
73,7
2013/2012
16,7%
4,3%
4,5%
Período
Fonte: FenaPrevi. Os percentuais da tabela foram calculados a partir dos valores em R$, sem arredondamentos.
Os planos da família VGBL — VGBL, VRGP e VAGP — seguindo a tendência dos anos anteriores, contribuíram significativamente para a obtenção desse resultado, com arrecadação de R$ 62,2 bilhões, representando 84,4% do total arrecadado pelos Planos de Caráter Previdenciário. Valores em Bi (R$)
Arrecadação (Prêmios e contribuições ) Previdência Complementar Aberta Período
Planos tradicionais
FAPI
PGBL | PRGP
Total
VGBL | RGP Cob. sobrev.
Cob. risco
Total
2008
5,1
1,5
1,7
3,2
23,5
0,01
31,8
2009
5,2
1,4
2,0
3,4
30,1
0,01
38,7
2010
6,1
1,2
2,1
3,3
36,7
0,01
46,1
2011
7,0
1,1
2,2
3,3
43,4
0,01
53,7
2012
7,4
0,9
2,4
3,4
59,5
0,01
70,4
2013
7,9
0,9
2,8
3,7
62,2
0,01
73,7
6,8%
0,0%
16,7%
8,8%
4,5%
0,0%
4,7%
2013/2012
Fonte: FenaPrevi. Os percentuais da tabela foram calculados a partir dos valores em R$, sem arredondamentos.
217
Arrecadação de Planos de Caráter Previdenciário
3,3
3,3
3,3
3,7
6,1
7,0
7
7,9
30,1
36,7
43,4
43,4
62,2
2009
2010
2011
2012
2013
3,2
3,4
5,1
5,2
23,5
2008
VGBL
PGBL
Tradicional
Fonte: FenaPrevi. Os percentuais da tabela foram calculados a partir dos valores em R$, sem arredondamentos.
Distribuição da arrecadação por segmento Do total arrecadado, 9,6% foram destinados a planos coletivos, 2,3% a planos para menores, e 88,1% a planos individuais.
Planos coletivos
9,6%
Planos para menores
2,3%
Planos individuais
88,1%
Fonte: FenaPrevi. Os percentuais foram calculados a partir dos valores em R$, sem arredondamentos
218
Em 2013, 5.175 novas pessoas jurídicas contrataram planos coletivos, instituídos ou averbados, e 716.625 pessoas físicas adquiriram planos individuais. Quantidades de Certificados Ativos (VGBL / VRGP + PGBL / PRGP + Planos Tradicionais) Planos Coletivos
Planos Individuais
Período CNPJ´s
Certificados
CPF´s
Certificados
2008
148.111
2.845.482
4.707.052
8.181.153
2009
165.498
3.174.821
4.657.982
9.088.583
2010
179.351
2.656.920
5.891.199
9.543.113
2011
186.062
2.903.551
7.165.298
8.671.393
2012
258.062
2.627.195
7.690.991
9.368.509
2013
263.237
2.721.318
8.407.616
9.884.628
Fonte: FenaPrevi
As provisões acumuladas nos Planos de Caráter Previdenciário fecharam o exercício com R$ 364,2 bilhões, apresentando crescimento de 11,8%, em relação ao final de 2012. Contribuíram significativamente para esse resultado os planos da família VGBL, com provisões de R$ 243 bilhões, representando 66,7% do total. Valores em Bi (R$)
Provisões Matemáticas e Técnicas Período
VGBL / VRGP
PGBL / PRGP
PL. TRAD.
FAPI
Total
2008
70,9
39,3
31,2
0,4
141,8
2009
96,6
48,5
31,5
0,4
177,0
2010
125,0
56,2
34,4
0,4
216,0
2011
159,8
65,2
37,0
0,5
262,5
2012
209,4
75,1
40,7
0,5
325,8
2013
243,0
80,6
40,1
0,5
364,2
16,1%
7,3%
-1,4%
-3,4%
11,8%
2013/2012
Fonte: FenaPrevi. Os percentuais da tabela foram calculados a partir dos valores em R$, sem arredondamentos.
219
A maior parte do valor dessas provisões, cerca de 81,2%, correspondeu à acumulação em planos individuais, seguida pelos planos coletivos, que representaram 15,4% do total, e dos planos para menores, com 3,4%. Valores em Bi (R$)
Provisões Matemáticas e Técnicas Planos coletivos Período
Planos para menores
Planos individuais
VGBL PGBL PL. VGBL PGBL PL. FAPI Total FAPI Total VRGP PRGP TRAD. VRGP PRGP TRAD.
Total
VGBL VRGP
PGBL PRGP
PL. TRAD.
FAPI
Total
2008
3,3
12,4
12,9
–
28,6
2,1
2,4
1,9
–
6,4
65,5
24,5
16,4
0,4
106,8
141,8
2009
4,5
14,7
13,4
–
32,6
2,8
3,1
1,7
–
7,6
89,3
30,7
16,4
0,4
136,8
177,0
2010
5,7
17,1
14,6
–
37,4
3,2
3,6
1,7
–
8,5
116,1
35,5
18,1
0,4
170,1
216,0
2011
8,5
20,2
16,1
–
44,8
4,1
4,1
1,9
–
10,1
147,2
40,9
19,0
0,5
201,6
262,5
2012
9,5
23,1
18,3
–
51,1
4,9
4,7
2,1
–
11,8
194,9
47,1
20,2
0,5
262,8
325,8
2013
12,8
25,4
17,8
–
56,0
5,2
5,0
2,3
–
12,5
225,0
50,2
20,0
0,5
295,7 364,2
2013/ 2012
34,9% 9,9%
-2,5%
–
9,7%
6,9%
5,4%
6,7%
–
5,7%
15,4%
6,7%
-1,1%
-3,4%
Fonte: FenaPrevi. Os percentuais da tabela foram calculados a partir dos valores em R$, sem arredondamentos.
Distribuição das provisões por segmento
Fonte: FenaPrevi. Os percentuais foram calculados a partir dos valores em R$, sem arredondamentos.
220
Planos coletivos
15,4%
Planos para menores
3,4%
Planos individuais
81,2%
12,5%
11,8%
Foram liquidadas financeiramente 61.344 portabilidades, através do Sistema para Intercâmbio Eletrônico de Documentos – SIDE, no valor total de R$ 6,6 bilhões. Portabilidades efetivadas através do SIDE Períodos
Valores em R$ bilhões
Quantidades
2008
2,2
40.144
2009
2,4
42.916
2010
2,9
42.550
2011
3,8
47.286
2012
5,7
57.774
2013
6,6
61.344
2013/2012
15,9%
6,2%
Fonte: FenaPrevi. Os percentuais da tabela foram calculados a partir dos valores em R$, sem arredondamentos.
Os resgates totalizaram R$ 40,2 bilhões, representando acréscimo de 44,6%, em relação a 2012. Valores em Bi (R$)
Resgates efetuados Período
VGBL
PGBL
PL. TRAD.
Total
2007
7,9
2,3
1,7
11,9
2008
12,4
2,8
1,5
16,7
2009
12,1
3,0
1,4
16,5
2010
15,2
3,1
1,2
19,5
2011
18,9
3,3
1,2
23,5
2012
22,9
3,7
1,2
27,8
2013
34,5
4,5
1,2
40,2
2013/2012
50,7%
21,6%
0,0%
44,6%
Fonte: FenaPrevi. Os percentuais da tabela foram calculados a partir dos valores em R$, sem arredondamentos.
221
Foram pagos 120.637 benefícios, dentre os quais 69.360 rendas de aposentadoria. Quantidade de benefícios pagos Período
Pecúlio
Pensão (invalidez e morte)
Renda (aposentadoria)
Total de benefícios pagos
2008
26.652
23.106
71.938
121.696
2009
27.903
23.302
76.853
128.058
2010
28.583
24.220
77.116
129.919
2011
27.525
20.447
80.217
128.189
2012
35.566
16.440
72.142
124.148
2013
33.543
17.734
69.360
120.637
2013/2012
-5,7%
7,9%
-3,9%
-2,8%
Fonte: FenaPrevi
222
Coberturas de risco dos Seguros de Pessoas O valor dos prêmios de seguro destinado ao cus-
Em seguida, destaca-se o crescimento da arrecada-
teio das coberturas de risco nos Seguros de Pessoas
ção de prêmios no seguro educacional e no seguro
somou, em 2013, R$ 25,9 bilhões, valor 18,28% supe-
viagem, de 32,60% e 28,64%, respectivamente, tam-
rior ao arrecadado em 2012.
bém explicado pela melhora na massa salarial.
O maior aumento da arrecadação foi observado
Os resultados obtidos nos seguros de pessoas
no auxílio funeral, com incremento de 45,26%
refletem o aumento da percepção da sociedade
em relação a 2012, reflexo direto do crescimento
em relação aos benefícios por eles proporcio-
da renda das camadas sociais economicamente
nados. Em 2013, os benefícios pagos a segurados e
menos favorecidas, mudança já observada nos
beneficiários pelas sociedades seguradoras totali-
anos anteriores.
zaram R$ 6,3 bilhões.
Prêmio de Seguros (R$) Ramo Auxílio Funeral
Jan/13 - Dez/13 Individual
Coletivo
Total
∆% Total %
14.500,35
235.890,53
250.391
45,26%
3,52
35.870,47
35.874
32,60%
Viagem
29.525,07
58.116,72
87.642
28,64%
Prestamista
81.379,63
7.019.177,19
7.100.557
21,62%
1.248.824,60
9.823.163,43
11.071 988
20,30%
1.879,18
50.89
1.930
16,17%
213.945,11
506.949,45
720.895
16,06%
11.088
16,02%
Educacional
Vida PCHV Eventos Aleatórios Dotal Puro
11.088,14
–
Acidentes Pessoais
571.830,13
4.249.421,31
4.821.251
12,11%
Doenças Graves ou Terminal
41.030,36
398.076,46
439.107
10,99%
1.244.069
10,97%
71.960
-33,79%
9.095
100,00%
25.865.846
18,28%
Dotal Misto Desemprego/Perda de Renda Microseguro TOTAL
1.244.069,19 52.979,56 9.094,75 3.520.149,58
– 18.979,95 – 22.345.696,40
223
Sinistro de Seguros (R$) Ramo Auxílio Funeral
Individual
Coletivo
∆% Total %
Total
2.293
142.477
144.771
282,49%
705
1
707
126,35%
3.680
32.947
17.583
42,46%
Doenças Graves ou Terminal
14.408
47.846
62.255
40,72%
Desemprego/Perda de Renda
12.815
4.634
17.450
33,88%
133.101
669.269
802.370
26%
0
16.219
16.219
25,35%
26.907
135.449
162.356
13,93%
162.219
4.007.441
4.169.660
6,65%
1.950
883.217
885.168
0,19%
0
0
0
0,00%
113
0
113
0,00%
18.073
110
18.184
-13,46%
376.266
5.920.568
6.296.834
10,15%
PCHV Viagem
Acidentes Pessoais Educacional Eventos Aleatórios Vida Prestamista Dotal Puro Microseguro de Pessoas Dotal Misto TOTAL
224
Jan/13 - Dez/13
Comissões Técnicas A FenaPrevi, em dezembro de 2013, contava com oito comissões técnicas, compostas por representantes das associadas efetivas:
Comissões Técnicas
Presidentes
Mentores
Jair de Almeida Lacerda Júnior
Alfredo Lalia Neto
Bradesco Vida e Previdência S.A.
HSBC Seguros Brasil S.A.
Comissão de Assuntos Contábeis e Fiscais
Javier Miguel López
Nilton Celente Bermudez
GBOEX Grêmio Beneficente
GBOEX Grêmio Beneficente
Comissão de Assuntos Jurídicos
Luiz Fernando Nascimento Bertoncello
Comissão de Comunicação, Marketing e Eventos
Oriovaldo Pereira Lima Filho
Comissão Atuarial
Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A.
Previmil Previdência Complementar S.A. Leopoldo Barreto Júnior
Comissão de Investimentos
Comissão de Produto por Sobrevivência Comissão de Produtos de Risco
Comissão Gestora do SIDE
Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A.
Washington Luís Bezerra da Silva Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S.A. Oriovaldo Pereira Lima Filho Previmil Previdência Complementar S.A. Claudio César Sanches Itaú Vida e Previdência S.A.
João Batista Mendes Angelo
Edson Luís Franco
Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A.
Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A.
Thereza Christina Moreno de Oliveira
Luciano Snel Correa
Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A.
Icatu Seguros S.A.
Marcos Mattos Baby
Lúcio Flávio Conduru de Oliveira
Caixa Vida e Previdência S.A.
Bradesco Vida e Previdência S.A.
225
Enfrentando desafios O ano foi de grandes desafios para o setor de Saúde Suplementar. A Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS estruturou e fortaleceu seu programa de monitoramento das condições de atendimento assistencial, com suspensão da comercialização de planos de saúde, produzindo forte repercussão na mídia. Ao ter frustradas suas iniciativas de demonstrar tecnicamente as inadequações do programa, não restou alternativa à Federação senão recorrer ao Poder Judiciário para garantir a proteção ao direito à ampla defesa e ao contraditório. Enquanto a discussão jurídica prossegue na mais alta corte do País, a Agência, a pedido da FenaSaúde, criou Grupo Técnico para revisão da metodologia do monitoramento. Foram introduzidas as Ouvidorias no setor ; entraram em vigor as novas regras de patrimônio mínimo ajustado para efeito de margem de solvência. Também entrou em vigor a regulamentação do "pool de risco" para contratos coletivos com até 30 vidas. Depois de reversão de expectativas negativas, com contribuição sistemática da Federação, foram estabelecidas novas regras para o reajuste de custos de prestadores médicos. Todas essas regras contaram com intensa contribuição da FenaSaúde. O modelo de participação das afiliadas em múltiplas comissões temáticas, cada uma delas liderada por profissional indicado por seus pares, e suportada e coordenada pela equipe própria da Federação, consolidou-se e ganhou reconhecimento do Governo e dos meios de comunicação. O desafio permanente do setor, a inflação médica, continua presente, em razão das incorporações ao Rol de Procedimentos, da elevação da produtividade dos maiores prestadores médicos e da busca de recomposição das suas margens de preços, bem como da incorporação acrítica de tecnologias. Para o biênio 2014 / 2015, a expectativa é que a ANS promova a necessária regulação que incentive a transparência da formação de custos de órteses, próteses e materiais especiais – OPME e do uso racional de tecnologias médicas. A Federação tem liderado esse debate. Mesmo diante das adversidades, o setor teve bom desempenho. As operadoras associadas apresentaram crescimento de 8,9 % no número de beneficiários, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Atualmente, são responsáveis por 27,1 milhões de beneficiários, cerca de 38,1 % do mercado. Na comparação com o ano anterior, as receitas cresceram 17,2 % e atingiram R$ 44,3 bilhões, representando quase 39 % de um mercado que arrecadou R$ 112,8 bilhões. Entre as prioridades da FenaSaúde para 2014, figuram ampla comunicação com a sociedade, maior presença perante o Governo e a criação de uma nova agenda positiva que alinhe os interesses dos agentes da cadeia produtiva da saúde, em favor da estabilidade do sistema privado e do interesse dos beneficiários. O nosso ideário consiste na livre circulação de informações e na maior transparência dos princípios, conceitos e resultados da atividade. É desta forma que vamos seguir enfrentando os desafios que se apresentam ao nosso setor. Marcio Serôa de Araujo Coriolano Presidente da FenaSaúde
228
A FenaSaúde e a representação de instituições associadas Sediada no Rio de Janeiro, a Federação Nacional de Saúde Suplementar – FenaSaúde é órgão superior de representação institucional do segmento de empresas que atuam no setor de Saúde Suplementar, assistindo tanto às seguradoras especializadas quanto às operadoras das demais modalidades de planos, que se encontram submetidas à regulação da ANS, autarquia especial vinculada ao Ministério da Saúde. Neste aspecto, a FenaSaúde se diferencia das demais Federações vinculadas à Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização – CNseg, cujas associadas — seguradoras, empresas de Capitalização e operadoras de Previdência Complementar — têm suas atividades reguladas pela Susep, autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. No exercício de sua missão institucional, a FenaSaúde representa suas associadas em importantes fóruns, como a Câmara de Saúde Suplementar, órgão consultivo da ANS ; as diversas câmaras técnicas da Associação Médica Brasileira – AMB ; o Conselho Empresarial de Medicina e Saúde da Associação Comercial do Rio de Janeiro – ACRJ ; o Fórum das Entidades da Saúde Suplementar ; a Organização Nacional de Acreditação – ONA e o Comitê Brasileiro de Acreditação – CBA , associado à Joint Commission International, que promovem acreditação na rede prestadora de saúde. Valores ▪ ser um importante meio de representação dos
▪ buscar permanentemente o trabalho em equi-
associados, por meio de ideias, propostas e ins-
pe, incentivando a participação de todas as
trumentos comuns para a valorização e susten-
associadas ;
tabilidade da atividade privada de assistência
▪ manter agilidade no desenvolvimento dos traba-
à saúde e das melhores práticas para o atendi-
lhos com estruturas operacionais bem dimen-
mento da população beneficiária ;
sionadas para atender às necessidades dos
▪ valorizar os associados, respeitando e acolhendo sua diversidade e liberdade de opinião ; ▪ oferecer as melhores condições ao seu alcance para manter os associados informados sobre os principais assuntos de interesse comum ;
associados ; ▪ buscar constantemente a transparência na comunicação com a sociedade ; e ▪ incentivar práticas de cidadania e responsabilidade social.
▪ manter foros permanentes de debates, trocar experiências, produzir conhecimento e desenvolver propostas sobre os aspectos assistenciais, econômico-financeiros, legais, técnicos e operacionais do setor de Saúde Suplementar ;
229
Diretoria da FenaSaúde | 2013 – 2016 Presidente Marcio Serôa de Araujo Coriolano
Grupo Bradesco Saúde
Vice-Presidentes Edson de Godoy Bueno
Grupo Amil
Gabriel Portella Fagundes Filho
Grupo SulAmérica Saúde
Paulo Sérgio Barros Barbanti
Grupo Intermédica
João Carlos Gonçalves Regado
Golden Cross Assistência Internacional de Saúde Ltda.
Diretores André do Amaral Coutinho
Omint Serviços de Saúde Ltda.
Francisco Caiuby Vidigal Filho
Marítima Saúde Seguros S.A.
Marco Aurélio Couto
Tempo Saúde Seguradora S.A.
Max Joaquin Ernesto Thiermann Waller
Allianz Saúde S.A.
Newton José Eugênio Pizzotti
Porto Seguro – Seguro Saúde S.A.
Rafael Moliterno Neto
Unimed Seguros Saúde S.A.
Roberto Laganá Pinto
Care Plus Medicina Assistencial Ltda.
Randal Luiz Zanetti
OdontoPrev S.A.
Washington Luís Bezerra da Silva
MetLife Planos Odontológicos Ltda.
Diretor executivo José Cechin
Conselho Fiscal da FenaSaúde | 2013 – 2016 Titulares Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa
Grupo Bradesco Saúde
Laênio Pereira dos Santos
Grupo SulAmérica Saúde
Lucio Antonio Marques
Nobre Seguradora do Brasil S.A.
Suplentes
230
Ana Júlia de Vasconcelos Carepa
Brasilcap Capitalização S.A.
José Maria Souza Teixeira Costa
Companhia de Seguros Aliança da Bahia
Seguradoras especializadas em saúde Com a aprovação da Lei 9.656/1998, que regula-
1º de julho daquele ano, quando passaram a ser dis-
mentou o setor de Saúde Suplementar no Brasil e
ciplinadas pelo CONSU e pela ANS.
criou o Conselho de Saúde Suplementar – CONSU, e da Lei 9.961/2000, que criou a ANS, tornou-se neces-
Com o advento da Resolução de Diretoria Colegiada
sário equiparar as operações de seguro - saúde aos
– RDC 65/2001, a ANS regulamenlamentou esse
planos privados de assistência à saúde, de forma a
segmento, aplicando, no que coubesse, às socie-
adaptar tais operações aos requisitos legais.
dades seguradoras especializadas em saúde o disposto nas normas da Superintendência de
A Lei 10.185/2001, disciplinou o seguro-saúde como
Seguros Privados – Susep e do Conselho Nacional
plano privado de assistência à saúde, e a socie-
de Seguros Privados – CNSP, publicadas até 21 de
dade seguradora especializada em saúde como
dezembro de 2000, cujas matérias não tivessem
operadora de plano de assistência à saúde, para
sido disciplinadas pela ANS e pelo CONSU. Em
efeito da Lei 9.656/1998. Foi determinado às socie-
2009, a RDC 65/2001, foi revogada marcando o
dades seguradoras que já operavam o seguro-saúde
fim da regulação da Susep que ainda alcançava as
em 2001 que providenciassem a especialização até
seguradoras especializadas.
Associadas A Federação reúne 17 grupos empresariais com âmbito de atuação nacional, responsáveis pela assistência de 25 milhões de beneficiários, o equivalente a 37 % do mercado de Saúde Suplementar do Brasil. O quadro a seguir apresenta a relação das 31 associadas da FenaSaúde, por grupo econômico e modalidade de operação, ressaltando que constam do quadro de associadas da Federação operadoras de medicina de grupo e de odontologia de grupo, além das seguradoras especializadas em saúde. Associadas
Modalidade
Allianz Saúde S.A.
Seguradora Especializada em Saúde
Caixa Seguradora Especializada Em Saúde S.A.
Seguradora Especializada em Saúde
Care Plus Medicina Assistencial Ltda.
Medicina de Grupo
Golden Cross Assistência Internacional de Saúde Ltda.
Medicina de Grupo
Itauseg Saúde S.A.
Seguradora Especializada em Saúde
Marítima Saúde Seguros S.A.
Seguradora Especializada em Saúde
Metlife Planos Odontológicos Ltda.
Odontologia de Grupo
Odontoprev S.A.
Odontologia de Grupo
Omint Serviços de Saúde Ltda.
Medicina de Grupo
231
Associadas
Modalidade
Porto Seguro – Seguro Saúde S.A.
Seguradora Especializada em Saúde
Salutar Saúde Seguradora S/A
Seguradora Especializada em Saúde
Unimed Seguros Saúde S.A.
Seguradora Especializada em Saúde
Grupo Amil Amico Saúde S.A.
Medicina de Grupo
Amil Assistência Médica Internacional S.A.
Medicina de Grupo
Amil Planos por Administração S.A.
Medicina de Grupo
ASL - Assistência à Saúde Ltda.
Medicina de Grupo
Excelsior Med S.A.
Medicina de Grupo
Grupo Bradesco Saúde Bradesco Saúde S.A.
Seguradora Especializada em Saúde
Mediservice Administradora de Planos de Saúde S.A.
Medicina de Grupo
Grupo Intermédica Intermédica Sistema de Saúde S.A.
Medicina de Grupo
Interodonto – Sistema de Saúde Odontológica Ltda.
Odontologia de Grupo
Notre Dame Seguradora S.A.
Seguradora Especializada em Saúde
Grupo SulAmérica SulAmérica Saúde Companhia de Seguros
Seguradora Especializada em Saúde
SulAmérica Odontológico S.A.
Odontologia de Grupo
SulAmérica Companhia de Seguro Saúde
Seguradora Especializada em Saúde
SulAmérica Seguro Saúde S.A.
Seguradora Especializada em Saúde
SulAmérica Serviços de Saúde S.A.
Medicina de Grupo
Grupo Tempo
232
Gama Saúde Ltda.
Medicina de Grupo
Odonto Empresa Convênios Dentários Ltda.
Odontologia de Grupo
Prevdonto Odonto Empresa Assistência Odontológica
Odontologia de Grupo
Tempo Saúde Seguradora S.A.
Seguradora Especializada em Saúde
A FenaSaúde e a regulação do mercado O ano foi caracterizado pela regulação da ANS
comunicação, criou uma comissão específica para
que suspendeu a comercialização de produtos de
tratar deste tema, ampliou e reforçou treinamento
operadoras. A FenaSaúde participou ativamente da
de porta-vozes e realizou eventos de relaciona-
análise técnica da regra que suspendeu a comercia-
mento com a mídia e workshops com veículos jor-
lização de produtos das operadoras e que provocou
nalísticos das principais praças. Pretende expandir
ampla repercussão nos meios de comunicação.
e ampliar o conceito, dando transparência, res-
Avaliou pormenorizadamente as falhas metodoló-
postas e opiniões sobre as questões mais rele-
gicas, em particular a ausência de critério estatístico
vantes do setor.
consistente e o direito à ampla defesa por parte das operadoras. Após insistir na necessidade de ampla
Duas novas associações também ocorreram neste
revisão dos critérios, a Federação teve que recorrer
ano: a da Caixa Saúde e a da Salutar Saúde, duas
ao Judiciário para garantir os direitos de suas asso-
seguradoras especializadas em saúde.
ciadas e preservar a imagem e a reputação do setor de Saúde Suplementar. O tema encontra-se em aná-
A regulação pela Receita Federal do Brasil con-
lise nos tribunais superiores.
tribuiu para solidificar o conceito da dedução dos eventos realizados e sinistros pagos da base
No âmbito da regulação prudencial, a FenaSaúde
de cálculo para efeito da aplicação da alíquota
defendeu no Grupo de Trabalho de Solvência da
do PIS/Cofins e dar maior estabilidade ao setor,
ANS a criação de grupos para estudos dos diferentes
embora tenha elevado o percentual aplicável.
riscos que atingem o setor, a fim de se caminhar para uma regulação mais moderna de solvência
A Federação participou de importantes eventos do
baseada em riscos, adotada pela ampla maioria dos
setor, tanto na organização do conteúdo como na
reguladores internacionais e nacionais. Os estudos
participação em debates. Este foi o caso do 2º Con-
terão continuidade em 2014 e a FenaSaúde mantém
gresso Brasileiro de Saúde Suplementar, organizado
seu enfoque na preservação da segurança e solidez
em parceria com a Fenacor, o Encontro Nacional
do mercado.
de Atuários, o Insurance Meeting e a 6ª Conseguro, realizada pela CNseg, além de diversos outros eventos
Este foi o ano em que a FenaSaúde consolidou seu
eventos da área da saúde.
planejamento estratégico, reforçando suas defesas para elementos que aumentam os custos do setor
O novo modelo de reajuste de preços de planos
e para a enorme assimetria de informação sobre
individuais também vem sendo estudado pela
esse setor, fruto, no entendimento da Federação,
Federação, sem que a ANS tenha avançado neste
de amplo desconhecimento dos fundamentos
importante tema. A FenaSaúde defende a flexibili-
técnicos que regem a saúde suplementar. Para
zação das atuais regras que acabam se refletindo
aumentar a transparência, aprimorou seu plano de
no menor incentivo ao oferecimento desses planos.
233
A FenaSaúde vem atuando no sentido de demons-
indicadores que podem ajudar a reformatar um
trar que as diversas medidas regulatórias dos úl-
sistema de Saúde Suplementar mais conectado
timos anos estão elevando os custos setoriais,
com as necessidades dos consumidores de planos.
engessando a operação e criando inúmeras distorções. Ao longo do ano, observou-se que muitos
Não obstante, para que o setor se desenvolva de
e significativos prestadores conseguem repassar,
forma sustentável, é urgente que se avalie a opor-
anualmente, a variação de custo médico-hospitalar
tunidade de oferecimento de novos produtos, com
( VCMH ) da ordem de 15 %, bem acima da inflação
franquia e acumulação, que se reduza o volume de
geral, que gira em torno de 6 %. Este entendi-
novas regulações, tornando-as mais eficientes e de
mento vem, inclusive, pautando as participações
fácil cumprimento. No entendimento da FenaSaúde,
da FenaSaúde nas câmaras que debatem o tema.
uma ampla simplificação regulatória se faz necessária para reanimar o setor. Adicionalmente, novas
As propostas da Federação contemplam incentivos
regulações deveriam ser precedidas por análise de
para a melhoria da gestão hospitalar, maior efi-
impacto regulatório prévio, trazendo maior credi-
ciência de custos, maior qualidade, dentre outros
bilidade e estabilidade ao setor como um todo.
Principais normas editadas Foram 27 resoluções normativas, sete instruções normativas e quatro comunicados, dentre outros expedientes que se estenderam a aspectos econômico-financeiros, operacionais e assistenciais, que demandaram atenção especial por parte da FenaSaúde.
Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde
234
Inicialmente, vale destacar as coberturas que
RN 338/2013, que atualizou o Rol de Procedimentos
foram introduzidas no Rol de Procedimentos por
e Eventos em Saúde, para entrar em vigor no dia
força de leis que alteraram a Lei 9.656 / 98. No dia
2 de janeiro de 2014. As novas coberturas obriga-
30 de maio, entrou em vigor a Lei 12.738 / 2012,
tórias incluem 37 medicamentos antineoplásicos
que obrigou as operadoras a fornecerem bolsas
de uso oral para tratamento de câncer, 28 cirur-
de colostomia, ileostomia e urostomia, além dos
gias videolaparoscópicas, consulta com fisiotera-
materiais acessórios; e a Lei 12.880 / 2013, que
peuta, dentre outros. Em 12 de dezembro, a ANS
incluiu os antineoplásicos domiciliares de uso
publicou em seu portal 22 Diretrizes de Utilização
oral para tratamento do câncer no rol de cober-
de Genética para os procedimentos de Análise
turas obrigatórias. Também em 30 de maio, a
Molecular de DNA e Pesquisa de Microdeleções e
ANS regulamentou o fornecimento dessas bolsas
Microduplicações por FISH. O Ministério Público
coletoras por meio da RN 325/2013, que instituiu o
Federal impetrou Ação Civil Pública contra a
Protocolo de Utilização. Em outubro, foi publicada a
ANS, em novembro, para incluir, no prazo de
30 dias, o Implante Transcateter de Bioprótese
serviços pelas operadoras, tanto em meio eletrônico
Valvar Aórtica (TAVI) no Rol de Procedimentos.
como impresso. Para as operadoras com mais de
Em 22 de novembro, por meio do Comunicado
100 mil vidas, o prazo para a primeira divulgação
nº 73, a ANS comunicou a inclusão no Rol de
da qualificação em meio eletrônico expirou em
Procedimentos e Eventos em Saúde do Implante
setembro. Por meio impresso, o prazo definido foi
Transcateter de Bioprótese Valvar Aórtica – TAVI,
março de 2014 para todas as operadoras. A partir
nos termos da liminar. A ANS interpôs recurso
daí, a atualização dessas informações deverá ser
de Agravo de Instrumento e a liminar foi revo-
feita no máximo a cada 12 meses para o material
gada em 9 de dezembro nos autos do Agravo
impresso e em até 30 dias, contados do seu recebi-
de Instrumento nº 007058558.2013.4.01.0000.
mento, para o meio eletrônico.
A FenaSaúde observa com preocupação a interfeda ANS para incorporação de tecnologias ao Rol
Processamento da Notificação de Intermediação Preliminar
de Procedimentos. A incorporação tecnológica
Em 19 de dezembro, a ANS publicou novo norma-
sem uma avaliação criteriosa e isenta de inte-
tivo disciplinando a notificação de investigação pre-
resses da relação custo-efetividade pode causar
liminar. Nesta resolução foi instituída a necessidade
impactos financeiros importantes e refletir no
de apresentação de protocolo para abertura de
próprio consumidor. Existem práticas de outros
demandas pelos beneficiários, uma solicitação da
países que podem ser adaptadas à realidade
FenaSaúde. Também foram segmentadas as Notifi-
brasileira, como as do Canadá, do Reino Unido
cações de Intermediação Preliminar – NIPs (assisten-
e da Austrália, onde há forte controle da adoção
ciais e não assistenciais). Todas as reclamações objeto
de inovações e incorporação de novos medica-
de NIPs serão consideradas para fins de monito-
mentos. A inovação tecnológica é uma conquista
ramento, de acordo com o indicador de fiscalização,
do mundo contemporâneo. Ninguém quer que
a ser criado pela Diretoria de Fiscalização da ANS.
rência do Legislativo e do Judiciário na autonomia
a população fique desabastecida de tecnologia. Mas é preciso refletir sobre as consequências:
Negativa de Atendimento
quem paga a conta é o próprio consumidor.
Em 5 de março, a ANS editou a RN 319, que trata da informação aos beneficiários acerca da negativa
Programa de Divulgação da Qualificação dos Prestadores de Serviços – QUALISS
de procedimentos solicitados por médico ou den-
O programa visa disseminar as informações sobre a
a operadora deverá informar em linguagem clara e
qualificação dos prestadores de serviços e estabe-
adequada e em até 48 horas da negativa o motivo
lecimentos de saúde para que os beneficiários de
da recusa do procedimento, incluindo a justifica-
planos de saúde possam fazer melhores escolhas.
tiva contratual ou legal para tal medida. O consu-
A Instrução Normativa da Diretoria de Desenvolvi-
midor poderá solicitar que estas informações sejam
mento Setorial – DIDES definiu os prazos para a
reduzidas a termo e enviadas por meio eletrônico
divulgação da qualificação dos prestadores de
ou correspondência.
tista. A resolução prevê que, em caso de negativa,
235
Obrigatoriedade de Instituição de Ouvidoria
Reparação Voluntária e Eficaz
A RN 323 entrou em vigor em 3 de abril e criou
dispõe sobre processo administrativo sancio-
a obrigatoriedade de disponibilizar ouvidoria nas
nador. A RN 337 / 13 editada pela ANS estipulou
operadoras de planos de saúde. Nesse espaço de
que nos casos de cobrança indevida de valores
contato com o consumidor, será possível escla-
ao consumidor por parte das operadoras, a repa-
recer informações, colher elogios, sugestões e
ração voluntária e eficaz só será reconhecida
reclamações, além de resolver conflitos surgidos
se houver a devolução em dobro das quantias
no SAC das empresas. A normativa previu o dever
cobradas indevidamente.
Em 16 de outubro, foi alterada a RN 48 / 03, que
de divulgação ampla por meio de materiais publicitários de caráter institucional, para garantir a efetividade da instituição deste canal de contato com os beneficiários. Todas as associadas da FenaSaúde já dispunham de ouvidorias.
Regulação fora da Agenda Regulatória Foi sancionada em 12 de novembro a Lei 12.880,
Suplementar, 192 foram objetos de avaliação téc-
que alterou a Lei 9.656 /19 98 para tornar obriga-
nica por parte da FenaSaúde no ano de 2013 ( 112
tória a cobertura de tratamentos antineoplásicos
projetos de leis federais e 80 estaduais ).
domiciliares de uso oral, incluindo medicamentos para o controle de efeitos adversos relacionados
Em 2013, foram apresentados 16 projetos de leis
ao tratamento e adjuvante. O texto da Lei prevê a
que pretendem alterar as regras em vigor previstas
elaboração e revisão de protocolos clínicos e dire-
pela Lei 9.656 / 1998. O projeto PL 7419 / 2006, por
trizes pela ANS . Foi sancionada em 30 de novembro
exemplo, que tramita na Câmara dos Deputados,
a Lei 12.738/2012 que alterou a Lei 9.656 /19 98 para
carreia 74 outros projetos, tratando de assuntos
tornar obrigatório o fornecimento de bolsas de
diversos, tais como, inclusão de novos proce-
colostomia, ileostomia e urostomia, de coletor de
dimentos no rol, contratualização, cobertura de
urina e de sonda vesical pelos planos de saúde.
medicamentos, vedação ao prestador de serviços de utilizar agenda diferenciada, oferta de planos individuais, equiparação das regras de rescisão
Congresso Nacional e nas assembleias esta-
e reajuste dos contratos individuais e coletivos,
duais com temas relacionados ao setor de Saúde
entre outros.
foto: Gary Yim
De um total de 418 proposições tramitando no
236
Comunicação institucional A FenaSaúde reforçou seu plano de comunicação
Além desses novos canais, foram publicados quatro
com o objetivo de elucidar questões sobre o setor,
novas edições de boletins: um boletim assistencial,
incluindo o funcionamento das operadoras e dos
com indicadores que demonstram o volume da
planos de saúde, bem com para fornecer dicas
assistência médica e odontológica prestada pelas
para o bom uso do plano e estimular a adoção de
operadoras associadas; dois boletins econômico-
hábitos saudáveis.
financeiros, com informações sobre o desempenho do mercado de Saúde Suplementar e das asso-
Foram publicadas 13 colunas no Jornal Correio
ciadas à Fenasaúde ; e uma edição especial do
Braziliense e veiculados 13 spots na Rádio Band
boletim de beneficiários e o IDHM Brasil 2013.
News. Também foi lançado um hotsite, denominado Plano de Saúde – O que Saber e uma Fanpage
No relacionamento direto com a Imprensa, a
com publicações diárias sobre temas diversos.
FenaSaúde esteve presente na realização de
Foram publicados seis artigos, sendo quatro em jor-
Workshop com Jornalistas, em São Paulo e no Rio
nais e dois em revistas especializadas, abordando
de Janeiro. Também foi realizado um Encontro com
temas relacionados à economia, à rede assistencial
Jornalistas sobre o fechamento do ano e feitos 270
e à regulação do setor de Saúde Suplementar.
posicionamentos sobre várias demandas.
237
Estatísticas do mercado Penetração do setor Ano
Arrecadação (R$ milhões)
Participação do setor no PIB
PIB (R$ milhões)
2002
26.105
1,77%
1.477.822
2003
28.743
1,69%
1.699.948
2004
32.625
1,68%
1.941.498
2005
37.266
1,74%
2.147.239
2006
42.625
1,80%
2.369.484
2007
54.164
2,04%
2.661.344
2008
61.468
2,03%
3.032.203
2009
66.570
2,06%
3.239.404
2010
73.434
1,95%
3.770.085
2011
85.296
2,06%
4.143.013
2012
97.018
2,21%
4.392.094
2013
112.842
2,33%
4.837.950
Fontes: Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS - Extraído em 11/4/14. IBGE Contas nacionais trimestrais. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/pib/defaultcnt.shtm. Acesso em: maio 2014.
Participação da Saúde Suplementar no PIB
238
Receita das operadoras do mercado de Saúde Suplementar por modalidade R$ milhões
Modalidade da operadora Autogestão Cooperativa médica Cooperativa odontológica Filantropia Medicina de grupo Odontologia de grupo Seguradora especializada em saúde Total1
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
6.427
7.064
7.689
8.339
9.199
10.531
12.129
18.524
21.642
23.566
26.103
30.442
34.432
38.469
325
363
404
431
484
532
546
1.925
2.211
1.564
1.699
1.914
2.125
2.277
16.157
18.117
19.812
21.682
24.806
28.110
32.029
791
854
979
1.243
1.588
1.802
1.976
10.015
11.218
12.557
13.935
16.862
18.770
24.429
54.164
61.468
66.570
97.018
112.842
Fonte: Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS - 2013 - Extraído em 11/4/14.
Despesa assistencial das operadoras do mercado de Saúde Suplementar por modalidade R$ milhões
Modalidade da operadora Autogestão Cooperativa médica Cooperativa odontológica Filantropia Medicina de grupo Odontologia de grupo Seguradora especializada em saúde Total1
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
5.678
6.489
7.272
7.640
8.476
9.895
11.212
14.554
17.369
19.144
21.389
24.646
28.008
31.613
210
240
256
273
309
338
325
1.033
1.170
1.267
1.400
1.550
1.751
1.874
12.212
13.801
15.443
17.341
19.358
22.395
25 902
312
328
393
495
674
764
786
7.722
9.007
10.373
11.453
13.886
16.680
19.846
41.720
48.405
54.149
59.991
68.911
79.870
91.613
Fonte: Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS - 2013 - Extraído em 11/4/14. Nota: 1Considera a modalidade administradora de benefícios.
239
Beneficiários de planos de saúde por modalidade da operadora R$ milhões
Competência
Total
Seguradora Medicina Odontologia Auto- Cooperativa Cooperativa especializada Filantropia de grupo de grupo gestão médica odontológica em saúde
dez/09
55.888
5.498
15.278
2.342
1.411
17.358
8.262
5.739
dez/10
59.606
5.617
16.660
2.407
1.580
17.870
9.829
5.644
dez/11
63.409
5.341
17.531
2.735
1.610
18.594
11.256
6.340
dez/12
67.236
5.459
18.194
2.844
1.603
19.730
12.412
6.994
dez/13
71.011
5.294
19.014
3.078
1.580
21.756
12.791
7.498
Fonte: Sistema de Informações de Beneficiários - SIB/ANS/MS - Tabnet - Extraído em: 18/3/14. Nota: O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.
Perfil etário dos beneficiários de planos de saúde versus população brasileira 2012 Faixa Etária
Individual ou familiar
2013
Coletivo1
No
(%)
0 - 19 anos
3.601
27,1
13.016
24,5
66.184
20 - 59 anos
7.560
56,8
36.178
68,1
60 ou + anos
2.146
16,1
2.523
60 - 69 anos
1.072
8,1
70 - 79 anos
684
80 ou + anos Total 23
No
População brasileira
(%)
Individual ou familiar No
Coletivo1
População brasileira
(%)
No
(%)
3.648
26,6
13.730
24,2
65.673
111.851
7.782
56,8
38.735
68,4
113.282
4,7
21.208
2.263
16,5
3.927
6,9
22.077
2.285
4,3
11 968
912
6,7
2.467
4,4
12.514
5,1
1.069
2,0
6.324
722
5,3
1.110
2,0
6.524
390
2,9
574
1,1
2.916
417
3,0
601
1,1
3.039
13.308
100
53.125
100
199.242
13.693
100
56.647
107
201.033
Fontes: Sistema de Informações de Beneficiários - SIB/ANS/MS -Tabnet - Extraído em: 18/3/14. IBGE/Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Notas: 1Considera os beneficiários de planos coletivos empresariais, por adesão e não identificados. 2Não considera os beneficiários “não informados”. 3Considera os beneficiários classificados com “idade inconsistente”.
240
Estatísticas das operadoras associadas à FenaSaúde
Beneficiários das associadas Dezembro/2013 Associadas Asst. Médica Allianz Saúde S.A.
Excl. Odont.
Total
231.999
–
231.999
Caixa Seguradora Especializada em Saúde S.A.
59.249
18.381
77.630
Care Plus Medicina Assistencial Ltda.
57.077
2.450
59.527
550.214
251.668
801.882
13.733
–
13.733
194.665
–
194.665
Metlife Planos Odontológicos Ltda.
–
554.018
554.018
Odontoprev S.A.
–
6.167.421
6.167.421
65.381
39.385
104.766
356.072
245.346
601.418
22.270
–
22.270
541.499
–
541.499
Grupo Amil
5.368.043
2.305.681
7.673.724
Amico Saúde Ltda.
1.259.537
97.439
1.356.976
Amil Assistência Médica Internacional S.A.
3.810.645
2.208.242
6.018.887
133.420
-
133.420
Asl - Assistência à Saúde Ltda.
93.288
–
93.288
Excelsior Med S.A.
71.153
–
71.153
Grupo Bradesco Saúde
3.987.443
11.152
3.998.595
Bradesco Saúde S.A.
3.673.157
–
3.673.157
314.286
11.152
325.438
Grupo Intermédica
1.587.620
968.912
2.556.532
Intermédica Sistema de Saúde S.A.
1.427.911
130.448
1.558.359
–
838.464
838.464
159.709
–
159.709
Golden Cross Assistência Internacional de Saúde Ltda. Itauseg Saúde S.A. Marítima Saúde Seguros S.A.
Omint Serviços de Saúde Ltda. Porto Seguro - Seguro Saúde S.A. Salutar Saúde Seguradora S.A. Unimed Seguros Saúde S.A.
Amil Planos por Administração Ltda.
Mediservice Administradora de Planos de Saúde S.A.
Interodonto - Sistema de Saúde Odontológica Ltda. Notre Dame Seguradora S.A.
241
Dezembro/2013 Associadas Asst. Médica Grupo SulAmérica
Excl. Odont.
Total
1.830.808
513.772
2.344.580
52.936
9.985
62.921
–
226.503
226.503
1.578.733
271.135
1.849.868
–
–
–
199.139
6.149
205.288
Grupo Tempo
83.086
1.050.136
1.133.222
Gama Saúde Ltda.
14.409
–
14.409
Odonto Empresa Convênios Dentários Ltda.
–
933.623
933.623
Prevdonto Odonto Empresa Assistência Odontológica Ltda.
–
116.513
116.513
68.677
–
68.677
FenaSaúde
14 949.159
12.128.322
27.077.481
Mercado de Saúde Suplementar
50.270.398
20.740.761
71.011.159
29,7
58,5
38,1
Sulamérica Saúde Companhia de Seguros Sulamérica Odontológico S.A. Sulamérica Companhia de Seguro Saúde Sulamérica Seguro Saúde S.A. Sulamérica Serviços de Saúde S.A.
Tempo Saúde Seguradora S.A.
Market-Share (%) Fonte: Sistema de Informações de Beneficiários - SIB/ANS/MS -Tabnet - Extraído em: 18/3/14
Receita das associadas por modalidade | 2007-2013 R$ milhões
Modalidade Medicina de grupo
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
6.660
8.397
9.502
10.557
14.432
16.509
18.480
409
488
598
829
1.122
1.278
1.378
Seguradora especializada em saúde
10.012
11.100
12.337
13.808
16.831
19.996
24.429
Mercado de Saúde Suplementar
54.164
61.468
66.570
73.434
85.296
97.018
112.842
Odontologia de grupo
Fonte: Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS - 2013 - Extraído em 11/4/14.
242
Despesa assistencial das associadas por modalidade | 2007-2013 R$ milhões
Modalidade
2007
Medicina de grupo
2009
2010
2011
2012
2013
5.006
6.512
7.576
8.592
11.408
13.333
15.951
155
182
244
343
504
564
556
7.721
8.948
10.241
11.364
13.858
16.680
19.846
41.720
48.405
54.149
59.991
68 911
79.870
91.613
Odontologia de grupo Seguradora especializada em saúde Mercado de Saúde Suplementar
2008
Fonte: Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS - 2013 - Extraído em 11/4/14.
Despesas das operadoras associadas | 2012-2013 valores em (%)
Em % sobre receita Sinistralidade1
2012
2013
80,9
80,5
Despesa administrativa
9,5
8,5
Despesa de comercialização
5,3
5,0
Impostos
1,6
1,4
Fonte: Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS - 2013 - Extraído em 11/4/14. Nota: 1A sinistralidade demonstra a relação entre a despesa assistencial e a receita de contraprestações das operadoras de planos de saúde.
243
Desempenho econômico-financeiro das associadas à FenaSaúde Seguradoras especializadas em saúde
Medicinas de grupo
Total
Investimentos1
3.532
2.094
6.028
Provisões técnicas
8.004
3.923
12.092
Patrimônio líquido
9.035
6 960
16.779
Aplicações
10.691
2.778
13.766
Resultado financeiro
4.011
3.112
7.843
Ativos garantidores
8.753
1.496
10.347
Aplicações de curto prazo
2.673
1.496
4.266
Aplicações de longo prazo
6.081
Contas
6.081
Fonte: Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS - 2013 - Extraído em 11/4/14. Notas: 1Considera 12 das 31 operadoras associadas em dez/13.
244
Representações Foram realizadas 103 reuniões das comissões e grupos de trabalho da FenaSaúde. Este elevado número mostrou a importância da participação das associadas e as mudanças que o mercado sofreu ao longo do ano. As ações das comissões e grupos de trabalho sempre tiveram como base os preceitos da FenaSaúde em contribuir para a sustentabilidade do setor.
Comissões Técnicas e Grupos de Trabalho As comissões permanentes e os grupos de trabalho
responsáveis pela condução dos temas e suporte
são constituídos para apreciação, estudo e debate
à diretoria e, no caso da FenaSaúde, a figura
técnico de temas de interesse do setor de Saúde
do coordenador, responsável pela discussão
Suplementar. A distribuição dos temas é feita por
dos temas a serem pautados com o presidente
especialidade, considerando o escopo de cada
e pelos encaminhamentos deliberados pelas
comissão ou grupo. Os diversos temas regulatórios
comissões. Cada associada se faz representar
são analisados de forma crítica e profunda, visando
pelo titular e pelo suplente em cada uma das
à disseminação de informação e do conhecimento,
comissões e grupos de trabalho. Os membros
a uniformidade de entendimento entre as asso-
efetivos são profissionais, dirigentes e técnicos,
ciadas da Federação e a participação ativa no pro-
que atuam nas operadoras e possuem formação
cesso regulatório.
diversificada: advogados, médicos, dentistas, enfermeiros, economistas, atuários, contadores,
O resultado desses trabalhos são estudos, pare-
administradores, estatísticos e outros profissio-
ceres e notas técnicas que subsidiam as decisões da
nais da área de saúde. Pode-se contar, ainda, com
diretoria eleita no planejamento e na execução de
a par ticipação de convidados de entidades afins
tarefas, na detecção e na busca de soluções para os
ou de profissionais de notório saber do setor de
problemas estruturais e operacionais que possam
Saúde Suplementar.
dificultar o efetivo cumprimento das normas pelas operadoras de planos privados de saúde.
Os grupos de trabalho são geralmente vinculados a alguma comissão permanente e constituídos para
As comissões permanentes são compostas por um
aprofundar um tema específico de interesse da
presidente, eventualmente um vice-presidente,
comissão ou da diretoria.
245
Comissões permanentes da FenaSaúde Núcleo de Coordenação das Comissões
Comissão Contábil
Presidente: Marcio Serôa de Araujo Coriolano
Presidente: Haydewaldo Roberto
Grupo Bradesco Saúde
Chamberlain da Costa Grupo Bradesco Saúde
Coordenador: José Cechin Diretor executivo da FenaSaúde
Coordenador: Sandro Leal Alves Gerente geral da FenaSaúde
Reuniões: 5 Integrantes: 12 – Presidentes das oito comissões
Reuniões: 11
da FenaSaúde, diretor executivo, gerente geral e
Integrantes: 32
gerente de regulação da Federação.
Temas tratados: Decreto 53.151/2012 de São Paulo
Temas tratados: OPME, Indicadores de boas prá-
- Dedução das despesas de assistência à saúde
ticas entre operadoras e prestadores de serviços
da base de cálculo do ISS, Margem de Solvência,
de saúde.
Escrituração Fiscal Digital, Plano de Contas, dedução das despesas de assistência à saúde da base de cál-
Comissão Técnica de Saúde
culo do PIS / Cofins, contabilização dos planos de
Presidente: Franklin Padrão Junior
saúde dos funcionários das operadoras ( RN 314 /
Golden Cross
2012 ), novas exigências da Receita Federal sobre
Vice-Presidente: Flávio Bitter Grupo Bradesco Saúde
o modelo de demonstração contábil, análise do estudo sobre isonomia e IDSS.
Coordenador: Sandro Leal Alves Gerente geral da FenaSaúde
Reuniões: 12
Comissão de Assuntos Jurídicos Presidente: Carlos Ernesto Henningsen Golden Cross
Integrantes: 71 Temas tratados: Acompanhamento e avaliação
Coordenadora: Monica Figueiredo Costa Especialista em Saúde Suplementar da FenaSaúde
da garantia de atendimento dos beneficiários pelas operadoras ( IN 42 ), monitoramento assistencial, pontos-chave da saúde suplementar, nota
Reuniões: 11
técnica de Registro de Produtos para planos cole-
Integrantes: 54
tivos, agrupamento de contratos coletivos de até
Temas tratados: Parecer CFM 39/2012 – Taxa de
30 vidas ( RN 309 / 2012 ), aspectos metodológicos
Disponibilidade Obstétrica, informações sobre nega-
da Notificação de Intermediação Preliminar – NIP ,
tiva de atendimento (RN 319/2013), Súmulas do
problemas no cadastro do Sistema de Informações
TJ / SP, Repercussão Geral/ISS, Repetitivos Prescrição,
de Beneficiários – SIB , ouvidoria nas operadoras,
Ouvidoria ( RN 323/2013), quimioterapia oral, Ofício
reajuste dos planos individuais, OPME, Rol de
Procon/RJ, decisão liminar proferida pelo TJ/SP
Procedimentos, projetos de lei e IDSS 2013.
que suspende reajuste por sinistralidade em contrato coletivo de plano de saúde, criação de Varas Especializadas em Saúde Suplementar, contribuição previdenciária no pagamento de rede credenciada, Parecer CNJ ( sugere revogação da CONSU 13/1998 ), Projeto de Lei para tornar obrigatória a disponibilização de contratação nas modalidades individual ou familiar e coletiva ( PLS 288/2012 ).
246
Comissão de Assuntos Assistenciais
Comissão de Comunicação
Presidente: Manoel Antônio Peres
Presidente: Newton Pizzotti
Grupo Bradesco Saúde
Coordenadora: Vera Q. Sampaio de Souza Gerente de Regulação em Saúde da FenaSaúde
Porto Seguro
Coordenador: José Cechin Diretor executivo da FenaSaúde
Reuniões: 16
Reuniões: 11
Integrantes: 36
Integrantes: 38
Tema tratados: Plano de Comunicação, Guia de
Temas tratados: Regulamentação e problemas
Planos de Saúde, Workshop com jornalistas, assuntos
relacionados às OPME, diretrizes para fornecimento
diversos em pauta na imprensa como judicialização,
de bolsas coletoras ( Lei 12.738/2012 ), antineoplá-
suspensão dos planos, movimento médico e odon-
sicos de uso oral ( Lei 12.880/2013 ), indicadores
tológico, notas na imprensa, temas para elaboração
do QUALISS; protocolos de equipos, informações
de artigos.
sobre negativa de atendimento ( RN 319/2013 ), procedimentos odontológicos em ambiente hos-
Comissão de Odontologia
pitalar, diretrizes de genética e outras atualizadas
Presidente: Flavio Augusto Merichello Omint Saúde
pela RN 338/2013, acompanhamento de todos os desdobramentos do GT Rol / ANS.
Coordenadora: Vera Q. Sampaio de Souza Gerente de Regulação em Saúde da FenaSaúde
Comissão de Ética Presidente: Érica Fuga Grupo SulAmérica Saúde
Coordenadora: Mônica Figueiredo Costa Especialista em Saúde Suplementar da FenaSaúde
Reuniões: 6 Integrantes: 15 Temas tratados: Regulamentação e problemas relacionados às OPME, informações sobre negativa de atendimento ( RN 319 / 2013 ), procedimentos
Reuniões: 7
odontológicos em ambiente hospitalar, diretrizes
Integrantes: 14
atualizadas pela RN 338 / 2013, acompanhamento
Temas tratados: Compartilhamentos de casos
de todos os desdobramentos do GT Rol / ANS.
emblemáticos das associadas, nos quais se detecta indícios de conduta irregular, antiética ou ilícita.
Comissão de Relacionamento com os Prestadores Presidente: Manoel Roberto Cardoso Grupo SulAmérica
Coordenador: Sandro Leal Alves Gerente geral da FenaSaúde
Reuniões: 7 Integrantes: 9 Temas tratados: Indicadores de eficiência e qualidade da prestação de serviços, diretrizes e premissas para um novo modelo de remuneração.
247
Grupos de Trabalho da FenaSaúde Grupo de Trabalho QISS
Grupo de Ressarcimento ao SUS
Coordenadora : Vera Q. Sampaio de Souza
Coordenador : Paulo Barbanti
Gerente de Regulação em Saúde da FenaSaúde
Intermédica
Reuniões: 2
Reuniões: 6
Integrantes: 11
Integrantes: 19
Temas tratados: Cobranças indevidas e duplicadas
Temas tratados: Desenvolvimento da metodologia
efetuadas pela ANS.
e indicadores do projeto-piloto de quantificação de irregularidades do setor de saúde suplementar.
Projeto Multiplicadores do SIB Coordenador : Sandro Reis Diniz Especialista em Regulação da FenaSaúde
Grupo de Trabalho do Copiss Coordenador : Sandro Reis Diniz Especialista em Saúde Suplementar da FenaSaúde
Integrantes: 11
Reuniões: 4
Temas tratados : Avaliadas as dificuldades na
Integrantes: 24
atualização do Sistema de Informação de Benefi-
Temas tratados : Atualização das terminologias
ciários – SIB .
para a TUSS, acompanhamento e análise das mudanças realizadas na versão do sistema TISS 3.0, identificação de problemas para implantação da nova versão da TISS ( 3.01.00 ).
248
Reuniões: 1
Conselhos, Comissões, Câmaras e Comitês A FenaSaúde tem representação institucional, por meio de seu dirigente máximo ou de representantes, nos seguintes órgãos:
Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS Câmara de Saúde Suplementar | CSS
Câmara Técnica de Hierarquização dos Procedimentos Médicos
Titular : Marcio Serôa de Araujo Coriolano
Titular: Manoel Antônio Peres
Grupo Bradesco Saúde
Grupo Bradesco Saúde
Suplente : Marco Antônio Antunes da Silva Grupo SulAmérica Saúde
Comitê Gestor do Programa de Divulgação da Qualificação dos Prestadores de Serviços da Saúde Suplementar | Cogep
Grupo Técnico de Modelo de Remuneração dos Hospitais Titular : Franklin Padrão Junior Golden Cross
Suplente : Manoel Antônio Peres Grupo Bradesco Saúde
Titular: Sergio Galvão Grupo Bradesco Saúde
Suplente: Franklin Padrão Junior Golden Cross
Grupo Técnico de Solvência Titular : Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa Grupo Bradesco Saúde
Comitê de Padronização da Troca de Informações em Saúde Suplementar (TISS) | COPISS
Suplente : Sandro Leal Alves FenaSaúde
Titular : Sônia Bastos de Souza
Grupo Permanente de Estudos da Metodologia do Monitoramento da Garantia de Atendimento
Grupo Bradesco Saúde
Suplente : Rosemeire Ishiguro Grupo SulAmérica Saúde
Titular : Mauricio da Silva Lopes Grupo SulAmérica Saúde
Câmara Técnica de Ajustes ao Patrimônio para fins de PMA e Margem de Solvência
Suplente : Paulo Jorge Cardoso
Titular : Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa
Grupo Técnico de Rol de Procedimentos | Médico-Hospitalar
Grupo Bradesco Saúde
Titular: Manoel Antônio Peres
Suplente : Laênio Pereira Grupo SulAmérica Saúde
Amil
Grupo Bradesco Saúde
Suplente: Miyuki Goto Grupo SulAmérica Saúde
Câmara Técnica sobre Monitoramento da Contratualização Titular : Franklin Padrão Junior Golden Cross
Suplente : Manoel Antônio Peres Grupo Bradesco Saúde
Grupo Técnico de Rol de Procedimentos | Odontológico Titular : Mércia Leite Nagem Odontoprev
Suplente : José Antônio Molinari Interodonto 249
Subcomitê do QUALISS Divulgação
Indicadores de Oncologia
Titular : Marcio Cristiano de Azevedo Soares
Titular : Gisele Maria Couto Eugenio de Souza
Grupo Bradesco Saúde
Grupo Bradesco Saúde
Suplente : Sueli Costa Porto Seguro
Indicadores Hospitalares Titular : Raimundo Olinto Resende Albergaria
Indicadores de Serviços de Análises Clínicas Titular : Luciano Marques Filho Omint
Grupo Bradesco Saúde
Suplente : Carlos Eduardo Carvalho Golden Cross
Grupos Técnicos do COPISS Manutenção da TUSS | Procedimentos Médicos Titular : Sheyla Regina de Lacerda Rodrigues Grupo Bradesco Saúde
Suplente : Miyuki Goto
Materiais e OPME Titular : Manoel Antônio Peres Grupo Bradesco Saúde
Suplente : Regina Mello Grupo SulAmérica Saúde
Grupo SulAmérica Saúde
Manutenção da TUSS | Procedimentos Odontológicos Titular : Mércia Leite Nagem Odontoprev
Suplente : José Antônio Molinari
Conteúdo e Estrutura do Segmento Médico Titular : Sônia Bastos de Souza Grupo Bradesco Saúde
Suplente : Rosemeire Ishiguro Grupo SulAmérica Saúde
Interodonto
Diárias, Taxas e Gases
Conteúdo e Estrutura do Segmento Odontológico
Titular : Carla Valeria V. Santos Rodrigues
Titular : Mércia Leite Nagem
Grupo Bradesco Saúde
Suplente : Flavia Maria Martins Soares Porto Seguro
Medicamentos Titular : Carla Valeria V. Santos Rodrigues Grupo Bradesco Saúde
Suplente : Regina Mello Grupo SulAmérica Saúde
Odontoprev
Suplente : José Antônio Molinari Interodonto
Comunicação e Segurança do Segmento Médico Titular : Carlos Marques Mediservice
Suplente : Marcelo Massarelli Grupo SulAmérica Saúde
250
Comunicação e Segurança do Segmento Odontológico Titular : Gilberto Bosco Neto Odontoprev
Divulgação da Versão 3 | Padrão TISS Titular : Sônia Bastos de Souza Grupo Bradesco Saúde
Suplente : Rosemeire Ishiguro Grupo SulAmérica Saúde
Outras representações Câmaras Técnicas da Associação Brasileira de Medicina | AMB Câmara Técnica de Avaliação de Novas Tecnologias
Consórcio Brasileiro de Acreditação | CBA – Joint Commission
Titular: Gentil Jorge Alves Junior
Titular: José Cechin
Grupo SulAmérica Saúde
Suplentes: Sheyla Regina de Lacerda Rodrigues e Mauro de Paula Blini
FenaSaúde
Suplente: Sandro Leal Alves FenaSaúde
Grupo Bradesco Saúde
Câmara Técnica de Implantes Titular: Eliane Marques Porto Seguro
Conselho Empresarial de Medicina e Saúde da Associação Comercial do Rio de Janeiro Titular: José Cechin FenaSaúde
Câmara Técnica de Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos | CBHPM Titulares: Gentil Jorge Alves Junior e
Organização Nacional de Acreditação | ONA Titular: Sandro Leal Alves FenaSaúde
Miyuki Goto Grupo SulAmérica Saúde
Suplente: Mariana Carvalho Barbosa Grupo Amil
Fórum das Entidades da Saúde Suplementar Representantes da FenaSaúde: Marcio Serôa de Araujo Coriolano presidente
José Cechin diretor executivo
251
Um ano excepcional O ano de 2013 foi excepcional para a Capitalização. O setor registrou um crescimento médio de 25 % ao mês no período, mesmo em meio a momentos de oscilações na economia. Esse desempenho pode ser atribuído à capacidade das empresas de inovar, identificar novas demandas e desenvolver soluções para atender a necessidades de diversos segmentos sociais, em particular, da emergente Classe C. O aumento do emprego e da renda, que permitiu essa migração na pirâmide social, trouxe novos desafios, entre eles, o de oferecer mecanismos de proteção ao patrimônio conquistado pela população. Neste contexto, a Capitalização vem se consolidando como um instrumento de incentivo à conquista da disciplina financeira, de apoio à formação de reservas, um meio simples e eficaz para o aprendizado dos mecanismos do mercado financeiro. Isso explica o enorme sucesso do produto no mercado. As sociedades de Capitalização diversificaram produtos e canais de distribuição e têm se empenhado no treinamento de suas forças de vendas e no aprimoramento dos serviços de atendimento para facilitar a comunicação, evitar vendas mal feitas, promessas não atendidas e frustações de expectativas em relação aos produtos ofertados. Todo este processo tem como pano de fundo o investimento na realização de pesquisas de satisfação com clientes e outros esforços para melhor conhecer e entender suas expectativas. Esse movimento ganha dimensão na medida em que se analisa o cenário atual da Capitalização. Ao fim de 2013, havia 34 milhões de portadores de títulos. No âmbito das iniciativas da FenaCap, merecem destaque os esforços para estimular uma comunicação transparente, por meio do fortalecimento de instrumentos formais, como o guia das melhores práticas, o código de ética, os pontos-chave da Capitalização, todos criados com o objetivo de aprimorar o relacionamento do setor com a sociedade. A FenaCap tem trabalhado de maneira sistemática nessa direção e o propósito é simplificar a comunicação, fazê-la de maneira clara e objetiva, esclarecer o que está por trás de uma relação de consumo no que se refere ao contrato de Capitalização, como se dá o processo da compra e venda e quais os direitos e deveres de fornecedores e clientes nesse processo. Esse esforço se estendeu não somente aos consumidores, mas também a grupos específicos, como advogados, juízes, parlamentares e formadores de opinião. Em 2013, a FenaCap realizou o seu planejamento estratégico, tendo como horizonte os próximos três anos, e essas questões ganharam status de prioridade. Por tudo isso, enxergamos com otimismo o ano de 2014, período em que pretendemos incrementar ainda mais as ações voltadas para a educação financeira e a comunicação com a sociedade. Marco Antonio da Silva Barros Presidente da FenaCap
254
A FenaCap A Federação Nacional de Capitalização – FenaCap
▪ atuar na criação e aprimoramento de leis,
é uma associação civil sem fins lucrativos, que con-
normas e regulamentos que aumentem a efi-
grega as empresas integrantes do segmento de
ciência deste segmento econômico ;
Capitalização em atuação no território nacional.
▪ promover a integração entre as associadas ;
Em dezembro de 2013, a FenaCap contava com
▪ estabelecer e implementar políticas que visem
16 associadas efetivas.
ao desenvolvimento do mercado no seu âmbito de atuação ;
Visão
▪ indicar ou designar representantes perante os
Contribuir para que o setor de Capitalização
órgãos públicos e privados no âmbito de sua
dobre de tamanho entre 2013 e 2016 de forma
atuação ;
ética e sustentável, participando do desenvolvimento econômico e social do País.
▪ constituir e coordenar comissões técnicas e grupos de trabalho ; ▪ realizar pesquisas e projetos ;
Missão
▪ promover a divulgação de ações do setor ;
Representar institucionalmente as empresas de
▪ promover e realizar eventos de interesse das
Capitalização, zelar pela imagem e promover o desenvolvimento do mercado.
associadas ; ▪ cuidar do aprimoramento da imagem institucional do mercado ;
Objetivos ▪ Promover a permanente defesa dos interesses do segmento representado perante o mercado, os poderes públicos, as instituições da sociedade civil e demais entidades ; ▪ representar as associadas, judicial ou extrajudicialmente ;
▪ desenvolver programa de formação, qualificação e certificação profissional ; ▪ dar cumprimento ao Código de Ética e implementar ações de autorregulação ; e ▪ promover o título de Capitalização como instrumento de desenvolvimento econômico e social do País.
255
Diretoria da FenaCap | 2013 – 2016 Presidente Marco Antonio da Silva Barros
Brasilcap Capitalização S.A.
Vice-Presidentes Carlos Infante Santos de Castro
Sul América Capitalização S.A. – Sulacap
Luis Alberto Charry Pereira
Caixa Capitalização S.A.
Gilberto Lourenço da Aparecida
Brasilcap Capitalização S.A.
Norton Glabes Labes
Bradesco Capitalização S.A.
Diretores Alfredo Lalia Neto
HSBC Empresa de Capitalização (Brasil) S.A.
Aline Ferreira Coropos
Cia. Itaú de Capitalização
Luciano Snel Corrêa
Icatu Capitalização S.A.
Patricia Martins de Freitas de Oliveira
Santander Capitalização S.A.
Renato Fernandes
Mapfre Vera Cruz Vida S.A.
Ricardo Athanásio Felinto de Oliveira
Aplub Capitalização S.A.
Ronaldo Cosme Gonçalves Ferreira
Liderança Capitalização S.A.
Conselho Fiscal da FenaCap | 2013 – 2016 Titulares Ernesto Luis Pedroso Júnior
Cia. de Seguros Previdência do Sul
Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa
Bradesco Seguros S.A.
Sérgio Alfredo Diuana
Sul América Capitalização S.A.
Suplentes
256
Ana Júlia de Vasconcelos Carepa
Brasilcap Capitalização S.A.
José Maria Souza Teixeira Costa
Companhia de Seguros Aliança da Bahia
Laerte Tavares Lacerda
Capemisa Capitalização S.A.
Empresas associadas à FenaCap A Porto Seguro Capitalização S.A. passou a fazer parte do quadro de associadas da FenaCap a partir de fevereiro ; e a Aplicap Capitalização S.A., a partir de abril. Com estas adesões, a Federação passou a representar 100 % das empresas atuantes no setor, no total de 16, abaixo relacionadas. ▪ Aplicap Capitalização S.A
▪ HSBC Empresa de Capitalização (Brasil) S.A.
▪ Aplub Capitalização S.A.
▪ Invest Capitalização S.A.
▪ Bradesco Capitalização S.A.
▪ Icatu Capitalização S.A.
▪ Brasilcap Capitalização S.A.
▪ Liderança Capitalização S.A.
▪ Caixa Capitalização S.A.
▪ Mapfre Capitalização S.A.
▪ Cardif Capitalização S.A.
▪ Porto Seguro Capitalização S.A.
▪ Capemisa Capitalização S.A.
▪ Santander Capitalização S.A.
▪ Cia. Itaú de Capitalização S.A.
▪ Sul América Capitalização S.A. – Sulacap
Em dezembro, a Susep autorizou a operação da mais nova participante do segmento de Capitalização, a Zurich Brasil Capitalização S.A.. Tão logo esta empresa inicie suas operações, a FenaCap irá efetuar gestões no sentido de incentivá-la a participar do seu quadro de associadas.
Modalidades de títulos de Capitalização Atualmente, a atividade de Capitalização tem por objeto a comercialização dos títulos de Capitalização, um instrumento que viabiliza operações comerciais e demanda de consumidores, utilizando, nas proporções que melhor se adequem a cada uso específico, seus atributos de distribuição de prêmios via sorteios e / ou de acumulação de recursos. Os títulos podem ser comercializados individualmente ou em associação a outros produtos, serviços ou contratos. Os produtos estão estruturados, para efeito de comercialização, conforme as modalidades discriminadas abaixo: Tradicional: tem por objetivo restituir ao titular,
Popular: tem por objetivo propiciar a partici-
ao fim do prazo de vigência, no mínimo o valor
pação do titular em sorteios, sem devolução inte-
total dos pagamentos efetuados pelo subscritor,
gral dos valores pagos.
desde que todos os pagamentos previstos tenham sido realizados nas datas programadas.
Incentivo: tem por objetivo propiciar a participação do titular em sorteios, sem devolução
Compra-programada: a sociedade de Capitali-
integral dos valores pagos. Os títulos estão vincu-
zação garante ao titular, ao fim da vigência, o re-
lados a um evento promocional de caráter comer-
cebimento do valor de resgate em moeda corrente
cial instituído pelo Subscritor.
nacional, sendo oferecida a opção, sem qualquer outro custo, pelo recebimento do bem ou
Todas as quatro modalidades acima dos títulos de
serviço referenciado na ficha de cadastro, sub-
Capitalização poderão ser estruturadas na forma
sidiado por acordos comerciais celebrados com
de Pagamento Periódico ( PP ), Pagamento Mensal
indústrias, atacadistas ou empresas comerciais.
( PM ) ou Pagamento Único ( PU ).
257
Ação institucional da FenaCap | 2013 Marco Regulatório Em 2013, foram realizadas novas reuniões do Grupo
A indústria de seguros vem utilizando com sucesso
de Trabalho Multidisciplinar criado pela Susep,
esta forma de incentivo, sendo que a maioria dos
por meio da Portaria 4.303 / 2011, e instalado em
produtos comercializados desta maneira inclui
2012, com o objetivo de rever e unificar os norma-
um componente de capitalização, considerado
tivos que regulamentam as atividades de capitali-
pelos participantes da indústria como um grande
zação. Posteriormente, por meio da Portaria Susep
incentivo à venda.
4.605 / 2012, o GT foi reconduzido e novo prazo para a conclusão dos trabalhos foi estabelecido.
A capitalização é amplamente reconhecida como um benefício adicional para atrair o segurado,
Inicialmente, a prioridade do grupo foi examinar
sendo, por sua vez, pré-requisito para o sucesso do
a minuta de normativo que resultou na expedição
produto entre os consumidores de menor poder
da Circular Susep 444 / 2012, que dispõe sobre
aquisitivo. Os recursos alocados à capitalização
a cessão de direitos dos títulos de capitalização
não constituem custo direto e não são cobrados
para incentivo à aquisição do microsseguro.
dos clientes do microsseguros.
Importante destacar que a regulamentação do
Posteriormente, o referido GT Multidisciplinar
microsseguro premiável vinha sendo aguardada
priorizou o exame de outra minuta de normativo,
pelo mercado há algum tempo, e representou um
que estabeleceu novas regras sobre distribuição,
marco importante para o segmento. O relatório
cessão, subscrição e a publicidade na comercia-
elaborado pelo Centro para Regulação e Inclusão
lização de títulos de capitalização em distribui-
Financeira ( Cenfri ), da África do Sul, desde 2009,
dores dos produtos, o que resultou na expedição
já mencionava que o título de capitalização tem
da Circular Susep 460 / 2012, divulgada no Diário
um papel importante e fundamental na disse-
Oficial da União do dia 15 de janeiro, para entrada
minação do microsseguro, tendo em vista que
em vigor após 180 dias.
as seguradoras veem a capitalização como um importante ‘benefício em vida’ para o microsse-
Entre outras providências determinadas pela re-
guro — oferecendo valor aos clientes quando em
ferida Circular, as Sociedades de Capitalização de-
vida, e não somente quando de sua morte.
verão informar à Susep a relação de distribuidores de títulos de capitalização previamente ao
Os sorteios realizados por intermédio dos títulos
início das operações para as quais o distribuidor
de capitalização, associados aos planos de
de título de capitalização formalizou contrato par-
microsseguros, são um incentivo adicional para
ticular com a Sociedade de Capitalização.
o público-alvo desse segmento, uma vez que podem ser contemplados com premiações cujos valores resolvem suas necessidades financeiras.
258
O distribuidor de título de capitalização — a
início de vigência por mais 90 dias dos artigos 9º,
pessoa jurídica que realiza a intermediação entre a
13 e 16 da Circular Susep 460 / 2012, em razão das
Sociedade de Capitalização e o canal de venda dos
dificuldades encontradas para atender as novas
títulos — e as Sociedades de Capitalização deverão
regras no prazo inicialmente previsto.
prestar informações claras e adequadas acerca de direitos e obrigações dos títulos de capitalização. O distribuidor deve ter reputação ilibada, com
Taxa de juros
administradores residentes no País. O pretendente
Com a edição da Medida Provisória 567 / 2012,
a distribuidor deverá apresentar à Sociedade de
foram modificadas as regras de rendimento das
Capitalização, tanto da pessoa jurídica, quanto dos
cadernetas de poupança, ao estabelecer que,
seus sócios e administradores, certidões negativas
quando a taxa básica de juros chegar a 8,5 %
cíveis, criminais e falimentares, das Justiças Estadual
ou abaixo disso, o rendimento das cadernetas
e Federal, bem como certidões negativas, ou posi-
corresponderá a 70 % da taxa Selic, fixada a cada
tivas com efeito de negativa, relativas às contribui-
45 dias pelo Comitê de Política Monetária do
ções à Previdência Social, à Dívida Ativa da União e
Banco Central do Brasil, mais a variação da Taxa
Tributos Federais, Estaduais e Municipais.
Referencial ( TR ). Dessa forma, a taxa de juros das cadernetas de poupança passou a ser flutuante.
O novo regulamento estabelece a responsabilidade solidária da Sociedade de Capitalização em
Com estas mexidas no cálculo do rendimento
relação às operações do distribuidor ; a garantia
da caderneta de poupança, por intermédio da
de acesso da Susep às dependências do distri-
Circular Susep 459 / 2012, divulgada no DOU do
buidor ; o acesso da Susep aos contratos e convê-
dia 15 de janeiro, foram alteradas algumas regras
nios firmados ao amparo da Circular, bem como
que estavam estabelecidas na Circular Susep
a todas as informações, dados e documentos
365 / 2008, resultando em um novo marco regula-
relativos ao distribuidor, vinculados à oferta de
tório para o segmento.
títulos de capitalização. Esta norma também era aguardada com grande A auditoria nas atividades dos distribuidores
expectativa pelo mercado, pois fixou novos pata-
deverá ser realizada por auditor externo ou por
mares mínimos das taxas de juros que devem ser
auditor interno da Sociedade de Capitalização,
praticadas para atualização das reservas matemá-
devendo, neste último caso, o relatório ser subme-
ticas dos portadores de títulos.
tido à auditoria externa. Vale lembrar que, até as mudanças promovidas Nas reuniões realizadas ao longo do ano de
pela Medida Provisória 567 / 2012, as reservas téc-
2013, entre representantes do mercado e da
nicas dos títulos de capitalização eram corrigidas
Susep, foram discutidos alguns pontos que não
e referenciadas na taxa de juros das cadernetas
estavam suficientemente claros na Circular Susep
de poupança. A partir de então, a remuneração da
460 / 2012 e, a partir destas discussões, por meio
poupança passou a ser variável e atrelada à variação
da Circular Susep 472 / 2013, a Susep prorrogou o
da Selic ( taxa de juros básica da economia ).
259
Desde aquele momento, as Sociedades de
Paralelamente, no final de janeiro de 2013, a Susep
Capitalização aguardavam que a Susep efetuasse
divulgou um conjunto de outras resoluções que
alterações na norma aplicável aos títulos de capi-
foram aprovadas pelo Conselho Nacional de Se-
talização, tendo em conta que as regras estabe-
guros Privados ( CNSP ) e modificam a regulação dos
lecidas na Circular Susep 365 / 2008 não tinham
requerimentos de capital do mercado supervisio-
como prever a mudança ocorrida na forma da
nado pela autarquia — seguros, resseguros, capitali-
remuneração da poupança.
zação e previdência complementar aberta. Segundo nota divulgada pela Susep, ‘trata-se de um arca-
Diante deste novo cenário, era importante que a
bouço de normas que contribuirão para o estabe-
Susep definisse um piso mínimo de taxa de juros,
lecimento de um sistema de solvência mais robusto,
agora fixada em 0,35 % ao mês, a fim de que as
trazendo mais segurança para os consumidores e
Sociedades de Capitalização pudessem desen-
colocando o Brasil em linha com as melhores prá-
volver nova linha de produtos, de forma que
ticas internacionais de supervisão baseada em risco’.
os títulos da modalidade Tradicional pudessem devolver 100 % do valor aplicado pelos clientes.
Entre as inovações, o estabelecimento dos crité-
No caso dos produtos das modalidades Popular e
rios de apuração dos capitais de risco de subs-
de Incentivo, que têm a obrigatoriedade de devol-
crição, para as operações de vida e previdência e
ver pelo menos 50% dos valores aplicados, a taxa de
de títulos de capitalização, e do risco operacional,
remuneração da reserva matemática dos clientes
além da obrigatoriedade de apuração do risco de
foi fixada no limite mínimo de 0,08 % ao mês.
mercado até 2014.
Risco de subscrição
Adicionalmente, houve modificação na forma de
Houve uma evolução nos trabalhos do Grupo
cálculo do capital mínimo requerido, que passa a
Técnico de Risco de Subscrição de Capitalização,
ser o maior valor entre o capital base e o capital de
cujo objetivo é apresentar e discutir critérios
risco. A autarquia também passou a admitir que as
e metodologia para mensuração do requeri-
empresas submetam critérios próprios de cálculo
mento de capital regulatório destinado à cober-
do capital para prévia autorização pela Susep.
tura dos riscos de subscrição das Sociedades de Capitalização, em prosseguimento à polí-
Patrimônio líquido ajustado
tica de convergência a padrões internacionais
No final do ano de 2013, foi publicada a Resolução
de supervisão.
CNSP 300 / 2013, que institui novas regras e procedimentos para o cálculo do patrimônio líquido
260
A Susep abriu a Consulta Pública 15/2012, como
ajustado ( PLA ) exigido das Sociedades de Capi-
resultado dos referidos trabalhos, e posterior-
talização e das entidades abertas de previdência
mente divulgou a Resolução CNSP 284 / 2013, que
complementar, sociedades seguradoras e resse-
regulamentou o tema.
guradores locais.
Plano de Comunicação A Federação tem trabalhado sistematicamente para promover a expansão do segmento, informando melhor ao consumidor sobre as características do produto, em razão da necessidade de se manter uma relação sincera e transparente, pautada na boa fé. Legislação específica e normativos infralegais estabelecem mecanismos que visam assegurar que consumidores obtenham nível de conhecimento cada vez maior. Esta iniciativa pretende garantir a rápida identifi-
Publicações
cação de eventuais problemas do segmento, a fim
Foram produzidos pela FenaCap, ao longo de 2013,
de que seja possível agir de maneira preventiva
dois livretos intitulados: A indústria de Capitali-
e corretiva, de forma a promover o crescimento
zação no contexto da agenda social e econômica
sustentável desse mercado.
brasileira e Um convite à Reflexão. O primeiro livreto traz uma radiografia do setor de Capitalização no
Foram adotadas algumas estratégias, tais como:
Brasil, buscando contribuir para o aperfeiçoamento
definição de posicionamento geral e específico ;
do marco regulatório do setor, bem como oferecer
divulgação de mensagens unificadas que farão
subsídios para os trabalhos sobre o tema em desen-
parte da comunicação integrada de todas as em-
volvimento no âmbito do Congresso Nacional.
presas de Capitalização ; estratégia para aproximação e relacionamento com os públicos de inte-
O segundo visa esclarecer duas características que
resse ; aplicação da nova comunicação — adoção
têm suscitado discussões, perante o Poder Judi-
de pontos-chave — nas empresas e gerencia-
ciário, e levado à avaliações equivocadas a respeito
mento do relacionamento com equipes de venda.
da atuação das Sociedades de Capitalização: a existência de prazo de carência para resgates e a devo-
As cartilhas Pontos-Chave traduzem conceitos téc-
lução parcial de valores aos clientes que deixam
nicos em linguagem acessível, simples, ajudando
o plano antes do fim da vigência contratual. Estas
o consumidor a tomar decisões de compra cons-
são características intrínsecas dos títulos de capita-
cientes — e constituem uma matriz que poderá
lização, que não só garantem o equilíbrio atuarial
ser utilizada pelas empresas para adaptação do
dos planos como protegem os direitos dos porta-
conteúdo de acordo com as especificidades de
dores de títulos de uma mesma série.
seus produtos. Foi criado no site da FenaCap um espaço multimídia para que as empresas associadas possam divulgar matérias de caráter institucional e de interesse geral do mercado. Além do mais, foi divulgado no site um questionário com perguntas frequentes, de forma a esclarecer todos os públicos de interesse que desejarem conhecer melhor o segmento de Capitalização. Nesse mesmo sentido, com o intuito de conhecer as dúvidas mais comuns sobre capitalização, também foi incluído um espaço denominado Você sabia?
261
Com o intuito de tornar o entendimento do produto mais claro, a FenaCap elaborou, também, a cartilha Capitalização — O que você precisa saber, com os principais pontos de um plano de capitalização, abordando as características e peculiaridades dos títulos, além de explicar as diversas modalidades de produtos existentes no mercado.
Com patrocínio das Sociedades de Capitalização,
a importância da educação financeira infantil;
foi ainda editado o livro Contrato de Capitaliza-
analisa o perfil do cliente, que determina a melhor
ção, de autoria do procurador Jerônimo Jesus dos
forma de aplicar o dinheiro (poupança, previdência
Santos, que aborda a aplicabilidade, as vantagens,
e capitalização; e ensina, também, que pesquisar
a utilidade e os benefícios da capitalização como
antes é uma boa dica para se economizar na hora
segmento da economia. São estudados os vários
das compras.
aspectos do contrato de capitalização, sua natureza, sua classificação e seus elementos, além dos
Palestras e eventos
objetivos jurídicos, econômicos e sociais.
Reunindo mais de 100 profissionais de vendas e representantes do mercado segurador, a FenaCap
Em parceria com o consultor financeiro Álvaro
realizou o 2º Workshop FenaCap — Capitalização:
Modernell, a FenaCap divulgou e disponibilizou
Perspectivas para 2013, no Hotel Sofitel, no Rio
em seu site diversas matérias sobre educação
de Janeiro ( fevereiro ), com presença da nova
financeira que ajudam o consumidor a ter uma
Diretoria da FenaCap, empossada naquela data,
melhor disciplina financeira.
de executivos das empresas associadas à entidade, do então presidente da CNseg, Jorge Hilário
262
Entre os trabalhos divulgados, o consultor ensina
Gouvêa Vieira, e do diretor de Autorizações da
como educar os filhos a se relacionar com o
Susep, Nelson Victor Le Cocq D'Oliveira, re-
dinheiro; analisa o perfil dos clientes de capitali-
presentando o superintendente da autarquia,
zação; fala sobre economizar, poupar e investir;
Luciano Portal.
Durante o evento, foram divulgados os resultados
O presidente da FenaCap, Marco Antonio Barros,
alcançados pelo setor em 2012 e discutidas as
foi mediador da palestra Redes Sociais, minis-
perspectivas de negócios e expectativas de cres-
trada pelo professor Massimo Di Felice, durante
cimento para 2013. Na avaliação do presidente
a 6ª Conseguro, em Brasília ( outubro ). A palestra
da FenaCap, Marco Antonio Barros, vários fatores
pode ser assistida, em tempo real, pelo site da
continuam a puxar o forte crescimento dos indi-
CNseg, dando oportunidade aos internautas de
cadores da capitalização, incluindo-se aí os tíque-
interagir e fazer perguntas aos palestrantes.
tes baixos dos produtos ( de R$ 8 na modalidade Popular e R$ 28 no Tradicional ), contratação sim-
O diretor executivo da FenaCap, José Ismar Torres,
plificada, dispensa de comprovação de renda,
ministrou, pela manhã e à tarde, palestra sobre
carência para resgates e participação nos sor-
Capitalização, seguida de debate, no auditório da
teios, o plus para incentivar as pessoas a manter o
CNseg ( dezembro ), como parte do programa da
dinheiro guardado.
área de Recursos Humanos da Confederação, voltado para funcionários da própria CNseg e de todas
A FenaCap prevê que o mercado, dentro de quatro
as Federações.
anos, terá dobrado de tamanho em termos de receita, alcançando R$ 34,2 bilhões. Ainda que o
Representantes da FenaCap participaram, ainda,
foco da capitalização seja as classes C e D, foi des-
de diversos outros eventos ao longo de 2013, entre
tacado no workshop que o segmento tem adeptos
eles, o Encontro da Asssociação dos Supervisores
também nas classes mais altas e, mais recentemente,
de Seguros Lusófonos ( Asel ), no Rio de Janeiro
boa receptividade por empresas, tendo em vista a
( outubro ); e o Insurance Service Meeting, em
demanda crescente por produtos de Incentivo ( com
Mangaratiba / RJ ( novembro ).
foco em evento promocional de caráter comercial instituído pelo subscritor para alavancar vendas dos produtos ou serviços da empresa ).
Planejamento Estratégico No decorrer do ano, foi identificada a necessidade de se realizar um novo Planejamento Estratégico da FenaCap, já que o último havia ocorrido em julho de 2010. Foi escolhida pela Diretoria da Federação a empresa Symnetics, para dar o suporte à realização do trabalho, que contou com a particição de representantes da Diretoria e dos presidentes das comissões técnicas da FenaCap, além dos moderadores dos debates da empresa contratada ( novembro ). O resultado do planejamento estratégico foi consolidado em documento com as ações a serem implementadas e recomendações de próximos passos, sendo aprovado em reunião da Diretoria da FenaCap realizada em dezembro. Também foram discutidas e priorizadas as ações identificadas, bem como designados os responsáveis por cada uma delas.
263
Estudos em desenvolvimento Foram efetuados estudos para identificação de
O referido anexo estabelece as exclusões ao FATCA,
oportunidades e segmentos que resultaram em
ou seja, aquelas instituições que serão consideradas
proposições que foram apresentadas à Susep,
como não abrangidas, as que serão consideradas
entre elas, a de adequação das normas em vigor,
com presumivelmente em compliance e aqueles
para ampliação do leque de produtos ofertados
produtos que não são abrangidos pelo FATCA.
ao mercado, em função das mudanças ocorridas no cenário econômico e social.
A versão preparada pela Febraban foi baseada no acordo existente entre os Estados Unidos e o
A expectativa é de que haja a consolidação de
Reino Unido. Adaptou-se o documento de forma
normativos e que isso simplifique e torne ainda
que ele reflita situações existentes no Brasil, sem
mais transparentes as regras do setor, de modo
correspondência com o Reino Unido : capitali-
que sejam bem compreendidas e assimiladas por
zação, conta-salário, FGTS, fundos de pensão que
todos os agentes envolvidos : empresas, consumi-
possibilitam a permanência de ex-empregados e
dores, Poder Público etc.. O desejo de todos é que
critérios de liquidez de ativos.
as regras sejam aperfeiçoadas, sendo este o resultado esperado de qualquer processo de alteração
Após inúmeras tratativas realizadas a respeito
de dispositivos legais ou regulamentares.
deste tema, estava prevalecendo o entendimento de que o segmento de Capitalização não será
Por meio da Portaria 5.676 / 2013, a Susep consti-
abrangido pelo FATCA, pois foi considerado se
tuiu grupo de trabalho para estudar e propor aper-
tratar de uma passive NFFE (Non Financial Foreign
feiçoamentos à regulamentação relativa à cessão
Entity - entidade estrangeira não financeira pas-
do direito de resgate dos títulos de capitalização,
siva), mas, até dezembro de 2013, não havia sido
sendo que a conclusão dos trabalhos será no prazo
assinado o acordo bilateral entre os dois países
de 120 dias. O GT será composto por represen-
contemplando esta situação.
tantes da Susep, pelos representantes da FenaCap e de instituições beneficiárias dos recursos. Ao longo do ano de 2013, ocorreram inúmeras reuniões para tratar do Foreign Account Tax Compliance Act ( FATCA ), com o envolvimento do Banco Central, o órgão do Governo brasileiro encarregado de coordenar as discussões sobre o assunto, com debates acerca das sugestões elaboradas pela Febraban para o Anexo II do Acordo Intergovernamental ( IGA ) entre Brasil e Estados Unidos.
264
Estatísticas da Capitalização | 2013 O mercado de Capitalização é operado por
que representou crescimento de 26,4% sobre a
empresas constituídas sob a forma de socieda-
produção de 2012. Em relação às provisões téc-
des anônimas, com ações nominativas e autori-
nicas, o valor alcançou a marca de R$ 26,8 bilhões,
zadas a funcionar por ato do Ministro da Fazenda,
com crescimento de 18,8% se comparado com o
após análise pela Superintendência de Seguros
ano anterior.
Privados (Susep). Em 2013, 16 sociedades auto-
O patrimônio líquido das empresas do setor
rizadas a operar comercializaram títulos no mer-
decresceu 19,6%, permanecendo no patamar de
cado brasileiro e arrecadaram R$ 21 bilhões, o
R$ 5,1 bilhões, conforme quadro a seguir.
Dados do segmento de Capitalização
Valores em R$ mil
2008
2012
2013
Variação % 2013/2008
Variação % 2013/2012
Arrecadação
9.012.808
16.591.729
20 973.846
132,71%
26,41%
Provisões técnicas
13.444.561
22.542.525
26.768.145
99,10%
18,75%
Patrimônio líquido
3.835.839
6.284.717
5.053.087
31,73%
-19,60%
Contas
O total de pagamentos feitos com resgate e sorteios
o importante crescimento de 43,04% em relação ao
de títulos atingiu o montante de R$ 14,3 bilhões,
montante dos títulos sorteados e o aumento das
contra R$ 11,5 bilhões em2012, com destaques para
despesas operacionais em 12,89%. Valores em R$ mil
Contas
2008
2012
2013
Variação % 2013/2008
Variação % 2013/2012
Despesas com títulos resgatados
6.107.673
10.609.382
13.082.428
114,20%
23,31%
Despesas com títulos sorteados
417.605
841.917
1.204.298
188,38%
43,04%
Despesas de comercialização
509.388
1.296.134
1.436.927
182,09%
10,86%
Despesas administrativas
470.821
582.770
701.769
49,05%
20,42%
Despesas operacionais
61.821
244.593
276.122
346,65%
12,89%
Despesas com tributos
59.330
140.477
144.579
143,69%
2,92%
265
Participação da Capitalização no PIB brasileiro Com índice de 0,43%, a participação relativa percentual da Capitalização em relação ao PIB brasileiro obteve um ligeiro aumento ao longo do ano, de acordo com dados divulgados pela Susep e pelo Bacen. Valores em R$ mil
Arrecadação da Capitalização em relação ao PIB Ano
Arrecadação (R$ milhões)*
PIB (R$ milhões)
Participação no PIB (%)
2005
6.882
2.147.239
0,32%
2006
7.111
2.369.484
0,30%
2007
7.828
2.661.344
0,29%
2008
9.013
3.032.203
0,30%
2009
9.807
3.239.404
0,30%
2010
11.787
3.770.085
0,31%
2011
14.102
4.134.607
0,34%
2012
16.592
4.402.537
0,38%
2013
20.974
4.844.815
0,43%
*Receita com Títulos de Capitalização. Fonte: Susep e Bacen.
266
Capitalização e inflação O segmento de Capitalização manteve trajetória de crescimento real de 101,88% em face da inflação acumulada no período de 2008 a 2013, conforme demonstrado no quadro a seguir. Arrecadação x Inflação Crescimento da arrecadação
2008
2012
2013
146.591.204.487
254.180.884.112
290.454.152.358
—
73,39%
99,89%
9.012.808.156
16.591.729.475
20 973.846.289
Crescimento acumulado
—
84,09%
132,71%
IGPM – índice acumulado
100
123,97
130,83%
9,81%
7,81%
5,53%
—
60,12%
101,88%
Mercado segurador (*) Crescimento acumulado Segmento de Capitalização
Crescimento anual Crescimento real acumulado
Fonte: Susep, ANS e IGP - M/FGV (Suma Econômica). * DPVAT: A partir do ano de 2009, houve mudança de critério de contabilização, sendo que os prêmios vêm sendo informados líquidos de repasse ao SUS e Denatran (50% dos prêmios). Entretanto, esse ajuste não foi efetuado nos números de 2007.
267
Comissões Técnicas Produtos e Coordenação
Controles Internos de Capitalização
Presidente: Rita de Cássia R. Batista Moço
Presidente: Danilo Campos
(Capemisa Capitalização S.A.)
(Cia. Itaú de Capitalização S.A.)
Mentor: Ronaldo Cosme Gonçalves Ferreira
Reuniões: 5
(Liderança Capitalização S.A.)
Integrantes: 24
Reuniões: 5
Objetivo: Estudar normativos da Susep sobre o
Integrantes: 27
assunto e promover o desenvolvimento da área
Objetivo: Coordenar os assuntos, temas e traba-
no âmbito das empresas de Capitalização.
lhos técnicos de natureza multidisciplinar desenvolvidos por integrantes de diferentes comissões
Jurídica de Capitalização
técnicas.
Presidente: Simone Ayub Moregola (Liderança Capitalização S.A.)
Administração e Finanças de Capitalização
Reuniões: 5
Presidente: João Augusto Santos Xavier
Objetivo: Acompanhar os assuntos de caráter
(Caixa Capitalização S.A.)
jurídico relacionados à Capitalização.
Integrantes: 27
Reuniões: 7 Objetivo: Realizar estudos para adequação do pla-
Tecnologia da Informação da Capitalização
no de contas e do FIP às operações de Capitalização.
Presidente: Carlos Augusto Pestana Rodrigues
Integrantes: 29
(Brasilcap Capitalização S.A.)
Atuarial de Capitalização
Reuniões: 4
Presidente: Anna Paula Nardi de Almeida
Integrantes: 21
(Sul América Capitalização S.A.)
Objetivo: Acompanhar os assuntos em desenvol-
Reuniões: 7
vimento na área de TI, adoção de melhorias no
Integrantes: 29
FIP e acompanhamento do projeto de indicadores
Objetivo: Realizar estudos para alterações do
do mercado de Capitalização.
Plano Padrão de Capitalização e das adequações a serem procedidas no FIP, no que diz respeito às
Comissão de Comunicação
operações de Capitalização.
Presidente: Olinda Campos (Brasilcap Capitalização S.A.) Reuniões: 5 Integrantes: 23 Objetivo: Elaborar Plano de Comunicação Institucional da FenaCap.
268
269
Seguro DPVAT | Uma conquista brasileira O Seguro DPVAT é uma modalidade de seguro criada pela Lei 6.194 / 74, para cobrir Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não. É o seguro que ampara todas as vítimas de acidentes de trânsito ocorridos no Brasil, sejam pedestres, passageiros ou motoristas. As indenizações são pagas independentemente da apuração de culpa ou da identificação do veículo causador do dano. Desde 2008, a Seguradora Líder DPVAT é responsável pela administração das operações dos Consórcios do Seguro DPVAT, dos quais participam 75 seguradoras, e tem como compromisso assegurar à população, em todo o território nacional, o acesso aos benefícios do Seguro DPVAT, administrando com transparência os recursos que lhe são confiados com a utilização de modernos métodos de gestão. Todas as operações do Seguro DPVAT são permanentemente fiscalizadas pelo Governo federal, por meio da Superintendência de Seguros Privados – Susep. Além disso, a seguradora dispõe de estrutura organizacional alinhada com as melhores práticas de governança corporativa ( Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Comitê de Auditoria, Comitê de Investimentos, Auditoria Interna, Área de Controles Internos e Compliance ) e é submetida a auditoria independente de nível internacional. O valor do Seguro DPVAT pago anualmente pelos proprietários de veículos é fixado pelo Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP. Do total arrecadado pelo Seguro DPVAT, de acordo com a legislação vigente, 45% são destinados ao Sistema Único de Saúde – SUS , para o custeio da assistência médico-hospitalar de vítimas de acidentes de trânsito em todo o País na rede pública e conveniada ao SUS, e 5 % ao Departamento Nacional de Trânsito – Denatran, para ara aplicação em programas voltados à prevenção e redução de acidentes e de educação no trânsito. No ano de 2013, o valor destinado aos dois órgãos superou a casa dos R$ 4 bilhões. Em 2013, o Seguro DPVAT destinou recursos da ordem de R$ 3,222 bilhões com despesas de pagamento de indenizações por morte e invalidez permanente e reembolsos de despesas médicas e hospitalares, em favor de 633.845 vítimas de acidentes de trânsito ou a seus beneficiários, e acumulou o montante de R$ 4,105 bilhões em provisões técnicas para pagamento de sinistros.
272
Prêmio arrecadado com distribuição em 2013
R$ Milhões
%
Arrecadação bruta
8.029,8
100,00
Repasses ao Governo federal obrigatórios por lei ( SUS e Denatran )
4.015,6
-50,00
Total dos prêmios arrecadados para a operação do Seguro DPVAT
4.014,2
50,00
Despesas com pagamentos de indenizações às vítimas de acidentes
3.221,9
-40,1
Constituição de provisões técnicas para pagamento de indenizações
663,2
-8,3
Despesas de operação (proc. dados, pessoal, impressão, cobrança etc.)
260,2
-3,2
80,9
-1,0
Resultado operacional
212,0
-2,6
Resgate de provisões técnicas para pagamento de indenizações
371,9
4,6
Imposto de Renda e Contribuição Social
64,0
-0,8
Resultado das consorciadas líquido de impostos e contribuições
95,9
1,2
Despesas com PIS e Cofins
Indenizações pagas em 2013
Natureza do sinistro
Quantidade
Morte
54.767
Invalidez
444.206
DAMS
134.872
TOTAL
633.845
Morte
9%
Invalidez Permanente
70 %
DAMS
21 %
273
Evolução das despesas com indenizações Os gastos de R$ 3,222 bilhões com indenizações foi superior em 13 % ao montante pago em 2012. Nos últimos cinco anos houve um aumento de R$ 1,188 bilhão nas despesas com indenizações, o que equivale a um crescimento de 58 %. O gráfico abaixo mostra a evolução dessas despesas desde 2008, ano em que a Seguradora Líder DPVAT foi criada. Valores em R$ mil
Valor de indenizações Os valores das indenizações pagas pelo Seguro DPVAT para as vítimas de acidentes de trânsito ou seus beneficiários são fixados na Lei 11.482 / 07.
274
Natureza do sinistro
Valor
Morte
R$ 13.500,00
Invalidez permanente
até R$ 13.500,00
DAMS
até R$ 2.700,00
Canais de atendimento Ouvidoria DPVAT
Chat e E-mail DPVAT
Em 2013, a Ouvidoria da Seguradora Líder DPVAT
Em 2013, o Chat DPVAT, importante canal de comu-
atendeu a 6.880 demandas, o que representou
nicação com o usuário, registrou um total de 50.355
um crescimento de quase 20 % em relação a 2012,
atendimentos. O tradicional e-mail foi responsável
quando foram registrados 5.733 acionamentos.
por 23.631 atendimentos no ano passado.
As demandas foram respondidas em até 15 dias.
DPVAT nas redes sociais SAC DPVAT
No ano de 2013, a Seguradora Líder DPVAT con-
A Seguradora Líder DPVAT atende pelo SAC DPVAT
solidou o relacionamento com os usuários por
( 0800 - 0221204 ), gratuitamente, ligações de todo o
meio das redes sociais. Desde a criação dos perfis
Brasil, todos os dias da semana. Em 2013 foram aten-
oficiais do Seguro DPVAT no Facebook, Twitter e
didas mais de 984 mil ligações nesse canal.
Youtube em 2011, os números mantêm um sólido e constante crescimento.
Site DPVAT A cada ano aumenta o número de acessos ao site do
Em 2013, o perfil da empresa no Youtube teve
Seguro DPVAT www.dpvatsegurodotransito.com.br .
grande aceitação do público, atingindo 1.376.546
Em 2013 foram mais de 8,7 milhões. O site, que acaba
visualizações.
de ter seu layout e navegação modernizados, informa e presta serviços, entre eles, consulta a pedidos de
O Facebook e o Twitter também se mostraram
indenização, informando a beneficiários e vítimas
importantes ferramentas de interação com os usu-
sobre todas as etapas do processo, desde o cadas-
ários, totalizando mais de 37 mil fãs e 1.185 segui-
tramento até o pagamento do benefício. Exibe ainda
dores, respectivamente.
vídeos explicativos, orientando sobre como usar o seguro, a lista completa de pontos de atendimento
O blog Viver Seguro no Trânsito é uma iniciativa
autorizados em todo o Brasil e dá informações sobre
educativa que visa tornar o trânsito mais seguro e
como pagar o Seguro DPVAT anualmente.
que reforça os conceitos de cidadania, responsabilidade e mobilidade urbana, sempre apresentando
Site Institucional
informações atuais e dicas pertinentes para a
Em 2013, a Seguradora Líder DPVAT lançou seu
reflexão do leitor internauta. Em dois anos de exis-
novo site, que também passou por uma completa
tência, o blog já registrou mais de 128 mil visitas.
reformulação de layout, navegação e conteúdo. Além de facilitar o acesso às informações, o novo
Atendimento presencial
site institucional foi planejado com objetivo de
As vítimas de acidentes de trânsito ou seus benefi-
estreitar o relacionamento com seus parceiros,
ciários dispõem de uma vasta rede de atendimento
corretores, seguradoras consorciadas, imprensa e
presencial do Seguro DPVAT. São 7.757 pontos
sociedade, de forma geral. Em 2013, o site recebeu
de atendimento, oferecidos pelas seguradoras
a visita de mais de 460 mil pessoas.
consorciadas, delegacias dos sindicatos de corretores de seguros, corretores parceiros, Correios, Ministério Público, Procons e Detrans ( os três últimos em alguns estados ).
275
Políticas de conciliação Em 2013, a Seguradora Líder DPVAT deu continuidade a sua Política de Conciliação, que tem por objetivo garantir que o pagamento das indenizações do Seguro DPVAT, pleiteadas por meio de ações judiciais, ocorra no menor prazo possível e seja efetuado aos legítimos beneficiários de acordo com a legislação vigente. Muitos cidadãos acabam entrando com ações na Justiça, desnecessariamente, por conta da atuação de advogados e intermediários que visam à obtenção de retorno financeiro através de honorários advocatícios e de comissão cobrada pelos serviços, com prejuízo da vítima. A Política de Conciliação é composta por quatro instrumentos que permitem a celebração de acordos em qualquer fase processual: Conciliação Prévia, Campanhas de Acordo, Mutirões de Conciliação e Composições Finais. Cada um desses instrumentos considera critérios de elegibilidade do processo passível de conciliação e parâmetros de negociação específicos, segundo os critérios estipulados pela Seguradora Líder DPVAT. As quatro modalidades foram criadas prevendo todas as situações que envolvam o Seguro DPVAT. Graças a esta política, a Seguradora Líder DPVAT fez 100.613 acordos durante o ano de 2013. Foram 31.368 nos Mutirões de Conciliação, 30.610 nas Campanhas de Acordo, 24.589 na Conciliações Prévias e 14.046 mil nas Composições Finais.
Campanha institucional Durante 2013, a Seguradora Líder DPVAT, em continuidade à missão de assegurar o acesso gratuito ao Seguro DPVAT à população brasileira, desenvolveu uma campanha nacional por meio dos mais expressivos veículos de mídia do País com foco na parceria com os Correios, que, a partir de junho, passou a receber a documentação para o pedido do Seguro DPVAT em suas agências próprias em todo o Brasil.
276
Novas práticas e reconhecimento da sociedade Em junho de 2013, a Seguradora Líder DPVAT ampliou
da Política de Conciliação da Seguradora Líder
a parceria com os Correios para todo o Brasil. Com
DPVAT que, desde 2009, já realizou mais de 300
a novidade, os beneficiários passaram a contar com
mil acordos — só no ano de 2013 foram 100.613.
uma rede de 7.757 pontos de atendimento em todo o território nacional. A importância desta estraté-
Os esforços em aproximar cada vez mais o Seguro
gica parceria – que possibilitou que todo e qualquer
DPVAT dos cidadãos brasileiros também foram
beneficiário do Seguro DPVAT possa dar entrada no
reconhecidos pela Assembleia Legislativa de Minas
pedido de indenização nas agências próprias dos
Gerais, que concedeu a medalha de Ordem do Mérito
Correios – foi reconhecida pelo mercado segurador.
Legislativo, homenagem que é dada a instituições e
No final de 2013, a seguradora Líder DPVAT foi agra-
personalidades que se destacaram na prestação de
ciada com o primeiro lugar na categoria Produtos e
serviços ao povo mineiro.
Serviços do Prêmio Antônio Carlos de Almeida Braga – Inovação em Seguros para o Desenvolvimento
Outra prática inovadora, que ampliou ainda mais
Sustentável, promovido pela CNseg.
os esforços de informar a população sobre os benefícios do Seguro DPVAT, foi a participação da
Também em 2013, a Seguradora Líder DPVAT rece-
Seguradora Líder DPVAT no projeto Ação Global,
beu Menção Honrosa na categoria Advocacia na
que é feito em parceria entre a Rede Globo e o
10ª edição do Prêmio Innovare, promovida pelo
Serviço Social da Indústria – SESI . Nas oito edições
Instituto Innovare, que reconhece as práticas inova-
em que participou, a equipe da Seguradora Líder
doras que visam melhorar e modernizar o Sistema
DPVAT teve a oportunidade de divulgar os benefí-
Judiciário do País. A honraria se deveu ao sucesso
cios a aproximadamente 30 mil pessoas.
277
Sindicatos Regionais | Atividades As ações caracterizadas como Responsabilidade Social poderão ser encontradas no Relatório de Responsabilidade Social e de Sustentabilidade 2013, também publicado pela CNseg.
Sindicato das Empresas nos Estados da Bahia, Sergipe e Tocantins
Diretoria Presidente: João Giuseppe Silveira Leite Esmeraldo
os cargos constantes da chapa única a ser votada;
Vice-presidente: Antonio Carlos de Melo Costa
e, no dia 26, foi realizada a eleição para escolha
Diretores: André dos Santos Pereira, Meiry Massako
dos novos dirigentes do triênio 2013 / 2016.
Sakaguchi e Cássio Ferreira Ramos da Silveira. Conselho Fiscal – efetivos: Gilberto de Jesus, José
Em 14 de março, os representantes das associadas
Carlos Teles da Silva e Álvaro Crescêncio dos Santos
se reuniram ordinariamente para discussão e apro-
Neto; suplentes: Erik Pinto da Silva Santos, Cláudio
vação do Balanço Financeiro e Relatório da Direto-
Luis Moreira Almeida e Paulo Roberto da Silva.
ria do ano de 2012, acompanhado do parecer do
Representante no Conselho das Federações:
Conselho Fiscal, em escrutínio secreto.
João Giuseppe Silveira Leite Esmeraldo; suplente: Antonio Carlos de Melo Costa.
Em Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 21 de março, foram discutidos e aprovados o
Atividades
Balanço Financeiro e o Relatório da Diretoria,
A Diretoria do Sindicato das Empresas de Seguros
referentes ao exercício de 2012.
Privados, Resseguros, Previdência Complementar e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização nos
No dia 1º de abril foi empossada a nova Diretoria
Estados da Bahia, Sergipe e Tocantins reuniu-se
do Sindseg BA / SE / TO.
ordinariamente, uma vez por mês, em obediência ao Estatuto, para analisar os assuntos de rotina.
No dia 21 de maio, foi oferecido um jantar em comemoração ao ato de posse, com a participação
No dia 3 de janeiro, foi apresentada a chapa con-
de dirigentes de vários setores do mercado de
corrente ao pleito correspondente ao período
seguros, entre eles, o diretor da CNseg Luiz Tavares
2013 / 2016 e, no dia 7 do mesmo mês, a chapa foi
Pereira Filho, que representou o presidente da
registrada.
Confederação, Marco Antonio Rossi. Na oportunidade, foram entregues placas de homenagem
280
Em reunião no dia 7 de fevereiro, foi aprovado
ao ex-presidente do Sindicato, Antonio Tavares da
o pagamento da PLR / 2012 aos servidores do
Câmara, e ao vice-presidente João Nazaré Moreira,
Sindicato; no dia 20 de fevereiro, foram definidos
pelos serviços prestados à entidade.
No dia 3 de setembro, em Assembleia Geral Extraor-
Em novembro, deu-se início à criação do site
dinária, foram discutidos diversos assuntos, com
www.sindicatoseguradoras.com.br, bem como da
destaque para a alteração do nome do Sindicato,
Fanpage no Facebook e de perfil no Twitter. A partir
que deixou de se chamar Sespric e passou a ser
de novembro, também foi refeita toda a papelaria
SindSeg BA / SE / TO Foi aprovada também a mudan-
com a nova identidade visual do sindicato.
ça da logomarca. No mês de dezembro, foi instalada a internet sem No dia 7 de novembro, em Assembleia Geral Ordi-
fio, na sede do Sindicato.
nária, foi discutida e aprovada a Previsão Orçamentária para o ano de 2014.
Ações de comunicação O Sindseg BA/SE/TO apoiou o III Simpósio do
Ações institucionais
Mercado de Seguros da Bahia, realizado pelo
No dia 4 de fevereiro, foram assinadas a Convenção
Sincor-BA, em Salvador/BA, em maio; e patrocinou
de Trabalho/2013 e a Convenção Coletiva de Tra-
o 1º Evento do Clube de Seguros do Estado da
balho Específica Sobre Participação dos Empre-
Bahia – 1º Enbase, em Feira de Santana/BA, em
gados nos Lucros ou Resultados das Empresas de
junho; e o IV Encontro de Mercado de Seguros entre
Seguros Privados e de Capitalização em 2012, que
Corretores – IV Emseg, em Aracaju/SE, em setembro.
entre si fizeram, de um lado, o Sindicato dos Securitários do Estado da Bahia e, de outro lado,
Em outubro, fez doações ao Sindicato dos Securi-
o Sindicato das Empresas de Seguros Privados, Res-
tários do Estado da Bahia, para compra de brindes
seguros, Previdência Complementar e Vida, Saúde
a serem distribuídos na festa comemorativa ao
Suplementar e Capitalização nos Estados da Bahia,
Dia dos Securitários; e à Associação dos Praças da
Sergipe e Tocantins.
Polícia Militar e Corpo de Bombeiros – Aspra, para construção da sede da entidade.
No dia 7 de fevereiro, foram assinadas a Convenção Coletiva de Trabalho/2013 e Convenção Coletiva de
Em dezembro, o Sindseg BA / SE / TO patrocinou
Trabalho Específica Sobre Participação dos Empre-
a 7ª Confraseg, evento do Clube de Seguros do
gados nos Lucros ou Resultados das Empresas de
Estado da Bahia, em Feira de Santana / BA; e rea-
Seguros Privados, de Resseguros, de Previdência
lizou evento de Confraternização.
Complementar e de Capitalização em 2012, que entre si fizeram, de um lado, o Sindicato dos Securi-
No dia 10 de dezembro, durante a Confraternização
tários do Estado de Sergipe e, de outro lado, o
de Final de Ano, foi oferecida a Antonio Carlos
Sindicato das Empresas de Seguros Privados, Resse-
de Melo Costa uma placa em reconhecimento
guros, Previdência Complementar e Vida, Saúde
aos serviços prestados em prol do Sindicato, cuja
Suplementar e Capitalização nos Estados da Bahia,
Diretoria deixou de integrar, por ter sido transfe-
Sergipe e Tocantins.
rido para o Rio de Janeiro.
281
Sindicato das Empresas nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e do Distrito Federal
Diretoria Presidente: Augusto Frederico Costa Rosa de Matos.
sobre o perigo de misturar álcool e direção. Já em
Vice-presidentes: Luiz Carlos Ferreira Gomes
Belo Horizonte, a Comissão Técnica de Seguros e
e Angelo Vargas Garcia.
Ramos Elementares do Sindseg, realizou a entrega
Diretores: Marcelo Araújo Braz, Raphael Bauer de Li-
de donativos à Associação dos Leucêmicos do Esta-
ma, Ronaldo Pinho Rodrigues e Rogério Poleti Gebin.
do de Minas Gerais – Leuceminas.
No Estado de Goiás, o Sindicato é representado
Outra ação importante do Sindicato, por meio
por Francisco Vidigal; no Distrito Federal, por Car-
da Campanha Chega de Acidentes, foi o apoio
los Cavalcante; e no Mato Grosso, por Célio Freitas.
às atividades da ONG Asas e Amigos. A organi-
Em Minas Gerais, Érika Labiapari representa o Sin-
zação tem o objetivo de tratar e adotar animais
dicato na Região Leste; Alysson Parreiras Maia, na
com graves problemas de saúde, mutilados em
Região Oeste; Antônio Martins, na Zona da Mata;
consequência de maus tratos ou atropelamentos.
Sidney de Almeida Souza, na Região Sul; e André
A campanha do Sindicato, que surgiu em 2009, tem
Pacheco, no Triângulo Mineiro.
por missão reunir e mobilizar diversos segmentos da sociedade em prol da elaboração e implantação de um Plano Nacional de Segurança Viária,
Ações institucionais
com metas e prazos de redução de vítimas de aci-
Desde maio de 2008, o Pátio Seguro de Belo
dentes, para obter um trânsito mais seguro.
Horizonte, iniciativa do Sindicato e da Fenaseg, em parceria com o Governo do Estado de Minas
Por fim, o evento de confraternização do Sindseg
Gerais, por meio da Polícia Civil, presta serviços
MG / GO / MT / DF foi marcado pela entrega da
na remoção de veículos provenientes de furto e
Medalha do Mérito Segurador 2013 a Roberto
roubo. Em cinco anos, aproximadamente 45 mil
Silva Barbosa, presidente do Instituto Brasileiro
veículos foram restituídos aos seus proprietários.
de Autorregulação do Mercado de Corretagem de Seguros, de Resseguros, de Capitalização e
282
Em 2013, o Sindicato participou da Semana Nacio-
de Previdência Complementar Aberta – Ibracor ;
nal de Trânsito, em Brasília, que teve como tema
e José Pereira Lima, profissional que há mais de
Álcool, Outras Drogas e Segurança no Trânsito –
60 anos atua no mercado e tornou-se referência
Efeitos, Responsabilidades e Escolhas. Organizada
pelo seu comprometimento, dedicação e compe-
pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal
tência. Membros das comissões técnicas e espe-
– Detran / DF o evento teve o objetivo de cons-
ciais do Sindicato foram homenageados pelo
cientizar jovens do ensino médio e universitários
empenho e frequência, recebendo placas.
Ações educacionais O Sindseg MG / GO / MT / DF manteve seu trabalho
em Belo Horizonte. O trabalho é de autoria de
de capacitação, por meio de uma série de encon-
Kaizô Beltrão, doutor em Estatística pela Princeton
tros de interesse do mercado, com o objetivo de
University, e sua equipe. A publicação traz uma
aprimorar o conhecimento dos profissionais que
compilação das variáveis econômicas, sociocultu-
atuam na área de seguros e colaborar com outras
rais, demográficas e especiais da região e faz uma
instituições e órgãos dos governos em assuntos
análise da perspectiva do setor de seguros.
de interesse do setor.
Ações de comunicação Em parceria com a Escola Nacional de Seguros,
O Plano Estratégico de Comunicação se mantém
o Ciclo de Palestras promoveu 15 eventos, com
atuante e atualizado, com o objetivo de estimular
média de 60 pessoas presentes em cada apresen-
a cultura do seguro na área de abrangência do
tação. Em 2013, o programa, que leva especia-
Sindicato e esclarecer a população sobre temas
listas para discutir temas atuais e relevantes do
importantes, como seguro de Automóveis, Trans-
universo das seguradoras e corretores, aconteceu
porte e Previdência Privada.
em Belo Horizonte, Goiânia, Brasília, Cuiabá, Divinópolis, Juiz de Fora, Uberlândia, Governador Va-
Foi desenvolvido um plano de mídia com temas
ladares e Ipatinga.
e porta-vozes específicos a serem trabalhados na imprensa, com o objetivo de dar visibilidade e con-
Outro destaque foi a entrega dos prêmios do Con-
solidar o Sindseg MG/GO/MT/DF como referência
curso Cultural do Programa Educar para Proteger.
em assuntos relacionados ao setor.
O projeto busca conscientizar jovens de 14 a 18 anos sobre a importância da segurança de forma pre-
Essa tendência pode ser confirmada pelas con-
ventiva e consciente. Segundo o diretor técnico do
tínuas solicitações da imprensa, principalmente
Sindicato, Valdecir Mochi, foram realizadas 360 ofi-
mineira, por depoimentos e avaliações do
cinas em escolas públicas e privadas. Esse trabalho
Sindicato, inclusive em reportagens não direta-
foi agraciado com 3.400 redações desenvolvidas por
mente ligadas ao setor de seguros.
9.400 alunos de 41 escolas. Além de Belo Horizonte e Região Metropolitana, o programa também foi
A presença online do Sindicato foi destaque neste
realizado nas cidades de Divinópolis, Montes Claros,
ano. Além da intensa atualização e interação, a par-
Juiz de Fora, Uberlândia e Varginha.
tir da publicação de informações relevantes e úteis no site e na página da entidade no Facebook, o
Já o projeto Desenvolvendo Talentos, que tem
Sindseg MG/GO/MT/DF também potencializou um
como objetivo capacitar universitários de cursos
trabalho de divulgação e comunicação com cruza-
diversos para atuar no mercado de seguros, rece-
mento de mídias (crossmedia). Isso quer dizer que
beu 1.700 inscrições, em 2013, e preparou estudantes
as informações veiculadas pelo Sindicato em seus
interessados em atuar na área.
diversos suportes — jornal Seguro em Pauta, site sindsegmg.com.br e sua página no Facebook — são
Além desses, foi feito o lançamento do livro Mer-
pensadas de maneira integrada e complementar,
cado de Seguros em Minas Gerais – Potencial de
para fortalecer o relacionamento e o acesso do
Crescimento, no auditório do Sindseg MG/GO/MT/DF,
público aos canais de comunicação da entidade.
283
Ações técnicas Houve cinco reuniões ordinárias da Diretoria e as
Assuntos Jurídicos e Fiscais cumpriram seu papel
comissões realizaram seis reuniões cada, discu-
de assessorar o Sindicato em assuntos específicos
tindo ideias e realizando projetos.
e estudar temas relacionados a cada uma delas.
Contando com grande participação de todos os
O Sindseg MG/GO/MT/DF mantém, em conjunto
seus membros, a Comissão Técnica de Seguros de
com o Sincor-MG, a Comissão de Ética Intersindical,
Ramos Elementares e de Relação com o Mercado,
integrada por quatro representantes de cada sindi-
a Comissão Técnica de Seguros de Pessoas e de
cato, tendo como principal objetivo zelar pelo bom
Relação com o Mercado e a Comissão Especial de
e regular exercício das atividades de seguros.
Sindicato das Empresas no Norte e Nordeste
Diretoria
Ações institucionais
Presidente: Mucio Novaes de Albuquerque
O Sindseg N/NE manteve apoio ao desfile do tra-
Cavalcanti.
dicional bloco carnavalesco do mercado pernam-
Vice-presidentes : José Henrique Pimentel, João
bucano de seguros, o Segura Tudo, formado por
Giuseppe Silveira Leite Esmeraldo e Hodson Mene-
corretores de seguros, seguradores, securitários,
zes Filho.
familiares e amigos (fevereiro).
Diretores : Antônio Carlos Melo Costa, Alcindo Cavalcanti de Araújo, Carlos Luna Sant´Anna, Fer-
No Dia Internacional do Meio Ambiente, apre-
nando Antonio Grossi Cavalcante e João da Fonse-
sentou relatório com os resultados de convênio
ca Lins Filho.
firmado com o Instituto Terra Verde, para desen-
Conselho Fiscal: Antonio Edmir Ribeiro, Ari Coifman,
volvimento do Programa de Parceria Ambiental –
Cosme Antonio Novaes, Marcos Gonçalves Silveira,
PPA, com o objetivo de promover a preservação
Sérgio Acioly Nogueira Lima e Zilmero Feliciano Es-
e proteção de reservas de Mata Atlântica em
pirito Santo Junior.
Pernambuco ( junho).
Representantes no Conselho das Federações –
284
efetivos: Mucio Novaes de Albuquerque Cavalcanti
Foi mantida a tradição de apoiar o Projeto Amigos
e José Henrique Pimentel; suplentes: João Giuseppe
do Seguro, criado pela Escola Nacional de Seguros,
Silveira Leite Esmeraldo e Hodson Menezes Filho.
e o Sindseg N/NE adotou dois alunos do programa.
Durante a Festa de Confraternização do Mercado
O 1º Simpósio Motociclista, Mobilidade e Segurança,
Pernambucano de Seguros, promovida pelo Sindseg
em parceria com o Observatório Nacional de Segu-
N/NE, Sincor-PE e a Escola Nacional de Seguros,
rança Viária, contou com a participação de represen-
na Arcádia do Paço Alfândega, no bairro Recife An-
tantes das principais entidades do setor envolvido,
tigo, foi realizada a cerimônia de conclusão de mais
entre elas, o Detran-PE, a Companhia de Trânsito
uma turma de corretores de seguros formados pela
e Transporte Urbano – CTTU do Recife, a Polícia
Escola e a entrega dos certificados dos alunos do
Rodoviária Federal, o Corpo de Bombeiros, sindi-
Projeto Amigo do Seguro, bem como dos troféus às
catos e associações representativas dos motofre-
empresas que apoiam a iniciativa (dezembro).
tistas (setembro).
Ações educacionais
Ações de comunicação
O Sindseg N/NE também realizou ou apoiou
Foi lançada a Sindseg N/NE TV, veículo de comuni-
eventos e palestras: Gestão de Negócios – Visão
cação via web, disponibilizado no site da entidade
Comercial e Competitividade na Administração da
e no canal Sindseg N/NE no Portal CQCS (feve-
Corretagem de Seguros, ministrada por Maurício T.
reiro). A TV traz informações sobre o mercado, por
Moraes, que falou sobre os fatores de sucesso nos
meio de cinco canais — Mercado de Seguros, Dicas,
processo de venda, competitividade e efetividade
DPVAT, Agenda e Trânsito Seguro — que utilizam
em negociações ( abril ); Entenda como Funciona
uma linguagem de fácil compreensão, com o obje-
o Seguro D&O, a cargo de Marcos Fugise, que
tivo de difundir a cultura do seguro e aproximar o
fez uma abordagem abrangente, porém de fácil
mercado da população. Todos os eventos realizados
entendimento desse tipo de seguro (maio); Gestão
e/ou apoiados pelo Sindseg N/NE contaram com a
Financeira de Corretores de Seguros, feita por Cleber
cobertura da Sindseg N/NE TV, inclusive a 6ª edição
Sousa, que apresentou as técnicas para gestão
da Conseguro, realizada em Brasília.
das empresas corretoras de seguros, incluindo sua gestão tributária ( junho); e Seguro Multirrisco
No site do Sindicato, foi criado o espaço Classifi-
Empresarial: Seguro Não é Tudo Igual, ministrada
cados, para que profissionais do mercado de seguros
por Gustavo Mello, voltado para os profissionais
possam divulgar, gratuitamente, currículos, oportu-
da área de contabilidade, com a demonstração de
nidades de emprego do setor de seguros (março).
tipos de Seguro de Condomínio, Residencial e os pacotes empresariais, que têm diferenças impor-
As ações do Sindseg N / NE foram amplamente
tantes de coberturas e exclusões e, na maioria das
divulgadas ao longo do ano, entre elas, a análise
vezes, são vendidos de forma errada (outubro).
feita pelo presidente do Sindseg N / NE das altas taxas de crescimento da região Norte e Nordeste
O II Congresso do Mercado de Seguros de Pernam-
( março ); a divulgação da posse da nova diretoria
buco – Conseg, realizado em parceria com o Sincor-
da entidade, para o triênio 2013 / 2016, com ree-
PE e a Escola Nacional de Seguros, reuniu cerca de
leição, pela quinta vez consecutiva, do presidente
600 profissionais do mercado segurador no Hotel
Mucio Novaes ( abril ). Foi dado apoio ao Prêmio
Armação, em Porto de Galinhas/PE (agosto).
Sincor-AL de Jornalismo Alberto Marinho.
285
Sindicato das Empresas nos Estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul
Diretoria Presidente : João Gilberto Possiede.
trânsito (abril); com a Comissão de Sinistros para
Vice-presidentes : Ileana M. I. T. Moura, Moacir
tratar de fraude detectada contra o seguro e de vis-
Abbá de Souza, Salomar Antenor Osti.
torias prévias na região dos Campos Gerais (junho
Diretores: João M. A. Maranhão Neto, Marcelo
e agosto, respectivamente); com representantes das
Camargo Polato, Edmilson Avelino Silva, Luciana
seguradoras na região de Maringá/PR, para tratar
Maria Gomes de Almeida, Luiz Carlos Soluchinsky Jr.,
da criação de Comissão Técnica e de Ética (julho); e
Luiz Henrique de Menezes Durek, Vanderlei Scarpanti
no Sest/Senat, para tratar da Semana Nacional do
e Gustavo Toledo.
Trânsito (agosto).
Conselho Fiscal: Jean Carlo de Borba, Luciana Alves Sobreda Zago e Marli Lenzi.
Representantes do Sindseg PR/MS estiveram, tam-
Representantes no Conselho das Federações :
bém: no Juizado Móvel de Trânsito em Campo
João Gilberto Possiede, Ileana M. I. T. Moura, Moacir
Grande/MS, para discutir mediações nos aten-
Abbá de Souza e Marcelo Camargo Polato.
dimentos aos acidentes de trânsito (março); na
Diretor executivo: Ramiro Fernandes Dias.
Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, para reforçar o apoio ao trabalho desenvolvido pelo Ór-
Ações institucionais
gão (abril); no BPTran, para tratar de assuntos refe-
O Sindseg PR / MS esteve representado em diver-
rentes ao BATEU, entre outros (abril); na Delegacia
sos encontros, destacando-se os lançamentos do
de Furtos e Roubos de Veículos, para verificar o fun-
Boletim de Acidente de Trânsito Eletrônico Unifi-
cionamento do sistema de rastreamento (junho);
cado – BATEU, no 17º Batalhão da Polícia Militar, em
na Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas de
São José dos Pinhais / PR ( fevereiro ); nas cidades
Curitiba ( junho, agosto e setembro); e na Escola de
paranaenses de Cascavel, Foz do Iguaçu, Ponta
Magistratura do Paraná (julho).
Grossa, Francisco Brandão ( março ); e Paranavaí, Rolândia e Campo Mourão ( abril ).
Palestras e eventos O Sindseg PR/MS participou de diversos eventos e
286
Participou de reuniões com as seguradoras instala-
palestras ao longo do ano, entre eles, comemorações
das em Campo Grande/MS, com o objetivo de
do Dia Internacional da Mulher, em parceria com
avaliar a crescente sinistralidade nas modalidades
a Escola Nacional de Seguros e com o Sincor-MS,
dos Seguros de Automóvel e de Responsabilidade
em Campo Grande, e com o Sincor-PR, em Curitiba
Civil (fevereiro); com a Diretoria de Educação da
(março); o 12º Fórum Paranaense de Seguros, em
Secretaria Municipal de Trânsito, para tratar de apoio
Ponta Grossa/PR (março), o 13º Fórum Paranaense
e parceria para o Programa Vida no Trânsito (feve-
de Seguros, em Maringá/PR (julho), o 14º Fórum
reiro); com a Câmara de Educação para o Trânsito,
Paranaense de Seguros, em Londrina/PR (agosto),
no Detran/PR, para discutir ações em escolas, asso-
o 15º Fórum Paranaense de Seguros, em Cascavel/PR
ciações e igrejas, objetivando mostrar os perigos do
(setembro) e o 16º Fórum Paranaense de Seguros,
em Curitiba (outubro), promovidos pelo Sincor-PR;
o CEO da Yasuda Seguros, Mikio Okumura. Também
o II Encontro de Congraçamento entre Seguradoras
esteve presente à reunião de congraçamento entre
e Corretoras de Seguros, realizado em parceria com
seguradoras do Mato Grosso do Sul; e representou
o Sincor-PR, em Londrina (junho); a palestra do CEO
o Sindseg PR/MS na solenidade dos 75 anos do
da Chubb do Brasil, Acácio Queiroz, realizada pela
Detran/PR (dezembro).
Amcham, em Curitiba (julho); o evento Educação e Pacificação no Trânsito de Curitiba, promovido pela
Doações, patrocínios e apoios
Câmara Municipal de Curitiba (agosto); e o I Ciclo de
Além da participação nos eventos e palestras já
Palestras do Instituto Interamericano de Direito Apli-
citados, o Sindseg PR / MS colaborou para o suces-
cado e Justiça, também em Curitiba (agosto).
so de vários outros encontros e iniciativas, com doações, patrocínios e apoios, entre eles: projeto
Realizou, ainda, o tradicional Almoço do Mercado
Trabalho Vida no Trânsito Curitiba ( fevereiro ) ; for-
de Seguros, com palestrantes convidados: o diretor-
matura dos Corretores de Seguros 2013 ( fevereiro ) ;
executivo da FenSeg, Neival Rodrigues Freitas, abor-
encontros em homenagem ao Dia Internacional
dou o tema Mercado de Seguros Gerais em Evo-
da Mulher(março); XIII Encontro das Mulheres Se-
lução (setembro); a presidente do Instituto Paz no
curitárias do Paraná, realizado pelo Sindicato dos
Trânsito, Christiane Yared, falou sobre o trabalho
Securitários (abril); 4º Simpósio Paranaense e 2ª Fei-
da instituição (outubro); e os palestrantes dos al-
ra de Seguros (abril).
moços seguintes foram o coordenador da OAB/RJ, Marcelo Araújo (novembro), e o cardiologista Rubens
Fez doação às crianças carentes do Instituto João
Zenobio, do Grupo Amil (dezembro).
Ferraz de Campos, em Pinhais/PR (abril); e entrega de projetor multimídia (novembro) e de 36 ces-
Representando o Sindseg PR/MS, o diretor-execu-
tas básicas (dezembro) ao Instituto Paz no Trânsito,
tivo, Ramiro F. Dias, foi condecorado com a meda-
resultado de campanha realizada em parceria com
lha Mérito Trânsito Urbano, pela Polícia Militar do
empresas associadas ao Sindicato.
Paraná, por indicação do Batalhão da Polícia de Trânsito. Fez palestras sobre Uma Visão do Mer-
Apoiou, ainda, evento na Faculdade Secal, em Ponta
cado Sul-Matogrossense e Brasileiro de Seguros,
Grossa/PR (junho); o II Encontro de Congraçamento
na 34ª Conferência Distrital do Rotary Club (maio);
entre Seguradoras e Corretoras de Seguros, em Lon-
foi debatedor em palestra sobre Direito Securitário
drina/PR (junho); a Confraternização das Segura-
(julho); e participou de evento da Amcham sobre
doras e Corretores de Londrina e Região (outubro);
Novas Tecnologias e Mobilidade no Contexto
o 6º Encontro do Corretor Unido é + Seguro, promo-
Brasileiro, cujo palestrante foi o ministro Paulo
vido pelo Sincor-MS, em Dourados/MS (setembro);
Bernardo (julho).
a formatura de Corretores de Seguros 2013, em Curitiba (outubro); o 3º Encontro do Corretor Unido,
Participou dos encontros Com a Palavra o Presiden-
em Campo Grande/MS (outubro); o 10º Encontro
te,realizados pelo Sincor-PR, que tiveram como
de Funcionários das Seguradoras e Corretores de
palestrantes o CEO da Zurich Seguros no Brasil,
Seguros de Maringá/PR (outubro); o 10º Encontro
Hyung Mo Sung (junho); o presidente da Porto
de Funcionários das Seguradoras e Corretores de
Seguro, Fabio Luchetti ( julho); o presidente da
Seguros de Maringá/PR (outubro); e o 5º Jantar de
Marítima Seguros, Francisco Cayubi Vidigal Filho; e
Corretor de Seguros, em Cascavel/PR (outubro).
287
Colaborou no treinamento sobre o Seguro DPVAT
esclarecendo questões relativas a Seguro DPVAT
para 120 funcionários do Detran-PR que integram
e Seguro de Automóvel. Foi ouvido, também em
as equipes do órgão em Curitiba nas unidades do
matérias publicadas nos jornais Folha de Londrina,
Tarumã, Centro, Vila Hauer e em Colombo (de-
Gazeta do Povo e Jornal Metro ; e participou com
zembro). Colaborou, também, com patrocínio para
entrevista à newsletter Planejamento e Pesquisa,
o jantar de confraternização do Clube da Bolinha do
de Cristina Panella.
Paraná; com o CVG-PR no Troféu Pinhão de Ouro (novembro); a Festa Natalina 2013 do Sindicato dos
A Revista RPC publicou matéria sobre desman-
Securitários; e o jantar de final de ano dos corre-
ches e lojas de venda de peças, na qual o diretor
tores de seguros de Ponta Grossa/PR (dezembro).
executivo do Sindicato, Ramiro Fernandes Dias, opinou a respeito da necessidade de fiscalização
Ações de comunicação
integrada entre a Polícia Civil, Receita Estadual e
O Sindseg PR / MS foi ouvido em oito reportagens
prefeituras, para coibir eventuais práticas ilegais.
veiculadas em emissoras de rádio e televisão,
Sindicato das Empresas no Estado do Rio Grande do Sul
Diretoria
Atividades
Presidente: Julio Cesar Rosa.
A Diretoria do Sindicato das Empresas de Seguros
Vice-presidente substituto: Alberto Carlos
Privados, de Capitalização, de Resseguros e de
Lohmann.
Previdência Complementar do Estado do Rio
Vice-presidentes: Antonio Carlos Munró, Alberto
Grande do Sul realizou 11 reuniões em 2013 e
Müller da Silva, Sergio Machado de Oliveira,
promoveu 11 Encontros de Amigos, nos quais se
Guacir de Llano Bueno e João Batista Fogaça.
reúnem experientes profissionais do mercado de
Diretores: Rafael Seidl Alquati, Gilson Bochernitsan,
seguros para conversa informal. O Clube do Livro,
Luciano Vicente da Silveira, Luiz Osório da Luz
criado em 2011, hoje tem um acervo de 213 livros,
Silveira, José Dalpiaz, Clodomiro Souza Dornelles
disponível ao mercado segurador.
e José Inácio V. Gonçalves Júnior. Conselho Fiscal: Claudir Couto (presidente),Marcus
Ações de marketing interno
Vinícius Sobrinho, Eliana Schwingel Diederichsen,
O Sindseg-RS realizou em Porto Alegre, Caxias
Virgínia Mâncio Marques, Luis Henrique Gomes Avila
do Sul e Novo Hamburgo palestras e workshops
e Andreia Araújo.
sobre temas relevantes para o setor, contribuindo com o mercado segurador, visando ao fortalecimento do seguro e da economia do estado.
288
Os temas foram: Anticorrupção e Compliance; Mer-
do Mercado Segurador Frente aos Novos Con-
cado Brasileiro de Seguros; Cobertura de Tumul-
sumidores (outubro); e o diretor-presidente da
tos; Inspeções, Aceitação de Riscos; Microssegu-
Seguradora Líder – DPVAT, Ricardo Xavier, que falou
ros; Nova Dinâmica do Seguro de Automóvel;
sobre Seguro DPVAT, uma conquista brasileira —
Um Corretor de Sucesso; Perfil do Veículo – uma
Transformando a percepção do cidadão (novembro).
Precificação Mais Técnica; Entendendo a Previdência Privada; Resseguro e suas peculiaridades; Segu-
Realizaram-se, ainda, dois jantares reunindo lide-
ros de Pessoas – Peculiaridades da sua contratação
ranças do mercado segurador: o primeiro, em Bento
e seu percurso até o sinistro.
Gonçalves ( junho), e o segundo, o Jantar Especial de Final de Ano para o Mercado Segurador, em Por-
Destacaram-se, também, um Café da Manhã em
to Alegre, com várias atrações (dezembro).
Homenagem ao Dia Internacional da Mulher ( março ) ; um Café da Manhã, em parceria com o Sincor-
Foram 12 eventos com público total de 1.500
RS, com presença do presidente da Fenacor, depu-
participantes.
tado Armando Vergílio ; e a comemoração ao Dia da Secretária, que teve montagem de um camarim
Ações de marketing externo
para as secretárias se embelezarem.
Entre as principais ações de comunicação, marke-
ting e relações com a imprensa, destacaram-se a Os tradicionais almoços promovidos pelo Sindseg-
campanha temática pela segurança no trânsito,
RS tiveram as presenças dos seguintes palestrantes:
desenvolvida no litoral norte do Rio Grande do
o presidente do Sincor-RS, Celso Vicente Marini,
Sul, com seis pontos de frontlights e criação de um
que fez palestra sobre Atividades do Sincor-RS e o
hotsite específico para a campanha; a instalação
Desempenho do Mercado de Seguros – Regional e
de dois frontlights fixos, em Porto Alegre, sobre a
Nacional (março); o diretor-presidente da Diretoria
importância do seguro ; investimento em mídia de
Executiva do GBOEX, Sergio Luis Lhullier Renk que
rádio na BandNews FM RS ( até setembro ) ; spots
discorreu sobre GBOEX – Uma Entidade Centenária
de 30 segundos e chamadas sobre o Sindseg - RS
(abril); o então superintendente-geral da Central
no programa BandNews 1ª Edição e ao longo da
de Serviços e Proteção ao Seguro da Fenaseg, Julio
programação da emissora, com criação de jingle
Avellar, que falou sobre A Importância do trabalho
específico para essa campanha.
Coletivo da Área de Seguros (maio); o advogado da área de seguros, fundador e sócio do escritório de
Foram mantidas a mídia eletrônica em restaurantes,
Advocacia C. Josias & Ferrer, Carlos Josias Menna
com veiculação de textos sobre seguros extraídos
de Oliveira, que apresentou as Três Fases do Seguro
da newsletter eletrônica Sindseg-RS, em telas de
(julho); o presidente da FenSeg, Paulo Marracini
12 restaurantes, substituídos a cada 15 dias (até
(agosto), que falou sobre o trabalho que vem sendo
setembro); a newsletter eletrônica diária no Grupo
realizado pela Federação, e voltou a participar de
JRS. Também tiveram continuidade o programa
encontro com a Câmara Brasil Alemanha (setembro);
de rádio SSM/Sindseg-RS/ANAPPS, na Rádio Ban-
o presidente da CNseg, Marco Antônio Rossi, que
deirantes AM; participações na Revista JRS (mensal)
fez palestra sobre Perspectivas e Oportunidades
e no programa de TV SSM, no Canal 20 da NET.
289
A Newsletter Eletrônica Sindseg - RS, diária, divul-
Representantes do Sindseg-RS foram ouvidos em
gou notícias do mercado segurador, ações do
material veiculado nos jornais Zero Hora, Correio
Sindseg - RS e notícias das associadas, mercado
do Povo, Jornal NH, Jornal do Comércio (Caderno
regional, nacional e internacional, além de veicular
Especial), Rádio Gaúcha (Polêmica – Faixa Especial),
entrevistas exclusivas, dados técnicos do setor
Rádio Band AM (Conexão Band/Ciranda da Cidade),
de seguros, artigos e informações gerais. Foram
Rádio Guaíba (Guaíba Revista), RBS TV (RBS Notícias
muito acessados o site www.sindsegrs.com.br, o
e Bom Dia RS); TV Band RS (Imóvel Class), Ulbra TV,
Facebook Sindseg-RS e Twitter Sindsegrs.
TV Record (RS no Ar); TV Assembleias (entrevista sobre seguros).
Também houve participação no programa Cadeira Cativa, da Ulbra TV RS, durante o período de seis
As pautas foram: fraudes em seguros; furto e roubo
meses ; e no Caderno Seguros e Previdência, do
de veículos; Lei Seca – seguradoras podem negar li-
Jornal do Comércio. O Sindseg - RS publicou um
quidação; diferença de preço do seguro dependen-
anúncio e foi fonte de entrevistas e informações
do do CEP, em Porto Alegre; Seguros Residenciais;
sobre seguros.
crescimento dos Seguros de Pessoas; Previdência Privada; Seguro Automóvel; seguros após depreda-
Entre outras ações, foram divulgados e-mails marke-
ções; crescimento do setor de seguros no Rio Gran-
ting em datas comemorativas; anúncio de pesar
de do Sul.
pelas vítimas da tragédia na Boate Kiss, em Santa Maria, publicado no Jornal A Razão ( janeiro).
Sindicato das Empresas nos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo
290
Presidente: Roberto de Souza Santos.
Conselheiros Fiscais - efetivos: Ana Júlia de Vas-
Vice-presidentes: Fabio Lins de Castro, Fernando
concelos Carepa, Sérgio Luiz Fernandes de Mello Jr.,
Cheade Fernandes, Eduardo Stefanello Dal Ri e
Wallace Barros Campelo; suplentes: Denise Thomas
Lúcio Antônio Marques.
de Carvalho, José Fiel Faria Loureiro e Sérgio Carva-
Diretores: Dirceu Tiegs, José Carlos Lyrio Rocha,
lhaes de Brito.
Laur Fernandes Diuri, Luiz Antônio Mac Dowell da
Representante da Escola Nacional de Seguros:
Costa, Luiz Augusto Momesso, Murilo Setti Riedel,
Renato Campos de Martins Filho.
Renato Pita.
Diretor executivo: Ronaldo Mendonça Vilela.
Ações institucionais Fundado em 1933, o Sindicato das Seguradoras -
plinamento legal específico para a fiscalização da
RJ/ES tem mantido, ao longo de oito décadas, uma
atividade dos ferros-velhos e o combate ao des-
parceria de ação institucional de participação em
manche e venda ilegais de veículos e peças usadas.
iniciativas do estado e instituições da sociedade
Até então, cerca de 20% dos veículos roubados ou
civil, voltadas ao combate à criminalidade, à pro-
furtados tinham como destino cerca de 400 ferros-
teção e ao bem-estar das populações dos estados
-velhos, dos quais apenas 56% eram legalizados.
do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Entre essas
A lei era boa e oportuna. Mas faltava o comple-
iniciativas, destacam-se, em 2013, a continui-
mento de um depósito controlado pela própria
dade do apoio ao funcionamento do Pátio Legal,
polícia, para onde deveriam ser levadas e acaute-
à implantação e consolidação das atividades de
ladas peças apreendidas, até que se comprovasse a
depósitos de peças apreendidas em ferros-velhos e
legitimidade de sua procedência.
desmanches que operam à margem da lei nos dois estados, a operação do Núcleo de Recuperação
Com o apoio do Sindicato das Seguradoras o pro-
de Veículos que funciona no Disque-Denúncia, e
blema foi resolvido. Em área cedida à Secretaria
colaboração na implantação do programa do Brat
de Segurança pelo Departamento Nacional de
eletrônico, já em operação no Rio de Janeiro.
Infraestrutura de Transporte – DNIT , foi criado o depósito de peças localizado na Avenida Brasil,
Inaugurado em julho de 2005, em área de 20 mil
próximo à Rodovia Presidente Dutra. O Sindicato
metros quadrados, na Barra da Tijuca, o Pátio Legal
custeou a reforma e a adaptação do depósito, que
foi transferido em 2007 para o bairro de Deodoro,
passou a ocupar área de 4.500 m2, que conta com
com expansão de sua área para 45 mil metros qua-
40 boxes para a guarda de peças apreendidas.
drados, e ampliação de sua capacidade para até 1.800 atendimentos por mês.
Já nos primeiros três meses de seu funcionamento, ainda em 2010, o depósito havia rece-
O Pátio Legal tem permitido que a polícia do Rio,
bido mais de 12 mil peças apreendidas. Em 2011,
diferentemente do que ocorre em outros estados,
cerca de 2 mil peças não reclamadas foram des-
libere áreas de suas delegacias, que até então
truídas em sessão pública. Em 2012, mais de 50
eram utilizadas como depósitos de carcaças e
toneladas de peças apreendidas em todo o Estado
de veículos não devolvidos. Além disso, para o
do Rio foram levadas para o depósito, e milhares
cidadão, o Pátio tornou-se uma garantia de que
delas foram destruídas por não terem sido recla-
veículos recuperados se mantenham mais bem
madas. Em 2013, o Sindicato manteve o apoio
conservados, e que poderão ser retirados com
financeiro ao funcionamento do depósito no
maior conforto e segurança. Desde o início de seu
Rio. Em junho, participou de grupo de estudos
funcionamento, o Pátio Legal recebeu cerca de
coordenado pela Superintendência de Polícia
140 mil veículos, dos quais 133.519 foram devol-
Especializada, da Polícia Civil do Espírito Santo,
vidos a seus donos.
cujos
trabalhos
resultaram
na
implantação
da Lei Estadual 10.031 / 2013, que passou a disAo ser sancionada a Lei Estadual 5042/2007, o
ciplinar o funcionamento dos ferros-velhos
Estado do Rio de Janeiro passou a ter um disci-
naquele estado.
291
Disque-Denúncia
direto no combate ao crime. Para os proprietários
Desde 2010, quando foi criado por proposta e apoio
de veículos envolvidos em acidentes, quando não
do Sindicato das Seguradoras RJ/ES, o Núcleo de
há vítimas, o novo sistema representa economia
Recuperação de Veículos do Disque-Denúncia con-
de tempo e maior conforto, ao liberar o cidadão
tabilizou, até dezembro de 2013, mais de 31 mil
do incômodo de ter que comparecer a um quartel
denúncias de roubo, furto, desmanche ilegal ou
da PM para fazer o Boletim de Ocorrência. Depois
abandono de veículos. As informações têm contri-
de passar por uma comissão, para ser validado,
buído para um planejamento mais eficaz do com-
esse boletim pode ser consultado, pela internet,
bate à criminalidade no Estado do Rio, onde tem
por meio de protocolo que é recebido no ato de
sido registrada queda nos índices de roubo e furto
emissão de documento de registro. Até dezembro,
de veículos. Essa melhoria de índices, associada a
o novo sistema já contabilizava mais de 38.603
outros fatores igualmente favoráveis, tem se refletido
ocorrências eletronicamente registradas.
positivamente na formação de preços dos seguros pagos pelos proprietários de veículos. Em 2013, o
Ações educacionais
Núcleo recebeu média superior a 770 ligações por
Organizado pelo Sindicato, foi realizado em no-
mês, com a indicação de dados que são repassados
vembro, na localidade de Pedra Azul, no Espírito
à polícia, contribuindo para uma ação mais efetiva
Santo, o Seminário Jurídico sobre Seguros, pro-
contra as quadrilhas, pontos de desmonte, recep-
movido pela Escola Superior de Magistratura do
tação e locais de roubo e furto de veículos.
Espírito Santo – Esmages e Escola Nacional de Seguros. Pela terceira vez, o Espírito Santo sediou o
Outra iniciativa que teve a participação do
evento, que teve participação de 60 desembarga-
Sindicato foi a criação do Brat Eletrônico, implan-
dores e juízes e foi aberto com palestra do ministro
tado pela Polícia Militar do Estado do Rio, em
do Superior Tribunal de Justiça – STJ Paulo de
janeiro. Trata-se de um sistema online de registro
Tarso Sanseverino sobre o seguro no Código Civil.
dos acidentes de trânsito que não tenham vítimas,
Em outra palestra, o ministro do STJ João Otávio de
cujo modelo foi definido a partir do estudo de sis-
Noronha falou sobre a negativa de indenização e
temas existentes em São Paulo, Rio Grande do Sul,
doenças preexistentes. Também foram discutidas
Distrito Federal e na Austrália. Com sua implan-
questões relacionadas à jurisprudência sobre con-
tação, os proprietários de veículos envolvidos em
tratos de seguros, em palestra do desembargador
acidente sem vítimas passaram a dispor de um
aposentado Sérgio Cavalieri.
sistema que registra ocorrências até pelo celular, com utilização do website da PMERJ, para pos-
O programa Educar para Proteger realizou 340 ofi-
terior validação pelas autoridades policiais. Um
cinas pedagógicas, que tiveram a participação de
dos diferenciais do sistema implantado no Rio é
10.674 estudantes de 34 escolas do Rio de Janeiro,
a possibilidade de se anexar eletronicamente uma
Niterói, São Gonçalo, Caxias e Nova Iguaçu. O
foto ao Brat.
objetivo principal do programa é disseminar a cultura do Ser Seguro entre jovens de 12 a 17 anos,
292
Com a implantação do Brat Eletrônico, a Segurança
que estejam cursando desde o 7º ano do ensino
Pública do Rio passou a contar com ferramenta
fundamental ao ensino médio, dando-se ênfase
que torna mais rápido o trabalho policial, por
aos valores de comportamento que prioriza a pre-
permitir a liberação de viaturas e efetivo para uso
venção contra riscos do cotidiano.
Paralelamente às oficinais pedagógicas, os jovens
cursos relacionados à atividade seguradora, apre-
participaram de um concurso cultural em que con-
senta números atualizados sobre arrecadação de
correram a prêmios conferidos às melhores reda-
prêmios, formação de reservas, pagamento de
ções sobre o tema É preciso saber viver... com ati-
indenizações, dados sobre o balanço social das ati-
tudes seguras. Os estudantes mais bem colocados
vidades das empresas do setor e um ranking do
e suas escolas foram premiados.
setor na América Latina.
Ações de comunicação
Em outubro, o periódico informativo editado pelo
Foi mantida a publicação de 50 mil exemplares
Sindicato, para distribuição ao mercado, passou
do folheto de bolso Estatísticas de Mercado –
por reformulação gráfica e adotou o nome
Seguro, Capitalização e Previdência Privada, como
Informe. Sua publicação passou a ser bimestral,
parte da política de difusão do conhecimento sobre
com veiculação de seções fixas e uma redefinição
a atividade seguradora. A publicação, que é distri-
de design, que privilegia uma dinâmica melhor
buída a profissionais do mercado, formadores de
na apresentação de conteúdos e facilitação
opinião, operadores do Direito e estudantes de
da leitura.
Sindicato das Empresas no Estado de Santa Catarina
Diretoria Presidente: Paulo Lückmann.
ao conhecimento / conteúdo, incluindo a melhoria
Vice-presidente: Rogério Luiz Spezia.
da qualificação dos profissionais do mercado,
Diretores: Marco Cabañero, Fabricio Cardozo,
tanto os que já atuam, como os em formação.
Luis Cauduro, Sidnei André, Jean Carlo de Borba e
O objetivo foi disseminar a cultura do seguro, por
Luciano Mauricio Turra.
meio de comunicação online, palestras, campa-
Conselho Fiscal - efetivos: Salomar Antenor
nhas, informativos, flyers, outdoors e taxidoors,
Osti, Fabio Vanz Borges e Edgar Anuseck Neto;
entre outros. As ações aconteceram em Florianó-
suplentes: Salete Monteiro, João Rodrigo Lewan-
polis, Blumenau, Canoinhas, Chapecó, Criciúma,
dowski e Fátima Oliveira.
Joinville, Itajaí e Rio do Sul.
Ações institucionais
A Diretoria eleita para a gestão 2013 / 2016 firmou
Economia e Seguro foi o mote das atividades do
o compromisso de manter a entidade como uma
Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de
das mais atuantes no ramo de seguros em todo o
Resseguros, de Previdência Complementar e de
País. No dia da posse, realizou-se jantar comemo-
Capitalização no Estado de Santa Catarina, em
rativo dos 23 anos do SindsegSC e também dos
2013. O Sindseg/SC desenvolveu ações voltadas
89 anos de fundação do Comitê Mixto Paranaense
293
e Santa Catharinense de Seguros, no Tabajara Tênis
Os representantes das seguradoras associadas ao
Club, em Blumenau. Na ocasião, foram relembrados
SindsegSC receberam no mês de novembro a em-
o surgimento do associativismo do mercado de
presa Carglass, para análise do mercado catarinense,
seguros na região, 89 anos atrás ; o nascimento do
numa atitude preventiva, em função da grande ocu-
SindsegSC, em 1990 ; e os grandes profissionais
pação do litoral, durante as férias de verão.
que passaram pela entidade. O evento contou com a presença de autoridades do estado cata-
Foi mantida a parceria com a Escola Nacional de
rinense, além de profissionais do Paraná e Rio
Seguros, na divulgação e apoio a cursos e pales-
Grande do Sul.
tras. Foi mantida, também, a Comissão de Ética Intersindical, integrada por representantes do
Representantes do SindsegSC estiveram presentes
SindsegSC e do Sincor-SC, que tem o objetivo de
às solenidades de posse das diretorias do Sindseg-
apurar, analisar e tomar providências em relação
PR/MT; da Associação das Microempresas, Empre-
a denúncias de casos que possam ferir a ética e a
sas de Pequeno Porte e Empreendedores Individuais
imagem do mercado de seguros. Quando é con-
de Blumenau (AMPE); e do Clube dos Corretores de
firmada alguma irregularidade, as providências
Florianópolis (Clubcor); e participaram do VII Con-
vão de advertência até comunicação e abertura de
gresso Brasileiro de Direito de Seguros e Previdência;
processo perante a Susep.
do Encontro dos Corretores de Seguros (Ecoseg); de visitas à Escola Nacional de Seguros, ao Sincor-SC e
Ações de comunicação
ao setor de trânsito das principais regiões; da inau-
As estatísticas do portal www.sindsegsc.org.br
guração de filiais de seguradoras associadas; e da
registraram que 39 países acessaram o portal em
formatura do Curso de Habilitação para Corretores
2013, num total de 35.777 mil visitas, com 112.811
de Seguros em Rio do Sul; além de eventos e pales-
mil visualizações, resultando a média de 3,15
tras do segmento, em Santa Catarina.
páginas visitadas, num tempo médio de 3m22s. Do Brasil, o portal recebeu visitas de 691 cidades
Em 2013, foram realizadas 250 reuniões — com
de 28 estados. No ranking das dez cidades brasi-
grupos de trabalho, comissões, assessorias, dire-
leiras que mais acessaram o portal neste período,
toria, entidades parceiras, associações, órgãos
estão: Blumenau, São Paulo, Joinville, Rio de
públicos e Câmara de Vereadores — e foi prestado
Janeiro, Florianópolis, Chapecó, Curitiba, Brusque,
atendimento na sede do SindsegSC e online a con-
Criciúma e Porto Alegre. Para facilitar o trabalho
sumidores, estudantes, formadores de opinião,
dos jornalistas, a Sala de Imprensa reúne notícias
jornalistas, corretores e prestadores de serviços.
sobre o mercado e as seguradoras associadas ao sindicato, agendas das principais atividades da
294
Pela relevância nos serviços prestados ao mercado
entidade e do mercado catarinense e nacional,
de seguros, o Sindseg/SC homenageou, em junho,
além de imagens, TV SindsegSC e galeria de fotos.
José Antônio de Souza, que atuou como coorde-
Em 2013, foram publicadas 50 edições da news-
nador do Grupo de Joinville nos anos de 2009 e
letter Informe SindsegSC e 12 edições do Desta-
2010, além de ter sido responsável durante algum
que das Associadas, que resultaram em média
tempo pelas área Institucional, de Comunicação
930 visualizações por edição e 290 cliques por
e de Relação com o Mercado do sindicato, entre
notícias. Na área de Oportunidade / Talento Huma
outras atividades.
no, o portal divulgou a existência de 39 vagas
( oportunidades de emprego ) de 12 empresas,
A terceira edição da Revista SindsegSC foi distri-
resultando em diversos currículos cadastrados.
buída gratuitamente pelos executivos de contas das seguradoras associadas a seu principal cliente:
As notícias publicadas no portal e produzidas
o corretor de seguros ( setembro ). Entre os temas
pela área de comunicação do Sindseg/SC também
abordados, a conscientização como aliada na
foram reproduzidas por outros canais de comu-
redução de acidentes de automóveis ; a Invalidez
nicação, como o portal da CNseg, Noticenter
Funcional Permanente Total por Doença – IFPD ; a
Comunicação, Revista Cobertura, Revista Apólice,
Cláusula de Rateio; e os perigos de produtos com
Segs, Sindseg-SP, A Notícia, CQCS, Portal de
alta combustão.
Trânsito, Clic RBS, Fenacor, Jornal de Santa Catarina, Jornal de Blumenau, Notícias do Dia, Diário Catari-
O presidente do SindsegSC, Paulo Lückmann, deu
nense e Clipping Seg News, entre outros.
entrevistas aos seguintes veículos de comunicação: Jornal de Santa Catarina, Jornal A Notícia,
A newsletter Capital Intelectual – Personalidades
Jornal Notícias do Dia e Revista Negócios &
que Agregam Valor ao SindsegSC entrevistou
Empreendimentos, entre outros. Nilton Januário,
dez personalidades do mercado catarinense
responsável pela área Educacional do Sindseg-
( abril a novembro ). Ao longo de 2013, o portal
SC, no Grupo de Trabalho de Florianópolis, con-
veiculou, também, vários banners alusivos a datas
cedeu entrevista à RBS TV, filiada da Globo em
comemorativas, como Dia do Motorista, Dia da
Santa Catarina.
Árvore, Dia da Água, Dia dos Pais, Dia do Corretor de Seguros e Dia Nacional do Securitário, entre
Entre outras ações, o SindsegSC apoiou a Semana de
outras. Também foram publicadas duas edições
Prevenção de Acidentes de Trânsito, em Canoinhas,
online do informativo Notícias SindsegSC ( a 37ª
com exposição de outdoors na cidade (setembro);
e a 38ª ).
lançou a campanha Volte Seguro, com taxidoors espalhados em Blumenau, durante a tradicional
Foi desenvolvido, ainda, o programa Cultura da
Oktoberfest (outubro); e desenvolveu um flyer inti-
Convivência (online), com dicas e aconselhamento,
tulado Seguro de Automóveis - Associações e Co-
objetivando estimular a prática de atitudes que fa-
operativas: Isso é Seguro? destinado a corretores
zem diferença, seja no trabalho, na escola, no mer-
e consumidores, que apresenta duas colunas com
cado, enfim, no dia a dia, ressaltando, entre outras
as principais diferenças antes da contratação com
orientações, que o bom senso pode evitar acidentes,
uma seguradora e com um falso seguro, com ênfase
garantindo um trânsito mais organizado (fevereiro).
ao fato de que escolhas certas evitam esforços (outubro); e produziu um novo vídeo institucional,
Entre outras ações, houve uma homenagem ao
sobre os pontos de atuação do Sindseg/SC, as prin-
Dia internacional da Mulher ( março ), e as cola-
cipais atividades desenvolvidas, as comissões técni-
boradoras das seguradoras associadas foram
cas, grupos de trabalho, responsabilidade social e a
presentadas com um espelho e uma carta que
própria estrutura, que é utilizada gratuitamente pe-
pedia reflexão sobre o papel da mulher, sinônimo
las seguradoras associadas (outubro).
de perseverança por ter alcançado espaço numa sociedade tão concorrida.
295
Participou da luta contra o câncer de mama -
da Lodi Associados & Advogados, que tratou de
Campanha Outubro Rosa (outubro); e lançou a
processos jurídicos, cobertura de IFPD e pré-exis-
campanha Volte Seguro em Itajaí, durante a festa
tência não declarada (maio). O mesmo profissional
Marejada, com uso de táxis adesivados para incen-
foi convidado pela Comissão Ramos Diversos para
tivar as pessoas a utilizarem outros meios de trans-
debater a alteração do risco durante a vigência a
portes e evitar problemas ao volante, na volta para
cláusulas; e pela Comissão de Automóveis para
casa (novembro).
discutir o direito do consumidor em caso de falta de peças em oficinas (também em maio). O gru-
Para encerrar o ano, foi preparada uma nova
po de Trabalho de Chapecó recebeu o advogado e
versão do portfolio do SindsegSC, na qual são
professor Wilson Jair Gerhard, que falou sobre
encontradas informações sobre o que a entidade
Responsabilidade Civil Geral (junho); o Grupo de
faz pelas suas associadas e pelo mercado segu-
Trabalho de Joinville convidou o advogado Sérgio
rador, sua estrutura, comissões e grupos de tra-
Sodré, especializado em Direito do Seguro (agosto);
balho, além dos serviços oferecidos por meio do
a Comissão de Riscos Pessoais debateu o tema
portal de informação, as áreas de qualificação e
Atuária para Não Atuário com o especialista Pedro
o trabalho social. O portfolio apresenta as princi-
Lidador (também em agosto); o diretor de Trânsito
pais seguradoras que atuam no estado de Santa
do Instituto de Trânsito (ITTran), Eduardo Bartniak
Catarina e que fazem parte do quadro associativo
Filho, abordou o tema Mobilidade Urbana em Join-
do SindsegSC.
ville (outubro); e os Grupos de Trabalho das regiões de Criciúma, Florianópolis e Chapecó tiveram pa-
Ações educacionais
lestras do assessor jurídico do SindsegSC, Lodi
O SindsegSC manteve programas que procuram
Maurino Sodré (novembro).
agregar cada vez mais conhecimentos ao setor, como palestras, treinamentos, o programa Diretor
O Programa de Desenvolvimento dos Executivos
sem Fronteiras e o Programa de Desenvolvimento
do Seguro – PDES foi realizado em Joinville,
dos Executivos do Seguro – PDES . O Diretor sem
durante quatro noites consecutivas, com o tema
Fronteiras oferece a cada comissão ou grupo de
Seguros Patrimoniais; e em Florianópolis ( março ),
trabalho a opção de convidar renomados pro-
em Chapecó ( julho ) e em Criciúma ( agosto ), le-
fissionais para participar de uma das reuniões e
vando aos profissionais das seguradoras o aper-
tratar de assuntos determinados ; e o PDES tem
feiçoamento sobre o Seguros Patrimoniais, tendo
o objetivo de aprimorar as habilidades técnicas
como palestrantes os especialistas Jean Carlo de
e comportamentais dos profissionais das segura-
Borba, Nilso Gonçalves e Valmor Venâncio.
doras associadas à entidade, possibilitando que as comissões e os grupos de trabalho convidem
Integrantes da Comissão Riscos Pessoais visitaram
empresas prestadoras de serviços para participar
a Escola Nacional de Seguros, levando para a sala
de reuniões.
de aula do Curso de Habilitação de Corretores de Seguros a importância de proteger o indivíduo com
296
A primeira edição do ano do programa Diretor
produtos de seguro de Vida e Previdência Comple-
sem Fronteiras foi realizada em Blumenau, com
mentar, além de destacar o papel da comissão téc-
presença do assessor jurídico Lodi Maurino Sodré,
nica no mercado de seguros catarinense ( julho).
O SindsegSC promoveu, ainda, palestras sobre
Maximo Lopes, que tratou do tema Núcleos Iso-
Quem Liga para o Bolso, Liga para o Cliente, em
térmicos, placas pré-fabricadas, desmontáveis e
Chapecó ( março ) ; em Criciúma ( maio ) ; em Blu-
remontáveis, utilizadas na construção civil para
menau e em Florianópolis ( junho ). O Grupo de
fechamentos, divisão de ambientes, armazena-
Trabalho de Chapecó recebeu a visita de repre-
mento de produtos e isolamento térmico e acús-
sentante da empresa multinacional Dekra, que
tico ( julho ) ; e a Comissão de Ramos Diversos
ressaltou a importância da vistoria veicular para as
recebeu a visita de representante da Dânica
seguradoras (maio); a Comissão de Ramos Diversos
Corporation, fabricante de Sistemas Termoiso-
recebeu o diretor da Assessoria e Consultoria
lantes, que falou sobre avaliação e aceitação de
Técnica de Seguros ( Asseg ), engenheiro Nelson
riscos ( outubro ).
Sindicato das Empresas no Estado de São Paulo
Diretoria
Ações institucionais
Presidente: Mauro César Batista.
Durante as reuniões regulares da Diretoria, o
Vice-presidentes: Isair Paulo Lazzarotto e Matias
Sindseg-SP manteve uma pauta informativa e
Antonio Romano de Ávila.
analítica do setor, voltada aos acontecimentos em
Diretores: Mário Jorge Pereira, Celso Luiz D. de
geral, envolvendo o planejamento das atividades,
Paiva, Fábio Ohara Morita, Carlos André Guerra
temas legais, operacionais e técnicos, pauta inter-
Barreiros, Paulo Tavares e José Luiz Gomes Talarico.
sindical, eventos e assuntos relevantes do mercado.
Conselho Fiscal – efetivos: Valmir Marques Rodrigues, Eugênio Flávio Pontes Rodrigues e Paulo
O presidente do Sindicato e membros da Diretoria
de Oliveira Medeiros; suplentes: Issei Abe, Olivio
estiveram presentes a diversas reuniões das
Luccas Filho e Fernando Rodrigues Mota.
Diretorias e Conselhos das Federações, da CNseg
Representante no Conselho das Federações:
e da Escola Nacional de Seguros, colaborando nas
Mauro César Batista.
discussões, debates e troca de ideias em busca
Conselho Permanente de Gestão ( órgão de
de aprimoramento das atividades conduzidas por
assessoramento da Diretoria ) : Benedito Luiz Alves
essas entidades do mercado segurador.
Dias, Hélio Kinoshita, Nicolás Di Salvo e Fernando Valentim.
297
O Sindicato manteve uma importante ação no
Secretaria de Segurança Pública, o Sindseg-SP par-
Legislativo paulista, acompanhando as atividades
ticipou de discussões para o combate à criminali-
parlamentares com o objetivo de proteger os
dade e sobre o Pátio Legal.
interesses do mercado segurador ; e se engajou em ações institucionais visando à aproximação
O Sindseg-SP manteve apoio financeiro ao Ins-
com o novo secretário de Segurança Pública do
tituto São Paulo Contra a Violência e participou
Estado de São Paulo, Fernando Grella Vieira, e
também ativamente da construção de ideias, pres-
sua equipe.
tando informações e apresentando sugestões, principalmente no Disque Denúncia, serviço que
Foi criada uma Comissão Intersetorial com o
visa combater práticas do crime organizado, trá-
Detran/SP, canal de adequação de procedimentos
fico de entorpecentes, maus tratos contra crian-
e revisão de legislação interna do órgão, incluindo
ças, roubos de cargas e veículos, entre outros
portarias. Após diversas reuniões, com participa-
delitos. No final de 2013, foi lançado o sistema de
ção de representantes da Secretaria Estadual da
web-denúncia. O presidente do Sindicato, Mauro
Fazenda e da Prefeitura Municipal, foram revistos
Cesar Batista, é membro do Conselho de Admi-
procedimentos, evitando-se a cobranças inde-
nistração do Instituto e o secretário-executivo
vidas de multas e de IPVA a partir de 2013, que
Fernando Pedroso Simões integra a Diretoria
ocorriam há anos. Desta comissão, vale destacar
da instituição.
o PL 380, iniciativa do Executivo estadual, que determinava a destruição incondicional de veí-
Comissões externas
culos salvados. Após reuniões com a Diretoria do
A exemplo de anos anteriores, o Sindseg-SP par-
Detran / SP e áreas técnicas, incluindo a Secretaria
ticipou, em janeiro, da Comissão de Negociação
de Segurança Pública, foi apresentado um subs-
Salarial, que congrega, pela CNseg, um grupo
titutivo com subsídios técnicos, incluindo a legis-
formado pelo Sindicato e seguradoras que
lação ambiental para aproveitamento de peças
representam o grupo patronal e outro grupo
usadas das indenizações integrais.
da Federação dos Empregados de Seguros e os Sindicatos dos Securitários Estaduais ( Fenaspic ).
As alterações foram acatadas pela equipe do
Esta comissão negocia e estabelece um acordo,
Detran / SP, o projeto inicial foi totalmente reno-
firmado em convenção coletiva, para reajuste de
vado e o novo PL 380, aprovado no final de 2013,
salários e benefícios da categoria de empresas
deve contribuir para a redução substancial do
seguradoras, de previdência e de capitalização.
índice de roubo e furtos no Estado de São Paulo, com reflexos nos prêmios de seguros de veículos.
A Diretoria do Sindseg-SP manteve apoio ao relacionamento com os corretores de seguros e sua
298
Pela nova lei, para se comercializar peças usadas
entidade sindical, o Sincor-SP, por meio de par-
de veículos no Estado, é necessário um cadastro
ticipação em Comissão Intersindical, composta
no Detran/ SP e na Secretaria da Fazenda. Sem isto,
por representantes de ambas as entidades, para
as empresas não poderão atuar de forma legal.
debater e esclarecer diversos assuntos e as prá-
Foi aberto importante caminho para o Seguro
ticas existentes com relação a política de preços,
Popular de Automóveis, que depende da venda de
condições comerciais, novos mercados e pro-
peças usadas e certificadas. Também no âmbito da
dutos, liquidação de sinistros e atuação ética,
entre outros assuntos operacionais. Esta comissão
O Sindicato continuou a dar suporte à realização
é considerada um importante celeiro de soluções
de reuniões virtuais por meio de duas salas de
de conflitos e mediação do setor.
videoconferência instaladas em sua sede. As reuniões são realizadas por membros das segurado-
Ações técnicas
ras sediadas em São Paulo e membros da CNseg,
Uma delegação liderada pelo Sindseg-SP visitou
da FenSeg, da FenaPrevi e da FenaSaúde, que fi-
o Centro de Experimentação e Segurança Viária
cam no Rio de Janeiro. Esta tecnologia permite aos
(Cesvi ), em Buenos Aires, na Argentina, no mês de
participantes a diminuição de gastos, evitando des-
setembro, para conhecer o Centro de Reciclagem
locamentos e contribuindo com o aumento da
de Veículos ( CesviAuto ), seu serviço de venda de
produtividade em horas ganhas e na diminuição
autopeças usadas com rastreabilidade garantida,
de riscos. Foram realizadas 396 reuniões, com um
pois são etiquetadas e controladas pelo Minis-
público participante de 3.250 pessoas, entre reu-
tério da Justiça argentino, além da destinação
niões de Diretoria e de Comissões Técnicas, sen-
de resíduos. O serviço já conseguiu significa-
do 137 reuniões da CNseg, 127 da FenSeg, 87 da
tiva redução de roubos e furtos de automóveis e
FenaSaúde e 45 de FenaPrevi.
no número de fraudes e conta com uma gestão transparente de comercialização.
Ações educacionais Mais de 2.200 alunos das redes particular e
Foram mantidos os grupos de discussões internas
pública de ensino no Estado de São Paulo tiveram
criados pela Diretoria em 2007, com foco na pres-
acesso ao Programa Cultura do Seguro – Educar
tação de serviços às filiadas, visando obter dos
pra Proteger. A iniciativa, resultado da parceria
profissionais que nelas atuam um intercâmbio de
entre o Sindseg-SP e o Sincor-SP, foi apresen-
conhecimento e de assuntos de cunho regional
tada em municípios do interior do estado, além
ou de preparação para discussão nos ambientes
da capital.
nacionais em apoio às Federações. O Programa Universitário, também em parceria O Fórum de Assuntos Jurídicos tem se reu-
entre o Sindseg-SP, Sincor - SP e Centro de Integra-
nido regularmente e se dedica a discutir vários
ção Escola Empresa – CIEE, esteve em duas cidades
pontos relacionados às leis vigentes e projetos
no interior de São Paulo, atingindo 430 alunos do
de lei, além da interpretação das diversas normas
ensino superior.
editadas pelo órgão regulador. O Fórum de Automóvel tratou de assuntos ligados a normas
Em parceria entre o Sindseg-SP e o Sincor-SP,
legais, práticas de fornecedores, tratamento de
o projeto Seguro em Todo o Estado, que faz parte
salvados, recuperação de roubo e furto de veí-
do programa Cultura do Seguro, foi realizado em
culos, sinistros e combate às fraudes.
Assis e em Santo André (novembro), com participação de 350 e de 400 pessoas, respectivamente.
O Sindseg-SP mantém para suas associadas uma
Foi reservado maior espaço ao público externo, de
assessoria permanente na esfera jurídica e tra-
tal forma que os corretores e seguradores não ultra-
balhista, sanando dúvidas e prestando esclare-
passassem 10% do total de participantes. O principal
cimentos relacionados à convenção coletiva e a
objetivo do programa é demonstrar, por meio de
assuntos pertinentes à relação de trabalho.
breve abertura institucional, palestra motivacional e
299
pequeno vídeo, toda a positividade do segmento e
informações da legislação securitária, para conheci-
aspectos interessantes do que somos e como que-
mento das atividades relacionadas a Seguros Ge-
remos ser vistos. O âncora das apresentações é o
rais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar
antropólogo e professor Luiz Marins.
e Capitalização.
Em maio, o Sindseg-SP contribuiu com um patro-
O Sindseg-SP realizou, apoiou ou patrocinou, ainda,
cínio para realização da 16º Feira do Estudante
os seguintes eventos: palestra da Febraban para
– Expo CIEE, visitada por 65 mil estudantes.
Comissão de Ouvidoria (fevereiro); palestra da AIDA
Em dezembro, colaborou também para o sucesso
sobre Crédito e Garantia (junho); palestra da Escola
do VII Encontro Nacional sobre Mudanças Climáti-
Nacional de Seguros com o tema Desmistificando a
cas e Defesa Civil, realizado em conjunto com a
Atuária (agosto); palestras da Associação Paulista dos
Abepolar, a Escola Politécnica da USP, a Defesa
Técnicos de Seguros – APTS, sobre o tema Quando
Civil Federal, Estadual e Municipal e com institutos
Crescer Quero Ser Corretor de Seguros, feita por
de pesquisas. O tema principal foi a elevação do
Alexandre M. Camillo, e sobre Minhas Bagagens -
nível das águas oceânicas nas costas brasileiras e
Uma Fonte de Inspiração para Desenvolvimento
no Estado de São Paulo. O objetivo do encontro foi
Pessoal e Profissional, proferido por Acácio Rosa
preparar os operadores do setor para o enfrenta-
de Queiroz Filho (outubro); Seminário Blindagem
mento de ocorrências de grande porte ou extremas
Balística (2ª edição): Veículos e Arquitetônica, rea-
que vêm aumentando em todo País.
lizado pelo Sindseg-SP, com o apoio da FenSeg e Abrablin, tendo como coordenador Adhemar
300
Ações de comunicação
Fujii, com o objetivo de discutir a legislação e pro-
Foi dada continuidade ao programa de comuni-
cedimentos técnico, que teve a participação de
cação, por meio de cinco novas edições do jornal
120 pessoas, inclusive representantes do Detran SP
Notícias Sindseg, com matérias de interesse do
(novembro); Seminário sobre Salvados (2ª edição),
setor. Também foi mantido o boletim semanal de
realizado pelo Sindseg-SP, com apoio da FenSeg,
análise da mídia, resenha feita a partir do moni-
que também teve como coordenador Adhemar Fujii,
toramento de mídia impressa e online, que des-
com o objetivo de debater a legislação, os aspectos
taca os temas mais abordados e as principais
técnicos, os cuidados com o meio ambiente e a ado-
mudanças normativas. As análises são feitas de
ção de melhores práticas, que teve 50 participantes
forma contextualizada, buscando mostrar a ex-
(novembro); e Seminário da AIDA, referente ao Pro-
tensão da repercussão das notícias e suas possí-
jeto de Lei de Novo Código de Processo Civil – Uma
veis consequências para o setor.
Visão Geral do Substitutivo da Câmara (dezembro).
O site do Sindseg-SP publicou artigos inéditos so-
O Sindicato manteve, também, apoio financeiro e
bre seguros em geral, escritos pelo jornalista e advo-
operacional às entidades do mercado de seguros,
gado Antonio Penteado Mendonça, semanalmente;
destacando-se o Clube de Vida em Grupo – CVG, a
e análises feitas pelo economista Francisco Galiza,
Associação Paulista dos Técnicos de Seguros – APTS
abordando temas mundiais que envolvem a ati-
e a Academia Nacional de Seguros e Previdência
vidade seguradora em diferentes locais. Manteve,
– ANSP. Apoia operacionalmente uma tradicional
ainda, registros sobre as empresas associadas e
confraria que é o Clube da Bolinha de São Paulo.
Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previdência Complementar
Diretoria Presidente: Francisco Alves de Souza.
seguradoras que operam exclusivamente no ramo
Vice-presidente: Milton Amengual Machado.
Vida e Previdência possam oferecer seus produtos
Diretores: Ilton Roberto Brum de Oliveira, Luiz
e serviços mediante pagamento consignado, tendo
Eduardo Dilli Gonçalves, Evandro Augusto Raber,
em vista que este meio de cobrança é seguro e
Antônio Túlio Lima Severo Junior e Carson Alves
de baixo custo, comparado a outras modalidades
Carvalho.
de pagamento.
Conselho Fiscal – efetivos: Carlos José Monteiro Chaves, Wanderleia Gomes da Silva Moreira e Mar-
A atuação do Sinapp visa evitar o abuso do poder
cos Vinícius Fernandes Vieira; suplentes: Silvania
econômico, quando determinado ente público
de Souza Oliveira Soares e Aldo Faleiro.
restringe as operações consignadas em folha de
Diretor executivo: Josemar Lopes Sampaio.
pagamento dos servidores e pensionistas, em favor de determinado segmento econômico, infrin-
O Sinapp é associação civil sindical patronal, repre-
gindo o direito do servidor, enquanto consumidor,
sentativa da categoria econômica Previdência Com-
de escolher e optar pela melhor oferta. O Sinapp
plementar Aberta, em todo território nacional, com
tem acionado o Poder Judiciário e obtido êxito em
sede e foro no Rio de Janeiro.
em suas iniciativas, restabelecendo as operações consignadas pelas associadas.
Ações institucionais O Sinapp realizou eleições para o mandato 2013 /
Citamos, como exemplo, a ação judicial impe-
2016, no dia 28 de novembro, com chapa única
trada pelo Sinapp em face Governo do Estado de
que manteve nos cargos o presidente, o vice-pre-
Rondônia, em virtude de determinação, por lei
sidente e grande parte dos integrantes da Dire-
estadual, de suspensão de novas consignações
toria anterior, à exceção de três diretores e dois
concernentes a planos previdenciários e seguros
membros do Conselho Fiscal, que deixaram de
de Pessoas, bem como a suspensão em definitivo
atuar no mercado previdenciário.
da consignação relativa a empréstimo, em favor das entidades abertas de previdência comple-
No decorrer do ano, o Sinapp continuou a exercer
mentar e sociedades seguradoras, que culminou
sua representação política e institucional perante
com sentença favorável às entidades filiadas ao
órgãos públicos federais, estaduais e municipais,
Sinapp, pelo Tribunal de Justiça local.
com intuito de fazer contemplar nas legislações que regulamentam as consignações em folha
Outra importante ação institucional do Sinapp foi
de pagamento dos servidores públicos, ativos e
o crescimento no número de empresas atendidas
inativos, e pensionistas de servidores públicos,
pelo serviço de Ouvidoria Coletiva prestado pelo
autorização para que as Entidades Abertas de
Sindicato, devidamente aprovado pela Susep e
Previdência Complementar – EAPC e as sociedades
em funcionamento ininterrupto desde 2005.
301
Com o advento da Resolução CNSP 279/2013,
sua razão social e sua base territorial em nível
todas as empresas do mercado segurador foram
nacional, exceto as seguradoras privadas autori-
obrigadas a instituir ouvidorias. Até janeiro, a
zadas a operar exclusivamente no ramo Vida e que
Ouvidoria do Sinapp prestava serviços a 11 em-
tenham obtido autorização para operar, também,
presas, entre EAPCs e sociedades seguradoras que
com planos de Previdência Complementar, nos
operam no ramo de Pessoas. Devido à obrigatorie-
termos do parágrafo único do art. 36 da Lei
dade, à experiência acumulada ao longo dos anos e
Complementar 109 / 2001, que passaram a ser
à qualidade dos serviços prestados, diversas empre-
representadas exclusivamente pelos sindicatos
sas firmaram contrato de prestação de serviços de
das empresas de seguros, no âmbito da base ter-
ouvidoria com o Sinapp, elevando para 21 o total
ritorial de cada sindicato.
de empresas contratantes. No dia 11 de dezembro, foi renovado por mais A Ouvidoria Coletiva do Sinapp atendeu 691
12 meses o Acordo de Cooperação Técnica fir-
reclamações apresentadas pelos clientes das 21
mado pelo Sinapp e a Associação Brasileira de
entidades, com elevado índice de satisfação, tanto
Bancos – ABBC com a União, por intermédio da
por parte das empresas, quanto dos participantes
Secretaria de Gestão Pública do Ministério do
e segurados. Do total, 187 reclamações foram
Planejamento, Orçamento e Gestão – Segep / MP .
procedentes, correspondendo a 37 %. As formas
O objetivo é agregar ao Sistema Integrado de
de contato disponibilizadas para os clientes são:
Administração de Recursos Humanos – Siape ,
site, e-mail, carta, fax, atendimento pessoal no
processador da folha de pagamento dos servi-
Sinapp ou pelo telefone 0800 - 703 - 1989.
dores e pensionistas vinculados aos órgãos do Poder Executivo da União, o Sistema Informati-
A partir de junho, o Sinapp passou a oferecer o
zado de Gestão de Margem Consignável destinado
Serviço de Atendimento ao Consumidor a Pessoas
ao aprimoramento da sistemática de consignações
Portadoras de Deficiência Auditiva ou Fala, por meio
no âmbito do Poder Executivo, contemplando to-
do DDG 0800-200-0819. Dez entidades do mercado
das as entidades consignatárias autorizadas pela
segurador já firmaram contrato.
Segep / MP a operar com consignações em folha de pagamento.
Representatividade da categoria Em 28 de novembro, fruto de entendimento jurídico,
Ao longo de sua atuação, o Sinapp solidificou-se
foi firmado Termo de Acordo Extra Judicial entre a
como centro de geração de estudos e conhecimen-
Fenaseg, o Sinapp e os sindicatos das seguradoras,
to na área previdenciária, além de apoiar perma-
que teve por finalidade encerrar a controvérsia em
nentemente os demais segmentos do mercado
relação à representatividade da categoria econô-
segurador no tocante a criação e aprimoramento
mica Previdência Complementar Aberta.
dos normativos que regulamentam as atividades previdenciárias e securitárias, de modo que os seto-
302
Ficou acordado entre as partes que o Sinapp
res econômicos representados se desenvolvam de
representará a categoria econômica Previdência
forma sustentada e contínua. Sendo assim, requereu
Complementar Aberta, operada pelas entidades
sua filiação à Fenaseg, o que foi aprovado em
abertas de previdência complementar, mantendo
Assembleia realizada em 19 de dezembro.
303
Coordenação e execução
Coordenação de texto: Angela Teresa Cottas Revisão: Vania Mezzonato
Coordenação e projeto gráfico