Jornal de5®^
Revista lie Seguios, [oniiiiettio = eísiatislita Publicação Mensal
Direolor — J. ^mes da Rocha. ANNO
Secretario — Nelson Costa.
J aneiro, 1923
I
JORNAL DE SEGUROS A
industria
de seguros
incêndio,
N.
1
!!!!!!!l!!!!!±
transito, as companhias- de seguros na-
transportes, vida. attinge porventura o
cionaes só logram
desenvolvimento a que tem direito com a
moviinonto de cabotagem, porquanto to
t extensão do paiz, população, habitação, 1,^ meios de Iransporíe e fontes de riqueza jOra existentes?
'
Respondemos que não.
.y
Certamente o vulto das Iransacções
algum negocio
no
da a importação e toda a exportação se nos escapa era favor do commercio de seguros, estrangeiro, nas compras cif e
nos embarques fob. São factos que estão no conhecimento de todos nós.
E vimos
nós por accaso remediar esta situação, resultado de causas
>?.Vle seguros era capitães garantidos e pre-
toda
1,'niios arrecadados, não sc compara hoje
varias, creadas pelos hábitos e lambem pelas .clefficiencias dos apparelhos eco
//.ao que éra, não dizemos mais. quarenta 'Vj ou cinconeta amios atraz; mas esta obser■J j-aeão deixa de pé aquella negativa, por-
ríque a verdade de todos nós sabida é que
l|uovc décimos da riqueza brasileira em va-
''^J^ores de toda a especie. predial, industrial,
comniercial, estão e ])ara ahi existem, sem
V garantia do seguro; e na agricultura, em
casas, machinismos, generos cm cleposi,^0, o papel do seguro é verdadeiramente
nullo. como nullo é com os valores em
'colheitas e fructos pendentes, sujeitos a mil e um riscos proprios; em florestas, • sobre que pésá sempre a ameaça dos in'cendios; nos rebanhos, victimados por morbus vários: finalmente, em seguros
'Vida e accidenies, pode parecer que exis te uma tal ou (iiial aclividade. raas todos 'nós podemos certificar que entre cem j pessoas a que se estendam as nossas re-
I lações, não raro, ás vezes, existe uma só segura!
nômicos de outras eras? Seria uma necedade a nossa affirmati-
va. Reformas taes dependem da evolução natural de espaço e de tempo, com o des envolvimento da instrucção necessária,
lilieraria e technica, do povo; com o apro veitamento das riquezas tanto naturaes como da exploração agricultural
e in
dustrial; emfim da pratica a que se en tregam as conectividades e o individuo' por si na obra de progresso e bem estar
^ine é a lei geral da especie. Mas se não podemos fazer obra por
nós sós, como a apontada, podemos ajuótir o trabalho cominum empregado com esse..fim. c a isso se propõe o "Jornal de
Seguros" com a melhor boa vontade, di vulgando o conhecimento do que univer salmente se pratica em seguros, nos ranios citados, e dizendo como essas espe
Mais podçj^accrescentar que os se-
cialidades se podem acclimaiar no paiz, constituidas em fontes de renda para a industria brasileira de seguros.
í valores sao aUiiigitlos pek previdência I do seguro, e isto se demonstra primeiro j em que as grandes eraprezas armadoras,
Lembremos ainda que em área mais restricta não existem entre nós. ou se não praticam com a extensão precisa, os se guros contra roubo; os seguros de lu
1 Companhia Ctommereio e Navegação Pe-
rado commerciante ou industrial, attingido por incêndio no seu estabelecimento
. guros marítimos de cascos e mercado rias, so n uma paroella mínima de seus
Llojd Brasileiro, Companhia Nacional de, Navegaçno Costeira, Llovd Nacional cros cessantes, em casos em que o segu
i prios recursos seguram os sei s pró e as frotascomrespeotivL quanto ao seguro de merc/dorir'em
ou nas suas officinas, se vô ás vezes du rante largo tempo, privado dos lucros ha-
biluaes da sua aclividade; o seguro con. I
'
^
JOR.\.-VL DE SEGUROS
ira quebra de cryslaes em vitrinas; os se-
JORXAL DE SEGUROS
se. taiiiu no sentido mora) como nas suas
tiliitns beneméritos o insubstituíveis que
guros poslaes, os seguro» contra quebras^, vantagens maleriaes, para isto lembran
são as comjianhias de seguros.
ou faJÍencias; os seguros para garantia
do a estes auxiliares da industria de se
de divida por vendas entre negociantes; os seguros contra motins ou desordens; os seguros contra as greves dos operários e destes contra o lock-out dos patrões; os seguros contra a falta de trabalho nas fabricas.-etc; finalmente, a melhoria de
guros este aijophtegma já banal á força
aqucllas vantagens. O indivíduo é nada e o numero é tudo, eis o axioma que de
meüiodo.s e de labellas que se fazem sen
vemos ler sem])i;e diante do nosso espi
tir nos seguros de accidentes de trabalho
rito.
e de vida, assiui como a ausência de se-
•com a sua leitura. O ideal de quem escre
O ''Jornal de Seguros"' não ,é em nós uma tentativa esiioradica ou de occasião, antes lhe chamaremos uma continuação
vo é jiensar que ha quem o leia! Agora, nas mãus de Deus cntregamo?.
guros,contra ásjndlesíias. IMoucianemoS-ainda a aspiração que
nos atiim.: com esfà publicação de con
correr pab^ que as relações das compa nhias entre'si. se ampliem,^abido coino é que ha emprezas que se iiãõ procuram antes se evitam entre si. mas até mesmo
os. seus (lirectores se não conhecem para a saudação coinmimi. se'succede a encon
Nós cumpriremos o nosso dever na missão quo nos iinpusémos. Cumpram comnosco as companhias o seu, poisque só poderemos ir por diante com o seu auxilio; e também que nos ajude esse numeroso pessoal de seguros a quem já
de ser demonstrado, c é que o numero
foi sempre e é boje mais do quo nunca,
o modo de obter a satisfação de iodas'
da nossa activiclade jornalística cm se
guro!:, ])ais em 1007 fundamos uma "'Re
ailiidimos. inandando-nos
os subsídios
cias suas assignaturas e honrando-nos
esta nossa empreza.
■A severidade das antigas legislações, defen dendo o caracter puramente de indemnisação do contracto de seguro, foi soffrendo, oom o de correr dos tempos e maior amplitude do insti tuto, os grandes golpes que exigia/ o amparo
sempre crescente aos interesses sujeitos ás vicissitudes do mar.
'No desejo de separar o seguro marítimo, li cito e util, do jogo ou aposta, não se teem can-
çado 05 juristas de todos os tempos em pro clamar que o seguro marítimo é um contiracto
de estrícta e justa indemnisação. Resarcimento de damnos reaes; resarcimento de bens já in
l
corporados ao patrimônio claquelles que se guram passivamente; indemnisação por dam
vista de Seguros" que perdurou até 1908. e de 1910 a 19^0 publicamos em Portu
gal a revista '"Seguros, Conimerciu e Es tatística. bem acolhida rejiulada tanto
O LUCRO ESPERADO
nos soffridos independentemente da operação commercial. . .
o seguro de vidu e contra fogo é urua in
Na especificação, pois, do- valor a segurar
stituição mundial; tcdcs os. povoa e todos 00
as regras legaes eram taxativas e severas. To
trarem-se: e digamos era feupo que a
iiaqueile paiz como nu Brasil.
ajudar-nos nesta tarefa, muito "iníus im
portante do que se julga, já abi eslá.~^fe
Esta bagagem de seguros é bem pre cisa. poisque no l.rasil a bibliographia dc
governos olham para eetsa parte da actividade
lizmente. a Associação das Companhias
seguros é escassissiraa c só ultimamente
humana com carinho e coin desvelo. Nós, in
■•cie Carlos IX e demais leis dos séculos XV e
d"- ctcguros. cujos fins beneméritos só .tem recebido alguns subsídios importan attendidos quando as companhias tes com os trabalhos dosjlrs. Conselhci' re'» oerem. todo o apoio e auxilio, alcaii- ro Silva Costa. Silva GostíL..Filho, Hora-
felizmente, nho temos comprehendiclCLbem o va
XVII. não só eram expressas no calculo da-
lor do a;guro, o ©eu alcance e a fonte de enri
quelle valor, como também exigiam que o se gurado conservasse a aeu cargo parte desse mesmo valor. E assim a lei hespanliola só pcrmittia o seguro de noventa por cento do va
cio Berlinck, Numa P. do Vallè," Gonçal lodo homogêneo no querer e no fazer, ves do Couto, Stoll Gonçalves, Frederico fonte de maior ])rospéridade nos resulta Ferreira e Abílio de Carvalho, este ultido- liesta industria ».* obtendo-se nas em- ruo redigindo com brilho e grande ele vação a "Revista de Seguros" direcção . pr.z.ió, 'eompanhias e sociedades, de se çaiitl->Sô no commercio de seguros um
guros aquellç gráo de garantia e esiabilí-
tlaih' a que tem direito o publico que se iios confia.
•Toda esta obra pretende e procurará realisar a Associação das Companhias de Seguros, e nós aqui ajudaremos, tanto quanto caiba em nossas forças, a sua acção henemerila.
Também nos oecuparemos dos fnric-
cionarios das companhias de seguros, som cujo auxilio não podem viver aquelia.s emprezas, 0 este pessoal compuía-se ja em milhares de indivíduos na hora presente, disseminados em iodo o paiz contadores, actuarios, guarda-livros, escnpturarios. cobradores, agentes fixos e volantes, cujo interesse já tem o seu orgao natural na .-Vssociação dos Empre gados em Seguros no Brasil.
Secundaremos de toda a nossa boa vonlnd ' esta Associação afim de que a "Cí-rna altioja os fins a que se propõe outros não são senão o prestigio ^uvolvimento, o bem estar da clas
de Cândido de Oliveira.
Mas se é ])recaria a bibliographia brasileira em seguros, lambem us nossas bibJiüthecas não abundam em volumes 011
pubUoações estrangeiras desta especiali dade. Pudemos verificar este ponto visitamlo a Bibliutheca Nacional, o Gabine te Purtugucz de Leitura, a Bibliolheca
da Associação dos Fmpregados no Gomnmrcjo de seguros não encontrando nem noticia.
quecimento que traz para o paiz.
Aã companhias nocionaes ique exploram o
segure de vida e seguros contra fogo, entre nós, tâm vivido com uma çoncurrencla
àifficuldade, luctando de
poderosa©
Xemos, portanto, o quanto foi sempre es-
comp'jnhias
trictamente seguida a observância do princi pio de 'indemnização do contracto de seguro.
cstíangíira©. que aqui exploram com uma lihe-
falldade nunca vista em paiz nenhum do mun-. do, este genero de commercio.
E tempo das companhias uacionaes se uni
rem, ©3 ligarem, com . uma imprensa forte, a
defender o© seus direitos, chamando a attençflfl. dos homens pubUccs a do© governos para a sua vida 8 para a© suas necessidades.
As companhias estrangeiras dreinam as
economias do povo brasileiro para lóra, enrique
lacuna do lugar commum, por estar no mercado a excellenle publicação que é a nevista de Seguros" que já menciona mos. Com essa collega vimos constituir a imprensa da especialidade, com a qual de\e contar e em que deve apoiar-se a in dustria de seguros, para sua expansão e
Ease lugnr deve quanto antEs ser occupado
lambem sua defesa onde esta se torne neces.sana, seja perante os podercs consti
cem 8 aqui nada deixam.
por companhias nacionaes, que beneficiam o nosso povo. e aqui a fecundar a nossa vida eco nômica, appiicam cs ©sus capitaee e as suas reservas.
Pí-otegel-a. amparal-a. é obra de patriotis
mo e de visão clnra dae cousas.
tuídos. seja perante o publico rae.smo. tão
íacil em mal julgar, ás vezes, destes ins-
SERZRDELLO CORRÊA. Tijuca, iflã3.
lor da carga embarcada.
com
O nosso "Jornal de Seguros" é bem
certo que só não vem preencher aquella
das as Orden. de 'Barcelona, Veneza, Bruges, Bilb-áo e Amsterdam; a de Philippe II, o Codigo
Se o valor a segurar era calculado lendo
por base: a) o preço de compra no legar da producção; b) as despezas de transporte até porto de embarque; c) o frete pago com a c*ausula não resbtui-vel, — nenhum outro va
lor^ era licito a esses accrescentar. O proprio seguro do lucro esperado, accu^ado por De €ourcy como um seguro contra os riscos commerciaes e não maritimo,s (Questions de Droit Maritime II pgs), ora prohibido por todas as leis, inclusive pelo artigo 347 do Cod. francez.
No entretanto a esphera do principio de uidemnização se foi ampliando- com o desen
volvimento das operações de seguro e mais considerável eníprego- de sua utilidade. AsSim o seguro de lucro esperado, forma da mais ampla mdemnização, porquanto se refere
oite ao resarcimento dum lucro commercial perdido cotfjunelumente com os effeitos, foi o primeiro ponto de mira dos iproprlos legis^Iadorcs.
ç
JORN.\L DE SEGUROS
Lucro licito é elle, affirniou-se, porquanto, contrariamente é asserção de De iCourcy, a
causa da perda do luúro é forçosamente um risco de mar. ""Este
beneficio é o resultado
da experiência do- comm/erciante, do) traba lho e cuidados -que- consagrou a seus negocios commerciacs. €onstitue um valor cuja acqui-
sição nada tem., senão de
legitimo"
(Pan-
.lORNAL DE SEGUROS
previsões do commerció. 'O art. 190 da lei ma
nullo e4kde nenhum effcito, (porquanto provoca
rítima belga diz que a . avaliação do lucro es
uma indemnização dupla,
perado, feita na apólice, forma lei entre as par contestado pelo segurador- A lei franceza -de; 1885 diz que o lucro esperado deve ser con vencionado no acto do seguro e deve ser devi damente justificado.
Na França a lei de 10 de Agosto de 1885, modlficandò , o art. 334 c annullando a pro-
A difficuldade, pois, como se vê, está na maneira de ser calculado e fixado esse lucro;
hibição
encontra
uma fixação exaela é quasi impossivol e d^st' arte o uso é ainda hoje o de sempre; fixar-se
hoje na -Bélgica
(lei-.dc 10 de Fevereiro de
uma porcentagem razoável sobre o valor do
1908); Inglaterra
1906,
arl. 16-3°);
preço da compra, aiccroscido das despezas até
lialia (arts.\)6 e 612 do iCod.); Portugal (art601 do God.); AFlamanha (art. "779 Cod.): Hol-
O oinharqun e ao segurado incumbe, em caso de indemnização, justificar unicamente aquelle
laiida (art. õ9G); -Rcxp. Argentina (arl. 1.107);
preço, (vide aipoliee typo franacz-a de 1919). E'
Finlauiflia (art. 172), assim como na Rnmania, Estados Unidos e todos os -Godigos posteriores.
segurado fica, realmente, por esse seguro, li
permittiu
lucro "^esperado, exemplo
o
seguro
que se
do
aliás o que se verifica por lei entre nõs.
O
No Brasil o art. 677 (N. 8) perniitte outrosim,
vre das fluctuações do
mercado que talvez
indirectamente, esse seguro quandcK4|z dever
lhe fossem prejudiciaes.
Mas o limite máximo
ser elle realisado sobre quantia certaT^'--.
degenera do
caracter basiso do conlracto.
tes, sem necessidade de qualquer justifica ção, não podendo, em caso de sinistro ser
dectes Belges-cit. Silva Costa).
rio
que-
(!0 °|° em- regra) que representa esse seguro
Licita somente
é,
desfarte, o
seguro de
lucro esperado ein que sc observem as condi ções seguintes:
a) fixação de quantia ou porcenta
A nossa lei, pois, lião determirra-Umitc para o lucro esperado. Exige unicamente que se fixe
cta indemnisação.
na apólice o valor do mesmo,
augmento exagerado.
Assim na Inglaterra o valor dado ao lú
de seguro.s terrestres e marítimos.
.4 questão 6 fácil de resolver-se, uraa vôz que a Associação queira metter mãos á obra.
pra da mercadoria, accrescido das des pezas até o embarque; ou sobre o va
Antes de tudo, a lei que manda cobrar o imposto sobre todas as apólices de '"seguro",
lor da factura de venda quando o lu
marilimo e terrestre, não estabelece expressa
cro esperado
é
.seguro por couta do
uonij)rad(H'..
Deve, pois, ser modificada a forma pela
Depois, temos a questão teclinica do absur
isLo a bem não só da iperfeita observância do
do de se pagar ao Estado um imposto sobro
dispositivo
lo.gal,
oxpro.s.q) o taxativo a res
peito, como também da moralidade
do con-
tracfíí, a qual os seguradores teem o dever de manter intangível.
J. Stoll Gonçalves.
"A
Associação" 9
Está eleita, e já entrou em exercício, a nova direictoria da Associação de Companhias <le Seguros. * ipara inicio , do seu mandato, o.s dirigentes
como se realisa elle
■ apólices de seguros de fogo e mar, projceto que
e costumes inglezes em que o valor conven-
hoje entre nõs?
Responderemos eategoricamente que não
portado no fechamento geral das no.ssas segu
exigem a prova pelos preços correntes ou por peritos. O hesparihol diz: ' O seguro .dos lucro.s esperados será regulado por convenção, cointanto que sejam mencionados na apólice: a) o
valor do lucro e-sperado pelo segurado caso de feliz chegada cla.ç merca
dorias a t]e.slino; b) a
obrigação de
reduzir □ seguro, se dá comparação do preço obtido pela venda em destino,
depois de deduzidos o frete e despezas, 'Com o preço da cojnpra resultar que o
lucro c inferior á somma segura". No direito allemão, porém, o seguro do lu cro esperado tem seu valor estabelecido se
gundo o lucro que sc pode esperar no mom®nto da conclusão do -contracto, de accordo com as
pelaa. razoes seguintes:
o projeclo do novo impos-to de sello sobre as a ser -(.!onv('rtido era lei
'
a) raras são as apólices que fixam
quantia certa para esse seguro;
b) G seguro do lucro esperado é,
em regra, feito a favor do embarcador vendedor, quando devia ser feito a fa vor do comprador.
De facto. -como já dissemos, o lucro espe
rado deve ser calculado sobre o preço da com pra das mercadorias, accrescido das despezas até o embarque. Quem segura pelo valor da factura de venda já segurou esse lucro.
Entre nõs a praxe ó segurar-se o valor da factura. mais dez por cento... para fazer face a Uicro.s esperados, percebendo, -portanto, o se
gurado duas vezes o seu lucro na operação.
Se o augmento seguro sobre o valor da factu
ra o fosse a favor do destinatário comprador,
comprehender-se-ia bem- Mas icora a inten ção com que é esse seguro feito, torna-se elle
vido nos tribunaes, ico-m ganho de causa para as companhias de seguros e restituição pelo
do lucro esperado, tal
considerado como real, o que c. na maioria das vezes, a violação ao principio de indemnisação. Os codigos portuguGz, hollandez e argentino
um eíTeito que já pagou esse mesmo imposto, o quo equivalo a pagar duas vezes um mesmo impostoCS'a Republica Argentina o caso foi resol
Thesouro
principio geral adoptado pelas próprias leis mercadorias é
tamente distineta.
qual se segura cnLre nós o lucro ospcrailo e
da instituição acharam-se logo a braços cora
cignado na apólice -para as
mente esse mesmo imposto sobre as apólices de
'Teseguru", que é convenção e operação perfei
Mas,^ ainda assim, tomando os casos con cretos, é licito ou pelo menos legal, o seguro
cio esperado no contracto d^ve ser rigorosa mente justificado, critério aliás contrario ao
dü se excrc-> em larga escala e 'Com grandes beneiriciüs para a economia das companhias
h) que essa quantia -ou porcentagem seja calculada sobro u custo de com
conlractantes, aos tribunaes ficando sempre
elementos para reducção em caso de qualquer
corre para prejudicar, entre nós, a industria do reseguro, que em todos os paizes do mim-
gem -certa;
é sufficiente para não tirar essa liberdade aos A fixação do valor do lucro esperado é de capital importância no contracto. Na impos sibilidade de íixal-o com precisão, nas merca dorias á consignação, as legislações teem admitüdo differentes critérios quanto á exa-
e com êxito, promova a .-issociação, por meios dignos e suasorios, a cxtincçâo do imposto de 5 °1° sobre r-eseguros, imposto que muito con
felizmente, o Congresso, melhor orientado
^ esclarecido sobre o n.«sumptn, reconheceu o-
absurdo da taxação e emendou a mão reduzmdo a exigência a um simples augmento de ~ I sobre o vahm do sello que aqucilas mes mas apólices já pagavam.
E- mais um imposto que os segurados vão
pagar, mas, emfim, é um imposto que pode ' ^
Uevn-.,,. pois, e indisculivelmsntp, á valo rosa acçao da nova dircctoi-ia da Asso,ciarão "OV.I iei l i orçameníana.
«as siguradorf."
todas
as
sommas
arrecadadas
Seguros isente as "apólices de reseguro" do
pagamento do imposto de 5 "l" a que a lei obriga as "apólices de seguro", unicamente. E será essa a segunda victoria da Associa
ção de Companhias de Seguro.
AGA'.
teria certamente im
radoras.
ser supportado.
de
pelo Estado, até ao momento da,sentença. iNão exijamos tanto, nós outros. Tentemos, apenas, o consigamos, que a Inspectoria dn
^^isenoias da
MONUMENTOS NACIONAES EM PORTUGAL
Uma sessão importante na jfissociação dos ifidvogados de Lisboa Em Dezembro findo realizou a Asfio-ciação
clo-s Advo-gado-s ds Lisboa a sua costumada Sessão annual, que reveste sempre a maior im portância. 'Nesta ôeseão leu o notável Gtdvogado
Dr. Caldeira Coelho uma memória -que foi mul-l vo apreciada sobre a protecção a dar aos mo numentos considerados naciona(es em Portugal, quer no sentido da eua conservação pelos podere-s públicos, idos que fôrem posuidos pelo 'Ee-
íqdo, iquer da eua permanência no paiz
nos
que sendo propriedade particular, .possam ser
■'(^ade da sua Pro a soh,'t--,„ do f
ciR>acitarem da utisem-
do
°
palio' ostà dado.
ransferidoQ parar o- estrangeiro. O Dr. Caldeira 'Coelho, advogado nos au
ditório® ,de Lieboa. é filho do iSr. Ernesto Coe lho, funccionario cathegorisaclo da companhia Cie seguros "Alüança da Eehia" '
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
gica e Itália; desde que o commercio e indus
O Moraenío FiDaDçeiPo iDíepnaçioDal
'■
.
l-
•
vem succe.le-ndo,
poderá, dentro em breve, reassumir o papel de
Ao estalar a guerra européa, em 1914, a
guerra. Nesse mesmo período, os preços de to
a outras nações á razão de £ 300.000.000 an-
das as utilidades subiram a mais de- 200 "1° e
nualmcnte, no mínimo. E" isso o que assegu
mo estructura, basicá Ó Banco da Inglaterra e
o custo da administração publica também sof-
como propulsor enérgico o commercio ban
freu o aúgmento de 200 "1° do que era antes.
cário da 'Cily. Lombard Slreet gozava a pros
Em 1913 a Inglaterra era credora de outras
peridade resultante de 40 annos de paz e tran-
nações pelo valor de quatro biliões esterlinos--
ram as estatísticas como aliás
daquelle paiz, mo.lelares
são todos os seus serviços
COMO SE BURLA A LEI DAS SOCIEDADES
pu-
ANONYiMAS.
blico,s. J
SÍ3ÍA0 DA COSTA.
O '"Diaric Official" publica C6 estatutos da
qüillidade, durante os quaes. de 1870 a 1914, o
Exigências da guerra forçaram-na a desfazer-
Scciedade Anouyma Leonard Kennedy,
desenvolvimento.^ economico foi notável em
se de cerca de £ l.OOO.OüO.OOO .do forma a ficar ü acervo de seus capitães no estrangeiro re
Sinistros de Incêndio nos
capital integrado de 2 . O O O : 00 0$0 00, em 2.000
todos ÓA paizes, a grande confiança internaciona', funotu,, os interesses baaicarios por tal
duzido a £ 3.000,000.000. Além disso, o paga
Estados Unidos
forma
aos Estados Unidos da América influem dcs-
que
gyro
comihercial
e
trans-
acções financeiras internacionacs se operavam
mento annual de cerca de £ 45-000.000 de juros
favoravelmente em sua balança -comniercial.
como se em todo & Universo só funccionasse um único estabelecimento bancário.
•Em 1914 a marinha mercante ingleza era de 18.800.000 toneladas. As perdas- dessa ma
Esse mechanismo delicadO-,e sensivel como
rinha foram de 7,890.000, mas o mínimo de
o que mais possa depender da "cnqUanca pu exercida pela Inglaterra no mundo financeiro
tonelagem a que desceu foi de 16.000.000, ve rificado ern maio de 1918. Em junho proximo passado' já aquella marinha contava 19.053.000,
deslocou-se para os Estados Unidos cia Amé
ou seja um excesso sobre o total da tonela
rica.- São os 'banqueiros norte-americanos os árbitros aetuaes das finanças internacionaes.
gem antes da guerra. Os lucros da marinha
blica foi desmantelado. A influencia"'outr'ora
mercante ingleza^ eram. de £ 100.000.000, e os
A perda calamitosa de tâo poderosa influen
cio anno passado, 'estimaraimsè em-fi-90.000.000.
cia, em outra nação meiíos disciplinada e or deira talvez fosse a causa de completo- des
Sçgundo cálculos seguros, fundados em estatistiicas officiaest as rendas publicas permit-
que, graças ao patriotismo e energia de- seus
tirão a solução de todas as dcspoza-s orçamen tarias, e o saldo favorável da balança com-
estadistas: d perícia, clarividencia e firmeza
mercial permittirá o emprego de £ 100.000.000
de seus economistas e banqueiros; ao libera lismo fie sua politica, as finanças da Inglaterra têm sido restauradas desde a assigna-
fóra do paiz.
animo. Mas assim não se passa, e a verdade é
I
florescer e a augmentar o
engrenagem financeira internacional tinha co
todo o mundo, e' a accumulo de riquezas em
'
Soçiedade fiDODyiRa banqueiro nuinclial. porque poderá emprestar Leonard Kennedy trias conUnuem a
valor da exportação, como
O orçamento de 1913 era de 2,400 milhões esterlinos e o do anno corrente talvez exceda
tura dl) armistkio em 1918, com a mesma pertmacin e resolução inflexível, de que deu pro
d-e £ 2.900 milhões. A divida publica em 1914
vas durante quatro annos de guerra. Anaíysemos, porém, alguns dados positivos afim de comprehc-ndermos e apreciarmos me
gid £ 7.998 milhões, estando reduzida, actual-
lhor o vorda-Jeirn valor dos esforços do povo ingkz, nr?s3e particular.
Em 1014, a expedição militar enviada pela
Inglaterra para a França, compunha-se de 16CL0Ü0 homens; em princípios de 1918 tinha esse palz 3.000-000 de homens em pé de guerra no corilmente. Além da obrigação de abastecer as suas tropas, tinha necessidade de abastecer mais 3.0ÜO.ÜOO ck* soldados das nações suas al-
era apenas de £ 631 m-ilhões. Em 1919 attin-
mentp, a £ 7-654. da qual apenas £ 1.090 mi lhões representam divida externa.
Resumindo a presente situação politica e
financeira da Inglaterra, verificamos, cm pri
meiro logar, que a Aliemanha, reduzida a con-
ições deploráveis pela guerra, sem recursos mancejros nem marinha mercante, não po derá, tão cedo, o-fferecer seria concurrencia ás indústrias nem au commercio inglez. Dahi es
tar a Inglaterra novamente senhora de impor tantes mercados, pcssuidora da maior marinha
liada.s no combate ás forçaá dos Impérios Cen-
mercante do mundo.
traos.
exércitos, reduziu tanto as suas despezas ^que
■Para sustentar essa lucta a Inglaterra teve do recorrer á emissão de moeda fiduciaria sem lastro até que a circulação auginenlou :njO 'j" a luais. do que era antes da
I, '
Tendo de&mobiiisado a sua armada e «eus
a libra esterlina está restaurada qua.u ao seu valor par.
E desde qne a ciue.stão das Reparações seja
amrstosamente combinada -com a França. Bel-
Não có entre nós existe a queixa das com panhias de seguros contra- os incêndios propo-
dos incêndios crimino-so-s ataca com vipror a es
tabilidade das companhia0
de -seguros, e
lá,
coma «a-qui, também a maré montante das indemnizações
sóbe
vertiginosamente de
anno
para anno. Ter-se-á uma idéa da voracidade do
monetro, sabendo-se que o pagamento de sinis-
iros custou em 1921, mais trinta e oito milhões de doilars do que em 1920. Em 1921, as companhias julgaram necessarloa S32
inquéritos, para se
causas dos sinistros;
conhecerem as
resultou dahi u contesta
pc-5ta portanto a ganhar multe
Até
aqui
nada
de
dinheiro.
notável para
dos accioulstas carne
e osso.
da c:mo
Kennedy, toda
a
estrangeiros
gente,
mo ©obrenome ao seu
de baptisado Francis-eo.
E senão veja-se:
Horace Skinner Kunit Kathan
HoAve
1
acção
accionietas ds 1 acção
cada
Jones
Mario Leopoldo Beehtinger Faií
Jobn TVatson Fleming Arm-strouge
ram
David Vlctor Nystrlon Leonard Kennedy
incendiarios
159.
Aqui aa companhiae não discutem, ma-s pagam
tudo, indo mesmo ao encontro do segurado, cora ou sem inquérito, ou quando este ainda
de
contendo a
.mais como composição organica a matéria que todc0 comêm. sabendo-a dar e que um gnan-de escriptor portuguez de ha 40 aunos punha co
tada a ,prisão 'de 36S individucs, dos quaes fo condemnados como
motivar
estas Unhas, mas o qus é interessante é a lista
ção -da 210 desses sinistros, havendo sid-o decre
Infelizmente no Braisil, quando & repressão de iucendiarioa não chegamos a este apuro.
o
acções de 1:000|000 cada uma. de-stinaudo-ee a sociedade cuja séde e fôro é nesta Capital, a coütraetar empreitadas e a-s mais operações que ccnvêiiham a uma firma de grande tomo, dis-
oitaes ou podendo ser'como taes coueiderados. Nqi3 Estadois Unido-s t>2mbem o terrível plyloxera
com
Everet
Siebentlia]
Aquelles seis
199
um, estão a grilar os sei© indivkluoe de que
Kennedy precisava para satisfação do' art. 1°
não está encerrado, satisfazendo tudo que quer" '
d'o Decreto 4-34, de 4 de Julho de 1891, e já
o síuletrado.
e©tamo3 a ver a sua funda Infhiencia nos des
tines da empreza. Kennedy!
E' phuntastico!
Mas os estatutos Kennedy faliam da dire-
ERNESTO COELHO
cçãc social composta da 5
directores, 3 conse
■\;'incio lio Uruguay e do.? Estados «ul do
lheiros fiscaes, 3 -supplentes, e para tanto não
Bra.sd, c.sieve de pa.ssagem entro nós o Sr. Er
deva todo o corpo de- accionistas; e foi assim que apenas Kennedy © Nathan foram para a
nesto Coelho, inspGctor de agencias da Compa nhia dc 'Scamras "Alliança da 'Bahia"-
Unrla foi a demora do distincto profissio nal de seguros entre nós. assim mesmo com um intprvallo que o levou a Juiz de Fóra e Relln Horizonte, em cumprimento a -deveres
pre-sidencia e vice-presidencia; thesouraria, ,^e-
cretaria, conselho fiscal e isupplencia tivera^
do seu cargo Daqui seguio para a Bahia, com 0.S nossos votos de 'boa-viagem.
que preencher-se com indivíduos não accioiiisía®, caucionando-se o seu cargo com as acgões Kennedy.
fie valimcnto e
principlo-fim de todas as couzas, . . e até fim
-^braçamol-o.
Uoelho a grande honra prometleu o seu ° que nos deixou penho-
Oh! senhores, baeta de Kennedy, liomem-
do morro do'CasLello, de cujo arrazaní-snto é empresário!
JORNAL DE SEGUROS
VT, DE SEGUROS
Em abono do que acima fica exposto em li
STANDARDISATION
nha© geraes a
Em sessão da Associação Commercial do Rio de Janeiro, realizâda em 2t de Dezembro ■findo, o nosso collaborador professor Sr. J. Simão da •Costa, teve' occasião de esclarecer o
(jue na lAmericá do Norte se vem entendendo 'e praticando na industria e no
commercio- sob a
designação de "Standerdieation"; ele
aqui os
termos da communicação então lida, como está na acta publicada no "Jornal do Commercio",
cuja divulgação temos como sendo da maior
ccnvenr&ncia:
"•O tèYçio "standoriílsaticn" começou a ser
adoptado nos ^^stados
Unidos, da
América e
•na Inglaterra para designar o- serviço de unl-
formlsar em toda a accepção da ps-lavra, os pe sos, medidas, tamanhos e •feitios de, um
certo
numero ide productos das in-dustrias metaliurgi-
cas, como sejam laminas e chà"pas,^de ferro, aço ou folha de Elandres; parafusos,
Yosças, por
cas, arames, pregos e peças sobresalentes para machinas e dispositivos de toda a ordem, fabri cados por serralheiros para uso industrial ou de" construcções civis ou navees. E, em sentido ge
ral, a tudo o que era especificado^ e delineado por engenheiros, architectoe ou outros
profis-
sionaes.
Taes foram «es vantagens econômicas
que
começaram a «luíerir as industria© favorecidas
por essa systematização nos Estados Unido© da América, 'que foram desde logo creadas certas agremiações scientificas para estudar os meios de tornar o mesmo ©ystema extensivo, em ge
ral, a toda pToducção das Industrias m^stalurgi-
cas 8 a todos os muteriaes de construcção na val e civil. Depois disso o Governo dos Estados
Unidos da Amerréa
promulgou a legislação
necessária para tornar obrigatória a rigidi observância das formulas, moldes e especifica
ções promulgadas com força de lei pelo "Bureau of 'Standards", annexo ao Ministério do Com mercio do Governo- da União Norte Americana.
A'
medida 'que
dlea-çâo se iam
cs methodos
de standar-
appllcando, por iniciativa
do
"Büreau of iStandards", a novos productos, a® suas vantagens tornavam-se cada vez mais evi
dente© 6 eeea applicaçâo foi se generalizando por tal fôrma que hoje se appiica a todos os productos da lavoura, incluindo frutas e todos oa productos alimentícios destinados a consumo ou á exportação; tudo isso de accôrdo com for
mulas e regras estipuladas por lei, h»avendo a
Permltte negociar
com menor capital
mento
do
Commercio
do
Governo
da
União
pela reducção do negocio, a um menor numero
Norte Americana, tendo o muito 'digno titulan
Novembro proximo passado, votou uma moção
de objectos e artigos e portanto eliminando a
daquella
affirmando a sua inteira ©olidariedade com
necessidade de
maior empenho em cooperar em tudo o que es-
os
conservar,
em
ser,
grandes
pasta,
iMr.
Hoover,
manifestado
o
"stock©" de mercadorias de consumo problemá
tej»a ao seu alcance para esse fim."
desde ha annos se está Qppiicando ás industrias
tico .
iiiMifiniiininniimiiuiiniiuiuiiiuuiuiMimiiiiriuiiniiiiuimihinmiiimiiiiimiiMiMiHiiiiiumiiiiiiaiiii
nacionaes,, achando a generalisação desse ©yste ma de grandes vantagens para, e mesmo o melhor
10. Estimula o aperfeiçoamento da produ cção, a procura continua de novos processos de
meio
fabricação e
principies
geraes da
de facilitar o
"'Standardísação"
desenvolvimento
do
qVe
com
mercio internacional, a opplicação desses mes mos princípios ao commercio em geral, em todas
cujo
Habilita ò
as
vendedor a
-a© attenções technicas e commerciaee no eetu-
relatório se salientaram
comprador
11.
12. Por facilitar a concentração' de todas e o
usarem a mesma linguagem no seu commercio, impondo aos concorrentes a obrigação de se ser virem precizamente dos mesmos termos, para
designar cada producto; 2. Tratando-se de bases communs, é fá cil estabelecer comparações e proceder com jus
tiça no julgamento da melhor offerta, seja mo commercio nacional ou extraiigeiro;
3. Diminue o- custo- da producção permit-
tindo a manuíactura de productos idênticos, em grande escala, como aliás tem sido sobejamente comprovada na industria da fabricação de lim padas electricas e automóveis; 4. Facilita a entrega rapida de objectos •que se vendem a quem precise
GER.\L E Sim-AGE\CI.\ NO DISTRICTO FEDER.AL
commerciante.
A Agencia Geral da "Alliança da Bahia-", de
vantagens seguintes;
1.
"ALLIANÇA DA BAHIA"
proprio
longos annos confiada ao distincto profissio
por uma commissão encarregada do estudo da em
mentalidade do
E' um dos principaes meios de intro
sentado á 'Directoria dta Camara de Commercio
matéria,
fixa a
duzir, no commercio, novo© productos consegui dos, graças a pesquizas scientiflocs, com gran de proveito para industriaes e consumldore©, e «em receio de ter de lubar com o carrancismo, para -generalizar o uso de novo-s productos.
as suas modalidades.
Es©a moção teve por base o relatório apre
x
9.
Cemara de Commercio dos Es
tados Unidos da América, em sua sessão de 2 de
utilizal-os ím-
mediatamente accreecendo a Tanta.gem de fa cultar essas vendas a preços reduzidos; '• 5. Elimina probabilidades de mal entendi dos, litígio e outros fectore© adversos ao bom
desenvolvimento commercial e progresso indus trial.
6. Simplifica todas as operações de com pra ou venda, elimina hesitações e duvidas, promove efficiencla e suprime desperdícios nos
processos de fabricação, producção e transporte, com grande proveito economico para' todos o©Interessados;
•do de elementos esseuciaes, conduz natural mente á eliminação de methodos confusos, multas vezes seguidos com o fim de satisfazer •caprichos de consumidores; -auxilia, portanto, a collocar a coucurrencla no terreno honesto da
competência technica, efficieucia da pro-ducção •e sua melhor distribuição; e portanto, reduzindo a concurrencia á preferencia do consumidor
nal de seguros iSr. Alexandre Gross, vem de ser acerescida -com a abertura
de uma sub-
agencia que ficará localizada na Praça da Re publica ou circumvisinhaças. sendo o novo de partamento entregue á gestão do nosso director Sr. J. Nunes da Rocha.
O -desenvolvimento extraordinário que tem lido os negocios da "'Alliança da Bahia" nesta Capital, vinham de muito suggerindo a adopção da medida- ora levada a effeito pela grande se
guradora nacional, ficando agora mais apta a
alargar
o
circulo de suas operações, abar
cando o grande movimento de valores aiccumulados por esta -grande urbs carioca, no cres cimento da sua chiade e expansão da sua zona
suburbana e rural, em
prédios, mobiliários,
pelo producto que repute de melhor valor in
valores de commcr-cio e da industria, que não
trínseco.
descoberto da .previdência do
Mais do que nenhum outro- paiz o Brasil
tem necessidade, não e<5 de adoptar a Standar-
^3lzaçâo de todos os productos da sua lavoura, manuíactura© e matérias primas, como de regu•arizar o preparo de todos os productos alimen-
iclos sob a -fiscalização official, quer sejam eses d^tinados ao consumo nacional ou para
exportação.
terão agora mais
motivos para continuar a
seguro, previ
dência a que ninguém deve furtar-se, so-b pena de praticar um verdadeiro crime con tra a sua própria fortuna, ou o que é peior, contra
a
fortuna
alheia.
iSobre a pessoa do novo auxiliar da "Alliança da Bahia", tratando-se de pes«oa que nos é particularmente chegada, um natural pudôr nos tolhe o desejo de emittirmos qualquer juizo 011 conceito sobre o su"cce-sso que o es pera; 'mas o que- se pôde assegurar é que na
" commercio ganhará a T' inteira coníiança de novos brasileiro mercados
sua nova e importante commissão, ,o nosso chefe cumprirá -rigorosamente o seu dever.
®"to de ÍStandardleação internacional oue
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMitiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiin
e cononistará <, direito de partilhar do Lovivem eendo promovida peloe Eetadoe Unle da
ropeue, Maie do que tudo ieeo porém, ha de ti-
UUNION Esta
mais
antiga
companhia
franceza
de
var o grande proveito de ver o nome Bra^U -
seguros no Brasil, -vem .de elevar o seu capital
gado a grande
havendo os acciontetas entrado com 75 °[° do
numpré^
«raeii n
que éra de 10 milhões de francos, a 20 milhões, novo capital, e idos fundos sociaes eahindo como
7. Estabelisa a producção fabril e empre go regular de braços e alarga a esphera, abrin
bonificação os 25 oj"» restantes.-
do novos horizonte© a todos os mercados, visto-
A '^L^Union" reali-sou no Brasil, em 1921,
que >a producção- pôde ser feita com segurança,
negocios sobre que arrecadou prêmios n«ai im
antecipadamente, sabendo-se que o artigo stan-
portância de 4r5.377$370; em 1920, o valor
dardisado encontrará sempre
mercado certo 6'
8.
methòdorda
d08 da Amp ,
fácil.
Diminue* o custo geral de effectuar as.
precisa fiscalização para insistir na observân
venda©, -díspensaudo grande
cia de todos 06 preceitos legaes.
mediários;
numero de Inter
no Brasil nar^^"
regularizar oe
nos Betados -Unl-
Rttem-tura se acha
arrecadado ifoi de 369:238|060.
Informemos que "íL'!UnÍon" é em França a segunda
companhia em vulto de
sendo a "Assurances Géuéralee"
^ellzmente o
^^Posição Internacional.
trabalhos feitol 80-b a direcçãO' .do Departa deedc já
a
negocioe, primeira.
A© suas matrizes funcelonam alll em seguros vida e fogo, mcs no Brasil sô opéram no ramo incêndio.
11
JORNAL DE SEGUROS 10
DE SEGUROS
COMMENDADOR JOÃO AL
rfis de Albuquerque Jliníor; Dr. Elviro Carri lho, Dr. Nestor .Meira, Dr. Moura Brasil, por si
e por José B. Ferreira Faro; Marques Júnior,
VES AFFONSO
Manoel Jceé Pinto, Dr. Eemeraldino Bandeira,
Dr. E, V. Catta
Uma homenagem posíhuma
Preta, Dr. Moncorvo
Filho,
Heitor de Scuza 'Lima, Manc-el Amorim, José'
Corlos 'Neves Gonzaga, e representando a famí
Inflammaveis no Centro Commercia! IBU
RlíPRESENTAÇ.AO
DA
ASSOCIAÇ.AO
DAS COMP.ANHI.AS DE SEGUROS
A Associação das 'Companhias de Seguros, vae provando dia por dia quão util foi a sua
lia Alves Affonso, o Dr. Heitor Alves Affonso-.
fundação e quão efficaz vae sendo a sua acção
Ministério
O retrato de João Alves Af-fonso, o- gran
em pró dos interesses que representa. Agora
dà.Juatiça e Negocies Interiores, tendo em vis
de seguratlor -da "Previdente" está feito a oleo,
ta c'b assignalà^dos serviços prestados pelo falle-
a meio corpo s é um bom e artístico trabalho de
mesmo com o fo-midavel incêndio occ-orrido na rua R ^firigo .Silva, que consumiu ou óam-
cido commendado>. João Alves Affonao, no car
Mar.que-s Júnior, alunino laureado da Academia
nificou mais de uma dúzia de prédios, levan
go de ^hozotireiro do'-Instituto Nacional de Sur
Nacional de Bellas Artes.
O Conselho Administrativo doe Patrimôni os dO'5 'Estabelecimentos a cargo do
dos 'MudciB. fez esecutar^-o retreto a olec? do il-
lustre estineto, que inaugurou.^em IS de Dezem bro findo n.0 gaMijste do director daquelle esta
do também na voragem milhares de contos em
O "Jornal de Seguros" esteve presente a
esta manifestação -na
pessoa do seu
director,
que se honrava com a amizade peseoal -do be
belecimento.
Dr. Alaop Pralar Prefeito Municipal, o seguin
nemérito morto.
Esta manifestação de«táca-ee 'do íypo com-
mum das manifestações deste .genero, primeiro, por partir de quem partiu, não costgimado a sxteriorisar por este modo a gratidão servi
ços" recebidos; segundo, porque veiu envolver
te officio:
".A Associação das C.Mnpanhias de Seguros, ainda sob a dolorosa impressão causada pelo
Francisco José Rodrigues Pe
giandc incondio da tarde de 15 do corrente, á tua Rodiigo Silva, que devorou vidas humanas
dreira
e destruiu consideráveis bens. levando o pâ nico. a indo um dos mais importantes quartei rões do 'cominercio e perturbando, o transito
a memória de um homem toda a vida modesto e
retrahídp, nada, querendo que viesse a publico da sua vida utiüssima. pois que em verdade
passou 'fazendo o bem, com. as cautellas do Evangelho, não sahendo a mão esquerda o que dava a direita.
Nas suas mãos abençoadas, como- foi dito
ò patrimônio
do Instituto de Surdos Mudos
refez-se do cahos em que mergulhara, negligen ciado durante largos anno® por quem nunca lhe
ligâra a 'devida importância; e ao 'fazer
Alves
Affonso o- sua entrega a quem de direito, ex-
tincta a commissão de que fazia parte, esse pa
mercadorias o haveres particulares, garanti dos pel-Cus seguros, a Associação, repetimos, mostra o seu desvelo pelo cumprimento da íua mis.são, institucional, tendo endereçado ao
Encontra-sc ha algum tempo- .entre, nó£, vindo da Bahia e já com regresso de iPoços de Caldas, em tratamento da sua saúde aba lada. o exmo. sr. .Francisco José Rodrigues Pe dreira. considerado capitalista naquella -grande praça do 'Norte e alli presidente da Companhia de Seguros "Alliança da Bahia" e da Associa ção Commercial.
João Luzo nas íDominieaes, íalíava-nos alada ha pouco, referindo-se á vida social dos
pubhc-ü.^vcm representar a Y. Ex. contra a permissão da existe.ncia de inflammaveis nas casas CQinmcrciaes como acontecia com duas
das que. foram aííingidas pelo fogo. p:,r cons tituir essa tolerância um perigo permanente para a fortuna e a vida dos moradores respecnvos e visinhos.
As -Companhias 'Seguradoras são afinal as inais prejudicadas, porque cana um dos ^ranin'LendiüS que se- tôm manifestad-o, nos ul-
tanta maior facilidade quant.r a lei já existe e é suffieiente fazel-a cumprir, para que desapparcça dos centros onde a população se con densa e 03 valores se accumulam, esses depó sitos de inflammaveis que são um manifesto e permanente perigo para vidas humanas, como-
ainda agora se verificou, mas lambem para destruição de riquezas que só o trabalho de muitos aiinos pôde reconstituir. Os fiscaes da Prefeitura deverão exercer de
ora avante uma vigilância especial sobre esses
deposites de inflammaveis que são todas
as
garagcs e cs dep'".sitos de artigos para auto
móveis. disseminado-^ uns e outros por toda a immensa urbs carioca.
Outra proividencía a tomar seria a de pro-
hibir o fumar-se em taes lugares; pontas de cigarros c phosphoros atirados ind-:,lente e distrahiiiame.nte nessas oa-sas. tem sido a causa de
immonsns desastres, que- com esta precaução seriam evitados.
El Siieií piíiríliiFa Relatório 1919 ~ 1920 Só ha -pouco tempo tivemos occasião de compulsar o relatório desta mais importante associação litteraria portugueza em terras es trangeiras, onde a vida social se descreve no
biennio lembrado, que foi da maior actividade, enccrrandü-se as contas do primeiro anno le
vando-se a credito do patrimônio o saldo apucado de 3:1648100, saldando-se por donativos o 'déficit cio segundo na importância de 6:563§560. Neste bieimio houve ainda donativos at-
AffODSo. Na iSocledade Amante, da Inetrucçâo,
Rodrigues Pedreira, portuguez de nasci
t.mos annos lhas têm lavado alguns milhares da contos de ré.s. Todo o perigo ora axistentoesse ooncmereio desapparacerá com a er»açao do Tnlroposl:, Municipal de inflammã-
tmgindo n elevada somma ■ de 39:9391500, offerecidos por um benemerito, que impoz a
esse mesmo caso foi reproduzido- e de algumes
mento e bahiano de adopção, é uma prova da justeza de observação do illustre escriptor
ro 1.0. o de Agosto de 1912. conforme iamhra
entretanto corrente entre os amigos e directo-
trimônio excedia muito de um milhar de con tos.
Era o oystema de trabalhar de João Alves
dezenas de contos recebidos, quando ã morte o veiu surprshender a meio de seus labores, dei xava elle garantido o patrimônio desta socieda de em somma muito superior a 'dois mil con tos.
Na homenagem que nos occupa usâram da palavra oe -Dre. Elviro Carrilho e Zeferino de
bahianos, do aprimorado gosto na linguagem e nas maneiras das gentes da grande terra do Ruy Barbosa.
.patrício, -que se fez um lugar e- uma reputação litte-raria -no "Jornal do 'Commeroio", pois alliando a uma figura de homem tão respeitá vel quanto insinuante, a mais dispõe- de uma grande e variada cultura, que se lhe. adivinha
CO umidade publica, convém tomar as píovl dir nÕlo"' 'fiscalisadoras lemhra-
atra'vez uma modéstia extrema com que nos
graiides muIH
Faria e ,também pelas o-rphâs do Asylo de. So ciedade Amante da Inetrucçâo (Asylo João Al
recebe e se nos dirige.
ves Affonso), fa]l0'U da sua gratidão pelo- ho
a portentosa "Alliança da Bahia", a companhia cujo vulto da nogucios é verdade-iramente um assombro no nosso,meio .segurador. Fazemos sinceros votos para que o illustre enfermo encontre aqui as melhoras de saude-
menageado uma menina que ahi estava entre companheiras- suas, associando-se á manifesta ção do Instituto.
Eetivéram presentes: Or. João Luiz Alves, Ministro dur Justiça, representado pela Dr. Pi-
ojisc-al, Coronel 'Pedro .ie Oliveira Emauauto Pa:, se raalisa assa creàção mdispemsa aí d m
Foi essa cultura que creou e incrementou
e restabelecimento de forças de que carece, e nós pedimos a Deus para que assim aconteça.
.V \sson
-e punir com r
que se dei-cin,
confin o,' ao esciarecido 'ttqmpanhias mmfia que espirit.-, dede.V Seguros Ex "p
ca^relr'"".'''''''''
P^vidancias qu'e o
condição do seu incógnito. O nome deste il
lustre societário
e benífeitor do -Gabinete assim velado á curiosidade de todos nós, 6
res da sociedade, e será um dia conhecido para que o admirem posthumamente iodos os portuguezes de agora e do futuro no 'Brasil'
O relatório em questão contem uma parte puramente litteraria e que todos terão com prazer, e são a conferência do
Dr. Pinto da
Rocha, sobre a approximação intellectual do Brasil e Portugal e a? ephemcridcs. com estu dos sobre D. Fr. Bartholomeu dos Martycc-s,
iPatrç Antonio Vieira,
Antonio 'Rodri-
vacãn rtn ''.P"'® "'anquilidade geral e conserncortuddas peio trabalho e aoomnula.lps peia econum.ia nacional".
ííues i:^anipaiü, ínnocencio Francisco da Silva,
cidade
Lemos, Damião de Ooes e Jo-sé Agostinho de
"P" ti suprema autoridade da •* as providencias pedidas, isto com
Rodrigues de Freitas, Antonio Ennes, Eça de Queircz, Pedro Nunes, Júlio Diniz, 'Eduardo Macedo.
12
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
OS SALVADOS DE INCENDIO
com lona, muito dinheiro teria sido economiza do.
Incêndio da C. @raphica
quer pagamento, sem haver empregado toda a cautela na justiça que é preciso reconhecer
Brasileira
a essa indcmnisação, e depois bem apurar qual
Tomemos ainda o caso de um incêndio oc-
UMA iREPRESENTAÇãO DA ASSOCIAÇÃO -DAS COiMPANHIAS DE SEGUROiS AO SR. iOHEFE DE POLICIA
"A Asso'ciaqãü (ias Companhias de Seguros,
acaba de endereçar a seguinte representação
•ao Dr. General (Manoel Carneiro da Fontoura, Chefe de Policia:
"A Associação de Companhios de 'Seguros,
por aeus Direclóicfó abaixo assignados. toma a liberdade de submetter ao julgamento de "V. Ex.
o que ab^xo passa a barrar, certa de que assumpto tãôv.importante merecerá
de V. Ex.
acolhida favorável.
Em casos de"incêndio grandes valores fi
corrido num prédio occupado por loja cie co
mestíveis, uma papelaria, ou uma loja cie rou pas brancas. (Scncio o incêndio no sobrado, o principal prejuizo! na loja é eausaJo pela aguá da exiincção, mas se as mercadorias fossem cobertas iminediatameute com lona, telhas de zinco 011 por qualquer outro mciO' acautelador,
quaesquer providencias para abrandar o pre
.Vlereadopia em curso (?) .. ..
Í00:000$0ü0
alé á vcspera do sinistro, fornecendo estes dois
Companhia -Seguradora entrar no local do in
Pedras lil.hographicas
cêndio antes de apurada a causa do mesmo, e
P2:õ623500
trabalhos uma base de util e moralisada liqui dação.
Moveis e utensílios
•i2:500$000
Total
i.O0ü:0<50S0OO
Mas, em vez dessa forma de proceder e de agir, o que nos consta é que já as liquidações por palpite estão a ensaiar-se, havendo os se gurados aberto o lance- com 80 "j" e dispondo-
doria de "V. Ex. o aivitre de ser nomeada por
distribuído pelas seguintes companhias:
100:0008000
Albingia Aaohen &. Munich
Indemnisadoru
.Submettendo o caso á apreciaçãoi de Vossa Exccilencia, espera esta Associação que o es
Integridade Rántista Onmmercial dn.pará
cêndio havido na Companhia Graphica Brasi leira, sita á rua 13 do Maio; n. 45.
singelan-ionte deixa exposto."
Esse incêndio occorreu em 11 de Dezem
naquelia
época au-
gmeníaram em muito o prejuízo, que não teria
atíingido tão grandes proporções se logo de pois de terminada a acção dos Boimbeiros tives
DR. NUMA P. DO VALLE Referindo-se a eeta revista "Jornal de Se guros" assim se exprime este noeao dedicado
se sido permittida a entirada dos interessados
amigo, a quem agradecemos ae suas palavras
no local, afim de salvaguardarem seus interes
de encorajamento:
ses.'"
O primeiro andar do prédio soTlreu, prin
cipalmente devido ao fogo, emquanto que a lOh ja ficou damnificada principalmente por agua. As maichinas daquelle estabelecimento graphicó, que tão grande valor representam, ficaram completamente molhadas, e, como nenhuma
pi'ovidencia foi tcimada, estão hoje, como é na
30:0008000
sue- teve sempre ganho, de causa.
30:0008000
Juros de mora e eustàs elevávam a indemnizaçâo da Central a somma multo mais ele-
20:0008000
cebeu e ;-:6u quitação pela quantia estrictamen-
Tranquiliidade..
35:0008000
caiin ..
Industrial
iSiil Americano
União dos Varegistas.. .
vads,; ma.s por accôrdo. entre parte© a Anglo re te indemnizada a seus segurados. 20:0008000
000(0008000
.Conhecemos particularmente o .facto de
existirem companhia© entre nós que havendo
e, dada a- idoneidade intellectual e moral da
as
sua pessoa, póde.-se, de aníe-mão, prognoeíicar
liquictaç^ío"
empenho."
30:0008000
a importância de 247:050?513. proveniente de mercaaorias roubadas e sacrificadas por incên dio, na 'E. de Ferro Central do Brasil. Pare, rehaver esta eomma a Anglo houve qu; mover á União oito acções judicíees, em
60:0008000 50:0008000
rien^
vessem íido limpas e engraxadas, e cobertas
75:0008000
50:0008000
agradecido pela attenção, devo dizer-lhe que tudo quanto me fôr poeaivel fazer o farei para prosperar o jornal cuja fundação me annuncia;.
quasi mais nada. Se logo após o incêndio ti
De 1915 a 1920, a companhia de seguros Anglo Sul-Americana, pagou a seus segurado®
•100:0008000
Brasileira .. ..
"Recebi o ©ua carta de 29|121922, e muito
ao- dito jornal um grande .succeeeo. Ao menos esse é o meu voto e nesse sentido será o meu.
tural, inteiramente enferrujadas, não valendo
Polotcnse
Idnyd
da E Ferro Central
100:fX)OSOOO
Paulista Lloyd Sul Anieri-
mez foi o estabelecimento entregue pela poli cahidas
A Companhia Angb-Sul-Amc400:0008000
Brasileiras
Garantia
bro proxirao passado e só ein fins do mesmo
As chuvas
50:0008000 50:0008000
cêndios, apresentando ella, para conseguil-o,
clarecido espirito de V. Ex. lhe fará a devida justiça, dando deferimento favorável ao que
cia aos interessados.
Está errado!
Nnrth British Mer-
esta .-Vssociação e visada pela Policia.
referimo-nos em primeiro lugar aoi grande in
Ircntos fechará a questão.
líalo Brasileira .. •100:000$000 -^11'ance 100(0008000
que pelos damnos causados pelo incêndio.
pratico, per-
?e as companhias á contra-oíferta de 50
tudo a indicar que uma média entre os dois exEstranociras
uma caderneta de identificação fornecida -por
Pa-r^a maior esclarecimento
diversas
desejávamos submetter ao alto. criteiro e sabe
facto as diversas Delegacias e á pessoa desi gnada por esLa,_^ Associação seria permittido, acompanhado por um funccionario da respe ctiva Delegacia, o ingresso noTldcães dos in
tes e por guarda-livros o balanço da escripta
35:0008000
Tinta, bronze, vernizes
juízo, que na maior parte das vezes torna-se avultado, mais pela deterioração proveniente da exposição das mercadorias aci tempo, do
mittimo-nos citar alguns exemplos práticos e
como não noS consta, ató ao momento de tra çarmos esUs linhas, que se houvesse levan tado por peritos o valor dos salvados existen
Comprehendernos perfeitamente que a Poilici? não pode permiítir ao segurado ou á
a suggestão, a Chefatura de Policia avisaria do
Durante esse espaço de tempo^ ficam ao, tempo, sem que os interessados possam tomar
gurado na conclusão do inquérito policial; bem
4i6:180$000 343:757SÕOO
ria.
locai, nelle não pormitlindo a entr^a a nin
Não ó isso que está acontecendo com esta
liquidação, pois se estabeleceu o direito do se
Machinismos e accossorios .. .. SLock de papel
guém, antes de realizada a competente visto
po, poirquG, como é de praxe, terminada a acção dos Bombeiros a Policia toma conta do
a quaniia a indemnisar-
Como é do conhecimento do publico, deu -se ha püUco o incêndio do estabelecimento aci ma, silu á rua 13 cie Í\Iaio n. 43. O risco esta^'a assim discriminado nos seus valores:
o prejuizo seria diminuto.
esta Associação pessoa ou pessoas inteiramen te idôneas, a quein seria permittido o- ingresso no local do incendiei, afim de .proteger os in teresses tanto do segurado como do segurador. Por meio de- circular, e perdoe-nos V. Ex.
cam muitas vezes abandonados por largo tem
13
1.000:0008000
effectiiado pegamento de sinistros -semelhan tes, se ficáram no entanto quêdas no movimen to a seguir, cedendo, á ©uggestão do meuor es
policial, conforme é costume,
forço, sempre prompto a informar que não de
casual, condição que para
implica a phase de
vem as companhias de seguros litigar com nin guém e menos com o Governo.
Quem diz menor esforço, ennuncia implici
acontecer^P^m
acontece, mas não devia
Qtie estSrt ^orP^^veito mesmo das ahj impedidas de companhias, fazer qual
tamente ocouceito — preguiça! Essas compa nhias já ficam conhecendo agora o caminho, a seguir, com este caso da Anglo.
15 .
JORN.VL DE SEGUROS
OS SEGUROS MARÍTIMOS E TERRESTRES
no
Congresso de Associações Commerciaes do Brasil, rcalisado pela Associação Commercial do Rio de Janeiro
de Seguros Marítimos, Terrestres e Fluvsaes SÉDt NA BAHIA FraMisoo José Rodrigues Pedreira, Jcsá MarF LIRECTORES: V
Sousa Teiieira a Bernardino Vicente á'Ãrauj^
•• -
' ' ■
\
Còtn 224 agências em todos os Estados do Brasil e em F^ontevídéo, e 23 reguladores de avarias no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa.
'
2 Argentinas
dificar os metho.dos em uso actualmentc pelas no&sas companhias de seguros ter
2 Norueguezas 2 'Dinamarquezas
constantemente ameaçadas ?
200;000$000
iDcpnsito no "Banco da Republica Oriental do lUruguay", em Montevidiío Reservas
iReeeita em 1921 V... ... Sinistros pagos em 192.1 Lucro liquido em 1921
Um 70:124$000 ■ AOLüGSS-lõõ .107:9128515 ,836:2038845 ,205:5838489
prejuízos
''
acoordo
entre
varias
companhias, para repartição de todos 03 prêmios e riscos,
não
melhoraria a situação;
augmentando
effectuados
os
iteneficios
e evitando grossas perdas em
em 1921 P P;- 1.343.475:7818772 •Esta Companhia, em caso de recons-trucção de prédio ou concft-r.tQ por sua conta, se obriga 'á indemaisação do respectivo aluguel integral pelo tempo"empregado nas obras. \. B. — De 6 em G annos, (• gratuito o aiino seguinte(7°. anno) dos scfluros terrestres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6
annos, sem interrupção ou prejuízo.
Mk dispeisaâos em 1921 (r amo pratullo); 202:2Q4$ood
tim único sinistro?
SjI" issie ign alé 31 de Cezeiie ile 1921
iPremic.s terrestres . . 'Prêmios marítimos
29.226:OOOSCOO 37.944:OOOSOOO
Salvados . . . Receita bruta
6.37'õ:000S000 81 .177:0008000 18.042•0008000 31.291:0008000 0.250:0no.8000
Sinistros te''re5l.res Sinistro.s marítimos . . .. Dividendos Bônus aos accioni.stas . ..
7.° anno gratuito aos segurados
1.400 lOOOSOOO 1.7M :0008000
^Responsabilidades assumidas: l^s. 13.126.402:781$000
flgençia Geral no Rio dç cJaneiro; A\, RIO BRANCO, 117 I.° andsr. — sala.s 9 a 12
TELEPHOXE:
8883
do edifício do ".Jornal do Commorcio" TELEPTiOXE iDO GERENTE: N. 4032
E.sta agencia ac-eita seguros marltimo.s o terrestres em cnudições vanta josas para as segurados ne.sta Capital e em todos os Estados do Brasil. Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem .sido effectuados. Qerenie: Alexandre Gross.
As Esiaduaes se encontram assim discrimi-' nadas:— \)
0
Rio Grande do-Sul
6 !ãão Paulo 6
Pará
4 Pernambuco; 2
Maranhão
2
Bahia
1
Rio.
afim de evidenciarmos a importância a que já
Imcialmente faremos ligeira critica analysando ern que consi.slem as Garantias de Seguadores e. Segurados, os methodos em uso, a causa dos Preju.zos que ameaçam as 'Compahia^, para abordar a possibilidade do .^ceo^do
attingiu no Brasil esta importante industria. —
repartição dos Riscos,'a maneira
n-iQpio-
A. instituição da industria de'Seguros não tem moreoido por parte dos nossos homens de Go\mrno a attenção que merece nem a que corres pende a sua importância como factor Social e
Economico para o Paiz. Como elemento de previdência, defende a
riqueza do Paiz contra os avultados prejuízos causados pelo incêndio, riscos do mar e outros;
nhia de seguros marítimos, terrestres e fluAÕaeS'que, no Brasil, em 1921, teve a
lllliiti
Francezas.
(Quesito 23° do Que-sLionario)
de seguros maritimos e terrestre.s, em capital e reservas, e receita. E' a compa
que operam neste paiz.
1 -.r
2
Estas cifras t:,rna-se indispensável cital-as,
A Companhia "ALLl.A.NÇA DA B.AHLA." é a primeira companhia nacional,
maior reoeira. dentro t das as companhias conge.neros, inclusive as estrangeiras,
V4'
Americanas
.se.guradnreá e .segurados, mo-
de-que tae.s companhias est<ão
3.000:000?000
seguros
3
garantia de
evitar os grande.s
Capital realizado
dos
3 'Portuguezas
te. para maior
restres e raa.ritimo5, afim de
*
Deposito ho Thesouro Federal
Somma dos valores
'
23°. — Nâü seria convenien
sil ct^ornT''' actualmente no Braclórirv í aemonslração feita pela Inspe como. factor Economico, drena para os cofres ciona de Seguros, relativa ao anno L ipoi 74' os impostos sobre _^premios, quantia que Companh.as operando no Seguro Terreslí; e sepUblicos apprexima a 1.500 contos annuaes. E no en - anlimo eujus prêmios recebidos se ele
«onima de Hs. 53.014:83t)S739 1
/
^
Dessas Co.mpanhias: nacionaes que arreca daram iRc.
33 São oxlrangeira,Vqn'e arre' cadaram R.5
Daenaei^naeUiêm^ sdde-V"'""'®™ a Capita! Eederal, 18, que' arrecadaram Rs
Estados -*4, n que arceca- ' 16.190:6358000 baram 'Hs ^^leca '16.050:0008000
bram:^
ligeiras,, por paizes, se dcsdo-
tretanto, só em 30 de Dezembro de 1920 o De
creto n. 14.593 veiu nos dar novas medidas que regulamentam a industria dos seguros, por quanto, os decretos ns. 4.270v de 1901 e 5.072, de 1903, absolutamente não correspo.ndiam ,ás nec-essidades e exigências, pelo que. contra elles, desde logo se levantaram graves censurasi -Fazendo succinto retrospecto histórico desde- o anno de 1822 em. que vigorava a antiga legisla ção da metro,po-le que se regia, pelo Regula mento da Casa ile .Seguros de Lisboa de 1820, só em 1850 foi promulgado o Godigo iCommervial dq Brasil, que tratou somente da parte relativa ao seguro marítimo,, nenhuma referencia fa
12 Inglezas
zendo quanto; ao risco
^ Allemãs
estes últimos, os dispositivos applicaclos ao guro marítimo, as cláusulas da apólice e a dou-
terrestre. Regulavam
trina. — Em 1917 o Codigo Civil passou a cogi tar do Seguro Terrestre e finalmente regulariso,u-S6 a -situação com. o regulamento que 'baixou com
o Decreto 14.593. de 30 de De
zembro de 1920, ora em vigor. — E' delle que nos occuparemos para entrar na matéria, objecto desta these, nos termos do. quesitoi: —
Companhias pelo in-significante prêmio que recebem para a indemnisação Qo- risco que correm, lhes cabe pagar sem protesto. — Dahi tantas injustiças feitas ás Companhias de Se guros, tantas sentenças contrarias ao direito e
"de seguradores e segurados, modificar os me"thodos em uso actualmente pelas nossas eom"panhias de seguros terrestres e maritimois,
deve 'Consignar que a maioria dos Segurados
"taes Companhias estão constantemente amea-
rificamos pela
tuto social, as apólices com as cláusulas e con
os annos de 1913 e 1921, que apresenta as míni
dições nellas exaradas, além ..da honestidade
mas e niaximas a saber:
fazem nas suas
estatística, o crescendo
cobro lá pratica desses attentados, que sâo, no
dizer de
1921
-
problema, se compenetre da gravidade de que carando os miseráveis que votam tamanho me nosprezo pela propriedade e pela vida alheias,
584:000$
•os arraste perante a justiça para que recebam
659:000
'O castigci reservado
.
Valor do seguro
cobardes, o
■consecução da sua missão, encare de face o
1913'
Valor do seguro
Garraud, o crime dos
•crime dos fracos. E' preoisci que a policia, na
se reveste essa industria criminosa, e, desmas
21.69^:000$
A reproducçlo
Nesse mesmo período, a estãtiStica -ainda
Tae~s as garantias que offerecem os Segu radores, exigido por parte do segurado, tão
d, pela casualidade do facto. Essa casualidade, porém, que devia ser a excepção, torna-se ^^Sra, e não podemos atLribuil-a sinão a deus "viotivos: 1°, o pouco caso ligado pela policia a -osses inquéritos; 2°, a falta de competência
guros, tem ainda em maioria, as prevenções iniusíificadas por parte de quem,com impar cialidade e isenção de animo deve apreciar as
fechnica dos peritos officiaes nomeados para exame do local e dos escombros.
Foi o proprio Chefe de Policia, então o
provas c o direito.
E bem assim é verdade o que affirmamos que encontramos apoio á nossa assereção, em artigo estampado no "Jornal do Commercio" de Abril de 1914, que assim, se exprime: —
Não é de hoje que se clama contra os incêndios voluntários. De vez em
incêndios,
^ que quasi sempre chegam os inquéritos, isto
pela fiscalisação directa da Inspectoria de Se
A INDUSTRIA CRIMINOSA DOS INCÊNDIOS
constante de
vestes últimos tempos principalmente, torna-se ■ alarmante; e o alarme cresce 'Com a conclusão
consigna: — 1913 — 244 incêndios; i918jl9 — Assim, emquanto todas a.s garantias sâo offerecidas ao segurado, quer as decorrentes da própria instituição e mais as consignadas
aos criminosos da peior
•especie.
6.255:500$
verno, pela Inspectoria de Seguros.
tes demanda-s judiciarias e Companhias houve que ficaram colloeaáas na contingência de formarem accordos pelos quaes nenhuma iiidemnisaçâo se faria que não fosse pelos meios judiciários, medida com a qual pensavam res
•ciaes 6 uma legislação mais severa, ponham
Cicqorreu em incêndios no lapso decorrido entre
39 em cada anno, para Se elevar em 1921 a 94 — cerca de 160 ^ para mais.
rados inexci-upulosos, deu causa 'ás constan
no nosso meio — que medidas enérgicas de repressão, expressadas por uma melhor inslrucção criminal dos respectivos inquéritos poli-
que
haveres .
Esta criminosa industria, a"dos incêndios", não creada pelos Seguradores mas pelos Segu
-quantos desenvolvem a sua aclividade honesta
especular nas suas reclamações. — Assim„ ve
zas, são administrados tão respeitáveis interes ses. — Como garantia material: — oi Capital e
para lucros ou para cobrir, com o fogo propo-
dosos. E' necessário — e assim esperam todos
menos ,fácil lhes seria provocar sinistro.s ou
Valor dos
sital, o ''déficit" do balanço -de fim de anno.
nidade revoltante, a industria de incêndios do-
propostas,
com que, para honra da maiorià~-TÍas Empre-
sómente, a honestidade de declarações verda deiras 6 que egualmente precate o patrimônio offerecido para cobertura do risco, não fazendo do' instituto de previdência uma nova industria
-que vae lomandc,, acoroçoados por uma impu
Seguros e, assim não fosse, menos seriam as premcditações do Segurado em enganal-as nas
de boa fé pactuado- entre as .partes; as Compa nhias offerecem como gai>antia moral;—o esta
social das Gompanhlas de Seguros se acham sob immediata e efficiente fiscalisação do Go
"'Não é mais possível que as autoridades .publicas cruzem os braços ante o incremento
á formação e á liquidação, dos contractos de
declaraç.õGs que
lices. — Toda a organisação e administração
29-4-914.
desconhece as regras de direito que presidem
"çadas?\ ^, Em que'.consistem as Garantias de segu rados e ftegurãdçres? — Contracto bi-lateral
respectivas re-servas, além: do, deposito, noThesouro Federal, de 200 contos,, destinado ex clusivamente á garantia dos portadores de apó
Hoje, reproduzimos um artigo es tampado no "Jornal do Convmercio" de
as decisões :favo,raveis. a ellas devem ter a mais
ampla publicidade. — A bem da verdade se
"afim. de evitar os grandes prejuizos de que
em detrimento da gente de nem,
á prova, tantas prevenções injustificadas, que
para, maior garantia
"Não seria conveniente
17
JORNAL DE .SEGUROS
J!Om\A!L DE SEGiimOS
16
e illustre Dr. Alfredo Pinto, quem, erft'
dade". Desde que se não possa determinar com precisão a sua responsabilidade dolosa, temse micluido que o incêndio foi casual. E' a meu ver errada esta concepção. A casualidade,
o caso íortuito, o acaso, é uma allegação de defesa que deve ser provada irremissivelmente
pelo accusado e jamais pela accusação. Quando se não possa provar com-o, brotou o fogo. "é precipitado e erroneo concluir que o- Ine-endio
foi obra do acaso"; o individuo deve ser tido por culpadc,, por imprudente ou por negligente em tomar as devidas precauções. Eu me ex
plico; um negociante, como no caso a-contece, não faz uso do fogo em sua loja; fecha as por
tas .ás 5 horas da tarde e retira-se para seu 'domicilie,;
ninguém fica na loja.
Quatro horas depois
Pois bem!
explode o incêndio!.. .
Pdde-se ler tal incêndio como casual, simples mente porque não tem explicação, e não pôde ser determinada a sua causa? Jamais; o bom senso, o sensci commum repelle tal "conclusão.
O negociante, que não sabe explicar o incêndio
da sua loja por um facto ipalpavel, manitesio, que signifique accidente ou força maior, in fringiu o dever que lhe corria de examinar,
de prever, de tomar precauções, de pensar em agir nu não ágir, de moido a não lesar os direi
tos alheios ou o interesse publico."
"Vemos, pois, e isso está na cnvkção de toda a gente, que o grande numero de incêndios que occorrem nesta
cidade não po;dem
ser todos
íttlribuidüs a um infortúnio, que seria para
Circular aos seus delegados, reconhecia que a
lastimar, mas são a obra perversa e crim'i-
^^equencia dos casos de
nosa de uma classe
incêndios, nesta ci-
■dade, fazia presumir que eram propositaes na
i
zadas competências em matéria de policia e uma das mais sólidas oulturas jurídicas do nosso meio, o illustrado Dr. Astolpho de Re zende — quem affirm-CiU o seguinte nos autos de um inquérito a que presidiu como delegado, que era então; "Em regra todos os incendiarios nesta Capital acobertam-se com a "casuali
de malfeitores, bandidos
dos mais temíveis, que urge expurgar do conví
maior parte, e recommenclava — isso em
vio social em prol da tranquillidade publica.
lOCn-toda a energia no sentido de ser apurada
Constituem um perigo; commum, que augmenta
^ sua causa. Essa circular, 'Como veremos de-
e se desenvolve com a impunidade, e que uma repressão severa, amparada por uma le
quando, uma voz indignada se le
f^cis pelas estatísticas, surtiu o effeito que era esperar de uma acção mais prompta, mais
gislação rigorosa, mais rigorosa, do que a exis
vanta na imprensa para chamar a
■decisiva e intelligente por parte dos Srs. dele
tente, afastaria com applausos do commeDcio
attenção do Poder Pui>lico para esses
tas a attingir aos honestos —, com a reacção
indivíduos que, por ineio do fogo, pro
gados. Não ha muito, •á vista de uma reclama•Ção collectiva das companhias de seguros, foi
por parte dos orgãos dc justiça a quem cabia
curam enriquecer, embora sacrifican
essa circular lembrada aos seus subordinados
do haveres e vidas da visinhança des-
"pelo actual Dr. Chefe de Policia; infelizmente,
Ainda tem as Companhias de Seguros con
"liquidações a fogo" continuam como sendo
tra si a falta de uma imprensa, que não seja
mais praticas e as mais ra-pidas nesta época
'&enâo| para d,eprimil-as, acolhendo em suas
No emlanto, foi uma autoridade policial —
coluinnas os desaforos de quanto interesse con trariado vae bater-lhe á porta. Emquanto,
^ digamos de passagem, uma das mais abali
pois, os (Segurados encontram todas as garan-
tringir os abusas. — Mas, não coutaram ellas, as Companhias, com um factor a lhes contra riar as intenções — si justas, também violen
a apreciação serena e impardal do, caso, e hoje Se pode constatar que, em mais de 90 ®|®, os juizes a quem cabe o julgamento recebem de animo prevenido os autos e sentenceiam con tra as 'Companhias por entenderem que as
culaosa, mas não encontra echo.
E, graças á impunidade criminal e á condescendência que encontrara na justiça civil, esses seelerados conti nuam com a sua perigosa industria,
de crise.
honesto e são. Assim esperamos, appellando para oS Poderes iPublícos do nosso paiz. — Augusto de Castro."
IS
tias e apoio, as Saguradoras se acham desam paradas- e restringidas aos seus próprios reeur-áos'para sua -defesa. iNera Inspectoria de
Seguradoras -decorrendo dos proprios Segurados.
destas as garantias
"'Como modfficar
ra cthodos- em uso
Seguros, nem Justiça, nem 'Policia para os in
'"acLualmente pelas nossas companliias de S-e'•guros Terrestres e Marítimos, afim de evitar
quéritos nem Imprensa. — Mas não terão ellas culpa capital iiesso estado de cousas? —
os
Talvez sim, peja sua clesunião. pela falta de
"os -grandes prejuízos de que taes companhias "estão cpnsianlemenie ameaçadas?" — '£m
uma associação que as represente perante os poderes piiblicos e o publico, tornando-as
primeiro lugar: crcando o mctliodo que não e.xisLe. — üontrisLa termos iquc constatar que
mesmo conhecidas
delindo, pela
uma industria de importância, como é a dos
cdr^vivcncia. as arestas do seu individualismo.
Seguros,'"que conta com 7-i instituições que
entre si, e
não^íendo ainda., creado até a presente data, uma '^classe de pcpfissionaes de seguros. Varias ''tentativas forãni ensaiadas para uma remodelaç&Q. mas, todas, fracassaram, porque - pretende-se sérqpre ver o individualismo no esforço intelligeme, e desinteressado dos seus
arrecadam 53 mil contos de prêmios, não possua
um metliodo que oriente suas transacções. Sem uma Associação, sem um orgam com technicos
para avaliação dos riscos, sem 'tabcllas de ta xas prefixadas, sem apólices uniformes
em"
autores. — Este Congresso, promovido pela
suas iclausulas, sem agentes afiançados, sem camara de correctorcs, c finalmente, sem pe
Federação -das Associações Commerciaes do Brasil e pela Associação -Commercial do Rio
ritos -que acompanhem cs 'inquilinos e avaliem
de Janeiro, instituições benemerit4^ que, in
05 riscos G indem-nisações a -fazer, — Actual-
mente o ímethodo ó de absoluta aventura, o risco é assumido sem a menor tcchnica, a taxa sempre algo menor que a do concorrente, os mica do Paiz, não deixará de encarar tam-. valores, aquellos que o cliente quer dar ou bem, com carinho, este magno assumpto, pro fòi' indusido a -segurar pelo Agente, sem exmovendo a união das Companhias de Seguros crupulo, que só cogita da sua^aominissão, que para sua maior efficiencia. lhe interessa ser a maior, sem a menòr"con O Inicio está feito com a creação da As sideração pelo frcguez e a Companhia, uma vez cansáveis, procuram amparar todos os-úntoresses que contribuem para a grandeza econô
sociação das Seguradoras, cuja commissão or ganizadora encarregada de promover a orga-
nização,^da tabella das taxas de Seguros e a formação de uma Sociedade que represente os interesses das Companhias de Seguros, tem
com inquebrantavel energia, se empenhado' de
levar
a
bom fim o emprohendimento.
Á industria de seguros, pela concorrência des leal de umas companhias, pelo rebaixamento das taxas, não pode prosperar,
Na vida moderna, todas as classes, todos 03 interesses se coiligam para a defesa commum, e assim desta casa todos nos vimos ba
tendo. Será possível que, sõmente os Segura dores, não se entendam?
E' indispensável que as Companhias de Se guros se organisem numa Associação Federada
á -Federação das Associações -Commerciaes do Brasil, para que tenham um orgam represen tativo dos seus interesses perante os poderes
públicos e o proprio comniercio. Só assim, .serão uma força para a defesa das suas neces
na liquidação, si por acaso occorre o sinistro, nada ganha nem perde. — O metliodo é pois o do acaso; quando Deus é bom não queima o prédio ou a mercadoria e o anno correu bem.—
Quacs as conseqüências?—O bom risco é o múo, porque, quando o bem a ser segurado é representado por um immovel de cimento ar
mado, isolado, sem combustíveis, com vigi
lante nocturno, a 'Companhia assume o máximo que a lei lhe permitte e não rcsegura. — Oc
corre o sinistro, e esie imico basta para de sequilibrar o anno financeiro da tCompanhia quando não entra a desfalcar as rendas do proximo anno. — Assim, o anno de -1931 foi miáo
ambos gozam, donde se conclue que todas as cogitações devem se volver em garantir as
E' pois indispensável que se crie uma Assaciuçãü de interesses entre a.s Companhias,
para o rcscguro, o que permittirá augmeutar as receitas pela extensão do campo em que se Ijodcrá operar, estabelecendo então um me'tbodo que terá que ser seguido pelos asso
ciados para -que possam receber ou descarre gar riscos.
Os resultados obtidos no 'Braoil pelas Com panhias lie Seguros estão muito aquém da importância que deviam ler. lendo-se em conta a immcnsa riqueza do paiz, tomando-se em
consiiieração a propriedades.
sua industria, 'Os
valores
como sendo as mais sólidas e as mais conse
qüentes nas s-uas liquidações.—O despresti gio e o descrédito cia instituçiâo nacional che gou a tal ponto -que o Capitalista e muitos Bancos Nacicnaes impõem em suas transacções
de credito a condição de ser o effeito soguro em companhia estrangeira. — Resulta dahi o nosso despeito contra quem assim iprocede, não nos clolenclo em analysar que o effeito tem causa e esta a sua origem: si assim analysassemos. chegaríamos á conclusão de que as- Com
panhias •Nacionacs de 'Seguros são as próprias culpadas dessa situação que ellas- mesmo para si crearam.
cominercio e
Soffr-em assim, por falta de eohesão entre
seguros, confron-
eilas. — Não ha entendimento a respeito de
tado.s com os prêmios recebidos, representam
taxas, que chegam a um minimo ridículo em
a mínima parte dos valores de nossa riqueza
desproporção com as responsabilidades assumi
cobertos contra os riscos de fogo ou outros.
das.—'São cansas ainda a concorrência desleal,
' 5>e ainria consiilerarmos que uma boa parte dos prêmios arrecadados provem do resegurq, encontramos a industria Brasileira _do seguro
própria ruína e desmoralizando um commercio
em piano inferior ao das iCompanhias estran
geiras que aqui operam. O seguro quasi que -ó é tomado sobre n? risco.s nas capilaes, não
havendo a organização necessária, nem um cousuríium, 'que permitta extendcr as opera
ções sobre as riquezas no interior dos Estados, cümmercio, industria e propriedades S'C a^cliam a descoberto. — Não temos ainda insti-
t-uido no Brasil o seguro sobre as nossas vas tas florestas que constituem base -de milliares de fortunas particulares. — Não temos oulrosim, a instituição de providencia necessária ^ defesa da nossa agricultura e pecuaria. P^-ndo-ias a coberto
dos
estabelecida,
jcav.ando
a
e uma industria úteis. — As liquidações de si nistros 0'fferecem ainda 'quadro mais contristador.—íCada companhia quando o risco está subdividido em varias 'Companhias, estabelece
as facilidades das liquidações, no afan da re
clame, transigindo .nos casos os ma-is suspei tos, acceitando a-s propostas de toda sorte que
no interesse da instituição e da própria admi nistração deveriam ser .repellidas.—^Essas factos dão causa a que a nossa Justiça se col-
loquc contra' as Emprezas de seguros porque os juizes veem nas transigencis das outras a
desorientação existente.—-Por isso não cançamos cm proclamar a necessidade da "União"
causados
o estabelecimento de taxas fixas e uniformes,
Pí^la geada, incêndio, inundação de suas insfaF
é codigo que regulamente _ as -liquidações, com
'âções ruraes, engenhos, moradias e machi-
os peritos necessários
harias. — Mesmo
cau:.a.s dos Sinistros e o valor real das perdas
nas
prejuizos
inconscientemente
cidades
encontram-se
para
verificarem as
para as Companhias, não que não augmentasse o volume, mas porque os prêmios-não
serviço de saneamento moral por limparem da
IhPâ corre.sponderam, pela preocupação, que
^nlre
existe, em acceitar os riscos diminuindo as taxas que não -estão eni relatividade com os
processos rudimentares,
A -causa, encontra-
btos na falta de cooperação das 'Companhias
própria
instituição com os sens sem teclmicos.
sem
prestando
assim uiii
Sociedade a praga dos incencliarios.
Julgamos ter na medida dc nossas forças esclarecido o assump-lo no-s lermos dos- quesi-
valorei segurados e ns riscos correspondentes. Ainda com a carestia geral, as despezas ge-
^ propaganda e sem a organização.—Mas- es5^68 tcchnicos, esses agentes de seguros, não cream da noite para o dia, p-elo que, em
tcs formulados, analys-ando os effeitos, suas causas e origens para podermos apr-esentar
raes -augmentaram e, tendo
di^ssas escolas
institutos de
"dos Se-gura-dns e Seguradores, as modificações
Ensino se deveriam instituir os cursos, onde Se aprendesse a thcoria e a pratica do s-?guro.
"dos methodos em uso actualmente pelas nos-
os sinistros do
pequeno saldo, o prêmio eiu sua totalidade foi situação dos
não são resegurados. bastando um sinistro para causar o dcsequilibrio financeiro do anno.
coliaboram lôm a preferencia do publico, sendo estas, pelos seus methodos severos, indicadas,
e serem indemnizadas,
interesses.
verificamos a
as rendas, por ganancia e avidez de lucres,
enormes valores a descoberto, como sejam fa
anno sido consideráveis, observado que, com
■Do exposto
de acccitar os grandes riscos para augmentar
bricas e outros ef-feitos.
sidades e para o prestigio dos seus próprios
Segurados c Seguradores- e as garantias de que
19
JORINAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGU;RÜS
absorvido paios prejuizos, sobre seguros em riscois do transito e incendio-s havidos. Mas nao foram os máos riscos que deram causa a esses prejuizo.s, foram os bons, que por falta do methodo ou pelo metliodo em uso
commerciaes e
suggestões convenientes para maior garantia
quanto vimos ennunciando, encontramos as ra
"sas Companhias de Seguros Terrestres e Ma■'ritimos. afim de evitar os grandes prejuizos "de que ta-es Uompanhias estão çonstaute-
zões do atrazü em quc ainda se encontra riri
"me.nte ameaçadas."
eni todas as. suas modalidades. ' iNa falta de
Brasil a. indnslria do seguro, e a razão pela qual as emprezas estrangeiras que comiiosco
Como condição primordial; •1.° — Fundar a Associação das
Coinpa-
20
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
nhias Seguradoras e federal-a á Federação das Associações Cominerciaes do Brasil.
'■consortium" para
repartição -dos riscos, com o que se augmentarãü os benefícios e se evitarão as grossas per
dos quesitos formulados. — Trabalho prejudi cado pela çxiguidade de tempo de apenas 24 iioras que nos restaram para a tarefa imposta,,
das em um único sinistro.
po-rquanto. designado ba mais de 2 mezes para
3.° — Crear um- orgam na imprensa para a defesa dos interesses da ciasse, entrando
as congeneres mais autorizadas, que nos podes--
2° — Estabelecer um
em accôrdo com a brilhante e util "Revista de
■ ^Seguros" para que seja esta o orgara officlal. 4." — lOrear a Gamara Syndical com a in
tervenção do ■ 'Governo, com as necessárias comittissõcs de accôrdo com as orden.s dc trabaího.'\a sabor:
a) — NlJniforniisagãc) das cláusulas de apó lices;
•
b) — Uniformização de tabellas de prê mios;
c) — Commissão para verificação de si nistros;
d) — Correctores de seguro^s7~~duíIo como consta do projecto annexo;
•p) — Como ponto de trabalho
partida para um
estável e util, se
tomará o excel-
da Companhia Internacional,
'Humberto Ta-
lente projecto da autoria dos Srs. — íCarl iMetz. borda, da Minerva e Octavio Ferreira Nova!, da Varegisla, trabalho Já distribuído pelas Companhias com o apoio de
grande numero
dellas.
iSãd idéias- que sem pretensão, occorrem suggerir satisfasendo a incumbência tão hon-
Contribuições de avaria grossa devidas ao LIoyd Brasileiro Os vapores do "Lloyd Brasileiro", "Itajubá", "Servulo Dourado", "Minas Geraes", 'Po-
coné" e "Goyaz", tivéram em diversas viagens, aceídentes, occasionando a--v«3.rla -groeea, lavran-
do-se no momento o respectivo protesto e es tando a correr os respectivos processos de re gulação.
86 firmas da nossa praça, estando em de
bito das suas quotas contribuitlvas púra essas avarias, acábam de ser intimadas pelo Oirecíor
lâa Receita Publica, a entrar com as quantias devidas, marcando-lhe© prazo para esse -fim, o que já foi feito.
Uma pergunta Irrompe aqui. muito natu
ral: como podiam estas 86 firmas -estar em aberto com esses debites, sabida como é a pra xe de ae companhias de vapores só entrega rem as cargas com o pagamento antecipado daquellcs contribuições?
INSPECTORIA DE SEGUROS
ros-a quanto immerecida que nos coube para apresentação de uma thcse sobre os termos-
Expediente PORTO .\EEGRE:
estudal-a. para unidade de idéias, fomos ouvir'
•Sr. Delegado Regional de seguros — 6* Circiimscripçãci — Porto Alegre — Recommcncin-vos notifiqueis Companhia de Seguros
sem fazer suggestões praticas, uma vez que nos faltavam os predicados necessários para
"Phenix Porto Alegre" que nos termos dos des pachos tle 26 de Janeiro e li de Março do Sr.
desempenhar a missão sem t.al auxilio. Esbar ramos no ■'indifíerenlismo"
"vou pensar"
Ministi'0 da Fazenda, mantidos pelo ,Sr- Presi
e no detestável
dente da Republica, conforme despacho de -19 de Agosto, ás companhias pre-existentes- ao re gulamento dc 1903 c que não se quizerem con-
tomando-nos o nosso precioso
tempo.
foi'mav com a clecissão ministerial, submctten-
No desempenho da honrosa incumbência que me co"ube e tão somente para não falhar ao
compromisso
assumido
de
de Janeiro, providenciando sobre a execução da Lei da Receita, na parte que diz respeito ás mencionadas Companhias e nos termos que
COMP.AMIIA DE SEGUROS "PIÍEXIX" DE
du-si3 integralmente ao Reg: 14.593, de 1920, só resta recurso ao Poder Judiciário.
apresentar esta
-Administrativamente estão
these, em attenção 'á illustre mesa, me aven turo apresentar este trabalho, sem brilho e
esgotadas as vias de protelação e representa
gência no julgamento, e as suggestões que o-
tório c de excepção dos arts. 8" e 9° do Reg. 5.07.2. Urge declarar, conforme fiz publico
talento da illustre commissão houver por bem
bro, que ás companhias que nos prazos das
pelo "Jornal do Commercio" de 11 de Novem
fazer para honra e credito da Industria Bra sileira íie Seguros. •Coma homenagem ao mérito, devo deixarconsignado quc'este trabalho se acha apoiai^lo cm hriliianlcs consi(Ieraçõcr"e'""Suggestüos que se encontram na "Revista de Seguros" e de-
Outubro
por cento {5 "1°) sobre os prêmios de seguros
maritimos e terrestres, e de dous por cento
(2
sobre 03 prêmios de seguros de vida,
pensões, peciiiios, etc. aqui. de c( nformidadé com as leis anteriores.
No srtigo -43 da citada lei numero 4.625, foi estabelecida uma sobroTaxa ou imposto addieional (de 20 '"l"), tão sómente quanto aos con tratos de seguros e reseguros marítimos e ter-
restrp;. apólices, eescripturas ou letras de risco, de que trata o § 6° da tabclla A, aunexa ao decreto numero 14.339, de T de Setembro de
constrangido impõr indistinciameríte pena sus pensão enmminada no artigo 93 do dec. 14.593. LEV.^XT.WCNTO ido deposito de 200;000S,
da sua publicação no "Diário Official", e por tanto a partir do dia 1° de""'Fevereiro proximo
vindouro."
REL A (:03IP.\M1ÍA DE SEGUROS * LA RURAL" DE BUENOS AIRES:
nes da Rocha, da Portugal e Ul-tramar. de Janeiro.
da Republica para o exercício vigente, de 1923, a qual manteve no art. l°n. 44, as taxas de cinco
1920; devendo esse accrescimo começar a ser ar recadado. de accôrdo com o art. 27, paragrapho único do decreto s. 4.536, de 28 de Janeiro de 1922. dentro do prazo de trinta dias contados
1920. Saudações. — Vergue (P.\breu."
Pereira do Valle, Dr. Abílio de Carvalho e Nu Rio
Dezembro de 1922, que orça a Receita Geral
notificações- feitas não derem cumprimento á
determinação do Governo, firmada, -ali'ás. em acórdão unanime do Supremo Tribunal, serei
autoria dos respectivos mestres, Srs. Dr. Numa.
"Communico-vos ter sido publicada em 2
do Janeiro corrente, a lei n. 4.625, de 31 de
Que continuarão a ser cobradas como até
terminadas e
ção no sentido de perpetuar regimen transi
sem mérito, esperando ainda merecer indul
so seguem:
Tendo a Sociedade Anonyma de iSegurcs
1922.
Albano IssJer
''La Rural", com séde em Buenos Aires, Repu blica Argentina, autorizada pelo decreto n.
Rrorogaçao ide pr azo, notific ação de
13679, de 9 de Julho dc 1919-, a func cionar no
23'DE OUTUBRO DE 1922:
íleasil cm seguros terrestres e maritimos, reQuerido
o
levantamento
do
deposito
de
Covdffi Porliiira leSetn
^00:000$, feito no Thesouro Nacional em garan
Cotações de acçõee das companhias de. se
tia de sUas operações, por ter sido cassado pelo 'Recreio n. 15.872, de 6 cie Dezembro de 1922,-
Belém, S. Luiz, Recife, S- Salvador, São-Paulo
á autorização para funcicionar na Republica,
corrente, altenderâo reclajfiáções verbaes e es-
riiiiiiiuiiNuiiinniiniinuiiRiininiiniiiiiiifiifiijiiiiiirMiriiTiitiiniiiiiiiDijiiitiriiuiiiiiiiiiiUfníiiiiniiiiNin
guros portuguezas. Bolsa de Lisboa:
•Je ordem do Sr. Inspcctor de Seguros se faz
sciente, pelo presente, a todos os interessados
Vendedor -ujmprador
Adamastor
Fidelidade. . . Garantia, lib Geral. . . _
$
.
.
.
.
-3 . lOOÍOO 3 . 000? 00129?00 32?00 inpsoo
•)
teitas contra o mesmo levantamento deverão ^er apresentadas nesta Capital, á Inspectoria
do Seguros, dentro do prazo de sessenta dias, ^ contar da publicação do presente edital.
Inspectoria de Seguros, 30 de Dezembro do
15?00
Nacional, lib. . . . . . .
QUe quaesquer reclamações que tenham de ser
$
1922. — Sérgio Barreto, Secretario.
Popular
75^00,
Portugal Previdente. . . Portugal e UJtramar. . . Previdência.
3?50 i
. _
470|00
60^00 455?0O
8ne de Abreu, expediu telegrammas e officios
360100
asoioo-
oirculares aos Delegados Regionaes de Seguros,
P^°^'dade Sagres. . . . . . • • • -
Ultramarina
14550^
SIOOç 55J00
.
EXECUÇÃO:
O Sr. Inspc-ctor Geral dc Seguros, Dr! Vernos Estados e..aos Representantes e Directores
União doa Proprietários lib.
As TAXAS SOBRE PRÊMIOS DE SEGUROS NO ORÇAMENTO PARA 1923; PRAZO DE
de Compahias de -Seguro.s, com séde ou agen 193?0O •
cia principal nesta Capital e no Estado do Rio
"Srs. delegados regionaes de seguros de
e-Porto Alegre, — Por acto de 5 do Janeiro
criptas, fundadas na suspensão ou probibição de transferencias de apólices na íCaixa de Amortização durante os mezes de Dezembro e
Janeiro e igualmente ponderando joncomitancia e affluencia. trabalhos da Inspectoria e das companhias nesses mezes de encerramento, ba
lanços, resolvi dila-tar e prorogar prazos, de minhas notificações de 23 de Outubro de 1922, 8-té 1 de Maio de 1923 — uniformemente para todas as companhias- naicionaes e cxtrangeiras providenciarem sobre sua regulari-zaçâo e in-
tegralização, respectivos deposites no Thesouro Nacional. 'Reconimendo-vos publiqueis esta communicação para conhecimento das. compa nhias interessadas que tenham séde nessa circumscripção. iSaudações attenciosas. — Veryne do Abreu, Inspector de Seguros."
r /
23
JORNAL DE SEGUROS
66
ST K N.
ilii Mim ms Cownis de Seffs
Iv.A."
de Seguros, naelonae© e
funccicnará legalmente com a presença de 1]3
exírangeiras, legalmente outorlsaclas a fuuccio■nar no Brasil, pelos seu© Directores e Represen-
dos associados e não tendo sido possivel a se
tantSiS devidamente autorisados, resolveram a
se a terceira reunião, que será a ultima e funccionará legalmente com a presença de qualquer
AjI
COMPAfflA DE SEfJROS MARÍTIMOS E TERRESTRES
creaQão de uma Associação de claese ^que se dsnomlnará-;ASSCCIAÇÃO DAS COMPANHIAS DE SEGUROS — e que se reger-á pelos pre
N
sentes
Capital Reaiisado
Companhias
estatutos,
obedecendo
ás seguintes dis
ss
A Assccioção da© Companhias de Seguros
que no caso de empate, desempatará pelo seu voto. A votação pode ser feita por meio de cé
comporá
dulas ou não,
trangeiros, X.
Deposito no Thesouro -- Rs. 200:000$000
VI
de votos e nellas votará também o presidente, I
500:000$000
numero de associados.
As queetões serão resolvidas pela maioria
posições:
1.000i000$000
gunda reunião por falta de numero, convoca-
das
Companhias naclonaes
legalmente
autorlsadas
e
es
a funcdo-
nar no Brasil, que acceitem, subscrevam e se
sentes
compromettam a cumprir os presentes estatu
peital-oa.
ou não,
território
nacional ou
no
Sede: Rua Silva Jardim, 16 -- RIO DE JANEIRO
Sua duração será por tempo ind^eterminado e só poderá ser dissolvida pela ideliberação
de dois terços dos seus membro©, tomada em assembléa geral, na qual ee determine a "fórbta da liquidação. Os 'fino êeraes
i"os,
exclusivos da
Leonidas GARCIA ROSA
da. industria e
em
suas
pela© Companhias
vice-presidente,
do ser reeleito. Em
Associação
CIDADES
caso 'de va.ga ou impedi
provisória 'OU
ef-
VIII
consis
O© Directores contractarão os serviços de
commercio
de ©egu-
funccionariO'S necessários
exercidos
funcções emquanto conviér á Associação, e dos
que
pertençam ou vierem
que
exercerão
suas
quaes um deverá ter conhecimento cabal, th&o-
Companhias perante os podsres públicos, orgahisQ.r estatistlcas,. podendo resolver, caso reüuerido por um membro, todas as duvidas 'que
, Companhia de Beguros.
á
Associação,
representando
as
ooni terceiros. IV
Cada Companhia designará dentre os seus directo-res (as que tiverem sua séde na Capital Federal) ou dos seus Representantes, Podendo elles estabelecer procuradores (as que tiverem suas sédes nos Estados ou no Extran-
eeiro)
'do afastado do serviço particular de qualquer IX
As reuniões da Associação serão sempre convocadas pelo presidente e, na sua falta, pe
lo vice-presidente, designando-©© na convenção o local, dia e hora da reunião, por carta, com antecedência minima d-e 3 dias. Os aesumptos a ser tratado© .nas reuniões serão sempre, ee fôr pcssivel, communicados aos associados.
quem a represente junto á Associação. V
AGENTES EM TODOS OS ESTADOS E PRINCIPAES
e
mento, que deverão ser participada© com a ne cessária antecedência, a assembléa providen
possam surgir com ellas, tquer entre si, quer
■
thezoureiro,
rico' e pratico de seguros em genal. Sua esco lha deverá recahir em pessõa que tenha eeta-
a psrtencer
Conselho Fiscal:
director
director secretario, eleito© na primeira assembléa e o seu mandato será de um anno, poden
modalidades,
do
diversas
res-
. Vil
ciará acerca- da substituição
tem na defesa e desenvolvimento dos interesses
Oscar RUDGE
cumpvil-cs e
fectiva.
III
Direcíores;
O© vo
A Associação será dirigida, por um presi dente,
extrangsiro.
II
fôr requerido.
a mantel-oe,
tos e terá a sua séde na Capital 'Federal, po
dendo ter representante em qualquer ponto do
DR. RAUL DOS GUIMARÃES BONJEAN OCTAVIO CORRÊA DIAS EUCLYDES DO NASCIMENTO ROCHA
conforme
tos obrigarão as Companhias aseociadas, pre
X
A As®ociaçãO' possuirá um livro especial
A Associação reunir-se-Já, oibrlgatcriamente, uma vez por mez, e extraordinariamente
de — ACTAS — onde serão mencionados todos
Sempre que fôr necessário ou-o requeira qual
te as aesembléas. As deliberações tomadas se
quer dos seus membros, justificando' o pedido
rão communicadas por escripto, pelo secretario,
Por escripto-, e só funeoionará legalmente es tando pr-sentes a metade e mais um do nu
sociação e quando ccnviér serão dadas á publí-
mero total dos seus membros. Não estando pre
ciadade.
sente na primeira reunião o numero necessário
de membros chama-se á segunda reunião que
os factos e deliberações que occorrerem duran
a todas as 'Companhias que pertencerem á As
XI
As propostas dos associados só poderão ser
25
JORNAL DE SEGUROS 24
JORNAL DE SEGUROS
estatuarias;
•discutida® quando se encontre presente o pró
A Companhia punida com a exclusão, po
O contrabando, como o mostra o livro a
derá no anno seguinte pedir á assembléa uma
que no® reportamos, ganhou com taes popula sando, antes olhado como um iiabito tolerável
As iCompanhias ique posteriormente á íun-
Junto á Associação com a declara
nova apreciação do seu caso, e as decisões só serão lomiadas, para rcadmissão, por 213 das associadas e. por maioria de votos presentes.
dação -da lAssoeiação iquizerem ser admittidas, requererão á Dlrectoria e em primeira reunião
ção de que fica e-IIe investido, de to
XVI
-da assembléa o pedido será submettidO' a estu
nome da associada. No caso de au
do' e resolução.
sência do representante indicado, a
prio signatário ou seu representante.
9 — de communicar por escripto é Directoria o nome do seu representante
XII
dos os poderes para deliberar em
XIII
associada obriga-se a .communicar o
Subscrevendo os estatutos ou sendo poste• ormente admittidas, as 'Companhias assumem
>Ò6 seguintes, compromissos;
\ 1) — de observar os presentes estatutos, ou
quiaesquer outros regulamentos
que sejaín» creados pela assembléa ^•„em obediência acs fins e iotereeses dâvAssociação;
nome- do seu substituto. XIV
A qualquer membro da Associação cabe o direito de representar contra as .deliberações da Assembléa ü-eral. Essa representação será re solvida pela mesma Assembléa, em. reunião es pecial, que não poderá ser recusada depois dc ouvidas a® razões e fundamento® do autor da
representação. 'Sendo na segunda Assembléa re
da pela assembléa, tendo em vista
jeitada a representação, não será permittida «ap-
a
pellação.
e
desenvolvimento
da Aôsociação, cabendo ao thezou-
reiro arrecadar a qubt^^e pagar as despezas com autorisação escripta dO' presidente;
3) — de concluir os negocios de seguros e
reseguroe
de
accôrdo
com
as
tarifas e normas que forem adoptada® pel'a Associação; 4) — A'S (Companhias se obrigam a não praticar operações de reseguroa com (Companhias estabelecidas
no
Brasil que não .façam parte da Aa-
eocioção ou que não se.jam congê neres;
5) — de não se retirar da Associação eem tres mezes de prévio aviso; ficando
'durante esse lapso de tempo sujei ta aos estatutos, regulamentos e tarifas da Associação;
6) — guardar convenientemente todos as communicações, documentos e correspondecia recebidas e enviadas á Associação, só os revelando quando autorisadas;
7) — de levar immedlatamente ao conhecim.ento dia. Dírectorla por escrlpto
o acto d© qualquer associado que haja violado os compromissos assu
®
A associada qu© violar qualquer dispositi
vo destes esiatutoe ou dos regulamento® que forem creados, c® quaes são sempre considera ndos c&mo fazendo parte integ;rante destes es
tatutos, estão sujeitas ás seguintes penalidades: "A Companhia signatariá do preeen-
"te accordO', que transgredir qualquer "(bas suas disposições, acceitando ou "participando de um risco em condições "diversas das fixadas, 'Será convidada,
regi
approvado por 2|3 da Assembléa Geral. Presidente—Commcndador José Antonio da Silva.
como quem somos, como; paiz e como nacio.nali■dade..
(Approvados cm assembléa "geral de 5 de
de® feitas ao fisco são faltas' graves para com a 'Pátria, porque esta como funcçâo precisa de renda com que manter-se, como o nosso corpo
niiiiuiMiiiiiiiiiiiiiiii.miiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiuiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiimimimmiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimii
"A FRONTEIRA DO SUL" A epigra-phe eupra pertence a um bom li vro cie que é autor o Sr. J. Rezende iSilva, íunc-
precisa de alimento; e a renda quando deficien
do Rio Grande do
piilosas e eivadas de crime e ganancla, portan
Sul.
A edição é de 1922. O volume 'de ®i meâmo informa ser um — lEstudo geo.graphico,
economico, histórico e fiecal — e percorrendoo nas sues 723 paginas, verificamos que todo® esses pontos foram inteligentemente aborda
está impregnada: a seguir a parte — fiscal que é completa de verdade, mostrando no seu
circumstancia,
•que vão tornar mais precária® as classes neces
sitadas, que são o maior numero, d'e6te modo
boa
"ridade assim punida."
te por dotação, má arrecadação ou fraude, como no 'Rio Grande occorre. obriga a- novas taxações
ciouario graduado do Tribunal de _iCO'ntas e membro do .Instituto Hieto-rico e Geographico
".par mais .dease risco, 'no .prazo de doze
qualquer
E' preciso dizer-se e praticar que as frau
Janeiro de 1923).
"apólice emitlida, não podendo co-parti-
por
Indifferente. 'Os feios victos que este livro di
Thesoureiro, íCicero Teixeira Portugal.
"dencia a cancellar immedlatamente a
"ver sido verificada a segunda irregula-
intellec-
2.° Secretario Américo Rodrigues.
queridos, eobresahindo a parte histórica, tão importante e variada que se lh& desculpa de
"m.ezes, -a contar da data. em que ti-
patriota® e aos
vulga, cumpre que se eliminem dos nossos há bitos de povo e administração, .para valermos
primeira infracçâo, e no caso de reinci-
"Si,
recomraendal-o aos
tuaes, a quem a sorte de um Brasil maior não é
1.° Secretario Carl iMetz.
dos, com abundante copia doe conhecimentos re
vontade a ligeira feição positivista de que
autor um perfeito conhecimento de administra ção fiscal, o que não admira em quem se tltu-lou nesta especialidade, fazendo delia a sua
sacrificadas em proveito de algumas, ineseruto sem direito a considerações de nenhuma or dem .
Tratando
das
primeiras migrações portu
guesas que nos século© XVI e XVII, com Dom
João III e Phelippe II, vieram a povoar o Bra sil, o autor faz notar a. precaridade moral e ma
terial dessas . migrações, mas lembra ao mes mo tempo como es-sas gentes que cha.mariamos agora — indesejáveis — se melhorou no physico e no moral, e mais tarde mesclados ao afri
cano produziram a raça brasileira que ahi está, amda a mesclar-se mas já com todas as cara cterística© de um grande spovo, caminhando- a. passo largo para a. sua finalidade histórica. Baila-nos ainda na memória a phrase espl-
"depois de empregados todo® os esfor-
carreira, publica.
"çoa nesse sentido, lhe fôr impossível "annullar o seguro feito, então, a Com-
Ma®, no- nosso entenderonde o livro é do maior valor, é quando se refere, na III parte,
"pftnhiai tranegreesora do accordo, fica"rá prohibid:. de acceitar na renovação
ao — Contrabando — locallsado na fronteira
transatlântico retrucava a um seu companhei
sul rio-grandense.
ou de participar desse mesmo risco no
Explana-se ahi o que seja o crime de con
ro de viagem, este voltando, nauseado, de uma inspecçâo á terceira classe do vapor, oheia de-
trabando na legislação © no direito fiscal; a se guir refére o que se passa naquella circumscri-
ração será como eu sou; meu avô veiu como es
• pção brasileira e esta parte é do maior valor
tes veem agora!
Ção;
'^que se deu a tranegreseâo.
da® pela Tarifa approrvada pela as sembléa e conforme as norma® que ella estabelecer, a® quae® fiazem parte integrante destas diepoaiçõea
de um
"em cada caso de appiicar ao tarifas na
mido® como membro .da Aasocia-
os seguros feitos por prêmios me nores que os que forem estabeleci
sob a forma
"A .Fronteira do Sul" não é livro de que" se possa daj idéia na meia dúzia de linhas de que podemos dispôr; por isso nos limitamos a
(IMPRENSA NACIONAL — 1922)
XV
"praso de doze mezea, contados da data "de ve'ncimento do primeiro periodo' em
Pão fazer seguros e não renovar
regulamentadas,
mento interno, o qual só vigorará depois de
e até necessário!
Vice-presidente, Ricardo Ramos.
2) — pagar a quota mensal que fôr fixa manutenção
As presentes bases serão opportunamente
ções direitos de cidade, a ninguém escandali-
■Si, finalmente, qualquer Companhia
^ signatam rio presente accordo se reou"sar a .cumprir a panalidade em que ti
ver incorrido, será excluída do convívio
"das demais collegas que com ella não
||poderâo co-participar de qualquer risco em que a
Companhia
"esteja interessada".
transgressora
para os nossos dirigentes e também para o povo capaz de, pela sua cultura, Interessar-ee por estes assumptos, os primeiros para ©ippUoar o remedio que o mal reclama, sob o. ponto
vieta moral e fiscal, o segundo porque verá no®
abusos revelados a profunda depravaçào cívica a que podem ser conduzidea populações intei ras, comO' no caso occorre.
Tituosa e intelligente
referida no livro,
com
que Inetruida e elegante paesa.geira de luxuoso,
colonos sujo© e maltrapilhos, —- a terceira ge
Observação perfeita de como o
Brasil, a
América, se differença da Europa, onde as profissõ.ss se tranemitíem de pães a filhos. O Bra3il, repetimos, recebe esses homens que bene ficia
de um modo radical, formando
delles e
'd© seus descendentes as classes mais tllustres-, dos seu® quadros sociaes.
26
.^OP.XAL DE í^EGUROS
do o balanço, 23;752$100. O activo da AasisRelatório da Assistência da Co- tancia ele.va-se á respeitável somma de réis
lonia Portugueza do Brasil aos
.\liMU disto, artigos ounio ccbcrtores, ou-
.seguiram o privilegio dc, processo acima indi cado, numerosos inventores tem ccinseguido em outros paizos, privilégios de melhoramen-
LrVra tcilus di.' lã. .são boje fabricadas iiiLeira-
tus; achanrlü-sc aclualincnte exgotado o pcrio-
fciMe dada é obra e fiii-d da Assi-aieiicia, esta De
mo.nte lie algodão. Da mesma forma-, os ves-
do de todos esses privilegio®.
vendo já decahiclo do vulor cm quo d tida, se nilo
Imirius leves pura uso durante a estação osli-
íôru o prestigio pessoal do.s que nstão á -auLi
viil, ij\ii« iin 1 inaiiKMil (• .m- fa/.inin Qppna.s ibí Ir-
ildiniiíio
IrGiito. Mii-.í oc? linmeiia pui-saiii
cifios de linhú também são hoje feitos cm sua
porventura estejam íentiO' YPrini'ai-1n^, StRTlO reputailos sogrcd-::s de officio pelos industriaes
riTo cada voz mais do algodão na- mescla de tra
mas dus tecido.? que fabricam,
2 , SG6;690$:599 .
Seria para desejar que uma maior presteso.
Orphãos da Guerra Í92I-I923 Ei5lá (liatrlbuido esto documeuto, em que a
respectiva
cllrectoria.
cciiipoelu
doa
Sra.
27
JOllNAL DE SECiüillOS
e
CS da
Aci-
A niereerisaçüo, pois. é hoje industria do apcrfciçoEuiicnlos
quu
SoiiZfv 'Çryg,
EistEiicia. não ^Eíio Gtíirnna; iiotlnni aor -subáLi-
maior parte, fie algodão. E não é só em arti-
Humbf-rtü Tuborda, Autouio Alberto d'AlmeÍda
gits ilü \f?o domcslicu- c[uc -se verifica esse au-
que fazem novas .descobertas na manipulação
Pinheiro, Antonio Ribeiro Seabra e José Rai-
tuiflds por outros que não lenliamasua cnvcrgailura e gozem do coiieciLo publico cino e.síe.í
'gnienlo de rmisumu; trrlas inclus(.rias, espe
i u apiilicaçãü desse pi'occs,so chimko, somen
..nho da iSUva Carneiro, dá conta cio niovimsn-
fruem; e a oíjra j'olci'á per tarra, sem se haver
cialmente a dos jjneuniaticos para automóveis;
te emctuanto não forem divulgados por acaso
to, social havido no período que deixamos men
rsalisadb cs altos ideaes de patriotismo c yhi-
o.s Iransmiss-res de energia, as fifas para raa-
cu propcvsitalmente.
Visconde de,;Moraee, Albing cie
cionado.
A,^ receita arrecadada f-:i: Juros è''>pivideiidco.
cbinas de escrever; a. saccaria para assucar;
Vem a pcllo mencionar que a chimica in
Assistência, que felizmente
í^a!, farinha, legumes e outros productos leves.
dustrial conseguiu transformar a polpa de ma-
ainda
eão
deste
consoniem caíifi vez maiores quantidades de te- ^deira em fios dc consistência regular, capazes
mun do.
. . ..
10S:-SS1$710
.
17:415?000
'Donativos"^--,
lantropia que guiansm cs primeiros li-OJiiens da
cidüs ue algodão. Va própria industria do cal- -^de serem urdidos, tecidos e tingidos, com a
Socios contribilintes e protecto-
O ALGODÃO
2. 728$000
res
129:024$710
As respc-msahilidacles assumidas pela nabrasileira para com o e.?lrangeiro; a necesfje importar grandes quantidades do
Tendo-se enfrentado a despeza: 104:108$900
Pensões Ordenados. . . .
10:5813718
Contribnição dos Estados. . . , Remissão de socios. . . . .. . .
13:832$080 250$000
eidfM de algoiião desde os mais finos, transpa-
se a pyrnxyla uu seja o algodão polvora. E es
^^dietter o ourci necessário '~parai~ -satisfazer
lenlc.s e diaphanos. preslainlo-se ás mais ele-
nlo essas compras, como a de certas con-
te. adicionado de nitroglycerina. produz o ex plosivo formidável a qiu? se oá o nome de dy-
Privada.s, que algumas autoridades compu-
oanfes confecções, e phantasia.s. 'até oà pannos mais enívorpados e? úteis, tanto para vestes co-
em cerca do •: ::o.(ino.'.)üO
nio para applicaçncá industriaes.
annualmen.te;
jl^PÕem aos estaQisla.s responsáveis pelos des.,"__^"iaios ao sí-u. alcance u auginciilo da produ-
íi exiitupiifio eonl i iina iln tis./ de proees.^os cie
be ipso perigoso dada a facilidade 'Cum que se
de lUlüdndes que cncontreni venda fácil
mer-jorisação. flunia Iodos .snli/MU MtM'cer des-
infíamam ao appr/ixinuil-o.« ilo (luahiuer cliam-
gra.ndc® coritroí! in.lu.sl.[-iao.s (UiroptMis.
'Ctihrii.i Luii IH-ití. que a sdla. ou a potassa caus-
nia. A (,ii.s.?(iluçãiv (.Io algoduo-polvora em ether
- O algoüãf.i em rama, é, o certamente contifl NOr, um dti,^ producLos que maior somd,; ouro poderá reiulor ao Hra.sil de?di. já;
üí-n, o-vcrelãm aivão trfuiííurmniinra solirõ ti
prrdnz o cnllodion. O nlgmlão do.pufado das
<'cIu];®o (ias fibras do algodão. Os fins deslfi
^uli-?taneias azntaifas contidas nos orifici.:,s dos
miilvnrca cm cf»lu,ii) uutm-al pur/.^cciu-ac, figuv.-
fia.?, .li ftii?rucina-yo om ulgodao- liyilDqiiuio, 'njeu.u '!(> graiiue uLilidad?.» e lango consumo ''bi cirurgia. Trm o algedãü como subprcidiic.tos ires nc-
IJ^hiiiíja üiuiuros somnias, quando as fabrieatí
rtiliviunenle, fatiando, com um pano lorcidü e reíoreblo. ciu forma de espiral, do hurria^ os*
'^^'^eidos naciunaes se aparelharem para con'Jblíítm' (auto üs mercado® das nopublicas Plada Afslstencía, achando-se promptos o« estudos Delegação- em
Portugal
venciona com uma peneâo de 9?00 escudo® men6ne8 776 orphaos inscrlptos nos seu® registros atá que possam ser internados nos aayio» a
due os tecidos que forem exportados farão af-
do em t.Oil-("o spii comprimento. Por meio da mef/jerisação, os fios do algodão se arredon
(•i>s?oi-ios importantes: 1", o oieo que se cxtrahe
° ouro relativci ao valor da mado lucro industrial da
dam p ganham e-ni cspes.sura, graças d dimi
qvia.^i totalmente. Ao mesmo tempo, os fios ad
desÍE^s; 2°. a. torta que se-^ prepara dos resíduos, depc.is df extrahido o oloo, e que eonslitue ex-■cliente alimento para n gadci vaccum; 3", a
quirem um brilho osperial e notável afinidade para a iibsorpção üe? tintas, adquirindo mais
que (is Americanos ueram o nome
certo que (oni-
íVcümimie, eimes, ainda as mais varia.i-ia.s e car
do\ido a ser esse o nome da ma-chlna com que
regadas, do que os fio.? do algodão natural. O
SP- extrahem. Este produeto presta-se a uma
o augmento continuo
primeiro privilegio de invpnçã.-| para. o pro cesso de- mereerisaccão foi concedido pela'Fran
fiação e lecpJagein.
nuição do referido orifício que dcsapparece
^
'Mais do quG nenhuma outra, matéria pricíhif?"' algodão fJeaiiLe de si as maiores pos-
nn S'"'
ta i-^ o canhamo, o linho equasi porOscomple to an Ia, a sôda. facto-
construir.
A Quinta dos Vales" custou 139:9048128 6 a sua exploração e conservogâo custou, segun
pro.sa.?. tendo um orlficio de formato achata
•baratc-s imitando o marfim, sendo no cmtanto
cnmn o.s do .\frica Austral; caso esto om
não tem tido aquella actividadc^ e interesse que o aôsnmpto impõe, e isto se. diz no Relatório, ajuntando-se que este caso corre por conta da ausência de Portugal do Sr. Sotto-Mayor. O relatório retére ,que a Assistência sub
Nora obtem-se a eolloldina, a celulóide com a qual SEs fabricam uma infinidade de objectos
Outra circumstancia que garante ao algo dão a supremacia do consuma, -sobre, a soda, é
ta do® Vales, onde serão construidos cs fsylos Os trabalhos da
namite. .Juntando-se camphora ao algodão-pol-
do paiz, o dever de promover, por tcidos
OltÇílft om J^ortugal, onde está representoda por
e o® projfictos dessas construcçfles-.
cliusumidas enormes quantidades de algodão,
de
Toda a obra cia Assistência tem sua eip,
íiiuo Sotto-Muyor, havendo-fie adquirido a Quin
tência. Xão é. pois, invento que possa- amea
na fabricação de fulminantes e explosivos. E' sabido que por meio d•^ ácido nitrico fabrica-
24:6638798
uma Delegação, sob a presidência do 8r. €au»
çar n futuro da seda; nem mesmo do, algodão. Releva notar que durante a guerra foram
eo -rada vez mais apurado na producção de te-
beu:
'
ros. couliins c capotas dos milhões de automó veis que já existem que se renovam de vez era quando e para. ..s novfis que se fabricam aos
ferroviário que ainda não se produzem
A conta do Patrimônio rece
Saldo 0U'pra
o pr ilucto nfio se pre?ta á lavagem, porque perde o brilho, a cor e mesmo a própria resis
Diariamente se manifesta o gosto artistl-
Paiz; tudo isso acrescido da obrigação 118:4428992
Accresecntc-sc a istn os pannos para for
smos, ferragens, manufacturas, e ma-
8;284$092
'
m.Gsma facilidade que os fios de algodão. Mas
luada applicaçãn.
niilliões anniialmenle.
6:0501000
Diversa® verbes de desneza
çailü ü algoiiãv") eiiCMntra cada vez mais accen
fi-
pimiuigoni que ai.ilioro aos caroços, producto a
de liníers
variedade de manufacturas. desde- o cstrifo dos
álcoeboaiio.s d(^ automóveis, e pasta para pa
primeiro logar,
ca cm e inventores assim o descre vem: '^Pi-ocodf^ peinnettant de au co
pel. até 03 ehumaços com que costureiras e al
^ da seda so utilisa-
tou 1'aspftet de Ia sme". Depni^. desse período em que o-s fran-ezes Thomas et Prevost con-
ciie.Ules.
,'i
a
di i.s caroços na proporção de 115 parte cIq pezo»
í^PPlieaçcio em novas industrias e
faiates corrigoin as falhas physlcas de seus Pelo exposto deduz-se que. o algodão tem
28
29
?EGT'ROi=i
JORNAL DE SEOUROS
tros paizes protíuctores dessa malvacoa. Pode
um 'consumci garantido, crescente, ininterrupto e seguro, coma a que mais possa ter qualquer outra matéria prima no futuro; assim o Bra sil consiga aparelhar-se para intensificar a
remos, assim, avaliar o que se deverá fazer pa ra conquistar o logar conspieuo a que u Brasil pode legitimamente aspirar, dada a fertilidade
fácil, mas são grandes as possibilidades favo
do solo, a excelieneia do cdima e a vastidão da area em que n algodão pode ser cuUivaoo sem
ráveis a esse propcsito.
o auxilio de irrigaçcão artificial, como çucce.de
E o fim deste despretencioso estudo é sa lientar algurn^s das possibilidades dessa in
na Arizòna, Egypto. índia c México.
produc-ção dessa preciosa fibra. Não é tarefa
(Continua). 3. Simão (Ia Costa.
dustria 110 Brasil, contrastadas com as de ou
AS NOSSAS CIRCULARES Tratando da diffusão desta folha, orgaiiisamos duas circulares que foram devidamente •e.xpedidas pelo correio, a primeira endereçada para esta Capital o a segunda para os Estados
c u estrangeiro; damos a seguir o "texto desses dous doieuinentos que lauta atlenção mereceram
•daquellcs a quem nos dirigimos, atlenção essa que de todo o coração agradecemos. CTUCULAR P.\RA A GAPrr.\L FEDERAL Prezado
Snr.
Aimos participar a V. S" que a resvista poriugueza "Seguros, Comiuercio c Estalislica", que sub a nossa direcçSo so publicou em Portugal de lOíü a 1Ô2Ü. vae ser continuada no Riu de
ii Rs. 1.000:
Janeiro, a nriiicipiar em Janeiro de 1923, com a lienominação JORNAL DÉ SEGUROS
Revista de Seguros, Comniercio e Estatística
Séde: Rü.a do Rosário N. GO Telep. Tí, 6823 RIO DE fflWEIRO
• A
Rs. 200:OOO$OOO
f'cstinando-se a tratar espceialmonle, com o seu titulo indica, do cominencio e industria de •Seguros no Brasil, não poupando esforços para que e.^ta publicação logre no seu novo habitat
A\ *
Sçgüros fçrresfres çonfra os
•J mesmo successo que a sua antecessoi-a luzitana adquirio no velho paiz de alem mar, suçc-tísso a que o Brasil não foi extranho, pois tínhamos aqui uma circulação hastante íisungeira.
risços de fogo, çürío cirçürío, raio e süas çonsçqüçDôas.
iServiremos os interesses vultuosos que a industria de seguros hoje representa em todo
•f' mundo e nao podia deixar de representar no Br.asil, pugnando em todos os termos, onde e como necessário fcM\ pelo respeito e consideração que a instituição do seguro merece como que. mais merecem, perante os poderes públicos e perante a opinião, esta a miúdo levada
s mal julgar das companhias de seguros que no Brasil tão bem .cumprem a sua missão, ga rantindo valores
consideráveis de toda a especie.
O '"JiCJRAAL DE S]i<Gl.'RO;&" versará lambem assuniptos bancários e das sociedades a'no-
i'ynias em geral, para o que conta com a collaboração de pess-uas competentes; para o de partamento de seguros, ubjectivo primordial da folha, contamos- com o nosso proprio Irababo, tendu .comu temos 25 annos de pratica de seguros, exercida em companhias do maior vamr, em Portugal o no Brasil.
Seguros marifirrios e por todas as Estradas de ferro Taxas reduzidas
do ^rasil. Prompto pagamento
Para a empreza que ora nos abalança mo? contamos com a protecç-ão de V. S" que •'^Qüi solicitamos, em assignaturas e publicidade, voltando para esse fim á presença de Y S-' -^mstes breves dias.
•Com elevada estima e muita consideração subscrovomo-nos Dc Y. S.»
Atl." e muito agradeciilo 3. NENTSS DA ROCHA.
iCIROTJEAR RARA OS EST.ADOS jE ESTRANGEIRO
■Possuímos a indicação de ser essa rospeitavid firma a agente de uma-conccituada com panhia de seguros, c isso nos leva a suppòr, que uma publicação de seguros com caracter technko e também pratico, sobre esta interessante matéria, não passaria indifferenie a \. S."; é esta publicação que vimos offerecer-lbe. pedindo o muito favor de assignar e de-
"^'Olver o verbete incluso.
iNos.so "JOR.N'.-\L DE SEGUROS", no campo quo vem occupar, prefcndc ser uiil aos que Por qualquer modo se ligam á seguros, accionislas. directores, empregados e agentes de com panhias de seguros, tanto na -Capita.l como nos Estados: com este eseôpo as sua«. columnaa inserirão:
fiio-deJaneiro ÍHDOlCASTHiS
CONTBÍ
~
T) — Legislação brasileira de seguros, Cod. C.vil, Cod. montü N. Í-L593, de 1920;
mm
Capital Realisado: Rs.; I .200:( TELEPHONE NORTE 6917
niMro"a Fazíndí^
tados-^^^'' "
'
Comm. c Decreio e Rpq-uIslJ-^cticio c Keguia
de Seguros; avisos e portarias do Mi-
prêmios mais usuaes, para risco'5 de inoendio, na Capital e nos Es-
■a cobrar com" oxcmpliíicaçSo dos riscos c prcmioa vl) U'Ma'pp'Ucom 'o'movinmm„ -solicitação do assiemanlo) ; loc dc,,H,venda, eom o ultimo dividindo °dift?ibui,-|oi conrpantiias de seguros, va_ Mappa anuual das companhiaVde seguras, nomenclatura, movimento de capital
-•«■4655»
30
31
JORN-\L DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
e numero de acoÔes; receita, despeza, lucros e sua distribuição: docomposição das verbas de activo e passivo;
Vnr) — Estudo economico e critico dos relatórios das companhias de seguros, á pro
ACÇÕES DAS COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS
porção Que estes documentos íôrem sendo trazidos a publico;
,IX) — O "J/ORNAL DE .SEGUROS" responderá a seus assignantes todas as consultas
Seguros maritiraos c terrestres
que lhe forem feitas sobre seguros.
Está no interesse, do -'JORNAL DE SEGUROS" a execução (Peste progranima, que espe
ramos mereça a approvação intelligeníe' do publico especial a quem nos dirigimos, como com V. S." succede.
• -
Somos, com toda a estima c con.sideração,
.NOME
de V-
Valor da aeeão
SédP
Att.° c menor croado,
Nom.
J. XUXES DA fíOCH.\.
Em tempo:
AnsloHSuI-.\mcricana
Sobre, a pessoa do clirector, informa-se o seguinte: Fundador e director da Cia. de Seguros "Mercúrio", 100C['19O8: Fi";dador%da "Revista de Seguros", !907|1908;
Arguá Fluminense Brasil
•Fundador e'director
Confiança
da revista "Seguros, Commcrcio e
Estatística . .Porto-^Lisboa.
1910(1920;
Ciiete'xde contabilidade da Cia. de Seguros "Uutramarina". de 'Lisboa,. 19i4|I919;
Commis^-ario de avarias das companhias portuguezas de seguros (em vigor), 1919(1922;
-
Gerente dà- Uia. de Seguros "Portugal e Ultramar", 1921(1922; Relator da these "seguros", no Congresso das Assoclaçõe.s Commerciaes do Brasil, 192f> Sobre honorabilidade pessoal, dão referencias: Sr. Francisco José Rodrigues Pedreira, presidente da "Alliança da Bahia";
Lluyd Industrial .Sul-Amcri.cano .. .
11
..
:
'
Sr. Ernesto Goeliio, inspeclur de age^ncia.s da "Allianç-a da Bahia";
Nacional de 'Scguro-ftlutuo Previtlente
Sr. Commendador José Antoni(í'da Silva, presidente da "Confiança";
Previsòra Rio-iGrandcnse
do Amaral
■
LiíiVd Sul-.\nierii;aiio
Sr. Dr. João Alves Affon.soSTunior, presidente da "Previdente";
u.T
"■
Companhia de Seguros Marifínios e Terrestres
1
I
FUNDADA EM IS72
I Capital integralisado
I Apólices Federaes j Deposito no Thesouro Federal Fundo de reserva
;
|
1. OílOrDüíllDíll) | 1.5(H):OOO$OD0 2OO:(109$9OO 531:178$700
End. Teicgraphico "Segurança" Tí'!ephone 857 Norte
| | i
80$
43800
2803 1 :õõ03
700$
553000
lOOS
60$
453
33000
2008
200$
103000
i -ooos
300$
1553 050S
2008
806
1006
$
5006
200$
$
3
200S 200S
'50$ ,
50$
53000
80$
110$
93600
403000
10$ü00
40 Y
—
Mutua 1:000$
1:6213
. ---500$ . 1:000$ 200$
200$
$
$
600$
$
$
100$
$
União dos Proprietários
100$
1003
180$
63000
União das Varcgistas
200$
200$
385$
123000
100$
40$
$
.
Alliança da Bahia. .. .. .. Amazônia Americana
■ .•* , "
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•
■ . . ..
Bahia.
..
. .
1:000$
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.•
Aniphytrite Brasileira -do -Seguros
..
S
Pãulo. .
.
..
Commerci-al ..
Eíperança
,
Fónix (Phenix) Fénix (iphenix Pernambucajia)
.
'
Maranhão
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..
P. x\logT.'e.'
..
Recife
.
..
Bahia
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Tndemnisa-dora
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Interesse publico
Maranhense.. -
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I^aulista de Seguros Pelotenso . .
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Porlo-Alegrenso .. Rio<ironí]enso-
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Tranquillidadc .. ... ...
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$ 803000
Maranhão
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S. Paulo..
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(Polot-as
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Santisla BulClrasil ..
Ui^âo
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S
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II EsquinaRUAda RuaDEiriiUS-SOi. 1 da Candeíaria KIO DE JANEIRO I
Divid.
Venda
1-000$
..
Marques, director da "Portugal e U1 ^amar".
I CONFIANÇA I
||
índomnisadora Internacional
o
Realisado
o
700S
11
Sr. Bento
<c
. . .
.
>Sr. Commendador Humberto Taborda, director da ■•.Minerva".
1
Rio
11
D^íe^ado da Cia. de Seguros ^'A Napional"", de Lisboa. 191011914;
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P. Alegre íS. Paulo. . P. Alegre
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•.J'. '',íi'íí"' ;
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■
5
32
JORNAL DE SEGUROS
Acçõcs das Companhias Brasileiras de Seguros
vRV Aitno I
SEGUROS DE VIDA ;E ACCIÍDEXTES DE TRABALHO IS03IE
Sedo
Brasileira de iSeguros
S. Paulo..
Caixa Geral das Eamilias
..
..
Valor da acção
Ultima
'Nom. ■Realisado
Venda
Divid.-
.
Rio
Cruzeiro do Sul
Equllativa dos Estados Unidos do Brasil Lloycl Industrial iSuI-Americano Melro-politana
200$
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200$
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.Paulista de Seguros
S. Paulo. . U
P,revidencia do Sul Prçvisora Rio-Gnandense
P. iRio
' 500$'
'200$
s
S.
S. Paulo. .
s
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Rio
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8
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Lv,
Scgurahça Industrial
.-
Alegre
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. . • .
JORNAL DE SEGUROS
100$
$
$
100$
IDOS
s
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Tranquiilidade . . •
S. Paulo. .
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s
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Bahia
.
$
$
$
$
Redacçao
^
Aachfu-& Municli
Municia .
Aclamastor
Lisboa 1918
iia_
no Brasil
1,000:000§
•
TBLi. riORTE 6890
Os Incêndio!^ nesta Caiiitnl — 185 cm 1023.
Coii«olhi'lro
C<1iii|iiMiI)fn de Sesiirosi ilc Vldn ,"Sk Pniilo".
"Jornal ,de Seíçuros". Insiieeturln dc Sej^nros (]Í!}:xpediicntc). A Cnniii. A', de Sesiiro Mutno contra Faj^o multada.
1'reVi.sorti IJIo Ornndeiise.
AssoeJnçtio de Conipnnlifas de 8e|$iiros.
O llnneo iSiiiIssor — J. Slinflo da Costá.
A
O
O sello (ias niiullces de sej^iiros.
Sllvii
Costa,
Ryiiii>ntbIi'o du '*nrnsU".
iiosKo
aiii>arerlniènto.
Falieiicin dn Fabrica Zenltli.
ConiiimiiilnM estmilheirtis de Sef^iiros.
'•Conunerclal
Uiilon"
Oh Íni|»revlN|c»M a «iiiv e.stfío sujeitas as Comiianliins
Os
deste
de He^ariiM. \'[sf<Mide de .H. JoAo
O al(;-odno — J. Simão da Costa.
nianuel
«Ia
Madeira
Antonio
da
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Caiiiuiciidadur
Costa 1'creirn.
A Cii|ti|tnnliia ".«ínjçres" e o jaiiuiMto sobre a renda.
Londres 1824
Ass^iranoes Générales
F^eixoto, 22S — soh.
trulcrl» il« Sc,miTo — Dr. Pedro Vergne dc Abreu.
•
Alhingia Allia.nce
Aclrninis'brsç€o :
S U M M AR IO:
Pm
Sinistros
e
F"loriano
RIO DE tJflNEmO
SEGUROS TERRESTRES E MARltlMOS Rcser\'as
■
Ru3 Marechal
Companhias de Seguros Estrangeiras no Brasil Capital
—
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100-?#
Secictatio: 0C2'fí>O'M' Soí^t-Cl-
3a cHocfia 'ís.
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Séde - Fundação
"Revista de Seguros, Commercio e Estatística
i»(4.
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Véra-Cruz
\ome
N.
IVIENSAI-
"
..
Fevereiro de 1923
incêndios
de
JjOiidres,
nano.
Os ullindo.s do foeo. '•lj'Pnion'*.
Infoviiiacõe.s
sobre
ns
C.
de
Settitros
nne.
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Paris
Comrrbercial Union
Londres 1861
£
43.887.560
Fénix Sul-Americaino
B. Ayres 1920.
6õ0:0008 -
Guardian
Londres 1821
£ 2.000.000
N. York 1853
S 12.0'!0.000 $ 75.000.000
•
BRASIL:
•
£
B. Ayres 19ii Londres 1720 Londres 1872
Liverpool & London & Globe . .
Londres 1836
O.OOO.OOí)
Maíiheimer
j !
Niagara Eire .. .. ..
|
650.000?
'N. York 1850
Ilha Terceira — M. Vieira da Silva
Recife — Albert Cerf
Bcllo Horisonte — Jorge L. Davis Pará — J. R, da Silva Fontes & Comp.
320.000:000$
Mnlor Union
PORTUGAL ^ HESPANHA
Lisboa — Arthur Rodrigues — Praia, Porto — M. Martins & Comp. Florianópolis — F, C. da Fpnseca Lobb. -./f Porto Alegre—M. M. de Frias Monteiro Funchal — Dr. Adolptio Brazâo Poiita-Delgada — João Soares Júnior Bahia — Companhia Luzo-Brasileira S. Paulo — João Oliver Ferreira
Hansa
Itala-tBra.sileira Lnndon Aísurance Ccirporation Lüudon &■ La-ncashire
.
.
$ 2.000.000
$
PRE(,:OS DOS ANNUNCIOS
ASSÍGNATURAS
Londres 1809
.
900.000:000$ Brasil
Noríhern
Portugal e Ultraimar Preu.ssische. National
Lisboa 1910
700.000$ f. I'"* ■
Royal R./yal Exchange
'
Sagres
Lisboa 1917
Union
Paris
Yorkshire . , . . ' SEGUROS
Londres DE VIDA
1.000:000$
Madrid — D. Ángel G. de Ia Serna — Fuencarral, 26 Barcelona — Carrera y Hijo—Estúdios 17
.
20.000.000
Nort.h'América
Nifrth British
363.876$000
et>tr.
"1
A o E rsj T e: s ;
Atlas
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5.344:855$
£ 6.517.688 \ew York Eife Insurance Co. N. York
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiriiiiiitiiitiiiiiiiiiiMiiiiimmiiiiiiiiiiiiiiiitiiiiiiiiii(iiiiiiiiiii]iiiiiiiiiiiui[iiitmiiiiiiiiiriitiitiii>iiiiriiiiiiiiiiiiiiiiiiiMii!iiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuiiiiniiiiiiiiiiMiiiiiiiiimmiiiiiiimiiiiiiiiiiitiiiiiiiK'
í:-; i
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... ,
.
I8$000
Estrangeiro .
.. 25$000
Numero avulso
.
2$000
A' assignattira ê sempre anniial, podendo come(,'ar em Qualquer mez.
Pagina inteira
, . ..
Meia pagina Quarto de pagina . . Oitavo de pagina ...
80$000
45$000 25$000 15$0{X)
Botuis As publicações annnacs . 10 %.—Inserções no texto, conforme convenção.
a correspondência deve ser dirigida para a Rua Marechal Florianjo
Peixoto 225, sob. oq para a Rua Gonçalves Crespo, 17 Não se restituern onginaes
%
Jornal de Seguros
Revista de Seguros, Commercio =^= e Estatística
p.obUciaçSo ]Vlensal Secretario — Nelson Costa.
Director — J. .\'uncs da Rocha.
ssaisiifisaigBBL' ACEPiCrAS
OÉOEhoRiO oeJaneiro
D
Rua f^meira de Marco n biibrfi to Iran Iht ( COIFICIO PROP
FEVEREIRO DE 1923
Anno I
N. 2
.P/MJLO e SANTOS
GHiiEPíifl DO SEGÜRO DR. PEDRO VERgNE de abreu Pela primeira vez, depois de quasi um 5^0 de existência de seguros no Brasil, ha para
Entre esses collaboradores e propugnadores do seguro brasileiro, qual este se apresenta, é de
especialidade industrial e commercial, uq^^^
preusa dedicada á sua propagação e dlspog. mí»AI*A
t.M
defesa doa interesses que não podem dei^a
á
ligar-se-lhe, visto que, commercialmente,
de
mais universal do que o seguro, que abaj..^^ g espaço e no tempo toda a actividade
Hq
justiça que comecemos pelo chefe da repartição
official de seguros no Brasil, o Dr. Pedro Vergne de Abreu.
Desde 1906 que o Dr. Vergne de Abreu foi nomeado Iftspector Geral de Seguros; servindo
esse alto cargo primeiro interina e depois'defi nitivamente, deve dizer-se que foi neste inter-
regno que a industria e commercio de seguros ganhou volume e se estabilisou entre nós pela forma que já nomeámos.
(Em 2.500 acções de Rs..1K300$OOOj
Na sua já longa carreira de chefe da Inspectoria de Seguros, deve referir-se que não foram poucas nem menos amargas as suas lutas e os
Ciipital
seus dissabores primeiramente em pró do seu de
2.5oo:ooo$òòo
—
partamento fiscal, depois
também a favor
do
credito; incremento e regularidade do commer
A%
Reserva legal;»....
•s
r\1 Outras reservas... Sf
215:ooo$ooo
v' *" • • •
cio brasileiro de seguros.
Os seus relatórios fornecidos ao Ministério
1.618:129$5oo
da Fazenda e alguns dos quaes em separata, cor
V Iminoveis e aprtlices de sua propViedade e outras valores.., ; 4.568:538$ooo
funccionario modelo, que se identificou com a
, .
I
'
rem impressos em volume, ao alcance do publico,
dlzém bem do trabalho e da intelligencia deste
''
sua repartição e com a funcgão e fins desta, a ponto tal que é difficil pensar na Inspectorla de
Deposito uO Thesouro Nacional
-
2oo:ooo$ooo
Seguros sem que logo nos acuda á mente a pes soa do seu dedicado e proficiente director. Hou ve intervallos em que por motivos de moléstia o notável funccionario houve de ser licenciado-
,«
Sinistros pagos
12.3l6:426$8oo
j.»
Dividendos e boniis distribuídos....;..^.
6.54o:ooo$ooo
mas embora substituido por verdadeiras capaci dades administrativas, estas fracassaram sempre na gestão da Inspectoria, havendo que recorrer
ao antigo director, indo mesmo buscal-o ao seuretiro de enfermo, para reassumir as suas gran
XAXAS lyiODICAS
des funcções.
JDr. Pedro Vergne de í\breu rt j-,
Como
,
toiprensa representa-se neste moment-
^vista fie Seguros e por este jornal, um p bein irmanados no desejo do maior progresso ^btro
DÍRKCTOmA
seguros nesta
Dr. João Alves Affonso Júnior,
José 6arlos Neves Gonzaga,
PRESIDENTE.
DIRECTOR.
Agencia em S. Paulo — Rua do Rosário n° 11, 1? andar
"nhas acima, influe
^-onhecldU do nubUcn do seguro Ibaute pelo mlLo braXir gftl®
VrtWHPIIR».
em preminB
superior a
8uperp6r-se, e por isso em diversas phases do seu funccionamento. nem sempre as medidas
instituições que come-
eam; juas a obra aos poucos bem se vê que vae «o/aminho de necessária, modo ^ ^^echoperfeição a Inspectoria bem de e comple-
íá
não pôde neear i
neste ibomenf„ ®
an
incêndio. brasUeil
mu contoB.
de
propostas ou delia emanadas revestiam aquella ® sapiência que nós os latinos costuma-
o nosso programma svnthotifiíjdn «
b^aritimo e
J. M. CARVALHO & COMP.
grande
todo o organismo, a Inspectoria
Seguros é um complexo de variados factores que vêm desde 1901 a juxtaporem-se, a unir-se, a
1921'
^ cumprirá a missão para que foi creada.
f
consiga bastará que os po-
J^^^jbrchicos de que a Inspectoria depende
a Abreu; e ouvindo Dr.seguros Vergne também e osatisfazendo commercio ode convém que ouça e acate com as instrucçOes da^
JORNAL DE
JORNAL DE SEGUROS
O
Companhia de Seguros de Vida "S. Paulo" A Companhia de Seguros de Vida "S. Paulo" vem dando, com o seu funccionamento, optimos
Conselheiro Silva Costa o conselheiro Silva Costa, fallecido em 10 do corrente em Petropolis, era um dos grandes vul
tos do extincto regimen, onde chegou a ser presi dente do conselho .Visconde de Ouro Preto, tendo sido também juiz municipal da Côrte e advogado da familia imperial.
O Dr. José da gilva Costa, que era o ultimo Conselheiro
de Estado sobrevivente
da
monar-
chia, nasceu em 2 de Abril de Í840, formou-se na Faculdade de Direito de S. Paulo em 1860 e dou
torou-se no anno seguinte. ■Suas obras como jurisconsulto e commercia-
lista 'são notáveis, ^bresaindo o "Direito Com-
merciarv Maritimo". Era acttíalmente presidente do
conselho
da
Ordem dos Advogados e lente da Faculdade de
resultados.
Não podemos e não queremos deixar de frizar esse progresso, devido em grande parte á orien
tação sabia e prudente de seus directores.
que acaba de desapparecer uma das suas maiores
competências, principalmente na
sua
é justa; além disso, achamos que essa tarefa com
á Europa os enormes recursos com que amparou
Teve assim uma excellente acolhida a inicia tiva da conceituada companhia seguradora, creando um novo systema de seguros de vida, visivel
pete a outros mais autorisados."
os Alliados e com que finalmente cooperou na
*'A verdade, porém, é que todas as vezes que se cogita de concertar essas chamadas avarias, vêm abaixo todas as obras e tratados de economia
derrota completa dos Impérios Centraes.
mente
vantajoso
com a suppressão
do exame
medico, clausula que até hoje tem impedido al guns commodistas de tomarem uma providencia imprescindivel a quantos precisam zelar pelo fu turo dos entea que lhes são caros.
Preoisora Rio Grandense
ração que" tanto prestigia a Companhia de Segu ros "Brasil".
Inspectoria os dictames rigorosos da lei. E' no cumprimento da lei que repousa toda a boa obra social.
O Dr. Vergne de Abreu nasceu no Engenho Orobó, no município da capital, no Estado da Bahia, a 2 de Maio de 1864.
Formou-se em direito pela Faculdade de Re cife em 1884.
- Voltando á Bahia, abi poz banca de advogado.
Foi promotor publico em Cachoeira e Na-
evolução econômica e financeira do Brasil, sabem dos paizes d,e finanças avariadas. Não é nosso proposito indagar se essa classificação é ou não
política, trazem-se á baiia as theorias e praticas de todas as escolas econômicas européas, mas de
todas essas discussões ainda não sahiu uma única medida de caracter permanente, nem de resul
tados proveitosos para toda a nação." E não ê porque o paiz não possua elementos de sobra para emancipar-se da pecha de paiz de iinanças avariadas."
"_E' do conhecimento banal que os homens
de sciencia que nos têm visitado, desde princípios
citada
século passado, sao unanimes era affirraar que B terras devolutas brasileiras constituem um manancial de riquezas naturaes de alto valor e do Producto algum no globo, susceptível rHn, no Brasil, solo e ma apropriados á encontre sua-- reproducçâo lucrativa."
Agora, o Inspector Geral de Seguros, de posse
Eiirnrí!° lançarmos as vistas paraquea pa deemtanto, ha meiose século passado veremos
sobre
o credito da
companhia.
das conclusões a que chegaram os membros da citada commissão, enviou aos directores da "Pre
Não podemos deixar de registrar aqui este facto, dando assim divulgação no meio dos inte ressados pelas questões de seguros duma delibe
Farm Loaii Banks, destinados a incrementar a agricultura em todo o paiz.
sem exame medico.
despacho de 12 do mez findo tinham sido approvados os modelos de apólices para seguros de vida
deiras as allegações
casa.
"Todos os que acompanham com interesse .a
Data, pois, dessa epocha, o surto estupendo
nhia de Seguros "Previsora Rio Grandense", com séde nesta capital, não iera satisfatória. Foi então nomeada uma commissão de syndicancia para apurar até qüè ponto eram verda
de 24 horas, a Casa Rlst, os prejuízos que á mesma foram causados pela agua, proveniente do ser viço de extlncção do fogo que attlngiu a referida
os chamados Federal Reserve Banks, para bene ficio do Commercio e Industrias, e os Federal
que tiveram todas as industrias daquella gran de Republica e pode-se afflrmar que foi devido á sua Reforma Bancaria que lhe foi possível levar
Ha tempos a Inspectoria de Seguros recebeu
nidade de, num bello gesto, mostrar a effioiencia
pratica em 1914: epocha em que foram instituídos
Economico-Financeiro",
de, Leroy Beaulieu. o Brasil figura na categoria
Paulo", communicou-lhe que em
denuncia de que a situação financeira da Com,pa-
da sua organisação. E' assim que a Directoria da companhia acima resolveu indemnizar, em menos
Rm 1917, escrevendo na "Folha do Norte", a
proposito do "Momento dissemos o seguinte:
que desde ha longos annos, conforme as theorias
"S.
especiali
A proposito do incêndio que irrompeu num deposito de inflammaveis da rua Rodrigo Silva a Companhia de Seguros "Brasil" teve opportu-
de WoodroiN' Wilson ao poder, em 1913, que essa reforma foi encarada, resolutamente, e posta em
rector da
dade, que foi o seguro marítimo."^ --
üiD gesto sympatliioo da "Brasil"
EIVIISSOR
Ainda agora o Dr. Vergne de Abreu, inspeetor geral de Seguros, em officio dirigido ao Di-
Sciencias Jurídicas e Sociaes.
O meio de seguros perde na figura notável
BANOO
SEGUROS
visora" um officio communicando que, de accor-
do com as attribuições que lhe conferem os ar
tigos 93 e 99 do regulamento n. 14.593, de 31 de Dezembro de 1920, resolveu suspender o func cionamento daquella seguradora, até que se pos sam tomar as providencias que o caso requer. Essas providencias serão no sentido de sal
vaguardar os interesses dos segurados, consoli dar 6 resolver a situação da companhia. Ainda no mesmo officio o Inspector Geral communica a
nomeação do fiscal de seguros Sr. Álvaro Salles
anena"s^^lt
S
teriaPR
Quasf i J
® AUemanha, para citarmos f
^
^"^tavam com sérios obsta-
exiguidade de recursos ma-
orçamentário e pela
por meio de novos impostos." Sr augmentarem a receita decoríl>r^?il^^^^?L desses contratempos no
esses mivío "
e cinco annos, todos
econômica e
a sua independência
tar o Rí.„ n
devido á
d aDnlif.ar.r
e conseguiram iucremen-
f.
e industrias, como se sabe,
systema bancarlo e
para, em commissão, exercer a fiscallsação junto á companhia citada, impedindo-a de continuar a fazer quaesquer operações de novos seguros,
envolvimento d ctoras."
mantendo apenas os já anteriormente effectuados.
nãü Unidos, por sua vez, não obstante Boffriam no Jn,? riquezas naturaes,
E*, como se
vê, melindrosa
a situação da
"Previsora Rio Grandensé"' e francamente elogiavel o zelo demonstrado pela Inspectoria de Seguros.
zareth e depois lente de Direito Commercial na Faculdade Livre de Direito da Bahia.
No governo do velho Marechal
Hermes foi
secretario de Estado, logar que voltou a occupar no governo do Dr. José Gonçalves da Silva.
Deputado á
1893 eleito
Constituinte
Bahiana, Eo! em
deputado federal pelo seu
Estado,
voltando reeleito nas duas seguintes legislaturas. Em 1905 renunciou á cadeira, abandonando completamente a vida publica, onde revelou sem pre o seu grande patriotismo.
nacional, no desrespectivas forças produ-
poderosa infiol "
i*® effeitos perniciosos da
Amerfca^^^tossS!™
obstante os E. U. da
bancário de Wall
b systema Sr
commercio
«i® «uro,
monrtnri/J^ defeituoso, que os maior tyrannia i ' b^^.b^biam, a seu talante, a
vocando de vez'
^ne levavam « o . eiaea e muitas
memória, pro-
^^e,ndo pânicos financeiros ^ todas as classes so-
denteixiente nrcsnoi-^ bancarrota, emprezas eviA partir d lo ^ ^ Perfeitamente solvaveis. I^e Pareciam intarmJ começaram as discussões, fla reforma bancaria ®°bre a necessidade £vna Q foi sõmênte com a subida
Animados, portanto, pela fagueira esperança
de que o Brasil inteiro poderia aspirar aos mes
mos resultados felizes, se porventura levasse a
bom termo a Reforma Bancaria de que tanto necessita, lançamos pelas columnas da
"Folha
do Norte" ura appello sincero e vigoroso para que essa reforma fosse encarada de frente e realisada
praticamente. Eis os termos em que redigimos esse appello, que hoje repetimos:
"O paiz inteiro precisa do auxilio de medidas
de previdência e de amparo financeiro, em maior ou menor gráo, segundo as circumstancias especiaes de cada região.
E' de toda a urgência que se formule um
plano financeiro para estimular as forças produ-
ctivas de todo o paiz, sem recorrermos a em préstimos externos. O que se não pôde nem deve
fazer porém, é cumular alguns Estados da Fe deração com todos os benefícios, deixando ou tros no mais cruel abandono. .
'Ponhamos em pratica o culto reverente pelo Brasil Unido, pois é isso que constituirá a sua maior grandeza. E nunca nos esqueçamos que a communidade de interesses
economicos
entre
todos os Estados da União, é o êlo que mais garantirá a integridade política desta Federação. "Conceber esse vasto e grandioso plano, não e fácil, mas não é impossível, nem constitue tarefa deante da qual devamos recuar. Mas não
s^rá desunidos, cheios de idéas confusas, nem apegados a falsos princípios eçpnomicos e theo rias absurdas que attinglremos o almejado fim: e isso que pretendemos demonstrar."
E parece-nos tel-o demonstrado cabalmente em termos claros e precisos. Mas a situação po lítica mundial não era então lisonjeira; nem sa bíamos para quem appellar no Extremo Norte em condições de induzir o Governo Federal á convo cação de um Congresso Inter-Estadual, afim de que todos os Estados da União pudessem nelle
expôr suas possibilidades e capacidade produ^ ora, suas respectivas aspirações econômicas. E
, e accordo com estas, se
P ano de
formularia então
um
conjunto, harmônico, que levasse aos
producção o éstimulo do 'concurso do
rédito agrícola amparado pelo cr^ito nacional,
para que fosse aproveitada tanto ^Ifeinto possível, a capacidade de trabalho rural, muitas vezes es molada por falta de estimulo e de ensino.
Eram essas as nossas intenções e não vem a
pello reproduzir os termos em que as justifi camos — são aguas passadas. .
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
lentes serviços a todo o paiz, ramificada como
II
e) Depois de pagos dividendos de 10 % aos
esta em quasi toda a União brasileira. Aos 30 de Junho de 1919, escrevemos a um
illustre amigo Deputado Federal, também amigo do Governo, o seguinte': "A necessidade de incrementar a producçâo nacional tem sido tão cabalmente demonstrada
e brilhantemente
advogada
perante
a Gamara
Federal, que seria supérflua qualquer nova ex posição sobre as vantagens de se cogitar prati camente da rc-alisação desse ãesideratum. "O monumental discurso do Dr. Cincinato
Braga, delineando quanto está por fazer, no Brasil, antes que nos possamos ufanar da nossa
independência econômica; uma serie de artigos por nós modestamente publicados na "Folha do
Noite" em 1917, e finalmente o brilhante dis curso do illustre Dr. Sampaio Vidal, justificando
a creaçâo de um Bancp Emissor central, reúnem
todos os., argumentos A demonstrações precisas para o estudo preliminar da reforma bancaria de que o Brasil tanto necessita.
fs^u^iosòs, porém, que melhor queiram
beber lições completas a esse respeito, poderão, com grande vantagem, compulsar os documentos seguintes:
j da União
accionistas e de se levar igual quantia a
_ "Seria erro palmar desviar aquella institui
credito do Fundo de Reserva, o restante
ção do trilho em que se move e no qual vem exercendo
proveitosa
doa lucros apurados será applicado á re
actividade no commercio
tirada do papel-moeda que estiver em cir
bancano. Quanto maior numero de Bancos hou
culação no acto da fundação do Banco e
ver, tanto maiores .serão as vantagens publicas, visto que toda a economia nacional aproveita com as legitimas facilidades e concurrencia ban caria.
"Tenhamos em vista que, nos E. U. da Amé
que ficará a cargo deste.
Ae funcções do Banco Emissor deverão ser restnctas ás operações seguintes; I) adeantamen-
em nosso entender, se podem subordinar aos tí
que os abone e endosse.
administração desses Bancos deverá ser
pags. 134|5.
"The Federal Farra Loan Banks of the United Siafes", por Herbert Quick, "O systema bancário do Japão", pelo Mar- • quez Katsura; -Barão Sakatani, S. Naruse e O. M. W, Prague, Professor da Universidade de Har-
e indnatr-
® versadas em commercio
tazer para consolidar o credito nacional, e de que forma se poderá coujurar a crise econômica
vard,
"The Analyst", de 15 de Janeiro de 191? etc., etc.
"Antes de
proseguirmos, desejamos
deixar
bem accentuado, que não citamos essas publica ções por veleidade, mas sim porque o illustre Dr. Sampaio Vidal a nenhuma se referiu, no dito discurso, tendo cingido as suas apreciações e ci tado sómente factos relativos a Bancos emisso res centraes: nestas ligeiras considerações temos em vista não desfazer, mas ampliar.
"Isto posto, principiaremos por dizer que, tal como se acha redigido o projecto apresentado á Gamara Federal, e justificado pelo seu autor, o mustre Dr. Sampaio Vidal. aos 10 de Dezembro ae lyis, para a creação de um Banco Emissor
uentral, em nossa opinião, não satisfaz as ne cessidades iinanceiras e econômicas de todo o paiz.
Já vimos que, no Brasil, a necessidade da descentralisaçâo política foi o maior argumento
a tavor da mudança de regimen. Mas essa trans formação política jamais poderá trazer aos Es-
tacioa afastados da Capital Federal os benefícios que se almejavam, emquanto não forem asseguregião
deste vasto
paiz, medidas
conjunto harmônico, possam concorrer, uniformemente, para a felici dade collectiva de todo o paiz."
opinião deve ser posta á margem toda e qualquer medida que vise uma nova trans
formação do Banco do Brasil, alternativa suggerida pelo illustre Sr. Dr. Sampaio Vidal. Esta velha Instituição bancaria acha-se, actualmente, em condiçoefe de poder continuar a prestar excel-
Banco Emissor com ramificações em
soa
D6IeaaM». n
Bancos Agrícolas Estaduaes.
Para o Banco Binissor^^aconselhavamos a aproximação, tanto quanto possível, ~do typo dos Federal Reserve Banks dos Estados Unidos da
de um Systema Bancário moderno e completo sentindo legitimo orgulho pelas amaveis referen cias feitas pelo provecto Professor ao nosso re tendo trabalho; desejosos, especialmente, de transmittir ao Exmo. Sr. Ministro- da Fazenda
a summula da opinião do egregio Professor a pro
todo o paiz;
3-° Bancos Industriaes; ^•" — Bancos de Obras Publicas.
riqueza nacional, no que diz respeito á fundação
Executivo do Governo Federal.
pessoas reconheci- pósito do que o Governo da União pode e deve
agencias deverão ser
1-
Além disso, tendo submettido ao estudo do
n-
Os
danínL
tulos seguintes:
Senado do Legislativo Americ:na, vol.Congresso 37, de 1909, 1910
modestas locubrações sobre o momentoso assum-
distineto Professor Edwin W. Kemmerer, o modesto trabalho que elaboramos, traçando a orien tação que nos parecia de maior proveito para a
ciSoJ. A BirectoreB. tres eleitos pelos acaSi? ?' Bancos subscriptores de rhí'/ r J3anco Emissor e um da escolha do
E desenvolvemos, então, em these a ordem de Bancos de que o Brasil mais carece, os quaes,
E agora, que S. Ex. se acha investido das altas iuncçoes de Ministro da Fazenda do actual Go verno, é com a devida venia que ousamos submetter á esclarecida apreciação de S. Ex. nossas
aJ renda; III) do Thesouro Federal por antecipação ae redescontos de letras, saques, tí
(lon co.m o capital de .$ 500.000.000 de dollars B isto independente dos Bancos Emissores ou Fe deral Reserve Banks.
Infelizmente o Projecto do illustre Dr. Sam
paio Vidal não chegou ao fim de seus tramites.
pto da Reforma Bancaria.
tulos de -warrantagem, desde que esses títulos sejam apresentados a redesconto por um Banco
industrial, com o titujo de War Finance Corpora-
assumptos economicos.
tos sobre penhor de metaes e pedras preciosas;
rica existem neste momento (1914) 30.000 "Ban dos Bancos emissores. E ainda, que naquelle paiz se continuam a crear novos Bancos, para attender ás crescentes exigências financeiras de novas in dustrias, explorações commerciaes, etc. O proprio Governo da União Americana creou um Banco cos espalhados em todos os Estados, além
illustre Deputado Federal, assíduo estudioso de
« Desembol-
Tlieaouro Federal e
devífa ThesonJ™''™
Estados. A este Banco "'Malerida a Delegacia do
agenda hp. c
lando-lhe oà poderes de
gSíen^n a acceitação de saqnes, paases bancanoB e commerciaes da nação. terosst Wc ™ íaíeaa dos In-
e financeira que assoberba o Brasil, accedemos. finalmente, ás instâncias do illustre proprieta-
rio do "Jornal de Seguros" para escrever em suas columnas sobre o projectado Banco Emissor. Asann procedendo, nosso único movei é contriuir com uma partícula mínima para esclarecer
o assumpto e aliciar em favor desse Banco as ,® vontade de todos os interesaados na realisaçao desse desideratum, que, neste caso, e a naçao brasileira em peso.
América, visto reunirem estes todas as vantagens
dos grandes bancos emissores europeus, sem o in conveniente da concorrência com os bancos par ticulares que já funccionam no paiz. De facto a lundaçao desse Banco permíttirá aos Bancos' que ®*}Btam_ no Brasil ou se fundem no futuro, a mobilisação folgada e rapida dos seus depositos; visto que o Banco Emissor sendo, por as sim dizer, o Banco doa outros Bancos, facultará sempre, pelo redesconto de saques, letras e ou
tros effeitos commerciaes, a maxima expansão dos seus encaixes em operações a prasos curtos. E Buggeriamos então a orgauisição seguinte: a) Offerecer o capital do Banco à subscrípção publica, ficando os Bancos que func cionam no paiz na obrigação de subscre ver uma quota de seu capital em acções do Banco Emissor;
h) O quantum do capitai e o limite das emis sões deveriam ser fixados de accordo com
a importância commercial do paiz basea
da em estatísticas dos ultimes 3 annos; c) O Governo Federal entrará com o ouro que possuir, como parte do seu capital no
Banco, e integxalisará a parte que lhe to car em apólices ouro 20 annos;
amortisaveis
©m
d) Para amortisação annual das ditas apolices, o governo deverá assignalar uma quota de sua renda annual, para ser de
positada no Banco, devendo este appiical-a na compra de ouro e incinerar annualmente uma vigésima parte do total d6Stã^B>
III
IV
diz respeito aos Bancos Agriaos Bancos de Dhr® ^^^^^striaes e ainda obedeciam ao m Babhcas, nossas suggestões
de tudo seja-nos permittido dizer quem 8 o testejado Professor acima referido.
a) canu?l vendo o Eatad^l I
básico, a saber; subscripção publica, de-
nces para Jer ®
a sua parte em apo-
uma quota da Ro/va-f
annos mediante
00 fur et d metvr ^ ^ b) gozo
annos; e) modif^n^ Anonymas no «enrd®
a ser paga aos Bancos ®®^^
®®^^® arrecadada;
impostos durante alguns ^®^® Sociedades
eiA
Walter Kemmerer é Lente de Scien-
PrinltnT"' . ® Financeira na Universidade de D
intitulada Postal 8a-
B r nf the Federal Íp ® ^^™bem da Banks, denominada The A ^ O 0/ Reserve
do
f Wrica do Sul em commissão
temas
®
Am« «
^®
Commercio dos E. U. da
expresso de estudar os sys-
® sul-americanos; colCOS o direito ? ^ ®8ses Ban- laboron^n"^?'^°!i Agricoífl Lord Cromer na fundação do Banco o valor do seu rq?íí ^ Debentures até dez vezes desemn» t Egypto, que tanto êxito temTechnlcó fruido; os cargos de Consultor I) adquirir mlífí/ ' ®®'''®'"® ®® Pretenda; aesempenhou oas Centraes
^ fundação de Usi-
agricolas- lii nnro ^®P®^^®í^Daento de productos industrias fabria neralogicas e em'
ví
industrias que exiSm «
iadoa em machlníBSí ®ento de ObSe S?Í Çoa públicos que demní,^^'
ampliação de
f creação de novas
snr. 8'88^'^aamente collaborou com "Woodrow "Wil08 ^®^® P®^^® quaes se regem
P®^^ ® emprehendi-
® capitães avul® outros servi-
blica t ®"^ oiioa norte-americana.
^eaaes Banc™rdev?rS.™í® íflto de
flscalisação.
no
consultores technicos que
explorações ml-
avültados em obras emprego de capltaes podem ser amortlsada? lín®' ,1*^^®' annos. madas no decorrer de longos
Governo Federal do,, f
Philipmas, Porto Rico e mais
P^^SaP^sação
í
Eeserue Banks. Federal Farm Loan
grande Repu-
^^®fínctissimo Professor, com quem tivenr,n+í faa tia
^® P'"^var 6 apresentar a algumas destaque no inundo bancario e na nacional, depois de estudar as condido Brasil, declarou-nos que, além
pL, bancaria e monetária, o Brasil preoutras reformas moraes e ma®®t® ter sempre o di- te- instituir antes que pudesse reputar bem consoUpermissão do
operaçoes por meio de
blicámoa^^e^^\g"®^ exposto synthetiaa o que pu®Pfe8 dissemos, a 'um d^f escrevemos, como 8. a um diatxnetissimo amigo muito
0 o terreno em que devem assentar as coíumnaa mestras da sua riqueza publica.
B para não nos afastarmos um aplce das cri teriosas observações e sabias indicações que S. Bx. tao bondosamente nos fez, nesse sentido, pre-
lQ't rO»;,
6
JORNAL DE SEGUROS
ÍORNAL DE SEGUROS
.ferimos reproduzil-as na própria língua em que
da América, devendo o capital ser fixado tendo em vista a importância do cora-
nos foram recitadas. Eil-as:
mercio do paiz e o seu possível desen
There are three fundamental points that
volvimento;
must be attended to and provided for, in order to remedy the financial evils from wbicli Brazil
B) O ouro que o Governo Federal possue de verá ser pago ao Banco, pelo qual deve
is now suffering:
rão ser emittidas acções integralisadas,
Stabilise exchange at a given point and
no valor a que corresponda esse ouro;
allow free flow and circulatioh of gold; 2) Abolish Lotteries as soon as possifale; 3) Encourage frugality and Savings; 4) . Establish a Federal Reserve Bank on the Unes of those of the U. S. of Amé rica the capital of wliich must bè fixed
C) O Governo Federal deve emittir apólices
atter flue conslderation for the volume
D) Os Bancos que funccionem no paiz deve
1)
em valor equivalente ao papel-moeda que estiver em circulação. Estas apólices
devem ser amortisadas no espaço de 30 annos, mediante a quota annual que lhe .corresponder;
rão ser obrigados a subscrever 5 % do
of the country's business;
Gold now in possession of the Federal •<Çreasury raust\,.be taken over_ by the • B^k and the Governet considered 6)
7)
8)
9)
guros, embora lentos em seus effeltos. E estes
"Rezam as lendas que em 1888 um illustre
nunca são Incondicionalmente applaudidos pelo
inglez ao regressar a Londres, vindo do Brasil,
grande publico."
onde passou uma grande temporada, aífirmara publicamente que pelos estudos que fizera che
Durante o Congresso das Associações Commferciaes Brasileiras realisado no Rio em Outu
excepcionalmente rico, que a despeito de todos os esforços feitos durante 400 annos para o ar
tado Federal Dr., João Cabral, nas quaes se synthetisavam as medidas de previdência bancaria e financeira que trariam grande proveito para todo
ruinar, ainda não se conseguira abrir a menor
p paiz, se fossem convertidas em Lei.
Desde então foi votada com a Lei orçamen taria .para o anno corrente uma autorisação ao Governo para transformar o Banco do Brasil em
Banco Emissor, em virtude da qual o Governo da União promulgou o Decreto n. 4.635, de 8 de Ja neiro de 1923.
Desde 1914 as oscillações cambiaes têm sido violentas e freqüentes, cahindo o cambio a
11 9/16 d. em 1914, e subindo a 19 d. em 1920; e desde então, devido á degringolada que sobre
■ a credito do qual deverão levar-se 10 % dos lucros líquidos, até que esse fundo
inteiro se acha de accordo. As classes laboriosas acham-se cansadas e
seja • igual ao do capital subscripto. De
exhaustas pelo flagello resultante da instabilida
fhe Govt should issue Bonds corresponding to the value oi the paper money in culation. Such Bonds to be redeemed by
ve-se levar a credito desse fundo mais de
de cambial e das conseqüências deleterias que á
10 % sempre que isso fôr possível; '
a definite quota of Revenue, soithm 30
economia nacional causa o excesso de moeda cir
F) Dos lucros líquidos devem-se distribuir
culante de curso forçado. Mas será a transformação do Banco do Brasil em Banco Emissor, nas condições delineadas no supracitado Decreto, o quanto basta para sanar
Banka in the country sRpuld be compelled to subscribe 5 % of thèir capital to the Reserve Bank to be created;
verá ser distribuído na proporção de % partes ao Governo e
parte aos accio
todos os males financeiros que affligem o Brasil
nistas;
divida externa importante. A situação da Divida
Sobre a necessidade da Reforma do systema
of the satd gold;
10 % aos accionistas; todo o excesso de
essas representadas por deficits orçamentários accumulados de anno para anno, em tão grandes proporções que forçaram o paiz a contrhir unia
bancario nacional e sobre a obrigação inadiável de sanear o meio circulante parece que o paiz
a stock holder to the extent of the value
years;
brecha -na sua grande òpulencia. Não obstante essa opinião tão ironicamente expressa, a ver dade é que nos últimos tempos têm-se feito muito grandes brechas no Thesouro Nacional, brechas
Externa fundada é actualmente de £ 140.000.000 e a interna fundada de Rs. 1.500.000 contos.
seu capital em acções do Banco de Re
servas (Emissor) a ser fundado; E) Deve-se instituir um Fundo de Reserva
gara á conclusão de que o Brasil era um paiz tão
bro p. p., tinham sido apresentadas e votadas con clusões redigidas pelo operoso e illustre Depu
veio o anno de inílacçâo, o cambio cahiu ao baixo
nivel de 7 d. (Desde então desceu abaixo de 6 d.) Estamos no anno em que o Brasil celebra o
centenário da
sua
independência
e causa-nos
pezar assignalar que sómente em 19 exercícios annuaes os orçamentos se fecharam com saldos
favoráveis; ainda assim o total dos saldos desses
19 aniios não cobre a somma dos deficits de qual
Reserve fund to be credited with 10 %
G) O Governo deverá evitar tanto quanto
of the Profets, untel surplus equals ca
pital. Credit to be more, sohen possible;
possível, contrahir empréstimos no Ban
tempo poderá proval-o. No eratanto, a
co; este só deve conceder esses emprés
O orçamento do anno corrente (1922) apre
Profits upte 10 % to .be paid to shareholders. Ali abone 10 %, to be divided % to the Governement and V4 to sha-
^3- nação deve ser de ospectativa syra-
senta um déficit de 174.000 contos e seria muito
ctores;
timos mediante-o voto de 2/3 dos DireH) O Banco deverá ser gerido por Dire. ctores; 4 destes eleitos pelos accionistas, 2 pelos Bancos subscriptores cie capital
reholders; 10) Government
should not be enCouraged
to borrow money from the Bank. Loans
e 1 pelo Governo Federal, que occupará
to Govt to be passed by 2|3 of Directors11) NThere should be 7 Directors; 4 to bé
o cargo de
e
circulação, deverão ser vendidas o mais depressa que fôr possível, e aa sommas
Govt Bonds correaponding to the
apuradas consagradas a ,operações com-
Agrícolas, e Bancos de Empréstimos á Lavoura. E desde que o Governo Federal possa exercer
ged by the Federal Government.
controle sobre os Bancos Agrícolas Estaduaes de
State Agricultural Banks should also be
verá favorecer e animar a sua fundação." Comprehende-se, perfeitamente, que só por um requinte de fidalga gentileza e muita gene rosidade é que o egregio Professor Kemmerer se dignou compulsar nosso modesto trabalho e
° vernáculo a opinião do
"^^rlficamos que elle nos disse Rpfnrt., Bancaria e monetária, para do que a Reforma remediar assoberbavam o paiz;
poitanto, indicava as medidas seguintes:
de Credito Agrícola pela fundação de Bancos
emittir sua opinião em termos genéricos. Mas
quem tiver noções do que são os princípios bá
sicos de economia política e da arte bancaria, lê nas entrelinhas a grande somma de detalhes que
f()i omittida nessa raplda summula do que nos disse o illustre Professor julgar ser necessário
sahida e circulação do ouro; '"ctua. Loterias o mais breve pos-
fazer para consolidar as finanças e o credito in
e eofnomia™""'""' ™
pre-nos assignalar a emphase com que as rema
fusalldade
Depois disso:
A) Estabelecer um Banco de Reserva Fe deral, em bases idênticas aos dos B, ü.
Em paizes democráticos não é justo despre-
ções contrahidas na base de ouro. Mas qual é a causa principal? O Brasil é um paiz novo, em que muito se acha ainda por fazer no que diz res- •
P^fxao e de boa fé. Entre os que têm sido
^ proposito do Decreto creando o Banco ®'^^^®»tam-8e os da "Gazeta da Bolsa" e
mas, ao que parece, os nossos amigos brasileiros
provavelmente lidos por todos os Janeiro se interessam pelas fi
"os nossos capotes devem ser feitos de- accordo
não acreditam no velho adagio britannico, que
nanças nacionaes.
com a quantidade de
n
têm pressa de realisar aquillo que no Velho Mun do levamos séculos a concluir; dahi resultando
porém, na arena da publicidade carioca
ríPii," 1 "Wne»ian'5 Brazilian RedoQoí,' orgam de em lingua iugleza. A opinião publicidade merece especial at-
noa
®'í"Pleameute porque é lida e compulsada
onrio
centros financeiros da Inglaterra,
conta A op/niões são acatadas e tidas na cSo ®*£'^®seê.o verdadeira e nítida da situawo fin «nanceira no Brasil.
bem
dos m<* ProDositn vem ser emittidas m
daquella Revista, a considerar tambanqueiros londrinos interessabrasileiras e cujos conceitos a
situação financeira não deUviine, maximé quando ^aiide City.
Unanceiro
°
^^08. e o oiia Bancaria diz a Em onl.
dizem os referidos banqueiprojectada Reforma Brazilian Reviero.
evocam, mas sim os que sejam rigidamente se-
bio baixo affecta a somma que o Governo tem
de pagar em mil réis para liquidação de obriga
j>
Agradecendo, publicamente, ao emeríto finan cista as lições que sé dignou ministrar-nos, cum
ptar 08 planos que maiores appiausos populares
meiro orçamento. A origem destes deficits ê evidente. O cam
^
.'^°^nmentarioa da imprensa quando feitos
ternacional da nação brasileira.
tou: -Em matéria de finanças, disse-nos o Pro fessor Kemmerer, os Estadistas não devem ado-
maior se o Presidente não tivesse vetado o pri
peito a obras publicas, como sejam obras de por tos, estradas de ferro, irrigações, saneamento, abastecimento de agua, etc.; cousas aliás neces sárias e de emprehendlmento multo louvável;
Ram
Qiie
O Governo Federal deverá animar a creação
1." —EstabiUsar o cambio a um nível deter
minado. permittmdo em seguida a livre entradl
tanto proveito para a riqueza
merciaes.
sold as fast as possible and proceeds mvested as rapidly as possible in commercial operatlons. Agrlcultural Banks; Farm Loan Banks and Agrlcultural Enterpnse of ali sorte should be encoura-
control them."
publi^°^'^°
fiscal do Go
respondentes ao valor do papel-moeda em
dent of the Bank;
encouraged, where the Federal Govt can-
Dathica o esperançada de que se cogite ao mesmo empo de previdenciáa complementares que resaureni completa confiança no paiz e sonsolidem o estrangeiro o credito invejável que o Brasil
I ) As apólices emittidas pelo Governo cor
be the President and Govt Superintenpaper money in circulatlon should be
Presidente
quer um dos últimos annos.
verno;
elected by Shareholders 2, by the Banks and 1 by the Federal Govt. The latter to 12) The
"
inteiro ?
®tor de um dorR ^ o seguinte
to Brasil p
^ respeito do estado
Londres pelo Dire financial Times, disse maiores relações têm
panno que
possuirmos" e
Que os recursos presentes não supportam o peso morto da divida que o Brasil está impondo ás
futuras gerações. O Brasil tem de augmentar
a
sua renda e
vealisar economias, porque, de outro modo, corre
o risco de perder o seu credito no estrangeiro; e se isso acojitecer nada l?ie poderá evitar a boncarrofa."
O grypho é nosso.
O illustre banqueiro passa a declarar-se es
perançado de que o novo Presidente, o Exnio. Sr.
Dr. Arthur Bernardes, tendo escolhido com gran de felicidade os auxiliares do seu governo, estes
saberão consagrar o estudo preciso para desenvencilhar o Thesouro das difficuldades que o asso berbam. E termina os seus commentarios em ter mos optimisticos e confiantes na acção de S. Ex.
o Sr. Presidente da Republica, a quem se refere nos termos seguintes:
"Os interesses bancários no Brasil têm gran
des esperanças para o futuro, porque o novo Pre-
tvoij
JORNAL DE SEGUROS , JORNAL DE SEGUROS
sidente Dr. ^thur Bernardes deu sobejas provas
das suas aptidões administrativas, quer no domi-
fl n Projecto, mas o fim exarado do visado é differe idêntico.um tanto
um c-iso, ó clestinaclo á retirada de papel-moeda em circulação, e no outro caso á compra de ouro
annos. E se os problemas que ora assoberbam o
contradictoria certos^ pontos. Os principaes pontos da Lei já em fo-
ao cambio de 12 d.
babeis ministros, com a solicitude e energia que
mo" repSl'.0B°.'
e
nio financeiro, quer no industrial, como Preside Minas Geraes, durante muitos
Brasil forem enfrentados por elle e pelos seus
"Em resumo, o projecto é o seguinte:
postas ao serviço dessa causa
Has
° "ã" necessita-
removidas as restricções banca-
® operação
Thesouro será depositada no
Banco e este pagará todas as obrigações do Go rro o , que as operações doPresiSnfe do Banco, calcula Banco excetarn ó milhão de contos annualmente e porPresumfndn^^n^® attingir 80.000 contos.
cfóris™ nacionaes, quer xestrangeiros, têm «"or de sejam deoendpr
tas em for J a accionise o resto levado credito do "Fundo dividendos, de Reserva"', no fim de 1923a
seus proprios recursos e con-
frflo como ^°^°^obilisados encaixes em seus co fres, medida de fortes previsão.
contra
a Lei
ouro
permitte ao
Bauco — em casos de extrema necessidade — a
Banco sao actualmente 45.000 contos; de sorte
d« retirada do papel-moeda. da
1i«ancIaB?°cSa
commercial,
que ee o Governo se encontrar em sérios embarayoa financeiros, tem o direito de Decretar uma
que será necessário o accumulo de mais 55 000
fado ponto,esta isolado doBV..? dos^íutros; por conseguinte os bancos
faculdade de emittir
Reserva do Banco deverá att-in-
a pro ceder á^ retirada do®' papel-moeda.s® Ascomece Reservas do
eTp^aíro para o Su/síf Sul 875 milhas do Rio de Janeiro ao RíA de Pernambuco ao Amazonas;
papel
fáculdade de emittir papel-moeda livremente, in dependente de garantia. "Esta clausula é também perniciosa, visto
^ir í'?nínn'^°
cambio impostas para as operações de "Devido ás grandes distancias que separam Sioi commerciaes da de Republica distancias essas que para o Norte são 750 mi lhas do Rio á Bahia, 400 ditas da Bahia a Per
"Além da
contra
emissão sem garantia de especio alguma. E' uma escápadella ansceptivel de ser utilisada para fins
diversos dos que são agora visados. "Outra
clausula quo nos
COMPANHIAS ESTRANGEIRAS DE SEGUROS
parece
contraditó
Algumas linhas vindas a lume no nosso nu
mero inaugm-al, firmaclads pelo no.ssn emhicnte
collnborador general Dr. Serzedello ('orrGo, sa bemos que deixaram monos bem impvessmuada.s as compaulüns estrangeiras de. seguros, que entre nós funccionam, com tanta mais razão qnnjito estas allegam que sé dreno tem havido Hp Hitibeiro.
ria, é a que providencia quanto á foi-ma que o Banco deve dispor do ouro que lhe vae ser con fiado. Pelo art. I. alínea 10, o Banco não.pôde alienar, empenhar ou transferir o ouro para fora do paiz. O artigo 2.°, no emtauto, permitte
não tem esse dreno sido de exportarun dns ncencln.s pai-.a as suas sédes enropéas, nn-s s'iii rlç.
a emissão
de sinistros.
de notas contra ouro
depositado
no
estrangeiro com seus agentes ou correspondentes.
Uma disposição parece estar em contradição com
importação sobre estas, não sendo pequeno o vulto
das quantias entradas no Brasil para p-ivainento Quizemos conhecer quanto de verrlndeiro havia
a outra.
nesta versão, trazida confidencialn-ente ao nosso
dadet chequese sóo commerclo se opera nas cí- ^on^ on! v' dades em que sao emittidos inter-
"Em conclusão, só podemos dizer que a Lei se acha reiileta de anomalias e é tão obscura qu''nto aos seus verdadeiros intuitos, que é para
S^díf
lamentar que o Governo tenha precipitado a sua
eonheehncnto, e conseguimos saber riuo no ultimo decenuio, 1012 a 1921. as dez ma'!; reontadas e antigas companhias inplezas, fuban» v"cei''ido dp
integralisados os 100.000 MnZL para o micio Reserva exigidos como pre liminar da retirada do papel-moeda.
saqdès^^ 30, 60 e
pn eriam divididos de 1924,daportanto, lucros do10Banfôrma os seguinte%
rani? negocia estes saques, du«^axi^o de 20 % fe log^ a s^ffref^B^ ' niovimentada. começa Z accionistas e o resto a credito de dos em um ponto °.inconvenientes emquanto possue da falta um de excesso fun^ retirada de papeldestes em outro, muitas vezes a 1.000 milhas de Zeda on n.r aT retirada o Congrêsso Periprai retRada do Ho papel-moeda, ^ de-j)uro. Para auxiliar
nnnfn transferidos para o guir trTnâe transferencias mas attendendo Lh■ bancarias, alg«hias vezes, conse-a rnpqma Operações mesma direcçao, em certos segue, períodosgeralmente do anno a
unica alternativa é encaixotar o papel-moeda e embarcal-o como qualquer outra mercadoria." Ha muito que ponderar nessa exuosicân
franca, feita com todos os visos de sinceridade por um amigo do Brasil: oxalá calem no espirRo de quem maior interesse tem em levar a effeitn
votará annualmente, uma verba pefo meno^1g"aj
®®"tos, depois de levados a
gresso Trna^s''"^^ giesso torna-se possível ""T a applicacão de 68 ^ononn
6 ™% daB^lf- '"■ 17""
o^lZtosZ
Que seia r"lt
integralmente o Decreto n 4 635
™n.Vemlrfoís°e|n^nr:' ™ ■'° deGoverno''a°raoptar°a'Srâa''''®H-' consultar of^00^00^0'
o
°
pelo qual se encare
pode-se ter como certo que o Banco Emissor nor
consummado em futuro não remoto
^ circulação do ouro fosse livre a emU
r emliâo ° h"" effeitos commerciaes P^-ejudicial. Mas Pinsa é perniciosa. porque não se atina onde é que o Banco
tlntf rnl despercebido de um factor ImpOrZs ní?p M applícação de um só fundo a Hn de Ha Garantia ? distinctOB. ao Fun do Especial eReferimo-nos Conversão, qué, Z-
prêmios a quantia de 83.228:3145000 c haviam p"£ro
sini.stros MO valor de 33.902:3105000. portanto., um
cláusulas de
unia Lei. nidn impede que sejam interpretadas por modos diversos; nestas condições, a Lei pode prestar-se á base de mal entendidos ou mes-
tno conduzir ao chãos. Não é tarde, porém, para corrigir os defeitos dessa Lei e a .demora de seis
saldo contra as companhias de 074:00.-5000.
Este facto demonstra, prime"ramente. a razão dessas emprezas em .so julgarem inolosítadas com
o jiTzo feito a seu respe'to. de sercTn enivu-TaOns a bombas de sucção, cuja matriz cm Londres, leva
f^lçum, sendo possível que dahl resulte um pro
para a grande metrópole uma parte das nossá.«=
jecto mal.s viável e exeqüível.
economias do povo: segundo, e esta é prinCnal. e C' que a industria de seguros entre nó.s se tem tor nado prec-aria, não compensando os cirdndos. des-
dificação doa Estatutos de accordo com o Regu lamento da Lei; estamos certos, no emtanto, que
u- Lei será profundamente modificada." Como
se vê, esses
commentarlos
não
são
pezas e capitao.s que se lhes dedica.
Insistimos sobre e.sta precariedade, que é do '"onhecimento de todos quantos 1-ibntnm em seí-hiros, po's as despezas especircs de seguros, as
apalxouadoa, antes parecem inspirados no desejo
de Ver o Governo acertar nas medidas que pro jecta pôr em pratica,
de-spezas geraes. os impostos, tudo auementou -exti-nordliiariainento. sendo preciso ntteiider pelas
E se nos fosse permittida a liberdade de ma
"ompanhins perante os seus auxiiinres o custo da
nifestar nossa opinião também diríamos que o
Governo só pôde aproveitar com a modificação profunda da Lei que promulgar par i rogir.amon-
tar o Decreto n, 4.635, de 8 de Janeiro do 1923 J. Simão da Costa.
200 Oím Permitte ao Banco a emissão de 400 000 sob Qn^ a garantia ® garantia lastro ouro e .400.000 de papeldecommercial.
pres°' crtveZZnr^"-^ será ra feita fZ^ IZ antes ou ' depois emissão de ser de 400.000 offerecida contos an Banco a compra de letras commerciaes. B^rlst° confecção da Lei pa-
esta. ou por qualquer outra forma, será Z facti
t-
daquelle valor; mas
mpr f de alternativa de descontar commercíal primeira ordem, até que papel o caS, suba ou exceda de 12 d. cambio
0-.V
rfa
interpretar as
Zedã moeaa ou para a compra de ouro.
Daiavrl» °mUacçao em letras resaltam nitidamente aâ garrafaes. ""torlsa o Governo palayaa
Bor S,„ r ™ '^'"""°°dnsEmissor, sujeito, -naturalmente, á approvacâo ap
"Tratando-se de
FunSTer
nistas sobre mstas, aobrp f^ o capital reallsado ® de 100.000acciocon
commentarlos
f conlTiof "í,
considerar, maduramente,
"Reservaremos nossa futura critica até dePois da reunião dos accionistas do Bauco e a mo
feitos
° futuro da moeda circulante
de
uiczes, mais ou menos, não prejudicará interesse
"Tendo em vista que o Banco emittirá notas " "°'»'° -5° remlvois em ouro á razão de 12 d., Zo é provalei
Goveríín na ni"^TLei^^^^^^s^ção especial que concedida Governo dos Orçamentos, não é ao de
antes
todos os pontos fracos de que está eivada.
L?? ? 2anco inscreva a credito do Fundo Esfao no aiinuaes anno precedente tas condições se osfim, lucros do Bauco NesIm-
PaL roTstXTro.' '
Banco Emissor que se Brazüian projecta Review reallaar.sobre Eil-os;o
promulgação
^ida duplicado e tripUcndo do que era ha uinn
'lécnda de annos atraz. e pmnnanto o prato da bahinça }iR.<!im se torna pesado pelo excesso de carga, n do.R prem'os de seguros, que têm de enfrentar í^odo n valor do contrario, se vê prejudicado, não porque a massa seguradora pouco se avolumou.
o NOSSO APPARECIMENTO
nifiR as taxas têm dhninnido para mvrto menos. no.
^eral. algumas havendo niibto menores do que fi"am no período anterior A guerra.
E com o maior prazer que agradecemos aqui 0( oa os jornaes desta capital e dos Estados a receberam o Jom-al de transcrevemios as li-
^PParecimeiítn^'?^ ®rgams d i imn conhecimento
E para esta ultima face da (piestão que todos - interessados em seguros, temo,s. de voltar ms uossas attenções, melhoraudo por num majoração r.izoavel ns taxas geraes do seguros, porque se ^^o nao fizermos, n Industria do.s seguros tornnr-
noticiaram o nosso ^e-ft dentro de algum tejapo, commercialmente. ã esses brilhantes brasileira o nosso eterno re- buia industria desprcsivel. para estrangeiros e micdouaes.
10
Os imprevistos a que estão sujeitas as com= panbias de seguros Já em nosso numero passado mostrámos a necessidade que têm as companhias seguradoras de possuir um orgam na imprensa que as de
fenda contra interpretações errôneas dos seus estatutos e regulamentos.-
0 publico, de um modo geral, está acostumado a ver com indifferença ou mesmo com má vontade as vantagens que as companhias de se guros offerecem.
Uma reclamação qualquer contra uma segu radora tem sempre acolhida sympathica.
Visconde de S. João da Madeira e Commendador Manoel Anfonioda Costa Pereira A morte vem de arrebatar estas duas vene randas figuras do capitalismo e do alto comnief'
" "
pequenos insignificantes
17 111
em automóveis
14
em mattas
9
méritos e posição, o primeiro havendo dirigido por largos annos a "União Commercial dos Va-
registas" e o segundo, por largos annos também, havendo pertencido ao conselho fiscal da "Con
tinctos, que ao Brasil foram utilissimos pela sua vida de grande labor e actividade mercantil, alçando-se por isso ás grandes cumiadas da for
tuna, esta toda aqui accumulada e radicada, por
bando-se. como declarou, no respectivo regula
laços do maior amor de família e pela terra, pois que seus descendentes occupam na sociedade brasileira, no commercio, nas profissões liberaes e na diplomacia, posições do maior relevo.
todas as companhias.
Nas missas mandadas resar suffraganclo as almas dos dois beneméritos portugueses, fez-se
que lhe levaram:
"Acerca da reclamação sob a epigraphe "Um caso que a Inspectoria de Seguros podia resol
ver", publicada na "A Noite" de 19 do corrente peço yenía para rectificar as informações que a essa digna redacção foram levadas sobre o assurapto. E' clausula espontânea constante de nos sas apólices o direito ao segurado de substituir a sua apohce original por uma saldada, desde que tenham sido pagos, pelo menos, tres prêmios annuaes consecutivos e não tenha o segurado ex-
cedido o praso prescripto para a requisição dessa
substituição. Esse praso de tres annos é o uníversaimente adoptado, desde tempos immemortaes, por todas as companhias actuarlaes e nao consta do regulamento de seguros, como declarou o vosso informante. Não é, portanto, exacto que tivesse sido recusada a pretensão do segurado
sob o fundamento de ser de quatro annos o praso
para a substituição acima explicada. Não era essa a pretensão do procurador do segurado, nem o motivo por elle inventado, o da nossa recusa. A verdade dos factos é a seguinte:
Sr Sr. ürmudo Pereira, nestedizendo-se escriptorio.procurador ha dias, um do segurado Henrique Koenoro, residente nesta ca pital, pretendendo a liquidação do seguro me-
^ premioT págoTM Sem exigir-lhe, por mera cortezia, a exhibicâo da procuração, averiguámos o caso é demos ao Sr Orlando Perema as seguintes explicações: 1.0 Que nao era possivel restituir todos os pre-
representar o "Jornal de Seguros", na pessoa do seu director.
Janeiro de 1921, por falta de pagamento da pres-
"
Desabamentos
9 Somma.
Estabel. comrnerciaes ou industriaes UepositOR de carvão ou inflammaveis
Bredlos oc. pelo Governo, Sociedades, etc... Residências particulares Prédios deshabitados A bordo
Em mattas Em automóveis
!..!!
Diversos Somma
Somma
das mais felizes dos nossos legisladores. Muita gente a viu mesmo com máos olhos e uma antl-
pathia quasi
geral se
estabeleceu entre
os in
teressados.
A Companhia de Seguros "Sagres" foi mesmo mais longe e propoz perante a 1." Vara Federal uma., acção summaria, para annullar o decreto
n. 15.589, de 29 de Julho de 1922, que a obriga ao pagamento do referido imposto. Não é inopportuno dizer aqui que a attitude
daquella companhia Inso-brusllelra õ acceltavel g mesmo louvável, tomando-se em consideração a
declaração da supplicante de que se não conforma com a nova exigência porquanto já paga o im posto sobre industria e profissões.
Aguardemos agora o despacho do juiz da 1.' Vara, despacho esse que, a ser favorável á Com
panhia, motivará
decerto muitas
outras acções
semelhantes.
tação que se vencera naquella data, já havia o
segurado incorrido na prescripção constante tio contrato
para a requisição da
mas que, por
equidade, estaríamos
dispostos a
gasse o empréstimo que, sob caução de suas apó
lices, lhe fôra feito a 26 de Outubro de 1920.
o desejasse, revalidar o seu seguro, mediante novo exame medico e o pagamento das nove pres tações trimestraes em atrazo."
e extinguindo vidas. O caso recente da rua Ro
drigo Silva, em que dois cadáveres foram retira dos dos escombros, e milhares de contos foram arrebatadas ás companhias de seguros, dispensam bem a nossa insistência neste sentido.
Passando á segunda ordem de informações do Corpo de Bombeiros — locaes onde irromperam belecimentos comrnerciaes ou
17 3Q 27
industriaes, e
61
em residências particulares. Estes dois numeres
merecem ser glosados por este jornal, dedicado á industria e commercio de seguros. Estabelecimentos
comrnerciaes
e
industriaes
são de muito tempo os principaes fornecedores de sinistros, e as companhias conhecem este facto pela mais dura das experiencias.-
Outr'ora, e este outr'ora tem, quando muito,
20 annos, as casas comrnerciaes tinham quasi to das cozinha própria, a carvão e lenha, e a illuminação era feita a gaz. Pois tudo isto mudou e raras são as casas onde se cozinha, e também a
illuminação ô electrica. Estas condições deviam 19. o numero de sinistros, mas com grande g2 diminuir infracçâo da lógica appiicada a este caso, conse
18.5
as considerações que suggerem
guiram augmental-os!
Também os estabelecimentos industriaes, na
época a que nos reportamos, em regra se alimen
de Bombeiros, da qual, com tanta , °SeCorpo desvanece o povo desta Capital,
tavam com machinas a vapor, e as installações do tempo nem sempre eram vastas e apropria das para conter as grandes agglomerações huma
nara
primeiramente que o numero 185
nas que nestas casas sempre se reúnem. Pois os
dia
elevado, dando uma mé-
oiip e.
officlaes da grande instituição
rem nt" 1 ^ 15 sinistros, se se coutamero d ®®^5umentos, mas como estes, em nuguroa r.'
hnportam ao movimento de se-
á afluella a- mencionada de 15.média igual ou pouCo inferior
sinistros em taes seguros são agora muito mais abundantes do que autorlsavam as modernas e grandes uzinas e officlnas que para ahi estão.
Ainda um gi-ande algarismo 6 o de 61 sinis tros em residências particulares, mas se o -acha mos grande, devemos dizer em tempo que maior
médios, Imiiortancia. com 17 pequenos, sendo o rea'"'«■■lor "nhias^^n^ fla-dos explicam que devem as compaindústri quanto á. face commercial da grondpq\ exercitam, porque 17 incêndios sumir a r 1 já 6 o bastante para con-
devia ser, .pois que nas habitações concorrem pará que se dêm sinistros e priuçipios de sinis tros, factores que não existem nos seguros indus triaes e comrnerciaes, como o fogo das cozinhas, o desmazelo da criadagem, os brincos com phosphoros a miúdo usados pelas crianças, e até as fumaças ás escondidas dos paes, com que os fe-
ferir é a tradição feita sobre os chamados segu ros de casas de familin. dos quaes se diz e repete,
sinistros de grande tomo e 11
tanin
mariTBir, algumados margem de demais lucro. seguros, não deixando Temi ao ainin'^1^.. ^ explicação quanto
delhos se«iniciajn no vicio de ^icot. . .
Pí^ecario PuroR fi -Ve
que '"1 foi para para aa inaustria industria üe de sese-
comivini'-! eliegav.jTii' r. ^ fustà de
^^22; pois ê conhecido que pou'iar dividendo e as que £izeram-n'o com esforço e
mesmo a dentro das companhias de seguros, que
Pi'eniios de
apólice saldada,
relevar a prescripção, desde que o segurado pa
raró se salva, ou se alguma cousa fica da sua construcção, esta de tal maneira se apresenta damnificada que fica inaproveitavel. Calámos aqui o facto tantas vezes dado de pouca pressão da agua nos registros, dando legar a que o fogo se incremente, devorando riquezas
os sinistros — vemos que 73 se deram em esta
Causas dos sinistros acima:
"
do o fogo irrompe em qualquer prédio, este prédio
I 11 61 3 S 9
1S5
^prudência nu descuido Explosões Puligem. em chaminés
022
73
14 5
A [ootiiaDliia "Saires" a a laiposto sobre a reoda O imposto sobre a renda não foi uma creação
1S5
Lqcaes oucle foram prestados os soccorros;
Uirto-circuitos íSnoradas . ,
3.® Que poderia ainda o segurado, se assim
2.0 Que tendo o seguro caducado desde 11 de
14
do dos seguras deixaram vincado o Talor de seus
grandes seguradoras brasileiras. Filhos de Portugal eram os dois illustres ex-
Em geral ninguém lê rectificações em jor-
Incêndios grandes
11
lando Pereira.
naes. Entretanto vale a pena dizer que no dia i^ramediato o referido j'ornal apressou-se em pulicar a seguinte explicação que lhe enviou o pre sidente da "Equitativa" sobre o facto. demons trando assim a sua boa vontade em elucidar um caso que fizera publico, confiante em informações
Soccorros prestados: médios
seu conceito publico e recursos, ao numero das
mento, que fixa o referido prazo em 3 ánnos, para
o Corpo de Bombeiros forneceu-nos nota de seus serviços a esta Capital em 1922:
"
que levou a um dos nossos vespertinos o Sr Or
t>r. Henrique Koenero, de quem ê procurador de sejado iiquidar sua apólice, tendo pago tres annos e um semestre, essa companhia de seguros recusou-se a isso., allegando que o prazo de tal é tixado em quatro annos, invalidando, portanto a pretensão do segurado. Este protestou, estrí-
IS5 sinistros em
cio desta praça, e que da sua passagem pelo mun
fiança", ambas de longo tempo incorporadas pelo
Tendo \m segurado da "A Equitativa". o
IMDIOS IMI
IISI
E; o que aconteceu ha dias com a reclamação A suá^reclamação era"'a seguinte:
11
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
Mas sobre este ponto o que
nós
queremos
não ardem! . . .
Não ardem, mas 1/3 dos sinistros annuaes a
® estranhas ao movimento de OS.
que accorreu o Corpo de Bombeiros pertence a
entre nrts a maioria dos ineen-
esses riscos de cosas de /(7?niíi.a. tão do agrado
Pela ligeirev-x
grandes, porque ou seja
das companhias seguradoras, quanto refugados dos segurados com esta classificação, pelo que é
binho resiTino
eonstrucções, onde o tijolo e ò
necessário concluir que o fogo anda por toda a
despezas cias . Paraná fazem as priiicipaes •■mca. ou g . '°''^®i-^ucç<jes que enchem a urbs ca-
parte e as casas de familia não estão abandona
ressecn,,., psQao acção dos grandes estlos que uesetivolviitient ^°í^®^^ueções, tornando-as aptas ao nto dos incêndios, é çerto que quan
das das suas Incursões, mesmo bastante amiu dadas!
O facto, como o deixamos apontado, deve ser
notado pelas companhias de seguros, e prtnci-
'■m
IToo
12
Jornal dE
JORNAL DE SEGUROS
As considerações suggeridas pelos mai pas d d Corpo de Bombeiros não podem resumir-se' nas poucas linhas que deixamos acima, porciue o rs-
palmente pelos agentes de seguros, incrementando e desenvolvendo estes riscos, inteiramente quasi por fazer, pois todos bem sabemos que a parte
INSPECTORIA DE SEGUROS
sumpto é vasto e faz lembrar o caso popular d-s cerejas, em que se pega uma e as outras seguem-se
dos seguros particulares, em prédios e mobílias, existente nas carteiras das companhias, é verda
em cacho; por isso voltaremos ainda a dizer da nossa justiça em farto panno que temos para mangas, respeitando o espaço, que ó pequeno, ao
deiramente insignificante na sua proporção, e esta proporção é nulla se se considerar o numero de riscos sem a garantia do seguro. Para que estes riscos, porém, procurem
j^os Srs. Diroctores e representantes das companiiias de seguros naclonaes e estrangeiras foi
companhias, deve ser' feita por todas estas socie
dades uma láí-ga propaganda, como ^para tudo
dirigido o seguite officio:
hoje é necessário, fazendo ver ao grande publico
.'Chamando
o perigo que a toda a hora o ameaça, como o
prova o serviço estatístico do Corpo de Bombei
(<
ros, e insinuando ao mesmo tempo que estes se guros são os inais baratos, commetteudo um ver-
Jopnal de Segaros
dadôiro crime arriscar-se alguém a perder de um
E' com um grande prazer que reproduzimos
Digamos e,m tempo que este serviço de pro
em seguida as linhas gentis que a proposito do apparecimento deste jornal enviou ao nosso director o lllustre advogado Dr. Goulart de Andrade e que de coração agradecemos:
paganda em segTiços é o mais descurado que ima
"Acabo de ler o primeiro numero do Jornal
ginar se possa por entre as nossas companhias
ãe Scf/uros. sob sua nbalisada direcção. Excuso
de seguros, onde a respeito corre a tradição de
dizer que essa utilissima publicação vem evitar a falta que havia de um orgam de informações e
publico raro deu até agora pela sua presença. E o resultado deste systema das^companhias em tornar conhecida a instituição e ffns- dos se guros, clã em
resultado ainda
hoje
ignorar
a
maior parte das gentes, mesmo aquellas que segu ram, o que é e o que vale o seguro, apenas che gando a um pequeno aprendizado neste sentido quando vem a verificar-se qualquer sinistro.
vossa
attenção
para o quadro
Modelo D' annexo ao decreto n. 14.593, de 31 de Dezeiíibro de 1920, escuso de recommendar-vos a sua observância. Certo embora de que as verb-as de despezas com os varies impostos lederaes. estartuaes e luunicipaes, devem ser impu tadas como despezas gefaes, é de toda conveniên
19
momento para outro- dezenas ou centenas de con tos, a 'pretexto de pohpar annualmente algumas
uma publicidade conta-gotas, em regra conhecida apenas das companhias annimciantes, pois que o
ao regimeu commum dos regulamentos em vigor,
comiianldas de seguros c o erário pu,hlico
nosso dispor.
as
dezenas ou._^centenas de mil réis.
cia de
eiii diante que sejam rigorosamente
delo Dl
que a todo o momento se possa com
discriuii^^^das, como provai" liiaiito as correm
exemplifica o referido
companhias de
para o erário
mo
seguros con
publico, em
sua tríplice
funcção. — ycrgne de Abreu."
competência sobre o assumpto, interessante e complexo, deixa prever um largo futui-o ao Jo-rnal de Bcfjurns. se continuar a ser norleido pelo seu ^:elIo espirito do homem cultO-.e_p.r:itico."
companhias estrangeiras
dc
Ao Sr. Ministro du Fazenda o»Dr. Vergne de Abreu, Inspector Geral de Seguros, dirigiu o se
Reservas e
guinte officio: ,
capital realísa^
•'Com o meu otficio u. 426, de 7 de Dezembro ultimo, tive a honra de encaminhar a V. Ex. um
do mais de 15
processo em que a Guardian Assurance Company
reclamava contra o acto desta Inspectoria que a notificou a cumprir os despachos proferidos pelo
mil contos
antecessor de V. Ex., cm 23 de Janeiro, 11 de
»■
mentos üe Seguros de 1901 è 1903 laboram em allegam e presumem ter
o adcjuirido, incorporado ao seu paconcfessões
nh
RIO
DE
plicaçâo.
Cumpro, entretanto, o dever de conjessar que em um ou outro ponto estou de accorOo com o signatário das alludidas representaçõesno regulamento n. 14.593, de 31 de Dezembro de
flsculisação (lei n. 4.632, de 6 de Janeiro rio loç"?
consttantes de
Essas companhias preexistentes aos Regula mo
7 M.Ull.VrKLLA
Peço venia para, em complemento, apnensar ao processo vários-"memoriaes" por mim redigi dos e publicados sobre o mesmo assumpto em que não posso variar de linguagem, nem qg 'qoutrina, e que apezar de editados em 1907, igxl e 191S, têm hoje a mesma opportunidadé o an-
providas.
ele.
Te!
zes mais cultos estes problemas ainda não esta
annexo, taea reclamações carecem de justo funaatnento e, no meu parecer, não merecem ser
.pelas razões
ies em esfrodas de
RUA MARECHAL. FLORIANO, 225 - sob.
i-i um mundo « parte, uma lei de ca-ccpçãg c ãe primazia, que só era possível ha sessenta annos atraz. quando entre nós e mesmo em outros pai-
Para tal modificação, não faltará temno e opportunidadé ao Governo, autorisado como se acha, por lei do Congresso e em mais de dis positivo, a remodelar os actuaes regnlam6ntn<s de
lusurance.
incêndio, Iranspor-
NOliTK íi<S90
Não vale a pena rebater as argumentações
secundarias das reclamantes: ellas querem nara
meu despacho
cial Uniou Assurance, Northern Assurance e Royal
coníra riscos de
GERAL.
Jiscalisação rejiressiva.
exarado no alludldo processo da Guardian Assu rance Company, e pelas que resumo nos autos em
posito do mesmo assumpto, acabara de formular Idênticas reclamações as companhias Coramer-
Effecíua seguros
A O ET IS) C I A
calisação de seguros, no mundo inteiro, kísso consiste a fiscalisação preventiva, que, scientificanrente estabelecida, dispensa muitas Vezes a
1920, medidas de difficil, se não impossivg> exe cução, como por exemplo a que se contém no art. 49, que está exigindo urgente modifL^cãO' não para uso especial das reclamantes, mss era benelicio o proveito de todas as"compankjog © tanto dos segurados, como dos seguradoroc:pois que a lei deve ser assim, — igual iHtra todos.
Março e 19 de Agosto do auno proximo findo. Em data de 12 de Janeiro corrente e a pro
DA
assenta e se coordena todo regimeu serio qg fis-
então funccionavam livremente no paiz.
e Outros valores. — Vergnc dc Abreu." seguros:
! AiituriaddO c»,liiiitiv.ioiinr i>í^r líficre.tg .V/l.lVh d-j «Id «>•
COS dos riscos. Ora, são exactameiite estas as ba ses carileaes, os pontos de triangulação, em que
■ ^0 Sr. Director Geral do Thesouro Nacional
mas especulações commerciaes. Bem lançado o artigo de apresentação ou inaugural, adivinha-se quasi o punho experimentado que o tri^^on. A sua
e fluuiaes, roubo,
cionaniento no Brasil: — sem deposito integralizcdo. sem reservas no paiz e sem limites tcc.hni-
vam resolvidos. Deferida que seja a sua pretenção, uão é somente o decreto n. 14.593, de 1920, que ficará implicitamente derogado. Com maioo Sr. Inspector Geral enviou o officio abaixo: . ria de-razões e lógica mais valiosa, o Governo de -Afim de ser presente á decisão do Sr. Minis verá revogar o decreto n. 14.728, de 16 Março tro, reinettc-vos incluso o processo em que a de 1921, que estabeleceu no Brasil fiscaUsação London & Lencashire lusurance Company réquer muito mais rigorosa, permanente e assídua sobre Seja permiitido emittir, pela sua matriz em Lon dres, apólices sobre riscos de roubo de dinheiro as Operações de bancos e casas bancarias n,.e até
doutrina sobre a instituição legal dos seguro?!, convertida em uma industria no campo das legiti
ferro, maríiimos
ms premissas que estabelecem para o seu func-
Os riscos de ?-oii7/o dc dinheiro e outros valores
A jiscnlisaçào das
SL-ÍB-AGErsJCIA
Í3
sixiuiiós
a
que
lhes
foram
® 18G4, ao tempo em que ne-
„ reguladora dessa industria existia no tj
própria InglateiTa se come-,
tervancâo
prlnieiras tentativas .de in
do ovstci-n
®
1855 e 1859
exemplo
Estados Unidos desde
JANEIRO =
•
^ argumentação dessas te agora exceptuadas e insubmissas
iirts. 127,
8.", e 173). ® ' Aguardo, como sempre, as ordens e incifrucçoes de V. Ex. e que se digne determinar romo
devo proceder, se até 1 de Maio não for resolvida a matéria das representações; cumprindo-me in formar que todas as outras companhias nacion-es p. estrangeiras, se têm conformado com ns notificações feitas em 23 de Outubro do auno pas sado, por algumas já executadas e por outras ehi via de execução.
Até á presente data, sómente recorreram para V. Ex. as mencionadas companhias inglezag (4) e uma
Eranceza (VUnion), cujo
processo
ainda em estudos nesta Inspectoria."
fica
• fv-
•V y
14
JORNAL DE SEGUROS
ÍORNAL Dtí SEGUROS
A Companhia Naeional de Seguro Mutuo Contra Fogo multada por Imposto de renda
15
A FALLENCIA DA FABRICA ZENITH
referida, que resolveu o Congresso, na lei orça mentaria para o exercício de 1Ü2Ü (n. 3.979, de 31 de Dezembro de 1919), taxar taes gratifica
Em Setembro do anuo passado um violento
encaixotar, em logar de productos da industria,
destruiu completamente a fabrica de "Zenith", situada á rua Evaristo da
artigos destinados ao fabrico de calçados. Jurandir Duarte Monteiro affirma que, de serviço no
Pouco depois era apresentada queixa á poli
cia de que antes do incêndio e da decretação da
fosse o transporte feito em vehiculos outros que não os habitualmente chamados para serviço
fallencia do referido estabelecimento varias mer
idêntico da casa.
incêndio calçados
1920, a seus directores, uma percentagem sobre 08 lucros obtidos neste anno, o fiscal de seguros
ções ou bonificações. A companhia requerente allega que a leisomente se refere a "gratificações ou bonifica ções" 8 que não pôde ser assim considerada a
Álvaro de Salles achou que esta percentagem se
•"percentagem permanente, fixa, determinada nos
iute^ava naquelles' lucros e como tal estava sujeita ao imíicsto sebre a renda comprehendido
seus estatutos" (fl. 21). Se fosse acceita essa iu-
terpretação, não poderia ser cobrado o imposto,
cadorias
no art. 8.° do Decreto 14.263, de 15 de Julho de
não tendo assim objecto o dispositivo de lei que
ignorado.
clarações, ficou apurado que, realmente mais ou
1920. O Inspecíor de Seguros conformou-se intei
o creou; porquanto todas as companhias estabe leceriam nos seus estatutos tal "percentagem per
Tomando a denuncia em consideração, o 2." delegado auxiliar determinou a busca e appre-
menos um mez antes do incêndio, foram esses vo lumes guardados, uma parte em uma sala do
Havendo
esta
Companhia
distribuído em
ramente com esta interpretação e ordenou que a
companhia recebesse guia e effectuasse o paga
manente,e fixa" a favor dos seus directores. Mas
mento do imposto.
essa percentagem fixa, o que representa, senão
Não se conformou a "Nacional", entretanto, com ,a decisão da ■ Inspectoria, allegando que a
bonificação ou gratificação?
percentagem percebidà^se distribuía por disposi
ção estafü^aria; e indo ò caso para a Recebedoria
do Districta .Pederal, o directpr desta repartição fiscal proferiu'~^sobre elle a seguinte decisão:
"O art. 8 do decreto n. 14.263, de 15 de Ju lho de 1920, combinado com a alinea "e" do ar tigo 1." do mesmo decreto, sujeita ao pagamento do imposto sobre a renda as bonificações ou gra tificações aos directores, presidentes de compa nhias, emprezas ou sociedades ámonymas, comprehendida nessas expressões qualquér- remune
Em face do exposto, tem todo o fundamento a representação de fls. 14 a 15, apresentada á Inspectoria de Seguros pelo fiscal de seguros Ál varo Salles, pelo que por intermedie da mesma Inspectoria seja intimada a Companhia Nacional de Seguro Mutuo Contra Fogo a recolher a im portância de trezentos e oitenta mil oitocentos e sessenta réis (380$860), proveniente do imposto de 2 ^2 % sobre as percentagens abonadas a seus
directores em 1920, accrescidas da multa de 50 %
ração extraordinária concedida pelas companhias,
sobre a mesma importância, que lhe imponho nos termos do art. 54 do decreto n. 14.263, de 15 de Julho de 1920, que então vigorava.
emprezas ou sociedades anonymas, a seu» presi
Faça-se o necessário expediente, remettendo-
dentes e directores, determinando o paragrapho único daquelle-artigo que, quando pela assembléa
se o processo á Inspectoria de Seguros." O arrazoado fiscal está optimamente
dedu
Veiga.
armazém naquella época, recebeu ordens para que
haviam
sido .desviadas
para
logar
heusão dessas mercadorias, na casa n. 32 da rua
prédio da rua do Rezende, já citado, alugada por
Conselheiro Zacharias, conforme requererá o Dr. Nascimento Silva Filho, advogado da Socie dade Cortume Carioca, um dos credores da firma
um indivíduo que disse chamar-se José dos San tos Neves e outra no armazém existente nos fun
fallída.
da bagagem de hospedes. Ao dono do prédio da
Agora, terminado esse inquérito, foi enviado
ao juiz competente o seguinte relatório, sobre o assumpto:
"João Baptista Roxo, na qualidade de dire-
ctor-secretario da Sociedade Anonyma Cortume
Carioca, credora de F. Barres & C., deu quqixa a esta delegacia pelo facto de terem sido desvia
das e guardadas na casa cia rua Conselheiro Za• charlas n. 32, mercadorias da Fabrica Zenith, da
firma citada, cuja fallencia fôra decretada, após o incêndio que destruiu aquelle estabelecimeuto, em 30 cie Setembro do anuo proximo findo. Apurada a veracidade dos factos .crimlnoexpostos no auto de declarações do queixoso,
a requerimento deste, ordenou a autoridade, en
de accionistas, pela sua directoria, por âisposíQão
zido, e depois cíélle duvida alguma deve restar no
dos estatutos da sociedade ou por qualquer outro
modo, forem concedidas as bonificações ou gra
espirito dos corpos gerentes-^das-sociedades ano nymas, portanto comprehendendo as companhias
tificações referidas, deverá a -respectiva directo
de seguros, do que lhes cumpre fazer perante o
achavam na casa supra mencionada, na qual fo-
ria comnmnicar a concessão á competente estação
imposto de renda, com a somma dos seus lucros no exercício apurado.
apprehensâo de fia., 37 caixões, dois abertos e
arrecadadora, dentro do prazo de oito dias, não podendo tornar effectivo o seu pagamento sem
Iguaes dispositivos foram reproduzidos nos regulamentos posteriores (dec. 14.720, de 16 de
ordenados ou gratificações consideráveis, que
.as percentagens impediriam mesmo a distribui
ção dos dividendos.
proprietários da maioria das acçoes, nao haveria com essa pratica nenhum piejuizo, ainda mais avolumar-se-hia o lucro re
sultante do imposto que não fõra satisfeito, porque ao em vez de distribuição de proventos, seria abonada gratificação, livre de incidência do tri buto, como se deseja.
B foi, mesmo, no intuito de ser evitada a evasao do imposto, que se operaria pela fôrma
nesta delegacia, que
Associação de
Companhias
de
de grande numero de pessoas, a sua nova séde,
e 08 demais
consta do auto
contendo
de
couros, vaquetas,
niçados. No proprio acto da diligencia, foram Uitog desses artigos reconliecidos pelos commer-
á rua de S. Pedro, 30, sob. Falou
Lima).
primeiramente o commendador
José
Antonio da Silva, presidente da novel e já tão iitil instituição, dando a presidência da sessão ao dr. Pedro Vergne de Abreu, Inspector Geral' de
cii
^sRura das varias peças do inquérito, fase deduz a responsabilidade criminal
s^accusados, como se verá pela simples enumç.me se*^^8 múltiplaslogicamente provas Indiciarias encadeiam em umacolligidas, série de ctoa inequivocoB e impõem Irreeusavelmente ^quella conclusão: Oswaldü Janot de Mattos, ex-empregado
Seguros.
O dr. Vergne de Abreu, agradecendo a ho menagem da escolha, pronunciou um vibrante dis curso, era que enalteceu os fundadores da utll
instituição e terminou fazendo votos pela pros peridade da industria de seguros.
Em seguida falou o dr. Abilio de Carvalho, em nome d<a Associação.
Agradecendo as palavras de ambos, orou ainda o commendador José Antonio da Silva, que teve palavras gentis para com a imprensa e todos os
representantes de
companhias
e estabeleci
dn .
Zenith, da qual só sahlu por motivo
^ couros e outros artigos próprios para o fabrico pi. Calçados, por ordem dos chefes da casa, Drs. rsnV^° "ie Barres e Mario de Barres seu gePie technico, Oswaido Breves, sendo etranspor
emos uns para o Hotel Eunice, á rua Riachuelo, de ^
de Romão Garcia, que é o mais minucioso dos três referente ao assumpto: "Que residindo em S.
Paulo, ha muitos annos, conheceu Joaquim Ro berto de Azevedo Marques, o qual o declarante tornou a encontrar nesta capital ha cerca de cin
bem, porque era representante de uma casa de couros e insistiu muito com o declarante para que apparecesse á rua Evaristo da Veiga n. 132,
onde dizia estar elle Azevedo Marques; que o de clarante foi dias depois á casa em questão e en
tão viu que se tratava da fabrica de calçados Zenith, onde fôra apresentado a um senhor Bar res, socio da fabrica; que dias depois Azevedo
Marques procurou o declarante, afim de ver se arranjava um armazém para fazer um escriptorio
e deposito de mercadoria que estava para chegar de S. Paulo; que não lendo conseguido arrnazem, dias depois voltou ao cinema Eunice, sito á rua
Riachuelo n. 130, e que era então de proprieda de do declarante, e pediu-lhe "para permittir que fossem guardados dentro do referido cinema quinze volumes de mercadorias, pois que o ci
nema não estava funecionando e sim em obras; que o declarante a isto se oppoz, porque não ha
Larbine e este entendeu-se com o Sr. Jair de Fi
em qae a policia afinal os 'apprehendeu.
Qias depois deram entrada quinze caixões de pi^bo, que foram guardados nos fundos do cinema, podendo o declarante afflrmar que vários dos
reegado do "^o^^ Fernandes, quedeclara era na casa o encarencaixotamento, que na mes-
*
accedendo, Azevedo Marques pediu que o apre sentasse ao proprietário do hotel; que o decla rante o apresentou então ao seu socio Tarqulnio
para o prédio da rua do Rezende n. SI,
queiias seguradoras na grande obra que a insti tuição vem realizando.
proprietários do cinema do mesmo nome, convém
reproduzir textualmente o trecho das declarações
gueiredo, gerente do hotel, com elle combinando o aluguel; que estes factos occorreram em fins ae Ag'OBto do anno proximo findo e um ou dois
Em nome das companhias de seguros estran
geiras falou finalmente o sr, José Lampreia, que bypothecou á Associação a collaboraçâo leal da-
nos depoimentos do gerente do hotel e dos dois
espaço, lembrando Azevedo Marques que taes i ° ^i^cendio occorrido a 30 de Setembro ultimo, via Que cerca de um mez antes foram reti- mercadorias podiam ser guardadas nos fundos ^ ob do estabelecimento vários caixotes conten- do cinema, de propriedade do Hotel Eunice- que
res mais tarde, em conseqüência dos riimoqueforam se levantavam a respeitopara nO ^mpi10^ ^Pspeitas commercial, todos removidos
mentos de credito presentes.
desviados da fabrica no Hotel Eunice, expostos
principies de Agosto; que nesta occasiâo, Azeve do informou ao declarante que estava aqui muito
encontradas, conforme
Seguros
pretendia, um escriptorio de commissões e con signações nesta capital. Quanto ás manobras em pregadas para a collocação de alguns dos caixotes
co mezes e, -se bem se recorda, devia ter sido em
citada (auto de apprehensâo, declarações de fnerico Reis, Astor Santos e Antonio Soares
- A
rua do Rezende declarou o locatário, que, tendo
sido infeliz nos seus negocios em S. Paulo, se installaria lá provisoriamente, até abrir, como
a- apprehensâo das mercadorias que se
INAUGURAÇÃO DA NOVA SÉDE inaugurou no dia 21 do corrente, com a presença
dos do Hotel Eunice e aproveitado para deposito
se effe-
lantes que os haviam vendido á extincta fabrica,
Julho de 1922, art. 9°).
absorveriam grande parte ou mesmo todo o lucro a ser distribuído aos accionistas como dividendo.
em exercício
Associação de Companhias de Seguros
Março de 1921, art. 8 e dec. n. 15.589, de 29 de
. Tem sido entendido que as percentagens so bre os ucros sobre a receita, abonadas aos directores de companhias estão comprehendidas nas revmnerações extraordinárias de que fala a lei. No interesse do fisco, não se poderia deixar de assim proceder, porquanto de modo contrario, sob o fundamento de tratar-se de percentagem ou abono de gratificação, embora estatuida nos es tatutos, como remuneração j^ro-labore, poderia-se verificar constante evasão do imposto, por isso que não raramente, os direcCbres de uma com panhia são -os seus maiores accionistas e deste modo, poderiam ser attribuidos aos mesmos os
tão
nozes e outros artigos destinados ao fabrico de
satisfazer previamente o imposto.
h) Em confirmação completa daquellas de
P occasiâo, pela primeira vez, teve ordem âe
^esmos caixões continham couros, pois que es tando mal pregados, isto pôde ver pela abertu ra..." Tudo Isto está confirmado por Tarquinio
•«'06
ló
JüRN^\Ív DE SEGUHÒS
JORNAL DE SElíURG.S
Carbine e Jair de Figueiredo, gerente do hotel a quem ^evedo Marques pagou 450? pela guarda' dos Santos Neves. Entretanto, reconhecido pelo sob cuja vigilância ficou o arma aos caixões, que. segundo disse, continham, obje- investigador, da rua Conselheiro Zacharias n. 32, como a cEos de multo valor para a exposição, emquanto zém ao primeiro declarou que vinham da Allemanha pessoa que o abriu na manhã de IG deste mez, e pretendeu retirar a mercadoria em caminhões, e que seu conteúdo eram brinquedos. cj iio melo para o fim do mez de Outubro seguinte. loram taes caixotes retirados, os da rua
ao Rezende pela mesma pessoa que havia alugado
d sala e os que se achavam no Hotel Eunlce por
Azevedo Marques e Arthur Breves, este soorinho do primeiro e também de Oswaldo Breves
procurou explicar-se, por se ver obrigado, a um
uma uoite lá estiveram
uswdiuo Breves, a quem o decarante apenas tiuua siuo apresentado por Azeveuo Marques, e um sennor Barros, a que já se re.eriu; que veriiicauao-ae um incêndio na labrica Zenitn, o declarante encontrou-se aois ou tres dias depois com .^evedo Marques e pediu-ihe iníorma-eàes do si nistro, explicando Azevedo Marques que fôra de
uem veroai de retirar a mercadoria; que o decia-
Taiite tí mais o seu socio uarbiue a Isto se oppuzeram, por não terem sido apresentados os reci
o commercio de seguros marítimos e terres
Entretanto a Associação das Companhias de
Seguros que ahi está, para mais de üm anno faz
informação pôde dar á policia, sobre sua identi
çamentaria da Republica, ameaçado de uma crise, que podia ter na vida das companhias de seguros
que se debate entre o existir ou não existir, por
dade, que tal mercadoria se achava na casa supra referida, lá appareceu, naquella manhã, chegando
seu auxilio e cooperação, e estas são as de maior
nanças da Gamara
nome e responsabilidade no mercado de seguros.
elevando o imposto propor
cional das apólices de seguros marítimos e ter restres, equipar.iiido
as
de
seguros
reaes
quaj se verifica que foi Oswaldo Breves quem
mesmo nivel tributário das de seguros pessoaes.
abriu a portando armazém e dirigia todo o ser
Felizmente a tempo foi dado o alarme sobre n novo tributação, e a Associação das Companhias
Associação das Companhias de Seguros, porquanto sob a presidência Dr. José D. Radie, havia tra
inserimos, levadas á
balho feito e encaminhado com bons resultados, tratando dos impostos proporcionaes em resegu ros, votados ao tempo de sua instituição e até agora cobrados, porque então não havia quem
f) Oswaldo Breves não foi, porém, só uma vez,
Commissão de Finanças do Senado, conseguiram
reclamasse perante o legislativo sobre a verda
como pretendeu fazer crer, ao armazém da rua
^ disposição que se contem no art. 43 da actua?
quando este vocábulo está a dizer que reseguro
A-rt. 43 — o imposto de seilo proporcional sobre
ê a conseqüência de um seguro e que esta opera ção do seguro, quando realisada, pagou o im posto devido, e o imposto só é devido uma vez, segundo se entende no direito fiscal, Mas quem
viço de remoção dos caixotes para os caminhões, e que chegou a dar começo, vendo-se, porém, im
dc Seguros, a que prestou apoio forte a Associa
pedido de proseguir, em virtude de intimação
rão Commercial do Rio de Janeiro, nas duas re
feita a elle pelo policial.
presentações
Conselheiro Zacharias u. 32. Arthur Breves, seu sobrinho, reconhece que por duas vezes passoit
lá e sempre em companhia de Oswaldo, que era quem abria a porta e examinava o armazém,
modificar aquelta proposta, sendo, afinal, votada Lei Orçamentaria, como segiie:
conD-atos de seguros marítimos e ter
àiinexa ao Decreto 14.339, de 1." de Setembro de 1920, será arrecadado com um accrescimo de 20 % em todas as taxas.
que todos de hoje em diante a prestigiem e lhe
de riscos, de que trata o § 6.°, tabella A,
dèm o seu auxilio.
o ^ 6.° da lei citada, que trata ^03 'Ccanscrevemos contratos de seguros e reseguros marítimos
j..^^®^'"cstres, apólices, escripturas ou letras de
Até'í valor de 25$000....
1$000
1?200
dj Ao tempo que isto acontecia, davam en trada em dias suceessivos, os caixotes apprehenÜiuos na rua Conselheiro Zacharias n. 32, alu-
estratagema para "occultar o destino que lhes de veria ser afinal dado estimular, no cáso de ne
Dp ^
2?000 2?000 4?000
2?400
soa- que se uíssera empregado ue José dos San
culpados 03 fallidos e Oswaldo de Godoy Breves
tos iNeves, na primeira vez em que o procurou tití íiutomovei, em companhia ue quatro indiví duos. Depois dessa vez, só esteve com a senhoria
que foram auxiliados por Arthur Breves e Joacfuim Roberto Azevedo Marques. Outras iuvestigações poderiam ser ainda
Huas; uuia, quanuo me loi soiicitar que firmasse
procedidas e certamente os factos de que trata
a ueciaraçao eocripta ue que o armazém íôra alu
o presente inquérito ainda mais esclarecidos 11carao. como exame de livros, se não tiverem sido
gado a 1." de Novembro, uuas semanas, portanto, depois ua data exacia, e outra, finalmente, para destruídos pelo incêndio, elementos que devem correspondente
surgindu poucos uias antes de instaurado este in
quérito um indivíduo que andou pregando os cai xotes, aiim ue serem embarcados, como disse, para b. Bauio. De lacLo, loram apprehehdidos lá lambem, roíos de tevro para arqueaçâo de caixoies, martello, pincéis usados para marcação, apctrechos que denunciavam os preparativos para o despacho da mercadoria.
j:) Oswaldo Godoy Breves, prestando decla rações nesta delegacia, afflrinou que desconhecia o destino dado ás mercadorias, que, segundo depoz, haviam sido vendidas pela fabrica a José
Commercial do Rio de Janeiro, apoiando e se
..^ifemios de seguros; (anterior) (actual)
^5$ até ÕOÍOOO de 50? até 10Ü?0Ü0
existir no processo da faliencia e o inquérito instaurado sobre o incêndio da fabrica Zenith, que foi remettldo ao poder judiciário pela delegacia onde correu.
Mas, como todas estas providencias podem ser tomadas posteriormente, se parecerem conve nientes ao interesse da justiça, a quem desta to
mar conhecimento, para não alongar mais a phase inicial do processo, de conformidade com o artigo
P*iemios de reseguros: (ayiterior) (actual)
teor de um folheto que corre, da lavra do Inspector Geral de Seguros, Sr. Dr. Pedro Vergue de Abreu,- sobre o assumpto do pretendido augmento de impostos de seguros, folheto" que se intitula Os novos iniiiostos sobre as operações de íáegu(orçamento da
êí mais ° yalor de 50$000 de 50$ até 100$000
1?000 2$000
1?200 2?400
Por aO$000 ouP®'" diante, cobrando-se iracção desta quantia. mais 1$200
^ese^ ®®tÍQ úos prêmios corresponde ao seguro ou
iitv, anno. de um anno "m
ou de prazo
inferior a
diva^ ^'®aultaào assim obtido, da maior vantagem,
Pronn^ ®6ra receio, pois que se passou de uma Cio (1
orçamentaria
Receita, tirojiosição 180 de
1922). Informações prestadas aos Exmos. Snrs Prcsxácnte e mais membros da Commissão de Fi
nanças do Seriado c ao Co7igresso Nacional E'
prohibitiva do commer-
Dr. juiz da 8.» vara eivei, feitos os necessários vegistros e communicações.
e
Rio de Janeiro, 30 de Janeiro de 1923."
mais prazer quanto elles representam as primei ras manifestações de solidariedade na classe das coniipanhias de seguros.
Por falta de espaço deixamos de inserir o
Dor • íOOO ou fracçâo diante, cobrando-se desta quantia. mais 2?400
taxa ^ ^^teriores, ®®Suros, para \un± pequena aggravaçâo das este vantajoso resultado, repede cf'^'^^ros, que, u essa Companhias por Associação falar em das nome de uma
ÍIaÓ ^-^24, deautos 17 de remettidos Dezembro ao de IJbS, determino sejam estes
cundando os termos da primeira. São dois do cumentos importantes e que inserimos com tanto
cessidade, uma operação commerclal qualquer que no caso
Damos a seguir os textos a que já nos refe rimos, das duas representações apresentadas á Commissão de Finanças do Senado, pela Associa
ção das Companhias de Seguros e da Associação
festo o desvio das mercadorias, com o emprego de
explicasse o seu apparecimento, sendo
deira anomalia que é o imposto sobre reseguros,
é qiié -existiu punca para expljcar estas cousas, não em nome individual desta ou daqueila com panhia, mas em nome de todas as companhias? Só agora existe este orgão de classe que é a As sociação das Companhias de Seguros — cumpre
restres, apólices, escripturas ou letras
h) Azevedo Marques pediu a um cios donos,
do einerna Eunlce que não revelasse a Oswaldo Janot que as mercadorias já tinham sido retira das de lá, ainda mesmo que elle indagasse. Como disse, os indícios se ligam e combinam
que adiante
o confronto de uns e outros apresenta. E' mani
aluguei
Digamos ainda que não só o serviço a que vimos de ailudir deve ser contado ao activo da
rias Loram removidas em dois dias seguidos.
pagameiiLo do
mento, outras lh'o têm negado, reíugaudo-lhe o
ao
pois com os reieridos recibos..." Estas mercado
1-az.er o
que se algumas emprezas lhe dão o seu assenti-
U8 mais graves conseqüências. Queremos refevir-nos á proposta votada ua Commissão de Fi
tao solidamente, que é dispensável qualquer es forço para pôr em evidencia a significação que
áqueiie ^ _ mez. O armazein permanecia fechado,
de seguros no Brasil, porque nunca houve grupo ou sociedade que falasse em nome da classe de seguradores.
tres esteve, com a elaboração da actual lei or
bos lurnecidos pelo hoteU tenuo então o Sr. Artüur Brei-es se communicauo peio telephone com o br. Azevedo Marques, vinuo este minutos de
gauo desde l(j ou 17 de Outubro, pof uma pes
de décadas de annos em que existem companhias
trou em ^um café e a respeito do qual nenhuma
gj Os.waldo Breves, depois da appreliensão, vido a um curco-olrcuito, e referiudo-se o declai-ante a mercadoria que estava guardada nos contou a Oswaldo Janot, que sobre um ponto pres tou declarações confirmadas por uma testemunha lunuos do cinema, disse-lhe Azeveuo Marques que ' que á conversa, que ia arranjar um re amdd não havia arranjado um armazém, mas que cibo assistiu de E. Barros "& C. para provar a venda das esperasse mais alguns dias que retiraria a mermercadorias apprehendidas.' —cationa, o que eitectivamente lez dias depois compareceudo primeiro Arthur Breves, com or-
m.idos nos precedentes, porque até hoje nunca as companhias de seguros viram attendida uma só de suas reclamações, e ellas muitas são atravez
recúo, e allegou que, ouvindo de um empregado de José dos Santos Neves, que por acaso encon
senuo que, durante o tempo em que no armazém' casualmejite na mesma hora em que entrava no ficaram, entre outras pessoas la estiveram para armazém um rapazola portuguez, também empre vei-qs juntos Uswaido nreves e o br. Barros so- gado de José dos Santos Neves. O investigador cio da laorica iíenith, a quem Romao Garcia faz uma explicação clara do que occorreu, pela
iicara - conhecendo . por occaslão de sua visita aqueue estabeiecíniento. Para esclarecimento des^e ponto,v.,convem rransch^ejer outros topicos das suas ueciarh^oes; -Que de quando em vez apparecia alguém k-.ver as.mercadorias e assim o de-
O Sello das Apólices de Seguros Marítimos e Terrestres e a Associação de Companhias de Seguros
IT
ajudada da Associação Commercial,
jí^g m^^ attendida attendlda pelo pelo Senado Senado Federal. Federal. Sem Sen a sm* ^mçâo das 8nu das Companhias Companhias de de Seguros, Seguros, este este re^do não seria nunca attingido, dizemol-o fib
um trabalho do maior valor, partido de quem, officialmente, é a nossa mais ãita capacidade em matéria de seguros.
REPRESENTAÇÃO DA ^SOCIAÇÃO DAS COM PANHIAS DE SEGUROS
lendo esta Associação conhecimento de que no orçamento da Receita para o anno de 1'923 essa^ Meretissima Commftisâo votou sem dis
cussão, sob n. 52, onde couviar, artigo 9% que as apólices de seguros terrestres e marítimos fi
quem sujeitas ao mesmo sello proporcional de
vido pelas apólices de seguros de vida, — julga-se
na obrigação, como orgão da classe, de chamar a attençàc de VV. EEx. que uma tal disposição
■0<, .'8%^
^ TilPr
1 18
JORNAL DE SEGtTRÕS
importaria no fechamento das portas das Com panhias de Seguros e consequentemente na morte dellas, além de constituir um desastre commercial, porque nenhum commerciante, nem nenhu ma mercadoria, supportaria uma tal despesa em seus seguros.
Os seguros terrestres e maritimos já estão
actualmente sobrecarregados com 9 % de impos
tos (4 % sello proporcional e 5 % imposto de
fiscalisação, calculados sobre o prêmio), e o peso desses impostos já constituem um perigo para o commercio em geral deste palz.
Em nosso entender, qualquer Governo (e isso o fazem outros Governos, não só da Europa domo também da América do Sul), deve auxiliar as >.Companhias de Seguros, protegel-as tanto quanto possível, .porque ellas representam um
Ainda outro exemplo:
O Governo do Estado de Minas Geraes chama actualmente concorrência para o seguro dos seus ünmoveis, no valor approximado de 25 mil con
tos,_ e, segundo informações que colhemos, a taxa
entre si. Outro não é, de resto, o parecer cia pró
ca, as mais deploráveis e irremediáveis conse
pria repartição techuica, a luspectoria de Seguros. Está, outrosira, na consciência de todos, e não precisamos, por conseguinte, accentuar, que é sempre contraindicado qualquer estorvo, e muito
qüências.
rigidas ao Congresso pela Associação das Compa nhias de Seguros, cujo memorial toma a liber-
de pagar um prêmio annual de 25:000$ e ter de pagar ainda mais 50:000$ de sello proporcional, além do imposto de fiscalisação, segundo a nova
.previdência que
ciuile de juntar a esta como anuexo.
determinação.
quer, sem maior exame, culpar o commercio de
Sendo, pois, o seguro uma instituição a bem do paiz, convinha não sobrecarregal-o com im
siuis próprias ufílicgcies, geradas, aliás, pela si tuação geral, é habito repetir que elle foi impre
encerra uma injustiça lundamental, cuja decor
postos, o que seria contraproducente. Ao contra
vidente, importando por exemplo demais, sem ter
seguro marítimo e terrestre para o nosso commer cio em geral e, em particular, para as nossas Companhias de Seguros, que só merecem apoio e
rio, é indispensável que as Companhias de Se
o
Estado deve, ao
contrario,
estimular."
Não raro, mesmo no Congresso, quando
se
em conta a lição da estatística.
Vê-se, entretanto, que ha, no Congresso, quem
guros le'nham o auxilio do Governo por serem,
factor. importante na vida commercial do palz,
perdas dà'.fortuna nacional..
dos os beneficies que lhes sejam dispensados para
entre outras, de não obter credito nos Bancos, que não podem atteiider aos que não têm segu
proprio paiz.
radas as suas mercadorias. Com a diminuição do
Tomamos a liberdade de chamar a attençâo de VV. EEx. para a situação bem differente,
credito, ha reducção de negocies e de objectos, pois, de incidência dos diversos impostos, que
de Seguros de Vida e as de seguros maritimos e terrestres; quer dizer, aquellas pagam o sello sobre o capital do segurado, durante uma vida inteira, emquanto que estas o pagam annual mente, na renovação da respectiva apólice, nos
e entretecida do nosso alarmante systema fiscal.
enriquecimento
concorrem, evitando
Inmginem VV. EEx., se o. actual imposto já quasi impossibilita o commercio de seguros, em que posição se encontrará este se entrar' em vigor o novo projecto, segundo o qual o sello proporcional deve ser calculado como nos seguros ?. ^tda, á razão de 2$000 por ainda cada conto de réis de^ capital segurado, tomando em con
sideração que os contratos de seguros de fogo
são annuaes, conforme a lei determina:- as Companhias_ estarão impossibilitadas de continuar e ver-se-hão obrigadas a suspender as suas ope rações.
E assim sepido, até os próprios Bancos verão o campo das suas operações muito limitado e im^ possibilitados mesmo de fazerem determinadas operações, para as quaes a principal garantia é o proprio seguro.
Nestas circumstancias, em que situação fica
grandeciraento muito concorrem, redundando to
o bem
do
commercio
e, consequentemente do
quanto ao sello que existe entre as Companhias
seguros terrestres e nos maritimos em cada via
gem, donde se conclue que não é justa a equipa
ração que a emenda do orçamento de receita acaba de fazer quanto ao pagamento do sello.
Expostos os
casos acima--notados, estamos
certos de que VV. EEx. saberão fazer a "devida
justiça ao motivo tia representação que temos
queira impedir que se euralze no c;ommerclo o costume da previdência, o qual, boje, é cada vez
mais,
uma
necessidade, uma
obrigação, para
Para provar praticamente o exagero e des
CIAL DO RIO DE JANEIRO
Um prédio de morada particular, de boa con-
atrucção, cujo valor segurado é de 100:000?000 paga annualmente um prêmio de 1/8 %, ou sejam 125$000 por anuo. Este prêmio annual terá de pagar pela nova emenda do orçamento da Reproporcional, e
ainda
b$z5ü de imposto de fiscalisação. Abstemo-nos de commentaríos.
Oíferecemos outro exemplo:
Determinada firma importa trilhos, arame farpado, cimento, etc., no valor de 1.000:000$, os
quaes deposita em seu armazém, que paga a taxa
de 3/8 %, ou sejam 3:750$000. Sobre este prê mio recaem 2:000$ de sello proporcional e 187$500 de imposto fiscal.
"A Associação Commercial do Rio de Janei ro, em nome do commercio desta Capital, e certa
de que interpreta o sentir de todas as praças do paiz, vem respeitosamente, e com a devida venia, declarar a V. Ex. que é da mais flagrante incon veniência, sob todos 08 pontos de vista, Inclusive, afinal, o do proprio fisco, o augmento, que ora
normalidade e a facilidade das trocas mercantis. Os seguros terrestres e maritimos, já dema
siado onerados, pagam 9 '/o de imposto (4 % do sello proporcional e 5 '/c iia fiscalisação).
Como sobrecavregal-o ainda mais.' ü
commercio
não
poderá
pagar
S-Polices annuaes,..ou 'em cada viagem de navio,
por conto de réis do capitai segurado. Cliegarse-ia a resultados absurdos, que teriam, na prati-
Como mercadorias dessa especíe~só deixam
sello proporcional devido pelas apólices de segu ros de vida. Ha, só apparentemente, uma equi
vendidas em grande escala, elle não poderia effe-
-lesultará a prohibição, no Brasil, dos seguros
pequeno lucro ao commerciante, mesmo quando ctuar o seguro sobre as mesmas, porque o sello
proporcional lhe
absorye todo aquelle
qual a conseqüência?
Esse
lucro. E
commerciante
ver-
se-ha em difficuldades para conseguir credito nos
Bancos, em virtude de não ter garantida por se
guro a sua mercadoria e em caso de incêndio es
taria forçado a declarar
fallencia, arrastando
comsigo muitas outras firmas.
A taxa para um seguro de 10 dias sobre café
no valor de 1.000:000$, depositado num arma zém do Rio de Janeiro, é 1/20 %, perfazendo por Isso o prêmio de 500$ e o sello proporcional de 2:000$ ou, digamos, 4 vezes o valor do prêmio.
elevada estima
e
mui distincto
apreço."
Os incêndios deste anno te
o Corpo de Bombeiros forneceu-nos a seguin discriminação dos soccorros que prestou du-
]-aute o mez de Janeiro iindo:
Incêndios grandes
3
médios
'
1
pequenos
1.
insigniticantes
15
" em automóveis Desabamentos
6 1
Somma
■
27
Locaes onde foram prestados:
"Commercial Union" de Londres Este jornal
fez correr entre as companhias
estrangeiras um questionário para conhecer espe cialmente a somma de sinistros pagos por essas emprezas no Brasil. A conceituada firma Walter & Cia., que é
tinem
representa
nesta
praça
a opulenta
Com-
niercial Union, de Londres, teve a bondade de iu-
rítimos.
as referidas apólices ficarão sujeitas ao mesmo
de nossa mais
,
tt dita empreza pagara de sinistros a elevada som
A' primeira vista parece que se trata de de
Poderes Públicos.
Convencida do alto espirito de equidade e jusciça ue V. Ex. e dos demais dignos membros dessa douta Commissão, reiteramos os protestos
pelas suas
ffrmar-nos, era carta de 5 do corrente, que só no
liberação equitativa. porque ali se allude a que
incentivo dos
zas de seguros, perde o lisco e desorganisam-se a
se propoz no orçamento da receita, do imposto
sobre as apólices de seguros terrestres e ma
rência será, nem mais nem menos, a morte do
Igualmente, com o desapparecimento de empre
a honra de endereçar a VV. EEx."
REPRESENTAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO COMMER
E confia em que essa Meretissima Commissão com a qual concordará, arinal, o Congresso, não permittirá que a medida proposta subsista, pois
formam a teia, infelizmente, cada vez mais tecida
o commercio em geral?
proporção do imposto, exemplificamos:
A Associação Commercial do Rio de Janeiro faz suas, com o maior empenho, as palavras di
menos fiscal, contra a propagação do espirito de
será, em média, 1/10 %, dando-se o curioso caso
como já o dissemos, um factor de summa impor tância na vida commercial do paiz, para cujo en-
para cujo
iô
Jornal dé seguros
tdlimo decennio de seu fuuccionamento no paiz,
ma de 7.797:30Ü$Ü00, havendo recebido no mesmo Periodo prêmios ua importância de G.970:455$0UÜ.
Estabelecimentos
commerciaes
Prédios occupados pelo des, .etc Residências particularfes
9
Governo,
Socieda 3 4
Em automóveis.
6
Diversos
5 Somma
27
Imprudência ou descuido Explosões
3 6
.fuligem em chaminés
2
Curto-clrcuitos . Ignoradas
.
5 H
Somma
21
Causas:
J-
paração. Mas de facto, o que ha é que da idéa
erreatres e marítimos, porque as companhias não resistirão ao novo ônus, nem os supportarão os
^
segurados, que refugirão das emprezas aqui esta estrangeiro.
guros maritimos pagam o sello annualmente, pois
annual é a renovação de suas apólices, e as que íazem seguros maritimos o pagam a cada viagem. Não ha, portanto, como equiparar essas apólices
9
TELE:P,HO,NE
belecidas. procurando modos de se segurarem no
Não se equiparam cousas differentes. As com panhias de seguros de vida pagam o sello sobre o capital do segurado pelo decorrer de toda uma existência, emquanto que as que operam em se
2
NORTE
M dd-^ffandmaS
6917
ÂHQDICWTWK 4íti,
Capital realisado — Rs. 1.200:000$000
'5Í.
5fSC<5t5»n>5C<'5^X r»S»^5íB<::<♦>;:ííCrS
>!
:<♦>:;l'^<
JORNAL DE
I Companhia Alliança da Bahia, i tí
'
I DE SEGUROS marítimos, TERRESTRES E FLUVIAES § ^
I eom 224 agencias em todos os Estados do Brasil e em Monte-
|
I?
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e na Europa.
^X^apital reíilizírao
Deposito 110 Tbesouitj Deúeral DepositQ uo "Banco (l:t Jíepiiblica Or.eutal cio Untguay em--Montevidéu
^ 0
Reservas
Receita em 1921
,
3.000 lOOOljlOOO '
^
200;000.io00
^
70;124$000
^
11.401:068$455
t*
7.107;912?Õ15
U
Sinistros pagos em lí)21 4.836:253!}i845 Lucro licjuitlo em 1921. 1.2õ5 ;G83$489 Sominu dos valores dos segurus effectuados eiu 1921 1.343.475:781$772 Esta CompsDl-iia, em esso de ifeaoDstPueção ds ppedio .ou eoneepto pop sua eonta, se obpjga á indemoisaeSo do pespeetívo aluguel iate^Pal pelo tempo emppagado Das obras
/
^
N. B. — De 6 em 6 annos, e gratuito o armo seguinte (7° anno) dos seguros tér-
1 ^ ^
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cão ou prejuízo.
PRÊMIOS DISPENSADOS EM 1921 (7,° ANNO GRATUITO): 202:204$000
~
A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de seguros marítimos e terrestres, em capital e reservas, e receita. E' a companhia de seguros maritimosi
terrestres e fluviaes que, no Brasil, em 1921, teve a maior receita, dentre todas as companhias congeheres, inclusive as estrangeiras* que operam neste paiz.
1 g ^ g g
comprimento, resistência, grosaura do fio, brilho, maciez, aecloso e côr.
Na cidade de Liverpool, onde se encontra o
maior mercado de algodão de ambos os hemis-
Pberios, as cotações são feitas de accordo com trinta e oito diversas classificações, em que
são subdivididos os typos commerciaes conhe cidos naquelle mercado.
Aos 31 de Janeiro de 1922, ou sejam 52 annos depois, já os Estados Unidos da América tinham
cerci de 37.000.000 de fusos em operação. No de correr desse período os fusos que funccionavam
na Inglaterra subiram para 56.420.000, o que, aliás, só representava 36 % dos fusos que func cionavam nas Fabricas de Tecidos de Algodão conhecidas em todo o mundo. No continente eu
uiiciou em seu paiz a cultura intensiva "do algo-
|
^
que se produzem em Arizona, conhecidas pelo
home de y?í7n.a e p.íjna; e ainda no Perii pelo hoine do Mittafifi e Asíli. Essas qualidades de algodão, assim como as
dos
o mundo
^ 0
industria
os fusos que nessa epocha funccionavam em todo
o'htímero de 43.378.000.
doeiro. E foram essas sementes que serviram de base ás famosas fibras longas hoje produzidas no ®^gypto conhecidas pelo nome de Sakelariãis: e
a
Em 1870 funccionavam 37.700.000 fusos, na
^ly. Khediva do Egypto, Imporioti do Brasil e das Autilbas naquelle anno as sementes com que
H
que
industria de tecidos de algodão na Inglaterra, o que representava a proporção de 65 % de todos
ropeu
apenas funccionavam
13.000.000 de fusos
em 1870, e no fim de Janeiro de 1922 já attingiam
No decorrer das tres décadas findas em 1914, o valor médio
das importações de
algodão em
rama, na Inglaterra, excederam de 71 %, isto é, o augmento médio foi de cerca de £ 29 milhões annualmente.
Por outro lado, o augmento annual da im
portação de tecidos de algodão na Inglaterra foi
de £ 10.500.000, na média, ou sejam 400 %. B
de Sea Island; e estas, muito especialmente, são
o valor da exportação dessa especie de tecidos
que reúnem os melhores característicos; fibras
augmentou annualmente, na média de £ 51.500.000,
Movinieiito tolai da [aaipaaiiia "diliaaia da Bahia" desde 1B10 até 31 de DezeÉra da 1921
1
Prêmios terrestres
íí
^bhgas, fiog finos, sedosos, resistentes, grande brilho e próprios para merceriaação. São repu'^^dos 03 melhores e têm sempre cotação mais ®^evada do que qualquer outra qualidade de
Dividendo.?
Roíms aos ncuionistiis
7" anno gratuito aos segurados
29.226:000$000
37.944 ;000$000 6.37Õ:000$000 81.177:000$000 18.042:006$000 31.2{)1 ;OüoèoOO
0 ^ 0 m Ú
1.400 :000$000
Q
6.250:000íl;000
1.711:000$000
^
^
"Responsabilidades assumidas: "Rs 13 126 402:781$000
|
§
Agencia Geral no Rio de Janeiro; fl üEIllDí^ RIO BRRnCO^ 117
|
^
"
1.° Andar," salas Q a 12 - do edifício do 'Jornal do Commercio»
Teiephone Norte; 3883
Telephone do Gerente N 4032
Ksta ageii< ia aceita seguros mavUlnios e lerrestres em comiiçoes vanta-
josas para os segurados ucsta Capital e em todo.s os Estados do Brasil.
i Aí
g
É
H
q Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido effectuados | s
prorluzezn variando umas das outras quanto ao
Gran-Bretanha,
O algodão brasileiro já era excellentemente reputado em 1S20, tanto assim que Mahomed
i
I
plantas característicos diversos, e as fibras que
pela
tecidos ainda hoje continúa a ser, pelo seu valor, a mais importante daquelle paiz.
^ ^
I'remios inaritimos Salvados Receita bruta Sinistros terrestres Sinistros maritimos
g
21
Q. ^ g
g reslres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem interrup- ^
^
das
*ni'RR'í7Tn*RR"';?- ^ Francisco }osé'Rodrigues Pedreira, }osè Maria
ú vidéo, e 23 reguladores de avarias no Brasil, nos Estados Unidos g
^
tados
Historiemos, pois, alguns factos: O algodoeiro (Gossypium) é indígena
conhecidas centenas de variedades de algodoeiros, cultivados em. diversos paizes, possuiudo as
C Souza Teixeira e BernardÍDo Vicente d'Araujo
SEGUROS
(Continuação)
regiões Iroplcaes de ambos os liemispherios. São
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SÉDENABHHIH
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.i.i—■■
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'p--, . S '
Gerente: ALEXANDRE GROSS 1
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^'Kodão.
Estas fibras são indispensáveis na fabricação ® tecidos diaphanos, linhas de coser e de bor-
ou sejam 68 %. Por sua vez, a
média annual do
reexportação de tecidos de algodão
valor da
importados
pela Inglaterra do extrangeiro, também orçou por £ 1.200.000, ou sejam 129 %.
t^elo exposto, verifica-se que, no período refe
para
rido, a proporção do augmento da industria de fiação e tecelagem tem sido, de facto, maior, fóra da Inglaterra do que nesse proprio paiz. Mas o
A matéria prima algodão é a mais impor-
terreno que a Inglaterra tem perdido na propor
6 de todo o commercio internacional: o seu total excedendo muito de dois mil milhões
ção de manufactureira da maior quantidade, tem sido, até o presente, vantajosamente resarcido em qualidade. Isto, porque a industria de tecelagem
telas
para
pneumaticos
e
tecidos
^ej-opianos.
dollars ouro americano, annualmente. A industria de fiação e tecelagem de algo^ tem augmentado consideravelmente, nas ul-
^ hias décadas, tanto nos Estados Unidos da Amecomo no Brasil e no Hlndostão.
ingleza tem-se aperfeiçoado e especialisado, na producção de tecidos finos em condições de ter podido concorrer nos mercados norte-americanos com as industrias de tecelagem installadas dentro
Cabe aqui assignalar que a Inglaterra não ^ 8 usiifrue a supremacia absoluta que no pas-
do proprio paiz, que, como todos sabem, é o maior
tecelagem mundial, como se poderá deduzir
á teehnica da manufactura, mas sim ao conjunto de factores favoráveis ás industrias fabris da Im
^ o chegou a exercer na industria da fiação
^^Sarismos abaixo exarados; ainda assim, veestatística dos productos expor
ca-se, pela
Productor de algodão em rama.
Isto, no
emtauto, não
é
devido, exclusivíir
glaterra, como sejam: mão de obra adextrada ©
22
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE
barata; frete e transportes minimos; abundantes
para cultivarem por conta dos patrões, algodão e
facilidades financeiras e ramificações bancarias
outros productos agricolas.
em todos os centros importantes do Universo.
Comprehende-se, portanto, o motivo da con
tinua preoccupação dos industriaes inglezes para
Mas a maior parte do algodão é produzida
Sendo a colheita do algodão, a parte que exige o serviço de maior numero de braços, a cul tura do algodão é sempre regulada pela quanti
por meeiros. A base dos contractos com os meei-
dade que uma família pode apanhar, levando-se
SPIGÜROS
23
typo de algodão egypcio que se cultiva actualmente no Salt River Valley, no Estado de Ari zona, nos districtos de Yuma, assim como no Valle de Paio Verde, onde o Rio Colorado separa
ros é a seguinte:
que seja grandemente incrementada a producção do algodão de fibra longa, em outros paízes, por
em conta o numero de pessoas dessa família, e
O proprietário fornece os terrenos, os animaes de tiro. ferramentas, forragem para os aní-
se as mulheres
ser essa matéria prima que lhes permittirá sus
maes, sementes e metade dos adubos; e o meeiro
cultivar de 4 a S hectares de terreno, os quaes
ção, tornou-se pratica a cultura do algodão de
fornece toda a mão de obra, metade dos adubos;
fibra longa, hoje conhecido pelo nome de Yuma
e o custo de descaroçar e o producto da safra é
produzem de 5 a 10 fardos de algodão; e isto, em Bcral, é o limite da producção de uma família.
finalmente dividido em partes iguaes. Succede,
A producção varia desde menos" de 100 kilos
Egypto, as condições ideaes para a cultura do al
em muitos casos, que o proprietário faz todos os
de algodão em rama por hectare nas regiões semi-
adeantamentos precisos, aos meeiros, liquidando
3-rldas e infestadas pelo BoU Weevil. até 400 kilos
godão; isto é: o ambiente secco, agua abundante, como e quando convém applical-a. Verifica-se,
nas
infestadas
porém, que o juro sobre o grande capital empre
de pragas. A média da producção de 1909 a 1914, foi de
gado nas obras de irrigação e o maior custo de mão de obra, do que no Egypto, não permittem produzir em condição de concorrer com aquelle
tentar tanto quanto fôr possível a posição que conquistaram como fabricantes de tecidos finos.
Os paizes maiores productores de algodão, por ordem da sua importância, são: Estados Unidos da América China
Hindo^tão
a divida no fim de cada anno.
-\
Egypto'^
.
Rússia
O meeiro está sujeito ^ supervisão do proprie tário dó terreno ou de seu preposto. Alguns lavradores arrendam as terras a tanto
Brasil
por hectare e nadà mais pagam ao proprietário;
Pérsia Perú
outros pagam o aluguel em algodão, á razão de
Japão.
dois fardos
Os Estados Unidos da América,~^qu§^ em 1892 produziram menos de 7.000.000 de fardos de 225 hilos cada ura, produziram mais de 16.000.000 de
fardos em 1914 e em 1921 produziram
de 225 kilos
para cada
fazenda de
16 acres. Houve uma epocha em que os proprie tários insistiam na cultura exclusiva do algo doeiro, e forçavam os meeiros a lhes comprar
apenas- tudo o que precisavam para sua subsistência. Esse
a colheita.
Arizona da Califórnia. O clima desta região é idêntico ao do Egypto, quer na temperatura, quer
Um trabalhador, com um animal, pôde lavrar e
na aridez. Feitas as necessárias obras de irriga
regiões
e creanças auxiliam
mais
ferteis e menos
200 kilos por hectare. A producção maxima só Pdcle ser obtida por meio da applicação generosa dfi adubos chimicos apropriados. E quando os terrenos não são adubados, ainda mesmo nas re-
e P\ma. Naquella região se encontram, como no
paiz, mesmo nos mercados internos dos proprios Estados Unidos da América.
Para concluir estas observações em relação
fiioes reputadas mais ferteis, a producção é
aos Estados Unidos da América devemos frisar
diminuta.
bem estes pontos capitees:
te
I>eante dessa affirniativa feita, offlclalmen-
A industria de fiação e tecelagem está to
Mr. M. B, Oates, profissional competentls-
mando cada vez maior desenvolvimento nos Es
tados do Sul
da União Americana, onde já é
8.000.000. Calcula-se que em 1922 a safra dos Es tados Unidos não tenha excedido de 10.000.000
regimen está completamente abolido. Para cada
unidade de 16 acres, apenas 7._são consagrados á
d'e^^° serviço do Departamento de Agricultura ® Washington, encarregado de fazer essas In-
de fardos.
cultura do algodão; 8 á cultura do milho e ou
^^stlgações, parece que o futuro custo da produ-
mez de Maio fuuccionaram na América do Norte
A producção de algodão tanto nos Estados
tros cereaes, e 1 á cevada. E em rotação (afolha-
de algodão, nos Estados Unidos da América,
31.653.061 fusos, trabalhando 7.493.491.601 ho
Unidos da América, como na índia e no Egypto, elevou-se ao dobro do que era ha 30 annos pas
meuto) cultivara batatinhas,_ batatas doces, le
fatalmente accrescido do custo dos
gumes, fructas, tabaco, trigo, centeio, feno, ce
sados.
vada, vegetaes e forragem.
niei° de pulverisações ® do custodedearseniato combater deas cálcio, pragas por
Em Andersou County um lavrador dextro colhe uma média de 110 kilos de algodão por dia. Cada 635 kilos de algodão produzem depois de
que, ^ ^*-'gm.entoestá definitivamente demonstrado de producção resultante do uso
Se agora analysarmos as condições especlaes em que se produz o algodoeiro, nos paizes acima
mencionados, verificamos o seguinte:
No chamado Coilon Belt dos Estados Unidos da América, existem cerca de 12.000.000 de hecta
O custo de descaroçar, enfardar e collocar as
cintas metallicas em cada fardo de algodão de 225 kilos, é de tres dollars ouro americano. Está provado á saciedade que não 6 mais possível con
Q do-aos preços a que tem regulado, durante Pen o semestre, sem o que não poderá recom^ lavrador dos Estados Unidos, de quem
da feição climaterica da estação em cada anno. Quando todas essas condições correm favoravel mente, as safras são boas. E' assim que, sendo as
seguir-se no Cotton Belt uma safra de algodão
ifiduatriâl contiuúa a depender para o
regular, sem a applicação de certos adubos chi-
de 2/5 partes de todas as suas ne-
chuvas intensas, irregulares e fóra de tempo, as safras são prejudicadas. Se o verão fôr benigno e o oiítomno muito quente, também isso é preju-
rnuriato de potassa e nitrato de soda.
E preciso, também, que a primavera seja branda; que chova regularmente em dias que se jam succedidos por tantos outros dias de sol, con
secutivos, para que as plantas ganhem força e possam resistir aos ataques das pragas damnlnhas que tanto perseguem os algodoslroa.
Em via de regra os proprietários de grandes areas de terrenos empregam lavradores aos quaes
pagam salarios mensaes, fornecem cama, mesa,
bode produzir a emquaDto, nenhum outro paiz i)reços muito inferiores, nem '■âo grandes quantidades.
Em certos casos também applicam escoria de
Thomas, sangue pulverisado, detrictos de peixe e phosphato de cal. Nos terrenos arenosos applíoam-se de 300 a 1.000 kilos por hectare, de um composto de partes iguaes de ácidos phosphatados, farello de caroço de algodão e gesso. E em certos casos addicionam de 50 a 100 kilos de nitrato de soda. Na parte occidental do Cotton Belt pouco ou nenhum adubo se tem usado
até o presente, mas torna-se cada vez mais ne cessário o seu uso,
nuamente, as suas possibilidades de exportação.
a pena cultivar essa malvacea de preferencia a
pela
As safras, porém, dependem do bom preparo mechaníco do solo, de adubagem adequada, de abun dância de braços para a colheita e, mais ou menos,
dicialá safra.
tados Unidos da América encontrará no proprio paiz cada vez maior consumo, decrescendo, conti
^ preciso que no futuro o algodão seja
causados
res de terrenos apropriados á cultura do algodão.
micos. Em geral este se compõe de ácidos phospliatados, farello de semente de algodão, gesso,
prova que a futura producção de algodão nos Es
praga, do
os prejuízos
225-kilos.
Ve
ras, sendo mais da metade nos Estados do Sul. Isto
Não se infira, porém, que os Estados Unidos não possam augmentar a sua producção. Aos preços
fioso de adubos tem compensado, generosa-
descaroçados 1 fardo de algodão em pluma de
mais importante do que a do Norte. Durante o
de 25 centavos ouro, por libra de peso, a que o algodão está sendo cotado, neste momento, vale avairjuer outro dos productos da lavoura no sul dos Estados Unidos da Americaü
Estes
preços, convém
assignalar, não
são
mantidos a esse nível por meio de nenhum systema de vaJorisação oíflcial, mas sim o resultado
da organisação de cooperativas, amparadas por instituições bancarias, que facultam aos produ ctores os meios de conservar em ser o algodão que produzam até que as exigências do consumo
de fihra longa:
a pêlo mencionar que se produz um al-
ren
na CaroUna do
América não se deixi deslumbrar pelos pregos elevados do algodão, e de certo tempo a esta p.irto
desta variedade, porém, só é possível
cias do consumo. E em vez de plantar algodão,
fibra longa, da variedade Sea Islana,
o melhor do mundo:
^ ' e no Sul da Geórgia até o norte da Florid.'climaterlcas
fgj,
justifiquem a venda a um prego razouvel. Mas o povo do sul doa Estados Unidos da
que
prevalecem
na.-
pontos, 6 nunca se conseguiu amplial-.a
Cuif fra de limite. M.is o Departamento de AgriWashington conseguiu produzir um
só cultiva quanto julga -qxie satisfaz as exi.-;suexclusivamente, como fez durante muitos annos, cultiva em rotação todas as utilidades para sua subsistência, com sobras paru exportação. Os banqueiros da região, por sua vez, só emprestam
noo
24
«iw.u
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
livremente aos lavradores que cultivam cereaes
Hindostâo - tem tido grande desenvolvimento, e
e outros productos em rotação com o algodão.
a tendência neste sentido indica que, dentro de
Existem cooperativas que se encarregam da venda collectiva de todo o algodão produzido dentro dos limites de sua jurisdicção. Em uma
depende, inteira
jectos solides de bovinos e as plantas dos algo doeiros arrancadas do châa no fim de cada safra.
poucos annos, o Hindostâo transformará, indus
mente, da irrigação proporcionada pelas aguas do Nilo. E sendo o algodão uma safra de valor ga
trialmente, todo
rantido, o Governo encontrou todo o auxilio fi
distinctos: o proprietário de terrenos, o arrenda
nanceiro necessário
dispendio
tário destes e o trabalhador diarista. Os que me
tornaram ne-
lhor cuidam das suas lavouras são os proprie
o algodão
que
produzir, para
consumo local.
palavra — a industria da lavoura algodoeira nos
emprega.
Sem que muitos disso- se apercebam, o facto
REINADO DO EGYPTO
A cultura systematica do algodão no Egypto
o Exmo. Sr. Dr. Miguel Calmon. II
^
O HINDOSTÃO
Dos anuaes da historia consta ter sido culti
vada, no Hindostâo, a planta do algocloeiro, 800 annos antes de Christo, A maior parte do algodão
cultivado em Punjafa e no Sinde, só é possível por
meio da irrigação artificial. Mas o plantio do aigodoeiro em Hayderabad e Madras, depende da regularidade da precipitação pluvial para a sua maior ou menor safra annual.
A lavoura do algodão no Hindostâo é toda
feita á mão, e em pequenas propriedades varian do de 2 a 10 hectares. Os descaroçadores são mo dernos. mas do. typo de rolo. e o enfardamento 6
bem feito. Cerca da metade de toda a producçâo
é exportada, e a metade dessa exportação vae para o Japão. Devido á sua inferioridade, o al
godão do Hindostâo não é apreciado na Inglc.terr.r, E embora o seu preço seja regularisalo
pela base da cotação do algodão americano, pouca ou nenhuma concorrência lhe faz.
O Hindostâo importa pequenas quantidades de algodão em rama, principalmente americano
e uma grande quantidade de tecidos de ; Igodão' especialmente da Inglaterra. Durante os últimos
dez annos a industria de fiação e tecelagem no
lavradores.
Pevalece no Egypto o systema de afolhamen-
mentes dos algodoeiros do Brasil e das Antilhas.
cultivada tem diminuído continuamente. A razão
dessa diminuição attribue-se á circumstancia de
de leguminosas como adubo verde.
Do cruzamento dos algodoeiros indígenas, do
não terem sido feitas obras para drenagem do
Os insectos que maiores damnos causam ao
fixcesso de agua, infiltrada no solo, como, aliás,
algodão, são: Prodenia litura, Earias ifisulana, Oa:i/careniís Hyalinipennis e Qelechia Gossypiela. Destes todos, o ultimo é o peior, de mais difficil combate, e para cujo extermínio completo ainda
eg>'pcio,_ como o Sakelaridis. que possue caracte
tular da pasta da Agricultura, no ■actu.il Governo,
tários, e estes se elevam a 91 % do total dos
De facto, o augmento da producçâo do algo-
to. A industria da pecuaria definha Tisivelmente, e já se acha em voga, em certas localidades, o uso
e das Antilhas, resultaram variedades de algodão
e conhecimentos práticos que possua o digno ti
se
derável; mas a producçâo por unidade de area
que foi a do oui-o, na Califórnia,,e a borracha na Amazônia, a verdade é que gerações inteiras de
Poderemos aspirar a outro tanto no Brasil? Parece que sim, dados os elevados dotes moraes
para executar as
irrigação que
que o Khediva Mahomet Aly fez importar se
que era aHj^ustrfa da lavoura algodoeira, com o
a emancipação econômica dessa região.
de
No Egypto, a lavoura é feita por três grupos
íiâo no Egypto, englobadamente, tem sido consi
data, como antes dissemos, de 1820, epocha em
Egypto, com os das sementes levadas do "Brasil
pois que o Governo da União chamou a sl a tarefa de amparar essa industria com auxiíibs ..moraes e materiaes de toda a ordem, é que se realisou
obras
no Egypto
ípssarias.
é qu^ a producçâo do algodão no sul dos Estados Unidos não rendia o grande proveito economico que se ^uppunha. Setó-.gue possamos comparar o
lavradores arrastaram a mais penosa existência na lavoura do algodão, na Louiziania. Alabama. Texas, Geórgia e outros Estados do Sul. e só de
A agricultura
sas
Estados Unidos da América acha-se organisada em toda a accepção da phrase, e disposta a não permlttir o sacrificio do lavrador que nella se
23
rísticos superiores, capazes de rivalisar com as melhores especies de Sea L^la^iã: assim como o
Asili e Aslnnouni. também superiores ás melho res variedades dos algodões VpJand, de fibra
longa.
O algodão egypcio é hoje
importado em
se tem veriiicado freqüentemente. Sustentam cerlüs autoridades dignas de acatamento, que a
biaior causa da diminuição é devida à menor producçâo das melhores especies que se cultivam
'íe preferencia em todo o Egypto.
não foi descoberto
processo
algum
pratico e
economico.
Outra circumstancia que também tem con corrido para esse resultado é a do lavrador abu-
O algodão no Egypto é quasi todo transporta
grande quantidade nos Estados Unidos da Amé
fiar do uso da agua com
irrigações excessivas,
do ás costas de camellos, por estrada de ferro ou sobre agua nos canaes de irrigação. Os descaro
rica, e ainda mesmo depois de pagar os direitos
uma vez que a agua nada lhe custa, nem cousa
çadores são exclusivamente do systema de rolos
alguma despende em conduzil-a até os seus
e alimentados á mão. Todo o algodão converge para a cidade de Alexandria, onde é. examinado, classificado e comprimido por meio de prensas mechanicas em fardos, revestidos de aniagem,
de importação, relativamente pesados, concorre, vantajosamente, com o algodão americano, gra ças ás su"s excellentes qualidades.
As s-ifras de algodão do Egy-ptQ._8ão produzi
das em pequenas areas occupadas pelos fellahs. ou sejam os lavradores indígenas. No Egypto, a area de noventa por cento das propriedades agrí colas não excede de dois hectares, cada uma; mais de cincoenta por cento do seu numero, não tem area superior a meio hectare. A cultura do
terrenos.
Lawrence Balls, em seu relatório a respeito,
affirma que, alguns dós melhores terrenos que, ha annos passados, existiam na região do Delta
®rana actualmente os peiorea.
E accrescenta:
A diminuição na producçâo é devida á elevação ° lençol telúrico motivada pela infiltração das dos canaes, conservadas em nivel multo e os effeitos nas safras serão eguaes aos
algodão é muito intensiva: mas o trabalho 6 todo
que
feito á mão.
^ i" hiuitos annos vindouros, a menos que se cor-
A producçâo de algodão no Delta Egypcio só
se verliicaram em 1909, e hão de perdurar 08
males e se
ponham em
execução
as
(-■ possível graças ás obras de irrigação artificial feitas pelo Governo; e as enxurradas de alluvião
J-^bdes medidas preventivas que se tornam ne^^Saarias, Ora as medidas suggeridas para reme-
trazidas em suspenso nas aguas do Nilo fertllisam o solo em condições de não ter sido ainda necessário até o presente o uso de adubos; mas
Soh ^
é visível o depauperamento do solo e a urgência dl appllcação de adubos, em futuro não remoto. Durante o período das enchentes do Nilo os can-^es de irrigação são exgottadog de oito em oito para
assim
evitar
o
encharcamento
do
subsolo,
A proposito de irrigação, vem a pêlo dizerse que a barr.agem do Delta foi concluída em 1861,
^bcha dug inundações; e pode-se avaliar as som'^^baideraveia de capital que terão
° assumpto: Sir "WilUam Willcocks, em seu
de declarou que em conseqüência das obras ^ ^blgaçào do Egypto, as terras pobres estabielhores e as ricas peiores {poor lanãs ore the rich lands worse) do que eram antes,
^dtno Be vê no Egypto, o augmento da prO"
executado de 1887 a 1890.
de algodão apresenta problemas cujas reenvolvem o empate de grandes capitães
brrragens do Asirãn Dam, de Zifta e foram
respectivamente •concluidas
em
rigem do E-ina e em 1912 a barragem do Aswãn Dam foi ampliada.
O algodão egypcio Sakelaridis é de todos os algodões de fibra longa o mais resistente e mais fino que se conhece. A grossura do Sakelaridis está para o das melhores especies de algodão bra sileiro, na proporção dè 62 para 80, sendo muito mais sedoso do que o brasileiro. Neste particular o Brasil tem deante de si o exemplo do que se fez nos Estados Unidos da América, melhorando no que for preciso os seus excellentes algodões do
Serldó. para concentrar em Dietrictos distinctos a ^pultura -dessa variedade, cujo custo de produ
cçâo será sempre mais elevado do que o de outras variedades.
A safra de algodão egypcio, no anno passado foi reputada eXcellente e os "stocks" visíveis em Alexandria, aos 30 de Junho do anno findo eram
^ ^ em realidade. 367.000 fardos, cerca de 10 % a menos do que gQ, ^btra autoridade chamada a pronunciar-se de em 1921.
foi emprehendida a sua rectificação, trabalho esse
1901. 19^2 e 1903. De 1907 a 1908 foi feita a bar-
de ser
^^spendidas antes de que esta aspiração se con-
m''s tendo-se verificado nella grandes defeitos
As
controle e doNilo nívelAzul. a que aa aguaaincluem do Niloo Branco na
sendo o peso de 350 a 370 kilos.
te.o
bbras
hydraullcas
importantes. Accrescen-
ü isto que o único combustível para uso doao alcance dos treze milhões de fellaheens
^ivem da agricultura no Egypto, são os de-
No Egypto é o proprio Governo que sustenta
o mercado dentro dos limites que lhe parecem razoáveis, e os possuidores de "stocks" não são
forçados a vendel-os por falta de recursos fuianceiros. AFRICA OCCIDENTAL
A planta do algodoelro encontra-se em estado
nativo na África Occidental, onde os indígenas a cultivam aqui e ali para seu proprio uso. Desde
1S63 que os industriaes de Manchester, premidos
26
JORNAL DE SEGUROS
pela falta de algodão, devido ã guerra civil na
27
JORNAL DE SEGUROS
tura do algodão, no hinterland de Lagos, e na Costa do Ouro, para o que installaram usinas de
rio, antes de tudo, resolver satisfactoriameute, certos problemas da mão de obra e do transporte. Até o anno de 1918, a producção annual de
garantir preços mínimos aos cultivadores de al
Passando agora á China e a Chosen, verifi
algodão na África, excluindo o Egypto, era appro-
godão em Queensland, desde 1920. E não tendo
beneficiamento e facultaram aos lavradores in
ximadaraente a seguinte;
o augmento correspondido á sua espectativa, ele
camos que a lavoura do algodão tem augmentado rapidamente depois de ter sido prohibida a cul
América do Norte, tentaram intensificar a cul
dígenas todos os meios para a cultura intensiva
do algodoeíro, mas tudo foi abandonado logo que a producção de'algodão norte-americano se normalisou.
Durante os últimos 20 annos têm sido crea-
dàs na Inglaterra a British Ootton Growing Association e a Empire Cotton Growing Associa
10.000 fardos 225 kg^ Nigéria e Kameroars 10.000 Uganda 30.000 Possessões Inglezas e Almãs prientaes
Nyassaland e Rhodesia ..
" "
" " " "
niale; e na Ailemanhá a^Aoíomaí WirtsehaftUche Estas organisações semi-offtciaes bem ce^o
se convenceram de. que só por meio da garantia
de um preço mínimo^ aos indígenas é que seria possível conseguir que elles cultivassem o algodoeiro em quantidades apreciáveis. Para os au
que as ditas Associações
tura da papoula, para a extracção do opio. As fibras do algodão cultivadas na China são fracas,
a níveis muito elevados acima das cota
ções actuaes, ou seja a 18 dinheiros, por libra de
"
" "
irrigação, provideuciar meios de transportes, e
"
" "
outras obras preliminares, antes que possam con tar, com um augmento de producção apreciável.
Desde então o augmento da producção é en-
• E é essa a situação em que se acham feridas Associações; essa a
as re
■
fardos de 225 kilos, que a Bulgaria, o Chypre e
de cada safra.
E se tivermos em conta o terrível sacrifício
nomia e engenharia conhecem, como recursos possíveis, foram postos em acção pratica. Mas, nem mesmo assim o augmento da pro
de vidas humanas, causado, naquellas paragens, pela moléstia do somno, e o desbravamento de terras nas regiões^ inhospitas se não
Se agora voltarmos as vistas para a Europa,
verificamos que a Grécia produz cerca de 25.000 a Italia produzem, cada uma, alguns milhares de fardos, e também produzem algumas centenas de
fardos, cada uma, a Hespanha, Yugo Slavia, Mal
de transporte; tudo, emfim, que a moderna agro
mortíferas
local augmentam,
visivelmente, e absorverão todo o augmento da producção de algodão, que o clima permittir.
Voltando á América, verificamos que o Mé
de um preço mínimo, pelo algodão produzido, fornecimento de sementes e instrucção agrícola
leccionadas, ensino agrícola e facultaf^íbe^ meios
do que as variedades americanas. Mas nestes paizes, as exigências do consumo
enfrenta.
,
xiliar nessa tarefa e fornecer-íbes sementes se-
As variedades produzidas na Mandchuria e ao norte de Chosen são mais resistentes ao frio
perspectiva que as
referidas Associations e a despeito da garantia
gratuita, assim como adeantamentos para com pra de ferramentas e custeio do pessoal até o fim
curtas e grosseiras; mas tendem a melhorar.
peso; mas já verificaram que será necessário im
7.000
Isto, não obstante os esforços continues das
voura em geral.
mínimo
20.000
corajador; mas não tem sido notável.
relação á industria algodoeíra, ou mesmo á la
varam, no ahno de 1921, a garantia do preço
portar 30.000 lavradores e fazer certas obras de
tion; na França à- Association Cottoniére ColoKomitee. ',
E' verdade também
começaram a facultar os meios financeiros e a
ta, Sicilia e Greta. Na Asia Menor e na Pérsia, especialmente na
Mesopotamia e também nas cercanias de Adana e Smyrna, a producção não excede annualmente
xico tem produzido
cerca
de 200.000 fardos
e
quando muito poderá duplicar essa producção. Para isso, porém, serão precisas grandes obras para a irrigação artificial dos terrenos. Somente nas Províncias de Durango, Laguna e Coahuilá
é que o clima permitte a cultura do algodão sem irrigação artificial. Os algodões do México são de boa qualidade, especialmente as
variedades Du
rango e Acala, hoje acllmadas nos Estados Unidos da América.
Em algumas das AntUhas, especialmente em S. Vicente, Anguila, St. Kitts e Barbados, pro duz-se o famoso algodão Sea Island, quasl sempre
da África, únicas onde o clima "permitte a cultura do algodão, parece de bom aviso procurar-se alhm res a solução do problema de augmentar a pro
de 200,000 fardos; todo elle de qualidade inferior
vas, verificou-se a impossibilidade de explorar,
vendido a preços absurdos antes de feita a co
ducção do algodão.
fardos, nas duas únicas regiões cujo clima per-
proveitosamente, os campos experimentaes, sob
Em climas dessa natureza nunca será pos sível conseguir que os indígenas se sujeitem
mitte a lavoura algodoeíra, sem irrigação: em Turkestan e Transcaucasia; e com irrigação ar tificial, em Ferghana, Transcaspia, Samarkand e
lheita. Mas também nessas ilhas seria impossível
ducção tem correspondido ás esperanças dos di rigentes dessas organisações. Não obstante as mais persistentes tentati
a supervisão directa de technicos europeus.
As localidades onde tem operado a British Cotton Growers Association são, na África Occi-
dental; Nigéria, Costa do Ouro, Serra Leôa e
Gambia. No Sudão Anglo-Egypcio, em Tokar, Khartoum, Tayiba, Kassala, Gallabot, Protecto-
rados Inglezes de Uganda, da África Oriental, especialmente em Nyanza, Kenya, Nayrobi, etc. A Allemanha concentrou os seus esforços nas suas possessões na África Oriental, colhendo me
lhores fructoa dos seus esforços, mas não tanto quanto seria para desejar. Em todos os casos as
docilmente.
Em conclusão: após vinte annos de esforços intelligentes e persistentes, as Associations ingle zas não lograram, até hoje, conseguir que a pro ducção de algodão na África chegasse a 100.000 fardos annuaes. E quanto á Austrália, já ali se
levantou o brado a favor de ser reservado para as industrias locaes, todo o algodão que ÍÔr pro
formidáveis.
pto, a 1.000.000 de fardos de algodão de 225 kilos
que elevou o capital de 3.400.000 para 6.800.000
francos, em vista dos resultados obtidos pela cul tura de 3.000 hectares de algodão, vendido todo a 10,10 francos o kilo, antes de ser feita a colheita. Ao sul do Egypto, no Sudão, existem grandes areas supefflciaes de terrenos apropriados á cul
tura do algodão; para isso, porém, será necessá
Syr Daria. Mais de metade deste algodão era con sumido no Império Russo. E difficllmente se poderá estender a area em
cultivo, devido a condições climatericas. Infelizmente no momento actual torna-se dlf-
augmentar a producção além dos 15.000 fardos que
produzem
em
seu
conjunto. Na
Colômbia,
Venezuela, Equador e nas Republicas da América Central, a lavoura algodoeíra nunca poderá ser industria importante, por causa de condições geographicas e climatericas adversas.
(Continúa).
ficü acompanhar o que ali se está fazendo em
J. Simão da Costa.
dentro de uma década poderá ser elevada a safra
do algodão de toda a África, á excepgão do Egy
ções Belgas e Francezas vêm registrando algum progresso tanto no Congo como em Nigéria, ha vendo uma epipreza franceza com sêde em Dakar,
Na Rússia produzia-se cerca de 1.000.000 de
duzido em território australiano, porque as suas fabricas se acham a trabalhar com regularidade. E talvez não erre quem affirmar que nem mesmo
difficuldades de transporte constituem obstáculos Durante os últimos dois annos as Associa
ao americano.
I
cada um.
E' verdade que na Inglaterra, os fabricantes de tecidos acceltaram a obrigação de contribuir com a somma de meio shilling, como imposto so
bre cada fardo de algodão comprado, para que o Governo Inglez ponha esse fundo (cerca de £ 100.000 annualmente) á disposição das Associaçes que se incumbirem de promover o aú-
Capital subscripto:
Capital realizado:
$3.000:000.00 c/l.
$900:000.00 c/i.
iutoríiada a funccíonsr paio Decreto n- 14.3'5 de 15 de igoeto de 19M Séde: BÜEN0S AIRES =
DEPARTAMENTO DO BRASIL
gmento da producção do algodão dentro dos do
ro8 do fogo, marítimos e ferro viários =
mínios do Império Britannico para proaeguirem
B. ii llianilega o: 5, 2;, sala dos fundas — lelíPlioní liotín 3216 — Endnr, Itingi.
nessa tarefa.
„ Capital realizado no Brasil Rs. 650;000$p00
RIO DE janeiro
29
JORNAL DE SEGUROS
os tLlIAOOS 00 FOGO
"L'UNION
99
Conforme tivemos occaslão de noticiar, esta
poderosa companhia franceza de seguros duplicou
STELLA
9 9
iDflammavels no csntro da cidade e falta dagua •A falta de cumprimento das leis, no Brasil,
iá motivou de um humorista a lembrança de que precisamos crear uma lei tornando obrigatório o cumprimento de todas as outras.
[IPiimill D[ SEGIItIS MIIIIIHDS E lESIIESIRES
E' o que succede por exemplo com a lei que deposites de inflammaveis no centro da
emade. Lei rigorosíssima, como era preciso que 866 a que regulamenta um tão perigoso ramo ® negocio, ella soffre do mesmo mal que infella nossa legislação: não é absolutamente cum
Capital \ \
1.000:000$000
prida.
_
Ainda na pavoroso incêndio occorrido o mez
Passado num prédio da rua Rodrigo Silva ficou
5C0:000$000
Realisado.
IPestão de depósitos de inflammaveis. ^ mais interessante é que o assumpto é tão
Deposito no Thesouro —Rs. 2CO:000$OCO
Leonidas GARCIA ROSA Riscai:
Dr. Raul dos Guimarães Bonjean Octavio Corrêa Dias
Euclydes do Nascimento Rocha
"L'Union" funcciona, a lei determina que esta
reforma não podia effectuar-se sem ser ouvida a Inspectoria Geral de Seguros, e sem approvaçâo do Ministro da Fazenda.
Este caso suscitou reparos e medidas contra a ''L'Union", por parte da Inspectoria de Seguros,
e aquella companhia franceza trata agora de de fender o
seu acto,
correndo
o
processo
perante
esta repartição, conforme os termos precisos.
Escriptorio de Advocacia Drs. Senador Euzebio de Andrade e Goulart de
Andrade
que os irmãos Drs. Senador Euzebio de Andrade
Paes
inspeccionados pelos agentes munici-
e Goulart de Andrade participam a abertura de seu escriptorio á Avenida Rio Branco, 137, 3.",
ir,.
A respeito de tanto rigorismo, os
tendo - ramificações e succursaes em S. Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas, Pernambuco e
depósitos se succedem com uma
tn ^
que apavora e, o que é peior, encon-
us sempre com um stock capaz de incen-
Parahyba.
A legenda de trabalho, cultura e talento que é de muito apanagio da família Goulart de An
citflrt mesmo a proposito do pavor causado pelo e A .®^uÍ8tro. um dos maiores que temos visto, do "tiRegistro',fiscalisação official, que o chronista do Jornal do CoTJiTJiercio, escreveu;
drade, dá agora em maior latitude provas da sua
isso. impressionadissimos com o sinis«e^ segunda-feira, tem s^&unda-feira. que que revelou revelou ao ao mesmo mesmo iem-
que deixamos mencionados. Que seja do nosso conhecimento é esta, no gê
»
-—s/v*,
»•>>'•«
do
conimum de fogo, poderiam ter devora-
e 2 '■^uztaneameníe a face da rua Rodrigo Silva medi de Setembro — os commerciantes, advogados
de p
^Y^onagem.
gcni
e famílias que
occupain a
cogitam de organisar wn serviço
^^^'^nfemente, não
é nada
decorativo a
^^ríencer a uma sociedade de espiões; bem
as cotisas, ver-sc-ha. porõm, que se
da OonselHo
sem a reforma dos estatutos, e no Brasil, onde a
aj^^^^h^dos Jiscaca de inflammaveis. os quaes
uos das "coincidências" que, das taes taes "coincidencjas" que, ligadas ligadas por poi
Oscar RUDGE
lhões para a nova chamada. Uma medida desta ordem não podia ser feita
Fomos honrados com a circular deste mez, em
p Directores:
retirados dos seus fundos de reserva, 2 1/2 mi
.^^^^finte que para rigorosa execução de tal lei iste Um grupo de funccionarios pomposamente
Quarteirão inteiro,
JANEIRO
que passou a 20 milhões, realisando a "D'Union",
uma vez demonstrado quanto são imprevieiUes as nossas autoridades municipaes nessa
Sede: Rua Silva Jardim, 16
o seu capital, que era de 10 milhões de francos e
espionagem legitima, feita para defesa
u e da propriedade,
das ^stas, sem duvida, f^incções primordiaes Çdo V^^^'''idades: jã vimos, porém, que a dedicaPrçf fiscaes de inflammaveis e dos agentes da eQ 7ião basta para- evitar que o petroleo íI(q enfre, não se sabe como,, para "depoclandestinos" onde aliás os consumidores de
da(ip"^^"ueis ois vão buscar quando e na guanti■ 9we desejam.. .
uisfd desse fracasso da vigilância official, raxoavel e legitimo do que nós pos-
rij 05 Í10SS05 agentes secretos que denunciem Un ^^'"^cridades, por intermedia dos jornaes, dp casa tal se está constituindo um vulcão qa^i
grande organisaçâo, facilitando á sua vasta clien tela o poder tratar num só escriptorio os nego cies que tenham em um ou em todos os Estados
nero, a primeira organisaçâo que se forma abar cando a um só tempo, em diversos logares, a sua acção profissional, e isto garante o grande successo da sociedade Goulart de Andrade.
Gommissariado de Buarías das Gorapanhias Poriuguczas de Seguros Kua Jliirochat Í'Horia«io Peixoto, 225. SOf>
'
'
te occorrido registros.
TEL, NORTE 6890 da
falta de pressão
da
agua,
nos
A falta de agua foi sempre um dos flagellos dessa nossa linda cidade. Não ha um dia em que os nossos jornaes não registrem reclamações a
respeito.
^
Devido a esse motivo, iunumeras vezes têm
08 nossos heroicos bombeiros quedado ante as chammas, na impossibilidade de dominal-as com
a precisa presteza. E' assim que são forçados a lançar mão de recursos outros, como o IsolameptO do prédio sinistrado, derrubando os pontos de contagio ou ainda de deposites que possuam, Tal medida, morosa como é, permitte a pro-
wiowenío para outro, poderá liquidar os sos haxíeres ou, ao menos, privar-nos do local . pagação das chamiuas, que tomam proporções as
Agentes em todos os Estados e principaes cidades
® ''-ubaíZio." não só o descuido e imprevldeucia de
ta
® ÍUnccionarios facilitam o incremento do fogO. Ainda nesse incêndio da rua Rodrigo Silva ^^Produziu o facto, já tantas vezes infelizmen-
sustadoras até que jorre agua com abundancia. E' a esse conjunto de circumstancias favqra-
veis ao fogo que as companhias de seguros devem os prejuízos que ultimamente têm registrado, nos seus relatórios.
JORNAL DE SEGUROS
31
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS
JL1£ COMPANHIA
Companhia Nacional de Seguros Mari^imoa e Te^estree
DE
SEGUROS
SEGUROS MARITI 5IOS E TERRESTRES
BLIRITIMOS
E TERRESTRES
IIIIEIII0UI0BIIIIII[0n'9-2!aiidar([as9MaDá) —
Rio do «Janeiro
FUNDADA EM 1804
, .z
ROO 1OOO.90OO
CAPITAL
pensos Deposito no The.soiiro Federal.
Directoria:
hffonso "^izeu,fosé T^ainbo da Silva Carneiro,
Nom.
estabelecimentos commerciaes, moveis, mer cadorias em
Conselho Fiscal:
transito
e
outros
riscos
Anglo-Sul-Americana
ter-
restre's.
< Francisco Eugênio Ueai, kipenor Leivas,
Em Seguros Marítimos sobre vapores, na vios & vela e outras embarcações, mercado
Manoel José'íebrão, Zeferino de Oli-
âa^or João Peynaldo de Paria
573:6005000
200:0005000
Brasil
M '
Garantia
n '
Indemniaadora
i>
Integridade
Í9
60$
30$
3¥000
200$
200$
160$
10$000
1:000$
300$
250$
10¥000
200$
80$
100$
200$
70$
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3$000
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87,RUA DA QUITANDA,87
Lloyd Sul-Americano
9$600
Minerva
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Previdente
Directores
' -
2
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200$
80$
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60$
35$
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1:000$
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40$000
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200$
600$ 100$
União dos Proprietários
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100$
100$
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União dos Varegistas
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200$
385$
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Recife
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P. Alegre . .
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Segurança Industrial
.ToQo Jorge Galo Juiilor. Manoel Joaquim Ccrqiielra.
g?
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Prevlsora Rio-Grandenae
Sebastlíio José de Oliveira.
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100$
50$
EDIFÍCIO PROPRIO
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55$000
50$
474:8475168
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4$800
1:550$
200$
— Telephone Norte 1922 —
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280$
700$
200$
i>0#0«0«0«0«0«0«090*0«0«0#0*V#0«0«09090«0*0*0«0«0*0«09090#0«0*0*C«yX
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2.645:9965115
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Lloyd Industrial Sul-Americano
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Desde a fundação da Compa nhia
Divi
venda
Internacional
Sinistros pagos; .
Realisado
DUlma
missão.
Nacional de Seguro-Mutuo
Anno de 1921
. .
Acceita procuração para administrar beris de qualquer natureza, recebimentos de alu
1.000:000s000
realisado
"
Confiança
gueis de prédios, juros de apólices e outros titules dé renda, mediante módica com
>
Rio
ArguB Pluminenae
rias embarcadas, etc,
vefr^, Paulino Josésda Costa e Commen-
Deposito no Thesouro .
Séde
NOME
858:0009000 200:0009000
Opera em Segriiros Terrestres om prédios,
Cícero Teixeira Portugal e Jiumberto Taborda
Capital subscripto . ...
acção
Valor da
Fundo de reserva c lucros sus
. .r
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¥
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•O
ADAMASTOR
II
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Alliança da Bahia Alliança
Oompsnhtiâ de Seguroe FUNDADA EM 1887
P io
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Sêde: RDA PRIMEIRO DE MARÇO N. 37
A
1.000:0009000 gg
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SÊDE EM LISBOA
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4 >5
«Ia "D a Avm T Fundo de Reserva, Liicroa siis-
Baslleira de Seguros
1.41U:4078363 §| ^ Capital realizado no Brasil... l,000:000$000 iú Deposito no Thesonro Federal. 2001000900» II
Commercial
Sinistros pna^ns desde n sua
Fénix (Phenix) Fénix (Phenix Pernambupana)
l>cn808 e Reserva de lei....
fiinducfio Dividendos distribuídos nos aeetonlstas desde dação
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t>.5«4:l)82?0l>0 §8 •O
n snn fun
y Deposito no Thesouro Nacional
200:000$000 ■&
i
1.Í17S fOOOSOOO
Opera em SEGUROS TERRESTRES de |i prédios, estabelecimentos, fabricas, officinas, gS moveis de residência particular, mercadorias SS 'em transito" pelas estradas de ferro e outros St riscos terrestres.
-Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vapo- ||
bem assim mercadorias embarcadas, fretes g8 de navio, etc. gg Aceita procuração para administrar bens gg de quabiuer natureza, inclusive cobranças de 8S Juros de apólices e outros títulos de renda, 8? mediante módica commissão.
Endereço Teleeraphico: -VARBGISTAS"
— Caixa do Correio n, 1.039. Telephone:
Norte 862 — Codigo "Ribeiro",
•g
Octavlo Ferreira Novnl — Anostlnho Teixeira '•
Novaes.
I
Italo-Brasileira Lloyd Paraense
S. Paulo .. . Pará
MAGALHÃES & C.
$
Maranhense
Maranhão . .
Paulista de Seguros
S. Paulo ,. .
y :v:
$ A
|S !1 Telephone N. 5634 - Rio de Janeiro i4 I
Directoria: J, L. Gomes D. Assuinpçfto ^ !•
P. Alegre ..
Indemnisadora
Igg i 51, Rua Primeiro deNlarço, 51 i O#
Esperança
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Representantes geraes no Brasil:
SS
rea, navios á vela e outras embarcações e gg
Pará
íví
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200$000
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Rio de Janeiro — BRASIL
Capital realizado
i Companhia de Seguros Luzo-Sul Americana
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Pará
Interesse Publico íris
:
Pelotas
Pèlotense Porto-Alegrense Rlo-Grandense Santista
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Sintos
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Sul-Brasil
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Tranquillidade
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S8SSS8S8S$S$SSS$SSSSSSSSSSSÍS8SSS8S8;SSS8S?8$8;SSSS8S8S8&-|S
União Fluminense
Campos
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32
JORNAL DE SEGUROS
Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS SEGUROS DE VIDA E ACCIDBNTES DE TRABALHO
Valor da acção NOMES
Séde Nom.
Reallsado
Brasileira de Seguros
S. Paulo ...
200?
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Caixa Geral das Famílias
Rio
200?
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Cruzeiro do Sul
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Equitativa dos Estados Unidos do Brasil
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Paulista de Seguros
S. Paulo
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Previdência do Sul\
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Previsora Rio-Grandense,
Rio S. Paulo
Seguros Operários"-
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Aachen & Munich
Capital
Rua de S. Pedro, 33-Sob.
1824
Assurances Générales
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Atlas
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1920
DE
JA rsj EI F? O
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—
£
2.000.000
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Home
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N. York
London Assurance Corporation .. . . . .
Londres
1853
S 12.000.000
1720
—
Líverpool & London & Globe
1836
—
—
—
•
—
?
Northern
—
—
—
—
? 20.000.000 —
900.000:000$
—
—
Preussische National
•
—
Royal Exchange
Union
New York Life Insurance Co
—
1.000:000?
363:876?
—
—
NOME
—
—
—
Yorkshire
—
—
1917
—
£
—
SEGUROS
DE VIDA
Séde
Fundação —-
Capital —
CIPITIL
IS. 1.00D: —
—
—
PIOHPTO PHIMEnTO
DEPOSITO NO THE
—
SOURO RS. 200:000$000
-T-
—
—
Sagres
700:000? •
—
TAXAS REDUZIDAS
—
—
1910
ESTRADAS DE FERRO DO BRASIT
—
—
Portugal e Ultramar
SEGUROS marítimos E ROR TODAS AS
—
—
1809
British
—
—
—
2.000.000
—
—
7.797:300?
—
320.000:000?
—
1850
Níagara Flre North América
£ 75.000.000
—
—
9.000.000 —
—
1872
Union
—
£
—
London & Lancashire
Manbeimer
£ 43.887.580
650:000?
1821
i
Hansa
Royal
WIO
Sinistros pagos no Brasil
—
—
1861
Sul-Americano
Guardlan
North
"
_ —
Commercial Union
Motor
-
ESQUINA DA RUA DA CANDELÁRIA
1.000:000?
r
Alliance
Fênix
—
—
—
1918
Albingia
Reservas
531:178$700
TELEPHONE 857 NORTE
$
Fundação
1.000;000$000 1.500;000$000 200:000$000
Hnd. T0legi*aphieo "Segarança"
SEGUROS 3IÀRITI3IOS E TERRESTRES Séde
1872
Fundo de reserva
COMPANHIAS DE SEGUROS ESTRANGEIRAS NO BRASIL NOME
em
egralisado Apólices Federaes Deposito no Thesouro Federal .
B.ihia
Véra-Cruz
CONFIANÇA Rurtdada
?
%
.. .
Rio Sul-America
um-
venda
Mutua
Lloyd Industrial Sul-Americano Metropolitana
Ultima
6.517.688
Reservas —
—
—
—
5.844:855? —
—
Sede: Rua do Rosário n! 60
JORNAL DE SEGUROS
ratvco, 93 a 9T-
"Revista de Seguros, Gommercio e Estatística l=>«JOL.IOAÇ^AO IVISNSAL.
^iieciot: S".
■
Sectctatto: 0^C'f•^O'VV 0O'^'tc^
9a oRocPia R©<d30çSo
I
©' iE^cjrr>Irkls-braçSo :
IS/larooHal F^loriano F^oi>coto, 3S5 — SOÍD* TEL. 6890 NORTE
RIO DH JANEIRO S UJ IVI IVI A F? I O:
UiilerI» lio Scffuro — Comm. José Antonio da Silva.
C«>ii>mÍNKno vi«alortoi1orii de trnplelieM.
.
A novn ttlroi-pnn ain Oomp. il« S«>tfiir(»s <'Gariiiitlu'%
liiNitvflorlo de MeijruroM ^(IBaLpedlentc)..,
,
"lloIctliH. ale mok<itun",
"A
StiriiTontiH ilos Nci^uratH. O a><)iiiiiii>rcl(t dl' Mfi^iiriiN — J. Simác da Costa..
ARTIGOS PARA HOMENS
llaucn dn Oalila".
=
POSTAL
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: N. 789:
enD. te-
s
Mattos Areosa ASOÊRA
p
LEGl^r
Xlu>' llnrItOHii.
Os Incêndios de Fevereiro nesta Capital,
^'Alllnnvn du Daliiir*.
ás.s. dos Eiiip. no Commcrelli do Rio de Janeiro. O nleniiflu — J. Simáo da Costa.
Companhia Intcrnnvionnl dc Sctttiros,
Soelal.
Ilr, Aiigiistu Vcrg'uc de Abreu.
g
Mfliváes
g
CODIGOS USADOS: Ribeiro, AVesterjo Ünioii, A. JL G. (5^ eliçõo) § B A. B. C. õ" GfRçn.0 nielliorada.
M
^
S,
Alllatiice AMHiiranee Coiiipnny L>ln>lted.
Oh liii-a^ndliiH iii-Mlii Capttitl.
iVovn Ict c rcgiiliinicnto do scllo.
A rt«N|MMiNJihlIliliide do iniiulllnocmeiistidchiccndlo.
InfuriiinçOes sob^e as Companhias tio SejriiroN no- -
CoiilliiendiMlair Aiitnnio Ferreiro «In Silvo.
= s S
olonnes e cNtraui^relcus.
BRASIL;
Acceita rfprencnfaí^ões de oasc/fi h /db7iea.s' nacionars e eHf.ranqeira.s
g s s
S. Paulo — João Oliver Ferreira
Lisboa —■ Arthur, Rodrigues — Prata, 108
Florianópolis — F. C. da Fonseca Lobo Porto Alegre—M. M. de Frias Monteiro Bahia — Companhia Luzo-Brasileira
,Funchal — Dr. Adolpho Brazâo Ponta-Delgada — João Soares Júnior
Recife" — Albert Cerf I
Bello Horisonte — Jorge L. Davis
Porfb' '—'M. Martins & Comp. Ilha Terceira — M.'Vieira da Silva
'Madricl — D. Angel G. de Ia Serna — Fuencarral. 26
Barcelona — Carreta y Hijo—Estúdios 17 PREÇOS DOS ANNUNCIOfe
ASSIGNATURAS
Brasil
T8$000
Pagina inteira .
líatrungeiro Numero avulso
' 25$000 2$000
Mela pagina Ouarto de piigiua —
A assiguatura ê sempre ânnual, pocTeudo CQinefiar em qualquer mez.
Oitavo de pagina
Mom do Sá, 07 o 78
80$000
' 45^000 25$00tí 15$000
Bohus ás publieaçSes anmiaes, 10 % Tnsergdes no texto, coiiConne conyengfto.
Toda a correspondência deve ser dirigida para a Rua Marechal Floriano
Peixoto 225, sob. ou para a Rua Gonçalves Crespo, 17
composta e Impressa na 3Smpro;:a InUustrl.| URIitora "O Norl"' "l.
•
PGRTUGAL e hespanha
Pará'— J. R. da Silva Fontes & Çomp. Gommissães, GonsignaçõBS, ÁgeDcias, Representações a Gonta | Própria
"Alliança da Bahia", liaso-Bfasileipa "Sagncs" e "Intepesse PablÍGo" COMMIHSAUíO J)K A VAJilA j^ de varias cnmpaukiaíí de sei/uros
■1
A G E: rsl T ES :
g .-AGENTKS DAS SBOUINTES,COMPANHIAS DK SEGUROS: M ^S'
DomhelroN morMImos.
*'l'a>r(ianral Asnureur".
=
Rua Guilherjne Moreira, 42
'"4Íl{j
O ImpoNto solirc O rendo c a \^Snl-Amcrica".
>Heg;iiroK liitoriiiiüluiiuuH — Modoirofl e Albiitiuerciue.
CAIXA
' dc rcfuriua üus Estatutos da Comp. *Ale
AiiHCHrIncíVu dc CoiíiiiuiiUUih de Seguros.
SeieiiruM de hemCeltairliiM. .. Am onmiiDTililiiN de KffçiiroH. .Sogriiniio ronj^TCNXo do
=
^
Não se restituem originaes
Jornal de Seguros
Revista de Seguros, Conmiercio —= e Estatística
PubliesK^Eio Secretario — Nelson Costa.
Dirccíov — ■/. jVnncs da Bocha.
gÉDCNoRio ocJaneiro
Anno 1
Aia fVimein) de Hareo n?
MARe© OE 1923
N. 3
ACEMCIAS
DIMIIBtlmiKtB
( edifício PROP
çfeS.PAULO ^
e 5AMTOS
GAüERlfl DO SEGURO II COMMENI>ADOR J0ST5 ANTONIO DA íSlLVA
Temos hoje de occiipar-uos de uma das mais commercial de seguros, o comraendador José An
seguros, tanto nacionaes como extrangeiras, ir manadas todas uò desejo de fazer progredir e en grandecer-se o commercio de seguros brasileiro,
guros "Confiança", e ciue ê ao mesmo tempo pre
á figura prestigiosa do presidente da Associação,
syntpathicas e atti-aheutes íiguraa do nosso mundo
tônio da Silva, diroctor da Companhia de Se
CflFITilL INTEGRflLISilDO
sidente da Assocjação de Companhias de Seguros. Este ultimo cargo marca para o nosso retra
ZiODiODOSODO
tado o lugur que lhe distribuímos na nossa gale-
não havendo negar que todo este trabalho se deve ao lado do qual estão cavalheiros do maior devo-
taraento por essa causa dos seguros, taes são os Srs. Carl Metz e Cicero Portugal. A Associação de Seguradores bem precisa de homens degte valor para impor-se nos meios onde
tem de agir para fazer-se valer, á roda de si, pe rante o publico, as autoridades policlaes, o Corpo
(Em 2.500 acçôes de fís. |.-000$000)
de Bombeiros, a magistratura, o parlamento, o go verno; e dentro dos domínios seguradores, mesmo,
havendo de desenvolver a maior energia e esfor
Capital
.'. j
ços. para desalojar neste terreno muitos dos in convenientes, preconceitos e abuzões, que o tem po abi estabeleceu, fazendo-os ganhar direitos de
2.5oo;ooo$ooo
• V •• — ••
posse e legitimidade.
2l5:ooo$ooo
Reserva le^aí.,— Outras reservas
1.6]8:]29$5úo
Immoveis e apólices de sua propriedade e outros valores..
4.568:538$ooO
A missão da Associação vai ainda além da missão de limpeza dos estahulos de Augias que deixamos lembrada, — ella vae melhorar o qiie está, reconhecendo o que deve ser aproveitado; o incumbe-lhe ainda a iniciativa das seguintes
medidas necessárias perante a evolução que o seguro por si já realisou em outros mercados,
taes são o alteamento de taxas de seguros, reco
2oò;ooo$ooo
nhecido que as actuaes não compensam a média de sinistros e despezas que carregam a industria;
12.3I6;426$8oo
zer uljservar por todas as companhias; terceiro,
Deposito no Thesonro Nacional
Sinistros pagos
'/
Eeguudp, a .uniformização das novas taxas a fa cuidar de uma só apólice
6.54o:ooo$ooo
Dividendos e bônus distribnidos
nhias; quarto, a formação de um cowiwifíee ou
junta, para Cowmendador José ãntonio da Silva
XAXAS 4VIODICAS
para aquelle havendo sido indicado pelo con
senso unanime de todos os seus pares, substitulnD. Rache, tia direcção do Lloyd
Rt.. uctora -^^ericano, que exerceu o cargo na phase conda Associação.
DIRECTOBIA
Dr. João Alves Affonso Júnior,
José Garlos Neves Gonzaga,
PRESIDENTE.
DIRECTOR.
marítima' e uma só
apólice terrestre, a usar por todas as compa
Associação na presidência José
^leicân*^ A apezar do pouco tempo de sua iorn estão em representações que ^03, publicaram, junto dos poderes publi-
Agencia em S. Paulo — Rua do Rosário n? 11, 1? andar J. M, CARVALHO & COMP,
ríí.'i'
verificação de sinistros,
avaliação
de silvados, junta composta de pessoal technico
extra-seguros, prestando seus serviços por inter médio da Associação; quinto, tratar da classe de agentes ou corretores de seguros, marcando a es tes as suas attribuições e commissões.
Tão vasto trabalho bem sabemos que não pódé ser obra para uma administração apenas, o que quer dizer que depois da actual outras' virão, numa continuação e seguimento de trabalhos, con
soante o péde o brilho e a importância de uma industria que abarca todos os valores da natu reza e da actividade humana, como é a indus
^^verefrn «
^ industria dos seguros, e na séde 30, social, de S, Pedro, l.", aemque21com-
Pedro' u quasi
, luspector Geral de Seguros, que presidiu a sesalidade Abreu, dae nossas companhias de
a rotação toda do trabalho; e é esta iniciativa que
tria de seguros.
Mas será o impulso Inicial quem determinará
cabe ao commendador José Antonlo da Silva e seus companheiros; mas tanta é a confiança que
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
O COMMERCIO DE SEGUROS
Surpresas dos Seguros
II nova dlrep da [iiniiianiila de Seentos "Carantia
Sua regulamentação sob o ponto de vista do interesse nacional
Temos a communicação feita por esta Compa nhia, de haver renunciado o seu cargo de director o Sr. Dr. Motta Mala, sendo substituído pelo
Um cavalheiro, commerclante, á rua Salvador
Sob a epigraphe "Galeria do Seguro", no 2.®
Além desse deposito as Companhias são obri
outra egual somma de vinte contos, realizou novo
numero deste jornal, lé-se o seguinte: "Como todo o organismo á Inspectoria de Seguros é um complexo de variados factores que vêm desde 1901
gadas a publicar, annualmente, todos os deta lhes das suas operações e estado financeiro em formulas fornecidas pelo Thesouro. E uma vez
seguro sobre o primeiro na Companhia Aliiaiice
a jiistapôrom-se, a unir-so, a Buperpôr-SQ, e por
provado quo a renda annual derivada de prêmios
Insiirance, não participando á mais antiga o se
isso em diversas phases do seu funccionamento,
de apólices de Seguro emittidas sobre vidas na
Inglaterra, excede o valor do seu respectivo De
commendador Constantino José Alves Pinheiro,
guro posteriormente feito, nem á segunda o se
nem sempre as medidas propostas ou dellas ema
antigo chefe da firma Pinheiro & Trout, da rua
guro existente na primeira.
Sr. Frederico Alves Pinheiro, antigo e provecto auxiliar da "Anglo-Sul Americana".
de Sá, segurou o seu estabelecimento por vinte
contos na Companhia Argus Fluminense, e por
O novo dlrector da conceituada "Garantia", é
homem novo, e pelos seus conhecimentos de se guros 0 tradições commerclaes, pois é filho do
nadas revestiam aquella justiça e sapiência que
posito, as Companhias depositantes pódem
nós 08 latinos costumamos a "exigir mesmo das
vantal-o.
le-
!.• de Março, muitos e bons serviços poderá pres
O texto legal obrigava, aliás, essa dupla com-
tar á emprèija sua dirigida, do mais a mais tendo
instituições que começam; mas a obra aos pou
municação; mas além do texto legai, o costume
Na Inglaterra as principaes Companhias de
cos bem se vê que vae no caminho de perfeição
Segurps Terrestres e Marítimos também operam em Seguro dg Vida, caso este em que são obri
a cooperação Me collegas distinctos e prestigiosos
(Ia praça e até o simples bom senso, impõe a
necessária, de modo que a breve trecho a Inspe
como são os Srs". commendador Antonio Ferreira
exaoção desse esclarecimento ás companhias de
ctoria bem e completamente cumprirá a missão
gadas a conservar os respectivos fundos em con
seguros Interessadas no risco.
para que foi creada".
tas separadas.
da Silva e Christiano Lima. Este jornal apresenta ao Sr. Frederico Alves
Pinheiro os seus cumprimentos muito sinceros, pelo cargo em que foi justamente Investido.
Mas omittiu o segurado por bOa fé ou por ma
Praza aos céos que se realizem tão optimls-
lícia a lembrada participação ás companhias de
ticos vaticinioa: são os nossos sinceros desejos. E agora que são decorridos 22 annos depois que foi creada a Inspectoria de Seguros, não nos pa
seguros?
Não podemos dar esta resposta, mas sabemos
"BOLETIM DE SEGUROS"
Informar que houve no estabelecimento em que
Do Conselho de Seguros do Instituto de Seguros Sociaes Obrigatórios e de Previdência Geral, re partição subordinada ao Ministério do Trabalho,
stão um Incêndio que não consumiu o deposito de mercadorias existente, limitando-se a estragos de fogo e agua, mas- o que verificaram os segu
de
radores interessados, posteriormente ao incêndio,
Portugal, recebemos o
n. 4 do Boletim
de
Seguros, publicação muito interessante e completa sobre tudo quanto se relaciona á importante in
dustria de Seguros, naquelle paiz irmão.
O presente numero, composto na Imprensa Na cional em Lisboa, traz o seguinte summario;
Situação^ da industria de Seguros em Portugal nos annos de 1912 a 1917 — Estatísticas apuradas do exercício das sociedades nacionaes e extrangeiras, legalmente autorizadas a funceionar em
Portugal, nos ramos de seguros reaes, seguros de vida e desastres de trabalho, desde 1912 a 1917 — Movimento das reservas legaos desde 1908 a
1917 — Exercício detalhado das sociedades, das
sociedades nacionaes e extrangeiraa em todos os ramos — Apuramento das reservas constituídas e realizadas desde 1908 a 1917 — Considerações de
natureza technlca e social da actividade segura
foi que, mesmo por 20 contos, o seguro era pre cário, achando-se mal representado.
A' hora que estas linhas viérem a publico, já este negocio estará provavelmente liquidado en tre companhias e segurado. Se se não poude provar má fé, o mesmo é
dizer — propositalldade do incêndio — cabe ao segurado receber da seguradora mais antiga o valor de seus prejuízos, estando nullo o segundo seguro.
Mas será assim mesmo que as cousas se ha jam passado?
dora. — Synopse dos actos offlclaes sobro na soclodades desde a publicação do decreto de 21 de Ou
Estes casos de segurados perante as compa nhias de seguros são ás vezes tão cheios de sur
tubro de 1907 até 1917.
presas!...
rece féra de proposito recitar os principaes in
cidentes que deram origem á sua creação. Era Ministro da Fazenda no Governo Campos Salles, o Dr. Joaquim Murtinho, de saudosa me^ "loria, e no Congresso Federal esse Governo ti-
intelligencia do chefe da Associação, que espe ramos tudo virá afinal a ser alcançado.
Este futuro, promissor, contém-se aliás, implí cito, no passado do commendador José Antonio
da Silva, cuja longa existência — nasceu em Lis boa a 5 de Novembro de 1854. — é toda uma via de trabalho ininterrupto, intelligente e acurado.
Nos nossos meios coramerciaes é muito co
nhecida e bemqulsta a figura deste benemerito portuguez, que para o Brasil veiu em 1884, a esta
terra se affeiçoou, fazendo delia a sua segunda patrla, sem prejuízo do ninho seu.paterno, que elle tanto ama e extremece.
, O commendador José Antonio da Silva, que
foi eommerclante e que dirigiu importantes esta
belecimentos no seu paiz, ao lado de Fernando Palha e Conde de Monsanto, e diversos bancos e
panhias inglezas tão completa que se torna im possível a concorrência de
Companhias extran-
geiras. Estas operam em colligaçâo com as Com panhias britannicas, mediante contractos firmados por intermédio das diversas organizações intitu ladas "Forcign Firo ôffices", ou simples "Fire
hha como principal esteio "o espirito esclarecido do então Coronel, hoje General Serzedello Corrêa,
Offices", "Marine Offices" etc. etc.
cujo verbo fluente e alevantado patriotismo eram
subdividir no maior numero de fracções possivel,
geralmente admirados, e não menos apreciada era a sua patriótica tarefa de auxiliar aquelle Governo a collocar as finanças brasileiras em bases sóli das, estáveis e duradouras.
Estas organizações obedecem á orientação de
cada risco assumido em certas condições acima de um certo limite; cabendo a cada Companhia
uma pequena parcella de cada um desses riscos. Companhias Prancezas, Belgas, Allemãs e mes
Economista de vásta erudição o Dr. Serzedello Corrêa concedia-me a graça de commigo entreter
mo Russas, subdividiam certos riscos por inter médio de organizações dessa especie legalmente
longas palestras á proposito do valor econoinlco
constituídas na Inglaterra para todos oa fins e
do Commerclo de Seguros no Brasil. E por tal forma se enthusiasmou pela idéa de que cum
effeitos jurídicos.
pria ao Governo amparar e proteger as emprezas uacionaes de Seguro de todas as modalidade
timo, na Inglaterra, constitue um verdadeiro mo-
Que promptificou-se a levar-me á presença do
geira ousa concorrer, muito especialmente porque
grande Ministro da Fazenda do governo Campos
a educação commercial ingleza inclue nos seus
Salles, afim de que me ouvisse a esse respeito.
textos a preferencia absoluta pelas instituições de previdência nacionaes: é um ponto de fé que
JámalB se me apagou da memória os termos da simples exposição por mim feita ao Dr. Joa temos no prestigio, aptidões, força de vontade e
O commercio de Seguros Terrestres na Ingla terra obedece a uma organização entre as Com
Nestas condições o Seguro Terrestre e Marí nopolio contra o qual nenhuma Companhia estran
nenhum bom inglez renega,
quim Murtinho, quanto ás condições era que func-
B para corôar esse monopolio, funcciona na
clonavam as Companhias de Seguro, tanto na
Inglaterra a instituição denominada Lloyd inglez,
Inglaterra como nos E. Unidos da América e do
por intermedie do qual são effectuados os prin
a sua actividade á Companhia de Seguros "Con-
que o Brasil
cipaes seguros de cascos e riscos maTitimoa mais
liança", onde goza da maior estima; e também
exemplos.
companhias de nossa praça, reduziu ultimamente
Be assignalam os seus serviços nas instituições portuguezas que possuímos, como o desapparecido
poderia fazer para seguir esses
avultados de todo o mundo.
As Companhias de Seguro de Vida estrangei
Era relação aos Estados Unidos, a Lei Impede
Retiro Litterario Portuguez, Lyceu Litterario 1 ortuguez, Real Gabinete Portuguez de Leitura,
ras para funceionar na Inglaterra são obrigadas a depositar no Thesouro Nacional a quantia de
que as Companhias de Seguro Terrestres e Marí
Caixa de Soccorros D. Pedro V e Sociedade Por
£ 20,000 em títulos da Divida Publica, ou em di
seguros sobre vidas humanas.
nheiro, antes que lhes seja permittldo acceltar riscos sobre vidas humanas e emittlr apólices, no
Companhias com séde no estrangeiro têm de depo
Reino Unido.
sitar no Thesouro Nacional a quantia de |200:000
tuguesa de Beneficência, havendo essa ultima agremiação mandado íundir o seu busto em bron ze, incorporando-o ao numero dos seus grandes bem feitores.
timos com séde no estrangeiro effectivem, no paiz, Para funccionarem nos B. U. da América as
JORNAL -DE SEOUROS
dollars, deposito este que tem. de ser feito em nome de cidadãos norte americanos.
As reservas legaes accumuladas, por sua vez, têm de ser empregadas no paiz e também em nome de cidadãos norte-americanos. Isto é: para
Jornal de seguros
continuam. a annullar os propositos da sua pro
mulgação. E tudo isto-porque? Simplesmente por que a Regulamentação da Lei foi confiada á Re partição .da Fazenda, e esta teve ein mira um
todos os fins e effeitos, as Companhias de Se
único ponto: a arrecadação de impostos, haja vis ta a injusta arrecadação de impostos sobre Re-
guros, estrangeiras, que tenham de funecionar nos
segiiros que ainda hoje perdura.
E. U da América, -tranformam-se em Companhias
Longe de' nós a idéa de que os erros e desvios,
americanas e a sua ligação e dependência de suas
primitivos .da Regulamentação dessa ívei jamais
respectivas sédes, mautem-se apenas pelo que diz respeito á contabilidade, distribuição de lu
serão corrigidos.
cros, etc.
Na Argentina ass Companhias de Seguro estrangeirag>^pagam um imposto differencial, a mais, sobre os prinreiros cobrados, do que pagam as Companhias ar^gentinas.
Eis a situação como, se nos apresentava em
1900, e como nos foi ~ dado recital-a ao pranteado Dr. Joaquim Murtinho. Ora a Legislação que de veria ter sido promulgada uaquella época, devia limitar-se a copiar a Legislação Norte Americana e. também a Canadense por força das quaes as
aspirar á patriótica satisfação de vêr o Commer
cio de Seguros no Brasil conquistar o posto de
destaque que merece entre as instituições finan
sobre o principio da neutralidade nas fes
de se. estabelecerem as devidas compensações :e
'st
..
•
cpllocadas á .çoltura que merecem.
a distribuição de riscos assumidos dentro do li
assim o queiram os interessados no Commercio
mite de certas zonas e também para fixar o quantum do prêmio para cada risco, era necessário,
d-e-Seguro uacional.
Seria inulil, seria demais traçar aqui a biographia de Aütoiiiò Rny Barbosa de Oliveira. Os jornaes jã disseram tudo da ■ gi*ande ^'ida "que acaba de extiiiguir-se.
.
J. .SI.UAO DA COSTA.
Demais, todos a sabem de cor.
por meio de cleposltivos legaes de perfeito accôrdo
com as normas de justiça, equidade e perfeita li berdade de acção, chegar indirectamente á reso
lução desse grande problema economico: estabe
lecendo as bases da maxiraa segurança possível para segurados e o miuímo risco possível para
A sua vida pulilica é um exemplo de ti'abailio infatigaTol, seuipré na vanguarda dos (pie se batiam juda victoria .do direito. Manejador exímio da língua, orador in■signe, notável jurisconsnlto, brilhante par
Associação de Companhias . de Seguros —«o»—
seguradores.
O commercio internacional do Brasil já era grande e sempre crescent&— era necessário que
das bôas causas, das caiiisas graudes e justas. Dalü lhe veiu uma popularidade de que bem poucos se terão orgulhado nesta terra. A campanha ciiilista foi nma prova disto. Qiiizesse então Kuy Barbosa e uma luta (ivil se ifceria desencadeado.
-• Poderemos aspirar a vôr^ a consumação desse desicleratum? O futuro o dirá: nóãso"dever- é crêr e esperar que isso. se realize, mais dia menos dia:
tralidade aiiciosainente. As suas palavras
tura iuexcedida estiveram sempre ao lado
o que têm feito outras nações, e instituir os meios
então muito difficil, senão impossível, promover a organização de um centro de compensação para
tas .centenárias da Argentina ecoaram so-
noramente por todo o Universo. A sua intelligencia previlegiada, a sua cul
deza econômica nacional e tudo o mais será feito
ram esse, ramo de commercio no Brasil sejam
Assim, também, uma vez que entre nós era
nações civilizadas que olluivam a nossa neu-
e o povo confraternizados prestaram ao uiorlo insigne. Kuy Ilarhosa tudo merecia. '"Jbnlo merecia aquelle que foi, durante
com grande rroveito para a riqueza publica. E não será necessário fazer mais do que copiar
mente no mesmo pé das brasileiras, em toda a
de vida republicana. Falar de uma é. falar de outra. Ainda ha pouco, quando a gran de guerra conflagrava o mundo — foi a pa lavra de líiiy que iios definiu perante as
(Irandes foram as lionras que o governo
ceiras que mais poderão concorrer para a gran
fomentar • o espirita de cooperação, para:-que os interesses superiores das instituições que explo
esçepção da phrase. •
Es.qe qne a morte lios arrebatou uo üiicio
(díste luez era sem duvida o represeutautc máximo ila iios.sa cultura c a figura maior da nossa intelligeiieia.
Basta que um Ministro da Fazenda bem inspi rado, que deseje aprofundar a matéria e queira
zar-a sua situação jurídica e collocar-se parallela-
Companhias estrangeiras são obrigadas"^'legali
FiUV
A
ilo di.i 14
idais de meie seculò,"V)'páladino das nossa:i gbandes lulas na coniinista da Liberdade. As campanhas maximas de nossa His
lamentar e jín-nalista extraordinário, Ruy
toria, toda; ellas, tiveram sempre naqnolla figura franzina o gigante alerta, a senti-
mensa e iminoiTedOura.
Barb()sa deixou, no.s vários ramos em qne
as companhias de Seguros nacionaes pudessem compartilhar das operações de seguros tanto so
panhias de seguros nacionaes e estrangeiras reali
bre o commercio de importação como sobre o de
zou-se no dia 14 do corrente uma í*semhléa geral
exportação.
Era necessário que os prêmios de seguros fos
da Associação de Companhias de Seguros. O presidente da Associação, Sr. commeudador
'K lla incansai'el que tão alto e. tão brilliaii-
sua bildjographia, uma das mais copiosas
sem arbitrados de accÔrdo com os riscos assu
José Antonio da Silva, relatou á assembléa tudo
'oiuente elevou o nome do Brasil.
da literatura latina.
midos e segundo a experiência local, tudo isso
quanto a Associação havia feito em beneficio das
A Abolição e a Re])ublica, a coiiiferencia
para bem de segurados e seguradores.
companhias de seguros, desembaraçanclo-se dos
E se a Legislação promulgada então vizasse en caminhar para esse terreno as operações de Se guro, esse ramo d > Commercio teria hoje grande Importância e influiria proveitosamente na eco
zar o seu ideal, que é a uniformização das taxas
<te Hava e a eainpanlia clvilísta eiii 1910 dizem bem da grandeza e do valor desse qiie
nomia interna e na riqueza do paia.
Mas Infelizmente nada disso auccedeu, sem que todavia se possa, com justiça, attrlbuir aos pro motores da Lei, culpa alguma das falhas que ei varam o seu primeiro Regulamento e que até hoje
Com a presença do vários directores das com
óbices que se antoihavam á Associação para reali das companhias de seguros e lambem das condi ções expressas nas suas apólices.
Em seguida foram discutidos outros asumptos de gi-ande interesse, a cargo da Associação, que já tão relevantes serviços tem prestado. Houve por isso vivas expressões de louvor da
assembléa á digna Directorla da util instituição.
'Ucaliamos de perder.
A vida de Ruy Barbosa se hitegralisa ha vida do Brasil nos derradeiros aiinos da
iiionarchia e nesses trinta e quatro aiiiio,s
se aflirma o talento humano, uma obra hnfi lais de duzentos volumes compõem a
A perda que acabamos de soffrer não pôde caber nos limites das nossas longas frcníeiras. Comnosco chora a Amcrica toda
e o mundo todo o <le.-;apparocimcnto deste
qne foi, nos anreos domínios da Intelligen cia a figura brilhante, suprema, iiicoiifundivel do innnortal gênio latino.
JORNAL t>E SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
6
SEGUROS DE BEMFEITORIAS
"AbblANÇA DA BAHIA"
Casos de -tecHnjca de seguros
1922 foi um exercício de financeira ordem para a grande seguradora bahiana que é a Com-
sinistros pagos, a
importante somma de rõis
5.578:437$075.
panhia "Alliança da Bahia".
O publico segurado deve ler com olhos de ver
Os nossos lazeres de segurados proporciona
Resarcirá para quem? Resarcimento se houver,
ram-nos ha alguns dias occasião de precisarmos entregar á garantia do seguro um dado valor
será para o proprietário do prédio, mas o locatário
réis
estes algarismos, que lhe mostram existir em seu
de seguros
seio uma empreza de seguros da maior importancia, excedendo o seu quantum de negocies rea-
que se consumira em aformoseamento de pintu
terá visto sumirem-se nas labaredas, sem remedio, os seus capitães muitas vezes avultados, o que não
ras e de iorração de papel, em local onde mon
é justo.
O lucro liquido subiu a 2.360:099$156, que
lisados o de todas as emprezas congeneres, na-
táramos o nosso escriptorio; o que comnosco
cionaes ou estrangeiras.
Decorreu na collocação dessa responsabilidade é motivo das presentes linhas.
Demais, ha ainda uma nova consideração de ordem commercial para as companhias de seguros,
A
receita
bruta-- alcançada
10.293:751.1598, sendo 8.462:818.$365.
de
foi
prêmios
de
teve a seguinte applicaçüo:
Dividendo 10 % Pundo: garantia de dividendo.. Fundo de reservu. Lucros suspensos..
600:000$00a 200:000$000 500;000$000 1.060:099$156
outro logar inserimos o projecto de estat»tos da "Alliança da Bahia", cujo decreto de autorisação para operar no paiz tem a data de 30 "i«io de 1870, portanto com 53 annos de exis
E-conhecido que esta-companhm abona a seus
tência; pela reforma proposta o capital da com-
segurados o bônus do 7 anno gratuito do pre-
nenhuma nova contribuição accionista, pois
mio de seus seguros; esta verba attingiu, no exer-
'
,
eicio que estamos referindo, a 242:363$380.
realisados,
^
^
^
que a nova quota de capital sahirá dos fundos
,.
,
accumulados pela empreza.
Finalmente, os capitaes e reservas desta so-
.,,
^
.
ciedade fixaram-se nos seguintes algarismos-;
gurado que o solicita; essa consideração é a
puzemos o nosso seguro repulsáram-n'o, allegaudo
de que devem as emprezas de seguros tratar de diffundir o mais possível, por entre todos os cidadãos
a precariedade do risco quanto a bemfeitorias, e peraute a nossa surpreza, um desses seguradores
feitorias feitas a um prédio ficávam incorpora
do paiz a Idéa da necessidade do seguro, sabido como é que a maioria dos valores de toda a ordem que por abi está, permanece sem se incommodar
das a esse mesmo prédio; e em caso de incêndio a reconstrucção dò edificio recompunha para o
instituição de seguros.
teve a longanimidade de explicar-nos que as bem
O relatório desta importante seguradora ainda uao está. publicado; logo que veuha a lume
senhorio ou o locatário as bemfeitorias consu midas.
Activo social
18.612:293$477
ggj-g documento inseril-o-emos e faremos o seu es-
Reservas
13.181:767.?611
tudo, como se tem proposto este jornal, para
Ainda as informações que temos permittem-
todos os relatórios de companhias nacionaes ou
O assumpto, repetimos, merece reparo. Comecemos por esclarecer para nós mesmos Que uma apólice de seguros de moveis e bem
estrangeiras, com funeçao em.nosso paiz.
feitorias é, simultaneamente, uma apólice aberta
nos dizer a nossos leitores que 1922 custou, em
para os moveis e utensilioA, porque estes valores
dependem de verificação em caso de sinistro, e 6 fechada para bemfeitorias, porque esta parte nâo reclama verificação, quando venha a dar-se o
incêndio, porque tal Importância haverá que uor paga por inteiro, quer seja total quer parcial o
UMO DOS PSOPRIETIIIOS
sinistro que a sacrifique.
Compinliia Itcinaal ds Siiuroí Htrítiai» • Tar^iitrit
COMPANHIA DE SEGUROS MARÍTIMOS
seguros marítimos contra perda total.
illlEIIIDlllllliilil[0ll!9-2!iiiiiai([aiaHaDí)
FUNDADA EM- 1894
kH
liH
411
E TERRESTRES
Rio do Jartolro
■-
CAPITAL
SOOiCOOfOOO
Directoria:
Fnnâo de re8en'a e lucros sus»
Affonso "^izeu,José Rainha da Silva Carneiro,
Deposito no Thesonro Federal.
Cícero Teifieira Portugal ejiamberfo Taborda
Opera em Sej^iros Terrestres em prédios, estabelecimentos commerciaes, moveis, mer
pensos
SSStOOOSOOO
cadorias em
Conaaiho Fiscal:
SOOiOOOfOOO
transito e outros riscos ter
restres.
Francisco tugenio Ueai, klpenor íeivas, Manoel José Lebrão, Zeferino de Oli veira, Paulino José da Costa e Commendador João peynaldo de Parla
Em Seguros Marítimos sobre vapores, na(A vios á vela e outras embarcações, mercado-
^ rias embarcadas, etc. Acceito procuração para administrar bens
de qualquer natureza, recebimentos de alu
gueis de prédios, juros de apólices e outros títulos de renda, mediante módica com-
Capitai suhscripto »
missao.
1.000:000$000
realisado
573:60C$000
Deposito no lhesouro .
200:000$000
87,RUA DA QUITANDA,87 edifício proprio
— Telephone Norte 1922 —
Sinistros pagos;
Anno de 1921
Directores
474:847$168
Sebastifio José de OIlTcIrn. João Jorge Galo Júnior,
Desde a fundação da Compa nhia
2.645:996$!15 ^
Manoel Joaquim Cerqueira. C
pela qual nenhum seguro deve ser recusado ao se
Duas ou tres das companhias a quem pro-
Por analogia devemos basear o seu simlle nos Os seguros de bemfeitorias, portanto, não en fermam, technicamente, de nenhuma tara immoral perante a qual hajam de ser eliminados das operações das companhias de seguros. A operação do seguro sobre bemfeitorias, ao contrario, é a mais legitima que dar-se possa; e estudando-a na sua gênese e factura, vemos todos Que é de todo o ponto legitima e honesta.
No momento que atravessamos é conhecido que proprietários nenhuma concessão fazem aos lo
catários de seus prédios, qualquer que seja o es
tado material destes; dahi a necessidade, por parte Ps inquilinos, de adaptarem muitas vezes, de beUeflciarem sempre, os prédios em que vão estabe
com a presença desta cousa tão necessária, — a
E porque tal apathia e Indifferença publica? Respondemos que porque não conhecem o se
guro,. e pbr não conhecel-o se acostumáram a pas sar sem elle.
Esta falta de conhecimento por parte do publi co sobre esta funcção providencial que é a do se
guro, é mais real e extensa do que parece á pri meira vista; nós diremos mais: essa ignorância é completa, melhor diriamos, crassa.
Pala-se, é verdade, muito em seguros, mas sem nenhuma base ou conhecimento. Neste sentido dê-
se attenção a qualquer conversação que pretenda versar este assumpto, e todos nós do mlstér vere
mos a comprovação daquelle juizo por nós emittido.
Mal comparando, seguros são a religião; — todos querem falar de religião, mas ouvidas duas ou tres palavras, logo o sacerdote vê a inépcia e falta tíè preparo do preopinante.
Mas entre companhias de seguros^è o publico, a quem mais interessa o seguro, pergunta-se?
Respondemos que interessa a ambos, mas com eífelto díiferente: para o segurado é uma opera ção de previdência e garantia; para a companhia é uma operação do seu commerclo, que para esse fim se lundou ella, lucrando como é natural á sua mesma instituição.
Mas se ás companhias cabe a parte mercan til e lucrativa do negocio, ás mesmas infunde a lecer-se ou em que vão morar com suas famillas. obngaçao de tornar conhecida e acceita de todos Também não é menos conhecido que o custo a idéa do seguro. Este ponto é claríssimo. dessas bemfeitorias ou adaptações, por pequenas M.1S como tornar acolhida de todos a idéa do Que sejam, consomem capitães ás vezes avultados. seguro por entre as varias camadas da sociedade? evem estes capitães ficar ao desamparo do se Pode responder-se que pela presença de uma im guro, tão somente porque o prédio estando segu prensa própria, subsistida pelas companhias, e cirrado, a sua reconstrucção fará novo o que era cirando em muitos milhares de exemplares, nas velho, e o prejuízo se resarclrá de si mesmo?
mãos de todos, e ainda nas escolas, nas academias,
JORNAL
DE
SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
Segundo Congresso de Mutualidade e Previdência Social
AS COMPANHIAS DE SEGUROS Sob a epigrapbe supra, na secção livre,
cou o Jornal ão Commercio a seguinte solicitada.
"A Alfaiataria de A. Dias Teixeira, intltu^da
"Alfaiataria Vesuvio", situada á rua Tobias Bar reto n. 78, teve um 'principio de incêndio que ine causou diversos prejuízos.
A Alfaiataria tinha as suas mercadorias, moveis
e utensilios seguros nas Companhias Urania, 20:000$: Tranquillidade, 20:000$; LIoyd Paraen se, 10:000$ Portugal e Ultramar, 10:000$. Todos os prêmios pagos em dia e pontual mente.
\
.
Os peritos .da policia consideraram o incêndio casual e avaliaram os prejuízos em 8:000$000.
A segurada, por intermédio de seu advogado, procurou amigavelmente obter das referidas com panhias a devida índemnização. As companhias irrisoriamente propuzeram pa
gar a insignificante e miserável quantia de 500$. A segurada repelliu semelhante proposta, pre
ferindo pedir aos tribunaes judiciários que obri
guem as companhias ao cumprimento dç^eus deveres.
Elias, quando fazem os seguros, promettem este mundo e mais o outro, ao passo que quando
chega o momento de prejuizos, usam de todos os
nos tribunaes, não fechassem por isso os olhos,
Entre os vários congressos que tanto brilho
indemnizando o que não deviam indemnizar, al
vêui «laudo ás no.ssa.s festas centenárias destaca-
h) Ruraes: de compra, de beneficiamento, de remia, de arrendamento, de criação, de trabalhos,
impunha, não satisfazendo as condições do sinis
inauguração, marcada para lõ do corrente, acaba
de utilidade colleetiva, de exploração florestal, dé
tro nem a moral uem o direito.
de ser transferida para 20 de maio proximo.
pesca, etc. Federações. Propaganda. Tjegislação.
outras vezes porque a recusa ao pagamento se
E é a instituições assim beneméritas do seguro que um advogado se dirige, entendendo dizer guaira desafôros, e com estes desaforos querendo in
Motlv«m esse adiamento o facto do governo ter
prorogado
o
funcelonameuto
da
TERCEIRA SECÇ.XO
Exposição até
Seguros
timidar as companhias compellindo-as a um pa
uieiadcs tio anuo. Dado, porém, o iutei"esse que
gamento
se
o Congresso vem provocando nos paizes ameri
estas ofiereceram determinada quantia como ín
canos, essa dilação do prazo para inicio dos tra
Seguros contra os accidentes do trabalho, pelo
balhos concorrerá, de certo, para maior brilhau-
Estado, facultativo, obrigatório, livre ou com moU0]K)1Í0.
qUe
não
deviam
fazer,
porque
demnização do sinistro em questão, é que as pes soas que foram pelas companhias examinar o si nistro assim
o calculáram.
Diz a segurada que os peritos da policia ha viam íelto a avaliação em 8 contos, mas porven
tura deve essa avaliação obrigar as companhias, quando estas nenhuma incumbência déram a taes avaliadores?
O caminho da Exma. Sra. D. A. Dias Teixeira seria o caminho da arbitragem, que nenhuma com panhia lhe recuzaria, para liquidação de seme lhante negocio; mas isto de dar sôccos e ponta pés no nosso, devedor para que este .cumpra com-
noBco o seu dever, é um methodo de cobrança sici jf eneris, e pelo menos fóra do nosso respeito
ê da nossa civilização. Entretanto foi isto que
segurados.
mandou fazer a segurada da rua Tobias Barreto.
Não dã resultado" uenhum~ o insulto pelos jor-
, tisino do certameu, porquanto muitas outras monographias se virão juntar ás que já foram ende reçadas á secretaria geral do Congresso, á ave nida Rio Branco u. 97.
O programma dos trabalhos, que em seguida re produzimos, dá bem idéa de quanto podemos es perar da realização do Congresso, desde que a co-
a)
Sociaes:
Seguro official contra
Comiianhias particulares de seguro contra ò incêndio, roulio. accidentes do trabalho, em caso de morte, seguro mixto, etc. QUARTA SECÇÃO Previdência
Economia individual — Caixa Econômica Na
cional — Caixas econômicas postaes, bancarias, patronaes,
escolares,
uaes ás companhias de seguros. O"" publico- ho?
serviços têm prestado.
Que o commercio e todos os segurados avaliem o procedimento de taes companhias de seguros.
iiesto e sensato sabe que são sem valor taes publi cações, filllãs de baixos despeites e de interesses
tuas. Tontinas, etc.
A segurada, A. Dias Teixeira protesta fazer valer os seus direitos em juizo, onde não preva lecerão as desculpas de máu pagador e sim os seus
contrariados.
O piograiuma se divide em cinco secções: Mu tual idade — Cooperarão — Seguros — Previdên cia Social e Hygiene Social, e pelo carinho e iutelligencia com que foi organizado será, de certo,
direitos.
fomos informados qno a liquidação deste sinistro foi feita pela quantia de í{:000$000, soiuma em
A. Dias Teixeisa".
que se accordaram as partos interessadas, e-com
que plenamente ficou satisfeita n segunda,^ como O theor, o estylo deste publicado dizem bem
social
ciaes de previdência, semelhantes ás que na Allemanha, Bélgica, Inglaterra e França tantos
se em i)apel sujo.
Estavam já escviptns as liuhas acima quando
invali-
tepio, Pensões de Operários do Estado. h) Commerciaes:
gitaçã^í geral seja tornar praticamente viuveis todos o.s planos approvados. Teremos assim nos paizes americanos, onde
quasi tudo está ainda por fazeCj instituições so-
o desemprego,
dez, velhice, em caso de morte. Pensões Operárias. Aposentaria dos Funccionarios Públicos, Mon
dades.
Rio de Janeiro, 7 de Março de 1923.
de ex<;elleutes resultados para o desenvolvimento
do pouco que pqssuimos a respeito e do muito
Economia
protocolares
Colleetiva.
Caixas
de
mutuali
econômicas
mu
Habitações operárias por meio de coopera tivas e seguro mixto, campos e jardins operários. Bem de família inalienável.
Medidas para facilitar o abastecimento pu blico.
Amparo aos meninos abandonados.
Preaprendizagem — Aprendizagem.
que precisamos aluda crear.
Reintegração
o declara a carta que a seguir insorlinos, do advo
social
dos
egressos
correeeio-
nnes.
que a Exma. Sra. D. A, Dias Teixeira, deixou-se
gado ehnmado u interferir no caso, carta em que
PROGRAMMA
cahir nas malhas de algum esperto advogado, des
PRIMEIRA SECÇÃO
QUINTA SECÇÃO
honra commercial das próprias emprezas a quem
este acha precipitadas c iajustus avS allegaçues ar ticuladas contra as coini)auhins de seguros: "Rio de Janeiro, 10 de Março de 1923.
Mutualidade
Hygiene social
vão pedir a exacção de um contractto, serio e res
Illinos. Krs. l)ii'o(Idvo.s da Compiuiliia de Se
Sociedades operárias de soecorros mntuos contra moléstia, de.semprego, ferimento, invali-
snnltnria da defesa da saúde colleetiva. Methodoa
tes que querem fazer valer direitos atacando a peitável, como sóe ser um contracto de seguro.
guros "Urania" — Rrezailo.s Senhores — Sob a
Quem lida neste mundo de seguros sabe mul
cp"graphe "As Companiras de ,Segun»s", n rainha
to bem que todos os annos as companhias pagam
constituinte, Sra. A. Dias Teixeira, publicou no
dezenas de milhares de contos, sem questões, sem
■tornai <lu (Umincrvln. uíí dia 9 do corrente, mu
embaraços, e sabe bem quantas vezes, no terreno jurídico, esses pagamentos seriam discutíveis, se
as companhias não desejando a presença de lides
artigo Com declarações lirecipitadas
e
injustas
para com a Companhia que VV; SS, dirigem. En
tretanto eu, como seu advogado e bastante pro curador, reconheço a sua lisura e boa vontade na
liquidação da npnl'ce de que a rainha constituinte
'5é
tellectual. Fedei"ações. Legislação.
se o de Mutualidade e Prevideuela Social, cuja
gumas vezes porque os valores não são líquidos,
artiiicios e artimanhas para não pagar aos seus
Nestas occasiões as suas apólices transformam-
eonstrncção. de trabalho manual, de trabalho in-
nos tribunaes, nas associações, com advogados, medico», engenheiros, • professores, juizes, reparti
é poftadoi*a.
ções publicas, membros do parlamento e do go
a me.snía apólice, recebendo a quantia indemui-
verno.
E depois ainda uma modalidade mais de divul
Tendo nesta data liquidado, amigavelmente, sndora dos prejnizo.s que soffreu a minha constl-
tu'nte em sna casa A rua Tobias Barreto n. 78, no principio de inceudlo oeeorrido no dia 27 de
gação: assistirem as companhias todos os segu
Fevoro"ro ultimo, venlio agradecer a VA'. SS. o
ros honestos que se lhe apresentarem, bem enten
mesmo pagamento e n gentileza com que me tra taram na liqnidai.-ão do sinistro.
dido, tarifados todos os riscos por uma fôrma commerciaimente compensadora. Neste ultimo ca.so haverá, certamente, logar
franco para o seguro de bemfeitorias.
Sem mais, antor'sando-os a fazer desta o uso '[lie lhes convier, suliscrcvo-me.
De VA'. SS. Att". Am." Crd.° Obr.° — Por
procuração, Itoilolpho de Faria, advogado."
'dez, etc. Sociedades Mutuas de trabalhadox'es in-
tellectuaes. Federações. Legislação. Caixas escolares, materuaes, de compeusaçuo (sobre salario familiar). limitada,
geraes da .propaganda .sanitariu e oppoituiiidade ,de sua applicação.
2° — Hygiene industrial e profissional:
o) bases para a sua regulamentação;
Credito mutuo urbano e rural. Sociedades de
responsabilidade
1" — Importância da educação, e propaganda
illimitada,
h) capacidade
de
producção
individual
nas
systema
fabricas e officinas e qnaesquer outros estabele
Ruffeisen. Schultze-Delitzsch, etc. Caixas locaes, regionaes, eentraes. Ijegislnção. Auxilio do Go
cimentos de trabalho, e leis que possam garantir
verno.
Caixas de seguro.? agrícolas contra a morta
lidade do gado, pragas das culturas, geada, secca, etc. Intervenção official.
Mutualidades patrouaes e Syndicatos de ga rantiu contra o.s accidentes do trabalho.
SEGUNDA SECÇÃO Cooperação
Cooperativas: .
a) Urbanas: de consumo, de producção, de
a saúde do operário;
c) assistência medica e prophylactica nos es
tabelecimentos iudiistrlaes e sua regulamentação necessária;
(?) medidas prophylacticns relativas ás priucipaes Industrias de cada paiz. — Hygiene rural: prophylaxia das grandes endemias dos campos e sua importância eco nômica.
4° — Hygiene infantil:
a) factores sociaes da mortalidade e da mor-
tínalidade infantil; medidas prophylacticas sando a aaiide nas primeiras idades da vida;
vi
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
Seguros Internaeionaes
Os incêndios nesta Capital
10
A pruijosito (Io pvojccto fino iiin soiiiKlor ipiliano apresentou em Genebra sobre soccorros in-
termiciouaea, Meileiroíi e AlbuQuerque, o bvilhante jornalista brasileiro, escreveu no seu jornal o se guinte artigo:
Anhuncia-se de Genebra que um senador ita liano, presidente da Cruz Vermelba, apresentou ,um projecto de soccorros internaeionaes para o caso de grandes calamidades.
Em 1910,\eu tive occasião de lembrar a Rio-
Braneo a institiiicão, não de '"soccorros nacionaes. mas de seguros desse geiiero, regularmente esta belecidos. Um facto chamava para isso minha attenção.
Tinha havido, ein Paris, grande innundação, 43ue destruiu multas casas, fez muitas victimas,
espalhou muita pobreza. De varias nações estran geiras chegaram (lonativos. O mais interessante foi, talvez, o donativo do Sultão de Marrocos, quo mandou 50.000 francos.
Ora, nessa época, as relações da França coiu o Sultão de Marrocos não eram muito bôas.
Na
semana seguinte áquella em que o Sultão fez o
seu donativo, a França mandou-lhe um uUimatiitn. E' bem de vêr que o Sultão não podia es
11
fizeram o Chile e a Italia. para anilios os quaes nós vütAnios nvultados soccori-os.
Ainda os sinistros de 1922
Pareceu-me que seria melhor .siiptirimir a fõrmula de soccorros, que são sempre, uo fim de contas, esmolas, e substituir tudo isso pelo re-
giinen regular jurídico e até scientifico dos se
Dlssémos em nosso artigo anterior que o nu
guros. Tratar-se-iu de seguros contra as grandes
mero de 185 sinistros Decorridos nesta Capital em 1922, segundo a nota do Corpo de Bombeiros,, era
calninidades imprevisíveis.
Rio-Braaico acceitou
calorosamente
a minha
idéa. Mas a época era agitada. Eu parti, logo •após, para a Europa, e, não muito tempo depois, morria o grande estadista brasileiro.
Seguiu-se-lhe no poder o Sr. Lauro Müller, a quenj, em certa occasião, mesmo na Europa, eu
escrevi a respeito, e que, si não me engano, fez com que o Sr. Amaro Cavalcanti a levantasse em uma Conferência Pan-Americana, de Wa.shington.
Não lhe deu, porém, a importância que ella me
Varra-se, portanto, sobre as residências e ha^ bitações particulares a falsa legenda de sua in-
da natureza daquelles que fornecem enchança a
combustibUldade ou de isenção de riscos de fogo, porquanto esses riscos existem sempre e as suas
considerações de varias ordens, e por isso aqui
manifestações são freqüentes, como deixamos pro
estamos bordando de novo o assumpto, desta
vado com os trabalhos do Corpo de Bombeiros.
vez
para
nos
reportarmos
especialmente
ao
abandono em que o publico deixa as companhias de seguros, em se tratando dos seus prédios e dos seus mobiliários, respondendo quando interpellado a respeito, que as habitações particulares e os
mobiliários que estas guarnecem, dispensam bem a previdência do seguro.
O grande publico, e entendemos por grande publico em seguros, os posseiros de tudo quanto
represente um valor, proprietários de prédios, es
tes, sejam grandes ou sejam pequenos, estejam isolados ou demorem contínuos a outras constru
cções, occupadas por residência de família ou por qualquer estabelecimento industrial ou commer-
Esta proposição inclue o conceito de proposi-
cial, dentro da cidade, nos arrabaldes, subúr
J:1 que, entretanto, ella renpparece sob uma
tabilidade para os sinistros não particulares, o
bios e zona rural, a que os segurem, porque o fogo
fôrma imperfeita, valeria a i)ena que o Brasil to masse a l)ella iniciativa de ser o propugiiador dos seguros internaeionaes contra as calamidades
que é às flagrante injustiça, com tanta mais ra
zão quanto a maioria da propriedade predial ur bana ô suburbana, pertence ás fortunas de pes
é o Inimigo mais insidioso que se conhece, não
imprevisíveis. Donativos e soccorros — tonia-se aqni a dizer
soas commerciaes, e estas pessoas não fornece
parição> ,mas enchendo de luto ás vezes e de ruiiia sempre, o seu caminho de Moloch insa
riam nunca sobre os incêndios occorridos ás suas
ciável.
— são sempre, no fún, de contas, esmolas. O que
casas commerciaes ou ás suas uzinas industriaes,
se precisa é crear um apparelho internacional de
Informações semelhantes.
rece.
tendo dia nem hora, nem condições para sua ap-
Devem segurar-se os mobiliários, tão formo
sos 8 tão opulentos que por abi existem; as ga
perar que, com 30 contos, tinha conjpvado a Fran
seguros, aos quacs
ça. Mas é iucontestavelmente chocante vér uma
grandes catastrophes tenham o direito de recorrer.
Mas não vale a pená insistir sobre este pon to, Indubitavelmente o que se quer dizer com
naçcão receber de outra, eni um dia, uma esmola, e, no dia seguinte, enviar-lhe um uUimatiun guer
Direito tão -liquido que duas nações, embora de
o conceito enunciado é que não ha sinistros em
relações cortadas, possam, não pedi-lo, mas esi-
casas de moradia particular.
reiro !
gí-lo, formalmente, como quem reclama apenas o
Esta informação é de todo o ponto errada, e
chamma de um esquecido phosphoro atirada a
Foi para evitar factos deste genero que os Estado.s Unítlo.s. quando houve o terremoto que
que lhe é devido. Tudo o que não seja isso é amesquinhador e humilhante.
o mappa que dêmos á estampa é concludente
esmo por desprecavido fumante, ou o curto cir
neste sentido, pois que abi se mostra que sobre I7t) sinistros, 61 se referem a residências particu lares, o que fornece para estes riscos a percentógem de quasi 35 %. Mais ainda: nos incêndios de Janeiro, sobre 26 fogos, 4 occorreram naquellas residências particulares; e em Fevereiro, sobre y sinistros, 7 tiveram por theatro ainda as men
cuito vindo da installação electrica, enchendo de seus tentáculos a nossa residência toda, pôde re
cionadas casas particulares.
representam toda uma fortuna e o labor da exis
destruiu São Francisco da Califórnia, não acceitarnui donativos estrangeiros, no contrario do que
Empresa lodustrial Editora "O Norte" A fhnpresa Industrial Editora O Norte teve a
as
nações
fiagellad_ii.s por
MEDEIROS E ALBUQUERQUE.
<<Le Portugal Assureur» Le Portugal Assureur é uma esplendida publi
gentileza de no.s communicnr a transferencia do
cação sobre seguros em Portugal que a revista
seu escrlptorio para a rua da Assembléa n. 73,
Portugal Segurador edita annualmente. Esse magnífico repositório de tudo quanto se
'sobrado, e também a sua nova installação gi'aphica, completamente melhorada e aiigmentada, o que agradecemos com a maior satisfação.
refere a seguros em Portugal foi confeccionado na casa Ribeiro de Souza, Lda,, de Lisbôa, em 1922.
Contendo uma vasta contribuição sobre a in dustria de seguros naquelle palz amigo o presente h) assistência medico-petlagogiea aos retardata rios.
profissional de enfermeira. 7° — A educação sexual e seus resultados na campanha antl-venerea.
Só com ligeireza de espirito se pode, pois, continuar a proclamar a intangibilidade pelo aquelle elemento destruidor, como todas as de
ciales; III — Lov et Assurance de Responsabilité
dico e o problema social. A urgência da educação
ou qualquer officina.
assim denominadas:
nese do crime e na decadência da raça. Campanha
tubei'culo.s'a. O papel da enfermaria da Saúde Pu blica, como traço de união entre o problema me
menos, tão sujeita a ser attingida por um in cêndio, como qualquer loja ou entreposto commercial, uma grande fabrica industrial, uma uzína
fogo, nas casas onde se accommodam e vivem as nossas familias; essas casas estão tão sujeitas
I ~r Legislation generale; II — Assurances Sc-
6° — Da nova orientação na campanha anti-
a residência de uma casa de família está, quando
volume está dividido em seis partes principaes
5° — Do alcoolismo e sua influencia na gê anti-alcoolica e sua opportunidade.
Os números que deixhmos enunciados, todos de caracter official, demonstram á saciedáde què
Civlle; IV — Taxes et Impôts; V — loformatlon
Dlverse e VI — Statistlque. E' portanto indispensável o seu manuseio e lei tura a quantos se interessam pela industria de seguros em terras lusitanas e por isso agrade cemos a preciosa offerta que nos foi gentilmente enviada.
mais construcções ou installações.
Ardem prédios habitados pelo Governo, onde 86 pôde julgar que se não accende fogo; ardem prédios occupados por sociedades, onde é igual presumpção negativa de sinistros; ardem pre
los deshabitados, onde essa mesma presurapçâo po e ter fôros de absoluta. Os mappas do .Corpo e Bombeiros exhibem para os dois primeiros casos 11 sinistros e para o terceiro 3; Janeiro, respectivamente, 3 sinistros, Governo e socieda-
^s: e Fevereiro consigna, nas mesmas condi ções, 1 sinistro.
lerias de arte: as collecções de toda a ordem; as jóias; as roupas de uso, emflm todo esse multi-
forme immenso 'recheio da habitação de todos
nós, representando fortunas formidáveis, que a
duzir a cinza de um momento para outro. Ter estes valores desacompanhados da garan tia do seguro èhega a ser um crime, contra a pessoa do seu mesmo dono, porque a mais das
vezes um prédio, um mobiliário, algumas roupas,
tência inteira, e o tempo em que esse capital foi adquirido não volta a repetir-se na vida de seu proprietário; mas ainda qxiançlo se trate de indivíduo rico de haveres. quem é que jámais se
justificou de haver produzido a sua própria ruina? .
Os. Codigos Civil e Coinmercial estabelecem que só para as sociedades anonymas de seguros, é o seguro objecto de commercio. E é facto verdadeiro.
Ao particular a operação de seguro é sempre prejudicial, pois que nada lhe compensa os cui
dados de que precisa rodear-se dentro de sua casa, conDurando o perigo sempre pendente sobre a sua cabeça, ainda quando lhe sobrasse a vigilân cia de Argus; seguros só devem ser'feitos pelas companhias, que fazem destas operações a base üo seu commercio.
E se o seguro ganhasse para o seu activò""o immenso campo de valores a que nos estamos
foíerindo, residências e valores particulares, as taxas que para esses riscos já são reduzidas, mais reduzidas se poderiam ainda tornar, porque . axiomatico em seguros que quanto mais se se
gura menos se arrisca.
JORNAL 0B
JORNAL
SEOUROS
I
A
I
I Companhia Alliança da Bahia, 1 ■ ■ ■■
íí
' ■■ '■
,
^
I DE SEGUROS MARÍTIMOS, TERRESTRES E FLUVIAES | I
SÊDE N7l BRH 1 A
%
^ 1
. -FM-nc-rT-T/^Tíirc 5 Fpancisco josè "Rodpigues .Pedreira, Josè Maria
'i Ú
I OIT^EeiO-RES I
^ BemardiDo Vicente d'Araujo |
A
maioria
y
^
1
Capital realizado
e na Europa.
^
3.000:000$000|
^
Deposito no Thesouro Federal
H ■á
Deijosito uo "Banco da Republica Oriental do Uruguay em Moutevid6o
Ü
Reservas
I
Receita em 1021 Sinistros pagos em 1021 Lucro liquido em 1921
M
^
Somma dos valores dos seguros effectuadps em 1921
N ^
0
0
•...
200:000$000
0
70:124$000
S Ü
11.401 :668$4ü5
M
7.107:912$.51õ 4.830:2538845 1.255 :õ83$489
1.343.475:7S1$772
.
_ de ppedio ou sonsepto • Bsta Compaobla, em saso de rasoDBtPuoçao pop sua eonta, se
obpiga á indemoisaçâo do pespeetlvo aluguel integpal pelo tempo emppegado nas.obPas
N. B. — De 6 em 6 annos, ê gratuito o armo seguinte (7° anno) dos seguros ter-
0 ^ 0
^
''*'i ^
■
'
o
seguro
como
uma
coisa
Alguns ha que por experiência própria ou por
já lhe terem visto algum dos muitos resultados produz
não o
olham com
animadversâo;
oIham-n'o porém com indifferença. que não pôde haver prejuizos.
embora
reconhecendo essas
vantagens
adiam per dias, mezes e até annos a providencia que ninguém dotado de bom senso póde.descurar: Segurar.
Segurar a sua vida, a sua propriedade, a sua residência, o seu estabelecimento commercial ou
industrial, os seus moveis e roupas de uso, emfim tudo que represente valor intrínseco. Em regra o seguro entre nós é considerado como prova de amizade. E tanto ê assim que são
considerados bons agentes de seguros aquelles que dispõem de inuumeras relações pessoaes. Ora, as relações pessoaes são necessárias para maior expansão do seguro e nunca para restringil-o. Em geral só se dão seguros aos amigos, como
ai se désse uma prova de amizade e não se prati
>|
teladora dos interesses maiores de cada um.
P
luxo, um desperdício de alguns mil reis, mais bem o condão de tornar sorridentes as physionomias
Os chefes de família vêem o seguro como um
empregados em despezas de somenos, mas que têm
1
PRÊMIOS DISPENSADOS EM 1921 (7.° ANNO GRATUITO): 202:204S000
|
0 P d
A (Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de seguroa marítimos e terrestres, em capital e reservas, é receita. E' a companhia de seguros maritimos, terrestres e fluviaes que, no Brasil, em 1921, teve a maior receita, dentre todas as companhias
^ N
mum. E que arda. O senhorio naturalmente tem o prédio no seguro. E esqxiecendo-se que no sinistro também ardem
1
MovincDlo total da [ODipaabia "milania da Bahia" desde IB10 até 31 de Dezeaihto de 1921
|
mobílias e outros haveres, e que pódem até arder
N
Commendador Antonio Ferreira
P congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paíz. ô 0
Prêmios terrestres
Prêmios maritimos
Salvados
^
Receita bruta
^ 0 ^ :0
Sinistros maritimos Dividendos ; Bônus aos aecionistas 7" anno gratuito aos segurados
0
1
Sinistros terrestres
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."
' 29.220:000$000 37.944:0008000
0.375:0008000
81.177:0008000
18.042:0008000
31.291:0008000 0.250:0008000 1.400:0008000 1.711-.OOOÍOOO
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I
Agencia Geral no Rio de Janeiro: flUEIUDR RIO BRAIICO, 117
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^
1.® Andar. - salas 9 a 12 - do edifício do 'Jornal do Commercio»
^
I
Telephone Norte: 3883
|
Telephone do Gerente N 4032
Esta ageucia aceita seguros maritimos e terrestres em condições vanta-
familiares.
Casa de família não arde—é uma phrase com-
Í ^
da Silva Encontra-se convalescente e em via de com
pleto restabelecimento de grave enfermidade, este nosso venerando amigo, director presidente da
Companhia de Seguros "Garantia". O Sr. commendador Antonio Ferreira da Sil va, a caminho de quasi 90 annos, é actualmente a mais velha e mais querida figura do nosso mundo de seguros.
Delle se pôde discordar em matéria desta" te-
chnica de seguros, de que S. Ex. é tradição feliz
I Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido effectuados |
mente ainda viva dando-nos o gosto da sua actl-
1
,1osas para os segurados nesta Capital e em todos os Estados do Brasil.
quelle artigo 1.208 do nosso Codigo Civil, que diz a respeito:
"Responderá o locatário pelo incêndio do pré
dio, se não provar caso fortuito ou força maior, nado em outro prédio".
Foi o que .occorreu em Agosto de 1909, em Ri
beirão Preto, com o incêndio do prédio em que existia uma sellaria. O fogo propagou-se ao prédio visiubo, também de propriedade do mesmo senho rio. o qual propoz uma acção contra o seu loca
tário, dono da sellaria, para resarcir os prejuizos que tivera com os dois prédios sinistrados.
Conclusos os autos do parecer foi o locatário
coudemnado a pagar os damnos verificados, lucros cessantes, juros da móra e custas. Houve appellação de sentença ao Tribunal, resolvendo este final mente que o réu pagasse apenas os prejuizos occasionados no prédio que occupava.
O processo como se vê era interessantissimo, porquanto dava margem a uma interpretação pre cisa do artigo 1.208 do nosso Codigo.
Mas não é abi que queremos chegar. A respon sabilidade advinda ao locatário dum prédio des truído pelo fogo propagado aos prédios vlsinhos
já é castigo de mais aos imprevidentes.
Basta-nos mostrar a responsabilidade que tem
cada locatário pelo prédio que occupa e a conve niência que ba em cada um segurar o que lhe per tence.
Mesmo porque a companhia que pagou o pre-, juizo ao locador pôde legalmente exigir ao locatá rio o dinheiro que perdeu pelo descuido ou indif ferença com que esse mesmo locatário se houve com a cousa locada, baseada numa interpretação ad leiere do artigo 1.208 do Codigo Civil.
Cominissão Visloriadora de Trapiohes Esta Con"imi,«;srio, que tão bons serviços tem
^
n
sinistrado podem vir-lhe em cima, baseadas na-
^
'Responsabilidades assumidas: 'Rs- 13126 402:781$000
^
vidas, o inquilino esquece-se também de que a companhia ou companhias seguradoras do prédio
vicio de construcção ou propagação de fogo origi
Concordam em que ha vantagens, ou antes, em
casse providencia perfeitamente commercial, acau-
^ restres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem interrup- ^
^ cão ou prejuízo
olha
13
inceii
inútil, uma despeza supérflua, um verdadeiro luxo. que
SEGUROS
1111
A necessidade que existe do seguro ainda não foi appreliendida pelo nosso publico.
Mas,
fp 00111 224 agencias em todos os Estados do Brasil e em Monte- ^ I vidéo, é 23 reguladores de avarias no Brasil, nos Estados Cnidos tú
DE
vidade; mas ninguém lhe nega a bondade, a rectldâo de caracter, a profunda honestidade, sen
Gerente; ALEXANDRE GROSS 1
tindo-se a gente honrado quando sente entre as
I
suas as mãos desse ancião, gloria do commercio
do Rio.de Janeiro, nos três quartos de século neste momento decorridos.
prestado ãs Companhias de Seguros, quer nacionaes. quer estrangeiras, vae distribuir um novo
folheto com a tabella impressa de todos os riscos devidamente classificados, com as taxas, condi ções e a relação de todas as meroadorias conside
radas " perigosas " e que, como tal, não podem ser armazenadas nos trapiohes destinados a mer cadorias não arri.seadas.
A este respeito, a Commi.ssão teve agora que
resolver sobre um caso curioso trapiche acha-se armazenada
uma partida de um prnducto denominado " IVar-
Gns , destinado ft extiucção de formigas. Tra tando-se de um formicida (artigo reputado peri
goso, a Commissão classiflcou-o como tal, com o que não coucmalou o depositário, provando, em analyse official. que o " War-Gas " não é inflamluavel, nem corrosivo, não obstante ter a proprie dade de matar formigas.
- , í'du das. proYíiSj.a Commlssão resolveu odnnttir o " War-Gas " em deposito, cõmo mer cadoria nao, perigosa.
JORNAL DE
15
JORNAL DE SEGUROS
SEGUROS
INSPECTORIA DE SEGUROS
STELLA
E
55 Os
7^
E ID 1 C M 1 E
qvos estatutos ãa Companhia NacioJiaí àe
SCP^^'
e revertido como acha de ser pela companhia in
sr. ministro da Fazenda o dr. Pedro Vergne itireu. Inspector Geral de Seguros dirigiu o
j
officio:
[OHPIIIIIIIII DE SEEDDOS MDBIIIHOS E lEBDESIDES
Se gii^
.. pe posse de um folheto impresso, em que fopublicados os novos estatutos da Companhia de Seguro Mutuo contra Fogo, com séde
Capital
' Capital, e examinando detidamente o seu
1.000:000$000
verifiquei que não foi fielmente tradu-
""uf e executado o pensamento do decreto n. 15.893,
Realisado
500:000$000
d ® 20
Dezembro 1922, queouosexplicativa. approvou com alteraçãodeadditiva
addiçâo, aliás dispensável, foi proposta inspectoria, propositalmente para dirimir e
,
Deposito no Thesouro —Rs. 200:000$000
qualquer duvida ou sophisma, sobre se —
gratificações consignadas ao director e ao
j^te podiam ou não incidir sobre a receita (Ze liredios" — que constitue a producção
.
gtrial de uma companhia de seguros. Tal af-
f-
^ção de priucipios, redundante e desnecessaprovocada por uma carta ou protesto-de
Séde; Rua Silva Jardim, 16 RIO OE JANEIRO
Direotorés:
Jj
' ^pt^So gerente da mesma companhia, que
jiciou o facto e contra elle protestou energi-
cameti^®' parecer do fiscal de Seguros nj, Leitão, que funccionou no processo: e ■ ije a verdade é que na confusão de emendas e escripas á margem e em thyta vermelha, nos documentos appensos ao proce<?sO. distinctamente ^í^®P®ctoria quaes não poude apprehender as emendas appro-
vaS^' ®
rejeitadas, pela assembléa de-
decreto n. 15.893. de 20 de Dezembro ul
Oscar RUDGE
Leonidas GARCIA ROSA OonselHo Riscai:
timo fazendo inserir e repetir o dispositivo do
Euclydes do Nascimento Rocha
Agentes em todos os Estados e principaes cidades
(director ou gerente) julgar-se com direito a per ceber gratificação correspondente, ou não exce
dente, á quinta parte dos lucros liquidos (20 %). quando o espirito da lei e a letra do decreto n. 14.593, art. 45, como do additivo em questão (dec. n. 15.893), determinam textualmente: "íião será permittida nos sociedades mtituas a instituição de quaesquer vantagens que não sejam aos mem bros das suas administrações ou dos a^ixiliores destas, e taes vantagens só poderão ser consti
tuídas por uma parte não excedente a um, quinto dos lucros liquidos verificados annuaimente". Esta é a parte disponível no caso.
Essa. controvérsia sobre a interpretação que as companhias de seguros, de qualquer genero ou forma, devem dar aos arts. 20 e 98 do decreto
n. 434, de 4 de Julho de 1891, ficou definitiva mente liquidada e esgotada em memorável dis
cussão que esta inspectoria sustentou em 1968
com a directoria da Companhia de Seguros de
Vida "Sul América"; que no sentido da boa dou
trina reformou seus antigos estatutos, apezar de
então se julgar isenta da fiscalização e do re-
gimen estabelecidos no decreto n. 5.072, de 1903.
De tal effeito e tal repercussão tiveram os
nossos modestos relatórios sobre este assumpto,
que foram honrados com uma referencia especial no celebre tratado do nosso mais notável com-
mercialista Dr. J. Xavier Carvalho de Mendonça, que consagrou a doutrina com a sua magistral
de^jctar e subverter podia Innovar e menos aindadecon. os princípios geraes di
cedendo aos administradores vantagens sobre a
reito
em todas as nòsg® jgis reguladorasconsagrados do assumpto.
autoridade: "F' illegal a claustila estatutária con renda
bruta".
ntior se trate de sociedade anonyma, quer
TiCarvalho devol.Mendonça de mreito Commercial, 4.°, pags.—41Traíodo e 42, edi
de gooie^ade mutua, — "netilíuma vantagem, gra0^ percentagem, pode ser abonada, ou
_ Nos termos do art. 75 do decreto n. 14.593, de
ção de 1915).
*
oos fundadores, administradores, em-
1920, reproducçao quasi litteral dos arts 20 e 116
-(7,dos ou a quaesquer terceiros, se não fôr con-
de Seguros "ampla faculdade de fiscalização" e e^a se exercita desde a organização das companhias e factura dos respectivos estatutos Não pôde portanto ser indifferente qúe esuraeiam
rinii artS'
Octavio Corrêa Dias
teressada, (em dous paragraphos aos arts. 26 e 31 dos novos estatutos) vem induzir e resultar tal vez em conseqüência e pratica imprevista e ülegal: qual seria a cada um dos administradores
a't 45 do decreto n. 14.593, de 31 de Dezembro
sistei^^^
Dr. Raul dos Guimarães Bonjean
ridas no correr do processo, que a inspectoria propoz o excrescente additivo; que aliás traduzido
•Q Mutíio contra Fogo
Zígííidos e de-
deduzida destinada ao fundo de (I^eeretoan.parte 434, de 4 de Julho de 1891. 20 e 98).
uma regra de Direito "Universal, escrlpta e codigos e que filia-ae ao romano, multas vezes secular: ~ Nemo
" \.alis, nisi Hberatus.
^^0 está, portanto, entre os attributos desta ou assembléa, deste ou daquelle poder bu íOStltuto, investir contra semelhantes princiDios: eqüivaleria o mesmo que dispdr do alheio, ■comf soberbo, e incisivo parecer qualificou ha annf® ° notável jurisconsulto Dr. Gumerclndo estribado nestas lógicas considerações e
parí^ Il^nidar as duvidas e controvérsias sugge-
do decreto n 4.270. de 1901. cabe á Inspectoria
desvirtuados logo no começo, por umíVrdnS interpretação do decreto que os ind^Lf e rastaria a conseqüências absurdas e inte/ramento
prejudiciaes aos interesses dos mutuarTos T ao progresso e solidez da companhia nJè exacta-
Tc?™,"," ^ capital'orTglario d. accionistas, sò pode prosperar com o Incremento e retorço de suas reservas
.ucicmou.o
Nestas condições e por se tratar de assumpto
fuesn
^ 4c prompto remedio e so.
prS,o o™'®''' ° f®?'' 4c representar 4 V. Bx., nSfv " 4e um novo decreto, exde 20 90 de r Dezembro í" ccmPlcracntar decreto nos n 15.893, ae do anno do transacto; termo^
JORNAL DE SEGUROS
16
da minuta inclusa, ou por simples despacho mi nisterial, como a
V. Ex. parecer
Lí
mais conve
JORNAL DE SEGUROS
A MUNDIAL
17
PROJECTO DE REFORMA
niente ou acertado.
Renovo meus respeitosos protestos de apreço".
Esclarecimentos pedidos á The Boyal Insurance Co. Ltã.:
■
•
■
'
Pelo dr. Pedro Vergne de Abreu, Inspector Geral de Seguros foi enviado o seguinte officio aos representantes da The Royal Insurance Co. Ltd.;
"Com referencia aos documentos remettidos
a esta repartição, com o vosso officio de 10 de Maio do anno proximo passado, declaro-vos que, afim de satisfazer as exigências do regulamento
n. 14.593, de 31 -48 Dezembro de 1920, deveis fornecer a esta inspectoria: I — Os dados necessários sobre o imposto
Uma das chis.ses que merece sem duvida a pro videncia ncnuteladora do seguro ê a dos pequenos
DOS
funccionarios públicos, a do pessoal jornaleiro, que
Estatutos da Companhia "Alliança da Bahia"
outrís recursos não tém para manter a faniilia senão o pouco que percebe diariamente. O seguro de vida é, pois, uma providencia que se lhe impõe porquanto é o único recurso que podem legar A
Pata sei apiesentai á issemliléa Geial btiaoidiiiaiia dos Sis. dttiODislas
família no caso de falleeiniento.
A Companhia de :^egui'os de Vida "Mundial" .arranjou um modo de facilitar esse seguro áquelles
TITULO I
que dispõem de parcos vcueimentos: o <lesconto DA COMCANHIA, SUA SÉDE, DÜKAÇÃO' E C.VPITAL
nas folhas de pagamento dos prêmios devidos. Essa simples providencia velu facilitar muito aos modestos funccionarios o futuro de suas famílias.
acautelaiuento
do
-árt. 1." A sociednrte aiioiiyma, organizada sob
a
denominação Companhia Alliauça, com
sede
nesta Capital do Estado da Bahia, onde foi in-
Foi a respeito desse desconto em folha de
do sello apposto nos contractos effectuados no
pagamento das quotas devidas pelo pessoal jor-
2." semestre de 1921.
naíeiro da Repartição de Águas e Obras Publicas
II — O calculo das reservas tiradas dos prê mios líquidos recebidos dos contractos em vigor na época do balanço, de accôrdo com o que ex
A Companhia "Mundial" que o sr. director da
stallada em Janeiro de 1870, para operar em se
guros maritimos, estendendo suas operações aos seguros terrestres, mediante modificação em seus
Estatutos, em 1S71, continfia funociouar sob a
Despeza Publica respondeu ao director daquella repartição, que o cousultAi'a sobre o caso, da se
denomiuação — Companhia .\luança da Bahia
pressamente . determina o citado regulamento 14.593, ex-vi dos arts. 38 n. 1 e 49.
guinte maneira:
Estatutos, de accôrdo com a legislação especial
III — Explicar a differença entre a impor tância registrada nesta repartição e a somma
vosso officio n. 110, de 7 de Fevereiro do cor
Vigor.
rente, sobre o desconto na folha de pagamento
mensal dos prêmios recebidos e constantes do quadro dos contractos de seguros, e a somma
dos jornaleiros das quotas consignadas para pa gamento de seguros feitos na Comi)anhia de Se
Art. 2° O prazo de sua duração serA de 30 annos, coutados da data da approvação destes Es
total desses prêmios no exercício de 1921, pois Segundo o registro de guias o total é de
1.322:917$360, e segundo o balanço enviado, é de 1.302:5821582, do que resulta uma differença de 20;334$778.
A' vista do exposto, sob a sancção do citado regulamento de 1920, notifico-vos a apresentardes â esta inspectoria, no prazo de oito dias, os es clarecimentos requisitados".
" Relativamente
A
consulta
con.stante
do
guros "A Mundial", declaro-vos,-par.^ os devidos
—. e reger-se-A pelas disposições contida.s nestes
das sociedades aiioiiymas e mais disposições em
"Reportando-me ao meu officio n. 26, de 24 de Janeiro proximo passado, em que mais uma vez insisti na solução da consulta feita em offi cio anterior, n. 160, de 16 de Maio de 1922, a respeito da isenção de sello de que gozavam os
documentos e papeis das companhias de seguros,
o
que
entender
conveniente A Com
e membros do Conselho 1'iscal, para a estipulação
de perceutagem, coiumissão ou renuuiéração extra ordinária aos membros da administração e, eiii qualquer outro caso em que preceda a approva ção da .Assembléa Geral, a votação será por es crutínio secreto, e concorrerá com um voto o ac
ptnda 110 Thesouro Nacional, podem ser averbadas em folha de pagamento de jornaleiros quotas por
elevado a 10,000:000$000, quando as circumstau-
deante, luai.s um voto por cada grupo de cinco
ciaa o reclamarem.
acções.
elles consignadas para pagamento de prêmios de
§ 1.° Este capital de 6.0Ü0 ;000.?000 é realizado
seguros A
referida companhia, desde que obe
deçam ao dispositivo do art. 171 da lei orçamen taria do exercício de 1918."
Por esse motivo, peço-vos que encaminheis a minuta inclusa ao exame e critica do Sr. con
sultor da Fazenda e á final approvação do Exmo.
aj pelo capital jA existente, re
livro cojnpe-tente, na im portância total de réis h) pela transferencia da conta
"Não satisfazendo as informações que prestastes, em' o vosso officio de 17 de Outubro uF
fem uma circular a pratica que me parece mais conforme e harmônica com a doutrina do men-
timo, sobre as contas "apólices da divida publi
por
TITULO III
cláusulas estipuladas nas respectivas apólices; a) fazer seguros ou reseguros contra todos os
3.000:000$000
riscos casuaes de fogo, raio e suas conseqüências; h) fazer seguros contra a perda de alugueis
de Lucros suspensos, pa
de prédios que. venham a ser attingidos por fogo, raio e suas conseqüências, não podendo este se
ra
guro exceder o prazo máximo de um'anno:
o credito da
das,
A Coni2)an7iia de Seguros "Brasil" foi notificada:
rentes funccionarios da repartição: resolvi fixar
acções; e, dahi
Art. S.° As operações da Companhia consis tem, principalmente, em, de conformidade com as
conta ca
c) fazer seguros ou reseguros contra os riscos
pital, con-espondeute a 3.000 acções integraliza
guros:
que possuir cinco
DAS 0PER.\rÕES DA COMPANHIA
Sr. Ministro".
diversidade de interpretações que occorrem, não
cionista
da maneira seguinte:
presentado por 3.000 acções integralizadas, de 1:000$ cada uma, inscriptas no
só ás companhias interessadas, como aos diffe-
de
marítimos e fluviaes;
{/j fazer seguros de mercadorias contra acci-
1:000$000 " Cada
uma, que vão ser ennttida,s após a approvação destes Estatutos, euí favor dos
contra os riscos de guerra, revolução, sedição, tu
actuaes
multos populares e de roubo.
aeeiouistas
e
dentes ferroviários;
e) poderá também fazer
na
mente
seguros
especiaes
Paragrapbo único. Fica igualmente autorizada
mesma proporção das que cada qual possue actual-
n Direcção a praticar as seguintes operações: 3.000:000$000
1°, comprar, subscrever e vender apólices da divida publica do Brasil e dos Estados da União
TITULO II
e Municípios, debentures, acções e quaesquer outros
DAS ACÇÕKS E DOS ACCIONISTAS
títulos de reuda ou de obrigação; 2°, comprar, construir e vender prédios e outros immoveis, acceitando e asslgnaudo as re spectivas escripturas e contractos; 3", emprestar (liuhelro sob hypothecas de 1mmuvei.s, atteiidehdo semi)re ao valor real represeu-
ca", "hypothecas" e "títulos caucionados". do balanço de 1921, por não estarem nos termos dó
^
imposto de sello. Não me abalanço, porém, a ex
"modelo A" do regulamento n. 14.593, de 31 de Dezembro de 192D, notifico-vos, novamente, a es-
pedir a referida circular, sem prévia autorização
clarecerdes a respeito esta inspectoria, enviando,
Art, A.s acções da CoDipauhia continuam a ser nominativas, e sua propriedade se estabelece
desse- ministério, por se tratar de assumpto em
ho prazo de oito dias, a discriminação das citadas
que a competência desta inspectoria é cumulativa
contas como está expressamente indicado nas
com a de outras repartições do Thesouro Na
"notas" do citado modelo A do regulamento em
cional.
vigor".
legítimos interesses do fisco na arrecadação do
e propor panhia.
Art. 3." O seu capital é de 6.000:000$000, re
siadamente O expediente desta inspectoria, pela
fcionado aviso n. 354, de 1912, sem lesão para os
Art. 6." O accionista que possuir menos de cinco aoçõe.s poderá assistir As reuniões, discutir
presentado por 6.000 acções de 1 ;000.$000 cada uma, integralizadas e nominativas; podendo ser
Aos srs. directores da Companhia de Seguros "Brasil" foi enviado o officio seguinte pelo Dr. Pedro Vergne de Abreu, Inspector Geral de Se
urgente, por estar esta duvida entravando dema
para a reunião ordinária ou extraordinária.
da Viação em aviso circular, n. 13, de 24 de Se tembro de 1918, e de accôrdo com a praxe ado-
em virtude do aviso n. 534, de 10 de Outubro
de 1912: e como semelhante solução sè torne
Art. 5.° .Só terá voto da .Assembléa Geral o
accionista que possuir cinco ou mais ucções, in.scripta.s um inez, pelo menos, ante.s do dia fixado
fins, que, em face dá autorisação do'"Ministério
de seguros:
Ao sr. Director Geral do Thesouro Nacional
derA ser lavrado senão A vista do alvará ou pre catório do juiz competente, do formal da par tilha, ou de carta de arrematação ou adjudicação.
Art. -7." Pr.ra a eleição dos administradores
tatutos, salvo deliberação posteüor da Assembléa (Jeval, ou caso previsto na lei vigente.
A isenção de sello nos documentos das comixinliiaé
ò dr. Vergne de Abreu enviou o officio abaixo:
No caso do transmissão de acção a titulo de legado, ou herança, ou em virtude de arreinatação ou adjudicação, o termo de transferencia não po-
pela iuscripção no livro de registro.
Sua transferencia ou cessão opera-se por ter mo lavrado no livro competente e assignado pelo cedente e cessionário, ou por seus legitimes procuradore.s.
tutivo destes; 4°, descontar títulos coinmerciaes
a curto
prazo; eoutrahir obrigaçõe.s e alienur bens e dl-
JORNAL DE SEGUROS
IS
reítos, quando o interesse social assim impuzer. Art. 9." Para cada contracto de seguro a re
Art. 10. Será licito á Direcfião tomar seguro
Art. 20. Os Directores, como os .Snpplentes, quando não forem reeleitos, servirão até (lue os novos nomeados assumam a gestão, o que somente terá logar depois de arohivíula e pul)licada a acta da sessão em que se effectuou a eleição. Art. 21. Dado o impedimento de um Director e tornando-se nece.ssaria a sua substituição inte
in quoris de generos em ser, com determinação de
rina, convocar-se-á o Supplente mais votado, e, na
logar ou em transito, procedendo, porém, com a
falta deste, o iuimediato.
sponsabilidade du Companhia não deverá exceder o limite estabelecido no art. 50 do Regulamento
de Seguro, decreto n. 14.593. de 31 de Dezembro de 1920.
Art. 22. Os Directores nomearão, dentre si,
maxima cautela.
Art. 11. Nas condições dos contractos de se-
o Secretario.
Pelo Secretario serão lançadas no livro com
gnro.s maritiinos, dever-se-á expressamente estabe lecer que não se considerarão seguros por apólices abertas senão os valores nellas averbados ijor um
petente
as acta.s das sessões da Direcção,
que
serão assignadas pelo Directores presentes, e nus
Director, agente ou gerentes das succursaes, de vendo a competente nota ser apresentada ao aver-
quaes se
bauiento antes da sabida do navio do porto da lo
fôr.
mencionarão todas as deliberações to
madas nas respectivas reuniões, quando preciso
calidade onde se fizer o seguro-; e no prazo de 24
Art. 23. No ca.so de fallecimeuto ou renuncia
horas úteis, depdis de recebida a noticia do emItarque, para as mercadorias de outra procedência.
do Dii*ector-Presideute, reimir-se-á
Fica subentendido que os segurados de apólices abertas não podem tomar valores de outros, para serem iucluidos em suas apollce.s, salvo os que per
ao preenchimento da vaga.
Art. 24. Üs Directores são responsáveis, para com os accionistíis, solidariamente, pela violaçilo
tencerem aos seus commitentes.
da lei e dos presentes Estatutos.
a
Assembléa
Geral, dentro do pr.-izo de (50 dias, para proceder
Art. 12. Os prêmios dos seguros, assim como
Paragrnplio imieo. São também responsáveis
os sinistros, serão pagos na conformidade das con
á Companhia pela negligencia, culpa e dolo com
dições estipuladas nas respectivas apolices,,,cumprldos os princípios gentes de direito que regem
que se houverem no desempenho do mandato; á
as indeiunizações.
cesso do mandato.
panhia, que importem obrigação, só terão vigor
quando a.ssignados por dois Directores, indistlnctamente.
§ 1.° Nas succursaes e agencias as apólices <levein ser assignnda.s pelos gerentes das primei ras, ou pelos agentes, nas segundas, que tiverem
poderes e.speciaes, de procuração, para o caso.
Art. 2õ. Os vencimentos fixos anuuaes da Di-
reêtoria são de Rs^
sendo: Rs
para o Director-ft-esidente; Rs
para
cada um dos outros Directores r e iierçeberá mais
12 % do lucro' liquido verificado no anno", consti tuído pelas operações effectivainente concluídas, não iucluidos os lucros suspensos de anuos ante
riores, sondo: 5 % para o Presidente; 7 %, em partes iguaes, para os dois Directores.
TITULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO
Paragrapho único. Serão pagos pela Compa nhia os iuiiiostos sobre vencimentos da adminis tração.
Art. 26. Compete á Direcção: § 1.° Eleger seu Secretario.
Art. 14. A Administração da Companhia será exercida por um Director-Presidente e dois Dire
ctores, eleitos pela Assembléa Geral, por escru tínio secreto e maioria relativa de votos, decidindo o sorte no caso de empate.
Paragrapho único. O mandato dos Directores
durará por um anuo, podendo ser reeleitos. Art. lü. Para substituirem os Directores fal-
lecidos ou impedidos, os que resignarem o cargo
ou deixarem de acoeitul-o haverá dois siipplentes, para esse fim eleitos pela mesma fôrma e pelo mesmo prazo de um auno.
§ 7.® Noniera-, suspender e demittlr os agentes
e estipular a com]ni.ssão que lhes deve competir, a qual sabirá dos prêmios percebidos dos seguros
§ y.® Jíarcar o dividendo annual, de accôrdo
com o Conselho Fiscal, não/listribuindo dividendo senão dõ saldo dós lucros'líquidos; ou, no caso do § 2° do art. 49. com auxilio da conta garantia DE
§ 2." Estipular o prêmio e condições dos con tractos de .seguros da maneira que lhe parecer mais conveuiente, tendo em attenção, quanto aos marítimos, o ponto do destino, conceito do com-
mandante, o estado do navio, a estação do anuo, a condição do tempo e outras circumstancias e em relação aos terrestres quanto ficou declarado nos
arts. 0° a 11, sempre encarando a qualidade moral do segurado.
§ 3.® Fazer lançar em livros especiaes as obri gações e encargos dos accionlstas, exigindo a as-
mulheres; os paes por seus filhos menores; os tu tores, ou curadores, por seus tutelados ou curateUidos; os inventariantes, pelos respectivos acer vos. ainda indivisos; um socio de firma commer-
que realizarem.
cial. pela mesma firma, e, finalmente, as coitiorações. companhias e mais sociedades auonymas, por um dos seus Directores ou representantes. Art. 30. As procurações, como os documentos
coinprobatorios das qualidades, a que se refere o
DIVIDENDO.
§ 9." Convocar a Assembléa Geral, ordinária e extraordinariamente, nos casos em que julgar conveniente e nu conformidade das disposições vi gentes.
artigo anterior, serão entregues no escriptorio da Companhia tres dias, pelo menos, antes da re união; e serão conferidos pelo Conselho Fiscal, que apresentará, na vespera desta, uma lista dos
§ 10. Elaborar o relatório das operações e
que forem reputados admissíveis, lista que ficará
occorreiicias de cada anuo e do estado da Com
á disposição do.s interessados, para ser examinada.
panhia, para ser apresentado á Assembléa Geral, com o respectivo balanço e Parecer do Conselho
vocada da Assembléa Geral não compareceu o nu
Fiscal. O relatório deverá ser impresso e publi
mero de ac-cionistas necessário para validamente delilierar, far-se-ão novas convocações com Inter-
cado tres dias. pelo menos, antes da reunião. § 11. Cumprir e fazer cumprir estes Esta tutos e todas as delilierações da Assetnidéa Geral. § 12. A Direcção representará a Companhia em todos o.s seus netos jndiciaes e extra-judiciaes,
e praticará ns operações constantes do Titulo 111
Art. 31.
Verificando-se que á
reunião con
valki de oito dias. por aimimclos nu imprensa, declarundo-se que na terceira convocação se delibe
rará, qualquer que seja a somnia do capital re presentado, pelos accionistas que comparecerem. Art. 32. Quando a reunião convocada tiver
por fim deliberar sobre a reforma dos Estatutos,
destes Estatutos.
approvação de augmento do capital ou liquidação TITULO V
Companhia e aos terceiros prejudicados pelo ex
Art. 13. Os actos da administração da Com
19
JORNAL DE SEGUROS
.
da Companhia, carece, para validamente se con stituir. da
DA ASSEMBLÉA GERAL
Art. 27. A Assenihléa Geral é a reunião dos
presença
de accionistas que, no mí
nimo, representem dois terços do capital social. Paragrapho único. Se nem na primeira e nem
ficcionistas previamente convocada, na fóruui da
na segunda reunião, a qual deverá ser convocada
lei, sob a presidência de uma Mesa composta de
com o mesmo iutervallo, comparecer aquelle nu
tres niembro.s, especialmente eleita na sessão or
mero, proceder-se-á de conformidade com o ar
dinária competente.
tigo 3®.
^ 1.® Para que a Assembléa Geral possa validamente funccionar e deliberar, é indispensável
far-se-á a chamada pelo livro de presença, onde
que represente, pelo menos, um quarto do capital
os accionista.s assignarão com a declaração do
social.
miuiero de votos correspondentes, entregnudo elles as respectivas cédulas rotuladas e mencio
§ 2.® Os nccionistas que possuii*em menos de cinco acções concorrerão para a constituição da A.sseinldéa Geral, tomarão parte na discussão de qualquer assumpto, mas não poderão exercer o voto.
§ 3.® E' igualmente
vedado
ao
accionista,
Art. 38. Na votação por escrutínio secreto
nando o numero de rotos. Art. 34. A Mesa da Assembléa Geral será composta de um Presidentte, um Vice-Presidente,
imi primeiro e um segundo Secretários, eleitos por escrutínio secreto e maioria de votos, aimunlmeute.
seu
§ 1.® O Presidente será substituído pelo Vice-
nome. no respectivo livro de registro, pelo menos
Presidente. este pelo primeiro .Secretario e este
um niez antes do dia designado para a reunião,
pelo segundo.
cnjíis acções
não
estiverem
inseriptas
tomar parte nas deliberações da
em
Assembléa e
§.2.®
-nenhum membro da Mesa compa
recer, assumirá a presidência o neçjoni.sta que
votar.
Art. 28. As deliberações da Assembléa Geral
serão tomadas pela iniUoriu dos socios presentes e em votação symholica. § 1.® No.s casos do art. 7". e tratundo-se de
gundo Secreta rio.s.
Art. 35. Para a re.spectiva eleição far-se-á uma só lista em que .se designarão: dois nomes
Art. 16. O supplente occnpará o logar vago de Director por todo o tempo que faltar ao man
siguatura de cada um delles no respectivo termo, que conterá o numero de acções de cada um, e que
panhia, ou quando a Assembléa approvar, a vo
para Presidente e (lo:s para Secretários. Dos pri-
dato do substituído e com as vantagens deste.
será também assignado, dada a transferencia, nas
tação será por escrutínio seci'eto.
condições estabelecidas.
§ 2.® Para todos os fins, em quaesquer delibeiaições, o numero de votos do accionista estará
meiro.s, que obtiver maioria de rotos será o Pre sidente, e o Immediato o A'ice-Presidente; dos se
Art. 17. Far-se-á a eleição por escrutinlo se creto e maioria i-elativa de votos, lauçando-se na
urna tres listas: uma, com um nome: para Dire
ctor-Presidente; outra, com dois nomes: para Di rectores: e a ultima, igualmente com dois nomes,
para Siipp|entes; regulando-se a ordem dos eleitos
§ 4,® Ordenar o pagamento aos segurados,
responsabilidade de Director, liquidação da Com
fôr neclamado pela Assemhléa Geral, o qual con vidará outros para os cargos de primeiro e se
depois de verificados e provados, todas ns perdas
em relação ao numero de acções que possuir na
e damnos, até o valor seguro constante da nno-
fôrma do art. 7®.
Art. 36. A Assembléa reunir-se-á todos os
§ 8.® O accionista pôde fazer-se representar,
ILce.
gundos, será primeiro Secretario o mais votado e segundo o immediato.
aimos, ordinariamente, no inez de Março, em dia
na .Vssembléa Geral por procurador idoneo, que
designado pela Direcção; e extraordinariamente
pela votação que obtiverem e decidindo a sorte no
ou fora da Republica, separando, quando julgar
também seja accionista, sendo para todos os ef-
quando a Direcção julgar conveniente e nos mais
caso de empate.
conveniente, a parte maritima da terrestre, tendo sempre em vista o logar e a moralidade dnquelles
feitos admittido a votar e concorrendo para a con
casos autorizados pela lei.
ou Supplente quem fôr acclonista.
a quem conferir os necessários poderes para repre-
disposições do art. 7°.
A3'è. 19. Nenhum Director ou Supplente en trará em exercício sem garantir a respon,s,ihili-
sental-a.
dade de sua gestão cóm o deposito ou penhor de
gados e gerentes das succursaes e fixar-lhes os re-
conferidos aos Directores e Fiscaes.
siiectivos vencimentos.
Art. 29. Serão admittidos a votar, por si ou por procuração: os maridos representando suas
Art. 18. Só poderá ser votado para Director
20 ucções próprias.
§5." Estabelecer agencias e succursaes dentro
§ 6.® Nomear, suspender e demittlr os empre^
stituição da Assembléa Geral, de accôrdo cora as
§ 4.® Não serão admittidos votos, por procura ção, quando os poderes especiaes
Paragrapho imico. Nas reuniões extraordiná
rias só poderá a Assembléa tratar dos assumptos destas
forem
paro que fôr convocada.
Art. 37. Compete á Assembléa Geral;
§ 1.® Eleger os Directores e Suppleutes, os membros do Conselho Fiscal e seus snpplentes e a Mesa da Assembléa Geral.
20
§ 2.® Conhecei" ilo relatório, balan(;o e contütj
pelas Rs
apre.seatachiís pela Direcção e do parecer do Con selho Fiscal, e deliberar sobre sua approvacao.
fuucções
que llies são commettidas annuaes para cada um.
selho Fiscal os Directores, Fiscaes ou Agentes de Conqjnniiias congeiieres.
panhia, sua liquidação, augmento de seu capital e responsabilidade da Direcção ou de algum de
TITULO VII
Resolvendo uma consulta da companhia acima proferiu a seguinte decisão:
§ 4." Resolver sobre todos os uegocio.s, tomar quaesqnei" decisões sobre tudo quanto interessar
'•Consulta a requerente se os lucros, distribuí
DAS RESERVAS
dos a seus segurados, que têm apólices como par
possa ã Companhia, iiíclusive a alteração dos pre sentes Estatutos, Art. 38. A reunião ordinária da Assemblêa
Art. 48. Será mantida a conta Fundo de Re
serva, à qual só poderá ser desfalcada depois de
terã por fim; a apresentação e leitura do rela
e.sgotadas as contas de Litcron f^uspoisos e Re servas Technious. Serão igualmente mantida.s as contas de Reservas Tcchtiicas, que somente po derão .ser de.sfalcadas depois de extincta a conta de L}ícro.s Siis-pensos.
tório da Direcção e do Parecer do Conselho Fis
cal; o exaipe, discussão e deliberação sobre o ba lanço e contas annuaes e a eleição do Conselho
Fiscal e resiiectivo.s supplentes, directores e sup-
pleutes, e da ijesa da mesma ^Assembléa.
§ 1.° A conta Fundo do Reserva será augmen-
Art. 39. A ápprovação, pela Assembléa Geral,
tada
do bJÜanço, contas annuaes e actos administra
nimualmente com 20 %, pelo menos,
dos
tivos, importarã a ractifícação dos me.smos e das
panhia de seguros de vida — genero de conven ções que representa, como diz Planiol — "uma ca pitalização eollectiva e aleatória". (Direito Civil,
ticipação cie lucro, na fôrma estabelecida nesses
Yol. II, n. 2.719) — não se podem collocar esses
contratos, incidem no imposto de renda, allegaiido que já paga esse imposto sobre os dividen dos que tocam a seus accionistas. Não ha razão
tos de seguros em geral. O autor citado affirma "il
para isentar taes lucros do imposto. As Importân
cias entregues aos segurados constituem lucros oriundos de títulos que lhes dão direito á parti cipação nesses proventos — que, se não fôssem en tregues aos beneficiários, viriam majorar os divi dendos distribuídos aos accionistas.
contratos na mesma situação jurídica dos contra
y a, donc, véritable systême d'assurances, mais bien éloigué dans sou object des assurances or-
dinaires. Le risque n'est pas un sinistre, produisant un "apravlssement", un déficit dans Ia patrimoine: "c'est Tarreté prématuré d'un thésaurisation en cours"... Cest ce qui me falt croire
qu'il est Indispensable de separer Tassurance sur
será
Dividendos ou lucros são synonyraos. No caso
trat mutuei d'indemnlsation: elle est un procédé
sempre representada por apólices da divida pu
da consulta, o que se diminue naquelles e leva ao pagamento de menor tributo, accresce nestes úl timos. E o fisco, se não cobrasse a differença de taxa pela incidência de ônus sobre os proventos decorrentes das "apólices com participação dos lu
blica
Fundo
de
Reserva
federal ou titulo.s outros de real valor e
j)rompta transferencia, de accôrdo com o n. 11 do ;irt. 2® do Decreto u. 3.072, de 12 de Dezembro de 1903. Art. 49. Serão mantidas as contas de Lucros
FISCAL
tanto, considerando-se que se trata de uma com
Ia vie des autres assurances; elle n'est pas un cou-
§ 2." A conta de
TITULO VI
cobrar imposto de renda em taes contratos. Entre
Por que escapar do tributo?
lucros líquidos verificados.
operações relativa.s ao referido auno, nos termos do Decreto u. 434, de 4 de Julho de 1891,
CONSELHO
D iioslD SDlit a Mia e UM msulla Ia 1ul Amé o dlrector da Recehedoria do Districto Federal
seus membros.
no
<1
de
Paragrapbo único. 8ão inelegíveis pa)'a o Con
§ 3.° Deliberar sobre a dissolução da Com
21
JORNAL DE SEGUROS
JOKNAL DE SEGUROS
d'enrichissement'... (Op. cit. pag. 702). E o mes
mo autor, no tocante a apólices, nos diz (n. 2.187): "Un grand uombre de "apólices" admettent Tassuré a participer "aux" bénéfices de Ia compagnie".
Dahi segundo o mesmo autor, a pretenção dos segurados de controlar a gestão da sociedade, bem
í^uspensos e Garantia de Dividendo, para as quaes
cros", perceberia menos do que lhe cabe, E' verdade que, segundo a doutrina corrente, o
como o modo de calcular a repartição dos benefi
Art. 40. O Conselho Fiscal compúr-se-á de tres membros effectivos e tres supplentes, eleitos aunualmeiite, dentre accionistas que pos.suam cinco ou mais acções, pela Assembléa Geral ordi
pas.sarão, indistinctamente, a. juízo da Direcção,.
contrato de seguros constitue em essencia um
cies. Esta~-summaria exposição parece de molde a
os saldo.s verificados sobre a receita, depois de atteiidido o Fundo de Reserva e considerado o di
contrato de indemnizaçâo (Dalloz — Rep.). A pró pria detinição o diz: "um contrato, pelo qual uma
justificar que se está deante de uma companhia que, auferindo lucros, os distribue, parte nos divi
videndo a distribuir pelos accionistas.
pessoa chamada "segurador" promette a outra cha
dendos a seus accionistas, e parte, por via das apó
nária, na fôrma do art. 18, podendo ser reeleitos.
§ 1.® A conta T^ueros Buspensos^ será oppor-
mada "segurado" indemnizal-a de uma perda even
lices, com- a clausula de participação nos lucros
tunainente applicada, segundo as nece^ídndes do-
— aos seus respectivos segurados.
Art. 41. Incumbe ao Conselho Fiscal dar pa
recer sobre os negocios e operações da Companhia,
fompanhia, tendo por fim iuimediato
concorrçr
tomando por base o balancete e contas da Dire
tual mediante o pagamento de um prêmio". Não pôde, portanto, ter o objectivo de lucros (Agnel et
para pagamento de siiilstro.s, quando este.s ex
cção e apresental-o a estjr para lhe dar publici
de Coruy — Manuel Général des Assurances —
cedam da leceita annual.
1889).
dade e annexal-o ao relatório annual.
§ 2.® A couta Garantia de Dividendo é desti
Art. 42. No seu parecer, além de juizo sobre
nada: a auxiliar,
as operações do auno respectivo, deverfi o Con selho denunciar os erros, faetos e fraudes que,
ou
mesmo
quanto fôr necessário para a distribuição do divi
porventura, descobrir, expõr a situação da Com-
Art. 48. Durante o trimestre precedente á reunião ordinária da Assembléa Geral, deverá o
de C %. quando a conta de Lucros Sus pensos tiver sido desfalcada, por motivo de pre
Conselho Fiscal esamimir os llvro.s da Companhia,
juízos.
§
verificar o e.studo da Caixa, exigir da Direcção
3.®
Nenhum dividendo será distribuído
as informações que julgar convenientes sobre as operações soeiaes, cabendo-lhe convocar e.\tra-
quando se verifiquem perdas que excedam da i"e-
ordliiariumente a dita Assembléa, ainda fora do
Art. 50. Fica a Direcção autorizada a crear nma conta denominada Reserva Beneficente, iniciando-se com o credito de Vem contos de réis
ceita e do saldo da conta de Jjiicros Suspejisos.
praKo, quando Decorrerem motivos graves e urgentes.
(100:000.$u00), trarnsferidos de Lucros Suspensos e de.stinadu a soccorrer, com auxilies capazes de lhes garantir a subsistência, os empregados da
Art. 44. >Se o Conselho Fiscal não der seu parecer em tempo, será adi.ida a approvação das
contas, e a Assembléa Geral tomará, neste caso, as providencias que julgar necessárias.
séde e das sueeursaes, inclusive os gerentes destas,
Art. 4.5». Se outros fiscaes não forem eleito.s, a Directião, ou qualquer de seus meinla-os, requi
que, tendo prestado bons .serviços á Companhia,
sitará do Presidente da Junta Commercial a no meação de quem o.s substitua ou sirva durante o
inhabilitadOM, por motivo de accidente ou de mo
Kstatuto.s, deliberando juntamente com a Direcção em todos os casos expressamente previstos e na-
por
prazo uão inferior a cinco annos, ficarem
VIII
DlSrOSJtÇOKS
GEBAES
«
§ 1.® Esta conta receberá amiualmeute o cre dito correspondente a 1 % do dividendo distri buído nos accionistas.
§ 2.® Na prestação destes soecorros a Direcção deverá considerar o .tempo e o merecimento dos serviços da empregado scccorrldo.
lançada em livro proprio,
saldo desta conta reverterá para o activo, salvo
§ 3.® No caso de liquidação dn Companhia, o applicacão outra que fôr determinada pela As-
Os incêndios de Fevereiro nesta Capital Durante o mez de Fevereiro do corrente annO
o Corpo de Bombeiros prestou 20 soecorros assim Art. 51. Nos casos omissos nos presentes Es
tatutos, recorrer-se-á aos prlncipios de direito que regem ns sociedades anonyuias e os que regulam
O contraeto de seguros, natureza e condições dos riscos.
discriminados:
Incêndios grandes
2
" :• " "
médios pequenos insignificantes
2 2 13
"
em
automóveis
l
Somma
20
niSPOSlOüES TRANSITÓRIAS
São mantidos nos seus cargos, por todo o pre sente exercício, os actuaes membros da Mesa da Assemldéa Geral, os Directores e Hupplentes, e,.
Iboâu assim, o Conselho Fiscal e Supplentes.
léstia, para o trabalho consecutivo.
quelles para que fôr solicitado e ouvido, lavraudo-se de tae.s reuniões imia acta especial, que será Art. 47. Os inemb3*os do Con.selho Fiscal serão üimualmente eleito.s e ijerceberão vencimentos
TITULO
aj de 8 %, nos aunos em que a receita fôr insiiffieiente para isso;
tender convenientes.
Art. 46. Além desta funcção, o Conselho Fis cal exercerá as attrilniiçõe.s e.stabelecidas ne.stes
1921 e 15.589, de 29 de Julho de 1922".
concorrer com ó
dendo:
piinhia e suggerir as medidas e alvitres que en
seu impedimento.
Pareceria, por isso, contraditório pretender-se
Esta ultima parte da operação não tem como escapar do imposto sobre a renda, "ex-vi", do dis posto nos decretos ns. 14.729, de 16 de Março de
Bahia, 23 de Fevei"eii"0 de 1923.
Locaes onde foram prestados:
Estabelecimentos commerciáes ou industriaes. Prédios occupados pelo Governo, Socieda des, etc
11 1
Residências particulares Em automóveis
^
;. .
Somma
7 1
20
Francisco José Rodrigues Pedreira. Causas:
José Maria Souza Teixeira. Bernardino Vicente D'Ara.ujo.
Imprudência ou descuido Explosões Fuligem em chaminés
l 5 2
Curto-circuitos Joaquim Ixipes Cardosq.
•?
.Ignorados .
,....
9
seuibléá Geral dos accionistas. José Joaquim Vieira Lopes.
Somma
20
JORNAL DE
JORNAL DE SEGUROS
Livros novos
23
Associação dos Empregados no Commercio do Rio de Ja neiro.
(Conclusão) transporte
Voltando agora as vistas para o Brasil, veri
Géographia Commercial — Lin-
Realizou-se no dia 7 do corrente a brilhante
tornaria improficua essa lavoura. No Perú, porém,
ficamos ser, de todos os paizes, o que possue area
Xavier —■ Jaeiutho
festa com que a As.soeiacão do.s Empregados no
existem alguns valles fertilissimos banhados pelas
mais vasta e clima mais apropriado á cultura in
Commercio do Rio de Janeiro comuiemorou a pas sagem do 42" iiimiversario da sua fundação e também a posse da sua nova Directoria para o
aguas de rios que
tensiva do algodão.
úolpho
Ribeiro dos Santos, editor.
O incansável editor que é o Sr. Jaciutiio Ri beiro dos Santos vem de prestar mais uni rele
vante serviço aos estudiosos, editando a Gcooraphia Couimerciul, do professor Lindolplio Xavier. O compêndio em questão é daquelles a que cabe com justa razão o logar commum de que vem preencher umá lacuna. Innumera.s «ram jã as obras que existiam
sobre
SEGUROS
o assumpt^mas nenhuma
exclusivamente
dedicada ã géographia econômica e commercial.
Os compêndios de géographia geral existem
em abuudancia por abi, tocíos amxdamente desen volvidos, principalmente na parte de géographia
pbysica e isto tanto nos que são destinados ás clas.ses elementares
como aos
cursos
secundários.
A géographia econômica sempre foi .tratada superficialmente, em nossas escolas. Isto, aliás,. Sc exidicava pela falta de livros sobre o assumpto. Entretanto, o estudo da géographia já não deve actualmente limitar-se á fastidio.sa e errônea
praxe de decorac;ão systematica duma infinidade de iiccidentes physicos de mininia importância, duma techuologia interminável que sobrecarrega a memória dos nossos estudantes sem grandes
vantagen.s para a sua educação e para o emprego das suas actividades, futuramente.
O profes.sor Lindolpho Xavier, que ha alguns aniios lecciona a matéria no Instituto La-Fayette,
comprehendeu minto bem a falta que fazia um compêndio nessas condições. Os seus graiide.s conhecimentos do assumpto ahi estão claramente estampados nesta Géographia Coiionereial que o livreiro Jaeiutho em boa hora editou.
"\'asado numa linguagem clara e sinthetica,
completamente niodeniisado, trazendo os ultimes dados estatísticos sobre a economia de todos os
Também
bienuio de 1923-1024.
Com a presença de grande numero de nssociado.s e de iiinumeros eouvidaclns, que enchiam literahnente o Sftiião de honra da assembléa, gar
ridamente ornamentado, o Sr. Raul Villar. presi dente da Directoria cujo mandato se fiiidára, de clarou aberta a sessão da assemblõa geral con vocada para empossar-se os novos directore.s, con vidando em seguida o Sr. Victoriuo Jloreira, presi dente da Assembléa Deliberativa, a assumir o seu
na
Bolívia,
o
custo
convergem
de
para o Pacifico,
onde a lavoura algodoeira é altamente remunera-
Não exagera quem affirmar que desde o ex
dora. Esses valles, porém, são limitadíssimos em
tremo norte, até S. Paulo, o Brasil possue uma
numero e restrictos em suas areas;
e as condi
area superficial que talvez exceda de 30.000.000
ções topographicas não permittem a expansão da
de hectares, apropriada tanto quanto é possível
area que já se acha em cultivo, e onde se produ
á cultura intensiva das melhores especies de al
zem algodões de
godão, porque nessa grande
fibra longa muito
apreciados
extensão territorial
para a mistura na manufactura de tecidos de lã.
a fertilidade do solo e as condições climatericas
Em vista do exposto, é. forçoso reconhecer-se que existem condições adversas, de varias catego
são essencialmente favoráveis á sua lavoura.
rias, a remover, antes que se possa contar com o
E conhecidos, como são, os processos sclentificos, por meio dos quaes o agronomo tanto
Depois de um lindo discurso, o Sr. Victoriuo ■Moreira empossou a nova DRectoria e os mem bros do Conselho Deliberativo, coustituidos da se guinte fôrma:
augmento rápido da lavoura algodoeira, em qual
pôde augmentar o
quer daquelles paizes. Parece, também, que uma
como aperfeiçoar-lhe as fibras, bastaria ter-se a
das causas que têm Impedido maior desenvolvi
precaução de conservar a pureza dos typos cujos
Directoria — Presidente, Samuel de Oliveira; vice-presidente, .\rthiir Ozorio da Cunha Cabrera; 1" secretario. Augusto Rhode da Silva; 2" .secre
mento da lavoura do algodão, encontra-se na falta
de garantia do preço a que poderão os lavradores
característicos se fixassem definitivamente, e se exercesse o necessário controle na distribuição
cargo.
tario, Rodrigo Moreira César; 1" thesoureiro, Arthur
de
Messeder;
Castro;
1°
2"
thesoureiro,
procurador,
Alberto
Pedro
de
Coelho
Magalhães
"Corrêa; 2° procurador;-Houorio José Rodrigues; director de As.sistencla Clinica, Antoniq Palhares Vianna; director do Curso Commercial, Clfristo-dolindo de Moraes; bibllothecario, Joaquim da Costa Ríimalllo Ortigão. CoinmissõGS do Conselho — Manoel Mouço e Silva, Francisco Doti, Jovino David do Valle, Luiz
Pereira da Ro.sa, Augusto Araújo, Alfredo
Ber-
nard Pinho, Antonio G. de Carvalho, José Falcão Faria, Adolpho I^nzoski e José (íomes de Souza. Falaram em seguida os Srs. Samuel de Oli veira e Raul Villar, findo o que a senhorinha Fru-
goni. a convite do presidente da assembléa, A'ictoriiio- Jlorcira fez entrega dos diplomas
Sr. de
socios bemfeitoves e beuenieritos a diversos asso ciados.
Terminada
essa
paizes, ii Géographia üominerciul do professor Lin dolpho Xavier 6 um livro indispensável aos nossos
se.ssão da as.sembléa,
estudiosos.
orche.stra.
cerimonia
foi
dando-se
então
encerrada
a
começo ás
dansas, que .se realizaram ao som duma excelleute
Vender, sem
prejuízo, o producto do
seu labor.
Evidentemente, foi por se convencerem disso, que depois de terem dispendido alguns milhões de
timular o augmento da producçâo do algodão, nos
para garantir a producçâo econômica do algodão,
dominios do seu Império, resolveram garantir aos
em grande escala. A lavoura algodoeira não en
lavradores um preço minimo pelo algodão que produzissem, facultando-lhes, ao mesmo tempo,
volve trabalho fragoso; mas exige abundancia de braços baratos, transporte fácil e também bara
outros auxilios, Inclusive financeiros.
UOUIOACOIS lHMeDIATA5 A DINHEIRO SEH DESCONTO
Capital realfsado — Rs. l.2OO:OOC$O0O
e a excellencia do clima não bastam, por si só,
to; duas condições que não se encontram no Bra
Em abono desta proposição, frisamos, com a
sil, na razão directa 4a extensão territorial que
devida emphase, os pontos seguintes:
offerece todas
3-)—Apôs investigações conscienciosas instituí das pelo jornal inglez "Chronicle", o profis sional encarregado desse serviço recente
cultura.
mente affirmou que dentro do Império Britannico, o único paiz em que talvez fosse possível elevar de 2.000.000 de fardos a pro
Mesmo a
as demais
cultura
possibilidades
sómente de
uma
á sua
sexta
parte dessa area, ou sejam 5.000.000 de hecta res, occuparia -900.000 famílias de seis pessoas
cada uma, ou seja um total de 5.400.0.00 colonos que teriam de empregar-se quasi exclusivamente
ducçâo annual de algodão, era o Hindostão.
na lavoura algodoeira.
Mas para isso seria necessário emprehender
Esquecem-se os que inquinam de limitadís sima a producçâo algodoeira do Brasil, em vista da extensão territorial de que dispõe, de que em
tanto carece a região do Sinde, e se garan
AHODmTAXAS
de sementes, para que, dentro de poucos annos, os algodões brasileiros fossem vendidos pelo seu justo valor, em relação aos de outras procedên cias, nos princlpaes mercados mundiaes. Mas a extensão da area, a fertilidade do solo
tisse aos prodüctores 12 pence por libra, ou sejam cerca de Rs, 3$628 o kilo, aò cambio
S/ede3Íio-dÚQ
do algodoeiro,
libras esterlinas e muitos annos de proveitosa experiência, sem- conseguirem o fim collimado, que as Associações creadas na Inglaterra para es
a execução das obras de irrigação de que
TELEPHONE
rendimento
matéria de lavoura só pôde e deve plantar quem disponha de braços precisos para colher as sa
fras. E que. se por um feliz acaso, o Brasil pu
actual.
b) — Que não obstante a garantia de preços mí
desse emprehender a producçâo de 10.000.000 de fardos de algodão, o que aliás seria facil, sómente
NORTE
nimos de um shilling e seis pence a libra
de peso, o que corresponde a Rs. 5$628 o
em 5.000.000 de hectares de terrenos, os preços
6917
kilo, ao cambio actual, a Austrália só poderia produzir algodão em quantidades apreciá
30.000 colonos na região onde as condições
dos mercados desceriam fatalmente, para menos de metade dos que regulam hoje. Do' ponto de vista economico fica-se na du vida de que lado está a razão: se da pai'te dos
climatericas permittem
prepostos das industrias de fiação e tecelagem de
veis, quando
se
conseguissem
dão: em Queensland.
fixar
a cultura
uns
de algo
Manchester, quando concitam o Brasil a produzir
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
24
fornecedores permanentes dos principaes centros
muito mais algodão do que estamos produzindo,
sem o que, dizem elles, haverá fome de • algodão;
manufactureiros mundiaes. Neste sentido, é justo
se da, parte dos prepostos dos industriaes de "Win-
assignalar os louváveis esforços que têm sido fei
-terhur, na Suissa, que desde ha alguns mezes vem
tos pelo Ministério da Agricultura.
25
Companhia internacional de Seguros
exhortando os fabricantes de tecidos- de" algodão
Mas digamol-o sem rebuços: temos também
Relatório apresentado na Hssembléa Geral dos Srs. accionistas, em
• mundlaes a não perderem a calma, assegurando-
necessidade de nos prevenirmos contra o inimigo
sessão de 28 de Fevereiro, de 1923, correspondente ao
Ihes, com dados estatísticos reputados de fonte insuspeita, que ha algodão de sobra no mundo consumo
mais temeroso que, pelo seu jogo, torna precário .0 mercado dos artigos de primeira necessidade.: — o especulador desabusado.
bastante
Se não organisarmos a defesa econômica da
Rematemos, porém, as nossas considerações,
expostos ao azar" da especulação infrene. Essa es
accrescentando que o Brasil tem necessidade de
peculação, quando não reduz á penúria lavrado
ferentes aos negocies da Companhia no exercício encerrado em 31 de Dezembro, de 1922, segundo
premunir-se, com a necessária antecipação, e pre
res abastados, leva ao mais completo desanimo
anuo completo das nossas operações.
parar-se para augmentar a producção do algodão; .para isso, porém, ê^-^orçoso manter um serviço entomologico em continua vigilância, prestes para
os remediados: é essa instabilidade que precisa
inteiro
para todas as
actual,
as
quaes,
exigências do
dizem
elles,
são
de 1922.
algodoeira, ficaremos
para
sempre
r"
Em cumprimento das disposições legaes e do artigo 39 dos estatutos, vimos submetter á vossa apreciação e julgamento, os balanços e contas re
a defesa contra possíveis invasões das innumeras
O que entendemos por defesa econômica, não é, como em geral se presume, elevar os preços
pragas e moléstias de que é susceptivel o algo-
de matérias primas ou artigos de primeira ne
ainda.
doeiro. Isto, mesmo com a pouca producção de
cessidade, a níveis absurdos: nem tampouco cul
Observamos como sempre a mais rigorosa selecção nos riscos offerecldos, recusando não pe
hoje: figure-se o que deveria ser feito, se tivesse-
tivar o algodão, ou outra qualquer matéria pri
mos de cultivar 5.000.000 de hectares ..^esta
ma, com a exclusão de productos alimentícios,
malvacea.
Somos os primeiros a reconhecer que preci-
simplesmente por ser o preço garantido pelo Go verno. A verdadeira defesa deve cingir-se a me
.samos produzir muito mais algodão do que pro
didas praticas que podem resumir-se, quanto á la
duzimos hoje, e reconhecemos a necessidade de nos organisarmos para conquistar a posição de
voura algodoeira, nos termos que exporemos em
outra opportunidade.
j-. simuo ia Costa.
quena parte, ou por insufficiencia das taxas, ou • pelo lado physico ou moral.
Continua infelizmente a insensata guerra de
taxas que, afinal poderá redundar no proprio pre juízo dos Srs. segurados: felizmente já ha um grupo de Companhias que se empenha em norma lizar essa perigosa anormalidade.
Os sinistros liquides pagos por esta Compa nhia neste anno social, montam a 308:151?760 no mostrando uma porcentagem de 49,62 %"sobre os prêmios líquidos. Esta porcentagem que em
6:0408832
utensílios
50 % depreciação da conta de fun o
saldo
sado mais de
líquidos baixou este anno consideravelmente, con
13 mil contos
•para o novo exercicio, devido ao esperado augmento de producção e devido á maxima economia
A porcentagem das despezas sobre os prêmios
tando a Directoria com uma- nova diminuição observada, pela qual, porém, nunca, deixará de.
As operações do anno passado deram um çt%cedente de 173:7788073, contra 128:089?957 em 31
incêndio, tran
de Dezembro de 1921.
sportes em estra das de ferro, ma-
Accrescentando ao excedente acima
a conta de lucros suspensos que passam- para o exercicio seguinte
^
' CMF3I-FAL.
•3ppo."ó"õõsooo
Tel:
apontado de
.-
sos sobre o capital realizado mostra as seguin tes cifras animadoras:
1920 1921 1922
DA
AGEirsJCIA
GERAL.
RUA MARECHAL FLORIANO, 225 - sob.
Os lucros suspensos de 1921
,.
A reserva de riscos de fogo não ex pirados em 1921 ; A reserva de riscos marítimos não
-
.Contando .esta -Directoria^ .com um progresso coutluuo, baseando-se na solida base das opera ções desta Companhia''.^ na. confiança que sem pre mais inspira aos Srs. segurados, ousa ma nifestar sua convicção que em Ifihs-.do: exeTCicio agora começado, será possível prijpor a começar com a distribuição de dividendos entre os seus
savel por meio -de xeservas completas e suíficien^ tes para .enfrentar os compromissos assumidos. . .. Cabe-nos,. por. fim, informar-que foram lavra dos no decurso do anno 21 termos de transfe rencia, representando 292 acções. Rio de Janeiro, 26 de Fevereiro de 1923. —
RIODEJANEIRO
===*
H. Meissnes. ~ O. Metz.
PARECER DO CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal, cumprindo o disposto np
Alcançando um excedente total de.
Empreza, relativos ás operações do anno passado
173:778$073 1:089$957
encontrando tudo de perfeita ordem.
115:0008000
sèrvas technicas completas, no curto espaço de deus e meio annos, reconhece o critério o zelo e a aotividade da mesma, depositando neW toda
12:0008000
301:868$030
Congratuia-se com a Directoria pelo resultado alcançado, tendo esta 'Conseguido formar as re-
a sua confiança.
,
considera-se sã a base do negocio em gei.el,
assm, como em boas condisões as operações da que propomos applicar da seguinte
fnTuro
fôrma:
Reserva para sinistros de fogo e marítimos pendentes
i..
Reserva de prêmios de fogo não ex pirados em 1922
===
, 5,282 6 % 13,373 -% - 25,404 %
te o balanço, a escripturação e os documentos da
NORTE 6890 MARISTELLA
SUS-AGEirsJCIA
. . ..
artigo 21 dos estatutos, examinou minuciosamen
expirados em 1921 de Maio de 187Q.
:...
necessária das suas operações.
contra riscos de
r-r. -i Bi m/ím
de
301:8688030
sofirer a "fiscalização rigorosa e absolutamenté . A .Directoria,
Autorízfida arufKflonappürÜecrcio N? ''i52f) de
23:3718928 5828780
dação e installação levando
meiro lugar a. consolidação do capital respoo'
ser considerada como toda normal.
ritímos e fluDiaes, roubo, etc.
e
31 de Dezembro de 1921 era de 48,96 % pôde . accionistas,,.embora respeitando sempre em pri
capital reali'
Effectua seguros
moveis
A porcentagem das reservas e lucros suspen
ramo terrestre e 257;148$985 no ramo marítimo, Reservas e
10 % depreciação em
A arrecadação de prêmios brutos é de
2.121:716$455, contra 1.498:834$446 no exercício anterior, demonstrando que conseguimos ampliar a nossa esphera de acção, contando-se que a cifra que o proximo balanço aocusarà será maior
mos combater.
7:4988884
Reserva estatuaria
Srs. Accionistas:
producção
limitadas.
3.° exercício de primeiro de Janeiro a 31 de Oezembro
Reserva de prêmios marítimos não expirados em 1922
;
Reserva legal (decreto ■ 5.072)!!! >!
o„rl
^
" Wo^P^rtlade o seu ®
lie Bejam
30:0008000
rurel? actoscomo da Directoria, as ™contas apresentadas,OSassim
200:0008000
excedente, proposta pela mesma.
também a distribuição do
Rio de Jaíieiro, 26 de Fevereiro de 1923 —
25:0008000 9:3738606
stituiçao do Sr. Hans R. stoltz (ausente).
JORríAL DB SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS BALANÇO GERAL EM 30 DE DEZEMBRO DB 1922
BAIiÀNÇO GERAL EM 30 DE DEZEMBRO DE 1923 ACTIVO
. .
BESUMO DA OONTA DE LtrCBOB B FEBDAS EM 30 DE DEZEMBRO DE 1922
,. „
1.800:000$000
êS"» da Direotoria'
Delito
1.820:0005000
Credito
Apólices da Divida Publica (600) sendo: Prêmios de fogo
Prêmios maritimoe
i.:
Renda do capital Restituições e canceliações — Fogo e marítimo Sinistros de fogo pagos Sinistros marítimos pagos
—
1.452:267?780
—
669:448?675
— 90:888$632
78:G92?249
308:151$760 257;148?985
Reseguro de fogo e marítimo Impostos Federaes, Estaduaes e Municipaes Honorários dà Administração Ordenados e gratificações aos funccionarlos
r-.
174:158^79
pediente, etc. Despezas de operações de capitães
89:461^500 242?065
Excedente
i ^
Correspondentes no Paiz
173:778?073 2.200:408¥704
! ü!i"!".i i"!'.!;;!!!!!!!!1
Correspondentes no extrangeiro Depositados noa Bancos do Paiz Depositado nos Bancos extrangeiros
891;746$G00 43:756$000 55:000$000 116:076¥520
Commissões de fogo e marítimas Despezas geraes feitas por telegrammas, alugueis, annuncios, sellos, ex
Juros a receber
607:672¥000 27Ío22¥856
20^*7875139
206-5185129
204.787$139 100.8855166
Agencias e succursaea
~
Apólices a cobrar
—
206.518Ç129 «51-0825184 651.0825184 45960
Estampilhas 6 sellos
—
Moveis e utensílios
"
Fundação e installaçào 2.200:408?704
82-:OOOrOOO —
_
Quota de avaria grossa a receber 3.559:3195898
Excedente de seguros e capitães em 1922 Lucros suspensos 1921
— H
Reserva da riscos do Togo nUo expirados om 1921 Reserva do riscos marítimos não expirados em 1921
iiK-onnsnno
ioÍa/
Rio de Janeiro, 30 de Dezembro de 1922. — Dlrector-Presldente,fferwiímw Heissner; Dir^ctorSeçretariP, Carl Metz; Çontatlo|', Qçtavio Fíjrídi
"
le-wl
BALANÇO OERAL EM 30 DE DE2EMBRÔ DE lOâô g&ldo aÍBÍSã5ÍÍrèÍ etfi Si=^â=i9âi
| | | j| | | r| lI
PfvpHM i I i I
DO BALDO DIBPONlVSL SM 81-12-1922:
mm m mtmi««iw i maritiiiios
Reserva de premiog de fogp não §?;pir6tl08 em 1922
i..
Reserva de promios marítimos nao expirados em 1922
Reservei ostatuúrla
M:66()$ooo
200;000^000
Imposto de Fiscalização a pagar
r t f t !f! t; r! {
SOiOOQÇOOO 3i020s000Ç000 4525944
gpmmWPB ft pagar
TMQfiSBfli
yiOOOiOOOÍOOO
'
Imposto do 6 % a pagar
^n-ai^stíoü
Reserva legal (Decreto n. 5.072)
V !!! 1!!! MI n M •,, < t < < > t t 111 > ■ 1111 ■ 11 > i
Títulos cauclonados
l:B0lí909
iLsssísis
Correspondentes no extrangeiro Reserva para sinistros pendontos, fogo e marítimo
— —
222:6135349 â0:000$000
Reserva para riscos marítimos não expirados om 1922 Reserva para riscos de fogo não expirados em 1922
^ —
25;000|000 200:0005000
— —
21:8975135 5825780
': -'rUTP"'
IO 54 (líprsclasao nos moveis e utensílios 50 % depreciação na c/de fundação e installaçào Lucros suspensos em 1922 301:808¥030
301:8681030
RIO de Janeiro, 30 de Dezembro de 1923. — Director-Prfilldente, ffermmn Mcissner; Director-
Reserva iegal (Decreto n. 5.072)
i ...,,
RoBorva Estatuarla Lucros suspensos 1922
27t871$41d
Socretarlo, Oarl Melz; Contador, Octavio Faria.
" Rio de Janeiro, 30 de Dezembro de 1922. Secretario, Carl Metz; Contador, Octavio Faria.
> '
8.65d:-319$898
Director-Presidente, Uermann Heissner; Dirlector-
ElEfflHEBH Capital subscrlpto: $ 3.000:000.00 C/!.
Capital realizado: $900:000.00 c/t.
Àulorízida a funscíonar pelo Dscreto n? 14.9'5 da 15 da Ipcito da 19!1 == Séde: BUENOS AIRES —
Tel. NORTE 2589
Endereço Telegr. "Indemnisadora"
Rua da Quitanda, I2Ó — Rio de Janeiro
DEPARTAMENTO DO BRASIL Reseguros de fogo, maritioiQS e ferro viários » <=> c? » Capital realizado no Brasil Rs. 6S0:000$00O
I. da llfanilega n; i T, sala dos fondos — TelepliODt llotie 3216 — indei. íeiegr. RIO
OE JANEIRO
ÍORNAL CÊ.SÊGtJROS
28
29
JORNAL DE SEGUROS
Bombeiros fHaritimos
Dr. Augusto Vergue de Abreu Fallècèü "no" fliã'6 do corrente, na Bahia, o Dr. Augusto Vergue de Abreu, illustre magistrado
que durante longos annos exerceu a Vara Cível na
Apezar de ser recluziclo o uumero de incêndios
,capital daquelle Estado."' Figura brilhante da-magistratura bahiana o
occorrido.s u bordo, aiudii cissim luio se justifica,
vão rapidamente substituindo. E' quando ardem os molbes que as lancbas de incêndio têm de
qüc o nosso heroico Corpo de Bombeiros não pos
abrir caminho nos intervallos entre as pontes em
extineto publicou vários trabalhos que foram tran-
sua uma secção de bombeiros marítimos, appa-
charamas ou onde os iuflammaveis ardem, en
relliada com todos os recursos, modernos.
frentando iuuumeros perigos.
scriptos na revista Direito, desta capital,, tendo
sido também um mavioso poeta e um orador
aggravada como é, qiiasi sempre, pela Impossibi
Ha pouco tempo uma destas lanchas ficou en volta nas cbammas que se seguiram a uma explo
lidade de soccorro.
são num dos molhes da cidade, conseguindo- pôr-
O incêndio a bordo é uma cousa medonha,
.Üuente. , _ Promotor e Juiz em varias cidades da Bahia o illustre extineto era filho do desembargador Luiz
Jac.intho, Yergnè, de Abreu e possuía aqui no Rio
Mesmo dentro da bahia já temos assistido
se a salvo empregando uma das suas bombas que
sua velha mãe e Jrmãos, entre os quaes o Dr.
a catastrophes tremendas como aquella da barca
lança um jacto de agua' em fôrma de manto, com
"^■'erceira", de triste memória.
o qual se protegeu.
Somente quando atracadas ao cães podem os nossos, bombeiros prestar ns seus soccorros ás omba]'cações sinistradas, soccorros relativamente
pecializada, oude a velocidade e a estabilidade se
Pedro Vergne de Âl^reu, Inspector Geral de Se guros. A' illustre família enviamos sentidos pe-
í
za.mes. ,
mínimos, pela faltá de apparelhamento adequado.
Jornal de Seguros de Lisboa^
í
'I
do fogo é uma cousa terrível. Os americanos, sempre práticos, resolveram
Redactor-chefe: ALVES DE AZEVEDO
crear então as esquadras de bombeiros marítimos, dotadas de possantes lanchas de incêndio.
AV. GOMES PK!£i:iUA-r-l.i.sbôa
Representante: J. NUNES DA ROCHA ItUA
Em Nova York, onde o uumero de molhes e pontes sempre agglomerados ó immenso, a ameaça
■
MXRRCHAL ELOKIANO, 215
. TEL. 6890 NORTE-RIO D.E JANEIRO
-V venda em todasas boa? casas
Seguros
S6i)s: ROA PRIMEIRO D£ MARÇO N. 37
Companhia de Segnros Lazo-Sai Americana
1.000:0009000
penso;;. e Reserva de lei
1.410!407i92(t3 200:0009000
Deposito no Theaouro Federal. Sinistros
ss
0,604:0629000 §s
elonistas
Denosito Do.Tbesonro Nacional
-
as embarcações. Guiar uma lancha
porto
em Fevereiro e que nos foram • gentilmeúj^e for
1
como o de Nova York, sempre repleto de embar-.
i
cações, é tarefa tão arriscada como dirigir os au
necidos pelo Corpo de Bombeiros, vê-se que dos 185 sinistros de 1922 apenas 8 occorreram a bordo.
Segundo os dados estatísticos que publicámos de
incêndios
num
' Isso não impede, porém, que os nossos bom
tomóveis de incêndio nas ruas da cidade.
A vida da tripulação de uma lancha de incen-
nabara e que muitas outras se espalhem pelos
díoá é uma vida peiioaa, cheia de perigos.
Nova York é um
porto onde ainda
beiros-possuaih uma lancha de incêndios na Gua
existem
pontes e molhes de madeira, que as autoridades
portos do Brasil, prestando os relevantes serviços que" têm prestado na América do Norte.
200;000$00p
desde h .sua fon-
daçftu
1.075:0009000
Opera em SEGUROS TERRESTRES de ^ prédios, estabelecimentos, fabricas,; offlcinas, §5 moveis de residência particular,, mercadorias g2 em transito pelas estradas de ferro e outros 88 rlsces terrestres. gg
Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vapo- §§ res, navios a vela e outras embarcaQties e fg bem assim mercadorias embarcadas, fretes 8S de navio, etc.
og
Aceita procuração para administrar bens ͧ
I
MAGALHÃES & C.
— Caixa do Correio n. 1.039. Telephone: í? .^ro^te dca — Codigo "Ribeiro",
Directorla: J. L. Gomes O. Assampçfio
51, Rua Primeiro, de Março,51
§|
s Octnvlo Ferreira IVoval — Agostinho Teixeira |g
|h
^SSSS8SS38S»8S88SS83ã3ãS^SSãSSSSSSS83SSSSS8S3SSSSSSS3ãSãS^§8.
Telephone IN. 5634 • Rio de Janeiro
pasta da
l''"azenda
o
ROeHA
Corrector de Mercadorias
If. OKSÃO PBDUO, 48—Tel. Norte 2015
autorização contida no de
n. 8.864, de 2 de Agosto de 1911, isto é, que permitte á Alliance Assurance Company Ltd. esten der as suas operações de seguradora também aos seguros terrestres. 5
Ainda no mosnío decreto F5. Ex. aiiprovou a
A
83
Bepublica, i:.s.s'gnou im
{lecrcto que amplia n
1
s*
Endereço Telegraphico: "VAREOISTA.S" 2^
RÜY NUNES Oa
O Dr. Arthnr Bevnardes, illnstre presidente da
juros de apólices e outros .-títulos "de renda, |í mediante módica commissâo.
.Alliance Assurance Company Limited
Representantes geraes no Brasil:
de qualquer natureza. Inclusive cobranças de ?2
g Novaes.
de terra nos sinistros nos molhes ou nos cáes.
0
Capltál realizado no Brasil... l.000;000$000
pagros desde a sun
Entrando em acção, a lancha pode lançar um
jacto d'agua em forma de manta,"o que lhe per-^
chommas se propaguem ás embarcações.
S£DE em LISBOA
ftindaçílo Dividendos distribuídos iios oc-
armas de fogo rápido.
longo silvo especial, que faz afastarem-se todas
Rio de Janeiro — BRASIL
• rapKnl realizado Fundp de Reservn, Lncros sus-
presentando òs grandes tubos vertlcaes e a ^orre dagua o armamento pesado e as mangueiras as
tro, facilitando a extincção e impediridovqúe aa
0«
FUNDADA EM 1887
O apparelhamento da lancha de incêndios é muito semelhante ao de um nivio de guerra, re
mitte localizar o fogo num determinado perirne--
iieíii CompartHfa
trazem a agua através dos tubos vertlcaes, liga dos ás mangueiras de que o convés está providò.
Dotada de grande velocidade, a lancha de in
h ss
devem combinar perfeitamente. Ella está cheia de possantes motores, caldeiras e bombas que
cêndios a ocorre logo ao local do sinistro, com um
o»o«oao«o*o«o*o*o*c*o«o«o*o«OKiio«o*o>u*o»o«o«a*3«o*oo«o*o*u»ci5f!
cii
A lancha de incêndio não soccorre só o navio
incendiado, mas, provida como está cora bombas poderosas, auxilia efíicieiitemente os bombeiros
A lancha de incêndios é uma embarcação es
1
1
iUeiaição
d<is
Estatutos
da
conceituada
compa-
iibia, <iue tanto tem • concorrido para o prestigio da
imUistria de seguros em nosso paiz.
CommissQfiaclo de flDarias das Companhias
Porluguezas de Seguros
'
Kna Marccliai Bloriaiio Peixoto, 225. sob TEL, NOR lE 6890
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
30
"Nova lei o Begnlamento do Sello"
ai
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS
Uma instituição heneniBrita
SEGUROS marítimos E TERRESTRES
N5o ha, em nossos meios juriâicos, quem des conheça os relevantes serviços que lhes tem pres
tado o editor Jacintho Ribeiro dos Santos publi
A
Assistência da Colonia Portugueza do Brasil
aos Orphãos da Guerra coinmemorou a data de sua fundação.
cando a série de obras que compõem os FobmuLABios Jacintho.
Ainda agora acaba de ser posto á venda a Nova hei e Regulamento do Sello, de autoria do
nemérita Brasil.
instituição da colonia portugueza
do
Constituíram a mesa que presidiu a sessão, a
no assumpto, porquanto é elle funeeionario do Mi
convite do .Sr. Duarte Leite, os Srs. Affonso Vizou, Visconde de Moraes, Visconde de Avellar,
nistério da Fazenda.^Não é, pois, de admirar que o livro seja um excellente repositório de tudo
Coinmencladores João Reynaldo Coutinho e Ri beiro Seabra e Humberto Taborda, tendo este, em
quanto se relaciona com a lei do sello.
Nelle estão compendiadas as derradeiras al
terações que se tôm feito na lei e regulamento do sello, trazendo além disso annotações preciosas dum mestre no assumpto, como é, incontestavelmente, o Sr. Duarte Ribeiro. Dotou-o ainda o autor dum interessante e mi
nucioso Índice alphabetico e remíssivo, o que facdita sobremaneira o seu manuseio.
Assim, pois, é elle um livro indispensável nas repartições e em todos os estabelecimentos commerciaes.
"Estou* convencido de que a nossa situação industrial melhorará muito — escreve o sr. Blake more — e, comquanto levando na devida conta a
importância dos nossos mercados europeus ante
riormente á guerra e a situação difficil dos mes mos neste momento, podemos dizer, todavia, que
são cada vez melhores as perspectivas quanto aos nossos domínios do além-mar, ás colonias da
Corôa e as demais dependências. E não se deve
rá esquecer que, logo aos primeiros dias do anno corrente, os nossos domínios de além-mar lan
çaram grandes empréstimos na praça de Lon dres, com o fim de promover o desenvolvimento
dos seus meios de producção. Na maioria dos casos, esses empréstimos foram rapidamente co
bertos, e agora, que ha vários planos traçados, fora.m feitas grandes encommendas a varias fir mas da Grã-Bretanha para a montagem de fa bricas e fornecimento de machinismos e essas encommendas prosegulrâo á proporção que fôr tomando maior vulto o desenvolvimento de cada colonia ultramarina.
Os mercados estrangeiros do mundo — menos 08 Estados Unidos — estão desenvolvendo cada
dendo
200$
80$
270$
4$$00
Argus Fluminense
700$
700$
1:550$
55$000
Brasil
100$
60$
30$
3$000
Confiança
200$
200$
160$
10$000
Garantia
10$00G
Anglo-Sul-Americana
Rio
300$
250$
80$
100$
trabalhos effectuados.
Integridade
200$
70$
Finda a leitura foi feita a distribuição de diplomas a vários beneméritos presentes e também de duas pequenas bandeiras de sêda, do Brasil e Portugal, offerecidas aos bravos aviadores Gago
Internacional
500$
200$
¥
Lloyd Industrial Sul-Americano
200$
50$
50$
¥ 5$000
200$
80$
110$
9¥600
. 100$
60$
35$
seguida, lido o relatório da Dlrectoria sobre os
e Sncadura, quando aqui chegaram, e que estes
LIoyd Sul-Americano Minerva
Nacional de Seguro-Mutuo
haviam destinado ao presidente e vice-presidente da commissao de recepção, Srs. Visconde de Mo
Previdente
raes e Affonso Vizeu.
Previsora Rio-Grandense
Mutua
—
~
3$000
—
¥
40 %
—
1:000$
1:000$
1:621$
500$
200$
$
¥
1:000$
600$
$
¥
Guimarães, que foram vivamente applaudi^s, en
Stella
200$
100$
$
cerrando
União dos Proprietários .'.
100$
100$
180$
61000
União dos Varegistas
200$
200$
385$
12$000
Urania
100$
40$
¥
1:000$
1:000$
2:200$
$
$
$
$
$
$
Americana
¥
$
$
Amphytrite
$
$
$
^00¥ 100$
56$
$
100$
$
Esperança
$
$
$
o a partir de então uma reducção considerável de
Fénix (Phenix)
¥
¥
12 pontos. Basêa elle isto na apreciação do valor da libra esterlina na América, "o que facilitará
Fénix (Phenix Pernambucana) .......
1:000$
¥ 800$
¥ 1:000$
¥ 1:000$
$ 1:000$
Eui seguida, leram as suas conferências os
Srs. Dr. Falcão de Miranda e professor Antonio então a sessão o Sr. Embaixador " de
Portugal.
O Sr. Felix J. Blakemore, presidente da Ga
sobre a situação do commercio britannico em
venda
200$
encommendas que recebe e também, um pouco, á elevação das tarifas nos Estados Unidos, com a approvação do projecto de tarifas Pordney. Se afinal pudéssemos reduzir o custo da nossa producção e, consequentemente os preços do produ-
1923, fazendo a respeito animadoras previsões;
Realisado
1:000$
O commercio inglez em 1923 cípios do corrente anno um interessante relatório
Divi
Indemnisadora
vez mais o seu interesse polos artigos hritanni003, isto devido, principalmente, á imposaibilidade em que se.encontra a Allemanha de despachar as
mara de Commercio Nacional, publicou em prin
Nom.
nete Portuguez de Leitura, a sessão solemne commemorativa da data em que foi fundada essa be
Sr. Duarte Ribeiro, e que occupa o n. XXIII da
Ultima
Séde
NOME
tugal realizou-se no dia 16 deste mez, no Gabi
série daguelleS magnificos formulários.
O autor da presente obra é uma autoridade
Vaior da acção
Sob a presidência do Sr. Embaixador de Por
cto, ficaríamos em condições de poder converter
os pedidos de informações vindos do estrangeiro em encommendas".
O sr. Blakemore predisse que o custo da producçâo será reduzido, produzindo uma baixa de
cinco lontos nos preços dos generos até março,
a reducção dos preços dos productos americanos ao consumidor; e a América é de tal importância
Segurança Industrial
Alliança da Bahia Alliança Amazônia
Interesse Publico íris
mais baratos para os consumidores, e se, com a reducção do custo da vida, não fôr immediatamente reduzido o custo da producção de artigos manufacturados, já se terá feito, todavia, alguma coisa, augmentando á capacidade de comprar do povo britannico e assim estimulando o consumo interno dos próprios artigos que fabricamos, con-
clue o sr. Blakemore.
"
Indemnisadora
Itiilo-Brasileira
^ ^®'^®®sjdade todos e valorizada a libra indubitavelmente os artigos se esterlina, tornarão
....
Basileira de Seguros
paiz, que os preços americanos de todos os gene ros facilmente se tornam o padrão dos preços
Augmentada a producção de generos de pri-
"
Commercial
como factçr dos abastecimentos de generos a este mundiaes".
..
S. Paulo ...
Lloyd Paraense Maranhense
Paulista de Seguros
S. Paulo ...
¥
$
$
$
$ $
$
$
$
¥
$ 200$
¥ 200$
460$ $
¥
Paraense
¥
¥
Pelotense
200$
55$
$
Porto-Alegrense
¥ 500$
¥
$
Rio-Grandense
^
Santlsta
200$
¥
$
$
$ 200$
80$
¥
$
¥
¥
União
200$
100$
União Fluminense
200$
80$
Sul-Brasil
Tranquillidade
.....
S. Paulo ...
¥ '
¥
40$000
¥
¥
32
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JORNAL DE SEGUROS
.'"K Vv
COMPANHIA.S BRASILEIRAS DE SEGUROS
Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres
SEGUROS DE VIDA E AC OIDENTES DE TRABALHO
Valor da acção Séds
NOMES
Nom.
Brasileira de Seguros
;
Caixa Geral das Famílias .,..
S. Paulo ...
200$
80$
Rio
200$
100$
"
200$
200$
Cruzeiro do Sul .i-....' Equitatlva dos Estadqs Unidos do Brasil
Mundial ..
^
Dlvi-
CONFIANÇA F^undadâ
$
$
...$
»
100$
? 20$
S. Paulo ... .
200$
200$
P. Alegre ..
$ 500$
$ 200$
/
V.
Rio S. Paulo
S. Paulo ...
?
$
Rio
$
?
Seguros Operários
"
100$
100$
Sul-America
"
100$
100$
Vúra-Cruz
NOME
S. Paulo ...
?.
$
Bahia
?
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Séde
1Fundação
Capital
End.^ Telegraphieo "SeguFanga" TELEPHONE 857 NORTE
Rua de S. Pedro, 38-Sob.
5
ESQUINA DA RUA DA CANDELARIA
;
—
Assurances Générales
—
—
■■
—
—
—
—
Svoi Mres [ontfa os \\im de fogOi corto circuito, ralo e soas cflnseooeocias
—
—
—
__
1861
Commercial-Union
Fénix Sul-Americano
r • • • • ... B. Aires
Guardian
_
—
—
1821
£ 43.887.580
—
650:000$
1920
£
2.000.000
7.797:300$
—
£
Hansa
—
9.000.000
u
London Assurance Corporation ...
1720
London & Lancashire
1872
Liverpool & London & Globe
1836
£ 12.000.000
SKGÜROS MARÍTIMOS K POR_
(Gnardian Assuraoce C.° Ld. de Londres)
TODAS AS ESTRADAS DE PBRKO UO EEASZL
ESTABELECIDA EM 1821
—
.
$
PreusBische National Royal
... Lisboa
,
—
—
■
■
.
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—
DEPOSITO —
—
—
—
—
—
—
—
—
SOURO 200:000$000 1917
íinion
1.000:000$
363:876$ £
—
6.517.688
RUA DO ROSÁRIO N. 60
—
vSEÜUUOS DE VIDA
Séde
AVENIDA RIO BRANCO, 9-2." SALA 274
SEDE
—
—
N. York
(AGENTES)
RIO DE janeiro
5.344:855$
—
—
YorkEiiire
Brazilian Warrant ÇompaDj' Limited
—
—
Sigres
New York Life Insurance Co
Rs. NO THE
Royal Uxchange .. .
NOME
[doitâl
PAGAMENTO —
—
—
llb. Est.-'2.000.D00 " " I.doo.obp
■
—
—
700:000$ —
—
TAXAS
REDUZIDAS
PROMPTQ 900..000:000$
—
■
1910
[apitai mlimlpts . . . [apitai leaiisado . . .
—
—
—
1809
:
—
2.000.000 $ 20.000.000
—
North British .....' . Portugal 6 Ultramar
—
—
1850
North Amepíoa
—
320.000:000$
—
i ....
Niagara Fira
—
—
—
91
—
.
—
Motor Union
£ 75.000.000
—
A GUARDIAN
—
—
1853
Manheimer
t-' V
SEGUROS CONTRA FOCO
—
Home
JAIMEIRO^^^^
—
_
^
DE
—
—
—
1824
F=gIO
Sinrstros pagos _ no Brasil
—
1.000:000$
1918
Alliance
Reservas
—
—
Adamastor .'.
Atlas
1.000:0008000 1.500:0008000 200:000$000 531:178$700
SEGUROS MAKIXmO.S E TERRESTRES
Aachen & Munich .:
Albingia
IS7â
Capita! integralisado Apólices Federães ' Deposito no Thesouro Federal . Fundo de reserva
COMPANHIAS DE SEGUROS ESTRANGEIRAS NO BRASIL :
em
Mutua
Uoyd.Industrial Sul-Americano Metropolitana
Paulista de Se|mros
Ultima
Realisado
Fundação —
Teleplione ilorte 6023 Capital
Feserva:
— —
RIO DE JANEIKO ifi
'<
Caixa Postal 779 Teleplione Norte B4:01
JOSÉ LAMPREIA
issccíaçilü á- Cci!lpffllÍ!3S Íí fel Anno
Abril i3e 1923
JORNAL DE SEGUROS
raxvco, 53 a 5\
'Revista de Seguros, Commercio e Estatística FSLJBt^lO AÇAO rs/l BIMSAL.
^iztcXot:
9a oRocíta.
Bectãniio:'
So'^'ta
'ti',
Rodaoçso e Admirtís^rsçao :
Rua IVIareoHal RIoriano Roixoto, 225 — soId« TEL. 6890 NORTE mo DH aArlElRO L.
S U IN/I M A R I O: Galeria do Segruro — Comm. Francisco José Ro drigues Pedreira. SlnlatroM
vldentc".
Inspectorla de Segriiros. (Expediente).
marítimos.
p momento financeiro Internacional
J. Simáo dr
Costa.
=
END; TE- ^ ■ í^.-'
CAIXA
=
POSTAL
=
: N. 7Ô9:
Mattos Areosa
LEGR:. ASOERA
Companhias de seguros — HalanQOS de 1922. Mercndurins nvarlndns nnm navio do Liloyd.
.Sobre n Indiiotria brilRllclra de scgnroa.
Na Iiispectorla de Seguros,
Advociicin cm scsiiroM.
"Tratado dc Seguros" — J. Simílo da Costa.
"Tratado de HCgiiros aobre a vida".
liiii brinde iitfl.
SeguroM dc nccldcntea no tralialho,
lima dndlvn no Asylo Isabel.
I'ror. J, sdmfio da CoNta.
SegnroN dc niercadoria.s por estradas de ferro.
"Prevlaora Rlo-Grandenae".
Os Incêndios occorridos em Marco nesta capital.
As liqnldavdcs pelo fogo,
.InfurmncflcK sobre ns companlilns de seguros UnvUinuos e estrangclrasi.
Onmpauhiu <*Alllniicn da Dnliln".
s
Companhia de Segruros Marítimos c Tèrrcstrcs <OPre--
/f' A O EIM X ES:
Rua Guilherme Moreira, 42
BRASIL:
PORTUGAL E PIESPANHA
Lisboa ~ Arthur Rodrigues — Pratu, 108
S. Pàulo — João Oliver Ferreira
r.
MflNÁeS
=
CODIGOS USADOS : Ribeiro, "WoHtern Uniôii, A, B. C, (5*) edição) e A. B. C.
edição melhora'da.
Florianópolis — F. C. da Fonseca Lobo
Porto ^— Mé Martins & Comp.
Porto Alegre—M. M. de Frias Monteiro Bahia — Companhia Luzo-Brasileira
Funchal — Dr. Adolpho Brazãp
Recife — Albert Cerf
CoiDiDiSSões, ConsigaaçOes, Agencias, RapresentaçOes e Conta Própria
Bello Horisonte — Jorge L. Davis Pará — J. R. da Silva Fontes & Comp.
AGÈNTBS DAS SEGUINTES COMPANHIAS DE SEGUROS:
Ife
"Alliança da Bahia", Iiaso-BríasileÍFa "Sagres" e "Interesse Pablieo"
i ar^'''s
Maclrid —- D. Angel G, de Ia Serna — Fueiicarral, 26 Barcelona — Carrera y Hijo—Estúdios 17. •"Ml
ffca
s
Ponta-Delgada — Soares & Santos Ilha 'Terceira — M. Vieira da Silva
éy PREÇOS DOS ANNUNCIOS
ASSIGNATURAS
COMMISSAiiJÜ DE ÁVAlilAS de varias coMpatihias de seguros
Brasil
18ÍOOO
Pagina inteira
Estrangeiro
2B$000
Mela pagina
Numero avulso
2$000
A asaignatura é sempre (UinuaL podetido começar em qualquer
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mez.
Quarto de pagina Oitavo de pagina
808000
—
45$000
258000 158000
Bônus ás publicações annuaeS, 10 % Infiorçõea no texto, conforme convenção.
S Toda a correspondência deve ser dirigida para a Rua Marechal Floriano ' S'
CompoBta o impressa na Bmpreza Industrial Editora "O Norté"
Av. Mom de Sft, 67 o 78
>d'íMjIúíÂm
Peixoto 225, sob. ou para a Rua Gonçalves Crespo, 17 Não se restitueiTi originaes
•, .•'yjòva
^ad(i
ft .
Jornal de Seguros Divecíor — J. Xtincs da Rocha.
EDEnoRiO oeJANEIRO
Revista de Seguros, Commercio — e Estatística
Pablieação jVlensal Secretario — 2i'eJ8on Costa.
AGEMCIAS
Rua fVfmeicD de Marco n bntrIilnbaiiláB
.pÁulo
Anno 1
ABRIL OE 1923
N. 4
e SANTOS
( COlFiCIO f>ROP
"GflüERlfl DO SEGURO III CO^BIEÍsDADOR FRANCISCO JOSÉ RODRIGUES PEDREIRA
CAPITAL
A iiitelligeiicia c a clavlvicleucia como (iotes
nobre e mais puro coraqão de homem, cuja vida
licssuíies são 110 iinlivitluo do maior valor' para
desde os seus primeiros albores foi um sulco do
o siiL-cesso superior da vicia ; se se lhes juuta a honestidade, essa vida não sevã apenas brilhante
traliallio
mais árduo e das
virtudes mais aus
teras.
no sou curso, inns será tamiiem estável; mas se
A Bahia foi o pedaço de terra abençoado
junto desses predicados a bondade fizer palpitar
onde aportou infante, em dia já remoto, este qne
as suas asas de archanjo, então vincará no meio em une se desenvolver, apparecenclo-nos, moral
é hoje o commendador Itodrigues Pedreira; abi
e socialmente, tão liella quanto iiidestructivel.
se fixou o abi permanece, agora, já galgados os primeiros degráos da aiieianidade aqnelle qne ,
por
direito de conquista o primeiro
segurador
brasileiro.
Tol-a Bahia que o viu chegar no alvoroto dos qne nos vem de loiiges paragens, a tentar a for
(Em 2.500 acçfieo de Rs..1:000$000)
tuna qne não encontraram no ninho pátrio; e a Bahia perfilhou este forasteiro que adivinhava honrado e que promettia com o seu trabalho
2.5oo:ooo$ooo
ajudar a riqueza da filha querida de Cabral; e foi assim que do commercio onde ensaiou as pri
Reserva lejy
T,
Ootraâ reservas.
•• •
••
honra a praça hahiana, e se fez também o chefe
da família numerosa, exemplar e culta, que a so
4.368:338$ooo
ciedade bahiana extremeee, respeita e cultua. Dos sons lazeres de comiuerciaute de grossi' trato, a convite da também grande figura que foi
2oo:ooo$ooo
110 meio ■coniniercial bahiano o commendador JosO
12.316:426$8oo
tado a tomar parte ua clirecção da Compauhia de Seguros "Allinnça da Bahia", ao tempo de
..• ■
Sinistros pagos
brotou então o grande commerciante de que se
1.7oo:385$600
IminoTeis e apólices de sná propriedade e outros Talores.. Deposito no Thesouro Nacional
meiras armas, elle se fez homem, soffreu, amou, trabalhou; e da acção comliiiuula da sua fibra de indivíduo laborioso e de homem affectivo.
219:ooo$ooo
Pinto da
>íilva
Moreira, passou o nosso retra
vakrt' commercial muito relativo e com aetividade
DÍTÍdeodos e bonns distribuídos
disseminada apenas localmente, e ,um pouco pelas
6.34o:ooo$ooo
cidades do littoral bahiano, Sergipe, Alagoas, etc (írande e continuado foi Bahia
na
"Alliauça da
o traballio, esforço e auxílios do com-
meudador Rodrigues I»eareifa; mas de como esse
TAXAS MÓDICAS
íralialho fructificou dizem-o com clareza os se
guintes algarismos, constantes do ultimo rela torio da "Aliiança": em 1S70, anno de sua funtlação, dispunha a .sociedade de um activo de 104 contos: em ISSO, elevava-se a 184 contos* dez
DIRECTORIA
Dr. João Alves Affonso Júnior,
José Carlos Neves Gonzaga,
PRESIDENTE.
DIR^CTOR.
Commendador Francisco José "Rodrigues Pedreira
Agencia em S. Paulo — Rua do Rosário n! 11, V. andar
O noiiilissiino ancião nosso retratado é bem o homem em gwem todos os dotes referidos se
J. M. CARVALHO à COMP.
vieram a encontrar, impondo-o hoje não apenas á considei-agão qne dá o successo e a opulencia, mas tornando-o estimado e querido de quantos se lhe approxinunn e sabem qne a dentro desse peito de
velho trasmontano portu.gnez, pulsa
o
mais
annos mais tarde, em 1890, 267 coutos; 889 contos em 1909; em 1912, vamos encontrar 4.700 contos: finalmente 1922, aquella modesta verba de 104 contos de 1870, alteava-se para 18.612:29.3$477. Marcha ascencional sempre, a da seguradora bahiana, o seu activo actual eolloca-a no primado das coiupanliias nacionaos de seguros, pelo vulto dos i*eeur80s aecumuindos e pela verba da sua producçuo de seguros, pois que os capitães se
gurados pela companhia,
exercido de 1922, se
elevaram a vm milhão e setecentos e üezòito MIL CONTOS, attingindo uma renda bruta de 10.293 contos.
JORNAD DE SEGUROS
JOliXAI. DE SEOUIiOS
SINISTROS MARITIIVIOS
O momento financeiro internacional
As cláusulas approvadas na 6onferencia Marítima Internacional A Liga do Comiuevcio recebeu do ministério
sação de preinio ou apprehensão judiciaria; h)
do Exterior, por cópíii. o segiüute officio do cousul
líestricção de quareJilena; i) Acto ou (iinissão do
A divida puldica da França, em 101-1, era
do Brasil em
carregador ou proprietário das mercadorias, do seu agente ou representante: ;') Parede.s, locJc-
axienas de 30 liilliões de francos, correspondentes,
ração econômica da Europa. E- não foi sem grande
approxiniadanicnte, a mil e duzentos milhões ester-
constrangimento que os referidos amigos notaram
lino.s- Km abril de 1922, aquella divida attingia 337 billiões de francos, ou sejam Õ.013 milhões
a insistência com que a França vem mantendo, em pé de guerra, um exercito de 640.000 homens,
estevUuos,
Marselha:
"Ar regras da Haya^ emendadas em Londres
"conheci
oiit-s on embaraços no trabalho, por (iiuilquer mo
mento" 0 a siiíi unificação foram recentemente
tivo, parcial on completamente; k) Sublevações
approvadas pela Conferência Harltima Interna
ou perturbações civis; 1) ísnlvamentc ou tenta
cional de Bruxellas.
tiva de salvamento de vidas ou de bens no mar;
O projecto estipula que, sob certas reservas, o transportador em todos os conti'atos de trans
n>) Perda em volume ou ein peso ou qualQuer outra perda on danino re.sultaiite cie vicio occulto,
sobre as cíaiisnlas de exoiiei"!i(;ão do
60
ao passo que todas as outras potências diminuíam
francos.-Deste total. £ 1.-400 milhões representavam
os seus exercito?. Para que fim e com que intuito
porte de mercadorias por-mar será, quanto ao
natureza especial ou vicio proprlo da mercadoria;
divida externa, cujas prineipaes quantias eram
insistia a França em manter em armas tão ele
carregamento, manutenção, eátivagem, transporte,
n) Insiifficiencia de enfardamento; o) Meios oc-
devidas ú Inglaterra e aos E.stados Unidos da
vado
guarda, cuidado eNlesearga das ditas mercadorias,
ciiltos
submettido fis responsabilidades c obrigações; de' outro lado, tirará proveito dos direitos, e exone
p) Qualquer outra cou.sa que n.ão proceda de falta
América, no valor de f üSl milbões e £ 6õ0 mi
França
lhões, ve.spectivamente. Além dessa enorme divida,
dos submarinos e em GenoA-a oppoz-se tenazmente
á França ainda necessitava restaurar o restante
a qualquer discussão tendente ao desarmamento.
rações indicadas. As clausnlas de exoneração do transportador
escapando
a
uma
diligencia
razoável;
ou erro do transportador, mas o ônus de prova incumbirá, á pessoa que reclamar o beneficio dessa
calculando
cada libra
esterlina
a
o seu, no delicado e precário problema da restau
Vimos
que
em
á proposta iDara
"Washington a
a
diminuição
das
8 do navio são as seguintes; «) Acto, negligencia ou falta do capitão, liomem de mar, piloto ou dos prepostos de transportador na navegação ou na administração do navio; b) Incêndio, a não ser
falta do transportador, nem a dos agentes ou pre
í 2.000 milhões.
calculáveis; que perdeu 1.500.000 homens, repre sentando a flcõr do seu povo e o amparo e sus
que o mesmo seja devido á culpa do traníjpor-
a qualquer conhecimento creado num dos Estados
tador; c) Perigo, accídentes do mar ou de vias navegáveis; ü) Dito dito de "Deus"; e) Fncto de guerra; /) Faeto de inimigos públicos; o) Ces
tisfazer egunlmente aos carregadores, é de crer
^'o que diz respeito ao Orçamento, a Receita annual da Republica Franceza estava fixada, para 1922, em cerca de £ 400 milhões esterlinos e a Despezn, entre f 7.50 e £ SOO milhões esterlinos.
Este resultado alcançado pela "Alliança da Bahia", não tendo similar no paiz, chegou u as
postos
do transportador contribuiram
paru
a
As disposições dessa convenção se appiicarão coiitratudores.
As regras citadas, i>areoeudo sa
que serão adoptadas pelos governos interessados."
senihléa geral reunida a 20 de Março findo nos salões da Associação Commercial da Bahia, ha
presidente Pedreira, que-lhe vem dando, ha decennios, o melhor da .sua acção intelUgeute e es clarecida; nessa ordem de idéas, pois, não querendo a assembléa limitar-se ao voto commum de approvaçüo que acaba de dar ás
vendo approvado as contas apresentadas, votaram
contas apresentadas:
a moção seguinte, que galardôa os serviços da
Manila que ua neta se insira a presente moção de applausos, ua qual, prestando home nagem a toda a honrada directoria, destaca, com
sombrar os seus mesmos accionistas, que na as-
directoria da "^Alliança", na pes.soa do seu presti gioso presidente:
da
" A assembléa geral da Companhia "Alliança Bahia", reunida em sessão ordinária para
considerando que esse juízo encontra com
provação no diagrnmma nnnexo ao relatório, re gistro de uma pi-osperidade continua, sem reti
não ficou no porte modesto que porventura Uie
esteve nas previsões, mas, para desvaneeimento da Bnlila, senão do Brasil inteiro, se ergueu couio mu do.s juaie hello» monumentos da iniciativa e da uctlvidade individnaes, tal se deve ao honrado
também
ê de
conhecimento
universal
tinham sido completamente devastados. Por outro lado, a França sempre excluiu do compute final dos seus diversos cálculos, o grande augmento da sua
riqueza nacional,
resultante da
reversão da
í 17-91® por cabeça, ao passo que na França não
verno empobrecido. Comparada com a Inglateri-a, onde
0.S impostos correspondem anniialmente
a
ceza. Estas duas províncias abrangem uma área
de 5.604 milbas quadradas^ são habitadas por uma população de 1.S74.000 e calcula-se que essa
neladas a mais do que possuía em 1913.
Antes
da gUèrra, a França era uma nação essencial mente agrícola, porque as suas industrias eram
excedem de £ 9-121, não ha exagero em consi
apenas dignas cia classificação na categoria das
industrias de artigos de Iuxq.
Vital Soares. — F. M. de Góes Calmou. — Pain-
derar a França o Paraíso dos Ricos, onde a collectu de impostos, segundo consta, não é rigorosa
pliUo Doutra Freire de Carvalho. — Viriato Bit
mente feita. Tanto assim é que, a contiaitar essa
guindo, triumphnntemente, uma politica de indus-
tencourt Leite. —■ Joaquim Lopes Brandão. — Evíienio Teij-eirO' Leal. — Domingos Rodrigues
orientação
trialísação intensiva, promottendo já attingir o segundo logar entre as nações de maiores indus
"Despezas geraes". Bahia, em sessão, 20 de março de 1923. —
dc Barras. — Fábio Carvalho. — Dr. Eduardo
Moraes. — Joseph Lgon Fell Júnior. — Osorio
José Abreu. —
mais dedicado fundador foi o conimendador José Pinto da Silva JMoreira, de inesquecível memória,
E
que dez dos seus mais opulentos Departamentos
A assembléa coramette a execução desse voto
ao honrado conselho fiscal, a quem autoriza o dispeiidio necessário, que sairá pela conta de
mente que a ascenção da companhia á culminância
consideraiulü que, si a obra grandiosa cujo
lhões,
possuG uma marinha mercante de 1.300.000 to
sala da í)irecção, o seu busto em bronze, paru
Moreira Brandão. — Dr. Raul Cardoso Costa. —
isto posto, e
habitantes. E ainda- mais: que a nação acha-se onerada por uma divida publica de f 7.900 mi
que a França tem uma população rica e um go
consíniiu
cências nem decliníos, a demonstrar eloqüente
actual não se fez á custa do acaso sem lógica, mas graças á lógica de um tino experimentado;
<3 hilliòes de francos.
essa despesa, do ônus de pensão a mais de 3.500.000
que. no futuro, em qualquer tempo, se tenha a im pressão de que elle estft continuamente presente, a presidir sempre o.s destiJios da Fompanliia.
ntfdãorcs.^J^ manda, outrosim. que se colloque, ua
principalmente resultados positivos do e.sforço humano, guiado i)ela intelligencia, que, vendo, prevê, dispondo, predisiwe e calcula, prevenindo;
hos dois nuiios subsequentes, em valor superior a
pezam
reversão accrescentou ao patrimônio nacional cerca de £ 1.000 milhões. Além disso, já a França
ohra solUlfí; pcrennc, se não lhe faltarem conti-
.são fnctores relevantes; ao invés, representam
forçosamente de contrnliir empvestinios contínuos,
soldados mutilados
^ sobre o que eram em 1913. Póde-se dizer
referente ao anuo de 1922, e tomar conhecimento
eventualidades propicias, da fortuna favorável a uma industria em que o fortuito e o aleatório
seus orçamentos nos mesmos dados de 1921, terá
de 1.200.000
sobre o orçamento da Republica, aecrescida, ainda,
correspondem tão sõmeute a um angmento de
veiiia aos demais directores, o nome beiiemerito
de Francisco José Rodrigues Pedreira, de quem
(Ias contas respectivas; Tendo em atteução os elementos informativos
considerando que as cifras registradas uns ditas peças não significam simples effeitos de
valor de 29 billiões de francos, e, em 1922, mais 31 billiões. E se o Governo fraucez não niudnr de regimeii fiscal e continuar a basear
tento
Alsacia-Lorena ao patrimônio da Republica Fran
se pode dizer, sem nenhuma lisonja;
fiscal, e
Em 1021, o Governo frnneez contrabiu empréstimo
Todo.s sabem que a França supportou perdas in
Os iuipo.stos que a nação franceza paga actualuiente são apenas o dobro do que eram em 1913; mas se tivermos em consideração o angmento dos preços de todas as utilidades, os impostos •actuaes
ouvir a leitura do relatório da sua directoria,
do alludido relatório, illustrados pelo.s seus annexos e ratificados pelo parecer da commissão
de
se oppoz
excepção. cabendo á mesma mostrar que nem a
perda ou damno.
regiões invadidas, no valor estimativo
exercito ?
Marques Fernandes, —•
Francisco !'creira Júnior. — Joseph Doiia Netto.
— Josã Joaquim 1'ieira Lopes. — Angela de Sá. — Arlindo de Fiães Elbe."
Que mais podíamos dizer desta grande figura dos seguros no Brasil, que se não contenha nas soberbas linhas da incM;ão transícripta ?
fiscal,
ha
quem
prophetise que o
Thesouro Nacional será levado á bancarrota. Km 1920, a França teve necessidade de im portar grandes quantidades de carvão e de ma térias primas; mas desde então estabilisou o seu
No emtanto, a
França surgè agora resolvida a seguir, e está se
trias metallurgicas do mundo... E desde que á França possa manter o controle sobre o valle do
que
Rhur, e, portanto, a posse das importantíssimas jazidas carboniferas dessa região, verá assim rea lizado o seu sonho dourado e velhas ambicções de
A politica ingleza parece ter sido sempre fa
exercer hegemonia preponderante nas industrias
intercâmbio
inteimacional, sendo provável
tenha saldos favoráveis em 1922. vorável á legitima defesa dos interesses da h^an-
metallurgicas européas. Não se pôde negar que a
Foi por isso que entendemos que a ninguém com mais justiça cabia neste jornal o legar que
Ça, no que diz re.«peito á questão das Reparações.
agricultura franceza é uma das mais adeantadas
Os melhoi'e.s amigos da Fraaiça, porém, viram, pe
do inundo e que, a bem dizer, pOde abastecer aa
damos
no illustre presidente da "Alliam.-a
Bahia",
cuja vida Deus se dignará
nalizados, a attitude preferida por esta, tal a de lesprezar todo e qualquer interesse que não fosse
primeiras necessidades de todo o paiz em casos de
ainda por largos annos.
da
conservar
emergência e que. neste particular, a França leA^a
JOIÍXAL DE SEGUROS .70RXAL DE SEGUROS
incontestável vantagem sobre a Inglaterra, que
ctura econômica fosse completamente desbaratada.
tem necessidade de importar a maior parte das
Que esperava o mundo que fizesse a França para
suas subsistencias, devido â eslgüidade de seus
garantir-se por qualquer fôrma das iiuleuniisações que lhe eram devidas ?
campo.s.
Poderâ a França realizar essa supremacia in
Sobpe a indastpia bpasileipa de segopos
Os factos estão re.spon-
dustrial a que aspira ? Eis o que não é fácil pro
dendo a esses quesitos. Vencerá o proposito firme da nação franeeza em cobrar as reparações que
T'm nosso assignante e amigo, do Santa Ca-
suas liquidações. O desprestigio e o descrédito da
gnosticar.
A justiça^ porém, manda reconhecer
lhe deve n Allemanhn, ou vencerá esta no afau de
tbarina, escreve-nos sobro o trabalho do sr. Al-
instituição JKfCíOHoZ chegou a tal ponto que o ca-
que a despeito das fagueiras esperanças que a perspectiva parece offerecer, a situação da França
e.scapulir, por todos os meios, á obrigação de satis
pilülista c muitos bancos nueionacs impõem em,
fazer nquellas indeninisações V E' o que o futuro
bano Issier. apresentando no 1." Congresso de Associações Cominerciaes do Brasil, que esta re
de hoje, mesmo com as futuras \'antageus iudu.s-
nos demonstrará.
cffeito seguro cm companhia esírn)i£íeií*f/". Uff !
pello
vista inseriu no numero de .Taneiro, o seguinte: "Iteceid e li com attenção os dois primeiros
em
dizer, é somente píjr em rele\'o o ponto de vista
numeras'do -Iniiial de SVv/í/ros. Estão bem. Avan
Como reclame, não pôde ser melhor. As compa nhias nacionacs que lhe agradeçam; e as estran
geiras que lhe paguem. "
tiãaes
que lhe sorriem,
não é tão boa,
sendo
mesmo
menos tranauillisadora do que era
O intuito destes commentarlos, vem
a
1914. Tiiiliq. ella então como alliada poderosa e
de maior interesse para paizes novos como o Brasil
te ! Xo primeiro numero, pagina 15, está um pa
forte a Ruskja. E ainda como alliada visinha a
— o facto da Inglaterra se acUav a caminho de
Inglaterra; tinli|i ainda o amparo da Italia e fi-
poder, eui
decer do sr. Albano Issier. Achei alguns equí vocos, que não devem ficar .«em reparo. Diz elle:
breve, empregar
no
estrangeiro
ca
nalmeute o podei^enorme dos Estados Unidos da
pitães no valor de mais de £ 800.000.000 anniial-
América.
Poderia a íhunça contar lioje com o
inente, ao passo que a França, seja qual for o
apoio e ausilio incondicional de.ssas suas velhas
ejcito do seu avanço sobre o Rliur, não poderá cooperar no desenvolvimento de novos paizes, até
allíadas ? De certo que não, e dahi o querer re pousar inteira confiança em seus únicos esforços, principatmente em seu poder militar- Eis, pois, a sua relutância em desarmar-se. O seu podei* mi litar não poderia ser mantido em pé de guerra
DA
consideração que nos merece a
levou muito longe as illações tiradas ao trabalho
do
posíos sobre prei/iios, quanlia que sc opproxiiiia
aliás, figura como uo.sso coUaborador, pois o tra
que as suas forças econômicas se.iam reparadas.
d 1..5no uiniiHies''\ Ha engano grande; pagava-se
balho inquiiiadOj como está dito, foi apresentado
QuímuIo será isso ? Xenhum .ser humano o pode
4 % de^ selKi adhesivo e - % de fiscalização;
ao
pre\er.
t<ital. (» %, X'esto uniio paga-se 9 % !
occasião do centenário, e só com. esse direito vein
Diz mais adeante, pagina IS, 2° columna: J. SIJIÃO DxV COSTA.
AOBIMCIA
OERAU
Commerciaes,
por
Os
factos
relatados
por
Issier podem
ser
que lhes não tira o valor.
coutos dc prêmios, não possua uni iiiethodo que orleiife sua.s trausaegõcs/^ ...''sem tubellas de
Empirisino no conduzir este negocio tão de licado, que é o de seguros, bem sabemos todos que é ii regra na maioria das nossas emprezas, atidas hoje como ha tres ou quatro décadas de
tura o risco c assumido sem a menor tcehnica, ataxa sempre ahjo menor que «• do concurrcnte, os
hão (liga-nos o nosso amigo onde e com quaes
'alores oqucllcs que o cliente quer dar ou fôr in
Companhias
De certo ha exaggero. Algumas companhias haciüiiaG.s, e a.s estrangeiras, têm suas tabellas; e terão ageiite.s de sua confiança, ine.smo não afian çados, aos (luaes darão instrucçOe.s cujo cumpri mento exigem.
Xão estamos tão atrazados.
Diz
ainda na pagina 10: "O seguro quasi que só ó to
BE SEGURDS MÃRITÍMDS E TÉRRÈStííES
Associações
cuiiia coiii 74 iusiiluieões que a/Tcc«(7a/» 53 mil
a maior".
x
de
reputados verdadeiros, com um ou outro senão
duzido a segiirur pelo agente sem escrúpulo, que só cogita da sua commissão, que lhe interessa ser 1^
Congresso
accidentalmeute,
tria de hiiportaueiii <-oiiio ó a dos seguros, que
tu.vas prefuudas'' .. .''scia (({/cute.s afiançados"
D A
sr. Albano Issier, que só
para as npssa.s columuas.
Contristu icnuos que coustutar que num indus
' • •''Acíuahiicnte o iiicfliodo ó dc absoluta aven
)(
Só a muita
pessoa signatária destas linhas nos leva a dar-lhe publicidade, mas observando que o nosso amigo
ívOeante: "droia poro os cofres piihlicos os im-
sem sacrifícios iiidiziveis e sem que a sua estru-
A
■' .i)rc)iilos recebidos (de seguros marlt. e torr.) se elcvaiii ú soinnia dc õo mil vonlox" e niai.s
suas transucçõcs de credito a condição dc ser o
aiiiios,
a
métodos
obsoletos
e
inserviveis, .e
foi ainda assimilado o systema
sé da
"Alliança da Bahia", dissen)inando por todas as zonas do palz o uso do seguro ?
'
Que se lindo dizer de uma orientação segu;
^adova
(jue considera optimo director de
uma
companhia de seguros o inclividiio que se apre senta como melhor agente productor de seguros ? : Xa"Europa e Estado.s Unidos não se vé este
êspeclaciilo deprimente de andar o director pelas í-uas a angariai* seguros; esta fuucçào é exercidií
mado sobre os riscos nas eupitacs, não 7tare».tZo a organização neccssri/'i(/, nem um consortium., que permitia estender as operações sobre as riqueza? uo interior dos Estados, cujo conimereio, indus tria e propriedades sc acham, a descoberto''. E'
tinr funcx-louarios proprios, que têm o nome de agentes, corretoi*e.s, etc., conforme sabemos que çonhece o nosso illustrado assignante, e isso se
erro.
hão as podemos trazer pura aqui, porque a occa
O sr. Is.sler, certamente ignora que a "Al-
traduz no atrazo de que fala Issier.
j.
ãla.s este atrazo tem modalidades infinitas e
liança da Bahia", com as suas 224 agencia.s, tem
sião uão ê opportuna. O que é preciso ê assignalar
la.KiisTOTsaii 112.442:2r>09(M)0 1.711:0009000
levado u .seguro a todos os recantos do Brasil, onde ha actividade. E, para finalisar, glosaremos inaiíi o seguinte pedacinho, da dita pagina 19:
este atrazo e isso fazemos.
lOífectiin :<esuros contra riscos de inrcndio, transporte» em estrada» de ferro, mnrlthnos
"ya falta de quanto vimos cniíHcíando, encon
J^uiorizQdajilhnççiupar por Decrcio N? ^529 de 30 de Maia de IQTQ^ Cnpltnl e rof^crvns em 1022 .Sinistro» Dasos n<é 1022 BonnB n se^nrados, 7° nnno griitulin até 1022 PAGAMENTOS DE SINISTROS A DIMfElRO A' VISTA e flnvlnes, roíilio, etc. Tel.: NORTE G890 — MARISTELLA
RUA MARECHAL FLORIANO, 225 — sob. _ uio DE janeiro Gerente da aub-agencia, J. Nunes da Rocha
ACCBITAM-SE AGENTES — DÃO-SE EXPLICAÇÕES
tramos as razões do atraso em que ainda se en contra- no Brasil a industria do seguro, e a razão pela qual as cmprezas estrangeiras que conj»o-s*co
^ O facto de os capitalistas e o.s bancos es trangeiros. preferirem os primeiros e imporeni os segundo.s, o seguro feito em companhias estran geiras, é de conhecimento eomuium; sabemos de mnitos grande.s proprietários que não querem ouvir falar de emprezas naciouaes para os seus
çollaboram tem a preferencia do publico, sendo
prédios e valores.
estas, pelos seus methodos severos, indicadas como
. Os seguros obedecem nisto á mesma orientação
sendo as mais sólidas c as mais conseqüentes nas
capitalista dos dinheiros depositados nos bancos;
JORXAL DE SEGUROS
JORXAL DE SEGUROS
ADVOCACIA EM SEGUROS
Seguros de accidentes no trabalho QUEM DEVE FISCALIZAL-OS?
O professor da Faculdade de Direito da Baliia
e inspeotor geral de seguros nesta capital, dr. Pe dro Vergue de Abreu, vem de abrir escriptorio de advocacia, como em outro logar publicamos, A nia
em jogo, necessitem, portanto, da cultura jurídica
Ao sr. presidente da Republica dirigiu o sr.
de Um homem como o dr. A"ei'giie, que, sendo sa bedor, 6 também a inai.s limpa consciência que se
ministro da Agricultura a seguinte mensagem, re
competência do ministério da Agricultura quanto á fiscalização das companhias que operam em
possa desejar.
do Ouvidor n. S8, 1°, em commum com o dr. Eduar do Espinctola. Somos fáceis proplieta.s prognosticando o successo da iniciativa tomada agõra pelo dr. "^'ergue
lativamente á divergência que existe entre o arti go ílO da actual lei da despeza, que determina a
A advocacia dos seguros ê que se aiigmenta cada dia com elementos do ninior valor. Já ti-
niiamos o dr. Xnma P. do Vnlle, em S. Paulo, e o.s drs. Abilio de Carvalho, nos.so collega da lic-
accidentes no trabalho e o artigo 173 da mesma
lei, que transfere essa competência para a Inspectoria de Seguros: "O regulamento approvado pelo decreto n.
13.49S, de 12 de Março de 1919, instituiu o seguro contra os accidentes do trabalho, dispondo no ar
de Abreu. Antigo cathedratico, havendo peiiustrado com êxito e honestidade a admiuistração e
collaborador, ne.ste assiimpto tão abandonado e
tigo 29: "As sociedades de seguros só serão auto rizadas a operar em accidentes do trabalho se se
a politica do nosso paiz, como já nos foi dado
ignorado dos seguros; agora o dr. Vergue, valendo
referir, publicando o seu retrato, a scieucia
obrigarem ás seguintes condições: a) separar as operações de seguros contra acci
por uma legião, vem illnstrar esse departamento,
dentes do trabalho das de quaesquer outras que
Que é i^rofesso levará certamente ao novo escri
que só tem a lucrar com semelhantes servidores.
rista (Ic ^eíiiiros, e o clr. Stoll Gouçalves, no.sso
ptorio todos quantos precisem de um conselho m'torisado no terreno em que, havendo um alvitre a tomar ou um caminho a segiiír perante interesses
Cumprimentamos o dr. ■\'ergne de Abreu, a
realizem;
nualmente
segundo o
valor dos
seguros
reali
c) submetter-se á fiscalização do ministério da Agricultura, Industria e Commercio e fixada an
da fiscalização da Inspectoria de Seguros; d) remetter ao mesmo ministério, nas épocas convenientes, estatutos, balanços, relatórios, infor
estrangeiros !
Em seguro-s marítimos sabe o nosso assiguante
Acaba de apparecer a. segunda edição do Tra
tado de se.ouros sohre a vida, de autoria do 11lustre advogado J. Xogueira Itagyba, membro
de seguro, contratos e suas novações, modelos de apólices, etc.
As disposições transcriptas revelam especial
cuidado de estabelecer distineção entre os seguros operários e os seguros communs, o que, aliás, se
O presente volume 6 o XXXIII da série dos
Forniiitarios Jacintiio, a magnífica collecção com
que, ua segunda, o seguro assume a feição de ver
corre.spoudente do Instituto da Ordem dos Advo
guros de cabotagem, pois que os de ünportaçiío e exportação, ficam-se no estrangeiro nas vendas
gados Bi;asileiros.
foi) e nas compras cif.
mações minuciosas sobre taxas, calculo de reserva
explica perfeitamente, porquanto as normas jurí dicas que regulam os seguros communs são com pletamente diversas das que regem os seguros ope rários. Na primeira hypothese, ha uma relação contratual entre segurador e segurado, ao passo
que as companhias brasileiras s6 fazem os se
que o benemerito editor sr, Jacintho Ribeiro dos
dadeira
liíiuça da Bahia". Nds repetimos que este caso è
Santos tem ■concorrido paru a divulgação das
guro operário reveste o característico de institui
singular, e olhado com temor pelas collegas, que estão sempre, Cassandras de máos bofes! a a«gurar-lhe fracasso, não lhe seguindo por este
obras de direito entre nós.
ção publica, não podendo, pois, ser regulado pelo
Proficientemente tratado o assumpto, de accôrdo com o Codigo Civil, 6 indispensável esse livio a quantos devam lidar com o seguro de
direito privado, como o seguro commum. E o fa-
Argumenta o nosso as.signante com o caso "AI-
motiA-o o exeniplo.-
\amos terminar referindo ao nosso amigo de Santa Catharina um caso succedido em Recife,
vindo ao nosso conhecimento quando ha algum
vida e que .somos, em ultima aiuilyse, todos nós, pobres mortaes, a quem o futuro daquelles que nos .são caros não pôde ser iudifferente.
A
divisão do assumpto está
optimameute
temiio ali estivemos. Tratava-se de um certo em
feita e muito interessante, desde a noção preli
barque vultuoso para a Europa; para negociar os saques emittidos peiog carregadores, os bauco.s
minar do conti-nto até o formulário, trazendo
impuzernm o seguro em companhias ingiezas; por fira abriram excepção em favor da "Allíança da Bahia", mas seria preciso que a companhia to
referentes a seguro.
masse o seguro total do carregamento.
Eram alguus railhare.s de contos !
«ilida a transcripção dos artigos cio Codigo Civil, O serviço que o incansável editor Jacintho Pi'csta ás nos-sas letras jurídicas ahi está com os
o4 volumes publicados dos seus Formulários, todos «
caminho
de novas edições, além de muitos
oiitTOs já no prelo.
.
. _
Trata-se, como se vê, de duas disposições an
gonicas: uma que accentua a competência do mi nistério da Agricultura e outra que transfere essa competência- para a Inspectoria de Seguros. Existem, actualmente, cinco companhias auto
rizadas a funccionar em accidentes do trab^ho,
cada uma das quaes recolhe annualmente aò Thesouro Nacional a quantia de 6:000?000, destinada ao pagamento do respectivo fiscal. A execução do f^es federaes um dlspendio annual perm ,(o . v.-iini<atpr)n da ACTl-
zados;
"Tratado de seguros sobre a vida"
necessários".
citado artigo -..vf 173, além de acarretar para os coanôiitp de
nosso mensario.
Barbosa, com tres depósitos em couta corrente,
elles equiparados abrindo o governo os credi
h)f constituir especial, \;uaotiLUii um uui fundo luiiuu de uc garantia ^aiauuia eopcuiaii A gricultura, Industria e Commercio e fixada an
deposites aliás modestos, os tinha em tres bancos
daquellas companhias e syndicatos- incorpora ao quadro de flscaes da mesma inspectoria e a
cuja importância será arbitrada pelo ministro da . ' _ _ _ ' . .. .
cujo dispor iioiiios franc.-iiiieiite as eolnmuas do
ainda agora vimos que o fallecido conselheiro Ruj"
"As operações de seguros operários, realiza
por companhias ou syndicatos especiatoente nizados para esse fim ou por companhias que piorem outros ramos de seguros ficam sob a iiscalização da Inspectoria de Seguros e os ac uaes
assistência
imposta ao
patrão pelo Es
tado em favor do operário. D'ahi resulta que o se
cto é que, em quasi todos os paizes o seguro ope rário está sujeito á fiscalização especial. No to cante aos accidentes do trabalho, ha mister de
48:000|000 , viria retirar do ministério da Agri sultura" uma attribuiçâo inherente ás suas fuu-
cções em detrimento da perfeita regularida,de do serviço, que não admitte orientação dispersiva no estudo e solução dos importantes problemas que
se relacionam com a organização do trabalho e providencia social. - j •
Accresce ainda que está eivada do vicú) de in-
eonstitucionalidade
semelhante
disposição, que,
mandando incorporar ao funecionalismo federal
cinco indivíduos que delle não fazem parte, nao só crea senão também provê logo taes logares,
com manifesta infracção do artigo 48 numero 5 da Constituição. A saucção da lei orçamentaria nao importa obrigatoriedade de immediata execução
das disposições contidas na mesma lei, muitas das quaes votadas á ultima hora e sem o conveniente exame do Congresso Nacional. Não repugna ao
espirito constitucional que o presidente da Re publica solicite nova manifestação do Congresso
Nacional sobre medidas que não consultem o iixterèsse publico mórmente em casos como este em
que resaltam ao mesmo tempo a 'inconveniência, a contradição e a iuconstitucionalidade.
Taes as considerações, sr. presidente, que, sem grave prejuízo para a causa publica,, hão me era licito
deixar
de
submetter
ao
alto
critério
de
V. ex.".
rigorosa fiscalização, afim de evitar a possibili dade de um duplo ônus para o patrão, uma vez que, em caso de fallencia da companhia segura-^
dora, é elle responsável pelo pagamento da indemnização. E, por isso mesmo, como já se viu, o
regulamento
dispoz
que
seria fixado annualmente de accordo com o valor
dos seguros realizados.
O artigo 90 da actual lei da despeza declara que "as companhias de seguros, para operarem em accident^ do trabalho, deverão préviamente
submetter-se ás condições do artigo 29 do regula mento approvado pelo decreto n. 13.498, de 12 de Março de 1919'.
Por outro lado, reza o artigo '173 da mes ma lei:
Prof. J. SIMÃO DA COSTA
o fundo da garantia
Encontra-se guarclanrlo o leito o nosso pre zado collaborador J. Simão tia Costa, que no dia O do corrente foi victLma de um Insulto apopletieo.
Felizmente, porém, já o illustre enfermo vem
experimeutando sensivei.s melhoras, fazendo hós os mais sinceros votos para o seu proinpto e com pleto restabelecimento.
JORNAL DE SEGUROS JOKXAL DE SEOrKOS
11=
PKEVISORA RiO-GRANDENSE
Alliance Assurance
surgem as vordados ! — teve mais completa applicacão do íjiie neste cn.so da sociedade tle se
-que pague o capital com que prometteu entrar, dada a quéüa e ruina da sociedade. Estes accio.nistas, em verdade, são bem do est«ifo moral tios
guros cuja designação encima estas liiilias.
^sous directores, — se houves.se lucro.s, recebiam,
-Vnncn
Companv, bimíted
o provevbio —
brigam as comadres,
Na sócc.ão paga do Jornul do Covivicrcio dois
ílos .sens dlrectore.s, á compita, ora nin, ora ontro, depois rine a sua dirigida estava legalmente por tei-ra. têm vindo para publico dizer aquillo que
DECRETO N. 15.984 — DE 13 DE MARÇO DE 1923
para docôro de ambos inellior seria que ficasse
Concede autorização á "Alliance Assurance Company Limited" para estender as operações de seguros, autorizadas pelo de creto n. 8.864, de 2 de Agosto de 1911, aos seguros terres tres, e approva as alterações de seus estatutos:
ignorado do grande publico, pelo desprestigio que traz ;i institniç.-ão de seguros cm geral, casos como este da "Previsora".
A seguradora rio-grandense, a principio uma sociedade loteriea, vê-.se que estava exhaiista de re<Mivsos quando renlisou a encampação da "Ga rantia da Aiiiazoiiia". e foi no corpo já dessovado
O presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil: Attendendo ao que requereu a "Alliance Assurance Com pany, Limited", com séde eiti Londres, autorizada a funccio-
nar na Brasil pelo decreto n. 8.864, de 2 de Agosto de 1911, resolve tornar extensiva á alludida companhia autorização para
A "Alliance Assurance Company, Limited" deverá préviamente.integralizar em 200:000$, dentro de sessenta dias, o de posito de 150:000$, que já effectuou a 16 de Agosto de 1911.
grande sociedade
de se
inente a s<iciedade em questão vem para plena evidencia, com a acqirslção que fez de todo v
theca e vários títulos de divida vencidos e não
acervo da "Garantia da Amazônia", havendo-se
pagos, em mãos de particulares e existentes nas
pleiteavam a massa da seguradora vida paraense.
«mando traçámos esse rápido escripto, tínhamos
13 de Março de 1923, 102° da Independen-
ARTHUR DA SILVA BERNARDES.
liara isto entendido com as duas eonjmis,sões que
Esta vultuosa transaeção não podia deixar de
zembro de 1903.
Cia e 35 da Republica.
Dezembro de 1910 subiu a 17.090 -.OOOÇOOO. Não temos noticia da sua produeção em .seguros ma
dores líquidos e certos, por contratos de hypo-
iiicr<-io c fJstdtiística — e adiaute inserimos; mas
Operações.
prospe
Entretanto, a "Previsora"
succede. porque o acervo não dá para os cre
na revista imblicada em Li.sboa — Sefinros. Com-
K
tamos em erro, esta especie de operações ó a,
rítimos e terrestres, nem niesino saliemos se a Companhia já iniciou as carteiras de.stes seguros. Até lui bem pouco tempo a "Previsora" pouco se fizera notar no meio segurador: mas fecente-
cordo com os arts. 3.° e 42 do decreto n. 5.072, de 12 de De
vigente e da que vier a ser promulgada sobre o objecto de suas
•com o pagamento mensal de 5.8000. Se não es
íiiição honesta e liem feita, passaram a não re<-olter cousa nenhuma, como no caso agora lhes
accidentes pessoaes, sem préviamente obter autorização, de ac-
A companhia continuará sujeita ao regimen da legislação
uma loteria ein ipie ha prêmios de 2:000$000 a 15:0008000, havendo a inscripção inicial de 20$000
mantém a sua see<;ão actuarial de seguros de vida. com regular successo. po's a produeção até
de
Verificado da "Previsora Rio-Grandense", como se pôde ler no que escrovomos em Dezembro de 1920,
III
■ souro Federal é de 400 :000$000. A "Previsora" inanteni o fimcclouamentn tle
annos se estadeou
A nós não suriircliendeu. aliás, o insuccesso ora
A companhia não poderá assumir responsabilidades sobre
autorisada a fmiecionar por decretos de Janeiro de 1918 e Junho de 1019. A sua caução uo The-
principal da Companhia, vindo dahi a
carteiras de diversos bancos.
II
fie
ridade que^ a cerca.
guma cou.sa que ainda lhe« podia dar uma liqui-
I
Rio - Ghaxdeosk — Trata-se
uma grande empreza <le seguros de Adda e riscos innritimos e terrestres, com um capital nominal de 2.000:000$. devendo ser elevado a õ:000:000$,
ainda os elenientos de vida com que por alguns
dos pobre.s segurados da "Amazônia", que de al
alterações dos seus estatutos, mediante as seguintes clausulasf
Eis o nosso escripto de 1920:
" Prrvisora
da seguradora de vida paráense, que poude lograr
guros, com preteiiçõG.s á beneuiereucia por parte
operar em seguros terrestres (automóveis, etc,), e approva as
como lia prejuízos uSo pagam !
chamar a attonção do publico, não só porque poz em evidencia o.s grandes recursos da "Previsora".
como tamtjtíin porque deixa snppOr que o e.^tado
•da "Garantia da Amazônia" não era tão pre cário como a principio snppunha, ponjue,
emfím,^ negócios são negoclo.s t.®a "Previsora" não seria tão fãlta de .sensci pratico que fosse livrar
no nosso espirito a idón de uma transaeção séria-,
com os seus capitnes limpos e seccos líma empreza em ruina, como se dizia ser o estado da "Ga
realisada por pessoas que apenas podiam ter-se
rantia ".
equivocado no julgar os factores da trainsacção com que operavam; e da hoa fé com que andámos
suppôr a "Previsora". como deixaram as outras
dá prova que posteriormente dissemos
ser
boa
Mas se este estado (uvi favoraiel, como faz sociedades de seguro.s vida, como a "8ul América",
roíno a "Equitntivu", como a "Previdência do
maneira de estar no
Sul", a quem a transaeção devia convir, e a quem
mercado de seguros a sociedade gafieha; mas «iqul confessamos a bancaiTota da nossa boa fé,
certamente foi offereoida, escapar a oecasião dc
e digna de .ser imitada a
fazer
um bom negíx-io; principalmente a
"Sul
e foram os directoros da companhia quem trou
América" que, em tempo, encampou a "Educa dora". de que lhe resta o sr. FiUnto de Almeida.
xeram ao nosso campo esse desbarato, com o que
,e ficou, em 1908, com a carteira da "Mercúrio"
rerem varrer as suas testadas no grande fracasso
em 8anta Cathurinn. garantindo a vigência das
que é n quêdu da "Pievisora" !
npolices por esta Companhia einittidas '!
I AGENTES WILSON, SONS 6c CP Ljd
Mas como seria interessante que os sacrifi cados com a aventura "Previsora", constituissem
tia da Amazônia', segundo já dissemos, no correr
^
lisarem o capital a que se obrigaram, porque,
dante Monte Redondo, de que a sociedade não
afínul, n lei é lei, e quem gozou as vantagens de
podia fazer frente a seus compromissos: e tam bém a Commissão Firmo Braga não negava esse fncto, mas pretendia que se destacasse do acervo
R. A. Sampaio Vidal.
37, 1.° Avenida Rio Branco
I
advogado e obrigassem os seus aeeiouistas a rea-
•ser grande accioni.sta de uma empreza, justo ê 'Zt
Era precário ü estado financeiro da "Garan destas linhas V
Temos a affirinaçao da da Commissão liqui-
JORXAL DE SEGUROS
10
RS IIIQÜIDRÇOES PEliO FOGO Foram denunciados os proprietários da
Companhia "Aillança da Bahia
Fabrica Zenith"
Em nosso numero de Fevereiro demos na in
entre outro.s, o extravio de mercadorias, de no
tegra o resultado do incjnerito levado a effeito na 2' delegacia auxiliar para opxirar o incêndio occorrido na fabrica de calçados Zeuith, situada á
fis. 158, está o orgão do Ministério Publico con
rua Evaristo da Veiga ns. 1^2 e 132 A.
lencia foi conscientemente buscado em um con
Agora o Dr. Godlart de Oliveira, promotor
vencido de que o concerto do inccndio e tia fnl vas indireetas, absolutamente idôneas para legi timar a aoção contra os implicados nelle, na com-
contra a firma E. Sarros & Comp., apontada como tendo incendiado aquella fabrica, de (jue era pro
inunis opinio dos escriptores sanccioiiada
qual nada escapou que pudesse servir de elemento
para a formaçãò-^e caüpa dos ãccusados. A liquidação i)elo fogo foi um processo de que sempre abusaram alguns commerciantes sem escrúpulos. Foi o que succedeu mais uma vez com
a firma em questão, que logo apôs o Incêndio requereu a sua fnllencia, Entretanto, desta vez, as provas se avolumam
contra os que tôm tão estranha maneira de fazer negocies.
A.ssiin ô que a denuncia começa relStando desde o alarme do Incêndio, em 1." de Outubro de 1922 até a conclusão do inquérito policial, fa
zendo ainda o estudo da situação financeira do
pelo
Acc. da 2' Gamara da Côrte de Appellação de 2í de Janeiro de 1011. Os elemeiito.s constitutivos da figura delictuosa forajn observadas com o fono
Nessa conformidade, offerece a presente de
nuncia, que espera recebida, contra Eurico de Barros, brasileiro, commerciante, com 32 annos de idade, casado e morador ã rua Fi'ancisco Miiratorl n. 42; Mario de Barros, brasileiro, com 23 annos de idade, commerciante, casado, residente a rua .Sorocaba n. 27; Oswaldo Breves, brasileiro, com 33 annos de idade, solteiro, morador a rua
Benjamin Constaut n. 130, e Oswaldo Jauot de Mattos, brasileiro, com 26 annos de idade, sol
rida da Silva," Jlanoel Ribeiro, Victorino Leite
veira a sua bem elaborada e jurídica denuncia;
Ribeiro, Antonia de Almeida, Domingos Oarbo-
"Sem fazer carga com outros elementos in-
nelli, Geiwasio Alves de Almeida e Artbur José
directos, mas
de
persuasiva
eloqüência, como
Pareceu-nos de bom alvitre conservar uo cre
1 roxiimuneiito findo, como determina o art. 28 dos
dito desta cimtíi a somma vinda do balanço an terior, de RS. 400:0008000, como reserva prompta e imniediata. a se incorporar á receita, na pos sível eventualidade de graves prejuizo.s.
Estatutos.
BALANÇO GERAL
unin habitação collectiva, onde a essa hora dorinia uma boa dezena dc pessoas, inclusive senhoras.
e do enorme passivo que a firma possuía na occa
dade do incêndio, no qual tiveram os culpados o
cuidado de fazer arder vários livros de escripturação
SINISTRO,» A LIQUIDAR
Srs. Accioiiistas — "\'imos prestar-vos coíitas
da. gestão dos uegocios sociaes, no decvirso do anno
ponto, a sua coniwiinicaí^ão e o perit/o ro)iiiiiunt.
slão do sinistro, assim conclue o Dr. Goulart de Oli
Depois- de provar ã saciedade a propositali-
na Bahia, em 20 de Março de 1923
este ultimo de modo frizante. em se tratando de
teiro e morador il travessa do Universo n. 29, afim de serem processados e julgados incursos na sancção do art. 136 do Codigo Penal,—onvidas as testemuuliQS abaixo arroladas, na fôrma da lei e sob a sua sancção: Casemiro da Silva, Marga
estabelecimento, na occaslão do sinistro.
Relatório approvado em assembléa geral ordinária,
luio criminoso bem apurado nestes autos por pro
publico com exercicio na 1" Vara Criminal acaba
A denuncia do promotor Dr. Goulart de Oli veira é uma peça de documentação rigorosa, na
Machado Guimarães.
Este importante documento, que é a s^nfliese 1." ANNO GRATUITO
da contabilidade fechada em 30 de Dezeuibro, yae
publicado em annexo numero 1, e para elle poDesde a sua installação, em 1870, a Auliança
dimí)s a vossa melhor attenção e conseqüente jul-
DA Bahia vem concedendo a gratuidade do 7." anuo
gainonto.
aos seguros terrestres que venceram seis annos SEGUROS EFFECXUADOS
sein causar prejuízo. Nunca serã demasiado despertar a attenção
A .simples enunciação da vultuOvSa somnia dos seguros Gffectuados pela nossa Companhia, .em
dos nossòs segurados para a real importância dessa concessão, que exprime apreciável valor mo
1922, de Rs. 1.718.121 ;.õlS!p24S, vale por uuni af-
netário. o iiual, no anno aqui relatado, ascendeu
fírmação do alto conceito que ella continha go-
ú considerável somma de 242:363.8380.
sando no cominercio segurador. Desta importan-
<-in, Rs. 1.684.167 :781.'?69'S representam valores se
PRÉDIOS
guros ]io Brasil, e Rs. 33.953:736!?550, no estranO valor dos immoveis da Companhia, em 30 de
geirt).
Dezembi*o ultimo, estã i'epresentado pela somma de Réis 2.388;S10$170, tendo sido de Réis
RECEITA GlMtAL
ISG :420$430, a renda durante o anno findo. O angmento constante do numero de segura doras, que fnnccionam no Paiz, tem concorrido
social os negócios do Departamento Sul, com o seu nioiitaute cie contrato e i"esei"vas technicas,
Kant, se os nossos leitores estiverem por is.so, mas no mundo de uegocios ninguém as acceltaria
para formar com estes valoi'es uma nova com panhia de seguros.
e menos as piMticnrla, porque são tudo quanto ha de menos commerclal; e levada a effeito, eoiu intuito de propaganda, .seriii de resultados con
No faindo, portanto, as difflculdades existiam, porque quando a Commissão . de Monte Redondo
falava das difficuldades da "Garantia", é ceito
que iiicluia nos valores activos a parte pretendida pela Commissão Firmo Braga -1-lnguenauer. Como se lançou então a "Prevísora" a um mão negocio ?
O sr. Albano Issler, director geral da '^Pre vísora", em entrevista concedida a uin diário ca rioca, quiz explicar este ponto delicado de in
vestir-lhe n sociedade sol) sua direcção na iiosse de ilinn ocitvu r.ociodadc em cllfficuldudes, cliumnndo eui sen auxilio motivos de ordem moral e
de propaganila, argumentando que sendo a "Preví
Í V...
traproducentes, poJs o publico capaz <le fazer se
guros não ciaria o seií conceito a quem fixasse a seus negocio.s aquella directriz. Quanto a nô.s, a "Previsora" fez um excel-
lente negocio, mas ô preciso procurar outro.s ca minhos que forneçam a sua explicação, e estes serão, em primeiro logar, a massa de seguros vi
gentes, cujo montante só com largos aiinos de trabalho a eiiiprezn rlo-grnndetise nttiugiria; em segmiilo .logar, a valorlsação do acei')'o social, de
«lue se destacam primeiramente esses dois i)re(lio.s da Avenida Rio Branco, de grande vnlbr real e
fectuAmos em Outubro ultimo, o pi'edio da Rua
o prazer de vos informar que a nossa receita geral,
prédio da Companhia, ein Pernambuco, situado
no aimo findo, tendo sido de Rs. 10.293:75l$59S,
na Avenida Mãrquez de Olinda, e arrendado, em
excedeu de Rs. 3.185:839.?083 a de 1921, facto este
parte, á Pernambuco Tramicays,
que põe em singular destaque a confiança e s.vmpatliin com que a Companhia Alliança á distin-
luimèro 5."
Uma grande parte do ptitrimonio social está
O i-esultado liquido dos uegocios sociaes, no ultimo anuo, se demonstra no relevo dos algaris mos : elevou-se A importância de Rs. 2.360 :095«|!130.
assim
distribuída, como da conta de Lucros
.ser iisHda uos orgãos da imprernsa diaria, de que
SGU.s pagamentos.
se valeu a sociedade encampadora, mas tem toda o cabimento nas coliimnas desta Revista, que é
Franoíimente, estas ra^ea são dignas de se
guindarem para os domínios da razão pura, de
especialmente de seguros."
'
se demousrta em annexo n. 4.
Mas
convém
explicar
que, sendo de
réis
4.857:0008000, o valor nominal dos mesmos, a sua significação effcetiva se expressa em ráis
600 :000$000 200:000$000
reservar technicas
ÕOO :000$000 1.060:09981.56
Conservamos estas contas no valof de rélB
2.000:0008000, offerecendo, assim, garantia supe-
visora" tinha este dinlieiro, o negocio, sendo ainda assim üventuro.so, torna-.se explicável. Esta linguagem não poderia sem iuconvenienté
apólices, que de muito esperavam a realisnção de
empregada em títulos da divida publica, como
3.972:6358450, em o nosso balanço. a Dividendo
II Fundo de Reserva a Lucros Suspensos
acudir a essas viuvas e creançns, beneficiárias de
e
Perdas:
a Garantia de Dividendo.
moral
A relaçrin desses iinmovGis consta do annexo
TÍTULOS PÚBLICOS
que a "(iarantia" precisava era de um [íouco de
tamliem obra de elevado alcance
Já está terminada a coustruçção do segundo
RECEITA LIQUIDA
que produziria entre o publico, desmoralisar este
Hora" mais do que outra quaPiiier sUn congenere
da-Quitanda in 125, no Rio de Janeiro.
guida.
locativo, seguiiido-se as propriedades de Bt-lém do Pani, também de grande iuíportanciii; e como .o
j'amo de industiln, soffrendo com isto a "Previ- (liiilieiro, que não tliilia meio de obter, e a "Pre
O e.stado de conservação é o melhor possível. Desses bens, foi desligado, por venda, que ef-
para uma notável depressão de taxas, redundando na diminuição das receitas. A despeito, porém, desta circumstanein, temos
sora a mais nova dns .sociedades de seguros vida, n qnédn da "cjaraiitia" viria, pelo estrepito
sendo
5}
tória pulilicíclade. e a que nlíude o documento de
de üffereeer ao respectivo juiz a sua denuncia prietária. .
H
JORNAL DE SEGUROS
Rs. 2.360:099$156
• rior Aquella a que correspondem os nossos se guros effectivos.
; Dividendo
agencias, Foi declarado e distribuído pelos senhores Aecáonistas o dividendo de 20 %, limite máximo permittido pelos Estatutos.
• ' '• i' , '
Foi n AI.T.IANÇA DA Bahia n sociedade ano-
nyma
que iniciou, ha 26 annos, u creação
de
12
JOKXAL DE íSKGUltO.S
agencias nos centros coiumereiaes o productores cTa rniâo.
JORNAL DE .SICGURGS
fionzales I^nero o A. Alberto Cloiicalvcs, loc-alizml.a
LEGADU BARÃO DE S. RAYMUNDO
na Calle Zahala n. 1.544.
Prosegnindo no angniento progressivo de re
presentações dessa ordem, a nossa Companhia conta hoje crescido numero de agencias, sub-agencias e succnrsae.s, distribuídas por todos os Estado.s Br.-isilGiros. e mais uma snccursal em JIoutevidí^o.
De tal geito tem sido condu?:ido este a.ssnmpto
e_ cuidada a sua organj^cacão, que, pelo desenvolviuiento lianiionieo de e.sforcos e de vontade dos respectivos representantes, constitiie solida garan
líEGrLADClIlES DE Al^ARIA
Damos em .annexo n. O a nomenclatura dos
cavallieiros aos qii.aes tcaujs conferido.^ poderes de nos representar nos ^■■•'sos de regulamentação
Relatados os factos que nos pareceram maior rele\'aucia, teremos grande satisJação
buir os dividendos de 1-5 acções da nossa Com-
lumvermos de attender u quaesquer pedidos de
vniliia. "— ])or cineoeiita piãires desta Capital —".
InfovmaçÕe.s outras,
muito
sinceros aos nossos representaiite.s
pela
ram 110 de.seuipenho do mandato.
cação
por nosSn
pleno
FISíCAL
conhecimento
do
e exame das contas
referentes ao
anno
couta,
Ha
annos
reclamada
como medida
I''.'scal.
tornuv-so realidade esta justa aspiração. Assim é
missãn nomeada, já foi publicado em o numero
no do" DíVi/-/o Official de 27 de Fevereiro p. p. reforma deverá~~"proporcioiiar á
no.s.sa-
Companliia faculdades legaes para inaioT^desenvulviinento dos seus nesTocios.
José ilaria Sousa Teixeira.
Fcrnurãino Mcente (1'Araujo.
PARECER DO CONSELHO FISCAL
Com
justo desvanecimento apresentamos os
anuexos ns. 7 e .S em (jiie demonstramos o sur-,
prehondente evoluir da (.'omuamita Alliança. Nos iu)\-e últimos annos cotejados —■ ]!)14- a
1022 — os algarismos attingiram a cifras ainda não igualadas por seguradoras brasileiras, quiçá
pelas demais congonere.s da América latina. Aos
í^i's. Accionistas não escapará a somina de es forços dispendida na consecução deste resultado.
meutos oocorridos em 1922:
mniDA mo SMiiEO ito-i; min ms m
Companhia ds Seguros luzo-Sul Ãmericaua
Cons.® TosÉ BoTnniTO Benjamin, antigo acclonistn e conspieno Presidente da AssemblCa Geral
desta Companhia, cargo em que se manteve, du
Directoria:
f\ffonso Vizeu, fosé T^ainho da Silva Carneiro, Cicero Teixeira Portugal e Jiumberfo Taborda
Capilal realizado ao Brasil ...
I.ooo:oooSooo 2oo;oooSooo
Manoel José Lebrão, Zeferino de Oli veira, Paulino José da Costa e Commen-
dadóf João Peynaido de Faria Capital subscripto >
MAUIHÍES S C.
da
Cel. João Eaptista d'Almf.ida Filho, chefe firma & C., nossos ex-agentes em
Cuyabá. .Solire os túmulos desses bemcjuistos e prestan.saudade.
realisado
575.1O0SOOO
Deposito no Thesouro..
200:0005000
51, Rua Primeiro de Março, 51
Sinistros pagos; Anno de 1922 Desde a fundação daCom-
panhíát
mtfimimnnir-tt
12I.18IS386
Telephone N. 5634 - Rio de Janeiro
2.767:n8$001
GERENTE: —Ricardo Rochfort
da
digna Directoria e auxiliares das agencias.
.
Coiiiô vereis pelo Relatório, os lucros liquides
elevaram-se á importância de Rs. 2.360:099$lõ6, assim distribuída, como vereis pela conta de LUCROS & PERDAS:
a Dividendo a (::arantia de Dividendo.
600 :000íi:000 200:000§000
a Fundo
de
Reserva
500 :000$000
a Lucros
Suspensos
1.060:0908156
Pelo balanço anuexo ao mesmo, podereis ve rificar a maneira pela qual se acham collocados o cai)ltal e mais reservas da Companhia, sendo para
lonvar-.se a digna Directoria pela maneira crite riosa que tem revelado, em tão especial quanto im portante assunipto. .
Accionistas tomar delles conhecimento e fazerem
medidrt ntícessaria e legal, par.a maior desenvolvi mento dos negocios da Companhia, ficou resolvida
a reforma dos Estatutos, já autorizada, em ante
riores Assembléas.
O projecto organizado pela
commissão nomeada já foi publicado, devendo ser
convocada a Assemblóa Geral extraordinária, onde deve ser discutido e apiirovado.
IMPOSTOS
Examinando os livros, achamos terem sido
Sendo avultaiV»? os impostos federaes. esta-
dnaes e innnicipacs. taxados sob varias denomi nações. pareceu-nos curioso trasladar para o texto
a cifra com que a Alliança foi onerada em 1922: R.S. 197 :.895.í(>85).
Alõni destes, o deiioniinado imposto de fisca
1.000;000$000
credito até hoje mantido pelos esforços e cuidados
juizo seguro da prosperidade da Companhia. De accõrdo com a honrada, Directoria, e, como
/
Representantes geraes no Brasil :
Companhia, referentes ao aimo findo de 1922.
agentes em (.'amocim;
Conselho Fiscal;
Francisco Eugênio L>eal, Eipenor L-eivas
o
Pelos diversos outros assumptos que veem es pecificados no mesmo Relatório, poderão os Srs.
Cel. Eknícsto Ái.uiTQVEnQrií, i-espeitavel chefe da conceituada firma Albii(jucr(jiic & C., nossos
tes amigos espargimos as flores da nossa grande Deposito no Tbesouro Nacional.
Fiscal, apresentamos
nosso parecer sobre as contas e balanço da nossa
rante muitos íiiiiios, com .superior dignidade;
Rio cl9 Janetro
SÉDE EM LISBOA
8rs. Accionistas — Na qualidade de
do Conselho
estado de franca prosperidade da Alliaxca e do
Registramos, com pezar, os seguintes falleci-
GompanMa Nacional de Scgu'os Marífirnos e Terrestres
íllmos.
membros
Congratulamo-nos com os .Srs. Accionístas pelo
. DADOS ESTATÍSTICOS
REGISTRO DOLOROSO
ADAMASTOR
accionistas
prevalecendo a cotação offh.-ial de Rs. 2:000.1:000 por cada ac';.ào de Its. 1:00(i.l:000.
como
que o respectivo Projecto. organizado pela Com-
.Esta
A snccur.sal de Wontevidíio está entregue aos cuidados dos respectivos gerentes, Sr.s. Caj-etano
Conselho
Srs.
A DibecçÃo :
noce.ssarla.
pela Directori.a. e autorizada por sncce.s.sivas AsseniblOas Geraes dos Srs. Accionístas, vae, afinal,
guros.
honrado
os
Francisco José Itoúriíjiics Peürcira.
l'ae. como de costume, em annexo, a lista
(Io Vominercío, confiada ao zelo administrativo do cionando, também jKtr no.s.sa couta, ú Rua Murecliai Eloriano n. 225, uma sub-agencia, sob a admíulfitracão do Sr, Joaquim Nunes da Rocha, qne á recoiihecicbi eompeteiicia eni matéria de se
155 13
gorai dos .Srs. Accionistas, na presente data, com n indicação de votos corre.spondentes a cada qual.
caçòe.s da União, e funcciona no prédio do Jornal
.Sr. Alexandre Gross. Na mesma Capital está ítmtr
138
Por venda
REFORMA DOS ESTATUTOS
tanto pelo no.sso
qne
Bahia, 20 de Fevereiro de 1923.
LISTA DE ACCIONÍSTAS
Janeiro. Esta ultima tem a denominação de AGENCIA GERAL pela clrcimistanciu valiosa de
com
queii^am illustrar o seu espirito, dis-
ladas.
sen iiarecer, que vae pulilicado seguidamente ao presente rol;itori(].
nma snccursal em Moiitevidéo e outra no Rio de
se encontrar no centro convergente das commniii-
Por siicce.ssãu
Por alterações de nomes.
andamento
findo, o honrado Conselho Fiscal confeccionou o
SUCCURSAES"^
Continuam funccionando,
Tomando
porventura
Foram transferidas 300 acções, sendo
staram.
dos nogocios .sociaes. e tendo procedido á verifi
nimiamente
de si
pondo-o melhor ao julgamento das contas apreseu-
tia do mais brillmiite futuro.
cooperação dedicada e intelligente que nos presta
famílias
'JIÍANSFERENCTAS DE ACCÕES
agi'udeciinentos pelos lions serviços (jue nos pre COX.SELHO
CONCLUSÃO
Tenios runiprido roín a maior exactidão o le gado dosfe saudoso .VccioiiLsta. que manda distri
de avarias, folgando de llios dirigir os nossos
Com prazer significamos aqui agradecimentn.s
13
lização elevou-se a Rs. 420:934-1:550. O cobrado por sello adliesivo, importou
eni
Rs. 379 :8nií?000.
Todos estes impostos reunidos perfazem a re speitável somma de Rs. 098:721$830. ELEIÇÃO
Sendo aiinual, como dispõe o art. 42 dos nossos
Estatutos, tendes de proceder á eleição dos mem bros do Conselho Fiscal e Supplentes.
escripturados com clareza e ordem, pelo que jul gamos dever ser approvado^ o Relatório, conjun
tamente com as coutas e "balanço que' o acom panham.
Registramos, com prazer, os esforces empre
gados pelos representantes das agencias no des-
env(.lviinento dos nçgocios da nossa Companhia.
Uouclniudo, propomos nin voto de louvor fi il-
Instre Directovin pelos esforços empregados em manter o credito e pi"osi>eridade da Companhia — tão jnstificadamente elevado.
P.alüa, 19 de Fevereiro de 1923. Lopes Carãozò. José JuíKiuím Vieira Lopes. João Joaquim de 8ouza SobrinJro.
,i
• ■
14
JORNAL DE SEGUROS
15
JORNAL DE SEGUROS
COMPANHIA ALLIANÇA DA BAHIA
COMPANHIA
Rninnço em âO de Dezembro de
títulos públicos
ALLIANÇA RA BAHIA (N. 2)
(N. 1)
PERTENCENTES À'
LUCROS E PERDAS
COMPANHIA ÃLLIANCA DA BAHIA DEBITO
Custeio da.s Agencias..
206:5783954
Despesa.s
Geraes
Despesas
Judieiaes....
512:7623060 86:8505550
Apolicea Geraes v/n.... 3.822:500?000 3.201 1323750
Capital
Obrigações do Thezouro
Fundo de reserva.... 5.380:0005000
Descontos
Reserva technica:
Impostos
Federal, v/n Apólices do
,
Estado
200:000?000
195 0205000
Bahia v/nV
683:000$000
Apólices de diversos Es-
481 6505600
120:0005000
11:3465320 206:0145620 197:8955689 242:3635380 58:0955000 48:1835884
Reseguros
Rescisões o AnHullações
Suspensos.... 4.181:7675611
Sinistro.s Marítimos ...
31:5005,000
Garantia de dividendo. 1.000:0005000
Sinistros Terrestres ..
-63 3325100
Depreciação do activo. Sinistros a liquidar..
Apólices do Estaà<^ do v/n
Seguros
Despesas de Viagens..
Prêmios Dispensados..
Reserva technica:
Lucros
v.
terrestres. 1.500:0005000
....
500:0005000
,
tados e Municípios... Ceará
3.000:0005000
Seguros
da
(N.4) 773:6255310
•Cominíssões
PASSIVO
ACTIVO
marítimos.^
200:0005000 400;000|000
13.161:7675611
ein 30 de Dezembro de 102S
Talor nominal Valor real
Apólices ^Geraes 3.822:5005000 3.201:1325750 Obrigações do Thezouro Federal 200:0005000 195:0205,000
2.647:9275720 2.930:5095355
Serviço de Incêndio.... Saldo a Dividir . 2.360:0995156
11:4995600
mados
em. Ban
recla
46°, a
dis
2.422:8215676
AcQões, annexd n. 6^....
374:1675000
15:00^00
Legado
Acções legadas
30:0005000
Devedores & Credores, saldos credores......
tribuir
,
Acções caucionadas, doa Directores, 30
35:9745142
Caixa, dinheiro existente
Caução da Directoria. Barão
8:7045670
tado da Bahia........ diversas
de
Apólices
da
Municipaes
561:2605000
Diversas,contas
Em Bancos: em c/c e a
3.020:7605066 Em cc/ correrktes... 3.668:7955436 244:8495592 6.934:405$094 De prêmios de seguros prazo
Banco da Republica Ori ental do Uruguay: Deposito Legal Prs.
' 15:0005000
15:0005000
2:0005000
2:0005000
7:5005000
7:5005000
7:0005000
7:0005000
120:0005000
63:332$100
; Municipaes
da ..
2.360:0995156
Apólices do Estado Maranhão Apólices do Estado
do do
Ceará
270:1243000
4.857:0005000 3.972:6353450 CREDITO
646:3273056
Alugueis ..
. 186:4205430
Apólices impressos . ..
2:9643000
Imposte de fiscaliza-, gâo, a pagar Imposto de renda, so
78:6443564
bre a commlssão da Directoria, a pagar. Agencias, saldos cre
13:8415600
Bahia, 30 de Dezembro de 1922.
8:3715000 727:1813565
Juros & Dividendos...
Lucros & Perdas, acci534:0675988
dentaes
Seguro.s Maritimos ...
36:3003000
J. Luiz de Carvalho Guarda-Livros
Francisco J. Rodrigues Pedreira Director-Presidente
3.566:6205600 4.895:6975765
Seg'uros Terrestres ... Salvados
375:3925250
RELAÇAO DAS PROPRIEDADES
10.293:7515598
PERTENCENTES A'
COMPANHIA
ALLIANÇA
DA
BAHIA
Bahia, 30 de Dezembro de 1922.
42.4995050
70:1245000
117.500.0,0
200:0003000 Lucros Suspensos ... 1.060:0995156
10.293:7.515598
Imposto de dividendo,,
dores
481:6505600
15:0005000
-255-:5a.75370 453:2083226
ctoria
a pagar
Credores:
600:0005000 30:0005000
683:0005000 de
Pará
600:0003000
46°
Garantia de Dividendo
Dire
Eslampilhas a cobrar,
empresas
Dividendo
da
Itabuna
Apólices
500:0005000
de Reserva....
S.
Raymundo ........ Títulos em depósitos.
Cómmissão
Caixa Econômica do Es
Fundo
6:0805000
.
Dividendo
cos, á o/. 772:8C9?430
&
Estado
-.
Bahia Dividendos não
á ordem 1.649:952?246
Devedores
do
Bahia
Apólices Municipaes da
Agencias^ s/, devedores;
Debentures de
Apólices
(N. 5)
J.Luiz de Carvalho
Francisco J. Rodrigues Pedreira
Guarda-Livros.
Director-Presidente.
Em 30 de Dezembro de 1922
118:4195550
Depósitos judieiaes .... Empréstimos do Uruguay,
COMPANHIA ALLIANÇA DA BAHIA
Francez e Italiano
196:8685880
Hypotheca.s urbanas ,..
204:8633220
1
Jüroa a receber .......
206:3123500
I'■ 1 1 .! b
> lll T
in
'íf Marítimos
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio _. . Junho Julho t Agosto Setembro
Letra do Thezouro do Es- • , 90:0005000
tado da Bahia ......
Moveis e utehsilios — na
séde e nas agencias..
39:4355700
Propriedades, annexo n. 5
2.388:8105170
,' r ..1.4, ■ :'
i''
; UMV
■ 'N '
f
I
:• r-ir
Thezouro Federal;
í 1 -r'- .-IT»-..,!,,!'
Deposito de 200 apóli . 200:0005000
ces geraes t;...........
! J.(
prédio 4 rua Cona. Dantas, m 5i
SINISTROS PAGOS DURANTE O ANNO DE 1922
",1
r V , ■ ■ I ''
742:4913425
Letras a receber
NA BAHIA:
(N. 3)
,
■
18,012:2935477
18.612:2935477
27:7653500 47:381$940 176:8855630 122:1195130 ' 339:2055090 243:9865200 . 509:6995230 203:5045050 311:7365240
Terrestres
226:2533460 845:8193000 105:8-235800 62:5495920 , 69:8175235 520:0775840 ' '435:9225890 191:6435220 105:1145330
Outubro Novembro--.T.._r-f:.vir:.. - ■
296:3095200 10.3:3695360
62:4B2$S00 37:5335100
Dezembro
265:9665150
267:4965760
2.647:9275720
2.930:5095355
■OT"
■
"
áruado Julião, n. 8.
"
á rua de Santa Barbará, n. 81.
"
á rua de Santa Barbara, n. 83.
''
á rua das Grades de Ferro, n. 9 8.
" "
' á rua das Grades de Ferro, n. 100. AruadosCoqueiros (trapiche).
EM PERNAMBUCO:
1 1
prédio na Avenida Rio Branco. na Avenida Marquez de Olinda.
- ^ EM-MONTEVLDêO; 4 . casas pequenas.
Bahia, 30 de Dezembro de 1922.
1
pvedlo e lêífénos. FARAHYBA:
Bahia, 30 de Dezembro de 1922.
I-^RANÇISCO JPSE' RODRIOLÉS PEDREIRA
J. Linz DE carvalho Guarda-LIvros.
■
>
Dlrector-Presidente.
j> Luiz de Carvalho
Francisco J. Hodrlgues Pedreira
Gúarda-Livròs..
Director-Presidente
Condomínio no prédio da Associação Commercial.
Ifi
T ACÇÕES
COMPANHIA xlDIAANCA DA BxVHIA (N. 7) • (N. 6)
17
.TOUXAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
COMPANHIA DE SEGUROS MARÍTIMOS E TERRESTRES "PREVIDENTE"
ACTIVO EM 31 DE DEZEMDUO DE
COMPANHIA ALI-IANCA DA BAHIA 1870
660 da Companhia Chapelaria Norte Industrial
18S5
302:3535030 18-1:4595690 219:6485020
800 da Companhia Emporio Industrial do Norte
1890
'266:6755840
1875 ISSO
1895
386:8895740
Srs. Accioiüstiis — O presoutc relatório tem
Dnraipc o periodo a que se reiere o presente
1900
839:2465940
pov fim. lie iu-côrdo ctim a lei e com os nossos
relatório foram lavrados .19 termos de transfe-
1903
1.433:6485970 2.336:5095340 3.472:8495310 4.740:-1G7$400
Estatutos, infoviiiar-vos sobre os factos importante.s da nossa !idjnitiist.va(.'rio, oecorridos durante
retii-ia de acções. sendo:
vidente" completou õO annos de existência,^ pois
500 do Banco Economico" 320 do Banco Auxiliar
1906 432 do Banco da Bahia
'
600 do Banco Porfuguez do Brasil ..
-
1909 3912
299 da Companhia Calçado Trocàdéro
1916
6.282:3485840 7.275:4415540 8,314:3365160
100 daNavegação Bacana
1917
10.510:8455740
1918
14.348:3245050 15.453:8375210
1914
5 do Jornal de Noticias
1915
^
200 da Companhia F. e Tecidos Confiança (Rio)
51° Relatório apresentado á assembléa geral ordinária em 15 de Março do corrente anno
1919
1920 1921
15.409:9805140 1C.243:596?ÕOO
1922
18.612:2935477
u anno one terminou em 31 de Dezembro de 1922. No decorrer desse periodo :i Companhia "Pre foi antorizada a funccionar ]iel() dec]"eto n. ;j.027,
A
Directoria,
ao
coiigratnlar-se
com
os
8vs. Accionista.s, por esse motivo, o faz com a maior satisfação, porque, mercê de Deus. a Com panhia "Previdente" acha-se em franca prospe
ridade. Isso verifica-se, facilmente, considerandose, não sü o aiigmèuto. de anno para anno. dos
prêmios de seguros e das reservas da (^oinpanhia. como (N. S) DADOS ESTATÍSTICOS NOS ÚLTIMOS 9 ANNOS
Cniiitnl Integralisado Rs. 3.000:000$000 (Tae ser elevado a Rs. U.OOOtOOOSOOO ei» 1023)
• I
também a cotação, na
Bolsa, das
suas
acções, tendo attinpido a ultima 1 iliOõíüOO.
COMPANHIA AtrOLlNÇA DA BAHIA
í
Responsai).
2.930:1515.420
1915
1916
3.074:2725620 3.841:0805190
576.6385350
5.557:8635580
548.449:0835820
360:0005000
2.003 15755740
683.420:6005120
l.a24.016 :ia}$99i1
temuuliou a sua gratidão aos que se têm interes sado pelo desenvolvimento da mesma; e, apre
1.505.215:404$7G0
ciando devidamente o auxilio de todos, destaca o
1919 1920
8.428:5865960 8.222:3795740
1921
7.107:9125520
1.255:5S35498
12%
360:0005000
:2535840 4.836:
14.401:6685460
1.343.475:7S1$770
1922
10.293:7515600
2.3G0:099$156
20 %
600:0005000
5.578;4375075
16.161:7675610
1.718.121:518$250
Commemoranclo
intimamente
o
Jxibilou
da
(ã)mpanhia "Pi'evkleiite", a Directoria, em uma placa de bronze que fez collocar em sua séde, tes-
600:0005000 600:0005000
4.183:32SflOO
600:0005000 360:0005000
5.975:9G05.620
6.234:3395990 8.755:5405960 12.186:182$63Ü 13.063:2255570
6.539:0525210
13.506:0845960
1.472.195:B435710
nome do coinmeiidador João Alves Affonso, ren
dendo, assim, uma Justa e reverente homenagem fi' memória desse grande administrador, que em
2.573;4145080
997.235:79554G0
todos os lugares que occupou, deixou um vestígio forte e benefico de sua passagem.
A Directoria aproveita a opportuiiidade para renovar os seus sinceros agradecimentos aos que
de Direito Civil e Commercial na Faculdade da Bahia resolveu
dedicar-se á sua profissão de advogado. E' encontrado na casa de sua residência á rua S. Clemen
te, n. 474, ou no escriptorio do seu coUega e amigo DR. EDUARDO ESPÍNDOLA, á rua do Ouvidor, 88,1." andar.
t" 1
Os 8rs. J. 1^1. de Carvalho & C. continuam a
exercer o logar de agentes cm 8. Paulo. Terminando o mandato da actual ailminis-
tração. deveis proceder, não só a eleição aunual
do V'ousellui Fiscal e seus supplentes como tam bém a da Directoria que tem de dirigir a Com panhia no novo hienuio. 18ão esses. 8rs. Accionistas. succintamente ex
postos. os pvincipaes fados da iiossii administra vci-imentos de que necessitardes.
Vários Xcrcs f/Oítgfff/o, Director.
Srs. Accionistas — Em cumprimento ás disposi(rões dos nossos Estatutos e em obediência â lei das Sociedades Anonymas, examinámos mi-
iiuciosainente
a escripturação da Companhia
de
Seguros "Previdente", relativa ao anno findo de 1922, a qual se acha feita com a maior clareza e ordem, encontrando nós os respectivos documen tos inteiramente de aceôrdo com a mesma escri pturação. Assim, somos de parecer que sejam appro-
vadas as contas referentes ao alludido periodo, iipreseutiidu!? j)ela digna Directoria.
E' com o Jiiaior prazer que constíitámos as prospeiTis eondiçõe.s da Companhia, o que se vê pelo ultimo balanço, sendo de notar que ahl ainda -se acham escripturados pelo custo todos os immo-
tiveram a gentileza de a saudar pelo 50" anniversario da Companhia "Previdente".
vei.-j, pertencentes á mesma. Cougratulamo-nos com os Srs. Accionistas pela ,comnieinoração do -50° anuiversario da fundação
Durante o anno de 1922 os prêmios dos se
da Cdinpanlüa "Previdente", acompanhando a ilInstre Directoria na homenagem pve.stada aos que
guros effeetuados importaram
O^BR. PEDRO VERGNE DE ABREU, antigo professor
30
PARECER DO CONSELHO FISCAL
1.631;0445250
9.815:8115790
caução,
Inolvldavel ex-presidente, coininenda<lor João Alves
479.213:751$320
1917
de
1. relativo a
Rio de Janeiro, 19, de Fevereiro de 1023. — •7o(7o Aires Affonso Junior, Presidente. •— José
5.126:3035330
1918
levantamento
modo resumido, ter idéa do desenvolvimento da Compnniiia "Previdente". Ella teve n sua phase grave de existência, da qual saiu victoriosa, gi-aças aos esforços do seu
2.026:4525110
6.104:2905370
"
uiaior piuzer em dar-vos quaesquer outros escla-
240:0005000 300:0005000
8% 10% 1.036:4765420 12% 2.521:200$970 20 % 4.030:9415C50 20 % 1.47C:742|950 20 % :859$400 12% 731:5605420
" i-aução, 1. relativo a....
1-10 27 16
Pelo annexo .imito a este relatório, no qual .se faz o histórico do seu capital, póde-se, de um
Affonso, que, assumindo a direcção em 12 de Agosto de 1SS9, reorganizou-a e consolidou-a, dei
I DIv.
venda. õ. relativo a
ção durante o anno de 1922, tendo a Directoria o,
xando-a nas mais prosperas condições, quando faUeoeu, em IS de Setembro de 1018. 1914
"
de 2-f de Julho de 1872, tendo começado as suas opertições inimediatamente.
Bahia, 30 de Dezembro de 1922.
AnnoJ Receita Bruta|Ree. Liquida|Pere. Dividendos| Slnlsts. pagos jCaplt. c Rescr.
Acções
por alvará, 12, relativo a...
em 838:296$SOO,
Sse têm dedicado ao progresso da Companhia, ren
attingindo as i-esponsabilidade assumidas-ã cifra de Rs. 265.702 :S19$726. As indemnizações que tiveram de ser pagas por effeito de sinistros alcançaram á soimna de
,vá memória do saudoso ex-Presldente, Commeii-
360:õ95$300. Dessa somma devemos deduzir a de 24 •.001$6()0, relativa aos reseguros que recebemos
empreza.
e a de 1:248.$400, producto da venda de salvados;
louvor á operosa Directoria, que, seguindo as honro.sas tradições das anteriore.s administrações,
ficando, pois. a importância das indemnizações reduzida a 341:255$300. Os dividendos e boinis distribuidos impor taram em 120.$000 por aeção, isto é, 12 % sobre
dendo igualmente nm sincero preito de reverencia dador João Alves Affonso, pelo desenvolvimento
>,pouco comninm que imprimiu a essa importante E, terminando, pedimos um voto de grande
não tem poupado esforços para desenvolver os nogoclos da Companhia, o qoe se verifica com faclU-
Made. confrontando es últimos balanços.
o capital: .sendo dous dividendos seinestraes de 40$000 cada xuu e o bonu.s, pago em maio, de igual
.■Uifouio Soares Pereira. — José Gomes de Freitas.
quantia.
-T— VandUlo Coelho de Oliveira.
Rio de Janeiro, 23 de Fevereiro de 1923. — Joaó
18
JORXAL DK SEGUROS
DADOS HISTÓRICOS DO SEU CAPITAL
19
JORNAL DE 'SEGUROS
As acçüès pas.saram a ter 200$000 de entrada; sendo, portanto, valorizadas cm mais 1008000. Em Junho de 1005, foi distribuído o segundo
O.-í sovviço.s prestados A Companhia por esse
do de 1914 e
seu eN-l'rcsi(íeiite foram taes que a data da sua
1.000 do de
entrada para a Directoria não^pOde ser esquecida.
191<
5n :8918000
.-00.-c-eoAo
í_9.oSo$900
A Companhia foi autorizada a funceionar pelo decreto u. 5.027, dè 24 de Julho de 1872, .sendo
bônus em dinheiro de 20.80U0, por acção; e em
O (.•oinmendadov João Alves Affonso foi
acção. Ficaram, pois. os accionistas que tinham
grande reorganizador e consolidador da (."omiia-
o .seu capital de 5.000:000$, dividido em 50.000 acções de 100$000 cada uiiih, com 10 % de en
hs suas acções de.sde a fundação da Companhia desembolsados somente de 19$000.
trada. tendo sido emittidas sdmeute 25.000 acgões, capital realizado era, pois, de 2ü0:000$000.
iihia. sendo bastante dizer que a tendo recebido quando ella arrave.ssava grave crise financeira, sem poder seiiuer distribuir dividendos, deixou-a em
Valor do 28_predios (valor do custo) 1.9-8:uJ680üü Bancos: -1, oeo«ioA Saldos em couta corrente ul4.-098100
foi approvada luiin outra refoiana dos Estatutos.
Pelo reforma approvada pelo decreto n. 8.390,
Por ella o capital .social foi integralizado, pas
1918. (luando falleceu. com cerca de 3.600:0008000, (•hegaiido as ac(:ões a alcam.aircm nesse anno a
\ aloves: Dinheiro eui caixa, letras e pre-.
de 4 de Fevereiro de 1882, foram as acções re
sando a ser de 2.000:0008000, dividido em 5.000
duzidas a 25.000. de 200$000, com 10 %\le en
acções de 4008000 cada uma.
trada, continuando
eiiiittida
sómeute
a metade
Pelo decreto n. 8,097, de 20 de Abril de 1011,
o
cotar,ã<i de L:425$000.
.V proporção (lue augmentavain os haveres
da •("ompajiliia, o seu grande ex-Presidente em-
A importância de 1.000:000$000 para a iutegralização do capital foi ainda tirada dos lucros
da Companhia, ficando, cada acção valorizada em
'/.•xvíiiu.
2008000. A reforma approvada pela Assembléa de 19 de
mais 2008000.
E' por isso que. ao ser feito um resumo bistorico da Compauliia "Previdente", embora reco-
Janeiro de 1887, hão alterou o capital social. bléa de 24 de Agosto de 1895, sendo reduzido o
bônus eju dinheiro de 20.$000, por acção; e em Maio de 1916 os accionistas receberam mais 208000 por acção, importância relativa ao quarto houus
capital a 2.500:000$, ficaüdo as acções que'eram
em dinheiro.
geiis tiue tom sulo prestadas u memória desse
12.500 emittidas e outras 12.500 a emittir, re
grande administrador, o que, aliás, está na eou-
Em Janeiro de 1898 foi distribuido, .1unta-
Os accioni.sta.s, que estavam no desembolso de 19$000 por acção, receberam 40$000. Pela ultima reforma dos Estatutos, approvada pelo decreto n. 12.436, de 11 de Abril de 1917, foi
nieute com o dividendo, um bônus em dinheiro
o capital social elevado a 2.500:0fl0$000, sendo
duzidas As primeiras, de 2(l0$000 cada uma com 10 % de entrada.
Em Abril de 1915, foi distribuido o terceiro
de lOÇOOO por acção, ficando, por conseguinte^os
reduzidas as 5.000 acções de 400$000 a 2.500 de
acciniiistas com
1:0008000 cada u-nia. Assim as antigas acçõe.s tiveram uma valori
cada
acção
pela
importância
de 108000.
foram trocadas por uma das uovas de 1:0008000.
Por essa reforma d capital a realizar con
Depois da reforma de "Estatutos de 1917, foram
tinuou a ser o mesmo de 2.500:000$, mas as acções
distríbuidos mais tres bônus de 408000-cadH -luu, ou sejam 120$Ü00 por acção, distribuições essas
foram reduzidas a 5.000, isto é, 2 Vs das. antigas de 200.$0fl0 com 10 % de entrada foram trocadas por outras novas de 500$000 com 20 % de en
feitas, respectivamente, nos mezes de' Maio de
trada.
Vê-se, pela exposição resumida que acaba de ser feita, que os accionistas da fundação da Com panhia, ou mesmo os de 1889, possuem actualmente as suas acções integralizadas de 1:0008000,
O capital realizado, que era de 250:000$,
passou a .ser de 500 :000$, sendo, por conseguinte,
nl.eccnd,, „s Hen-i.:os de todos 03 mie so tôm in-
teressado pelo .seu ^"'^'egresso, não se pôde deixar
de dizer que .«ão multo instas toda.s a.s lioitiena-
1918, de 1921 e '1022.
cada acção valorizada em mais 5Ü$000. Assim, cada accíooista possuidor de 2 %
tendo recebido em dinheiro a impoitancia com
acções, rejíresentando um desembolso de õ0$000,
que realizaram a.s suas entradas e mais 1418000
do.s quaes 25$000 lhe haviam sido restituidos em
por acção, além dos dividendos, nnnca inferiores
janeiro de 1898 (primeiro bônus em dinheiro) re
a 8 % sobre o capital.
- ^no -í\/»cAr»A
mios a receber, Agencias, juros
e alugue"s a receber e piitras verbas
, t-v
.
-i
-iao.t
«lO de Janeiro, 30 de Dezembro de 1922. :
relaÇAO DOS IMMOVEIS DE SUA V
^ PROPRIEDADE
nheceram o illustre-extincto.
I
Rua Primeiro de Março (séde)
títulos DE RENDA, IMMOVEIS
" " " 121
E OUTROS VALORES
Rua Theophilo Ottoni
" 192
Theophilo OttOIli
107
APÓLICES DE DIVIDA PUBLICA:
f
49
Rua da Assembléa Rua Theophilo Ottoni Rua Theophilo Ottoni
l.UOO, nominativas, de 1:000$, julüs de 5 %
de 5 %
'
903:493$100
903:4938100
Apólices do Estado do
Rua Tlieophilo Ottoni
199 35
^ 94 " 192
Rua da Quitanda
Rua de 8 Pedro
Apólices Muiiicipaes; 1.000, nominativas, da
''
Rua da Quitanda
Rio de Jaueiro:
3SS:4T1$300
- v.
Rua da (juitanda
801). nominativas, de 500$, juros
de 6 %
19J
Rua Theophilo Ottoni. Rua da (Quitanda
" 194
'
" 90
Rua de S. Pedro
[^1S;>
Rua de 8. Pedro Rua de S. Pedro
" 233 " ^1"
Prefeitura de
Rua do líosario
'' 15"
Be II o Horizoute, de 2008, juros de 6 % 151:6048900
Rua da 8audG Rua laiiz de Camões...... Rua Buenos Aires
" 193 " 99 " 329
3.000, nominativas, da
Rua Senador Vergueiro
" 14S
Rua Senador Vergueiro Rua D. Manoel R^i'' General Camarn
" 150 " 52 " 120
,Se se .faz referencia aos accionistas de 1889,
Mais uma reforma de Estatutos fez a Assem
bléa de 18 de Março de 1902, elevando o capital
é porque em 12 de Agosto desse auno assumiu a suprema clirecção da Companhia o commeudador
realizado a 1.000:000$. sendo a importância do augmeuto —- 000:0008000 — tirada dos lucro,s da
I'refeitm-a do lUstrícto Federal de 2008,
João Alves Affonso, que a exerceu até A data de seu fiilleciineuto, em 18 de Seteiuliro de 1918, isto
juros de 6 7c,
Avenidá" Pa^.sos
sendo : 1.000
Becco do Bragança
do empréstimo de 3906, 1.000
Becco do Bragança Becco dos Ferreiros....
é, durante 29 anuos.
. 4.68a 12411^200
/
cebeu uma .nova acção com 100$000 de entrada.
Companhia.
7IC7
■ , ''
Aiocorm 110:41-8900
sciencia dos que conhecera a "Prevideute" e co
zação de 1008000, pois duas dellas de 400$000
Ainda outra reforma soffreram os Estatutos, feita pela A.ssemblêa de 14 de Agosto de 1900.
Imiuo\e!S.
pregava-os de tal modo que sempre se valori-
32.500. o (lue quer dizer que duas das antigas de
lOOÇOOO for:"tm trocadas por uma das novas tlte
Fez-se outra reíorma, approvada pela A.csem-
_
, 1.
" 53 ...l'"
" 11 " "
34 12
.^er.
TELEPHONE Capital subscripto:
Capital realizado
$ 3.000:000.00 c/l.
900:000.00 c/l.
Autorizida a funceionar peto Daereto n? I4.9iã de 15 di Abdsío de 1921 Séde: BUENOS AIRES
departamento do brasil
iNORTE 2196
^'de:^o-deJaneiro
(Rêde particolar ligando dependências)
Beasguros do fogo, marítimos a ferro viários c» ,=, <=> .=. capitai realizado no Brasil Rs. 650:ooo$Qoo
R. da míaiiilegR d: í r, lala dos londos — TelepliODe noite 3216 — Endoi. lelogr. RIO
oe: janciro
Capital:)rea!isadò — Rs. 1.000:000$000
*
BALANÇO EM 30 DE JUNHO DE 1922 ACTIVO
Apólices
Valor de 2.500 ncções de 1:000?000
1 lOAUí?, juros de 3 % 003:403í?100 Apólices estaduaes ;
Saldo
do Saldo
minativas. de 500?,
905 ;29;l?200
desta
Fundo especial de garantia. .. ...
Prefeitura de Bello
Caução da Directoria :
Horizonte, de 200?,
\*jilor represont.ado por 50 acçGes.
juro.s de t! % Districto F,e d e r a I, nominativa^., de réis
•Saldo destas contas
200?, juros dèsO %. do empréstimo^- de
Dividendo 01":
A
ser
.-a9õ:01S$fl00
24 ;(Í4G?0Ü0
distriI)nido
100 ;000?000
X.acional
200$, juros de 6 %,
Sua
196:41õ?000
porcentagem
200;000?000 so])i'e
o
divi
iioininativn.s. de réis
200?, juros de 6 do emprestíuio de
ISG:458?000 2.021 :ÕúO?3ÜO
Immovei.s:
fi Companliia (valor do custo).
1.928 :39G?000
Apolicesv geraes — em
210 :0OO?OQO 50:000?000
Horizdute.
Caução de 5 apólices de 1:000?000 Dividendos e Bônus a pagar :
151 ;6n4?!)00
.Saldo
1906
A
ser
200 ;noo?ooo
Directoria :
Sua
por<-eníagem
sobre
o
divi
23 :000$000
dendo 92" 196 ;415?000
empréstimo
Divida
Nacional
de
(■oiiselho
Saldo
(lesta
Fiscal:
conta
4 :000?000
Imposto de Fiscalização: Importância a pagar-se Juros de apólices — em ga
de
1917
100 :000.?000
distribuído
Publica depositadas no Thesouro
200.?. juros de 6 %, do
13 :õ74?000
conta.s
Titules depositados: Valor de 200 apólices da
195:01S?000
200.?. jur(;s de 6 do empi'ostiiuo
destas
5 :000.?000
Divideiulo 92":
miiuinativas, de réis 2()((S. juros de O Çr, do empréstimo de
5:376$COO
rantia :
lS6:45S?OOr)
2.021 :.:)ü0?.3()0 Idom, idein
125?000
Fianças de alugueis:
Immovei.s;
Saldo desta conta
l'alor de 2S prédios pertencentes (valor do custo).
1.928 :õ96?000
Importância a pagar-se
Acções caucionadas:
2 :052?000
.Sinistros a líagar; .
5 :31õ?100
1'alor de 50 accões em canção da 50 :000.?000
Directoria. . . . .
Ai)ol;ces
gei'aes — em
ga
rantia :
5 :000?0ü0
no
Thesouro
Fiança de 5 apólices...'. . Deposito
Na-
no
5 :ooo?oao
Tiiesouro
Xa-
eional:
cioiuil:
200 :000?000
CiiiK.-rio de 200 apólices
<'ani;ão de 260 apólices
iSello:
200 :000?000
Sello:
■\'alor existente eni e.stami>inias..
l'aIor existente em
l:124?ü00
Juros a receber:
Alugueis a receber:
ber-.se. .igencia de 8. Paulo; Saldo de.sta conta Seguros a dinlieíro;
seguro.s
a
Importaucia dos alugueis a recehev-se
G :798?300
8iildo (lesta
Agencia de S. Paulo:
l)er-se Letras a
Eetra.s a recel)er:
Importância das letras a réceber-se Deposito na líecebedoria:
1 :S11$400
Valor do deposito feito Deposito na Prefeitura: Valoi' do deijoslto feito
3:570$000
rece-
27 :79S?800 receber;
Importância das letras a receber-se
S98?000
Deposito na Kecebedoria :
Valor do depo.sito feito
5 :Õ70.?000
r>eposito na Prefeitura:
719?400
Valor do deposito feito
719?400
Bancos:
Saldos em e/c
350:0G1$600
Haldo.s em c/c
Oai.xa :
/
514 :269$10Ü
Cai-xa :
12:3631700
4.047:Ü13?500
. omirdíufroí''"'
10 :303$r)00
eoíita
Seguros n dinheiro: I]iip(]rtnncia de seguros n 14:313$300
Bancos:
18:8õ0$fl00
18 :GSO?O0O
rece
ber-se.
Existente em e-specie
537$000
31:12õ?000
Das apólices, deste semestre
31:12õ?000
Importância dos alugueis a rece-
de
estampilUas..
Juros a recelier:
Das apólices, de.ste semestre Alugueis n receber:
Co^fu
200.?,
1.000 da Pi'('l'eitui-a do 1 )!sfrictn 1-' e d e r a 1.
i-antia:
Importância
de
á Companlüa
gn-
Fiança de 5 apólices Deposito
rados :
(kuição da Directoria: Valor representado por 50 acções. Fiança ;
2:032.?000
• 50 ;000?000
Directoria
042:421?10()
conta
1.1)00 nomiiiativíis. da Prefeitura de Bello
Saldo desta conta Imposto de Fi.scalização": — Importância a pagar-se
I2.5?00a
desta
Fundo especial de gjirantla
4 ;000?00ü
rantia : .
1.0.57 ;964$õ00
Reserva de riscos não expi 3SS;471?3(in
Saldo desta conta Fianças de alugueis:
~^'37G61?20a---
conta
•Vxniliccs Jiuiiiicipaes:
J Hstricfo Fede r a 1. nominativas, do réis
Tdem, ideju
Aecões caucionadas: ^'aloi' de 50 accõe.s em caução da
Saldo
no-
500?.
l.(i(Kt da Prefeituravdo
. .-.
Juros de apólices — eru ga
Valor de 28 xmedio.s pertencentes
do
1014
Conselho J*MscnI;
Districto F e d G r a 1,
do
25:000.?000
dendo 01°
1.000 da Prefeitura do
niiimtlvas.
desta
Lucros e perdas:
miiiiinativas, de réis
Directoria :
de
Estado
Saldo
Districto F e d e r a 1.
Publica depositadas no Tiiesoiiro
nominativas, de réi.s
.soo do
2.500 :000?000
Imundo de Reserva :
1 iilOO.?, juros de 5 % 903 :4ÍI3?100 -M'"lices c.stadiiaes:
1.000 da Prefeitura do
l'aloj' de 200 .apólices da Divida
Districto Federal,
1917
5:000?000
Titulo.s depositados:
1.000 da Prefeitura do ' .
Publk-a :
juvíis de 6 % . .
Cauç.ão de 5 apólices de 1:000.?000 Dividendos e Bônus a pagar:
do empréstimo 1914
50 :000?000
Fiança :
151:604?900
1906
215 :000.?0n0
PASSIVO
Capital: Valor de 2..50() noções de 1:000?000
de
juros de (I '}c . .
laidos:
1.000 da Prefeitura do
Di\-kla
1.060 nominativas,
iUi» do .T.aneiro.
523 ;73()?100
conta
Peserva de riscos não expi-
38S:471-¥300
Apolioe.s iminieipaes: 1.000 nominativas, da
*
Fundo de Iteserva: desta conta
2.500 :000.?00a
Lucros e perdas;
Pio de Janeiro, no
juros de O %
Ap'ilji-es da
Capital:
Divida Publica:
Estado
ACTIVO
PA.S.SIVO
2.000 itojjiinativns. de
SOO do
BALANÇO EM 30 DE DEZEMBRO DE 1922
Existente em especle
PresMeiile, - II,na
14;611S2Ò0 4.829:828?300
647 :013?500
4.829:82S?3ÜÜ
Rio de Janeiro, 30 de Dezembro de 1922. — João Alves Áffonso Júnior, Tresideute. — liaul Cosia, (íuarda-Iivros
00
JORNAL DE SEGUROS
2H
JORNAL DE;SEGUROS
INSPECTORIA DE SEGUROS £
CO)8ER¥E
A Aííchcii íP Miinich Fatef VcrsU-Uenins rae cs-
Viu hcUo íicsto do dr. Vcrf/nc dc .4.hreii
(AarcCCf
Aos srs. directores da Associação de ComPelo Ji"- Veriiiio Oe Abreu foi diriK»lo o se guinte officio no sv. repvesentnnte da
Aaeheu
^qianhias de Seguros o dr. Pedro ■N'ergne de Abreu dirigiu o seguinte officio:
"Jii tendo remetticlo um pacote contendo 199
& Mniiií-li Feiier Versiclieriiiis-tJesellscliaft;
"(joiu relagão no biil:uit;o e eontna dessa com-
panliin, em
de Dezembro de 1021, deveis re-
inetter a esta inspecforin, no prnzo de 10 dins, os
esclarecimentos abaixo enumerados:
«) inappa dos titiilos. com a data da compra, a desgiJiacão dos mesmos, juro, importância no
Os vovos impostos sohrc as operações dc scfiu''0^> venho com o presente offerecer-vos a edição re stante, ou o numero de exemplares cpie xos
aprouver. do meu trabalho publicado em 1918 sobre A /fsffííiwffçõo dos sefiuros no Brasil. Desse tra balho restam 409 exemplares mais ou meno.s. que
minal, preço do custo e quantia em réis;
íi) conta discriminada dos coupons onro, re
Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres
exemplares do meu ultimo folheto em 2" edição,
"se acham depositados na Livraria Editora Leite Ribeiro, !i rua 13 de Maio.
cebidos e a receber cia Caixa de Ainortiza(,-ilo ou do.
Podereis
'rbesouro Nacional e bem assim cios deposites eni-
Realisado 500:000$000 Deposito no Thesouro —Rs. 200:000$000
Deiitscliloucl,
-
no
Brasilianiscbe
respectivamente
empregados
nas
Drectores s
Oscar RUDGE Leonidas GARCIA Oonselhio Rscal:
Dr. Raul dos Guimarães Bonjean Euclydes do Nascimento Rocha
.progresso e por vel-a brevemente r'econheci^i pelo '^publica."
Congresso Nacional como instituição de 'imli'R^'le .A refoniia dos estatutos da Companhia Santista dc Scfjuros
cidos eni 1921 e sua procedência;
/) extracto da conta de lucros c perdas, onde, além de outros lançamentos inlierentes í\ própria contal)niJ'^<le 'Ia companhia, ,se extorne a parcella
V
Foi dirigido a sr. -director geral do The-
'souro Nacional, pelo sr. inspector geral de se guros o officio
abaixo:
de 140 :GGõÇ, que foi por equivoco lançada no cle"Renietto-vos, devidamente informado, parn Mto, quando devia, ser no credito dessa conta, ser submettido á approvnção do exmo. sr. miquantia essa correspondente a juros de coiipon3 - nistro, o processo da reforma dos estatutos da não pagos, a receber; ^Companhia Santista de Seguros, com séde em p) extracto da conta de lucros suspensos que -Santos, Estado de S. Paulo." explique a transformação dos saldos credores de 1018, 1919, 1920 e 1921, respectivamente, cie 'Os novos plfníos e tahellus de seguros da "A'cra Oruz^' 140;G05?, 170:905$, 265:342$ o 174:797$084 no pri meiro semestre de 1921, nâo tendo sido reportado este ulti'UO saldo no segundo semestre de 1021;
7,,) demonstração da receita e despeza e um balanço geral organizados de accôrdo com os mo delos A e D do regulamento em vigor, observadas as notas relativas aos "annexos" que devem acompanliar as mesmas contas, e, bem assim, o calculo das reservas, com rectificação do ultimo, tudo nos
termo-s 'Rt circular n. 3, do Dr. inspector geral, da
Ao si\ director geral do Thesouro Nacional
.foi endereçado o seguinte officio pelo Sr. Vergue de Abreu:
"Afim
sv.
de ser
presente ã
ministro, renietto-vos,
decisão
inclusos,
do
exmo.
devidamente
- informados, os novos planos e tahellas de .seguros
de vida da Companhia de Seguros Vera Cruz."
-Qual o movimento de scgiiroa em J921 eAt922 da Companhia de Seguros "Anglo Sul-Amcricano" f
O coso
"Prcrisora Plo-GranOcnse"
Ao sr. director geral do Thesouro Nacional o
siv inspector geral de séguros dirigiu o òffieío abaixo:
"Afiui de ser presente íl decisão do sr. mi
Agentes em todos os Estados e principaes cidades
nunca
Dezembi'0 de 1921 que justifique a reserva feita cie 237:670$G30;
tada de 9 de Junho de 1922."
Octavio Corrêa Dias
pois
operações no Brasil e pertencentes ti casa matriz*" il) relação dos sinistros i)endentes em 31 de
c) resumo da "Couta de Juros", onde se jus-
RIO DE JANEIRO
elles,
Eazendo-vos estas insignificantes offertas, exprimo mais uma vez o meu grande apreço por essa associação, fazendo sinceros votos pelo seu
Bank für
tifique o lançamento de 76:323!i;437 de juros ven
Séde: Rua Silva Jardim, 16
todos
que não chegou a ser annunciada.
c) relação, para ser annexa a seu balance, dos titules depositados
1.000:000$000
reclamar
tive a. iutençiLo de x"ecolher o prodiicto da venda,
Londrcs;
Aos srs. directores da Companhia de Seguros
"Angio Sul-Amerieano" o - cio .seguinte:
"Notifico-vos a reinetter a esta in.specfcorla,''
nistro, transmitto-vos o presente processo, em que i .uo. prazo de lã dins, cópiq
esta inspectoria propõe a cassaçao dá aiutorização
da Companhia de Seguros "Previsora .Rio-Granclense", funecioiiar."
Pedro Vergne de
Abren, inspector geral de seguros, dirigiu o offiúm hordefeati
(quadro do movimeuto de, seguros) , refeiente ao anuo de 1921 e ao de 1922, que essa companhia re-
, cebe periodicamente de sua agencia em Londres."-
r 24
JOIJXAL Di:: SEGUliOS
JORNAL DE SEGUROS
s
^
COMPANHIAS DE SEGUROS &]Ji
I Companhia Alliança da Bahia," I S
§
DE SEGUEOS MAEITIMOS, TEEEESTEES E ELUVIAES
I
SÉOB NA BAHia
I «
BALANÇOS DE 1922
Companhia Internacional de Seguros
È
Tí^TíT^CTCíJ^V^ ) Francisco José 'Rodrigues Pedreira,}osè Maria |
lUiCEITA
t ' ^ Souza Teixeira e Bernardinò Vicente d'ftraujo Í f 6om 216 agencias e sub^agencias em todos os Estados do Brasil
Prêmios do seguros
2.121:71C)$4õÕ
Juros e outros effeitos
;.
^ e em Montevídéo, e 25 reguladores de avarias no Brasil, nos Es« f tados Enidos e na Europa í< â
Capital realizado e reservas
X
Deposito no Thesouro Federal
^ ^
Deposito no "Banco da Republica Oriental do Uruguay", em Montevidéo •.
^
Receita em 1922
^
Sinistros pagos em 1922
^
^
Lucro liquido em 1922
16.1G1:7G7?611
i\
Encargos especules de seguros
5Gõ :300$T45
Pespezas geraes
^
10.293:751?59S
S
5.578:437$075
A
2.3fi0:099$156
^
Somma dos valores dos seguros efEectiiados em 1922. ' 1.718.121:518?24S
^
Esta companhia, em caso de reconstrncção ou coocertos por sna conta, de prédio sinistrado, se obriga á indemnisação do res-
;
:304:d3(>Í17õ
2.020 :ü30$0:3l
Lucro liquido do exercido Pos exercidos anteriores
173 :T78.$073 r2S:0S9$9f>7
'.rotal a distrllniir
301 :S6SÍ?030
como segue:
Pivideudo : Fundos de reserva e lucros e perdas
^
pectivo aluguel integral pelo tempo empregado oas obras
t..v
Ç 272 :4."5õÇ270
Effeitos diversos
20:412:i:700
— De 6 em 6 annos, e gratuito o anno seguinte (7° anno) da seguros ter- " restres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem interrup ção ou prejuízo.
2.200;40S?T04
1.1.j6;70:3$711
Sinistros pagos
70:124|000
T8.tíü2?240
PE^PEZA
200:000$000
"r>i.
.
301 iSOS-I^OSO
ACTIVO
EífGÍto.s primários:
^
Apólices, liypotlieca.s, juros, dinheiro, sellos
Prêmios dispensados em 1922 (7.° anno gratuito): 242:3635380
Effeitos diversos:
1.302:060-1:440 ,
Caldos de varias contas
'
2.2.00:65-31:4.08
3.550:310$89S
A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de seguros
^
^
marítimos-e terrestres, em capital e reservas, e receita. Pi' a companhia de seguros maritimos,
^
terrestres e fluviaes que, no Brasil, em 1922 teve a maior receita, dentre todas as companhias congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.
K
PASSIVO
Movimento total da [ompaoliia 'illianta da Babia'' desde 1B7Q até 31 de34.122:000$000 Dezembro de 1922| Prêmios terrestres S
EffGÍto.s cxigiveis..'
234:408.1:504
Fundos de reserva e lucros e perdas
304 :.S51$334
Effeitos secundários, varias coutas
1.820 lOOO-^fOOO
Capital reyllsado
\
f
1.2*00:0001:000
Prêmios marítimos
41.511;000|000
Salvados
6.750:500?000
Receita bruta
91.470;750$000
%
Encargos espedaes de seguros s/a receita de prêmios
Sinistros terrestres
20.972:500$000
X
Sinistros, s/a receita geral
Despezas geraes, s/a receita geral
Sinistros maritimos
33,939:000$000
^
Dividendos
6.850:000$000
• ^
Bônus aos accionistas
1.400:000$000
a
7." anno gratuito aos segurados
1.953:400$000
A
Responsabilidades assumidas: Rs. 14:844.524:299$000
PEKCENTAGENS
Andar,- salas 9 a 12-do edificio do «Jornal do Commercio>
54 % 25 %
"
14 %
>
i
Companhia de Seguros "União Commercial dos Varegistas"
Agencia Geral no Rio de Janeiro: í1U£HIDíl RIO BRflHCO, 117| TELEPHONE NORTE: 5885
3.559;310$SÔ8
X
TELEPHONE DO GERENTE N.| 4082
RECEITA
Premid.s de seguros
1.538:089.1:900
Alugueis, juros e outros effeitos
200:8958700
1.739:5X58606
Esta agencia aceita seguros maritimos e terrestres em condições vantajosas para DESFEZA
os segurados nesta Capital e em todos os Estados do Brasil,
Os sinistros São pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido eftcctuados
Gerente: ALEXANDRE GROSS |
Encargos espedaes de seguros.;:
Sinistros pagos, liquido Despezas geraes
Lucro liquido do e.xerdcio
;
480 :0.59$00S
.!!!!'.!! .7- •••••• T. '' •
"-h ■ ■"
404:64084.36 109:1208063
.
.
.
1.1.52:826$167 .
580 :T.59843í)
26
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
Companhia Brasileira de Seguros, de S. Paulo
com a distribuição seguinte:
Dividendos, 2
IXO :000.?000
Fundos de reserva e Iuctos e perdas Effeitos diversos e bônus ã administr^ação
371 :S45!í!õ25 104 ;913!!:014
RECEITA
5SG :7õ9$439
ACTIYO
Prêmios do seirnros terrestres e niaritimos •' ■ vida " " accideutes
184:0.588510 112:6098250 235:73381õ0
532 :4008910
I-]ffeitos primários: Juros e mitros effeitos:
Prédios, apólices, papeis de credito, juros, dlnIieii'o. sellns, bypothecas
Ríiiiu) fogo e maritiinn
2.728 ;S32.?G0S
Effeitos diversos:
Saldo de varias contas
700:2398747
3.435:072Ç3õ5
•' ■'
48:2308130
vida accideutes
28:1018270 21 ;3718850
97 ;76o82.50
030:1G481GÜ PASSIVO
DESPEZA
Effeitos exigiveis
313;2408447
Fundos de reserva e lucros e'-perdas
■
Effeitos diversôa, saldo de varias contas
Encargos especiaes de seguro:
1..561 :S258908
Ramo fcigo e niaritinio
560:0008009
Capital realisado..
1.000 :000$000
3.435 :072$3Õ5
67:6828306
vida
"
:
accideutes
60:3848975
í:5Inisti"os palcos :
PERCENTAGENS
• ^
Ramo fogo e marítimo
Encargos especiaes de seguros, s/a receita de prêmios Sinistros, s/a receita geral
31,79 % 26,71 %
Despezas geraes, s/a rec.eita geral
'
llAõ %
128:9898230
vida accideutes
"
;
100:3768200 229:4618850
Ramo fogo e maritimo
70:222.8271
vida accideutes
40:3478330 31:7258324
Companhia de Seguros "Phenix de Porto-Alegre"
Déficit
neste
137 :012S600
106 :8488530
exereicio
RECEITA
ACTIVO
Prêmios de seguros Juros e outros effeitos
815:627$5S0 .57:8478200
373:474$780
Effeitos primários: Apólices, juros, dinheiro, sellos: Ramo fogo e maritimo
DESPEZA
Despezas geraes
^
Iiespezns geraes:
"
Encargos especiaes de seguros Sinistros pagos
2:823.8198
•
.56:184.8114 77'.31183S0
!.!!!'.'.!
-78':'217?25S
Lucro liquido do exereicio
"
211:7l287õ2 (51:7628028
330:5728350
vida accidente.s
;j
421:8178560 108:483.8040
860:872.8950
Effeitos diversos, saldo de varias ce/ Ramo fogo e maritimo "
442 :000$S81
vida
536:6918741
accideutes
140:776$014
que se destribuiu:
1.119:40S8636
1.980:3418586
Dividendos, 2 1'unaos de reserva e lucros e perdas
48:0008000 113:7628028
PASSIVO
101:7628028 Effeitos exigiveis:
AGTIVO
Ramo fogo e marítimo
Effeitos primários:
Títulos de renda, juros, dinlieiro, sellos, letras a receber
"
1.068:702$3G0
Effeitos diversos:
8aido de varias contas
1.062;865$63C PASSIVO
Effeitos éxigiveis reserva e lucros e perdas Effeitos secundários, varias contas Capital realisado
:
.*
2.731:567$99G
~
^58 •'í44S!í=;7fi 650:lGõ8650 1 :OÜ08000
!!!'!!!!
Despezas gerne.s, s/a receita geral
]]
i
2198989
200 :808$085
Fundos de reserva e lucros e perdas: 2 :9768511 .301:6408570
Ramo fogo e marítimo " vida " accidentes
304 :G178081
Effeitos secundários:
Saldo de varias contas:
2.7.31:5G7899G
PERCENTAGENS
j^meargos especiaes de seguros, s/a receita de prêmios... Sinistros, a/a receita geral
206:34S.$112 3298984
"
vida accidentes
17 82 % c/„
2094 %
110 :7338420
Ramo fogo e maritimo "
vida
"
accidentes
'...
Capital i'ealisado: Ramo fogo e marítimo
" "
vida accidentes
.
■;
158:0938000 8
268:826$420
600 10008000 360 :0008000 240 :000$000
1.200:0008000
1.980:3418586 ... c
W' 20
JORNAE DE SEGUROS 2S
JORXAL DE SlXiUliOS
?5
"TRATADO DE SEGUROS
PERCENTAGENS '
Enc}U'gos especines de seguros s/:i receita cie prêmios: Ramo fogo e maritiuio " vicia "
acekleiites
3i<.7S ^/c 2,50
H. BERLINCK
2n,C>'.) %
^Sinistros, s/a receita geral: Ramo fogo e raaritimo
"
Só lia pnuco.s dias tivemos conhecimento da puhliciif:ão dii obra cti.1o titulo encima estas linhas, aracas A gentileza do distincto redaetor
õ.j.üõ 9f
vidaaccideutes
•
74.85 % Sí),2r) "/c
Despezas geraes, s/a receita geral: Jtiiuio fogo e marítimo
do dormi lir Scijiiros. que se dignou solicitar-nos nm juizo critico para ser publicado nestas co-
30.24 9'f
liiimias.
arraigar no espirito dos nossos jovens estudantes
o valor dessa importante instituição de previdên cia social. Mas não temos o direito de antecipar, uma
vez que o axitor se refere, no prefacio da sua obra, a "trabalhos subsequentes que tenciona publicar",
"
vicia
2c8,6(í %
Merece louvores a iniciativa do .sr. Berlinck.
sendo de esperar qne consagre parte delia a as-
"
accideutes
12.34 9c
mas pedimos liceuca para. antes de tudo, chamar
snmpto de interesse tão iwlpitnnte e de tanta
a e.sclarGclda attenqão de s. s., para um ligeiro , actualidade. Diseipulo que somos do distiucto juriscousulto eiiiiivocai. em que labora, quando affirma que o
Mercadorias avariadas
num navio do Lloyx]
seu livro "é uin ensaio, o primeiro que se faz no
e actiinrio de renome mundial, Miles Jlenauder
Brasil, destiiiailo a
vulgarizar, por uma fôrma
Dawson, sob cujo professorado fizemos o curso te-
simple.s, as liases e a applicnqão de uma sciencia
chnico e pratico da sciencia Actnavial, temos, na-
mitiga, mas que nós, ainda hoje, desconhecemos Aca-editamos pauuente na boa fó dessa afflr-
turalineiite. a devida admiração pelas obras desse nosso grande mestre, e também por outros illustres americanos, iiropugnadores do segnro de vida.
mativa. No emtanto, u verdade ó que o grande niathemafieo Moreira, nascido no Porto, publicou
exercer a pratica do seguro de vida, podem ler
ooinpletameute".
Pelo sr. Juiz Federal da 1.» Vara, foi julgada
procedente a acção de indemnlzação proposta pela
3
Companhia "Alliança da Bahia" contra a União, por avarias de mercadorias vindas pelo vnpor "Borborema", do Lloyd Brasileiro, e depositadas nos armazéns 1 e 2 do caes do porto, no valor
de 53:78S?700, equivalente a 70 % do seguro pago.
no Rio de Janeiro um excellente trabalho sobre 11 applicação matheniatica A pratica do seguro de \'ida. tendo sido o fundador da Caixa Geral das ramilias, sociedade de seguros mntuos sobre
a vida, cíuo ainda hoje funcclona no Rio de Ja
Achamos, portanto, que todos os que pretendam com grande proveito, além das obras assigualadas pelo sr. Berlinck, no seu Tratado do Scf/wos, as seguintes:
The busiacfis of lÀfc h\snrancc, por Miles Meuander Dawsou.
The Insuraiicc Companj/, por AVilliam Ale-
neiro.
Infelizmente não temios A mão essa nlira, mas
Na Inspectoria de Seguros
d
bem provável que se encontrem ainda
Esta
The liomanoc of lAfc ínsurancc, por \Yjlliam
alguns
oxemplaros na sóde da referida companhia. Um iiiciãcnfc
xandpr.
circuinstancia, porém, não climiniie
o
T. Graham. Yaie }{cadhif/8 in Iiisuranoc, por Zarthman. O proprio autor do dito tratado indica tam
Em 12 do corrente mez foi pelo dr. Vergne
grande, valor didactico da obra do sr. H. Berliiiek,
de Abreu su.speuso disciplinarraeute por 15 diiis
<iue. em um só tomo. enfeixou lições proveitosas
bém
«olive diversas modalidades de seguros: de vida,
as obras do Instituto dos Actnarios de Lon
revelando
dres; e a grande obra de Miles Meuander Dawson, intitulada: Principies and Practice of Life Jn-
profundos <-onhecimentos da technica do seguro
snrancc, como sendo também dignas de ser coin-
<le vida.
N'otAmns, com pezar. que o autor do Tratailo
pulsadas pelos estudantes da disciplina da luathematica npplicnda ao seguro de vida, digna em
sido o incidente em
<h' ^'ennros deixou de fazer a apotheose entliusiastica que merece o seguro de vida, visto ser um
tem tido até hoje no Brasil. Oxalá que a obra
questão, mas a quem conhece a iíiteireza moral
dos estekiH economicos do máximo valor na for-
dü sr. Berlíuck tenha servido e sirva de estimulo
mat.-ão e augmento cresceiite da riqueza publica.
e eiicôrajaniento ao estudo e A pratica da sagrada
Tudo o que nesse sentido possam fazer os após tolos convictos das vantagens do seguro de vida,
curados no Brasil.
o fisciil da luspekitoria de 8egiiro.s bacharel JulIo
<-oiitra
da Silveira Martin.-^, visto como este funccioiiario tentou desfeiteiar aquelle seu superior hierarcliico, deutro ujesmo da repartição em que são titulados. Xão é da natureza deste jornal entrar nn
apreciação
do
que tenha
do dr. Vergue de Ata-eii, salie bem quão fortes e
quão cheios de verdade terão sido os motivos que o levaram a punir publicamente o seu subordinado. —A' veada em todas as boas casas —
incenditis e
riscos
maritlinos.
em livros didacticos, concorrerá, de certo, para
UM BRINDE UTIL
toda a accepção da phrase, de maior culto do qne
instituição do seguro de vida, até hoje tão desJ. Bimão da Costa.
Uma dadiva ao Asylo Isabel
A Companhia de Reseguros "Plienix Sul-Ame-
1'lcano" teve a gentileza de enviar-nos alguns im
D Asylo Isabel, o benemerito estabelecimento
pressos em papel-cartão — Numero dos Telepho-
fundado e dirigido por monsenhor Amador Bueno
de Barros, que tantos servi(_'os tem prestado A in fância desvalida, recebeu do nosso dlrector, como
[ Seraphim Fernandes Cíare Júnior
nes das Companhias de Seguros Terrestres e Ma rítimos 110 Rio de Janeiro — cujo fim util é fa cilitar as chamadas telephonicas das compnnliias Hle seguros entre si, sem o trabalho moroso'e en-
Endereço Telegr. "INDEMNISaOCRft"
fadouho de recorrer ao índice da Companhia Te-
da apólice n. 85 da Coinpanliia "Alliança da Ba-
Receita em 1922 Sinistros pagos em 1922, menos reseguros Activo, total do balanço 1922 . . . .
1.507:836$180 550:289$S16 981;988$208
í Alberto Sestini
Oirecçâo
TEL. N©RTB 2589
Ernesto Ferreira
F?ua da Quitanda, 12© — Rio de Janeiro Agencia S. Pauio, — Joaquim C. Azevedo. — 15 de Novembro, 41
lephonica, jú respeitável em peso e em volume. Agradecemos.
donativo, o pagamento do prêmio, sello e imposto bia", onde e.stão agora geguro.s os edifícios, mobi liários e alfaias de.sta grande casa christã.
31
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DÉ SEGUROS
30
Seguros de mercadorias por estradas de ferro Uma indeinnisação a fazei' pelo Goveyno
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS
1 mio OflS PBOPBIETimOS 1
SEGUROS hlARITESIOS E TERRESTRES
^ COMPANHIA DE SEGUROS MAR1TI3IOS ^ O problema dos transportes ô nma eterna
fonte lie surpresas, no Brasil. E' um logar comjnum falar da sua escassez e das péssimas con
dições em que são transportadas as mercadorias. Daquella escassez, que tanto tem atrazado o
progresso do nosso paiz, tivemos uma prova elo qüente depois das palavras de Wenceslau Braz,
^
E TERRESTRES
^
FUNDADA EM 1894
(}_ Valor da acção
CAPIT.A.L S' Fundo de reserva e liiero.s sus-
000:0009000
yíÁ
S4a:000$000
pensos
^ Deposito no Thesouro Federal,
Nom.
a .inten.sificação
da cultura
iÇ e.stabelecimentos commerciaes, moveis, mer- çí Ç cadorias em transito e outros riscos terM vios á vela e outras embarcações, mercado-
^ rias embarcadas, etc.
neros nas estações das estrada.? de ferro sem que
>•-;
títulos de & missão.
feito tivemos agora mais um exemplo na acção
!$
que a Companhia "Allianga da Bahia" moveu
i
contra a União, para ser reembolsada da quantia de 2:161$140, com que indemnisãra a seus seguradõs Agora o juiz federal da 1' Vara julgou pro cedente a acção, condemnando a União nas custas.
Foi advogado da "Alliança da Bahia" o illu.stre advogado de seguros dr. Abilio de Car valho.
mediante
módica
Q
EDIFÍCIO PRÓPRIO
$
$
4$600
1:570$
55$000
Brasil
....
"
100$
60$
30$
3$000
"
200$
200$
160$
101000 10$00G
:
300$
250$
200$
80$
100$
Integridade
";
200$
70$
60$
3$000
:
"
500$
200$
P
LIoyd Industrial Sul-Americano
"
200$
50$
? 50$
$ 5$Q00
Ú
Lloyd Sul-Americano
200$
80$
85$
9$600
100$
60$
35$
Internacional
»
Directores
280$
700$
1:000$
>.3
TELEPHONE NORTE. 1922
80$
700$
"
com-
87, Rua da Quitanda, 87
si
mercadorias embarcadas nu Central do Brasil.
renda,
200$
"
Indemnisadora
de ciualQuer natureza, recebimentos de alngueis de prédios, juros de apólices e outros
Da precariedade com que o mesmo serviço é
if
"
Minerva
•...
Nacional de Seguro-Mutuo
8
Previdente
^
Previsora Rio-Grandense
■
S^>o«o*o«o*c«a*õ*oao*c«o*oao*o*o*o*o»o*o«o»o*o<o*a«o»o»o*o»o»o«o*c>o*
8S
tf
1:000$
Sêde: ROA PRIMEIRO DE MARÇO N. 37 Rio de Janeiro — BRASIL
§s c»
n o*
lieiiaos e Reserva de lei...,
1.41G 14079203 h 2OO1OOO9OOO §§
neposllu no Thesouro Federoi. Sinistros pagos desde a sua
ss
1:000$
600$
$
18$000
,loAo Jorge Gnio Jniiior,_
200$
100$
$
Mnnucl Joaqnlm Cerqiielrn.' ~ -ím
União dos Proprietários
II '
100$
100$
180$
$ 6Ç000
•1
200$
200$
400$
12$000
100$
40$
$
2:000$
2:000$
4:000$
$
$
$
9
9
9
9
200$
80$
$
$
'f'{
*
<5^
_ Os incêndios occorridos em Março, nesta capital
Alliança da Bahia
Alliança
s§ o»
•o
09
Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vapo
res, navios ú. vela e outras embarcações e 'i bem as.sim mercadorias embarcadas, fretes
ss
....
Pará
..
.
Amazônia
!
-Recife Recife
....
$
$
$
$
Brasileira de Seguros
S. S. Paulo Paulo ..
200$
200$
$
$
' 100$
$
Incêndios grandes
.' ■
1
Commercial
. Pará
" "
pequenos insignificantes
5T
Esperança
Maranhão ..
"
eni automóveis
• 4-
Pénlx (Phenix) Fénix (Phenix Pernambucana)
P. P. Alegre Alegre .
Sommn
17
100$
$
?
$
$
$
200$
40$
$
4$800
1:000$
800$
$
$
. 1:000$
1:000$
l:000t>
$
?
3 '
$
? 100$
$
35
100$
:$
$ $
$ 200$
$
$
200$
Paraense
$
Peloteuse
Recife Recife
Interesse Publico íris
Em estabelecimentos conimerciaeS
^
.
10'
Italo-Brasileira
Em residências particulares
1
Lloyd Paraense
A bordo
1
Em automóveis
4;
Maranhense
Diversos
i
Paulista de Seguros
Aceita procurtçâo para administrar bens o,
Somma
> de ciuaifiuer natur.iza, inclusive cobranças de S« ' juros de apólices c outros títulos de renda, SS »
S2
17,'
Porto-Alegrense
Causas dos sinistros:
Rio-Grandense
Endereço Telegraphico: "VAREGISTAS"
t — Caixa do Correio n. 1.039. Telephone: fS
Imprudência ou descuido ....... i
■ Octnvlu Ferreira Noval
Explosões Curto-circuito
4 L
Ignoradas
IQa
J Norte 602 — Codlgo "Ribeiro". i Diroctoría: J. L. Gomes lí. Assumpçflo
|S P
Agostinho Tclxelrn ge
i Nuvncs. || 5?SS8SSSSSS8SSS^8S8?SSSSSSS?í^28SSÍÍS88S8SSSSSSSSS222S8S^8S8S8S8l
Somma,...
.
2"
IT,'
..
.
Indemnlsadora
Locaes em que os me.smos foram prestados:
ss
{ mediante módica commissao.
$
Amphytrite
90
de navio, etc.
200$000
que nos foi"fornecida pelo Coi*po tle Bombeiro.?:.
•o
em transitoz-pelas estradas de Cerro e outros riscos terrestres.
Bahia
S. Paulo ..
Dividendos distribuídos nos ac-
prédios, estabelecimentos, fabricas, offíclnas, moveis de residência particular, mercadorias s§
•
Americana
s;
Sã cloiilstns desde n sua fun ss dação l.G75t000$000 ss Opera em SEGUROS TERRESTRES de ss
'
rido.? uo luez findo nesta capital, segnmlo a nota
0.5G4:0S290{M) §*
funduçQo
40$000
"
ss
ss l.OOOtOOOfOOO •o
1:621$
1:000$
Em liquidação "
%
•o
CnpKnl realizado Fundo de Reserva, Lncros sna-
$
40 %
—
Stella
Sebastião' Jost^ de Oliveira.
E' a segniute a relação dos sinistros occor— FUNDADA. EM 1887
—
Segurança Industrial •
^
SS SS Sã Sã
Co m pa n H i a d & Seguros
Mutua
—
Urania
?9
Realisado
Rio
%
Aeceitu procuração para administrar bens fi
houvesse carros para transportal-os.
Argus Fluminense Confiança
Em Seguros Marítimos sobre vapores, na-
campos e que redundpu no apodrecimento de gê
dendo
....
Anglo-Sul-Americana
í'"-
Opera em Seguros Terrestres em prédios, ^
dos
Divi
venda
200:0009000 ^
restres.
aconselhando
Ultima
Séde
NOME
Santista
Sul-Brasi! Tranqulllidade
P, Alegre .. S. Paulo ...
$
80$000
460$ . .
$
$
$
$
200$
55$
$ ,
$
$
$
$
$
500$
200$
$
$
$
$
$
$
200$
80$
$
$
$ •
$
$ $
$ $
$
$
União
200$
100$
União Fluminense
200$
80$
m ■K ^ 32
■
JORNAL DE SEGUROS
r COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS SEGUROS DE VIDA E ACCIDENTES DE TRABALHO
Valor da acção Séde
NOMES
Nom.
Brasileira de Seguros
S. Paulo
200$
Caixa Geral das Familias .. >
Rio
200?
Cruzeiro do Sul
-"
...
Realísado
Diví-
veoda
deado
100?
200$
Equitativa dos Estados Unidos do Brasil
"
Lloyd Industrial Sul-Americano
"
50$
Metropolitana
"
$ 20?
Mundial
Ultima
Mutua
"
!..
100?
Paulista de Seguros ...v
S. Paulo
Previdência do Sul
P. Alegre
3?000
Em liquidação
Previsora Rio-Grandense
Rio
S. Paulo .,
S. Paulo
Segurança Industrial"".
Rio
...
18?000
1:
End. Telegraplíieo "Segiiriiuça''
Celephoue 857 Dorte
Seguros Operários
"
100?
100?
Capital integralisado
Sul-America
"
100?
100?
Trauquillidade
S. Paulo
Apólices Federaes Deposito no Thesouro
Véra-Cruz
Bahia
Fundo de i-eserva
.
COMPANHIAS DE SEGUROS ESTRANGEIRAS NO BRASIL SEGUROS marítimos E TERRESTRES
Séde
NOME.
Adamastor
....
Lisboa
...
Albingia
Reservas
1.500:000$
626:OOS$281
1.000:000?
104:591$668
1.500:000?
184:455$044
184:455$044
1.000:000$
21:232$880
, 108:800$400
RIO DB JANEIRO
J
Sepos letresttes toulta os liscos ii 650:000$
48:000$
69:309$920
600:000?
42:739$378
53:144$876
. 1.000:000$
345:038$434
A GUARDIAN'
Home ...
1.000:000$ Manhein Motor Unlon
—
555.085$730
691.355?048
1.595:495$293
1.686:588$770
N. York ...
North British
:
(Gnardian Astorasce
BEGÜBOS MARÍTIMOS H POR TODAS AS ESTRADAS DE RHRRO DO BRASII,
2.006:595$
205;612$342
1.500:000$
735:382$730
545;528$720
[àgilai sDbsitiito . . . Lib. Est. Z.ddd.iii [apitai tcalisailo . . . " " laao-buo
TAXAS
PROMPTQ
PAGAMENTO
Northern
Portugal e" Ultramar
lapltal Rs. 1.000:OOOSOOO
Preussische National
—
DEPOSITO
Royal
—
Royal Exchange
Brazilian Warrant CompaBy Liiitad (AGENTES)
—
—
Ld. de Londres)
BSTABBLBCIDA KM 1821
REDUZIDAS
.—
SEGUROS CONTRA FOGO
logo. Eotlo [Itíuito, saio i suas [onseoiieiicias
London Assurance Corporation ..
531:178S700
ESQUINA DA RUA. DA CANDBLARIA
1922
248"-894?600
Atlas
Hansa
1.500:000$000 200:000$000
..
Rua de S. Pedro, 33-Sob.
Sinistros pagos
Capita!
. 1.000;000^000
AVENIDA RIO BRANCO, 9-2.°
NO THE
.
—
Sagres
387:458$499
—
SOURO'200:000$000
917:799$678
SALA 274
RIO DE JANEIRO SEDE
RUA DO ROSÁRIO N. 60 SEGUROS DE VIDA
NOME
Séde
caixa Fostal 77«
Teloplíone Norte 5401 Capital MnTiia
TelipliQne Horte wa
Reservas
12 7fi2 r SfifiSI Ofi
979:894$980
RIO DE JANEIRO
JOSÉ LAMPREIA
Anno I
N. 5
Maio de 1923
JORNAL DE SEGUROS
ranço, SS a 91
'Revista de Seguros, Gommercio e Rstatistica ^itedot: S.
r-I*
%tcttKaz\o\ ©T-eíõOtt. (So^■t"a
9a cRocfl-a RedaoçSo
e
Aclmlnts'tra9so :
Ruiâ iS/larochal F"loriano Reixoto, 325 — apb. TEL. 6890 BORTB RIO DH JANHIRO
S U M M A R I O:
ARTIGOS PARA HOMENS
Galeria cio Scgmro->-Carl Metz.
Dcncficencln Portugueia.
A secvAu tic Kog^tros dn iiovO Banco Hypotlieciirto. Ur, Judô Alves Afíonso Júnior.
Os novos estatutos do Banco do Brasil.
Compnnlila dc-Seguros "Gnrantia'^. A nossa situnvilo financeira.
Formulários Jnclntho.
ConimcndndoT Antonio Teimo.
O sorteio dics npollces du *^era-Cruz". Uma visita no Corpo de Bombeiros.
,llinn conuessSo
Companhias de Seguros — Balanços de 1922.
^
As companhias estrangeiros de
seguros.
=
CAIXA
=
P05TAL
=
: N, 7Ô9:
Mattos Areosa
END TE-
=
LECR:.
=
A50ERA
=
.
.
Companhia Paulista do Seguros.
Apavoradas com o scgnrot
Companhia
O ciicAo —J. Simâo da Costa." G Estado segurador.
Companhia "Snntelmo".
"Snntanenie".
Cominendndor Luiz F. Moreira.
"Prevlsorn Klo-Grnndense".
IIIHJ
Gnhlnctc Portugucz de Leitura.
'nspcctorln de Seguros. (Expediente).
O einhutxador argentino nn A, Cumiuerclal. A "liondon & Lancasblrc" desfaz-se duma aucstAo Ineomnioda.
Pm
incêndio
Os
InecntlloN
em
S. Ponlo,
occorrldos
em
nhrll,
nesta
capital.
Agostinho Teixeira de Novaes. IntormaçOes sobre as companhias de seguros cionacs c estrangeiras.
na
A O E IM X ES :
Rua Guilherhie Moreira, 42 '
BRASIL:
AinNÂGS ■
CODIGOS USADOS : Ribeiro, Western Union, A. B. C.(5? edição) = e A. B. C. 5^ edição melhorada.
Gonunissões, Gonsignações, igenciás, Representações e Gonta Própria
Ia.*?.,.:'' l'v r
S
M
agentes das seguintes cumpanhias de seguros: s
PORTUGAL E HESPANHA
S. Paulo — João Oliver Ferreira Florianópolis — F. C. daiFonseca Lobo Porto Ale^e—M. M. de Frias Monteiro Bahia — Companhia Luzo-Brasileira
Lisboa — Arthur Rodrigues — Prata, 108 Porto'-=^ M. Martins & Comp. Funchal — Dr, Adolpho Brazão '
Recife — Albert Cerf
Madrid — D. Angél G. de Ia Serna —
Bello Horisonte — Jorge L. Davis Pará —^ J. R. da Silva Fontes & Comp.
"Sagpes" e "Interesse Publico"
M M
1
C0MMIS8ARI0 I)Ji! AVARIAR dit varias cuinpaiihias de seguros
S
^
AcCetta representações de casas ç fabricas nacionacs e estrangeiras
=
f{ iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii^ Composta a Iroproana na Elinproza Industrial Editora "O Norto" Av. Mem de Stt, 07 e 78
Fuencarral, 26
Barcelona — Carrera y Hijo—Estúdios 17
%
■ '
PREÇOS DOS ANNUNCIOS
ASSIGNATURAS
"Alliança da Bah|a". büso-Bfasileipa
Ponta-Delgada —^ Soares & Santos Ilha Terceira — M. Vieira da Silva
Brasil
:
18$000
Estrangeiro
25)000
Numero avulso
2|000
A assignatura ê sempre annual, pòdendo comegar eãi qualquer ' mez.
Pagina inteira Mela pagina
80$000 46)000
Quarto de pagina
25)000
Oitavo do pagina
15)000
Bônus ás publicafõea annüaes, 10 %
Inserções
no texto,
conforme convenç&o.
Toda a correspondência deve ser dirigida para á Rua Marechal Floriano Peixoto 225, sob. ou para a Rua Gonçalves Crespo, 17
Não se restituem originaes
Jon;al de Seguros
Revista de Seguros, Conimereío —
e Estatistica =
Poblieação
K
Secretario
Iiirpctor — -J. .Vious ío Racho.
SêdenoRio oe Janeiro
AGEtlCtAS
Rua PrimejíD de Marco f1'
ydson Cosfa.
MAIO DE 1923
Anno 1
N. 5
.PAULO e SANTOS
bnwii tu tmnl/ro
( COtFiClO PROP
GRÜERin DO SEGURO
.Jl
Z"7 CARL MBTZ
Na tarefa ciue nos impuzeinos de assignalar
guros e, ao lado de José D. Rache e Humberto
os principães vultos que no momento enchem o
Taborda, acabar por conseguir a organização que
nosso mundo de seguros, abrimos^, com prazer e
abi está e da qual todos tanto esperamos; ainda
com justiça, espaço ao sr. Carl Metz, illustrado
o vimos confeccionar com Humberto Tabordn e
e activo director da Companhia Internacional de Seguros e primeiro secretario da Associação de
Qctayio_. Ferreira^.N_ovat. a Tabella de Prêmios para seguros contra riscos de Incêndio, com as
Companhias de Seguros.
disposições geraes, nomenclatura dos riscos e seu tabeliamento, trabalho de folego, que a Associa ção já devia ter mandado imprimir e distribuir
Na nossa especialidade o nosso retratado do
hoje é de_ uma actíyidade nasmosa. por sobre um a delicadeza de maneiras que a todos captiva e
(Em 2.500 acçôes de f^c. IKJOC^OOO)
í
entre os seus assi^ciados, pois consideramos optima essa producção e não inferior ás tabellas Dardonvilie.
• I
•
'
Ainda o tivemos como companheiro de tra balhos no recente
'
Capital
2^5oo:o0o$ooo
•• •
Çommerciaes. na Commissão que relatou o 23" (Kiêsito, e que tivemos a honra de secretariar, e ahi o admirámos vendo-o sempre prompto e pre- ^
2l9:ooo$ooo
Reserva legal
■i-
■ ' ■
■
Ontras reservas
parado nos assumptos que éramos chamados a 1.7oo:3S3$6oo
-
il.368;538$ooo
Deposito bo Thesonro Nacional \
Sinistros pagos
convencer-nos
na adopção dos seus pontos de vista.
Immoveis e apólices de sna propriedade e outros valores.. **•4
versar, e logrando muitas vezes
2oo:ooo$ooo
Na Associação de Companhias de Seguros os seus collegas de administração conhecem o seu grande valor Pvoíiasional, ouvindo-o com mere
12.3]6:426$8oo
que têm a seu lado, honrando-se com a sua ca
6.54o:ooo$ooo
Carl Metz nasceu em Municb eim-24 de De zembro de 188S, ahi fazendo e completando os seus estudos humanistas,' com a maior distincção. Em 1913 aportou ao Rio Janeiro, tendo
cida attenção; e também presam o homem de bem
*
■
i..... '
Dividendos e bonns distribnidos.........
maradagem.,
TAXAS MÓDICAS
, DIRECTOííTA Or. João Alves Hffonso Júnior»
José 6arlos Neves Gor.zcga»
PRESIOENTP.
DIRECTOR.
Americana";<C hosteriormeute, ligáÜO H fortôS elenventüg-cirgfl peiir- ^ifma"~Theoãoro"' "WiUe
aos.'.açsWííSAtOi.-me^I>»:pte.imo§...
& Cia., fundou a "Intefhaciohál'', que dirige com
Entro os que presentemente dirigem companhias de seguros é de plena justiça dizer que
A cargo de Carl Metz está atmi» reprosantaçâo das companhias '''RÍanheimê?^^p^^j^
^'^4!,Yl5£Si.Vte§^
grande brilho.
Carl Metz é cios mais nroficientes e operosos, c.oiüièse^o hem o mercado brasileiro e conhe-
Agencia em S. Paulo — Rua do Rosário n? 11, 1° andar
"1" dos fundadores e director da "Anglo-Sul-
Carl Metz subjuga, mesmo quando imj cünU^^adiz e se oppõe
Suj-A.merifann'!, .jíLã Rbval", e _ todoa^ -Contamos que seja elle quem, ©bi momento opportuno re-
cénflo taiiüíem^^rudC,quanto em seguros .mariU-^ .colloque no mercado o prestigio das antigas com^°^.®.í®r.íêSUM-§ejxaJisa.-4aa-.e.§tmgÊÍ]iQ.
J. M. CARVALHO & COMP.
pauhias allemãs de seguros, que anteriormente 4
•Acompanhamol-o na grande faina que se im- guerra disputavam ás inglezas o primeiro logar
í)Oz cie fundar a Associação de Companhias de SeD
'u
■
f
no nosso mercado segurador.
JOlfNAL DR S:Rí:T'ROSÍ
d V ;ll
íllSumini...'. 1
ANTONIO TELMO
■ ' -■ ■
"■
[v. Rio Branco, 93 a97
Entrou Dara o serviço de secretaria da Asso
'■■ 'lis
'
ciação de Companhias de Seguros este nosso ve
í li-
.V I i.
,
I
*.:
1.^
Íhè,
^
^ ^
lho amigo, coinpiabile dos mais distinctos da ge ração em que pontificaram no nosso
No ex])etlinute rhi Tuspeetnriíi de Seguros do lio iiiez findo, cncoiitrauios o seguinte des-
commercro
Eduardo de Lemos, Raraaiho Ortigão, Manoel de
d.;i
Mello, Martins de Pinho,' Mayrink, Peres da Sil
pncbo ;ios reqnerdiientus de ID e 20 do mesmo
va e tantos outros que a morte ha muito levou,
inez iln
delles lembrando-se apenas uma dúzia de macro-
r.-itioii, Limitcd";
bios, entre os quaes se deve contar o que escreve estas "duas linhas de muito saudar ao probo e in-
"Atteudendo m tpie. excepcionnlmente, esta ins[K'o(íii-i;i j)óíi(. jif.niiiKii- o resegtiro fóra do paiz
telligente commendador Antonio Teimo, desejan-
ooi foíiipiinlujis nao niitorizadas. de aocôrdo <-nm
do-lhe prosperidade ná sua nova posição.
Tlie
.
•
^
IV^ • .
...
t
V.'. 'X
•3 , > • ■
I
. .✓
*
f.
daf^í.VL.,; r- í i >' ■
çíS^
• íL'.',-
o que dispõe o :iit. 104 do Reg. 14.õ0:i, e a qne, ao go\'et'no federal, cojiceílo a permissão solicitada
Uma concessão ás companhias estrangeiras de seguros
pela "Tlie World Auxillary Tnsnranee Corporatioii, í,iatited". ficaudn. porém, a dita companhia
das as companhias de seguros quantb--á_ Inexe-
obrigada ao iiagamento do liiqiosto de sello .sobre o valor total do .seguro, e <lo de renda sobre o total (1<( segin-o, e do de i"enda sobre o total do riremio receiiido. conforme Jfi tem re.solvido esta
qulbilidade do regulamento approvado
iiispector.a em casos analogos,"
o sr. ministro da Fazenda, em fundamentado
despacho, atteudendo a que as allegações de to pelo de
creto n. 14.593, de 31 de dezembro de 1920, de
Na singeleza desse despacho idugneiii descobre
vem ser examinadas em conjunto, para que so
•jior certo a grande dose ilo despresti.gin rino advem
mente fiquem obri'gadas á sujeição absoluta do
para
regulamento vigente depois de comprovadas taea allegações, o que promettem fazer as interessadas,
cusando uni risco que a "WõiddVthi._fap;taes decei-to mais modestos, :ip)'essou-sc em accoitàr.
as r-oinpaiihiaR.. nacinnaes de seguros
e considerando que a prorogação pode attender
Lançando mão do recurso legal estatuído uo
art. 104 do Reg. 14.õí)3. a Iiis[iectoria de Seguro.s
geiras, sem quebra dos preceitos geraes das leia
brasilelras^e ainda que permittirá ao Congresso
diz que o faz atteudendo a .ser o caso excepcioiial e iiinda jiur tratar-se de bens pertencentes ao go
Nacional conhecer do assumpto e resolver, ou,
verno federal,
sua deliberação, concedeu
Estranlnlmos . es.se segundo motivo e por is.so
o praso de seis mezes para que as companhias
procurámos colher algiiums informaçòe.s u re-
de seguros que ainda não o fizeram, se adaptem á exigência" do decreto citado, se outra cousa não
sjieito.
ficar estabelecida.
Èmmmjo
brio, dotada a economia nacional de um apparelharaento hancario completo com o banco cen
tral de emissão e a organização do credito hy-
pothecarlo agrícola, Industrial e urbano, o Bra
sil entravã numa phase de surprendente desen volvimento, cie vez que dispõe de extraordiná rios recursos economícos.
AJém das vastas explorações actuaes, como
o café, a canna, o fumo, o algodão, a borracha, o cacáo, 08 oleos vegetaes e a carne, outras des pontam com grandes auspícios, como a do car
^
viv, .í.i \ .
,> . ,E ' 1.-.
,S
mmos PfiííA HOMENS lllIJlIlílIllllIlIflIlllllimilllllílIlIllIJIItlIllilIlllllllIJllimnIlIlMlIllIlrilIlllilllillillIlíflíliriligiltllMliltllllilUitllirlllllIlIMílIllllllMMlIílIllINllIlllMIllltlIlMItItllllílMIlIllllllMMlIlIlilllNlIlltllllIllIltIMIllllMlIltllItMMlIllMIllIlll
MATTOS ARE05A
Tnita se, no caso, do seguro e resegnro de dois reiiocadores. feitos pelo minl.sterio da Marinha,
RUA GUILHERME MOREIRA, 42
tação (laqiipllo artigo cpiarto. MimHNIlIMIhlIllimiMIIIM ONllIJllllllHIlIMlMNil ítllM
Segundo as mesmas informaqõe.s, o vahir total
do ^seguro, é de cerca de 000 contos, tendo a Morld" ficado com 100 contos e resegurado o
COiDlGOS
companhiiig de exignos recursos.
Preferimos acreditar que elle não foi offerecido a companbia.s de solido prestigio e de ele
vados capitiies, porque a haver-se dado o facto desse modo teríamos de acreditar no deamoronnineiif^ do industria de segurns uu Rrükíi:
MA^AOS
USADOS: Ribeiro, AVesicni .Udíor, X. B. C.
(5* edição)
A. B. C. 5' etiiúfio meJliorada.
restante.
L' cabível aqui a supposição de que as re«•iis:is jiintiis ao processo cm questão sejam de
END. TELEGR.: ASOERÃ
CAIXA POSTAL N. 789
varias companhias nacionae.s, para pos-sivel ci Consolidada a dívida fluctuante, regulari
\
■ 1 -im?
que teve o cuidado de juntar algumas exciisas de zada a vida orçamentaria pelo respectivo equilí
■ ■■ •pNc-çV ^ ■„
re
aos reclamos das companhias de seguros estran
Commissõcs, Consignações, Agencias, Representa ções e Conta Própria AGlíNTES Í)AS SEGUI\Tl'::S COfVIPAMIl.lS ÜE SEGUROS:
Íi «
vão d© pedra e a do fefpfl
nt >
na<? no
I
4Hh' IÜU
ifises
A.v.., 'ii.
orld Auxiliar,v Insiinuice Clorpo-
lio caso eni aproço se trata de bens jierieneeiites
pelo menos, auxiliar
'J-/-
■ 'p. í
ffâ fá
'
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liatUiíiiy.vs.4k4MKaii ■ fl -
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«WW«« « V#W*V#«W#VmWWHW#«> Vf «•V^W#V#«> V^V v« Vm « V#*> VtV^i^V VHWV Vi Vy
Companhia Nacional de ^eguTos Maritimos e Terrestres
.TORNAL DE SEGUROS
Avenida Rio Branco^ N ® 9, 2.® andar (.Casa Mauá) ■—; RIO DE JANEIRO
/
Directoria: Afifonso Vizeu. José Raiaho da Silva Carneiro, Cícero .»—
•
Teixeira Portugal e Humíberto Taborda.
"^7!^
Conselho FiÁcal; Francisco Eugênio Leal, Elpenor Leivas, Manoel-
José Lebrãó, Zeferino de Oliveira, Paulino José da Costa, e Cofnmen-rT}j> dádor João Reynaldo de Faria. . ^
i-
573:6oo$ooo"*
Gatpital subscripto i.ooó:ooo$ooo, Realisádo Deposito no Tliezouro
k
200 :ooo$ooo
' ■' ' ■ SINISTROS PAGOS: Ânno de igai . . ; . .
'
Desde a fundação da Companhia
i.
O seu grande valor economico para o Brasil Subido como é, ,iine a arvore do cacáo (Thcohroma ciiciio] Ç nativo da Amazônia, é realmente
onde a lavoura cacáoeira páde ser explorada eco
nomicamente. No emtanto, desde que os ensaios
litlo
e.^tão demonstrando, praticamente, as possibilid:ul(\< daipiella lavoura até o 20 grno ao sul do
De faeto. em neiduiimi parte ilo mundo exi^^-
se o produclo é de piinioitu ordem o .se a pro-
para admirar região
onde
que a
sela
cnUtira
precisamente naquella dessa
essenciti tom
menor desenvolvimento.
4J4:847$i68 2.64s:996$ji5
CHpmdnr. no Espirito í^anto, <> Tie resta apurar ô
lein tevreiKis baldios nieUmres nem em maior ex
iW#V#V!ey*V»V#V#V(«W#V#V#VWM;V#V#VeV#V*V#V*V#V#V#V#V#V#V»V»VHVV#VWHW^^ -^w#«W(*oV^W»VHW(^(MW#V#Vey«V#VW# V
g
tensão; eliina e ambiente mais apropriado á cul tura intensiva do caoaoeirn, nem maiores facili
duocão é tão nlmiidaiite coTiin a do norte. Lousas
que' segundo nos comsta. se «obam estaiielecidas. E desde que fique provada o excelleucia do fnito
dades de transiiorte, sobre agua, do que se en
lít:
SÉDET^iM LISB.OA
ADAIV1AST0R_
f-
tes; por sija.ve-/. u cbnmado eaeáo do l'avA. oriundo
^de toda Amazônia, é reput.-ido entre os melliores. gosiuido mesviio de preferencia cm certos mercados
COMPANHIA DE SEGUROS LUZO-SUL AMERICANA
estrangeiros pelo seu^fe-ellente sabor. Nas regiões
i.ooo ;ooo$OQO
mente, ambas alnâjpmtes, desde que a cultura
Capitar realizado no Brasil Deposito no Thesouro Nacional ...
tropieaps
Santo encontrará iia lavoura cnoaoeira uma no\a
fonte de riqueza que, por
MAGALHÃES & C.
de aecfirdo com o.s moderno.-' conhecimentos. Oxalá
(.acno^jjBr produzem safras nmiual-
que o gmerno do Estado comprelienda melhor, do que o tem comprehendiüo outros Estados, o ver
dadeiro yr.\ov economico dessa imlustria. E em
aimns. clamasse w bom do desenvolvimento desstt
seu coujunto do que até hoje logrou attmgir
industria. Quem escreve estas linhas fez osfor(;os inauditos para chamar a attencão dos governos e
nmis ao norte do Brasil.
Ko\'erna(los, do Estado cio Pará. já escrevendo mo-
51 rua PRIMEIRO PE MÂRÇO 51 Telephone Norte 5634 ■ RIO DE JANEIRO.
'lographias.
largamente disseminadas, já
publi^
cando artigos de "iniystente propaganda pela imin-ensa, para fazer eoustar o valor economico dessa
â-
uidustrin, mas ate hoje prevalece a mesma indif-
eienqu qp sempre por essa enorme fonte de ri-
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T3 ^ 09 C
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COMPANHIA DE SEGUROS MARlTlíiíOS E TERRESTRES — FUNDADA
CAPITAL
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EM
Fündos de reserva e lucros suspensos
—
858:ooo$ooo
. eao nuiiidines; em vez disso, 6 nm dos se.us
'
ACCEITA procuração para administrar bens de qualquer natureza, recebimentos de alugueis di
mediante módica commissão.
^'Oniíi, está muito longe de attiugir a capacidade ptoduirtora do sul do E.stado. Na Bahia, também o fervor patriótico e a ahnegncão de quem hoje mui proficleatemenle oceupa a pasta da Agricul tura, o dr. Miguel Calinon, muito concorreram para que nnquolle Estado fos.se intensificada, eonsidevavolmente. a producção daquella stercnliacca.
9.564 ;982$996
M Dividendos cListribuidos 'aos accionista,s desde a
sua fundação • • • 'cVdbqp" 1.675:ooo$ooo opera em SECUR^^ TERFES^i^fc^ fie prédios, estabelecimentos, fabricas. òfficina.s, muvcís de
residência jurticular, jncffafldrios cm transito pejas cairadtó dje ferro c outíoa riscos terrestres. Aceita SEGUROS MARlTlW^® sobre vapores., navios á vela e outras emiiarcações c bem assim mercadorias'embarc.«'"8> «te. Aceita procuração para administrar liens clé (|ua1.|.ier natureza, inclusive cobraocas dt jiifos títulos de renda, mediante módica commissão «T 'FiStriii rdilniÉlir "HSDFClIIllS" • t-orrem n, i.o.io, Telephone. Noi^e 862 —rodl-" "Hpheiro,o. tade
T'VÍt7T!»"'*>7l
!■
ivias, T30 easo da Bahia, não tem sido a indiffe-
1.416-:497$263 200 ;ooo$ooo
enqa dos particulares, mas sim, ao que parece,
2
*=•«
métrica dos últimos aunos. ainda mesmo que, doravante, o augmento seja muito reduzido, cou-
clue-se qiiG as itrobabilidades do futuro justificam sobremaneira
iinposiqoes fiscaes exageradas, carência de trans portes fáceis e uma série de obstáculos e coniqoes adversas, que esmorecem a iniciativa comniercial e desanimam o lavrador. aí-'orn uma outra região, ao norte do
r.íiuÜ! no rio Doce, onde nos consta que a mv , " oacMo se está ensaiando Plonnssores. Iheoricamente. quanto com maisresultados distante 10 equador, menos probabilidades ha dos cacaoeiabundantes duas vezes por
sul : > tMpnulor ^tadistas nseignalani grfio 18 até ao como sendo o limiteo máximo
o
emprehendimento
gradual
de
novas plantaç-Cies.
Analysemos. porém, as estatísticas da produc'(,'ão e do consumo mnndiaes do cacáo, em 1913, e coufroutemol-as com as de 1919 e 1921, tendo-se
em vista í|Uc uo aimo de 1922, embora os alga rismos uão estejam definitivamente apurados, sao
maiores cio que foram em qualquer dos annos an teriores; só .assim defrontaremos a verdadeiia perspectiva.
pi:onrc'(?Ão MUNotAU df, cacáo
' diniravelmente, e onde os cuidados cultiivaos con^cguem pequenas deficiências cliniaterieas e oude •is plantas se adaptam adiiiiravelmente ao ainhiente A produçção de cacáo, na Bahia, embora seja octuiilniente vinte vezes maior do que a da Auia-
Manoel Joaquim Cerqueira
lí Deposito no Thesouro becleral . . , ; .Sinistros pagos desde a sua fundação. . .. . ..... .. ...
Estado da Bahia tamhoin possue uma vasta
Seria jiiepto affirmar-se que o consinno do cacáo crescerá sempi-e" na niesma^ progressão geo
cgião, onde o Thfíohrouia caciio também produz
local.
I
Directores: 5ftba5f/ão José de Oliveira, João' Jorge Gaio Júnior
Imundo de Reserva, Lucros suspensos e Reserva de lei
oiu grandes vantagens, ])odendü estar hoje exer-
menores produotores.
Opera cm SEGUROS TER-RESTRES em prédios, estabelecimentos. .cosTimerciaes, moveis, morcarjorias cm transito e outros riscos torrcstres. Em SB&IIiROiS MARÍTIMOS sobre vapores, navios a vela e outras embai'prédios, juros de apólices e qutros titulos de renda
p ^ 1'esultado é (pie, na costa da África e nos •-■stttdos da Bahia e do Espirito Suutó, se está ^az.endü juiuillo que a Amazônia pcdeiiUiter feito
endo completa liegeinonia .,sohre os mercados de
Deposito no Thesouro Federal, 20o:ooo$ooo
GO
IIg
1894
5oo:ooo$ooo
a. I cações. -mercaflorias embarcadas, etc.
tf
hUGza.
UNIÃO DOS PROPRIETÁRIOS
QO
dizer, uo Brasil,
ainda está para ser explorada ecouomic.amente e
seja esmerada. E. rjAido isso succede. póde-se vez de lhe crear óbices, favorccel-a em toda a linha, dizer que produzenn*íiin8 frutos todo o anno. porque só ussiiii poderá prosperar, e, quiçá, at '1'ambem n.ão^^ltou quem, desde ha. longos tiugir proporções maiores e mais importância em
200 :ooo$ooo
representantes geraes no brasil
[>'/■
e ubiindanciíi das colheitas, o Estado do EspiVito
contram nas margens do Amazonas e seus afflnen-
d'!))! tovetndiis wcfrkn») raiz ile eApoifação
19.13
1910
1921
Costa lio Lagos
50.Õ.Õ4
170.176 25.911
131.800
3.(121
3.4Õ1
2.737
21.480-
27.118 9.520
3.120 33.807
Ouro
Ceylão qh-inidad
8.825
Antillins
Outras
cülonUis
20,000
9.005
iu-
glezas
1.407
3.860
3.498
Equador
41.894 29.750 .35.508
40.437
44.000 41.500 28.276 6.000 16.900
Brasil
S.
Thomé
e
Eenmmlo
P6
Príncipe
2.824 17.897
Venezuela
62.584 49.945
3.412 15.000
S. Domingos, Haiti e Cnbii
23.440..
.
2.259 1. SfPi
Javii Surinam
20.544 2.408
30.830
1.670
1.636
1.100
..
1.717
2.951
1.800
Catnevon e Togo . .
7.455 5.3(K)
7.511 6.300
6.500
2Õ9.00U
4(>;ES00
387.300
Colônias francezas
Congo Belga, Saniôn, Outros paizes
7.570
JORNAL DE SEGUROS
6
E o consumo mundial foi o seguinte; CONSUMO
JORNAL DE SEGUROS
No preparo de bonijons e mesmo de chocolate em pó, certos industriaes conservam zelosamente
o segredo de certas fórmulas. E' sabido que um
MüNDIAI, í)0 OACAO
(Em toneladas métricas)
E. ü. da América
68.078
Cannilfi Inglaterra França
3.168
Italia.
.
Espanha
27.595 27.610 2.457 6.166 29.980 40.248
Hollandíi Suissa Suécia
28.784 6.389 3.610 3.000 3.610
300 10.000
1.203 5.224
50
5.998
8.118 20.000
Bélgica Allemauha .. Áustria
51.053 6.652
Outros paizes
8.600
257.500
46.591
33.215
36.921
Noruega
2.052
8.416
4.500 8.500
Rússia
Dinamarca /N.,...,
130.343
8.073 18.378 3.507 5.167 3..507
1-.470
1921
1919
172.226 6.308 65.456 51.583 6.251
500 16.000
100.000 5.000 16.000
423.000-,406.500
Em numeres redondos pôde-.se affirmnr que O consumo do cacíío duplicou iin decnda decorrida
de 1913 a 1922. Verifica-se tauil)em que foi na Costa do Ouro, nas colonias luglexns da África, que houve maior incremento na pvodiK'(;ão. E para mellior illu.sírar nosso ponto de vista quanto fis possibilidades do futuro augmento desse consuujo,
citaremos factos e algavisníos absolutamente autlJenticos.
O consumo do caciio noa Estados Unidos da
América attingin, em 1922, a môdla de 18 libras
de peso per capita. O consumo na Inglaterra 6 apenas 1 Vi lilira per capito, mas ainda assim re
presenta o triplo do que era ha dez annos pas sados.
A
população
norte-americana
n.
dos principaes confeiteiros norte-americanos dis-
pendeu mais de 100.000 doUar.s para .se apoderar 1913
□ ESTHDG SEBURHDQR
consumiu
eacrio em p6 e bonbons de chocolate, om 1922, no
valor de üm bilitãn de dollara, ou sejam qunsi nove inilliões de contos de réis da nossa moeda ao cambio actual.
Existem na grande Repul)lica do Norte mais
de 3(X) fabricas de cliocolate. que .se especializam
no preparo de bonbons, tendo ao seu serviço mais
de 175.000 empregados e um capital social que
do segredo da fabricação de um certo papel, abso lutamente transparente, feito dc seda e do qual só um uuico confeiteiro parisiense se serve como., enfeite para envolucros de chocolates; mas nem ass'm logrou de.sveudar esse segredo. No enitauto são qiiasi geralmente conhecidas diversas outras fórmulas para o preparo de cho colate em iió, em que se tem especializado certos faíiricaníos-europeus e norte-americauos. O.s iniciados na composição dessas fórmulas
uivi Fracasso que evidencia a sua inconveniência Um telegramma procedente da Italia acaba de
Os prejuízos eram dia a dia maiores. E com
informar-nos que esse grande reformador, essa grande energia, ferrea que preside actualmente aos destinos daquelle grande paiz latino com um
graude pasmo dos legisladores houve a emigra vasta
receita
largo descortinio de vistas — resolveu abrir mão
mento
italiano.
"bi iiuturiziição (lue déra o l':ii'laiuento italiano
que
havia
sonhado
o
Parla
As companhias estrangeiras viram assim
su
bir as suas rendas, vertiginosamente.
A iudustriã' de seguros, pelas inmimeras van tagens que offerece a todos quantos a buscam é
sica
mento substancjal c com um determinado aroma e
uma excellente fonte de renda, e porisso mesmo
sabor, em que se especializam certos fabricantes, sao ntilizado.s cliocolafes de diversas procedências.
victima dos invejosos olhares de muita gente. Nãò fizeram excepção á regra os parlamenta-
Outros têm (pie ser os maiiaiiciaes onde possa ir liuscav as vultuosas sommas de que carece para a sua \"itaLdade. para o seu surto de progresso.
em diversos paizes depmide mais ou menos das
fórmulas adoptadns por certos fabricantes de cho colate.
Para a fabricação do chocolate em pó, de ali
Para
liase deste.s preparados, certos
fabri
cantes inglezes utilizam em maiores- proporções o cncüo (Ia África Occidental, por ser o mais barato c do gosto menos pronunciado. .Acima dessa va
riedade, vem o da Bahia e o de .S.'Thomé: mas este é exclusivamente importado em Portugal, onde a industria dos lionbons e chocolates O hoje im-
i"es italianos quando, sob a vigência do sábio go
verno de Nitti — então chefe do gabinete — redi giram e votaram o projecto logo convertido em
Evidenciava-se a verdade em toda a sua clás
nudez.
meute,
Ao
Estado
não
intrometter-se em
compete,
absoluta-
industrias.
Com a sua larga visão de estadista assom broso Benito Mussolini eomprehendeu que era inútil
firmar, num
principio'
erroneo
—
o
Es
lei que dava ao Estado plenos poderes para exer
tado industrial — as esperanças do. renascimento
O cacáo de ^'■enezueIa varia em
cer, como monopolisador, a lucrativa industria dos seguros de vida.
financeiro^è" do augmento da receita e renunciou á autorização legal (pie o armava com o mouopulio
(liialidado desde o inferior até ao superior a todos fis outro.s e o do Paixi é o que mais se approxinia
Na ancia Me rendas em que antes, durante e
• poitant ss ma.
do melhor de Venezuela. O (.-acAfT"de "Ceyião é. de cxcellente (lualidade, .sendo sempre preferido a (liiahiuer outi-o no mercado de I.,ondres. Mas os
díi.s typos de cacilo que têm maior procura paru
'riniiidad .'^-,'"' 1' e" cla^ahor de alguns outros, os daé Granada. O cacáo do são Equador t.il\ez o unico que tem sido usado puro, e.xcluslvamente para a confecção de chocolate em pó, do «inal se extrae a manteiga contida nas amêndoas Pelo exposto deduz-se que. om certas e de terminadas condições, os fabricantes que se escra vizam n fórmulas vêem-se na contingência de <omprar a variedade de cacáo a cujo uso se ada
ptaram, muita.s vezes a preços mais elevados do que poderiam comprar outras qualidades repu tadas superiores.
'
Os iiinericanos, porém, não se prendem a fôrIiihis Minto ao contrario, procuram com avidez mlhoiai cada vez mais os productos da sua in
.lepuis dii guei"ra se licbatciii os paizes europeu.s, Deiois da guerra se debatem os paizes europeus,
do
seguro de vida.
Fosse essa praxe generalisada e em breve a teríamos no Brasil.
o monopoiio do seguro de vida pelo Estado appa-
Para quem conhece a vida e a Inquisitorial
i"eceu aos homens públicos da Italia como uma SGinde medi,li, econômica e iiifallivelmente <> pru-
engrenagem dos nossos serviços públicos logo se
evidencia o que seria, em nosso paiz, a indxtstria
ductov duui largo accresciuio da Receita. Enganarain-ae os que assim suppuzeram. O seguro de vida que era, na Italia, uma florescente industria quando exercida pelas comP-iiiliiiis particulares, iincionaes ou estrangeiras, passou a ser, nas mãos do Estado, uma fonte de
de seguros exercida pelo Estado.
grandes prejuízos.
mil e um Eunccionarios, talvez algumas gorgetas
O contraste não podia deixar de surprebender aoa legisladores italianos. Houve a insistên
cia natural na execução da lei e sempre a axi-
e.vcede de duzentos milliões de dollars. Além desses
dustria, nada poupando, como antes dissemos em
cio-sa espoctativa de «lue a resolução dos gover
Enin" conduzam a novas •'ícli cspoctamilar T' l»-o.losso ■/ , í^ue respondam os«P"enten-
nantes fosse afinai coroada de completo exito.
a sua activldadü exclusivamente d venda de bon
com
uij E.stado para cuntimiar a exercer em iiioiiopolio a previdente industria de seguros de vida.
s;ibem que o valor commereial do cacão produzido
ORtaI)elecimentos, corcji ile 80.000 casas retalhistas
oecupando mais de 80.000 empregados, consagram
ção do seguro, i)assaudo a outros paizes iiquella
Esperança que era, desfez-se.
Seria um fracasso egual ao que succedeu na
Italia. K bastaria c.tar apenas nm facto para que f (lUe transparente o inconveniente medida: a liquidação dum sinistro.
duimi
tal
Seriam tantas as delongas, os encaminhamen tos pelos canaes competentes, os despachos de
para facilitar o' andamento, emfim. toda essa lon
ga e dolorosa via-cmcis que conhedèmos todos nós que já tivemos um papel a ser processado em (imíbiuer repartição puiiFea —ijarn que iiitidnmt ate se tiesenhe ante os nossos olhos o insuccesso iiiip hitVllivelniente coroaria a infeliz medida.
bons de chocolate.
Outros productos Itrasileiros estão seudo uti-
I zados largamente na confecção de bonbons de chocolate: .são a castanha do Pará, a do calú e ainda a polpa do cOco.
Os confeiteiros norte-americanos ciiprichiim em melhorar, (íontiuuaniente, o preparo dos seus pro ductos, para o que pagam salarios principeaco.s aos verdadeiros peritos na arte da confeitaria.
Na.s proximidades das escolas publicas a lei so perm tte a \ enda de iiombons de chocolate e a chocolate todos os
cmife tos expostos a vemin p mesmo quando são
Uitos pelas dona.s de ca.sa para con.sumo domes-
'r
ver.ficaiiuis ter o Brasil deante
car sl !!;; scientifis nhlí a ' maiores conaíSí P ° 'íue mais lhes rte 1 sPLrnr. ° í®' ^ perspectiva lhe offement^ ^egui.inça de poder augmentar consideravelflanS de cacáo com absoluta couI) -éguè ^l®/"^''»^trar bom mercado, desde que em-
Pi flar ciad r !n
e%"'eios ao seu alcance para caqualidades mais apre-
gGiiide.s fabiicas dp chocolates e boniions, enooi,.
Uando mercado reumnerador para esses produ
ctos, tauto em suas colonias africanas, como na '■-Muinlia e Italia.
O coofficMnte de população brasileira, no mo mento aetunl, justifica a ])osslbilidnde de poder-se eon.suniir no paiz toda a producção de cacáo na-
oiomil, se o coii.suuio fosse apenas de kilo e meio ver capita.
Quantidades, a preços ra-
Este caso é digno de acurado estudo dos Esiiulos que melhor produzem o Thcohromo cacáo. K
Tenhamos também em vista que PortuEal re '10 do Príncipe fundando .To cacao de b. rhomê e ilhnproblema da valorização
í>er.aiuente da intensificação desse producto, uma
louveis.
^
o proprio goieruü federal deveria preoccupar-se
\ez que a sua exportação poderá sempre trazer
p..ia o pa z graiule.s quantidades de ouro de que tanto iipce.ssitain()s para fazer fnce ás tremendas
i-ospoiisabilidades internaciouaes, que pesam sobre
a miçao e que só podem ser pagas com n riqueza que arrancarmos do solo.
Organ"zem os governos todos os esforços e concorriun também os particulares com o seu con-
.tingejite e o Brasil poderá, dentro de jíüucos
aimo.s, figurar nas estatísticas de producção e
consumo inundai de^cacáo com um coefficiente
ma s d giu) da extensão da sua área e do munei'o
de braços que já possue. J. SIMAD DA 008TA.
9,.
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
n
PREVISORA RIO-GRANDENSE A
REVOGAÇÃO
DAS
AUTORIZAÇÕES
CONCEDIDAS
Relo sr. 'Artluir BeniavdeP, illustre presidente da Itepublicii, foi assignado na pasta dn Fazenda o deci'Pto re\'ogando aquelles que concederam au
torizações .1 c-nmpanliia de seguros "Previsora RioGraiiderise" para funccionar no Brasil e cassando
as. ret^pectiras cartas patentes.
Eugênio Gentil, 650$000; F. Passos, 510$000; co Italiano de Desconto, 3S:000$000. Sobre a situação da Companhia, extra autos couseguimos as seguintes informações, extrahidas de um relatório da Inspectoria de Seguros: A commissâo incumbida de examinar a si
tuação financeira da Companhia apurou:
a)—que a contabilidade e a escripturação da Previsora se encontra em situação anarchica,
estando a escripta interrompida desde março de 1922, e que alguns livros, como o de registro
de apólices emittidas, prêmios recebidos, etc-, na A FALLENCIA
Companhia de Seguros IWaritimos e Terrestres
Foi afinal decretada pelo Juiz da quarta Vara a fallencia da Companhia de Seguros "Previsora
Rio Grandense" confessada nos autos de requeri
Capital 1.000:0001000 Realisado 500:000$000 Deposito no Thesouro-Rs. 200:000$000
mento, feito pela Sociedade Anonyma Scarpa. Foi fixado o termo legal, 40 dias anteriores ao
protesto, marcado o prazo de 30 dias para a ha-
-
Sede: Rua Silva Jardim, 16 Pífio DE JANEIRO
Oscar RUDGX:
c)—que o déficit da Previsora, em março
ma de 2.224:875$317 de lucros, conserva, em seu
Intimada a fallida para apresentar a lista do credores, apresentaram-na, tendo sido nomeados
processo, no total de 868:791$690, quando estas
d)— que a Companhia tendo a aviUtada sompassivo, verbas, como
apólices sinistradas em
syndicos os credores, dr. Jaym® Carneiro Leão de
verbas representam simplesmente apólices ven
Vasconcellos, Empreza Central de Propriedade
cidas e sinistradas que a Companhia, por falta da
Immobiliaria e Companhia de Seguros Brasil. Pela fallida foi apresentado o balanço do pas
recursos, se recusava a pagar;
e)—que esse malabarismo occulta o plano estudado de antemão pela Directoria, com o úni
vq, era que clã como lucros e perdas a Importância
co fim de satisfazer
fie 571:262$644, accionistas, 2.608:550$000, e bens
custa do acervo dos segurados.
as suas
prodigalidades á
de raiz. 4.696:933$561. etc. f)—que a Companhia adquiriu 4.344 acções
dr. Jayme de Vasconcellos, 83:191$970; dr. Arthur Fernandes de Castro, 38;370$000: Josô Bruno Nu Immobiliaria, 33;589$600; Banco de Credito Ru ral e Internacional, 27:179$200; dr. Antonio Mar
tins Arêa Leão, 2l:975|500; Companhia Adamas-
Dr. Raul dos Guimarães Bonjean
tor, 21:8S5$0S0; V. Croeff, 21:600|000; Israel Torres Barcellos, 20:000$000; Banco Prancez e
Octavío Corrêa Dias
Italiano, 2Ü:000$000; dr. A. Crespo de Castro,
Euclydes do Nascimento Rocha
13:651$000; J. A. Santos & Cia., 9:000?000; A. S. Vale, 8:666$660; Raymundo Castro, 7:500$000;
Agentes em todos os Estados e principaes cidades
Vida, muito embora os prêmios recebidos mon tem approximadamente a 497:435$556;
horas.
nes, 37:000$000; Empreza Central de Propriedade
Oonselho Riscai:
b)—que durante todo o exercido de 1922, a Previsora não pagou um só imposto na Secção
hilitaçâo de credores e designada a assembléa de credores para o dia Í5 de junho proximo. ás 13
Foi apresentada a seguinte lista de credores:
GARCIA
cripturados a lápis e riscados a tinta vermelha;
de 1921, montava a 3.174:621$497;
sivo, na importância de 19.647;197$109, e do actiDirectores:
Secção Terrestre e Marítima, acham-se até es-
do Banco de Credito Rural e Internacional, do valor nominal de 200$000 cada uma, e que figu ram no activo, com um despudor poucas vezes visto, pelo valor de 3471834, ou seja no total de
1.510:993$200, acções essas que de longa data não têm cotação na Bolsa, por tratar-se de um
Banco em péssimas condições financeiras;
Alfredo de Moura Kolllm, 7:000$000; Companhia Çonflança, 8;637$320; Anna Janseu Ferreira,
g)—que pelas despezas effectuadas pela Pre visora com a encampação da Garantia da Ama zônia e sua installação na nova séde, que im portaram em 2.005:106$970, se pôde aquilatar dos grandes esbanjamentos feitos, que são ob factores prlmordiaes determinantes da actual si
6:000$000; dr. Alfredo Gomes, 5:337$200: Socie
tuação da Previsora;
dade Anopyma Scarpa, 5:000$000; Companhia de
Seguros Brasil, 4:000$000; Agencia Star, 3:200$;
h)—que a verba de propaganda ê outro es
coadouro dos dinheiros da Companhia.
10
JORNAL DE SEGUROS
11
INSPECTORIA DE SEGUROS
J
JORNAL DE SEGUROS
iEi
COMPANHIA DE SEGUROS LÜSO-BRASILEIRA C©IEM1E
E
1 iyispecçõo na Companhia ãe Seguros "A Previ-
95
"SAGRES
Os arts. 159, 161 e 162 -do Codigo de Conta
bilidade não revogam de modo nenhum os precei
(lenda do Sul"
tos vigentes citados.
Ao sr.- director geral do Thesouro Nacional o sr. inspector geral de seguros dirigiu o seguinte offlcio:
EEPRESENTANTES GEEAES E BANQUEIROS
'■Commuuico-vos, em resposta ao vosso offlcio n. 495, de 30 de agosto de 1922, que esta inspecto-
SpXTO MAIOR!& C
São dispositivos de ordem generica, aliás mui to claros e bem
ria, por despacho de 10 de março ultimo, adiou a
inspecção na Companhia de Seguros "A Previdên
Capital Esc
da secção technica, dr. Faria Albernaz."
Pelo sr. inspector geral de seguros foi dirigi
do o seguinte officio ao sr. representante da "The Motor Union Insurance Company Limited": "Afim de ficar esta inspectoria bem orienta- . da acerca dos contratos de seguros de accidentes
FILIAL NO RIO DE JANEIRO 1.000:0001000
de automóveis que emittis, requisito-vos a remessa
da tarifa de prêmios que adoptaes e bem assim
Uma explicação do plano de operações dessa es-
RUA 1.° DE MARCO, 65 ■ Sob.
Pecie."
depósitos da "The Guürclian Assurance Com pany Limited.'"
Ao sr. representante dessa companhia foi en viado o officio abaixo pelo sr. inspector geral de
ACTIVO
Papeis de Credito . ..
seguros:
"Notifico-vos a apresentar a esta repartição, dentro do prazo de 10 dias, para o necessário re
PASSIVO
1.418:299?430
Capital
147:792?428
Apólices
Agentes
gistro, todos os conhecimentos ou recibos de depo
1.000;000$000 Depositadas
200;000?000
Contas' Correntes . ...
34:898$073
Avaria
10:321$488 ■ Imposto s/a Renda . .
8:476$322 17:572$539
Grossa
Juros a Receber
30:675?000
Moveis e Utensílios ...
6:000$000
Correctores
Matriz — Conta Espe cial
das Agencias . ...
1:000?000
Imposto de Dividendo Sinistros a Liquidar ..
Segurados Marítimos .
3;061?900
Contas Correntes . ...
Moveis 6 Utensílios
Segurados"
29:337$300
Terrestres
Thesouro Federal . ..
200:000$000
Obrigações de Credito
900$000
Banqueiros — Sotto Maior & c
mo Marítimo
324:902$106 5:000$000 150:013$140 2:059$600
mo Terrestre
recolhimento
sobre ímeinios
de
ao mesmo tempo
as
necessárias
providencias a
respeito." Inte}'pretando ■ o
art. 159 do
Codigo de
Contar
biliãade
Ao sr. ministro da Fazenda o ar. inspector ge
ral de seguros enviou o seguinte offlcio:^ "Tenho a honra de levar ao conhecimento de videncias de V. Ex.;
Segundo communicação recebida officialmeute, o sr. delegado fiscal do Thesouro Nacional em Recife declara — segundo interpretação que deu ao art. 159 do Codigo de Contabilidade — que só
permittirá o recolhimento do imposto sobre prê
mios de seguros mediante guia em uma imica via. Ora, essa interpretação swi generis não pôde prevalecer, por todas ás razões.
Primeiro, porque o recolhimento do imposto sobre prêmios de seguros está regulado especial
feita»por .verba mediante guia, em tripUcata, vi sada pela Insp€ct'>ria ãe Segtiros, e .o paragrapho 3» do mesmo art. 47 — que as guias apresentadas
Ao sr. delegado regional de seguros, da 3" cireiirascripçâo, Recife, o sr. inspector geral de se
pelas companhias de seguros serão feitas em tri
guros expediu o seguinte officio:
gis) enviar uma em carta registrada á Inspectoria
"Com relação
ao assumpto de
vosso officio
331:865?845
1922, art. 47. paragrapho 1", o recolhimento do imposto sobre prêmios de seguros deve ser feito mediante o ida cm triylicata, cumprindo ás compa nhias enviar uma das vias a esta inspectoria, den
pUcata. devolvendo-se dons exemplares á socieda de representante, que deverá (aqui a intentio le-
de Seguros, dentro dos dez dias seguintes ao paga mento do imposto.
Segundo, porque, nos termos do àrt. 48, do ci tado decreto n. 15.589, compete a fiscalização do imposto a esta Inspectoria, que, sem o cumprimen to do disposto no art. 47, paragrapho 3", não tem elementos para uma fiscalização efficiente, nem
tro dos dez dias seguintes ao pagamento do im posto, ex-vi do paragrapho 2° do raesmo art. 47. Sem a observância rigorosa desses textos le-
poderá organizar a estatística da maxima impor
.095:482$206 j
gaes não poderá a Inspectoria de Seguros exercer
tabilidade não se presta era absoluto á interpre
a fiscalisação que lhe compete, nos termos do art.
tação do sr. delegado fiscal. Toda a gente com-
4S do citado decreto n. 15.589.
prehende a disposição salutar contida nesse artigo de uma bem elaborada lei de contabilidade: o aeü fim foi estabelecer que nenhuma quantia fosse, á
2
2.095:482?206
Guarda-livros: Joaquim Ferreira Primo— Gerencia: Nilo Goulart e Gastão da Gruz Ferreira
B não é só esta inspectoria: assim também o
entende e pratica a Recebedoria do Districto Fe deral.
,
De onde, pois, provém a interpretação do sr. delegado fiscal?
8;413$357
Caixa . . ..
IHli
do imposto
•55:592$654
204;067$830 í
a caixa geral. Mais nada. Não são incoherentes,
mente pelo decreto n. 15.589, de 29 de julho de 1922, em pleno vigor, determinando o art. 47, pa ragrapho 1°, que a cobrança desse imposto será
n. 2, de 31 de janeiro ultimo, declaro-vos, para os devidos effeitos, que esta inspectoria entende que, em face do decreto n. 15.589, de 29 de julho de
Reserva de lei — Ra
1
tia de suas operações no Brasil."
srgui-os
Reserva de lei — Ra
820?400
Sellos
sites effectuados por essa companhia para garan
O
a dar e dispõem ainda sobre o modo de escripturar
V. Ex. o seguinte facto, que está reclamando pro
p>moime: no
Balanço Geral em 31 de Dezembro de 1922
guia de receita em termos, dispõem sobre o recibo
Como, porém, essa interpretação é perturbado ra dos serviços a cargo desta inspectoria, resolvi representar contra ella ao sr. ministro, pedindo
Os seguros de accidentes de automóveis
. 2.000:000$00
salutares
nem desdizem de seu caracter. E só.
cia do Sul", com séde em Porto Alegre, pela im possibilidade de ausentar-se desta capital o chefe
5EDE EM LISBOA
elaborados, contendo
preceitos de metbodo de contabilidade. Dispõem que qualquer recolhimento jamais se fará sem uma
, ■
ZZ
tância para os serviços a seu cargo. Terceiro, porque o art. 159 do Codigo de Con
qualquer titulo, recolhida aos cofres da União sem
12 •
JORNAL I)K .«ilCGUROS
ser acompanhada de guia de receita, em termos. E' assim que preceitua esse art. 159 que "qualquer
e, no caso affirmativo, se foi pago o respectivo im posto, no exercido de 1920 e 1921."
recolhimento a fazer-se na Thesouraria Geral do
Thesouro ou nas thesourarias das delegacias fis-
cães, sèrá'acompanhado de uma guia de receita" e dá em seguida as indicações para a organização dessa guia. E só. Onde, pois, foi buscar o sr. de legado fiscal os elementos para uma interpreta
ção tão perturbadora dos serviços de fiscalização? O artigo transcripto fala em uma guia de receita, mas não véda que essa gula seja em tantas vias
quantas forem necessárias, como no caso especiai do imposto sobre prêmios de seguros, cujo reco lhimento é regulado por decreto especial, em vi
gor. E o principio scientifico de boa hermenêuti ca, que domina a especie é que "o que a lei não
Os' delegados rcgionaes vão informar sobre a íipplicação do imposto de renda
Aos srs. delegados regionaes de seguros da 1» á 6" circumscripções o sr. inspector geral de se guros communicou o seguinte: "Junto vos remetto uma copia da representa
\
E assim o tem entendido-a Recebedoria
do
Distrícto Federai,\pos recolhimentos que, nos ter mos da lei, vão sendo feitos pelas companhias de
seguros estabelecidas nesta capital."
Aos srs. fiscaes de seguros Edmundo Perry e Álvaro Salles o sr. inspector geral de seguros offi-
re
Ui.stre einijaixaclor argentino, acreditado junto ao
as bandeiras brasileira e argentina, e em frente ao
dos dois povos irmãos poria toda a sua acção de diplomata e a sua energia de cidadão argentino.
tação, com a vossa informação a respeito." -
A Companhia ãc Seguros de Vida '''Metrojwlitaiia"
tido pela referida associação. Ao som do Hj-nmo Argentino
quer funccionar
Pelo sr. inspector geral de seguros, interino, foi dado o seguinte despacho no requerimento em tana" pedia autorização para funccionar: assembléa
qual formara a conipauhia de tiro de guerra man
geral extraordinária que
deverá ser
foi recebido
o embaixador Mora
Antes de se retirar foi o visitante obsequiado
''i'os do t"lnl) Argentino e da Gamara de Com-
cartão de ouro e uma medalha cüinmemoratlva da
íiierclo Argentina ne.sta capital, estes dois últimos repreaeiitndo.s pelos sr.s. Francisco .-Scorzo e En-
sua
i'ique Henrottin, i^íanricio Teitel, Azevedo Luqiiez e Eugênio Sanchez Goniez, bem como por grande
Avaujo couduzido ao salão nobre do edificio,
huiiiero de socios das i'oferida.s instituições. Aeojnpaiiliado desses cavalheiros, foi o sr. Mora ■
sociação, rècebeiidu excelleute impressão de tudo 'planto viu. OA
foram
pela dircctoria da associação com um riquíssimo
percorrendo depois toda.s as dependências da as
OERAU
ultimas palavras do embaixador
y
mina a subsistência dos motivos da ímpugnação."
AOE^IMCI A
.\s
saudadas por-prolongadas palmas.
-I^raujo pela directorla da associação e pelos mem-
ção das renuncias, ou ainda pela reeleição, deter
DA
Agradecendo, o sr. Mora y Araújo poz em re levo üs laços de cordial e estreita amizade que une os argentinos aos brasileiros, affirmando que
E peço-vos á restituição da mesma represen
aos seus directores bonificações ou gratificações
SVJB-AOEIMOIA
Com-
ua obra de viucular cada vez mais os interesses
séde
de seguros, com
da Associação" dos Empregados no
uiercio.
A'.s 17 horas chegou aquolle diplomata ao ecli-
nesta capital, se pelas mesmas foram distribuídos
verificar nas companhias
dente
ficio da associação, que se achava adornado com
convocada de accórdo cora o art. 9° dos estatutos, para deliberar em virtude das renuncias apresen tadas pelos dous directores, demissionários, cuja possível continuação nos cargos, pela não acceita-
ciou do modo seguinte: "Declaro-vos que nesta data vos designei pára
0 embaixador da Argentina saudado pelo presi
panhias de seguros pelos respectivos directores.
"Aguarde-se o pronunciamento, a respeito, da
seguros
Com n siiít Süde lindamente ornamentada
cebeu a Associação dos Empregados no Gonimerclo do Rio de Janeiro, no derradeiro domingo do mez findo, a lionrosa visita do sr. Móra y Araújo, ilnos.so governo.
que a Companhia de Seguros de Vida "Metropoli
As gratificações aos directorcs das companhias de
O [iiiMiii mo i o issoauM dos mon no ioiiio
ção feita a esta inspectoria pelo sr. fiscal Álvaro Salles sobre a applicaçâo do imposto de renda ás gratificações ou bonificações recebidas das com
ordena ou não prohibe se não pôde exigir, nem
prohibir".
-13
JORNAL DE SEGUROS
visita.
Outras medalhas foram entregues aos srs. Pe dro Goytia, cônsul geral da Argentina; dr. E. r.oisaga, secrvetario da embaixada; engenheiro En rique Nelson, commissario geral da Argentina na Exposição.- do Ri(( de Janeiro, os quaes agrade ceram as attenções da directoria daqxiella insti tuição.
]*lntre as pessoas presentes foram então dis
tribuídos folhetos <la Liga Patriótica Argentina,
Finda a visita-, foi offerecida no representante
lie Rueuos Aires, offerecidos pelo Glub Argentino e
Republica irmã uma taça de chanipagne, sendo
pela Gamara de Commercio Argentina.
fI
IS
SI
A "London & Lancashire , companhia inyleza de seyuros, desfaz-se de uma questão incommoda Em época anterior á grande guerra a London
& Lancashire emittiu, em Liverpool, uma apólice
Este recurso teve agora final decisão com o
sabem que contratos de seguros fazem-se com-
ministro Sampâid Vldal, que julgou nullas e in-
mummente em um paiz, existindo os effeitos se
iG.ieiiTorsoii 112.442:Z50$0nO
Silveira Martins apprehendeu este documento e o
1.711sOOOfOOO
denunciou, dando a denuncia logar a um douto despacho do inspector de seguros, dr. Vergne de
verpool recibos em portuguez e outras línguas.
Mas o dito recibo estava impresso em portu-
lOffecIiin seg-uru» contra risco» d« Inccnclto, transportes em estradas de ferro, marítimos e flnvlaes, ront)o< etc.
Tel.: NORTE 6890 — MARISTELLA
RIA MARECHAL PLORIANO, 235 — sob. _ riq de JANBIUO ACCEITAM-SE AGENTES — DÃO-SE EXPLICAÇÕES
pacho a companhia multada.
origem do contrato, uo caso a Inglaterra, e todos
guez, e por este motivo o fiscal de seguros dr.
PAGAUIESÍTOS DE .SIMSTJIOS A DINHEIRO A' VISTA
Gerente da sub-agencia, J. Nunes da Rocha
Baptista,
mandou applicar a .multa, recorrendo deste des
nenhuma legal que impeça semelhantes contratos.
Autorizndrt fi iiinccíonar popDecrcio N'.' -1529 de 30 de ALifQ.de.l03i
I,
dr..Homero
de seguro contra Incêndio, em favor de um seu
guros em paiz differente, não existindo disposição
SEGUROS MARITI CiipUal e reservus ei»i 1022
o
subsiSténtés ás razões do advogado apprehensor, visto náo poder produzir-se a prova de que o se guro fôra feito no Brasil e não na Inglaterra, como pretendia o recoft-ente, não importando para este effeito a linguagem portugueza do recibo,
ItSttMJCá
.Sinistro» pugos «té 1022 l^onus n separados, 7» onno grntnlto «ti 1022
1918, Vergne;
segurado, residente no Rio Grande do Sul. Recibo 8 sello respectivo informavam o paiz
X
pacho
ouvido , o ,syndico do seu ministério, julgou boa a.apprehensào feita pelo dr. Silveira Martins e
Abreu, que em 1918 mandou archivar o processo, não achando motivo para applicaçâo da multa. Pois annos depois, em 1920, voltou o fiscal denunciante á questão, pedindo vista do processo e recorrendo para o ministro da Fazenda do des-
visto como são communs em uma praça como Li
Epilogou-se assim uma questão que por al gum tempo trouxe em grande zum-zum as abe
lhas desta colmeia dos seguros. E' uma questão morta. E em boa hora!
15
JORNAL DE SEGUROS
14
ÍÔBNAL DE SEGUROS
lENEPlGENOA PDETUGILJEZA
Companhia Ailiança da Bahia, |
Foi solemnemente empossada a nova directoria
DE SEGUROS marítimos, TERRESTRES E ELUVIÁES A P.enofifeuciíi Portuguozn é nnin instituição
SÉDB MU BAHia
que «rosíi do i-e:il syuipalhin iiestii ciuntíil.
DIRECTORES ^^ Souza Francisco José "Rodrigues Pedreira, José Maria Tei?ieira e Bernardino ^?icente d'Araujo 6om '21^ agencias e sub^agenclas em todos os Estados do Brasil e em Montevidéo, e 25 reguladores de avarias no Brasil, nos Es«
tados Unidos e na Europa Capital realizado e reservas
16.161:767$611
guay", em Montevidéo Receita em 1922
que SG empossou a nova directoria, no dia 30 do
oufva Rcrpeando, pela encosta pedregosa e reflorida que desce até ao valle, agora occulto em
inez proxiiiio passado.
somliras c oiulc vicejou a nossa mocidade !
uiua vez isso se patenteou iias soleiiiutdades eoui
missa fe.stiva
Então respiva-SG fundo. Marejam-se os olhos.
fozíida na capella, ás O horas, e assistida por um íívaiule Jiumero de pessoas.
1'3, antes que o sol se apague, dão-se graças a
Deu ini'vi(i ás solemnidades a
70:124$000
ptor Corrâii Lima, do sr. conimendador José An
eema Neves de Andrade e o conimendador Manoel
10.293:751?598
tônio da Silva, e os retratos dos srs. commendado-
Marques Leitão.
Sinistros pagos em 1922
5.578:4371075
2.360:099$156 1.718.121:518?248
Terminada
a missa, no salão nobre
foram
res José <!on<;alves da Motta c Demetrio Pereira
Scgulu-se a assemblêa geral, presidida pelo
da Silva, trnlialhos artísticos, este do professor
.^r. Pedi'oso Rodrigues, conseliieiro de embaixada,
l"^apt,;sta da Costa o. aqiielle do profe.ssor Bernar-
vepreseiitaíite do sr. embaixador de Portugal.
"•lelll.
Esta compaDbia, em caso de recoostrucção ou coocertos por sua conta, de prédio sinistrada, se obriga á índemnisagão do res pectivo alnguel íetegrai pelo tempo empregado nas obras
Foi entregue ao sr. José Augusto" Prestes o
Ne.ssá oecasiáo o sr commendador José Rai-
"bo da Sllvl^ Carneiro, presidente da sociedade,
— De 6 em 6 annos, ê gratuito o anno seguinte (7° anno) dos seguros ter restres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem interrup ção ou prejuízo.
Dromineion uni discurso, enaltecendo os serviços
'bis homenageados e jnstifioaiulo os motivos que levaram a .Real e Beuemcrita Sociedade Portuyuezu de Beneficência a jirestar aquelle tributo
Prêmios dispensados em 1922 (7.° anno gratuito): 242:363S380
•-b' gratidão aos referidos associados. Agradeeemlo, falou o cominondador José An
marítimos e terrestres, em capital e reservas, e receita. E' a companhia de seguros maritimos, terrestres e fluviaes que, no Brasil, em 1922 teve a maior receita, dentre todas as companhias
tônio da Silva, que pronunciou uma bella oração,
congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.
bistltiiição, diz o orador todo o seu carinho pela
Moviento total da [ODmaahia "UliaiiEa da Daiila" desdo 1070 até II de Dezemiiro de 1922 34.122:000$000
Prêmios maritimos
41.511:000?000
Salvados
6.750:500$000
Receita bruta
91.470:7501000
Sinistros terrestres
20.972:500$000
Sinistros marítimos
33.939;000$000
Dividendos
6.850:000$000
Bônus, aos acclonistas
1.400:0001000
7.® anno gratuito aos segurados
1.953:400$000
Responsabilidades assumidas: Rs. 14:844.524:299$000 Agencia Geral no Rio de Janeiro : BUERIDíl RIO BRflHCO, 117 1 *^ Andar, — salas 9 a 12-do edificio do «Jornal do Commercioi TELEPHONE NORTd 3863 TELEPHONE DO GERENTE N. 4032 Esta agencia aceita seguros niaritíinos e terrestres em condições vantajosas para
os seguraáos nesta Capital e em todos os Estados do Brasil.
diploma de socio benemerito, bem como a Cruz lluniauitaria, o mais alto distinctivo que a Bene ficência Portugueza confere.
Lido pelo commendador João Reynaldo de Faria o parecer da commissão de contas, foi o niesnu) approvado.
Em seguida, deu-se posse ã nova directoria
A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de seguros
Prêmios terrestres
Deus tí diz-se aos homens: — Obrigado!" Filiaram, então, eualteceudo a obra do com mendador José Antonio da Silva a menina Ira-
Lucro liquido em 1922 Somma dos valores dos seguros effectuados em 1922.
apporccc descansar um pouco e, olhando para traz, espraiar a vista saudosa pelo caminho que se e:i-
ínaugnrjulos o Imsto, em bronze, obra do escul-
200:0001000
Deposito xo Thesouro Federal Deposito no "Banco da Republica Oriental do Urii-
Mais
becordmido os seryiços que prestou Ci benemerita
para o bieimio 1023-1D24: l'residente — Visconde de Moraes.
\'ice-presldente — José Antonio de Souzá. Secretario — Humberto Tabovda.
Reiieficencla:
Thesonreiro — Jtiyine da Cunha Sotto Maior.
"Toda a minha vida, todo o meu sangue, del-os a esta casa ! Sangue e vida: fontes de energia 'Ibe a iiropria olira alentava. Não a engrandeci:
.^ypdico.—Francisco Pereira dos Santos.
í^ervi-a ! «ervi-a como pude e quanto pude. Ha Ifi 'ladu mellior, na vida de um homem do que servir
Carne"vo, que manifestou, em nome da directoria
bem uma idéa grande I .."Servir": deve ser a mais legitima aspiração humana. Ao conceito grand;oso da tão modesta palavra — "servir" — deve
Procurador — Antonio d'Almeida Pinho.
Durante a posse falou o commendador Ralulio
cujo mandato findára, os mais sinceros agradeci mentos a todos quantos haviam" cooperado para o
desempenho da missão que lhes tinham confiado.
q liiunauidade duas obras primas: Servitudc et
Falou agradecendo as referencias que haviam
J' i-iimleur inilitaires, de Vigny, dignificando o he
sido feitas fi sua pessoa, o sr. visconde de Moraes,
roísmo brilhante do soldado, e S&'vir, de Heury
que disse bem conhecer o peso do encargo que
Eavedan, que leva o arrojo ã quasi consagração da
assumia, coufianão, porém, na phalauge de moços que o cercava.
espionagem pelo amor da Patria !"
Depois de discorrer sobre os onze annos du
Em seguida falaram a menina Iracema Neves
rante os quaes sempre prestou serviços ã insti
de Andrade saudando o commendador Rainho Car
tuição, concilie 8. ex.:
neiro e o visconde de Moraes e ao encerrar-se a sessão o commendador Marques lieitão.
"Divaguei, talvez, nessa tão suave uecé^i-
Os sinistros são pagos pas agencias em que os seguros tiverem sido effectuados
dade de recordar, que 6 o allivio bemdito dos ca-
Gerente: ALEXANDRE GROSS
tanlia, ao fim du caminhada, ã hora do poente,
nrnheiros da
vida ! Chegado ao alto da
mou-
No almoço da directoria tomaram parte varias
pos.soas iiresentcf
festa, sendo trocados ainda
diversos e affectuosos brindes.
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
16
17
AS GRANDES CASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS - A3IAZONAS
Ead.Teleg.:""TRASMONTES' Codigos usados :
TELEPHONE, 399
J. V. D OLIVEIRA
RIBEIRO A I
Ageute da Companhia de
REPRESENTAÇÕES
A B C 5"^ Edição
Seguros
RUA GUILHERME MOREIRA, 40
BENTLEVS BORGES
Banco do Brasil
CAIXA POSTAL 541
Terrestres e Maritimos
' COMMERCIAI, DO PARÁ " MANAOS
Pelo serviço de emissão e conversão dos tí
CAPITULO I
MARANHÃO
tulos múltiplos, pagará o accionista a taxa pre
AgeDÍes da ^^ompanhia Alliança da Bahia
(SEGUROS marítimos E TERRESTRES)
DA REORGANIZAÇÃO DO BANCO DO BRA.SIL, .SUA DURAÇÃO, SEU
nOMTCILTO
Art. 6°— As transferencias de acções far-se-hâo de accôrdo com a lei das sociedades anonymas. Na
COMMISSARIOS DE AVARIAS DOS COMITÊS DE SEGURADORES PORTUGUEZES, Art. 1°—A sociedade anonyma Ra?ico do Bra
FRANCEZES, ALLEMAES, ITALIANOS E HESPANHÓES ARMAZÉNS DE: Estivas, Fazendas, Miudezas.Ferragens,etc. Couimissões, Consignações e Exportações END; TELEOR. — ALVIOR
Roa 29 de JdIIio, 19, 23,23, 22
Codigo* usados:
RIBEIRO. A. B. C.. A. 1.
fixada pelo Banco.
E SEUS I'RIVn,EGI08
séde do Banco haverá o registro das acções.
sil reorganiza-se na conformidade dos presentes estatutos, pelos quaes se passa a reger. A estes estatutos fica incorporado o contrato
CAPITULO III
celebrado aos 24 de Abril de 1923 entre o The-
llA.S OPERAÇÕES DO BANCO DO BRASIL
aouro Nacional e o Banco do Brasil, de accôrdo
Biniioe Fnotiiu et ItaíIeiiDi ponr l'aineriqai dii Sad The London and
Agentes da
riAUHT
AGENTES DOS:
The London and River Plate Bank, Ltd. The National City Bank of New York, Brazilian Bank. Ltd.
Banc-o Nacional Ultramarino. Banco do Recife.
José R. P. de-Gafvalho & C. New York. Pernambuco, Bahia e nos Matriz: em Florlano
Estados do Piauhy o Maranhão.
Banco do Brasil.
Telegrammas: ZECARVALHO Piauhy Codigos:
Banco Português do Brasil
Ribeiro e Particulares
1.® Emittirá, durante o prazo
Companliiâ Alliança da Bahia
O Banco poderá estabelecer agencias ou no-
2.® Emittirá, também, desde que a taxa cam
mer re"íiresentantes, onde achar conveniente, den
bial attinja a 12 d. por mil réis, bilhetes ao porta dor representativos de valor igual ao das moedas de ouro com o titulo de moeda legal, recebidas em deposito, de accôrdo com o regimen do decreto le
tro ou íóra da Republica. Art. 4°—O Banco do Brasil tem o privilegio ou direito exclusivo de emittir notas bancarias, bilhetes conversíveis contra depósitos de ouro com o titulo da moeda legal e cheques-ouro, estes para o pagamento dos impostos aduaneiros na Repu
ISOES e OONSIOIMAÇO
CAMOCIM
da STANDAR OIL OF BRASIL RIO GRANDE DO NORTE
Correspondentes do;
End. Teleg. PINHEIRO
ANTONIO BEZERRA-& Cia. SIOCCESSORCS
Baacu Nacional Ulfraoiarlno PINHEIRO glZEN^NO© & Cia. Cooipaobía Alíiança da Babla Wbarton,Pedroza & Cia.
Cominissões. Consignações e Conta Própria
RUA JOSE' MARIANO Ns. 1 a O e 19 e 21
IVIACÁVJ
Ribeiro
C ds.:<! Two-ío>Oae
Telepfa. Central 3190
S PAUtiC
Endereço TelegraphiCO "GALMAR'
aoente oeral no estado de s. paulo da
codigos ^ ^'BEiro '' A B C. S''. Edç.
Companhia de Seguros Terrestres e Marítimos
"PORTUGAL E ULTRAMAR"
& :filh:os COIVIIVIEF^CIAIMTES
RUA 1." DE MARÇO N. 3
Endereço Telegraphico : FELIZARDO — covaba> _ Matto Grosso — Brasil
Agentes da Companhia ALLIANÇA LA BAHIA — Sggnros maritimos 6 tBrrastrai
ção
4.® Resgatará todo o papel moeda em circula emittido pelo Thesouro Nacional até 24 de
Abril de 1923 (cláusulas 1" a 5* do contrato), ces
e representações em qualquer ponto do paiz, des empenha serviços considerados públicos federaes, e tanto as propriedades que possua, como as ope rações que realize, estão isentas de quaesquer im postos, taxas, sellos, contribuições e quaesquer ou
annp, um credito em conta corrente da quantia
tras tributações federaes, estaduaes ou municipaes.
fixada pela lei da receita federal para occorrer á
CAPITULO II
antecipação desta, credito que não poderá exce der á quarta parte da receita papel do respectivo anno e que deverá ser liquidado dentro do exer
sando esta obrigação com a terminação do prazo de dez annos do ^ 1® deste artigo.
5.® Abrirá ao Thesouro Nacional, em cada
cido (clausula 7" do contrato).
UO CAPrr.AI. E DAS ACÇÕES
Art. 5°— O capital do Banco do Brasil é de cem mil contos de réis (100.600:000$000), dividi
6.® Receberá na sua caixa e nas suas agencias a titulo gratuito, as rendas fiscaes e os dinheiros
das massas fallidas e, ainda, os depósitos judi-
200$000
ciaes em dinheiro, aos quaes por lei não tenha sido
A metade, pèlo menos, dessas acções perten cerá á União Federal, á qual se entregará um ti tulo múltiplo que represente as que actualmente
nientes das Delegacias Fiscaes e outras repartições
nominativas
de
cada uma.
dado destino especial (clausula 26" do contrato).
As pndas fiscaes e quaesquer saldos prove federaes nos Estados serão entregues ao Thesouro
ta pedir, em substituição dos títulos simples das
Nacional, no Rio de Janeiro, sem despeza alguma. 7.® Servirá, em igualdade de condições, de agente do Governo Federal para as operações de
suas acções, títulos
cambio e quaesquer outras de natureza bancaria
posBue.
Paragrapho único — E' facultado ao acclonis-
MATTO GROSSO
1906
18" do contrato).
do em" 500.000 acções
J'OJi^CD OXjIVEII^ Rua JOÃO'iBR1CCOLA, 12 (Praça Antonio Prado)
Dezembro de
decreto legislativo n. 1.455, de 30 de Dezembro de 1905).
8. PAULO COMMISSOES
gislativo n. 1.575, de 6 de (clausula 12-'' do contrato).
3.® Emittirá vales-ouro para o pagamento dos direitos aduaneiros em toda a Republica (clausula
. .
REPRESENTAÇÕES
Estatutos e clausula 9" daquelle contrato.
blica (arts. 47 e 46 dos Estatutos, approvados pelo
Particulares
Rio Orando do IMorba
annos,
(SBUI BOS MARÍTIMOS B TBBRESTRES)
^ único — O Banco, inclusive as suas agencias
Agentes da:
de 10
credito commerciaes enumerados no art. 11 destes
Agentes das Companhias: de NAVEGAÇÃO LLOYD BRASILEIRO de SEGUROS ALLIANÇA DA BAHIA
Banco do Brasil
Thesouro Nacional (art. 1" destes Estatutos):
micilio do Banco para todos os effeitos juridicos e o logar da séde da sua administração.
EM FLORIAKO: Agentes da
Albacjüepqoe 5 Cotnp.
Eod. Telegr.: ALBUQUERQUE
Art. 2"—O prazo de duração do Banco é ele vado a 50 annoB.
notas bancarias sobre lastro de ouro e titulos de
CEARA'
OOA/IIVII
contrato de 24 de Abril de 1923 celebrado com o
Art. 3°— A cidade do Rio de Janeiro é o do
Píliaes : emTherezlna e Parnabyba
Bancò Auxiliar do Commerclo.
Art. 7° — O Banco do Brasil, nos termos do
com a dei n. 4.635 A, de S de Janeiro do mesmo anno.
ROSSBACH BRAZIL COUPANY
múltiplos correspondentes a
50, 100 ou 200 acções, e converter, a todo o tempo, estes naquelles.
Os títulos múltiplos serão também nomina
tivos, assignados pelo Presidente do Banco e ou
tro Director e tranaferiveis como os simples.
íclauSula 27" do contrato). Art. 8° — O Banco do Brasil poderá praticar
quaesquer operações bancarias, especialmente: 1.® Comprar e veader ouro amoedado ou em barra.
jornal DE- SEGÜRÓS
18
2." Realizar operações de cambio por conta própria ou alheia, com as praças naciouaes ou
estrangeiras; mover fundos de umas para outras praças, e conceder, mediante garantia, cartas de credito sobre as mesmas praças.
2.® Subscrever ou comprar titulos por conta própria. 3.® Descontar ou redescontar titulos de prazo de mais de quatro mezes para o seu desenvolvi
mento (art. 8°, n. 3); mediante deliberação da Directoria poderá, entretanto, este prazo ir até 6
3.® Descontar e redescontar titulos de credito, líquidos e certos, em moeda nacional, com prazo de vencimento que não exceda de 120 dias, con tados do desconto ou redesconto, contendo a res
quer dos seus Dlrectores, fiscaes ou funccioiiarios,
ponsabilidade cambial de duas firmas, pelo meuos, de commerciantes, industriaes ou agricultores de
sendo permittido somente a qualquer delles os de posites em conta-corrente ou mediante a entrega
reconhecido credito e solvência.
de notas promissórias ou bilhetes ao portador.
4.® Receber em deposito qualquer somma em moeda papel ou metailica, com ou sem juros, abrindo conta-corrente de movimento, ou emittindo notas promissórias ou bilhetes ao portador, a prazo não inferior a 60 dias.. 5.® Receber em deposito regular, dinheiro, ti
tulos de credito, tpetaes e pedras preciosas, jóias, ouro e prata em barra, cujo valor será previa mente estimado por pessoa competente. 6.® Abrir créditos simples ou em conta cor
mezes.
4.® Abrir credito, emprestar ou vender a qual
Art. 10 — Para o desempenho das suas opera ções o Banco do Brasil terá quatro carteiras disti netas:
1." A de emissão.
Art. 12 — As notas emlttidas pelo Banco do"
Brasil, na conformidade da lei n. 4.635 A, de S de Janeira de 1923, terão
curso legal e
liberatorio na Republica, seudo recebidas nas estações publicas, e serão conversíveis em ouro e á vista á taxa de 12 d. por mil réis, desde que: 1" esta taxa ou outra mais alta se haja man
Cada carteira ficará a cargo de um director do
3® o . Governo
Federal declare
bio, serão concedidas pelo ministro da Fazenda;
cam reaaivados os direitos adquiridos em virtu de de pagamentos decretados, contratados ou que
ura director, mediante distribuição dos seus ser viços pelo Presidente do Banco.
celebrado com o Thesouro Nacional aos 24 de Abril
sito prévio dos fundos sufficientes para o desem penho do mandato.
8.® Subscrever e adquirir por conta de outrem titulos da divida publica da União, dos Estados ou das Municipalidades, acções ou obrigações de Companhias, e encarregar-se de qualquer operação bancaria por conta de terceiros, mediante prévio deposito de fundos. 9.® Receber por conta de terceiros, juros e di videndos de apólices federaes, estaduaes ou mu-
nicípaes
e
de
obrigações
ou
debentures e de
de 1923, exercerá a faculdade de emittir notas ban
carias ao portador nas seguintes condições: 1.° A emissão será, quanto a" um -ter.fio do seu valor papel, sobre lastro equivalente em õufo" á
taxa de 12 d. por mil réis, e quanto aos outros dois terços, no máximo, sobre a base: a) de titulos de credito commerciaes, de prazo
a decorrer se não maior de 120 dias para seu ven cimento e de responsabilidade solidaria de, pelo menos, duas firmas de notoria solvência, a juizo do director da carteira e do conselho de emissão; bj de titulos de credito commerciaes emitti-
dos de accôrdo com o art. 15 da lei n. 1.102, de 21 de Novembro de 1903, por armazéns geraes de con fiança do Banco, sobre mercadorias de difficil de terioração, com prazo de vencimento uâo maior de
seis mezes e responsabilidade de, pelo menos, duas firmas de notoria solvência, a juizo do director da
acções de companhias.
§ 1.® Pela expressão titulos de credito commer ciaes. empregada neste artigo, entendem-se letras de cambio, notas promissórias e outros titulos commerciaes á ordem, inclusive os titulos emitti-
carteira e do conselho de emissão;
c) de títulos de credito por lei equiparados aos commerciaes, provenientes de operações a que se referem os decretos legislativos n. 4.315, de 28 de
dos sobre mercadorias de difficil deterioração por
Agosto de 1921, art. 4®, e n. 4.595, de 18 de Outu bro de 1922, art. 2®.
armazena geraes devidamente instituídos (art. 15
2." A base do terço ouro exigida na condição
da lei n. 1.102, de 21 de Novembro de 1903); as acções integradas de
sociedades anonymas e de
bentures (obrigações ao portador) emittldas por
estas
e
pelas sociedades em
commandita
por
de ser effe-
serão feitos como
a) o Presidente
do Banco
pelo Director da
Carteira de Emissão, na falta deste pelo Dire ctor da Carteira Cambial, e, na falta de ambos,
pelos Directores eleitos, preferindo sempre o mais
Art. 13 — As notas bancarias, cujos valores
oj os demais directores, por aqueU'outro que
serão os mesmos das actuaes notas do Thesouro
o Presidente do Banco designar. Art. 20 — Os membros da Directoria não po
e da sério e numeração, deverão conter:
derão exercer commissâo, cargo ou emprego de
1." A iuscripçâo do valor que representam pagavel ao portaüor em moeda metailica. 2.® As assignaturas do director da Carteira
qualquer natureza, nem profissão que lhes tome
de Emissão e de outro designado pelo presidente
consultada sempre á conveniência do Banco.
tempo entre dez horas da manhã e cinco da tar
de, salvcr autorização
expressa
da
Directoria,
do Banco.
g 1.® Cada valor terá estampa
SECÇÃO 1"
ou desenho
ílifferentê'.
g 2.® O Banco tem o direito de substituir as botas em circulação
sempre que
Da Directoria
julgar conve-
fim, por avisos,
Art. 21 — A Directoria reunir-se-ha, ordina
publicados na imprensa da sua séde e na de suas agencias, nos quaes fixará prazo não inferior a
riamente, pelo menos, uma vez por semana, e ex
hieiite, annimciando para esse
traordinariamente, sempre que o Presidente do
seis mezes, que poderá prorogar.
Banco a convocar, e deliberará, por maioria de
As uotas não apresentadas no prazo designa do reputar-se-hão prescriptas e as que forem tro
votos, estando presente este e quatro Directores.
cadas serão inclueradas.
g 3.® O Banco fará sempre que o portador
Do Decorrido lavrar-se-ha acta assignada.
pelos
presentes
Art. 22 —• São attribuições e deveres da Di
exigir o troco ou substituição das suas notas em
rectoria, além dos
circulação dilaceradas, sujas ou gastas. Art. 14 — As notas falsas ou falsificadas,
nestes estatutos:
emittidas pelo Thesouro Nacional ou pelo Banco,
co e executar as deliberações das assembléas ge
apresentadas a este, serão carimbadas como fal
especialmente
mencionados
raes dos accionistas.
g 1.® Cumprir as leis fundamentaes do Ban
sas e restituidas ao portador e se fôr caso da in
§^-•2.® -Organizar o regulamento interno doa
tervenção da policia, serão apprehendidas e re-
serviços do Banco e suas agencias e. modifical-o
fuettldas á competente autoridade.
quando conveniente, e o regulamento da Carteira
de Emissão, devendo este ser submettldo á apCAPITULO V
provação do ministro da Fazenda para que tenha vigor.
DA ADMINISTBAÇÃO DO BANCO DO BRASIL
e augmentada a base proporcional dos dois terços
j^rt. 15 — 0 Banco do Brasü será adminis trado por uma Directoria, composta de Presidente
era titulo,g, em caso de necessidade extrema reco
e seis Dlrectores, todos brasileiros natos.
primeira acima poderá ser alterada para menos
rão substituídos:
antigo na Directoria;
Nacional, além do nome do Banco e seu domicilio
warrants.
do , Banco e aos
as dos outros Directores, pela Directoria. Art. 19 — Nos impedimentos temporários se
de ouro amoedado ou em barra com abatimento
Art. 11 — O .Banco do Brasil, durante o prazo de dez annos, na fôrma e nos termos do contrato
As licenças ao Presidente
Dlrectores das Carteiras de Emissão e de Cam
de inquérito economico que a justifique, a juizo
rente ou emprestar com a garantia pignoraticia
gações, acções e de outros titulos, mediante depo
paiz a
entrada no regimen da conversibilidade, depois
actualmente.
de empréstimos no paiz ou no estrangeiro, para pagamento de juros e dividendos de apólices, obri
por decreto
permittirera as condições econômicas do
compromisso hajam
sobre o valor da citação official e quanto aos úl timos sobre o seu valor real, e operar sobre
que tiverem na Directoria socio, ascendente, des
licença.
do valòr da sua emissão; e
ouro, os quaes
OA KMISSÃO DE NOTAS BANCARIAS
pazes para commerciar, os que houverem dado prejuízo ao Banco em qualquer operação e os
Art. 18 — Perde o cargo o Director que dei xar o exercido do cargo por mais de 30 dias, sem
2° o stoek-ouro do Banco corresponda a 60 %
por qualquer
CAPITULO IV
exercício em que serviram. Art. 17 — Não podem ser Directores os inca
cendente, irmão ou affim nos mesmos gráos.
ctuados em
a caução de titulos da divida publica da União ou de titulos de credito commerciaes, com reducçâo mínima de 20 %, calculada quanto aos prinièiros
cargo e serem approvadas as contas do ultimo
não menos de três annos;
Paragrapho único — Está entendido que fi
4." A das agencias.
esta caução, nem levantal-a antes de deixarem o
tido sem interrupção durante periodo de tempo
Banco na 1'õrma disposta nestes Estatutos. A de agencias poderá, porém, ser confiada a mais de
7.® Contratar com os Governos dos Estados, de Municipalidades e emprezas civis ou commerciaes acreditadas quaesquer operações, para lançamento
poder
do mesmo Governo.
2." A de cambio. 3." A commercial.
de 5 % do valor verificado pelo contraste, ou com
iÔ
JORNAL DÈ SBGÜROS
§ 3.® Determinar a orientação geral dos ne gócios e operações do Banco.
g 4.® Autorizar a alienação de bens, a transacção ou renuncia de qualquer direito.
g 5." Decidir sobre a creaçâo ou extincção de
acções; cédulas hypothecarias do Banco Hypothe-
nhecida por decreto do Poder Executivo, que po
§ 1.® O Presidente do Banco e o.s Dlrectores
derá autorizar emissão de eraergencia com prefi
das Carteiras de Emissão e de Cambio serão no
cargos ou funeções; e sobre aposentadorias de
cario Nacional.
xada alteração dessas proporções, pagando
funccionarios.
neste
meados ou demittidos livremente pelo Presidente
da Republica. Os outros Dlrectores serão eleitos
poderão ser resgatados antes dos respectivos ven
caso o Banco ao Thesouro juros de 12 % ao anno sobre essa emissão até que a resgate effecti-
pelos accioülstaa e o Presidente do Banco desi
rados.
cimentos sem restituição de juros.
vamente,
§ 3.® Será improrogavel o prazo do vencimen to dos titulos descontados e redescontados, respon
3.® Na faculdade da emissão de que trata este artigo comprehende-se a sobre terço ouro repre sentada por saldos disponíveis ouro, a favor do Banco, em poder de bancos ou casas bancarias,
gnará as Carteiras onde terão de funccionar (art. 10) ou 08 serviços que ficarão a seu cargo.
questões suscitadas com terceiros.
§ 2.® Os titulos descontados ou redescontados
dendo o Director da Carteira pela infracçào desta disposição. Art. 9° — Ao Banco do Brasil ê vedado:
1.® Comprar ou conservar immoveis desneces sários ao seu proprio uso.
seus agentes ou
correspondentes, notoriamente
Eolidos, de íóra do paiz, mediante certificado do
estabelecimento authenticando o deposito.
§ 2.® Os Dlrectores eleitos servirão por qua
tro annos, podendo ser
renovado
o
mandato.
Cada anno se procederá á eleição de um delles, servindo o mais novo em idade no caso de empate. Art. 16 — Os Directores
eleitos devem cau-
eionar duzentas acções em garantia da sua ges tão. Não poderão tomar posse antes de prestar
§ 6.® Distribuir e appilcar
os lucros
apu
§ 7.® Resolver os casos extraordinários e as
§ 8.® Prover, até á assembléa geral mais pró xima, as vagas nos cargos de Directores eleitos.
§ 9.® Determinar os valores e as quantidades das notas a emittir-se e a recolher-se.
§ 10.® Crear ou supprimir agencias e repre sentações do Banco nas praças dentro ou fõra da Republica (art. 3®),
Ifr: 20
JORNAL DE SEGUROS § 11." Fixar, a taxa de juros e descontos.
JORNAL DE SEGUROS
" dente do Banco, emqiianto o assumpto não fôr
§ 12." Providenciar para a organização do
cadastro das firmas que poderão ter transacções
contrato com o Thesouro Federal de 24 de Abril de 1923.
resolvido pelo ministro da Fazenda, se a este' qnizer submetter
com o Banco e da sua revisão semestral.
Emissão.
Art. 23—As resoluções da Directoria serão tomadas por maioria de votos, cabendo ao Pre
da Carteira.
o
Director da
sentará o
2.® Assignar a correspondência e o expediente
porações ou outras pessoas jurídicas, e os usufructuarios de acções.
§ 5." Não podem ser procuradores de accio
§ 2.® O director da Carteira Cambial apre
Carteira • de
1
relatório
annual
das
operações
21
desta
ao Presidente do Banco.
nistas para; a representação nas assembléas os directores, fiscaes do Banco e membros do Con selho de Emissão.
sidente, além do voto pessoal, o de desempate. Art. 24—A remuneração mensal dos directores será de cinco contos de réis para o presi dente e de quatro para cada um dos directores.
raes e 03 balancetes
Além dessa remuneração, terá cada director, inclusive o presidente, direito á percentagem de
4.® Apresentar ao Presidente o relatório cir-
da por accionistas possuidores de 10 acções pelo
Art. 36 — Cada grupo de 10 acções dará di
cumstanciado de todos os dados estatísticos re
nienos e poderá funceiouar desde que se ache representado pelo menos um quarto do capital
reito a um voto nas deliberações das assembléas
% % sobre os lucros liquides
verificados
em
cada balanço.
3.® Assignar com o Contador os balanços ge mensaes
e
semanaes
Do P7-e-ndente do Banco
Art. 25 -^,^Além das attribuições expressa mente mencionUi^as nestes estatutos, compete ao Presidente do Banco:
1." Superintender e dirigir todos os negocios e operações do Banco.
2." Presidir as sessões dá directoria e exe cutar as suas deliberações e as da assembléa geral.
3." Nomear, promover, suspender, remover, punir ou demittir funccionarios de qualquer na tureza, conceder-lhes licenças e abonar-ltíés fal tas, marcar-lhes vencimentos, fianças, commis-
cada no
da
lativos á emissão, resgate e conversão. Este re latório deverá ser assignado pelos membros do o discordante fundamentará os motivos da sua divergência.
■1
social, salvo naquelles casos em que a lei regu ladora das sociedades anonymas exigir maior
Official" dentro
de
oito dias
geraes. O possuidor de numero de acções inferior a dez poderá assistir á reunião dos accionistas e discutir, mas não votar.
numero.
^
Paragrapho único — As deliberações da as
Art. 27 — Na Carteira de Emissão funccionará um conselho de Emissão, com mandato vi gente entre as duas assembléas annuaes ordiná rias, composto de três membros effectivos e três supplentes, um dos quaes será de livre nomea
sembléa, de accôrdo com a lei e estes Estatutos,
ção e livre demissão do ministro da Fazenda, outro escolhido pelo Presidente do Banco entro
oal e examinar as contas, balanço e Inventario 6 sobre elles deliberar, proceder á eleição de Di-
os membros do Conselho Fiscal e o terceiro in
^■ectorea e de membros do Conselho Fiscal e sup
dicado pela Directoria da Associação Commercial
"Diário
após a reunião.
Art. 31 — A assembléa geral será constituí
mesma Carteira.
Conselho de Emissão, se estiverem de accôrdo; SECÇÃO 2*
§ 6.® A acta da assembléa geral será publi--
Dii asscmhléa ji cral
_
CAPITULO VII
*
np CONSELILO FISCAL
"
obrigam todos os accionistas, ainda que ausentes e dissidentes.
Art". 37 — O
Art. 32 — A assembléa geral ordinária para
tomar conhecimento do parecer do Conselho Fis-
Banco terá um Conselho
Fiscal
composto de cinco membros e de supplentes em egual numero, eleitos annualmente dentre os ac cionistas que possuírem cem ou mais acções. Paragrapho único — No caso de renuncia do
plentes realizar-se-ha durante o mez de Abril de cada anno, em dia fixado pelo Presidente do
cargo, fallecimento ou impedimento por mais de
do Rio de Janeira, observando-se o mesmo pro cesso quanto aos supplentes.
Banco.
substituído pelo supplente mais votado. Salvo li
dous mezes, será o membro do Conselho Fiscal
§ 1.® Se para deliberar, precizar essa assem
cença concedida pelo Conselho, nenhum dos seus
assembléa
bléa de novos esclarecimentos, poderá adiar a
membros p^oderá deixar de exercer o cargo por
sões e ajudas de custo.
geral ordinária, deixar de indicar o membro, do
sessão, determinando os exames e investigações
mais de um mez e quando Isto se verifique, en-
4." Representar o Banco, activa e passiva mente, em juizo ou em suas relações com tercei ros e designar e autorizar prepostos para os re cebimentos, fora do estabelecimento, de quantias
Conselho e seu supplente, o Presidente do Banco escolherá para o substituir um dos membros do
§ 2.® O Presidente do Banco providenciará
devidas ao Banco e seus committentes.
5.° Vetar deliberações da directoria. 6.® Designar o director para assignar com o director da Carteira de Emissão as notas a se rem emittidas.
7." Assigpar as ordens á Carteira de Emissão para entrega de bilhetes á Thesouraria.
8.» Apresentar o relatório annual das opera ções do Banco e gestão da directoria á assembléa geral ordinária.
9.® Authenticar com a sua rubrica os livros
das actas das sessões da
assembléa geral, do
Paragrapho único — Se a Directoria da As sociação Commercial, até á data da
Conselho Fiscal.
Art. 28 — O Conselho de EmissãíL.tem plena
autoridade para continua e rigorosa inspècção nos serviços da Carteira de Emissão, podendo
tender-se-ha tel-o resignado.
entender.
Pai]a o cumprimento uo devido tempo da disposiçâo do arti 147 do decreto n. 434, de 4 de Julho
§ 1.® O Conselho reunir-se-ha ordinariamen todas as vezes que fôr convocado pelo director da Caixa de Emissão ou pelo presidente do Ban
Conselho Fiscal e do Conselho de Emissão e o
co por necessidade
de serviço, recebendo
cada
livro de presença dos acclonlstas na assembléa
um dos seus membros cem mil réis por sessão
geral.
em que tomar parte.
be 4 de Julho de 1901. -"^rt. 34 — Convoca-se a assembléa geral or
dinária por annuncios publicados na imprensa eoin antecedência de 15 dias pelo menos, do in dicado para a reunião e as assembléas geraes extraordinárias com antecedência de 10 dias Pelo menos. Paragrapho único — Oito dias antes da re-
dniào ílcarão
suspensas as
transferencias
de
10.® Convocar as assembléas geraes ordiná rias e extraordinárias, salvo o direito que aos
consecutivas sem causa justificada, determinará
dcçòes. Art.
accionistas asseguram os arts. 138 e 140 do de
a perda do cargo de
de
extraordinárias serão presididas pelo Presidente
creto n. 434, de 4 de Julho de 1892.
Emissão.
do Banco, que convidará dons accionistas para
§ 3.® Os membros da directoria poderão as sistir ás sessões do Conselho de Emissão e dis
secretários. § 1.® O accionlsta lançará uo livro de pre
SECÇÃO 3'
Do Director da Carteira de Emissão e do Conselho de Emissão
Art. 26 — A Carteira de Emissão tem a seu
cargo o serviço relativo á emissão e resgate das notas bancarias e dos bilhetes ao portador de
§ 2.® O não compareclmento a três sessões membro do
Conselho
cutir; não terão voto.
§ 4.® Das resoluções do Conselho se lavrará
acta, em livro especial, a qual será assignada
pelos 'membros e directores presentes á reunião.
_Art, 29 — Os membros do Conselho respon
assemblés
geraes
ordinárias
e
sença o seu nome e o numero de acções que pos-
epir. O mesmo fará, declarando o nome do man dante ou representado o mandatario ou represen tante.
§ 2.® Nas assembléas geraes extraordinárias
Pão se poderá tratar senão do objecto declarado
tradas e não denunciadas.
nos annuncios de convocação. S 3.® O accionista poderá se representar nas
SECÇÃO 4®
tatutos.
Ao seu Director, além das attribuições já
Do Director da Carteira Cambial
definidas nestes estatutos, compete; 1.® Decidir, ouvindo o Presidente do Banco
35 — As
derão pessoalmente pelas irregularidades encozi-
que tratam os ns. i e 2 do art. 7® destes es
Art. 30 —Ao director da Carteira Cambial
do Brasil, sobre todas as operações de emissão,
caberá todo o serviço relativo ás operações de
resgate e conversão, tanto com relação ás notas
cambio.
emittidas pelo Thesouro Nacional, como com re lação ás emissões do proprio Banco; em caso de divergência de opinião prevalecerá a do Presl-
§ 1.® Para essas operações o Banco constitui rá um fundo especial ouro, depositado em Lon dres e Nova York nos termos da clausula 6® do
in
submettidos pela Directoria, e extraordinaria mente sempre que o julgar conveniente, bastan
niente, naquelles em que a lei determinar e nos
te uma vez por semana e extraordinariamente
attribuições legaea,
Píencionados nos arts. 137 e 138 do decr. n, 434,
e vetando quaesquer resoluções, sendo seu veto
damentos, submettida á directoria do Banco, seja
das
irectoria ou o Conselho Fiscal acharem conve
Art. 33 — A convocação da assembléa gerai
extraordinária terá legar nos casos em que a
o assumpto por essa resolvido.
38 — Além
a) Reunir-se, em sessão ordinária, da qual se lavrará acta, uma vez por mez, para infor mar-se da situação do Banco, inquirir sobre as operações do mez anterior, dos negocios corren tes e consultar sobre os. assumptos que forem
"e 19Ü1.
nesta intervir, quando lhe parecer conveniente, examinando as operações, verificando as caixas, suspensivo até que, com a exposição de seus fun
Art.
cumbe ao Conselho Fiscal:
do, para
haver
ãté á vespera do dia designado para a reunião, dando-se recibo a quem a apresentar.
a
presença
de
tres
existência dos titules e do ouro que constituem as
reservas e fundos especiaes
gnando uma certidão do que
do Banco, assl-
tiver
verificado,
acompanhada de uma lista de todos os títulos da
reserva e dos fundos especiaes, com o valor por
que foratfi adquiridas e o valor corrente na praça na data da
certidão.
Art. 39 — O Governo Federal, não se confor mando com o parecer do Conselho Fiscal sobre as contas do semestre anterior, reserva-se o di
reito de, por commissarios de sua confiança no meados pelo ministro da Fazenda, mandar pro ceder a exame das operações do Banco no mes
mo
semestre. Essa
commissão será
membros e funccionará Presidente do Banco.
sob
a
de quatro
presidência do
•
Art. 40 —Cada membro do Conselho Fiscal
perceberá a gratificação de seis contos de réis por anno.
assembléas geraes por procurador, com poderes especlaes, que deverá ser outro accionista, mas
depositará a procuração na Secretaria do Banco
sessão,
membros: b) Verificar, no ultimo ou nos últimos dias úteis de cada semestre, a caixa do Banco e a
CAPITULO VIII no FUNUO OE RESERV^v E DIVIDENDOS
Art. 41 — Dos lucros liquides do Banco apu
11A ^^derào deliberar e votar assem bléas^ geraes os inventariantes, paes, nas tutores ou
rados em cada semestre serão deduzidos 10%,
Curadores, os maridos, os gerentes, directores ou
seja egual ao
administradores de sociedades commerciaes, cor
pelo menos, para o fundo de reserva, até que este estatutos.
capital
fixado no
art. 5°
destes
JORNAL DE SEGUROS
22
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
^ 1.® Desde que a taxa cambial seja de 12 ou
"FORMULÁRIOS JACINTHO"
Dalliiili! Poilopês dt Mtiiii
mais dinheiros por mil réis, será este fundo con
§ 2.® Emquanto não fôr convertido ou resga
Artigo único —• O prazo do mandato dos actuaes .directores não fica modificado pelas dis
tado pelo Banco o papel moeda do Thesouro Na
posições dos presentes estatutos. Tendo-se venci
cional observar-se-ha
clausula 3», letra d, do contrato de 24 de Abril
do em 1922 o mandato de dous delles, o mais ve lho dos eleitos exercerá o mandato sómente por
de Leitura, em reunião
de 1923.
tres annos.
mez findo, procedeu á eleição annual do Con
vertido em ouro metalllco.
o que foi
estipulado
na
O
ILVLANCETE EM 30 DE AUREL DE 1923
para o fundo de beneficência dos funccionarios do Banco, seráo distribuídos semestralmente como dividendo pelos accionistas.
Activo
Emissão
re
commendador
quisitada .. 1.461.000:000$000
resgate e conversão, nos termos da clausula 3",
tização . .. 1.077.734:4333000 383.265:5673000
dos
reco-
Amortização
6.327:9623020
rpituios Redescontados gpezas Geraes
391.167:3863969 8:6183463
^Qyels e utensílios
Luiz d'Almeida Rabello; Manoel José Lebrão;
76:9453260
Paulo
20:000$000
mundo de Magalhães.
16:2143000
ydo de reserva
^.ggoiiro Nacional ^contos
plupÇas
•,
400.000:0003000 3.612:4483650
383.265:5673000 11.683:8233340
20:0003000
semestral do
Banco e será constituído em acções deste Banco, com a clausula de inalienáveis, só podendo ser
a fôrma de funccionamento
desse
tuil-o como pessoa juridica,
da
Fonseca;
Ray-
o benemerito editor Jacintho Ribeiro dos Santos.
abnlisadas pennas — dos nomes mais justamente
reputados em matéria de direito e de praxe foreiise, como sejam entre outros Martinho Garcez, Paulo Lacerda, J. Ribeiro, Jorge Severiano, Tolentino Gonzn.ga, Adelmar Tavares, João Gonçalves do Couto c muitos ainda que seria longo enu
merar — organizou elle essa collecção a que inti
tulou, de uni modo geral. Formwíflrios Jacintho — tão justamente seleocionadas as obras que a
constituem que ella é hoje imprescindível a todos quantos se agitam em nosso fôro.
Do Rcginicv de fíens no Casamento nao foge a essa regra. Bastaria ser elle o LII volume dos
Formulários para que, à outrance, o classificás semos como
dência.
A's suas innumeras obras vem agora juntar-se
e contendo o que de mais pratico se encontra nos
da Fonseca Oliveira Seixas.
e de completo sobre as leis e interpretações que
X. da Costa Lima; Gaspar da Silva Araújo; Ri
o presente volume, feito segundo o Codigo Civil melhores autores, excellentemente commentado.
Não se poderia exigir nada de mais pratico regem entre nós os bens dos cônjuges e as obri gações reciprocas do casamento.
cardo Ramos.
p,io de Janeiro, 30 de Abril de 1923. — OUCastro. Director. — Frederico Rego Filho, mdor. — Fábio de Andrade, Caixà,
-obra excellente sobre o assum-
pto. Mas além _sse titulo traz elle um outro e valioso ;— o nome de seu autor — J. Ribeiro. J. Ribeiro 6 hoje uma figura justamente aca tada e vima i'econhecida autoridade na jurispru
Francisco Garcia Saraiva; João de Carvalho Ma cedo Júnior; commendador João Reynaldô de Faria: João de Souza Cruz; José Cardoso Lo pes: José da Costa Soares; José de Souza; Luiz PARA. A COMMISSÃO DE CONTAS — A.
798.581:8383990
despendidos os dividendos que estas produzirem.
instituto, podendo, se julgar conveniente, consti-
Peixoto
PAÃA SUPPLENTES DO CONSELHO DE
Passivo
p,^issão autorizada
Felisberto
LIBERATIVO — Abilio Moreira Esteves; An tonio Leite da Silva Garcia; Francisco Ferreira de Mesquita; Francisco Pereira dos Santos;
7987581:8383990-
de moléstia contagiosa (^ue^ não tolhendo ao func-
estabelecerá
Gouveia,
ta; commendador Gregorio Seabra; José An tonio de Souza; José de Magalhães Pacheco;
nado a assistil-os em caso de moléstia ou de in-
§ 2.® A Directoria, em regulamento especial,
de
Freitas Tinoco; Antonio Mendes Campos; An
funccionarios do
cada balanço
Cardoso
tonio Ribeiro Seabra; Francisco-de Souza Cos
validez, comprehendida neste caso a hypothese
lucros liquidos de
Antouio
964:7113378
Cuíxa (Pundo de Redesconto).. Notas a entregar á Caixa de
Banco é.creado um fundo de beneficência, desti
risco pelo contagio a saúde dos outros funccio
commendador
PARA O CONSELHO DELIBERATIVO —
caucionados
narios que teriam de trabalhar ao seu lado. § 1.® Este fundo será formado por quaesquer doações e pela quota de um por cento sobre os
secretario:
commendador Antonlo Dias Garcia: Antonio de
TTQjiorarios
cionario a capacidade de trabalhar, possa pôr em
2®
2® thesoureiro.
llxidas á Cai xa de Amor
Art. 45—Em favor
Nunes,
José Rainho da Silva Carneiro, 1" thesoureiro;
deste artigo, será levado ao fundo especiai de
Art. 44 — O anno. bancario será o civil.
Rebello
Notas em circxilação:
Nunca ê demais encarecer o inestimável ser
viço que vem prestando ás nossas letras jtiridicas Com n coliaboração valiosa de consagradas e
PARA DIRECTORES — Albiuo Souza Cruz,
16.734:433$000
fôr concluído o resgate a que se refere o § 1®
DISrOSIÇÕES E6PECIAES
se
te: Humberto Taborda, 1® secretario; Alfredo
Thesouro Nacional — c|emissão
Notas
CAPITULO IX
o
Santos, editor — 1923.
o
presidente: visconde de Moraes, vice-presiden
apurados em balanços semestraes, emquanto não
letra ã, do contrato de 24 de Abril de 1923. Art. 43—Os dividendos não reclamados du rante cinco'annos considerar-se-hão prescriptos em beneficio do Banco.
durante
guinte resultado:
directoria para reforço de diversos fundos de ga
§ 2.® O sarào. dos lucros liquidos do Banco,
effectuada
e biennal da Directoria, verificando-se
CARTEIRA DE REDESCONTO
rantia, e das quotas para o fundo de reserva e
§ 1.® Este dividendo não poderá ser maior de
Corpo Eleitoral do Gabinete Português
selho Deliberativo e da Commissão de Contas
do Banco, demonstrados pelos balanços, depois
20 % ao anno, emquanto não fôr resgatado todo o papel moeda emittido pelo'~ Tbesouro.
Do Reqimen de Bens no Casamento,
por J. Ribeiro — Jacintho Ribeiro dos
Art. 42 — Os lucros liquidos das operações das deducções indispensáveis, estabelecidas pela
23
JORNAL DE SEGUROS
Tudo está neste volume magistralmente tra
No dia 14 do corrente, data do 85® anniver-
tado e desnecessário seria recorrerem os interes-.
aario da lienemeritn instituição, effectuou-se a posse da nova directoria, tendo presidido a ce
•siulôs a outras obras — talvez mais volnuiosas —
rimonia o sr. conde de Avellar.
dico (pie excellern na do sr. J. Ribeiro.
mas sem duvida sem o cunho prático e metUo-
I Capital subscrlpto:
Capital realizado
$3.000:000.00 c/l.
$900:000.00 c/l.
Autorizada s funccíonar pelo Decreto n? 14.915 da 15 de Aposto de t9t1 —== Séde: BüEIVOS HIRES ==-
Receita em 1922
'
B. da ílíaiiíldga n- s, T. sala dos foidos — Tílspiiono llofte 3i16 ~ Endor. IclEjr. »"fr.niint RIO
DE -BAMEiro
• • •
550:289$S16 981:988$208
i Alberto Sesiini
"DireCÇâO
DEPARTAMENTO DO BRASIL Resíoaros tie foao. Diapitlmos e fsrro viários = =. =50 Capital realizado no Brasil Rs. 650:000$000 —
1.507:836$180
Sinistros pagos em 1922, menos reseguros Activo, total do balanço 1922 . . . • .
Ernesto. Ferreira
'Scraplum Fernandes CLare Júnior k:
TEL. NORTE 2589 Endereço Telegr, *'INDEMNIS7\0©Ka" Rua da Quitanda, IS6 _ Rio de Janeiro
Agencia 5. Paulo. — Joaquim C. Azevedo, —■ 15 de Novembro. 41
24
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEOUROS
O sorteio das apólices da "Vera Cruz" A companhia cie seguros de vida "Vera Cruz" realizou no ultimo dia do uiez findo, na sua séde,
ILffi COMPANHIAS DE SEGUROS
ADAMASTQR
BALANÇOS DE 1922
íl avenida Uio Branco n. 47, mais um sorteio das suas apólices.
Presentes o sr. Álvaro Salles, pela Tnspectoria
Gompaniiia de Seguros Luzo-Sui Americana
Companhia "Alliança da Bahia"
5ÊDE EM LISBOA
RECEITA
de Seguro.s, segurados e representantes da impren sa, deu-se inicio ao sorteio, assumindo a direcçíào dos trabalhos o nosso collega de imprensa sr. Vi-
Prêmios de seguros Juros, alugueis e outros efieitos
Capital realizado ao Brasil ... l.ooo:oooSooo
ctoriuo croiiveira, secretario de O Jornal.
Deposito no Thesouro Nacional.
Foram então verificadas as fichas e respectiva
S.462:31S$365 1.831:433$233
10.293:751?59S
2oo:oooSooo
numeração seudO collocados na, urna 340 números, DESPE2A
Com numeração especial para o-•sorteio de apó
Representantes geraes no Brasil :
lices a serem premi^tdas.
Encargos especiaes de seguros Sinistros pagos
Bai-alhadas as pedras, o menino Ruy Lisboa
MtGAlHiES i C.
Durado esírahiu os números escolhidos pela sorte
premiando as tres apólices seguintes: 193, apólice u. 523, de Arthur Tavares de Moura, de Pernambuco, Nazareth;
247, apólice n. 741, de JosO da Cunha Simões
'
1.32S:2S2$194 5-ií78:437$075
Eespezae geraes
- 1.026:933|173
Lucro liquido do exercido
2.360:0995156
o qual se distribuiu:
Guimarães, do Maranlião; e
51, Eua Primeiro de Março, 51
183. apólice n. 513, de Jíanoel Caldas de Gus mão e esposa, da Parahyba. Lavrada a acta do sorteio, que foi assignada
Telephone N. 5634 • Rio (k Janeiro
Dividendos
600:0005000
Fundos de reserva
1.760:0995156 ACTIVO
Efteitüs primários: Prédios, apólices, papeis de credito, hypothecas, dinheiro, juros, letras a receber
17.894:464$635
ECíeitos diversos: saldos de varias contas
717:8285842
A missão cominercial norte-americana em Effeitos exigivels
2.132:4375866
Fundos de reserva..;
13.161:7675611
Effeitos diversos, saldo de varias coutas.'.
Rio de janelro
Directoria:
Affonso ^izeu,fosé T^ainho da Silva Carneiro, Cicero Teifleira Portugal e jiumberto Taborda Conseftio Fiscal:
Francisco Eugênio Leal, Eipenor íeivas Manoel José Lebcão, Zeferino de Oli veira, Paulino José da Costa e Commendadotjoão T^eynatdo de Faria Capital subscripto >
1.000;000$000
realisado
573.100$000
Deposito no Thesouro..
200:0008000
Anno de 1Q22
Capital realisado
318:088$000 '
'
3.000:0005000
18.612:2935477
coniiiiissnrio iiorte-niuericiiiio, Aísitando, em comIiiiiihiii de su;i o.xmii. esiiosa e ile vurios membros PERCENTACENS
dii missão c(imiuei'Ci;il dos Estados Unidos à E.x-
IKisiçTio Internacional do Centenário, o nosso hei'oicü Coi-po de Bombeiros. Rwebiclos
pelo
couiiiiandaiite. coronel
Mar
Encargos especiaes de seguros, s/a receita de prelnios;....' Sinistros pagos, s/a receita geral
15,69% 54,96^%
Despezas geraes, s/a receita geral
9,97%
ciano Ávila, e pela distincta officialidade da glo riosa corporiição, foram os visitantes encamínha-
Companhia de Seguros "Previdente"
<lus i).ira as diversas dependências do vasto edi-
ficio, examinando detalhadamente as officinas, de-
l)ositoH, enfermarias, ranchos, sala
de
RECEITA
opera Prêmios de seguros Juros, alugueis e outros effeitos
ções, etc.
Como era de esperar, foi excellente a impres são do connuis.sariü norte-americano, principalijieiite depois de alguns exercidos a que a.ssisrju,
121.1818886
2.767:1788001
le.stra diii-ante alguns minutos, retirando-se em se
858:2965800 . 426:6195900
1.284:9165700
DESPEZA
Encargos especiaes de seguros Sinistros pagos.
Despezas geraes
Marciano Ávila, com quem se conservaram em pa-
Desde a fundação daCómpantiia
P'(ii dcM-éi-;is um gesto gentil o do sr. Colller,
executados ooin toda a efficiencia. Na sala de gymnastica dos officiaes foram os vj.sitantes obsequiados pelo coinmaudante, coronel
Sinistros pagos;
18.612:2935477
PASSIVO
visita ao Corpo de Bombeiros
miElilDli mo ooillto ll° 9-i: aailar (tasa Mauíj
2.360:0995156
OÊRENTE: —Ricardo Roçtifort
pelas pessoas presentes serviu-se em seguida delicado luneh, sendo então trocados vários brindes.
Companhít Vaeíonal de Seguros Marítimos e Terrestres
7:933:6525442
238;ü27$400 •.
341:2555300
'
Lucro liquido do exercício Saldo do exercício anterior.
284:0865100
863:3685800
421:5475900 620:9825900
guida. Total
A
ii.t-
1.042:530$8Ü0
JOlikAL DÉ SEGUROS distribuído como segue:
COMPANHIA PAULISTA DE SEGUROS
Divideudos e bônus Fundos de reserva e lucros e perdas
-
300:000?000 742:530?80ü
,
BALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1922
1.042:530í80ü
ACTIVO y
i
I ■
2?
ÍORNAL DE SEGUROS
; '
PASSIVO
ACTIVO
•
:•
Efieitos primários: Prédios, apólices, papeis de ci'8dito, seilos, juros, letras a receber, dinheiro
;
4.536:72G$000
Effeitos diversos, saldo de varias contas
293:102?300
Capital:
Apólices Geraes:
4.S29:828$300
lO.üOO
acções
de
2OO500O
c/u, sendo: Depositadas
■ V" ■
■"
PASSIVO
no
The
souro .Vaclonal . ... Em carteira
Effeitos exigivèis,
da
400:üü0$000 354 :0005000
754 :000$000
155:442$700
Fundos de reserva e^^lucros e perdas
V
Capital realisado
'
331 ;500$000
.A.polices do Estado de S. Paulo
255:000?000
2.500:0Ü0$000
:
•
e
secção
1.700:0005000 de
segu
ros de vida .
. . .
300:0005000
2.000:0005000
Obrigações do empréstimo federal de
4.829:828?300
1921 (100:000$000) I
segu
marítimos
terrestres da
1.919:385$600
Efieitos diversos, saldo .de varias contas
secçào de ros
98 :000$000
I''undo de Reserva
(estatutário)
....
1.017 :0045000
iteaefvu para risco.s nõo expirados tre-
'
1.217 :156$ÍOO
Tnimoveis
PEROENTAGENS
Construoções
3C5 :712SOOO
27,73 %
Sinistros pagos, s/a receita geral
26,55 %
Despezas geraes, s/a receita geral
22,12%
331;üU05ü0OO
gor
Acçõcs das Companhias de Estradas
Encargos especiaes de seguros, a/a receita de prêmios..;
gulamentar) Keservas especiaes para riscos em vi
de FeiTo Paulista e Mogyana ....
869 ;273?500
130:O00$0b0
Hypothecas urbanas
200:0005000
i-undo de"-PL'n5Ões para empregados..
30:0ü0}00u
Jíeservas Tec-hiilcas de seguros de vida
063:7325790
Suo,as: da secçilo de seguros de vida
108:ü005üüu
idemios em suspenso
Empréstimos sobre Apólices de segu
(de seguros de
Vida)
173:375$000
ros ilc vida em vigor Caixa: saldo em moeda corrente ...
22 :989$054
Banco de S. P.aulo: em c/corrente..
15G ■.951$723
Banco do Commercio
COMPANHIA
DE SEGUROS
e. Industria de
MARÍTIMOS
Oorrfpanhita
do Seguroo
E TERRESTRES
Séds: RUA PR.IVSEIRO DE MARÇO M. 37
CAPITAL
SOOtOOOÍOOO
Fnado de reserva e lucros sus» pensos
843:0008000
Deposito no Thesonro Federal.
200)000^00
1
em
transito
e
outros
riscos
ter
London Sc. Braziiian Banli, Ltd; em c/c.
6 :963$500
de Agentes)
Activo
34 :809|5G0
52 :020$000
Seguros: importe de Apólices a cobrar
13;084¥90'0
Contas Correntes: saldos devedores ..
2 :290?800
Estampllhas: saldo existente
2 :31G8900
Cauções:
da Directoria . .
de Agentes
1.878:0008000
dação
r
Opera em SEGUROS TERRESTRES de pi-edios, estabelecimentos, fabricas, officinas,
Aceita piocura'gtlo para administrar bens
moveis de residência particular, mercadorias
vin transito pelas estradas de ferro e outros Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vapo
8?, Rua da Quitanda, 87
bem
de seguros mari^^ e- tefrestrès
8:2225085
de seguros de vida
nms
87558G
Deposito Judicial
..
8:3105271 9 :2525000
por acção,
120:0005000
100 :000$000
Imposto de dividendo: a pagar, do 33." Sinistros a pagar: de seguros de vida
0:5005000 10:0005000
42:6125200
Porcentagem da Directoria: a pagar
15:4505500
47:923$000
Imposto da porcentagem da Directo ria a pagar .
8375000
Lucros e perdas; saldo que passa para 331:0005000
Rs
Dividendo: de 125000
v
1923
4,81052445237
119:9615176 Rs... .
4.810$244Ç237
Endereço Telegraphlco: "VAREGISTAS" — Caixa do Correio n. 1.039. Telephone: Sc ..N^orte 862 ~ Codigo "Ribeiro".
Sebastifto José de Oliveira. JoSo Jorge Galo Júnior.
Fiscaliza
a pagar
:000$000
10ü:00ü5üüü
mediante módica commlssfto.
Dlrectores
Manuel Joaquim Cerqnelra.
80:000$000
expirado.g
juros de apólices o outros tituloS de renda,
TÊLEPHONE norte. 1922
S
mercadorias embarcadas, fretes
Aceita procuri ç4o para administrar bens ;le qualquer natur.iza, Inclusive cobranças de
edifício proprio
9
assim
de navio, etc.
de
20:0005000
ção a pagar;
33.0
Garantia da Reserva para riscos nao
res. navios & vela e outras embarcagões e
Imposto
80 :U00500ü
Dividendos: saldo não reclamado ....
Moveis, Bemfeitorias e Impressos
iscos terrestres.
missão.
n
1.418:4978203 200:0008000
OD ldeiidos distribuídos uos acclonistas desde n sua fun
de qualquer natureza, recebimentos de alu gueis de p/edios, juros de apólices e outros títulos de renda, mediante módica com-
S
1.000:0008000
0.58419S28990
fiinduçflo
Em Seitmros Marítimos sobre vapores, na vios á vela e outras embarcações, mercado rias embarcadas, etc.
i
Capital realizado pensos e Reserva de lei.... Deposito no Thesouro Federal. Sliiistrus pagos desde n sua
restres.
m
BRASIL
6 :03T50üü
que no
Agencias: saldo a arrecadar
3 :8195600
1923
da)
i> 1 reetoria) "figuram
Fundo de Heservfi, Lucros sus
Opera em Seguros Terrestres em prédios, estabelecimentos eommerciaea, moveis, mer cadorias
Rio de Janeiro
de
G a rantias)
FUNDADA EM 1887
FUNDADA EM 1894
cício
58 :266$000
Juros e Dividendos a receber
..
ilescontos; jui-os pertencentes ao exer
Caução
S. Paulo: em c/corrente
UmíO DOS PAOPRIETIIIIOS
3395900
CoiUcis Correntes: saldos credoi-es
Dlrectoria: J. L. Gomes B. Assampclo 8i Octavlo Ferreira Noval — Agostinho Tei.velra 1* i
> "v.ies.
58
S, B. ou O.
S. Paulo, 31 de Dezembro de 1922,
•â
S2SS2SS8?8SÍ52S8S83SS8ÍÍS8S8S2S88888S8S858S8S8S8m838JSS8S8$!Í
J. Cardoso ãe Ahneiãa, Director Presidente.
A. VevibKo Pereira, Director Gerente,
29
JOHNAL DE SEGUROS 28
JORNAL DE SEGUROS
COMPANHIA DE TECIDOS "SANTANENSE" COMPANHIA PAULISTA DE SEG-UROS Clniiinnii.is a iittmn.-ru. de nossos leitorc-^J piiDi DEMONSTRAÇÃO GERAL DE LUCROS E PERDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1922
o relatoiáo iiiie vem de sev publicado, desta tece
lagem iiiiiieini. caide se põe em evidencia uma siDEBITO
tiia(;ão de priuieiva ordeui. ereada principalmente pela compeleiicia. pela economia e pelo prestigio
CREDITO
pesso;tl de suas administraqões e írercuclas. Despesas geraes: Expediente, Coramissões, Publicações, Rescisões, Alu gueis. Sellos. etc Honorários, da Dlrectoz^ia e Gerencia,
e vencimèntos do pessoal
Reseguros màritimos e terrestres pagos
Prêmios
"X
>...
207 :411|768
de seguros de vida..
1.110 ;53G$OSO
tres
Prêmios de renovações 1Õ4:504$000 104 :d40?000
de seguros de vicia
Alugueis
2015930
55 :789S186
Transferido da Re-
serva
especial
para riscos em vi
e
35 r&8-3^250
gor
280 :000$000
378 :4398645
e Impressos
a eoiupanliia .ganhou mais de SOO :000$00ü, iiuuierns redondos, e distribuiu com os accionistas
Sinistros; verificados no anno, sendo : 637SOOO
Terrestres, pagos .
551 ;95d5659
de Vida, a pagar
10 :000§000
in2;592$659
Reservas Technicas (de seguros de vida):
verificado no (138 ;755Ç025),
da
accção
ros
de
marítimos
e
terrestres
da, secçâo de seguros de vida
43;735$812)
to em 1922
Art. 30 dos^ Estatutos — 12 % s/ 128 ;755$025
Imposto da porcentagem: a pagar
Desses lucros. de<luzido o ílividemlo na razão
941S994
íle lõ %, ou então irbõ :000!i;ü00, pagos os impostos e pewentagem dos operários, levou-se o mais aos
fundos cia (Vimpaniila para refov(:al-os." • São as emprczas do genero da "Santanense" 15 :4508500 8378000
que devem ser pxhil)idas conu» modelo, senão uo vulto do .seu activo e dos seus negocies, pela pro
240:0008000 13:O0ü$000
rada.
100 10008000
trll)uithi pelos operários, foi de 13:2S0$43O.
Dividendos: 32.° e 83.0, de 12 % anno . . .
Imposto dos Dividendos: do 32.o e 3 Reserva e.special para os riscos vigor Saldo que j)assri para 1923
bidade, zelo e techniea da especialidade explo
A gerencia da "Santanense" está entregue ao Rs
1.734:4678705
Muve"s & utensílios Senioventes
G4:767$r>40 8;100$Ü00
Matéria prima Aci,'õej4 ciHiciuuadas
807:807$650 8'.OüOÇOOO
Caixa
3;ÜG4$470
Diversas coutas
577 :523$õOÜ
slngulannento
os
títulos — Diversas
contas — o — Contas Correntes —; mas, somiiiando-se mmis o outras, ver-se-á que o saldo a ])er;inte os grandes vnlore.s sociaes.
O dividendo distriiiuido foi cie 10 % (réis lOOiÜOOÇOOO) sohre o capital realizado.
COMMENDADOR LUIZ FRANCISCO MOREIRA Xns primeiros dias ileste mez finou-se esta
grande figura conmierei.al, que todoi^. queiãam e prezavam, pelos .seus dotes de caracter e primo rosa bondade.
Foi por muitos iinmís socio e chefe da firma
Feniandes. Jloreiva & Coinp., da rmi do Mercado, de que ainda era cominunditario e tnzla parte do Conselho Fiscal da oouipaidiia do seguros "União Conimercial dos ^ aregistas".
O oommendador Luiz Moreira era um cathoUeo praticante e morreu uo selo da Igreja Catholica. Paz á sua alma.
J. O. Bodriguea, Contador.
"— Apraz-nos
declarar que os
oiierarlos
seu antigo funccionario guarda-livros sr. Juvenal
da companhia tém <^oi'i*espondido a es,9a boa von
Autonio Pereira
tade para com elles, pois procuram desempenhar com Zelo e assiduidade as suas obrigações, facto
e ao sr. J. lama
Guimarães;
referindo-se aos seus ausüiares, diz o presidente üa companhia:
S. E. ou O. S. Paulo, .31 de Dezembro de 1922.
250 :0Ü0$00Ü 285 :TS2$270
A parte dos lucros da companhia a ser dis-
119 :961817G 734 :4678706
4r)G:64õ$-i20
liiminveis ; Macliinas i.N: InstalUições
favor do passivo é de 278:G4G$740, insiguificauto se
17 :0048000
Porcentagem da Directoria:
a 2.-l()l :(í0ü:?S50, como segue; Contas eoiTente.s
lumam-se
balanço. Fundo de reser\'a: 20 % s/ 85 :019?213 Sobras (de seguros de vida): augmen
(I capital díi ("ompaiihia "Santelmo" é, reali
liio!'ar a.s condições fiiiaueeiras e econômicas. .\'ao temos dividas perdidas: temos fundos supeidores a 200:000íi:000, nmchinisuios e propriedades an-
rior a 4$00n, quando JA custava 6$000 mais ou 'heims o k'lo. Os tecidos foram vendidos em Ja neiro eoin mais de õ0;0{Kl$000 acima do preço de
S5:019$213
diletos.
Algneni qne tenha folheado o relatório em
em 281:311.Í3581. Releva notar que o algodão em >'ama existente entrou eiii balanço por pre<:o infe
segu
muito o primeiro logar. ontr:indo ims moutras de todas :is grandes casas pcrfumistas, o que quer
questão notará que no activo e uo passivo avo
lanço. elevaudo-se a 281:311$õ81; "Os do anno apuimdos ein balanço importam
sendo:
Companhia
centagem dos operários, foi empregado em me-
inaiiifeata, tratando dos lucros verificados uo ba (Lucro anno
ramo — Perfumarias — a
•líü.l ;0ü0$0(i0. O restante, pagos os impostos, e per-
guieiitados e melhorados." • E' ainda o mesmo direotor quem assim
18 :888S850
augmento em^ 1922
mentemente, dispomos de recursos monetários su reu a seguinte orinetíiçâí); nos tres últimos aniios
2 :226?000
Marítimos, pagos . ,
Tratando do "Estado financeiro" da compa
periores a jOO :(i00!í;000. para o tiiie muito concor-
Abatimentos em Moveis, Bemfeitorias
Xo
"Sautolmo". Ilida su.-i grande prítducçào e superioi-idade dos artigos imiiuiíacturados, galgou de
zado, de 1.dOü :00d.i50Ü(i. ascendendo o seu activo
clc. José Gonçalves de Souza: "E' imiito hom e nem podia deixar de o «ec, cm vista das medidas postas em pratica. Pre
98 :439$G45
valor, em que .i:i é fértil este grande empnrio in dustrial e coiimieivial que é o Rio de Janeiro.
nm ioihllc e o trazem cheio dos melhores pre
nhia. assim se expressa o seu eminente presidente,
zembro de 1921...
ao
1.(3-14:8nü.N:õ00. havendo uui passivo exigivel de
fui dtí lõ %. livre de imposto. 1.356:0288060
Saldo em 31 de De
Resgate e liquidação de Apólices de seguros de vida, accumulações participações annuaes pagas
13:1608300
relatório dest:i comi):inhia, referente
dizer entrou no cmisumo de todos quantos usam
dos na importaiieia de R-U!:l)7ã!?õlü. O dividendo de
169:010$G50
recebidos ..
o
exercício de 1922, conforme o vimos publicado, tr:»z-nc)s o conheciiueuto de uma empreza de grande
fabrica: mas o activo da (•omp:inliia ascende a •"17 :(ir>d$ll<). inclnind<i-se neste numero dividen
Salvados
55 ;52G$804 1:202$3S2
63 :119?10.0
Juros,- dividendos e impressos
24 :637$322
Imposto de Fiscalização-:
de seguros de fogo ...
C) eaiTral i-ealizado ila "Saiitanense' (- ilo tino contos, (]ue deve ser considerado Insiguifi'ainte p:iva ;niipar:ir a expaiisao cpie tem tido a
seguros
marítimos e terres
Impostos diversos, da séde e das Agen
cias
de
GOMPANaíi FAB81CADE SABINETES "SANTELMO'
este Que assignalamos com muita satisfação."
Um grande incêndio em S. Paulo
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS
AGOSTINHO TEIXEIRA DE NOVAES
Em 16 de Março proximo passado manifestou-
Encontra-se inteiramente restabelecido de in-
se um violento incêndio nu Fabrica de Oleados SSo
commodos de saúde que o accommetteram, este
Jorge, de propriedade dos srs. Azevedo Ferreira
33
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE ,SEGUROS
30
distincto director
da
Companhia
de
SEGUROS MARITI5IOS E TERRESTRES
Seguros
& Comp., situada â rua Visconde de Abaeté ns. 13 e lõ. que destruiu em grande parte o estabeleci
"União Commercial dos Varejistas", a quem, por
mento, do qual eram seguradoras as companhias
esse facto, aqui apresentamos os nossos melhores
"Paulista" e "Segurança Industrial" pela impor
cumprimentos.
Valor da acçáo Séde
NOME
Nom.
tância de Rs. 120:000$000. Por vistoria ainignvel
Realiaado
Ultima
Divi
venda
dendo
realizada entre seguradores e segurados foi arbi
trado o valor dos prejuízos ein Rs. 75:000$000,
Anglo-Sul-Americana
quantia
Argus Fluminense
dado.
esta -
pela
qual
o
sinistro
foi
liqui
,
80$
280$
700$
700$
1:750$
4$600 55$000
100$
60$
• 200$
200$
30$ 160$
31000 lOfOOO
•»
1:000$
300$
250$
10$00G
■■
200$
80$
95$
4$000
11
200$
70$
70$
3$000
■■
Os incêndios occorridbs em Abril, Indemhisadora
nesta capital o Corpo de Bombeiros forneceu-nos a seguinte
'
o mez findo, nesta capital: Incêndios médios
.
500$
200$
$
$
200$
50$
50$
3$000
200$ 100$
80$ 60$
100$
9$600 $
1:000$ 1:000$
1:000$
1:621$
40$000
600$
$
50$000
200$
100$
$
100$
100$
180$
6$000
200$
200$
400$
12$000
100$
40$
$
Bahia
2:000$
2:000$
4:000$
Pará
500$
500$
$
$
$
$
$ $
200$
80$
S
$
$
$
$
$
200$
200$
$
$
100$
100$
$
$
$ 200$
$ 40$
$
$
$•
4$800
1:000$
800$
$
$
$
$
1:ÜUU$
1:000$
$ 1 :OÜO$
l>
discriminação dos soccorros que prestou, durante
M
Lloyrt Sul-Americano
"
i
>»
I>equeiios ..... insignificantes
"
200$
"
>•
Confiança
"
Rio
V. .
Nacional de Seguro-Mutuo
40 %
ff
Previdente
em automóveis
Desabamentos
'
.
Suniina
í
10
E.stnbelecinientos commercines
5
Prédios oceiipados pelo governo, soe. etc
2
Residências particulares
7
Em
3 2
automóveis
Diversos
fí
vStCllil
r.nc.-ie.s em que foram prestados;
Urania
"
.Miiança da Bahia Alliança
10
Süuiiua
Fuligem em
cliamiués ..
Americana
S. Paulo
3
Ampliytrite
Recife
3
Brasileira
Curto-circuito
2
Ignorados
O
A' VENDA
de
Seguros
S. Paulo
. . .... . .
Pará
Esperança
Maranhão w. Recife
■u
2196
(Rede particular
ACCEITA seguros™ 05
AHOOtMTOB
ligando dependências)
.. . . .
Interesse Publico
Bahia
,•. . . .
leia
Hecire,
,
.
T^loyd Paraense
Pará
lÚ •!' UibOIlBO
Maranhão
PfiuUsta de ScgurOB
S. Paulo
-
%
$
200$000
$ 80$000
$
$
$
?
200$
80$
$
2$40Ü
100$
100$
•
$
$
$ $
$ $
. , ,
200$
200$
400$
$
■ ■ $
$
$
200$
$ 55$
$
$
. . . . . .
Paraense
Pará
Poiotcnse
T^elótas
Pfirto-Alegrcnae
P. Alegre
. ,
f
$
$
$
Rlo-Críindmise
11. CiMiidc
.
500$
21)0$
$
$
Sintista
S ihtba
$
P. Alegre .
$ 80$
$
Sul-Brasll
$ 200$
$
$
? 200$
$
$
$
. .
100$
$
$
, ...
200$
80$
$
$
TranquiUidade
Capital realísado — Rs. I.C0C:00C$000
.
M
InflemniBiidova
N O irr E
, . .
Commercial
Fénix (Pheiiix Pern-unbncairi) .
10
T E L E l> H o N K
. . .
P. Alegre . .
EM TODAS AS BOAS CASAS Stimma
•.
Amazônia
Causas dos sinistros:
Explosões
35$
. .. .
1
.
.
. . . .
S, Paulo , . .
l'nião
P. Alegre
União Fluminense
Campos
32
JORNAL DE SEfíURO.S
(T COMPANHIAS BRASIL^EIRAS DE SEGUROS
StiROSMAmiHOs
SEGUIÍOS DE VIDA E ACCIDJLNTES DE TRABALHO
Valor da acção
•
S. Paulo .
Cruzeiro do Sul
Equitativa dos Estados Unidos do Brasil,..
II
Lloyd Industrial Sul-Americano
II
Divi
Realísado
venda
dendo
200$
200$
$
$
Mundial
•>
. .
200.$
100$
$
$
200.$
200$
í
?
$
Mutua
„■
Metropolitana
S. Paulo
Dltiiua
Nom.
Séde
NOME
200$
50$
$
$ 3$000
3! -100$
$ 40$
$ $
$ $ í
200$
200$
$
P. Alegre
. .
?
$
$
$
S. Paulo
. . .
? 1:000$
$ 600$
$ $
$ 18$000
100$
100$
$
$
100$
100$
Sul-America Tranquillidade
S. Paulo
Véra-Cruz
Bahia
1
H
End. Telegraphico "Segurança"
$
. .
tategràliu«l<>
1.000:000$000
ApoUces Feaeraes Deposití» no Xhesouro Federal. . .
5
1.500:000^000 a00:000$000
Fundo de reserva
COMPANHIAS DE SEGUROS ESTRANGEIRAS NO BRASIL
'''""''noite
531:178$700
SEGUROS IMARITIHOS E TERRESTRES
Séde
NOME
. '
Aachen & Muuich
Aachen
Adamastor
Lisboa
Albingia
Hamburgo
. .
Londres
Alliance Assurances
. . . ...
Paris
Générales
Atlas
Reservas
Rua de S. Pedro, 33-Sob
Sinistres pagos 1922
1.500:000$
626:00§$281
248:S94$600
ESQUINA DA RÜA DA CANDELÁRIA
1.000:000$
104:591$668-
_—
BIO DE JANEIRO
1.500:000$
1S4:455$044
1S4:455$044
7.50:000$
567:793$9íi0
422:051$21ü
1.000:000$
21:232$880
108:S0O$400
48:000$
69;309$920
i Londres
... .
B. Aires
.. , .
Londres
. . . .
Home
N.
York
. . . .
London Assurance Corporation
Commevcial Union
Fénix
Gapítat
Sul-Americano
,
Guardian
650:000$
—
—
600:000$
Hansa
Londres
.. . .
Londou & Lancashíre
Londres
. . . . .
Liverpool & London & Globe
Londres
.
Manheim Motor UntOD
Manheim
Niagara Pire
N. York
42:739$378
53:144$87Ü
British
—
1..5nu;000$-''
17n:709$58Ü
£ 717.430.0.0 £ 6.249.800.18.6
,
1.000:000$
555.085$730 —
—
2.006:59.$$
205;612$342
506;530$110'
Londres
1.500:000$
735;3S2$730
691,355$048
Preussische National
Royal Royal
—
ESTABELECIDA EM 1821
PERRO DO BRASIL
1.686:5SS$770,
tapltal sglisiriptc . . . lili. Eit. '2.ooe.aDi
TAXAS
[apitai lealitalo . . .
REDUZIDAS
—
545:528$720
PAGáUENTO
—
^^Ij.l.000:|101lj000
. . . .
Exchange
Sagres
Lisboa
Union
Paris
World Auxiliafe Insurance Corporation
Londres . . . . .
Yorkshire
Londres
750:000$
2õ0:234$271
1.000:000$
387:4581499
917:799$678
New York Life Insurance Co ...
Séde
1.oío.ibí
Brazilian Warrant Companj Limitad (AGENTES)
DEPOSITO NO THE-
avenida rio branco, 9-2."
SOURO 200:000$000
SALA 274
—
....
RIO DE JANEIRO
—
--
$ 29:41S$700
1.000:000$
SÉDE
1:310$200
Uaixa Postal 779
RUA DO ROSÁRIO N. 60
SEGUROS dí: vida
NOME
" "
Uíllíl
PROMPTO 700:000$
Lisboa
(Quardiao Assunice C.*^ Ld. ils UndrBs)
SEGUROS marítimos E POR TODAS AS ESTRADAS DE
—
Northern Portugal e Ultramar
"A GUARDIAN"
coosepoclas
_
—
North América North
SEGUROS CONTRA FOGO
Snos terrnti» tontra os liscosile fODO. coito [IrcQilo. raio o soas
—
Capital Mutua
Reservas
12.792;866$106
Ttlepbau lioite 602]
Sinistros pagos 1922
RIO DE JANEIRO
979:894$9S0
1*
h,^
Teleplione Norte 5401
JOSÉ LAMPREIA
■ ■ ' üudulflll^UU '"scciiiEJii íe Ciiiiiiiiiiiíiíar de Seipifiis Junho de 1923
%.%o Sraxvco, 93 a 91
N. 6
SEGUROS /Revista de Seguros, Confimercio e Estatisticl f9|-IBI.IOAÇAO n/IBIMSiXI-
ã
©itectòt;:
01-14.
3ci. ^OCptCI•^odaccpap
Secttíatio: 0Cc'CoOW So^ta Administração :
Rua-IS/Iarôchal F"loriano^R©lxo-to, 225—^sob. TEL. 68Í0 NORTE
■■■ ■/
RIO DB UAMEIRO
,
»
.
S U M M A R I O: Gnlrrln do Sesnro — Octavio Ferreira Noval. I'rof, «•onim. J. SLmno dn CoKtii. Itofsiiiunien.to da Industria de setsuroN no BrnHlI.
0 prolilcma da lialtitnrvSd —
SiitiHo da Costa.
"Alilnnçn da Dnhia'» "versun" l>lpya Bmatlelro.
ARTIGOS PARA HOMENS
*'orto xXIof^e Sloloeli! 1 nííi eHtninhii ovunoinlu. ^ "Sul Ajnerlen".
■ ■■ '
^
=
CAIXA POSTAL : N. 7Ô9:
Mattos Areosa
Ej^D. TE-
S
Umn ncção eiu Julso contra tt "Cruzeiro do SnP'.
••«"«f' Mnrln Souza Teixeira.
Companhia de seguros "Coinmerclnl do Parft".
4liiia eonKulta. AsHoelncdo dou Bmprcgndos oin Segnros no Brasil. O Incêndio do Q.nnrtclrno dn !Ooen, cm Porto Alcgrrc.
LEGR:.
^
A50ERA
=
í*rpmloH de sc^nros. Os inccndios oceorridos em maio, nesta capital. G S. T. F. ileelAe umn nntls" QuestAo dc sesníro;
In "»pectorlji de
Assoeiaçnò de Companhias dc Seguros. Para aue a "Xew-York Ltfe" lhe pague o seguro.
Octaxio Ferreira Noxnl.
"Formulários Jnclntho",
=
Industria dc scsnros no Brnsll. A' prnça. Banco Allemão Trnnsatlnntlco.
Companhias'de seguros — Balanços de 1922.
A. •♦StoJln" fnaiii^nru - nina anocnraal.
i.°—
IteifiiIninenTo para a exploração e ÍIscallzaçfio da
Scigaros
Expediente.
Assistência da Colonla Portugucza do OrpliAos dn Guerra,
Brnsll
aos
O incêndio dn "General Eletcic','.
O Asylo Isnbel e os ^cgiiros. Conselho Nacional do Trabalho.
Os incêndios em Porto Alegre.
ínCormnçSes sobre as companhias de seguros na. cionnes e estrangeiras.
AG E ISIT ES
Rua Guilherme Moreira, 42
S. Paulo — João Oliver Ferreira
MHNÂOS
g CODIGOS USADOS : Ribeiro, Wesbern Unioia, A' B. C. (5? edição) S
e A. B. C.
edição melhorada.
Florianopoíis — F. C. da Fonseca Lobo
= ^
g GonimissOes, CoQsigoagões, Agencias, Repcesentações a Conta Própria M g AGENTES DAS SEGUINTES COMPANHIAS DE SEGUROS : M =
"Altiança da Bahia", Ltaso-BfasileiPà
M
g
"Sagpes" e "Intepesse Publico"
M
=
COMMISSAUIO DE AVARIAS de vaiias companhias de seffuros
S
Porto Alegre—F. Betencourt Mendonça. Bahia — Companhia Luzo-Brasileira Recife — Albert Cerf
Bello Horizonte
Acceita representações de casas e fabricas nacionacs e estrangeiras Composta « Impressa sa Empresa Industrial Editora "O Norte" — Av. Mem de S&. 67 e 78
=
Jorge L. Davis
Pará — J. R. da Silva Fontes & Comp.
Lisboa — Arthur Rodrigues — Çrata, 108 Porto — M. Martins & Comp. Funchal — Dr. Adolpho Brazão Ponta-Delgada — Soares & Santos Ilha Terceira — M. Vieira da Silva
Madrid — D. Angel G. de Ia Serna — Fuencarral, 26 ,
Barcelona — Carrera y Hijo—Estúdios 17
^- 1 PREÇOS DOS ANNUNCIOS
ASSIGNATURÀS
Drasll
ISÍOOO
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=
PORTUGAL E HESPANHA
BRASIL:
em
qualquer
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Pagina inteira . Meia pagina Quarto de pagina •. Oitavo de pagina
80$000 451000 25?000 151000
/
Bônus ás publicações anuuaes, 10 % Inserções no texto,
^
conforme
A'
convenção.
'
Toda a correspondência deve ser dirigida para a rua Marechal Floriano Peixoto 225, sob. ou para a rua Gonçalves Crespo, 17 Não se restituem orlginaes
n
J
A
Jornal de Seguros
mPAMm
ERRESTRES íiSiimiiimm
^oemoRiodeJaneiro e, Rue f^aieiro de
í\nno 1
ACEMCtAS tM
- e Estai.istiea =—
Publicação pensai Secretario — Nclaon Costa.
/to /lO.
N. (5
JUNHO OE 1923 i
[ -G A ü E RIR DO SEGURO
e SANTOS
.r
r
V-
OÍTAVIO FKUKEIRA XOYAL elle achou facil e optima collocação ua “União
O nosso retratado de hoje, sendo dos mais
Commercial dos
novos, é laml)em das mais attrahentes e presti giosas figuras do nosso actual mundo de sena
“Mercúrio”,
empreza
que
Varegistas”.
O fallecido visconde de S. João da ^ladeira, com os seus collegas de direcção da “Varegis-
guros.
Foi
tas",
passou
Agostinho Teixeira de Novaes e J. L. Go-
mes Braga Assumpção, jamais tiveram um mo
‘●omo um meteóro no numero das companhias de
mento de arrependimento com a acquisiçâo do
seguros entre lí)Ul e 190S, que Noval, ainda
seu novo auxiliar. Os serviços de Noval dentro da “Varegisrecommendaram-se por tal forma que a tas”
adolescente, pois nasceu em 17 de julho de 1S91,
l)reve trecho se tornara de facto a pessoa hulispensavel nos planos e desenvolvimento expansionista da companhia; e havendo enfermado o seu presidente, viu o antigo auxiliar da “Mercurio” indicado o seu nome para a vaga daquelle pranteado titular, e os accionistas sanccionarem com enthusiasmo a sua eleição para director da prospera e conceituada “Varegistas”.
V5^Q A
(’aju'fal
2.5oo:ooo$ooo
Resprva le^^ai. .
S
T
2l9;ooo$ooo
Galgada a excellente posição que vem desde então occupando, o nosso retratado não es-
V
Ontras reserva.s
K7oo:385$6oo
4.568:538$ooo
Deposito no Thesoiiro iVadonal
Sinistros pa^’os
moreceu
ros
Immoveis e apólices de sna propriedade e outros valores..
$
-
se
em
deixou descansar sobre os louvirtude do que teve a “\are-
angmentadas sempre as suas receitas de seguros; e para logo também a actividade do
12.316:426$8oo
Dividendos e bonus distribuidos
nem
colhidos,
gistas”
9
2oo:ooo$ooo
novo director se irradiou em serviços de ordem geral á industria e cominercio de seguros, quer fazendo parte da primeira directoria da Asso-
'
ciaçao de Companhias de Seguros, quer confec-
cioiiando com Carl Metz e Humberto Taborda, diversos trabalhos sobre tabellamento de segu^
6.54o:oo'o$!ooo
ros, do maior valor e operosidade. TAXAS
IVIODICAS
Muito é de esperar ainda sobre a carreira
9
deste segurador, cujo passado de lutas e de successos
Octavio
DIRECTORIA
Dr. João Hlves Hffonso Junior,
r--'
José Carlos Neves Gonzaga,
PRESIDENTE.
I
DIRECTOR.
Na
‘Mercúrio”
trabalhava-se
a
com
O
valer
e
e se desenvolvia intellectualmente esta difficil matéria dos segin’os, e também
se
estudava
por
forma
tal
que,
quando
essa empi”62a
foi levada ao fracasso pela ganancia e pouca A
‘
>*
'-V ●
í' ^
ainda estão longe do seu termo.
Noval, neste sentido, pode ser apontado 0 chefe da nova geração que para ahi está. destinada a mudar de “fond en comble”, os methodos archaicos e cheios de empirismo e como
fez as suas primeiras armas, servindo pessoal daquella companhia.
tou
J. M. CARVALHO & COMP.
.
K
terrcira
foi neste ambiente propicio que Noval se habili-
Agencia em S. Paulo — Rua do Rosário n? 11, 1? andar
.
■.A
: B
'í'
PAULO
< EOlFiCIO PROPgJÜJ;
.Vi/«cs da
1 )iroctor
Revista de Seíruros, Commereio
boa fp de um grupo de seus accionistas, logo
rotina
em
que ainda se encontra a industria e
O commercio de seguros no Brasil,
homem particular Octavio Noval tem de caracter que nos desvanecemos em primores mencionar, tal é, por exemplo, a de chefe de Como
familia, que
o é affectivo, disciplinado e amo-
ravel, podendo ser neste sentido igualhdo mas
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
O PROBLEMA DAS HABITAÇÕES
Professor commendador José Simão da Costa A morte veiu ferir em cheio o "Jornal de
devem lembrar-se que essa experiência deu o
Seguros", levando-nos este nosso companheiro
melhor resultado, executada que foi num trecho
CO/WO RESOLVEL-a ções sufficientes para abrigar a população que
de trabalho; em um quarto particular da Socie
do maior movimento commercial, — a rua de
dade Portuguesa de Beneficência falleceu a 10
S. Pedro, quarteirão entre as ruas Quitanda e
Não acreditamos que haja no Rio de Ja neiro uma única pessoa, quer pertencente á
do corrente, victima''de uma trombose cerebral,
Ourives.
mais elevada, quer á mais modesta classe social,
te, nas condições exigidas pelos indispensáveis
que não tenha plena consciência da crise de ha bitações que tanto está affligindo e constrangindo a população carioca, especialmente ás fa
preceitos da hygiene moderna. Isto sem falar
repetida, o homem culto e superior que em vida
Como todos os grandes iniciadores, desta
do pavimento de asphalto Simão da Costa ape
se chamou José Simão da Costa.
nas colheu semsaborias sem conta e soffreu a
perda quasi total da sua modesta fortuna. De alguns annos a esta parte o nosso com panheiro largára quasi absolutamente a activi-
mílias de poucos recursos financeiros. As habitações convencionalmente chama
agricultura brasileira, e neste departamento os
de valor approximado de cem contos de réis, ou
também pôde ser resolvido, e talvez com maiores
pagar alugueis de rs. 500?000 mensaes, para
vantagens para os poderes municipaes, por ou
elle escreveu, as conferências que realizou em
cima, tem casas de sobra a escolher nos melho
tra forma: pelo alteamento das casas baixas.
Belém do Pará e nesta capital,daria tudo para fa
res bairros. A falta, porém, que cada vez se
zer a reputação de meia dúzia de especialistas. Os assumptos de economia política, sob o ponto de vista commercial, mereciam-lhe grande
torna mais sensível, é a de casas pequenas para
attenção, e conhecia e estava ao facto de todo o
sebres de todos os tamanhos e feltios, servin-
movimento operado neste sentido no Brasil, Es
do-se de qualquer material, sem a menor pre-
famílias modestas. As classes Ínfimas, essas vão se "empoleirando'' nos morros, levantando ca
se tornou mais preciosa.
-
Nascido no Funchal, ilha da Madeira, ahí
Ao seu funeral que revestiu a maior impo
®iir ao abrigo das intempéries. Esta situação Vem de longe e aggrava-se dia a dia. De facto,
fez a sua educação humanista, transferindo-se mais tarde, para a Inglaterra onde tirou o curso
nência compareceram commlssões representando
^ população inteira, com a imprensa á frente,
o Club de Engenharia, o Congresso Internacio nal de Engenharia, o Congresso Perro Viário
lidade no governo e fóra delle, clamam, inter
--
hcerescida dos estadistas de maior responsabi
mente a exeiiier estas funcções na "Garantia da
Sul-Americano, o Rotary Club, e entre outras
mitentemente contra a falta de habitações.
Amazônia", quando esta empreza attlnglu o
pessoas notamos o representante do dr. Miguel
Tem-se legislado a esmo com o fim de remediar
fastlgio da sua expansão, havendo abandonado este cargo quando viu postos de lado os alvltres que suggeriu para livrar esta sociedade do de
Calmon, que mandou uma riquíssima corôa fu nerária, e os srs. visconde de Moraes, Pereira
®8Se mal e ha cinco annoB que não passamos
Lima, José Carlos, Francisco de Góes, Antonlo
Em face dessa crise aguda que se accentúa
Olyntho, Conrado Nlemeyer, Getulio das Neves, B. de Carvalho, F. de Miranda, E. Telles Rudge,
cos. pelo menos, não deviam cruzar os braços.
disto e o mal não encontra remedio. HsaustadoramentG, parece que os poderes públi
sou a terceiros, chamado que foi ao Pará por
seria* de bôa política que os poderes públicos
negoclos commerciaes da maior importância.
Cabral, Alberto Teixeira, 'Wladimir Alves de
mànifestassem, pelo menos, o desejo de legis
Poi Simão da Costa quem aqui no Rio rea
Souza, pelo dr. Antonlo Augusto Alves de Souza,
lizou a primeira experiência do pavimento de
Antonio Silva por si e representando Oliveira
asphalto, que hoje se vê nas nossas principaes
Neves & c., de S. Luiz do Maranhão; Manoel
ruas e avenidas; todos que têm comsigo meia
Machado, por Sotto Maior & C. e este jornal, na
dúzia de iustros em annos de vida nesta capital,
pessoa do seu director.
lar da forma que melhor colimasse o fim vi sado, isto é, a conetrucção de grande numero de novas casas e revelassem o intuito de ampa
baixezas
que nodoam e envergonham.
forte
individualidade cuja effigie nos honramos em estampar.
contram incentivo nas meias medidas com que lhes acenam.
desta publicação a importante lei que rege as transaeções de seguros em nosso paiz.
tência, é forçoso reconhecer que ainda não se promoveram os meios legaes que incutissem no
animo dos proprietários a confiança precisa para emprehendimentò
de
tanto
vulto. E estamos
convencidos de que esses proprietários não hesi
tariam por mais tempo, se porventura lhes fos sem garantidas certas isenções. E sobretudo, se os poderes públicos tomassem parte activa na
propaganda que a bem desse movimento deve' ser feita.
Quanto As isenções, em nosso entender, de veriam ser as seguintes:
1.°
Isenção de taxas de toda e qualquer espe-
üie de licenças para construcçâo, ou qual quer pnus decorrente das formalidades ne
cessárias para a approvação das plantas para o alteamento de casas dentro de cer tos perímetros;
2."
garantia de que o expediente para a ap provação de plantas não excederá de 10
dias, podendo as obras ser iniciadas sem
multa se a approvação demorar mais desse
meiros números começamos agora a publicar o
Terão assim os nossos leitores nas paginas
vitre não é novo;"e muito embora tenha sido
suggerido por profissionaes da maxima compe
período;
falta o capital; e os que possuem este não en
creto n.'' 14.593, de 31 de dezembro de 1921).
característicos desta
de
a referida crise.
Conforme promettemos num dos nossos pri
resumo, os traços
proprietários
andares, em certas e determinadas zonas ur
rar, pelos meios ao seu alcance, todas as inicia
REGULAMENTO DA INDUSTRIA DE SEGUROS NO BRASIL
regulamento para a exploração e fiscalização da industria de seguros no Brasil, conforme o de
os
tivas que de alguma forma pudessem conjurar se têm deixado seduzir pela perspectiva da execução de planos sumptuarios para o que lhes
Profissional distincto, homem honrado, chefe de família e amigo exemplar, taes são, em
induzir
banas e suburbanas? Parece-me que sim. O al-
Para alugar com dinheiro do Thesouro.. Mas
Mas os poderes públicos até este momento delicado, incapaz de servilismos ou
Poder-se-ha
casas baixas a eleval-as de dois, tres ou mais
Não se pôde esperar também que se façam casas
César Pereira Cardoso e senhora, Joaquim Bertino, M. F. Sá Antunes, João Tellea Rudge, An tônio Marques da Costa, H. H. Lichwardt, João
não excedido; e para seus amigos é serviçal e
Mas no caso do Rio de Janeiro o problema
seus trabalhos revestiram o maior valor. O que
sumptos que a sua collaboração nesta revista
cano'', que alcançou grande êxito, mas que pas
ria outra solução, senão a de se "construírem novas habitações".
occupaçâo sanltaria, hygienica ou de conforto,
Ainda em seguros coube-lhe dirigir nesta capital até 1907 a Companhia "Lloyd Ameri
E só ha uma única forma de resolver esse
problema: o proprio m. de La Falisse não acha
dades dos seguros, dedicando-se ao estudo da
sem agua nem luz, comtanto que consigam dor-
sastre em que foi colhida.
no augmento continuo dessa população.
das "casas de famílias de tratamento", não fal tam. Quem possua meios para comprar casas
tados Unidos e -Europa. Foi versando estes as
acturial de seguros de vida, vindo posterior
para aqui afíluiu, commoda e confortavelmen-
No emtanto, o problema máximo que nos
enfrenta é pura e simplesmente o seguinte: não
ha no Rio de Janeiro, neste momento, habita
3."
garantia de que as actuaes taxas munici paes e impostos de qualquer eapecle não
serão elevados e continuarão a ser os que ora pagam os prédios a serem modificados, como foram decretados para o anno cor rente, prorogando a concessão pelo perío do de 15 annos.
Estas concessâes e garantias poderão ser outorgadas a quem as requerer durante o pe-
.JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
"Allkça ia BaMa" 'tersus"
iiEiií «iioim^
Compaiiliia ie lavegação Lloyi Brasileiro
logar (lesta folha inserimos um
termedio do organismo á sua disp
da Associação de Companhias de
a Associação, tratar de melhorar as
é
do conhecimento é que cabe apresental-o para
eommubí'^^ pre incêndios em Porto Alegre, de-
quer para a Capital Federal, que^
uso
União.
VOLUMES DE CARGA VIOLADOS Sentença do Juizo Federal, l' Vara, em
provar que em virtude de clausula nelie contida
Seguros.
"Acção ordinária — Companhia "Alliança
esta isenta de qualquer responsabilidade pelos
da Bahia" Autora- Companhia de Navegação
factos reclamados. A applicação em casos como
moustrí^^'^^-e entregou em prêmios ás compario-gran'^^'^<niros 11.007:298$000 e recebeu cles-
Lloyd Brasileir<^ Recorrida. — Indefiro a re tou documentos em virtude dos quaes não é li
os de que trata a presente acção do invocado art. 589 do Codigo Commercial, não se tratando de acções para as quaes, como ficou dito, o co
cito duvidar do embarque em diversos vapores
nhecimento original é indispensável, sem se at-
nhias d® tas, em isto é, receita
da ré das mercadorias cujas faltas reclamam
tender á circumstancia referida de dever o mes
paço de
por meio da presente acção ordinária e da sua qualidade para estar em Juizo comó cessionária
mo documento estar em
28 de Maio de 1923.
querida absolvição da instância. A .autora jun
dos direitos dos seus segurados, donos e" consi-
gnatarios das mesmas mercadorias. Quanto á allegada falta da apresentação do conhecimento original do embarque ella não pôde dar logar a
que seja decretada ã medida requerida e não devia ser allegada pela ré que delle deve estar
de posse, porquanto não se trata de acção decendiaria, ou executiva para a cobrança de fre tes de navios, para a propositura das quaes, como titulo que possa autorizar que ellas sejam
.5
que de 1911 a 1921 a capital sul-
de sinistros 11.364:569$000, havendo absorvido e excedido a bos prêmios arrecadados, no esüpnos. apavorante e bem se pôde consi cíO
poder da ré, traria
o ^
^ cidade Moloch, com o veu-
como conseqüência a irresponsabilidade delia, mesmo quando provados os factos allegados,
tre seiof^® ge R"*® compare, na porção de incen-
em desaccôrdb com o principio estabelecido de
Unlão
que as companhias de transporte de mercado rias são obrigadas a indemnizar o desapparecimento dos volumes que lhes são entregues para
derar
chammas, não havendo outra na
todos os annos, iium medonho
dios a f^'^gscendente, consumindo valores foralgarisbi^ midavei®
transportar, emquanto estão elles sob a suã
nliiaa
guarda, obrigação esta que começa desde o re-
zeiro, e
bimento delles e continua até a entrega no lo
casas e fazendas, que ás compa®
fugir da cidade-bra-
particulares arruina, porque muitos foram cobertos pelos seguros,
dos preí'^ ^^^gi-eiro deste anno, referimos, ao EPi
gar convencionado, ou que estiver em uso no
iuglezas de seguros no
toda
a
Neste ponto de serem melhoi
o que implica a unificação destag
taxas,
solveram prevenir-se dos botes de
que re-
com certa malícia, á fabula dos ^.^^^'^CQri.e-nos que os dizimava Impiedosameiite; ^ "^^rto gato, conselho, ahi adoptaram o alvitj.^ durar no pescoço do biehano urnq
se pen-
aviso, que os poria a salvo do seq . bainha de
-O àlvitre da-campainha
^^itqigo.
bem aceite, mas é conhecido qq^^^^dade foi tratou de dar-lhe execução todos
^hqndo se
toes e ratazanas se foram retlrqqq
^atos, ra-
acabando a debandada na prop^j^^ % recinto, ficada, aliás, na pessoa do seq
sacri-
dente, que mais gordo e adiantqq
presi-
não poude aliar-se tão ligeiro
^tq annos,
e cahiu nas unhas do Romão ratiçjjj^ bs demais
porto de descarga, salvo tendo havido a prova
Iratar
3.9I2 a 1921, que estas emprezas ha-
Drasil,
documento, e porque tratando-se no caso de fal
de ter occorrido algum caso de força maior ou
■à.o njn total de prêmios na importan-
a este caso das dlfflculdades erq
a-pplicação
viam
33.22S:314$000, tendo no mesmo
tas encontradas em alguns volumes depois da
algum caso fortuito. Quanto ás demais allega-
cia liqiU^^^ggDibolsado em sinistros 33.902:319$,
mente vivem as companhias de
continua-
portanto ^|35$000.
diar semelhante situação em qq^
reme-
réis
prodiízindò algum trabalho de
^^bommodar
esse que para ahi está, que é q
"^btro senão
propostas, é\ indispensável a exhibiçâo de tal
descarga e sendo esta sempre feita mediante a
ções ellas constituem
matéria de
defesa
que
entrega á ré do referido documento a .autora
deve ser apresentada em occasião opportuna pa
não podia juntal-o. A' ré que deve estar de posse
ra ser devidamente apreciada."
período '^^gudo tido um prejuízo verificado de informações approximam-se entre
AS riodo de dois annos a contar de uma data de
no paiz capital sufficiente para essa ordem de
terminada.
emprego.
Aos proprietários de terrenos baldios em
Ora esse não será jamais attrahido, livre
si, maS ^ a importância de encargos especiaes ih® a juntat' e as despezas geraes das compa-
de segh^^^' gendo por isso esaggerado o cal-
nhias, '^^^ggociação. dando 4 mil coutos para culo dá
companhias.
zonas suburbanas onde já existam esgotos, agua,
mente, emquanto não sanearmos o
calçamento e luz,.que construam novas habita
culante e não garantirmos ao capital estrangei
ções para alugar, deverão ser feitas iguaes con
ro a estabilidade do seu valor. Mas isso é um
cessões.
problema á parte que só incidentalmente veiu á
a que nos reportamos, de que as PubllcaÇ geguros são Insuffieientes e precisam
collecção.
taxas
Temos fé que essas concessões de per si, se a propaganda for feita como deve ser, ani marão o emprego de capital até hoje retrahido
deante do infindo pepelorio e intermináveis for
malidades e delongas a que estão sujeitas a approvação de plantas e as licenças para qualquer obra de construcção no Rio de Janeiro.
E se depois de feitas essas concessões o alteamento de casas não corresponder ás verda
deiras exigências da população é porque não ha
meio cir
jiso Porto Alegre é peior, porque ha
Estamos quasi certos de que os capltaes nacionaes não hesitarão em empregar-se em construcções civis em uma metrópole em que
a valorização territorial ainda não começou a
ser feita com methodo e, quando o for, o valor da propriedade no Rio crescerá de forma assom brosa, como aliás tem suecedido em todas as
prejuizos
accordo com o enumerado na
tadas, como tem acontecido a todas
ser augi"®'
,
. .
. i.,nps de que se serve a nossa economia,
as utilidá"®
,
.
„
e s bretu"i® elevaçao deve fazer-se sentir ínais energicamente naquelles logares onde a freqüência íi® sinistros excede á média commurn, como é o caso de Porto Alegre e aliás todo o Rio Grande.
grandes metrópoles. J. SIMÃO DA COSTA.
Mas, como medida geral, a adoptar quanto
antes, devem as companhias de seguros, por in-
A moral
da
fabula é
de
c-,
excepção; todos sentem a necessiq^^^hros, sem
crifieados, mas nenhum se qq^j,^^ ^^ntem sa-
mum, e o resultado não pôde sg^^í^^ficio com na de uma industria e
paulati-
que deviam apresentar neste lUoq^ ^bq^nercial prosperidade e os mais solidos
^ maior
dito, assim não acontecendo por
que dirigindo companhias de
daquelles
a comprehensão dos grandes intq
tem
dem particular e ordem geral
confiados.
^
A direcção da Associação de o
de Seguros, poderá informar das dimcuXZ e óbices de toda a casta, que tem encontrado no seu caminho para cumprimento da sua missão, e entretanto esse organismo estava talhado á grandes fins, Be as companhias o quizessem ajudar.
JORNAL DE SEGUROS
UIVIA ESTR AINiM A
JORNAL DE SEGUROS
ECONOIVIIA
A "SUL AMÉRICA"
Não quizeram reformar o seguro e soffreram grandes prejuízos Nunca é de mais insistir na grande e in
adiável necessidade do seguro. Nós, aqui nestas columnas, temos
batido
constantemente
nesta
tecla, procurando tanto quanto possível concor
tia na officina, onde estavam em deposito cerca de 10 automóveis particulares, o fogo se propagou rapidamente, ganhando com celeridade
todo o barracão
da
officina, que
dentro
em
rer para que se arraigue entre nós esse habito
pouco não era mais que um montão de cinzas.
de providencia de reaes e inilludiveis vantagens.
Os proprietários soffreram graves prejuizos, de vido á imprevidente medida econômica que re solveram adoptar quando em novembro pp. dei xaram de reformar os seus seguros, que julga
Infelizmente, porém, vemos freqüentemente que ainda bem longe estamos de ter uma satis fatória educação a respeito, sendo escandalosa mente restricto o numero de propriedades que
gosam dos proventos de tão sábia medida.
vam desnecessários, por não considerarem peri
Nas universidades e nas faculdades de di
reito, onde está o programma em que se verse
ma de seu capital, conforme a resolução da as-
com a precisa clareza e extensão este caso dos
sembléa geral de 9 de outubro de 1922, sendo
seguros, tanto de vida como contra incêndio e
agora este capital de 1.000:000?000 (mil cou tos) realizados, havendo o augmento sabido dos fundos de reserva pela importância de 250 con
outros riscos?
tos, e entrando em dinheiro accionista a parte
da Prefeitura, a Academia de Commercio e o
restante.
Instituto Commercial, e seria de todo o ponto
A "Sul América" vai com a sua producção
gosa a sua Industria.
No Rio taive^z que somente a quinta parte
Esta nossa mais importante companhia de seguros de vida vem de elevar ao dobro a som-
dos valores esteja no seguro. E' dolorosa essa
Bem caro -pagaram esses curiosos economis tas a estranha praxe que queriam implantar no
prova de nossa imprevidencia, que infelizmente
prospero Estado do sul.
muito aiigmentada este anno sobre os annos an
teriores, segundo as circulares distribuidas pelo seu corpo de agentes, cabendo o primado da producção em março ao sr. coronel Jorge L, Flavio, de Bello Horizonte.
Nesta capital existem tres escolas de ensi no commerclal, a Escola de Aperfeiçoamento,
natural que ahi houvessem cadeiras onde se preparassem gerações de seguradores e segura dos, scientes e conscientes do que fôsse e va lesse o seguro, espalhando-se desfarte a vulga
rização de tão util conhecimento.
se generaliza por todo o Brasil. Um exemplo disso é o que se patenteou em 14 de abril pp.,
amarga, E é com pezar
em S. Paulo, onde occorreu um violento incên
como esse, embora
robustecer a
Agora no 1° semestre distribuirá a compa
dio, na garage e officina mecanica installada em
nossa campanha em prol da disseminação do se
nhia entre os seus agentes 35 diversos prêmios
á opulenta "Sul-America" como a outras segu radoras de menor tomo, falha inteiramente o
um barracão de zinco, construído nos fundos do
guro.
constantes de catalogo que está sendo distribnido por entre os agentes a quem aproveita.
sexto sentido de seguradores, pois que se este
Esta propaganda é util aos interesses par
riam unido e cotizado para subsidiarem os reda-
A
lição da
experiência é sempre que
dura
e
registramos casos
venham elles
prédio da rua Conselheiro Nebias n. 21, de pro
Oxalá se convençam os que nos lêm da gran
priedade da firma Màio, Brandão, Santos & Cia O estabelecimento não estava no seguro, e devido
de necessidade *do seguro e que lhes bastem os nossos conselhos e. a dolorosa experiência... dos
á grande quantidade de oleo e gazolina que exis
outros.
DA
ctores que escrevessem e os professores que lee-
Juente inócua para a disseminação da idéa e das
cionassem esta interessante matéria dos segu
capaz de habilltar-se um dia á effectuação de
A O Efl N C I A., O E R A U D A
um contrato de seguro de vida. Onde está no jornalismo do paiz o jornal
1^1
I«.l«l:7fi7$«ll 112.442tSnOSOOO 1.711:000$000
A industria de seguros em geral continuará
"dos seguros, habituando o povo, não a julgar dos recursos de determinada companhia, mas a
aqui, emquanto as companhias vizarem apenas as próprias clientellas, deixando á margem o
comprehender e a julgar com sympathia esta
grande cliente que é o povo, e portanto conti
especialidade que premuna o indivíduo da ruina e da miséria, na sua pessoa e na sua família?
nuarão falhando á sua missão.
e fluviaes, roobo, etc.
Tel.: NORTE 6890 — MARISTEI.LA
JlUA MARECHAL PLORIANO, 335 — sob. _ „,o de janeiro Gerente da sub-agencla, J. Nujies da Rocha
t
ACCBITAM-SE AGENTES — DÃO-SE EXPLICAÇÕES
E é tempo que se está perdendo!
II Itella" íiDUUfa ama
Acha-se entre nós e deu-nos a honra de
o crescente progresso que vem coroando os
sua visita este distincto cavalheiro, pertencente no commercio grado da Bahia, e ali director da
esforços doa srs. Oscar Rudge e Leonidas Garcia Rosa. abalizados directores da compauhia de se-r guros marítimos e terrestres "Stella", acaba de
fe de familia amantissimo.
se evidenciar mais uma vez pela creação da sua succjirsal, confortável e accesaivelmente instal lada á rua Buenos Ayres, 41, i" andar. Não se poderia desejar melhor ponto do que esse para quantos buscam a "Stella", nu
Em companhia do sr. Souza Teixeira veiu também seu genro, o sr. José de Azevedo Costa,
mero já considerável e que tende a subir ver tiginosamente, agora que ella, correspondendo
da casa Cappeli, da Bahia; e a um e outro apresntamos as nossas boas vindas, desejando-lhes
a inilludiveis preferencias, vem de inaugurar^
todas as facilidades e todo o bem estar, em que
commercial os eseriptorlos da sua primeira
é abundante esta grande capital.
agencia. . .
procura de melhoras iiara
pessoa enferma de sua exma. família, e sincera
mente desejamos que estas melhoras se verifi quem, satisfazendo o seu coração de pae e che
PAGAMIOiVTOS DE SINISTROS A DlNHElllO A' VISTA
Kffeetiiíi sesuros contra riscos de Incêndio, transportes em estradas de ferro, iiinrittmos
vários de seguros reaes.
sendo por longo tempo ainda o que tem sido até
Veiu s. s. em
.Autorizfída o.fiitu;< iotícir por D4>cr4-io N" 1529 de 30 de Maio.de. Í8IÍÍ. Capltíil e reserras cm 1033 Sinistros pniros até 1922 Voniis a sesurados. 7" nimo gratuito até 1022
ter, tanto o ramo de seguros pessoaes como os
creva sobre esta mataria interessante e nova
companhia "Alllança da Bahia".
DE SEGURÓS MARlfMlaí^
ros, creando a ambiencia precisa ao grande des envolvimento que no meio das massas precisa
<^6 alguma circulação em que um technico es
José Maria Souza Teixeira
IS]
sexto sentido existisse, de muito todas se te
ticulares da empreza interessada, mas é inteiraVantagens do seguro de vida por entre o povo
SCIB-AOENOI A
Mas porque nada disto existe? Respondemos que nada existe porque tanto
num
excellente e procurado trecho do centro
.
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
Associação ios Eiprogados ei Seguros no Brasil
UMA COASÜLTA
Foi solemnemente empossada a nova directoria
assignante enviou-nos a seguinte
inutilizou por completo 1.000 sacos de sal —^
a uGSsa
é avaria particular;
Um nos^^
opinião a respeito, a
these, pediu'^''jio proxímo numero, com o maior
qual daremo^ prazer:
"1." CASO
Seguradora
não liquve protesto de avaria grossa, mas
zou-se no dia 29 do raez findo a sessão sòlemne
1® secretario — Aseanio de Paiva.
para posse da nova directoria eleita pára gerir
2° secretario — Edmilson de Oliveira.
os destinos da novel sociedade, no exercicio de 1923-1924, e commemoraçâo do primeiro anni-
3° secretario —
rado o valor dos 1.000 sacos, porque a perda total foi occasionado por elemento estranho e
de Mossord^a P. Alegre por
Riscos — Viaí
não por vicio intrínseco. São estas "as minhas opiniões.
ffldos — 2.0.000 sacos de sal.
Effeitos seguf^
^ ^
,
j «eguro — Perda total e avaria grosCondiçoes do sa, livre de avaria parti cular.
Durante ^ viagem manifestou-se fogo a bor do" dos 20 OOO sacos 1.000 foram consumidos
pelo fogo" pov 3.cto deliberativo da tripulação
relles Coelho.
houve perda total dos 1.000 sacos, ex-vi do ci tado art.® 781., . A segurada é obrigada a pagar ao segu
Segurados'^ F. F. ^ Cia- X.
Vice-presidente — Antonlo César de Mei-
Na séde do Centro Industrial do Brasil, a
avenida Rio Branco, gentilmente cedida, reali
versario da sua fundação. •
minha.
Presente grande numero de associados con
vocados em assembléa geral foi indicado e acei
2.® thesoureiro — Joaquim Ferreira Primo.
to entre applausos geraes o sr. Ascendino Caeta
Usou então da palavra o novo presidente, sr. Souza Dantas Filho, que agradecendo a dis-
uma
no Martins para presidir os trabalhos, o qual
companhia realiza um seguro "a perda total e
convidou para secretários os srs. Adriano Octavio
tlncçâo de que tinha sido alvo prometteu tudO
avaria grossa sómente", é na presumpção de
Zander e H. A. Lowndes.
fazer pela prosperidade da novel instituição que
que qualquer prejuízo que affecte parte do car
Lida e approvada a acta da sessão anterior, 0 sr. Ascendino Martins pronunciou um breve
lhe estava confiada.
Outros, porém, opinam que quando
regamento seja computado como — "avaria par ticular" — não dando logar portanto a iiidemuização.
discurso em que enalteceu os esforços da dire ctoria, cujo mandato findára, fazendo votos pa-
extinguíu-se o incêndio e em virtude dessa pro
Ainda sobre a interpretação do art.® 781 do
Ta-que a nova direcção, onde permanecem alguns
videncia foram totalmente molbados e inutili
Cod- Commercial sobre perda total, o dr. Numa
1 excellentes elementos da passada, continue a
zados pela agua 10.000 sacos. Caso, portanto, typico da avaria grossa.
do Valle no seu livro" "Avarias Marítimas'', a
, fazer prosperar a utll instituição.
paginas 37, 38 e 40 faz diversos conrmentarios_
Encarece então a necessidade em que se
® repartição do pro
aos arts. 753, n.® III, 759, 777 e 781 e da sua
encontram os empregados em seguros no Bra
cesso da avaria grossa, os 1.000 sacos consumi
leitura não se chega a uma conclusão, pelo me nos eu, se para ser considerada perda total é ne
Para a
dos pelo fogo são considerados — avaria parti cular, porque foi nm damno occasionado por fortuna de mar, antes da deliberação; mas o Jacto é que para o effeito do contrato de se guro (perda total, e avaria grossa) houve per da total dos 1-000 sacos (art-° 781 combinado còm o n." III do art.o 753 do Cod.® Commercial); logo a seguradora é obrigada a pagar ao segu
zer da Associação uma força viva, capaz de rea
mente sentida e que a totalidade dos empregados em seguros não se encontrasse presente á s.olemnidade.
Bem sabe que vários e difflcies de conse
guir são os fins a que se propõe a Associação. Por isso mesmo é que conta com a cooperação
lizar todos os altos, inilludlveis e inadiáveis fins
de todos os seus collegas e espera.encontrar em
na sua totalidade (no caso em apreço 20.000
■a que se propõe.
todos a mesma excellente disposição em que se encontra de tudo fazer pelo brilho e progresso
sacos) ou se parcialmente com relação ao todo, porém
total quanto a volume ou volumes.
.
Depois de salientar a necessidade da união
<3ô todos os seus collegas, necessidade infeliz
Para evitar questões, eu de ha multo faço'
mente ainda não bem appreendida, o sr. Ascen-
os meus seguros com a condição: "Perda total
<lino Caetano Martins declara que vae dar.pos
do carregamento ou perda total por submersâo"
se aos novos directores.
rado os 1.000 sacos devorados pelo fogo, porque
e ainda lia tempos de carneiros vivos no convez
— "a perda total do carregamento por afunda mento do vapor conductor'", porque se um car
Durante a viagem o navio fez agiia, e esta
sil de congregarem os maiores esforços para fa
Secundando o que havia, dito ò sr. A. Mar tins, lastimou também que a necessidade duma associação de classe não estivesse ainda plena
cessário que a carga segurada esteja perdida
foi uma perda total. 2." CASO
Annibal C. Silva.
1® thesoureiro — Nelson de Moura Ca
neiro se lembrasse de pular para dentro dagua
Entre
geraes
da Associação dos Empregados em Seguros no Brasil. ^ : Encerrados então os trabalhos
da assem
bléa passou-se a ura outra sala onde foi servida
applausos
foi
empossada
a
Mova directoria, que está assim constituida: Presidente — Francisco de Souza Dantas ! Filho.
uma lauta mesa de doces, mantendo-se os prç-
sentès efn cordial palestra, gentilmente obséquiados pelos membros da directoria, prodlgos
em innumeras attenções.
os outros todos seguiam-lhe o exemplo."
TELEPHONE
I Capital subscripto;
Capital realizado
$ 3.000:000.00 c II
$ 900:000.00 c/i.
Autorizada a funccíonar pelo Decreto n- 14.9^5 delSijg Agcetode 19' Séde: BUEMOS AIreS
DEPARTAMENTO Qq bRASIL
^legr. umui
2196
deJaneírolÊ^. c/aj^ mm
Ressgoros ds fijgo, marítimos e ferro viários 0 ca o Ga Capital realizado no Brasil R?. 830:000$00D
It. da múm D! i sala dos RJO fondosOE — TelepliQite liorte im — -JANeipjQ
NORTE
ostaDEfOGQlHARITlHO AHODlCAUWaS
(
LiOUlD&COeSIHHEi)l&T&SAO)NHeiRO m DE5COIIIO eapital realizado — Rs. 1.200í000$000
:'l . .
êde paniGuiar
ligando depeodenclas)
10
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
O incêndio do Quarteirão da Doca, em
11
"Formulários Jacintho"
Porto Alegre Dos PROTESTOS JUDICIAES KM GERAL E DAS iNTERPELLAçÕES, pelo (U'. Joõo Gonçalfos
I^i-ejiiizos pagos 3.989:742S880
ão Couto — Jacmtho Ribeiro dos Santos, Organisado pelo Comitê Mixto Rio Grandense, da Associação de Companhias de Se
w
guros, e enviado pelo nosso amigo e assignante
Grande ê o numero de obras que grangearam
sr. Paulo Sivonino, recebemos as seguintes in
ao dr. João Gonçalves do Conto o justo renome de
formações sobre o formidável incêndio occori-
abalisado jurlsconsulto.
do em Porto Alegre, no bairro cpmmercial co
Elias estão, em grande parte, enriquecendo
nhecido por Quarteirão da Doca, em 23 de
esse .magnífico manancial de promptuarios com
maio findo.
que o incansável editor Jaeintho Ribeiro cios San
Os estabelecimentos e prédios sacrificados
reito brasileiro: — os Formulários Jocfn/7i.o.
ponsabilidade, pertenciam
Não ha, no fôro, qnem desconheça Das Appelloções, Vista, Cobrança e Restauração ãe Autos,
aos srs. Frederico
Arnaldo Smith & C., Somando & Brandão, En-
Capital
1.000:000$000
Reaíisado 500:000$000 Deposito no Thesouro —Rs. 200:000$000
graclo J. Silva, Adolfo Dôrken, Dias & Valente,
hitação, Processo Executivo Fisçal, Das Habilita-
rique Marquardt, Brandão & Irmãos,, Carlos
ções e muitos outros que de mais seria citar.
Grahl, Bertholdo & Kern, Luiz Strugel & C., Alberto Raabe, Seceo & C., Companhia AllianÇa do Sul, Hanpt & C., A. M. Laporta, Edm.
Ureher & C., H. Theo Mijller e D. A. Watarlich, ao todo 23 segurados, com 84 Indemnisações na
Succursal: RUA BUENOS AIRES, 41 — 1.® andar — Tolcphonc Norto 8
RIO de: janeiro Directores:
Oscar RUDGE Xicónxdas GARCIA OonselHo F^iscal:
Dr. Raul dos Guimarães Bonjean Octavio Corrêa Dias
Euclydes do Nascimento Rocha Agentes em todos os Estados e príncipaes cidades
/Jtrtsdo, Denuircação e Tapumes, Letras ãe Camhio c Fofas Promissórias, Do Vsofructo, uso e ha-
Gil & Irmão, Waldemar de Oliveira Reis, Hen
H- Theo Mõller e Viuva Germano "Wahrlich,
Séde: Rua Silva Jardim, 16
tos tanto tem concorrido para popularizar o di
e em que as companhias de seguros tinham res
Mentz & C., Anna Ávila Moreira de Oliveira,
Companhia dê Seguros Marítimos e Terrestres
editor ~ 1023.
Importância de 3.989:74aí880.
assuinptos.
Da facilidade e interesse com que se os leem
ê prova a grande procura e im edições jíl esgo tadas de ínuumeros volumes da extensa série.
As companhia attingldas pelo sinistro foram as seguintes, devoiido notar-se que foram
também sacrificados valores avultadqs que es
tavam sem seguro:
Dos profcstos judiciocs cm geral c das intcr-
pellações, ê, pois, um livro que dispensaria maiores elogios.
Aos competentes ou' estudiosos do assuinpto,
Albingia
160:209$580
Alliança da Bahia
389:700$000
Alllance Anglo Sul Americana Brasileira Çommercial Union
307:000$000 75:750?000 ? 250:000$000
Cõmmercial do Pará Guardian Home Indemnisadora Interesse Publico
$ 432:413$300 190:000$000 46:375$000 85:000$000
Internacional
140:000$000
Italo-Braslleira
O que ha de interessante no conjunto desses
formulários 6 a linguagem clara, simples e com ci.<a em que a arida scieucia do direito é posta ao alcance de todos,, leigos ou refractarios a esses
?
Lloyd Industrial Lloyd Sul Americano
55:000?000 100:000$000
London Assurance Mannhein
50;000f000 50:000$000
porque o nome de seu autor ê por demais conhe
cido, sendo ainda a sua inclusão na série dos
Formulários Jaeintho mais uma garantia do seu valor.
Aos curiosos, aos consultantes ãviijsos, elle sé impõe pela proficiência com que estfi exposta a matéria, facilitando sobremodo as consultas e mais
pela clareza e concisão da linguagem copi que todos os themas são ti-atados.
E', pois, um livro util a todos pebrs lthpimeras
qualidades com que foi confeccionado, e teiü que se extremaram o autor e o editor.
SSgSSS8gSSSSgSSg8SSSSS8!SS8gSSSS£SSS8SSS2SgSgSSgSSSSSS8S2SSáí2S2SS?t Prussiana 7Q:000?000 Rio Grandense Royal Exchange
100:000$000 265:620$000
95:000$000 24:850$000
Minerva
10:000$000
Sagres Sul Brasil
Motor Union Phenix
150:000$000 86:880$000
Uaiâo Urania
Phenix Pernambucana Porto Alegrense
40:000$000 29:820$000
Varegistas
Portugal e Ultramar
1O0:OOO$OOO
662:125?000 %
*
Tot&l
125:000|000. •
3.989:742$880
1 13
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
12
■; í
O Supremo Tribunal Federal decide uma antiga questão de seguro
f
I "UMA
[
C03IPANHIA
O Corpo de Bombeiros forneceu-nos a se
guinte discriminaçãç dos soccorros que pres
tou, durante o mez findo, nesta capital. Incêndios pequenos
3
"
Insignificantes
"
em automóveis
SEGUROS
•
3
1
I
Locaes eòi..^que foram prestados: Estabelecimentos commerciaes ...
CAPITAL iSQ Fnndo de reserva e lucros sit.s-
vs
500:0009000 ^ 200:0009000
Opera em Seguros Terrestres em prédios, ¥
fez
inserir
em
vários
í
Tribunal l^ederal, numa acção de seguros, mo panhia "Alliança da Bahia". E' prematuro o contentamento dessa gente.
¥ restres. Em Seguros Marítimos sobre vapores, na
Tendo a companhia vencido em 1" instância
vios á vela e outras embarcações, mercado rias embarcadas, etc.
e tendo os autos vindo de lá arrazoados, natu
transito
e
outros
riscos
p
de qualquer natureza, recebimentos de alu
I I
prescripta.
missão,
$
EDIFÍCIO PROPRIO
¥
TELEPHONE NORTE, 1922
2
Curto-circuito
3
Ignorados
10
Directores
$
Scbastl:lo José de Oliveira.
João Jorge Gaio Júnior,
Manoel Joaquim CêrtIueIra.
$
U V ¥ «js
¥
I¥
20
147 declara que as acções de seguro marítimo prescrevem no
éo
DE RISCOS OEIHGEHOIO
5^
i iu lonetiiai oos vir Oorrtpsrtlnia ds Seguros
fim
de
um
anuo
e
no
art.
45 3
FUIVDADA EM 1887
distribuído por entre as companhias de seguros,
nití de Janeiro —BRASIL
Cupítnf realizado
1.000jOOO?000
Fundo de Reaerrn, Lracroa suspenaos e Reservn de lei....
1.410:4079203 SS
Ueitoslto no Theaoiiro Federal.
200:0009000 §•
Slni.slros pag:os desde a suo
So
fundação Ujvidendns distribuidor aos ac-
9.504:0829990 §S
cloBlstas desde
ss o*
Opera em SEGUROS TERRESTRES de riscos terrestres.
®
embarcaBõea e
embarcadas, fretes
Aceita procufkçao para administrar bens
de qualquer natur.vza, inclusive cobranças de
juros de apol ces c outros títulos de íenda mediante módica cotnmissào.
«"ua,
, Endereço '^legrapbico: "VAREGIgTAS" — Caixa,do Curreio n
1 039
.Vorle 8G2 — Codigo "Ribeiro".
li li 13
Tpíp^iT^.
Pl^one-
Dlrectoria: J. L. Gomes B. Assumiu-ao —
Nov^nee
direito — é sempre nova — e pôde ser allegada em todas, as phases do pleito. A decisão, que tanto exalta o notável cau
bargos.
B' prudente esperar o julgamento dos em
Ora, esta acção esteve parada de Julho de
Não attrlbui aos advogados citados no seu artigo, nenhum descuido na defesa da sua con
stituinte;
apenas disse que por terem vencido
np mérito da causa, naturalmente por isso, não
discutida perpetuação das acções eiveis, ante
allegaram a prescripçâo, "na segunda instân cia", e tanto quanto a memória me pôde ser fiel
riores ao Cod. Civ.
o affirmo.
remos dizer sobre o mérito da causa.
A victoria de José Chamié pôde não valer
A' seguradora, que teve motivos para re cusar a indemnizaçào, não se pôde censurar por invocar uma disposição expressa de lei em de fesa de seu patrimônio.
afinal um vintém furado.
O mais são palavras.
para seguros contra incêndio, — de autoria dos
Advogado.
Agora, só nos autos..
srs. Humberto Taborda, Carlos Metz e Octavío
Rio de Janeiro, 5 de Julho de 1923".
Abelio de
Cabvaltio.
Advogado.
Ainda sobre esta questão publicou o dr. Abí
Rio de Janeiro. 7 de Junho de 1923."
lio de Carvalho o seguinte:
commercio de seguros.
Quando
tal
escrevemos
ignorávamos
que
dentro da Associação de Companhias de Segu ros
nma commlssão existia onde se elaborava
uma tabella para esses prêmios, composta dos srs. dr. João Pereira do Couto Ferraz Júnior, Carí Metz, Gastão da Cruz Ferreira e Hum
res^^navlos^?"^?® MARÍTIMOS èobre vapo-
11% asX m
julgados,
mais de um anno.
— Disposições sobre riscos e tabella de prêmios
Ferreira Noval, — sobre esse trabalho dando a nossa opinião e achando-o capaz de satisfazer p
alguns
gidas pelo Cod. Comm.
Abílio de Carvalho.
1.075:0008000 õS
jireaioa. estabelecimentos. Cabricas, officinas, S* moveis de residência particular, mercadorias em transito pelas estradas de f^ro e outros
S^navlo! etc
segundo
•o
n sua fun>
daçao
dava,
Ultimo termo que se praticar no feito.
Não tendo presentes os autos, nada pode
casiâo de referir-nos a um trabalho que existe
Séde; RDA PRIMEIRO DE MARÇO N. 37
se
sídico, não é definitiva.
quanto 88 trata de uma acção commercial, para u qual ha lei expressa, não'cabendo no caso a
Em nosso jornal de Maio findo tivemos oc-
só
nas acções eiveis — nunca nas commerciaes, re
^Iz que a prescripçâo interrompida pela citação judicial principia a correr de novo da data do
A prescripçâo é um facto inilludivel, por
tf^:!2!'^*0*'2*<3SO»3»0«0«0«0«0«0«i:<»0»0»0«0»0»0»3»0»0»0«0»0»C»0»S»0«0»:»4 gá>0*0>0«0*0t0»0*0»0»0»0*0«0*0«0«0»0«3*0»a»0i0*0»0*0*0«0«0«0«0«0»cr9*
A perpetuação da acção pela "lits contes tação"
A prescripçâo — como toda a matéria de
1911 a Janeiro de 1918.
Somma
Comm., art. ,453!)
gundo julgamento, terá de decidir. O caso é regido pelo Cod. Com. que no art.
20
2 3
■á
A prescripçâo resulta da inacção da parte. Assim, a acção de seguro "parada em car
A acção de que se trata esteve parada por
E' esta a preliminar que o Tribunal, em se
87, Rua da Quitanda, 87
ção extraordinária das acções conclusas ou á espera de julgamento — não prescreverem.
tório" por mais de um anno prescreve. (Codigò
ter
em
do contrario não viria com aquella argumenta
vida por José Chamié, do Pará, contra a com
gueis de prédios, juros de apólices e outros titules de renda, mediante módica com-
Causas dos sinistros:
'.
interessado
jornaes noticias publicadas no domingo sobre o julgamento da vespera, proferido pelo Supremo
2 3 1
Explosões Fuligem em chaminés
O illustre dr. Ananias Serpa não leu com
ralmente por isto, o advogado delia não alleeou a prGseripção da acção que está de facto
Em automóveis Diversos
•
"Alliança da Babia^'
Aceita procuração para administrar bens
7
Imprudência ou descuido
Chainié
Algum
É
¥ estabelecimentos commerciaes, moveis, mer cadorias
"ABELHA QUESTÃO DECIDIDA PELO SUPRE-
MO TRIBUNAL FÍEDERAL
7
Residências particulares
Somma
DECIDIDA PELO
attenção o que escrevi no "Jornal" de 6, pois
843:0009000 M
pcnsos
Prédios occupados pelo governo, sociedaaes,
etc
José
MARÍTIMOS
FUNDADA EM 1894
n íS».
*
'
DEMANDA
E TERRESTRES
$ Deposito no Tliesouro Federal.
Desabamentos . Somma
DE
VELH.A
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
¥
$
— Asostlnho Teixeira
SgSKg8SSSSÍga2KS!SS!2SL'S!2Km8SSSaS8.^gS2gíS°^SS£S8SsI
berto Taborda, informando-se-nos que os traba
Receita em 1922
lhos desta commlssão estão mi^ito adiantados,
Sinistros pagos em 1922, menos reseguros
550;289$816
Activo, total do balanço 1922
98l:988$208
estando para breve a apparição dessa Tabella, que se destina á approvação e adoptação por todas as companhias societárias. Em boa hora venha a tabella que nos guie a todos neste "mare-magnum" que é p npssp mercado para prêmios de seguros.
1-507:836$ 180 I Alberto Sestiní
DireCÇãO - Ernesto Ferreira
i Seraphim Fernandes Clare Júnior
TEL. N0RTE 2589
Endereço Telegr. "iNOEMNISHOORa"
Ru3 cl3 Quit3ncÍ3, IS6
—
Rio de -Jsneiro
Agencia 5. Paulo, — Joaquim C. Azevedo, — 15 de Novembro. 4]
JORNAL DE SEGUROS 15
JORNAL DE SEGUROS
INSPECTORIA DE SEGUROS
Companhia Alliança da Bahia, DE SEGUROS MARÍTIMOS, TERRESTRES E ELUVIAES
G.s iioriiK p/(Zíio.s (• fiihcllas de sdiuros d» "Vera
SEDE Níl BAHm
DIRECTORES (- Souza Tei?(eira José "Rodrigues Pedreira, José Maria e Bernardino Vicente d'Araujo 6om ÍS16 agencias e sub«-agencias em todos os Estados do Brasil e em Montevidéo, e 23 reguladores de avarias no Brasil, noè Es^
tados Unidos e na Europa Capital realizado e reservas
16.161:767$611
200:000$000
Deposito no Thesouro Federal
Deposito no "Banco da Republica Oriental do Uruçuay", em Montevidéo
70:124$000
instruir as companhias quanto ãs formalidades concernentes ao registro, tendo a Secção Adminis
Cni.:"
trativa se manifestado no sentido de que tties for-
Aos srs. clirectores da companhia de se guros "Vera Cruz" o sr, inspector geral de se guros, interino, enviou o seguinte officio: "Communico-vos que o exmo. sr. ministro
da Fazenda, por despacho de 21 de março ul timo, resolveu approvar os planos e tabellas de seguros de vida que acompanharam vosso re querimento de 20 de fevereiro do corrente anno
com as seguintes alterações:
nialidades deviam consistir em ser os livros eh-
c.ailernadüs, nmnei*ados seUados, e rubricados èm todas as suas folhas.
Quando pulilicado no Diário Offic-ial de 4 de n()veml)ro de 1920 o projecto do Regulamento
das Companhias de Seguros, pelo art. 10, n. 6, estava prescripto que tacs livros de registro de viam ser sellados e rubricados nos termos do Co-
digo Commercial; o decreto n. 14.593, citado, pas
1.", p plano ou risco máximo não po derá exceder a 10 % das reservas, pendendo,
formalidades
sou a exigii- que o.s livros sejam revestidos das intrínsecas
e
extriusecas, porém
Receita em 1922
10.293:7511598
porém, com a evolução das mesmas ser alterada
sem se referir ao Codigo C'ouimerciai (art. 13),
Sinistros pagos em 1922
5.578:4371075 2.360:0991156
a percentagem; 2.", os valores das garantias devem ser remettidos a esta inspectoria dentro de seis mezes.
ciimo entretanto, constava da publicação allndida
Lucro liquido em 1922 Somma dos valores dos seguros effectuados em 1922.
1.718.121:518$248
Esta companhia, em caso de rscoostrncção on concertos por sna conta, de prédio sinistrado, se obriga á indemnisagão do res pectivo alaguei integral pelo tempo empregado nas obras
3- — De 6 em 6 annos, é gratuito o anno seguinte (7° anno) dos segufos-terrestres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem interrup ção ou prejuízo.
Prêmios dispensados em 1922 (7.° anno gratuito): 242:363S380
a contar da data da approvação destes planos, ficando a companhia desde já obrigada a não emittir uma só apólice sem contar os valores das referidas garantias para um período mínimo
de vinte annos; 3.", as condições geraes do seguro a que se
do projecto.
Parece assim, por se tratar de livros que só interes.sem
á fiscalização de seguros, que, além
dos termos de abertura e de encerramento, da nu
meração das folhas e do sello, devem ser rubri cadas todas as suas folhas pelos funccionarios
encarregados de
examinar' e de
authentical-os
refere o art. 56 do regulamento que baixou
como lhes incumbiu o ii. 4, do art. 80, do de creto de 1920, citado, e a exemplo do que é pra
com o decreto n. 14.593, de 31 de dezembro de 1920, elevem ser impressas no verso da pro
ticado com relação a outros livros especiaes que os estabelecimentos commerciaes ou industriaes
posta ou em papel separado aunexo á mesma,
A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de seguros
sãu otirigados a ter por força dos respectivos re
devendo, neste caso, a proposta conter a de
gulamentos.
maritimòs e terrestres, em capital e reservas, e receita. E' a companhia de seguros marítimos,
claração, por parte do segurado, do recebimento
Não julgando que o simples "Visto", na ul
terrestres e fluviaes que, no Brasil, em 1922, teve a maior receita, dentre todas as companhias congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.
da,s ooiuliçõe.s gerae-s impressas em separado e de
tima folha seja sufficleiite para revestir todas as
que as mesmas ficam em seu poder."
demais folhas de cada livro da conveniente au
thenticidade venho, de aceórdo com o u. 6, do
Movinieiito total da [ompaolila "lllllaota da Sadia" desde 1870 até 3t de Dezeieiiro de 1922
O rcí/intro (lerol das apólices ãc sepitros
art. 77. solicitar de v. ex. qiíe séja resolvido se
deve ser considerado como sati.sfatorio o "Visto" .sómente na ultima follm, colno tem sido ohser-
Prêmios terrestres
34.122:000?000
Prêmios marítimos
41.511:000$000
foi dirigido o seguinte officio pelo sr. inspector
vadO'até' agora, ou se deveui ser todas rubrica
Salvados
6.750:500$000
geral de seguros, interino:
das por fisoaes ou .se por outros--funeciunarlos
Receita bruta
91.470:750?000
Sinistros terrestres
20.972:500?000
Sinistros marítimos
33.939:000$000 6.860:000?000
Dividendos
Ao sr. ministro da Fazenda, dr. Sampaio Vidnl,
"Dispondo o art. 11 do decreto n. 14.003, de
Junto os referidos processos ns. 21 U e 10 B,
apólices lie seguros, em vigor, que "deverão man
iiOH quaos se oncontriiin «is iwrecevGS o despachos
ter ns couipaiitila.s imcioiaies e esl rnngeiriis, con
aUudidos, para melhores esclarecimentos do ns-
ter.!. em um ou mais Urros rercstidos das forpia-
snmptü. rogando sua devolução opportuiiameutGi
Bônus aos accionistas
1.400:0001000
lldadcs lepacs intrínsecas e cMrinsecas", o.s dados
7.» anno gratuito aos segurados
1.953:400?000
determinados pelos nrts. 11 e 12 e como algumas
Responsabilidades assumidas: Rs. 14:844.524:299$000 Agencia Geral no Rio de Janeiro : flUEHIDfl RIO BRAHCO, 11? I
Andar,-- salas Qa 12-do edifício do «Jornal do Commercio>
TELEPHONE NORTd
3883
TELEPHONE DO GERENTE N. 4032
Esta agencia aceita seguros marítimos e terrestres em condições vantajosas para os segurados nesta Cai>ital e em todos os Estados do Brasil.
Os sinistros são pagos nas agencias em gue os seguros tiverem sido effectuados
conipauliias, pouco depois de expedido o referido deeretü con.sultassein esta inspectoria sobre a jiuthenticidiule dos livros resolveu o sr. inspector
nieiite.
Prevaleço-me
effectlvo que para tal authenticidade se verifi
-4- "Anijlo defender
com a data, o numero de folhas e o nome do fiscal.
Entre as consultas feitas se encontram as de
22 8 2õ
de fevereiro
de 1021
das companhias
do ensejo para
apresentar a
V. ex. minhas re.speilosiis e cordiaes saudações".
car bastava na ultima folha um simples "Visto"
t^iil
Americana"
convidada
a
se
Aos srs. directores cia companhia de seguros "Anglo ,Sul-Americanu" o sr. Inspector geral de seguros, interino, enviou o seguinte officio:
"União Commerclal dos Varegistas e "Bn>sil",
"Notifico-vos a no prazo de quinze dias, con
protocollados sob ns. 21 U e 10 B, respectiva
tados de.sta data, apresentar vossa defesa solu*e
mente.
"a denuncia relativa a Infracção por eSsa com^-
Ouvido um dos ftsoaes de seguros a respeito
Gerente: ALEXANDRE GROSS
desta inspectoria, além do sello do livro.
31 de dezemliro do 1020, que o registfo gerai das
dessas consultas, O])inou que, na fónna do art. 77, do decreto citado, competia ao sr. inspector
hhia dos afts. 14 e 17, iio regulamento u. 14. Do referido processo vos será çlada vista neSta inspectoria".
16
JORNAL DE SEGUROS JORNAU DE SEGUROS
17
REGULAMENTO
S8
COFRES BERTA
PARA.
exploração e fiscalização da industria de seguros no Brasil $88 (o# )*o
Não é simples reclame — é facto provado quando
decreto N. 14593 — DE 31 DE DEZEMBRO
fom
88
DE 1920
)*0 (o« /•o
85
fabricaníe
Appi-ova o novo regulamento para o serviço de liscaJização das companhias de segiu-os nacionaes e estrangeiras
Alberto Bins
O
declara,
mesmo garante, que são os melhores
Estados
com outras autorizadas ou não a funccionar na
Unidos do Brasil, usando da autorização contida
88
no n. IV, do art. 68, da lei n. 3.991, de 5 de ja
Republica, reduzir ou augmentar o capital so cial, mudar a sua forma organica, nem alterar
Porto
Resolve approvar o novo regulamento para Q serviço de fiscalização das companhias de se guros nacionaes e estrangeiras, que a este acom
88 88 88
panha e vae assignado pelo ministro de Estado
85
Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1920,
Epitacio Pessoa.
S8
generes.
de seguros no Brasil
Ficam igualmente dependentes de
unir 8 capitalizar em commum as economias de
seus associados ou adherentes, embora sem to mar para com os mesmos obrigações determi nadas' e positivas.
Dlspnslções coniniunK
cofres construídos no Norte do Paiz falharam — o seu conteúdo foi encontrado totalmente queimado, reduzido a cinzas — como podem attestar as autoridades policiaes,
Art. 1.°
As sociedades, ou companhias de
seguros, que tenham de funcciouar no Districto Federal, ou em mais de um Estado, ou em ter ritórios não constituídos em Estados, não se po derão formar na Republica sem prévia autori
zação do Governo Federal. (Codigo Civil, art.
r
i? »
Art. 5.°
autorização, e sujeitas ao presente regulamento, as sociedades nacionaes ou estrangeiras que, sob
qualquer denominação, tenham por objecto re CAPITULO I
que procederam á abertura de todos os cofres que se §3
geiras, que, sob qualquer fôrma ou denomina
directa ou indirectamente causados a cousas ou
TITULO I
resistiram ao pavoroso incêndio, salvando a seus pro prietários livros, documentos e dinheiro — porquanto dois 8S
e ficam sujeitas á fiscalização, na forma- pre-
animaes, quer se trate de seguros sobre a vida humana, de accidentes ás pessoas, e suas coii-
§§
Das condições de funcclonamento das conipanliias
á
ou para uella terem agentes e representantes,
ção, se consagrem a qualquer especie ou ramo de seguros, quer se trate de seguros terrestres, marítimos, agrícolas, industriaes e outros que tenham por fim indemnizar perdas ou damnos,
Homero Baptista.
^88
Art. 4.° Dependem de autorização do Go verno Federal para funccionarem na Republica,
sociedades ou agremiações, nacionaes ou estran
P9° da Independência e 32° da Republica.
>88
respectivas admnistrações.
scripta por este regulamento, todas e quaesquer
dos Negocies da Fazenda.
Alegre
797 NOVE BERTÁST9T
o numero, modo de constituição e estipendio das
85
>o«
58
NOVA PROVA, o Incêndio da Doca, em_\
dos
neiro do corrente anno;
88
II struidos no Brasil.
Republica
88
)o» V*o
con-
da
Os estatutos e actas de installa-
^8 /•O
presidente
Art. 3.°
ção das companhias deverão sempre especificar os ramos de seguros qxie ellas se proponham ex plorar 6 bem assim se tomarão reseguros, não sendo permittido a nenhuma companhia, sem a competente autorização do governo, encetar a exploração de qualquer dos ramos de seguros, abandonar os que hotiver adoptado, emcarapar operações de outras companhias, nem fundir-se
achavam no incêndio.
ss
sS
catos e cooperativas profissionaes, ou quaesquer outras associações particulares sujeitas a legis lação especial, e em que os benefícios e vanta
E' licito á sociedade ou compa
gens dos associados não dependam de sorteio ou de mortalidade, taes sociedades, de confor midade com a resalva do art. 30 do decreto
nhia operar cumulativamente em seguros sobre a vida humana e de outra qualquer especie,
no regimen da^ autorização prévia e da fiscali
comtanto
zação estabelecida neste regulamento. Art. 7.° As companhias nacionaes ou es
20, § 1.°). A forma das sociedades poderá ser anonyma, mutua ou cooperativa. Art. 2.°
xl
Art. 6.° Ficam excluídos do^ regimen do presente decreto os montepios e as sociedades de beneflcenclas e soccorros mutuos, os syndi-
que
nas
sociedades
anonymas
ou
cooperativas se determine a parte do capital
n. 2.711, de 19 de dezembro de 1860, incidirão
trangeiras, preexistentes ao decreto n. 5.072,
Cuidado! Não são cofres á prova de fogo, e menos, s§ ainda, á do arrombamento: são simples caixas de folha,
destinada a cada um desses ramos, e que em todas se estabeleçam fundos distinctos e reser
aliás bem pintadas, e vendidas como cofres de segurança!!!
rem no fim do anno economico os balanços e
de dezembro de 1901, ficarão subordinadas ao regimen do presente regulamento, de conformi dade com as restrieçòes do art. 110 do titulo IIÍ.
contas de lucros e perdas correspondentes a cada um delles. Uma garantia inicial deve ser
Art. 8.° As companhias comprehendidáâ Bo art. 7.^ que desejarem operar novos segu
sÍ!5S5S5í58SSSg!S5SSÍS8S858S£S88í^8!S8SSS'£SSSS8SSS8SSsSÍS^^S8;'SS8S8SSS8^£^88^8SSSggg!^SSSSS^8S8S^^gS^^ií88g8i^88888ÍÍ
prestada para cada ramo de seguro, conforme
ros, reabrir agencias já autorizadas ou estabe lecer novas áó o poderão fazer sújeitaudo-se
vas independentes, e se faça a escripta social de forma que haja inteira separação entre as receitas e despesas de cada ramo, para se faze
as disposições legaes em vigor.
de 12 de dezembro de 1903, e que não se ha viam conformado com o decreto n. 4.270, de 10
18
préviamente á integralizaçãto do deposito de 200:000$ em dinheiro ou apólices, e a quaesquer
outras clausulas
que
o Governo
entenda
consignar no decreto de autorização. Art. 9.'* As sociedades ou companhias de seguros para que possam obter autorização de verão constituir-se, si forem anonymas, com um
capital de responsabilidade de 500:000$, pelo menos, e si forem mutuas, com um numero de
socios nunca inferior a 200, que se obriguem a realizar no acto da constituição da sociedade uma somma de 200:000$ no minimo. Art. 10. As companhias ou sociedades de seguros em geral são obrigadas: 1-".
a prestar, dentro
de 60 dias da auto
rização, sob pena de ser considerada a mesma sem effeito. uma garantia inicial de 200:000$ em dinheiro ou em apólices federaes da divida
Art.
as
extrinsecas, ou em archivo apropriado, indicações
re.
tente e encetar operações; 2.^ a fornecer á Inspectoria de Seguros, dentro dos primeiros 90 dias de cada semestre
do anno civil, um mappa estatístico dos segu ros effectuados no semestre anterior, de con formidade com o modelo annexo. e um balanbete da sua situação financeira; e no fim de
cada anno, até ao dia 30 de abril seguinte, um relaíorío circumstanciado de todas as suas ope rações, do qual constem a situação e o emprego do capital social e das reservas, inventario do activo e passivo e demonstração geral da receita e despeza, de accôrdo com os modelos também annexos. e outros que a In.sijectoria lhes enviar;
e bem assim uma cópia do parecer do respectivo conselho fiscal; a publicar O*
annualmente,
no
“Diário
Officiar’, quando tieverem a séde na Capital Fe deral, e nas folhas de maior circulação das ca pitães dos respectivos Estados, as que tiverem a séde nos Estados, até a vespera da assembléa geral ordinaria, 0 relatorio de qiie trata 0 n. 2 e a fornecer aos segurados que o solicitarem um
e.xemplar do balanço. A acta da assembléa geral ordinaria deverá ser publicada, até 30 dias após reunião
na mesma folha em que tiver sido
publicado 0 relatorio. As companhias estrangei ras publicarão no “Diário OfficiaP’ 0 balanço de suas operaçães no Brasil e a respectiva de monstração da receita e despesa; 4.”,
a conimunicar á Inspectoria de Segu
ros, dentro dos 10 dias seguintes á nomeação, os nomes dos seus directores, membros do coii. selho fiscal e agentes autorizados a celebrar
contratos; outrosim deverão communicar qual quer alteração que occorra ueese pessoal; õ.^ a enviar á Inspectoria de Seguros, com a possível antecedencia, um exemplar do
edital da convocação da assembléa geral, acomjianhado do relatorio, balanço, projecto de reforma dos estatutos, quando de tal se tratar, e de todos os documentos publicados sobre O as-
sumpto a tratar-se, e bem assim cópias das actas das assembléas geraes ordinárias e extraordiná
rias, dentro dos 10 dias seguintes áquelle em
nas
melhores
condições
possíveis
do numero e da data da apólice; do nome, firma ou denominação, e re sidência, domicilio ou séde da pessoas ou enti
especial, com
Não poderão
ser
destinados
brir deficiências de outro
Art.
16.
Serão
ao
exame
e
documentos relativos
que se
á
fusão
contrato
que
ou
encampaçao,
do
a
legalizou,
nas de fazenda, a
tornar effectiva a garantia inicial de que trata 0 art. 10, 11. 1^2.® As velaçães dos socios responsáveis pelo capital social si a sociedade fôr aiionyma. _
Sendo a transacção e£-
As companhias nacionaes ou es-
6.", a manter em dia, de modo a ser fa cultado 0 seu exame á Inspectoria de Seguros, sempre que 0 exigir, um registro geral, de ac côrdo com os arts. li e 12, das apólices em
seja causado por factos imprevisíveis, obrigará a companhia seguradora a fazer uma reducçâo
§ 2.«
nas despesas, realizar mais capital, augmentar o existente, ou suspender a emissão de novas
ou pelo fundo inicial, si fôr mutua, deverão ser
do proprio punho dos subscriptores ou de repre sentantes devidamente habilitados, e conter, além dos nomes, os domicílios,
profissões, quotas do capital ou do fundo que subscrevem e as firmas reconhecidas. As assignaturas dos impetrantes deSfyi O
vem ser reconhecidas, mencionando-se a
resi-
dencia de cada um delles.
Art
O requerimento será, depois de
inscripto sob numero de entrada no protocoUo, insciípco Inspectoria de Seguros, que sujeto ao exame verificará: 1.”.
si a companhia se acha legalniente
coiistitiP 2.
^ opportuna e conveniente a crea-
30
si 0 capital ou o fundo inicial marca
cão da sociedade e de exito provável;
do nos'estatutos é bastante para o objecto da
«snoiedade; si está convenientmente garantida sua
realização e si as épocas estabelecidas para as
entradas estão combinadas de maneira que
da Fazenda determinará 0 levantament garantia, si não julgar conveniente qiialquei
niente é proporciona as garantias indispensáveis
<
providencia de ordem administrativa.
m/a acudir ás suas obrigações; ^ 40 si 0 regimen administrativo é conve¬ ao
credito da sociedade e á regularidade dos se-
guros1 e os
CAPITUI..0 II
Di«I»o.siyões relativa.s As comi»anliIus Art. 21.
,iHCÍon»««
que As companhias 011 sociedades ● sobre se-
Ihnccionar,, requerer ao ministro da
Riterinedio da Inspectoria de Seguros,
expeça decreto de autorizaçao Cão dos respectivos estatutos.
de modo a não periclitarem os interesses direitos dos segurados;
5.°
constituirem com 0 fim de operar antes de Shros de qualquer especie deverão Fazenda, poi
I
.
® caixa social se ache siifficientemente provida
e dos documentos que forem exigidos, e
Desde que o desfalque das reservas
,
Seguros a situação da companhia, que ítm lhe facultará 0 exame de sua escnptiuaçao
requisitados.
que as mesmas se realizarem;
.
ti 2.» Demonstrada por certidão a publi cação do aviso e attestada pela Iasi’®ctoiia d
lanços extraordinários, nos quaes fiquem verifi cadas a existência das reservas e a regularidade
anonymas, quer mutuas;
acha depositada em estabelecimento
onde não houver nas collectorias ou thesoura-
verem agencias um aviso pelo prazo de 60 d as. ‘ifim de que os interessados apresentem as si as i'eclamações. Este aviso será expedido poi ferinedio da Inspectoria de Seguros-
§ l.“ O Inspector poderá ainda exigir, em casos excepcionaes, que ellas levantem ba
quer sejam
baucario, sujeito á fiscalização do Governo, e
de-
^ns, fará inserir no “Diário Official” e nas toUias de maior circulação nas cidades on e i
veniente, o registro das apólices de seguros e os livros da escripturação geral, e a fornecer os esclarecimentos e documentos que lhes forem
que a acta da assembléa de installação
c)
ontra sociedade de seguros. § 1." A companhia, nas condições referi-
Art. 17. As companhias ou sociedades de seguros, quer nacionaes, quer estrangeiras, são indistinctamente obrigadas a exliibir para o de vido exame, sempre que o Inspector julgar con
acham assignados
numero e somma 11a terceira,
í‘untia inicial, siiuio depois de pagos todos os sinistros e dividas sociaes, e de reembolsados os segurados das suas reservas, ou de transferidas ^s apólices em vigor, com eguaes direitos, para
tos e obrigações do segurado e do segurador.
que os estatutos se
primeira ou segunda convocação, e por qualquer
não poderão levantar do Thesouro Federal a ga-
clausulas que declarem precisameiite os direi
que a assembléa de installação se reali-
intermédio da Inspectoria de Seguros, todos ^os
Art. 20.
provação da Inspectoria os modelos das apóli
si forem mutuas:
I.
dias seguintes ao acto, enviar ao Governo, por
trangeiras, quando cessarem as suas operações,
ces de seguros, nas quaes deverão sér expressas
actos
inicial, caso tenha sido a assembléa realizada na
será de 90 dias para a apresentação dos do-
ap-
os
minimo. dois terços dos subscriptores do fundo
de
cu nientos.
ramo.
sujeitos
todos
ttma forem cedidas a outra, as companhias que
Paragrapho unico.
os
praticados
b)
III,
fectuada entre companhias estrangeiras o pra-
15.
foram
está assignada por socios que representem, no
são da apólice. Art. 13. As despesas de installação da so ciedade, qualquer que seja a fórma de sua or ganização e ramo de operações, não poderão ex ceder de 25 do capital social realizado, e deverão ser amortizadas annualmente, numa per
Art.
com
títulos (lue possuir no estrangeiro. Art. 19. No caso de fusão entre duas ou
de 1S91 1
fundos de um ramo qualquer de seguros a co
que
II.
Uüva sociedade. (Decreto n. 434, de 4 de julho
vas Obrigatórias.
constituiu
todos os socios responsáveis pelo fundo iniciai cie que trata o art. 9.“;
b) o nome e profissão da pessoa cuja vidn se segura e a sua idade no momento da emis
ás companhias ou so ciedades de seguros distribuir dividendos, “bô nus” ou quaesquer outras vantagens pecuniá rias aos seus associados com prejuízo das reser
se
por
vendo ser preenchidas, em taes condições, todas
quidos ou sobras. Art. 14. E' vedado
companhia
e o local onde se achem os seus depositos para
as demais formalidades do presente regulamento. como si se tratasse da constituição de uma
centagem nunca inferior a 10 % dos lucros lí
a
seguintes;
authentica
especificar mais: u) o typo do contrato;
que
paizes em que tiverem agencias, succursaes ou
com exposição das condições do passivo, e cópia
as mesmas formali
si forem anonymas:
1.
j,q^ havendo sido convocada com um prazo de ^5 pejo menos, na primeira vez e oito nas
tiverem realizado a transacção deverão, nos 10
dades referidas no art. 10, n. 6, o qual deverá
pro
dos seus balanços geraes e de modo minucioso os valores das responsabilidades assumidas nos
mais companhias, ou quando as operações
iihias reseguradoras; j) das importâncias dos sellos dos con tratos de seguros e de suas renovações. Art- 12. As companhias que operam ehi seguros sobre a vida ficam obrigadas a manter
registro
As companhias ou sociedades de
garantir responsa!)ilidades, ou a natureza dos
da importância resegurada; dos prêmios de reseguro e das compu-
a)
I.
filiaes, e l)em assim a declarar em que especie,
gamento;
que
observância das leis e regulamentos em vigor;
para os
seguros nacionaes são obrigadas a fazer constar
dade que faz segurar; c) do objecto do seguro e sua natureza, situação e valor; d) dos riscos contra que se faz o seguro: e) da imi)ortancia segurada; f) dos prazos dos seguros; g) do prêmio recebido e condições de pa'
legalizados,
de publicidade estabelecida em lei.
Art. IS. I
devidamente
vem:
resegurar os riscos vigentes em outra congene-
b)
da escripturação.
vigor na Republica.
Si o desfalque nas Reservas for ori
segurados.
a)
um
li 3."
A petição deverá ser instruída com
docuiueutos
integralizadas.
ginado por manifesta incompetência adminis trativa ou imprudência, forçará a companhia a
precisas;
h) i)
Reservas sejam
19
§ l.°
apólices, não assumindo novos riscos, até que
11.
O registro geral que, de confor midade com o art. 10, 11. 6, deste decreto, de verão manter as companhias nacionaes ou es trangeiras, conterá, em um ou mais livros re vestido das formalidades legaes intrínsecas e
publica; para que possam receber a carta-pa-
a
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
si nas companhias de fórma anonyma
as es^tipulaçôes reguladoras da distribuição dos
dividendos não violam as disposições dos arís. 20 116 e 117. do decreto 11. 434, de 4 de julho de’1891 e si os estatutos contêm sancção para
fraude que porventura possa occorrer na fi xação dos proventos líquidos, distribuição ou tüha dos" lucros, que" dos arts. 113- 114 e 115, do citado decreto a
n
. 434, de 1891-
w
!
JORNAL DE SEGUROS
Paragraphõ único.
JORNAL DE SEGUROS
As petições que não
Todos esses documentos deverão ser au-
• estiverem instruídas com os documentos deter
thentícados pelo representante diplomático, ou
minados pelo art. 21, não poderão ter andamen
to emquanto os mesmos não forem apresentados. Art. 2 3.
Depois de detido exame sobre a
petição e os documentos o inspecto^ de seguros ;emittirá o seu parecer desenvolvido sobre a re
gularidade da constituição da companhia re querente; apreciará as garantias que offerece o
capital social ou o fundo inicial ao êxito e suc-
cesso das operações de seguros e as disposições relativas á prestação de contas e formação das reservas; salientará os inconvenientes, as omis sões. e as falhas que se afigurar existirem no
plano de operações, no regimen da apuração dos resultados e da distribuição dos proventos; pro
porá, finalmente, as medidas e cláusulas que julgar devam ser impostas nô sentido de garan tir os interesses ^os segurados e que lhe pare cerem
necessárias
no
contrato
ou
estatuto
social.
Art. 24.
O ministro da Fazenda, á vista
da petição devidamente informada e instruída, resolverá conceder ou recusar a autorização, dan do em um e outro caso os fundamentos de sua decisão.
§ 1. Si ao ministro parecer necessari?, a Inclusão de cláusulas que repute garantidoras da situação dos segurados ou do interesse pu-
))llco, poílefá exigir que a companliía contemplê ás niédiãás iéiil|ji-ã<iáe áiiire ns claiiéüíás dós
estatutos e só depois "de assim praticado conce derá a autorização.
§ 2." lüsta autorização constará de um de creto, que fará menção de todas as condições que D Governo entondu ImpOr á companhia pura que possa funcclonur. Art. 25.
A carta-patente, que, em conse
qüência," tem de ser expedida pela Inspectoria
de Seguros, não será entregue á companhia sem que esta exhlba, para ser registrado, o conheci mento do deposito da garantia inicial nos cofres
do Thesouro Nacional ou de suas delegacias nos
Estados: deverá ser registrada na Inspectoria, na Junta Comraercial do Districto Federal ou da séde da companhia, e publicada no "Diário Of-
ver ageiicias prineipaes, e publicada no "Diário Official".
consular, do Brasil no paiz onde tiverem a sua
séde
as companhias;
podendo
Art. 36.
estas juntar
quaesquer outros que entenderem
necessários
para a prova da sua pretenção.
Art. 29. Na petição em que solicitarem au torização para funccionar deverão as companhias ou sociedades estrangeiras determinar, em al
Art. 2fi. A qualquer interessado que o re querer, o Thesouro Nacional, ou a repartição fiscal respectiva, passará certidão da effectividade e existência do deposito de que trata o ar tigo anterior.
Art. 27. De posse da carta-patente poderá a companhia, observadas as demais exigências
do presente regulamento, encetar as operações de seguro facultadas nos seus estatutos.
assim tenham de ser escripturadas serão an-: nualmente destinadas exclusivamente á amorti zação de igual somma do fundo inicial.
de seguro feito
Paragraphò iinico.
no
Brasil, recusan-
A
acceitaçao ou re
cusa do seguro decidir-se-á no prazo de 90 dias, contados
tando-se acceito o seguro, si dentro deste prazo
da
apresentação
da
proposta, repu-
Na mesma petição de
não fôr recusado. No recibo provisorlo do pri
verão as referidas companhias assumir obriga ção de manter na Capital Federal sua agencia
meiro prêmio a companhia seguradora assumirá expressamente esta obrigação.
principal, com plenos poderes para representar a companhia, em j'uizo ou fóra delle, como au
Art. 37- A,agencia principal tem também poderes para liquidar definitivamente os sinis
tora ou ré, e resolver todas as questões que se suscitarem, quer com os particulares, quer com
tros e as reclamações dos segurados.
o Governo.
funceionem ou vierem a funccionar na Republi
Art. 38.
As companhias estrangeiras que
ca ficam também expressamente obrigadas:
bém a manter nas capitães ou praças commer-
para assumir as responsabilidades que cabem á agencia principal em virtude deste decreto e receber as citações e reclamações a respeito.
de ser formadas, as primeiras importâncias que
A amortização da importância do fundo ini cial excedente ao deposito de garantia será rea lizada com a outra metade dos lucros líquidos e com a parte dos mesmos, de que trata o artigo
anterior, que não seja necessária ao pagamento dos juros. Art. 44. Depois de integralmente amortL zado o fundo inicial, a importância dos lucros lí quidos reverterá annualmente em favor dos sor
cios, sendo distribuída nas condições que forem determinadas nos estatutos.
Art. 45 Não será permittida nas socieda des mutuas a instituição de quaesquer vanta gens que não sejam aos membros das suas ad
estatuarias nos termos deste decreto, com re
ministrações ou dos auxiliares destas, e taes vantagens só poderão ser constituídas por uma
lação a todas as operações, de ora em diante
parte, não excedente a um quinto dos lucros lí
feitas ou renovadas no Brasil;
quidos, verificados annualmente.
1.°,
ciaes dos Estados, onde lhes convier tomar se guros, um agente com os poderes necessários
2.",
a constituir reservas mathematicas e
Art. 46.
a manter na Capital Federal a agen-
Arf. 31. As ppmpnlilfla (l6iilai'firão giitj:
principal com uni registro geral das apoii-
metter-Sá, áltl iodas eis Suns relaçOeSj rltler Cõiii
cea vieentea no tírasil, taritct iia iiièsiná ágBiioia
Haverá annualmente em cada so-
çrflíiigrift pgra tomar 00= do
«'élatóftoj das ciOllLáSí
de
parê=
aos regulamentos e aos trlbuuaes brasileiros;
como em todas as outras, e uma escripturação especial de todas as operações aqui çonti'ataç|ap
cer do conselho fiscal e eleição do mesmo e supplontes, e, nus épocas competentes, dos mem-
a finam sujeitas ás disuosieõos íiug i-egem as.so
0 da 1'QalizaçàO do oanital e das respectiva.^ re
liroB da administração.
ciedades nacionaes da mesma natvireza, no to
servas;
cante ás relações, direitos o obrigações ontre a
3."
o Governo, quer com os particulares, ás leis,
Art. 47.
As assembléas geraes serão con
vocadas com 15 dias de antecedência para a pri
a fornecer á Inspectoria de Seguros,
sociedade e seus crerloros, accionistas e quaes
nos termos desto decreto todos os mappas, re
quer interessados, que tiverem domicilio no Bra
latórios e esclarecimentos a que se refere o art. 10, ns. 2.", 3." e 4.®, e aos segurados que o
sil, embora ausentes.
solicitarem um exemplar do balanço annual de
Art. 32. A inserção, nas apólices ou mi nutas de seguros, de quaesquer estipulações ou
suas operações no Brasil.
resalvas contradicção com este regulamento e
Art. 39.
as leis vigentes, darão logar ás penas do capi
Serão redigidas em portuguez as
meira reunião e com oito para as eegulntos. As assembléas só poderão deliberar em primeira reunião se estiverem presentes socios
que representem, pelo menos, um quarto dos effectivos, qualquer que seja a importância do seguro que tiverem, e na segunda com qualquer numero; salvo em caso de alterações dos esta
tulo III do tit. II, além das nullidades em que
apólices de seguros emittidas no Brasil, assim
tutos ou de dissolução da sociedade em que só
como os livros, documentos e balanços mencio
incorrerem.
nados neste decreto.
se poderá deliberar na primeira ou segunda re união com a presença de dous terços dos socios
• Art.'33.
Examinada a petição e attendeu-
Art. 40.
do á situação da companhia e ás garantias de
ficial".
proposta
do-as ou acceitando-as, e neste caso emittindo as
As companhias se obrigarão tam
Constituindo o deposito de ga
rantia uma antecipação das reservas que tiverem
creto n. 434, de 4 de julho de 1891.
Art. 30.
ao anno sobre o fundo effectivo.
Art. 43.
pauhias devem ter na Capital Federal, será in vestida de amplos poderes para decidir todas as
realizado de accôrdo com o art. 47, § 1.° do de Paragraphò único.
praticar, não podendo, por^m, a taxa exceder a 12
A agencia principal, que as com-
apólices definitivas.
garismos precisos, o capital de responsabilida de para as suas operações no Brasil, o qual será
21
geiras dar, sem prévia autorização do Governo Federal, execução ás alterações dos estatutos
solvabilidade e bôa administração que offerecer, o inspector de seguros emittirá o seu parecer, apreciando todos os elementos de constituição,
apresentados no acto do pedido de concessão
para funccionar no Brasil e que se acharem re
de funccionamento e de prosperidade offerecidos pela companhia impetrante e concluirá opi
gistrados na Inspectoria de Seguros.
e na terceira com qualquer numero.
Paragraphho único.
Os socios poderão fa
zer-se representar por procuração conferida a
outro socio que não exerça cargo na administra ção, no conselho ou qualquer funcção na socie dade, e taes delegações só terão validade por um anno.
Art.
nando pela concessão ou recusa da autorização. Paragraphò único. Si lhe parecerem ne cessários additamentos ás clasulas contratuaes,
CAPITULO I\'
48.
O numero, a duração dos man
datos, e os vencimentos, o modo e as condições de nomeação, substituição ou destituição dos
propol-as-á, fundamentando o seu alvitre.
Art. 34.
E' vedado ás companhias estran
J)t>tpoNlçnei4 espocincN relntivsis á.s coiiipiiiiliias
membros da administração e do conselho fiscal,
inntuns
assim como as suas attribuições e as da assem-
Concedida a autorização por de
creto do Governo, "ad instar" do art. 24, § 2.°,
bléa geral, serão reguladas nos estatutos; sendo,
CAl»ITULO III
deverá a companhia, dentro de 60 dias da au
no silencio destes, observadas, por analogia, as
DlHpoHÍvOvs relatlvim As comimiihlns estrangeiras
torização, fazer o deposito de 200:000? em di nheiro ou em apólices da divida publica federal,
de seguros, que se proponham a funccionar na
nos cofres do Thesouro Nacional.
operações, um fundo iniciai que as habilite a
Art. 28.
As companhias ou sociedades es
trangeiras, que. pretenderem obter autorização para funccionar no Brasil, deverão solicital-a do
ministério da Fazenda, por intermedie da Inspe ctoria de Seguros, instruindo sua petição:
1.", com documentos que provem a sua existência legal no paiz onde tiverem sua séde; 2.^
com dous exemplares, ou copias, dos
estatutos em vigor-
Art.
35.
Art. 41.
As sociedades mutuas nacionaes
Republica, deverão constituir, para encetarem
Provado o deposito com o res
pectivo documento, que será registrado na In
satisfazer o deposito de garantia inicial e para que possam receber a carta-patente, não po
spectoria de Seguros, ordenará o ministro da
dendo esse fundo ser inferior a 200:000$, nem
Fazenda que se expeça carta-patente, nos ter mos estabelecidos neste decreto, e de posse da
exceder a 400:000$000.
mesma poderá a companhia encetar as opera
artigo antecedente vencerá juros provenientes
Art. 42.
ções. A carta-patente deverá ser registrada na Inspectoria de Seguros, na Junta Oommercial
do Districto Federal e nas dos Estados onde hou
.«_
O fundo inicial de que trata o
disposições que regem as sociedades anonymas
emquanto outra cousa não for establecido por lei.
CAPITULO V
Blspo.slções especlaes
enmiianhias rte seguros
terrestres e miirltlmos
da metade dos lucros líquidos, apurados an-
Art. 49. As companhias de seguros ter
nualmente, depois de deduzidas as reservas obrigatoidas, segundo as operações que a sociedade
restres e marítimos, nacionaes ou estrangeiras além das suas reservas ordinárias tiradas dos
I 22
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
2;i
t.
lucros líquidos annuaes segundo as prescripções dos respectivos estatutos, são obrigadas, para o
\
gamento de prêmios ou de uma parte de quaesquer contribuições a que sejam obrigados os de mais segurados em idênticas condições
fim especial de garantir as responsabilidades as sumidas por seguros effectuados no Brasil, a empregar em valores nacionaes uma importân cia equivalente a 40 %, para os seguros terres tres, e 20 , para os marítimos, dos prêmios lí¬ quidos recebidos pelas responsabilidades
'
§ l.®
Quando a importância dos
dentes lecebidos no anno anterior, a companhia
terá o prazo de 60 dias para realizar a elevação
proporcional de sua reserva.
§ 2.»
Entende-se por prêmio liquido a im portância effectivamente recebida pela companhía seguradora pelo risco que assume, dedu zidas apenas as despesas feitas com a emissão
da apólice, taes como commissões, sellos e im serão
empregadas
em e estaduaes da divida pu¬ ... apólices federaes . blica, empréstimos sob a caução de taes apóli ces, títulos que gosem de garantia da União ou dos Estados, bens immoveis situados no terri
tório da Republica, hypothecas sobre proprieda des urbanas nas mesmas condições, e em acções
sujeitas
ás
disposições
concernentes
ás
compa-
as
que
ma
de
se propuzerem
seguro,
por outra qualquer fór-
indemnizar
perdas
causados ás cousas (art. 4.“). CAPITI I.O
l)ÍS|IOSÍ^>ÕPN
psiJppfapN NPKiiros
Art.
e
dainnos
VI
rHtiflvHN
ús
Molire
víOa
:i
As companhias de seguros so bre a vida, que fuiiccionam ou vierem a funccionar na Republica, sejam nacionaes ou estran-
geiras, são indistinctamente obrigadas: 1. a submetter préviamente á approvação do ministro da Fazenda os planos e tabella.s para pagamento de prêmios e o quadro prová vel da mortalidade annual, que servirem de base ás suas operações; as taxas dos juros; as fór-. mulas deduzidas para o calculo dos prêmios e das reservas mathematicas; as taxas de sobre carga e demais bases sobre redueção, resgate ou liquidação dos contratos, não podendo alte rar, sem prévia autorização, os que assim fo
valor nominal. Art 50. Uma
tua só poderão assumir riscos, nas condições do artigo anterior^ correspondentes a 40 % do de posito de garantia e das reservas que tiverem accumulado, salvo si fizerem os reseguros nas condições no mesmo determinadas, caso exce dam ao limite. Porém, desde que queiram as sumir riscos sob sua exclusiva responsabilidade de importância maior, que a acima estabelecida, deverão constituir, além da reserva determinada pelo art. 49, um fundo supplementar, conforme fôr determinado nos estatutos, para servir de base ao limite das operações além do deposito Art.
Os prêmios dos seguros terres tres e maritimos serão sempre correspondentes
ao prazo de um anno, ou conforme a duração dos contratos quando forem de menor prazo, e calculados, tendo-se em vista a natureza e as
condições
do
objecto
segurado.
A's
agencias,
succursaes e filiaes de companhias brasileiras no estrangeiro, é permittido segurar pelos pra zos admittidos nos paizes em que fuiiccionam. Paragrapho unico. Não é licito estabele cer vantagens especiaes para limitado numero de segurados, e que importem na dispensa do pa-
são sempre o thermometro dos estabelecimentos
se
achavam
estabelecidas as respeitáveis firmas
dos srs.
Charles Chumes & C., Garage Central
negocios,
tanto
de
uma
como
de
outra
se
julga
estarem
garantidas
lores,
são
representadas
no
passivo
por
réis
27.922:8825776, e esta somma acha-se por in teiro á disposição dos interessados pela encaixa da na importância de 27.818:7825171. Não nos sobra tempo para ver se este caso
pedidos que lhe sejam confiados.
pital, mas seja-o ou não é um facto que por si
bre os prêmios e reservas correspondentes apólices emittidas no Brasil;
a
nota
das
modificações
tendo esta, até
®-9uelle dia, providenciado para o fim de lhe ser
“mas.
a
quem
não crimino”.
Peço a todo aquelle que.se julgar meu cre
dor, de qualquer especie, o favor de apresentar sou debito, que sendo legal, será pago á vista, ^ rua da Constituição n. 78, Rio de Janeiro.
Resta-me agradecer ás respeitáveis autori-
^adoe, Policia, Bombeiros de Nictheroy e vizihhos do Immovel sinistrado, os bons esforços
a empregar o total das reservas de to
Que empregaram para a extincção do Incêndio,
emittirem
no
Brasil,
louvando ainda com os meus melhores agrade
em
apólices da divida publica federal, estadual ou municipal; titulos que gozem da garantia da União ou dos Estados; empréstimos sob a cau
cimentos o Corpo de Bombeiros, do Rio, o va lioso
ção das próprias apólices de seguro, quando te
concurso
que
prestaram
em
tão grande
omergencia.
nham estado em vigor mais de tres annos, não
Rio de Janeiro, 7 de junho de 1923.
serva mathematica; bens immoveis urbanos e hypothecas até 50 % do valoi* de prédios urba nos; e depositos a prazo em bancos que funccio-
A. COSTA ARAÚJO.
iiem no Brasil.
(Continua). 1 ^ Ar-
18
do
corrente,
sob a
O principal assumpto ultimamente vido
aos
organizada
grandes
tratado
foi a tarifa
em
Porto
Alegre,
incêndios
que
infelizmente
de
ali tem occorrido nestes últimos annos, causan do avuUados damnos e prejuízos. Essa tarifa já estava approvada por todas as companhias nacionaes e estrangeiras do Rio Grande do Sul, e, após ligeiros dizeres dos profissionaes, foi aqui a tarifa sanccionada unani
memente na assembléa da Associação. Houve votos de louvor ao sr. Carl Metz pela collaboração nesse trabalho, sendo encersua
rada a sessão depois de terem sido tratados ou tros assuniptos de interesse social.
PimilPÍIEIII-MH LIFE”LBEPM0seguí Perante o juizo federal
da 1*
Vara foi
proposta uma acção contra a companhia "NewYork Life" pel°
Johann Friederick Holz-
grefe, allemão, residente na capital da Bahia,
A.
podendo o empréstimo exceder de 75 % da re
dia
meio segurador.
Previdente"
ás
que
Realizou-se no
Panhla
Que o mesmo ia soffrer, não
ser Obrigatória a deducção. As companhias es trangeiras calcularão as percentagens acima so
DE SEGUROS
^ue tinha no dia 2 do corrente entregado á Corm-
formando por um outro de menor valor, para o
á dífferença entre os dous prêmios, 3. a constituir e manter, ao lado da re serva technica, uma reserva de contingência, formada e alimentada pelas seguintes percen tagens deduzidas annualmeiite dos prêmios re cebidos: 1 % até que a reserva de contingência attinja a 6 % da reserva technica, e dahi em deante 1/2 % até attingir a 10 % da reserva techiiica. Uma vez attingido este máximo deixará de
ASSOCIAÇÃO DE COMPANfflAS presidência do sr. commendador José Antonio da Silva, uma assembléa dessa util instituição que tantos serviços vem prestando ao nosso
fornecida a respectiva apólice, embora se veri
apólices,
que
é unico entre os bancos funccionando nesta Ca
fique tempo bastante para o haverem feito —
as
e
fa habilitado a desempenhhar todas as ordens e
seja menos que o prêmio puro, á reserva mathe-
das
buncarios
com 0 deposito em caixa de um terço destes va
casa, continuando, como até aqui, perfeitamen-
matica será addicionada uma extra-reserva egual
4.
52.
letras descontadas, e isto indica um bom e util
serviço: e as contas correntes de deposito, que
também
uma coincidência inexplicável, não tinha aquelimmovel e negocio no seguro, que se havia Vencido em 31 de maio p. findo, e se estava re
de seguro, que é dado pela dífferença entre P prêmio puro e o custo do temporário por um
de garantia.
Sobre um capital realizado de 7.500:000? o banco tinha em carteira 14.644:3655275 de
Quelle seu grande immovel, onde
de prejuízo que soffreii, calculado em 600 con tos, "seiscentos contos de réis", pois que por
taxa. O valor das despesas de acquisição de se
ticas completas; amortização que deverá ser feita em cinco annos, pelas cargas dos cinco primeiros prêmios annuaes, de renovação. Caso o prêmio de tarifa, para qualquer plano e edade,
As companhias sob a fórma mu
peitável Theodoro Wille.
Outrosim, declara que, não obstante o gran-
guros novos, não amortizados no primeiro anno anno, deve ser reduzido das reservas mathenia-
51.
pertence á órbita de acção da casa sempre res
ginosainente grande parte das dependencias da-
seus
vida, a taboa de mortalidade "American Expe-
Thesouro ou em bancos no Brasil. Ser-lhes-á li
Art.
bastante lisongeiros deste estabelecimento, que
mesmo honrosamente se recommenda.
cito, porém, assumir riscos de importância su perior a esse limite, desde que o excedente seja:
dentro de 24 horas da emissão da apólice, reseguradá em outra companhia autorizada a funccionar no Brasil, devendo na minuta do seguro ser feita annotação dos reseguros effectuados.
15 de Novembro, 28 e 30, com deposito á rua Visconde do Rio Branco, 537, em Nictheroy,
® Francisco Alves Corrêa, em nada veiu pre judicar a boa marcha e andamento de todos os
as rendas a tabella franceza R. P. com a mesma
companhia só poderá assu mir riscos em cada seguro isolado, em valores que não excedam de 40 % do seu capital reali zado e empregado no Brasil ou em deposito no
O balancete de 31 de maio, deste banco,
2.'
rience", e a taxa de 4 % de juros annuaes, e para
estradas de ferro, cuja cotação official, a mais
I
accusa um total de 246.794:240$247, que sem ser extraordinário informa, comtudo, recursos
rem approvados;
de dous annos, não seja inferior a 80 % do
tf
mu íisfliLfl
gocio de madeiras e materíaes de construcção á rua da Constituição n. 78, nesta capital, e á rua
cêndio que no dia 6 do corrente destruiu verti-
54.
de bancos ou companhias de
“debentures
II
A. COSTA ARAÚJO, estabelecido com ne
vem declarar á praça, aos seus amigos e íreguezes, e ao publico eni geral, que o grande in
<‘oiii|mnliÍn.s
a adoptar, como padrão miniiuo de sua solvabilidade, no calculo das reservas niathematicas, relativas ás apólices de seguro de
ou
>
Ficam
regulamento,
premzos
recebidos pelos contratos em vigor na data de um balanço excederem á dos prêmios correspon
posto de cada seguro. § 3.0 Essas reservas
deste
53.
nhias de seguros terrestres e maritimos, todas
assu-
midas num anno. Servirá de base para : a constitiiiçâo, como para as alterações dessa reserva. a importância dos prêmios recebidos pelos contratos em vigor na data de cada balanço annual.
i
Art.
A
para que aquella seguradora lhe pague o seguro de vida de numero 3.536.141, no valor de li bras 731-0-5.
24
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
25
AS GRANDES CASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS AMAZONAS
End. Teleg.:--T«ASMONTES" Codigos usados :
CAIXA POSTAL 541
TELEPHONE, 399
J. V. D OLIVEIRA
RIBEIRO A I
BALANÇOS DE 1922
Aj^ente da Conipauhia de
REPRESENTAÇÕES
A B C 5=^ Edição
COMPANHIAS DE SEGUROS lUs
Seguros
RUA GUILHERME MOREIRA, 40
Terrestres e Marítimos
BENTLEVS
' COMMRRCIAL DO PARÁ"
BORGES
MANAOS
Companhia de Seguros "Garantia"
MARANHÃO
Agentes da Companhia Alliança da Bahia
RECEITA
(SEGUROS MARÍTIMOS E TEKRESTkHS)
Prêmios de seguros COMMISSARIOS DE AVARIAS DOS COMITÊS DE SEGURADORES PORTUGUEZES,
3So;983$l8ã
Juros e outros effeitos .
'
66:100$000
450:083$185
87:449$680 113:620$030 132:355$735
333:425$445
FRANCEZES, ALLEMÃES, ITALIANOS E HESPANHÓES DESPEZA
ARMAZÉNS DR: Estivas, Fazendas, Miudezas,Ferragens,etc.Com missões. Consignações e Exportações
Roa is ii JuiiiD. is. li
END. TELEOR. — ALVIOR
CodÍKOB uBados; RIBEIRO, A. B. C., A- I.
n
The Dondon and River Plate Bank, Ltd. The Nationa! City Bank of New Tork,•
6iD(|ué FraDiaise et Itaíleene pour l'íiserlqai du Sad The London and Bra^ilian Bank, Ltd. Banco Nacional Ultramarino. Banco do Recife. Auxiliar do Commerclo. Banco do Brasil. -
Banco
Banco Português do Brasil
ROSSBACH BRAZIL COMPÃNT
Jüsé R. P. de Carvalho & C. New York, Pernambuco, Bahia e nos " Matriz: em Florlano Filiaes; em Tbertzína e Paroahyba Piauhy
Codigos: Ribeiro e Particulares
Lucro liquido do exercicio
116;657$740
Distribuição:
Estados do Piauhy u Maranhão. EM FLORINO: Agentes da
Telegrammas: ZECARVALHO
..
Agentes da
PIAUHT
AGENTES DOS:
Encargos especiaes de seguros Sinistros pagos Despezas geraes
Companhia Alliança da Bahia
Dividendos
!
Eundos de reserva
Outros effeitos
5"0:000$000 45:870$240
..
20.7S7$500
116:657$740
1. 229:493$750 2. 286:992$080
3.516;485$8 30
(SUtíl ROS MARÍTIMOS E TERRESTRES]
ACTIVO
CEARA'
Albaqaepqae 5 Comp. GO IVIIV/II5ísoes
'
:...
Effeitos primeira ordem:
e: consiona.ç>oes
-- •
Apólices, letras a receber, dinheiro, sellos Effeitos diversos: capital a realizar e diversos saldos...*,...
Agentes das Companhias ;
de NAVEGAÇÃO LLOYD BRASILEIRO Ead. Telegr.: ALBUQUERQUE
de SEGUROS ALLIANÇA DA BAHIA
„.
da STANDAR OIL OP BRASIL
GAMOCIM
RIO GRANDE DO NORTE Correspondentes do;
Banco do Brasil
Banco Nacional Ultramarldo Agentes da:
Companhia Alliança da Babla Wharton, Pedroza & Cia.
End. Teleg. PINHEIRO
ANTONIO BEZERRA S Cia. S^CCESSORCS
PASSIVO
Saldos exigiveis
62:676$500
Fundos de reserva
518:809$330
Effeitos secundários, varias contas
2.185:0001000
Capital realizado
750:000$000
3.516$4S5$830
Ribeiro
PINHEIRO SIZENANO© & Cia. CommissÕe*! ConsignacõeB e Conta Própria
RUA JOSE' MARIANO Ns. 1 a 9 c 19 e 31
Cüds.:^ Two«In-One
|VI ACÁO
Particulares
Rio Grsmd® do INIort;©
PERCENTAGElíá ' • Encargos especiaes de seguros, s/a receita de prêmios Sinistros, s/a receita geral Despezas geraes, s/a receita geral
. .. .,
.... ,
22,77 % 25,25 % 29,41 %
S. PAULO
REPRESENTAÇÕES
COMMISSÕES
Companhia "União dos Proprietários" _hiJ-b^ H' H ! hV) l-Vi H' :rjl. Rua JOÃO'BRICCOLA, 12 (Praça Antonio Prado) S PflUtiO EildeiTCO TelegrapllICO "GALMAR" Teleph. Central 3190
aoente oeral no estado de s. paulo da
CODIGOS
RIBEIRO
'A. B. C. 5=^. Edç.
Companhia de Seguros Terrestres e Marítimos
RECEITA
Prêmios de seguros Juros, alugueis e outros effeitos
445:413$800 139:44B$290
584:859$090
'PORTUGAL E ÜLTRAMAR" DESPEZA
JIATTO GROSSO
bxjIz;.a.RzIdo
ác [FILHOS
Encargos especiaes de seguros
Z.
292;906$84D
Despezas geraes
COIVII%AE:nCIAIMTE5
79:476$560
Sinistros pagos
— ;.
115;327$170
487:710$570
RUA 1.0 DE MARÇO N. 2
Endereço Telegraphíco ; FELIZARDO — cuvaba* — Matto Grosso — Brasil
Agentes da Companhia ALLIANÇA DA BAHIA —
j_t™
97:148$520
Lucro liquido do exercicio
Retirado de lucros suspensos
Total
7:485$830
^
V .., ^'
v
104:634$35U
27
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
26
Assistência da Colonia Portugueza do Brasil aos Orphãos da Guerra
Octavio Ferreira Noval
Assim distribuído:
Dividendos . ...'
60: O 00$000
Fundos de reserva Outros effeitos
• ...• • • •
22:484$35G 22:150$000
EnuDiura-se quasi completamente restabele
104:634$350
cido este nosso lllustre amigo, director da com
Unnei gentil pfferta.
panhia de seguros "União Coramercial dos Va rejistas" e uma das maiores figuras do nosso
ACTIVO
meio
Effeitos primeira ordem: apólices, titulos de renda, prédios, di nheiro, sellos, letras a receber, hypotliecas Outros effeitos: saldos diversos
segurador:
Dado o seu completo restabelecimento es
1.462:683^170 2.101:72S$940
tamos informados que os seus amigos farão ce
3 . 564$412$110
lebrar uma missa- em acçâo de graças, commejuorando o feliz acontecimento.
PASSIVO
Effeitos exigiveis
anno pelos srs. dr. Falcão de Miranda e profes sor Antonlo Guimarães e então vivamente ap-
224:461$330
Fundos de i^eserva
843:400$780
Diversos saldos de varias cc/ Capital realizado
1.996:550$000 500:000?000
3.564:412$110
PERCENTAGENS
iiaoewos lomiiü
plaudidos.
Uma decisão do ministro da Fazenda
trabalhos realizados no anno findo e sobeja mente demonstra o carinho com que foi organi
O
No requerimento em que a Companhia de
Encargos especiaes de seguros, s/a receita de prêmios
17,86 %
Sinistros pagos, s/a receita geral , Despezas geraes, s/a receita geral
50,15 % 19,75 %
Seguros "Commercial do Parã" reclama contra o acto da Alfândega de Belém, que lhe negou
restituição da quóta parte, já entregue ao em pregado. da multa que lhe foi imposta, o sr. mi nistro da Fazenda declarou que tendo sido legal
a imposição da multa, a sua relevação não ~a-
Companhia de Seguros "Indemnisadora" RECEITA
1.494:146$750
Juros e outros effeitos
13:689?430
1,507:836$180
relatório
da
Assistência refere-se
aos
zado pelo secretario da instituição, sr. Humber to Taborda.
Interessantes são as informaçções conti das nessa publicação sobre o muito que já tem conseguidò a Assistência, sob cuja protecção se encontram hoje 848 orphãos.
nullou o direito do empregado á parte que lhe
Sobre a creação de asylos para os pequenos
competia e que recebeu regularmente antes da
orpliâos, informa-nos o relatório já possuir a
Interposição do recurso, devendo, para tanto, a
Prêmios de seguros
Da benemerita Associação da Colonia Por tugueza do Brasil aos Orphãos da Guerra aca bamos de receber dois excellentes opusculos, contendo um o relatório daquella caridosa in stituição e outro os discursos pronunciados na sessão solemne de 15 de março do corrente
restituição se limitar ao "quantum" pertencen te á Fazenda Nacional.
Assistência a quantia de escudos 435.504$77, pretendendo construir dois edifícios com capaci dade cada um para abrigar 100 crianças e cujo custo está orçado em setecentos mil escudos, tendo já sido iniciados os trabalhos de edi
DESPEZA
Encargos especiaes de seguros Sinistros pagos Despezas geraes
531:237?978 550:289$816 245:929$944
ficação.
>>
Contém ainda o citado impresso muitas Jornal de Seguros de I/isboa |
1.327:457$738
Zi Redacior-Chdc; ALVES DE AZEVEDO
Lucro liquido do exercício
180:378$442
Av. Oonresí 1-^ereir.a — LIS30A % Repr íenianie: J. NUNES DA ROCHA
Que se distribuiu;
outras informações que tornam a sua leitura agradavel e instructiva.
A' digna directoria da Assistência agrade cemos a gentil offerta dos dois exemplares que
225, Rua Marechal Floriano, 225 | — Soh.
nos enviou.
Dividendos
i .... -
Fundos de reserva
Effeitos diversos
10:000?000
Tel. - Norte 6890
135:055$634
-
35:322$808
180:378Ç442
EBI® jDE
fi.
ACTIVO
Effeitos 1» ordem; apólices, titulós de renda, juros, dinhei ro, em cofre e nos bancos, letras a receber i .. .
422:997$714
Outros effeitos: saldo de accionistas e outras contas..
644:832$464
Uma acção em juizo contra a 1. 067:830$178
"Cruzeiro do Sul" Pelo dr. Hildebrando Pompeu Pinto Ac-
PASSIVO
cioly foi proposta no juizo da 3" Vara Cível, Effeitos exigiveis
59:212$548
nesta capital, uma acçâo contra a companhia
Fundos de reserva e lucros suspensos
496:617$630
Effeitos secundários, varias cc/
312;000$000 ,
Capitiil realizado
200:0001000
cie seguros "Cruzeiro do Sul", para compellil-a ao pagamento da quantia de resgate a que tinha
1.06 7:830$178
direito, isto é, 4:430|000. Tendo a acçâo corrido o seu curso regular,
PERCENTAGENS
Encargos especiaes de seguros, e/a receita de prêmios Sinistros pagos, s/a receita geral
35,55 % 36,51 %
Despezas geraes, s/a receita geral
16,32 %
foi afinal a referida companhia, por despacho daquelle juizo, condemnada a pagar ao autor a
quantia pedida e mais os juros da móra.
Pessoa competente e bem relacionada, vivendo no mercado de Seguros ha mais de 12 annos, apresen
tando as melhores referencias, deseia obter a Agencia para S. Paulo de uma Companhia de Seguros de bom conceito.
Informações por favor com o Sr. Director des te Jornal.
29
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
2S
r
Conselho Nacional do Trabalho PELAS [OHiS DE SEOÜROS
V,
o grande incêndio que em 19 de Março pas sado devorou os depósitos e officinas da socie
dade anonyma "General Electric", á rua Marquez de Sapucahy, 183, vem de ser liquidado
iP
Companhia Nacional de S^yuros Marítimos a Terrestres
ilVEIIIDIllil0nillll[0r9-2; andar ([asa Mauá) — -
■ ■
Ro do .Janotro
Damos abaixo, na integra, o decreto que eveou <> Consellxo Nacional do Trabalho;
•
"O Presidente cia Republica dos Estados Uni
dos do Brasil, usando da autorização constante
pelas companhias de seguros "North British &
Directoria:
Mércantile Insurance Co., Ltd.", agentes: P. S.
Affonso V/zeu, fosé T^ainho da Silva Carneiro,
de 1928, que revigorou o art.
Nicolson &• O. ■— "The London & Lancashire In
Cicero Teixeira Portugal e Jiumberto Taborda
n. 3.991, de 5 de Janeiro de 1920, decreta;
surance Co.^-Ltd.", agentes: Edward Ashwortli
<lo artigo 86 da lei n. 4.632, de 6 de Janeiro 28, III, da lei
Art. 1." — Fica creado o Conselho Nacional
do Trabalho que serã o orgão consultivo dos po-
agentes:
Francisco Eugênio Ueai, Elpenor heivas Maneei José Lebrão, Zeferino de Oli
dere.s públicos em assumptoa referentes á orga
Norton Megaw & C. — "Royal Insurance Compa
veira, Paulino José da Costa e Commen-
C.
■—
"Niagara
Fire
Insurance
Company",
agentes: Companhia Expresso Federal. — "The Northern
Assurance Company, Ltd.",
ny Ltd.", agentes:
nização do trabalho e da previdência social. Art. 2." — Além do estudo de outros assum-
John Moore & C. — "The
Home Insurance Company", agentes; Kramer &
C. — "Alliance Assurance Company Limited", agentes: cial
Capital subscripto
de
Seguros,
agen
»
importante somma de
821.300
dollars,
ou
se
jam quasi oito mil contos da nossa moeda. As
companhias nacionaes
também
soffre-
tratos collectivos do trabalho, systema de con
ciliação e arbitragem, especialmente para pre
ram prejuízos com este Incêndio, por damnos de
Desde a fundação da Com-
panhia
2.767;Í7SSC01-
SÉDE EM LISBOA
e
depois em
90:000$000, offere-
Art.
3." — O Conselho compôr-se-ha de 12
Deposito no Tbesouro Nacional.
2oo:oooSooo
hia", imitando Goulart,
Represenlanles geraes no Brasil :
MilitllIjlES S C. 51, Eua Primeiro de Março, 51
Telephone N. 5634 - Rio d€ Janeiro OfRENTE: —Ricardo Rochfort
selho, o qual também participará das sessões e superintenderá todo o serviço de expediente'.
g 2.° — Os membros do Conselho, com excepçào do Secretario Geral, servirão gratuitamente.
podendo ser convocado extraordinariamente pelo presidente, "ex-officio" ou a requerimento
l.oooroooSooo
a
generosidade
por sua vez segurou
do o
sr.
Asylo
dr.
Gi!
e seus
pelo menos, de dous membros. Art. 5.® — O Conselho Nacional do Trabalho só poderá deliberar quando se acharem presen
em 163;000$000 por um anno, offerecendo ao
tes, pelo menos, quatro membros. § 1.^ — As resoluções do Conselho serão to
Asylo o competente recibo.
madas por maioria de votos, sendo licito inserir
moveis e a Capella com tudo qúe lhe pertence
O sr. Alfredo L. Ferreira Chaves, de longa
data protector do Asylo e director da companhia "Ar.ços Fluminense", reforçou o seguro das mencionadas companhias com um novo seguro
a 110;000?000, tomando sobre si o devido reci bo pelos espaço de 12 mezes. O total dos tres se guros é de; "Companhia Nacional" 90:0005000, "Aliança da Bahia" 163:000$000, "Argos Flu minense" 110;ü00$000. (Jornal do Commercio, 20 de abril).
trabalhos
do
ctivos cargos.
4 »— o Conselho Nacional do Trabalho reunir-se-ha, normalmente, duas vezes por mez,
Capital realizado no Brasil . ■ .
os
ceberão unicamente os vencimentos dos respe
pectivas despezas. O sr. Joaquim Nunes da Rocha, gerente da sub-agencia da conipauliria "Alliança da Ba
auxiliarem
ferroviários, instituições de credito popular e
1.0 — Haverá um Secretario Geral do Con
70;000$000
§ 2.0 — Para
resulte
ccionarios effectivos ou addides, os quaes per
cia nos assumptos de que trata o artigo anterior.
cendo ao Asylo, annualmente, o recibo das res
de outras repartições, desde que não dahi prejuízo para o serviço publico.
condições do paragrapho anterior,
cio e seis entre pessoas de reconhecida competên
Gompanbía de Seguros Luzo-Sul Americana
um.
res, trabalho de mulheres, aprendizagem e en
ministério da Agricultura, Industria e Commer
Goulart, desde 1917 segurou o Asylo em réis
e
sino technico, accidentes do trabalho, seguros sociaes, caixas de aposentadorias e pensões de
membros escolhidos pelo Presidente da Repu blica, sendo dous entre os operários, dous entre os patrões, dous entre altos funccionarios do
O protector do Asylo Isabel, dr- Gil Diiiiz
um dactylographo
continuo.
venir ou resolver as paredes, trabalho de meno
Art.
ADAMASTOR
steno-dactylographo,
Conselho, quando necessário, poderá ainda o ministro da Agricultura designar, nas mesmas
caixas de credito agrícola.
fogo e agua nas casas visinhas.
assumptos
narios addidos, e na falta destes, empregados
200:0006000
121.181SS86
(nos
c^ional do Trabalho occupar-se-ha do seguinte; dia normal do trabalho nas principaes indus
573.10GSOOO
Anno de 1922. . .^,,.
perito
§ 1.0 — Para o preenchimento de taes car
trias, systema de remuneração do trabalho, con
Sinistros pagos;
um
enumerados no art. 2"), um escripturario, um
gos serão aproveitados em commissào, funccio
realisado
tes: Walter & C., alcançando a indemnisação a
cção cio Secretario Geral, terá, além deste, o seguinte pessoal;
organização do
á
Deposito.no Thesouro. .
Wilson, Sons & C., Ltd. e "Cõminer-
Union'* — Companhia
1 .COO:OOOSOOO
Art. 7." — A Secretaria do Conselho Nacio
trabalho e da previdência social, o Conselho Na-
Pios que possam interessar
dador João T^eynaído de Faria
Conselho.
nal do Trabalho, que funccionará sob a dtre-
Conselho Fiscal;
&
§ 2." — O ministro da Agricultura, Indus tria e Commercio, será o presidente honorário do Conselho, cabendo-lhc a presidência effectiva sempre que se achar presente ás reuniões do
na acta declaração de voto do membro que o re querer.
§ 2." — As aetas serão lavradas pelo Secre tario Geral do Conselho ou por quem o substi
tuir e publicadas na revista a que se refere o art.
14.
Art. 6." — O Conselho Nacional do Trabalho
elegerá annualmente um presidente e um vicepresidente.
outros fun
S." — Compete á Secretaria do Conse
lho Nacional do Trabalho:
a) colligir e systematizar a documentação sobre os diversos problemas de nossa economia social:
b) realizar inquéritos sociaes, ouvindo os profissionaes e interessados;
o) promover a observância do disposto nas
leis u. 1.150, de 5 de Janeiro de 1904, e n. 1.907, de 29 de Dezembro de 1906;
tl) propagar e fiscalizar a applicação das
leis 11. 976, de 6 de Janeiro de 1903, e n. 1.037 de 5 de Janeiro de 1907;
'
e) superintender a fiscalização de seguros
contra aocidêntes do trabalho e quaesquer ou tros seguros operários;
f) superintender a fiscalização das caixas
de pensões e aposentadorias de ferroviários;
g) executar quaesquer outros trabalhos re
ferentes á organização do trabalho e da previ dência social.
^ 1.° — Aimexos á Secretaria do Conselho-
serão organizados e mantidos um museu socla")
e uma bibliotheca especializada em questões de economia social.
§ 2." —Serão classificadas em fichas as in formações e dados colhidos, quer em suas in vestigações directas, quer em estudos publica dos em registros e obras recentes.
Art. .9." — Todas as attribuições de que trata o artigo anterior serão exercidas de accôrdo com a orientação do Conselho, que traçará o programnia dos trabalhos para cada anno.
Art. 10 — O Secretario Geral providenciará
pre
de modo que sejam sempre attendidas com a
sidente e do vice-presidente, ao mais velho dos
maxima brevidade as requisições que lhe forem feitas pelos membros do Conselho sobre infor-
^ 1." — Na falta ou impedimento
do
membros presentes caberá presidir a sessão.
31
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS
Os incêndios em Poito Alegre
SEGUROS MARÍTIMOS E TERRESTRES
Estatística sobre prêmios recebidos e sinistros pagos no período de 11 aniios, pelas compa nhias nacionacs e estrangeira.s, na cidade de
Valor da acção
Poi'to Alegre, extrahida do relatório do Corpo de Bombeiros
Nom. PRÊMIOS
SINISTROS
Anglo-Sul-Americana "
Rio
-.
..
1.597:000$000
1.553:360$000
Argus Fluminense
"
. .
1920 ..
1.504:070$000
1.11S:524?000
Brasil
Confiança
1921
1919 ..
1.304:582$000
1.634:0S5?000
1918 ..
1.174:273$000
427;886$000
1917 ..
957:9201000
662:G46$000
,
Internacional
1914 ..
822:755$000
828:63S?000
Lloyd Industrial Sul-Americano . .
1913 ..
775:611$000
707:731$000
Lloyd Sul-Americano
1912 ..
699:060?000
753:924$000
Minerva
1911 ..
497:750?000
319:163$000
Nacional de Seguro-Mutuó
Na somma de 9.364:569?000 relativa aos
sinistros pagos, ainda não está incíuida~ ã im portância de cerca de 2.000:000$000 corres
280$
4$600
1:750$
55$000
100$
'•200$
...
200$
494:401$000
9.364:569$000
80$
1:000?
864:211$000
dendo
700$
"
851:904$000
venda
200$
"
822:373?000
Divi
700$
Garantia
..
11.007:298$000
•
Realísâdo
Indemnisadora
1915 ..
Total
.-
"
"
Integridade
1916
A' VENDA EM TODAS AS BOAS CASAS
r
Ultima
Séde
NOME
1)
•»
•
200$
60$
30$
3$000
200$
160$
10$000
300?
250$
10$OOG
95$ .
4$000
70?
70$
200$
$ 50$
200$
50?
"
200$
80$
"
100$
60?
• •
3$000 ■
■? 3$000 9$600
100$
35$ ■
? 40 %
Mutua
40?000
1:621?
Previdente
1:000^-
1:000?
Segurança Industrial
1:000?
600?
50$000
Stella
200?
100?
. . ?
União dos Proprietários .
100? .
100?
180$
. .6?000
União dos Varegistas
200?
200$
400?
12?000
Urania
100?
. . 40$
200$000
pondente aos incêndios occorridos em 1917 e
mações, da^os estatísticos e quaesquer outros elementos de que necessitem para o estudo dos assumptos a seu cargo. Paragrapho único — Para o fim de que traía
paga em 1921 pelas companhias "Maimheim", "Prussiana"', "Anglo Sul-Americana" e "North British", que não figuram no relatório do Corpo
Alliança da Bahia
Bahia
2:000$
2:000$
4:000$
Alliança
Pará
500$
500$
$
de Bombeiros.
Americana
...
200$
80$
$
$ 200$
$
í
...
$ 200$
$
. 100$
100$
$
$ $
$
$
$
$
' 200$
40$
$
4$800
Recife
1:000$
800$
Bahia
1:000$
1:000$
1:000$
80$000
5 200$
$ 80$
$
...
$
$ 2$400
......
100$
100$
$
$
$ 200$
1
$
460$
?
S. Paulo
Eleva-se assim a importância de sinistros
Recife
este artigo, o Secretario Geral dirigir-se-ha directamente ás repartições publicas federaes,
pagos nestes 11 annos a 11.3ü4:5C9$000, repre
Brasileira
estaduaes e municipaes, bem como ás associações
sentando consequentemente mais de 100 % de
Coramercial
Pará
ou corporações particulares.
prejuízo.
Esperança
Maranhão
Art. 11 — O Conselho Nacional do Traba
lho organizará o seu regimento interno, no qual serão estabelecidas medidas para o regular
?
Amazônia
de Seguros
S. Paulo
..
P. Alegre
Tomando-se ainda em consideração que o
•
funccionamento dos trabalhos da Secretaria e
custo minimo do total do negocio nunca será menos de 35 %, demonstra a estatística eviden
perfeita organização do museu e da bibliotheca, aos quaes se refere o § 1." do art. 8.°.
temente que as companhias que opéram em Porto Alegre perderam em conjunto em tal pe
Recife
ríodo
Italo-Brasileira
S. Paulo
Maranhense
Maranhão
..
S. Paulo
...
? 200$
?
$
$
... .
$ 200$
55$
%
%
500?
200$
Art. 12 — Fica dissolvida a Commissão Con
sultiva de seguros contra accidentes do traba
approxlmadamente
4.000:000$000, sem
lho, de que trata-o decreto n. 14.786, de 28 de Abril de 1921, passando as suas attribuições a
contar as reservas que ainda tiveram que ser
ser exercidas pelo Conselho Nacional de Tra
'Conclue-se por estes díwlos que as taxas em
balho.
coustituidas.
uso são absolutamente insufficíentes.
Art. 13 — Até 20 de Fevereiro de cada anno,
o Secretario Geral do Conselho apresentará ao Presidente um relatório dos trabalhos do anno
?SS8SSSS?SS8§8SSSSSgSSS8SSS2S8SSSS88SSSS§SS8SgS2SSS8SáSg525âSS;SSSSSí <^• «O
anterior.
Art. 14 — O Conselho Nacional do Traba lho publicará uma revista na qual serão insertos não só as actas do Conselho e pareceres dos
Rciy Nunes da Rootia 88 88 88
CORRETOR DE MERCADORrAS
(Algodão em rama)
o*
seus membros, como também quaesquer outros trabalhos de pessoas competentes nos assum
lí
ptos enumerados no art. 2°.
88 88
Art. 15 — Picam revogadas as disposições em contrario.
p
RuÊi cle> São Redro, 48, sob. (Solei 3)-Rto
1•cvr*»
il
Paraense
Pará
Pelotense
Pelotas
Porto-AIegrense
P- Alegre ..
Rio-Grandense
R. Grande .
Santista
Santos
Sul-Brasil
Tel. Norte 2 05
, , P. Alegre ..
Tranquillidade União
$ ?
Pará
União Fluminense o«oi
•
Indemnisadora
.•
200?
S. Paulo . . .
í
P. Alegre . .
200?
Campos ....
200?
100?
JORNAL DE SEGUIiOS
% COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS SEGUROS DE VIDA E ACCIDENTES DE TRABALHO
Vaior da acção NOME
Séde
Nom.
Brasileira de Seguros
S. Paulo
Caixa Geral das Famílias
Rio
Realisado
UJtíma venüa
Dívideodo
f il
200$ 200$
....
200$
Cruzeiro do Sul
Equitativa dos Estados Uiiidos do Brasil...
Mutua
Lloyd Industrial Sul-Americano
3$000
Metropolitana
V"
Mundial
S. Paulp
Paulista de Seguros
P. Alegre
Previdência do Sul
S. Paulo .\.
....
S. Paulo
Segurança Industrial
Rio
Seguros Operários •j
"
Sul-América
200$
•.
...
"
Tranquillidade
S. Paulo
Véra-Cruz
Bahia .
$
1:
18$000
100$
End. Telegraphico
100$
''íiegumuça"
100$
Celepbone 857Horíe ■
Capital integralisada ^
.
l.OOOtOOOÇOOô
Apólices Federaes Deposito no Thesouro Federal...
1.500:000$000 200;000$000
]:<'Undo de reserva
COMPANHIAS DE SEGUROS ESTRANGEIRAS NO BRASIL
581:178S700
SEGUROS SLARITIMOS E TERRESTRES o
Séde
O Capital o
Reservas
Aachen
1.500 000$
"626:008$281
Adamastor
1.000 000$
104:591$668
Albingia
1.500 000$
184:455$044
NOME Aachen & Munick
Alliance Paris
Assurances Générales
•
Sinistres pagc s 1922
Rua de S. Pedro, 83-Sob. ESQUINA DA RUA DA CANDELARlA
248:894$600 -
.
RIO DE JANEIRO
• —.
184:455$044
750
567:793$990
422;051$210
1.000
21:232$S80
108:800$400
650:000$
48:000$
69:309$920
600:000$
42:739$37S
53:144$876
1.500:000$
170:709$580
506:530$110
Atlas Londres
Commercral Union Féiiix
B. Aires
Sul-Americano
Londres
Guardian
Hansa Ho me
Seguros terrestres contra os riscos ile íogot curto circuito, ralo e soas consequeacias
SEGUROS CONTRA FOGO A GUARDIAN"
N. York
London Assurance Corporation ......
Londres
London & Lancashire
Londres
Llverpool & London & Globe
Londres
Manheim
Manheim
£ 717.430.0.0 £ 6.249.800.18.6 1.000:
555.085$730
691.355$048
—
1.686:588$770
(CnardiaD AsauraBce C.° Ld. da Londres)
SEGOROS marítimos H POR TODAS AS ESTRADAS DE FKRKO DO BRASIL
'estabk{.bcida HU 1821
[apitai sDPmjplc . . . líP. Est.' Z.ood.dpi
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Niagara Fire
N. York
2.006:595$
205:612$342
—
North América North British
Londres
1.500:000$
735:382$730
545:528$720
Nortliern Portugal e Ultramar PreussTfeche National
/ . [apitai PROMPTO
Royal Royal Exchange Sagres
Lisboa .
Uníoii
Paris ..
World Auxillare Insurance Corporation
Londres
Yorkshire
Londres
750:000$
250:234$271
1,000:000$
387:458$49í)
»17;7I)9$878
1,000:000$
29:418$70t)
1:310$200
....
N
York ...
'Iti
DEPOSITO
NO the souro 200;000$000
BraziliaD Warrànt CompaDy limited (AGENTES)
AVENIDA RIO BRANCO, 9-2.° SALA 274
SÉOB
RUA Dd RPSARIO N. 60 o o
Séde
$
y// Es. 1.O00:D00$O0D
RIO DE JANEIRO
SEGUROS Dl0 VIDA
NOME
PAGiMENTO
700:000$
Lisboa
[apitai tealisado . . . " " l.íao-ooo
REDUZIDAS
o
Capital Mutua
Reservas
12 792-866$106
Sinistros pagos 19-2
979:894$980
TelepEopp ilarte SB23 RIO DB JANEIRO
Caixa Postal 77í>
Telepbonc Norte «401
JOSÉ LAMPREIA
I
vrV •' Váuího de 1923
vanco, SS a 91 'Revista Commercio e Estatisticà F»VilEIL.IOiE^Ç>ÃO IVI ^IMS Al— f:
9a. cRocíta ■
3)iteçtoi.: S' >
^ .
$cczAa.zio-: '^X.c^tooyi So^icS- ;;^'ís.
Rodsòçao & Aclrr\lr>is'tração :
.
^
-f
í=^uiá [Vlarifechaí Rloriamo F^eixotp, S35 —sofc>. TEL. 6890 NORTE 'í ^ ' RIO DE tíaNEIRO
M.
i.1
U M M A R l O: ScitMiuIn <N>ík(crc.sso Internacional de nintiinllilndo e '.1
poiapaniila
Set^uroM Previdente.
Jos<k niariu Souza Teixeira.
A IiispeeTorln de Seguros vae.fer nova InstnlIaçAo. . C.U
Companhia Ar|$uí> PluiiiineriMC.
Os hK-bnülas oeeorritlos em junho, ncsln eldade.
A reforma «loa estnlnto.s tia Coinitaiiliia Santista de
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Sejgtiriís.
=
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S
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ComiaLss&u de esltido do Codigo Aduaneiro, l ' Infoniinedes sobre as euiupniiliias de segmrus itaelo-
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M
Florianópolis '— F. C. da Fonseca Lobo Porto Alegro—F. Betencourt Mendonça. Bahia — Companhia Luzo-Brasileira I^ecife — Francisco Pires Ferreira Bello Horizonte — Jorge L. Davis Pará — J. R. da Silva Fontes & Comp.
Lisboa — Arthur Rodrigues — Prata, 108 Porto — M. Martins & Comp. Funchal — Dr. Adolpho Brazão Ponta-Delgada —• Soares & Santos Ilha Terceira — M. Vieira da Silva
Madrid
D. Angcl G. de Ia Serna —: Euencarrai, 26 Barcelona — Carrera y Hijo—Estúdios 17
AGENTES DAS SEGUINi^ES COMl'ANHIAS DE SEGUROS J
Alliança da Bahia « baso-Brasileina
Braail
'Sagnes" c "lotenesse Publico"
éíi
= ss
COMMISSAlilO DM A VAlUAty df^ v iviatí companhias de seguros
ÈBtrangeJro
"S
NuDfiero avulso
S
Àcceita representações de casas e fabriras nacionaes e estrangeiras Composta •Impressa na Empresa Industrial Editora "O Nort^" — Ar. Mem de S&, 07 e 78
L
18Ç000
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80|000^
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A assígnatura õ sempre aAnual, podendo eomecar
V:
PREÇOS DOS ANNÜNCIOS
ASSIGNATURAS
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qualquer
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^
,
Leitura.
Sofre u (fht^allza<,-nu «Ío seguros.
MANÂeS
■n '
Frane. Campos tia h^onseea Lttho, de FlorlanuptjJIs.
Pina cnjiNulta,
CAIXA
»
Ernesto Coelho. ,
O naiifrnsio do ^'Telxelrlitlin". ' O a^iiiivt^ríiurlo du Corpo de numbelroít.
S
i
Companhias de seguros — Balanços de 1922. Guedes KaslOs «Sr Cia., dé Juiz de PÕrd.
JlntMll.
o
de
Seguros "A PatrIa".
^
A IVuriIterii Ctimp», Llmltcd continnn a fiinccionur no
ARTIGOS PARA HOiVIENS
O segiirti' eontrn a guerra e outras calanildodcH. SJeguros em PortiíguI — SoeltHiade Alemtejnha
Prc^ldcncln Sot-fal.,
Quarto cie paglnb,
258000
Oitavo de pagina
15?000
Bomia ás publicações aniiuaes, 10 % Inserções
no, texto,
conforme
convençaq.
= Toda a correspondência deve ser dirigida para a rua Marechal Floriano Peixoto 22$, sob. ou para a rua Gonçalves Crespo, 17 Não se restítuem originaes
w ...
'y íK<*.
7A:-y-v'.:
• , J01ÍN^AL'Í)K' SEdtilíííS
da Bahia,
A
DE SEGUEOS MAEITIMOS, TEEEESTEES E ELÜVIAE8
Jornal de Seguros DircTíiir — ./. ynntís üa l'ocha.
e em Montevidéo, e 25 reguladores de avarias no Brasil, nos Es«
tenario, o Segundo Congresso Internacional
de
Mutualidade e Previdência Social.
Capital realizado e reservas
Deposito.no Tiiesouro Federal
e de onde havia de surgir uma humanidade nova,
200:000?000
estranha ás influencias e aos precalços de um
ções de previdência e mutualidade ensaiam ainda os primeiros passos.
asperas e de sacrifícios inolvldaveis.
70:Í2'4$000 ,Í0.293;751?598
Foi comprehendendo o que esse Congresso re
6.578:437?075
serva futuramente em benéficos resultados aos la
2.360:099$156
tino americanos, dado que se revistam dum cara
1.718.121:518?248
cter absolutamente pratico as conclusões adopta-
,
Somma dos valoi-es dos seguros,effectuádos em 1922,
Eflla companhia, em caso de recoDstfncçáo ôu concertos por 'soe coiita, de.prédio' sinistrado, se okiga á indemnisação do res•
pBctivQ álúgiiel integral pelo tempo empregado naà obras
S — De 6 em 6 ánnos,^ é gratuito o annp seguinte (7° anno) doH seguros ter restres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem iníerrup"çàó ou prejuízo.
passado glorioso, mas formado á custa de lutas
das que os governos da Argentina, Chile, México, Penl, Unigüay e Equador se fizeram nelle "repre sentar, delegando aos seus mais abalizados espe cialistas a missão em que se houveram cOm tanto brilho.
Inaugurou-o cora toda a solemuidade, a 15 do
Prêmios dispensados em 1922 (7.° anno gratuito): 242:363J380
corrente, o dr. Miguel Calmon, illustre ministro
A Companhia "ALLIANÇAi DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de seguros
ladeado pelos srs. Torre Dias, embaixador do Mé xico; Ramos Montero, ministro pleuipotenciario do Pruguay, encarregado de negocios da Argenti
Tnaritlinoá é teçrestresi em capital e reservas, e reòeita. E' a companhia de .seguros marítimos, terrestres e fluviaes que, no Brasil, em 1922, teve a maior récelta, dentre todas ás companhias congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.
Prêmios terrestres
34.122:000$000
Prêmios mâritinios Salvados .
4?: ....
41.511::000?00(J
.i
6,750: :500$,000
Receita bruta
91.470: :750í000
'Sinistros tej'rei9tre6
v.
Sinistros maritliftos
r • • • • •• t.
i
da Agricultura, Industria e Commercio, o qual,
na, ministro do Equador, Troucoso e Rocuant, de
Moviménto total da {oinpaaíiia "milaata da Oaliia'' desde t870 até 31 de Dezeieliro de 1922
Dividendos
Deus destinou a Amerlea a ser o campo neu
tro pnra o encontro de todos os povos da terra,
Da sua realização muito ha a esperar para o
Receita em 1922 Sinistros pagos ein 1922' '• Lucro liquido em 1922
elevados pvoposltos em que se inspiraram os nos sos maiores.
progresso da América Latina, onde as institui
çuay", em Montevidéo '.
N. 7
1G.161:767?6U
Deposito no "Banco dá Republica. O riental ^io Uru-
■ t:
Installoii-se soleniiiemente no Palacio cias Fes
tas, no recinto da Exposição Internacional do Ceu-
,
I
Secretario — -Veísoa Costa.
<2íom '216 agencias e sub^agencias em todos os Estados do Brasil tados Cnidos e na Europa
Publieâçâo jVIensal
Sesiiiiilo [oiigiesso lÉioonal de itualidade e Pievideiina Soda
DTRTílPT^nTíTrí^ ^ Francisco José Eodrigües Pedreira, José Maria
/ Souza Teí?íeira e Bernardino Vicerite d'í^raujo
fuuiiiiomo
JÜLH© DE 1923
Anno I
sÉOB Na BaHia
Hevista de
===== e Estatística ====
20.972; ;500$000 . 33.939: :000?0.00
1
legados do Chile, deputado José Lobo, represen tante dos Estados, Benjamin dei Castillo, represen tante da Argentina, Othon
Leonardos, represen
tante do Perú, Morato, representante do Uruguay,
deputado Andrade Bezerra, dr. Araújo Castro, seci'etario do ministro da Agricultura, Affouso Cos
ta, Affouso Bandeira de Mello, H. Valladão, dr. Costa Pinto, representante do Centro Industrial,
6.850: :000$000
Antonio Cassuz, representante das classes operá
Bônus aos aecionlstas
1.400: :0p0$00ü
rias 8 dr, Augusto Pinto I/ima, pronunciou o se
7.° auuo gratuito aos segurados
1.953:400?000
Responsaljilidades assumidas: Rè. 14:844.524:299$000 Agencia Geral qo Uio de Janeiro:
RIO BRRH60, 117
1 .° Andar.- áalas 9 a 12-do edificio do «Jornal do Commercio»
TELEPHONE NORTE : 36^3
TELEPHONE.DO GERENTE N. 4032
Esta optonda aceita seguros marítimos o tCrre-stres em condições vantajosos para
òfl segurados nesta Capital e em todos os Estados do Brasil. ^
0r. Miguel Calmon Ministro da Auricvltusa
guinte discurso:
"Minhas senhoras, Meus senhores,
Encerramos, com a reunião deste Congresso, 03 cevtamens commemorativos do Centenário da
nossa Independência Política, dos quaes partici param, com solicita cordialidade, representantes de todos os continentes.
0$ sinistros sâo pagos nas agencias em gue os seguros tiverem sido effectuádos
A este, concorrem apenas as nações america
Gerente: ALEXANDRE GROSS
que hão de tornar o nosso continente condigno dos
nas, mas com objectivos de ordem universal e
Cumpria que assim fosse, pois preeizava ii
humanidade, após tantos séculos de fadigas em prol da civilização, de encontrar vasto e encan tador regaço. que servisse, como a ilha do gran de épico lusitano, de prêmio ás conquistas de ge rações successivas, que se devotaram abnegada mente á causa da solidariedade humana.
Demonstrates, srs. Delegados Estrangeiros, com o generoso empenho que puzestes em acudlr ao nosso appello, ser este o sentimento sincero e
ardente de toda a América, que só aspira á paa,
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
entre os homens e, por isso, se congrega em certamens, como o que hoje inauguramos e que só por-
ej—ao lionifístead consagrado pelo Codígo
fiam pelo bem commum.
f)~~a.o privilegio do salario do trabalhador
Civil;
Não nos custa ser generosos e bons, porque a
falta o espaço, que disputam os habitantes entre
r;)—ao privilegio do saiario dos operários de construcção; li)^—aos accldentes do trabalho, garantin-
si, sempre desconfiados de que lhes venha a fal
do-se a indemnização á victima, até de
escasso ainda, emquanto, na Europa e na Asla,
tar o necessário.
liuver, no ambiente social das democracias ame
possuímos para vos orientar sobre os nossos es
ricanas, condições de estreita semelhança, na ter
forços e despertar os vossos sábios conselhos.
agrícola;
luta é contra a natureza, immensa para o homem
roB. procurei dar este breve transumpto do que
nacioiialidade estrangeira e embora sem
zação das iniciativas humanas, e no homem, fi
so,.ccmprehendem todos os aspectos do problema
lho de raças aparentadas pelas mais estreitas af
social, e estou certo de que chegarels a soluções precisas, pelas quaes possam os poderes públicos orientar-se para uma acção efficaz.
inidades e dominado pelos mesmos ideaes.
Aqui, só a união nos fará fortes para vencer
a reciprocidade da lei do paiz de origem;
Não se podem negar os benefícios resultantes
o meio, que é o inimigo commum, acolhendo de
V—ás pensões e aposentadorias dos ferro
das conferências já promovidas pelo -Office In
bom grado quantos vierem coUaborar comnosco nessa obra benemerita, que não regateia nunca ao
viários;
})—á luta contra os vícios: morpbina, co caína, ether, etc.;
trabalho a recompensa devida.
A Constituição Brasileira reflecte essas ten dências llberaes, consignando a igualdade de di
— á. regeneração social dos egressos cor-
reitos entre nacionaes e estrangeiros e permittindo-lhes a faculdade de se reunirem e se associarem
l)—á assistência para as creanças abando
livremente, sém distincção de origem.
m)—ao ensino profissional; n;~ á inspecção sanitaria das casas e fa
E' o que explica também a relativa concórdia,
nadas;
só á custa de esforços incessantes, se tem con
P)—á luta contra o lenocinio e a prosti
tão agudos nas regiões superpovoadas, merecem
todo o apoio, visto que tornam o homem muito mais apto a vencer na luta pela existência, e evi tam crises cujas conseqüências são sempre de temer.
Foi com esse Intuito que convidou o Governo
do Brasil todas as nações do continente para -um congresso nesta capital, afim de estudarem as me
didas de previdência social e de cooperação frater
nal dos povos pan-americanos, tendo em vista le vantar o nível social das classes trabalhadoras de maneira que melhorem effectívamente as suas condições moraes e econômicas.
Na nossa legislação já existem varias dispo sições nesse sentido, entre as quaes podemos ci
completa homogeneidade entre as normas e os principies básicos por que se regem todas as na ções aqui representadas.
qual vieram trazer concurso inestimável eminen-
icB representantes estrangeiros, cujas luzes hão
tuição;
. q)—ao trabalho dos menores nas fabricas; r)—á collocação -dos trabalhadores agríco las estrangeiros e aaciouaeg;^ •s;—ás horas de trabalho; ~ " ás caixas econômicas.
tle desfazer todas as duvidas e obscuridades ãinda subsistentes nos nossos espíritos, e a quem reite ro aqui, em nome do Governo, a expressão do nosso profundo reconhecimento. Sêde bemvindos!"
Ha. além disso, uma série de medidas con
stantes da legislação dos varies Estados da União, e innumeras obras de assistência de iniciativa par ticular, que se têm emprehendido por todo o paiz, contando alguma dellas mais de um século de existência.
Em seguida o dr. Miguel Calmou deu a palavraao deputado dr. Andrade Bezerra, presidente do
Congresso Internacinoal de Mutualidade e Previ dência Social, que pronunciou o seguinte vibrante discurso:
"Só as livres democracias americanas, com
Havia o amio passado no Brasil 575 associa
as suas admiráveis reservas de idealismo e sur-
ções trabalhistas com 255.364 socios; 430 asso
prehendentes possibilidades de
ciações seientificas, literárias e artísticas com
nômico e moral, poderiam offerecer, á nossa vista deslumbrada, este maravilhoso espectaculo: uma assembléa de representantes de governos, asso
38.147 socios: 589 liospitaes e 331 asyloa e reco lhimentos.
progresso eco
Attendendo á complexidade das questões de trabalho e providencia social, num paiz de gran de extensão territorial, como o nosso, e á ne
ciaes de varias modalidades e innumeros eslu-
PhKSIuiíNIE nu CONf.HKSSO
bem como á Igualdade de tratamento no
dioaos dos problemas da conectividade humana,
communs, que os dominam, dentro da situação es
cessidade de corresponder ás obrigações inter-
08 quaes. irmanados no mesmo continente su
pecial cio ambiente americano.
trabalho;"
nacionaes, decorrentes das convenções de que
á,.. organização do movimento associati
perior de caridade e justiça, se propõem a exami
o Brasil foi siguatario, resolveu
nar os meios práticos da elevação social das mas
vo por meio dos syndicatos profissionaes, instituições de mutualidade, caixas de
A obra de bôa vontade que realizamos, é, por outro lado signal promissor de que as nações aqui
Trabalho, que será por missão não só proceder
tar as que se referem;
á igualdade civil para os estrangeiros, b)
serão sem duvida muito niais profícuos, pois ha
Brasileiros, no feliz êxito dos vossos esforços, ao
o)—á prophylaxia rural;
Comtudo, as iniciativas, já coroadas de bom êxito, para allivíar e prevenir os males sociaes,
do Occidente,
O Governo confia plenamente, srs. Delegados
bricas;
ses, não se notando a opposíção de interessès-que, seguido attenuar em outros palzes.
ternacional du Travail", a despeito das dificul dades de conciliar interesses profundamente an tagônicos, como os de algims paizes do Oriente e
Disse que essas condições constituem a ra
zão de ser do nosso congresso, e, de facto, são ellus que nos permittem encarar, "como um aó corpo e uma só alma" os complexos problemas da pre vidência social, procurando determinar as regras
Na reunião, que ora se inicia, os resultados
reccionaes;
que sempre existiu no Brasil entre todas as clas
ra, por toda a parte nberosa e á espera da valori
As cinco secções, em que se divide o Congres
credito rural e cooperativas, em ordem a estimular nas nossas populações o es pirito de solidariedade e de economia;
crear
recentemente
o
Conselho
o Governo Nacional
do
inquéritos freqüentes sobre as questões que se re lacionem com o trabalho, sob as suas varias for
o;--ao barateamento do custo da vldu, com
mas, como também fiscalizar a execução da tOdas íis tliapOslçôes logislutivas federaes a ellas con
o concurso de cooperativas de consumo, feiras livres e credito mutuo;
cernentes, além de servir de nexo entre o nosso paiz e o "Office Internacional du Travail".
á; —á conetrucçíio de easae operflrlfjs n iiiu bltaçdes baratas;
KjHlljfíVft üiiilto limitada, a upasa experlencla cm domínio tão vasto, srs, Dciiigadas aBi.rB-ngól',
ciações operariaa e patrouaes, organizações so
deputado í\ndrade "Bezfrra
sas proletárias.
representadas, numa época em que tanto se exal
Tal facto, que tanto nos deve desvanecer, devemol-o a duas clrcumstancias, que são a própria razão de ser deste congresso: primeira, não ha-
tam os prodígios do progresso material ccmpre
em nações americanas a separação, ás vezes intransponivelB, de classes sociaes, que, em poizes outros, cavam dlssenções e suspeitas entre os que
Eftíom A riqneid poni a energia do museulo o a luz da intelllgencia o os que a ella côncorfém com as reservas de força contidas no capital; segunda,
hendem que, sobre esse progresso, nem atê certo
ponto indispensável, devem cnl]oear-se Ofl vnloroB moraes, poudo-se em pratica os princípios fuiidamentnes da verdadeira democracia, que, além <le governo pelo povo, deve ser, sobretudo, governa íhira o iiüi'0. Nftõ poieo ter ^ preiétição do irnçar uiu ppograming aos nossos trabalhos, nom oat® seria «
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
momento para isso. Mas, quero crer que não será
çado pelas relações de ordem eoonomico-social. Fa
demorado esperar, como resultado de nossos es
la-se, já de ha multo, nunl direito internacional americano. Comecemos por estabelecer as bases de
forços commiins um entendimento directo entre
as diversas repartições officíaes, departamentos
um direito internacional do traballio americano,
ou conselhos de trabalho das republicas america
pois para isso temos abundante material de co lheita e aperfeiçoamento relativainente fuceis. Nem
nas, para a adaptação de methodos e processos se
e do Chile, nações onde tanto progi'esso se tem feito para a regulainentação do trabalho e educa ção social do proletariado. l'. f Regosijemo-nos com a
5
vice-presidente; deputado Affonso Peiina Júnior, Carlos Comes de Almeida, ,E. Olifiers, d. Octavio Morato. d. Othon Leonardos Júnior, dr. José Oli
collaboração preciosa
veira Coelho, Amoldo Alves Corrêa, dr. Alberto
Barros Taveira, dr. Heller Abraham, dr. Léo da Fonseca, dr. Barbosa Carneiro, dr. Luiz Frederico ria Mac-Dowell.
melhantes na documentação dos problemas, a cujo estudo se dedicam essas repartições; notadanien-
vo deste congresso, que inicia sons estudos num
de tanto.s e tão competentes delegados de associa ções de classe dos paizes irmãos, de delegados dos Estados, das organizações sociaes brasileiras e de
te, nas uniformizações das bases para as estatís
terreno neutro da economia, onde todas as diver
quantos, individualmente, aqui se congregam para
ticas, a serem levantadas, sobre aquellas ques
tões; no estabelecimento do vocábulo techiiico,
gências desapparecem para deixar ein bem da i)rovidencia social. A bondade, que aqui vamos pra
HepanhoL e Portuguez, a ser empregado para a exacta denominação dos-phenomenos enquadrados
a Eoffrer com paciência, sem se manifestar em
na economià.^ocial de cada uma das nossas na
obras. Foi Welbois quem fez esta observação va
ções, probIema\de tanta relevância e, até agora, tão descarado; nò exame, do ponto de vista ame ricano, dos problemas'-que formam o objecto das
Versalhes, especialmente quanto á immigraçâo, ha-
liosa: "Ha duas especies de bondades, a oriental ou antiga, senabilídade negativa que adormece os decahidos sociaes e a bondade occidental ou mo derna, virtude efficaz que levanta os socialmente úteis. Uma, geme com os que choram, a outra sécca
bilitando-nos a defender mais eficientemente os interesses dos nossos paizes, pela melhor solução
as suas lagrimas um grande vento da criação. A primeira, para não magoar, toleraria os vícios, a
dos elmeutos immigratorio e a sua nacJcmaliza-
segunda força-os a reformai'-se. Aquella õ enfer- ,
çâü, ecouomíca e moral, aos novos' meios onde se
meira; a outra, educadora.
Bezerra falaram os representantes da Argentina,
Quinta secção — Hygiene social — D. Oscar
vem radicar; no intercâmbio de dados e informa
Educar os homens, eis a grande regra da boiulade, como é o grande sustentaculo da autori
Chile, México, Perú e Uruguay, o deputado^José Lobo, em nome dos Estados, o dr. Costa Pinto, em
dade, ou o grande cimêfito da disciplina, ou o gran de postulado da estabelidade". Nalmaticii.-dessa
Caasuz, representante das classes operárias.
Parrao, presidente; dr. Moncorvo Filho, vice-pre sidente; dr. Fernandes Figueira, dr. Levy Car neiro, dr. Fernando Magalhães, dr. Almir Madei ra, dr. Antonio Ferrari, dr. Americano do Brasil, dr. Plinio Marques, dr. Francisco D. Othelo, depu tado Augusto de Lima, dr. Bianca de Miranda, deputado Pennafiel, deputado Gouvêa de Barros,
conferências do trabalho, criadas pelo tratado de
ções sobre o condicionamento das questões eco-
nomico-soolaes, em cada nação americana, de mo do a permittir e facilitar, pelo estudo, confronto
outra coisa significa, ao que mo inireco, o objocti-
ticar, é a que eleva e educa, e não a que se limita
O ostutlo dos i)rül)lemas tia previdência social ame
Quarta secção — Previdência social — D.
ricana. Na obra que vamos emprehender, culmi nam como factores decissivos, as duas forças pro-
Eze(iuiel Salcedo, presidente; dr. José Lobo, vicepresidente; dr. Prado Lopes, dr. Carlos Pennafiel,
digio.sas, que dominam e dirigem o mundo: a bondade e a intelligencia humana, e a Providen cia Divina não desampara os esforços das conaciencias rectas ao serviço do bem. Elevemos, pois, senhores, os' corações e trabalhemos confiantes
d. Cezar Charbone, dr. Avilan Goiizalez Barrios,
para o preparo de uni futuro melhor, de mais bon
dr. José Buarque de Macedo, eommendador Anto
nio Jannuzzi, dr. José Agostinho dos Reis, dr. Co-
americana."
Depois do vibrante discurso do dr. Andrade
nome do Centro Industrial do Brasil e Antonio
bondade podem dar-se os máos governos, asso
Em seguida, depois de escolhidos os mem-
.ln'os das varias coinmissõea em que se divide o Congresso, foi encerrada a sessão de installação.
E porque o momento é de jnbilos e esperanças, celebremo.s, cora agradecimentos, o gesto de re quintada fidalguia do convite uruguayo, cedendo
Araújo, dr. Haroldo Valladão, dr. Eduardo da
Gama Cerqueira, dr. Mario de Bolívar Sá Freire,
ryntho cia Fonseca, dr. Benjamln dei Castillo, dr. Américo Leitão, dr. Agrippino Nazareth, dr. Be-
ciações, indivíduos, certos de que realizam a ver dadeira obra de harmonia e paz social.
departamento^ divulgar pelos jornaes e revistas te-
Netto, deputado Enrico Valle, deputado Josino de
paizes, no superior interesse social da eommunhão
e .semelhança que a todos unem, a formação des
ca de intormes e noticias, proporcionando a cada
deputado Viamia do Caslello, deputado Carvalho
dade e justiça, para o proletariado de nossos
sa sociedade de amanhã, tão rica de processos, a economia social pan-americana; na troca periódi
Carpenter, dr. Mauricio de Lacerda, dr. José Ma
nedicto Ottoni.
dr. Augusto P. Lima, dr. Saturnino E. Tamborim.
Pela mesa do Congresso foram nomeadas as
chnioas os factos" e os progressos da legislação e de actividacle economico-social do continente,
ao Brasil, por motivo de celebração de centenário
fazendo a bôa propaganda, que tantas novas e
da nossa independência política, a honra de pro
Primeira secção — Mutualidade — Dr. Moisés
boas energias, de estudo e acção, pôde despertar, Também não fôra demais esperar que nesta re
mover esta reunião e o prazer de acolher hospedes
Trancoso, presidente; dr. Afranio Peixoto, vice-
Do alcoolismo e sua influencia na genese do
tão illustres, cuja convivência é tão cara á nossa
presidente; dr. Aífonso Costa, dr. Humberto Lo
união se aperfeiçoem e assentem os methodos de
amizade de irmãos.
pes, dr. Ricardo Struss, dr. Victor Rendó, d. Nino
crime e na decadência da raça. Campanha antialcoólica e sua opportunidade. — Dr. Benjamln
Rejubilemo-nos, senhores, pelo interesse do
Bergna, Armando Ledant, dr. Medeiros da Fon
Liíiia.
governo brasileiro em patrocinar esta reunião que por feliz coincidência é presidida pelo homem pu blico do meu paiz mais ligado á regulamentação legislativa das questões do trabalho no Brasil,
seca, Felix Mascarenhas, Carlos Leite, dr. Vellele
trabalho dos congressos de previdências, assentemse medidas praticas para os serviços de sua pre paração, que devem ficar a cargo dos departamen tos naoionaes do trabalho, e determine-se que, d'agora em
diante, elles se i'eunam
annual-
mente, em
cada um dos nossos paizes, ten
seguintes commissões:
Dodds Guerra, coronel Luiz Ferraz, dr. Ubaldo Adolpho, Ernesto Qareia, Manoel Augusto Miran da e Affonao Baset.
As theses apresentadas são as seguintes; Assistência aos tuberculosos — Dr. Clemente Ferreira.
Medidas prophylaticas relativas á Industria leiteira. — José Constantino.
Finanças das caixas dos montepios brasilei ros. — E. Olifiers.
do cada reunião um programma mais preciso e
assígnando, como ministro, as duas actas mais im-
Segunda secção — Cooperação — D. Affonso
A instrucção primaria como factor de previ
])ortante3 de nossa legislação social; o decreto,
definido, apbre certas questões, de modo a inten-
Baset, presidente: deputado Corrêa de Brito, vice-
dências social. — 1." tenente José Scarcella Por-
.sificar mais os nossos estudos, conseguindo-se, aa-
que ci-eou em 1907, os syndicatos profissionaes e cooperativas na matéria, a lei mais liberal do mun
presidente; Henrique Eholi, dr. Plácido de Mello,
tella.
sim, resultados mais práticos e duradouros.
coronel Apolinarlo Peres, dr. Francisco Sorrentl-
do até hoje
Uma grande notabilidade em legislação com parada, o professor Lambert, num livro recente
sobre a marcha da legislação comparada nos Es
tados Unidos, lamentou que as tentativas, até ago ra realizadas para a elaboração da doutrina scien-
tiflca, em que elle é mestre consagrado, — e por tanto para o preparo do terreno onde assentará a internacionalização do direito, — houvessem come-
e o acto deste anno que creou o Con-
sellio Nacional do Trabalho.
no, dr. Lazary Guedes, deputado Luiz Bartholomeu, deputado Natalicio Camboím, deputado Bae
as delegações dos governos do México, — paiz que nos dá o exemplo do interesse pelos humildes, es tabelecendo em sua constituição a regra da parti
ta Neves, dr. José Nigro, dr. Müthon Barceilos, dr. Everardo Backeuser, Luiz Antonio Beutes, d. Othon Leonardos, dr. Adolpho Gredillo, d. Nicoláo Cerevias, dr. Mario Guedes, dr. Theodoro Ma chado, dr. José Saturnino de Brito, deputado Ta
cipação dos lucros em todas as formas da activi-
vares Cavalcante.
Agredeçamos em palavras do mais quente euthusiasmo, o conforto e auxilio 'que nos trazem
dade econômica; de Cuba, do Perú, da Argentina
Terceira secção — Seguros — D. Benjamlu dei Castillo, presidente; conde de Âffouso Celso,
m.-
Pelos meninos que trabalham. — Carlos Leite.
Montepio dos funccionarlos públicos da União Federal do Brasil. — E. Olifiers.
Hygiene das habitações e officinas. — Asso ciação Graphica do Rio de Janeiro.
Cooperativas de credito rural e caixas eco nômicas. — H. Eboli.
Habitações operárias. — Jayme Raulino de
Paria.
^
Os accidentes do trabalho, os encai'gos de familia, seguros sociaes. — Dr. Armando Ledent.
f JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
Deve o "boniestead" ser amparado pelas fa-
Creaciou de bibliotecas eii todos los hospita-
rantias de inallenabilidade e isenção de impostos?
les de Ia Republica para enfermos 3' convalecien-
— Dr. Amaro Albuquerque.
tes. — Francisco J. de Olaguin.
rural — pre-aprendizagem
Brasil, — Corrêa da Silva,
oob a presidência do sr. dr. Azariaa de An
A educação profissional da classe urbana e
A cooperação e os trabalhadores agrícolas do
drade. servindo de secretários os srs. Heilor Al
— aprendizagem. —
se em 2S de junho proximo passado a assembléa
Caja protectora cie estudiantes. — D. Froilan
Trabalho de Augusto Fernandes Baptista.
geral exlarordlnaria dos accioiilstas da Compa
Gonzalez Berrios.
Allegoria dos diplomas da Federação Brasilei
Notas e apontamentos da Associação Benefi
De accôrclo com os anmmcios publicados pela
cente do Corpo de Siib-Officiaes da Armada. —
imprensa, tratava-se da nomeação de peritos para
Fernandes Baptista.
Alfredo de Albuquerque Souza.
arbitrarem o valor actual dos bens immovels da
companhia, e de deliberai- sobre um projecto de
Casas Econômicas e Bairros Operários. — José Maria Pisarro (Chile,).
Janeiro. — Augusto Fernandes Baptista.
reforma dos estatutos elaborado pela directoria:
Juntas locaes de conciliação e Tribunaes Cen-
aquella providencia, de accôrdo, também, com o
Reservas pertencentes aos segurados nas com traes de
panhias de seguros. — E. Olifiers.
Arbitramento. — José
Maria Pisarro
balhos de Mar e Terra.
Tribunal Arbitrai. — Classes Reunidas em
cionista sr. Raul Costa, nomeada uma commis-
ria. — Samuel Banadas (Chile).
Medidas para facilitar o abastecimento pu blico. — P. Azagan Marnui(Chile). gam Marnui (Chile).
Juntas de conciliação. — Classes Reunidas em
Trabalho de José Nigro. ^ A Instrucção Primaria como factor àe~previ»
Trabalhos de Mar e Terra. O alcoolismo e seus effeitos. Campanha con
tra o nefando vicio. Asylo para os alcooIicos. ~
A influencia do op_erario na política é util e
do corrente, que insere o decreto u. 16.059, de
mor Amaral, para a arbitragem do valor-actual
dos immoveis da companhia, tendo votado contra
guros.
essa Idéa o accionista sr. Alfredo Chaves.
Entre essas alterações figura, no capitulo ter ceiro, que trata da administração da companhia, a do artigo 24, que ficou assim redigido: "Os directores perceberão mensalmente pro-
Trabalho da Associação Predial de Santos. Em nosso proximo numero daremos a con
emenda essa que augmenta os honorários da di
raria (Muntiba) Bahia.
necessária. — Paulo Galvão.
Associações patronaes. Associação dos Constructores Civis do Rio de Janeiro.
ternacional de Mutualidade e Previdência Social,
O seguro sobre três aspectos: sua formação
a 23 do-corrente, em sessão solemne também pre
evolutiva; sua estructura econômica; sua discipli
sidida
na jurídica. — Dr. José de Oliveira Coelho.
justamente coroados do mais amplo successo.
pelo
sr.
Miguel
Calmou
e
que
foram
hilore a seguinte remuneração:
Director-presidente — quinhentos mil réis; Director-gerente — um conto e quinhentos mil réis;
Director-secretario — quinhentos mil réis."
rectoria.
clusão dos trabalhos do Segundo Congresso In
suas massudas paginas. Foi o que nos aconteceu lendo o do dia 1
29 dé abril de 1923, approvando as alterações feitas nos estatutos da Companhia Santista de Se
Alves Affonso Júnior, faz diversas considerações a respeito, sendo o mesmo projecto àpprovado, apenas com uma emenda ao art. 22, assignada pe los srs. dr. Azarias de Andrade e Alfredo Chaves,
Trabalho da Sociedade União de Defesa Ope
zer ao corajoso leitor que detenha os olhos pelas
Andrade, Ernesto de Otero e Hermaiio de Ville-
Posto em discussão o projecto de reforma dos estatutos, o presidente da companhia, sr. dr. João
dencia social. Questão apreciada sob o ponto de vista religioso. — Professor Virgílio Lara Júnior.'
Dr. João~AureIino Corrêa de Araújo.
A leitura do -Diário Official", áe não é das
são composta dos accionistas srs. drs. Azarias de
Hygiene Industrial e Profissional. — P. Aza-
Trabalho de Mar e Terra.
A reforma dos estatutos da Companhia Santista de Seguros
tanto, de proporcionar momentos de ineffavel pra
Depois de dados alguns esclarecimentos pelo presidente da companhia foi, por proposta do ac-
A Maternidade perante a Legislação Opera
Casas populares. — Classes Reunidas em Tra
lhores saudações.
desejo de alguns accionistas.
EI ahorro escolar. — Samuel Banadas (Chile).
de Sá Pereira.
"Jor
coisas mais attraheutes da vida, i\ão deixa, entre
(Chile).
Hygiene industrial e profissional. — Dr. A,
agradecemos a visita com qu© honrou o
nal de Segin'0s", que envia u s, ex. tu; suas me
vidente".
rica. — D. FroIIan Gonzalez Barrios.
União dos -FTofessores de^Orchestra do Rio de
Babia, acompanhado de sua
nhia de Seguros Maritimos e Terrestres "Pre
Confederação de Sociedades Mutuales de Amé
ra do Trabalho. — Augusto Fernandes Baptista. Regulamento geral para todos os ramos da Federação-, Brasileira do Trabalho. — Augusto • •
Regressou ú
exma. familla, esie nosso prezado amigo, director da Coinpaubiu Alliança da Bahia, e aqui
ves Affonso p Alfredo L. Ferreira Chaves, realizou-
Dr. Armando Ledent.
Trabalho da delegação jnexicana.
José Maria Souza Teixeira
Companhia de Seguros Previdente
A Northern Cainps, Limited continua a funccionar no Brasil
Causa estranheza a exiguidade desses venci mentos, dado o que é corrente entre as segurado ras, acostumadas a pagar compensadores ordena dos aos seus agentes. Os accionistas da Companhia- Santista de Se guros decerto não avaliaram bem o descrédito que
traziam á sua empreza fixando tão parcos ven O" dr. Arthur Bernardes, illustre presidente
I
PhENíK SUCi Cauital suhscrípto: $3.000:000.00 c/l.
Campanhíal úz
Capita! realizado $ 9001000.00 c/l.
Autorízsda a funccíonar pelo Daerato n? I4.9il5 da 15 de Agosto de 191! Sede: BUENCS HIRES ===
f
cimentos aos seus directores.
da Republica, pelo decreto n. 16.086, de 30 de ju
E' com tristeza que registramos esse- facto,
nho dê 1923, concedeu autorização á sociedade
pelo chocante contraste que existe entre a San
anonyma, Northern Camps, Limited, para conti nuar a funccionar no Brasil, com a alteração fei
tista e as demais companhias, onde os administra dores são quasi sempre pinguemeute remunerados.
ta nos seus estatutos, de accordo com a resolução
adoptada pelos seus accionistas, em assembléa rea lizada a 19 de julho de 1922, elevando o capital so cial para 305.000 libras esterlinas.
Companhia Argus Fluminense
A Northern Camps, Limited, que desde 1911
DEPARTAMENTO DO BRASIL Reseguros de fogo. marítimos s ferro viários ^ Capital realizado no Brasil Rs. 690:000$0oo
funcciona na Republica por força do decreto nu
I da llfandega t i, 2-, sala dos fondos — Teleplioiie íloite 3216 — Ender. loiegr. inEGDBDi
mercado de seguros e portanto grande é o nosso
distiibuido a accionistas, neste primeiro semes
prazer em registrar que os seus serviços vão con
tre de 1923 foi de 150 contos, cabendo a seus di rectores a percentagem de 45 conto».
RIO
oe
^AiNieiRo
mero 8.811, de 5 de julho de 1911, é uma das companhias estrangeiras que mais honra o nosso
tinuar a nos ser prestados.
Esta seguradora publicou o seu balanço cora data de 30 de junho findo. As diversas verbqs de seu activo alcançam 4.962:013$998; o dividendo
r f
JORNAL DIO SEOURO!^ JORNAL DE SEGUROS
O naufrágio do "Teixeirinha"
O anniversario do Corpo de Bombeiros
Não estava sepiro, diz o director da S. João da Barra e (Jainpos, porque as coiiipaiiliias
A SUA GOMMEMORACÂO
de seguros eustauí a pagar os siuistros! '-Interrogado depois sobre se o navio es
azares da navegação, ameaçando desfarte de
tava seguro em alguma companliia, o sr. Ál
ruína de um momento para outro a empreza
varo Dias da Rocha informou-nos: — O prejuízo total monta a 400 contos de
que dirige, e, portanto, os capitães que em bôa
.
réis, quantia essa em que pôde ser avaliado o preço do "Teixeirinha", na época actual, pois quando o adquirimos valia apenas 170 coutos.
o Corpo de Bombeiros — a querida corpora
verdadeiramente satisfeito
com
o
resultado obtido e por isso, obtida a necesáafia
tejou uo dia 2 do corrente mais um anniversa
venia pela extrema e nlmia gentileza de v. e:^., ouso manifestar o meu agradecimento pelo cOà-
Ha sessenta e sete annos foram installados os seus serviços nesta capital e desde este momen
e viuvas?
Sinto>-me
ção que é um padrão de gloria da cidade — fes rio da sua fundação.
fé se lhe confiaram, e onde existirão sem duvi da pecúlios de..repouso, pertencentes a orphãos
O navio naufragado não estava seguro em ne
•9
to a população se acostumou a ver, nestes ho
ourso que emprestaram ao meu pequeno esforço, commandados da 5* companhia. Acabastes de presenciar o bello gesto do nos
nhuma companhia porque a Companhia Na
Sim, porque ninguém pôde tomar a sério
mens destemidos e abnegados, os heróes que lhe
cional de Navegação Costeira, que possue a maioria das acções da Companhia S. João da Barra e Campos, cerca de 3.000 contos, não
aquella allegação de falta de cumprimento de
so digno
têm defendido vidas e haveres das garras terrí veis do velho e temível inimigo — o fogo.
quebi*a de disciplina, eu me congratulasse com-
segura nenhum dos seus navios em vista das
deveras, por parte das nossos honestas compa nhias de seguros, sempre promptas em
pagar
o que devem, tudo facilitando neste sentido a seus segurados sinistrados, como o deixam per
rítimo...
ceber as mesmas sommas avultadas por ellas in
os soldados da benemerita instituição não se
demnizadas.
circúmscreve apenas ao Rio. Ella vae além, trans
E o sr. Dias da Rocha terminou assim a
palestra que vinha mantendo comnosco: — Os náufragos do "Teixeirinha" de^verão
''omparecer juntamente com um advogado- na Capitania do Porto, onde será lançado c res pectivo protesto."
(D'"A Noite" de 18 de junho; entrevista sobre a perda total do "Teixeirinha"). A falta premente de espaço com que luta
Corpo de Bombeiros. A fama de heróes que cerca
Mas reduzamos tudo ao ponto mais facil e
põe os limites do Brasil e da América e, no
verdadeiro em toda esta occurrencia'do uaufra-
mundo todo, o Corpo de Bombeiros desta cidade
gio do "Teixeirinha", que trouxe á S. João da Barra e Campos um prejuízo estimado em 400 contos, dizendo que o que affirmou o director, sr.
é elogiado não tanto pelo seu apparelhameuto material mas pela sua organização disciplinar e
vosco pelo brilho que destes ao concurso annual
soldado que passou por todos os postos nesta cor
poração que admiro, amo
e respeito, até
ao
posto para o qual a generosidade do governo da Republica me elevou, certo não vendo em mim
qualidades de talento e saber, mas reconhecendo
a dedicação e o amor que sempre manifestei por tudo quanto se liga uo Corpo de Bombeiros.
pelo valor e abnegação de cada um de seus com A
Dias da Rocha, foi uma escapatória^ para a cen
ponentes.
mos sempre nesta revista, não nos permittiu
sura pendente sobre a sua imprevldencla não"
glosar este mote desairoso com que o director
segurando o "Teixeirinha", confiando demais na
Foi a esses heróes, reunidos em quadrado no pateo do quartel da praça da Republica, que
da S, João da Barra e Campos se referiu ás
bôa sorte da companhia que dirige. Fez a sua
já tinham ouvido festivo toque de alvorada e as
companhias de seguros, collocadas deste modo
"fita" emittindo um conceito que não honra a
sistido ao hasteamento
em um papel que ellas absolutamente não me
sua mentalidade nem fortalece os seus méritos
que o coronel Marciano Ávila, commandante do
de administrador, pois a frota da S. João da
Corpo, dirigiu palavras de louvor, pelo brilho
recem.
que, sem
Seria inútil entileirar aqui adjectivos, fazer' de companhias que ha algum tempo se vem reali phrases que dissessem da gloria que corôa o zando neste Corpo. Quem vos fala é um antigo
portância do seguro, em caso de accidentes ma
difficuldades com què luta para eeceber a im
commandante, permittindo
da bandeira
nacional,
vossa victoria
nas provas
do concurso
veiu demonstrar cabalmente que o Corpo de Bombeiros, a despeito de estar sempre desfal cado pelas baixas e por Isso mesmo cora o pes soal novo. Inexperiente, está sempre disposto a cumprir, sem olhar a sacrifícios, os- seus devo
res, merecendo, por isso mesmo, a gratidão do povo da Capital Federal, que jamais regateou ap-
Contam-se todos os annos por milhares de
Barra e Campos não é daquellas que possam
contos 03 sinistros pagos pelas nossas compa nhias de seguros, como o fazem publico os re
agüentar a carga dos seus mesmos prejuízos, como com outras succede, mais numerosas em
latórios de taes emprezas e pôde certifical-o a
unidadeB-~sobre agua e de mais poderosos re
que dão á instituição tão querida cio publico. Em seguida procedeu á distribuição dos pi*emioB aos que compõem a 5" companhia e que foi este anuo a vencedora das provas do concurso
Inspectoria de Seguros, e o armador do naufra
cursos monetários.
interno que é ali realizado. Estes prêmios, que
gado "Teixeirinha" vem dizer em publico que as companhias não cumprem o seu dever, a pon
Fechemos
lembrando
constavam de uma quantia em dinheiro, foram
vosámeAte em toda a corporação e principalmen
que este caso, tratando-se de uma empreza como
entregues depois de breves palavras do coronel
te no vosso commandaute.
to de a S. João da Barra preferir ter sem se
a S. João da Barra e Campos, e um dos seus
Marciano AvlIa.
guros os seus navios?
directores, atirando ao vento da grande publi
Chamando em seguida
Como é que, ainda por este tempo, ha um homem guindado ao posto importante de diri gir uma companhia de navegação, e este ho
cidade um conceito attingindo em cheio o cre dito de todas as companhias de seguros, devia
companhia victoriosa, capitão
fez-lhe entrega de uma pequena estatueta, que
ter trazido a campo a Associação dé Companhias
"vae figurar entre os trophéos conquistados por
mem nega as vantagens do seguro, pois que
de Seguros, reduzindo a zero a estulta asseve
conserva a "frota sob a sua gestão entregue aos
ração, vazia de verdade.
estas
considerações
'I
o commandante
da
Affonso Romano,
aquella unidade.
Agradecendo a dacUva," pronunciou o capitão
Romano o seguinte discurso; "Exmo. sr. coronel commaudaute do Corpo
de Bombeiros — Meus distlnctos chefes e cama ^S$SSSSSSSSSSSSSS8SSSSSSSSSSSSãSSSS$$S$SSSS3SSSSSSS8SSgSãSSSSS;'SS%3S
radas. — Permitia v. ex., sr. commandante, ciue
Gonimfssarjado de doorias das
I
Companhias Portuguczas de Seguros
^
neste momento de veuturosa alegria para o meu coração de soldado eu possa, em phrases singelas,
RUA MARECHAL FLORIANO PEIXOTO, 223 SOBRADO
TEL. NORTE 6800
—
RUY NUNES DA ROCHA
0«
CORRETOR DE MERCADORIAS
Of
p
(Algodão em rama)
I Rua de São Pedro» 48» (Solo 3)-Rio P
Tel. Norte 2105
rem colorido, mas, nem por isso, isentas de sin
ceridade e sympathia, dirigir uma pequena sau dação aos meus commandados da 5" companhia, felicitando-os calorosamente pela victoria alcan çada no concurso annual.
plausos á sua acçãó altamente proveitosa e phi-
lanthropica, na defesa dos bens e da segurança dos que empregam a. sua actividade no coração .da Republica.
O aproveitamento manifestado reflecte. pode'
• .
Vencestes em 3 provas das fi que compuzeram o concurso; os tempos em que as fizestes é
a demonstração do que procuraes fazer paru corresponder á espectativa geral e á confiança que todos depositam no Corpo de Bombeiros.
A prova de escada de gancho feita em 105 segundos, a manga de salvação em 2 minutos o 15 segundos e a de corda em 31 segundos, i-evelaram o esforço e dedicação do bombeiro em bem servir a corporação e a causa publica, Nos tres primeiros concursos, quando com mandante da companhia o então capitão Carnei
ro, hoje fiscal geral, fui designado para iustructor, tendo tido a ventura de ver a companhia vi ctoriosa.
No
'
concurso, quando era eu coadjuy.aute
interino, obteve ella ainda a palma da victoria o
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
Livros novos
UMA CONSULTA
11
IS lllf
A Europa actuxVl — Maria Da Veiga
oDÍgraphe, em nosso jornal de ju Sob esta ^ j j
jijserinicis o teor de duas perguntas marítimos, em dois casos con
„ .ins pôlo missivista; sobre classifica
cretos referido® f
d t3 que para isso é, al^B,
_
expomos a nossa opinião nol-os endereçou o interessado . .^
^
.im dos mais intelligentes segurado
res da praça o»
SEOOROS pB PERDA TOm. AVARIA GROSSA
1 rcVtH-'S6
.
Oletas. do va
lor segurado, sendo, portanto,
_
fogo houve.sse consumido 15.000
*^5 â© S3.I
^
Mas, repetimos, só por arpi^ 1 • X,'mentar escre vemos as linhas que alu ficam, pr>v. ,, . , , X, , '^^cque, em ver dade, ainda quando o fogo houvec , „
j
X
de de
sacos de sal onde primeiro lavrou
o incêndio grossa para os 10.000 sacos molha dos e inutilizados, pelas medidas e providencias adoptadas pela tripulação do navio para salva ção do casco e carga restante.
perda
total e
Um justo renome cerca os excellentes produ-ctos de sua fabricação, conhecidos mundialmente
grossa fa ubisa, exarado na
de seus trabalhos para corrigir senões nas obras
e de constante uso das pessoas habituadas a ad
que têm publicado.
apólice. Exemplificando, podemos citar ^ ao nosso con
sulente o seguinte caso: uma Partida de 1 000 couros salgados, carregados e seguro^ apenas con tra 03 riscos de perda total e avaria grossa; se a agua, penetrando pelas escotilhaa. mnihnr
total.
Alliando a essa reconhecida competência uma
prodigiosa capacidade de trabalho, a obra do jo-
ções.
cessor^ de E. Berta & Cia., estão localizados na
Agora mesmo o esforçado editor que é p sr.
rua Voluntários da Patria, em Porto Alegre e são:
Jacintho Ribeiro dos Santos e que tem editado
no n. 339 0 escriptorio e a fabrica e no n. 703
todas as obras do joven didacta, vem de lançar
a fundição Phenix.
no mercado de livros a Europa Actüax, trabalho
Não ha quem desconheça os productos da fa
em que mais uma vez explendem as qualidades
brica BERTA, que se tem especializado na confecção
de consagrado geographo que é o sr. Mario Da
de cofres de ferro, portas para casas fortes, pren
Veiga Cabral.
sas para copiar, caixetas, fogões economicos e
As modificações todas por que passou aquella
por aberraí* da teclinica e da pratica seguradoras, pois se lhe dessemos guarida chegaríamos a im-
quer outro modo, e ainda assim podendo salvarse a mercadoria, que se transportará a seu desti no, sendó possível, eorreudo as despezas por conta
culta parte do orbe depois da grande guerra que
sulta dos estudiosos, a quem os demais compên dios existentes já não podiam satisfazer.
seguro, mas ficará sendo um todo quanto ao valor do damno soffrido, e indemnizar estes da-
A resposta a este caso contem-se no que aci
mnos seria acatar as avarias particulares, não
ma dissemos, tratando do primeiro.
contratadas na apólice de seguro.
O quesito capitula-o, com exactidâo, em ava ria particular e deste terreno não pôde sahir por
Mas se se admittisse o facto, tão somente
para argumentar, de que iio caso versado tenha hoje, commandante que sou, louvo-vos pelo es plendido resultado obtido e que me orgulha so bremaneira.
Em sete concursos conseguistes 5 primeiros
fôrma alguma.
levado á rua de S. José, 82.
ragens diversas.
Os productos da fundição, que alcançam até um máximo de 5.000 kilos, comprehendem as se
guintes especialidades: panellas, marmitas e fer ros .de engommar.
Da excellencia desses productos e do valoi; do grande industrial que é o sr. Alberto Bins dão úma
Não é supérfluo pois lançar-se mão aqui da-
honrosa conta os dois grandes prêmios alcançádos
quelle velho logar commum de que o novo livro do joven autor da Chorographia ão Brasil, da
pello a todos que empregam
a sua actividade
Chorograiihia do Districto Federal, da Nossa Pa
exposições.
nesta casa que congpeguem os seus esforços em
tria, da Historia do Brasil e de tantas outras obras
prôl da grandeza da Patria e da Republica.
de valor vem preencher uma sensível lacuna.
Aqui no Rio possue a importante fabrica um
único depositário, o sr. Moreira Leão, com escri'otorios á rua Uruguayana, 141, onde poderão se"
Viva o Corpo de Bombeiros!"
Terminado o discurso do commandante da 5^
Agradecendo-vos o auxilio poderoso que me prestastes para a consecução do prêmio que obti-
companhia teve remate a cerimonia, que foi toda Intima, assistida somente pelas famílias de al
vestes, concito-vos a continuavdes nesse deslde-
guns ofticiaes,
adquiridos quaesquer dos productos do concei
Alfredo Ferreira Cardoso
tuado estabelecimento.
Conhecemos sobre a excellencia dos cofres
nossa redacção o sr.
BERTA, á prova de fogo, o seguinte caso: uma compunhia de seguros, das mais respeitáveis do nosso
quartel, terminando assim as solemnidades com
Alfredo Ferreira Cardoso, competente guarda-li vros da agencia geral da Alllança da Bahia, nesta
proposto, de valores guardados em cofre, impondo
que foi coinmeniorado o anniversario da querida
cidade, a quem aqui agradecemos a gentil visi
apenas a condição de que este cofre seria berta,
corporação.
ta com que nos distinguiu.
de primeira qualidade.
Já restabelecido da enfermidade que o pren>
A' noite, a excellente
cada victoria vossa ô uma vlctorla a mala do
Bombeiros realizou
Corpo de Bombeiros. Agradeço ao exmo, commandante a gentileza
a grande procura da obra, que tanta gente tem
ro, folhas galvanizadas, fechaduras, dobradiças, trava automatica e uma grande variedades de fer
nha, commandada, e para terminar faço um ap-
to, a confiança nos vossos méritos.
permittindo que me dirigisse á companhia, mi
Desse serviço que prestou aos curiosos e aos estudiosos da geographia européa é prova evidente
seus pertences, camas metallicas e moveis de fer
na Exposição Nacional de 1908, nesta cidade e as dez medalhas de ouro conquistadas era diversas
logares e um segundo, não desmentindo, portan
ratum, tanto mais honroso quanto se sabe que
ensangüentou o mundo durante quatro longos annos estão na Europa Actual cuidadosamente
e methodícamente annotadas, facilitando a con 2" CASO
Os importantes estabelecimentos, actualmente de propriedade e direcção do sr. Alberto Bins, sue-
gou varando uma praia, cachopos, ou por qual
de quem pertencer.
quirir artigos que primem por uma esmerada con
fecção.
ven professor se eleva actualmente a quasi uma dezena de volumes, todos elles com varias edi
Esta transformação não pode ser admittida,
esta representará uma parte quanto ao total do
ura dos nossos grandes
considerado e não poucos autores se têm valido
da embarcação, se esta se submergiu ou naufra
pôr ás companhia a obrigação de pagar toda e qualquer avaria, pois sempre que houver avaria
é sem duvida
estabelecimentos industriaes e faz honra ao de^
-""'«o corria por
Resta-nos o da avaria particular, que o nos so consulente pretende transformar em perda
que occupar-nos delle.
A fabrica bebta, fundada em 1873 em Porto
Alegi*e
senvolvimento ecouomico do Brasil.
couros, tirandü-lhes o seu valor commercial, nada terá com o ptejuizo a compapiiia de segu ros. e aquelle cahirá só sobre o ^carregador, que guardou para si o risco da avaria particular. A perda total segura pelas companhias res ponde, éutenda-se bem, apenas pela perda total
Os termos da consulta liquidam por si mes mo o caso de avaria grossa e, portanto, não ha
mente.
Alberto Bins
Entre os estudiosos de historia e geographia o nome de Mario Da Veiga Cabral é cada vez mais
'elle o seguro
avaria
o que é a. fabrica "Herta", de A' competência de Mario Da Veiga Cabral deve já hoje a nossa literatura didactica obras de um grande valor que se evidencia dia a dia com as novas edições que se succedem vertiginosa
consumido
,
,
editor — 1923.
^®rda total ou
conta da fazenda, nada tendo com
avaria particular e de avaria grossa, particular 1 íuiO PRrâ> os 1. vv^
X.
o total do sal seguro, esse preini.,
i'- CASO simultaneamente
,
te
a totalidade do artigo em risco r, . . X ^ ^ o prejuízo tres quartas partes, com b, attingindo
,,, ,
B PARTICULAR
de uPí cgso
de sal
mos a lei que apenas considera v, ^
lomisiriaes
Cabral — Jacintho Ribeiro dos Santos,
havido a perda total de 1.000 sar.
uma
banda do
Corpo
do
retreta no pateo do
deu ao leito esteve em
mercado, propoz-se aceitar um seguro que lhe era
iâ
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
Í3
INSPECTORIA DE SEGUROS IFa^IPIÍCBIlIEHiriE o vaso (Ia HK.
Prrrisora"
operações, existentes no Thesouro Nacional e de 200:000$^ cada uma (conhecimentos us. 411 e
O sr. inspector geral de seguros dirigiu o se guinte ofCicio ao exmo. sr. juiz da 4-' Vara Civel
412, de 11 de junho de 1921), á vista do que dis
do Districto Federal:
letra G, dos já citados decretos, ns. 14.729, de 1921, e 15.589, de 1922, \-espectivamente, além
N. 24G — Tendo esta inspectoria necessida
de de apurar a divida da massa Üaiiida da com
panhia cie seguros Previsora Rio Grandense, para
põem os arts. 38 e 56, letra G, e arts. 43 e 61, de outras medidas que v. ex. julgar acertadas, n ben\ dos interesses da Fazenda.
com a Fazenda Nacional, no tocante aos impos
tos relativos ás operações de seguros, solicito a V. ex. permissão para que os funceionarios desta
repartição liscal de seguros dr. Edmundo Perry
e sub-contador sr. César Orosco, possam proce der á verificação meticulosa nos livros de escri-
Logo que me seja apresentado o relatório da commissâo que designei, submettel-o-ei ao alto e
esclarecido
Capital 1.000;000$0Ca Realizado 500:000$000 Deposito no Thesouro —Rs. 200:000$000
Séde: Rua Silva Jardim, 16 Succursal: RUA BUENOS AIRES, 41 — 1." andar — Telephone Noi-te 8
RIO
oe: .jaimeiíro
mais
Leonidas GARCIA ROSA
Ainda a ■•'Previsora Pio Grondpíi.sc"
que, não tendo sido, em tempo, organizado o res
Ao sr. ministro da Fazenda foi dirigido o seguinte officio, pelo sr. inspector geral: ~ "N. 247 — Com o officio n. 358, de 14 do
as' prescripções dos arts. 52 a 54 do dito decreto,
corrente mez, da Directoria Geral do TKesouro
lencia já foi declarada."
Nacional, acaba de ser devolvido a esta reparti ção o processo da companhia de seguros Previ
A nfjcncia da "Jnãciniüsadora''. ita Bahia
pectiva. j)rocesso administrativo, de accôrdo com
sora Rio Grandense, relativo á cassação das suas cartas patentes para funcciouar em seguros ter restres e maritimos e de vida, conforme propoz a V. ex. esta inspectoria, em officio n. 96, de 7
de março ultimo, e assim também resolveu o Go verno da Republica com a expedição do decreto n. 16.021, de 25 de abril proximo passado. Verificando-se, porém, do relatório da coni-
missão de funceionarios desta inspectoria, que
Euclydes do Nascimento Rocha
'•N. 279 — Communico-vos, para os devidos effeitos, que a companhia de seguros maritimos e
terrestres
"Indemnisadora",
com
séde
nesta
capital, scientificou a esta Inspectoria em 2 de
janeiro do corrente anno ter aberto uma agen cia no Estado da Bahia, a cargo do sr. Arlbuf
Camillo, estabelecido á rua Conselheiro Dantas
a
mesma commissâo
não
conseguiu
apurar todo o debito da mencionada companhia
bre prêmios de seguros e respectiva multa de
20 %. de accôrdo com os regulamentos annexos
Deveis examinar devidamente a procuração
para.' ven se se acha revestida dos necessários po-
deres, nos termos da legislação em vigor, bem
aos decretos ns. 14.729, de 16 de março de 1921,
como a data da nomeação do agente acima men cionado, o que me deveis communicar, para os
e 15.589, de 29 de julho de 1922, devido ao atra-
devidos fins."
zo e irregularidades da respectiva escripturação,
edital publicado no Diário Official de 2 do cor
rente, tomei nesta data, á vista do exposto, a resolução de nomear uma commissâo de func
eionarios desta repartição para, com a maxima e documentos da dita companhia, que se devem
achar em poder dos syndicos da fallencia, afim de apurar, com a possível exactidâo, a impor tância do debito em apreço, accrescido do que
possa mais liaver relativamente a operações (ine tenham sido effectiiadas pela mesma companhia após o exame já referido.
Agentes em todos os Estados e principaes cidades
Pelo sr. Inspector geral de seguros, interino,
foi dirigido o seguinte officio ao sr. delegado regional de seguros na 4" circumscripçâo:
n. 41. 1° andar, na cidade de S. Salvador da Bahia.
que
urgência, proceder a um novo exame nos livros
Octavio Corrêa Dias
respeito, visto tratar-se de companhia cuja fal
cesso,
Quarta Vara Civel, coulorme se vê dó respectivo
Dr. Raul dos Guimarães Bonjean
não é mais opportimo qualquer procedimento a
companhia e o qual faz parte do sobredito pro
e tratando-se de uma companhia cuja fallencia já foi declarada pelo M. M. juiz de direito da
Cooseho F",tscal:
convenientes.
Quanto á multa de 500$ a 2:000$, em que in correu a companhia, em face do art. 61, letra G, do já alludido decreto n. 15.589, de 1922, penso
para com a Fazenda, proveniente do imposto so
Oscar RUDGX:
se
massa fallida."
esteve examinando a situação financeira da dita Dl recto r©s:
ex., afim de que
supracitados dispositivos ou outras providencias
pturação e documentos necessários da referida
Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres
critério de v.
digne de ordenar os descontos prescriptos nos
Fazendo esta communicaçâo,
é
meu fim
suggerir a v. ex. a conveniência de ser feita qualquer aiinotação, nos lançamentos dos dois deposites da companhia, para garantia de suas
Para apvrar o debito da "Previso7-a Rio Grandense"
Pelo sr. inspector geral foi enviado o officio abaixo, aa sr. dr. juiz de direito da 4"^ 'Vara Civel do Districto Federal:
"N. 284 — Com a devida venia venho á pre sença de V. ex. para reiterar o pedido feito em
meu officio n. 246, de 21 de maio proxituo passa do, afim de que os funceionarios designados por esta inspectoria possam apurar, com a brevidade necessária, o debito da companhia de seguros "Previsora Rio Grandense", em estado de fallen
cia, para com a Fazenda Nacional, no tocante aos
impostos por operações de seguros effectuados. Agradecendo antecipadamente a v. ex,, apro
veito o ensejo para apresentar os protestos da mais alta consideração e distincta estima."
14
JORNAL DE SEGUROS
A "La Rural" convidada a explicar-se Ao sr. representante da companhia de seguros "La Rural" foi dirigido o seguinte officio pelo sr. íuspector geral, interino: "N. 290 — Não tendo sido enviadas a esta
repartição, até esta data, as guias relativas ao imposto sobre os prêmios recebidos em julho e
JORNAL DE SEGUROS
viamente, o deposito da multa em questão para poder interpor o recurso, visto possuir caução sufficiente no Thesouro, conforme allegou e ó, aliás, permittido pelo paragrapho único do art. 101, do decreto 14.593, de 1920, tal circumstancia se tornara, a meu ver, indispensável ficar esclarecida, afim de evitar possíveis duvidas no
Thesouro, uma vez que nas informações, pare-
setembro de 1922, marco-vos o prazo até 23 do corrente para que seja feita a prova do paga
ceres e despacho final, constantes do processo da multa em apreço, nada foi dito sobre esse ponto
mento com a remessa dos exemplares das respe
essencial."
ctivas guias, afim de não incidirdes nas pena \
O deposito da companhia "Metropolitana"
O sr. inspector geral de seguros dirigiu o seguinte officio. aò sr. inspector geral da Inspectoria Geral dos^Baucos: "N. 293 — Junto vos remetto um documento
Aos srs. directores da companhia de seguros "Angio Sul Americana" foi dirigido o seguinte officio pelo sr. inspector geral de seguros: "N. 309 — Notifico-vos, para os effeitos do
nesse estabelecimen
art. 100, § 1", do decreto n. 14.593, de 31 de dezembro de 1920, que, por despacho de 28 de junho proximo passado, proferido no processo de infracção regulamentar de que faz parte a vossa petição de 30 de maio ultimo, resolvi impôr a
to pela companhia nacional de seguros de vida
essa companhia a multa de 2:000$000, ex-vi do
"Metropolitana", em 21 de fevereiro do corrente
art. 89, n. 3, do citado decreto, pelas infracções
anno, afim de que vos digneis de providenciar
comniettidas por essa companhia em
para que esse documento seja visado por^funccio-
dispositivos expressos dos arts. 10, ns. 6, 11 e
do The London and River Plate Bank Ltd., re ferente ao deposito de 200:000$, em polices da
divida publica, effectuado
nario competente dessa repartição, caso a isso não se opponha o seu regulmento, devolvendo-o
face
cia inteiramente procedente do fiscal de seguros sr. Álvaro
que
0,9 rescpv.ros da "Anglo Stil Americana"
regulamento
desta
repartição,
dos
17, do mesmo, decreto de 1920, conforme a denun
em seguida a esta Inspêctoria. Trata-se de exigência feita em obediência ao
prescreve o
Salles."
O requerimento da "Anglo Sul Ámericanã"
feita em documento idêntico appenso ao mesmo
teve o seguinte despacho do sr. inspector geral,
processo.
interino:
Solicito a vossa solução com a possível bre vidade, para que possa encaminhar o respectivo
n. 14.593, de 1920.
processo ao exmo. sr. ministro, como me cumpre."
ã) que, para tal fim, a não ser um quadro
de seguros e reseguros, sob a denominação de "bòrdereau", que lhe foi exhibido e que, por ser Gscripto em
inglez, não pôde ser acceito, como
elemento de informação, o que, de facto, contra ria o disposto no art. 38 do regulamento citado, que exige que os livros, apólices, documentos e balanços sejam redigidos em portuguez, o outro o "Registro Geral das Apólices", também não sa tisfaz, por não conter nenhuma referencia a re seguros (relatório citado), e; Considerando que, á vista do que exposto fica e consta do processo, está evidente que a
companhia em apreço, não só infringiu o art. 17 do regulamento n. 14.593 citado, por não haver
fornecido as informações sobre reseguros repe tidamente requisitadas, como ainda o mesmo dispositivo •'.combinado com o art. 10, n. 6, por
não possuir o "Registro Geral de suas apólices", de inteiro accôrdo com o art. 11, pois, conforme o relatório de íls. 36 a 41, o apresentado não continha nenhuma referencia a reseguros, em desaccôrdo, portanto, com o que prescrevem as letras hei deste ultimo dispositivo:
Considerando, porém, que por taes inohseralludido regulamento, onde, aliás, se enquadram,
art. 21, § 1°, letra c, e que aliás se acha satis
iníorinação
nunca chegou a apresen
vancias regulamentares, a penalidade a "appiicar-se deve ser apenas a do n. 3 do art. 89 do
decreto n. 14.593, de 31 de dezembro de 1920,
"Processo de
evasivas,
tar-lhe nm elemento capaz para o bom desempe nho cie sua missão;
elemento apresentado, que, aliás, seria o essencial,
A "Anglo Sul Americana" foi muUaãa
lidades regulainentares. ■'
sempre, com
15
porquanto a do n. 10, a meu ver, somente poderá recahir nos casos de infracções de estatutos e de outros regulamentos e leis que não estabeleçam multas;
Considerando, finalmente, que da apresentada pela companhia Infractora
defesa (fls. 43
a 45), nada se offerece de modo a isental-a das fundadas aceusações da denuncia e que quanto á allegação que faz da existência de um outro processo que diz ser idêntico ao do caso em apre ço, o fiscal denunciante, na sua informação de fls. 80 a 82, a contesta, formalmente, afflrmando tratar-se de outra questão differente, isto é, do imposto do sello, e ainda pendente de decisão do director da Recebedoria do Districto Federal, conforme se vê do respectivo officio, por copia, de fls. 79;
Julgo procedente a denuncia de fls. 36 a 41, com as modificações acima feitas, e imponho á companhia de seguros "Anglo Sul Americana"
a multa de 2:000$000, de accôrdo com o já re ferido art. 89, n. 3. Intime-se desta decisão para os fins devidos. Outrosim,
apreço
notifique-se
á
companhia
a, no prazo de 30 dias, enviar
Inspêctoria
as
informações
que
em
a esta
ainda
não
prestbu, bem como a estabelecer o registro geral de suas apólices de inteiro accôrdo com o ar tigo 11 do regulamento n. 14.593, de 1920, chamando-se a sua attençâo para o que dispõe o mesmo regulamento, no caso de reincidência."
do regulamento
Lidas e examinadas as peças do presente pro cesso, relativo a inobservância do regulamento
n. 14.593, de 31 de dezembro de 1920, pela com
O caso cia "UUnion''
Ao sr. director geral do Thesouro Nacional
o sr. inspector geral de seguros, interino, enviou 08 seguintes officios:
"N. 302 — Tenho a honra de passar ás mãos de V. ex., afim de ser presente á decisão do exmo. sr. ministro, o incluso processo de multa
imposta por esta inspêctoria, em despacho de 14
de fevereiro do corrente anno, á companhia de seguros "L'Unlon", e da qual recorre essa com
panhia em petição de 14 de março proximo pas sado para a autoridade superior." "N. 303 — Em additamento ao meu officio
n. 302, desta data, Incluo ao presente, para os de
vidos fins, as representaç~es do 1° escripturario João Veira de Segadas Vianna sobre o recurso
da companhia de seguros "L'Union", a respeito da multa que a essa companhia foi iipposta em virtude de denuncia apresentada
pelo referido
fimcçlonario.
Cabe-me, entretanto, esclarecer que resolvi determinar o encaminhamento das alludidas re
presentações, sentindo, aliás, achar-me em des-
accôrclo com as razões do despacho de fis. 3 v. e 4, visto parecer-me indispensável a juntada da
representação de íls. 2 e 3 ao respectivo proces so que acompanhou o citado offleio u. 302, não
a) que pela informação de 14 de outubro de
ADAMA8TQR
1921 (Rs. 6 e 7), o sr. fiscal de seguros Álvaro Salles trouxe ao conhecimento desta inspêctoria que aquella companhia adoptava o systema de
Companbia de Seguros Luzo-Sui Americana
panhia de seguros "Anglo Sul Americana", veri fica-se:
colloear
seus
reseguros,
directaraente em
Lon
dres, por intermedie de sua agencia ali estabele cida, e não pelo das agencias no Brasil, das com panhias que acceitavam taes reseguros, como se ria o regular em face do
paragrapho
único do
art. 91 do sobredito regulamento; l)) que, notificada por vezes a enviar a esta
necessárias á
conveniente apuração do caso (officios de fls. 7,
20 e 23) e não obstante as diversas prorogações de prazos concedidos para tal fim (despachos de fls. 8, 9 e 24), nunca o fez satisfatoriamente
(requerimentos de fls. 18. 21. 32 a 33 e 34 a 35);
l.ooo:oooSooo
Deposito 00 Tbeeouro Nacionai.
2oo:ooo$ooo
Representantes geraes no Brasil
MAGIIlliíES (C.
e) Que, afinal, tendo sido designado o mes
mo fiscal sr. Álvaro Salles (officio de fls. 26),
em vista da sua representação ,de 10 de janeiro
ultimo ÍJIs. 25), para proceder ás necessárias in
vestigações na própria séde da referida compa nhia sobre as operações de reseguros, effectuadoa pela mesma no período de 1921 e 1922, ainda essa
diligencia não foi coroada de êxito, porquanto,
allegações feitas pela companhia em sua defesa,
conforme faz ver aquelle íunccionario no seu mi
porque não tendo a mesma companhia feito, pré-
Capital realizado ao Brasil . . .
Inspêctoria uma relação das supracitadas opera
ções, cora todas as especificações
só porque pelos seus novos informes á vista de
o assumpto ficará melhor esclarecido, como ainda
SÉDE EM LISBOA
nucioso relatório de fls. 30 a 41, e, apezar das va rias vezes em que ali compareceu, a companhia
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16
1
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
T'
c#oèo»o«r#D#-
--REGULAMENTO SS{
COFRES
PA.RA
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U
JsS
^8'
exploração e fiscalização da industria de seguros no Brasil (C0111i1A Al QC^lo)
m
Não é simples reclame — é facío provado quando
'iS?
Pavagraphü único. As companhias não po
derão dispender com a aeqnisição de segurados
o seu fabricaníe
novos, isto é, para a commissão sobre os primei ros prêmios, remutieração, bonificação, gratifi ;?•
\
Alberto Bins
fio
o primeiro prêmio pago durante o mesmo anno
A'»
íinno, calculado de accôrdo com os padrões in dicados para o calculo das reservas mathemati-
das reservas necessárias.
cas constantes
dn
tarifa
approvada
pelo
Go
verno.
Art. i35. O balanço anniial, que as compa nhias deverão publicar, mencionará distinetamente o lucro ou sobras provenientes de pres tações recebidas, e que forem levadas á conta
Porto
Alegre
?S?
immediatameate após o encerramento do exer-
88
cicio que as produziu ou no fim do período de áccumulação.
??8-
Paragrapbo único. O metboclo actuarial j)ara a fixação dos lucros e para a sua distribui
ção a cada apólice deverá ser submettido á ap-
(9) NOVE BERTAS W
provação do Governo.
Art. 56. A proposta que £ôr apresentada á
li
resistiram ao pavoroso Incêndio, salvando a seus pro ^88 prietários livros, documentos e dinheiro — porquanto dois <88
\09 f90
8?
cofres construidos no Norte do Paiz falharam - o seu i conteúdo foi encontrado totalmente queimado, reduzido oi)
•oS
Sop
!8 S*'.'
ÍC*
a cinzas — como podem attestar as autoridades policiaes, 1
o#(
*s 885 88 •O) o^\
88^
que procederam á abertura de todos os cofres que se achavam no incêndio.
88
588
Art. 6 3. Nenhuma modificação, quer uos es tatutos vigentes, quer nas tarifas dos prêmios
ou cotizações, poderá ser posta em execução, sem prévia approvação do ministro da Fazenda.
Art. 64. Fica probibido estipular-se qual quer contrato de seguro sobre a cabeça de me nores de 14 annos, sendo, porém, permittida a constituição de dotes em favor dos mesmos, com a clausula de reembolso dos prêmios e o corres pondente reseguro, no caso de morte.
meira, as condições geraes do seguro, e a se gunda, discriminadamdnte as vantagens que a
Da iii.si)ocçHo c fiscalizaçno do seguros
companhia garante ao segurado no caso do mes
mo sobreviver ao prazo estipulado: bem como todos os casos de decadência, caducidade e eli minação ou reducção dos seus direitos e bene
Art. 57. Tem inteira applicação ao seguro de vida, ainda que effectuado por companhia nacional, a disposição contida no art. 36, para grapbo uuic-o, deste regulamento.
Art. 58. As reservas que as companhias de
seguros sobre a vida são obrigadas a ter, segun do os estatutos e os planos approvados pelo Go
inicial, garantia especial dos portadores de apó lices de seguros sobre a vida, e não poderá ser
CAPITEI,o I
Díi Iii.-<|)i>rtorl<i rte Scíj'nr«f< e <lo .«ch iie.s.snnl
Art. 05. A Inspectoria de Seguros, incor
porada ao quadro das repartições de Fazenda
ooníorme a lei n. 2.083, de 30 de julho de 1909' e os decretos ii. 7.751, de 23 dfe' dezembro do mesmo anno, e n. 8.20S, de 8 de setembro de
1910, reorganizada como se segue, reger-se-ã na parte institucional, por este regulamento e pelas instrucçoes que forem expedidas pelo mi nistro da Fazenda.
Art. 66. A Inspectoria de Seguros comprehende os seguintes serviços, sob a direeção de um inspector;
\C9
desfalcada emqiianto não estiverem solvidas ou peremptas as obrigações assumidas nos contra
b) serviço de inspecção e invesügação;
88
tos respectivos.
c) serviço tecbnico.
a) serviço administrativo:
Art. 59. As companhias de seguros deve
Cuidado! Não são cofres á prova de fogo e,.menos
rão determinar em seus estatutos o máximo dos
ainda, á do arrombamento; são simples caixas de folha,
riscos que poderão assumir sobre uma só vida,
tendo em vista os recursos de qxie disponham.
aliás bem pintadas, e vendidas como cofres de segurança!!!
especiaes para limitado numero de segurados
4lSS5S3í5SSSSSSSSSS8Ss£SS8Ss8g^^SSg3^SgSÍ5^gS8^g«5a^j^S53^ggKí^^
tração da sociedade.
TITULO II
verno, constituem, além da -respectiva caução
I
Art. 6 2. As reservas a que são obrigadas as
companhias de seguros sobre a vida e outras de que trata este capitulo não poderão ser desfal cadas para attender ás despezas cora a adminis
assignatura da pessoa que pretenda segurar-se e a apólice do seguro deverão mencionar, a pri
fícios.
3S
•oS
conveniente
para servirem de base ás operações e instituição
de beneficio dos segurados, para serem pagas
ss
mais esclarecimentos que julgar
financeiro menos o custo do seguro por um
S88
NOVA PROVA, o Incêndio da Doca, em
e planos de operações, os documentos, taboas e
88
,'o»
declara, e mesmo garaníe, que são os melhores con struídos no Brasil.
cação, etc., custo do exame medico e inspecção dos riscos, durante um anuo financeiro, directa ou iiidirectamente, uma importância maior que
Art. 61. São consideradas como sujeitas a todas as disposições que regera as companhias de seguros sobre a vida, as que se propuzérem realizar seguros por aceidentes ou por outras causas qüe interessem á vida humana, podendo o Governo exigir dellas, em relação ao estatutos
Art. 60. Não é licito estabelecer vantagens e que importem na dispensa do pagamento de
preinios ou de unia parte de quaesquer contrl-
Art. 67. O serviço administrativo sei"á des empenhado pelo seguinte pessoal: 1 chefe de secção :
2 primeiros escripturarios; 2 segundos escripturarios;
3 terceiros escriptuarios;
buigões a que sejam obrigados os demais segu
4 quartos escriptnrtarios.
rados em idênticas condições.
O serviço de inspecção e investigação, por:
JORNAL DE SEGUROS
38
JORNAL DE SEGUROS 25 fiscaes de seguros;
6 delegados regionaes.
priamente de gestão e administração das com panhias fiscalizadas.
Art. 76. A' Inspectoria de Seguros será li O serviço technico, por:
cito servir de arbitro ou consultor das questões de seguros, quando lhe fôr commettida essa fun-
19
16) notificar as companhias e sociedades de seguros para reintegração ou reforço dos va
panhias que forem dados á publicação ou re-
lores estabelecidos por lei e dos capitães e reser
sl os valores representativos do activo estão de
vas porventura
desfalcados ou insufficientes;
17) escolher dentre
os funccionarios
da
mettidos á Inspectoria de Seguros, verificando
'accôrdo com a legislação e os estatutos, si as reservas estão desfalcadas, para de tudo apre
1 chefe de secção actuario;
cção pelos interessados, os quaes entrarão para
1 sub-actuario; 1 contador;
o fundo do imposto de fiscalização com a im portância das despesas extraordinárias occasio-
Inspectoria um Secretario para o seu gabinete:
18) distribuir por ordem, equltativamente,
opinando pelo archivamento ou propondo as pro
nadas por esse serviço. Art. 77. Ao Inspector compete; 1) dirigir a repartição, de conformidade com este regulamento e demais leis, decretos e instrucções concernentes ao serviço; 2) apresentar ao Governo, até o fim de ju
aos Fiscaes, os processos ou quaesquer papeis
videncias que forem opportiinas e convenientes;
das companhias, para que a respeito emittain parecer, e designal-os para diligencias ou com-
3) verificar si as companhias cumprem fielmente as disposições de leis e ordens que lhes disserem respeito, e dos seus estatutos, dando
, .
1 ajudante de contador. Paragrapho único. Haverá mais o pessoal jtijxiliar seguinte: 1 porteiro: 2 dactylographos;
nho de cada anuo, o relatório dos serviços cor
2 contínuos;
respondentes ao anno anterior. Neste relatório
2 serventes.
fornecerá dados estatísticos e mappas detalha
dos que proporcionem elementos para se aqui
laissões, quando necessárias, na Capital Federal Regionaes.
tas e irregularidades que encontrar;
4) proceder, periodicamente, segundo
de
dos por lei e o registro do sello a que estiverem sujeitos os contratos e suas renovações;
5) proceder, quando fôr determinado pelo Inspector, ao exame dos livros de escriptura
mento das companhias, o emprego dos capitães
penas
Art. 69. Aos funccionarios da secção ad ministrativa, no que diz respeito á nomeação,
e reservas e quaesquer esclarecimentos sobre a
buiçâo;
da Fazenda o
Delegados
até 15 (lias, qualquer funccionario da repar tição, propondo ao ministro da Fazenda outras
guros, a garantia e regularidade do funcciona-
ministro
Geral,
nistro da Fazenda; 20) admoestar, reprehender e suspender
latar o desenvolvimento das operações de se
3) apresentar ao
minucioso ao Inspector
terminação do Inspector, ao exame do livro de registro das apólices de seguros, authentical-o e verificar si delle constam os dados estabeleci
Art. 68. O lúspector será nomeado em com-
situação econômica das mesmas companhias;
os
quando assim o exigir o interesse do serviço, submettendo o seu acto á approvação do mi
inissão por decreto do. presidente da Republica e conservado emquanto bem servir.
ponto, transferencia para outras repartições, ac-
parecer
por escripto conhecimento ao Inspector das fal
e nos Estados:
1!)) transferir
sentar
disciplinares
que
21) nomear dentre
excedam os
essa
attri
funccionarios,
na
falta ou impedimento de qualquer' delles, quem
ção geral, verificando si se acham revestidos das formalidades legaes e devidamente escriptura^-
<!esso, suspensão, demissão, aposentadoria, li
orçamento das despesas da repartição para cada
o substitua provisoriamente, dando logo parte
dos e colhendo os demais esclarecimentos que
cenças, substituição e férias, serão applicaveis as mesmas disposições de leis referentes-.aos
exercício;
desse acto ao ministro da Fazenda, se o provi mento não fôr da sua competência;
forem necessários. Do que apurar apresentará relatório circumstaueiado, salientando as irre
funccionarios do ministério da Fazenda.
funccionarios, á vista do livro de freqüência;
22) encarregar os actuarios da Inspectoria, ou outros da sua confiíinça, mediante autoriza
leis e regularaentos;
ção do ministro da Fazenda, de estudar as con dições financeiras de qualquer companhia, en
6) fiscalizar o pagamento do imposto de vido pelas autorizações para funccionamento das companhias, das cartas patentes, das altera ções dos estatutos, das apólices emittidas e dos recibos de renovação de seguros; 7) fiscalizar o pagamento dos demais im
4) organizar a íollia para o pagamento dos
5) estabelecer o modo de escripturação dos
Art. 70. Os fiscaes de seguros e delegados regionaes serão nomeados por decreto e servirão
livros da repartição, abrir, encerrar e rubricar
em commissâo.
os mesmos;
Art. 71. Os actuários e os contadores serão
6) requisitar do ministro da Fazenda todas
viando-os, si assim fôr necessário, em commis
nomeados em commissâo, ou contratados pelo
as providencias e medidas necessárias para o êxi
sâo aos Estados. No uso desta attribuiçâo, deve
ministro da Fazenda.
to da fiscalização, representando sobremos casos-
a Inspectoria obrar com toda reserva (art. .99).
Art. 72. O porteiro será nomeado pelo mi nistro da Fazenda, sob proposta do inspector, a
omissos deste regulamento, e propondo as mo dificações que a pratica e a experiência dicta-
Paragrapho único. O Inspector Geral nas suas faltas ou impedimentos será substituído pelo chefe de secção ou pelo fiscal por elte de signado, quando a sua ausência não exceda de
quem cabe admittir os dactylographos, os conti nues e os serventes.
Art. 73. São applicaveis a todos os funccio-
narios da Inspectoria de Seguros as disposições de leis em vigor que prohibem os funccionarios
públicos de commerciar, ser procurador de par tes, fazer contratos com o Governo, directa ou
indirectamente, dirigir bancos, companhias, emprezas ou estabelecimentos subvencionados pelo Governo, salvo as excepções em leis especiaes. § 1." E' vedado, especialmente, aos funccio
narios da Inspectoria de Seguros, ainda que nas
horas fora do expediente, estar ao serviço de qualquer companhia de seguros, como adminis trador, consultor, empregado ou auxiliar de qualquer natureza, salvo como delegado da mes ma Inspectoria.
§ 2". E' vedado outrosim aos funccionarios da lüspectoria o exercício da advocacia em cau
sas fiscaes, de seguros e em quaesquer outras em que forem';interessadas as companhias de segu ros, seus gestores ou representantes.
rem;
7) emittir parecer sobre os requerimen tos e quaesquer documentos das sociedades e companhias de seguros, e dar-lhes o conveniente
Lerrupção mais demorada, propor ao ministro
destino;
da Fazenda a substituição interina.
8) fazer lavrar as Cartaa-patentes de auto rização, subscreveudo-as) antes de encaminhar
á assignatura do ministro da Fazenda; 9) ordenar a inscripção e o registro das Cartas-patentes e dos estatutos das companhias e sociedades de seguros e de todos os documen tos que lhes disserem respeito;
10) expedir guias para os deposites de ga rantia 110 Thesouro Nacional ou nas Delegacias Fiscaes nos Estados;
30 dias; cabendo-lhe nos casos de licença ou inArt. 78. Ao chefe da secção administrativa compete;
1) organizar e trazer em dia o serviço do
ou reseguro dos riscos tomados por cada com panhia;
9) informar ao Inspector nos processos de
levantamento de garantias, segundo apurar no exame dos livros e documentos relativos aos
levantamentos poderem ser autorizados pelo
dii Inspectoria;
ministro da Fazenda;
3) emittir parecer sobre todos os proces
referentes aos mesmos contratos, afim de -os 10) verificar o cumprimento das notifica ções da Inspectoria para a integração dos de
11) expedir os avisos estabelecidos por este decreto para reclamações sobre levantamento de depósitos, e reservas, fusão de sociedades e transferencia de operações de seguro; 12) vizar os pedidos de material necessá
sos e documentos distribuídos á sua secção; 4) abrir e encerrar o ponto á hora regula
dem e determinação do serviço, compete exe
ficações.
rio á repartição e ordenar as despesas de prom-
cutar os trabalhos que lhes forem distribuídos
pto pagamento;
pelo chefe da secção administrativa, e de accôr-
Paragrapho único. Os fiscaes são obriga dos a comparecer diariamente á repartição, den
mentar.
Art. 79. Aos escripturarios, segundo a or
do com as instrucções que forem expedidas pelo
perceberão os vencimentos constantes da tabella
funccionario que as passar;
Fazenda.
annexa a este regulamento.
14) exercer fiscalização sobre as compa nhias que estiverem funccionando, exigindo os necessários dados e esclarecimentos, e verifi
Art. 80. Aos Fiscaes de Seguros compete: 1) executar os trabalhos que lhes forem distribuidos pelo Inspector Geral, informando por escripto os papeis que forem submettidos ao seu conhecimento, mencionando os dados que
cando se as suas operações estão de conformi dade com os seus estatutos e com as leis em vi
possam instruir o estudo dos mesmos, e verifi
rifidicção em toda a Republica, alcançando todas
gor, impondo-lhes as penas de sua attribuiçâo e fazendo lavrar os respectivos autos de infracçâo.
as sociedades ou associações que exercerem a
15) formular parecer fundamentado sobre
industria de seguros no Brasil. E'-lhe concedida
ampla faculdade de fiscalização, não lhe sendo,
os pedidos de autorização das companhias apre ciando a legalidade de sua constituição e con
2) tomar ^conhecimento, dentro dos limi tes da legislação vigente, dos mappas sobre os
porém, permlttido immíacuir-se nos actoa pro
cluindo pela recusa ou concessão do pedido.
contratos de seguros, dos balanços e demais
Art, 75. A Inspectoria de Seguros tem ju-
8) verificar si foram observadas as prescripções regulamentares a respeito da partilha
pitam propriamente á secção technlca, e reunir 08 íladOB necessários para os relatórios anuuaes
Inspector Geral e approvadas pelo ministro da
Uo8 attribuicfles
ou acreditada aos accionistas;
contratos, si se acham expirados os prazos respectivos e liquidadas tadas as transaceões
13) assignar toda a correspondência offi-
CAPITULO II
postos, bem assim do imposto sobre o dividendo distribuído, ou sobre qualquer bonificação paga
expediente da sua secção; 2) fazer levantar, pelos funccionarios da sua secção, os quadros estatísticos que não com
cial e as certidões, depois de subscriptas pelo
Art._ 74. Os funccionarios da Inspectoria
gularidades da escripturação e as infracções das
cando si estão em ordem e revestidos das for malidades legaes;
documentos sobre o estado financeiro das com
pósitos e das reservas, bem como sobre quaes quer irregularidades encontradas no funcciona mento das companhias e indicadas pelas noti
tro das horas do expediente, para tomarem co nhecimento do serviço que lhes fôr distribuído
pelo Inspector, salvo quando designados para diligencia ou commissâo incompatível com tal assiduidade.
Art. 81. Os Delegados Regionaes exercerão nos Estados, que constituírem circumscripções
sob sua jurisdlcção, attribuições analogas ás dos fiscaes de seguros, segundo as instrucções ex pedidas pelo Inspector, approvadas pelo minis tro da Fazenda.
Paragrapho" único. Serão substituídos, noa seus impedimentos, por quem o Inspector desi gnar, com approvação do ministro da Fazenda. Art. 82. Aos actuarios incumbe:
JORNAL DE SEGUROS
20
1) realizar todas as diligencias, verifica ções e exames teClmicos relativos ás companhias de seguros sobre a vida, accidente e suas con gêneres;
2) rever, pelo menos quinquennalmente, todas as tabellas de prêmios e taboas de mor
talidade adoptadas no paiz pelas companhias de seguros sobre a vida;
3) proceder annualmente á avaliação de todas as apólices de seguros de cada companhia;
4) verificar si as reservas guardam a ne cessária relação mathematica com as respon sabilidades provenientes do total dos seguros
JORNAL DE SEGUROS
5) prestar, mensalmente, conta da applicaçâo das quantias que receber para as despe-
Sobre a fiscalização de seguros
zas miúdas e dè expediente da repartição, do cumentando o emprego 'das que excederem a 10? e relacionando as demais:
6) fazer, por intermédio dos continues, as notificações e mais diligencias ordenadas pelo Inspector, passando as certidões devidas, que terão fé publica;
7) evitar o extravio dos livros, papeis e demais objeetos da repartição.
São do sr. J. H. de Sá Leitão as seguintes
7
intej'essantes palavras
sobre a fiscalização
de
seguros:
. '.'A superintendência
dos seguros em
Nova
designará
Tork constitue um departamento administrativc
em vigor, e si contêm na parte livre, desemba
um dos contínuos para substituir o porteiro nos
raçada e de.valor effectivo do patrimônio social; , 5) verificar si as tabellas de prêmios e con tribuições se encontram mathematicamente cal culadas para responderem pelos riscos e com
seus impedimentos e auxilial-o em todos os ser viços da portaria.
que tem por objecto a execução das leis relati vas ao seguro. O superintendente percebia em
promissos assumidos; 6) elaborar as bases e elementos tecbnicos
que forem necessários para
os
regulamentos
complementares especiaes que houverem de ser
21
Paragrapho
único. O
inspector
Art. 85. O expediente a que devem com parecer todos os funccionarios, inclusive os
actuarios e contadores, começará ás 10 horas e terminará ás 16, podendo ser prorogado sem pre que o exija a cohveniencia cio serviço.
expedidos;
1910 os vencimentos annuaes de dez mil dollars, isto é, perto dé cera contos de réis da nossa moe
exacta do segurado tivesse sido declarada ao se
gurador e estabelecer que ''the apiount payabív iinder the policy shall he such as the premitim icoiild havc purchased at tlic con-ect age." ' Sem o certificado de autorização da super intendência nenhuma corporação ou sociedade opera em seguros, e esse
certificado pôde
ser
recusado, quer ás emprezas nacionaes, quer ás estrangeiras, se a recusa consulta o interesse pu
da ao cambio actual, mas esses vencimentos fo ram posteriormente augmentados. O cargo é de tão elevada hierarchia que a nomeação fica sujeita á approvação do Senado, tal como se procede aqui
seguros) e
em relação aos membros do Supremo
Tribunal
examinam em todas as suas operações a socie
blico ou dô Estado.
No exercício das suas funcções, o superinten
dente de seguros e os seus depu-ties (fiscaes de
clerks
(guarda-livros, contadores)
ou
Art. 86, A acção fiscalizadora da Inspecto-
diligencia que lhes seja determinada pelo Inspe-
ria de Seguros será autonomá e independente
ctor.
das demais repartições do ministério da Fazenda e obedecerá ao preceituado no presente regula
Federal e ministros diplomáticos. No começo de cada legislatura, o superintendente de seguros é
dade, compulsando, para esse fim, livros, papeis, quer .empreza de seguro de vida ou annuidades
7) desempenhar
qualquer
. ,, . Paragrapho único.
Os
commissâo
actuarios poderão
documentos relatiVos aos seus negocios. Qual
ser auxiliados pelos Contadores Fiscaes, sem pre que fôr conveniente ao serviço, a juizo
mento e nas instrucções e ordens especiaes que
obrigado a apresentar ao Congresso um relatório
forem expedidas pelo ministro. .Mas, quando
concei-nente ás provisões do seu cargo. De prin
do. Inspector.
isso se torne necessário, poderão alguns actos
pôde ser dissolvida por meio de acção iniciada
cipio, tanto elle, como os seus dejrutics (fiscaes
em nome do povo de Nova York.
Art. 83. Aos contadores incumbe:
de fiscalização ser comniettidos
nos
Estados,
1) examinar a fôrma de organização dos
com prévia autorização do ministro, aos pro
de seguros) não podem ser, nem directa nem in-
balanços das sociedades de seguros, bem como da conta de lucros e perdas, providenciando para que, tanto quanto possível ,se approximem dos
curadores fiscaes do Thesouro--NacLon_al, ou a
direetamente, interessados em qualquer corpora
quae"squer outros funccionarios da Fazehdárde-signados pelo respectivo Delegado Fiscal do
mento sempre que a corporação se torne incapaz
ção de seguros, excepto como policy-holclers. A
de solver seus débitos, ou tenha violado uma
modelos annexos;
Thesouro.
interferência, porém, do superintendente de se
provisão dos seus estatutos.
2) verificar, ao menos semestralmente e
A jurisdicçâo do superintendente é ampla
prias eleições dos seus administradores, pois elle
apresentados pplas sociedades, nos termos do
ros, tomando conhecimento dos documentos en
art. 10, n. 2, de modo a conhecer das suas ope rações e apurar a exactldão dos methodos de es-
viados de accordo com o n. 5 do art. 10, desi
crípturaçâo;
Estados o Delegado Regional ou um funccionario de Fazenda, na fôrma cio presente artigo, para assistir ás assembdéas geraes das companhias
pôde designar fiscaes ou inspectores para dirigir os trabalhos, verificar 'os votos e suscitar quesJões quanto á verdade do escrutinio e qualifica
3) apurar, annualmente e quando se tor
documentos apresentados
pelas
sociedades de
perintendência de seguros é um departainento separado, distincto, sob a direcçâo de um chefe
pondeu ao numero de acções de sua proprieda de; e, finalmente, si a reunião se realizou com
1.444 do Codigo Civil.
ou sociedades de seguros. Ao funccionario de
signado cabe verificar; si a convocação da assembléa se effectuou de accordo com a lei e os
reservas;
estatutos; si houve numero legal, segundo os
pondo todas as medidas. Inclusive as de ordem repressiva, que julgar necessárias para a fiel observância das leis, dos regulamento e esta tutos.
Art. 84. Incumbe ao porteiro:
assumptos a tratar-se; si o numero de votos at-
tribuido a cada accionista ou associado corres
as formalidades legaes, cie modo que as resolu
ções adoptadas possam ser consideradas legi timas.
1) abrir, meia -hora antes da marcada para
Aqui a contestabilidade da apólice foi en-gida em principio. O nosso Codigo Civil mostrou-
se pouco cioso
o começo dos trabalhos, e fechar, depois de
Art. 87. A' Inspectoria é permitticlo requi
findo o expediente, as portas do edifício da Inspectoria; prover ao asseio do mesmo, á conser vação dos moveis e mais objeetos nelles exis
sitar directamente de quaesquer repartições pu blicas e das a.\itoridades judiciarias e adminis
trativas, ^federâes, estaduaes ou munlcipaes, as informações, cópias e diligencias que forem ne
tentes, dos quaes tomará couta por melo de in ventario, sendo o responsável pela guarda dos
cessárias para o desenípenho de suas attribui-
mesmos e dos livros e papeis;
ções.
2) fazer chegar ao destino os processos, officios e mais papeis entregues na portaria; 3) remetter, sob protocollo, a seu destino, por intermédio dos contínuos e dos serventes,
Art^ 8 8. Todos os funccionarios da Inspe ctoria são obrigados a guardar rigoroso sigillo ácerca dos assumptos de caracter reservado, de
a correspondência official;
que tomarem conhecimento no exercício de suas
4) manter a ordem entre ■ as pessoas que se acha»em no edifício da repartição, requerendo
funcções, sob pena' de suspensão ou demissão,
ao Inspector as medidas que se fizerem neces
da falta.
sárias para tal fim;
naes ou estrangeiras, as quaes ficam sujeitas ás mesmas penalidades no caso de infracção. A su
vida üu dotal é emittida sem que a sua minuta tenha slcló antes approvada pela superintendência. Lá, a incontestabilidade dessa apólice dá-se após dois aniios da emissão do. titulo, salvo pelo não pagamento de prêmios. E' o contrario do que se observa entre nós, conforme o disposto no artigo
posto neste regulamento sobre o emprego das
latórios, dando a respeito o seu parecer e pro
excepçào, todas as emprezas de seguros, nacio
ções dos votantes. Nenhuma apólice de seguro de
seguros, a exacta e effectiva observância do dis
4) rever, em geral, balanços, contas e re
procedi
e as suas investigações e exames abrangem, sem
Paragrapho único. A Inspectoria de Segu
nar preciso, tendo em vista o balanço, contas e
geral esse
guros nas eraprezas privadas chega até ás pró
toda a vez que lhe fôr ordenado, os balanços
gnará, na Capital Federal, um dos fiscaes, e nos
Compete ao procurador
esta mediante processo, consoante a gravidade (Continúa)
com poderes de conceder, cancellar ou revogar autorizações para funecionamento de companhias e e.xigir destas o cumprimento de todo e qualquer requisitorio ou medida que julgile de interesse publico.
Na ausência ou impedimento do superinten dente, é um dos seus depuiies (fiscaes de segu ros) que O substitue, como diz a lei:
dos interesses do segurado. De
"Uuring the ahicnee avd inahilUy of the su-
facto, se o segurador conclue o contrato a des
2)erintcndent, the dcpuly leeomes at oncc acting
peito da falta de satisfação ás exigências neces
sujierintevdent and his aets are to ali iyUcnts and purjyose those. of the siijyerintendcnf, etc "
sárias para apreciação dos riscos que assume, ou
se tem conhecimento da dissimulação pelos seus agentes, ou, ainda, se procede de modo equivoco e impreciso, como prevalecer-se depois da reticên cia por indicações que não foram pedidas? Não é, por exemplo, demasiado rigoroso ferir de nul-
Como se vê, em Nova York, as condições technicas e a situação financeira dos estabeleci mentos privados de seguros estão sujeitos á fis calização ampla do Estado por intermédio da sua superintendência. Aliás, não somente as re-
lidade um contrato por falsa declaração de ida . lações entre o Estado e as emprezas privadas se de, quando a idade do segurado está nos limites acham perfeitamente reguladas, mas também o estabelecidos pelo segurador para a aceitação proprio direito privado relativo aos seguros está do seguro? Neste caso, é preferível, á maneira da lei americana, proceder
como
se a
idade
submettido a regras legaes muito bem desenvol vidas."
22
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
O seguro contra a guerra e outras calamidades
Seguros em Portugal
Genebra, informam-nos que se cogita neste mo
propõe a assignatura de um tratado pelo qutu as nações se obrigam a auxlliarem-se mutua
mento da creagão de uma sociedade de auxílios
mente no caso de calamidades nacionaes, taes
mutuos entre as nações.
como terremotos, pestes, fome, seccas, etc.
Despachos aqui publicados, procedentes de
Nesse sentido foram apresentados vários projectos, sendo o primeiro de autoria de lord Robert Cecil sob a fôrma de um pacto anti-aggressivo ou de seguro contra a guerra e que a Liga das Nações está estudando minuciosamen te, por ser uipa base precisa ao desarmamenio. mento.
Os termos principaes desse projecto esta belecem que as nações signatárias do-mesmo se compromettem não só a não se atacarem mutua
Seria opportuno dizer aqui que está idéa pertence ao Brasil, porquanto foi lembrada em
sária do que está estabelecido para o seguro in dividual, onde, por meio das* sociedades 4e se
guros mutuos, podem ser reduzidas as despezas geraes. Assim uma disposição analoga de s*;.guro mutuo contra a guerra permittirá também
reduzir de muito os gastos de cada paiz referen
tes á sua própria defesa e protecçâo. Também
um segundo projecto acaba de
ser apresentado, este pela Italia, e no qual se
Sociedade Alemtejana de Seguros "A Patria", de Évora Durante o período da guerra, em todos os mercados do mundo muitas foram os companhias de seguros que se fundaram, devido á facilidade
~
de negocios que esta iudustria " proporcionava,
Amortisação c/de Moveis
como é de todos conhecido.
Bonificação, conforme os estatutos
14.668$18
Portugal não podia escapar a essa derrama de institutos de seguro, e Horacio Azevedo, um
Caixa de empregados Saldo em lucros e perdas
1.000?00 73.509$00,5
Nada mais natural, pois, que o Brasil se
interesse por essa idéa que teve a prioridade de lançar ás cogitações mundiaes e cujas nego ciações preliminares já foram iniciadas no sen tido de consolidar a Liga Internacional das So ciedades da Cruz Vermelha, como séde em Pa
ris, com a Cruz Vermelha de Genebra. seguro internacional contra as grandes calami dades que volta e meia assolam o mundo, a or
ganização será incumbida de prestar auxilio a
todas as nações soffredoras, evitando-se assim as subscripções que se fazem entre os Estados
proraettendo vir a ser um seguradcr notável, fundou em Évora a "Patria', sociedede alemtejana de seguros, que aproveitou a sazão de neexistente, solidiflcando-se de
tal
modo que a guerra terminou, mas a seguradora eborense, ao contrario de muitas
outras, para
é Opera em Sceuros Terrestres em prédios, I estabelecimentos commerciaes, moveis, mer- jS cadorias em transito e outros riscos ter- v
restres.
^
125
Temos em mão o seu relatório de 1922, a
*
4
car reconhecida ás suas caridosas intenções.
rítimas, os riscos de mar, e na sua séde e em
todo o paiz, os demais riscos, tanto reaes como sinistros 1922, custaram á -Patria" pessoaes, estee apenas para as modalidades acci- 554.431ÍS4; <}esdc a sua fundação em 1916, a somdentes de trabalho, desastres pessoaes, responsaPaga elevou-se a 1.532.325$12.
i li il
i fi %
FUNDADA EM 1SS7
Séde: RUA PRIMEIRO D£ MARCO N. 37 Rio de Janeiro —«BRASIL <':ipltnl
reiilizndo
1.000(0009000
Fundo de Reserva, Lucros sus-
s*
Deposito no Thesouro Federal.
ftindaçflo
*• cè
1.(175(0009000 5i
cm transito pelas estradas de Cerro e outros gS
moveis de residência particular, mercadorias
riscos terrestres. |S Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vapo- |»
res, navios d vela c outras embarcações e ijem assim me.-cadorias embarcadas, fretes <lQ navio, etc. SJ
8?, Rua da Quitanda,| 87 Aceita procur» çâo para administrar bens ͧ 1
Directores
dc qualquer natur >za, inclusive cobranças de iuros de apólices c outros títulos de renda, mediante módica comrafssâo. ss
Endereço Teiegraphico: "VAREGISTAS"
&
m iS
Sehustiilo José de Olivefrn,
João Jorge Galo Júnior.
AConoel Jouquljti Cerquelra,
8
293.363$69,5, que os acclonístas votaram fosse
pp.rtuçuezas de seguros a remessa dos que publi-
assim distribuído:
carem, para sua divulgação no Brasil.
o*o»o»c.«o«o»o*o«oe9«o»o»o*oao»3»c«r'»o«^»o«o^«o«o*o«o*o«a«o«o«o«0«o*o«o«o«o*o«Q*o«o«o*o«nao*0«o«o*o*o*c«o«o*o«o«o»o*o*a*C*o*o«OfO«0*o<^CfO»
a>;iaoaoaoaoasaoaoacaoa3aoaoaoaoaoaoaoaci>aoaoaoaoaoaoaoaoaoaoaoaoaoaoaoaoaoaoaaaoaoaoaciaoaoaoaoaoaoaoaoaoMaDaoaoaoaoaoaoaoaoaoaoaoao*õao*o«oao
•*
Dividendos distribuídos nos acelonlstos desde n sua Cun-
gueis do prédios, juros de apólices e outros B
TELEPHONE NORTE. 1022
Agradecemos a remessa deste relatório, e aproveitamos esta occasião para pedir ás companhias
0.5C4inS2S0J>0 S?
prédios, estabelecimentos, fabricas, officinas, •?
P
de 989.256$60,5, a somma do seu excellente activo. Os lucros realizados em 1922 foram de
200(0009000
Sinistros pagos desde a sua
Ópera em SEGUROS TERRESTRES do §?
^
«adissima a seus interesses, está sob a direcção technica do sr. Miguel Bahia Coelho, um prolissiõhonra verdadeiramente a sua classe,
li
rias embarcadas, etc. Aceito procuração para administrar bens «
módica com- O
^ "Patria", que tem uma administração dedi-
A "Patria" tem um capital nominal de 500.000100, e realisado de 400.000$00, e os seus fundos de reserva alcançaram 200.000$00, sendo
pensos e Reserva de lei.... 1.410:4079203 ^
dnçfto
edifício PROPRIO
78
embora explore, por meio de suas agencias ma
de qualciuer natureza, recebimentos de alu- |s
I
postal
para a nação beneficiada, sujeita a-receber au xilio de algum veibo inimigo ou pelo menos fi
vioa á vela e outras embarcações, mercado-
nussao.
268
57
Em Seguros Muritlmos sobre vapores, na-
títulos de renda, mediante
^
Terrestres
Cí
s>%
4.10b
.. Marítimos
no ramo agrícola, seu principal ponto de apoio,
CorrtpanHIâ de Seguros
200:0009000 ^
Incêndio
alii está bem installada na vida, e é hoje do nu-
mero das companhias mais bem reputadas de
4 476 j me
Q^ei^^a de crystaes
i FUNDADA EM 1894 p CAPITAU 500(0009000 ^ 1 Fundo de reserva e lucros sus^ ii Pensus 848(0009000 Ú Deposito no Thesouro Federai.
^-gricolas
attestar o vigor desta empreza, primeira, hoje,
MARÍTIMOS
E TERRESTRES
q ny^ero de contratos de seguros realizados exercicio relatado attingiu o elevado numero g
para soceorrer o paiz infelicitado, nem sempre corôadas de êxito e muitas vezes humilhante
I DE SEGUROS
706?6I
novo e que já marcava lindamente o seu logar,
gocios então
De accordo com os termos do tratado de
^
COMPANHIA
100.000$00 23.479?80 80.000$00'
1910 ao barão do Rio Branco, pelo illustre jorna
bilidade civil.
É
Fundo de reserva Dividendo Contribuições
lista brasileiro sr. Medeiros e Albuquerque.
mente como também a se auxiliarem quando ata
cadas por outras. E' esta uma ampliação neces
23
— Cai.xa do Correio n. 1.039. Telephone: Norte 862 — Codleo "Ribeiro". Directorla; J. L. Gonie.s D. Axsunipçao —
^
Ootaviu Ferreira Novnl — AHrostInlio 1'eiveira
u
Nuvnes,
ALBÜOÜER0ÍÍE & GOMP,
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n»M,liSSOE.S K CONSUiNArÕK.S Agentes das Companiiias:
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te Jornal.
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24
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TELEPHONE, 399
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' CCMMERCIAL DO PARÁ"
BORGES
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RECEITA MARANHÃO
Prêmios de seguros
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1.502:462$652
Juros e outros eífeltos
(SEGUROS marítimos E TERRESTRES)
61:277?800
commíssahios de avarias dos;comités de seguradores portuguezes,
DESPEZA
FRANCEZES, ALLEMÃES, ITALIANOS E HESPANHÕES ARMAZÉNS DE: Estivas, Fazendas, Miudezas.Ferragens,etc. Conimissôes,Consignações e ExportaçõCg
The London and River Plate Bank, Ltd. Tire National City Bank of New Tork.
Baiiiiie Pr3D(aise et llalienoe poar r-menqai do Snd The London and
Brazllian Bank, Ltd.
Banco Nacional Ultramarino. Banco do Récife.
395:421?589
Despezas geraes
222:8331537
Agentes da
PIAUHY
AGENTES DOS:
Encargos especiaes de seguros Sinistros pagos e a liquidar ..
516:699$840
Codigof usados: RIBEIRO. A. B. C.. A. I.
M 28 de jQlliD, 16. 23, 23, 22
END. TELEOK. — ALVIOR
Lucro liquido do exercicio .
428:7855486
Saldo do exercicio anterior
7:5805645
J.sé R. P. de Carvallio & C, New York, Pernambuco, Bahia e nos Matriz: eru Fioriano
Total
Estados do Plauhy a Maranhão.
Filiaes: em i tierrzína e Farnabyba
Banco do Brasil.
Tclegrainmas: ZECARVALHO Piauliy Codigos:
Banco Português do Brasil
Ribeiro e Particulares
EM FLORI^NO: Agentes da
436:3665131
que se distribuiu:
,.
60;000$000
Companhia Ãlliança da Bahia
Fundos de reserva, diversos.
323:573$131
(SEU ROS MARÍTIMOS B TERRESTRES)
Outros effeitos
52:793$000
Dividendo 6 %
RIO GRANDE DO NORTE
End. Teleg. PINHEIRO
AINTüPih» BtZtRRA & Cia.
Banco do Brasil
ssaccrssoRcs
Bancu Nacional Ultramarino
Commissôet.
IVI A
Whartoo, Pedroza & Cia.
1,376:2875650
Capital a realizar e saldos diversos
4.365:211$S01
5.741:4995451
Borges
onaicnarões e Conta Prorria
RUA JOSE' MARIANO Ns. 1 a 9 e 19 e 21
Companhia Alliança da Bahia
"
Coâs.:j Two-iO'0ne
436:3665131
ACTIVQ
1." ordem Apólices, dinheiro, estampilhas, juros
Ribeiro
PINHEIR© SIZENANO© & ©ia.
Agentes oa;
1.134:9545966
ROSSBACH BRâZlL COHPANY
Banco Auxiliar do .Commercio.
Correspondentes do;
1.563:7405452
PASSIVO
Saldos exigiveis
126:0715460
Fundos de reserva, varies •. Effeitos secundários, varias contas Capital realizado
Particulares
Rio GramcJ® do fvJorto
S. PAULO
359:7945991 4.25.5:633$000 1.000:000$000
5.741:4995451
BILBIO & O" Tel.t Central 3343 - Teiigr: "LEBRE" — Caixa Posta'. 85
PERCENTAGENS
R A 15 ' NnVEMB 0. ESQUINA M RUA ANGH ETA, ? AGENTES EM S. '^AUcO E SANTOS DA
COMPANHIA
AIvPIANQA
PA
BAHIA
Encargos especiaes de seguros s/a receita de prêmios . . Sinistros, s/a receita geral
33,06 %
Despezas geraes, s/a receita geral
14,25 %
26,32 %
de Seguros IVlaritiriToss e Terrestres 1870
3nNAS-GERAES
AGENTFS E BaNQUI OS
daGAMPANH.IA AL ANÇA
ABARIA
GUEDES, BA^OS & C.'^
I
LEAL SANTOS & C. >
Doces, Biscoutos e Consertas
E
IMl-^OKTAnORKS Dos Vinhos "Monsanto"
da NEW-YORK LIPE INSORANCE Go.
«Lama Quina» e Champagne
FALCHI PaPINE & C. !
Seguros de vida
"Carte Bleu"
Chocolates e Bonbons '
Seguros contra fogo
Companhia Paulista de Seguros
REPRESENTANTES DE:. •
RECEITA
Secção de seguros terrestres e maritimos
E DE
Juiz de Fora—M nas
Prêmios de seguros
1.110:5365080
Juros e outros effeitoa
123:197$580
1.233:7335660
aiATTO GROSSO
Sceçdo- de seguros vida
Sc IFILHOS Prêmios ds 8es:iirn«i
CO ivi IN/I E » OI A(^Tes
T
RUA 1.0 DE MARÇO N. 2
Endereço Telegraphico : FELIZARDO —
u
a a, _ jviatto Grosso
Agentes da Companhia ALLIANÇA DA BAHIA
^
^
®
Juros e outros effeitoH Brasil
63:1995100 '• • •;•/•,
59:1755300
122:2945400
Sepros marítimas e tarrastras
' '•'''V''
1,356:028Í060
' :i>.'' '-'í ■
26
JORNAL DE SEGUROE
JORNAL DE SEGUROS
DESPEZA
Secção srr/vros rida
■ Secção viaritivia e terrestre
ACTIVO
Encargos especiaes de seguros (*) .
Effeitos primeira ordem:
2S8:974$202
.Sinistros pagos
.Apólices, acções, empréstimos sobre apólices, juros
552:5928659
Despezas geraes ..v
27
S81:915$000
Effeitos secundários;
307:1478586
466:628$438
Saldo de varias cc/
1.348:543$43d
Secção vicia
Encargos especiaes de seguros
PASSIVO
4278106
Sinistros,> resgates, participações, apólices vencidas
45:6838250
Despezas geraes
19:0918882
15:620$080 1.032:583$453
Saldos exigiveis
1.213:9168685
Fundos de reserva e sobras . Liquido no exercício
.. ^
339$900
Vários saldos, secundários .
142:1118375
Ramo terrestre e marítimo, transferido de Fundos de reserva e sal
300:000$000
Capital realizado
do de 1921 Ramo vida, passou de 1921
l.S48:B43HSS
314:8508300 63:5898345 PERGENTAGENS
Total
520:5578020
Rumo' fogu e mariliinq assim distribuído:
Ravio terrestre
Encargos especiaes de seguros s/a receita .de prêmios
26,03 %
Sinistros, sobre a receita geral
44,81 % 24.91 %
Despezas geraes, sobre a receita geral - ______
Dividendo
^
240:0008000
Reservas
'
136:1148513
Outros effeitos
«JB-AOeiNOl A
• 23:7558000 ,,
,
DA
AOl=:iMCIA
G
Ramo vida
\
Reservas e sobras
19:8308844
Saldo para 1923
100:8508663
mâmm 520:5518020
% I
ACTIVO
Secção marítima e terrestre
Effeitos primeira ordem:
Apólices, acções, prédios, bypothecas, juros, dinheiro,estampilhas.
3.356:6088777
Effeitos secundários:
Saldo de varias cc/
565:1988520
3.921:8078297
□E SEGUROS MARltlflliSi ÈTERRESTRES Ü«e^/
PASSIVO.
Saldos exigiveis
Fundos de reserva Vários saldos, secundários Capital realizado
194:5868285
.-
Autorizfida a Func«.'ionãr porDccrrio Nf 'íõál) de 30 dc Muio de IÍÍ7ÇL
1.036:1148513
Cnpltnl e reservo-s em 11)22 Sinistros pugos n(é 1922
991:1608499 1.700:0008000
3.921:8078297
ld.l01iT6T?flll ll-.442t250ÇOOO
llonas a segurados, 7" njmo grntiilt» até 1032
1.711 sOOOfOOO
PAGAMENTOS DE SINISTROS X DINHEIRO A' TISTA
Eítectua seguros contra riscos de liiceiullo, transportes em estradas de ferro, mnritiuios e 1'liivlncs, roubo, etc.
Tel.: NORTE 6S90 — MARISTEDLA
(*J O relatório inclue a ve rba de Cominissões na de despezas geraes, pelo que, tendo d© computar as despezas especiaes dé seguros, tomamos 10 % sobre a producção de prêmios, por ser a "Paulista", das companhias de seguros, a que tem uma producção directa considerável.
RUA MARECHAL FLORIANO, 225 — sob. - rio DE JANEIRO Gerente da sub-agencla, J. Nunes da Rocha
ACCEITAM-SE AGENTES — DÃO-SE
EXPLICAÇÕES
JORNAL DE SEGÜRO!?
29
JORNAL DE SEGUKÜtí
28
Declaração necessária
ERNESra COELHO
Inspectorla de Seguros
Guedes, Bastos & Cia., de Juiz de Fora
vae ter nova installação
Esteve entre nús este prestimoso e gradua
Deu-nos a honra da sua visita o exmo. sr.
do auxiliar da Coinpaniiia Alliança da Bahia, no
Alfredo José Guedes, chefe da importante firma
Comprehenclendo
a
necessidade
que
tem
a
seu
curso
habitual pelas agencias da grande
nossa assignante em Juiz de Póra, e ali agente
Inspectorla de Seguros cie possuir uma séde con
companhia baliiana, cuja inspecção tem a seu
da Companhia Alliança da Bahia, Guedes, Bas
digna, o ülustre ministro da Fazenda requisitou
cai'.go.
ao seu collega da Agricultura o pavilhão das pe
A.gradecemos a visita com que distinguiu
Foi grande o prazer que experimentamos,
quenas incliistrias ou qualquer outro no recinto
este joriui] que muitos favores e protecção lhe'
conversando por algum tempo com tão distincto
deve.
cavalheiro, que é primoroso no trato e culto na
da Exposição Internacional, sob o fundamento de ser de toda conveniência a installação iinme-
tos & Cia.
por A, Costa Araújo, na qual, com referencia a mn iucendio
Decorrido em
G de junho
proximo
passado, na cidade de Nictheroy e sob o pretexto de dizer que não tinha renovado o seu seguro, alludia á Companhia Previdente.
Como era natural, essa declaração inserta em nosso "Jornal de Seguros" causou estranheza aos
fôrma com que fere a esphera de dados assumptos
diata daquella repartição em
economicos^ e em particular do de seguros, sen
mais confortável.
do a sua representada Alliança da Bahia a em-
preza com maior receita na opulenta princeza do
Não pôde deixar cie merecer os mais amplos louvores tão sábia resolução, que vem evidenciar
BRINDE SANTEEMO
junho proximo passado, effectuou o seu novo-se
Parahybuna.
o carinho com que olha a Inspectorla o dr. Sam
o .sorteio do junho
guro na mesma companhia, conforme a apólice
^
Agradecemos a dlstincçâo que nos foi feita.
prédio proprio
Sob a epigraphe "A' Praça", publicámos em nosso numero anterior uma declaração firmada
e
nossos amigos, direetqres da Companhia Pre^vi-
n. Ití4.651.
paio Vidal.
A Companhia Fabrica de Sabonete San-
telmo realizou no dia 24 do mez findo, em sua
séde, á rua Mariz e Barros ns. 123/25, o sorteio dos prêmios que offerece aos consumidores dos excelleiites productos de sua fabricação. Grande numero de pessoas assistiu á extracção dos números, o que foi feito pelo systema Receita em 1922
1.507:836$180
Sinistros pagos em 1922, menos reseguros Activo, total do balanço 1922
^ 550:289$8l6 981:9885208
. Alberto Sestini
de urnas e esplieras e sob a direcçâo do sr. fis cal do governo federal. ~
E' a seguinte a relação dos tres princlpaes prêmio.?, já pagos; ãiÜOO^OüO, coupoii n. 00073, ao sr. Álva ro Carreira, empregado na casa "A Paulicéa" ■—
~
OireCÇão - Ernesto Ferreira ( Seraphím Fernandes Clare Júnior
TEL. NORTE 2589
Endereço Telegr. "INOBMNISflOORH"
Rua da Quitanda,
—
Rua Marechal Flcriano n. 127.
Rio da Janeiro
l:000$0no, coupon n. 00072, ao sr. João Araripe Macedo, empregado no Colleglo Mili
Agencia S. Paulo, — Joaquim C. Azevedo. — 15 de Novembro. 41
tar desta capital — Rua
Os Incêndios occorridos em Junho,
DIVIDENDOS
sim dividido, em partes eguaes, por ella e por
oxitra. Aliás, os prejuízos occasionados por esse iucendio e garantidos pelas apólices das duas com
panhias,"" cujas minutas de renovação fórani en tregues com quinze dias de antecedência, limitaram-ae a um galpão, e não como poderia pare cer pela leitura da referida local, visto que os demais riscos estavam
seguros em outras com
panhias.
Tratando-se, portanto, de uma noticia mani festamente mal redigida, damo-nos pressa em fa
zer esta declaração a bem dos créditos inablaveis da conceituada Companhia de Seguros Pre vidente.
Scardino, morador á travessa Rio Comprido nu
Relação jlos dividendos que estão sendo pagos o Corpo de Bombeiros forneceu-nos a seguinte discriminação dos soceorros prestados durante o mez de junho de 1923, nesta cidade;
pelas companlnas de seguros, reWrcnte.s
Incêndios grandes
Nas respectivas sédes estão effectuando paga
2
"
pequenos
1
"
insignificantes
13
"
em mattas
1
mero
Somma
14, sobrado.
Além
ao primeiro semestre de 1923
elevando-se assim a 20;000$000 a importância
mento dos dividendos de suas acções, referentes ao semestre findo, as seguintes companhias na-
total distribiiida em prêmio pela conceituada companhia, a que tanto deve a industria de per-
Estrada de Ferro S. Paulo-Rio Grande, pleitean
fumarias nesta cidade.
Estabelecimentos eommerciaes
5
Residências particulares Em mattas
11 1
Somma
17
Causas dos sinistros:
.i
5 4
Curto-circuito
4
Ignoradas
4
17
—
6%
—
Argub Fluinineuse Brasil •
136.® 16.®
Confiança '.
99.0
—
12%
Garantia . .,
108.®
—
10$
Integridade
91.0
—
gj
Previdente . .
93.0
_
4Q|
União Comm. Vareg
71.®
12 % 12$
União dos Proprietários
57.®
12 %
7,15 % 50$ 10% 3$
6$
Além destas a Companhia Sagres está tam
bém pagando o dividendo de 11,5 %, relativo aq auno de 1922.
do o recebimento da quantia de 3:990$000 que pagou a seu segurado Jonas Barbosa, proprietário
de uma fabrica de barrlcas em Curityba, no logar
DIVIDENDO
.Angio Sul Americana
A Companhia .Alliança da Bahia, com séde na cidade do Salvador, proyoz no Juizo Federal da 2'' Vara acção ordinária contra a Companhia de
17
Locaes em que foram prestados:
Cobrando um seguro
desses já foram também pagos os
demais prêmios menores, no valor de 13:000$,
rionaes de seguros:
Somma
S. Francisco Xavier.
Accresce que o seguro que não foi renovado não havia sido feito somente na companhia citada, e
1:000$000, coupon 11. 00074, ao sr. João
nesta cidade
Explosões Fuligem
dente, visto que o sr. A. Costa Axaujo, em 18 de
denominado
f
"Portão", incendiada por fagulhas
de uma locomotiva da referida estrada de ferro,
Francisco Campos da Fonseca Lobo, do Florianópolis
a 3 de agosto de 1919.
Processada a querella, o juiz federal juIgou-a improcedente por considerar o seguro pago pela
Mencionamos com a maior satisfação a visita trazida a este jornal por este nosso eminente amigo,
chefe da firma Campos Lobo & Cia., agente da Al liança da Bahia, em Florianópolis, para onde já regressou.
Agradecemos a honra que nos foi dada, e aqui felicitamos o nosso amigo e collega em se
guros, pela bôa disposição em que o encon tramos,
autora pelo sinistro occasionado por culpa da ré se refere a Barbosa & Comp. e não a Jcnas Bar
bosa, e fòra feito por um anno, a começar de 11 de novembro de 1913 a 11 de novembro de 1914.
Interposta appellaçâo desta sentença, o Supremo
Tri])unal Federal, em uma de suas sessões, deu
provimento ao recurso para julgar procedente a
acção contra os votos dos ministros Pedro dos
Santos, Edmundo Lins e Guimarães Natal, que davam provimento em parte ao que se liquidasse na execução.
"^1
JÕRNAL DE SEGUROS
30
A visítã de Júlio Dantas ao Gabinete Portugnez de Leitura
JORNAL DE SEGUROS
Commissão de Estudo do Codigo
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS
Aduaneiro SEGUROS >IARITEMOS E TERRESTRES
BeaJIzou-Be no dia 28 do mez findo, no Ga
binete Portuguez de Leitura, a sessão solemne em homenagem ao ülustre escriptor portuguez dr. Jú lio Dantas, que aqui está em visita ao nosso paiz.
Grande erá o pumero de pessoas que aguarda vam o notável intellectual no vasto salão daquelle instituto e na rua em que o mesmo está situado. Entre estrondosas salvas de palmas foi recebido o
Foram ouvidas as companhias de seguros
de Estudo do Codigo Aduaneiro e os represen tantes das companhias de seguros.
A Associação
de
Companhias de Seguros
communicou que se faria representar
srs.: Albino Souza Cruz, presidente do Gabinete: dr. Antonio Azefedo, vice-presidente do Senado
Couto Ferraz e Alexandre Gross, tendo este se
dr. Afranio Peixoto, presidente da Academia Bra
sileira de Letras; almirante Gago Coutibho e dr.
Jorge Monjardino. Foi então dada a palavra ao illustre confe-
rencista portuguez, dr. Souza Costa, incupdbido
pelo Gabinete Portuguez de Leitura de saudar o
por uma
commissão composta dos srs. Domingos Rache,
Terminou o sr. Souza Costa a sua saudação sob uma demorada salva de palmas, seguindo-se
o
Anglo-Sul-Americana
Rio
Argus Fluminense
■'
»
Brasil
_
»•
Garantia
.Internacional
•1
ponsabilidade das compnbias de transportes e em que as seguradoras estão directamente interes
Minerva
sejam os desejos das companhias de seguros re duzidas a uma representação detalhada e então
apresentados á Commissão do Codigo.
"Sertanistas".
Vilhena, da C. N, de Navegação Costeira, que fez
Esta proposta foi apoiada pelo sr. Codrato dé' interessantes considerações
a
Lloyd Sul-Americano
nando por apresentar as suas idéas e suggestões
da "Patria Pprtugueza", para fazer o seu agra
por escripto, a pedido do sr. Alberto Teixeira.
Previdente ,., Segurança Industrial
'.
União dos Varegistas .;
80$
280$
4$600
700$
700$
1:750$
50$000
60$
30$
31000
160$
12$000
1:000$
300$
250$
10$OOG
200$
80$
95$
4$000
70$
70$
' 3$000
. .
500$
200$
$
' 200$
50$
50$
í 3$000
200$
80$
100$
9$600
100$
60$
35$
Mutua
—
$ 40 %
1:000$
1:621$
40$000
"
1:000$
600$
$
50$0fl0
"
200$
100$
$
100$ 200$
100$
180$
$ 6$000
200$
400$
12$000
100$
40$
?
1:000$
1:000$
500$
500$
$
"
Uranla''
O
200$
l>
União dos Proprietários .' .
Alliaiiça da Bahia
Bahia tf
Entre estrondosas e prolongadas palmas é ter
che foi encerrada a sessão, a que estiveram pre
Americana
minada a oração do sr. Júlio Dantas que foi
sentes os srs. Victorino Moreira, Otto Scbilling,
Amphytrite
cumprimentado e abraçado pelas pessoas presentes.
William Mazzocco, Manoel de Carvalho, Alberto
Brasileira
Encerrada a sessão pelo sr. Duarte Leite re tirou-se o illustre visitante depois de alguns mi nutos, sendo novamente ovacionado pela massa popular que o aguardava na rua Luiz de Camões.
Teixeira,-Codrato de
S. Paulo . . .
200$
$ 80$
S. Paulo
. . .
$ 200$
$ 200$
100$
100$
Maranhão
. .
; . , . de
Seguros
Vilhena, Domingos Rache,
T. G. da Silva, Couto Ferraz, H. B. Waite e H. B.
$
Jeanâ, os dois últimos representantes da Marine
Pénix (Phenix)
Insurance Association.
Fénix (Phenix Pernambucana)
$
9
200$ 1:000$
40$ 800$
$
$
1:000$
1-000$
. 1:000$
%
?
$
200$
$ 80$
$
2$40ü
100$
100$ $ 200$
P. Alegre
'
Recife >•
íris
TELEPHONE
INORTE 2196
.
Recife
Italo-Brasileira
S. Paulo . . .
Maranhense
Maranhão
. . . . .
$ 200$
■ , ?
$
. . . .
200$
55$
? 500$
200$
Paulista de Seguros
S. Paulo
Paraense
Pará
Pelotense
Pelotas
Porto-Aleg:i'en8e
P. Alegre
. ;
Rio-Grandense
K. Grande
.
.
Santlsta
(Rêde particular licando depeadsDGlas}
Sul-Brasíl
Tranquiliidade
a
União Fluminense
S. Pa.ylo
,
, "P. Alegre. ...
União
1=
dendo
200$
»
Approvada a proposta do dr. Domingos Ra
6apital realizado — Rs» K200:000$000
venda
100$
"
-Nacional de Seguro-Mutuo
Realizado
respeito, termi
lecta assistência levantou-se o insigne prosador decimento.
.
Lloyd Industrial Sul-Americano
Stella
Divi
. ^ 200$
Indemnisartora "
sadas.
•
19
,...
Integridade
com a palavra o sr. Enrico de Góes, que teve opportunidade de ler alguns episódios do seu poema Finalmente, entre calorosos appiausos da se-
Nom.
Confiança
Ditlma
Séde
NOME
excusado por não poder comparecer á reunião. Explicou o presidente detalhadamente o fim da reunião, Isto é, saber como apreciavam as companhias de seguros o estabelecimento da res
Respondendo, propõe o dr. Domingos Rache
homenageado.
Valor da acção
Na sala das commissões, na Associação Com-
mercial, e sob a presidência do sr. Vfctorino Mo reira, reuniram-se conjuntamente a Commissão
sr. Júlio Dantas, tomando, após, logar á mesa que presidiu a sessão e que ficou constituida pelos
Federal; Duarte Leite^ embaixador de Portugal:
31
^
Campos
—
.
,
$
9
$
200$
80$
$ 200$
100$
200$
80$
$
4$800 9
80$000
$
32
JORNAL DB SEGUROS
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS SEGUROS DE VIDA B AC CIDENTES DE TRABALHO
Valor da acção NOME
Ultima
Divi
Nom.
Realizado
venda
dendo
Séde
Brasileira de Seguros •
S. Paulo ...
200$
200$
?
Caixa Gerai das Famílias
Rio
200$
100.$
$
$
Cruzeiro do Sul
" "
200$
200$
$
$
Eguitativa dos Estados Unidos do Brasil...
"
T.ínyd TndnsTrial .«ínJ.ATnprieflTin
"
Metropolitana
"
Mundial
"
Paulista de Seguros
Mutua
S. Paulo ...
$
$
$
200$
50$
$
3$000
$ 100$
$ 40$
$
$
•$
$
200$
200$
$
$
Previdência do Sul
P. Alegre ..
$
$
$
$
S. Paulo ...\
S. Paulo ... Rio
$ 600$
$
Segurança Industrial
$ 1:000$
$
$ 18$000
"
100$
100$
$
$
"
100$
100$
%
$
$
%
?
$
%
$
Seguros Operários
7
Sul-America
Tranguillidade
S. Paulo ...
Véra-Cruz
Bahia
?
CONfWtflÇA End. Telegrapliico "Segni'auç.V'
$
COMPANHIAS DE SEGUROS ESTRANGEIRAS NO BRASIL
CeUphone 857 florle
Capital integrolisadc^
1.000;000$000
Apólices Federaes '
1.300:000$000
Deposito no Thesouro Federal... .
200:000^000
Fnndo de reserva
531:17SS700
SEGUROS marítimos E TERRESTRES Sinistros pagcs
Séde
Capital
Reservas
Aachen & Munich .•
Aachen
1.500 000$
626;008$281
Adamastor
Lisboa
1.000 000$
104:591$668
Albingla
Hamburgo ...
1.500 000$
184:455$044
750 000$
567:793$990
422:051$210
Paris
1.000 000$
21:232$880
108:800$400
NOME
Alliance
Assurances Générales
1922
Rua de S. Pedro, 38-Solp.
248:S94$600
•ESQUINA, DA RUA DA CANDELARIa RIO DE JANEIRO
184:455$044
Atlas
CommercialyUuion
Londres
Fênix
B. Aires
Sul-Americano
650:000$ —
Londres
Guardian
600:000$
Hansa Home ....'.
N. York
London Assurauce Corporatíon
Londres
London & Laucashíre
Londres
48:0001
69:309$920
£1.142.500.00
£ 521.331.8.7
42:739$378
53:144$876
SEGUROS CONTRA FOCO
Seguros terrestres contra os riscos de
fogo, corto circoito, raio e soas
U
unseauenclas r.500:000$
170:7091580
£ 717.430.0.0 £ 6,249.800,18.6
506:530$110
—
Livêrpool & Lo.ndoh & Globe
Londres
1.000:000$
555.085$730
691.355$048
Manheim
Manheim
—
—
1.686:5881770
N. York
2.006:595$
205;612$342
—
(Quardiao Assuraoce
SIÍGÜROS MARITIiMOS E 1*0R tomas as ItSI KADAS DK FlsK^o uoura&:l
.
Norl.h
Londres
Britisíi
1.500:000$ —
Northern
Portugal e Ultramar PreuBsisehe Nationál
Lisboa .
700:000$
Ld. da Londres)
USTABKLBQIOA KU 1821 <'
[agitai sobscrlptc . . . 118. Est. 2.000.0001,'5
TAXAS
reduzidas
North América
-
...
Motor TJiiion
Niagara Fire
A GUARDIAN
[apitai toaiisado
>
l.oüo.000 '
[aoltal
735:382$730
545:528$720
£2.687.911.10.3
£1.327.280.7.7
PROMPTO
—
—
pagamento
y^// Bs. l.ooooooSooo
Brazilian Warrant Company Limited (AGENTES) ,
Royal
Royal Exchange Sagres
Lisboa .
Union
Paris ..
World Auxiliare Insurancé Corporation
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Londres
DEPOSITO
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250:2341271
1.000:000$
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JOSÉ LAMPREIA
: Anno 1
JORNAL DE SEGUROS
7^^. *^\o franco, 93 a 91
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^
, ,j "Reíítstía.^ Seguros^&Smmercio e Estatística I IVIdMSAl-
S
Sy SÍ-i-i-HCí» 3a oRocfia
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A. .:;i
Secwtatioí ©leíôott Sodta
R«i,ciâc^so o AcJrmlni.s-tr^pao :
.
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F^ua IVIarachal Ploriano Raixoto, 2S5 —aob. TÊL &890 NORTE RIO DE JANEIRO t-AJ
——-;;ic
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3U M M A R IO: Ait^irnto em tnxtiB de «e^iros tcrrcatre».
Ur. .?OBÍ' A>iostii»I»o dos RoÍh.
IJeyd Atlântico.
,,1'niu liomentttfoin no C!or|io «Te Hoinhelros. C(>iii)>nnlnn de
SejuniroM
Minervn.
oevtoR' fi^evrnrndoH...
ARTIGOS PARA HOMENS
Atíostinho
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Reis.
Antonio Foni.ondes ninlheiros. Pi-priileru-ln
Soefal.
Pnru'nAi>!i1tzsir' :iK conipaiililas de né^nroB. eomiuisnle d'.\Ksnr.Tnc'«*B fieiicrnlcs eontrc l'Incendlf, do Pnrl.s. AuiiílfooB do \orl»n.
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Çompànliias de seernros — T?Hlanços de 19?2. FIsoHliznçfío de sepm'oa. UÍ ivanoi.sea. Crosu.
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Tnspootorlsi do ScKiiros — 'ExDcrlicnte. Am KosihdoM ompvozn.M de llriisll — Allfnncn da
CAIXA
peitar as nossas leisf renipnnlila do Fiaçfiu e Tecidos Indastrtnl Cnnplsta.
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•Seí;iind«» C'<tnjcTe«No Intornnoloiml de Miifnnlidnde. e
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Os MOVO» ostntntoB d'A Mundial, ^ A CemjiJinlila Amerleann de SeciirpM uflo qner res-.
Ak eiiNfiN popnlnros o n inNtltiiIçflo do» HegUTO.s — .Tos>*
tlina novn^onmpanliin de searuroB — A £Hndnç9o do
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Os dividendos dn Coiiimcrrlnl Vnlon ■ AsBura^cè.
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CODIGOS USADOS : Ribeiro, Western üniou, A. B, C. (5^ edição) =
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é A., B. C. 5? edição melhorada.
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Comniissães, Gflnsipações, Agencias, Beprasentaps e Conta Própria
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S. Paulo — João Oliver Ferreira Florianópolis — F. C. da Fonseca Lobo Portp Alegre—F. Betencourt Mendonça. 'Bahia —^ Companhia Luzo-Brasileira Reçife — Francisco Pires Ferreira
Bellp Borizonte — Jorge L. Davis Pará — J. R. da Silva Fontes & Comp. ^
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Pleiteando nua liidemnfKaçno. . ' ^ IiiformaçdpK sobre as eoinpnnblnB de Be^iirós iia-
PORTUGAL Ê HÉSPANHA Lisbba —^ Arthur Rodrigues — Prata, 108 Porto •— M. Martins & Comp. Funchal — Dr. Adolpho Brazão Ponta-Delgada -— Soares & Santos Illia Terceira — M. Vieira da Silva
Madrid — P. Angel G. de Ia Serna — Fuencarral, 26
Barcelona — Carrera y Hijo—Estúdios 17 PREÇOS DOS ANNÜNCIOS Pagina inteira . 80ÍOOO
Meia pagina
45$000
Quarto de pagina Oitavo
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25$000 15?000
Tjonua ás publicações annuaes, 10 % Inserções
no texto,
conforme convençfto.
Toda a correspondência deve ser dirigida para a rua Marechal Floriano Peixoto 225, sob. ou para a rua Gonçalves Crespo, 17 Não se restituem origínaes
mm-m
de Seguros
Revista de Seguros, Couimerciõ ==^= e Estatística —
■ PubliesK^ão
I)i!'ector — J. NunéWda Rocha.
\
Anno I
Secretario — Nelson Costa.
AGaST© DE 1923
noRio d£Janciro
pAulo
Primam de natrxS n
SANTOS
■ ( eoiFtcJO pROPft^j;'
I>e muito tempo se vem ngitaiido por entre o iinsso mmulo ile seguros a id6a de se elevarem
"discutíveis
iis taxas de seguros para riscos do incêndio, argu-
dizer que a filta é uiiia necessidade è passemos
meutaudo-se para justificar esta alta, - primeiro,
para o campo das appllcações praticas da tarefa
tpie essas taxas suo hoje, se 6 que nao suo me nores, o que eram ha trinta ou quarenta aimos,
ora elaborada e ã ser posta em execução, acceite
scendo assustador, absorve a estas, em numerosos casos, toda a "chance" possível de saldos, com que
dois extremos
ha dois riscos eguaes e neste caso teremos apenas, praticamente, uma tabella miuima, pois que todos os seguros passarão a ser feitos apenas por esse
tes no mercado, cóncorrendo-se entre si, não au-
é a sua meix?adoria, o fazemos pondo em évideneia
4.568:538$ooo
Pai-a esta alta varias tem sido as tabellas
>»/
]2.3l6:426$8oo
6.54o:ooo$ooo
taxas ÍVIODIOA3
Ijesaju sobre estas emprezas; terceiro, que o abun dante numero de companhias de seguros existen
encontradas por entre os segurados, tornando com
todas as suas vantagens, e como o seguro 6 sem
isto mais preeaiia uma industria jíl de si precaria
pre uma inercaaoria offerecida, a vantagem a ser
como é esta de seguros.
offerecidas á cousideração das companhias, lemhrarido-nos no momento uma em que collahoraram os directores das companhias Internacional, Va rejistas e Minerva, e foi sujeita â deliberação dixs companhias, não logi'ando a sria adopção. Presentemente consta-nos que uma commissão
de directores e membros da Associação de Compjinhias de Seguros tem ultimado ou quasi ulti
mado um grande trabalho com este fim, e dada a sympathia alcançada pela Associação, é possível que algo se venha a obter neste sentido.
Quanto estamos escrevendo fazemol-o estri-
' ,
esses
.gmentam nunca, mas a miúdo diminuem as taxas
pjvidendos e bônus distribiiidos
-
entre
2.5oo:ooo$ooo 2l9:ooo$ooo . 1.7oo:385S6oo 2oo:ooo$ooo
^
de - riscos, deixando
exei"citar-se o critério do segurador, pois que não
miitimo fixado, conduzindo a este resultado o tra balho do agente e o interesse do segurado. Todos conhecemos que quando se offerece lima merca doria, e para as companhias o prêmio de seguro
imiüoveis e apólices,de sna propriedade e outros vaíorM— gínistros pagos.. —
por todas as coinpaubias.
Supponha-se que o trabalho marca um miuimo
remunerem o capital e os grandes trabalhos que
peposito no Thesouro Nacional
lhes
e um máximo de prêmios applicados a um geuero
diente; segundq, que também a média de sinistros suppoitados pelas companhias, sempre num cre
capital../......... ítesem legal íjatras reservas
exemplificação
lianhiws uos honorários dos seus corpos gerentes e pivsnul a .seu serviço, nos iiupostos, nas locações
(Em 2.500 acç6«8 ds As..t:pOOSOOO)
aliás, porque a
reduziria seuão destruiria de todo o valor, vamos
o (jue o custo da ^dda^gg multiplicou para as com-de seus escriptorios, nas utilidades do seu expe
.
N. 8
AOEMCÍAS
. tím^ECTORIA
bados em vagas informações que, ora daqui, ora dali, tfim chegado ao nosso conhecimento; porque
pr. João nives Affonso Júnior,
José @arlos Neves Gonzaga,
PRESIDENTE.
DIRECTOR.
Agencia em S. Paulo — Rua do Rosário nt 1t, V andar J. M. CARVALHO à COMP,
a verdade ou exactidão nestas coisas não ê facíl
de ser alcançada, tal o segredo, o mysterio em que os interessados se guardam com ellas, como em conciliahulos de deuses, nada communicando
nllegada é a do seu preço, neste caso o minlmo da tabella.
Mas, se envez de miuimo e maxinío, um b6
Çôr o prêmio fixado, o que sUccederã? Neste caso diremos que este systema serã o anuiquilameuto das companhias mais modestas,
em proveito das mais poderosas, porque é intuitivo que, tendo de pagar üm sõ prêmio fi companlxia menos cotada, ou (i poderosa em recursos e cre
dito, o segurado escolherá a ultima, sacrificando a primeira, porque este procedimento enquadrase perfeitamente no seu interesse. E' que, . ricas ou pobres, as companhias s6
uma mercadoria offerecem. a seus freguezes, o credito — e o credito pertencei*5. sempre a quem mais possuir, como é lição .em economia política. Gomo se está vendo, o problema é muito mais complexo do que fi primeira vista parece, e nôa aguardamos o trabalho dos commissionados da
de taes trabalhos nem mesmo á imprensa de se
Associação de Companhias de S^uros para emit-
guros, a que pertence este nosso jornal.
tirmos a nossa opinião que é e será sempre pelo
Mas partindo das razões para ser attingida a alta com que abrimos estas linhas, todas muito
progresso da industria e do commercio de se guros.
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
Para certos segurados o credito
Dr. José Igostiáo dos Reis Coiuniunicamos com
As casas populares e a instituição dos sepuros
das companliias de seguros é
vivo prazer aos nossos
leitores a collaboracão que vamos iniciar do dou
assim como roupa de francez! No estado actual dos estudos sobre a questão
tor José Agostiuho dos Reis, sem duvida
uma
das penpas mais brilhantes nos assumptos em
Não se estranhe a extensão da rubrica supra
nem o seu feitio, mas em verdade o conceito ahi
que se especializa o nosso jornal.
empregado é o verificado em centenas de oecor-
Professor illustre da Escola Polytechnica des
ta capital, o seu nome ê por demais conhecido em
reiicias em que as companhias de seguros se vêm
aggredidas nõ' seu credito pelos segurados menos
tados em seus entendimentos, affivmavam que a
social que, sob tantas e tão variadas formas tem
questão social só poderia linpôr-se ao estudo dos
se apresentado entre os povos, que nos acostu
governos como um problema de caracter pratico,
mamos a chamar civilizados, os factos vão demons-
par.a cuja solução deviam ser procurados os meios
ti'nn(ib, e «a razão reconhecendo, que nas vUlas, nas cidades e, principalmente, nos grandes ceutros de população, devem os poderes imblieus provi
iio.s recursos que estivessem ao alcance dos mesmos
governos e pudessem ser por elles conveiiieutemente dispostos para tornar a vida um bem, cujo
nosso mundo iutellectual, dispensando, por isso,
escrupiilosos, entendendo que aquellas lhe devem
denciar não somente sobre as estradas, ruas o
os eucomios que aqui pudéssemos estampar na
pagar o que elles querem receber, com razão ou
gozo viesse praticamente angmentar a íóiicidade,
justa alegria\de noticiar a honrosa collaboração.
o conforto e a tranquillidade nas classes sociaes.
sem razão nenhuma.
caminhos, sobre o fornecimento regular de agua, luz e esgotos, mas também solire os meios de
E a parte dolorosa nestes casos estã em que
a imprensa ajuda estes casos Inescrupulosos, vehiculaudo para o grande publico as queixas tenden
facilitar e auxiliar por todos os modos, aos prole tários, a aeqnisição da propriedade de uma habi
Encarando a questão de tal maneira, a legis lação dos povos do occideiite europeu se foi enri quecendo e perinittindo a organização de institui
tação familiar, confortável e hygienica.
ções de caracter einiuentemeiite pratico que, uma
Companhia de Seguros Minerva
ciosas de taes segui-ados, negando, entretanto, o
O estudo deste assumpto offerece opportuui-
Estü publicado o balancete desta conhecida seguradora, em 30 de junho findo, poi^ onde se
direito de reparação ãs companhias offeudidas, se estas lhe batem ã porta, desfazendo ou a gauaiicia ou a calumnia dos primeiros informantes.
tlade paru considerações interessantes, que serã conveniente fazer çqiil,•'Embora rai)ida e succinta-
verifica uma producçao em prêmios na impor tância de 215:974$833.
A "Urania" viu-se em dias do mez findo en
Os sinistros custaram no semestre encerrado
volvida num destes casos, nelle havendo figurado um seu segurado da inia do Jogo da Bola e o
71:098$894 e os encargos especiaes de producçao, reseguros e annuIlaçSes 98:461$149.
grande vespertino "A Noite", este inserindo ã
O balancete em questão accusa um activo no total de 1.744:680$337.
queixa do seguudo e negando publicado.íl defesa da primeira. '• O segurado informante d"'A Noite" ficou em
fúria porque a "Urania" não lhe despejou promptameute nos bolsos o que queria receber por
Uma homenagem ao
artigos que se lhe haviam queimado; mas afinal
Corpo de Bombeiros
a liquidação foi feita confoi"me o mesmo seguz*ado veiu dizer com a sua assiguatura, e mais, que a "Urania" fúra correcta e bem havia cum
Rendendo uma homenagem justíssima ao deno
prido o seu dever, entregando-lhe sem embaraço
tado Corpo de Bombeiros, que tantos serviços tem prestado a esta capital, a Associação de Compa nhias de Seguros aproveitou a opportuoidade do anniversario daquella corporação para offerecer uma estatueta ao vencedor do concurso çntão ali realizado e um brinde ao respectivo commandante.
o valor de seus prejuízos.
O segurado recebeu 2:000$000. A apostar que nem metade dessa quantia tinha elle direito a perceber, se se pudesse verificar os prejuízos'que
mente
Com effeito, vê-se, antes de tudo, que a cha
mada questão social, foi considerada nos primeiros
tempos, mais como uma questão de conquista de direitos de caracter político, economico e social, manifestando-se de modos diversos e procurando estabelecer apenas escolas e theorias.
Não se eucontram, então, projectos nem planos assentado.?, quanto aos benefícios materiaes e po sitivos para as classes menos abastadas da socie dade.
Neste i>eriodo de desordem dos espíritos, as fantasias dos ideologos se foram de.sdobraudo e offereceram ao mundo as tristes catastrophes e os attentados do nihilismo e do auarchismo, ao
lado das desordens socialistas e do communismo, hoje mais praticamente cai-acterizadas pelas estu
São segurados para segurar o que não é delles!
Direcção
rando-se numa navegação sem rumo certo e defi
tados, para uma navegação temerária em mar
alto, sem bússola e sem rumo, vendo-se ahi, afinal, acossada, de. pontos desencontrados, pela violên
l
Antonio da Silva Ferreira
gosas quanto mais contradictorias e revcilueio-
<
Cliristiano Lima
aarias.
O naufrágio devia ser inevitável. E quem
( Frederico PinLeiro
Rua Primeiro de Março, n. 83-1° ITeleptione 3Morte So57
Rio cie Jãneiro
Quantos, porém, perguntur-se-ã, são os pro blemas que se classificam e emmieram dentro da chamada questão sociM? Não conheço em sociologia campo mais vasto,
nem mais elástico do que este, capaz, .a bem dizer, de encerrar todas as questões relativas aos interes.ses do indivíduo, da fauiilia e das sociedades ou
asaociaçõe.s, em todos os seus períodos, desde os
primordíos da vida e da organização, durante o seu completo desenvolvimento e até ao de.sappure-
sociedades, políticas ou civis, de qualquer espe-
cia dos ventos daquellas idéas, tanto mais peri
FUNDADA EM IBGS
tosos de todos os serviços sòoiaes da Bélgica.
do iudividiio, ou a dissolução e acabamento das
deixando-se levar da navegação terra fi terra, de
DE SEGUROS MARÍTIMOS E TERRESTRES
gem, o de.senvolvimento e os resultados provei
Ijolelievismo, que tudo vão destruindo, sem nada construir!
principies e systemas conhecidos e já experimen
G A IR A IM T I A
lio seu genero, em que o dr. Verineertz mostra,
aualyzaiulo com profunda sabedoria, qual a ori
címeuto pela finalildade, prolougaiulo-se ainda nus conseqüências das relações sociaes após a morte
nido, foi pouco a pouco, qunsi incouscientemente,
GOMPANHIA
Para só citar um exemplo admirável e con-
solador, referir-me-ei no Mainutl -S'oeí«/, livro único
pendas e profundas desolações do sovietismo e do
Dir-se-ia que parte da humanidade, aveutu-
realmente se deram?
vez estabelecidas, logo prosperaram e deram ma gníficos resultados.
hoje ousará, deante da eloqüência contristadora de tantos desastres irreparáveis, contestar a completa fallencia daqueiles princípios? Quasi
simultaneamente,
entretanto,
outros
povos menos ousados em fantasias e mais acer
cie.
No meio, porém, de tão múltiplas e tão va
riadas formas de apresentar-se a questão social, ha sempre um caracter mais constante e mais
geral a predominar, e que não podia passar des percebido aos eiuinèntes publicistas, sociologos e estadistas, que se dedicaram com euipenho ao es tudo deste prohleiíia, procurando dar-lhe mais ge
ral, mais adequada e proveitosa solução. Como demonstração e synthese destas observa
ções e sem justifical-n aqui longamente, por o não permittir a extensão destes pequenos estudos, ijue lioje inicio nas columnag deste jornal de seguros. PO.S.SO affirmar que a verdade mais evidente, hoje
Universalmente reconhecida, é a que foi procla mada pela primeira vez por Jules Simon. quando disse;
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
foai Conforme noticiámos, realizou-se no dia 23
ANTONIO FERNANDES MALHEIROS iiM
do mez findo a sessão de encerramento do Se
ivieivi OFR I AlVI
Este. cnjo nome declinamos, e vem de finnr-
certo uma ^•ez ou outra lemi>rnrão com gosto o
se attingidíi veneraj:el auciauidade, foi nosso pa
ponto de remiião que era então a casa Malheiros.
mia propositos
encerrando
Social, a qual foi presidida pelo titular da pasta da Agricultura.
Foram as seguintes as conclusões approvadas: 1." Embaixada Mexicana — ludeninizaçao por
trão quando, adolescente, iniciamos a nossa car
Mas íi vida carioca evoluiu e o couunercio foi dos rumos da actividade humana, do.s mais attin-
cer entre ambos, germinou e
respeito ,e esta ,amizade que nos levou aos pês do
gidos por essa evolução, e Malheiros que não se habilitara pa-ra a transformação que lhe batia á
sen oatafaJco em oração fervorosa, pedindo a Deus
porta, houve que acolher-se a uin emprego na se
a palavra ao sr. Andrade Bezerra, que fez o his
pelii suii alma bem foniuulii, e foi sob a maior
cretaria da T. O. Terceira de S. Fi'an('isco da
toriou dns tarefas do trabalho, assignalon os mav-
aniiifão que iuiles db fGcluir^íi.e (^obue os «0118 floR^
reiiiipuciti, ujidc, por
procodliimiito, fipplloação
toa mula li]iiioi'taiUes do Cíllllillhu i)er(!orri(lo nas
pcOos a tampa do caixão mortuario, o.sculamos as
e iutelligcucia, galgou a.s mais elevadas gradua-
conquistas soeiaes e, frizando o êxito do certamen,
(,'õi'S, logriindn Ketupin» o roHiioilo o n vnnHÍUnmijuo
eloglidi a volluburuçáo du tudos, clLaiulü especlal-
.q,"
PUíis liiirliím
hiGiite ü trabalho dos delegados do Chile, da ArgCUthiü, do México, do Uruguay e do Perú, fa
iimtiiiilidiuli!.
briiiicfiN do iii.n*0;
Ladeado o dr. Miguel Calnion dos srs. An
drade Bezerra, do embaixador do México, Torre Diaz, dos delegados do Chile e da Argentina, deu
acciileiites de trabalho, jubilação por velhice e í^eguru de vida i)ava os tvaballiadores.
2." Delegacrão da Ai-gentina — Caixas de apo-, scHbpIcrlil c dç
|IH ('bisíSfis tUlbã-
Ibadovas.' AiTiinsii
Bii.wct —
Velliü jil o pittrilo o tiiiiibeiii vellio o emprcííiido. niiuollo reitrescutava cm nosso passado o
diiK ii(lniliii,sti'/i(;õeí!i (iiie por ali iiiissarniu 1109 iiltl-
muito das nossas recordações e eoiideusava a mór
zendo notar
parte das nossas miragens e anlielos, que os anuos
Com quasi oitenta anuos de edacle, Malheiros enferiuoti e a curto trecho todos a quem m sua
tante de cada delegação para não prolongar muito
accideiites. iuvalidez e velhice.
de muito sepiiltaraiii, todos perdidos e todos in
^■itla iiiteres.sava viram que o seu fim estava pró
o discurso no elogio todos. A seguir falou o sr. Benjamin dei Castillo, agradecendo, com encarecimentos ao êxito dos
iialbo a bordo do.s navios.
nios trinta annoN.
ximo, e foi essa a impressão que tiveuios ao fazer-
úteis!
Devemo.s-Uie muito da nossa instrucção ciue
Ihe :i
iio.ssa derradeira visita.
Morreu e a sua morte foi o que tinha sido
elle ajudou da mellaor vontade,, ainda quando manusear livros era quasi um passaporte para o
a sua vida. — christã,
insiicce.sso da carreira que abraçáramos; e somos-
deceu a Deus a loúga vida que lhe déru, as facul
liie ainda devedores dos fortes exemplos que nos
dades que lhe cou.servni'a, a fumilia_^que criara e ia deixar, inteiramente apta a sub.sistir-se, dis
deu, pois que este homem de rara modéstia, que fugia a todas as manifestações de que lhe resul tasse qualquer evidencia, era entretanto um varão perfeito, genero.so, rigidamente honesto, pudico, nffavel, caT-itativo, inexecedivel em attributos que l)ussuia e são a honra e a dignidade da nossa especie.
Mallieiros na.sceu em Portugal, nessa rainha do Lúna. que ê A'ianna do Castello, e para aqui
veiu pequeno, empregando-se com um tio, João
Pernaudes Malheiros, estabelecido na rua >Sete de Setembro, proximo á do Carmo, dahi passando-.se para n casa Affouso de Castro & C., na rua du Quitanda, a quem mais tarde veiu a suoceder, foi'iiifludo-se a firma Malheiros & Araújo, cujas operações se i)rolongnram até quasi extincçâo do século findo.
digna, edificante.
Agra
pensando o auxilio que se extinguiu.. Deus recebeu na siUii infinita mi.seiicordia quem sempre se lhe
confiará e assim entregava a vida que lhe fôra dada.
Malheiros fica na nos.sa saudade e aqui me moramos nestas duas linhas o muito que lhe
qiieriíimos e o prezávamos; não o esqueceremos jámuis, neste apagar do vida em que os anuos já nos' mergulharam. A'
sua
exma.
viuva
d.
Kosalina
MaIJieiros e seus filhos apresentamos
Teixeira as
nossas
condolonciuH mais sincerus. O
enterro
de
Autonio
Fernandes ; Malheiros
saiu da sua casa em Itapirú parti o cemitério de S, Fraucisco da Penitencia, e os suffragios
que nomeava apenas • um represen
trabalhos e aos íructos daquelle convivio d.e oito dias entre tantos representantes da cultura latinoamericana. Segulu-se-lhe o sr. Trancoso, do Chile,
que abundou nas mesmas considerações e exal
tou o espirito de harmonia que reinara durante as sessões ordinárias, Outro tanto, com palavras
diversas, mas com egual eloqüência disseram, sueoes.sivaniente, oíí srs. Torre Diaz, Raset e Othon Leonardos.
iiiudicii
o
-i," Cesiir Cliai-luno —- liolsus de trabaUio. .0."
Dr.
Moysés
Troncoso
—
Enfermidade,
0." Sociedade União dos FoguLstas — Tra7." Affonso Baset — Mouopolio do Estado em
inatprla de previsão. (Contra esse uioiiopollo e eui prol da niutualidado.) 8." Dr.
Andrade Bezerra — Credito mutuo.
!)." Dr. Andrade Bezerra — Syiidicatos, mutualidades o cooperativa.s. 10." As.sociação Graphica do Rio de Janeiro — Il.vgieiie das habitações e officinas.
11." E. Olitiers — Reservas pertencentes aos segurado.s nas companhias de seguros. 12." E. Olífiers — Jlontepiu dos fuiicciouarios
Teve então a palavra o sr. José Pizarro, re presentante dos operários do Chile, que assomou ao palco para pronunciar, talvez, o mais formoso discurso da sessão. Discursaram depois os srs. Carlos Penafiel,
públicos.
13.° Oesar Charlone — O seguro contra a desüccupação.
iq." Dr. .^lu-aliauí Heller —. Consideração so bre o credito e a cooperação agrícola.
eni nome do Rio Grande do Sul, e o professor Ba-
lü." Dr. Milton Barcellos — Cooperativas de
ckeuser, bem como o sr. Possuil, em nome do ope
corismáo, de credito e de construcção. 16.° Dr. Corrêa díi Silva —A cooperação e
rariado brasileiro, mostrando suas idéas radicaes.
Por fim voltou a occupar a attenção da as-
os trabalhos agrícolas do Brasil.
por sua alma realizaram-se ua egreja de N. S. do
sembléa o sr. Dei Castillo, suggerindo a reunião do proximo Congresso de Previdência em Monte-
17.° Dr. Antouio Luiz G. A. Barros Bar reto — :Mcthodü de propaganda. Educação .sanl-
vidéo, em 1925, o que foi aceito com acclamações
taria do povo.
A loja de calçados Malheiros & Araújo, das
Monte do Carmo, tudo havendo conatituido um
nuiis elegantes e melhor freqüentadas do seu
íicontecimeiito que honra u memória do extiiicto.
tempo, disputando primazias com as de J. M. de
Assistimos as duas .solemnidades e vimos que o
Suay, que proferiu
(Queiroz & C. e Franci.sco Aragão & C., respectivameiite nas ruas da Quitanda e Ouvidor, e os
nosso coração não era o unieo magoado entre os
exaltou o espirito de solidariedade como bandeii'a
amigos que o querido morto deixou por esta vida.
intellectuaes que pura abi estão maiores de ses
J.
N.
R.
senta annos, e as velhas famílias desse tempo, "Eu não conheço questão tmiis hella e mais
ou, melhor, das casas populares, o problema de
importante ão que a das habitações hyoiem-
que continuarei a occupar-me, para consideral-o
caa e baratas, para o proletariado; ella com-
mima das suas partes mais importantes, qual
prehende todas-, as outras questões que inter essam o bem estar moral e material das po
seja a da appiicaQão dos seguros aos immoveS
pulações."
riado.
K', portanto, do lar das classes proletárias,
centenárias
gundo Congresso de Mutualidade e Previdência
reira eommercial; e, uhi, no mandar e no obede enraizou-se este
suas festas
com um Congresso de solidariedade.
destinados
á
propriedade familiar
do
proleta
JOSK'
DOS
REIS.
AGOSTINHO
agradecimentos du sr. delegado Bnset, do Urn-
commovida
oração, em que
de cada cidadão da América Latina. Encerrando a sessão solemne falou o sr. minis
tro da Agricultura, que externou o pensamento do governo e indicou os resultados do Congresso no campo do estudo e da experiencla, para qúe possam dar os exceilentes effeítos almejados. Numa brilhante peroração fez o dr. Miguel
Calmon o elogio da solidariedade e da paz, ua América, mostrando como o Brasil fixava os seus
18.° Dr. Antouio Luiz G. A. .Barros Barreto — Importaináa da Educação e propaganda sauitaria na defesa da saúde ctdlectiva.
IJ)," Dr. J. Plácido Barbo.sa. — Nova cam panha anti-tuberculosa.
20." Dr. Andrade Bezerra — Sobre medidas soeiaes.
21.° P. Ajageii jMaruri — Descanso nimual de l.õ dias.
22." Dr. Armando Ledont — A aprendizagem agrícola.
23." Officina Nacional de TVaballio das MitIbofes nas faliricas. Trabalho do Uruguay.
JORNAL DE SEGUROS 2L° Dr. Audi-acle Bezemi —i CollJiboraç;ão das classes profissionaes nu elaboi-aç.-rio e appIlciKjão
4S.° Dr. Alfredo Flores — Codigo do tra 49." Dr. Abraham Heller — Caiuaras nacio-
2õ.° Dv. Andrade Be/íerra — Descanso se
77."
oü. Dr. Beii.iamiu del-CastilIo — Fomentação
2G.® Samuel Banados ■.—, Caixas econômicas
51.
27." Dr. Plínio Oliního
Hytriene mental.
2S.° Carlo.s Leite — Pelos meninos rjue traballiam.
20." Officina Nacional de Trabalho de Mon-
tevidéo. Ò.^ trabalho do.s meninos. SO." Sociedade Uni<ão de Defesa Operaria de (Bahia).
menores.
O trabalho de mulheres e
^
31." Dr. Samuel Banados — Maternidade finte ii le.Kishição obreirn.
•J3.° Deleí?a(;ao do México — Cooparticipac-ão dos lucros e sahuúo mínimo.
Dr. Moysés Troncoso — Organização
technica das mntualidades.
3Õ." Delegação cliileua — Confederação Inter nacional das Sociedades Mutualistas da América.
36. Dr. Aiunando Ledent — Papel do eJisino
primário do ponto de vista da formação profis sional .subsequente.
37." José Saturnino de Brito — Organização cooperativista da classe dos fuuccionarios.
35." Val^rio Dodda Guerra — Indicação sobre
.a oin-igatoriedade do ensino do hespanliol nos gymnasios e escolas.
39." Gu.stavo Adblpbo Vogel — Indicação sobre a ci-eação de caixas econômicas postaes.
40." Dr. Eduardo da Gama Cerqneira — Indicação .sobre o intercâmbio eommercial intellectual e arti.stico entre os paizes latiiio-iimericanos e estabelecimento de um accordo Pan-Americano de navegação.
Jl." Llbanio da Bocha Vaz — Indicação. Acci42." Bénjamiji del-Castillo — Indicação. I»ro-
- Divulgação do
•SI,"
e instituições pia.s.
56." Oc-tavio Morató — O credito e o Estado.
57." Sociedade üjiião dos FoguLstas — Duração 5b." Siicaedade União dos Foguistas
47." José Saturnino de Brito — Armazéns de cooperatiras.
Entendimento
83." Classes Reunidas dos Homens de Terra e Mar — Tribunal Arbitrai.
Ti-ibuiiul Arbitrai e 1'rocuradoria Geral do Tra-
accideutes do trabalho.-
de con.selhos e reformas soeiaes com caracter per
ballio.
86." Dr. Benjamin del-Castillo — Formação manente.
87." Delegação do Chile — A mutualidade no
62." Jojio de fiá Pereira e Decio Sampaio — liscaLzaçao dos estabelecimentos pios de instru-
Cliilp.
cção.
organização do cooperativismo.
88." Dr. Adolpho Gredilla — Propaganda o
03." Delegação mexicana — Organização de
89." E. Olifiers — Estatística e preA-euçuo
congressos annuaes de mutualidade.
dos accideutes do trabalho.
64." José Cniistantiiio — Medidas prophyla-
00." Dr. Adolpho Gredilla — Cooperativas de
cticas i'elativas ã industria leiteira.
credito rural e caixas econômicas.
0.5." Dr. Moneor\-o Filho — Mortinatalidade e
91." Dr. Benjamin del-Castillo — A Federação Internacional das Instituições de Mutualismo.
avaria
66. L)r. A. L. Barros Barreto — Educação
92." Df. Affouso Baset — Necessidade de pro
.sexual.
paganda do eooperativismo.
67. Dr. .Mlierto Brifiioli — Nova orientação de campanha anti-tubercnlosa e o papel do enfer 68. Dl'. Clemente Ferreira — Assistência aos tuberculo.sos.
70." J. Gome.s dos Santos — O alcoolismo. phyhictico da hj-giene social.
7— Dl. Benjjimin Lima — Do alcoolismo e a decadência da raça.
73." Libaiiitj dii líoc-ha Yaz — Indicação. Me
f
F.
G.
os
fi
Previdência
105." Dr. .\braham Heller — Protecção aos enfermos, ancião.s e ás creanças orphãs ou aban donadas. Os accidentes de trabalho e os encargos de família.
107." Dr. M. Poblete Troncoso — Prevençãoeontra accideutes de trabalho.
108." César Charlone — Diffusão da cultura
agronômica entre os trabalhadores do campo. 109." Dr. Abraham Heller — Regimeu agrario.
110." Dr. Joaquim de Santarém — A influen cia uefastu do alcoolismo.
111." Ajagen Maruri — Federação das mutualldades.
112." Dr. Benjamin del-Castillo — O dia da mutualidade.
113." Dr. Benjamin del-Castillo — Interna cionalização dos seguros e jubilações dos obreiros. 114."
01as.ses
Reunidas de
Mar e
TeiTa —
Casas populare.s. 115." José Maria Pizarro — Caixas economiças"
116." Dr.
Mario Augusto Pelacio — Junta
í^isas para operários.
meiros soccoiTos nas fabricas.
Faustiiio EspozeI — Indicação.
relativos
104." Dr. Armando Ledent — Educação pro fissional da clas.se operaria urbana e rural.
Recreio nos campos.
Dr.
todos
de Olguns — Greação de
organização de dados
de credito agrícola.
06."
em
Andrade Bezerra — As vantagens
do cooperntivi.smo na coustrucçTio de casas. 94." Dr. Benjamin dcl-Castillo — Indicação. 9.5." Dr. Poblete Troncoso —• Indicação. Pri
69." Dr. João Aureliano Corrêa — O alco
visitadoras
nos- bairros obreiros.
As.sociação Pretlial de Santos — A acção
meiro.
enfermeiras
bibliothecas nos hospitaes. 103." Dr. Audrade Bezerra — A creação de secretariados sociae.s nos centros de trabalho para 8ocial.
59." Dr. Benjamin del-Oastillo — Obrigato riedade do ensino de mutualidade e cooperação. 60.' E. Olifiers — Estatística e preí'onção dos 61." Izimbardo l'eixoto — Indicação.,sobre as
de
didas preventivas.
a
•85^ Dr. Eduardo R. da Gama Cerqueiva —
vantagens aos .lornalistas.
de
101." Dr.
e Mar — As Juntas de conciliação.
par.-i os conflictos^dü^rabalho.
deiites no tralialho maritiuio.
a liumanidade.
a pj-opaganda dn cooperação.
—
84." União dos Estivadores de Antonina ^—
Acci-
71. Dr. Francisco Otero — Fundamento pro-
40." José Saturnino de Brito —■ Verba para
Bezerra
Conselho e Tribunal de Conciliação e Arbitragem
do trabalho marítimo.
cooperativas
centros populosos,- visando de preferencia as es
102." Dr.
82." Classes Reunidas dos Homens de Terra
- Casas de saúde
e Terra. Preferencia para fornecimentos aos Es
45." Casemiro Lopes da í^ilva — Refeitório
Andrade
das
dos congressos municipaes na elaboração de me
enrré as repartições officiaes do trabalho.
as administrações tias fabríca.s.
olismo,^ seus effeitos e asylos para os alcoolicoa.
para operários.
Dr.
característicos
100." Dr. Biiinõr de Medeiros — Greação de
da fadiga profissional.
54." César Oliarlone — As classes obreiras e
os
colas.
ctora dos estudantes.
luta pela coopeiau.-ão e previdência social.
e
consumo.
cursos
80." lU'. Audrade Bezerra — Indicação. Es-
pelos hajicos liypothecarlos do Estado. 43." (Tiasfíes Beunidas em Trabalhos de Mar
tados pelas coopreativas de consumo e producção. 44. Dr. Poblete Troncoso — Indicação. Com bato .'is moléstias que constituem flagello para
das
70," Froilnn (3ouzaIez — Caixa mutua prote-
53." Dr, Abraham Heller — A mulher na
dcntes nas esti'ndaa de ferro.
tecçao prefereiici.al fis cooperativas de producção
Kell — Prophylaxia
99." Dr. Abraham Heller — Pensões e ajuda .social
agrnpimieiito dos corpos profissionaes.
cooperativisjim.
, 32." César Charlone — Cooperati\'as ruraes para arrendamento de terras.
Dr. Abraham I-Ieller — Livre cambio
55." Dr. Milton Barcellos
Dr. Tvenato
indiistriaes.
78." Dr. Andrade Bezerra — Indicação. Re-
internacional.
52." Dr. Abraham Ileller
estabelecimentos
ecoimmica.
das caixas ruraes pelos bancos officines.
escolares.
nos
grandes cndemias dos campos e a sua importância
naes de cooperação.
manal.
34.
76." Dr. T. Coimbra — Assistência medica e pv(i]ihylactiea
balho.
das leis soeiaes.
Jlüritlba
JORNAL DE SEGUROS
O
117." Dr.
Eduardo R.
Gama Cerqueira —
118." Jayme Raulino — Habitações operárias. 119." Dr. 8á Pereira — Hygiene industrial e tmlo da fadiga profissional.
e União Protectora dos Catraeiros —• Syudicatos
120." Dr. M. Poblete Troncoso — Seguros para a velhice e para a morte. 121." Dr. Abraham Heller — Seguro agrí
de garantia contra accidentes do traballio.
cola .
escutismo como escola. 97." União dos Trabalhadores do Cães do Porto
98," Dr. Abraham Heller — Caixas de soceorros escolares.
122." Quarta commissão —
Tempo de
tra
balho.
didas para facilitar o abastecimento.
^ 74. Sociedade União dos Foguistas. Acqui.siçâo de casas operárias pelas associações de clas ses .
75." Dr. Almir Madeira — Assistência aos fillio.s de ca.saes pobres.
PORTUGAL DE PERTO! Livro sensacional de Orestes Barbosa — o mais popular dos escriptores novos do Brasil. Duzentas paginas vibrantes com todos os aspectos de Lisboa e do norte de Portugal
Brevemente !
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
Para fiscalizar as companhias de seguros
Companhia Aliianga da Bahia,
As providencias do novo inspector
DE SEGIUROS MARÍTIMOS, TERRESTRES E ELUVIAES
o tlr. Docio Cesiario Alvlm, inspector geral de
Dr. Antonio Victor Moreira Brandão — Com
SEDE iva BAHia
seguros, interino, depois de ouvir os fiscaes da Inspeetoria, resolveu, tomar as seguintes provi-
panhia de Seguros Terrestres e Maritimos Inte gridade, Companhia de Seguros EqultatiVa de
DIRECTORES / Souza F"rancisco }osé "Rodrigues Pedreira,}osè Maria Tei?(eira e Beruardino Vicente d'Araujo
dencins para tornar mais efficiente a fiscalização das coiupiiniua.s de seguros que fuiiccionam actnal-
"\'ida Vera Cruz.
meutc no paiz;
6omA2l6 agencias e sub^agencías em todos os Estados do Brasil e em Montevidéo, e 25 reguladores de avarias no Brasil, nos Es« tados Enidos e na Europa Capital realizado e reservas . Deposito,no Thesouro Federal
Portaria n. 28 — Exigindo a fiel execução
do dlspo-slo no art. 80 do regulamento baixado com o doereto n. 14.598, de .31 de dezembro de 1920, distribuição regular o periódica de fiscaes
16.161;767$611 200:000$000
de seguros pelas companhias sujeitas á .iurisdicção da Inspectori.a e considerando:
a) que a fiscalização preventiva, estabelecida
Deposito üo "Banco da Republica Oriental do Uru-
guay", em Montevidéo
no regulamento, não tem sido devidamente exer cida ; h) que dessa fiscalização — a mais impor
70:124$000
Receita em 1922 Sinistros pagos em 1922
10.293:7õl$598 5,578:437$075
Lucro liqnldo em 1922
tante e delicada —■ jjfçiende a efficicncia dos ser
viços j\ffcctos ã Muspectoria, a quem compete -a
2.360:099?156
Somma dos valores dos seguros'e£fectua(los em 1922.
tutela suprema dos interesses dos segurados;
1.718.121:518$248
0) que, para ser preventiva, ha de ser a fis
Esta companhia, em caso de recoostracção oa concertos por sna conta, de prédio sinistrado, se obriga á indemnisação do res pectivo alngnel integral pelo tempo empregado nas obras
calização permanente, attenta, continua; (?) que, em taes condições, só é praticavel por
3- — De 6 em 6 annos, é gratuito o armo seguinte (7° anno) dos segi^os ter restres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem intefrup-'
f) que a solução rapida dessas duvidas evi
ta rã infracções comniettidas de boa fé e que se não dariam na vigência da fiscalização preven tiva;
creto 11.
executar
.a
fisc.alização
preventiva
no regulamento baixado com o de
34..593 e distribuir o serviço das com
Prêmios terrestres Prêmios maritimos Salvados
34.122:000?000 41.511:000$000 G:750;t?òn$ómt
panhias em funcclonnmento, sob a juvisdicçflo da
RoeeiÉa bruta
91.470;7505000
positivos regulamentares, cumprindo elles próprios
Sinistros terrestres
2O.972í'GOO$o0O
1.4üü:0ooíó00
7.° a'nno gratuito aos segurados
1.953:4005000
fls-
dpfprmiuqçõoa, oaoriptnH on
verliaes, que o inspector .iulgnr necessárias á orien
^ i-.
Se
guros de A'^ida A Sul América, Companhia de Se
guros Terrestres e Marítimos Argos Fluminense, agencia da Companhia Italo-Brasileira de Seguros Oeraes e The Ningnra Fire Tnsin^ance Coinpnn.v.
Dr. Adelino Nunes Pereira — Companhia de Seguros Stella, agencia da Companhia de Seguros
União Fluminense e Companhia de Seguros Ter restres e Maritimos Garantia.
TELEPHONE DO GERENTE N. 4032
Adriano do.s Ueia Quartin — Companhia de Seguros Terrestres e Maritimos Brasil, The Rojail
Esta agencia aceita seguros maritimos e terrestres em condições vantajosas pai*a os segurados nesta Capital e em todos os Estados do Brasil.
Exchange Assurance Ooméany e Tlic lloine Insurance Company. i
k
Gerente: ALEXANDRE GROSS
das Famílias e El Fenix Sudamericano.
Dr. José Junqueira Ferreira da Silva — Com
panhia de Seguros Terrestres e Marítimos Inde-
Dr.
José Murtinho Sobrinho — Companhia
Internacional de Seguros, agencia da Companhia Brasileira de Seguros e agencia dn Companhia de Seguros Phenix Pernambucana. Dr. Lafayette Coutinho Rodrigues Pereira —
Companhia de Seguros Terrestres e Maritimos Urania, agencia da Companhia de Seguros Pelotense e agencia da Companhia de Seguros Lloyd
Dr.
Álvaro Salles — Companhia de Seguros Ter-
Leopoldo Coelho de Gouvôa — Compa
nhia de Seguros Luso-BrasLleira Sagres, Aachener
Und Munchener Feuer Versicherimgs Gesellschaft e agencia da Companhia de Seguros Alliança da
f\9,
tação c hnn execução do serviço; 1)r. Adalberto Dnrcy — Companhia de
1.° Andar,~ salas 9 a 12 —do edifício do «Jornal do Commercio»
Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido effectuados
Çumpaiiy. Dr. José Henrique de Sá Leitão — Compa nhia de Seguros I.loyd Sul-Americano, Caixa Geral
Baliia.
abui.\4> diNcriiuiiituln, afim dt» «pio oh
pionlo, i|i'çrnMc|doa
Agencia Geral no Rio de Janeiro : Í^UEHIDH RIO BRíRíSO, 117 5883
guros Segurança Industrial e Allianee Assurance
fornui
os que llicH dizem reMpolIo e que serfio, Hulifaldlarlít-
Responsabilidades assumidas: Rs. 14:844.524:299$000
TELEPHONE NORTd
panhia de Seguros A Mundial, Companhia de Se
Inspectoria de Seguros, no Districto Federal, pela
iiFüolsrio, fiiKer cuiiiiirlr os iliS'
3Í].930 1 OüOÍOOO
Boniis aoa accionistriB
du.strial Sul-Americano. Dr. José Geraldo Bezerra de Menezes — Com
Paraense.
estabelecida
Movimento lotai da [omoanlila "iiliianta da Baliia'' desde t870 até 31 de Dezemliso de 1922
6.S50:000|000
rir. Edmuudo Perry — Equitativa dos Estados
rnido.s do Brasil, Companhia de Seguros AngloSul-Americaiia e Companhia de Seguros Lloyd In-
restres e Maritimos União.
Resolvo
Dividendos
Insurance Company.
companhias;
de duvidas occorrentes;
congeneres, Inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.
r
Uiilon Insurance Coinpany e The Worlcl Auxiliary
mnizadora, Northbritsh And Marcantlle lusiiranse Company e agencia da Companhia de Seguros Ter
segui*aclos, como também ãs próprias companhias, Qne poderão ter no fiscal guia seguro para solução
A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de seguros marítimos e terrestres, em capital e reservas, e receita. E' a companhia de seguros marítimos, terrestres e fluviaes que, no Brasil, em 1922, tev e a maior receita, dentre todas as companhias
Companhia de
meio de visitas assiduas, do fiscal, ãs sódes das
nào só á aeção da Inspectoria e ao interesse dos
Prêmios dispensados em 1922 (7.° anno gratuito): 242:363$380
rr
Dr. David Camplsta Júnior
Seguros Terrestres e Maritimos Minerva, Motor
c) que o serviço, assim executado, aproveitará
çõo ou prejuízo.
Sjllifílros maritlmOB
Portugal e Ultramnv e Companhia de Seguros de
Dr, Luciano Pereira d.a Silvfi — OoinpauUlu
Cniiíhlri) iln
Uuiuunuhiu Nuciuiuil
de Seguro Mutuo contra Fogo e agencia da Com panhia Aiuoricana de SpgjirnM.
h\\[-A Avé Pi-echt Agpqcifi dji Cpihiiiihlilft ile l;>egui'us (Joiumercial do Pará, Companhia de Se
guros União dos Proprietários o The T.iverpool aiHl I.uiidoii çJhibu i>ituii'fincu Company.
Dr. Manoel Vergue de Abreu — Companhia
do Seguros Terrestres o Mnrltiuios rrevideiieia, agencia da Companhia Paulista de Seguros e agen cia da Companhia de Seguros Interesse Publico
Dr. Müzart Bra,siIeiro Pereira do Lago Albingia Veí*sicherung.s Aktiengesellschaft, agencia
da Companhia do Seguros Rantista e Instituto
Italo-Argeutino de Seguros Generales. Dr. Pauliuo José Soares de Souza — The Yorkshlre Insurance Coinpaiiy, Great Amerjcan
Insurance Company e Hansa AUgemeine Yersifherungs Aktiengesellsehaft. Dr. Sérgio Barretto — liondon Assurance CorP(jration, Companhia União Commercinl dos Va-
i'estres e Marítimos Confiança, Compagnie d'Assurances Generales e Companhia de Seguros Luso-
registas, agencia da companhia de Seguros Tran-
Kul-Amerlcana Adamastor.
Paulo.
quUlidude e agencia da Companhia de Seguros SRo
T JORNAL DE SEGUROS
10
JORNAL DE SEGUROS
As. eouipanliias estniuseiras que, poi* despacho do sr. ministro da Fazenda, obtiveram prorogação
de prazo para entrar no reglnien legal commum, serão opportunameiite incluídas.
Sempre que houver conveineucia de .servido, a distribuição serã alterada.
Portaria n. 29 — Em adilitameuto fi portaria n. 28. de 3 do corrente mez, designo o sr. fiscal de
os titulos, inclusive as apólices (lcposita<las ao Thesouro, constam do activo do balam.-o pelos seus valores norainaes on de acquisição; IX — Se
Estiveram enti"e nós e deram-nos a honra da
sua
visita, os srs. J-lrne.sto Després e Henrique
clarações do art. lOõ, sobre capital, se estão ap-
G sr. ministro da Fazenda mandou declarar
O. Bendnger, o primeiro delegado e inspector da Assuranccs Cóncrales, no estrangeiro e o segundo
ao inspector de seguros (pie o contrato cie seguro
provadas pela Inspectoria e se incidem Jia.s dispo sições dos arts. 10 e 32 do deci-eto n. 14.503; XII — Se o limito legal (art. 50) não foi exce dido em uni só risco, mesmo que figure em apó lices differentes: XIII —
Life Insurauce Company, além das que lhe foram designadas, até ultevlor deliberação.
reserva do art.. 49 e em que com1i(;ões; XIV — Se o scllo das apólices confere coiii os prêmios
Portaria n..^ 31 — Havendo necessidade ur
pagos e bem as.sini o imposto sobre a renda e,. havendo differença, qual a razão; X"\' — Se as apólices de averhação estão sendo .selladas de ac-
Se tem .sido feita
a
estrangeiras, que ainda se não conformaram cora
cordo com o art. 4 do regulamento complementar nnnexo ao decreto n. .12.880, de 25 de janeiro
o regimen legal commum e continuam" a funccionar observando apenas as cláusulas dos respectivos
de 1917; XVI — Se cninprli-am as obrigações do art. 10 do decreto 14.593; publicações no "Diário
decretos de autorização, resolvo designar os fis-
Uma decisão do ministro da Fazenda
de Paiis
(art. 50) ; XI — Se das apólices constam as de
seguro.s Adriano dos Reis Quartiii, -para exercer a fiscalizaçrio preventiva determinada naquella portaria junto ã agencia principal da New York
gente de conhecer ^ exacta posição das companhias
APÓLICES DE VEREA
Compagnie dissuianíes Générales [OPtra
o í'e,gÍRtro de apólices esta legalizado e escripturado em ordem (art. 11 do decito 14.593) ; X — Se das minutas das apólices <'onstiim os reseguros
11
*
agente da Jiie.snía enipreza, em S. Paulo, 11. Després. tine por longo tempo foi repre sentante da Générale.s em lladrid, informou-nos iRie a companhia sua rep!'esentada pretende bem desenvolver as sua.s operações no Brasil, onde até agoi-a
a
pre.senç-a da
sem valor declarado, emquanto não se verificar a primeira averbai.-ão, não está .sujeito a nenhum
sello, pois que não obriga .senão dahi por deante, sendo taes obrigações contratuaes, emquanto não se verifica a averbação, obrigações exi)ectuntes,
dita seguradora JiSo tem
tido o relevo que iiierece o grande vulto da Géné-
isto é, dependentes de condi<.Tio aleatória do gnan-
fiiiii do seguro, elemento deterjiiinativo do prêmio,
i"alt'.s, ficando a cargo de m. Berringer a agencia paulista e devendo em breve abrir-se a desta ca
sello, etc., a obrigação, e que, assim, não tem
pital.
fundamento legal a exigência da Iiispecrtoria de
Officlal", remessa de quadros, balanço.s, nomeação de agentes e directores. avisos de convocação, etc. ;
Desejamos a m. Ernesto Després todo o snc-
XVII — Se os balanços mencionam qnaesquer lan
ce.ssü na missão que o trouxe á América, pois que
lhes estã affeeto, organizarem os elementos pre
çamentos que indicam nas disposições dos artigos
depois do Brasil va^caminlio do Prata e do Pa
cisos ao fim que se tem em vista e que poderão
13, 14 e 15 do decreto 14.593; XVIH — .Se os
cifico,-rbnde ;i Géuérales tem aguecia.s da maior
a lei os especificou e os taxou, expressamente,
ser colhidos ne.sta luspectoria e nas sédês das
impostos de dividendos constantes do ultimo ba
importância.
couio,iiicidetites, no sello iiroporcional.
caes de seguros srs. Luiz Avé Precht e dr. Ed mundo Perry para, sem prejuízo do serviço que
companhias.
lanço foram pagos; XIX — Se ha alguma das iu-
Seguros em relação á apposição do sello fixo nos contratos de natureza dos de que se trata, (luando
fracções a que se refere o art. 89 do decreto Portaria n. 32 — Em additamento ã portaria
14.593, notadamente as dos ns. 7, 8, 9 e 10; XX
u, 28, de 3 de agosto de 1923, resolvo alterar
— Se as cauções dos directores estão em ordem
a distribuição de serviço feito naquella portaria, do seguinte modo: a sociedade Equitativa dos E.
e se téni titulos ou Bens gravados de ônus que coraprometta os compromissos assimi.id.üs..(.art. 99
V. do Brasil passarã a ser fiscalizada pelo fiscal
do decreto n. 14.593).
bacharel José Junqueira Ferrreira da Silva; a Companhia de Se.guros Terrestres e Maritlinos Un.ão pelo fiscal sr. Álvaro Salles; a agencia da Companhia de Seguros Commercial do Parã, pelo fiscal üHcharvel Cumpra-se.
David
Campista
Júnior.
—
Seguros de vida — Além das obrigações coinmuns âs sociedades anonymas e de seguros em geral, acima referidas, deverão os si"s, flscaes
verificar mais: I — Se cumpriram ns obrigações
Capital subscripto:
do art. 54, notadamente a do n. 4 parag. 1.°
$3.000:000.00 c/l.
cução do serviço de fiscalização preventiva das
companhias de seguros, de que trata a portaria
tutos a miüxiuia do risco; VII — Se cumprem as disposições do art. 18 (sobre agencias no es trangeiro) e 54 n. 4 parag. imlco; VIII — Se
Quanto as companhias nacionaes: I — Se re gistraram na Junta Commercial n carta-putente e se foi publicada no "Diário Offieial"; II — Se foram egualraente registrados os documentos de que trata o art. 79 do decreto 434, de 4 de julho
i Sede: BUEIVOS HIRES — l'alle San Martuun. 232 — 2° piso
posto.s de sorteio; VI — Se determinam nos esta
n. 28 de 3 do corrente, recommendo aos srs. fis-
fi.scal:
Autorizada a funccionar pelo Cecrsto n? 14,9'ã de 15 de Agcsto de 19")
Se
fazem reseguros; IV — Se cumprem as di.sposições dos arts_. 55 e 50; V — Se pagam os im-
caes que tenliam sempre em vista o questionário
abaixo, que constituíra o ponto de partida da acção
$ 900:000.00 c/l.
do decreto 14,593; II — Se as propostas e apó lices estão de aecordo com o art. 56; IH
Portaria n. 35 — Para orientação e boa exe
Capitai realizado;
I
DEPARTAMENTO DO BRASIL Reseguros de fogo, maritimos e ferro viários
observam as disposições dos arts. G3 e 64; IX — Se o sello das apolice.s (importância escriptu-
= c» Capital realizado no Brasil Rs. 650:000$000
II. da llíandega d; J, 2°, sala dos fundos — Teloplione lluite-3216 — Ender. íelogr. BBEODROS
rada) e o imposto de renda conferem com o valor
RIO
das apólices emittidns e com os prêmios rece
DE
JANEIRO
bidos.
de 1891: contrato ou estatutos da sociedade; lista
— I
importanciíi dos prêmios ivcebidos e se houver
— Se a procuração está nos termos dos aits, 30
têm copias (minutas) das apólices einittidas por
nominativa dos subseriptores, com indicação do
e 31 do decreto n. 14.593, e se foi registrada ná
differença qual u causa; IX —- Se as apólices
elles. e se dellas constam n.s declaracgões do re-
numero de acçõe.s e entradas de cada um; certidão
In.spectoria: II — Se tôm os livros de escriptu
de averliações têm sido selladas de accordo com
seguro (art. 50), quando excedido o limite legal;
do deposito^da décima parte do capital subscripto: nota da iuatallação da assembléa geral e nomeação
da administração; III — Se foi pago o sello do capital e o dos augmentos; I"V — Se foram feitas
regularmente as publicações de que trata o capi tulo VI do citado decreto 434; avisos de convo cações e de documentos fi dispoBição dos accio-
nista.s, relatórios, etc.; V ~ Se existem, e se estão era ordem, os livros de registro de accionistas, transferencia de acções, presença de acciouístas e de actas; vi ~ Se têm sido pagos os Impostos de dividendos e gratificações; VII —
Quanto
ração.
ás companhias estrangeiras
"Diário" e "Copiador", devidamente sel
lados, abeitos e rubricados pela Junta Commercial, se a escripta está em ordem e em dia e se o
ultimo balanço está lançado; III — Se o Re
gistro de Apólices está legalizado e escripturado regularmente; IV — Se dos apólices con.stam as
declarações do art. 105 sobre capital; se estão approvadas pela Inspectoria, se satisfazem ás exigenc.as do.s arts. 10 e 32; V — Se das minutas das apol;ce8 e do reglsfro constam as declarações
de reseguros dos excessos de limite (art, 5o' do dec-reto n. 14.5Í^) ; VI — Se o limite sobre
Se os livros de escripturação — "Diário" e "Copiador" — e.stão legalizados (sellados e rubri cados) e escrípturadoa em ordem e em dia e se
ferentes; VII — Se tem sido feita a reserva do
do primeiro consta o ultimo balanço; VIU — Se
das apoLces e imposto de renda conferem com a
um só r.seo foi excedido, mesmo em apólices dif art. 49, e em que condições;. 'VUl^— Se os sellos
f-'
o art. 4.°, parag. 1.", u.s. 3 e 4 do decreto numero
12.380, de 25 de janeiro de 15)17; X — Se cum priram as obrigações do art. 38 e ns. 2, 3 e 4 do art. 10 do decreto n. 14.593; XI — Se re
gistraram na Junta Commercial a carta-patente:
^11 —
foi pago o sello sobre o capital e seus
augmentos; XIII — Se cimipriiam as disposições (Io art. 47, parag. 1.° do decreto n. 434 — realizar
(lo;.s terços do capital dentro de doi.s anuos; XIV
— Se os títulos, inclusive as apólices depositadas no T]ie.s()uro, estão escripturados no balanço (no
activo), pelos seus valores nominaes ou pelos de custo: XV — Se estão redigidos em portuguez as apólices e os livros de escripturação. Quanto (ís
agencias
das . nocioaaes
—
I
— Se os agentes téui poderes para eniittlr apó lices (art. 30 do decreto n. 14.593); II — Se
ITT — 8e existe algum excesso sobre um s() risco,
mesmo em apólices diversas; R" — Se foi pago o sello das apólices, e se esta importância, e a
dos xjreniins recebidos e respectivo inipo.sto, con ferem com os accusados pela séde:
— Se a
pi'ocnraçru> e.stá registrada na In.spectorin e. se foi feita a coinmunicação do n. 4, do art. 10 — do decreto n. 14.593. Sempre que os srs. fiscties verificarem a ne cessidade de um exame mais completo, na e.s-
cr.pturação das companhias, deverão representar inimediatnmente ao inspector.
"
As guias de recolhimento do imposto sobre prêmios de seguros, serão vizadas pelo.s flscaes á
vista da escripta e dos documentos apresentados pelas companhias.
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4:2223700
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Lucros e jjerdas
Imposto cie fiscalização
Dividendo 93®, a distribuir.
Honorários do Conselho Fiscal
Honorários o pcrccntagens á Directorla . .. .
Juros de apólices em garantia
Caução cia Directorla Fiança em apólices Fiança de alugueis
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BALANÇO EM 30 DE JUNHO DE 1923
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28 nroilioK de propriedade da-Coniimnhia (valor do custo)
l.OOí) apólices da Divida Publica, 7c
de 1:000$ cada iiina, de diver sas emissões, nominativas, ju
ros de D 9 00 ditas do Estado do Rio dç Ja-
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nominativas, juros de O %■ . . l.OOü ditas da Prefeitura do Disdo empréstimo de lOOR
200$ cada uma, juros de G %,
tricto Federal, nominativas, cio
da uma, juros de 6 %
iTcirci, nominativas de 500$, ca Q 1.000 ditas da J'refeitura do Bollo Horizonte, de 200$, cada uma,
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1917
1.000 ditas, idem, idcm do emprc.stimo de 1914 1.000 ditas, idem. idem cio emprés
timo de
Seguros a receber
Letras a receber
Acções caueionadas Apólices geraes — em garantia Deposito no Tiiesouro .'
; .. ..
Bancos: saldos a no.sso favor' Caixa: saldo existente
Juros a receber
Alugueis a receber Recebedoria
Agencia de S. Paulo na
Sellos : valor em estampilhas-''...'
Deijosito
4.849 :904$600
Rio do .Janeiro, :!0 de; junho de 1923. — João AZuc.s A/fonso Janior, 'Pre.sldente. — Jtaul Costa, Guarda-livros.
JOKXAL DE SJEGUItüS 15
JORNAL DE SEGUROS
AS GRANDES EMPREZAS DO BRASIL COMPANHIA ALLIANÇA DA BAHIA A iiiici:it;i\a piirtifulav iio nosso iniiz, desde os primeiros tempos da smi formação política com a integraç-ão da indcpeiideucia iiacinal, foi
Companhia de Seguros Maritimos e Terrestres Capital
1.000:00Õ$0C0
Realizado 500:000$000 Deposito no Thesouro —Rs. 200:000$000 ^
de: jaimeiro Dl recto re s:
Oscar RUDOX: Ijiconidas GrARCIA Coosolho Riscsl:
Dr. Raul dos Guimarães Bonjean Octavio Corrêa Dias
Euclydes do Nascimento Rocha
Xao ha duvida (lue esta particularidade ex-
hramento das nossas energias. São conhecidos os
jiriine nm alto esilivito de equidade para com os
surtos da actividade privada no primeiro Império, o sou amplo florescimento na segunda Monarchia, e o seu pleno desahrocho desde iine a Republica trouxe ao paiz o contingente dos sens fortes impulsos. A mentalidade industrial do Brasil & um
que. mantendo os seus seguros, pelo espaço de seis annos. sem sinistro, reaffivmum a sua confiança o a sua satisfação, o seu apoio e o seu lado conservador — elos que, indiscutivelmente, duo entre uma e outra, Companhia e clientela — um solido entrelaçamento de interesses e de affeição.
facto de visivel constatação e a faculdade organizailoiM de emprezas de outros ramos comnier-
A somma ^montante desta dispensa septenaria de ]irennos .ia attingiu a 242;õC3$íi80, que, em
ciaes é outro elemento concreto que prova á saciedade. o vigor das tendências patrícias na for-
verdade, é uma formula liberalissima de bônus ein favor dos segurados.
mação do poderosas companhias. No ramo seguros terrestres, por exemplo, a grande empreza que 0 a Companhia -Uliança da Balda, confirma em absoluto a fort.-a lisconcicnal da sua orgaidzação,
Uni a t^ompanhia Alliança da Bahia a iniciadora da creaçao de agencias nos centros productores do paiz. isto ha 20 aunos; dessas ramificações coinmevciaes. friicto induhitavel de uma larga
e constitue uma obra que honra legitimamente o , "ferasil p eleva a capacidade de intelligcncla da
visão ectaioiiiico-financeira, nasceu evidentemente h maior intensificação de negocies como appare-
sua administração. O rclarorio daquella Com-
lhos utilissimos de captações, no directo interesse
panhla. documento ultimo da sua vida econômica, apresentado ã assemhléa geral de nccionistas, em
de ainiias as partes. Nestes nove últimos annos, que medeiain de
20 de março prnximo findo, offerece-nos aspectos
1014 a 1022, a Companhia Alliança da Bahia
. encoiuiüs ao corpo ilireidivo e representativo da
Succursal: RUA BUENOS AIRES, 41 — 1.» andar — 'IVIephonc Norte 8
RIO
senii)i'e um cavacteristicti de alto relevo no desdo-
para tecermos os melhores e mais enthusiaticos
Sede: Rua Silva Jardim, 16
'K
galgou em
nlgarlsinna segurados
uma
notável
relevância, nunca egualada em toda a América
grande einpveza.
Latina.
Basta considerar-se que a somma do opera(;õos de seguros contra fogo. attingidn em 1022, foi de 1.718.121:0188248, um milhão e seisc-eutos niil contos! E' uma cifra que, na sua assoini)rosa realidade, significa uma florescência despertada do mais legithno e justificado orgulho de operosidade. E' de n{)tar que daqnella verba réis
Organizações desta natureza provocam a melhor impressão de enthusiasmo, mesmo entre as grandes enqn-pzas de ramo diverso, porque cousubstanc.am, em essencia, a vigorosa capacidade dos homens que se collocain a frente de taes emprehcmliinentos. todos os Estados do Brasil a Companhia
l.(>S4.1dT:7Sl :(i!)8 se referem a seguros effectiia-
Alliança da Bahia tem destaque digno de registro
dos em nosso paiz e apenas 33.1133:73G8õOO cor-
sob ji direcçao de importantes representantes q«e
respondem a seguro.s no estrangeiro. Como conseqüência natural daquelles
volii-
vem dando ha longos annos uma sempre crescente prosiiorUlade expansiouista. concorrendo
mosos algarismos, a Comiianhia Alliança da Ba-
poderosamente pelos brilhantes re.snltados obtidos
hia apurou, em receita geral, a sbmma liquida de 10.203:45180118, com a notável circumstancia de re])resentar atiuella \erha um augmoiito de réis 3.158:8308083. sobre a mesma rubrica de 1021.
uquella empreza. Como dizíamos no inicio destas rapidas impi«essõos ffe iiin relatório, é a Alliança da Bahia sfKdedade organizadora sob os melhores me-
Jlais de iiin ter(:o do accrescimo no exercício
tluidos práticos no geuero de sua actividade. E'
npena.s de um anno denota, especificamente o ac-
uiua^ empreza que, com seu fecundo esforço, sua
cendrado zelo com (pio é dirigida a poder(»sa eni-
administração de largos horizontes, seu programma
preza, o carinho intelligente com qiie fere a sua expansão e o molde excepcional das suas varias modalidades de progresso. O producto liquido dos negócios estendidos por qunsi todo o território brasileiro foi de 2.300:0<lí)81õO. cuja distribuição
incremente do i>rogresso ininterrupto, que realiza assim de magnifica energia, caiiacidade, iiicoi"porn-se^ logicamente ao patrimônio nacional, como creaçao da sua raí.-a e da sua gente. Uma destaca no mundo somente pelos seus
estatuaria foi assim effectuada :
grandes homeii.s e seus gênios de estadistas e crea-
Dividendo Garantia do dividendo Fundo de Reserva Lucros smspeusos
600:0008000 200:000$000 500:0008000 1.060 :009$152
Aos nccionistas coube o dividendo de 20 % na forma dos Estatutos, máximo prescripto pelas
suas disposições.
Agentes em todos os Estados e principaes cidades
seriiiio anno de se.çnvo, em vi.sor gratuitamente, fdniuila inteliigeuíissima de fazel-os participarem do desenvolvimento da Companhia.
dores de grandezas na sua feição política moral.
Também reflecte no plintlio de um grande paiz a ostrucfura activa das obras econômicas que significam o alicerçamouto fundamental da supremacia dos-povos. Sempre que um grande empreliendimento como a Companhia Alliança da Bahia, attinge luna florescência desse mesmo triumiiho. olítido suh o mesmo céu e sob a mesma luz
onde fulguram as uientalldades do patriotismo
Nao fica por aqui o brilhantismo economico da Companhia Alliança da Bahia, nas suas mui-
o esse anseio de gloria, que são, em synthesé, o grande soulio das raças na victoria integrai dos
tiplas operações de .seguros. Imprimindo uma sym-
qne trabalham.
pathica feição de libernlidade em suas apólices, nquella empreza bonifica os seus clientes com o
l V
(D'"A Noite", de 3—8—-1923.)
JORNAL DE SEGUROS
Mappa do movimento das conripanhias brasileiras de seguros O',-"
maritimos^e terrestres ':N'
\ • PELOS RELATÓRIOS DE 1922
X
,
CAPITAL
j-
DIVIDENDOS
RECEITA
' Activo. menos
Sinistros
\_
Nome
Séde
pagos
Nominal
Realizado
3.000 :000$000 ' 500 :ÜOOSOO<1 2.500 :OOOíOO0 1.000 ;000|00ll 2.000 lOüOíO"®
a.i)00;000$000 500 lOOOSOOO 1.000 :000|000 500 :000?Ü00 SOO ;000?000 2.100 :000$000
1.000:000500® 1.200 :000$000
000 :OOOSOOO
„
1.200:000$000
1.000 :0ÕD$1)0O -
ROO :000$00® , 1 .000:000$000
750 :000$000
2;50Ú :000?0®J
000 :0u0$000
Integridade
500 :000$00® i.ono:üOO$ooO 2.000 :000$000 1.000:00050®® 3.000:000500®
200 ;000$000 500 :000$000
,,
700 :000$ü00 1.000 :000?000 1.200 :000$000 .SOO ;000$000 1.000 ■.ooo$ooo 710 :750$000 449 :000$000 1.600 ;000Ç000
Rio
ítalo Brasileira Rio
.575 ;000$000
Rio
S. Paulo
Porto Alegrense Previdente
Porto Alegre
550 ;000$00n 400 :000$000
Porto Alegre
800 ;000$000 •100 :000$000
2 .500 ;OOOÍOOO
Rio
500 :000$000 500 ;000?000 Rio -Rio
. ,
Porto Alegre I'aulo
Porto Alegre
Ifníao Fluminense União dos Proprietários União doa Varegistas
Uranla . . .
.
CompâVagao
•• ••■
Rio
'
j
Em
1922
4.000 :OOÜ?00®
3.286 :700S950
1.000 :OOOíOO® 1.000:000500®
111:897$800 4S2 :254$870
V
344 :021$350
Liquida
Total pago
%
2.3G0 :099$150 5 5 9G :795$G20 140 :3505920 582 :1435140 64 :5525460 5 98 :S51$680 19(1:20050õ0 R :3G7$740 145 :055$G30 1G2 :0775060 100 :C93$800 81 :603$1C0 173 :7785070 5():3S85450 165 :776$810
5 40 ;0005000 12
. . 90 :000S000.
15
315:0005000 30:0005000
5
1 36 -.0005000 100 :OOOSOOO 51} :000$000
'G 10
G %
10 :000$000 45 :0(I05000 30 :00050ü0
5 9-
4 1/4
6
5 $ $ GO ;000$000
6
42 :G4õ$000
12-
S 192 :0005000
—
—
49 :0825820
1 :52n$900 1 .085 :G35$810 G9 :5305680 3705610 174 :5C05330
GOO :n00$000 5
20
12
5 5 115 :S39S000 240 :000$000
~
—
5.578:4375070 |
1.720:0025100 .394 :3505GS0 372 ;S50S380
18.012 :293$4S0 1.174 ;.81S554<' 1.573:6115280 1.079 :431$77u 3.962 :440S270 4 .964 :455Sõ50 1.S07 :110S22u
128 :9S9S230
1.980 :341$5SU
125 :3.585970 981 :C87?220 71 :G53$7S0
242 :4Õ8$330 374 :734S800 187 :2õ95480
1.218:8675380 61 :6735580 219 :S97$12(J 331 :18S$310 565 :300$740 48 :G795920
332 :9Sõ$38Ú õ :7(}4S640 01 ;072$300 1.379 :500$800 27 :G79S850
1.336 :873552u 1.715 :447500U 1.594 ;19753G(i 767 :83itSlSO S7G :õlOS5iKi
1.506 :G72Sl2i) 1.616 :118S6SU 1.759$319?9(JO 522 :lSS5S7u 1.741 :499?45'.i
1.453 :397SG4u 1 .523 :197$50" 3.526 :P7G$S8l>
316 :347$5r)0
493 ;852S000 840 :471S05(l
37 :GÕ355SÜ
924 :G90$3GO
2.000 :000$00^ 2.000 :OOO5O0^; 1.000 ;OOO5O0jl| 2.000:000500^'
273:3205820
94 :G345200
12
GG;000$000
111 :001$150
1 .240 :4S1S050
3SO;0G7$f>10 773 :197$080
161 ;7G2$030
12
77 :311|380
182:7065900
4
48 :000$000 32 ;n00$000
1.131 :5G85000 1.5,87 :224S91d
350 :9SG?500
2.500 :000$00'' 1.000 :000$00®
114 :30G5G70 410:1095700
11
1.284 :91G$700 270 :09S$920 293 :694$450 390 :d76$270
120 :437$350 $ 65 :Ü79$560
G
154 ;243$430 311:80õ$370 327 :363$500 1.024:3765150
5 IIG :916$430 3 :7015870
25S ;1145320
11
135 lOOOÇOnO
437 :91GS390
68 ;245S230
15 :343$320 97 :0645170 r,8G :7r)95440
10
12 :000$000
12
GO ;00050n0 no :0005000
15 :7t9$8.50 292 :900?S40
1.000 :000$0^.^ 63.750 :OO0$0®'''
33.628 :7õ0$000
2-.200 ;4(l8$700
1.150 iOOOfOO
600 :000í00, 500 :000$00 1.000 :000$0®.
400 lOOOlOOO
403 :342$S40 1:507 :836$'180 3G2 :08G$420 G02 ;993S4r>n 719 ;944$G00
75 :7SO$000 167 :7õ25560
1.000 :000500® 500 :OÜO?00" 3.000 :OOÜ$00'
1.000:0005000
1:0^1 :fiD3$S7n
149 :739$230
1 .000 :00050'^®
240 :000$000 500:000$000
S .775 :925$8]0 1.498 :365$5 }0 549 :939$260 644 :036$1S0 743 :2G4$(i70
1.592 :350$770
1.000 :000$00^ 1.000 :000$OI1^
GOO :000$000 500 :000$000 400 ;000$000 454 rOOOSOOO 1.200 ;000§000
á54 :720?Sõ0
6ü0:000500
Mu tua
Nacional Mutuo c/ fogo
10.2Í)3:751?G00 197 :9925470 1.S04 t660S680
5.000 :000$00®
3.000:000$OOJ
400 ;OOOSOOO
Maranhense
Bruta
0 capital a realizar :
584:7745740
1.739 :585$G00 303 :1215900 •
42.867:2225980
$
8.391 :5805700
44 :000$000 300 :OOOSOOO 45 ;OOOSOOO
12
8 M —
10 —
11 —
$
•
321 :89354G0 138 :ü55$590 SCü :5955300 49 :166$0G0 30 :9215490
50 :ooosoon
173 :532?750
5 40 tOOOSÜOO
õ :5315230 75 :0r>a$290
$
$
2.944:4845000
112 :f)S9507O
l-131:0i:>587n 4.829:82853(10 948 :6U85910 682 : 1195000 1 .423 :624592(i 811 :687Sr)90 944:1235490 681 :ãO6$G0('
2.712 :294540" 497 :3755C59 3.504:412511(1
597 :207Çl5O 96 :619$050
3.485:0725360 764 :5ii75630
18.240:55SS80n
88.549:8885190 y
—
33.140:8805000
—
01.700 :OOO$O0®
39 .805 :077$230
7.602 ;499$340
2.346 :325$000
i9.S»3 ;854$230
81 .940 :SG75160
18
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
AS GRANDES CASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS End. Teleg.:""TKASMONTES'' Codigos usados :
Agente cia Companhia de
REPRESENTAÇÕES
Seguros
RUA GUILHERME MOREIRA, 40
Terrestres e Marítimos
A BC5^ Edição BENTLEVS
RARA
TELEPHONE, 399 '
J. V. D OLIVEIRA
A I
REGULAMENTO
CAIXA POSTAL 541
AMAZONAS
RIBEIRO
—'
19
exploração e fiscalização da industria de seguros no Brasil
' COMMHRCIAL DO PARÁ MANÁOS
BORGES
(Contin-uaçâo)
MARANHÃO
Agectes da Companhia Alliança da Bahia
CAPITULO III
lamento, á multa de 500$ a 1:000$ e si não
Do regrlmen repressivo
cumprirem esse determinação dentro de um prazo que lhes fôr marcado, não excedente de
COMMISSARIOS DE AVARIAS DOS .COMITÊS DE SEGURADORES PORTUGUEZES,
Art. S9. Além das penas em que possam in correr. pela violação das leis pciiaes e fiscaes, as
30 dias, á suspensão da carta patente;
FRANCEZES, ALLEMÂES, ITALIANOS E HESPANHÓES
companhias de seguros naciouaes ou estrangei
que é obrigada pelos arts. 50 e 51, á multa de
ARMAZÉNS DE: Estivas, Fazendas, Miudezas,Ferragens,etc. Commissôes,Consignações e Exportações
ras ficarão ainda sujeitas ás seguintes penali
10 % sobre o valor das importâncias que não
dades administrativas:
forem reseguradas, dentro de 2 4 horas da rea
Codigos usados:
END. TELEOR. — ALvioR ÜDã 28 iIb Jüllio, 16, 23, 2Í, 27 The London and River Plate Bank, Ltd. The National City Bank of New Tork.
Baope Frsntaise el Italíemie pour TAnieript du Sod Brazilian
RIBEIRO. A. B, €., A. I.
Bank, Ltd.
Banco Nacional Ultramarino.
Telegrammas : ZECARVALHO Piauhy Codigos:
Banco do Brasil.
Banco Português do Brasil
Ribeiro e Particulares
offerecidas ao segurado e ás condições geraes
do contrato exigidas por este Regulamento e
EM FLORI-tKO: Agentes da
(1:000$) por contrato feito e á de cinco con tos de réis (5:000$) na reincidência;
pelas leis em vigor, as mesmas multas do n. 1;
2) as que, embora autorizadas, fizerem se-
(SEÜI'ROS SfARITlMOS B TEKRESTEES)
10) as que Infringirem qualquer outra dis posição das leis e regulamentos e de seus esta
' guros antes da approvaçâo dos respectivos pla
tutos, á multa de 500$ a 5:000$, conforme a
nos, á multa de um conto de réis (1:000$) a dois contos de réis (2:000$000);
gravidade da infracção, suspendendo-se a carta-
3) as que recusarem submetter-se a qual
de se furtarem ao cumprimento do estatuído.
End. Teleg. PINHEIRO
quer acto de fiscalização, conforme os regula 'Ribeiro
S. A. Wharton, Pedrosa & Cia.
Cominissôes. Consignações e Conta Própria
Angio Mexícaa Petroleum Company
RUA DR. JOSÉ MARIANO Ns. 1 a 9 e 19 a 21
mentos, notadamente
Companhia Sul Amer ca
^ Particulares
Rio Grartd© do rvlort©
S. PAULO
RUA 15 DE NOVEMBRO, ESQUINA DA RUA ANCHIETA, 7 AGENTES EM S. PAULO E SANTOS DA
ALOArviÇA
OA
BAMIA
Seguros contra fogo E
da NEW-YORK LIFE INSDRANGE Co. Seguros de vida
dissi
quer acto de funceionamento, sem prévia auto
rização • legal e approvaçâo dos seus estatutos,
lanços, coutas e documentos produzidos perante a Inspectoria, quer as informações que esta lhe requisitar, — á multa de um conto (1:000$) a
pagarão, as que tiverem capital Eocial, a multa de 1 % a 5 % do mesmo capital, e as que o não
declaraições
ou
outras publicações que contenham affirmativas ou informações contrarias ás leis ou aos seus
GUEDES, BASTOS & C."
REPRESENTANTES DE;
IMTORTAOORKS Dos Vinhos "Monsanto"
Doces, Biscoufos e Conservas E DE
«Lama Quina» e Champagne
reza de Importância real das operações, quer so
FALCHI RAPINE & C.
"Carie Bleu"
Chocolates e Bonbcns
bre o alcance da fiscalização a que estiverem obrigadas, — á multa de quinhentos mil réis
Juiz de Fora—Minas MATTO GROSSO
3v^^isro:Bnij t'EIjIZÍJ^IE^XDO & FIXjÜOS OOIN/IA/IEF^CIAPnI-TE^ Endereço Telegraphico : FELIZARDO ~ cuv aba. —Matto Grosso
Agentes da Companbia ALLIANÇA DA BAHIA
estatutos e planos, ou que possam induzir al guém em erro, quer sobre a verdadeira natu
(500$) a dois contos de réis (2:000$00ü): 6) as que não completarem a caução ini cial desfalcada por qualquer dos factos men cionados neste decreto, dentro do prazo improrogavel de 60 dias depois da notificação da Ins
Brasil
— Segaros maritlmBS e tprrestras
tiverem a de um couto de réis a cinco contos de réis; pelas quaes multas, assim como por todos os actos das referidas sociedades, ficam solida-
riamente responsáveis os soclos que as organi
zarem ou tomarem parte em suas deliberações, direcção ou gerencia, e as pessoas que directameute as promoverem (art. 2®, § mero 1.083, de 22 de agosto de 1860, Cod Ci vil art. 20, paragrapho único da Introduccão e art. 20, § 1° àa. parte geral). Art. 91. A pessoa, firma commercial ou
sociedade que, scientemente, e com o proposito de transgridlr as leis e os regulamentos vigen tes, por sua própria conta ou de terceiro fôr
parte ou intermediária de operações de seguros ou de reseguros, de qualquer natureza, contra
tente, até a prova da integralização do deposito;
tada. com syndicatos, companhiás ou entidades, nacionaes ou estrangeiras, sem carta-patente
7) as que não realizarem os reseguros or
de 30 % do valor nominal da apólice ou obri
pectoria, a suspensão Immediata da carta pa
RUA 1.® DE MARÇO N. 2
Art. 90. As companhias, ou sociedades na-
cionaes ou estrangeiras, suas succursaes, filiaes, agentes ou representantes, que praticarem qual
mulações fraudulentas, quer nos relatórios, ba
rem annuncios, expedirem circulares ou fizerem
LEAL SANTOS & C.
ma natureza, impor-se-Ihe-á de uma só vez a multa mais elevada, com augmento da sexta
parte. (Codigo Penal, de 11 de outubro de 1890,
>aNAS-GERAES
A-
panhia o concurso de varias infracções da mes
art. 66.)
á suspensão da carta patente de autorização; 5) as que espalharem prospectos, publica
EM
Paragrapho único. Quando, era um mesmo processo, se comprovar contra determinada com
pela Inspectoria e na recusa ao exame da escri-
1870
FUNDADA
da CAMPANHIÂ ALUANÇA DA BAHIA
de informa
dois contos de réis (2:000$) e, na reincidência,
de Seguros Maritinrios e Terrestres
AGENTES E BANQUEIROS
omissão
patente si revelarem pela reincidência o intuito
pturação e do registro das apólices, á multa de um couto de réis (1:000$) a cinco contos de réis (5:000$) e, na reincidência, á suspensão da autorização para funceionar; 4) as que fizerem
Tel/ Central 3343 - Telsgr.: "LEBRE" - Caixa Postal, 55
COAIPANFIIA
na
ções no intuito de illudir a fiscalização, na falta de fornecimento de relatórios, balanços e con tas, estatísticas, quaesquer documentos exigidos
Cofls.; I Two-ln-One „
IVI A CÁ O
Ranqu:ii:>4 da:
versos da proposta acceita, quanto ás vantagens
Companhia Alliança da Bahia
PINHEIRO SIZENaNO© & ©ia.
Companhia Aiiiknça da Bahia
termos di
haja ol»tido a carta patente de autorização para
SÍÍICCESSÍÍRCS
Agenlei da;
9) a que emlttir apólices em
funceionamento, á multa de um conto de réis
ANTONIO BEZERRA & Cia.
Banco do Brasil Banco Naciona Ultramarino
tente, si não fizer os reseguros devidos dentro do prazo que lhe fÔr notificado;
Estados do Piauhy u Maranhão.
RIO GRANDE DO NORTE Correipondentei do:
lização do seguro, e á suspensão da carta-pa-
, ^'fessoas e cousas existentes no Brasil, sem que
Filiaes : eniTherezIna e Parnahyía
Banco do Recife. Banco -Auxiliar do- Coramercio.
1) as qu^directamente, ou por intermédio
ROSSBACH BRAZIL COMPANY
Jcsá R. P. de Caivalho & C. New York, Pernambuco, Bahia e nos Matriz: em FloriâHO
8) a que deixar de effectuar o reseguro a
de interposta "pessoa ou firma commercial, rea lizarem contratos de seguros ou de reseguros de qualquer ^specie e natureza, iuteressando
Agentes da
PIAUHTÍ
AGENTES DOS:
The Lomlon and
(SEGUROS MAKITIMOS E TERRESTRES)
denados pela Inspectoria, conforme este regu
para funceionar no Brasil, incorrerá na multa gação, ou da quantia declarada em qualquer do-
21
JORNAL DE SEOUROS JORNAL DE SEOUROS
20
1 curaento particular ou termo judicial relativo
entendidas necessárias, e no prazo máximo de
á responsabilidade assumida. Não incidem, po rém, na multa deste artigo nem na do artigo 89, n. 1, os seguros effectuados no estrangeiro
20 dias proferirá sua decisão, impondo a pena lidade em que tiver incorrido o contraventor, ou julgando improcedente o auto ou denuncia.
sobre mercadorias embarcadas para o Brasil,
§ 2°. Dessa decisão será intimada a socie
notadamente quando estas são vendidas sob a
dade interessada, pela fôrma indicada no ar tigo anterior.
denominada condição "c. i. f." (custo, seguro e frete).
e o sr. João Baptista Rozo, director-gerente. O
dias, providenciará sobre a sua remessa ã Pro curadoria da Republica para os fins de direito.
ns. 106 e 108.
seu conselho fiscal está assim constituído: fiscaes
Art. 98. Entrará em liquidação a sociedade que fôr dissolvida nos casos da legislação vi gente, bem assim quando lhe fôr retirada a au
de seguros, se não uma das maiores das congê neres nacionaes, pelo capital subscripto, que mon ta a õ.000;000$000, dos quaes realiza desde logo
nal ou por cópia, será enviado á Procuradoria
funccionar, além^dos casos já previstos, á socie dade que:
Geral da Fazenda Publica, que, dentro de 30
torização para funccionar. Dar-se-á liquidação parcial, da carteira correspondente, quando qualquer sociedade ou companhia cesse a ex
1) decorrido o prazo de 60 dias após a
ploração de um determinado ramo de seguro.
expedição do respectivo decreto, não realizar o
Art. 99. Toda vez que a fiscalização veri
deposito de garantia inicial;
2) não completar ou reforçar os depósitos
ficar que qualquer sociedade de seguros está na imminencia de não poder realizar os compro
Art. 93. A suspensão da carta-patente de autorização dar-se-á por meio de acto ou porta ria do Inspector, notificado á interessada e pu^ blicado no "Diário Offioial", e durará até que a
mesma autoridade a faça cessar, á vista da pro va de não haver mais Infracção. Esses actos se rão sempre submettidos, sem effeito suspensivo, á approvação do ministro. Paragrapho único. A autorização será cas sada mediante decreto do Governo e publicada no "Diário Oíficial".
Art. 94. As infracções serão verificadas e punidas mediante processo administrativo, que
terá por base o auto, a representação, o rela tório, a denuncia ou qualquer outro meio hábil.
Não queremos terminar sem um ligeiro re
giiros terrestres, marítimos, ferroviários e de au
mos fazer vendo organizar-se em nosso meio, com
tomóveis, pro^^-se
opportuna-
capitães nossos, uma grande companhia de segu
mente em seguros industriaes de responsabilidade
ros, com um respeitável bloco para segurar, per-
também operar
capitalização e outros de qualquer natureza em que a pratica aconselhar a sua adopção. Como se
dição ,de seguro feito aqui, já pela grande facUidáde que a liquidação de avarias lhes traz, já
approvação do ministro; no caso contrario, a
vê, o programma da nova companhia é muitíssimo
cooperando para a retenção no paiz da enorme
Inspectoria deverá suspender a autorização do
vasto e dahi a conveniência de conteçar com o ca-
somma de capitães drenados para o estrangeiro para pagamento de prêmios de seguros ás compa
pelos meios devidos, o acto será submettido á
funccionamento (art. 77, n. -22).^
• pitai avultado que submetteu â assignatura pu
Art. 100. Das decisões da Inspectoria sbbrS"
blica, tão bem e tão promptamente acceito, pois,
nhias estrairgelras.
a matéria deste capitulo cabe recurso voluntário ou "ex-officio" para o ministro da Fazenda.
em poucos dias, teve a sua lista de subscriptores
Isso não quer dizer que devemos nos abster de dar seguros a estas, mas nem por isso pode
§ 1°. O recurso voluntário será, interposto
encerrada, subdividindo as suas acções por cerca
dentro do prazo de 15 dias da data da intima
de 150 subscriptores. A nova
çâo do despacho á parte interessada.
desde já com os maiores elementos de successo,
companhia
conta
esta
prestigio de que gozam nos meios commerciaes e
commercio exportador estrangeiro ao nosso com-
procedente a infracção.
. financeiros os seus administradores, eleitos por
medida, aliás commumraente imposta
pelo
mercio importador.
Art. 101. Perempto ou julgado improce dente o..recurso, a sociedade infractor» será in timada para no prazo improrogavel de oito dias
dar cumprimento á decisão passada em
jul
Os novos estatutos (fA Mundial
gado.
SI o não fizer, a
Inspectoria
Borges, secretariado pelos srs. Daciano Goulart e
dial, sob a presidência do sr. Manoel B. Pereira
sob pena de revelia.
posição de multas serão acompanhados do co
§ 1". A intimaçâo para a defesa será feita na pessôa dó" director ou representante da socie dade ou companhia.
nhecimento do deposito das respectivas impor
tâncias, quando não tiverem as pessôas multa
§ 2°. Decorrido o prazo e não comparecen do a parte, subirá o. processo a julgamento, de
gulamento serão recolhidas na Recebedoria do
pois de certificada a revelia.
Districto Federal, dentro de 15 dias de sua no tificação pelas companhias ou agencias, com
bléa geral realizada a 30 de janeiro do corrente anno e propostas pelo chefe da secção technica
sõde nesta Capital, ou no Estado do Rio de Ja
daquella Inspectoria.
das caução sufficiente no Thesouro. Art. 102. As multas comminadas neste re
neiro, e nas delegacias fiscaes, dentro de 30
dias, pelas companhias com séde nos Estados
A" Companliia JlmeriDana da Segoras m quer -■
Paragrapho único. Os recursos contra im
§ 1". Em seguida, o processa subirá a jul
vantagem
não só pelo escól dos seus accionistas como pelo
allegar o que entender a bem de seus direitos,
gamento do Inspector de Seguros, que dentro de oito dias poderá determinar as diligencias
deixar de assignalar a
§ 2®. O recurso "ex-officio" ou necessário
nunca menor de oito dias, nem maior de 20,
de oito dias.
mos também
que representa para o nosso paiz e sua economia
será interposto no proprio acto que julgar Im
ctiva séde, á rua do Mercado n. 22, uma assem bléa geral da Companhia de Seguros A Mun
Art. 96. Apresentada a defesa, para a qual todos os meios serão facilitados, delia terá vista o funcoionarlo que tiver denunciado a infracção, ou, tratando-se de particular, o fiscal que fõr designado pelc^ inspector, com o prazo máximo
Mendes Campos Filho.
paro e que é a demonstração de prazer que deseja
providenciará sem demora para tornar effectiva a pena a ser deduzida a importância da multa do deposito de garantia inicial, o qual será integralizado nos termos e pela fôrma do art. 92.
sociedade ou companhia para no prazo marcado,
plentes srs. Luiz D'Orey, José Ortigão e Antonio
que inicia as suas operações em seguros e rese-
Realizou-se no dia 1® do corrente, na respe
Art. 95. Os processos serão presentes ao
Cunha Filho,
40 Ví- ou sejam 2.000:000$000. A nova companhia,
de Seguros
Inspector de Seguros que mandará intimar a
da
mittindo assim aos nossos, importadores e expor
lidar a situação da sociedade. Si esta as adoptar
ou deixar de observar os planos, bases e tabel-
dr. Leopoldo
tadores irem Impondo, nos seus negocies, a con
ção especial;
las appfovadas para suas operações.
effectivos, srs.
comm. Erminio Villa e Gervasio Seabra, e sup-
f dentes pessoaes, de accidentes sobre animaes, de
missos assumidos, a Inspectoria poderá nomear uma commissão especial para indicar as medi das possíveis no sentido de melhorar ou* conso
3) não se conformar, nos prazos designa
Trata-se de facto^ de uma grande companhia
te João Carneiro d'Almeida, director-thesoureiro,
civil, de vida.^de accldentes no trabalho, de acci-
e reservas, ou não applicar devidamente as im portâncias respectivas, nos prazos marcados e nos termos que lhe forem fixados em notifica
dos, com as disposições das leis e dos estatutos,
unanimidade de votos, e que são: o commendador José Martinelli, director-presidente; o sr. Ro
no ed.ificlo "Martlnelii", á avenida Rio Branco
gular e passível das penas deste artigo e do
Art. 92. áerá cassada a " autorização para
Em assembléa geral realizada em 8 do corrente mez acaba de ser constituida nesta capital uma
berto Cardoso, director-secretario; o.commandan-
infracção das leis peuaes, o processo, em origi
de seguro ou de reseguro, effectuada por com panhias estrangeiras, nas suas matrizes, directamente e não por intermédio das respectivas agencias oü succursaes no Brasil, as guaes fi carão responsáveis pela ihfracção.
A FUNDAÇÃO DO LLOYD ATLÂNTICO nova e grande companhia de seguros que, sob a denominação acima, installou os seus escriptorios
Art. 97. No caso de ser verificada qualquer
Paragrapbo único. Será considerada irre
art. 89, a juízo da Inspectoria, toda operação
Uma nova companhia de seguros
Herraano de Villemor Amaral.
Provocou essa assembléa uma notificação da Inspectoria de Seguros sobre as alterações de dois artigos dos novos estatutos, approvados na assem
Estas alterações, feitas nos artigos 15 e 22
• - respeitar as nossas leis? E' deveras lamentável o procedimento de cer
tas companhias de seguros assumindo attitudes hostis ás nossas leis, fiadas em regalias absolu tamente inexistentes e que não poderiam mesmo subsistir.
E' 0 caso agora novaménte verificado com a Companhia Americana de Seguros que resolveu recolher o imposto sobre prêmios de seguros de
uma maneira irregular, em flagrante desrespeito ã lei que todns as companhias brnsileiivas cum prem sat isfactoriaineute.
Felizmente o dr. Dedo Cesario Alvim, inspe ctor de seguros, interino, já offlciou a respeito ao delegado regional da 5* circumscripçâo, em
sob pena de serem deduzidas da caução existente no Thesouro Nacional, a qual deverá ser Inte-
e mais o additivo sobre a elevação do limite má ximo dos seguros da referida companhia, foram
S. Paulo, e estamos certos que s. -ex. não consen
grallzada dentro de 15 dias; Sendo, porém, co bradas judicialmente, quando não houver a al-
unanimemente approvados, encerrando-se em se
tirá nessas irregularidades
ludida caução, {ConUmiá.i
guida a sessão, por não haver outros assumptos a tratar.
que a Americana,
como empreza nacional, devia ser a primeira a evitar,
■ '.■T
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
Companlnia cie r^iaçâo e Tecidos In.du.strial Campista
Associação Commercial do Amazonas
22i
Balanço geral em 30 de junho do 1023
A
Capital
.
1.081:9695800
Empréstimo por debentures .
24:7685680
Na fabrica^. . . .
26:1475570
Em bancos \ . . .
68:7735900
119:6905150
Lucros suspensos
705:0185845 905:4135615
Fundo de deterioração
Letras a pagar Letras descontadas em circ.
Moveis e utensiíiQS Letras a receber
4:355$000
374:599$740
.
"20:000?000
Acções em caução
1:200$000
Carroças Acções da Cooperativa de Segu
1:625?000
(a vencer)
.
3:6441700 118$040
Imposto de consumo
festejar
o
52." anniver.-^avio de sua fundação, e o fez com
•lèi
desusado brilho, havendo comparecido ao convite inser
]-azões da sessão qne .hoje aqui vimos realizar,
ção ao iniportante discurso com que o presidente
lia singeleza confoitante dos uctos pelos quae.s,
de Mattos
sem retumbaiudas de reclamos, se pratica a boa
352:2785710
Areosa, abriu a .sessão, havendo sido inaugurados
justiça, distrilniindo-a entre aquelles que l>em a
os
retratos dos antigos e beneméritos directores
mereceram, e i.sto na mesma
opportuuidade de
du
Associação
remcuiorannos
refulge
da
Associação,
sr.
Antonio
Damos
Duarte
Raphael Beuoliel, Augusto Cezar Fernandes, Luiz
Salarios
29:0615100
presidente elei^
150:0005000 2:5335000
Empregados Contas correntes
165:5165449
Joaquim
Gonçalves
de
Araújo,
Eduardo Rodrigues, Joaquim Carneiro da Motta,
Foi uma ^tu brilhante sob todos os pontos
de vista.
'
E'
seguinte
^ Areosa :
o
o
discur.so
do
sr.
Mattos
senhoras, meus senhores —■ Uuin
das principaes, das mais elevadas e das mais
8.005:5775856
pobres funcções das personalidades puramente individuaes, socialmente collectivas e juridica mente políticas, na existência evolutiva de um
ção, trate-se dos deveres do liomem em particular,
Rio de Janeiro, 30 de junho de 1923.
Antonio Fernandes dos Santos, presidente. —Eugênio Fragoso Rlbeü-o, guarda-livros. SSSUSSfflSSESISIãSEEilE
das olirjgações da communlião em seus núcleos associativos e em geral ou das supremas attribui-
ções_ e das graves responsabilidades da publica ndmin-stração na sua mais alta expressão repre
sentativa, sem duvida, aquella em que reside a faculdade de exercitarem ellas o direito de sole-
mnizar os extraordinários feitos de seus maiores,
ADAMASTOR Gompanbia de Seguros luzo-Sul Americana
mesmo de seus contemporâneos, e as datas magnas que assignalítm as etapas gloriosas de sua própria
i
vida, ou da vida da nacionalidade a que pertencem ou que adoptaram, rendendo preíto e homenagem aos grandes vultos que, na estrada larga do pro
gresso moral e material, cravaram os marcos míl-
líarios da historia local ou mundial atravez do tempo e do espaço.
SÊDE EM LISBOA Capital realizado oo Brasil. ...
Deposito no Tbesouro Nacional.
E outro não í, sabeis, o motivo que ora noa congrega neste . recinto, sob carlciantes emoções de júbilo intenso, numa cerimonia verdadeiramente
I.ooo:ooo$ooo
fesUva e tocante, porventura a de maior signifi
2oo:ooo$ooo
cação vital de uma corporação autonoma donde
Representantes geraes no Brasil :
MlGIllIliES i C.
des
annues.
Procuraro',
entretanto,
melhor possível de.ssa
desempenhar-me
o
tarefa de que assaz me
orgulho tentando, embora em breve.s traço.s e bem ao de leve,, deixar impressas no vosso espirito as do
eiithusiasmo
que
empolga
luissas
almas na celebração de.sta uiàssa branca do tra
balho honesto e prodnctivo, em que, muita vez, tem encontrado sua origem immediata ou remota
a fortuna particular e a fortuna publica em todas as épocas.
A As.sociação Comiuerclal do Amazonas, excel-
leutissinias .senhoras e meus senhores, completou 110 dia IS deste mez o seu quiuquagesiino segundo annh-ersariü de fundação.
Devoriamos ter atteiidido, na pu.ssagem de tão auspiciosa data, ãs soUcitações do iiosso immensn
regosijo, evocando então o alviçareiro aconteci mento que marcou o inicio de uma ôra lun-.i para o commercio desta praça. Se o não fizemo.s, — é que outras demonstrações de alegria também
nos cumpria dar em publico no dia de hoje e,
assim, cedemos logar ã data de 24 de junho para nesta enti'elaçarmos oc^orridos que se identificam
de tal maneira que aifficilmente poderiamos olhar um sem fitar de frente os outros.
E' factq que ã
Associação
Oommerclal
do
Ainrtzona& corre o encargo de não deixar que passe despercebido o transcurso de súà maior data; mas não deixa de ser exacto que ã mesma As
sociação compete a iniciativa dos festivaes exigi
dos por outra data que deteianina ponto de par
desde 24 de junho de 1914, tendo sido essa igual mente uma das mais feli^zes deliberações do "co
bléa uma selecta assistência que sobremodo nos
mitê" da Quarta Exposição Internacional de Bor
racha levada a effeito em Londres; — aciueUii. que, no Brasil foi instituída em .São Paulo e íí
servadoras do Estado, num gesto único, num mo
seguir foi ruidosamente acolhida na capitai da
se isochronos pulsasssem todos os nossos cora
preceito de religião da natureza, desde 24 de junho de 1916. Se a arvore, no sentido abstracto, .se
ções.
Pena é, realmente, que ao abrir os trabalhos desta importante reunião, esteja eu naturalmente
Á venda em todas as boas casas
com
Serã por isso que experimento um vivo prazer em registrar constatada nesta imponente assem-
vimento unanime de estreita solidariedade, como
GERENTE: — Ricardo Rochfort
que
tida da consagração entre nds conqni.stada por ele mentos que, com muita propriedade, se poder.ão dizer bases piimordines do nos,so desenvolvimento
honra, representadas como nelia se encontram todas as classes laboriosas, e eminentemente con
Telephone N.5634 ■ Rio de Janeiro
data
saliiremos, por certo, com a grata satisfação de havermos cumprido a missão dignificadora que em_certos momentos, incumbe ao civismo e á gra tidão da humanidade, na sua parte como ho seu todo, no mínimo como no máximo de suas expon tâneas manifestações de intimo sentir.
51, Rua Primeiro de Março, 51
uma
usado brilho, insculpida nas paginas dos nossos
vibrações
"E.xmas.
9:000$'ÔD'0
.
.povo, de uma cidade, de um Estado, de uma Na
ESSES® SIM]®
.ser proficientemente desdobrados deante de vossas
mam o grande mundo- amazonense.
20:0005000
Gratificações
mellior vos diria, talvez, dos vastos as-
964:5085820
Deposito da directoria
. . . .
outro
sumptos que deveriam, neste logar e neste ensejo
202:2475317
120:0005000
8.005:5775856
S@SSSS®511S5iSIBBS@SS@SBSI®S®E® Sim
Amazonas. reimin-se para
cultas intelligeiicias, expondo com elegância e verdade, com eloqüência e precisão a.s ponderosas
32:351$160
Empregados
mercial do
Debentures a amortizar
Dividendos (a distribuir)
ros Operários . . . Seguros
52.° AXiXIVEKSARIO
feito para este fim todos quantos em Manios for
\ N
Km 24 de junho findo a A.ssoclação Com
1.380:0005000
Fundo de reserva
Caixa:
\
SEU
DISCURSO DO SEU PRESIDENTE, SR. A.NXONIO DUARTE DE MATTOS AREOSA
3.000:0005000
5.828:2125866
537:8115400 cofre
IDO
PASSIVO
ACTIVO
Em
KEST-A.
23
indicado
para
diriglr-voa
a
palavx^a,
quando
commercial.
Quero falar-vos da Festa da an-ore e do Dia da horraeha. Este vem sendo cultuado entre liós
Republica, ha sido em nosso meio um .salutar impõe, em todos os seus aspcetos, fi nos.sa vene ração, porque, na .seringueira, na caiicheini, na
balateira, na eastanheira, vemos os-factores por excellencift de nossa expansão e riqueza commer-
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
24
oinl. nulo srado enihora a assombrosa crise que se
dedicação, ajudando-a a prestar a este formoso
iissenhoreou de nossa praça no ultimo decennio e
rincão
que se viu fortemente aggravada pelas terríveis conse(inencias da conflagração europõa, —^ a bor-
actividade.
raclui. em caso concreto, exige com justificado e nlisoliito império, a nossa mais affectiva reveren
cia. as mostras inequívocas do nosso mais profundo
respeito e do nosso mais estranhado reconheci
os benefícios oriundos de sua
laboriosa
desapparecidos e dos sobreviventes, a mesma
Associação
reserva
logar
quem
distincto
a na
luxuriantes de vida e palpitantes de estranha e
mente esta coi-poração), lhes ficaram ein debito,
maraviliiòsa grandessa, desse ouro negro que se
constituiu excepcionalmente o pi'oducto sem ri%'al,
BALANÇOS DE 1922
desde a sua fundação até agora, alguns ha, dos
o Ainazonas do ouro negi'o das nossas florestas
niesnía expansão e rique^-a commercial, inundando
COMPANHIAS DE SEGUROS
Entre os membros de incontestável destaque no seio da Associação Commercial do Amazonas,
galeria de retratos de seus beneméritos, não como paga do muito que por ella, pelo nosso commercio e por este Estado fizeram, mas como prova irrefragavel do muito que uns e outros (especial
mento. porque foi eíla a fonte m-ater de onde iirotoii por largos annos a seiva geradora dessa
pela correcção é lisura com que passaram por sua presidência, pela tenaz força de vontade, com que
Lloyd Industrial Sul Americano Áccidciitc.H de Irahalho
.A RECEITA
Prêmios de seguros
317:468$932
na i»alança do intercâmbio mundial.
se devotaram á defesa dos nossos mais palpitantes interesses commerciaes, pela maneira intelligente e criteriosa com que procuraram solucionar as mais transcedentes questões da nossa praça, —
Como se vê, pois, gravíssima falta commetteriamos. um peccado imperdoável em todos os
chegaram a bem merecer do Amazonas, senão de
Encargos especiaes de seguros
toda a irnraensa região amazônica. Desses membros de nossa Associação Com mercial, um houve que deve ter o seu logar de
Despezas gerq^
o produeto quasi exclusivo de nossa exportação, destinado a converter-se no ouro fulvo dos mer
cados estrangeii-o^, pesado em barras scintlllantes
ritos ou liturgias do universo, se reciissassemos
nesta occasião á arvore, particularmente á serin
gueira. A borracha, a parte que de direito lhes
honra em meio dos demais, este é o seu Inolvi-
cial. no evento mais notável da fundação da As sociação Commercial do Amazonas, verificado a
davel fundador, o pranteado amazonense José Coelho de Miranda Leão, um dos mais respei
l-S de junho de 1871. exinas. .senhoras e meus senhores, para alguma
táveis comnierciaiitGS de Maiifios, cuja memória carinhosamente guardamos, porque a elle cabe inconeussa mente a mor parte das brilhantes victo-
coisa
rlAs do nosso cominercio
citar-vos dos relevautisslmos serviços que
patrocinado por esta
agremiação, á cuja frente sempre esteve como •
esta Associacrão Commercial ha prestado a esta feraeis.sima região do extremo norte bi"asileiro no
o mais estrenuo e infatlgavel dos çeus denodados
decurso de pouco mais de meio século de existên
pa li mires.
cia. E dizendo alguma coisa, ainda assim, longo e extenuante .seria o trabalho de apontar os bons
beramos inaugurar hoje na sala de nos.sas sessões
officios empregado.s pela mesma Associação em
o seu retrato, e com elle os retratos dos illustres
prol do Amazonas, qulçã do proprlo paiz de que
srs. commendador Joaquim Gonçalves de Araújo,
Rnjihael Benoliel, Luiz Eduardo Rodrigues, Augus to Cezar Fernande-s, antigos e coronel Joaquim Car
o inesgotável celleiro do globo terráqueo. Isto t<miar-vos-in demasiado tempo, e bastante conhe
neiro da Motta, actual presidente de nossa directorin, isto de accordo com deliberação da assem-
cidos são de todos võs os incontáveis prestijuos
bléa geral.
da nossa A.ssociação Commercial, que assígnala-
Outros, com os mesmos direito.s dos nomea
rnm com pedra branca, na phrase dos antigos romaiios, incomputavel numero de dias para e.ste
dos, virão, a seu tempo e segundo a.s possibilidades
que tivermos, tomar o logar que llies compete na
Estado. Poupo-vos, portanto, esse extenso relato. Ba.sta affirmar-vos que, em pouco mais de dez
mesma galeria.
lustros de existência tem ella contrahido dividas
hoje
de gratidão que jámais saldará, por maiores que
pé e unida á directorla da Associação Commercial
sejam
do Amazonas, cobrir de applaiisos este acto sole-
repartir com
34:540$261
Sinistros pagos
104;979$058 199:351$150
338:S70$469
Resultado do exercício
ACTIVO
Effeitos de primeira ordem:
Dinheiro, apólices, juros
5õ6:655$155
Effeitos secundários:
Accionistas e saldo de varias coutas .
2.643:4435945
3:20050995100
PASSIVO
Saldos exigiveis . .
995100
Fundos de reserva
Capital lealizado
varias.cc/
.•
"
2.48952505000
710:7505000
3.200:0995100
PERCENTAGENS
Encargos especiaes de seguros s/a receita de prêmios ........
10 88 Cíi
Sinistros, s/a receita geral
"Z i
Despezas geraes, sobre a-receita geral
/a
5s'l4 %
Fazenda nesta hora descerrar os retratos, que inauguramos, convido a assistência a, de
Lloyd Sul Amèficano RECEITA
nmissimo." Prêmios de seguros .. Juros e outros eCfeitos
3.177:74658.30 108.954:098
J--
ÜESECUROS CAPITAL:
INORTE
RM 000.000000 2196
* ^'de-^(t(ie3ahsiroWrX.
ACCEITft 5EQÜR0S COHTRftOslliStOS DE fOEO tMftRITIHOAHODlfAnMA^l
3.2S6:700?928
DESPEZA
TELEPHONE -
338:8705469
DESPEZA
Para maior realce dar a esta reunião, deli
política, fadiida, quem .sabe? para ser mais tarde
as distincções que possa
21;401$537
-
elle ê a mais vasta e a mais fértil ciroumscripção
aquelles que lhe têm dispensado o melhor de sua
Juros e descontos
pela elevação dos gestos com que, por forma tal,
calie nas honras que tributamos ao evento essen
Viria de feição aproveitar esta entre-pausa,
25
(Rgde partlCDlar
ligando dependências)
11 aiiiDAcoes mmm a dinheiro jen dekonto
Capital realizado — Rs. 1,200:000$000
Encargos especiaes de seguros
■1-.1Ò2:.3245715
Sinistros pagos
.1.379:5005805
Despezas geraes .
664:8375928
Lucro liquido do exercício . Transferido de Reservas Technicas e Lucros Suspensos de 1921
3.146:6635448 140 :037548ü
........
945 ;59S?330
Total
1.085:6355810
que assim se distribuiu' ' Dividendo " Reservas e lucros suspensos
192:0OO$OOO
' 'Íí44:0'87$270'^
Outros effeitos .' .
.49:5485540
1.085:6355810
■v;
•
26
'' •
JORNAL DE SEGUROS
ACTIVO
FilSCHüIZHÇHQ DE 5EBURD5
Effeitos de primeira ordem:
A' rec-mjhecidü competência do clr. J. H. de
Dinheiro, apólices, juros e obrigações a receber Effeitos secundários:
1.766:5801787
Sá
■
Leitão devemos nós iis seguintes interessantes
4.159:492?093
5 . 926:072$880
"Antes de ser feito o exame dn nossa legis-
bu.-.ãd de seguros, quer sob o ponto de vista do direito imblioo, quer do direito privado, convém •
iieceiinuir ipie a grande importância attribuida na
PASSIVO
América do Norte aos serviços dessa fiscalização tem sido minilatada do mesmo modo nos paizes
\
Saldos exigiVeis
246:208$070
Fundos de res^-ya
1.151:716?270
Effeitos secundarioSv saldos
2 . 928:148$540
Capital realizado
' 1. 600: ODOÇOGO
de gttveriio bem organizado.
A Suissa, sabia e
iuiif(irme na sua maneira de viver, gozando, como 5.926;072$880
diz Stael. em silencio a'sua prosperidade, dlspcz na sua Constituição Federal (art. 24, alínea 2),
que as empre^ de segnro.s não instituídas pelo E.sta<Io ficava|n sujeitas ã /fiscalização do go verno.
PERCENTAGENS
41,98 %
Despezas geraes, s/á renda geral
20,23 %
ceira
COMPAXHJA
I
DE
SEGUROS
petcntes que se pudesse desobrigar com proveito
i S43l000?000 ^OOiOOOSOOO
transito
e
outros
riscos
ter
restres.
Era Seguros Mnritimos sobre vapores, na vios á vela e.outras embarcações, mercado
I
rias embarcadas, etc. Aceita procuração para administrar bens de qualquer natureza, recebimentos de alu gueis de prédios, juros de apólices e outros
de
renda,
mediante
módica
com-
missão,
8?, Rua da Quitanda, 8?
1 1 1
i¥
I
I
1
edifício proprio
¥
Sebastião José de Oliveira.
% 5:^
JoAo Jorge Galo Jnnlor. Manoel Joaquim Cerqnelra.
¥
9.S04tOS29996
Opera em SEGUROS TERRESTRES da §S prédios, estabelecimentos, fabricas, offlcinas, go S5 moveis de residência particular, mercadorias g| gg em transito peias estradas de ferro e outros Sg
próprias
bases do
projecto de lei
seguro — ba.ses
bem assim mercadorias embarcadas, fretes 8?
íjj de qualquer natureza, inclusive cobranças de |g
ou
rentrée en vigner de reusemble du droit civil. Une prompte codificatiou est necessaire soit dans
rinteret dn pnblic, soit Rpecialment aussi en considcration dc ]a tache' du Bufenu federal des assiirances et des besoins des compagnies d'assurance.-i."
E' excusado dizer que esse projecto, sem outra preoccupação que não fosse a do interesse publico,
procurou attender ás exigências da vida econômica e satisfazel-as, tanto quanto possível, no seguro.
Na maioria das suas disposições, foram adoptados
lãas", a "reticência", etc. . E sem perder de vista qne um dos fins desse tvalíaliro era oceorrer de maneira sufficiente d fiscalização, os seus elaboradores deram ainda ás autoridades encarregadas de fiscalizar as empre zas particulares a alta missão de decidir no pró
prio doiuiniü do direito privado (art. 75 do pro A fiscalização do Estado, na Snissa, por inter cionarios incumbidos de examinar, nos seus de
talhes.
as
oi)eraçües
de
seguros,
fornece,
por
ultimo, ao legislador os trabalhos preliminares
para base e elaboração das leis que devem acom panhar a vida do seguro nas suas modificações e necessidii/les de novos riscos. A Suissa, comiò a América do Norte, tem entendido que o con
vDintiiitrf <ji(c Velcment techniqiic doit infhier siir
res que o distinguem dos contratos ordinários, e que a lilierdade das convenções, no caso, só apro-
fVassuranve, logigiiemcnt, Ü fiiiit que le ilroit !/<triintisse Vefecuíioii dcs vicaures que
\-eitariii realmente a uma das partes: o segurador.
dcnrvnt dcs buscs techniqucs/' Nessa eommi.ssão
de pessoa.s notáveis, que o governo suisso orga
nizou escrnpnlosameute, foram incluídos, além do (lirector do "Bureau Federal des Assurauce" e
|g lie navio, etc. 8S 80 Aceita procuri çâo para administrar bens fg
attendre
trato de seguro é feito em circumstaueias peculia
fuiu'ciunarios des suas sub-divisões jurídica e leclinica, o juiz federal de Lnusanue, o presidente
og
pas
obligations
te-
o| res, navios ã vela e outras embarcações e 2|
Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vapo- |§
ue des
chnicas e econômicas — porque "si Von úoit re-
S»
gS
riscos terrestres.
Lá. também, a autoridade da fiscalização está garantida e os .seus serviços são ministrados por um departamento administrativo autonomo, cujo prestigio assenta no seu poder e na elevação de vistas em que 6 tido o sen objecto."
(Io Tribunal OLvil em Bale, professores de Berna,
io juros de apólices c outros títulos de renda, ||
advogados e representanttes das mais acreditadas
í|
emprezas seguradoras. Sob esses auspícios, era de esperar o melhor êxito. E foi o que succedeu.
se esta venernnda senhora, mãe do no.sso querido
§8 Octavlo Ferreira Noval — Agostinho Teixeira |g
A commissão desempenhou-se â altura da sua ardua iucumbeneia, encarecendo a necessidade de
liança da Bahia, nesta praça, a quem aqui apre
priiv»'!'. iiuanto antes, a elaboração da lei, como
fe5?S2S8S8S2?SS228S2SS?8S2S2S8SS8SSiSJSS!S58S85SSs!SS8288SSS8g8sS
sentamos ns nossas condolências.
se vé:
S?
Endereço Telegraphlco; "VAREGISTAS" fs
g» — Caixa do Correio
I
S|
é
Kobiv as
1.410:4979263 200:0009000
1.075:0009000
duçAo
P
I
do trabalho de confeccionar um
1.000:0009000
Dividendos distribuídos aos ac cionistas desde a sua fun-
p mediante módica commissão.
TELEPHONE NORTE. 1922 Dlrectores
«S
Capital realizado Fundo de Reserva, Lacros suspensos c Reserva de lei. ... Deposito no Thesouro Federal. Sinistros pagos desde a sua fiinduçfio
de
federal
médio dos seus orgãos dirigentes, que são os func-
Rio de Janeiro —• BRASIL
500i000$000
et
code
liares <ln coniniercio para occupar um logar iml)ortanfe na actividade econômica, como, principalmcnrc.- pela necessidade do assegurar a applica(;ão da inaipria lei de fiscalização. E, então,
<)bservi)U-sp :1a iiarte dos departamentos da Justiça
Seguros
project,
jecto) .
e da Industria, na Suissa, o máximo empenho e solicitude na oi-ganização de um núcleo de coni-
*
títulos
de
du
o segurf> escajiava do (luadro das operações auxi-
FUNDADA EM 1887
Opera em Seguros Terrestres em prédios, ¥ estabelecimentos commerclaes, moveis, mer
■/.Jt
mais tarde,
Séds: RDA PRIMEIRO DE MARÇO N. 37
peusos
i4
E
E TERRESTRES
i Deposito no Thesonro Federal. era
taes estabelecimentos.
FUNDADA EM 1894
$ CAPITAL Fuiitlo íle reserva e lucros sus-
cadorias
CompsnHia
RLIRITIMOS
de
ipiando frutificaram as experiências que a pra tica da fiscalização federal fornecia, iniciou-se logo o movimento em favor da codificação do direito dos .seguros, não só por ser evidente que
UHIlO DDS
du
a "culpa no sinistro", as "declarações obrlgato-
Sinistros pagos, s/a renda geral (liquido de seguros) .
i
revision
tância fundamental, como a "extensão do risco",
34,69 %
*4^
base
hi
priucipios que abrangem questões de uma impor
Encargos especiaes de seguros s/a renda de prêmios
;^SSSSSSSSSSSãSãSSSSSSSS8SSS8SSSSSSSSSmSS2SSSSSSSSSSSSSSS^SS^
Ia
" De accordp com esta disposição foi promul gada eni ISSã a lei federal concernente ao serviço de' fiscalização das emprezas privadas de seguros, viznndo as condições teehnicas e a situação finan
. . .
"A Vvnanimitó, íl est expriiuô aux autorltés federales le voeu pressant de pourvoir le plus proinptement possible ã relaboration de Ia loÍ aur
p;iIiiviMs sobre fiscalização de seguros:
Accionistas e outros saldos
,
27
JORNAL DE SEGUROS
n.
1.039.
jg Norte 862 — Codlgo "Ribeiro".
Telephone: 83
||
Directorla^ j. l. Gomes B. Assiimpcflo — fg
ÍS Novaes.
|g
D.
FRANCISCA
OROSS
Gom mais de 00 annos de edade vem de finar-
amigo sr. Alexandre Gi'oss, agente geral da
v
ir
fc-
JORNAL DE SEGUROS
28
JORNAL DE SEGUROS
ADAMASTOR
..
29
Coiiipaoltia cie Seguros L'U.:íSO SuLArriericaraà Adamastor
Companhia de Seguros Luzo-Sul-Americana
BALAXOO EM 31 DE DEZEMBRO .DE 1922
RELATÓRIO DA DIRECÇÀO
A('íh:o
Passivo
Se muitos dissabores temos tido no difficil
Srs. accionistas:
Em obediência ás disposições estatuarias, te mos a honra de trazer á vossa sancção o relató rio, báJanço e contas, referentes ao exercício fin
desempenho dos nossos deveres, compensados agora nos julgamos com a satisfação que sen timos de vos apresentar taes resultados dos
E' o 5®, exercício da Companhia e podemos to
dos estar satisfeitos, porque a ADAMASTOR conquistou neste prazo dè tempo relativamente curto uma posição de destaque na industria.que explora.
25.000500
im
auxiliaram na nossa tarefa
e
3>inht-iro
existente
Depfisitos
Ã
..
1.2G2$58,5
ordem..
Sõ3.020Ç50,5
2.000.000500
Saldo desta conta
14.000500
854.283509 Sinistros a liquidai':
especializamos: Palieis de Credito
Jacas & Vidal, em Hespanha; Magalhães & C.,
Saldo desta conta
174.9G0$89,9
Portui^uezes ;
no Brasil; Sá Leitão & C., em Loancla; F. F.
Ferraz, no Funchal, que com interesse têm tra balhado no engrandecimento da ADAMASTOR.
Valor subscrlpto Credores por valores erp cauçilo;
Cai.-ca:
nossos trabalhos.
Cumpre-nòs agradecer a todos quantos nos
do em ^1 de dezembro de 1922.
Capital:
Cai.xa Cerni de Deposites: : >«.p"sito de garantia .. i
S liiihi-les do Thesouro
3T.t .acções do Nacional
Fundo de Reserva Legal:
,S5.000$0()
Banco
rincj
"
Saldo desta conta
"Ultrania-
S2.50Ü$00
Não tem a vossa Direcção motivos para se ar
Ao Conselho Fiscal damos também os nossos
repender da orientação até agora seguida de se
agradecimentos pela sua valiosa collaboração.
1'T acções
preoccupar mais com a solidificação da Com
9.450500
Saldo desta conta
panhia do que com a valorização das suas acções
Ao pessoal do escriptorio apraz-uos patentear também a nossa satisfação pelo zelo que paten
Lislioa & A^res ...
na bolsa.
teou nos seus serviços.
l.iioo ac.çõesWa Com panhia G. Credito Predial Portuguoz .
4ã.000$00
Dividendo em 191,9: , . . Saldo desta conta A
Terminando, propomos a seguinte applicação
Do vosso esclarecido exame ás contas, que, com
prazer, vos apresentamos, resultará a certeza
para o saldo da conta de "Lucros e Perdas".
de que os capitães, que confiastes á nossa ad ministração, estão bem parados e solidamente
do
80 acQões do' Banco 100 acções
do
Banco
Puriinruez e
Brasi-
h.iro
DISTRIBUIÇÃO Esc.
1." Dividendo
velmente no anuo findo, tanto no paiz como no
2.® Fundo de Reserva Le
Brasil, onde nossa carteira é importante.
gal 3." Sinistros
As operações em Hespanha foram suspensas e estando prestes a terminar as nossas ultimas
responsabilidades naquelle paiz, breve levanta remos o deposito que temos no Thesouro Hes-
panhol, ao qual seguidamente procuraremos dar a mais rendosa applicação que podermos.
Era nossa intenção, conforme dissemos no relatório rèferente ao exercício de 1921, redu zir o capital da Companhia a 1.000 contos li berados, mas tendo para isso encontrado diffi-
a
liquidar
172.000?00 lOO.OOOÇOO
4 Tf Resc
-X5.S.000$OO
Papei.s
20.000?00 5.000$00
soal
10.000$00 30.000$00
teira de valores liberar o capital de 2.000 cou
Saldo para conta nova
595.000500 54.038581,7
pregados ; • . .
do
Em
445.526500
180.000500 de
Interna
panhola, 4 % vida
Joaquim Borges do Rego. — Friuicisco Marques
dores.
Ribeiro. — João Caetano de Azevedo.
;j '
'.'D ,
.
i 649.038581,7
.-.u
.0-
Hes-
panhola, 4 %
S.197589
panliola, 4 %
• 254.616522
9.359$77
I ii\ <•> . iv I
'(O ■,(
A ^1
. ipcli v:^,u t» '.«kWH/b j"
Credi- •
to Brasileiros:
.
nom. 1:000$
lor nom. 100$
.
.
,
'
534.477500
3.279 debentures—Va-
491.850$00
Í.026.327$00 -
'lltl
132500
valor
.Sellos cie Apólices: Sftu .[valor
"
• • '1
Moveis e utensílios: Seu
.•
..
Di
9.500 pesetas da Di vida Interna Hea-
de
; ^
161.701596-,
233.195$0G
Interna
Valor
Lisboa, 30 de abril de 1923. — A direcção:
■-
S.863550
42õ'apolictís federaes—
dade dos Srs. accionistas que era de 1.000 cou
• ■ •
Hes-
punhola, 4 .%
.r-'aiie!s
tos, encontrando-se portanto liberadas as suas acções sem encargo algum para os seus porta
11.400500' v, ■ ,-,1
Ganhos e perdas: Saldo desta conta
237.onu pesetas da Di vida Interna Hes-
649.038181,7
se resolveu supprimir a conta de responsabili
Letras a pagar::
Credi
37..500 pesetaa da Di
tos, reunimos em 30 de junho, em sessão con
junta com o Conselho Fiscal e por unanimidade
6.370$00
Saldo desta conta
Brasileiro,
5.700 iiesetas da
encargos
.
ç.,.
Saldo desta conta
vida
" •
4.S00$00
Fundo de Preyidencia dos Em
to Hesi^anhóes:
7.® Contribuições e outros
culdades legaes e sendo, possível pela nossa car
Dividendo em 1920:
19.000$00
libras
préstimo
4." Reserva de riscos não
expirados 5.® Fundo Previdência dos Empregados 6.® Gratificação ao pes
3.664500
^
Saldo desta conta
dç
Conservas õ.OOO
,
17.000500
nhia,' Lusitana
A situação da industria melhorou considera
7.õTG§00
250 acções da Còmpa--
garantidos.
600.000500
Dividendo em 191S: ' ' •/
Banco
Economia Portuguez
í,
227560
■■■
Valores em caução:
350 acções dos directores e Conselho 14.000500
Fiscal Letras a receber:
Saldo.,dçsta. conta
T-
p; 26 •596529
Saldo desta conta
1.507:8363:180
Sinistros pagos em 1922, menos reseguros Activo, total do balanço 1922
550;289$816 981;988S208
I Alberto Sestini
' Seraphivt
Contas correntes':'
.
724.446$58,6
Saldo desta conta
Deposites de g^antla de siqlsr
Direcção J Ernesto Ferreira TEL. NORTE 2589
■.•''••1-íbfTL'ljí
135.213581.
i-,
Traspasset
Receita em 1922
'■
-
ti*os:
Clare Júnior
119 :B68$08
Saldo desta conta
Endereço Telegr. "INDEMNISaDORa'*
Rua da Quitanda, S© — Rio de Janeiro Agencia S. Paulo, — Joaquim C. Azevedo, — 15 de Novembro. 41
3.625.935567,6
Lisboa, 31 de dezembro de 1922. — Ò Chefe da Contabilidade, J. AnUmes Fematidcs. Joaquim
Borges
do
Rego, Francisco
Representantes geraes no
Marques Ribeiro e João Caetano de Azevedo.
Brasil, Magalhães d C., Rio de Janeiro.
Agencias em: S. Paulo, R. Magalhães é C.; Bahia, Magalhães <£ C\; Pará, Stebier <6 O.
S.625.935$Ó'7,'6 A Direcção:
JORNAL DE SEGUROS
so
JORNAL DE SEGUROS
Uma questão de seguro
O expediente da Inspectoria de Seguros
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS
O SI-. inspector geral cie seguros, interino,
o dr. Manoel Paulo Filho teve a gentileza cie
communicou a todos os direetores de companhias
enviar-nos o seu memorial contendo o aggravo de
de seguros que funccionam na Republica a sua resoluí/io de alterar a praxe até então observada
F. Holzgrefe, contra a New York Llfe Insurance
das comraunicações, por offlcio, ás companhias,
Company.
SEGXJROS MARÍTIMOS E TERRESTRES
petição n. 3.590, como advogado que é de Johann
Noticiando a
Valor da acção offerta, que agradecemos, re
das exigências resultantes dos processos de fiscaliüaçâo. Esses despachos serão de ora em diante
servamo-nos para dizer mais amplamente do tra
publicados no Diário Official, pai-a conhecimento
balho em nosso proximo numero.
NOME
Dltlma
üivl-
venda
endo
Sêde Nom.
Realizado
dos interessados.
Os dividendos da Commercial Urion Assurance
Company Ltd,
ALBUOÜERÇIÍE k COMP.
Realizou-se no dia 15 de maio do corrente
Anglo-Sul-Araericana
200$
80?
280?
4$800
Argus Fluminense
700?
700?
1:750$
50?000
Brasil
100?
60?
30$
3$000
200$
160$
121000
Confiança
200?
anno, em Londres, uma assembléa geral da con
1:000?
300?
250?
10?00C
COMMISSÕES E consignaí;ões
Garantia
ceituada empreza seguradora que é a Commer
Indemiíífeadora
200?
80$
95?
4¥000
Auentes das Companhias:
cial Union Assurance Company Limited e de cuja
Integridade
200$
70$
70$
3?000
acta extrahimos o seguinte trecho:
Internacional
500$
200$
$
¥
200$
50?
50?
Lloyd Sul-Americano
200?
Minerva
80? 60?
100?
100?
de NAVEGAÇÃO LLOVD BRASILEIRO
"Foi unanimemente resolvido que um
divi
de SEGUROS ALLIANÇA DA BAHIA
dendo de doze shillings e seis dinheiros por acção,
da STANDAR OIL OF BRASIL
livre de imposto de renda, seja e por este fique declarado, perfazendo com
e do BANCO 00 BRASIL
o dividendo provisó
Nacional de Seguro-Mutuo
"Segurança Industrial
de renda, para o anno de 1922, sendo a razão de
CEARÁ
Stella
22 y-i % (vinte e dois é meio por cento) dõ capi tal de cada .ac(?âo.
Mutua
—
Previdente
lings e seis dinheiros por acção, livre de imposto
CAMOCIM
M
Lloyd Industrial Sul-Americano
rio pago em novembro ultimo, vinte e dois shil
End. Telegr.: ALBUQUERQUE
»
;
.'.
35$
1:000$
1:000?
1:621?
1:000?
600? 100?
$
200?
1
u
100$
100$
180?
União dos Varegistas
n
200?
200?
400?
ft
100?
40$
?
Urania
.......
¥
■
40 %
—
União dos Proprietários
".
9$600
50?000 ?
6?000 12?000 1
Os Incêndios nesta capital, em iulho Foram
os seguintes os soecorros
prestados
durante o mez findo, pelo Corpo de Bombeiros: Incendloa grandes
1
flflenda ili! SmosemS. Paulo
. , 1:000$. Alliança, do Pará
500?
Pessoa competente e bem relacionada, vivendo no
Americana
200?
Amphytrite
"
médios
4
"
insignificantes
13
mercado de Seguros ha mais de 12 annos, apresen
"
em automóveis
1
tando as melhores referencias, deseja obter a Agencia
Commercial
para S. Paulo de uma Companhia de Seguros de
Fénix (Phenix)
Somma
19
9
Residências particulares A bordo
8 1
Em autonicoTelB
1
te Jornal.
19
Companhia de Seguros Alliança da Bahia uma
Imprudência ou descuido Explosões
2 1
Fuligem em chaminés
6
Ourto-circulto Ignoradas
. •
2 8
,
Somma
19
¥
¥ 41800 ¥ ¥
1:000?
1:000¥
?. 80?
?
¥
Italo-Brasileira
$ 200?
¥
2?400
Lloyd Paraense
100$
100?
¥
¥
?
¥
200?
? 200?
460$
¥ 24?000
Pelotense .
200?
55?
?.
$
PortO-Alegrense
? 500?
?
¥
¥
200$
¥
¥
s 200?
1 80$.
¥
¥
.. ¥
¥
? 100?
¥
¥
União
? 200$
¥
¥
União Fluminense
200?
80?
¥
¥
Sul-Brasil
31:990$0Ô0 e não 3:990$()00 como sai\i publicado.
¥
40?
¥
tância correspondente a avarias soffridas em mer a noticia que demos em nosso numero anterior, sob a eplgraphe "Cobrando um seguro'% onde a quantia pleiteada pela Alliança da Bahia foi de
100?
$
Pereira Carneiro & C., pura haver desta a impor cadorias embarcadas no vapor "Aragnary". Aproveitamos a opportunidnde para rectlficar
¥
$
Rlo-Grandense Santista
acção summaria de indemnização contra a firma
¥
¥
800^
Pleiteando uma indemnização Perante o juiz federal da 1.* Vara propoz a
Causas dos sinistros:
1
¥ 200?
$ 1:000$
Maranhense Somma
¥ ¥
1:000? 91
íris >.
«
2001000
200?
••
Indemniaadora Interesse Publico
informações por favor com o Sr. Dírector des Estabelecimentos commerciaes
500? 80?
200? 100?
Fénix (Phenix Pernambucana)
bom conceito.
Locaes em que foram pres^dos:
?
Brasileira de Seguros
1:000$ . .2:000? .
;. ,..i.
P. Alegre ..
^
40?000'
8Q¥Q00
^
32
■
• '
;
*
*
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A
' *
JORNAL DE .SEOrUOS
Companhias brasileiras de seguros SEGUROS DE VIDA E ACCEDENTES DE TRABALHO
Vaior da acção
Ultima
Divi
Nom.
Realizado
venda
dendo
S. Paulo ...
200$
200$
?
$
-Rio
200$
100$
$
$
200$
200$
5
$
NOME
Séde
Brasileira de Seguros ...: Caixa Geral das Faínilias
:.
Cruzeiro do Sul
...
"
,,
Equitativa dos Estados Unidos do Brasil... T/Ioyd industrial Snl-AmericaTio .
Mutua
$
50$
$
3$000
1 100$ .
$ 40$
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18$000
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Metropolitana
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Mundial .... .-
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Previdência ^do Sul
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Segurança Industrial
.
$ $ .
Rio
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1:000$
Séguros Operários
"
. . ..
100$
100$
$
$
Sul-Ámerica •
"
100$
100$
$
$
Tranquillídade
S. Paulo
Véra-Criiz ....
Bahia ..
variGo,
a
COMPANHIAS DE SEGUROS ESTRANGEIRAS NO BRASIL
ARTIGOS PARA HOMENS
SEGUROS marítimos E TERRESTRES
Capital
Séde
NOME
Reservas
Aachen & Munich
Aachen ...
• 1.500
168:172$121
Adamastor
Lisboa ..
1.000
104:591$668
Albingia
^
Sinistros pagos 1922
■-232-: 8J3.$570 248:8945600
Hamburgo
• • •1;500
162:855$044
Ailiance
Londres .
750
567:793$990
422:051$210
Assurances Générales
Paris ....
1.000 00ü$
21:232$B80
108:8001400
Commerclâl Unlon .
Londres
£ 1.475.000.0.0
£7.507.300.4.1
£ 3.517.667.7.6
iíJ,/' I=
CAIXA
Fénix
B. Aires .
69:309$920
=
POSTAL
521.331.8.7
=
: N. 789 :
Sul-Americano
Gúârdlan
....
Londres ;
'
650:000$
48:000$
£ 2.013.668.10.3 £ 1.142.500.0.0
Hansa
600:000$
42:739$378 345:000$000
£
N. York .
1.000:000$
liOndon Aásurance Corporation
Londres .
*1.500:000$ .
170:709$580
506:530$11D
I.ohdon & Lancashife
Londres .
.£ 717.430.0.0
£ 6.249.800,18.6
£1.110.928.6.2
Liverpool '& London & Globe ,:
Londres
. . .1.000:000$
.555.085$730
Màtoheim
Manhelm
Niagara Fire Noi-fh
N. York
2,006:595$
.205:612$342
1.500:000$
715:382$730. .545:528$720
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Britlsh
Ndrlhern
1.686:588$770
i.,..
•North Amérlcá
Londres
.....;
.
£5.197.573.15.5 £ 2.592.069.4.10
Portugal e Ultramaf r
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Lisboa
.
•
700:000$
—:
£1.327.280.7.7
PreuBsische National
Sagres Unlon
Lisboa .
■
Paria
.750:000$
250;234$271
1.000:000$
387:45S$499
1.000:000$
29;418$700
917:799$678
Londres
Yorkshire
Londres
Rua Guilherme Moreira, 42 ===== M n N A o s =:======
P,
S . CODIGOS USADOS : Ribeiro,.Western Union, A. D. C. (6^ ediçáo)
Ôt
S
1:310$200
■
NOME New York Lií InBurance Co. . . . . .
Séde N. York .. .-.
Capital 1.000:000$
czz.
e A. B. C. 5^ edição naelliorada.
|4 g Gomniissões, ConsigDagões, Ageacias, RepreseatagOes e Gonta Própria W
s AGENTES DAS SEGUINTES COMPANHIAS DE SEGUROS:
■ ■
s
as
iü as
"fllliança da Bahia", Lüso-Bfasileitta COMMltíSAmO DE AVARIAS de varias companhias de seguros
SEGUROS DE ViDA -r.
=
"Sagres" e "Intenesse Publico"
..
World Auxlliare Insurance Corporation
ASOERA
—
Royal
Royal Exchange .
=
LEGR:.
i53:144$876
Hdme
Motor TJhion
Mattos Areosa
END, TE-
Accfíita represeniaçoes de casas e fabricas namonnes e estrangeírns
Reservas
29:418$700
1:3101200
Composta e Impposaa na Empreza InduBtrJsl Editora "O Noite" .— Av. Mem do Sd, 07 o 78 ;"JWA ...
as
§
'iV; ,4'
%Esms
N. 9"
Setembro de 1923
" Aniio I
JORNAL DE SEGUROS ■Revista de Seguros, Çommercio e Estatística IVieiNSA^
iíij"'! ^!Í1
5,
ooNmrtçA End. Telegrapbicp
da Siocfva
'
Sectctatio: SleíooH So^ta
Redacção o Administração : RIO DH JANBIRO
Cdepbone 857
'^Segurança"
■" >
norte
Capital iategralisa^o • • •
1.000:0009000
Apólices Federaes
1.500:0009000
Deposito no Thesoiiro Federal..,
200:0009000
Fundo de reserva
531:1789700
S U M M A R I O: A rièforinii dn Insppcturln dc Sesuros. .Grniibico ilviiionstrntivo do aotivo rotillzndo peins
compTmhlnN de" Rcgiiros lirnNlletras, ,em 1922^
t
Rua de S. Pedro, S3 ESQUrNA DA RITA DA CANDBLARI.A
A,M'4.-aAnN poiMiInroN ,e n liiNtitni^il» dos so^^iiroN — . José Agostinho cios Reis,
A
repreHcntnvAd
da
Italu
Draallclra cm
Bciciii.
PiirA.
Companhia de Scgiurcna Garantia. Comp. <1'AsMuraiice GencrnlcN contre 1'incendie, dc ]'*ariN.
RIO DE JANEIBO
'
Agenciar séguros. laspcotorln dc Seguros — Expediente. Avaria grosso do vapor "Parand*'.
Itegiilamcnto para cxploraçlio e fiscallznçfia dn ln> I j duNtrin dc aeirnros iip llrnsil — (conclusão). •> .3 Companhias de HCgiirus — BalãnQOS de 1922. ^ ' A proposifo de nscnllznçflo de seguros.
Os novos agentes .dn World Aiixiliary Insnrancè, Go. Ltd.
llcguiuçíio dc avaria gron^a.
Os Incêndios de agosto, nesta capitai.
Companhia de Seguros Integridade. A IiiNpéetorla dc .Sogiirox em cheque.
Agencias de segiiros nesta capitai e nos Estados.
Cdinp. de Seguros 1'irnion, de Paris. O rclutorio do Gnhincte Português de I.eltura — l»ai - 1922.
Plano sinistro.
SEGUROS CONTRA FOGO
Segoroí terruties nntn os riuos ne tgo. cdRo lircuito, raio o soas (0iiseDDgD(ias
proposito (Ic um incidente na Insp. de Seguros.
InfurmiicOeh sobre ,nH companhias 'de seguros lini>
Assooinvho, dq Conumnhins de Seguros.
elonnes
estrangeiras.
AGENTES:
(Goardiai Assotibcb C.'' Ld. de Londres) BSTABEI.BC10A BH 1821
TODAS AS ESTRADAS DE FERRO DO BRASIL
(apitai sotscTliitii . . . LUJit. Zmooi [apitai leailjado . . . " l.oão.oofl
TAXAS REDUZIDAS
K. l.pooioojooo
PORTUGAL E HESPANHA
BRASIL:
S. Paulo — João Oliver Ferreira Florianópolis — F. C. da Fonseca Lobo Porto Alegre-^F. Betencourt Mendonça. Bahia — Companhia Luzo-Brasileira Recife — Francisco Pires Ferreira
(apitai PAGAMENTO
A
A Noy-Yorli Idfe Insafnnce Co. cm Jalzo. Agencia Stelln.
A GUARDIAN
snGUKOs marítimos e por
PAOMPTO
.
Rua Marechal Fiorlanc Reixoto, 225 —sob. TEL, 6830 NORTE
Brazilian Warrant Compãny Linuted
,
Bello Horizonte —^ Jorge L. Davis Pará — J. R, da Silva Fontes & Comp.
,
Lisboa— Arthur Rodrigues — Prata, 108 Porto — M. Martins & Comp. Funchal — Dr. Adolpho Brazão
Ponta-Delgada — Soares & Santos Ilha Terceira — M. Vieira da Silva
Madrid — D. Angel G. de Ia Serna — Fuencarral, 26
Barcelona — Cartera y Hijo—Estúdios 17
(AGENTES) DEPOSITO NO THE-
AVENIDA RIO BRNCO, 9-2.°
SOURO 200:0009000
SALA 274
RIO DE JANEIRO SEDE
RUA DO ROSÁRIO N. 60 TelepliiiíE norte 6823 RIO DB JANEIRO
éalxa Po8,tal 779
18$00tf
Estrangeiro
259000
Numero avulso
29000
JOSE LAMPREIA
Pagina inteira . Meia pagina Quarto de pagina
em güalQüer mez.
.
Oitavo de pagina
A assignatura 6 sempre annual, podendo comecar
Telepbcae Norte 6401
PREÇOS DO^ ANNUNCIOS
ASSIGNATURAS
Brasil
809000 459000 259000 169000
Bônus ás publicações annuaes, 10 % Insergdes
no texto,
conforme convenc&o.
Toda a correspondência deve ser dirigida para a rua Marechal Floriano Peixoto 225, sob. ou tiara a ma
ncalvM
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, .'fi •'' I . ■'' ■ '
,
'
Jornal de Seguros
A
Revista de Segnros, Ooramercio
Director — J. Nunes da Rocha.
e Estatística =
Publieação Mensal Secretario — Nelson Costa.
Anno 1
SETEMBR0 OE 1923
N. 9
DE SEGUKOS MAEITBIOS, TEEEESTRES E PLEVIAES SÉOK NA BAHia
DIRECTORES /^ Souza Francisco José "Rodrigues Pedreira, José Maria 7ei?ieira e-Bernardino Vicente d*Araijjo
A REFORMA DA INSPECTORIA DE SEGÜROS
Gora 216 agencias e sub^agencias em todos os Estados do Bras e em Montevldéo, e 23 reguladores de avarias no Brasil, nos Es' tados Unidos e na Europa Capital realizado e reservas
•
Deposito no "Banco da Republica Oriental do Uruguay", em Montevidéo \
• '
.
^
Receita em 1922 .. .... ...
.
Sinistros pagos em 1922
Lucro,liquido em 1922
'.
Somma d,os valores dos seguros efíectuados em 1922".
^
fí cí>fi'(ío do decreto n. 14.593, dc 31 dc ãezcvihro
sem menoscabo para a sciencia e intelligencia de
200:000$000
de 1920, sobre fiscalização das companhias
taes senhores, a quem não negamos preparo theo-
^ 70:124$000
de scparos
rico sufficiente para esta e outras commissões; e
16.161:7fi7|61t
■ Deposito no Thésoorò Federal
10.293:751$59S
A Inspectoria cie Seguros tem neste momento
succedendo também que as companhias jamais se havendo grupado até então para a defesa de
5.678:437?075
ú sua frente, com caracter aliás interino, func-
seus interesses, não estava nos moldes officiaes
2.360;Ò99fl56
cionario tão
intelllgente, tão labo
andar de porta em porta pelas companhias de se
rioso quanto desejoso de tornar a repartição sob sua gestão apta a preencher a funcção do legis lador que quiz fossem fiscalizadas pelo Estado as operações das companhias de seguros, havendo-se com este fim promulgado os decretos 4.270, de 10 de dezembro de 1901, 5.072, de 12 de de zembro de 1903, e o actual, 14.593, de 31 de de
guros, indagando com estas os pontos convenien
zembro de 1920.
representado
1.718.121:5181248
Esta coiDpaíihia'aii) ca^so da rscoostrocçào ou concertos* por soa conte, de prédio sinistrado, se obriga d jademnisacào.do re^
psctivo alngoeí integral pelo tempo empregado nas obras •
.
"V
3 — De 6 em 6 onnos, c gratuito o anno seguinte (7° anno) dos seguros íer
resires aos clientes que conservarem apólices contra fogò, durante 6 annos s.em interrup ção ou prejuízo.
Prêmios dispensados em 19?2 (7.°. anno gratuito): 242:363$380 A Companhia "ALLIANÇA DA BAMlA" é a primeira companhia nacional, de seguros'
probo como
A funcção exercitada por estes três diplomas,
dignificou seusivelmente o credito
e
coudições
marítimos e terrestres, em capital e reservas, e receita. E' a. companhia de seguros marítimos,
das operações de seguros, e a ordem e o crité
. terrestres a fluviaes que, no Brasil, em 1922, teve a maíòr receita, dentre todas as companhias
rio com que se movem hoje as companhias de
congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.
seguros, nada mais tem de commum com o ca-
Winiüito total da [oinpaiiMa "illllaoía da Baliia''doida tdtO atd 31 de Dezeáid de 1922 . Prêmios terrestres
34.122:000$000
Prêmios marítimos
Salvados .■
.r.'.
41.511:0005000
;.V. .^
, 6.750:500$000
Receita bruta
,.:.'.;
Sinistros terrestres .... i.
, .1 i..
Sinistros marítimos
^
Dividendos
..... ^ i.,
Bônus aos accionistas
91.470;750$000 20.972:5005000
..1..
/
'
7.° anno gratuito aos segurados .......... i
... '
aliás bem se comprehende, sabeudO-se que as regulamentações desses decretos, nas suas dispo sições, chocavam-se com usos
tradicionaes nas companhias de seguros, cuja mo
1.400:0005000
1.953:4005000
tELEPHONE.DO GERENTE N. 4032
Esta agencia aceita seguros inarithnos e terrestres em condições vantajosas para oâ segurados nesta Capital e ein todos os KJtados do Brasil.
Os sinistros são pagos nas agencias cm que os seguros tiverem sido efíectuados Gerente:
desenvolvimento das operações fiscalizadas, o que
83.939:QOO$000
Andar. - salaS 9 a 12-dqedificio do «Jornal do Commercio»
TELEPHONE NORTE, .5653
Mas nos três decretos que mencionamos, sem
pre a pratica foi demonstrando que em dados pontos exigências havia e ha descabiveis com o
' •6.850:0O05OOO
Responsabilidades assumidas; Rs. 14:844.524:299$000 Agencia Geral ho Kio de Janeiro ; AU£t1IOA HIO 117 1
hotico estado anterior.
ALEXANDRE GROSS
individualistas
e
dificação seria impossível effectuar de repente; depois porque sempre taes regulamentações se Ordenaram
adentro da burocracia do
ministério
da Fazenda, sem audiência próxima ou remota das partes interessadas, neste caso as já citadas com panhias de seguros.
Esses conflictos entre a letra dos regulamen tos que se foram succedendo, e as' companhias
de seguros, eram entretanto inevitáveis, primeiro
tes a inserir no regulamento e os que sendo prejudiciaes lá não devem estar. Actualmente, para a modificação legalmente autorizada do decreto n. 14.593, já o caminho percorrido desde 1901, nos tem ensinado muita
cousa, e nos achamos mais habilitados, o governo pela
Inspectoria
de
Seguros,
e
as
companhias pela Associação de Companhias de Seguros, a produzir um trabalho acceitavel, satis fazendo os fins de cada um, o Estado fiscalizando
uma industria que só lucra com essa fiscalização, e as companhias movendo-se em liberdade, auto nomia e honorabilldade, incrementando e desen
volvendo o seu commercio, já importante, e impóndO-se sem favor nos'algarismos indicativos das forças financeiras do paiz.
Não nos cabe aqui offerecer um trabalho methodico do que deve ser o novo regulamento de seguros, a substituir o de 1920, por parte das companhias de seguro, trabalho esse que deve
ser pratico, maleavel, adaptando-se a um genero de operações como as de seguros, todos os dias a evoluir, surgindo em valores novos e novas modalidades seguraveis; este trabalho só deve
ser feito pela Associação de Companhias de Se
guros, e a esta cabe correr ao encontro da Inspe ctoria de Seguros, ofEerecendo-lh'Q, respondeiuto desse modo á circular com que, individualmente, a cada companhia nesta capital e nos Estados, se dirigiu o director interino da Inspectoria de
pela falta de conhecimento do que seja funcção de seguros, ou de commercio de seguros, por en
Seguros, em 2S de julho pvoximo passado.
tre os funecionarios a quem coube redigil-oá, isto
demora redunda em prejuízo.
E 6 andar depressa, que neste caso toíía a
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
^ As casas populares a a ioslliulçao rios seguros -j
CO LU
11
CC Dpntrn
iis imiaprioBiiK nocoBHiclailos uiic, com
so£:i-iinenLoB physicoa provenientes dos horríveis
CO
(■iiriicter (Io mivior pronionc.lii, se munífoBLuríun
iucommoüoa devidus á guerra
LU
■'Pós a grande guerra mundial, destacou-se de
GC
ficássemos indifferentes, sem nada preparar para
modo notável a da construcção de casas baratas, principaimente nas nações ciue mais directamente
assegurar a estes cidadãos, quando voltarem, ha
QC LU
estiveram envolvidas na medonha luta.
sível. Deixal-os voltar das trincheiras cheias
Premidos, de um lado pela gravidade dos problemas, que se concentravam nas múltiplas
agua para casas quasi semelhantes a pocilgas, se
exigências e na complexidade das questões refe-
sa parte. Seria lambem a negação de tudo quanto temos dito durante a guerra; -— que jamais po-
C>J
LU
CO
csi Oi 0) T3
fentes ás reconstrucções das zonas devastadas; o
de outro pela inadiável satisfação dos solemnes
03
compromissos assumidos pelos governos para com todos quantos se sacrificaram, prestando ser viços militares, procuraram os governos dar bem
O O c
jd
CO QC
claras demonstrações das suas resoluções, no sen
-Q
W
W
O
LU
o
OC
Ao espirito dos estadistas de todas as_nações
3 LU
tornou-se patente, como verdade Indiscutível, que este era o prohlcr.ia máximo; podia-se quasi di-
tido de activar cada vez mais, e por todos os mo dos, a construcção das casas populares.
"O
000-8
dizer o problema único, porquanto, resolvido elle
SP Q CO
em toda a plenitude de seus aspectos, afastados
O
CO (/)
LU
> o
estavam os grandes e temerosos perigos das per turbações sociaes, o que, no actual momento, repre
CO LU
O CO
t3 ICd 2 CO
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o
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senta a condição principal de paz e de tranqui-
OOOS
Udade, para que a humanidade possa ir refazen do as cansadas forças, quasi exgotadas de todo,
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fius ti emendas refregas da loucura maxima, que foi a guerra universal.
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Será sempre mais conveniente ouvir a palados que mais de perto sentiram os effeitos da
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Na modernisRimii rovifit.n ha
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t-l<Cívqi-HC^C^C^Ç-3l—(GOOl^-iJ-S^rHaiCOt^CIOU^ClCO-^C—
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>ã S°
•3c >2^g 5cc ÇSt- ,2 > •= liSS
^-mEhÍíjS
trincheiras),
bitações convenientes dentro do menor prazo pos
ria verdadeiramente
ura acto criminoso
de
da nos
deriaraos recompensar bastante taes homens por
tudo quanto por nós fizeram." Foi
sempre
este o mesmo espirito que per
maneceu durante toda a guerra. E depois delia terminada, ainda assim falava o proprio rei George V, em 11 de abril de 1919: ■^Estou informado de que o numero de casas
de operários, que precizamos construir inimeãiatamcntc, está calculado em cerca de 500.000, com-
prehendendo a Inglaterra e o Paiz de Galles. "Para satisfazer esta necessidade, será neces sário desenvolver a mesma energia e o mesmo en-
thusiasmo, de que deu prova o paiz na producção das munições de guerra. "Não exageramos demais quando affirraamos
qne ujjia solução apropriada para a questão- da habitação constituo o fundamento c base, de todos
os 2>rogressos sociaes. A saúde e a habitação es
tão indissoluvelmente ligadas. Si este paiz deve ser o que desejamos que seja, 6 imprescindível emprehender uma grande offensiva contra as mo
léstias e os crimes e o primeiro a atacar é- a
catastrophe.
1_
de
Vic
Urbaino,
c:isa anti^hygioiiicH, lumilda, oiuto ao ompUliam
Cl'eada para a pul)licaçâo de estudos sobre as no-
os inquilinos;
^"8 e interessantíssimas questões referentes ao
ruas princlpaes das cidades e todos nós as conhe-
Urbanismo, especialmente quanto A orgiinizagAo dos planos de reconstrucção das zonas devastadas,
conios períeltamente bom,
eilas se eucontnCfii em todus us
encontra-se um estudo de Henri Sellier, sob o sug-
O quadro do que se passa na Inglaterra, é per feitamente o mesmo que se desenha por toda a
gestivo titulo — A política inglaza na ç«cs.'ão da babilação — no qual o illustre publicista descreve
mando-se cont o numero cada vez maior doa cida
Europa, e diante de tão temerosa onda, avolu-
com precisão admirável o estado doa espirites du
dãos sem teeto hygienico e confortável, apressa
rante a guerra. Diz Henri Selller:
ram-se os governos e porfiadamente emprehen-
"Em 1916 o eminente parlamentar m. Walter
deram, em grandes linhas, a resolução do pro
Loiig, exprimindo a opinião naquella época, as sim falava no parlamento inglez;
blema.
'Nós commetteriamos um verdadeiro crime,, e crime borrivel, si, lendo, como fazemos todos
não desejamos abusar, para patentear as iniclu-
os dias, as narrações dos soffrimentos que os nos sos herdes supportam nas trincheiras (e não falo dos soffrimentos que acompanham inevitavelmente a guerra, taes como ferimentos e morte, mas os
Sentimos devóvas Uütar-nos o espaço, de quo fivas, trabalhos, resoluções e projectos que surSiram, como conseqüência da acção conjunta d® todos os homens competentes do mundo inteiro, esforçados nobremente por offerecer ao proletaliado melhores condições de vida moral e mate-
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
A REPRESENTAÇÃO DA ITALO-BRASILERA DE SEGUROS
EOIDPiHIA DE SEGDDOS DeMIlD
GERAES EM BELEM, PARÁ
Esta companhia está era trabalho da reforma de seus estatutos, cuja principal condição a mudar é
A conceituada firma, nossa representante no
Pará, J. R. da Silva Fontes & Cia., vem de ser nomeada naquelle mercado agente da Companhia
a do seu capital, extinguindo-se o antigo capital
Italo-Brasileira
de 1.000 contos.
de
Seguros • Geraes, a
poderosa
empreza de seguros'de S. Paulo, filiada ao trust
era de 750 contos; a esta somma se juntará a de
seu grêmio o grosso da finança italiana em São
mo elemeiltos do maior successo na grande praça
norte do Brasil, que é o Pará, a ítalo por ser, sem favor, uma gráiide e solida empreza de seguros,
a firma Silva Fontes, pòr gozar do maior presti
Está em andamento, na Gamara dos Deputados, um projecto ereaiulo no Districto Federal, ape nas, ires officios de escrivães privativos dos pro cessos de accidentes no trabalho e dos seguros
Como é sabido o capital realizado da companhia 250 contos, tirados dos lucros suspensos da com panhia, pelo que as actuaes condições dos accio-
Repreàentante e representada dão-se ambos co
Vm projecto perturbador da sua acçao efficaz e que interessa ás companhias de seguros.
nominal de 2.500 contos, substituído pelo realizado
industrial conhecido por Brasital, que reúne no Paulo.
A INSPECTORIA DE SEGUROS EM CHEQUE
Esse projecto visa sobretudo acautelar os in
nistas em face de seus compromissos se modifica e
teresses dos operários contra a prepotência do
companhias, a ella. entregaríamos a momentosa
melhora sensivelmente.
capitalismo que tudo pode.
Sob esse aspecto elle é profundamente sympa-
Devemos aqui informar, por dados fidedignos,
thico- e só pode merecer amplos, rasgados louvo
que a Garantia tem desenvolvido grandemente a
res. A lei de accidentes no trabalho por si só
sua producção nos últimos tempos.
não acautelava, como é de desejar, o braço tra E' muito justo que o Estado preste ao operário, nas occasiões de accidente um auxilio efficaz,
L'III[E|IDIE. DE PABIS Pelo sr. Brnest Després, inspector para a Amé
rica do Sul, da Générales, de Paris, somos infor
mados de que para esta capital foram nomeados agentes os srs. Soares de Sampaio & Cia., Ltd,, com escriptorio á avenida Rio Branco, 63, 2.®, firma que é aqui a representante das grandes
emprezas Cbmptoir
M-étallurgique Luxembour-
geois, Société Anonyme de Travaux Dyle & Bacalau, Société Anonyme MétaJlurgique d'Aubrives
& Vilherupt e Companhia Siderúrgica Belgo Mi neira, portanto em communicaçâo com o grande commercio e a grande industria, o que garante uma producção de primeira ordem, ajudando pa ra isto a posição da Générales, reputada a primei
ra sociedade de seguros de França.
_ Até abi tudo muito bem. Onde, porém, o pro jecto não satisfaz é quando legisla sobre os se
Em outro logar transcrevemos o processo de re
gulação da avaria grossa, por dois encalhes des ta embarcação no canal Sitia, no Rio Grande, de:
guros de vida e contra fogo, invadindo attribui-
vido aos temporaes reinantes nessa zona na se-
cia, sob applausos geraes.
^inda quinzena de,julho ultimo.
E' assim que o decreto n. 14.593, de 31 de de zembro de 1920, approvou o novo regulamento para fiscalização e exploração da industria de eguros no Brasil, actualmente em vigor, e con-
Qoes que por lei já pertencem a um instituto que na muitos annos vera mostrando a sua efficieu-
Fazemos essa inserção por dois mbtivos: o pri
meiro é em defesa do bom nome dessV navio, tão mal visto das nossas companhias de seguros, e
la o qual o projecto da Gamara vem chocar-se
que, entretanto, resistiu em dois encalhes ao tem-
e de um futuro melhor.
Também aqui será ainda de muito maior va
lor do que as nossas palavras a narração do que se passou no Congresso de Londres, após a guer ra, no qual se fizeram representar mais de trinta nações do mundo inteiro.
E' digno de um estudo especial: será por isso o assumpto da nossa próxima palestra com os
amaveis leitores deste Jornal de Bcguros. Jose' Agostinho dos Rexs.
N. 228 — 1923
rragarosamente.
IVrra 710 Districto Feãci-al íre.9 officios ãe escri vães. i)rivativos dos processos ãe accidentes
-Ain trabalho e dos seguros de vida e contra
fogo (7nafitinios e tcr?-esires): tendo parecer favorável da Commissão de Legislação Social.
(Justiça n. 98 e Legislação Social n. 6, de 1923) O Congresso Nacional resolve:
Art. 1.0 Ficam creados no Districto Federal sob os ns. de 1.®, 2.® e 3.®, três officios de escri vães privativos dos processos de accidentes no
i)0 e mar daquella quadra tão tempestuosos que 11 embarcações de maior vulto e apregoada so lidez ficaram perdidas; segundo, porque o pro-
Nos artigos 75 e 86 do citado regulamento é assegurada á Inspectoria de Seguros completa u onomia e ampla faculdade de fiscalização de odas as sociedades que exploram tal industria
trabalho e dos seguros de vida e contra o fogo (marítimos e terrestres) sendo providos por no meação do presidente da Republica e gozando das
.jesso de regulação nos pareceu um bom trabalho
no palz.
mesmas regalias dos actuaes escrivães.
do genero, ganhando em ser conhecido para poder
A ella cabe assim determinar as medidas ne cessárias para que a sua fiscalização seja ef-
distribuição, compete:
ser estudado e apropriado nos logares onde se
ficiente.
necessite de modelos para regulações de avaria
O projecto em questão vae apenas trazer a
grossa, principalmente por entre os nossos assi-
balburdia de critérios na fiscalização das empre
gn:inte8 dos Estados, muito numerosos, e a quem
gas seguradoras, restringir ou eliminar a acção
temos gosto era offerecer o trabalho do Conimercio
ha Inspectoria.
Além disso, creando novas contribuições, o pro
Marilimo, excepcionalmente pratico.
jecto virá onerar ainda mais o contrato de se-
guro, que já paga dez e um décimo por cento
Reclificamos aqui, do nosso numero anterior, o
rial, com plenas garantias de um presente bom
E' o seguinte o projecto a que nos vimos re ferindo:
sivelmente será burlada pelo capitalista.
do seu valor para as despezas de fiscalização e
nome do representante da Générales em S. Paulo,
que é o sr. Carlos Whatelz, rua José Bonifácio, 12.
Não tendo, para quem appellar?
dando-lhe advogado solicito, sem o que a lei pos
Regulação de avaria grossa
vêm de suspender as suas operações no Brasil.
[OMPlOniE D'IISSDIIMCE GÉIllllllLÕ [OIITIIE
questão e os casos analogos que volta e meia surgem.
balhador.
guros, tendo já uma producção apreciável da re
Auguramos prosperidades.
critérios differentes.
Se a Associação de Companhias de Seguros ti vesse já a efficiencia que deve ter para tomar altitudes e que não tem por culpa das nossas
de vida e contra fogo.
gio local, conhecendo • esta especialidade de se presentação que teve da Portugal e Ultramar, que
e ficará a industria de seguros na Capital Fe deral, na Capital sómente, governada por dois
TEOMPinHIt DE SEDOROi IDIEODIDDDE
k
Está publicado o balanço desta companhia de seguros em 30 de junho findo. A receita, 1.® semes
ros para se lhes capitular o novo imposto.
vale a pena notar ainda que o projecto nem uma vez se refere ao decreto n. 14.593, de 1920, que regula a fiscalização e exploração do seguro entre nós. Nessas condições não ha como evitar conflictos de attribuições, que elle decerto pro
iucros e perdas vindo de 1922, a 64:788$150. Foram pagos 76;529?780 de sinistros, havendo
sido distribuído um dividendo de 30:000$000. k notar que de tempos a esta parte desenvolve
ras seguradoras.
economia nacional. E' preciso accrescentar, tam pem, que o projecto é omisso quanto a reseguros.
Gertamente, porém, estes acompanharão os segu
tre de 1923, em prêmios de seguros, foi de réis 33():203$650 e outras receitas, incluindo-se o saldo
esta companhia lisoiigeiramente a sua producção, não tardando mivito, se assim continuar, a que fi gure com justiça no numero das nossas primei
estampilhas, tornando mais precaria a industria seguradora que tanto concorre para beneficio da
vocará.
}'
No momento presente em que o sr. ministro cia Fazenda tem uma commissão encarregada de estudar a reforma do regulamento actual o projec o tem a repercussão duma bomba: ou a com missão o acceita e nesse caso nada mais tem a
razer que aguardar a sua passagem ou o rejeita
§ 1.®
A cada um, que funccionará mediante
aj processar e ter sob sua guarda, em cartó
rio, todas as acções referentes a seguros, e todas aquellas que se originarem da lei n. 3.724 de 15 de janeiro de 1919 e regulamento n. 13.498 de 12
de março do mesmo anno, observados aa disno-
slçoes da referida lei e seu regulamento; bj annotar. em registro especial, todas as apohees de seguro de vida e fogo. emittidas nelas respectivas companhias, mencionando os nomes e residências dos segurados e seguradores valor do seguro, prédios, embarcações, mercadorias mo veis e sua situação, declarando na apólice ô nu
mero e folha na qual se" acha a mesma traus*
cripta.
Para este fim e antes de entregar á parte a apólice, obterá a companhia, sob pena da multa
de 50?, do respectivo serventuário, o competente registro, pelo qual receberá este apenas a quantia de 1?000.
An. 2.® Ficam igualmente creados os cargos de distribuidor e curador especiaes de seguros e ac cidentes de trabalho providos por nomeação clu presidente da Republica, com as prerogativas de
due gosam os funccionariog congeneres.
§ 1.® Compete ao distribuidor fazer a distribui ção de todas as causas relativas a seguros e acci
dentes, assim como das apólices que tenham de ser registradas.
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
§ 2." Ao curador especial compete prestar as sistência gratuita ás victimas de accidentes de
"LEI N. 1.686 — DE 19 de drzemuuo de 1919
trabalho nos termos da legislação federal, sendo
Cria, na comarca da Capital o cargo de curador
ouvido em todos os processos referentes aos mes mos e aos demais seguros, nas acções que sobre estes sejam intentadas.
§ 3.® Da quota de 1? que será paga ao distribui
dor serão destinados 40 % ao curador especial.
§ 4.® O curador especial ficará sujeito ás dispo sições relativas ao ministério publico e será no
meado dentre os bacharéis em seieucias jurídicas 6 Bociaes.
Art, 3.® Revogam-se as disposições em
con
trario.'
Sala das Commissões, 12 de setembro de 1923. Pereira^ Leite. — José Bonifácio. — Daniel
Carneiro.
Aristides Rocha. — Henrique Bor-
6'®®- — Heitor^ de Souza. —-João Mangabeira. —
Gonçalves Maia^.^— Lindolplio'Pessôa. — Arthur
Lemos.
Agencias de seguros na capital
Decretou o Congresso Nacional pela lei numero
3.724, de 15 de janeiro de 1919 as disposições que devem regular as obrigações resultantes dos accidentes no trabalho, offerecendo a todos os operários as garantias e justos favores que" gosarn hoje nas legislações dos povos cultos. Nelia estão os preceitos relativos aos acciden tes e aos indivíduos que se devem considerar operários, á indemnização, á declaração do acci-
dente, á acção judicial, iucluidas, nas disposições geraes, acertadas medidas e providencias.
Para a execução da citada lei, o regulamento n. 13.498, de 12 de março de 1919, dispoz no mesmo intuito do legislador. Definiu o que se
deve ter por "patrão
e
operário", mencionada
quaes as industrias e serviços sujeitos ao regimen
da lei, as conseqüências do accidente, traçando regras sobre a indemnização, a sua garantia a
assistência medica, pharmaceutica e hospitalar, a pericia medica, estabelecendo ainda disposições relativas á declaraçao do accidente, á acção iudieial, a revisão e á tabella de indemnização. ií.stá, pois, o assumpto referente aos accidentes
no trabalho, com a sua conveniente legislação, faltando-lhe entretanto para a sua efficaz nor malidade, de modo a serem perfeitamente asse gurados os direitos dos operários em suas rela
ções com os patrões e destes para com aquelles, a creaçao de certos cargos privativos, destinados
a taes aasumptos e outros semelhantes, de natu reza toda especial.
E' o motivo do projecto ora apresentado. Visa eiie estabelecer para as causas que se ligam aos interesses dos proletários, decorrents da lei dos accidentes, cartórios especiaes, privativos, nos quaes sejam cuidadosamente attendidos e trata
dos 08 processos respectivos. Assim já o fez o Es tado de São Paulo, conforme dispoz o seu Con
gresso Legislativo na lei n. 1.827, de 21 de dezembro de 1921, cujo artigo 7® estabeleceu: I íca creado, na comarca da Capital, ura officio privativo dos processos de accidentes no tranaino, percebendo o respectivo serventuário os
venfdmentoa annuaes de 3;600$000." L, Poder de Legislativo do mesmo Estado, pela lei n.o 1,686, 19 de dezembro de 1J19, creara o cargo de curador especial das vi ctimas de accidentes do trabalho, Eis os termos da referida lei:
SINISTRO
e nos Estados
especial de victimas de accidentes do trabalho
Por circular da Inspectoria de Seguros, de 8
O doutor Altino Arantes, Presidente do Estado
do corrente, .estabeleceu esta repartição, de accorclo com a lei que deve o titulo de nomeação de
de São Paulo;
Faço saber que o Congresso Legislativo decre
Uma sociedade para explorar a iudnstria do incêndio
agentes de companhias de seguros conter as se
tou e ou promulgo a lei seguinte:
guintes declarações:
Art. 1.® Pica creado, na comarca da Capital, o cargo de curador especial das victimas de acciden
a)
tes do trabalho, com os vencimentos annuaes de seis contos de réis (6:000$000). Art. 2." O curador especial prestará assistência
Ao 3.® delegado auxiliar foi apresentada, por
nome do agente;
h}' data da sua nomeação; c)
pocleres que tenham sido outorgados, si tem
autorização para celebrar contratos; d) sécle da agencia e zona por esta abrangida.
gi'atuita ás victimas de accidentes do trabalho, nos termos da legislação federal.
Paschoal Mazzi, residente á rua do Riachuelo, 136, uma queixa grave. Trata-se. em resumo, do se
guinte: Annibal Pinto Paiva, com escrlptorio á
rua Buenos Àyres, 157; Corrêa Pinto, residente em Paquetá, e fuâo Monteiro, morador á rua do Rosário, 133, convidaram Paschoal para entrar na
Art. 3.® O curador especial das victimas de ac
As nomeações preenchendo estes requisitos, de verão, na capital, ser levadas á Inspectoria de Se guros; e nos Estados aos fiscaes da Inspectoria que as encaminharão á Inspectoria.
cidentes do trabalho ficará sujeito ás disposi ções e regulamento do Ministério Publico, em tudo quanto não fôr, implícita ou explicitamente, contrario á presente lei.
Justificação
PLANO
organização
de
uma
empreza
para
explorar
"films" ciuematographicos. Annibal Paiva e seus companheiros ficariam incumbidos de reunir o
capital, mas não appareceriam senão como socios
commanditarios, ao passo que Paschoal assumiria
Art. 4.® Esta lei entrará era vigor na data de sua publicação.
Art. 5.® Revogam-se as disposições em contra
sido reconhecida em todos os paizes que acceitaram o principio do risco profissional e a nossa lei n. 3.724, de 1919, e respectivo regulamento
rio.
_ A Secretaria de Estado dos Negocios da Jus tiça e da Segurança Publica assim a faça executar.' Palacio do Governo do Estado de S. Paulo, aos 19 de dezembro de 1919. Altino Ahantes.
XJ. Herculano de Freitas."
estabelecem para as victimas de accidentes ou
"cinematographistas", tanto que accedeu em assignar um documento a pedido dos mesmos, da importância de 80:000$ que teria recebido para a
seus representantes a assistência do representan te do ministério publico ou de curador ad-hoo.
levaram a fazer projectos até que afinal os eni-
Em alguns Estados, como S. Paulo e Pernam
prezarios, cuja má-fé era evidente, esclareceram os seus verdadeiros propositos.
do, não ha como deixar de applaudir a iniciativa da Commissão de Constituição e Justiça, convindo attribuir também a esse curador a assistên
cleoiano Rodrigues Seixas.
cia gratuita aos operários e ^empregados benefi
E' incontestável a vantagem de terem os ope
quaesquer pleitos que precisem moveis para re
os seguros.
cebimento de auxilio ou pensões a que tenham Nesse intuito e ainda no de harmonizar o pro jecto com a lei sobre accidentes, propõe esta Com
missão as seguintes emendas ao mesmo projecto:
Ao art. 1®, diga-se, em vez de "dos seguros de
vida", "dos seguros sociaes e dos de vida". Ao art. 2®, diga-se, em vez de "distribuidor e
apólices de seguros e das causas respectivas. Tra
ta-se de assumpto igualmente especial que deve ser methodizado em cartórios exclusivos, offere
curador especiaes de seguros e accidentes do trabalho", "distribuidor e curador especiaes dos seguros indicados no art. 1® e de accidentes do
cendo 03 registros ahi feitos garantia mais segura para os portadores das referidas apólices. Os se guros de vida e fogo teem tomado o maior incre mento, e exigem, a bem de sua própria relevân
trabalho".
cia e da confiança dos que a elles se propuserem, o registro de que cogita o projecto, sem duvida proporcionador de maior efficiencia áquella in stituição
Accrescentou Mazzi que, quando aquelles indi víduos lhe falaram que elle ficaria Incumbido do
direito.
O projecto incluiu para a competência de taes
preza que nada exploraria, seria a mesma incen
diada para, assim, darem elles um "tiro" formi dável, não só nos capitalistas que entrassem com dinheiro, como nas companhias em que fizessem
ciários do seguro social (já Iniciado com a lei
seu nome fale como advogado da sua causa, orien tando igualmente na justa appiicação do direito. Em conseqüência dos cargos de escrivães pri
funccionarios o serviço relativo ao registro de
Segundo Paschoal Mazzi, Paiva pretendia levar a effeito uma alta "chantage". Montada a tal em
n. 4.682, de 24 de janeiro do corrente anno), em
rários quem por elles acompanhe o processo e em
vativos, era de procedência a creação do de dis tribuidor, para que o serviço possa ser feito, em perfeita igualdade, pelos ditos serventuários.'
Installação da empreza. Durante algum tempo
buco, foram creados para satisfazer a essa neces sidade, iogares de curadores especiaes. Assim sen
Publicada na Secretaria de .Estado dos Nego cios da Justiça e da Segurança Publica-,- aos 19 de dezembro de 1919. — O director interino, Deo-
a direcção da empreza. Disse o queixoso que esta va convencido da honestidade dos intuitos dos
incêndio, teve repugnância de praticar tal crime e desligou-se da sociedade, em que Paiva queria
também envolver os srs. Joaquim Pimentel, resi
dente á rua Alzira Brandão, 48, e Waldemar Bomer, morador em Campinas, os quaes percebendo
o çlano, recuaram também. Acontece, porém, que, tendo passado o documen to dos 80:000$, Paschoal ficou receioso de que Annibal e seus companheiros futuramente lhe
Ao g 1® do art. 2®: em vez de "ás victimas
exigissem aquelle dinheiro e por Isso resolveu de
de accidentes do trabalho", diga-se: "ás victimas de accidentes do trabalho e aos beneficiários do seguro social". Sala das Commissões. em 17 de setembro de
nunciar a alta "chantage" á policia, afim de, por esse meio, conseguir rehaver o citado do cumento.
O dr. Dilernando Cruz mandou tomar por termo
A creação dos cargos constantes do projecto re
1923. — José Lobo, Presidente. — Andrade Be
clama apenas modicos emolumentos, sem a menor
zerra, Relator. — L. Corrêa de Brito. — Carlos Penafiel. — Augusto de Lima. — Eurico Yalle. —
sem os indivíduos citados intimados a comparecer
Dorval PortO'.
áquella delegacia.
despeza por parte do Thesouro.
as declarações do queixoso e determinou que fos
Parecer da Commissão de Legislação Social O presente projecto da Commissão de Consti tuição e Justiça crea, no Districto Federal, tres offieios de escrivães privativos dos processos de accidentes do trabalho e dos seguros de vida e contra o fogo (marítimos e terrestres), e os car gos de distribuidor e curador especiaes de segu ros e accidentes do trabalho.
A necessidade de uma assistência especial aos beneficiários da legislação sobre accidentes tem
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i
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Ex}üoranúo a ttna industria, a Ncto-Y07’k Life Insurance Company tudo facilita ao sc{nn'odo. Vencido o seguro, o t^ogamento
mSi
5éoenoRio DE Janeiro
Kua Primetro de Marco , ^ <n etia < EOiFíClO PROPgjjajV
A The New-York Life Insurance Company em juízo
AGENCIAS CM
vale uma via ameis...
PAULO e SANTOS
Johann Friederick Holzgrefer, por sua mulher,
brasileira nata, domiciliada na Bahia, d. Julia Rel)ello Holzgrefer, propoz perante o Juiz Federal da l.“ Vara, uma acção decendiaria, para que a NewYork Life
i
Insurance Company lhe pague ura se
guro de vida, vencido, do qual a sua referida es
<
posa é beneficiaria.
A ré recusou esse pagamento, allegando que o valor da respectiva apólice fôra sequestrado em Washington, pelo Allieii Property Custodian, por se tratar de bem de inimigo. Mas, d. Julia Rebello
lo que ella tinha .como obscuro, para confundir. Valemo-nos cia sua própria argumentação. Dahi, o trabalho se afigura longo e desenvolvido, quan do, no fundo, não o é, revelando até muita sim plicidade.
Puzemos, apenas, em flagrante, com a reprodu-
cção litteral dos textos, que toda matéria de di reito allegado pela ré, em vez de relevante, é contraproducente, visto como o que ha de rele vante no direito citado aproveita só e só ao in
teresse legitimo do autor, ora gravada.
A’s vezes, em nossa terra, ha noções rudimen tares, corriqueiras e inconcussas do direito que de ser demonstradas com um certo ap-
C^r6C6Dl
Holzgrefer, casada no regimeu dotal e de separação de bens, vivendo na sua patria, não era, não é inimiga, nem da New-York Life, nem do Allien Pro perty Custodian. E’ brasileira nata, e quanto bas-
tava para que os seus bens não podessem ser attingidos pelo sequestro; medida excepcional, transitoi*ia e já extincta, só contra inimigos. A ré aggravada, oppondo embargos que não fi
j
y.
\
Reserva le^al. Outras resei’vas
Iiiimoveis e apólices de sua propriedade e outros valor
2.5oo:ooo$ooo
caram provados, nem são relevantes, allegou que si déra o valor do seguro a sequestro, foi em vir
2l9:ooo$ooo
tude de uma lei de excepção norte-americana, feita Para o tempo da guerra. Mas, em plena paz não
1.7oo:385$ ()oo
se comprehende que semelhante lei ainda esteja em '’igor, nem mesmo na America do Norte, quanto
^,568s538Sooo
'C.s . .
Oeposito HO Thesüuro Nacional
2oo:ooo$ooo
Sini.stros pa^os
ihais no Brasil!
sA
Ao devedor encaprichado, que não paga por odio
5
12.316:42ô$8oo < 4
Dividendos e bouus distribiiidf )S
Or. João Alves Affonso Junior, PRESIDENTE.
Agencia em S. Paulo
*^ullio muito resumido. Foram oito folhas dactylo● Sraphadas, nas quaes a metade, pelo menos, con
tém a transcripção de textos de leis e outras dis
DIRECTOR.
posições que a ré aggravada invocou, sem trau-
screvel-os. Porque, no esforço heroico de sua de-
Rua do Rosário n“ 11, r andar
tesa, a New-York Life nada poude allegar que lhe uâo fosse contrario. Tanto que nos foi facilimo,
. M. CARVALHO & COMP.
tazendo a alludida transcripção, esclarecer aquil-
L
a mão
aberta.
Ruy Barbosa, discorrendo, num dos seus ma-
gistraes pareceres, lamentava ser forçado a re petir coisas sabidas e decoradas e, com muita pro priedade, como se pontificasse para o presente caso, dizia que não se daria ao trabalho de expli car 0 que já estava por sua natureza explicado, “se a experiencia inverosimil desta causa nos nao
estivesse mostrando que, em nossa terra, ha
iniquidades cuja grandeza; pelo seu desmentidoj
í
tamanho, têm o privilegio, de obliterar, ás vezes, nos cerebros mais doutos, as primeiras letras da
gravante comparece recordando essas memoráveis
^ul jurídica. Além disso, já derogada pelo Tratado
O honrado juiz, entretanto, recebeu os embargos, sem condemnação. Desse despacho, aggravamos. Este memorial contém a minuta que escrevemos ^ respeito. Parecendo longo, é, no emtanto, um tra-
José Garlos Neves Gonzag a,
com
Salvação, que aberra das nossas tradlcções de mo-
dições claras e expressas.
DIRKCTORIA
q„e acontece no presente recurso,
razão e da justiça””.
fé, contratando com ella um seguro em con
TAXAS MOOICAS
^
onde, do lado fronteiro estão uma poderosa com panhia, acastellada no seu rancor, e o seu advo gado, embora profissional illustre, obstinado em servil-a, combinados ambos para taparem o sol
Ou por malquerença, qualquer argumento serve. A’ New-York Life, que só póde funccionar no Brasil subordinada ás leis brasileiras, oceorre uma lei de
Paz de Versailles. Não obstante, a New-York Life exliuma essa lei, para lesar a quem confiou de
6.54o:ooo$ooo
aggravante, em
contraste com o interesse esquivo da ré, ora ag-
Em face do Egrégio Supremo Tribunal, o ag
palavras. Não importa que a New-York Life, na contra-minuta, se fosse entrincheirar por deniiada, para repetir uma pergunta de Agammenon a Achilles:
sua
— Tu
te agastasf Então, não tens razão!
Não,
uão
achamos
agastamos.
nos
graça
e
Pelo contrario.
fomos relêr
Até
o nosso Homéro.
Toda a mythologia grega é uma vasta semen teira de Dôr. Nella, quando Júpiter queria vin gar-se
dos homens, começava tirando-lhes o juizo...
Recapitulaiido, affirmamos sem contestação:
a) que a proprietária do valor da apólice é a ●
beneficiaria, brasileira, e não o segurado, allemão;
h) que a beneficiaria d. Julia Rebello Holzgrefe é brasileira nata, domiciliada no Brasil:
10
JORNAL DE SEGUROS 11
JORNAL DE SEGUROS
ílssocíaçãode Companhias de Seguros
AGEHCIA STOIjIjA A importante firma Ribeiro de Sonza, Ltd., de
Lisboa, acaba de tomar uma excellente iniciativa,
Quadro das associadas em 31 de agosto de 1923
digna, por todos os motivos, dos mais largos enco-
mios de quantos se interessam pela approximação
Numero, nome da companhia e séde:
luzo-brasileira.
1 — Vareglstas — Rio
E' assim que, com apoie do Banco do Minho,
2 — Internacional — Rio
que lhe emitte os coupons-viagens e encaixa as
3 — Minerva — Rio
prestações para viagens —a Agencia Stella to mou um logar de destaque nos negocies turísticos,
4 — Confiança — Rio
promovendo interessantes e attrahentes excursões
6 — Brasil — Rio
ao estrangeiro.
douro, á qual nos poderíamos associar, sem que para isso fosse preciso dar-lhe um cunho catho-
A prova disso está em que são freqüentes os
cruzeiros de americanos, aos palzes do Mediter râneo, e á Syria, organizados pela Cook.""--. viagens brasileira, de
collaboração
com
turísticos.
São iniciativas, essas, merecedoras do
curar vender-lhe o seguro; é expor ante seus olhos,
12—Phenix Sul-Americano — Buenos Aires
delo de apólice e um sem numero de documentos e algarismos; é querer explicar-lhe todos os planos
14 — Urania ■— Rio .
de seguro e eluciclal-o a respeito dos respectivos
15 — Tranqüilidade — S. Paulo
valores. Um candidato assim entrevistado respon
16 — Santista — Santos
derá: "Vou estudar tudo isso; procure-me mais tarde e então dar-lhe-ei uma resposta."
•
;
.19 — Segurança Industrial — Rio 20'—Lloyd Paraense..— Pará
Stella, que tantas sympathias conta já nos meios
4
1
21 — Adamastor — Lisboa
maior
~
22—União — Porto Alegre
apoio, que aqui damos com immenso prazer.
dinios, as qunes levemente modificamos, enten dendo que o qiie se ensina para o caso especial de vida, tem inteiro cabimento nos seguros reaes
ao mesmo tempo, uma tarifa de prêmios, um mo
18 — Lloyd Sul-Americano — Rio
a
Suggiro, pois, que v. s. faça o mesmo! Mer cadorias boas, convenientemente expostas, ven
11 — Albingia — Hamburgo
17 — Portugal & Ultramar — Lisboa
O mesmo poderia fazer uma qualquer agencia
uma vista d'olhos."
convenientemente pi'atic'adns até ao presente. Eis como Weil abre as iustrucções a que allu-
10 — Aachen & Munich — Aachen
13 — Garantia — Rio
lico, pois nem só a esses interessaria.
Abrem suas portas e convidam o publico a dar
luio sendo novas, não foram comtudo entre nós
é procur.-ir educar o interlocutor, ao envez de pro
9 — Sagres — Lisboa
uma outra excursão semelhante em setembro vin
direcção aquelln seguradora, umas instrucções que,
"O caminho errado para conseguir seguros
S—União dos Proprietários — Rio
realizando u^ina peregrinação^ á Palestina, preten dendo os dirigentes da AgencJa Stella organizar
de. nenlmm argumento para induzir o publico a comprar; limitam-se a mostrar suas mercadorias.
de transportes e contra inceudio:
7 — Indemnizadora — Rio
Agora niesmo, no mez corrente, deve estar se
de
f
5 — Integridade — Rio
O sr. Júlio M'eil, da Sul-Auieríca, está fa zendo distribuir pelos agentes que servem sob sua
í
'
23 — Mannheimer — Mannheim
24 — Hansa — Hamburgo
A maneira acertada de vender apólices de seguros de vida é objectivar o seu intento, apre sentando uma proposta bem definida e bem deli neada . "
-Aqui Weil fala sobre segures especiaes de vida como é seu intento, recommeudaudo varias
tal e de separação de bens, o valor da apólice lhe
26 — Paulista — S. Paulo
modalidades desses seguros; nós entendemos com o esclarecido profissional, que também o agente de seguros risco marítimo ou de incêndio, deve apre
pertence exclusivamente, sem se communicar com
27 — Stella — Rio
sentar íio segurado em perspectiva uma minuta
os bens de seu marido;
28 — Alllança da Bahia — Bahia
proinpta do seguro que é conveniente effectuar,
-29 — Brasileira de Seguros — S. Paulo
eapital, prêmio, impostos a pagar, etc. Um ver.
25 — Preiissische National — Stettin
c) que, casada com allemão, pelo regimen do
d) que, não sendo bem de. inimigo, a impor
tância devida á beneficiaria brasileira não podia
30 — Lloyd Industrial — Rio
du{fç o prato estando proinpto, mais appetecivel
ser dada a seqüestro;
31 — Italo-Brasileira — S. Paulo
torna o inanjar offerceido.
32 — Nacional de Seguros Operários — Rio
E W'eil continíín:
gular, a importância seqüestrada tem de ser res-
33—Porto-AIegrense — Porto Alegre
tituida;
34 — Phenix de Porto Alegre — Porto Alegre
"Quaudo adoptci esta profissão — ha 20 annos principiei cora idéas completamente errôneas.
e) que, ainda na hypothese de seqüestro re
f) que essa restituição incumbe á New-York Life haver da autoridade sequestrante; j<) que, assim senQo, á New-York Life cabe a
obrigação de effectuar á beneficiaria o pagamen to aqui e rehaver do Allien Property Custodian a imiiortancia por elle seqüestrada, irregular ou re gularmente' que fosse; li) que na apólice está expresso que a sua im portância será paga no Brasil, fôro do contrato.
Direito e a Justiça, no Brasil.
que lhe seja mostrado."
Intelligente, não é?
;
No nosso mister de segurador de riscos contra
incêndio temos muitas vezes explicado aos agentes ou que como taes se apresentam:
1.°) Ha tal prédio; veja o seu valor; encha uma minuta fazeudo a sua completa descripção;
preenclia a contabilidade de prêmio e impostos; vá depois ao proprietário e diga-lhe: tenho aqui o seu seguro do prédio tal: um anno, custa X.
2.°) Viu tal loja e tal negocio; entre; per gunte se já está no seguro; se sim, por quanto; faça com o olhar um exame do conjunto, e se achar que vale mais, diga: o seu negocio com porta mais o seguro de X, que será o seu pre
juízo se arder; esse augmento custa X, convémIhe?
Muitas
suo
as
hypotheses a
formular,
mas
realizadas as duas ou tres primeiras, está-se hab,i-
litado a pratical-as para todas as modalidades que se
apresentarem.
Coisa singular é que nos tenhamos mais de uma vez surpreheudidos a dar as mesmas explicaçõ.es de Weil:
"Veja o senhor, dizemos, quaéâ são as casas
muito. Se conseguia encontrar ouvintes compla centes, era capaz de satural-os com duas horas
que são aquellas que expõem com mais arte a
38 — Amphitrite — Recife
de discurso."
com o preço marcado. Pois com o seguro dá-se
"Criel-me muna loja de uma cidade do inte
rior e recordo-me como gostava de vender balas fi s creanças. Costumava alinhar as miuhas balas
de uma maneira attraheute para de.^pertar a
: «Cl* 3 *0 • 0*0*c«c*0*0«0
éc •
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•0*0*0«0«0*0 • O t0«0
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C
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CORRETOS DE MERC íOORiAS
ti
(Algodão em rama)
PuQ de 500 Pedro. 48, (Sola 3) - Rio
lima dellas entrava, com um tostão na mão, eu
fingia estar muito atarefado, condesceudendo,
RUY NUNES E)A ROCHA
li
S5 O» •o
nal Federal).
e
mais vantajosas que o contrato de seguro peça
37 — Sul-Brasil — Porto Alegre
Cobiça das creanças quando passavam. Assim qiie
Iho, aggravo de petição 3.590, ao Supremo Tribu
trato que' contem cláusulas mais equitatlvas
36 — Rio Grandense — Rio Grande
ll-^Commercial do Pará — Pará
(Memorial do advogado dr. Manoel Paulo Pi-
serem que já foi concebido por alguém um. con
que mais negocio fazem no mercado e verificará
40 — Lloyd Atlântico — Rio
C.»
existe; não ha nada -mais vantajoso. Se lhe dis
Cuidava que a minha tarefa era falar, falar
• C'« C
Muito pôde a New-York Life Insurance Com^ pany. Acima do seu poder estão, felizmente, o
Um contrato de seguro é a cousa melhor que
35 — Pelotense — Pelotas
39 — Interesse Publico — Bahia
«
dem-se por si mesmas. A nossa mercadoria é boa.
o«
S8
' Tel. N-rte 21C5 2?
.«OlOJOgC; i?i ?í;25g;éS*!è?í?£SS?£S8SSS85§S2SSS25258SgSS82SS5SSSSSS2Sóiõíõí
comtudo, em dar-lhe "Bom dia" e vender-lhé o que desejava. Depois^ depositava o tostão nagaveta e ambos nós estávamos completamente felizes. Nenhum argumento, nenlmm discurso. Tudo que eu tinha a fazer era mostrar a mer cadoria e receber o dinheiro. As maiores e mais prosperas casas de commercio não lançam mão
sua mercadoria, e sobretudo as- q/ue as expõem a inesiua coisa. Experimente."
Mas para que alguma coisa se obtenha ê pre ciso fazer do agente uma cla.sse com direitos e
obrigações, era que o indivíduo veja no .seu tVa-
halho uma profissão regular e não unia alter nativa de vida, um biscate, como regularmente acontece com a própria sociedade a que AVeil serve e com todas as demais companhias de sede vida ou contra inceudio. E'
preciso que
as
compaubias
cuidem
do
agente, paru que o ageute tome a serio a sua obri-
?fiCão de produzir bem e com iutelligencia. E 6 preciso propaganda, mas são contos lar gos!. ..
13
JORNAL DE SEGUROS 12
JORNAL DE SEGUROS
INSPECTORIA DE SEGUROS
m.
SeUagcm das apólices de seguros
^:
rigiu a seguinte circular aos srs. directores e re
De igual teôr foram dirigidos a cada um dos srs. chefes de policia dos Estados os officios de
presentantes das companhias nacionaes e estran-.
ns. 519 a 537.
testos do mais elevado apreço e mui distincta es tima."
O 81-. inspector geral de seguros, interino, di
v.ii-i - -i///i'
geiras de seguros que funccionam na Republica: "Para os devidos fins, levo ao vosso conheci
A inseripção de apólices no livro, de registro>
mento que o sr. ministro da Fazenda, resolvendo uma representação sobre
sellagem
de
apólices
"fluctuàntes" ou "abertas" das companhias de seguros terrestres e marítimos, decidiu, por des
pacho de 27 de março de 1922, o seguinte: Nos contratos de seguros marítimos e ter restres, emittldos sem valor declarado — hypo-
these em estudo no presente processo — o sello V H
-
será apposto - no acto de qualquer averbação. E' o que dispõem a alínea IV, do art. 4°, § 1", do
decreto n. 12.380, de 25 de janeiro de 1917, e o
Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Capital
art. 14, tj 1®, letra c. do decreto u. 14.339, de 1
de setembro dê 1920. Claro é, portanto, deante
desses dispositivos, que o contrato de seguro sem
1.000;Ú00|0C0
Realizado
500:000s000 »
mento usual da operação. O art. 1.449 do Codigo determina que, salvo
-la. Assim, não tem fundamento legal a exigência íia Inspectoria de Seguros, em relação á apposiÇão
O Ei
_IAN€:iRO
do sello fixo, nos contratos da natureza dos
de que se trata, quando a lei os especificou e os ;;
RIO
taxou, exprpasamenle como
incidentoa no
sollo
(tatieiia A. ^ 6M." Uma estatística dos inccudio-s ocrurridos no Brn-
D i rcs c1:.o r e^
síí, rtfl 1011 H loagj O dr. Dedo Cesario Alvim, inspector geral do
Osoap RUDGS
Conselho F"lsoal!
ganizar um trabalho completo de estatística geral
contrario, no acto de receber
a
apólice, pagará o segurado o prêmio que esti pulou.
O prazo de tolerância para pagamento, que
decorre do disposto no artigo 1.450 do Codigo, necessita, evidentemente, de limitação.
Assim, para o effeito da inscripção da apó lice no livro de registro, é necessário não só que
á ujjõijcç tpniq, Bbifi emittiçifi ppnjQ, tíiniliem, qu6 o prêmio teiihn ehlo pugo (art l.-iaá do Codigô Civil). Só assim a apólice estará em vigor. Se a Côiiiiiaiiliia íüBcréVó a apólice
o proniio, t0rilE-S6,
fdefo, responsável
pelo seu pagamento e pela prestação do imposto de renda." _
O registro das administrações das comjjanhias ãe seguros
de seguro contra fogo, tenho a honra de solicitar
de V. ex. a expedição das necessárias ordens, afim
O sr. inspector de seguros, interino, baixou
de que pelo departamento competente da Admi
a seguinte portaria: "Afim de ser posto em dia, com a maxima
nistração Central da Policia sejam fornecidos a esta Inspectoria os seguintes dados referentes ao
Dr. Raul dos Guimarães Bonjean
a) numero de incêndios occorridos iiesta ca pital:
Octavio Corrêa Dias
h) suas causas: accidente, descuido, imprevidencia, combustão espontânea, suspeita, inten
• brevidade, o livro de registro das administra ções e agencias das companhias de seguros, re-
commendo aos srs. fiscaes de seguros que óbtehham das companhias e agencias, sob sua fisca lização, e transmlttam directamente ao fuuccio-
nario encarregado do serviço nesta Inspectoria, as
cional ou desconhecida;
seguintes informações:
c) capitães segurados e capitães não segura dos, discriminados: immoveis, mercadorias, etc.,
com designação da assenibléa e duração do man
d) prejuizos ou perdas, totaes ou percentagens das parclaes.
Agentes em todos os Estados e principaes cidades
convenção em
sr. chefe de policia do Dlstricto Federal:
periodo de 1911 a 1922:
Euclydes do Nascimento Rocha
uma vez que o segurador faça nos livros o lança
Béeuios, interino, enviou o seguinte offlclo aq "N. 518 — Incumbindo a esta repartição or
Xieonidas GARCIA ROSA
em dia, de modo a ser facultado o seu exame á Inspectoria, sempre que o exigir, um registro ge ral, de accôrdo com os arts. 11 e 12, das apólices em vigor na Republica. Considera-se perfeito o contrato de seguro nos termos do art. 1.433 do Codigo Civil, isto é,
que^não obriga senão dahi por deante. Taes obri-
que vem concretizar, afinal, a obrigação assumi
Succursal; RUA BUENOS AIRES, 41 — 1." andar — Telephone Norte 8
"O art. 10, n. 6, do regulamento n. 14.593, deter mina . que as companhias de seguros mantenham
desde que a apólice é remettida ao segurado ou
da condição aleatória, do guantum do seguro — elemento determinatlvo do prêmio, sello, etc., e
Sede: Rua Silva Jardim,.16
cional de Seguros, de 24 de agosto de 1923, con sultando sobre Inscripção de apólices no livro de registro e pagamento do imposto sobre prêmios:
valor declarado, emquanto não se verifica a. pri meira averbação, a nenhum sello está sujeito, pois sações contratuaes, emquanto não se verifica a averbação, estão expectantes, isto é, dependentes
Deposito no Thesouro —Rs. 200:000$0Ò0^
O dr. Decio Cesario Alvim deu o seguinte des pacho ao requerimento da Companhia Interna
E bem assim guaesquer outros dados interes
santes sobre o objecto da estatística geral. Agradecendo a v. ex. antecipadamente, apro veito o ensejo para apresentar a v. ex. os pro
a) nomes^ (ios membros da directoria actual, dato;
h) nomes dos membros do conselho fiscal, com designação da assemblêa que os elegeu; c) nomes dos agentes autorizados a celebrar
contratos, cora designação do lòcal da funcção e a data da sua nomeação."
1 14
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
AVARIA GROSSA DO VAPOR
PARANA'
DE PROPRIEDADE DE DELA YTI dl OiA.
Rio Grande do Sul, conforme certidão'que nos foi
DO RIO DE JANEIRO
des-
boréste e assim foi feito. Depois de prestar soccorro ás chatas acima referidas, isto é, ás sete horas da noite do mesmo dia, o rebocador "Rien zi" veiu novamente prestar auxilio, liem. como
pezas em conseqüência da arribada ao pliarol de
ceder tres toneladas de carvão inglez afim de que'
Bugurú, nos dias 5 a 7 Se" julho de 1923 e enca
esse combustível não acabasse e ás nove horas e quarenta minutos da noite desse mesmo dia con
REaULAÇÃO Exposição cios factos Regulação
extra-judicial das
avarias
e
lhe, no Rio Grande, no canal de Sitia, no dia 11 do mesmo mez e anno, em viagem de Porto Ale gre para os portos de Pelotas e Rio Grande, com
seguimos desencalhar e voltamos novamente ao
escalas por Santos e Rio de Janeiro, com carre
se achava espiado, partiu-se a raanilha das de se
gamento de generos diversos.
(Çonsta a Acta de Deliberação, lançada a fls. 94 V. e visto dp dr. suppte. juiz federal do Rib^ Grande, cuja .inserção se omitte por duplicata, visto a transcripçâo a seguir). Do Diário de'Navegação, a fls. 9.6 v. extrahimos o seguinte: "PROTESTO
Lavrado a bordo do vapor "Paraná", por ava ria grossa.
Aos onze do mez de julho do anno de mil no vecentos e vinte e tres, tendo o vapor "Paraná",
do commando do sr. capitão de longo curso José
Rodrigues Esteves e d© propriedade díT firma
Delayti & C., zarpado' do porto de Pelotas com destino ao Rio Grande do Sul e sob a dlrecção do pratico Cypriano Francisco da Silva, succed.eu que, dentro do canal, denominado Sitia, ser o vapor apanhado por violento temporal do quadrante sw. que impossiblitava seu governo e o obrigava a grandes balanços; deante disso tentou o pratico fundear afim de evitar qualquer ava ria; nessa manobra e por culpabilidade exclusiva
do temporal que reinava succedeu o vapor en costar á margem esquerda do referido canal e as
tenta e cinco braças, perdendo-se
laia. Os "dois rebocadores accederam em dar au xilio e pelo espaço de uma hora tentaram desen carnar o vapor, porém sem resultado. Na occa-
siao em que os rebocadores puchavara o vapor, outro, por um esticão desenconpartir a varanda do vapor "pa-
rana , bem como a castanha existente no bico de proa e offender o bolinete. No fim de uma hora foi notirlcado pelos mestres dos rebocadores q^e não podiam demorar mais tempo, pois também por motivo de máo tempo haviam encalhado duas chatas e que elles iam em aoccorro das mesmasfoi então pedido pelo sr. commandante ao mestre do rebocador "Rienzi" que espiasse o ferro de
nhado em viagem, conforme se ve
2-° — No caso affirmativo quaes são esses damnos varanda de prôa está completamente escangalhada, precizando ser substi. tuida. A castanha do bico de prôa acha-se partida; a chapa de borleste na parte da prôa está amolgada. Quanto ás machinas, no exame
vapor encalhar novamente no mesmo canal e ain
culação e tubos do coiidensador com
bomba
de cir
do-se largando o ferro de bombordo que foi gar
areia, devido
necessidade de re-embuchar as bom-
•
com seus auxiliares conseguiu fazel-a voltar no
ao
a
rando. Durante toda a noite o chefe de machinas
encalhe, havendo
bas do eixo da helice. Esses reparos só podem ser feitos no dique. Não existe uo passadiço o toldo, que foi arrancado pelo temporal. Foi perdi-
vamente a funccionar. Vendo o sr. commandante
que sómente com o auxilio existente a bordo era
impossível safal-o, resolveu de accordo com a junta mandar buscar um rebocador uo Rio Gran de e assim foi contratado o rebocador "Antonio
'do um ferro patente e setenta e cin
para o serviço de .desencalhe, o qual chegou ao costado deste vapor ao meio-dia tie treze; iniclan- '
co braças de amarra, arrebentou a rosca do eixo que aperta a mexagelra do molinete, sendo necessário sub stituir o eixo por novo, seis encera
do o serviço de desencalhe, ás r boras ~da. noite
dos de lona, sendo quatro (4) gran
desse mesmo dia, conseguimos desencalhar e em virtude do mesmo ter que seguir para o Rio Gran
des e dois (2) pequenos; ha tres (3) encerados rotos.
.Azambuja" por cento e cincoenta mil réis a hora,
pitão -que em nome dos armadores, fretadores e
3.° — Qual a causa desses damnos, tendo-se em consideração a ratificação do protesto .
annexo?
Resp. — A causa do daniiio foi o temporal e o encalhe que soffreu o vapor.
4.° — Qual o valor dos concertos, inclusive a es tadia do vapor no dique? Resp. — Valor dos concertos, trinta contos, não incluindo estadia do vapor uo dique por não poder precisar o tem
carregadores, conslgnatarios e pessoas outras in
po da estadia do mesmo.
teressadas no navio e em seu carregamento pro
5.° — Qual o valor do vapor "Paraná" no estado
testava como effectivamente protesta contra os
Qual o numero, com as respectivas marcas,
3.
detalhadamente?
da por motivo do vento continuar bem forte ten
em vista o que acima relatado fica, disse o ca
rifica do protesto maritimo. dos volumes avariados?
Resp. — As avarias consistem uo seguinte: a
feito encontrou-se
possam, como sejam, avaria na alfafa, carga de convés, dos porões, demora na viagem, lucro ces sante e o que possa prejudicar a terceiros, e tendo
zi". mandando o sr. commandante chamal-os á
cado?
Resp.— Sim.
injecção da bomba de circulação o que motivou o
sr. commandante arriar a balleira, levando nessa operação até ás duas horas da madrugada. Vendo
passaram os rebocadores "Rio Grande' e "Rien-
mesmo?
Resp. — Consiste em avaria, por agua do mar, devido o forte temporal apa
1-° — O vapor nacional "Paraná" está damnifi-
de navegação parou repentinamente a machiua de bombordo devido a ter entrado muita areia na
sionadas pelo tempo reinante e as que apparecer
forços eram negativos mandou parar as machinas e aguardar o amanhecer. O vento cada vez mais augmentava de intensidade e de tal fôrma que carregou com seis encerados em meio uso que estavam pelados e cobrindo a alfafa existente no convés, rasgando e inutilizando o toldo do passadiço. Pelas sete horas da manhã do dia immediato ainda tentou o sr. commandante, com au xilio das machinas e do ancorete ver se desencaIhava; ainda estava nessa operação, quando ás oito horas e trinta minutos da manhã do dia doze
2° — Na hypothese affirmativa, em que consiste a avaria ou damno e qual a causa do
QíLesitos aj)rescviaclos pelo ca?níõo;
A's dez horas da noite, isto é, meia hora depois
sim encalhou ás cinco horas e trinta minutos p. m. do dia onze. Immediatamente mandou o
que nenhum resultado obtinha e que todos os es
Resp. — Sim, em parte.
VISTORIA DO VAPOR
amarra.
nas, vinte toneladas de carvão inglez e cinco do nacional. Em virtude dessas avarias todas occa-
convez do "Paraná"?
e respostas relativos á
o ferro e
de fomos por elle rebocados. Durante o encalhe foi gasto conforme attestado do chefe de machi
Ha avaria ou damno na carga- existente no
1.
apresentada, passamos a transcrever os quesitos
canal; na occaslão em que virávamos o ferro que
15
Resp. — Sem
marca, mil cento quarenta e
quatro fardos de alfafa. 4.0
Qual o valor das mercadorias examinadas, quer no estado perfeito, quer no de ava
ria, tomados em considerações oS preços do
mercado?
Resp. — A alfafa que está avariada custa no
seu estado perfeito (Rs. 55200) cin co mil e duzentos réis por cada quin ze líilos e 110 estado em que se en
contra aetualmente vale (Rs. 25000) dois mil réis os 15 kilos.
Além desta carga existem no con vez os volumes abaixo, que se en contram em perfeito estado: 30 (trinta) fardos de alfafa, 80 (oiten ta) barris de oleo para machinas, 5 (cinco) rolos de sola, 10 (dez) cai xas de garrafas vastas. Pelo curador de ausentes foram feitas as se
guintes perguntas aos peritos; 1."—^Existe avaria na carga do vapor "Paraná', no convez?
Resp. — Sim. 2." — No caso affirmativo, a avaria permitte que a carga continue viagem, ou convém ser a mesma vendida neste porto para evi tar maior prejuízo?
Resp. — Ha conveniência em que a carga seja vendida immediatamente, afim de prevenir prejuízos maiores.
...Não tendo o sr. dr. juiz federal tle Porto Ale
em que se acha?
ditos acontecimentos para não responder o navio
Resp.— Valor do vapor "Paraná" no estado
gre permittido, até esta data, a .venda em publico
por avaria alguma em vista de terem acontecido
08 factos acima alludídos não por culpa, dólo, ne gligencia ou Impericia de sua tripulação, mas em
em que se acha, cem contos de réis. 6." — Qual o seu valor antes do sinistro? Resp. — O seu valor antes do sinistro é cento
leilão dos 1144 fardos de alfafa avariados em conseqüência do temporal, em desaccordo com o
conseqüência do máo tempo reinante e respectivo
e trinta contos de réis.
encalhe; e mais por todos os prejuízos, perdas é damnos, lucros cessantes que possam advir por taes acontecimentos. E por ser verdade eu, Ma noel Antonio da Silva, immediato deste vapor, servindo de escrivão lavrei o presente protesto por avaria grossa, que vae por mim assignado e pelas testemunhas abaixo a quem 11 em voz alta e bem claro e que fica escripturado no Diário Náutico do vapor "Paraná".
(assignados) José Rodrigues Esteves-commandante. Manoel Antonio da Silva—immediato. Belmiro Cortez Dies-Piioto. Cypriano Francisco da Silva—pratico. Jose Leocadio Maria Borba 1» machinista Manoel Antonio Castro-mestre. José Leonydio dos Santos—marinheiro.'
Tendo sido o protesto marítimo ractíficado den tro do prazo legal, no Juízo Federal da cidade do
7.° — O vapor, no estado em que se acha, pôde li vremente
proseguir
sua
viagem, sem
risco?
Resp. — Sim." Quesitos apresentados pelo curador de ausentes
1.° — Existe avaria no casco e pertences do vapor "Paraná"?
Resp. — Prejudicado pela resposta do pri meiro quesito do commandante.
2.° — Em caso affirmativo, em quanto importam as mesmas?
Resp. — Prejudicado pela resposta do quarto (4.°) —quesito do oommandaute." VISTORIA NA CARGA DO CONVEZ
Nessa vistoria apresentou o sr. commandante 08 seguintes quesitos:
que expressameuto determina o art. 773 do Codigo Commercial, fizemos a regulação desta avaria, to
mando para valor contribuinte da alfafa, o 'que foi arbitrado pela vistoria judicial procedida no
porto do Rio Grande. Ficará, portanto, o producto
liquido do leilão, quando este fôr realizado, depo sitado, á disposição do liqüidaute desta avaria grossa, para ser entregue a quem pertencer. Le
vamos a despeza de 835800, de advogado e telegrammas á conta de Standard Oil, por ser essa des peza proveniente da recusa da mesma em assi-
gnar, a principio, fiança extra-judicial, para ga rantia da quota de avaria grossa que fossé apu rada no rateio para liquidação desta avaria.
Nada mais tendo a relatar, passamos á proceder á regulação extra-judicial desta avaria, de açcordo com o disposto no Codigo Commercial Brasi
leiro, usos e costumes desta praça. Rio de Janeiro, 21 de agosto de 1923. Comniercio Maritimol
JORNAL DS SEGUROS
16
17
MAPPA DA CARGA QUE O VAPOR NACIONAL "PARANÁ" TINHÀ A SEU BORDO NA OCCASIÃO DO SINISTRO EM RIO GRANDE
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03 d —
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no vapor
9003000
1:2005000
-
43.175.200
1.660 600
200.000
27.200.000
672.100
155 300 200 000
4 236.300
864 000
2.315.100
14.200
29.100
2.200.000
100 000 150 000
422.400
54.000
200 000
2.400.000 102.400
Avaria grossa
Especificação e repartição das despezas ESPKCIKICAÇÀO DESPEZAS FEITAS NO RIO GRANDE DO SUL
Custas judiciaes com a ratificação do protesto maritimo, vistorias com arbitrament e na carga, honorários dos peritos e advogados
Pago ao Restaurant Central e Bristol Hotel por oito almoços servidos aos peritos, juiz e escrivão. Pago ao escrivão do Juizo Federal, conforme recibo Conducção do sr. juiz, peritos e escrivão, conforme recibo
Pago a J. de Bôer pelos serviços de carga e descarga de alfafa e carvão, nos dias 18 e 19 de julho de 1923 Pago á administração do porto do Rio Grande: Pelo fornecimento de 3 toneladas de carvão entregues pelo mestre do rebocador "Rienzi".
Ao rebocador "Rio Grande", por 2 horas de serviço de desencalhe Ao rebocador "Rienzi", idem, ideni, por 5 horas
1805000
1505000
1005000 ?
Idem, idem, ao "Antonio Azumbuja", por 13 horas de serviço e aluguei do cabo de reboque, sendo:
Aluguel vencido 5
8 horas ordinárias a
extraordinárias a
Cã
"
«3
Pago de indemnisação ao pessoal rebocador "Rienzi", por serviços extraordinários..
do protesto de II a 19 de julho Idem, idem, do rancho.. /
Importância das soldadas de 28 tripulantes do vapor, em serviço de desencalhe e ratificação
Custo de um telegramma ao dr. juiz federal..
P
Commissão de desembolso, 5%
H P S: a o 1-5
Combustível consumido no serviço de desencalhe e durante a ratificação do protesto marítimo
Pago ao advogado dr. Oliveira Amaral, em Santos, por serviço profissional
Telegramnias expedidos.
Pago de jantares e almoços no Rio Grande
Commissão de desembolso 5%
Custo ^s concerto, arbitrado judicialmente no Rio Grande e referentes á varanda da proa, d^^bolinete, de castanha do bico da prôa, da amarra dos 75 braços quebrados pelos esticCes dos rebocadores e dos toldos arrancados pelo temporal
DESPEZAS NO RIO DE JANEIRO
Pyájustar e repartir as despezas de avaria
/Custo de2telegrammas sobre a carga da Standard Oil C Pago ao advogado Adolpho de Oliveira Coutinho p./s.; serviços . Honorários do Com. Maritimo conforme accordo isto é, 4% sobre os valores contribuendos A cargo do armador....
Total da avaria grossa A cargo da carga Total geral.
vapor
da carga
A cargo
13 800 70.000
12.500
280.000
A cargo do
74.000
3.666.000 6.200 50.600
2.800 000
30.000
6.626.800 376.300
T otaes
2.756.400 354.000 422.400
2 450.000
43.300
3.179.100 7.902,000 174.000 200,000 50.600 672 109
30.000.000
■13 .«00
300.000 1.660.600
50.178.300
20
JORNAL DE SEGUROS
2Í
JORNAL DE SEGUROS
LIQUIDAÇÃO
regulamento PAGA
PARA
RECEBE
DELAYTI & C.", ai'máâores do vapor "Paraná": Pagam a quota^de avaria grossa-do vapor....> As despezas de avaria particular.. .•
10:151$800 6:626$800
exploração e fiscalização da industria de seguros no Brasil
Recebem as despezas de avaria grossa fei
16:7788600
(Conclusão)
tas em Rio Grande, Santos e Rio....
14:018$800
As despezas de avaria particular
6:626$800
Os valores resarcidos Commissâo de desembolso
27:200?000 672|100
. 48:5178700
TITULO III
Disposições geraes e transitórias
31:739$100
fiscalização, terão transporte gratuito e direito a perceberem uma diaria ou ajuda de custo, ar bitrada pelo Inspector e approvada pelo minis^ tro da Fazenda.
CAPITUI.O I
O FRETE:
" § 1°. Essas despezas correrão por conta da verba "Eventuaes" do ministério da Fazenda.
Paga a quota a s/cargo
DluposicAes eerae»
1:3298100
§ 2°. Quando a commissâo, diligencia ou inspecção tiver o caracter de medida particular
Art. 103. As companhias seguradoras ficam responsáveis pela exactidão do pagamento de
STANDARD OIL COMPANY OF BRASIL:
Paga a quota de avaria grossa As despezas a seu cargo
;
28:1968800 838800
!
todos os impostos devidos pelas suas operações,
28:2808600
appondo aos seus contratos, apólices e recibos
de renovação os sellos respectivos, de conformi
MOTTA& FILHO:
Pagam a quota de avaria grossa
..
As despezas a seu cargo
1:6938500 2058500
dade com as leis e decretos vigentes.
Art. 104. A collocação do excesso dos ris
1:89980,00
cos, dos seguros marítimos, poderá ser feita ex
^ULIO MOURÃO & C."; Pagam a quota de avaria grossa
cepcionalmente era companhias não autorizadas, com séde no estrangeiro, quando fôr devida mente comprovado que se acham esgotadas as capacidades seguradoras das companhias, que
678700
As despezas a seu cargo
88200
758900
CORTES & FERREIRA, de Pelotas:
Pagam a quota de avaria grossa.
—.
Aa despezas a seu tfargo
"
638800 78700
As despezas a seu cargo
.......
98700
898800
requisitar passagens, dentro do perímetro da zona que tiverem de inspeccionar, independente mente de autorização do Inspector, perantQ,
quem, todavia, justificarão os motivos de tal requisição. Essa faculdade é extensiva aos dele gados regionaes para inspeccionarem as com
panhias e agencias comprehendidas na cirum-
mazéns, contra os riscos relativos a jóias ou objectos de valor guardados em cofres, e bem
808100
fóra da Capital Federal, poderão dlrectamente
scripçâo que lhes compete.
dorias a bordo de navios ou depositadas em ar
SOARES LAVRADOR & O.®:
Art. 107. Os funccionarios da Inspectoria,
quando commiasionados para qualquer serviço
ceitar o reseguro.
riscos de furtos, roubos, ou estragos de merca
Pagam a quota de avaria grossa
nos termos da legislação vigente.
funccionam no paiz, ou que estas recusaram ac-
Egualmente. os seguros e reseguros contra
718500
mente util a determinada companhia, e fôr por
ella requerida, a despeza correrá por sua conta,
assim os reseguros contra os riscos de catas-
Art. 108. O Inspector,*0B delegados regiohães,' os fiscaes de seguros e demais funccionasões, terão direito á franquia postal e telegraphica para a correspodencia do serviço de fis calização.
trophes ou accidentes do trabalho, poderão ser geiras não autorizadas, emquanto no Brasil não
Pagam a quota de avaria grossa
1918500
As despezas a seu cargo
23830t)
ou desde que as companhias recusem acceital-os,
2148800
SADY DE OLIVEIRA & C.f:
Art. 105. As companhias e sociedades de 3158500 S88100
'"
seguros deverão inserir em suas apólices, con tratos, documentos, annuncios e prospectos, a cifra do seu capital social, subscripto e realizado
3538600
COMPANHIA AMERICANA DE SEGUROS:
a quota de avaria grossa
7988100
COMPANHIA DE SEGUROS ANGLO SUL
„
2878300
t
itecebe a sua commissâo dé 4 % sobre os valores contrifeueúdos, conforme aceordo
sente regulamento em tudo quanto não attinja
dos factos.
gáveis, consoante á jurisprudência firmada pelo Supremo Tribunal Federal. (Acc. n. 1.400, de
ser préviamente submettidos ao exame da Ins pectoria de Seguros, que no acto de os receber
nos Estados, com a nota de approvaçào ou re
jeição.
No caso de serem approvados, a respectiva .Totaes.
^
:
33:3998700
33:3998700
publicação poderá rezar — "com o visto da Inspectoria de Seguras".
Art. 106. Os funccionarios da Inspectoria.
Rio de Janeiro, 21 de Agosto de Í923.
quando por determinação do Inspector ou do ministro da Fazenda, houverem de se ausentar Os reguladores (X»íl«ERCIO MARÍTIMO
Art. 110. As companhias ou sociedades de seguros nacouaes ou estrangeiras, preexistentes
vo, e outras indicações, que julgarem conve niente, mas sempre correspondentes á realidade
prazo de oito dias, nesta Capital, e de 30 dias 1:6608600
sente decreto.
ao regulamentos ns. 4.270, de 1901 e 5.072, de 1903, ficam sujeitas ás disposições do pre
dará o conveniente recibo, com a data e discri minação necessária; devendo restituil-os, no
O COMMERCIO MARÍTIMO:
Art. 109. O Governo expedirá opportunaraente as instrucções complementares que se tornarem necessárias ã bôa execução do pre
e podendo também declarar a cifra do seu acti-
Todos os documentos acima referidos, de^sinadoB á publicidade e propaganda, poderãí
AMERICANA:
1 aga a quota de avaria grossa
DlsposlcSes transitórias
existirem companhias que tomem esses riscos, devendo, porém, ser feita Immediatamente communicação á Inspectoria.
Pagam a quota de avaria grossa
As despezas a seu cargo
CAPITULO II
feitos excepcionalmente em companhias estran
KRUGER & AVlLA, de Pelotas:
da Capital da Republica, ou dos logares e séde de sua residência official, em commissões, dili gencias ou inspecções attinentes ao serviço de
essencialmente a direitos adquiridos e irrevo
4 de dezembro de 1909, publicado no "Dlarlo Official" de 9 de agosto de 1910).
Art. lll- Ficam sujeitas ás prescripções deste regulamento, naquiiio que lhes fôr appli-
cavel, as sociedades que operam sobre seguros contra accidentes de trabalho, de que trata o decreto n. 13-498, de 12 de março de 1919, continuando, porém, subordinadas á jurlsdicçãó do ministério da Agricultura, Coramercio e In
dustria, mediante fiscalização especial, emquan to o Congresso Nacional não dispuzer o con trario .
Art. 112- Revogam-se as disposições em contrario.
Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1920. — Homero Baptista.
22
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
23
rs/l o d elo
Modelo A
Ouadro do movimento dos centrados de seguros sobre a vida daCompaniiia Estado de
com sede em
durante o semestre findo em
de
de .
, com sede em
Balanço da companhia de seguros
SEGUROS SOBRE A VIDA
.em
Estado de .
RENDAS E PENSÕES
de
de
RESPONSABILI
'ACTIVO
RESPONSABILI
DADES
DADES
ASSUMIDAS
ASSUMIDAS
PASSIVO
Importância
Capital — (Entradas a realizar)
|
Capital — (Numero de acções e o va
Títulos da divida publica federal—(Vide| annexo)
lor
|
dos
Reservas — (Discriminar as verbas de
Títulos da divida publica federal—(Vide annexo)
importâncias totaes dos empro^imos sob i
importâncias do ultimo dividendo clamados e de quaesquer boHWs ou lu-
Títulos garantidos.pela União—(Discrimi
I
cros que pertençam aos segurados)
nar o nome, numero de títulos, o valor realizado de cada um--e o total do custo
I Prêmios de seguros a pagar
a caução de^çada especíe de títulos ...
3 9,
dos
contra ctos
Importância
Importância s« oZ
total dos
contra ctos
total
o 1-, iá n 4) i.
£c 3O
dos
contra ctos
2"
Contractos que passaram do se
mestre anterior
|
Contractos effectuados duran-. te
o
semestre
RESPONSABILI
RESPONSABILI
DADES
DADES LIQUIDADAS
de cada especíe)
LIQUIDADAS
Dinheiro em caixa e em conta corrente
— (Discriminar os estabelecimentos de positários com as respectivas impor tâncias) Prêmios a receber— (Discriminar as-Im portâncias em letras, si houver) Juros a receber Alugueis a receber Agencias Sinistros e avarias a liquidar e salvados
A deduzir:
Por annullação durante o serue.stro
Por
cancellamento
durante
o
semestre
Em virtude de fallecimento dos
segurados
Por terminação dos prazos
Moveis e utensílios
Responsabilidades
NOTAS
-•
outros títulos, deverão
as companhias
mencionar
em
..
vigor
.para o semestre seguinte...
-
Re.sponsabilidacles i'eseguradas durante
Quando dos balanços constarem
total
V h
Z-'
suspensos)
Sinistros ou seguros a liquidar Lucros a distribuir — (Discriminar as a distribuir, dos dividendos não re-;
(1)
contra ctos
cada titulo de reserva e as de lucros
Bens de raiz — (Vide annexo) Hypothecas — (Vide afinexo) Empréstimo sob caução—^Discrimínar as
Importância
total
nominal)
discrirainada-
o -semestre
Rio de Janeiro. 31 de dezembro de 1920. — Homero Baj)ti8ta.
mente cada titulo com a necessária clareza. Nas.sociedades mutuas, a referencia ao capital será substi tuída pela do fundo inicial e as condições em que o mesmo estiver,
(2) Os balanços das companhias csiraiigeiras serão confeccionados sobre as operações no Brasil, men cionando, além das importâncias das reservas e mais titulos do passivo, a do capital para "as operações no paiz; e no activo, além dos valores representativos, a do capita! a realizar. (3) Quando se tratar de companhias que operem em seguros sobre a vida e em seguros terrestres e
ADAMA8T0R
marítimos deverão ser organizados scparadamentee os respectivos balanços.
(4) Quando huover sinistros ou seguros a liquidar, que não se achem comprehendidos no balanço, por-não terem sido apresentados os documentos nece.s.sarios ou por terem sido affectos ao Poder Judiciário, deverão as companhias fornecer uma relação com os esclarecimentos precisos. í5) O pagamento de prêmios por meio de letras não deve ser admiltido.
(6) O balanço deve ser acompanhado dos seguintes "annexos" exiilicativos.
Companhia úe Seguros Luzo-Sul Americana 5ÊDE -EM LISBOA Titulos (Ia Divida Federal ou Estadual — Deve ser apresentada neste "annexo" a lista de todos os exrsténtes do anno anterior, com a cotação official de 31 de dezembro e a importância dos juros cobrados
ou vencidos, devendo da mesma constar os titulos adquiridos durante o anno, indicando o preço do custo,
Capital realizado ao Brasil.... l.oooioouSooo
e os vendidos no mesmo prazo, indicando o preço da venda.
Deposito ao Thesouro Nacícoal.
0) Seus da liais — Deste "annexo" deverá ccn.star ein separado, a espocifloação do.s edifícios adqui ridos ou vendidos durante o anno, lucro oii prejuizo nas vendas, augmento ou diminuição nos valores anterioriíB, cualo daa obras efCec-tuadaa e assim o saldo que apparece no balanço. • o) ifvpotkecas — Neste "annexo" devem ser disiTiminadaa as looalida(lo.s, o saldo do anno anterior,
os empréstimos durante o anno, oa pagamento por cunta ou por saldo, o saldo em divida em 31 de dezem
2oo;ouüSooo
Represenlanles geraes no Brasil :
bro. a data do vencimento, a taxa de Juros vencidos e accrescidos durante o anno, o total dos juros receliidoa o o valor das terras ou edifícios hypothecados. d) Empreatimoa
sob
caução
do
apólices — Devem ser discriminados neste "annexo" todos oa em-
preslimoa, indicundo-se o numero do cada apólice caucionada, os annos de vigência, piano, importância da
Reserva qde lhe é relativa, importância do empréstimo, taxa de juros, importância dos mesmos, data do vencimento, data do cancellamento e saldos geraes em i-elação ao anno anterior.
,^'kprestimos sob outros titulos — Devem ser indicados neste "annexo" o nome, o valor ao par, o
r_ u. l^^^rcaclo em 31 as de importâncias dezembro, a cobradas quantia emiirestada, a data empréstimo, a data do venci mento, taxa de juros, durante o anno, os do empréstimos novos, os empréstimos extinclos e oe saldos geraes em 31 de dezembro, relativos ao anno anterior.
51, Rua Primeiro de Março, 51 Pas sivo
Telephone N. 5634 - Rio de Janeiro
/•) ^servas — Npste "annoxo". devem ser discriminadas as Reservas, devendo constar as applicadas as apólices em vigor, ás apólices sinistradas e'ás vencidas e avisadas como sinistro, de fôrma a ter-se um saldo liquido a transportar para o armo seguinte. . ' frJ Aa contas deveáoras deverão ser detalhadas como as do activo, por meio de annexos, indicando o
GERENTE: — Rícardo Rochfort
valor das garantias offereeidas pelas mesmas. Rio der .Janeiro, 31 de dezembro de 1920. — fioniero ISaptista,
"" Á VENDA EM TODAS AS BOAS CASAS
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24
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
IVlod©lo nrxoi
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Demonstração geral da receita e despeza da Companhia Estado de
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26
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com séde em.
..relativa ao anno (ou ao semestre) findo em
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Seguros pagos
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Saldo do exercício anterior
Preniio.s de seguros (discriminar as importâncias relativas a cada ramo de operações) Alugueis
portâncias relativas a cada ramo de operaçjCea) Reseguros
eiSAOui a
SBjaopBOjaK
Honorários e gratificações & admi
uQ Ed a
nistração
Juros e
Honorários
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conselho
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dividendos
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Ordenados e gratificações a empre gados
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Commissues
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Dividendos Creditado vadas
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Saldo liara o seguinte exereicio ....
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corretagens
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Desoontus Impo.stos fedevaes Impostos Gstaduaes e municipaes... Despeans geraes (discriminar as ver-
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SBIJOpBDJSJ^ NOT..VS
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(Ij Quando da demonstração geral da receita e despeza constarem outras verbas, deverão ser men cionadas com discriminação e a necessária clareza. As companhias estrangeiras organizarão a demonsrtação
BOlpSJd e
das suas opeiAçÕes no Brasil.
Ü
(2) As sociedades que operarem sobre rendas, quer no debito, quer no credito, mencionarão distlnctamente das outras verbas as importâncias dos prêmios recebidos e das rendas pagas. (3) Quando se tratar de companhias que operem em seguro sobre a vida e em seguros terrestres e inaritimos deverão ser organizadas separadamente as respectivas demonstrações.
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Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1920.
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Hoviero Baptista.
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SBiaopBOJaH
COMPANHIA SOipSJtl
DE]
SEGUROS
MARÍTIMOS
E TERRESTRES
SOOtOOOfOOO
pensos
SSSiOOOSOM
Deposito no Thesonro Federal,
200t0009000
Opera em Secrvros Terrestres em prédios,
estabelecimentos commerciaes, moveis, mer cadorias
em
transito
e
outros
riscos
ter
restres.
"è
Em Seguros Marítimos sobre vapores, na vios á veia e outras embarcações, mercado rias embarcadas, etc.
Accelta procuração para administrar bens
de qualquer natureza, recebimentos de alu gueis de prédios, Juros de apólices e outros títulos de renda, mediante módica com-
t3"
£
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c C
1,000(0009000
Fundo de RcMervn, Uneron sue-
pensos e Reserva de lei. .. . Deposito no Tliesouro Federal. Sinistros pagos desde n sua fundação Dividendos distribuídos aos acclonlstas desde n sua fun dação
'''
1,41<J;4»7$203 ã00{0U0$()00
&.S64 (08299991
Jodo Jorge Galo Júnior,
Manoel Joa«alm Cerquelra,
ti 90 09
ti ti
Ss ssti
3S
lí SS ti
l-GT.-! (0009000 ss •o
Opera em SEGUROS TERRESTRES do prédios, estabelecimentos, fabricas, offiiqnas Is moveis de residência particular, inercadoi iaq Ú*
em transito pelas estradas de ferro e outros riscos terrestres.
Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vanr. rea, navios á vela e outras embarcações c
87, RUA DA QUITANDA,87 Dlrectores
c8
Capital, reâllsndo
dc navio, etc.
SebostiOo José de Oliveira.
?.
Rio de Janeiro —BRASIL
bem assim mercaobrlas embarcadas
— Teliphone Norte 1922 — ■=
1887
míssão,
edifício proprio
.2
EM
Séds; RDA PRIMEIRO DE MAR'^0 N. 37
Fundo de reserva e lucros sus
lg
de Seguros
FUNDADA
FUNDADA EM 1894 CAPITAL
OompArtHia
Si
f,.0(^,0
Aceita procuração para administrar bens rt e qualquer natureza, inclusive cobrancaV e
Juros de apólices e outros títulos de renda' mediante módica commissão. Endereço Telegraphlco;
renda,
"VARFníisT-âo-
— Caixa do Correio n. l.OSy TeleSonl Norte 8C2 — Codigo "Ribeiro". ' Directoria: J, L. Goiuea D,
~ AKO-.lnbo TeUel^
*SSSílOT!!8SSSSSS88í8SSÍSS£iSSíí£.ãií?-séSSSS5g^^^
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DB SEGUROS *(
Jabella de vefrcimentos do pe^odl administrativo e de inspecçao
M COMPANHIAS DE SEGUROS
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BALANÇOS DE 1922
CIMENTO ORDENADO
CLASSE!
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POR
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EMPREGA
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Companhia de Seguros Indèmnisadora' Inspector
1
12:000$000
Fiscaes de Seguros
25
6:000$000
18;000?000
18 :000Í000
~ RECEITA
9 :600$000
9 :&Ú0$000
240;000$000
1
Chefe de Seccão
8:000|000
4 :000$000
12:000$000i
12:OtlOtOÕO
2
Primeiros Escripturarios
6:400$000
3 :200$000
9 :600í000
19 :200|000
2
Segundos ditos
4 ;800$000
2 :400$'00ü
7 :2O0Ç00O
14 :400$000
3
Terceiros ditos
3:C0O$00O
1:800?000
5 ;400|000
16 ;2005000
4
Quartos
2:400$000
1:200?000
3 :600$000
14 :4005000
6
DeIega'dos
7 ;200$000
7 ;200i000
43 :200$000
1
Porteiro
1:200$000
3 :600$000
3 :GO0$0OO
2
Dactylographos
3:G00$000
3:6005000
7 :200$000
2
Contínuos
lj,000$000
3 :000$000
6 :000$000
_
ditos
Regionaes
~
2:400$000 —
2 ;000$000
:lf)4;200$000
?
Prêmios de seguros
1. 494:146$750
Juroa, reseguros e outros efíeitos -
6S2:266$997
2.176:413$747
.
DESPEZA
Encargos especíaes de seguros
^miatros pagos Despezas geraes
531:237:978
'
l. 218:867$383 248:749?730
1.998:865?091
Lucro liquido do exercicio que se
177:558$6&6
distribuiu:
Dividendo
10:0001000 135:0551634
Eundoa de reserva Outros effeltos
32:503?022
177;5B8$65G
4 ;000$000 398 2005000 ACTIVO
! Effeitos de primeira ordem:
Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 1920. — Homero Baptista.
Apólices, juros, dinheiro e letras a receber _ Eifeitos secundários:
422:997?7Í4
Accionistas e varias contas
G44:832M64
Tabella de vencimentos do pessoal techníco
PASSIVO
Saldos exigiveis ÇÃO
%
ANNÜAL
CLASSE
Diversos saldos, secundários
59:212$54S 496:6171630 312:000?000
Capital realizado
200:000¥000
Fundos de reserva
GIUTIFICA-
§
1.067:8S0$178
TOTAL
POR
1.067:830?178
EMPREGADO
PERCENTÁGENS 1 •1
Chefe de Secçâo Actuario
15 :0005000
15 :0005000
Encargos especiaes de seguros, s/a receita de prêmios
35,55 %
Süb-Actuarlo
12 :000500P
12:0005000
56,01 %
9:6005000
9:60P5000
Sinistros pagos, s/a receita geral Despezas geraes, s/a receita geral
1
Contador
...
1
Ajudante de Contador .........,.,. ,■.■..,.,,... . 4.-
...
6 :000$000
11,43 %
6 tOOOSOOO
42 lOOOfOO.O
Rio de Janeiro, 31 de dezembro.de 1920. — Homero Baptista.
Capital siliscripte: delegacias regionabs N.
Sêde
1« — BBLêM
do
para
Compreílendendo
os Estados do Pará e Amazonas.
2* — SAO LUIZ DO MARANHÃO—^ Comprelien dendo os Estados do Maranhão, Ceará e PiauUy.
3« — RBCIPB — Comprehendendo os Estados d e Pernambuco. R. G. do Norte, Parahyba e AlagÔas. 4« — SÃO SALVADOR — Comprehendendo os Estados da Bahia e Sergipe.
5* — SÃO PAULO — Comprehendendo os Estados de Sâo Paulo, Paraná e Matto Grosso. 8' — PORTO ALEqre — Comprehendendo os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catharina. NOTA: Os Estados 4© riq de Janeiro, Espirito Santo, Minas Geraes, Goyaz e o DfstrJcto Federal ficam
subordinados á s6de certtrai da laspectorla. Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1920. — Somero Ba/ptiata.
Capital realizado: $ 906:000.00 c/l.
$ 3.ooo;ooo.(io e/l.
ftvitrizadi i fuoceÍBear pek Otereto
Séde:
BUENOS níRBS -
Í4.9'S d( tS d« Agctlo di \%l\
(Mie San Marlin n. 852- 2® pise
DEPARTAMENTO DO BRASIL Rijeguros <e fogo, mirltimos e forro vUrlos =. = => o Gagltal realizado no Brasil Bs. 6Bl):000$ooi)
I. ta lllildegi r 5,2*. saii lu lundiis — Teleplione niite 3216 — [bíbi. IiIesi. »ese6íí8Ií RIO
oe
JAr>4EE:>RO
28-
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
AS GRANDES GASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS
A proposito de fiscalização de seguros
Eod. TeIeg.:""TRAS,MONTES"
data da sua emissão, salvo pelo não pagamento de prcmios ou quando violadas as condições relati
TELEPHONE, 399
integralmente o contrato feito entre as partes,
vas ao serviço militar e naval em tempo de gqpr-
Agente cia Companhia de
l^OT ser o instrumento authentico de que dispõe
ra. Se houve declaração inexacta da idade, "the
REPRESENTAÇÕES
Seguros
ommiyt
payable
RUA GUILHERME MOREIRA, 40
Terrestres e Maritimos
o segurado para conhecimento dos direitos e obriSações dos contratantes. E, tratando-se do seguro
as
previiuiti
CAIXA POSTAL 541
J. y. D OLIVEIRA
RIBEIRO A I
-
A B C 5^ Edição BENTLEVS
líscreve o dr. J. H. de Sá Leitão: "Em principio, a apólice de seguro deve conter
AMAZONAS
Codigos usados:
de vida, certas indicações especiaes são uecessa-
■COMMHKCIAL DO PARJÍ
MAN.ÁOS
BORGES
nas enminciações da apólice, como as que se
1'eferem á data do nascimento do segurado e ao
MARANHÃO
í4*0»R5
Agentes da Companhia Ailiança da Bahia
■nodo de calculo da reducção e do resgate do con
(SEGUROS marítimos
trato. E' sabido que, na sua maioria, os contratos
E TERRESTRES)
de seguros sobre a vida não chegam normalmen
COMMISSARtOS DE AVARIAS DOS ;COMITÉS DE SEGURADORES PORTUGUEZES,
te a termo e são dissolvidos, por vários motivos,
FRANCEZES, ALLEMÃES. ITALIANOS E HESPANHÓES
prematuramente. O dr. RoIIi, professor em Zu-
''leh e antigo funccionario jurídico do "Bureau
ARMAZÉNS DK: Estivas. Fazendas. Miudexaa.Ferragena. etc. CommissOes. CousignaçOes e Esportaçõti END. TELEOR. — ALVIOR AGENTES
DOS:
The .Niitiunnl Clty Bnnk of New York.
Sioqit rnntilii et llalliom pour l'(inirígtii dn Ind Banco
Bank,
Nacional Ultramarino. Banco do Iteclfe.
Ltd.
cia segurada de 3, 9 billiões de francos, os con
tratos que cliegiiram regularmente A termo re
ROSSBÃCU BRm COfflPANY
José H. P. de Carvalho & C.
New York. Pernambuco, Bahia e no
Matriz: em Florlano
Estados do Piauhy e Maranhão.
2. 3 de billiões cie francos. Se o segurado, após ter
EM FLORIANO: Agentes liii
Pago prêmios consecutivos, se sente Impedido de
Companhia Âlllança da Bahia
continuar a renuncia, é claro que tem direito a
Fiiiifls: eu Tbsrezina e Parnahyba Telegrammas:
Banco Auxiliar do Commerclo, Banco
de dados estatísticos, que, sobre uma importân
Agentes cía
riAUHY
The London and Rlver Plate Bank, Ltd.
The London -and BrazlÜan
Rua 2B le JdIIid, IB, 23,23,27
des Assurances" na Suissa, demonstrou, por meio
Coditot uiadot: RIBEIRO. A. B. C.. A.
ZECARVALHO
do Brasil.
Piauhy
Codigos:
Banco Português do Brasil
Ribeiro
e
presentavam 1, 6 de billiões e os que tiveram fim anormal pela renuncia, resgate • ou reducção,
{SK0' R09 marítimos B TRKWUSrHRSi
Particulares
RIO GRANDE DO NORTE Coimpondentei dot Benco do Brasil Banco Naciona Ultramarino
ANTONIÜ BtZtRRA & Cia.
End. Telcg. PINHEIRC
successoRcs
Ribeiro
Pi:VHEIR0 SIZENãiSíO©
Agente»
Companhia Ailiança da Bahiá
& Cia.
BorjteB
Commrseõo*. *"00.'iínncõcB c ContA ; topria
S. A. Wharton, Peorosa A Cia.
RUA I)R, JOSfç M.\IU.ANO Nh. I a Ü n lOtt 21 M A CA
Angio Mexicdi Petroleum Company llini|itur<ii (tii Companhia Sul Amer ca
Rio Orartcíe
do
Two-Ifl.flne
COMPANI-IIA
Ar.LvIANÇA
J3A
FUNDADA
6M
mjnas-geraes AGENTES E BANQUEIROS
Ja COMPANHIA AILIANÇA DA BAHIA
Seguros contra fogo E
«aNEW-TQRK UPEIN8DRANCE Qo. SeoQFOs dl vida
GUEDES^A^OS & C.'*
REPRESENTANTES OÉ:
LEAL SANTOS & C.
importadores
Poces, Biscoutos e Conservas
Dos vinhos "Monsanto"
E DE
«Lania Quina» ® Champagns "Carta Bleu"
falchi rapine & c. Chocolates • Bonbons
Juiz de Fóra—Minas MATTO GROSSO
reduction, le droit au vachat. La reduction
ne
■'•auvegarde pas rnterêt de l'assuré á se defaire
Endereço Télegraphico : FELIZARDO —cuvasa. — Matto Grosso
Agentes da Companhia ALLIANÇA DA BAHIA
Brasil
— Sscnros maritiiPDt a tarraitrai
dar, como imprescindível, a adopção pela commoiocalth de um modelo de formas para as apólices
de seguro de vida. A exigência desses modelos resultava, no dizer da commissào, de graves abusos. Affirmava ella: "loe are convinced that the vcry
gredt variéiy of proDisions, options, etc., icich huvc madü niultitiidinous fornis ore not justífied by public dcmand, but Jiave groicn from kcen
Que argumento principal se ergueria contra es
sans valeur".
intervindo na categoria desBOB conlvatos iiov en tratada, como outra qualquer, visto como repousa
sobre cálculos subtrahidos á apreciação individual, que não são apenas combinações unilateraes de negócios. "Elle exige, au coiitraire i7npei'ieu.se-
ineiitc certains a^-ratigemetits indepcndfnts ãcs
apre.eiali07ii} indiviãuelles, et que Von appclle los hascs techniQiies.'
Encarecendo a necessidade da instituição de modelos para as apólices de seguro de vida ã
A legislação americana do norte, positiva e ef-
maneira dos padrões creados para o seguro contra
ficiente em matéria de fiscalização, creou moldes
fogo, a commissào manifestou-se convicta de que
para as apólices de seguros, e nesses 'padrões"
um typo de formas, "siiuple, elear. precise and casüy undcstood", asseguraria resultados satis
("standards')
estão incertas claiidulas com as
quaes, em substancia, devem se conformar todas as
fatórios.
ümprezaa seguradoras. Assim, no seguro de vida, o segurado que pagou o primeiro auno do prêmio
O que distingue e carateriza o seguro é a sua ifchixiea. Desde que o segurador, lealmente, sem
goea da vantagem de satisfazer, dentro de um mez
após o seu vencimento, o montante dos prêmios subsequentes e, no decurso desse tempo, a apólice continua em pleno vigor ("in full force"). Nenhuma apólice pôde ser cancellada, por falta feito, ao segiu-Rdo, da quantia do prêmio a pagar. A apólice é incontestável depois de dous annos da
RUA 1.» DE MARÇO N. 2
guro, os seus membros accordaram era recommen-
tender que a operação de seguro não pôde ser
de pagamento de prêmio, sem aviso, devidamente 00IWIME:F90IAIM*rsS
annos. Quando, no Estado de Massachussets, foi organizada uma junta especial para rever, conso lidar e emendar as leis geraes concernentes ao se
vados. Mas, o facto é que o Estado moderno tem
quement
1870
reito o segurado, por falta de pagamento de prê mios se o seu contrato foi mantido durante tree
i-ualité doit par consequence õtre prise en coii' '^PloraLlon lors de ia concluslon de raffaire".
d'une assurance qui est deveuue pour lui economi-
I3AHTA
bc such
"La dissoluticn antecipes du contract est de
fzlhio & c--
de Seguros MnritiiTios e Xerrestreís
shall
purchascd at the
''essenee de rassurance sur Ia vie et cette éven-
1' gialateur accorde á Tassuré, outre le drolt á Ia
AGENTES EM S. PAULO E SANTOS DA
liave
sa recommeiidação? A objecção de que o Estado não pôde intervir na elaboração dos contratos pri
ducção e do preço do resgate, devem ser estabele-
■ ít
the poUcy
A apólice participa, annualmente, das sobras da
'-da, technicamente sem objecío.
Pldas no contrato. 'Des considerations importantes exigent que le
RUA 15 DE NOV<'MBRO. ESQUINA DA RUA ANCBIETA. 7
xcoulã
comi anhia e especifica as opções a que tem di
coni2}etitio7i..."
H. PAUIiO
Tel.í Cenlral 3343 — Telegr.: "LEBRE" — Caixa Postai, 55
undcr
corrcct age."
uma parte, ao menos, da reserva correspondente o seu contrato, e que ficou, pelo facto da renun-
As bases, portanto, referentes ao valor da re
Particulares
IMOrte
the
a concepção apenas do seu en, e reflectindo as 'tléas em curso uo Beguro, pôde estabelecer condi ções que não compromettem os seus cálculos te-
cbuicos, mas que se harmonizam melhor com as necessidades da vida econômica e o espirito do
progresso, porque não exigir o mesmo dos següradores. em geral, que pretendem agir correctara eiite?.. ,
31
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
Os novos agfilítfi^da The Worlá Âudiary Insarance
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS
O relatório do Ualiineto Portnguoz do Leitora
Corporàtion Ltd., de Londres
SEGUROS marítimos E TERRESTRES
1921 = 1922
A agencia desta seguradora ingleza vem de tráhsferir-se nesta capital do sr. Lachlau Taylor
para a conhecida organização Sociedade Anonyma
Martinelli, com escriptorio á avenida^io Bran
A' digna directoria do Gabinete Portuguez de tileza de
co, 106, 108.
Valor da acção
Leitura, no Rio de Janeiro, devemos nós a gen receber o relatório
oitima
üivl-
Séüe
NOME
Nom. Realizado"' VODÜa dendO
dessa . benemerita
instituição, referente ao biennio 1921 -1922.
A nova agencia comprehende esta capital e os
O presente volume contém interessantes in
Estados.
formações sobre o popular instituto, tão cheio de serviços prestados á colonia portugueza e mes mo a algumas associações congeneres do paiz.
Os incêndios de agosto, nesta capitai
Argus Fluminense
Relação dos soccorros prestados durante o
sympathicas instituições desta capital.
mez de agosto findo pelo Corpo de Bombeiros:
200$
S0$
280$
4$800
"
700$
700$
1:750$
50$000
"
Brasil
Confiança
São esses relevantes serviços que fazem do Gabinete Portuguez de Leitura uma das mais
Rio
"
ft
Garantia "
Indemnisadora ..
Integridade
100$
60$
30$
3$000
200$
200$
160$
12$000
1:000$
300$
250$
10$OOG
200$
80$
95$
4$000
200$
70$
70$
3$000
Dá conta o relatório das iniciativas que teve
Incêndios grandes "
médios
»
peguenos
"
insignificantes
"
em
"
1
0 também das festas e homenagens em que tomou
Internacional
-
3
parte, já celebrando alguns nomes illustres da
Lloyd Industrial Sul-Amerlcano
»
intellectualidade lusa, já patrocinando ou con correndo para maior efficlencla de alguns factos
Lloyd Sul-Americano Minerva
occorridos nos annos de 1921-1922.
Nacional de Seguro-Mutuo
5
,
14
automóveis
1
em mattas
2
Desabamentos
1 Somma
27
Locaes em que foram prestados:
Estabelecimentos comraerclaes Prédios
occupados
pelo
Residências particulares
"
bre as epbemerides de João de Deus, Camlllo Caatello Brauco, Pinheiro Chagas, Ramalho Ortigão, Rodrigues de Freitas, Eça de Queiroz, Bernardes e
Stella
"
Oliveira Martins.
Urania
ços annexos, contém ainda o volume
estudos so
80$
. 100$
100$
60$
35$
9$600 ¥
40 %
Mutua
—
1:000$
1:000$
1:621$
40$000
1:000$
600$
$
50$000
$
100$
180$
¥ 6¥000
•'
200$
200$
400$
12$000
>.
100$
40$
í
1:000$
1:000$
2:000$
500$
500$
$
$
Americana
200$
80$
$
¥
Amphytrite
$ 200$ 100$
$
¥
$
$
$ $ $
$ 4$8U0
União dos Varegistas
Alliança, do Pará
l
......
Brasileira de Seguros
peciona de Seguros
,
Commercial
,...
S. Paulo ...
$ 200$
.,...
Pará
100$
200$ Recife
1:000$
40$ 800$
J)
$ 1:000$
$ 1:000$
$ 1:000$
Fénix (Phenix) ....
Fénix {Phenix Pernambucani) , Indemnisadora
Causas dos sinistros:
Interesse Publico
2 5 2
. Soiiiniá
?
100$
Alliança da Bahia
27
•
?
50$
200$
todo coração.
A proposito de um incidente na Ins
Curto-circultOH Ignoradas
?
50$
100$
5
3
Imprudência ou descuido IthípiosOes Fuligem
200$
¥
que devemos á illustre directoria do Gabinete Por
2
Somma
...
União dos Proprietários
tuguez de Leitura e que agradecemos por isso de
Em mattas Diversos •.
Segurança Industrial
2 1
_
"
,
Previdente
E' assim a sua leitura um Instructivo prazer
A bordo
Em automóveis
»
13
governo, socieda
des," etc
Além da parte financeira, exposta nos balan
"
500$
200$ 200$
3 Í5 27
¥ 80$000
¥ 200$
$ 80$
$
$ ,
Italo-Brasileira
$
2$400
Lloyd Paraense
100$
100$
$
¥
iiunuci(>.sjmiente relata
Maranhense
$
$
$
$
Paulista de Seguroé
200$
200$
460$
Pelotense
200$
55$
$
$
500$
200$
$ 200$
$ 80$
¥
$ 100$
o incidente occorriclo na-
quella inspectoria em 10 de abril do corrente anno
tí os factort que provocaram o mesmo. Tntitulani-se esses impj-esso.-< Km lef/itiwa de
....
Recife
fesa, Ainda em legitima defesa e Ponto final, con
iiu !mi)ortaiite cargo em (]iie se tem distingiiido ha 17 annos.
Esta companhia, que tem agencia nesta ca
$
Recebemos do dr. Pedro Vergne de Abreu, que, com tnutfi brilho tem dirigido a Tnspeetoria de Seguros desde 1006, tres oiiusculos em que
stituindo um completo relatório do que tem sido a acçâo sabia e prudente do dr. Vergne de Abreu
Coipanhía de Seguros L'íInion, de Paris
200$000
Agradecemos os exemplares qne tào gentil
pital, anuuncia o pagamento de 19 %. sobre suas
mente nos foram cnviado.s, e que leuios com grunde
acções, referente aú exercício de 1922.
prazc-j-.
Santista .
".
. :■■■. , i . .. .
. ..
Santos
S. Paulo
Tranquillidade
200$
União
União Fluminense :.....
. . .
Campo.s
'.f
•V--
•
.
^ ,
200$
24$000
$
¥
$
$
$
¥
$
$
$ $
$
$ $
¥ $
$
n I
w
x:'
.
"'í~
JORNAL DB SEGUROS
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS SEGUROS DE VIDA E AOCU)BNTES DE TRABALHO
Vator da acção
ültfma
Divi
Nom.
RealizadJ
venda
dendo
S. Paulo ...
200$
200$
$
?
Rio
2Ü0?
100$
$
$
200$
200$
Séde
NOME Brasileira de Seguros Caixa Geral das Famílias ....'
.
Cruzeiro do Sul
Equitativa dos Estados Unidos do Brasil....
,
»
Mutua
LIoyd Industrial Sul-Americano Metropolitana
tf
Mundial
t>
Paulista de Seguros
S. Paulo
$
$
40$
$
$-
200$
200$
$
$
...
■s
P. Alegre
Segurança Industrial
Rio
1:000$
600$
"
100$
100$
"
100$
100$
S. Paulo
Véra-Cruz
Bahia
3$000
$ 100$
S. Paulo
Tranquillidade
$
60$
Previdência do Sul
Sul-America
$ $
■ - -200$
S. Paulo
Segurosx Operários
$ ?
^
ranço, S3 a 31
■í* \v*r7-
. •
.
é
V
.
18$000
. .
COMPANHIAS DE SEGUROS ESTRANGEIRAS NO BRASIL SEGUROS marítimos E TERRESTRES
NOME
Séde
Capital
Reservas
Aachen & Muuich
Aachen . . .
1.500:000$
168:172$121
Adamastor
Lisboa
..
1.000:000$
104:591$668
Albingia
Hamburgo
Alllance
Londres
Assurances Qénérales
Paris
Sinistros pagos 1922
1.500:000$
162:855$044
.
750:000$
õ67:793$990
422:051$210
. . ..
1.000:000$
21:232$880
108:800$400
Conimerclal Union
Londres ..
£ 1.475.000.0.0
£ 7.507.300.4,1
£3.517.667.7.6
Fénix' Sul-Americano
B. Aires
Great American Insurance C," Guardian
.
6.50:000$
Yorlí . . Londres
. .
London Assurance Corporation London & Laucasliire Líverpool & London & Globe Manheim Motor Union Niagara Pire
248:8941600
48:000$
69:309$920
£1.142.500.0.0 ' £
521.331.8.7
600:000$
42;739$378
iri.
53:144$876
N. York .
1.000:000$
345:000$000
Londres
.
1.500:000$
170:709$580
506;5301110
Londres
.
7] 717.430.0.0
£ 6.249.800.18.6 555.085$73D
£ 1.110.928.6.2
£
1.000:000$
I/ondres
-O
1.000:000$ : 2.013,668.10.3
Hanea
Home
ARTIGOS PARA HOMENS
232:873$570
British
CAIXA
=
Mattos Areosa • N. 7Ô9 :
S
■ ■ N. York
Londres
Northern
.••• •
205:612$342
1.500:000$
715:3823730
545:528$720
Lisboa .
£5.197.573.15.5 £ 2.592.069.4.10
£ 1.327.280.7.7
Union . ;
Paris .,
750:000$
250:234$271
1.000:000$
387:458$499
I' i- B
917:799$678 SSSS''
World Auxiliare Insurance Corporation
Londres
500:000$
Vorksbi)'e Jiisiiranoe C."
Londres
1.000:000?
29;418$700
New Tork LIü Inshrance Co. . - ^ . .
N. York
Gapitai
Reservas
1.000:000$
2g:418$700
MHNÃeS
■ ,
=
, l S
e A. B. C. B? edição melliorfida.
S §
Goimissães, GonsigoaçSss, igancias, Represantasões e Conta Própria
M
AGENTES DAS SEGUINTES OuMPANHIAS DE SEGUROS
"Alliança da Bahia", Lüso-Bpasileipa "Sagres" e "Intenesse Pubiieo"
1;3I0$200
seguros de vida
Séde
s =
M OODIGrOS USADOS i Ribeiro, Western Uíiio», A. B. O. (5? edição)
PreusBísche National
Sagres
S
LEGR:. ASOE~KA
3S
2.006:595$
Róyai •Royai Exchange
nòMe
PQ5TAL
]^D_TL
Rua Guilherme Moreira, 42
1.686;588$770
Manheim
North América Norí.h
S
COMMÍSSAiilO DE A
'mriciíi wmpaiihlm de
BV, '
l;310$a00
aas
1-,
S M
Acaeita TepTeMnta(:.ões de emas e fdbvimíi
6 efitrayiçfeirnf^
ss
fííl
composta « Impressa na Bmprcza jndustrial Baitorá "O Nort^" — Av. Mom de B&, Ü1 « '/g
s
m
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Outubro de 19231'
JORNAL DE SEGUROS 'Revista de Seguros, Commercio e Estátisfica f»UIEIl.lCAÇÃO IVIEIMSAi. ' S^Uectot; 3. Stvmeo da cRocíta Scctetatio:
(So^lci-
f=?oc3acçso & Adrrtinis-traçSo :
FHLis lS/l3r©ohi3l F"loriano F^eixoto, 225 — sobt TEL. 6890 NORTE
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RIO DH JANEIRO
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Deposito no Thesdaro Federal...
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S U IVI M A R I O :
Offidios rte CKoiivnen fle segrarns no DIstrifto Fe-
A rccviTo «Ic flO(?iiros ún S. A. MartIncIU, cm S. Paulo,
llcqucreu ti fnllencla úa Portug;al e Ultramar. As casas lioinilnres c n Institulçfio dos seguros — José Agostinho dos Reis.
reforma dn Insucctorltt de Seguros.
Rua de S. Pedro, 33-Sob.
Os^iíccndlos dc Netcniliro, nesia cidade. Segundo Congresso Internacional de Slntunlidndc
ESQUINA pA nUA DA CANDELARIA
e Previdência Social.
Ijmn gentilezu do Comitê Allxto UIo Grandcnse.
BIO DE JANEIRO
A InstulInçSo ilit Commercial Bancaria. A Anglo Sul Americana quer uniu Indemnlzncilo. A Comiinuliln Americana dc Seguros acclona o
seoüros terreitres lontra os liscos de
Associação Cio Companhias de Seguros. Um rendoso negocio n explorar. Inspectorla dc Seguros— Expediente. Como'se fdz justiça ns companhias de seguros. O "curto-circuito" — Jocelyn Peixoto."
Contra o seguro no Brasil —Dr. Abilío de Carvalhç. Companhias de seguros — Balanços de 1922. A. moderna appnrclbugem dos honiheiros. A Industria de seguros em Portugal. Os maiores seguros de vida muiidlaes.
As coiupnnhlas de seguros nippoulciis perunte os iuccndios do terremoto no Jnpfto.
Informnçdcs .sobre as companhias de seguros ntt-
, liloyd Nacional. ,
Cotiii>nn1iin dc Seguros Confiança.
O urojccto '^28. da Cniunrn — A representação da
(levnl.
clonues e estrangeiras.
4
SEGUROS CONTRA FOGO
oflOi [Qfto [ircDito. ralo t im
AOEINTES:
I "A QUARDIAN'
CBDieiioaDClas
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SKOOROS marítimos TÍ Pü/p TODAS AS HSI RAIJAS Ok PliRRO bOaUASIÍ.
Lisboa — Arthur Rodrigues — Práta, 108 Florianópolis — F. C. da Fonseca Lobo Porto — M. Martins & Comp. — Dr. Adolpho Brazão Porto Alegre—F. Betencourt Mendonça. Funchal Ponta-Delgada —^ Soares & Santos
S. Paulo — João Oliver Ferreira
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Ilha Terceira — M. Vieira da Silva
Recife — Francisco Pires Ferreira
Madrid — D. Angel G. de Ia Serna —
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80$000 45$000
Quarto de pagina-
26|000
Oitavo de paginn
15?000
Bônus fts pubUcaçSes auiuiaeSf 10 % Inserções no texto, conforme convenção.
Caixa FòBtal 770
Tiilepboue Norte MOl
TeluiliiiDs liorte Ul]
PORTUGAL E HESPANI-IA
BRASIL;
JOSÉ LAMPREIA
•Toda a correspondência deve ser dirigida para a rua Marechal FlorianQ Peixoto 225, sob. ou para a rua Gonçalves Crespo, 17 Não se restituem originaes
Jornal de Seguros
Revista de Seguros, Çommercio === e Estatística ===
Pub]ieei<^ão Mensal
ACEMCtAS
déoE noRio deJaneiro
Director — J. Ntinea da Rocha.
Secretario — Nelson Costa.
.PAULO
Rua Primeiro de Marco Mi
SANTOS
tst9i9 U In Inin l/ro < edifício prop
Anno I
eUTÜBR© DE 1923
N. 10
Officlos de escrivães de seguros no Districto Federal o projecto D- 228, de 1923, apresentado á Ga mara dos Deputados, eni 12 de setembro findo, ■com a asaignatura dos drs. Pereira Leite, José Bo
regada a nova ordem de serviços creada pela lei a que nos estamos referindo, porque o menos que
nifácio, Daniel Carneiro, Aristides Rocba, Henri
a quem caiba o serviço diário de levar a registro
que Borges, Heitor de Souza, João Mangabeira, Gongalves Mala, Lindolpbo Pessoa e Arthur Le mos, creando tres officios de escrivães, privativos dos processos de accidentes de trabalho e dos se
(Em 2.500 acções de-^fis. tKX}0$0CO)
2.3oo:ooo$ooo ''
ResejTa legal.
"j
..«... é
2l9:ooo$ooo
Oníraa reservas......
I.7oo:385$6oo
jmmoveís « apólices de sna propriedade e outros raíores..
4.568:538$poo
Deposito Vo Theaouro Nacional
'I (
Sinistros pagos
12.3I6:426$8oo
Dividendos e bonns distribnidos ^ •....*
6.54o:ooo$ooo
TAXAS MOC3ICAS
DIRECTOBIA
0f« J«Í4>AHres
Janior»
PRESIDEMTE.
DIRECTOR,
Agencia em S. Paulo — Rua do Rosário n! 11, 1? andar J. M. CARVALHO 4 COMP.
Mas, deixando mesmo de parte essa nova e im
portante despeza para as companhias, pondo aíQ' da também de lado o custo do registro que pode rá ser pago pelo segurado, como já succede com
tres), tendo tido parecer favorável da Commis-
0 sello n. 29, tabella A da lei 3966, de 25 de de
sâo de Legislação Social, composta dos drs. José . Lobo, Andrad.e Bezerra, relator, L. Corrêa Brito, Carlos Penafiel, Augusto de Lima, Eurico Val-
zembro de 1919, e o imposto de 5 % sobre o prê
. le e Durval Porto, está em pleno alarme em nos
que se exige nesta funcgâo de seguros, presteza
so meio de seguros, contra elle havendo repre sentado a Associação (de classe) de Companhias de Seguros, diversas Camaras Comnierciaes, (es trangeiras) e companhias Equltativa e Sul-
e celeridade que serão sacrificadas com a lei que
America, e secundando este movimento, alguns
mio do seguro da lei orçamentaria de 1922, voltemo-nos para o ponto da celeridade e presteza
a Gamara dos Deputados ora quer carregar a in dustria de seguros. Senão vejamos;
opinaram
A allinea B do artigo l.o do projecto 228, esta belece para os escrivães a obrigação de:
desfavoravelraente sobre a adopçâo do projecto.
1 "Annotar, em registro especial, todas as apóli
Os artigos vindos á lume na "Gazeta de Noticias",
ces de seguro de vida e fogo, emittidas pelas re
• assignados pelo notável advogado dr. Abilio de Carvalho cujos estudos sobre esta especialidade
spectivas companhias, mencionando os nomes ©
de
imprensa,
que
também
de seguros, são conhecidos, os quaes, em parte transcrevemos, chamáram igualmente a attençâo sobre o mal avisado projecto que a Gamava dos
residências dos segurados e seguradores, valor
do seguro, prédios, embarcações, mercadorias, mo veis e sua situação, declarando na apólice o nu mero 6 folha na qual se acha a mesma tran-
Deputados parece disposta a approvar. Deixamos a outros mais competentes dizer so bre se é inconstitucional este projecto, visto como
scripta".
a lei devendo ser igual para todos, este endere ça-se apenas ao Districto Federal. Por sobre
grande trabalho de transcripção das apólices, tal
este muitos outros pontos ha em que os doutores
gistros de Títulos e Documentos, e conhecida a extensão que na maior parte dos casos assumem as apólices de seguros, têm-se de prompto a per cepção de que os escrivães não poderão dar a esse serviço a presteza pontual que este geuero de
em constitucionalismo podem fazer valer as suas
José Gários Neves Gonsâga»
as apólices emittidas. -
guros de vida e contra fogo (marítimos e terres
Órgãos
2oo:ooo$ooo
haverá em cada companhia será um empregado
criticas, sendo chamado o judiclaiio para quem os interessados, — as companhias de seguros —.
recorrerão certamente se o projecto em questão íôr transformado em lei e executado. A pós o que interessa neste caso é a feição pratica e expedita que neste commeroio de segu ros é essencial, e que a lei projectada vem pertur bar profundamente, além de aggravar sensivel mente as clespezas internas das companhias com a presença de novo pessoal a quem fique encar
O texto acima nos diz que, aã lettere ou honesta mente seguida, a annotação comprehenderá um
como se vem de ha muito praticando com ós Re
operação de seguro reclama. Esta lição vem-nOs
do que conhecemos por pratica nos escriptorios de companhias de seguros. Ao Registro de Titules e Documentos vão vo
luntariamente 08 que querem cercar os seps va lores das garantias que do Registro decorrem; mas taes titules uma vez entregues, nenhum in-
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
A SECÇÂO DE SEGUROS DA S. A, MARTINELLI, >MS:PAULO
REPREU A FALLENGIA DA PORTUGAL E
.A Sociedade Anonyma Martinelli cominunlca-
ferro-viarios das companhias* Lloyd"^tlantico,
o agente de leilões Fábio Ferreira, estabelecido á rua do Rosário h. 43, tendo o seu negocio in cendiado, o qual estava seguro na Companhia Por tugal e Ultramar, pela quantia de 10 contos de réis,
World e Indenmizadora, das quaes é a agente
achando demorado o pagamento da sua apólice
geral.
intimou aquella seguradora, perante o juiz da 4."
Convencido de que a simples narração dos factos tem, quasl sempre, mais valor que longas exposições theoricas sobre questões de caracter pratico, como são as referentes aos seguros em
nos gentilmente a creação em S. Paulo e Santos
de uma secção de seguros marítimos,, terrestres e
-
-
.
As casas populares e a instituição dos seyuros
ETRAMAR
111
"E' pela habitação confortável, posta á disposi ção 'do povo, que se pôde realizar a hygiene e a satisfação geral de uma nação. Não será necessá rio insistir sobre este aspecto da questão, porque
Para dirigir a nova secçâo foi escolhido o sr. Joaquim Cândido de Azevedo, que por alguns an-
Vara Civel, "para dentro do prazo legal pagar ou
géral, prometti no artigo anterior tratar agora
dar as razões por que deixava d.e^fazel-o, sob pena
estou certo de que convireis commigo, para dizer
do congresso realizado em Londres, após a grande
nos esteve como director da agencia geral da In-
de ser-lhe decretada a fallencia.
mos que, sob qualquer que seja o ponto de vista, é evidente que os cuidados a dar á habitação figu
demnisadora em S. Paulo e que está, portanto bas tante familiarizado com o mercado paulista, de seguros.
~
^
guerra mundial.
Deíendendo-se a Companhia Portugal e Ultra
Não foi um congresso internacional de casas
ram entre as mais urgentes reivindicações, que
mar allegou já haver pago 3:000$000 por conta do seguro e que não se recusava a pagar o saldo op-
baratas, em sequencia dos outros, que normalmente
se impõem á attenção de todos os paizes. Si en caramos o problema somente sob o ponto de vista
se vinham realizando até 1915, e que foram sus
Agradecendo a communicação fazemos votos pa ra que séja coroada do mais completo êxito a lou
portunamenté.
pensos durante o periodo da luta marcial das
puramente material, constatamos que, qualquer
Como o titulo da requerente não é considerado
vável iniciativa da conceituada Sociedade Anony
nações. O congresso de Londres, cujas sessões,
liquido e certo para autorizar o requerido o juiz processante julgou improcedente o pedido.
que seja a despeza destinada para a habitação,
de 2 a 9 de junho de 1920, foram presididas pelo primeiro ministro M. D. LIoyd George, ficou de nominado — Congresso Interalliado, para caracte
ma Martinelli.
rizar o fim especlaf dos estudos das questões pro postas, tendo em' vista 6em determinar qual a l^olitica das nações em relação á habitação e ao conveniente experimentam com a demora de 24 ou mais horas que ê costume demorar em cartó rio; não assim as apólices de seguros, a quem se
documentos, os de firma e razões commerciaes, todos mprosos, de \ima morosidade que enerva e fatiga, a tal ponto que delles, as mais das vezes,
estipula a obrigatoriedade do registro, mas qüe tem obrigação de ficar em poder do segurado no
só tratamos por interposta pessoa, não se dando
dia e hora em que o seguro começa a produzir
mados a aproveitar o nosso tempo, cuidar pesso
os seus effeitõs.
almente em leval-08 ás matrizes respectivas. Pondére ainda o legislador que o seguro não
EstC' caso do dia e hora tem em seguro a maxi-
,ma importância, como é intuitivo, mesmo para
còm o nosso feitio de homens occupados e acostu
é no Brasil artigo de que o povo, e não nos refe
aquellas pessoas alheias a esta especialidade, por
rimos aqui ao povo ignaro e paupérrimo que
que o segurado b6 se julga garantido ficando na
nada ou quasi nada tem que segurar, mas áquelle
posse da apólice que cerca oa seus haveres contra
povo que começa tendo que perder, o seguro, re petimos, não é artigo que o povo procura, sponte sua. na idéa da sua necessidade e vantagem; ao
a eventualidade do fogo, do raio, do naufrágio, das avarias de todo o genero, tanto em terra como no mar.
Suecede mesmo, muito a meudo, que grande
contrario disto ê graças ao trabalho pessoal de uma operosa classe chamada agentes, que os se
guros accodem ás carteiras das companhias de
parte dos contratos de seguros terrestres entram nas companhias nas vésperas de sua exacção; mas então si se trata de seguros de risco maritimo,
seguros, obtidos após uma propaganda tenaz, tra
ílüvial ou de caminho de ferro, é certo que en-
base do seguro.
traih ou de vespera, ou no mesmo dia de sua realização. E' também commum que estes riscos muito freqüentemente se fazem por exhibíção de um telegramma, devendo a apólice ou o recibo
qntregar-se ao portador.
Agora pondére o legislador de como enquadrar
duzindo muitas vezes o facto de uma concepção pessoal e não uma idéa de previdência, que é a
Como, portanto, ir embaraçar com os preten didos registros, o desenvolvimento de uma indus tria como a de seguros, que entre nós ainda está
nos primeiros passos, tendo nós a abonar esta nossa locução o facto em si importante e eviden
te de que em 100 annos de vida política o Brasil
operações deste feitio, e que só com este feltio
gó tenha algumas poucas companhias de seguros,
preenchem os seus fins, ás demóras um regis tro óEflcíal, quando todos nós que conhecemos o
datando as mais velhas da segunda metade do
que são serviços públicos, afins com o que ora se
sentando alguma prosperidade, e as mais carre
pretende ihscrever ha legislação do palz, taes são 08 regístrOB dé hypothecas, os registros de titules e
gando uma vida que sd por decôro profissional
geculo findo, havendo um reduzido numero apre
não queremos classificar de prècaria?
Vlano das cidades e das zo7ias íwaes. Foi uma reunião de competentes, que os governos reconhe ceram util, conveniente, necessária, inadiável, por ^usa da situação material e moral das antigas
Populações, diante das cidades e campos devas-adoB pelos exércitos durante a tremenda catastrophe.
A pressa com que se propagou o eiithuslasmo ®ntr6 todas as nações e o numero de delegados,— P^nls de 300 — que accorreram a Londres, repre sentando a Inglaterra, a França, a Hespanha, a oruega, a Suécia, a Suissa, a Hollanda, a Bel^^ca, a Italia, a Rumania, a Polonia, a Yugo-
®íavla, a Dinamarca, a Finlândia, os Estados ^^nidos, o Canadá, a China, a Austrália, o Egypto,-
nós realizaremos uma economia equivalente, em
tudo quanto concerne ás despezas occasionadas pelas moléstias, mesmo desprezando, ou deixando de falar das vantagens, que offerecem á comniuni-
dade os rendimentos, que só uma população sã e forte é capaz de fornecer.
"Si encararmos o problema de um ponto de vis ta mais elevado, apreciando somente o bem estar do povo, nos certificaremos que o interior de um lar hygienico e confortável proporciona aos tra balhadores, antes de tudo, a saúde, depois a sa
tisfação de viver, depois, ainda, o respeito de si mesmo,-e por fim, o apego ao progresso methodico da sociedade.
"A causa da habitação encontrará no congresso
de hoje um vivo impulso. Todos quantos pensam e reflectem não podem deixar de ficar impressio nados pelo facto de aqui se acharem reunidos represetantes do mundo inteiro, desejosos de trt> car idéas, de tirar todo o partido e ensinamento das suas experiências reciprocas, de obter e for
® Sião, o Japão, a Colonia do Cabo, etc., deixam ídra âe discussão a extraordinária importância ^0 congresso e do objecto que determinára a sua
necer mutuo auxilio na solução do problema da
convocação.
expressão collectiva dos avisos sobre assumptos de
Ao assumir a presidência do congresso, pronunciou o õr. Christopher Addison, ministro de Hy^en.e do governo britannico, primoroso e erudicto
a maior publicidade, Elle dará testemunho da ur gência desta necessidade fundamental, diante de
discurso, analyzando de modo claro as questões sociaes e políticas relativas á construcção de casas
baratas, confortáveis e hygienieas para o proleta riado, apreciando o problema sob todos os pontos 'ie vista.
Pezavoso de não transcrevel-o integralmente, porque a tanto não permitte ir a natureza deste
jornal, sou, entretanto, forçado a offerecer aos íeitores, que vem acompanhando este estudo, a leitura das palavras, com que pôz brilhante fêclío ás suas patrióticas è sabias Observações:
habitação. ,
"O congresso crystallzará e tornará explícita a maxlma importância para a habitação, e lhes dará
uma ccpscleucia nova, que acorda e se levanta
entre todos os povos civilizados. Para mim, con sidero feliz e verdadeiramente significativa a idéa <Je ter sido uma das primeiras reuniões internoÇionaes, depois da Basíguatura da paz, a deste congresso, para occupar-se do máximo problema social. E' absolutamente certo: — As más con
dições da vida familiar constituem uma causo permanente de descontentamento individual e So cial, Construindo casas para o povo e dando ás coustrucções a conveniente organização, capaz de
JORNAL. DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
Seimilo [oiiiieno loteiEadoiiíil de iínalidade e Previdenda Sodal
e à GoUaboração da Associação Comiercial A Associação Commercial, em resposta a um seu officio, recebeu do dr. Decio Cesaído. Alvim,
inspector geral de seguros, interino, a seguinte
beiros; 6 2
Incêndios grandes médios
communicaçâo:
pequenos
"Dou recebido o officio n. 6.572, de 10 do cor
insignificantes
rente, em que v. ex. me scientiflca da nomeação de uma commissão, composta dos srs. Albano Isler, Victorlno Moreira e Adriano Vaz de Carvalho, para o fira de estudar a nossa organização de se
em automóveis
guros, pleiteando medidas no sentido de defender
08 vultosos interesses em jogo.
AgraSteço, penhorado, a gentileza da communi-
Destacamos entre as conclusões approvadas pelo Segundo Congresso Internacional de Mutualidade e Previdência Social as que foram apresentadas á terceira secção — Seguros — e que são as se
Foram os seguintes os soccorros prestados du rante o raez de setembro findo pelo Corpo de Bom
S 17 2 2
em mattas Somma
32
guintes:
THESE N.° 4 —A DESOCCUPAÇÃO INVOLUN TÁRIA— Cfsor Charlone
. cação que me fez v. ex., manifestando-lhe a satisfa
A bordo
ção que terá a coramíssão nomeada pelo governo, para elaborar a reforma do regulamento em vigor,
Em mattas
desta Inspectoria, nem a situação de todas as companhias estrangeiras autorizadas a funccionar na Republica, não posso, por emquanto, res
Ao mesmo tempo o 2.® Congresso de Mutualidade e Pjxvidencia So
cial faz votos para que se interna
conhecendo que o exlto de bons sys-
cionalize a legislação sobre Seguros
2
temas de seguro contra a parada
Sociaes.
:
2
forçada
requer o concurso indis
2
Diversos
1
pensável de um systema de Bolsas
3S
de Trabalhos organizado de uma forma scientlfica e pratica, recom-
Somma
■ sentados a organização de agencias
Imprudência ou descuido Explosões
de collocações, de accordo com um plano de conjunto que tenha por
2 4
Fuligem
.7
Curto-circuitos
.' i
Ignoradas
base o seguinte:
1
ig
1.® — Creação de agencias nos municí pios, , províncias e outras divisões
Somma
32
políticas ou administrativas, caben do a direcção superior de todos os
áS88SSSSSSgSSS8S8S8S8a5SSSSSS^S8SSS8SSSgS8SSS8S8S8§SSSSSSS?2?2SSS8?g?gSSS2SS8gS^8SSS8SgS2SSS2S8SSS88SSSSSSg5S5SSSS88gS888SSS8S8SSSSS8S2?8?2:
DE SEGUPOS MARÍTIMOS B TERRESTRES
Antonio da Silva Ferreira
<
Cliristlaiio Lima
( Frederico Pinheiro Rua Primeiro de Março, n. 83-1® Leleplione r<orte Sí5o7
communicado do Escriptorio Nacional do Traba lho do Uruguay, sobre o seguro contra o desem prego, recommenda aos governos representados, que legislem ou tomem outras providencias ten
dentes a organizar o seguro contra a parada for çada, nas seguintes bases:
1.° — Seguro Obrigatório com a contri
ticas da localidade em que func-
e do Estado para os ramos da actl-
ciona a agencia.
vidade còmmereial ou industrial em qUe exista um desemprego per
4.0
Imparcialidade e neutralidade nos confUctoB do trabalho.
i
O 2.® Cong7'Csso Internacional de Mxttiuiliãaãe e Previdência Social, tomando em consideração o
systemas a um escriptorio central.
FUNDADA EM 1868
Direcção
EMPREGO — Gezar Charlone
2.® — Gratituidade da collocação. 3.® — Collocação adaptada ás caracterís
GARANTIA COMPANHIA
THESE N.® 13 — 0 SEGURO CONTRA O DES
menda aos diversos paizes repre-
Causas dos sinistros:
ponder ao questionário que acompanhou o officio de v. ex."
3.® — Intervenção dos elementos interes sados, na administração dos fundos.
tra o desemprego voluntário" e re
tário deste — em receber as suggestões que a
Não estando ainda normalizados os serviços
operários, dbs
11 14
composta dos fiscaes de seguros drs. José Hen
Associação Commercial quizer apresentar.
dos
'patrões e do Estado para a integralização dos fundos de seguros, de accordo com os princípios da
em
Social, tomando
Em automovis
rique de Sã Leitão e Adalberto Darcy e do signa
ambientes de cada paiz.
2.® — Contribuição
consideração o thema "Seguro con
Previdência Estabelecimentos commerciaes Residências particulares
obrigatório, oom • ou sem
monopoIio, segundo as condições
scieucia.
Coxci.usõEs: O 2.® Congresso de Mutualidade e
Locaes onde foram prestados:
1:® — Seguira
5.0
Intervenção na direcção das diver
buição dos patrões, dos operários
manente.
rários e do Estado.
2.® — Seguro voluntário subvencionado com fundos públicos para as in dustrias affectadas temporariamen te ou em menores proporções pela
THESp N.® 5 —SEGUROS OPERÁRIOS ~Dr. itf-
3.0— Cooperação dos syndicatos proflssionaes na administração do systa
sas entidades do systemà, de re presentantes dos patrões, dos ope
parada forçada.
Rio de Janeiro Pol)lete Troncoso
ma do seguros.
8Sí8S88SS8888S8Sg8888888S888888888g88888888885252SS?S5888S8888888S888S88888S88888888888S8S88888S888888888888888S8888?2:888S88888S88888biõíõ#õ CoxcLUsõE-'^: Recommenda que os diversos paizes produzir todos os beneficies, nós asseguraremos
cisões nelle tomadas, de que tratarei no ar
representados instituam, complet®°i
as mais sólidas fundações ao progresso pacifico
tigo seguinte, se concluirá natural e logicamente
e unifiquem suas legislações sobre
THESB N.® 118 —SEGUROS DE VELHICE E DB
do mundo inteiro".
como a instituição dos seguros, de vida e da casa,
seguros sociaes, com o fim de ga
morte —Dr. M. Pobletc l^roiMioso
Basta o que ahi fica, para que comprehendam 08 leitores deste jornal a relevância de que me venho occupando.
aesumpto
No congresso estiveram representadas-não pou cas instituições de Previdência Social e das de
deve ser considerada um elemento indispensá
rantir a classe trabalhadora contra
vel, e, portanto, obrigatório na solução do proble
os riscos provenientes de acciden-
CdídLusõs: P* 2;° Oongt^a^so inte-rnaoional Antè-
ma, que mais directamente interessa á vida da
tes, contra as enfermidades, contra
humanidade.
a velhice e a invalidez, de accordo
ricano ãc Mi(,tuaUãad,e e Previãen^ cia Social do Rio dc Janeiro, re
com PB geguiútés principio.s:
solve reQOipmendar ás sociedades
JOBEi' ÂOQBTIKHO DOS RSIS.
JORNAL DE SEGUROS
^iDiitualistas que não tenham o es-
JORNAL DE -SEGUROS
cada hectai^e de terra cultivada,
tabfelecimento do seguro de velhice
accumulem
6 de morte, de accordo com os cál
compensar as perdas das zonas pre-
culos technicoa da mortalidade.
judiciaes, como também para que
fundos
destinados
unifl GEllTIhEZfl DO comicÉ mixco
fl inscflhbflçflo Ofl coraniERCiflh
RIO GRRnOEnSE
BfincaRiR
a
adiantem os fundos necessários á
o Comitê Mixto Rio Grandense da Associa
Vem de ser installada nesta capital a sociedade
ção de Companhias de Seguros, do Rio de Janeiró, Inaugurou officialmente, no mez findo,
cooperativa de responsabildade limitada A Com-
O seguro só terá por objecto:
à Sua nova séde, á rua Voluntários da J^atria
todas e quaesquer operações mercantis.
a)—garantir exclusivamente os capitães
u. 20, 1" andar, era Porto Alegre. Aproveitando a opportunidade feliz o Comitê,
sociedade poderá, a juízo da directoria e do conse
convertidos em se:mente, arrenda mento e demais gastos indispensá veis ao agricultor, excluindo todo
que tão grandes serviços tem já prestado na
lho fiscal, e mediante prévia autorização e obser
defesa dos interesses dos'seguradores, em nosso
vância das prescripções legaes, erear carteiras de
paiz, fez bater a chapa photographica dum grupo de membros do mesmo e de representantes de
seguros de vida terrestres, marítimos, de indemni-
organização e desenvolvimento do seguro.
PROPOSIÇÃO
N.° 111 — INTERNACIONÀLIZA-
ÇÃO DA JUBILAÇÃO E PENSÕES OPERÁRIAS • —Dr. Benjamin ãel Castillo
O 2° Cong7-esso Intei-nacional ãe Mutiialidade e
Previdência Social, veria com agrado que todas as nações da América e da Europa, internacioualiáassem as leis referentes ao seguro operário, as
o risco sobre utilidades;
de jubilação e pensões, para os contratos feitos por
h)—as contribuições serão fixadas por
úma pesspa em seu paiz ou em outro paiz onde
zonas ou districtos para cada cul
companhias que trabalham naquella cidade. . Foi esse grupo photographico que agora rece
tenha estado por ultimo, sejam reconhecidos no
tura e
bemos, numa demonstração de carinho daquella
que fixar definitivamente sua residência. Cada
meada, baseando-se
nação tomará as medidas necessárias a obter per
culos nos antecedentes sobre o ren
manentemente essa preciza sancção internacional,
dimento
tão util a todas as classes sociaes.
região;
por
da
hectare de terra se para
producção
os
em
cál
associação.
Captivos á gentileza da offerta aqui deixámos
cada
incluir-se-á no
balanço geral um
INDICAÇÃO N." 119 —SEGURO AGRÍCOLA —
credito a favor do banco para as
Dr. A. Heller
sommas necessárias, as quaes se rão devolvidas pelo banco ao Thesouro Nacional, uma vez que os
Cokct.usõeS: Aconselha
aos
governjos
Americanos a promover
^
Latinodispositi-
vos nas suas legislações para que os
bancos
cios
do commercio de seguros, do Comitê Mixto Rio
to?, Gervasio Seabra e Roberto Leone Pollo e pa
Grandense, a cuja frente está o sr. Paulo Livo-
ra supplentes, Hércules Ribas, Milton Monteiro da
nino, da Internacional.
Silva e Jeremias Alves.
&
guro será destinado a um fundo de
dentro de suas operações a funda
reserva para cobrir perdas extra
ção de caixas de compensação agi-i-
Agentes das Companhias:
ordinárias. Esses fundos poderão ser convertidos em partes, em pe
de NAVEGAÇÃO LLOYD BRASILEIRO de SEGUROS ALLIANÇA DA BAHIA
reduzida contribuição fixa sobre
júnior; dirèctor-gerente, dr. Luiz Barbosa Lage Moretzsohn; director-technico, Flavio Silva Nunes
riscos deixem excesso.
("OMMISSÕES E CONSIGNAÇÕES
mesmos
Para dirigir a novel associação a que auguramos a maior prosperidade foi unanimemente eleita a seguinte directoria: Director-presidente, sr. José Ferreira de Mello
de Faro; para o conselho fiscal os srs. Arthur Bas
d) — o excedente que houver sobre o se
quenos empréstimos aos agricultores segurados.
zação de accidentes de trabalho, etc.
votos pelos progressos em favor da industria e
Estados, adoptem
cola, baseadas no systema de mutualidade, para que, mediante uma
De accordo com o art. 5.° dos seus estatutos, a
também
o nosso agradecimento, consignando
c) — em caso de déficit eventual, re sultante das liquidações annuaes,
merciãl Bancaria, tendo como finalidade realizar
da STANDAR OIL OF BRASIL
e do BANCO DO BRASIL End. Telegr.: ALBUQUERQUE CAMOCIM CEARÁ
llOMllHlillSI!llS.HlH Pessoa competente e bem relacionada, vivendo no
mercado de Seguros ha mais de 12 annos, apresen tando as melhores referencias, deseja obter a Agencia para S. Paulo de uma Companhia de Seguros oe bom conceito.
Informações por favor com o Sr. DIrector des te Jornal
-¥
Receita em 1922 . . .
A Companhia Americana de Seguros
inDEmnizHçÊio
accioná o Lioyd Nacional
i.507:836$I80
Sinistros pagos em 1922, menos reseguros.
550-289s;8tfi
Activo. total do balanço J922. . . . . .
981:^208
^ \ Alberto Seitiní
'^craphim Fer'tandes Clare Júnior
Endereço TeJegr. INDEMN1SAD0RA*'
Rua cáa Quitanda, 26 —
Perante o juiz federal da 1." Vara propoz a Com panhia de Seguros Marítimos e Terrestres Anglo
OirscÇSlO y £rneslo Ferrei'>'^
TEL. N0RTE 2589
fl flnGbO SUb-fl[DERICfina QUER ufflfl
Rio de Janeiro
Agencia S. Pauio, — Joaquim C. Azevedo, — 15 de Novembro, 41
Sul-Americana uma acção ordinária contra a União afim de haver desta a quantia de S:825$992, cor respondente a prejuízos causados por fogo em mer cadorias transportadas na Estrada de Ferro Cen
tral do Brasil e já lnden\nlzadas áos segurados.
No juizo federal da 1.- Vara propoz a Cómpanhia Americana de Seguros uma acção contra o Lloyd Nacional, com o fim de haver deste a quantia de 9-987$. em quanto monta oa damnos aoffridos em mercadorias embarcadas no paquete "Belém" da quella companhia, com destino á capital do Bstódo da Bahia.
JORNAI, DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
COMPANHIA DE SEGUROS CONFIANÇA
r
o projecto 328, da Camara
LIm trecho interessante do relatório da directoria A Companhia de Seguros Marítimos e Terres
E' este o nosso modo de ver que externamos com
tres Confiança está distribuindo em folheto o
toda a sinceridade, lamentando que até hoje, ape
relatório apresentado pela directoria á ássembléa
zar de trabalhos valiosos devidos á commissão,
geral em 29 de setembro findo.
Delle extrahimos o trecho seguinte, pelo inte resse de que se reveste;
composta de homens inteiligentes e conhecedores da matéria, para tal fim designada, ainda não
B' a seguinte a representação enviada á Cama
ra dos Deputados pela Associação de Companhias
de Seguros, sobre o projecto acima:
dos seus estudos, cujo objecto é "A melhoria da si
malidade a sttuaçâo das companhias de seguros relativamente ás taxas das responsabilidades as sumidas; taxas essas que não obedecem, como íá
tuação deprimente em que se encontra a industria de seguros no Rio de Janeiro, ainda duplamente
o dissemos em nosso anterior relatório, ao crité rio da proporção das mesmas ante a natureza dos
lastimável quando vemos que outros Estados já conseguiram tornar effectiva uma tabella de ta
riscos assumidos.
xas vasada em moldes que satisfazem as aspira
A industria de seguros, apezar da sua grande importância, anda neste ponto como um navio
ções correspondentes ao seu trabalho e ao seu es forço.
no mar, aos baldões da sorte, por lhe faltar a
bússola da guia da sua rótá segura. A bússola seria a uniformização das taxas adoptadas de pois de um estudo ponderado e criterioso que es tabelecesse uma tabella por assim dizer official,
Continua nas nossas operações a reconhecer-se e
a confirmar-se o que deixamos dito, observando
a que todas as companhias se submettessem sem
que com maior quociente de responsabilidades te mos quota inferior de lucros, feita a comparação que mostram os algarismos no anno passado com
reserva.
os do anno a que nos estamos referindo.'*
"Exmos. srs. presidente e membros da Camara
dos Deputados. A Associação de Companhias de Seguros com
0 projecto da Commissão de Justiça, n. 98, e da
de Legislação Social, n. 6, de 1923, apresentado
dos Estados e dos municípios.
na sessão de 18 deste mez, sob n. 228, na parte em que crêa, no Dlstricto Federal, três escrivães pri vativos dos pro(;ss803 de accidentes de trabalho
representantes, vêm para demonstrar que a pre
e dos seguros de vida e contra fogo e torna obri• gatorio o registro de todas as, apólices de seguro,
do indivíduo contra os azares da fortuna. E' base
vem estimular e não difficultar.
O seguro tem a funcção social e econômica de garantir o bem estar futuro da famüia e os bens
âe tranquillidade para a vida e de garantia para - ° eommercio. Esse instituto no Brasil soffre actualmente a
í
MUtlUiES S C.
gerente: — Ricardo Rochfort
A venda em todas as boas casas
Ora, o projecto em apreço não attende a nenhu ma utilidade publica, antes, pelo contrario, constitue um encarecimento e um tropeço pira a realização do seguro.
B' ocioso até, porque já temos a Inspectoria de Seguros, regida peio decreto n. 14593, de -31 de
dezembro de 1920, que no art. 10, n. 2, obriga as coínpanhios de ségurbs a fornecer á Inspectoria, dentro de 90 dias de cada semestre do anno civil, um mappa estatístico dos seguros effectuados no semestre anterior—-e no n. 6 a manter ém dia
de modo a ser facultado o seit exame á mesma Inspectoria, sempre que o exigir, um registro geral, das apólices em vigor.
Í"" Ali, uma vez pagas as despezas de fiscalização, 2 % e de 5 % para os seguros terrestres e ma1'itimos.
o excedente é restituido, pró rata, ás companhias
âe seguros. Aqui, esse imposto rende já tres mü 4.0 mais é Incorporado á renda geral.
Teleptione N. 5634 • Rio de Janeiro
publica — Const. de 25 de março de 1825 — Art. 179.
hialor das taxações que se conhece. O imposto de
contos para custear uma despeza de 453:000$000.
51, Rua Primeiro de Março, 51
E' da tradição do nosso direito constitucional que nenhuma lei será estabelecida sem utilidade
fiscalização que na França e outros palzes é de 1 % sobre os seguros de vida, é entre nós de
Represenianies geraes no Brasil:
vidência, representada pelo seguro, está sendo
acoçada e perseguida por varies modos.
A' classe dos seguradores é indifferente a
creaçâo de escrivães privativos para as acções de seguro de qualquer natureza, acções essas que não
Companhia de Seguros Uzo-Sui Americana
2oo:ooo$ooo
Essas considerações, preliminares, exmos. srs.
que forem emittidas nesta capital.
ADAMA8TQR l.ooo:oooSooo
guros estão sujeitos ao imposto ordinário do sello. No momento actual, as companhias já concor
^08 instiuctos de previdência que os governos de
Deposito ao Tbesouro Naciooal.
eapitaes cm husca de rendas lucrativas.
rem demasiadamente para os erários da União,
Não acontece a mesma coisa em relação ao re
Capital realizado ao Brasil....
como si se tratasse de uma collocação l%La;uosa de
aêde,nesta capital, vem representar a v. ex. contra
gistro Obrigatório, que se pretende instituir, me.'Uda de excepção no mundo inteiro e prejudicial
5ÊDE EM LISBOA
No Brasil, o Imposto de fiscalização de seguros
Além do imposto referido, os contratos de se
chegam, talvez, a vinte por anno.
3
buinte tem dé pagar.
é chamado impropriamente — imposto de renda —
pudesse conseguir a aceitação geral do resultado
"Infelizmente mantem-se ainda na mesma anor
-pa_i? modelar, os prêmios de seguro que o contri
O art. 11 declara que esse registró, eòm as for
malidades legaes intrínsecas e éxtrlnsecas, conte
rá o numero e data da apólice; o nome, firma ou denominação e residência, domicilio ou sêde da pessoa ou entidade que se faz segurar; o objecto do seguro e sua natureza, situação e T&-
A Inglaterra não cobra imposto sobre o seguro
lor; os riscos contra que se faz o seguro; a Im portância segurada; os prazos dos seguros; o
de vida, porque o governo comprehende que elle é uma instituição que concorre para o bem estar
prêmio recebido e condições de pagamento; a importância resegnrada; os prêmios de reaegiúro
da família, assim como os outros ramos concor
6 o nome das companhias reseguradoras e a im
rem para o enriquecimento da nação.
Do proprio imposto de renda se deduz, navivtelle
portância de sellos dos contratos de reseguroa e de suas renovações.
JORNAL DE SEGUROS
11
JORNAL DE SEGUROS
Compreheiidem-se essas exigências num regl-
no seguro. Seria conveniente que o seguro se
men de fiscalização que tem por fim zelar pelos direitos dos segurados, pela solvabilidade das
desenvolvesse não só para a formação do senti
companhias e verificar os interesses da Fazenda,
cional como para o proprio Fisco.
UM RENDOSO NEGOCIO A EXPLORAR Irá organizar-se nesta capital um syndicato de incendlarios?
mento de previdência e garantia da receita na
AS COMPANHIAS DE SEGUROS SERÃO O BÒDE EXPIATÓRIO
quanto aos sellos e impostos devidos, mas não se
Augmentar o seu preço e difficultar a realiza
justifica absolutamente ao lado da Inspectoria de Seguros, escrlvãies- sem nenhuma funcçãõ- fiscalizadora, para fazer o mesmo registro a que as companhias já são obrigadas a ter e a fornecer
ção do contrato é, portanto, uma medida anti-ci-
áquella repartição.. Sob o ponto de vista de desenvolvimento do se.guro no Brasil o projecto, se fôr transformado em
Accresce mais o seguinte; O projecto torna obri
gatório o registro da apólice por, um dos taes es
rando providencias de quem pôde e deve tomai-
No emtanto, nada mais falso que essa pros
crivães. Ora o contrato de seguro, como todos os
lei, será de effeitos damnosos ao commercio e â
as, em beneficio não sómente das emprezas se
outros co.ntratoa, pode ser ajustado por corres
economia particular.
peridade attribuida ás companhias de seguros, que o povo vê como fontes perennes das maiores
pondência.
As operações commerciaes devem ser rapidas. O commerciante que tem de fazer um embarque
de mercadorias, cujo risco começa a correr des de o cáes, preciza ter immediatamente o seu se guro e o instrumento que o comprova, quer para
vilisadora e Impatriotica.
Segundo o art. 1433 do Cod. Civ. elle está feito desde que o segurador faz nos seus livros o lan
çamento usual da operação e conforme o art. 666 do Cod. Comm. elle, também, se prova com a
simples minuta, aceita pelo segurador.
mandal-o ao consignatario, quer para receber o
O projecto viria alterar as normas legaes que
valor dellas, (quando a venda se effectua com a
regem no mundo civilizado, os contratos com
clausula Ci)—custo, seguro e frete), quer para so
merciaes.
bre taes documentos levantar numerário nos es
cuja apólice lhe ê transferida, preciza que nella
Ha casos, em que a apólice nãò chega a ser emittida. Uma casa commercial, ha tempos, man dou fazer na Companhia Sagres, ás 10 horas de uma segunda-feira, o seguro de uma partida de
seja immediatamente averbada a transferenciá,
assucar embarcada na vespera para um porto do
para poder valer.
noirte, num navio do Lloyd Brasileiro.
tabelecimentos bancários.
Aquelle que compra mercadorias já seguras e
A pessoa que tem de embarcar e segura seus haveres ou suá bagagem deve levar comsigo a
apólice
não pódo ficar á mercê das delongas de
um registro inútil, feito pór funccionarlos que
A companhia aceitou o seguro e pouco depois foi recebida a noticia de um incêndio a bordo, antes de chegar o navio ao porto de Victoria. A companhia, que nem sequer tinha recebido o prê
A insistência com que se succedem os incên dios nesta cidade obrigam-nos a levantar uma ponta do véo sinistro que encobre a perigosa
■ E vendo essa prosperidade que nada teme vem
industria, que vae levando de vencida as-com-
á cacholia de muitos coisas semelhantes ao pro
Panhias de seguros.
jecto 228, agora na Gamara, a apovarar meio
Não o quizemos fazer
ha mais tempo
espe
guradoras mas principalmente dos que, igno rantes, vivem na visínhança dos prédios incen-
'Victimas de impostos, duma fiscalização ás
O fogo foi wempre um excellente auxiliar do
vezes draconiana, de projectos absurdos, de qua drilhas de incendlarios, de peritos, de segurados
commercio deshonesto, que fez delle o seu Deus, e em que confia cegamente para encobrir a sua
cuja seriedade é uma incógnita — as companhias de seguros arrastam a sua precaria industria
fallencia e para aujimentar escassos capitães.
ante a indifferença geral, que se acostumou á
Assim sendo, nada mais natural — o que não
impede que seja também o mais criminoso — Que essa especie de commercio mantenha o culto
do fogo beneflco e inutilizador de capitães. Religião que é, tendo a cidade por menage,
nha.
Freqüentes são os holocaustos que a cidade
ofíerece e que as companhias de seguros pagam
te, principescamente, porque querem.
hos termos do projecto, temos que, pagando am prêmio de 2$500, o segurado teria de pagar á União e aos novos funccionarlos, 5?330! Será possível tal absurdo? As novas despezas que se crearem terão de re-
Cáhir sobre os segurados e quanto mais caro fôr o seguro, tanto menor será o numero delles e os valores segurados.
Essa economia se accentuaíá se essas despezas
O que podemos adiantar é ura conselho ao
junto das companhias garantindo aos fallidos que segurarão o seu negocio por quanto quize-
que peça, quanto antes, reforço de material. A cidade está prestes a ser devorada pelas
rem, sem que as seguradoras venham ver o real
chammae.
valor do "stock" que lhes é offerecldo. Pois se
Chegou a hora da purificação, se é verdadeira
Não haverá empregado de cartorio que não se
ellas têm tanta confiança em todos os seus au-
a communicação que hoje circula por entre ab
transformasse em zangâo dos seguros, a vence
xiliares...
companhias de seguros, communicação de que
rem-se, procurando tiral-os das companhias em
Não é á toa que se diz ser a industria segura dora uma "rhína". Pois se aceitam as compa-
fe de policia.
que estivessem, em beneficio daquellas da sua
já tem completo conhecimento o sr. general cbé-
predllecção ou que lhe dessem commissões van tajosas!
jis companhias de seguros que operam no Rio
bem governadas e sobre tudo disposições in
uma parte do risco para fugirem á taxa cobrada
Não sabemos.
Um registro forense de todos os contratos de seguros, violaria o segredo das operações com merciaes e faria com que se desenvolvesse á es peculação.
nacional.
despezas. Preferem os seus proprietários correr
A policia, a Inspectoria de Seguros, a Associa ção de Companhias de Seguros ou a Associação dos Empregados em Seguros? eommandante do herolco Corpo de Bombeiros:
lio palz. Eacarecel-D será, talvez, matar o seguro
No commercio, ha multas casas due tem se-
jamais viu a cidade. Quem lhe poderá ir então contra?
Os cultores do fogo blazonam o seu prestigio
tida. Casos semelhantes não são raros.
fle Janeiro —representadas pela sua Associação, trazem estas considerações ao alto espirito dessa Gamara que não quererá, por certo, atrophiar as relações do commercio brasUeíro. que lhe cumpre constitheipualmente desenvolver, nem adoptar disposições destoantes da legislação das nações
gur<w inferiores aos stoc/ps, para evitar grandes
Tão lucrativo se vae fazendo o negocio que
se organizará no mais formidável syndicato que
los respectivos. A apólice não chegou a ser emit
Com 3$000 de distribuição e 1$000 de registro,
É os incêndios "casuaes" se. succedem. O dinheiro das companhias sae a rôdo.
podiam deixar de ser, na ultra cultissima Allema-
muito bem pagos. « Não é Inútil dizer que pagam assim regiamen
to actual é de 1$380.
dias.
mantém o seu sacerdote, um pyrotechnico hábil, cujos conhecimentos foram bebidos, como não
mio, indemnizou o seguro, fazendo nos seus li
Ura seguro de moveis no valor de um conto de
ver nelias o mais lucrativo negocio dos nossos
em breve, no melo da indifferença geral dos in teressados, a pequena quadrilha qiie ora opera
vros o lançamento da operação e pagando os sel
réis paga a taxa de 1|4 % ou seja 2$500. O impos
riquezas.
perderem os seus haveres e até a própria vida.
não conhecem o valor do tempo, como acontece
projectada.
mundo.
diaveis e que podem dum momento para outro
no Brasil.
Vejamos agora o Jado economico da innovação
nhias a responsabilidade de valores fantastiCOS...
justas.
crescerem. B' incontável o numero de residências
E' pela justiça e sómente pela jqstíça absoluta
particulares, cujos edifícios e moveis não estão
que 08 Estados podem ser governados — Cicero."
ACABA DE APPARECÉR PORTUGAL DE PE TO I Livro sensacional de Orestes Barbosa — o mais popular dos esoriptores novos do Brasil. Duzentas p^lnas vibrantes com todos os aspectos de Lisboa e do norte de Portugal RXbeíiro
Jfoaá,
Rio
JORNAL DE SEGUROS
INSPECTORIA DE SEGUROS
Companhia Alliança da Bahia,
ie^peidiiewtie (le estatutos
DE SEGÜEOS marítimos, TERRESTRES E FLUVIAES sÉDE Na BaHia
■nTRFrTORT^ci
O 8r. inspector geral de seguros, interino, di rigiu oB seguintes ofíicios ao sr. director -geral
-k
Thesouro Nacional:
Francisco José "Rodrigues Pedreira, José Maria ( Souza Tei;>íeira e Bernardino '^icente-d'Araujo
"N. 368 —Junto vos remetto, devidamente in
formado, afim de ser submettido á consideração de s.
6om 216 agencias e sub^agencias em todos os Estados do Bras e em Montevidéo, e 23 reguladores de avarias no Brasil, nos ES' tados tJnidos e na Europa Capital realizado e reservas
200:000,?000
panhia, realizada em 20 de março ultimo." ..
"N. 369 — Junto vos remetto o processo n. 27 B,
deste anao, relativo á Companhia Brasileira de Seguros, com séde de S. Paulo, devidamente in formado por esta repartição, afim de ser sub-
Deposito no "Banco da Republica Oriental do Uruguay", em Montevidéo
70;124|000
Receita em 1922 Sinistros pagos em 1922
10.293:7B1$598 5.578:437$075
Lucro liquido em 1922
2.360:099$156
Somma dos valores dos seguros effectiiados em 1922.
ex. o sr. ministro da- Fazenda, o processo 242 A, deste anno, relativo á reforma de esta-
fatoa da Companhia Alliança da Bahia, delibera da peja assembléa geral extraordinária dessa com
16.161;767$611
Deposito DO Tàesouro Federal
^ottido á consideração de s. ex., o sr. ministro da
Fazenda."
F»'owç,i{íi iclegra2)hica
1.718.121:518Í248
"N. 377 — Junto vos remetto, afim de ser sub-
Esta companhia em caso de reconstrocç&o oa coocerloa por aoa coola. de prédio sioiatrailo, se obriga á iodemoisacão do res pectivo alQgoel integral pelo tempo empregado oas obras
tH,' S —
13
JORNAL DE SEGUROS
®^6ttido á consideração de s. ex. o sr. ministro, ° processo n. 133 D, deste anno, do pedido do
6 em 6 annos, e graluUo o anno seguinie (7.° anno) do^ seguros ter'
viou o officio abaixo ao sr. delegado regional seguros da 5." clrcumscripçãò, S. Paulo: "N. 601 — Respondendo ao vosso officio n.
de 24 de setembro proximo passado, declaro-vos
que só 08 agentes, com poderes para einitt^
contratos, interessam á Inspectoria. A uomeaçs® desses mandatários das companhias deve ser ^o®'
mu.nicada como manda o n. 4 do art. 10 do de
creto n. 14.Õ93, de 1920. O sr. delegado, pois, ohj servará a ordem contida na circular n. 15. setembro ultimo.
A sellagcni de docwncntos enviados á inspectoria
O sr. inspector geral de seguro?, interino, bai xou as seguintes portarias: '•N.
42 — Para estricta
observância da
agosto ultimo, declaro aos srs. funceionarios o
Prêmios dispensados em 1922 (7.° anno gratuito): 242:363$380
■viços que como aceentuie no officio que dirigi a
A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a prlmeiia companhia nacional, de seguros marítimos e terrestres, em capital e reservas, e receita. E' a companhia de seguros marítimos, terrestres e fluvlaès que, no Brasil, em 3922, teve a maior receita, dentre todos as companhias
^^o, tenho a honra de solicitar de s. ex. o sr.
respeito ao sr. director geral doa Telegraphos são Patureza delicada e muitas vezes urgente. Por
h3hii8tj'o as providencias necessárias junto ao
exmo. sr. ministro da Viação, não só para o res
tabelecimento da franquia suspensa ao delegado 1." circurascrlpçâo, que exerce a sua jurísdi-
Hoiiinlo lolal da toaipaolila "tlilaa(a da Babia'' deide 1B7D ald 31 de Deiembio de 1923
li Insiiecioria
O sr. inspector geral de seguros, interino, en
f®^fgraphica. E', aliás, o único caso de interru
® fiscalização desta Inspectoria nos Estados, ser-
congeneres, Inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.
Os agentes das segwadora^ Que interessam
ção do exmo. sr. ministro da Fazenda, de
pção da franquia telegraphica para os serviços
ção ou prejuizo.
deração."
'^^'ogado regional desta Inspectoria da 1." Ciroumscripção, para o restabelecimento da franquia
reslres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem inlerrup-
Aproveito o ensejo para reiterar á v. ex. Of protestos da minha alta estima e perfeita consi
<^São qog Estados do Pará e Amazonas, mas tam-
ta Inspectoria, nesta Capital e nos Estados,
por não terem isenção expressa no decreto o mero 14.339, de 1 de setembro de 1920, podeh
ser comprhendidoB em os n. 4 e 6, § 1.®, „ bella "B", do citado decreto, estão sujeitos h sello de 600 réis, por folha, os relatórios, bal® çoB, quadros, actns, apólices de seguros, joniaee quaesquer outros documentos enviados por fofS®
do regulamento, ou, para satisfazer a notifiÇ^'
çCes cleata Inspectoria. Sóniente escapam ao seliu» quando forem solicitados pela Inspectoria ou seus representantes, a simples titulo informativo. Os
Prêmios terrestres
34.122:000?000
Prêmios marítimos
41.511:00ü$000
Salvados
6.750:500$000
repartição."
91.470:750$000
^rçyiiiente vae rc/or»i.a?" os esíaí-itíos
20.972:500$000
"N. 378 — Junto vos encaminho, afim de ser
Recommeudo-vos colher nas sêdes das coinpã*
33.939:000$000 6.850;000$000
tro, o processo n. 142 P, deste anno, devidamente
Submettido á consideração de s. ex. o sr. minis
nhias e fornecer, com a possível urgência, a esta
1.400:000$000
por esta Inspectoria, relativo á refor-
1.953;400|000
dos estatutos da Companhia de Seguros Ma-
Receita bruta
:
Sinistros terrestres Sinistros marítimos Dividendos
:
Bônus aos accionistas
7.® anno gratuito aos segurados
Para que continuem gosando dessa indespen-
®avel franquia os demais delegados regiouaes des-
ritimog e Terrestres Previdente, deliberada pela
Assembléa geral extraordinária de 28 de junho Ultimo.
Responsabilidades assumidas: Rs- 14:844.624:299$000 Agencia Geral no Rio de Janeiro :
RIO 5RBn60, 11?
1.® Andar.- salas 9a 12--do edificio do «■Jornal do Commercio» TÉLEPHONE NORTE; 3ÔS3 TELEPHONE DO GERENTE N. 4032 Esta agencia aceita segii''os marítimos c terrestres era condições vantajosas para
08 segurados nesta Capital e em todos os Estados do Brasil.
Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido efíectuados
^ ^(í7nara Quer saher a o-enda da Ins-i^ectoria "
O Qr. Decio Cesario Alviín,. inspector geral de
®®giiros, iuterino, dirigiu o seguinte officio ao deputado dr. Antonlo Carlos Ribeiro de An
drade, relator da Receita: "N,
600 — Attendendo á requisição de v. ex.
tenho a honra de remetter-Ihe o incluso quadro da ^'enda desta Inspectoria, proveniente do imposto Sobre oS Prêmios de seguros nos exercícios de
Gerente:
ALEXANDRE GR05S
1921 e 1^22 e 1." semestre, incompleto, do exercí cio de l923.
officios, cartas ou comniunicações, enviando P®* peis, não estão sujeitos ao sello."
Quantas fora^n as apólices emittidas em 1922?.
"Portaria n. 47 — Srs. fiscaes de seguros:
Inspectoria, o numero de apólices emittidas,
anno de 1922, em cada um dos ramos: vida, ms.ritimo e terresti^es. •'
O visto vos livros das companhias
Foi o seguinte o despacho exarado pelo dr. O®" cio Cesario Alviiu, inspector geral de seguros,
interino, no requerimento da Companhia de Se guros de Vida Sul-America:
"Os termos de abertura e encerramento, dos li' "vros em questão devem ser feitos pelas própria® companhias e visados pelos fiscaes, a quem com pete rubricar as folhas. Como em algumas companhias foram encontra"
dos livros de registro de apólices rubricados P®^®
funta Commercial, dispensei a rubrica do flBoalNão foi estabelecido como regra a rubrica da Juhta Commercial."
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL» DE SEGUROS
se faz justiça ás Companhias de Seguros
'A
üm facto raro que co„vé„ registrar
15
reqüerimento do Promotor Publico. Considerando
as Companhias embargadas a pagarem aos em
que é fora de duvida que este archivamento, em bora não tenha a efficacia de uma decisão crimi
bargantes a importância pedida na inicial, ou seja a constante das apólices dé seguro com de-
nal que influa no Juízo do cível nos termos do ar
ducção do valor dos salvados, juros da móra" e
tigo mil quinhentos e vinte e cinco do Codigo Civil, constitue todavia um elemento favorável
custas. São Paulo, três de abril de mil novecen tos e vinte e tres. F. Whitaker, Presidente. Poly-
aos embargantes na apreciação da especie em de bate; Considerando, portanto, que não ha provas, indícios ou presumpções vehementes e capazes de
Souza, vencido nos termos do accordam embar
carpo de Azevedo
Júnior, relator. Soriano
de
As companhias de seguros custam a fazer va ler 08 seus direitos, mesmo appellando para a justiça. Na opinião publica isso é muito mais dífficil. A atmosphera geral é de desconfiança. Ninguém reconhece ás seguradoras a menor
e vinte e dois. Pinto de Toledo, Presi-
demonstrarem que o incêndio,' de que se trata,
dara-embargado. Eliseu Guilherme. Costa e Sil
ra ^ ad-hoc. Goviauo de Souza. Octaviano Viei-
tenha sido obra do dólo ou mesmo resultado de
va. Godoy Sobrinho." Nada mais.
culpa dos embargantes: Considerando que não procede a allegação de nullidade do seguro por
razao, achando sempre que ellas burlam os segu
Accordam de fls. 871
Accòrclavi de fls. 802
ter sido feito por quantia superior ao valor da fa
Luiz Ayres." Nada mais.
brica,
rados.
Vale a pena, por isso, reproduzir as decisões
de uma acção que correu nos tribunaes paulistas, e cuja simples transcripção
revela
á saciedado
gau«.
comarca da capital, em que são embarAugusto José & Irmão e embargadas as de Seguros Atlas, Adamastor, North
como são tratadas semelhantes questões.
Na primeira a razão está com as seguradoras. Na segunda, contra. A terceira, confirma a sen tença da primeira. Facto raro que é, não podemos
tabelecimentos
DE S. PAULO
Cartorio ão Terceiro Of-ficio
vitalício do offlcio de terceiro
escrivão
âe
appellações do Tribunal de Justiça do Estado de S. Paulo, etc.
Certifico, a pedido verbal de pessoa interessa da, que revendo em meu cartorio os autos de gni-
• bargos numero 11.631, da comarca da Capital, eu-
sos termos do artigo mil quatrocentos e trinta e
fabrica de meias da rua do Areai
recorrida, que, na hypothesè. o incêndio, cuja indemnisaçâo ae podia ao R. R. com fundamento
nas apólices de folhas, não fora casual, mas obra
ao dólo, ao qual não eram estranhos os segurados.
A prova indiciaria era concludente, e geralmente w poi- meio delia era possível chegar-se ao co-
Godoy Sobrinho, vencido. Costa e Silva, vencido."
Tribunal de Justiça receber os embargos de folhas setecentos e vinte e oito e, reformando o accor
fé. São Paulo, 23 de julho de 1933. Eu, Maximino Mendes Silva, Escrivão que a subscrevi, resalvo a
dam embargado e com elle a sentença de primei
entrelinha de folha um verso e linha quatro que
ra instância, julgar, como julgam, procedente a presente acção, condemnando, como condemnam,
diz "do mcendio" e assigno. Maximino Méhdes
foi voluntário ou mesmo Coi^g^.^sultou de incêndio culpa lata dos embargantes, não indicio vehemente, necessário e indis-
Congj^®i para o fim pretendido; porquanto — ®Ucor,f
due, si a circumstancia de ter sido
fabrica pelos offlciaes do Corpo
^cias^
em kerozene pôde constituir á
cbutr„'
indicio vehemente e concludente
embargantes. é certo todavia que ficou
'"^"tejnente demonstrado que taes aparas, achavam amontoadas em um canto junto
Silva.
V
.'S£S$SSSS3S8SSS3$3$$SSSS88S8SSSSS3S3S8SSSS2SSSSSSS33SSSSS8SS8S$SiSI
UíiO 09S PÜOFIIIETIIIIIOS
na limpeza das COMPANHIA
frj„ ^hadas do azul característico proveniente da Q sobre o aço polido, sendo ainda certo que
deati . de kerozene, accrescendo que o cheiro nhag iuflammavel, a que se referem as testemuficiaé
desprendia, conforme affirmaram os of-
ras
Corpo de Bombeiros, do monte de apa-
bidas^^"® ™®smo ínflaramavel estavam embebarga' /'^siderando que a permanência dos emnoite
® F®' fabrica até sete horas e pouco da
não
retiraram todos os operários,
elles n multa» ca-
também ser tida como indicio contra incêndio só veiu a manifestar-se depois que elles deixaram a fabrl-
cientenZíi n" ^"®
®® ''«n^onstrou suffi-
DE
SEGUROS
MARÍTIMOS
CorrtoartHía de Segures
E TERRESTRES
FUNDADA BM 1887
FUNDADA BM 1894
Séde: RDA PRIMEIRO DE MARÇO N. 37 Rto de Janeiro —BRASIL 500(0009000
CAPITAL
Fundo de reaer*-o e lucros sus
pensos
858s000?000
Deposito no Thesouro Federal. 200«000$000 Opera em Seguros Terrestres em predloa, estabelecimentos commerclaes, moveis, mer cadorias em
transito
e
outros
riscos
ter
restres.
Em Seguros Muritiuios sobre vapores, na vios á vela e outras embarcações, mercado rias embarcadas, etc.
de qualquer natureza, recebimentos de alu
gueis de prédios. Juros de apólices e outros de
renda,
mediante
1J)00:0009000
Fundo de Reserva, Lucros sus-
liensos e Reserva de le!.... 1.41Gt4978203
Deposito no Thesouro Fcdernl.
aOOiOOOsÕoo
Sliil.stros pagos desde n sua
fiindnçAo
0JJ04•OS'>anfin
Dividendos distrUiuIdos ,,„a ac«•lonistns desde n sua Tun1.075:0009000
.Opera em SEGUROS TERrestrf'?
redioB, estabeiecimcntos. CabricaT offfc^nnc I (-J l/íi[^'de residência uarMoi.i.,- .'
Accelta procuração para administrar bens
títulos
CnpHal realizado
módica
com-
H'scòs~ierre.stres.
c outros
Aceita SEGUROS marítimos sobre vano res, navios a
e outras embar»»nn,v
missão.
87,RUA DA QUITANDA,87 EDIFÍCIO PROPRIO
no topico. supposto que os demais elementos de
— TBlepIiODe Norte 1922 —
prova, que se pode.ram colher do exame do único
se lefeie, foi paga no dia do seu venlivro que escapara ao incêndio, convencia não fimeni !^\r ? .® quecausas o inquérito policial instaurado^°°8iderando para apurar as do in pelos Appellaiitès. São Paulo, sete de julho de mil
yf<
grande porção de aparas de
sentença appellada, não destruía a argumentação
incendiada. Custas
Ayres — Polycarpo de Azevedo Júnior, vencido.
fiada, mais se continha em ditos accordams e dou
nhecimento da causa do sinistro. O engano havído quanto á. fixação do valor da producçâo da fabrica dos Appellantes no período, referido na
serem prosperas, ipas antes precárias, as condi
Pinto de Toledo — Urbano Marcondes — Luiz
por falta de prova de exagero do valor da fabri 1'eal. Em face, pois, do çxposto: Accordam era
não destruído por completo; Considerando que qu^, provou que houvesse na fabrica grande
cumbisse ás seguradoras, colhia-se, todavia dos autos, segundo vinha bem analysado na decisão
e tres. F. Whitaker, Presidente. Soriano de Souza.
oito do Codigo (Civil, não lhes assistindo também, ca, o direito de exigirem sua reducção no valor
partes, Appellantes Augusto José & Irmão, e Ap-
incêndio fosse de presumir-se, e a prova de que elle resultará de dolo ou culpa dos segurados in
de folhas setecentos e vinte e cinco pelos seus fundamentos. Custas pelos Embargados. São Pau lo, dezesete de julho de mil novecentos e vinte
proprietários; e considerando
terj^^udio não partiu dellas, pois do contrario as
a sentença appellada. Ainda que a fortuidacle do
tocentos e seis para que, reformado o Accordam
embargado, se haja como restaurado o Accordam
quanto se allega para demons-
são seus
ém Tribunal. Vistos, relatados e
pellados a Companhia de Seguros Atlas e outras, Que negam provimento á appellaçâo e confirmam
& Irmão — Que recebem os embargos de folhas oi-
trar
machinas, pois que estavam visivelmente
iiisoutidos estes autos de appellaçâo civil, entre
partes, Embargantes, a Companhia Atlas de Se guros e outras, e Embargados, Augusto José
cidade tenha sido ateado pelos embargan-
— Embargantes, e Augusto José & Irmão — Em bargados, delles constara os seguintes accordanis:
ções fmanceiruB da fabrica
segurados agiram de má fé, caso único em que teriam direito de annullar o seguro, nos expres
Accordam em Tribunal — Vistos, relatados e. discutidos estes autos de appellaçâo civil, entre
tea
tre partes: Companhia cie Seguros Atlas e outras
Accorãam de fls. 725
e de verificarem o
embargantes, receberam p prêmio do seguro sobre
lUe 5^® °
O bacharel Ma^lmino Mendes Silva, serventuário
seguro lhes é
este valor e absolutamente não provaram que os
uma prova directa e cabal de que o
desta °
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
prédios, cujo
Seu verdadeiro valor, aceitaram o valor dado pelos
ser precisos, vehementes e con Considerando que na especie dos au-
incevJri
ou
proposto, de os examinarem
deraS Mercantile e Alliança da Bahia, e consido me na generalidade dos casos a prova suQj^^^mdio doloso sómente pôde ser feita por pre-
^'Udp tos
mercadorias fa
têm empregados encarregados de visitarem os es
deixar de referil-o. Facará não como um exemplo, eauar?°®^ ® indícios, que, por serem facilmente enmas pelo menos como uma consolação. Sempre ha alguns juizes no Brasil. Eis a transcripção:
niachinisníos, stocks de
bricadas e matéria prima; porquanto o seguro foi feito em quatro Companhias, e todas ellas, que
expostos e discutidos"^estes
gado. Luiz Ayres, vencido nos termos do Accor-
cêndio, não forneceu base, nem para justificar a denuncia dos embargantes como autores do dito incêndio, pelo que foi tal inquérito árchivado a
Directores
Sebnsttfio José de Oliveira.
Jofio Jorge Galo Jnnlor. Manoel Jonaulm Cerquelrn.
do 'Sal"'""";"'''"Juría d? apo.icoa v mediante módica eoininissao tenda. Endereço Telegraphico: "VAREGÍSTa d-
— Caixa do Correio »
i rí-ig
Norte S02 ^ Codigo "Ribeiro"
nTô
J
^"'ephone:
Dlrootoria: J. l. Gomes R Assiiiii,w.n Oetnvlo Ferreira Novnl AcÒvÍi»i.V V. S Novaes.
'igosilnli,» 'l'eJxeIrji
\
\ 16
JORNAL DÉ SEGUROS.
o "GUKTO-CIKCLIITO"j ® tempo que as companhias seguradoras, acti-
í';?' -3 Tiil
í/
reformas e providencias, no sen
m.
tia ^industria mais deefficazmente. os interesses seguros, já proteger excessivamente sobre-arregada de prejuízos decorrentes dos damnos
^ausados pelo fogo e pela agua, que na luta do
^ arminio se combatem, bem como indemnizanI^iejuizos produzidos pelo ináo tempo e roubo, effeito das delongas nas liquidações ou ace descaso aos salvados, se aproveitem da
•^Oportunidade para lembrarem-se de que deve r chegado o momento de tratarem do "curtocircuito
Dois fuziveis da chave de ligação no quadro electrico;
Dois estiletes de resistência,- muito tenue e fa
cilmente fuziveis á menor chamma ou aquecimen
to, em cada caixa de derivação, supporte de pen
dente e, no material moderno, até em cada sup porte de lampada e em cada interruptor, que são em grande numero em uma installação, como acima disse.
"Curto-circuito" é o contaçto dos adversos pó los em local não preparado, produzindo explosão em material não apropriado ou resistente."
Quando em uma installação se collocam os fu
Torna-se necessário moralizar a acção na de- ziveis e estiletes acima referidos é, justamente,
Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Capital 1.000;000$000 Realizado 500:000$000 Deposito no Thesouro—Rs. 200:000$000
Séde: Rua Silva Jardim, 16 Succursal; RUA BUENOS AIRES, 41 — l." andar ^ Tolephone Norte 8
RIO DE jainje:iro Dírectores:
®za dos interesses dos seguradores, de um lado,
com o fim exclusivo de evitar a permanência desse
íbindo os desmedidos abusos verificados nos
contacto a que se chama "curto-circuito" e que,
scandalosos laudos ultimamente passados aos in-
•^entJiarios, attesta^ido como causa dos incêndios
Pousas sophismadas e que aceital-as até comproa nossa razão, e de outro a vergonhosa ne-
Iieonidas GARCIA
poucos os casos que conhecemos e que desne cessário e vexante se torna referir.
e não o "curto-circuito" — infailivelmente se ve^
^ O "curto-circuito", méra bandeira de impuni^ae a cuja sombra, a peso de ouro, se abrigam ^hdividous de nenhum escrúpulo, por conheceem-na certa e segura para o assalto aos cofres
Octavio Corrêa Dias
Euclydes do Nascimento Rocha
rificará o seguinte, desde que esta installação não tenha sido criminosamente alterada ou se ache ligeira e inconscientemente modificada:
se freqüentes de incêndios em outra época e
fios. encharque por effeito de chuvas, ou mesmo
ele esquecidos. Technicaniente os incêndios só admittem duas
por concentração de h um idade excessiva, entrarem em contacto as duas correntes, pelas extremidades
classificações: proposital e casual, sendo que esUm incêndio "casual", proporcionado por "ne gligencia", não deixa de ser effeito de um acto Criminoso e neste caso devemos enquadra os in
doa fios desencapados ou por todo o curso destes meamos fios e estabelecer-se o "curto-circuito", es tes, resistindo ao contacto, transmlttem-no aos es tiletes que devem existir no supporte do pendente os quaes não resistindo ao contacto fundem-se Iso
cêndios causados por "curto-circuito" porque não
lando assim o restante da installação daquelie'pen dente, sem o menor perigo de incêndio.
c homem como causa e a electricidade como ele-
Dada a hypothese de não existirem ou não pos suir o supporte os estiletes citados, o mesmo "cur
hiento.
to-circuito", tomando curso além do pendente, na
Senão, vejamos:
installação. irá
"s estiletes da caixa de' de
Uma installação electrica, quer seja de força Pu luz, ém perfeito estado de uso e conservação,
rivação mais próxima, sempre era direcção ão
•lispõe de vários pontos de previdência contra o
encontrar os referidos estiletes por não os tereiíí' oolioeado ou por os terem substituído poi" outr^ "laterial, irá actuar sobre os fuziveis existentes na chave de ligação existente no quadro eleotrico. fundindo os seus estiletes de resistência, sem gran•ies ehammaa nem explosão e assim quasi que ini-
"curto-circuito".
Estes pontos são em grande numero, conforme a necessidade e a exigência da installação e em
Agentes em todos os Estados e principaes cidades
o factor do incêndio passa a ser a sua adulteração
Dado o facto de, pela continua oscillação de um es emprezas seguradoras, preciza ser estudado, pendente, ajudada pelo peso excessivo da lampada ''Ovado e desmoralizado como ha tempos foram e "abat-jour" que supporta, arrebentareni-se os ^ ponta de cigarro e o phosphoro de cêra, cau fios que o compõem, por máo estado dos mesmos
PPr objectivo proporcionar um incêndio, agindo
Dn Raul dos Guimarães Bonjean
Se mãos criminosas não alterarem esta instal
lação — porque em caso contrario,,como já disse,
senão o resultado de uma preparação que tem
Oonsetho F"íscal:
pôde proporcionar o incêndio.
êociação destes laudos, como infelizmente não
ultima ramifica-se em natural e negligente.
Osoar RUDG-X:
produzindo chamma, pela luta das correntes em
material não apropriado ou resistente a essa luta,
geral comprehedem:
Um fuzivel na mufa (cujo fornecimento, collo-
cação e mudança, no Districto Federal, por lei,
são .privativos à Lj^ht);
ponto de onde vem a energia e no caso de não
perceptíveis, sem o menor risco ou perigo de in
cêndio, isolando desse modo toda a instanagâo
JORNAL DE SEGUKOS
JORNAL Í)B SEGUROS
até aquelle ponto, tudo se pasaando tão rápido
pontos de vista, dispondo-me a provar concreta-
como o pensamento.
meiite tudo o que acima disse, para de uma vez
Admittida ainda a hypothese, já muitas vezes
para sempre patentear que a causa que acabo de
cnnTRH D SEBunn □□ BRnsiü Heproduzimos a seguir os artigos que o advo
verificada, de não estarem estes fuziveis (da cha
analyzar não poderá jamais servir para acobertar
ve de ligação) em condições de uso e, por vergouJiosa e arriscada economia apròveitarem-no, col-
incendiarios, visto que, se é que estes mesmos se
gado dr. Abilio de Carvalho estampou na "Gazeta
julgam homens dignos e honestos como antes doa
de Noticias", a proposito do projecto 228, da Ca-
lOcando entre a base do seu alojamentVno quadro
incêndios os conheciamos ou se apresentavam, de
i^ara dos Deputados;
electrico e o seu oolote um disco de latão òu cobre,
veriam se sentir desvirtuados, consentindo que pe
qualquer objecto idêntico ou mesmo um outro fu-
ritos incompetentes ou usurpadores lhe atirem ás
zivel de maior voltagem, estes, supportando o'
mãos, a troco de ouro, laudos, ou melhor, diplo
•'curto*', fazem-no actuar sobre o fuzivel existente
mas de criminosos.
(.'AKTÒRIOS
Um
na mufa o qual fundir-se-á, infallivelmente, desde
Zelassem as emprezas seguradoras melhor pelos
que não tenha sido mudado ou substituído crimi
seus haveres e interesses, estudando bem esta cau
nosamente por outro de maior voltagem.
sa de todos 08 incêndios da actualidade, e, longe
A
ENXERTAIl
Ccnimlssões de Legislação Social e de Jus
tiça da Gamara dos Deputados subscreveram, ha dias, um projecto de lei, creando no Districto
destes laudos servirem de documento para prova
s eral tres officios cie escrivães privativos dos
energia "fe, assim, de nenhuma forma, hypothese ou
sorveriam para, dentro da justiça e do direito, en-
biocessos de accldentes no trabalho e dos seguíos de vida e contra fogo, marítimos e terrestres.
maneira pôde o prédio incendiar-ae.
tregal-os á policia afim de serem punidos pelo seu
A cada um, que funccionará mediante distri-
Terminada a exposição supra, embora não seja technico e sómente por curiosidade, no desejo de
crime, como incendiarios ou como co-autores. E,
tiição, competirá processar e ter sob sua guarda,
defender a industria de seguros da industria de
pram por bom preço.
dalosa falta de pudor e imbecilidade, mé dlspüz a JocELYN Peixoto, t
estudar esta tão afamada causa da maioria doa in
cêndios, se não da sua totaldade, em todos os seus
Agente Geral da Comp. Lloyd Paraense.
cartorio, todas as acções referentes a seguros
da
aoisimcia
t^tivas companhias, mencionando os nomes e re-
Para este fim, e antes de entregar á parte a apólice, obterá a companhia, sob pena de multa cio respectivo serventuário, o competente
«gistro, pelo qual receberá apenas a quantia de nOfiO.
O projecto crêa, também, o cargo de distribuít^or de acções e de apólices e de curador de segiiros de accidentes do trabalho.
Aquelle terá 1? por distribuição, do que dará ^ este 40 %.
Este projecto, a não ser na parte relativa ao
Autoriznda Cafiltnl e reser\'aa em 19'23
112.442:2C0$000 1.711;000$000
sào em reduzido numero e sempre de pequenos
Mfíèohia seguros conlru riscos de Incêndio, tronswortes cw* estradns de letro, marítimos
Valores. Nada, portanto, justificará a creaçâo de tres cartórios para processar, num anno, trinta
SlnfstroH pagroa até 1922
Monns o acgrnrnilos, 7° annu grrotulto nté 1922
PAGAMKNTOS líE SINISTROS A DINHEIRO A' VISTA e fluvlacs, roubo, etc, Tel.-- NORTE 6890 — MARISTEI-LA
RCA MARBOHAX FJjORTANO, 225 — sob. - UiO DE janeiro Gerente fia sub-agencia, J. Nunes da Rocha
ACEITAM-SE AGENTES — DAO-SE EXPLICAÇÕES
o mesmo escrivão?
dia e
hora, depoimentos em acções processadas perante os juizes federaes e os juizes locaes? Onde funccionarão esses escrivães? No edifício
do Supremo Tribunal, na rua dos Inválidos ou junto ás sete pretorias eiveis existentes no Dis tricto Federal?
Qual desses juizes exercerá fiscalização sobre Se um dos juizes federaes suspendel-os das suas
Todas
essas
interrogativas
mostram
com que
ligeireza de animo foi formulado o alludido pro jecto. Sabemos
que
o
descaso
dos
legisladores tem
tranformado as leis modernas em tecidos de he
resias e contradicções, mas isto que ahi está parece ser a obra prima do absurdo.
Mas não ê sómente isto. O seguro tem a funcçâo eminentemente social de garantir a tranquillidade
da família; preservar òs bens patrlmoniaes contra os azares da fortuna e manter o Credito, nas trausacções commerctaes, pela garantia das fa
culdades sujeitas aos vários riscos de terra e mar. O seguro representa a virtude da previdência por isso, o dr. Vergne de Abreu, num dos sèua relatórios, como inspector de seguros, escreveu
"No dia em que não houver senão uma pe quena minoria dè analphabetos e desoccupados e quando üo cerebro de cada criança os paes e os mestre escolas Incutirem as primeiras noções de previdência, economia e abnegação pela família
'"ilimos e terrestres). As acções relativas a seguros de vida são raras. Porque raros são os casos de fraudes nessa espeoie cie previdência. As de accidentes no trabalho
por Decreto N?'iSiííde 30 dç
com
Como poderão ser tomados, no mesmo
o seguinte:
1932 foram ajuizadas apenas quatoi'ze, sendo nove MiyiiliUipMWIWMl ^
audiências
hientaiuos.
tta justiça federal e cinco nà local (segairos maJ WMUIII
os juizes locaes.
t^hrador, que é necessário, mei*ece alguns comAs "acções de seguros" são muito poucas. Era
OrâEGURhS MARiriWâS E TERRESTfES
ko
anuotar, em registro especial, todas as apólices
te seguro de vida e fogo, emittidas pelas respe-
Situação.
X
funccionar
funcQÕes- poderão elles funccionar com os demais juizes? Ou a suspensão poderá ser parcial?
^egiiro. prédios, embarcações, mercadorias e sua
GEFXAI^ d a
irão
os actos de registro desses funcciouarios?
sidencias dos segurados e seguradores, valor do
SVJEI-íCVOE:IMCI A
seguros
todas aquellás que se originarem da lei nu-
t"ero J.724, de 15 de janeiro de 1919, e regulatiiento n, 13.493, de 12 cie março do mesmo auno,
Rio, 8 de setembro de 1923.
de
Como poderão juizes diversos dar á mesma hora
da innocencia de certos segurados, nos incêndios,
que também tem sido prejudicada pôr tão escan
escrivães
de custas.
projecto injusto
Inutilizado este fuzivel,' "ipso facto" fica isolada
"curto-circuitos" e por representar uma empreza
Os
mesmo tempo com os juizes federaes e com todos
E' um disparate, porquanto as duas jurisdi• cções são absolutamente distinctas; dlstinctas são as leis do processo e differentes os regimentos
toda a installação do fio externo conductor da
tanto estão elles convencidos de tal que os com
19
acções, talvez. E se se entende de destacar esses poucos processos dos officios existentes,
porque
hão crear, também, cartórios especiaes para as acçOes de de-z dias, para as acções cambiaes, para as execuções de penhores?
haverá em cada lar uma apólice ou mais de se guro e os tristes e seculares conflictos do pauperismo estarão muito apaziguados".
Os governos intelligentes devem animar e prm
teger essa industria, que tanto concorre pará o bem estar social. Assim entende a livre Inglaterra, que não cobra nenhum imposto sobre o seguro de vida e o imposto de renda não recae sobre a pafte delia, equivalente aos prêmios de segurob a
serem pagos pelo contribuinte. De maneira mais ou menos igual procede a França, onde o imposto
de fiscalização, dps seguros em geral é muito
e no marítimo para os portos do Estado do Rio
modico, e uma' vez^ pagas as despesas de fiscali
de Janeiro, Espirito Santo, Santos e Vlctoria.
zação, o excedente é devolvido ás seguradoras. No Brasil, esse imposto é o mais elevado do mundo. Rende já três mil contos para fazer face a uma despesa de cerca de 450:000$, e o resto
Quando a apólice fôr registrada, o risco já po
fica para o governo. Além disto, ha os impostos de sello sobre o
derá ter acontecido ou a mercadoria chegado ao
08 aquelles que, nesta terra de imprevidentes, nutrem o sentimento de previdência. Quando a civilização não tinha attlugido o pon
seus destino.
to culminante em que hoje paira, a Assembléa de
A
apólice não terá efflcacia.
O seguro contra riscos de mar começa de caes
Athenaa não qulz ouvir a leitura de um projecto de lei, porque Aristóteles declarou que elle era
a caes e nestes ou no transporte para o navio o
^til, mas injusto.
valor dos prêmios, sobre dividendos e o de in
risco poderá ter acontecido, pela quéda do volume
• ^ o projecto n. 228 é inútil e injusto.
dustria e profissão neste Districto.
ao mar e pelo incêndio ou naufrágio das embarca
Os Estados e múnicipios taxam, também, for temente as emprezas seguradoras, sob varias ru
ções auxiliares, que- transportem a carga para
XíM PROJECTO DIABÓLICO
aquelle, ou nelle mesmo.
bricas. Ainda agora, o Maranhão lançou o impos
A apólice ficará, neste caso, sendo um documen
A 2)rcviãencia jierseguiãa
to inútil, porque só garantiria damnos futuros e
Quando o ministro Campos Salles apresentou ao
seguros.
não os já realizados.
0 6fe do Governo Provisorio o decreto instituindo
Pode-se dizer que as administrações publicas
Nos pequenos seguros terrestres, de moveis, em
^ justiça federal, na exposição de motivos que o
brasileiras" perseguem a previdência com um en-
residências particulares, as despesas do registro
precedeu, disse que o principal característico do
carniçamento que não têm para o jogo e outros
poderão eqüivaler ao prêmio pago ou representa
Regimen adoptado era —^ a coexistência de um po-
vicios.
rem uma porcentagem muito elevada sobre elle.
judiciário federal e de um poder judiciário Cal. Os seus orgãos eram diversos, separados,
Elias não vêem o lado util e civilisador do se
Essas despezas recahirão sobre os segurados e
guro. Não se lembram que graças a elle, mantêm-
quanto maior fôr o preço ou maim*es as difficul-
independentes".
se uma grande parte da riqueza nacional. Annual-
rtades" do seguro, tanto mais reduzidos serão os
mente são pagas iudemnisações no valor de trinta mil contos de réis, senão mais, somente nos ra
contratos desta natureza.
A- Constituição manteve essa diversidade, sePáração e independência entre as duas justiças.
Contrasta a attitude do governo brasileiro, em
A maior parte dos moveis e das casas de habi tação nesta cidade não têm seguro.
Seria util o seu desenvolvimento e não o que
frente & industria perseguida, com as bellas pa
se pretende fazer contra elle.
lavras do presidente argentino, que a revista "Seguros", de Buenos Aires, do mez corrente,
O viajante que queira segurar a sua bagagem não poderá levar comsigo a apólice.
Agora,, apparece o projecto da Camara dos eputados creando tres escrivães, nomeados pelo 1 residente da Republica, para funccionarem nas •^nsas de seguros aforadas na justiça federal e na local deste Districto.
Além da confusão que se, pretende estabelecer
traz em grosso typo: | "Meu governo considera
Não o fará era muitos casos.
<iu^o ÍTesenvôIvimento das industrias é o melhor
A medida projecíada viola, também, o segredo
melo para o adiantamento cultural de um paiz.?
commercial. Devassa e põe as companhias segu radoras á mercê da concorrência, uma das ou
nnarchiá que haverá em matéria de hierarchia ® disciplina, esse projecto incide em inconstitu cionalidade, que não queremos apontar, por em-
tras, na em\ilação de captar as apólices a ven
^uanto, aos seus autores.
-•^Marcelo Alvear."
A liberal Constituição do Império determinava
que nenhuma lei fosse estabelecida, sem utilidade publica.
O projecto era discussão não attende a esse princípio de moral legislativa, antes o ataca de
cerem-se.
Aos segurados, o projecto só traz encarecimento e delongas.
tadas pelos seus "stocks" de mercadorias.
Nós não temos usado ainda o seguro contra o
risco locativo, o seguro de florestas, de objectos agrícolas, de animaes, da lavoura e productòs de
colheita 6 outros que a civilisação tem instituído entre os povos educados na economia e na pre vidência.
to de trinta contos de réis sobre as agencias de
mos marítimos e terrestres.
merciaes, por mal entendida economia, têm se guros de quantias menores do que as represen
processos regidos por leis differentes, da
^lles, para justificarem a babel que vão ei-guer ® o encarecimento do seguro, sob todas as suas
formas, disseram, talvez por gracejo, que esse
O seguro brasileiro, na parte relativa ás cousas, está na infancia; não vai além das edificações, do mobiliário, dos effeitos commerciaes e dos
riscos de transporte por terra e agua, assim mes mo em quantidade menor do que devia ser.
O dever do governo seria facilitar a industria seguradora, dando aos segurados, com a fiscali
zação exercida pela Inspectoria de Seguros, a maxima garantia.
Nos paizes novos, a funcção do governo deve
ser eminentemente tutelar e educadora. Aqui, se pratica justamente o contrario. As caixas eco nômicas de muitos Estados desilludiram todos
áqueiles que confiaram na honra dos seus diri gentes. Foram elles depositários Infiéis, que não restituiram os depósitos, prejudicando não só ás suas victimas, como a bôa fama dessas institui ções de economia.
Quanto ao seguro, entende o Congi*e8so que
elle se tem desenvolvido e, por isso, precisa que se criem peias.
E' um vicio, um mal, um despropósito que me rece repressão.
A igí3a]dade exige que nos casos de sinistro a
miséria fique fraternalmente repartida entre todos.
Nunca seguradores e segurados pediram a in
Além disto, é ocioso, porque o decreto n. 14.593
instituto está muito desenvolvido e que o, registro
de 31 de dezembro de 1920 (Regulamento de Se
dos contratos é um beneficio para seguradores e
guros) já creou esse mesmo registro, em livros com as formalidades estabelecidas na lei, sujeitos
^®guraàos.
As operações commerciaes exigem rapidez, em bem do proprio desenvolvimento nacional.
ao exame voluntário da Inspectoria de Seguros,
laria uma profunda ignorância do que se passa.
calizados pela Inspectoria de Seguros
que semestralmente recebe os mappas de todos os
No seguro, o risco corre de momento a momen to. O segurado precisa ter comsigo o instrumento do contrato.
seguros effectuados no Brasil.
O seguro no Brasil não se tem desenvolvido em relação ao augmento da fortuna nacional e do seu
Esta repartição sabe annualmente o numero de apólices eraittidas, os valores seguros, os prêmios pagos, os sellòs, o imposto de fiscalização, as in-
frente, porque os seus effeitos serão damnosos para o commercio e á economia particular.
O novo registro será uma repetição, uma lei de excepçâo, em prejuízo dos cariocas.
copimercio, : demonstra.
mercadoria, incluindo no preço o seguro e o frete,
Quando mesmo ella fosse util, seria injusta. O presidente da Republica, que é um espirito
jfrecisa ter immedíatamente a apólice para recedescontar o pagamento nos bancos ou re-
ponderado, não quererá, por certo, levantar pro testos contra o sen governo, em crear antipa-
mettel-a ao comprador.
thiae no seio das classes conservadoras.
commereiante exportador que vendeu a sua
O registro obrigatório lhe impedirá de fazer
O proprio Congi"es80, neste momento em que
isto, ficando elle á mercê da vontade do escrivão,
no dizer de Perrero. o notável historiador italiano,
a que fôr distribuida a apólice, que poderá de
o regimen representativo está em crise, porque
morar dias o alludido registro.
08 povos reclamam governos de acção rapida, e energica, não deverá votar uma lei de odiosa
Ha seguros apenas por hoi*a8, como acontece no ferroviário, para pontos proximos da capital
Essa coarctada, se tivesse por si a bôa fé, reve
excepção, que cahirá como um flagello sobre to-
A somma dos prêmios pagos annualmente isto Quando um incêndio attiuge residências parti
stituição do registro, que as commísBões dizem ser ura bem para elles. Todas as apólices de se-
gurós já são registradas em livros próprios, fis
demnisações vertidas pelas companhias, os divi "dendos distribuídos, o capital e as reservas exis tentes.
culares, principalmente de gente pobre, os prejuí zos são totaes. Ninguém tem seguro, porque a necessidade dessa instituição de previdência ain
O projectado registro de apólices é uma desuecessUlade prejutiftlaf a segurados e seguradores
da não entrou na consciência e nos hábitos da
segundos crea ditticiudades e trabalhos
grande massa humana.
Comparando-se o numero de prédios collectados com os segurados, ver-se-á que a maior parte dei-
les não está coberta por contratos dessa natureza. Os seguros de mercadorias em transito não cor respondem ao valor dellas e, muitas casas com
Para os
^
°
para os
Quem vive fóra dos meios seguradores, não pôde avaliar quanto esforço é necessário para convencer a muita gente da necessidade do se guro; quanto o preço delle ê regateado e chorado.
Qualquer augmento nesses contratos importará em diminuição dolles.
\ JORNAL DB SEGUROS
22
JORNAL DE SEGUROS
der á voz do Destino que brada por elle. Nós não devemos continuar a dar ao mundo o espectaculo
^ Ao presidente da Republica vão ser feitos va-
gallinha de ovos deWro. E' este, aliás, o pensar de muita gente.
da nossa incapacidade.
sancção no infeliz projecto.
Os governantesxçuppõein que o- seguro é uma
Se ha algumas companhias nacionaes que, após
O professor Saroléa, cathedratico na Universi
annos e annos de incessante labor, conseguiram
appelloa para que não collabore com a sua •pift
8. ex. uma prova de superioridade, collocando
transportes para pontos proximos desta Capital, e rouba o tempo, que só não tem valor para aquel les que "gastam fio a fio, inutilmente, o éstofo
menos importantes, o
maior numero tem tido um crescimento' mofino.
cia na "Real Sociedade de Geographia da Escos-
conomicos e dos previdentes, acima da edacidade os pretendentes a taes cargos.
Outras passam annos sem distribuir dividendos,
sia", na qual disse ter encontrado aqui dois gran
A nação lhe será, afinal, reconhecida, porque a
porque as indemnisações pagas absorvem os prê
des males: "A falta de uma poderosa classe mé
mios recebidos.
dia e um supremo materialismo.
mais ou
"A preoccupaçãó "exclusiva de enriquecer, quasi
culposos e o furto nas empresas de transporte são
inevitavelmente tende a dar á vida um molde sem base de moralidade privada e publica. O perigo
factos tolerados, senão protegidos, entre nós. O seguro que os cobre não pôde ser uma indus tria fácil e lucrativa.
Nos últimos annos, aqui liquidaram-se as se
guintes companhias de seguros: Geral, Mercúrio, Lloyd Americano, e a Previsora está fallida. No extremo norte têm havido liquidações de empresas semelhantes.
da população ainda é ignorante e onde as classes
Emvófia. (termo asiatico), pretexto vara tomar o alheio: tal era o ãe que v-savam os christões com os mouros, Quando lhes tomavam a gallinha que en trava em casa do christão, por se achar ew tal caso "christianizadq,"; quando, dando o thristâo topada á pòrta do mou ro, este lhe pagava a cura ou damno, d vontade do offendido". Ed. de Faria.
dominadoras não têm
o freio de uma religião
implantada. "O christianismo no Brasil não é uma torça
viva e nem tem a influencia de que gosa em outros paizes.
"O futuro do povo brasileiro muito depende de bôas leia e de uma sã educação, do surto daquellas
prejuízos.
virtudes
Nos ultimes tempos aqui se estabeleceram a Scandinavla, A Real Outorgada, La Rural, e, ten
uma nação está condemnada a decahir.
do experimentado o mercado, fugiram horrori
anno, mandou inserir essa conferência nos seus
zadas.
annaes, mas, até hoje, não teve a iniciativa "dos
intellectuaes e
moraes, sem
as quaes
no Brasil não têm tido lucros. Uma estatística recente, publicada em Porto Alegre, mostrou que, em doze annos, as companhias que ali oporam tiveram um prejuízo superior a quatro mil contos
gem todos os dias.
de réis.
intuito de fraude. As próprias leis, os actos da
E' esta a situação do seguro nacional. Se exi girem muito, a gallinha pôde .morrer. E' preciso proteger e animar o seguro e não
administração, visavam antes interesses partidá
da Gamara dos Deputados.
melicos pretendentes. Os que trabalham nesta Pindorama não podem
"Esta classe de homens, sua Industria ou
ser reduzidos á condição de escravos, que devem
profissão merecem nosso interesse, por mais
sustentar aquelles que são incapazes de ganhar a
de um titulo. Elles fazem o bem geral, a van
vida pelo esforço proprio. Basta o que já dão
tagem do commercio e dos Estados. Sem du
para as dissipações da Republica. Se a terra é grande e grossa, na phrase de um
vantagem pessoal aqulllo a que se propõem, mas ê bello, é honroso que esta vantagem pes soal faça a de todos: resultados que não al
cançam, sem estudos e sem perigos".
governador colonial, e o povo eunuchisado curva humildemente o dorso, numa recordação longuin-
qua do eito e dá senzala, não é prudente abusar desta passividade. Um dia a reacção pôde vir, com as bruscas loucuras da raiva vingadora.
Em voz dos legisladores estarem perseguindo e
As leis iníquas, a política sem ideal e sem no
aborrecendo os que trabalham e produzem nesta
breza, diz Luis Proal, têm uma grande parte de
terra de ociosos, com leis contrarias ao interesse
responsabilidade noa progressos da anarchia.
geral do x>ovo, melhor seria que cogitassem das
Fazer cahír o projecto em questão é dar prova dé energia moral e patriotismo.
cousas Bórias de que o Brasil precisa, para atten-
Ha dias, o dr. J. Gesteira, industrial no Pará, estabelecer no estrangeiro o laboratório dos seus
productos pharmaceuticos: para fugir ás flagellações do Fisco, aqui dez vezes mais exigente do que lá.
A incapacidade legislativa deste regimen está desnacionaliaando os brasileiros.
Perseguindo as empresas seguradoras, o Con gresso acabará matando o seguro nacional. Não
haverá fiscalisaçâo capaz de evitar que os gran des seguros sejam contratados na Europa ou na América, cujos homens de Estado têm uma vi são mais larga e mais patriótica do que aquelles Estado!
Aristides Rocha, Henrique Borges, Souza,PesBôa João eMangabeira, Gonçalves Arthur Lemos, mem-
O dever de todos os homens políticos que se interessam pelo progresso do paiz é, por meio de leis sabias e honestas, fomentar o seu desen
ti
commissões de Legislação Social e Jus-
volvimento, evitar a emigração dos capitaea, ga rantir o trabalho que produz a riqueza e não impe
gg
do á imposições Irritantes ou ás lamúrias de fa-
galante de alguns desoccupados?
He-t Maí
vezes nos disse que no Brasil tudo se fazia com
absurdas e inúteis como são as do projecto n. 228,
Por que molestar a actividade brasileira fazendo delia a besta de carroça, para puxar a ociosidade
que suppõem que ser estadista é representar um
Pereira Leite, José Bonifácio, Da-
roubado á sciencia e ao amor da patria, muitas
perseguil-o com impostos vexatórios e exigências
vida, é antes que o interesse publico sua
Dic. Port.
çq '® oujos nomes devem ser conservados na rejjj. das suas projectadas victimas, para jus-
O dr. Diogenes Sampaio, alto espirito bem cedo
rios ou privados, do que os nacionaes. O projecto discutido incorre nesta censura. O Congresso Nacional só o poderá votar, ceden
A respeito do segurador, escreveu Cresp;
EMPOFIA LEGISIiATrVA
A Gamara dos Deputados, em agosto daquelle
bôas leis e da sã educação, das quaes depende o fxtturo da Republica, no sentir daquelle professor. Os projectOB de Interesse pessoal, porém, sur
da existência."
contava, num dos nossos jornaes, porque teve de —
Em 1914, a Equitativa deixou de operar sobre
A Portugal e Ultramar já cessou as suas ope
^>2es são profundas e os germens Impereciveis.
é tanto maior num paiz em que uma grande parte
riscos maritimos e terrestres, porque só colheu
rações. Todas as companhias estrangeiras que operam
8 iça é nma força que acaba sempre por trium-
^ a^r. Ella é como certas plantas alpestres, cujas
O incêndio criminoso, os accldentes maritimos
destinados a uma existência mais breve do que a das rosas de Malherbe — como são os relativos a
legitimo interesse das classes productoras, dos
dade de Edimburgo, veiu aqui na còmitiva do rei da Bélgica e, em junho de 1921, fez uma conferên
crear reservas
ficulta a realisação de contratos, muitas vezes
dir esse desenvolvimento, ageitando sorrateira
O projecto que á custa de segurados e
mente, com llgeireza, e a consciência de estarem
ento de alguns felizardos, disseram que os re-
praticando um crime contra a patria, projectos em beneficio de tres ou quatro indivíduos, inca
^ suradores crea novas macéas, destinad.as ao ros offerecem garantia mais segura para os tadores de apólices e que os seguros de vida e So exigem a bem de sua própria relevância e
® confiança dos que a elle se propuzerem, esse
'®gÍ8tro, sem duvida proporcionador de maior ®^Uciencla áquella instituição. sabem esses senhores que o registro já exis-
• como demonstrámos nos dois artigos — Cartõ
es a enxertar — e — Projecto diabólico — puiçados na "Gazeta de Noticias", a 30 de seteme 2 de outubro,
^ segurado fica com a apólice e o recibo do ®i'emíD pago, que também prova o contrato. Se ^ apólice se perder, elle pôde solicitar uma se&unda via e, dado o caso inacreditável da compa nhia seguradora recusar, a Inspectoria de Segu ros pôde ordenar que ella lhe seja fornecida. O seguro se prova, também, com as lançamentos Constantes dos livros do segurador, conforme es-
tatue o art. 1.433, do Codigo Civil. Estranho beneficio esse que encarece uma me
dida de garantia para o patrimônio de todos; dlf-
pazes, talvez, de qualquer actividade.
Praticar o mal, vestindo-o com a fantasia do bem, como fez o parecer citado, é uma eippófia. O parecer revela não conhecer o instituto do se guro, a pratica do seu exercício e offende ô. su prema lei desta terra. Ao menos, por pudor Intellectual, homens intelligentes não podiam assignal-o. A razão delle é suilissima.
O Estado não deve intervir em matéria de se
guros, senão para fiscalisal-os. Não convém mes mo fazér delle uma fonte de receita, porque não se trata para os segurados de especulação lu crativa.
"A maior parte dos males que nos ameaçam, âiz Michel Lacombe, são imprevistos e irregula res nas suas manifestações, eis o que os torna principalmente prejudiciaea e formidáveis; o seeuro 08 atenua singularmente. despindoKis dessa incerteza e Irregularidade; para isso. divide-lhes os efCeltoH, os distribue em grande numero de dóses susceptíveis de antecipada precisão e de quasi insensível peso; tendo-se dito já felizmente
JORNAXj de seguros JORNAL DE SEGUROS
qije o seguro substitue a relação-de extensão pela
prostituição, elle que lançou a taxa de saneamen
de intensidade".
to, sem que o povo carioca exercesse a mesma
-
E* uma maravilhosa creação do espirito huma
imposto.
dia de amanhã, é discreto e de bom~~"conselho; é
muita gente, que o exerceria gostosamente.
Vespaslano, cujo nome foi dado ao objecto deste
Nas impressões levadas da nossa terra, pelo
Para fazer face aos grandes damnos, que an-
redactor de "Le Soir", de Bruxellas, por occa-
nualmente reparam, as companhia têm de colher
sião da visita régia, figuram a da incapacidade
recursos em pequenas parcellas. Se lhes difficul-
congênita dos brasileiros para resolverem proni*
tam o exercido da industria, com registros du
piamente qualquer assumptor" e~ a- de. que não
plicados, como se pretende no Brasil, como te rão ellas calma e tempo sufficientes para colhe
temos noção do valor do tempo.
rem e distribuir pelos attingidos por sinistros aquillo que tão penosamente arrecadam á custa
mundo clvllisado, é feito com a presteza que re quer á existência permanente do risco, se passar
de, constante propaganda?
o projecto que discutimos, não poderá ser ulti
Cada grande incêndio, como os que têm devo.rado trapiches nesta Capital, lhes leva três ou
mado pela entrega do seu instrumento ao segu
No anno passado, um só, em Nictheroy, custou
cinco mil e quinhentos contos, e neste anno, um na cidade nova, mais de sete mil.
tido, que já cheguei a persuadir-me que o tomam por virtude".
- 342:636$130
,
326:438?900
I^espezas geraes
186:4055960
855:4805990
Lucro liquido do exercvclo
148:7325450
Saldo transferido do exercício anterior
31:3905250 180:1225700
Total
que teve a seguinte distribuição:
r^Ividendos Euudos de reserva Outros effeitos
i
110:0005000 27:9225700 42:2005000
180:1225700
tende fraudar o sentimento de previdência tão ACTIVO
O espectaculo da desordem legislativa, diz o progressos da anarchia do que vinte annos de
Effeitos de primeira ordem;
liberdade e de justiça.
Saldos exigiveis Fundos de reserva
perar que o presidente da Republica, que teve as
to precisa do apoio moral das classes conserva
de espirito nacionalista, na ordem dos negocios".
doras, não lhe dará execução.
128:3855140 1.699:1705490 PASSIVO
Se, persistindo no erro, as Camaras legislativas derem o seu voto a tal monstruosidade, é de es nossas sympathias no período árduo da campa
1.670:7875350
Effeitos secundários:
Varias contas
das as fontes productivas do paiz, em todos os organismos gremiaes, se têm experimentado os desastrosos effeitos occasíonados por esta falta
•
Apólices, juros, letras a receher, dinheiro á/o
propaganda. , - Legislar assim é fomentar o descontentamento 8 a descrença daquelles, aos quaes foi promettido que a Republica seria um regimen de leis, de
a este capital... Em todas as actividades, em to
O Congresso Nacional, que ainda não votou al gumas leis complementares da Constituição; que
;
Sinistros pagos
. raro na maioria da população.
autor da "Criminalidade Política", faz mais pelos
Eis ahi uma lição de patriotismo util e bemfaeejo.
Encargos especiaes de seguros
Já, por meio de lei de caracter pessoal, se pre
Em janeiro de 1922, a revista "Seguros", de
POV08 é, justamente a protecção firme e decidida
1.004:213544.0
despeza
Com o correr do tempo, esse mal cresceu.
Buenos Aires, escreveu." "A protecção ao capital nacional deve resolver-se definitivamente. Uma
. "E um dos meios mais effícazes para chegar á independência econômica, que tanto anhelam os
147:9685940
O conde de Sabugosa, governador gerai, escre-
pagou quinhentos contos a mais, e uma outra, tendo tido uma renda superior a dois mil con
nacional.
856:2445500
Juros e outros effeitos ...
são honestos.
de tres mil contos, somente no ramo marítimo,
das necessidades mais sentidas no paiz tem sido a falta de uma poJitica proteccionísta do capital
Prêmios de seguros
Esse projecto é innominavel. Os seus fins não
zia: "O crime de falsidade é no Brasil tão repe
facilitar essa industria e não vexal-a.
.RECEITA
gistro por funccionario judicial.
.vendo a "EI-Rey", a 2 de dezembro de 1734, di
Não é demais repetir que o dever do governo é
(Balanço em 30 de junho de 1923)
rado, serão depois da formalidade inútil do re
Tão arriscada é essa industria, que uma com
nionio, para* pagar aos segurados.
BALANÇOS DE 1983
Companhia de Seguros Confiança
O contrato de seguro que, em toda parte do
panhia nacional, tendo em 1921 arrecadado cerca
tos, precisou vender cem apólices do seu patri-
^
A fiscalisaçâo do "victigal" daria emprego a
o preventivo e reparador doa perigos do futuro".
quatro mil contos.
feffiÍDOMPANHIAS DE SEGURoíífl
vingança que aquelle exerceu contra o imperador
no,, por isso, Vedari declara que "viver dia a dia, sem preoccupação do porvir, é proprio de negli gentes; não esquecer a vida de hoje, recordando o
25
104:2235350 564:9495200
Diversos saldos, secundários
30:0005000
Capital realizado
1.000:0005000 1.699:1705490 PERCENTAGENS:
nha presidencial, ainda não alienadas, e que tan
40,02 %
Encargos especiaes de seguros, s/a receita de prêmios Sinistros pagos, s/a receita geral Despezas geraes, s/a receita geral
A vontade de s. ex. paira sobre as aguas turvas
32,51 %
18,56 %
desses .interesses pesBoaes, como uma esperança de ponderação è equidade.
7}«OACVQVO*
^
V«0«0#0«0#0*0*0
ci«O«0fQ«a«O«Q«a».0fOtOf0«0fOfC«0«
0#0«Qa0*CfCf0^
:S882S28SS8SSS8SSgS88S2S8SS?£5ÍS«Sá
Se isto faltar, as sociedades seguradoras, que vão ser prejudicadas, deverão recorrer á justiça federal, que tem sido uma especie de "tenda arabe aberta ao direito perseguidor", e ellas têm por
Companhias Poriugüezas de Seguros
coRRCTOR DE Mercadorias
volver as suas vistas para estes assumptos. Terá
si a força do Direito, semelhante á Virtude, fi
ROA MARECHAL FLORIANO PEIXOTO, 225
(Algodão em rama)
assim o que fazer, deixando em paz o seguro.
lha da Verdade.
não creou ainda o typo da moeda nacional e, ce
lebrando o centenário da independência política,
.deixou o paiz com o "mil réis" colonial, poderá
Commissariado de floarias das
—
Se quer inventar empregos para afilhados, es tabeleça o "vlctlgal", o imposto romano sobre a
8828S82?282S28282823^í8'»^2S282828282828282528282S282Sl'i's82?8!S825
—
SOBRADO
TEL. NORTE 6890
Ruy Ni-ines cia Roc.UêI | de Sao Hedro, .48, sob.(Suln Tel. Norte 2106
Abii/IO nifi Carvalho.
'&IS8á288S8888882í2828282828í82888288S28í8S»S8888í^»?252?2?áí
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DB SEGUROS
/
A INDUSTRIA DE SEGUROS EM PORTUGAL
AS aKANDES CASAS SEG-URADORAS DOS ESTADOS Eod. Teleg.:-."TRASM0NTES"
CAIXA POSTAL 541
AMAZONAS
Medidas propostas pelo ministro das Finanças
Codígos usados: RIBEIRO A I
ABG
TELEPHONE, 399
J. V. D OLIVEIRA
Agente da Companhia de
REPRESENTAÇÕES
Seguros
Edição
ma a se tornarem efficientes de accordo com o decreto n. 546 da mesma data.
para regularização da vida eco-
opportuno. S ntes, sobre industria de segur se contêm
- O 'governo, auvido o Conselho de Seguros, de cretará os valores limites e condições de obriga toriedade toiieuane para para todos todOs os os ramos ramos de de seguros seguros que que ficam indicados nesta base. bem como as tarifas
fODEM SKR CRRADAS NOVAS SOCIEDADES E AS
. para todas as sociedades autorizadas.
Pro
■rerreslres e Marítimos
RUA GUILHERME MOREIRA, 40
BENTLEVS
Finanças de Portugal apra-
aent
^
■ COMMERCIAI, DO PARjS
BORGES
®
MA.NÁOS
. eptre outras autorizações que poderá tomar as
Agentes da Companhia Alliança da Bahia COMMISSARIÓS DE AVARIAS DOS tCOMflÉS DE SEGURADORES PORTUGUEZES,
Codigot uudoat
. Binqae rmtaiii ei lltlitmii pnr ['Aigeritei da. kd The London and Brazilian Bank, Ltd. Banco Nacional Ultramarino. Banco
RIBEIRO. A. B. C., A. I.
ROSSBACH BRAZII. COMPANT
José R. P. de Gaivallio & C. New York, Pernambuco, Bahia e no Matriz: em FIorlflDO
Estados do Piauhy e Maranhão.
Filiiss: em Tberezina e paroabylii
Banco do Recife.' Auxiliar do Commerclo. Banco do Brasil.
Telegrammas; ZECARVALHO Piauhy Codlgos:
Banco Português do Brasil
Ribeiro
e
PINHEIRO SIZENnNDO
End, Teleg. PINHEIRO Ribeiro
& eia.
Borges
Commtsaóei. Conaignacões e Conta Própria
S. A. Wharton, Pedrosa & Cia.
Gods.;< Two-In»ODe
RUA DR, JOSÉ MARIANO Ns. 1 a 9 e 10 a 21
Angio Mexican Petrpleum Company
IVI AOÁO
ilanquiiros da;
Comoanhía Sul Amar ca
Rio Grande cdo
Particalares
P<dort©
IF-ILSIO & C.^
RUA 15 DE NOVEMBRO. ESQUINA DA RUA ANCHIETA. 7 AGENTES EM S. PAULO E SANTOS DA
AIvLIANÇÂ
da
BAHIA
de Segoros Marítimos e Terrestres
dã COMPANHIA ALLIANÇA DA BAHIA Seguros contra fogo E-
Cl NEW-TORK LIFB INSURANGB 60.
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LEAL SANTOS & C. E DE
MATTO grosso
Sc
lví:.A.isroEX O O ivi M e: R9 OIA iVT e St RUA 1.0 DB MARÇO N. 2
Endereço Telegraphico : FELIZARDO — gDVasa. —Matto Grosso—Brasil
Agentes da Companhia ALLIANÇA DA BAHIA
'1''® offerecem as necessárias condições
(jg
para continuar exercendo a industria
6levST"^°^' ^ liPPortancia mínima a que será 8ua ^ °
e
capital e a forma e prazo para a o valor dos depósitos de garantia;
® conceder ás sociedades actualmente exis-
hioa^rt Q^ ..
°
regularizarem a sua situação nos ter° i'"*" laziciciii a. BLia lUbttu regimen, para fazerem a sua fusão
^Quidarem, sem direito a qualquer indemnizapor part e do Estado; a forma de constituir e
®®gUros que as exijam, as reservas de seguros ^®hcidos e as reservas de garantia ou de riscos curso; as sancções a applicar pela falta de ob-
p®^^'ancia da legislação sobre seguros e do que ^ decretado como conseqüência da presente lei.
1870
MINAS-GEBAES AGENTES E BANQUEIROS
de
as sociedades nacionaes e estrangeiras
Positar as reservas mathematicas nos ramos de
TeL: Central 3343 — Telegr.: "LEBRE" — Caixa Postai, 55
EM
Quaes
QQ ^ la
FUNDADA
° Conselho de Seguros, de-
oi,
S. PAULO
companhia
desastres no trabalho.
(SEGMaOS MAKITIUOS B TBRRESTEBai
Particulares
successoRCS
Companhia Alliança da Bahia
Os r fusão para a exploração de todos '"laes segôros tanto pessoaes como mate^ . ^eni como para os de responsabilidade civil
BM FLORIANO: Agentes da
ANTONIO B[ZERRÂ & Cia.
Banco do Brasil Banco Nacions Ultramarino Agenlea dst
^ legalmente autorizadas ou ás que
CompanUA ÃlUaiiça da Bahia
RIO GRANDE DO NORTE CorTPipondcntes Jo:
® adjacentes será limitado ás ^ ^ a es nacionaes e estrangeiras actualmeu-
Agentes tí a
PIAUHY
— sagnros marítimos b terrBstfM
de prêmios a applicar, as quaes serão uniformes
PARTICIPAÇÃO DO ESTADO NOS LUCROS DAS EMPREZAS
exeicicio da industria de seguros e resuguros
ARMAZÉNS DB: Estivas. Fazendas. Miudezas,Ferragens,etc.CommissOes.ConsignaçOes eBzportaçõtt
END. TELEOR. — ALVIOR Rü3 2fl ÚE JfllIlO, 16, 23, 2Ü, 2?
Huc i^yucici. Lumai
EXI.STENTES serão REORGANIZADAS
FRANCEZES, ALLEMXeS, ITALIANOS E HESPANHÕES
The ííatiocal City Bank of . New Tprk.
situação financeira do mesmo, na
° êover
MARANHAO
• AGENTES DOS: The liOTidón and River Plate Bank, Ltd.
dos Deputados daquelle paiz uma
OBRIGATORIEDADE DE SEGUROS
estabelecida a obrigatoriedade de seguro:
Contra os riscos, de incêndio na propriedade
O Instituto de Seguros Sociaes Obrigatórios e de Previdência Geral será remodelado, passando a denominar-se Instituto Nacional de Seguros o
Previdência, tendo, além das attribuções que lhe
são conferidas pela legislação vigente, as que lhe são attfibuidas pelo presente diploma. ,0 Estado, por intermedie do Instituto Nacional
de Seguros e Previdência, participará directamente nas receitas das sociedades de seguros num mí nimo de:
Nos prêmios cobrados dè seguros e reseguros; no ramo vida, 2 por cento; nos desastres no tra
balho, 15 por cento; nos restantes ramos, 20 por cento.
Nas restantes receitas, qualquer que seja a sua proveniencia ou origem, 10 por cento.
Continuam em vigor, constituindo receita do
Instituto Nacional de Seguros ocguiua ee Previdência, -tTeVldeUCia, os OS encargos das sociedades de seguros nacionaes e
estrangeiras a q ue se referem as alíneas a) e bj do artigo 101° do decreto n. 5.640, de 10 de maio de 1919.
A importância de prêmios de reseguros cedidos a companhias estrangeiras não autorizadas em Portugal não será deduzida da receita das compa nhias para os effeitos da participação estabelecida nesta base. Os prêmios cobrados no estrangeiro em seguros directos e reseguros aceitos pelas
companhias autorizadas serão isentos desta par ticipação.
Um mínimo dè 60 por cento das operações de i^bana, machinismos, matérias primas, productos reseguros, constituirá privilegio das comLrh-^^
9\anufacturados eâ mercadorias; contra os riscos transporte maritimo e fluvial de mercadorias
^0 paiz e quando exportadas; contra os riscos l^rofissionaes que possam causar incapacidade Dhysicfl permanente ou morte, regulados pélò de
creto n. 537, de 10 de maio de 1919, excepto na Parte que possa ser alterada por força do que se
dispõe no presente diploma; contra os riscos e damnos causados por qnaesquer vehiculos de for-
_ .i aut orizadas até o- 12*^44.^ limite dos seus planos, PHniii&s que
í'ão approvados pelo Conselho de Seguros. A par te que faltar em todos os ramos de activiàade se
guradora para completar esse minlmo estabeleci do será tomada pelo Instituto e, possivelmente pela Caixa Geral tios Deposites, pela forma que ^ler a ser regulada.
Além da participação para o Estadp estabele cida nesta l)a8e. este reserva-se o direito de par-
.v-í
JORNAL DE- SEGUROS
DE SEGUROS
31
COMPANHÍAS BRASILEIRAS DE SEGUROS
A modernã apparelhagem dos bombeiros
SEGUROS MAiaTIMOS E TERRESTRES
Os holophotes usados pelos bombeiros dos Estados Unidos Valor da acçáo Nom. ' Realizado
- - o Corpo de Bombeiros é uma das glorias da cidade. Nõs temos orgulbo dessa brigada de •herdes, sempre infatigaveis, attentos, ousados, promptos a todos os sacrifícios.
nosos progressos da nossa urha.
Da^m
tindo aos bombeiros um - trabalho
menos arris ~
ravilhosa cidade e que sSo ainda utilizados em Nos Estados Unidos, entre a numerosa série
de apparelhos usados pelos bombeiros yanlcees fi 08 possantes reflectores installados
" ff
em
auto-caminhões de grande velocidade e desti nados a illuminar profusamente toda a scena do
unicamente à guerra heróica contra as chammas. outros são elles chamados a prestar os seus rele
Indemnisadora
vantes serviços.
Integridade
As esquadras
de
bombeiros,
nos grandes
"
' • U
Internacional
Parece, á primeira vista, que a luz das chamnistro e permittír fucUroente o trabalho dos bom beiros. Isto, porém, numa infinidade de casos, não
é o <que acontece. O fogo confina-se dentro das paredes dos estabelecimentos e outras estructuras
de tijolo donde não suhem chammas para o ex
terior, diffícultanclo muito o trabalho de extincçào.
O uso dos archotes empregados pelos nossos bombeiros é perigoso nos estabelecimentos de in-
flammaveis ou mesmo naquelies que consomem
.
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200?
80?
280?
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700?
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60$
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200?
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1:000?
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200?
80?
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50?
50?
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LIoyd Sul-Ameficano
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200$
80?
100?
a penetrar nas partes do edifício em que aquelles,
Minerva
ff
100?
60?
35$
com os seus equipamentos ordinários não podem entrar, taes como caves cheias de vapores de
Nacional de Seguro-Mutuo Previdente
ammonía ou de gaz de illiiminação.
Segurança Industrial
por outras organizações de salvamento, obrigadas
Os homens desta divisão estão todos munidos
mas ê sufficiente para clarear todo o locai do si
,. .
Lloyd Industrial Sul-Americano
,.
de capuzes inbaladòres, semelhantes áós qúe êè eiHDveeanx
nos
trabalhos
de
salvamento
Mutua
ff
1:000$
1:000?
1:621?
40?000
l'.
1:000?
600$
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.
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União dos Proprietários
a
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União dos Varegistas
$ 40 %
—-
f
Stella
incêndio.
gaz de illumluaçfio.
,
tf
centros urbanos dos Estados Unidos são auxiliados
alguns pontos da nossa capital.
guram
Anglo-Sul-Americana Àrgus Fluminense
Os . serviços dos bombeiros não .se limitam
móveis que vieram substituir os carros de tracçâo
animal, que tantos serviços prestarauí u esta ma
dendo
cutíveis vantagens na extincgão do fogo, permit-
Nos desabamentos, nas explosões e em accidentes
de poucos annos os possantes auto
Divi
venda
O emprego dos holophotes traz assim indis
cado.
Entretanto, a sua apparelhagem material só muito lentamente vae acompanhando os vertigi
Ultima
Séde
NOME
—
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200?
200?
100?
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Baiiia
1:000? 500?
1:000$ 500$
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S. Paulo ...
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$
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S. Paulo ...
$ 200$ 100?
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200?
$
$ $
200$
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$
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Bahia
? 1:000$
$• $ 80$000
Recife
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$
200?
80$
100$
100$
nas
$
minas.
Assim
não s6 em casos de incêndio
esses
corpos de salvamento prestam grandes serviços, mas também em maitos outros casos de perigos
Alliança da Bahia
a catastrophes.
Oomo
se vê, a moderna apparelhagem
doi
bombeiros ê objeeto de grande carinho nos Es tados Unidos, empenhados em reduzir o poder
Amphytrite
-••
Brasileira de Seguros ..
destruidor desse grande inimigo que é o fogo.
$SS8m$SSSSSSSSSSSSSSãSSSSSSS^SSS88ãSSSSS8SSS^SS8S$SS$SSSSãSSSSSSSSSSSSSS3SSSSSS^S$8SSSSSSSSSSSSSSSSSSSS»{SS?ÍSSSSmSSSSSS£SSSSSS íris
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S. Paulo ... Pará .......
Lloyd Paraense •
Maranhão ..
TELEPHONE
NORTE 2196 (Rêâe particular
ligando depeodéncías)
11 n UIOACOESIHHEQIAUS A DINHEIRO Mn OESCOfiTQ Capital realizado — Ks* l.200:000$00CÍ
■ 2001
1:000$ $
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$ 2$400
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Paulista de Seguros
S. Paulo ...
Pelotense Porto-Alegrense
Pelotas.
200?
55$
$
P. .^egre ..
.$
$
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Santos .Alegre ..
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S. Paulo ... P; Alegre . . Campos 4, ..
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$
200$
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Santista Sul-Brasil Tranquillidade União
... i
União Fhiminense
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-, . . 1.
»• • • • -:
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JORNAL DE SEGUROS
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS SEGUROS DE VIDA E ACOtDENTES DE TRABALHO
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Dltima
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Nom.
Realizado
venda
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2001 2001
200?
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Brasileira de Seguros
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S. Paulò ...
Caixa Geral das Famílias
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Lloyd Industrial Sul-Americano
Metropolitana
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Mundial
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Paulista de Seguros
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S. Paulo ...
• S. Paulo
Segurança Industrial Següròs Operários
.
Rio
.......
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Sül-America
Tranquillidade Véra-Cruz
Bahia
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1
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Gmfmnm Celepbone 857
End. Telegrapliico "Segnraiií^a"
norte
Capital integralisado
1.000:000?000
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Apólices Federaes
1.600:000$000
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Deposito no Tlxesouro Federal...
â00:000$000
Fiindo do reserva
.531:178$700
COMPANHIAS DE SEGUROS ESTPANGEIRAS NO BRASIL SEGUROS marítimos E TERRESTRES
KOMÉ
Séde
Capital
Reservas
Aachen & Munlch
Aachen
1.500:000?
168:1721121
Adamastor
Lisboa ......
104:591?668 162: 855S044
Sinistros pagos
Rua de S. Pedro, 33-Sob.
1922
ESQUINA DA RUA DA OANDELARIA
232:873?570
RIO DB JANEIRO
Hamburgo 1 ..
1.000:000? 1.500:000?
AUiance
Londres ....
750:000?
567:793?990
422;051?210
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Assurances' Générales
Paris
1.000:000?
108;800?400
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Londres
£1.475.000.0.0
21:232$880 £ 7.507.300.4.1
Couimercial Union Fénix
Sul-Amerlcano
B. Aires
650:000?
Great Amerícan Insurance 0.°
N. York
1.000:000?
Guardian
Londres
248:8941600
£3.517.667.7.6
48:000? .
69:309?920
—
—
£ 2.013.668.10.3 £1.142.500.0.0
Hansa
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£
521.331.8.7
600:000?
42:739?87S
58:144?876
Home
N. York
1.000:000?
London Assurance Corporation
Londres
1.500:000?
345: 000?000 170:709$580
506t530?110
Londou & Lancashire
Londres
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£ 717.430.0.0
£ 6.249.800.18.6
£ 1.110.928.6.2
Liverpool & London & Globe
I^ondres
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• 1.000:000?
555.08B?730
Manheim
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Motor
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SEGUROS CONTRA FOGO
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(QQardiaa Assumes £.*' Ld. da LoDdrts) sbgoros marítimos S PO.<ç todas as estradas de F&RSO DOBRASll,
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avenida rio BI2ANC0, 9-2.«
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500:000$ 1.000:000?
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917;799?678 —
1:310?200
New York Lif Insurance Co
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SEGUROS DB vida NOME
RIO DE JANEIRO
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Gaptta) 1.000:000?
6823 Reeervae
29:418?700
1:310?200
Caixa Poetai 779
Telepbo«e' Norte 5401 JANEIRO
I JOSÉ LAMPREIA
Anno í
N. II
de 1923
m
Oi
JORNAL DE SEGUROS
rarvco, 93 a <01
■Revista de Seguros^ Commercio e Estatística l»LJBI_ICA.ÇÃO IWIEIMSAL.
3)iUctot:
3ci cRoC-A-Ct RodaoçSo
Secwtatio: è
00'd't'ci'
Administração :
Rua tVIarechial Rloriano Reixoto, 2S5 — sobl TEL. 6890 NORTE Hio OH janeiro
SU M M AR I O: Compnnhlns de seguros — Balnnços de 1022.
Riiino n N©Kiilr.
<ria hONpftlc lllnstre,
A precariedade da Industria de seguros.
l**oriiia rcformnil^s os eeitntatOM da Unido Commer>
A lei de imprensa.
olnl doH Var«Ji(tlatii.
An coMOM popiilnrrM e n InMtItuIçBo dos «eipiros —
ARTIGOS PARA HOMENS
José Agostinho dos Rols.
A Anglo Sul Amerli-nna tem nove. dlreetor.
eoDAhntcndu o seigruro no Brasil —r Abílio de Car valho,
Gucrrcahdo os Iticendiarios.
laspcctorih rtc Seguros — Expediente.
A cielyao dum novo dlrcotor da Inderanisadora,
A fnllencin da Cruzeiro do Sul»
O sorteio dns apólices du Véra Cru». A Sul-AmcTlea soile'» "» »»®8 .pollces.
:N. 769:
^
C3u heueflclo das s^uradoras estrangeiras.
A G E ISI T E S !
BRASIL:
Rua Guilherme Moreira, 42
S. Paulo — João Oliver Ferreira FloWanopoIis — F. C. da Fonseca Lobo
MHNáes
M CODIGOS USADOS: Ribeiro, Western Uniou, A,
Porto Alegre—F. Betencourt Mendonça.
C.(5? edição)
Bahia ■— Companhia Luzo-Brasileira
8 A. B. O. 5? edição melhorada.
Recife — Francisco Pires Ferreira
Bello Horizonte — Jorge L. Davis Pará — J. R. da Silva Fontes & Comp.
ComniissijBS, ConsignaçõBS, Aganoias, RBpfBSBntações b Conla Prapria agentes das seguintes companhias de SEGUR.OS:
"Sagres" e "Interesse Publico" COMMISSAUIO DM avarias'ti" varias companhias de seguros
—
Ac.r.eita represeniapões de. fíasa.s c píhrieas nacionaes e estrangeirnn Composta o impressa na Einprcza InduEtrial Editora "O Norte" — Ay, Afcm do âft, 07. ©78 .*■
KS
PORTUGAL E HESPANHA Lisboa — Arthur Rodrigues Prata, 108
Eorto — M. Martins & Comp. Funchal — Dr. Adolpho Brazão Ponta-Üelgada — Soares & Santos Ilha Terceira — M. Vieira da Silva
Madiid — p. Angel G. de Ia Serna Fuencarral, 26
Barcelona — Carrera y Hijo—Estúdios 17 PREÇOS DOS ÁNKüNCIOS
ASSIGNATURAS
"Hlliaoça da Bahia", líüso-Bnasileiita M
cfonaes « estrngelraS.
A5UEKA
-<?»—s?-
sss
€
"Novisstraa lei das contas nssignndas".
Jiirornuivdes sobre as companhias «le seguros na-
Brasil.
ss
Os Incêndios de outubro nesta eapltaU Uma escolha auspiciosa da Stella.
Bstatiilos da Companhia Alllan$a dn Bahia. Contra o togo. "
C estado economico, flanncetre e orçameutarlo do
^ Mattos Areosa let
A companhia Itulo^BrasIlelro de Seguros Oeraes autorizada n operar era «eguros de vida,
Rraell
181000
Paglua inteira
Estrangeiro
268Õ00
Meia pagina •
'468000
Numero avulso
21000
Quarto de pagina Oitavo de pagina
25jo0O 15|000
A assignatúra á sempre annuSl, podendo comesar em qualquer mez.
80|000
Bônus ás publlcaçaea ftiinuaefl, 10 % InsersõoB no texto^ conforme convençté.
Toda a correspondência deve ser dirigida para a rua Marechal Flortarto
Peixoto 22Si Sob, ou para a rua Gonçalves Crespo, 17 Nfio se restituem originaea
'■*^1
í".'
Jornal de Seguros
jECaiROsSURÍIlI^
Revista de Segoros, Commercio — e Estatística —
Publicação JVlensal
S£B^yHS818S8tt,' Dlrector — J. Nunes da Bocha.
AGENCIAS
.PAULO SANTOS
>édenoRio ocJaneiro - ftüff f^meiro de Ma/i» n
Anno I
EmWblatictnU
Secretario — Nelson Costa.
NOVEMBRO OE 1923
N. 11
(eoiFicio
t'
Ruma H 5EBUIR
II .J
'''j*
^.0 —Quota de 5 % a titulo de gratificação ao ■ pessoal âa séãe da companhia, cuja distribuição será proporcional aos vencimentos de cada funccionario.
CilFiTílli INTEGRflLSfiDO
Exlracto da acta da assembléa geral
2.s00;000$000
que reformou os estatutos da companhia
de seguros terrestres e marítimos União Commercial dos Varegistas, em 31 de ou
(Em 2.500 acçôes d» fís. t:OOOfOOO):
tubro de 1923.
Um grande passo vem de ser dado, abrindo a
dirigentes e dirigidos, dos que trabalham nas nossas companhias de seguros, o caminho em
Tapítil
2*5oo!000$000
Reserva legal
que todos se deverão encontrar para o melhor,
/
fmmoveís e apólices de sua propriedade o ontros valores..
Sinistros pagos
mais amplo e mais completo desenvolvimento da
(los acima dos primeiros, tendo a representação
l.7oo:385$6oo
i'eforníándo os seus estatutos, consignou nos seus
chamados agentes geraes?
4*568:538$ooo
lucros aunuaes uma percentagem a distribuir en tre os seus empregados.
nhias, uma verdadeira tarefa de Herculos, pro
Todos os ramos da humana activídacle se de
2oo:ooo$ooo
pendem entre si, mas nenhum mais dependente
l2.316:426$8oo
'M
tio que este de seguros, bem se podendo aventu rar a aíEirmação de que sem um corpo de exoellentes auxiliares, modestos uns. mais gradua
Dividendos e bonns disiribnldós
^.
6.54ó:ooo$ooo
dos outros, estaria prejudicado e sacrificado para qualquer empreza o seu movimento de producção de seguros.
taxas módicas
E' preciso conhecer, para bem avaliar, o que Vale o labor do agente que é de muito tempo, ê
beste momento e será ainda por largos annos o
DIRECTORIA
t>r. JoSokives Affonso JuAlor,
José Carlos Neves Gonzaga,
PRESIDENTE.
DíRECTOR.
Agencia em S. Paulo — Rua do Rosário n" 11^ 1" andar J. M. CARVALHO & COMP.
Mas, passando do agente, seguro a seguro, g
Industria e commercio de seguros uo Brasil: esse passo foi dado pela União dos Varegistas que,
i Deposito 10 Thesoaro AÍaeioual.
panhias de seguros.
vimos de lembrar, que dizer dos agentes gradja-
219:ooo$ooo
Oatras reservas
gal-o, o nome, credito e recursos'àas nossas coto
em um logar da companhia com séde em outro, os
Estes homens realizam, em favor das compa
duzindo por si e fazeudo produzir a terceiros em favor das sociedades que repi-esentam, verdadeiras caudaes de receita; ajunte-se que accumulam em si funcQões directoras, que taes são as da gestão dos interesses que lhes estão confiados como nas
modestas emprezas, um esforço e emprego de energia, de que raro se fará Idéa, e ájuizar-se-á do valor destes aaixiliares como sustehtaculos des sas emprezas.
Também dentro das sédes, servindo os escriptorios das companhias de seguros, mourejam om
bnico semeador da idéa de previdência por entre
misteres vários toda uma legião de funceionarios,
es nossas diversas classes sociaes, devendo-se á ®ua acção intelligente e cheia de sacrifícios o suecesso e desenvolvimento segurador brasileiro. E' esse funccionarlo quem percorre, dia e noite, e nossa cidade e os nossos bairros, falando de seSúros a toda a gente, sem horas de recolher e eem horas para refeições, afplicaado-se a um Verdadeiro apostolado que assim pôde chamar-se o trabalho de agente de seguros: é esse labor que
e destes especialmente emanou a providencia da
vem a fcutííicar ao auccesso que é, não ha neMi
Varegistas. cujos serviços se tornam ^urtiapenaa^ vei.s, no expediente sempre vario e vasto a attender, serviços estes que são sômpre árduos e penosos.
São estes fuccionarios quem, pelo seu interesse, pela sua delicadeza, pela acolhida aroavel com que recebem a cUentella das companhHs, são es tes funceionarios, repetimos, os melhores e mais efficientea auxiliares das sociedade'' de seguros.
2
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JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
UM HOSPEDE ILLU5TRE
Foram reformados os estatutos da União
ESTA' NO RIO O COMMENDADOR FRANCISCO
Commercíal dos Varegístas
JOSE' RODRIGUES PEDREIRA, PRESIDENTE
^ Ãs casas populares e a instüuição dos soyuros IV
Entre as resoluções adoptadas pelo Congresso
DA ALLIANÇA DA BAHIA
das necessárias para sua execução e que taes pro-
Sob a presidência do sr. Adelmar Tavares,
Interalliado destacam-se como mais interessantes
grammas devem
secretariado pelos srs. Antonio Teixeira da Motta
pelo seu caracter de generalidade, com applícação
te nosso illustre amigo, acompanhado de sua
e Manoel Joaquim Cerqueira, realizou-se no dia
a todas as nações as seguintes recommendações: -
praticas dentro do prazo máximo de 20 annos; porqOe todos os membros do Congresso sentiam
%xma. esposa e filha.
31 do niez findo uma assembléa geral da compa
Aclia-se nesta capital, desde outubro-4iiido, es
Embora bastante melhor de antigos padecimentos que tanto encheram de cuidados os seus ami gos, s. ex. veiu á procura de repouso e continua
ção de tratamento, que neste momento se effectua na estação balnearia de Poços de Caldas.
Dando-lhe as nossas boas vindas e agradecendo a honra que nos fez da sua visita, sinceramente
nhia de seguros
terrestres, e marítimos
a premeneia da necessidade a satisfazer, diant^ do estado geral de inquietação das populações do
ção sobre os planos da reforma das habitações e a construcção de novas habitações, a legislação
mundo inteiro.
Conforme communicaçâo prêviaj'"(r assumpto tratado foi a reforma dos estatutos dessa pros
de cada paiz deverá interessar o Estado na colla-
rações expostas até aqui, como foi indispensável "
boração com as administrações locaes e de inicia
introduzir na solução desta questão a necessida
pera seguradora, sendo approvada a proposta da
tiva privada, organizando
os
de de garantir á família um outro conforto, de al
directoria com um único voto contra.
meios necessários á plena execução das medidas
cance material e moral extraordinário, qual seja
desejamos que se ultimem e completem as dese
As modificações approvadas referem-se aos artigos 2, 8, 9, 10, 26, 32, 40, 41 e 42 e diversos
simultaneamente
E' fácil comprehender, diante das conside
o da segurança do bem material da propriedade
adoptadas.
paragraphos dos mesmos.
O Congresso manifesta a aspiração de que o
e a garantia da permanência dos esforços, traba
programma a ser executado, de accôrdo com taes
lhos 8 reservas accumuladas, por mínimas que
Indicações, seja de tal amplitude que a sua reali
sejam.
zação permitia ^ssegurar a todas as famílias, onde a vida possa desenvolver-se com todo o con
Estabelecendo, como condição essencial e fun damental do problema, que a casa confortável, hygienica e sufficiente para a família deve ficar
forto esthetico, hygienico e moral indispensáveis, tendo cada família uma habitação, sufficiente
tanto uma propriedade, é evidente que estaria a
para todas as suas necessidades."
solução completamente falseada, sem poder pro
num - período máximo de vinte annos, um meio
Nada mais precisaria ter dito o Congresso e já esta synthese admirável da sua primeira re Receita em 1922
Sinistros paços em 1922, menos reseguros" Activo, total do balanço 1922
solução mostra qual a grandeza moral do proble i.507:836$180
ma que elle acaba de apreciar em todas as suas
550:280S3[6
^ Alberto Sestini
laces nas sessões em que tantas idéas foram apre
981;988S208
sentadas pela competência dos mais experimenta
OircCÇSO ■ Ernesto Ferreira Seraphim Fernandes Clare Jutiior
Endereço Telegr."INDEMNISTIDQRn *>
<^3^Quítanda. 26 - Rio de Janeiro
Agencia o. Paulo, — Joaquim Ç Azevedo, — J5 dê Novembro. 4l
tido, com raras excepções, até á hora presente, por parte das directrizes o aquinhoamento de in
teresses que lhes cabia e lhes cabe com justiça nos lucros das emprezas a que dedicam o melhor da sua vida; á Varejistas cotibe dar o primeiro
solução perfeita para o problema, na parte rela rantia da tranquillidade do indivíduo depois que
consegue ver realizada a grande aspiração de ter
res; aconselha que esta collaboraçâo se realize
uma casa como bem de familia.
por meio de planos que permittam os desenvol
Como resolver praticamente este seguro em relação ás casas populares?
material e
morai e determina que os
tiva á conservação da riqueza produzida e á ga*
Eis o que veremos no seguinte artigo. JOSE' AGOSTINHO DOS REIS.
ha nervo, ha esforço, que a lei do salario nunca roderá satisfazer.
E' cie desejar que as companhias de seguros, seguindo o impulso da sua illustre congenere, ve
clonistaa que o approvaram.
devotamento, o interesse desses seus mais directos
Bapital subscrlpto:
vivendo estas associações da munifjcencia dos directores das companhias. Esta modalidade reves tirã sempre a forma de uma concessão, e o que a Varegístas crequ foi um direito.
apitai realízfío: s fOOlOCO.CO (/I.
(3.000:000.00 G/l. Autoniads a funceíoflfir pelo Gacreto n? 4,9 ô de 15 ds Agislo de iã 1
As modernas correntes entre capital e trabalho, elementos de luta aos auccessos financeiros dos é certo que se vSm siiavizando, chamados os úl seus exercícios, abandonando o velho e imprestá timos á participação das vantagens dos primeiros; vel arsenal das associações dos seus empregados, brevindas para os que defendem o principio de que também ao artezão deve caber um interesse
Dahi a imperiosa necessidade de ir pedir á instituição geral dos seguros a garantia de uma
salario inicial, porque na factura deste ha sangue,
honra por igual a direcçâo que o propoz e os ac-
mas a verdade manda que se diga que a viagem vae morosá, sendo enormes as dlfflculdades so-
para outro esta propriedade pudesse desapparecer, destnüudo-se, aniquillando-se.
planos adoptados devem comprehender as medi
no lucro que offerece o artefaeto, para além do
nham a interessar nos seus lucros o pessoal que as serve, ligando mais, se é possível, o animo, o
passo neste sentido e o gesto de 31 de outubro
duzir os effeitos desejados, si de'um momento
gresso affirma a necessidade das casas popula
conforto
Toda esta funcçâo, esta engrenagem toda, que
cOhstlfuindo um hem material da familia, e por
dos homens de governo com pratica do assumpto. Com effeito, nesta primeira resolução o Con
vimentos capazes de offerecer ás famiilas todo o
a largas pincelladas vimos bosquejando, não tem
em realizações
Commercial dos Vàregistas.
jadas melhoras e restabelecimento daquelle que é a figura primacial dos seguros no Brasil.
"O Congresso affirma que nas resoluções a serem tomadas pelos governos quanto á legisla
União
transformar-se
Séde! BUENOS aiRES - Calle San Maiün ii. 232-2° piso DEPARTAMENTO DO BRASIL «esegams ds fogo, laarltlaios o forro viários = = „ „ çjpitji raallzado no Brasil Rs. 650:000$000
!. ía ílfamieja r 5, T. saia ias (aaias — líispiiiiní nutte 3116 — Mu Taleir. íESECõiS
t
if--.—
RIO DE
-JArsiEiRo
■—
V E. . • •
JORNAL DE-SEGUROS
Combatendo o seguro no Brasil.j Continuando a sua analyse do projecto 228, 1923, da Gamara, o dr. Abílio de Carvalho pu-
car amáricados, em frente dos ousados, cheios de
'clicou 03 seguintes artigos na Gazeta ãe No:.
appetiíes, que devoram implacavelmente a nação.
Os que trabalham e produzem não devem fi
'icios.O Brasil só poderá realizar os altíssimos des
tinos que lhe estão reservados, pelo sentimento i'e-
LEI PARA DOTAR
ligloso, pela pureza dos costumes, pela sincerida
A Re2)ublica tem muitos 2)a7-eiit€s
7;o'lJ?'eí,
muitos
amigos a soccorre^'. Anatole France.
de das eleições, pela pratica honesta do regimen, pelo desinteresse dos governantes, pela dignidade da sua justiça, pela disciplina e pela virtude, que significa, também, força, porque só os fortes podem ser virtuosos.
Não ha de ser pelo rebaixamento das almas.
A' Gamara dos Deputados têm chegado protes-
Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Capital Realizado Reservas..
Deposito no Thesouro
Rs.
1.000:000$000 700:000$000 43.484$404 200:000$000
Séd6, Rua Silva Jardim, 16 Succurbal. RrA RiriíNOS AIRES, -11 — 1.» andar — Telephone Norte S
tos diversos contra o projecto que institue, neste
Ratricto. o registro Obrigatório para todos os con tratos de segurosr. Além da Associação de Companhias de Segu-
já se manifestaram a Associação Commerclal
'to Rio cie Janeiro, as Camaras de Ccmmercio InSleza e americana e as Companhias Equitativa e América.
Rrovavelmeuté, seguirão o mesmo exemplo —
The Pire Association of Rio de Janeiro — e a Liga 'to Coniniercio. O alto ccmmercio desta praça vae enviar ao
h''esldente da Republica o seu protesto contra essa
DE JANEIRO
Oscar RUDGX: Xâconidas GARCIA
contra os actos que
attingem o inestimável
thesouro da liberdade privada, — que revela to
das as forças latentes e fornece a todos os talen tos a occasião de se desenvolverem.
A'importância de um paiz só pôde vir das suas virtudes viris.
Com uma política baixa, immoral, inhumana, diz Bluntschli, os interesses particulares se tói'nam destruidores do interesse geral. Não estiman do senão os bens materiaes, ella se inspira sómente no seu egoísmo. A democracia não respeita os direitos inherentes ã liberdade, suscita o apparecimento de uma individualidade enérgica que
innovaçâo prejudicial á economia particular e que
restabeleça a ordem ou de uma ditadura militar.
hnportará na decadência do seguro no Brasil.
Tal aconteceu ha um anuo na Italia com Musso-
Em face dessa revolta geral, cOm que cara fi
Director©s:
E' dever de todo o homem consciente protes
tar
carão aquelles que para justificarem o plano con
lini, e acaba de se dar na Hespauha com Primo de Rivera.
cebido contra a nação faminta e arruinada, disse-
O meio mais seguro de conservar a forma es
que attendiam a interesses sociaes, de raracter geral e em beneficio de segurados e segura-
tabelecida é evitar todo o abuso de autoridade, Os
dores?
Os paizes que têm a felicidade de possuir mui tos homens de governo, politicos que se distinguem
regimens só são firmes quando se abrigam á som bra do direito e cogitam do bem publico. Quanto
mais o poder é absoluto, tanto mais a corrupção é fácil, diz o citado publicista.
arte pratica da administração, exercendo uma
Conselho Riscali
^cção eminente sobre a vida nacional, procuram
'desenvolver e fortalecer os instinctos de previdên
Dr. RauJ dos Guimarães Bonjean
cia e economia. Aqui, fazem
justamente o eon-
trario.
Gctavio Corrêa Dias
Euclydes do Nascimento Rocha
O dia 3 de maio é um dia de ameaças tre-
hiendas para o povu. Reune-se o Congresso Naciohal para augmentar as despezas publicas e encai"ecer a vida de todos, O assalto á bolsa do contribuinte é muitas ve
Agentes em todos os Estados e principaes cidades
Entre os devores impostos pela Constituição ao Congresso está o de animar no paiz o desenvol
vimento (lu industria e do commercio, nrt. 35, gv. Estamos vendo como elle se deseínpenha desta fnncção. A Idóa
commiB80es cie Justi
ça e Legislação Social affecta gravemente o com-
zes praticado com a elrcumstancia aggravante da
meroio do Elo de Janeiro, contrariando a presteza
Surpresa.
Com que etn toda a parte do mundo são realizados
As leis são transformadas em instruméutos de espoliação.
08 contratos de seguros, E' um gesto infeliz con tra esse instituto, contra os sentimentos de previ-
JORNAL DE- SEGUROS
dencia e de economia. Sabe-se que elle foi inspi rado pelo interesse' privado.
pequeninos, mas a Patria ficará.
Com a creagão dos cargos de distribuidor e
de escrivães querem dotar quatro pessoas. Mas por que ha de ser o seguro condemnado a "dotal-as", se ellas não foram "offehdidas"?
,
A creagão do cargo de curador para os segu
ros operários não merece censura e só ella se jus-•
Nem tudo que é licito é honesto, "explicavam
A moral e o direito tendem ao mesmo fim —
Os jurisconsultos romanos. Se a lei foi inspirada
o fim do homem e o da sociedade, que consiste na
por sentimentos inferiores, para reconfortar ven
intensidade da vida em todo
tres vasios, não se segue que os prejudicados de-
mento no tempo e no espaço.
Os homens passarão com os seus interesses A vaidade familiar lhes mandará abiihar os
tumulos com inscripções elogiosas, e, como no
curvar a cerviz. O dever cívico é tornar im-
conto de Maupassant, elles, ás horas altas da noi
te, apagarão as mentiras escríptas
Psrvio o seu caminho.
pelos vivos,
A leí não pôde ser contraria á moral. Segun
que fizeram.
heiite é que ella dispõe da força. "O que lhe forina o caracter sagrado é que ella procede da jus
cto, que tanta repulsão tem causado
tiça, a utilidade social nada deve ter que se op-
criminosa, immoral, para crear cargos destinados
Ponha a esta base de toda legitimidade."
a "bens de farailla".
■•I SAPATEIROS DE APELLES
ter assistido, na Camara da Suissa, a um debate interessantíssimo, visto que versava sobre o sello dos jornaes, questão que affecta á liberdade da
O seguro não cobre uma especie de bens dis"Intrometter-se ninguém deve na arte, que não aabe."
circulação".
tluctos dos demais. — "E' um melo de reparar ou
de attenuar, de uma maneira mais ou menos laras conseqüências
Alvará de 15 de movemhro de
de certos
acontecimentos
Prejudiciaes ás pessoas e ás cousas; é uma ga-
Naquella democracia de "homens incorruptí veis, que guardam em todas as espheras o presti gio da autoridade", um simples augmento do sel
Este regiraen. que foi fundado cento e vinte
lo do correio interessava a uma Camara de pa
e n^ove annos depois, não adoptou essa lição de
triotas.
prudência e bom senso da velha mouarchia por-
Aqui, um assumpto relevante, que diz respei to aos interesses economicos de uma população, á circulação das riquezas e á propriedade em geral,
tugueza, que hoje nos parece justa e até liberal.
° direito de propriedade. E' dessas cousas que o
Eça de Queiroz fez notar que a republica no Brasil foi proclamada antes do almoço. A hora
Estado tira os elementos de sua própria subsis
matinal desse acontecimento foi prejudicial aos
Exportação, mercadorias em giro de commercio e
Já se conta que um doa pretendentes aos car tórios contratõu arrendal-o ou vendel-o.
Caminharemos para o leilão dos cargos pú blicos, até chegar ao posto supremo, como acon
teceu em Roma, com a dignidade imperial?
Reíerindo-se ao Brasil, ha annos, Bryce disse que poucos paizes tinham tantos problemas a re
solver, entretanto os seus homens públicos se mos travam inteiramente estranhos a elles. Nós, que amamos a paz, "que é ainda hoje
1760.
^'antla contra um damno que se pôde evitar ou
interesses do povo, porque, se alguns repúblicos estavam sob a emoção da fácil victoria, outros e
os adhesistas tinham o appetíte muito aguçado. Xá Cervantes falava na fome dos novos governa dores.
Os deputados que assignarara o parecer, creando cartórios especiaes para acções de segu
tência: prédios, mercadorias importadas ou de consumo local, fabricas, etc. Garantindo os valores correspondentes a to
dos esses bens, o seguro garante, ao mesmo temPu» os impostos a que estão elles sujeitos. Logo, o seguro é uma garantia á existência da adminis
tração, um meio de conservar a riqueza nacional. Nenhum homem de governo pôde ver no se-
Suro uma fonte de impostos, porque estes já são
mendação do alvará de 15 de novembro, citado. Dahi, a espurcicia que eaputaram no recinto da
u brutalidade de um facto visto, examinado, apal
ros 6 registro de apólices, não seguiram a recom-
Camara, em fôrma de projecto.
A lei, como está projectada, se não fosse des pelos seus Inventores.
revoluções
Mantém, portanto, valores da fortuna publica, quer seja a vida humana, que é, também, capital, quer sejam as cousas sobre as quaes se reflecte
pado e sentido, não tem impressionado os gover nantes. O seguro é puramente taxado pelos fis cos federal, estaduaes e municipaes.
igual e inexequivel, não attingiria os fins visados
da opinião publica. As
que é difficll de prevenir".
Pagos pelos predica, pelo comnierclo e pela in dustria que aquelle garante. Infelizmente, esta verdade, que se impõe com
o .que era no tempo de Tácito, — a liberdade tran-
quilla" — não desejamos ver o poder desquitado se
produzem
naturalmente
quando não existe nenhum meio legal de dar sa
tisfação ao soffrimento do povo, — quando ha ne cessidade de usar de violência para sahir de uma
situação tornada insuportável,
As pessoas beneficiadas não terão os grandes proventos esperados, porque ficaram portas abartas á evasão.
Todos devem veneração e obediência ás leia;
do
E' a gailinba de ovos de ouro. Se com o de procurarem muito o ovo cubiçado, o biçho
pôde morrer.
Não bastando essa imprudente politica fiscal,
pretendem alguns deputados dlfficultar a indus tria do seguro e encarecel-o, por meio de um pro
Se a Câmara doa Deputados desquitar-se e o
6 este um dever sagrado dos cidadãos, dizia a lei
jecto exdruxulo, que chega a lembrar aquelle ou tro de um representante maranhense, durante a
projecto nascido fôr adoptado pelo Senado, as
de 24 de outubro de 1764, mas, falando assim, se
classes interessadas no assumptb ficarão nu es-
referia, sem duvida, áquellas que fossem decreta
regencia, mandando separar a igreja brasileira da romana e o ministro da guerra assumir aa fiin-
pectativa da vontade vigilante do presidente da
das visaudo o interesse commum que determinas sem regras de comportamento e de moral e não as destinadas a funccionarem como gazúas, em
Republica.
Salve o dr. Arthur Bernardes a decencia e o bom nome do Braell.
O Estado deve cingir-se a ministrar á indus tria e ao commercio todas as condições da sua existência e desenvolvimento.
do Lastarria, o que forma o seu caracter impo-
Campos Salles, nas "Cartas da Europa", disse
mente, por uma unanimidade lastimável.
seu desenvolvi
substituindo-as pela verdade do que foram e do
tifica.
foi approvado em duas "discussões", silenciosa
o
exclusivo beneficio de determinados indivíduos.
cções de summo pontífice.
Se aaquella cousa passar, será o caso de se lastimar não existir o instituto da curatela iú-
ternacional para os povos incapazes de se gover narem.
Se o Congresso approvar o malfazejo proje
(admitta-
mos o absurdo), terá feito uma lei de excepção,
Será uma traição aos mandatos populares de
que se dizem investidos deputados e senadores. A magistratura federal poderá opportunameute invalidar essa medida legislativa. Não po demos acreditar, porém, que o digno presidente
da Republica, que é um homem de bem, de vis tas largas e patriota, coopere com a sua sancção nessa medida contraria aos interesses do povo,
á manutenção da riqueza nacional, á liberdade do commercio e ao desenvolvimento da industria següradora'.
Não será honroso para o gwverno brasileiro
que nas revistas estrangeiras, nás assembléas de accionistas das grandes . companhias européas e
americanas, que
entre
nós
funccionam, e nos
congressos de previdência, que se reunirem daqui por diante, se diga o "motivo inconfessável" que ditou essa lei de oppressão, que ultraja a Consti
tuição, offende o proprio poder judiciário federal nas suas prerogativas e nega a civilisação bra sileira.
Nada haveria semelhante a ella em paiz al gum estrangeiro.
. Geralmente attribuem aos officios de justiça vultosos rendimentos e, por isso, elles são pro curados com ôs maiores empenhos.
No foro do Rio de Janeiro ha escrivães que
vivem na maior modéstia. Não lhes citamos os nomes para não estabelecer comparações, mas os
que advogam conhecem o alto sentimento de hon ra, a probidade illlbada desses homens, que po diam aer apontados como exemplos e modelos. E aqui vem a dizer: A justiça tão criticada e que de facto não é o que devia ser, é, comtudo, o que Ha de melhor no paiz. Seta dinheiro e sem cartas de enipenlid^- o direito púde triumpbar, é quantas vezes o pobre, o obscuro, o miserável, uàó leva de vencida a insolencia do rico oppressor?
Fôra dahi, não ha justiça. As excepçôes s&ó raras.
■T: ■■■[■
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
Outros ^oííicíaes judiciários vivem apenas com
(iecencia e, se algum tem ostentação, nílp será pro
dizendo-lhes: "Vosso parente não me consta que tivessQ heranças nem bens patrimoniaes: toda a
cedendo com lisura, nem se limitando ás custas
vida foi empregado em commissões e governos
regimentaes.
militares; nestes empregos lhe era prohihido ne gociar e os ordenados apenas chegavam para. a
Para um caso destes, o remedio seria punir a transgressão da lei. Se ha cargos realmente
rendosos que se barateiem as custas .qm bem do
DA
sua decente sustentação; logo, essa enorme he rança que testou, ou foi roubada á Fazenda ou a
povo, e não façam, como se fez com o registro fa
meus vassalos; no primeiro caso, pertence-me;
cultativo de titules, que dividido em beneficio de
no segundo, como se não sabe a quem restituiv,
um só, aquelles que a elle recorrem têm de gas
também pertence-me."
Companhia Alliança da Bahia Approvados em sessão de assembléa gera! extraordinária de 22 de março de 1923
tar mais tres mil réis com a distribuição. A decencia da administração
exige
que os
funccionarios tenham existência folgada e limpe
Duas companhias de seguras; que^ represen taram, contra o projecto em fdco, admittiram a
za moral e pliysica.
creação de cartório especial para as acções de se
E' preciso prendel-os á funoção publica, não os forçando á prevaricação pela necessidade, nem
guros.
a procurarem alhures o que lhes falta nos car
economico, ha uma impossibilidade.
gos. E o funccionario honesto não fará fortuna
com certeza nem exigirá nunca aquella medida
de "violência que agrada", de que usou d. Mi guel, rei de Portugal, em 1829, quando morreu d. Dlogo de Souza Coutinho, conde de Rio Par do, que fôra governador do Maranhão e do Rio Grande do Sul, tendo deixado mil e duzentos con
Processualmente, é um disparate, e, pelo lado Como já
dissemos, em
artigo
anterior, as.
acções de seguros serão vinte, no máximo, annualmeute. As de accidentes de trabalho são pou
I '.ft
vação
TITULO I
t>A COMPANHIA, ST7A SÉDE, DURAÇÃO E CAPITAL
A sociedade anonyiha, organizada sob
cas _e de peqitenos valores. Como iria viver ho
^ denominação' Companhia Alliança, com séde
nestamente esse escrivão?
'hesta capital do Estado da Bahia, onde foi instai-
Advogado.
terrestres, mediante modificação em seus estatu tos, em 1871, continúa a funccionar sob a denomi
D A
nação — Companhia Alliança da Bahia — e reger-se-ha pelas disposições contidas nestes esta
ív OE RA
tutos, de accôrdo com a legislação especial das Sociedades anonymas e mais disposições em vigor. Artigo 2° O prazo de sua duração será de 30 ánnos, contados dá data da approvação destes es
tatutos, salvo deliberação posterior da assembléa gsi'al, em caso previsto na lei vigente.
Art. 3.- O seu capital é de 6.000:000?, repre
TITULO II
AiJÍorizfid« rtliiiu-cionâ.rporPeciTio N? 4-^29 dé 30 <fe lO.tOlsTOTSOlT
As acções da companhia continuam a
pela inscripção no livro de registro. Suâ transferencia ou cessão opera-se por termo lavrado no livro comptente e assignado pelo ce-
deute e cessionário, ou por seus legítimos' pro curadores.
No caso de transmissão de acção a titulo de
legado ou herança, ou em virtude de arrematação ou adjudicação, o termo de, transferencia não po
ou de carta de arrematação ou adjudicação.
accionista que possuir cinco ou mais acções. in
maneira seguinte;
scriptas um mez, pelo menos, aiitee do dia fixado
o) pelo capital
para a reunião ordinária ou extraordinária. Art. e." O acoloniata que possuir menos de cinco acções poderá assistir ás reuniões, discutir e propor o que entender conveniente á companhia. Art. T." para a eleição dos administradores e
vro
11^*4'I2:35Ó$000
Art. 4.®
ser nominativas e sua propriedade se estabelece
Art. 5.° Só terá voto na assembléa geral o
já existente, re de
1:000?
cada uma, inscriptas no li
í!
DAS ACÇÕES E DOS ACCÍONISTAS
derá ser lavrado senão á vis^ do alvará ou pre
integralizaveis, competente,
ná
impor
transferencia, da
conta
tância total de
3.000:000?000
membros do conselho figoal, para a estipulagao dè
lOffectn» itegruroB contra riscos de Incêndio, transportes em estrnfla» de ferro, marítimos e fluvtncs, roubo, cte.
o credito da conta "Capi
percentagem, commisaão, ou remuneração extra ordinária aos membros da administração e em qualquer outro cubo em que preceda a approvação
Te!.: NORTE BSfiO — MARISTELIíA
tal", correspondente a 3.00G acções integralizadas, dé rs-
da assembléa geral, a votação será por escrutínio secreto e concorrerá com um voto o accionista
ittonus a He^nrodos, 7" anno ^ratalto até 1822 PAGAMENTOS DE SINISTROS A DINHEIBO A' VISTA
l-^ll jOOOÇOOO
HUA IVÍAREOnAlí FLORTANOj 225 — sob. - uio DE JANiEmo , Gerente da sub-agencia, J. Nunes da Rocha
1
3.000:000?000
catório do juiz competente, do formal da partilha,
presentado por 3.000 acções
Slnlatros iia^os níé 1022
sue actualmente
tegralizadas e nominativas; podendo ser elevado 8 10.000:000?, quando as clrcumstancias o recla
§ 1." Este capital de 6.000:000? é realizado da
('nj>ltnl e reservns em 1023
propor
na
sentado por 6.000 acções de 1;000? cada uma, ín-
marem.
•L;.-
acclo-
mesma
•Marítimos, estendendo suas operações aos seguros
herdeiros e mandou recolher ao erário a herança, AOE£IMCIA
actuaes
e
lada em janeiro de 1870, para operar em seguros
E com isto, ponto final. AbiUcf ãe CarvaUio
DA
dos
nistas
ção das que cada qual pos-
Art. 1.»
tos de réis. O rei immedíatamente desapossou os
SOEI-AGENOI A
destes estatutos, em
favor
ACEITAM-SE AGENTES — DAO-SB EXPLICAÇÕES
bj pela
de "Lucros stispensos" para
1:000? cada uma, que vão
que possuir cinco acções; e, dabi por deaute mais
ser emittldas após á appro
um voto por cada grupo de cinco acções.
40
\
JORNAL DE SEGUROS TITULO III
JORNAL DE-SEGUROS
Art. 12. Os prêmios dos seguros, assim como os sinistros, serão pagos na conformidade das
DAS OPEnAÇÕES DA COMPANHIA
Art. 8.® As operações da companhia consistem, principalmente, eni^ de conformidade com as
cláusulas estipuladas nas respectivas-appHces: a) fazer seguros ou reseguros contra todos os
riscos casuaes de fogo, raio e suas conseqüências;
ô; íazer seguros cpntra a perda de alugueis de" prédios que venham a ser attingidos por fogo, raio e suas conseqüências, não podendo este se
guro exceder o prazo máximo de um anno; c) fazer seguros ou reseguros contra os riscos marítimos e fluviaes;
condições estipuladas nas respectivas apólices, cumpridos os princípios geraes de direito que re gem as indemuizações.
^3. convocar-se-ha o supplente mais votado, e, na falta deste, o immediato. Art. 22. Os directores nomearão, dentre si, o secretario. Relo secretario serão lançadas no livro compe-
-Art. 13. Os actos da administração da compa
tente as actas das sessões da direcção, que serão
nhia que importem obrigação, sõ terão vigor quan
^ssignatjjjg pelos directores presentes, e nas quaes
do assigiiados por dous directores, indistincta-
mencionarão todas as deliberações tomadas nas
^68pectivas reuniões, quaudo preciso fôr. _
mente.
Paragrapho único. Nas succursaes e agencias as apólices devem ser assignadas pelos gerentes
das primeiras, ou pelos agentes, nas" segiindas, que tiverem poderes especiaes, de procuração, para o caso.
é) fazer seguros de mercadorias contra accidentes ferro-viarios; poderá também fazer seguros especiaes con
TITULO IV
tra 08 riscos de guerra, revolução, sediçâo, tumul
Art. 23. No caso de fallecimeuto ou renuncia
exercida por um director-presidente e dous dire
ctores, eleitos pela assembléa geral, por escrutínio
Art. 25. Os vencimentos fixos annuaes da di-
eacripturas e contractos;
3.® emprestar dinheiro sob hypotheca de immoveis, atteudendo sempre ao valor real repre sentativo desfes;
4.® „descontar títulos commerciaes a curto pra zo; contrahir obrigações e alienar bens e direi
tos, quando o interesse social assim impuzer.
Art. 9,® Para cada contracto de seguro a res ponsabilidade da companhia não deverá exceder o limite estabelecido no art. 50 do Regulamento ■ de Seguro, decreto n. 14,593, de 31 de dezem
secreto e maioria relativa de votos, decidindo a
J^ectoria são de 108:000$, sendo: rs. 60:000$ para
sorte no caso de empate.
° ^^irector presidente; rs. 24:000$, para cada um
Paragrapho único. O mandato dos directores durará por um anno, podendo ser reeleitos. Art. 15. Para substituírem os directores fal-
lecidoB ou impedidos, os que resignarem o cargo ou deixarem de acceítal-o, haverá dous supplentes, para esse fim eleitos pela mesma forma e pelo mesmo prazo de um anno.
Art. 16. O supplente occupará o logar vago de director por todo o tempo que faltar ao mandato
§ 6.®
Nomear, suspender e demittir os empre
gados 6 gerentes das succursaes e fixar-lhes os
respectivos vencimentos.
§ 7r® Nomear, suspender e demittir os agentes e estipular a commissâo que lhes deve competir, a qual sahirá dos prêmios percebidos- dos seguros
do § 2.® do art. 49, com auxilio da conta garantia
lei e dos presentes estatutos. Paragrapho único. São também responsáveis á
1.® comprar, subscrever e vender apólices da divida publica do Brasil e dos Estados da União tros títulos de renda ou de obrigação; 2.» comprar, construir e vender prédios e outros immovels, acceitando e assignando as respectivas
qiiellea a quem conferir os necessários poderes pa ra represeutal-a,
senão do saldo dos lucros líquidos; ou, no caso
Art. 14. A administração da companhia será
e municípios, debentures, acçôes e quaesquer ou
do sempre em vista o logar e a moralidade da-
os accionistas solidariamente, pela violação
da a direcção a praticar as seguintes operações:
Paragrapho único. Pica egualmente autoriza
conveniente, a parte marítima da terrestre, ten
ho director-presidente, reunir-se-ha a assembléa ^®ral, dentro do prazo de 60 dias, para proceder ao Pf^eenchimento da vaga. Art. 24. Os directores são responsáveis, para
•companhia pela negligencia, culpa e dolo com que houverem no desempenho do mandato; á com panhia e aos terceiros prejudicados pelo excesso •Io mandato. '
DA ADMINIRTEAÇÃO
tos populares e de roubo.
11
áog outros directores: « perceberá mais 12 % dos lucros líquidos verificados no anno, eonstituidos Pelas operações effectívamente concluídas, não
que realizarem.
§ 8.® Marcar o dividendo annual de accôrdo com o conselho fiscal, não distribuindo dividendo
de dividendo.
9.®
Convocar a assembléa geral, ordinária e
extraordinariamente, nos casos em que julgar con
veniente, e na conformidade das disposições vi gentes.
§ 10. Elaborar o relatório das operações e occorrencias de cada anno e do estado da compadhia," para ser apresentada á assembléa geral, com o respectivo balanço e parecer do conselho liscal. O relatório deverá ser impresso e publica
do três dias, pelo menos, .antes da reunião.
§ 11. Cumprir e fazer cumprir estes estatutos
mcluindo os lucros suspensos de annos anteriores, sendo: 5 % para o presidente, 7 em partes isuaes, para os dous directores. Paragrapho único. Serão pagos pela compa nhia Os impostos sobre vencimentos da adminis-
cará as operações constantes do titulo 11 destes
traçâo.
estatutos.
e todas as deliberações da assembléa geral. t) 12.
A direcção represeutará a companhia em
todos os actos judiciaes e extra-judiciaes e prati
do substituído e com as vantagens deste.
Art. 26. Compete á direcção: ^ 1.®
ffactos de seguros da maneira que lhe parecer
in quovis de generoa em ser, com determinação
Art. 17. Far-se-ha a eleição por escrutinio se creto e maioria relativa de votos, lançando-se na urna três listas; uma com um nome para director presidente; outra com dous nomes para directo res; e a ultima egualmente com dous nomes, para
de logar ou em transito, procedendo, porém, com
supplentes; regulando-se a ordem dos eleitos pela
mandante, o estado do" navio, a estação do tempo,
votação que obtiverem, e decidindo a sorte no
^ condição do tempo, e outras circumatancias; e
Art. 27. A assembléa geral é a reunião dos ac cionistas préviamente convocada, na fôrma da lei, sob a presidência de uma mesa composta dè
®m relação aos terrestres, quanto ficou declarado
tres membros, especialmente eleita na sessão or
nos arts. 9 a 11, sempre encarando a qualidade
dinária competente.
bro de 1920.
Art. 10. Será licito á direcção tomar seguros
a maxima cautela.
Ari. 11. Nas condições dos contratos de segu ros marítimos dever-se-ha expressamente estabele-
caso de empate.
Art. 18. Só poderá ser votado para director ou
oer que não se considerarão seguros por apólices
supplente quem fôr accionista.
abertas senão os valores nellas averbados por um
Art. 19. Nenhum director ou supplente entra rá em exercido sem garantir a responsabilidade
director, agente ou gerente das succuraaes, deven
TITULO V
Eleger seu secretario.
S 2.® Estipular o prêmio e condições dos copIIA
AS.REM»LÉ\ (ifthAl
mais conveniente, tendo em attenção, quanto aos
marítimos, o ponto de destino, conceito do com-
morai do segurado.
1." Para que a uaaemblôa geral possa vali-
§ 3.® Fazer lançar em livros especiaes as obri
damente funccionar e deliberar é iudapensavel que represente, pelo nieuos, um quarto do capital
do a competente nota ser apresentada ao averba-
de sua gestão com o deposito ou penhor de 20
gações e encargos dos accionistas, exigindo a assignatiira de cada um deiles no respectivo termo,
mento antes da sabida do novio do porto da loca
acções próprias.
Que conterá o numero de acções de cada um é
g 2.® Os accionistas que i-.flssairem meuos tle
lidade onde se fizer o seguro; e no prazo de 24
Art. 20. Os directores, como os supplentes. quando não forem reeleitos, servirão até que os
que será também assignado, dada a transferencia,
cinco acções concoirerâo para a constituição da assembléa geral, tomarão parte na disclussão de qualquer assumptó, mas não poderão exercer o
horas úteis depois de recebida a noticia do em
barque, para as mercadorias de outrâ procedência. Plctt subentendido que os seguros de apólices abertas não podem tomar valores de outros, para
serem incluídos em suas apólices, salvo os que pertencerem aoâ sèus committentes.
novos nomeados assumam a gestão, o que sómente terá logar depois de archivada e publicada a acta da sessão, em que se effectuou a eleição. Art. 21. Dado o inipedlmeto de um director e tornando-se necessária a sua substituição iuteri-
Uas condições estabelecidas.
§ 4.® Ordenar o pagamento aos segurados, de pois de verificados e provados todas as perdas e damnos, até o valor seguro constante da apólice.
social.
voto.
^ 5," Estabelecer agencias e succuraaes dentro
. § 3.® B' igualmente vedado, ao accionista, o.ujaB acções não estiverem inscripias em seu nomey
Ou fóra da Republica, separando, quando julgar
no respectivo livro de registro, pejo monos uni
JORNAL DE SEGUROS
mez antes do dia designado para a reunião, to
mero, proceder-se-ha de conformidade com o ar
mar parte nas delberaçãões da assembléa e votar.
^'espectivos supplentes e da mesa da*mesma as
tigo 31.
sembléa.
Art., 28. As deliberações da assembléa geral
Art. 33. Na votação por escrutínio secreto far-
Art. 39. A approvação, pela assembléa geral do
se-ha a chamada pelo livro de presença, onde os
balanço, contas annuaes e actos administrativos,
e em votação symbolica.
acccionistas assignarão com a declaração do nu mero de votos correspondentes, entregando elles
'mportará a ratificação dos mesmos e das opera
Nos casos do art. 7.", e tratando-se de
responsabilidade de director, liquidação da com
as respectivas cédulas rotuladas e mencionando o
decreto n. 434, de 4 de julho de 1891.
panhia, ou quando a assembléa approvar, a vota
numero de votos.
ção será por escrutínio secreto.
§ 2." Pára todos os fins, em quaesquer delibe rações, o numero de votos do accionista estará em
relação com o numero de acçôes que possuir, na fôrma do art. 7.".
companhias congeneres. TITULO VII
ções relativas ao referido anno, nos termos do
Art. 34. A mesa da assembléa geral será com
TITULO VI
posta de um presidente, um vice-presidente, um primeiro e um segundo secretario, eleitos por es crutínio secreto e maioria de votos, annualmente. ^ 1.® O presidente será substituído pelo vicepresidente, este pelo primeiro secretario e este
Paragrapho uuico. São inelegíveis para o con selho fiscal os directores, fiscaes ou agentes de
serão tomadas pela maioria dos socios presentes § 1.°
13
JORNAL DE - SEGUROS
DAS BESERVAS
Art. 48.
Será mantida a conta "Fundo de Re
serva", a qual sõ poderá ser desfalcada depois DO
CONSFXIIO FISCAL
de esgotadas as contas de "Lucros suspensos" e "Reservas technicas". Serão igualmente manti
Art. 40. o conselho fiscal compor-se-ha de tres
•Membros effectivos e tres supplentes, eleitos an^Ualmente, dentre os accionistas que possuam
das as contas de "Reservas technicas", que só'-
mente poderão ser desfalcadas depois de extiucta
§ 3.® O accionista pôde fazer-se representar na assembléa geral por procurador idoneo, que tam
pelo segundo.
bém seja accionista, sendo para todos os effeitos admittido a votar e concorrendo para a consti tuição da assembléa geral, de accôrdo com as disposições do art. 7.®.
§ 2.® Si nenhum membro da mesa comparecer,
^inco ou mais acções, pela assembléa geral ordi-
§ 1.® A conta "Fundo de reserva" será au-
assumirá a presidência o accionista que fôr acclamado pela assembléa geral, o qual convidará .outros para os cargos de primeiro e segundo se
^^•ria, na forma do art. 18, podendo ser reeleitos.
gmentada annualmente com 20 %, pelo menos,
§ 4.® Não serão admittidos votos por procura ção, quando os poderes especiaes destas forem con
cretários.
tomando por base o balancete e contas da dire
pre representada por apólices da divida publica
cção e apresental-o a esta para lhe dar conheci-
federal ou titules outros de real valor e prompta
feridos aos dírectores e fiscaes.
toento e annexal-o ao relatório annual.
transferencia, de accôrdo com o numero II do art.
Art. 29. Serão admittidos a votar por si ou
uma sô lista em que se designarão: dous nomes para presidente e dous para secretários. Dos pri
por procuradores: os maridos, representando suas mulheres; os paes por seus filhos; os tutores ou
meiros, o que obtiver maioria de votos será o pre sidente e o immediato o vice-presidente; dos se
operações do anno respectivo, deverá o con
2.® do decreto n. 5.072, de 12 de dezembro de 1903. '■'Arf. 49. Serão mantidas as contas "Lucros
selho denunciar os erros, factos e fraudes que
suspensos" e "Garantia de dividendo", para as
curadores, por seus tutelados ou curatelados; os
gundos, será 1° secretario o mais votado e 2® o
Porventura descobrir, expôr a situação da com
inventariantes, pelos respectivos acervos, ainda indivisos; um soclo de firma commercial, pela mes
immediato.
panhia e suggerir as medidas e alvitres que en
quaes passarão, indistinctivamente, a juízo da dl recção, os saldos verificados sobre a receita, de pois de attendido o "Fundo de reserva" e consi
ma firma, e, finalmente, as corporações, compa
nos, ordinariamente, no mez de março, em dia
Art. 43. Durante o trimestre precedente á re
nhias e mais sociedades anonymas, por um de seus dírectores ou representantes.
designado pela dlrecção; e extraordinariamente,
união ordinária da assembléa geral, deverá o con-
quando a dlrecção julgar conveniente e nos mais
aelho fiscal examinar os livros da companhia ve-
casos autorizados pela lei.
Art. 35. Para a respectiva eleição far-se-ha
Art. 36. A assembléa reunir-se-ha todos os an-
Art. 41. Incumbe ao conselho fiscal dar paresobre os negocios e operações da companhia,
Art. 42. No seu parecer, além do juízo sobre
tender convenientes.
a conta de "Lucros suspensos".
dos lucros líquidos verificados.
g 2.° A conta "Fundo de reserva" será sem
derado o dividendo a distribuir pelos accionistas.
§ 1.®
A conta "Lucros suspensos" será oppor-
tunamente appiicada, segundo as necessidades da
''ificar o estado da caixa, exigir da direcção as
companhia, tendo por fim immediato concorrer
comprobatorios das qualidades, a que^ se refere o
Paragrapho único. Nas reuniões extraordiná
informações que julgar convenientes sobre as ope-
para. pagamento de sinistros, quando estes exce
artigo anterior, serão entregues no escriptorio da companhia tres dias, pelo menos, antes da re-
rias aó poderá a assembléa tratar dos assumptos
rações sociaes, cabendo-lhe convocar extraordina riamente á dita assembléa, ainda fdra do dito
dam
§ 2.®
A conta "Garantia de dividendo" é des
Art. 37. Compete á assembléa geral:
prazo, quando oceorrerem motivos graves e ur
tinada:
a auxiliar, ou mesmo concorrer com 0
§ 1.® Eleger os dírectores e supplentes, os
gentes.
quanto fôr necessário para a distrlbução do di
Art. 30.
As procurações, como os documentos
nião, e serão conferidos pelo conselho fiscal, que apresentará, na vespera desta, uma lista doa que forem reputados admissíveis, lista que ficará á disposição dos interessados, para ser examinada.
para que for convocada.
membros do conselho fiscal e seus supplentes e a mesa da assembléa geral.
Art. 31. Verificando-se que á reunião convo cada da assembléa geral não compareceu o numero
§ 2.® Conhecer do relatório, balanço e contas apresentadas pela direcção e do parecer do con
de accionistas necessário para validamente deli
selho fiscal e deliberar sobre sua approvação.
berar, dar-se-hão novas convocações com Inter-
vallo de oito dias, por aununcios na imprensa, declarando-se que na terceira convocação se de. liberará, qualquer que seja a somma do capital
§ 3.® Deliberar sobre a dissolução da compa nhia, sua liquidação, augmento de seu capital e res
ponsabilidade da direcção ou de algum de seus membros.
representado pelos accionistas que comparecerem.
g 4.® Resolver sobre todos os negocios, tomai*
Art. 32. Quando a reunião convocada tiver por
quaesquer decisões sobre tudo quanto interessar
finí deliberar sobre a reforma dos estatutos, ap-
possa á companhia, inclusive a alteração dos pre
provaçâo de augmento do capital ou liquidação da
sentes estatutos.
companhia, carece, para validamente se constituir,
Art. 38. A reunião ordinária da assembléa te rá por fim: a apresentação e leitura do relatório da direcção e do parecer do conselho fiscal; o
da presença de accionistas que, no mínimo, re presentem dous terços do capital social.
Paragrapho único. Si nem na primeira e nem
exame, discussão e deliberação sobre o balanço e
na segunda reunião, a qual deverá ser convocada com o mesmo infervallo, comparecer aquelle nu
contas annuaes e a eleição dos dírectores, dos sup plentes dos directores, do conselho fiscal, dos
Art. 44. Si o conselho fiscal não der seu pare
cer em tempo, será adiada a approvação das con
da receita annual.
videndo;
a)
8 90 nos annos em que a receita fôr insuffi-
tas e a assembléa geral tomará, neste caso, as pro-
ciente para isso;
videncias que julgar necessárias. Art. 45. Si outros fiscaes não forem eleitos, a
sos" tiver sido desfalcada, por motivo de pre»-
ôirecção ou qualquer de seus membros requisita
juízos.
J})
de 6 %, quando a conta "Lucros suspen
ção de quem os substitua ou sirva durante o seu
§ 3.0 Nenhum dividendo será distribuído quan do se verifiquem perdas que excedam da receita
impedimento.
e do saldo da conta "Lucros suspensos".
Art. 46. Além desta funcção, o conselho fiscal exercerá as attribuições estabelecidas nestes esta tutos, deliberando juntamente com a direcção em todos os casos expressamente previstos e naquelles
Art. 50. Fica a direcção autorizada a crear uma conta denominada "Reserva beneficente", iniciando-a com o credito de "cera contos cie réis" (100:000$), transferidos de "Lucros snapenaos" e
Para que fôr solicitado e ouvido, lavrando-se de
destinada a aocoorier, com auxUtos («ipaises de
taes reuniões uma acta especial que será lança
lhes garantir a subsistência, os empregados dá
da em livro proprio.
séde e das succursaes, inclusive os gerentes das'
Art. 47. Os membros do conselho fiscal serão annualmente eleitos e perceberão vencimentos, pe las funcções que lhes são conimettidas, de réis
tas, que tendo prestado bons serviços á compa rem inhabilitados, por motivo de accidente Ou de
2:000$ annuaes, cáda um-
moléstia, para o trabalho consecutivo.
rá do presidente da Junta Commercial a nomea
nhia. poT prazo não Inferior a cinco annos, fica
■
! 15
JORNAL-DE SEGUROS
14
JORNAL DE SEGUROS
■ § 1." Esta conta receberá annualmente ó cre dito correspondente a 1 % do dividendo distri buído aos accionistas.
§ 2.®
Na prestação destes soccorros a direcção
CONTRA O FOGO
INSPECTORIA DE SEGUROS
iPoi experimentado um novo modelo de bombas
deverá considerar o tempo e o merecimento dos
EÍ^PEÍDUENITE
serviços do empregado soccorrido.
§ 3.°
No caso de liquidação da companhia o
saldo desta reverterá para o activo, salvo applíca-
çãb outra que fôr determinada pela assembléa ge ral dos accionistas.
Vem de ser experimentada, era Paris, uma nova
boraba para serviço de incêndios, havendo as pro vas verificadas dado o melhor resultado, segundo
a noticia que vimos de colher em um jornal. A bomba em questão, que jipparenternente se
TITULO VIII
não differença das do typo commum, que conhe cemos, por disposições especiaes de nova inven
DISPOSIÇÕES QERAES
ção, pôde accionar simultaneamente uma, tres, Art. 51.
Nos casos omissos nos presentes esta
Os preuiios de seguros O dr- Decio Cesario Alvim, inspector geral de Seguros; enviou o seguinte officio ao sr. dele-
Sado regional de seguros na 6." circumscripçâo —
^orto "N. 624 — Remettestes a esta Inspectoria, com o vosso officio 11. 173, de 20 de agosto utimo, Que ora respondo, um requerimento de Bento de
Oliveira, datado de 16 daquelle mez, em o qual
seis, doze ou vinte e quatro lanças, podendo ter
o peticionario, juntando ura recibo do prêmio re
cada uma a força de 300 metros cúbicos por hora,
regem as sociedades anonymas e os que regulam o contracto de seguros, natureza e condições dos
ferente
e alcançando o jacto 90 metros de altura; o diâ
panhia de Seguros de Vida Sul América, recla-
riscos.
metro da lança é de 52 millimetros.
de 2 </{) de renda, sobre o prêmio, que lhe foi feita pela companhia seguradora, e' submetle o
tutos reçorrer-se-ha aos princípios de direito que
Bem precisa o nosso Corpo de Bombeiros co DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
São mantidos noa seus cargos, por todo o pre
nhecer a nova bomba, adquírindo-a, se ella effectivameute satisfaz os fins ennuncíados, mais que
"Àos srs. directores e representantes das con?panhias de seguros nacionaes e estrangeiras:
apólice n. 105.099, emittida pela Com
hia contra a cobrança da importância do imposto
caso á decisão desta repartição.
Encarando a consulta sob o ponto de vista
fiscal, cuinpre a esta Inspectoria de Seguros de
Para os devidos fins, communico-vos ter profe rido, em 29 de agosto do corrente anno, o desp^"
cho que vae abaixo transcripto, no requerimenlÇ
da Companhia Internacional de Seguros, de 24 do mesmo mez, consultando sobre a inscripção das apólices no registro geral e também ácerca da
época legal do pagamento do imposto de renda sobre os prêmios das apólices inscriptas naquelle registro geral.
"Ò art. 10, n. 6, do regulamento n. 14.593 de termina que as companhias de seguros mante nham exame
ém dia de modo a ser facultado o seu á
Inspectoria,
sempre
que
o
gir, um registro geral de accordo com os artig''® 11 e 12, das apólices em vigor na Repoiblica. Considera-se perfeito o contrato de seguro nos
termos do art. 1.433, do Codigo Civil, isto ê, desde
necessárias perante os grandes prédios que já
clarar que a lei refere-se taxativamente a impos
assembléa gerai, os directores e supplentes e bem
temos e os ainda
to sobre prêmios de seguros effectuados, recebi
que a apólice é remettida ao segurado ou um®'
dos pelas companhias, ás quaes incumbe o seu
assim o conselho fiscal e supplentes.
abuudará a nossa cidade.
vez que o segurador faça nos livros o lançamento
sente exercício, os actuaes membros da mesa da
maiores em
que brevemente
Pagamento. Pois que, pelos termos do decreto u. 15.5S9, de 29 de julho de 1922 — arts. 42, § 2",
?ÍSSS8?S?8SÍÍÍS2?SSS?S8SS8S88Í88?8S8SS8«SS8S8S8SSSSS8SSS8588S?SS
liHliO DOS PDOPBIETIDIOS | i OiO[ilÉI É VllíSlS! COMPANHIA DE SEGUROS MARÍTIMOS E TERRESTRES
PUiVDADA EM 188T
FUNDADA EM 1894
Séde; RDA PRIMEIRO DE MARÇO N. 37
CAPITAL Fundo de resen-a e lucros sua-
Rio de Janeiro — BRASIL 500i000«000 SSSiOOOTOOO
ÜeiiosJto MO Thesonro Federal.
SOOiOOOSOOO
Opera em Segruros Terrestres ém prédios, estabeiecimentos commerclaes, moveis, mer cadorias era
transito e outros riscos ter
restres.
Em Segruros Marítimos sobre vapores, na vios á vela e outras embarcações, mercado rias embarcadas, etc.
1.000:0009000
rnpllal realizado . pensos e Reserva de lei. .. .
OeiiOslto no Tliesouro Federai. Sinistros png;os desde a sua fiindução Dividendos distribuídos nos ac cionistas desde a sua fnndaçfio
convenção em contrario, no acto de receber a aP°*
na lei n. 4.625, de 31 de dezembro de 1922 ■— que
lice pagará o segurado o prêmio, que estipulouO prazo de tolerância para pagamento, que corre do disposto no art. 1.450 do Codigo, neces
bastassem as disposições acima citadas, ainda
de Seguros marítimos e terrestres e 2 % sobre
sita, evidentemente, de limitação.
08 preniius de seguros de vida, pensões, pecúlios,
Assim, para o effeito da inscripção da apoUoB
etc,, que serão pagos pelas respectivas compa
no livro de registro é necessário não sq que a
nhias.'"
.apólice tenha, sido emittida como, também, QUé
Aliás sobre o objeotO da consulta, já ha uma decisão' do sr. ministro da Fazenda, de 30 de
Civil). SÓ assim a apólice estará em vigor.
agosto do anno pretérito, pela qual não foram restituidos us impostos a uma empreza que gosa de isenção geral, pelo fundamento de que esse imposto é devido pelas companhias seguradoras,
■''lindo de Reserva, Lucros sus 1.410:4079208 200:0009000
E' pois, assumpto incontroverso que o pagamen
1.075:0009000
l)!-eclios, estabelecimentos, fabricas, officinas, Ig
Accclta procuração para administrar bens
em transito pelas estradas de ferro e outros SS
não aos segurados.
láueis de predica, juros de apólices e outros títulos de renda, mediante módica com-
Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vapo® outras embarcações bem assim ra e.-cadorias e:nbarcaaas, fretese gl
tJo qualquer natureza, recebimentos de aluniissio.
87,RUA DA QUITANDA,87 ÉOIFXCIO PROPRIO
— TelBDhone «orle 192Z — Directores Sebastião José de Oliveira,
dodo Jorgre Galo Jnnlor. Munocl Joaquim Cerquelra.
em
SEGUROS
TERRESTRES
de
«S
-Tioveis de residência particular, mercadorias S2
riscos terro.stres.
gj
í3ô níivio» Gtc*
oi
Aceita procuação para administrar bens P de qualquer miiur ^zn, inclusive cobrLnçarSJ M juros de apohçes c outros titulSs S ?enda lí mediante módica coramlssâo. Endereço Telegraphico:
renaa, õí
"varegi^ta^" sI
— Caixa do Correio n. 1.039 1^1 eoho^l 8 .N'ortG 862 — Codlgo "Ribeiro".
o prêmio tenha sido pago {art. 1.432 do Codigo
Si a companhia inscrever a apólice antes de re
ceber o prêmio, torna-se, ipso faeto. responsável
pelo seu pagamento e pela prestação do impostb de renda."
e uão pelos segurados, na fôrma da lei,
0.504:0829900
to do imposto cabe ás companhias, quei© recolhem mensalmente, mediante gula desta repartição, e
Opera
O art. 1.449, do Codigo determina que, salvo
43 e 44 — não são os segurados, mas as com panhias que pagam tal imposto. E quando não
Orçou a receita da União para o corrente exerci do— sob o titulo 43, que ê o relativo ao imposto
CompanHia da Seguro»
usual da operação.
Resta, portanto, o ponto de vista contratual, que é matéria que só pôde ser resolvida pelas partes interessadas.
Restituo. induso, o recibo que veiu appenso ao requ€riíUonto de Bento de Oliveira."
Resolvendo sohre o registro das apoticcs a o im
ephone. «
Dlrectoria; J. L. Go.ues u. Assnmpçilo — 82 — AsostJnho Teixeira Ú
Tem de pagar a multa
Foi o seguinte o despacho exarado pelo dj* De cio Cesario Alvim no requerimento da Nlagara Fira lüsurance Company; "A multa ineoiTeii a companhia préscripta pelo art. 43 do regulamento que baixou com o decreto n. ib.6 de 1922, é simples muita de móra e por >ssó »ãü envolve a pvesumpção de má fé. Assim, embora reconheça esta Inspéctoria. co mo de accordo com o parecer do sr. tiscal, re conhece, a- ausência do dolo, aào pôde a multa
posto de renda
ser dispensada. Recolha á Recebedoria do Distri-
Q SI', inspéctor geral dé seguros, interino, ex
de oito dias. Retire-ae do processo, para o cumpri mento exacto do despacho nella exarado, a res
pediu, sob o "• 18, era 26 de outubro findo, a seèuijite .oirciilar;
cto Federal a importância de 36$2()ü, no prazo posta da The Northeru Assurance Gon^pany."
16
•JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
A FALLENCIA DA CRUZEIRO DO SUL
laAIliança da Bahia, DE SEGUROS MARÍTIMOS, TERRESTRES E FLUVIAES sÉOE Na BaHia
DIRECTORES (^ Souza Francisco José "Rodrigues Pedreira, José Maria Tei;>ieira e Bernardino-Vicente d'Araujo 60111 'J16 agencias e sub^agencias em todos os Estados do Bras e em Montevidéo, e 23 reguladores de avarias no Brasil, nos Es« tados Unidos e na Europa Capital realizado e reservas
16.161:767$611
Deposito no Thesoaro Federal
200;000í000
Deposito no "Banco da Republica Oriental do Uru-
guay", em Montevidéu
70:124f000
'Receita em 1922
10.293:751?598
Sinistros pagos em 1932 Lucro liquido em 1922
5.578:437$075 2.360;099|156
Somma dos valores dos seguros effectuados^em 1922.
1.718.121í518|248
Esta compaahia sm caso ds recoBstrDcçaq ou coocarlos por soa coola. de prédio siaístrado, se obrigi á iodemoisação do rsS'
Era precária, ha maito, a situação dessa coipanhia afinal, decretada a falleucia da Companhia
tude de naquelle dia terminar o prazo do contra
Seguros Cruzeiro do Sul, conforme despacho juiz de direito da 2® Vara Cível ao requerido
to que tinha com a proprietária do prédio, a sra.
ÍB — De 6 em 6 annos, é graluilo o armo seguinte (7 ° anrto) do^ seguros ler reslres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem interrup' cão ou prejuizo.
Prêmios dispensados em 1922 (7.° anno gratuito); 242:363$380 A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" ê a primeira companhia nacional, de seguros marítimos e terrestres, em capitai e reservas, e receita. E' a ^lompanhia de seguros marítimos, terrestres e fluviaes que, no Brasil, era 1922, teve a maior receita, dentre todas as companhias congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.
los e a quem devia entregar o mesmo, não tendo
chado.
a companhia Cruzeiro do Sul assim procedido. A nomeados syndicos os credores sra. Otto
Prêmios terrestres
34,122;000$000
Prêmios marítimos
4l.Bll:000?000
Salvados Receita bruta ...
6.750;500$000 91.470:750|000
Sinistros terrestres
20.972:5003000
Sinistros marítimos
33.939;000$000
Dividendos
6.850:000$000
Bônus aos accionistas
7.® anno grhtuifo aos segurados
1.400;0001000
.
1.953:4003000
®®tembro, tendo sido dado o prazo de 20 dias t^^ra habilitação de créditos. ^e ha muito já que a situação da Cruzeiro do
1.° Andar, — solas 9 a 12--do edifício do <'Jornal do Commercio»
TELEPHONE NORTE : .3603
TELEPHONE DO GERENTE N. 4032
Esta agencia aceita segaros marítimos e terrestres em condições vantajosas para os segurados nesta Capital e em todos os Estados do Brasil.
Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido effectuados Gerente: ALEXANDRE GROSS
Era, pois, muito critica a situação em que se debatia a Cruzeiro do Sul, cuja licença para func-
cionar já devia ter sido cassada, porquanto a .
Sul era a peior possível. Assim é que, ha annos ^tnha sido ella condemnada em uma acção decen^tara para cobrança de um seguro, de autoria do
Inspectoria de Seguros já enviára a respeito ao ministério da Justiça um officlo pedindo fosse can-
João Gonçalves Leite, no juizo da 1' Vara
pedido reiterado em officio posterior não se sabe póVque ■ deixou de ser promptamente solucionado.
cellada aquella autorização. Embora fosse esse
Tendo sido condemnada a pagar o que se liqui
Ha.assim a apurar a quem cabe a responsabili
de na sentença, foi estabelecido o gítant-iwn,
^Pés arbitragem, em 12 contos, juros da mora e
dade do caso, pois não fôra a intervenção da jus tiça e estaria ainda aquella companhia prejudi
•Chatas, estando a acção em juizo ha mais de seis
cando quantos a procurassem, fiados na fiscaliza
^hUos, pendendo de julgamento em incidente de
ção official.
liquidação de sentença em que houve recursos.
Damos a seguir um ligeiro histórico da compa
Phra as Camaras Reunidas, pois o autor da acção 'ia o se quiz conformar com a decisão do dr.
nhia, cujo final revelia bem as difflculdades era que ella se debatia. A
Cruzeiro do Sul foi constituída eni 1908,
zaçâo. para operar em seguros sobre a vida, com o ca-
Além dessa acção era a Cruzeiro do Sul ré de Pma outra, de despejo, requerido a 19 do mez flDr
^0 pelo jurisconsulto dr. Pires Brandão, por par te da Standart 011 Company, na conformidade do Que prescreve o decreto >n. 4.403, de 22 de dezem bro de 1921, a intimação da companhia para veree-lhe aasignar o prazo legal, afim de despejar e 1° andar do prédio n. 20, da rua Municipal,
que occupa, de que é arrendataria a Standart 011
Responsabilidades assumidas: Rs. 14:844.524:299$000 Agencia Qeral no Rio de Janeiro: HUEHIDfl RIO BRRHCO, 117
petição do despejo, cuja citação foi feita na ulti
®®huback & Cia., estabelecidos á rua Theophilo , ma audiência do juizo da 2* Vara Civel, resultou ^ttoni, 95^ jd assignáram o termo respectivo. na assignatura do* prazo até 18 do corrente mez ^ termo legal fixado foi a partir do dia 20 de para ser desoccupado o prédio referido.
fi Quó, que lhe arbitrara aquella Indemnl-
loiliiiiiitii total ii tcnimlili "Êmi Io BaOiV' leiilt 1870 £10 318i Dezioiiiro Io ig^:
d: Maria Cecília de Castro Almeida e Vasconcel-
Pelo credor debenturista dr. Henrique P. Pr Ma
Civel.
pectívo aluguel iotegral pelo templo empregado nas obras
• 17
e aublocataria a ré, por falta de pagamento dos hlugueis de dois mezes vencidos.
p4tal de 800 contos de réis; em 1911 ella ampliou
08 seus serviços, estendendo-os aos seguro^ ma rítimos e terrestres. A'quelle8 destinou 480:000$ e á estes 320:0003 do seu capital, tendo feito no
Thesouro os respectivos depósitos de 200:000$ e 100:0003000.
Seus estatutos, approvados pelo decreto nu
mero 7.086, de 27 de agosto de 1908, que a autori
zou a funccionar no território da Republica, em 1910 foram alterados e esta alteração foi appro-
vada pelo decreto n. 8.448, deste anno.
A companhia referida havia se tornado sub-
locatoria de todo o 1° andar daquelle prédio pslo
aluguel de 8003000 mensaes, tendo deixado de effectuar os pagamentos reperentes a agosto e se tembro do corrente anno.
De 1910 a 1913 nada menos de quatro vezes foram os seus estatutos alterados. A ultima directorla, cujo mandato expirava em setembro de 1924, compõe-se dos srs. João Augusto Américo
Anteriormente, aquelle mesmo advogado, ainda
Machado, dr. Américo Ourique Machado e Delfim
em virtude do referido decreto o- 4.403, havia feito notificar áquella companhia para deixar o prédio no dia 30, de setembro ffhdo,.e is.to em vir
Horta de Araújo, sendo que este, por ae haver li cenciado, foi Bubstituido pelo sr. Américo Laml>ert Coelho, que reiuineiou em 8 de junho deste anno.
JORNAL DE SEGUROS 19
JORNAL DE SEGUROS
^in benefício das seguradoras estrah< leiras PROROGAÇÃO DE PRAZO PARA SE SÜBMETTEREM AO RFGIMEN LEGAL
D ESTIDO FIHIIHCEIIIO, ECOHOMICO E OaCiMEIITllllO DO ODISIE EXPOSIÇÃO BQ SB» PSESIBENTB DA, RDBUDLSCA
O sr. inspector geral de seguros, em data de
25 dé outubro findo dirigiu á seguinte circular
ganizar, no mais breve prazo possível, o projecto de reforma dos serviços affectos á Inspe
aos srs, representantes das companliias estran
ctoria de Seguros;
geiras de seguros, chamadas do "regimen de ex-
considerando
cepção":
"Para vosso conhecimento,
transmltto-vds,
na integra, os termos do officio n. 866, de 22 do corrente, dirigido a esta Inspectoria pelo sr. director geral do Thesouro Nacípnal, communicaii-
que dos
estudos a que essa
conunissão está procedendo, depois de ter ou vido os interessados, depende a definitiva orien
tação que o poder publico dará á intervenção do Estado na matéria em apreço;- - ^ considerando, também, que as companhias es
-•Víim de tratarem de assumptos que interes-
Conhecida assim a situação, o meu governo,
á situação financeira do paiz estiveram no
fiel ao seu programma, traçou a sua dlrectrlz de
halacio do Cattete, em audiência com o sr. pre®ídente da Republica, as commissões de Finanças
^^0, Senado Federal e da Gamara dos Deputados. Perante os membros dessas commissões leu
° dr. Arthur Bernardes a seguinte exposição: "A elaboração dos orçamentos para 1924 está
^^'Siudo uma rapida vista de olhos sobre o moQiento linauceiro do paiz e sobre a acçâo do go^erno nestes onze mezes decorridos.
que o sr. ministro, tendo em vista que está a ter minar o prazo concedido a diversas companhias
trangeiras que operam no Brasil dpsde antes da adopção do regimen de inapecção e fiscalização das sociedades de seguros, allegam a impossibili dade de observarem, em todos os seus termos, o regulamento vigente;
2'dos por uma depressão da taxa cambial.
estrangeiras de seguros para se submetterem ao regimen legal e commum e
rada pelas das demais companhias de seguros;
considerando que o actual regulamento de se
considerando que a própria Inspectoria tem
guros, baixado com o decreto n. 14.593, de 31 de dezembro de 1920, contém dispositivos que díf-
encontrado embaraços em fazer cumprir a lei, tal
das nossas finanças reclama a attenção do Po der Legislativo no sentido de cooperar com o Exe
flcultam a acçâo fiscal e o funccionamento re
qual nella se contém; considerando, ainda, que não
ha inconve
cutivo na reducção das deapezas publicas — e vou além — 110 sentido de forçar a administração á
do a resolução, dessa data, do sr. ministro da Fazenda:
"Communico-vos, para
os devidos
effeltos,
gular das companhias autorizadas a funccionar no Brasil;
considerando que é funcção prlraOrdial e in declinável da Inspectoria de Seguros a tutela su prema dos interesses dos segurados;
considerando que compete ao poder publico
adoptar normas
reguladoras da
instituição do
seguro, de forma a prover, convenientemente, á previdência social;
considerando, mais, que taes normas devem
ser, não só uniformes como praticas, para que se
não embarace o desenvolvimento das companhias de seguros, em cuja prosperidade repousa a ga rantia real dos interesses dos segurados; considerando, ainda, que isto
mesmo
teve
em vista o governo ao nomear, em 28 de agosto do corrente anno, comraissão especial para or
•considerando que essa allegação é corrobo
Cresce de ponto a necessidade de synthese da
®itUação, diante de injustificados alarmes produSeria ocioso repetir — todos os meus ante cessores o têm dito — que a precariedade
niente em aguardar a expedição do novo regula mento, já em estudos, para adoptar normas ge-
economia,
raes, uniformes, praticas e exeqüíveis; considerando, finalmente, que nenhum re
de unia política de real equilíbrio orçamentário,
conhecimento faz o governo do allegado direito
a funccionarem algumas companhias estrangei ras, sem observância ás leis promulgadas poste
riormente aos decretos que as autorizaram a ope rar n oterritorio nacional; resolveu, em portaria desta data, que, fique prorogado, por mais três mezes, o prazo concedido ás companhias estrangei ras chamadas "do regimen de excepção", para que se sufamettam ao regimen legal commum, autoriza
da a Inspectoria de Seguros a não compellil-as
disse na minha "plataforma" que "seria fazer broinessa vã affirmar que, sem desorganizar ser-
^'cos públicos indispensáveis ao apparelbo admlhiatrativo e sem abandonar outros, necessários ao uosso crescente progresso, seja possível, em um período de governo, alcançar o desejado equl-
^^brio da receita com a despeza". Apontei, então, algumas providencias que me
Pareciam aconselliaveig para diminuir o "déficit"
augmentar, pelo novo
desenvolvimento
®conomico, a receita publica.
ímmediatamente á observância das medidas de correntes do regulamento em vigor e relativas a
Não tenho do que me desdizer, mas tenho que dizer o que, em obediência ao programma que
depósitos, realisação de capital, limite de riscos
tracei, tem o meu 'governo feito em 11 mezes,
e reservas."
TELEPHONE
^ (Rêde particular lipsodo depeudenclas) LiODiOACOES ÍHHEOIAT&SAOíNHíÍRQ 5EH OESCOHTO Capital realizado — Rs. I.200:000$000
Nacional a situação financeira em que nos achá vamos, afim de habilital-o, com o seu patriotismo e competência constitucional, a cooperar com o Poder Executivo para a debellação das difficul dades que nos atormentam.
2) —■ Fazer na administração publica a mais
rigorosa economia, o que se tem conseguido, gra ças ás ordens neste sentido executadas por to dos os miuisterlos, inclusive com o aproveita mento de addidos no preenchimento de vagas em
cargos públicos, facto que se verificará no exame dos proximos
relatórios e documentos
que os
instruem,
que a contabilidade do Thesoüro fique em dia, permittindo ao governo um rápido conhecimento dos balanços da receita e despeza de cada exer cício, como condição de uma segura política fi nanceira, trabalho já emprehendido sob os me lhores auspícios, como foi o do balanço do pri meiro semestre deste anno.
4) — Pugnar pela verdade dos orçamentos da Republica, para o que o ministro da Fazen da organizou uma commlssão composta de mem bros do Congresso Nacional e de funccionarios competentes de cada ministério, afim de bem examinarem as previsões da receita e as verbas
da despeza, sem omissões e sem deficiências, que
são a causa de uma falsa e perniciosa apreciação do orçamento da Republica.
Impostos que não podem produzir a renda
hm curto espaço de tempo para remediar effi-
desejada não deviam figurar com tal renda na
Cazinente as nossas difficuldades accumuladas e
receita, como tem acontecido.
Paturaes, em um paiz cuja ancia de progresso Pão pôde estar em proporção com as possibillda.des de reallzal-o sem graves compromissos finan Era meu dever, ao assumir a alta adminis
tração da Republica, procurar conhecer, de modo
2196
1) — Levar ao conhecimento do Congresso
Ciue podem parecer longos, mas na realidade são
ceiros e incontestáveis encargos tributários.
INORTE
Foi por Isso que o governo resolveu, no seu inicio:
3) — Tomar as mais efficientes medidas para
Como candidato, conhecendo as difficuldades
® para
restricção de despezas e a de rigorosa arrecada
ção êtisçalizaçâo da receita.
exacto, as responsabilidades da Nação e ob recur sos do seu Thesouro para fazer-lhes face.
Dahi os dados que a direeção do Thesouro Nacional forneceu ao ministro da Fazenda e que este me tranamittiu em exposição que levei, em mensagem, ao vosso conhecimento, em 30 de no vembro do anno findo.
Despezas certas, decretadas pelo Põdet- Le gislativo, não podiam deixar de ser mencionadas na proposta do governo, como se tem feito.
Dahi, quanto á despeza, um augmento appa-
rente na proposta, augniento que exprime uma
situação real due o meu goverim encontrou. Poderia,
augmento appareute, oltar a
inclusão de verba para a melhoria decretada de Vencimentos de funccionarios, para a manuten ção de escolas subvencionadas nos Estados do Sul, para a realização de ser-viços contratuaes, etc., cujo custeio era até então feito por créditos extraorçanientavios eapeciaes ou extraordinários.
20
Além disso, de accordo com a technica da fei
Não ha como procurar sua causa, embora ou
tura dos orçaihentòs, procurou o meu governo dotar as verbas da despeza ordinária com as quan
tros factores possam nella influir sem decisivo effeito, senão nas relações de credito ê debito da
tias realmente necessárias, cujas deficiências têm
sido cobertas por créditos supplementares, que, se illudem na votação doa orçamentos, não en cobrem o '-déficit" de cada exercício,, assim insinceramente mascarado entre uma receita optímista e uma despeza sabidamente inferior á ver
Factores de débitos, alguns permanentes, al guns transitórios, alguns actuaes, outros remo
tos
mas com effeitos actuaes — ahi estão, ó
vista de todos os que conhecem estes delicados assumptos.
dadeira.
A vantagem do processo adoptado consiste em
mostrar aos legisladores a realidade da situação do Thesouro, para que elles vejam que é preciso restringir a despeza ao mínimo necessário, obra para a qual contará com a decidida colJaboração do meu governo.
4) A— Velar pela rigorosa e honesta arreca
dação dos impostos, combatendo em todas as suas fontes a escandalosa evasão de rendas, parar o que adoptei medidas severas na escolha, remoção e destituição dos funccionarios fiscaes.
5) Auxiliar o desenvolvimento
balança internacional.
economico
do paiz, como base única de sua restauração fi nanceira, para o que o governo adoptou, entre outras, as seguintes providencias: o) prover na medida das possibilidades
actuaes e com a presteza possível as estradas de
Não é possível, por exemplo, a repatrlação de capitães extrangeiros investidos nas estradas de ferro Auxiliar e Rêde Surtóiheira-, que consti tuem, pelas encampações feitas, um saque im previsto e extraordinário contra as possibilida des normaes do mercado cambial e com a natural
I. Compromissos de pagamento em ouro a que hos obrigámos:
tadas pelo Brasil £ 321.290.000 Serviço normal de dividas'e do Pagamento
de
pessoal,
da
Cnião, dos Estados e dos Muh^cipicg, no exterior £ 56.000.000 privadas e de particulares .. £ 60.000.000 Remessas extraordinárias fei
£
Total
Em -contra-partida, como entradas de ouro paiz durante o mesmo período, ha a notar:
sao pagos pelas vendas parciaes do referido
préstimos realizados pela União,
Redesconto, fechando a porta ás emissões do
Em relação aos transportes ferro-viarios, já o governo providenciou quanto á E. F. Noroes
te e está providenciando quanto á Central do Brasil e á Great Western.
Era relação aos transportes marítimos e fJuviaes, a cargo do Lloyd Brasileiro, o governo
numero de saccas de café. Sendo este producto a mais importante fonte de camblaes com que se abastece o mercado para as suas necessidades mo
£ 364.770.000
ra
do Rio
£
39.000.000
~-o que tudo somma
£ 403.770.000
Assim, a parcella do déficit determlnavel, com alguma approximação, foi dé;
A outra parcella, isto é, o invisivel, que é enorme, não pode ser determinada com tanta se
mas tal benefício foi feito ás taxas do anuo do
empréstimo, com prejuízo natural e manifesto âas taxas do corrente anno.
(i) Differença
encargos para o Thesouro.
Sendo superior a 5.000.000 o numero de sac cas de café adquirido pelo governo, não podia
entre
o
producto
bruto e liquido dos empresfi-
mos externos, mais ou menos. £ nas, cujo pagamento foi feito em Londres, adquirindo o go
Que não commetteriam o governo e a adminis
fel-as baixar quando o café passou a ser vendido
verno
tração do Banco.
sem fornecer camblaes ao mercado.
^lardando ouro inactivo na Cai
da depressão cambial.
determinado:
1.000?000
no
correr do anno
que
passa, £ 23.000.000 —
a resgatar), pagamento que tendo de ser feito em prazo curto ainda mais contribuiu para a de pressão cambial.
camblaes
na
praça
xa de Amortisação, cerca dé. • • ^ por contrabando, sobretudo nas
no mínimo..
Diante da situação, cuja aggravaçâo era facil
de prever, e dada, sobretudo, a existência
do
compromisso de £ 4.000.000 do Thesouro para com o Banco do Brasil, que contando com o seu resgate no vencimento sobre elle fizera saques para o exterior, deliberou o governo tomar ain da as seguintes providencias:
a) Reservar pafa o'Thesouro os vales ouro habilitar o governo com o numerário, sem en-
trar no msroado cambial. b) Enviar emissário de sua confiança á Eu
©
c) Valor de mercadorias entradas
mando todo o déficit cambial até hoje £ 63.000.000,
do imposto de importação, abolindo a praxe de couvertel-o8 ©m Papel em favor de terceiros, para
1}) Compra de ouro das nossas mi
governo consentiria que fossem desvirtuados os
Além disso, o déficit das nossas contas inter-
actual
O pagamento das £ 13.000.000 referidas deve
trahidas ás praças para serem remettidas directamente aos banqueiros em virtude do contrato. E certo que a entrada do ouro, producto do
nacionaes no período de 1919-1922, assim pode ser
que o governo
ser addiciouado ao déficit de £ 50.000.000, som-
tocjos 08 aspectos, normalizando o serviço, (jg n^odo a tornal-o efflciente sem novos e contínuos
massa e para todas as classes productoras é o
mais
(£ 9.000.000 do café e mais £ 4.000.000 da letra
Vae, como principal interessado na empreza sob
O facto mais impressionante para a grande
luta certeza de que o déficit real excede de £ 50.000.000, isto é, de mais de 65 % do valor animal médio de toda a nossa exportação nos
teve necessidade imperiosa e inllludivel de pagar,
£ 437.390.000 — £ 403.770.000 — £ 33.620.000
deixar de ser grande a influencia da operação sobre o cambio, no sentido da baixa, operação fins da sua creação — o que seria um crime, que. elevando as taxas no anno do empréstimo,
exactidão, mesmo muito relativa, a importância de todos 03 elementos mencionados, afóra muitas
Ha a observar
pelos Estados e pela Prefeitu
gurança. Ha, porém, a considerar os seguintes elemen tos que a compõem:
Quanto ao Banco Emissor, está funccionando nos rigorospç moldes de sua creação, nem o
8.000$000
últimos quatro annos!
netárias do exterior, é evidente que aquella fonte se restringiu, porque as letras do café foram sub-
empréstimo de £ 9.000.000. beneficiou o cambio,
£
Mas, em vista do exposto, põde-se ter abso
porte da producçâo;
Thesouro. abrindo válvulas á circulação dos de posites baucaríoa e emittindo grande extensão de credito ás industrias do paiz.
da praça
oittras" imperceptíveis,
Producto bruto de todos os em
O governo teve necessidade, para defender o producto, de retirar do mercado um considerável
baixa destes, avaliada em
um inquérito feito nos bancos
n. Entradas:
£ 9.000.000. cujos serviços de Juro e amortização da bajxa da nossa taxa cambial,
?
(i) Compra de marcos, em virtude
Como se vê, não é possível determinar com
roeste do indispensável material para o trans
c) fundar o Banco Central de Emissão e
ctiva grande parte do emprés timo então lançado pela Italia £
tlue examinaremos mais tarde.
Valor da nossa producçâo ex
Lloyd Brasileiro;
italiana, em 1919, quando foi aqui tomada pela colonia respe
da
portada
- stock" e não será dlfflcil encontrar as causas
?
f) Remessas feitas pela colonia
A somma acima refere-se opcnos á parte vi-
rização do café, que garante o empréstimo de
h) melhorar as condições administrativas do
de quéda da lira, do escudo e do franco, em 1920 £
9.100.000
£ 437.390.000
sultam da natural retensâo do "stock" da valo
ferro Central do Brasil, Great Western e No
?
extrangeiras, por conta da gran
cipado de títulos externos e
encampação do Sul)
®tvel, que pôde ser determinada com alguma ap-
Accrescente-se a taes factores de debito, não enumerados, os communa constantes; os que re
Minas 6 do Espirito Santo ... £
e) Remessas feitas pelas colonias
tas pela União (resgate ante
Proxiniação; ha muitas outras parcellas, porém,
fluindo sobre a taxa cambial.
1.000.000
das externas pelos Governos de
Remessas normaes de emprezas
grandes emprehendimentoa realizados e em an ^ Não se pode deixar de levar em conta o onus
^
(l) Resgate de parte de suas divi
damento.
de juros de novos empréstimos da União, da-Pre feitura do Distrícto Federal e dos Estados, in
fronteiras do Sul, nunca menos,
segundo cálculos feitos até ago
ra, de
Valor das mercadorias Impor
repercussão em annos seguintes áquellas encam
pações. Não é possível desconhecer os encargos de acquisiçâo de vultosa somma de material para
21
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
4.ÓOO.OOÜ
ropa para assentar meios de conjurnr o mal, mão grado as diffículdades do mercado monetário no mundo.
22
JORNALi DE SEGUROS
Esse Emissário levou também a incumbência
"Londres, 25-1-923. — Pelas conversas hon
de promover duas modificações no contrato de
tem e hoje vejo possibilidade obter 3.000.000, Sen
9.000.000 esterlinos, para o café. Feito para li
do
quidar as operações de menor prazo, destinadas á compra do café, tal contrato encerrava duas cláusulas que ao governo pareceram onerosas.
1.000.000 em maio. Espero alcançar juros 5 com-
Uma dellas prohibia, em absoluto e emquanto hou
quasi todo, até julho. Caso contrario, liquidação
vesse um titulo da divida em circuíàçâo, isto é,
até 31 de dezembro. No estado actual do nosso
por dez annos, toda e qualquer operação de de
fesa do café que não fosse feita por intermédio do "Comitê" ou, antes, de uma casa commissaria que o representava.
A outra clausula estabelecia que só depois dos
2.000.000
23
JORNAL DE SEGUROS-
pagaveis á vista em
fevereiro e
missão 2. Reembolso pelo saldo de lucros do café, caso esteja, como esperamos, vendido todo ou
mercado acho muito boa, pois mesmo na hypc-
these pouco provável de não liquidação do café adia difficuldades prementes para melhor época. Agentes affirmam que heste~.m,pmento semelhan te negocio exige delles grande esforço; e se che garem obter accôrdo outros banqueiros e permis
-^inda agora, nesta phase de grandes aperruras
zar, para o que contará com a collaboração do go
Dara o Thesouro, esteve ella na immínencia de
verno, que outra cousa não deseja senão desafo gar a situação, para que o paiz possa progredir.
hao fazer a provisão de fundos necessários áo ser
viço de amortização e juros de um de seus em
Precisamos
préstimos externos, o que teria succediclo se o
Thesouro não deixasse de pagar dividas suas para Soccorrer o credito do município por alie endos sado. B'. publico 6 notorio que o orçamento da
Prefeitura vive com uma despeza superior, em Piuito, â sua receita, que não pôde bastar
satis
accumulár
provisões, desde já,
para retornarmos, em 1927, o pagamento da amor tização e juros da divida que o funãing de 1914 deixou em suspenso. Só o serviço total da divida externa nos custará 80.000:000$, annualmente.
"E* prudente ainda considerar que a nossa re
ceita, papel, arrecadada, tem sido até hoje infe
fação dos seus encargos. Em mensagem dirigida
rior a 600.000:000$
^0 Conselho,, já o Prefeito chamou sua attenção para õ caso, mas nenhuma providencia foi toma
culada
ria até hoje. E, como, só agora, foi de 11.000:01)05
lhão de contos, com os quaes teremos de fazer
o sacrifício do Thesouro, devemos realçar o facto
face à uma despeza que tem sido, só com o pes
e lembrar ás commissões a conveniência de uniu
soal,
hiedida que Integre a Prefeitura na possibilidade
250.000:000$, com
em
e que a receita, ouro, cal
80.000:000$, produzirá, ao
camhio
actual, 400.000:000$, Ou seja um total de uüi mi
dez annos podia o empréstimo ser resgatado, quan do o producto das vendas do café depositado em poder dos banqueiros para ser applícado ao res
são Thesouro inglez aconselham a aceeitar dian
gate da divida em 1932 e pagando o Brasil du rante esse tempo os juros de 7 % ao anno,
posta continuarei. Penso semana proxim-. chegar
de satisfazer por si seus encargos financeiros e
450.000:000$, e que é representada por um total
solução final".
te da incertesa situação aqui. Logo tenha sua res
quando recebia apenas 3 % de juros pelo deposito
do dinheiro proveniente das vendas. Taes cláu
ram
de
58.000:000$, os
com o material, de serviços da
divida,
réis de
Hbertè o ThesOuro Nacional de outros sacrifícios,
de um milhão e duzentos mil contos!
"Londres,' 31-1-923. — Agentes telegrapha-
talvez insustentáveis para o futuro.
directamente proposta possível
Seria para desejar que, ao menos por algum tempo, não se projectasse despeza nova sem crea-
actual
mo
sulas não podiam subsistir, por prejudiciaes aos
mento. Considero
altitude
interesses do paiz, e o emissário foi a Londres
Tal medida parece indispensável quando se procura pôr ordem nas finanças do paiz, e eu
imprensa hoje pensei não obter proposta alguma-
pleitear também uma alteração contratual nesses
faltaria a um dever se não usasse desta lingua
marcharemos para o equilíbrio necessário dos or
Questão divida Inglaterra aos Estados Unidos do
gem com as commissões.
çamentos e para a satisfação integral dos compro
missos' que affectam a honra nacional.
dois pontos.
acceitavel, pois, pela
Norte ameaça fechar inteiramente mercado já
ção de uma receita correspondente, pois só assim
Levou o emissário, como credenciaes aos nos
difficU devido situação política europóa, Espero
sos banqueiros, além de apresentação do governo,
Quanto á matéria orçamentaria, já vos disse a que deveres e intuitos obedeceu a pi'oposta do
obter uma boa solução para contrato café pois
a plataforma com que tracei o programma de
governo. Tudo indica a necessidade de cortes sé
missões, o governo tudo tem feito e fará tudo que
tenho conseguido modificar
meu governo em Minas, os documentos sobre a
rios nas despezas, que só o Congresso pode reali
de si depender."
banqueiros com
execução desse programma, a plataforma com que
discussões."
bastante iclOas
minhas exposições
dos
escriptás e
fui candidato á presidência da Republica e ou
A missão do delegado brasileiro encerrou-se
tros elementos que permlttlam julgar dos propó
com êxito, graças ao qual e a recursos obtidos no
sitos do governo na direcção do paiz.
paiz poude o Thesouro habilitar-se i^ara cmaprir
Que andou o governo bem inspirado e que
a providencia foi proveitosa resulta dos telegraramas que se vão ler.
Hoje o Brasil está livre para cuidar, por si, da defesa do café e habilitado a liquidar, sem de mora. dos dez annos, o empréstimo de 9 milhões, que até o fim deste anno poderemos resgatar. Foi, sem duvida, uma victorla alcançada, para a qual é justo salientar a boa vontade doa nossos ban queiros.
São estes os telegrammas supra referidos: "Londres, 24-1-923. — Devido
ausência
Para taes objectivos, estejam certas as com
de
Rotschild só hontem pude obter primeira entre
suas obrigações urgentes no exterior.
No que diz respeito ás difficuldades fiiiíiuceiras e ás difficuldades cambiaes do momento, fo ram estas as providencias que o governo julgou dever e pôde adoptar. Se, entretanto, as commis-
Companhia de Seguros Luzo-Sul Americana
sões de Finanças do Congresso achar outros re
médios e receitar, o governo estará
prompto
a
examinal-os e a applical-os, tão sinceramente em
penhado está ha debellaçâo da crise. Não podia o governo pensar em amparar ar tificialmente o cambio, porque considera casa pratica mais funesta do que a própria baixa e porque não logrará o Thesouro em aventuras.
vista que durou 4 horas. Autorizou-me a assegu
Também não cogitou de empréstimo externu
rar ao governo sua maior boa vontade e sympathia pois tem aeompanhado seus actos com inte
f:om o exclusivo intuito de melhorar o cambio, )or julgar essa política perigosa, sobretudo em
resse e pensa que um presidente que assim co
• im paiz de moeda sujeita a constantes oscilla-
nheça teip direito a todo o auxilio. As condições
■Ões e de saldos desfavoráveis na balança inter
européas são diffieels, mas vão estudar a pro posta ooni Baring, Schoeder. Isto quanto ao cre dito pára fevereiro. Quanto ao contrato de café
nacional.
prometteu remover as difficuldades que estive rem ao alcance dos banqueiros, mas neste parti cular só se entrará sexta-feira próxima."
ADAMASTOR
'
SÊDIi EM LISBOA — Capital realizado no Brasil
l.oooioot Sooo
Deposito 00 Thesouro Nacional.
2oò:ouuSooo
Representantes geraes no Brasil:
í
MlCAlHÃESSe. 51, Rua Primeiro de Março, 51
Por ultimo não deve encerrar esta exposição sem accentuar que a Prefeitura no Districto Per deral muito concorre para aggravar a situação do
Thesouro Nacional, sobre o qual pesa constantemente na sustentação dos encargos de sua divida.
Telephone N. 5634 • Rio de Janeiro OERENTE: —Ricardo Ro.cbfort I
Jl
,
A vendã em toãns as boas casãs
JOBNAL DE.SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
AS GRANDES CASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS Eod. TcIeg.:>TKASMONTES" Codigos usados; RIBEIRO A I
TELEPHONE, 399
J. V. D OLIVEIRA
Agente da Companhia de
HEPSESEf^TACÕES
Seguros
A B C5^ Ediç2o
BALANÇOS DE 1922
Terrestres e Marítimos.
RUA GülLHER.^ME MOREIRA, 40
BENTLEVS
fi COMPANHIAS OE SEGUROS
CAIXA POSTAL 541
AMAZONAS
'COMMHRCIAL DO PArA
BOf,'OFS
Companhia de Seguros Angio Strl Americana
MANÁOS
MARANHÃO
RECEITA
Agentes da Companhia Alliança da Bahia
(SBGUR09 marítimos E TERRESTRES)
COMMISSARIOS DE AVARIAS DOS tCOMITÉS DE SEGURADORES PORTUGUEZES, FRANCEZES, ALLEMAeS, ITALIANOS E HESPANHÓES
I^remios cie seguros .. ,
S.608;047$344
■^iiros e outros effeltos
167;878$469
ARMAZÉNS DE: i.siivaa. Fazendas. Miudeaaa.Ferragens,etc.Commissôea,Consignaç6e» e ExportaçOíi END. TELEOR. — ALVIOR
ÜL3 28 8e JDlhO, 16, 23. 25. 22
BiaqM frintiiti it ibliim prar rioitriqgi da Sgd The London and Brazilian Bank, Ltã. Banco Nacional Ultramarino. Banco do Recife.
DESPEZA
Matriz; em Florlano
Estados do Piauhy e Maranhão.
Filiiei: em Therezloa e Parnabyba
Banco do Brasil.
Banco Português do Brasil
Ribeiro e Particulares
Agente* d*:
Companhia Alliança da Bahia S. A, Wharton,Pedrosa & Cia.
Angio Hexican, Petroleum Company
'
1.648:4065714 \A
1,721:002$110
590:123$115 3.959:5315939
déficit do exercício a encontrar:
183:6065126
Ribeiro
Commiíiõo*. Contienocões e Conto Proprio
Borges
Coís.:< Two.Ifl'Oae
IN/1 AOÁO
Saldos vindos de 192J, de Lucros e Perdas, de reservas de seguros marítimos e terrestres e de reserva para dividendos
1.364:1645337
Particulares
Rio Grand© do Morto
havendo então o saldo de
8. PAULO
que assim se distribuiu:
FILHIO & Tfl.f CMiral 3343 — Telegr.; "LEBBE" — Caixa Postai, 55
RUA 15 DE NOVEMBRO, ESQUINA DA ROA ANCBIETA. 7 AGENTES EM S. PAULO E SANTOS OA
COMPAMtTIA, ALLIANÇA DA BAHIA de Segmro© Marítimos e Xerrestres EM
'
End. Teleg. PINHEIRO
RUA DR. JOSÉ MARIANO Ns. 1 a 9 e 19 a SI
FUNDADA
. *
Sinistros jjapos;
saacccssoRcs
Companhia Sul Amar ca
1.107:1995614 •
I^espezas geraes, impostos, etc
PINHEIRe SIZEN;\NDe & eia.
Ranquriio* dst
541:207$100
Assegures, cancellações e restituições
(sEtí< aos UARrriMos b tsrrestrbsi
ANTONIü BEZERRA & Cia.
Banco do Brasil
Banco Naclona Ultramarino
ComtnissÕes 15 % s/a receita de prêmios
EM FLORIANO: Agentes da
CompanMA ÃlUança da Biliia
RIO GRANDE DO NORTE Conripondentej do:
Oqsíos especiaes de scgui'Os:
ROSSBACH BRAZH. COMPANT
Jdsb R, P. âe Carvalho & C. New York, Pernambuco, Bahia e no Telegrammas: ZECARVALHO Plauhy Codigos:
Banco Auxiliar do Commerclob
RIBEIRO. A. B. C.. A. I. Agentes úa
PIAUHY
AGENTES DOS:
The London and Rlver Plate Bank, Dtd. The National City Bank of New Tork.
3.775;925?S13
Codifoa uaadea i
1.180:5585211
'
:
Creditado a amortizações de installações e moveis
15; 4645408
Reservas de seguros terrestres Reservas de seguros marítimos
921:8345356 102:9085468
Reserva eetatuaria
i . .. . . .
7:910$183
Dividendos e impostos
131:0405000
Lucros e Perdas para 1923
1070
1:4005736
MJNAS-GERAES AGENTES E BANQUSIRÔS
Aa COMPANHIA ALLIANÇA DA BAHIA Seguros contra fogo E
da NEW'TORK LIFE INSORANGB 60. Segoros de vida
GUEDES, BASTOS & C.»
REPRESENTANTES DE:
IMPORXADORKS
Doces, Biscoutos e Conservas
LEAL SANTOS & C.
Dos Vinhos "Monsanto"
E DE
«Lama Quina» t Champagna
FALCHI RAPINE & C.
"Carte Bleu" Juiz de Fóra—Minas
Chocolates • Bonbons
Effeitos de 3." ordem:
Apólices, propriedades, l)iypoth,ecaB, titules de renda, dinheiro, iudemnizações a receber, juros correspondentes a ordens no estrangeiro . . • •
3).íi;.A,Í:TOElZj :B':EíJL,XZJ^JEò1DO
&C iniLHOS
OI A flMl~E9
RUA 1.® DE MARÇO N. 2 Endereço Telegraphico ; FELIZARDO —
ACTIVO
2.92í.:4p.Ç544
Effeitos secundarias:
matto grosso
CO IVI^e:
1-180:5585211
Acciònistas, cauções, installação e moveis, deposites, contas cojraiítes e corrSspendentes
^
2,240:9585730
_ Matto Grosso — Brasil
Agentes da Compardaia ALLIANÇA I)A BAHIA — Seguros, maritímoi b lerrestrB
5,162:4405274
26.
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
A PRECARIEDADE DA INDUSTRIA DE SEGUROS
em seu numero de IS^^de ouUbro^L^cOTrTntt'^’
*"'P“=i?5es mais absurdas
no, em interessante artigo, evidencia a calamitosa epoca que estão atravessando as seguradoras inglezas. Delle Gxtrahimos
0
seguinte trecho, de
Je seguros
anno, prejudicaram as companhias
em 6.318.000 esterlinos, De 1919 a 1921 ellas tiveram de pagar 25.270.000 libras.
Life" promettem escandalos semelhantes aos da e a liquidação da NATIO^-AL Bexefit” produzirá muito pouco para os seus
credores.
está
em
li¬
quidação, ” Registrando 0 trecho acima nao nos queremos furtar ao prazer de alguns commentarios. Como dissemos a transcripção é opportuna neste momento em que a Camara dos Deputados penha
se
em
em-
sobrecarregar a industria de seguros no Brasil de oíius avultadlsslmos e de medidas ad-
niiuistratívas que são verdadeiros tropeços senvolvimento do seguro no Brasil.
Publicamos a seguir, na integra, o decreto
4.743, deste anno
as companhias de seguros encontram
ao de¬
E' vezo autigo, no paiz, suppor a industria em
O projecto actualmente na Gamara é um attes-
OECRETO N. 4.743 — m-; 31 m-: oirTrrmo m- 1023
tado do que vimos dizendo. Os seus signatários
estão
convencidissimos da prosperidade
das
providencias
O presidente da Republica dos Estados Uni dos do Brasil: Faço sal)er que o Congresso Nacional decre
escravizam.
Da
ingratidão com
que
responde
aos
que
lhe dedicam, é prova que está oceorrendo
tou G eu sancciono a resolução seguinte:
se
KKSIMl.VSAHir.IDAUES
notar
ge de ser o entrave que são entre nós.
Medida de previdência, bem melhor seria que o governo a acautellasse pelos beueficos resultados
I
nr que essa solicitude se impõe
O A R A IM "T I ^
Antonio da Silva Ferreira
Direcção
I
_
Frederico Pinheiro
Ixio cie Janeiro
Fundos de reserva e Lucros suspensos .. secundários
● ● - ●
Capitâl realizado
previstos
no
art.
126
do
Co-
45,68 p/o 45,57 p/o
cções ou fõra delle, e a algum soberano ou chefe da calumnia ou injuria, é punida com a pena de prisão cellular por tres a nove mezes e multa de 4:000$ a 20:000|000.
Art. 4.® E’ prohibido, sob pena de multa de 200$ a 4:000$, affixar ou expor ao publico em
qualquer logar e por qualquer meio, inclusive fi
3.® No caso do art. 317, do mesmo Codigo Pe nal — prisão cellular por dous a seis mezes, e ^Pulta de 1:000$ a 6:000$, elevada a pena para
logares públicos, a venda de gazetas, papéis e impressos, ou manuscriptos de modo offensivo a pessoa ou nacionalidade certa e determinada, com
desenho, e em geral impresso, manuscripto ou figeira.
Paragrapho unico. Fica sujeito á pena de pri são cellular por dous a seis mezes quem apregoar,
em
tres a nove mezes de prisão cellular e multa de 2:000$ a 12:000$ na mesma hypothese prevista na
0 fim de escandalo e aleivosia.
hltima parte do numero precedente.
bons costumes, feita de qualquer modo pela imprensa é punida com a pena de prisão, cellular ^ ,
administrativamente,
a
de
expulsão
hostò no art. 27, § 6®, e no art. 32 do Codigo Penal, s 3." A prova do facto imputado é permittula
uos casos previstos no art. 318, J_o Codigo
e-
Ual, comprehendidos nesta disposição os senado res, deputados, conselheiros miinicipaes, inten dentes oii prefeitos. Não se admittirá, porém, nos
♦
Art. 3.® A offensa feita pela imprensa ao pre
onde haja offensa a alguma nação estran-
^ 2.® Não terá cabimento nesses crimes o dis-
15,62 p/o
com-
gura
Dlicavel,
■
publico,
2:500$ a 10:000$, si o crime fôr contra corpoi’açâo que exerça autoridade publica, ou contra agente ou depositário desta.
Quando se tratar de estrangeiros a ella -sujeitos.
1.
interesse
cinematographicas, cartaz, estampa, gravura,
ílecreto n. 4.269, de 1921, e no art. 2® da presente íei, além das penas nesta estabelecidas, será ap-
5.162:440$274
ao
tas
Tratando-se de qualquer dos crimes previstos íío art. 126 do Codigo Penal, nos arts. 1° a 3® do
1.208:657$386 1,.941:782$888 1.212:000$000
convenientes
ta de 1:000$ a 10:000$, elevada a pena para seis hiezes a dous annos de prisão cellular e multa
diçòes de fortuna do réo, e o critério dos arts. 62, 65 e 66 do Codigo Penal.
800:000$000
PERCENTAGENS: Encargos especiaes de seguros s/a. receita de prêmios Sinistros pagos, s/a receita geral Despezas geraes, s/a receita geral
casos
Sador, conforme a gravidade da offensa, as con-
PASSIVO
Saldos exigivGis
Nos
§ 1.® Essas penas serão graduadas pelo jul-
I ■
fim esclarecer
as seguintes penas:
íla multa de 5:000$ a 40:000$000.
Rua Primeiro de Março, n. 83-1®
si tiver por
de Estado estrangeiro, ou aos seus representan tes diplomáticos, quando não revista caracteres
4." No caso dos arts. 1® a 3® do decreto nuhiero 4.269, de 17 de janeiro de 1921 — as penas constantes dos mesmos artigos serão accrescidas
Cliristiano Lima
i elephone Norte 5557
Diversos saldos,
f C^Kt^tziiTRES
unico. E’, entretanto, permittida
discussão e critica
® '^17 do Codigo Penal e nos arts. 1®, 2® e 3® do
2.® No caso do art. 315 do Codigo Penal — pri são cellular por quatro mezes a um anuo e mul
OOMPANHIA DE SEGUPOS marítimos E TERRESTPRCí
I
Paragrapho a
respeitosa.
<Hgo Penal — metade da pena correspondente ao <^i'ime cuja pi^atica se tiver provocado.
com que se reflecteria sobre a situação economica do Brasil.
f^UNDADA EM laee
paração e defesa militar, si taes noticias ou in formações puderem de algum modo influir sobre a sua segurança externa ou despertar rivalida des ou desconfianças perturbadoras das boas re lações internacionaes.
sidente da Republica no exercido de suas fun-
1.®
●T>
t ¥
1'KNAS
decreto n. 4.260, de 17 de janeiro de 1921, quanfto commettklos pela imprensa, serão punidos com
exemplo melhor do que 0 que ora oceorre em Londres e em Nova York.
-- nosso jornal uma inexau-
R
Art. 1." Os crimes previstos nos arts. 126. 315
que lá as medidas de fiscalização estão muito lon
mostr
quatro annos, também applicavel no caso de no
dencias
que em Nova York quebram as segnannualmente, valendo
Art. 2.® A publicação de segredos do Estado é punida cora a pena de prisão cellular por um a
tanto que se use do linguagem moderada, leal e
acontece pelo mundo inteiro.
radoras ás dezenas,
presente lei.
e preparar a opinião para as reformas e provi
iia
Inglaterra e Que é, nada mais, nada menos o que E’ sabido
casos de offensas previstas nos arts. 3“ e 4“ na
ticias ou informações relativas à sua força, pre
l{pfn<l<í n liberdade dc imprensa c dá outras
se-
Entretanto, a industria de seguros mal corresponde ao trabalho exhaustivo dos que a ella se
para nenhum
que se especializa este
n
que regula a liberdade de jm-
prensa;
sempre livre transito na opinião geral,
"Gity Eqúitable
“Pmikic Mariti.me Ixsi-RAXCE
! A LEI DE IMPRENSA
nao
guradoras.
As quebras da “U.vitld Gkxeral^* 'e da “CiTi-
A
Mr
'««'estar, com. que as medidas lembra“ facilidade das contra
uma
opportunidade translúcida, para o Brasil: "Os incêndios na Inglaterra, no primeiro semestre deste
27
Art.
5.® A
offensa
á moral
publica ou aos
por seis mezes a dous annos, e da perda do obiecto de onde constar a mesma offensa, além da
multa de 200$ a 2:000$000. Paragrapho unico. E’ prohibido. sob a mes ma nena deste artigo vender, expôr á venda ou, nr alaum niodo concorrer para que circule qual-
niier livvo folheto, periodico, ou jornal, gravu* desenho estampa, pintura ou impresso de niialmier natureza desde que contenha offensa á ra
moral publica ou aos bons costumes. Art. j6 o
E’ prohibida, sob pena de multa de u publicação de annuncios ou no-
100$ a 1 ●"o00$,
a medicamentos não approvados
ticias le^ati^^^^curas Geral nãode Saude Publica, ou confirmadas por profispela tamentos
a tra-
ou
sionaes.
Art V-" Aquelle que, por qualquer meio, ob
tiver 011 procurar obter dinheiro ou outro pro veito para não fazer ou impedir se faça alguma de prisão cellupublicação, é punido com a pena e multa de 300$ a lar por um a quatro annos.
\ JORNAL DE SEGUROS
6:000?, inc^çndo ua mesma pena o que me
§ 2° Em acto successivo, o juiz decidirá &i diante paga ou .j-ecompensa, fizer ou obtiver se o autor ou editor tem os .requisitos Jegaes para imuren^^ ■ pela presente importe crime de responder, não cabendo recurso algum dessa de imprensa punido lei.
O SR. CARLOS GUIMARÃES VAE GERIR A
Realizou a Companhia A'era Cruz, no dia 29 do mez findo, o sorteio das suas apólices de ;000$000 e das de Seguro Popular, tendo compa recido ao acto grande numero de convidados e pes
SUCCURSAL DA STELLA
§ 3.0 Declarando inidoneo o autor ou editor, á
Encontra-se desde princípios do corrente mez como gerente da suceursal da conceituada compa
os responsáveis successivos.
RPnh!" «P "o^cíario, o resumo, o relatório, a re
ciedade, esta será representada por seu geren te, salvo havendo prova de caber a outrem, em condições _ de responder nos termos desta lei, a
_ Art. 12. Quando a officina graphlca ou or-
outro escnpto, impresso por ordem das mesmas. gao da imprensa fôr propriedade de alguma so f
O sorteio áas apólices da Vera Cruz
parte offendida fica salvo o seu direito contra
debates^ Publicação, integral ou federaes resumida,estados debates nas Casas Legislativas, duaes ou municipaes, dos relatórios "oir-qualquer
de todn« na
Uma escolha auspiciosa
cisão.
Art. 8.» Não se consideram crimes:
® andamento-
me e dpUhV^^°^ deliberação das ®mencionadas assumptos sujeitos corporações. ao exa
responsabilidade que se lhe attribue.
d« t ^
integral, parcial ou abrevia
ctor ou redactor principal e do gerente, que de verão estar no gozo de seus direitos civis, e ter
Sos
no logar onde fôr feita a publicação, ^ publicação dos despa- residência bem assim indicar a séde da administração e Quaesquer escrlptos que hou
dos dPhPfia'''^'' resenha, quando fieis,e dos debates escnptos.ou oraes perante juizes
veíem smn verem Sido impressos mediante ordem, requisição
ou communicaeào dos mesmos juizes é tXnaes
Ait. 13. Todo diário ou i>eriodic.o^ é obrigado
a estampar no seu cabeçalho os. nomes do~ dire
apprehensào
imme-
diata dos exemplares, pelas autoridades po-
Bsen»:\ pulilicação de articulados, cotas ou alle-
liciaes.
wo^raliorer
. P® artigos publicados nas secções ineditoriaes de qualquer jornal ou periódico, de verão conter a assignatura dos respectivos au tores e, logo ^após, as indicações de sua residên cia e profissão, e havendo accusaçüe.g ou inju rias, embora vagas e sem declinar nomes, tal as signatura será reconhecida por tabellião do lo
™
V poderão injurias compensam-se: em os conse qüência nao querelar por Injurias aue i-eciprocamente se injuriarem. ^
An. 10. Pelos abusos de liberdade de impren sa sao responsáveis successivamente:
1", o autor, L-ando pessoa idônea, em condições
de responder pecuniariamente pelas multas e despezas judiciaes, e residente no paiz, salvo tratan do-se de reproducçâo feita sem o seu consentimen to, caso em que responderá quem a tiver feito; 2", o editor, si se verificarem a seu respeito as mesmas condições exigidas em relação ao au
nhia de seguros martimos e terrestres
Stella,
^
gar, onde o dito jornal ou periódico fôr inipresdizeres dessa formalidade serão repro-
d^l nnns'' Publicação, sob pena de multa oLaer«nhn®®'"disposto no art: 10. paragrapno unico.
enu^radis' n„™art T. gozar ™ immuniclacles ou cie fôro esDfrifii mover™aS"cont.; "o"' vela Que se lhe seguirem ,a eu responsa-
soas interessadas, cumulados todos .pela directoria das maiores attenções.
iustallada á rua Buenos Aires, 41, o sr. Carlos Guimarães, um dos melhores elementos do nosso meio segurador.
"INovissima lei das contas assignadas"
Tendo por largo tempo exercido as funeções
o conhecido" editor Jacintho Ribeiro dos San
de'chefe cie escriptorio da'casa matriz, muito po derão esperar os directores da Stella de seu prestimoso auxiliar no cargo que vem agora de as
tos que tão largos serviços tem prestado ás letras
sumir.
por Melchior Cortez.
patrias acaba de lançar no mercado de livros a Novisshnn
lei
das contas assic/nadas, annotada
Publicação de real utilidade, contem ella o de
do estabelecimento graphico do mesmo jornal
ou penodico, sob pena de
29
creto n.° 16.041, de 22 de maio de 1923, appro-
 eleição dum novo director da Indemnisadora
vando o Regulamento para a fiscalização e co
A cmniiiiiiliiii de seguros IiideiHni.s!L(lora, em re
brança do imposto do sello proporcional sobre as
união díi (Trectoria, realizada a .3 do mez findo,,
vendas mercantis, com as alterações do decrto
acaba de empossar o novo director sr. Roberto Ga.rdo.sn, de cuja competência muito deverá espelair aiiuella prospera .seguradora.
n.° 16.189, de 29 de outubro de 1923. Agradecemos a offerta do exemplar que nos foi gentilmente enviado.
Fioüíclacle literária PORTUGAL DE PERTO! Livro sensacional de Orestes Barbosa — o mais popular dos escríptores novos do Brasil.
Duzentas paginas vibrantes com todos os aspectos de Lisboa e do norte de Portugal
tor, e este não fôr conhecido, ou não as reunir; 3°, o dono da officína ou estabelecimento
saMhlade successlva ..etermiira™uo'"%e^:S
ornle™fa«erirre","
quer^^píiwfcaSo^SclIcfsr oWgLros í ?ns1' rir, deutro de tres dias, contados L..:ceWmen.
Guerreando OS incendiarios
O seguro contra accidentes de trabalho nas
to a resposta de toda a pessoa natural ou hi-
o CHEFE DE POLICIA QUER QUE SEJAM
DEVIDAMENTE] APURADAS AS CAUSAS DE
obras do Arsenal de Marinha
uem a officma offií.iT, ondesejam tiver ou sidoautores feita aouimpressão! editores, mo jornal ou periódico por offensas directas ou referencias de facto inverídico ou erroneo, que
uão cónsfar^ona^^"^^'^®
distribuidores, quando ndica que fôr attingida em publicação do mes
^S^aPbo único. Para o effeito da respon-
aiilidade criminal estabelecida no presente arSo, sempre que se tratar de imprensa perio-
ica, o director ou reclactor principal será con siderado autor de todos os escrlptos não assi-
possa affectar a sua reputação e boa fama
de resposta poderá ser exer-
cioo pela própria pessoa assim mencionada nor
Znrre™""""
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herdeiros! e
forma utiíií^i da resposta. ° conteúdo, 101 ma e utilidade esteja nas condições constantes do n. 1; o ge- ^ ^ ^ 'userção da resposta será feita eragnados e também dos assignados por quem não
rente sérá considerado editor; e o proprietário t-o jornal equiparado ao dono da oífieina, si na
no mesnío
realidade o não fôr.
á extensão Tsta a desta. Si exceder, P^^Y^^ado, a parte e nãoexcedente excederá
nnbHcacão íiue
correspondente,
mesmos caracteres da
Art. 11. A parte offendida poderá provar, sera paga pelos preços ordinários exceciente § 3." A inserção só poderá ser recusadaa) quando nao tiver relacân testemunhas, que o autor ou editor do artigo nao tem idoneidade ou meios de responder pe factos referidos na alliulida publieacão^-^ cuniariamente, afim de poder exercer sua acção b) quando contiver exuresBano perante o juiz competente, por documentos ou
contra os responsáveis successivos.
§ 1." Esta prova sei-á feita em processo summarisslnio, com intlmação do autoi- do artigo
tem abuso de liberdade de imprensac) quando effectar direitos de terceiros de modo a dar este igual direito de resposta.
ou do editor para,, em uma só audiência, ser o
EdifoT: Jacinto Hibeiro dos Santos — Rua S. José, &st
INCÊNDIOS
VAE SER ABERTA CONCORRÊNCIA PUBLICA O chefe de policia dirigiu aos seus auxiliares,
delegados districtaes, a seguinte'circular; "Afim de que sejara devidamente apuradas as
í'C'o«.N)ifí(tQ.
Respondendo fi uiun consulta do dli-ector do
vos que empregueis o maior rigor nos inquéritos
expedieiitt! do luinisteiio da Alarinlia o sr. con tador geral da Republica declarou que. embora não 6ste.ja previsto no vigente regulamento do Oodigo de Contabilidade, o de seguro contra acciden
que a tal respeito instaurardes, nomeando com o
tes do trabalho, a tl"« so obrigou o ministério da
maior critério os peritos que são os auxiliares
Marinha, em relação ao contraco firmado com a Coinpiinhia Mecânica e Industrial de São Panjói ihira execução das nliras do Arsenal de Marinha
causas dos incêndios que occorrerera
no vosso
districto, para que não escapem á acção da jus
tiça os responsáveis pelos mesmos, recommendo-
direetos na apuração das responsabilidades. Recommendo-vos, outrosim, que toda a vez que
houver accordo entre os proprietários das casas
sinistradas ou os negociantes nellas estabelecidos
da ilhti das Cobras, o contrato para o ineaiclonado
e as companhias de seguros, não só disso tenha
seguro deverá ser fe to mediante concorrenefa pu-
conhecimento esta chefia, como que constem taes accordos dos respectivos autos, para que seja
Mlca, afim de serem convenientemente aonutela dos os hiteresse-s da T"^nlão, tendo se em vista o disposto uo art. 765 do mencionado regulamento.
salvaguarda a moralidade da acção policial."
racto provado e contestado.
Rio
■.
82. \
JORNAL DB SBGUIíQS
\COMPAT^HIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS SEGUROS DE VIDA E ACCIDENTES DE TRABALHO
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S.' Paulo
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Paulista de Seguros Previdência do Sul
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S. Paulo
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S. Paulo
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200$
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100$
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100$
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S. Paulo
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Segurança Industrial
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norte
Capital intcgralisado
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Apólices Federaes
1.600:000^000
Deposito no Thesonro Federal. . .
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Lisboa
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104:591$668
1.500:000$
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JOSÉ LAMPREIA '
JORNAL DE SEGUROS
%.%o ® rances, *5)3 a
"Revista de Seguros, Comrríercio e Estatística POBL.ICAÇÃO IVI E: N s A. I.
©'wectot:
SllH-veO 3a oRocíia Redaeçao
Scctítotio: SCctôOn Soí>'ta &
Adrr>lr>is-traçS<?
a MsracHal Rioriano Raixoto, 225 —sob. TEL. 6890 NORTE 1R10 DE dANEIRO
U M M AR IO:
^«Riiipnto em taxas de aeçaroN. ^ regfreKRo do comin. llodrlg-o Pedreira A Rabta. Stoll Cioiiçnlvcs,
®'als um ImiMisto sobre o seguro. As cumpunblns iuglesas e um artigo do "Times", A Confereiieia Internaelonal de Luxemburgo, con tra a fnltu lie trabalho.
POSTAL : N. 769:
S
Mattos Areosa ASOERA . S LEGR:.
S
(ConclusíLo).
Internnelounl do Trabalho.
Combntend^o o projeeto Iníquo.
O^projècto do nosso flodlgo Coiumerctnl. linio neçiío eontra a Cruzeiro do §ul. 10' preeiso nsealixnr inelíior. A Compnulila ítalo Urnslleira. A reforma da lei sobre os depoi^iltos de inflanSA qiip.stflo .dos .seguros soeluos.
®^*pnrtlçilo Internublonnl do 'frnbalbo.
A cvoluçOo do trabalho.
END. TE-
AbiUo de Carvalho. —
inavels.
A reforma da lei de noeidaules.
C AÍXA
imprensa
A Quinta Confereiieln
eaianM populares e ii lii'stftiiiç{lo do seguro — Josô Agostinho dos Reis.
•V
lei cie
Ainda o projeeto monstro.
^ bltbiin nascniblén du KqiiltafiTn.
ARTIGOS PARA HOMENS
O seguro uo TIrnsil A
A begligrnela do segurado — Jocelyn Peixoto. 'peeiidIoK c liquida^-Oes — A. Severo.
Os liic^endloK de bovembro nesta capital. O seguro contra o falta de trabalho.
Os cartórios de seguros.
laforiiincOes sobre as companhias de seguros na-
Inapeeiurln- de Seguros —^ líxpcdiente.
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Oitavo de pagina 168000 Bônus fte publlcaçOes gnnuaet, 10 9b InserçOes no texto, conforme conTonç&O!,
Toda a correspondência deve ser dirigida a rua Marechal Floriano sob. ou nara a riiá GoncalvAR Peixoto 225, 8ob. ou para a rua Gonçalves r^racnn Crespo, 17 17 Não se restituem originaes
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Jornal de Seguros
ERRESTRES
Revista de Se^iros, Comniereio •
= e Estatística
Publieskçâo Mensal Secretario — Nelson Costa,
Director — J. j\'i/jiea da Rocha.
AOEfiCIAS
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e SANTOS
Etnia ü lii tvun ifiT) ^
^íía-' .'iiaíwí 'íX'7Í!sr/.-.
DEZEMBRO DE 1923
Anno I
i edifício prop
N- 12
-íí O ^ '<•*
Augmento em taxas de seguros terrestres .J Voltamos a este assumpto, de que tratámos, em
vantagem sobre o seu antecessor; e mesmo sem
agosto, neste Jornal, visto como é do nosso co
cotejo com nenhum outro exercício, o que se apura é que, sem ser de resultados extraordinários, ain
nhecimento que a Associação de Companhias de Seguros cogita para brovo prazo do lançar ao moroado, depois de approvada em seu seio, uma ta
CflFTflL IfiTEGRflIlISilOO (Em 2.500 acçõos do Rs. IK)OOSOOO)
A fixação e elevação de prêmios virá,
rito Santo, visto que S. Paulo tem tabella a parte,
perturbar o regular, embora moroso, desenvolvi
e o Rio Grande do Sul já íuucclona com a que
mento que o coramercio de seguros vae attlngin-
estabeleceu o seu Comitê local.
do de anno para anno.
que uma unificação de prêmios de seguros, a ser
R
Obrigatória para todas as companhias é inexequi-
Oi
X
Capital
..> ' •
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Que á primeira vista parece, porque o seu pri-i ].7oo:385$6oo
liumoveís e apólices de ^aa propriedade e ontros valores-. Deposito HO TiMísouro Nacional
4.5ó8:338Sooo
•
2oo:ooo$ooo
Sinistros pa^os
l2.316:426$8oo
Dividendos e bonas dístribaidós
6.34o:ooo$ooo
TAXAS
meiro resultado será o anniquilamento das segu-^
2l9:ooo$ooo
Oali-M reservas.
MODIÇAS
José enrlos Neves Gonzaga,
PRESIDENTE.
DIRCCTOR.
Agencia eiti S. Paulo -- Rua do Rosário n' 11, i° andar J. M. CARVALHO & COMP.
convenha alheiar-se do grupo das companhias an
tante relevo, e o caso é tanto mais de attender quanto entre as mesmas companhias antigas al
gumas não aceitam o postulado da unificação.
ibento do seguro brasileiro em proveito do segu-'
minhos a abrir para que este commercio de se
poderosas, e chegando-se mesmo ao desappareci-j
TO estrangeiro.
Contra essa unidade qué o senso natural das Pousas repudia, ha também o desagrado e o te-
Em nosso modo de entender são outros os ca
guros seja mais propicio do que tem sido para as
companhias de seguros; estes caminhos são o de
uma forte propaganda e divulgação do seguro, de
Pior públicos por todas as organizações que re vestem a fôrma de trust.
, maneira a approximar-nos cada
'hados.
palhados nesta capital e por todo o Brasil, fariam esse trabalho de apostolizar o seguro, tor
vez
mais
do
ideal, que seria o de existir em cada indivíduo um Toda a composição trustaria tende ao monopo- segurado; isto feito, a quantidade compensaria a Do, e todo o monopolio viza o encarecimento dasí exigiiidade de taxas ora tão malsipada de quem utilidades necessárias à vida commum. O publico lhes pretende a elevação. Segurado poderá repeliir o seguro das compa- ■ CoroUario da medida acima, e mesmo sua au «hias, viato como este lhe vem augmentar as diít' xiliar, ha a outra idéa de que é preciso formar /euidades do momento presente, em que as agru| uma escola para agentes de seguros, e seriam os Taa da vida abatem os animes mais bem appare-| indivíduos com o saber assim adquirido que, es
,
Dr. JoSo Alves Affons® Janior,
Lembramos ainda que pôde o. mercado desdo brar-se em novas companhias de seguros, a quem
radoras mais modestas, em proveito das maisl
^ Junte-se a estas considerações — este outro fa-
DTEKCTORIA
certamente,
sas emprezas entre si, e este caso é mais serio do[ tente com as demais. Esta ponderação tem bas
1
Reserva le^al •.;..!. .».. . .'.»., , J:
compensando também os trabalhos que absorve.
vel, dada a diversidade de recursos e credito des- ■ tigas, deslocando em seu "favor o negocio descon
'2.5oo:ooo$ooo
*•
tante razoavelmente os capitães nella invertidos,
beliã de prêmios para os seguros do risco contra lucendio, visando esta capital, Minas e o Espi
Já frizámos por estas columnas, varias vezes,
I
da assim a Industria do seguros remunera bas
iuíportante
e ê que o seguro está longe de
entre nós Julgado
uma cousa
necessária, e
^DTesentando-se com exigências imperativas, faserá o seu repudio; os propugnadores desta
nando-o
estimado, necessário e respeitado
d.e
todos.
Secundando este trabalho, ha a Imprensa, que
os homeus dirigentes do aegm-o devem'admittir
Unificação de taxas que ponderem bem isto. , ^os seus planos de vulgarização do seguro. Esta folha publicou o apanhado das operações E' Preciso crear e manter uma imprensa espe
todas as companhias de seguros no findo exerPicio de 1922; aquelles de nossos leitores a quem essa demonstração haja chamado a attengão, terão Verificado que o computo geral do anno foi de
cial de seguros, orgam das aspirações, vontades, e interesses do seguro; e não só a imprensa dá es pecialidade, mas também a dos periódicos o publi cações em gorai precisa de entrar em taes pia-
JORNAL DE SEGUROS
3
JORNAL DE SEGUROS
^ ini®
O regresso do comm. Rodrigues Pedreira á Bahia
DR D. STObb GOnÇflhüES I
Partiu no âia 20 do corrente mez a bordo do,'
Acaba de regressar á Bahia o commeudador
âc Ldodb HQOQC ||y nritiiilQroc D Q inctitiMPÕn rino co Ho ipUidItiti ti d inolilull^dil Uub bti yuios niirnc
Francisco José Rodrigues Pedreira, que esteve
Itapuca, para o Estado do Paraná, o dr. J. Stall Gonçalves, secretario geral do Lloyd Sul Ameri
algum tempo entre nós, á procura de melhoras
V
para a sua preciosa saúde.
cano e uma das figuras mais conceituada^s do nos
Para applicar as formulas dos seguros aos hens
Figura bastante estimada em nosso meio so cial 6 especialmente nos círculos seguradores —
so meio segurador.
O dr. Stoll Gonçalves, que vae a serviço da emr
deve-se ter em consideração o modo de organiza ção dos serviços e os systemas de construeção, que tenham sido adoptadoa na solução do problema das
o commendador Rodrigues Pedreira foi aqui alvo
de varias demoustrações de carinho e admiração,
o seu regresso a esta capital effectuar-se no pró
Companhias de Seguros, que-por..intermédio de
casas populares.
ximo mez de janeiro.
seu íllustre presidente, commendador José Antô nio da Silva, lhe fez entrega, a bordo, duma mo ção de congratulações.
aqui, deve-se considerar fóra do campo das nos sas observações todas as hypothesea que não te
^
de 12 do
corrente
Camargo leu
na
da
de i
Commissão
mando um conjunto, a que
director.
favorável á proposição n.° 130, de 1923, que ' de escrivães privativos dos processos de accidentes no trabalho e seguros de vida e contra o fogo (marítimos e terrestres) tendo o sr. presidente
Qia acção contra a Cruzeiro do Sul
Fábio Alves, agente de leilões, estabelecido á rua do Rosário n. 143, loja, teve o seu estabeleci mento atacado pelo togo, ardendo tudo quanto
da Commissão feito considerações sobre a ma téria, declarando que a discutiria com maior
nelle se encontrava.
amplitude no plenário. Submettido a votos foi o parecer appro-
panhia Portugal e Ultramar no valor de 10:000$,
vado 8 assignado, tendo-o feito com restricgões o sr. Adolpho Gordo, presidente.
Estando o dito estabelecimento seguro na Com
a seguradora, depois de combinar o pagamento, recusou-se a fazel-o no dia emprazado. Deante
disso resolveu o segurado propôr perante o juiz
da 4." Vara Civel a competente acção de seguros, nos, porque sem este auxilio insubstituível da im
tendo já accusado a citação da companhia.
OS INCÊNDIOS EM NOVEMBRO, NESTA CAPITAL
qualquer resultado razoavel.
Insistimos sobre este ponto de associar a im
O Corpo de Bombeiros forneceu-nos a se
prensa á prosperidade do seguro, visto como o que ora se observa, e tem sido observado até aqui,
guinte relação dos incêndios occoridos nesta
é que os dirigentes do seguro se afastam sempre, diremos propositadamente deste campo, onde aliás
Incêndios grandes
está o seu melhor Interesse.
Conhecemos muito bem que escrevendo estas li
capital no mez de novembro findo:
^
"
médios
..
Ora, si qualquer iustituiçâo de seguros resolve
1'iZZn Popiilav, constituindo um centro de habita
realizar uma operação deste genero, só vem a effectual-a quando, dentro do calculo das probabi
tlnctameute a todas as classes do proletariado. Nestas xnllas. cujas casas não podem em geral ser construídas sem a devida fiscalização dos poderes municipal, estadual ou federal, haverá ne cessariamente a organização de serviços de ca1'acter publico, ou particular, que tenham por fim facilitar aos moradores todas as commodidades, para que o conforto e bem estar offerecidos aos habitantes das vülas seja uma resultante, não só das vantagens da casa de moradia, como dos benefícios da vida social; entre todas as re
lidades e pelos dados das suas estatísticas, que ofierecem as bases dos seus actuarios, está ella convencida de fazer um bom negocio, O mesmo se
lações e aspirações licitas e nobres dos simples inquilinos, e dos iuquilluos-proprietarios, que te
cilitam extraordinariamente no caso da construe
"
insignificantes,
"
em automóveis
o caracter desta revista aconselha a fazer desta
fim de levar a todos os espíritos a convicção per
tamos diante de um facto de caracter eminente mente social, em que O factor moral deve ser tido
feita das verdades que venho examinando. José Agosünbo dos Reis
12 •
2
Total
25
4' -
Locaes em que foram prestados os soccorros:
9
Gaultal SDbacrlpto:
2 2
13.000:000.00 s/i.
Total
2S
Causas dos sinistros;
Explosões . Fuligem em chaminés Curto-circuitõ Ignoradas
... 2 9
■ ••
.....
2 1®
as actuaes e as que vierem, terão negocio que farte ás suas legitimas ambições.
Estas condições da realização do negocio se fa
lução definitiva do problema em fóco, porque es
Automóveis Diversos
seus haveres; e todas as companhias de seguros,
feito igualmente — um bom negocio.
exposição uma escola de doutrinamento, com o
provação das suâs mesmas idéas; os outros, ha-
neste dia a sociedade estará mais garantida noa
melhores garantias reaes e o menor preço, o que
tudo reunido permittirá que se convença de ter
Nem é preciso relembrar que estas condições são de importância e de grande alcance para a so
l2
Devemos caminhar para o fim de que tenhamos
de segurar os seus haveres, procura, até encontrar, uma instituição que, além de merecer-lhe, em primeiro logar, a confiança moral, apresente as
dições, em qualquer Villa Popular.
Residências particulares
todos, Cada um de nós, a sua apólice de seguro;
dá com o indivíduo, que sentindo a necessidade
ção das Villas Poi)ularcs, como desde já se comprehende; entretanto, julgo necessário insistir mais demoradamente nesta demonstração, porque
esses que taes luminares do seguro ouvirão a ap-
prios interesses.
se dará o nome
strueção de Villas Populares.
de
Estabelecimentos eommerciaes ......• • ...
vendo-nos lido, talvez se convençani a acompanhar ofi primeiros, porque emfim não lhes será agradavel que se os considere inimigos dos seus pró
ção de um seguro, não são, em tudo, para serem
comparadas com o caso, acima exposto, da con
2
nhas nada dizemos de novo para aquelles esplri-
tos progressistas e esclarecidos qns abundam no nosBü meio segurador; mas dizendo a verdade,
Dahi se conclue que, em se tratando de casas
nham a fortuna de possuir uma casa em taes con
prensa, é inútil aspirar a realizar neste desiãera-
ium da disseminação e intensificação do seguro,
qualquer
feitas isoladamente, por indivíduos dlfferentes, em quaesquer terrenos, as necessidades de varias especies que determinam e aconselham a realiza
ção de famílias e indivíduos, pertencentes indis-
Justiça e Legislação do Senado o seu parecer manda criar no Districto Federal três officios
antecipada, para que
e toda probabilidade, se não certeza absoluta, de
nham como fundamento principal a construeção de gi-ande numero de casas independentes, for
mero de pessoas da nossa alta sociedade, tendo-se feito representar este jornal, no mesmo, pelo seu
-
condição
successo para ambas as partes contratantes.
Com effeito, pelo que já tem sido exposto até
nhia Alliança da Bahia compareceu gi-ande nu . /•
reunião
da Associação de
Ao embarque do preclaro presidente da Compa
Os cartórios de seguros Affonso
salientando-se entre ellas a
como
immoveis e moveis, no caso das casas populares, - instituição do seguros possa agir, com segurança
preza a que presta a sua relevante collaboração.i. teve um embarque bastante concorrido, devendo,
o sr. senador
®^
ts,
Capital realizado: $ 900:000.00 c/l. Jliiisriiadi I fynMíonsr mIo Surtto n? 14.2^5 ds )S úi isctio di IBM
Séde:
BCEN0SHIRES ~
departamento do brasil
Sesajoros da foga, marítimos o ferro viários = =
. 2^
„ Capital realizado no Brasil Rs. 650:0(l0$0oc
I- Ha ílbmlBíia 5, r. sala ias fOBáas — TíIipIibbí liBrte 3216 — EbBbi. lalasi. ——r—
Total ..
Calle San Martin n. 832- 2® piso
—
RIO
D é:
JAtSISlIRO
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
lis [OimillS HEZllS £ UM ilIITIliO 00 "TIMES" A proposito da recente decisão do sr. ministro
da Fazenda de igualar a situação de algumas com panhias estrangeiras de seguros ao regimeu das
demais que operam no Brasil, publicòü-o."Times"'
A Compaáia Italo-Brasileira de Seguros Geraes autarizada a operar em seguros de 7ida e iufortuuios
o seguinte artigo, que nos reservamos para commentar opportunamente:
A Companhia Italo-Brasileira de Seguros Ge
"O seguro ameaçado no Brasil — Receios das
rodas
financeiras
da
City a noticia de uma possível decisão do governo brasileiro de pôr em vigor, brevemente, uma le
Estampamos a seguir o artigo que com o ti-
uio acima publicou o dr. Abílio de Carvalho na Gazeta de Noticias":
O grande publico não conhece a capacidade
e companhias brasileiras que .exploram o se5 ro, as garantias que offerecem aos segurados, soinnias vertidas annualmente para reparar
anpoiices, os benefícios ííe toda aque ordem cobertos pelas fazem, restaurando
raes, com séde em S. Paulo, em breves annos de
companhias de seguros no Brasil — Causou im pressão desfavorável nas
o SEOÜKO NO BRASliLi
vida soube conseguir um logãr-de-merecido des
propriedades
lortuná
^
damnificadas
ou
valores expostos aos azares da
que constituem os seus haveres estão
taque entre as companhias nacionaes de seguros,
.fj cados no paiz. O fortalecimento dellas signi-
operando nos ramos maritirao e terrestre.
energia e de riqueza para o
Esta companhia, porém, que conta na sua di-
fundamente as facilidades de obter os seguros de
rectoria com pessoas de relevo nos meios commer-
que necessita o commercío brasileiro.
ciaes e de experimentada capacidade e que dis
6,
põe das mais sólidas garantias financeiras, vae
re«?fi-o '^^"^PeMhias de seguros marítimos e ter-
nuliar decretos em virtude dos quaes têm func-
Ditai nc .
Bahia augmentou o seu ca-
túnios, para o que já tem a necessária autoriza
o sen
contos, e a Garantia reduziu
dia 15.
Não duvidamos de que também nestes ramos o
êxito da companhia será completo, não sómente
seguros em companhias de primeira ordem.
pela real confiança que a mesma inspira, como,
Ao que parece, as companhias teriam que em "Outrosim, pelos planos que serão applicados e que pregar no Brasil 40 % do seu capital declarado
adaptado.
E' assim um notável impulso para o progressivo e necessário desenvolvimento desta fôrma de pre
para o Brasil, mas ha justos motivos para receiar
® ^ liquida de 8,391:000$
As que indemnisaram maior somma de sinis tros:
Alliança da Bahia, 5. 578:000$000. Anglo Sul Americana, 1.720;000$000.
Lloyd Sul Americano, 1.379:000$000. Indemnisadora, 1. 218:000$000. Americana, 981:000$000.
acima
Alliapno^-
^
o capital realisado,
são as seguintes:
PreJiH Bahia, 6.000:000$000. ^fevidente. 2 . snn-nnoínnn
Suípilf.2 "500:0001000. Pof"®. 2.100:0001000. PauHÕt -'^"^euse, z.iuu:000$000. Llnv.i A
Seguros, 2.000:000$000.
Llnun o
2,000;000$000.
E' mm FISEIILIZIIII MELHOR
Infelizmente, nenhum outro paiz grangeou -uma
Uma rccovinienãação ão sr. ministro ãa Fazenda
O capital declarado é pela "Nlagara Pire", 2.000:000$ e pelas Aachen & Munlch, Albingla, London Assurance, North Brltish, Adamastor, Assurauce Geuerales, Hime, Liverpool & Lon
don & Globe, Sagres e Yorkshlre de 1.500:000$ As outras companhias estrangeiras têm capi tal de 600:000$ a 750:000$000. Das estrangeiras, as que pagaram maiores in-
deranisações foram a Manheim, 1.686:000$, e a Sagres, 917:000$. Onze dellas pagaram cerca cie tres mil e novecentos contos.
De cleseseís outras não temos informações.
Funcciouaram mais 15 companhias nacionaes de segui os de vida e accidentes do trabalho e
cie
no ultimo anno, teve uma renda bruta
Var '- ®'^°'®^"asileira e União Commercíal dos o capital realisado de mil contos
Sul Americana, 3. 962:000$000.
pdde razoavelmente esperar que submetiam a sua activiclade a restricções tão vexatórias.
sação, não têm capital destinado especialmente ^ garantir os seguros aqui realisados,
Uniao (Porto Alegre). 1.200:Q00$000. l>Heo^T Garantia, Americana, Interesse Pu-
Fluminense. 4:964:000$000.
paiz algum, soffreu a menor impugnação, pào se
pital realisado de 17.450:000$ e 11, por não es tarem ainda submettidas ao regimen de fiscali-
Inti^ Sul-Amerícano, 1.600:000$000. ttJ'.- acionai, 1:200:000$000.
previdente, 4.829:000$000. paulista, 4.810:000$000.
que vão ser - affectadas e cuja solidez nunca, em
As companhias estrangeiras eram, até p fim
cada uma.
-H.iiíança da Bahia. 18. 612:000$000.
dessas
niao dos Proprietários, 3.564;000$000. toyd g^ji Americano. 3. 526: OOO$OG0. uniao Commercial dos Varegistas, 3.485:000$. União, 2.712:000$000.
uma estrangeira.
Uma das nacionaes de vida, a Sul América 23.819:000$ — liquida de 8.005:000$ e de nrl mios, 19.200;000$000. ue piePagou de irademnisações por morte réis 3.493:000$, e por liquidação em vida reis 3.361:000$000.
'
Outra companhia nacional muito importante
é a Equitativa.
Entre as demais, existem, também, emnreHDó bem acreditadas.
^
^ Ciésenove companhias. O sr. director da Receita, de ordem do sr. mi
venção do governo na industria de seguros, como a que tem cabido lUtiraamente ao Brasil, e assim
ctor de seguros da resolução daquelle de mandar
a legislação proposta vem annuviar o horizonte
archivar a representação do escripturario José
nistro da Fazenda, dando conhecimento ao iuspe"Vieira cie Rezende e Silva, então em commissão
no Rio Grande do Sul, sobre a Ciscalizaçâo
da
a perda de confiança financeira no Brasil, de que
Companhia de Seguros Pelotense, recoramendou providencias áquelln autoridade para que o respe ctivo delegado regional visite mais freqüente
elle está agora ameaçado."'
mente as companhias sob sua jurisdicção.
As maiores receitas brutas foram: Alhança da Bahia, 10.293:Q.00$000. Angio Sul Americana, 3.775:0001000. Lloyd Sul Americano, 3.286:000|000. Internacional, 2. 200;000$000. Americana, 1.804:000|000. E as maiores rendas líquidas; f". Bahia, 2 . 360; 000?000. Lloyd bul Americano, 1 086:000$00ü. União dos Varejistas, Õ31:000$0ü0.
-
O seu patrimônio ê de 66.000:000$000 .
actlvos entre mil a dous mil coutos exis-
reputação tão desfavorável em matéria de inter
em momento particularmente inoppoftuno. E' de esperar que se encontrem meios de evitar
•
a receita
9® Maiores activos "são os seguintes:
vidência 110 Brasil.
que o resultado seja opposto.
companhias da categoria
realisados. Atlântico, com o capital dos quaes 2.000:000$ realisa-
a Paaara
são completaente novos para o paiz e baseados
ponsabilidades sobre qualquer risco isolado áquel- num critério de muita praticidade, de fôrma que la mesma quantia, independente de re-seguros e, qualquer pessoa, de qualquer classe social, poderá ainda mais, empregando 40 % da sua renda apu encontrar entre os mesmos .o que lhe é mais
Das antigas
dos.
88.550:0005000. Neste
companhias tiveram
dades de café, que querem naturalmente fazer os
Restricções vexatórias — Provavelmente, a le gislação proposta tem por fim attrahir capitães
®
Pnf f 'i' 5 00o"nnn« ^
ção com o decreto presidencial de 7 de novembro
trosas para o commercio brasileiro, prejudicando
rada em títulos brasileiros.
União Commercial dos Varejistas, 1.538:000$.
da anno passado, 27, das quaes 16 tinham o ca
aniio^a
proximo findo, publicado no Diário Official do
para aquella Republica, restringindo as suas res
° capital nominal de 63.750"000$,
prbximo, também aos seguros de vida e Infor
medida proposta não podem deixar de ser desas
enormemente os exportadores de grandes quanti
Internacional, 2.121:000$000.
entre nós, até 1922, quarenta
ando reahsadoa 33.628:000$000.
dedicar a sua actividade, começando em janeiro
glezas, durante cerca de 50 annos. Além desse re
governo brasileiro, as conseqüências praticas da
Lloyd Sul Americano. 3.117:000$000.
inferiores a conto de réis.
cionado no Brasil poderosíssimas companhias in-
sultado, já bastante serio, para ser apreciado pelo
As maiores receitas de prêmios pertenceram: A' Aliança da Bahia, 8.462:000$000. Anglo Sul Americana. 3.608:000$000.
Nestas cifras foram desprezadas as fracções
gislação que, se fôr adoptada, virá restringir pro
A projectada legislação teria como effelto an-
Argus Fluminense, 582:000$000. Previdente, 410:000$000.
Aos inexperientes poderão parecer muito vul tuosas essas sominas. que, aliás, não ôatão em
corresponducia com os valores sociaes segurados e com a população do paiz.
As reservas das companhias, estabelecidas por força de lei e dos seus estatutos, não podem des pertar olhares cubiçosos do goveruo, porque são o penlior commum dos seus clientes.
O prêmio é o contrarlsco. O montante delles forma os fundos necessários aos pagamentos dos
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
H EUDluçãG do trabalha
iiisl It lEiluigo, [oia i lilig le Mi
üiiia bfil a conferência do comin. José A. da Silva na Camara Portugueza de Coninieroio
Realizou-se no dia 15 do corrente, na Gamara Portugueza do Commercio e Industria, perante grande concorrência, a conferência dtf-eommenda-
dor José Antonio da Silva sobre "A evolução do trabalho".
Presidiu a reunião o dr. Lebre e Lima, secreta
rio da embaixada de Portugal, ladeado pelos srs. Sampaio Garrido, cônsul geral de Portugal; Affon80 Viseu, representante do arcebispo de Iconio, e José Rainho da Silva Carneiro, presidente da Gamara Portugueza de Commercio.
O conferencista foi apresentado pelo cônsul ge ral de P.ortüBai. que aproveitando a opDortimldu.
de traçou um bello programma das relações eco nômicas luzo-brasileirae,
Foi dada a seguir a palavra ao commendador
José Antonio da Silva, guo foz pm ««Mpio rio trnbâlho desde as épocas mais remotas, das famosas coustrucções das yyrumldes do Egypto, nas quaes
Reuniu-se em outubro findo, em Luxemburgo, a Conterencia Internacional contra a Falta de Tra
século passado. Passou depois a analysar a si
balho, na qual o Brasil esteve representado pelo
O representante do Brasil votou todas as con clusões, íie aecordo com as tendências liberaes
tuação dos trabalhadores desde os tempos da es
nosso addido eommercial em Paris, sr. Francisco
do nosso paiz, onde, declarou elle, "o "chomage" ainda é felizmente desconhecido e onde acolhe
cravidão Bté a liberdade do operário, mostrando
Guimarães.
Constou
mos de braços abertos os immigrantes de boa von
quanto a civilização tem conseguido para eman
muitos acreditam só terem sido descobertas no
.1^
pela doçura dos costumes, pélã "Confre,ternidade e o amor divino,
outro (Io burgoniestre da cidade, no mesmo senti
Em resumo, expoz o que tem sido em Portugal, partindo dos primeiros tempos até chegar aos
do, de outro, do professor Louls Varlez, delegado belga, e um dos membros proeminentes da Liga,
nossos dias, demonstrando o perfeição da indus
agradecendo: aindu outro, do ar. Mus Zagard, pre-
tria ttctiial, o QUG todos tiveram a opportunidade de apreciar na recente exposição do Centenário
e fundador da Liga Internacional, e, finalmente,
buído, conforme sua opinião, a religião christã.
Bldeiltt! (ia Ligue Française centre le chomage,
da Imlopemlencla, apesar de nfto terem sido iielia
lepresentados todos os especimens da industria
-
.............
V*
JA
A política brasileira devp oripnfo»-
„
do íegr^o^de seguros de lavouras e nüecemos.
Um regimen destes não é nem a justiça nem a moralid ade.
A idéa da patria anda foragida e despresada,
Uma grande apprehensão mora em todos os co rações, pela crença fundada na observação da bre os altruisticos, na arte pratica da adminis tração e na vida consciente do Estado. Por isto,
forem^^nn^^'^ ^ quanto maiores aomia e prevldeSeto''''''®'' ™ Se ecoTTiot?te os seguradores disto, deve ocontra Estadoasproteger múltiplasefficazfrau
cies^de segurados sem probidade. ^■00 vendo o ideal social do instituto do sesuro, alguns indivíduos, cuja vista é baixa q pão node abranger todo o horizonte, pensara em dif. DímitaJ-o por melo de medidas contrarias ao nroí commum e que apenas espelham interesses liícrtícularistas,
(-'esar Vívante faz notar que os paizes civliieados, que têm estabelecido leis e regulamentos para a industria de seguros, visam proteger o seu exercício, rGconhecendo a sua funcçâo emi nentemente social de garantir o mais equitativamente possível os bens dos seguradosQue diria o notável professor de Boloiiha de uma democracia e da mentalidade de homens
combatemos a mão tente todos os projectos que
Oftereclclo
um banquete
uos
chefes
das
delega-
tante brasileiro.
(leza, portugueza e suissa.
de tres annos é publicada nesta Capital, sempre
do Departamento Nacional do Trabalho, que fez
lhes oflorocoii "um vluho tle honra".
das delegações allemã, austríaca, belga, americana, franceza, ingleza, húngara, noruegueza, hollan-
Director da "Revista de Seguros", que ha mais
moBlre, para ouvir o sr. Albert Thomas, director
çriefi eBtmngoiriifi polo ar. Alliert ThomiiB, ano re-
aa necessidades do mercado de trabalho. Também outros trabalhos foram apresentados
cie carteiras de gados, que ainda não co-
Eleitas as commlssões, a reunião da assembléa tornou-se plenária, sob a prosidonciú do burgo-
legados ciírigiraTgbfio para o fitilflo do honvn do í^uliudo Municipal, onde o burgomestre da cidade
A orientação profissional nas suas relações com
os novos lyciirgos "acham-se numa selva tene brosa, tendo perdido a verdadeira estrada".
daquella
Encerrando o primeiro dia do Congresso foi
volvimento das possibilidades de emprego; O "chomage" dos trabalhadores Intellectuaes;
Os sentimentos egoisticos estão primando so
para o engrandecimento
terra feraz e livre da América.
uma uxpo8lça.o dos trabalhos da repartição a seu
A iudemnisaçãü dos sem trabalho e o desen
histona de que as repumicas se não regeneram.
protectoras,
cargo, relativos á questão dos sem trabalho.
lendo sido reencetados nessa mesma tarde os trabalhos da Conterencia, foram preliminarmente designadas aa commlssões para lavrarem pareceres sobre os seguintes trabalhos apresentados: A immigraçâo e a colonização no estrangeiro;
>^8.WSSSS!85SS5S58S!!SÍSo%8M!r
cooperar com o seu trabalho, ao abrigo de leis
ga, todos fazendo votos pelo êxito dos trabalhos HcpolH do oiicurruda a sessão inaugural, os de
beiia dissertação sobre a influencia da mulher no
tade que accorrem ao nosso paiz de todas as par tes do mundo, com folha corrida e dispostos a
outro do ar. Vercruysse, delegado do governo bel
(Ia Conferência.
portugueza. Terminando a sua conferenelti foz o orador iiinu
.
os segurados e deve estar em justa proporção com o total das responsabilidades assumidas Aquelle que segura, diz Torga, deve recommendaj se ao Deus todo poderoso, afim de oiip favorável, pois o ganho depende do
discursos do
ministro ar. Emlle Reuter, presidente do conselho de Luxemburgo, dando as boas vindas aos delegados estrangeiros e membros da Liga; de um
cipação do trabalhador, para o que tem contri
encontra pm .Inlgnr f,u0 atmollps inoim. trabülliü o na Fainilla, eiitoaudo por fim um gran meutos obedeceram a pesquizas scientificas. que de hynino no trnbnllio que á todos ennobroee. sinistros. Constítue, portanto, uma garantia para
a sessão inaugurai dos
Destacaram-se
entre estes o relatório
sobre a
áérvoú um dos logares de honra para o represen
Reuniram-se no
dia seguinte
as commissões
para lerem os pareceres e discutirem as suas con
clusões e na sessão pleiiaria começou a discussão geral sobre o parecer da commissão de immigra
çâo e colonlsação no estrangeiro, que foi approvado por grande maioria.
Ainda foi iniciada nessa reunião a discussão sobre o parecer relativo á escolha das profissões,
produzindo o deputado belga Troelet uma inte ressante prelecção sobre o assumpto para susten tar as conclusões do sej parecer. Por fim, na ultima sessão da Conferência fo
ram discutidos os pareceres que faltavam, sendo, finalmente, votadas as moções finaes da assem bléa, tendentes a aconselhar os dífferentes gover
visam retardar os passos ainda incertos do se
"orientação profissional", brilhantemente susten
guro nacional.
tado pelo deputado socialista belga Troelet, e o da
nos e instituições
"immigraeão obreira em França, e a organiza ção do mercado do trabalho", também sustentado
poi-em em pratica as conclusões da Conferência.
com muita eloqüência pelo professor Quaíid, da
parados em Genebra para serem divulgados por
Lfnivei'BÍdade cie Strasburgo.
todos os paizes.
E' este um acto de virtude civica.
Nenhum representante da nação poderá com
dignidade apadrinhar interesses individuaes, por meio de leis anti-sociaes, incorrentes e absur das.
Todo o homem poUtico, com funcçoes no Par lamento, d.eve aspirar ser o Patriarcha da nossa
4-
sociaes ali
representados
Os pai'eceres da Couferencia estão sendo pre
emancipaçao oconoinica.
o i-eghBen Imperial poseutu grandes nomes,
que se nao conservaram na Republica
B'
pena!
Ha cerca de trinta e deus annos, o velho Tnãn
Tigre nos contou que Luiz .BonapaWe. ao chegS
flomdade líteraría PORTUGAL DE PERTO!
ao governo da França, recebeu de um veterano das guerras napoleonicas um chapéo e umas bo tas. que tinham pertencido ao primeiro impera
Livro sensacional de Orestes Barbosa — o mais popular dos escriptores novos dp Brasil.
dor dos francezes.
Duzentas paginas vibrantes corri todos os aspectos de Lisboa e do norte de Portugal
públicos que procuram pear o surto desta in :'i O príncipe preaideute. maig tarde também imstituição. violando até a liberdade dos contra jperador. quiz expeninenfaJ-os. o chapéo era muitos? Sto gj-ande e as botas muito pequenas.
jactaía B.ibeisoi Aes
a
B, José, 8a—Sèíp
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
r A NEGLIGENCIA DO SEGURADO1 J
Companhia Alliança da Bahia,
Analysando-ae os laudos periciaes ultimamente passados aos segurados que tiveram seus estabe
DE SEGUROS MARÍTIMOS, TERRESTRES E ELÜVIAES
lecimentos destruídos por incêndio, em su.a maio
ria, chegámos ás seguintes conclusões:
SÉOB Na BaHia
DIRECTORES ^(' Souza Francisco José "Rodrigues Pedreira, José Maria Tei^íeira e Beruardino Vicente d'Araujo
CfJ — que estes laudos foram
feitos, como
provara
perfunctoriamente
as
irregularidades,
6om 216 agencias e sub^agencias em todos os Estados do Brás
laconismos e manifesta incompetência
e em Montevidéo, e 25 reguladores de avarias no Brasil, nos Es'
peritos;
tados Unidos e na Europa Capital realizado e reservas
Desta exegetica, conclue-se que nenhuma respon sabilidade cabe ao seguro em um sinistro cujo factor foi a imprudência, a negligencia ou a vontade e, a respeito, diz o Codigo Civil, em seu art. 159:
negligencia ou imprudência, violar direitos, ou
16.161:767$611
inCTiria ou imprudência dos segurados, seus
caicsar prejuízo a outretn, fica obrigado a 7'eparar
200:000?000
representantes ou prepostos, ou de quem ti
o ãam-no."
nha algum interesse na destruição daquelles
Ferreira Borges, em seu "Diccionario Jurídico", diz: "O negligente 6 se^npre responsável pelos
Deposito no "Banco da Republica Orientai do Uruguay", em Montevidéo Receita em 1922
uma vontade ou de uma negligencia; por isso é -"fraudulenta".
''Aquelle que. 2;or acção ou omissão voluntária,
—• que as causas attestadás foram effeitos da
Deposito no Thesouro Federal
70:124?000 10.293;751?598
Sinistros pagos em 1922 Lucro liquido em 1922 Somma dos valores dos seguros effectuados em 1922.
cios
preparação premitada, não é casual, dependeu de
estabelecimentos.
ãamnos que occasiona."
5.578:437?075 2.360;099$156 1.718.121:518$248
Além destes documentos não possuírem o me nor valor jurídico, por não satisfazerem ás exi
gências do processo e serem méros instrumentos da investigação policial, são graves as circum'stancias acima apontadas e, como é sobejamente couhecido, a primeira aniiulla qualquer valor
Esta coiDpaohia sm caso ds recosstrocQãa ou coocarlos por sua coola. da prédio síoistrado. se olirigs á iodemoitação do res pectivo ainguel iotegral pelo tempo empregado oas obras
Assim sendo, e não tendo aa seguradoras emlttido apólices contra o risco de negligencia, ga rantindo os segurados contra os effeitos dos seus
actos "dolosos", o que seria absurdo, nenhum de ver as obriga a indemnisar prejuízos verificados por aquellas causas, e se o fizeram, como se tem
S — De 6 em 6 annos, é gratuito o armo segumte (7° arino) da seguros ter-
que tentem dar aos referidos laudos e a segunda,
verificado, foPexclusivamente por quererem com
resires aos clientes que conseryyarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem interrup ção ou prejuízo.
constituindo aeto iilicito de negligencia, é resci
prar excessivamente caro a sua tranquillidade, com a aggravante de terem se descuraclo da defesa
sória do contrato de seguros, isto em face do artigo 1.436 do Codlgo Civil, que, tratando das suas disposições geraes. diz: "nullo será este con
Pfemios dispensados em 19?2 (7.® anno gratuito); 242:363S380 A CoBipanhla "ALLIANÇA DA BAHIA ê-a primeira companhia nacional, de seguros marítimos e terrestres, era capital e reservas, e receita. E' a companhia de seguros maritimos,
trato, quando o risco, de que se occiipa, se filiar a actos illicitos do segurado, doi beneficiado pelo
terrestres e fluviaes que, no Brasil, em 1922, teve a maior receita, dentre todas as companhias
coügeneres, inclusive aa estrangeiras, que operam neste paiz.
Homemo total ia [oipoDliia "lllllaiita da Bahia'' Besde IBtO até 31 de Oetemhio de 1932 Prêmios terrestres
34.122:000$000
Prêmios maritimos
41.511:000$000
Salvados
6.750:500$000
Receita bruta
91.470:750?000
Sinistros terrestres
20.972:5005000
Sinistros maritimos
33.939:0005000
Dividendos Bônus aos accionistas
6.850:000$000 1.400:000$000
7.® anno gratuito aos segurados
V
1.953:400?000
Responsabilidades assumidas: Rs. 14:a44.524:299$000 Agencia Geral no Rio de Janeiro : HUfiniDB RIO BRíinCO, 11? I.® Andar,- saias 9 a 12-do edincio do «Jornal do Commercio» TELEPHONE NORTE : 3633 TELEPHONE DO GERENTE N. 4052 Esta agencia aceita seguros marítimos e terrestres ein condições vantajosas para
08 segurados nesta Capital e em todos os Estados do Brasil.
Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido effectuados Gerente: ALEXANDRE GROSS
anuo e do tratadista eminente C. Vivante, que
de um; quer de outro."
transcrevo;
a)
A
A respeito não têm faltado conselhos, taes como o do mestre dr. Abilio de Carvalho, publicado na "Revista de Seguros" de setembro do corrente
segtiro, ou dos ret^resentantes e prej)ostos, quer
Os actos illicitos podem ser:
K
dos interesses dos seus accionistas.
"O risco deve ser independente
da vontade
"do segurado. Se este provoca voluntariamente o "sinistro, por exemplo, se larga fogo á sua casa,
-DOLOSOS — aquelles em que é paténte o interesse de destruição ou a intenção de se
"se mata a pessoa segurada, perde os beneficios
locupletar em prejuízo de terceiro, contra a
"do contrato. Soffre as mesmas perdas se aggra-
instituição do direito;
"va 0 risco, se, por exemplo, introduz na casa se-
- NEGLIGENTES — aquelles em que ê clara
"gurada materiaes inflammaveis, se expede o na-
e evidente a Imprudência do segurado, o descaso ou incúria na boa guarda e segu
"vio para destino diverso do estipulado, se se
"entrega a profissões perigosas, se não procura
rança dos bens segurados, abusando de fa
"salvar as coisas ou as pessoas seguradas. A lei
cilidades ou
"todavia permitte ao segurador assumir também
descurando-se
da
defesa
dos
bens moveis ou immoveis, de sua proprieda
os riscos provenientes da negligencia do segurado
de ou sob a sua guarda.
"e dos seus empregados, porque a vastidão das
"emprezas commerciaes, o uso de instrumentos A maioria das causas até hoje apontadas, quando uâtí se possam enquadrar amplamente nos actos "dolosos" por suas circumstancias. são, naturalmente, qualificadas
nos
actos
"negli-
gentes".
A causa, que só pôde ser motvoaãa por uma pra tica estranha ao funccionamento iiatural do ele
mento ern que foi verificada, ou produzida por
"perigosos, a rapidez da actividade da vida mo*"derna, tornam muitas veais impo|Bivel exercer "sobre o trabalho dos nossos dependentes è tam"bem sobre o nosso trabalho uma vigilância aa"sidua, •
Esta tolerância da lei tornar-se-ia indubltavel-
"raenté perigosa para a segurança social, ae os
•'julgadores que interpretam às apolicqs esten-
■ •■Jv
JORNAL DE SEGUROS
10
JORNAL DE SEGUROS
"dessem os eMgitps do seguro até protegerem os "segurados contra , as conseqüências econômicas
quer interesse particular e as demais porque a primeira pagou.
"dos seus actos "dolosos", isto é, praticados com
Parece-lhes que a allegação do segurado, em
"o proposito de lucrar com o prejuizo dos segu-
juizo, de ter uma das seguradoras ou mesmo a
"radores, ou dos actos tão gravemente culposos
maioria considerado a reclamação justa, irá in fluir tão grandemente no espirito do magistrado,
"que denotem a mais vulgar falta de prudência."
Mas, a despeito de tudo, é como disse um illus-
zes, liquidando sinistros
sua tranquillidade", e inexplicavelmente temero
50 % do prejuizo, o que prova bem a perfeita convicção do segurado pelo seu nenhum direito, se gloriam de terem, feito uma optima liquidação, melhor do que se tivessem defendido os seus in
seus haveres,
aceitando
e se louvando
em do
cumentos sem valor, indemnisando reclamações indébitas, como se diante de taes documentos
representação da Associação de Companhias de Seguros ao Senado
como 88 fosse a lei e o direito, que, muitas ve
tre collega: "As segruradoras cotam muito'alto a
sas da nossa justiça, descuram-se da defesa dos
ainda o projecto monstro
indébitos,
quasi
por
A Associação de Companhias de Seguros dirigiu Federal a seguinte representação: xnios. srs. presidente e mais membros do Se-
teresses e nada indemnisado.
Desta temeridade originou-se a freqüência dos
nada mais houvesse a fazer.
E' facto que muitas vezes estas liquidações con sultam interesses mas, se a companhia A in-
sinistros e a incomprehensivel acceitação de cau
tj.
sas que se generalizaram única e exclusivamente
demnisou o segurado X de um prejuizo indébito,
com o fito de devastarem os cofres da industria de
tad °
por ser este seu accionista ou grande cliente, tal
seguros e o apoio forte daquelles que, já não ten do a quem vender os seus pardieiros ou alcaides,
acto não Implica em dever de igual procedimento para os demais interessados, nem annulla os seus
por bom pre"ço e multo airosamente, os vendem,
direitos de defesa.
com um incêndio, ao seguro, sem que contra tão
E' bem conhecido que grande parte das liqui dações feitas sobre objectos em que eram inte
erroneo proceder se levante um protesto para cer
ressadas varias companhias se fizeram mais por propaganda do que pelo reconhecimento do debito
rar as portas á industria dos incêndios.
e, assim é que a primeira paga por ura qual
Jocelyn Peixoto.
^jsssssã^s;'ssssss8s3ssssssãss3ssãsss^ssss$ssss2ss$ssssssss$ss;s;ssssssssãssssss3sssssssssssssss3ssssis$sssssisss«sss.sssssssssssssss8$ssss? 1SSSSSSSÍ3SSSSS$S^8SSSSÍS8SS8SSSSSSS8SS$SSSSSS^
COMPANHIA DE SEGUROS MARÍTIMOS B TERRESTRES
FUNDADA EM 1887
Séde; RDA PRIMEIRO DE MARÇO R. 37
CAPITAL Funao âe reserva e lucros sns-
Rio de Janeiro Booieoofooo SBSiOOOSOOO
Deposito no Tbesotiro Federal. 200t(M)09000 Opera em Seinivos Terrestres em prédios, estabelecimentos commerciaes, moveis, mer cadorias em transito e outros riscos ter restres.
Em Segaros Marítimos sobre vapores, na''los á vela e outras embarcasSee, mercado rias embarcadas, etc. Acceita procuragáo para admUiistrar bens
Qualquer natureza, recebimentos de aluSuels d© prédios, Juros de apólices e outros títulos de renda, mediante módica commissáo.
'
87,RUA DA QUITANDA,87 BDÍVICIO PROPBIO — TslsplipoK Norta 102a -Dlreotores Sebastt&o José de Oliveit** JoSo Jorce Galo Jmnlor.
Manoel Joaqoim Cernnetra,
dugao Opera
desde
1.41014979363 200(0009000
n sua fuii>
SEGUROS
TERRESTRES
de
prédios, estabelecimentos, fabricas, offtcinas, moveis de residência particular, mercadorias em transito pelas estradas de Cerro e outros riscos terrestres.
Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vapo res, navios á vela e outras embarcações e bem assim mercadorias embarcadas fretes lie navio, etc,
'
Aceita procurigáo para administrar bens de qualquer nalur.^za. inciuslve cobranças de
juros de apol ces c outros títulos de ?endá mediante modiea commissào.
para acções de seguros, instituo o para todas as apólices que orem emittidas, de seguros de vida, contra
sável perante os segurados pela fallencia das emprezas seguradoras, a menos que não confesse a
neste Districto tres cartórios
embarcações. A petlcionaria, que fala toda essa industria, dirá a vv. eex. referentes a seguros não serão
xihecd °
e,nno. Quanto ao registro obrigaconsigna uma novidade desco-
PSão
resto do mundo e encerra uma exce-
tos e
í^^ra os contratos e documen-
valer^^^^ ^ registro é facultativo e somente para corr terceiros. Exigir n oseguro, cujo risco lice^^/a momento a momento, o registro da apoPheca
® difficultal-o. Não ha quem co-
tiido
meio, os hábitos de adiamento em
tuncc"'^ Partl^^
valor que o tempo tem para os fazer á industria seguradora e aos 6 os prejuizoB materlaes que elles popúblicos, que não veja o grande mal
seguros. Talvez nunca se tenha projectado
^al tão grande contra o desenvolvimento na-
^xonal e o ensinamento da previdência, num povo UOvo
0.504 >0829900
1.075:0009000
em
seguradora, no seu capital, nas suas reservas, fis calizadas pelo governo, que devia até ser respon
aiip mais
1.000:0009000
Dividendos distribuídos aos ac-
eionistas
vindo da Gamara dos srs. Depu-
soffrer, por não realizarem com urgência os
i-'iin<1o de Reserva, Lncros sna-
pensos e Reserva de !ei.... Deposito no Thesouro Federal. Slni.stroB pagos desde n saa fiindaçSo
segurança do segurado está na solvabilidade da
em° ^
BRASIL
fnpttal realizado
Seguros vem representar a vv. eex. con-
que
CompanKfa de Seguree
FUNDADA BM 1894
base e que só podia ser formulada por graça. A
torio ^ ^
Rio de Janeiro, 20 de novembro de 1923.
'cuua.
Endereço Teiegraphlco; "VAREGISTAS" — Caixa do Correio n. 1.039. Telenhone-
' o.
portanto, naturalmente
imprevidente
° este. A despeza do registro será, por em-
^^anto, de 2$ por apólice. Num seguro de mo^eis uo valor de um conto de réis, o prêmio que recebe é de 2$500. Com os impostos
rados pela União e o registro, o seguro ficará
Directoria; J. L- Gom„
^•res e não crear despezas novas ou taxal-o como
Assnmpçilo —
— Agostinho Teixeira
do Sul, ora fallidas, que segurança dariam apóli ces registradas se elles nada ou quasi nada rece
berão?'E' raciocinar mal dizer-se que uma medida que retarda a realização do contrato; que o tor na inútil ou impossível em muitos casos, pois ha seguros por horas; auxilia a realização delles, o
fortalece, proporciona vantagem a todos e serve
de propaganda á instituição. O registro só pode ria ter uma utilidade: a da apólice se perder e o
segurado tirar uma certidão que a substituísse, mas essa mesma não existe. Nunca nenhum se
gurado deixou de liquidar o seguro por falta da apólice. Se ella vier a perder-se, o que é rarissirao, elle tem o recibo ou os recibos doa prêmios pagos, que. tambera, provam o contrato; poderá
pedir eeguada via, que a companhia não pdde recusar, não só porque a lei do sello previu o
caso da expedição dessa segunda via, como porque o inspector de seguros tem autoridade para or denar o seu fornecimento. Para poder fornecer essa segunda via, a companhia tem não só a pro posta do segurado, que fica no seu archivo, como o livro do registro de apólices com todas as indi cações <as mesmas de que cogita o registro pelos
escrivães do segWro), livro este e-xigido ^peJos arts. 10 e 11 do decreto n. 14.593 (Reg. de Se
guros), fiscalizado e rubricado pela Inspectoria,
tato de previdência, garantir com elle todos os
ovnus.
inutilidade da fiscalização official. Aos segura dos da Previsora Rio Grandense e da Cruzeiro
possívelquetalo registro monstruosidade? ^zll'como jáS®rá se disse, não oneraDi-o que semestralmente recebe os mappas de todos os egiiro, é negar a evidencia da luz, é affirmar que seguros realizados pela companhia. Qirithmetica é uma abstracçâo. Oomo se vê, não lia utilidade nd projectado reO que constltue dever do Estado e interesse S^stro, que é ocioso, que não dá nenhuma seguá commtinhão brasileira, é facilitar esse con
-Norte fe ü2 — Codigo •'Ribeiro". Ortnvlo Ferreira
maior para os segurados. E' uma affirmação sem
da Republica — A Associação de Compa-
âg
re
gnadores dessa medida anti-economica, e até in-
exequivel, que o registro constitue uma segurança
fosse um vicib que merece repressão ou um
^3-nça, que retarda e encarece o contrato de se
guro —. contrato que tem por fim reparar pre
juízos e garantir a fortuna particular, da qual
sob a fôrma de impostos vários, a Uuião, ca bs' °i>jecto de vaidade contra o qual se deve decre- taclos e os Municípios, tiram os meios da sua pró leia sumptuarias. Dizem, também, os propu-
pria Bubsi.stencin.
f JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
■
Eia ahi o vàlo^ social" do seguro,"que todos os
trato não tem a effectividade real durante o tem
governos honestos -..e iutelligentes devem prote
po ajustado e, portanto, o seguro não importará
ger, pela sua alta finalidade e não vexar com
em prova da sua existência.
13
V
1^
INSPECTORIA DE SEGUROS J
O registro das apólices expõe a publico o se
exigências absurdas.
gredo
As companhias só recebem o prêmio e a im
portância do sello quando entregam,^ apólice ao
commercial e favorecerá
a
especulação,
I
EXrE]])]Ei^'TE
segurado. Para mandar fazer o projectado regis
pois os agentes de seguros procurarão ver quaes as apólices a vencerem-se, para tirai-as das com
tro, ellas terão de adiantar as custas cios ser
panhias em que estiverem em beneficio proprio
ventuários da Justiça e ficarão sujeitas á inv pontualidade dos segurados, que poderão, devido
da sua predilecção. E' preciso, exmos. srs., que a
verdade seja exiwsta para que o Senado da Re
á demora na terminação do contrato, mudar de
dência — Caixa Paulista de Pensões — '-A recla-
publica saiba qual o projecto-que ,lhe_^ foi enviado
opinião e não querer mais o seguro, ou preferir
e possa com sentimento constitucional e patrió
.htaçào de d. Alice B. Alves de Magalhães foi suggerida pela Companhia, que concordava com a re-
outra companhia. Muitas vezes uma mesma apó
tico, repellil-o, porque elle offende ao mesmo tem
lice abrange prédios, moveis e mercadorias, como
são as referentes ás fabricas; só o seguro das duas cousas primeiras ficará sujeito ao registro. Ou o contrato será bipartido, ou ficará registrado
po a Constituição e os legitimes interesses de
cio Cesario Alvini num requerimento da Previ
levaçào da decadência uma vez que houvesse "au torização especial da Inspectoria de Seguros". A autorização foi dada em 4 de janeiro do corrente
guro um meio facil e rápido de conservar os seus
Inspectoria de Seguros. — Para a companhia já
tanto. as companhias i)raBlle!raB. que o Senado
cos terrestres e riscos marítimos e dahi uma ou
salve a instituição do seguro, praticando um acto
tra inconvenioncifl do registro, E se so consUlerur
(Ia Jnstlça. Rio de Janeiro, 1 de dezembro de 1923. — José A. da Silca, presidente. — Carl Metz. secretario."
dir a todo o tempo o seguro, ver-se-á que este con
junto aos contribuintes da suu caixa."
_ Roí o seguinte o despacho exarado pelo "sr. De-
UQno, apesar
gatório, Também o contrato pôde abranger ris
que aos segurados e seguradores é licito rescin
,.ser'vti>se do nome desta repartição para excusas
todas as classes que vêem na instituição do se
ben^ contra os azares cia fortuna. Esperam, por
também na parte em que o registro não ê obri
^<^yviu-se da InsDCctoria itara cxcusas.
de não
competir a providencia á
pectoria a solução de questões da sua exclusiva ^ çada, iiein a servir-se do nome da repartição excusas junto aos
contribuintes da
sua
gado regional de seguros da 5. circumscripção — Paulo:
*N.^ 670 — Com referencia á reclamação de
[H
N. 663 — Declarando, para os devidos fins, q^e a Companhia Lloyd Atlântico nomeou seus agen
nãu pôde ser lelta, por independer da Ins pectoria a autorização pedida. Notifique-se, porém, a Previdência a não mais entregar á Ins
Ainda sobre este assumpto enviou o sr. inspe-
x
Ao sr. delegado regional de seguros da 1.» cumscripção — Belem:
com poderes para celebrar contratos e assignar apólices, Ao sr. delegado regional de seguros da 2.» Cir-
cial da Inspectoria e cabendo a esta, para todos os effeitos, a responsabilidade do acto, A notifi-
c or geral, interino, o seguinte officío ao sr. deleO E R A L. D A
tes officios:
oorda coin a rnlcvação niciliunle notlficacàu ofíi-
caixa."
AGf£IMOIA
Pelo sr. Decio Cesario Alvim, inspector geral de Seguros, interino, foram enviados os seguin
tes no Amazonas e no Pará, com jurlsdicção em todo o Estado, respectivamente, os srs. Berringer Uhlinger & Comp. e Eerreira da Costa & Comp.,
nao basta, agora, a autorização; — ella só con-
Para
DA
A escolha de agentes do Llo-yd Atlântico.
• Alice Ballalão Alves de Magalhães, relativa a
contratos realizados com a Previdência, Caixa aulista de Pensões, esta Inspectoria declarou, por despacho de 16 do corrente, publicado no" Diá rio Officiul de 20, que nada tem que intervir na ®olnção de questões que são da exclusiva alçada administrações da companhia de seguros. E
•determinando que
seja notificada
aquella em-
Preza a não mais entregar á decisão da Inspecto
c.umscripçâo — S. Luiz;
N. 664 — Declarando, para os devidos fins, que a'Companhia Lloyd Atlântico nomeou seus agen
tes 110 Estado do Maranhão, coni jurisdicção em todo o Estado e com poderes para celebrar con tratos e assignar apólices, os srs. Berringer Ohlinger & Comp.
Ao sr. delegado regional de seguros da 3." Cir cumscripção — Recife;
N. 665 — Declarando, pára ós devidos fins, que a Companhia Lloyd Atlântico nomeou seus agen tes no Estado de Pernambuco, com jurisdicção em todo o Estado e com poderes de celebrar con tratos e assignar apólices, os sra. Alberto Fonseca & Comp.
Ao sr. delegado regional d eseguros da 4» cíj.. ciímscripçào — s. Salvador:
N. 669 — Declarando, em resposta ao telegramma aqui recebido a 17 do corrente, ter a Compa
nhia Lloyd Atlântico communicado, nos termos do reg. n. 14.59.3, de 1920, a nomeação do agente sr. Manoel José Machado, com poderes osijeciaes
ria. questões que tão sómente-por sua directoria
para celebrar contratos e assignar apólices, q
podem ser resolvidas e. bem assim, a não mais
risdicção em todo o Estado da Bahia.
A INJ X I COMPANHIA
DE SEGUr?OS MARITIMOÔ E TERRESTRES FUNDADA BM 1860
Autoriznüa <i Punccionâr por [)ec»-ctq NV 1529 de 30 dc Maio.dç..l83ÍL CnDitnl c reservas em Jf)Sa
10.161 sTfl7|6H
Sinistros pugos lllé 11)32
113.442t250f000
Uonus a segurados, 7" anuo gratuito nté 1922
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Jai-^eiro
14 N
JORNAL DB SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
15
mais um imposTO sobre o sesuro E' a seguinte a representação que a Associação de Companhias de Seguros dirigiu ao dr. Decio Cesario Alvim, a proposito da creação dum im posto para melhoramentos no Corpo de Bombei
ros desta capital:
a contribuir para a manutenção da Saúde Publi
ca^ da Cruz Vermelha ou da Liga da Tuberculose, porque indipectamente elles, os seguradores de vida, têm certo proveito dessas institulgões, mas
"Rio, 14 de dezembro de 1923.
Exmo. sr. dr. Decio Cesario Alvim, dd. inspector geral cie seguros. Nosos respeitosos cumprimentos.
todo espirito sensato repellirla tal proposta, por ser palpavel o seu absurdo.
Convém considerar, além de tudo, que as com
A Associação de Companhias de Seguros, con fiante no interesse por v. ex. tantas vezes de monstrado por ella e pela industria de seguros
panhias de seguros estão esgotadas em sua capa cidade de supportar quaesquer novas despezas. Como nenhuma outra instituição, a do seguro
em geral, vem respeitosamente solicitar a v. ex.,
se acha
mais uma vez, defendel-a contra a nova contri
postos, o que por certo não é um estimulo para
buição com que se pretende sobrecarregar o se
as companhias de seguros, factor de primeira or
guro, contribuição destinada ao melhoramento do
dem da economia nacional.
Corpo de Bombeiros desta capital.
8 Terrestres
Seria um caso analogo se as companhias que
trabalham em seguros de vida, fossem convidadas
presentemente sobrecarregada com im
Osgovernos, especialmente os de paizes novos,
E' nossa opinião que as companhias de seguros
deviam dispensar toda a suaprotecçâo a esta in
Realizado
®^0.000$000
nada têm em principio com aquella instituição, a dustria e implantar uapopulaçâo anecessidade não ser respeitar e admirar a sua disciplina e ,daprevidencia, ao invés de tirar-lhe todo o es
Reservas
700t000$000
fecta tão somente á municipalidade, que tem o
Sabemos ter encontrado em v. ex. um incansá
dever de zelar pelos destinos de uma cidade e
vel defensor dos nossos interesses e é por esse
Deposito no Thesouro-Rs.
Port «^OOtOOOfOOO
Séde: Rua Silva Jarnirn 1fi Succur&al: RUA BUENOS AIRES, 41
1.° anfl^r
^^ i1 J, L '^®í<iphone Norte 8
RIO DEI -'AI^EII^q Directoresi
Osoar RUDGE
Ijeonidas.G-ARCIA Oonselhio I^íscaIi
Dr. Raul dos Guimarães Bonjean Octavio Corrêa Dias
Euclydes do Nascimento Rocha
beroica acção na extincçâo de incêndios, que af-
grotegel-a contra a destruição pelo fogo, tal qual
motivo que nos permittimos collocar a nossa de
como mantém uma Assistência Publica, custeada por toda a populção, mediante o pagamento de
fesa no presente caso nas mãos de v. ex., certos
impostos.
E' sabido que as companhias d eseguros não operam
apenas em
cidades onde ha
corpo
de que com o seu esclarecido espirito e larga vi são, comprehenderá inteiramente a emergencia em que nos encontramos.
de
Apresentamos a v. ex. antecipadamente oa nos
bombeiros, mas também no interior, onde taes
sos agradecimentos e com a expressão de nossa
corporações não são conhecidas, cobrando elias
elevada estima e distincta consideração, subscre-
em
vemo-nos,
taes cidades taxas maiores para receberem
assim um
equivalente. Seria mais logico
que a
De V. ex., atts. ams. e crs. obre.,
população, que não protege os seus haveres por uma apólice de seguro, auxiliasse a manutenção
José A. Silva, presidente. Ricardo Rajiooa, vice-presidente.
do referido Corpo de Bombeiros, como uma insti
Cnrl Metz, secretario. Ciccr oPortugal, thesourelro.''
tuição sua protectora.
IliiEDda lie Imm BmS. Pio Pessoa competente e bem relacionada, vivendo no mercado de Seguros ha mais de U annos, apresen tando as melhores referencias, deseja obter a Agencia para S. Paulo de uma Companhia de Seguros oe bom conceito.
Agentes em todos os Estados e principaes cidades
timulo.
Informações por íavor com o Sr. Oirector des
& COMMISSOES E CONSIÍÍN iÇÕES Agentes das Companhias:
de NAVEGAÇÃO LEOVO BRASIEEIRO de SEGUROS ALLIANÇA DA BAHIA, da STANOAR OIE OF BRASIE c do BANCO 00 BRASIL Eild. Telegr.; ALBUQUERQUE CAMOCIM
te Jornal
CEARÁ
■llti
I n
JORNAL DE SEGUROS
A Quinta Gnnferenda Internacional do Traballio em Genebra A Quinta Conferência Internacional do Traba
lho reuniu-se em Genebra, de 22 a 29 de outubro proximo findo. Quarenta e dois Estados fizeramse representar, enviando 192 delegados "e--^conse-
Iheiros technicos. O sr. Adatci, delegado governa mental do Japão no conselho de administração da Repartição Internacional do Trabalho, foi eleito
INCÊNDIOS E LIQUIDAÇÕES
Nos termos da decisão adoptada, a Conferência recommendou a cada membro da Organização In
Recomeça a faina. . . avoluma-se o mal; os •ucendios se repetem. . . Possivel é que inflúa grandemente para isso a quadra que atravessa mos attonitos; fim de anno, liquidação de anuo,
ternacional do Trabalho de tomar em considera
ção os princípios e regras que dizem respeito; 1) Ao objecto da inspecção, que tem por fim essencial assegurar a applicaçâo das leis e regu lamentos concernentes ás condições do trabalho
corpo
de
delicto
cuidadoso,
perícias
bem
feitas
por profissionaes idoneos e relatório minucioso,
para os. ulteriores effeitos em juízo. As compa nhias têm o dever, a obrigação imperiosa de
•^^lor, calor insupportavel e, dahi, o fogor Até
acompanhar todas as diligencias — não no sen
Parece logico. . .
tido de perseguir ninguém, m,as de esclarecer o
e á protecção dos trabalhadores, podendo também ter tarefas accessorias em relação com ó"seii- papel
Nesta historia de incêndios, porém, "para deter aquella sequencia lógica", ha muita, muita
mais possivel o íacto, impessoalmente.
primordial;
coiisa Séria e grave a considerar.
nente do Trabalho. O fim do texto dessa recom-
e prevenção contra accídentes do trabalho;
Consideremos. . . primeiro; que existem com panhias para garantir a reparação do damno ao Proprietário do Immovel, ao dono das cousas
cito: integro, honrado e trabalhador incansável.
ção aos Estados Membros da Organização Perma
2) A's funcções e poderes da inspecção, prin cipalmente ao seu papel em matéria de segurança
moveis, ao negociante honesto. Temos, pois, con
preste a sua esclarecida attenção para a calami
presidente da conferência.
Uma única questão figurava na ordem tio dia: a determinação de princípios geraes para inspecção do trabalho. Por 105 votos unanimes, essa questão tornou-se
objecto de
uma recommenda-
mendação, que obteve esse voto unanime, é de es
3) A' organização da Inspecção, á formação e
tabelecer conclusões decorrentes das experiências
ao recrutamento de seus funccionarios, ao empre
já feitas e determinar o conhecimento dos meios
mais seguros para garantir efficientemente a applicaçâo da legislação do trabalho, especialmente das convenções internacionaea. O papel essencial da inspecção do trabalho foi caracterizado. "Sem inspecção, não ha lei", como disse um político francez num resumo que foi ci tado pelo presidente da conferência, sr. Adatci. Demais, entre os methodos e princípios de uma importância capital e urgente para o bem estar
physico, moral e .inteliectual dos trabalhadores, o artigo 427 do Tratado de Versailles e os artigos
tra o fogo, elemento destruidor, a garantia da
go das mulheres, aos methodos de fiscalização, á cooperação dos patrões e trabalhadores; 4) Ao estabelecimento de relatórios annuaes apoiados tanto quanto possivel em bases unifor
mes, de modo a permittir que sejam comparados Varias tendências, extremamente interessantes e novas, surgiram no correr do exame do pro-
de direito", devida e escorreitamente praticam
cs deliqueutes,
Trabalho, promover a creação de serviços de ins pecção entre as nações que ainda os não possuem,
experiências realizadas nos diversos paizes.
dos Incendlarios, creada justamente pela Impii-
Um grande progresso ficou, assim, assignalado na ordenação da legislação social e, como conse
tornando possível o aproveitamento dos resulta
qüência, um novo campo de activídade desven
Fontoura. Pedimos a s.
fomentar a hedionda industria
o mais abjecto dos acelerados, sempre com gran
des aggravantes, das quaes se destaca a fria premeditaçãoi E nunca se detêm diante das mais apavorantes
e
incalculáveis
conseqüências. . .
Nestas condições, apressar uma "liquidação de sinistro" é praticar uma verdadeira calami
dade publica, que nada pôde justificar, impe E' além disso, repetimos, malbaratar o dinheiro dos pobres aecionistas. . . indefesos. . .
TEL. N©RTE 2589
Endereço Telegr. "INl>EMNISat)©Ra"
Rua Quitanda, 26 _ Rio de Jeneiro Agencia 5. Paulo, — Joaquim C. Azevedo, — 15 de Novembro, 4i
grande
Fomos bem succediclos no appello que fizemos
panhias de seguros.
dindo o combate social á "satanica industria"!
55o!28gsS16
uma
Rio, 20 de novembro dé 1923.
ao
vista que o incendlario é o peior dos criminosos,
•I-
9Sl:988S208
de
chaga social.
lesada que a algibeira dos aecionistas das com
Uiclade. Dahi não ha fugir. E devemos ter em
f
Acíivo, total do balanço 1922 . . . , í ^lòetio Sestiui DiféCÇaO \ Ernesto Ferreira ' Seraphim Fernandes Clare Jnnior
almejado que é o saneamento
ciedade, contra a ordem social, que é ainda mais
dou-se á Organização Internacional do Trabalho.
i .507-836$18n
cia terá toda a efficacia, produzindo o resultado
^cetos, como, ainda, peior que isso, contra a so
rários; emfim, a preoceupação de coordenar as
. . . . . . .
Estamos convencidos de que o nosso appello
mteresses dos seus aecionistas, que lhes estão af-
Seria muito desejável, para pôr em pratica o fim assignalado á Organização Internacional do
Sinistros pagos em 1922, menos reseguros
dade dos incêndios que, por uma coincidência
^ mnominavel abuso não só em detrimento dos
Pagar o sinistro antes de ser considerado ca
Receita em 1922
sr. marechal Carneiro da Fontoura, que s. ex.
aq honrado e illustre sr. marechal chefe de poli
sual pela justiça, é premiar o crime, acoroçoar
»
Esperamos por isso, do illustrado e benemerito
zar o valor exacto do damno. Antes disso não. as conlpánhias, facilitando a liquidação do si-
vez mais para a cooperação entre patrões e ope
dos já alcançados em outros.
um
teressante, se avolumam nos fins de anno. . .
menos repressivo e policial, para orieutal-a cada
mulheres.
Policia
os centros commerciaes e, outra coincidência in
do
inspecção, comprehendeudo
de
Uma vez reconhecida e verificada "por quem de
eorrespoiídentes dos outros tratados de paz pro clamam a necessidade de organizar em cada Esta
de
Chefia
direito" a casualidade do incêndio, devem as companhias cumprir com o seu dever: indemniPistro antes de apurada a sua causa "por quem
ellas a parte cada vez maior attribuida ao es
na
notável, preferem justamente, exquisitamente...
e centralizados.
jecto de recommendaçâo, cabendo apontar entre
actualmente
reparação do damno produzido". De sorte que
forço em vista de obter o máximo de segurança e de- bygiene nas emprezas, o desejo de imprimir á inspecção do trabalho um caracter cada vez
um serviço
Está
vulto de maior destaque do nosso glorioso Exer
Por ultimo, ha a considerar a acção precipua da policia, para facilitar o "veredictum" da jus
tiça — dando logar á reparação do damno ma terial da victima do acaso ou á reparação da so ciedade tão gravemente lesada, tão grandemente offendida por crime de vários e terríveis aspe ctos.
Para isso é mister a acção enérgica e severa da policia; inquérito intellfgentemente feito,
austero
esclarecida
e
illustre
attenção
sv.
marechal
Carneiro
da
ex. que voltasse a sua
para
a
macabra
industria
dos incendiarios, e o integro soldado, a quem a população carioca já deve os mais assignaiados serviços, promptamente correspondeu á justíssi ma solicitaçcão que lhe endereçámos, aliás com n
maior confiança — baixando aos seus auxiliares,
delegados districtaes, a seguinte circular, que, mais que nenhuma outra, bem define a argúcia e clarividencia do honrado chefe de policia:
"Afim de que sejam devidamente apura das as causas dos incêndios que Decorre rem no vosso districto, para que não esca
pem á acção da justiça os responsáveis pelos mesmos, recoramendo-vos que empregueis o maior rigor nos inquéritos que a tal res peito iustaiivardes, nomeando com o maior critério os peritos. q\ie são os auxiliares directos na apuração das responsabilidades. Recorainendo-vos, outvosim, (iue toda vez
que houver accôrdo entre os proprietários das easRS sinistradas ou os negociantes nel-
las estabelecidos e as companhias de segu ros, não só disso tenha conhecimento esta Chefia, como que constem taes accôrdos dos
JORNAL DE SEGUROS
JORNAIi DE SEGUROS
respè^^ivos autos, para que seja salvaguar dada a ilioralidade da acção policial."
(Da '-Gazeta de Noticias" de 22 do corrente). Sim, porque é preciso corrigir não só o descaso com que são feitos, era geral, os inquéritos, mas também a precipitação com que algumas com
panhias liquidam alguns sinistros, weviiando
modo a não lesar direitos alheios ou o interesse publico."
São tão evidentes, tão reaes, tão positivas, as palavras do iliustre jurista, que dispensam commentarios. Todos sentem, todos pensam por igual fôrma. E o único remedio para o mal é o eigob.
desfarte os criminosos e destruindo por com-, para o assumpto chamar ainda a attenção do ilpleto a acção da justiça. Isso é exactamente o que A circular do sr. marechal Fontoura está ma
gistral, e, sendo rigorosamente cumprida, como esperamos, produzirá os mais salutares effeitos.
"Dimklium facto, gui bene, cwpit, iiabet" (Tra balho bem começado é meio resultado alcançado.) Inquéritos bem feitos, perícias criteriosas e por idoneos, procedimento
"O accidente foi devido a excesso de fu-
i»ipo?-fímcia exacta dos estragos ou prejuízos a ^'epa-rar, "'cuja existência não pôde ser presu-
"ligem na chaminé. Mas não teve deaonvol-
JUida".
"de Humaytá compareceram promptamenie
ponderado
das companhias de seguro, anniquilarão o hedion
vista de Seguros" de fevereiro ~d"ê" 1922": •
'■G. O., commerciante nesta praça, teve o ne gocio incendiado ha annos. Os seus credores en carregaram o dr. W. B. de guial-o na liquidação do seguro, garantindo o pagamento dos seus cre
dites. Dias depois, o negociante foi chamado ao escriptorio do advogado, que o preveniu de que os peritos se achavam na sala immediata, tendo
do negocio dos perversos incendiarios — para tranquillidade da numerosa população que ha
lavrado duas series de respostas aos quesitos for mulados pelo delegado que presidiu o inquérito
bita, sempre atemorisada, os bairros centraes da
policial, uma dando o incêndio como proposital,
nossa grande e bella metrópole.
srs. incendiarios. . .
do os bombeiros
Estamos aqui para chamar a attenção dos poderes competentes e das companhias de seguros
de pé as paredes mestras!
Pnra a nefanda industria das liqíiidações a fogo...
gente está farta de assistir sempre e sempre.
Pois é inconcebível que continuem os srs. incen diarios gosando de revoltante reglmen de impu
rápido! . . .
nidade.
repressão da nossa lei penal, que tratam das va
chamar a preciosa attenção do sr. marechal Car
mento de revolta, pois o incêndio foi communi-
® culposo.
neiro da Fontoura para a douta opinião do sr. dr.
cado do prédio visinho, mas o advogado lhe fez
como delegado de policia nesta Capital: "Em re gra, diz o eminente jurista, todos os incendiarios
nesta Capital
acobertam-se
cora a casualidade.
Desde que se não possa precisar com exactidâo a
sua responsabilidade dolosa, tem-se concluido que o incêndio foi casual. E', a meu ver, errada essa concepção. A casualidade, o caso fortuito, o acasb,
é uma aliegaçâo de defesa, que deve ser provada vrenusswelmente pelo accusaão e jamais pela accusri(^ão. Quando se não possa provar como bro
e elle resolveu render-se á. extorsão. Apresentado aos peritos, um delles tirou do bolso o laudo que dava o incêndio como doloso, ,e, após a acceitaçao da proposta, tirou do outro bolso o laudo da casualidade, recebendo os tres contos exigidos! Por ahi vê o sr. chefe de policia a importância das perícias, e muito principalmente da designa
Durante o mez de outubro deram-se nesta Ca pital — 24 incêndios, dos quaes 12 têm "causa
Ignorada" (!!!), 2 devidos á imprudência ou des cuido, õ a explosões, 4 a fuligem ela curto circuito.
Doze, precisamente a metade, restam sem ex plicação !. . ,
Ora, não é possível que isto assim continue, e. Confiamos na acção energica do benemerito sr. marechal Carneiro da Fontoura e dos seus dignos
ção dos peritos. . .
Entretanto, acreditamos nos homens de boa fé
auxiliares. A excellente turma de investigadores
tou o fogo, f precipitado e errônea concluir gue
e de serena e austera energia. E tanto assim que
da policia pôde é deve prestar ao esclarecido che
o faccndio foi obra do acasa; o índlviduo deve
Alfredo Pinto, de saudosa memória, sendo chefe de polícia, em 1907, agindo com energia e o valor que lhe eram peculiares, diminuiu sensivelmente, como se verifica das estatísticas, as liguidações
fe os mais relevantes serviços, neste particular.
ser tido como culpado, por imprudente, ou por ne
gligente, em tomar as devidas precauções. "Eu me explico: um negociante, como no
caso acontece, não faz uso do fogo em sua loja;
a fogo. . .
fecha as portas ás 5 horas da tarde e i-etira-se
Confiamos, pois, na acção rigorosa, como se faz mister, da policia, hoje dirigida pelo espirito su perior e incansável do sr. marechal Fontoura, au xiliado pelos seus dignos delegados e pelos diri
para o seu domicilio: ninguém fica na loja. Pois
bem! Quatro horas depois explode o incêndio!... Pode-se ter tal incêndio como casual, simpiesbiente porque não tem explicação e não pode ser determinada a sua causa? Jamais; o bom senso, o senso commum repelle tal conclusão. O nego ciante que não sabe explicar o incêndio da sua loja por um facto palpavel, manifesto, que signi fique accideute ou força maior, infringiu o dever que lhe corria de examinar, de prever, de tomar precauções, de pensar em agir ou não agir, de
08 seguradores devem saber que a "apólice pro va unicamente o contrato de seguro; outros do cumentos devem fazer certos os estragos ou pre juízos, cuja existência não pôde ser presumida (O Direito, voi. 6.", pag. 619) nessa conjunctura, como precipitar
pagamento
Ainda hontem o ''Jornal do Commercio" deu a
Seguinte noticia, que transcrevemos na integra:
de sinistros
a<nte8 gue um<i 2>ericia completa demonstre (além
só encontrariam
Isso não
é só o que
aqui affirmamos categoricamente: é o que toda a
Entretanto, aqui no centro, o soccorro é mais
estarrecidos
do quadro
infernai e macabro de uma pobre moça indefesa
" que, sentindo
nas carnes as^ labaredas
ateadas
por sinistro incendiario, atirou-se, alluclnada, de
um sobrado da rua dos Andradas, obtendo assim -numa morte horrorosa o almejado allivlo ás quei
maduras cruciantes! E o epílogo dessa scena daiitesca que occorreu ha uns quinze annos, foi a vin
gança feroz, mas natural, comprehensivel, do ir
mão da victima — justiçando ua praça publica o perverso incendiario, por suas próprias mãos, de pois de ter o criminoso cumprido pena levíssima para tamanho crime, para tão hedionda barba ridade.
Sobram-nos, portanto, razões bem fortes para insistir perante o integro e austero sr. marechal
chefe de policia no rigor extremo de que s. ex. deve lançar mão para pôr um paradeiro aos uefandos crimes commettidos por aventureiros de tal estofo.
" Fogo
"Devido a excesso de fuligem, manifes'"tou-se hontem
incêndio na casa da
rua
"Senador Buzebio n, 144, residência do sr. "Luiz Blasso.
"Os bombeiros estiveram no locai e ex-
gentes das companhias de seguros.
chegassem. ..
Lembramo-nos ainda
Ainda não foram revogados os dispositivos de rias modalidades do crime de incêndio — doloso
ver a protelação da liquidação do seguro, os incommodoa e as despezaa de um processo criminal
"tricto."
Multa Paneis. E' o nosso intento: dizer muitas cousas em poucas palavras. Mas dizer sempre,
âe réis. Houve da parte do segurado um movi
inquérito, que presidiu
"gua. Soube do íacto a policia do 7® dis-
Se occorressem em armazéns ou depositas, ou qualquer outro negocio, no centro commercial, onde deve haver, em regra, menos fuligem, quan
outra como casual, mas esta custava tre^ coutos
mada nos autos de um
"e apagaram o fogo com alguns baldes da-
Ahi estão dois incêndios extinctos ambos pelo Corpo de Bombeiros. . . a baldes dagua!
Rio, 24 de novembro de 1923.
Sobre inquérito de incêndios, ousamos ainda
Astolpho Rezende, autoridade na matéria, affir-
"vimento porque os bombeiros da Estação
cumpram com o seu dever.
Á
vendo aqui o edificante caso narrado pela "Re
crêa a impunidade revoltante.
profissionaes
lustrado sr. marechal chefe de policia, transcre
da casualidade — condição sine qpa non...) o
Não. o que devem fazer as companhias de se guro é acompanhar, por intermédio dos seus ad vogados, as diligencias da policia e da justiça, para que depois que esta profira o seu veredictinn
Para os grandes males, grandes remedios... Sobre perícias também ha boas... e precisamos
19
"tinguiram o fogo a baldes dagua. "A policia do 14® diatricto tomou conhe"cimento do facto.
— "Houve um começo de incêndio, hon••tem ã noite, na rua Voluntários da Pa"tria n. 118, residência do sr. senador In"dio do Brasil.
Por outro lado também insistimoa e insistire
mos junto ás companhias de seguros, para que, longe de premiarem os criminosos com a liquida ção prompta dos sinistros, prestem o mais efflcaz auxilio á acção da justiça, salvaguardando não só 08 interesses dos seus acciouistas, como os da
sociedade em cujo seio praticam áa suas operações de previdência.
Não esmoreçam os srs. incendiarios, que tam bém nós não esmoreceremos. Rio, 5 (Io dezembro de 1923.
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
Sempre vi^iantes, aqui estamos de novo, para appiaudir, sem ré^servas, a acçâo iJenefica da pu
blica administração ho tocante á segurança da ordem social, ao bem estar geral e privado, intei
terior, vimos que de 24 incêndios, 12 — precizamente a inetade — tinham causa ignorada.' Isso é possível?!
Absolutamente, não.
LEI DE IMPRENSA^^
E a policia, observando,
ramente incompativeis, com a infracção das leis
estrictamente, a circular do seu preclaro chefe,
e com a impunidade dos delinqüentes.
em breve o demonstrará.
Estamos numa era promissora de regeneração
21
E' muito eloqüente, neste
(Conclusão)
particular, a douta
opinião do sr. dr. Astolpho de Rezende, dada por
§ 4." SI OS gerentes deixarem de inserir a
refere o art. 383 do Cpdigo Penal, é obrigatória
As leis não preenchem seus fins senão por sua applicação, por sua fiel e exacta observância. A
nós á publicidade em os "a pedidos" do Jornal do
resposta, quando lhes fôr entregue directamente
e-será feita em cartório do Registro de Títulos e Documentos do Districto Federal, do Territó
•administração publica é quem dá vida ás leis, es tuda os seus defeitos, suppre as suas imperfei ções e completa a sua aeção. A justiça criminal é
sado. Diz o illustrado jurista:
ura dos seus mais importantes ramos.
foi casual. E' a meu ver e)'rada essa concessão. A
geral administrativa.
ComvieTCio' no dia 28 de novembro proximo pas
4
pelo interessado ou remettida por via postal, poderá este requerer ao juiz competente para processar
os crimes
referidos
no art. 1", que
«•Desde que não se possa precisaria sua respon
manda notificar os mesmos gerentes para faze
sabilidade dolosa, tem-se concluido que o~incenclíO
rem a inserção no prazo e sob pena de multa
pacho
constante do ^ 5°, do presente artigo. O reque
que estiver
rimento será instruido com um exemplar do jor
deva fazer.
nal a que se reterir, e com o texto da resposta, em duplicata, para que fique um exemplar archivado em cartorío. A decisão será proferida
guintes:
no prazo de vinte e quatro horas, e delia não
corrida do dono da officina, séde da respectiva
haverá recurso.
administração, o logar, rua e casa onde é esta
E que resultado darão as melhores leis penaes,
casualidade, o caso fortuito, o acaso, ó uma alie-
se o processo da sua applicação fôr imperfeito,
j( ação ãa defesa, que deve ser provada irremissi-
descuidado.^ Dahi a necessidade de uma boa or ganização policial, com a sua dupla acçâo — pre ventiva e judiciaria. A primeira vigilante na pro-
velmente p- elo accusaão e jamais pela aocusação. Quando não se possa provar como brotou o fogo, é PRECIPITADO E ERRONEO concluir que o incêndio
§ 5.° Sendo a decisão contraria ao gerente do
tecção á sociedade e seus membros, evitando pe
foi obra do acaso; o individuo deve ser tido como
jornal ou periódico, impor-se-lhe-á a multa de
rigos, prevenindo delictos, mantendo a ordem e o
culpado, por imprudente ou por negligente em
bem estar geral. A segunda — pesquizando e des
tomar-as devidas precauções."
cobrindo 03 cfimes que não puderam ser preve nidos, colhendo e transmittindo ás autoridades competentes os indícios e as provas, indagando
O que é incontestável, é que é mister a acção decisiva nãò só da policia como da justiça — para pôr cobro ás liquidações a fogo, que estamos ven
(jiiaes os autores e os cúmplices, concorrendo, em-
do todos os dias, com o devido commentario á
lhe deturpe o sentido, os gerentes serão obrlgados a inseril-a de novo, escoimada desse erro; e. si na reproducção o mesmo ou outro apparereincidência, até inserção exacta do escripto.
sim que fizessem constar dos respectivos autos.
carnes!
E, neste momento, estamos anclosos por um
í
§ 2.° A matricula conterá as declarações se 1°, nome, residência, nacionalidade e folha
belecida;
2®, nome, residência, naturalidade
e
folha
rector ou redactor principal, sendo que sempre
§ 6." Si a resposta sahir com alteração que
peores e mais nefastas conseqüências.
ali -ua ma dos Andradas, de um sobrado pro do o máximo rigor nos inquéritos sobre incêndios, curando, por uma morte certa e tragica, fugir das o maior critério na escolha dos peritos e bem as labaredas sinistras que lhe requeimavam as
que o
sos da recusada.
tes levados aos tribunaes.
magistral de fins do mez passado, recommendan-
judiciaria a
sidência, a nacionalidade e folha corrida do di-
cer, será considerado proposital e punido com a multa de 200$ a 2:000$, por dia, e o dobro na
o tristissimo caso da pobre moça que se atirou,
autoridade
subordinado o serventuário
sua petição com uma resposta em termos diver
bocca psquena, mas sem concorrermos efficíente-
tegro e benenierjto sr. marechal Carneiro da Fon toura — baixando aos seus auxiliares a circular
proferido pela
corrida do gerente, e, tratando-se de jornal ou
mente para a extirpaçâo desse cancro social das
Ainda no ultimo dos nossos artigos lembrámos
§ 1." O registro será feito em virtude de des
200$ a 2:000$, ficando sujeito a pagar o triplo dessa multa o requerente que tiver instruído
flm, efficazmente, para que sejam os delinqüen Por tudo Isso é que applaudimos o actq do in
rio do Acre e dos Estados; e, em sua falta, nas notas de qualquer tabellião local.
^ 7." Os gerentes terão o direito de haver, do
autor do escripto que provocar a resposta todas as despezas com a publicação desta.
^ 8." O autor
da resposta ou
rectificação
recusada tem o direito de repetll-a, modificando-a.
outro escripto periódico, também o nome, a re
que se tratar de sociedade deve ficar archivado o 'respectivo contrato. As alterações supervenien tes serão immediatamente averbadas.
§ 3." A falta da matricula ou das declara ções exigidas neste artigo e a das alterações su pervenientes, bem como as falsas declarações, serão punidas com a multa de 500$ a 10:000$, applicavel pela autoridade judiciaria, mediante o processo estabelecido nesta lei e promovido por qualquer interessado ou pelo Ministério Publico.
§ 4.° A respectiva
sentença
determinará
o
prazo de cinco dias para a matricula ou rectifi cação das declarações.
Art. 17. O exercício do direito de resposta não ínhiblrá o offendido ou seu representante de promover a punição dos responsáveis pelas
so, no qual lhe será imposta nova multa pecuniá
ria, podendo o juiz aggraval-a até 50 %.
§ 5." De cada vez que fôr cumprida essa de
terminação, o Infractor responderá a novo proces
subinüo sempre ao seu conliecimento direcio e msoul, as combinações porventura feitas entre
pronunciamento da 3." Gamara da Côrte de Appel-
injurias ou calumnias de que fôr victima.
os proprietários das casas ou negocies incendia
lação, sobre um ruidoso incêndio de uma fabrica
gum dos gerentes, socio solidário, ou membro da
dos e oe seguradores.
de calçados da rua Evaristo da Veiga, sinistro cui
directoria da empreza, responderão pela impor
dadosamente estudado por dois dignos e illustra-
tância da mesma os bens do condemuado, assim
Art. 21. Cabe acçâo penal mediante queixa
como os do jornal e estabelecimento graphieo.
do offendido ou de quem tenha qualidade legal
Sim. porque não é possível que continuemos no regimen da impunidade!
Urgem não só todos os rigores, em muito boa Jiora recommendados pelo illustre er. chefe de policia, como, da parte das companhias de segu ros, uma acção criteriosa e enérgica, não entran-
do iauuiis em nccorão anies que o jur^ competente
devida de nonformidadc com a prova dos autos. Uo contrario, continuaremos a dizer, com Vlvante, que "o período dos s-inistros c7-iininosos, que tfin tido tanta influencia ma conformação juridica
dos membros do Ministério Publico.
DE.VUIA IJA LKI K DOS JIUZRB LHE JÍÃO 01'VÔE Frtino 00A-TJNi;o p, WEVEKO''.
Ainda pela estatística dos incêndios de outubro
liltímOj que commentáraoe em o nosso artigo an
Paragrapho unieo. A importância da multa
DA ACÇÃO E 1'RESCRrpÇÃO
para o representar, quando a offensa fôr contra
Muitos confiamos na sentença dos íntegros e
imposta pela condemnação gozará de privilegio
illustrados magistrados que compõem a 3." Ga
particulares.
especial sobre os ditos bens, ainda no caso de fallencia, derogado para este fim o art. 24, n. 4,
Art. 22. Cabe acção penal por denuncia do Mi nistério Publico, quando a offensa fôr contra cor poração que exerça autoridade publica, contra
mara.
E aqui continuaremos sempre e a amiude, auxi liando a acção da Justiça contra a terrível e perigosissima industria dos incendiarios.
da lei n. 2.024, de 17 de dezembro de 1908.
Art. 19. As multas pertencerão ao offendido, si este fôr
particular, ou
á União, Estado
ou
Município, si fôr funccionario em razão do offi-
cio, ou corporação que exerça autoridade publi
Rio, 12 de dezembro de 1923.
A. SEVERO.
ca,
modificada, assim a norma adoptada
pelo
art. 1.547 e seu paragrapho único do Codigo Civil.
d>o contrato ao acíjuro. começa sempre a arrastar este la}i(/e do seu fim louvável e honesto, sic a pa^r-
Art. 18. Quando a multa recahir sobre al
Commissariodo de fluarias das
Companhias Poríuguczas de Seguros -
•
-
rua MAREGHAL FLORIANO PEIXOTO 225 - SOBRADO
TEL. NORTE 6890
*
Paragi-apho único. A importância das mul tas arrecadadas pela União, pelos Estados ou Municípios
constituirá um fundo
destinado a
fins de assistência publica, conforme regulamen to que, para esse effeito, fôr decretado pelo res pectivo Poder Executivo. DA
MATEICUr.A
Art. 20. A matricula das officinas impresso ras e dos jornaes e outi'os periódicos, a que se
qualquer agente ou depositário desta em razão de suas funcções, contra chefes de Estados estran geiros, ou seus representantes diplomáticos, e
ainda no caso do art. 3.°; dependendo a acção pe nal, nesses últimos casos, de requisição feita, por parte do respectivo Governo, ou pelos represen tantes diplomáticos oftendidos; e mediante officio do ministério da Justiça, quando ae tratar de offensas ao presidente da Republica,
Paragrapho uuico. Si o promotor publico re
tardar a denuncia por mais de dez dias após a
representação do otfendido, ou si recusar apresental-a, incorrerá na multa de 500$, imposta pelo chefe do Ministério Publico, e descontada na fo lha dos seus vencimentos, além da responsabili
dade criminal que lhe caiba. Neste caso, poderá o offendido reclamar do chefe do Ministério Pu-
22
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
artaM07e40s/a„Co4„"enaT ""
annoa
feito^susVnLn^^-?®^'
appellação, com ef-
« aalumnla, a cont^Srr\^°ti;tK"ís°p°aS\';
coníemnaçao prescrevem em deus
dos Ss^Ses"""""-
O"''
além
pelo réo serio d« ° ''a Prazos,, causados cripção.' descontados dos prazos de prespelo interessado.
DO PROCESSO
'
Preparo
sfSr
Paragrapho único. Nos casos do presente ar
por estes designados, as sentenças íespectivas, devendo, na falta de cumprimento dessa obriga
tigo officiará o procurador criminal ou o seccio
ção, ser observadas as mesmas regras e penalida
nal em logar do promotor publico, obaervando-se
des instituids para os casos da condemnação pelo delicto, em si. Si, para realizar-se essa publicação, fôr necessário recurso judiciário, as publicações,
o processo estabelecido nesta lei.
mandadas fazer, correrão por conta dos referidos autores, querellantes e denunciantes, cabendo no caso cobrança executiva.
mesma
Art. 33. Quando duas ou mais qualidadoe que determinam differença na pena, se reunirem na
zeri il °
de que seja publicada.
Art. 34. Fica dispensada, em relação a todo e
Art. 35. A presente lei entrará em vigor des
DISPOSIÇ.iO TRANSITÓRIA Art. 36. As actuaes officinas impressoras e as
DISPOSIÇÕES GEOAES
dos jornaes e outros periódicos terão o prazo de Art". 31. Continuam em vigor as disposições do
®
demn/ção'®de1inUir'irF H7 exeqüível da sentençano oujÚízTcomnp?"^'''® accóS fíá
s®'*^
art. 126, do Codigo Penal; ns. 1, 2 e 3, da lei n. 4.269, de 1921; arts. 2", 3® e 4°, da presente
das custas,
lei, e quando o offendido fôr funcciouario federal,
-
em acto, ou por motivo do exercício de suas funcções.
a°;Kio''Vr':dtrcrpi°ydVr°d^at com a qual o autor ron cSSo^lí
SI o citando não Eôr encontrado no tôro da accão'
p:va~
apenanSi áe perdão doop"„ã'r°°;mt' offendido^^S^^fa
escrX:l:!LS'íÍda?L-'pTeVSes"e cepHo ventatis, sob pena de revelia. § 4." Si o réo não comparecer á primeira an
diencia, o ]uiz nomear-lhe-á curador a lide até
Prescripção. Os dous nífm • terpostos com provas
forem contrarias á presente lei. Art.
noventa dias para effectuar a matricula de que trata o art. 20 da presente lei, a contar da data
de sua publicação. Art.
32. Tratando-se de abusos da liberdade
de pensamento pela imprensa, compete á justiça federal o respectivo julgamento nos casos do
f
investida,
lhidos os processados por crimes quando commettidos pela imprensa, será sempre distincta da exis
qualificado, poderá fa- não pota'er^Txcer/oí°'ri, a culpa do mesiS,. ®
sss
esta
qualquer impresso, periódico ou não perlodieo, a prova de sua distribuição por mais de 15 pessoas.
§ 2° do art. 23, do art. 59 e paragrapho único, e as demais disposições do Codigo Penal, que não
obrlIatorlameiS'cortr e™emrr" di
considerar-se-á
Esse executivo será processado na mesma or dem e fôrma estabelecidas por esta lei, para os casos de execução de sentença condemnatoria. Art, 30. A prisão a que tenham de ser reco
1%™cZ"ador'
Sado procuradorpessoal. bastante d l multa de 200$ em cada dí I pensado^entao o comparecimento
pessoa,
quanto aos crimes de que trata esta lei, da qua lidade que acarretar maior pena.
tente para os réos de delictos communs.
Itm S„'T' celXta^anf' terá passafo^eíle sT iu,gad°„
23
37. Revogam-se
as disposições em
con
trario.
Rio de Janeiro, 31 de outubro de 1923. 102®
da Independência e 35® da Republica. Arthub da Silva Bebnardes. João
Luiz
Alves.
^®° P^Samento;
Particular; cj de
Art. 26. Será dfda lem
POderão ser in-
querida ás repartições nnm- '^®"^ora certidão re-
para fundamentar a arg^iSo ooV
Dão esta oferecida ^na^auTiScda^-^^^^%^'
chamado a juízo, ou pelo offpna-a
®®
nbas, mas sem pre?u L í
as testemu-
seguinte.
® 7° quando fôr re-
Pto I, ai fôr
reduzidos a eserí-
niediatos até o m
im-
tor e o i-én examinar no ,?
as inquirições, terão o au-
íinaes enm
cartório, e offerecer razões
do exhihiv.
^ Prazo de três dias .para
que não denfmi
conoluaos ao^uif
de dez dias
f duatro horas ímprorogaveis, documentos que o réo haja
® razoes, mas não lhe será pennitti-
K g; ,
cm audiene?«
Gompanlifa ds Seguros luzo-Sut Americana
cto"FSlfr
documentos.
vr^zoa do paragrapho anterior,
T®
^Bsignaçâo e lançamento
immecliataraente
proferir a sentença, dentro
juizUrificar^oul^'® ^ «da sentença, o dé formalidades preiEt ^®°^°n8trar. preterição ■iento será convenuío èm ®fír ° Processo, o jniga-
janadas as nullidades no
manifesta má^fê
3
5ÊDI: EM LíSBOA ——
p^eguisd o mesmo
máximo improrogavel de oito diaa.
iradas'maS í" 4®®™ documentos. Ao autor, serão
para dizpp o7 juntado áa f,
ADAMASTOR
°âo
prazo do paragrapho
fi 7 o m
®^Psa seja
a falsidade dessa mesma argmcão sái™™
inquiridas as testemunhas que n cultativamente apresentarem " excederá de cinco pfra cadrnet/"^ effeito dispensada a citacâo
querida pela parte oue ffv
^"«rellado,
<^0™
fundamento o seu npumü ^®®f^ír por não ter ao réo, além das custas á °u autor mnado, a indemuizacio do í®uha sido condeArt 28 A flPofpl® damno causado.
Capital realizado no Brasil. ...
i.oooioo- Sooo
Deposito no Thesouro ^a«:{oaa!.
2oo:r)i;oSooD
Represenlanles- geraes no Brasil:
em processo por crime^ de^frSmn^"'''®' ^^'^ferída
será publicada gratuitamente na 7^ do jornal ou periódico onde tivpr
injuria, secçâo
artigo causador da acçâo criminal „
o
mos caracteres graphicos desse árt,v7™ fazer-se a publicação no primeiro oii^« ^®^®«^° numero, de edição correspondente nua «®Sunão
51, Rua Primeiro de Março, 51
rida publicação. ^ ^«^6Art. 29. No caso de sentença fl hí,,vi.,*„ ■
Telephone N. 5634 - Rio de Janeiro
ao conhecimento da sentença, sob'upnr. ®7 de 100$ por numero que deixar de fí. multa
autores, querellantes e denunciantes
dos, solidariamente, a arbítrio üot 777.
7'®'- ®®
7®^"
^ Publloa, em „m „e doue lo.maer„„%—
OERÉNTE: — Ricardo Rochfort
A venda em todas as hoas casas
25
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
24\ \
COMBATENDO O PROJECTO INIOUO
AS GRANDES CASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS Eod.TeIe2.:-"TKASMONTES'
CAIXA POSTAL 541
AMAZOxXAS
A Associação do Companhias de Segnros appeila para o sr, prosidente da RapaUica
Codigos usados; TELEPHONE, 399
J. V.DOLIVEIRÂ
RIBEIRO A I
REPRESENTtCÕFS
Agente da Companhia de Seguros
nUA GUILHERME MOREIRA, 40
Terrestres e Maritimos
A B C 5^ Edii,iio BENTLEVS
-• COMMRBCIAI. DO PArX
nOROFS
MAiVAO.S
(SEGÍJRQS MARÍTIMOS E TERRESTRES)
COMMISSARIOS DE AVARIAS DOS COMITÊS DE SEGURADORES PORTUGUEZES. FRANCEZES, ALLEMAES, ITALIANOS E HESPANHÓES ARMAZÉNS DE; I.riivas. l-azeiidhF. M'udc*aB,Ferragens,etc.CommissOes,Consignações e ExportaçO Codlaos usadoit
END. TELEOR. — ALVIOR Vil 2B de JQIIIO. 16. 23.23.22
RIBEIRO. A. B. C., A. I. Agentes cia
PIAUHY
Biiiítoe FriDishe el llallenne iiour i'íitietiqui du Íod
Tlie London and BrazíUan Bank, Ltd. Banco Nacional Ultramarino. Banco do Recife. Banco Auxiliar do Commercio.
fiOSSB&CH BR&ZIL COUPANT
José R. P. do.Carvalho & C. New York, Pernambuco, Bahia e no Malriz; em Floflano
Filiaei; m Therezlna e Parnabyba Telegrammas: ZECARVALHO Plauhy Codigos; Ribeiro e Particulares
Banco do Brasil.
Banco Português do Brasil
Estados do Plauhy e Maranhão. EM FLORIANO: Agentes dn
Companliiã Alliança âa BiUa
Banco Naciona
Ultramarino
Agrnirt H»;
Companhia Alliança da Bahia S. fy. Wherton,Paorosa & Cia.
Anglo Mexican Pelrolíum Company Htnou-irrt* da: Comoanhia Sul Amer ca
succcssoncs
PINHEIRO SIZENaNOO & Cia. Comni'a»õe«- Fonfícnacõei « Conta Proprio RUA DR. JOSÉ MAUIANO Ns. 1 a 9 e 19 a 21 rvi AOÁ«-i
caracter offiçial; — a da União se declarar fia-
Béde nesta Capital, e a^The Fire Insurance Asso-
dora dellas perante os segurados, em virtude de exercer fiscalização sobre as administrações e a instituição das reservas technicas.
Piation abaixo
of Rio de Janeiro, por seus associados assignados, vêm respeitosamente repre
dar um contrato que em qualquer parte do mun
sentar a V. ex. contra o projecto de lei que crêa
do é de urgência, traz em si os maiores tropeços
neste Districto tres escrivães para o registro obri gatório de apólices de seguros contra fogo e ou
e prejuízos para as emprezas seguradoras.
tros, por ser o mesmo contrario aos seus inte
criminar
resses e ao commercio em geral. Nos paizes no-
no mesmo edifício, installações e machinismos de
Yos, a funcção do governo deve ser eminentemen
fabricas; mobiliário e armações de estabelecimen
te educadora, como v. ex. bem sabe. Os sentimen
tos commerciaes.
cie
des
objectos seguros
tos de previdência devem ser animados e prote
Difficuldades de separar riscos de fogo e for-
gidos nas suas realizações. Ora, o projecto quê
tunas de mar, segurados no mesmo navio. Violará o segredo commercia.v em relação a cer
ostã a subir á sancgão de v. ex., era vez de atten-
dev a esses sãos princípios administrativos, en
Borges
priedade
hypotbecaria,
Accresce mais, exmo. sr., que as companhias que só recebem o prêmio e o sello das apólices
além de demorar a realização do contrato de se
quando as entregam aos segurados, terão ainda
guro, que só ficará perfeito e acabado com a en
de adeantar as custas d oreglstro, podendo acon
trega da apólice ao segurado.
tecer, o que não 6 raro, que o segurado mude de
Qualquer que seja essa despeza, representará, de 1'acto, um encarecimento. Nos pequenos segu ros poderá exceder ao proprio prêmio ou repre-
opinião e não queira mais ultimar o contrato, re
Particulares
a
& O.'
immovel e de garantia
^^lUflr iiiM proporQ^Q niiiUn
snlíTfl 911^.
Essa nova despezíi, du qual o llflí^n iião tirflrrt van tagem, recahirá dlrecta ou iudirectamente sobre
og
FUNDADA IM )S7Q
porquo hb conipanhliis preulBam ter
fundos necessários para os pagamentos dos sinis MINAS-GÉRAES
Segaros da vida
impossibilidade
apólices em vigov.
cio b^eatil-oe IVIciritiivios e Terrestres
Úi new-torr lipe INSORANGB Co.
vezes
ciai ou civil, a não ser nos de transmissão de pro
AaiNTBi IM ?. PAULO B SANT09 DA COMPANI-ITA. ATvT>rA,NC;^A JAATirA
E
muitas
mercadorias e outros
Ribeiro
RUA 15 DE NOVEMBRO, ESQUINA DA RUA ANCHIETA, 7
la COMPANHIA ALLIANÇA DA BAHIA So(iuro8 fiODira fogo
Haverá
gistro se possa saber o vencimento de todas as
Tel.; CfiOtrat 3343 — Taleor.: "LEBBE" — Caixa Postaf. 55
AOeNTsi s «ANQueiAoé
Esse registro inútil, além de encarecer e retar
não é Obrigatório para nenhum contrato commer-
S. PAULO
LEEÍÒE
presentação:
Parte alguma do mundo e que entre nós mesmo
Cods.:^ Two<ln'Oae
^lo Grande <do ISIorte
solvabilidade das
tos seguros e porá as seguradoras á mercê da con corrência uma das outras, uma vez que pelo re
End. Teleg. PINHEIRO
ANTOMU BEZERRA & Cia.
Banco do Brasil
da
carece o seguro com o registro que não existe em
(SEOl EOS MARÍTIMOS E TRRIIESTRBSI
RIO GRANDE DO NORTE
Conetpondrniei do:
das que resultam
giu ao sr. presidente da Republica a seguinte re
A Associação de Companhias de Seguros, com
Agentes da <3ompanhia Alliança da Eahia
The Lonclon and River Plate Bank, Ltd. The .\fttional City Bank of New York.
ffc
Além
einprezas seguradoras, só poderia existir uma de
"Exmo. sr. dr. presidente da Republica.
MARANHÃO
AGENTES DOS :
A Associação de Companhias de Seguros diri
tros e terão de buscal-os forçosamente na explo
cebendo a apólice e pagando o prêmio e as des-
pezas — o que será prejudicial rt s Beguradovos,
A' tumuhiuftin, uonio no segurado, é sempre li cito rí)tí<Unclh' o contrato, pelo que o veglatro nem
sequer provará a sua existência durante o tonipo pelo íjiial elle foi ujnstado. o contrato clé seguro reprbBeiitn
miiu garuntiti
para os segurados era geral e vale por si mesmo.
GUEDES, BASTOS & C."
representantes DE:
IM POR TA DOR K-S
Ooces, BIscoutos e Conservas
Dos Vinhos "Monsanto"
E DE
«Lama Quina» c Champagne
FALCHI PAPINE & C.
presteza que exige a permanência
"Carie Bleu" Juiz de Fóra—Minas
Chocolates m Bonbons
garante cousa alguma, porque a garantia do se gurado está no capital, nas reservas e na honora-
to da fortuna nacional.
bilidade da direcioria das companhias de segnros.
pesas e retardai" ^ veallzação dessa fórum de pre
Os pareceres emittidos no Congresso em favor
vidência çreada pela civilização, será damnosa
LEAL SANTOS & 0.
MATTO GROSSO
oo iv* ivi e:R oIA VM-r es
RUA i," DE MARÇO N. 2
Endereço Telegi-aphico : FELIZARDO — cljvaba. — Matto Grosso — Brasil
Agentes da Companhia ALLIANÇA DA BAHIA
—
■""ritigio» b tflrrealrw
E', também, giirtmtln para os impostos de que
ração cleasa industria. O registro projectado é contrario á própria na
vive a administração, porque a Indeninizaçâo re
com a
põe na actlvidade industrial e commercial. os va
do risco que
lores destruídos, não interrompendo a circulação
corre de momento a momento. Também elle não
das riquezas e concorrendo assim para o augmen-
tureza do seguro, que
dessa qiiái
rftAói?:
deve ser ultimado
medida, não chegaram á garantia
jamais a explicar
delia decorrente para
ca seg\i-
Toda e qualquer medida que venha crear des
aos VêvdndeiroB interesses do palz. Assim, os (iiiQ esta aseigiiam, esperiuu «
a V, ex, pai'a, com o alto descortino de verdadeiro
JORNAL DÈ SEGUROS
O seguro cpntra a falta de trabalho Foi promulgada uma lei na Irlanda
JORNAL DE SEGUROS
0 qqg fez a Directoria Geral de Estatística ei novembro
t REFOmilll U l[l SOeilE os DEPÓSITOS OE iilFltilIMIIIIEiS
A Directoria Geral de Estatística continuou,
durante o mez de novembro, os inquéritos relati-
O governo da Irlanda promulgou recentemente uma lei concernente ao seguro contra a falta de
trabalho, que altera, sob certos aspectos; as leis
nacional, recenseamento da população em 1920,
eionadas em 1920, 1921 e 1922.
As disposições da nova lei irlandesa são, em geral, analogas ás da legislação
britannlca. As
differenças mais sensíveis dizem respeito aos annos de indemnizagão e ás indemnidades não ga rantidas de antemão pelas cotisações. Convém, de resto, notar que a lei irlandeza contém uma disposição especial, tendo em vista a
possibilidàde de eximir, em determinados casos,
Um ante-projecto do prefeito apreseatado ao Conselho Municipal
vos_aos seguintes assumptos: administração (di
visões administrativa, judiciaria e policial), pe nitenciárias, estatística eleitoral, suicídios, defesa
do Reino-Unido, relativas á mesma matéria, sane-
27
o dr. Alaor Prata, illustre prefeito desta capi
tal, considerando quanto é archaica e iuefflcaz a
pés, foguetes, morteiros ou outros fogos que não sejam, os de salão; e) lançar ao ar balões de fogo.
registro civil de nascimentos, casamentos e óbi
lei existente sobre deposites de Inflammaveis e
Art. 31 — O transporte de qualquer substan
tos, movimento demographico marítimo, agricul tura, industria, inscripções hypothecarlas, trans missões de immovels, caixas econômicas, mata
explosivos na cidade, mandou elaborar um ante-
cia explosiva- se fará observando o seguinte: a) os volumes serão convenientemente cobertos, de
douros, penhores,-salarios, telephones, finanças federaes, estaduaes e municipaes,., cultos religio sos, assistência, auxílios mutues, imprensa e in-
strucção publica e particular. Expediu 2.778 offi-
. projecto para servir de base á reforma-que se
modo que fiquem preservados do fogo e acondi-
projecta.
O ante-projecto, que já se encontra em poder
ciouados de maneira que evitem attrito ou cho
do legislativo da cidade, coutem, entre outros, os
ques: as ligações serão feitas por meio de cordas e não de correntes ou fios metaUicos; b) a con-
cios, 409 cartas, 117 telegrammas, 7.351 mappas
seguintes interessantes artigos:
e relações, 2.043 questionários, 4 quadros, 1.217 publicações, 676 recibos e 2.123 documentos diver sos. Recebeu 776 officios, 138 cartas, 60 telegram mas, 3.554 mappas e relações, 387 questionários,
lei,
Art. 4." — Passados seis mezes da data desta
o. acondicionamento de kerozene, agua-raz,
pixe, alcatrão
ou outras matérias
semelhantes,
ducção só será feita em vehiculos apropriados e que tenham sido approvados pela Prefeitura; c) os vehiculos circularão lentamente, só podendo
parar no local do
maior, e passarão pela zona central da cidade da
destino, salvo, caso
de força
os marítimos da obrigação legai do seguro con
250 publicações e 422 papeis diversos. Preparou,
quando commerciadas a varejo, nas casas devida
tra a falta de trabalho que lhes é imposta pelas
para o serviço interno, 213 copias, 883 mappas e
mente licenciadas, só será permittido em depo
relações, 699 quadros, 17.998 cartões." 3 modelos, 7 plantas, diagrammas e cartogrammas, 3 reproducções artísticas e photographicas e 9 desenhos, tendo requisitado á Bibliotheca, para consultas, 71 publicações, além áe outros trabalhos que não
sito de ferro ou zinco, approvado pela Prefeitura,
meia noite ás cinco horas, quando não seja pos
de tamanho a comportar apenas a quantidade des tinada ao consumo diário, munidos de torneiras
sível outro trajecto; deve preceder sempre licença
6 fechados de modo que evitem o derramamento
hora e outras condições; d) quando se empregarem
permittem representação numérica.
do liquido. Aos infractores serão applicadas as pe
dois ou -mais vehiculos, guardarão estes entre si
nas de multa de 100?000 a 200$000 e apprehensão
uma distancia de dez metros, pelo menos; e) os
leis da Grã-Bretanha e Irlanda.
Uma disposição interessante que se encontrava no texto original do projecto de lei irlandez e foi suppnmida era a que autorizava o ministro da
Industria e do Commercio, no caso de obras pu blicas, a pagar, sob certas condições, ao patrão de preferencia ao trabalhador as indemnizações por falta de trabalho, afim de permittir ao pa
A typographia executou, no mez de novembro,
® impressão de 164.019 tolhas volumes "in-16" (56.000 exemplares), preparou
dos volumes em desaccordo com o prescripto neste
vehiculos usarão, durante o serviço, uma bandeira
(encadernação e brochura), imprimiu
artigo.
trão continuar a dar occupação ao trabalhador, não despendendo senão a differença existente en tre a indemnizagão e o salario.
eS zindo no ^ 278.639 LeSSL
200.000
aos pedidos de mappas, cir-
Art. 10 — A partir de um anuo da data da pre
vermelha, de dia, e uma lanterna vermelha, á noite, collocada de modo a ser visível de qualquer
telegrammas. cartolinas, impressos, reali^ Producgâo de
sente lei, não será mais permittido n a zona com-
face; f) aos conductores dos vehiculos é expres
prehendida pelos distrlctos de Candelaria, Santa
samente prohibido fumai'.
Rita, Sacramento, S. José, Santo Antonio e Glo
ria, qualquer estabelecimento fabril de productos
Art. p — Além das prescripções de caracter geral que regulam as construcções, as das garages
em que entrem substancias inflammaveis, explo
obedecerão mais "ás seguintes: a) serão construi-
sivas ou corrosivas, nem tampouco de manipula ção, refinação ou confecção das mesmas substan
das inteiramente de material incombustivel e as paredes externas de fechamento do terreno elevar-
cias, ainda
estadista, não dar a sua sancção ao referido pro jecto. que prejudica a economia particular e dif- Italo-Argentino de Seguros, Internacional, inte gridade, Indemnizadora, Italo-Brasileira de Segu icultará o suito dos instinctos de previdência ros, Interesse Publico, Lloyd Sul Americano,
representados pela industria dos seguros.
Lloycl Industrial Sul Americano, Lloyd Paraense,
Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 1923.
Lloyd Atlântico, Minerva, Mannheim, Nacional de Seguros Operários, Paulista de Seguros, Phenix
Associação de Companhias de Seguros: Joafi ^ hUloa. presidente, í dri Mciz, secretario.
The
insurance Assoclation of Rio de Janeiro; F. Hayward, vice-presidente.
Sul Americano, Phenix de Porto Alegre, Argos Fluminense, Pelotense, Porto Alegrense, Rio Grandense, Stella, Segurança Industrial, Santista, Sagres, Sul Brasil. Tranquülidade, União dos Varegístas, União dos Proprietários. Urania, União. Freussische Natlonal. Hansa. Aschen &
Munich, Albingia, Alliance. Americana de Segu ros, Anglo Sul Americana, Commercial Union,
•lohn A., //ardíartíj, secretario.
Great American, Guardian. Home Insurance C.",'
Companhias: Adamastor, Alliança da Bahia,
Liverpool & London & Globe, Loudou & Laneashire, London Assurance Corporation, Union de Paris, Motor Union, Niagara, Nortehrn, North
Amphitrite, Brasil, Brasileira de Seguros, Con fiança Commercial do Pará, Garantia. Instituto
especial da Prefeitura, que poderá designar outra
British & Mercantile, Royal, Royg, Exchange^ Woi-ld Auxiiiary. Yorksliire.
tratando de laboratórios
se-ão pelo menos 0m,60 acima do telhado; b) te
chimicos, exceptuaudo-se os pequenos laboratórios
mesmo
se
rão luz e ventilação abundante, só sé permittlndo
installados nas pbarmacias, para aviamento de
para luz artificial, a electríca; c) não serão pevmittidos habitações ou depósitos sobre os locaes
receitas, sob pena de multa
de 500$000 e cassa-
mento da licença respectiva. Art. 16 — A concessão para o estabelecimento
desses deposites depende de approvaçâo de plan
tas e memoriaes descriptivos detalhados, que os
interessados
apresentarão á Prefeitura
para
o
competente exame e estudo.
Paragrapho único — Esses depósitos não po derão ser concedidos senão nas ilhas e na zona
stiburbana ou rural, afastadas das povoações, a jiiizo do prefeito.
Art. 29 — E' expressamente prohibido: a) fabricar, vender ou conservar nas zonas central,
urbana ou suburbana da cidade qualquer quanti dade de dynamite ou nitro-glycerina; b) empre gar dynamite, nitro-glycerina ou outras substan cias e.xplosivas, que não seja a polvora ca fabri
cação de fogos de artificio; c) vender nas ruas e praças publicas productos em cuja confecção en
trem explosivos ou inflammaveis: d) usar busca.d ■
occupados pela garage. Só se permittirá na garage o porteiro e sua família. Essas edificações serão toleradas junto á porta e longe de quaes quer deposites; d) o chão será constituído por material impermeável e incombustivel, ligado a
um friso nas paredes, com iin,5o de altíira; e) as secções de meeanica. ferraria e ajustagem ficarão em sitio especial separado do resto da garage por muros de material incombustivel; f) a limpeza, lubrificação e carga dos automóveis se farão tam bém em aitíoa isolados, com as disposições con venientes para o inimediato escoaráento das aguas servidas; g) dentro do propria mente dito, não se poderá faaer fogo ou fwoiar, para o que se collocárao cartazes especiaes indi cativos; h) não serão permittidos depósitos de madeiras nem tambores vaslos nas garages. Os trapos impregnados de líquidos inflammaveis ou oleosos se guardarão em recipientes metallicos e
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
29
Repartição Internacional do Trabalgo
A Ê|uestão dos seguros sociaes ^
—
No numero de novembro da "Revista Interna
cional do
Trabalho", o professor
Krziepzkowski
trata da importância que se deve dar ao desenvol
os .diversos typos de seguros não são delimitados estrlctamente, ha, ás vezes, confusões de uns com outros.
vimento de uma legislação internacional, em ma
O professor Krzeozkowski é de opinião que uma
téria de seguros sociaes. O autor indica, em pri
política de seguros sociaes deveria tender para a
Quando ha tres annos a ^ escolheu a cidade de Genal^^^,
si sua sede teve s ^^^^
a Repartição Internacional labalho de a jar-se num antigo collegio longé do centro^ e comPletamente im próprio para a líoa organização dos
de' commum accordo, collocavam a primeira
seus serviços.
^dra do prédio definitivo da Repartição Interna-
meiro logar, que, pela conclusão de convenções e
unificação de todos os systemas de seguros em
de tratados internacionaes, a legislação do traba
uso nos diversos paizes. Essa condemn^ação abri
lho começa a revestir-se de um caracter interna
ria caminho á preparação de uma legislação in
Ção seria provisória e agoi"i-a,
cional e que se torna cda vez mais fácil de es
ternacional, que seria facilmente adoptada pelos
tabelecer uma legislação protectora do trabalho
Estados, membros da Organização Internacional do Trabalho e por elles appiicada. Os esforços
deral Suisso feito doação de um terreno ribeii'inho ao lago Leman e a da Sociedade
em todas as partes do mundo. No caso dos seguros sociaes, nada ainda foi fei
feitos, até aqui, nesse sentido, têm consistido na
to, HO terreno internacional. Os systeraas em vi
coordenação dos differentes systemas, juxtapou-
gor são muito differentes de um paiz a outro e
do-os. Não é, segundo o sr. Krzeozkowki, a ver dadeira solução. Ella está na creaçâo de um novo t.ypo de seguros. Este substituiria todos os syste
nenhum esforço foi tentado para approximal-os.
Parece que essa falta de unificação provem da
Tinha, porém, ficado
que tal installao Conselho Fe
tição, a cerimonia da colio^^s^o da primeira pe
dra effectuou-se na vesper^
abertura da Quin
ta Conferência Internacional
Trabalho, isto é,
no dia 21 de outubro proxi^^^ Passado. O Conselho Federal Suiss» tinha como delegado
o seu vice-presidente, sr. Cb^tard; a Sociedade das
volvlento dos seguros sociaes em muitos paizes.
independentemente das causas que o motivaram. Assim, não se levaria em conta as causas — ne
Nações esteve representada Pelo seu secretario geral. sr. Eric Druramond 1 ^ Repartição Interna. cional do Trabalho pelos P^®ftdente e vice-presi-
variam de um paiz a outro. Alguns delles não são
E' um aspecto inteiramente novo do problema dos
seguros
demnizações pagas é muito variavel. Emfim, como
discussões.
sociaes, que
provocará
muitas
dentes do Conselho de AdiPtn^stração e pelos srs.
Albert Thomas e Butier- ^""ector e director adjunto.
Orou em primeiro logav ^ exprimindo a alegria de
Í'f
'éCéOé
fechados; i) será obrigatória a colíocação de boccas de incêndio com agiia á pressão, distribuídas convenientemente e providas das respectivas man gueiras completas, e em perfeito estado de con servação. Será ainda obrigatória a existência de
areia em quantidade proporcional á gazolina de positada, com as pás necessárias, distribuídas pela vizinhança dos automóveis, do deposito de gazolina e do sitio de carga, além dos extinctores
chimicos
convenientemente
Albert Thomas, achava possuído,
vendo realizar-se uma de ®^tas esperanças mais fagueiras. Agradecendo aOS representantes dos
OéC-
Art. 46 — Pica prohibida a installaçâo dos apparelhos em qualquer dos logradouros comprehendidos dentro do perímetro do cáes Pharoux, rua
Visconde de Inhaúma, rua Marechal Ploríano, avenida Passos, praça Tiradentes, rua da Carioca, largo da Carioca, rua Treze de Maio, rua Senador Dantas. Luiz de Vaseoncellos, avenidas Beira-Mar e Wilson, até encontrar novamente o cáes Pha
^^ber que o seu paiz se sente penhorado com a ^Phra que lhe deram, ha tres annos, da escolha
® Genebra para séde da Sociedade das Nações,
mas existentes actualmente e seria fundado num
previstos, absolutamente, e a importância das lu-
Püal do Trabalho.
^ Q representante do governo feiieral suisso faz ^bereudo contribuir com os seus esforços para
só principio: a parte do salario ou do rendimento,
cessariamente multiplicas — mas os effeitos.
que os governos, os patrões e os operários,
credito para
palmente do estado ainda erabryonario do desen-
Na Europa, no momento actual, existe um ver
o annos de de eXperiencia, eXnerieTioia ór de nT-nvnrnoc. provações e de "i,,. lu-
a construcção de um edlfi^^" destinado á Repar
das Nações tendo votado o
complexidade dos methodos empregados e princi
dadeiro mosaico de systemas. Os riscos previstos
° impulso do euthumomento, mas depois de qua-
poderes executivo e legisiatl^® da Suissa e de Ge nebra, bem como a todos ^niigos da Sociedade das Nações e da Organiz»^^'^ Internacional do Trabalho, que tinham vih^° associar-se á reali zação de tantos esforços, dl®®® a confiança inque brantavel que o animava
naais do que nun
ca, no porvir da organiZãÇ^®* Regosijava-se com
bom andamento das novas Instituições e não
^spoudo de palacios para pôl-os ás suas ordens. ^ ^hebra e a Suissa julgaram do seu dever offeber, pelo menos, uma parcella do solo helvetico
^ terra classica da liberdade — para nella ser
^■^üstruido o edifício onde se deve elaborar a obra ándiosa que os povos aguardam com uma espe®hça iuabalavel.
^ O secretario geral da Sociedade das Nações, pQ Drummoiid, tomando a palavra, lembrou, ^®^'
circumstancias que tinham deter-
inado a constvncçâo do edifício e exprimiu tama satisfação de ver nesse facto uma prova
^laterial da confiança dos governos de 57 paizes Repartição Internacional do Tra-
bat
seguida, os representantes dos grupos ^ operário e do grupo governamental do
1°/^ Administração da Repartição Tnter<io Trabalho cimentaram os tres primeipr hendida pela Repartição Internacional do Mabalho e no seu brilhante futuro.
roux.
distribuidos, em
g 1." — Nenhum apparelho poderá ser installa-
Quantidade proporcional aos automóveis guardaj) ngo será permittida a existência de outro
do a menos de um kilometro de distancia, um do outro,
podendo, entretanto, caso a
Prefeitura
ínflammavel ou explosivo que a gazolina deposi tada na garage. Paragrapho uníco ~ Não serão licenciadas ga-
julgue acertado, diminuir esta distancia, até o
Telephone Norte
^'ases na zona limitada pelo cáes Pharoux, rua
mínimo de 500 metros de um apparelho ao outro, não sendo concedida licença para dois apparelhos contíguos para a venda de gazolina da mesma
Visconde de Inhaúma, rua Marechal Ploríano,
marca ou procedência, embora de contractantes
2196
praça da Republica, rua Visconde do Rio Branco, praça Tlradentes, rua da. Carioca, largo da Ca
differentes.
§ 2." - Nas praças e largos, attendendo ás
rioca, rua Treze de Maio, rua Senador Dantas,
condições do trafego, comraodidade, distancia e
rua do Passeio, largo da Lapa, rua Teixeira de Freitas, novo cáes da Gloria, até encontrar nova
procedência da gazolina, poderá a Prefeitura permíttir mais de um apparelho fornecedor de ga
mente o cáes Pharoux.
zolina.
(Rôdfl parlicuUr LI nmoAcoes iHHEíii&TAS A mum sen oescoNto
gapital Rreaiizado; s. I.^OO^OOOSOOO
litjaBiio (iBpendanoias)
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
-A,REFORMA DA LEI DE ACCIDENTES
31
COMPANHIAS BRASILEIRAS DÊ SEGUROS
Snggestõfis do Consellio Nacional do Trabalho ao projeoto do Senad^ Satisfazendo ao appello feito pelo sr. ministro
SEGUROS marítimos E TERRESTRES
fosse total e permanente. Para isso, se attenderá,
(Ia Agricultura e pela comraissâo de Justiça e Le
no calculo, á natureza e extensão da incapacidade
gislação do Senado, o Conselho Naci{)nal do Tra
balho acaba de completar as suggestõè^s - e idéas
e á edade e profissão da victima, de accordo com uma classificação e fixação de percentagem para
sobre o projecto de reforma da lei de accidentes
cada caso, tendo em vista a natureza da lesão,
no trabalho, actualmeníe em discussão em nossa
a edade e a prófissâo.
Valor da acção
O trabalho organizado pelo Conselho é uma
collaboraçâo magnífica e mostra quanto podemos esperar do novo instituto, ha pouco creado. Ha, entre os melhoramentos propostos, o que
Nom.
modificação da marcha do procqsso policial e judicial de accidentes. Pela proposta, esse "processo
dendo
40$
50$
3$000
200$
200$
200$
1G$000
1:000$
300$
375$
10$000
200$
80$
100$
200$
70$
500$
200$
$
$
Lloyd Industrial Sul-Americano
200$
50$
50$
$
Lloyd Sul-Americano
200$
80$
100$
9$600
Minerva
100$
60$
35$
í 40 %
Os benefícios assegurados, até então, somente á industria.
tro Industrial. Outro tauto aconteceu quanto aos
Integridade
srs. Gomes de Almeida e Gustavo Leite, represen
Internacional
Lloyd Atlântico
Adoptando ainda uma tabella para esse calculo,
tantes dos operários, no Conselho, que também to maram parte activa n aelaboração do projecto em
a exemplo do quê fazem os Estados Unidos
questão.
A parte relativa á hygiene e moléstias profissionaes, foi esclarecida pelos srs. Afranio Peixoto
tente. Em caso de incapacidade parcial perma
e Araújo Castro, examinando o primeiro as con
nente a indemnização a ser paga á victima, de ac-
dições physlologicas e dos males proflssionaes e o segundo estudando o aspecto jurídico do
•
Nacional de Seguro-Mutuo
problema.
—
PAU QUE SEJA RETARDADA A SUA DISCUSSÃO, NO SENADO As directorias da Associação Commercial do
Foram avjirovadOB o relatório e contas ão ultimo pcrioclo social
Rio de Janeiro e da Federação das Associações
Commerciaes do Brasil dirigiram ao sr, presiden te da Republica o seguinte telegramma: "As directorias da Associação Commercial do
Rio de Janeiro e da Federação das Associações
geral da companhia de seguros Equitativa, sob a
Commerciaes db Brasil têm a honra de vir, data ^enía, solicitar alta interferência v. ex. sentido
presidência do sr. Carlos Pereira Leal, secretariado pelos srs, Estevão Oneto e Fablo Sodré.
ser retardada a entrada em terceira discussão,
Dispensada, a pedido, a leitura do relatório da
1:000$
1:000$
1:850$
40$000
1:000$
.600$
$
50$000
Stella
200$
100$
$
União doa Proprietários
100$
100$
180$
6$000
200$
150$
480$
20$000
100$
40$
?
Alliança da Bahia
1:000$
1:000$
2:000$
Alliança, do Pará .•
500$
500$
200$
80$
$ f
$
$ 200$ 100$
$ 80$
$
$
$
$
100$
$
$
directoria, parecer do Conselho Fiscal, balanço e
mercial, afim de não só as classes directamente
mais contes referentes ao ultimo período social,
Interessadas no assumpto como também o Con
por já estarem os mesmos impressos e distribuídos
selho Superior dò Commercio e Industria, orgam
pelos presentes, foram elles approvados, depois de encerrada a cliscuasão.
no
benemerito
governo de
ex,, possam apresentar considerações de or dem pratica. Accrescé que o referido projecto foi apresentado ha onze annos, tendo depois disso a actívldade commercial creado novas necessida
Conselho Fiscal e seus supplentes, tendo sido es
colhidos ôs srs. drs. João Francisco Barcellos, José Florindo Sampaio Víanna e João Teixeira Júnior para membros effeetivos e para supplentes os srs.
drs. Joaquim de Goniensdro, Augusto Brant Paes I^eme e José Alvares Borgerth, que foram logo
seguros
empossados.
Arau-iQ, Franc.Q, presideote;
F.
saudações. — secre
Brasileira de Seguros
Recife ......
Fénix (Phenix Pernambucana)
$
4$S00
%
$
$ 1:000$
?
$
1:000$
1:000$
?
$
80$ 100$
$
ç
2$400
$ 200$
íris
100$
Lloyd Paraense
Maranhense
Depois de agradecer a presença dos srs. mu tuários o sr. presidente encerrou a sessão.
$
$
$
$
$
200$
460$
200$
55$
$
$
?
$
$ $
.....
R. Grande ..
BüO$
200$
$
Santista
,....
Santos
.
P. Alegre .. S. Paulp ...
200?
$ 80$
$
P. Alegre
. .
-200$
$ 100$
Campos , . ; .
200$
80$
«i
i... ... ..
União União Pluminenae
.
$
$
24$000
?
Rlü-Grandense
Traaquillidade
.
$
80$000
$ 200$
Porto-Alegrense
.
$
40$
Italo-Brasileira ..... —:;
^
2001000
800$
•j
Sul-Brasil
$
200$
Interesse Publico i\
$
1:000$
Fénix (Phenix)
A seguir procedeu-se á eleição dos membros do
de» e dabl novos institutos jurídicos, como, por exemplo, contas assígiiadas e a legislação do tra balho, no qual sobresae a questão accidentes e Attenclosas
•.
Indemnlsadora
no Senado Federal, do projecto do Godigo Com
—
Segurança Industrial
A ELBIÇ.iO DO NOVO CONSELHO FISCAL Realizou-se no dia 16 do mez findo a assembléa
Mutua
Previdente
Urania
' A ultima assembléa da Equitativa
4$000 3$000
y
União dos Varegistas
O projeclo do nosso Codigo Comnierciai
4$800 50$000
100$
Indemnlsadora
Gordo com as suggestões do Conselho, será de 7 a 80%, da que teria direito se a incapacidade
287$ 1:680$
Brasil
Confiança
da
80$ 700$
Argus Fluminense
Garantia
América do Norte, será considerável a indemni zação, tendo em vista o que occorre com a lei exis
200$
não terá delongas, será, ao contrario, rapidamente No estudo do projecto de lei feito pelo Conse
tario."
venda
resolvido.
lho, tomou sempre parte, a convite do presidente desse orgam, o sr. Costa Pinto, secretario do Cen
operários.
Realizado
700$
estende ao commercio e á agricultura, indepen
Outra parte que merece destaque é a elevação do calculo para a indemnização por accidente.
Rio
Anglo-Sul-Americana
dentemente do trabalho com motores inanimados,
creado
Divi
Uma outrá medida lembrada ao Congresso, é a
Gamara Alta.
consultivo
Ultima
Séde
NOME
$
$ •
$ $
■$ $ $.
■
:í
.7*7
JORNAL DB SEGUROS
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS SEGUROS DE VIDA E ACCIDENTES DE TRABALHO
Valor da acção NOME
Séúe Nom.
Realizado
Brasileira de Seguros
S. Paulo ...
200$
200$
Caixa Geral das Famílias
Rio
200$
100$
»»
Equitativa dos Estados Unidos do Brasil LIoyd Industrial Sul-Americano Metropolitana
.»
•
Divi dendo
"
$
? 101$
Mutua
"
Mupdial
Ultima venda
12$000
$
$ 3$000
$
$
$
200$
50$
" -$ 100$
40$
$
-
- $ ~ - $-
Paulista de Seguros
S. Paulo .,.
200$
200$
$
Previdência do Sul
P. Alegre ..
$
$
$
$
S. Paulo
S. Paulo ... Rio
$ 600$
$
Segurança Industrial
$ 1:000$
$ 18$000
100$
100$
Seguros Operários
tf
Siil-AmeNca
tt
$
$
100$
100$
$ íi:350$
$
Tranquillidade
S. Paulo ...
$
$
$
$
Véra-Cruz
Bahia
$
$
$
$
End. Telegrapliico '^Segurança"
$
Celepbone 857 Doríe
Capital integvallâado
1.000:000$0ü0
Apólices Pederaes Deposito no Theáouro Federal...
1.SOOtOOOÇOOO 2i00:000$000
Fundo de reserva
531:1789700
COMPANHIAS DE SEGUROS ESTRANGEIRAS NO BRASIL SEGUROS marítimos E TERRESTRES
Séde
Capita]
Reservas
Aachen
1.500:000$
168:172$121
Adamastor
Lisboa' ....
1.000:000$
104:591$668
NOME Aachen & Munich
.
1922
1.500:000$
162: 855$044
Londres ...
750:000$
567:793$990
422:051$2Í0
Assurances Générales
Paris
1.000:000$
21:232$880
108:800$400
£ 1.475.000.0.0
£ 7.507.300.4.1
£3.517.667.7.6
. Londres .
B. Aires ...
Great American Insurance C.®
,
N. York ....
Guardian
.
Londres —,
650:000$ 1.000:000$
48:000$
£
521.331.8,7
600:000$
42:739$378
53:144$876
Home
N. York
1.000:000$
London Assurance Corporation
Londres —
1.500:000$
345: 000$000 170:709$580
506:530$110
Londou & Laucashire ,..
Londres
£ 717.430.0.0
£ 6.249.800.18.6
£1.110.928.6.2
1.000:000$
555.085$730
Liverpool & London & Globe Manheim
,.
Londres ... Manheina ...
Motor Uuion
—
——
N. York ....
2.006:595$
North América North
British
HSTABCLKCIDA KM 1S21
IODAS AS KSTUÀDAS DB FBR.UO DO BRASIL
—
TAXAS
[aptiai icinciipta .. . LU. Est. Zjii.iii upüai ieaiisaai . .. " " \.mw
>
REDUZIDAS
f/
—
cantai
— —
Londres ....
.
Nortliern PreuBsische Natíonal Royal
1.000:000?
715:382$730
545:528$720
£5.197.573.15.5 £ 2.592.069.4.10
£ 1.327.280.7.7
—
—~
PROMPTQ PAGAMENTO
y//Is l-aoa oaaloaa DEPOSITO
750:000$
Sagres
Lisboa
Union
Paris
World Auxiliare Insurance Corporation
Londres ....
Yorkshire Insurance 0.®
Londres
1.000:000$
250:234$271
387:458$499 —
.$
NO THE-
avenida rio branco, 9-2.'
917:799$678
SALA 274
RIO DE JANEIRO
—
—
500:000.$ 1.000:000$
sÉDe
—
29:4181700
1;310$200
RllA*00 ROSÁRIO N. 60
*
SEGUROS DB VIDA
(AGENTES)
SOURO 200:000$000
—
-—^
BtaziliaD Wamnt Compaiiy Limitei
—
—
Royal Exchange . -
New York Llf Insurance Co
(QaardiiB Asiuruee C.** Ld. de Laidru)
atíouROS marítimos h po^
—
205:612$342
A QUARDIAN"
—
1.686:588$770
—
SEGUROS CONTRA FOGO
Süiiiiroí te[r»tfei contra os mcoc íe 010, corto círcBiti. raio e soas CBBi&qiioiuiai
69:809$920
—
£2.013.668.10.3 £ 1.142.500.0.0
Hansa
%•
248:894$600
. Hamburgo ...
Sul-Amerlcano
RIO DE JANEIRO
—
Albingia
Féulx
ESQUINA DA RUA DA! CANDELARIA
232:873$570
Alllance
Commercial Union
Rua de S. Pedro, 33-Sob.
Sinistros pagcs
Séde
GapjtaJ
Reservas
N. York
1.000:000$
29;41$$700
Ttlnkiu llaiti U23 RIO DE JAHGICO
1:310$200
iKtx' •:
Cftixft Poitai 779
telepbén© Norte B401
JOSÉ LAMPREIA
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Anno il
Janeiro de I02'i
N. 13
JORNAL DE SEGUROS Mensârio de Seguros, Gommercio e EstatisHca
Propriedade de NÚNMS DA JROCJÍA & Cia, «
Redactor principal NELS0N 60STA
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ARTIGOS PARA HOMENS
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CommissõBS,. Consignações, Agencias,
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O shiislro do vnpor 'M""rMBph'0 lio Slil"! liio roíitrii l<''o;7o.
1 iiiii iii-vAfi'ili> llll
i>roi»UNtn iielii AlItmiVR
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Aii^l.» Rui Aiuorlfiiuit liMli>mnIfktMlü m-l»» Kovcriid.
On Ninlslros «Io <t«>7eiitl>ro nt»ntii oiipitiil.
'»'íV(i
<'oin|iiiiilihiM lii-iisllelrns tic svftiiros iiinrlthiius, ter-
(In foiiiiiirn-tiil il<» l»nrà,
4- ('uiiiiii<'r<-ini de llrtixellnH,
rc«ti-e N o ilv vida.
'oi>ii,iiiilil)iN eMlriiiiiri-IraM iio llriiHll de Bégriiros iiin('KIiiiom. (erreNlreB e «Ic vldii.
l(f A O E fSI T E S
i
g
BRASIL;
PORTUGAL E HESPANHA
S. i^aultj —r Flavio Silveira
Lisboa — Arthur Rodrigues — Prata, 108
FloriàpopoUs — F. C. da Fonseca Lobo Porto Alegre—F. Betencourt Mendonça.
Porto — M. Martins & Comp. Funchal Dr. Adolpho Brazão
Bahia — Companhia Luzo-Brasileira Recife — Francisco Pires Ferreira
"AlllançQ àÉí Bahia**, hüso-Bnasileitta
3
COMMIJ^SâüIO DE a VAIUAH de varias coynpanhias de seguros
^
Bello Horizonte — Jorge L. Davis Pará — J. R. da Silva Fontes & Comp.
^saa^aarrTTffr-riK-yrí-r''' '! 'li' saj—
"Sagpe»" ® 'Interesse Pablieo"
ÁGCMta repreaeniaçdes de. casas a fabricas nacionaes e estrangeiras
/•.\
l.ilsa do Cniniiicrclo nltern os sen» oslntiitos. Ill-hilh' Hnil(l>hlHI,
•
H«' r*MUÍEnr-Hc om iihrll i\ ."í" Frli-ii iMicriiiicIniiiil
AGPINTPjS das SKGUINTES companhias de SEGUROS: ■5V
V;
inilMillio.
iMra-lt» iiiiirlIliMo.
<■•>8 lOiiiiirouiuloM
e A. B. G. 5* edição melhorada.
is 8 Conta Ffopria
0 iiroVIviiMi lio
1 III 1'veiiiplo II Neifiilr,
^
CODIGOS USADOS : Ribeiro, Western Union, A. B. G. (5^ edição)
(toiMitii>nii (I roíiNelliM ilv AilniInÍNtvuvAo tiR tippnr.
Oh i-iir(or|oM <lt> i-oulHti-o de n|ioll<'i>M. 41 Ni-Hiii-o i-oii4rii a fiillii di- li-aliiillto.
w o itroícNuor l€ni(<t>k<i\vMUI.
A ('iMiitinitlilji A-lllfincn aln Itnliln pnpçoii IKh^tim^TDO,
Rua Guilherme Moreira, 42 MA NÃOS :
tNitnm MortcntInN im «|M)llOOH llH T'](niltllllVili t> N(>Knr«>
Mattos Areosa ASOERÃ : N. 769: n-
(c^iu -- Nii iiuri ilii Uo.Ota .luiitof. • ► iKiHMo iiiinIversiK'!».
IVhdim.
IIIÍIIHI
— A. Stívero.
rt novA reíi,'u1iimouio do CoriM» lio fl OlilliPlfOU» liijflo liiferiiariuiuil ilii Trnbnlho.
An(>MUhlio tlOH U('Ih.
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liieeiidioK .e
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S
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assignaturas
Bnifill
181000
[jiStrangelro Nuinaro avulso
25?000 2ÇOOO
A asslgnatura O aeiApre aiinual, podendo oomocnr
VQjmprcKn Graptilnt IMIlora — Av. Mc-rr, âc 8A. 78 e 07
Quali^uer
mez.
Ponta-Delgacla — Soares & Santos Tlha Tcrccivíi — M. Vieira da Silva MaUriíl — p. Angel G. de Ia Serna Fuçncarral, 26 Barcelona — CaTrera y Hijo—F,studioa 17
Pdfílna Intelrti
.
80$000
Mola pagtuu
•.
4B$000
Quarto rio pagina Oitavo cie pagina
.
25$000
.
16(000
Bônus ás puOltcaçOea annuaes 10 % Inserções po texto, conforme convansão.
Jornal de Seguros Propriedade de
Redactor principal
NVNPS DA ROCHA c& Cia,
njs;dson costa
OÊOEnoRlO DcJ/lNEIRO
Rua PnmeiR)de Man»
AGEMCIAS
flfllvü EOIFICIO PROP
Anno II
PAULO SANTOS
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CüFITilL
JANEIRO DE 1924
N. 13
□□RHHb DE 5EBURD5
Rs (Em 2.500 acçõdit de fls. f:OOOSOOO) TKLRl'HO%'K NOHTR ::i(il
0s?;%%!í%!i!i.í;^?!è?s?síí!í5i^;ísss:
Capital
2«3ootooo$noo
Reserva le^al
^
*
236!ooo$ooo •.•
l.737;o6l$ooo
Immovel.s e apólices de sna propriedade e ontros valores..
4,625:793$3oo
Oatraâ reservas
2oo:ooo$ooo
Deposito 10 Thesouro Nacional
l2.929:624$7oo
Sinistros po^íos
I
6.84o:ooo$ooo
Dividendos o bomis di.slnbnidcs
I5?
ff
íl DR. DECIO CESARlOAL"VlM,_ a cujo talento, dedicaçRo e couioeteucia já tanto
XAXAS tVIODIGAS
deve a Inspectoria Geral de Segutos.
E' sempre com prazer que recebo e leio o Jornal de Seguros.
DIRBCTOltlA
Or. JoSo Alves Sffonso Júnior,
José Carlos Neves Gonzaga,
PRESIDENTE.
DIRECTOR.
Entre nós, o seguro ainda não sahiu da phase de propaganda, muito embora
^
previdência, colha os louros a que fazem jús as preciosas qualidades de batalha-
dor reveladas na sua pequena mas já proveitosa carreira.
a industria venha se desenvolvendo bas
Agencia em S. Paulo — Rua do Rosário n" 11, r andar J. M. CARVALHO & COMP. 02!t»»!ÍSímSi38SS}.'?S;
tante, de alguns annos para cá. Ao entrar o Jornal no segundo anho de existência, faço sinceros votos para que, na rnissão que tem, de pregar a
Rio, 18 de janeiro de 1924.
DR. DECIO CEBARIO áeVIM luspectov geral de segürds
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
As casas populaies e a iiistituiçãodos seyuros
o COMMERCIO BRASILEIRO DE SEGUROS
VI
Temos ouvido a miúdo vozes que se suppõem autorizadas, menoscabar o valor das companhias de seguros brasileiras, collocando estas em um confronto desijrimoroso e humilhante peran te as companhias esíí^ngeiras, uma parte do publico havendo que não consente nas suas operações as companhias nacionaes. Não queremos dizer com isso que aquellas companhias não nos mereçam o mais justo acatamento e uma ~grande sympathia.
As garantias de ordem moral e material indis
pensáveis á realização de um bom seguro são., effectivas e satisfazem de modo mais -perfeito,
tanto aos segurados como ás .companhias, que assumem as responsabilidades, quando ^os nego- -
cios realizados obedecem ás duas condições .se-' guintes: — 1." serem os seguros mais geraes,
Entretanto, para os adoradores das companhias estrangei-ras, são os seguintes dados sobre o que foi e vale o commercio das companhias nacionaes de seguros, reportando-nos aos últi mos dados colhidos, que neste caso são os referentes ao anno de
inais semelhantes e em maior numero; 2." esta
1922;
considerar.
rem elles reunidos, formando um
bloco harmô
nico de interesses numa única companhia.
Examinarei agora a primeira condição, que, pelo 'sén enunciado, comprehende tres pontos a O seguro será mais geral não somente quanto
Capital nominal Capital realizado
63.750:000$000 33.628:750$000
tnator fôr o numero de casas a segurar; é ne
Receita bruta
42.867:222$980
lhantes e que o maior numero seja separadamente
Lucros liquides r Dividendos pagos Sinistros pagos Activo, inclusive capital a realizar
8.391;580$700 2.944:484Ç000 18.240:558$800 118.671:138$190
cessário, ainda, que taes seguros sejam seme Para cada grupo de casas semelhantes.
Uma vez feitas as classificações das casas a segurar, pelo lado material, deve-se depois atten-
der ás condições do contrato de seguros, para que possamos admittir como semelhantes, os contra
tos referentes: — 1.® ás casas do mesmo typo; 2.® ao mesmo valor; 3.® ao mesmo prazo; 4.® á
Dl-, José Agostinho dos Reis
mesma taxa ou prêmio de seguro.
E' evidente que, á medida que augmentarem 08 seguros semelhantes, dentro de certos limites, maior é a garantia de successo, tanto para a com panhia de seguros, como para o particular. Ora, isto realiza-se exactamente quando a se
LLOYD ATLÂNTICO
gunda condição, acima referida, está satisfeita, por se acharem todos os seguros reunidos numa mesma e única companhia.
SOCIEDADE ANONYMA DE SEGUROS Capital subscripto
Rs. 5 000:000$000
E aqui dá-se o facto de ser possivel centralizar,
com grandes vantagens, numa única companhia todos os seguros, por maior que seja o numero de casas seguradas, desde que a companhia te
Seguros Terrestres, Marítimos, de Automóveis e Roubos ca
Séde: AVENIDA RIO BRANCO. 106-108 "EDIFÍCIO MARTINELL!"
Caixa Postal N? 2787 ~ Telepboné N. 3134 — End. Te!.: "ATLÂNTICO"
merciaes de junto das habitações familiares, não poderá deixar de influir no exame e estudo in
loco, feito por peritos habilitados, afim de che gar-se á determinação positiva e certa da taxa a ser estabelecida para o seguro.
Simultaneamente será estudado pelos peritos o systema de fornecimento de agua canalizada
para a extincçâo dos incêndios, sendo certo que tal consideração é de grande valor, podendo acon tecer que a companhia ou emprezas constructoras das villas populares tenham projectado suas ca-
nha a capacidade financeira sufficiente, sem a .' nalizaçôes de modo a attender a todos os pontos k
necessidade de resegurar. Tomando para exemplo uma viila popular onde existam construídas quatrocentas ou mais casas
com promptidão, para evitar a propagação de qualquer incêndio.
Or. Üff- José Martineiu,
fazer-se a classificação dos seguros pelos diffe-
Roberto Cardoso,
rentes typos, cujos preços variam pela própria
E'. pois, evidente que, sendo para os inquilinos, quando fazem o contrato de compra do prédio' uma necessidade indeclinável garantir o prédio'
natureza da construcção. Ora, acontece que o numero de casas de aluguel mais barato e menor preço de venda ê sempre
de seguros, que tomam os seguros geraes das viUas populares, realizam os mais vantajosos ne
muito maior, numa mesma villa, e a relação pro porcional fica sempre estabelecida de modo que
lucros perfeitamente garantidos.
de cinco typos diversos, abi terá, desde logo. de
'directores
terreno, permittindo facilidades de ataque ao in cêndio e o completo afastamento das casas com-
Comitê, João Carneiro JAlmeida
\ João Bcíptista Rozo AGENCIAS EM TODOS OS ESTADOS DO BRASIL
as casas maiores e de maior preço são em menor numero.
Acontece ainda que a disposição das casas no
por meio de um seguro, também as companhias gócios, por estarem, em tai hypothese. com seus
Ha, porém, outras garantias ainda a ejiaminar. o que farei no proximo artigo.
José Agostinho üos Hvls,
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
Companhia Alliança da Bahia, DE SEGUROS marítimos, TERRESTRES E ELUVIAES SÊDE Na BHHia
r' .
Elevação e egualíade de taxas dos seguros terrestres
presado collega e amigo Nelson Costa, do
"Jornsí de Seguros", prometti de bom grado, conscio da-minha incompetência, eollaborar neste
jornal- Estrelo-me hoje. E despretenciosamente
DIRECTORES i^ Souza P^rancisco José "Rodrigues Pèdreipa, José Maria Tei?íeira e Bemardino Vicente d'Araujo
faço esta estreia. De sobra conhecem todos a
Goin níais de 300 agencias e sub«agencias em todos os Estados
e eu pi'oprIo a conheço, mercê de Deus. Anima-
me, simplesmente, o desejo de escrever alguma
Brasil, nos Estados Unidos e na Europa
coisa, de logico, de pratico, sobre seguros, apre ciando este ou aquelle facto palpitante e que
16.161:767t611 200:000$000
"Simples e lamentavelroente porque, na
pra
tica, é irrealisavel.
E irrealisavel, por que?
interessar consiga o melo em que trabalho; ló
Acaso o maior ou menor valor material
^
uma companhia, pôde influir na posse do seguJ"''^ Não estará na habilidade profissional do ag^f te de uma companhia modesta, a vantagem
is
negocio, embora neste concorra empreza poderosa?
Deposito oo "Banco da Republica Orientai do Uru< guay", em Montevldêo
70;124?000
Receita em 1922 Sinistros pagos em 1922 Lucro liquido em 1922 Somma dos valores dos seguros effectuados em 1922.
da "Associação"?
saber em matéria de seguros,
do Brasil e em Montevidéo, e 25 reguladores de avarias no Capital realizado e reservas Deposito no Thesouro Federal
como se poderá combater o esplendido proje^
10.293:751$B98 5.578;437$075 2.360:0998156 1.718.121:5188248
Bila lOBpiibia id ciid da rsGOBttroGQio ou coocartas por sua conta, de prédio sinistrado, sa obriga á iodsiaBitação áo riipectivo alognel iotegral pelo tampo empragado oat obras
gica, dlr-me-âo õs leitores se a possuo; pra tica, francamente, onze annos de seguros, emprestaram-me alguma.
pois bem, seja a minha apreciação de hoje sobre o caso, que tanta sensação e celeuma tem
causado, da elevação e egualdade de taxas dos
seguros terrestres.
O que honestamente pretende a "Associação
E as amizades, com que tanto se conta? Deixaf estas de entregar ao director, ao empregado pá ' agente amigo, para a companhia em que tra lham, as minutas dos seus seguras? de
E a concorrência de emprezas estrangeiras
seguros? Poder-se-á garantir que esta nada f0' M>Quco conseguiria, neste nosso Brasil tão neroso?
^
Dt 6 em 6 annos, é gratuito o anno seguinte (7° anno) dos seguros ier
restres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem interrup ção ou prejuizo.
Premifts dispensados em 19?2 (7° anno gratuito); 242;363$380 A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de seguros marítimos e terrestres, em capital e reservas, e receita. E' a companhia de seguros marítimos, • terrestres e fluvlaes que, no Brasil, em 1922, teve a maior receita, dentre todas as companhias congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.
de Companhias de Seguros", elevando e egualando, para todas as companhias, as taxas dos
seguros terrestres, pôde não ser, afinal, o anhelo do lucros maiores ou mais compensadores; Será, ® será mesmo, a aspiração altamente lou-
Vavel de terminar de vez, dignamente, com a
desiealissima e inepta fôrma por que as compa nhias se apresentam angariando o seguro, ver
dadeira batalha em que não se sabe o que mais
iDiloieDlo total ii [oniiaDla "miiaata da Salta'' desde tS/O atd 31 de IleieÉie de 1022
,i*e-
A' primeira pergunta que suggiro, fácil é V q sumir que o segurado conhecedor do credito "
varias companhias, preferiria naturalmente ^ mais abonadas, tendo, como teria, de paga^* estas o mesmo prêmio que ás de recursos -má* m modestos.
Pára a multidão de segurados que intei mente desconhece o valor das nossas compaob não as distinguindo sequer, a habilidade do
desce, se o credito das companhias, se a taxa do
te resolveria o "problema, até que ao segui"^do ,
Prêmios terrestres
34.122:0008000
Seguro; será, possivelmente, a aspiração razoá
apparecesse o agente habil de companhia
poderosa; e a disputa do seguro continuaria* As amizades, essas, algumas, valeriam de cto. Outras, talvez. Mas, ha outras ainda, aqd®
Prêmios marítimos
41.511:0008000
vel de pretender egualar moralmente o prestimo
Salvados Receita bruta
6.750:5008000 91.470:7608000
das nossas companhias, apresentando-se estas ao pybiico, todas, com o mesmo systema honesto.
Sinistros terrestres Sinistros marítimos Dividendos Bônus aos accionistas 7.® anno gratuito aos segurados
20.972:5008000 33.939:0008000 6.850:0008000 1.400:000|000 1.953:4008000
Perfeito e íntelligente de trabalhar, tornando-se o segurado bem impressionado da lealdade da concorrência e da justeza do methodo; será, sem duvida, o desejo technicamente Imprescindível, de attribuir a cada risco a taxa apropriada. Im-
Responsabilidades assumidas; Rs. 14:844.524:299$000 Agencia Geral no Rio de Janeiro: AUEFIIDH Rio BRRH60, 117 1.® Andar,- salas 9 a 12-do edificio do «Jornal do Commerdo» TELEPHONE NORTE ; 3863 TELEPHONE DQ GERENTE N. 4032 Esta agencia aceita seguros marítimos e terrestres em condições vantajosas par*
oa segurados nesta CapitaJ e em todos os Estados do Brasil.
Os sinistros São pagos nas agendas em que os seguros tiverem sido effectuados Gerente: ALEXANDRE GROSS
pedín"^*^"®® assim, até, a "vergonheíra" de con frontos a que tenho assistido, no ultimo doe
quaes dois segurados de uma mesma companhia, me exlitblam as suas apólices, segurando uma
um estabelecimento de molhados, a 3/8, a outra, á
taxa, um prédio de moradia; hesitei
quautio um destes segurados pediu que lhe expllcas®® ^ coherencia daquelles contractos. E no entapto, Quantas apólices repousam poi^ ahi, dignas
ia
Ias que professam o "amigos, amigos, negocí^^ á parte", e destas lá se Iriam os seguros que tanto se contava. , .
A concorrência de emprezas estrangeiras
seguros, seria inevitável; inevitável e digna nossas precauções. Quem não conhece o alto
lor € real prestigio dessas nossas collegas?
Mas ponderação existe, amaveis leitores, pela sua capital importância, a perder de deixa as considerações referidas; é, sem
is>
preâmbulos, a que se prende á orgauisagão 0^^ logo após o regiuven da tabella se cogitaria, ^ uma ou mais companhias de seguros, mente estranhas ao aecôrdo» ig quem pod®''{A
de confrontos mais "interessantes"!
impodir que estas companhias viessem
por todas estas razões, por bastautes outras, não importantes, que deixo de referir,
com taxas vantajosas se as nossas próprias o não podem fazer?
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
Foram soíiteadas as^ apólices da Èquitativa
e o jroiiissor NO numero de novembro da "Revista Internacio
dos Estados Unidos do Brasil O Jornal de Seguros ontra no seu segundo anno de existência.
Em tão curto período de vida i)oderiamos affirRealizou-se no dia 15 do corrente o 70.° sorteio
das apólices desta conceituada e querida companliia de seguros de vida, tendo sido grande o nu mero de pessoas presentes interessadas na ex-
tracção e que foram cumuladas das maiores attenções pela direetoria.
mar orgulhosamente que essa existência tem sido
guros sociaes.
"O autor indica em primeiro logar que pela con
util e coroada de successo..
Essas palavras: entretanto, já as disse por nós, em
nal do Trabalho" o professor Kszeokowski trata da importância que se'deve dar ao desenvolvimento de uma legislação internacional, em matéria de se
nossa primeira jyagina. -xy—illustre inspector
clusão de convenções e destratados internacionaes,^ a legislação do trabalho começa a revestir-se de um
geral de seguros, dr. Dedo Casario Alvim.
caracter internacional e que se torna cada vez
■ Nada queremos accrescentar a essas i}alavras
Em outro logar publicamos a relação das apó
que nos honram e que tão luminosamente dizem
mais fácil de estabelecer uma legislação protectora do trabalho em toda a parte do mundo.
lices sorteadas em dinheiro em vida do associa
ãa lealdade com que vimos cumprindo o nosso
No caso dos seguros sociaes, nada ainda foi fei
do, conforme o plano que a Èquitativa faz reali
programma de trabalhar sempre e ardorosamente
to, no terreno internacional.
pelo seguro no Brasil. .
Os systemas em vigor são muito dlfferentes de um paiz para outro e nenhum esforço foi tentado
zar trimestralmente.
Tal acção
nós não a exercemos, p07'ém,
sem
dever às Jiossas seguradoras v.m apoio real que aqui 2^^ahoradamen te agradecemos.
BOBS-FESTflS Somos muito gratos aos srs. Mattos Âreosa,
'A
algumas esse
agradecimento tem
que ser
mais affectuoso porque nos trouxeram, além do conjorlo moral, o apoio material de annwicios e outras i^ablicações, sem o qual a existência deste Jornal seria impossível.
agente das Companhias Alllança da Bahia, Sa
Lnutil seria declinar-lhes os nomes, pois que os
gres e Interesse Publico em Manáos, Jocelyn'
leitores ha muito estão habituados a lel-os em
Peixoto, agente geral das Companhias Lloyd Paraense e -Commercial do Pará nesta capital,
Salvador Storino & Cia., J. J. Martins, Pires & Cia., Arthur Donato & Cia., J. R. da Silva Fontes e ás seguradoras União dós Proprietá
rios, União Commercial dos Vareglstas, Com panhia Internacional de Seguros, Interesse Pu blico, Urania, Garantia e Brasil pelos votos de prosperidade e''feliz anno novo que nos deseja ram e que com grande prazer retribuímos.
para approximal-os.
Que fariam, por esses sensacionaes momentos,
as emprezas de tiojé, a bem dos seus interesses,
-O,professor Krzeokowski é de opinião que uma
política de seguros sociaes deveria tender para a unificação de todos os systemas de seguro em uso nos diversos paizes. Essa condensação abriria caminho á preparação de uma legislação internacio
nal que seria facilmente adoptada pelos Estados, membros da Organização Internacional do Traba lho e por elles appiicada.
Os esforços feitos até aqui nesse sentido, têm
consistido na coordenação dos dlfferentes systemas, justapondo-os. Não é, segundo o sr. Krzeokowskl a verdadeira solução. Ella está na creação de um novo typo de seguros. Este substituiria todos os
Parece que essa falta de unificação provém da
num só principio a parte do salarlo ou do rendi
complexidade dos methodos empregados e principálmente do estado ainda embrionário do desenvol vimento dos, seguros sociaes em muitos paizes.
mento, independentemente das causas que o mo•tivaram^ Assim, não se levariam em conta as causas necessariamente múltiplas mas bs effeitos.
Na Europa, no momento actual, existe um verda deiro mosaico de systemas. Os riscos previstos va
E' este um aspecto inteiramente novo do proble ma dos seguros sociaes.
nossas paginas e a Jazer-lhes a devida justiça ao
descortinio de espirito que lhes permitte reconhe cer o valon- desse genei-o de propaganda, universahnente acceito.
Aos outros annunciantes, representantes de ou
TELEPHONE N. 4883
CAíXA POS.al 918 End. Teleg.
tros generos de commerdo, estendemos os nossos calorosos agrad€eimentO'S pelo apoio que deram
MUNDIAL ■
•
á nossa iniciativa, comprehendendo a utilidade
desta publicação, que igualmente se dedica aos interesses do eommercio e da estatística.
Também aos nossos assignantes e aos collegas de imprensa, sewpre gentis para comno^co, não
COMPASHIA BE SEGtlJMOS
podemos deixar de registrar aqui o nosso mais
cado de seguros?
previstos, absolutamente, e a iinportancia das indemnlzações pagas é muito variável.
systemas existentes actualmente e seria fundado
"A MUNDIAL"
profundo reconhecimento.
Não é logico, não será razoável supp6r-se que estas emprezas, assim especialmente creadas, açambarcariam, sem grande esforço, o nosso mer
riam de um palz a outro. Alguns delles não são
A todos, nesse alvorecer de anno, agradecemos
e Jazemos votos pára que 1924 seja um período de realizações grandiosas para o seguro brasileiro, de prosperidade e ãe paz para o poiz e ãe gram des felicidades para quantos nos honram com a
E ACCIliDEOTES
TEAllãAEMÍJ)
DEPOSno NO THESOURO NACIONAL 200:é00$CÒO EMAPOLICêS FEDERAES
Auctorisada a funcdonar na Republica pelo Decreto n, 9.866 d« 6 de Novembro de Í9t2
sua amizade.
tãO profundamente ameaçados, senão abandonar o accôrdo?
Não me queiram mal, porque assim me ex terno, os ardorosos propiignadores da tabella, Outra não pôde ser, verdadeiramente, a minha desvallosa Opinião. Nunes ãa Rocha Júnior.
Rio, 16/1/924.
Gommtssaríado de doarias das
SÉDE;
rua do mercado, 22
Companliias Poriuguezas ds 5eguros
RIO DE JANEIRO
2» e 3o andares — Elevador
RUA MARECHAL FLORIANO PEIXOTO, 22S SOBRADO
TEL. NORTE 6890 vi
\ JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
DIREITO MARÍTIMO EMBARGOS EM ACÇÃO DE SEGURO
m.
Por embargos á acção, diz a Compa nhia de Seguros Lloyd Paraense contra
termediarios, a referida embarcação, a 4
Oliveira & Uhl, o seguinte:
averbação conferindo licença para viajar,
de novembro ultimo, data da ultima até 12 de janeiro de 1922, data do ven
cimento da apólice questionada, só podia fazer as viagens, determinadamente, especificadamente, directamente, do porto do Rio de Janeiro ao de Santos, ao sul, e ao de Caravellas, ao norte, e vice-versa, Isto é, de qualquer destes, directamente,
E. S. N.
r*- — Que Oliveira & Uhl propuzeram contra a Companhia de Seguros LLOYD PA
RAENSE uma acção de seguros, para o fim de ser esta compellida a pagar a quantia de Rs. 15:000$000 — e mais os juros
da
mora e custas — como
demnização do sinistro do pontão na cional São Francisco, verificado no dia
1.000:000§000
Realizado
700:000$000
Entretanto, .•5.® P. — Que o sinistro se deu durante uma via
gem que o pontão São Franciscc, a re boque do vapor denominado AguiQui, fa
12 de novembro ultimo, quando, no di
Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Capital
ao do Rio de Janeiro.
in-
zer da inicial, "nautragoú entre o-s gortos ãe Ca6o-Fí'io e Santos", com perda
zia, directamente, do porto de Cato-Frio ao de Santos, sem ao menos escalar no
total, por pretenderem os autores ser a
do Rio de Janeiro, como o confessam os
ré obrigada a tal indemnização, em vir-*
Reservas,
^
,
tude da apólice de fls. 4 e 5.
responsabilidade
Accresceudo, Pois,
3.® P. —Que. pela apólice de íls. 4 e 5, a ré se
6-° P. — Que o sinistro se verificou muito pró ximo á Ilha Grande, quasi em frente ao
pharol de Castelhanos, Isto é, já além,
gurou o pontão São Francisco, contra o
RIO de: janeiro
para o sul, do porto do Rio de Janeiro,
risco único de perda total, durante a sua
como se vê também da acta de delibera
permanência no porto de Victoria, pelo
ção e do protesto, e do depoimento das
prazo de seis mezes, a contar de 12 de
testemunhas da respectiva ratificação, o gue hem prova a co^ifissão de que o iKintão navegava directamemte de Cabo-
junho de 1921, e a terminar a 12 de ja
Oírectoress
neiro de 1922, e, excepcionalmente, tam
Osoar RUDG-XS
bém cobriu pela mesma apólice, poste
I«eonidaa OARCIA ROSA
o mesmo risco, em viagens especlficada-
Oonsoll^o F^ísoaIs
dos Guimarães Bonjean Octavio Corrêa Dias
mente. determinadas, como
r
se vê
das
averbações constantes da mesma apólice, sendo que a ultima dessas averbações, datada de 4 de novembro ultimo, é as
diãa a faculdade da referida ew.&arcaçâo fazer viagens do porto do Rio de Janeiro aos portas de Santos e Caravellas, e vice versa, para o que pagam os srs. segura
Euclydes do Nascimento Rocha
dos a taxa addlcional de um e três quar tos por cento, pelo tempo até o venci mento desta apólice, conforme couta de
Agentes em todos os Estados e principaes cidades
Frio para Santos.
riormente, a mesma embarcação, contra
sim claramente expressa: — "foi conce-
Dr.
testemunhas
fls. 6 a 41.
no sinistro
em questão.
1.® andar — Telephone Norte 8
depoimentos das
inquiridas na 7'atificação do proíesío, a
portància pedida, porque não lhe cabe
Séde: Rua Silva Jardim, 16 fiuccuraal: RUA BUENOS AIRES, 41
todos os
Que a ré não é obrigada a pagar a im nenhuma
como se vê da acta
de deliberação e do protesto, e ãe guasi
Mas,
43:484^404
20D:000$000 ■
Deposito no Thesouro
autores na inicial,
prêmio á margem". E assim,
'
4-' P- — Que, tendo sido concedida a faculdade de fazer escala, ou tocar em portos in-
Ora, 7.
P. —Que. sendo o seguro em questão feito para fazer viagens determinadas, sem o
direito de fazer escalas, não podia o pon tão São Frwncisco nem carregar no por to intei-mediario de Cabo^Frio, como o fez. nem muito menos emprehender uma viagem directa desse porto ao de San tos, como o fazia quando se deu o sinis tro, pola tal Viagem não foi autorizada ou coberta pela apoUce de fls. 4 e 5. Porquanto,
8-" P.— Que somente a clausula de . fazer escala é que dá a faculdade de carregar e des carregar no logar da escala, e setido o seguro feito por viagem determinada, só a existência dessa clausula confere o di-
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
reito de entrar nos portos intermediá rios (Bedarride, "Du' Com. Maritime",
aguas co
e, no segundo, porque se tratará de ba-
Que, tratando-se de uma frágil embar
logo que, com algum mar,
meçaram a Invadil-o, impedindo o func-
ratária ou rebeldia do capitão, risco que
cação, imprópria para a navegação, pois
cloiiüniento do leme, como se diz na acta
a ró nas claimUas da apólice accicmada
o seu aéstÍ7io era permanecer nos portos
de deliberação, tio protesto e nos dcpoi-
excluiu expí-essamcníe da sua resj)07isa-
como pontãO' e sd 2>odia navegar a rcbo-
moitos
que, e tendo sido o seu seguro feito para
respectiva ratificação.
Nestas condições,"
9.° p.
V. 4.", ns. 1,297 e 99; arts. 674 e 667, n. 5, do Cod. Comm.), sendo ainda de notar que, no dizer de Bento de Faria,
baseado ná autoridade de Viyante, "essa
faculdade — (a de fazer egcala) — qtie
cobrir a sua permanência no porto da
aggrava sensivelmente os ris^s, não de ve, em regra., ser subentendida, porque
Victoria, e só
excepcionalmente, para
tade dos contratantes". (C. Com. Brasil., pag. 675, 3.® edição),
A doutrina sobre o caso em debate se
qual de., certo contribuiram, além de ou
do C. Comm. exige se faça no respectivo
"La surcharge du navire est tOTtjours con
registro, e a utilidade da enunciação do
sidere U7ie faute". (Commerce Maritime,
porto no registro consiste, no dizer de Silva Costa, "em determinar a gíianti-
V. 2.®, n. 405, pag. 54, ed. 1920).
dnãc de mercadorias gue pôde cari-egar".
16.® P. —Que, sendo a ré obrigada a indemnizar o sinistro do pontão São Francisco, quer
beu "toda a carga com que '■naufragou",
(doe. n. 3), ao de Santos, directamente,
viagem na qual se deu o sinistro, e não
consiãeratio>n du temps oú les risques
era autorizada e coberta pela apólice de
doivent contmencer ou finir pour Tassu-
a ré de Indemnizar os autores. 11.® P.—
das viagens determinadas pela apólice,
réel comprenne plusieurs voyages assu-
ainda a ré não teria obrigação de in
rés. La roule, en général, doit être par-
demnizar o sinistro em questão, porque
courue en droiiure, c'est à dire, que Vassureur s^applique d un voyage fait "sans
mente, da extraordÍ7iaria sobrecarga com
resultou, manifestamente, patente
que a e7nbarcação saMu
3íais les polices contiennent parfois les clauses de faire éclielle. "La elause de
Oabo-Frio.
Idire éclielle permet, à Vassuré de faire
12.® P.—
sur Ia route". Une assurance peut être nn composé de Passurance au voyage et
de Passurance à temps, eu ce sens qu'il est possible que dans Ia police, on fixe à
ta fois Ia durée de Vassurance et le voya ge pour lequél elle est conclue. ("Traité
de Drott Comm.", v. 5.®, n. 1.206 e se guintes, paginas 327 e 328).
Perfeitamente de accordo com a dou trina tanjbem já se manifestou a nossa Jurisprudência, que já resolveu q^^g
"o segurador s5 é responsável pelo risco
da viagem mencionada na apólice e não 13 o p
deral de 26 de fevereiro de 1896; "q d{. reito", V. 72, pág. 27).
de
apólice de fls. 4 e 5, quer porque o sinis
le législateur n'a laissé à l'iniciative privée Ia fixation du tonnage. On dis
tro resultou do excesso de carga pelo mesmo recebida, a ré, invocando os dou
tos supplementos do M. Juiz, espera que • ■
'
'os presentes embargos sejam recebidos, e, afinal, julgados provados, para o effeito de ser o autor tido como carecedor
da acçâo e condemnado nas custas e de
mais pronuuciações de direito.
B
15.0 p
Protesta-se por todo genero de provas,
• Que, sendo a sobJ'Ooarga sempre um fa-
inclusive depoimento do autor, inquiri ção de testemunhas, expedição de preca tórias, exame de livros, etc., etc.
cto doloso imputavel ao segurado, quan
do, como no caso. ^ o proprietário e o armador do navio. ou ao capitão, em
qualquer das dua® ^ypotheses a ré está Pois,
entrer le navire dans les ports situés
ó obrigado pelos risoos provenientes de viagem, mais longa ou "diversa da con vencionada" (Accy do Sup. Trlb. Fe
ão porto
viagem não coberta e autorisada pela
testatious, dizem Lyon Caen et Renault,
vire pour les ijassagcrs et les marcliandises." (Ob. cit., n. 69, pag. 67.)
mentar, que o pontão naufragasse numa
arrêt ãans les ports intermédiaires".
porque este Tiaufragou qxianão fazia uina
capacité de la por^^an utilisable du na
Que, admittindo-se, mesmo para argu
parties. II se pcut gu'un seul voyage
Pelo exposto,
"Pour éviter les fraudes et les con-
tais du navire. La jauge nette doitine Ia
Mas, além disso,
commencent à celui oft ils cessent pour
Marítimo, v. 1.°,
tingue .Ia jauge brute et ia jauge nette. La jauge brute -réprcseTite Ia cai}acitó to
fls. 4 e 5. nenhum obrigação tem assim
reur. Le voyage assuré est celui qul est fait par le navlre du líeu oü les risques
Commercial
pag. 75).
podia tocar, mas onde, entretanto, rece
Ueu de ãépart et par celui ã'arrivé sans
Tassureur; le voyage assuré est donc fixé exclusivement par Ic conueníton ães
(Direito
gem, do porto de Cabo-Frio, onde nãO'
plit le navlre; íi est determiné par le
"La principale obligation du capitaine,
tras importantes circamstancias, como a do logar do carregamento, a da fragili-
— Que, tendo o dito pontão feito uma via
rée. Le voyage réel est celul qu'accom-
Comm.).
est de ne pas surcharger le navire en 7-écévent ait, delà de sa capacité réelle.
E' claro,
voyage determine, sans fixation de dn-
bilidade (arte. 711, n. 12, e 712 do C.
da
dualidade do navio é a sua capacidade, ou tonelagem, cuja declaração o art. 2.®
. daãe da embarcação.
lo ° P -
autos
diz Bedarride, à Tendroit du cbargement,
resume nesta lição de Lyon Caen et Re-
nault: "L'assurance est au voyage, iors^ que d'après Ia police, elle s'applique â un
dos
Ora,
14.® p
nalmente determinados, condição para a
substituir a manifestação expressa da von
testemunhas
• Que uma das características da indivi
fazer viagens de tal a tal porto, nomi
não existe ainda uso geral que possa
das
Que. sendo o dito pontão registrado com a tonelagem de 176 tonellaãas (does. ns. 1 e 2), recebeu, entretanto, no porto de Cabo-Frio 356.000 kilos de sal a granel embarcados pela Brasil Trading Com-
Justiça.
isenta de indemni^^^- No primeiro caso,
porque o sinistro ^ará. proposital, e ao
seguro cabe resP^"*^®^ Pelo seu proce
dimento criminoso
711 do C. Comni.,
Silva Costa, obra
v. 2.®, pag. 356):
Rio
de Janeiro, 15 de junho de 1922.
P/p. Eurlco de Fi-eitas Valle Advogado.
pany, e mais 5.000 kilos de cal, embarca
dos por Annibal A. Valle (v. doe. n. 3). isto é. recebeu 361.000 kilos de cargo, oú seja, carregou 361 toneladas, ou seja ain
da, carregou mais do dobro da quantidae gue podia carregar, pois as certidões
Telephoiie
con^^tantes dos documentos 1 e 2 dizem 0
íd póãe carregar 176 t>onelaãas."
Norte
B assim,
Que o excesso da carga, áoiro da sua capacidade, excesso gue ne nhuma embarcaç-ãa podia, sem gra^uleris-' CO, supportar no Occa7xo, e muUo 7nenos
um frágil po7itâo, foi a verdadeira causa
da rapida submersâo do Sdo Francisco,
ahodicauakk UQDlOACOESIMMmi&VA DiNKeiRO 5EN OESCONTO CONTRA
Capital realizado: Rs. 1.200:000$000
(Rôde particular
ligando depsadcocias)
-A
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
A EQUITATIVA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL SOCIEDADE DE SEGUROS SOBRE A VIDA
Séde Social: Avenida Rio Branco n. 125—Rio de Janeiro (Edifício de sua propriedade)
RELAÇÃO DAS APÓLICE^ SORTEADAS EM.DINHEIRO, EM VIDA DO SEGURADO
ACompanhia Alliança da Bahia
A Angio Sul Americana indemnizada pelo Governo
pagou 66:690$790
Foi aberto uni credito de 247:050$503
A Companhia Alliança tia Bahia, pagou na sua Sub-Agoncla da Agencia Geral, á laia Maccchal Floriano PeLxoto, 325, sobrado, a quan tia de 6C;6{>OS790, dos incêndios com os
des assignou o decreto n. 4.796, que autoriza a
estabelecimentos 70." sorteio —15 de Janeiro de 1924 114.262- — Júlio de Oliveira Esteves, Curl-
129.334
tyba — Paraná.
122.501.-
92.233- -Emeterio
Riu Cristiá, Pelotas
96.882 - — Alberto José Levy, Belém
—
116.781- -Dr. José Lino da Justa, Forta leza — Ceará.
José Tavares, S. Luiz
—Maranhão.
•\
115.980-^ Dagoberto de Menezes — Maceió Alagôas114.636- — Pedro Ribeiro Cardoso. Aracaju
Sergipe. 105.589 - -Antonio
Jorge Franco. S. Salva
dor — Bahia. 120.743- — Avelino Fernandes
da
Silva,
Recife — Idem.
119.851 — Bügenio
de
Mendonça
Paes
Barreto, Recife — Idem. 113.347
— D. Francisca Marques O. Mello,
133.325
— Alípio de Araújo Silva, Alberto Furtado — Minas.
124.607 — Narcizo Dias Rabello, Manhumirim — Idem.
133.826 -Gastão -Soares Vargas, S. Simão Manhuassú — Minas.
133.727- -Argentino Pinto Souza Guima rães, Pedrão—-Minas. 108.337- — Joviano Wanderley de Mello, B. Horizonte — Idem.
O
S. Paulo — Idem. 127.456 — Caetano Emilio Carrano, idem — Idem. 126.459 — Alberto Arduinl, idem — Idem. dos — Idem. 132.663 — José Pereira Carvalho, Santos—■ Idem. 113.771 — Francisco da Costa Pires, idem
(D")
(fio)
O
Sr. FranciBCO
Sr,
idem.
de
in-
das em transporte na Estrada de Ferro Central do Brasil.
(D"'A Noite", de 14-1-1924.)
Delphim
de
Jesus,
128.343 — Willem 112.174 — Manoel idem. 95.729 — Oscar
van Loon, idem. Pereira de Macedo,
Amarante
Romaguera,
Macedo
de
125.832 — Getulio idem.
Azeredo,
125.044 — Francisco Alves, idem. 131.481—José Amaro Veríssimo, idem. 129.161—Alipio Campos Teixeira de Oli veira, idem. (6°) 126.265 — José Cardoso, idem.
131.471 — Ladisláo
Pereira
Rodrigues,
idem.
i
-. , , . Roberto Cardoso
Rosinha teve a sua apólice n. 107.920 sorteada em 15 de Julho
uUeriores.
rtooebí d'A Fqultntiva dos Estados Unidos do Brasil, Sociedade^ de Soguros Mutues Sobre a Vida. a
quantia de cinco contos de réis (5:000$000), proveniente do sorteio a «lue se procedeu em 15 de janeiro IcaUs anno. em suas apólices sorteaveis ein dí nholro e em cujo sorteio foi a ra inha apólice, sob n. 128.389,
TÊL. NORTE 2589
Endereço Telegr. " INOEMNISaDORfl"
Rua da Quitanda, 2©
—
Rio de Janeiro
Agencia S. Paulo, — Joaquim C. Azeveao. — 13 de Novembro. 41
Associação de CompacMas de
Foi [onilderada de utilidade èobíiía a Issaiiacão das Faipregados no [omineiEia
A NOVA
DIRECTORIA
Republica assignou no dia 2 do corrente o seguinte
mesmá em vigor, nos termos do actual contrato
A Associação de Companhias de Seguros que
tão grandes e relevantes serviços tem prestado
do
seguro, menos
Brasil, realizou no dia 3 do corrente uma assembléa geral para eleição da nova directoria, a qual
ciação dos Empregados no CommerclD do Rio de Janeiro:
DECRETO N. 4.787 — de 2 re JAjçEmo de 1924
Considera de utilidade publica a Associação dos Emw^çados no Comniercio do Rio de Janeiro
Presidente, dr. Joaquim A. da Costa Pinto; Vice-presidente, commendador José Rainho da Silva Carneiro; 1." secretario, Carl Metz; 2.®,
Brasil.
Gastão da Cruz Ferreira; 1.® theaoureiro, Gusta vo Marques da Silva, e 2.® thesoureiro, Seraphim
eu sancciono a segwiiif® resolução:
Fernandes Clare Júnior.
O Presidente da Republica dos Estados Unidos do
Faço saber que o Congresso Nacional decretou e
Art. 1.® .... lu E* considerada de -- utilidade publica puDiica a a Aiv.
Associação dos Empregados uo Commercio do RIO 4
Dado o valor dos novos dirigentes da Associa-
São, muito ha a esperar cia sua acção em bene ficio do seguro uo Brasil. E' nessa certeza que apresentamos aos novóS
direetores as nossas felicitações, almejando que
maqao feita pela mesma.
continuem a manter a efficiencia tão necessária
Rio de Janeiro, 16 de Janeiro de 1924. — Dcoliudo FcmanilcN de Jesus. Testemunhas: Juiiciiilm dn Silva
decreto, considerando de utilidade publica a Asso
ao desenvolvimento do commercio de seguros no
500$000 de imposto federal, que me entregará "A Bquitatlva" desde que o Governo attenda á reda-
Porclru e Júttaulm de Soiiku Imeues.
.
;âO < Ernesto Ferreira Direcção ^ Seraphim Fernandes Clare Júnior
ficou assim constituída:
pag^a em Diitlioiro aos respectivos segurados, continuando as mesmas em vigor com direito aos sorteios
a
i.507:836$180 550:289$816 Q81:988S208
Sinistros pagos em 1922, menos reseguroí
O dr. Arthur Bernardes, lliustre presidente da
Nota. — A Eciuítativa tem sorteado até esta data 2.030 apólices no valor de 9.350;369$500. importância
permanecendo
Receita em 1922
132.051 — José Vieira Rodrigues, idem.
Barros do Amaral teve a sua apólice n. 121.088 sorteada em 15 de outubro
Fructuoso
;i I
idem.
o Sr. José Cardoso teve esta me.sma apólice sorteada em IC do Abril do anno findo.
contcmuiada.
pagamento
Angio Sul Americana por mercadorias incendia
Activo, total do balanço 1922
(3") 103,131 — Ângelo Osti, S. Paulo —Idem. 124.697 — Paulo Martins, Jahú — Idem. 110.837 — Joaquim Ferreira de Sellas, Ca pital Federal. (4") 53,322 -— José Ferreira Lopes Leitão, idem. (5») 130.577 — Delphim Fructuoso Rosinha,
sorteada em 15 de outubro de 10O8 e 15 fl e janeiro de 1912. e a de n. 58.321 sorteada em 16 de Abril de 1922.
ao
companhia de seguros
128.093 — Homero de Oliveira Lima, Agu
(8.") O Sr. Anirelo Osti teve asua apólice n. 103.130 sorteada em 15 de Janeiro de 1921. (4.") O Sr. José Ferreira Uopes Leitão (peln qnartn ve* sorteado! teve a sua apólice n. 53.320 de 1917.
á
Almeida, Araraquara — Idem. (2») 121.087 — Francisco Barros do Amaral,
o Sr. José Cavalcanti dos Santos Araújo teve a sua apólice n. 108.870 sorteada em 16 de
Janeiro de 1922.
(2»)
quantia
devidas
idem.
Recife — Idem.
do anno findo.
essa
Paulo — S. Paulo.
128.389 — Deollndo 'Fernandes
— Pernambuco.
(1°) 108:870 — José Cavalcanti dos S. Araújo,
(1°)
Destiua-se
demnizações
procuração Queii'OZ, Moreii-a & C.
São
Idem.
S. Salvador — Bahia.
133.018- -Olavo de Oliveira Mello, B. J. Itabapoana — E. Rio. 133.603- -Jacintho Vieira Serudo, Pirapetinga — Idem. de Azeredo Coutinho, 133.301- — Bento Campos -— Idem. 105.818> -José Manoel Wanderley, Ipojuca
"
ministério de Viação e Obras Publicas.
. 129.475 - — Bernardino de
Pará.
102.055- -Acrisio
abertura do credito especial de 247:050$503, pelo
nida Siibxii-bana, recebendo o dmbeii-o respecti
Minas,
113.176 — Antonio Pereira- Ignacip,
— R. G. do Sul.
cominerciaes dos si's. Dias &
Em data de 7 do corrente o dr. Arthur Bernar-
Duarte, de NUopolis, c J. L. dos Santos, da Ave
vamente, os srs. João Correia Berbercia e por
Dr. Piinio Moraes, idem—Idem. Oscar Netto, B- Horizonte —
13
á vida da util instituição.
«m
cro ri
^
.
de Janeiro.
Avt. 2.® Revogain-Be as disposições em contrario. Rio de Janeiro, 2 de janeiro de 1924, 103® da In dependência e 36® da Republica. AuTiiUR DA Silva Bernardes João Luiz Alves.
JORNAL DB SEGUROS
15
INCÊNDIOS E LIQUIDAÇÕES
1 J
JORNAL DE SEGUROS
14
O NOVO AGENTE DA COMMERCIAL DO PARA Foi escolhido o nosso illiistre collaborador
sr. Jocelyii Peixoto
Vae realizar-se em abril a 5" feira Coianierciai e MerEacionai de Brnxeiias Deverá realizar-se em Bruxellas, de 1 a 10 de abril do corrente anno. a 5.» feira commercial e
Acaba de ser nomeado agente ^eral da impor
internacional daquella cidade.
Pelas quatro experiências realizadas, se ha visto
tante Companhia de Seguros Commercíal do Pará, nesta capital, o sr. Jocelyn Peixoto, que desde ha tempos tão brilhantemente vinha desempenhando
affirmar-se não somente o renome, mas, ainda, a grande utilidade dessa instituição. Falam melhor os
as mesmas funcções para o Lloyd Paraense.
algarismos que~as próprias palavras: em 1920, co
Não ha quem desconheça em nosso meio de se guros a figura conceituada que é a do sr. Jocelyn Peixoto, A elle, ao seu esforço, á sua dedicação.
bria a Feira Commercial eTnternacional. de Bru xellas uma extensão de 19.419m2: em 1924, occupando três immensos halls e um milhar de es-
• tantes collocadas nos jardins, ella abrangerá mais de 50.000m2.
A feira de amostras de Bruxellas está inteira e unicamente ao serviço da industria e do commercio, e, assim, ella deixa de ser uma empresa com
mercial, estando o preço por que ella realiza a pro-
j)aganda commercial abaixo do que custaria uma exposição local: frs. 1.050, no máximo, por uma estancia de 12m2, inteiramente guarneclda do ne cessário mobiliário.
r L
E' assim mesmo...
vicio de construcção, ott propagação do fogo origi
Vai et noite ao seu negocio o sr. X... e depois de
nado em outro prédio".
curta demora sae apressadamente e desapparece... Dous minutos depois... um grosso rolo de fumo annuncia o incêndio!
E' evidente o acaso.'
Obra do acaso, porém, e providencial, é ás vezes o presencionamento da scena pela vizinhança que
tudo observa e tudo relata à policia! E' pena... Se não fosse a vizinha...
Já o dissemos e agora repetimos,, com referencia
á bem avisada circular do illustre sr. chefe de po licia que "dimidium factu, qui iene coepit, habet" (trabalho bem iniciado é meio resultado alcan çado)... Mas não é tudo.
Outras providencias são necessárias de parte do
Ninguém, absolutamente ninguém, Ignora que a apólice de seguro tem sido o remedio efficaz para muita gente solucionar crises, muita vez Insupe ráveis...
Bélgica, offerece ao estrangeiro todas as garantias exigidas pela natureza de uma tal instituição.
policiaes. Tudo deve ficar sabido... para, no mo
termo: nella, os interesses do estrangeiro são tão sagrados como os dos nacionaes.
aabe-o, aliás, o estrangeiro: na feira de abril de 1923, 24 nações diversas, representadas por 863 firmas a ella compareceram ao lado de 1.339 firmas belgas. Mais um facto que a recommenda: a 6.» Ex posição Internacional de Cauthchouc teve nesse an no estreita collaboração com a grande feira de Bruxellas.
Irra, tudo isso deve ficar annotado nos archivos mento opportuno, surtir o almejado effeito.
O Corpo de Segurança, por exemplo, que conta actualmente com excellentes investigadores, deve ser encarregado das necessárias pesquizas para a organização de um cadastro especial acerca dos in cêndios. Será um serviço de alta valia. Grande será a vantagem de se constatar nos inquéritos a "folha
corrida" doa incendiarlos, os seus antecedentes, os seus "expedientes", a sua situação financeira apparente e o confronto dessas preciosissimas informa
ções com o resultado de perícias cuidadosas, mi Sr. Jocelyn Peixoto
á Bua Intelligencia deve o Lloyd Paraense o me lhor renome que púde cercar nesta cidade uma seguradora estadual.
Localizada em Bruxellas a 30 minutos de cami nho de ferro do porto de Anvers, e 3 1|2 horas de
Paris, a 7 l[2 horas de Londres, a 5 1|2 horas de Amsterdum, no centro das linhas aereas entre Pa rla, Londres, Amsterdam — ella se acha, portanto, num dos maiores centros commerciaes da Europa
oGcideníal,
falta de reparos, cufa necessidade fosse manifesta". E quanto ao fiador, vai este também de roldão na responsabilidade de incêndio — quando a fiança fôr illimitada.
E quanto fiador que nem sabe disso!
Ora, todas estas considerações sobre incêndios são interessantes e pi-ecisam ficar elucidadas nos inquéritos policiaes que, feitos meticulosamente,
produzirão os effeítos almejados. Os srs. incendiarios podem ficar tranquillos que aqui sempre nos encontrarão.
eminente sr. marechal Carneiro da Fontoura.
Organizada pela cidade de Bruxellas e o gover no belga, sob o alto patrocínio de s. m. o rei da
Ella é internacional no sentido mais amplo do
Isso quanto ao locatário.
>âuanto ao. locaãor, preceitua o art. 1.528 do Có digo, taxativamente, que "o dono ão edifício ou con strucção responde pelos damnos qué resultarem da
nuciosas, que, sem perda de tempo, devem ser fei tas nos escombros ainda quentes.
Rio, 19 de dezembro de 1923.
Caminhamos, passo cadenciado, mas firme, pa ra a indispensável repressão aos incendiarios.
Vemos, sentimos, perfeitamente, que muito se pôde fazer nesse sentido..
Bastam providencias acertadas e sobretudo enér gicas da Policia, acção efficiente dos seguradores e severo julgamento do Judiciário.
B o resultado não se fará esperar.
Nada adianta que se nos apontem aqui e ali oa delinqüentes, muitos dos quaés sabidamente reinci dentes... mas todos impunes e, o que é mais, prote gidos — Dá commoda situação em que se acham •— pelo proprio Codigo Penal! • E' pu.ro platonismo...
O que 88 torna precizo é que se os aponte —-
E assim iremos estreitando, diminuindo, as ma
com >1 sua historia bem e fielmente contada — á
lhas por onde tão nefandos scelerados têm escapado
Politia, e que esta organize quanto antes um ca
à sancçâo da nossa lei penal.
dastro especial, producto de investigações do Cor
Além da sancçâo penal contra os incendiarlos,
po de Segurança.
A nós ft noticia que acabamos de receber nâo
ha a chamar a attenção dos dh'igentes das Com
E neste sentido já se fez neste momento qual-
podia ser motivo de júbilo maior qué este com ^ue regístramob a boa nova. Ha multo que lhe
panhias de Seguros — obrigados não só pelo res
çiuer.cousa de útil contra a quadrilha conhecida...
admiramos o valor, valor que temos revelado aos leitores deste jornal, do qual é elle um bri
legitima defesa dos patrimônios confiados á sua guarda, — para certos dispositivos expressos da
pratico, que ê o que coUimamos.
nossa lei civil actuai, cuja rigorosa observância fará certamente, diminuir a escandalosa cifra dos
ra, illustre chefe de policia, tomou uma magni-
lhante collaborador.
O gesto altamente honroso da Commereiai do
peito devido á sociedade eiu que vivem, como em Ruy Nunes da Rocbia CORRCTOfl oe MERCADORIAS
Pará secundando o Lloyd Paraense na escolha
(Algodão em rama)
auspiciosa enche-nos de grande júbilo, júbilo este
Ruq. de Sao t^édro, -iS. sob.(Sala 3)-R1o
Pelo art. 1.208, do God. Civil, disposição imípera-
Tel. Norte 2105
tiva, "responderá o locatário pelo incêndio d q pre-
que registramos aqui nestas Unhas breves mas sinceras.
incêndios.
diO: se não provar caso fortuito ou força i'naior,
Fóra dahi tudo será divagaçâo... sem resultado Já o honrado sr. marechal Carneiro da Fontou
fica providencia com a circular de fina de noYémp
bro ultimo. W necessário agora que a. ex. eapéga ordens para a organização do almejad,o aervlço do investigações, que grandes vantagens trará aos inquéritos sobre Incêndios.
segÍH;ador compete, como já temos "^dito, au
Nosso trabalho contra os srs. incendiarios tem
xiliar, mas auxiliar efficazviènte a acçâo da Po licia e da Justiçà.^ Não deve esperar que caia do
sido ás claras, com a maior lealdade possível.
cêo o remedio... Indemnizar um sinistro antes de seu esclareci
mamos a attenção desses industriaes para a séria crise que atravessam, dolorosa contingên
mento, é correr o segurador o risco de immis-
cia de cujas conseqüências não temos culpa...
cuir-se num possível crime, e crime de perigo
Uefendemos apenas a pelle... Nossas ultimas pa
O dr. Arthur Beruardes, illustre presidente
commnm, contra a tranquillidade püVlica, con
lavras foram um amistoso aviso de que "o judi
soante a classificação da nossa lei penal. E não
ciário erta' alerta-'-'.
da Republica, assignou a 20 do mez proximo findo o decreto n. 16.274, que approva o novo
O novo regnlamenlo 4o Corpo 4e Boáeiros
Ainda no fecho do nosso ultimo artigo, cha
^
regulamento para o Corpo de Bombeiros desta
é esse o papel do segurador como instituto pri
Isso está com todas as letras no "Jornal do
vado de previdência, que licitamente só poderá
Commercio" de 29 de dezembro — sabbado ultimo.
capital.
indemnizar o damno, quando provada a casua
Pois bem: nesse mesmo dia. o illustrado e inte
A
lidade do incêndio, cujas despezas de extíncção
gro sr. dr. Mafra de Laet, como "substituto do
commandante,
não llie pezam nem ao segurado, — é um ônus publico.
sr. procurador geral do Distrlcto Federal, em
brilho vem dirigindo a gloriosa corporação, en cara diversos problemas básicos do Corpo, que
j)e outra feita seriam as companhias de segu
que a Egrégia Terceira Gamara da Gôrte de Appellação, reformando o despacho do juiz Gampos Tourlnho — julgasse procedente a denuncia, e, em conseqüência, fossem pronunciados Eurico de
ro instrumentos perigosos á sociedade, contra a
seguranèa geral de pessoas e bens, contra a incoluinldade publica, para usar da expressão da lei penal italiana. Ao contrario disso, o seu papel é o mais precio-
go possível e o segurado honesto, em fazendo o contrato, não visa lucro, mas unicamente evita damnos, méra providencia. Colloquem-se, pois, as companhias de seguro no
seu posto, auxiliando, com o maior Interesse, des-
de as pesquizas policiaes até a decisão do Judiciaj.jo e, assim, terão zelosamente cumprido o seu
dever. — Mas não se detenham diante de lourog alcançados: trabalhem sempre e sempre com o maior afinco, não se esquecendo jámais que o úiceudiario é ínsidioso e que é muita vez o "ho nesto" da vespera, que comtaette o crime para livrar-se de uma crise encoberta, de uma chaga
profunda e occulta... "i3§~êiemplos estão ahi fri-
bem fundamentado e incisivo parecer opinou para
Barros Falcão de Lacerda e Oswaldo Breves pelo crime definido no art. 140 do Cod. Penal, im-
E muito nos apraz constatar que aá^nipanhias,
entrando no único caminho recto que^hes cabe, já vão liquidando os sinlstroB com syndicancias e vistorias judiciaes minucic^®^®* Já não podemos, assim, dar boas festas ac^® ®rs. Incendiarios: — os seguradores já bem os cOhhecem, a Policia toma-lhes os passos e o judiciário está alerta. Rio, em 28 de dezembro de 1923.
'
reforma
por
coronel
suggestão
Lyrio,
que
do
actual
com
tanto
de ha muito se impunham.
Pela nova reforma em vez de 1.000 praças possuirá o Corpo 900, havendo também diminui ção de despeza. Para estimulo das praças foram ellas divi
didas em três classes — 1", 2® e 3®, creando-se
diversas gratificações com a verba destinada ás
Refere-se este processo, como sabe toda a gente,
lOO praças supprimidas, cujos claros permane ciam abertos desde a approvaçâo do regulamen
ao incêndio da fabrica de calçados "Zenith", da firma E. Barros & C., estabelecida á RUA EVARISTO DA VEIGA, e occorrido, como foi larga mente noticiado e commentado, em 2 de outubro de 1922.
Este incêndio foi notável, além de outros noto-
rlos motivos, porque irrompeu, simultaneamente, em dous pontos differentes, separados jior uma
zona neutra, e mais pela recente majoração do se
guro de 450:000?000 para 1.600;000$000, havendo
os músicos têm agora mais uma gratificação es-
pecíáT, de accõrdo com suas aptidões.
'
Outro ponto atacado também com muita fe licidade, na nova regulamentação, foi a Caixa de Beneficência dâ Corporação.
feita
pronunciado o accusado Osvaldo Janot de Mattos.
to de 1921.
Instituíram-se também gratificações para os ope rários especialistas, motoristas e para os empre gados do importante serviço de abastecimento d'agua do qual depende o bom êxito dos trabalhos de extíncção.
Foram creadas escolas de 1° gráo, para sol dados 8 cabos; para sargentos, e de aperfeiçoa-
As medidas introduzidas permittem o melhor desenvolvimento dos dinheiros da Caixa, defen
dem seu patrimônio e beneficiam melhor a to dos os membros das famílias dos officiaes e praças.
Entre essas medidas foi realizada uma que
é, aliás, desejada pelos funccionarlos públicos — o empréstimo para a acquisigâo de uma casa.
Com a reorganização que acaba de ter, o Corpo de Bombeiros possuirá praças bem remunera
das, instruídas, selecclonadas e estimuladas, porfánto; a 'melhor desempenharem com energia e satisfação todas as Incumbências que lhes fo rem confiadas ou requisitadas pelos poderea pú blicos e população da Capital da Republica.
Estas, em resumo, as modificaçâes introduzi das no regulamento do Corpo. Para conhecimento doa leitores vamos trans
crever porém alguns trechos do novo regula mento, decerto, interessantes:
mentó para offciiaea. Grande era a lacuna agora sanada e assim terão os membros da corporação opportunida-
Art. 1.® O Corpo de Bombeiros do Districto Fe
E não tardará o vereãictum da Terceira Gamara...
de 6 recursos para seu desenvolvimento intel-
deral, immediatamente subordinado ao ministério
A estatistica dos incêndios de novembro ultimo,
lectual de modo a, sem dlspendlo para elles, an
da Justiça e Negoclos Interiores, ê destinado ao
accusa o total de 25, dos quaes 10 de "causa igno rada", 3 de "explosões", 3 de "curto-circuito" e 9 por "fuligem em chaminés". Dez de "causas ignoradas"! Com effeito!
gariarem os conhecimentos da ordem technlca
serviço de extíncção de incêndios em terra e no
e administrativa, que lhes são indispensáveis
mar, dentro da bahia, cabendo-lhe ainda prestar auxilio á população nos casos de desabamento, inundações, etc., quando houver victimas ou pes
ainda, de quebra, uma apprehensâo de mercadorias
em um "deposito clandestino", á rua Conselheiro Zacharlas n. 82.
zantes e de actualidadeí
17
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
para o cabal desempenho dos deveras que lhes estão affeetos.
DA ORGANIZAÇÃO
Estamos, porém, convencidos, que depois da cir
Foram creadas secções de alfaiataria e sa-
cular do ar; chefe de policia, de fins de novembro,
pataria, ambas resultando economia para as pra ças e para o Estado, e, aquella, vizando ainda
Art. 2,® Em caso de mobillsaçâo do Exercito Na cional, constituirá força auxiliar do mesmo nos
Biais dar occnpação honesta ás viuvas e or-
termos do art. 7.® da lei n. 3.216, de 3 de janeiro de 1917, 6 art, 7-° da lei n. 12.790, de 2 de janeiro
precizamente, as causas dos incêndios serão me nos ignoradas... Rio, 3 de janeiro de 1924.
A. Sevebo.
phâos dos officiaes e praças da corporação. A Assistência do Material não dava venci-
Ropíclade literária PORTÜGAL de PERTO! Livfb sehsàciohal de Otêstes Barbosa— o mais p.^pular dos escríptores novos do Brasil
Duzentas paginas vibrantes com todos os aspepf.^^® de Lisboa e do norte de Pofiuga| SAcíúíq: Ôibeiio! doa ádât
José,
soas em Imminente perigo de vida.
jjjjento aos encargos q^ue tinha. Por esse motivo
de 1918, adoptando na instrucçao do seu pessoal 03 mesmos regulamentos e tabellas de continências
foi ella desdobrada, creando-se a secção de En genharia-
baixados para o serviço do Exercito activo.
Paragrapho único. Os officiaes, sargentos, gra
A banda de musica, que é uma das gloriosas
duados e praças, após a reforma ou baixa, farão
tradições do Corpo, também foi contemplada.
parte das reservas das forças auxlUares do Exer cito activo, sendo-lhes entregue a respectiva cader
Além do augmento do numero de figuras, que vinha sendo reduzido ao sabor doa administra dores da corporação de alguns an.nos para cá.
neta, de conformidade com as respectivas iustrucQões em vigor.
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Art.
Corpo disporá para desempenho de
sua missãoi^-N.
a) do trem ròdante e material fluctuante, apparelhos, ferramentas, accessorios precisos aos seus trabalhos e do armamento e equipamento estrictamente necessários ao serviço de guarda do quar tel central:
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candidatos declarem idade, estado e officio, obri-
^ero de caixas precisas, dispondo, além disso, de
suas vezes fizer, quaesquer que sejam as autori
gando-se a servir por quatro annos.
urna rêde telephonica própria, ligando o quartel
dades civis ou militares que estejam presentes,
§ 1.® São condições exigidas para o engajamento:
central a todas as estações, á Repartição Geral dos
sob pena de responsabilidade de quem intervier
a) ser brasileiro;
Telegraphos e aos centros telephonicos da Policia
h) prova legal de ter mais de 18 e menos de 30
^íilitar e da Companhia Telephonica.
no mesmo, concorrendo para que os soccorros se retardem ou sejam prestados tardiamente.
Art. 307. As caixas avisadoras serão collocadas de preferencia nas proximidades dos estabelecimen tos que se conservem abertos até alta noite ou.da-
annos de idade;
c) consentimento dos paes, juiz ou tutor, sendo
h) do numero de muares bastante pára o serviço
19
o candidato menor de 21 annos;
Art. 315. O primeiro cuidado dos officiaes e pra
ças do Corpo de Bombeiros, em qualquer incêndio,
Queiles considerados perigosos sob o ponto de vista
eei;á salvar as pessoas que estiverem em perigo, empregando ao mesmo tempo os meios precisos
tio um possível incêndio.
para que o serviço de extincção se faça com a
Art. 308. O indivíduo que der aviso de incêndio, por intermedie de uma caixa, é obrigado a perma-
maior rapidez e o menor perigo possível. nacionaes ou estrangeiros que se apresentem no •
§ 2.® Se o candidato tiver servido no Exercito,
uecer junto á mesma até á chegada do material Corpo, afim de indicar o local do incêndio, com exactldão, e ser exonerada de responsabilidade, se tiO tratar de uma caixa com disposiitvo automático. Art. 309. O indivíduo que der de má fé ou por
precisos, de accôrdo com o desenvolvimento das
Armada ou Policia Militar, o que lhe dará prefe
simples diversão aviso falso de incêndio, por qual
Art. 317. Além das autoridades policiaes conhe
zonas urbana e suburbana;
rencia
quer meio de transmissão soffrerá a pena de 50?
cidas, ninguém mais terá ingresso no cordão de
de tracção;
(l) carteira de identidade e attestado de conducta
c,l de um quartel central, séde da administração, para aquartelamento das praças, dispondo de ac-
da Policia do Districto Federal; e) parecer favorável da junta medica do Corpo,
commodações para guarda de todo material, de
em inspecção de saudè a quê^ previamente deve
cocheira para tratamento dos muares, officinas
submetter-se;
para concertos e reparos do "seu material e de um
f) exame de escola do 1.® grão, provando que
pateo interno onde possam ser feitos simulacros
sabe ler, escrever e as quatro operações funda-
de incêndio afim de instruir as praças; ã) do numero de estações e postos que se tornem
o) de um hospital em logar apropriado, para tratamento dos officiaes e praças, activos e re formados;
t) de uma pharmaCia para fornecimento aos of
mentaes.
em igualdade de
condições, concorrendo
com civis que não tenham officio aproveitável para
200? de multa, com prisão de 30 a 60 dias.
as officinas, bastará e é indispensável que apresen te a respectiva caderneta de assentamentos.
Paragrapho
ficiaes e praças, activos e reformados, e suas fa-
Art. 35. Toda a praça não reengajada que tiver aprendido officio ou arte, no Corpo, será obrigada
milias;
a reengajar-se por mais dois annos.
g) de casas, situadas na visinhança do quartel e estações, para moradia dos officiaes;
h) de uma rêde telephonica e telegraphica pró pria, ligando estações e postos ao quartel e de tan pela necessidade do serviço;
nuar, apresentarão requerimento com oito dias de
ij do pessoal a que se refere o artigo seguinte. -
§ 1-" Fazem parte do Estado-Maior: o comman-
dante, o fiscal, os directores da Contadoria, da As sistência do Material e do Serviço de Saúde, o as sistente do pessoal, o engenheiro, o pagador, o in tendente, o secretario, os médicos, os pharmaceutlcos, o dentista e o bacterlologista; § 2.° Fazem parte do Estado-Menor: os sargentos-ajudante, intendente, escripturarios, mestres de officinas, mestres e contramestres de lancha, enfermeiro-mór, pratico de pharmacia, cornetelrotndr, mestre e contra-mestre da banda de musica,
pelo commandò do Corpo á autoridade
te requerimento dirigido ao commando, em que os
policial
dade policial mais graduada que estiver no local. Art. 319. A's autoridades policiaes, que presta
competente.
rão todo o auxilio ao commandante do Corpo ou
Art. 311. Qualquer autoriuade ou pessoa do pu blico que receba noticia de um incêndio deve trans-
a quem suas vezes fizer, Incumbe:
luittil-a immediatamente e em primeiro logar ao
ras do Corpo não seja embaraçada, prendendo os
Corpo de Bombeiros.
conductores de vehiculos que não lhes derem pre ferencia ou que propositalmente demorarem em
Art. 312. A policia obrigará a todos os theatros, cinemas e quaesquer outros centros de diversões,
a) providenciar para que a marcha das viatu
fazel-o, impondo multas de 5$ a 20$, conforme o
pretenção com allegações procedentes; bem assim
"Va, a ter communicações directas com o Corpo, por
dante do Corpo ou quem legalmente o represen tar tomará as medidas que no momento o caso
ás que soffrerem de moléstia incurável, verificada
melo de apparelho telephonico ou sub-calxa avl-
exigir 6 prenderá os infractores;
em inspecção
sadora.
h) manter a ordem e garantir os salvados e a propriedade e mandar soccorrer os feridos e trans
medica, ás que se
mostrarem sem
aptidão para o serviço de bombeiro ou que se con
Paragrapho único. Essas communicações poderão
servarem afastadas do serviço por longo tempo, em
virtude de moléstias não adquiridas em serviço ou
ser estabelecidas pelo proprio Corpo, mediante re querimento e indemnisação adeantada dos inte
em conseqüência do mesmo.
ressados.
AVISOS DE INCÊNDIO
l) pelas linhas telephonicas da Repartição Ge
Art. 34. O preenchimento das vagas de soldado se verificará por alistamento voluntário, median
Art. 318. A Policia Militar, logo que receba avi
onde se agglomerem habitualmente muitas pessoas, e os grandes boteis ou casas de habitação collectí-
§ 3.» Cada companhia será composta de um ca-
ALISTAMENTO
subordinados á sua di-
Art. 37. O commando é competente para conceder baixa ás praças que a requererem, justificada a
Pltâo, um primeiro e três segundos-teuentes e das praças consignadas na tabella D.
representar, ficando
Art. 310. As penas estabelecidas no artigo ante 'diado, cuja força ficará á disposição da autori
antecedência, sendo submettldas á inspecção de
Art. 305. Os avisos de incêndio podem ser dados; a) verbalmente, por qualquer pessoa no quartel central, nas estações ou nas repartições policiaes-
o os cabos telegraphistas e ferrador;
o
recção.
isolamento.
desviar o
rior serão applicadas segundo as indicações dadas
Art. 4.° O effectivo do Corpo será consignado na saúde, e, se julgadas promptas, tiverem bom com tabella A, sendo distribuído pelo Estado-Maior, Es-' portamento, poderá o commando reengajal-as por tado-Menor e oito companhias, de accôrdo com a dois annos. tabella B.
torisação do commando ou de quem legalmente
so de incêndio mandará sem demora a força ne tboraudo assim os soccorros immediacos, será o cessária para manter a oraem e evitar que o sertíausador do transtorno punido com a multa de • viço de extincção soffra prejuízo pela agglomee 60 dias de prisão. ração do povo nas proximidades do prédio incen-
Art. 36. As praças que completarem o tempo de
não estejam comprehendidas no artigo anterior. Paragrapho único. Se, porém, desejarem conti
local do incêndio, s<5 poderão funccionar com au-
Corpo do logar em que de facto haja incêndio, de-
serviço terão baixa por conclusão de tempo e se rão excluídas logo que se quitem com o Estado e
tos avisadores de incêndio quantos forem exigidos
único. Se o falso aviso
Art. 316. Quaesquer contingentes de bombeiros
ral dos Telegraphos ou da Companhia Telephonica dizendo, no primeiro caso, de onde fala. e no segundo, o numero do telephone transmlttente; c) pelas caixas de incêndio, com ou sem disposi
Art. 313. As grandes fabricas, officinas, theatros,
cinemas, hotéis e casas de habitação collectlva não
gar conveniente a entrada e esta lhe fôr negada
poderão funccionar ou ser habitadas sem o exame
pelos proprietários, inquilinos ou domicilladoa
prévio do Corpo de Bombeiros, e em cumprimento ás exigências prescriptas no decreto n. 14.529, de
Havendo necessidade, o comniiandante ou quem suas vezes tizet ordenará o arrombamento das
9 de dezembro de 1920, e nas leis municipaes, na
portas:
cêndio, o corpo estabelecerá nas vias publicas o nu-
d) impedir d"® inalquer pessoa estranha ao Corpo de Bombeiros penetre no prédio sinistrado
cêndio.
Art. 306. Para G serviço especial de aviso de in
portar os mortos;
'c) legaliaar a invasão de domicilio ou proprie dade, pelo pessoal do Corpo de Bombeiros, quan do o commandante, ou quem suas vezes fizer, jul
parte relativa ás medidas preventivas contra in
tivo automático, coUocadas na via publica.
caso. Na falta de autoridade policial, o comman
SERVIÇO DE INCÊNDIOS
sob pretexto de salvar moveis, etc.; ei não permittir o arrombamento de portas ou
Art. 314. A extincção de incêndios compete ex
janelias do prédio incendiado antes da chegada
clusivamente ao Corpo de Bombeiros, sendo o
do Corpo de Bombeiros, excepto quando haja pes:
serviço dirigido pelo commandante ou por quem • soa em perigo de vida; j.y
20
f) impedi^; que os moradores dos prédios visi-
construcção de prédios de modo que, pelo mate
nhos removaiú^ çuas mercadorias ou mobílias, sem que o commandahte, ou quem suas vezes fizer,
rial empregado e disposições geraes, se torne o mais difficil possível a propagação do fogo ás
julgue conveniente;
g) determinar que sejam fechadas nas proximi dades do incêndio todas as casas de negocio que vendam bebidas alcoólicas;
2Í
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
Reiiniii-se o Conselho de Administração da Repartição internacional do Trahaiiio o Conselho de Administração da Repartição In
bem como a interpretação conforme a jurisprudên
casas visinhas e úa mesma casa de um para os , outros compartimentos.
ternacional do Trabalho reuniu-se em Genebra, nos
cia e os costumes.
Art. 329. Nos morros de difficil accesso e mui
dias 15, 16, 17 e 18 de outubro proximo passado,
A revista dos factos importantes do utimo se mestre induziu o Conselho a tratar da Conferência
to habitados, serão
estabelecidos, logo
pouco antes da V Conferência Internacional.
que as
Como de praxe, o Conselho iniciou os seus tra
Internacional de Emigração, que se realizará em
afim de proceder na forma da lei contra os cul
condições financeiras o permittirem, pequenos postos providos de material apropriado e de pes
balhos pelo exame do relatório do Director sobre
1924, por iniciativa do governo italiano. O delegado
pados, se os houver.
soal indispensável.
u actividade da Repartição no decorrer dos tres ultimes mezes passando em seguida a compor a
desse governo informou que essa iniciativa só po
h) tomar conhecimento das causas do"~incendio,
Art. 320. Em- casos especiaes o commandante requisitará directamente, em nome do ministro
Art. 330. O Corpo de Bombeiros deverá forne
dia facilitar a acçâo ulterior da Repartição Inter
cer guardas para os theatros e. egrejas, desde que
Ordem do dia da Conferência de 1925.
nacional do Trabalho. Tal Conferência terá um
O Conselho procedeu a uma troca de ideas no con cernente ao estado das ratificações das convenções.
cunho essencialmente technico, não sendo contes
da Justiça e Negocios Interiores, aos comman-
os- respectivos eraprezarios e provedores òs re
dantes de corpos e chefes de estabelecimentos pú blicos, civis ou militares, o auxilio e elemento de
quisitem com antecedência.
que necessite e estes lhe serão prestados com ur
O representante governamental da Italia deu al-
tada a competência da Organização Permanente do Trabalho, em matéria de emigração. O Conselho
emprezarios tenham previamente Indemnisado na
gunias indicações sobre a ratificação pelo seu paiz
autorizou o Director a pôr á disposição do governo
gência, em terra ou nas aguas da bahia, quando se tratar de incêndios a bordo de embarcações.
Contadoria do Corpo de Bombeiros a taxa de 5$
da convenção das 8 horas. O representante da Al-
italiano a documentação considerável coiligida até
por funeção;
leinanha declarou que os poderes excepcionaes re
hoje pela Repartição sobre assumptos que dizem
Art. 321. Se durante o serviço de incêndio fôr
§ 2.° Se a funeção fôr além das 24 horas a taxa
centemente concedidos ao governo do Rcich não
respeito á emigração.
se applicavam á legislação social e que a questão da limitação das horas de trabalho era, portanto, da
Pôde parecer curioso que o Conselho de Traba lho julgasse necessário fixar uma parte da ordem
necessária a demolição de paredes ou mesmo de
prédios, o official que o dirigir poderá ordênal-a, justificando depois, por escripto e circumstanciadamente, o seu acto.
Art. 322. Em trabalho de incêndio, as ordens, pedidos e incumbências com relação ao serviço,
§ 1.® Para os theatros é indispensável que os
será dobrada;
§ 3." A guarda só sahirá do quartel depois de satisfeita essa exigência;
•rrt;
competência absoluta das autoridades legislativas.
do dia da Conferência de 1925, quando antes, duas
O Conselho também examinou e descutiu o rela
conferências ainda se realizarão; a de 1923 e a de-
tório da sua commissão encarregada de apresentar
. 19^4, em junho vindouro. A necessidade de dar um
§ 4.® O producto dessas taxas reverterá em partes eguaes para as Caixas de Economias e de Beneficência.
propostas úteis no tocante aos meios de favorecer
prazo maior aos governos e á- Repartição para a
a ratificação da convenção de Washington relativa
execução dos trabalhos preliminares é que impe liu o Conselho a tomar essa decisão.
dados por quem quer que seja estranho á corpo
Art. 331. A autoridade policial que presidir aos
ração, não serão cumpridas. Os officiaes e pra
espectaculos prestará ao official de ronda ou ao
ao tempo do trabalho. Essa commissão tinha re
ças obedecerão exclusivamente aos dlrectores do
commandante da guarda do theatro toda a força
solvido fazer uma consulta pormenorizada aos di
Até nova ordem, a questão dos seguros sociaes
serviço de extincção, sendo rigorosamente puni
moral necessária, no sentido de serem mantidas as medidas de segurança contra incêndio.
versos Estados sobre as difficuldades que encon
e a dos accidentes no trabalho serão tratadas pela
traram e sobre as emendas que poderiam suggerir,
Confei-encia, em 1925.
dos 08 que não observarem este preceito.
em vista de alcançar a ratificação da convenção.
Restava ao Conselho examinar o relatório da sua
O grupo operário tendo se manifestado contrario
commissão consultiva agrícola, sendo adoptadas as
rapidez possível, seguindo todos os carros o mes
Art. 332. Não é permittido a quem quer que seja fumar na caixa do theatro, salvo os artistas quando no palco e por exigência da scena que
a qualquer processo de revisão eventual, o Conse
mo itinerário.
estiverem representando.
lho decidiu manter o stata guo.
Art. 333. As machlnas e scenaríos serão collocados na caixa do theatro, de modo a não emba
O Conselho occupou-se ainda da liberdade cyndl-
conclusões dessa commissãOj no concernente ao en sino profissional dos trabalhadores agricola, a co operação operaria no domínio agricola e a preven
cal. O grupo operário pediu á Repartição que fizes
ção da ínfecção carbunculosa dos rebanhos. O
Art. 323. A marcha do material do Corpo para incêndio será pelo caminho mais curto e com a
Art. 324. As corridas para incêndio serão as-
Bígnaladaa pelo som dos tympanos fortemente agitados, levando todo o pessoal o jugular do ca raçarem o serviço dos bombeiros. Art. 334. O official de ronda verificará se não pacete preso ao queixo, distinguíndo-se, além dis so, á noite pelos pharoes das viaturas aecesos, ha infrácção do disposto nos arts. 330, 331, 332 cuja luz será sempre vermelha,
Art. 325. Todos os vehiculos em trajecto pelas ruas são obrigados a dar preferencia á passagí ca
do material do Corpo na corrida para incêndio, procurando os respectivos conductores collocal-os
tle um lado da rua, afim de facilitar a passagem. Art. 328. Não se tratando de serviço de Incên
dio Ou outros soccorros de natureza urgente, os carros do Corpo observarão as medidas policiaes e mimicipaes para o transito de vehiculos.
Art. 327. Todos os officiaes e praças são obriSados, embora de folga, a comparecer no quartel
pu no local, se estiverem proximo, sempre que
Büibam haver incêndio, inundação ou qualquer Calamidade publica.
Art. 828. G Governo promoverá a adopçâo de medidas munlcipaes tendentes a regularisar a
se um estudo minucioso da situação em diversos
mesmo aconteceu quanto ás propostas formuladas
paizes. Depois de uma grande discussão, o Con
pela reunião dos peritos encarregados de estudar
e 333, e no caso positivo levará o facto ao conhe^
selho adoptou o principio desse estudo e encarre gou a Repartição de colligir as leis de cada paiz
a coilocação dos mutilados e inválidos, (Genebra, agosto de 1923) e quanto ás relações apresentadas
cimento do commáhdante, desde que não tenha
consagrou o exercicio do direito de associação
pela sua commissão de hygiene industrial.
sido obedecido nas observações que fizer.
Paragrapho único. Verificada a infrácção, o commandante da guarda de bombeiros, indepen
dentemente da communicação ao official de ron da, recorrerá á autoridade civil que presidir ao espeetaculo, afim de que tome as providencias necessárias.
Art. 33Õ. O commandante do Corpo de Bombei ros offlciará ao ministro da Justiça e Negocios Interiores, dando conta de todas as occorrencias havidas na extincção dos incêndios mais impor
tantes, das causas sabidas ou presumíveis, dos soccorros recèbidos e por quem foram prestados, e das autoridades que, presentes, houverem, dl-
recta ou indirectamente, auxiliado o serviço de extincção.
Capital snbSGrIpto: $3.000:000.00 6/1.
Capitai realizado:
$ £00:000.00 G/l. Autorizada a íunçeiOAar paio Oeerato n- 14.9'ã de 15 da Agcato da W.\
Sédes
BUENOS aiKES — Calle San Mai-tiii n. 232- 2<' ,piao DEPARTAMENTO DO BRASIL Capital realizado do Brasil Rs. 6SO:000$Qoo
Reseguros ds fogo. marítimos e forro viários
l ia mfaadaya a* 5, t sala das lunias — Tílaataae jiitta 3216 — Eaflet. lelast. iiESEOOBOS RiO
OI
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Terrestres e Marítimos
Ediç3o
BENTLEVS
Ageote da Conspauhia de
'COMMERCIAL DO PARX
BORGES
V
O PROBLEMA DO TRABALHO
lho. O terceiro capitulo versa sobre o recrutamen
dos pelo Tratado de Paz de Versalhes, especialmen
to dos funccionarios da inspectoria. O quarto dis
de contravenções ás leis regulamentando o trabar
te no tocante á reunião e diffusão dos informes e do
corre sobre os deveres que lhes incumbem; o
cumentos concernentes ao trabalho, acaba de pu-
quinto trata das relações desses funccionarios com os seus collegas chamados a collaborar na obra de
ction du Travail".
MARANHÃO
protecção do trabalho; o sexto examina os serviços
Trata-se, em summa, de uma collecção documen
Agentes da Companhia Alliança da Bahia
(SEGUROS marítimos E TERRESTRES)
gados á quinta sessão da Conferência Internacional
FRANCEZÉS, ALLEMAES, ITALIANOS E HESPANHÓES
do Trabalho, ha pouco reunida em Genebra, com
ARMAZÉNS DE: i:siivas, Fazeudas, Miudeaas,Ferragens.etc.Commissaes,Consignações e ExportaçOft
a seguinte ordem do dia: "Determinação de princí
END. TELEOR. — ALVIOR í-l 2B de Inllio, 16. 23.26.11
RIBEIRO. A. B. C.. A. |. Agentes õa
PIAUIIY
AGENTES DOS:
The London and River Plate Bank. Ltd. The National City Bank o£ New York.
Banqae fraiiplsi et Ilaíienne ptur fAoieriiiot di Sud The London and Brazillan Bank, Ltd. Banco Nacional Ultramarino.
Codigos:
Banco Português do Brasil
Ribeiro e Particulares
zar derogações e ao processo judiciário em matéria
pela Conferência Internacional do Trabalho.
End. Teleg. PINHEIRO
RUA DR. JOSÉ MARIANO Ns. 1 a O c 10 a 21
Anglo"Kexic3B Petrolenm Compaoy
AOiSOIOI
OSR AL.
Cüâs.:< Two*ln*Oae Particulares
Rio Grande do Norte
Companhia Sui Amer ca
da
necessária vigilância no concernente á observa
Borges
IVI.AOÁI-J
Bsnquiiros da:
SLJIB-AG^IMCIA
methodo ou systema mais capaz de assegurai* a
Ribeiro
Commisiõei. Conaienacões e Coota Própria
S. A. Wharton,Pedrosa & Cia.
reformas sociaes preconizadas na parte XIII» do
(SEQtJROS MARÍTIMOS B TERRESTBES?
SUCCCSSORCS
Companhia Ailtanoa da Bahia
legislação operaria e desejam tornar efíectivaa as
serviço, isto é, a sua situação no seio da adminis tração publica, a sua divisão territorial, a sua ge-
ção das convenções e recommendações votadas
PINHEIRO SIZENRND© & eia.
Aeentes ds:
se livro para todos os que se preoccupam com a
O primeiro capitulo diz respeito á estructura do
ao direito de dar instrucções ou ordens, de autori
ANTOrilÜ BEZERRA & Cia.
Banco do Brasil Banco Naclona Ultramarino
Emfim, o que é incontestável é a ultilidade des
pios geraes para inspecção do Trabalho".
CompanhlA Ãlliança da Bahia
Estados do Piauhy e Maranhã».
RIO GRANDE DO NORTE Cormpondentes do:
gações definidas que pertencem ao domínio da in specção do trabalho.
EM FLORIANO; Agentes da
Ualríz: em Ploríano Filiaei: em Tiierezlna e Parnabylii Telegrammas: ZBCARVALHO Plauhy
terminadas medidas, quer de cumprir outras obri
Tratado já citado, consideradas como indispensá veis á paz social, porque permitte a escolha do
José R. P. de Catvallio & C. New York. Pernambuco, Bahia e no
Banco do Recife.
se encarregam, quer de valer pela applicaçâo de de-,
rarchia e a organização interior da sua actividade. O segundo capitulo occupa-se dos poderes que exer cem os seus cargos, particularmente em relação ao direito de entrada nos estabelecimentos industriaes,
ROSSBAGH BRAZIL COMPANY
Banco Auxiliar do Commerclo, Banco do Brasil.
de inspecção facultativos que, em certos paizes,
tal, abrangendo vinte e quatro paizes, tendo por base os relatórios que foram distribuídos aos dele
COMMISSARIOS DE AVARIAS DOS iCOMITÉS DE SEGURADORES PORTUQUEZES,
Codigos usados:
S. PAULO ta
LEBKzE FILSIO & C/' Ttl.J Cenlrai 3343 — Teiegr.: "LEBRE" — Caixa Postai. 55
ROA 15 DE NOVEMBRO. E8Q0INA DA ROA ANCBIETA, 7 AGENTES EM S. PAULO E SANTOS DA
COMPANMIA
ALT^IANÇA
DA
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de Segu,ros Marítimos e Terrestres FUNDADA
EM
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minas-geraes AGENTES E BANQUEIROS
Ia COMPANHIA ALLIANÇA DA BAHIA Sfiouros coDíra fogo
GUEDES^J^OS & C
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importadores
Doces. Biscoutos e Conservai
LEAL SANTOS & C.
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FALCHI PAPINE & C.
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ÜÈ SEfiURDE MA«lUliaSfTEÍÍRESTIÍÊS Autorizndrt,at\jnçcionârp<)rDt:ci-c»ü N?'iWOcie 30 de Maiò Cnvlinl e reservas em 1023
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Juiz de Fóra—Minas
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MATTO GROSSO
PAGAMENTOS DE SINISTROS A DINHEIRO A' VISTA ICffectna seg;aros contra riscos de Incêndio, transportes cm estrados de ferro, marítimos
3s/!:jL2sro:Hsxj f':b]lxzj^:eòjdo âsD IPILHIOS oo IVI is/i e:R oIAIM T e:s
í'4.011-niMISOOC l.OSa i^i00?000
c fliiviacs, roubo. etc.
Tel.: NORTE 6890
mARISTELDA
RUA MARECHAL FLORIANO, 225 — sob. - rio de jaNEIRo
RU.11.» de março n. a
Endereço Telegraphico : FELIZARDO —cuvasa. — Matto Grosso—Brasil
ãa CompanMa ALLIANÇA DA BAHIA
j'
A Repartição Internacional tio Trabalho, tendo em vista alcançar os fins que lhe foram assignala-
hlicar um novo estudo, sob o titulo; — "L]Inspe-
MANÁOS
23
— Secnros maritimm b terreilna
Gerente da sub-agencia, .f. nttnes DA ROCHA
ACEITAM-SE AGENTES — DÃO-SE EXPLICAÇÕES
25
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JORNAL DE SEGUROS
p8SíS2S^2SSSS88SSS8JSS2SSáS^2SSS8SSS8SS8SS2S2SSS8S8SSS8S2S8S8S2S2S288S8S8SSSS8288§8§8SSS8SSS2SSSS8SS2S8SS8Sg8SS8S88S8S8S252SSS8SSSSS8^
Os cartórios de registro de apólices A Liga do Coniiiiercio altera os
I
BRINDE SANTEEMO" A.° SORTEIO (S. João) A troca de coupons para o 4° sorteio de S. João a realizar-se em 22 de junho do corrente já está sendo feita no escriptorio da Companhia e nas seguintes ca^s:
88
CASA CIRIO — Rua do Ouvidor n. 183. A GARRAFA^GRANDE — Rua Uruguayana n. 66
I Ú li 88
CASA JOSE' DE CASTRO — Praça 15 de Novembro n. 42. 88 88 28
BAZAR FORTALEZA — Rua Marechal Floriano n. 150. 88
'i 04
04
CASA YORK ~ Rua da Assembléa ns. 22|26. 88
1
CASA GUIMARÃES — Rüa Luiz de Camões ns. 16]18. A FRANJA DE OURO — Avenida Passos n. "fl9.
CASA INDIANA — Largo S. Francisco n. 26.
^
..
k
PHARMACIA PINTO — Rua 24 dé Maio n. 156.
CASA BOA ESPERANÇA — Rua Marquez de Sapucahy n. 340.
CASA ECONÔMICA — Rua Engenho de Dentro n. 15. A FONTE LIMPA — Rua Carolina Machado n. 220 (Madureira). - A PRIMAVERA — Avenida Suburbana n. 3078 (Cascadura).
CASA DOS LOPES — Praça Engenho Novo n. 28.
nesta
capital
três cartórios para acções e registro obrigatório
de apólices de seguros e que tantos protestos le vantou do commercio em geral, não teve, feliz-
ã| 88 88
traordinária, sob a presidência do sr. J. P. de C. Osorio, secretariado pelos srs. Américo Camacho e
patriotismo do governo e doa representan tes brasileiros na Gamara Alta devemos nós esta
F. M. Coei! Ribeiro.
providencia. Felicitando os interessados pelo gesto patrió
me da directoria, á consideração dos presentes, o
incansavelmente contra
Discutindo artigo por artigo, foi o projecto
® a imprensa, que soube sempre apontar a inuti
Em seguida foi proposto um voto de louvor á mesa pela direcção imprimida aos trabalhos, o
qual foi unanime^ntç_agproy^o.
/ ARGUS FLUMINENSE BRINDE SANTELMO
88
\
Pelo balanço de 31 de dezembro de 1923, desta companhia de seguros, se verifica que o seu
O SORTEIO DE DEZEMBRO
em lisongeiras condições, se eleva a 4.684:762$894, a enfrentar no passivo reservas varias na impor
Todo o vasilhame dos productos desta fabrica dA direito A troca de coupons
tância de 2^301:2S0$634, havendo pagamentos a fa
Na presença de grande numero de interessados reaíizou-se no dia 25 do mez findo o sorteio dé
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO
vido fosse elle publicado no Diário Offieial.
lidade duma tal medida.
ESCRIPTORIO DA
síõíãiõi8888S8588888S88888888SS8S8S88888S888888888S8gSS25'
administrativo.
approvado com ligeiras alterações, ficando resol
E em muitas outras casas.
Rna Mariz e Barras, iy3|125 — Praça da Bandeira — Kio de Janeiro
projecto de reforma, já approvado pelo conselho
creação e que foram o dr. Decio Cesario Alvim, iium brilhante parecer no Conselho Superior de Commercio e Industria, a Associação de Compaiihlas de Seguros e a The Fire Insurance Associa-
CASA DOS LOPES — Rua Archias Cordeiro n. 157 (Meyer).
COMPANHIA FABRICA DE SABONETE SANTELMO
Apresentou então o sr. Raoul Dunlop, em no
tal
tlon Cf Rio de Janeiro em varias representações,
h u
Afim de tomar conhecimento de iima proposta
da directoria, alterando os seus estatutos, reuniuse a Liga do Commercio em assembléa geral ex
hiente, andamento no Senado.
que se bateram
PARC DAS DAMAS — Rua São Luiz Gonzaga n. 62.
CASA MAGESTADE — Rua Barroso n. 30 (Copacabana)
o projecto da Gamara creando
seus estatutos
tico do governo e do Senado não podemos olvidar
PARO ALDEIA CAMPISTA — Rua dos Artistas n. 80.
A MORENINHA — Rua do Cattete n- 73. LEITÃO & BASTOS — Rua do Cattete n. 128.
—
zer no valor de 292:482$260.
A directoria recebeu, no segundo semestre do
^atal dos prêmios que essa importante e conceln
exerçicio, uma commissâo pró labore, estatuária,
tuada fabrica de perfurnarias costuma distribuir
e também o dividendo do referido segundo se^
®ntre os consumidores dos seus afamados artigos.
mestre foi de 165
A extracção, que se realizou na presença dO íiscal do Governo, dr. F. de Mattos Vieira, consí-
tou de um prêmio de 5:000$,,que coube ao nu-
de 49:5001000, afóra os honorários mensaes, contos.
A Argus continua sendo o que ella timbrou sempre em ser: uma empreza solida, mas passO
a passo, sem surtos de novidade, que ella teme, ; e que não quer conhecer.
ibero 21.687, de 2 de 1:000$, aos números 4.374
Ferragens, tintas, oleos, graxas e semelhantes
e 7.935 e de mais 116 prêmios menores.
Para o sorteio de S. João já está sendo effe-
VENDAS POR ATACADO
ctuada a troca dos. coupons.
UM EXBMPIO A SPGUIR A' Caixa de Beneficência do Corpo de Bombei
ros desta capital offereceu a firma Almeida Mar-,
ques & Cia. uma dadiva de 300$000 em dinheiro,
uanaa
[ompaiilila de Seyuios MarltiiDos e leiiesties TRANQUILLIDADE
vossos commandados se
que se manifestou em seu estabelecimento com-
Bello Horizonte^—Avenida AfConHO Penna, 31S
Sédc: Rna José Bonifácio 11 A — Telepho-
mercial, na noite de 13 do corrente, pedem per^ missão para offerecer a inclusa quantia de 300$
1898 —>■ Caixa
á Caixa de Beneficência dessa benemerita corpo
net
Central
SAO
RIO DE JANEIRO
modo digno com Qb®
Rio de Junelro — Riin 1° de Março, 20 Snnio» •— Roa IB dè TíovémiiTO, 209
TELEPH. NORTE 6864
"Èxmo sr. coronel commandante do Corpo de
Bombeiros — Os abaixo assignados, gratos pelo
houveram na extincçâo do principio de incêndio
AGENCIAS GI5RAF:S:
Rua da Misericórdia, 126
acompanhada da seguinte carta:
Poatlil
^0
PAULO
DEPOSITO DE GARANTIA NO GOVERNO FEDEAL
400:0005000
ração. Com os mais elevados protestos de estima
e consideração se subscrevem de v. ex, atténtos,, veneradores que» & C."
e
obrigados
Almeida
Mai--:
ii
São do boletim de dezembro findo da Repartição Internacional do Trabalho as seguintes informa
ções sobre o seguro contra a falta de-trabalho: Em muitos paizes, as indemnizações aos "sem trabalho" foram consideradas pela primeira vez
como uma necessidade de ordem publica nas crises da falta de trabalho que tiveram logar no começo
da guerra e depois do armistício. Nesses momentos, em alguns paizes onde não existe o seguro contra a
O que impressiona na maior parte dos paizes on de existe o seguro contra o desemprego, é que me didas complementares foram tomadas, em vista da extensão da falta de emprego resultante da crise de 1921, medidas essas tendentes a remediar a insuf-
Grã-Bretanha; o fundo de crise, na Bélgica, dispo
governos Instituiram importantes serviços de abonos aos "sem trabalho", serviços esses custeados unicamente com os dinheiros públicos, mas intei
sições similares, na Hollanda; a manutenção tran sitória de um regimen de soccorros ao lado do regimen de seguro, na Italia, etc. Ha alguns mezes, parece ter-se entrado em uma nova phase. O fim
PRESCRIPÇÃO DE ACÇÃO
giiros maritivios e vice-versa. Sobre o logar e época
Autora: — A firma commercial Arimathéa Ca
a risco, assentaram: — o art. 638 que "o paga
da satisfação do compromisso de dinheiro tomado
ficiencia das prestações previstas pelas instituições de seguros. São as "Uuconvenanted" Benefits", na
falta de trabalho ou existia de fôrmas limitadas, os
ramente separados dos serviços de assistência aos indigentes e fundados na idéa de indemnização. Após o armisticio, as instituições de seguro contra o desemprego retomaram paulatinamente a im
COBRANCA DE INDEMNIZAÇÃO DE SEGURO DE MERCADORIAS
Áustria e na Italia e projectado pelo governo allemão.
valcanti & Irmão. — A companhia de seguros Anglo Sul-Ame-
o navio, no fim de dois mezes depois da chegada ao
^ícana.
porto de destino", e — o art. 660 que o pagamento JULGAMENTO
será reputado vencido, apenas tiverem cessado os riscos".
A firma commercial Arimathéa Cavalcanti & Ira 6 de julho de 1922, (fl. ^ e v.), requereu a
da crise da falta de trabalho, em alguns paizes e
a sua limitação em outros, bem como o desenvolvi
Citação da companhia de seguros Anglo Sul-Ameri^ana, realizada no dia seguinte -7- (fl. 2 v. e 3, para assistir á propositura da vertente acção. — effe-
mento de uma politica geral de restricções das des-
portância que tinham nos paizes onde já existiam e instituições desse genero foram fundadas nos
pezas publicas, determinaram um esforço para a volta ao regimen normal das instituições de segu-
paizes novos.
jo,. com o fim de limitar ou de pôr termo á inter venção complementar do Estado.
ctuada em audiência de 11 dos ditos mez e anno
No numero de dezembro da "Revue International
íluetuante da ré (fl. 76 a 78), — perdidas no si
Na iGrâ-Bretanha e na Irlanda, o seguro obriga
mento, recaindo o empréstimo sobre fazendas, é exeguivel no logar do destino destas — e...'sobre
Ul. 79 e v.) — de cobrança de 76:978$100), im portância de mercadorias, cobertas pela apólice
O art. 667, referente especialmente ao contrato de
seguro marítimo, determinou que "a apólice de se guro deve conter... 9) o prêmio de seguro; 10) o tempo, logar e forma do pagamento no caso dt sinistro".
Em observância a este art. 667 n. 10, combinado
com o art. 447 contem a apólice, de fl, 76 a 78, nâ
classe 3.', expressa menção da exequibilidade da bbrigaçãò da ré embargante desde a data da veri ficação do sinistro e a possível reoalva de que "ces sa a responsabilidade da companhia pela indemni zação de avarias, perda do navio ou mercadorias se
tório tornou-se extensivo ao conjunto das profis sões Í12 milhões de operários), com excepçâo da
du Travail", encontra-se uma demonstração do mo
agricultura e dos serviços domésticos. O seguro Obrigatório contra o desemprego foi instituido na
vimento que se produziu recentemente nesse do mínio em vários paizes.
«•YIII-1921, na costa de Ajaratuba, no rio SoliInstruíram a acção 14 documentos juntos: pela
guras, si a reclamação não lhe for apresentada den
ãSSS8SãSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSãSSSSSSS8SSS§S3S2SSSSSSSSS8S8SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS§SSSSSãSSSSSSSSSSSS!^SSSiSS;2SSSSSSS$SS?i?-ã?S8SSSSí
autora de fl. 5 a 78 e 170, e pela ré de fl. 92 a 141.
tro do prazo de um anno, a contar da data em que
Em embargos oppostos, de fls. 88 a 91, prelimi narmente, arguiu a ré embargante a prescripção
se tiver verificado o sinistro.
nistro do vapor "Cruzeiro do Sul", occorrldo a
thões.
.
acção
LLOYD PABAEUSE
ADAMA8T0R
Companhia de Seguros Marítimos e Terres
Companbla de Seguros Luzo-Sol Americana
Capital Realisado . . .
S£DE em LISBOA Opéra em seguros de prédios, fabricas, residência, mercadorias em transito por mar ® por terra, embarcações, etc.
cod. civ. allemâo e "na jurisprudência dos tribunaes
contestados de fls. 146 a 147, arrazoados de fls. 156
do "encurtamento, por convenção, dos prazos da prescripção extinctiva". Trata-se (aut. ob. e vol.
^ 162 V., 164 a 169 e 172 a 173, com a taxa judicia
-la para a fl. 143 e o parecer do dr. procurador da
ram conclusos a final. Antes de conhecer do merecimento do feito, cum
800:G00$000
estabelecimentos commerciaes, moveis de
Recebidos, a fl. 144 estes embargos "sem condemnação, dada a relevância da matéria allegada",
Republica lançado a fl. 174, a 21 do p. p. me vie
tres — Fundada em 1899
pre examinar a importante preliminar arguida.
Das declarações do commandante do navio nau
Capita! realizado ao Brasil.... ].ooo:oooSoao
fragado, insertas de fls. 112 v. a 116 v., está paten
Deposito ao Tbesouro Maclooal.
e providenciado, em seguida, para o transporte dos náufragos para esta capital — o socio principal da
Zoo:ooó$ooo
teado ter tido immediato conhecimento do sinistro, firma autora "o afretador José de Arimathéa de
SÉiDE:
RUA QUINZE DE NOVEMBRO N. 22^SOBR."
Representanles geraes no Brasil:
JOCELYN PEIXOTO
5Í, Bua Primeiro de Março, 51
maritimo prescrevem no fim de um anno, a contar
cit. n. 389 para 591) "duma convenção particular, licita que não offende a ordem publica e ae justifi
ca pela regra de liberdade de contractar. Fique, pois, assentado que, em these e em principio, o en curtamento, por convenção, dos prazos da prescri pção extinctiva, marcados por lei, é coisa perfetamente licita e admissível".
Si é "perfeitamente licita e admissível" a dimi nuição do prazo legal da prescripção, muito mais li cita e admissível é, não essa diminuição, e sim a fixação, dentro do prazo legal, do começo e do fim
duma obrigação, deixada, por lei, a vontade das partes (art. 667 n. 10).
Pela apólice de fls. 76 a 78, convencionarem as
partes o seguro de mercadorias "sob as condições impressas nesta apólice".
Pela cláusula 3.®, estatuíram: — a data da veiificação do sinistro para o inicio da exequibilidade da eommum ás acções decorrentes destas 2 especies de • obrigação da ré embargante; — o prazo de um ancontractos, Irmanados em seus effeitos; os de: — 'no, a seguir, para a effectividade desse direito pe dinheiro a risco (arts. 638 e 660), — e, seguro ma
rítimo (667, ns. 9 10), prescriptiveis no termino
Telephone N. 5634 - Rio ée Janeiro
rua do rosário N. n5-sobrado GERENTE:
Teleph- Noite 6720
resultante de letras de dinheiro a risco ou seguro
francezes, de longa data", sustentou a legitimidade
do dia em que as obrigações forem exeqüíveis" (arts. 658, 660 e 667 ns. 9 e 10). Esse preceito é
BE-UÉM — PARÁ Agente-Geral no Rio de Janeiro
Siqueira Cavalcanti, vindo a esta capital para tal fim (fl. 115). Conforme o dispositivo terminante
do codlgo commercial, em seu art. 447, "as acções
MlGIlLHÍEil i C.
Carpenter, em sxia obra "Da prescripção", IV vo
lume do Man. do cod. civil, apoiado no art. 225 do
Ricardo Rochfort
de um anno, começado do dia em que qualquer des
lo interessado, e — a cessação da responsabilidade da ré, findo esse prazo, sem ter sido invocado esse
direito. Na fôrma n.® 10 do art. 667, regularam,
sas obrigações se tornou devida, exigivel. Consoante o art, 665 "quando, sobre contracto de dinheiro a risco, occorra caso que se não ache pre
gar e fôrma do pagamento".
venido neste titulo, procurar-se-á a sua decisão por
afretadora no navio sinistrado), por seu ropreaeu-
analogia, quanto Seja compatível no título Dos se-
validameute, a seguradora e a segurado, "tempo, lo Assim: — quer tivesse a autora (carregadora e tante, vorificado o sinistro, no proprio momento em
JORNAL DE SEGUROS
29
JORNAL DE SEGUROS
S§iS2SS^8£S2S2SSSS8gSgS2Sg3S8SSSS2S2S2SgSgSSS8S2;sS2Sg8 As eleições da Companhia j^acional Compánhia de Seguros Ma §1 de Seguro Mutuo Contra Fogo lC«0«C«O«C*<iõ
c#
ÍS 0«
90
ss
28
«o
ss
ss ss
li ti
09 •O
88 82
para
§§
lí
09
administração da
companhia
cordo com o-Jiue determina o art. 10, Ui fine,
séde: ROA PRIMEIRO DE MARÇO R. 37 Rio de Janeiro —BRASIL
acção contra a União, de indemnisação de damno
CnpKni realizado Fiindo de Reserva, Lucros sus pensos e Reserva de lei.,.. Deposito no Thesouro Federal. SIni.stros pagos desde a sua fundação
110 valor de 3:866$210, por avarias ffoffridas em mercadorias transportadas na Central do Brasil.
Procedida a eleição e apurados os votos, foram
eionlatns
DEPOSÍTO NO IHESOURO FEDERAL
Benjamim de Souza Aguiar e membros do conse
Pelotas--Rio CraDíe do Sol--Brasil AGENTES NO RIO DE JANEIRO
§2 •O
ros Ramalho Ortigâo.
T Depois de agradecerem os eleitos os suffragios
i Oü. Íl
felicitando os presentes pela escolha dos novos
ii
administradores no triennio de 1924 a 1926, en
28
09
Rua Primeiro de Março N. 100
82 82
dos associados falou o presidente da assembléa
cerrando a seguir a sessão.
8|;SKSS2SSSS82SSSS88S28ÍS2SS8SS2Í28 828282?2?282S2828282S8S8828Slf
n
sua fun
1.075:0009000
moveis de residência particular, mercadorias em transito pelas estradas de ferro e outros riscos terrestres..
Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vapo
res, navios á vela e outras embarcações e bem
Fonseca Goulart, José Luiz Cavalcanti de Men 28
ti
Telephones: Norte 573 e 3795
9.564iOS2$99C
prédios, estabelecimentos, fabricas, offleinas,
:: capital ::
quim Ribeiro de Carvalho, Arthur da. Silva Var gas, Pedro José Sebastlany Julor, Orlando da
donça José de Oliveira Coelho e Antonio de Bar-
•O
II Is
1.410:4979303 300:0009000
Opera em SEGUROS TERRESTRES de
Os inceadios de dezembro nesta
lho de administração os srs. drs.: Miguel Joa 82
desde
dação
proclamados: gerente, o sr. general dr. Feliciano
09
1.000:0009000
Dividendos distribuídos uosac-
Rs. 2.000:000$000
li 90
s? 28
da
FUNDADA EM 18S7
Na audiência do juiz federal da 1® Vara foi proposta pela Companhia Alllança da Bahia urna
dos estatutos.
CAPITAL
Rs. 200:000$000 ti
eleição
(Conselho de Administração e Gerente), de ac-
CARTA PATENTE N. 14
ss
li
seguradora Companhia Nacional de Seguro Mu tuo Contra Fogo uma assembléa geral ordinária
Fundada em Pelotas em I de Janeiro de 1874
•o
8
Companhia de Segures
No dia 27 do mez findo realizou a importante
PE£OTEHSE
§§
hi OiiDnrál É VaiDlis
09
s§
i
^i828S888S8S$S$28^§8S3288Sã$S8S3SS^$SSSS8S8SS282$SSSS8S28SSSSS8
C9 90
rítimos e Terrestres
§§
Uma acção de índemnízação proposta pela Allíança da Bahia
assim
mercadorias embarcadas, fretes
de navio, etc.
Aceita procuTi ção para administrar ben.s
Foram os seguintes os soccorros prestados du rante o mez de dezembro de 1923, pelo Corpo de
de qualquer natur.>za, inclusive cobranças de 88 juros de apólices v outros titulos de renda, mediante módica commissâo.
Bombeiros desta capital:
Endereço Telegraphlco: "VAREGISTAS" Gaixa do Correto n. 1.039. Telephone: Norte S62 — Codigo "Ribeiro".
■ Incêndios grandes
1
"
médios
2
"
pequenos
5
"
insignificantes
6
"
em automóveis
4
"
" mattas
5
Directorla: J. L. Gomes U. Assnmpção — |8
!; Octavlo Ferreira Novul — Agostinho Teixeira 9j 8á
\«v.ae».
?•
o
qu« occorreu, — quer nSo; — por força do conven
clonado entre as partee e do determinado no n" 10 6-VII-1921 até igual data em 19-2, tornou-se exequivel, isto é, exlgivel, da ré. de indemnizar o damno, cessando, depois disto a
UNIU OOS PUOFRIETIIIOS
■
sua omissão. Todo dliuteres-
Bstf tIa í f
uiediánte respectiva acção.
Somma E TERRESTRES
Fundo de reserva e lacroa aaapensoB
8S8|000$000.
Deposito DP Thesonro FederaL
200i000«000
rias embarcadas, etc.
matéria de pm-a convenção de partes em que cada
de eueifl de
administrar bens recebimentos de alu-
mSssK.
«"««'«"te módica coni-
15 tudo visto e bem examinado, em conformidade do disposto no art. 447 do cod. comm., jiUgo proce dentes 08 embargos, pela rê oppostoa, de ns. 88 a »1. em sua preliminar, por provada a prescripçfto dfc «ogílo vertente e, em conseqüência, carecedora üe aoçfto a firma commerclal autora, a quem con-
acmno nas custas.
Opera em Segnros Terreitrc^i «m preâlog, estabelecimentos commerclaea, moveis, mer
Estabelecimentos commerciaes Prédios oceupados pelo des, etc Residências particulares
Em Segruros Marítimos sobre vapores, na vios á vela e outras ehtbarcacOes, mercado
^ 1 5
i........
^
Opéra em seguros de prédios, fabricas, estabelecimentos commerciaes, moveis de
residência, mercadorias em transito por mar é por terra. Embarcações, etc.
1 SÉDE:
5
" automóveis
,
Diversos ....,
4
1
HÜA QVÍnZB PÉ NOVEMBRO N. 54 — SOBR."
Somma
.v;.
,
24
BELÉM — p
apólices e outros
87,RUA DA QUITANDA,87 EDIFÍCIO PROPRIO
"Ttiipíloae Nirti 1922Dlreotores
SebuBtlfto José de Oliveira
600:000$000
7
governo, socieda-
A bordo
Em mattas
restres,
fuu L
ti*es — Fundada em 1882
Capital.>Sealísado SÕOtOOOfOOO
M ' apropriada expressão de Mendonça, "o direito actual não de se Carvalho quadra bem
assjtíUi<Zos.
Companhia de Seguros Marítimos e Terrcs-
^
FUNDADA EM 18»4
CAPITAL
cadorias em transito e outros riscos ter
qual deva medir heni o alcance doa compromiasos
24
Locaes em que foram prestados os soccorros:
TKié\ conceito J. Monteiro civ. ^8 lô) eX a Virtude própriadea cada direito (proc. de se affírmar por meio da força social. A inércia do credor tiessa obrigação, durante o período dum anno, fez cessar a protecçâo legal, extinguiu a força especirica desse direito, sua realizabilidade, sua exequibi-
com a excessiva tutela do indivíduo, maximé em
1
COMPANHIA DE SEGUROS MARÍTIMOS
sua responsabilidade. Uma vez quê a fi?ma autora renuneíou^fp®®" ° dum anno, reifo 6 no
Desabamentos
Causas dos sinistros:
-
Agente-Gerftl no Rio çje Jaueiro
Imprudência ou descuido
2
Explosões
4
Fuligem Ignorados
4 14
^
WÊ^
JOCELYN PEIXOTO RUA DO ROSÁRIO N. iis-sobrad Teleph. Novtc 8729
~
Xavier-
Somma ....
..... ^
....,
24
i
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
30
31
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS
Snaces de Sampaio & Cia. ütda.
SEGUROS marítimos E TERRESTRES
Avenida Rio Branco, 63-2.°— Rio de Janeiro Valor da acpãa NOME
I
H. 2758 ""Eol TeI. "Gl)IRlRlí"-[oúiio RentlEfs RiliEito
^om.
Rio
Aaglo-Sul-Americana Argus Fluminense
;
Minerva
Sté. Ame. de Travaux Dyle & Bacalan, da França,
Nacional de Seguro-Mutuo
4$SOO
1:680$
55$000
50$
3$000 10$000
1:000$
300$
375$
101000
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Lloyd Industrial Sul-Americano Lloyd Sul-Americano
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Internacional
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Garantia
Cie. d'Assurances Grenerales
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Brasil
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Comptoir Metallurgique Lusemlbourgeois, de Luxemburgo. ^ _l
Segurança Industrial
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União dos Proprietários
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100$
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•9=^^^5sr7rf«aaMB»in^*^ae6S!s<r^
União dos Varegistas
200$
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Urania
100$
40$
¥
SSãS$SSSãSS$S$S3SSSSSSSSãSS3âSSSSSSSãSSSã^8SSSSS2SSS$SSS3SSSSSSSSS;S
1. RJt sim FONTES
- ARMAZÉM
Representações • Exportação
In. Seohora da Conceição
I RUA DA QUITAN.DA, 2ó 1 CAIXA POSTAL, 910 TELEPHONE central 5325 RIO DE JANEIRO
Completo sortimeiito de seccos e molliados, bebidas nacionaes e '^'strangeiras
PREÇOS MODIGOS
RUA15DE novembro, 46 TELEG.: "SILVANUS"
PARÁ
KILIAES:
MANÁOS RÍO DE JANEIRO SÃO PAULO
Aíenida Francisca de Almeida, 1 NlLOPOLlS
— estado do rio —
¥
200$000
Alliança da Bahia
Baliia
1:000$
1:000$
2:000$
Alliança, do Pará
Pará
500$
500$
. ®
Americana
S. Paulo ...
200$
80$
¥
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Amphytrite
Recite
$
$
¥
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Brasileira de Seguros
S. Paulo ..•
200$
80$
¥
¥
Commercial
Pará
100$
100$
¥
¥
Pénix (Phenlx)
P. Alegre ..
Fénix (Phenlx Pernambucana)
Recife 19
Tndemnisadora Interesse Publico
MATRIiS I
¥
$
200$
40$
¥
4$800
1:000$
800$
¥
¥
í
$
¥
1:000$
1:000$
1:000$
¥
80$000
íris
Recife
$
¥
$
¥
Italo-Braslleira
S. Paulo .• •
200$
80$
$
2$400
Lloyd Paraense
Pará
100$
100$
¥
Paulista de Seguros
S. Paulo .• •
200$
200$
460$
Pelotefise
Pelotas
200$
55$
¥
$
$
¥
$ $-
Porto-Alegre.nse
P. Alegre ..
¥
Rlo-Grandense
R. Grande ..
500$
200$
¥
Santista
Santos .....
¥
¥
■¥
Sul-Brasil
P. Alegre •.
200$
80$
¥
$ 24$000
$
-
$
S. Paulo • • •
$
$
¥
¥
União
P. Alegre - ■
200$
100$
¥
¥
União Fluminense
Campos . • • •
200$
80$
$
¥
Tranftuillldade
:
■/.'m
^ 1 \
JORNAL DE SEGUROS
\ 32, \.
\
\
X
GOMÍ^ANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS SEGUROS DE VIDA E AC CIDENTES DE TRABALHO
■"v
NOME
Séde
Brasileira de Seguros
S. Paulo
Caixa Geral das Famüias .. . .
Rio
Equitativa dos Estados Unidos do^Brasil.. .
Nom.
Realizado
200?
200?
200?
100?
...
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Metropolitana
Í9
Mundial
"
venda
dendo
$ 101$
? 100?
? 40?
$
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200? -
200?
. .
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S. Paulo
S. Paulo . . .
Segurança Industrial
Rio
$ 1:000?
? 600?
100?
100?
100?
100?
"
Tranquillidade
S. Paulo
Véra-Cruz
Bahia
?
3?000
P. Alegre
Seguros Operários
? ?
S. Paulo . . .
4i
1
i2$ooo
60?
Previdência do Sul
. . . .
Divi
200?
Paulista de Seguros
•,
DltAma
Mutua
"
T.Inyd Tndnsfrial Rnl-ATnerirnnn
Sul-America
SESUROS eOHTRfl FOQO
Valor da acção
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A GÜARDIAN (Quardian Assurance
J
f»
£d, de Condres
ESTABELECIDA EM 1621
?
$
-
.
Capital subscripto
í
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^
?
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18?000
?
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.
Lib. Est. " "
Capital realizado.
2.000.000 1.000.000
BRAZILIAN WARRAM COMPA^Y IIMITED (AGEIINITEIS)
. .
avenida RIO BRANCO, 9-2.
COMPANHIAS ESTFANGEIRAS DE SEGUROS NO BRASIL
SALÀ 274
SEGUROS MARÍTIMOS E TERRESTRES
Aachen & Munich
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168:172?121
232:873?570
1.000:000? 1.500:000?
104:591?668 162:85B?044
248:894?600
Commercial Union Féuix
567:793?990
422:051?210
21:232?880
108:8001400
£ 1.475.000.0.0
£7.507.300.4.1
£ 3.517.667.7.6
650:000? N. Yorlr ...
£ 2.013.668.10.3
£1.142.500.0.0 600:000? 42:739?378
Hansa Home
1.000:000? 1.500:000?
London Assurance Corporation London & Lancashire .
. .
Liverpool à London & Globe
2.006:595?
205:612?342 —
—
—
£5.197.573.15.5 £2.592.069.4.10
£ 1.327.280.7.7
Royal
Union [kí
.
*
Lisboa . Paris
750:000?
250;234?271
1.000:000?
387:458?499
917:799?678
29;418?700
1;310?200
..
World Auxüiare Insurance Oorporatíon
Londres
600:000?
Yorkshire Insurance C."
Londres
1.000:000?
SEGUROS DB VIDA Séde
NOME New Yorlc lif Insurance Co
. . .
Capital 1.000:000?
Reservas 29:418?700
SEGÜROS TERRESTRES CONTRA OS RISCOS DE FOOO, / CORTO CIRCÜITO, RilO E SOAS CDNSEüOENCIâS
"T'
SEGUROS marítimos K TOR TODAS AS ESTRADAS DE FERRO DO IJUASIJ.
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1:310?200
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K. 1.010 ODOSO
—
Preussische Natlonai
Sagres
JOSÉ liAJWPREIA
—
545:528?720
Royal Exchange
TELEPHONE NORTE 540Í
1.686:5881770
715:382?730
1.500:000?
^
—
506;530?110
North América . .
63;144?876
£ 1.110.928.6.2
—
Northern
521.331.8.7
170:709?580
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Brltish
£
£ 717.430.0.0 £ 6.249.800.18.6 555.085?730 1.000:000?
Manheim Motor TJnion
North
345:000?000
:eòxo idib CAIXA POSTAL 779
69:309?920
48:000?
1.000:000?
Guardian
g
—
750:000?
Sul-Americano
„ Great Amerlcan Insurance C." .. . ..
1922
1.000:000?
Alliance
Assurances Générales
Sinistres pagcs
Capital
Séde
NOME
pioHPro PlfilMEIITO
DEPOSITO NO THE-
SOURO RS. S00:000$000
Séde: Rua do Rosário n". 60 TELEPHONE NORTE 6823 - RIO DE JANEIRO
fi'.A
El-/
• -f•i.T'!-?
Anno il
Fevereiro de 1924
I^-.O
o-
''li' I
^\o franco, 93 a 91
JORNAL DE SEGUROS Mensarío de Seguros^ Gommepcio e Estatística
Propriedade de NUN^yS DA ROCHA <& Cia.^ Redactor principal NELSON 60STA
(P
J'!'! •
••45-
Redacção 3 Admlnís-traçao :
RUA DO ROSÁRIO, ISS—sob. T©l, Nort© 7363 t
RIO DE JAriEIRO
'•
S U M M A R I Q: o MiiKiiicnao 0111 lAxnN dó HejruroK torroKtres. U doKii|t|dirvolmento do iini {$rnndo do ".lornal do SoKiiooM".
A ooniiHiiiliin de tioK-iiro.s Ar(^'os Fliiininciise vende iiiit |>i-i>dio.
. ARTIGOS PARA HOMENS
mnstor.
O Ke^iiro em K. Paulo.
<R>pipRiihln de FlavAo e Tecidos Industrial Cam-
(Uíscnlii.
Toledo «t í"., de roruinlift.
Nef^nroM
niaritliiioM e tere«'atreN em '11 dc dc-
y.eiiihro de lllUH.
Aviirln |i;roNKii «lu vapor "I^aiitnro" ^ Jocelyn PqI-
Mattos Areosa M 'N. 7Ô9:
S
('oniinereln brasileiro de seeiiros em 1U22,
LEGR:.
S
Gunipniililn de SóKdrus ,Marítimos e Terresircn ]*re-
ASOERA
S
1 oiiNellio !\ftelofinl do Triilinlho.
O aiinuarlo do Officln Internacional do ITalialho.
A deiuinrla da ('Oiiimerelnl do ParA — Jocelyn Pei
('omiianhlas broNllcirns <lc scauros marítimos, (er-
I.yra A Ç., de ManAos.
Coaipaahin Allaiivn ün llnbla — AÚilio clé CdTVnlho.
GomiiiissOes, Coiisigoa;í)BS, Agencias, HapresentagOes a Conta Própria
,
"Alliança da Bahia", haso-Bpasileipa
Ilha Terceira — M. Vieira da Silva
Maiijrid — D. Angel G. de Ia Serna —• FuChcarral, 26
Barcelona — Carrera y Hijo—Estúdios 17
"Sagpes" e "Intepesse Pablieo" COMMISSAHÍO DE AVARIAH de varias companhias de seguros Acmita representações de casas e ('abricas nacionaes e eMrangeiras
PRBÇOS BOS ANNTJNOIOS
ASaiGNATXjRAS s=
55
M
Porto — M. Martins & Comp.
Florianópolis — F. C. da Fonseca Lobo Funchal — Dr. Adolpho Brazão Porto Alegre—F. Betencourt Mendonça. Ponta-Delgada — Soares & Santos Bahia — Companhia Luzo-Brasileira Bello Horizonte — Jorge L. Davis Pará — J. R. da Silva Fontes & Comp.
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as
rltiiiiOM. terrestres e dc vida.
Lisboa — Arthur Rodrigues — Prata, 108 vS. Paulo — Yazigi & Farah
e A. B. C. 5? edição melhopflda.
ss
S
rompanliln.s csiraiu^clrus no BrusM de fiegiiroa ma-
PORTUGAL E HESPANHA
fíKASIL:
CODIGOS USADOS: Ribeiro, Western Union, A. B. C. (õ® edição)
as
jT
A G E ISJ X ES I
MANÂOS
s=s
tis trllMianes do tmlialho i^Teliceo Slovntluln. , rcNtrcH c dc vida.
I
l'm liieeiidiarlo rcineídeiilc e roíifessnl
Rua Guilherme Moreira, 42
O ultimo Sorteio da Mundial.
Foi prorogado o praxo.
vldente.
Aeçfto «inlndcnt-lui de seKiiros — FlnvatarlJi.
M
O reglmeii de cvceitcflo. Os soeeorroM do Corpo de Bombeiros em Janeiro.
A próxima conrerenein de Uuinlgrnvfio * einlgrn«fiO
S
xoto.
i
elonaes de Bruxclias c Ainsterdaui.
Defialmio attrihiiiçdes da Inspectorla de Seguros.
END. TE-
POSTAL
—V
Sul América.
em lloiiin.
xi>lo.
CAIXA
pista.
Os empreiteiros do fot^o. •'.lornni de Sej^iirus".
A indemnlxadorâ nuicaienton o sf" .capital. ' A reprcsontaçnu. do Brajall nas eaa>««'Vf™ Interua-
Itiilainco dn U." seineMirc dc Ui>iii|>niihiii Kiilo-ltrnsllelrn.
Mniipii dii sitiinedo flnaiirelrn dns coiiiiinnhln» ile
• S
Companhia ile Sciriiros I.iiso .Sul Ainerleana Adn«
Itorntirdino Vioente de Arniijo. A t'oiiii>»iililn Alliiiiivn da itiiliin ndiiuirc u 3llfioln
l''onleH hliitorJeoM — hr. J. StoU Gonçalves, A voiiiiMiiihia de sey-uruM Coiifiunça iMiliIiea O Ncn IHS
S
ao
181000
PaSina inteira
26»000
vMela pugiua
2Í000
A asslgnetura é eempré anJiüsi, podendo
l-.iKlii-cgii, íD-niH.li*ii lOdUorii — ,Vv. MtHU de- Sd, «y e 7S — Itl»
cò|ii]ioQar em qualquer mez. ir
»>'■
S. A. de Segrnros Kenrpa. O limite de rlseos sejL-nrailn.s. \s revelnydes da estalistlea.
0 iinliineo dn Prevtdoiile.
do
o-
1
Quarto iâe pagina
, Òitavo de pagina Boníia ós publicasSés ^nnuaeB, 10 InsergCeB no texto, oonEorme couvenQ&o.
<
>
Jornal de Seguros AGEMCIAS
.PAUtO
noRio oeJaneiro
Redactor principal
NUNES DA ROCHA <& Cia.
NELSON COSTA
Anno II
e SANTOS
Rua AúneiCD de Marco n! E^AtA kl IiÔb ifttl
Propriedade de FEVEREIRO DE 1924
N. 14
f EDIFÍCIO PROP
Augmento em taxas de seguros terrestres AMENDE HONORABLE Quando em dezembro ultimo lançamos a publico os modestos argumentos com que quizemos bordar o assumpto magno da hora que passa na Asso llAIlA
KM
missão dos riscos e elevam suavemente os prê
mios, que é o que em outros paizes no nosso con
ciação de Companhias de Seguros, contido no ti
tinente e na Europa de muito tem sido prati cado, entendendo-se por este modo, e o argumento
tulo destas linhas, mal julgavümos do effeito que
"produzido é valioso, que se as gerações futuras
se produziria por entre aquelles que propugnam, nos arraiaes seguradores, o tabellamento dos prê
devem ter o negocio de seguros em boas condi ções, pela evolução natural dos seus faetores, as
mios de seguros e a unidade desses prêmios para ] gerações presentes teem também direito ü. vida, e toda,s as companhias."
(Em Z5CX) acçfios de As. fiOOOfOOOj
)2SSSSSSS8SÍS8SÍSSSSS8í8«55ogogo5g5ogoj
TELKrnoiVR nortr sifli
Capital... Reserva
ImiDOveis e apólices de sna propriedade e ontros valoreS.. Deposito Io Thesouro Nacional
12.929:624$7oo
6.84o!ooo$ooo
cede no Rio Grande do Sul e mais recentemente em S. Paulo.
Não seriamo.s justos negando as vantagens do que pretendem os dirigentes da Associação, e aliâa
do genei'o da nossa vivem mais do devotamento e
entidades, tratando de segui*os e vivendo de segu
sacrifício dos que nella mourejnm, do que dos au-
ros. que desservissem os seus mesmos interesses.
xillos que lhes dão aquelles cujos interesses são
Quem tiver Itdo este meusariõ ou venha a fo lhear as nossas collecções, encontrará multo traba
Mas a resposta âs ponderações por nõs produzl-
lho em que falamos na necessidade de melhorar-
" das, se não veiu daquelles que mais Junto de
se as condições de effectunrem-se as nossas ope rações de seguros, salientando que a elevação e
nõs trabalham, havendo-se estes limitado a repro var-nos pela fôrma apontada, chegou-nos entretan to dos Estados, por onde coutamos em profusão
uniformidade de taxas se impunha.
Como se vê, não estamos em desaccordo com a Associação de Companhias de iSeguros, apenas di-
Hpigos e assigunntes; e ê íis lições com esta proceftencia que tomamos em consideração, respon- . vergindo quanto aos meios de realizar umas dadas dendo-as nestas columnas e no mesmo logar do artiguete de dezembro.
DinKCTOniA
PRESIDENTE.
rados, as suas operações de seguros, como jã suc-
extincto.
Dor eiias servidos.
Taxas módicas
Or. Jíioão Alves Rlfonso Jnnior,
em condições razoáveis para seguradores e segu
quando do seu appareclmento em janeiro do armo
folha, sabido como é de todos que as publicações 'isto entende-se, sabendo-se que não seriam taes
2oo:ooo$ooo
«..
de Janeiro, Minas Geraes e Espirito Santo tenham,
gnaturas que se offereceram a este meusariOi
dessas manifestações, que nos queriam reduzir pela mingua de recursos ao desapparecimento desta
4.625í793$3oo
Medjda de opportuuidade é, portanto, a que neste momento realiza a Associação de Companhias de Seguros, preteudeudo que ,a Capita.1 Federal, Rio
recusa de publicações que de muito se inseriam nas suas paginas e pela suspensõc de multas assi-
Nossa snrpreza grande foi perante o insólito
1.737:o6l$ooo
Dividendos « ^^iius diatribn idos i....i.......
' demais, será sobre o labor destas que as vindou-
o desforço que a este jornal foi tomado, com a
2.5ooiooo$ooo 236tooo$ooo
Ontras resepvaa
^
"
siderações e não enxergamos nellas motivo para
888888ggSS8SgS88??8Sgg<g«g^^
^
Sinistros pa^„s
"
Helemos ainda agora essas nossas pobres con- - i*as se solidificarão e prosperarão.
Os nossos amigos invocam razões de opportuni-
José esrlos Áeves Gonzaga, DIRECTOR.
Agepcia em S. Paulo — Rua do Rosário n° 11, l? andar J. M. CARVALHO & COMP.
i- r
providencias, que deverão incrementar entre nõs
a industria dos seguros. Mas a verdade é que todos os cominhós levam a Roma, e será pelas
dade, não permittindo estas o esperar-se a evo
mãos dessa util agremiação, com as suas medidas
lução lenta e portanto remota do commercio de seguros, que ê o que as nossas palavras reçumam,
de caracter transitório, como são as de que faze mos menção, que venha a obter-se o seguro livre,
colhendo-se então a seria colheita dos frutos sazo-
honesto, remunerador, garantido, vantajoso tíara
nados na estação própria, mas entendem que esse
o publico e para as companhias.
caminho pôde e deve fazer-se simultaneamente com o beiiefiC!ai'-se as condições actuaes deste ramo de
o emendar é dos homeüh e o teimar 6 apanagio
' hctividacle, apontando-se como necesaarias aa me didas que mandam unificar as condições de ad
B está feita a nossa amenãe honoraWe, visto quo daquelle bicho recommendado á posteridade na bypothese de Buridau.
JORNAL DE SEGUROS
O des^pparecímènto dum grande amigo cfõ JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
Bernardino Vicente de Araújo
FONTES HISTÓRICAS
Acha-.se entre nõs este distincto commerciaute da
A MORTE DO CORONEL FRANCISCO PIRES FERREIRA
35
.3
praça da Bahia, e também director da Companhia Alliança da^ Bahia.
y. ex. veiu um pouco a passeió e um pouco Telegrítminas cie 25 do mez findo, de Recife, -trouxeram-nois a infausta uotieià -do fallecimento
também a tratamento de saúde em pessoa de sua familia.
do coronel Francisco Pires Ferreira, alto eommer-
Desejamos que espaireceudo um pouco o seu es
ciarité naquella importante praça nortista, onde
pirito do mundo de negócios em que hnbitualmeüte
gozava de largo prestigio, causando por isso a *sua
vive occupado, s. ex. logre também o beneficio e.s-
morte immeuso pesar.
perado de quem Ibe é-caro_^
Representante da Companhia Alliança da Bahia, da Fabrica Sipós e de várias outraa importantes •emprezas, o coronel Pires FeiTeira fôra, ha tem
y. ex. que chegou pelo Arlama, hòspédou-se no
Palace-Hotel, dá Avenida Rio Branco, partindo posteriormente pata CaXambú.
Nunca é de nuiis pesqulzarem os estudiosos esta "itevessante questão da formação dos primeiros •contratos de seguro, procurando a fonte exacta
pratiqué par les villes itallennes. M. Bensa a
trouvé de.s cohtrats d'assurauce dans les livres des uégociants flòreutins et gênots des les premié-
•le onde brotaram os primitivos pactos que vieram .. res^ ftnnés dii XlVe siécle." (Droit Maritlme, '"'lis tarde eun.stituir, com seu desdobramento, a 'bais perfeita forma de gai-autia dum patrimônio, ®^p()sto sempre ininterruptamente, ás vicissitudes toda a especie, em terra e no mar.
Não ô nosso intuito procurar esclarecer propria-
vol. II pg. 712).
Parece-nos offerecer, pois, a Italia, sem duvitp^
o ihnls tentador campo de_^ pésquizas. Para corroborar nessa opinião
está ess.a rica
literatura italiana dos séculos XVI e XVlI a pri
niente aqui a origem do seguro como um instituto
meira que surgiu sobre o seguro com Santerna,
itiridico; talvez, no entretanto, que a fixação da 'Inta e' local onde se formaram as primeiras apolices, seja de capital importaucia, considerando o
"Dé sponslonibus et asseeurationibus mercatoi'um", em Veneza, 1552; Straccha, "Tractatus de asseeurationibus", 1569; Scaccia, "Tractatus cie
'ibxilio que as pesquizns loeaes poderiam trazer na averiguação e estudo dos factos que levaram os
commferctis ef cambio", 1G18; Taiga, "Poiuleru-
em Recife, deixa viuva e seis filhos, a quem ende reçamos aqui os nossos
interessados á idealização do seguro e leis ten
Se estão, certamente, na Italia, os elementos que
dentes a facilitar o seu exercício. Como typo, iiuico embora, de seguro conhecido
tantos esclarecimentos nos poderão fornecer, como
pos; director da
Associaçíío
Commercial, carço
onde se houve com d maior brilhantismo.
O ^extineto, que tão grandes e relevantes servi ços prestou a este jornal, como seu representante votos do
Apresentambs-lhe as nossas boas-vindas, dese jando que tudo corra fl medida dos seus desejos, como bem merece.
mais sincero
pesar.
A Companhia de Seguros Argos
AL Companhia Alliança da Bahia adquire o ediücio do Café Cascata
Fluminense vende íim prédio Somos informados de que a Companhia Alliança Em assembléa geral extraordinária de 6 do corrente, especialmente couvoead.n, os aceionistas dii Argos Fluminense autorizaram a directoria desta companhia a vender um dos prédios que constituem o seu acervo social.
da Bahia vem cie comprar para installação opportuun da sua Agencia Geral nesta Capital, o conhe cido edifício (Io Café Cascata, na rua do Ouvi
dor, canto do becco das Cancellas.
O vulto, fncil de suppor, desta operação, fala bem alto dos recursos da nova proprietária do
O balanço da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Previdente
tradicional prédio, e mostra como a Alliança da Rubia se associa aos progre.ssos da cidade, em pregando aqui uma grande parcella das suas dis ponibilidades.
Lm nutro logar deste jornal publicamos o
balanço da importante Companhia de ftegnros Marítimos e Terrestres Previdente, em 31 de de zembro de 1923.
Para elle chamamos a attençao dos nossos
fragmentos que outra cousa não são esses do
® Biiddendorf de terem sido os romanos os inicla-
cumentos !
dores desse instituto.
O que parece real é ter sido o seguro originado "n .século XIV e sobre quem tenham sido seus
^"•eadores é temerária qualquer affirmação, por tanto appareceu elle praticado simultaneamente
Quem visita hoje a Sahr do Conselho do Lloyd's, em Londres, lá verá uma apólice emittlda em 1680. Cópia de outra mais antiga (fevereiro de
1613) SG acha na Bibllotheea Bodleienne, em Oxford. A Camara de Commercio de Marselha,
Pni diversos paizes: vejam-se os contratos achados
por sua vez, divulgon ultimamente a existência em
ein Brnges em 1370; a Order de Fernando, de t*ortugal, sobre o seguro mutuo obrigatório entre
séus archivos de uma apólice emittida em outu
bs proprietários de navios; os usos inglezes e italianos da época, etc. No entretanto, se examinarmos
investigações
bro cie 1Õ84 e agora o Ahnnnack do Llo.vtFs upre.'^eiilamlo a cópia duma apólice cintada de mO, affirma .ser ella a umis antiga que existe (seguor. prêmio cie f 5 ^ por por ella f 400. ao
ravam-se nor ella f 4n<>
^ questão por autores de nomeada, notaremos 'Ihão pronunciada é a tendência de todos elles Darn os actos praticados naquellas épocas nas ci
sendo 4 os seguradores com f 100 cada um). «obre o valor dessas relíquias teem nppavecido
dades uiaritimas da Italia iBensa; "O contrato de seguro na Edade Média"; Goldamith: "üniver-
sobre a apólice de OSford diz-se faltarem-lhe elo-
'^ulgeschiohte").
dás segurados e a soimua segura, presumiuao-se niesino qiie essa apólice não seja mais que uma
denominação Café Ca.soata, João Ignacio de Brito,
jecto citadino, de fazer da rua do Carmo e da da
este, durante 29 annos consecutivos, o melhor dos
por sobre o desapparecido becco das Cancellas.
seus esfprços para tonial-a a grande seguradora que nos orgplhüipos de possuir.
E, coincidência notável, ficarão na mesma qua dra de edificio.s cia cidade, guardando os seus dois
brasileiro.
®stão hoje abaudouadas as asserções de Grotius
mais dois andares ü coustrucção actual, o que tor nará imponente a propriedade onde mourejaram por forma diversa, mas todos dando celebridade &
subirá de ponto quando se veidficar o velho pro-
das emprezas seguradoras preferidy.s pelo povo
^oiiKj incerta a data de sua creação, uma vez que 'que h desafiar a veracidade desse amontoado de
emito, sobre mercadorias no brigue Tres /mãos
Fundada em 1872 e remodelada depois pelo aaudoao commendudor JoSo Alves Affouso deu-lhe
sua ascençüo, mantendo o seu posto na vanguarda
é, uo entanto, pobre a documentação conhecida ! antigo direito, o seguro maritiitio tem ainda ' E sobre ella uma série de duvidas g criticas, como
(lUé hoje insiifficientes, infelizmente) feitas sobre
sem duvida uma das maiores do Brasil.
zaga a Previdente eontinfia brilhantemente na
Ia contrazzione mavitima", 1692, etc.
Consta-nos que é intenção da /Ulinnça levantar
leitores, na certeza de que os interessará a excel- João Pinto Ferreira Leite, Angelino Simões, para lencia das condições financeiras da companhia, sô falar dos mais couhecido.s; e essa imponência
Dirigida actiialmeute pelos si"S. dr, JoSo Alves .(iffonsü Júnior a José Carlos Neves Gon
troiii sopra
OanclGlaria uma sô via, com a parte mais larga
priucipaes ângulos, em um a principal segura dora de vida, a Companhia «ui América, em outro a Companhia Alliança da Bahia, que ê a socie dade chefe dos seguros reaes no Brasil.
Os dois grandes edifícios representam alguns miUiares de contos.
\ ejam-se o.s estudos da origem no continente: os
acerbas critlca.s, como dissemos, e assim é meutos de grande importaneia, como sejam o
i*em os actos idênticos praticados por outros povos;
.simples transcripçãó de parte da original j)^ mesma fórruá as apólices a que se refere o Manual <}e f^efíitro Maritimo <U Ooir'®. datadas de I555 e Í557 e sub.s(;riptas, ''ei^peetivauiente, por 22 e u
• us pesquizas nos archivos francezes foram quasi -§ue improflcuas e tiveram, em dado moiuento, que
seguradore,s: declaram os p,u-itos nào serem ellas origluaes por uáo ápreseutarem nem , mesmo os
aòompanbar os usos e costumes dos judeus expul
signaes de deterioração pel<3 tempo e a« firmas
sos do paiz e estabelecidos já na Italia. Dahi a conclusão de Rippert que parece con
terem .siclò feitas pela mesma pessoa,
íeitos sobi'e aa pratica.s dos aritiadores flamengos, liespaiihoes e portugueze.s deixaram sempre muito a desejar e inculcaram os estudiosos ^ investiga-
substanciar a opinião flo.s ti'atadistns fraJícezo.s:
Píirece-nos estar, pois, plemuuente demonstrado o ijuautn é irrisória a documeiitiu^rio e.xisteute e
"jnals il iMirait blen démontrè qu'il ^ été siirtout
ser a Ttaüa inclnbitavelinente, hoje, a fonte mais
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JORNAL DE SEGUROS
^tapanhia àe Seguros Confiança publica o seu balanço do 2.° semestre de 1923 Estii publicado no Diário OfficiaJ o balanço do 2.® semestre de 1023, da conceituada ooinpanliia de seguros gue é a Confiança. A companhia realizou um semestre de negó
cios de primeira ordem, e é casò" de felicitações
JORNAL DE SEGUROS
C. Toledo & Cia., de Coruiabá Acaba de ser constituída em Corumbã uma im
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portante empreza de representações sob a razão
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social acima, a qual substituirá a firma Toledo,
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Medeiros & Cia., como agente da Companhia Alllauça da Bahia,
Gozando de largo prestigio em todo o Estado de
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de organizar, de certo ã nova empreza se reser
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ção a dinheiro á vista de todos os sinistros occor-
vam as maiores prosperidades, o que sinceramente
ridos, bem como foram' encerradas todas as con
desejamos aos srs. CyrlncoJ^elíx de Toledo e Jossuy Mangabeira Netto, seus soeios sofidarios. E' esta a communicação que vimos de receber e
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tas passivas habituaes, restando ainda assim o sufficiente para dar um dividendo de 50 coutos
aos accionistas (o 100°) e aos directoi'es umá percentagem de 16:500$000. Os valores em dinheiro e a realizar, no ba lanço em questão, elevam-se a 175:342$760, e os
saldos a pagai*, exigiveis, montam a'89:007$150.
Companhia Italo-Brasííeíra
que agradecemos:
"CorumbA, 31 de janeiro de 1924.
rencia ao capital realizado pelas companhias de
seguros, foi incluída a Companhia Italo-Brasileirá de Seguros Gei*aes entre as de mil contos de réis,
quando o seu. capital é de dois mil contos. Eieã assim feita, com grande prazer, a rectificação.
a grande utilização da navegação e incremento do commercjo raaritlmo em seus innumeros portos;
as varias leis locaes conhecidas; a rica literatura
jurídica de então e as attríbuições especiaes de alguns magistrados e serventuários.
Belos documentos esparsos que vimos de exami nar, vê-se o quanto ha ainda a estudar nessa
Questão da origem do seguro. A pobreza de dados e documentos é lamentável; nuUas as p^quizas feitas e ainda hoje, sem duvida, desafiando o de correr dos tempos innumeros archivos guardam em
Sôu selo inestimáveis preciosidades que brilhante
luz viriam trazer á origem esse utiliaslcno insti tuto que coDstitue hoje um dos mais avançados passos da civilização.
Dada a ,pobreza dos documentos que puderam
fornecer os archivos inglezes e eontineutaes, é para a Italia que devem hoje convergir todas as
Temos o prazer de communicar a v. s. que, con
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Oonaignações e Representações, tendo estabelecido o nosso eseriptorio no prédio n. 1, sobrado, da
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ladeira da Candelaria, nesta cidade.
A referida sociedade girará nesta praça sob a
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da qual fa®m parte, como aoclos solidários, os
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agentes da referida Companhia em todo o Estado
de Matto Grosso, com excepção apenas das pragas de Cuyabfl e S. Luiz de Caceres, ficando, portanto,
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,Somos com estima e consideração. De v. s. ami gos e crs. obrs. — c. Toledo & CU." ■fsss
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solicitude e desvelo.
nossas assignaturns abaixo.
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podemos garantir a y. s. gue os interesses que se dignar oont.ar-uos se«o attendidos oom a maxlma
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subordinadas á agencia de Corumbá todas as sub-
Com longa pratica do ramo a que nos vamos dedicar e contando com bons e aetivos auxiliares
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Levamos, outroslm, ao seu conhecimento que, em virtude da dissolução da firma Toledo, Me deiros & Cia., antigos agentes da Companhia Alliança da Bahia nesta praça, fomos nomeados
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Netto, que a u.sarão indistinctamente.
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c. TOLEDO & CIA,
srs. Cj-riaco FelLx de Toledo e Jossuy Mangabeira
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dormir na poeira dos archivos tantas joias de Stol Gonçalves.
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tente, organizamos nesta data uma sociedade mer cantil para a exploração do ramo de CommissÕes,
Até quando, porém, permanecerão os homens de estudo nessa criminosa impassivídade, deixando inestimável vnlor ?
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E na expectativa de sermos honi-ados com a sua conflanga, aguardamos com prazer suas prezadissimas ordens e pedimos quelr.a tomar nota das
iijvestigações.
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históricas. Afflr-
mam-no o.s factos da época originaria do seguro;
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razão social de pura investigações
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forme contrato registrado na repartição compe Em um de nossos últimos numeres, numa refe
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Os x'esultados obtidos permittiram a liquida
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Matto Grosso e conhecedores do negocio que vêm
a seus accionistas.
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JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
Avaria grossa do vapor "Lautaro"
iaAIliança da Bahia,
Resposta á CompanMa "La Valparaizo" dente,
notificamos na integra o parecer do nosso ad
DE SEGUROS MARÍTIMOS, TERRESTRES E FLUVIAES
giuueiitos düs vossos intelligeutes liquidadores por-
josè hodrigues Pedreira, José Maria
l Souza Teixeira e Berpardino "Vicente d'Arâujo
Capital realizado e reservas Deposito no Thesouro Federal
Deposito no "Banco da Republica Oriental do Uruguay", em Montevidéo Receita em 1922
70:124f000 10.293:751$598
Sinistros pagos em 1922 Lucro liquido em 1922 Somma dos valores dos seguros effeetuados em 1922.
6.578:437$075 2,S60:099?156 1.718.121:6188248 .
Btti coDpaDiiía. em caso da recoBstracQlo oq coocertos por eaa coota. de prédio sieistrado, se obrígt á indamDitaçie do rispecli70 alogosi lotegral paio tempo empregado nas obras
t\.(B — De 6 em 6 annos, é gratuito o anno seguinte (7.° anno) dos seguros ter resires aos clientes que cons€r\>arem apólices contra fogo, durante 6 annos sem interrup ção ou prejuizo.
*
Prêmios dispensados em 1922 (7.» anno gratuito): 242:363$380 A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de seguros
Banco
dei
Chile,
^ po exposto acima, salvo melhor traducção ou hy-
fjiiro, enjo fim c<rçl(i8ivo 6 diminuir u responsabi
pothe.se, se conclue que vv. ss. fizeram liquidação
lidade do segurador, (com o que concordam vv. ss.)
btteuta a boa fé que o deve presidir, só indemniza
da avaria de que tratamos EM PESOS CONVER TIDOS ESI LIBRAS, que coiTespoude íl nossa Companhia dever proceder pelo mesmo methodo iudemniüaiulo-os em "REIS" CONVERTIDOS EM
tfitiü (kiiiini >1011 luc>'i), — pois que o reseguro,
18.161:767?611 200:000$000
ei
que. sendo o resç-suro uma luôra variedade do ee-
uuü peniiitte o enriquecimento ou lucro, — (prces-
6oin mais de 300 agencias e sub'agencias em toclos os Estados do Brasil e em Montevidéo, e 25 reguladores de avarias no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa
por
corriente, etc.".
Carecem, sensivelmente, de fundamento, os ar-
sÉOB wa
fijado
7-15/16 d. igual á UM PE.SO moneda
vogado.
DIRECTORES ■
39
'■> ''csef/iD-íido (Io real prejuizo que porporcional-
LIBRAS e não como têm até hoje erroneamente
fieníe lhe cahe por perda ou avaria do objecfo do
pleiteado: "LIBRAS" CONVERTIDAS EM REIS,
sei/nro. observadas as "cláusulas" e "condições"
•^la apólice e as leis do paiz em que foi effectuado
O que a um modesto financista parece differença plausível.
^ Contrato de reseguro. ^*a tlieoiia dos srs. iSanchez-Cifueutes & Cia., é
cLal. — (o valor do objecto do seguro deve ser de
Ijarlada esta lei basica do CQnt>-aio dc seguro e isto
clarado lux apólice óm quantia certa, sem-pre que
^stíi fortemente constatado nos seus informes pois, hüu constando em nossa apólice "cláusula" ou
o segurado dcUe tiver conhecitnento emcfo), — perderia a razão da sua existência, pois, como que
A exegese do art. 092 do nosso Oodigo Commer-
declar.-ição" que uo.s obrigue a iudeumizal-os a.,
rem 05 vossos liquidadores, aqiielle valor, sujeito
Cft/)i7jío, notaudü-se que o prêmio do zueiiciouado ^'escf/uro foi pago nesta cidade do Rio de Janeiro ein moeda brasileira, dadas as exigências do ar-
fi s oscillnções do cambio, unnca poderia ser fixo. E. como uo caso presente, aduúttida a hypothese de uma perda total ao em vez de uma AVARIA
figo G9S do nosso Oodigo Commercinl, combinado
GROSSA,
coni o art. 195 do mesmo Oodigo, nenhum dever nos obriga a satisfazer a iudemuização reclamada
uma responsabilidade de CINCOENTA CONTOS
tendo
a
nossa
Companhia
assumido
.DE REIS, verificada a actual crise cambial, teria
vontade daquelles liquidadores.
que indemnlzal-os, não da importância acima, mas
marítimos e terrestres, em capital e reservas, e receita. E' a companhia de seguros marítimos,
Desta pratica estõo virtualmente convencidos os
terrestres e fluvlaes que, no Brasil, em 1922, teve a maior receita, dentre todas as companhias congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.
Sanchez-Cifueutes & Cia. e, tauto assim é que
de mais do triplo do valor mencionado na apólice de reseguro por u6s emittlda, em cujo exemplo
foram os primeiros a adoptal-n, quaudo em seu
fica bem patente a falta de conhecimeuto da regra
Moiíiiiíüilo lotai da [oniiiaiiiiia "lliíania da BaMa'' desde 1870 olé 31 de Dezeiro de 1922
"Informe n. 3.988 A" declax-am franca e clara-
fundamental do contrato de seguro pelos vossos
meute:
liquidadores, cuja regra C universalmente conhepida.
Premfoa terrestres
34.122:0008000
Prêmios marítimos
41.511:0008000
"á €8(e efecto siendo mai/ores los valo
Salvados Receita bruta
6.750:5008000 91.470:7508000
res,— V Ias interessados, — em MO.NEDA
Sinistros terrestres
2q.972:5008000
Sinistros marítimos
33.939:0008000
Dividendos Bônus aos accionlstas 7.° anno gratuito aos segurados
6.850:000$000 1.400:0008000 1.963:4008000
endo los valores en moneda esterlina al
cambio official dei em que ociirrió em aci-
nhores.
CORRIENTE que aquellos representados por MONEDA ESTERLINA, se adoptó para Ia liquidacion LA PRIMERA DE ESTAS MONEDAS, calculando y convirti-
Responsabilidades assumidas; Rs. 14:844.524:299$000 N. da R.—Refere-se a presente resposta a um se
1.® Andar,— salas 9a 12-do edificio do «'Jornal do Comniercio»
guro effectuado a 4 ãe maio de 19^0, sobre o casco do vap()r chileno Lautaro, attingido por avaria gros sa e resegimido em algumas companhias do lirasU
TELEPHONE DO GERENTE N. 4032
Esta agencia aceita seguros maritiinos e terrestres em condições vantajosas para
em woeda trrasUeira. A "La Valparaizo", porém,
os segurados nesta Capital e em todos os Estados do Brasil.
valendo-se de nossa insfabiUdàde cambial, queria
Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido effeetuados ■ "W
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Gerente:
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ALEXANDRE GROSS
O seguro e p reseguro são contratos distinctos e incoufiindivels, embora este esteja stijeito ôs dis-
Agencia Geral no Rio de Jaíieiro ; AUEniDj) RIO BRHHÊO, 117 TEIEPHONE NORTE; 3883
Respondermos fl, idéa aventada por vv. ss. no
parecer dos vqs.sos liquidadores (1) de, não que rendo os reseguradores sujelturem-se aos azares do cambia, uninirem-se no momento de effectuar o reciirsq da moeda em que deverão liquidar qualquer fiq-tuita indemnlzação, parece-nos que importaria pm cpmpartilharmos da iugeuuidade daquelles se
i !
roímber a- quota de coni»'ibur.ção cambio do mo mento da cobrança-, o que motivou a resposta que
fransorovemos, Lloud Paraense.
do agénté gàral da
C<»ni>úiihia
.Ujipliuas jurídicas daquelie.
Entre o SP/7WP e o '•e.'íef;«ro ha semeUiflnçaa, eqmo:
p).
"No paãicndo y debiondo la Compafiia, "U"
aüjetarse n
liablôtido
com
prometido su rospolibabüidad pfira pagó a feolia In determinada de una suma hasta por Hhra l.OtíO dL
b16 oonio nioditla cio buen financista asegurar el cambio a qüe habla ôtTOtuado aquelia operaclôn, de positando em su cnja la precltada suma para dispqpev de ella eu «1 moipeuto
de la ocurroncla de
tin acidento quo afoctase su regponsablUdnd."
\Iriteresse següravel.
Riscos que corre o objecto do seguro.
COMPANHIA ALLIANÇA DA BAHIA
Commercio Brasileiro de Seguros
restres teve no Supremo Tribunal Federal, em
haver indemnizações de damnos oriundos de actos culposos que teve de indemnizar. Algumas pessoas, vendo o seu nome no noti
Biloainento,
ciário forense, pensarão tratar-se sempre de acções
De 1908 até a presente data esta grande
em igsâ
Indemuizagão a que se obriga o resegurador,
QoDipünhia nacional de seguros maritimos e ter Havendo egualmente grandes differenças:
"
Segundo dadOs colhidos na luspectoria Geral de
O segurador não pôde segurar, passivamen
Seguros, fuuccionaram no Brasil, em 1922, 71 com
te, mais do que o que segurou; O prêmio do seguro e reseguro podem ser
panhias de seguros, sendo 43 nacionaes e 28 es
Um recurso extraordinário, em aeç3o
trangeiras, entre as primeiras 19 na Capital Fe
de seguro terrestre e
deral, 6 em S. Paulo, 6 no Rio Grande do Sul, 4
desiguaes;
ranhão 8 1 no Estado do Rio;e entre as Segundas,
Os pagamentos de prêmio e iudemuisação,
13 inglezas, 6 allemas, 3 portuguezas, 2 francezas, 2 americanas e 2 nrgmitinas.
O movimento de todas estas ém^irezas foi como
ferir.
Nesta ultima differença entre os dois distiuctos
segue:
contratos, (commentada por Cezare Vivante), e NACIONAES
com a robustez que a ella imprime o art. 687 do
nosso Codigo Commercial, estô firmemente enqua drada a defesa dos nossos interesses.
Demais, contestando, em tbese, as informações pouco acertadas dos vossos liquidadores, MESMO
Capitães segurados " resegurados Prêmios recebidos " pagos, reseguros ...
8.265.121:5Sõ$260 1.315.425:106$691 33.880:6171940 5.167.962$063
QUE EM NOSSA APÓLICE CONSTASSE "CLÁU SULA" OU "DECLARAÇÃO" REFERENTE A - Sinistros pagos
PACrAJ/ENTO SUJJüITO A CAMBIO, ESTE DE VERIA SER EFPECTUADO AO "CAMBIO OPFICIAL" EM QUE A "LA VALPARAIZO" SATIS FEZ A LIQUIDAÇÃO COM OS SEUS SEGURA DOS E NÃO AO CAMBIO DE MAIS DE UM ANNO APÔS AQUELLA LIQUIDAÇÃO.
Não vos oceorreu, naturalmente esta sa pratica, o que prova bem a pouca "boa fé" usada em tai
caso, documentada, nos vossos informes em nosso
ffOder, e tão referida pelos vossos liquidadores que, como já o dissemos, desconhecem que o contrato de seguro e reseguro não tem por objecto indemnizar
"
17.872.820$909 3.010;130?568
recebido do reseguro
Citado pelo nosso advogado, revoltam-no-s os termos por que se externaram, pois chegam a constituir surpresa, tomando-se irriaorio que taes senhores
queiram inverter o espirito de um artigo de lei, claro e insophismavel, & mercê das suas conve niências e interesses, depredando a acatadisgima e conceituada analyse sobre o referido artigo feita pelo nosso (iistineto advogado exmo. sr. dr. Eurico Viille, eminente eommei*cialigta.
Terminando, cumpre-nos informar a vv. ss. que seremos intransigentes no cumprimento das "cláu
-los era de 310:000?000.
Capitães segurados
6.146.032:291?648
resegurados
516.661;323$642
Prêmios recebidos
22.839:475$66õ
pagos, reseguro
1.616:408$õl5
Sinistros pagos
16.253:361$979
recebido.s, reseguro.
4.621 :Õ39$Õ14
Capitães segurados 14.411.153:876$908 " resegurados 1.832.086 :430$333 Prêmios recebidos 56.720:093$60.5 " pagos, reseguro »... 6.784:370$578 Sinistros pagos 33.626:182$888 recebidos, reseguro.
4.621 :õ39?514
Oapitaes segurados
12.570.067 :446$37õ
Prêmios recebidos Sinistros pagos ..,
49.935 ;723$027 29.004:643$374
ver o equivoco em que estão.
Além das seis appellações relativas a seguros marítimos, o Tribunal julgou dez aggravos, sendp ella aggravante em uns e aggra\-ada em outros, venceudo em cinco.
8ão estas as questões de seguros maritimos
quatro, sahlu vencedora em tres destes seis
ijue durante 10 annos teve a maior das Compa
pleitos.
nhias de seguros que operam no Brasil; seis ap
Perdeu um, afinal, pelo voto de desempate do presidente; outro, em primeiro julgamento, contra
Quatro votos, tendo, depois da apresentação de em
pellações Julgadas e dez aggravos, alguns dos qunes naquelles mesuios autos. Quem quizer poderá examinar ali, nos pro-
bargos documentados, o segurado solicitado e feito nccôrdo, e o terceiro foi julgado ha dias
tocollos, o que affirmauios. Podemos indicar a numeração dos autos e os nomes das outras
contra as suas allegações.
partes.
Dntrou mais no Tribunal uma outra aeção de
Dado o vulto dos seus negocios, a Alliança
seguro maritimo, em que ella era appellada, da Bahia poderia ter tido ali muitas outras ques Porôiu não chegou a ser julgada porque, exami- tões, sem que isto pudesse affectar o seu credito, Phndo os autos, eu lhe declarei que a sentença porque para admittir que a razão esteja sempre Pioferida a seu favor, pelo Juizo Federal, estava ' cuiú os segurados seria preciso que elles fossem Dm vista disto, a Companhia mandou liquidar o seguro. Dorani estas unicamente as causas de seguros
d'i Ooinpanhia Alliança da Bahia, que, por effeito do se?iíe»f08 definitivas, entraram no Supremo ^■ibuiial E^^ederal. Seis appellações julgadas em l-d onnos ! Em fins de dezembro, entrou mais uma apI'elIaçrio, vinda de Pernambuco, em que ella a oontra-gosto figura como ré appellada. Aeclonnda pelo Banco Ultramarino, ali, que
invariavelmente
homeu.s
de
um
alto
sentimento
de justiça, que os levasse a pada reclamarem além das condições da apólice e do valor do damno.
Não estando relatado ainda o movimento de
1023, podemos dizer que de 1908 n 1922 a Al liança pagou sô de iudemuizações no ramo ma
rítimo
28.368.901.$894.
Addiclouando-se
os
réis
18.166:295$100 de iiidemuizações dos sinistros ter? restres no mesmo período, chega-se jio total de 46.535 :901.¥890.
As indemnizações pagas em 1923 devem orçar cm seis mil coutos.
'se cllz cessionário do segurado, declarou a Al-
Em 1908, de quando começa a nossa demons
liançn, em embargos, que tinha sido citada para
tração, a Companhia segurou valores na impor
•^20 pagar ao Banco. O segurado, por sua vez, ®htrou na acção como oppoente e obteve sentença excluindo o Banco da pretendida qualidade de
^btor, de fôrma que a questão é verdadeiramente SALDOS XaquiDOS PAEA OS DOIS GRUPOS
de seguros. Um pouco de attenção bastará para
à AiliunçQ, appellante em duas e appellada
náo era justa.
Quanto a interpj-etaçuo que aquelles .senhores ten-
tam dar ao art. 887 do nosso Codigo Oommercial,
ros maritimoa.
Nestas seis acções, a somma total-dos pedi
de occôrdo com a lettra do contrato e a prova,
estbanqeibas
oa DOIS QBUPOS
"LUCROS".
Seia appellacões cm accões de segu
no Pará, 4 em Pernambuco, 2 na Bahia, 1 no Ma
As condições de ambos podem ser differentes;
em suas fôrmas e modalidades, podem dif-
U
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
®utre o Banco e o segurado. Foi ré, também, numa acção ordinária em que b autor pedia pagamento de serviços prestados a Varias Companhias, no Amazonas. Vencedora em Primeira e segunda instâncias, não obstante pagou
tância de 822.317:433$396 e em 1922 esses valores chegaram a 1.718.121:518$248.
Segundo uma estatística que acaba de orga nizar n Inspectorla de Seguros, em 1922, a Al
liança teve cei-ca de 20% dos seguros tomates pelas 68 Companhias nacionaes e extrangeivas que fuueciüunm na Republica, o que quer dizer
que o seu movimento eqüivale ao de 13 Compa nhias,.
Esta marcha ascemlente significa que de aiuio para aimo o seu credito se dilata, que é cada vez
sulas" e "condições" do nosso contrato, ampara dos nas leis do nosso paiz, observando que é falha de fundamento a hypothese, referida por
que entretanto os nossos leitores já mais ou menos
feito. As outras acções que tem tido e tem ali, em
8S., de que o acto irreflectido de uns impli
conhecem, por dados colhidos nos relatórios das
bumero de dez, actualmente, são acções ordipa-
que em devér para os demais interessados.
companhias nacionaes de seguros. Qs informes so
fias, em que ella Ô autora e são rés a União
maior a confiança que inspira aos segiirados. E esta conflahça sô pôiie vir da iutelligencia e da probidade da sua aclminigtração e da pon
Rio de Janeiro, 23 de maio de 1028.
bre as estrangeiras vêm a lume pela prlméira vez,
Federal, como proprietária do antigo Lloyd e da
tualidade com que liquida os seus contratos.
agora, sabido como É que estas comp«iihias não
Estrada de Ferro Central do Brasil, empreMs de
ÍAsSlg.) JoCELYN PEIXOTO.
Qo autor o que era razoavel, ficando elle satis
Posteriormente completaremos estas informações,
distribuem aqui os seus relatórios.
transportes maritimos e terrestres e outrçj)^ para
ÂBIMO DE CaRVALHOí Rio, 16 — janeiro — 1924.
JORNAL DÉ SEGUROS o oo ooo o oo se-a©-^ o ©o ooo © ©o
JORNAL DE SEGUROS
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Conselho Nacional do Trabalho
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A ultima reunião
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o Conselho Nacional do Trabalho realisou
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®ni 8ua séde definitiva, Pavilhão do México, a primeira sessão do corrente anno.
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Compareceram os srs. Andrade Bezerra, Ozo-
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^ o de Almeida, Dulphe Pinheiro Machado, Li-
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''^•nio da Rocha Vaz, Gustavo Leite e Gomes
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^6 Almeida. Presidiu a sessão o sr. Andrade
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bezerra, secretariado pelo sr. Affonso Bandeira
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Mello.
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Deixaram de comparecer, com causa justi'cada, os srs. Viveiros de Castro, Araújo Cas-
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"Presldente, que, conforme o regulamento,
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®sercem seus cargos por um anno. O resultado
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®-ranão que o fazia por ter de se ausentar pro*^niamente desta capital.
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^ O Conselho resolveu só tomar conhecimento
^enuncia na futura sessão quando então eleo substituto do sr. Bezerra.
^ ^oi em seguida lida uma representação da
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Tratou-se depois da aposentadoria ordinária
e do artigo 240 da actual Lei orçamentaria re formando o artigo 12 da Lei de 24 de janeiro de 1923.
Falou sobre a disposição desse artigo o sr. Andrade Bezerra que fez demoradas considera
ções, demonstrando ao Conselho o perigo que traduz para as Caixas a adopção da medida con
Salienta os pesadíssimos ônus que recahlrão so bre os fundos das Caixas a execução do alludldo artigo porque delle se prevalecerá um grande numero de contribuintes, cuja situação no mo mento
é
especialmente
beneficiada
pela nova
disposição. Os protestos do sr. Andrade Bezerra são se
cundados por todos os demais conselheiros que
declararam acompanhal-o no seu energico re paro á resolução do legislativo.
Pelo sr. Rocha Vaz foram relatados e appropareceres:
Mandando
appllcar a
Lei
effeitos de serventia própria, entendendo o re
lator e o Conselho ser obrigatória a adopçâo da
Lei, uma vez que a estrada vendia passagens; não tomar conhecimento de uma representação
®oes da Estrada de Ferro Leopoldina, o Cohse®elho resolveu manter sua resolução anterior, Reconhecendo como legitima administração des®a Caixa aquella cuja composição a Secretaria ^éral do Conselho já fez conhecida da referida
de operários e aprendizes do Arsenal de Mari-** nha. visto não ser da alçada do Conselho.
O sr. dr, Ozorio de Almeida leu um parecer
também approvado pelo Conselho deferindo uma representação de dois operários da E. de S. Paulo ao Rio Grande, na secgâo de coloulaação. considerando-os sujeitos á Lei 4.682, ' '«ifí
annos de accordo com a lei.
§ «©fi «R d" g s Dl © |g| '°,Síií O 'w ^3 M
Afranio Peixoto e Araújo Castro.
^'i^gilio Affonso Rodrigues, ficando o caso para
Cmpreza ferro-viaria, accrescentando Que os Aiémbros eleitos exercem seus cargos durante
« £ a « d .a.. - J
uma
O sr. Rocha Vez tratou de um recurso do sr.
A proposito de um officío da Caixa de Pen© ©
isso
4.682 na E. de F. Santos Dias, em Pernambuco, cujos proprietários allegavam ser mais para
relatado em outra sessão por ter sido jun-
pá t-n
para
6minino, sendo escolhido para estudar e dar
^ados novos documentos. ©
nomeando-se
vados
Castro.
«ã/3
especial-
commissão. Para essa foram designados os srs.
®deraçâo Brasileira das Ligas pelo Progresso Parecer sobre o assumpto da mesma o sr. Arau-
CO
estudo
^ente para presidente e vice-presidente. O sr.
motivos para não acceitar a reeleição, de-
i §88
cando assentado que o assumpto deve merecer
tida nesse dispositivo. Considera um golpe pro-
j '^^São de vice presidente apresentou desde
J
ram breves considerações sobre a proposta, fi
.fundp dado nas Caixas semelhante Innovaçâo.
rade Bezerra, agradecendo aos seus pares distincçâo de lhe ser de novo conferida a
5 o
« £ 5 p g V>
demnisação prevista na Lei de accldentes do Trabalho?" Alguns senhores conselheiros fize
escrutínio deu como reeleitos os srs. Vivei-
de Castro e Andrade Bezerra, respectlva-
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o. Mello Franco, Carlos de Campos, Afranio ^®lxoto 6 Mario Ramos. Foi procedida a eleição para presidente e vi-
ás doenças profissionaes para os effeitos da in-
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Afim de ser dada solução a uma consulta, foi submettidu ito Ooaiteliio o seguinte
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l-s -d -d •»
"As doenças regiouaes pódem ser equiplJIsdas
Tendo o dr. Viveiros de Castro declinado da
presldanclH íol convidado pura substltull-o q dr. Ataulpho de Paiva.
\
44
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
r il
A DENUNCIA DA COMMERCIAL DO PARÁ A Companhia de Seguros Coramercial do
Pará, por seu agente-geral, Infra-assignado, contestou a DENUNCIA que, contra ella fez o
da proposta junta e da copia fiel da apó lice archivada no copiador da denunciada
em data de 6 de setembro de 1923, a
"Tão insidiosa a denuncia, — como o es
Reservas Deposito no Thesouro
43:484$404 200:000$000
apólice foi emitida em 6 de setembro de
19â3, declarando que o seguro principia
•— Os actos illicitos ou de má fé, do segura
em i" de fevereiro de 1923", os precei
do, contra terceiros, não affectando directamente o seguro nem infringindo os
tos do art. 1.433 do Codigo Civil. Em bora a proposta tenha sido assignada
preceitos da lei, não acarretam a nulli-
em 1® do fevereiro de 1923 como prova
dade ou rescisão do contrato que só se
o documento junto, não podia, a denun
pôde
artigos
ciada extrahir a apólice sem que proce
1.436 e 1.439 do Codigo Civil e 677, 678 8 679 do Código Commercial, todos ih-
dessem, á necessária inspecção do obje. cto do seguro e, posteriormente, sendoIhe vedado o registro de referido seguro
verificar
nos casos
dos
compativeis com o allegado pelo denun ciante,
t>) — Não se comprehende que, tendo sido dado como acabado e perfeito o contracto de seguro, motivo da denuncia em 6 de se
Séde; Rua Silva Jardim, 16
tembro e sómente em 28 do mesmo mez, apresentado o denunciante petição ini
Buccursal: RTJA BUENOS AIRES, 41 — 1.® andar — Telepbone Norte 8
cial no MM. Juiz da 6.» Vara Civel tenha havido, como allega, "ci-iminoso conclulo
RIO de: janeiro
eni que se acamaradarani, cada qual com o seu intento; os Supplicados, o Agente
Geral da Commercial do PaiA e o cor
Dlrecto reet
Osoar RUDG-ZS
j:«Gonidas G-ARCIA
Dr. Raul dos Guimarães Bonjean Octavio Corrêa Dias
Euclydes do Nascimento Rocha
Agentes em todos os Estados e principaea cidades
t
íí)
mento do prêmio que se verificou em 6
de setembro de 1923, sómente nessa data como provam os documentos expe didos e os livros da denunciada se deu
por concluido e perfeito o contrato, mo tivando as exigências acima apontadas a divergência de datas de inicio de seguro e asslgnatura da apólice, não parecendo existir como quer o denunciante em tal
facto a irregularidade que quer Imprimir pois que, a data de inicio de seguro de
clarada é a que accusa a proposta juntá
proposito de ludibriando a Justiça, cous-
8 que foi no devido tempo combinada
tituirem uma segura defeza para os suptal contrato se deu por concluido a 22
entre a denunciada e os segurados, tenda sido conservada na apólice por ser úni co culpado do atraso da conclusão do
dias antes daquella diligencia, como re
contrato o segurado.
conheceu o MM. Juiz da 6." Vara Civel, negando provimento á acção.
A
em seus livros sem o respectivo recebi
retor do pretenso seguro, todos com, o
plícados na acção proposta", visto que
OonselKo F*isoei(t
e) — Ignora ò denunciante allegando "que a
tes razões:
1.000:000$000
700:000$000
fl. 1.
Autoriza o descrédito do allegado pelas seguin
Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Realizado
E' falso e calumnioso que "a proposta ou nitnuta náo confere integralmente coifi a apólice", como se pôde verificar
Octavio Ferreira de Mello,-á Inspeetoria de Se-
pirito lúcido de V. exa. bem pôde conhecer, —
':
d)
snr. Alexandre Rosa, por seu advogadõ o dr.
Suros, nos termos que se seguem:
Capital
45
B' contradíctoria a allegaçâo de ter sido
f) — São injuriosas as affirmativas de ter sido registrada a apólice em questão "recen temente nproveitando-ae a vaga
mio do seguro em questão. Tal esclare
pelo cancellamento de outro seguro" "que os livi*os da Coinpanliia são apro-
cimento importa em prova de que tinha
priados a qualquer fraude", pois
o denunciante conhecimento de que a denunciada desde aquella data estava
cal de Seguros dá denunciada taes facto#
providenciando quanto ã realização do
não existem.
pago em 1° de fevereiro de 1923 o prê
conforme declarou a V. Ex.* o MD.
contrato de seguro alludido, que 8ô em
Só por perfídia podem se aUegat
6 de setembro de 1923 se poude dar por
tftés absurdos e se tal fosse verlficavoi,
acabado e perfeito, época em que foram
terlá a denunciada escolhido lugar maiá
©ií(vRhi(los a apoUíift o o recibo o
proprio em aauB livros e meamo aasigua-
do o prêmio respectivo.
do a apoUce em outra data a lueroó ãft
Ik
JORNAL
deuun-
mar que até esta data todos os seus com
ciante, o que não fez por julgar incom patível com a bôa norma e preceitos que
promissos têm sido satisfeitos em dinhei
quer attribuir
sível, sendo das melhores a sua situação
BARATARIA
financeira, como prova o seu ultimo re
- Desconhece o denunciante que não dis
pondo as agencias dos necessários recur
sos para manter pessoal de grandes habi litações, o serviço de escripía é, em ge
latório, referente ao Exercido de 1922,
■^utoi': Leonidas Monteiro de Figueiredo,
slonado o naufrágio, sim", isto é, foi propositado
que junto.
'fc:. Couipauhia de Seguros Uoyd Paraense.
o naufrágio.
i) — O caso
declinado, do clipper "Brasil"»
refere-se a facto por que não responde a presente gestão e que motivou a de missão dos antigos agentes, facto este
ral, feito por aprendizes que não conhe cendo a importância de certos livros, ou
por accumulo natural de serviço ou por
JULGAMENTO
Leonidas Monteiro Figueiredo, proprietário do vapor Cruzeiro do Sul, naufragado na madru gada de 6 de julho de 1921 na praia de Ajara-
lidade de V. Ex." pede
Justiça
A.'
tadas.
Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1924.
Destruindo a allegação de que "esta Com
panhia, embora antiga tem incldiâo no
d'agua, não têm capacidade para fazer submergir
nhia de seguros "Lloyd Paraense" a presente acçSq quindecendial para haver da mesma o pa gamento de 30 coutos de réis, coiTespondentes a
2|8 do valor estimativo de 45 contos de réis de caldeiras e pertences do dito
Aa perguntas da ré embargante, declaram os peritos: — ter havido arrombamento do casco, cau-
Por ter o meu antecessor a fl. 246 affirmado zem respeito ao. .. fôro intimo", foi o conheci
mento cle&te feito transmittido ao dr. substituto em
exercício.
Este, tendo verificado "a forte suspeita de frálíde no sinistro do navio por parte de sua tri pulação", reconheceu á ré embargante "justos
motivos para se oppor ao pagamento requerido, atteudendo ás expressas cláusulas da apólice de, seguro que se bem cubra todos os riscos, destes se
exceptunm, taxativamente, os de rebeldia que sô 'poderiam ahi estar compr-eihendidos si estivessem e^ressamente estipulados.
Ás.sim sendo, recebeu "para discussão, os emtmrgos de fls. e fls. pete ò^vaopla de sua ma téria e prova «ffereclda.
X
)(
MARITIMÜS E TERRESTRES Aütòrizada ciiuru;çí'?pãr poi-DecreiO.N? 4529
Maio.da i87(l 16.16117079011
Otipltal e reeeryas em 1023
C4.611 <6009000
SIhl«troB pusos nté 1022
Bônus « sesurnâos, 7° nnno grratnito até 1023
1.053:4009000
PAGAMENTOS DE SINISTROS A DINHEIRO A' VISTA
Effectua Reparos contrn riscos fle Incêndio, transportes ein estradas de ferro,- maritlmo* e flaviacB, ronno, etc.
Tel.: NORTE 6890 — MARISTELDA
RUA MARECHAL FLORIANO, 225 — sob. - Rio DE janeiro
sentam as arestas dos rombos", nem foram alui* dos rebites do uavio.
suspeição, por motivos supervenientes e que di
ISI
sua direcção é de centro para fóra "e não podia ter sido mudada" "pela regularidade que apre
de sua emissão sob ii. 520 e constante de fl. 8 Attrlbuindo o sinistro a barataria de fls. 170
OeRAL.
naufrágio;... as bordas dos rombos indicam que a
vapor, de riscos assumidos pela ré pela apólice
a 172, oppoz a ré embargos ã acção. Le fls. 241 a 242 v. depoz o autor. AOENCIA
os quaes,
-desde que houvesse o trabalho de esgotamento a embarcação;... foram elles praticados antes do
destes autos...
DA
dentro dum circuito de dois pés de diâmetro e
que tenha por centro oa rombos...
tuba, 110 rio Soliniões,—^propoz contra a compa
casco, machinas, (Ass.) Jocelyn Peixoto
descrédito publico", cumpre-me Infor-
como não ha vestígios de amalgamento na chapa,
Vistos, etc.
E, assim sendo, o que ácfína fica exposto, a expressão da verdade, appellando para o alto critério e reconhecida competência e imparcia
ciante, mórmente em livros que não es tão sujeios ás formalidades legaes ci
Gerou essa convicção "a regulari
dade das bordas dos rombos, parecendo que estes tenham sido feitos a proposito e não sejam a
consequeucià de choque em pão ou pedra... visto
passado ha cerca de 4 annos.
falta de ezperiencia descuidam-se e dão motivo a que algumas rasuras se veri fiquem, mas que não têm a importância que quer fazer comprehender o denun
h)
Acção quindencial díe Seguros
ro á vista e o mais promptamente pos
tudo faz por bem observar. S)
JORNAL DE SEGUROS
SEGUROS
.Dessa decisão foi interposto aggravo, não provido pela superior Instaucia.
••sado pór instrumento cortante; — o casco estar
fraco, mas ainda em condições de offerecer segu rança á navegação; — faltarem peças da machiua e da cal<\eira que não poderiam ter.sido retiradas oom o navio mergulhado e sem farramentas apro
vadas; — a invasão dagua no vapor ter-se dado "pelos rombos .verificados no casco,... —' os rom
bos, pelo sentido que apresentam as suas arestas,
-indicam a direcção de dentro para fóra". t, i
Está caracterizada a barataria.
Quanto ft apólice, de fls. 8, conter a declara ção dáetylographada de cobrir "todos os riscos' elucidam o caso as regras 1.' e 2.* do art. 678 do Codigo Gommercial.
.Si é certo o enunciado da 1.* regra — de va
ierem as cláusulas dactylographádas mais que os jlnjpressRS, — não ê medos certo o da 2." — da
prevalência das cláusulas (mesmo impressas) cla mas, evidente, còm a exposição da natureza, do objecto, do fim do seguro sobre as duvidosas
(mesmo dactylographadas), as quaes "servirão ãe ^^'a" pará dissipar a obseuridade e revelar a in
tenção das part^ na celebração do contrato, Nem
Estfi a mesma baseada na vistoida procedida
se faz mister consultar *^0 costume geral observado,
perante meu predecessor, conj assistência das
em casos idênticos, na praça, nem as "regras esta
partes e do dr. procurador da i^pubUca.
belecidas no art. .^1"»
Nessa vistoria—aos quesitos do autor embar gado :—si fôra propositado o naufrágio e, na affirmativQ, quaea os vesügios, gxiando praticados oa netos por elles attqstados e em que direção e ai foram aluídos rebites do navio^—^responderam,
3," e A' do referido art. 673.
observância ft.<3 normas
A simples analyse da apólice questionada bas tará Pira fornecer a procurada aoliieão. Nesse do cumento se compvometteu a ré a segurar "contra
o naoo mariumo sob as condizes eacriptas e imprés-
Gerente da sub-agencia, J. NUNES DA ROCHA
aem discrepância a fls. 215 e v. ôe peritos, 5'ad-
ACBITAM-SE agentes — DÃO-SE EXPLICAÇÕES
a importância de 30:00í^ sobre o casco, ma-
niittido que os rombos encoDitrad<fâ tenham òcca-
Vwaas, caldeira e mais pertences do vapor Cruzei-
JORNAL DE SEGUROS
ro do jSÍííÍ. Linlias adiante, em trethò excíusivamente dactylographado, èxpTessou a ré que "esta apólice cobre todos os riscos". Esta clausula es-
cripta (confugaj talvez) ê esclarecida pela 1." clausula impressa que expoz, clarividentemente, a
JORNAL DE SEGUROS
preliendem deverão ser mencionados íia parte maimscripta da apólice, tanto mais que a parte impres.sa de todas ellas exclue a rebeldia do capitão ou da équipagenr e á culpa dó segurado ou de seus Para que, o segurador por aquelles factos res ponda, deverá, isso mesmo, declarar na parte ma-
todos e quáesque}' .riscos, maritimos ou fluviaes, provenientes de força maior. Exceptuam-se, aiso-
nuscríptíi da apólice; mas o deverá fazer de um
achando estes riscos admittidos ESPECIALMEN
modo expresso e Claro, por importar tal declara ção numa derogação dum texto do codigo, e, sem
TE na mnnuscrípção desta apólice e da minuta".
pre, duma clausula impressa na apólice (pag. 477). O segurador, snívo o -cfiso ein que expressa
Si obscura, duvidosa pôde parecèr a expressão
mente se responsabilize por quaesquer damnos ou
dáctyíographada, "todos os riscos", desápparece' prejuízos oriundos doutras causas, além daquellas essa obscuridade, essa duvida ante a precisão do que derivam de força maior ou causa fortuita, não periodo impresso explicativo. Este,—esclarecendo, definindo a responsabilidade da fé — fixou-a com exactidão; — a ré "toma a seu cargo todos os
fiscos... provenientes de força maior". A estes,
ffio sômente a é.stes, foram ciicumscriptos os omis da ré. Como si isto ainda não fosse sufficieute para delimitar a orbita dos seus deveres firmou
a ré na letra A dessa clausula impressa que—"Exceptúam-se, absolutamente, todos os riscos de i'e-
beidía "que sô terão força de a abrigar quando "ESPECIALMENTE", manuscriptos "na apólice
r
Um incenclíario reincidente e confesso!
prepostos (pag. 472).
natureza, q objecto, o fim do seguro, nestes ter mos: — a ré "toma a seu cargo .todos os riscos...
Intamente, todos os riscos de rebeldia... não se
49
responde sinão por estas (pag. 478).
José
Tei.xeíra
Guimarães, quitandeiro, fi
rua
tresí esquina da rua Gener.al Pedi'n. morador fi
Miirquez de Pombal, canto de General Pedra, em
dfi América duzentos e quinze, sabendo ler e ©g.
dins de janeiro findo, achando que o seu negocio não liie dava as largas de fortuna que elle dese java, lembrou-se da sua apólice de seguro, e eil-o !i lançar fogo á casa, prepai-ando para isso uma
cvGver e inquirido, disse que: ha cerca de onjse mezcs mais ou menos, estabeleceu-se na casa
rua Marqüez de Pombal um e tres, com negocio
íive.s e ovos, de sociedade com o seu patrício Jo^.
bem feita fogueira, que só não produziu o dese
qliim Cardoso da Silva, girando n casa sob n rázgo
jado effeito devido a que a fumaça chamou a atteüção do rondante, e este, arrombada a porta,
social de Guimarães & Cardoso: que em fias de
obstou a que se declarasse um p<Moro«o, no dizer
rando-se o süclo Cardoso, recebendo dois contos de ré!s de seu capital e lucros, continuando o q^.
já clássico e pittoresco das gazetas de sensação.
dezembro findo foi dissolvida a firma supra reti
Acima de todas estas considerações, paira a
Leia o publico o depoimento deste incendiario
inagestade da lei, não simplesmente autoritate ra-
reincidente, pois que eni Pernambuco já elle es-
dnrànte n negociar sózinho sob a firma indivi dual de José Teixeii'a Guimarães; que no dia trin-
tione, mas rationc auioritatis. Estatuiu, decisiva
tréára o meio de fazer fortuna, que ora veiu re
ta e lun de dezembro o deelurante fez um segm-o
mente, o Codigo Comm.— em seu art. 711 que "o segurador não responde por... rebeldia do capitão
petir aqui no Klo, e pasme do semvergonhismo de
de dez contos de réis, sendo cinco contos de rêís
.sobre ariunçõés, balcões e mais utensílios, e cinco
ou da equipagem, salvo havendo estipulação em
tal sujeito que, preso em sua casa, e conduzido ao logiir do sinistro, exclamou que isto já dedla ter
contrario, declarada na apólice" e em seu art. 712,
ardido !...
gíiro no mesíno dia; qite os seus negoolos não teem
definiu rebeldia "todo... aeto, por sua natureza,
coutos de réis sobre mercadorias, pagando o se-
Felizmente a policia do 14° districto realizou' corrido á ftiedlda dos seus desejos pois tem sido
criminoso, praticado pelo capitão, no exercício do
desta vez üm trabalho perfeito, não só impedindo
muito prejudicado por empregados e socids que
seu emi)rego, ou pela tripulação ou ,por um e outra
u propagação do incêndio, como dêtendo o delin
tem interessado particularmente no negoc-io; qúe
qüente, levando este á confissão dos seus negrega-
nltimameníe, como os seus negocios peiorasseui o
dos plano-s, feita perante testemunhas, além do que
dec-larante resolveu aproveitar-sé do seguro feito na Companliia Alliança da Bahia e lançar fogo ft
trato de risco", de Numa P, do Valle, edição de
conjuntamente, do qual aconteça grave damno do navio oi: á carga em opposição á presumida von tade legal do dono do navio". Está, pois, o caso regido por lei e de modo
Í019 — S. Paulo.
claro, Legem habemus.
e na minuta".
Para, — com o apoio dum côiumercialista, — validar meu conceito sobre o vertente pleito, addu«o, a seguir, excerptos do "Seguro marítimo e con
Se para o sinistro tiver, de alguma maneira,
concorrido, i. o capitão do navio e qualquer pes soa da tripulação, o segurador por elle não res ponde (pag. 106).
Mesmo se tendo obrigado por todos os riscos, o segurador só responde por prejuízos... provin-
dos de força maior ou de causas fortuitas, excluido.s, poitanto todos aquelles riscos... devidos a falta, imprudência, imprevidencia ou inobservância de qualquer regulamento por jmrte do capitão do navio, de seus officiaes e mais pessoas de bordo
(gente da equipagem); porque por esses o segu rador nunca respondej a menos que, pelos prove
nientes de factos do capitão e gente da tripulação
he tenha o segurador KXPRK>SSAMENTE respousnbllízado.
A culpa, no caso de sinistro, iwderâ ser grave,
lata ou leve; podei-ft resultar de uma acção ou omissão, o resultado será, o mesmo: — nao res
ponder o segurador i)elas perdas ou damnos que
dahi .provierem (pag.s. IIÓ e ilD •
A rebeldia {ribaldia, ribalãaria, barateria ou barataria) foi demonstrada pela vistoria, inserta de íl.s< 185 a 225, illustrada pelas 3 photographias de fls. 226 e 227, e pelas "coutradicções sérias, quer quanto ao modo porque se deu o sinistro, quer quanto ao caiTegamento que trazia o navio", e reconhecida pelo despacho de fls. 246 a 248 v.
confirmado, pelo accordam unanime do Supremo Tribunal Federal de 14—1—1922, "pelos seus fim-
dumentos, consoantes a direito e á prova dos
autos" (in Eev. de Seguros anno III n. 13 pag. 16). Os "fundamentos" desse despacho,—ao qual nada me cumpre accresceutar; — não foram aba
lados peià prova testemunhai que lhe succedeu dos depoimentos da ré e dè 3 tripulantes do vapor naufragado, respectlvamènte, tomados, de fls.- 263
•exclue, em regra, dos riscos; estes, quando se com-
ao seu escrivão Gastão do Pilar Alves de Souza:
não conhecemos, na nossa velha profissão segura
casa, o.que levoü d éffeito liontem; que cerca das
quatro horas da tarde entornou um pouco de paraty em uu.s pannoS de aniagem e eollocou regu lar quantidade desses pnmios sob uma capoeira de
dora, um successo igual ao que neste momento nos
cipó e sobre o pauno deixou um cigarro nccesso,
é dado registràr.
tendo tido o cuidado de deixar proximo um balaio
Segue o depoimèuto a qüé álludiíúoà;
fie efíjò tios coíumummeúte usádos para o trans
"Gastão do Pilar Alves de Souza, escrivão effeetivo
porte de aves, e proximo a este, regular quan
da policia do Districto Federal, em commissão na
tidade de caixões ^asios; que na prateleira de um
Delegacia do 14° Districto Policial,
pequeno balcão também eollocou regular quantidad ede pnmios e sobre elles eollocou também uni ci garro accesso; que antes de retirar-se do estal>e-
Certifica que revendo os autos de inquérito po licial sobre o principio de incêndio occorrido no prédio sito á rua Marquez de Pombal números um e tres esquina da rua General Pedra numero cento e sessenta e üm, onde è estabelecido com negocio de aves e ovos, b portuguez José Teixeira Guima
rães, dos mesmos consta o depoimento do.theor
leimento teve a cautela de levar eomsigo a iniportauein de um conto e dois mü réis em moecln pa.pel, déixando no seu cofre apenas n quantia de sessenta mil réis em moedas de uickel. em pacotes
Ne.sta bóhfürniidjuie, julgo provados os embar gos de fls. 170 a 172 e carecedor de acção o autor
ro, nesta cidade do Rio de Janeiro, em a sala das
a quem cojldeutm) nas custas.
cto policial, presente o Delegado Doutor Carlos Pinheiro dos Santos Bastos, eommigo escrivão do
de vinte mil rélsj qüe- liontem o deelarante tinha em seu negoião cerca de vinte galUulias e fran gos que em sessenta mit réis mais tm menos ftVftliondo as íirnüiçOes. moveis, cofre e demais utenailios, gailihliell'''» e engradados, em ctjico coutos de réis; a«'e «ssím prèpntado b lu^áridio ó
seú cnfgo adeante nomeado, compareceu José Tei
dèclfirôntê veflróti-sè para sua casa ceil-a das áéis
seguinte: Declarações que presta José Teixeira ('ruíJDarães. Aos vinte seis dias do mez de janei
a 268.
O escrivão apresente esta publignção na 1.' audiencífl, registie-o é íntiaue-fig partes.
Qnnndo «e &iz ,' por todos os riscos — quer se
dizer pelas perdas oocaníonadas por força maior ou fortuna do mar... Aquelles, pü)*ém, que o codigo
ella mesma, policia, podia testenunihar. Não rega tearemos por este serviço os nossos applausos ao delegado dr. Carlos Pinheiro dos Santos Bastos e
Manúos, 30 de agosto de 1923. Manoru Xavier P. Babbbto.
audiências da delegacia do décimo quarto distri
xeira Guimarães, branco, portuguez. flUio de Mi
hóí-as da tarde, nfio mais .sahindo senão quando
guel Feví-eira e de Ciará de Soüza, eojn trinta e
foi cháiniulo por um popiiidr de cujo nome não aiibé por não o ter visto, que lhe avisou de haver
oito annOs de eãnde, sóleelro, negóeiapté, estabe lecido a rna Marquez de Pombal números um e
tiin j)rIncipIo de incêndio em séü degocio; qüe püra
•\ 50
JORNAL DE SEGUROS
Soàeàzáe Anonyma de Seguros Scarpa
o limite de riscos segurados
A SUA FUNDAÇÃO EM S. PAULO
o dr. Décio Cesario Alvim, illustre inspector de
Vem de se organizar em ,S. Paulo a Sociedade
seguros deu o seguinte despacho, a 11 do corrente,
Anonyma de Seguros Scarpa (seguros ferroviários,
no requerimento da Compagnie d'Assurances Gé-
marítimos, fluviaes e terrestres), com o capital de
nérales Centre Tlncendie et les Explosions:
dois mil contos, a qual tem por,fim operar em seguros de vida e accidentes das pessoas em via
solve, com clareza, a consulta. Diz eUe: "Uma
8 revelações da estatística Homens e mulheres no Brasil
"O parag. 50 do decreto n. 14.593, de 1920, re
A Directoria de Estatística acaba de responder
companhia só poderá assumir riscos em cada se
Em assembléa effectuada foram já approvados os estatutos ,e eleita a primeira directoria que
guro isolado, em valores que não excedam de
40% do seu capital realizado e empregado no
ficou assim constituída: director-presidente, doutor
Brasil. Ser-lhe-á licito, porém, assumir riscos de
npreseuta algarismos curiosos sobre a população do
Antonio Cardoso de França Melrelles; director-
importância superior a este limite, desde que o
Lrasll. Tem o palz, segundo a apuração feitii,
thesoureiro, NicolAo Scarpa e director-superinten-
excedente seja, dentro de 24 horas da emissão da
'^0.035.605 habitantes, sendo homens, 15.443.818;
apólice, resegurado em outra companhia autori
mulheres, 15.191.787.
A' nova empreza-, que manterá uma succursal no
8anta Cathai'ina
á luua pergunta feita, entre nós, muito freqüente-, ,S. Paulo
gem terrestre, marítima ou fluvial.
deute, Ezequiel Franco.
51
lueute: ha mais homens ou mulheres no Brasil ?
• 'j»
zada a funcciouar no Brasil, devendo na minuta
Sergipe
339.712
329.031
2,318.740
2.210.448
228.055
249.009
A ultima synopse sobre o recenseamento de 1920 Ha Estados em que os elementos não estão no
mesmo pé de egualdade.
No Amazonas, Capital Federal, Espirito Santo,
Goyaz, Matto Grosso, Minas Geraes, Pará, Para ná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Ca-
Dn.s 15.443.818 homens, são brasileiros
thariiia, S. Paulo e Acre, ha mais homens do que
Rio de Janeiro, endereçamos os maiores votos de
do seguro ser feita a annotação dos reseguros ef-
14.506.679; tém nacionalidade conhecida 922.958
felicidade.
fectuados."
e.strangeiros, o 14.181 de nacionalidade ignorada.
mulheres. Nesses Estados, ha 9.936.223 homens e
Dos 15.191.787 de mulheres, 14.538.548 são naciouaes; 632.767 estrangeiras com nacionalidade
9.453.191
determinada e 10.236 de nacionalidade ignorada.
5.738.596 mulheres e 5.507.695 homens; o saldo
mulheres. O saldo
de homens ê
de
483.032 Iiulividuos. Nos demais Estados, ha
feminino é de 231.001 indivíduos. Ootejando-se os
Vejamos o estado civil da população.
saldos, vemos que ha um "déficit" de 252.031 mu
Receita em 1922 .
i.507:836$I80
Sinistros pagos em 1922, menos reseguros
550289$816
Actívo, total do balanço 1922
981:98SS208
l
Casados
Homens
Mulheres
11.023.060
10.294.327
3.088.743
3.885.084
lheres.
No Districto Federal ha 239.129
estrangeiros,
sendo 155.130 homens e 83.999 mulheres. Portu
gal concovre com 117.604 homens e 54.734 mulhe res; vem depois a Italia, 12.777 homens e 9.152 ' mulheres; a Hespanha, 10.608 homens e 7.618 mulheres. Cotejando-se ainda a população da Ca Quanto á distribuição da população pelos Esta pital Federal: 1.157.873 habitantes, temos naciodos e Districto Federal, temos: Viuves
E.'<tado civil ignorado....
Roberto Cardoso
DirSCÇSO < ,Ernesto Ferreira ( Seraphitn Fernandes Clare Júnior
TEL. NORTE 2589 Endereço Telegr. "INDEMNISaOORH" Rua dá Quitanda, IS6 —Rio de Janeiro Agencia S. Paulo —Joaquim C. Azevedo. — 15 de Novembro, 41
386.950
986.251
35.056
26.125
haes; 917.481 e estrangeiros 239.129 habitantes.
Do-s uacionaes: 442.424 homens; 475.057 mu-' Homens
Mulheres llieres.
Acre
58.380
34.049
Ifi se dirigindo notou que o Incêndio não havia se
liauça da Bahia a importância do seguro e com
Alagôas ... — •• T
470.303
499.445
proi>ftgMdo e n^sá ooóasião Um guarda civil o de
ella satisfazer seus compromissos commerciaes e particulares, i)ois não obstante ser solteiro, vive máritalmente com uma senhora de noine Felici dade Ferreira de Araújo, de quem tem filhos dos
Amazonas
teve G trouxe pará esta DetegRcia; que já foi es
tabelecido em Recife, Estado de Pernambuco, com negocio de armazém, que também foi Incendiado, ha tratar-se de um incêndio casual, tendo o deelarante
quaes o mais velho tem seis annos; e mais não disse e assigna com as testemunhas, José Fluza,
recebido a quantia de seis contos de réis,, rece bendo também os salvados, pois o seguro «sa tam bém cie ctez contos de réis, não se riecordando o
tenta e sete e Manoel da Rocha, negociante, mo rador á rua Senador Euzeblo quatorze, que assis
uns três annos mais ou menos, mas ficou apurado
nome da Companhia; que attríbne esse seu pro cedimento criminoso a üm acto irreflectido e de
loucura, do qual está arrependido; que o seu guarda-livros mora na rua General Pedra, mas não
se recorda do seu nome, estando com elle os seus
lívríís commerciaes; que quando se estabeleceu ti nha um capital declarado de oito contos de réis,
196.2Ó2
160.004
1.646.104
1.688.361*
087.518
681.710
Districto Federal
598.307
550.566
Espirito Santo .
234.933
222.395
239.538
252.381
Maranhão
428.759
44.5.578
Ceará
•
negociante, morador â rua Visconde de Itauna se
tiram as deelaraçSes do depoente. Eu, GastSo de
Minas Geraes
Pilar Alves de Souza, escrivão o escrevi. Carlos Pinheiro dos «átitoB Bastos — José Teixeira Gui
marães ~ José Fiúza — Manoel da Rocha. Era o
que se continha em o termo de declarações acima trauscripto e ao original me reporto e dou fé. Rio
nms ultimamente ttabá diminuído o capital para quatro contos de réis; que pretendia, caso se in
dé .Janeiro, 28 de jáneiro de 1924. O Escrivão, Gü.stão de Pilar Alves de Souza, escrevi. (Estava devidamente aellaclo). Confere. O Escrivão, Gas-
cendiasse o seu negocio, receber da Companhia AI-
tão de Pilar Alves de Souza."
civil ignorado; 3.488 homens; mulheres —■ caga das: 109.257; solteiras: 315.514; viuvas: 49.211 e estado ignorado: 1.042.
Ha uo Brasil 986.251 viuvas e 386.959 viuves. Convém pois notar que o casamento é em maioria fatal ao sexo forte.
133.146
113.466
E' interessante registrar que nesta capital como
2.981.806
2.906.368
ein aiguus Estados, observa-se um curioso pheno-
Pará
602.687
480.820
iiiGJio social. O elemento masculino «tratgelro 6
Parahyba do Norte .....
468.580
492.520
sempre superior ao feíninino, ás vezes no dobro,
Paraná
354.526
331.185
1.055.313
1.099.522
como occorre de modo inverso com as coIonlas portugueza, italiana, bespaniiola, etc. Entretanto,
Pernambuco .....IW
303.185
305.818
no Districto Federal ha 1.249 fraucezes é 2.289.
^
791.310
768.061
francGzas, ao p^sao Que ha 117.604 portuguezeg e
Rio Grande do Nofte;
260.778
'276.357
.54.734 portuguezas. 4.018 turcos e 2.108 turcas;
Rio Grande do Sul ;....
1.103.986
1.078.727
86 paragunyos e 207 paragunyas.
Píauhy
fi
Quanto ao ^tado elvJl — homens — casados: 03.402; solteiros: ^.«56; vluvôs: 10.708; «tado
Rio de Janeiro ,., r-. ,
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEUyROS
(Tupanhia dè Seguros Luso^Sul Americana "ADAMASTOÍ'
O SEGURO EM S. PAULO '1
Agencia Geral no Brasil BALANÇO GERAL DO ACTITO E PASSIVO
J
EM 31 DE DEZEMBRO DE 1923
^ Comitê Mixto Paulista está distribuindo o
^®Sulnte boletim: "Comitê
PASSIVO
ACTIVO
Deposito no Thesouro Federal....
200:000$000
Capital para as operações no Bra-sil
Moveis e uteus-ilios Debentiires
8G0$000 272;200$000
Apólices depositadas
.\poIices Fecleraes
356:318$000
Contas correntes Agentes Caixa
384:0õ8$763 28:747$385 16:018$420
Obrigações a receber
21:885$570
Depo.síios jiídiciaes'
86:170$0õ0
Imposto de fiscalização Conta.s correntes
"rm-?-.-
.000rOOOÍOOO 200 :0í)0.'?n00 3:254!i;910 1 :C-77.$S40
2.')5$CK)0
Agentes Reserva especial para sinistros a
Jtcacrva de / tacos não expirados: Terrestres
107:S88.$6S4
Marítimos
11:78tí$020
Associação de.
Italo-Argentina
^•^mpanhias de Seguros do Rio de Janeiro e de
Itaio-Brasileira
Fire
da
Insurance Associafion
of Tlie
State
Sâo Paulo. Aviso das companhias de seguros seus segurados e ao publico em geral do
Estado de São Paulo.
London
Londou à Lancashire
suas conseqüências, situadas neste Estado,
começando a nova tarifa a vigorar em todas suas determinações,
desde
1." de fevereiro
P^ra o Estado dê São Paulo, ficando dessa data
,
Lloyd Sul Americano
í^augeiras, abaixo mencionadas, levam ao _co-
1.366 ;25Sii:i90
RE.SUMO DA CONTA DE "LUCROS E PERDAS" EM 31 DE DEZEMBRO DE 1028
Lloyd Industrial Sul Americano
^'becimento de seus segurados e ao publico em ^'^ral, que as Associaçães ás quaes estão íilia-
^^8 approvaram unanimemente a taxação uulform.e para todos os riscos contra fogo, raio e
Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1923. —Maflalhães é C., Repi'eseutantes Geraes no BrasiL — fíicarão Boclífort, Gerente. — Jorge de Mace-do, Contador.
Liverpool & London & Glob.e Lloyd Atlântico Lloyd Paraense
119:178^304
1.366;258$190
Interesse Publico Internacional
Mixto Paulista
As Companhias de Seguros nacionaes e es41:922l!:i30
pattar
53
Assurance
Mannheimer Minerva Motor Uuion
Nacional de Seguros Operários Niagara
North British & Mercántile Northern Assurance
diante subordinados ás novas taxas e cond.ir fi oes uniformizadas, todos os seguros novos e
Paulista
todas as renovações dos já existentes.
Pbenix de Porto Alegre
Pelotense
Phenix Sul Americano ímeiTo
.cBEDiTO
Premio.s terrestres
õ-íü :032$280
Prêmios maritimos
120:243.$090
Juros
40:S32$540 .
(.'oiílmissões de reseguros ■Salvados terrestres
41:2r).7?970 7;888$530
Salvados marítimos
1:474,?200
Apólices
2:6.Ti?000
Sinistros terrestres..
1.39:34.õ$()00
Coujjnis.sôes terrestres
119;470í!880
Rio Grandense
1922:
Royal
Alllanee Assurance
Royal Exchange
93 ;0!)08892
Segurança industrial'
dezembro de
Stella
Appll<tt(,(o do aiildo
2õ;927$940 3f5:307.Í050
Despezas judiclaes...
I3:3G9Í020
Reserva de riscos,
Custeio das Agencias
7:787.$350
não expirados —
Despezas geraes. . .-. I»ropnganda
45:8778392 1:094$GÜO
1923; Terrestres
Iteducções e annulla(:õe.s ;
17:2208396
Marítimos Reserva para
ImpOstos estaduaos.i
19:2478780
7nip.o»t,QB fgderapsí..
6208000
Matriz — C/especlai
2:2928000
—Lucro liquido ve-
156:50S$772
rificado no presep-
^ 31 de^ewb/o de 1 923:
107:38S.$684
11:7898620
te balanço
759:6798610
100 :00«I|IW»
|§ 261 :lp0844íO
Commercíal Uniou Assurance
União Commercial dos Varegistas
Confiança
União doa Proprietários
Garantia
L'Union de Paris
Great American
Urania
Guardian Assurance
World Auxiliary
Hansa
Yorkshire
Hicardo Hochfort, Gerente.
São Paulo, 29 de janeiro de 1924. Comitê Mixto Paulista BOSCJO lUEHL — Secretario"
88
Ktiy Nunes da. Roolia
CommíssQriado de Ruarias dos
CORRETOR DE MERCADORIAS
Compo.níiias Poriuguezas de Seguros
(Algodão em ramst)
§1 Rum do Sôo forU-o, 4»,
jBnãÍÍÊW8ÍÉtM Contador.
Tranqüilidade União de Porto Alegre
Indemnizadora
709:8798610
Itlo de Janeiro, 31 de dezeirit/ro de 1938.
Brasileira de Seguros Commercial do Pará
Integridade
41 ;9228136
261:10tl^440 "
'
Home
sinís-
tros a pagar
'
Sul Brasil
Brasil
.t. «.w.
i •-
Santista
Assurances Générales
i
l '
Sagres
Amphitrite
Anglo Sul Americana
mas Resegiii'os marítimos.
rxcbOkntk-
•
,
disponível em
3Í5 :H80$94ü
Impostos luunicípaes.
Americana
10 :6008776
261:1008440
•
Preussische National
Alliança da Bahia
riscos
Sinistros fiiflritlmos. .
Commissões m a r i ti-
Porto Alegrense
Adamastor
«(7o expirados —
de
Terve.stres iMaritimos
Re.segijros terrestres. 1.39;869$200
Munich
Albingia
Reaerva
■'^1
Aachen &
1Õ6 :õOS.$772
E.xcedeute de 192.3..
Jói-ge ãe Macedo,
S
Tel. Norte 2105
(StilM
Uk marechal PIORIANO PEIXOTO. 225 SOLIBAUO
TEL. NORTE 6890
JORNAL DE SEGUROS
't
JORNAL DE SEGUROS
55
\
Companhia de Fiação e Tecidos Industrial Gampista
OS EMPREITEIROS DO FOGO
BALANÇO GERAL UM 31 DE DEZEMBRO DE 1923
Uma quadrilha de incendiarios em IMIctheroy PASSIVO
Fabricas
5.880:004$096
Almoxarifado •.
Capital
3.000:000$000
Empréstimo por dchcntnrea
1.320:000$000
Algodão em rama.. 742:068$800 Tintas, drogas etc. 291:211?310
Lucros suspensos Fundo de reserva
720:018$845 920:4J.3$615
Combustível
Letras descontadas em circ/
150;000.$000
40:150$000 1.073:430$110
Mannfacturas ; Letras a receber
804:478$170 275:234$900
Acções em caução
20:000$000
Ca ixa:
A distribuir, deste semestre Do 1° semestre, não
120 ;000$000
11:128$270
Na fabrica
45;492$450
Em bancos
329:284$510
•385:284$230
Seguros (a vencer) Moveis e utensílios Acções da Cooperativa de Seguros Operários Imposto de consumo Carroças
28:883$160 5:67õ$000 1:625.$000 6:366$0õ0 1 •.200$000
Obrigações a pagar c/a Gratificações
500$000
Empregados
1:2648700
Empregados
12:0975000
Contas correntes (credores)
49õ:296$892
reclamados
120 ;600$000
600$000
Deposito da directoria , Fundo de deterioração Dchentures a amortizar
20:000$000 218:310$157 180:000$000 427;433$650 26:7995400
Letras a pagar
276:651$503
Snlarios
1.149:248$360
8.760:7175919
8.760:717$919
Rio, 81 de dezembro de 1923. — Antonio Feniandca dos Santos, presidente. — Eugênio Fra goso Ribeiro, guarda-livros.
Í|imS3SS$SSSSI^^SSSS3SSSSSSSSSSÍ3SSS3SSSSSSSS£S^
UHIill DOS PDOPBIETUIÜS1 1 iil iOIlSÉl É IlaiiSlilS COMPANHIA DB SBOUROS MARÍTIMOS
Contpanhtía de Seguroa
R TBRRE8TRES
FUNDADA EM 1887
fundada em 1894
Séde; RDA PRIMEIRO DE MARÇO N. 37 Rio de Janeiro -«BRASIL
CAPITAL
SOOtOOOSOOO
Fond» de mer«-« e lucroa »«85810008000
Deposito no Thesonro Federal. SOOiOOOfOOO Opera em Segmros Terrestrca em prédios, estabelecimentos commerciaes, moveis, mer cadorias em
transito e outros riscos ter
restres.
Em Seguros Marítimos sobre vapores, na vios a vela e outras embarcaoSes, mercado
rias embarcadas, etc.
Acceita procuração para administrar bens de qualQuer natureza, recebimentos de alu gueis de prédios, juros de apólices e outros
títulos de renda, mediante missão.
módica comr
'
Capital realizado
1.000:0009000
Fundo de Reserva. Lncros snspensos e Reserva de lei.... 1.41614970263 200t0000000 Deposito no Tbesonro Federai. Sinistros pagos desde a sna 9.56419829096 fundação Dividendos dlstrlbaldos aos accionlstas desde a sna fsn-
dação Opera
em
SEGUROS
1.67610008000 TERRESTRES de
prédios, estabelecimentos, fabricas, officlnas, moveis de residência particular, mercadorias em transito pelas estradas de ferro e outros riscos terrestres.
Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vapo
res, navios á vela e outras embarcações e bem assim mercadorias embarcadas, fretes de navio, etc.
87,RUA DA QUITANDA,87 BOIFICIO PROPlUta
^ TBlgphoae Norte 1922 — Direotores
Sebastião José de Oliveira. João Jorge Galo Jnnlor. Muuoel Joaçalm Certiaelra.
Tomadas por termo as primeiras declarações de
estabelecimento de seccos e molhados situado íi
L^rôz nenhuma luz trouxeram ãs Investigações
Marechal Deodoro, em Nictheroy.
-pQllciaes, como também do menor Jorge Curj- não
In.staurado o inquérito pelo dr. Octavio Laud, segundo delegado auxiliar, de tal modo^se condua autoridade que em breve chegou á conclu-
Dividemlos':
Em cofre
Contas correntes (devedores) ....
dia 9 do corrente era presa das eli&jnmas
Aceita procuri cão para administrar bens
de qualquer natur.*za, inclusive cobranças de juros de apólices o outros títulos de renda mediante módica commissâo.
Endereço Telegraphico: "VAREGISTAS" Caixa do Correio n. 1,039. Telenhone-
.S'ortü 302 — Codigo "Ribeiro" -^eiepnone.
de fls. foi,
novamente,
ouvido,
de
outra feita, para a qual precedera nova intimação
'uando-se depois com a confissão de um empre gado do prédio sinistrado e do proprietário do
nada adeantndo ã acção policial, com essas novas
hie.smo.
declarações.
As investigações policiaes, entretanto, em tão
Feia confissão referida soube ainda o delegado
grave caso, tiveram o seu êxito com as espontâneas
da existência na visinha capital de uma quadri^ba de incendiarios, que jã ha tempos vinha agindo
declarações do caixeiro Plinio Lopes dn Silva, a
sffieientemeute e que pretendia sinistrar ainda
deste, em tão sinistra empreitada de destruir pelo
^■'irlos prédios no centro da cidade.
fogo, o estabelecimento de Lelrõz, é por elle nar
fls. devidamente testemunhadas.
A participação
Tão repugnante trabalho era proposto a nego
rada, com toda a minúcia, nas longas declai*açÕes
ciantes prestes a fallir, mediante 20% de com, fissão sobre a importância a ser paga pelas com
de fls. a fls. Nellas se encontra a confissão do
executor do sinistro plano envolvendo, também a
panhias de seguros em que estivessem os estabele-' ' responsabilidade de José Miguel Leirôz, no revol
cimentes segurados. Felizmente poi*ém jã a policia fluminense estã
tante acto, de, .por meio da acção do fogo, fazei* desapparecer o negocio de seccos e molhados, para
ao encalço dos desnlmados criminosos. O facto, ser recebida a importância de 50 :CK)0$000 em que Ohtretanto, serve como um aviso ôs seguradoras , o mesmo estava segurado contra fogo, em deter Que se apressam a negociar a liquidação de si minada Companhia de Seguros. nistros sem que estejam devidamente apuradas as Da leitura dessas declarações, em que se vê a Respectivas causas.
B' o seguinte o relatorlü do delegado fluminencom todos os minuciosos e repugnantes in-
^ovmes:
"Instaurado o presente inquérito, com a portaria fls., para apurar a responsabilidade criminal
acção criminosa de Plinio e" Leirôz, no tenebroso
plano, revela, outrosUili, que o incêndio fôra pre parado para ter uma grande effieleucia destruldora. B se tal não succedeu foi devido ft acção da
vftíhrôaa corporação dos Bombeiros do município, que chegou com presteza ao local e com impe-
^o autor ou autores, se por ventura houvesse, no
tuosidade lançou-se
Ihcmidio que se manifestou aos primeiros minutos do aia 9 âo corrente mez, parcialmente, em o es tabelecimento commercial sito ã rua Marechal
chanima.s.
Beodoro n. 150, de propriedade de José Miguel
ao ataque â debellação das
Realmente, ahi estã junto aos autos, o corpo de dellcto de fls. feito pelos peritos nomeados
por esta Delegacia, dr. Ribeiro de Almeida e Mario
Beiróz, por esta Delegacia Auxiliar foram postas
Souto, que deixa evidenciado o plano perverso dos
cni pratica as medidas que o grave caso reclamava.
incendiarios.
No local do incêndio, foiçam intimados a com
parecerem â esta Delegacia, para prestarem deGarações, o caixeiro Plinio Lopes da /Silva e o
No prédio acharam os peritos diversos caLxões vasios, dentro dos quaes estavam collocados saccos
de aniagem e até uma camisa, emhebida em ke-
nienor Jorge Cury, as únicas pessoas encontiTidas
rozene! í I Bssn l>eç« policial descreve ■ os pontos
e que dormiam em um quarto que fica afastado
em que estavam localizados os materiaes que iam servir para auxiliai' a PTopagaç^o do fogo. Mus,
da parte do prédio incendiado, por se haverem ausentado, nesse dia, o proprietário do negocio, Joaê Miguel Leiroz e sua família, que se transportaraçu para a Capital 'Federal, em visita ã pa rentes seus, residentes á rua Frei Caneca u., 8.
Octnvio Ferreira Noval — Agostlnlio Teixeira
Mais tarde, compareceu â esta Delegacia José Mi guel I^iroz, que, voltando da Capital fora intima
ÍIÍSÍ?8S8^S2SSÍÍ«SiSiS§8SS8?S?j?SSSS2SgS2S88S8gí8?SSSg8S^
Posto em liberdade José Miguel Lelrõz, apôs as
declarações
de que o mesmo fôra premeditado, confir-
Directoria: J. L. Gomes B. Assumpção — \<t vnvs.
elucidaram o caso.
do a \iv .prestar declarações.
os empreiteiros do hediondo facto, nao tiveram sorte. Dominado o incêndio, que foí pardal, Ift ficou no estabelecimento commerclhl a prova de que o plniio sinif?t''ô fôra elaborado, com grande calma, pela collocnção em logaros propícios ao fogo, de caixões vasios, paiinos de unlngem e sac cos embebidns em kerozene, como também pela
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
eollòi?íi^o de garrafa-s de álcool, em frente, a "um
a prédios assegurados contra incêndios, desde que
foco, de onde o fogo devia irromper, Ahi, está à
tenha uma percenfagm sobre a quantia que se li
prova material do delicto.
quidar com as Companhias de Seguros.
A prova da responsabilidade criminal de Pliuio Lopes da Silva e José Miguel Leiróz se eucontra A refponsabilido.de criminal dos uccusados Plinlo Lopes da Silva ,e José Miguel Leiróz é ma
faítániente provada no Inquérito, com as suas con
fissões, laudo pericial e prova testemunhai.
nifesta.
E como esta Delegacia tenha fundados receios Oonfe-ssada
por Plínio Lopes da Silva a sua
acção no delicto, deliberei ouvir, mais uma* vez,
•José Miguel Leiróz. lutiniado a comparecer á esta Delegacia para prestar novas declarações,
da fuga dos individuos Plínio Lopes da Silva e Jpsé Miguel Leiróz e, ainda mais podendo os mes
mos perturbarem a marcM regular do inquérito, por haver, como se vê das declarações de Leiróz,
lid.as a elle as declarações de Plinlo, resolveu, con referencias a outros individuos que cooperaram
fessar a sua particlpaçrio uo delicto.
para a renlisnção do incêndio, o que está sendo Foram, eutiío tomadas por termo, as suas longas e testejmmhadas declarações de fls. á fls. Nellas
o sinistro plano ê narrado e a sua responsabili dade fica patente, na acçao perversa de destruir pelas chaniiua.s o seu
negocio de seccos e mo
apurado por esta Delegacia; iittendeudo, ainda,
existir a prova plena da responsabilidade criminal dos Qccusados, apresento ao M. M. dr. Juiz de Direito da 3' Vara Criminal, sobre a necessidade
e conveniência da prisfio preventiva dos alludidos
lhados.
Na impressionante narrativa, Leiróz couta a siia
individuos.
Remetta-se o processo, pedindo a devolução do
acçã<i no actíj criminoso e revela Que, dentro da cidade de Xictlreroj-, existe um grupo de emprei
mesmo para proseguimento das diligencias, uma
teiros de incemJios, iine ae incumbe de atear fogo
vez resolvida a prisão preventiva."
JORNAL DE SEGUROS .
REGISTRO DE MATRICULA
^'Álvaro de Tvffé vou HoonlioUz, bacharel em sciencias jurídicas e sociaes, offieial juúvativo do Registro Especial-dé Títulos e Documentos, nesta cidade da Rio de Janeiro, capital da-Republica dos Estados Uuidos do Brasil. CERTIFICO que do livro n.® um de Matrícula de Officinas Impressoras, Jor-
uaes, e outros Periódicos, consta sob n.° de ordem 22 a matricula do thêor se guinte: Matricula do Jojinal de Seguros conforme extracto do processo alvará de autorização e mais documentos apresentados por Nelson Costa e apontados sob numero de ordem duzentos e quarenta e cinca mil trezentos e trinta e nove, do theor seguinte: Extracto da matricula numero 22 — Extracto do processo de Matricula do Jornal de Seguros, nos termos do artigo 20 do De creto 4.743, de 31 de Outubro de 1923 — Denominação "JORÍíAL DE SE GUROS", de propriedade da firma NUNES DA ROCHA & CIA.—Séde: Rua do Rosário n. 152, sobrado, nesta capital, nome, naturalidade e residência doRedactor-Principal Nelson Costa, brasileiro, residente á Rna Netto Teixeira
11. 12, Aldeia Campista {sobre uma estampilba-federal de seiscentos réis inu tilizada por um carimbo deste cartório) — Alvará de Autorização na forma abaixo: O Doutor Auto Portes, Juiz de Direito da Primeira Vara Cível do Districto Federal: Pelo presente alvará, indo por mim assignado e devida mente sellado, autorizo Nunes da Rocha & Cia., a matricular no cartorio com petente, o Jornal de Seguros, de sua propriedade, com séde á rua do Rosário numero cento e cincoenta e dois, sobrado, de accôrdo eoui a Lei de Imprensa
Sll
3
ADAMASTQR
em vigor. Dada e passada nesta cidade do Rio de Janeiro, aos trinta de ja neiro de mil novecentos e vinte e quatro. E eu, José da Silva Lisbáa, escrivão interino subscrevi, A.uto Fortes (Sobre uma estampilba federal de cinco mil
réis, com a data 30/1/24). Rio, trinta de janeiro de 1924, José da Silva Lisbôa
SompinhU ú8 Sfigjiros Luzo-Sul Ámertcana
(Emolumentos dó Juiz. Sobre uma estampilba federal de quinhentos réis, com a data 30/1/24). Rio, 30 de janeiro de 1924, José da Silva Lisbôa. O extracto
-U
5ÊPE EM LISBOA
Capital realizado ao Brasil.... [.ooo:ooi/Sooo Deposito 00 Tliespuro Naçlooal.
í
2oo:oco$ooo
Representantes gcraes no Brasil:
MlGilHÍES S t.
e o alvará acima transcriptos ficam arcbivados neste cartorio conjunctameute com avS folhas corridas do Redactor-Principal, passada pelos juízos da Pri meira Vara Criminal e da Primeira e Segunda Vara Federal e um exemplar do contrato da firma Nune.s da Rocha & Cia., i-egistrado fielmente na data
retro poj* me haver sido distribuído. Eu, Humberto Mario de Menezes Drummoud, snb-official o escrevi. Eu, offieial, dou fé, subscrevo e assigno, Almro de Teffé von Hoonlioltz. Era este o conteúdo da matricula lançada em o livro
já de principio declarado ao qual me reporto de cujo theor bem e fielmente fiz extrahir a presente certidão que conferi, subscrevo e assigno nesta cidade do Rio de Janeiro. Capital da Republica dos Estados Unidos do Brasil, aos
51, Eua Primeiro de Março, 51
Teiephone N, 5634 ■ Rio de Janeiro GERENTE:^ Ricardo Rochfort
A venda em todas as hoas casas
gete dias do mez de fevereiro do anuo de mil novecentos e vinte quatro. Eu, Antenor Dammas Nunes, sub-official, subscrevo e assigno? no impedimento do offieial. (Assignado), Antenor Daminas Nunes (três estampilhas no valor de seiscento.s réis cada uma, no total de mü e oitocentos réis).
57
' /'1
I
\
58
JORNAL DB Seguros
JORNAL DE SEGUROS
i INDEMNISAIOM AüGMBlEmj 6 SEB ÇAÍITAl
AS GRANDES CASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS Eod. TeIeg.:-."TRASMONTES' Codígos usados:
AMAZONAS
RIBEIRO
J. V. D OLIVEIRA
A I
CAIXA POSTAL 541
lím iis-íembléíi geral
TELEPHONE, 399
12 do .luez fiudo resolveu
REPRESENTAÇÕES
ABCÕ^-Edíçno
Seguros
MANÁOS
COMMlSSARIog OE AVARIAS DOS iCOMITÉS DE SEGURADORES PORTUGUEZES,
fl g pessoas mais um sorteip das suas apólices de
na casa banca
n
ria s. A. Hartiuelli, seud^ ^ coniiecrmento e^hl''iclü âs pessoas presente'' *' '^^^einbléa, encerran-
I
sr. <!.
MARANHÃO
Ageofes da "Companhia Alliança da "Bahia
A importante seguriidora de vida Sul América,
contos de réis, ■l^tropolitana e na presença de grande numero
n)7c dos yuacs foram
(SKGtJROS MARÍTIMOS K TKMRHSTWHS)
o 56® SORTEIO DAS SUAS APÓLICES
^'eulizuu no dU\ 16 do corrente, na sua agencia
O referido augiueuto é
• COMMBRCIAi:, po parX
BORGES
realizada a "^oneeituada segura
no federal.
Terrestres e Marítimos
- RUA GUILHERME MOREIRA, 40
BENTLEVS
SUL AMÉRICA
dora approvar o auguientu seu capital social, eouforuie re-soluçao aiiterio'-' ^^'toi"izuda pelo gover
Ageute da Companhia de
59
do-se em segnldn n rouniãf'
eontos de réis, com clausula de amortização
'senn^tval.
prosididu
Foi esse o qninqongessiwo sexto sorteio da acve-
Maitinelli,
9|lmlu coiiipanliia naclonul de seguros de vida.
.'Jf V
FRANCEZES, ALLEMÃES. ITALIANOS E HESPANHÕES ARMAZÉNS DE: Estivas. Fazeudes, Miudestas.Ferragens. etcCotamissOes.ConsignaçOes eExportaçOtt END. TELEORÍ — ALVIOR
nua 2H! JoIllD. 16. 23, 25. 27
_
_
Telephone
fidoti
RIBEIRO. A. B. C.. A. I.
Norte
2196 í»IAUHÍ
AGENTES DOã;
da
Thu Naiional City Bank of New Tork.
BanqDj Fru;jlsi et IlelleaM pear rineriqai ihi lad The London and Brazllian Bank, Ltd. Banco Nacional Ultramarino.
^
ROSSBÃCH BRAZII; ÇQMFÃNT
The London and Rlver Plate Bank, Ltd.
José R. P. ÍB Carvallio & C. New Yprk. Pernambuco, Bahia e na Matriz; sm Florlano
Estados do Piauhy e Maranhão.
Filiiei: em Tberczina p Paroabyba
EM FEORIANO: Ageutes da
Banco Auxiliar do' Corhmerclo.
Telegrammas: ZECARVALHO Piauhy
Banco do BrasilBanco Português do Brasil
Ribeiro e Particulares
Banco do Recife.
iúaimroY^.cfaJ^^and(^ãs
ACCEITA SBCUROS CONTAi 05 RISCOS DE FOIÍO£HllRlTiHOAMBÜirA5TMA5^
(Rède particular
li^aDdo depeodaoclaa)
Companlila Alliança da Bahia
Coâ|gos:
6apital realizado: Rs, Í.^OO}OpO$OOÓ
(SBOVKOS MARÍTIMOS B TBRRESTRBS)
RIO GRANDB DO NORTE
Çotieipoodentei do:
Agenlct da;
End. Teleg. PINHEIRp
ANTONIÜ BEZERRA & Cia.
Banco do Brasil Banco Naclona Ultramarino
SUCCESSORCS
Ribeiro
Companhia Alliança da Bahia
PINHEIRO SIZENarVOO & eia,
6. A. Wharlon,Pedrosa & Cia.
CommIst3e<. Fon«iirnac&ea e Conta Própria
Angio MeiicAo Petroieudi Compaoy
HUA DB. JO^É M.iRlANO Ns. 1 a 8 e 19 » 21 IV1 A O A^
Bangurtr» d«:
Comoanhiâ Sul Amer ca
Borges
CdJs.:. Two<la-Dae
Rio Oraindô ao ISlort®
partlcultrei
S. PAUJiO
IFIXjSIO <5s T»l.: CiíDir?! 3343 — Tileor.: "LEBRE" — Galí? Postal, 55 ROA 15 DE NOVEMBRO. E8Q0INA DA ROA ANCEIETA. 7
A Femesent Multo Interessado estfl o dr. Miguel Oalmon, iP lustre ministro da Agricultura, em dar um cara:
c-ter absolutamente pratico á representação do
ALT-vIANÇA DA BAHIA
de Seguros Marítimos e Xerrestres PUNDAQA EM 1870
rem proximamente em Amsterdam e Bruxellas. Assim ê Que S. ex. resolveu expedir instrucçSea fi respeito, para que de preferencia sejam envia-, dos mo.struarioa de utilidades que tenham real valor eeonomico e que possam sUpprir desde jâ as;
Q Centro de Café offereceu sua variada e .pre ciosa eoUecção de typos, para qnp figure nnqueUea
necessidades de consumo dos mercados externos ou, zidos em grande escala de modo a satisfazer as
exigências da exportação sem prejuízo do nosso' Taes exposições terão,' pois, de accordo com os
desejos do governo o caracter da mais amplíi di
JvCA-liTOÉlIl.
A
vulgação de quanto possuímos em riquezas expor
êõ iFÍXjHIOa
óó IWIIKA £f90l A RUA 1^® DE MARÇO N. 2
Agentes .dA Companhia ALLIANÇA DA DAHIA
táveis.
Correspondmado aos patrióticos desígnios do go--
Endereço Telegrapliico ; FELIZARDO — ouvaba. — Matto Grosso — Brasil
Smajog marjtimoi s tswaitrii
deviulas ns nielliores e uiíiis variadas existentes iitíSta capital, adéin de outros productos de real valor eonimercial, cujas amostras conserva aquelln asso
ciação em seu Museu Agrícola nos »ütos da sua
consumo.
MATTO GROSSO
I
brasil nas exposiçQes internacioniiea a se reuni
coiu a procura natural qué despertarão ser produ
AGENTES EM S. PAULO E SANTOS DA
COMPANHIA
%
venio a S^ociedade Nacional de Agricultura fez en
trega ao ministério da Agricultura das suas impor tantes callecções de fibras e de madeiras, consi-
sétle social.
certamena.
E' para notar o interesse que, por Iniciativa dessa agremiação, estão tomando os commissarios e os exportadores de café, i>ara serem distribui
dos pelo Conimissariado Geral da Exposiç-ào, tor
rado, em cblcnrns e em pacotes, de maneira a ge
fazerem conhecidos os typos "Rio".
O Centro de Cereaes também se'nao desinteres
sou, e prepara peipienos sneeog cios mais aprecia dos e leguminosas. «fim de que figurem e attniiam a attenção do-'' couipradore.s estrangeiros,
Para se avalliu' díl importância dessas exposi
ções. do ponto de ri.sta do nosso intercâmbio comnieveial, bn.sta salientar que a Exposição lutérnacional de Bruxellas fuuccionarâ conjuatamenté com a 50" feira da capital lielga.
\ 60
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
Deíilodo attríiiiiip da Inspeítoiia de Segatos
Os socsorros do Corpo de OooiPeíros em jaoeiro.
Foi o seguiute o despacho do dr. Decio
Foram os segiimtes os soccorros prestados dii-
Cesario Alvim, illustre inspector geral de se-
A proxiiiia Coiiíerencia de Inimígração e Emiorsção em Roma
rante o mez de janeiro findo, nesta capital:
A representação ãõ Brasil
guros, num requerimento da Sociedade Ano-
nyma Martlnelli. — As companhias de seguros nacionaes ou estrangeiras, quando cessam suas operações, são
obrigadas
á
publicação
Incêndios médios " pequenos
no
"
2 2
insignificantes
9
Reiilizii-se no proxinio mez de maio, em Roma, .a de immlgração. {Serviço de informação sobre mer. ( onfereiicia de Emigração e Immigração, á qual ^•ados de trabalho, serviços <3e coRocação, empresas .comparecerão vários paizes da América do Sul, in
Diário Offícial e nas folhas de maior circulação
Desabamentos
1
nas cidades onde tiverem agencias de um aviso,
Enchentes
1
pelo
prazo
de 60
dias, por intermedie
Sommr^
15
clamações a esta repartição acerca de sinistros
Estabole.imentos commereiaes ou industriaes
3
e de dívidas sociaes não liquidados.
Depósitos de carvão ou de Inflammaveis ...
2
te recIamaçao relativamente á Norske Lloyd,
, ^
-
•siiccessivnmente, ou de conveniência administrativa
Calmon i-ecommendou ao director do Serviço de
Explosão
1
7 _ o
_ Somma
'
Ainda do mesmo inspector é o seguinte Fuligem em chaminés despacho no requerimento do dr. José Gonçal- "onrto-circiiitos
3 3
ves Ferreira da Costa, atlvogatlo, pedindo que lyjioradüs esta Juspeotorla certifique ou mande certificar
8 ..
.
por quem de direito, em face do livro de .que
.
Somma
trata o art. 11 do decreto n. 14.593, a existenMaio, desta cidade, no período de 1922 a 1923.
üllllillllllllllilllllllllflllllllllllltilllllllllllllllllinilll'::
n. 14.593 de 1920, embora sujeito á flscall- S *
TAIPUA
geeiâdadês de seguros ás mesmas companhias i Ui
lULiiUU
Jtvríjs 4#
pertence. Aesim; mesinô que □ requQreHts tí-
f P S
vesse feito a prova de destinar a ceridâo pedi- = da á jHBtiça, fnitfiría autoridade a osta Ins- |
nia
S
Tn|L||n 9 p||lip
1
: ,
s
Q
UUIflri i
Commissões, consigtisçnçB fl "representaçOeí
um prazo a ser opportunamente fixado, as questões particulares a serem exuminndns nas varias ses sões.
Empenhado no êxito dos trabalhos o dr. Miguel
que o.s governos interessados resolverem estabele
Povoamento que reuna a maior copia possível de dados, informações e estatísticas sobre o assumptü, afim de .servirem de documentação il delega lencla resolveu discutir os assumpto.s por sessão',' ' ção brasileira nnquelle congre.sso luteninoionalcer ejitre os respectivos serviços. inollior oialciii iuh seus trnhallios a Coiife-
como fruípieutemente se u.sa nos congressos iuter-
15
Cia do seguro do prédio n. 029 da rua 24 de
zaçâo, como og
Os governos dos i)ai2es convidados a participar
15
Residências particulares Diversos
to em hquidaçao. Quanto ás demais, nao cabe,
— "O registro de que fala o art. 11 do decreto
seiiio exiiiniiiado.s sob es.se aspecto. Não serft assim
da Conferência terão a faculdade de propôr, em
única das companhias mencionadas, no momen-
agora, a e.sta Inspectoria, qualquer acção.
7° — Princípios geraes que deverão presidir os tratados ile emigração.
le^estida de caracter essencialmente diplomático. Lmiitav-se-á u assumir, sob a fôrma de declaraqòe.s de principies e critério.'^, dignos de serem "hggeridos, normas informativas de convenções iuternacionaes, geraes 011 particulares, a estipular-se
^ ^ Com estes fundamentos, acceito a presen,
'
mutuâlidades entre os immigrantes:
Fssa Conferência terfi o caracter de um conglesso purainentG tochiiico no quiil os problemas
Só nessa occasião são opportunas as re-
'
C — Desenvolvimento das cooperativas e das
^■<-^•110 italiano.
da
Inspectoria de Seguros.
,
de colonização);
clusive o nos.so, especiíilmeute convidados pelo go-
I =
Recommendcu igualmente o sr. dr. Miguel Cal
micionaes semelhantes,
mou que o referido serviço apresente as BUggcs-
Liidíi sessão deverá examinar determinadas questões nttineutes n uma_ particular esphern dos
tões que julgar opportuiras no sentido de orientar
l»roblemas.
lhor e mais efficiente defesa dos nossos interesses
e .secundar n acção dos nossos delegados na me
A sessão pndeni constitnir-sQ do seguinte iuudo; ^ ~~ TfílJWpofto rios omigraiitoa ■ ~ nygleue o se!'vlç'os sonltarios; d" OoJhibornçno doe servíçus de emigração
(Mí) qiiy^tAo de (.■üiintdm
poíitícn d(> imuiignição o <lo roJanizaç?iO'
Taiiiiieiit (ins ghVíiriifts doB lÜiatfidtiB de P«íuIü, Minas, Rio Grande do Sul, Santa Oatharinn, Matto Grosso p Espirito Sanip, (ijrlghi o fU'. inliilsiro (lã
e de ímmigraçao do,s diversos paizes;
4" — Assistência aos êmigrantes nos portos de
Agricultura, um appello, solicitando a remessa de
3
embarque, nos immigrantes noa portos rle de.sem-
dados, estatisticns o inforninçõos rtilatlvaw á liuiul-
barque e aos emigrados, lia parte das instituições
3
S
privadas;
.grnção e colonização de cada um desses Estados, bem como rias suggeatõos esppcínos que porioulurfi
dos no petJcionarlo, os meios eommuus de dl- |
C. Postal N: 55--Enci. Telegr. ALLIANÇA =
pectorla para ordenar á companhia que certi-
s
ficasse, como lho seria também defeso ceríifi- | car "ex-officlo". Estão, no entretanto, reserva-
LADEIRA DA CANDELAHIA N. 1 (Sobrado) =
reito para obter da companhia a certidão que
3
Codigo—Ribeiro
julga util á defesa do seu constituinte".
S
E
i
CORUMBÁ - MflTTO GROSSO =
O regimon de excepção
3 S
Bahia com sub-agencía em
Um bríiDte trabalho do dr. Oerío [esarlo mvíiii
S
Miranda, Aquidauana, Campo Orande,
Estiimos» informados que já se acha concluído o
g s
=
Capital subscripto:
Tres Lagoas, Ponta Porã, Bella Vista
Capita) realizado: $ 900:000.00 G/l.
$3.006:000.00 G/l.
Atilorízidi I fiinteíonir pilo Dtgrito {)■' l4,8'6 At I81)9 Agotio dl 181
e Porto Murtínho.
<íUft Mülire as cüiiipanlihiH do rogiuieu de
Séde: 5
Acceitam representações de bôas casas,
para a praça de Corumbá,
|
S S
para o que dispõem de pessoal idoneo. Offereceni bôas referencias a
= 5
o us.sumpto, que tantas couimentarios tem provo
5
quem as solicitar.
5
cado lio jueio segurador.
bléa.
Agentes da Companhia Allíança da
excepcão organizou o dr. Decio Ces^irio Aivini, il lustre fnspector geral de seguros, interino. D importante ti'»il«illio, que ô iie umu minncíosidade e clareza ehtgiavcis, esgota complelamente
5
quizerem submetter á deliberação daquella assem-
5° — Meios aconselháveis para adaptar a immigrnçãc as necessidades da mão de obra dos paizes
s
BUEN©SflIRES
-
Calle San Mjutin n. 332. 2® piso
DEPARTAMENTO DO BRASIL ft essoures de fago, marítimos e ferro viarloe
=
«=9
0
Caoltal realizado no Brasil Rs. 6dD:000$Ooo
I. ia llfasilega r 5. ?, laia íos funios — leiípiioDe Haiti 3216 — inJíi. Tflísr. SBEOlIJfiS RIO
oe
JANEIIRO
62
O ultimo sorteio da Mundial A importante companhia de seguros de vida A
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
Mundial realizou no
dia 31
do
63
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS
O Annuario do Officio Internacional do Trabalho
SEGUROS RIARIUmOS E TERRESTRES
mez findo
o director do Officio Internacional do Tra
mais um sorteio das suas apólices, tendo sido contemplados os seguintes associados:
balho, sr; Alberto Thomaz, communicou ao Se
Lacordeire dos Santos, apólice n. 15.415, fo-
cretario do Conselho Nacional do Trabalho que
guista de 3' da. 3" Dviisão, Locómosão, Divino-
na próxima edição do "Annuario" daquelle Ins
polis, E. F. O. M. e sr. João Francisco de Oli
tituto serão publicadas as informações dos ser
veira, apólice n. 2.384, ajudante de pintor, cha pa n. 890, 3' Secção Companhia do Porto.
tuições privadas, officialmente subvencionadas,
Valor ^ acção
Slovaquia o ministério tcheco-slovaco da Justiça prepara
um projecto de lei, tendo por fim dar maioi*es podei^es aos tribunaes ixidustriaes existentes. Para
o futuro, esses tribunaes, que tomarão o nome de tribunaes do trabalho deverão occupar-se de quaes-
"Nôm.'R,a.izad7 í®»"» "e""" Rio
200$
80$
287$
4$800
"
700$
700$
1:680$
55$000
Brasil
100$
40$
60$
3$000
Confiança
200$
200$
200$
10$000
1:000$
300$
375$
10$000
200$
80$
100$
4$000
200$
70$ ■
81$
3$000 $
Argus Fluminense
sistência e da previdencta-socíal .no Brasil. Fazem parte dessas informações os patrona
tos agricolas e todos os estabelecimentos des
Garantia Indemnlsadora
Essas listas foram organizadas e remettidas
Integridade
ao Officio pelo secretario do Conselho Nacio
••
nal do Trabalho.
•1
Lloyd
Lloyd Sul-Àmericano
Foi prorogado o prazo
»»
Minerva
tribunaes de trabalho em todas as localidades onde
Nacional de Seguro-Mutuo ...;. A Inspectoria de Seguros dirigiu aos repre
houver necessidade. Esses tribunaes serão compos tos de um presidente e de um suixplente que serão
sentantes das companhias estrangeiras de se
Segurança Industrial
magistrados de carreira e de um certo uumero de
guros, chamadas "do reglmen de excepção", a
Stella
afi.se.ssores escolhidos em igual numero entre os
seguinte circular;
patrões e os operários. Os tribunaes do trabalho serão competentes para
"Para vosso cónheeimento, transmitto-vos, na integra, os termos da ordem numero 4, de hoje,
União dos Proprietários União dos Varegistas
conhecer- todos os litígios concernentes ãs questões
dirigida a esta luspectoria, pelo sr. director
seguintes: retenção de parte dos salarios, multas,
geral do Thesouro Nacional, communicando a
etc., questões relativas ao contrato, ao emprego e
resolução, do excellentisslmo sr. ministro da Fazenda de prorogar por mais tres mezes o pra-
testados, etc., questüG.s relativas ã denuncia de con
^
Atlântico
lho entre patrões e operários.
a despedida; pedidos de pensão ou outros auxílios;
»
Internacional
quer questões provenientes dos contratos de traba
concessão e teor dos certificados de trabalho, at-
» •
f•
tinados á protecção da infancia desvallda.
Lloyd Industrial Sul-Amerlcano
Nos termos desse projecto de lei, serão ereados
Diví-
viços e estabelecimentos públicos e das insti que se occupam da protecção operaria, da as
Os tribunaes do trabalho na Tcheco-
oitlma
Séde
NOME
$
80$
$
$
200$
50$
50$
$
200$
80$
100$
9$600
100$
60$
35$
Mutua
"
»
• •
»>
"
li
$
40 %
—
1:000$
1:000$
-1:850$
40$000
1:000$
600$
$
50$000
200$
100$
100$
100$
$ 180$
6$000
200$
150$
480$
12$000
100$
40$
$
1:000$
$
5
200$000
Alliança da Bahia
Bahia
1:000$
2:000$
Aliiança, do Pará
Pará
500$ .
500$
$
$
S. Paulo ...
200$
80$
$
$
Amphytrite
Recife
$
$ .
S. Paulo ...
? 200$
$
Brasileira de Seguróá .:
80$
$
$
100$
100$
$
$
200$
40$
$
4$800
1:000$
800$
$
$
Americana
so para sujeição ao regimen legal commum das
200$
—
Previdente
Urania
500$.
200$
—.....
1
tratos de arrendamento das casas operaria.s por parte dos patrões proprietários das mesmas; con-
companhias que representaes:
flicto entre operários de uma empreza por causa
para os fins convenientes, que o senhor minis
de trabalho de que se achem encarregados eni coin-
tro, attenfendo a que ainda não foi expedido
mum.
o décreto de reforma da Inspectoria de Seguros,
Indemnlsadora
de accordo com a autorisação legislativa cons
Interesse Publico
Bahia
1:000$
l:ÓOÒ$
1:000$
íris
Recife
$
?
$
200$
$ 80$
1
2$400
Pará
100$
100$
?
$
S. Paulo ...
200$
200$
460$
200$
55$
$
$
?
$
$
í
500$
200$
í
f
$
$
? .
í
200$
80$
■$ ' "
i
Lyra da Cia., de Manáos Accusnmos o recebimento da clrculiir di.stri-
"Sr; inspeetor de seguros. Communico-vos,
tante do artigo 242 ^— VII da lei n. 4.793, de 7 do corrente mez e anno, resolveu, por porta
Còmmércial
Fénix (PÍxenix) Fénix (Phenix Pernambucana)
'Recife
$
r
Itálo-Brksileira
buida pelos srs. Jaciutho Lyra e Joaquim Soni'es
ria desta data, prorogar, por m.ai3 tres mezes,
de Auiorim, antigos socios da conhecida firma
o ultimo prazo concedido âs compauliios estrau-
Paulista de,Seguros
Viamin, Lyra & C., onde nos participam a reti
Pelótense
Pelótaè
rada do soeio ar. Alfredo da Silva Vianna 6 a
gèiras chamadas "do regimen de excepção", pàrn que se submetiam ao regimen legal commum,
Porto-AlegrenSb
Constituição duma nova fii'ma successora daquella
nos termos da resolução de 22 de outubro de
sol) a razão social de Lyra & G.
Rio-Gfahâense"
'P. Alegre .. R. Grande ..
1923, communicada a essa Inspectoria pela or->
Santista
Santos
A nova firmo, que contiuuarã sem interviípcão os mesmos «egocios da firma anterior, sem
duvida uma das mais importantes das pragas do
dem desta directoria numero 866, da mesma
data. audações. Õ director geral, interino, José
turo que aqui desejamos, ao mesiuo tempo que
datii. Saudações. O director geral, interiuo, JJdsÊ Belens de Almeida". — o inspectór de seguros,
íigradeconos as gentis palavras que nos foram
interino, — Dedo Oesario Alvini". Rio, 24 de ja
eaderecadae,-
neiro de 1924,
norte, estü portanto destinada a ura brilhante fu
'.V:
Lloyd Paraense
Sul-Brasil
......
i......
P., Alegre •.
Tranquillldade União :
S. Paulo .. .
?
$
$
P. Ajfegfé . ■
200$
100$
União Fluminense
Campos . . • •
200$
80$
I . - ■$
80$000
24$000
.
:■
.
'
,
$
$
:jv
64
^
JORNAL DE SEGUROS
'm
X
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS
SEQUROS eOHTRfl fOâO
SEGUROS DE VEDA E ACCIDENTES DE TRABALHO
Vaior da acção Séde
NOME Brasileira de Seguros
Paulo
Caize Geral das Famílias
Rio
....
Equitativa dos Estados Unidos do Brasil....
"
.
Lloyd Industrial Sul-Americano
"
.....
Metropolitana
Nom.
Realizado
200?
. 200$
200$
100$
Mutua
200$
Dltima
Divl-
venda
dendo
101$ $
12$000 $
$
8$000
50$
"A GÜHRDIAN" (Ouardíati Assurance
Dá. de üondres
ESTABELECIDA EM 1621
.....
'Mundial
""
100$
Paulista de Seguros
S. Paulo .
200$
"200$
Capital subscripto Capital realizado.
Previdência do Sul
P. Alegre
?
S. Paulo
S. Paulo .
Segurança Industrial
Rio
1:000$
? 600$
18$000
100$
100$
$
100$
100$
Seguros Operários
"
Sul-America
"
Tranqulllidade
:
....
Bahia
2000.000 1.000.000
BRAZIIIAN WARRANT COMPAIVV LIMITEO (AGEIMTES)
S. Paulo .
Véra-Cruz
Lib. Est. " "
...
COMPANHIAS ESTRANGEIRAS DE SEGUROS NO BRASIL
AVENIDA RIO BRANCO, 9-2.° SALA 274
SEGUROS marítimos E TERRESTRES
Séde
NOME
Capitai
Reservas
1.500:000$
168:172$121
K;io r)E3
Sinistres pagos 1922
CAIXA POSTAL 779 Aacheu & Munich Adamaetor
1.000:000$
104:591$668
Albingia
1.500:000$
162:8551044
248:S94$600
Alliance
750:000$
567:793$990
422:051$210
—
Assurances Générales
...
Paris
1.000:000$
21:232$880
108;S00$400
Commercial Union
...
Londres ...... £ 1.475.000.0.0
£7.507.300.4.1
£3.517.667.7.6
Fénlx
Sul-Americano
48:000$
Great American Insurance C.® ......
N. York ..,
Guardian
1.000:000$ .
69:309$920
£2.013.668.10.3 £1.142.500.0.0
£
521.331.8.7
600:000$
42:739$378
Ho me
1.000:000$
345:0001000
London Assurance Corporation ...
1.500:000$
170:709$580
506:530$11G
£ 717.430.0.0
£ 6.249.800.18.6
£1.110.928.6.2
Londres ......
\ ''
SEBÜBOS TEflBESTEES COHTBA OS BISCOS DE PflOO, /
—
Hansa
Loüdou & Lancashire Liverpool & London & Globe
TELEPHONE NORTE 540
232:873$570
555.085$730
Manheim
—
CÜBTO CIBCDITO, BAIO E SOAS COBSEflffENCUS
53:144$876 —
SEOUBOS MAEITIMOS E I'OK Tob.VS AS ESTRADAS DE FERRO DO HHASIE
—
1.686:588$770
(IPITIl
TAXAS REDUZIDAS
Motor Union Niagara Flre
N. Yorli
2.006:595$
205:612$342
1.500:000$
715:382$730
545:528$720
£5.197.573.15.5 £2.592.069.4.10
£1.827.280.7.7
li. I.IIOO Hilioeo
*9^
North América Nortii
Londrés
British
Nórthern
flGIHEniO
Freussische National ...............
7^
fimu
DEPOSITO NO THE-
Royal ..
Royal Exchange
^
Sagres Union
Lisboa .
750:000$
250:234$271
1.000:000$
387:458$499
917:799$678
?
29:418f700
l.'310$200
SOURO RS. S00;000$000 «<»* «
—■
Paris ..
World Auxiliare lusurance Corporation
Londres
500:000$
Yorkahire Insurance C.®
Londres
1.000:000$
SEGUROS DE VIDA NOME
New York Llf Insurance Co......
Séde N. York....
Capitai
Reservas
1.000:000$
29:418$700
Séde; Rua do Rosário n! 60 TELEPHOBB FOBTE 6823 - BIO DE JANEIBO
1:310$2Ò0
'T,T.- y
"W'
Marco de I9ÍÍ4,
Anno II
mmmmmmmjwmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm'^^
T-"
N. 15
LLOYD ATLÂNTICO
JORNAL DE SEGUROS
SOCIEDADE ANONYMA DE SEGUROS
Mensario de Seguros, Commercio e Estatistica
Ciapital subscriplo
Propriedade de NUNES DA ROCHA & Cia.
Rs. 5 000:000$000
Seguros Terrestres, Marítimos, de Automóveis e Roubos
Redactor principal
Redactor secretario
NELSON eOSTfl
JOAQUIM eAMPeS
Séde: AVENIDA RIO BRANCO, lOé-108 RscJaoçSo e Administração :
■ edifício MARTINELLI"
Caixa Postal N? 27Ô7
RUA DO ROSAF^IO, S2—sofc>. Tol, Noi^t© 72©3
telephone N. 5134 — Eríd. Te!.: "ATLÂNTICO
HIO DE JANEIRO
Gr. Uff. José Marfinelli, Roberto Cardoso, DIRECTORES
SU M M A RIO:
Comtíe: João Carneiro JAlmeida
João. Bo:jgtista Rozo
FOrn ilu Mcu tempo. O MCfpiro e no elelctle",
A evasflo dc rcndn» e n sltauglo dn» loteria» na«
SililHfro «Io viifior "S. Lniz" — Jocelyn Peixoto.
A commemornçHo do 44® nnnlversnrlo dn Assoelnçllo doH lllnipregudos no Coinracrcio do Klo de Jii-
olonncs.
Jnn(|ulm CnmpoN. •loNf Kcinp. , Oh Inoendioe neNtii cidnde cm ma.
AGENCIAS EM TODOS OS ESTADOS DO BRASIL
nctro.
Conselho Nnrlonnl do Trnhnllin,
Umn oommunlonçno dn Coinpiinhtn Jntcruneionnl tie
flii o«tn<lÍHtn.
Seguro».
O contm. J. F, Dlns Dniitel c o '«Joriiiil de Sc^uroM". 'A IndUNtrla do fogo.
Triinaterenelas dns ec.onomlns do» emigrantes.
Vm fiirloNo estudo solire n producçflo cni' todo o mundo.
Vj
=
CAIXA
''M .=
iN. 769:
Mattos Areosa
END_TE: LECR:.
S g
ASOEKA
S
A fnltn de trabalho entre os Iiitelleetnues russos,
fompnniiln de Scbhtos Maritiipos e Terrcstren Pre-' 'Folnpprovndn n reformados estatutos da Gaínrttla. vidente.
seguro», teAesCre» e mnrltlnio» em
reNtres c de vldn.
A» linrn» de trnbalho.
Rua Guilherme Moreira, 42
Compnnliln» estriingelra» nn llrnsll de seguros mn-
AG ENTESt
É
PORTUGAL E HESPANHA
BRASIL:
s 00DIG08 USADOS: Eibeiro, Westeru UnioJi, A. B. C.(5? odiçAo) e A, B. O.
rldiiios. terrestres e de vldn.
r
MHNâOS
S
O uonso coiunicrrlo exterior cm 1023. A falta de trabalho cm alguns paizcs.
Cnmpnnhins brnsMeIrns dc seguros mnrltlmos, ter-
Fhtrnngeiros no Rrosll. A» gTnndes reallzocOes.
ss
Os empreiteiros do fogo.
Os Boceorros dos liombelros, em fevereiro.
Mcllioriimentus no Corpo de Bomltclros
Mil
1
Coninnufaln Itnlo-Brnsllolrn de Seguros Gcrncs.
Lisboa — Arthur Rodrigues — Prata, 108 S. Paulo — Yazigi & Farah
eiJiça.0 melhorada..
Porto — M. Martins & Comp.
Florianópolis — F. C. da Fonseca Lobo Funchal — Dr. Adolpho Brazâo Porto Alegre—F. petencourt Mendonça. Ponta-Delgacla — Soares & Santos Ilha Terceira — M. Vieira da Silva Bahia — Companhia Luzo-Brasileira Madrid — D. Angel G. de Ia Serna **-m Bello Horizonte — Jorge L. Davis
CamniissOas, OonsigoagOes, ÁgeoDÍas, Representações e Conta Fropria as
AGENTES DAS SEGUINTES COMPANHIAS DE SEGUROS:
Pará — J. R. da Silva Fontes & Comp.
Fuencarral, 26
Barcelona — Carrera y Hijo—'Estúdios 17
"Alliança da Bahia", haso-Brasileina
"Sagnés" e "Intepesse PublÍGo" OOMUISSARIO DR A VARIAS de varias companhias de sei/nVos
Acceiki representações de casas e fabricas nacinnaes e estrangeiras
PREÇOS DOS ANNÜNOIOS
ASSIGNATURAS
VI
^
BrasU
181000
Pagina inteira ■
Estrangeiro '
25f000
Meia pagina . ................... 46|000
» Numero avoleo
2|000
A asBlgnaturá € sempre antmál, podenilo. comegar em qualQuer mez.
•. 80$000
Quarto de pagina
BBJOOO
Oitavo de pagina
15ÍOOO
Bônus as publicaçSés ániiUMS, 10 % Inserções no texto, coníorioe conTçncáo.
rry
JCiii|>f<'xn
lOlIÚMr» —-
Mfii« ilv «rt, <IT t' T!S
HW
V n
Jornal de Seguros Propriedade de NUNES DA ROCHA & Cia.
OMPAMIM
Redactor secretario
JOAQUIM CAMPOS
Anna 11
AGEMOAS
ÉDCnoRiO DeJANEIRO
Redactor principal
NELSON COSTA
M7VRÇO OE 1924
N. 15
.rAulo
f^meim de
e SANTOS
bnlWte
f eoiFicio
FORA DO SEU TEMPO ri. ■ Nosso collegn da Rcrista úc Seguros, no numero
m
de fevereiro ultimo, dedica a uma das nossas comX)anliias de seguros algumas linhas revidando sobre desatteneõee em que esse meusario foi envolvido, na pessoa do seu director-gereute.
A nós o caso importa, primeiro por este element;}r dever de colleguismo, que nos léva a solidari
Ii00:000$0a0
CílFITilL INTEBRaLISflDO Rs
zar-nos com (luem palmilha o mesmo caminho por
nós trilhado; depois porque C preciso melliorar as
-ÍblEPHONH NORTE 2101
especialmente a essa modalidade commercial.
SSí8SSi1í%Sa£SíS3%SáS8!2S8SÍ8888S5 Q
i Capital
2.5no:ooo$ooo
Reserva le^l
%
Ú'
236iooo$ooo l|
••
l.737:o6l$ooo 1
Outras reservas
8
loimoveís e apólices de sua propriedade e oaírns valores.. Deposito 10 Thesouro Nacional
^
í».625:793$3oo
.
Í
2oo:ooo$ooo
Digamos aqui que taes relações têm sido até ao presente tudo quanto ha de mais precário, senão com relação a todas as companhias, pelo menos tra tando-se de grande numero dellas.
.i.... * iV*
peitáveis do mercado.
Desconhecerã esta gente, porventura, o valor da imprensa como elemento de cultura e de divul gação ?
A pergunta é nulla, pelo nenhum valor que en
cerra; quem ha ahi hoje, com alguma responsabi-
l2.929!62q$7oo . 6.84o:ooo$ooo /
TAXAS módicas
Or. JoSoHIves nffonso Júnior,
José Carlos líffeves Gonzaga,
presidcnte.
DinECTüR.
Agencia em S. Paulo — Rua do Rosário n" 11, 1" andar J. M. CARVALHO & COMP. C!íí888SSÍ!Mr8íSSÍt8íí!íSí33miíS«B8SS3íS888S88í828iWÍ8M!!SS!ií!8ía5íSSÍi!2Sg!íaí!M!82SI8S8SBS«8SÍSgS8g8SÍ!íSí;y(8ffl85íag58888388SfO
Não ha duvida que sim, mas ponderamos que
o elemento que labora na lmx)reusa ê pouco menos
des massas numéricas em cujo numero nos alista
que despresivel.
mos voluntariamente.
De um director conhecemos que classifica de — pedintes —r todos quantos, representando um jor
nal, lhe vão solicitar qualquer especie de publi
cação ; de um outro sabemos que não quiz raçeber o vedactor-gereute de conhecida revista, mesmo após ha o facto de que determinada companhia previne
perca tempo para tratar de aniuincios ou pui)licaçôes na imprensa; é conhecido o dito de determi
Devem as companhias de seguros dar a imprensa que as serve o seu auxilio, não em subvenções dlrectns, mas indirectamente confiando-Ilie as suas
publicações de annuncios, convocações, actas, rela tórios, estatutos, pois ô nesta imprensa que a todo o tempo, quem quer que se.in, do publico, pôde encontrar hiforniações do que são e valem as com-
panbtas seguradoras. Quem se lembram de correr, numa bibliotheca ou qualquer loguv de leitura pu blica a cüllecção do Diurio Official ou do Jo)-nal
nada companhia que convidada a dar a sua assi-
üo Vouone.rào para encontrar o relatório ou a acta
gnatura a uma publicação de seguros, disse que
de tal ou tal sociedade de seguros, ou para conhe
taes publicações a não interessavam !
cer os recursos, elementos de credito, corpos ge
Podiamos estender ao infinito estas referencias,
DTUECTOríIA
K' modesta a imprensa de seguros ?
emprezas de seguros a que nos referimos é de que
em cartaz afixado em seus escriptovios que — não
Dividendos e bonns distríbnldiug
poderia ter-se formado e tampouco existiria slquer sem os serviços da imprensa 'i
nem só de genevaes e estados-maiores se compõem os corpos de exercito, mas pedem aquelles as gran
A orientação dominante com as'direcQões das
haver recebido o bilhete de visita por este enviado;
Sinistros pap:os
boa verdade, as mais opulentas nem as mais res
reliKfòos que se torna preciso existam entre as com_• lidiule-de cultura, capaz de negar que a vida mo pauiiias de seguros e a imprensa que se dedica derna, em todas as suas geraes inauifestações, não
(Em 2.500 acçdes de Rfi..1K)00$000)
p88SSíS8SSSS!Ç5SS8mSÍ!!!8282SSÍ8!S?8!
do-nos a passar por cima das difficuldades que nos criam algumas, que não são entretanto, diga-se em
rentes, organização, estatutos, etc. ?
mas preferimos ficar nas que deixamos exaradas
AS directorias das companhias (lue nos são in-
para que se conheça o valor em que é tido o es
fensas é certo que procedendo comnosco como pro
forço que todos nós fazemos a serviço do eommer-
cedem, não conhecem o melhor caminho aos seus interesses, e iudubltavelmente estão fõvá do isèu
cio de seguros. Felizmente nem tudo são agruras na nossa car
tempo.
reira, e muitas são as compauíüas para quem o
Os casos da ordem a que .se reporta a nossa col-
trabalho de i.)en.sar e escrever uão é nm trabalho
lega Revista- de- Seguros uão devem reproduzir-se,
bastardo e nhovrecivel; são estas companhias que nos reconciliam com o geral de todas elhas, levan-
gnidade e oorüezia.
para honra do que a nC.s luesuios devemos, em di
\\66
67
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
O se:oLJF^o e: as si-eiçoe: © QUE SE Faz Na INGLaXERRa . jogo de partidos em sceiia, trouxe á baila de uma
Se tal partido é derrotado nas urnas, nada mais natural que os seus filiados se julguem prejudi
maneira mais nitida uma nova modalidade de se
cados pela orientação dos adversários vencedores.
guro ha muito ensaiado na Inglaterra. Paiz admiravelmente organizado", com partidos
Acceit.-is as apólices pelas companhias inglezas
Ás ultimas eleições iuglezas, com o formidável
de ideaes claramente e radicalmente definidos, cuja
vietoria depende sempre de uma vasta propaganda,
dos eleitores dos diversos partidos, obrigam-se ellas a indemnizar os vencidos nas urnas, porque elles soffrerão logicamente as conseqüências de uma
em que as vantagens de cada facção são apontadas
orintação política prejudicial aos negocios públi
como immutaveis programmas a realizar, é natu
cos e por isso mesmo condguinavel.
ral que e.ssa especie de seguro vá progredindo, procurando amparar os descontentes com o partido A'encedor, cujas idéas adversa.s são julgadas preju-
A convicção de ideaes dos sectários do"s grandes partidos inglezes se evidencia pois nas linhas acima, ao mesmo tempo que o seu educado instincto de
dieiaes aos interesses nacionaes.
previdência. estrondosamente
Entre uõs iSso seria impossível. Sem partidos
vencedor o partido trabalhista, foi precedida de forte campanha eleitoral, que deu ás companhias de seguros inglezas optima opportunidade de fa
políticos de credos definidos, sem unia imprescin
A luta recente, de que saiu
zerem grandes negocies.
Mostram assim as companhias britannicas co nhecer muito bem a indole dos seus segurados, com
. o fundamento desses seguros. Estando todo o elei torado inglez filiado aos grandes partidos, cada
dível noção da neces.sidade educacional do instincto
de previdência, clara e visivelmente desorganizados, o exemplo inglez ainda está longe de nos podei* ,servir.
Quando os valores reaes do seguro estão ainda na infancia da sua cobertura imprescindível e iuilludivel, que no.s pode Importar o resultante dos
que elle irá contribuir para o seu bem estar, de
ideac.s políticos, que fazem os povos fortes e as naç-ões prosperas, grandes, e por isso mesmo in
pendente da felicidade geral.
vejada,s ?
eleitor vota naturalmente no seu, na convicção de
SINISTRO DO VAPOR "S. LUIZ' RESPOSTA Á RESEGURADA
tal procedimento implique em
Constrangido.s somos forçados a mais uma vez
dade desta Companhia proceder pelo mesmo
peitável collega, com
modo visto que, dada veuia de vv. ss., per-
referencia ao caso supra.
Visto (juo não podemos nos conformar com a res
mittimo-uos considerar indébita a liquida
ponsabilidade que nos quer attribuir, por effeitos
ção e a re.speito consultemos o que dizem: Stoll Gonçalves — "ííeguro Marítimo de ■
dtí nossa apólice maritima íí-133, considerando
Mercadorias", fls. 231, ns. 178 a ISO.
bue:
Numa do Valle — "Seguro- Marítimo e
1.° — Resegura nossa apólice "mercadorias di
Contracto de Riscos", fls. 122, ns. 91 e 92.
versas embarcadas nos portos de Santos e
Rio de Janeiro, no vapor nacional "JTAGI-
4.° — Mesmo que constasse em vossa apólice eu-
com destino ao porto de Mandos, ne-
dos.so, declaração ou clausula autorizando a
nliuina responsabilidade tendo assumido por
baldeação das mercadorias, sendo o reseguro
citada apólice no vapor "SAO LUIZ"; '2 ° — Tendo sido as mercadorias acima transfe ridas, em Belem do Para, para o vapor
o o seguro contratos distinctos e inconfundiveis, embora aquelle esteja, em regra, su
jeito ás disciplinas jurídicas deste, pôde ser contratado com condições differentes do .se. guro e sendo aquelle um contrato completa
"SAO LUIZ", conforme vossa informação em carta datada de 25 de fevereiro proximo passado, não constando em nossa apólice
mente independente deste,-a diversidade des
sas condições fica inteiramente á discrição das partos, tendo apenas um limite no prin cipio geral do seguro contra o enriqueci mento, em virtude do qual o segurador não
endosso, declaração ou clausula autorizando a
baldeação, nem tendo sido trocada cor
respondência que alterasse as condições do reseguro em questão, naquelle sentido, claro
portante do risco assumido por nossa apó lice niaritima M-JS3 e, observados os pre ceitos dos artigos l.Lõõ do Codigo Civil e
Capitíll Realizado; Hs. 5.000:000$000 SEGUROS
não se tendo verificado o exposto no artigo
ourado, com as mesmas ou difforentcs con dições, etc., e não tendo sido combinada na
lidade alguma a esta Companhia em tal Mi nistro. Vide Inglez de Souza, Projecto do Codigo Commerciiil. artigo 1.061.
aeceitação do re.?eguro aquella condição, —
dere ali assicuruto Ia facoUá ãí faro nel risc.hii) tutu Qiicí mutamenti che sono compa-
tíMli eolle clausolc dei contratto {lenerale (U- )'iassiciiraj:iove, salvo ij^n. s'i»tenãe il
caso di collusione. TAassicuratore dov-rá partecipare ai riassicuratove ii mntumenio neí termini conreimti; non facendolo, correrá il risohio di dovcríjU risarcire il ãanno dei ri-
agentes:
iardo, olie poirá essere ([uello delia omessa
Avei^iida Rio Branco, 36 — Tel. K. 3629
tigo 687 do Codigo Coniuiercial que "O se-
717 do mesuio Codigo, não cabe responsabi
PARA O RIO DE JANEIRO;
0^ A SIT A C. S. A
que segurou e estatuindo, claramente, o ar
677 n. III e 67S do Codigo Commercial e
,li Diritto Commerciale, voi. III, fls. 397, n. 1.391, ed. de 1899; "Concliidendo devesi ritcncre autoriszato Vassicuraiore a conce-
Agencias nas principaes cidades do Brasil
pôde resegurar passivamente mais do que o X-
j( urudor pôde rcsepurar por outros sepuradorea os mesmos objcctos guc elle tirer se-
A respeito iliz Cesare Vivante, Trattato
sé d» em SÃ.Q;
obrigatorie
1'efutarniüs as razões apresentadas por essa res
é que foi omiitida ii))ia cireiinistaneia im
u U R Terrestres, mentimos. Ferroviailos, Viiia e Intortueios tmttvtduaes R O O se:ouro3
'
de fazei' baldeação. —i esta Companhia não tem resxionsabilidade alguma naquelle risco
que não foi coberto pela nos.sa apólice ma ritima M-133. o (jual coiistitue uma diver sidade entro os dois contratos, permlttida
por lei ; demais vide clausula 10" da nossa apólice e artigo 1.460 do Codigo Civil."
5." — "Conhecimento" ê o acto que coutem da parte do capitão a indicação e o reconhecimento das mercadorias carregadas a bordo — Fer
reira Borges. Dicc. Jurídico. Faz fé entre os
enibavcadores
e
seguradores
sCiuente
como prova da effectividade do embarque.
riassiciirazionc dei rischio modifiento"
As suas condições, ou cláusulas,..salvo estipulaçãn em contrario, fazem fé sõmente entre
§/• .— EmlK)3"a tenham vv. ss. acceito e considerado
<1 capitão, nrinadt)res e carregadores; não dizem nem podem dizer respeito ao seguro.
justa e de direito a reclamação apreseutada
Por isso, sentimos não podermos acceitiu* o
pelos vo.ssos segurados, iudeniuizando-os dos
allegado cm vos,sii carta de 14 de março cor
prejuízos verificados, não nos parece que
rente de que por força da clausula contida
68
JORNAL DE SEGUROS
JOAQUIM CAMPOS
r
KEIVII»
V
69
JORNAL DE SEGUROS
os INCÊNDIOS NESTA CIDADE EM 1923
Vem de assumir o cargo de secretario do Jornal
de Seguros o sr. Joaquim Campos, profissional mi litante da nossa imprensa dlaria e intellectual de grandes recursos.
Kemp, estimado direetor-presidente da Companhia de
Como redactor d"''A Razão e _d'A Patria e como director-secretario d'0 ReJjate, que foi um dos nossos mais brilhantes vespertinos, o .ioven jor nalista conquistou um nome profissional na im prensa carioca que dispensa quaesquer elogios e
g
o
.SINISTROS:
Seguros Urauia, de largo prestigio em nosso
o
a>
•M
K
•i
o
ê
meio segurador.
■ ■\i
Tendo começado a sua vida na imprensa, onde sempre gosou de elevada estima e consideração Incêndios
grandes
"
médios
que se impõe á consideração e ao respeito de
"
pequenos
todos.
"
insignificantes
"
em mattas
31
2
1
o
1
•)
15
13
.*
secretario deste
jornal tem sabido resistir a todas as investidas dos zoilos e a todas as calumuias dos invejosos,
—
Desabamentos
1
Somma
27
2
1! 4
—
6
Muito combatido, devido ao seu temperamento arrebatado de lutador, o novo
■"i
p
Fez nnno.s no dia 14 do corrente mez o sr. José
1 —
—
5
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7
9
4
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—
20
3
1
13
13
3
1
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2
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13
14
17
16
1
1
2
2
2
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—
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1
—
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19
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—
—
2
—
32
27
19
2 —
24
25
1
7
24
271
fa^ícendo-se pelo seu proprio esforço e impoudo-se
• •<
Estabeleeinientos
elle serS, certamente, mais uma garantia do nosso triumpho e da nossa prosperidade.
iudustriaes
9
11
Prédios occupados pelo Gov., sociedades, etc.
commeixdaes ou
3
1
Residências particulares
4
7
10 —
1
A bordo
iudemnização,
jamais
5
quando,
Sonjma
Sr. José f(emp, illusfre presidente da Companhia de Seguros Urania.
contra os quaes devem apresentar a recla
mação por terem indemnizado os carrega
dores e e.starem, por rlireito, subrogaclos do.s
tlo.s seus cüiHpiinlieiros, pa.ssou depois o annlvef-
seu.9 direitos,—cabe a responsabilidade do
•Siiriante a exercer a sua actividade no commer-
sinistro de conformidade com o artigo 529
do Codigo Commercial, por terem baldeado
cio, especializando-se no ramo de seguros, onde adquiriu rapidnmeute uma sólida e jmsta repu
as mercadorias para um vapor em inferio
tação .
ridade de condições e classe dquelle em que
Ha tempos, por e.scolha dos mais conceituados
as mesmas se achavam embarcadas e que
cnuiinorritinteH do imfisii pi'iu;íi, íui olGito pnra o
luflaiumavis, aggravando ns-
Rio de Janeiro, 18 de março de 1924.
alto i-nrgf) que ctnii tniito brilho vem ilesempo-
Jocelyn Peixoto.
4
7
7
3
1
—
20
17
3
1
0
6
5
4
Fuligem em chaminés
2
2
(Tirto-circiiitos
5
3
11 27
Imprudência ou descuido Explosões
:.. . .
Ignoradas Somma
O cjuadro acima, dos sinistros de 1923, nierece
alguns
commeutnrios,
que
bordaremos
rapida-
õ —
11
2
5
14
1
1
2
20
17
—
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25
24
271
particulares,
desmentindo-se
assim,
praticamente, a affirmação conimum de que as ca.sns de família raramente ardem e que. gno ex-
inonle. De.scoutiindo
ao
os
seguro
7
dcsabameíitos
vemo.s que o
que
ufto
im
numero de
in
i-ollenles negwlos paru iia coiupanhlas de seguros.
(,2iiauto Ss causas dos sinistros cccorridos em
Muito G.stimado e rplaclomulo em nossa socie
cêndios em 1923 foi de 264, muito mais elevado
1923 verifica-se facilmente que quasi a metade
dade o sr. José Kem.p teve, por occasião do seu aimiversnrio natalicio, mais uma feliz opportuni-
qnt! no nnijo iiiiterlor, onde attingiu stjmcnte a
dellas ficou ignorada, coino um estimulo aos iu-
sinceridade de tantas affeí-
ções.
176, sendo aquella cifra rtev&ras elevada e que dó ao anuo que findou a média exacta de 22 si nistros nieusaes !
Pelos números acima se vé a média de 2 gran
Tendo apparecído em algumas companhias de seguros um indivíduo intitulaudo-ise co brador (leste jornal, prevenimos aos nossos amigos que as nossas cobranças são unicamente
des sinistros mensaes, média sufficiente para con
effectuadas pelo auxiliar deste mensario sr. Meiu Nunes da Rocha, mediante apresentação
seguradoras.
dum exemplar com a publicação íuseita e de recibo devidamente carimbado. Nos Estados e exterior apenas os agentes declarados na capa podem effec-tuar taes cobranças.
rm....
1
27
portam
iihando na Urania.
dade de verificar a ■
2
CAUSAS :
• Sõmeute aos armadores do "ITABIRA", —
bíiu iifio sO o risco tio seguro como ii situação da carga que se achava sob a sua guarda,
7
2
1 6
tendo os embnrcadores sciencia daquella cluusuln do conhecimento, não se fizeram segurar contra os risco.s decorrentes da fa culdade de -fazer baldeação.
tuiiiisiiortíivu
5
'l
110 conhecimento da carga,—que, com surpre sa vv. ss. verificaram, —■ fosse o seguro (i
" 'm
LOCAES:
pela sua intelligeiicia. A' frente da secretaria do Jornal de Seguros
obrigado
-í J
sumir a renda de outros seguros effectuaUtts pelas ge em seguida, confroutíirmos os iocaes dos ,si-
nistvo.s verifiéarémos a pequena differeuça exis tente entre os de esíahelecimeutos conimeveines e
cendiarios que jfi abundam nesta capital e dos
quaes se diz que até estão associados em emprezas muito bem organizadas.
Essa ignorância da cau.sa de tão grande npmero de sini.stros occorridos numa capital como
a nossa, com policia organizada, estã reclamando da parte das companhia.s de seguros a creação de um corpo de peritos e.studio.sos e de uma lei que approve o.s laudos que elles dêem em qual quer sinistro,
onde
também
a
faça efficieutemeute representar.
nossa
policia se
, v-Hn iy.^ ««-f
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
71
.'ii
um E5THDI5TH QiiiUulo o sr. Arthur Beniarcles assumiu o go-
S. Paulo e na commissão de Finanças da Camara
'^€ruo da Republica, depois de uma luta política ^■fuenta em que a Nação se eiupenliou coju desb.Ssoiubi'0 e civismo, houve um movimento geval
dos Deputados havia dado provas de grande ad
ministrador e de competente financista, realizando
confiança e cie sympnthia em torno cia admi-
mais sérios — assumiu o exercício desse cargo,
-^astraçuo que se iniciava, não só devido á fama administrador que o novo presidente trazia de
as obras mais úteis e discutindo os assumptos certo
das
difficuldades
que
teria
'. . ..
enfrentar
j^Iinas, como ao critério patriótico a que obe
mas disposto a tudo fazer para a levar a bom
deceu a formação do ministério.
cabo.
Homem culto e experiente na
Capitães segurados
de
para bom cumprir a missão que lhe era confiada,
ministração
2.392.229:217$õõ0 %
começou
por expôr
sciencia ao
paiz,
da ad clara
mente, sem meias palavras hypocritas e sem ro deias enganosos, a situação do Thesouro Nacio
12.421:531$800 J
nal, cheio de compromissos e vasio de recursos.
Houve quem lhe censurasse essa franqueza, mas não foi o povo. Foram os politiqueiros, os que
Receita bruta
;....:
14.134:257$360 ^
Receita licpüda
4.551:910$800 È
Sinistros pagos em dinheiro á vista
5.031:242$580
vivem á custa dos sacrifícios públicos. Ü povo esse
' applau(liu-o pela sinceridade, pela altivez o pela
independência com ciue soube servir á Nação, mostramlo-lhe, sinceramente, o verdadeiro estado das
%
.suas finanças.
Feita essa exposição ao paiz — exposição que j t
jião era uma desculpa para futura inércia e sim o rasgo desassombrado de quem quer
Dividendo sobre o capital realizado de 6 mil coutos de réis , . . .
Sem
pesadellos
—
o
sr.
Sampaio
trabalhar
Melai
tratou
então de atteuuar a marcha declinaiite do nosso
R200;000$000
ci'edit(), praticando actos que re\"elavain, ao mesmo tempo, a sua alta eompetenciii e a sua grande fé
no futuro do Brasil. A arrecadação das rendas
base do seu programma miuisteidal, começou logo
Valores do Activo em 31 de dezembro de
a ser-aperfeiçoada e, hoje, com a creação da lus-
Sr. Sampaio Vidal
1923
pectoria de Fazenda — a mais util das reparti-
22.484;990$820
Ô
<;ões creadns em todo o período republicano •— Fimla a adininistrju.-ão do sr. Upitaclo I'essua, euja orieutução financeira levou o Brasil ao res-
estão sendo eucamiuhados para os cofres públicos milliarcs e milbares de contos que uiites da aetual
valadouro
as
admlni.straçãü não eram apurados, devido ã inca
vistas se voltaram paru o novo governo, anciosos
de um
abysmo
economico, todas
pacidade do apparelhü arrectulador, moldado em
ciue estavam todo.s os iu-asileiros por conhecerem
l)rocessos archaieos.
o pensamento financeiro dos novos dirigentes do
%{
Pode-se dizer — sem grande audacia de affir-
Rua Marechal Floriano Peixoto, 235—solb.
paiz. O cargo de ministro da Fazenda, tido por
;^4D:idp
todos como o mais ingrato dos postos luiuiste-
da Inspectoria de Fazenda jã reduziu a menos de
riaes, nessa hora de difficuldades e de inquieta
150% a evasão das rendas federaes, .em toda • a
Gerente: —J- NUNES DA ROCHA»
ções, era o mais visado pelos auceios reconstrucfores da nacionalidade.
mação — que a creaçao e o b(,)m apparelhamento
Repuidica, em comparação ãs arrecadações ante riores.
Escolhido pelo sr. presidente da Republica parfl
Semelhante ol>ra liastaria por si só para con
oecupar a pasta financeira do governo, o sr. .Sam
sagrar <'(imo financista iusigne o homem que a realizasse, -Vão pára, porém, abi, a acção do sr.
paio Viciai — que na Secivtiria da
Fazenda de
. ... ^
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
\ 72
ministro da Fazenda. S. ex. não õ daquelles que
à falta de trabalho em alguns paizes
se satisfazem com a gloria de um triumpho. Edu
o numero de dezembro da Recue InternacionalQ
cado na escola paulista, que é a escola do tra-
ãn Travail, publica interessantes estatísticas refe
ballio e do progresso, es.se liomem extraordinário
rentes á falta de trabalho em alguns paizes.
não pára nunca. Mal acaba uma obra começa logo
Desses dados conclue-se que não houve nenhu ma alteração sensível na situação geral no ponto
outra, como um artista que buscasse na febre de
de
produzir a ancia da perfeição.
vista da falta de trabalho durante os mezes
de setembro e outubro, salvo na Allemanha onde Agora, por exemplo, cuida o illustre estadista de reformar o Thesouro, dando-lhe capacidade ne
Cresce a insolencla dos incendiarios, graças fi
dio, mas dado o local em que elle teve origem, só
niefficacia das leis punitivas. Os últimos inezes foram, nesta Capital, de fre
-..ter produzido o incêndio; que não havia no local
qüentes incêndios.
depo-sito de matérias explosivas ou inflammaveis.
o phenomeno attingiu proporções até então desco
fnu outras cidades do paiz. entre as quaes, Poi*-
uDas o incêndio só poderia ser produzido com em
nhecidas. Os algarismos indicam, com effeito, que
Ic Alegre tem, por. certo, a primazia, estão as se-
prego de qualquer matéria luflammavel, posta entre o soalho da sala em que se achava o gabi
cessária para attender com presteza e effieiencia
nesse paiz, cerca de 10% dos trabalhadores, alcan
^^uradoras sob a ameaça freqüente dessas irregu-
a todos os serviços de pagamento, fiscalização e
çados por essas estatísticas, estavam sem emprego
liU-es liiiuidações.
arrecadação que estão a seu cargo. Será outra
e cerca de 40% trabalhavam, apenas, parcial
obra de grande mérito, pois ninguém ignora a mo
mente.
Cçntral da Eazenda, onde o contribuinte espera
Contrariamente ao que se passa na Allemanha, constata-se uma diminuição da falta de trabalho ua Tcheco-Slovaqula, na Áustria e na Polonia.
varias horas para que lhe recebam o dinheiro.
No que diz respeito ã esse ultimo paiz, nota-se
rosidade e o atropello dos serviço.? da Repartição
Tudo isso demonstra que o sr. Arthur Bernar-
uma melhora na metallurgia, papelaria e edifica
des foi feliz na escolha do .seu ministro da Fa
ção, ua construcção mecunica, encadernação e iU'
zenda, administrador consciencioso e intelligente,que, â semelhança do que vem fazendo o sr. João
Luiz Alves — figura luminar da oratorlu e da politica — na pasta da Justiça, está refoimmndo e aperfeiçoando todo o nosso apparelho financeiro,
nete dentário e o forro do armazém; que a ius-
Contra o fogo voluntário ou oriundo de impru-
'leucia ou negligencia, ha um capitulo inteiro no Oocligo Pennl, que não tem applicação. O iiieendic propositado gosa entre nés de com pleta tolerância. Nimca serfi demais repetir. Os Pcvüs fracos têm condescendência
para com
os
Na Áustria uma diminuição do numero dos sem-
que se faz no cartorio do districto é a de que é
trabalho foi constatada na edificação, no vestuá
^quiraticavel a apuração de responsabilidade. O,
rio e na metallurgia.
^ciio do incêndio se torna logo familiar da dele
No.s Estados Unidos as estatísticas accusam um
gacia, se não é um pobre diabo.
A policia não dispõe de meios scieutificos de in-
pequeno augoDento do numero dos sem traballio. Esse augmento teve iogar especialmente entre os
^"estigação das origens do fogo, nem de pessoal
calculáveis riquezas que a incúria «os governos
segeiroB, na industria da borracha, rodas de auto
idoiieo, mesmo se quizesse ser rigorosa. Os peri-
de.sidia dos funccionarios têm
deixado em
móveis, no calçado e instrumentos aratorios.
to.s chamados para vistoriarem os prédios incendiadus são mal retribuídos e, em regra, sem ca
abandono.
tallação electrica de fôrma alguma poderia pro duzir o inceudio; que parece que o fogo foi pro positado, pi'ocurando o criminoso fazer suppor que elle teve origem no referido armazém; o facto de
se achar o armazém completamente fechado, con trariou os planos do incendiario, por isso que, ini ciado o incêndio, as chammas tomaram diveeção
opposta Cl sua pressão e ao invés de queimarem
Quando occorre um caso destes, a atmosphera
dnstria chimica.
de maneira que possam ser aproveitadas as in
e a
com o empre,go de matéria inflammavel, poderia
pacidade para essa funeção.
Paru a punição de taes clelictos, uma vez veri ficado no respectivo auto que o facto foi propo'^itndo, prova.? eircumstauciaes deviam bastar para
todo o armazém, como elle imaginava que aconte cesse, impellldas ,pelo vento que soprava pelas jaiwlhrs do sobrado, seguiram para o interior e foram exercer sua acção devastadora uo referido sobrado. Nenhum valor podem dar aos moveis e utensílios
do gabinete deutario, por terem sido destruídos pelo fogo". De fôrma que cadeira e os ferros de um gabi
nete deutario, motor, appnrelhos de fundição e de estampageiu, louças e outras cousas, objectos dos
contratos de seguros, tudo foi çousumido, sem
deixar vestígios pelos quaes os peritos pudessem calcular o damno cau.sado !
os juizes são de grande contemplação para com
Apesar do parecer dos peritos e dna circumstancias que rodearam o facto, foi julgada improcedente a denuncia que o Ministério Publico offe-
essa classe de delinqüentes.
receu contra o incendiario.
K' com vivo .prazer que registramos as palavras
Agora me.smo necessitamos da certidão de um outo de corpo de delicio, relativo a um incêndio
publica tem gerado incêndios que devoram vidas e
do sr. conimeiiclador J. F. Dias Daniel, espirito
oçcorrido ha quatro annos, em casa cujo locatá
fortuna.?.
rio havia segurado as mesmas cousas em duas ..i
As eoiapanhias seguradoras não agem contra os iiiceúdiarios. Deixam correr os raros processos
O commendador J. F. Dias Daniel e o
"Jornal de Seguros"
q pronuncia e a condemuação do responsável, mas
í
culto e de grande realce nos grandes círculos sociaes de Ll.sboa, onde exerce junto ao governo portugnez as delicada,s funcções de representaute da
Companhias, com o intuito de haver deilas a Indemnisação desses seguros repetidos. O fogo teve logar na tarde de um domingo,
Pérsia.
São estas as s\ias referencias ao nosso joi'nal. reveladoras sem duvida do seu conheciraeuto de causa d que muito agradecemo.s, pelo conforto que
í
A impunidade de dclictos contra n incolumidade
criminaes que são intentados e limitam-se a exigir no curso da acção eivei, a prova do quantum do
pouco depois de ter sabido a passeio o segurado
prejuízo, que alguus juizes erradamente julgam
locatário, cuja família estava ausente.
dispensável, por não saberem distinguir a apoUcé
Procedido o corpo de delicto, os peritos tiveram
aberta da avaliada, nem penetrar na natureza do
a impressão materialisada do crime e responde
contrato de seguro, que é apenas de indemnizaçao
ram aos quesitos declarando:
de damno.
Cíjiitêm:
"-Vfi posse do seu novo endereço aqui venho,
"Que o fogo teve começo num gabinete de dep-
Esses malfeitores embuyados. são ..quasi sempre
embora tardiamente, trazev-lhe os votos, que sin ceramente faço, de que a sua nova revista tenha
tista que se achava installado na sala de frente
felizes nessa especie de cicpropriação das compa
do prédio, originaudo-se entre o soalho da referida
nhias de seguros.
uma existência feliz, prolongadissiina, e que os
sala e o forro do armazém estabelecido no pavi
seguradores snibani coatiprehender o esforço e sa
mento terreo do prédio; que não podiam determi
Algumas vezes o plano falha e a fraude nã-o triumpha, porque o sentimento cie justiça é muito vivaz G a verdade é forfc como dcs mü elcphantes.
nar precisamente a matéria que produziu o incên
crifícios que sempre pesam em quem se nbalnnça a iiiua empresa rlessa niuvirezu."
Á venda em todas as boas casas
\>v.74
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
r
f l Commuuica a Repartição Internacional do Tra balho:
"O tomo segundo do relatório de incjuerito sobre
O iiiethodo seguido coixsiste em dar, em primeiro logar, para o conjunto do período estudado, um
MELHORAMENTOS NO
^"iii a preseiK.-a do coiiuuandante do Corpo de
summario dos movimentos dessa producção global;
coronel Oliveira Lyrio, do represen
a prodiicção acaba de sair do prelo. Esse volume
depois, os movimentos da producção nos quatro
é dedicado á parte do inquérito que se refere ao estudo dos faetos em si, aos movimentos geraes da
l)aizes considerados alternativamente: paízes bel-
tante do ministro da Justiça, de toda a officialidacle da corporação e professores e de muitos offi-
iigerantes da Europa Central e Oriental, paizes
producção no período de antes da guerra a 1921
*^'aes cio Exercito,'effectuou-se uo dia 10" do cor-
beiligerantes da Europa Occidental, paizes euro-
ou 1922 e aos movimentos correspondentes do ren
i-ente, singelameiite, a cerinionia de inauguração
peus neutros, paize.s extra-europeus; emfim, a in dicação das alterações relativãs á. cada paiz. Os
dimento médio por operário. Os dois tomos segtiinte.s serão dedicados (i explicação da crise da
piaalucfos estudados dessa maneira são: o carvao,
producção e aos remédios propostos, bem como ás
o petróleo, o ferro, o cobre, o chumbo, o zinco, o
experiências que foram tentadas.
aliiininio, o mercnrlo, a prata, o ouro, os fertilí-
O tamanho desse segundo tomo é considerável, pois conta nada menos de 1.35G paginas, das quaes cerca de mil dizem re.speito á producção geral.
Estuda-se
alternativamente, collocando-se
no ponto de vista internacional, uma quantidade
importante de productos, distribuídos nos capitu.los seguintes: combustíveis mineraes, minerae.s e metaes, productos chimieos, productos agrícolas
destinados á alimentação, os rel)nnhos, as indus trias de transformação, a edificação. A série das icomparações feitas funda-se no's
dados estatísticos concernentes aos differentes paizes, publicados nesse relatório. Do material, assim
Escola de Aperfei<;oamento para Oíficiaes e do '-'"rsy pura .sargentos. •"^ute grande assi.steneia, na sala de aulas, cuja '"esci .«G, adiava caprichosamente ornamentada com '•"'"'uioH de flores naturaos, foi aberta a sessão de .^'"'bguração, sob a presidência do commandaute,
santcs (piiosphatos, super-pliosi)hato.s, escorias de dephosphoração. cyanimido de cálcio, sulphato de
tciido aos seus lados o mencionado representante
aniinoniaco, nitrato de soda, nitratos de cal, saes de potassa), o siilphiir, a borracha, o algodao, a
do iiiinistro e
lã, o linho, a juta, a beterraba, o assacar, a canna de assucar, o trigo, o centeio, o milho, o arroz, as
O coronel Lyrio, usando da palavra, em linguage,i2 simples, dirigindo-se a caiuaradas, salieii-
■^^fí'Gdo Carneiro.
a importância do melhoramento que se desa tornar o Corpo de Bombeiros uma reserva
ccnstrucções navaes.
A parte da olu-a dedicada ao rendimento, por operário, está dividida em tres secções que tra tam. a primeira, de problemas de methodo; a se gunda, do rendimento por operário nos differen tes paizes; a terceira, de algumas informações
reunido, tiram-se os elementos de comparação exteu.siva uo conjunto doa paizes, que representam,
completnmentares sobre o rendimento na agricul
ás vezes, o.s 9/lU da producção mundial.
diagraiiiinas."
o fiscal do corpo, tenente-coronel
®^ficiente do Exercito Nacional. Disse que se liminaquello momento, a frizar a significação
ite.sse acto, que foi uma das suas principaes pre^"-"•^"UpaçOes ao assumir o commaudo do Corpo, ''gU:ii-(hnido-se, para quando se verificarem os
^^'bctos dos novos ensinamentos, que espera sejam '^'"'Ihantes, todas as expan.sões e as alegrias de
tura. (') volume coinprehende 6,'õ quadros e 330
alma, se tiver a ventura de assistir, ainda
^''"iuelle posto, a graduação dos primeiros alnmEiugiou o governo, por ter creado a Escola Aperfeiçoamento do Corpo de Bombeiros sendo, terminar, muito apphuidido.
I''in seguida, o interessante menino Cuilhernie, Receita em 1922
i.507:836SI80
Sinistros pagos em 1922, menos reseguros
550;2S9$8I6
Activo, total do balanço 1922
98I:988S208
( Seraphivi Fernandes Clare Júnior TEL. N0RTE 2589 Endereço Telegr. "HVDEMNISHDORfl*' Rus da Quitanda, 126 — Rio de Janeiro Agencia S. Paulo —Joaquim C. Azevedo. — 15 de Novembro. 41 Nos últimos tempos, dois accordams das Ca-
rnaras Reunidas da Côrte de Appellação, redigido.s pelo
talentosa e competente desembargador Sá
Pereira, appiicaram a lei verdadeira, a moral iu-
Pi]-cs e Albuquerque, num caso em que o segu
vnljieravel em dois ca.sos de seguros: nm, man
rado tinha sido duas vezes impronunciado pela
dando que o segurado fizesse a prova do prejuízo,
por meio dos seus livros cojninerciaes; o outro,
negando o direito á, indemnisação, porque, apesar de ter sido archivado o inquérito policial, tudo
Homero
Maisonnette,
capitão
Tiburcio Biiiientel, capitão Francisco Borges For
tes, capitão dr. Leonardo Taylor, capitão Manoel Henrique Correia, capitão Sylvio Pereira Lima, tenente Pinto Filgueiras, tenente Alberto Gonçal ves Ramos e tenente Ribeiro Bastos. Os offioiaes alumiios da Escola são:
Capitãos:
Ormindo
Rocha,
Manoel
Tenreiro
'Covrca e Utiiesto de Andrade; primeiros tenentes: .lüão
Nai'Ci.«o
Ribeiro,
Frederico da
Costa
No
gueira, Ffuiiciscü Vaz Monteiro e Eluy Monteiro; segundos-tenentes: Adolpho Ribeiro Bastos, Braulio de Azevedo. Eurlpcdes de Freitas Brandão, Domingos Maisonette, João Eugênio Torres, Hei'millo AiJiitolio da Cu.sta e Silva, Rapliael Forni e Francisco de Paula Santos Costa.
A
Escol.-i
para
Sargentos
tem
os
seguintes
almnnos; prinieiro.s sargento.? (íuilhernie da Silva
Lai-n, João Arinximandro de Souza, Diogenes César
Coutinho, Jiiào Athauazio Bapti.sta, Caídos Vairo, -Vmevico Marcpie.s Esteves, Juvenal Manoel dos Gscar
Ahairenga;
segundos sargentos
João Martins \'iGira, Antuuio Pinto de M^Rj, e Auíonio Loureiro; te)X'eÍros sar
gentos Kíilliiio Santiago Macedo e Diniz Luiz Nunes FiH>o.
Gíficiaes
yue
requerer.-ini
matricula
e
qne
aguardam a mesma para o auno vindouro, jjor falta de vaga : capitães Alcibiades (.'andido Piajen-
do Patrocinio Pinheiro: primeiros tenentes 'Manoel
Gonçaive.s dos Santos, Jeronymo Pereira, Zmiut-
lerioi- ?
rias de Metlo Figueiredo, J(»aquim Pinto .Fijguej.
Resaltbu ,a importância do papel da engenha ria nas guerra.s modernas, lllustrando essas as-
ras; seguinlos tenente.« Octavio da SilVa Costa, Edmundo 'iVtnicesiruç Maimel Ormernd. Arthur de
iiíerçües
cisão essa que mereceu confirmação em dois ac-
com
innnnmeros
exemplos
edificantes.
Almeida, Antonio Daunemberg, Jiilio 3a
heroísmo e abnegação, declarando que. de tão lu-
Emygclfo Teixeira d aSilva, Emygdio Vieira. Athanazio Vieira, Carlos Alberto de Iviirnt. Ale xandre I.oiireivo, Marciliaiio <;niimirães o Sérgio
zidia
de Mattos.
caija fictividade é. constantemente, uma prova de
My
capitão
Adolphu Guiiha Leal.e apitão Carlos Possolo, dr.
Pei'gunt(m, como improvisar uma reserva de ar-
Louvou a offioialidade do Coi-po de Bombeiros,
Abílio de C.,u{valho.
cimento,
(;a, João Bapíista de Souza, Arthur Teixeira da Co.sta, José Augusto de Carvalho, José Autonio
sação pj-etendida por ser evidente n sua culpa, de cordanus unanimes cio Supremo Tribunal Eerleral.
São os seguinte.s os professores dessa E.soola:
major Cid Portella, director: major Flavio Nas
fosa coin os unturaes do Rio Grande do Sul. Mas,
tilhíii-ia e engenharia sem uin longo preparo an-
justiça fluminense e elle The negou a indemni
a sólemnif^ade da installação da Escola.
beiro da
Icrcisns filhos do norte e uma cavallaria pode-
fia me.ima fôrma .iiilgou o notável juiz, doutor
niandante Lyrio agradeceu o compareoimeuto dos representantes da imprensa, dando por terminada
Joaijuim Campos, HerotUdes Rangel, Manoel Ri
fãaiKio as conseqüências da guerra, disse ser fácil ^i't'anjar-se uma infantaria brilhante, com os va-
nos auto.s demonstrava que o segurado poz fogo
Ap sevem serenados o.s npplaiisos, que qnasi abafaram os ultimas palavras do orador, o com-
lioiiibeiro, leu uma rapida saudação, erguendo "\'ivn.s" ao coramandante e ao Corpo de Bom-
Vantagens do ensino que ali se ia iniciar. Apre-
á casa, para obter o pagamento do seguro.
re.siiltados, fóra do campo da paz, onde ella se desenvolve-
Rei.s,
G capitão Homero Mai.sonnette, uiu dos profes'^'^'^■es da Escola, fez uma conferência, examinaiàlo
Dírecção j Ernesto Ferreira
CORPO DE BOMBEIROS^
^ilho do capitão Affouso Romano, fardado de
'■'eiros.
[ Poberio Cardoso
75
corporação, ova
justo esperar os melhores
X..--
"íri
1
JORNAL DE SEGUROS
76
JORNAL DÊ SEGUROS
7'-»
77
Companhia Alliança da Bahia,
C0MP4NHIA DE SEGUROS MARÍTIMOS E TERRESTRES
DE SEGUROS MARÍTIMOS, TERRESTRES E ELUVIAES
PREVIDENTE
SÉOE NA BAHIR
DIRECTORES ^> Francisco }osé "Rodrigues Pedreira, José Maria Souza Teixeira e Bernardino Vicente d'Araujo
52» Relatório apresentado á Assembléa Geral Ordinária em
eom mais de 300 agencias e sub<ragencias em todos os Estados do Brasil e em Montevidéo, e 25 reguladores dé avarias no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa
20 de fevereiro de 1924
Capital realizado e reservas Deposito no Thesouro Federal
Km
►Srs. Aocionistiis.
16.181:7675611
200:0005000
Uinios, de aecôrdo com os nossos estatutos e a
lei vlyoiile, trazer ao vos.so couliecimeuto os prln-
Deposito no "Banco da Republica Oriental do Uruguay", em Montevidéo
70:1245000 10.293:7515598
Receita em 1922
Sinistros pagos em 1922
^■ipaes factos relativos ao exercício findo em 31 de 'dezembro de 19:23.
5.578:4371075 2.360:0995156
Lucro liquido em 1922 Somma dos valores dos seguros efíectuados em 1922.
1.718.121:5185248
28
uma
nssemblèa
geral
meação de peritos para darem valor aos immovels de propriedade da ComiTanhia.
Foram Durante esse exercício foi arrecadada a impor
de junho houve
extraordinari.n, para reforma dos estatutos e no
essas
as
occurreneias
importante.?
do
anno relatado, ficando esta Uirectoria ao vosso
Esta eompanhia eio caso da racoostrocçao ou coQuerlos por sua coota. de prédio sinistrado, se obriga a iademnisaçâo do res
tância de 913 :õõ4.$200 de prêmios, tendo as res
dispor para vos dar qnaesquer outras infornia-
pectivo aluguei integral pelo tempo empregado nas obras
ponsabilidades n.ssnmidas attiugido á somma de
ções tjoe' quizei'des.
287.333 :32G$05S.
(Q. — De 6 cm 6 annos, é gratuito o anno seguinte (7anno) dos seguros ter'
Rio de Janeiro. 24 de janeiro de 1924. — João
resirea aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem interrup
Aires .4//OÍISO Júnior, Presidente. — Jasé Carlos
ção ou prejuízo.
Prêmios dispensados em 1922 (7.° anno gratuito): 242:363$380 A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de seguros
marítimos e terrestres, em capital e reservas, e receita. E' a companhia de seguros marítimos, terrestres e fluviaes que, no Brasil, em 1922, teve a maior receita, dentre todas as companhias congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.
Hofimenlo íoiai da [aaiaaolia "iilliaaca da Bahia'' desde 1870 alh 31 de Oezeifa de 1922
ros, a qual addiciouada (i de 16:169$300, produzida
387:908.$600.
Prêmios terrestres
34.122:0005000
Prêmios marítimos
41.511:0005000
semestraes e a um bônus, pago em maio.
Salvados Eeceita bruta
6.750:5005000 91.470:7505000
Sinistros terrestres
20.972:5005000
Sinistros marítimos
33.939:0005000
Dividendos
6.850:0005000
Bônus aos accionistas
1.400:0005000
7.® anno gratuito aos segurados
1.953:4005000
TELEPHONE DO GERENTE N. 4032
Esta agencia aceita seguros uuu-ltimos e terrestres em condições vantajosas para os segurados nesta Capit-aJ e em todos os Estados do Brasil.
Srs.
Accionistas.
Na
couformidade
das
disposições
estatutárias
que regem n Companhia de Seguros Marítimos e
nou, com e.scrupulosa ntíençSo, as contas e todos
Terrestres " Previdente", o Conselho Fiscal exami
em 30 de junho e 31 de dezembro, ambos do anuo
Lavraram-se 24
termos de
transferencias de
acções, sendo:
proximo findo, verificando a absoluta exactidão no confronto com a escripta.
Mais uma vez, julga o Conselho Fiscal ser a
Por alvarfl, 15, relativo a Por venda 5, relativo a
acções 22 "
operosa directoriu da uossai Companhia merece
Por caução 3, relativo
141
"
dora dos maiores applausos, pelo elevado critério
11
"
Por levantamento
de caução
1,
rela
tivo a
com que faz presidir todos os seus actos, reve lando, com a sua admirável gestão, a prosperi
dade, sempre crescente da Companhia, como deU iK'<'ionistu sr. di-, Azurias de AndruAle occupou a presidência da Companhia, durante o mez de ausência do pi'esidente.
imiiiHlriun oh rorevidos btilauç-os, .\ssiin, o Conselho Fiscal é de parecer e propSe (jne se.isim approvjuhis os a<'tos e as contas da
digna diroAtoria, relativos ao anno socml findo om
Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido efíectuados Gerente: ALEXANDRE GROSS
PARECKR DO CONSELHO FISCAL
os documentos relativos aos balanços encerrados
1.® Andar, — salas 9a 12—do edificio do «"Jornal do Commercio»
TELEPHONE NORTE: 3ôô3
Neves Gonzaga, Director.
Pela venda de salvados, faz com que a importân cia liquida de sinistros fique reduzida a
Foi distribuída a importância de 120$ por acçüo, isto é, 12% sobre o capital, relativa aos dividendos
Responsabilidades assumidas: Rs. 14:844.524:299$000 Agencia Geral no Rio de Janeiro : HüERIDfl RIO BRHHCO, 117 '
Importaram em 587:7145800 as indemuizações pagas pelos sinistros occorridos. Recebemos, po rém, a quantia de 183:636.5900, relativa a resegu-
3-1 do ílozembro ilc 1023.
A agencia da Compaubia em S, Paulo <'ontinún entregue aos srs. J. M. de Carvalho & O.
Jíio Ale JaneirA), 26 de janeiro de 1024. — José
Antonio i^oares Pereira, José Gomes ilc Freitas, Vamiido Coalho tí 'GUr.eira.
•■"v
• ■
78
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL-DE SEGUROS
Vi'
X
balanço EH 31 DE DEZEMBRO DE 1023
79
DEJION^TRACãO da conta LUCRO.S E perdas no 2° SEMESTRE DE 1923
\
ACTIVO
Tmmovei-s:
'
CBEDITO
28 prédios de propriedade da Companhia (valor do c-nslo) ... . .. .
1.030:lõ(;.<;oon Dividendo 94° a di.strilmir-se. . ..
Titvlos:
Impostos federaes luiposto.s municipaes Impostos estaduaes
1.000 apolioe.s da divida piililíca. de 1:000.8. cada oina, de diversas emis.sões, nominativas, juros 003:4038100
000 ditas do Estado do Rio de Janeiro, nomina
tivas de .0008. onda nina, juros de 0 9c
420;0;-7.8G00
1.000 ditas da Prefeitura de Bello Horizonte, no minativas, de 200-8. cada uma. jni-os de O %
"
obras. .
1 f
Ministros Honorario.s e percentageii.s á dire
Dcsi)eza da agencia de S. Paulo
106;41õ.8fiOO 1.% :4.õ.S!?(H)n
2.062:7308600
_
Resoguros Despezas gcraes
998 :8928660
~ 200 :noo.80oo
-4.1 (2.8.100
7408360
Commissões
Juro.s a receber
'
25 :51T8600
bônus
527 :5148200 44 :B2580n()
Agencia de fS. Paulo Sellos: valorem estampilhas
25 :2S08000
mestre de 1924
a
pagar
contos
2 -6228000
198 :9798600
\
\ \
\
37 :6908000 4 :S418000 1:234.8õ00 70 :9948700 20 :4n48300 09:6498300
\ \ \ \ \ \ \
\ \
\
17 :0008000
\
•
'
\ \
Saldo que passa para 0 1° se
Alugueis a receber
-
e
9 :T538000
Ch-editado ã conta — Reserva de riscos iião expirados Creditaíh) á couta — Fundo de
579 :9148900 4.54:3G28100
(commisso) Alugueis, inipre.ssos, juros e des
õ2 :0008000 3 :G008000
2 :0008000 •
r.l4:6,u8600 12:8.3S8600
Dividendos
Reserva — de accôrdo com o.s e.statutos
Banco.s: siildo.s a no.sso favor
Caixa: saldo existente . .
Saldo do semestre anterior
Prêmios de .seguros
Creditado ã conta — Fundo de 80 :060.80n0 5 :0(l0806n
'
]
de
Ordenados e gratificações a em pregados
rOlS.ÍOOO
Mlílo '^0 empréstimo de 1014. i-"H) ditas, idem, idem, do 1017. .
Recuros a dinheiro Letras a receber
Conta
Rescisões e alteraçõe.s
empréstimo de 1006
Apólices cernes em carantia rieposito no Thesnuro
—
ctoria
1.000 ditas da Prefeitura do Districto Federal, no
Acenes cnucionadas
Immoveis
rioiiorurios do Conselho Fiscal-. .
l.jl :n048000
minativas, de 200.?. c-ada uma. juros de G % do
k
lOü :000.?000 14:2208000 5 :9õ98200 3 :(t00.8000 ~ 70G8000 202 ;69G8000
\
G21:2298000
1,238:8788600
1.238:8788000
3 :4268ROO 5378100
Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1923. — ilaid Cosia. Guarda-livros.
4.910 :7l)3.8.30n PASSIVO
Congratulações com o Governo Brasileiro pela creação do Conselho
Capifoi:
^alor de 2..Õ00 aoçòes integraiizadas de 1:0008. cada uma
Nacional do Trabalho
1 lindo de reseri-;(
2..Õ00 ;00()8(i00
Beserva de ri.scos nuo exiiirados
1.115:8418000
236:000.8000
3.851:8418000
o sr. Albert Thüiun.s, director do Officio Inter
200 :000800l)
nacional do Trabalho, em Gene)>ra, dirigiu em data de O do inez ultimo ao sr. Affouso Bandeira de Mello, secretario geral do Conselho Naciomd do Trabalho, n seguinte carta, congratulaiulo-se com t) govenu) brasileiro pela crea(;ão daijuelle
'fitiilon ílepositailon:
J^alor de 200 apólices federaes depositadas no The- amro Nacional. iam;at) da directuila
Fiaiir;:! em .'ipolices
"' ' !
Juros de npolice.s om garantia Fiança de alugueis
Híinorailfts e perceutngens d directoria Hniifii'ariu.s do Conselho Fiscal Dividendos e liomi.s a pagar
Dividendo 94° n distribuir
Imposto de" fiscalizaçrio
"
' ]
SO :000800n 5 :0(i080CiO 12.58000 2 :21280()n
instituto de estudos sociaes:
25 :00080()0
"Por offieio u. 41, de 13 de novembro ultimo,
5 :0008(i00 12 :200.80(i0
.
100 :0()08000
5 :5!>5.83(]0
150 :732$300
Rio de Janeiro, .31 de dezembro de 1923. Cosia. Guarna-iivros.
nieiito dessa legislação.
Cumpre-me apenas aocresoeutar yne .seguireí
ctmi o maior interesse os t.val)nlhos do Conselho
recebimento dessa
communicaç,-ào,
4.910:79.38300
■foao Aires A/fonsn -Jiiuií»-, Presidente. — Jiaul
venção e das rocomuiendações votadas na Confe
tões sociaes e especialmente dos projectos de con rência Internacional do Trabalho.
AMái> - *'
A creaçòo do Conselho Nacional do Tralmlho e uma nova prova do espirito de progres.so que ajiima as antoridade.s bra.sileiras e do sincero de.sejo de dar uma impulsãt) rigorosa ao deseiivolvl-
detaUmda.s sobre a composiçgio e as funcç-ões do Conseliio Nacional <[0 Trabalho. que vos agradeço vivamente, me apraz vos infor mar de que foi extremamente agradarei salier da decisão tomada pelo governo brasileiro de crear uma organização encarregada do estudo cias Que.s-
2 :000800n
621 ;220$000
demonstrando pela legislação operaria.
tivestes a bondade de me communicar iuíormaçòes
Accusaudo o
Fundo de previdência
Lucros e perdas
Por diver.sas occasiões me tem sido dado apre ciar o vivo interesse que o governo brasileiro vem
Nacional do Trabalho, Sei que fostes investido das altas funcções de secretario geral dessa organiza ção e conheço de louga data vossa benevola sympatliia 'G-is-ri-vls" do Offieio Tiiternaeional do Tra balho, ao qual sempre prestastes concurso extreniauienttí precioso.
Aproveito a occasião, sr. secretario geral, para-
vos assegurar os meus protestos de alta eònsidera<.'ão,"
A'?.'" ■■■ ■■•••..V
;"..•;- '''■
JORNAXi}:-?^ÜRos 81
Movimento de Segurosíterres^pes ^ Marítimos
C-.
VALORES PAIZES
SINISTROS
PRÊMIOS
N. DE COM
V
PANHIAS SEGURADOS
RESBGURADOS
LIQUIDO
RE
Idos
PAGOS
LIQUIDO
PAGOS
RECUPERADOS
LIQUIDO
k 1
2
2.018-.140:754?17S
15.466:5185890
2.002.674:2355288
19
4.320.049:813$990
979.235:3095728
3.340.815:5045262
J \ Maranhão
1
14.793:2691260
(0 1 Pará
4
183.551:365?411
36.667:8705165
146.883:4955246
<{ 2 j Pernambuco
4
262.860:2035730
19.192:6955000
243.667:5085730
QI Rio de Janeiro
1
14.074:2065224
3.508:5635924
10.565:6425300
6
470.904:3435753
36.873:6735504
444.030:6705249
H
6
980.747:6285714
234.480:4755480
746.267:1535234
' '
6
448.024:5025939
51.014:5415692
397.009:9615247
2
70.799:7235682
306:0005000
70.493:7235682
2
402.334:7565286
80.997:6505932
321.337:1055354
.
Bahia
[ Capital Federal . . .. *1
Rio Grande do Sul.
$
14.793:2691260
1 •1575630
84:2805650
9.278:8765980
5.848:5225785
1 '9375562
3.667:4635806
12.373:1735756
8.038:29.85232
84:3125560
27:6795850
1 i
Allemanha Argentina
Estados Unidos França
2
114.749:1905450
8.885:6205000
105.863:5705450
5.260:2565444
•3125560
5
$
27:6795850
-6405987
166:6255392
720:0155595
430:6355708
102:3435800
328:2915908
^■3625280
138:9385510
1.393:4235770
586:5105390
82:6095650
503:9005740
^=1215714
7:4125200
36:7095514
15:7195845
5
15:7195845
'•2365992 ^•1485215 '•1765588
116:2755520
1.940:9615472
877:4695009
2345570
877:2345439
976:9655985
2.885:1825230
1.547:9855090
55:9005760
1.492:0845330
232:2625678
1.811:9135910
2.916:0515257
481:8625801
2.434:1885456
L -5945123
6265992
273:9675131
791:2835252
1 -9355010
224:1495140
1.750:7855870
1.068:4005015
25:9315530
1.042:4685485
■2115280
30:2935510
436:9175770
577:2205520
25:7205300
551:5005220
' ^
lf| Inglaterra
2.778:0415788
5.848:5225785
-
it
1
^ S. Paulo
?
5
791:2835252
13
4.408.237:3115879
280.299:2495490
4.127.938:0625389
•9875819
714:2045080
14.366:7835739
9.053:2265564
816:2035250
8.237:0235314
Portugal
3
701.886:8065412
95.158:2615528
606.728:5445884
|';5705845
414:8725115
2.582:6985730
1.847il80$371
252:6915065
1.594:4895306
Nacionaes
43
8.265.121:5855260
1-315.425:1065691
6.949.696:4785569
=6175940
5.167:9625063
28.712:6555877
17.372:8205909
3.019:1305568
14.353:6905341
Estrangeiras
28
6.146.032:2915648
516.661:3235642
5.629.370:9685006
=4755665
1.616:4085515
21.223:0675150
16.253:3615979
1,602:4085946
14.650:9535033
71
14.411.153:8765908
1,832.086:4305333
12.579.067:4465575
: 0935605
6.784:3705578
49.935:7235027
33.626:1825888
4.621:5395514
29.0.04:5435374
1
TOTAL
n.
• •- ':
'.
-u-
"n.
.rs;
\ \
82
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
íJ^tfàiig'eirO)^ ijo 1
de ser divulgada mais uma publicação
Evtrauí
Alagoas
1920.
Amazonas
346. 091
Ifi
^esse interessante trabalho, que se refere
Bahia
,321. 014
í'esultados do recensearaento da população,
Ceará
,317. 694
"■Soo
Realizado
1.000:000§000 700:000$000
Reservas
Federal
dos habitantes, extrabimos os dados a se-
Espirito
Santo
os quaes dão exacta impressão do que so-
Goyaz
509..840
Sob o ponto de vista da concurrencia dos
Maranhão
872 .174 .
disseminados pelo
nosso terri
® receuseamento verificou a existência de
^*^■^35.605 habitantes em todo o Brasil. Desbopuiaçâo eram de nacionalidade brasileira
Deposito no Thesouro
200:000|000
Séde: Rua Silva Jardim, 16 Suceurbal: RUA BUENOS AIRES, 41 — 1.- andar — Telephone Norte 8
RIO DE JANEIRO
Oscar RUDGX: Zaconidas OARCIil.
Dr. Raul dos Guimarães Bonjean Octavio Corrêa Dias
Euclydes do Nascimento Rocha
,800..161
Pará
960..859
Parahyba do Norte
960..256
Paraná
622..601
^^'^bgeii-os a 1.565.961, dos quaes 52.326 adop-s taraii^ a nacionalidade brasileira.
publicação da Directoria Geral de Estatis-
informa que o numero dos habitantes de
naciouaiiiiade ignorada, não declarada nos ques tionários do recenseamento, montou a 24.417. _ i^ste resultado geral está indicando quanto ainda é reduzido o numero de extrangeiros exis
tentes no Brasil, em comparação com o grannumero de habitantes de todo o paíz. A
desproporção entre o numero de naclonaes e que estes são apenas 5% da população do
Paiz,
emquanto
aquelles
representam
,95%.
Aliás é sabido que o Brasil é dos velhos paizes tia América o que conserva em maiores propor-
.142..267
. . . .
Janeiro
.
^•^94 ^•586 25.521 ^5-705 22.083 602
^2.753 11-698
608..372
326
.505 .601
50,831
Rio Grande do Norte
5.36 .392
327
Rio Grande do Sul
.028 .090
151.025
Santa Catharina
.
São Paulo
Sergipe Território do Acre Brasil
63G . 605
31.243
.758 .479
829.S51
476 .557
397
88 . 808
3.506
29.045.227
1.565.961,
A publicação que nos fornece estes dados con
tém outros detalhes sobre o assumpto, como seja a discriminação por sexo e por estado civil, dos nacionaes e dos extrangeiros. Assim é que se fica sabendo, se quizermos considerar o to tal da população do Brasil que dos 29.045.227
çòes o sangue dos seus primitivos habitantes.
brasileiros são homens 14.506.679 e são mulhe res 14.538.548; e quanto aos 1.565.961 ex-
A distribuição dos habitantes pelas diversas
tran.geiros, são homens 922.958 e são mulherea C4H.U03.
teressaiitissinio. em se fazendo o confronto do
Também nuanto ao estado civil, as estiUtsiicas
numero de naclonaes e de extrangeiros recen-
registram, para os nacionaes e para os extran
seadoa em 1920.
geiros existentes no Brasil as sogiiiiUea uiírae:
Sob este aspecto é notável a maior concur
rencia do extrangeiro no Sul do Brasil, nos Es
tados de S. Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catharina e Districto Federal. E' este um facto geralmente conhecido, mas que sómente a estatística levantada com ós resultados do re censeamento pérmltte verificar mathematica-
Agentes em todos os Estados e principaes cidades
220..948
. . .
Rio .de
unidadea da Federação, oferece um diiadvo InOonseiHo F~isosilx
. . .
Geraes
29-045,227, attingiudo assim o numero de ex-
° tle extrangeiros é muito grande podendo-se diDirectorest
Grosso
Minas
Pernambuco
90l
437. 219
. .
Matto
Piauhy
43;484$404
917. 481
Districto
tório.
'
977. 718
o sexo, o estado civil e a nacioualida-
bopulação,
Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres
os
da Agricultura, com os resultados do censo
©xtraugeiros na formação dos vários núcleos
Capital
Brasileiros
da ttirèctoria Geral de Estatística,, do Ministe-
meiite,
numero de brasileiros e de extrangeiros
existentes em cada circuniscripção do paiz, pô de Ser verificado no seguinte quadro;
Niicionnes
Solteiros
20 . 834 . 371
Casados
6.928,394
Viúvos Estado civil ignorado
1.242.162 40,300 Extiarigeivos
Solteiros
478.0.4 6
Casados
954.374
Viúvos
130.577
Estado civil ignorado
2.964
wr
JORNAL DE SEGUROS
85
JORNAL DE SEGUROS
E' taòrt)em de. grande interesse saber o nume ro de extrangeiros de cada nacionalidade exis
tente no Brasil, o que igualmente se encontra nas estatísticas divulgadas no trabalho a que nos referimos.
Segundo as nacionalidades é esta a distri buição dos extrangeiros existentes no Brazil:
Rio Grande do Sul — 1» italianos (49.136): 2° uruguayos (31.570); 3° allemães (16.952): 4° portuguezes (9.324); 5° argentinos (5.99S) : 6° hespanhoes (5.359); 7° austríacos (4.193); 8° turcos asiáticos (2.565); 9° francezes (1.216); 10° inglezes (432) e outras naciona
52.870 26.354 1.937 11.894
Hespanha
219.^142
Inglaterra
9.637
Italia
558.405
Portugal
433.577
Outros paizes da Europa
7 7.69 8
Argentina
22.117 445
Estados Unidos
3.439
Paraguay
17.329
Nitlieroy tem 12.656 extrangeiros e 236 na
nas também conta um considerável numero de
turalizados para uma população de 86.238. Fi
filhos de outros paizes incorporados á sua po
guram os portuguezes com 9.488 e os hespa
pulação, ou sejam 16.936, quantidade que avul-
nhoes com 960 occupam o segundo lugar..
ta em face da pequena população desse Estado. Os Estados do nordeste, em regra, tem uma
lidades.
Minas Geraes — 1° italianos (42.9 43); 2° Allemanha ■â-ustria Bélgica . . .França
ro na respectiva população. O Estado do Amazo
Curityba, com
que
tem
78.98 6
11.612 extrangeiros e
habitantes conta
926
naturalizados.
reduzissima quantidade de extrangeiros entre
Os italianos são em numero de 3.742, seguindo-
os seus habitantes. Alagoas, Ceará, Parahyba,
,86 os allemães com 1.861 e os austríacos com
•Piauhy, Rio Grande do Norte e Sergipe, por exm-
728, além de 3.473 de outros paizes da Europa,
asiáticos
plo contam entre os seus habitantes -um numero
(8.684); 4° hespanhoes (6.809); 5° japonezes
principalmente da Polonia e da Rússia.
de extrangeiros tão reduzido, que não chega a
portuguezes
(18.228);
3°
turcos
(1.923);
6° " allemães (1.719);
(1.702);
8° francezes
7° inglezes
I.000 em nenhum desses Estados, baixando em
C867-); -9° austríacos
alguns a trezentos e poucos. Pernambuco tem II.602 extrangeiros.
(586): 10° argentinos (289) e outras naciona lidades.
E' interessante destacar nos Estados de maio
Paraná — 1° italianos (9.046); 2° austría
cos (6.304);
3° allemães
(4.738);
res colonias aqiiella que predomina pelo seu mais
5° para-
elevado
numero.
"V^^erifica-se
então
que
em
S.
guayos (3.003); 5» argentinos (2.185); 6° hes
Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Geraes, Para
panhoes (1.817); 7° portuguezes (1.808); 8°
ná e Espirito Santo cabe a primasía aos italia
turcos asiáticos (1.625); 9° japouezes (701; 10° francezes (360); além de 30.595 de outras paizes da Europa, entre os quaes a Polonia e a
nos, no Districto Federal e nos Estados do Rio de Janeiro e Pará. figuram com maior numero os portuguezes; em Santa Catharina cabe o pri
meiro lugar aos allemães, como colonia mala nu
Recife, para uma população de 238.843 habi tantes tem 10.150 extrangeiros e 236 naturali zados.
Os extrangeiros mais numerosos são os
portuguezes (4|172) os allemães (1.361), os in glezes
(980)
os
hespanhoes
(970)
e
os ita
lianos (487). Manáos, com a população de 75 . 704 tem 8.848
extrangeiros, dos quaes 6.097 portuguezes. Ò numero de naturalizados é de 227.
S. Salvador tem 7.763 extrangeiros, aendo 2.653 portuguezes 2.314 hespanhoes e 606 ita
Uruguay
33.621
Outros paizes da América
13.200
Rússia.
27.976
Turquia Asiatica Outros paizes, inclusive os extrangei
50.251
2° italianos (10.000); 3° hespanhoes (4.900); 4° turcos asiáticos (3,200); 5° allemães (898); 6° inglezes (647); 7° francezes (533); 8° aus
extrangeiros é do nacioiialídade par.aguaya.
Damos a seguir uma relação da população ex-
4.824 extrangeiros e 136 naturalizados. Os ita
trangeira nas capitães dos Estados de maior cor
lianos são em numero de 2.751, sendo em segui
tríacos (243); 9» argentinos (144); 10° belgas
rente immigratoria:
da os portuguezes com 975 e os hespanhoes com
ros que não declararam a naciona6.069
Por esta relação se verifica que a colonia ita
Rio de Janeiro — 1° portuguezes (28.661);
(110) 0 de outras nacionalidades.
geiras existentes no Brazil, varia consideravel
mente quando apreciada no confronto das va
zes (53); etc.
e depois a hespanhola.
A distribuição das diversas colonias extran-
rias eircumscripções do nosso território. A este
Matto Grosso — 1» paraguayos (13.118); 2°
respeito, as unidades da Federação onde é mais considerável o numero de extrangeiros offere-
argentinos (2.883); 3° portuguezes (1.310);
cem o seguinte quadro, na ordem decrescente:
S. Paulo—1" Italianos (398.797); 2" hespanhoes (171.289); S" portuguezes í 167.198); ^ japonezes (24.435); 5° turco asiáticos (19.290); 6" allemâes (11.060); 7° austríacos (10.643); 8° argentinos (8.213); 9" francezes (3.576); 10° inglezes (2.198); 11° norte-ame
4° turcos asiáticos (1.232); 5° italianos (810); 6° hespanhoes (670); 7° japonezes (514); 8° urugayos (488); 9® inglezes (118); 10° alle mães (117); etc.
Pará — 1° portuguezes (14.211); 2° hespa nhoes (3.355); 3° turcos asiáticos (1.460); 4°
ricanos (81); 9° argentinos (20) ; e de outras
guayos (572): 14° chilenos (115) e 15° para-
nacionalidades, em menor numero.
guayos (107), ^lém dos naturaes de outros pai zes, em pequena quantidade, que a estatistica
portuguezes (1.728); 3° allemães (1.808); 4°
reúne eni uni só grupo.
hespanhoes (1,055); 5° turcos asiáticos (810);
2° italianos (21.929); 3° hespanhoes (18.221); 4° turco asiáticos (6.121); 5» francezes (3.538)'; 6"'allemães (2.885); 7° inglezes (2.057); 8° argentinos
(1.551);
9°
norte
americanos
(1.066), 10° austríacos (836); 11° uruguayos (538) e outras naclonálldádes.
nha 205,245 extrangeiros e 2,612 naturaliza
444.
Florianópolis, que tem 41.338. habitantes,
dos", Os italianos domiciliados na capital pau
conta 1.024 extrangeiros e 111 naturalizados.
lista attingiram a 91,544, seguindo-se os portu guezes (64.687) e os hespanhoes (2.902).
Os extrangeiros mais numerosos são os allemães
Porto Alegre conta 20,386 extrangeiros e 1.013 naturalizados para uma população de
179.263. Os extrangeiros mais numerosos são os italianos (5.587), os allemães (3.197) e os
Y
lianos. A população total da capital bahlaua é de 2 83.422 habitantes. Ha 227 naturalizados. Bello Horizonte cora 55.653 habitantes, tem
portuguezes
(2.303).
Belém, com 236.402 habitantes tem 17.847 extrangeiros e 34 6 naturalizados. Os portugue zes occupam o primeiro lugar' com 12.083 sen
do em seguida o.s hespanhoes com 2.903.
(323) e os italianos (242).
As outras eapitaes têm população estrangei ra inferior a 1, 000.
Além destas informações é ainda possível veri
ficar. de accôrdo com as estatísticas da publi
cação em que nos baseamos, outras indagações curiosas que o assumpto suggére e que encon tram resposta no trabalho que temos em mão distribuído pela Directorla Geral de Estatistica
italianos (1.114); 5° francezes (316); 6° in glezes (310); 7° allemães (163); 8° norte ame
ricanos (1.200): 12° belgas (775); 13° uru-
Districto Federal—1° portuguezes (172.338)
Oro.sso, o maior numero de
S, Paulo, com 579,033 habitantes em 1920 ti
Santa Ciitharina— 1° allemães (10.758); 2°
italianos (8,062); 3° austríacos (2.620); 4° hespanhoes (806); 5° argentinos (575); 6° por tuguezes (506); 7° turcos asiáticos (488); 8° paraguayos (99); 9° francezes (96); io° ingle
liana é a maior, seguindo-se-lhe a portugueza
merosa; eui liFatto
Telephone Norte
Espirito Santo — 1° italianos (12.553); 2°
2196
6° austríacos (722); 7° francezes (63); 8° ar •— -«—
gentinos (54); 9° norte americanos (35); 10°
inglezes (28); e de outras nacionalidades, em menor numero.
Os nove Estados acima e o Districto "Federal, são exactamente as circumscripções do paiz onde mais se nota a presença do elemento extrangei-
^flCCEITA SMOSCQHTRflOsto 6apiíal realizadas Rs. I.^00s000$000
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terial, um objecto cujos elementos componentes,
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ribeiro'a* b^^ÍVa. i. Agentes tía
PIAUHI
AGENTES DOS:
The National Clty Bank of New Tork.
Ssnqoe Frantaise et llalieflne poiir rAmeriqei da Sad The London and Braziiian Bank, Ltd. Banco Nacional Ultramarino. Banco do Recife.
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Estados do Piauhy e Maranhão.
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Banco Auxiliar do Commercio. Banco do Brasil.
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CompanEiâ Ãlliança da Bahia (SEÜfROS marítimos B TBRBESTRBS)
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Agentes do:
SSflCCCSSORCS
Ribeiro
Companhia Ãlliança da Bahia
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09
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ss g»
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íSs?8?iS§SsS88S8S58SSS8SSSÍ8SSSS8SSÍSSS!8S8S88S5g5gSgS8S8?8?8S§8§SgSS
TEL. NORTE 6890
bandeira,
sem
ser
confeccionada
preoccupaçfio
mesmo
de
arte.
qne seja tomada como symbolo de unia Idéa, de mn principio oii de um programma, perde quasi
anpreçados no Commercio, abrindo a sessão soconvidou para assumir a presidência o
dr. Miguel Calmon, miuistro d;i Agricultura, ® liara fazerem parte da mesa os srs. Alaor Prata, efeito do Districto Feileral; Araújo Franco,
UVsHiente da ^Çssoclação Commercial; Samuel de liveira, presidente da Associação dos Emprega-"i'rt*a de Sá, do sr. marechal chefe de policia, ^ LH);tnin da Koclia Vaz. Em logares de destaque '^luitaram-.se os srs. dr. Pinto da Rocha, Pereira Carneiro, Othon Leonardo?, Arthur Castro e ou
requintada
mesmo
toda «T sua materialidade e passa a adquirir aos .olhos
no.ssa alma uma espiritualidade mara
vilhosa, qne nos leva a contemplar esse symbolo
material com a mesma imcção religiosa com que contemplamos as coisas mais santas da terra.
X'iiia
bandeira
assim faz-nos curvar
o joelho.
leva-n<'s a beijal-a com o mais ardente carinho, como se beijássemos nossa Mãe, faz nascer em
nós o desejo de nos abrigarmos sob .suas dobras
l)emfazejas, para termos mais perto do coração, — sóde de nossos sentimentos, — o symbolo au gusto qne exteriorisa e coiTorifica c.ssos mesmos
sentimento.? cã fóra, ã Um do sol, ao soprar do Vento eni meio d;is multidões, na nuinifestação
tros.
necessária de um principio que, re.sumindo senti-
Fez então o sr. Picorelli o histórico da camTanlin pró-hospital, lembrando os principaes lan■^cs dessa luta, agora victoriosa com a doação do
iiieutos e ideaes alevautados e queridos, faz reunir
uma pleiade valorosa de adeptos fervorosos desses sejitjuientos e desse.s ideaes.
Essa pleiade aqui estã, brilhantemente orga
do orador. Termi
nizada. de coração aberto e alma contente: é a
nando o seu discurso o presidente da União apon-
União fJos Empregados do Cominercio, são todos os seus socios que, num bellisslmo exemplo de união que tão honrosa propriedade dã ao nouie desta sociedade, acabam de adquirir umig
tou ao reconhecimneto da classe aquelles que ha viam contribuído pura essa realização magnífica e que são o sr. dr. Arthur Bernardes, presdiente
^ia Republica; os srs. drs. João lailz Alves e
Miguel Calmon, ministros da Justiça e da Agric-nlrura. e o sr. Libnnio da Rocha Vaz.
04
K1J13'' Nunes da Koclia (Algodão em rama)
?S
1870
90
CORRETOR
I5
EM
Uiiin
sr. Horacio Picorelli, presidente da Uniuo dos
^'•1 Passos, Maria Ribeiro e Zilda Monte.
9ne era o sonho da classe e
Tel.; Central 3343 ^ Telegr,: "LEBRE" — Caixa Postal, 55 RÜA 19 DE NOVEMBRO, ESQÜINA DA fiOA ANGHIETA, 7
mente decorativo.
sendo feita de um simples pedaço de panuo. desde
®difici() em que se in.stallará o estabelecimento
S. PAULO
uma
lesjteetlvamente, pelas senhorliihas Maria da Glo-
'^J<^llo, do sr. ministro da Guerra; tenente Jesnino
End. Teleg. PINHEIRO
clusivamente artístico com que admiramos
com
no Commercio; Léo d'Affonseca, represen-
ANTONIU. BEZERRA & Cia.
os luetaes. os bordados, as borlas — possam ser vistos e aualysados com o mesmo interesse ex
^dhaci (Ia União dos Empregados no Commercio,
^''lite do sr. miuistro do Interior; tenente Agenor
RIO GRANDE DO NORTE
todo.s de natureza physlca — a haste, o tecido,
bella mannfacturu, destinada a um fim simples
da.s as bandeiras brasileira e portugueza c o ,pa-
ARMAZÉNS DE: Estivas. l-a7.eiidas, Miudesas,Ferragens,etc. CommissCes,ConsignaçSes e ExportaçõCt
The London and River PJate Bank, Ltd.
^'^•■^tallaclo o primeiro liospital-sanatorio paru os ^•^ipregados no commercio.
^'0 palacio da Praia Vermelha foram hastea-
FRANCSZES, ALLEMAeS, ITALIANOS E HESPANHÓES
END. TELEOR. — ALVIOR [-3 20 dE Julho, 16, 23, 25, 27
^cssão solenme, commemoraudo a entrega do reípiido edifício íiquella instituição, para ser nelle
A seguir, offereceudo á União em nome do
Pare Royal, mua bandeira de seda, s.vmbolo da agremiação, a senhoiluha Maria da Gloria Passo.s pimfeviu o seguinte discurso: "Srs. directores e demais membros da União
fios Empreg.ados no Oomniercio do Rio de Janeiro, minhas seniiora.s e meus senhore.s:
êxito qsplendido em beneficio da laboriosa classe que representam, conseguindo a realisação com
pleta
utopia cie outro.s toniiios — a
iii.stalIa(;ào do Sanatório do Empregado do Com mercio.
Uma classe que tão brilhiintemente se uffirma oohestP hone.sta, laboliosa, humanitária e digna. trai)aIhando por seus direitos som esquecer seus deveres, [iiajcurando o bem de sua ciasse ao mesmo tempo que concorre para o bem commum da so-
JORNAL DE SEGUROS
cíè<JacTe, é merecèd.ora de applauso, de estimulo,
fício para o sanatório dos empregados no com
de apoio material e moral o mais decidido e pra
mercio. E' ao sr. dr. Arthur Bernardes, presidente da Republica, que deve a União dos Empregados
tico.
Em obediência a tal convicção, o Pare Royal,
agradecer tão generosa offerta. Esse gesto, aliãs,
esse grande estabelecimento que abriga algumas
disse o sft dr. Miguel Calmou, caracteriza 1>€U1 o
centenas de nossos irmãos de classe, e que tão
espirito do homem de governo que é o actual pre
desvelado interesse ter tomado pela mesma, con
sidente.
cedendo valiosos auxílios materjaes e moraes a seu empregados, mandou-me aqui — a mim, que sou uma das auxiliares dessa grande casa brasi
Terminou declarando que a União dos Empre gados no Conimercio poderia coutar sempre com o apoio do Governo e, em nome do sr. presidente
leira e, portanto, uma collega vossa, devotada de
da Republica, desejava todas as prosperidades ã
coração ao triumpho material e moral das vossas
essa associação, almejando para a sua generosa
iniciativas — afim de entregar-vos esta bandeira,
e digna iniciativa "ó 111.143—completo êxito. Uma longa salva de palmas irrompeu da grande
como prêmio de vossa brilhante acção social e como estimulo para a continuação de vossas ini
ciativas louváveis e dignificautes em prol da união da classe dos empregados do coramercio e do seu conseqüente progresso material e moral, que tão
firmemente se vem affirmando pelas conquistas jã realizadas e pelas aspirações legitimas que ainda acalenta paru futura i-ealização. Em nome, pois, do Pare Royal, eu tenho a honra
de trazer aqui este symbolo da nossa agremiação" e de pedir-vos que aceiteis também, com as home nagens e felicitações sinceras dessa grande casa
assistência. Os ócos das acciamações foram aba
fados pelo coro do Orpheão de Portugal, que en toou o Hymno Nacional com lindas variações. O sr. Miguel Calmou, antes de se retirar, feZ ainda um appello. Era este no sentido de qu® figurasse o retrato do sr. Horacio Piccorelli
galeria dos bemfeitores, pouco antes inauguradaEm seguida, o sr. Picorelli, disse que seu i"®' trato não devia figurar ali, apresentando razões que provam a sua modéstia e abnegação. PropoZ
que se euviii.sse um telegraraina de agradecimen
por vossos recentes trimuphos, os votos de um
tos ao sr. presidente da Republica em nome de
futuro sempre explendeute para a vida social da Falou em seguida o. dr. Pinto da Rocha, que
todos os empregados 110 commercio e outro, diri gido ã esposa do chefe da nação em nome das moças empregadas no commercio.. Por fim, agra
proferiu lun bello discurso, após o qual varias
deceu, publicamente, o acto generoso do sr. conde
meninas descerraram a cortina, que encobria os retratos dos bemfeitores, na parede, ao alto da
Pereira Carneiro, com a doação que fez ao sa
União dos Empregados do Commercio".
"mesa da presidência. Nessa galeria figuram, em
cima, o retrato do sr.^dr. Arthur Bernardes, pre
sidente da Republica, e, em fila, em Itaixo, os dos
natório. E ergueu um viva ao Governo, que foi correspondido por todos.
— E' do teôr seguinte a acta da posse do pa lácio da Praia Vermelha:
srs. dr. João Luiz Alves, ministro da Justiça, e dr. Miguel Calmon, ministro da Agricultura, e
posse do palaclo onde funccionoii o Ministério da
Libanio da Rocha Vaz.
Agricultura, na Praia ■\'ernielha, para insfcallação
Presença á se.ssão solejune commemorativa cia
tma grande salva de palmas fez-se ouvir, então,
do Ilospital-Sanatorio da União dos Empregados
emquanto o côro do Orpheão Portuguez cantava
do Coniinercio do Rio de Janeiro, uo dia O de
o Hymno Brasileiro, que foi muito applaudido. Após, a Banda Lusitana executou o Guarany, merecendo também ai^plausos.
Usaram também da palavra o representante da As.gociação dos Vereadores do Comniereio e o da
União de iPetropolís, tendo, depois, o Orpheão entoado outras canções.
março de 1924, fis 15 lj2 horas — Com a pre sença do representante do sr. presidente da Re
publica, ministros de Estado, alto commercio, altas
é no seu proprlo, agradecia tanta solicitude e taes
Roclia, Carlos I-eite Ribeírc>i E, Pereii'a Carneiro,
caber senão uma parte mínima na doação do edi
Dentre os assumptos que irão preoccupar a atteiição do Congr-esso, este anuo, figura o que refere ã situação das loterias estaduaes em
existia
para" exploração
das
loterias
federaes.
Como é obvio, esse prazo aproveitou igualmente ás loterias estaduaes.
face das leis fiscaos da União. Motivo de vários
Succede, entretanto, que, agindo em de.saccorão
''cguhunentos, mais ou menos absurdos e elabo
com a lei o Executivo prohibiu a venda dos bi
rados com visível mã fé, objecto de emendas ãs
lhetes de concessão estadual creando, dessa ma
leis orçamentarias, o facto é que a confusão em
neira, um verdadeiro monopolio para as loterias
torno do assumpto perdura, com prejuízo exclu sivo da Fazenda Publica, annualmento desfalcada
federaes e em desaccordo visível com a doutrina
<^le milhares de contos de réis que representaria o
segundo a qual, nesse caso, a competência está
assente pelo Congresso e mantida pelo Judiciário,
imposto sobre a venda dos bilhetes de loterias
restricta ao
de concessão estadual. Baralhada, confusa e contraditória, a legisla
da União, isto é, á cobrança de um imposto .sobre
que
respeita
aos
direitos
"fiscaes"
a venda desses bilhetes.
ção vigente em relação ao caso das loterias es
E, assim, emquanto as coisas se complicam ad
taduaes, na sessão do anno passado, o senador
ministrativamente,
Justo Chermont, numa emenda, cuja justificativa
nuam, de facto, a ser vendidas por toda a parte
as
loterias
estaduaes
conti
esgotou o assumpto, quer sob o sen aspecto jurí
e só a TTnião ê prejudicada com a au.sencia de mi
dico, quer do ponto de vista do interesse cia União,
lhares de contos de réis no computo geral das
pa.ra ella chamou a attenção do Congresso, de monstrando com algarismos que os prejuízos da
suas rendas, porque esse imposto não existe, le
Eíizeuda Publica se elevavam a mais de
O peor, porém, é que toda a vez que alguma voz se ergue no seio do Congresso para reclamar contra semelhante Irregularidade, para logo sur
15.000:000?000 annualinente com o actual estado
de coisas. Essa emenda, que foi approvacla pelo Senado para constituir projecto em separado, com parecer favorável da cominissão de Finanças ser
virá, sem duvida, de base íi lei a ser votada este
galmente, nem é creado ninguém sabe porque. . .
gem outras que desviam o assumpto do seu ver
dadeiro aspecto, dando legar a novas reformas de regulamentos que nada adiantam, persistindo a
anno pelo Congresso, afim de acabar de uma vez
mesma situação prejudicial á União e atteuta-
Com tamanha irregularidade.
toria aos direitos dos concessionários das loterias
Em face da lei a situação actual das loterias, em geral, é esta: — condemuadas
pelo
direito
estaduaes. Mas, não é ijossivel que ainda este anuo se reproduzam taes factos, quando o Gó-
penal brasileiro como nocivas fi economí.i publica,
veruo se mostra empenhado em levar por diante
o Congresso lhes deu um prazo para a extiucção
a campanha em boa hora iniciada contra .a eva
definitiva, collocando no mesmo pé de igualdade, quer as loterias de concessão federal, quer as de concessão estadual, uma vez que ã União não ê dado crear, nem explorar, ou conceder monopolios,
são de renda, que representa o "ladrão" das rendas publica.s e quando o erário publico tanto necessita de reforços, capazes rle cobrir os Claros abeilos por desmandos anteriores, sendo antes de
prazo, o Congresso votou a prorogação do mesmo,
esperar que desta vez o Congresso ponha termo definitivo a tamanha irregularidade, votando uma
autorizando o Governo a reformar o contrato que
lei clara e positiva sobre o assumpto.
segundo
a
própria
Constituição.
Esgotado
esse
Antonio Sendas, Alexandre Ribeiro e muitas ou tras pessoas."
I
li
Miguel Calmon du Pin e Almeida, Alaor Prata, Léo de Alencax-, representando o ministro cia Jus
thur de Castro, Othon Leonardos. A. Pinto da
provas de ain-eço. Oontinuando, declni*ou não lhe
A EVASAO DE RENDAS E A SITUAÇÃO DAS LOTERIAS NACIONAfS
dos uo commercio.
blica, assim como uo do sr. minislro do Interior
ções de carinho que vinha recebeuíío dacjuella as-
89
distinctas famílias e elevado numero de emprega
aemhlóa. Em nome do sr. presidente da Repu
profundo reconhecimento por tantas demonstra
SEGUROS
autoridades, associações de classe, mundo medico,
tiça; 1° tenente Agenor de Mello, representante do ministro da Guerra; Libanio da Rocha Vaz, tenente Jesuino Corrêa de Sfi, representando o niai-echal Fontoura; A. A. de Araújo Franco, Sa muel de Oliveira, Antonio Palliares Viauna, Ar
Falou, mitão, o sr. dr. Miguel Calmon, ministro
da Agricultura, que começou manifestando o seu
JORNAL DE
Cãpítal subscripto: $3.000:000.00 e/l.
Capital realizado: $ £00:000.00 c/i.
Autorizada 1 fuaccionar pelo Decreto n? 14.9'ã de 15 de Agosto de 1S'1
Séde í
BUENOS aiRES - Calle San Martin n. 232 - 2° piso DEPARTAMENTO
Reseguros de fogo. marítimos e ferro viários = ^ ^
DO
BRASIL
Capital realizado no Brasil Rs. 6SD:000$000
í. da llfandaga d- 5,1 sala dos Inodos — Toleplooe lloiío im — Eoioi. loicit. i ESEíiOi OS RJO
DE
JAMEIRO
I JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
90
communicação da Companhia internacional de Seguros Da directoria da Companhia Internacional de Seguros recebemos a communicação de haver sido conferido poderes aos srs. Zozimo Bastos, Octavio Lima de Faria, Hugo F. -Sonar e Mas Surner, fuuccionarios
dessa
seguradora, para que
dois
(lelles, conjuntamente, independente da ordem de
Compaiiliia ítalo Brasileira de Seguros Geraes
AS HORAS DE TRABALHO A Companhia Italo-Brnsileira de Seguros Geraes,
apezar do seu pouco tempo de existência, offcrece jã as mais sólidas garantia.s aos seus segurado.s, demonstraúdo sempre a maior reetidão em suas
recibos
Tendo iniciado as suas operações com um ca
pital subscripto de 5.000-:.OPP ;000$ e 1.000 :000:^0ü0
um dos referidos funcciouarios, conjuntamente com
Integralizou o total do seu capital.
um
dos
e
solidariamentc, assignem
directores,
assigne
apólices,
realizados, em sua ultima assembléa" effectuada
endossos,
Em 1" de janeiro do corrente anuo iniciou suas
correspondência, certificados de seguros e de vis
operações com seus novos ramos de seguro.s paia
torias, cheques ou para outro qualquer fim.
infortúnios iudividuaes, na fóriüa ainda não ado-
ptado com muito succe.sso pela sua correspondente zioni, que ê garantido pelo Estado,
e 611.Gf)0.000 saceas do café, na importância de
3,297.033 contos, ou, sejam, libras 73.1S4.000; e
a uo.s.sa favor de 1.02G.596 coutos, ou libras -22.591.000.
na Suissa i)ela lei federal de 27 de junho de 1919,
refere á legislação e aos contratos collectivos con
relativa ao tempo de trabalho nas fabricas. Essa
cernentes ás horas de trabalho.
lei prescreve uma semana de trabalho de 48 horas
O decreto prevê que o tempo máximo normal
do trabalho
somaim, não doA'e exceder o período de maior
intensidade para as industrias de estação, e de
pre.sidente da Republica, approvou a reforma dos
amio inteiro.
Assim é que a.s mercadorias de classe — "aniluaes e seus productos" — renderain-uo.s, em 1923.
344.007 contos,' ou seja, mais 161,238 contos do que
os EMPREITEIROS DO FOGO
Gafé, mais 620.462 contos: carnes congeladas,
mais 53,101 hontos; couros, mais 37.901 contos; borracha, mais 32.417 coutos: banha, mais 30.071
para
as
industrias
trabalhando
o
As 8 lioras diarias ou as 48 lioras semannes
podem ainda ser ultrapassadas, nos trabalhos su jeitos a exigências technicas ou de estação por
José Teixeira
Guimarães foi
accusado
de ter
na noite de 25 de janeiro proximo passado, lan çado fogo em seu estabelecimento c.ommercial sito
Cl rua Marquez de Pombal us. 1 a 3, esquina de General Pedra. O negocio estava seguro na Com panhia Alliança da Bahia, por 10:0008000.
fixado
pelo decreto
lei,
pode ser au-
ginentado de um período supplementar não ultra passando duas horas diárias, doze horas por se mana, ou um teuipo inedio equivalente a um pe ríodo determinado, sob condição de em cada caso
o
trabalho
supplementar
seja
eoutacio
a
parte e remunerado conforme a tarifa normal do
Codigo Penal.
contêm também informações minuciosas sobre os
de carnaúba, algodão, fa-
rhiha de mandioca, fumo e oleus;
perfazer
essas
48
ser repartida pelos outros
necessária
iiiira
dias
de
trabalho.
Sc, nas industrias ou fabricas determinadas as
em questão, o Conselho Federal pode reduzir o dia de trabalho nu média que fôr necessária. Por sua
vez.
o
Conselho Fedeiail está
autori
zado a permittir, em cortas industrias, uma du ração de tralialho hebdomadário de 52 horas no
máximo, quando motivos imperiosos justificarem essa medida, esiiecialmente quando, em oouseqiiencia da applicação da seniana de 48 horas, uma iiidu.stria ficar impos.sibilitada de manter a concoiTencia por causa da duração do tralvalho em outros paizes. De conformidade com essa dis
Em 1 de jnlho de 1922, foi votada uma lei fe-,
pélles, mais 19.124 contos; sebo, mais 15.899 con
a.ssncar, borracha, cera
pôde
mana de 52 horas em certas industrias,
circnniscripçãü.
salario accrescidn pelo menos de 10%.
Foi inferior a exijorfcacão da lã, manganez, arroz,
differeiiça
horas
pré'^■!amellte, pelo iiispector chefe do tra!)alli() da
Por despaclio do juiz da S" Vara Criminal, foi pronunciado o réo como incurso no artigo 140 do
tos; algodão etn rama. mais 15.476 contos.
a
posição da lei, foram concedidos no fim de julho de 1923 dezesete derogações autorizando uma se
oleo, mí.ii.s 25.047 couto.s; cacão, mai.s 24.854 contos;
contos: assucar, mais 26.654 contos; frutos para
Quando o traiialho no sab-
meio de accôrdos concliüdo.s entre as partes interes.sadus. Esses accôrdos devem ser approvados
trabalho,
do que em 1922; e as da classe — "vegetaes e
Tiveram accresciiuo as seguintes:
niezes
No caso de accordo entre as partes, o dia de
cto.s" — 44.885 contos, ou seja mais 9.525 contos'
de oi>erarios.
bado dura menos de 8 horas e que, por isso, o tempo de trabalho semanal é inferior a 48 hora.s,
installaçõos ou os processos de fabricação põem
pôde ir além de 8 horas por dia ou 48 horas por
geraes realisadas a 29 de setembro de 1923 e 5 de
turma
em perigo a saúde ou a vida dos operários em razão da duração do trabalho prevista pela lei
estatutos da Garantia
janeiro de 1924.
110 iiiaxinio lias explorações, empregando uma .só
de espera ou de vigilância,
o período dni-ante o qual o tempo de trai>aliio
Terrestres Garantia, deliberada pelas assembléas
de 48 horas foi estabelecida legalmente
Um trabalho intermittenfe ou apenas um .serviço
e.stiitiitos da Companhia de Seguros Marítimos e
794.186 coutos do que em 1922.
S
por natureza ou circumstancias especiaes, exigem
Estabeleccndo-.se o confronto desse movimento
seus .prodiicto.s" — 2.908.141 contos, ou seja mais
ultrapassar
prehendidas nessa definição, as occupações que,
com o do anuo anterior conclue-.se que em 1923. em voJauie. vendemos Jnai.s 108.848 toneladas de mer
ém 1922; as da classe — "uiiueraes e .seus produ- '
pócle
dua e continua. Por conseguinte, não estão coin-
três
valor, 064.040 conto, ou em libras 4.006.000.
não
horas por dia ou 48 horas por semana. Coiisidera-
findo o dr. Artluir da Silva Bernardes. illustre
cadorias di\-ersii.s e 1.793.000 saecas de café; e em
effeetivo
hebdomadaria.^i podem ser ultrapassadas. Cointudn,
Pelu de<."reto n. 16.305. de 27 do mez proxiino
A
actiial de diversos paizes jndustrlaes, no que se
Foi approvada a reforma dos
compramos 3.575.872 toneladas, no valor de réis 2.270.437 contos, ou libras 50.613.000; dando o saldo
Internacional do Trabalho acaba de publicar. semana
Quando necessidades teciiiiicas ou de momento o exijam, as 8 horas (]UOtidiauas ou as 48 horas
anuo findo, .só agora publicado, se verifica que em 1U23 vendemos 2.230.450 toneladas de mercadorias
italiana. Esse relatório faz
qualquer trabalho que exige uma applicação assí
em Roma, o Instituto Nacionale delle Assioura-
Pelo boletim da E.stati.stica Commerclal, referente ao movimento cnmmereial exterior do Brasil, no
industria
Para os seguros de vida seguirá u mesmo criterio-^ias condições e nos diversos planos—ado-
O nosso cominercio exterior om
balho na
parte de uma série de estudos expondo a situação
se "trabalho effeetivo", nos termos desse decreto,
ptada pelas congeneres no paiz. ssaoHsaaEsisesssassiiasiiasiiassEisasasi
O tempo de trabalho na industria suissa cons-
titue a matéria de imi relatório que a Repartição
trniisacções, cumprindo fielmente os seus contra
tos e grangeando assim as maiore.s synipnthias.
de prêmios recebidos, cartas circulares de propa ganda e aos agentes e também para que qualquer
enumeração
"A Repartição Internacional do Trabalho acaba de publicar uui relatório sobre o tempo de tra
O relatório sobre o tempo de trabalho iia líalia
dernl alloraudo o artigo da lei sobre as fabricas
que pvevê a autorização, permittindo uma semana de 52 horas.
Essa nova lei tem por objecto. embora man tendo iutegnilmeute o principio do dia de trabalho
de 8 horas, autorizar eventualmente, de maueira a mais ampla, derogaçoes. a emenda offerechla á lei sobre as fabricas permitte que, em casos muito excepciouaos, o Conselho Federal autorize uma souiana de traballin de 54 lioras.
regulamenta
Essa lei, entretanto, ainda não foi pos.ta em
ção em virtude do mandado de prisão preventiva
vam as horas e as condições de trabalho nesse
execução, visto (pie mn /•c/crcndiim foi pedido a
contra elle expedido desde o dia em que se ve
paiz antes, da applicação do decreto lei de 15 de
sen respeito. A A'ota<;ão po\nilar está marcada para
rificou o delicto, 31 de janeiro de 1924.
março de 1923.
o dia
O accusado acha-se recolhido â Ca.sa de Deten
diversos
contratos
collectivos
que
17 de fevereiro."
ff-X' ■
'
''
\92
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
d commenioraçQo do 44° anniDersarío da Associação dos
Conselho Nacional do Trabalho
Empregados no Commercio Coiuineinorou a modelar instituição carioca que
Reuniu-se no dia 13 do con-ente, em sessão, o
gyaua, sobre uma interpretação dada ao art. 28
Conselho Nacional do Trabalho "com o compareci-
da lei n. 4.GS2, pelo Conselho Nacional do Tra
mento dos srs. Osorio de Almeida, Afrauio de
balho; X — Consulta de varias Caixas de Apo sentadoria e Pensões: XI — Sugge.stões sobre o
' Mello Franco, Afranio Peixoto, Araújo Castro, Mario Ramos, Libanio da Rocha Vaz, Gustavo
projecto de regulamentação da lei n. 4.682, de 24
Leite, Gomes de Almeida, e secretariado pelo sr.
de janeiro de 1928, pelo sr. Carlos Gomes de Al
Affouso Bandeira de Mello.
meida.
Na ausência do presidente dirigiu os trabalhos o sr. Osorio de Almeida.
" """
O sr. Araújo Castro relatou uma consulta sobre
aposentadoria ordinária em face do art. 240 da lei
do grande protector do commercio, Pinto Júnior,
ú a Associação dos Empregados no Commercio do Rio de Janeiro, a 7 do corrente, o 44° anniver-
.sendo applaudidissimo.
^arlo da sua fundação, com uma sessão solemue,
a Associação conferiu em 19 de fevereiro ultimo,
O sr. Marcondes da Luz, a seguir, declara, que
a qual foi seguida de dansas que se prolongaram
o diploma de socio honorário ao senador Jero-
até alta madrugada. Aeliandü-se o vasto salão da Associação repleto
nynio Monteiro, autor do projecto de lei que con siderou a Associação de utilidade publica.
<-io convidados, socios e pcssoa.s gradas, foi aberta
O sr. senador Jeronymo Monteiro falou, agra
a sessão solomne, ás 22 horas, pelo sr. Samuel
decendo a homenagem da Associação. Fez liso, novamente, da palavra, o- sr. Mar
Je Oliveira, presidente da Associação, que con
Foi lida por este conselheiro uma carta do sr.
vidou para presidil-a o sr. Marcondes da Luz. Assumindo a presidência da sessão, o sr. Mar
condes da Luz que se referiu á instituição do ser
orçamentaria do corrente anno. Declarou que a
Viveiros de Castro, communicaudo haver solici
modificação introduzida ua lei de aposentadorias
tado dispensa de membro do Conselho e pedindo
condes da Luz convidou para servirem de secre
ferroviárias pelo dispositivo do citado artigo não alterou a lei quanto ao tempo de serviço nece.ssario para aposentação, continuando os ferroviá rios sujeitos ãs exigências do art. 12 da lei 4.682,
tários os srs. Luiz Frugoni, secretario honorário e Joaquim luciles, e.x-secretario, convidando ainda
do .pela Associação, que foi a primeira a fundar o seu tiro de guerra, declarando que aproveitava
fosse sua resolução participada aos collegas. Lamentando a attitude do sr. Viveiros o sr. Osorio de Almeida lembra que o Conselho antes
de acceitar a exoneração deve fazer um appello ao demissionário para que volte atraz de sua re
solução. Depois de alguns conselheiros se mauife.starem com elogios íl pessoa do dr. Viveiros de Ca.stro é, por proposta do sr. Rocha Vaz, nomeada uma comraissão composta do proponente e
dos
srs. Mello Franco e Afranio Peixoto para se en tender com o sr. Viveiros de Castro, não sendo
de 24 de janeiro de 1923. Essa opinião foi e.sposada por todo o Conselho.
Continuando, o sr. Araújo Castro relatou a re presentação da Federação Brasileira das Ligas pelo Progresso Feminino que pretende ter dele gada sua fazendo parte do Conselho do Trabalho. Acha o relator que é legitimo o desejo da Federa ção e que nenhum obstáculo existe para que pes
as.sim acceitn sua exoneração.
Foi em seguida lida a seguinte ordem do dia: I — Carta-officio do Bnreau Internacional du
XJ-avuil. IT — Officio da cominissão executiva do
soa do sexo feminino faça parte do Conselho, mas não cabe a este resolver o assumpto. Não exis tindo nenlinnia vaga de membro do Conselho e es
viço militar no nosso paiz, o que foi logo apoia
aquella solemnldade para fazer entrega dos prê
mesa os srs. tenentes
mios aos vencedores do concurso de tiro promo
-Vgenor de Mello, representante do sr. ministro Ja Cuerra, e Corrêa de Sá, representante do sr. chefe de policia desta capital; senador Jeronymo
vido pelo Tiro da Associação em maio do anuo
para tomarem
parte na
findo.
Proceilida, então, a chamada pelo secretario, o
Monteiro, Raul Villar, ex-presidente da As.socia-* .siV tenente Agenor Mello, representante do sr. ge ':ao, e José Alves Machado, presidente da União
neral Seteiubrlno de Carvalho, ministro da Guer
Jos '\'arejistas.
ra, fez a entrega dos prêmios aos seguintes veu-
Constituida a mesa que presidiu a sessão, o sr. Marcondes da Luz, depois de ler um caitão do escnptor sr, Coelho Netto. escusaudo-se de conqiarecer á se.ssão, pronunciou um discurso, re
cedore.s:
1.° prova — Tiradentcs — 1° logar, Eleuterio Pinto da 8ilva; 2° logar, Theodoro Viauua; 3° logar. Francisco Barbosa Espíndola.
memorando a vida da Associação nestes 44 annos.
2" prova — Samuel de Oliveira —■ 1° logar, Oli-
Referiu-se o orador a Pinto Júnior, o fundador
i"íer de Medeiros; 2 "logar, Arthur Levy de Araújo Silva: 3° logar, Fernando de Moura Marques.
tando as classes direct.amente interessadas já re
daqnella associação de classe, que ainda vive á
— Consulta feita pelo Almirautado da Marinha
presentadas, somente ao governo compete resolver
somlira dos pinheiraes de Marco de Caiiai-eJas,
31 prova — Arfhur Cahrcra —■ 1° logar, Antô
sobre o balanço das Companhia,s de Seguros So-
o cviso. Nesse sentido opina para qne a Federação
em Portugal, anaij-zando a formidável obra rjue
nio Francisco da Silva; 2" logar, Fernando Vigarano; 3° logor, dr. Jiilio Tliiers PerissÕ.
Cong]'esso Internacional de Economia .Social; III
ciaes: IV
Reclamação da As.si.stencia Judicia
ria, sobre a situação dos operários da União victimas de accidentes do trabalho; V —i Protesto
dos epipregados da Great Western; VI — Parecer do sr. Mario Ramos sobre a reclamação do sr, Angeliii; VII — Communlcação do sr. Corrõa de Queii'oz sobre a aunullação do Consellio Adminis
se dirija ao sr, presidente cia Republica. Foi ac-
conseguiu executar, da sua pequena tentativa de
ceita essa opinião.
ISSO ao monumento que é hoje a .issociação, ele
Tratou-se também do pagamento das indemiiisações devidas aos operários que trabalham em repartições e obras do goveimo, muitos dos qnaes estão lia muito tempo sem receber as reparações
vada ainda
mais com as palavras tio saudoso
conselheiro
Rodrigues Alves, quando
da Republica, e diz que, se a Associação 6 omdie-
dr. Jiiliü Thiers Perisse.
cida no estrangeiro, devem todos render homena vadores na luta que não poucas vezes tiveram de
Õ" prova — Associa(:ão dos fhnpref/ados no Coim. mcrcio do Rio de Janeiro ~ 1° logar, capitão Dllermiindn Cândido de Assis; 2° logar, dr. Julio
sustentar.
Thiers Perissé; 3° logar, Oscar qqjievs de Faria
gens aos seus antecessores qne foram os desbra
que liies competem.
trativo da Caixa de Aposentadoria e Pensões dos
Ficou resolvido que o Conselho solicite do sr.
Empregados da E. de F. Ilhêos a Oouqui,stn; VIII
uiiiiistro da Agricultura providencias para que, ua
— Parecer do sr. Afranio Peixoto sobre serviços
próxima mensagem ao Congresso, o presidente da Republica peça a votação de verbas especiaes para
clínicos; IX — Duvidas levantada.^ pelo Conse lho AdJiíini.stratlv oda Caixa da Companhia Mo-
presidente
pagamento do.s accidentndos no serviço da Nação.
Affirmou ainda o orador que os patrões quando
entram para o seio da Associação deixam fóra o espirito patronal, afim de trabalharem todos com seus auxiliares pelo bem eommum,
SS8SSS^'SS8SSSSSSSSSSS38SSS$SSSSSSS8SSãSSSãSSSS$SSSS?SSSSSS SSSS^S38S$SSg;SSS8ã;S8SSS83S3SS8SSSSSS3;S8S8SSSS3S$SãS3S38S;S8SSS8SSSSãSSS£8SSS;
Suggeriu em seguida a idéa de se crear a Casa
dos Empregados uo Commevcm, a exeniplo <lo que
t- L. o V D Sociodad©
A IM Anonyma d©
Capital subscripto..
I co
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Rs. 5.000:000$000
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já fizeram os artistas, lemiu-ando as paragens de
.
AGENCIAS EM TODOS OS ESTADOS DO BRASIL
Terminada essa cereinonia, que transcorreu sob .prolongadas salvas de palmas, saudando os premiado-s, o ar. Marcondes da Luz pronunciou breves palavras, encerrando a seSvSão e agrade cendo a presença de todos que ali se encontravuin. Em seguida, foi servida «ma uiesji de doces aos represmitautes das autoridades civis q, militares é
verão em Therezopolis, Petropolis e Serra do
da
Mar, uma vez que a vida agitada desta capital
cordiaes brindes.
exige um repou.so para os trabalhadores do comsnercio.
Séde: AVENIDA RIO BRANCO, 106-108 (Edlllclo Martlnelíi) Calxa Postal N. 27S7—T8!ephDne H. Sm-Enil. Tel.: "flTIAHmO''
4° prova — Major ChristodoUnão ãc Moraes
1" logar, capitão Dilernuindo Cândido de Assis; 2° logar, Antouio Francisco da Silva; 3° logar
Termmando a sua bella oração, o .sr, Marcon
des da Luz pediu luna salva de palmas em honra
imprensa, sendo ao
champague levantados
Foram cm seguida Iniciadas, no amplo salão da Associação, as dansas, que se prolongaram ani
madamente até á madrugada ao som de uma excellente orchestra.
',94
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
95
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS
TRANSFERENCIA DAS ECONOMIAS DOS EMIGRANTES São muitos os emigrontes que tencionam voltar
ao seu paiz, depois de ter realizado algumas eco-
betica as localidades e ,as instituições bancarias
nomias. Esses emigrantes, algumas vezes, acham uma
italianas correspondentes do Banco das Cooperativas de França, para o pagamento dos cheqnes na
certa difficuldade em pôr ao abrigo, ou era logar
Italia.
Qualquer operário que desejar effectuar a en-
que era bastante esconder o seu dinheiro em uma
trega de uma quantia ao seu chefe de turma ou
meia de Lã ou costural-o em alguma roupa. Eis
mestre de obra indicará o valor dessa quantia, os
porque é interessante assignalar as medidas que acabam de ser tomadas por uma associação italia-
nomes e pronomes do beneficiário, bem assim a loealidade onde o cheque deverá ser pago.
de ajudar os emigrantes italianos
a
Os chefes de turmas ou mestres de~ obi'as re
enviar para o seu paiz as suas economias. Essa
produzirão essas indicações no cheque, na dupli-
assoeiação a União das Cooperativas Italianas para os Trabalhos Públicos no Estrangeiro, concluiu
cata e no talão; depois de ter nssignado o cheque e a duplicata e recebido a quantia entregue pelo
recentemente um accôrdo com o Banco das Coope-
operário, esses chefes remettem o cheque ao depo-
rativas de França para
sitario, que o envia pessoalmente pelo coiTeio ao
a transferencia para a
Italia das economias dos operários italianos tra-
balhaiido em França.
Lloyd Industrial Sul-Americano
As disposições desse accôrdo são as seguintes: os mittem em seguida ao Banco das Cooperativas de chefes de turmas ou mestres de obra, das coopera- .. França a duplicata do cheque, bem como a somma tivas italianas trabalhando em França, receberão: entregue, por meio de um cheque postal. Ao rece1." — Cadernetas de cheques e.speclaes do Banco ber a duplicata e o aviso do credito da agencia das Cooperativas de França, contendo, além do talão habitual, uma duplicata de cheques;
Lloyd Sul-Americano
A falta de trabalho, que atormenta os Iiitelle-
""
de 1.Õ4.600, seja mais de um quarto do numero total dos desoccupados inscriptns nas Bolsas do Trabaliio. Os dados abaLxo tran.scriptos, extrahídos das /?i-
Bouitieiros:
Ijicondios médios
3
" pequenos " iiisigiiifieaiites Desabamento,s
formations Sociales, a publicação semanal da Re-
3 11 5 —^—
Total
22
partição Internacional do Trabalho, indicam que
a falta de trabalho continúa a auginentar entre os
Locaes em que foram prestados:
Em 1 de dezembro ile 1920, 11.009 trabalhadores inteliectnaes não tinham emprego. Esse numero
Em estabelecimentos cominerc. ou Industriaes Prédios occiipados pelo Gov., Sociedades, etc.
6 2
representava 32,7% do numero total dos sem trahalho. E3n 1 de fevereiro de 1923, o numero de
Residências particulare.s Diversos
7 7
intellec-tuaes sem trabalho tinha descido a 107.õ90,
seja 31% do numero total dos desoccupados. Mas,
Total
22
em .junho de 1923, o numero dos sem trabalho subia
Causas do.s .sinj,stros:
Disxwe-se também de estati.sticns (juo indicam o
período médio da de-soccupação forçosa em Petro-
InLprudencia ou descuido
grado; esse período é de cinco inezes e 27 dias
lO-xplosão
1
para os homens e de 10 raezes e 26 dias para as
J^^uligeni e mchaminé
4
nnilhe3.'es.
Curto-cÍ3'cuito
5
Usn fíicto que impressiona bastante ô que os dois terços dos intellectuaes sem emprego são pes-
Ignorados
soas de 19 a 30 onuos.
it
1:000$
300$
375$
10$000
it
200$
80$
100$
4$000
r*
200$
70$
81$
3$000
5.00$
200$
5
$
tt
200$
80$
$
$
a
200$
50$
50$
?
11
200$
80$
100$
9$600
fS
100$
60$ Mutua
35$
S
40 %
—
1:000$
^1:850$
40$000
1:000$
600$
50$000
ti
200$
. 100$
? $
União dos Proprietários
ti
100$
100$
180$
6$000
União dos Varegistas
it
200$
150$
480$
12$000
Urania
tr
100$
40$
?
2:0001
2:000?
500$
$
$
$
2$400
tf
4
8 ——
• Total
Alliança da Bahia
Bahia ....
Alliança, do Pará
Pará
Americana
S. Paulo .
Amphytrite Brasileira de Seguros Commercial
Recife .... S. Paulo . Pará
Fénix (Phenix) Pénix (Phenix Pernambucana)
Alegre Recife
22
A
2:
$
?
200$
?
Interesse Publico Irig
Bahia .... Recife ....
1:000$
Italo-Brasileira Lloyd Paraense
S. Paulo . Pará
200$ 100$
100$
$
Paulista de Seguros
S. Paulo .
200$
200$
460$
Pelotense
Pelotas ..
200$
55$
"
1:
1:
Porto-Alegrense
P. Alegre
Rio-Grandense
R. Grande
Santista
Santos .,.
$
Sul-Brasíi
P. Alegre
80$
Tranquillidade
S, Paulo .
União
P. Alegi-e
União Fluminense
Campos ..
200$000
1:000$
•• ••
Indemnisadora
intellectuaes russos.
de novo, como já di.ssemos, a 154.600.
3$000 10$000
os soccorros prestados duO»''»" O®
- Em 1 de junho deste anno, o numero de traba»
Dmdores intellectiiaes .sem emprego nesse paiz era
50$ 200$
1:000$
Segurança Industrial
A ialta de tfalialtio entre os intelledliaes russos Os soccorros dos bombeiros, em fevereiro
4$800 50$000
40$
Nacional de Seguro-Mutuo
FraJaça ínforma-o banco correspondente italiano.
287$ 1:555$
200$
Previdente
de cbe(juos postaes, o Banco das Cooperativas de
700$
200$
Minerva
Stelia
.tnnes en, muitos p.n.es, faz-se sentir cie maneira desastrosn na líussia. .-
dOIldO
100$
*r
Os chefes de turmas ou mestres de obras trans-
VfiOda
Realizado
it
Internacional
Atlântico
Nom.
ti
Indemnisadora
Lloyd
Dlvl-
700$
"
Garantia
beneficiário.
oitlma
200$
Anglo-Sul-Americana Argus Fluminense
Valor da aoção Séde
NOME
seguro, as suas economias; já se íoi o tempo em
na, afim
SEGUROS marítimos E TERRESTRES
2." — Uma lista meiiciouando por ordem alpha-
200$
$
200$
100$
$
24$000
'T
96
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VA.
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS
Q
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■\V
u»o»OâC»^«o«o»o»c•j*;^•©•õÍkí•5*L'«3^«g*
SEGUROS DE VIDA E ACCIDENTBS DE TRABALHO
Brasileira de Seguros
S. Paulo
Caixg Geral das Famílias
. ..
Realizado
200$
200$
200$
"
Metropolitana
100$
venda ? 101$
Mutua
"
Lloyd Industrial Sul-AmericaTin
"
"
Paulista de Seguros
Nom.
200$
Rio
Equitatlva dos Estados Unidos do Brasil. , .
S. Paulo
. . .
$ 50$
$
$
deodo
12?000 $ 3$000
$ 100$
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5
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200$
-^ 200$
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P. Alegre
. .
$
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S. Paulo
S. Paulo
. ..
$ 600$
$
Rio
$ 1:000$
$
Segurança Industrial
$
18?000
"
100$
100$
$
"
100$
100$
$
Sul-America
Tranquillidade
S. Paulo
Véra-Cruz
Bahia
. . . .
$
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1.000:000$
104:591$668
Albingia
1.500:000$
162: 855$044
750:000$
567:793$990
422:051$210
21:232$880
108:800$400
£7.507.300.4.1
£ 3.517.667.7.6
Alliauce
.. ,
Paris
. . ."
B. Aires
.. .
650:000$
Great American Insurance C.® ... . . .
N. York
. . .
1.000:000$
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..
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£ 1.475.000.0.0
1922
232:873?570
48:000$
42:739?378
Home
1,000:000$
345:000$000
London Assurance Corporation . ..
1.500:000$
170:709$580
506:530$110
717.430,0,0
£ 6.249.800.18.6
£1.110.928.6.2
1.000:000$
555.085$730
Liverpool & London & Globe
£
Manheím Motor
—
Tluion
2.006:595$ _
North
£
British
—
_
...
—-
cadoriae em
transito
e outros
riacoa
Sinistros pagos desde n sua tiinduvOo Dividendos distribuídos nos ac-
ter
restres.
eloiilstns
Em Seguros Alarltlmos àobre vapores, na vios á vela ü outras embarcacOea, mercado
dayflu
—
205:612$342 —
desde
n
sun
1.4tUs4P7S2n3 200i0008b0l) ».B04i»S390D0
(un-
l,07St0009000
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87, RUA DA QUITANDA,87
de qualcjuri' natureza, InalqBlvo cobrangjis d.:
juros do íipollceA e outros títulos de renda.
BDIFICIO PROPRIO
medlnnU' inocllcn oonuiiisailõ.
• Endereço Telegraphlco; Cnl.sn
do
Correio
n.
"VAUHOlSTAS"
l.OSSi.
Tulejihonu:
Ndfttí 8112 — Codigo "RIbôitü". Dlroctorla; Ji L. Uquies 11. AanumpfAo —
Dlrectores Sebastifio José de Oliveira. doAo Jorge Galo Júnior, Muaoel Joaqalm Cerqneira.
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E
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2
Comtulssnes, cpnsIgnRÇOes e representaçbea
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855t0009000
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600:000$
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£2,013.668,10.3
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—
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6
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2ou:ovu$üuo
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Royal Roya]
750:000?
250:234$271
1,000:000?
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Lisboa
.
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Paris
..
World Auxiliara lusurance Corporation
Londres
500:000?
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Londres
1.000:000$
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?
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OERENiEi - Ricardo Rochíort
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181000
Estrangelío
COMAÍIStíAUlO DE A VAlil i .V 'h- mriau compaiitiui» de segurou Ácceita repTeSP.ntaçÕPS fie cn^ds' e fitbrir.aa ftnninnapft e Psif.rnnf^PtrftN
PREÇOS DOS ANNUNOIOS
ASSIGNATURAS
"Sagpes" e "Interesse Publieo"
em qualquer
Pagina inteira
8O$Ú00
Mela pagina . Quarto de pagina Oitavo de pasina ....... . ....
461000
h' .j-
258000 158000
Bouus ás puMlcaçÓes annuaes. 10 % Inserções
mez.
'xmj
ii
no
Compoiiblns estrangeiros no Rrnsll de seguros mn-
•'eilro lludrlgiucs Rori^es.
ASOEKA
e
bonenrlos.
O incêndio dn Pnbrtcn Pnlinelrn.
=
'W,
bancos
Cartos-iintentes
Guedes, Rostos & CIn.
A
novos
As fartos DO eommrrelo. .
A priifi:ii doH ineemlinrloN. (-oitiniervln de InCInmmovcis.
WkY{MiÍ\iM
s
Jiiulio,
O seffiuro obrigutorto.
^tlllMtrUM |1«>1080M. ■V JO<|ultativn rcollkoii mole um sorteio. ('entro de DefcNo rOeoiiomlen Nucioual.
reuPPHONE no^Te 54'*
CAIXA POSTAL 779
Os trniinllios da ntrectorln Oerni de IUstatiatlcn.
no
texto,
conforme
conveng&o,
Jornal de Seguros Propriedade de NUNES OA COSTA & Cia.
ieCüROSlÚlRinMaSilERREStRES
SEÒRETARIO
JDIRECTOR
NETvSON
COSTA
JrL. EIMA E SILVA
AOEMCtAS
V (,>. "•
17''.'^
.PAULO
SeoenoRio ocJaneiro
JLJLHe DE 1924
Anno II
e SANTOS
Rua Pnmetro de Marco nf
N. 19
biO* <1 hi IMM^ ( EOIPICIO
r=
Erostratos pé-coxinho!
m:
o lendário eiiheso, que numa ancia de notorie
Z.S00:0D0$OOO
CflPITilL INTEGRALiSílOO
(Em 2.500 acçfifls da Re. 1:0008000)
SSSiSSSS5í528SSáSÍ?SSS8í?88SSSíS?8SS!lg
TUMOflIOMi: NORTU :2101
Ofía»Si8íS*!SSíSSÍSfí;8?S5é!!S8?2ÍSÍS;
rado uma das sete maravillias do mundo, é certo
donos soffreram avultados prejuízos com o fogo
que deixou seguidores através as idades, o mes
Keserra le^al..
í ....,
•j. «•.. ■.••••« /
Ootru reíArvas.
*
rio armazém em .questão. Mas os Erostratos da rua Villeta não são de
que Erostrato viveu quasi tres séculos antes de
estofo a importarem-se com os damnos causados
Cliristo.
a terceiros, e a prova disto temol-a no relatório
Aqui, na capital carioca, em pleno século XX, bs incendiarios enxameiam, não já sacaudo em
a que nos estamos reportando.
desejos de renome, mas tão somente visando os cofres das companhias de seguros, que elles sup-
Deposito 10 Thesnuro Naoional
Sinistros paffos Dividendos e bouiis distribuídos..
236iooo$ooo
uma parte da fabrica de malhas Coelho Bastos,
tos, o que lhes permlttiu abarrotar o seu arma
ã rua da Alegria, em S. Christovam,
se maii-
zém, e com este modo puderam üliulir a compa
].7*37:o6l$ooo
communa com o vigia e. alta madrugada, man
nhia cie seguros, no aeto de realizarem este con
da atear fogo á fabrica toda, afim de que, tudo Queimando, se allegasse depois no inquérito po
trato; depois estes mesmos generos iam sendo > retirados, e o fogo ficou incumbido, como bom
licial a sua nenhuma participação no sinistro,
guarda-livros, de encerrar, pelas labaredas, - lu
visto como este irrompeu do fundo para a fren
cros
2oosooo$ooo
te, e nesta frente é que estava a parte da fabri
I2.929:(j24$7oo
ca cujo arrendamento lhe pertencia. Este caso veiu a lume no relatório da policia,
mercadoiias geraes! O terceiro caso, mais recente, é o do incêndio
J
6.84o:ooo$ooo
ül
hora terão tido tempo de sobra para pensar eme
nem tudo é licito neste mundo.
Outro caso, este ainda em S. Chvistovão, oc-
o judicial, tratando com maestria toda a trama de um iucencUo provocado, com o só fim de se
correu também quasi ao mesmo tempo do pri
apresentai-em os seus autores ri a companhia de
meiro, com o estabelecimento de niantimentos e
segufos a embolsarem o valor da apólice.
J. M. CARVALHO i COMP. !i-8WVEÍ5iSE!2SÍSÍ!;*Í!í!M!S£tSí;ií;i,ÍÍBÍÍk7i!SS;iÍÍ2%í«mnw?ÍS5Sí3MígamP2í
^
policial
do
gues Alves & Companhia. Esta revista insere
em outro logar aparte o
Que, importava a estes Erostratos a proprieda de e a vida alheias?
Leia o publico em outro
Agencia em S. Pauló^ Rua do Rosário n° 11, l" andar
cio armazém de roupas e confecções para homem,'
relutoriü que a autoridade policial enviou para
1'elatorio
DIUCCTOR.
conta de
na rua da Constituição, 6. da firma M. Rodri
ma Andrade & Costa.
José Carlos Neves Gonzaga,
e perdas, a incommoda e Inútil
que os jornaes publicaram, e, segundo lemos tarahein, mandantes e mandados desta respeitável iogueira deram entrada na Detenção, onde a esta
comestíveis na rua Villeta, de propriedade da fir
DIRECTOlíIA
rUF-SIDENTE.
que levaram a effelto, seguindo nós nisto as con clusões a que nos levam o dito relatório; na pra
ça encheram-se de fornecimentos nas principaes casa.s vendedoras, que lhes abriram fartos crédi
taxas Módicas
Dr. JoSoTllves Tlffonso Júnior,
Averígua-se agora que os proprietários do "ar mazém Villeta prepararam-se -bem para o plano
Vejam esse Gutau que, sendo arrendatário de
4.62S:793$3oo
Jmmoveís e apolíres de sna'propriedade e outros valores..
vlsinhança, cujos
mo é dizer que por largo tempo, sabido como é
Se habilitam com uma apólice de seguro.
2.5ootooo$ooo
—
da
alguns pe
quenos estabelecimentos
Põem abarrotados de dinheiro, para cuja posse
Capital
como também não estavam seguros
dade lançou togo ao templo de Diana, conside
logar
delegado
desta folha o
Sá Osorlo,
sobre
Uma respeitável senhora, já alcançada em au-, nos, vivia no sobrado, em
companhia
do filho
este caso manifestamente doioso, em que se não
medico;
ficou muito
maltra
hesitou pela cupidez sobre algumas dezenas de
tada, só não morreu porque, contra toda a lèl
esta senhora, que
contos representados na apólice de uma compa
que rege a conservação e preservação pessoal,
nhia de seguros, em arrazar um prédio novo, o
elia atirou do sobrado onde habitava, esca pando desse modo a uma morte horrorosa.
do .estabelecimento, que não estava no seguro,
—
r.
JORNAL DE SEGUROS
198
199
JORNAL DE'SEGUROS
CARTAS-PATENTES
Pedro Rodrigues Borges Por menos sensacional que se apresente, toda a surpreza emociona.
Foram as seguintes as cartas-patentes expedi das pela Inspectoria Geral dos Bancos durante
de emociouãr-nos dolorosamente, encheu-nos de triste espanto.
séde em Nictheroy>
E' de todos conhecido este
Estado do Rio de Janeiro.
Agencia da Companhia Puglísi, em Santos, Es tado de S. Paulo.
não cançam de lembral-o, o amavel sorriso com que Rodrigues Borges correspondia, pela derra
deira vez que o vimos, dois ou três dias
antes
daquelle em que succumbiu, ao nosso cumpri mento. Pobre amigo, quão breve tempo após nos deixarias, a dedicar-te estas linhas de saudade!
Gerente da Companhia de Seguros Previdente,
em S. Sebastião do Paraizo, Estado
de
Dasso a estudal-o, como me permittem as forças a os fracos conhecimentos:
"Piu particolarmente, rassicuratore
E 4/4 DE RUNNING DOWN CLAUSE, de uma
■*'non risponde se, per opera deirassl-
çalo de Sapucahy e em Três Pontos, Estado de
otiibarcação denominada clipper "Brasil", dau-
"curato o dé suoi
Minas Geraes.
'lo a faculdade, LIMITADA, de emprehender via-
"mutata Ia via,
Í56US na COSTA DO BRASIL E RIO DA PRATA, oonstruída de peroba, com 1.376 TONELADAS
"nave."
Casa Bancaria F. Siqueira & Cia., Ltda., coui séde nesta capital.
Agencia do Banco de Bariry, em Ibitinga, Es
& Botelho-Muquy, com séde em Muquy, Estado
No meio de seguros, em que era conhecido pelo "Borges da Previdente", a sua morte foi since
Banco Agricola de Mogy-Mirim, com séde eni
Líquidas. Do protesto marítimo de arribada, de toda a
Sociedade Mercantil Ribeiro Junqueira, Irmão
Sita ratificação e de outros documentos que tebho em mãos, verifica-se que a referida embar
do Espirito Santo.
cação, no momento do sinistro, SE ACHAVA ÊM VIAGEM PARA O PORTO DE BALTIMOnos Estados Unidos da América do Norte, Com PROVISÃO sufficiente para a viaCEm de LONGO CURSO QUE IA EMPRE-
Mogy-Mirim, Estado de S. Paulo.
Banco de Arceburgo, com séde em Arceburgo, no Estado de Minas Geraes.
Rodrigues Borges
falleceu ás duas horas da madrugada (Jo dia de S. Pedro, o santo de seu nome.
Banco Agricola de Itapira, com séde em Ita-
Sendo
Casa Bancaria Paiva Oliveira & Cia., com séde em Poços de Caldas, Estado de Minas Geraes.
LIMITADA
E
DECLARADA
NA
•ãpOLiCE, como vimos acima, a zona de navega
so, PORQUE O ACCIDENTB SE VERIFICOU NA COSTA DO BRASIL e que, por isso, embora
em inicio de uma viagem não coberta pelo con-
tracto, o navio se achava na ROTA compreheudida no seguro; mas, carece de base tal argu mento, não só porque a própria jurisprudência nacional já se manifestou a respeito: ACCORDÃO DE 4 DE SETEMBRO DE
Norte
"O termo — VIAGEM — coiupre-
2196
Claro que o fez sem seguro, nos termos do ar
"registro ao do .destino e o regresso "deste para aquelle,
seguro
é
como
DROZ — "Assurances Maritimes", vol. 1,
Capital realizado: Rs. 1.^00:00c$000
-ques
.8S8SS8SSSS8SSS8SSSSS8SSS8S2g2S888S8SSSSSSg2S2S}gS8?SSSSS?iSS?8SS?8?SSSSS?SSSSSS2S8?S!2?2SgSSS2SSS2?S?S?SSS?2SSSSS88S!S?5 2MS8S2g2g8g2D2g2oiõii3«oio«o«u«ci«0'
1'assurear,
alors
••et au voyage réellement entrepris."
merosos de origem Eortuita, não lhes cabe nem
é possível evitar que lhes
cubram
"de partida e o do destino."
"Differe de CAMINHO, que é a li"nha que o navio corre nmterialmen"te entre os dois pontos extremos da "Esse CAMINHO designa-se pelo no-
cer do dia para a noite, ou por esse mesmo modo
"perduto per rassicurato che spedis-
Ora estão éntregues mmil-os. com todo o vigor
lívrarem-SE dos emibaraços trazidos pelos seus
"ce Ia nave per altra via, che cambia
de q\ie é siiaceptivel.
mtioa negocios.
"il viaggio, che carica le inerci sovra
"11 beneficio
• ' ;V jf-,-
"QUO e o logar AD QUEM ou o logar
"viagem."
grado para os seus autores, devendo a lei a que
propositaes
"VIAGEM — são os pontos princi-
C. VIVANTE — "Istituzioni dl Diritto Com-
do seu labor aquelles que, por meios condemnavels, quaes os de incêndio, pretendem enrique
de, incêndios
"Dicc. Jurídico Com-
"paes da navegação, isto é, o logar A
merciale", pag. 319, n. 164:
mostram que o crime não dorme, nada sendo sa
Estes tres casos
ferreira BORGES
benemé
o resultado
distinguir
niercial", pag. 419;
"qu'elle arrlverait dans une partie du ••parcours commune aii voyage assuré
pelo fogo, e em pura perda, porque não aproveitam
cumpre-nos
explica:
même
actos destes Erostratos pé-eoxinho, pois exerci rita do seguro contra os incêndios, também nu
sequer aos autores de tão nefandos delictos,
de
As com.panbias de seguros nada têm com os
sacrificados, total sominas não pequenas levadas
porque
não significa ROTA nem CAMINHO; eis por que
"Jugé que rassurauce est nulle, '■lorsque le navire assuré entreprend "un voyage différent de celui qui est "iudiqué dans Ia policie, et que Ia "perte, en ce cas, n'est plus aux ris-
(Rede particular ligando depesdeocias]
também
ROTA de VIAGEM, Isto mesmo em face da Accordâo supra, no qual a expressão PERCURSO
bag. 362. n. 294:
^o-UeJaneiro
"hende o percurso total do porto de
tigo 711. § 3°, do Cod. Comm., cujo
^nilo, consoante o que nos ensinam:
tando com a sua presença a industria
1920
— Supremo Tribunal Federal;
ção permittida pelo seguro e tendo o clipper ini
Telephone
E 08 prejuízos e damnos materiaes? Um prédio foi destruido, aquelle onde o incên dio se manifestou, e os visinhos foram em parte
o Ia
Argumentam alguns doutos causídicos que as lições acima não podem ser aproveitadas no ca
ciado uma viagem para o porto de BALTIMORE, ãUe não está comprehendido naquelle limite, é
LIOUlOACO£ViHHEQIftUSA01tl«MRU!HDEmo
dipeudenti, siasi
IL VIAGGIO
IíENDER.
pira, Estado de S. Paulo.
mm
•iví
pag. 83, u. 6,158 b:
Agencias do Banco SantaiTitense, em S. Gon-
Geraes.
cujos dlrectores mereceu sempre as melhores pro vas de confiança e sympathia.
interessante:
B. VIDARI — "Diritto Commerciale", vol. 7»,
Tenho presente uma. minuta de seguro contra 08 riscos de PERDA TOTAL, AVARIA GROSSA
tado de S. Paulo.
todos lhe tributavam.
"11 rischio."
Minas
ha vinte annos servia, com inexcedivel zelo e competência, aquella nossa poderosa empreza, de
ramente sentida, pois sincera era a estima que
"ta perchè aggrava volontarlamente
velho caso, tan
tos são nelle os interessados, em carga e casco; Entretanto, attendendo ao pedido de um amigo,
Casa Bancaria Ribeiro Nardi & Cia., com séde
Temos presente ainda a nossos olhos, que se
Coincidência
.J
o corrente mez:
Banco Fluminense, com
A" surpreza que a todos causou a noticia do fallecimento de Pedro Rodrigues Borges,. além
O CASO DO OLIPPER "BRASIL57
:>r3
deirassieurazioue va
"una nave diversa da quella pattui-
"me da ROTA. DERROTA e RUMO." E' de egual parecer o grande mestre:
E. VIDARI — "Ob. cit.", vol. 7", pag,. 68, nu mero 6,12(1:
^4 '■''.4
201
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
yem ti couseciueutemente não é admissível tal ar-
"Si fjadi, tuttavia, a non contonde-
"exonerado de todas as avarias que
"re. 11 viaggio assicurato col canimi-
"sobrevlerem, mesmo quando ellas se
\ "no che Ia nave p\ió percorrere per
"dessem emquanto o navio estivesse
"giungere al porto di destinazione."
"na Unha dos riscos e tendo toda e
"desviação Deste modo, conclue-se que, EMBORA A RO TA SEJA CONSERVADA,-^.PO'DE - TER SIDO
MODIFICADA
OU
ALTERADA
A VIAGEM,
como acontece no caso presente, e, numa ou nou
tra hypotbese, o seguro é nullo, como dizem: A, DROZ — "Assurances Maritimes", vol. 1", pag. 363, n. 294:
para
chegar
ao
bSâo, como diz Bédarride, um dolo, uma fraude,
Cod. Coram. — não pôde prever o accidente con
® uccrescentam:
seqüente do seu abuso e impericia, rejeitando ainda a admoestação sensata do machinista, que
LYON-CAEN
"ayant pour effet nécessalre de substi-
"tuer aux risques préviis dans le con"trat des risques différents, Ia loí dé"gage, eu ce cag, ia responsabilitd de
&
RENAUT —
•Droit Comm.
"que antes da partida do navio lembrou
Do e-xposto, NÃO IMPORTA QUE O SINISTRO SE TENHA VERIFICADO EM AGUAS DO ^}' MITE DE NAVEGAÇÃO PERMITTIDO PELO
"testatious,le législateur u'a _pas lais-
"levar
SEGURO, para que haja mudança de viagem ®
"sé à Finiciative privée Ia fixation
"fuga electrica, não tendo o capitão "munido o navio dessa bomba, igno-
"Pour eviter les fraudes, et les con- -
"du lonuage.
consequentemente nullidade do contracto de se
"jauge nette. -La jauge
mente, é nullo o contracto por que reclamam
"sente la capacité totale du navire. "La jauge nette donne la capacité
('emnisação os segurados.
Mesmo despresados os argumentos acima, uú", cabe responsabilidade ao Seguro:
DE
UMA
AVARI^
na ratificação
do protesto,
Cra, em face do registro da embarcação, da da apólice de seguro, da ratificação do
do, demonstrou, claramente, o mestre
brotesto, da regulação extra-judicial e de outros
•' achava
Numa do Valle.
^locumentos que tenho presentes, está provado
"Ihaclo,
des points
extrômes, il y a
"changement de voyage, et Tassiiran"ce
cesse de produire effet, h moins
"que le voyage
ne soit
simplement
raecourci."
dade do que disse aquelle ilUistre e dout" connnercialista do que a expressão clara ® decisiva
do
Accordão de 20 de abril 'R
"Assurances Maritimes", pug. 173,
n. 153:
"Le cliangement de voyage n'eiitrai"ne pas toujours le changement de
cüustitue uma fraude, como diz:
eii un
O resultado desastroso desse feito, que tinha
"voyage le soit; distintion d'ai]ienrB "sans intêrêt, puisque le changement "de voyage, toute comme le change-
"meut de route, ANNULE L'ASSl'"RANCE."
BENTO DE FARIA — Cod. Commercial, Comm.
"que o carregamento do navio per"raittia uma viagem de longo curso
"desde que se tratasse de um navio "de boa construcção e em perfeito '•estado de navegabilidade."
Comm.
Marítimo
"La principale obligatione du capL "taine ã réndroit du chargement, e^t "de ne pas surcharger le navire
• "ríScévent au
delà de sa
o que nos mesmos autos, ás mesmas folhas, a segunda testemunha, Eustorgenes Calmon Costa,
"Quando o segurado toma carrega-
"que não poderia o navio seguir via"gem porque, devido á CARGA, á
eU
capaclté
NÃO ESTAVA
TADA PARA A VIAGEM
QUE
IA
EM-
PREHENDER, porque, como diz a 1.'^ tes temunha, Eustorgenes Calmon dn Costa:
"APPARELHOS QUE NÃO HAVIA "A BORDO, daria vencimento, á agua "que fazia o navio",
bj —porque a EMBARCAÇÃO NÃO SE ACHA VA EM PERFEITO ESTADO DE NAVE
como se conclue
dos de
poimentos de fls. 66 a 9.3, citadamente o de William Theodor Meissner:
"trepidação do motor, á força
das
"desde que se tratasse de um navio ••de boa construcção e EM PBRFeI-
"TO ESTADO
DE
NAVEGABILI-
"DADE."
"rõelle.
"velas e mar que poderiam encon-
"La surcharge du navire est tou"jours conslderé une faute." E' inacceitavel, no caso, d argumento de qué a embarcação, praticamente, pôde carregar mal9 do que a sua tonelagemi liquida, determinada
o designado na apólice, o contracto
pelo registro, — como
"de seguro é, desde esse momento, r-ó-
COS, — pois que um dos característicos, e conimercialmeut.e o. mais importante, é a sua touela-
"to, de tal sorte que o segurador é
aj — porque A EMBARCAÇÃO
confirma:
De nada vale a vistoria feita pela Capitania do Porto, alUulida pelo commandaine, uào só
••trar aceidentado, etc.,"
-ao art. 680:
mente para um outro logar que não
o que não é verdade:
GABILIDADE, BE'DARRIDE — "Droit vol. 2.", pag. 54, n. 405:
appare-
"um serviço de esgoto COM OUTROS'
que a fis. 66 a 93, diz:
"lieu plus éloigné que oelui qui est
"désigné par le contrat, quoique sur "Ia même route. Réciproquement la "rente peut être chaiigée sana le
convenientemente
tenmunha, William Theodor Meissner, immedia-
líquidas e carregara 2.500, havendo po*"
"Tassuré
allegando a fls. 19
PERFEITAMENTE ARMADA E APRES-
xima.
cluir, e já havia sido previsto pela primeira tes-
"cle 364, le voyage est changé quand envoie le vaisseau
consequentemente, de sua capacidade real e ma-
2." —Porque EXISTE SOBRECARGA, pois'
isso grande excesso de carregamento, o que aggrava evidentemente o risco e augmenta sensivelmente o perigo da navegação ®
"roíite, puisque, aux termes de Farti-
Com quasi o dobro da tonelagem liQUIDA determinada pela vistoria de registro e,
ser inevitavelmente fatal, como se pôde coii-
clipper BRASIL, conforme certidão da Ca pitania do Porto, tinha 1.376 TONELADA^
centri-
^lue o CLIPPER "BRASIL" FOI CARREGADO
i
1889, do Supremo Tribunal Federal.
bomba
••que o navjo tinha sido vistoriado "pela Capitania do Porto e que se
"charge et fait voiles pour toute au"tre destination que celle du voyage "d'un
uma
e, por isso, assumiu toda a responsabilidade do que pudesse acontecer, querendo delia isentar-se
PARTICULAR, como em bello artigo Revista de Seguros de novembro p. pas3'^'
Evidentemente, sem a menor Intenção commentar ou ampliar o artigo refericR' nada mais é preciso para provar a verad'
bordo
a 21:
"dises."
TRATA-SE
a
"cedeu
brute répre-
"de la portion utilisable du navire "pour les passagers et les marchan-
"ao commandante a conveniência de
"raudo o motivo por que assim pro-
"On distingue la jauge bruta et la
reiro de 18.96 e por conseguinte, e preliminui'
—Porque
.
"Tassureur; que le voyage est repu"té change dès que le navire a pris
"assuré; que lorsqidil y a changement
-
a lis. Gtí a 93, diz:
^iií-itime", vol. 5.", pag. 67, n. 69:
guro, mesmo nos termos do" Ácc. Me" 26 de fev®'
"Que tout changement de route et "de voyage par le fait de Tassuré
D. WEIL
■d
novo
"porto."
Só o capitão, — sobre quem deve recahir toda fespousal)ilicliide, nos termos do art. 529 do
Sbnaento, constituindo a sobrecarga, sem exce-
allega.m
alguns techui'
com o que
concorda o depoente de fls.,
Osmar
L:\mberg, que diz:
porque foi feita de accôrdo com o art. 504 do
Capitulo XVI do Regulamento que baixou com
"que o carregamento do navio era "pesado de mais paj*a elle, dada a
o decreto n. 11.505, de 4 de março de 1915, como também porque, do depoimento de fls., de Os mar Lamberg, que depois de considerar que o
"natureza da carga."
carregamento era pesado de mais, diz:
m
.^"Tlirírss
V
20^ s
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
"■^ue antes da sahida E PARA CON"CEDER O DESPACHO, A CAPI-
V
203
sem que seja precisa muita argúcia, que a arri
bada alludicla é voluntária- e não passa de um
•que, na sua opinião, esse navio não
limitaram-se a responder:
"TANIA DO PORTO VISTORIOU O
acto conseqüente da sua impericia e imprudên
"NAVIO",
cia e constitue, já pelo direito commum comO
"que uão haviam ERROS TECHNI-
're, ATRAVESSANDO
pelas circumistancias que a impuzeram, uma ava
"COS ou quaesquer outros",
•DE TEMPORAES PORTES E FRE-
evidencia-se que já havia suspeita da possibili dade do emprebendimento criminoso.
Está claro,
trata-se de -um acto
doloso,
com
'poderia fazer a viagem até Baltimo-
perfeita convicção de causa e que, por nenhuma fôrma de direito, pôde deixar de ser uma fraude.
ZONA
"QUENTES",
ria particular, mesmo em face do depoimento de
fls. 23, de Francisco Machado Vieira, que diz:
UMA
donde se deve
concluir que, muito
em
"que o navio ia sendo puxado pel"
bora uma cousa não esteja errada pôde estar, entretanto, defeituosa, e é o que
"que
acha que a SUPERFÍCIE
DO
'PANNO E' INSUPFICIENTE PARA
"mar em direcção a uma pedra, dc
acontece
embarcação, o
'A BOCCA DO NAVIO, tanto que um
O aggravo sensivel do risco e o augmento de perigo.da navegação, a que me refiro acima, fi
"modo que foi preciso botar o nJO"
que prova a ratificação do protesto, na qual são varias as affirmativas:
"vento que possa imipelllr a um ou-
zeram-se logo sentir:
"do,- SOBRETUDO
PORQUE
, "HAVIA "vento
nessa
"ter a trabalhar mesmo submergi'
A poucas horas de viagem (menos de 5!), per
"SIÃO e se houvesse poderia o nieS'
tal sorte que se viu na imminencia de sossobrar,
A' vista, pois, da sobrecarga, da impericia, da temeridade e da imiprudencla do capitão, TRA
E' o que diz o
protesto e toda a sua
ratifi
. porto, diz o capitão a fls. 6:
_
BOULAY-PATY
— "Drolt
Comm. Maritime"'
vol. 4.°, pag. 63:
"Baraterie de Patron — compren*
"alto, occasionando o mesmo a dar "grandes balanços, resultando abrir "agua a modo das bombas mecani"cas e manuaes não darem evasão."
ils ne sont pas tenus devantage de^ fautes et des prévarications du capi' "taine et de 1'équípage, connues souS
"traire."
"FORTES
TENDO
ENCONTRADO
TEMPORAES; O
POU-
"CO DE VENTO MAIS FORTE que "receberam
"des
as
vagalhões
velas
e
que
nesta
os
grau-
occasião
"se agua."
Sendo coramuns na navegação de longo curso o VENTO. 03 VAGALHÕES e o MAR ALTO e
tendo declarado o capitão, como
vimos acima,
que NÃO ENCONTROU FORTES TEMPORAES, nada justificou quanto á arribada que fez com
as declarações que apresentou, donde se deduz,
"e, por não conhecer NENHUMA OU-.
que
ESTA' CUSPIN-'-
Segunda testemunha: ra on Costa, miachiuista:
Eustorgenes Cal-
E, VIDARI
"Ob Cit.", vol. 7.», pag. 81, nu-
"de clel fatto doloso o colposo delTas"sicurato, non risponde eguaímeute "di quello imputabile ai dipendenti "deirassicurato (Capitano, Comessi. " Commissionarii, istitori, raccoman.' "datarii, ecc.)".
-Porque EXISTE DEFEITO NA CONSTRÜCÇãO DA EMBARCAÇÃO, o que é facto, mesmo pelo que, ambiguamente,
"TRA CAUSA, que por inducção at"tribue a invasão da agua A DEFEI-
■
'
"TO DE CONSTRUCÇÃO", "durante O FUNCCIONAMENTO DO "MOTOR O VOLUME DE AGUA que
"entrava no porão ERA MAIOR",
"0 motor e o burrinho não podem tra-
"o carregamento permittia uma via-
"balhar conjuntamente porque ha UM
"gem de longo curso desde que se tra"tasse DE UMA EiMBARCAÇÃO DE "BOA CONSTRUCÇÃO e era perfeito
"SC ENCANAMENTO QUE SERVE "ALTERNADAMENTE AO BURRO E
"AO MOTOR",
•'estado de navegabilidade".
"na primeira viagem, do Rio de Ja-
Sexta testemunha:
Emílio Lemos, ma
rinheiro;
"AGUA MAIS QUE O NORMAL".
"na sua opinião, o navio fez agua de-
mero 6.155:
"haviam fez com que o navio abris'
"que attribue o facto do navio fazer "agua AO SEU CALAFETAMENTO, "cujo CALAFBTO póde-se verificar
"neiro a Paranaguá, O NAVIO FEZ
"E come 1'assicuratore, non rispoD* NÃO
"DA AGUA",
"DO".
falta e a irrefutável prova da sua impericia, do
to,
" CHINA AUXILIAVA A ENTRADA
"TOR ENTRAVA MAIS AGUA",
"que de simple imprudence, défautt de "soins et impéritie tant du patron qn® "des gens réqiiipage. "Si les assureurs ne répondent 3^'
"le noni de BARATERIE DE PA' "TRON s'il n'y a conventiou co»*
"que o navio sahiu estanque do por
"visto como a TREPIDAÇÃO DA MA-
"que COM A TREPIDAÇÃO DO MO-
"ainda agora
natural que o alto mar uão seja uma lagôa, sim MAR ALTO, não obstante tratar-se de uma fal sa declaração, com a qual quiz encobrir a sua
pelo proprio capitão:
"nho poder trabalhar e mesmo por-
"nent toutes lea espèces, tant de doi
nant du FAIT de 1'assuré, luiinême
uni capitão de longo curso e que empreh-endia uma viagem da sua competência, parecendo-me
William Theodor
Meissuer:
"mandou parar o motor para o hurri-
"mais de pertes et dommages prove-
E' irrisório, penso — embora leigo em nautica — que fosse estranho o encontro, mórmente a
dência, pois que a fls. 66 a 93 lê-se, declarado
Vieira, machinista:
Quarta testemunha:
TA-SE DE UM CASO DE BARATARIA:
"que tendo encontrado o navio mar
seu crime, da sua temeridade e da sua impru
"va ao "Brasil" meia milha".
Primeira testemunha; Narciso Machado
"mo navegar."
cação!
Como justificativa da arribada que fez a este
"tro veleiro da mesma armação uma "velocidade de quatro milhas, não da-
OCCA"
feitamente apparelhado, navegando sem nenhu ma novidade e tendo os porões estanques, logo ao transpôr a' barra, começou a abrir agua de sendo forçado a arribar ao porto de partida!
com a referida
Tírceira testemunha:
Osmar Lamberg,
piloto:
"vido AO SEU MA'0 CALAFETO,
"pois que SE ESTIVESSE BEM Ca' "LAFETADO NãO PARIA AGUA".
"o navio fez agua devido á SUA FRA-
"GIL CONSTRUCÇÃO e porque esse "navio é apto para carregar madeira "e outras mercadorias leves, e não "uma carga tão pesada como é o mau"ganez",
Penso que está bem provado que haviam defei tos de construcção e, se assim é, os seguradores não podem responder pelos eventos oriundos de taes circumstancias, como decisivamente affirma: O. VIVANTE — Ob. cit., pag. 318. u. 163;
"que, pela natureza da carga, o navio
"Essi non rispondouo dei sinistri
responderam os peritos, pois que, tendo-
"RAES, comprovando isso o eixo da
"cagionati dalla colpa delfassicviríito "O DA ITN VÍZIO DELLA NAVE,
lhes sido perguntado:
-machina, que
"perohè Ia sicuvezzii degli equipaggi
"CEDEU NAS SUAS
"FCRA
"se haviam DEFEITOS ná constru"oçâo do clipper".
DO
LINHAS
GE-
BAIXOU, SAHINDO ALINHAMENTO
UM
"e dei viaggiatori, Ia tutela e 11 cre-
reparado
pela
"dito dei commtercio nazionale eslgo-
"proprietária do navio, o LIoyd
Na-
"no
"OITAVO, o que foi
"cional, nos dias 26 a 29 de abril",
che
ogni
arnmtore si adoperi
"coila maggiore sollecitudine ai buuu
205
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
"armamento delle navi, e uessim pat-
CoMBnWor Francisco José Rodrigues Pedreira
P. de Figueiredo & Cia. ARMAZENAGENS DE TRES MEZES, o que prova
\ "to contrario avrebbe etficacia."
bem que
aquella
quantidade salvou-se; CUJA QUANTIDADE UL 4.° — Porque ACHA-SE PRESCRIPTA A ACÇÃO
TRAPASSA
MUITÍSSIMO
O
MÍNIMO
QUE
DE SEGURO, nos termos do art. 447 do Codigo Commercial, pois, tendo-se toma
PRESCREVE O COD. COMMERCIAL para auto-
do exequivel a obrigação dos seguradores
Mesmo deduzidas daquella quantidade real* m.ente salva as 3S2 TONELADAS CORRESPON
em 1922, não foi feito no devido tempo o respectivo protesto.
Quanto d carga, o caso resume-se em pouco: Da lição que nos dá:
risar a perda total iiitrinseca.
DE
ALMEIDA
—
•Direito
Com-
mercial Majitimo, pag. 30:
em
"cujo nome está inscripto o ua.vio,
pugna a acceitação da PERDA TOTAL FORJA
srs. accionistas então presentes, num bello e ap-
DA, a menos que os segurados, escandalosamen
Mauclido movimento, que lhes traduzia o piopiio
da mercadoria
no mercado, para
conseguirem
Deixo de analysar a Regulação Extra-Judiciab
vidamente homologada por sentença do Juiz do feito, a referida Regulação NÃO DEIXA DE SER UM
"ARMADOR — é o que toma
sob
do Estado. _Meus se
^ssembléas da Companhia Alliança da Bahia, os
porque, a meu ver, e de accôrdo com o que fica dito, tal avaria não existe e, embora se ache de
"PROPRIETÁRIO — é aquelle
"Exmo. sr. Governador
que, ao valor por que foi feito o seguro, produ zem a importância" de Rs,--196:204$S00, o que iih*
o que é inacceitavel. "Entretanto não devem ser confun-
de 1924:
nhores.
aquelle extremo determinado pelo artigo citado,
"didas essas duas entidades:
'■ique Baptista Soares, na assembléa geral da Companhia Alliança da Bahia, em 14 de maio
DENTES AOS 17 0/0 DE AVARIA, arbitradapelos peritos, restam ainda 1.S5S TONELADAS,
te, queiram se valer da depreciação commercial FIGUEIRA
Discurso pronunciado pelo sr. dr. Vital Hen
NEGOCIO
CIAL, como
PARTICULAR,
EXTRAJUDI
diz o mestre dr. Numa
do Valle,
O anuo passado, numa das mais concorridas
sentir e quiçá interpretava o pensamento geral dos demais copassociadcfe ausentes, deliberai am Prestar ao sr. presidente da direcção da Compa nhia um preito especial de reconhecimento e gra tidão, mediante uma homenagem excepcional e Perenne. que, exorbitando do commura dos votos congratulatorios, tão depreciados, de triviaes qne são, melhor e mais eloqüente lhe proclamas se o justo titulo de beneinerito.
bastando somente
"do-o para determinada, viagem
ser, com deceucia e honestidade, A QUOTA DE RATEIO SERIA DE 33,4255 0/0, o que corres
jamais, nunca me occorrerá outro ensejo em que possa falar tão autorizado pelos que me ele-
ponde a uma contribuição de pouco mais de 35 0/0 sobre a importância reclamada. Em conclusão, deante da ARRIBADA VOLUN
Seram.
bre o mesmo assnrapto, julgo que mal não vae
Moreira & Cia., também carregadores do referi
TÁRIA OU ILLEGITIMA que vimos de commen.21-, que foi larga e proficientemente estudada
do clipper, que
pelo eminente tratadista dr. Numa do Valle, so-
que recebeu o apoio unanime daquella memorá
ure cujo assumpto já se externou a jurisprudên
vel
ou
"viagens,
e de accòrdo com a petição de fls. 16 dos autos, são armadores do clipper BRASIL na viagem
em que se verificou o accidente
os
srs. Rocha
nomearam toda a sua
ção e que se cobriram com um
tripula
seguro de réis
2G4:ü0('.$ü0ü, valor correspondente á carga
em
como
devia
cia nacional em Accor/lâo de 20 de abril de 1889,
barcada. ou sejam 2.500 TONELADAS DE MI
do Supremo Tribunal Federal, de conformidade
NÉRIO DE MANGANEZ, CONTRA OS RISCOS
cora o art. 159 do Codigo Civil e em virtude do
DE PERDA TOTAL E AVARIA GROSSA.
que nos ensina:
Reclamam os alludidos senhores indemnisação
E já que, ainda agora, me coinmettem elles a nova honra de lhes manifestar o pensamento so
GUi que relembre os termos da expressiva moção assentada.
Optimamente impressionados os srs. accionis tas pela leitura do Relatório de 1922 - e quão
mais impressionantes não se lhes mostram as informações recentes do Relatono de 1923! impressionados sobretudo pelas notas estatísti
que tal se pudesse coirstatar, pela fôrma por que
"che dispendono DAI DELITTI CO-
cas ali colUgidas, a assignalarein, anuo a anuo, as etadas vencidas na marcha ascendente da Com paiihia, a sua Imaginação, entretanto, a imagina ção dos srs. accionistas, não tresvariou deslum brada. tal que os fizesse perderem o senso cri
reclamam, ERA ESTRÍCTAMENTE
"MESSI,
tico e, com elle, a exacta noção das relações e.n
da PERDA TOTAL da mercadoria que dizem ter-
C. VTVANTE — Ob. cit., pag. 219, n. Í10 d:
se veriiac.ido; entretanto, independentemente da
improcedencia da sua reclamação, não foi veri ficada a perda, total aliudida. isto porque pav.i
NECESSÁ
RIO QUE SE TIVESSEM PERDIDO OU DETE RIORADO, AO MENOS. TRES QUARTAS PAR
"L"assiurazione
non
pup
proteg-
"gere Fassicurato contro quei rischi altrimenti
"toglierebbe
Fassicurgzione
un freno
naturale di
"REATI",
TES DA ALLUDIDA MERCADORIA, consoante
tre causa e effeitos; antes, bem equilibrada, pro
curando filiar as conseqüências ás suas determi nantes reaes, logo atinou "que as cifras ali re
a i-esponsabilidade do damno deve ser sivpporta-
gistadas não significavam simples resultados de
mercial, o que se não verifica da Regulação Ex-
da por aquelles senhores, visto nada terem, a re-
tra-.iiidicial, onde constara vários pugunentos re-
cianuir. dentro da razão, da justiça e do direito.
eventualidades propicias ou da boa fortuna, fa vorável a itma industria etti que o forcuito e o aleatório são factores relevantes; mas, ao invés,
o que preceitua o art. 753, III, do Codigo Com
.'ei'entes á descarga e armazenagens
de
2.240
TONELADAS, sobi-e aa ciuaes füv.im pagas a A.
J Q C E L Y N
Rio de Janeiro, 21 de junho de 1924.
PEIXOTO
vel e irretorquivel
"no diagramma
annexo ao
Relatório, registro de uma prosperidade continua, sehi reticências nem declínios, a demonstrar elo
qüentemente que a ascenção da Companhia Al liança da Bahia á culminância em que se acha, não se fez por mercê do acaso sem lógica, mas
qraças ã lógica de um tino experimentado".
Atteutando nisso e insplrando-se na historia da Companhia, não foi dlfficil á Assembléa de 1923 reconhecer e testemunhar que, se a obra
grandiosa, que incontestavelmente é a Compa
nhia All-ianga, a mais pujaiite empreza de segu ros maritimos e terrestres da América do Sul, "não ficara no porte modesto que porventura es tivem nas previsões dos seus fundadores, mas,
para desvanecimento da Bahia, senão "do Brasil inteiro se erguera victoriosa como üm dos mais
Coube-me a mim, então, a honra de lhes redu- ' -■ bellos 'monumentos da iniciativa e da actividade iudividuaes, tal se devia ao honrado presi zir a escripto a idéa feliz, e penso que, na mi nha qualidade de presidente da assembléa geral, dente Francisco José Rodrigues Pedreira, que
"sua responsabilidade o navio, arman-
dizer que, feita
pondo, predispõe, e calcula, prevenindo". Aliás, a própria assembléa deixou accentuado que esse seu jiiizo encontrava comprovação insophisma-
lhe vinha e vem dando, ha deceunios. o melhor da sua acção intelligentemente orientada". Dahi, senhores, a resolução que estamos a commemorar: sem regatear louvores aos demais membros
da directoria, a Assembléa de 1923 achou ^ de
justiça destacar, do honrado e laborioso triumvirato, "O nome benemerito de Francisco José
Rodrigues Pedreira, de quem — assigualoii ~ cie quem ae pôde dizer, sem nenhuma Ileonja: • oonstruiii obra solida: pcrcvne, se imão lhe faltaroii co)iti7tii(idorcs'": e por que o seu julga
mento não ficasse encerrado no livro das suas actas e coudemnado ao perpetuo silencio dos ar. chivos, antes se patenteasse ostensivo, menos como prêmio ao homenageado, que como lição
aos seus successores, mandou a mesma Assembiéa y*-'® collocasse, na sal-a da Directoria o busto do Presidente em bronze, '^para que, era to do ü tempo, se tivesse a impressão de que elle çgtá continuamente presente, a superintender sempre os destinos da Companhia". De como se desempenhou , da incumbência o honrado Conselho Fiscal, a quem a Assembléa confiara a execução tio seu voto, ali tendes o attestado naquella hernva. Produelo da afamada
perícia de consagrado esculptor patrício, vae ella ornar esta sala, como obra, a um tempo, de jus
representavam principalmente • productos positi
tiça e de arte.
vos do esforço humano, guiado pela iiitelligeiicia esclarecida e perspicaz que, "vendo, prevê, dis
podemos, senhores- accionistas, nâq nos é dado
Não hei de ser eu, porém, quem a desvele,
rf/^
206
JORNAL DE SEGUROS
'^lodificar, ao''"n^so arbítrio, a real expressão
(]^_^oisas e dos factos. Quizestes clar a esta solemnid^de as modestas- proporções de uma festa
intima, e"' estaes entretanto vendo que ella tem uma expressão mais lata. Honra-a o exmo. sr.
JORNAL DE SEGUROS
'ffi á custa das quaes, principalmente, se constroe a
207
'l'Í
grandeza das nacionalidades.
A coinmemoração do aiinivorsario do Corpo de Oombeiros
A sua presença, devemol-a interpretar como um preito ã obra social da Companhia Aliiança, a cuja assistência, já este auno, dois milhões e
rosas
tradições, no presente
cheio de glorias,
Conforme antecipámos, commemorou o Corpo de Bombeiros, no dia 2 do corrente, o 68." anni-
que mautem. De valor incalculável têm sido os
vevsario da sua creação.
seus serviços, já no ramo que lhe diz propria
dr. Góes Calmon, presente em pessoa. Quando, o
meio de contos de réis da riqueza e economia na-
anno passado, elle foi cabeça do nosso movimen
cionacs devem
to de justiça para com o honrado sr. Pedreira, víamos nelle apenas o accionista e, fora disso,
vens da fortuna varia.
só o dedicado cultor da economia publica e o fi
dr. Góes Calmon ao governo do Estado como que
nancista eximio, que appiaudia
nos marca uma nova hegira. Delia se ha de co- •
Bombeiros teve, na passagem do seu anniversa-
Cercado por uma pleiade de officiaes esforça dos e competentes, o coronel Oliveira Lyrio tem procurado melhorar sensivelmente todos os ser
comnosco uma
a
tranquillidade
contra os vae.-
Corporação querida da cidade e um dos motí-
A era é nova, meus senhores. A ascensão do si",
mente
respeito,
já em
varias
outras
eventuali
^'üs mais justos de orgulho do Brasil, o Corpo de — dades, em beneficio da ordem publica.
benemerencia que se fizera na brilhante' gestão
meçar a contagem de novo tempo, nas attltudes
'"io, ensejo de verificar a sinceridade das innu-
de vultuosos capitães, no trabalho productivo, benefico á nossa erapreza e utilissimo á própria conectividade. Hoje, porém, a sua condição é
e nos processos da administração publica em re
meras homenagens que lhe foram prestadas, re-
lação a laboratórios, como esLe,. da riqueza da Bahia. Sentíamos todos até aqui, que os nossos
veladoras du admiração que lhe tributam todas
viços do corpo. E, espirito de estheta que é, de
• y'
iis classes do paiz.
ve-se a s. s. a obra inegualavel
outra. Governador do Estado, bem que podeida
governos, constituídos de ordinário pdr desoc-
.li
prestar-nos a sua consideração pessoal, enviau-
do-nos um seu representante; que, para
assim
proceder, se não encontrasse escusas nos rigo res do' protocollo, de sobra as teria na escassez
do tempo, que lhe mingua e lhe é mister dobra
do para metter ordem na desorganização admi nistrativa que lhe legaram os seus antecessoresr
be nos veiu pessoalmente, ê que porventura con siderou que esta reunião, mais que uma festa de caracter particular, era uma festa cívica, em
honra aos que trabalham pelo bem social, era homenagem ás grandes Iniciativas individuaes,
de não
deixar
iiiti-
desapparecer, como se vinha, aos poucos, dando,
cupados, por inaptos a qualquer profissão qu® lhes bastasse á própria subsistência, como que tinham horror aos que trabalham, só se aper
niiriade as festas commemorativas, ainda assim ellas e.xprimiram bem quanto a epbemeride entliusiasma a população carioca.
a maravilhosa banda cie musica da corporação,
cebendo da industria particular para sobre ella
A gloriosa corporação, que um decreto de 10 de setembro de 1S59 creou, teve como seu pri
tente do professor Alhertino Pimentel, tantas audições, puramente artísticas, tem dado.
cahirem com as garras do fisco insaciável. Mu
Embora
daram-se os tempos. O homem que está ao leme.
meiro
l'ez-se no trabalho. Ama, pois, e honra u tralia-
se
tenham
commanclante
revestido
o
da
maior
teiieiUe-coronel
chamada a hauda-escola, entre todas as outras, conjunto de artistas que sob a direcção compe
Juvencio
Foi o seguinte o programma das festas com-
Iho. Dagora em deante, já se não dirá que o go
Cabral de Menezes. Dispunha, então, como ma terial, de sete bombas manuaes, de grandes di-
verno e trabalho são coisas que... "se hurient
niensões, e de 10 pequenas e ainda de 10 carros
1.' parte — A'b C I|2 horas — Formatura cio
de trouver ensemble". Hourae, senhor governa dor, honrae o trabalho, tomando a fimcção de desvelar a "memória" que aqui erigimos em ho
pipas, de duas rodas, que, á noite, eram deixa-' dos completamente cheios, promptos para qual
íajrpo. HasLeainento da bandeira, sendo o hymno
quer eniergencia.
menagem
de populares para fazerem funccionar esse ma
Conferência so))i'e a evolução do Corpo de Bom
terial, devemos ter como certo, que ao alarme de inceudio, dado pelo Aragão e outros sinos lias
beiros desde a sua fundação, pelo tenente-coronel
egrejas, bem ])oucos seriam, dos do povo, os que se aventurassem a ir admirar o espectacnio
parte — A's 14 horas — Partida de volley bali entre quatro partidos; Meyer, Maritima,
do "bello horrível! . . ." Mas, não é intuito nosso
São Christovão e Central. 11 — Corridas de es-
a um grande trabalhador!"
fazer o histórico
Como se
fazia
da vida dos nossos
queridos
Capital Realizado: Rs. 5.000;000$000 SEGUROS
-v,
2.'' parte — Das 13 ás 13 1|2 horas ^ I
Homero Maisonnette. H ■— Chá .aos offidaes.
tafetns com oljstaculos, por praças, entre dois partidos, com prêmio ao vencedor. lil — Corri
Passaram ainda pelo seu
comniando, o major
da de surpresas, por praças, com prêmio ao ven cedor.
IV — Corrida
.Joaquim José de Carvalho, até que em 12 de ja
mios
aos vencedores. V — Tracção
neiro de 1S7G, tomou a direcção dos destinos do
com prêmio a um dos vencedores, por quaUiuer
Antouio
©Ao. ÇAVlfQ Agencias nas princlpaes cidades do Brasil
micional acmnipauhaclo de canto.
o recrutamento
bombeiros.
DE
juemorativas:
Pedro
Drummoiid
e
o
tenente-coronel
d
etrea pernas, com
prê
da corda,
corpo, o tenente-coronel Conraclo Jacob de Nle-
processo. VI — Jogo das batatas. VII — Jogo
meyer. Brilhante official, foi sob suá feliz ad
da soimna. VIII — Quebra pote. IX — Jogo da
ministração que á corporação se abriram novos
bagunça.
4.^ parte — A's 16 horas — Jantar melhorado
horizontes, marcando-se dahi em deante, a sua época progressiva, continuada por outras admi
para as praças arranchadas,. doces e café. Extra
nistrações, até fornal-a,
ordinário; doces e café aos desarranchados.
hoje, um dos
nossos
f).-' parte — A's 17 lj2 hoi'as — Arriamento da
maiores orgulhos.
Ma
bandeira, com as formalidades do estylo. Das 18
noel Lopes de Oliveira Lyrio, o nosso Corpo de
lis 22 horas — Concerto pela banda de musica
Bombeiros affirraa cada vez mais as suas hon
no fl dro da entrada.
Commaudacio,
aetualmente,
pelo
coronel
lerrestres, Maritimos, Ferroviários, Viila o Inforliiflios iiidividuaos A3ENTES:
P R s no Rio de Janeiro - Av. Rio Branco, 39. - Tel. N.3629
»■ H. '( em Santos Rna Í5 de Novembro, U4 e 116
O
^
p>iimce:-ime;z CA.S.\ 1'ÜNDADA
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QKJ
I'M 1910
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M O rsi C3 Pí I O ACOSTA CAWlOOA, - Tolephone Central 4690
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208
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1
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
209
I? ' '.J
Companhia Ailiança da Bahia,
Goiiiiiiefcio de inflainniaiieis
I líMIl DS "F
Ninguém ignora que u commercio, de inflammaveis ó um dos grandes problemas dít cidade. Causa de não raros sinistros pela sua impro- • A "CcjHííJícrcíaí cio Para'- in(lomni:^a a prompto pa
DE SEGUROS MARÍTIMOS, TERRESTRES E FLUVIAES
pria localização, os deposites de inflammaveis e ^
gamento e integralmente a totalidade dos
explosivos abundam em nossa urhs. como cons SEDE NA BAHIA
(Francisco José'Rodrigues Pedreira, José Maria (Souza Teixeira e Bernardino Vicente d'Araujo
leciividaúe.
O recibo da reciproca quitação
do Brasil
e em Montevidéo, e 32 reguladores de avarias no
Brasil, nos Estados Enidos, na América do Sul, Europa e África. Capital realizado e i'eíervas
Seguros
43.324 cübriticlo parte do valor do prédio em que
deral, ao comiuercio de inflammaveis;
•'A legislação municipal sobre inflammaveis,
t estabelecida a nossa "FABRICA PALMEIRA",
para 6 do fluente, recebemos da mesma 'Companhia
70 :124$000
gem nemi satisfazem ás necessidades
Sinistros pagos em 1923 Lucro liquido em 1023
5.031:242$580 4.551:910$800
2.392.229:217$5õ0
Esta GOiopaDbia em caso de reconstrucção oa concertes por sua conta de prédio sinistrado, sb obriga á indemoisação do res
aetuaes.
Não clesconheceis que o commercio de inflam maveis se intensificou notavelmente nestes ultiniüs annos, com o uso cada vez mais largo que os automóveis começaram a ter.
Para se ter uma idéa do atrazo e, pois, da in-
pectivo aluguel integral pelo tempo empregado nas obras.
2^
de
destruída por incêndio fortuito em a noite de 5
14.134:257$3e0
vel incendiado, de
que lhe damos
plena e geral
.qiiHuÇãü, sem direito reciprocamente a qualquer
reclamação ou compensação oriunda do sinistro. Belém, 11 de junho de 1924. — Jorge Corrêa & C.
respeito basta dizer-se que, para o effeito das
Tc.-itcmunlias ~ Waldeniar
transacções de venda, a capacidade dos depósitos
ou prejuízo.
é determinada, não pelo numero de litros ou mesmo de kilos, que a ajustasse ás proporções
Prêmios dispensados em 1923 (7oanno gratuito) 288:449$440
das necessidades a attender, mas pelo
A Co-npanliia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de se
de volumes, cuja capacidade pôde variar muito, de sorte que, com a applicaçâo rigorosa da lei,
terrestres, em capital, reservas e receita, E' a companhia de segu-
a quantia de CINCOENTA CONTOS DE RE'IS,
totalidade das suas responsabilidades no immo-
efficiencia da maioria das leis existentes a esse
ü^.^ —De 6 em 6 annos, é gratuito o anno ssgumíe (7P armo) dos seguros terres três aas clientes que conservarem apólices contra fogo, durante seis annos sem interrupção
guros maiiiimos e
da Companhia
pé em que se encontra, gonstituido, por via de regra, de disposições obsoletas, que já não abran
Receita em 1923
Sommu dos valores dos seguros effectuados em 1923..
Alaor Prata, illustre prefeito do Districto Fe
Como segurados
'•COMMERCTAL DO PARA'" pela apólice numero
explosivos e corrosivos não pôde continuar no
Deposito nu "Banco da Republica Oriental do Uru-
guay", em Montevidéo
te no dia 1 do mez tindo, assim se reíerlu o dr.
200:000.$000
19.513:678$'110
Deposito no Thetíouro Federal
50:000$000
Ainda agora, na sua brilhante mensagem ao
Conselho Municipal, na solemne Installação des
6oin mais de 350 agencias e sub-agencias em todos os Estados
riscos assw/iiiéos
tante ameaça aos interesses respeitáveis da col-
numero
Pereira
Linhares,
Francisco Bento Pinto.
(Firmas reconhecidas pelu tabelliâo dr. Lauro Chaves).
A -COMMERCIAL DO PARA'" foi a primeira
tre todas as companhias congeneres, inclusive as estiauigeiras, que operam neste paiz.
se chegaria, conforme o caso, a impôr existência ou vencia de quantidade diminuta d eíuflamma-
das Companhias seguradoras da "FABRICA PAL- ■
iifíiDeiilo tolal É [ompsiia l!liaD;aila Balila" Besile 1870 até 31 de Oezeiro de 1923
vels, ou corrosivo.s, etc., ou a ter que o permiítir em quantidades exageradas. Seria questão de
tro pelos segurados e a prova da sua casualidade,
ros marítimos, terrestres e fhiviaes que, no Brasil, em 1923, teve a maior receita, den
Receita bruta
305.600:000$000
.Sinistros terrestres e maritimos Dividend(..s
59.942:700$000 8.030:000$000
Bomis aos acHlunistas 7° anuo gratuitu aos segurados
4.400 ;000$000 2.241:8õ0$000
Responsabilidades assumidas: Rs. 17.236.753:517$000
tamanho de volumes.
MEIRA", logo que teve a comrauuicaçâo do sinis- '•
a notificar officialmente a estes a sua promptidão
Como já vos dei parte, organizei uma commls-
em satisfazer immediatameute o valor Lotai das
são de fuuccicnarios munic.lpaes para o exame
suas responsabilidades no prédio incendiado, na estvicta observância da sua pratica tradicional e
desse importantissimo assumpto e, apresentado que foi o seu trabalho, consubstanciado em pro-
invariável desde a sua fundação, em 1882.
jecto de lei, tive o ensejo de o submetter, cora a
devida venta, á vossa deliberação, acompanhando
Agencia Geral no IGo de Janeiro: AVENIDA RIO BRANCO, 117
a mensagem de 13 de novembro do anno passado.
(Da "Folha do Norte", de 12-6-924).
Escoima ndo-o dos possíveis defeitos e accres-
1° Andar,— salas 9 a 12--do ediíicio do «Jornal da Cominerciõ» TELEPHONE NORÍE : 3ôô5 TELEPHONE DO GERENTE: 4052
cendo-o de quantas outras disposições achardes que o nosso progresso ainda reclama, conto que
Esta agencia aceita seguros maritlnio.s e terrestres em condições vantajosa para
lhe dareis com a maxima brevidade o devido an
0.S segurados nesta Capital c em todos os Estados do Brasil.
damento, Para explicar e fundamentar esse ap-
Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido effectuados
palio, é bastante lembrar-vos, por exemplo, que a installação e funccionameiito clus guruges tõm sido, freqüentemente, objecto de equidade, para
Gerente: ALEXANDRE GROSS
MENTE GEHil IO MO BE JUEIl Jocelyn Peixoto
excusa de illegalidades manifestas, ou por im-
pogsihilidade. previamente reconhecida, de fazer
Kim -do Ko«fdrvci llõ — Sol irado
cumprir a lei, sem prejuízo imineiliato de altos interesses da população e da cidade."
'l."elep, Koftci
-"«WTV^« *nn>,'^ I
\210
JORNAL DE SEGUROS
211
JORNAL DE SEGUROS
JSAjMülli
Regulação extra judicial da avaria grossa
r.
Tendo a Associação Commercial do Rio de Ja neiro nomeado uma commissão para o estudo do
i
Processo extra-judlcial da avaria grossa, assim
^e externou o seu douto relator, sr. dr. Rodol-
ganizado e que tenha as condições de idoneidade
Plio Macedo:
moral e profissional.
ntos a expressão --avavia commum" para designar
Examinando-se os impressos de liquidações de avarias conclue-se que existem verbas injustificá veis que, por um lado quasi sempre dobram as quotas contribuitivas das partes, e pcu' outro as seguram vantagens invejáveis ao regulador, em
toda a despeza ou damno extraordinário e volun
virtude de um .critério erroneamente praticado,
tariamente praticado no interesse commum
do
como opportunamente demonstraremos.
IClcmentos de contribuição — Dois são os ele mentos que lormam a communhão contribuitiva.
■"Como bem pondera Inglez de Souza — (In-
tvoducçào do Codigo
Commercial) — o
termo
"avaria grossa" é anachronico e equivoco. Accei-
taudo a lição do saudoso commercialista, usare-
Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres 1.000:000$000 Realizado
700:OOOSOOO
Reservas
43:484$404
Deposito no Thesouro
200:0001000
S©ci0. FíuQ Silv0. jQpcljfj^ Succuraal: RUA BUKNOS AIRES, 41 — l.» andar anriar — Telephone n, . ' Nort® 8
RIO DE ^AIMEIRO
No Brasil, para tal funcçâo, que tanto affecta o patrimônio das classes conservadoras, ainda não cogitamos de um instituto perfeitamente or
armador e carregadores.
A solidariedade
dos elementos expostos
aos
1'iscos da viagem
(navio e faculdades) gera
o
1)—massa activa ou elementos contribuintes,
fdo de uma obrigação quasi contratual justifica
-'formada pelo navio, conforme o seu valor, pelas
tiva da contribuição. Esse instituto cio Direito Marítimo, significa
faculdades ou cargas e o frete peiã metade. 2}—massa passiva ou elementos em contri
a concorrência dos interessados para o pagamen to de uma somma devida na razão directa dos
buição, coraprehendendo:
benefícios que llies resultam de uma medida util
que tiverem no momento e logar da descarga,
e praticavel.
sem deducção do frete.
a)—as cousas sacrificadas pelo valor líquido
Sente-se que elle, substancialmente, repudia a
b)—'da differeuça entre o valor liquido que
noção de lucro, idéa aliás condemnada pelo Dir.
tiverem no mesmo logar as cousas. avariadas e
Commura, contrario com que alguém se locuplete
o que teriam se não o fossem.
com o sacrificto alheio.
c)—dos gastos extraordinários abrangendo;
Mas se em theoria essa concepção é racional e
Direotoress
Osoar RUDGB
X^eonidas OARCIA
não
offerece
controvérsias,
a
pratica,
de modo
Dr. Raul dos Guimarães Bonjean
a)—sobrevindo á carga conseqaer''e ao ali jamento ou manobras de bordo durav :e as ope
liquidação
rações {le salvamento;
extra-judicial
attingiu á cifra
sur-
prehendente de trinta e nove contos de réis.
b)—soffridos pelas mesmas condições pelo" corpo e accessorios do navio alijados para salva
A causa fundamental de serem as regulações extra-judiciaes em regra eivadas de vicios, de
corre na adopção de praxes e usos que gradual
Euciydes do Nascimento Rocha
Agentes em todos os Estados e principaes cidades
ção commum. Segundo — Despezuií extraordinarUis:
e progressivamente, chegaram a produzir effei-
tos, que muito prejudicam a instituição das re gulações, principalmente pela tolerância dos in
Octavio Corrêa Dias
Dannios:
mum de um couto e oitoeentos mil réis, na sua
Como se explica o phenomeno?
Oonsell^o P^íecoili
PlUMIOIRO
claro, patenteia sua applicação irregular e lesiva, o que se prova lembrando que uma avaria com
teressados na carga. Além disto, bem se sabe
a) — rela' ivas á carga: as de desembarque, ar mazenagem e reembarque;
b)—relativamente ao navio; impostos de en-
fiuanto influe a acção dos reguladores, que em
Lvadu, Hiiliidfi O tlemu,lf!
paizes como a Inglaterra, Bélgica, França, Italia, Estados unidos, etc., tal missão é desempe
o preço do reboque, quando se tornar necessá rio, as despezas do dique pura as vistorias e sol dadas da tripulação com o devido sustento;
nhada por membros de uma corporação de tefcliuicos. Na Allemunha encarregam-se das liqui dações determinados
indivíduos investidos
dos
mesmos direitos e responsabilidades a que estão sujeitos os £un.ccionar'os públicos.
c)—custas jucliciaea. Só tem
ínluíniolvati;
o
caracter de
avaria commum as custas computadas em Juizo confoiune o regimento. Nas regulações extra-ju
diciaes (Itívçra como tal ser comprehendldas ape,-
■WT-M
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
nas as despezas da ractif-icação de proposto c das
dor arbitrudíi oni 1/2 por cento altingiria a sete
vistorias;
contos e quinhentos mil réis.
■
d)—honorários de advogados. Os' honorários
Ora as partes que antes da regulação tinham
de advogados não têm caracter nem podem ser
a ratear uma despeza de dez contos, seriam obri
pagos como avaria commum:
gadas, após a liquidação da avaria, a pagar de-
elles representam
a remuneração de serviços proíissionaes, que de vem ser pagos pelo mandante ou mandatario. Só
na hypothese — aliás rara — de ser o capitão mandatario do armador, e carregador ao mesmo
tempo, poderá ser o honorário do advogado li quidado em avaria commum; e)—despezas de telegrammas e sellos. Esses
zesete contos e quinhentos mil réis.
Poder-se-hia
assume no
conheci
soubessem
ou
tivessem
razão
de
saber
do
facto
regu
4° districto, remetteu ao juiz competente a se
.. e suas circumstaiicias e, concluidas essas provas,
lações extra-judiciaes, a remuneração fixada aos arbitres para as regulações judiciaes pelo decre to n. 8.705, de 14 de outubro de 1882, Isto é, de
guinte exposição do que apurou sobre o iucen-
chega-se ã convicção de ciue aquelle incêndio teve
dio occorrido o mez passado no prédio n. G da
origem criminosa.
1 a 5 por cento sobre o valor da massa passiva
rua da Constituição, que destruiu uma alfaia taria e chapelaria existentes na loja, quasi victi-
da a respeito da origem criminosa do incêndio e,
ou da avaria propriamente. "
niando
Cmicliifião — Nada mais é necessário para
encargos competem ao armador isoladamente, em
virtude da obrigação que
B mmn DOS IFieEHDIHRICS o dr. Dorval Ferreira da Cunha, delegado do
adoptai', por analogia, nas
2i:
justificar a urgente necessidade de um entendi
também uma senhora
O laudo dos peritos não deixa nenhuma duvi das
residente no so
testemunhas
ouvidas,
importância, o depoimento
brado.
Apurando
destaca-se,
por
de d. Maria
sua Adelia
de Lacerda Guimarães, a fls. 30, 31 e 32, o qual
a criminosa empreitada dos nego
mento;
mento entre os interessados para uma prompta
ciantes, aquella autoridade prestou um relevan
conslitue um verdadeiro
f)—commissão de desembolso. Essa verba, fixada geralmente em 5 por cento sobre o valor doa depósitos prévios, coiistitue um abuso em fa
liquidação extra-judicial.
te serviço, que a sentença do juiz decerto coroa
duos estabelecidos na loja.
accôrdo
rá, condemnando os famigerados iucencUarios. •'No dia 12 de junho findo, ás 4 horas da ma
e os seus depoimentos se conjugam e se comple
vor do armador. Demais, uma
com as companhias de navegação, fará constar
nhã, manifestou-se umi violento incêndio no pré
tam para o fim de attribuirem o siuistro aos ne
digna de registro: verificada a avaria, a primeira
dôs conhecimentos em
dio n. 6 da rua da
providencia do armador é pedir garantia provr-
actual o seguinte: a regulação, a repartição e o
totalmente em
soria para os effeitos sujeitos á contribuição;
rateio
forços empregados
O carregador, não podendo retirar suas mer cadorias sem- o deposito prévio, satisfaz a exi gência em via de regra em dinheiro, porque a
Rio/de Janeiro serão processadas por peritos ar-
fiança idônea é geralmente rejeitada.
panhias deverá constar a seguinte clausula couipromissorla:
na frente, a firma M, Rodrigues Alves & C., com
consideração
Surge então um pbenomeno curioso;
é
o arma
dor, de posse do dinheiro, pôde retardar a liqui dação, locupletando-se com o capital alheio.
Entretanto, além dessa grave anomalia, pagam - os carregadores 5 por cento sobre o capital 'de
positado em mãos do armador, a titulo de com missão de desembolso, além de outras commis-
sôes que poderiam assigiialar.
g
Jjonorarios do i)er;t,o arbitrador. Em geral,
por uma pra.xe condefimada, resei-va-se ao perito arbitrador 1 por cento sobre os elementos contri
buintes, Justiiicam tal critério procurando baseal-o num costume de nossa praxe. Mas não co
lhe o argumento porque um costume universal e injusto não laz lei. O costume só prevalece de pois de uma pratica continuada de 100 annos e nesse caso deveria prevalecer o critério sanccionado pelo alvará da Junta
de
Commercio
do
Porto, transcripto por Silva Lisboa, segundo o
Para conseguil-o propom'os: A
Associação
nossos dias, fíasta
nos
considerar o caso de
uma
avaria de 10;00fl$0l)0 occorriila nura transatlân
tico moderno. O navio, em regra, valeria mil con tos, a carga pelo menos quinhentos contos. As sim OH elejuentos contribuintes seriam de mil e cjnjnbentoa contos e a i'emuneração do regula
extra-judicial, das avarias coramuns
no
Constituição,
clestruindo-o
pouco tempo, a despeito dos es
pelo Corpo
de
Bombeiros
gociantes
17
as testemunhas ouvidas
Manoel Rodrigues
Alves, seu
socio
Francisco Garcia Júnior e o syrio Tbomaz João Thomaz.
. Desde o começo do mez de junho aquelles ne
Para dominal-o.
gociantes começaram a remover o ''stock" que .
Nos contratos asslgnados entre ella e as com
fundos, o syric Thomaz João Tbomaz, com uma
possuiam, chegando mesmo a tomarem de alu
pequena fabrica
guel a casa n. 52 da rua Frei Caneca, onde fa ziam um deposito clandestiuo de mercadorias.
as garantias
provisórias
nas
communs, ou serão
a)
depositadas
em estabeleci
avarias
mento bancarlo a favor do armador, vencendo juros a favor do depositante, com clausula ex pressa de só ser levantada a quota do deposito correspondente á contribuição effectiva após a homologação
final, ou serão
constituídas
em
fianças idôneas.
cie avaria commum, que as liquidarão extra-juclicialraente cora a remuneração taxada. Incum
be á mesma Associação,
de lenços e roupas brancas;
e
Consti
Essa casa foi alugada em -nome de Benjamiii
tuíam essa firma os socios Manoel Rodrigues Al
Rodrigues, pae de Manoel Rodrigues Alves e empregado da Estrada de Ferro Central dó Brasil, a quem a firma M. Rodrigues Alves & C.
uma alfaiataria,
camísaria e chapelaria.
ves e Francisco Garcia Júnior.
No sobrado, tinha o seu consultório medico o dr. Luiz Lacerda Guimarães e abi também resi dia
d.
Maria Adelia
de
Lacerda Guimarães, se
nhora de 58 annos de edade e mãe daquelle me dico.
A Associação Commercial, como legitimo orgam de defesa das classes conservadoras, nomea rá para a praça do Rio de Janeiro • reguladores
antes da homologação
O syrio Thoniaz João Thomaz tinha o seu ne
gocio seguro por 30 contos; a firma M. Rodri gues Alves & Cia., por cem; e o dr. Lacerda Guima rães, tiüha o seu consultório no seguro por 30 luiciado no mesmo dia o presente
inquérito,
uelle se praticaram todas as diligencias necessá
dos sobre a mesma.
rias ao descobrimento da causa e da origem des
B' este o nosso parecer, que, submettido ao es
tado dos
interessados, trarão os seus
conheci
mentos e luzes para que esse assuinpto se nor-
declara ter vendido mercadorias uò valor de mais de 9;000?000.
Na vespera do incêndio, ás 22 horas, os tres ne gociantes foram vistos sahir da casa carregados de embrulhos, que transportaram para a casa do socio Garcia.
Este, por volfa das 3 horas, foi visto passar de
automóvel pela praça Tiradentes, procurando occultar o rosto com a. golla da capa que vestia.
contos.
da regularização da avaria, ouvir os interessa
se horrível
sinistro, do qual
ia
sendo
victima
D. Maria Adelia de Lacerda Guimarães, residen
A essa mesma hora o chauffeur Arthur Fernan des era chamado por Manoel Rodrigues Alves
que se occultara atraz de um poste, na rua Frei Caneca, esquina da avenida Mem de Sá e, tomando-lhe o automóvel, mandou tocar sem destino
Contrista a dolorosa situação em que se viu'esta senhora: sitiada pelas ohammas, tomada de
até que no largo do Estacio ordenou que seguisse pela avenida Rio Comprido e passasse na esqui na da rua Barão de Itapagipe. Abi saltou e como
dollJho Fernandes de Macedo. — jj, Waite.
verdadeiro pavor e já queimada, correu para os
o chauffeur notasse a sua excitação, indagou se
■José 7j). C. Mcssodcr."
fuudos e precipitou-se no quintal da casa confi-
lhe suecedera algum desastre em casa, no que
nante, recebendo, alOni das queimaduras, ua le
elle i'espou(leu com estas suggestivas palavras;
que o trabalho é completo e perfeito. Boin seria, que as seguradoras, que tantas ve
sões descriptus
••Não; a coisa é outra".
zes têm os seus interesses envolvidos nos casos
Consistiram
cento dos qlementos contribuintes- a 5 por cento sobre a avaria para o armador. não se justificaria
substituição á cláusula
. 'São em numero de
indiví
Na loja desse prédio eram estabelecidos, nos
nralize.
pouco valor do navio,
mediante
contra os
bitradores nomeados pela Associação Commercial.
qual ao perito arbitrador era reservado 1/2 por
Esse critério, admissível naquella época, pelo
Commercial,
libello
Rio de Janeiro, em 28 de maio de 1924. — Ro-
Abstemo-nos de ciimesquer commentarios, pois
te no sobrado.
no auto de corpo
de
delicto a
Regressando o chauffeur á praça Tiradentes,
fls. 16 e 17.
essas
diligencias,
principalmente,
pouco depois irrompeu o incêndio.
de que trata o brilhante parecer, coadjuvassem
no
a .áSRociação Commercial, que tão interessada se
Ângelo
c
Coiiatii.alção. esquina da praça Tiradentes, fala
mostra por este importante assumpto.
Ivo Píigani, e na inquirição cie testemunhas que
va-se na possibilidade de um "estouro" naquella
exame e vistoria Francisco
do local
Notare,
pelos
engenheiro
peritos dr, militar,
No eafc e i'osLaurante Guarany, sito á rua da
'TTiV-çV*-
Dr. Heliodoro de Brito
A Equítatíva realizou mais um sorteio
PARÁ
A importante e querida companhia de seguros
de vida A Equitativa Em viagem de repouso, acha-se nesta Capital o
dr. Heliodoro de Brito, chefe de escriptorio e subdirector da Companhia de Seguros
Commercial
do Pará e figura de vulto no grande Estado do norte.
Não é de mais dizer-se que se trata de um cava
dos Estados Unidos
AS FERIAS NO COMMERCIO São as seguintes as firmas que já adheriram ^ sympathica e victoriosa iniciativa da Associa ção dos Empregados no Commercio; Banco Alliança, The Royal Bank of Canadá, fhe National Cíty Baiik, Banque Française et.
do
Brasil realizou no dia 15 do corrente o seu 72."
sorteio, no qual íoranu sorteadas 52 apólices, cada uma com um prêmio de 5:000$000. Antes de iniciados os trabalhos do sorteio, o
ftallenne pour TAraerique du Sud, Banco de Credito Commercial, Banco Nacional Ultramari
presidente da mesa communicou que em virtu de da. falta de communicações com o Estado de
lheiro de fino trato e de um cultivo intellectual
S. Paulo, a "directoria resolvera, para não preju
apreciável. E' o dr. Heliodoro de Brito, além de
dicar os segurados daquslla unidade .da Federa
bacharel em seiencias jurídicas e sociaes, um pro
ção, incluir ainda neste sorteio as apólices de
fundo conhecedor do grego, do latim, de porLu-
pagamento de cujos prêmios a sociedade não ti
guez e de mathematica, ex-intendente de Belém,
no, Severino
'\
tado natal, taes como: fiscal do governo federal
vera sciencia e vencidos de 15 de junho a 15 de
junto ã Faculdade de Direito, lente do Gymnaslo do Carmo e hábil e apreciado jornalista,
A' solemnidade assistiram conimerciantes, jornalistas
muitos segurados, e
innumeros repre
sentantes de todas as classes sociaes, aos quaes foi servida farta mesa de doces,
Esteves & 0., Bank of
London &
Soiith América Ltd., Casa Libaneza, J. C. Soares
julho corrente.
occupando alguns cargos de destaque no seu Es-
%
^ C., Siqueira Leite & 0., Vaz Lisboa & C., Com panhia cie Seguros Previdente, G. Jardim & C.. Casa Pratt, Scheeitlin & C., Abreu Renner & C., Bazar América, Lloyd Atlântico, Cunha Osorio ^ c,, Rosa Sá & C., "A Esquesita", Bernardo Barbosa, Machado Gama & C,, Meirelles Zamith
1.732:565$ó79 595:9025597 1.277:1905783
f Roberto Cardoso
( Seraphim Fernandes Clare Júnior
Pareto & C., Raymundo
Silva Bresser & C., Liga do Commercio, Brandão Alves & C., Caldeira & C.. Companhia Prada, Benicio de Souza & C., Amoroso Costa & C., Os car de Menezes & C., Emprezas de Águas Oaxam-
bú, C. F. Queiroz & C., Centro do Comimercio de Café do Rio de Janeiro, "Vieira Carvalho & C., Coelho Duarte & C., Companhia de Seguros Ar-
gos Fluminense, Adriano de Brito & C., Gomes Tellisch & C., Maia Castello & C., Casa Paz, Casa
Suceua, Gaspar da Silva
Araújo & C., Borlidò
Maia & C., Banco Economico do Brasil, Amaro da Silveira & C., J. Carpi, Fialho de Mello & C.,
Royal, Francisco &
C., Rohii Schlodtmann & C., Casa Athlets, Com panhia Americana de Seguros, Centro Industrial
C,. Fernandes Moreira & C., Henry Bouseaux,
^ C., Baére Peleroix & C., A. Fernandes Palhei
ros, Bar Commercial, Pare
Guimarães, Casa
Concentra, Simâo
Matheus &
Norton Megnw & 0. Ltd., Oliveira Maia & C.,
■paur J. Christoph & C., Ângelo Norgaute, Mitre
Carneiro & C., Muggi & Tellesi.C. Puerst & C., Meretens & C., Capella & C., Amaraes Pimentel
lí^ilaria Colombo, Casa Azamor, Severo Dantas ^ C., Paulino Salgado & 0., Pinto Gomes & C.,
& C., Figueiredo Gonçalves & Filho, Fonwick & C., Charles Halo & Sons, Magalhães & C., Ra
Companhia Souza'Cruz, Navio Knnes & C., Frei
mos & Motta, Chamo & Irmãos, Tborvald Jensen
tas Couto & 0., Anglo Mexican Petroleum Comp.
& C., Marcilio Telles & Sobrinho, Companhia de
Ct(t., Brazilian Warran Company Ltd., P. S. Ni-
Melhoramentos S. Paulo, D. C. Klugmann, Claytor & C.. Maurice Logros, Leonoe & 0,^ Rodrigues Ferreira & C., E. C. Fontes & C.. C. Fuglisi,
oülson, Casa Muniz, Pereira Araújo & C., Guida
DireCÇâO | Ernesto Ferreira
Café Papagaio, Carlos
Lullio & C., Ornstein & C., Costa Pacheco & C., J.
Bifano & C., Giannini Acherintho & C., Ângelo Neves & C. Ltd., Thomaz Cardoso & C., Neves Monteiro & C., Prado Peixoto & C., Gastão &
^^iação e Tecelagem de Algodão, O Pavilhão, 'f^heodor Wille & C., Camisaria Progresso, Souza ^ilho & C., Carivaldo Monteiro & 0., Ao Papae ^'oel, Oscar Phiüppi & C.. Couto Silva & C., Coii-
Kecfita em 1923 Sinistros pagos em 1923, menos reseguros Activo, total do balanço
215
.rORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
\ 21.4
Machado & C., Azevedo Barres & C-, Pinto Lo-
TEL. NORTE 2589 Endereço Telegr. *'I\OEMNlSaD0Ra"
Pes & C., Francisco Borja, Antonio Viauua & C.,
Rua da Quitanda, 126- '"'io de Janeiro Agencia S. Paulo — Joaaidm C. Azevedo, — 15 de Novembro, 4'
Companhia Mercantil Brasileira, Teixeira Bor
Lins F. Hosmann, J. J. Martins Pires & C., Terencio Leite & C., M. Mendonça, Lee & "Víllela,
ges & C., Seraphim Clare & C., Adrião & Guima
Ber.gamann
rães,
Mendonça & Filho, Heleno
Gomes & 0.,
Leon Combacau, C. N. Lefebvres, Casa Germanla,
Lauro
Silva & C., Luiz
Camuyrano & Bauten-
.Jove & Rodviguez, Madureira & Fonseca, & C.,
«M090*o9ooo»o9o*0f0toioao«ofo«o«o«o«o«o«o«:.'*j«5«o«i5fO*o*o#090«o«o*o«ofQ*o4o*o*o90éo«o*ooo«o«o*o*o«ooo*o«oooéOfo*o«o«o«o«o«o*o«o<OfO«oto«o«o« Ot0*9<O«OK}«390»O«CtO#O00*0*0•0#0«ü^0to10 *0*0«o f0«o «otoio« o•0«o• o«o• 0«0•0«0«0«0«0«0«0«o»0*0tCfu«o#o«c«o■oto«c
bael, Davidson PuIIen & C., Marques Mendes &
casa, o que deu logar a que o dono daquelle café, sr. Maia, lembrasse ao commandante da guarda
E' impressionante a deshumanidade desses homeus, sem coração, pois, ante a gananciosa
C., Ciuizeiro & C,, Associação
nocturna a conveniência de ser a dita casa vigjada.
perspectiva do dinheiro, esqueceram-se de que "O sobrado da casa que iam destruir pelo fogo
Santos, Casa Colombo, J. Carvalho Rocha & C., Pereira Garcia & C., Souza Machado & C., Fritz
O syrio Thomaz
João Phomaz, de ha, muito
habitava uma senhora edosa, a qual, á hora do
tinha o seu negocio passado e nenhum valor foi
incêndio estaria dormindo e seria irremediavel-
encontrado no seu cofre, o que egtialmente se
mente devorada pelas ohamnms. Mas _ não quiz
verificou com o cofre
o destino que aquella
da firma
M. Rodrigues
senhora perecesse
para
Alves & C., onde st haviam os livros commerciaes e apólices de seguro, contrastando com o
que pudesse denunciar á justiça os autores daqiielle crinte,
cofre do dr.' Lacerda Guimarães, que continha Lüda a sua fortuna em dinheiro, jóias, títulos,
Esses autores, segundo a prova dos autos, são: Manoel Rodrigues Alves, Francisco Garcia
documentos e outros valores.
Júnior e Thomaz João Thoraaz. e o crime por
(Aiitfi a fis. 22). AquulltíB negoclanteB trabalhavam oin proniiscuUlade e. polo qito se evidencia dos autos, cllés
«llofi pnitlcado enciiuulra-se na flgiiva jurídica dos artigos IJtí, 146 e 302 do Godigo Penal, iiuír dovoin eiles i-eapouder lambem pelas lesões
fòrmaranr um "pactus deliquente" para. lança-
recebidas por d. Maria Adelía de Lacerda Gui-
rom fogo íi caaa o conquislavfim, por cbho meio, OB respeotlvoa aogurOB.
lUiiidlee, lesões essas Que não se enquadram no n. 2 do artigo 146, por serem de natureza leve".
Commercial
de
Rowarik & 0., Mario
Godoy & O.,
Companhia Salutaris, Drogaria Baptista, A. Rebello Valente & C., N. Guimarães & C., Britsh Chambre of Conimeree in Brasil, Poamazzo & C.,
Tabacaria Londres, Companhia de Seguros Inte
gridade, Figueiredo Fonseca & C. iJMinmiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMMiiiiiMiiiiiiiiiiiiiiiiiiníiiiiitiiiuiiiiiiiiiEiiiiMiiiiiimjMiiiiiiiHiiiniimiiiiiiiMimNiiiiü Hítriug à C., Unliio Gommerciul White MtiHiUB,
I RIBEIRO JUNQUEIRA, IRMÃO & BOTELHO-RIO
I RIBEIRO JUNQUEIRA, IRMÃO & BOTELHO-LEOPOlDINIj
I RIBEIRO JUNQUEIRA, IRMÃO&BOTI'LHO-PORTO NOVOr
'
| |
I RIBEIRO JUNQUEIRA, IRMÃO & BOTELHO-MIRJfMA- E, 00 RIO
I RIBEIRO JUNQUEIRA, IRMÃO &BOTELHO-MEI01)V-FSPIRITO SANTO | 1
CASAS BANCARIAS flscalisadas pelo Governo Federal
1
I
Fazem toãaí^ as operações bauearias ás melhores taxas
|
nniiniiiiiiMíiiiiiiniiiiMifiiiniNiiiiiiNMiiiitJiiiiniiiiniiiiiifiiiiiiiiMiiiHiiiiiuniMMfiiiiiiininniitmitiiiiifiinnn
216
•
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
A Equjtativa dos Estados Unidos do Brasil SOCIEDADE DE SEGUROS SOBRE A VIDA
SINISTROS DOLOSOS
Reação das apólices sorteadas em dinheiro, em vida do segurado
Relatório policial sobre o incêndio da rua Villela 3,
Setltí social, AVENIDA KIO BRANCO N. 125 (Edifício de sua propriedade) — Rio de Janeiro
em S. ©hristovam
72" SOIITKIO — lõ DJi: JULHO UIC lí)i;4
Caslello Branco
1.'
91
Thcrcí-im
v"°
T'iaiii-.v
:::::::::::::: i'T\r
135.939 —Antonio Araújo
1°''^? Alegre — R. O, Sul.
120.644 —Ricardo Llebmann
^lanan,« — Amazonas.
112.478 —Alfredo Brandão Villela
Fortaleza — Ceara.
^2." 101.G31 —Luiz .Jo.sé da Silva Cuimarãe^
- ■
-Nietheroy — Idem
:§SS-
:::::::::::::
126 326 —n t AVCí^. -VV £ '!'•
'
üiir-
Conçalve.s Meireiies . , . r.. .!'!! Tvt-
A
1»
IMonte Alio — Icleni.
llS:o«~gf: 124.0C5 — Wctor Britlo Bastos
S, Paulo - Jclem. Idem.
129.523 —Pedro Marracini
^
136.926 —D. Maria Paiuml,o Pauíá" J3dúm-do
Arara/iuara — Idem.
104.791 —João aualberto de Souza .Tunior 62.151 — Francisco Antonio Machado
Jaboticabal — Idem. l aulo — Idem.
113.055 —Luiz Torres de Oliveira 120,364 —Eduardo Barra
Pnulainonhanfraba — Idem. — Idem.
134.177 — D. Lourenga Pinto do Ámaràl 3.°
Santo.s — Idem.
97.039 — Antonio do Prado Lopes Pereira
110 prédio á rua Villeta, n. 3, onde era esta-
chefe da mesma
Capita! Federal.
existência de um piano criminoso, cuja méta se
Os Ires estabelecimentos foram completamente
juízo da transacção a que se refere a tefeteniu-
armazém estava
seguro na Compai
hhia Alllança da Bahia, por 80 contos; a qnitanda e o deposito de pão, bem como o prédio,
procedeu-se a exame nos e.scombros e foram
Odviclos proprietários e empregados daquelles 'negocies e outras pessoas. O exame dos escombros, "dado o estado do ^omiileta carbonisação dc todo o prédio", não
Idem.
Tendo chegado, porém, ao conhecimento desta
í'®'"'
J^elegac-ia que por occasião do incêndio um ven^ledor ou agenciador de machiuas i-egístradoras
'^aviii, sem rebuço, feito as peores ausências aos
-■
7." 128.389 — Deoliiido Fernandes de .lesu.s
;; ; ; ; ;
Propi-ietarios daquelle armazém, dizendo fran'^nniente que elles liavlam ateado fogo á casa,
Idem
1." —O Sr. JuHo Frederico Brietke teve a sua apólice n. 82.370 .sorteada em 15 de outubro do 1013 e em lu de janeiro de, 1923.
^o
n
Çuimarães teve a .sua apólice n. 101.6.34 sorteada em 15 dc abril ultimo.
in9f> e em Vr ? julho de LfJiK'S dü^l920 15 de 1921. Pereira teve esta mesma apólice .sorteada em 15 de julho
«*' '''"«rge de Almeida Monjardíno teve esta mesma apólice sorteada em 15 de abril ultimo. íi.,£' de V 1922. 1 12.434 em Bittencourt teve.de as1922 .sua.s apólices sorteada(Pela em 4"16 vezi ãe janeiro Jí, de abril e 42.438 era ns. 15 de112.425 abril ultimo, eoiiteiiiplailo nos iio.smos sorteios,>
C." — O Sr. Padre Henrique Ambrosia Mayer teve a sua apólice n. 40.828 sorteada em 15 de ou-
7.»
tubro
cie
1921 .
corrente
aiino.
■'
H01.A —— A Eijuítativa
direito
tem
sorteado
até
esta data 2.132 anolices no valor dp Q 7fin.afiti^i^rin
ao.s
.sorteio.s
uUeriores.
AVISO — Em vista da falta de commiinicagõcs com S. r-aulo, resolveu a Directoria afim dc
mio ser prejudicado nenhum segurado, considerar vigentes, .súracnlc para a inclusão neste sorteio
todas as aijollces do ])agamento dc cujos pn-mios a .Sociedade não teve noticia e se venceram nos 30 dia.s deconcntfc.s de 15 de junho a 15 de julho do corrente anuo. venceram nos Recebi d'A Equitativa dos Estados IJnido.s do Brasil, Sociedade de Seguro.s sobre a Vida a quantiri, de cinco conto,s de rdi.s (r.:iHUj$ü()0), iirovc-nieiUc do .sorteio a ciuc .so procedeu ein 15 dê
í"? apólices sortcavfis em dinheiro, no qual foi adominha apólice, numero l-8. .(8,) conuunpiada, permanecendo a me.smu cm vigor,e no.s icrmo.s contracto do pelo seguromeno.s ui)Ü$ de Imposto federal . Rio de Janeiru, 15 de julho de 1924. — Deolindo Fcvnnmles de Jesus. —
loi o mesmo indiviiluo procurado e tomadas por I«rmo as suas declarações. Luiz Rodrigues Alves — é o individuo em ques tão — nada adeantou solire o facto em si, apenas tez más referencias a Albino de tal, pae de um
dos sociüs da
lesteniunha;
Jott«inlMi du
Sílvu Pereira.
Rccicbl d'A Eciiiitativa clr.s Jíl.stndo.s Uiiido.s do Biasil. Sociedade de Seguros sobre a Vida. a
rjufvntia de cinno contos de réi.s (5:09Ü$0nü),. iirovenic-iite do sorteio a que -sc procedeu em 15 de 19 apól ices sorl.eavcis em em dinheiro, no terino.s qual foidoa o.ctual müihn contracto apólice pelo L.J.. nef J34, " contemplada, pornianceendo a mc.sma. vigor. eju>s do numero seguro; menos jUOS <Ie imposto federal. Rio do .laneiro, 15 de julho do 1924. — Mnnocl Fcrreli-n Pinto
Testcmunlins: Tliudeii A. Meiioii-o.s e Zeferlno líavielo.
"nnoci i crrcnn , ,„io.
firma, segundo o mesmo
decla-
testemunhas
apontadas ha comiiumicagão
readas com Albino Luiz da Silva, embora sejam
.absolutamente contradiclorlas as respectivas de
clarações, visto que não se referem ao delicto em si. A pratica em contrario, salvo melhor juí
Estava o processo nesta altura e proseguiam hs diligencias para a elucidação do facto, quan
do esta Delegacia recebeu a oom'nuinicaç<ão de tis. do fiinccionavio da Companhia Alllança da
Bahia,
zo, transformaria o inquérito em processo cou-
A firma Andrade & Costa requeren, a fls., exa me nos seus livros commerciaes — appreheiuUdos e acauteladüs nesta Delegacia, fls. — para
"prova dos haveres existentes no dito armazem",
diligencia que lhe foi indeferida deante da dispo
sição expressa do urt. 17 do Cocligo Couimercial e da evidente iaita de competência da autoridade
policial para i'-..zel-a. Tal diligencia, no emtanto, levada a effeito com a possível minúcia, possivelmente traria
preciosos informes ao inquérito.
rante.
O Sr. Dcolindo Fernandes de Jesus teve esta mesma apólice sorteada em 15 de janeiro do
mportancia paga em DINHEIRO aos respectivos segurados, continuando as mesmas em vigor com
As
de tis. 21 6 as por ellas referidas, não foram aca
bro de 1871.
Idem.
~
licto, nada adeantam.
^Hiiieute casual.
Idem.
-
{ri""'
iilui José Rodrigiiea de Pinho, fls., e do produ-
cto da venda de generos desviados. Estas teste munhas, porém, quanto ao facto material do de-
do espirito da lei n. 2.033, de 20 de setembro de 1871, e do decreto n. 4,8z4, de 28 de novem
13,9.034 — Manoel
'i'' c:ieVq"júnior";;;;;;;';
ria o recebimento do respectivo, seguro, sem pre
Produziu o sinistro; e segundo as testemunhas até então ouvidas, o fogo teria tido origem Cran-
102.158 — José Manoel Alves de Oliveira
Idem.
depoimentos se presume a
tradictorio, o que não é de sua natureza, deante
5." 112.428 — Dr. Raul Machado Bittencmirt
1.36.026 —Paulo Daniel
Da leitura desses
bode fornecer aos peritos elementos materiaes Para um juízo seguro sobre o modo por que se
Idem.
6. 117.716 — Padre Henrique Amlirosio Mayer
apparecer,
•^'0 de seccos e molhados, tendo o fogo attingido iihia quitanda e um deposito dê pão installados üo mesmo pretllo.
4.°- 128.506 — Dr. Jorge de Almeida Monjardinõ Ferreira Pinto
casa, não podendo
entre outros motivos, por ter fallido.
hao estavam seguros. Iniciado o presente inquérito a respeito do fa-
sN Rita Passa OiuUro—Idem as.sa Quatio idem.
t *T
prietária ostensiva do armazém em questão, é o
'^elecída a firma Andrade & Costa, com commer-
s''\-auío — S Bauln
Souza Meirelles 135.257 —Bomíilho Trazzi
nio Costa, socio da firma Andrade & Costa, pro
de duas horas, manifestou-se violento incen-
■^quelle
Miizaml-inho — Idem.
; =:piíl=,ír'S 5SK
"Na madrugada de 27 de março passado, cer-
destruídos, restando-do prédio ha pouco construido apenas as paredCB lateraes.
;c«rAito
1A2
217
Interessada no esclarecimento
das
Causas do incêndio, coincidindo, sem duvida, o seu interesse com os interesses da justiça.
As pessoas apontadas naquelia coranuinicaçâo
Possivelmente
se verificaria se os generos dados como entrados tei-iain tido procedência acima de qualquer sus
peita de fraude, e das transacções escripturadus talvez se estabelecessem os élos de uma cadeia de que resultasse a convicção da existência ou não de ura concerto criminoso,
Estas e outras cireuinstahclas, certo trariam luz ao inqueriLo,
'
e outi'as por ellas referidas, foram ouvidas e to
madas as suas declarações, fls. 6.stas pessoas e outros informes
e
fls. Segundo que se
encon
tram nestes autos, Albino Luiz da Silva, de quem fazem as peores referencias, padrasto de Anto
Do proseguimento das diligencias, outros, indí cios de evidente valor foram colhidos. Estes in dícios, pH]'u melhor clareza, podem ser divididos
r;;f V'.c
218
JORNAL DE SEGUROS
dois grupo^/Tisto que se referem uns a época
JORNAL DE SEGUROS
alguma nas immediações, nem junto ao posto re
anterior ao incêndio e outros ao momento do in
ferido.
cêndio."--
I
A nova dírectoria da União dos Empregados no CommBrcio
A testemunha de fls. 60 v., reconheceu Costa,
Quanto á- época anterior ao incêndio; AS TES TEMUNHAS DE FLS. 66-V., 67 e 71, CAIXEIROS DO ARMAZÉM DESTRUÍDO, REFEREM
lis. 77. Ainda a mesma testemunha, corrobora-
QUE
PRÓ
refere que, chegando junto á casa incendiada,
PRIO ARMAZÉM, NUM " QUARTO QUE LA' EXISTIA, mas tempos depois passaram a morar fora, numa avenida próxima, pago o respectivo
viu a testemunha de fls. 68 empurrar uma janeh
A
219
PRINCIPIO
RESIDIAM
NO
como sendo a pessoa a quem pedira o cigarro,
da.s as suas declarações pelas de fls. 66 v, e 68,
Ia que fica
para o lado do morro, jaiiella
esta
que cedeu promptamente, verificando então que
Curn a presença de numerosa quantidade de as
Conselho Fiscal: Manoel Loth Pinto Oarneiro,
sociados, reuniu-se, a 21 do corrente,, em assem-
Accaciu Leite, Antonio Joaquim Miranda Júnior,
bléa geral ordinária, a Uuião dos Empregados
Gastào Delduque Mendes da Costa e Álvaro Lan-
do Coinmercio, sob a presidência do dr. Adolpho
^ A seguir, atteudendo à actual situação do paiz,
directoria que terá de dirigir os seus destinos 110 período de 29 de junho deste aniro a 29 de
a assembléa approvou unanimemente uma, pro
aluguel pela casa. O armazém, que estava estabelecido" desde no
todo o assoalho do armazém, que era ladriihado,
vembro do anno passado, era a principio muito bem sortido, mas cerca de um mez antes do si
Em relação á janelhi-que. oeçleu promptamente ao empurrão, cumpre considerar o seguinte: A
ussemblca, foi Iniciada a votação, sendo eleita por grande maioria de votos a seguinte chapa; Directoria: Horaclo Picorelli, presidente; Her-
fls., estava em chammas.
julho de 1925.
Após longo debute sobre ussumptos relativos á
nistro, o sortiraento diminuia dia a dia, sem ser
• testemunha que depoz a fls. 59, que é um opera- ■
renovado, de sorte que na época do incêndio era
rio, refere que trabalhou na coustrucção do pré
já bem reduzido.
dio incendiado, construcção esta que data de uiD
cilJo Dias
da
Motta,
^ Nas vésperas do incêndio, o estabelecimento,
anuo, e lembra-se bem que foi elia própria quem "
que não adquiria generos, comprou dois barris
collücou naquella janella três fechos fortes e muito seguros, de sorte que, na sua opniião, se
Justino Pereira, 1.° thesoureiro; Adelino Arsenlo
Segundo as mesmas testemunhas e os carro
ceiros que depuzeram a fls. 65 e 70, foram retira
dos do armazém em questão, por diversas vezes, vários generos, que tomaram destinos
differen-
tes, sendo que na vespera do incêndio, Albino,
a mesma "janella cedeu logo, é que "forçosamente tinha ficado apenas encostaria". De mais, depois de estabelecido o negocio, todas as portas e janellas que davam para íóra, receberam trancas de ferro, segundo refere o socio Andrade, a O socio Andrade, da firma Andrade & Costa, que é quem fechava as portas, novamente inter rogado a fls., disse que, porque a janella em
elle alugada, pois lá havia inoveis, porém ainda
examinava á sabida; razão por que não pode
desarrumados, fls.
uffirmar se a mesma janella ficaria ou não aber
Albino foi pelos carroceiros em questão reco
nhecido como o proprio, fls. 77.
a entrega dos titules de socios
honorários
guel Calmou du Pin e Almeida, L. da Rocha Vaz, Eurycles de Mattos e Diniz Júnior, e de benemé ritos aos srs. Orlando Ribeiro, Hercilio Dias da
Motta, Kmilio Brandão e Adelino droso.
NO
Filo
I
O
aos
srs. drs. Arthur Bernardes, João Luiz Alves, Mi
Pedroso, 2.° thesoureiro; Luiz Debise, bibliothe-
AGE^rsJOl A
levando elle proprio á boleia, transportou vários volumes para a casa onde o mesmo Albino hoje reside, casa esta que parece fôra ha pouco por
tivo, seudo opportunamente realizada uma ses
cario; Antonio Arrobas Martins, procurador.
íls. 41,
em pessoa, fretou um caminhão bem carregado,
posta, segando a qual a posse da nova directoria, em 29 do corrente, deixará de ter caracter fes são BOlemne, seguida de pomposo festival, para
vice-presidente; Orlando'
Ribeiro, 1.° secretario; Armando Mangia, 2." se cretario; Nestor Valente, 8." secretario; Antonio
de álcool, um dos quaes foi engarrafado e collocadas as garrafas na armação.
nes Pereira.
Ernesto Garclá Gardiiha, para eleição da nova
(X
AGENOl
JAIME RO
Arsenlo Pe
G ER AL. A
questão estava habitualmente fechada, nunca a
ta, mas, nesta hypotiiese, elle de tal não tem co nhecimento.
Quanto á occasião do incêndio; A testeniuiiha
de fls. 60 V., residente na visinhança do local do
Foi'aDi estes os indícios apurados no presente inquérito.
sinistro, ao passar por ali cerca de uma hora, • nada viu de anormal no prédio occnpado pelo armazém Incendiado, mas viu, encostado a um poste
iroiiteiro lá existente, o socio
Costa, da
firma Andrade & Costa, a quem pediu um cigar ro, Chegado á casa, quando se deitava, ouviu ba
rulho estranho. Correu a ver o que se passava. Era o incêndio. Costa já ali não estava.
Determino ao sr. escrivão que, para os fins de
direito, reinetta estes autos, por intermédio do sr. 1," Distribuidor, ao m. m. dr. Juiz de Direito do Crime, a quem forem distribuídos e que, com o habitual superior critério, verificará se Albi no f.^uiz da Silva
e Antonio
Costa e Alberto
O fiscal da guarda nocturua, Mario Pinheiro,
de Andrade, socios da firma Andrade & Costa,
pass.indo pelo local, verificou que o incêndio co-
estão ou não Incursos uas penas do art. 140 do
meç.Lva, pelo que correu a dar signal ao Corpo de Bombeiros. Nessa occasião não havia pessoa
Codigo Penal. Rio de
O Y D — Sootedade
Janeiro, 28 de
maio
1.924. — o Delegado."
L. A IM Anor->ym© d®
DE SEGUROS MARITIMUS E TERRESTRES fD lAutorizndn aFuticvionàf pc)i'Pe<;i-eio
6."C0:O0O$OC0r 22.4e4:990$a20#
Sinisttros pagos em 1923, a dinheiro à/v,. . . Sínístrof pagos desde a fundação em 1870.. .
60,3i:3;863$440
Capit=,l realizado
I O O
Seguros
XC'ri-estr''^B. Míirlrlnnos
cio
.Auic-imovpla «
e flnvincN, roíiho, ote.
RouiPO»
AGENCIAS ÈM TODOS O? ESTADOS DO ERASII.
' Aftii-iiiiilláliiMiiÉfiiaff I 'L.
5 031:242$58 3f
lOffvctusi seguro» coiifrii rJseoN de Inc-eiidio. frnnKi>ot-tC8 em estrndns de ferro, mnrlfiinos
Sede- AVENIDA RIO BR NCO, 106-108 {Edi.icin ílartinpnil faua Poslal H. ZIBI-TsleDtiotw H. sn4—EbI fel.: "IITLMTICO"
V,/. i/i.ii-.liL..'
I87<j|
Valores do act vo em 31 de dezembro de 1923.
Capital subscrlpto.. Rs. 5,003:000$ ^00 Seguros
de 30 dc
de
ItfA MARECHAL FLOUIANO, 225 — sob. (Effl ftenle ao Itamaraly) Tei.: norte gsoo Gerente
J. NUNES EA ROCHA.
ACEITAM-SE AGENTES ~~ DÃO-SE EXPLICAÇÕES
MAmSTKl.tA
\
220
JORNAL DE SEGUROS
.JORNAL-DE SEGUROS'
A posse da nova administração da Liga do Commercio
Quarta exposição-feíra de [Nápoles
Os trabalhos da Directoria Realizou-sè a 5 do corrente a posse dos Conse lhos Administrativo e Fiscal da Liga do Com mercio, eleitos
na Assemhléa Gerai
Em seguida foram também empossados os re presentantes
Ordinária
ao
ção dos Despachantes
O dr, Herbert Moses, depois^ de produzir uma
pela Missão Britanuica, declarou, como presiden te que foi da assembiéa, empossados os socios
Aduaneiros, sendo
logo
O sr. Raoul Dunlop, assumindo a presidência, agradeceu as attenciosas referencias feitas pelo
A Directoria Geral de Estatística continuou,
soureiro, Luiz Antonio de Moraes; 2." tliesourei-
durante o mez de junho, os inquéritos relativos aos seguintes assuinptos: divisão adniiuistratie judiciaria, núcleos colouiaes, penitenciárias, estatística eleitoral, suicídios, defesa nacional, i'ecenseameato de 1920, registro civil de iiascirpcntos, casamentos e obitos, agricultura, indus trias , hypothecas, transmissão de immovels,
ró, Antonio Seraphim Fernandes Clare; 1.° pro
obrigações
Conselho Administrativo — Presidente, Raoul
Breves Dunlop;
vice-presidente, Joaquim
Car-
valheiro da" Costa; 1." secretario, Oscar Ferreira de Carvalho; 2." secretanô^~Linz-Pereira; 1.° the-
curador, Enrico Ferreira Legey; 2.° procurador,
eleitos.
Geral de Estatística em junho
Administrativo
Foram os seguintes os directores empossados:
favor dos interesses do commercio e de alludir
apresentadas
Conselho
apôs suspensa a sessão.
serie de considerações sobre a acção da Liga em
essas que, posteriormente, foram
junto
da Liga, do Centro dos Droguistas e da Associa
realizada em 28 de junho findo.
ao brilhante Relatório da Directoria, onde são alvitradas. diversas medidas para melhorar a si tuação econômica e financeira do paiz, medidas
Adriano Gamboa e bibliothecario, Job Carvalho Azevedo.
Directores:
Alfredo
Augusto Vaz
Ferreira,
lephonicas, abastecimento de agua, matadouros, cultos, hospitaes, casas de saúde, dispensarios,
asylos, instituições de auxílios mutues e benefi
ponder á confiança dos associados da Liga, tão
risto Novaes, Manoel Francisco de Brito, Alcides
Bígnificativamente manifestada na
(iuilherme Barbosa, José Alves de Souza e Fre derico Figper.
documentos diversos, Recebeu 2 quadros, 481 of
=
CAPITAL AUTORISADO
5
Rs.: 10.000:0Ü0$0()0
z
CASA MATRIZ:
E E
i 21 — RI A DA CANDELARIA z
21
=
os
de
indus-
triaes e os commerciantes da península italica, mas também de vários paizes estrangeiros.
Vivamente solicitado pelo Comitê Promotor, o nosso
cônsul
naquella
cidade
dirigiu-se
ao
Go
por si
e
pelos nossos
inclustriaes
portadores no certamen a se realizar.
Salienta em sentante
seu officio aquelle nosso repre
consular
haverá em
nosso
a
maxima
couveuiencia
comparecimento
áquella
que exhi-
hição, onde hão de accorrer expositores de toda a Italia e dos paizes balkanicos, com os quaes
temos o maior
interesse em estreitar
relações
conunerciaes.
Seria optima opportuuidaiie que se nos apre sentaria de fazermos conhecidos •daquelles com merciantes e ductos
tos diversos.
balkanioa da melhor acceitação, taes como:
Preparou, para attender aos differentes inqué ritos, 887 quadros, 104
copias, 184 relações
ou
listas, 520 mappas, 16.514 cartolinas, 106 publi
cações e 185 documentos diversos. A bibliotheca registrou 43 consultas e a cartographia executou
de
industriaes vários
exportação
que
gosam
de
nossos na
pro
península
o
café, o assucar, o arroz, o algodão, o cacáo, etc.
Qs interessados poderão entender-se directamente com o cônsul do Brasil em Nápoles, Sr. P.
Paduia."
copias parciaes em tçla para a reproducção pho-
Federal, di
aquarelladas para a 2." parte do 2." volume da
Kua 1.5 de Novembro — 40
só
ficios, 114 cartas, 4 telegranunas, 3.012 mappas
versas copias em ferro prussiato, 4 illustrações
Succursal em S. Paulo 10
não
e questionários, 106 publicações e 185 documen
tographica da planta do Districto
Rio de Janeiro
Exposição-Feira
e' ex
sões, ensino publico e particular. Expediu 4.938 officios, 1.046 cartas, 69 telegraramas, 7.500 mappas, questionários e outroâimpressos, 479 recibos, 1.048 publicações e 2.037
I BANCO DE ESPANHA E BRASIL |
4."
concoiTem
sentar
ticas, imprensa, theatros e outras casas de diver
üiiiiiiiMiiiitiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiiiiiiiiif:
Que
usinas de ele-
Ribeiro e Antonio Camacho Filho.
elei
Nápoles a
a
nanças municipaes, illuminação,
ctricidade, esgotos, vehiculos terrestres, redes te-
nos da Liga, terminando por affirmar que todos-
ultima
productos,
repre
cência, associações literárias, scientlfícas e artís
Mayrink Veiga, Eva-
"De 15 a 30 de setembro do corrente anno reali■-zar-se-á ein
verno Brasileiro no sentido de se fazer
rio, Samuel de Oliveira, Annibal Medina Coeli
Conselho Fiscal : Alfredo
da Agricultura;
econômicas, fi
Francisco Xavier Ramos • Tozer, Júlio Berto Cl-
envidarão os melhores esforços para bem corres
Communica-nos o sr. João Vampré, director in terino do Serviço de Informações do ministério
ao portador, caixas
dr. Herbert Moses á antiga Directoria e em li nhas geraes expoz a orientação que elle e os seus demais collegas pretendem imprimir aos desti
ção.
221
Centro de Defesa Econômica Nacionái
obra "Recenseamento do Brasil" e outros traba E
AGENCIA N. 1
=
lhos que não comportam expressão numérica.
= RI A ARCHIAS CORDEIRO, 145-MEYEU = Z
r,
(Districto
Federal)
=
Z .11 ROS QUE PAGA PELOS DEPÓSITOS = Z ATE' NOAO AVISO =
S Km t |(', liniitadn, com entrada E d«'sde iís. õ0$000, eom caZ dcvneta o livro de cheques.
z E 4 1/2% z
Deposites H pru/,o fi.vo
s
E
=
de outros trabalhos, a composição e impressão
% Z
cio sr. senador Lauro Sodré, a assembiéa de installação do Centro de Defesa Econômica Na
posição e impressão de mappas, questionários,
cional.
cartolinas
e
material
de
expediente (60,600
DEPÓSITOS PARA RETIRADA COM
5
=
AVISO PRÉVIO
Z
Z
fom aviso de 30 di s depois de 2 meze^ 4 1/2 %
Z
z
Com aviso de 30 d'as depois de 4 mezes 5
patriótica instituição:
producção total a 147.130 exemplares.
Presidente honorário, dr. Miguel Calmon da Pin e Almeida; presidente effectivo, dr. Estacio
1■
o«o•
o•0«o«c
909O(ÍO
C904090«
«G«o»'*•."9- 9^s90.tr
ô#
z
Kuy Nianes da. Koe-lia
z'Íj Com aviso de 30 dias cepois de B mezes 5 1/2 % E HllllllllllllllliilllinHIllliinMilMiKIMIIIIiniliNMNIlil^
soiireiro, Irineu Marinho; 1." secretario, dr. Lau-
(Algodão em rama) õi
!.-i (Ic- São foclru, 4B, sob. (SnJ.u
Tel. Noi-tc 2W5 ..--••-'••-««•o*!
Coimbra; 1.® secretario, senador general Lauro Sodré; 2." vice-presidente, deputado dr, Fran
cisco Joaquim de Bethencourt da Silva Filho1," tliesoureiro, conde Pereira Carneiro; 2." the-
COBRETOR DE MEBCAOORIAS
*"*
%
E' esta a primeira administração da novel e
exemplares), assim como outros trabalhos de encadernação, brochura, etc., elevaiido-se a sua
90
i
Realizou-se a 9 do mez findo, uo galão nobre do Lyceu de Artes e Officios, sob a presidência
de 18 folhas "in-16" (84.000 exemplares), a com
poríamia de.sde.^A 9 mezes OU % =
Rs. lOOSOOÜ. . ../A 12 mezes 7
wm
A' venda em todas as boas casas
A typographia concluiu, no mez de junho, além
S8
ig
delino Freire; 2,® secretario, dr. Luiz Anlonío de Burros Ban-eto; secretario geral, coronel Carlos r.eite Ribeiro; procurador geral, Albano Issier.
■
Os novos bancos e casas bancarias
JORNAL DE SEGUROS Aos nossos ainlgos, assignantes e annuuciau-
Durante o corrente
mez foram
fimccionar os seguintes bancos e casas banca
i*io, tornamos scientes que foi dissolvida a íirma Nunes da Rocha & Cia., que o dirigiu de
rias:
Conforme publicámos em nosso
numero
de
maio do corrente .anno, deverá reunir-se em se
Agencia do Banco Brasileiro
janeii*© a maio deste anuo, sendo suhstituida pe
Congresso internacional de Economia Social
autorizados a
tes, que tanto têm ajudado a vida deste iiiensa-
la de Nunes da Costa & Cia., constituída por
de
Depósitos e
Descontos, nesta capital, á av. Rio Branco, 5.
8.® — Contrato collectivo.
cional de Economia Social.
9.®—^Hygiene e segurança.
Sociedade Mercantil Ribeiro. Junqueira, Irmão
Organizado pelo Museu Social Argentino, uma
vamente genro e sobrinho do seu fundador, sr.
& Botelho. Muquy, com séde em Muquy, Estado
das instituições de maior prestigio na republica
A firma Nunes da Rocha & Cia., dissolvida,
do Espirito Santo.
titulo de nenhuma oi'dem.
visinha, o Congresso a reunir-se será, decerto,
Filiaes. do Banco Porto Alegi'ense em Pelotas,
nada ficou devendo a quem quer que seja, por
Rio Grande, S. Leopoldo, Taquara, Santa Cruz,
Pedimos ao publico, o especialmente ao pu
blico interessado em Seguros, administrações de companhias e seus empregados de catego ria, aos íigentes, aos angaiáadores e aos estu diosos da Economia Brasileira, que protejani o
Lageado, Encantado e Estrellá, nó R. G. do Sul.
E' o seguinte o programma do Congresso e o
igencim^ classes exercem a sua actividade e intelligencia.
Accusamos recebida a circular
^
desta Compa-
nhia, participando-nos que os seus preparados
GUEDES, BASTOS & Cia.
são entregues, dera em deante, em caixas con tendo 40 vidros, e que estes vidros são de 300
tos & Cia. foi nomeada agente deste mensario
grammas, em vez de 210, como eram fornecidos até agora, não havendo alteração nos preços. Os preparados Phymatosan têm grangeado no
em Juiz de Fóra, devendo com a mesma firma
tratamento das moléstias pulmonares
uma me
entenderem-se aquelies que nos honram com os seus annuncios e informações.
recida notoriedade, receitando-os
proveito
Temos o prazer de communicar aos nossos lei
tores e annunciantes que a firma Guedes, Bas
com
médicos cia maior responsabilidade.
Mnse.us sociacs e
Eod. Teleg.:-"Tf<ASMONTES"
CAIXA POSTAL Ml
ASIAZONAS
RIBEIRO
J. V.D OLIVEIRA
A I
SECÇÃO III
2.'' — Organização dos museus sociaes. Recur 1." — Prevenção contra o alcoolismo, os alca
sos. Meios mais efficazes de acção.
3." — Relações entre os museus sociaes, o povo
lóides e outros vicios; methodos de combate e
.cooperação internacional.
e o Estado.
4.® — Creaçâo de novos museus
sociaes
nos
paizes onde não existam. Processos para colli-
2.® — Methodo de combate ao impaludismo, á lepra, á tuberculose, á sypbilis e outras molés
tias infecciosas e contagiosas. Cooperação inter
mar estes fins.
5.® — Instituições similares
aos
museus so
3.® — Hygiene das
ciaes. Seus programmas. dos museus sociaes
e instituições similares. Coordenação de traba lhos. Cooperação internacional. 7.®—Organização da
nacional.
hihliographia
das ques
4.® — Habitação e alimentação popular.
5.® — Organização e fuuccionamento de minis térios e repartições para os cuidados de hygiene, assistência e saúde publica.
6.® — Organização e funccionauiento das insti
SECÇÃO II
Ageute da Companhia de SeguroB
RUA GUILHERME MOREIRA, 40
7.—Tratados internacionaes
Questões. 02>crflri(7.s
sobre
questões
sanitariãs. PARTE I
COMMBRCIAL DO PARÍ
SECÇÃO IV
IMANAOS
Questões geraes RIO GRANDE DO NORTE CofrrtpoDcUnies do: Banco do Brasil
Banco Naciona
profissões e enfermidades
profiasionaes.
tuições de beneficência.
Terreslres e Marítimos
BORGES
Hygiene social
1."— Definição e alcance dos museus sociaes.'
TELEPHONE, 399
RePResENTíco?s
A a c 5« Edição BENTLEVS
americanos.
tões sociaes.
Codigos usados:
associações
15 — Creaçâo de um instituto incumbido de centralizar as informações dos factos sociaes
instituições similares
6." — Acção internacional
AS GRANDES CASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS
13 — Orientação e legislação-das
14 — Tribunaes industriaes e fôro do trabalho. PROGRAMMA DO CONGRESSO SECCÃO I
COMPANHIA PHYM^TOSAN
12 — Fiscalização operaria e participação nos
proletárias.
seu regulamento:
JORNAL DE SEGUROS, que é uma publicação d.estinada á ordem de interesses em que estas
10 — Indenunisação por accidentes de trabalho. 11—'Regimen de seguros sociaes. lucros.
coroado de legitimo suceesso.
Casa Bancaria Paiva Oliveira & Cia., com séde em Poços de Caldas, Estado de Minas Geraes.
6.® — Salario minimo e protecção do salario. T.®—Conciliação e arbitramento.
tembro, em Buenos Aires, o Congresso Interna
Felix Nunes da Costa e Nelson Costa, respecti J. Nunes da Rocha.
223
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
Ultramarino
As«nle* da:
Companhia Alliança da Bahia S. A. Wharton,Pedrosa & Cia.
End. Teleg. PINHEIRO
ANTONIÜ BEZERRA & Cia. succcssoRes
Ribeiro
PINHEIRO SIZENaiVO© & eia. ComcniMÔc*'
« Conta Froprla
Ánglo Mexican Peholeum Company
RUA DR. JOSÉ MARIANO Ns. 1 a O c 19 a 21
Bangusíros da: Comoanhia Sul Amar ca
rwl A o A KJ F^io Grôr^do do rsjort»
1.® — Situação do o\perario invmiigrante. Pos sibilidade dos tratados de typo social. 2.® — Seguros sociaes internacionaes.
Partkuieres
Til.: CsDtral 3343 — Talegr.; "LEBRE" ~ Caixa Postal, 55
RUA 15 DE NOVrMBRO, E8QDINA üA ROA ANGHIETA, 7 COMPANHIA
AIvIvIANÇA
OA
BAHIA
de Seguros Marítimos e Terrestres FUNDADA
EM
1870
tegral no preparo da vida comijileta?
2.® — A escala secundaria — Como educação geral (complemento da primaria) e como prepa-
•pARTE II
Que&íões para os paizes americanoi 1.® — Organização dos departamentos
1.® — A escola primaria — Realizará ella effi-
cazniente os seus propositos, dando educação in
Borges
Cods.:< Two-in-Oae
AGENTES EM S. PAULO E SANTOS DA
Ensino
.officiaes
raipria dos estudos superiores. Deficiências de que se resente e reformas de que carece. 3.® —O ensino especial — Industriai. Commer-
de trabalho.
ciai. Dos anovmaes e insanos.
2.® — Caracteres proprios de uma legislação social adequada aos paizes da América. 3.® — Regulamentação do trabalho dás mulhe
pi'eparo.
res e doa menores.
4.® — Deseanço semanal.
5_o—Fixação de horas de trabalho.
4.®--O professor primário — Melhorias do seu 5." — O professor secundário — Onde e como' deve preparar-se?
6.® — As autòriãadvs do ensino — Qual o cri tério a que deve ser subordinada a deaignação
II iijnni
JORNAL DE SEGUROS
225
JORNAL DE SEGUROS
das ajitoridacíes sup'eríores, tetihnicas e adminis
nicipios; dos representantes das instituições, of-
mesma Commissão
até o encerra
Art. 13 — As theses deverão ficar limitadas á
trativas do ensino primário, secundário e espe
ficiaes ou particulares, nacionaes ou esliaingei-
mento do Congresso, pois a ellas caberá a dlre-
exposição do assumpto, á consideração dos meios
cial?
ros, que visem o desenvolvimento de sua acçào em prol dos interesses sociaes, sempre que hajam
cçào dos trabalhos, a presidência das sessões e
communicado
Art. S." — A's distinctas secções, em que se divide o Congresso, corresponderão a considera
práticos de applicação, á informação bibliographica mais completa e necessária para o estudo complementar da questão e quando possível, afi
7." — Ò emino superior — A Universidade sob
continuarão
a organização das publicações.
o ponto de vista de sua tuncção cultural e pro fissional. Governo universitário. Equivalência internacional dos gráos acadêmicos e titulos uni
das diversas secções em que se divide o Con-
versitários.
.gresso, e, finalmente, das pessoas para elle con
especialidades dos projectos e das informações
communicações de quatro.
vidadas, com
que os membros do Congresso apresentem ou'so-
• Art, 14.—As deliberações do Congresso, ao lhe
licitem. Cada secção designará um ou mais rela
serem submettidas as conclusões de cada secção,
tores officiaes para que por ella dêm informa
devem principiar por um resumo dos relatórios
ções ao Congresso, em sessão plenaria, sobre os
officiaes.
8." — O ensino livre — Dentro de que limites
Argentino;
a
sua
adhesão
ao
dos membros das
Museu
mesas
Social
directivas
ção e o parecer, de accôrdo
especialidade. As delegações não
deve ser desenvolvido o ensino livre no que res
poderão constar de mais de tres membros para
peita aos programmas de estudos, methodòs de ensino, titulos do pessoal dirigente e docente e
cada secção do Congresso.
sancções?
tidades acima referidas
\
Art. 2° — Os membros das delegações das en demais pessoas in
nai, ás meras conclusões. As theses não deverão exceder, em nenhum caso, de oito paginas e as
Art. 15 — Durante a discussão das secções, ob
projectos despachados.
dicadas no artigo anterior serão os membros do
SKCÇAO V
com as respectivas
Art. 9." — O Congresso reunir-se-á em Buenos Aires, na ultima semana do mez de setembro de
Congresso.
oradores não poderão fazer uso da palavra por
m.üs de 15 minutos, nem falar por mais de duas
Art -3." — Considerar-se-hão como adherentes ao
1924 e suas sessões durarão 15 dias. no máximo.
vezes sobre o nmsmo assum'pto, salvo resolução
Os estudos e theses, bem como as conclusões, de
especial da maioria dos presentes á sessão respe
agrícolas;
Congresso Internacional de Economia Social to das as pessoas que, sem Investirem o caracter
verão chegar a Buenos Aires antes de 1 de ju
suas relações com as mutualiddes e cooperativas
de membros do Congresso, enviarem a sua adhe
ctiva. Na sessão plenaria só terão voz os relato res de cada secção, devendo limitar-se o Con
são ao Museu Social Argentino, antes de 1 de
lho de 1924. As conclusões que acompanham cada trabalho deverão trazer uma synthese dos
gresso a approvar ou desapprovar as conclusões
2." — Vineulação internacional das mutualida-
setembro de 1924. Os membros e adherentes do
seus funclameutos para serem publicados e dis
das secções.
des cooperativas e syndicatos profissionaes agri- ,
Congresso terão o direito de receber as suas pu blicações mediante o pagamento da quota de uma
tribuídos antes da inauguração das sessões do
Art. 16 — Em caso de pareceres divergentes ao da maioria das secções, será designado um relator especial para informar em plenário.
Questões agrarias
1.° — Os
syndicatos
profissionaes
agrícolas.
colas.
libra esterlina. O caracter de adherente ao Con
3." — Systemas de colonização agraria. 4." — Funcçâo do Lar Agricola para mulheres (Enseignemvnte agricole ménager) no progresso rural.
5." — Regulamentação especial do trabalho agrícola, de accôrdo com as necessidades perió dicas e as circumstancias climatericas.
6.» — Medidas
mais apropriadas
para
propen-
gresso dá somente o direito estabelecido por este
nlcações dentro dos mesmos prazos do artigu
artigo.
anterior, e referentes a questões similares não
respectivas mesas directoras das secções -o resu
Art. 4." — O Congresso será orientado por uma
incluidus no programma do Congresso, mas só
commissão directora composta dos presidentes
poderão por elle ser consideradas se em sessão
mo dos seus discursos e submetter por escripto as emendas que proponham aos projectos apre
ficar resolvido discutil-as, depois de terminados
sentados,
de secção; presidirá essa commissão o presiden te do Museu Social Argentino, que também occupará a presidência das sessões plenárias do
base de exploração da terra por seus proprie
Congresso. Os membros do Conselho Superior do -Museu Social Argentino também farão parte des
tários.
sa Commissão Directora do Congi^esso; a com
der á estabilização das industrias ruraes sob.a
.SECCAO
Congresso. Art. 10— As secções poderão receber commu-
Art, 11 — As theses e communicações devem ser enviadas em boas copias dactylogrdphadas,
Estatística social e guestões sociacs cm (/cral
especial que comprehenda todos os factos rela
línguas. Os oradores deverão entregar á secção respectiva, o resumo de seus discursos.
todos os casos não previstos neste regulamento.
2.") Questões proletárias;
6.") Estatística
social
e
questões sociaes em
Art. 6.® — A organização do Congresso estará a cargo de uma Commissão Executiva nomeada
ordem social. Propostas para a solução do pro
pelo Conselho Superior do Museu Social Argen
blema.
tino, á qual incumbirá, por sua vez, a designa ção das pessoas que se hão de encarregar da or
considerada como
REGULAMENTO
DO
necessidade
CONGRESSO
Art. 1."—>0 Congresso Internacional de Eco
nomia Social se comporá do.s delegados do Go
Art. 20 — O Congresso e as secções resolverão
4.") Ensino;
de
internacional
no outro Congresso.
5.") Questões agrícolas;' geral.
3." — A regularização do cambio no commercio
An. 19—A ultima parte da ordem do dia da ultima sessão constará da recommeudação das
1.") Museus sociaes e instituições similares;
dividir-se-á em
secções:
3.M Hygiene social;
râneas.
gresso, antes de ser elle inaugurado.
sc-ções aos ussumiptos que deverão ser discutidos
Congresso
serem seguidas. Organização internacional.
2." — A representação dos interesses profissio
viados, para distribuição aos membros cio Con
seus trabalhos.
seis
houver.
cionados com 08 problemas sociaes. Matérias a
naes no governo dos povos. Discussão sobre o.j ensaios praticados e as tendências contempo
e a synthese dos fundamentos dos trabalhos en
c-ouvindo aos autores conservar os originaes de
língua hespanhola, franceza ou ingleza. As thegea estriplas eni outro idioma deverão ser acompanhidas de um extracto em qualquer daquelias
Art. 5.° — O
l-" — Necessidade de organizar' uma estatística
entregar ás
so ordenará a publicação previa das conclusões
Art. 12 — As theses e discussões se tarão em
te e de quatro membros, se maior numero não
deverão
Art. 18 —A Commissão Executiva do Congres
os trabalhos officiaes.
missão funccionará com a presença do presiden
VI
Aí-t. 17— Os oradores
ganização das secções emanadas no artigo an terior. Os secretários de secção serão incorpora dos á Commissão. Art. 7." — A
9
9
á t.
Qa^iUi sabi^rlpto; $ 3.000:000 m 2
Capital realizaOo: $ 909:000 m 2 Autorizids ii fuceÍHtr psifi Oeerite 1° 14.91S ib U ii Itgcgtfl di 18M
Sede:
BUENOS AIRES -
íalle San Miutin n. f32 —Ü" pisa
DEPARTAMENTO DO BRASIL Seseguros Oi fOQQ, marítimos 8 fam viários » = « « Capital rsalizado bo Brasil Rs. 650:000|8ot
Comimissão Executiva cessará as
verno da Nação, dos Governos estrangeiros, das
suas Cuncções ao ser o Congresso constituído;
Províncias Federaes e de cada um dos seus mii-
as mesas directoras das secções designadas pela
I. a ilfaodega r 1 V., lala dai fundos — Tuiepliont lliilt 1216 — inder. Itleii. lESiUNi RIO
oe
-JArsieiRO
227
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS
A RECLAME NA AMÉRICA DO NORTE
SEGUROS MARITI MOS E TERRESTRES
o sr. Dauiel Toledaup publicou em "La Grand
meios de publicidade. Ha, aléiii disso, um organis
Revue" um interessante artigo sobre "a publici
mo interessante: 6 o chamado "Melchantizing Departn)eiit", isto é, o serviço encarregado de estu dar as possibilidades de venda dos artigos de que
dade uorte-aniericana". O autor esteve durante dez mezes na succursal de Londres de uma casa
de publicidade norte-americana, e pode ver assim, de perto, os metbodos da reclame dos norte-ame-
Valor da acção
OItIma
Divi
venda
dendo
I I
Nom.
se faz reclame.
Realizado
Toniemos um exemplo. A firma X, de Chicago, deseja introduzir o seu leite condensado no mer
ricanos.
cado inglez. Antes de fazer qualquer reclame, a
Ânglo-Sul-Americana
200?
80$
287?
4?800,
■ "q
casa de publicidade põe em. campo um dos homens
Ârgus Fluminense
700?
700$
1:555$
50$000
,:
do sen "Jlerchantizing Departnieift". Este se en
Brasil
100$
40$
50?
3$000
trega então a uin inquérito aprofundado sobre a
Confiança
200$
200$
200$
10$000
situação do mercado de leite condensado no Reino
Garantia
1:000$-
300$
375$
10$000
Unido. Primeiro, toma inforuiações sobre as con dições da producção e de venda do leite ordiná
Indemnisadora
200$
80$
100?
4?000
Integridade
200$
70?
81$
S?000
rio. Depois, a distribuição do leite no paiz, e em
500$
200$.
se ouse eutregal-o á publicidade. Mas, por outro
Internacional
?
Londres, as condições mais ou menos hygienicas
LIoyd
OíTA®
lado, sem publicidade, ha poucas probabilidades de pegar. Também se pensa em França que uma
oU^
nas quaes elle é manipulado, etc.
Lloyd Industrial Sul-Americano
200$
• 50$
50?
$
Lloyd Sul-Americano
200?
80?
100?
9?600
Minerva
100?
60?
35?
?
Previdente
1:000?
1:000$
1:850?
40?000
Segurança Industrial
1:000?
600?
?
50?000
100?
União dos Proprietários
200? 100?
100?
? 180?
? 6?000
União dos Varegistas
200?
150?
480?
12?000
Urania
100?
40?
?
Na Eranga, diz elle, tem-se pensado sempre que
o bom producto se impõe sempre ao.s consumidores pelos seus proprios méritos. Nos Plstados Uuidos tem-se a idõa radicalmente contraria; um ináo
producto poderd ser lançado no mercado com uma reclame estrepitõsa — e nem assim vencerá. E' preciso que elle seja de primeira ordem para que
Em seguida, os differentes preços do leite, a
casa que faz muita reclanie a faz pagar por um augmeiito de preço nos seus productos.
,.suu marcha ascendente e descendente, os preços do creme e do queijo, etc.
Nos Estados Unidos, porõm, a publicidade per-
Para levar o seu inquérito a termo, o empi'e-
mitte desenvolver a venda enormemente, e, por conseguinte, baixar os preços. Ella É, poÍ.s, auxi liar não só do vendedor como do comprador.
gado
do "Merchantiziug
Department" deve ir
mesmo passar alguns dias entre os productores de etc. Assim levará uns 20 dias a tratar sômente do
hende naturalmente os organismos communs a toda empreza desse geuero; um serviçu de reda-
leite fresco. Depois disso, deve reunir todos os
Atlântico
liados sobre u fabricação, a venda e o consumo do
'
40 %
—
?
leite. Só então é que entra a estudar a distribui
ção do leite condensado no Reino Unido, as pre
Alliança da Bahia
Bahia ...
2:000?
2:000?
2:000?
ferencias do publico pelo leite assucarado ou não
Alliança, do Pará
Pará ...
500?
500$
'$
assiicarado, etc.
Americana
• S. Paulo
200$
80$
?
?
novos, e fazendo vnier a exeellencia dos seus
interessante o seu artigo.
>\
PmOElíClilS tCiUTEltDOmS SOIBE t EtlTA DE TBABIILIIO
? 200?
? 80?
?
?
?
?
Commercial
Pará
—
100$
100$
?
?
Fénix (Phenix)
P. Alegre
200$
40?
?
4?800
Fénix (Phenix Pernambucana)
Recife.. -
1:000$
800?
?
?
«
s
1:000?
1:000$
1:000?
£
£ *
»
200?
80?
100?
100?
?
200?
200?
460?
200?
55$
200$
Bahia
íris
Recife ..•
Italo-Brasilelra
S. Paulo
Pará
um sysreina de agencias punlic-as gratuitas de col-
locação. -soh a depeudencia ou a vigilância de uma
Lloyd Paraense
do Sul informando-a de- que o projeoto de conven
autoridade central, Coraiuissões, que deverão eom-
Paulista de Seguros
de ser ratificado. Com a União da Africá do Sul, são lõ os pai-
zes que ratificaram essa importante convenção, e
rios, serão nomeadas e consultadas em tudo que
SC refci-.-' ao modo de funccionar dessas agencias. .No caso de coexistência de agencias publicas e par ticulares. medidas deverão ser tomadas com o fim
a Esthonia, a Finlândia, a Grã-Bretanha, a No
de coordenar as operações de.ssas agencias de con formidade com um plano nacional. De outro lado, o modo de funccionar dos differente.s systemas na-
ruega, a Rumania, ti Suécia e a Sulssa.
donae.s seiTi coordenando pela Repartição Inter
que são; a Bnlgaria, a Dinamarca, a Hespanha,
Como .se sabe, a cláusula mais importante dessa
convenção é a que obriga cada Estado a instituir
.
"
Interesse Publico
A Repartição Internacional do Trabalho rece-
prchonder repre-seutantes dos patrões e dos operá
$
Recife ... S. Paulo
' beu commuQícação do governo da Upião da África
ção concernente á falta de trabalho, udoptado •pela conferência na sessão de W-hshington, acaba
400?000
Amphytrite Brasileira de Seguros
Indemnisadora
Pelotense
S. Paulo
. ..
Pelotas
■
Porto-Alegrense
p. Alegre
Rlo-Grandense
R. Grande
500?
Santista Sul-Brasil
Santos • • • P. Alegre
?
?
200?
80?
Tranquillidade ...-.
S. Paulo .
União
P. Alegre
200$
100?
União Fluminense
Campos ..
200?
80$
nacional do Trabalho, de accordo com os paizes interessados.
A
'""if
Vi lííijMirifliímiÉiíii
..t
'.'ki
o cliente entrega; casa para redigir; uin serviço artístico onde os desenhistas elaboram as imagens
O autor estuda detaliindamente outros preces sos da publicidade norte-americana, sendo muito
■ ■ •.-•D
?
cção encarregado de dar fôrma aos nnnuucios que
mais adequadas a ferir a attenção do publico, um serviço de agentes que estão durante todo o dia fóra, visitando os clientes, procurando conquistar
•
$
Mutua
Stella
leite, a observra o que fazem, ouvir as suas queixas,
Uma casa norte-americana de reclame compre-
Rio
Nacional de Seguro-Mutuo
I
L-iT'
Séde
NOME
í
í
?
?
80?000 A
?
2?400 $
24?000
■4 1
1
JORNAL DE gEGUROS
228
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS
âiiiiiimiiiiiiiniiiitiliinitiiiiiiiitiiiiiniiiiMiiiMiniip
I C. TfllEflll S COMP. I
SEGtJlíOS DE VIDA E AC CTDENTES DE TRABALHO
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Vaior da acçâo Séde
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Realízad
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COMPANHIA
DE
SEGUROS
MARITHHOS
E TERRESTRES
Brasileira de Seguros
S, Paulo ...
Caixa Geral das Familias ..
Rio
200$
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Bquitativa dos Estados Unidos dò Brasii...
Mutua "
200$
50$
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3$000
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100$
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$ 600$
'$■ $
$ 1S$000
Previdência do Sul
P. Alegre ..
$
S. Paulo
S. Paulo ...
Segurança Industrial
Rio
$ 1:000$
Seguros Operários
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100$
100$
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$
Sul-America
"
100$
100$
$
$
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$
$
$
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$
Tranquillidade Véra-Cruz
S. Paulo
'
. . .
Bahia
peiisos Deposito nó Thesonro Federnli
=
C. Postal N: 55-End. Telegr. ALLIANÇA
=
•" r
Codigo—Ribeiro
3 :
=
CORÜMBÂ — pflATTO GROSSO
=
§
Agentes da Companhia Atliança da
§
£
Bahia com sub-agencia em
H
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Três Lagoas, Ponta PorS,
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eaialioíecimontos commerclaes, moveis, mer-
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noRio o(Janeiro Rua PNmeiro de Mahn n EinliiliInlMBiíB
.PAULO SAINTOS
I eoiFicio PROP
DIRECTOR
SECRETARIO
íNEIvSON costa
H. EIMA E SIEVA
SETEMBRO OE 1924
Anno 11
N. 21
( OONFIAIMQA ^ CíiFiTjiL INTEGRAL SflQO
Z.li00;00a$000
(Em 2.500 acções de R8..t:000$000) TELEPHONES: DIractorIt.- NORTE 1661
Reserva legai .. >
vezes nos temos occnpado com os nossos leitores.
E' extranhavel e absurdo que assim succeda.
A receita geral da "Confiança", no exercício íuiuual terminado em 30 de junho, montou a vCis
porque, desde qne consideremos qUe tal tarifa sO vantagens ,e principalmente pov estabelecer a
1.014:751$710, sendo 885:200,$770 de prêmios de
seguros, havendo pago de sinistros 421 •.OOOÍáOO.
nuifica(;ã(» das taxas, regulamentando, por assim dizer, de um modo official e moralizador. a norma
A i-eceib. liquida foi de 163:S20$350, distribuída
d<,'trabaliio i.si-ii os que se entregou, oo exercicio da industria de seguros, n5o deveria haver
Fundo de reserva 2.5oosooo$ooo 236:ooo$ooo
- -.....•
nieração aqui, estabelecer uma tarifa para os taxas de seguros a effectuar no Distvicto i->deral.
como segue;
G«r«ncla — NORTE 2161
('apitai inte^ralisado em 2500 ae(;0e8 de 1:0004000
\'iinüs piibliciulo o relotorio desta nntijra e coneeituada companhia de seguros, da (lual pov muitas
4:0ie$a00
Dividendo 100 e 101
Imposto sobre os mesmos
1.826:879$9oo
Jminoveis e apólices de sua propriedade e ontros valores .
4*74oio34$9oo
Deposito nu Thesonro iN^cional
2ootooo$ooo
Sii^istros pagos
13.1b4:9l9$2eo
Dividendos e bônus distríbnidos
6.84o:ooo$ooo
ifortitioa este modo de ver- o clrcmiistoucio im-
110 ;000$000
Sul,
õ iOOOWO
Ostlmrius, Paranfi. Minas, S. Paulo, Fspi-
15:000!p000
organizada para os mesmos Estados, com a qual
18 tOOOiiiOOO 3:300$000
se tem trabalhado em todos elles de um modo fácil, sem perturbações de serviços e trnnquillizador; e dizemos tranqnlllizador, porque desta fôrma varre-se do espirito dos seguradores a idôa de que
Peroentagem a directoria:
no 1 semestre Outras reservas
hesitações na sua adopçao;
no 2® semestre Idein ao Conselho Fiscal Saldo que passa para o semestre se.. ,
7 •012$S50
,
tenham sido, ou possam vir a ser, victiihas de uma
O valor total do ac ivo mon a a .< .oo oo , çompeteucia menos escrupulosa ou do deseonliecisendo 1.654:309$780 de primeira ordem, o que da
um excesso de 651/2% sobie o capital lea isaco, passivo exigivel o balanço menciona^ apenas a
g
situação do risco que se assume; possamos, em relatório sulisequeute, re-
somma de 102.634$800. Tudo isto indica uma si-
^ favorável circumstancja de haver des-
como existe, dentro da companhia uma diiecção
^ trapnlho compensado de modo rnzoa\'eI,
tunção'das mais sólidas, portanto, devendo exii,tii, .j pj^i-gcido a obsecação inexplicável de quem não
TAXAS MÓDICAS
tão operosa quanto honesta. ^ assegurado o"fruto indispensável do capital emTratando da uniformisação e necessidade de p,^.g2tido numa industria, aliãs importante, e que directoria Dr. JoSo Alves Affonso Júnior, ■
José Oarlos^Neves Gongaga, UIBROTOB,
PRSUDBHTÜ.
uma elevação nas taxas usuaes de seguros no mer-
mesmo, e pela índole das smis operações
caclo, e da concorrência que livremente exercida no
necessita effectivar a sua consolidação cada vez
nulo sentido, tanto prejudica as sociedades de se- ''ujais. guros, assim se exprime a directoria da "Confiança"
AGBNTBS
J. M. DE CARVALHO à Cia. t-Rua do Rosário n." 11,1.°andar SAO PAULO
perdoem os srs. accionlstas a nossa insistência neste ponto, mas julgamos que ella é necessária,
"IT doloroso declarar, mais uma vez, que. ape-
não só pelo nosso empenho natural uo augraento
zar de todos os esforços da Obmmi.ssiu) Mi.xui t\Mi
da renda desta companhia, como taiuhem pelo in-
tral de Tarifas e da Associação das Companhóis
teresse e dedicação, que nos ligam au desenvol-
de fíeguros, merecedoras dos mais francos elogios,
vimento proveitoso da industria n que estamos li-
uão tem sido possível, atê hoje, pov umtivos sobe-
gados e na qual trabalhamos coni afincada cle»ii-.
Jamentç conhecidos, e por isso dispensáveis de cnu-
eagâo."
■■9..
ap Djsori» ap o a^,) in.timip.ioB.xxxa xu.iaS uginuias
uwão.i auh si)n;iií.-<KlSH) sc 'iiigiHBiiví .lod 'si?p»,A.i8i3iio
'iXdt ap O.iqiuams áp GT ap 'g'J9TX '» íVja.TOcii) niad ■s.íqOK.iaixu moa 'noAii.iddn ou.PaoS o auTi 'iXGl
OXjn usii(>;> \!.ijn'o opuiuDi.na "'stiai.íitouu s>)piip9i.>i)S sn
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s»!ç)l(|iuas-si! siqad sopoídopu -soiuxinsa snas
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-o.idfli: o gxc.i a^) oíSüáu ap 8 a it.ui» ap OX ap sotí.i
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V
■ui)iAlossip
sutiaujapi!,-) sBp oBSopiubii Bp opi32âa.iuoua •ouuot.i
LMiiiiiiiUítniiliilHiniitHiiiliiílittíiiníiiiiliniihiMitniilinílífíilhlitiiiiliiilhíniiíliililiMiiiluiniiiinuniHtititti: C4M£'-TMVf 3<.I
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TilinniiiiiiiiiiMMiiiiiiiiitiiiinuiiniiiinMliiiniiMíliíiiiiiiiiiiiliiiiiiiiniiHiiniiiiiiiiiiniiiiiiniiUliilMiliiiiiliUijr •irsii.xti qisiua o opo4 aod
uritn u.ia 'gX(U ap o9so3u ap iz ap '0XX'0X
B.xaAap 'opuo.xauí <>ssou uia sa4uii4.xodinx ribiu
-uu
op Bímesa.id b uio,) ajuatupAisuas b.io2i! as-.TB4tiain3
gOGx xna vinqmiu BpuapiAe.icl ap op5in5i4sni 'u.iTai!s-
sapuii.xJí sop ousnr44xa
-ap Dxad u-.qiqnilaji vu JBUOioounj b BpuzxjoxnB a
'jaaa.xod op bixi.xoj nn
oi.imiüiorninj assa opuoaSissn 'so.inSas ai> ui.ioioacls
opuax
upuaAiq uanídijoso Biad
liqpuniç
oiaoidiHDsa a oyitsojxa
oiod supn4iii!.ioil souBicí so rnoa op.toooB ap 'BpiA ap 'o.uií!as lua .iw.iadó a iuoubíia OBi^tiaü mun axuaAiA -a.tqos a4uiu(|}.Tim),) Ou .tcnSisuo,) it.iud tiBOupuiinaou
ap opiq.iatX 04.10.) aiuü.inp sao.^iaqr.iíuoo .lattaoa.i 1x11.4
.tod opao4 Biunm bui.iqj u qos Ro.iia3nu.usa a saim sopiínjurassip 11x04 o.iieinuAtJo 0419 o aub sa8saJ04ui
«49.1-4
-oiouu 'su.pioiuiia .xod- BpBziuuS.xo 'U-iio apiq>ai.">os
'víniuuduio.4 up xnxiBo.xaux 04nauiiA0xn o
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-ui iq) a;u\mtasa.i(la.i laosij: oiad rxjtxsisso loj oiiop •nuuíiij.ç » .iitpiuE)j^ no.iaqi[ap auO ugtqniassi! V o^jis
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-liáa.i (lu.TOíJ ''inaaâ B^xqnxossii «p s» o suns bu! oaioa uitíjsn 'piogtj; oqiasuoD cq:i e -Hupu \?p soaqraom sop oy5u\xtis8p no oy.'^;iunsf|n^
•on.iitoitvin ap sao.")ipuoD sn a opoiti o 'soín^iajoiiSA :ío a soínpiuim sop og.-^uanp v. 'oa^raiui o ''Sf 'í'iV ;zip smunio
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ÇÇ ouno!.iaui\'' ins oanua o a imoabx oBüiaquí ou '^It.UX ap o;),ii!ni ap 08 CAipajja
apupaiDos \qa(,l sopujiuia 'SBísiuoisuad ap soinqí a •aniY ms loouna o ^Bpunj a 'uAaDsa.t UAnoadsa.i w raoa BpiA op soanSas ap BJtawBO u lüipuni\r y -nSas ap iiiquyduioo ç opai.-[ajsnB.n 'apuptiuníiiH n .laAxossjp nxpioap 'ouSeacAUOp u.iiaoaaí uia 'xçox ap ojqt,ti02op ap gx tna Bpianaj 'loieâ tjgxqraassB
ap i)j4S!iiira ".xs op oxioBdsao — •BAiansB.ia Bailoq4 -B;.) apBpuuu4ixií apBpaioos Bíounxa Bp saoõB.iedo SBp B14UB.XU2 nia luxioioBjvi ü.xnoeaqjj on supuXíSOd
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upup '.t04.4a.x1p Oaou nas
ou opBii4-'>a44a nCuq ..xMaq?.io\x„ b axib soqSr.x -aáo sup uaxJt b.iauxb'! niunquaii iiia opuup as ogu 'o.ixaií^naq opiffmsas o B.iurt Kao,"jB.4n<lA'a ma ouixiq^fs
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08GáOX~.:üOX ap Opuas 'oxinu a4aauíi!,na4ui as-.xazxi) gxipd Ü.110UBX ap üixi on uiauaSu up oxiiaiuiAom o
-Turn a 'o44ücl op sau^ ou aub.xuqmasap ou sa4nas
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-xiüíXiy Bxquudmoo up a4uaiRsa,id aA4sxxxi! ou juaol inu.104 anb su3iiuu suossod su u[9qrau4 mu.xo.4 sb4
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-as B.iaAXossip obu as apBpilBn4nií b anb no4oapqo U4S0 'sü.xu2ay ap uiao4Dadsui y osbo o oíiafns
•luxioiouíj o.xnosaqx on saonoclu OOÕ ap
i3ej ob omjax jçd BaBd 'SBTiTJXnXBXsa saoâB.xaiiB.
ngiqcuassH butu spnopAnoa oiaas 'souuu siop ap oin -ixnra oxead ou 'ant) noatoiaaxap 'xBnopdaaxa uara
sooi^gjjg^;),.aBa soidiauiad so
0 so.x.anx ap XB404 o a õ-GX-S88"X9õ"Ü ? " oa[4.)u op tna SOU404 snas soxad s(miS!.iu2xB «« moo 'suiiiâas
-lu;) O4.xaqoi]; 'luauii.iBjç gsop -44.1 mo ; B?südmo.4 itiissu
'Udu.xcl B4sai) 010.101110X0.4 ou oao^oj
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qss o as-nu.ii4aa uxquiidiuoo uxsaxi ouji40.iix4 üq
oimxi ap 9X ap ou")i49d — oxiBOi-iaxav ing ODUBg,, ; a4uo.i.io,> op gj raa so.xnSas ap Bx.io4<4adsui up
•luqua R Tí.xud iiX)i.i.iüd tíiu|so.xd y g4B oy.i -aDauBtu.xad apxio 'xaxoi-i-o.iuiud o BJBd saxuBfBiA S0.X4SUXXI so as-uiB.xi2i.xip enb.xBqinasap o sydy
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oinn 'sduuh s;op so soppiaDOOp ap 'uig.ioil 'saxuv' • ' os inaquiBX 0 í 104410004(1 es xai iu0 enb o opnnS •somíBXsa sop oi|Spi.aj u Bqaj aas
ap inijy 'sopGJuSas no samínQUXnoa sopoíocsso so sopox acdiDixjBd ep oxta.iip luuiaax laub up tu-iaS
gss9Anuq uiquudmoo up axaaág Bui.114 ps b ag
'IBipuxxjí y B.xud xuxaBn4DB ouBid ap soosi.x snas so
sit -iBAoaddB. ,0» SSí-^XX m oiaiDap o 'sbcu 'sopop -ossB ap oaamnn ouãixa ap oxsodiucD 'a;m{jaqnap ngiquiasgB ap luuopãaoxa uaaiiSa.i nin opcídopB lUBquix apxjpixuuinjí Bp so^umísa so 'onisiiBnxnm
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íiu 'u!.x4Bd uns 'iizanSiq.xod ú.i.xa; upr.xanb u .xiqxsiA
oAissBiI op suqjaA su onioo luoq üAi4a'B a4sa Biijcn -t.l.4Sop as oraoo u-iiatiuxo y *0.11x0 soojuiu X9G"X9Ü'XX i) u4U0m OAX40U otna Biqnudmoo B4sap oSuifXBq
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JORNAL DE SEGUROS
(^estatutos da^Siíntualidade refoniiados pela
JÕRNAjb De seGuRôs
2.6 S
FOI CASSADA A CARTA PATENTE DA
, assemiJléa geral de O de maio de 1920 e npprovados, com alterações, pelo decreto u. 14.488, de 24
COMPANHIA DE SEGUROS "IRIS"
1 íalliia da Pievíia i Gfandense
de novembro do mesmo ünno, dispõem no artigo
64: "Para tratar da alteração dos estatutos da Associação, a assembléa geral não se puderã cons tituir .sem a presença de dois terço.s do,s membros
effectivos e sem impedimento lég^tl, e esse niimero
o lllustre dr. Arthur Bemardes nssigiiou. ua pasta da Fazenda, o seguinte:
a requerido ou na primeira, ou na segumlji re
RcvQua o deorcto que concedeu á Conipunhin de
união extraordinária conseciitívamente convocada".
Seguros Terrestres e Marítimos Íris. com sede nd'
Paragrapíio unico — Na terceira reun ão extra
ordinária, que será convocada se iia.s anteidores
não tiver bavido o numero requerido, poderã ser
niiia de Seguros Terrestres e Marítimos com sede na capital do Estado de Pernambuco, e tendo em A'i.sta a resolução da assembléa geral extra
ordinária realizada n 21 de abril de 1923. que de to n. 6.223, de 12 de novembro de 190(5, ((ue lhe
concedeu autoTização para operar em seguros ter-
patente n. 27, de 1 do mesmo mez.
vem as sociedades civis (Cod. Civil, artigo 1.399)
.líío de Janeiro, 5 de setembro dc 1924, 103" da Independência e 36" da Republica.
tinha feito no Tbesouro, neces.«ario se torna, pre liminarmente a ca.ssaçãü da autorizatjão nti.s ter
mos propostos pela .Secçào Adniiui.strativa, sondo feita em seguida, a publicação do aviso de que
trata o § 1® do art, 20, do regulamento vigente.
29. Antonio .Augusto dos Santos 30. Americif Valle
1218698 100.8000
A Curadoria dns l\rasaas C escrivão C ijorteiro dos auditórios Cs prepostns e .peritos, po^r seus
8 ? 8
31. Elpidio Moreira de Andrade
5 ;000.80n0
32. Álvaro José Barata 33. '\'Uladimi]' .Mvea de Souza. ..
10:)8900 1:0S28()00
("RiCDOBKS
56.82855
33. Ltlz Joaquim de Oliveira. ..
1(5.5.8890
.8 8
.30. Raphaol Komão Alves
!>98899
37. Octavio Thcodoro Cabral. . . 38. Alfredo Luiz Bailtosa
25818(5 948784
8
40. Aristóteles Barbosa
39. Manuel Pereira de Lemos ..
KF.IVINDICANTRS
U).j.83U0
. .'
180:5718118
41. Jhiul Atlios de Vasconcellos
1188000
42. Caetano Silvestre de Almeida
100.8000
43. AVIaldemar Alves T-eite Bas
te<"-hnicas
8
tos
418052
44. Joaquim Corrêa ' Jorge
CBF.DORKS PRIVraEQIADO.S
448991
45. José Caetano do Valle
I
COMPANHIA DE SEODROS "PELOTENSt"
1. AB-aro Adolpbo d.a .Silveira.
2 ;(Kl()80(ld
• —2. José Francici Rodrigues ...
2 ;24(í8(i(IO
3. Doriiival Ai-niijcK c sua mn-
diPi' 4. Aiinií>al Francisco de Paula'
O sr. ministro da Fazenda, de accônh> coin t; parecer do consultor da Republica e á y-sta do art. 1.0.')8 do Codjgo Civil, resolveu dispensai' da pena de mora .ein que incorreu a ("oiiipanhía dc
5.
Uiillo Dunean de Lima
2948300 1228200
Ro
drigues
Seguros l'eloteuse, com sêde em Pelol.-is, referente
9. Dalhau Caliindo (íonçalves.
se de um caso de força maior.
10. Eretliiano (íoiiçalves 11. Francisco de Paula
IlilIlllllllilinilllllllllinMIIIlliNIMIIIIIinillllillilliMIllllilllillllllMMflIlNIIMtltlliNIIlii iiiiiiiiiiiíliliiliiitirniNtittii
'
Santiso
Martins
Teleplione Norte
2196
ü! 'a5 AHODlCflUm
ACCEITA5[QUR0Sm linUlQACOtS IHHEQIATAU OlHUdROJeil OESíStlTO
6apital realizado; Rs. I.^XOOíQOCSOOO
(Rêdfi particalar ligando dspssdsDCías)
k .
438708
49. Eduardo Otto Horn
2258810
50. Miguel Cabido
5008000'
Vasconcellos
36(i.80(Í0 177-8800 3:4258000 97:9!12.8713 400 ■.5128(1.5'''
9188ol 62.886.3
5408000
14. Antero Jo.se Lage
408944
1.ã. José Teixeira de Almeida..
10,S.8(i5(i
58. 0. Gonçalves Braga 59. José Fernandes da Silva... (50. Heitci- Lemos Ribeiro 61. Américo Pereira Carvalho. . 62. Horacio Rodrigues dos Saii-
.530.8000 2008000
1(!. Ludgero Joaquim (íomes . . .
1S48S02
17. Júlio César Leite
,Sül$000
18. Joaquim'Pinheiro Leite
371.80(51
19. 1)1'. .-Vrthur Paulo-Souza. . .. 20. Carmen Lopes
i:jo.8ooo 2208000
21, João Evangelista BarçelIüS.
3:íno8000
\ —r 22. Ca rios \'a rella . 2.3. Otto Híisehe
11483(J0 1.3n85Hi0
,57. Luiz Antonio Gouçnlves
12. Manuel Santiso Martins . .. 18. Sérgio Bitteiicnui-t
COHPAHHIA
to,s
47. Eugênio Paulo da Cunlia... 48. Antfinio José da Roclia .. . .
56. Ricardo da Silva
100.8000 1:0008000
ml<.s de dezembro do anno pas.?ado. visto tratar-
81.8200 San
24080(10
7. .Eoãt) BeiiGvides Canella 8. .Tiicintho Caetano da Silva..
■foão Segadas."
Dias
240.8000
3:3008000
ao pagamento do imposto de renda sobre os i)rc-
46. Oscar Ascendino
51. Inna e Rosa Stappler • .52. Guilherme Barbosa Botelho 53. Carlos Martins de CarvalJio 54. Eu.geiiio Cotrim Berla 55. D. Elvira Torres C. Berla..
.3.808000
6. Dr. Domeque de Burros... .
— Em O de abril de 124. O iii.spector de stígur< s interino. Dedo Cesario Alvim. (> cliefe interino,
^'ds-^o-deJaiim
34. Antonio Jiistiniano da Costa 8
Cs segurados. ])elas suas reservas
R. A. Sampaio Up/o/.
upportunidade, uma vez que se trata de fncto consummado, com assisLencia e approvação da Inspectoria.
7388000 1 :.310$0()0 600.8000
$
seus adeaiitanicntos e pela sua
Abthub da Silva Bkunakiu^s.
O debate da matéria, porém, se nie afigura sem
20. Pedro Coelho 27. Aruobio Chagas 28. Alice Viuceiit
G Juízo .
eommissão
geral, e, sim, o consenso unanime dos soci(..s",
levantar o deposito de 200:0008 (lue a asswiação
MASSA
<ls empregados, ixir seus salários 0.s advogados, jior seus honorários Cs .syiKlicos, pela importância das
liberou a sua liquidação, resolve revogai' o decre
solver-se por um dos modos pelos quues se dissol-
Pretendendo agora, o liquidante da Mutualidade
DA
salario.s
Civil, art. 1.466). Consequentemente de^-erá dis-- .-estres e muritimos. e cassar a respectiva carta entre os quaes não se encontra esse da assemblõa
- juízo de direito da QUARTA VARA CIVEL CREDOUF.S
clirii carta patente.
lução".
"A Sociedade de Seguros Mutiios ó civil (Cotl.
•_
parO' funccionor na Republica e cassa a rcspc{) presidente da Republica dos Estados Unidos Ho'Brasil, uttendendo ao que requereu a Compa-
A esse respeito doutrina Olovi.s Beviláqua :
J
cüpifal do Estado de Pernambuco, (iiitorUarâo
votado com a presença da metade des.ses membro.s a alteração dos estatutos e a proposta da disso De accôrdo com os estatutos, a disscdução foi regular comquanto em desaccôrdo com o disposto 110 art. 1,399, do Codigo Civil.
Quadro geral dos credores admíttídos na mesma
DECRETO N. 16.584 — nn 5 de SETnanuo) dk 1924
4 :(!2r)8000 ,
0:2808000
24. Jeanne Cleuieut
1:5008000
25. Jü.sé M. Micbelln
3:0608000
63. Eniilio Brauns 64. José Ignacio de Carvalho.. 65. Eu.geiiio Alves de SauCAmia
S.SÇCOS 149.8400 157.880o 101.8550 418764
418846
13.58300
-
1358300
66. Nilo .To.sé Guimarães
. 44.8769
(57. Ignacio José de Carvalho..
xS88505
6,8. Autoniü Rodrigues de Amo-
69, saiathiel Cíiudãhi Rodrignes .
•
, 518477
_.i
i|ii
>
%
26é
70. \iQonel Ferreira da SUva Jiinipr .
....
119 .
102.^000
71. José Cliíiepim. Teixeira Car valho .
26.847(1
Edgnrd
Eayniundo de
Freitas Couto & Ooínp Companhia de Segui-os Bra
9
Carlos H. Neubarth
7:246$0Uil
10
JJoyd Sul Americano
8 :881.1:97o
Nelson Dantas
18:0001:000
T
1.551! 190 751:800
120 .
Antonio José Machado
121 .
Luiz Hauton de IparraPelagiu Azamhuja
84.1:000
911^824 42$S8r)
122 .
6()0.?0()0
11
49.'i;917
123 .
H :4()n.i:()(Kl
12
J.
12(J.'i;049
Jorge da Costa Leite 124 . R. Alve.s de Oliveira
13
Banco
lOO.flõCG
125
1891:4(10 45!?65l 1501:000
14
•loão Tamboridengny
2 :40(1.1:000
15,
Dr.
l-iOifOOO
16,
•Igeucia Tel. Star
491:705
17
93.8962
20,
Empreza
Centeno.
2 ;3.SO.Í1000
126
Joaquim Pereira da Costa. Aurea de Souza
132ii:20n
127
Célia da Costa e Silva
128
Henrique Wright, da 'Silva.
531(1202
129
80. Alipio Antunes Marques ...
.Ceopoidiuo Virgílio MaTã".-.
193:?()00
130,
81. Deolindo de Souza Pinto...
\"ic'torinü
4S.11904
78.- José Villas Bôas
70. Sebastião Rodrigues da Cunha
82. J(»ão do Valle Carneiro .... 33. José Carelli •84.-.Maria Fagundes Scares ... 85. João José Pereira 86. Eugênio A. Ferreirh
181.
Roque Alves
3(i.i:()00
41.11710
1.32,
José Pereira de Campos...
384.1:000
.76$370
13,3.
Padre Horteucio Vieira
4111026
134.
.Santos Jo.sé Antonio Soares
135.
Manoel da Costa
129.i;i()0
Cyrillo da Rocha Veado ... *137. Domingos Bento de Abreu. 138. Fazenda Nacional
268921
88. Artluir do Souza Tavares..
70!{;206
80. Elidio Monteiro 'Ia Silva...
Õ111226
00. José Augusto Feraandes Prado 01. liUiz Mendes da Rocha ....
2711499 2911922 4111.591
93. Manoel Pinto de Miranda..
43011000 29$197
4)0. Prisco de Oliveira Rocha... 96. José Lacerda
Vi. Mario .ilffonso Ferreira.... 98. Aütonio Pedr(» Oliveira Se-
99. Aütonio Ferreira de Oliveira
100. Joaquim Ribeiro de Souza. 101. Jo.sé 'Salust. Rodss Baptista 102. Henrique Marques de Souza 10.L .Manoel Pereira Leite
104. Companhia de Seguros Mi nerva
.
lO.õ. Coriolano Marques de Abreu 106. Alfredo Rios 107. Mareelliiio Franciisco Silva.
108. Raymujido M. Mendonça. . . 109. José A. Mendonça
5011000 24$184
20.'Í601
Porphirio J. de Almeida... 143. Felippe Niuies de Freitas.. 144.
M.aria Carolina Pereira Lage
Celestina de Lima Rocha Paulo Moreira 147. Dr. Alfredo Issler Vieira.. 140.
148.
121.1:000
85!).i:S(K)
49. Augusto Paulo Bartel
830.1:000
S0281OU
õOi. Gustavo Garnett
40()1:0(HI
da
Pro.. .
•losé Briiiio Niiues
51. Heitor
Fluminense
Pauliiia Baptista
Lapeit
53. joaquim Jacintlio , Ferreira
4:491íi:20()
54. Banco de
3 :2(i7$160
Proen<;a 927.$814
1 :866.89CKJ Credito
Rural
e
29:217.1;(>0Ü
Internacional
2 :0.3(»l;-i00
lü7$40Ü
Lopes Tiuooo & Comp. .... 28, João de Sá C. Lanípreia..
57. Barbosa & Bandeira
1 :00ül;000
44$6S3
29,
Luiz llanton de Iparraguirre
28 :220$75ü
282$600
.30, 31,
Jorge da Costa lAíite Banque Française et
22 :161.l:().5U
435.1:000 2861:800
58. Ilennelino Mai^ques T/eão. .. 59. Antonii) Crespo de Castro. . 60. Herculano B. Coqueiro
152.
Alberto Alves da Torre. . ; . .
lienne .33, 34,
SSOliOOU
97$315 33.11324
153.
Frederico Arentz
350?Ü0Ü
17:900$000 246 i640.$000
Ita-
'
Gregorie Duarte Jardim \'aleska Kruaff Banca Italiana di Sconto..
55. Dr. Celso Bayma e Arthur 47 :G9S1:7Ü0
Nunes da Silva
8:6665660 9001:000
. . .u"..
6 :.5.37:?00() 13:651.i:nO0 2 :33;3l;33()
61. Arthur Feniandes C. e Cas 20 :839.$20U
*49:451ip5S0
tra
1:82G.1i8()U
62. Jayme G. L. de Vaseoncellos
22 :579i;000
63. Fritz Ilaring & Comp
T :3S61!300 45 :000$OOU
38 :00Ü1;U00
Tlie Rio de Janeiro Trauj-
91v3 :()99$238
way Light & Power G°.. .
4221i4Sü
8(1 ,
Pereira Carneiro & C. Ltda.
110:000.1:000
.37,
Cantihles Gomes Fonseca. . .
43UÍ?000
Os líquiclnrios. — iJr, }ValílGmar fí ctlicm-onrt. — ])r. Halvddor Pinto. — Dr. DGinocrito Parrcto
38,
Dalila Gomes F<mseca
5201:000
DanUis.
1:500$000
59.11963
1:068:876$562 CBEBCBES CiriROGBAPHABIüS
1. Rio de Janeiro & S. Paulo
112. João F. Menezes
790.11300
113. Carlos P. Santos
lilOü-WO
2:500í|1000
Telephone G° 2. D. Almerinda de Souza Ele^ jnlde . .3. João Dias dos Santos 4. Banco do Commercio 5. Mello & Nogueira
4211061
6. Beruardino Gomes & Comp.
CniilíJl suDisríplj;
(Pap. União)
...........
Capital realizado
$ 3.099:009 m 2
$ 900:000 m 2
1 ;0941!700 25 :000$00ü 400.$000
3 :97Ôl:400 14 :870$0ü0 5Õ9$000
Sédei
BUENOS HIRBS - Calle Saa Martia «, 132 — 2« jw» departamento do brasil
liiigartt (• figa. narniiaot a farra vtarlaa m
• Cagltal raaiiaaia aa IraaII Ra.
I. Ia lifaUdi r i. T. saii lis hilii — Tiitiiliie Bkk m — Mk. Uifr. Kitlins RIO
,-',i "
2 :338l:900
37 i(K(Oi:OÜO
..
Gomes
7 :500.80(10 21:8S5$57Ü
.
52. Júlio Isslei' Filho
5(L Lüui-enço Ferreira do Vulle.
4 :í)71.$302
(iOOSOOO
•;
Luz
60 :T(iSi:SUO
S. A. L i t h o- Ty,pographia
2 ;000$000
Comp
Central
prietlade Immobiliaria
5 :337l:200
João Reynaldo Coutinho &
212$5ü0
Düuilnato Pnito Hihelro.. . . laiciliu de Oliveira Monteiro
1 :0851:048
151.
111. Erinelinda de Mello Simões
118. Edmundo Pereira Paiva ...
1.8, 19,
Anatolio Lamhert Sobrinho.
2511124
de
48. Cia. Seguros . Adamastor,...
Alfredo A.
e Severino M. Falcão.... Banco de Credito Rural e Int
10211700
116. Companhia Brasileira Segui'08 117. JoSo Oostft
8921:000
25,
150.
õTIlOOO 78011000
Eduardo Santos
26,
101$96Ü 40011000
1:145$700 49()í5500
57 :.500$000
3 :200.i:0(l0
2 :000.$000 4 :7.S4i:()00
Coriolano Dias de Carvalho
95$700
48 :3938480
Ernesto iledk-i
2 :4()2.l:00ü
149.
98$350
Seguro.sAachenMunlch
35 :00O.i:006
Pmlro Se.ssDgolo
246$000
4008000
45. Cia.
24,
2 :615$200
Carlos Augusto de Miranda Jordão
110. Doiüingo.s J. Lino
114. Jrtir de Oliveira IIC. Aütonio Martins Segundo...
,
1 :399!i:78ü
4.3. lídiiardo Dias Moraes Netto
46. Cia. Seguros Albingia 47. Raymundo de Araújo Castro
776$1.50
146.
Rio
1 :(X>01:000
15Òi;820
17 :711.i;600
142.
sieheruugs Aktien Ge-sellschaft
30 lOOOÍOOO
124.1:800
Fazenda Nacional Fábio Moraes do Souto ... 141. Álvaro Ignacio Santos
do
943$Ü(>0
21:9751:n00
0 ;734$220
2 :247l:3S0
140.
(.'oinmercial
.
44. Moreira Gomes & Comp
21,
136.
Gomes
194SP840
41. Rocha Moreira & Comp. ... 42. Cia. Haus Allegermeine Vei-
.324.1:000
Lustos.a
de Janeiro
1 :()94$2(>0'
130.
02. Arthur Zerzedello Paes Leme 94. Moisés Dias
Bar
reiro
61).S.517
87. Innocencio Rodrigues Nasci mento
Fernandes
-
Almeida
287
39. Suerdick & Comp 40. Antonio Fortuuato Mptta
4 :UÜO.$OOÜ
sil
72. Aiitonio Marques
guirre
140.1:001»
8
Oli
veira
73. Manuel Joaquim da Silva.. 7-1. .Marcos José Francisco.;... "iõ. Enéas Capato 76. Carlos José Feliciano
77. Francisco R. B. Figueire<lo
■^4' '
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
DK
-IANKImo
'/yw:
,
268 \
-'
JORNAL DE SEGUROS
- JORNAL DE SEGURÒS
Físcalísação preventiva das companhias de seguros
269
Caixa Geral das Pamllías
D sr. Inspector geral de seguros attenclendo A conveniência do serviço de fiscalização preven tiva (Ias companhias de segnros determinou que, a partir de 1° de outubro proximo, se observe a seguinte distribuição de fiscaes pelos estabelecimntos abaixo:
Suspensão da carta-patente — yy a segninte a notificação da Inspectoria de
COMPANHIAS BRASILEIRAS
•'^eguros, publicada a 14 do corrente: NOME
"
FISCAL
<
."Processo sobre a suspensão da carta patente,
não estiverem cobertas as resenms technicas dos
Dr. José Murtinlio Sobrinho.
seguros em vigor. ral das Famílias; I — A observar a circular desta
Americana de Seguros (agencia)
Dr. Mozart Lago.
outorgada para funcciouar. Despacho de 23 de ugí.sto proximo passado do exmo. sr. ministro da
Ainphytrite (agencia)
Dr. João Domingues de Oliveira.
Eazenda: "Approvo o acto da Inspectoria, i>elos
Alliança da Babia (agencia)
Angio Sul Americana
T
•
Argoa Fluminense
Brasileira de Seguros (agencia)
Dr. José Junqueira Ferreira da Silva.
Tundamentos do seu parecer." Despacho — parecer
Inspectoria ii. 3, de 9 de junho de 1922, relativa
Dr. João Domingues de Oliveira.
do sr, dr. iuspector de seguros, em 11 de junho proximo passado ao qual se refere c despacho do
ã conta da receita e despeza e explicar por que
exmo. sr. ministro. — Em face do resultado do
fidos, bem como a renda total dos juros das apolj-
Dr. José Henrique de Sã Leitão. Dr. Paulino José Soares de Souza.
Confiança .^Equitatira dos Estados Unidos do Brasil Garantia
Indemnisadora
exame especial a que esta Inspeidoria subinetteu
ces e dos immoveis; II — A eliminar do passivo
" sociedade anonyma Caixa Geral das Famílias,
Dr. Le('poldo Coelho de Gouvêa.
do balanço de 1923 a verba "Dividendos", na imliortancia de 05:060$, indevidamente distribuidfi
a integralizar, no prazo de 30 dia.s, as suas reser
aos accionistas; III — A justificar a venda do
vas technicas, desfalcadas então de 2.09Õ :317$420, •sendo que, ao fim daquelle prazo, a notificada,
])reLlio da rua da Constituição n. 61, pela importaucia de GO :000íi;, prego muito inferior ao do mer
eom u allegnção de estar diligenciando no sentido
cado, conforme assignalou a commissão especial
Dr. José Murtinho Sobrinho.
Interesse Publico (agencia)
Dr. David Campista Filho.
Internacional
Dr. Álvaro Salles.
r-,.
Dr. Manuel Vergue de Abreu.
LIoyd Atlântico
pr. Leopoldo Coelho de Gouvêa.
Lloyd Industrial Sul Americano
Dr. Adriano dos Reis Quartin.
Lloyd Paraense
Dr. José Murtinho Sobrinho.
Uoyd Sul Americano _ Minerva ^Nacional de Seguro Mutuo Contra Fogo Paulista de Seguros (agencia)
foi ella notificada, em 28 de novembro de 1923,
de remodelar-se e, portanto, de integralizar as re de exame. Marque-se o prazo de 10 dias para u feridas reservas, pediu que lhe fosse concedido 'cumprimento da notificação. 10-12-1923. alongamento de prazo. Esta Inspectoria tomando A notificação de 27 de novembro de 1923 não
Dr. Adriano dos Reis Quartin. Dr. Alberto Darcy. Dr. David Campista Filho Dr. Mozart Lago.
conhecimento desse pedido, determinou, por des
Pelotense (agencia) Pheuix Pernambucana (agencia)
Dr. Adelino Nuues Pereira
Convocação de luna assembléa geral extraordiná
Previdente
Dr. Sérgio Barreto.
ria para assentar um plano viável de restauração
Dr. David Campista Filho."
Sagres . hantista (agencia) S. Bmao (agencia)
Dr. José Henrique de Sá Leitão. Dr. Adriano dos Reis Quartin Dr. Paulino José Soares de Souza
Segurança Industrial •
Dr. Luiz Ave Precht. 1^1". Autouio Victor Moreira Brandão.
•Si/Z Amencu
-
•
i raiKjujllidade (agencia) I iJiao (agencia)
l^niao dos Proprietario.s I dos Varegistas
íocial, tendo, porém, a assembléa geral extraor
dinária de 15 de abril do anuo corrente resolvido
Quanto ás diligencias no sentido de ser tentada
dação, exactamente, pois, o Contrario do que vi reerguessem a sociedade. Não tendo sido, ijortanto.
COMPANHIAS ESTRANGEIRAS'
Aaclien & Muuich
Dv. Antonio Felix de BuUiões Natal,
bingiii , •Viliauce Assunmce Coinpany A.ssiirances Générales.,
Rodrigues Pereira. j)v. Antonio Felix de Bulhões Natal. Dr. José Geraldo Bezerrra de Menezes Dr. Sérgio Barreto
integralizadas as reservas, nem tampouco tomadas
as pvovídeucias conducentes a tal fim, resolvo, de accôrdo com os artigos 99 e 93 do decr(5to n. 14.593, de 31 de dezembro de 1920, suspender a carta-patejite de autorização para fun{X:ionanieuto couce-
didu ã sociedade anonyma Caixa Geral das Faniilias, com séde nesta capital, até que cesse o Im.tivo determinante desta
-
Great Americau liisiinmce Company
Dr. Henraiue Carlos de Magalhães
lomo ; Insuraiice Company
Antonio Peiix de Bulhões-Natal. Dr. Henrique (Jarlos de Magalhães
Instituto ítalo Argentino de Soutos Geraes
IM'. Sérgio Barreto.
IJverpool & Londou & Globe I, C London .Assurancci Corporation
Dr. Manuel "1'ergne de Abreu Dr. Alberto Darcy.
Motor Union A, Company
Dv. Álvaro Salles.
Seir York. Life Jn^iirance Company
Dr. José (ieraldo"' Bezerra de Menezes
Xingara Fire Insnrance Compuny
.Xurtii Bvitisb & Mei-cantil 1. C" Phenix Sul Americano
Dr. Henrnjue Carlos de Magalhães
'
Ro.val Exchange As.siirance. Oonipauy \Vorl(! Auxliuii-y Iiisurance Corporation
iorlcshire Insurance Compan.v
Dr,. Luiz Ave Precht. Dr. Álvaro SaUes.
.
Dr. José Junqueira Ferreira da Silva Dr. José Henrique de Sá Leitão
Dr. José Geraldo Bc-zerra de Menezes
ms termos do art. 17, § 2°, do regulamento vi gente. Independe, assim, de autorização desta In spectoria a liquidação de seguros vencidos. a remodelação da sociedade, que trará como con-, .sequeneia a iiitegrniização das reservas teclmicas,
Dv. João Domingues de Oliveira. Dr. Adelino Nunes Pereira. Dr. Mozart Lago. Dr. Adriano dos Reis Quartin.
determinou a suspensão de operações da Caixa, mas, apenas, a não emissão de novas apólices,
a dissolução da sociedade e sua conseqüente liqui sara esta Inspectoria — a adopção de medidas que
Hr. .Intonio Victor Moreira Brandão.
i era Cruz
pacho de 31 de dezembro de 1923, a immediata
Dr. Leopoldo Coellio de Gouvêa,
Dr. Lafayette Rodrigues Pereira.
•
não constam dessa conta os seguros dotaes ven:
Dr. laüz Ave Precht. Dr. José Junqueira Ferreira da Silva. Dr. Paulino José Soares de Souza.
Integridade
ítalo Brasileira de Seguros Gei^aes
"Notifique-se ainda aos direetores da Caixa Ge
Dr. Adelino Nunes Pereira,
Dr. Manuel Vergue de Abreu.
Caiw(i Geral das FamiUas ■ Commercial do Parã (agencia)
tância do 2.995:317-$420, dentro do prazo de 30
dias; 2°, a não emittir novas apólices euiquauto
resolução, (pie
sub-
mettü ã approvação do exmo. sr. ministro da Fa zenda, ex-ri do artigo acima citado, em, cuja con
destíobertas na importância de 2.095:317$420, uma vez que a diroctoiia, por si sõ, não conseguia re-'
solver a crise, necessaião se torna que a assenjblôii geral tome conhecimento immediato da ma téria.
Conforme muito bem assignala o parecer do
f:scal da companhia, só a reconstituição das re-, servas e o soorguimento da sociedade poderiam salvaguardar os interesses dos segurados. E fi o
que precisa ser tentado. A cassagã-o da autori zação para funcciouar será o ultimo recurso, evi-
formidade devem ser feitas a notificação o publi
tatido-se com ella o prejuízo completo dos segu
cação necessárias. Extraiam-se cópias th.s do
rados.
cumentos a partir de fls. IQô, para constituírem
Notifique-se, pois, com urgência, a Caixa Geral
íiovo proces.so cujo andamento não seja prejudi
a„s Famílias, por seus direetores, a convocar iuimediatuniente uma assembléa gera] extraordinui-ía, perante a qual deverá ser feito completo rela-
cado pelo do presente. Notificaições a cpie se refere o de.spaclio—parecer precedente, — A' vista do re.sultado do exame pi-ocedido pela commissão especial iin Caixa Geral
ti.riü da situacção da coiiipanhia, afim de que, as
sentado que seja um plano viável de restauração
das Famüius, enja situação precavia resulta dos
social, fique a Inspectoria de Seguro.s habilitada
iilgarismos constantes do relatório, notifiqne.se
a opinar definitivamente. Sob pena de suspensão
aos directore.s da Companhia: -- F, a infegrnli-
dii carta patente, nos termo» do art. 03 do de creto u, 14.593, do 31 de dezembro dé 1920,"
zar a.s reservn.s tecUnicas, descobertas na impor
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
Companhia Alliança da Bahia,
CAPITULO I
c) aimiinciar, um mez antes da Asserabléa annua], que ficam-á disposição dos accionistas. na
DE SEGUROS MARÍTIMOS, TERRESTRES E FLÜVIAES
Li(i Vuiiiixinhiu, seu ohjccto, svdc e diimção
séile da Companlüa, os documentos a que se refere
SÉDE NR BAHm
Art, 1® — Fica constituída peius preseiRes Esta
/) determinar os dividendí.s a distribuir entre os
tutos uma Sociedade Auoiiyma, soli a denoniiuacãn
accioirstas. na fôrma prescripta nestes Kstatutoiâ;
fi) determinar as gratificações a empregados dn Companhia por bons serviços a ella prestados;
Com mais de 330 agencias e sub^agencias em todos os Estados
de C'oafpH»/i.í« Industrial Alefíria, com o fim de ex plorar us industrias de tecelagem, malharia, oleos, sahnes e perfmnarias, já iniciadas e desenvolvidas
do Brasil
pela fabrica á rua da Alegria n. 145.
h) celebrar contratos e assumir encargos e obri gações pela sociedade, inclusive títulos de credito e
Ari. 2" — A Companhia terá sua séde, adurnistracãc e fôro na Capital Federal o reger-se-á pelos
e interesses da sociedade exigirem e aconselharem.
liresentes Estatutos e mais as (li.«posi<.'ões da lei em
L-om a ass'gnjitiira de dois directores.
o a-rt. 147 do decreto n. 434, de 4 de Julho de 1801:
DIRECTORES
'Rodrigues -Pedreira,}csè Maria
(Souza Teixeira e BerDardino Vicente d'Araújo
e em Montevidéo, e 32 reguladores de avarias no
Brasil, nos Estados Unidos, na América do Sul, Europa e África. Capital realizado e reservas
19.513:678$410
Deposito no Tliesoiiro Federal
200:000j000
Deposito no "Banco da Republica Oriental do Uruguay", em Montevidéo
70:124$000
Receita em 1023
14.134:257$360
Sinistros pagos em 1923
^
Lucro liquido em 1923
T
5.031:242$õ80
4.551 ;910Í800
Somma dos valores dos seguros effectuados em 1928..
2.392.229:217$õ50
Esta compaoliia em caso de lecuostrocção ou coocerLcs por sua conta de prédio sinistrado, sa obriga á indemoisatâo do res
vigor .siíbre as Sociedades Anonyinas.
^Vi't. 3" —'O anuo sócia] terminará em 31 de de zembro, época era que se levantará o bnlançío .geral das operações da ComiKinhia.
§ único — O primeiro balanço será a 31 de de Art. 4" — A duração da Companhia será de 30 tuiçrio.
3—De 6 em 6 annos, e gratuito o anno seguinte (7.0 anno) dos 52^ros íerres Ires aas clientes que conservarem apólices contra jogo, durante seis annos sem interrupção
CAPITULO 311
D(i adininistração
7.° anno gratuito aos segurados
2.241:8õ0é000
uma DirecP.ria composta de tres membros, sendo: um director-presidente, um directoi-commercia] e
Esta agencia aceita seguros maritim >s e terrestres em condições vantajosas parfL os segurados uesta Capitai e em todos os E .lados do Brasil.
um thesoureiro.
Art. 7° — Compete á Directoria:
a) executar os presentes Estatutos e as delibera ções das Assembléas Geraes:
h) nomear e demittir empregados, fixando-lhes vencimentos;
f) pi-opór á Asseuibléu Geral inodificaç-ões (jue julgar cLiivenientes nos presente.s Estatutos;
Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido effectuados Gerente; ALEXANDRE GRQSS
/;) orgiuiisar, dirigir e fis<-allzar todus ns servi-
(;os e operações da sociedade, trazendo sempre <i prcsvlente ao facto de todos (vs negocio.s sociaes; e) providenciar para que todos ns serviços de es-
Art. 6° — A Companhia sei'á administrada por
TELEPHONE DO GERENTE: 4032
c) delegar todos os seus poderes no Jdrector-coiunierc'i'l (iiiando tiver de se ausentar.:
tas e impedimentos;
4.400 :000$000
TELEPHONE NOR E: 3eô5
podeiidt» demandar e ser demandado:-
Art. O" — Ao Dii-ector-coimnercial compete:
Bônus aos accionistas
1° Andar, —selas 9 a 12-do edificio do «Jornal da Coinmerciõ*
Fiscal;
(/) sub.stituir o Dírecti.-r-presidente nas suas fal
59.942:750$000 8.050:000$000
Responsabilidades assumidas; Rs. 17.236.753:517$000 Agencia Geral no Kio de Janeiro: AV-ENIDA RIO BRANCO, 117
f) rubricar. ai)iir o encerrar os livros das actas
cando M Directoria autorisada desde já a eleval-o a
105.600 :000$000
*
b) convocar a Directoria e Conselho Fiscal quan
4.000 dlOO-fOGO quando julgai- necessário ouvido o
ivíHto total da Compaiiliia "milaiüa da lalila" iosde tdto até 3t de DezeÉio de 1923 Receita bruta
scmbléiis Geraes;
d) representar a sociedade cni jnizo ou fóra delle. .V,rt. 5" — O capital social será de Rs. 3.000 :000í: (tres mil contos de réis), dividido em 15.000 acções de Rs. JOOipOOO (duzenti-s mil réis) cada uma, fi
Conselho Fiscal.
Sinistros terrestres e maritiujos Dividendt.-s
Art. S" — Ao director-presideute compete:
o1 presidir as sessões da Directoria. represen-
das A.ssemliléas Geraes. Directoria e Conselho Do capital social
A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira cotnpanhla nacional, de se guros maritimos e terrestres, em capital, reservas e receita. E' a companhia de segu ros maritimos, terrestres e fluviaes que, nj Brasil, em 1923, teve a maior receita, den tre todas as companhias congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.
rectores.
do o julgar cíaivenieiite; UAPIXDLO II
ou prejuízo.
Prêmios dispensados em 1923 (7» anno gratuito) 288:449$440
§ nuico — Os cheques de levantamento de depos tos bancários deverão ser firmados por dois Di
t!il-a, executar ns suas deliberações e as das As-
zembro de 1925.
annos a contar da data da sua definitiva consti-
peclivo aluguel integral pelo tempo empregado oas obras.
paranfa, iiela fôrma e condições que as operações
criptorio sejam mantidos em ordem; í7) examinar todas ns contas e chcumentos wfereiitcs aos negocios da Companhia, deteniihiando os recebimentos e i-wigamento.s. Art. 19 — Ao Directnr-thesoureivo compete:
(() ter a .seu cargo o Caixa e a guarda de todos os valores da Compauliin;
íi) effectuar todos os pagamentos visados peloa Directores presidente e commercial:
, c) rcM-eber todas as üuportatioias devidas á áocleilade. laissando reciboq
(O convocar a.s .Assembléas Geraes ordinitriíis ou
d) examinar todas as contas e documentos refe
extraordinárias, e organizar e apresentar á A.ssem-
rentes ao.s negocios da Companhia: o) nao conservar em Caixa senão as iiupnrfcancias necessárias para as pagjiineiitos urgentes, depo
bléa Gerai, annufilmeute o balanço e mais docunien
tos das operações da Companhia precedidos de rela tório e dl,, parecer do Conselho Fiscal;
sitando o excedente em lun Banco.
• Vi
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DÊ SEGUROS
■^Art. 11 N^nnietlimeiito uu :in.seiifi;i tempo^ ninu^de iiin dos Directores, será iioiiiejido pelo DirtK-tor èm.exercici<,', com Ii iipi)r(»va(.'no do ConseJho
lUscal, 11111 s,ul,)stitiito que exercerá o ciiriro até a
apresentação do Direetor eflectivo. "\-:igaudo mn cargo definitivamente, o substituto seriará até á
piimeira Assembléa Geral que pi-ocederá á ele"ção para preenchimento do' logar vjigo, precedendo aviso pela imprensa.
Ait. 12
O.s Directores são obrigados a cancio-
11.11, lio piazo de 30 dias e antes de eiitraroni eni exercício,. õO acções do sua propriedade ou de ou-
tieiii. A caução se fará no livro de registro e suhfii8tirá até serem liquidada.s as contas de sua Ke.stão.
. Art. 13 — 0 mandato da Direct<«ria durará ciucu aunos.
^ Ait. 14
Cada direetor, quando em exercicio.
perceberá o ordenado mensal de Rs. 2 :(K!()$O0(i. além du perceiitagem estatuída uo art. 28, letra il). CAPITULO IV
Do.s' acciouistas v .scun dirâlnis
Art. 15 — Todo accionista tem direito de a.ssiRtir e tomar parte na.s Assembléas Geraes, podendo súlueiite votar e ser votado quando pissuir, pelo ineno-s, 10 acções. Todo accionista tem um voto por
tas em Assembléa Geral ordinária, convc^-ada pela
Dírectoria no mez de abril por meio dc aniimicios na imprensa feitos com, pelo menos, 15 dias rlc an tecedência, indicando lo.gar e hora.
Art. 22 — 86 poderão tomar parte nessas Assbin-
bléas og aecionistas que tiverem as suas acções inscriptas nos livros dn Companhia, pelo menos 30 dia.s antes da reunião,
Art. 23 — A Assembléa Geral ordinária terá P"i"
objecto a leitura, discu.ssão e approvaçãn de lia[aiiço, contas o inventários da Dírectoria e parecei- da Conselho Fiscal o bom assim quaesqiior (Uilros lu-'.sumptos do interesse da~6ompanliia.
a) a Assembléa só poderá funccioniir coniiiareceiido aecionistas, por si ou por prociiraihires, quo
•Vrt. IG — O.s aocionistas podeiTio conv<.car As-
sembieas Geraes extraordinárias qnando a sonima
de suas acções representar tres quartos do capital " social.
'■) de 10% pni'a o fnndn de reserva;
c)
Director-Presidente
Manoel ^feixeira Coelho Bastos.
liercentagen.s acima, .será
distvilmido como divi
dendo oo.s aecionistas. -Vi-t.
29 —
Os
'
dividendas
não
rechmindos
Director-Cominercial Adelino Martins Pinto.
no
prazo do tros aniios a contar do primeiro dia da
(I stribnição, revertem em favor da socicKlade, para o fundo do couservação. CAIUTULO'
Director-l^hesoureiro Carlos Pinto Coellio. Conselho Fiscal
VTII
José Pedroza Monteiro Ferrão Disposições
Benjamin de Jesus Gaspar
fí craes
José da Silva Brandão.
Art. 30 — No caso de .dissolução da sociedade
imiao^com qualquer somma do capital que seja re
antes da terminação do prazo estatutário, a Assera-
presentado.
Idéa
tecipada nu outro.s casos espccificado.s no decreto 434. de 4 do .1u]Iio de ISOl, a Assembléa Geral oj-di-
Art. 32 — Por derogação especial destes Esta tutos a primeira iuvestidnra caberá aos seguintes:
o .saldo dos lucros, depoi.s de deduzidas as
h) cn.so esse capital não seja attingido. far-se-á ,
Ai't. 24 — No caso de modificação ou alteração • destes e.statutos, augniento de capital, dissolmião an
suciedades anouj-mas.
d) de l.õ% para .ser ilisiribiiida como graf.ifi-
nova cojn ocação'. por nioio de amiuiicios na impren sa, declai-ando que a Asseiiddéa deliberará nossa rc-
tatutos serão resolvidos pelas leis que regeiii nas
citçno pelos tres Directores;
representem metade do capital social:
resolverá
sobre o
modo
da
liquidação,
Supplentes Autonio Ijeal da Silva Dantas
no
meando um ou mais liquidantes.
Antonio Neves
Ai't. 31 — Os casos oniissos nos pi^eseutes Es
Dr. Jouas de Faria Castro.
naria ou oxtrannlínaria só poderá funcciotiar com a
representação de, pelo menos, dois tcrçr)s do capit.-il. u) quando e.sta representação não se realizo, farse-á segunda convocação;
cad.a 10 acções.
b) de 10% para ser levada a uma couta espe cial destinada á conservação e aiiginento das fa bricas ;
273
AS GRANDES CASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS EntI. Tel.
"TRaSMONTES"
b) .se, uiiula em segunda convocacão, não estive rem presentes 2/3 do capital, far-se-á, ter<.o ra <-baniada, por mein de annunclos e cartas, declarando-
se que nessa reunião se deliberará com qualquer
Art. 17 — As acções são indivísiveis e peiteneeii- Monuna de capital, 'io alguma a diversos, todos os üireiícs ficam sii.sArt. A.s deliberações serão toniada.s pela IH''i.sos até ser designado um só proprietário para maioria das acções representadas, não podendo h
AMAZONAS
CAIXA
POSTAL
441
J. V. DOLIVEIRA REPRESENTAÇÕES
Agente das Companhias de Seguros Marítimos e Tenrestres "UNIÃO", de Porto Alegre e "COMMERCIAL
DO PARÁ"
RUA. GUILHERME MOREIRA-, 40
—
MANAOS
Dírectoria e Conselho Fiscal votar em delitiera.ções
a ropresoníar. . CAPITULO V
de .seus actos.
Art. 26 1)0 Conselho Fisciil
Art. 18 — .Serão eleitos auniialniente, pela Assem.
Wéa Geral, tres fiscaes effectivos e tres supplentes,
com as attribuições definidas no decreto 434, de 4 íle .{uliio de 189Í e mais legi.slação em vigor. Art. 19 — Os fi.scaes effeetivos rec-elterão a gra
tificação ammal de 1 ;000$000, pagas era prestações de Rs. .100$no0 mensaes.
Ait. 20 — Os fiscaes supplentes .substituirão fs effeetivos no seu impedimento, observada a ordem em que forem collocados na eleição. CAPITULO V-I
Dffl Aasenibléa Qeral
Art. 21 —. Aiuiualmente reunir.se-|Lo os accionis-
RIÒ GRANDE DO NORTE
As eleições dn Dírectoria e Consellio
l'iscai são feitas por acções e por c.scrutiiilo se creto.
Art. 27 — As Assembléas Geraes .serão presidi
C«Rr>pQiidente« de: Banco do Brasil Banco Nacicna Ultramarino Aaentel da:
das por um accionista acciaraado quo convidará do's
Companhia Aibanca da Bahia S. A. Wharton, Pedrosa & Cia.
aecionistas para o secretariar, os quaes farão ú lei
Anglo Hexican Petroleum Compaay
tura das actas. expediente, contagem e apuração de votos e o mais que for necessário para a boa ordem
Banqu:iro9 dt: Comoanhia Sul Aroar ca
End. Teleg. PINHEIRO
ÂNTUmu BtZtKRA & Cia. SUCCESSOReS
Ribeiro
PINHEIRO SIZENaNDO & Cia. Commisiõei. fonsignacõe» e Conl« fropri*
RUA DR. JOSÉ MARIANO Ns. 1 a 9 e 10^ 21
Borfcf
Cols,:- Two-in-One
IVl A O A LI
Particulares
F?io Graricie cio rMort©
dos trabalhos. CAPITULO VII
a
iJos ínrros, OivUlcnãos c fmidos de rasen:a
A11:. 2S -- r)„« líquidos aimrados nos ba lanços aunuaes, serão deduzidas as .seguintes verbas: :
d} de 5%, sempj-e calculada sobre o valor do custo dos movei.?, imim>veis. inachinismo.s e semoventes, para o fundo de depreciaçãci ;
S. PAUl.O
Til.: CiDíral 3343 — TelBflr.; "LEBRE" — ealxa Postal, 55
RUA 15 DE NOVEMBRO. ESQUINA DA ROA ANCBIETI 7 AGENTES EM S. PAULO E SANTOS DA
companhia
AUCIANÇA
OA
BAHIA
de Seguro© Maritimo© e T"c;rre©tres FUNDADA
ÊM
1670
'•4. 't.,
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«I'
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\
274 \
JORNAL DÈ SÉGUROã
JORNAL DE SEGUROS
\
Assim decidiu o Siuirenio Trilmiinl Federal sobre
OR embargos que a Uoyd Paraense opp(.z a rima" acç3.o de seguro que Ibe moveu Aiitou.o-Fvaucisco
JTJIUSPUUDENGIA — O vMlnr (leclarailo na iipolicc. (jií<fi' tonliii n (■laii.tvUi — vnlliã í/icís aii valha mrnoa — quer a )if7o teaha, sevâ <':0)i8l'}cvailo <;in Juízo, como ajustaão e adniAttulo entre <ia partes, para. todos os effeitos-
Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Capital
sciinro.
sóincntc quando o seguro é fcite dchoi.ro do uniite gencrico dc '^fazeudas" é que o sejji/rndo (' obrigado a provar, vo caso de .siiiisírn. que cffectíramcnte sc cmharcaram as fazendas no valor declarado na apólice.
1.000:000$000
O .segurador é obrigado a indemnizar, vos
Realizado Reservas Deposito no Thesouro
700:000$000 93:621$400 200:000$000
termos dn contraio, desde qiic a prora não autoriza a nllcga<jão com que sc defende, dc que o sinistro foi proposital. •
N. 3.000 — Vistos, relatados e discutidos estes
Séde: Rua Silva Jardim, 16 Succurbal: RUA BUENOS AIRES, 41 — !.■ andar — Telephone Norte 8
e Antoiiio Francisco de Souza, como embargado.
do Seguros "Idoyd Paraense", como embargaiite. Accordam rejeitar os embargci.s e confirmar, por
RIO
DE
JANEIRO
fundamentos,
o
acórdão
einiun-gado.
c.ontra
o (inal nada de n(.'Vo se allegon.
A propida allegacão de não estar provado o
Oi rocto res I
Oãoar R.UOGX:
ILieoziidas
GARCIA ROSA
Cor*s®lho F°isc8ilt
Müor das mercadorias .1.1 foi feita antei lormente
e contestada a fls. 1-17 v., 0° prnrará conforme ro-
conliece a própria einbargante na snstcjitacao dos spu.s embni*gos a fls. 2õl v.
A allegação e improcedente, porque, na apólice a fls. 5, o seguro f(d feito com o valor declarado de 120:901^400. Ora, o íd-tigo 007 do Ooiligo Commercial dispí5e que o "valor deí-larado na apólice, quer tenha a cláusula — valha mais ou valha menos — quer a não tenha, serl. considerado em jnlzo como ajustado e admittido entre as partes
Dr. Raul dos Guimarães Bonjean
para todos os e-ffeitos do seguro". Conitudo, cí-ntintíu o artigo, se o segurador al-
Octavio Corrêa Dias
legar que a cansa segura valia ao tempo cio con
Euclydes do Nascimento Rocha
na apólice, p.nra que se possa reduzir a estimação do objecto segurado a seu verdadeiro valor, , de accunlo com n art. 700 do Codigo Canimercinl.
Assim decidindo, oondenmnin a embargante nas custas.
Rio de Janeiro, 2 de abril de 1924 — André Ca-
raleanti, vice-presidente. — fí erm-enci/üdú de Harros, relator ad hoe. — 73. lAns. — <1. Xotai, veii<'ido:
recelda
os
embargos
apenas
para,
modifi
cando o acórdão embargado, mandar que a imixirtancia
da
coiulemiiação
fosse liquidada
na
exe
cução, uma vez que a embargante allegava fraude . na .estunação do valor dos artigos segures. .•l. Ribeiro, vencido, de acctolo com o seguinte voto:
de seguros contra a Companhia "I.loyd Paraoii-;
so", para coíirar o valor de nm sinistro, no valor de 12.3 :!)bl.'j^4í)0. j\ivos da móra. de.spezas e custas. Allegoii:
1") que, tendo segurado na conipa.ntiia ró mer cadorias njMiuelle vahir e destinadas a
Sebastião
Francisco 'de Mello, no ignvaiió da Baliia, f<ir!tm
cilas embarcadas no vjipor Pui-íts, .salildo do porto de lManáo.s, a 28 de dezembro de 1912. não lia-
veiulo, porCm. chegado a seu (lesti]ui, por ter o navio naufragado abaixo, na praia das IMranha.s; 2''i que, <lepo{s de ter o cominnndante do vaiioi-
cumprido as formalidades legaeS, o autor ajiresentou conta ao agente da r6. de accórdo com as
c-iiinsnlas coidrntuaes da apólice, provando, com <1 conhecimento de itordo haver embarcado as ruercridorias .seguradas e não tendo conseguido o
giiinento, a que a ré se havia esquivado. A ré, em defesa, oppoz os embargos de fl. ,l2õ eui que nrti<ail<iii:
1°) -que o autor uã(. instruiu o sen pedido devi damente ;
trato um quarto menos ou dahi para cima, poderá
2°) que o sinistro, longe de ser casual, foi de
reclamar, provando a veclamaQão, prova essa que
easo pensado e voluntariiiuíente provocado, no in tuito de se perder uno só a embarcação, como o
não foi offereclda. O .seguro ri.ào foi feito debaixo
Agentes em todos os Estados e principaes cidades
Não ha prova de que o segurado tivesse proce
Antnnio Francisco de Houza propoz uma ncção
autos do Estíidtt do Amazouiis, entre a Conipanliia
seus
voTume.s de niercadorias. dido com fraude na declararão do valor indicado
de Souza:
do
clarado na apólice, m.TS foi feito o seguro de 1.2,57
do nome generico de "fnzeúdaa", para que se ap-
seu carregamento, o que respltava;
plique o art. 671 do Oodigo, que obriga o segu
• a) da contra dicção do termo d(#j)i'ote.st.o e acta
rado n
provar,
no caso de sinistro, que effect.i-
vamente se embarcaram as fazendas no valor de
de deliberação e d.a falsidade dos depoimentos que na ratificação, se tomaram;
■
â?6
• I ^,T»*i,
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL RE SEÔUROS
H da recusa tácita de auxilio, -offerecido, na oceasião, pelo navio Ilerman, que, para prestal-o, parou a uâs.quarenta metros de distancia do logar onde o Purús ae achava;
procurou entrar em communicação com o vapor
â77
COMPSilâ DE SEDDDOS DE fIDâ "SDL-liEEICA"
em perigo, por meio de apitos e outros signaes, sem obter nenhuma resposta; ,
4") o loca] escoUiido paru encostar o navio, pais,
e) de ter havido tempo bastante para o vapí.r alcançar a praia e ser salvo com o seu carrega
Esta mais poderosa conipánliia de seguros de
quando este começou a "abicar", o commandante, em vez de condnzil-o para o porto de Piranha.s,
vida brasileira, vem de realizar a transacção de niaior vulto entre companlíias de seguros no Bra
mento ;
gu]'os de vida "«ul América" habilitada a rece
ber. (>in transferencia, as apólices em vigor, de
d) de ser o proprio autor passageiro do Punls e nao ter preferido o convez do porão para o
distante apenas duas horas do porto cm que se manifestou a invasão da agua nos porões, amar
sil,—essa transacção foi a da encampação da car
seguros de vida, dotaes e de rendas vitalicins. emittidas no Brasil, pela "New York Life Insn- ,
teira brasileira de seguros de vida aqui feitos pela
.rance Company" e a snbstituil-a nas suas rela
rou-o, em logar em que o rio era profundíssimo,
transporte de sua carga de tabaco — segurado á
"^'ew York Life lusurance Company.
a um alto barranco, que chuvas copiosas haviam
ções com os segurados, respeitados os direitos des tes, em toda a sua plenitude e obsen-aclas as se
O assunii)to, primeiro estudado pelas duas em-
razão de 80$000 a arroba e offerecido antes pelo
convertido em uuj vasto atoleiro, com os maiores
proprio autor a menos de 45$000.
pvezas, ficou fixado no contrato que ambas firma
iucoin'enieiites para a salvação da carga e do
ram em Nova Xnrk, a 7 de novembro de 1923,
I — üs segurados que se transferirem para a
estabelecendo a fôrma da transferencia e os de
"Sul América", ffiearuo, integraliuente, com os mesmos çlireitos, interesses e garantias que ti
O juiz a quo, por sentença de fl. 190 v,, julgou o autor carecedor de acção, entendendo ter ficado piovado que o naufrágio do Pnrús resultou não de
força maior, mas" de perfeita barataria, em que ^ hou\e o conluio do commandante e equipagem daquelle vapt^r e do proprio segurado,,que nello via java, como passageiro.
casco, estando, no eutaníov-a cem metro.s de dis tancia uma praia, em que o navio ficaria inteirajuente em seoco, por occasião da primeira va-
talhes sobre as garantias coinmerciaes das duas
.sante;
5°) o vicio de que se revestiram a acta e o
mandante do navio.
Eu recebia os embargos, para restabelecer a sen tença üppellada de fl. 190 v.
A respeito de prova de fraude ou dólo, o prin cipio geral é aindci n velho preceito — <toUi8 e(v
indic-Us -pfívspüniis probari conxenU_ — pois, atteuta a natureza do noto doloso ou fraudulento
é o modo encol>erto por que, eui i'egra, 6 pmti-
rance Company", nos estrictos termos das respe
York.
te.stemuühas que depuzeram na ratificação do al-
rector J. Wallerstein e pela Ncw-York,
AVaitor
liamos a seguir o texto do decreto pelo qual o brasileiro
a]zprovou
a
encampação
da
New-York:
t]'üs carregadores), e que dormiu trauqulllo e na mais completa despreoccupagão, quando corria o mais sério perigo a sua fortuna e até a sua pró
Life lusurance Conapauy", dos dividendos a serem
distribuídos aos segurados transferidos, doverA ser acompanhada do respectivo calculo demons
Buckner.
governo
ctivas apólices, salvo renuncia expressa ;
II — A declaração anuual, pela "New York
Assiguarani o contrato pela Sul-Anierlea, o di-
fls. 224, que julgou a acção procedente, atteu- liidido prote.sto. divergindo sobre pontos essendendo a que os indícios de barataria em que., ciaes dos acontecimentos narrados; O ) a attitude inexplicável do embargado, que aquella sentença se fundfirn, resultaram de factos que pfxUam ser razoavelmente explicjidos por ia a bordo como passageiro (iam ainda dois ououtra causa, que não o dólo ou culpa de com
nham como segurados da "New York Life lusu
segurados da Now
l.õOO lOGOl, moeda brasileira.
passaram n 4, alóm de innumerag contradições das
Essa sentença foi reformada por acórdão de
Sociedades e também das garantias para cora os
O contrato de cessão foi feito pela quantia de
protesto, datados de .3 e referindo factos que se
guintes condições;
trativo authentico pela autoridade, fiscal compe tente da séde da companhia, nos Estados Unidos (li\ América do Norte;
III — Operada a transferencia, as rosorvas maDECRETO N. 10.590—de 10 dk setembro de 1924.
Habilita a Companhia Nacional dc ^equros de
tliematicas continuarão a ser calculadas na base ad<.)ptada pela "New York Life lusurance Com
Todas essas circumstancias, tomadas isolada
r/íbi "Siil-Anicrica" a receber, cm tr(nt'<fereiiri(i,
pany", no momento dá transferencia. Essas reser
mente podiam, sem duvida, ter explicação satisatoria e razoavel por óutrn causa que não dólo 011 culpa do commandante do navio. Approxinm-
as apólices de seíjuros de vida, dotacs e de
vas serão empregadas de accõrdo com as exigên
rendas viiulicias, emittidas no Frasü pela ".Vete
cias regulameiitares em vigor; IV — Sobre todo o dinlieiro e valores que ti verem de ser depositados pela "New York Life lu surance Company" a credito da "Sul América",
pria vida.
Yorlc lAfe Insurancc Co^npany".
das, porém, uma das outras, de sua combinação
cndü, a sua prova sóiuente pode resiihir do agru
resulta de maneira inequívoca, a prova não da
pamento <las circnni.staiicia,s ezii que se encontra
culpa, mas do dólo bem caraeterisado, do conluio
do Brasil;
assim como S(»bi'e qualquer quantia ou valores, de
fraudulento, em que entraram commandante, car
Atfpmleiido ao que i'equererani a compaiililn na cional de seguros de vida ".Sul América", com séde
positados pela "Sul América", em cuinpriiiiento
envoLúdo.
^íi especie, a meu ver, aquellas circumstancias
claramente estavam indicando um conluio frau dulento para a perda do vapor em que iam às mercadorias do embargado.
O juiz a qiio as compendion, com precisão, da
O presidente da Republica dos E.stados Uuido.s
regadores, tripulação e até simples passageiros,
nesta capital e a "New York Life Insxirance Com pany", com série na cidade de Nova York, Esta
Tixlos queriam a perda do navio.
J-l' um ca.so de barataria, em fóco de qualquer legislação e de accOrdo com todas as opiniões. Como se vé, para a solução da questão, pouco
dos Unidos da América <lo Noite, ambas autoriza
das a funcoionar no territí.o-io da Republica, to
;mp'-rta a intelligencia que se dõ As expressões
«eguhite humeira :
iodo e qualquer acto por sua na-tureza criminoso 1") a causa inexpücada da invasão das aguas, do art. 712 dn Codigo Coumiercial, porque úa es quatro horas depois de um concerto na.s niachi'nas, quando o navio não st.ffrera emiiate violento que pudesse determinar a ruptura do casco;
2") a attitnde suspeita do cojiiniandniifce, (juniido o navio Jã e8ta\'a em perigo, deixando de clnimar
ã fala e liedir auxilio a doi,s vii])ores que, na oi'casião, passiirain pelo local;
3") o fíu-io sem explicação de não ter sido attendido o offerecimento de auxilio do vapor //er-
/fan, cujo officJal vendo luzes no Purúf;, qne es
tava parado, e'ouvímif) tirou, quo uiifif, ,,Hrtiam de terra como a pedir snccorro, estacionou uns quiireniu metTós de cliatancla c, em imra perda,
''Kííi>
pecie se trata evidentemente de dólo criminal e
torfi o direito de levantar o dinhej-o ou títulos
dotaes e de rendas vitalícias, einittii-las pela se
correspomleute.s ao excesso- de valor que se verificar e so, uo contrario, o passivo for superior ao
gunda, no Brasil, e tendo em vista:
deposito, ficará a "Sul América" obrigada a corur
31 de dezembro de 1920:
rruvuda portanto, a rebeldia do eonnnandaute, a iniportanoia do seguro não era duvida, nos ter mos da própria apólice do embargado, que. por
b) o exame, tedmico e .iiiudico, que, da ope ração, fez a Iiispectoria de Seguros;
e.sse motivo, deveria ser considerado carecedor da acçuo, como o foi pela sentença appellada.
l'ara .ser restabelecida, pois, essa sentença, eu receiiift o.s einliargos, eomo flciuia disse. Vjfí-wíuhino da Franca — Viveiros de Castro — Pedro dos Kanias -- Mimis liarreto. — Fu[ presente, A.
VI — A avaliação do deposito será feita, ijtu-a o effeito previsto, na condição anterior, mi base
Qo volor do mercado e pela cotaçao ofCicial da praça do Rio de Janeiro;
vn — t^osaada a responsabilidade em relação
provada pelo laudo de exame da cotmnissão espe cial. de 12 de novemlmo de 1919. pelos balanços
ás apólices emittidas no Brasil e cassada a auto-
risaçãü para funcoionar no territorrt, Pn Repu
posteriores e mais docuinciitos eonstantc.s d(> jjfi).
blica, a "New York Life liisurauce tVuupauy"
cesso:
farfi inserir no Diário Ofmal © n/i.s folhas de maior etroulação, nas cidades onde tiver agencias
Re.so]ve:
AÍ
pletal-o;
c) situação da Companhia "Sul Aiuorica", com
Art. 1." A partir da data da puldicação do pre sente decreto, fica a coinpanbin imciounl de se-
Pires e Albuquerque.
V — Se, ao fim de cada anno ei\1l, o passivo fôr inferior ao total do deposito, a "Sn] Aniorica"
mando coiiheeiniento do contrato de transferencia,
gulamento baixado com o decreto n. 14.493, de
do acto.
apenas, o titulo legal de depositário;
para a primeira, das apólices de seguros de vida,
a) o cumpiimento do disposto iio art. 19 do re
iiãü se pôde pôr em duvida a natureza criminosa
das obrignçõe.s do contrato de transferencia, o Baueo do Brasil, nomeado pelas contratantes, terá,
o aviso cie que trata o art, 20 do regulamento de seguros vigente;
«rfv a; •
\- .-
\
JORNAL DE SEGUROS
278
JORNAL DE SEGUROS
• -' vTvn —,A passagem para a "Sul, Auierica" do
Art. 2.° Com as restvicções deste decreto e salvos
dep>siíí>'-de 200:000$ que a "New Yqrk, Life Id-
os principie,s geraes relativos á ncquisição; exer
sunince Còuipany" fez uo Thesoui'(>, para garan
cido e perda do direitos dos segurados, na fôrma
"CONTINENTAL"
tia das slias operações, far-se-d uma vez cumpri das as formalidades regulameiitares. Esse depo
da legislação vigente, ficam appro\-ados o contra to, de 7 de novembro, entre a Companhia Nacional
Sociedade Anonyma de Seguros
sito, porém, continuarfl, especif.cado como garan tia das apólices transferidas, inci rporando-se ds
de Seguros de Vida "Sul América" e a "New York Ijlfe Insurance Company", de transferencia
reservas somente quando não-Auais existir em
paru a primeira, das apólices de .seguros de vida,
vigor nenhuma daqueiias apólices.
dotaes e cie rendas vitalícias, emittidas pela se
IX .— A "Sul América" ficará responsável por
gunda, no Brasil, e sons complcmentores relativos
toda a divida ou contriliuição fiscal que não tenlia
ao deposito das reservas e á maneira cie computar
sido satisfeita pela "New York Tãfe Insurance
a-)iu)eda estr-angelra das apólices transferidas.
Cíunpany" e (pie, a qualquer tempo, seja apurada;
Com o capital nominal de l.üüO coutos, tendo realizado 7õ0 coutos, em 7.500 acções de 200$000 'cacla uma, vem de incorporar-se em nosso mer cado esta nova companhia de seguros marítimos
meiro semestre do corrente aimo.
Ao activo que monta a 2.189:364$õ91, retira
mos ás segmiiites verbas reputadas de primeira ordem.
o terrestres.
X — A "Sul América" e a "New York Life In Kb] dc Janeiro, 10 de setcoiibro do 1024. lOIl" da
ção prevista no accOrdo, farão publicar nos jor-
Está publicado o balanço desta conhecida sonhecida sociedade de sf^uros, i-efereute ao pri
Art. 2," Itevogam-se iis d-isposlçcões em contrario.
surance Compaiiy", independente da communlca-
Companhia de Seguros "Brasil"
iiidcpeudcm-la e 20" da Republica.
naes de maior circulação de toda.s as localidades
A ceremouia realizou-se na Liga do Commercio. Foi acclauiado- presidente para dirigir os trabalhos
SOl apólices
711;47'4$000
da primeira assemblêa geral de acciouistas, o sr.
Dinheiro em caixa e nos Bancos...
Sl;355$723
João Iteynaldo de Faria, que convidou para secre
Juros e letras a receber
40:383$880
tários os si's. Rodrigo Octavio Filho e Renato Ma
Prêmios a receber e contas correntes
34;ü80$411
galhães Tavares. A leitui-a dos estatutos foi dis
em que a segunda tiver agencias, um resumo do
AnTüim iiA Sn.vA Heunaiuies.
pensada. em virtude de proposta do sr. Gervasio Seabra, e, portanto, approvados, assim como consti-
coulrato de transferencia, contendo os pr ncipnes 7í. A. Sfinipain Vitlnl.
dispositivos de interesse dos segurados;
867 :794$014
tuiaa a sua primeira directoria, que é: dr. João
Stoll Gonçalves, Alberto Gonçalves e Carlos Taylor da Fonseca Costa e do conselho fazem parte os
O passivo exigivel monta apenas a
srs. R. Haddad, Francisco Morano e Democrito Sea
SUIB-AOI^IMOIA
■MO
IO
OA
DE
AGBIMOIA
-J A FM E 119 0>
bra. Entre os principaes acciouistas compareceram tb seguintes; .Cândido Cunha Sotto Mayor, João
G El (=» A
Commissão á directoria ..
12;155$S71
Dividendos não reclamados
S :71tí$000
Magalhães & C., Alfredo Siqueira Jorge, conde
Dividendo 1" semestre, 924
30:000$00ü
Avellar, Lafayette Pereira, conde Pereira Carneiro.
Impostos, deduzido o saldo do activo
1:770$710
Reyualdo, Gervasio Seábra, Zeferino de Oliveira, Bernardo Barbosa, Martiuelli, Mario de Almeida,
O A
a saber:
Autouio Freitas Tinoco e José Antonio de Souza, .além de muitos outros.
õ3;G4õ$ü8l
No Banco Portuguez foi feito o deposito de lõü (■(Uitos, correspondente a 10 "j" do capital. Sabemos de boa fonte que o cap.tal da "Oou-
Estes algarismos suo lisongeiros e i.s accionts-
tineutal' está todo subscripto, encoutrandu os iu-
tas deverão estar satisfeitos com a murcha <hi coi"-
corporadores a melhor boa vontade entre os nossos
circular o annbncio que previne o publico para isi
isi
pauhiji e seus directores, a cuja frente se acha o
a qual, por esse motivo, se destina a um franco
veUio e probo Ricardo Ramos e agora servida
successo comuierciui, como francamente lhe dese
também por Aiimdo Barroso, que é vulto de des
jamos.
taque uo nosso meio segurador.
uninMiiiniiinniiiiiiiiiiluininiintiiniuiliuiiMuniii
Commendador João Álves Atfonso Passou a 18 de setembro corrente, o 6" aimiver-
Autoriz/nJa aíutwclonòr poçDet-rciu >í?/i-õSO de ;50 de Capital realizado
6.CC 0;00O$0CO
Valores do act vo em 31 de dezembro de 1923.
22.484:990$820 5 031:242$58 -»
Sinistros pagos em 1923. a dinheiro ã/v. . . Sinistros pagos desde a fundação em 1870
surio do fallecimento deste emerito segurador da
nossa praça, dírector por muitos lusfn.s da impor tante Companhia de Seguros Previdente. A
60 .313;863$4 40
lOffcetun scg^uroM conlra rlH<'Oí» do íiicimhIío. trniiHportvN em eNtrndsm de ferro, mnrltlmos e fliivInoN. roítbo. ete.
Rl'A MARECHAL FLORIANO, 225 — sob. (Em frefl'B 30 llaüiaraly) Tel.: NORTE 6890 Gerente A OEITAM-SE
J. NUNES
AGENTES
—
lRO.CH'A DÃO-SE
EXPLICAÇÕES
MARISTEI.IA
Previdente . onde a vidi\ de João .A,ln»s Af-
fonso se peii)etua na directriz qne não mudou e-na pi^esença de sen illustre filho dr. Ji.ão Alves Af-
j
fonso Júnior, fez celebrar na igreja de N. S. do Monte do Carmo uma missa suffragaudo a alma do grande extincto; este acto foi conct.rridisslmo
por amigos, collegas e admiradores do querido finado.
Está mal de finanças? Quer rehabiUtar-se?!.,,
Comprae vossos bilhetes no feliz
"Campeio Loletico" 38-RUA SACHET-38
ap osAU.uioo o mas '.loduA ou 94uamií4a9.iip opuiua
'lu.tiíq t? oxsiiSaTíiv .kkIua "[irj anh soiut! '.suiii 'o.iuoy -;!.io.)ini nu ()piuaüSv) K.ia o o it.i[íií;)S
-as up .lOAiU} m9piiv54o.t(l onb ;sao4uod ii" so.uoaiís.
-unu (>: lipniíírif,' ma a oiijiiod djj aqpcnja o iiriit a>í
-.loduii lur ' ;.i4s:iuH Op oií3«5ítU'nopnt 11 ii.toi»ií.ui3
: Í'A Of.T o '-A QZI 'SIJ Í f;? nta^T 'n^; -su") oiSu.tj
■iliis aiiT) 'up)/iiiv.w,) .i(>di!A oi: tmuiyap tnua 'iukiv-i :|iqi;i(( (111 upu.uuquio l^l> tOJ MlUllSSH ap SO-l -.it;s u((íj7. ap vi^jTufjsuii.) 'uiiiouniiia.i.iH.') ot;sv)|)
ouli .opuAii.ul u]Ra 'oiaailso uu 'onli n upuoprunav •oni
•,).T,[a oiil-.iiiqma o
.ias ap vtpifXTjlrqissndnr!
«pjaOqu
-o.j iqiaxi u.i.) oub '/.oa luim a.i ujad 04)UtinRsi; o.ist.i
op 04!a,>1111.1 ri onbijqioni anb 'riauop] 04110.10 011414 -suo.) (Ujii ouiUíXfj ou opil.l.TinpiM dH.lLlSSU " 041IS .194 op o4.)i;j o 9ub 1 uÃ-iua i; .loq-o-io-i iii.iOAap oub
■uiOíJt(o.iu;-t o^iiui b liAii,14110.5119 as aiuio 'o.inopii.i').)
ou
op.Hiq lí.iiiü iiu;)r)uptio,> 11 'otl-Cí assap ssapaiM.iiüitit^ üu sodmii;) luo opaiiaií.iji; ouii 'auB u opuopua.uv.
-SU1M4 inquiiduio.) np soiAiar so sodciiiiQ 9p saiu
Oíjocl o 9iif 'sao^notl no so.iioaiís ap oram .locl '/i.tj
-ui! apduUU'
ii.iiíil sa.iiuLiA sop upipiiul ap O-pnfl díuo,nnv ^1'
:a,)doaL' üTi opiiaipui ou .iiníijsiinè!
anil MuduA op lipTia.iajauu.u n.ilsom
no:)íao,">u 9.1 i» an'*
'ísjj: ap oíiioiuruop o auí) u oimapuanx'
jodUA opid WT.nM
es a4.ioasaiM.i o anb opuivioiid opis opiia.') ' iijT
on 'sudniup) ap ü.7.xod op 'sayo v soyo ep 'i;.iiauT..id op .UMussií ap sooaus ooy^ op a4uu4suo.) 'oinouiná' -0.1.100 op siu.tuAO a 10404 iip.iail up oosi.r o u.141100 o.iiiaas o [s u nouio4 u aub u upuapua44Y íopin.iíSTT! 04tiauiup
-lAopi pi4s9 Tiuajui oijrpod o anb o opu3puo44ií :•! :04sod 04S1
•opiniuia aoiiodu op 'saobipnno sup oiniuinon opitoijuOA ,104 os onu .lod 'o.iísuiis op oijÀir/iiuuiap
-ur up iipmii.uiosap y4S0 9.1 u onb ;h'0K,)0[ luouod o üia.1.10;:) oiad upiqos op aiaqnq o assod op oo^ip -odxo iqad ()puAO.i(l 040BJ o opuiu iratj o pua.iauí
-raoo ua!4s.4ii4sa; Bp •BiJ:o409.Tia
o-oui.ujuo,) : 04.i"il
-ossiíd OA!4oeasa.T o-9 bSjuo op 04soj!uitui o uosia 'o.i4aiu:s op uip orasara ou 'u.i.ina irp ouop
ap
lii.iapoj .104.594x00 o siocl 'oxti o luucl tiiotimid bs -saiA OBu saimoioBU so4.io(I so o.i4ua .luiiojo.ix u.nnl uSuaoix iti.ii}ss909n v, sijixn mpiix ettb ouxuod o oiili op OTi,">i:Saxxii o usxuj 9 anb oiiki.íuíxiúj, .lOdiiA 041 sao.io(J sou opijaoooo o.T4sta[s .lod Luass9p as anb 'snuiiTAu sp o4oia4S9a bjo simi 'sao^nod rua lu.iop -wo.i9in itp ooSonpuoo u ni.iqoo onri 04104 "auííos o
9iib : viofíuo.inj op enboqe.T u '0144 o 941; .iuSoaou i; i?Aun!4S9p 93 sutu 'i{uojB4.v op
ox.iod
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•nu: O4isoda4) op ni.uas oyn umsiani o 'au4uod op
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oyjes seunb sp» 'siaeoopi suossad saiueSe laaiad ©s-uuBqi^oo^v umm inS" vo mmmi i v}iwon{i39 ovivniis vo 3WVX3 o VBVd 0Wa3Ar)O 013(1 VCV3W0N OVSSIWWOD va OOOVl
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zAiÇ 9 aub op 4!i.i04iaj n.iiiA „õ 'M' a4'ia!4iaa.xo 044
■..rafflníiSo?™í}jBo BpiJ9|9J Bp BI0U9J9JSnB.q B ap í)jqin8!|9S
Oí ^P '96S"9í oiajoag là 'noAoiddy ' ! 08S83CJd op 83400481100 SO4D3{QnO0p sjeiQo 83.iou34sod soãoeieq sojad '6161 sp ojqiaaAoo
ap ep '[eioadss oçssinirnoo op onioxa op opnei -oiad opoADJdraco oauainv l^S •• Biqüodtuoo op oeSonxis v (a ! sojiifias ap euQ4oadsai o za] 'Qo&ojado op 'anb ooipuor a ooioqoax 'amoxa q (q '036iap
ojqooazap ap [g ap 'g69'tl
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op o.iqiiitio op 0;: 1! •lu.uqi up onop 's ap 04.i(.)d -insd oxiiauiiiíía.i.iuo assap süoobs so4naquinb a xpci siop anb :so.iiiiiio!4.ii.:d 0 susso.ijí siu.iuah a 4iqo4
iqKcad np s losi.i so ü.uaoo 'xtqtdii.) iqsap o «.lud sod -mnj' ap ouud op 'sau.a v soi;a ap 'o.).)i:s o oooiõb oj) o.')a.id ou '.nionssi; ap soo.ius so4uaq[iiuI) o xpu o.uiíiib soiuuaO.Kius sou no.iiiÃ'as o.i
-uiías so4;o,u9 sop iMdmoo np ii.").ioj .tod ''duiOQ Xax o.)i.ioin\- a[) sopiíSo.iqiis '53.1041111 so uiuííaxXv : oua.)!,iaiuv xus
p.Í04't o u.uuo.) -.4 :^') SMnuipx nquaz -uxl U4u!4ua4u;
■o.iiiüías 04) ou.).)ii 041 804110 sa4so ''oia 'si)4si_\„
B SIUdltlDAISníDXS B3jp3p 08 .,V3|Í)3ÍVV lílS" V ■i-otjiii' 8o.i).>io .10(1 opn:iOjd .108 1J8
'SOpBJnSSS sop S04)3J p
-80(1 'í),fOpj>./)í/;.)8 Dind oi>n)8,>ii(o.> 0011 ."o.iisiiiis
sopion eope)83 sop 94U943duo3 oçSjo 'ijoa
-oiiispiu.on sopv.i.ini o}8Jio.i(l o o oijbn.íoqfpp
op Dp») II opis ■iiiJ.hi} onii op ojODÍ O 'opnpoo nos 01) vii.iM n .idUoiio op sopuo o oi.uiu o D.ivd Op.lOipUD.Ii o Z]i/ 08 0).U0llllllllll(ill'l
-HDpiiniO.l!-) D •O.p.JDStItlllOpH! Vp OHÍOIIID/J i>d op 0pi)pllHll)8IH)(lS0.l DP D.I0pD.llU.Í08 D .Uirl.rJ ODH
000S0G0:000t'C oooâooo^oooooi 000§000:000'0S9
.108 Op Dj.lOI D/i.lD.) D IDDI' Ojod Oi.íUIÍ OD 0/)ó/).) -D.ilD pp opK onh -opiod op opniJiD.ii os ■iii^.p
94ui:4inuniuioo oxad oiumaux 04S940.id op o ou;iiMa(i ■Itop ap 0401! np soiujox sop 04iodsap i: 'aub mox 1:
o-itxa ouio.) iq)iu.i4sni i?4S0 o^u xupiiíi i; oub ; "sij
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•SB4snD a B.ipm iqi so.inf so uioo 'S19.1 9p so4no.i oanio a iquacouio a 04110.') ap ui.mid
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ojnSsQ ap OBòov
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JORNAL DB SEGUROS
(^^mpanhia Nacional de Seguros
"Indemoisadora", de Retííe
A Angio Sul Americana re
O DUirio Offirial, de H de setembro corrente,
formou seus estatutos
"Ypiranga" Assim passou a denominar-se a antiga Conipa-
JORNAL DE SEGUROS
niiia Nacional de Seguros Operários, ampliando-se
inseriu o texto do decreto n. 12.861, de 30 de ja neiro de 1918, approvando a reforma dos estatutos
o antigo campo limitado ao seguro de acciclentes
desta conipanliia, <lelil)eradii pela
de trabalho, operando em seguros reaes contra rif«:-os de incêndio, transportes" nmritimos e flu-
ral de .seus accionistas, de 13 de Julho de 1915.
viaes, ForaUí já approvados pela luspectoria de Seguros os respectivos estatutos e para
hre\'e
termo serão Iniciadas as novas operações.
assenibléa ge
BELLO EXEMPLO! Uma companhia nncíonaí qne sobrepuja as
Por deliberação da assemldéa .gm-a] realizada em 20 de junho. rof<irmou esta companida de se guros os seus cstatutis: esta reforma, foi modi-
A acta de.stii assembléa reproduz-se em seguida
• Picada pela luspectoria de Seguros e o governo
ao decreto alhrdld<]. e pela mesma se fica siiliendo que a terminação da seguradora peruain-
Vcin de approval-a pele ilccreto n. KlõTr), de 27 de agosto-, conforme o Diário Official-r de 14 de
I)ucana se dará em 31 de dezembro de 1024. ■
Setembro.
c.oiiffeneres esíran^çeiras
o povo bra.=:ileiro tem o defeito de não dar ao
A "Ypirnnga" annuncia-se como de grande suc-
A' referida as.seuibléa geral de 20 de junho, com
que lhe pertence o devido valor. O que & estran
cesso em nosso mercado segurador, bastando para
pareceram !icci<juistas representando 8.259 acções.
geiro é sempre melhor do que o que possuímos...
isto ser preferida para negocies pelos seus accionlstas que são dos primeiros nomes do nosso coni-
Ainda sobre a encamparão da "New York Llfe",
como segue:
carteira brasiiera, tela "Sul /merica"'
Souza, ÍSotto Mayor & C.), Manoel Leite da Silva Garcia, (Dias Garcia & G.), Antonio Jlendes Cam
iia industria e taniliem nas scieucias e nas artes.
Homero Baptistn.
A luspectoria de Seguro.s, por acto de 11 de
Julius IVeil
3.934
Mesquita. Evaristo Seabra (Seabra & C.), Ber
e o actiiario-cliefe, Dr. Antonio Fellx de Faria Aibernaz, para juntos verificarem a quanto monta
João M. de Magalhães Dr. J. Mello Magalhães .Por procuração de Jame.s Coke Por procuração de Jnstu.s IVtillerstein
nardo José de Figueiredo, Dr. Álvaro Miguez de Mello, Visconde de Moraes," L, B. de Almeida & C.,
o valor das i'e.servas da companhia americana em
Ihir procuj-ação de Ernesto Nestor de IVial-
pos Filho, (Mendes Campos & C.), Affonso Vizeu (Affonso A'lzeu & C.), Avelino Souto da Motta
Dr. Francisco de Assis Chnteaubrinnd, Joaquim
setembro corrente, nomeou
o fiscal de seguros
junto á "New York Táfe", Sr. Adriano Quartin
vigor no Brasil, visto a differença cpie ha entre
o líalnnçü publicado em 31 de dezembro de 1923,
Carvalbeiro da Costa, Fellce Carvallieirc, M. Emé-
que dava a existência de 3.186 apólices com re
rat Gon)es Barbosa, Arthur José Gomes Barlmsa, J. dos Santos Guimarães, João Reynaldo Faria,
servas ua importância de 13.813:1748000, enitanto
etc., etc.
que o balanço para a tran.sferencla feita consta a ox'stencia de 3.898 apólices, montamlo da reserva a 18.000 :000.$000.
CoiDiiiissariado de RDarios dos
Os fiscaes nomeados deverão verificar as (uansas
das divei'geuci;is nssignaladas, fornecendo sobre it
CcTnpo.Dbias Portuguezos de Seguros
ca.-^o nm mimicio.so relatório.
rua marechal PLOHIANO PEIXOTO, 225
I
SOBRADO
i~" II
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"
'I ri
"I
1 1
1
DIVIDENDO
TEL NORTE 6890
A Companhia rnião do.s Vnregistas aununcia um dividendo extraordinário de 208 por acção,
pago desde o dia 15 do corrente em sua séde.
Attendendf> a que a circumstaucia de não terem sido a acta de deliberação e o protesto maritimo
lavrados no mesmo dia e local do. sinistro e da rai'dit! ratificação desse protesto uSo impede que
o nccidente, não contestado pela ré, possa ser i^rovado por outros meios. — (Acc. do K. T. F., de
17-3-1897 — app. civ. n.""l74) ; A ttendendi. a que não demon.slron a seguradora
que a avaria prodnzis.se por facto do segurado, ou por alguma das cau.sas previstas nos di\'evsos
'ncido.s do art. 711. do Cod, Coium. PT certo- que a ré iillude ao intento d.e a émpreza transportadora cogitar conduzia- u carga em questão no pontão, a
Ahi e.stá o que se vê diariamente no coinmercio.
Pela Companhia "Sul-.Vmerica":
mercio, tae.s sao entre outros José Antonio de
lersteiii
üO 5 175 250 250
Por procuração de Antonio Sanchez Por pi-ocnração <le Conradu Sasso Por pi-ocnra(.'ão de Tlie C<insoli(lated .-Issiirance Cíj, Lfd
IN.-r procnraç.ào de 111.=:. Co, rad.
7.^0 4qo
-
Minstituem s.Aunbolos de pn.bidade bra.sileiru.
25 7o 20
bom .sen.=:o nacional
demais
estraii-
ire'ras (jue tentam fazcr-llie concorrência
em sUa
'iistltiiii;Íío do
vei'il'k-arnio,s ijiie nmu-
paiz solirepuja
as
03 .jo
liDtencla das suas enovines reservas e trausacções.
Está neste ca.so n Companbin Alliança da Bahia,
j'tíspeltada pela lisura dos seus negócios e pela
No meio de cerca de cem concorrentes, entri' as 8.259
qnaes .se contam formidáveis organizações estvan-
..oiras, ella domina pela c:fra das suas operações, muitas vezes superiores á da mais acreddadu se
5*.u,?i*VS»QS5ío)í?SSSiSõ*w'^i'SSSgSSSSòSSfV%Se'j;;gS.SÍ5i.°;!^
i
Nunes cln Koelia CORRETOR DE MERCADORIAS
iut-iuada.s as pai-te.s. Districto Federal, 8 de se-
■fel. Nortei2105
emquanto não se iniciasse a viagem,, pudesse ser
tenibro de 102-4. — Ovta-tHo. Kellu."
I' . .'
tmes, dirigido.s por houious que, pela sua couduetn.
{Mupreza de seguros contra incêndios, c-onhecida e
reclamada, com os jviros da móra e custas. P. e R.,
o não fez e o sdiistr^ occorreu antes de chegar o
ça iiue solido.':' estalieleciiiientos de credito nacio-
lii-iiprin terra.
vapor, que deveria puxal-o, licito é admitt.ir q.ue,
i?(-mo condeunii.. a ré ao pagamento da importância
declarados (\e.iaiu bem!) sein menção de fundo
(jo 725 20 150
(Algodão em rama) Rua <ae Sâo t-edro. 48, sóto. (Sala 3)-Rio
rebof|ue, até o porto do destino, mas, desde que
simplesmente
';ai- II
J. Mello Magalhães.
portador e, pelo consentimento do segurado, a ru ptura do contrato de segnro; Atteudpndo a que são destituídos de interesse,
Jul.go afinal não provados os embarg().s de fis. 28 a 37, e ])i'ocedenfe a acção, para coudeuniar.
declarados,
20
ciaria então imperdoável imprudência de traiis-
para a solnção do casi , a indagação e exame das (louiais questões suscitadas no curso da lide:
capitães
E'.s porque consola e ao mesmo tempo faz eSiiL
Por procuração de J. 11. E, laine ....... Por procuraçTio üc id. E. Coke Pi.-r proimraç-ão de Ilorace Duffel
Jm. Machado do Mello W. íS. Le Moii
ridieulos
ilirectorias desc<-nliecidãs, inspiram mais confian
imui
á sabida do pontão a i'eljo<iue do vapor em de manda do Rio, porque, com esse acto, se eviden
í"aciliiieute á confiança publica. Casas bancarias
de reserva, com sédes em paizes distantes e com
Por prticiiração de 'Williain .-Vrtliur IVork-
o carregamento acoudicionudo nos porõès do CaIsenta de responsabilidade estaria a ré se fizesse a jn-ova de que o desastre tivera logar
:'a.s alienígenas de nomes arrevezados impõem-se
750
750
-Álvaro S. L. Pereira Jnlius I ...; Pedro Ilanseii Charles -Lliie
como superior 11 tudo que se produz aqui. A.s einpre-
'.'oyi
Tlie Prufit & Incoine
Por proci]ra<;ào de Thc British Legai Lifo .-Vssnrauce Co. Ltd Por procnraç-ão de Edgard Ediimnd tiolqiihoun
Dnalquer mercadoria assim, assim, que vem com rotulo de outros paizes é taxativamente-eousideradu
250 50
ll guradora de além.-nuiv. ú
ss
«SÍ3^SSSÍSS888ÍS?8888§88í?8S885ÍS8S85S?SSSSgS8S8SSSS28«gsgKW [iWíi
283
Consola e faz exaltar, como dissemos, mu exeiujilo tão vibrante qe*- < rganiznção,. energia e tra balho.
{Jornal de Pctròpolin),
284
JORNAL DE SEGUROS
JÓÍINAL DE SBOUilOâ
CONGRESSO INTERNACIONAL DF ECONOMIA SOCIAL
Accidentes do Trabalho
HS eOMMISSeES ESeOLHlOflS srio ;in sojiiiintes as diversas commissõos que <liriyiirão os trabalhos do Congresso Inteniacional de
vedra Lamas, dr. Carlos A. Acevodo e dr. Alexan dre Kuzo,
Economia Social a reunir-se no corrente mez em
Buenos Aires, sob os auspícios (Jo- Museu Social
A' eommissão
Secçõo Hygiene &ocial
de Justiga e Legislação do Se
.,Parà completa clareza deste dispositivç^
Argentino e n que nos temos ,iA referido:
nado Federai foi enviada a seguiute represen
ria apenas necessário que ás palavra»
Conimissão de Honra do Congresso Internacio nal de Economia Social: presidente, s. ex o senhor
Presidente, dr. Grcgorio Araoz Alfaro; secreta rio, dr. Alhert Zwanoh; vogaes: dr. Augusto
tação:
sequencia do mesmo" se ac.erescentasse
• "As as.sociações abaixo as.siguadas pelos seus
exercício
presidente da Nação Argenfna; vice-presidentes
P>unge, dr. João F. -Caf^rata, engenheiro João
iuterpretação das referencias desse
todrrs os seus ministros de Estado e os professores
Ochon, dr. Felippe A. Justo, professor
Lóon
Nelson, sra. Eriiestina L. de Nelson, dr. Mauuel V. Carfjonell e dr. Abel Zumbizarreta.
fepresentautes legaes, em nome das classes que representam e usando da faculdade que lhes foi concedida para offerecerem suggestões ao projecto de lei sobre accidentes de trabalho, que se eucoutra em terceira discussão no Senado Federal, vem respeitosamente apresentar as seguintes con
Bourgeois,
Guilherme
Ferrero,
Henrique
Ferri, Luiz Lnzzatti, Leopoldo Matos. Francisco
Ernesto
Nitti, Paulo Otlet, Adolpho Posada, Eliuh Root, José Sanchez Guerra, Walter Siinons e J. H.
-Sccr-ffo Ensino
siderações.
Whitley.
A Commissão Executiva compõe-se dos srs. drs.
Eduardo Crespo, como presidente; NicolAo' Besio Moreno e Alberto B. Maitinez, como vicc-presidentes, e Henrique Tariuo, como secretario geral.
professor Pedro B. Franco; vogao.s: d]-. Atilio Dell'Oi'(í Maini, dr, Raul Gonnet e eiigenJieiro Carlü,s G. Frers.
Feito esse pequeno reparo-, o art. 1° j;.. Conselho o redigira definia com toda
qual o
o conceito jui'idico do aceidente do
Coufroutaudo-se, porém, a redacção
feita pelo Couselho Nacional do Trabalj^ art. 1"
•stituU' por completo a de n. 3.724, de 15 de ja
redacção dada ao mesmo artigo pela
neiro de 1919, revogando-se expre.ssameute e não
de Justiça e Legislação do Senado,
Ayroio.
fazendo com que apenas fiquem revogados nuiitoa
as differenças seguintes.
HcogCio QncHtõos ÂgravUis
rohi, dr. Mario Saeuz, dr. Miguel A. Cárcann, en genheiro Emilio A. Coni, sr. Heril)erto Gil)s<>n, •sr. Gabriel Laglaze, dr. Eduardo M. Gouella e dr. José P. Podestã.
de seus dispositivos. O processo de revogação parcial de leis dti ensauehas se provoquem discussões a respeito da npplicação dos dispositivos, variando ns interpre tações sobre os que realmente permanecem em vigor e os que estão revogailos.
O projecto em discussão não derogn a lei 8.724 por completo; ao contrario, a ella se reporta uos artigos 17, 23 e 33, tendo no art. 38 estabele cido a revogação expressa do art. 27 da lei citada. Transformado o projecdo em lei, não revogada a de 1919, o instituto de accídente.s de trabalho
será regulado por duas leis, o (|ue darã origens Secção Questões Ojicrarias l'rcsHlentc', engenheiro Alexandre E. Bunge; seri(.-, dl'. Daniel Antokoletz; vogaes: dv. Leouklas
c.retario, sr. A!f)'edo Lucadamo; vogaes: dr. Mi.auel A, ("arcaiio, dr. ('lodoinir(;i Zavalia. dr. Leo-
Ainista.si, dr. Alfredo L. I-^alacios, dr. Carlos Saa-
niila.s Auastasi e dr. Manuel 11. Alvarado.
da commissão "no trabalho", a. do Cou-.
^
pula que o aceidente é a morte, doença, j poral, etc,, produzidas pelo exercício dç ou em cousequeucia do mesmo
commissão, euumeraudo os casos, adiUit(.'^^> ração do damuo determinado pelo acçj^ repacüusequeucia
do
trabalho
ou
durante
Urabalho).
^ mesmo
Dahi se deduz que a eommissão do
plia euormemente o conceito do acci(i,jj^'^aao am.. . . por todo . , 'tc do o patrão responsável aqu-!"^. fazeurlilo contra o operário, durante o traij occor,1,. .s
ligüudo o nexo da casualidade que de\-ç 'bo, despre reconhecido entre o exercido do
iiianeii-a prompta e rapida.
0 aceidente verificado.
Pa.ssando a examinai* os artigos do pi"ojeeto, os
8e o risco profissional se
«ci"o
baseia
aliaixü as.signadüS pedem licença para einittír as
do operário que trabalha, do operário
segui3ites eouslderações-
cio de sua profissão, do opez-ario ezn fiq^ exerciduziiido por conta do patrão como eiq^^'bo, pro-
t-ojidição
•'VM.
art. 1" do projecto é passiva, data rcuia, de nio.
ductoru complementar á da luachinavi,,
difieação, parecendo ser mais clara a redacção
péile deixar de admitfir que a obrigac^, '
liada pelo Cimselho Nacional do Ti-abalho, qnp define uiellmr o conceito jurídico do aceideiite de trabalho.
■ Como o Seuado conhece, o Clon.selho redigira da Sinistros pagos em 1923, menos reseguros Activo, total do balanço
^^iiluin-se
A_do. Conselho diz "aceidente do ti-qi^
a <luvidas e incertezas que muito prejudicarão a
Qiianto ao art. 1° do projecto —- A red.acção do
Receita em 1923.
<^om a
liquidação das questões, que devem .ser feitas de
cm Geral
ração do damno soffiàdo pelo operuzq^,
^rod repa-
pendendo da circ-umstaucia — exerci<.j biue debuUm — ou íi conseqüência do mesuio" ü conselho Nzzcioziai do Traballm
^'^erdcio.
titue uni um orguu orgão em que se reflecte o
1 732;565S579
.seguinte fôrma o art. 1°;
593:902$597 1.277:190S783
"Para os fins da presente lei, considera-se accidente de trabalho-, a morte, ou iloença, ou toda lesão corporal, ou perturbação fiinccional. praluzlda pelo exercício do trabalho ou em conseqmm-
mais ponderado na importante
cia do mesmo, determinando a extiucçSo ou limi
taçao do proletariado (a>ntroladas ix.r f^Dccii.marloR do Estado, e pelo espirito esdavecido, <ie .turistas e especialistas no ussumpto — íq, ve<iigi,v
Uff- Jos:' Marthielli
OireCÇãO
^'icio do
Prelimiimrmente é de se observar a necessidade
Scrrão Estalislica Social c Questões Sociaes
Presidente, dr, Alexandre M, Unsain; secreta-
expres-
trabalho".
de vir a nova lei de accidentes de trabalho, sub-
dr. Domingos Bérea, engenheiro Carlos 1), Gi-
Presidente, dr. Thoiuaz Ainadeo: secretai'io.
é, para que uão houvesse duvidas se taj são se reporta^-a a "trabalho" ou a
Presidente, dr. Ponciano A'ivanco; secretario,
tliias G. Sanchez Sorondo, dr. Nicanor A. de Elia,
Secíão Jí«5t'w.s Socíaca o hintituiçõcs >^iiiiüare-s
afim aj-im de uc evitar eviuii. a II confusão cujJJ-u&au >■ bnlavra
profps.sc'r José D. Galderaro; vog-aos; professor Paulo A. Pizzurrio, professor Ernesto Nelson, dr. Henrique Ptomero Bre.ste e profes.sor Baitliolomeii
Presidente, dr. José Leon Sxiarez; secretario, dv. (íiiilherme Garbariui Islãs;" vogae.s: dr. MnAs seccões são as seguintes:
bareee-
Roberto Cardoso I Ernesto Ferreira
TEL. NORTE 2589=Endereço Telegr. "INOEMNISflOORA" Rua Cia Quitanda, ]£6=-Rlo da Janeiro Agerioia S. Paulo—Joaquim C.Azevedo, — 15 de Novembro,41
tação, tempovarta ou permanente da capacidade para o tnibalho."
legislação operaria, peh, cii*cumstaucia'.^'f
''
rem na sua organização elementos rem^rtac \ns^ quer da orientação patronal, quer
JÔRNÀL DE SEGURÔS
m
'V
projeoto sittí^titiitivo. r-onsagrou no ait. 1"
Entretanto é evidente a "culpa" do operário
n eoiiiígito (.Io acci(Tente, do coufovnííik^de com os
o
porque agiu na iiiobservaucia de disposições regu-
pi-incapios-.ílomin/iiites dpssii Jii:it(-'i-iji, levando eiu nlpi considevlKjão, conio toda a prudência, as circuiustancias especiaes e ecoin.nucas em que nos
laiiietitares, com notada imprudência, pelo que, embora não tenha a inten(;ão directa de provocar o accidente, foi a causa determinante do mesmo.
encojitrainos no Brasil, segundo as quaes a legislação, no que tóca a essa niateria, dove ser a mais
Serã possível admittir-se a responsaldlidade do patrão em indemnizar o damno soffrido pelo ope
ponderada possível.
rário nessas condições? E' curial que não. Toda
Dessa fôrma, os .abaixo assiginulbs esperam que o elevado espirito de justicja d<,s srs. senadores, na uieditagão dessa importante tliese, qual seja a do art. 1°, reconheça todo o fiiiulanieiito do sub
stitutivo do Conselho Nacional do Traiialho, cousagra.udo-o em lei.
Quatito ao art. 2" üo projccto — ü projecto Itelo art. 2" prevê como lUutivos que exceptuain a obrigaíjão do patrão em reparar o accidente, a
forgu maior ou o dóio da própria victima.
^sslm sendo, não previu a liypothese da culpa
via, não estando prevista a hypothese na lei ('■ mister que ao art. 2° seja incluído, (-((mo motivo
de e.xoneracão da responsabilidade do patrão, o caso do accidente verificado por culpa do operá rio, respondendo o legislador, afim de definir me lhor o conceito dn culpa, determinar qiíe cila sem pre se presumirã
quando
o operário deixar de
observar, no exercício de seu traballio, as disposi ções regiünmentares, previstas no art. 37 do pro jecto e mais aquellas que em ampliação das mes mas as empresa.s estipularem para os sem? esta
por parte do operário.
belecimentos, ficando dependente de prosai qual quer acto culposo do operário (Imprudência, jie-
Não é de justiça que o dólo por parte da vi ctima somente constitua elemento i)ara exonerar
gligencia e iniprevidoncia) em casos não previs
o patrão do encargo de reparar o damno soffrldo. tos nas re,fer{(lHS disposições. pelo operário, como não é razoavel se mantenha Inequivoco, de justiga flagrante, é se pi-ever a a responsabilidade patronal quando o operário 6 culpa da victima, pelo menos a gi';ive, coino es
victima de accidente por motivo de negligencia, de imprudência ou de imprevidenciu de sua parte. O art. 37 do projecto determina a obrigatorie
cusa peremptória ao resarciinento do damno por parte do patrão.
Demos o exemplo da imprudência do nperariiT victimado por um accidente, em v.vtudc de não
dade das emprezas sujeitas ã lei a adoptar e man ter em seus estabelecimentos us medidas de segu
se utilizar dos apparelhos protectores ad(jpíadüs
rança e prevenção contra os accidentes de tra
balho. Ainda que taes medidas só posteriormente,
com a regulamentação da lei, serão estipuladas, faeU 6 desde já prever que dentre ellas veubam
as referentes â adaptação uus juacliiiii.smos de apparelhos protectüre.s dus oijerarioa, apparelliüs estes que jâ commumiueute .são empregados entre
ao miichinismo.
Para mais evidenciar a necessidade de .se pre ver nu art. 2° a hypothese da culpa, basta indicar mn facto, observado eommummente Jias üfficinas
mecânicas e nos trabalhos com esmeril, dos operavío.s, systematicamente, não usarem ijor méra negligencia os oculos adequados, fornecidos pelo.s patrões, com os quaes os accidentes na vista se
ü6s.
liypothese do patrão ter tomado todas as
riam evitados.
luedidas luiautelatorias para prevenir accidentes,
i
A observação diarla dos facto.s proporcionaria uma infinidade de exemplos, querendo, porém, os
60 o operário por Lmpnideucia não se utilizar dos
benefícios do apparelho protector, e fôr vietiiua de um accidente, será o patrão responsável ?
abaixo assignados, entender que a simple-s arguuieiitacão offevecida é bastante para chamar a at-
Em face do projecto tal como está redigido elle
teucão do legislador sobre a necessidade de.ser,
O serã, pois evidentemente não se ti-atarfi nem de
previsto no art. 2" a hypothese da culpa por pane
um caso de foiaja maior nem de um c.a.so de dólo,
da victima.
pois que o operário não praticou o acto com o pro-
Ainda quanto ao art. 2" o pfojecto não previu a hypothese do (Lúlo por parte ãe extranhoa, que
po.sito directo de ser victima do accidente.
a lei 'de 1910 no seu art. 2" previa, não havendo
projecto deterniina, data venia, eonstitue um es
"lotivos que exceptuem tal hypotliese. perfeitabieute justa, para exonerar a responsaljilidade do
timulo ao operário para prolongar o 3uais possí
patrão em repanir o damno soffrido i>el(> opera.''■o, por acto criminoso e voluntário de outrem.
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Qiionto ao art. 7° do projeoto — Diz esse artigo; "Em caso de morte a indemuisaçào que deve 'paga de uma só vez fi familia (cônjuge sobre-
prejudicado com esse apparente beneficio da lei,
"^'iveiite e herdeiros necessários) observadas as disposições do Codigo Civil sobre a ordem-da vo-
consequentemente fica a sua incapacidade reco
^'acão hereditária, etc."
lham qualquer dependência econômica da parte
zação, em virtude desta hypothese, verá a mesma muito dimiuuida, em vista do que, muito sensata mente, estipula o art. 11 do projecto, de uccOrdt) com o que a lei m 3.724 já determina, que manda
da victima.
serem as diarlas recebidhs pela victima.
Assim, um operário, sem mulher o sem filhos, que tivesse completa independência de sen pae ou
determina a incapacidade total temporária, é de
de seu avô, vivendo á sua custa e sem prestar
toda justiça que o projecto mantenbd .as disposi
- E,s.sa referencia ao Codigo vem trazer o bene
ficio dn indomuização até a parente.s que não te
iA.uir .
visto como, na hypothese de decorrer um-anno de
afastamento do exercício do trabalho e bem assim nhecida como permanente, ao receber a indemni
Nessa matéria de resarcimento do damno que
arriino algum a esses ascendentes, morto, a iudem-
ções da lei 3.724, de 1919, "art. 9"", que sempre
uizução iria eornstituir um beneficio a esses, que uào foram de qualquer modo lesados, pecuuiaria-
satisfizeram os interessados.
uiente, com a morte do filho ou,do neto. O pagauieiito feito pelo patrão não seria, pois, a rigor,
transformando o mínimo de 5^ que a lei de 1019
uma
iudemnizitção, porque só
se
indemniza
o
damno soffrido, o prejuízo vei-ificado. Se estes pai"entea, na vocação hereditária — herdeiros do.
morto, não dependiam dos recursos do operário, angariados no trabalho, será justo gozarem o be neficio de uma indemnização? A simples cireumstancia do parentesco não deve
Importar no titulo de beneficiário da indemni zação.
E justo que o cônjuge e os filhos o sejam sempi'e, quanto aos outros herdeiros na falta daquel-
les, só deveriam ser contemplados cora a indemni zação, se sua subsistência fosse provida pela vi ctima do accidente, o que não eollidirla com o espirito do projecto.
Por idêntica argumentação, o § 3° do artigo necessita
de uma
emenda
suppi-essivu,
a qual
seja de cancellar a expressão "quiiudo apenas houver ascendentes" ou ficando tal paragraplio redigido dessa fói-ma:
"A indemnização será integral no caso da exis tência do cônjuge ou filhos do casal e de 2/3 na
hyputhese da existência de pessoa ou pessoas a
cuja subsistência provesse a victima do accidente "
Quanto ao art. 8° do projecto — Pelo projecto
accidente obriga o patrão no pagamento, até o
máximo de um anuo, de uma diaria correspondente
a 2/3 partes de seu salaiio diarki, quando uno exceder de seis mil róis, e de metade de seu sa
lário quando exceder de seis mil réis, sendo que a indemnização não poderü ser inferior a quatro mil réis.
A fixação desses salários pelo modo por que o
ii\
Ponderanclo-se bem, o proprio' opêrarlo victima de uma incapacidade total temporário podeiTi ser
a Incapacidade total temporária determln.-ida "pelo L- O V D
vel o seu afastamento do exercido do trabalho.
Quanto ao art. 9° do projecto — ü projecto estabelecia para 7% e o máximo de 00% para ^P.% representa um gravame considora\-ei a toila a industria brasileira, tanto mais pesado (juanto pelo art. 0° do projecto fica augmeutado de õO% o limite máximo do salario annual que 6 base do
calculo para applicação daquellas porcentagens. A lei de 1919, estabelecia o limite nuiximu de
salário em 2:400$ annuaes, o projecto augnienta para 3;600$000.
Além desse enorme accrescimo, fazer a porcen tagem variar de 7 a 80% em vez de manter de
i) a 60% é contribuir para a verificação de uma
intolerável contingência a que a industria nacio nal, já tão onerada, se terá de encontrar.
Quanto ao art. 13 do projeoto — Ao artigo 13 do projecto é perfeitamente justo se accreseeutar dispositivo que obrigue o operário a se submetfer â assistneia medica e hospitalar dada pelo pa trão.
O emprezario tem todo o interesse de tornar
o operário o mais depressa possível apto a reto mar o exercício do trabalho, não sómente para diminuir o encargo da indemnização, como tain-
beiU para manter eju plena actividade uum forca que contribue fi producção da sua empreza.
Se o emprezario é responsável pela cunsequeneia do accidente que foi victima um seu (^pevirio uão é necessário tenlui elle todos os recursos afim
de restringir taes eonsequeueias, o que se po üei-& f»?.w mm « aaaisteucia medica «ue eiu. pn,.
prio cmpi-ez,.rto dispensar. Cenlonne « consecinencia do aocidoiite, coalorme a incapacidade de resnltante e. coníormo tal incapacidade varia o grão da inueiDDízuyao a pagar,
pois, de toda justíga se garajita ao patrão,
.TORNAL DE SEGUROS
JORNAL DÈ SÈGUROâ
2Sà
ebia vesijciisabiliàade está em íuco, todos os meios
iiiento de sua capacidade econômica.
para^q^ue o operário se submetta ao tratamento
Por que razão o Brasil irá abrir uma excepção-, fazendo chegar o beneficio de uma indemnização
do qual depende o giúo da incapacidade. A assis tência medica freqüentemente está impedindo que
Contracto de transferencia para a "Sul América" das apólices da "New York Life Insurance Company
decorrente de um accidente de trabalho, a estran
a consequncia de um accidente venha a ser ag-
geiros que residem e operam fóra do território
gravada e dahi derivar uma lesão maior.
uacional 'í
Resumo das disposições de interesse dos segurados
Xecessita o patronato de garantias efficieutes
Sõmeute com a reciprocidade, especialmente es
para que o operário se submetta ao tratamento;
timulada em tratados iuteruacionaes, é que pode
I — O.s segurados cujas apólices forem trans feridas para a "Sul América", ficarão integral
sem essas garantias o operário victima de um ac
ria se acceitar tal hypothese. Assim, e exclusiva
mente com os mesmos direitos, interesses e garan
cidente, por negligencia ou mesmo voluntaria mente, não observando as prescripqões médicas ou contrariaudo-as, pôde contribuir para a aggrava-
mente nessas condições, talvez pudesse ser
tias que tinham como segurados da "Xe-w York Eife Iiistirnnce Company".
gão do mal e us.sim para um considerável augmento na indemnização. Desta fôrma, prestaria o íáenado Federal um grande servigu se ao urt. 13 do projecto, que obri
mittida a ampliação que o projecto estabelece,
revogando a criteriosa limitação estipulada pele art. 27 da lei 3.724.
--
. .. .
Todavia, mesmo nessas condições, isto é, na obe diência da condição de reciprocidade com outras nações, nada lucraríamos, pois que os bras.lciros
ga os patrões á assistência medica e hospitalar
não emigram, tão largo se depara o campo 3^^
d^e seus operardos, accrescentar dispôs.ç;ãü ikíIu
acção no território uacional e destbirte só have ria vantagem para os uaciouaes do paiz com que
qual os 'operários ficassem obrigados áqiiella as sistência, o que contribuiria também para o in teresse geral da íáaude Publica.
II — As reservas mathematicas continuarão a
ser calculadas na base adoptada pela "Xew York
tivéssemos firmado conveução a respeito,
O Brasil necessita por todos os meii.s, não só
Idfe Insurance Company", no luomoulo da trans
ferencia; e serão empregadas de at-cônh.' com as exigências regulamentares em vi.goi'_
rem ficarão como deposito especial no Banco do Rrnsil, que acceitou o encargo, mediante contrato que estipula (pie o deposito ficará [icrmanentemente como garantia e protecção dos interesses dos •Segurados.
"Quando os beneficiários da vict.ma forem es
luno a trazer sua familiu para o terr.toriu na
da
trangeiros, sõ terão direito ás imleum.saíjões se residirem em território nacional pi.r occas.ão ilo accidente."
pi..ssa ser victima o seu chefe.
nenhuma daquellas apólices.
Xova York, e também pelo governo do Brasil, nos termos e condições do decreto 16.096. de 10 de
Setembro de 1924, publicado no "Diário Official". de 13 do mesmo mez, pagina 20.029. após "o cum
primento do disposto no art, 19 du d(í(.-reto 14.593,
— A "8ul América" pagará aos so.aurados
de 3i de dezemln-o de 1920 (Fiscalização das ('Com
"Xew York Life Insurance (^)mpally" cujas
panhias de Seguros)" — o "exame technico e ju-
cional, afim de que ei Ia venha ser garantida ei"
ap(dice.s forem transferidas e que tenham d're'to
face dos accidentes do trabalho, que porventura
á dividendos, os
aiio-
ridicíç que da operação fez a Inspec-tovia de Segui-í.s" : — e tendo em vista "a situação da Com
lice não tivesse sido transferida c. para tant.d, an-
panhia "Sul América", comprovada pelo laudo de
Essas são as considerações que os aba.xo assiguadüs têm a subida' honra de ol't'eiei-er, espe-
que estão fõra do. território uacionaJ, coiicoirendu , assim para a economia dos que não contribuem
riindo lio legislador os seus doutos supprmieiitos.
com ó seu trabalho para o deseuvol\ iiiiciito da iiidustriu e commercio brasileiros.
estima e consideração,
monta, encerra em .sj proprio uma tbese de aito mteresse. 8e íôr mautidu a revogfujào do arc.go da lei de 1919, fica desapparecolo o iiiteresse do emigrante em trazer cornsigo sua taniiliu p..ra
V — Além do deposito das reservas no Banco
lio Brasil, continuará o deposito ferto pela "New York Life Insurance Company", no Thesouro Na cional, especialmente especificado como garantia das apólices transferidas, incorporaudo-se ás re servas, sómente quando não mais existir em vigor VI — O contrato de transferencia foi approvado
prendel-as, pelos laços mais seguros du .uteressci e nenhum maior do que aquelle que mauz o co
Dsse iissumptü, iJppfirentemeute de pequena
Unidos da América do Norte.
pela Superintendência de Seguros do Estado de
chamar energias para o seu desenvulv.meuto eco
leva o beneficio da iudemuizagão a estrange.ros
autoridade fiscal
bilidades referentes .ãs apólices que .«e transferi
Quanto ao art. 38 do projecto — Tnl artigo do
Revogando tal artigo du lei de Iblí), o projecto
monstrativo authenticado pela
CíHupetente da séde da Companhia nos Estados
TIT — Os valores representativos das responsa
projecto vem revogar taxativamente o art. 37 ilâ lei n. 3.724, de lülij. O art. 27 dessa lei dispõe;
nômico pelo" trabalho, como de adaptal-as, óo
acompanhar a declaração alludida de calculo de-
miulmente, a ii.v"
a
"Xew York Life lusuraiice Compa-
dcclararái
distribuídos
mesmos lucros como se
os dividendos
aos
segurados
ou
Im-n s
transferidos,
a
serem fazendo
exame da commissão especial, de 12 do novembro
de 1919, pelos balanços
posteriores o mais do
cumentos constantes do processo".
Queiram acceitar os protestos de íiossa uiaior Kjo de Janeiro, 11 de agosto de 1924, — Pelo ('entro Industrial de Fiação e Tecelagem de Al
A POPULAÇÃO DO BRA5IL
godão, L)r. Carlos T. da liovha Fariii, firesideute;
homens e 3.207.902 niuiberes). Em numei-os rela tivos. correspondem, respectivamente, á população
pela Cooperativa de Seguros Operários eni Fabr.-
Diivctoria Cerai de Estatística, continuaiido
cas de Tecidos (Responsabilidade Limitada), Jjr.
a publicar, parcelladamente, as inforuiações do ve-
Carlos T. da lioeha Farui., presidente; pelo Centro
censeamento de 1° de setembro de 1920. acaba de
infantil de O a O annos, fi população escolar de 7
o Brasil, isto é, braqos e euergius de que tanto
Industrial do Brasil, JuUo B. Ottvui, presidente
,1 14 aniios e á população adulta de mais de 15
precisamos.
em exercício; pela Companhia Segurança Umus-
divulgar um precioso resumo do iiuiuerito deniugraphico, segundo o sexo, a edade, a iiaciouali-
trial, Ildefonso Dutra, director-presiüente;
pela
dade e os defeitos physicos, coufroutando esses
Em 1872, 1S90 e 1900, os mesmos coefficientes eram
nizaqão somente aos estrangeiros residentes no território nacioíiui, está consagrado intell.geute-
.'Vssociayãó das Emprezas de Serviços Putilicos
coefficientes actuaes com os de 1872. ISíiü e 1900.
a.^sim representados: população ínfanfl de O a 6
l rbauos do Brasil, O. Weinschenel', presidente;,
K' o proprio director daquella repnrtl(;ão. dr. Bu
annos, 15%, 21% e 24%; população escolar de 7
meute em todas as mais modernas leg-.shujõcs a
pelo Lloyd Industrial Sul Americano, ,/o.vé
O.
lhões CCarvalho. que, syuthetisando tãu interessan
Rache, director-gerente; i)ela Oompauli.a Macioiial
14 anuos, 18%, 20% e 21%; população adulta
respeito, apontando-se entre ellas a 'da ArgentiU''!
tes informes, adeanta á curio.sidnde com que se
de mais de 10 aimos, 67%, 59% e 55%' . pelos algarismos apurados no inquérito dp iqoy
Esse principio de garantir o beneficio da indem-
piim de larga colouisacüo européa, que recebe
de Seguros Operários, Aaò'i5 Chateaubrkiud, dii"ü-
grandes ondas emigratorias para o tiesenvoD'!-
etor-presidente."
folheia a referida synopse:
"A distribuição da piipulação pelos vários gi-upos de edades demonstra que são mais muneri sos
oe: ouhto CASA FUNDADA EM 1910
O grande emporlo 'da« («gitImM LAMiNAS OILUETE
—
—
—
importador directo d* óptica •■ptelal
O fXAME DA VISTA t GRATUiTO OUTSbARIA-ZMAOBN9 MONOPtlO HtJA
DA
CARIOCA,
28
Tolophorjo
OftieinAS par» reparo Soe meemos trtigot AOOSTA Centrai
4690
-
RIO
DK
TANHTHO
no Brasil os habitiiute.s maiores de 15 aimos (17.557,282), tanto no sexo masculino (8.8.10.201), como no sexo femiulnu- (8.747.081). ccmprehendeudo a população escolar do 7 a 14 aitnos 6.582.017 habitantes (3.34Õ.213 do sexo masciiLno
íiniios a.s taxas proporcionaes de 21^;, 22% e 57%.
havia nesse anuo no Brasil 29,874- cégos e 26.252 sfinios-nuidos, ou, proporciu-imlmente. 10 cegos e » surdos-mudos em cada 10.000 habitantes. Segundo os roceu.seamento.s effectuados em 1872 e 1900, eram seguintes as perceutagens relativas aos do's inen-
fioiiados defeiU-s physicos; 16 côgos e 11 surdos-
e 3_23(>.804 do sexo feminino) e a pi.pnla(;ão in-
iinidos em 10.000 lialiitantes, em 1S72, e 11 ciMios rO
fiuit l de ü a 6 ii-tmos 6.400.306 aiiuas
4 .surdos-iuudos çm 10.000, em 1900,
(3.288.404
w
JORNAL DE SEGUROS
Directoria
Geral de
JORNAL DE SEGUROS
291
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS
Estatística
SEGUROS marítimos E TERRESTRES
Os trabalhos no mez de agosto
Valor da acção A Directoria Geral de Bstatistica continuou, du
documentos diversos. Recebeu 875 officios, 86 car
rante o mez de agosto, os inquéritos relativos aos
tas 23 felegraniiiias. 584 mappas e questiouarioSt
seguintes assumptos; dívisSo administrativa e ju
259 publicações. 330 documentos diversos. Prepa*
Séde
NOME
00
Ultima
Divi
venda
dendo
O
Nom.
Realizado
200?
^
diciaria, penitenciárias, suicídios, defesa nacional,
ron para attencler aos differentes Inquéritos, 575
Anglo-Sul-Americana
recenseamento de 1920, registro civil de nascimen tos, casamentos e obitos, agricnltura, industrias, salários, comiuercio e exterior, hypothecas, trans
quadí'os, 630 mappas. 9 cõpias, 2.385 cartões ou
Argus Fluminense
700?
cartornas e 533 relações ou listas.
Brasil
100$
40?
50?
3$000
Confiança
200$
200?
200?
10?000
missão de immoveis, obrigações ao portador, cai xas econômicas, finanças mnnicipaes. illiuninação,
graiihia executou 4 cartogranimas sobre a •produc-
Continental
ç-rio figrú-i la do jiaiz. mais de 30 cõpias em ferro ])rus.s'uto. alõm de outros trabalhos que não com
Garantia
200$
150$
172$
6$000
Indemnisadora
200?
80?
100?
4?000
portam expressão numérica.
Integridade -
200?
70?
93$
3?000
Internacional
500?
200?
?
?
usinas de electrieidade, exgottos, vebiculos terres-
ti"es, rêdes telephouicas, abastecimento d'agua, ma-
A bibrotlieca i'egistrou 49 "cõnsultas e a carto-
.tadouros,- cultos, hospitaes, casas de saúde, dispen-
A typographia concluiu, no mez de agosto, «
sarios, asylos e recolhimentos, instituições de au
Rio
80?
. • 287$
4$800
700?
1:555?
50?000
comi)osi(:rio e impressão de 24 folhas in-16
Lloyd Atlântico
200$
80?
xílios mutues, de beneficência, associações literá
?
$
rias, scientificas e artísticas, imprensa, ensino pu
(168.000): e composição e impressão de modelos
Lloyd Industrial Sul-Amerlcano
200?
50?
50?
$'
blico e particular.
e material paru o exjjedleute das secções (21.000
Lloyd Sul-Americano
200?
80?
100?
9?600
exemplares): trabalhos de eucadernagão, brocliu-
Minerva
100?
60?
35?
?
ra, etc., eleva mlo-se a sua 100.110 exemplares.
Nacional de Seguro-Mutuo
Expediu 1 quadro, 3.53G officios, 88ü cartas, 102 telegrammas, 4.847 mappas, questionários e ou
tros impressos, 978 reciljos, 703 publicaçõe.s e 794
produegão total a
—
Sagres
Rio
-....
Capital Realizado: Rs. 5.000:000$000 SEGUROS
QO Rio âe Janeiro - Av. Rio Branco, 35.• Tol. N,3629 Bna 15 dé^ Rotembro, 114 o 116
£ Y
?
50?000
?
União dos Proprietários
100?
100?
223$
6?000
União dos Varegistas
200$
150$
480$
15$000
Urania
100?
40?
35$,
, 1:000$ Pará
500?
S. Paulo ...
200?
Paulista de Seguros
Pelotei^pe ■ i....
Rio-Grandense
R. Grande ..
Sul-Brasil
Tranquillidade
.... ... P. Alegre ..
União
União Fluminense
^
1:000$ . 2:000$
?
?
200$000
500?
? ?
?
$ 200?
? 80$
f
•• ?
?
f
100$
100?
?
? 4$800
200$
40$
?
1:000$
800?
?
$
$
1:000?
$ 1:000?
200$
200$
100?
$
■
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1:000$
so$ooo 4$SOO
100$
$ $
200?
200?
460$
24?flío
200?
55$
?
$
%
?
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500$
200$
$
$
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$
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200$
80?
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$ ■
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?
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200?
100$
200?
80$
■
■ 1
50$000
100?
A3ENTES:
S, 1. em Santos
s Y
200?
Fénix (Phenix Pernambucana)
Agencias nas principaes cidades do Brasil
1;850$
$ Y
1:000?
Alliança, do Pará
U R Teireslres, lllaiirios. Ferroviários, Viiia e liiiortiiÉs liiiiivliiiiaes R O O
1:000$
Stella
Alliança da Bahia
'
40 %
600?
Segurança Industrial
o u
r 1
—
S <p
1:000$
Previdente
Mutua
'•'Cl
$
?"
$
?
'í;
JORNAL DE SEGUROS
^iniiuiiiiiiiiMiiiMniiunniHiiiiiiiiiiiniiiriiiiiiiiiiiii^ •
I
■■
I
m
COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS SEGUROS DE VIDA B ACCIDENTES DE TRABALHO Compant-tla do Seguros
COMPANHIA DB SEGUROS MARÍTIMOS
Valor da acção NOME
Séde Nom.
Brasileira de Seguros
Séde; RUA PRIMEIRO DE MARÇO N. 39
FUNDADA EM 1SÍ4
edifício TROVIUO BOOtOOOfOOO
CAPITAL Pando de reierra e lucros saapensos
i)4::i5::usi<oo _ _
CniiitiU
Deposito no Tliesonro Federal.
20DiOOO$000
Fundo de llo.svrvii, l.,iior<*N hiin-
Jlio de Jnnoiro — URASIL
9
1
$
$
$
$
200$
50$
$
3$000
100$
40$
$
$
restres.
S. Paulo ...
200$
"~200$ -. ~
$
%
P. Alegre ..
$
$
$
$
Em Seguros tlorltiiuos sobre vapores, na vios á vola e outras embarcacOes, mercado
$ 1:000$
$ 600$
$ $
$ 18$000
de qualquer natureza, recebimentos de alu- ^
niovHis clfr resídcncla partioular, inúrcadoiias
100$
100$
$
<n ^ guels de prédios, juros de apólices e outros
rlHfos türri'HtrcH.
.:
Mutua
"
tt
LIoyd Industrial Sul-Amerlcano Mundial
S. Paulo Rio
Seguros Operários
"
Sul-America
"
$
100$.
100$
$
$
S. Paulo ...
$
$
$
$
Véra-Cruz
Rio
$
$
$
s
transito e outros riscos ter
I
«■ioiilstas
renda,
mediante
modloa
Séde
Reserva"» 168:172$I21
Aachen & Munlch
Aachen ...
Adamá"8tor
Lisboa .^
Albingia
Hamburgo
1.500:000$ 1.000:000$ 1.500:000$
Alllance
Londres .
750:000$
Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobro vnpo-
87,RUA DA QUITANDA,87
dü navio, etc.
Açoita iirucuracílo pura ndiniiilalriir bens
dc quaitiuor, tintureaa. Inclusive oobrnuçns dw
Juros dc apólice» o outros lltulfta do renda,
B. Aires
650:000$
Great American Insurance C.» Guardían
N. York
1.000:000$
Londres ....
Hansa
Hamburgo
Home London Assurance Corporatlon ......
N. York ..
1.000 000$
345:000$000
Londres ..
1.500:
Londou & Laucashire
Londres
Liverpool & London & Globe
Londres
Niagara Fire
N. York ... Hamburgo
Nortb América Nortn
V
Britlsli
232:8731570
69:309$920
Noi-thern
Londres •..
Preussische National
Allemanha.
Royal
Londres •..
Ro3'aI Exchange
Londres . ..
Union
Paris ....
ADAMASTOR
CAPITAL
r
Ita.:
XUT0KI8AP0
20.0(l'l:0il0«()0(>
s
CASA MATRIZ:
£
s
521.331.8.7
53:144$876
Gompinhia di Seguros Luzo-Sui Americani
170:7091580
506:530$ll(i
5ÊDE EM LISBOA ——
717.430.0.0
£ 6.249,800.18.6
£ 1.110.928.6.2
1.000:000$
555.085$730
42:739$378
1.686:5S8$T70 205;612$342
KUA
âi
CANUICLARIA
Suüfursiil ôm 8. Patilo — 40 — Rua 15 do NovoDibfo
Cipitsl realizado no Braali.... I.oooioüoSooo
Dapoalto flo Ibesoaro Naclboal.
DA
nio do Jdiloiro
AGENCIA N.
1
RUA AR( RIAS ( t>KI>EIRO, 145.MBYEU «
2oo:oooSooo
(Dlstrlcto Foderal) -lUJMlS
Represcntanies gerâes no Brasil:
~
QUE PAGA PEIA^ DKPOSITOS D ATE' NOVO AVí.-^O
E
Em c|c llnilDuld, coiu ontriiOfi
N. York ... Londres
^iniiiMiiiiiiiiiiiHiiMiiiiiiiiiiiriiiiiiiiiiiiiiiiMiiniiiiilz
1922
48:000$
£ 2.013.668.10.3 £ 1.142.500.0.0
2.006:595$
Novocm.
I BANCO DE ESPANHA E BRASIL i
Fénix Sul-Amerlcano
Nord Deutach
Sinistres pagos
108:800$400
£7.507.300.4.1
Manheim .
Dlrcctorla: J. L. Uotiiea 11. Aasiimpvno — Oetnvio Fucrcirii Novni^AgoMlIrilto 'ret.TcIra
£3.517.667.7.6
1.000:000$ £ 1.475.000,0.0
Londres ..
Norte 8l!2 — Codigo "Ribeiro".
t •
jiiiiiiiiiiiiiiiniiiii]iniiiiiiiiiiiiniiiiii(iMiMiiiitnMiii£
Paris ....
Tliiion
Jorto Jorgre Gaio .luiilor.
s
422:051$210
Londres
Manheimer
cytnmlfisAo.
248;894$600
Asaurances Géiiérales
Motor
modicft
Endereço Tclcffraphlco: "VARECJ iSTAS" — Caixa do Onrvolo n. l .tiHK. Tclcpbono;
162:855$044
Commercial Uníon
.
mcdlanto
104:591$668 567:7935990 21;232$880
600
l.f>60i0miS0(W)
roa, navios A vi l» c nutnus ctuhrtr( u\;i-n» ti bom uasUn incroudorius cmbarcacliiH, rrcCaa
José Alberto de Ditteneouct .Aninrnntc, Manoel Joaquim Cerqneirn.
Capital
Inn-
mi3aã.o.
Dlreotorai .
s«ia
um truiiHlto pcliiM estr.ldUH de fon-o u outros
eom-
— TilipllOB» Norte 1922 —
SEGUROS MARÍTIMOS E TERRESTRES
a
Oporn cm HlOCUliOS TERRiaSTRíCK do pvcdiua, csliil)i'l<:clin«jitos, fahvicns, utrivlnati,
edifício proprio
COMPANHIAS ESTPANGEIRAS DE SEGUROS NO BRASIL
tloMle
dnvfio
Acceito procuração para admlulstrar bens
de
1.0UO:(M)0«I>UU S
Dividendos dlstrlltuldos nos uv-
rias embarcadas, etc.
tJtulos
rcnlIzAdo
ItejiNO-s e npnervn dc ivl . . . l£iH>1303*76» Deposito no Tlivsoiiro Federal 2(Ki|000S<»U0 SliilsIroH poKON dcHtle a sua fiiudnvüu io.:mii4oi«i:i4 r
Opera em Sesmros Terrestres om predlog.
^ efitabelecimentos commerclaes, movefii, mer cadorias em
Tranguillidade
NOME
1NS7
$
Equitativa dos Estados Unidos do Brasil..
Segurança Industrial
F.M
206$
Rio
Previdência do Sul
venda
Divi dendo
$
S. Paulo ...
..
Ultima
200$
;
Caixa Geral das Familias
Paulista de Seguros
Realizado
FUNDADA
B TERRESTRES
71B:382$730
545:Í28$720
£5.197.573.15.5 £ 2.592.069.4.10
£ 1.327.280.7.7
1.500:000$
750:000$
WorW Auxlllare Insurance Corporatlon
Londres ..
500:000$
Yorliahire Insurance C."
Londres .
1.000:000$
diM-iloln V Iívi'o do cheques. g
l;310$20ü.
*1/2%
S
Depósitos a prazo fixo
= Pura qualquer im-, A g purtumia dt-sde. A
250:234$271
29:418$7Ü0
íHí.tiio H«. 50!1I000, mu on.
Mlllllllíili S C.
fl niezca 5U t«, O mcstes (lU %
61, Eua Primeiro de Março, 61
5 1
iís. I()0$i000. . . . / A la mexes 7 % DEP0SIT08 PARA RETIRADA COM
Telephone N. 5634 - Rio de Janeiro
2
AVISO PRÉVIO
5
OERBNTR: — Ricardo Rochfort
g
Com aviso de 30 dias depois dt i metes 4 1/2 »/.
g
tóm uvisn dc 3U dias depóls de 0 meies 5 1/2 ®/^
Com avlsij^de 30 dias depor d? 4 meies 5
•/
X
á
^
><>ll>IIMUinfMIHIIMUIIIIIM)||||||||t|inill||||^
A'
4* Outubro de 1924
Aiino. M
N. 22
a ri
SEâUROS eOHTRB fO0O
• /.
44
A GURRDIAN
»f sMensario de SegUTÔs, Bancos, Commercicre Estafistica
, ProprieJade de NUNES DA COSTA
(âuardian Assurance C.° Cd. de Condresr
Oirectof—NELSON eoSTH
ESTABELECIDA EM 1Ô2I
Capital subscripto Capital realizado.
Lib. Est. "
Secretario — H. LIMA ^ SILVA
\:i
2.000.0D0 1.000.000
rua. de: S. REIDRO,
BRAZILIAN WARRANT COMPANY LIMITED
>
(saia 3) Tol. Nc?rto 2I05
RIO DE JA>4BIRO
(AGENTES)
AVENIDA RIO BRANCO, 9-2."
SU M M A R I O
SALA 274
o rrs^mrn de excepcSn.
Ttxa IDE J"A,IsrEIEO
CAIXA POSTAL 779
Sul.
lat'. Ihimçro llnpItMtn.
Gaaeta
T-Ii«<atiHttoa de
A
Keft'uro«.
(.^nmmondadnr Prnncliieo >loi,é lludrigues l'eilrclrn.
TELEPHONE NORTE 540
C'nm|>anlila de A
Seifiirua
l:I(lttltaaiva duM
Snsrea,
lOalndoN
Unidos do
taxuM
de
s
END. TE-
S
LEGR:.
=
ASOERA
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Mattos Areosa
POSTAL : N. 7Ô9:
"O"—
S3
"Alliança da Bahia", liaso-Bpasileipa
"Sagfes" c "Intcfesse Püblieo"
no
Trleslre, Italin» Tem
llriisll.
18(000
Estrangeiro
(6|000
Número avulso
8|000
A aBaignaturá 6 aempre animal, podendo
í
L
Fuencarral, 26
• Carrera y
^os 17
PRBÇD8 DOS ANNÜNaiOB
ASSIGNATURAS
Brsíll
donepar em uuaUiuer mes.
COMMISSAÍilO DE A VARIAS de varias companhias de seguros
Wam de Sá. IKT é Tft
Q eeguro na Uulgiirln. A AsNlcuranloni Genernle de
Madrid — D. Aflgel G. absJft Serna —
^
AGENTES DAS SEGUINTES COMPANHIAS DE SEGUROS:
WmiAroKtt Graphlua Bdltoga —-
pregados nos KstiuloH Unidos.
Pòrto Alegre—F. Betenccui^Mendonça. juiz de Fóra — Guedes, Bastos & Cia.
Gominissões, GoosignaçOas, Agenoias, RepresBotações e Gosta Própria
^líiiitiiiitiiiiiiiiiiiiiiiiiKiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiititiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiin
A Constriirtor». A Standard OU of Hrnsll quer semirur o» «ena em
S. Paulo — Telles Souza
Bcllo Horizonte — Alfeii Felicissimo
-
Acceita representações de casas e fabricas nacionaes e estrangeiras
Pereira
Florianópolis — F. C. da^lj^eca Lobo Ilha Terceira >ÍjÉM. Vieiiu da Silva
e A. B. C. 6^ ediçfto melhorada.
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armnilorR
P01^í>UüAt E HESPANHA Lisboa^'Àrtl)UL- flodrigues — Prata, 108 Porto — M. Martins & Comp. Funchal Dr. Adolpho Brazâo Ponta-Delgada^— Soares & Santos
B^hia — Companhio Luzo-Brnsiloira
MHNÂOS===
CODIOOS U8AD0a: Ribeiro, Weatern Uniou, A. B. C.(5? edição) V .
fftllenriu de Al. Llodrlgues Aires.
funeelunnr
Pará — J.^. ua da oitva Silva ruin.cB,« Fontes & wvmp, Comp. Recife — Vhiva Pires Ferreira & Cia.
'H
S
nos Ksta^
BRASIL:
.
de' Contabilidade.
e N TEIS
pse
Rua Guilherme Moreira, 42
tlraaLlelro
Carneiro & Cl».
.
Urauo.
CAIXA
CongrcsKo
A conta de setiruros dii firma
aeguros -r- Oacar
Companhia de Segaros < oiifliinvn.' A prvv.ldeuela Moelnl e o HOiruro de duw finldos c nn flrasit.
Prinieli-o A
Companbla Anglo Sul Anierieniin.
A liniroi-raidade dna
da
Contineninli
O rninanee-lorniil dn delcotlen.
llriisll.
:tiuarcllan ANHurnnee Co. Utd. CaatpanLIa de Segarug Scnrpn. AHHoeincdo de Cumiianiiins «le SegiiroM. Lloyd Atlântico.
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Or. PnnrtIA Cnl«>ff;iTnK.
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Pagina inteira Mela pagina .
Quarto de paglua
t0|000 4S|000i 26|000
Oitavo de pagina 16|000 Bônus &a pubHcagQea annuaea, 10 % Ineergdes üo texto, contórme conrençXo.
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Jornal de Seguros
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——■
OMI^ÍApfSECüROS MflRinMOSlJERRESTRÉS
Propriedade de NUNES OÂ COSTA i Cia. DIRECTOR
ACEfiCIAS
téoeNoRio OE Janeiro
EM
Rua ^meito de Marco fl
NEI^ON
SECRETARIO
ÍH LIMA E SILVA
COSTA
.PAULO
(«•trfi hi Inurlí { &OIP1CIO PROP
SANTOS
N. 22
©ÜTUBBO DE 1924
Anno II
REGIMEN DE EXCEPÇÃO
H
As companhias de seguros estrangeiras, do regimen chamado de
excepção, tiveram prorogado até 31 de dezembro o prazo para se sub« metterem á legislação brasileira de seguros. Bste caso das companhias estrangeiras,
(Em 2.500 acções de Rs. fK}00$000) TELEPHONES:
de
commercio de seguros.
desde 1900 se implantou no nosso paiz, as quaes, companhias, tidas a uma interpretação
Porque a intransigência assumida por taes companhias, não querendo sujeitar-se a dispo sições legaes acceitas pelo maior numero das suas Gongeneras também estrangeiras e por to- . das as nacionaes, -não pôde ser sympathica, nem ao Governo, nem á opinião publica, nem á con sciência jurídica brasileira, que enxergam nessa
estreita e interessada, do preceito constitucio
Dlrectoria — NORTE 1561 Gerencia-NORTE 2161
nal
que
estabelece a não
retroatividade
das
leis, Se não quizéram conformar ás exigências
Capital integralisado em 2500 acções de 1:000$000
2*5ooiooo$ooo
do. que ora para ellas se estatuiu, é certo que se vae prolongando de prorogaçâo em proroga-
236:ooo$ooo
Reserva le^al #
Ootras reservas
*
.a
].826:879$9oo
.
rmmoveis e apólices de soa propriedade e oiitros valeres . Deposito «o Tliesouro Nacional.
4.74o:o34$9oo
^
2oo:ooo$ooo
ção, sem que venham as providencias qué o caso em si reclama, da igualdade de todos perante a
. * ^.......
13.Ki4:919$2eo
i ...
6.84o:ooo$ooo
Esta face da questão merecia ser bem pon derada pelas companhias, pols é de grande al
sas compenhias.
O Governo, na mensagem com
que
se
diri
assumpto, encarou-o resoluto e com boa vonta
Or. João Alves Affonso Júnior*
passaram e as difficuldades que .têm assaltado
José Garlos Neves Gonzaga,
Fl)S9ll>BNTB.
J. M. DE CARVALHO & Cia. — Rua do Rosário SÃO PAULO
l.^andar
O
desenvolvimento
attlngido
pelos valores
brasileiros não tliapeusam, nem dispensar po dem aluda, a presença dessas compgnhlas, cuja
capacidade seguradora é do maior vulto; mas
também este ponto é daquellés que
obrigam
permittl-
do logar a esta solução; e dahi o ficar de lado,
38 pretendendo tirar á força aquillõ que elle
aguardando favorável opportunidade para sua
offerece de boa vontade.
resolução, casos como este das companhias es trangeiras de seguros, que não deviam estar a
trangeiras, que motivam estas Unhas, deviam
oceupar o tempo de quem governa e tanto tem
ter ido ad encontro do Goverho, facilitando ã
não tem
que fazer. AGENTES
cance e delicadeza.
taes companhias a todas as deferenclas com um cliente como é o mercado brasileiro, nàó
a uma permanente defesa,
DIRECTORíA
pre associados aos grandes nomes dos seus dlrectores e administradores.
esta presidência Arthur Bernardes, obrigando-a
TAXAS MÓDICAS
os grandes capitães de taes companhias, sem
o que tem servido de égide ao procedimento des
de de resolvel-o uma vez por todas. Mas os dias
Dividendos e bonns distribnidos
resistência uma manifestação do quanto podem
lei, igualdade pelo menos tão constitucional como
giu ao parlamento, tratando deste momentoso
Sinistros pagos
ptou como legislação enquadrando o ramo de
funcçã.0 anterior á legislação de seguros que
Entendemos qqe, de multo aa companhias es
tarefa deste; e também já, deviam estar em pu
NÓ8 nada temos no nosso animo contra essas
blico, hávetido allegado, quando menos, os mo
companhias cuja respeitabilidade é universal e que nós acatamos pelo seu grande valor; mas
quaes,estão impedidas de acceltarem a leglslltçãô braBilelra de seguros, nivelando-aé As. de-^.
a nós parece que o mesmo poder e prestigio de
tivos de ordem commercial e privada, pelos
mais qué a acataram.
taes eraprezas devia cotiduzll-as a uraá maior
Este. ássumpto talveí nos fornegá margem %
faollidade em transigir com o que .ó Brasil ádó-
novas considerações, que serão aqui produsidasA
. •■. '..■(iil ' .
;i
-í', A
295
JORNAL . DE SEGUROS, JORNAL DE' SEGUROS
sorteio trlDiestra! ila Equilativa DR. HOMERO BÂPTISTA Director da Companhia Snl-America
oao
Com" a presença dê innumeras pêsSòasTèpresentando todas as nossas classes soclaes", reali zou a querida e popular companhia de seguros
Ajnda vigoroso e na plena posse da sua gran de acüvidade e intelligencia, vem de íinar-se
esta grande íigura do mundo segurador da vida brasileira, direotor acatado que era da Compa
de vida."A Equltativa dos Estados Unídoa do, Brasil", no dia 15 do corrente, na sua.séde, á
avenida Rio Branco, 126, o 73® sorteio das suas
nhia Sul-Americ^. que tínha n^te seu adminis
apólices. : . , -: . , . A extracção, que se fez no meio da maior
trador a sua.ligara mais representativa. Viéra dos principi<^ mads humildes este
cordialidade, :se .revestiu das formalidades coip-
brasileiro distíncto, havendo começado a vida co]uo caixeii-o no seu Estado natal, —• o Rio Grande' do Bul; mas a intelligencia natural de
que êra dot^o, a sua vontade, as honestas am bições que-nortearam sempre a sua vida, leváram-no. para estudos e posições superiores, sen
muns, causando a, melhor impressão .aos segura; dos e demais pessoas presentes,
. 7, .
Findos os trabalhos foi offerecida uma taça de "champagne" aos presentes, tr.ocando-se ep- ■■V. tão vários, brindes pela continuação da. prosperi dade da importante seguradora.
do advogado de renome, parlamentar, financis
valioso auxiliar,
Pr. Homero Baptista, o culto que merece um graude espirito que se fiuou, e á Bul-America" apresenta as suas condolências mais sin ceras.
Comndaqor fiancisto Josi Hodiigaes Pedreira Partiu a 22 do corrente, nó "Gelria", para a Bahia, este nosso querido amigo, presidente da Companhia Alliança da Bahia. Sua demora foi curta entre nós, que aqui lhe mandamos as nossas despedidas e as nossas sau dações.
a apresentar á Conferência Internacional dér Buenos Aires, em 1910.
b) Appro.vaçâo do Regimento interno do Comité-Mlxto Rio Grandéhse.
e) Approvaçâq, da 2° edição da Tarifa RioGrandense.
d) Ápprovação das emendas da Tarifa paia os Estados de Minas, B. Santo e R^ de Janeiro. ©) Imposto sobre a Renda. , Para os cargos de 1® e 2" thesourelros foram eleitos 08 srs. pctavlo Noval, director da Com
panhia Varejislías e Atllndo Bafróso, dá éoínpanhla Bíaslf.
XVI
A guerra civil'.' Emissões clandés-' "tinas. Balanço'da situação. '•
Cap.
kvii
õ passivo á liquidar.
Cap.
xviir
Começo'de liquidação.
Cap.
■tl-t
O "Fundlng-loan".' O à'óvb"pláhò '
Cap.
XX
À crise dos'Bancos em 19'0Ó. '
Cap.
XXI
O resgate das estradas de' ferrò.
.Cap.
A traducção subirá em paginas de numera--
reunil-as em volume. Todas as facilidades con cedeu-nos o'Dr: Pandiá Calogetas, em requinte
de gentileza para com o nosso representante que procurou S. Ex. e, solicitando a competente autorização, repetiu-lhe o que todos sentem, is to é, que a obra merece a mais larga divulga ção, única que é no genero e tão de perto lida
•
O funccíonamento dp novo pla no
financeiro.
Restauração econômica.
Reorganisação do Banco "da Re
LA POLITIQUE MONÉTAIRE DU BRÊSIL
Cap.
XXIV
A crise de superproducçâo do ca
seguros requerido autorização para funcclonar no Brasil, a Inspectoria de Seguros já exami
será aqui impressa sob o mesmo feltio da publÍT.., cação original, com uma só excepçâo: o índice
Cap,
XXV
fé. O convênio de Taubaté. A Caixa de Conversão.
virá no fim, pois não nos é dado calcular pre
Cap
XXVI
Situação econômica e financeira
nou todo o processo necessário a essa conces
cisamente a pagina inicial de cáda capitulo. A titulo de curiosidade, expomos agora os títulos
A ASSIEORAZIOlil GENERALE DE TRIESTRE, ITAIIA,
com assumpto dia por dia muito discutido mas
em regra deficientemente comprehendido.
VEM FUNEEIOHAR HO BRASIL Tendo esta conhecida companhia italiana de
são, pendendo esta da decisão do
ministro
da
Fazenda, que tel-a-á deferido em breve prazo. A "Asslcurazloni" propÕe-se operar em segu ro de vida e aecidentes de trabalho, riscos de
dos varies capítulos:
fogo e marítimos, portanto em grande escala,
Cap.
devendo o seu negocio ser grande, devido ao
Cap.
deroso em capitães empregados na industria e no commercio.
A" CONTINENTAL
I II
A abertura dos portos brasileiros
III
O primeiro Banco do Brasil.
IV V
A circulação da moeda de troco. Os novos estalõea de 1&33 e 1846.
VI
As moedas metallio.as.
VII
Os Bancos de
em
IX
lhos dos Incorporadores desta nova companhia
seguradores
que
possuímos,
a
emissão
Lloyd Atlântico e agora vem de surgir a Con tinental.
Está de parabéns ò áütigo ê qüefidò cOÍlábo-^ rador deste jornal, ar. Btoll Gonçalves.
questão importante que nelle deixe de ser ex
posta e ventilada com relevo magistral: moeda, e
a
lei
1853.
A crise de 1857. A pluralidade de Perturbações da circulação. Crise
Bancos, cambio, café, empréstimos Internos e
externos, emissões e fundos de garantia- e res
gate de papel-moeda, tudo é abi historiado d commentado com a precisão e agudeza que hão se encontram em nenhum outro livro do generq
escripto em língua portugu6z,a. Não se lhe po- , dem comparar os dpus livros de conjunto que
Volta á emissão do Thesouro. Lei
xr
As emissões temporárias. Leis de
xji
A abolição da escravidão. A lei
mèntavia do Império do Brasil", de Liberato do
de 1888 apbre a pluralidade de
Castro Carreira. G ptimeirb é trabalho de méra estatística, e o. outr-o ê uma compilação de ver
de 1866. 1875 e 1885.
seus incorporadores, todos vindos da Lloyd Sul Americano, Sobre que se revéla fecunda em no
vas companhias de seguros, poisque sendo o seu estabelecimento de 1920, já de si brotou a,
ecoupmica e financeira desde os tempos ooloniaes até ha quatorze annos passados. Não ha
X
Continental terá encontrado as melhores sym-
pathias, devido á consideração que merecem os
BRÉSIL resume em estudo condensado os prin-
clpaes factps que regeram á nossa existência
1808.
de 1864.
rem-sé por todo o proxlmo mez d© Novembro.
meios
Cap! XÍJ^rí ' Estudo critico das soluções pro Como se vê, LA POLÍTIQUÉ MONÉTAIRE DU
As origens
emissão. A lei de 1860.
Nos
de 1907-1910. AS £ 20.000.000 da Caixa de Conversão. postas.
VIU
de seguros, devendo as suas operações inlcia-
publica. O Banco do Brasil.
PRIMEIRA PARTE — No Império
patriotismo do elemento italiano existente no
Brasil, grande em numero de Indivíduos e po-
II.'.t
emissão.
SEGUNDA PARTE — Na Republica Xni
A lei de 17 de Janeiro de 1890.
XIV
Modificações do vogimen da emis
,•
íinánceiro.
XXII
Proseguem com toda a actividade os traba
a) Eleição de 1° e 2® ttesoureiros.
Brasil Coín o Banco da Reptl-
XXIII
Associação de Companhias de Seguros rou sobre a seguinte ordem do dia:
db Brasil. ''
Á derrocada. Fusàó" do Banco'do' " ' blicà. Os "Bpnus".
ção extra'-texto, de mroao que o leitor possa destacal-as á proporção que apparecerem e depois
de
Bm assembléa geral, esta Associação delibe
.
dos Estados Unidos XV
Cap.
Cap.
>
O "Jornal de.Seguros" presta & memória do
de 1890. O Banco da Republica
Iniclarémos no proximo numero a publicação em vèrtiàculb do excellehte traballío do Dr. João Paudiâ CalogerSs, LA POLITIQUB MONÉTAIRE DU BRéSIL.^esetipto em francez como these
Cap.
ta, ministro de Estado, vindo a morte colbel-o neste eminente posto da Sul-America, que neste momento deplora sinceramente a perda de tão
M.
são. Decreto de 7, de Dezembro
Bobi-e matéria ánaloga dpus brasileiros produ- ' alvam: o "Meio circulante nacional", de Amaro
Cavalcanti, e a "Historia fiiiánceira e orçá-
bas orçamentarias de utilidade naturalmente especial-
LA POLITIQUE MONÉTAIRE DU BRASIL 'é obra de . historiador, profunda e brilhante; é obra de techuico, minuciosa e educadora; é obra
ví'
■iUP.II«|N.IMIII| , .•'■'
i .-TliBiSWÍi
^ ,
".i-V-.t*
'
JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS
d«'^.patriotismo, stfcdià e'edlficáhte. O seu illus-
demora ao desempenílO fl g fUHQÇÕII íle m&tOr
írs aljtor demonetrou alil aauella mesma probi
eonspicuidade.
dade
espiritual,
aqüella"" mesma
O Conselheiro Rodrigues Alves convidal-o-ia
"ex-cathedra" que sao a almá de todas as suas
para o Ministério da Industria, Vlação e Obras
producQões de intelllgencia, desde o "Relatório
Publicas, cargo cujo exercicío ficava dependen
dos tíabálhòs teitos na Fazenda do Guadavella"
até essas formosas "Introducções" aos Relató
te da posse do Presidente eleito que, como se sabe, falleceu sem que a éffectivasse. Entretanto,
rios da Fazenda de 1916 e-1§^17 'e da Guerra
em janeiro,de 1919, era o Dr. Calogeras nomea
de 1920/22, desde os seus simples^ escriptos ad
do um dos membros do Brasil á Conferência dá
ministrativos até esse monumental estudo "As
Paz, de que era Chefe S. Ex. o Sr. Dr. Epitacio
minas do Brasil e sua legislação".
Pessôa. Por motivo das eleições presidenciaes
Pena é que a LA POLITIQUE' MONÊTAIRE
de 13 de abr.il seguinte, que deram ao chefe da
DU BRéSÍL só attinja o já remoto anno de
Delegação a supremA magistratura da Republi
1910; dáhi por deante grandes factos econômi
ca e o afastaram de Paris em princípios de ju
cos e financeiros occorreram e seriam ventila
nho na qualidade de visitante offlcial das varias
dos com a mesma maestria tão inexcedivel quan to, circumstancia importantissima, o Dr. Calo-
Potências amigas, coube ao Dr. Calogeras appôr a sua asslgnatura, em nome do Brasil, ao Trar
ge^as foi parte conspicua das administrações
tado de Versalhes.
Felizmente, comtudó,
Em julho seguia o Dr. Calogeras para a In
S. Ex. prometteu entregar-se á tarefa benemé rita de proseguir no seu estudo até os dias de hoje, e, assim, todos quantos nos interessamos yélo assumpto deveremos fervorosamente fazer votos por que o tempo não falleça ao cumpri
glaterra, chefiando a Missão Commerclal, e. convidado para a pasta da Guerra do novo Go
federaes inte^correntes.
mento da promessa.
O Dr. Joâó Pandtá Calogeraa nasceü nesta Capital aos 20 de Julho de ,187.0. Muito moço ainda seguiu para Ouro Preto, onde collou grão na Escola de Minas e fixou domicilio. Consul
tor Technico do Estado o Dlrector da Secretá ria de Agricultura, em 1894 foi eleito deputado
estadual. Em 189 6 passou á Gamara Federal,
é de então por deante, com interrupções multo breves, nesta representou a terra de Tiradentes.
Fez pafte de importantes Commíssões e nellas e
fóra dellas velo conquistando pelo talento, por extraordinária e solida cultura, por ura cara
cter imraaculado, a fama de que hoje vemos S' Bx. justamente auróolado. Em 1914 o Presidente Wencesláo Braz esco lheu-o para Ministro da Agricultura, Industria e Oomraerclo; pouco tempo, porém, S. Ex. se conservaria no posto, pois mezes depois passa
verno,
em
setembro
assumia o
exercício
Vera de estabelecer-se em nosso mercado uma sociedade anonyma com. a designação
acções de 20?000, com 40%
realisadoa. São
fins .de sociedade:
vendidas a longo prazo, a funccionarios publicós civis e militares, a funccionarios municipaes
e a operários da União e da Municipalidade do Districto Federal; '
b)
compra de terrenos para serem vendi
c) importação e exportação de materiaea para construcções, tudo dé accôrdo com o re gulamento
da
concessão de
favores
ria com qiio proverá a sua mesma economia.,
cito no período fepublicanò. Surgiram dezenas
de quartéis modelos, a disciplina e instrucçâo
Vianna e Marino
Pinheiro
SOBHADO
e Obras Publicas para 1900, 1899;
E' um serviço de valor que se annuncla e ce'r-
tameute encontrará a acolhida que merece.
Pelo balancete desta firma, Inserto "no "Diá rio Official", se verifica que a conta "Fundo de Seguros" abi figura no actlvo pela respeitá vel Bomma de Rs. 5.879:2208040. Parece muito e effectlvamente excéde o ca
realizado
de algumas das
recebem a receita dos seus proprlos seguros,
ora accumulados naquella
La situation économlque du Brésil, 1901. Electro-slderurgla,
nossas mais
mios, ontauto que Peroini Carneiro & Ola.,,8ó
TEL. NORTE 6890
rubrica, que
pôde
desapparecer de um instante para outro, bas tando para lato o naufrágio de duas ou três unidades
da sua frota.
1902.
Refórma tributaria em Minas, 1908.
1899.
terá em
RUA MARECHAL FLORIANO PEiXOTR, 225
Dr. Calogeras escreveu:
Orçamento do Ministério da Tndustriá, Víáfiân
"Eclectica"
reputadas companhias de seguros; mas para pagar sinistros estas têm as suas receitas de prê
O café. 1902.
br-llhfthte carreira parlamentar e seguir séiin
da
Entre outros trabalhos de grande valor, ò
O manganefc e seu transporte na B. P. •G,entf,çil
como a
pital
1?
ção do contracto de transportes, 189 8, O mangànez e seu transportei. 1898.
visto
conta muito" especial a nossa producção, o que não quer dizer que também do estrangeiro não
Companhias Portuguezas de Seguros
sobrepujasse e poucos, pouquíssimos mesmo, ó
Da responsabilidade das vias-ferreas na ©xeou-
literatura,
Pereira Paru ei ro & ('ia.
Rodrigues
Commíssariado de RDorios das
dência política, Ministro da Guerra que á S. Ex.
asBombro, pafa enfrentar a execução de trm ee^
dando-lhe o seu concurso, tendo também deste modo occasião de familiarlsat-sé com o que de melhor possue a nossa já exuberante e valiosa
A ííonla de sermos da firma armadora
Costa.
porque o Tempo, serenados os ânimos, ha de mostrar a verdade como realmente ella o ó, nem houve, no período inteiro de nossa indepen
gundo "fundlng-lban", o enorme decréscimo da Receita, o augmento não menor dá Despesa, e, no meio desta, a liquidação de vultosa divida
,
São seus dlrectores; Dr. Antonio Teixeira da
realidade. Poderão tentar denegrir a coinpetencia technlca e a reputação dè S. Ex.; debalde,
A fabrica de ferro de S. João d'Ipaiieina, 1896As estradas de ferro federaes, 1897.
preço de 3.00 réis cada úm.
Costa, Euolydes Pinheiro da Costa, Dr. Olympio
da tropa renasceram de apuro, vigor e brilhan tismo, o sorteio militar entrou a ser mesmo uma
uanças a mais solicita attençâo, calma e des-
estes volumes nos dias 5 e 20 de cada mez, ao
cial.
e o que fez o primeiro Ministro civil do Exer
Sixmenitc diamantifix d'agua suja, 1895.
por preços ao alcance de todas as bolsas, vindos
explorando também esta especialidade commer-
tece; mas o bom senso cbmprehende o que foi
1891.
livros, contos, romances, novellas, dramas, etc.,
ri hecè.
A sociedade estabelecerá uma secção banca
As paixões políticas procuraram desfigurar os homens e os acontecimentos, como sempre acon
Guadavella,
casas no Rio, S, .Paula^e Bello'Horizonte.
venha à ser aprovoltado o que de bom se co-
1921, e outras leis que regulam a especte; (1) sorteios mensaes de "prédios.
Os minérios de ferro do Brasil, 1893.' . As linhas telegraphlcas mineiras, 1894.
mara, para continuar por pouco tempo a suá
a
o decreto numero 14.813, de 20.d« maio d«
O ferro nickelado de Santa Catharina, 1892.
fluctuante. Reslgnatavio èm 1917, voltou á Ga
para
construcção de caSaa populares ,a . que Sé ,reter«
cargo.
Relatório dos trabalhos .feitos na Fazenda do
sa, da maior respeitabilidade commerclal, com
O nosso publico deve animar esta iniciativa
dos nas condições acima, e negoclps congeneres;
do
Igualaram,
No nosso mercado de publicações e livros não
ha quem não conheça a presença desta empre
A' "Eclectica" vem ,de crear a secção Roman,a) explorar o. negocio de construcção de ^ ce-Jornal, que se destina á publicação dos bpus, vilíás proletárias o casas populares para serem
(iom admirável tino administrativo, nuni perío
exercesse autoridade offlcial ém matéria de ft-
acima,
tendo .0 capital de 1.000:000$000 em 50 mil
va á pasta da Fazenda, cargo em que se houve do dlfficil, quando os. embaraços de toda a sor te, oriundos da Grande Guerra, impunham a quem
Romance - Jornal da /'A Eclectíca"
n *'eeNSTRüeTORa"
competência
297
1
As minas do Brasil e sua legislação (3 vols.), 1904/5. O transporte de Manganez, 1905.
Está mal de finaiiças? Quer rehabititar-se?l...
La politique monétalre du BréeU, 1910. Os jesuítas e o ensino, 1911. Novos rumos economicos; discursos na Gamara
dos Deputados, 1912. Relatório do Ministério da Fazenda, 1916. Relatório do Ministério da Fazenda, 1917.
Compfae vossos bilhetes no feliz a
>1
Relatório do Ministério da Guerra. 1920.
Relatório do Ministério da Guerra, 192.1. .
Relatório do Ministério da Guôrra, 1922.
•.ni
38-RUA SACHET-38
•■: .
vvc n//. '/
r,
< I pip.tMVvmfn:
■4-'^r.
Jif
X
\.
JORNAL DE SEGUROS
JÒRÍ^AL "DE SEGUROS
298
uniformidade das taxas de seguro UMA IDÉA A aproveitar
da Bahia,
No tvnto diário dns operaçOes dé seguros a
ciliar frransncções Com objeetos usados: e depreeia-
qnò ii\e''entrtígo, com"afinead.e .tlevQfeaasento, como, • dos pela necessidade do vendedor..
agente, que sou, da companhia Anglo, .8ul ,Ame-
DE SEGUROS marítimos, TERRESTRES E .FLUVIAES
.. .
Ò que se v6, o que 'se pmvíebe de todo esse àpres-
rtoa.?ifl, nesta rbcuada capital do extremo horto do ' sádo prurido de angariar negocies é„'com o rela Brasil: estudando ' os múltiplos assumptos degse,
SÉOE NH Bnnm
xamento de interesses, a falta de, escrúpulos de
importaiitissinio, instituto de proteceão d. , propriè-
taés agentes, que raia pelo embuste e pela,' pro-
DIRECTORES (Souza Tei?(eira José Boarigues Pedreira, José Mar.a e Bernardino Vicente a Araújo
dade, no dçsejò muito ajusto de melhor aC&utelar
• fervia, não hesitando alguns; para conseguir seug
6om mais de 350 agencias e 5ub«agencias em todos os Estados do Brasil e em Montevidéo, e 32 reguladores de avarias iip
tendlmentd contratual se impõe entre as compan^hías haclonaes e estrangeiras' de seguros, a exem
Brasil* nos Estados Unidos, na América do Sul,
plo das que se acham filiadas ao iHre Officea Oom-
200:000$000
...j,..
Deposito no "Banco da Republica Oriental do Uruguay", em Montevldêo Receita em 1923
70 ;124?000 14.134:257$360 5.031 ;242$580 4,651:910$800
^
Sinistros pagos em 1923 Lucro liquido em 1923
Somma dos valores dos seguros effectuados em 1923..
congeneres, apontando, com referencias desairosas
luiioa
solução
que
outras que lhe elucidem á acção u tomar, traba lhos e.s9es que exigem cuidado e tomam tempo
novidade a ninguém.
tados magnificos, que despertam emulação^ Como todos os ramos de negocies, no instituto do seguro entrou a ganancía infreue avaesalando tudo, numa sêde invariável de lucros e proven tos sem conta: dahi, a luta surda, de vida e
—De 6 em 6 annos, é gratuito o antio seguinte (7fi anno) dos seguros ierres Ires aas clientes <fue conservarem apólices contra fogo, durante seis annos sem interrupção
morte, entre ns companhias de seguros nocionaes
ou prejuizo.
e estrangeiras que funcciomim
Prêmios dispensados em 1923 (7» anno gratuito) 288:449$440
íimesquinh^ir a outra.
l8px ManAos, senão em t(»do o paiz, agentes de companhias de seguros existem que, para mais
ros marítimos, terrestres e fluviaes que, no Brasil, em 1923, teve a maior receita, den tre todas as companhias congeneres. Inclusive as estrangeiras, que. operam neste paiz.
facilmente obterem negocies para
7." annò gratuito aos segurados
suas
represen
tadas, desprezam ns taxas legaes, de accõrdo com
HovieoiD fiital da [oipanlija "AlIiaoEa da Eadia" desde 1870 alé 31 de DezeeiOro í| 1923 Dividendos i Bônus aos acclonistas
regularmente no
Brasil, çada qual mais iiv.ida de supplantar e
A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de segurós marítimos e terrestres, em capital, reservas e receita. B' a companhia de segu
os riscos,—'isso suocedendo, njultas vezeà, por fal tar competência aos, sobreditos agentes, na classi
105.600;000?000 59.942:7501000 8.050:000$000 ' 4.400:000$000.
2.241:85Ó$000
.ResponsabílidMe& assumidas; Rs. 17.236.753:517$000
tudo isso na defesa do seli bom nome.
Na hora' que passa, as disénções de hoje, podem " resultar em graves dlsisidios de amanhã.
E para remover o màl, normalisando a Situa ção geral do s^uro em nosso paiz, ouso suggerir a alta, a palpitante conveniência das emprezas de seguros, todas ellas, no Amazonas, em Pernam
buco, na Bahia ou em Mattp Grosso, a exemplo
do que vêm de fazer as Companhias de seguros existentes no importante e futuroso Estado de São
Paulo, se colllgarém pata,fixar a uniformidade
das suas taxas, afim de acabar, de uma vez por
todas,, eóiü 09 abusos apontados acima, obrigündpae, cada u.ma,'por foVçu contratual, a pugnab pelo > interesse commum dá regulamentação do seriMço em^tódo o Brasil e, consequentemente de seus' agentes, além dó : que-fifepmittiim o typò que julgarem compensador para o risco.
grande aproveitamento á regulnivientação dóé'tra
mercancía
sympathia popular, !e os agentes poderão api^son-
bârataj 'çú^íQiiflcgeaãa. cona
aquelle
nome pomposo e rütiíhnte. ' Si, par» o gênero de seguro, a uniformidade dás
, 1° Andar,-salas 9 à l2-'do edificío do «Jornal dá Commerciõ»
taxas e outras vantagens que as Companhias offerecem aos sons segitrados eleve ser rigol-osamehte
TELEPHONE DÓ GERENTE,: .W?'
para o estudo meticuloso das razões em Htigio.
ficação do risco, para assumir responsabilidade. Ora, este inconveniente ãevè ser removido, a todo o transe, a-menos qqe não queiramos transformar as nossas círrtelraè de operações de seguros em
Agencia Geral tio Rio de Janeiro: AVENIDA RIO BRANCO,, 117
TELEPHONE N0R1E:, 36Ô5 ,
salvaguardando seus legítimos interesses, ee vê forçada a abrir inquéritos ou seguir diligencias
tos prejuízos Uies occasionam. Sabem os que lêem que a iniciativa, posta em pra tica pelo Fire Officea Committee, produziu resul
itideiDDjsaçSo do re
e inalsãs, sinistros, , cujo pagamento fts vezes se
retarda, por motivos dlyerèos,' sem attender, os maldizentes e despeitados, a que a Companhia,
esse laláentavel eutrechoque de interesses que tan
Allôs, não venho trazer
pectivo altigoel íotegral pelo tempo empregado oas obras.
Receita bruta Sinistros terrestres e marítimos
se me afigura
«
2.392.229:217$550
Esta companliia eia casú de reconstmccão oq coacerlos por soa conta de prédio síDistrado, se otriga
E' a
mais pratica e efflciente, de molde a por termo a
19.513 ;678$410
;
Deposito no Thesouro Federal
fins, em deprimir os serviços das outras emprezas
i*epr^sentaute, cheguei d conclusão de que um en-
inittee.
Europa e África. Capital realizado e reservas
os negocios da conceituada emprezn de que sou
Conseguida .que seja esta medida' salutar, de
balhos, ter-Se-ft feito obra' util e proveitosa, ao mesmo tempo que áã Companhias advirá maior tar ás sua® reptqsentadas, negocies mais amplos e seguros, obtidos Póla uotividadé .Intelligéntémente desenvolvida, e não pela despi"ezivel mereanclá das taxas e outras vantagens, nem
í^jslM-nda, aèm qhe desta formalidade âejftin iseai- fazendo i^eferenclas depréciadoras ás coini^tuiotçs.os boiiitf resi^rvados, —r. não ha como permlttíf ,, rag da espácle. •
Esta agencia aceita âéguròs maritlmõs o tert-éstres em con<iUíf6èá VantfUOSàá 1f»r» os segurados nesta Capital, e em todos os Esttidos do Brasil. '
e-sses pequenos senões, que devem qer banidoa dfts operações honestas de segiu-os. Porque, sendo as in-
Os sinistros sâo pagos nas agencias em que os seguros tívefem sido effectuados
stiituiçfJes de seàúros Oompanhlas de larga e real importância, não devem os seus ágéutes, seja onde
A uiuformidaüe das taxas de seguros ê a pedra angular que amparará e sustentará os créditos e hóa'faíila dás Companhias de ségúros. -
■:
E' ó rneú modo dfe ver o ussumpto: e, assim pen
fôiv me^adejar Com qá .táitas e outras v&ntagena, sando, deixo aqui este {ippeüo aiuoevo e patriótico. do seguro, como se fizes.sem no balcão do 6eíSrs. director^ de Companliias de Seguros: pro-
Gerente: ALEXANDRE GROSS
i,
' '
1 '
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
1 "StanilMil Oil [onipaDy Df Drasli" quei seaoiar os seos oupregaíos coDtra os astideotos oo tiaPalPo -
nos Eslidos Dnldos
ims íe!i[.
=
A firma -em fallencla, M. -Rodriguès Alves .& Cia., foi estabelecida com alfaiataria & rua Seguros, em 23 de setembro, esta conhecida sq-.
r Conipaiiliia Anglo Sal-Americana ^
Em reaüerlmeiito ditigido á Inspectoria 'de
junho ultimo. Éssa assembléa, em suas delibe
Sobre a recente reforma dos estatutos desta
ciedade americana pediu autorização para se gurar, na América do Norte, os accidentes pes-
da Constituição, tendo sido o estabelecimento
devorado por um violento incêndio, em 12 de
companhia que haveudo-se sempre movimenta rações, cinglu-se a confirmar as resoluções já do dentro do ramo real de .— riscos marltimoB"^'- tomada? pela anterior, de 9 de abril proximo
soaes a que estão sujeitos os seus empregados,
junho deste anno, revelando o inquérito poli cial que .0 sinistro foi proposital, pelo que foi
e terrestres, — quer agora explorar oiifras mo
dalidades seguratorias e mesmo riscos pessoaes
passado; com as alterações sobre os pontos ob-" jécto de, observações por parte dos funcciona"
por quanto tempo queria a requerente éffecluav
pedida a pronuncia dos socios dâ dita firma,
e dé accidentes de trabalho, deu a Inspectoria
rios desta repartição.
esse seguro.
comó incendiarlos, e hTavendò -desse .delicto re
de Spgiiroa o seguinte despacho:
havendo aquella repartição mandado informar
A "Standard" tem dentro do nosso palz meia
sultado ferimentos na pessoa de uma velha se
^'Companhia de Seguros Anglo Sul Ameri-
dúzia de companhia brasileiras que se habilita
nhora- que, com seu filho medico, morava no
cana^ processo sobre, a reforma de estatutos.
ram a operar nestes seguros e o fazem e tem feito a inteiro contento dos muitos milhares'
sobrado do prédio Incendiado, aguardando o processo criminal, neste momento, a sua final
de padrões e operários que tem recorrido a seus
solução, podendo antever-se uma possível pro
Despacho do sr. ministro em 19'de iulho deste anno. — Em face do parecer da Inspectoria de Seguros, approvo. Parecer do sr. ínspector a
serviços.
nuncia e conseqüente condemnação, visto as provas colhidas pesando sobre os delinqüentes.
Mas naturalmente a opulenta empreza que
•
O unicQ assumpto de importância 'ém que á correcção feita não o foi de perfeito aceordo com as informações, é o referente á reserva estatua- ' ria, que a companhia, dada a modificação adoptada pela assembléa de 9 de abril, em verdade
supprimiu, e que, em face da resolução da as
que se refere o despacho: A Companhia Anglo
sembléa geral extraordinária de
Sul Americana, fundada para explorar os "se
continua em vigor, "de .aceordo com o^que -ul--
20
de junho,
Os seguros dosta firma subiam a 100 contos; damos a seguir o quadro de seus credores, tal
guros e reseguros terrestres e maritimoa", com
Brasil que não sejam a venda de seus productoé, nem mesmo para aqui deixar os parcos prêmios
séde nesta Capital, levou a effeito em assem-
eümo está publicado no "Diário Official", man
timamente tem sido resolvido por esta inspecto ria", como medida transitória até á promulga
blóa geral extraordinária realizada a 9 de abril
dado inserir pelo Juízo da 5' Vara Cível:
ção do novo regulajtiento em elaboração, o qua\
que são o preço desses seguros.
do anno corrente a reforma de alguns artigos
certmaente attenderá mais á teclinica do seguro
O m, m. juiz, por seus emolu
dos seus estatutos approvados pelos decretos ' nesse assumpto, na qual se baseou a conclusão
é a "Standard" não quer outras operações no
Não se pôde levar mais .longe o desdem pelas nossas cousas, mas como se trata de america
nos do norte, para isto não attentam os nossos elementos nacionalistas.
Dois pesos..,
'^GAZMTA DA BOLSA''
mentos
...
ç
O dr. curador das massás O escrivão Os peritos . O ayndico'
O llquidatario
/
j ^ ç |
.í. ^
^
'
^
ns. 10.642 de 31 de dezembro de 1913, e 14.504 de '30 de novembro de 1920, com o fim princi
de íls.
pal de ampliar o seu objecto, que passa a ser
gularmente a assembléa geral extraordinária de 20 de junho do anno corrente, podem ser appro-
também a exploração das demais modalidades de seguros, inclusive os pessoaes e de acciden
tes em trabalho, com excepção ái>ena8 do seguro de vida propriamente dito.
esta nossa illustre collega os nossos parabéns
The Bristish of South América. , - 1:043|000
pelo seu aaníversarlo em setembro findo.
Carvalho Gomes & Cômp
2:698$000
Solicitada a necessária approvaçâo dessa re forma ao sr. ministro da Fazenda, intermé dio desta inspectoria, algumas ^^s modlficãçõea feitas foram impugnadas, 00^0 consta das
C. Baehur & Comp
I:'218f500
informações de fls. 24 a 30, pel^,
Moreira, Santos & Comp
3:898?200
rente convocou immediataraente
Chegamos ainda a tempo para apresentar a
Estes parabéns não são apenas a satisfação banal de um cumprimento entre • companhei ros da inesma grey, mas sim a espressâo *dô quanto presamos e queremos essa excellente pu blicação que é a "Gazeta da Bolsa" cujo legar
Credores Chii-c^apharios
Kfuri & Comp Santos Queiroz & Comp
.
. 1:159$500 I:5.04f200
BlizéUberg, Vieira & Comp
' 262$000
se mareou de multo entre o do nosso jornalismo
Miguel Queiroz & Comp. .......
1:620|000
serio e de responsabilidades perante a opinião
João José Abduch-e & Sobrinhos. Teixeira Costa
3:127?400 2:471?000
as prospeiidades que tão bem merece.
Sá Oliveira & Comp Michel Adaymo & Comp. ..i.,,, Habib Abuzald
'•urae congregar,as emprezas qiie dirlgis em redêr
J. Curi & Irmão Dib Badany Monteiro Queiroz & Comt>.
294$500 300$00b 4:910$000 il;:825¥000 i:800$000 955$000
que lê 6 estuda, que quer e que trabalha. A' "Gazeta" desejamos a continuação de todas
grande e nobre Ideal ou fOleil-as ao Fire
'Offioeu (iowmiUfí0,—qii{i tisfllm honrãreis os ne gócios do- seguro, tornando mais núlforme ó aet^-
vjço e respeitosa e prestigiada a. instituição., .
OSQÁR BRAÚN. Aom^ e reprèsMfiníc da OòinpaittUa
SitJ-Áiiiericaina^^i parà foão o Fstado do APiasfoitas.
Massa falllda de B. L. Calu« &
Conip
que a reque-
, . '^ova asaembléa geral extraordinária com o fim
suggestpes constantes das info»,^ referidas, o que foi levado a eíf
X Azulay
17:103¥54()
Jorge El Dalcer ....... v
^
.
3:049$170
Simâb. Gabriel Sffeir ; Sáid MatheüS & Còmp.
.y , '' 400¥00b • ,A;-846$20(Í
vadas as alterações de estatutos feitas pela mes ma conforme consta da respectiva acta.
Embora a approvaçâo de taes alterações não importe em concessão de autorização puta as liov&s modalidades do seguro, que poderão mes
ma deixar de ser exploradas, penso que será conveniente constar do decreto de approvágãp clauBula declarando que nenhuma noVa moda lidade de seguro poderá ser explorada sem á necessária autorização do Governo e preehchi-
enõer s acima . mente das exigências constantes das leis e re-
■^tto em 20 de " guIamentOB que vigorarem sobre o assumpto.
Receita em 1923.
Sinistros pagos em lo-i
Acüvp, totaf do
■
•
2:491$000
JuBtino de Souza & Qomp- ..... '2;934$00{)
32.
Penso, portanto, que, tendo funccionado re
^IrêcçSo
•
• «seguros . . .
1.732:565$5/9 595;Q02«597 1.277:1908783
Or. (///. Jos ^ MarUnetil Roberto Cardoao
.<rí2f { ErnestoTciçgr. Ferreira «*INl>EMPíISaOOR7\*' Tfcl^é iMfJKl 15 Rua da Quitaoda, le^—RIçs d© Janatro
Ágeneia S». í^aula •JóaCi-ulnri C. Azevedo, —15 cjo NoverxTit>rtÍ5, 41'
\/.
Ú
JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
Guardían Ássurance C°. íUIiTS££'.
A "Guardian" pediu prorogagão de prazo até
30 de Julho, para apresentação dos documen tos de que trata o g 2° do artigo 10 do decreto
m
N. .14.593, de Dezembro de 1920, a que a mes-
i '•
.
Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Capital
;■>
.V',;
t'
1.000:0001000
Realizado
700:000$000
Reservas
Deposito no Thesouro
200:000|000
Séde: Rua Silva Jardim, 16 Succurciai: RUA BUENOS AIRES, 41
l.« andar — Telephone Norto 8
RIO Oe JAÍMEIRO
'■•UO;
do mesmo até essa occasião, não sendo, portan
to, cópia desse parecer antes da realização da assembléa, e isto sem levar em conta que a apresentação official do parecer é feita na
a sua posição de protesto ao texto integral des
reunião da assembléa (decreto n. 434, de 1891,
ta lei. O ministro da Fazenda deferiu e assim
o mandou declarar á Inspectoria de Seguros,
art, 119). Admittindo que a remessa dos docu mentos de que trata a petição de fls., deve ser
cuja anterior informação é do theor seguinte:
feita após á sua approvação pela assembléa ge-
— De accordo com o parecer supra. Submet-
çal, resta verificar qual a época dessa reunião
ta-ae, comtudo, o processo á consideração de
relativamente á companhia requerente. Pelos estatutos da Guardian, approvados pelo decre
ctoría Geral do Thesouro Nacional, em face do -
to n. 2. 552, de 19 de junho de 1897 (art. 46),
que dispõe o n. 2, do art. 10 do regulamento bai
e posteriormente modificados conforme aa approvações constantes dos decretos ns. 7.237, de
xado com o decreto n. 14.593, de 1920. Pare cer a que se refere o despacho do sr. inspector
24
A Guardian Ássurance
em
março de 1920, a reunião' da assembléa se rea
sua petição de 18 de abril do anno passado, pede
liza até. á primeira quarta-feira de junho, po
Company Limited,
de dezembro de 1908, e 14.088,
de 3
de
prorogaçâo do prazo estabelecido pelo n. 2, do
dendo, portanto, effectuar-se em qualquer data,
art. 10 do decreto n. 14.593, de 1920, para apre monstração geral da receita e despeza da com
até'áquella época, pelo que me parece que a pro rogaçâo solicitada pôde sef excessiva quando a reunião se realizar antes de junho. Pelos moti
panhia, € parecer do conselho fiscal sobre as
vos expostos penso que, sem offensa ao n. 2,
contas,
do art. 10 de decreto n. 14.593, de 1920, pôde ser concedido á companhia requerente o prazo
sentação do relatório annual, balanço e
43;484$404
reunião (art. 147, § 1.°), permitte a confecção
ma sociedade só está obrigada em, parte, visto
B. &X..Í o sr. ministro, por intermedie da Dire-
: ■%,.
Ltd.
de modo
a apresentar taes
de
documen
tos não até SO de abril e sim até 30 de julho de cada anuo, allegando que, nos termos do ar
de sessenta dias a contar
da data em que se ,
tigo 46 dos seus estatutos, a assembléa geral
reunir a assembléa para apresentação a egta
ordinária que toma annualmente conhecimento
Inspectoria dos documentos em questão, não podendo, porém, esse prazo ultrafiaasar o dlá 30
de taes actos se reúne até á primeira quarta-
feira do mez de junho. E' fóra de duvida que taes documentos só devem ser enviados á esta
repartição depois de approvados pela assembléa
de julho, máximo da prorogaçâo pedida. Quanto ao balanço, opino pela sua remesSá á Secção Techuica, desde que se trata de com
geral, lato é, depois de poderem ser considera
panhia não sujeita ao regimen integral do de-^ creto n. 14.593, de 1920, cujas disposições réfa-
Osoap liUDG-XS
dos definitivos, pois náo haveria convènlencia alguma da remessa de documentos ainda sus ceptíveis de alterações, e a isso não "fie oppOe
Leonidas OAROIA ROSA
em absoluto a disposição regulamentar acima
recendo-me,
citada, que até mesmo parece se conformar cora
petição de 18 de abril de 1923, ser também opi
esse modo de vêr, quando exige a remessa con
nião do representante da companhia, que com
juntamente com os outros documentos de cópia do parecer do conselho fiscal, parecer esse que em geral é dado nas vésperas da reunião da as sembléa, como succede entre nós em face db decreto n. 434, de 1891, que, determinando a publicação de tal parecer até a vespera daquella
o balanço da directoria e parecer do conselho
Directo reet
OonselHo
Dr. Raul dos Guimarães Bonjean Octavio Corrêa Dias
Euclydes do Nascimento Rocha
õ
rentes a esse documento, á parte financeira e á contabilidade não lhe tem sido applicádas, paentretanto,
cora»''aliás
deduzo
fiscal sobre as cptitas, devidamente authenticados e traduzidos, pois sómente com tal remessa a Companhia cumpriria o disposto no numero 2, do art.
10, decreto n.
14.598;
conforme o
deseja a própria companhia.
l=»rNOE-1t>Í"^Z
oüisjo
CASA l?aNDADA EM 1910
Agentes ezQ todos os Estados e principaes cidades
O grande emporio das iegUlmas LAMINAS GlLLETE ^ ^ — lmportador''dlrecto de óptica «speciai O EXAME DA VISTA É ÇRATUlto
CUTKüARiA <• iMAQKNSé
da
Offictnas pára raparo doa masmos artigos
I-IOIMORIO AOOíà-TA CARIOOA, as Telc-pl-.one Central 4 ^00 - K I O D "K T A
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JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
306
PRIMEIRO CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE ii
AS CONCLUSÕES APPROVAJDAS
fl
Nsír-otff
-íteuniflo nesta capital, no período de 17 a 27 de ngosto findo, o Primeiro Congresso Bnisileiro de
7.® — Tomar em consideraçSío as aspirações da tliese sobre u classificação das contas, apresen-
Coutabilidade upprovou us seguintes conclusões, relativas .Us tlieseS; que constitui,ram o seu pro-
tnda pelo sr. Antonio Higuel Pinto, sômente como meio de animar o estudo da matéria, sem todavia
griiiuma:
RIO DE JANEIRO, 3 DE OUTUBRO DE 1924
'■
"^ 'Uloptar a sua proposta.
DAS DIÍFINIÇÕES DA CONTABILIDADE
METHODO DÇ'ESORIPTURAOAO
,1.® — Definir a contabilidade sciencia que es
Circular
N.^ 197 de 17 de Setembro de Í924, foi esta Companhia autori-
8.® — Recommendar prioridade de oppllcaçao ao '
tuda'e pratica as funcgões de orientação, de con-
inetliodo eommum dus partidas dobradas, quer nos
trôle e de registro, i'elativas aos actos e íactos
departamentos, de ensino, na publicação de com pêndios e tratados, como no exercício pronssionál.
da ailmiuistraçao econômica.
Temos o prazer de communicar a V. S. que por Decreto n. 16.576 de 27 de Agosto do corrente anno e CARTA PATENTE
'
DAS SÓIENCIAS COlíRBLATIVAS
l:
DO VOCABULÁRIO DE CONTABILIDADE
2.® — Proclamar que sõ 6 verdadeiro contador
sada a funcdonar nesta Republica em Seguros Maritimos e Terres tres, assumindo todas as responsabilidades da*'Companhia Luso-Bra-
quemV aldui tle vei^sado na sciencia da contabili dade, tiver noções das seieucias que llie são eor-
contábil os seguintes vocábulos:
sileira "SAGRES", comó successora que fica sendo, de accordo com
relativas.
a escriptura de cessão lavrada nesta data em notas do tabellião "Alincourt" do 13.° Offlciô.
0A HISTORIA DA CONTABILIDADE, BSPE-
Oontahimade — Sciencia que estuda e pratica as funcções de orientação, de contrõle e de regis tro, relativas aos actos e factos da administração
OULMENTE NO BRASIL
3.® — Confiar ao Instituto Brasileiro de Conta
bilidade o encargo de promover um concurso para a composição da Historia
a mesma confiança dispensada d sua antecessora, continuando com
da Contabilidade
no
Brasil.
o mesmo eucriptorio, hoje séde,á Rua 1° de Março.n. 65., sobrado, Telephone, Norte 26—Rio de Janeiro^
DA BIBLIOGRaPHIA CONTÁBIL \
corrente anno, foram eleitos:
Directores:~^Fresident€^ Olyntho Bernardi Secretario Thesoureiro, Gastão da Cruz Ferreira Gerente, Nilo Goulart. Membros do Conselho Fiscal:-^
•J,
4.® — DTCumbir ao Instituto Braalleiro de Con
& Cia.
Jayme Lino da Cunha Sotto Maior, socio da fir ma Sotto Maior & Cia.
Bernardo J. de Figueiredo, Director do Banco Commercial do Rio de Janeiro.
SuppleQites do.Consfilho Fiscal:— Manoel Bibeiro Teixeira Neves, Director da Com panhia Progresso Industrial do Brazil. José da Cosies Soares, socio da firma J. C. Soares
DOS SYSTEMAS DE CONTABILIDADE
s.ysteiuas de eoutás, que deverá ser reconhecida offiolalmeutè nas questões de contabilidade e udoptada no ensino desta matéria:
Contabilização — Aeto de contabilizar.
Contador — O que organiza ou superintendente Contadoria — Local onde são ÊKeeutadoa os tra
Contnustc — Verificação; confrontação; íuspeeção; exame critico — empregado no sentido contal)il com o mésino Significado do vocábulo francez "Couírôle".
í;o«ír(isí[ír
Verificar; oonfroutíu-; inspeecio-
!,■ — Systema patrimonial.
^nar; examinar a escripturnção ou á CoutabiUaude. • Diffrttphia — Escripturação por partidas do-
2/ — Systema financeiro.
liradas.
3.® — Systema doe riscos.
4.® — Systema dos empenhes.
5.» — Systema 4o giro cambial.
è.?
Systema dos bens de terceiros.
7.® — Systetua das pre-wisòes.
]>A CLàSKIFIÜACÃO DA« CONTAS, SEGUNDO
■ '6.® - RegiálãBi- o trftbííUio relativo A clasaiíiaiitoi'.
•i. ■
, .. ,
VontahUizavGl — Susceptível de contabilização.. ^
balhos de contabilidade,
caçfio das Contas, apresentado pelo sr. Deoio Gúi•marãcs, sem todavia adoptar aS conclusões do
JiL
piineipios de contabilidade.
jCiição.
AS DiVÉRSAS ESCOLAS
Cunha é Cia.
Üontabilista- — O que executa trabalhos de con-, tabilidade; veroado nos estudos de coutabílidacle. Contabilizar — Organizar de i\Ccordo com o8
os trábaihoB de contabilidade.-
cfc Cia.
Luiz Antonio de Moraes, socio da firma Vieira
Contábil — Relativo fi .,-eoutabilidade.
tabilidade dã elaboração de, um plano de concur so para a Tirganizaçüo da Bibliographia Brasileira de Contabilidade, confiando-llie a resioeçtiva exe-
5.® — Recommendar a seguinte classificação dos
José Antonio de Souza,^socio da firma Sotto Maior
9.® — Considerar incorporados á terminologia
econômica.
A Companhia ora constituida, da qual foram incorpofadores os Snrs. Sotto Maior & Cia. por procuração da .Companhia de Segu ros Luso-Brasüeira "SAGRES'', de Lisboa, espera merecer de V. S-
Temos outi-osim a honra de participar a V. S. que na assembléa de constituição da Companhia, reahsada em 29 de Fevereiro do
'
Diyraphar ~ Bacripturar pbr partidas dobradáSi ' UifjraplPim — O que faz Inufiámentos por pn^ tidas dobradas.
DíijritpMco — Relativo á digraphia.
fámirimração — Registro motUedico dog ífietOS ' administrativos de ordepj eoounmiea.
Í3st.aiim0ffi'dpm ™ Êseriptnriiçao balt^ncéádá com base uu tUeoria materiallataí
'
Fa-zümla - Entldode econômica administrada- ' termo equivulèute ao vocábulo italicmo "Aziendn"' .Lúoisrnograma- — Hethoflo de escripturação eoiu base na tlieorica persqnaUstica.
TT •
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'X ■ ' •
.306
4'.'..' *' V ^
'
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" ■ ' ' i'
' •' - ''■
imtahil — Verificador ou peritcem ma
■ 'da incompatibilidade entre as PUNCÇÕBS CONTABILISTAS
'■
patrimonial; deste, pela presteza e segurança no • . recebimento de seus créditos.
MENTO DE CAPITÃES"
14,
Befída wãiiKiria
10 — Reconhecer que
Recommendar na contabilidade da União,
eíPtraordiimHa
"
com applicação
a)
"
especial
guinte scbeuui para as contas de movimento do capitães — apresentado pelo sr. Antonio Miguel
Orça7nento ãa receita
DEBITO
OEEDITO
• cbeditO
DEBITO
rReudas (para fins especlaes).
Depósitos (receados).
livros e thesoureiro na mesma administração. .
lEmissSo de apólices.
Receita pre^
Receita pre
vista
vista
Ít>upprimeutos (recebidos). Knipreetinios externos.
Renda
11 — Fazer votos para que se generalize a boa pratica da contabilização do patrimônio das admi nistrações publicas,, com o estabelecimento das re-
ar
Bancos e correspondentes (fundos depositados).
Renda arre-
recadada
dada
Movimento de fundos (remessa recebidas).
Contas de movimento de
gnis^ de avaliação a serem applicadas.
Divida
tiva DA CONTABILIDADE PATRIMONIAL
ac-
(Im
capitaes
Divida ac-
tiva (Impos
postos não cobrados)
DO ESTADO
'Despeza (realizada com a acquisição de moveis,
tos não
cobrados)
inimoveis, etc., e com o pagamento da divida
externa).
12 — Aconselhar aos Estados da Federação Bra
sileira a adopção da regulamentação e. instrucçSes
Excesso da receita
em relação á
Excesso da receita
) Deposites (restituidüs).
Despeza
\Resgate de apólices (divida interna).
'' '
'/Resgate de papel-moeda.
Bancos e correspondentes '(fundos depositados).
DA CONTABILIDADE ORÇAMENTARIA
Excesso da
Excesso da
previsão
previsão
' Movimento de fundos (remessas feitas).
13 — Itecommendar para a contabilidade orça t.V
DA CONTABILIDADE INDUSTRIAL DO
mentaria o seguinte schema, da autoria do dr.
ESTADO
-
Ubuldo Lobo:
CONTAS DA DESPEZA FIXADA
■|v ORÇAMENTO DA DESPEZA MINISTÉRIOS
i'y-
lembrando a instituição de catbedras desta maté
epustitue para o Estado uma obrigação de paga
ria no ensiuo publico.
mento".
obeditO
CBEDITO
DEBITO
Despeza autori
DEBITO
CBEDITO
Despeza autori
zada oU votada zada ou votada
■
í V
10 — Reconhecer:
1.°)
que 08 dispositivos dós avts. 402 e 455 a
vio das despezas provenientes de contratos cele
400 do Regulamento Geral de Contabilidade Pu blica estão em perfeita harmonia com o disposto ü8 arts. 10, §§ 2", 11 e 75 da lei ai*ganica u. 4.530,
brados com o governo, abolida assim a pratica do
de 28 de janeiro de 1922, e, assim, têm tanta força como esta, visto que com ella não coUidem
nas verkis reducção provisória das deSpezas dé-
e foram approvados também pelo Congresso Na
a Importância effectlva a pagar, mediante neces sária liquidação.
Despeza empe
cional.
nhada
nhada
2°)
que, em conseqüência, é insustentável a de
cisão que mandoii fossem liquidadas como de exer 1
Saldos de cré
Saldos de cre^ ditos
iV:,
Despezas pagas
Despezas pagas
-
R^tos a pagar H.
!'
i }
1
■
.
.
/ - • . .
Restos a pagar
10 — Indicar ao poder competente a necessidade
de instaurar o reglmen legal do nrt. 49 do Opdigo de Contabilidade, relativo no empeJího prê-.
Despeza empe
ditos
iá v" f■ í.K
DO EMPENHO DA DESPEZA
(EM CRÉDITOS)
DEBITO
18 — Que fique estabelecido que "empenho 6 à
gados os couliecimentos de contabilidade publica,
EMPENHO DA DESPEZA
1. .'
ziidos e excedentes das verbas orçamentariás; neto emanado da autoridade competente qile, cou-; firmado pelo imijlementoMas condições necessárias
15 — Reconhecer a necessidade de serem divul
ri
X./
'
[Emissão de papel-moeda. .
' Receita
DO PATRIMÔNIO E SUA AVAUAÇAO
J'''
doâ
sobre a concessão de créditos pelo Congresso Na cional, destinados aos pagamentos por elle autorl-
Pinto:
nenhum, inconveniente
Que fique limitada' a respônsabilidade
fimco.iímaiios â falta de providenciíis oppoituiias'
de géténte e thesoureiro, bem como as de guarda-
Vi..
'
de Contabilidade:
dos Estados e dos Municípios, a adopção do se
"
existe em fazer o proprio coinmerciante sua escriptá e qtíe não convém a accumulação das funcçSes
e.xpedidas pelo governo da União contabilidade patrimonial.
307
17 — Suggerir A Commissão Revisora do Codigo
plès.
'
JGRNÁL De seguros
DA CATEGORIA DAS CONTAS DE "MOVI
CONTAS DA RECEITA ORÇADA
téria de ceptabilidade. . , ' ünigraphia — Escripturaçlío por partidas sim-
V
I
^
JORNAL DE SEGUROS
N
avt, 775, l^tra c) do regulamento citado, ou admittir trunsigindo com os interesses privados, se faça eori-outes, até que seja confirmada pelo empenho
DA lOFFIClEííCIÁ DOS OHCãOS DE CONTA BILIDADE
cidos findos despezas empenhadas e não pagas re lativamente ão exercido de 1923; 3.°) que não é essa a fórmu capaz de sutlsfn-
20 — Considerar medidas Indispensáveis para assegura r u effieienela dos Órgãos de coutablU-
Ber, tt uiu aõ tempo, o disposto nos arts. lOr
diule as seguintes:
§§ 2° e 11 da iei organica; 4.°) que não é esse processo, mas sim o de
a) escolha cuidadosa dos orgãos;
"restos a pagar", o que simultaneamente satisfaz
b) uniformidade dos servlços^em todas as SíiCções de contabilidade, entregues a funccionoriü.s
.aquelles dispositivos e consulta os interesses do iCstado e de terceiros; — daquelle, pèla precisão
habilitados pelo müiistro competente, mas subor dinados na paite contábil fi direcção e fiscaliza
e justeza dos dados de suatabilidade financeira e
ção da Çouta4oria C^tral ,da Republica;
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"■ IV,iV ■:
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308
'
c) áeleccão rigoros^ na admissão do. .pessoal e justiça nás^romogões; - d) emprego'da digraphia e dívulgasâo do ensino '
.
'
'
■
da contabilidade r
/) creacão do Conselho de Contadores, formado por contadores públicos e particulares, notoria mente competentes;
a) suppressâo do periodb addioional e éxtinccão dos processos por exercícios findos; h.) remodelação do Tribunal de Contas com o
• objectivo de ae obter iheuor demora no processo das contas e seu pagamento e a fiscalização a
dos até hoje expostos.
D08 BALANÇOS DAS SOCIEDADES
gresso Nacional..
DA CONTABILIDADE MUNICIPAL
, 37 — Aconselhar a alteração do actual regula- ,
elucidativo, nos moldes propoçtos pelo sr. Fran-
Gaiuaras de Contabilidade.
cisco D'Auria, na these apresentada sobre este assumpto.
DÜS PRINCÍPIOS FÜNDAMENTAES DE CON TABILIDADE INDUSTRIAL
DA UNIFORMIZAÇÃO DA CONTABILIDADE
determinado
'36 -v_ Recommendar como, base de boa organl-
AGRÍCOLA
que, nos casos de exames de escrípta, seja obxdga-
zaçâü dé contabilidade industrial a seguinte cias-
' '38 — Indicar, com o objectivo de uuiformizaV
toria a apresentação de todos os livros auxlliares
sifienção de contas, proposta pelo sr.
-que o commerciante tiver adoptado.
DOS LANÇAMENTOS EM FORMA SYNTHBTICA DO "DIÁRIO"
.^tonio , a > contabilidade agiicóla, o seguinte seheina de contas;
Miguel Pinto:
i d-'M
' ' .A' í
! Terras.
.
\ Edifícios.
"'Í Machinas e instrumentos agrícolas.
,' f"
29 — Atlmittír que a escripturação do Diário
jBemfeitorias.
Fixo
Animáes de trabalho.
Capital..
/Caixa.
a maneira de grtiphar possa ser por processo me
Girculimte .. .•
commerciál, devendo as folhas ser authenticadas pelo guarda-livros, de fôrma a sua rubrica ficar ' ■ ■■ 4"'' •
■ 4;
,s. '
■ , '.h
,-p
Receita •, ■' -i
Kxèrcicio agficòla.:,,.. > >, 7 '(^mtna que l'eiir6B,entfiin:
- -v- li'
Dekixeza
pela pratica. ( A' •'
DOS BALANÇOS COMMEROIAES:
desdou
ÍDes^pezns com os serviços de trato. ^ desde]
' ' I hramento.
•■\
. V'
DA AVALIAÇAO DO PATRIMÔNIO NOS CASOS
,
iDespesas com «ementes e plautagões ^
futuro Codigo a -iidopçao deste uso já consagrado
DIGRAPJIIC.O
'
\Prejuizo do exercício.
T- não excedente de 30 dias — legalizando-se no
evitar duvidas e acautehir recíprocos IntereeseSi
> . .."í
iColheitns do productos socundarl òs. .
'jProducto.s úi\B industrias agrícolas, accessoiqpè,
I cmiio: apicultura, lactieliiios, criação,-ebíií
DAS PARTIDAS PBRIODIÜA.S
, eSo ds bens que figurem no uctívo, no intuito de
V"
lOollieitns do priKlucto principal. •s' . -ti-:' '!
DA obrigatoriedade DO METHODO
•
\Pl*üdUCtü.'!.
.'Ctontns que repl^esfentam:
31 — Formular um voto para que o futuro Co
determinando o critério para estipular a avalia-
-
■ .
tJinjjinho uniforme.
contratos commerelaes sejàm incluídas cláusulas,
•! Sementes, adubos, etc. # Animaes.
também copiada, e conservados os originaes, em
38 — Aconselhar para que na elaboração dos
■::V;C
\ Anuazens.
cânico analogo ao já usado na correspondência
iieeessidadG, em certos casos, da partida periódica.
>■
Moveis — Vehiculos.
80 — Suggerir que, na escripturação' do Diário,
32 — Reconhecer na escripturação contábil a
mento finíínceiro do exercieio.
LIDADE agrícola
jelta ao exame de contadores que façam parto das
SUBVENCIONADAS
lanço patrimonial e dk demonstragão do movi
DO SYSTEMA DE CONTAS DA CONTABI
com a maior clareza" e concisão, dos balanços das.
contabilidade do estabelecimen
da CONTABILIDADE DAS INSTITUIÇÕES
h) a organização, findo cada exercício, dp ba
ANONYMAS
vros auxillares. reclamados pelas necessidades e
desdübrtmiento do DUiHo em vários outros.
nas repartições publicas;
.
conveniências da
proximaado-86 o mais possível do que dispõe, sobre
uiethodo das partidas dobradas, eúino se procede
edbnomieo-administra-
pensável pelos usos mercantis, empreguem ps li
digo Conímercial permitta, de modo expresso, o
25 —Suggerlr a conveniência de que a léí torne Obrigatório para as instituições subvencionadas: «) ,0 registro dos factos. administrativos pelo
309
sociedades auonymas, acompanhados da demons- ihéüto b^íucario brasileiro, na parte relativa aos tração da conta lucros e perdas, préviamente su-": balanços, formulando-se um modelo mais amplo e
154 Eecommendur a escripturação por partídíis dobradas nas adjnínístraçSes mnnicipaes, apniateria, o Codigo de Contabilidade Publica.
< •
Contas' de ÕTüebi
rio Codigo Commerciál, se determine ã publicação,
que, além do "Razão" jã admittido como indis
trahlda de livros auxiliares, legalizados e escripturados com jadivlduação e clareza.
tuição Federal, prestando as suas contas ao Con
* '
' 4" — Coutas de movimento.
35 — Ii'ormular um voto para que, na reforma
clal em elaboração, se mantenham como obriga tórios, a todo o commerciante, o Diai-io e o.OopiddOi\ e lembrar aos chefes das casas commerciues
DA PRESTAÇÃO DE OONTAS AO CONGRESSO
poderá o governo cumprir o ait. 34 da Consti
,
27 — Fazer votos para que, no Codigo, Commer-
formações patrimoniaes.
de uma bôa organização 'da contabilidade publica
' '
3' — Coutas de resultado commerciál.
DOS LIVROS OBRIGATÓRIOS
pôde ser syntheticá desde que seja colligída e ex-
23 — Considerar que sõmente com a existência
'
• 2® —^ Contas de resultado industrial.
bitros.
28 — Fazer votos para que seja
exercícios, na administração publica, figure um titulo destinado & synthese de determinadas trans
•
.',1"
facilmente apreciável.
pelo sr. Antonio Miguel Pinto. Pazer votos para que nos balanços dos
IV
tivii.
Estado.
these sobre balanços dos exercícios, apresentada
,
tendo por baSe as cláusulas do contrato social e,
posteriori das contas das emprezas industrlaes do
21 — Recommendar aos estudiosos a leitura da
•
■nos casos de omissão, aconselhar a solução por ar-
to, de modo a eonstituii'em, pela sua edntextura e comparação, com os livros obrigatórios, prova
bos BALANÇOS DOS EXERCÍCIOS
'
moMAT. bE ti-Bi IziRikrriaÁs JORNAL Seguros
sua superioridade em relação a todos os metho-
e) obrigatoriedade do ensino da contabilidade nas escolas de engenharia e de direito;
'.1
^
JÕBNAl. DB SEGUROS
^ bramento.
I)e.spczHS Com na colheitas.
\Desi)ezks de,transporte e dlversus.
t
Í ISlóbitüs , ., |Tlti Ioa ú jiagar.
'
T/U(*ro do exetéíçio.
;/Adenutamentoa ou sub-EmprestliMOs. Coutas a piigar.' ■ "
- .,A ' Éi»
26.-r- Aconselhar a appHcngão do methodo dir
DE EXTINCÇAO DE SOCIEDADE
giaphieo, tanto na contubilidade publica como na
34 r— Recommendar, nos casos de dissolução de sociedade mercantil, a avaliação do patrimônio,
contabilidade privadft, reconhecida ? como está à
iColitás de vendas.
Créditos ' ■ ■ i; i.... , .|TÍtuíos a rceebet. / 'v/'''
r
.
- ■ f contas a receber.
■
.V,
. \y.
.
'
AiPJl'
JORNAL DB SEGUROS
3® —, A nossa legislação commercial não deve
Despezas geraes.
Prejuízos accidentaes.
tornar obrigatório este ou aquelle principio de avaliação das mercadorias nos inventaries; deve ria, porém, prescrever que o principio escolhido
Depreciações e amortizações.
fosse indicado nos balanços.
Juros e descontos. Débitos
■n *
Prejuízo do exercício agrícola.
Lucros e ne^das.^
•
54 — Recommendar a cíficiallzação dos pro-
Juros e descontos.
50 — Acceitar como subsidio precioso aos que
Lucro do exercício agrícola. Valorizações.
30 — Ilecommendar que a contabilidade das compnnbiaB de seguros deva obedecer a intitula-
çao uniforme e ser sujeita â fiscalização de contadQi-ftj de reconhecida competência technica. DA CONTABILIDADE DAS SOCIEDADES DE PREVIDÊNCIA
a) A inviolabilidade da'"escripturação privada
o capital, por Ser contraria aos priucipios rigoro sos (lu contabilidade e illegal quando affecta in
bl .Deve ser obrigatória a exhibição dos livros em favor do proposto interessado; o) Ao fisco nao deve caber o direito de exami
teresses de terceiros.
cio deverá comprehender deus cursôs: um geral,
DO PROCESSO DB INTITULAÇAO MARGINAL
formando contaãoi-es; outro, de espeeiaUzação eco nômica e consular, destinado especialmente aos
nar a escripturação dos commerciantes;
52 — Reconhecer a utilidade do processo de lu:
d) Nas sociedades unonymas o direito dos acci-'
E PATRIMONIAL
41 — Ilecummendar o estudo e a divulgagüo dos procelto.s de contabilidade domestica como factor dec-rsivb para a educação econômica.
Í>AK BASES PARA UM CODIGO DE CONTABI LIDADE MERCANTIL
42 — Eazer votos paru que as agremiações dos contabillstas brasileiros cotlifiquem os preceitos do coutabilidade mercantil, afim de orientar uniforuieiueute o trabalho contábil.
DOS EXAMES E VERIFICAÇÕES DE
46 — Emittir um voto de applauso ao dr. João Ferreira de Moraes Júnior, pela excellente obra de investigação scientifica apx^esentada ao Congresso, 47 — Reommendar o estudo da theorla das cinco contas expostas pelo dr. João Ferreira de Moraes
Júnior, bem como de outras proclamadas por ou
DO IDIOMA DA ESCIilPTUBAÇAO
44 — Fazer.^votos para que a lei determine que
08 litros commerela«3 sõ poderão ser escripturados no idioma povtuguez,
DA INVlOr^ABILlDADE DA ESCRIPTÜRAÇAO PRIVADA
48 — Deixar ao arbítrio dos profissionaes, a es'■olha das formulas de lançamentos até que se evi
dencie qual deva ter a primazia. DO PREÇO DE INVENTARIO DAS MER
45. «•)—^Acceitar os seguintes priucipios em rela
que pretenderem dedicar-se á earreiré consular ou
ã administração das gilindes emprezas econômicas, commerelaes ou industriaes.
2® — Acceitar a divisão do ensino commercial em duas partes;
o) A parte propedêutica, abrangendo; r, Ua•gutrs; 2® geograpliia physica e chorographia na
cional; 3°, scienciaa natuiAes (historia natural, physica e chimica) ; 4°, historia do commercio e
SEMINAÇÃO
da industria; 5®, historia e literatura nacionaes;
53 — Affirmar:
6°, calligraphia e dactylogi-aphla; O®, educação cí
1° — que ê de m'gente necessidade desenvolver
vica .
o ensino commercial, disseminuiido-o, em seus vá
rios grãos, por todo o território nacional e aper modo que venha-a preencher
DA APPLICACAO DA FORMULA COMPOSTA
1" — O ensino technico profissional de commer
DO ENSINO TECHNICO E A SUA DIS
feiçoando progi-essivamente a sua organização, de conipletiimeute
os
seus fins;
2® — que é uecí^sario para desenvolver oonvenientemente o ensino commercial, em bases segu
ras, a collaboração dos governos (federal, estaduaes
b) A iwrte technica compreheudeudo: 1°, geo-; graphia econômica e commercial; 2®, estatística; 3®, merciologia, technologia merciologlca e iuduatrial; 4®, economia política e finanças; 5®, matheumticas; 6®, noções de direito geral e direito com
mercial nos vários ramos; 7®, contabilidade supe-, rior em todas ns suas applicaçOes.
O curso geral é eonstituido pelas matérias com-
e muiiicipaes) o das aasociações da classe forma
prehondidas nas partes propedêutica e taehnlca.
das pelos que exercem actividade commercial e iur
3® — O cnrso de especialização econômica e consuhir deve abrauger o seguinte; ampliação doa es-
dustrial;
4" — que os auxílios pecuniários que aos gover
tuflüs do curso geral, especialmente de geogrnphiu
nos cumpre dar para animar as instituições de
econômica, merciologia, technologia merciologica e
ensino cümmercial, que o merecerem, devem ser, não uniformes, mas proporcionados aos serviços e ás condições em que cada instituição de ensino os
comparada, direito internacional, diplomacia, üs-
entrar:
pi-esta, podendo servir de critério, entre outros, o
pratiça de chaueellarla e de notoiiado.
<i) pelo preço de custo ou pelo preço corrente, ae este for inferior áquelle; h) pelo preço de custo, em qualquer caso, in cluindo-se no aetivo ou no passivo do balanço ás díffereuças notadas entre ò preço de custo e o
numero de aulas dadas, o numero de alumnoa Inseidptos, o orçamento das despezas de manuten ção do estabelecimento, o seu apparelhamento di-
49 — itecommendar os seguintes preceitos em relação aos inventários; inventaries
as
mercadorias
devein
con-eute;
2" — Na deteiTuinação do preço de custo, para o flin do inventario, a conta de mercadorias devé
ção a escrliituração privada.
,1
princípios irrecusáveis a qual deva caber prio
1° — Nos
de Contabilidade.
, .
ridade.
CADORIAS
devem ser reservados aos membros das Camaras
- \
sob o titulo DAS CINCO CONTAS GERAES.
ESCRIPTAS
43 — Pruclanmr que os exames e verificações de escriptas, quando determinados judicialmente,
los Setúbal, como .pratico e sem offensa ã legisla merciantes.
tros autores, com o objectivo de determinar por
Rv
titulação marginal exposto pelo sr. Augusto Car ção e ã fôrma mercantil da escripturação dos com
DAS CINCO CONTAS GERAES
dade de previdência deve,apoiar-se nos princípios
DA CONTABILIDADE DOMESTICA
• 55 — Suggerir para os programmas de ensino technico as seguintes directrizes:
deve ser garantida por lei, com as restricções que
40 — Reconhecer que a contabilidade 'da socie
vas destinadas aos compromissos estatuarios.
51 — Reprovar a incluão, nos contratos com merciaes e industiiaes, da clausuia de juros sobre
os iutei'esses públicos crearem também por lei;
nistas ao exame dos livros deve ser limitado.
da tícienciá actmirla e pôr em evidencia as reser
grammas do ensino da coutabilidade com a fisca
estudam a scienoia das coutas e praticam a pro-' lização ofSelal dos exames. fissão contãbil, a these do sr. João Luiz dos San DOS PROGRAMMAS DE ENSINO TECHNIOO tos relativa aos juros sóbre capital.
Créditos
DA CONTABILIDADE DOS SEGUROS
estudantes de commercio.
DO ENSINO OFFIOIAL DE CONTABILIDADE
DOS JUROS SOBRE O CAPITAL Receitas eventuaes.
ca.sa8 commerciaes, bancos, escriptorios de emprezas de seguros, de transporte e de fabricas, etc., de logares de estagiários a serém oecupados por
.ser debitada od creditada pelas difíérenças de. cambio.
dactico, etc.;
5® — que Ô vivamente reCommendavel a ereação
industrial, estatistica, e mais legislação aduaneira toria dos tratados, correspondência diplomática DA THBORIA E PRATICA DA CONTA^ BILIDADE
56 — Proclamar a inseparabilidnde da theoria
de bolsas de estudos, perluittmdo aos estudantes
e da pratica no ensino da contabilidade.
pobres a freqüência das aulas doa estabelecimeu-
DOS CURSOS DE ACTUARIA
feoâ de ensino eommei-ctal;
6" — que seria de effeito salutar para o desen volvimento do ensino commercial a creação, nas
57 — Recommetidar aos institutos de ensino com mercial, em vii-tude da importância das funcoões ■j»
'■ 'J-li ■ ••
-V*
.
'
JORNAL DE SEGUROS
'I
jornal de seguros
actuanaçs na organizáçãcr e desenyolvtjuento das
das escolas de commercio, mediante exames fis
instituições de prevideneia a. nas operações finan
calizados officialmente; j) garantia dos direitos adquiridos dos actuaes profissionaes sem distincção de nacionalidade.
ceiras de gránfle Volto, a manutenção de cursos dé actuaria. DOS OURSOS DE ESPERANTO
DAS OAMARAS DE CONTABILIDADE
58 — Recommendar que seja ineluido nos cursos de commercio o ensino da língua- internacional
62 — Recommendar a ereação de Camaras de Contabilidade, na capital da Republica com juris-
• Bsperanto, como idioma auxiliar mundial.
dicgão no Districto Federal, e em cada capital ,
DOS OURSOS DE HABILITAÇÃO 50 ^ Recommendar a adopção de concursos de habilitação para o exercício de funcções de tech-
quanto antes.
DA REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL
substituições que se verificarem;
"
Iniição dos trabalhos executados ,por intervenção Ju-
diçial e submettel-a á npprovação do governo; ft ) Organizar a tabella dos emolumentos de todos
(W demais aetos que depeudain de sua intervenção;
2° — O numero effectivo de seus membros de-
1) Exercer, em geral, com o ol);iectivo de elevar e <lignificnr o exercido da profissão contábil, proxl-
missão como membros das Camaras de Contabili dade sei'ão os que a lei regulamentadora do exer
DOS REGISTROS DE NOMEAÇÕES
orgãos teehnicos encarregados dii fiscalíaição pre-
as coiitíis e balanços que devam ser apresentados ás assembléas geraes das sociedades anonymas;
\'entiva e repressiva das disposições da lei e seu
õ) Designar, dentre os contadores e guarda-livros
matriculados no respectivo quadro, aqúelles que de verão, obrigatoriamente, escHpturar os livros das
balhos seriam attribuidos privativamente aos mem
massas fnllidas nos períodos de syMicaiicia e ã'6 li
bros das ditas Camaras;
quidação ;
/) registro obrigatório para as nomeações dos contadores e guarda-livros, mesmo quando taes
fiei'em seguidas pelos guarda-livros e contadores;
o) Estabelecer regi-as de ordem techniea para ã) Organizar planos de eontubilidade para esta
belecimentos pios, ou de caridade, fundações e as sociações civis de qualquer natureza, qmmdo soRcltádaa pelas respectivas administrações.
7i.) verificação compulsória dos balanços das so ciedades ftttonymas por contadora que façam par te das Gamáraa de Contabilidade;
c) a vantagem de, nos exames de livros, ser á retribuição cio perito determinada pelo numero dè quesitos n responder.
DA NAOIONALISAÇAO DA PROFISRAÜ.V
bilidade.
DO DEVER DO.S GUARDA-LIVROS NOS CAROS
CONTABILIRTICA
DE FRATTDES DE ERCRIPTURAÇãO li4 — Rolloitnr «o Instituto Brasileiro de GontaIdlidade que empenhe .seus bons offioios junto á C(,inmis.são do Senado Federal, encarregada do es tudo do novo Oodigo Coinmercial, para ser modifl-
09 — Julgar inconveniente a i^ncíonalisagão da profKlsão çontnbilivStn, por c:ontrarin aos .sentimen
projeeto, ve^eitnndo-.se o mesmo espirito eqnitatlvo das disposições do artigo 78, do Codigo vigente. DA SITUAÇÃO DOS GUARDA-LIVRES NO FUTURO OODIGO CQMMEROIAL
OS - Reconhecer a necessidade do Congresso Na cional cuidar, uo futuro Oodigo Gommercial. da si tuação geral dos gunrda-liwos, regulando seus di reitos e ãe"vere8.
BELEOIMÉNTO OÕMMERCTAES Recoiumendar:
a éreação dá caixas de pensões;
w\\
tos democráticos do paiz, ao eepirito liberal das
suas instituições políticas e sofiaea e nos eleva dos intuitos da mesma profissão contabllista.
cada a redncçno da ultima parte do art. 253, do
peuhar as suas funçgões admlulstiuções e <üá0pllnaves, caberá:
uomo;
I
nomeações dbs guarda-livros e contadores, registro
lialho a respectiva retribuição;
que deverá ficar a cargo das Camaras de Conta
DO FUTURO DOS GONTABÍLlSTAS NOS ESTA^
membros, ^ ssmdico, um seo,r|Étárlé e ç|^ eep-
ciplinas qúe forem objecto do programma off-icial
03 — Insistir pela obrigatoriedade do registro das
>6® — Ae Câmaras de GoutabiUdude para defeein-
o) Eleger, aunualmente, dentre qs respetivos
.i) manutenção da liberdade de ensino das dis
contábil;
tabilidade que possam ser ohjecto de uma perícia,
a) Effectiiar, por seus membros os trabalhos de perícia judicial, bem assim dar parecer e verificar
verem orgauiáido;
tes n reforma dos regimentos de custas, na parte referente á remuneração dos trabalhos de perícia
fixando-.se para cada xuna dessas espeeles de tra- •
5° — Ás Camaras de Contabilidade competirã:
geraes pelos contadores ou guttidti-livros que os ti
«) ás associações de classe um esforço perse verante pai-n conseguirem dos poderes competen
os profissionaes no exercido de suas funcções.
oüiitiibilidade, comminando-se penas, nos casos de fraude, imperlcia ou negligencia no exercido de
ciifMtes; 0) obrigatoriedade dá assiguatíu-a dos balanços
08 — Recommendar:
. 4® — Os requisitos exigidos em concureo para ad
' Suas funcções technicm:
commer-
perícia contábil
para prevenir e reprimir os erros, abusos, Imiierj-
pria Camara;
c) officinlízação dá perícia judicial, cujos tra
DA RETRIBUIÇÃO DOS TRABALHOS DE
cia, negligencia ou fraudes que possam commetter
lidades dos guarda-livros, contadores e peritos em
regulamento;
lidade.
udmittidos por concursos;
dos perante mesas especlaes, nomeadas pela pró
d) ereação das camaras de contabilidade como
n retribuição dos trabalhos avulsos de contabi
h) a conveniência de, eni çaes regimentos, fazer-
mua para outra;
suíis funcções;
67 — Reconhecer a necessidade da organização pelas associações de classe, de uma tabella para
se uma melhor classificação dos trabalhos de con
peritos em contabilidade e os exames serão presta
c) definição precisa dos deveres e íesponsabi-
DO CONTABILISTA
dencinndo rtlselpllnnres que lhes forem attrlbuidns
6° — Os novos membros, além dos doze, sõ serão
cício da profissão determinar pura habilitação dos
■
tabelecimentos que suo obrigados a ter uma contâbilidncle, com a indicação do profissional responsá vel pela eacripturaçSo dos-livros, e a annotação das.
meados na Capital Federal pelo govemo da União e nas capitães dos Estados pelos respectivos go- •
b) proYas de habilitação pura cadu uma das es pecialidades profissionaes em grão ascendente de
pelos
f) Organizar e manter o cadastro do to^os os es
vemos, e escolhidos entre os profissionaes em con-
a) distincção eaki'e as funcções de guarda-livros,
DA RETRIBUIÇÃO DO TRABALHO
seus,
-tabilidade de competência technlca comprovada;
contador e perito em contabilidade;
desempenhadiis
commerciáés dos
g) Organizar a tabella de honorários que deve rão percebei* os peritos em contabilidade em retri-
cido das funcções dos pi^oflssionaes em contabili dade, lei que attenda e estabeleça principalmente;
c) a regulamentação do exei*cioio da pròfissãPj como inicio de melhor garantia do futuro dos contabilistas nos estabelecimentos commerciaes.
e) Registrar as nomeações effeetuadas pelos com-
1° — As Camaras de Oont&billdade deverão compor-se no inicio de doze membros, no mínimo, no
verã ser indeterminado;
sejam
;ã) Registrar os títulos de habilitação dos gnarda-
-
- qunda ou insufficiente;
livros, contadores e peritos em contabilidade;
guarda-livros ou contadores:
61 — Recoiumendar que se procure obter dos poderes públicos uma íel, que r^ularmente o exer
funcções
fi.saionaes babllltados, na fôrma da lei reguladora do exercício da profissão;
merciantes ou sociedades
Sua Composição:
60, — Applaudir as iniciativas officiaes em prol de uma reforiaa orthographica, simplificadora e formular votos para que esta aspiração se realize
tear, perante os .poderes públicos as medidas de melhoria, quando a iniciativa privada fôr inade-
examinadoras; 0) Créar e manter a matricula de todos os pi*o-
tório, podenda..p governo crear em outras cidades
observando-se as seguintes bases:
DA UNIFORMIZAÇÃO ORTHOGRAPHIGA
interesses profissionaes de seus membros e plei
dos Estados com jurisdicção no respectivo terri do Interior, onde fôr convníijeatOj camaras autô nomas, ã requisição dos profissiouàes da respe ctiva praça ou da Camai-a da capital do Estado,
nica contábil.
õ) Abrir inscripçào para concurso de admissão 6e novos membros, e nomear as respectivas mesas
DOS OFPICIOS DE CONTABILIDADE
70 — Àdoptar a classificngão dos trabalhos de contabilidade em três categorias:
, 1. — Oontabilisação; 2. — Escripturacno;
3.
Verificação.
,
.Reconhecer que a cada uma destas categoríáa Cf,n'esponde um oMióio de coníabiiuiatlo! 1. — Contador; 2. -r-Guflida-livros,
3". ■— Perito de contabilidade.
Aconselhar que para èffeito .d^a classificftçno
se
considerem:
1 —- Contador,
,
. .
o profissional qqe é capaÍB dfe
a organização da classe em assooiações lo-
c rear, organizar ,ou executar um pianor de ,oónlj<D^
coia o «bjéetivo de estudar e defender oS
bilidade;
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JORNAL DE SEGUROS
JORNAL DE SEGUROS
S14
2 — Guarda-livros, o profissional que se encar rega (Ia esciiptui-agão de uma entidade econômica,
3 — Perito em "contabilidade, o profissional que tem por funcção examinar ou veirficar a escriptu-
rq^So de uma administração.
diante a .nuificação da moeda por emissão bal
■^71 — Reconhecer a utilidade e vantagem das agremiações de classe, óconselhiando aos contabilistas a conveniência de se congregarem,
da reforma do Codigo Commercial de 1850,
ua
qual demonstrará a cultura jurídica e o progresso
seieutifico do Brasil. 79 — Recommendar á Commissão dò Senado,
encarregada de promover a actual reforma do Co
DOS CONGRESSOS DE CONTABILIDADE
digo .Commercial, o estiido-da .seguinte proposi
H: ' 72 — Recommendar a convocação trienual de Íí-' ,noA'()s Congressos de Contabilidade e indicar que
ção: "Em caso de liquidação forçada dos socie dades que emittirem empréstimos em obrigações (delieutiirés) estas deverão ser iueluidns no pas
o 2* Congresso de Contabilidade, se reuna em 1926,
sivo coino valor médio tirado da divisão da sommo
na cidade de São I^ulo, por convocação da Es
de todas as annuidades futuras pelo numero total
cola de Commercío Alvares Penteado, sob os aus-
das debentnres circulantes. A importância inte
picioa do governo do Estado de S. Paulo.
gral de.ssns anunidades será o séu valor actual,
calculado com a taxa real relativa ao preço de emissão pago pelos subscrlptores.
DOS CÁLCULOS DOS DIREITOS DE IMPORTAÇAp
t: Ltv. ■• ^.v
DA CONTABILIDADE/DAS PÁLLENGIAS
80 — l.íembrar aos syudicos, llquldatarios das
itr!
73 — Recommendnr, pela sua evidente utili"díide, o truballio apresentado pelo sr. João Ignaclo
fiillenclas, einqunnto 'a lei não crear as Camaras
Monteiro sobre o calciilo dos direitos de impor
guarda-livros habilitados para a eseripturação da fallencla nas suas duas phases.
tação. REFORMA DO SYSTEMA MONETÁRIO
■
'
de contabilidade, a conveniência da eseoUia de
DOS PRECEITOS DE CORRESPONDÊNCIA
DO BRASIL
COMMERCIAL
,74 — Reconhecer que a actúal denominação da
moeda brasileira não é inconveniente e deve ser Címservada por ser original e pratica a sua desi
81 — Recommendar que na correspondência comniercial sejam observados oa seguintes precei tos: clareza, concisão, eortezia, divisão de nssumpto.s 8 correcção de Linguagem.
gnação numérica.
75 — Lembrar a conveniência da simplificação
do mecanismo cambial do. .pniz baseamfo o nosso püdrao monetário, na paridade 1$000—24 diuheiros, dando ü moeda de 10$G00, ouro, o mesmo peso e o mesmo titulo da libra esterlina.
76 — "Reconimendar, não ser adoptada a pari-" dade de 1$000 a 24 dinheiros, a equivalência exaeta de 1$000 a 27 dinheiros, baixando a 15 mílleslmos o' titulo da nossa moeda ouro.
77 ^ Fazer votos para que. sejam retiradas da circuliíção as notas conversíveis e as de emissão
da Carteira de Redescontos, afim de ser levado a cabo o plano da nossa reforma monetária, me
DO IDIOMÀ DA CORRESPONDÊNCIA PARA O EXTERIOR
82 — Julgar que o idioma da correspondência para o exterior deva ser o que convier aos inter esses do signatário.
.^esuvos
"Ferrestrce.
. A sociedade requerente constitulu-se sob a
fôrma anenyma por escriptura publica (fls. 9
as modificações dos estatutos da Companhia de
a 22), de accôrdo com o decreto n. 434 de 4 de julho de 1891, sendo que no acto de sua consti tuição foram aprovados os estatutos e nomea
"Despacho do sr. ministro, em 28. de agosto
de 1924: — "A' vista dos parecerea, approvó Seguros Scarpa. Lavre-se o decreto de autori
dos a primeira directoria e os membros e sup-
zação". — Pareceres a que se refere o despa cho: Do sr. inspeetor de Seguros, em 7 de ju
pleutes dò conselho fiscal. Esses estatutos fo ram modificados pela assembléa geral extraor
lho de 1924 — "Por escriptura publica lavrada
dinária de 10 de julho ultimo, que os melhorou
em notas do tabellião dr. A. Gabriel da Veiga,
consideravelmente. Todos os actos publicados
constitulu-ae em 19 de dezembro dC" anno pró
de anonyma "Companhia de Seguros Scarpa",
exigidos pelo decreto n. 434, de 1891 (art. 79 e 80), foram praticados, quer relativamente á cónstituiçâo. quer á alteração dos estatutos. A
para o fim de operar em seguros e reseguros
sociedade requerente vem preencher uma lacu
terrestres e marítimos e de pessoas contra acci-
na, porque pretende operar multo especialmen
déntes em viagem terrestre, marítima ou flu vial, com o capital de dous mil contos de réis.
te era seguros de pessoas contra accldentes em
ximo passado, na cidade de S. Paulo, a socieda
Requerida pela companhia ao sr. ministro da
Fazenda,
por intermédio desta inspectoria, a
necessária autorização pqra o seu funcciona mento e approvação dos seus estatutos, foram,
são dq autorização pedida pela requerente, cujo
do decreto numero 14.593, de 31 de dezembro
repousam também na idoneidade dos subscri-
de 1920. Em cumprimento ao despacho de 19 de fevereiro (fia. 29), apresentou a requerente o documento comprobatorlo do deposito acima
referido (fia. 34),' e por uma assemblóa geral extraordinária realizada a 3 de março seguinte, modificou 03 dispositivos estatuarlos impugna dos.
O documento apresentado não estava autben-
ticado porque as firmas signatriaia não tinham sido "devidamente" recolhecidws e a modifica ção dos seus estatutos não pôde ser tomada em
convocada (fl3.s48, 49 e 53), razões que leva
ram esta Inspectoria / a proferir o despacho de
mogenens e informações úteis á administração da
fls. 54 V., após as informações de fls. 49 e 53 a 54. Reuniu-se então, com regularidade a assem-
blén geral extraordinária em 1^ de junho ulti
Seguroa --
Rs. S.000:000$000
Marítimos. <3e
Automóveis e
Roubos
Séde: AVENIDA RIO BRANCO. 106-108 (Hinelo «artineUd tain Poilal «. ZIBl-Wephone ll. SIIí-M. lel.: "ITm AGENCIAS EM TODOS OS ESTADOS DO BRASIL
viagens terrestres, maritlma ou fluvial, ramo de seguros ainda não explorados entre nós, principalmente pela fôrma praUca que sé vê no piano exposto neste processo (fls. 43 e 44), pelo que é' oppoftuua e conveniente a conces
por esta repartição Impugnados alguns disposi tivos dos estatutos, e exigida a prova do deposi to a que se refere o artigo 21, § 1», alínea o),
83 — Recommendar o methodó estatística para
sua eiupreza.
da, pelo que passo a emittir meu parecer sobre o pedido que é o seu objecto.
seguinte despacho;
que os commerciantes possam achar noticias Iio-
Anòoymai do
Capital subscripto..
DE S. PIDLD
nhla de seguros, em 13 de outubro corrente, o
consideração por esta Inspectoria, porque fôra adoptada por uma assembléa "irregularmente"
ATri-AINTIOO
— Seoiedade
A Inspectoria de Seguros publicou sobre a fundação e funccionamento desta nova cp,mpa-
DA ESTATÍSTICA NA CONTABILIDADE COMMERCIAL
VV'..'' .
L-IUOVD
((
DA REFORMA DO CODIGO COMMERCIAL
78 — Fazèr votos para que o Congresso Na cional continue com persistência na obra valiosa
DAS AGREMIAÇÕES CONTABILISTAS
DE
earia lastrada na base de 1 por 3.
315
êxito é provável. O regimen administrativo ado-
ptado proporciona as necessárias garantias que ptores do capital; este é suffieiente para o ob
jecto da sociedade, pois é de dous mll contos de réis, já estando realizado quinhentos contos de réis e tendo sido adoptada fôrma conveniente para a realização do restante.
A companhia tem por fim operar em doús remos de seguros — terrestres e marítimos e de pessoas contra accidentes em viagem terres tre, marítima ou fluvial, deste que estes últi mos seguros se entendam fazendo parte do ramo vida (art. 61 do decreto n. 14.593, de 192Q) e assim está obrigada a fazer o deposito de duzen tos contos de réis para cada um desses ramos
no total de quatrocentos contos de réis, que sq
acham depositados no Banco Fràncez e Italiano para a América do Sul, conforme o dcíjumento de fls. 34, devidamente authentieado.
Os estatuto? podem ser approvadoB taes tòmo se acham, após a reforma feita pela assembléa acto da constituição da sociedade, não só para de 10 de junho passado, pois na suas disposi attender a todas as observações desta Inspecto ções são em conjuncto boas, e attendem á for ria, como também, para pol-os mais de. aocôr- maçâo das reservas garantidoras das operações do com as hecqgsldades sociaes. Isto posto, pa da companhia. rece-me estar o presente processo em condições Sou, pois, de opinião, que pôde ser coneedlda de* ser encaminhado ao sr, ministro da Fazen a autorização solicitada o approvaàòs os eStatumo, e modificou os estatutos approvadoa uo
JORNAL DE seguros
JÒRNÁL DE SEGUROS
as alterágões^ feitas pela assembléa geral, reali
rização para funccionar na Republica, prafican-, do operações de seguros e reseguros de peSsoas,'
zada em^O de junho ultimo". — Do consultor
contra accidentes em viagem terrestres, mariti-
tos constántés da èscriptura. de constituigão com'
o SE%J
âi7
NÇ>o oe; 1924
BJ
da Fazenda Publica, em 28 de agosto proximo
ma ou fluvial, e em seguros e reseguros terres
Temos presente o relatório com que- esta com
passado. "Estou de accõrdo com o parecer do
panhia vem de apresentar-se em publico, o prl-
sr. ihspector de Seguros. As circumstancias por
tres e marítimos depois de preenchidas as for malidades do regulamento baixado com o de
elle invocadas de que a sociedade requerente es
creto n. 14. 593, de 31 dé dezembro de 1920,
tá legalmente constituída , e que seü capital é sufficlente para o fim a que se destina já- tendo
ao qual fica sujeita a sociedade, bem como ás lels e regulamentos que forem expedidos sobre ,
sido realizado em parte è mais o facto de já ter
o .objectó de suas operações.
D^eü'o, poisque a fundação da sociedade dàtá de ■A-gosto dé 1923.
Dividendo 10% Amortização do actívo . . . . Reservas e lucros suspensos Parte á administração . . . .
200.0005000
97.0015518 655,4275432
72.2295218
Os dados fornecidos por este documento sâo'
924.6585168
maior importância e mostràm bem o, valor-
grupo chefiado pelo capitalista José Márti-
ella feito os depósitos legaes em bancos fisca lizados pelo Governo, aconselham a approvaçâo dos seus estatutos e a concessão da autorização por dita sociedade solicitada párà funccionar na Republica maximó tendo em vista que ella
14.593, de 1920, a companhia terá duas cartei
habilitou-se regularmente e o processo de habi
ras distinctas — a de seguros e reseguros de
^^sponsabilidades nontratadas 371. 482:921$744"
os seguintes sfenhores:
litação está devidamente informado, razão por
pessoas contra accidentes em viagem e • a de
^''emios recebidos
1.821:039?623
G. José Martinelli
.seguros terrestres e marítimos, cada uma dellas com o capital de mil contos de réis, "ex-vi" do
^^íiiatros pagos
'l41:355$168
7.560
que também opino no sentido do allüdido pa
S. A.
Martinelli
4.330
Mario de Almeida
3.750
Roberto Cardoso João Carneiro de Almeida
,5 . 750 50O
Francisco Martinelli Dr. Astenore Bertozzi
.
recer."
Podemos informar que a "Scarpa", havendo
sobre o qüal foi esta fundação obtida.
Comprovando este asserto tiramos ao relaNos termos do art. 2®, do citado decreto n-
t
A média de pi-emios vemos por estes algarisque é de 0,499^, de bom tomo .e corrente no
art. 5° dos estatutos soclaes.
preenchido todas as formalidades legaes, vae re
ceber a sua carta-patente, entrando immediatamente em operações. Eis 08 termos do decreto que autorizam o estabelecimento da "Scarpa":
DECRETO N. 16.622—De 1 de outubro de 1924 Concede autorização á Socieda^ Anonyma, Com
"^^rcado; a de sinistros é reduzidíssima, de
II
e como profissionaes aqui fazemos vo-
De accõrdo com o art.-2®, "in fine", do decre
para que esta mesma percentagem' possa ser-
to n. 14.593, deverá a companhia prestar, con soante o qne dispõe o artigo 10, 1®, do mesmo decreto, uma garantia inicial de duzentos coptos de réis para cada uma das carteiras em que
^®''ificada "Oa exercícios que vão seguir-ee. Os lucros líquidos dr companhia moutáram
^ ^24:8585168. que se distribuíram como segue:
de
tendo i()%
realisados.
Os principaes accionistas da companhia são
Comniendador Erminio Vpllâ Miguel Deucoute ^ 1;
.
50Õ 200.
Relatório e contas acima foram approvados em assembléa geral de 21 de Setembro ultimo.'
\
Rio de Janeiro, 1 de outubro de 1924, 103° da Independência e 86® da Republlcá.
O Prbaidente da Republica dos Estados Uni
dos do Brasil, attendendo ao que requereu á
Arthur da Silva Bernardes.
Sociedade .Anonyma Companhia de Seguros Scarpa, com séde na capital do Estado de S. Paulo, resolve approvar os estatutos com que
R. A. Sampaio Vldal,
se constituiu, em 19 de dezembro de 1923, com
A directoria da "Scarpa" compõe-se doa sra.
as alterações feitas pela assembléa geral extra
dr. Antonlo Cardoso da França Meirelles, Nico-^
ordinária, realizada em 10 de junho ultimo, con forme constam da èscriptura publica e da acta
láo Scarpa e Ezequiel Franco; e conselho fiscal
que a este acompanham, e conceder-lhe auto
Filho e Neátor de Speers.
srs. Barão de Duprat, dr. JuIio de Mesquita
QESECUROS
Teleplioae
\
Norte
féde-^o-úúanm^^.€faJÍ^and<^a5 ACCEITA OTROS C0NTRfi05toS DElOfiOíHíRITIHOAMODlCA^miiS^
(fiSde particular
LiniJlDftCOESIMHEDIAmADIH«EIRt).3En'l)(líãNTO ^
ligaaif dépaDdSBôiai)
u R O
em
Agencias nas principaes cidades do BfaôK Capital Realizado ; Fs. 5.00O:0QO$p0O SEGUBeS
!, Feiroviatios, Vida a IníoilUDio AGENTES!
O I ^ no Rio de Janeiro - .áv. Rio Branco, 35. - Tel. N.3629
í. H. ( em Santos Rua il5 de Navembro, 114 e 116
' '»' i 'r,
500 350
vae operar.
panhia dó Seguros Scarpa, para funccionar ná Republica o appyova os respectivos estatutos.
em questão as informações seguintes:
O capital social, da Lloyd AUantico é
5.000:0005000, em 25 mil acções de 2005000,
u
R O
•\f.^
^QtfROS
JORNAL-DE SEGUROS
=;lich-:>:jipiiiis,mirDiiri ií i- ü:J, . Sociedade dé Seguros Sftbrj^ a. Vida.;
, j.
:
r
Séde Social: Avenida Rio Branco, 125 — Rio. de JariOiro'' Relação das apólices sorteadas em dinheiro, em ?ída do segnrado , 73* SORTEIO - 15 DE pUTUBRO pE 1924
^•í'r ;
'■ll®''iíí9'.2"20 — D. Helena Carrano
',VttU';,J
'
r »,.,;l3í.45'4-^Benedii2to Nobrega dos S. Passarinho , 95.969 —Spaminondas de Moura Ferro
Bento Netto 5,v:m*,-: '2.", 140.516—Francisco 98.334—Guilherme Edmundo Rlcbards r:
i.. . .
.98.4Slr—Tercio Bmygdio Ramos •
y .SHV
i . .. . Areia, Bahia.
•3.° 128.477 — Alfredo Pinto da Silva • 1118.310 — Daniel da Costa 140.691—Virgílio Augusto Portes
!
.
. ..'
128.935 —Manoel César P. da Silva Júnior 133.913—,Joao Amando da Silveira
139.358 — Manoel M. de Oliveira Brandão
7.
132.776 — Vicente Beghelll
l
140.643 — José Grossi
125.755^Antonio P. da Silva Barres ;
I
121.529 — Luiz Vicente de Affonseca 140.808 —Mario Gongalves 124,791 —Augusto Mendes Corrêa
>
'r; ,
■i ol -- ■
'b M. ■; ' I",
■ 1
Outro fàcto que chrtína a attenção d haver o mvniGVo das awlices de 18ÇÜ para hoje crescido 270 •^■êzes, ao passo que. a sómnia total do clinheiro por
Vigor, representativas (ia somma de 85.371.S00 dollnrs. Sessenta e dois annos depoi.s, em 1922, se ,
cidas, o numero das companhias havia nugmeutadi) apenas de onze iwra ciuatorze, ao passo que
Osasco, idem.
o das apolice.s em vigor fizera um nugmento fornUdavel para 7.493.008, e a soinma doa seguros
S. Paulo, idem.
vigente.s o crescimento vertiginoso pai-a...., 14.813.001.023 dollars. Assim, ao passo que em todo esse perigdo apenas mais Ires companhias se
132.369 — José Vargas da Silveira
Idem.
maior do que o vigorante em 1860; e o capital
182.370 — Pauliiio de Olivéira Silva 132.362 t—Manoel Vietalino da Silva 101.098 —Venerando Alvarez Coelho
Idem. Idem. Idem.
Idem.
^
.
Rodrigues
Tèixeira
representado
Idem. Idem. Iflem.
Idem.
•
,
l4l.92i)—rAdàmadtor Antonio Cantarlno Idem. ■ • 'Sra. D. Helena Carrano téve a suS apólice tí . 129.216 sorteada em 15 de julho fthdo.
ti"-' ■ .'! tubro dè 1920.
. n 3.»-^0 Sr Alfredo Pinto da Silva teve a èüa apoMoe n. 134.959 sortèáda em 15 de abril deste
'l.l--'
áhno.
I
fiftd
'
Sf. Wálifedo Pessòà dô Mello teve a sua apólice n. Í34.'6Ó3 sorteada éin 16 de abril
e'6.® — Õ Sr. Fábio da Silva ]^raão (pelas 3» e 4c vezes contemplado nos nossos sorteios) teve
as suaá'apollceé'!n. • 119.«TI sorteada em 16 de ahríl de 1923, e a de n'. 119.366 em 18 ãe oútíibro do mesmo anno.
,
1
:
, •
; ,
' 7.®—10 Sr. Dánifil Bicudo ô Slívá teve a sua apólice n. 98.124 sorteada em 15 de janeiro de 1928.
, I 8.® —O ;Sr. Luiz Vicente Jie Affonseca teVe a sua- apólice' n. 115.^941 sorteada eni 16
julho
de 1922.
3.0 — o St, José Rodhigüôá' dé Oliveira teve á súa apôllcè n. 1Ó1.082 sofièàda cm 15 de ía-
' í|§.u —
■>
•
l^-l'
.-«ftdp. ,1.,
■
ièrfiori Stophanó de Clorcq tevo a sua apólice n. 127.389 sorteada no sorteio pas-
, , .NOTA Át Eqpitativa tem sprteaõo, até ôstn data, 2.1,90 apólices no valor de 1)0.080:3693500,• tinportaneia- paga em dinheiro aos respectivos segurados, continuando as mesmas em,vigor, com
diroitu aos Sortoibs ultbriorc».
•
;
essas
apólices
nmltiplicou-se
As c(mdl(;6es sociaes do Estado de Nova York
Idem. . 1 ... .
103.659,—t Slinão Fernandes Castro
por
por 170.
, ,,2.?■;— O Sr. Guilherme Edmundo Rlchards teve a sua apólice n. 107.650 sorteada em 15 de, ou
,f V'
gundo as ultimas e.statisticas offlciaes íiqui conhe
mente um aiigmento pequeuissimo, o numero das apólices cm vigor se elevou num numero 276 VBzes
134.846 — Erhani
'
Passos, idem.
tado dn UiiiSo Norte Americana onze companhias de .seguros, com um total de 27.140' apollces-.eni
Idem. Idem.
124.092 — Joaquim Pacheco Rocha Duarte
./,,
seguro de vida. Em 1860, operavam naquelle Es
Idein.
l31.2l2 — Arítonio Leite de Mello , Í06-8B3 — Antonio Fernandes dos Santos
pode .Ser avaliado pelas cifras qunai vertiginosas
Diamantina, Idem. B. Paulo • Muriahé, idem^
fundaram no Estado de Nova York, o que é real
132.368 — Alberto José Caldeira
' sãò\ .de^üma-'^lldêz ' fiiiánceira e de
que acima cousignainosT relativan>entè ao anuo
Idem.
132.367 — Benedicto Luiz Antonio
Nova
vida vertiginosa de Nova York foi, assim, um melo particularmente propicio no Incremento do
Capital Pederdl. Idem. Idem.
136.371 — Bernardino Ribeiro da Fonseca ^ lO.o 127.387 -r-Gideon Stephànus de Clercq Júnior
br;
1 1
'.
101.0,96 — José Rodrigues de Oliveira
', ' • >»,
que r^>re.seutnm o total dos seguros em vigor e
S. Paulo, idem. Santos, idem. -
142.003 —Jpâo Domingos Sarhpaio
.
tências eoiumercins e ctíjo pre.sfcigio eocial bem
chos do globo em que a activldade do homem mais produz em ooefficientes pessoal e eollectivo. A
Baurú, idem. Taubaté, 'idem, ' S. Paulo, Idem.
•.
140.887 — Dr. José Ferreira Santos 137.770 —Alfredo Luiz Ferner
Cv. •
' '
Ibltiuva, Idem. s. Paulo, idem.
137.832 — Adolpho Bevilacqua .
»*• kV: i''';v I ,í" .*■
sa.s grandes çóihpánhias, qúe .sUo 'í^erdínieiras po
parte de todos os Estados Unidos, é um dos tre
Idem, idem.
120.474 — Dr. Calixto de Souza Medeiros ■ 189.252—Francisco Marcondes de Mattos , 7.0 128.040 — Daniel Bicudo e Silva
'
Nova york, cuja população representa a décima
S; Paulo, ifroin.
140.081 — José Gomes de Azevedo 113.367 — Pietro Carrer
. r.
dnvida.«!. C) segurado tem a maxiina; confiança nesr
, . •
Pindamonhangaba, idem
^ 0.® 119.362 —-Fábio da Silva Prado
ÍI i . •' "■
uuni moivalidade profissional nclmrt de qiiaesquer
8, Paulo, S. Paulo.
189.062 — Manoel Duarte Couceiro
■>..
dades que a instituição do seguro de vida attingiii ao seu maior desenvolvimento. O Estado de
Abre Campo, idem.
1, .
j,.'
ns poucas companhias-a funcdoiiaf uo Estado dè
Juiz de Póra, Idern.
5.0 H9-.366 — Fablo da Silva Prado
•
tituição. de; • previdência sOchil. ~Em coiisçquencia, .
Jequiry, idem.
i25-,694 — Dlmirio Mello Padua
_
tamente nos páizes c cidades em que a netividade pessoal 6 levada ft s suaS inais largas possibili
Goyana, idem. S. Paulo MuriahS, Minas Geraes. Ponte Nova, idem. Santa Luzia Carangola, idem.
•
.
tegein, na industria ,dQ , seguro, ps. ipteresses dos
exploratjãq .meriós!!hQnesta dhqúella mjtiiásima ins
Idem, idem.
. 126.035 — Benedicto R. Ribeiro de Souza 104.553 — Eparalnondas Porto 111,629 —Manoel Ribeiro Gomes 97.604 — Tobias Varella de Azevedo
■
'
--
O seguro de vida é considerado nos nossos .cíià«;-
a luta pela Gxísteneln, míiior o progresso. E 6 jus
•
Recife.-Pernambucò. Idem, idem. Idem, Idem.
o segiiro ie íiia noSískJosilÉil i Brasil .J) .seguradosí*-tornando completamente inviável toda
•
Petropolis, Estado do Rio. Nicthéroy, iderii. - Magdalena, idem. .
4."'13-4.609 -t-Walfredo Pessoa de Mello > ,134.245 —Diniz Perylo de Albuquerque Mello 117.572 — Joaquim Xavier de Moraes 113.413—Álvaro " Magalhães ..
Pilar, AlagÔaS.——- - . ■ Manâos, Amazonas, S. Salvador, Bahia. '
1
com muita razao, como um.dos índices mais signi
' Fortaleza, Ceará.
'
■í
ficativos do pVogresso soeíál, Onde mais intensa
Belém, Pará. .S. Luiz, Maranh&o.
-r-Porto , Alegre, Rio Grande, do SulCorumbá, Mátto Grosso. '
<0.3'SG — Pedro .Pierre. de Araújo . 130.069 —Paulo Corrêa de Araújo 108 ."017 — Joaquim Quintino Carvalho
' •
Curityba.»Paraná.
.... . .. . ..
' 1'35;817—Efrem* Pequeno Gòndiní .®.
■;
rX
-'.7M9 '■ '"'"r
•
,
- r
bem justificam algumas conclusões que re.snltam desses algarismos. Inipresaiona, em primeiro lo-
gar, o fncto de ,se manter sensivelmente o. meçmo em mais de meio século, o numero das eompa-
.nüiaa de seguros de vida,., A conclpsao é ,gue .,o publioi) prefere, em seu interesse, augmentar o valor das companhias existentes a aventurar-se em ne
de 1922.
ellas representada auguieiiteii apenas - 173 vezes, ou seja .um pouco niaia de metade. A conclusão
deR.se fnctn está em qué) mesmo ., num meio onde os inllliouarios se coutura aos milhares; o pequeno seguro, o seguro dos modestos, dos operários de fa bricas, dos empregados çoiumerciaés e.dos fuuecionariüs públicos- adstriotos a- pequenos vencimen
tos teve nesses séasqnta anifqa um formidável des envolvimento. Nos Estados .Unidos, o seguro de
vida ê .Goiisiderado, em todas as classes soclaes, coino: preelpua obfigftçSo, dg; todo indivíduo coin
i-iulicaçõea - de fíUXjlWn, (jualguer quq seja n sua classe syciah e dflhi o- facto de- augnieutar ém proporção quaal dobrada q iiUiuero 'das apólices
no do valor eru dinlmiro por ellas rerfresentáao
No Brasil, segundo os dados registMdos em es
tatísticas impressas,'funecionavam ,ep3'1922 vinte e tres companhias..(ie seguros de vida, que encni
xaram' o totü.V.de áft-MQ :^,9$S88 ièía" premloe. Ag condições do nosso iwiz pão suo-certamente as mes-
•hiáa dós Bstadcís Uilidb.s.'Mas, làto 9émi, todos os
g-randea .centros ae psa-AGem nns' suas necessidades agvemifln(:es .,e na ,çon>:eniejmiu , d.e, ostimuiar «ei les o sentimento da, prevideuciu, soidal, ^^tentando
gócios tlQ hostis companhias, de vida, incerta ou ,a convicção de íiúc-o seguro fftK.qjaute integrante
pr^nria, Outrg fo.sse a conclusão, e a estatística
registraria,: sem duvida, num meio de intensidade conuuercíal .como o, de Jíova York, a PVoUfernqto
iltí um gríuide miinero de companhias de seguros de vídu^ Mas esta conclusão nSo è, por si sd, ex plicativa do pheiiomeno. JOUn deve ser contemPhVdii pela observngao do guande e Justo, rigor com (jue íis leia daqaelle Estado Norte Americáno pro-
da civilização dos .uqssps, .diqs e. iirdvthe èih muito üs .pei-igos sempre préaèntes- tla dndigencia pessoal e dn miserin sociní,
, '
', ' * "
Ar grandes comj^anhia^
tegídas por leis rigorosas e justas, são patrimônio cmnmiuu, por assim dizer, da população dos Es
tados Uhhlüs, Se 'éllhS 'Obuâeguirfltó' des envolvimento assombroso, idnás foram üé causas
'oaiaqiH ^sof wpxrexoiv ffgõ^inooad aofl OWQS «qnno Bp oníxns laouB^ ap oçÒBanoo.ld aod
'flOTBiOjíi asAiv KtlBÍ)"BOf ôp O's5'8anopja jocl 'Bafaj ^ÍI soAiy (ygof ap óf5a.mppja aotí 'BdiaaoH ssaiv opiBuaea ôp oB5Ba:uoo.i(i aod 'sf©a sop Bpnâappia leoBBKi opof op opõBjnooad jod 'osopàBp Baj9.i.TSá
•/
"pqasm^ pp 8ax}j ^éop —• \ioc, omól/y
SO^iy ppop — -.p-wj/j: oupt^siixnQ. -s:íiy
•üftijs -/if oav%
-sòxmií Piisoo. op 'l opxpo}^ —^ 'do.p 9.tnio
sapppuj^^ xmfpxos ~r 'Po-ifg vp -y paof •— 'ZP.mq^
'O. op puiaupOti opo.p -r . yafw.og òp vmoía opiv^ ^ 'P.x'i,aa}tO op owu9/a2 psop — •sup.ioj^ ap opttoo -S}4 — 'rfttóoD 9 ■iow}^ 0)^08 '.^saaâBg., BJiajtgyaa; '
omo:}nv ôp □■gSBánooja. Jod UoiBpi o^^og Biiunó
.-OBxirj gojnSag ap -BiqBBdmóo Bp opSeanjoad aod
80A1V o^aoqiv ap o^Banoo.uJ Jod 'Bjiaxísj, aadoT BqjjQg BpxBiM ôp o^SB.inooJ(i Jotl 'Bipax^ax psof Bp o^aaqsuô^ xamPeof ap o^Saanaoid aod 'ní^ay
Ç Bío^y; ep opSajuooid jod 'sapuBnaa^ orno^uy
'S}Bui a seBsnaüi epa ap so'ínoo saa^ aonaA aopaaip o«?SBy 'ípjBBaae; oq?aAío
sjg sop Bíaodmoa noo
•T3 anb Biaopaaip Binn aod BpiSpip 9 apBpapos y ■SU oqp^uoo o uioo opaooo.B ap a a^naiuaAuoo ayS
■■rm
BBU 80483 ô 'BBiqBBduroo stiB Jô4 ôpofl oouqnd o ônb BpBítraíní tfSBBjjuoo a — BpnnSas 'o 'oínin
'sannop' ôp sôpqxtq
-troo oxúHHb aazíp opaanoxô
-xô O.TI04U5 aod Tawíxnqjssodrar ônb 'aóSí.v uía Btot
-uoi3 SBp oxuaApa ò 'íqoci 'SBíeanoqsôp sapôBaóid
Pràoó 'opxusH anôBbau a^iie^aixa e.o.inSaB ap -UBOBlj ÔP oanôuicqiajBddB. ojiajaed isnnb a oxaid
anb ma 0 lôABOoaaapai zép{tos air 'suIquBânroo aap
-eáiy aí.ipM ounill tjp ao gopo4 isunO no sopoí óia
'bSubiíboo Bíatdnino ar-èra -á mex Paprind o opoi
•BUBOia
-moo o osojqnioesií opníinsôa ôsaa luad ninqiaí
OAod op o-gBoattôíXduiüo n — Bajaraiad ; aaodxoniad
lUBd 'q.T04 «AON ôp opuísji ou airaada azaoxHnb
MiHihíiiiiiiBiiiiiijitiiiiMn;iiiMiiíiEiiMiiijiinn!i]iiinii[inHiiiiiiHiniiiifnniiMniiiiifiHiiiiiiiMiiiifiuuiiniiiiib'^ oijiaMvr
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•inf Biaopaatp b is eoanSas ap sBiqiiBâuioa SBjpo ap SBaiajjBO. ajainljpB onioa maq 'oaiaSuBapa ou ouioa nsuag on q^ub? 'BBnap aBdpuaBd a sajauaS
■BanooJd aod: — -soia ft&a.oi laynôvor — 'ouâiSN
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•ny oupUpy — •opvyovj^ ouaçitJi axufiop -r- ^aii^ Cp '/f opco^uy —, -v-itacciaj^ aoxojf píjos" opipuoy —
"oiuoso, oí^icT oxivpcuiDOi ôp opaa/zy — 'uosao 'ociUS op oujajy — •jaoíMoy uoiipo 'X(j — -axim-iA. sopaâ
qpna^ 'sapapuapora sans sa sapoi raa 'saaiaaaaáí
-Otí — 'pí-soo pp o^íoiíívaupp iU}7i5vof — -OiodPO
(d
anas oas !Bnin apBo 000ÍOO8 ôp aaoSoa ura ox tna
'■pwixiof) VMprj ppDjT — -Q
ofmjsuoo oisnõny
-opuBqa BíBra Bounu BpiSana zaA aran Bppi B^aa
opoj^ — 'Pimos ôp soísps 9?}a/?D/o'7 — -zauvaiy
-138U00 'BaiaiiSBaq .saaâBg^' ap OBOinxpsni a iqap a 'aaiajje^ znao Bp o-gísao a íaBinoy oiím '-q ^ joAbjai 0330S araatj b 'saao^nB anas ap ouiiub o non
pp viinòpop — 'oiíOM P<H\8 ®P w^nòpor ôBd naa 'aouara 'ouBpi BAiig ap uaia —:• pvpf) a6.iop
•OBUB aiuajjoo op 0380SB ap ig ap 'gig-gx o-iôui -nu o^aaoaa Jod aauopoanj a spesiaoina a 'tzct ap oapaaAaj; ap gx ap jBaaS açiqraassa tua «pini
•dxuoo ? 0}Dfimos' "O-tt^aus — 'soaon p.aax}3j^ oj.}aq
■^oqpj; ot^jquitiff — 'sov^ojv op otuopiy etnq —
"»íí looupjí — 'osoM,Pff opupxy — 'oupjí paii^
ll/topí JOjí otjspaaj — 'ynõpxupimg upzaó. osuol
•iy — 'PÚyoA. oíiíjg pp wa/ípjf opoxíiy — •dvioo Põ}aj. ?iU}uflüj^ — 'o«nos' op p.ii0uoj][ oxi^udio
saxuoQ
-40494 0B4aa 94u©Sy o •siôABáOABj sibui luaaas
,,'Sô4BBiaB[08a ep ô48]8bb
BaeSipuoo SBns sb oTsja 'BAB4sa pf anb raa Biqu
anb opzBa raes Bp sôzaA SB4xnra boiosuoo Baoqme
-ap sopB 80 sopo) 'luij assa Baad 'opusoipad 'saBjo -08 sassaaajuí bob oanwoddo 403 opuBtib 'soanS
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-Bj ap ôjôqo 01W4 ap opSitáíaqo 9 oanSôB o onb ap
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-BltiSae 8Q. .,S9J3Bg„ BÇ so^niBíse BO mtxaBuãífigy
•SBBpoa Boaoni sop do OX 'opunfuo-o U19
zBcaoqj, ap opSBanooad aod 'aojBjç onog ôqmiy ôp
ôpTpuBO ap o-HÔBanaoad aod 'oaiaqíBAaBO o)n}d óaBA , ■ôpôo •soanB 8 áp p Buopaaip Bp oiBpuBca o "TV ôp oçõaauooad aOd ''draoo ^ sadon; apaapuy ap "PBtnoy oijN ô Ba|aaja4 znao ^p oçSBjnooJd áõd '•BíBií B5SO0 çp saAiaStioy oiâaas ap cgSeanooJd aod 'Biapii opoAazy ap sajaos 980f ap op5Bjnooad aod 'baús ?P esAiBÔnof) tauiPBof oíu
•IBO
•aqdidg ap opSBanaoad aod '*dinoo ç o^iag ap eaAiy ap OBõBanaojd aod 'Beasa^ oínid oosioubj^ ap ob5 •■Bjnoojd aod 'oiiaw ôp Baaezaa qatiAq Boq^o ap obS
-1100 aapBpatoos ap opSinífjsuoo bu aiAaaíui
OPOJV "OÍOíSí^J SOSSVd 9p idouvj^ — vtoío/e 0JJ08 oy^m-O »P ou^rj 3.mfí/o£ ~ SQ-oaoti pa/?s opo
©p mijB 'ô3uô4a0A OBBo ou oraoo -gg 44 b acra -Bâ9J4U9 ©nb e spn pxB- raaaA BBiquBdraoo SBp 9ub BBxienb bb raeoeaara sou enb 0f5u844B b bojj
-as ap BouiBa soaítio jauí)3aBn& raa'jBaado (q
r— "úzxxoS ôp PaiaQííf ozoi — -v^isano ap saaviio oisnBny opiX)Uj,y -r- -vMaanO
anb a 'OBSin^iasBoo ap (Baaâ B9[qaia88B bb opij oaaimoaduioo op so-oiaaí aou 'Biquaduioo B^sap ap •BpapdoJd Bu^id y BaBssed anb 'BaopBaodaoDui ans 'nsBag^ OB «saaSBg,, BaiaiiSBag-oanT soanãag ap BjquBdmoo ap iBm3 Bp xan^oB BajaiaBO b asaq aod
•08 op pa?aj4 opof — 'v^sop pp o.i%ontpaxpQ opii
a sorai^jaBui soanSasaa a eoanSas uia aaaado
ojffôwag- 98op — -pmojuo^ ànj,o pp ooidojí 0}uopiy — -pajaaaaj zxuq pp optBVf) — •).iPinofí oii/^ —
:8níj
'opaaiiBJâaTui 'OOOáOOO:oOO"S ôp ? IBpos iBijdBO o
— "oqifj sodtupQ sopuojí oiuopiy — 'P}j,p^ soaiy oujtoay — •opoJ}onõ}^ op ^sop apupuuoff .— -pp
•Bjianô^-iq ^P03 0^5 -oun; 'BjTansôaq OBSBJiaiuirapB 'soaiansBaq aaaxfdBO raoo 'BuiouoxnB 'BJiangBjq BíquBdraoo. iqô llseaQ ou BABJado • anb iBBjnoona Bp oBSarajojSBBaa Bp
~ 'oim^ pzxios ap, oawiojF psop — 'oypá o-tiaa
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-ara OB5B4naíao assa a sopbo]Jijob& ataaA opaanS
•804U00 ep SBU9?uao seuinSiB ap assajainx
-98 o 'S04U00 ap SBua4uao ep 0044x8 ©8-ópaBTB44
opd 044Bxuifi ep opíSBooo raa so40Baiuoo snas so
^ÍPTillí "Biquadraco a sipa lira ap SBU94nao sbxu
J ap ags9aa4ui oiad cpBUònsaSSns 'raanb- anbaod - -
'04481UXS ran ep osbo ou 'aquarao 'seSanco sens BB raoo oTíaoB ©4uaiuenxuaios ossiraoadraoo ran
V-j ajqBa; Bjpod Braaçj Biusara ap .'nouxaij anb op
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-UB soanãas ap soxraaad bo aapAaasüoo aqi 'eaS
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p 0B4Banb raa oanSas op aoiiodB b 9ssi44iraa anb
«saaSag,, Bp oaxuap bab^iSoo aa anb g^ex spsaa
ob5ob43uí raoo 'BíquBdraoo 0430 ©nbaqd ©4naui9B op4 'BoaxiSas snas bo 04'ep oSuoi ap Bqxip ôpuo
aaABq ep osbò o- 040394 op5bziub340 B4Ba anb raa
-uj 80 sopoj ep Bra{OB BpeiuessjdaH "sns ep ara
BiquBdraoo ap aaapaa 04x03 opaanSas o2'í4BB uin
©jueSy OB nouapao 'B3t4Bx op saoõipuoO eap a O4I8J OpaOOÕB òp 94UeiOB OpBanSas o 89889494
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, soaaoas aa -xyítgor
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ir.'.'íT
•f " I,
322.
JORNAL DE SEGUROS
. -por procur^íjãp de Coata Nogueira & Comp., por
procuração de Álcidía Freitas da Gostai por pro-
JORNAL DH seguros
por procuração de Manoel Alves Ferreiraj. por procuração de Amando dos Santos, por procuração
curaçãfi^e Alyea^ Loureiro & Coj^p,,. pgr^|)rc^ura- ,; ,ã^ Antonio Gòmé^ dá Silva Bantiagd,. por procu^-
ção delIjA. da CipiBa Gongâljí^g^' nòr"ípr
Estatistica de Seguros
'çâo*íIe Èiniíio! Gdrréià ■ do-Àmàral,'- pór procuração
Pereirá; Ignacio & Comp., por procurafiâo de Lebre de Eduardo Rios, por procuração de Paiva.Ribeiro ^" Filho.& Comp.-, por-procuração de Aibèrtõ Moreira - ' fi Uoinp., por procuração de João Antonio Gouveia, Baptista, por procuração.,de José,Bento Belmar^o, por procuração de Amaro Lopes de Abreu, Por-
por procuração de Manoel dò Carmo Pires Lenqn,
por procuração de Horacio Machado, por procura
procuração .de Felisberto Nunes.'Garrapatoso, Por
procuração de José da Silva' Lopes, por procuração ção de. Carlos dè^ ÇJivOirá Wiíd,' por procuração de. Augusto'Alves Teixeira, por. procuração de de L. Gbãta &'C.;'por"pròCuraçâo de'J. i*: HenAntonio^ Augusto Rodrigues;- por procuração de rigues, ípor procuTaçãO dé Gregorro^ Pérèatrelio'dé Prancisco Paes Gonçalves Pereira, por procura-França;.pôr procuração de JosÁMoreira de Araujòr-" çâô de.Bernardino Teixeira de Magalhães, por pro-
Inspectoria de Seguros, para confeccionar iiappas do movimento de seguros óm 1923',
taea, contratados, importância de reseguros,
lios., recebidos, sinistros pagos, cominissões gues, dividendos distribuídos, reservas ac-
ladas, etc., vem de dirigir-sè a seus fiscaes'' 'sentantes,
. por procuração da Companhia Progresso Indus
trial dafDahía„jior, procuração de Moraes por procjiraçâo, deJBernardo
Comp;, "curação de^Arthür -Cezar Santos de Kds, -por pi^o-
Martins Gatliarlno,
por procuração .de, AH)ertp. .MOfaes Martins . Catharíno, por procuração, de João Ribeiro de Souza.
Magalhães^ por procuração de Joaquim Florentino Gaspar, por procuração de Joaquim Pereira de Souza, por procuração da Companhia União Fabril da Bahia, por procuração de Araujo Castro £
Comp., por procuração de Jpão. AydoB & Comp.,
curação de Marcelino J. Lopes Dias, por procura
ção de Mario, Guimarães.£ ■ Comp., Goistavo PíafO
Quedes ãe Paiva, por procuração da C^mpaPbia Progresso Alagoano, por
procuração de Marietta
de Amorim Florencio, por procuração de Antonio Florencio Júnior, por procuração de José "Virgilio
Lima e Silva, por procuração de Almeida Marques £ Comp., por procuração de Oliveira Lima £
Comp., por procuração
de Odilon
Lima, por procuração de Manuel A. Vianna, Por procuração de Arthur de Almeida Carvalhaes, por
nhia U^iâo de Seguros Marítimos e Terrestres, por
procuração de Moraes Carneiro £ Comp., ppr pro
procuração de Azevedo Ferrujem £ Comp., por
curação de Antonio Duarte de Mattos Areosa, por
procuração de Maurício A. Pinto, por procuração
procuração de Carlota Maria Vera Cruz de Mattos
de Ernesto Becker, por. procuração de Frederico
Areosa, por procuração de Samuel Levy, por, pro
por
curação de B. Levy £ Comp., por procuração de
procuração de Reinger Schmitt £ C., por procura
Oliveira £ Comp,, por procuração de Affonso Cos ta, por procuração de Joaquim Gonçalves de Arau
ção de Carlos Reinger, por procuração de Arthur
Trein, Benno TÍentz. — HenHgue Faria ãe Moraes. — Por procuração de João Jorge Figueiredo £
Comp., por írócuração de Chaves £ Almeida, por
procuração' dei Ismael Chaves Barcellqs, por pro
curação de Antonio Chaves Barcellos ^ilho, por
das companhias de seguros- os relatórios
' *'S©. houver, boa vontade pela Inspectoria de Seguros .e seus auxiliares, poderemos ter ainda
este anno os dados do anuo anterior, o quQ mul to auxiliará a todos que lidam nesta especiali dade.
,
,
Não 86 torna indispensável a presença dé vim
issarioa a esse fimi
ultima publicação estatística-da luspectode Seguros data, se bem. nos recorda, de
vQlume fornecendo òs dados apurados pela Ins pectoria; publicados no expediente que o '"Dia-'
2.
agora
rio Offlclal" insére, a imprensa que tetaos de se
ella repartição e ainda bem que assim acon-
guros dar-lhe-â a precisa publicação, no que ao
!, para que, officiãlmente, se conheça quan
publico interessa.
Dasta
louga
lethargía
desperta
iiiiiMiiiiniiiiiiiiiiMiiiiiiiiMiiiMiniiniiiiiiiiiiniiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniininniiiniiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
SiJB-AOEIMClA DA AGENCIA OERAL. NO FRIO DE JANEIRO D A
m
jo, por procuração de Agesliau de Araujo, pôr pro curação de Aloysio de Araujo, por procuração de * Adelaide de Araujo, por procuração de J. Soares fi Comp., por procuração de José AntOnio Soares,
procuração de Paulino de Almeida Chaves Barcel
por procuração de J. Lopes £ Comp., Sotto Maior & Gomih — Carlos Alves Ferreira Cardoso. — Segzteira Leite £ Comp., José da Costa Soares,.
los, por ilrocuraçâo de João da líocha,Fernandes,
Domingos da Veiga Galvão.
procuração dq Luiz Pinto Chaves Barcellos^ por
estes ' obte-
portantissimo ramo de .segurosi
das Virgens
por procuração de Albino Cunha, por procuração de Victor. Adialbectp Kesseler, por pEOcuraçâo de Rosa Araujo & Comp., por procuração da Compa
, Mentz,. por procuração de Frederico Trein,
rècommendando a
to no paiz sé tem desenvolvido e vale este im-
Olyntho Bernarãi.
X
Capita) sub8pri.pto:
Capital realizaÇá
$ 3 qODIOOO 111 2
$ 900:000 m 2
e. da iilaiiiltga n." S, 2.°, lala dos fundos 1=31 O
OE
6,.i0CO;Ó0Ó$C)C)Õ
Valores do act vo em 31 d-ei dezembro de 19.23,. .... . . ... . . .. i -.c - . •
22,484:990$820-
Sinistros pagos desde a fundação em, 1870. .
, .. . .... ....
5 O31:242$580
6Ò.31;3:863$4 40
lOftectun Kegáros contrn etycòjB dc InventUo,. trârnsportes om estradas de ferro, marítimos
- felle San Martin n. 832- ■2." piso
e flóvlaes, ronUo, etc.
' ,
Hua marechal PLORIÀNO, 205—-aob. {Etn frente80Itafiiaraly) Tei.: norte üsoó — sfA.iusTBLLA ' òerenie Jf. SÍUNífÇi PÃi '' AOÉÍTAM-SE AGENTES — . Í>Ã'Ó-SE EKPLI0A®6BS
departamento do brasil Reseguroa de fogo. inaritimoe o ferro víerlos
Capital realizado
Sinistros pagos ém 1923fa dinheiro à/y. .
flutorízaila a funcclonar^pelo Decrtla.n.|U.S45 de )5|de]Kgosí{i iie1921
Sédej BUENOS HiRES
a- Gapital realizado no Brasil Rs. 850:a00$00l)
TeleplioDe Horto 32111 — fuder- Teieir. RESECDIIOS JÁNEIRO
V;
1
de âO't|c Mülo.,dei
I 1
Ê
»
. *
''.
I
324
JORNAL DE SEOUROS
£iiiiiniiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinn,u
Viüüs ngpHiiiii
Companhia de Seguros Luzo-Brasilelra "Sagres" devendo-se este suecesso á firma Sotto Ma|
A companhia "Sagres", emguanto de autono portuguezas, funccionou por
& Cia., Que apresentou a companhia no no^
melo de agencia em nosso paiz de Agosto de
mercado e aos seus gerentes Niio Goulart|
191.7 até Margo de 1924, tendo sldó o seguinte
Gastão da Cruz Ferreira, dois trabalhadores í
o seu movimento;'
mâo cheia, ora á frente da companhia braeílaf
mia e
dlrecção
í
Responsabilidades
período
E TBRAESTRBS
FUNDADA PM Í8S7
^
séde: RDA PRIMEIRO DE MARÇO N. 39
FUNDADA EM 1S84
EDIFÍCIO PROPRIO
CAPITAI,
«WiOOOfOOO
Pondo de re.erva e lacro»
xhSíSSOíGW
DcpoüKo no Theaoaro Federal.
JHIDIOOOliOW
Rio de Janeiro — BRASIL
Ca,iNnI realizado
Fundo de Reserva, Liivrou snspensos e llc.serva de lei .. ,
Opera em Sesaro» Terreetro»
Sinistros pa^s
Prêmios recebidos
Companhtia «j© Segciros
COMPANHIA DB SBOCROS MAROTIMOB
Deposito no Thesonro Feileral SInIstro.s pagos desde a sua
eatabeleclmentos comroerolaea, moveio, codorlau em transito e outfo» rlBooa
. ^sumidas
1917 Agosto
a Dezembro
140.096:000?000 (
1918 Janeiro " Dezembro ... ..
321.908;000$000 1
1919 Janeiro " Dezembro
...
569.748:000$000
1920 Janeiro " Dezembro
...
536.624:0001000
1 , 269:354$000
668300
414:158300
Dividendos dlstrlliiildos nos nédnçfio
em transito pelaa estradas de íerro e outros
2.046:923300,
gueis do predíoa. juros de apólices e outros
riscos terrestres.
460.343:000$000
1.881:4513000
1.167:282300
462.286;832$000
1.946:3283000
917:800300
1923 Janeiro " Dezembro
..;
581.203:056$000
2.267:0413000
859:913300|
143.048:842$000
600:880^000
194:66130(
pretiios, estabelecimentos, íabricas, oíflehius,
AcreltB procuração par» administrar bens títulos de renda, mediante
tesidencia particular, mercudoriíiB
Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobro vnpu-
modloa com-
les, navios A voln e outra.s omhiircnçaoB c nn navio, utu. mercadorias embarcadas, 1'rotes de
mlasAo.
87,RUA DA QUITANDA,87
Aceita procuração para administrar bens
ue qualquer natureza, inclusive tíobraiiçaH do juros de apólices e outros litulos de reiulii,
EDIFÍCIO rn-OPiuo
— Tilaptioni Nortt 1922 —
1 \
mediante módica commissilo. Enderuço Tologranhico: "VAREGISTAS"
1
3.065.207:730?000
Movimento Globarl r...
1 O desenvolvimento' supra é para ser conside
14.120:5943000| 7.317:223300 í
Directores
rado de primeira ordem e devemos confessar
rando com igual êxito ao da extincta com nhia portugueza.
Novaes.
riiininiiiiiitiiiiiiinnuiiiiiiiiuiiiiiinnuiiniiiiiiiifiif?
íniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiniiiiiNiiiiriiiiiiiMiiiMfl
i BANCO DE ESPANHA E BRASIL |
- CAIXA POSTAL 4
J. V. DOLIVEIRA REPRESENTAÇÕES
,
Compaoíila As Seguros Luzo^Sul Amerlesoa
e "COMMERCIAL DO PARÁ
—
MANAOS
SÈDE EM LISBOA ——
iniiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiiiiniiniiiiiMiiinifiiiiiiiiiiinitiiiiiiiiiiniiiiiiniiiniiiifiniiiiiiiiiitiiniiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiii RIO GRANDE DO NORTE ComtpondeDtei do:
„^ ti
diwhFiB
ÂNTONIÜ BEZERRA & Cia.
Banco de Braíll
Banco Naclona Ultramarino Agentes <U;
Companhia ÃIMança da Bahia S. A. Wharfon,Pedrosa & Cia.
SUCCESSORCS Commifsõe*, onsÍRnacôes e Conto
Borges
Ànglo.Mexicaa Petroleum CDinpany egnauTtros d*; Comoarthla Sul Amer ca
IVIAOÁW
Particulares
P?io Grande do rvlorta
•
ROA 15 DB NOVEMBRO. EEQOINA DA RUA ANCHIETA.
• de Seguros Marítimos # Ten-estres FÚNOADÀ €M 1S70
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Rio de Janeiro
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Succureal em Si Paulo
5 — 40 — Kuft IB do Novoiiibro
Dapoilts 00 Tbeioiro Nsctoaol.
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51, Bua Primeiro de Março, 51
5 21 t
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agencia' N. X AUCIIIAS COUDKíKO, IdB-MKYKH (Dlstrlcto Federal)
5 .lUROS QUE PAGA PFIiílS nKl>0SIT08 =
ATtr NUVO AVIHO
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desde Rs. BdíiiOOü, coiu ch.
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DcpoHitüS u pvazo fixo
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dftvneta e Uvi-o d© choques. 4 1/2'/.
S Para quHlqíTcr Jqi., A « mezes BH % = porínucia deade. A ft , meies % 3 Rs. tOdfiidOü. . . .( A 12 rae»c9 7 % I
Telephone N. 5634 - Rio ée Janeiro b qeüinte: — Rieordo Roehfort , ^ É' (.v:
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CASA MATRIZ:
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MlilLHlES S G. :%
COMPANHIA ALUrANCA l-^A BAHIA
5
S Em ojc limitada, com cnlinda
8. PAITTJ)
AGENTES EM S. PAULO E SANTOS DA
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1
Ropresentantes geraes no Brasil:
RUA DR. JOSjê MARIANO Ns. 1 a 9 e 10 a 21
Two*fa*Ooe
ir-ZHiITO & O.»®
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Rs.: 10.000:0(>0$0u0
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ropri*
Ti(.; çiDtrjl .3f4d — Telíor.: "LEBRE" — Caliá Postal, 55
CAPITAI., AUTORISADO
Capltil realizado ao Brasil.... l.oooioooSooo
/ Ribeira
PINHEIRO SIZENaiVO© & eia.
5
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5 21 — RUA DA CANDKLAHIA
Agente dás Companhias de Seguros Marítimos e Terrrestres "UNIÃO", de Porto Alegre RUA QUILHERME MOREIRA. -40
Octavio Ferreiro Nuvii|_AKUStluliu Teixeira
Manoel Joaquim Cerqacirn.
AS GRANDES CASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS AMAZONAS
— Laixa do Correio n. 1.038. Tilcphonc: Norte i,G2 — Codigo "Ulbolro". Dlrectoria; j. l. Goiuch Jt. AsHniiipvAo —
Joflo Jorge Gato Jaiilor. José Alberto de Bittencourt Amarnnte.
que com a-velha designação luza ahi está o
que dííficllmente poderia attingir maior vulto,
End. rei.;--"TRASMONTES"
i.ososono90oo
Opera em SEGUROS TERRESTRES de
rias embarcadas, etc.
de qualQuoç natureas, recebimento# de alu
...
192 4 Janeiro " Margo
elonlstas desde n suu fnn-
Um Searoroa Marítimo» sobre vloe a vela e outras embarcaoOe», mercado
1.715:928300
...
Janeiro " Dezembro
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2.071:235$000 2.683:794$000 2.410:6113000
" Dezembro
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19'22'"'Jan:€Íro
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DIJPGMIOS PARA RETIRADA ÜOM
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AVISO PRÉVIO
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Com aviso dc 30 dias depois de l meies 4 1/2 % , Com aviso de 30 dias depois de 4 meies % Com aviso de 30 dias depois de H meies 5 1/í %
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Cajsital realizado-
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BRAZILIAN WARRANT COMPANY LIMItED .
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Riiá Guilherme Moreira, 42 <
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.r!0DíG0H,lJ8AJX)8 : ftibelTo, Westerii Union, A. B. 0. (6t ediçac) e A. B. O, fí* G^içao.rieltiorada. .
GooioiissOas, GonsignaçQBS, . teesi^i^, ReprísentagQeg B Ma Fd^ia.' > -i. '
B^l : ^ 3 AGtóiNTBS DAS SEGUINJMh^S OpMJr^ANHIAS OÉ SBOTROS
"Allionça do Sohio". baso*Bpo>ileipo2|b|
"Sagpes" e "Intepesse Put^jieo'^,,^ * p
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