Mercado Segurador Brasileiro - Resultados e Perspectivas - 2017/2018

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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO R E S U LTA D O S E P E R S P E C T I VA S 2 0 1 7 | 2 0 1 8

2017 2018


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

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SUMÁRIO

04

Mensagem do Presidente

08

O Setor Segurador Brasileiro 09 Sistema Nacional de Seguros Privados 10 Sistema de Saúde Suplementar 10 Entidades do Mercado Segurador

12

Mercado Segurador em números 18 CNseg 24 FenSeg 44 FenaPrevi

101

Federação Nacional de Seguros Gerais

104 Resultados e perspectivas 105 Destaques 106 Principais Ações 109 Comissões Técnicas

110

Federação Nacional de Previdência Privada e Vida

113 Resultados e perspectivas 115 Seguros de pessoas e planos de benefícios de previdência complementar aberta 115 Planos de acumulação 116 Planos de risco

118

Federação Nacional de Saúde Suplementar

56 FenaSaúde

121 Resultados e perspectivas

66 FenaCap

121 Destaques

69

Instituição Representativa do Mercado Segurador 70 Governança Corporativa 76 Ações relevantes 96 Soluções

125 Principais Ações 131 Apoio às Atividades da CNseg

136

Federação Nacional de Capitalização

139 Resultados e perspectivas 139 Destaques 140 Principais Ações


1 MENSAGEM DO PRESIDENTE


1. MENSAGEM DO PRESIDENTE A ME TÁ FORA DO COPO “meio cheio ou meio vazio” atende à

narrativa de relembrar os caminhos do setor segurador em 2017, conectando-o a um ano ainda ambíguo no âmbito econômico, político e social. Mais uma vez, a arrecadação de seguros repetiu a trajetória positiva, mas, entre o provável e o desejável, cresceu o possível, 6,3%. Foi melhor, novamente, que a taxa do PIB, que teve alta de 1%, porém menor que o crescimento anual de 2016 de 9,5%. Essa é somente uma das importantes informações sobre o desempenho do setor segurador brasileiro em 2017. Nesta publicação, denominada Mercado Segurador Brasileiro – Resultados e Perspectivas 2017, editada anualmente pela CNseg, a Confederação das Seguradoras e pelas Federações que a compõem, são enumeradas as ações e fatos mais relevantes realizados, e em curso, pelo setor de seguros, responsável por 6,5% do PIB (Produto Interno Bruto).


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Entre as quais, está o fato de o crescimento do setor ter registrado a participação de mais modalidades de seguros no ano passado, demonstrando que a percepção das pessoas e empresas sobre a importância da proteção melhora, pouco a pouco, tornando-se o ato de transferir riscos às seguradoras uma engenhosa forma de sobrevivência e um bom caminho para a manutenção do patrimônio acumulado em anos de labuta. Ao se avaliar os números da arrecadação de prêmios de 2017, conclui-se que o brasileiro mantém a sua preocupação em ter acesso à saúde qualificada (o que explica o comportamento de Saúde Suplementar, com receita de R$ 181,7 bilhões e aumento anual de 10,8% em 2017); está preocupado em ter reservas para o futuro e importa-se cada vez mais com os riscos de morte e invalidez (razão pela qual as coberturas de pessoas avançaram 4,7% no ano, para R$ 155,6 bilhões); e faz um esforço efetivo para manter seus bens mais preciosos sob a proteção do seguro – razão dos R$ 64,9 bilhões em prêmios movimentados pelo mercado. Sem falar nos R$ 24,8 bilhões em soluções de negócios via títulos de capitalização. Mas é fato que desconhece os benefícios de outros produtos que podem ampliar sua tranquilidade, como é o caso do seguro residencial uma das modalidades com enorme mercado potencial. Ainda que a conjuntura econômica mais adversa desse período tenha exigido ajustes, com uma atuação mais austera das entidades de classe, as ações do plano estratégico da CNseg tiveram andamento em 2017, envolvendo diversas iniciativas que poderão colaborar para, quando o Brasil retomar o caminho do crescimento, potencializar o mercado segurador e ampliar seu consumo per capita. São ações transversas e bandeiras das mais variadas matizes que, em

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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

conjunto, podem fazer o seguro ter uma participação mais em linha com o PIB brasileiro. Embora hoje se situe em 6,5% do PIB, nosso market share pode subir significativamente, se houver um aumento do consumo per capita. Tal incremento depende de fatores macroeconômicos, como: crescimento mais efetivo e sustentável do PIB nos próximos anos, forte recuo na taxa de desemprego, aumento da oferta de crédito, juros e inflação reduzidos; aprovação das reformas estruturantes, sobretudo da Previdência Social, fundamental para sanear as finanças públicas. E, de nossa parte, de uma atuação institucional proativa, que inclua uma comunicação adequada com nossos interlocutores, ações de educação em seguros - de forma a contribuir para tornar a venda mais qualificada e, cada vez mais, fornecer informações qualificadas ao consumidor -; novos canais de distribuição, sobretudo os meios remotos; melhoria do diálogo com os poderes constituídos, para sermos mais bem compreendidos; previsibilidade regulatória e avaliação dos custos de observância. Nas páginas seguintes, os leitores conhecerão em detalhes os principais projetos institucionais da CNseg e das Federações (FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde e FenaCap) que a compõem.

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2 O SETOR SEGURADOR BRASILEIRO


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

2. O SETOR SEGURADOR BRASILEIRO Os órgãos de regulação e fiscalização, de representação institucional e de ensino são os encarregados de cuidar do bom funcionamento do setor.

Sistema Nacional de Seguros Privados | SNSP É formado por órgãos e empresas que trabalham no mercado de Seguros, Capitalização e Previdência Complementar Aberta com o objetivo de criar um ambiente para formulação da política de seguros privados e legislar sobre suas normas, além de fiscalizar as operações. Sua composição é a seguinte:

CNSP

Conselho Nacional de Seguros Privados Órgão regulador do SNSP, responsável pela fixação das diretrizes e normas de política de seguros privados.

Susep

Superintendência de Seguros Privados Autarquia do Ministério da Fazenda responsável pela regulamentação das diretrizes e normas estabelecidas pelo CNSP e pela fiscalização das empresas do mercado de Seguros, de Previdência Complementar Aberta, de Capitalização e de Resseguros e também dos corretores de seguros e de resseguros.

CRSNSP

Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização Órgão colegiado que integra o Ministério da Fazenda e tem a finalidade de julgar, em última instância administrativa, recursos contra as decisões condenatórias aplicadas pela Susep em processos sancionadores.

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Sistema de Saúde Suplementar Tem uma estrutura equivalente à de seguros, conforme segue abaixo:

CONSU

Conselho de Saúde Suplementar Órgão colegiado integrante da estrutura regimental do Ministério da Saúde, com competência para: estabelecer e supervisionar a execução de políticas e diretrizes gerais do setor de Saúde Suplementar; fixar diretrizes gerais para implementação no setor de Saúde Suplementar; deliberar sobre a criação de câmaras técnicas, de caráter consultivo, de forma a subsidiar suas decisões.

ANS

Agência Nacional de Saúde Suplementar Agência reguladora ligada ao Ministério da Saúde com função de promover a defesa do interesse público na Assistência Suplementar à Saúde, regulando e fiscalizando as seguradoras especializadas em saúde, medicinas de grupo, odontologia de grupo, autogestões, cooperativa médica, cooperativa odontológica, administradoras e filantropias, atuando também nas relações com prestadores e consumidores.

Entidades do Mercado Segurador As principais entidades de representação institucional e de ensino do mercado segurador são: CNseg

Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização Entidade de representação máxima do mercado segurador brasileiro, com atuação em todo o território nacional. É constituída por quatro federações associativas, que representam as empresas integrantes dos segmentos de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização.

Fenaseg

Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados, de Capitalização e de Previdência Complementar Aberta Associação sindical de segundo grau, de atuação e abrangência nacional, instituída para coordenar, proteger, congregar e representar os sindicatos filiados e as categorias econômicas das empresas de seguros privados, de capitalização e de previdência complementar aberta.


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ENS

Escola Nacional de Seguros Instituição que tem a missão de difundir o ensino, a pesquisa e o conhecimento em seguros, além de atender às necessidades dos profissionais brasileiros através da educação continuada, ajudando-os a enfrentar um mercado com forte competitividade.

Fenacor

Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros – Entidade sindical em grau superior que representa judicial e extrajudicialmente os sindicatos filiados e delegacias regionais, com a finalidade de proteger e defender, perante as entidades privadas e as autoridades públicas, os interesses da categoria econômica que representa.

Fenaber

Federação Nacional das Empresas de Resseguros – Federação associativa civil sem fins lucrativos, que congrega e representa as empresas do ramo de Resseguros que atuam no Brasil.

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MERCADO SEGURADOR EM NÚMEROS

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3. MERCADO SEGURADOR EM NÚMEROS SOLIDEZ E DIVERSIFICAÇÃO GARANTEM EXPANSÃO NA CRISE

Com processos maduros de gestão e credibilidade ao lado de consumidores, o setor novamente registrou crescimento, ocupando papel estratégico na política econômica, como grande investidor institucional. O Brasil saiu oficialmente da recessão em 2017. A modernização da legislação trabalhista, a inflação baixa, o aumento da renda média, a atuação independente do Banco Central e a queda dos juros foram primeiros passos importantes para começar a resgatar a confiança de consumidores, empresários e investidores, na direção da retomada da atividade econômica. O crescimento do PIB, contudo, foi de apenas 1%, e persistiram problemas como as altas taxas de desemprego e as dificuldades de vários setores produtivos, cujas empresas ainda enfrentam as consequências – muitas vezes irreversíveis – do longo período de retração. Não é o caso do mercado segurador, que atravessou com solidez os momentos mais críticos do ciclo recessivo, desde 2014, e voltou a registrar crescimento real. A receita conjunta dos seguros de Danos e Responsabilidades, Coberturas de Pessoas, que incluem os planos de risco e de acumulação, e Capitalização alcançou R$ 241,3 bilhões, um crescimento de 4,6% em 2017, na comparação com o ano anterior, sem considerar as operações em DPVAT e o segmento de Saúde Suplementar. Se somados esses dois itens, a arrecadação foi 6,3% maior, totalizando R$ 428,9 bilhões, montante que equivale a 6,5% do PIB do exercício.

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Embora o ritmo de expansão do setor tenha diminuído em relação a 2016 (quando o mercado de seguros cresceu 10,4% em relação a 2015), o desempenho dos negócios mudou de padrão, com sinais promissores para o seu desenvolvimento. Os ramos de Seguro Rural e de Crédito e Garantias ganharam peso na performance geral do mercado, consolidando o espaço crescente que esses produtos vêm conquistando entre seus consumidores Créditos e Garantias registrou o maior índice de aumento de arrecadação – de 21,5%, um avanço que pavimenta grande potencial, à medida que a economia melhora. Em relação ao Seguro de Crédito, a descoberta do valor desse instrumento para proteger financiamentos, vendas no varejo, consórcios, compras parceladas de carros ou imóveis parece ter sido um dos legados da crise e do seu número alarmante de inadimplentes no comércio e junto aos bancos. Quanto ao Seguro Garantia, certamente o crescimento se deve a procura pela modalidade Garantia Judicial. Já o aumento de 13,1% na arrecadação do Seguro Rural traduziu, além do seu amadurecimento intrínseco, a safra agrícola recorde

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do país. Outros destaques do mercado ao

rios atendidos, refletindo o crescimento

longo do ano foram os Planos de Risco em

das despesas assistenciais, que continuam

Cobertura de Pessoas (11,7%) e Habitacio-

sendo um desafio para as empresas e que

nal (9,7%), numa reação que pode estar

continuam sendo um desafio para as em-

alinhada à ação intensiva de educação em

presas e para os indivíduos.

seguros implementada pelas entidades do setor e a retomada de lançamentos imobi-

Considerado no seu conjunto, o merca-

liários, respectivamente.

do de seguros respondeu com sucesso ao complexo contexto macroeconômico,

O ramo de Automóveis, após períodos di-

que incluiu a pressão de variações bruscas

fíceis, cresceu 6,7%. Se esse resultado se

de custos e queda de demanda em vários

deve em parte à retarifação derivada do

segmentos. Em grande medida, conse-

agravamento dos riscos tanto nas cidades

guiu vencer as adversidades por estar já

quanto nas estradas, também é um reflexo

há alguns anos fortalecendo sua articula-

da melhora observada nessa indústria: se-

ção com os setores parceiros, como o dos

gundo o IBGE, a produção de veículos au-

corretores, aperfeiçoando processos de

mentou 17,7% no ano e, segundo a Fena-

planejamento e gestão e investindo na ge-

brave, as vendas de veículos novos, 9,5%,

ração de inovações. Ao fim do ciclo reces-

após quatro anos seguidos em queda,

sivo, o setor tem sido reconhecido como

estimulada por juros baixos, promoções e

um dos mais resilientes do País, mantendo

pela liberação dos recursos das contas ina-

a confiança dos consumidores em tempos

tivas do FGTS.

de amplas incertezas. Ressalte-se, nesse sentido, o programa de educação em se-

Desse modo, descontado o DPVAT, o seg-

guros, apoiando a maior sustentabilidade

mento de Danos e Responsabilidades, que

de todo o ecossistema econômico.

havia crescido 1,2% em 2016, apresentou uma arrecadação 6,6% maior em 2017, en-

As seguradoras desempenharam

quanto o segmento de Cobertura de Pes-

em 2017, e ao longo de toda a

soas variou 4,7%, em comparação a 15,4%

crise, um papel duplamente

no exercício anterior, uma desaceleração

estratégico para o País, con-

que explica a menor taxa total de expan-

tribuindo em duas frentes

são do setor.

para a movimentação da economia: além

O segmento de Saúde Suplementar fa-

de protegerem as

turou R$ 181,7 bilhões, um aumento de

pessoas,

10,8% em 2017, quando experimentou a

presas e seus

retomada, embora discreta, da sua base de clientes coletivos empresariais. A receita total, contudo, contrasta com a expansão de apenas 1,8% no número de beneficiá-

em-


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patrimônios (materiais ou imateriais), com

tradicionais); R$ 35,9 bilhões em sinistros

desembolsos a tempo e hora em que fo-

para os seguros de Danos e Responsabi-

ram necessários, aportaram uma significa-

lidades e R$ 19,1 bilhões em resgates e

tiva poupança ao mercado. O total de ati-

sorteios de capitalização.

vos financeiros do setor de seguros somou quase R$ 1,2 trilhão, cerca de 25% do total

Em 2018, a expectativa é que as inclina-

da dívida pública brasileira. Um mercado

ções favoráveis da economia se transfor-

que se firma como relevante investidor

mem em crescimento consistente. As prio-

institucional, indispensável à política eco-

ridades do mercado de seguros incluem a

nômica nacional.

redução do custo regulatório, a aplicação de novas tecnologias para operações co-

As seguradoras pagaram R$ 277,3 bilhões

merciais on-line, incentivo do uso da ar-

em sinistros, benefícios, indenizações, res-

bitragem para diminuir a judicialização no

gates e sorteios. Foram R$ 150,8 bilhões

setor, avaliações prévias e qualificadas do

em indenizações a título de despesas mé-

custo/efetividade das inovações nos pro-

dico-hospitalares e odontológicas; R$ 71,6

dutos de Saúde Suplementar e a amplia-

milhões em benefícios, resgates e sinistros

ção da inclusão social por meio da reestru-

para cobertura de Pessoas (R$ 60,8 bilhões

turação do microsseguro.

de planos de acumulação, como os das Famílias VGBL e PGBL; R$ 8,8 bilhões em planos de risco e R$ 2 bilhões em planos


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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO | ARRECADAÇÃO Arrecadação em Seguros Gerais, Previdência e Vida e Capitalização

TOTAL:

R$ 241,1 bilhões + 4,6%

Seguros Gerais (Ramos Elementares)*

Capitalização

R$ 70,8 bilhões + 6,6%

R$ 20,8 bilhões - 1,6%

Cobertura de Pessoas

Arrecadação no segmento de Saúde Suplementar

R$ 155,6 bilhões + 4,7%

Patrimônio em ativos financeiros

R$ 1,2 trilhão +14,1% * Inclui DPVAT

R$ 181,7 bilhões +10,8%

Valores pagos/devolvidos (sinistros, indenizações, benefícios, resgates e sorteios)

R$ 277 bilhões + 6,9%

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NÚMEROS DO MERCADO CNSEG

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Arrecadação do Mercado Segurador em relação ao PIB EM R$ BILHÕES E % DE PARTICIPAÇÃO Arrecadação

Variação Variação 2017 2017/2016 2017/2013

2013

2014

2015

2016

29,3

31,4

32,5

31,7

33,9

6,7%

15,7%

DPVAT

8,0

8,5

8,6

8,7

5,9

-32,0%

-26,1%

Patrimonial

8,4

9,1

9,9

10,3

10,9

5,1%

29,5%

Habitacional

2,2

2,6

3,1

3,4

3,8

9,7%

72,6%

Transportes

2,5

2,5

2,5

2,6

2,7

5,8%

10,2%

Crédito e Garantia

2,0

2,2

2,7

3,1

3,8

21,5%

91,4%

Garantia Estendida

2,9

3,1

2,9

2,6

2,7

5,6%

-6,3%

Responsabilidade Civil

1,2

1,3

1,5

1,6

1,6

0,3%

31,7%

Rural

2,3

2,9

3,3

3,6

4,1

13,1%

80,2%

Marítimos e Aeronáuticos

0,7

0,8

0,8

0,8

0,7

-13,2%

2,7%

Outros

1,1

0,8

0,9

1,0

0,7

-30,4%

-39,3%

60,6

65,3

68,8

69,6

70,8

1,8%

17,0%

22,2

23,4

24,6

24,5

26,4

7,8%

19,3%

Seguro Individual

3,6

4,2

5,2

6,6

8,1

22,6%

126,6%

Planos tradicionais de risco

2,9

3,1

3,0

2,8

3,4

20,3%

19,1%

62,3

71,4

86,1

105,0

106,7

1,6%

71,3%

7,9

8,4

9,0

8,9

10,2

14,2%

28,7%

0,9

0,9

0,9

0,8

0,9

7,3%

-5,8%

Coberturas de Pessoas

99,7

111,4

128,8

148,7

155,6

4,7%

56,1%

Capitalização

21,0

21,9

21,5

21,1

20,8

-1,6%

-1,0%

107,4

125,0

141,9

159,8

176,6

10,5%

64,4%

3,2

3,5

4,0

4,3

4,7

10,4%

48,5%

Saúde Suplementar

110,6

128,5

145,9

164,1

181,7

10,8%

64,3%

Mercado Segurador

291,8

327,0

365,0

403,4

428,9

6,3%

47,0%

5.331,6 5.779,0 5.995,8 6.259,2 6.559,9

4,8%

23,0%

0,09 p.p.

1,07 p.p.

Automóvel

Ramos Elementares

Ramos Elementares Seguro Coletivo Planos de Risco Coberturas de Pessoas

Família VGBL Família PGBL Planos de Acumulação Planos tradicionais de acumulação

Saúde Suplementar

Médico-Hospitalar Odontológico

PIB Penetração do Mercado Segurador no PIB

5,47%

5,66%

6,09%

6,45%

6,54%

Fontes: DIOPS (ANS) – Extraído em 25/04/2018 | SES (Susep) – Extraído em 02/05/2018 | SIDRA (IBGE) – Extraído em 27/04/2018 Nota: 1) Valores referentes aos ramos Dotais foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresentem características mistas de risco e acumulação. 2) Por questões metodológicas, os valores apresentados diferem dos informados pela ANS e FenaSaúde. 3) O valor informado para o mercado de saúde suplementar foi calculado utilizando a conta 311 (Contraprestações líquidas – Prêmios Retidos). 4) O dado de Saúde Suplementar contempla as contas que não são possível de serem segregadas em Médico-Hospitalar ou Odontológico.


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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

IPCA, Arrecadação do Mercado Segurador e PIB – Nominal e Real EM R$ BILHÕES E % DE VARIAÇÃO Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

2013

2014

2015

2016

2017

Ramos Elementares

60,6

65,3

68,8

69,6

70,8

1,8%

-1,6%

17,0%

Coberturas de Pessoas

99,7

111,4

128,8

148,7

155,6

4,7%

1,2%

56,1%

Capitalização

21,0

21,9

21,5

21,1

20,8

-1,6%

-4,9%

-1,0%

Saúde Suplementar

110,6

128,5

145,9

164,1

181,7

10,8%

7,1%

64,3%

Mercado Segurador

291,8

327,0

365,0

403,4

428,9

6,3%

2,8%

47,0%

5.779,0 5.995,8 6.259,2 6.559,9

4,8%

1,0%

23,0%

PIB IPCA

5.331,6 5,91%

6,41% 10,67%

Fontes: DIOPS (ANS) - Extraído em 25/04/2018 SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018 SIDRA (IBGE) - Extraído em 27/04/2018

6,29%

2,95%

Nominal

Real

Nota: 1) Por questões metodológicas, os valores apresentados diferem dos informados pela ANS e FenaSaúde. 2) O valor informado para o mercado de saúde suplementar foi calculado utilizando a conta 311 (Contraprestações líquidas – Prêmios Retidos). 3) A variação real foi calculada com base no IPCA médio em 12 meses.

Arrecadação do Mercado Segurador per capita por segmento EM R$ BILHÕES E % DE VARIAÇÃO

2013

2014

2015

2016

2017

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

Ramos elementares

300,1

321,0

335,2

336,5

340,0

1,0%

13,3%

Cobertura de pessoas: planos de risco

141,7

151,1

159,9

164,3

182,1

9,8%

28,5%

Cobertura de pessoas: planos de acumulação

352,4

396,3

468,0

554,9

565,1

1,8%

60,4%

Capitalização

104,0

107,5

104,9

102,0

99,6

-2,4%

-4,2%

Saúde suplementar

548,1

631,4

711,3

793,7

872,4

9,0%

59,2%

Mercado Segurador

1.446,3

1.607,3

1.779,3

1.951,3

2.059,3

5,2%

42,4%

Fontes: DIOPS (ANS) - Extraído em 25/04/2018 SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018 SIDRA (IBGE) - Extraído em 27/04/2018

Nota: 1) Valores referentes aos ramos Dotais foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresentem características mistas de risco e acumulação. 2) Por questões metodológicas, os valores apresentados diferem dos informados pela ANS e FenaSaúde. 3) O valor informado para o mercado de saúde suplementar foi calculado utilizando a conta 311 (Contraprestações líquidas – Prêmios Retidos).


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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Arrecadação do Mercado Segurador por região geográfica EM R$ BILHÕES E % DE VARIAÇÃO

2013

2014

2015

2016

2017

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

3,8

4,1

4,6

4,7

5,7

21,0%

47,7%

Nordeste

17,9

19,6

24,0

25,7

25,9

0,8%

44,8%

Centro Oeste

12,2

14,1

15,9

18,8

20,1

6,9%

65,3%

117,3

128,1

138,6

151,2

155,1

2,6%

32,2%

30,0

32,6

35,9

39,0

40,5

3,9%

35,1%

181,2

198,6

219,1

239,3

247,2

3,3%

36,4%

Norte

Sudeste Sul Brasil

Fonte: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018 Nota: 1) O segmento Saúde Suplementar não é contemplado nesta tabela pois seus dados não são disponíveis por UF. 2) Apólices registradas sem UF ou no exterior não foram realocadas em nenhuma região, porém fazem parte do “Brasil”.

Sinistro ocorrido, indenização, sorteio, resgate e benefício do Mercado Segurador por segmento EM R$ BILHÕES E % DE VARIAÇÃO

2013

2014

2015

2016

2017

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

Ramos Elementares

30,3

34,1

37,9

36,6

35,9

-1,9%

18,3%

Coberturas de Pessoas

48,3

50,0

56,7

65,0

71,6

10,2%

48,1%

Capitalização

14,1

16,3

18,4

21,1

19,1

-9,5%

35,1%

Saúde Suplementar

91,5

107,0

121,5

137,2

150,8

9,9%

64,7%

Mercado Segurador

184,3

207,4

234,5

259,8

277,3

6,7%

50,5%

Fontes: DIOPS (ANS) - Extraído em 25/04/2018 | SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018 Nota: Esta tabela contempla os resgates de capitalização que representam, em sua maioria, o pagamento efetuado pela empresa devido ao fim do contrato e os resgates de planos de cobertura de pessoas, que representam uma quebra, parcial ou total, no contrato de cobertura.


22

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Despesas do Mercado Segurador por modalidade de empresa EM R$ BILHÕES E % DE VARIAÇÃO

2013

2014

2015

2016

2017

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

Capitalização

1,44

1,47

1,59

1,17

0,90

-23,2%

-37,7%

EAPC

0,02

0,04

0,06

0,02

0,02

-1,2%

4,5%

16,86

20,37

22,50

23,84

25,77

8,1%

52,9%

Saúde suplementar

3,60

4,20

4,97

5,39

5,46

1,4%

51,7%

Mercado Segurador

21,92

26,07

29,11

30,42

32,16

5,7%

46,7%

2013

2014

2015

2016

2017

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

Capitalização

0,70

0,78

0,81

0,78

0,71

-8,3%

1,6%

EAPC

0,11

0,11

0,12

0,12

0,11

-7,2%

-2,0%

Seguradora

11,04

12,55

14,01

14,54

15,14

4,1%

37,1%

Saúde suplementar

14,24

15,94

17,29

18,41

19,55

6,2%

37,3%

Mercado Segurador

26,09

29,38

32,23

33,84

35,51

4,9%

36,1%

Despesa de comercialização

Seguradora

Despesa Administrativa

Fontes: DIOPS (ANS) - Extraído em 25/04/2018 | SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018

Tributos recolhidos pelo Mercado Segurador EM % DE PARTICIPAÇÃO 100 80

46,2%

44,3%

43,1%

40,7%

40,5%

26,0%

28,2%

29,9%

27,0%

26,5%

27,8%

27,5%

27,0%

32,3%

33,0%

2013

2014

2015

2016

2017

60 40 20 0

Contribuição social

Outros tributos

IRPJ

Fontes: DIOPS (ANS) - Extraído em 25/04/2018 | SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018 Nota: Outros tributos contemplam: IOF, IPVA, IPTU, PIS/PASEP, CONFINS, Taxa de Fiscalização / Taxa de Saúde Suplementar etc.


23

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Ativo, provisão e patrimônio líquido do Mercado Segurador por modalidade de empresa EM R$ BILHÕES E % DE VARIAÇÃO

Variação Variação 2017/2016 2017/2013

2013

2014

2015

2016

2017

34,5

37,1

37,6

36,7

37,1

0,9%

7,4%

1,2

1,5

2,9

3,0

3,1

3,0%

161,9%

547,4

637,7

740,6

873,5

1.005,0

15,1%

83,6%

Saúde suplementar

85,7

94,6

100,1

116,1

129,3

11,4%

50,9%

Mercado Segurador

668,9

770,8

881,2

1.029,3

1.174,5

14,1%

75,6%

Provisão

2013

2014

2015

2016

2017

26,8

29,9

31,1

29,4

29,2

-0,8%

8,9%

0,5

0,5

2,1

2,3

2,3

-1,2%

358,8%

442,6

520,5

624,8

753,6

874,5

16,0%

97,6%

Saúde suplementar

24,2

27,9

28,9

33,5

37,0

10,5%

52,9%

Mercado Segurador

494,1

578,8

686,9

818,8

942,9

15,2%

90,8%

2013

2014

2015

2016

2017

Capitalização

5,1

4,0

3,3

3,9

4,4

14,1%

-13,0%

EAPC

0,6

0,8

0,7

0,6

0,7

13,4%

19,4%

Seguradora

72,1

75,6

71,6

81,2

87,2

7,4%

21,0%

Saúde suplementar

34,4

37,9

40,4

49,1

61,8

26,0%

80,0%

Mercado Segurador

112,1

118,3

116,0

134,8

154,2

14,4%

37,5%

Total de Investimentos (Provisão + Patrimônio Líquido)

606,2

697,1

802,9

953,6

1.097,1

15,1%

81,0%

PIB

5.331,6

5.779,0

5.995,8

6.259,2

6.559,9

4,8%

23,0%

Participação dos Investimentos no PIB

11,37%

12,06%

13,39%

15,23%

16,72%

9,8%

47,1%

Ativo Capitalização EAPC Seguradora

Capitalização EAPC Seguradora

Patrimônio líquido

Fontes: DIOPS (ANS) - Extraído em 25/04/2018 SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018 SIDRA (IBGE) - Extraído em 27/04/2018

Variação Variação 2017/2016 2017/2013

Variação Variação 2017/2016 2017/2013


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

NÚMEROS DO MERCADO SEGUROS GERAIS

24


25

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Arrecadação e penetração no PIB de Ramos Elementares – Nominal e Real EM R$ BILHÕES E % DE VARIAÇÃO

2013

2014

2015

2016

2017

Variação 2017/2016 Nominal

Ramos Elementares PIB

60,56

65,31

68,77

69,58

Real

Variação 2017/2013

70,82

1,8%

-1,6%

17,0%

5.331,62 5.778,95 5.995,79 6.259,23 6.559,94

4,8%

1,0%

23,0%

Penetração do setor no PIB

1,14%

1,13%

1,15%

1,11%

1,08%

-0,03 p.p.

IPCA

5,91%

6,41%

10,67%

6,29%

2,95%

Fontes: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018 SGS (BCB) - Extraído em 27/04/2018

-0,06 p.p. –

Nota: A variação real foi calculada com base no IPCA médio em 12 meses.

Arrecadação de Ramos Elementares por região geográfica e por grupo de ramo EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO Prêmio direto

Nordeste

Variação Variação 2017/2013 2017/2016 2017

2013

2014

2015

2016

Automóvel

3.062,57

3.399,79

3.980,06

3.650,06

3.869,44

6,0%

26,3%

DPVAT

1.419,51

1.482,77

1.567,09

1.553,48

1.070,27

-31,1%

-24,6%

Patrimonial

602,59

482,29

568,28

611,21

746,80

22,2%

23,9%

Habitacional

201,20

245,09

295,45

219,40

414,44

88,9%

106,0%

Transportes

79,55

65,47

273,09

105,84

106,36

0,5%

33,7%

Crédito e Garantia

102,15

107,56

161,64

128,59

174,10

35,4%

70,4%

Garantia Estendida

304,48

241,91

196,54

219,94

266,71

21,3%

-12,4%

45,78

32,19

62,33

50,71

78,12

54,0%

70,6%

107,38

149,97

208,47

227,01

255,48

12,5%

137,9%

Marítimos e Aeronáuticos

25,70

23,29

49,34

26,39

26,88

1,9%

4,6%

Outros

46,38

27,16

41,92

37,85

28,91

-23,6%

-37,7%

5.997,3

6.257,5

7.404,2

6.830,5

7.037,5

3,0%

17,3%

Responsabilidade Civil Rural

Total na Região Nordeste


26

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Arrecadação de Ramos Elementares por região geográfica e por grupo de ramo |

CON TINUAÇÃO

Prêmio direto 2013 Automóvel

Sudeste

2015

2016

Variação Variação 2017 2017/2016 2017/2013

17.684,32 18.914,90 18.662,17 18.396,39 19.709,53

7,1%

11,5%

DPVAT

3.742,37

4.011,17

4.094,41

4.133,11

2.813,14

-31,9%

-24,8%

Patrimonial

6.000,80

6.758,24

7.029,35

7.292,85

7.500,86

2,9%

25,0%

Habitacional

1.397,05

1.704,54

2.024,74

1.498,03

2.183,08

45,7%

56,3%

Transportes

1.759,75

1.826,22

1.624,01

1.821,09

1.953,40

7,3%

11,0%

Crédito e Garantia

1.559,74

1.764,01

2.144,03

2.547,33

2.976,19

16,8%

90,8%

Garantia Estendida

2.300,00

2.582,97

2.294,12

1.909,17

1.982,15

3,8%

-13,8%

Responsabilidade Civil

1.018,18

1.095,18

1.249,35

1.293,56

1.251,51

-3,3%

22,9%

Rural

847,62

1.046,80

893,55

990,79

1.070,65

8,1%

26,3%

Marítimos e Aeronáuticos

591,89

677,41

659,32

684,73

566,51

-17,3%

-4,3%

Outros

919,11

713,50

749,55

798,23

537,94

-32,6%

-41,5%

37.820,8

41.094,9

41.424,6

41.365,3

42.545,0

2,9%

12,5%

2.232,35

2.491,69

2.645,24

2.546,47

2.663,79

4,6%

19,3%

DPVAT

766,10

781,41

792,30

819,69

549,51

-33,0%

-28,3%

Patrimonial

405,76

480,86

500,82

540,76

581,51

7,5%

43,3%

Habitacional

244,03

268,39

283,80

1.348,96

580,56

-57,0%

137,9%

Transportes

50,91

50,17

58,24

62,07

90,40

45,7%

77,6%

Crédito e Garantia

116,41

129,56

157,57

163,26

287,89

76,3%

147,3%

Garantia Estendida

74,98

79,21

84,35

102,16

96,04

-6,0%

28,1%

Responsabilidade Civil

37,80

35,90

46,77

60,79

82,05

35,0%

117,1%

444,25

508,91

642,92

812,57

985,00

21,2%

121,7%

Marítimos e Aeronáuticos

12,90

15,43

25,28

22,59

25,66

13,6%

98,9%

Outros

29,24

20,48

24,31

18,30

9,50

-48,1%

-67,5%

4.414,7

4.862,0

5.261,6

6.497,6

5.951,9

-8,4%

34,8%

Total na Região Sudeste Automóvel

Centro Oeste

2014

Rural

Total na Região Centro-Oeste


27

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Arrecadação de Ramos Elementares por região geográfica e por grupo de ramo |

CON TINUAÇÃO

Prêmio direto

Norte

2013

2014

2015

2016

Automóvel

611,10

652,58

727,88

669,06

684,06

2,2%

11,9%

DPVAT

446,16

468,39

477,43

481,35

339,02

-29,6%

-24,0%

Patrimonial

153,47

165,24

217,24

194,82

232,59

19,4%

51,6%

Habitacional

39,94

48,81

58,65

51,85

96,60

86,3%

141,9%

Transportes

44,13

40,05

41,53

40,62

47,97

18,1%

8,7%

Crédito e Garantia

15,26

21,00

32,07

60,38

45,63

-24,4%

199,0%

Garantia Estendida

43,53

14,88

26,36

40,58

51,52

27,0%

18,3%

7,52

8,26

15,71

21,62

19,93

-7,8%

164,9%

42,80

65,89

108,61

127,48

142,77

12,0%

233,6%

5,68

7,66

13,70

13,49

19,95

47,9%

251,4%

14,21

9,32

12,24

9,84

5,49

-44,3%

-61,4%

Total na Região Norte

1.423,8

1.502,1

1.731,4

1.711,1

1.685,5

-1,5%

18,4%

Automóvel

5.673,96

5.967,37

6.514,37

6.485,61

6.940,17

7,0%

22,3%

DPVAT

1.657,40

1.717,32

1.690,80

1.736,45

1.163,47

-33,0%

-29,8%

Patrimonial

1.238,42

1.262,39

1.586,62

1.707,64

1.815,52

6,3%

46,6%

Habitacional

306,21

374,22

442,37

324,39

502,24

54,8%

64,0%

Transportes

533,49

513,55

510,86

541,06

520,76

-3,8%

-2,4%

Crédito e Garantia

185,51

210,58

235,23

239,40

329,85

37,8%

77,8%

Garantia Estendida

191,62

204,23

249,59

314,21

335,18

6,7%

74,9%

Responsabilidade Civil

109,35

119,01

145,17

173,77

174,12

0,2%

59,2%

Rural

843,66

1.121,75

1.417,88

1.484,78

1.664,35

12,1%

97,3%

Marítimos e Aeronáuticos

38,22

39,24

61,78

65,13

66,38

1,9%

73,7%

Outros

95,61

63,87

90,03

98,52

88,08

-10,6%

-7,9%

10.873,5

11.593,5

12.944,7

13.171,0

13.600,1

3,3%

25,1%

60.555,5

65.312,6

68.766,5

69.575,4

70.820,0

1,8%

17,0%

Responsabilidade Civil Rural Marítimos e Aeronáuticos Outros

Sul

Total na Região Sul Brasil

Variação Variação 2017/2013 2017/2016 2017

Fonte: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018 Nota: Os valores não catalogados em regiões geográficas e do exterior do país estão representados pelo grupo “Outros” pois não apresentam números significativos.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

28

Arrecadação de Ramos Elementares por grupo de ramo EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO Prêmio direto 2013 Automóvel

29.264,31

2014

2015

2016

Variação Variação 2017/2013 2017/2016 2017

31.426,32 32.529,73 31.747,60 33.866,98

6,7%

15,7%

DPVAT

8.031,53

8.462,90

8.622,03

5.935,40

-32,0%

-26,1%

Patrimonial

8.401,04

9.149,08

9.902,30 10.347,29 10.877,28

5,1%

29,5%

Habitacional

2.188,43

2.641,05

3.105,01

3.442,64

3.776,92

9,7%

72,6%

Transportes

2.467,83

2.495,46

2.507,72

2.570,68

2.718,89

5,8%

10,2%

Crédito e Garantia

1.992,07

2.232,71

2.730,53

3.138,95

3.813,66

21,5%

91,4%

Garantia Estendida

2.914,62

3.123,23

2.850,96

2.586,05

2.731,59

5,6%

-6,3%

Responsabilidade Civil

1.218,89

1.290,55

1.519,33

1.600,45

1.605,73

0,3%

31,7%

Rural

2.285,72

2.893,92

3.271,43

3.642,63

4.118,25

13,1%

80,2%

686,51

763,03

809,42

812,32

705,38

-13,2%

2,7%

1.104,55

834,33

918,06

962,75

669,92

-30,4%

-39,3%

60.555,5

65.312,6

68.766,5

69.575,4

70.820,0

1,8%

17,0%

Marítimos e Aeronáuticos Outros Ramos Elementares

Fontes: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018 SGS (BCB) - Extraído em 27/04/2018

8.724,08


29

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Prêmio de cosseguros aceitos e cedidos por grupo de ramo EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO Prêmio de cosseguro aceito

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

2013

2014

2015

2016

2017

66,12

80,77

96,83

99,31

103,27

4,0%

56,2%

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

-

-

Patrimonial

864,90

907,95

770,48

758,46

669,13

-11,8%

-22,6%

Habitacional

53,49

46,00

1,18

0,18

0,00

-100,0%

-100,0%

Transportes

123,20

119,91

131,18

82,90

93,93

13,3%

-23,8%

Crédito e Garantia

146,92

213,20

232,38

232,20

829,58

257,3%

464,7%

Garantia Estendida

338,34

368,47

345,74

233,17

113,21

-51,4%

-66,5%

Responsabilidade Civil

82,86

99,86

121,27

113,14

110,53

-2,3%

33,4%

4,61

5,10

8,10

11,57

9,75

-15,7%

111,6%

Marítimos e Aeronáuticos

53,31

65,93

80,86

95,88

67,65

-29,4%

26,9%

Outros

46,84

157,38

158,42

15,34

51,41

235,1%

9,8%

1.780,59 2.064,56 1.946,44 1.642,15 2.048,46

24,7%

15,0%

Automóvel DPVAT

Rural

Ramos Elementares

Prêmio de cosseguro cedido 2013

2014

2015

2016

2017

66,62

81,39

95,87

98,89

103,84

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Patrimonial

855,75

957,56

858,88

778,36

Habitacional

59,86

46,10

1,23

Transportes

122,41

129,26

Crédito e Garantia

166,21

Garantia Estendida Responsabilidade Civil

Automóvel DPVAT

Variação 2017/2016 5,0%

Variação 2017/2013 55,9%

674,60

-13,3%

-21,2%

0,40

0,00

-100,0%

-100,0%

122,43

79,88

66,60

-16,6%

-45,6%

202,24

268,87

312,16

512,19

64,1%

208,2%

384,84

394,38

382,62

220,13

106,01

-51,8%

-72,5%

80,64

101,62

161,91

155,91

121,48

-22,1%

50,6%

5,79

4,64

8,54

11,53

13,36

15,8%

130,8%

Marítimos e Aeronáuticos

49,95

73,19

72,97

108,25

75,39

-30,4%

50,9%

Outros

45,19

193,42

111,24

41,19

124,97

203,4%

176,6%

1.837,25 2.183,80 2.084,56 1.806,70 1.798,43

-0,5%

-2,1%

Rural

Ramos Elementares

Fonte: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018


30

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Prêmio cedido a resseguro por grupo de ramo EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO Prêmio de Resseguro

Variação Variação 2017 2017/2016 2017/2013

2013

2014

2015

2016

289,96

370,29

348,97

357,68

408,20

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

3.265,16

3.029,81

3.063,95

3.003,80

Habitacional

117,12

108,96

97,83

Transportes

588,94

595,70

Crédito e Garantia

921,43

Garantia Estendida

Automóvel

14,1%

40,8%

2.969,75

-1,1%

-9,0%

84,89

84,18

-0,8%

-28,1%

579,55

604,68

572,37

-5,3%

-2,8%

794,55

979,78

1.162,78

1.513,51

30,2%

64,3%

-2,10

0,00

0,00

0,00

0,00

93,2%

100,0%

Responsabilidade Civil

569,14

521,60

628,60

556,10

521,16

-6,3%

-8,4%

Rural

823,50

935,47

1.006,80

1.206,04

1.365,56

13,2%

65,8%

Marítimos e Aeronáuticos

436,22

497,27

588,54

551,48

462,27

-16,2%

6,0%

Outros

809,95

645,90

637,83

570,29

417,67

-26,8%

-48,4%

Ramos Elementares 7.819,32

7.499,54

7.931,85

8.097,74

8.314,68

2,7%

6,3%

DPVAT Patrimonial

Fonte: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

31

Prêmio e participação dos principais ramos – Seguro Automóvel EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO Prêmio direto

Variação Variação 2017 2017/2016 2017/2013

2013

2014

2015

2016

20.547,70

21.875,79

22.692,78

22.138,67

23.738,84

7,2%

15,5%

Resp. Civil Facultativa

6.608,43

7.057,33

7.120,37

6.950,15

7.234,01

4,1%

9,5%

Assistência e outras cobert. - Auto

1.528,06

1.903,05

2.101,14

2.067,09

2.212,94

7,1%

44,8%

486,96

513,37

545,09

533,38

606,22

13,7%

24,5%

Extensão de Garantia – Automóvel

66,47

53,24

46,10

34,28

46,69

36,2%

-29,8%

Outros ramos

26,69

23,54

24,26

24,03

28,27

17,7%

6,0%

Automóvel

29.264,31

31.426,32

32.529,73

31.747,60

33.866,98

6,7%

15,7%

Ramos Elementares

60.555,50

65.312,57

68.766,52

69.575,44

70.820,02

1,8%

17,0%

Automóvel - Casco

Acidentes Pessoais de Passageiros

% de participação em Ramos Elementares 2013

2014

2015

2016

2017

Automóvel - Casco

33,9%

33,5%

33,0%

31,8%

33,5%

Resp. Civil Facultativa

10,9%

10,8%

10,4%

10,0%

10,2%

Assistência e outras cobert. - Auto

2,5%

2,9%

3,1%

3,0%

3,1%

Acidentes Pessoais de Passageiros

0,8%

0,8%

0,8%

0,8%

0,9%

Extensão de Garantia – Automóvel

0,1%

0,1%

0,1%

0,0%

0,1%

Outros ramos

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

48,3%

48,1%

47,3%

45,6%

47,8%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

Automóvel Ramos Elementares

Fonte: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018 Nota: O item “outros ramos” agrega os demais ramos que compõem o grupo Automóvel porém não apresentam valores significativos.


32

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Prêmio e participação dos principais ramos – Seguro Habitacional EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO Prêmio direto

Variação Variação 2017/2013 2017/2016 2017

2013

2014

2015

2016

Seg, Habit, em Apól, de Merc, – PR

1.178,24

1.611,11

2.019,13

2.250,93

2.513,06

11,6%

113,3%

Seg, Habit, em Apól, de Merc, – DEM

396,47

527,41

659,16

735,33

834,65

13,5%

110,5%

Habitacional – Fora do SFH

613,72

509,67

426,71

456,38

429,21

-6,0%

-30,1%

0,00

-7,14

0,00

0,00

0,00

2.188,43

2.641,05

3.105,01

3.442,64

3.776,92

9,7%

72,6%

60.555,50

65.312,57

68.766,52

69.575,44

70.820,02

1,8%

17,0%

Habitacional – SFH Habitacional Ramos Elementares

% de participação em Ramos Elementares 2013

2014

2015

2016

2017

Seg, Habit, em Apól, de Merc, – PR

1,9%

2,5%

2,9%

3,2%

3,5%

Seg, Habit, em Apól, de Merc, – DEM

0,7%

0,8%

1,0%

1,1%

1,2%

Habitacional – Fora do SFH

1,0%

0,8%

0,6%

0,7%

0,6%

Habitacional – SFH

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

Habitacional

3,6%

4,0%

4,5%

4,9%

5,3%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

Ramos Elementares

Fonte: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018 Nota: O item “outros ramos” agrega os demais ramos que compõem o grupo Habitacional porém não apresentam valores significativos.


33

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Prêmio e participação dos principais ramos – Seguro Patrimonial EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO Prêmio direto

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

2013

2014

2015

2016

2017

Riscos Nomeados e Operacionais

1.930,66

2.302,97

2.598,47

2.665,52

2.724,27

2,2%

41,1%

Compreensivo Residencial

2.037,49

2.249,70

2.400,15

2.493,52

2.657,77

6,6%

30,4%

Compreensivo Empresarial

2.001,10

2.041,69

2.073,87

2.109,87

2.111,15

0,1%

5,5%

Riscos diversos

1.262,76

1.416,48

1.657,55

1.922,07

2.322,66

20,8%

83,9%

Riscos de Engenharia

662,18

577,93

504,05

388,00

246,61

-36,4%

-62,8%

Outros Ramos

506,85

560,31

668,22

768,31

814,82

6,1%

60,8%

8.401,04

9.149,08

9.902,30

10.347,29

10.877,28

5,1%

29,5%

60.555,50

65.312,57

68.766,52

69.575,44

70.820,02

1,8%

17,0%

Patrimonial Ramos Elementares

% de participação em Ramos Elementares 2013

2014

2015

2016

2017

Riscos Nomeados e Operacionais

3,2%

3,5%

3,8%

3,8%

3,8%

Compreensivo Residencial

3,4%

3,4%

3,5%

3,6%

3,8%

Compreensivo Empresarial

3,3%

3,1%

3,0%

3,0%

3,0%

Riscos diversos

2,1%

2,2%

2,4%

2,8%

3,3%

Riscos de Engenharia

1,1%

0,9%

0,7%

0,6%

0,3%

Outros Ramos

0,8%

0,9%

1,0%

1,1%

1,2%

13,9%

14,0%

14,4%

14,9%

15,4%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

Patrimonial Ramos Elementares

Fonte: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018 Nota: O item “outros ramos” agrega os demais ramos que compõem o grupo Patrimonial porém não apresentam valores significativos.


34

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Prêmio e participação do ramo – Garantia Estendida EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO Prêmio direto

Variação Variação 2017 2017/2016 2017/2013

2013

2014

2015

2016

Garantia Estendida

2.914,62

3.123,23

2.850,96

2.586,05

2.731,59

5,6%

-6,3%

Ramos Elementares

60.555,50

65.312,57

68.766,52

69.575,44

70.820,02

1,8%

17,0%

% de participação em Ramos Elementares 2013

2014

2015

2016

2017

Garantia Estendida

4,8%

4,8%

4,1%

3,7%

3,9%

Ramos Elementares

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

Fonte: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018


35

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Prêmio e participação dos principais ramos – Seguro Transportes EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO Prêmio direto

Variação Variação 2017 2017/2016 2017/2013

2013

2014

2015

2016

Transporte Nacional

843,24

844,44

737,41

799,73

843,89

5,5%

0,1%

Resp. C. Transportador Rodov. – Carga

689,28

710,82

796,51

806,84

869,09

7,7%

26,1%

Transporte Internacional

515,91

502,31

506,92

461,04

421,70

-8,5%

-18,3%

Resp. Civil desvio de carga

338,12

366,59

394,79

425,43

495,75

16,5%

46,6%

Rc do Trans. Viagem Internac Carga

30,79

28,13

35,78

40,26

45,05

11,9%

46,3%

Outros ramos

50,48

43,17

36,31

37,38

43,41

16,1%

-14,0%

2.467,83

2.495,46

2.507,72

2.570,68

2.718,89

5,8%

10,2%

60.555,50

65.312,57

68.766,52

69.575,44

70.820,02

1,8%

17,0%

Transportes Ramos Elementares

% de participação em Ramos Elementares 2013

2014

2015

2016

2017

Transporte Nacional

1,4%

1,3%

1,1%

1,1%

1,2%

Resp. C. Transportador Rodov. – Carga

1,1%

1,1%

1,2%

1,2%

1,2%

Transporte Internacional

0,9%

0,8%

0,7%

0,7%

0,6%

Resp. Civil desvio de carga

0,6%

0,6%

0,6%

0,6%

0,7%

Rc do Trans. Viagem Internac Carga

0,1%

0,0%

0,1%

0,1%

0,1%

Outros ramos

0,1%

0,1%

0,1%

0,1%

0,1%

Transportes

4,1%

3,8%

3,6%

3,7%

3,8%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

Ramos Elementares

Fonte: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018 Nota: O item “outros ramos” agrega os demais ramos que compõem o grupo Transportes porém não apresentam valores significativos.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

36

Prêmio e participação dos principais ramos – Seguro Crédito e Garantia EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO Prêmio direto

Variação Variação 2017 2017/2016 2017/2013

2013

2014

2015

2016

Garantia Segurado – Setor Público

769,44

915,74

1.481,22

1.912,39

2.363,25

23,6%

207,1%

Crédito Interno

412,34

518,09

595,91

678,65

813,03

19,8%

97,2%

Fiança Locatícia

351,96

369,04

379,14

348,50

361,20

3,6%

2,6%

Garantia Segurado – Setor Privado

224,67

276,71

176,51

122,84

202,21

64,6%

-10,0%

Crédito Doméstico Risco Comercial

40,31

33,48

20,88

11,17

0,00

-100,0%

-100,0%

193,35

119,66

76,86

65,39

73,98

13,1%

-61,7%

Crédito e Garantia

1.992,07

2.232,71

2.730,53

3.138,95

3.813,66

21,5%

91,4%

Ramos Elementares

60.555,50

65.312,57

68.766,52

69.575,44

70.820,02

1,8%

17,0%

Outros ramos

% de participação em Ramos Elementares 2013

2014

2015

2016

2017

Garantia Segurado – Setor Público

1,3%

1,4%

2,2%

2,7%

3,3%

Crédito Interno

0,7%

0,8%

0,9%

1,0%

1,1%

Fiança Locatícia

0,6%

0,6%

0,6%

0,5%

0,5%

Garantia Segurado – Setor Privado

0,4%

0,4%

0,3%

0,2%

0,3%

Crédito Doméstico Risco Comercial

0,1%

0,1%

0,0%

0,0%

0,0%

Outros ramos

0,3%

0,2%

0,1%

0,1%

0,1%

Crédito e Garantia

3,3%

3,4%

4,0%

4,5%

5,4%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

Ramos Elementares

Fonte: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018 Nota: O item “outros ramos” agrega os demais ramos que compõem o grupo Crédito e Garantia porém não apresentam valores significativos.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

37

Prêmio e participação dos principais ramos – Seguro Rural EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO Prêmio direto

Variação Variação 2017 2017/2016 2017/2013

2013

2014

2015

2016

Penhor Rural

695,16

812,52

823,67

894,64

1.045,53

16,9%

50,4%

Seguro Agrícola Sem Cob. do FESR

452,65

731,81

895,36

1.031,08

1.035,32

0,4%

128,7%

Seguro Agrícola Com Cob. do FESR

572,70

648,83

636,89

762,26

837,15

9,8%

46,2%

Benfeitorias e Prod. Agropecuários

202,28

226,51

237,20

239,75

324,59

35,4%

60,5%

Seguro de Vida do Produtor Rural

336,90

435,68

638,40

676,45

839,99

24,2%

149,3%

26,04

38,57

39,90

38,45

35,67

-7,2%

37,0%

2.285,72

2.893,92

3.271,43

3.642,63

4.118,25

13,1%

80,2%

60.555,50

65.312,57

68.766,52

69.575,44

70.820,02

1,8%

17,0%

Outros ramos Rural Ramos Elementares

% de participação em Ramos Elementares 2013

2014

2015

2016

2017

Penhor Rural

1,1%

1,2%

1,2%

1,3%

1,5%

Seguro Agrícola Sem Cob. do FESR

0,7%

1,1%

1,3%

1,5%

1,5%

Seguro Agrícola Com Cob. do FESR

0,9%

1,0%

0,9%

1,1%

1,2%

Benfeitorias e Prod. Agropecuários

0,3%

0,3%

0,3%

0,3%

0,5%

Seguro de Vida do Produtor Rural

0,6%

0,7%

0,9%

1,0%

1,2%

Outros ramos

0,0%

0,1%

0,1%

0,1%

0,1%

Rural

3,8%

4,4%

4,8%

5,2%

5,8%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

Ramos Elementares

Fonte: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018 Nota: O item “outros ramos” agrega os demais ramos que compõem o grupo Rural porém não apresentam valores significativos.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

38

Prêmio e participação dos principais ramos – Seguro Responsabilidade Civil EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO Prêmio direto

Variação Variação 2017 2017/2016 2017/2013

2013

2014

2015

2016

Responsabilidade Civil Geral

770,01

812,04

872,00

859,71

806,33

-6,2%

4,7%

R. C. De Adm. E Diretores (D&O)

224,65

227,63

368,14

372,83

405,15

8,7%

80,3%

R. C. Profissional

186,66

209,41

235,84

312,35

326,76

4,6%

75,1%

37,58

41,46

43,34

55,56

67,49

21,5%

79,6%

1.218,89

1.290,55

1.519,33

1.600,45

1.605,73

0,3%

31,7%

60.555,50

65.312,57

68.766,52

69.575,44

70.820,02

1,8%

17,0%

R. C. Riscos Ambientais Responsabilidade Civil Ramos Elementares

% de participação em Ramos Elementares 2013

2014

2015

2016

2017

Responsabilidade Civil Geral

1,3%

1,2%

1,3%

1,2%

1,1%

R. C. De Adm. E Diretores (D&O)

0,4%

0,3%

0,5%

0,5%

0,6%

R. C. Profissional

0,3%

0,3%

0,3%

0,4%

0,5%

R. C. Riscos Ambientais

0,1%

0,1%

0,1%

0,1%

0,1%

Responsabilidade Civil

2,0%

2,0%

2,2%

2,3%

2,3%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

Ramos Elementares

Fonte: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

39

Prêmio e participação dos principais ramos – Seguros Marítimos e Aeronáuticos EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO Prêmio direto

Variação Variação 2017 2017/2016 2017/2013

2013

2014

2015

2016

Aeronáuticos (Cascos)

208,57

245,01

298,37

248,54

195,81

-21,2%

-6,1%

Marítimos (Cascos)

196,18

214,32

234,76

253,26

224,60

-11,3%

14,5%

Seg. Compr. Para Operadores Port.

117,42

131,52

114,33

154,10

148,06

-3,9%

26,1%

Resp. Civ. Fac. Para Aer. – Rcf

105,62

108,04

105,98

86,40

79,57

-7,9%

-24,7%

Outros ramos

58,72

64,14

55,98

70,02

57,34

-18,1%

-2,4%

Marítimos e Aeronáuticos

686,51

763,03

809,42

812,32

705,38

-13,2%

2,7%

60.555,50

65.312,57

68.766,52

69.575,44

70.820,02

1,8%

17,0%

Ramos Elementares

% de participação em Ramos Elementares 2013

2014

2015

2016

2017

Aeronáuticos (Cascos)

0,3%

0,4%

0,4%

0,4%

0,3%

Marítimos (Cascos)

0,3%

0,3%

0,3%

0,4%

0,3%

Seg. Compr. Para Operadores Port.

0,2%

0,2%

0,2%

0,2%

0,2%

Resp. Civ. Fac. Para Aer. – Rcf

0,2%

0,2%

0,2%

0,1%

0,1%

Outros ramos

0,1%

0,1%

0,1%

0,1%

0,1%

Marítimos e Aeronáuticos

1,1%

1,2%

1,2%

1,2%

1,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

Ramos Elementares

Fonte: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018 Nota: O item “outros ramos” agrega os demais ramos que compõem o grupo Rural porém não apresentam valores significativos.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

40

Sinistro dos Ramos Elementares por grupo de ramo EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO Sinistro ocorrido

Variação Variação 2017/2016 2017/2013 2017

2013

2014

2015

2016

17.299,08

19.618,65

20.378,39

21.231,68

21.395,59

0,8%

23,7%

DPVAT

3.494,63

3.679,48

3.740,78

3.699,63

2.489,23

-32,7%

-28,8%

Patrimonial

4.184,68

4.836,12

5.636,22

3.798,84

4.717,24

24,2%

12,7%

548,71

375,54

517,55

773,47

812,72

5,1%

48,1%

1.517,91

1.776,54

1.709,76

1.573,39

1.602,16

1,8%

5,6%

Crédito e Garantia

648,76

679,10

1.108,22

1.285,23

1.263,26

-1,7%

94,7%

Garantia Estendida

409,94

473,14

509,16

528,53

399,54

-24,4%

-2,5%

Responsabilidade Civil

508,35

760,41

1.245,62

1.070,04

824,10

-23,0%

62,1%

Rural

801,05

1.261,04

1.688,99

1.996,52

1.578,60

-20,9%

97,1%

Marítimos e Aeronáuticos

578,08

364,65

806,96

560,35

612,37

9,3%

5,9%

Outros

348,33

282,25

552,29

59,96

204,19

240,6%

-41,4%

30.339,52

34.106,91

37.893,94

36.577,63

35.899,00

-1,9%

18,3%

Automóvel

Habitacional Transportes

Ramos Elementares

Fonte: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018


41

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Recuperação de indenizações correspondentes a resseguro por grupo de ramo EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO Recuperação de indenizações correspondentes a resseguro

Variação Variação 2017/2016 2017/2013

2013

2014

2015

2016

2017

160,86

277,36

374,41

311,77

350,27

12,4%

117,7%

-0,02

-0,05

0,00

0,03

-0,34

-1.149,2%

-1.484,4%

2.373,47

2.622,59

2.875,88

1.383,57

2.171,79

57,0%

-8,5%

Habitacional

19,51

20,30

23,38

25,39

12,07

-52,5%

-38,2%

Transportes

344,27

405,80

467,17

314,26

333,87

6,2%

-3,0%

Crédito e Garantia

373,19

224,67

510,95

496,96

591,96

19,1%

58,6%

Garantia Estendida

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

100,0%

Responsabilidade Civil

182,32

306,60

628,91

559,79

264,84

-52,7%

45,3%

Rural

424,69

673,12

940,40

1.182,90

926,83

-21,6%

118,2%

Marítimos e Aeronáuticos

456,28

318,77

661,47

314,38

499,00

58,7%

9,4%

Outros

204,95

133,42

390,50

-43,95

108,91

347,8%

-46,9%

4.539,51

4.982,57

6.873,09

4.545,09

5.259,19

15,7%

15,9%

Automóvel DPVAT Patrimonial

Ramos Elementares

Fonte: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

42

Sinistro de cosseguros aceitos e cedidos por grupo de ramo EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO Sinistro de cosseguro aceito 2013

2014

2015

2016

Variação Variação 2017 2017/2016 2017/2013

43,68

50,58

58,66

68,04

67,39

-0,9%

54,3%

0,00

0,02

0,00

-0,01

0,00

100,0%

-100,0%

217,70

201,05

285,33

131,22

176,06

34,2%

-19,1%

Habitacional

7,38

6,61

-2,94

0,29

-0,10

-133,6%

-101,3%

Transportes

92,46

84,92

79,76

22,08

39,97

81,0%

-56,8%

Crédito e Garantia

8,30

151,63

3,79

-3,27

80,94

2.573,9%

875,0%

Garantia Estendida

11,90

32,68

45,39

43,97

31,24

-29,0%

162,4%

Responsabilidade Civil

16,79

23,84

110,03

39,31

46,71

18,8%

178,3%

2,72

1,95

1,01

3,03

3,86

27,2%

41,9%

Marítimos e Aeronáuticos

41,14

38,73

6,10

41,09

53,27

29,7%

29,5%

Outros

29,33

26,63

129,67

-41,42

-0,29

99,3%

-101,0%

471,39

618,65

716,81

304,32

499,06

64,0%

5,9%

Automóvel DPVAT Patrimonial

Rural

Ramos Elementares

Sinistro de cosseguro cedido 2013

2014

2015

2016

Variação Variação 2017 2017/2016 2017/2013

43,47

45,23

58,38

68,05

68,11

0,1%

56,7%

0,03

0,04

-0,02

0,01

-0,11

-1.213,9%

-438,7%

495,78

440,30

466,28

150,95

269,61

78,6%

-45,6%

Habitacional

7,21

6,88

-2,55

0,37

0,00

-99,2%

-100,0%

Transportes

76,88

76,13

90,48

15,85

40,00

152,3%

-48,0%

Crédito e Garantia

1,85

31,91

46,43

88,06

97,68

10,9%

5.174,2%

Garantia Estendida

7,00

38,54

38,84

64,67

50,10

-22,5%

615,9%

Responsabilidade Civil

19,45

18,65

38,25

83,18

55,88

-32,8%

187,4%

0,25

2,18

0,88

0,15

0,38

149,5%

52,5%

Marítimos e Aeronáuticos

38,85

22,46

32,16

14,24

70,66

396,3%

81,9%

Outros

35,43

8,33

156,73

-62,68

-0,32

99,5%

-100,9%

726,19

690,64

925,85

422,85

651,98

54,2%

-10,2%

Automóvel DPVAT Patrimonial

Rural

Ramos Elementares

Fonte: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

43

Recuperação de salvados e ressarcimentos por grupo de ramo EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

2013

2014

2015

2016

2017

1.994,60

2.472,43

2.608,65

2.928,13

3.006,94

2,7%

50,8%

3,05

0,01

0,57

0,38

0,17

-54,8%

-94,4%

Patrimonial

30,08

77,58

69,35

112,26

106,16

-5,4%

252,9%

Habitacional

0,08

0,01

0,01

0,02

0,11

600,4%

37,2%

Transportes

183,31

149,37

158,11

187,35

188,22

0,5%

2,7%

Crédito e Garantia

249,57

296,22

363,64

472,41

657,59

39,2%

163,5%

Garantia Estendida

4,97

5,47

5,14

5,87

10,68

82,0%

115,1%

Responsabilidade Civil

1,96

4,02

2,82

7,37

7,54

2,4%

285,4%

Rural

2,47

4,15

6,15

10,19

15,77

54,7%

539,0%

Marítimos e Aeronáuticos

6,38

14,68

76,51

10,92

4,37

-60,0%

-31,4%

Outros

2,25

0,66

3,96

2,70

3,26

20,9%

45,3%

2.478,71

3.024,58

3.294,91

3.737,59

4.000,82

7,0%

61,4%

Automóvel DPVAT

Ramos Elementares

Fonte: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

NÚMEROS DO MERCADO PREVIDÊNCIA PRIVADA E VIDA

44


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

45

Arrecadação de Coberturas de Pessoas – Planos de Risco por grupo de ramos EM R$ BILHÕES E % DE VARIAÇÃO Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

2013

2014

2015

2016

2017

22,2

23,4

24,6

24,5

26,4

7,8%

19,3%

Seguro Individual

3,6

4,2

5,2

6,6

8,1

22,6%

126,6%

Planos Tradicionais de Risco

2,9

3,1

3,0

2,8

3,4

20,3%

19,1%

28,6

30,7

32,8

34,0

37,9

11,7%

32,6%

Seguro Coletivo

Planos de Risco

Fonte: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018 Nota: Valores referentes aos ramos Dotais foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresentem características mistas de risco e acumulação.


46

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Arrecadação de Coberturas de Pessoas – Planos de Risco por ramo EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO 2013 Seguro Seguro Coletivo Individual Auxílio funeral

241,6

2015

2014 Total

14,5

256,1

Seguro Seguro Coletivo Individual 301,8

25,2

Total 327,1

Seguro Seguro Coletivo Individual 330,6

58,1

Total 388,8

Educacional

29,9

0,0

29,9

30,7

0,0

30,7

27,1

0,0

27,1

Viagem

63,9

29,5

93,4

103,3

48,9

152,2

150,6

74,0

224,6

136,7

7.980,1

8.021,4

210,0

8.231,4

1.483,6 11.238,1

10.511,0

1.865,4

12.376,4

Prestamista

6.934,4

71,7

7.006,0

7.843,4

Vida

9.741,4

1.294,1

11.035,4

9.754,5

0,1

1,9

1,9

0,0

2,0

2,1

0,1

2,1

2,2

520,0

213,3

733,3

536,5

252,9

789,4

605,2

378,4

983,5

PCHV Eventos Aleatórios Dotal puro

0,0

12,2

12,2

0,0

12,5

12,5

0,0

16,0

16,0

Acidentes pessoais

4.221,1

577,1

4.798,3

4.384,4

565,6

4.949,9

4.394,9

560,2

4.955,1

Doenças graves ou terminais

399,5

44,5

444,0

466,7

51,4

518,1

513,7

72,9

586,6

0,0

1.249,8

1.249,8

0,0

1.527,0

1.527,0

0,0

1.841,9

1.841,9

20,6

52,9

73,4

25,1

23,2

48,3

33,6

24,5

58,2

0,0

7,7

7,7

0,0

80,6

80,6

0,0

74,4

74,4

3.569,1 25.741,4

23.446,4

Dotal misto Desemprego/Perda de renda Microsseguro Planos de Risco

22.172,4

2016 Seguro Seguro Coletivo Individual Auxílio funeral

4.209,7 27.656,1 24.588,1 2017

Total

Seguro Seguro Coletivo Individual

Total

403,9

78,7

482,6

447,3

98,0

545,3

48,3

0,0

48,3

54,7

0,0

54,7

193,7

226,6

420,2

120,5

394,8

515,3

7.363,9

336,4

7.700,4

9.020,8

484,1

9.504,9

10.704,1

2.403,8

13.107,9

10.865,3

1,2

2,2

3,4

1,7

2,1

3,8

Eventos Aleatórios

628,8

360,2

989,0

622,1

421,4

1.043,5

Dotal puro

0,0

21,1

21,1

0,0

22,5

22,5

Acidentes pessoais

4.590,0

580,1

5.170,1

4.677,1

674,5

5.351,6

Doenças graves ou terminais

564,3

133,9

698,3

585,9

179,9

765,8

0,0

2.268,7

2.268,7

0,0

2.766,5

2.766,5

40,9

13,4

54,2

45,9

4,5

50,5

0,0

169,1

169,1

0,0

210,4

210,4

6.594,2 31.133,2

26.441,3

Educacional Viagem Prestamista Vida PCHV

Dotal misto Desemprego/Perda de renda Microsseguro Planos de Risco

24.539,0

2.828,3 13.693,6

8.087,0 34.528,3

5.178,0 29.766,1


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

47

Arrecadação de Coberturas de Pessoas – Planos de Risco por ramo |

CON TINUAÇÃO

Variação 2017/2013

Variação 2017/2016 Seguro Coletivo

Seguro Individual

Total

Seguro Coletivo

Seguro Individual

Total

Auxílio funeral

10,8%

24,5%

13,0%

85,1%

574,9%

112,9%

Educacional

13,2%

-56,4%

13,2%

83,1%

-73,0%

83,1%

-37,8%

74,2%

22,6%

88,6%

1237,3%

451,6%

22,5%

43,9%

23,4%

30,1%

575,4%

35,7%

Vida

1,5%

17,7%

4,5%

11,5%

118,6%

24,1%

PCHV

41,0%

-1,6%

13,4%

3.187,5%

14,1%

97,8%

Eventos Aleatórios

-1,1%

17,0%

5,5%

19,6%

97,6%

42,3%

Dotal puro

6,6%

6,6%

84,7%

84,7%

Acidentes pessoais

1,9%

16,3%

3,5%

10,8%

16,9%

11,5%

Doenças graves ou terminais

3,8%

34,3%

9,7%

46,7%

304,5%

72,5%

21,9%

21,9%

121,4%

121,4%

12,4%

-66,1%

-7,0%

123,3%

-91,4%

-31,3%

24,4%

24,4%

2.637,8%

2.637,8%

7,8%

22,6%

10,9%

19,3%

126,6%

34,1%

Viagem Prestamista

Dotal misto Desemprego/Perda de renda Microsseguro Planos de Risco

Fonte: SES (Susep) – Extraído em 02/05/2018 Nota: 1) Valores referentes aos ramos Dotais foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresentem características mistas de risco e acumulação. 2) Foram considerados apenas os produtos de Planos de Risco com características de seguro.


48

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Arrecadação e penetração no PIB de Coberturas de Pessoas por tipo de plano - Nominal e Real EM R$ BILHÕES E % DE VARIAÇÃO REAL E NOMINAL Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

2013

2014

2015

2016

2017

Planos de Risco

28,6

30,7

32,8

34,0

37,9

11,7%

8,0%

32,6%

Planos de Acumulação

71,1

80,6

96,0

114,7

117,7

2,6%

-0,8%

65,6%

Coberturas de Pessoas

99,7

111,4

128,8

148,7

155,6

4,7%

1,2%

56,1%

6.259,2 6.559,9

4,8%

1,0%

23,0%

PIB

5.331,6 5.779,0 5.995,8

Penetração do setor no PIB

1,9%

1,9%

2,1%

2,4%

2,4%

IPCA

5,9%

6,4%

10,7%

6,3%

3,0%

Nominal

Real

0,00 p.p.

0,50 p.p.

Fontes: SES (Susep) - Extraído em 02/05/2018 SGS (BCB) - Extraído em 27/04/2018 Nota: 1) Valores referentes aos ramos Dotais foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresentem características mistas de risco e acumulação. 2) É importante ressaltar que arrecadação em Planos de Acumulação equivale ao valor total de prêmios e contribuições pagos para custeio de planos de previdência, depositado diretamente na Provisão Matemática de Benefícios a Conceder (PMBAC). 3) A variação real foi calculada com base no IPCA médio em 12 meses.

Provisões técnicas de Coberturas de Pessoas por tipo de plano EM R$ BILHÕES E % DE VARIAÇÃO

2013

2014

2015

2016

2017

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

21,7

8,1

7,9

8,6

9,7

12,0%

-55,5%

Planos de Acumulação

354,9

421,3

515,7

639,7

751,2

17,4%

111,6%

Coberturas de Pessoas

376,6

429,4

523,6

648,3

760,8

17,4%

102,0%

Planos de Risco

Fonte: SES (Susep) – Extraído em 02/05/2018 Nota: 1) As provisões em Planos de Acumulação referentes às Famílias PGBL e VGBL consideram apenas a parcela de Provisão Matemática de Benefício a Conceder – PMBAC. 2) Valores referentes aos ramos Dotais foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresentem características mistas de risco e acumulação.


49

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Arrecadação de Coberturas de Pessoas – Planos de Acumulação por tipo de plano EM R$ BILHÕES E % DE VARIAÇÃO

2013

2014

2015

2016

2017

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

Família VGBL

62,3

71,4

86,1

105,0

106,7

1,6%

71,3%

Família PGBL

7,9

8,4

9,0

8,9

10,2

14,2%

28,7%

Planos Tradicionais de Acumulação

0,9

0,9

0,9

0,8

0,9

7,3%

-5,8%

Planos de Acumulação

71,1

80,6

96,0

114,7

117,7

2,6%

65,6%

Fonte: SES (Susep) – Extraído em 02/05/2018 Nota: 1) Valores referentes aos ramos Dotais foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresentem características mistas de risco e acumulação. 2) É importante ressaltar que arrecadação em Planos de Acumulação equivale ao valor total de prêmios e contribuições pagos para custeio de planos de previdência, depositado diretamente na Provisão Matemática de Benefícios a Conceder (PMBAC).

Arrecadação de Coberturas de Pessoas por região geográfica e tipo de plano EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO Prêmio direto 2013

2014

2015

2016

Variação Variação 2017/2013 2017/2016 2017

565,7

632,3

705,1

688,1

765,2

11,2%

35,3%

498,6

549,8

607,5

547,7

584,8

6,8%

17,3%

67,0

82,5

97,6

140,5

180,3

28,4%

169,0%

996,7

1.080,3

1.279,3

1.431,1

2.408,2

68,3%

141,6%

Família VGBL

807,0

882,1

1.068,1

1.225,9

2.208,1

80,1%

173,6%

Família PGBL

189,7

198,2

211,2

205,3

200,2

-2,5%

5,5%

138,0

151,3

149,6

136,6

143,2

4,8%

3,7%

1.700,4

1.864,0

2.134,0

2.255,9

3.316,5

47,0%

95,0%

Planos de Risco Seguro Coletivo Seguro Individual Norte

Planos de Acumulação

Planos Tradicionais Total na Região Norte


50

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Arrecadação de Coberturas de Pessoas por região geográfica e tipo de plano |

CONTIN UAÇÃO

Prêmio direto 2013

2014

2015

2016

1.962,7

2.224,7

2.559,6

2.318,5

2.655,6

14,5%

35,3%

1.765,7

1.943,0

2.242,3

1.890,1

2.098,5

11,0%

18,9%

197,1

281,7

317,3

428,3

557,1

30,1%

182,7%

6.895,0

8.084,8

10.960,9

13.538,5

13.303,4

-1,7%

92,9%

Família VGBL

6.118,5

7.250,1

10.081,3

12.654,8

12.397,2

-2,0%

102,6%

Família PGBL

776,6

834,7

879,7

883,8

906,2

2,5%

16,7%

470,7

508,5

503,3

446,6

545,3

22,1%

15,9%

Total na Região Nordeste

9.328,5 10.818,0 14.023,8

16.303,6

16.504,2

1,2%

76,9%

Planos de Risco

1.857,7

2.283,8

2.794,6

3.143,0

4.078,1

29,8%

119,5%

1.671,1

2.014,1

2.475,0

2.720,8

3.574,9

31,4%

113,9%

186,6

269,8

319,6

422,2

503,2

19,2%

169,7%

4.010,9

4.827,4

5.804,6

7.400,0

8.168,2

10,4%

103,7%

Família VGBL

3.642,3

4.447,3

5.386,5

6.972,7

7.720,5

10,7%

112,0%

Família PGBL

368,6

380,1

418,1

427,3

447,7

4,8%

21,5%

290,9

306,2

307,7

268,2

287,9

7,3%

-1,0%

Total da Região Centro-Oeste

6.159,4

7.417,4

8.906,9

10.811,2

12.534,2

15,9%

103,5%

Planos de Risco

17.387,5

18.095,5

18.880,5

19.808,8

21.244,0

7,2%

22,2%

14.895,6

15.181,0

15.286,0

15.245,2

15.574,4

2,2%

4,6%

2.491,8

2.914,5

3.594,5

4.563,5

5.669,7

24,2%

127,5%

48.165,2

54.185,2

63.530,6

75.365,3

76.672,8

1,7%

59,2%

Família VGBL

42.450,3

48.147,4

57.009,5

68.917,7

69.129,1

0,3%

62,8%

Família PGBL

5.714,9

6.037,8

6.521,1

6.447,6

7.543,7

17,0%

32,0%

2.209,6

2.257,7

2.200,1

2.131,8

2.502,8

17,4%

13,3%

97.305,8 100.419,6

3,2%

48,2%

Planos de Risco Seguro Coletivo Seguro Individual Planos de Acumulação Nordeste

Planos Tradicionais

Seguro Coletivo Seguro Individual Centro Oeste

Planos de Acumulação

Planos Tradicionais

Seguro Coletivo Seguro Individual Planos de Acumulação Sudeste

Variação Variação 2017/2013 2017/2016 2017

Planos Tradicionais Total da Região Sudeste

67.762,2 74.538,4 84.611,2


51

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Arrecadação de Coberturas de Pessoas por região geográfica e tipo de plano |

CON TINUAÇÃO

Prêmio direto 2013

2014

2015

2016

3.902,7

4.386,5

4.826,3

5.174,8

5.785,5

11,8%

48,2%

3.341,0

3.740,6

3.977,3

4.135,1

4.608,7

11,5%

37,9%

561,6

646,0

849,0

1.039,8

1.176,8

13,2%

109,5%

10.108,5

11.573,3

13.569,3

16.165,4

16.296,2

0,8%

61,2%

Família VGBL

9.237,0

10.647,9

12.601,5

15.199,3

15.198,8

0,0%

64,5%

Família PGBL

871,5

925,5

967,8

966,1

1.097,5

13,6%

25,9%

Planos Tradicionais

669,3

728,0

720,0

652,6

790,6

21,2%

18,1%

Total na Região sul

14.680,5

16.687,9

19.115,6

21.992,8

22.872,3

4,0%

55,8%

99.696,2 111.376,0

128.791,4

148.669,3 155.646,8

4,7%

56,1%

Planos de Risco Seguro Coletivo Seguro Individual Planos de Acumulação

Sul

Brasil

Variação Variação 2017/2013 2017/2016 2017

Fonte: SES (Susep) – Extraído em 02/05/2018 Nota: 1) Valores referentes aos ramos Dotais foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresentem características mistas de risco e acumulação. 2) Apólices registradas sem UF ou no exterior não foram realocadas em nenhuma região, porém fazem parte do “Brasil”. 3) As parcelas de planos tradicionais de risco e acumulação encontram-se agregadas em “Planos tradicionais”, pois não é possível a segregação por região geográfica. 4) É importante ressaltar que arrecadação em Planos de Acumulação equivale ao valor total de prêmios e contribuições pagos para custeio de planos de previdência, depositado diretamente na Provisão Matemática de Benefícios a Conceder (PMBAC).

Distribuição da arrecadação de Coberturas de Pessoas por região geográfica em 2017 EM % DE PARTICIPAÇÃO Norte 2,1%

Sudeste 64,5%

Centro-Oeste 8,1%

Nordeste 10,6%

Sul 14,7%

Fonte: SES (Susep) – Extraído em 02/05/2018 Nota: Apólices registradas sem UF ou no exterior não foram realocadas em nenhuma região.


52

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Número de certificados de Planos de Acumulação por tipo de contratação EM MILHARES E % DE VARIAÇÃO

2013

2014

2015

2016

2017

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

263,2

243,3

295,5

314,8

757,9

140,8%

187,9%

Certificados

2.721,3

2.802,8

3.207,5

3.140,9

3.084,1

-1,8%

13,3%

CPFs Planos individuais Certificados

8.407,6

8.484,9

9.293,9

9.918,8

10.250,2

3,3%

21,9%

9.884,6

10.305,4

11.298,1 12.426,2

11.170,9

-10,1%

13,0%

Planos coletivos

CNPJs

Fonte: FenaPrevi Nota: 1) Os valores contantes nesta tabela só contemplam os dados informados pelas empresas associadas à FenaPrevi. 2) Os dados referentes aos planos tradicionais não podem ser segregados em risco e acumulação, logo estão em sua totalidade nesta tabela. 3) O nº de certificados de CNPJ em 2017 sofreu aumento significativo, pois uma grande seguradora estava informando o nº de forma incorreta. Após a retificação, a quantidade de CNPJ aumentou consideravelmente, e praticamente se estabilizou nos demais meses.

Provisões técnicas de Coberturas de Pessoas – Planos de Acumulação por tipo de plano EM R$ BILHÕES E % DE VARIAÇÃO

2013

2014

2015

2016

2017

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

Família VGBL

242,5

300,4

379,2

485,7

582,6

20,0%

140,3%

Família PGBL

80,8

90,9

104,0

119,9

135,5

13,1%

67,8%

Planos Tradicionais de Acumulação

31,7

30,0

32,5

34,1

33,0

-3,3%

4,3%

354,9

421,3

515,7

639,7

751,2

17,4%

111,6%

Planos de Acumulação

Fonte: SES (Susep) – Extraído em 02/05/2018 Nota: As provisões em Família PGBL e Família VGBL consideram apenas a parcela de Provisão Matemática de Benefício a Conceder (PMBAC).


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

53

Portabilidade de Planos de Acumulação EM R$ BILHÕES, EM UNIDADES E % DE VARIAÇÃO

2013

2014

2015

2016

2017

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

Valores das Operações

6,7

8,2

10,2

11,4

14,4

26,3%

114,9%

Número de Operações

61.344

62.486

71.237

71.688

78.510

9,5%

28,0%

Fonte: CNseg Nota: Os valores constantes nesta tabela só contemplam os dados informados pelas empresas associadas à FenaPrevi que utilizam o SIDE - Sistema para Intercâmbio de Documentos Eletrônicos.

Resgates de Planos de Acumulação por tipo de plano EM R$ BILHÕES E % DE VARIAÇÃO

2013

2014

2015

2016

2017

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

Família PGBL

4,5

5,4

6,3

7,1

7,5

5,5%

67,9%

Família VGBL

34,4

33,6

38,9

45,0

51,5

14,4%

49,7%

Planos Tradicionais de Acumulação

1,0

1,2

1,4

1,6

1,8

8,5%

73,0%

Planos de acumulação

39,9

40,1

46,6

53,7

60,7

13,1%

52,4%

Fonte: SES (Susep) – Extraído em 02/05/2018 Nota: Valores referentes aos ramos Dotais foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresentem características mistas de risco e acumulação.


54

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Sinistros de Coberturas de Pessoas – Planos de Risco por ramo EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO 2013 Seguro Seguro Coletivo Individual

Auxílio funeral

143,6

2015

2014

2,3

Seguro Coletivo

90,4

2016

2017

Seguro Seguro Seguro Seguro Seguro Seguro Seguro Individual Coletivo Individual Coletivo Individual Coletivo Individual

3,3

75,5

5,8

82,5

9,9

92,6

7,5

Educacional

18,6

0,0

26,6

0,0

18,0

0,0

31,5

0,0

37,8

0,0

Viagem

16,0

5,7

34,7

13,7

52,6

17,9

81,3

67,4

70,4

179,1

840,7

4,9

1.168,8

8,7

1.146,7

21,6

1.386,5

27,3

1.391,3

57,0

4.376,7

176,3

4.861,3

251,1

4.971,4

386,9

4.996,8

516,6

4.787,1

364,7

0,0

0,7

0,0

3,3

0,1

4,0

1,8

2,5

4,6

2,9

123,3

37,6

144,5

42,7

155,9

51,8

184,6

64,1

202,0

69,9

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

694,3

151,2

728,8

123,3

756,6

154,5

828,7

167,9

855,1

150,4

48,4

15,8

77,2

1,0

64,1

39,2

114,6

42,4

103,4

58,9

Dotal misto

0,0

18,1

0,0

37,4

0,0

114,3

0,0

201,1

0,0

208,4

Desemprego/ Perda de renda

5,6

13,1

4,0

13,6

5,6

20,3

7,5

19,4

9,7

9,9

7,2

0,0

7,1

1.125,8 7.554,0

1.115,8

Prestamista Vida PCHV Eventos Aleatórios Dotal puro Acidentes pessoais Doenças graves ou terminais

Microsseguro Planos de Risco

0,0

0,6

0,0

2,4

0,0

3,6

0,0

6.267,2

426,4

7.136,3

500,5

7.246,4

820,0

7.715,8

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

Seguro Seguro Coletivo Individual

Seguro Coletivo

Seguro Individual

Auxílio funeral

12,2%

-24,5%

-35,5%

221,6%

Educacional

19,9%

103,1%

-13,3%

165,9%

341,0%

3031,4%

0,3%

108,7%

65,5%

1061,2%

-4,2%

-29,4%

9,4%

106,9%

13,9% 333130,3%

286,7%

Viagem Prestamista Vida PCHV Eventos Aleatórios Dotal puro Acidentes pessoais Doenças graves ou terminais Dotal misto Desemprego/ Perda de renda Microsseguro Planos de Risco

164,1% 9,4%

9,1%

63,8%

85,9%

3,2%

-10,4%

23,2%

-0,5%

-9,8%

38,9%

113,4%

272,0%

3,6%

-100,0%

1051,5%

30,5%

-49,0%

74,3%

-24,8%

-2,3%

1081,5%

-2,1%

-0,9%

20,5%

161,7%

Fonte: SES (Susep) – Extraído em 02/05/2018 Nota: 1) Valores referentes aos ramos Dotais foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresentem características mistas de risco e acumulação. 2) Foram considerados apenas os produtos de Planos de Risco com características de seguro.


55

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Número de benefícios pagos de Coberturas de Pessoas – Planos tradicionais de Risco EM UNIDADES E % DE VARIAÇÃO

2013

2014

2015

2016

2017

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

Pecúlio

33.555

28.113

38.507

39.396

38.046

-3,4%

13,4%

Pensão (invalidez e morte)

19.444

17.580

18.143

17.803

21.128

18,7%

8,7%

Planos Tradicionais de Risco

52.999

45.693

56.650

57.199

59.174

3,5%

11,7%

Fonte: FenaPrevi Nota: Os valores contantes nesta tabela só contemplam os dados informados pelas Associadas à FenaPrevi.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

NÚMEROS DO MERCADO SAÚDE SUPLEMENTAR

56


57

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Arrecadação das associadas à FenaSaúde EM R$ BILHÕES E % DE VARIAÇÃO

Associadas

2017 Total

∆ (%) 2017/2016

0,51

15,34

18,96

11,66

Care Plus Medicina Assistencial Ltda.

0,80

16,99

Gama Saúde Ltda.

0,54

-27,28

Golden Cross Assistência Internacional De Saúde Ltda.

1,23

1,94

Hapvida Assistência Médica Ltda.

0,17

8,26

Itauseg Saúde S.A.

0,07

26,44

Metlife Planos Odontológicos Ltda.

0,14

22,29

Notre Dame Intermédica S.A.

4,97

27,91

Odontoprev S.A.

1,47

5,12

Omint Serviços De Saúde Ltda.

1,41

10,45

Porto Seguro - Seguro Saúde S.A.

1,26

13,09

Sompo Saúde Seguros S.A.

0,54

7,14

Unimed Seguros Saúde S.A.

2,19

10,34

BRADESCO

22,23

7,66

Bradesco Saúde S.A.

20,55

7,90

Mediservice Administradora De Planos De Saúde S.A.

1,68

4,90

CAIXA

0,43

-22,03

Caixa Seguradora Especializada Em Saúde S.A.

0,34

-26,43

Odonto Empresa Convênios Dentários Ltda.

0,09

1,96

15,41

15,05

0,11

-2,21

13,72

12,30

1,58

48,46

72,34

11,03

181,72

10,75

39,81

+0,10 p.p.

Allianz Saúde S.A. Amil Assistência Médica Internacional S.A.

SULAMÉRICA SulAmérica Odontológico S.A. SulAmérica Companhia De Seguro Saúde SulAmérica Serviços De Saúde S.A. Arrecadação - Associadas à FenaSaúde Arrecadação - Mercado Saúde Suplementar

Market-Share Fonte: DIOPS (ANS) - Extraído em 25/04/2018

Nota: O valor informado para o mercado de saúde suplementar foi calculado utilizando-se a conta 311 (Contraprestações líquidas – Prêmios Retidos). Considera as empresas associadas ao final de 2017.


58

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Arrecadação e penetração no PIB de Saúde Suplementar por modalide de operadora – Nominal e Real EM R$ BILHÕES E % DE VARIAÇÃO

Associadas

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013 Real

2013

2014

2015

2016

2017

Autogestão

12,07

14,33

16,88

19,50

21,43

9,9%

6,2%

77,5%

Cooperativa Médica

38,45

44,50

50,03

54,29

58,96

8,6%

5,0%

53,3%

Cooperativa Odontológica

0,55

0,63

0,68

0,71

0,76

6,6%

3,1%

38,3%

Filantropia

2,24

2,12

2,23

2,41

2,53

5,3%

1,8%

13,0%

31,90

36,13

41,09

48,39

55,83

15,4%

11,5%

75,0%

1,96

2,21

2,55

2,75

2,83

2,9%

-0,5%

44,4%

23,41

28,56

32,44

36,03

39,39

9,3%

5,7%

68,3%

Saúde Suplementar

110,58

128,47

145,91

164,08

181,72

10,8%

7,1%

64,3%

PIB

5.331,6

5.779,0

5.995,8

6.259,2

6.559,9

4,8%

1,0%

23,0%

Participação do setor no PIB

2,07%

2,22%

2,43%

2,62%

2,77%

0,15 p.p.

IPCA

5,91%

6,41%

10,67%

6,29%

2,95%

Medicina de Grupo Odontologia de Grupo Seguradora Especializada em Saúde

Nominal

PIB de serviços

– –

0,70 p.p. –

Fontes: DIOPS (ANS) - Extraído em 25/04/2018 SGS (BCB) - Extraído em 27/04/2018 Nota: 1) A modalidade “Administradora de Benefícios” não foi contemplada no relatório pois seus valores não são significativos. 2) O valor informado para o mercado de saúde suplementar foi calculado utilizando a conta 311 (Contraprestações líquidas – Prêmios Retidos). 3) A variação real foi calculada com base no IPCA médio em 12 meses.


59

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Arrecadação das associadas à FenaSaúde por modalidade de operadora EM R$ BILHÕES E % DE VARIAÇÃO

2013 Medicina de grupo Odontologia de grupo Seguradora especializada em saúde Mercado de Saúde Suplementar

2014

2015

2016

2017

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

16,31

18,87

22,74

27,50

31,24

13,6%

91,5%

1,28

1,42

1,55

1,71

1,81

5,6%

41,9%

20,55

27,07

31,84

35,94

39,29

9,3%

91,1%

109,13

127,74

144,28

163,86

181,48

10,8%

66,3%

Fonte: DIOPS (ANS) - Extraído em 25/04/2018

Nota: O valor informado para o mercado de saúde suplementar foi calculado utilizando a conta 311 (Contraprestações líquidas – Prêmios Retidos).

Despesa assistencial de Saúde Suplementar por modalidade de operadora EM R$ BILHÕES E % DE VARIAÇÃO

2013

2014

2015

2016

2017

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

Autogestão

11,21

13,35

16,17

18,43

20,25

9,8%

80,7%

Cooperativa Médica

31,61

36,77

41,26

45,31

48,47

7,0%

53,3%

Cooperativa Odontológica

0,32

0,37

0,41

0,44

0,47

7,4%

44,8%

Filantropia

1,85

1,71

1,72

1,91

1,94

1,2%

4,5%

25,89

29,40

32,51

38,73

44,07

13,8%

70,2%

0,78

0,89

1,08

1,28

1,21

-6,0%

54,1%

Seguradora Especializada em Saúde

19,85

24,48

28,37

31,14

34,40

10,5%

73,4%

Saúde Suplementar

91,52

106,97

121,51

137,24

150,80

9,9%

64,8%

Medicina de Grupo Odontologia de Grupo

Fonte: DIOPS (ANS) - Extraído em 25/04/2018

Nota: A modalidade “Administradora de Benefícios” não foi contemplada no relatório pois não contém despesa assistencial.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

60

Despesa assistencial das associadas à FenaSaúde por modalidade de operadora EM R$ BILHÕES E % DE VARIAÇÃO

2013 Medicina de grupo

2014

2015

2016

2017

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

13,50

15,94

18,55

22,92

25,63

11,8%

89,8%

0,52

0,60

0,65

0,75

0,77

2,3%

48,8%

Seguradora especializada em saúde

17,42

23,19

27,93

31,07

34,31

10,4%

97,0%

Mercado de Saúde Suplementar

90,93

106,48

120,12

137,08

150,58

9,8%

65,6%

Odotonlogia de grupo

Fonte: DIOPS (ANS) - Extraído em 25/04/2018


61

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Composição do Índice Combinado das associadas à FenaSaúde EM % SOBRE A ARRECADAÇÃO

2013

2014

2015

2016

2017

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

Sinistralidade

0,80

0,84

0,83

0,85

0,84

-1,1%

4,1%

Despesa Administrativa

3,42

4,05

4,49

4,85

5,35

10,3%

56,3%

Despesa Comercial

1,96

2,46

3,06

3,53

3,51

-0,5%

79,4%

Impostos

0,62

0,54

1,08

1,05

1,46

38,8%

135,8%

Índice Combinado

0,94

0,97

0,96

0,97

0,96

-1,7%

1,8%

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

Médico-hospitalar

2013

2014

2015

2016

2017

Sinistralidade

0,82

0,85

0,84

0,86

0,85

-1,1%

3,8%

Despesa Administrativa

3,20

0,00

0,00

0,00

0,00

-66,6%

-100,0%

Despesa Comercial

1,82

-0,01

-0,01

0,00

0,01

-

-99,5%

Impostos

0,53

0,00

0,01

0,05

0,07

26,4%

-86,9%

Índice Combinado

0,95

0,98

0,97

0,98

0,97

-1,8%

1,8%

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

Exclusivamente odontológica

2013

2014

2015

2016

2017

Sinistralidade

0,43

0,42

0,42

0,44

0,43

-3,1%

-1,2%

Despesa Administrativa

0,22

0,24

0,27

0,28

0,31

11,4%

41,4%

Despesa Comercial

0,14

0,15

0,16

0,17

0,19

13,1%

43,5%

Impostos

0,09

0,11

0,12

0,09

0,28

229,5%

216,0%

Índice Combinado

0,73

0,69

0,69

0,70

0,71

0,3%

-3,0%

Fonte: DIOPS (ANS) - Extraído em 25/04/2018


62

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Sinistralidade de Saúde Suplementar por modalidade de operadora EM % SOBRE A ARRECADAÇÃO 2013

2014

2015

2016

2017

Variação Variação 2017/2016 2017/2013

Autogestão

92,8%

93,2%

95,8%

94,5%

94,5%

0,0%

1,8%

Cooperativa Médica

82,2%

82,6%

82,5%

83,4%

82,2%

-1,5%

0,0%

Cooperativa Odontológica

59,3%

58,2%

60,8%

61,6%

62,1%

0,7%

4,7%

Filantropia

82,6%

80,8%

77,1%

79,4%

76,4%

-3,8%

-7,5%

Medicina de Grupo

81,2%

81,4%

79,1%

80,0%

78,9%

-1,4%

-2,8%

Odontologia de Grupo

39,9%

40,3%

42,1%

46,6%

42,6%

-8,6%

6,7%

Seguradora Especializada em Saúde

84,8%

85,7%

87,4%

86,4%

87,3%

1,1%

3,0%

Saúde Suplementar

82,8%

83,3%

83,3%

83,6%

83,0%

-0,8%

0,2%

Fonte: DIOPS (ANS) - Extraído em 25/04/2018

Beneficiários de Saúde Suplementar por modalidade de operadora EM MILHARES E % DE VARIAÇÃO

2013 Autogestão

2014

2015

2016

2017

Variação Variação 2017/2016 2017/2013

5,20

5,36

5,29

5,05

4,89

-3,2%

-6,0%

19,00

19,71

19,21

18,20

17,90

-1,7%

-5,8%

Cooperativa Odontológica

3,09

3,15

3,16

3,18

3,31

4,1%

6,9%

Filantropia

1,52

1,22

1,20

1,15

1,10

-4,1%

-27,6%

Medicina de Grupo

20,89

21,14

21,22

22,67

24,19

6,7%

15,8%

Odontologia de Grupo

11,64

11,95

12,45

11,65

11,92

2,3%

2,4%

7,60

8,09

7,64

7,30

7,17

-1,8%

-5,7%

68,94

70,62

70,17

69,19

70,47

1,8%

2,2%

Cooperativa Médica

Seguradora Especializada em Saúde Saúde Suplementar

Fonte: TABNET (ANS) - Extraído em 13/02/2017

Nota: 1) A modalidade “Administradora de Benefícios” não foi contemplada, pois não contém beneficiários. 2) O termo “beneficiário” refere-se a vínculo aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.


63

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Beneficiários por região geográfica e modalidade de operadora EM MILHARES E % DE VARIAÇÃO

2013

Norte

Nordeste

2015

2016

2017

Variação Variação 2017/2016 2017/2013

Autogestão

0,26

0,29

0,27

0,26

0,25

-4,0%

-5,2%

Cooperativa Médica

0,88

0,91

0,88

0,83

0,79

-4,9%

-10,7%

Cooperativa Odontológica

0,25

0,27

0,26

0,25

0,26

2,3%

3,1%

Filantropia

0,04

0,04

0,03

0,03

0,03

2,1%

-17,1%

Medicina de Grupo

0,59

0,65

0,70

0,74

0,83

12,4%

41,6%

Odontologia de Grupo

0,39

0,40

0,43

0,41

0,43

3,4%

8,5%

Seguradora Especializada em Saúde

0,25

0,27

0,21

0,19

0,19

2,3%

-24,1%

Total de Beneficiários da Região Norte

2,67

2,82

2,78

2,71

2,78

2,4%

4,1%

Autogestão

0,94

0,96

0,95

0,90

0,87

-3,3%

-7,4%

Cooperativa Médica

2,05

2,25

2,24

2,16

2,10

-2,7%

2,8%

Cooperativa Odontológica

0,36

0,35

0,35

0,37

0,39

4,9%

8,4%

Filantropia

0,02

0,02

0,02

0,02

0,02

-26,7%

-14,3%

Medicina de Grupo

3,42

3,69

3,71

3,85

4,34

12,6%

26,9%

Odontologia de Grupo

2,57

2,45

2,54

2,41

2,54

5,1%

-1,2%

Seguradora Especializada em Saúde

1,01

1,03

0,98

0,94

0,91

-3,9%

-10,2%

10,35

10,74

10,79

10,66

11,15

4,7%

7,8%

Autogestão

0,56

0,63

0,65

0,64

0,56

-12,5%

-0,8%

Cooperativa Médica

1,34

1,43

1,47

1,42

1,39

-2,1%

3,6%

Cooperativa Odontológica

0,27

0,29

0,30

0,30

0,32

4,5%

19,3%

Filantropia

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

25,0%

-20,8%

Medicina de Grupo

0,72

0,75

0,77

0,90

1,01

11,2%

39,0%

Odontologia de Grupo

0,95

0,97

0,85

0,79

0,82

3,5%

-13,4%

Seguradora Especializada em Saúde

0,39

0,43

0,41

0,37

0,37

-1,5%

-6,3%

Total de Beneficiários da Região Centro-Oeste

4,23

4,52

4,45

4,43

4,46

0,6%

5,3%

Total de Beneficiários da Região Nordeste

Centro Oeste

2014

Fonte: TABNET (ANS) - Extraído em 13/02/2017 Nota: 1) Os valores não catalogados em regiões geográficas e do exterior do país não foram contemplados pois não apresentam números significativos. 2) O termo “beneficiário” refere-se a vínculo aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.


64

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Beneficiários por região geográfica e modalidade de operadora |

CONTIN UAÇÃO

EM MILHARES E % DE VARIAÇÃO

2,58

2,55

2,50

2,33

2,28

-1,8%

-11,4%

10,74

11,02

10,43

9,69

9,50

-1,9%

-11,6%

Cooperativa Odontológica

1,33

1,38

1,41

1,43

1,49

4,4%

12,2%

Filantropia

1,20

0,94

0,92

0,84

0,80

-5,3%

-33,6%

14,45

14,29

14,33

15,36

16,11

4,9%

11,5%

Odontologia de Grupo

6,81

7,18

7,54

6,76

6,89

1,9%

1,1%

Seguradora Especializada em Saúde

5,50

5,90

5,61

5,39

5,31

-1,6%

-3,6%

42,62

43,26

42,74

41,79

42,38

1,4%

-0,6%

Autogestão

0,81

0,87

0,85

0,85

0,84

-1,3%

2,9%

Cooperativa Médica

3,98

4,10

4,18

4,10

4,10

0,1%

3,1%

Cooperativa Odontológica

0,88

0,84

0,82

0,81

0,84

3,9%

-3,9%

Filantropia

0,26

0,22

0,23

0,25

0,25

0,9%

-2,8%

Medicina de Grupo

1,71

1,76

1,72

1,81

1,91

5,2%

11,7%

Odontologia de Grupo

0,92

0,95

1,04

0,99

1,04

4,6%

12,9%

Seguradora Especializada em Saúde

0,45

0,46

0,42

0,40

0,40

-0,8%

-10,5%

Total de Beneficiários da Região Sul

9,00

9,20

9,26

9,21

9,38

1,8%

4,2%

68,87

70,54

70,03

68,81

70,14

1,9%

1,8%

Autogestão Cooperativa Médica

Sudeste

Medicina de Grupo

Total de Beneficiários da Região Sudeste

Sul

Brasil

Fonte: TABNET (ANS) - Extraído em 13/02/2017 Nota: 1) Os valores não catalogados em regiões geográficas e do exterior do país não foram contemplados pois não apresentam números significativos. 2) O termo “beneficiário” refere-se a vínculo aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

65

Beneficiários de Saúde Suplementar por faixa etária EM MILHARES E % DE VARIAÇÃO

Individual ou Familiar 2013

2014

2015

2016

2017

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

0 - 19 anos

3,67

3,67

3,60

3,53

3,51

-0,5%

-4,2%

20 - 29 anos

2,00

1,96

1,89

1,80

1,79

-0,4%

-10,6%

30 a 39 anos

2,17

2,17

2,15

2,08

2,09

0,4%

-3,8%

40 a 49 anos

1,70

1,71

1,69

1,66

1,68

1,2%

-1,2%

50 a 59 anos

1,49

1,53

1,55

1,54

1,54

0,1%

3,1%

60 ou + anos

2,29

2,41

2,54

2,62

2,73

4,1%

19,1%

60 - 69 anos

1,14

1,19

1,25

1,28

1,32

3,0%

16,0%

70 a 79 anos

0,74

0,77

0,81

0,84

0,88

5,0%

19,3%

80 anos ou mais

0,42

0,45

0,48

0,50

0,53

5,7%

27,5%

13,33

13,46

13,42

13,23

13,34

0,9%

0,1%

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

Total Beneficiários

Coletivo 2013

2014

2015

2016

2017

0 - 19 anos

13,52

13,81

13,49

13,16

13,31

1,1%

-1,6%

20 - 29 anos

11,26

11,24

10,73

10,20

10,14

-0,6%

-10,0%

30 a 39 anos

12,55

13,08

13,18

13,15

13,54

3,0%

7,9%

40 a 49 anos

8,22

8,55

8,62

8,67

9,07

4,6%

10,3%

50 a 59 anos

5,40

5,68

5,82

5,83

5,96

2,3%

10,5%

60 ou + anos

4,18

4,41

4,61

4,73

4,92

3,9%

17,7%

60 - 69 anos

2,47

2,64

2,78

2,86

2,98

4,3%

21,0%

70 a 79 anos

1,12

1,15

1,19

1,21

1,26

4,1%

13,1%

80 anos ou mais

0,59

0,61

0,64

0,66

0,67

1,8%

12,8%

55,13

56,78

56,46

55,73

56,93

2,2%

3,3%

Total Beneficiários

Fonte: TABNET (ANS) - Extraído em 13/02/2017 1) O plano “Coletivo” considera os beneficiários de planos coletivos empresariais, por adesão e não identificados. 2) O termo “beneficiário” refere-se a vínculo aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. 3) A linha total considera os beneficiários classificados com “idade inconsistente”. 4) Os valores catalogados em tipo de contratação não classificada não foram contemplados.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

NÚMEROS DO MERCADO CAPITALIZAÇÃO

66


67

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Arrecadação, participação no PIB, Patrimônio Líquido e Reservas Técnicas de Capitalização – Nominal e Real EM R$ BILHÕES, % DE VARIAÇÃO E % DE PENETRAÇÃO PIB Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

2013

2014

2015

2016

2017

Arrecadação

21,0

21,9

21,5

21,1

20,8

-1,6%

-4,9%

-1,0%

Patrimônio Líquido

5,1

4,0

3,3

3,9

4,4

14,1%

10,3%

-13,0%

26,8

29,9

31,1

29,4

29,2

-0,8%

-4,1%

8,9%

5.331,6

5.779,0

5.995,8

6.259,2

6.559,9

4,8%

1,0%

23,0%

Participação do setor no PIB

0,39%

0,38%

0,36%

0,34%

0,32%

-0,02 p.p.

IPCA

5,91%

6,41%

10,67%

6,29%

2,95%

Reservas Técnicas PIB

Fontes: SES (Susep) – Extraído em 29/01/2018 SGS (BCB) – Extraído em 27/04/2018

Nominal

Real

-0,08 p.p. –

Nota: A variação real foi calculada com base no IPCA médio em 12 meses.

Arrecadação de Capitalização por Região Geográfica EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO

2013

2014

2015

2016

2017

Variação 2017/2016

Variação 2017/2013

716,9

728,7

751,1

722,9

672,5

-7,0%

-6,2%

Nordeste

2.542,9

2.559,7

2.596,9

2.527,1

2.328,5

-7,9%

-8,4%

Centro Oeste

1.596,6

1.775,7

1.714,9

1.521,8

1.635,5

7,5%

2,4%

11.702,3

12.472,5

12.564,9

12.497,7

12.104,2

-3,1%

3,4%

4.414,3

4.335,1

3.883,1

3.818,7

4.014,0

5,1%

-9,1%

20.973,8

21.872,7

21.510,8

21.088,2

20.754,8

-1,6%

-1,0%

Norte

Sudeste Sul Brasil

Fonte: SES (Susep) - Extraído em 29/01/2018

Nota: Apólices registradas sem UF ou no exterior não foram realocadas em nenhuma região, porém fazem parte do “Brasil”.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

68

Sorteios, resgates e despesas de Capitalização EM R$ MILHÕES E % DE VARIAÇÃO

2014

2015

2016

Resgates capitalização pagos

13.082,4

15.182,8

17.358,6

19.897,2

17.960,5

-9,7%

37,3%

Sorteios capitalização pagos

1.021,6

1.149,4

1.062,7

1.155,9

1.100,2

-4,8%

7,7%

Despesas de comercialização

1.436,9

1.466,5

1.588,4

1.166,2

895,4

-23,2%

-37,7%

Despesas administrativas

701,8

782,0

807,9

777,7

713,0

-8,3%

1,6%

Despesas com tributos

144,6

178,3

193,7

183,7

168,1

-8,5%

16,3%

Despesas Operacionais

276,1

280,2

295,1

397,3

399,5

0,6%

44,7%

Fonte: SES (Susep) - Extraído em 29/01/2018

2017

Variação Variação 2017/2016 2017/2013

2013


4

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

INSTITUIÇÃO REPRESENTATIVA DO MERCADO SEGURADOR

69


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

4. INSTITUIÇÃO REPRESENTATIVA DO MERCADO SEGURADOR A CNSEG: A MISSÃO DA INSTITUIÇÃO REPRESENTATIVA DO MERCADO SEGURADOR E SUA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Governança Corporativa A Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) é uma associação civil, com atuação em todo o território nacional, que congrega as Federações que representam as empresas integrantes dos respectivos segmentos. É missão da CNseg promover o desenvolvimento do Mercado de Seguros Gerais, de Previdência Privada e Vida, de Saúde Suplementar e de Capitalização, visando ao atendimento das necessidades dos cidadãos brasileiros, através do apoio e do fortalecimento de suas Associadas, representando as perante a Sociedade e o Poder Público. A CNseg é constituída por uma Assembleia Geral, um Conselho Diretor, um Conselho Fiscal, um Conselho Superior, um Conselho de Conduta de Mercado e uma Diretoria Geral Executiva. Cada área tem sua atribuição expressa no Manual de Organização da entidade. Enquanto a Assembleia Geral, o Conselho Diretor e o Conselho Fiscal são órgãos dirigentes da CNseg, o Conselho Superior e o Conselho de Conduta de Mercado são órgãos consultivos da entidade. Em 2017, foi criado o Comitê Estratégico de Desenvolvimento de Serviços e Soluções para o Mercado (CEDS), órgão consultivo para analisar aspectos relativos ao desenvolvimento de produtos,

70


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

aperfeiçoamento da qualidade dos serviços e novas demandas do mercado segurador. Outra novidade foi o ingresso de representante da Escola Nacional de Seguros, da PUC-Rio, e de um consultor no Comitê de Estudos do Mercado (CEM), que tem por objetivo oferecer estatísticas e análises de gestão cada vez mais abrangentes e detalhadas às empresas associadas e ao público em geral. Além dessas duas instâncias de trabalho, a CNseg conta com o Comitê de Gestão, responsável por promover eficiência e agilidade às decisões de governança corporativa, e o Comitê Operacional, dedicado a fortalecer a integração entre as áreas para alcançar o melhor resultado.

Assembleia Geral Membros efetivos

Marcio Serôa de Araújo Coriolano

João Francisco Silveira Borges da Costa

Edson Luís Franco

Solange Beatriz Palheiro Mendes

Marco Antônio da Silva Barros

71


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

72

Conselho Diretor Presidente Marcio Serôa de Araujo Coriolano

Bradesco Saúde S.A.

Conselho Diretor – 1º Vice-Presidente Jayme Brasil Garfinkel

Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais

Vice-Presidentes Mário José Gonzaga Petrelli

Icatu Seguros S.A.

Gabriel Portella Fagundes Filho

Sul América Companhia Nacional de Seguros

Osvaldo do Nascimento

Itaú Vida e Previdência

Vice-Presidentes Natos João Francisco Silveira Borges da Costa

Federação Nacional de Seguros Gerais

Solange Beatriz Palheiro Mendes

Federação Nacional de Saúde Suplementar

Edson Luís Franco

Federação Nacional de Previdência Privada e Vida

Marco Antônio da Silva Barros

Federação Nacional de Capitalização

Diretores Alexandre Malucelli

J. Malucelli Seguradora de Crédito S.A.

Antonio Eduardo Marquez de Figueiredo Trindade

Chubb Seguros Brasil S.A.

Francisco Alves de Souza

COMPREV Vida e Previdência S.A.

Gabriela Susana Ortiz de Rozas (a partir de 20/09/2017)

Caixa Seguradora S.A.

Irlau Machado Filho

Notre Dame Intermédica Saúde S.A.

Ivan José de La Sota Duñabeitia (a partir de 27/03/2017) Paulo Miguel Marraccini (até 08/02/2017)

Allianz Seguros S.A.

Jorge Hilário Gouvêa Vieira

Sul América Companhia Nacional de Seguros

José Maurício Pereira Coelho (a partir de 03/02/2017) Marcelo Augusto Dutra Labuto (até 27/01/2017)

Brasilprev Seguros e Previdência

Luiz Eduardo Loureiro Veloso (até 13/12/2017) Leon Gottlieb (a partir de 13/12/2017)

Itaú Seguros S.A.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Conselho Diretor |

73

CO N T I N UA ÇÃO

Diretores Marcelo Mancini Peixoto (a partir de 20/03/2017) Fabio Lins de Castro (até 06/02/2017)

Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A.

Nilton Molina

Mongeral AEGON Seguros e Previdência S.A.

Octavio de Lazari Junior (a partir de 22/06/2017) Randal Luiz Zanetti (até 15/05/2017)

Bradesco Seguros S.A.

Pedro Cláudio de Medeiros Bocayuva Bulcão Sinaf Previdencial Cia. de Seguros Pedro Pereira de Freitas

American Life Companhia de Seguros S.A.

Wilson Toneto

Mapfre Seguros S.A.

Diretor Nato Luiz Tavares Pereira Filho

Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados, de Capitalização e de Previdência Complementar Aberta

Conselho Fiscal Membros Efetivos Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa Bradesco Seguros S.A. Laênio Pereira dos Santos

Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A.

Lúcio Antonio Marques

Sabemi Seguradora S.A.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Conselho Superior Membros Natos Marcio Serôa de Araujo Coriolano

Presidente da Confederação

Jayme Brasil Garfinkel

1º Vice-Presidente da Confederação

João Francisco Silveira Borges da Costa

Presidente da FenSeg

Edson Luís Franco

Presidente da FenaPrevi

Solange Beatriz Palheiro Mendes

Presidente da FenaSaúde

Marco Antônio da Silva Barros

Presidente da FenaCap

Indicados pelo Conselho Diretor Carlos dos Santos

Alfa Seguradora S.A.

Francisco Caiuby Vidigal Filho

Sompo Seguros S.A.

Mário José Gonzaga Petrelli

Icatu Seguros S.A.

Nilton Molina

Mongeral AEGON Seguros e Previdência S.A.

Osvaldo do Nascimento

Itaú Vida e Previdência S.A.

Patrick Antônio Claude de Larragoiti Lucas

Sul América Companhia Nacional de Seguros

Pedro Pereira de Freitas

American Life Companhia de Seguros

Pedro Purm Junior

Argo Seguros Brasil S.A.

Notório Saber Alberto Oswaldo Continentino de Araújo

CNseg

Eduardo Baptista Vianna

CNseg

João Elisio Ferraz de Campos

Centauro Vida e Previdência S.A.

Jorge Hilário Gouvêa Vieira

CNseg

José Américo Peón de Sá

CESCEBRASIL Seguros de Crédito S.A.

Sindicatos filiados à FENASEG SindSeg MG, GO, MT e DF

Augusto Frederico Costa Rosa de Matos

SindSeg Paraná e MS

João Gilberto Possiede

SindSeg Bahia, Sergipe e Tocantins

João Giuseppe Silveira Leite Esmeraldo

SindSeg Rio Grande do Sul

Guacir de Llano Bueno

SindSeg São Paulo

Mauro César Batista

SindSeg Norte e Nordeste

Múcio Novaes de Albuquerque Cavalcanti

SindSeg Santa Catarina

Rogério Luiz Spezia

SindSeg Rio de Janeiro e Espírito Santo

Roberto de Souza Santos

Sinapp

Francisco Alves de Souza

74


75

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Comissões Temáticas IMPORTANTE FÓRUM PARA as questões técnicas e regula-

tórias do mercado segurador, 18 Comissões Temáticas funcionaram em 2017, formadas por 483 profissionais indicados pelas Federações associadas e pela própria CNseg. Para debater ideias que contribuíram com melhorias para o setor, foram realizadas 140 reuniões ao longo do ano (19 a mais do que em 2016). Um dos destaques do período foi o início das atividades das Comissões de Digitalização (CEDIG), de Gestão de Riscos (CGR) e de Inteligência de Mercado (CIM). A digitalização de documentos, com benefícios potenciais para a qualidade dos dados, a confiabilidade, a padronização e a rapidez na sua circulação, já vem sendo debatida pelo órgão regulador e é objeto do Projeto de Lei 7.920/17 (anterior PL 146/2007 do Senado), em tramitação. O propósito da nova Comissão é colaborar para a implementação de regras sólidas, que garantam

483 PROFISSIONAIS

segurança e consistência nas operações digitais. A Comissão de Inteligência de Mercado também trata dos impactos das novas tecnologias da informação. Três temas tiveram prioridade ao longo do ano: insurtechs e regulação no Brasil; um estudo de benchmark em experiência do cliente e como a nova geração tecnológica se relaciona com os produtos de seguros. Também em 2017, a CNseg, por meio das Comissões Temá-

140 REUNIÕES

ticas de Administração e Finanças (CAF) e de Assuntos Fiscais (CAFIS), passou a ser oficialmente credenciada pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) como entidade Capacitadora de seu Programa de Educação Profissional Continuada (EPC) até 31 de dezembro de 2018. Em decorrência dessa capacitação, os profissionais ganharão pontos participando das reuniões das duas comissões temáticas ou de eventuais cursos, fóruns e workshops promovidos pela CNseg sobre temas fiscais, de administração ou finanças, um incentivo ao aumento de produção dos colegiados.

18 COMISSÕES TEMÁTICAS


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Ações Relevantes EDUCAÇÃO EM SEGUROS: EIXO ESTRATÉGICO DAS AÇÕES DA CNSEG O Programa de Educação em Seguros foi um dos principais eixos estratégicos das ações desenvolvidas pela CNseg ao longo de 2017. A ênfase no trabalho de conscientização sobre os produtos e serviços, bem como sobre a função social e econômica dos seguros, acompanhou o interesse crescente da sociedade brasileira por instrumentos de planejamento e proteção financeira, um possível efeito da crise econômica. O empenho em aumentar o nível de informação e conhecimento dos cidadãos sobre o funcionamento do setor se refletiu de forma transversal nos investimentos em comunicação, com novas plataformas digitais e publicações, na programação de eventos, que reuniram um público 33% maior do que no ano anterior, e nas relações institucionais e governamentais, que buscaram estreitar a sinergia com entidades representativas dos diversos segmentos produtivos e sociais.

CNSEG APOIA A AGENDA DE REFORMAS ESTRUTURANTES DO PAÍS A CNseg também teve um papel relevante no apoio à agenda de reformas estruturantes do País, com destaque para o trabalho de esclarecimento acerca da modernização da legislação trabalhista (Lei 13.467/2017), que já começa a dinamizar a economia, gerar mais empregos e trazer maior segurança jurídica às relações entre as empresas e seus colaboradores. Esforços foram envidados ainda no sentido de fazer avançar o debate sobre a necessidade da Reforma da Previdência, tema inescapável, que continua em pauta. Outra linha de atuação relevante foi o avanço no acompanhamento do Poder Legislativo. Novos instrumentos e metodologias tornaram mais ágil o trabalho de subsidiar formuladores de políticas com dados técnicos, análises e pareceres especializados, em matérias importantes para o desenvolvimento e a sustentabilidade do País e do mercado segurador. Nesse sentido, tiveram destaque nas relações com o Congresso e o governo os estudos

76


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

77

preliminares para um novo modelo de Se-

Os encontros com integrantes do governo

guro de Acidente do Trabalho, a ofensiva

ao longo do ano envolveram ainda troca

normativa para combate à ação de entida-

de informações sobre a chamada proteção

des não regulares na comercialização de

veicular, Seguro Garantia, Patrimônio de

seguros, em especial a chamada proteção

Afetação, Seguro Habitacional DPVAT, Se-

veicular, as discussões envolvendo o Segu-

guro de Acidente do Trabalho (SAT).

ro Garantia Estendida, e o Seguro Habitacional no âmbito do SFH.

Uma Agenda para o Setor Segurador

Novos projetos começaram a ser desen-

A convite do Ministério da Fazenda (MF),

volvidos na Confederação para ampliação

a CNseg apresentou o documento “Uma

e fortalecimento das medidas propositi-

Agenda para o Setor Segurador” durante

vas que vêm sendo implementadas pelo

reunião do Conselho Nacional de Seguros

mercado no campo da responsabilidade

Privados (CNSP), formado por represen-

social. Além do lançamento do Relatório

tantes do próprio Ministério, da Superin-

de Sustentabilidade do Setor de Seguros

tendência de Seguros Privados (Susep),

2016, a preocupação com processos am-

do Banco Central (BC), da Comissão de

bientalmente sustentáveis foi tema de di-

Valores Mobiliários (CVM) e do Ministério

versos encontros e eventos realizados no

da Justiça (MJ). O estudo apresenta um

Brasil e no exterior, promovidos pela CN-

diagnóstico do desempenho do mercado

seg ou com a participação da entidade. O

segurador nos últimos cinco anos, seus

panorama das principais ações realizadas

principais riscos (passivos do Seguro Ha-

pela CNseg em 2017 deixa clara a inser-

bitacional do SFH e o mercado marginal

ção do setor em alinhamento estreito com

de mutualidades) e oportunidades – como

as dinâmicas de segmentos cada vez mais

o Seguro de Acidente do Trabalho (SAT), o

amplos da sociedade brasileira.

Seguro de Garantia de Obras e o Patrimônio de Afetação.

RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS

Comissão Especial da Susep

A CNseg apresentou, em novembro, ao

A Superintendência de Seguros Privados

presidente da República um panorama do

instalou a Comissão Especial dos Merca-

mercado de seguros apontando os projetos

dos de Seguros, Capitalização, Resseguros

do governo que são considerados estraté-

e Previdência Complementar Aberta, cria-

gicos devido aos seus impactos positivos

da pela Portaria nº 6.730/16, em reunião

para o desenvolvimento do setor e do País.

realizada a 27 de janeiro, com a participa-

Também foram abordadas questões relati-

ção do então secretário-executivo e atual

vas ao Seguro Habitacional no âmbito do

ministro da Fazenda, Eduardo Guardia. No

Sistema Financeiro da Habitação.

encontro, debateu-se a proposta de uma


78

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

agenda positiva para fomentar o mercado de seguro, o Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), a remodelagem do seguro DPVAT. Estiveram presentes representantes da CNseg, FenaCap, FenaPrevi, FenSeg, Fenaber, Escola Nacional de Seguros e o diretor de Regulação do Banco Central e membro do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), Otávio Damaso. Conforme notícia deste link: http://www.susep.gov.br/setores-susep/noticias/noticias/susep-instala-comissao-especial-de-seguros-capitalizacao-resseguros-e-previdencia-complementar-aberta

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EM SEGUROS As iniciativas da CNseg para auxiliar o consumidor a tomar decisões mais adequadas com relação ao consumo de seguros e a melhor compreender a relevância social do setor cresceram de forma significativa em 2017. Alinhada à demanda da sociedade, a Confederação ampliou a oferta de conteúdos de referência e os canais de acesso à informação, especialmente em plataformas digitais, que permitem comunicação direta com o público. A Rádio CNseg completou um ano em outubro com novos programas

e

mais

entrevistas,

com

ênfase

na

prestação

de

servi-

ços, além de uma página própria (fanpage) no Facebook. O site (http://radio.cnseg.org.br) foi reestruturado para oferecer maior interatividade. Boletins diários da rádio passaram a ser veiculados às 9h e às 20h na Rádio JBFM, em uma parceria que inclui entrevistas semanais (às sextas-feiras) com o presidente da Confederação, Marcio Coriolano, conduzidas pelo jornalista Alex Campos no programa “Painel Econômico”, que vai ao ar duas vezes por dia (às 8h15 e às 18h30). A JBFM (frequência 99,9 FM, para ouvintes do Rio de Janeiro) também pode ser acessada por quem está fora do Rio, sobretudo em áreas mais remotas do Brasil, pelo site: https://jb.fm/ao-vivo/ Para distribuir seus conteúdos em vídeo, mídia que atrai cada vez mais usuários nas redes, a Confederação inaugurou, em março, um canal no YouTube (o Canal Seguro), plataforma na qual os brasileiros somam 98 milhões de usuários mensais. Uma página institucional (company page) também foi criada no Linkedin. Também foi lançada em agosto, a maior plataforma corporativa da internet, com 500 milhões de inscritos, dos quais cerca de 29 milhões no País, fortemente focada em temas relacionados a processos de gestão, planejamento, recursos humanos, economia e tendências.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Já a série de livretos que, também integra o Programa de Educação em Seguros e aborda conceitos essenciais relacionados à atividade seguradora, fortalecendo a noção de risco, ganhou quatro novos títulos: “Gerenciamento de Risco e o Seguro”, “A estrutura de Representação Institucional do Mercado Segurador Brasileiro”, “O Mercado de Seguros e Resseguros: Uma Visão Global” e “O Contrato de Seguros”. Todos estão disponíveis no Portal da CNseg, junto com as edições do ano anterior.

Além dessa série, também foi lançada uma coleção de estudos – intitulada Tópicos Especiais – especialmente idealizada para atender a públicos estratégicos, com informações sobre diferentes modalidades de seguros empresariais. Em formato digital, as obras vão abordar características das coberturas, modo de distribuição, conjuntura, entre outros temas. “Retrato do Seguro de Transporte de Cargas no Brasil”, assinada pelo economista Francisco Galiza e elaborada em conjunto com a FenSeg, estreia a série.

79


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Em prol do Consumidor consciente As entidades de defesa do consumidor também receberam, em 2017, a publicação digital e exclusiva, intitulada Informativo CNseg para Entidades de Defesa do Consumidor, compilando as reportagens do Portal da CNseg que abordaram temas de interesse dos clientes das empresas do setor. Apesar de uma natural sinergia, é importante observar que o Programa de Educação em Seguros é uma ação distinta da Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), da qual a CNseg é signatária desde 2010, ao lado de instituições como o Banco Central do Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), a BM&FBovespa, a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), e dos Ministérios da Fazenda (incluindo a Secretaria de Previdência), da Educação, do Trabalho e da Justiça. As ações do Programa de Educação em Seguros buscam a disseminação de informações sobre a atividade seguradora para consumidores efetivos ou potenciais, canais de distribuição, formadores de opinião e integrantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Complementaram o programa outras realizações da Confederação, como eventos, parcerias, participação em fóruns de consumidores e relações com ouvidorias.

80


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Certificação Profissional CNseg (CPC)

81

o Novo Código de Processo Civil, abordando as mudanças e do novo CPC e as interpretações dos seus dispositivos no Poder Judiciário, após um ano da nova legislação. Para os estagiários, foram oferecidas inscrições gratuitas para o terceiro exame da Certificação Profissional CNseg (CPC).

NÚMEROS

O Exame de Certificação Profissional CNseg (CPC) recebeu 438 inscrições em 2017. Foi realizado em dez cidades brasileiras (Belo

29.111 Participantes

Horizonte, Blumenau, Brasília, Campinas, Curitiba, Goiânia, Porto Alegre, Recife, São Paulo e Salvador), com dez candidatos aprovados. O Rio de Janeiro teve o maior número de interessados (118), seguido por São Paulo (43) e Belo Horizonte (13). A

90

Eventos Realizados/ Atendidos

certificação fortalece a qualificação técnica dos profissionais do mercado de seguros, com reflexos diretos na melhor qualidade do atendimento aos consumidores e no aumento do seu nível de satisfação.

40

Patrocinadores

Capacitação Interna

dores é um dos pilares básicos para o de-

+143%

senvolvimento da missão institucional da

(comparativo / 2016)

A capacitação contínua de seus colabora-

Aumento de público

CNseg. Em 2017, foram oferecidos cursos de Noções de Processo Legislativo, sobre os diferentes tipos de proposições legislativas, as etapas de tramitação e as especificidades de procedimentos no Senado e na Câmara; e, específico para advogados da CNseg e das Federações, o Curso sobre

31%

Redução Financeira no Orçamento Geral


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

82

EVENTOS REALIZADOS A 8ª Conseguro e os Eventos Reunidos,

Para facilitar o acesso às informações sobre

de 19 e 21 de setembro, estão entre os 90

os eventos – seminários, palestras e wor-

eventos realizados pela CNseg e as Federa-

kshops –, o Portal da CNseg ganhou uma

ções associadas ao longo de 2017, que re-

área exclusiva para inscrições on-line e

uniram um total de 29,1 mil pessoas, quase

consulta à programação e ao perfil dos pa-

o triplo do público registrado no ano an-

lestrantes. Em três idiomas (português, in-

terior. Só na Conferência Brasileira de Se-

glês e espanhol), o novo espaço traz fotos

guros Gerais, Previdência Privada e Vida,

e palestras para downloads, certificados de

Saúde Suplementar e Capitalização (CON-

presença, vídeos e outras funcionalidades.

SEGURO), que teve como tema central “O Desafio da Retomada do Crescimento”, foram 1.200 participantes nacionais e es-

FIDES - Federação Interamericana de Empresas de Seguros

trangeiros, 123 palestrantes e 34 painéis e debates. A Rádio CNseg e o Portal da en-

Durante a XXXVI Conferência Hemisfé-

tidade fizeram a cobertura em tempo real

rica de Seguros, realizada em novembro,

das atividades, com transmissões ao vivo.

em El Salvador, a CNseg aceitou o convite formalizado pela FIDES para sediar no

A agenda do setor também incluiu os já

Brasil a conferência de 2021, o que per-

tradicionais Colóquios de Proteção do

mitirá ampliar a visibilidade internacional

Consumidor de Seguro, o 6º Encontro

do mercado segurador brasileiro e impul-

de Resseguro do Rio de Janeiro, com 606

sionar a troca de experiências com outras

participantes de 12 países, a III Celebra-

instituições e representantes de diferentes

ção do Dia do Ouvidor e do Dia Interna-

mercados. A coordenação será do Comitê

cional do Consumidor e o 22º Encontro

Organizador da FIDES, com a contribuição

de Líderes do Mercado Segurador, que

da CNseg na elaboração da programação.

levou 197 dirigentes ao Costão do Santi-

Antes do evento no Brasil, a próxima con-

nho Resort, em Florianópolis (SC).

ferência, em 2019, está prevista para ocorrer na Bolívia.

Outros eventos de destaque foram o 3º Workshop sobre eSocial do Mercado

Em El Salvador, foi concedido o “Prêmio

Segurador, o Encontro do Setor de Se-

de Asegurador más destacado”, em ho-

guros com a Diversidade & Inclusão, o

menagem póstuma, ao ex-presidente da

Workshop sobre a 1ª fase dos Bancos de

CNseg Marco Antonio Rossi. O Conselho

Dados de Perdas Operacionais e o 1º Wor-

de Presidência da FIDES elegeu como seu

kshop sobre a Implantação da Estrutura de

novo presidente Luis Enrique Bandera, da

Gestão de Riscos.

Associação de Seguradoras e Ressegura-


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

doras do Panamá (APADEA), que sucederá Pilar Gonzalez de Frutos, da Associação Empresarial do Seguro da Espanha (UNESPA).

ESTRATÉGIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA (ENEF) Para a CNseg, a conscientização sobre os benefícios da gestão equilibrada do dinheiro resulta no entendimento do papel fundamental do seguro para a proteção dos dias futuros. Por isso, a entidade teve participação ativa na 4ª Semana Nacional de Educação Financeira (ENEF), realizada de 8 a 14 de maio, pelo Comitê Nacional de Educação Financeira (CONEF), integrado pela CNseg, ao lado de outras entidades públicas e privadas. Em 2017, o evento cresceu: foram 1.826 ações (presenciais e on-line), 75% a mais do que no ano anterior, com 1,9 milhão de participantes em 3.781 atividades, entre apresentações, gincanas, sessões de vídeo, cursos, jogos eletrônicos, em uma programação voltada a disseminar a educação financeira, previdenciária e de seguros, além de contribuir para o fortalecimento da cidadania e autonomia. A Confederação promoveu a palestra “Risco e Seguro para Microempreendedor”, no Sebrae de Nova Iguaçu (RJ), debatendo o tema em todos os programas veiculados na Rádio CNseg durante a semana do evento. Apresentou ainda, junto com a Susep, a peça de teatro “Suse, Peres, a atuária Natália, e o sonho de Prêmio”, sobre o seguro e a profissão de atuário, encenada em diversas escolas por todo o Brasil. A semana é o ponto alto de divulgação da Estratégia Nacional de Educação Financeira, uma ação pública e multissetorial de caráter permanente para ajudar a população na tomada de decisões financeiras mais autônomas e conscientes. A ENEF ganhou escala nacional e direção estratégica baseada em quatro pilares: campanha e prêmio em parceria com a TV Escola, a Fundação Roquete Pinto e o MEC; criação de Polos de Formação de Professores pelo Brasil; game de Educação Financeira e Plataforma Integrada (www.vidaedinheiro.gov.br) com Painel de Avaliação.

83


Além das inserções nas escolas, foi estudada a realização de uma campanha multiplataforma (TV aberta, YouTube, game, etc.) de divulgação da estratégia. Um projeto piloto de polo de formação em educação financeira já está em desenvolvimento no Tocantins.

PUBLICAÇÕES A CNseg publicou ao todo 20 trabalhos durante 2017. O relatório anual “Mercado Segurador Brasileiro – Resultados e Perspectivas 2016” foi lançado no primeiro semestre, pela primeira vez em versão multiplataforma, impressa e digital, com hiperlinks e vídeos que facilitam a leitura e a pesquisa do conteúdo. Entre as novidades da edição, lançada em 2017, um artigo sobre conjuntura econômica do professor Luiz Roberto Cunha, da PUC-Rio, e vídeos com as análises do período feitas pelos presidentes da CNseg e das Federações, A “Revista de Seguros” estreou um novo layout na sua edição de setembro (nº 902), com um visual clean e conteúdo mais estratégico, passando a estar disponível também em arquivo digital. A mudança foi feita com base em recomendações apontadas na pesquisa de avaliação com os canais de comunicação da CNseg, realizada pelo instituto de pesquisa IBOPE em 2016, e tem o objetivo de agregar mais leitores, variados e qualificados. A revista traz reportagens e artigos assinados por especialistas, cobrindo os quatro segmentos do setor: Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização. Outras publicações atenderam ao Programa de Educação em Seguros, que agora tem uma nova série – Tópicos Especiais – sobre os diferentes segmentos de negócio do setor.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

85

LIVRETOS DE EDUCAÇÃO EM SEGUROS

Série Fundamentos: “O Contrato de Seguro” “O Mercado de Seguros e Resseguros: Uma Visão Global” “A Estrutura de Representação Institucional do Mercado de Seguros” “Gerenciamento de Risco e o Seguro” Série Tópicos Especiais: “Retrato do Seguro de Transporte de Cargas no Brasil” TRABALHOS PUBLICADOS

Revista de Seguros CNseg em Ação Relatório de Atividades das Ouvidorias 2016 Modernização da Lei Trabalhista – Novos tempos na relação empregado/empregador Relatório de Sustentabilidade do Setor de Seguros Mercado Segurador Brasileiro – Resultados e Perspectivas 2017

Revista de Seguros EDIÇÃO TRIMESTRAL

TEMA DE CAPA

Nº 900 Janeiro | Março

CRISE: PÁGINA VIRADA?

Nº 901 Abril | Junho

SAIBA COMO O SEGURO PODE CONTRIBUIR MAIS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA

Nº 902 Julho | Setembro

PRODUTIVIDADE BRASILEIRA

Nº 903 Outubro | Dezembro

SEGURO: MAIOR INVESTIDOR INSTITUCIONAL DO PAÍS (TÍTULO PROVISÓRIO)


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Multiplataforma Para alcançar diferentes públicos com conteúdos consistentes e relevantes, além das publicações impressas, a CNseg consolidou diversos canais de comunicação. O Portal CNseg, na internet, ganhou em 2017 aprimoramentos gráficos e editoriais, com maior interação com as mídias sociais, inclusive Facebook, onde a Rádio CNseg passou a contar com uma página própria. O Portal reúne os sites das Federações associadas, informações dos eventos promovidos pela CNseg e por outras organizações, muitas vezes com cobertura em tempo real, além de normativos regulatórios, posicionamentos das entidades setoriais, debates políticos e técnicos a respeito da atividade seguradora, e ainda notícias sobre as empresas, as demandas dos consumidores e a conjuntura econômica do País, frequentemente reproduzidas na mídia. Já a Intranet corporativa da CNseg, no ar há 17 anos para a comunicação entre os seus colaboradores internos, publicou 950 notícias ao longo do ano. A TV Elevador, em parceria com a Escola Nacional de Seguros e a Seguradora Líder-DPVAT, e a TV Hall alcançam, além do público interno, todos os que visitam o Edifício das Seguradoras, onde funcionam essas entidades, com informações sobre o mercado segurador, serviços ou de interesse geral.

Portal CNseg em números Visitantes

152.603

Páginas visualizadas

646.644

Notícias

Canais Internos em Número

1.124

Matérias públicadas

Intranet

950

TV Elevador

520

TV Hall

100

86


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

RELAÇÕES INSTITUCIONAIS O impacto da violência no setor produtivo; a Reforma da Previdência; o licenciamento ambiental (PL 3729/2004); a Reforma Trabalhista (PLC 37/2017); a contribuição sindical; o Sistema S; o Programa Especial de Regularização Tributária (PERT) e a Tributação de Lucros e Dividendos, todos esses temas foram analisados em 2017 no Fórum das Confederações, que reúne as principais entidades de representação do setor produtivo, como Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação Nacional de Serviços (CNS), Confederação Nacional do Transporte (CNT) e Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). A CNseg teve presença marcante no Fórum, no qual promoveu a palestra do economista e pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Paulo Tafner, sobre Reforma da Previdência. Na apresentação, o especialista comparou cenários com e sem a implementação das mudanças. A iniciativa faz parte do trabalho da CNseg para aumentar a sinergia entre as entidades, de modo a otimizar modelos e meios de comunicação institucional.

PROJETOS LEGISLATIVOS A CNseg aprimorou sua metodologia de acompanhamento de proposições legislativas, passando a compartilhar o acesso ao Legisdata, sistema de banco de dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), e a orientar as análises com base em um grupo de 140 temas ( 2.320 projetos de lei). É uma mudança de paradigma, que, junto com o monitoramento das agendas semanais do Congresso Nacional, promove maior controle das matérias significativas para o setor. Reuniões técnicas, estudos e debates promovidos pela Confederação contribuíram para subsidiar o trabalho de parlamentares, formuladores de políticas públicas e de representantes da mídia e dos órgãos de supervisão, com relação à dinâmica do mercado de seguros e aos impactos de novos regulamentos.

87


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

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Sempre que necessário, a CNseg também propostas em tramitação.

NÚMEROS DE PROJETOS ACOMPANHADOS NA CÂMARA E NO SENADO

Ao longo de 2017, estiveram em destaque

Visão Geral:

sugeriu aperfeiçoamentos ou ajustes nas

no Legislativo iniciativas para combate à chamada proteção veicular, as análises preliminares para um modelo de Segu-

2.645

ro de Acidente do Trabalho (SAT) capaz

1.993

de reduzir gastos públicos, a proposta de um novo marco regulatório para o setor,

Câmara e Senado

projetos relacionados a Seguro Garantia e

652

também à inclusão de gestores de entidades de previdência complementar, abertas e fechadas na lei do crime de colarinho branco (PLS 312/16), entre outros.

Seguro de Acidente do Trabalho (SAT)

Projetos de Lei

Assembleias

340 140

projetos prioritários temas

A pedido do Ministério do Planejamento, a CNseg elaborou uma minuta de anteprojeto de lei relativa ao Seguro de Acidente do

Proteção Veicular irregular

Trabalho (SAT) no âmbito privado, que está

O combate ao exercício irregular da ati-

sendo aperfeiçoada e analisada pelas enti-

vidade seguradora, por parte de mútuas

dades do setor e por órgãos governamen-

e associações, que trazem prejuízos aos

tais. A proposta visa melhorar a eficiência

consumidores e ao Sistema Nacional de

do seguro e reduzir despesas do Governo

Seguros Privados, é uma das prioridades

Federal. Uma comitiva com representan-

da CNseg. Para isso, várias ações foram

tes da CNseg, FenaPrevi, FenaSaúde, Terra

desenvolvidas nos campos judiciário, le-

Brasis Resseguros e dos Ministérios da Fa-

gislativo e da comunicação.

zenda e do Planejamento, da Advocacia-Geral da União e da Casa Civil, por meio

Além da participação do presidente da

da Federações dos Seguradores Colom-

entidade, Marcio Coriolano, em audiência

bianos (Fasecolda), coletou informações

pública na Câmara dos Deputados, no dia

sobre a experiência com o sistema de se-

7 de novembro, sobre o projeto de lei que

guro de acidente de trabalho da Colômbia,

proíbe instituições não seguradoras de

considerado um dos melhores do mundo,

atuarem com contratos de natureza securi-

em busca de subsídios para a eventual re-

tária (PL 3239/2015), a CNseg contratou o

gulação desse produto no Brasil.

escritório de advocacia para atuar como


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

amicus curiae nos tribunais superiores nos

89

Código de Seguros

cerca de 180 processos judiciais ajuizados pela Susep. A Confederação está moni-

A CNseg acompanha atenta a tramitação

torando diversos projetos de lei em tra-

do PL 3.555/2004, que estabelece normas

mitação no Congresso (PLS 356/2012, PL

gerais para contratos de seguro privado. O

4844/2012, PL 3139/2015, PL 5523/2016 e

projeto foi remetido pela Câmara ao Sena-

4860/2016) que tentam disciplinar a ques-

do Federal, onde tramita como PLC 29/17.

tão, apresentando, sempre que necessário, sugestões de emendas, substitutivos ou pareceres. Acompanha, ainda, os trabalhos

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS)

da Comissão Especial sobre o tema instalada em 22 de agosto de 2017 na Câmara

A CNseg encaminhou Ofício ao Presidente

dos Deputados.

da República e fez gestões junto à Casa Civil pleiteando a manutenção da cobrança

Para demonstrar o contraste entre a con-

do ISS no domicílio do prestador de ser-

fiabilidade do Seguro de Automóvel e as

viços das operadoras de saúde, e não sua

fragilidades do produto denominado pro-

transferência para o local do consumidor,

teção veicular, oferecido por empresas que

proposta na Lei Complementar 157/2016.

não são seguradoras, a CNseg produziu,

As estratégias para a operacionalização e

com a FenSeg e a Fenacor, a cartilha

as eventuais discussões jurídicas sobre o

“Proteção Veicular Não é Seguro”, dis-

mérito do seu diploma legal continuam

tribuída no Congresso Nacional.

a ser acompanhadas diretamente pela FenaSaúde.

Planos de Saúde A revisão da Lei 9.656, que regula os planos de saúde, contou com a colaboração da CNseg no esclarecimento de questões relacionadas ao mercado. O texto do parecer substitutivo consolidando os cerca de 140 projetos apresentados sobre o tema continua em tramitação.

Modernização da Legislação Trabalhista A Cartilha de Modernização Trabalhista foi elaborada no âmbito do Grupo de Trabalho da Casa Civil do Governo Federal, com participação da CNseg e de outras con-


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

federações. A criação do GT, por meio da

90

Segurança Pública

Portaria 683/2017, teve o objetivo de dar sinergia à colaboração das entidades com

Para apoiar os esforços da sociedade brasi-

o Governo Federal para divulgação dos

leira no combate à criminalidade, a CNseg

detalhes do projeto e dos avanços impor-

elaborou uma proposta, que deu origem

tantes decorrentes de sua aprovação para

ao Projeto de Lei 7900/2017, cujo objeti-

o crescimento da economia, bem como

vo é responsabilizar pessoas ou empresas

dos impactos diretos na atividade dos sin-

pela receptação de produtos provenientes

dicatos, entre os quais a extinção do im-

de crimes como contrabando, descaminho,

posto sindical obrigatório. Nesse sentido,

furto, roubo, ou de fonte não comprovada.

a CNseg empenhou-se, ainda, para ofere-

O PL, em fase de tramitação, poderá ajudar

cer esclarecimentos sobre a nova lei aos

a coibir, em especial, os roubos de cargas,

Sindicatos das Seguradoras e ao Sindicato

que vêm aumentando de forma significati-

Nacional das Entidades Abertas de Previ-

va, em especial no Rio de Janeiro. Em outra

dência Complementar (Sinapp).

frente, a Confederação fez gestões junto ao governo do Estado com o objetivo de firmar parcerias em ações como o Pátio Legal e Disque-Denúncia, além de realizar o seminário “A Violência no Rio em debate”, em conjunto com a FenSeg.

IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS (ISS) A CNseg aderiu ao programa “Concilia Rio”, criado pela Lei (RJ) 6.156/2017, que autoriza a redução de juros e multa para


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

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pagamentos de débitos perante o muni-

Conferência de Proteção do Consumidor

cípio do Rio de Janeiro. A medida permite

de Seguros, durante a 8ª Conseguro. Como

a redução substancial nos valores a serem

desdobramento dos Colóquios, foi promo-

desembolsados futuramente e o encerra-

vido um encontro em Recife (PE), com os

mento das ações que questionam a não

Procons dos estados do Nordeste, e assi-

inclusão na base de cálculo do ISS das re-

nada em 29 de novembro a Carta de Minas

ceitas com taxa de administração do Con-

Gerais, por nove seguradoras e oito varejis-

vênio DPVAT.

tas, em reunião com os Procons mineiros. O documento, com anuência da FenSeg, CNseg e do Instituto de Desenvolvimento

DEFESA DO CONSUMIDOR

do Varejo (IDV), estabelece compromissos para a melhoria nos serviços. Como re-

O ano de 2017 foi significativo para o setor

sultado direto desses encontros, a CNseg

de seguros no que diz respeito à proteção

criou um grupo de trabalho para analisar

do consumidor. O trabalho da CNseg para

possibilidades de aperfeiçoamento de pro-

aproximar as empresas seguradoras das en-

cessos que aproximem os produtos cada

tidades que representam os consumidores,

vez mais das expectativas do consumidor.

e dos próprios usuários finais dos serviços, mobilizou várias linhas de ação, incluindo

A ênfase no aperfeiçoamento do mercado,

eventos dirigidos, produção de material in-

inclusive com apoio a novos canais e pro-

formativo e participação em diferentes fó-

dutos, incluiu, ainda, as seguintes ações:

runs institucionais dedicados ao tema. Entre

painéis temáticos no Rio de Janeiro duran-

eles, a Confederação integrou os Encontros

te o Dia do Ouvidor e do Consumidor; cur-

com os Ouvidores dos Mercados Supervi-

so de formação de analistas de ouvidoria,

sionados, iniciados em 2017 pela Susep,

com a Escola Nacional de Seguros (ENS);

que reúne ouvidores dos segmentos de

Conferência de Proteção do Consumidor

Seguros Gerais, Previdência Complementar

de Seguros; Boletim do Consumidor.gov.

Aberta e Capitalização. Representantes da

br, com o detalhamento das demandas

Secretaria Nacional do Consumidor (Sena-

dos consumidores em plataforma web e

con), por sua vez, passaram a compor as re-

com geração automatizada de dados es-

uniões das Comissões de Relação de Con-

tatísticos; Revisão do Código de Ética da

sumo e Ouvidoria da CNseg.

CNseg para aprimorar a perspectiva de proteção do consumidor; Benchmark em

A Confederação realizou duas edições (a 4ª

regulação internacional, feita na Inglaterra

e a 5ª) do Colóquio de Proteção do Con-

e Austrália; Estudos sobre Câmara de Me-

sumidor de Seguros, respectivamente para

diação para agilizar a solução de conflitos;

a região Nordeste, em João Pessoa (PB) –

novas publicações, como as Cartilhas do

com apoio da Associação Brasileira de Pro-

Seguro de Condomínio e do Seguro de

cons e do Fórum dos Procons do Nordes-

Responsabilidade Civil, com informações

te –, e para o Sudeste, em Belo Horizonte,

sobre produtos de seguros e o funciona-

em parceria com o Procon/MG, além da 7ª

mento do mercado.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

92

RESPONSABILIDADE SOCIAL A CNseg lançou o “Relatório de Sustentabilidade do Setor de Seguros 2016”, com informações que poderão servir de base para o avanço nas empresas de boas práticas ambientais e de processos, uma diretriz incorporada de forma irreversível à agenda global. O documento foi apresentado durante o II Encontro de Sustentabilidade e Inovação, em junho, no auditório da Confederação, a representantes de federações, de seguradoras, consultores e integrantes de thinktanks de sustentabilidade, reguladores e formadores de opinião.

Indicadores do Relatório em Destaque Em parceria com a ONG Onda Carioca, um total de 1.637 kg de lonas, a maior parte utilizadas originalmente na montagem de eventos, foi destinado para reciclagem, resultando na produção de 2.350 peças, entre sacolas, organizadores internos de bolsa, aventais e bolsas térmicas.

Empresas afirmaram utilizar metodologias para a análise de investimentos com critérios ASG

63%

Empresas têm a Alta Liderança envolvida diretamente aos debates setoriais

85%

Empresas utilizam as pesquisas de satisfação com clientes como ferramenta para induzir melhorias de processos, produtos, serviços e de atendimento ao cliente

93%

Total de arrecadação do mercado segurador participante do relatório

84%


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

PEÇA

QUANTIDADE

DESTINAÇÃO

Sacolas institucionais

2.000 unidades

Distribuição em Eventos

Organizador interno de Bolsa Bolsa Térmica Avental

160 unidades

Dia Internacional da Mulher – 2018

90 unidades

Dia das Mães - 2018

100 unidades

Dia dos Pais - 2018

Outro eixo de trabalho da CNseg são ações

93

Programa Mão Amiga

em prol do desenvolvimento de um setor de seguros mais igualitário e preparado

O programa Mão Amiga da CNseg doou

para oferecer produtos e serviços que res-

cerca de 750 kg de alimentos e 600 itens

peitem as diversidades da sociedade. Di-

de higiene pessoal e limpeza a servido-

versidade entendida como o conjunto de

res estaduais do Rio de Janeiro, afetados

diferenças e semelhanças que caracteri-

pela crise financeira do Estado em 2017.

zam as singularidades pessoais, nos diver-

O programa fomenta doações voluntárias

sos grupos de pertencimento, consideran-

de colaboradores da CNseg e das Federa-

do características como orientação sexual,

ções associadas a entidades que apoiam

identidade de gênero, idade, religião,

populações vulneráveis. Integra oficial-

costumes, hábitos, nacionalidade, natura-

mente as ações de Responsabilidade So-

lidade, crenças, opiniões, raça, cor, entre

cial da CNseg, assim como iniciativas de

outras. Com esse objetivo, a Confederação

contratação de Jovens Aprendizes e de in-

lançou a Cartilha de Boas Práticas para

clusão de pessoas com deficiências (PCD),

a Diversidade no Mercado Segurador,

programas cuja estruturação foi concluída

durante o seminário Diversidade como Di-

com sucesso.

ferencial Estratégico, evento integrante da 8ª Conseguro, em setembro. Criou tam-

INFRAESTRUTURA

bém um Grupo de Trabalho interno para estudos sobre o tema, anunciado durante

As obras de modernização do Centro Em-

o Encontro do Setor de Seguros com a Di-

presarial da CNseg (no 17º andar do Edi-

versidade e Inclusão, realizado em agosto

fício das Seguradoras) foram concluídas,

com apoio da Escola Nacional de Seguros.

aperfeiçoando layout e recursos de segu-

Participaram do debate, mediado pela jor-

rança das instalações. As mudanças per-

nalista Flavia Oliveira, executivos de em-

mitiram ainda um melhor aproveitamento

presas seguradoras e de federações asso-

do espaço para debates e outras ações de

ciadas, além da filósofa Djamila Ribeiro.

relacionamento.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

PRÊMIO ANTONIO CARLOS DE ALMEIDA BRAGA DE INOVAÇÃO EM SEGUROS A 7ª edição do Prêmio recebeu 89 inscrições, das quais 76 habilitadas, entre iniciativas do setor voltadas para a sustentabilidade e inovação em três categorias: produtos e serviços, processos e comunicação. Por meio da Inova Business School, consultoria especializada em antecipar tendências e novos modelos de negócios, uma série de webinars (seminários pela web) ajudou a divulgar a iniciativa, apoiada ainda por empresas parceiras, pela Escola Nacional de Seguros e pela Fenacor, entre outras.

CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E MEMÓRIA DO MERCADO SEGURADOR – CEDOM O CEDOM guarda o acervo histórico da CNseg e do setor de seguros, com documentos textuais, iconográficos, audiovisuais, peças tridimensionais e depoimentos de profissionais de referência para história do mercado, que, juntos, somam cerca de 100 mil registros sobre a atividade de seguros no Brasil. Aproximadamente 90% do acervo se encontra em formato digital, e mais de 6 mil itens documentais em suporte físico já foram digitalizados e outros estão em processo de digitalização. Em 2017, o banco de dados ganhou 870 novos títulos, dos quais 37 obras raras.

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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Centro de referência sobre seguros, o CEDOM foi lançado em 2016 e, além da atualização do acervo, desenvolve atividades culturais interativas que realçam a interrelação estreita entre a memória do setor e o desenvolvimento do País. Um portal na internet permite consultas on-line em seis áreas de conteúdo: Linha do Tempo, com os principais marcos da história do Seguro; Acervo, que inclui documentos históricos da Biblioteca Luiz Mendonça e da própria CNseg, informações colhidas em pesquisa histórica nas instituições do setor segurador e de outros segmentos da sociedade, ou doadas por entidades associadas à CNseg; Depoimentos, com 17 entrevistas exclusivas, gravadas com personalidades e profissionais do mercado segurador que testemunharam fatos da história contemporânea e do Seguro; Destaques, espaço com informações e curiosidades históricas que dialogam com o mercado segurador e o público em geral; e Colabore, área aberta à doação de itens de valor histórico ou envio de dados que ajudem a enriquecer as descrições do acervo. Os temas que os usuários mais procuram para consulta e empréstimo continuaram sendo Direito do Seguro, Seguros Gerais, Previdência Privada, Vida, Saúde Suplementar, Capitalização, Sustentabilidade e Direito (todos os ramos).

QUANTIDADE TOTAL POR TIPO DE ACERVO TRATADO

Por Tipo

Nº de Registros

Nº de Itens Documentais

Fotográfico

1.187

126.799

Textual

4.236

7.096

Audiovisual

571

1.252

Peças

138

201

Obras Raras

816

929

6.948

136.277

Total

BIBLIOTECA EM NÚMEROS

Por Tipo

Acervo total

Nº de Registros 17.500

Empréstimos

428

Aquisições

103

Descartes

64

95


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Soluções Atenta às necessidades do mercado, a CNseg desenvolveu diversas soluções tecnológicas que auxiliam as empresas a apresentar melhor performance na subscrição de riscos, na precificação adequada dos riscos, na regulação sinistros e na liquidação de indenizações, com impactos também positivo no atendimento às exigências dos órgãos reguladores e na prevenção e combate à fraude. Confira, a seguir, a relação das soluções disponíveis:

SOLUÇÕES QUE UTILIZAM BASES DE DADOS DO MERCADO DE SEGUROS (COMPARTILHAMENTO DE DADOS) Banco de Dados de Veículos Segurados com Sinistros de Indenização Integral Irrecuperável | BDSII: fornece informações sobre veículos sinistrados, objetos de indenização integral irrecuperável. Essa base está disponível também para consulta pública via website do Detran do Distrito Federal e órgãos de segurança. Fonte: Seguradoras.

Capitalização | Sistema Coletor de Dados | SCD: possibilita às empresas de capitalização informar mensalmente à FenaCap seus dados operacionais e financeiros, os quais são consolidados no Dataseg (sistema de estatísticas) e disponibilizados pela Federação às suas empresas associadas. Fonte: Empresas de Capitalização.

Central de Bônus de Automóvel: possibilita a verificação automática, entre seguradoras, da classe de bônus de clientes. Fonte: Seguradoras.

Gestão de Ressarcimento de Automóvel: permite, além da identificação da congênere, a automatização e o controle do processo de ressarcimento de automóvel entre as seguradoras. Fonte: Seguradoras.

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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

97

DPVAT | Bilhetes Pagos: consulta ao ban-

Estatísticas do Mercado | Dataseg: for-

co de dados dos bilhetes pagos do seguro

nece dados estatísticos do mercado de

obrigatório de veículos, que disponibiliza

Seguros, Previdência Privada, Saúde Su-

informações dos bilhetes pagos (por chas-

plementar e Capitalização, com base em

si e placa) e do proprietário (por nome e

ferramenta de business intelligence – BI,

CPF/CNPJ).

possibilitando à CNseg e às Federações

Fonte: Seguradora Líder.

elaborar estudos, levantamentos e criar relatórios sobre os dados financeiros e

DPVAT | Sinistros Pagos: consulta ao

quantitativos do setor.

banco de dados dos sinistros pagos pelo

Fonte: Susep, ANS e empresas associadas às Federações.

seguro obrigatório de veículos. Fonte: Seguradora Líder.

Cessão de Dados de Gestão | PCDG: sistema para elaboração de estatísticas

Registro Nacional de Propostas e Apóli-

gerenciais sobre o mercado segurador,

ces | RNPA: permite o registro de propos-

de interesse da sociedade brasileira, para

tas e apólices, possibilitando às segurado-

agregar valor às empresas participantes

ras a identificação do acúmulo de risco e

com elaboração de relatórios de compa-

de indícios de fraude nas análises de subs-

ração com o mercado, além de possibilitar

crição de riscos e de regulação de sinistros.

críticas periódicas sobre a qualidade de

Fonte: Seguradoras. Disponível para os seguintes segmentos: Automóvel; Transportes e Pessoas.

suas informações.

Registro Nacional de Sinistros | RNS: possibilita o compartilhamento dos dados de sinistros entre as seguradoras associadas, notificando as coincidências entre sinistros e auxiliando na avaliação do risco segurado e na prevenção da fraude em seguros. Fonte: Seguradoras. Disponível para os seguintes segmentos: RNS Crédito e Garantia; RNS Rural; RNS Transportes; RNS Riscos Patrimoniais; RNS Pessoas; RNS Automóvel.

Fonte: Susep, ANS e empresas associadas às Federações.

Portal das Estatísticas: fornece dados estatísticos consolidados do mercado de Seguros, Previdência Privada, Saúde Suplementar e Capitalização, com base em ferramenta de business intelligence, possibilitando às empresas associadas aproveitar ao máximo os dados para gerar o Relatório Interativo, o Caderno de Estatísticas e as Projeções de Arrecadação. Fonte: Susep, ANS e empresas associadas às Federações.

Coletor de Dados de Indicadores de Recursos Humanos | SCD­ RH: ferramenta

Sistema de Quantificação da Fraude |

que disponibiliza, eletronicamente, a cole-

SQF: é a ferramenta institucional da CN-

ta de dados e geração de relatórios perió-

seg para a coleta e respectiva compilação

dicos sobre os dados para criação de pai-

dos dados necessários à geração dos in-

néis estatísticos de RH do mercado.

dicadores para quantificação da fraude.

Fonte: Associadas às Federações.

Por intermédio desse sistema, alimentado


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

98

pelas próprias seguradoras, em todos os

dados é o cadastramento efetuado pelo

ramos de seguro, com exceção de Saúde

próprio cidadão nos Procons dos Estados

Suplementar, Capitalização e Previdência

e Municípios onde vigora a Lei do Não

Complementar, desde 2004 são gerados

Perturbe.

indicadores de fraude contra o seguro,

Fonte: Procons

disponíveis no site e no aplicativo da CNseg, compondo-se assim uma inédita série

Banco de Dados de Veículos Roubados

histórica dessas ocorrências no segmento

e Furtados | BDRF: disponibiliza informa-

de Seguros Gerais.

ções de boletins de ocorrência de roubo e furto. A atualização dessa base ocorre dia-

Ouvidorias – Sistema Coletor de Dados |

riamente no final do dia.

SCD: ferramenta que disponibiliza eletro-

Fonte: Denatran

nicamente a coleta de dados e geração de relatórios periódicos sobre as demandas

Monitoramento Roubo e Furto: diaria-

dos consumidores recebidas pelas ouvi-

mente, informa às seguradoras a recupe-

dorias das empresas que integram a Co-

ração de veículos segurados, a partir do

missão de Ouvidoria da CNseg.

cruzamento dos registros do RNS – registro Nacional de Sinistros de Automóvel e das informações de recuperação de rou-

SOLUÇÕES BASEADAS EM FONTES EXTERNAS AO MERCADO DE SEGUROS

bo/furto do DENATRAN. Fonte: Denatran e empresas associadas às Federações.

Banco de Dados de Veículos | BDV: disBanco de Dados de Bloqueio de Liga-

ponibiliza informações das características

ções de Telemarketing | SIBLOQ: dispo-

construtivas do veículo. A atualização des-

nibiliza, de forma unificada e padronizada,

sa base ocorre diariamente no final do dia.

os números de telefones de consumidores

Fonte: Denatran

que não desejam ser importunados por ligações de telemarketing. A fonte de


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

99

Base Índice Nacional Fabril | BIN Fabril:

informações sobre as características cons-

permite a obtenção das características téc-

trutivas dos veículos e licenciamento.

nicas e construtivas de um veículo nacio-

Fonte: Cetip

nal ou importado, com informações atualizadas dos órgãos públicos.

Consulta SNG: base de dados disponibi-

Fonte: Denatran

lizada pela Cetip, que controla os veículos dados como garantia para o banco, até

Base Índice Nacional Estadual | BIN Es-

que o registro seja baixado pelo agente fi-

tadual: permite a obtenção de dados téc-

nanceiro que o incluiu no sistema.

nicos dos veículos no estado onde são re-

Fonte: Cetip

gistrados. Contém, entre suas informações, todos os dados da BIN Fabril, os dados de

Decodificador de Chassi | VIN Chassi:

emplacamento, a existência de multas e

possibilita a decodificação do chassi de

inadimplência de IPVA/DPVAT.

um veículo automotor, tais como: tradu-

Fonte: Denatran

zir os dados na numeração, informações da Tabela FIPE, imagens da gravação do

Base Índice Nacional de Roubo e Furto

número e se o veículo está cadastrado na

| BIN RF: disponibiliza informações sobre

base de dados de recall.

roubos e furtos de veículos: todos os Bo-

Fonte: CESVI

letins de Ocorrência de Roubo/Furto, os avisos de localização, recuperação e de-

E­BRAT Consultas: boletim Eletrônico de

volução ao proprietário com informações

Registro de Acidentes de Trânsito Sem Víti-

atualizadas dos órgãos públicos.

mas – permite que as seguradoras tenham

Fonte: Denatran

acesso às informações sobre acidentes de trânsito sem vítimas, no Estado do Rio

Banco de Dados Nacional de Óbitos |

de Janeiro, para obtenção de estatísticas,

SINOB: disponibiliza as informações de

identificação do nexo causal de acidentes

óbitos enviadas pelos Cartórios de Regis-

e combate à fraude.

tros Civis instalados em todo o território

Fonte: PMERJ

brasileiro. Fonte: Dataprev

Prevenção à Lavagem de Dinheiro | SIPLAV: visa prover informações para cum-

Confirmação de Dados | SICON: permite

primento da Circular Susep 445/12, que

a validação do CPF e/ou CNPJ, verificação

dispõe sobre os controles internos espe-

da situação cadastral e obtenção de outras

cíficos para a prevenção e combate dos

informações de pessoas físicas e jurídicas.

crimes de lavagem ou ocultação de bens,

Fonte: Receita Federal

direitos e valores, assim como acompanhamento das operações realizadas e as

Base Licenciamento: banco de dados de

propostas de operações com pessoas po-

veículos disponibilizado pela Cetip, com as

liticamente expostas. Essa solução conta


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

100

atualmente com dois módulos: Dados Ca-

seus funcionários, utilizando como fonte

dastrais Financeiros e Informações sobre

de informação o Cadastro Geral de Empre-

Pessoas Politicamente Expostas.

gados e Desempregados – CAGED e Rela-

Fonte: Boavista Serviços. Reformulado sob a orientação da Co-

ção Anual de Informações Sociais – RAIS.

missão de Controles Internos da CNseg e relançado em 2013.

Disponível nos modelos online e score. Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

BAJ | Base de Ações Judiciais – SNH: sistema administrado pela Caixa Econômica

SIVVE Inteligência de Negócios | SIVVE

Federal, na qualidade de administradora

In: o Sistema para Verificação de Vínculo

do FCVS, que contém as informações de

Empregatício – Inteligência de Negócios

todas as ações judiciais que envolvem o

acessa as bases CAGED e RAIS (Ministério

Seguro Habitacional do SFH, sendo im-

do Trabalho e Emprego) e outras fontes

portante para várias finalidades, dentre

públicas, disponibilizando ampla infor-

as quais: (i) a identificação do potencial

mação sobre empresas, pessoas, vínculos

de perda financeira para o FCVS (Tesouro

empregatícios e estrutura societária, entre

Nacional) nos processos que tramitam no

outras, possibilitando análises capazes de

Judiciário e em que se discute a cobertura

maximizar resultados em diversos pontos

da extinta Apólice do Seguro do SFH, in-

da cadeia de valor do mercado segurador.

formações aos advogados das seguradoras que possibilitam a identificação de as-

Envio de SMS/E-mail: sistema de envio

pectos para defesa, inclusive na detecção

de mensagens via SMS ou e-mail, poden-

de litispendência.

do ser acionado automaticamente pelo

Fonte: Caixa Econômica Federal

sistema das seguradoras. Utilizado pelo Sistema para Intercâmbio de Documen-

Sistema para Verificação de Vínculo

tos Eletrônicos – SIDE, da FenaPrevi, para

Empregatício | SIVVE: verificação de vín-

enviar aos clientes o Comunicado sobre o

culo empregatício entre as empresas e

Pedido de Portabilidade – CPP. Emissor de Certificados | SEC: sistema de emissão dos certificados existentes na CNseg e nas Federações.


5 FEDERAÇÃO NACIONAL DE SEGUROS GERAIS FENSEG


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

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5. FEDERAÇÃO NACIONAL DE SEGUROS GERAIS | FENSEG A Federação Nacional de Seguros Gerais está voltada para o desenvolvimento das atividades específicas dos ramos de seguros do segmento denominado “seguros gerais”.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

PRESIDENTE

João Francisco Silveira Borges da Costa

HDI Seguros S.A.

VICE-PRESIDENTES

Eduardo Stefanello Dal Ri

Sul América Companhia Nacional de Seguros

Marco Antonio Gonçalves

Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros

Luiz Alberto Pomarole

Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais

Luiz Gutierrez Mateo

Grupo Segurador BB e Mapfre

DIRETORES

Antonio Eduardo Márquez de Figueiredo Trindade

Chubb do Brasil Cia. de Seguros

Carlos Adrian Magnarelli

Liberty Seguros S.A.

Walter Pereira

Zurich Minas Brasil Seguros S.A.

Francisco Caiuby Vidigal Filho

Sompo Seguros S.A.

Gustavo Henrich

J. Malucelli Seguradora S.A.

Hélio Hiroshi Kinoshita

Mitsui Sumitomo Seguros S.A.

Antonio Cassio dos Santos

Generali Brasil Seguros S.A.

Leon Gottlieb

Itaú Seguros S.A.

Luiz Felipe Smith de Vasconcellos

Tokio Marine Seguradora S.A.

Mario Jorge Pereira

Allianz Seguros S.A.

Murilo Setti Riedel

HDI Seguros S.A.

Fabio Oliveira

AIG Seguros Brasil S.A.

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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Resultados e Perspectivas Vários ramos do segmento de Seguros Gerais apresentaram crescimento de arrecadação em 2017. O valor total dos prêmios só não cresceu mais devido à redução nos valores do DPVAT. Os prêmios totais do segmento de Seguros Gerais (Ramos Elementares) somaram R$ 70,8 bilhões em 2017, um crescimento nominal de 1,8% (queda real de 1,6%), resultado fortemente impactado pela queda de 32% nos valores dos prêmios do seguro DPVAT, determinada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). Os seguros de Automóveis, que respondem por praticamente a metade (47,8%) dos Ramos Elementares, também registraram um início de ano bastante crítico, mas com recuperação surpreendente no decorrer do ano: Ao final do exercício, a arrecadação desse segmento cresceu 6,7%, somando R$ 33,9 bilhões. Em parte pelo reaquecimento do mercado de veículos, como também pelo aumento dos prêmios, que oscilaram em razão da elevação dos sinistros de roubos e furtos. Destaques importantes também foram os Seguros de Crédito e Garantia, que cresceram 21,5% – arrecadação de R$ 3,8 bilhões – e o Rural, com expansão de 13% e prêmios de R$ 4,1 bilhões que acompanharam a safra agrícola recorde do País. Os sinais de melhoria na economia se refletiram, ainda, no segmento Habitacional, com aumento de 9,7% e arrecadação de R$ 3,8 bilhões, com o retorno gradativo de novos empreendimentos residenciais ao mercado. Entre as ações da FenSeg para apoio ao setor, está a criação de uma nova comissão técnica, a Comissão Estratégica de Seguros Corporativos (CESC), especialmente constituída para analisar os requisitos de conformidade global desses produtos, e de uma Subcomissão de Projetos de Lei, para acompanhamento das proposições que afetam o setor. A Federação também atuou de forma decisiva junto às comissões técnicas da Susep no apoio à regulamentação do Seguro D&O, de modo a promover a expansão desse mercado, e no aperfeiçoamento de aspectos relativos aos seguros de Automóveis.

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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

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O planejamento das atividades para 2018 inclui esforços no combate à atividade ilegal chamada “proteção veicular”, iniciativas para a difusão do Seguro Auto Popular e o acompanhamento da nova legislação sobre licitações de obras públicas, projeto que conta com artigos que tratam diretamente da contratação do Seguro Garantia.

Destaques O volume de prêmios no segmento Garantia cresceu 21,5%, a maior taxa de expansão entre os ramos dos Seguros Gerais. Outro destaque foram os seguros de Automóvel, com 6,7%, reflexo da recuperação discreta do mercado de veículos.

Prêmios emitidos R$ 70,8 bilhões | + 1,8%

Rural

Garantia

Automóveis

Prêmios:

Prêmios:

Prêmios:

R$ 4,1 bilhões + 13%

R$ 3,8 bilhões + 21,5%

R$ 33,9 bilhões + 6,7%

Sinistros:

Sinistros:

Sinistros:

R$ 1.578,60 -21%

R$ 1.263,26 -1,7%

R$ 21,4 bilhões +0,77%

Sinistros R$ 35,9 bilhões | - 1,9%


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

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Principais ações REGULAMENTAÇÃO DO D&O Com a Circular nº 553, editada em maio, a Susep atualizou as regras do Seguro D&O, destinado a proteger executivos de riscos decorrentes de suas atividades profissionais. A FenSeg contribuiu com subsídios e propostas para o aperfeiçoamento da base regulatória do produto. Entre as mudanças, as empresas poderão agora oferecer produtos com cobertura internacional.

SEGUROS CORPORATIVOS A FenSeg implantou, em outubro, uma nova comissão técnica, a Comissão Estratégica de Seguros Corporativos (CESC), para atender às demandas de seguros corporativos que envolvem conformidade com normas e programas internacionais. A comissão deve fortalecer canais de comunicação entre o mercado segurador, o de resseguros, o órgão supervisor e os demais agentes da indústria, além de estimular o debate sobre os riscos e oportunidades para o segmento de Seguros Corporativos, que envolvem valores substanciais e características diferenciadas.

ACOMPANHAMENTO DE PROJETOS Para analisar as proposições enviadas ao Congresso Nacional que podem impactar o setor de seguros, foi criada na FenSeg a subcomissão de Projetos de Lei. Ao longo de 2017, a equipe consultora da Federação analisou 196 projetos de lei, tanto do Congresso quanto de Assembleias Legislativas. Tramitam, atualmente, mais de 2 mil projetos que podem impactar a área de Seguros Gerais e cujo acompanhamento está a cargo da nova subcomissão.

RISCOS DE CRÉDITO Realização de workshop sobre Seguro de Crédito, em parceria com o Sindicato das Seguradoras de São Paulo (Sindseg-SP). Voltado a corretores, o encontro teve como objetivo oferecer orientação e subsídios para os profissionais, além de contar com palestra da vice-presidente da Comissão de Riscos de Crédito e Garantia da FenSeg, Cristina Salazar, e de Marcele Lemos, integrante da Comissão.


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CONSTRUÇÃO E ENGENHARIA Com o propósito de ampliar o conhecimento do mercado - seguradoras e resseguradoras - sobre o alcance da apólice de ALoP (sigla em inglês de Advanced Loss of Profits), a FenSeg promoveu, em São Paulo, em novembro, o Seminário de Riscos de Engenharia. O evento foi organizado pela Comissão de Riscos de Engenharia da Federação e apoiado pelo Sindseg/SP e pela Escola Nacional de Seguros. Na ocasião, foi detalhado o uso desse produto, que pode ser contratado tanto pelo proprietário do projeto de infraestrutura quanto por investidores ou empreiteiras, cobrindo perda de lucros, reembolsando despesas como o aumento dos custos de construção, autorizando extensão de contratos de trabalho ou do aluguel de equipamentos para a obra, por exemplo. Durante o evento, Marcelo Fazio, diretor de operações na América Latina da empresa de auditoria MDD Forensic Accountants, explicou a política de subscrição e os principais tópicos considerados na regulação de sinistros da cobertura do tipo ALoP em grandes projetos de construção ou de infraestrutura.

DESMONTAGEM DE VEÍCULOS Em dezembro de 2017, foi apresentado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro o Projeto de Lei Nº 3708/2017, sobre a desmontagem de veículos. Elaborado com apoio da FenSeg, em parceria com a CNseg, o PL “dispõe sobre a comercialização de partes, peças e acessórios automotivos oriundos de veículos em fim de vida útil sujeitos à desmontagem e regula o procedimento de defesa administrativa, na forma da Lei Federal nº 12.977, de 20 de maio de 2014.” Segundo a justificativa do PL, a desmontagem feita sem regulamentação oferece riscos ao interesse do consumidor, como a ausência de garantia e segurança no uso do produto, favorecendo a atividade de organizações criminosas especializadas em desmanches ilegais. A proposta visa reduzir a ocorrência de crimes contra o patrimônio, como roubo, furto e receptação de veículos automotores.

AVANÇO NO RESIDENCIAL Foi realizada a atualização do Índice de Penetração do Seguro Residencial, com os dados relativos a 2016, quando a taxa subiu para 14,5%, em comparação a 13,0% no ano anterior. Em 2016, segundo o levantamento estatístico da FenSeg, foram comercializados 9,9 milhões de apólices do produto.


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COMISSÃO SUSEP A FenSeg passou a integrar a nova Comissão Especial de Desenvolvimento de Produtos de Danos, da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que foi criada em janeiro.

ASSEMBLEIA NA ALERJ O diretor-executivo da FenSeg, Julio Rosa, participou de audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), em abril, sobre roubo de cargas. Também estiveram presentes representando a Federação: a gerente Glória Aranha, o assessor Danilo Sobreira e o consultor da Federação, Neival Rodrigues Freitas.

PARCERIAS NO SUL Representantes dos Sindicatos das Seguradoras do Sul do País se reuniram, em outubro, com integrantes da FenSeg, no Rio de Janeiro, para tratar de ações conjuntas de comunicação. O encontro teve a participação do diretor do SindsegSC e coordenador da Comissão Técnica Automóveis, Rodrigo Chavantes, da gerente-executiva da entidade, Siméia Heleodoro, do presidente do Sincor-SC, Auri Bertelli, do presidente do Sincor-PR, José Antonio de Castro, do gerente-executivo do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul (SindsegRS), Rubaiarte Amaro, e do gerente-executivo do Sindicato das Seguradoras do Paraná e Mato Grosso do Sul (Sindseg PR/MS), Ramiro Fernandez. Estavam presentes, ainda, o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, o assessor da FenSeg, Danilo Sobreira, o gerente da Federação, Joel Gomes da Silva Jr., e a gerente, Glória Aranha.

CONGRESSO BRASILEIRO DE CORRETORES O presidente da FenSeg, João Francisco Borges da Costa, participou, em outubro, do 20º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, em Goiânia. Em sua palestra, alertou os participantes para os perigos da chamada “proteção veicular”, negociada sem regulamentação nem garantias.

ASSESSORIA DE IMPRENSA A FenSeg contratou em 2017 a Lupa Assessoria de Imprensa. A empresa terá a missão de ampliar o fluxo de informações para a mídia, elevando o relacionamento do setor com os


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jornalistas a um novo patamar, consolidando a entidade como interlocutora qualificada da mídia, além de fomentar debates sobre temas relevantes ao setor.

Comissões Técnicas As treze Comissões Técnicas da FenSeg prestam um relevante trabalho de apoio à sua Diretoria, avaliando assuntos das respectivas áreas de atuação. São elas: • Automóvel • Transportes • Habitacional • Riscos de Crédito e Garantia • Riscos Patrimoniais Massificados • Seguro Rural • Responsabilidade Civil Geral • Riscos Patrimoniais/Grandes Riscos • Riscos de Engenharia • Assuntos Jurídicos • Seguro de Garantia Estendida e Afinidades • Prevenção e Combate à Fraude • Comissão Estratégica de Seguros Corporativos.


7 FEDERAÇÃO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA E VIDA FENAPREVI


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

7. FEDERAÇÃO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA E VIDA | FENAPREVI A Federação Nacional de Previdência Privada e Vida congrega e representa empresas e entidades atuantes nos segmentos de Previdência Privada e de Seguros de Pessoas e tem por finalidade buscar o fortalecimento dos segmentos econômicos em que atuam suas associadas, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do País.

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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

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PRESIDENTE

Edson Luis Franco

Zurich Vida e Previdência S.A.

VICE-PRESIDENTE

Jorge Pohlmann Nasser

Bradesco Vida e Previdência S.A.

Claudio César Sanches

Itaú Vida e Previdência S.A.

Francisco Alves de Souza

COMPREV Vida e Previdência S.A.

Luciano Snel Correa

Icatu Seguros S.A.

Paulo Fontoura Valle

Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

DIRETOR

Alfredo Lalia Neto

Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A.

Andrea Crisanaz

Generali Brasil Seguros S.A.

Dirceu Tiegs

Mapfre Previdência

Helder Molina

Mongeral AEGON Seguros e Previdência S.A.

Júlio César de Oliveira Machado

Aspecir Previdência

Luiz Fernando Nascimento Bertoncello

Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A.

Marcelo Barroso Picanço

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais

Marcelo Pimentel Mello

Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A.

Nilton Celente Bermudez

GBOEX Grêmio Beneficente

Oriovaldo Pereira Lima Filho

Previmil Vida e Previdência S.A.

Pedro Cláudio de Medeiros B. Bulcão

SINAF Previdencial Cia. de Seguros

Raphael Afonso Godinho de Carvalho

Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S.A.

Ricardo José Iglesias Teixeira

Centauro Vida e Previdência S.A.

Roberto Barroso

Companhia de Seguros Aliança do Brasil

Rosana Techima Salsano

Caixa Seguradora S.A.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Resultados e Perspectivas Os produtos do segmento têm como principal objetivo permitir a indivíduos e famílias contar com a proteção financeira necessária para enfrentar as dificuldades consequentes da ocorrência de riscos pessoais a que estão expostos ao longo da vida. São, portanto, importantes mecanismos de proteção social e, concomitantemente, facilitadores à continuidade de acesso a bens e serviços providos por outros setores econômicos, contribuindo para sua sustentabilidade e crescimento, com todos os efeitos benéficos – econômicos e sociais – daí advindos. Pode-se mensurar a importância desse setor considerando-se, por exemplo, sua representatividade em relação ao PIB do País, levando-se em conta, respectivamente: (I) o valor total pago para custeio desses planos; e (II) o montante das reservas técnicas contabilizadas pelas entidades afiliadas à FenaPrevi, para fazer frente aos valores a serem por elas pagos, considerando suas obrigações contratuais. O valor total pago, em 2017, para custeio desses planos foi da ordem de R$ 155,54 bilhões e as referidas reservas técnicas, ao se encerrar aquele exercício, no montante de R$ 767,34 bilhões, representando: (i) 2,37% do PIB; e (ii) 11,70 %, respectivamente. Os planos abertos de caráter previdenciário com cobertura por sobrevivência – entre eles o PGBL e o VGBL – têm como principal objetivo possibilitar a acumulação de recursos visando à proteção financeira no período pós-laboral. A percepção da sociedade em relação a esse tema vem crescendo. Ao final de dezembro de 2017, estavam protegidos pelos planos 13 milhões de pessoas, aproximadamente, significando um aumento de quase 30% em cinco anos. Esse crescimento é expressivo, porém ainda se está em um patamar extremamente baixo, existindo, consequentemente, um grande potencial a ser atingido.

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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Ainda falando sobre planos abertos de caráter previdenciário com cobertura por sobrevivência, os planos de contratação coletiva, contratados por empresas em favor de seus empregados e dirigentes representam, apenas, 23,13% do total, revelando ser incipiente, ainda, a participação de empresas na contratação e custeio desses planos, em favor de seus colaboradores. Em 2017, apenas 14,7% do total da população ocupada do País tinha um desses planos. Mais ainda, apenas 11,38% dos trabalhadores de empresas de médio e grande porte estão inscritos em planos abertos de caráter previdenciário, contratados sob a forma coletiva. O valor total aportado em 2017 somou R$ 117,7 bilhões. Embora 73% superior ao obtido em 2012, resultado que reflete a crise econômica dos últimos anos. A representatividade desses aportes na formação do PIB ainda é incipiente, da ordem de 1,79% em 2017. O mercado de seguros de pessoas, que inclui seguros de vida, de acidentes pessoais, viagem, educacional, entre outras modalidades de proteção, fechou 2017 com R$ 34,53 bilhões em prêmios pagos para seu custeio, resultado 10,90% superior na comparação com os R$ 31,13 bilhões registrados em 2016. Os dados citados demonstram que o setor apresenta crescimento considerável quando comparados os últimos 5 anos, indo muito além dos outros setores da economia, principalmente considerando o período de crise prolongada. Por outro lado, a penetração, seja no tocante ao PIB, seja no volume de pessoas atingidas por tais produtos, demonstra que há um potencial enorme a ser explorado. O desafio do setor é manter o crescimento a um ritmo mais acelerado.

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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

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Seguros de pessoas e planos de benefícios de previdência complementar aberta Esses segmentos abrangem os planos de coberturas de riscos (incluindo os seguros de vida, de acidentes pessoais, viagem, educacional, entre outras modalidades) e os planos de acumulação (planos abertos de caráter previdenciário, com cobertura por sobrevivência).

Planos de acumulação Ao final de dezembro de 2017, estavam protegidos pelos planos 13 milhões de pessoas, aproximadamente, significando um aumento de quase 30% em cinco anos. Do total de participantes, 10.250.233 são contratos de planos individuais (incluindo planos para menores) e 3.084.119 de planos coletivos. Os valores de prêmios e de contribuições destinados ao custeio dos Planos de Acumulação somaram R$117,66 bilhões em 2017. Desse total, 90,62% referem-se aos Planos da Família VGBL. Do valor total arrecadado nos planos de acumulação, 88,3% foram destinados aos denominados “planos individuais” e aos “planos para menores de idade”, sendo o restante para os “planos coletivos”, contratados por sindicatos e associações de classe, para adesão por seus associados, e por empresas, em favor de seus colaboradores.

Coletivo 11,7%

Menores de idade 1,6%

Individual 86,7%

Fonte: FenaPrevi Nota: Os valores constantes nesta tabela só contemplam os dados informados pelas empresas associadas à FenaPrevi.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Aos participantes e segurados desses planos é garantida (na forma da lei e nas condições regulamentadas), durante a fase de acumulação, a possibilidade de portar e resgatar seus recursos. No tocante aos resgates, o volume, em 2017, foi de R$ 60,71 bilhões, 12,7% superior – em termos nominais - ao verificado em 2016, podendo tal comportamento ser explicado, em grande parte, pelo cenário econômico. A Captação Líquida apresentou saldo positivo de R$ 56,94 bilhões no ano. Em dezembro de 2017, o segmento de planos abertos de caráter previdenciário retratava em suas provisões recursos acumulados no valor de R$ 751,4 bilhões, representativos dos compromissos assumidos perante a clientela. Tal saldo representa 11,45% do PIB de 2017. Grande parte do valor acumulado nos planos abertos de caráter previdenciário (95,6%) dos tipos PGBL e VGBL, cujos recursos são aplicados em cotas de fundos de investimentos especialmente constituídos - FIE, como determina a regulamentação.

Planos de risco Os planos de coberturas de risco de seguros de pessoas e de benefícios de previdência complementar aberta são uma parte importante da rede privada de proteção social, pois visam minimizar as dificuldades enfrentadas por seus titulares e/ou respectivos beneficiários (conforme o caso) quando ocorre a morte, a invalidez, o acidente, a perda de renda, a doença grave, etc. Assim, para fazer frente a tais infortúnios, são oferecidas diversas modalidades de seguros, com maior destaque para o seguro de vida, com 36,2% de representatividade, o prestamista (25,1%) e o de acidentes pessoais (14,1%). Os planos de benefícios da previdência complementar com cobertura de risco representam, por sua vez, 8,8%, dando cobertura a situações de morte e invalidez.

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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

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Em 2017, o valor pago a titulares e benefi-

o seu custeio, correspondendo a um au-

ciários de seguros de pessoas foi de R$ 8,7

mento de 4,48% em relação ao acumulado

bilhões, conforme gráfico abaixo.

de 2016.

Já os planos de benefícios de previdência

Alguns ramos apresentaram alta expressi-

complementar aberta, com coberturas de

va, com evolução acima de 10% no total de

risco, pagaram benefícios sob a forma de

prêmios, quando comparado a 2016. Entre

pecúlios e de pensões, por morte e invali-

eles, estão o seguro prestamista (+23,42%),

dez, a 59 mil beneficiários em 2017.

o seguro viagem (+22,62%), o seguro de vida resgatável – dotais – (+21,80%) e o

Os valores de prêmios e contribuições so-

seguro educacional (+13,24%).

maram, aproximadamente, R$ 37,9 bilhões em 2017, representando crescimento de

O seguro prestamista, segunda maior car-

11% comparativamente ao ano de 2016.

teira do segmento de seguros de pessoas, registrou alta de 23,42% e movimentou R$

Os seguros coletivos de empresas ofereci-

9,50 bilhões. O seguro viagem também

dos por sindicatos e por associações de

apresentou saldo positivo com cresci-

classes para adesão de seus associados,

mento de 22,62% e prêmios de R$ 515,30

responderam por 77% do total do resul-

milhões. No mesmo período em 2016, os

tado do segmento. Os seguros individuais,

prêmios foram de R$ 420,23 milhões.

contratados por pessoa física, representaram 23,0%. Na análise de desempenho por modalidade de produto, o seguro de vida registrou R$ 13,69 bilhões em prêmios pagos para


6 FEDERAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR FENASAÚDE


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

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6. FEDERAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR FENASAÚDE A Federação Nacional de Saúde Suplementar é a entidade de representação institucional do segmento de empresas que atuam no setor de Saúde Suplementar, assistindo tanto as seguradoras especializadas quanto as operadoras das demais modalidades de planos que se encontram submetidas à regulação da ANS.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

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DIRETORIA Solange Beatriz Palheiro Mendes

Presidente da FenaSaúde

DIRETORIA DA FENASAÚDE - 2017 PRESIDÊNCIA Solange Beatriz Palheiro Mendes

Sul América Companhia de Seguro Saúde

VICE-PRESIDÊNCIA Flávio Bitter

Bradesco Saúde S.A.

Franklin Padrão Júnior

Golden Cross Assistência Internacional de Saúde Ltda.

Irlau Machado Filho

Grupo Notre Dame Intermédica

Maurício da Silva Lopes

Sul América Companhia de Seguro Saúde

DIRETORES André do Amaral Coutinho

Omint Serviços de Saúde Ltda.

Cassia Terezinha Lopes de Alcântara Gil

Metlife Planos Odontológicos Ltda.

Fabio Luchetti

Porto Seguro - Seguro Saúde S.A.

Francisco Caiuby Vidigal Filho

Sompo Saúde Seguros S.A.

Helton Freitas

Unimed Seguros Saúde S.A.

Mario Ferreiro

Allianz Saúde S.A.

Roberto Laganá Pinto

Care Plus Medicina Assistencial Ltda.

Rodrigo Bacellar Wuerkert

Odontoprev S.A.

Sergio Ricardo Rodrigues de Almeida Santos Amil Assistência Médica Internacional S.A. CONSELHO FISCAL TITULARES Haydewaldo Roberto Chamberlaim da Costa

Grupo Bradesco Saúde

Laênio Pereira dos Santos

Grupo SulAmérica Saúde

Luiz Celso Dias Lopes

Notre Dame Intermédica S.A.

SUPLENTES Roberto de Souza Santos

Porto Seguro S.A.

Carlos André Guerra Barreiros

Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Resultados e Perspectivas Houve redução no número de beneficiários de planos coletivos empresariais. O conjunto do setor ainda refletiu a queda do número de atendidos por planos individuais, especialmente no início do ano, que, contudo, apontou para um processo de estabilização.

Destaques • 1,1% de crescimento no total de beneficiários • Total de

69,8 milhões de beneficiários em dezembro de 2017

• Perda de

86 mil segurados de planos coletivos empresariais

• Redução de

0,9% nos planos de Assistência Médica

• Taxa de sinistralidade: • Despesa assistencial:

83,6%

R$ 150,6 bilhões

Em 2017, a crise econômica instalada no País parece ter se atenuado. Em dezembro, o mercado totalizou 69,8 milhões de beneficiários, com crescimento de 1,1% em relação ao mesmo período em 2016. Os planos de Assistência Médica somaram 47,2 milhões (67,7% do total), com redução de 0,9%. Os exclusivamente Odontológicos, 22,6 milhões (32,3% do total), com expansão de 5,5%, na mesma base de comparação. Não obstante, 421,5 mil beneficiários perderam o plano médico entre dezembro de 2016 e dezembro de 2017. Um total acumulado de 3.233.813 beneficiários que perderam o plano médico desde dezembro de 2014. O número de beneficiários de planos coletivos empresariais perdeu 86,5 mil beneficiários. O desempenho negativo do conjunto do setor de assistência médica foi influenciado principalmente pela queda do número de beneficiários de planos individuais – menos 213,5 mil

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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

beneficiários em dezembro de 2017, em comparação com o mesmo mês em 2016. Ao longo do ano, cresceu o número de clínicas populares Brasil afora, alternativa de menor custo e menor cobertura para aqueles que perderam seus planos e não conseguem atendimento no SUS. E grandes empresas, como a Unimed Rio, experimentaram problemas financeiros. Em 2015, a Unimed Paulistana também havia atravessado severas dificuldades. O momento econômico do País tem exigido prudência da Autoridade Regulatória para que as regras não prejudiquem ainda mais o setor em um momento de crise. Nesse sentido, foram tomadas iniciativas como a previsão de Análise de Impacto Regulatório (AIR) antes da edição de normas, medida que contou com apoio da Federação, que, inclusive, organizou dois workshops com os principais especialistas no tema, tanto da área acadêmica quanto governamental. O mercado, contudo, ainda assistiu à elaboração de regras sem estudos de impactos prévios que as justifiquem, principalmente no caso do Rol de Procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A FenaSaúde tem criticado com frequência essa formatação, considerando que as dificuldades econômicas do País requerem cuidadosa avaliação do impacto das regras, especialmente no bolso do consumidor. Um aspecto positivo foi a reversão da tendência de a ANS extrapolar limites e buscar interferir nas regras de negociação entre operadoras e prestadores, por exemplo na possibilidade de criação da Notificação de Intermediação Preliminar (NIP) de prestadores e na proposta de regulação das glosas. Uma preocupação da FenaSaúde é a de que mesmo propostas saudáveis para o setor, como a flexibilização dos limites de franquia e coparticipação, sofram restrições que desestimulem as empresas a oferecerem estes novos produtos, que são demandados pelos clientes e capazes de fomentar comportamentos mais racionais. Em 2017, o segmento acompanhou longa discussão sobre os planos acessíveis, levantada pelo Ministério da Saúde e que sofreu ataques ideológicos de todos os lados, inclusive da própria Agência. A pedido do governo federal, a Federação elaborou proposta

122


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

123

para a viabilidade desse novo produto com

seria devido o imposto resultaram em um

rede hierarquizada, inclusão de copartici-

quadro de grande insegurança jurídica e

pação e franquia, modelo diferenciado de

em dificuldades para viabilizar o cumpri-

reajuste, rol regionalizado, dentre outras

mento da nova lei. Por tais motivos, a Fe-

características. Proposta, cujo mérito para

deração, em conjunto com a Confederação

o debate dos fatores de custos da Saúde

Nacional do Sistema Financeiro (CONSIF) e

Suplementar a FenaSaúde reconhece.

a Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), optou por questionar

A Federação buscou em todos os posicio-

judicialmente a lei complementar, adu-

namentos esclarecer a população sobre as

zindo no Supremo Tribunal Federal (STF)

razões da elevação dos custos assistenciais

a inconstitucionalidade da regra. Ao final

e, por consequência, das mensalidades.

de 2017, a Ação Direta de Inconstitucio-

É uma tarefa árdua de comunicação que

nalidade (ADI) 5835 não teve o pedido de

vem dando bons resultados, haja vista as

concessão de liminar concedido. De outro

estatísticas recentes que mostram um en-

lado, a FenaSaúde, também em ação con-

tendimento mais amplo da imprensa sobre

jugada com a CNF, está contribuindo para

o tema. É um trabalho de sensibilização

o desenvolvimento de um sistema para

antes de tudo, que envolve, entre outras

viabilizar o recolhimento do imposto e

ações, a produção de cartilhas e outras pu-

suas obrigações acessórias, quando a nova

blicações, a fim de apresentar o setor de

regra entrar em vigor. Estima-se que as

Saúde Suplementar de forma clara e obje-

associadas da Federação possam utilizá-lo

tiva, desfazendo alguns mitos construídos

em fevereiro de 2018.

ao longo de décadas. Na via legislativa, foi apresentado o ProjeAs alterações trazidas pela Lei Comple-

to de Lei do Senado (PLS) 445/2017, que

mentar (LC)157/16 demandaram grande

trata do padrão nacional de obrigações

esforço da Federação. Imprecisões no tex-

acessórias do ISSQN, objetivando possi-

to da lei provocaram inúmeras questões

bilitar recolhimento unificado do imposto.

quanto à forma de recolhimento do Im-

Se aprovada, a proposição poderá minimi-

posto Sobre Serviços de Qualquer Natu-

zar alguns dos reflexos operacionais das

reza (ISSQN), seja em razão da indefinição

modificações promovidas pela LC 157/16,

em relação à figura do tomador de servi-

que passará a prever o recolhimento do IS-

ço, seja pelas divergências sobre a concei-

SQN em mais de 5.000 municípios. A pro-

tuação da base de cálculo. Além disso, o

posição foi aprovada no Senado Federal e

aumento das alíquotas e a indefinição so-

tramita na Câmara dos Deputados – Pro-

bre o quantitativo de municípios aos quais

jeto de Lei Complementar (PLP) 461/2017.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Nos planos de assistência médica, as despesas assistenciais cresceram 9,9% (R$ 149,1 bilhões), enquanto as receitas aumentaram 11% (R$ 178,3 bilhões), no exercício de 2017, ante o ano imediatamente anterior. A pressão de custos é geralmente explicada pelo aumento de preços de insumos e frequência de utilização. Mas há outros fatores que continuam a agredir os custos, como a intensificação do uso de tecnologias sem base na medicina ancorada em evidências, ou a substituição de alguns materiais por opções mais caras, sem que derivem em resultados clínicos melhores. Além disso, destaque para a cartelização da oferta de serviços, como no caso das cooperativas de especialidades, dentre outras disfunções estruturais do mercado que demandam ações públicas corretivas. A Federação vem buscando estimular essas correções, seja com o CADE, no caso das cooperativas de especialidades, seja com os poderes públicos constituídos, como o Congresso Nacional. A proliferação de projetos que pioram o atual estado das coisas é preocupante e a Federação tem estado atenta a diversas iniciativas que, não obstante o argumento veiculado de interesse público, oneram o setor, desestimulam a inovação e o oferecimento de novos produtos. Legislações possivelmente favoráveis, como o VGBL Saúde, ainda enfrentam restrições para seguir adiante. Seguindo a proposta de ampliar o debate com a sociedade, a FenaSaúde realizou pela terceira vez o Fórum de Saúde Suplementar, em outubro, trazendo à baila as discussões mais relevantes da atualidade, inclusive a questão das fraudes e dos desperdícios no setor. A Federação promoveu debates com importantes lideranças nacionais e internacionais, apontando caminhos para reduzir essa chaga no mercado brasileiro e que tanto dano provoca a todos. O Fórum foi um sucesso e tanto as estatísticas como as conversas com as lideranças do setor indicaram a necessidade e disposição de a Federação prosseguir nessa trajetória.

124


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

125

Principais Ações REGULAMENTAÇÕES DA ANS

O tratamento endoscópico do Refluxo Vesico-Ureteral foi o item de maior impac-

Em 2017, foram publicadas 14 Resolu-

to, com custo estimado de R$ 1,36 bilhão

ções Normativas (RN) e 11 Instruções

para 209.784 beneficiários (0,4%), levando

Normativas (IN) da Agência Nacional de

em conta as tecnologias já cobertas. Ou-

Saúde Suplementar (ANS), dentre outros

tro item relevante foi a Terapia Imunopro-

expedientes abrangendo aspectos econô-

filática com Palivizumabe para o Vírus Sin-

mico-financeiros, operacionais e assisten-

cicial Respiratório, com previsão de 3.773

ciais do setor, que demandaram atenção

casos na Saúde Suplementar em 12 meses

especial por parte da FenaSaúde.

e impacto estimado entre R$ 48 milhões a R$ 103 milhões, conforme idade e peso do paciente.

ROL DE PROCEDIMENTOS E EVENTOS PARA 2018

Na ampliação das Diretrizes de Utilização (DUT), destaca-se a “Terapia antineoplási-

Em novembro de 2017, foi publicada a RN

ca oral para tratamento do câncer”, com a

428, que atualizou o Rol de Procedimen-

inclusão de seis novos medicamentos an-

tos e Eventos em Saúde, vigente a partir de

tineoplásicos orais, além de novas indica-

2 de janeiro de 2018. Foram incluídos 18

ções para outros dois antineoplásicos orais

novos procedimentos (12 ambulatoriais e

já cobertos. O custo anual por paciente va-

seis hospitalares). A norma também incluiu

riou de R$ 76 mil a R$ 500 mil, conforme

12 novas Diretrizes de Utilização (DUT) e

o medicamento. Os quatro medicamentos

revisou outras já existentes, algumas para

de maior custo anual/paciente identifica-

ampliar as coberturas e outras para racio-

dos são: Crizotinibe (R$ 468 mil); Ruxoli-

nalizar o uso (coibir abusos).

tinibe (R$ 295 mil); Afatinibe (R$ 76 mil). O Dabrafenibe (R$ 500 mil) foi incluído

A FenaSaúde elaborou estudo para esti-

como alternativa à tecnologia já coberta e

mar o impacto orçamentário de algumas

estima-se que haja desoneração com a sua

dessas tecnologias, considerando a despe-

incorporação.

sa assistencial de 2016. No caso de esses procedimentos serem realizados no pe-

Outra DUT ampliada foi a do Tratamento

ríodo de 12 meses para toda a população

Ocular Quimioterápico com Antiangiogê-

elegível, o impacto estimado nas despesas

nico, com impacto estimado de R$ 417 mi-

assistenciais seria de aproximadamente R$

lhões a R$ 1,4 bilhão em 12 meses, sendo

4 bilhões, que ocorre gradualmente, ao

elegível para 22 mil a 44 mil beneficiários

longo de cinco anos.

(0,04% e 0,09%).


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO DE DÉBITOS NÃO TRIBUTÁRIOS

126

Diante da conversão da MPV 780 na Lei 13.494/17, publicada em 24 de outubro de 2017, a FenaSaúde reuniu-se com a Procuradoria Federal e com a ANS (PRO-

A Medida Provisória 780 (MPV 780), pu-

GE) para tratar de eventuais melhorias nas

blicada em 22 de maio de 2017, instituiu

condições para adesão das operadoras

o Programa de Regularização de Débi-

ao PRD. Na reunião, a ANS informou que

tos Não Tributários – PRD. O objetivo da

editaria nova resolução para se adequar

MPV 780 foi permitir o parcelamento dos

à Lei 13.494/17, com as condições vincu-

débitos não tributários com as autarquias

ladas aos termos da legislação. Em 10 de

e fundações públicas federais, definitiva-

novembro de 2017, foi publicada a RN

mente constituídos ou não, inscritos ou

429, alterando questões redacionais da

não em dívida ativa. Em julho, a ANS pu-

RN 425, mas sem mudanças substanciais

blicou a RN 425, visando regulamentar o

no conteúdo da norma, restando manti-

programa relativo aos débitos existentes

dos o prazo de adesão e as demais condi-

no âmbito da Agência, com as diretrizes

ções para adesão das operadoras ao PRD.

para adesão ao programa: • prazo de 120 dias para apresentação do requerimento (até 19 de novembro de

CRITÉRIOS PARA A JUNTA MÉDICA OU ODONTOLÓGICA

2017); A RN 424, publicada em junho, dispõe so• inclusão de débitos vencidos até 31 de outubro de 2017;

bre os critérios de constituição de junta médica ou odontológica. A RN entrou em vigor em 27 de agosto de 2017. As princi-

• parcelamento em 2, 60, 120 ou 240

pais regras introduzidas foram:

pagamentos; e • a junta poderá ser presencial ou à distância, • desistência da discussão administrativa

conforme decisão do desempatador;

ou jurídica dos débitos incluídos. • exames complementares poderão ser A Comissão Jurídica entendeu que o PRD

realizados se o desempatador julgar

não se mostrava atrativo, pois previa des-

necessário para apoiar a sua decisão;

conto de 90% dos juros somente sobre metade da dívida e não autorizava a in-

• definidos os critérios e prazos de

clusão de débitos depositados em juízo,

notificações e o que acontece no caso

além de existirem informações inexatas e

de ausência injustificada do beneficiário

divergências no cálculo dos débitos. Ade-

à junta ou na hipótese de recusa de

mais, os julgamentos de segunda instância

realização de exames solicitados pelo

foram suspensos pela ANS.

desempatador;


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

127

• os trâmites da junta não poderão

lho. As operadoras poderão firmar acordos

ultrapassar os prazos previstos na

com conselhos profissionais para atuarem

RN 259 (garantia de atendimento),

como desempatadores.

no entanto, esses prazos serão suspensos por três dias úteis se

Embora a constituição da junta esteja pre-

houver necessidade de realizar

vista na Consu 8/1998, gerou questiona-

exames ou na ausência justificada do

mentos de algumas entidades, ensejando

beneficiário na junta presencial.

uma Ação Civil Pública, já extinta, e a apresentação do Projeto de Decreto Legislativo

A norma estabeleceu ainda que a opera-

nº 784/2017 para sustar a RN 424. A Fe-

dora fornecerá quatro nomes para esco-

naSaúde continua acompanhando o tema.

lha do desempatador, que será de comum acordo com o médico e/ou dentista assistente. Os profissionais sugeridos devem ser preferencialmente indicados a partir de listas previamente disponibilizadas pelos

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DAS OPERADORAS (PQO)

conselhos profissionais, pela competente sociedade da especialidade médica ou

A Resolução Normativa (RN) 423 e a Ins-

odontológica ou por associação médica

trução Normativa (IN) da Diretora de De-

ou odontológica de âmbito nacional, que

senvolvimento Setorial (DIDES) - IN DIDES

seja reconhecida pelo respectivo Conse-

68 foram publicadas em maio com as reformulações do Programa de Qualificação das Operadoras (PQO). As alterações e inclusões promovidas pelos normativos para o ano-base 2017 serão processadas e divulgadas em 2018. As justificativas da Agência para a revisão foram: os indicadores do PQO não cumpriam mais o propósito de diferenciar as operadoras; as notas do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) estavam muito concentradas na faixa superior e mostravam um desempenho homogêneo do setor, não correspondendo à realidade; alguns indicadores estavam defasados ou não avaliavam a qualidade, outros eram inespecíficos ou avaliavam apenas requisitos regulatórios. Além disso, o Padrão Troca de Informações na Saúde


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

128

Suplementar (TISS) não estava sendo ex-

Em 25 de setembro de 2017, a ANS publi-

plorado na sua potencialidade.

cou a RN 427, que alterou a RN 392/15 e revogou a RN 278/11. A resolução dispõe

O PQO foi integrado aos demais progra-

sobre aceitação, registro, vinculação, cus-

mas de qualidade da ANS e será usado

tódia, movimentação e limites de alocação

como insumo nas ações de monitoramen-

e de concentração na aplicação dos ativos

to e fiscalização da ANS. A participação no

garantidores das operadoras no mercado

Programa impactará diretamente a nota

de Saúde Suplementar. O objetivo da RN

final do IDSS, pois um dos pré-requisitos

é diminuir a probabilidade de insolvência

em discussão para que a acreditação seja

das operadoras por meio da obrigação de

homologada é que a nota geral do IDSS e

contabilizar provisões técnicas, bem como

das dimensões seja maior que 0,6.

vincular, movimentar e lastrear ativos garantidores para fazer face a tais provisões.

Também foi instituída a Pesquisa de Satis-

A norma também buscou um alinhamen-

fação dos Beneficiários, de caráter volun-

to com as normas do Conselho Monetário

tário, podendo ser computada no cálculo

Nacional (CMN).

do IDSS, desde que seja aplicada conforme as diretrizes definidas pela ANS.

A IN 54, divulgada em 10 de abril de 2017, estabelece hipótese de autorização prévia anual para movimentação da carteira de

ATIVOS GARANTIDORES

títulos e valores mobiliários considerando as regras de movimentação previstas no

A proposta de instrução normativa sobre

Art. 13 da RN 392/15, ressalvadas as hipó-

a autorização anual prévia para livre mo-

teses que prevejam a livre movimentação

vimentação de ativos garantidores vincu-

da carteira de títulos e valores mobiliários.

lados foi apresentada pela ANS em 14 de dezembro de 2017. Na ocasião, o regulador enfatizou a necessidade de aprimorar as regras de capital para fazer frente às os-

COMPARTILHAMENTO DA GESTÃO DE RISCOS

cilações dos riscos da operação das operadoras de planos de saúde.

A Diretoria Colegiada da ANS criou em janeiro de 2017 a Câmara Técnica sobre

Na mesma data, a Audiência Pública 5

Compartilhamento de Riscos, com ênfase

buscou obter subsídios, informações, su-

no debate sobre o atendimento de bene-

gestões ou críticas relativas à proposta

ficiários em local onde a operadora não

de instrução normativa da Diretoria de

possua rede prestadora e a mitigação de

Normas e Habilitação das Operadoras –

riscos operacionais de tais atendimentos.

DIOPE, regulamentando hipótese de movimentação dos ativos garantidores vincu-

Durante os debates, a Agência apresen-

lados das operadoras.

tou dois modelos principais que, na visão


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

dela, aconteciam no mercado. O modelo 1 representando aquelas relações de com-

129

PROGRAMA ESPECIAL DE ESCALA ADEQUADA (PEA)

partilhamento de risco, em que uma operadora contratante utiliza a rede prestado-

A motivação para implementação do PEA

ra de operadora contratada, cujo arranjo

decorre da probabilidade de insolvência

demandava ações regulatórias. A Agência

de operadoras de pequeno porte, dada a

apresentou, ainda, a possibilidade de que

variabilidade da sinistralidade. O regula-

uma entidade não regulada pela ANS pu-

dor entende que a saída não organizada

desse fazer o papel da operadora contra-

de operadoras pode gerar repercussões

tada. Já o modelo 2, que representava o

negativas, que transcendem os próprios

repasse de risco sem aluguel de rede (cos-

agentes. Dessa forma, a ANS busca mini-

seguro) e para o qual não foram apresen-

mizar a probabilidade de saídas não pla-

tadas experiências concretas, foi excluído

nejadas do mercado de Saúde estimulan-

das discussões por falta de interesse.

do o aumento de eficiência e a redução do risco das operadoras.

A primeira contribuição da FenaSaúde foi reencaminhar à ANS o material que já havia

A proposta de Resolução Normativa que

sido enviado em 2015, quando a Agência

institui o PEA foi apreciada na 469ª Reunião

também debateu o tema. O GT se concen-

da Diretoria Colegiada (DICOL), quando se

trou na discussão contábil das operações

autorizou a realização de consulta pública.

de compartilhamento de risco. Segundo a

A Federação contribuiu destacando a ne-

Agência, essas operações ensejariam a ne-

cessidade de regras específicas para o tra-

cessidade de um melhor registro contábil,

tamento dos riscos sucessórios, entre ou-

a fim de subsidiar o monitoramento eco-

tras questões. Na avaliação da Federação,

nômico-financeiro das empresas e o es-

uma das maiores barreiras encontradas no

tabelecimento das referências para as exi-

processo de aquisição de uma carteira no

gências de garantias financeiras (provisões

segmento de Saúde Suplementar é o risco

técnicas e margem de solvência). Diante

sucessório (trabalhista, fiscal, etc.). A au-

das manifestações presenciais da FenaSaú-

sência de redação sobre essa questão, na

de (e de outras entidades) durante o GT, a

avaliação da entidade, traria uma enorme

ANS recuou da intenção de propor o alu-

insegurança jurídica e poderia inviabilizar

guel de rede de entidades não-reguladas.

o processo de aquisição de uma carteira. Dessa forma, sugeriu-se que o normativo

A RN 430 foi publicada em 7 de dezembro.

apresentasse a forma como as operadoras

A norma regulamenta a corresponsabili-

adquirentes deverão proceder para que os

dade entre operadoras para atendimento

riscos sucessórios sejam devidamente apu-

aos beneficiários de forma continuada, a

rados no decorrer do processo de aquisi-

constituição de fundos especiais de supor-

ção de carteira. A maior parte das contri-

te ao custeio de despesas assistenciais e

buições foi encaminhada por cooperativas

a corresponsabilidade entre operadoras

de trabalho médico e visava alterar dispo-

para oferta conjunta de planos.

sitivos já existentes no normativo proposto.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

130

Em 11 de dezembro, foi publicada a RN

saúde coletivos empresariais por parte de

431, que instituiu o Programa Especial de

qualquer empresário individual, indepen-

Escala Adequada (PEA) e alterou a RN 186,

dentemente do seu enquadramento legal.

que dispõe sobre a regulamentação da portabilidade das carências previstas no

Assim, para esse tipo de contratação, a

inciso V do art. 12 da Lei 9.656; a RN 316,

ANS dispôs de regras específicas e pro-

que dispõe sobre os regimes especiais de

tetivas ao contratante em razão de tais

direção fiscal e liquidação extrajudicial so-

contratos possuírem número reduzido de

bre as operadoras de planos de Assistên-

beneficiários. Também estabeleceu crité-

cia à Saúde; e a RN 384, que dispõe sobre

rios cuja comprovação deva ser exigida

Oferta Pública de Referências Operacio-

pela operadora, com vistas a dificultar a

nais e Cadastro de Beneficiários (OPRC),

chamada “falsa coletivização”. As novas

estabelecendo requisitos para habilitação

regras dão às operadoras ou administra-

e condições especiais para as operadoras

doras de benefícios a obrigação de in-

com proposta autorizada.

formar ao contratante sobre as principais características do contrato a que está se

CONTRATAÇÃO DE PLANO COLETIVO EMPRESARIAL POR EMPRESÁRIO INDIVIDUAL

vinculando (tipo de contratação, regras de rescisão específicas, de cálculo e aplicação de reajuste). Também requerem a verificação e a exigência pela operadora – no ato

Publicada em dezembro de 2017, a RN 432

da contratação e, anualmente, no mês do

trouxe regramento específico para permitir

aniversário do contrato – da comprovação

a contratação de plano coletivo empresa-

de regularidade cadastral e dos requisitos

rial por empresário individual, com nature-

de elegibilidade dos beneficiários.

za jurídica de pessoa física, mas que exerça atividade econômica organizada com o ob-

A FenaSaúde se posicionou contra a re-

jetivo de produzir ou promover a circulação

gulamentação do tema, especialmente em

de bens ou de serviços.

momento de ambiente econômico adverso. Alternativamente foi a favor de regula-

O normativo buscou atender as demandas

ção mínima que privilegiasse a regulação

relacionadas à prática reiterada no merca-

do ato da venda, e não a regulação do pro-

do de constituição de Microempreendedor

duto, e da preservação das contratações

Individual (MEI) e Cadastro Específico do

existentes. Também defendeu a compe-

INSS (CEI), com o objetivo exclusivo de

tência das operadoras para avaliação tanto

contratar planos coletivos empresariais.

do número de vidas a serem aceitas em

Ao longo dos debates houve ampliação do

contratos dessa natureza como o tempo

escopo da proposta normativa, que passou

de constituição do exercício da atividade

a contemplar a contratação de planos de

de empresário individual.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Apoio às Atividades da CNseg

131

No âmbito da Saúde Suplementar, espera-se uma desaceleração no ritmo de expansão das receitas de contraprestações e de despesas assistenciais no curto prazo. Em 2016, a despesa assistencial cresceu

PROJEÇÕES

13,0% ante o ano anterior, o que corres-

Os números apresentados a seguir refletem o resultado do trabalho conjunto entre a Superintendência de Estudos e Projetos (Susep), sob a orientação do Comitê de Estudos do Mercado (CEM), e as Federações associadas à CNseg. Os modelos desenvolvidos incorporam uma série de variáveis estatísticas associadas ao desempenho do Mercado Segurador e também consideram a expertise de especialistas de cada um dos segmentos. O objetivo deste trabalho é informar a

ponde a 4,2% em termos reais, descontada a inflação do período. Em 2017, assim como em anos anteriores, a FenaSaúde projetou um crescimento mais acelerado da despesa assistencial que o das receitas de contraprestações. Estima-se que essa despesa deva crescer entre 12,0% e 12,6%, em termos nominais. Apesar do movimento de desaceleração, nota-se que as despesas assistenciais ampliam-se de forma mais acentuada do que a receita de contraprestações, que devem crescer entre 10,4% e 11,3%.

imprensa e o público em geral, além de fornecer aos profissionais do mercado um referencial das tendências do Mercado Segurador sobre o desempenho dos diversos ramos do setor sob a perspectiva da CNseg.

COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL Em 2017, o tripé do Planejamento Estratégico da FenaSaúde foi: Redução de Custos, Regulação e Imagem. Nesse sentido, a Comunicação teve o papel tático de fortalecer esses conceitos-chave, além de explicitar e diferenciar o papel da Saúde Suplementar para os diferentes públicos de interesse. Em meio a sinais de uma lenta recuperação da economia brasileira ao longo de 2017, o setor de planos de Saúde apresentou certa estabilidade no número de beneficiários, com uma tímida alta registrada no fim do ano. Nesse cenário,


132

MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

acompanhado pelas restrições orçamen-

associadas, com foco em uma relação

tárias do Sistema Único de Saúde (SUS),

equilibrada com o consumidor.

aprofundaram-se as discussões sobre formas de ampliar o acesso da população ao

A FenaSaúde, por meio de sua Comunica-

serviço privado de cuidado à saúde. Como

ção, também apoiou as discussões públi-

consequência, tomaram conta do noticiá-

cas sobre reajuste dos planos, o estudo

rio debates sobre planos acessíveis e a re-

de impacto do Rol e as demandas sobre

forma na Lei dos Planos de Saúde.

judicialização. Os eventos organizados pela Federação registraram grande reper-

Diante desses novos temas, a FenaSaúde

cussão, como o 3º Fórum de Saúde Suple-

fortaleceu a presença dos seus porta-vo-

mentar; o 1º Encontro de Comunicação da

zes na mídia, assumindo o posto de pro-

Saúde Suplementar e o 1º Workshop de

tagonista, ao defender os interesses das

Análise do Impacto Regulatório.

∆ (%) Cen Ano

<

>

Despesa Assistencial (R$ bilhões)

12,7

∆ (%) Cen <

137,1

Sinistralidade

>

(%)

Realizado

2016

Projetado

2017

10,4

11,3

153,9

12,0

12,6

84,0

Projetado

2018

11,3

12,2

172,3

11,6

12,2

84,1

REPRESENTAÇÕES

14,1

82,9

quios com os Procons, para informar e esclarecer acerca dos principais conceitos

Para cumprir sua missão institucional,

que estruturam a atividade.

a FenaSaúde realizou dez reuniões de Diretoria e 115, de Comissões e Grupos de Trabalho, além de encontros semanais

EVENTOS

com assessoria de comunicação. Foram 105 ofícios enviados para a ANS com pro-

3º Fórum Da Saúde Suplementar

postas e críticas, participação em 88 eventos setoriais, por meio de palestrantes,

O 3º Fórum da Saúde Suplementar, realiza-

debatedores e mediadores. A Federação

do pela FenaSaúde nos dias 5 e 6 de outu-

foi responsável, ainda, pela publicação de

bro, no Sheraton WTC Hotel, em São Paulo,

dez artigos em veículos da mídia e este-

contou com 35 palestrantes e debatedores

ve presente em seis audiências públicas,

nacionais, quatro convidados internacio-

além de ter distribuído 194 posiciona-

nais e mais de 700 inscritos, além da au-

mentos oficiais sobre temas relevantes

diência de mais de mil pessoas que assis-

para o mercado e participado dos coló-

tiram à transmissão ao vivo pela internet.


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

133

O fórum pôs em debate a questão das

dos modelos de contratação de planos

fraudes e dos desperdícios, trazendo os

para as empresas.

principais executivos e CEOs de importantes instituições, como a associação que

Workshop Sobre Análise de Impacto

reúne as operadoras de planos de saúde

Regulatório (AIR)

nos EUA, a America`s Health Insurance Plans (AHIP), o Health Care Cost Institute

A Análise de Impacto Regulatório (AIR) é

(HCCI) – que desenvolve pesquisas de alta

a principal ferramenta utilizada pelos paí-

qualidade na área de custos em saúde –, a

ses da Organização para Cooperação e

Associação dos Planos de Saúde da Aus-

Desenvolvimento Econômico (OCDE) para

trália (Private Health Care Australia) e a As-

a tomada de decisão no que se refere à

sociação Norte-Americana de Combate à

regulação de mercados. A OCDE desenvol-

Fraude na Saúde (National Healtcare Anti

veu esse modelo referencial prático para

Fraud Association), uma entidade que reú-

avaliar a pertinência da criação da norma

ne operadoras, prestadores de serviço e a

e avaliar os impactos da regulação econô-

polícia federal norte-americana (FBI).

mica sobre as partes interessadas em um determinado mercado. O objetivo da AIR

Os palestrantes internacionais apresen-

não é aprovar ou rejeitar uma norma, mas

taram experiências bem-sucedidas no

sim deixar claros o objeto da norma, os

combate a fraudes relacionadas à OPME

agentes impactados, os custos envolvidos

e apontaram caminhos para garantir a

e quais os benefícios esperados.

sustentabilidade do setor. Por exemplo, a necessidade urgente de uma legislação

Com o objetivo de apresentar e debater o

antifraude no País para punir os desvios e

tema com os principais atores do setor de

comportamentos oportunistas e responsa-

Saúde Suplementar, a FenaSaúde organi-

bilizar os maus profissionais, e também a

zou, no dia 1º de junho de 2017, o 1º Wor-

necessidade de investimentos em centros

kshop de Análise de Impacto Regulatório.

de investigação. Em relação às agências

O evento contou com mais de cem partici-

reguladoras, ficou claro que é preciso dar

pantes, a abertura contou com a participa-

publicidade e divulgar os critérios de fisca-

ção da Presidente da FenaSaúde, Solange

lização e controle, para o aprimoramento

Beatriz Pa-lheiro Mendes, do Presidente da

do setor. Outra providência urgente desta-

CNseg, Marcio Serôa de Araújo Coriolano,

cada no evento é a mudança do modelo de

e do Presi-dente Substituto da ANS, Lean-

remuneração dos profissionais de saúde: o

dro Fonseca da Silva.

fee for service foi amplamente criticado, nesse fórum, como um sistema que favo-

O economista e professor da FGV Arman-

rece o desperdício. Os especialistas cita-

do Castelar Pinheiro palestrou sobre os

ram, ainda, mudanças importantes, como

custos da regulação, apresentando dados

a incorporação do médico de família, da

sobre o impacto econômico da atuação

segunda opinião médica e a flexibilização

regulatória do Estado. O primeiro painel


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

134

de debates contou com apresentação de

cada comissão ou grupo. Os temas são ana-

Marcelo Pacheco dos Guaranys, Subchefe

lisados de forma crítica e profunda, visando

de Análise e Acompanhamento de Políti-

à uniformidade de entendimento entre as

cas Governamentais (SAG) da Casa Civil da

associadas da Federação, à disseminação

Presidência da República, que abordou os

da informação e do conhecimento, e à par-

principais desafios regulatórios no Brasil

ticipação ativa no processo regulatório.

e as perspectivas de mudança a partir da nova Lei das Agências. A Professora Alketa

As comissões temáticas atuam como ins-

Peci (FGV/RJ) palestrou sobre o estado da

tância técnica consultiva, dando apoio téc-

arte da AIR e sua prática no Brasil, e o seu

nico à Diretoria Executiva da Federação.

atual paradigma teórico. E Leandro Fon-

Analisam os impactos operacionais, assis-

seca da Silva apresentou a visão da ANS

tenciais e econômicos das novas regula-

sobre o tema.

mentações do setor de Saúde Suplementar, e as suas intersecções com as legislações

Em 2016, após alguns anos em segundo

do sistema de saúde brasileiro. São com-

plano, o tema AIR voltou a ocupar um lu-

postas por Presidente e Vice-Presidente,

gar de destaque na política regulatória

responsáveis pela condução dos temas e

brasileira. O Congresso Nacional discu-

suporte à Diretoria e, no caso da FenaSaú-

te o Projeto de Lei do Senado Federal nº

de, há um coordenador, responsável pela

6.621/2016 – Lei das Agências Regulado-

organização dos temas a serem pautados

ras, que prevê a realização de AIR pelas

e pelos encaminhamentos operacionais

agências. Além disso, a Presidência da Re-

deliberados pelos seus integrantes. Cada

pública reativou o Programa de Fortale-

associada tem como representante um ti-

cimento da Capacidade Institucional para

tular e um suplente em cada uma das co-

Gestão em Regulação (PRO-REG), cujo ob-

missões e grupos de trabalho.

jetivo é melhorar a qualidade da regulação exercida pelo Governo Federal. A AIR tam-

Os membros efetivos são profissionais, di-

bém está prevista no Guia Técnico de Boas

rigentes e técnicos, que atuam nas opera-

Práticas Regulatórias da Agência Nacional

doras e possuem formação diversificada:

de Saúde Suplementar (ANS).

advogados, médicos, dentistas, enfermeiros, economistas, atuários, contadores,

Comissões permanentes

administradores, estatísticos e outros da

e grupos de trabalho

área de saúde. Pode-se contar, ainda, com a participação de convidados de entida-

As Comissões Permanentes e os Grupos de

des afins ou de profissionais de notório

Trabalho – GTs são constituídos para apre-

saber e com expertise no setor de Saúde

ciação, estudo e debate técnico de temas

Suplementar.

de interesse do setor de Saúde Suplementar. A distribuição desses temas é feita por

Os grupos de trabalhos também contam

especialidade, considerando o escopo de

com a participação de profissionais que


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

atuam nas empresas associadas e que possuem conhecimento técnico mais aprofundado em temas específicos, pelo fato de estarem operacionalmente envolvidos com eles. Em 2017, a FenaSaúde contou com nove Comissões, uma a mais do que as oito de 2016. São elas: Técnica, Contábil, Assuntos Assistenciais, Assuntos Jurídicos, Comunicação, Ética, Odontologia e Relacionamento com Prestadores, além da nova Comissão de Solvência. O resultado desses trabalhos são ofícios, estudos, pareceres e notas técnicas que subsidiam as decisões da Diretoria eleita para o planejamento e execução de tarefas. O conhecimento produzido apoia, ainda, a detecção e busca de soluções para os problemas estruturais e operacionais que possam dificultar o efetivo cumprimento das normas pelas Operadoras de Planos de Saúde (OPS). Os GTs estão vinculados a Comissões Permanentes e são constituídos para aprofundar tecnicamente temas específicos de interesse da Comissão ou da Diretoria.

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8 FEDERAÇÃO NACIONAL DE CAPITALIZAÇÃO FENACAP


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

8. FEDERAÇÃO NACIONAL DE CAPITALIZAÇÃO | FENACAP A Federação Nacional de Capitalização é uma associação civil sem fins lucrativos, que congrega as empresas integrantes do segmento de Capitalização em atuação no território nacional.

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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

DIRETORIA DA FENACAP | 2017 PRESIDENTE

Marco Antonio da Silva Barros

Brasilcap Capitalização S.A.

VICE-PRESIDENTES

André Luiz Lauzana dos Santos

Bradesco Vida e Previdência S.A.

Jair de Almeida Lacerda Junior

Itaú Vida e Previdência S.A.

Frederico Guilherme Fernandes de Queiroz Filho (a partir de setembro 2017)

COMPREV Vida e Previdência S.A.

Marcos Renato Coltri

Icatu Seguros S.A.

Ryvo Matias Pires dos Santos

Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

DIRETORES

Leon Gottlieb

Cia. Itaú de Capitalização

Alexandre Petrone Vilardi (a partir de novembro 2017)

Icatu Capitalização S.A.

Luciano Snel Correa (até outubro 2017)

Icatu Capitalização S.A.

Marcio Giovannini (a partir de novembro 2017)

Santander Capitalização S.A.

Patricia Martins de Freitas de Oliveira (até julho 2017)

Santander Capitalização S.A.

Renato Fernandes

Mapfre Capitalização S.A.

José Maria Corsi

Liderança Capitalização S.A.

Fu Shou Hai

Kirton Capitalização S.A.

Marcio Coutinho Teixeira de Carvalho Laerte Tavares Lacerda (até março de 2017

Capemisa Capitalização S.A.

Marcio Mainardi

Cardif Capitalização S.A.

CONSELHO FISCAL DA FENACAP | 2017 TITULARES

Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa

Cia. Itaú de Capitalização

Laenio Pereira dos Santos

Icatu Capitalização S.A.

Roberto de Souza Santos

Icatu Capitalização S.A.

SUPLENTES

Gilberto Lourenço da Aparecida

Mapfre Seguros Gerais

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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Resultados e perspectivas A Capitalização vem transformando a vida de milhares de brasileiros. Somente em 2017, o segmento injetou R$ 17,9 bilhões na economia sob a forma de resgates finais e antecipados de clientes. Num cálculo aproximado, no mesmo período, as sociedades de capitalização entregaram R$ 4,4 milhões por dia útil em sorteios, totalizando o pagamento de R$ 1,1 bilhão em prêmios. Isso é dinheiro que retorna ao mercado, movimenta a economia, auxilia as famílias e beneficia a sociedade como um todo, reduzindo os níveis de endividamento e garantindo às pessoas a formação de reservas para fazer frente a possíveis emergências financeiras.

Destaques

29,2

R$ bilhões em reservas

20,8

R$ bilhões em receitas

1,1

R$ bilhão

em prêmios pagos

17,9

R$ bilhões

pagos em resgates

1,3

R$ bilhão

em impostos e tributos recolhidos (PIS, COFINS, IR E CSLL)

Mais de

70 mil

empregos diretos e indiretos

1,1

milhão

de clientes pessoas jurídicas

15,9

milhões

de clientes pessoas físicas

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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Durante o exercício de 2017, a FenaCap participou de maneira bastante intensa das discussões sobre o novo marco regulatório do setor de Capitalização, ocorridas no âmbito da Superintendência de Seguros Privados (Susep), um dos fatos mais relevantes do período. No plano interno, em razão dessas discussões, a Federação mobilizou todas as suas Comissões Técnicas, por meio da criação de uma Comissão Especial, integrada por todos os presidentes das CTs, a fim de alinhar posições, preparar apresentações sobre o mercado e a forma de atuação das associadas, além de propor soluções para suas demandas. Após uma revisão das diretrizes dos Planos de Ação constantes do Planejamento Estratégico, aprovado para o período, a Federação realizou, por sua vez, uma série de ações de comunicação integrada, reforçando a sua missão de representação institucional e de aprimoramento da imagem do setor, tendo como premissa o respeito aos direitos e à ampliação do diálogo com a sociedade. Ainda no âmbito institucional, merecem destaque as gestões da FenaCap em relação às discussões sobre o PLS 115/2016, o PL 8895/ 2017 em tramitação no Congresso Nacional.

Principais ações NO PLANO INSTITUCIONAL Marco regulatório A FenaCap participou de seis rodadas de discussões na Susep relativas ao novo marco regulatório da Capitalização, no âmbito da Comissão Especial de Desenvolvimento de Produtos de Capitalização. Esse fórum foi criado pelo próprio órgão regulador, após vários entendimentos mantidos pela Federação, com o intuito de debater questões relevantes sobre produtos e serviços e gerar contribuições para o novo normativo. Como resultado desse processo, considerado extremamente exitoso, a Susep abriu, em 28/12/2017, a Consulta Pública nº 19, por um prazo de 45 dias, para que o mercado se manifestasse a respeito da Minuta de Circular apresentada.

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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

CONVERGÊNCIA CONTÁBIL A FenaCap realizou uma série de discussões a respeito da adoção de normas de contabilidade internacionais – International Financial Reporting Standards (IFRS) –no período. Há um forte movimento no mercado brasileiro e, em particular, no mercado segurador, o que inclui a Capitalização, para promoção da chamada Convergência Contábil, um processo que visa à conformidade das normas brasileiras de contabilidade às normas internacionais. Vários países têm buscado essa convergência, a fim de que haja um normativo único, aceitável globalmente, que possa garantir o máximo de transparência nas demonstrações contábeis das empresas. A Susep constituiu um grupo de trabalho para discutir a convergência das normas internacionais de contabilidade, que utilizará a nova redação do IFRS 17 para o tratamento dos produtos por ela regulados. Esse grupo multidisciplinar tem representantes do mercado de seguros, capitaneado pelas suas Federações, além de membros do IBRACON, que representam os auditores independentes no Brasil.

Atualização da Publicação ‘A Capitalização na Agenda Econômica e Social Brasileira’ Com base no novo posicionamento da Capitalização, que passou a ser tratada como um conjunto de soluções de negócios com sorteios, refletindo, assim, a evolução do mercado e a sua capacidade de atender com agilidade a novas demandas da sociedade, a FenaCap atualizou a publicação “A Capitalização na Agenda Social e Econômica Brasileira”, reforçando esse posicionamento, cuja base foi um estudo aprofundado sobre o impacto da atividade no cotidiano das famílias brasileiras e a sua importância para o segmento empresarial como um todo. As informações reunidas na publicação traduzem a dimensão alcançada pelo setor como instrumento de educação financeira, como solução para alavancar novos negócios, promover o desenvolvimento social e ampliar a filantropia.

COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL Mídias Sociais Dando continuidade à sua estratégia de Comunicação Institucional, a FenaCap incrementou a sua participação nas redes sociais – Facebook, LinkedIn e You-

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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

Tube. A estratégia consistiu no impulsionamento pago de conteúdos relevantes, capazes de promover engajamento e o alcance efetivo dos nossos públicos de interesse (stakeholders). O objetivo de intensificar as ações de comunicação nas mídias sociais tem como premissa ampliar o conhecimento sobre produtos e serviços e dar mais transparência aos aspectos que envolvem o contrato de capitalização, de modo que o consumidor saiba o que está comprando e quais são os seus direitos e deveres a partir da aquisição de uma solução de capitalização. Ao longo de 2017, usamos três estratégias para falar com o nosso público nas redes: De janeiro a abril focamos em Engajamento (obtenção de interações: curtidas, compartilhamentos, reações). A partir de maio, ampliamos a nossa estratégia para Engajamento e Alcance de novos usuários. Começamos, então, a investir em campanha para fãs (seguidores da página do Facebook); a partir de setembro, interrompemos a campanha para fãs e buscamos aumentar o nosso Alcance, tornando essa a nossa principal métrica de avaliação. Em razão dessas estratégias, a Capitalização ampliou suas fronteiras no período: por meio de 100 postagens de conteúdo assertivo, obteve 19,5 mil novos fãs, alcançando 22 mil, no total; alcançou 5,8 milhões de pessoas com suas mensagens; registrou 133 mil interações; promoveu o envolvimento de 1 milhão de pessoas/mês.

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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

No LinkedIn, mesmo que organicamente

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Relacionamento com a Imprensa

(sem impulsionamento pago), conseguimos levar ao público profissional que fre-

Por meio de contatos com jornalistas e

quenta a Rede uma visão ampliada do que

formadores de opinião, conteúdos produ-

acontece no mercado de capitalização,

zidos e distribuídos por meio de releases

além de apresentar oportunidades de em-

e notas resultaram em mais de 200 inser-

prego oferecidas pelas associadas.

ções em veículos da grande imprensa e do

trade, por meio de mídia espontânea. Pelas

Educação em Seguros

estatísticas produzidas pela CNseg, com base nas inserções obtidas em veículos de-

Em parceria com o consultor financeiro

finidos como relevantes, o espaço editorial

Álvaro Modernell, a FenaCap divulgou no

ocupado pela FenaCap equivale, em mídia

seu site diversos artigos sobre educação

paga (caso fosse veiculado sob a forma de

em Seguros que ajudam o consumidor a

inserção publicitária), a uma média de R$

entender melhor como planejar as finan-

1,8 milhão mensais. Pelo estudo, as ações

ças pessoais, a importância da disciplina

de relacionamento com a imprensa tiveram

financeira e como a Capitalização pode

como resultado efetivo o reforço da credi-

contribuir nesse processo.

bilidade e da transparência da FenaCap.

Entre os trabalhos divulgados, o referido

Como parte das ações para aprimoramen-

consultor ensina como educar os filhos a

to de imagem da Capitalização, a FenaCap

se relacionar com o dinheiro; emite a sua

passou a se manifestar todas as vezes em

opinião em entrevista exclusiva sobre os

que ocorrem menções negativas sobre o

títulos de capitalização; analisa o perfil

setor na imprensa tradicional, nos blogs e

dos clientes de capitalização; alerta sobre

nas redes.

a importân-cia de economizar, poupar e investir; reforça a tese de que é o perfil do

Rádio CNseg

cliente que de-termina a melhor forma de aplicar dinheiro (poupança, previdência e

De forma semelhante e complementar ao

capitalização) e ensina também que pes-

plano de comunicação integrada, a Fena-

quisar antes é uma boa dica para se eco-

Cap dispõe, semanalmente, de espaços

nomizar na hora das compras.

fixos na grade de programação da rádio CNseg. Essa atividade envolve sugestão

As ações de Educação em Seguros são de-

de pautas, agendamento de entrevistas,

senvolvidas por meio dos canais oficiais da

identificação e preparação de porta-vozes,

FenaCap e por meio das atividades de as-

produção de conteúdo de texto e material

sessoria de imprensa.

de apoio para entrevistados e entrevista-


MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

144

dores. Ao longo do ano, foram realizadas

segurador encartados nos dois veículos. O

54 entrevistas especiais para o Minuto da

projeto embora tenha avançado em 2017,

Capitalização, veiculadas sempre às se-

teve seu lançamento adiado para 2018.

gundas-feiras, às 10h da manhã; e 41 boletins informativos, distribuídos ao longo da programação diária. Material produzido

Participação em Eventos do Mercado

pela FenaCap também obteve aproveitamento em emissoras de rádio regionais

A FenaCap participou de vários eventos de

conveniadas à Rádio WEB, parceira opera-

mercado no período, relacionados a seguir:

cional da Rádio CNseg. No fim do ano, por meio de novas parcerias, conteúdos de capitalização passaram a ser veiculados também pela Band News, pela Rádio JB FM e pela Rádio Alpha.

TV Elevador

• 22º Encontro de Líderes do Mercado Segurador (SC) • III Celebração do Dia do Ouvidor e do Dia Internacional do Consumidor (RJ) • 6º Encontro de Resseguro do Rio de Janeiro (RJ)

A FenaCap produz conteúdo mensal para abastecer o canal TV Institucional da CNseg, cujo público-alvo são todos os frequentadores do Edifício das Seguradoras.

• 5º Colóquio de Proteção do Consumidor de Seguro (BH) • Lançamento do Relatório das Ouvidorias (RJ)

Campanha Institucional Em vista das discussões sobre o Marco Regulatório, o novo posicionamento e a necessidade de intensificar o diálogo com todos os seus stakeholders, em 2017 a FenaCap começou a desenhar, no âmbito da Comissão Técnica de Comunicação (CCOM), uma campanha institucional abrangente, a ser totalmente desenvolvida em ambiente digital (mídias sociais e portais de elevada audiência). Inicialmente, a campanha seria lançada em novembro, em paralelo a um evento institucional promovido pela CNseg e pelo Grupo Globo (O Globo e Extra), em formato de seminário, que se desdobraria na veiculação de cadernos especiais sobre o mercado

• II Encontro de Sustentabilidade e Inovação em Seguros (RJ) • 8ª Conseguro (RJ) • 5º Encontro Nacional de Atuários – ENA (RJ) • 7ª Conferência de Proteção do Consumidor de Seguros (RJ) • 11º Seminário de Controles Internos & Compliance (RJ) • 2º Seminário de Riscos e Oportunidades Emergentes (RJ) • Balanço das Comissões Temáticas (SP) • Almoço Mercado Segurador SINDSEGRS (RS)


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MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO – RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017 | 2018

• Almoço das Lideranças do Mercado e Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga

oportunamente assinado pelas empresas ratificando os compromissos ali assumidos.

(RJ) O tema evoluiu com a elaboração de um

FATOS RELEVANTES Congresso Nacional Em defesa dos interesses do setor de Capitalização, a FenaCap acompanhou, no Congresso Nacional, a tramitação do PLS 186/2014, de autoria do senador Ciro No-gueira, que dispõe sobre a exploração de jogos de azar em todo o território nacional; e do Projeto de Lei do Senado nº 115, de 2016, do senador Paulo Paim, que altera o De-creto-Lei nº 261, de 28 de fevereiro de 1967, que dispõe sobre as sociedades de capi-talização e dá outras providências, para exigir que os títulos de capitalização passem a ser comercializados com mais transparência. O Projeto de Lei do Senado foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), em 03.10.2017. A matéria seguiu para a Câmara dos Deputados PL 8895/2017 e tramitará pelas Comissões de Finanças e Tri-butação (CFT) e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), estando sujeita à apreciação conclusiva.

Modelo de Governança e a criação de um Regimento Interno, a fim de que sejam estabelecidas as regras que, formalmente, vão orientar todos os aspectos envolvidos nas melhores práticas do segmento.

Comissões Temáticas • Comissão Atuarial de Capitalização – CAT FenaCap • Comissão das Comissões – CC FenaCap • Comissão de Administração e Finanças de Capitalização – CAF FenaCap • Comissão de Comunicação FenaCap – CCOM FenaCap • Comissão de Controles Internos de Capitalização – CCI FenaCap • Comissão de Produtos e Coordenação – CPC FenaCap • Comissão de Tecnologia da Informação de Capitalização – CTI FenaCap • Comissão

Jurídica

– CAJ FenaCap

Modelo de Governança e Regimento Interno Visando dar os primeiros passos rumo à autorregulação do setor, foi apresentada na Diretoria minuta da Declaração dos Princípios Norteadores de Melhores Práticas para o segmento de capitalização, documento que, após aprovado, deverá ser

de

Capitalização



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