ANUARIO DE SEGUROS
4 müca obra esta^üca de seguros no Brasil
Está a venda edição de 1939
ANUARIO DE SEGUROS
4 müca obra esta^üca de seguros no Brasil
Está a venda edição de 1939
Diretor Responsável: ABÍLIO DE CARVALHO
Diretores; CÂNDIDO DE OMVEIRA e J. V. BORBA
Mais de um século de reputação em. liquidações satisCatoiiaa BRASHi
Janeiro
Palavras usuais nesta industria
Um novo Regulamento de Seguros acaba de ser expedido e a suo obri gatoriedade no país começou na dato em. que foi publicado.
O Regulamento veio satisfazer uma necessidade publica, pois era preciso coordenar a fiscalização com Q recente creaçõo do Instituto de Resseguros do Brasil, feliz iniciativa do governo nacional.
A fundação do Instituto era idéio do eminente Dr. Getulio Vórgos, desde que ocupou a posto da Fazenda.
Uma novo providencia foi tomado: o obrigatoriedade do seguro poro os negocios de grande vulto, o que impedirá que esses contratos sejam fei tos no exterior,
Para por em pratico o seu programo, neste particular, o Presidente da Republico fez uma escolha muito feliz: o do Dr. João Carlos Vital. O presidente do IRB dissipou logo todos os recçios ,e afastou todos as oposiÇões, com o seu espirito retilineo. Veio, viu e venceu, pode-se dizer.
Em relação ao Regulamento de Seguros, naturalmente, ha de haver restrições. Nenhuma obra humana pode agradar a todos. Os espíritos muito conservadores receiam sempre QS Inovações, mas todos as creações do homem devem ser vistos nas suas linhas gerais. E sob este aspecto, o Regulamento é uma obro consciente, pois os seus autores revelaram co nhecer a teoria, o pratico e o estado dos negocios de seguros.
O Seguro serve oo país, servindo aos produtores, distribuidores da produção e aos intermediários do comercio.
Os contratos de seguros devem se amoldar ás novos condições, ha vendo da porte dos contraentes a mais absoluta boa fé.
O erro é um dos vidos do vontóde. A falsa idéia de uma coisa é equiporovel a ignorância. Os segurados pouco experientes devem ter um corretor poro os seus seguros ; nõo um simples intermediário que receba a comissão, mas um conhecedor do assunto, que evite uma nulidade futura. O êrro, mesmo de boa fé, determina o decadência do segurado, como anulo qualquer negócio jurídico. As declarações feitas devem ser completas.
Nqo há muito, houve numa cidade do sul um grande fogo, num es tabelecimento industrial. Verificou-se após o fato que o firmo encarre gada de colocar o seguro não ogiu com segurança, pois nõo fez descrição exáta do risco fisico. A construção apresentava perigo maior do que foi"' indicado na proposta, pelo que houve relutância no pagamento. O colocador do seguro não contava com êsse golpe do Destino.
O corretor de seguros deve ser sincero e cuidadoso, não procurando dissimular a verdade, para pagar um prêmio menor.
O dolo, nos convenções civis é o artifício que se emprega para induzir em erro ou manter nele, qualquer dos controentes.
Há expressões usadas nas apólices de seguros, que precisam ser con sideradas, na suo significação real.
COISAS. É sôbre as coisas do mundo externo que o homem exerce o seu domínio. É coisa tudo o que, ò excepção do homem, existe ou pode ser concebido pelo espírito,-suscetível ou nõo de seu objeto de direitos e obrigações.
COISA é sinonimia de BENS e de OBJETO. É tudo que tem utilidade econômica, ou proporciona um prazer. As COISAS são moveis ou imóveis. Nestas, se incluem os prédios incorporados ao soio.
Todas as vezes que nos contratos e átos se usar da expressão moveis, alfaias ou mobiliário, compreender-se-ão os moveis destinados co uso ou ornato da casa ou que sejam do uso pessoal do proprietário ou morador.
A palavra MOBÍLIA compreende tudo qüe a habitação possuir, de In dispensável, como topeçarias, leitos, cadeiras, espelhos, relógios, mesas, porceianas e outros objetos desta natureza. São, portanto, exciuidos o dinheiro, os créditos e ações, as jóias e objetos de metal precioso, os livros, equipagens, frutos colhidos, provisões, roupas de cama e mesa e os objetos de uso corporal das pessoas, porque todas estos coisas não têm por destino o uso e ornato de cosas, mas o uso, goso, comodidade, recreio ou enfeite de pessoas.
A palavra UTENSÍLIOS tem uma significação mais restrita, compreen dendo própriamente os coisas destinadas a um mistér especial, como os instrumentos para o fabricaçõo de alguma coisa ou para o exercício de uma arte ou industria e assim se-diz — utensílios da lavoura, do cosinha, da adega.
ALFAIAS são os roupas, os objetos feitos de metais preciosos e os de uso pessoal.
As COISAS CONSUMIVEIS são os que nõo podem satisfozer o fim para que são destinadas sem a destruição da sua integridade material ou sem saírem do patrimônio da pessoa a quem pertencem.
Existem coisas que se usam sem que isto importe a sua destruição, como o vinho, o azeite, o trigo e coisas que se usam como o dinheiro, que, neste sentido, se consome com o uso a que é destinado, Este consumo cha ma-se CIVIL e o outro NATURAL.
No dia 3 deste mès teve legar a inau guração dos trabalhos do Instituto de nessegiiros do Brasil, com a presença do Presidente da Republica,. Dr. Getulio ^^rgas, senhores Minsitro do Trabalho
Falcão, Governador Benedito
^ladares, Ministros Salgado Filho e Barros Barerlo, Dr. Carlos Luz, Herberl MoLourival Fontes, Ruy Carneiro, repre'^^íitanles das seguradoras e da imprensa. ^ O chefe do governo, antes do inicio p Solenidade, percorreu demoradamente as dependências desse importante tendo palavras de louvor eni do critério que observou nas suas T^fílações. Sendo acompanhado nessa vipelo Dr. J. Carlos Vital, Presidente 'ítB, o Dr. Getulio Vargas teve ocasião observar a perfeita organização das dependências e a disciplina que ha todas as seções do Instituto de Ressedo Brasil.
çj Pealizou-se, em seguida, o ato de ini5/^ ^as operações do Instituto. Quando oxcelencia o Presidente da Republica n!l, no salão recebeu calorosa salva de tomaram logar na mesa, além do \y' tjelulio Vargas, os senhores Ministros }j ^^demar Falcão e Barros Barreto, Her'Moses e Carlos Luz.
ç Poi o seguinte o discurso do Sr. João Oq Vital, Presidente do IRB, saudanSr. Presidente da Republica: Cq Presidente da Republica: Deixando o reJrQnquilo de Petropolis, onde, nos meses de e V. Ex. se aproveito da serenidade do ombiQ e do omenidode do clima para melhor aplicar ij devotomento á obro imperecivel que está reoem tnvor de nosso pátrio, e vindo o estt favor de esta ISq nror com a autoridade de suo presença a do inicio dos operoões do Instituto de j^®®®eguros do Brasil, presta publico testemunho da !• ®''®sse que lhe merece este orgõc, Ho anos, ideapor V Ex. e agora tonsformodo em irrecurealidade.
PriQyjjQ por Abel de Araújo e aforado contra ^«Cundo governo de V. Ex., tão graves e lendá
rios os problemas resolvidos, que é dificil desta car oquele que, entre eles, tem maior importância.
As profundas alterações realizados em todos os setores da vida nacional nõo permitem precedên cias no programa que se desenvolve com elevação e patriotismo.
Quero, porem, reinvindicor paro o orientoçõo do Instituto de Resseguros do Brasil uma posição de realce entre os que mais tenham correspondido aos interesses do economia nacional.
Não desejo, Sr. Presidente, rememorar neste dia festivo o periodo histórico de ogitação e des confiança em que viveu o seguro no Brasil, com q iniciativa do governo de V. Ex., enviando em 1936 Qo Parlamento o onte-projeto regulamentodor. do preceito constitucional da nacionolizoção das empesos de seguro e da criação do Instituto de Res seguros.
São relativamente recentes os debates e abun dante a documentação que se acho divulgado sobre o assunto.
A orientoção do Estado Novo nõo permitiu, porém, que se estendessem em delongos infindá veis o realização de tão irnportonte medido.
A firmeza, a serenidade e a energia que são Q característica de V. Ex. quando luto pelos superioes objetivos do noção, mais ume vez se eviden ciavam quando, vencendo todos os óbices, ossinou em 3 de abril de 1939, o Decreto-lei n. 1.186, fun dando o orgão que deveria, o partir deste data, re gutor os resseguros no país e desenvolver os ope rações" de Seguros em geral.
Obra perfeita de equilíbrio e de técnica, aten didos que foram todos as justos reclamações e advertencios que, otrovés do debate apaixonado, che garam ao conhecimento do governo.
Na precisão de seus artigos e de maneira fe liz, fixou o decreto-lei os campos de qçqo dos com panhias de seguros e do Instituto, e de to! manei ro respeitou os legitimos intereses recíprocos^ que desde logo, conseguiu transformar a animosrdade que de inicio se levantara em corrente de colabo ração com o novo organismo.
Foz hoje precisamente um ano que, convo cado por V. Ex. num gesto imprevisto de confionÇo que tonto me honrou quonto me fez sentir os groves responsabilidades do novo encargo, estou em contocto permanente com o meio segurador do ro sii, e é còm sotisfação que declaro neste momen o iá nõo mois existirem os temores e as desavenças que tonto dividiram os grupos.
E' que todos sentirom mais Uma vez o eleva-
gSes dós ptt>p<xsitos do çoyerriÇ/ pr/.aodp Q ln§tÍtUtO de Resseguros do Brosll e chegaram a cortfcilisáo — g yniçQ çon^pgtiYel çom Q òionidode dos Goa= tendores, de que os interesses pessoais e de grupos devem subordinar-se OOS supremos interesses da Potria. E hoje, mercê desse acordo começaremos □ trabalhar num ambiente sadio de patriotismo e de çpnflonçQ,
Sr, Presidente da Republica. Do mesmo formQ qu0 Q lei crladoro do Instituto de Aposentodorio e Pensões dos Industriorios e de outras que se lhe se-
o decreto-lei n. 1.186 estabeleceu um periòdo preparatória antes do inicio das operações do Instituto, no quol se deveriom reunir, onclizor e projetar todos os elementos que ossegurassem umo sstobiíidode técnica perfeita e uma perfeito orga nização odministrotiyo racional.
Esse período terrhinq hoje.
E' meu dever prestar contas minuciosas do trabalho realizado, e o forei brevemente em clrcumstonciodo relotorio.
Quero, porém afirmar desde logo que, groçqs í devotoda coloboraçSo do ilustrado Conselho Té cnico em bôq hora constituído por V. Ex. com ele mentos do mais alta voiia, que com inexcedivel de dicação e entusiasmo se entregororn ó tarefo fixado e, móis tarde, com o auxilio de uma pleiade de jo vens vencedores dum rigoroso concurso em que se enfileirom mais de 3.000 condidotos, conseguimos em um ano de trabalho, chegar á doto marcado com todos cs nossos atribuições escrupulosamente cumpridas.
Redigimos os Estotutos do Instituto nos quais foi necessário detalhar, sob todos cs formos, os grandes diretrizes troçados no lei fundomentol reolizondo trabalho nitidamente brasileiro, de vez que em nenhum outro pois do mundo existe organi zação semelhonte.
Se de um lodo nos foltovom fontes em que pudéssemos obter ensinamentos valiosos, de outra porte nõo tivemos tradições e normos a destruir. O trabalho foi árduo, mas confortam-nos os' críti cos favoráveis que temos recebido do pois e do estranjeiroi.
Realizemos um rigoroso inquérito estotistico, constituido de mais de 500 quesitos sobre cada companhia, cujos resultados do onollse de cerco de um milhão de informações, se ochom condensados em mais de 30 volumes que nos permitiram conhe cer ,em seus menores detalhes, o situoçâo dos socledodes de seguros que operam no pdís, bem como os negocies de seguros e resseguros feitos nos ulti mes dez onos em todo o Brasil.
Outros inquéritos complementores sobre mais
de )00,000 apólices e 16.000 sinistros, enriqi# ecj-H os üí«;|ulyÓ5 dO HOSSQ DíViSQO TCCpiÇQ.
Nd sotccçad do pessoal lorom odotadoí « modernos normas ultimamente introduzidos _ pt" governo de V. Ex, e, mais oinda tentados os pit meiras pesquisos relativas oo aproveitamento e í cargtçr d? çadq funclonorlo, sob Q orlentQÇQO ^ maiores outoridados brasileiros no ossunio,
Pos 3,000 candidatos inscritos, openas 2*' conseguirem hobilitor-se, e os 60 primeiros closs'' ficodos já se ochom no exercício de suas otivi des.
Coda funcçõo foi especialmente estudado, riflcondo-se os coractersiticos exigidas para o eficiente desempenho e, de acordo com os exan* procedidos, escolhido o funcionário poro exerce-l"
As mais minuciosas instruções e normos trabalho foram fixados poro todos cs serviços que se subdivide o cdministroção do Instituto.
Os contratos de resseguros, já ossinados, rom cuidadosamente eiaborodos e, depois de ^ piamente discutidos pelo Conselho Técnico, ^ metidos oo exame dos, interessados. ribuf
Além desses encargos que o fei nos otril orgonizómos, cindo nesta fase preparotoria, os buns dos plantes de todos os capitais e principais do Brasil com o numeração uniforme ^ quarteirões ou blocos de riscos e mais o cadostr® logradouros de 1.200 municípios, bem como o ^ nuol de Resseguro-Incendio, pelo qual se fcrõo cvonte os clossificações dos riscos.
Elaborámos e divulgamos um livro sobre ções Elementares de Segures", que tem tido
aceitoção entre cs estudiosos do assunto.
Todo o moterial foi padronizado, reduzi'''''^ tipos adotados os fornríos mais simples e ecd'''|J^cos, procurando dor o maior eficienclo oo trob^ e. melhor conforto aos nossos auxiliores.
Os modelos e formulários necessários ás ^ ções com os companhias e és mesmos já distr' dos, forem projetodos, desenhados e Impressos Instituto.
Criorom-se e oporelhoram-se os represef^jj, ções do Instituto nos Estados de S. Paulo, Grande do Sul, Bolo e Pernambuco, os quais ochom prontas poro entrar em funcionamento-
O copital realizado do Instituto resalvodo' despezas de organização e instoloção ocha-se oplicodo a juros de 7,18%.
wstg, o grande componha em que se empenhorá, iem medir sdcrificios, pcio dcsfinvolvtmeptp e qper^Êl^OâlTienltj do scâuro no Urasll
Eis cm sintese, Sr, Presidente, os principais reolizaçõcs do administroção do Instituto de Res seguros do Brasil nesse período que hoje se extinQue.
Bem sabemos que pouco representa cm face qy? nos oguordo o futuro, Nqo nos faltarão, porém, o patriotismo e o 'f^tusiasmo necessorios poro prosseguirmos no mesritmo de devotomento oo Brasil, visto como tec fortolecer esses sadios propositos o exemplo ° indispensável prestigio de V.Ex. o quem renneste momento o preito do nosso profundo
ijo ^ernos Qdrn"■Qçõo,"
O Sr. João Carlos Vital, em seguida, •■Olvidou o Presidente Getulio Vargas a a primeira apólice dc resseginros pelo IRB. Esta apólice foi origide um seguro direto feito na ComAlianç.n dn Baía, pelo Sr. José AnMif" Almeida Gonzaga Jnior, sobre o . ijicio "Embaixadores", dc sua proprice situado á Avenida AlUmtica. O foi de 3 mü contos e o iresseguro ^ ^ niii contos.
entrega de medalhas seguida, o Presidente do Instide Resseguros do Brasil convidou o tjjç^residente da Republica a entregar 10 llg .^Ibas ás pessoas ou entidades que prestado ao orgão sob sua presitoi na fase da organização, ser\dços ®^'«7ntes.
^OTam merecedores dessa atenção a Brasileira de Imprensa, Instiv}(»^ dos Industriarios, Instituto dos Serdo Estado, Instituto de Estudos Vjç^^Sogicos, Instituto de Estatisticí, Serhqj, Publicidade do Ministério do TraDepartamento dc Imprensa e ProJjjj.^nda, e aos senhores Lima Fíerreira, Jiarros Barreto, Migueloti Viana s Roberto. Sob palmas, o chefe do ^no fez entrega dessas medalhas.
"Vejo com grondfe salisfoeão hoje, aqui, fêa= ijzqdp Mm ç!q5 propQãitos moii ontipos e pQrsieteMes do meu Governo, Meus esforços foram sempre lu dibriados, ora pelo conluio de interesses estranhes aos do pois, oro pelo resistência de espíritos de bofi fé iludidos nos seus intuitos ou julgando talvez temerorio um empreendimento como este.
Não estava nos meus objtivos prejudicar ps in teresses de copitots estronjeiros oqui empregados c que foram, nesta organização, devidamente respei tados. Pretendia -apenas organizar, sob a egide de umo fiscalização eficiente, os legitimas atividades industriais que se desenvolvem no país procurando, porém, evitar que fossem drenados poro o exterior cs nossos economias que constituem o sangue e o vido do nacionalidade.
Coloquei o frente deste Instituto homens ca pazes, inteligentes e decididos, que levaram o bom termo o tarefo que lhes foi cometido, apresentando como ocoboes de ver, um serviço modelar de or ganização e dc técnico.
Agoro, oo declarar iniciados os operações do instituto de Resseguros, manifesto a minha satisfa ção vendo coroado de êxito uma realizoçõo de grande utilidode publica em que mais uma vez, como era de esperar, prevoiecem os interesses do Brasil."
Insurance Company bimited (COMP.VNIIIA INC.TA^IZA DIC SEGUROS) l-^ini1acli) em York, Inglaterra cm 1824
FOGO
marítimos — TRANSPORTE AUTOMÓVEIS
ACCIDENTES PESS0AE5
Dirceçrn) pura o lirnsll RIO DE JANEIRO
Rua Geneiol Cornara n. 66 —■ loja
G. E. I1,4RTIjEY Representa nte Geral
Snccur.sal rle São Paulo:
Ruo Boo Visto n. 46-sob.
/
Finalmente, no mesmo dio em que o Inst'^' de Resseguros do Brasil numa simultaneidade nivela, sem prèdcminonclo de um sobre outrO, dois objetivos do suo missão, começo os suas ^^ dades como orgão ressegurodcr, Inicio, com a divulgação do primeiro numero de sufl ^
Eoi o seguinte o discurso do Sr. PrcGetulio Vargas:
S. A. IIANSEN — Gerente Agencias em:
SANTOS, CURITYBA, RIO GRANDE, PORTO ALEGRE, VICTORIA, BAHIA, MACEIÓ', RECIFE, NATAL, FORTALEZA, PARNAHYBA, BELÉM e MANÁOS.
E MUNICIPAL
e dos empíricos de onde Ç'"' lencia dos aventureiros c k roletividade. ves prejuízos para a
O "Sindicato dos Seguradores do Rio de Ja
neiro", órgão de defeso dos seus associados e de colaboração com o Estodo no estudo dos problemas que direta ou indirétamente se relacionem com os interêsses- da produção (Decreto n.° 24.694 de 12 de Julho dê 1934) vem, com o devido vênia, re.apresentar a V. "Excia. contra a desigualdade de trjbutoção nos Estados do União e contra o exagerada toxaçâO". que olguns dêles vem impondo às Compa nhias de Seguros.
De foto, a desigualdade no trotamento tribu tário pelos unidades,da Federação e a constante ele vação dos impostos estddupís sobre o indústria do se guro que não pôde deixar de- cpnformar suas ope rações o coeficientes de ordem rigorosamente técni ca, justificam imperiosa e urgentemente a inter venção do Govêrno no sentido de gororítir ás Emprêsas Seguradoras o uniformidade e o estabilidade dos mesmos impostos estaduais.'
Em todd porte, os ,Emprêsas de Seguros con correm para o bem estar social, omporando a famííio, recompondo indústrias, atividades e volôres que sem elps ficariam destruídas ou parofizados e - por isso mesmo o indústria do seguro em todos os seus ramos se pôde dizer de utilidade pública.
A 'renda dos prêmios que arrecadam tem, no entanto, que cobrir'as indenizações por sinistros dela se retiram as reservas técnicas que são regulomentores e que para os segurodos constitúem .o * garantia de suas operações, os despesas gerais de 'administração, as indispensáveis à aquisição de no•• vos seguros, os contribuições poro os institutos de • Previdência, os de fiscalização e, finalmente, os impostos federais e estaduais.
É, por conseguinte, evidente que, no tribe^ Çõo dos Emprisos 5egUtu<I°tos nõo se pôde de levar em canta êsses princípios e essas regre' que o sodío programo de odrmnistroçõo do benel^ rifo Govêrno do Repúbli" "0 qual se enquadrou timamente, cam visSo tao eubio, a padronização ^ orçamentos dos Estudos, cujas normos-forom OP vodos pelo Deoreto-Uei n.° '804. de 24 de Nove' bro p. p., qutorizom êsle Sindicoto o vir pedir ue solução urgente poro P assunto, dionte do desigU dode tributário que incide sobre as Empresas de guros e Q elevação dos respectivos impostos que. alguns. Estados chegou o quadruplicar de um e"' cício para outro.
Não desejo o requerente precisar exemplos, que suo intenção, oferecendo q V. Excio. o P sente, memorial é sobretudo pugnar pela uniform'^^ de de um critério tribulú^io que permita o deS' ^ volvímento dos negócios dos^Emprêsas SeguradJ^ dentro de uma Torifa proporcional á possibUi''^ econômica de suos receitas que, em alguns Esfy foram largamente ultopassados; em outros sobre bases Incertas e por isso mesmo arbitrários. ^ tros Estados ainda fizeram incidir tributo mesmo nocenclotufa dos impostos federais, ° constitua bi-tributoçãô, tudo isso numa desproP ,, çõo e numa desordem qu® altero toda o unife^^^ dade que seria o único modo de permitir o trot"'^, dessas Emprêsos, em base seguro de suas obr'^ ções fiscois poro com os Estodos.
|í Com o objetivo único de sanar tais onom®^ tem êste Sindicato o honro de] apresentar ® j
Excio. uma tabela uniforme para a cobronÇ® todos os Estados, do Imposto de Industrias e Oro, enquanto qualquer industria! ou comer- fissões, único que lhes cabe orrecador dos Coft^r^ í I_ • ê -I
Foro receita
oté 25:0005000 Imposto 500$000
50:0005000 " 900$0Q0
100:0005000 " 1 :7005000 200:0005000 "
, " 300:0005000 " 4:5005000 ' '' ' 500:0005000 " 7:0005000 ' 1 .000:0005000 " 10:000$000
1 .500:0005000 " 13:5005000
2.000:0005000 16:0005000 ' " 3.000:0005000 " 21 :0005000
•" 5.000:0005000 " 30:0005000
10.000:0005000 " 50:0005000
'tegra:
Sôbre o excedente entre uma cifro do tabelo ® imediatamente superior, colculor-se-ó o imposto base de 0,5% .
I Exemplo: l'^Pôsto sôbre 260:0005000
■^Pbsto sôbre 200:0005000
3:2005000
60:0005000 o 0,5% 3005000
3:5001000
j, cifras supra representam a, máximo supor^ Poro as Companhias e devem incluir todos e sòbre-toxos que otuolmente cobram vô- ^ Estados sob diversos títulos, conforme segue: tg ''^iço de incêndio, assistência sociol, expedien- |.^ Qssistêncio à infôncio. Santa Cosa, remoção de cjç de vigiloncia, taxo de policiamento, taxa Cooperação.
seró calculado sôbre o soma dos prê'^c| ,'^'^'^®^°clados dos ramos de seguros elementares, seguros de acidente do trabalho e de vido.
VVVVVWWW»VVVVWmVVWWVVS»W^AA<
AJUSTADORES DE AVARIAS
,cin torlo o ton-ltorio brasileiro
FOGO, LUCROS CESSANTES, ÀCCÍDENTES, efc.
RIO DE JANEIRO
-Atl* nhios d ciohte pôde transíodar o imposto sobre seu clien te, induindo-o no preço do utilidade que vendeu o Segurador não pôde no entanto olteror o prêmio de suos apólices de seguro e mojorá-lo em proporção que, não só não corresponderia mais à utilidade do serviço prestado, mos tombem subverteria todos os • coeficientes dos tobelas aprovodós pelo próprio Go.'vêrno Federal a quem cabe a fiscolizaõo e o controle •do comércio de seguros.
Bem sobido é, que todos os operações de se guros repousam sôbre calculo atuarial cujos indicas se subordiqom o preceitos e regras que não se po dem impunemente infringir porque, de suo trans gressão, resulta como çonsequêncio inevitável g fg.
e Seguros, em conjunto com os mun'^'^^, com os quais o deverão repartir, na proporção ^ houver^ de ser fixado pelos respectivos GovêrnosEssa tabelo foi organizado, otendendo-s® , justo critério de tributar-se proporcionalmente o ceita global, correspondente à arrecadação dos P^ mios de todos os ramos elementares de segurosFocilitondo o físcalizoçõo do arrecadação SGS taxas, excluindo o órbitrio e a desigualdade ^ represent agrave defeito no técnica do imP^^L quoiquer que êle seja, essa tobelc, no computO , seus totois, conforme cólcu'n- - .• 'v.'ocamente ficados, não represento, em absoluto, diminuição impostos,
Pté os prêmios arrecadados se entende o bruto menos conceloções e restituições, bem "^^"05 os prêmios de resseguros, pagos às ou Componhios de Seguros do mesmo Es-
^ itnpôsto será orrecadado dos Sucursais ou emissôros de opólices de seguros ou de Pstorias Gerais de Companhias de Capitalizoções.
^®tto de que o assunto do presente memorial
° esclarecido atenção de V. Excio., res<1^ P^Ornente pede êste Sindicato digiie-se V. Excia. °o benemérito Govêrno da União, os Ps medidos que solicita.
'^io de Janeiro, 22 de Fevereiro de 1940.
^'hdicoto dos Seguradores do Rio de Janeiro Rodrigo Octovio Filho, Vice-Presidenfe.
RI A GENERAT. CAMARA. GO - 2° Aliciar
Telefone: 2.'?-ãfi89
Tclearainas: "AJUSTADORA"
S.^O PAULO
RUA S.\0 BENTO, 389
Sal» 5 — 1° andar
Telcroiie; 2-6413
Telegramas: "A.TUlSTADORA
iX.sHoeiatla com D.XUGAN & COV. INC.
NEW YORK
norrespondentes: UONDRES, TRUNDEE, N FOÜEKES & CÒY.
^
Os leitores encontrarão neste nwmero Q RelQíO= rio e o Balanço dos operações de 1939 dessa vete rana seguradora.
. ô seu potrlmonío monta á importância de mais de 1700 contos de reis e é gorontia das suos reservos obrigatórias e contos o pagar no total de 753 y contos. As suas contos patrimoniais garontem dobra^yçmente essas Obrigações passivos, como oí está demohstrado de modo claro.
A suo recita de prêmios subiu a 1 .191 :199$700 com um aumento de quasi 200 contos sobre a de 1938. Pode-se dizer que o ono de 1939 foi um período 'de, organização para a Inte gridade, que instalou vario'á-Agencias nos Estados, a começar por S. Paulo. Considerando o muito de esforço dispendido nessas instoloções, temos que a sua performonce foi notável.
Congratuiomo-nos, pojs^ com os seus dignos diretores, o Dr. Octovio do Rocha Mirando, Roul Costa e Conrodo Coro!, assim como com os demais colaboradores desto belo jornada do Componhio de Seguros Integridade.
A questão de seguro que for julgada sem otençâo á natureza do contrato e ó prova não re velará espirito esclarecido do seu prolator.
Nunca desejomos que os questões contra os Companhias de Seguros fossem julgados favoravel mente o elas, mas pugnamos sempre por uma jus tiça perfeita.
O juiz não pode ser contra as companhias, co mo dizem olguns procuradores de segurados, omeaçondo os seguradores. Não podem ser tombem dj iodo delas, porque provaricariom. O juiz deve ser contra o erro e o crime e favorável o verdade e ó justiço.
O segurado pode ter razão ou não.
A própria lei falo no boa fé e veracidode que estritomente devem guardar o segurado e o segu rador. Cod, Civ. ort. 1443.
O juiz como arbitro nas divergências entre os contratantes deve examinar quem está com boa fé e ajustondo os fotos á lei, decidir de acordo corh o justiço.
As condições das apólices valem como lei es crito.
A magistratura deve proceder com impcrcioiidade. As conchos do suo balanço devem funciorw' perfeitamente.
Estos considerações vêm a proposito da qaei<í de ume companhia de seguros, contra uma injustíÇ0 qye terio sido protiecdo por um dos nossos jul' gadores.
A Componhio de Seguros Confiança, no se« Relatório deste ono, refere-se "à benignidoda cb nosso justiço aliodo o incompreensão dos nossos tri' bunais sempre solícitos em cobrir com seus aresW' sinistros visivelmente suspeitos".
Posso depois o dita Companhia a narrar" urfl" oçõo movida por Abel de raujo, e aforada conlf" ela na 6^ Vora Civel desta Captial. Apesar de quci' tro laudos periciais, dois no policia, um no proces' so criminal e o outro no proprio juizo da lide, coc' riuindo todos êles pela falsidade dos comprovante dos .compras de mercadorias supostomente existe"' les em "sfock", qlem dos péssimos precedentes J" segurado, que anteriormente" foro processado pd crime de apropriação indébito, a oçõo foi julgodl procedente, poro condenar o Companhia o pagar' que for opurado na execução da sentença".
A justiça consiste em dar o codn um o que ^ seu, mos os tribunais são acessíveis ás conslderíi' ções do humanidade.
Eles se opiedom dos vitimas de infortúnios' de suas famílias. Dof, certos decisões, em materi"' de seguros e outras, que parecem contrarias oo boi^ senso ou eclipses da jurisprudência brasileira.
Ao começar o mês passado o meio segurador K* sorpreendido com o falecimento do Sr. Mario Fo5' ter Vido! do Cunho Bastos, representante aqui Assurances Genérales e da Componhia de SegurC^ ''Brasil".
O distinto cioadõo era entre os segurodofd mo figura de destaque, pela sua inteligência ' pnhecimento da suo profissão.
A Companhia de Seguros^"Ggrantip" mudou seus escritórios para o Edifício 11. á Avenií''" Groço Aranha, 26, Espionado do Castelo, solas 20^ o 212.
DE SEGUROS MARÍTIMOS E TERRESTRES
íipreseniíKlü í\ A^Hcniililún üGTíil Ortiinnriii, oin 25 ilc Marco de 1940 ReüUivo íin tino de 11)119
^^fihures Acioiiistas: Este saldo leve a seguinte distribui^.Uiroção da COMPANHIA ALLIANçno:
Bahia, cumprindo as disposições 10, do art. 20 dos Estatutos, a Asaciiibléa Geral Ordinária ^^"bores acionistas para o dia 25 do afim de iomair conhecimento do Relatório e contas relativos ao Io ^P^'^^imamente findo e deliberar quansua aprovação, w ^ra os devidos esclarecimentos, esta Diueçào relata, a seguir, os fatos
da sua gestão, referen do ano recem expirado.
SEGUROS
®rnos a satisfação de vos informar ^ despeito da mais intensa concornos mercados de produção, a nosdivç)^^ipanhia manteve, com vantagem, o ^líterior do seu movimento de segué que, em 1939, as suas resSqí ^^llidades ascenderam a estes vulto-
Hs! 3.206.260:0398287 no Bjgpsil e 115.197:2588000 no Uruguai,
'"tal de ' 3.321.457:2978287
CONTABILIDADE
anexos Ns. 1 e 2 representam o í^alanço Geral em 30 de Dezembro '
."b e a conta de Lucros & Perdas. Es^^Portantes documentos demonsfram, Ri^ecisão e clareza, a situação finan ça nossa Companhia.
Fundo de Reserva Dividendo G3, de 1939
Eucros Suspensos ..
Reserva Subsidiaria
541:000$000
1.800:0008000
1.000:0008000
1.468:0708764
Rs 4.809:0703764
PROPRIEDADES
O nosso vultoso patrimônio predial e de terrenos, tem sido constantemente au mentado, expresando-se em 30 de Dezem bro ultimo pela soma de Rs 18.550:0478249, assim distribuída:
Prédios 17.738:1328821
Terrenos 817:9148428
A relação desses imóveis consta do anexo N. 3.
Sãó'diiás as nossas sucursais, funcio nando ativamente em Recife e Rio de Ja neiro. A primeira, confiada ao zelo e cui dados do seu gerente Sr. Sigismtmdo Ro cha, com escritório no prédio desta Com panhia, á Avenida Rio Branco, n. 144; a segunda, ao zelo e competência do Sr. Ar naldo Gross, em prédio proprio, á rua do Ouvidor, Ns. C6]68.
Continuam mantidas e em franca atividade as nossas agencias, estabel|Dcidas no Brasil e no Uruguai, como do ane xo N. 4.
receita geral de 1939 foi da soma de 268:8948030, da qual, deduzindo tft.. IrOí r\nrrr\n n. rT.cii i c n pagos e gastos gerais
REGUIjADORES de avarias , resultou o liquida de Rs. 4.809.0708764.
Em anexo N. 5, damos os nomes dos reguladores de avarias, que representam
a nossa Companhia em varias praças do País e do estranjeiro, facilitando a justifi cação de prejiii20s causados por fortuna do mar.
Em 15 de Janeiro ultimo, a nossa Companhia completou 70 anos de existên cia. O que tem sido esta vida de ativida de, fecunda e util, se expressa nos seguin tes dados:
Os sinistros paigos, neste periodo, atingem a Rs. 157.304:788$196; enquan to os dividendos distribuídos aos senhores acionistas representam a soma de Rs. .. 32.513:578$430.
Além disso, convém considerar qüe r. capital atual recebeu benefícios na soma de Rs, 7.400:000^000, por distriiiição de bônus. •
iGongratuIamo-nos com os senhores a ionistas por esta efeméride, que paten teia a pujança da nossa Companhia, en chendo a todos nós de intima satisfação.
Tendo a Companhia adquirido, por compra, o imponente prédio á Praça da Inglaterra e rua Miguel Calmon, 18, nesta cidade, onde funcionou o The British Bank, para ali mudou-se em 3 do p. pas sado o nosso escritório. Essa mudança atendeu á necessidade de maior espaço, para as atividades da nossa séde, espaço que se havia tornado deficiente no prédio em que a Companhia vinha exercendo suas funções, ha 32 anos.
Do anexo N. 6 consta a lista geral dos nossos acionistas, em 31 de Janeiro de 1940, portanto habilitados a tomarem par te nesta Assembléa Geral.
Durante o ano findo, foram transferldas 271 ações, sendo:
Por decreto-lei n. 1 186, de 3 de Abril de 1939, foi criado o Instituto de Ressegu ros do Brasil, com amplas faculdades de operar na especie, e que vai iniciar a sua atividade em 3 de Abril proximo.
A "Alliança da Bahia" recebe com sim patia a nova organização, cie que faz parle como acionista, na fundada esperança de que o Instituto promoverá apreciáveis vantagens para a industria seguradora dó Brasil.
Cumprimos o doloroso dever de regis tar aqui o falecimento, lamentável e pre maturo, do nosso velho colaborador e pre zado amigo Sr. Antonio Duarte de Mattos Areosa, chefe da honrada firma Mattos Areosa & Cia.-Ltda.y-nossos dignos agentes em Manaus, Estado do Amazonas.
Ocorrência que profundamente nos comoveu, e com grande magoa que a evo camos, deixando aqui as afirmações da nossa grande saudade.
Tendo franqueado ao honrado Conse lho Fiscal o exame da escrita e documen tos. bem assim todos os esclarecimentos relativos, o re/erido Conselho confeccionou o seu Parecer, que se encontra em seguida ao presente Relatório.
A esta Assembléa Geral Ordinária compete proceder á eleição de novos mem bros, de acordo com os Estatutos, para os seguinte cargos:
Mesa da Assembléa Geral Conselho Fiscal e Suplentes
Diretor Presidente Dois Diretores e Dois Suplentes.
julga ter cumprido fielmente o mandato que lhe foi confiado, e faz votos pela cons tante prosperidade da Companhia.
Bahia, 14 de Março de 1940.
Francisco J. Rodrigues Pedreira
Pamphilo d'LJlra Freire de Carvalho
Epiphanio José dc Souza
Senhores Acionistas:
^ Em cumprimento á obrigação que nos ^terminada pelos Estatutos, vimos mais vez apresentar o nosso Parecer sobre (íontas, balanço e relatório refel-entes ao «e.^clcio findo em 1939.
DÉ SEGUROSRepresentado nos anexos que melhor esclarecerão nos seus detalhes aos Snrs. Acionistas, verificamos que a escrita da Aliança da Bahia está feita com toda or dem e exatidão; temos constatado a conti nuação da sua solida e prospera situação econômica e financeira, merecendo cada vez mais a confiança dos Snrs. Acionistas e d'aqueles que a distinguem com suas preferencias nos negocies de Seguro.
Assim opinamos pela aprovação das contas, balanço e relatório apresentados pela sua honrada Direção com os nossos aplausos que o fazemos extensivos aos de mais esforçados colaboradores.
Baía, 10 de Março de 1940!
Viriato de Bittencourt Leite
Joaquim Lopes Brandão
Antonio Jorge Franco
A T 1 O
'ulos da Divida Publica de Estados e rj,. '^^nnicipios v/n
'tdos da Divida Publica Interna do Esta.p. ^0 da Baía v/n
'tilos da Divida Publica de Países Estrangeiros
'Jilos da Divida Publica Externa de Bancos ÇOes de Companhias de Seguros
^0
de Resseguros do
por venda ..
por sucessão 232 39
Terminando aqui o seu Relatório, a Direção da Companhia Alliança da Bahia
\
Dividendos não Reclamados
Fundo
Garantia de Dividendo
Lucros Suspensos
Reserva Beneficente
Reserva Subsidiaria
Dividendo 63°, a distribuii
Honorários do Conselho Fiscal
Selos e Estampilhas por verba a Recolher
Imposto a Pagar
Imposto de Fiscalização a Recolher
Caução de Construção
Riscos não Expirados (Reservas Técnicas)
Sinistros não Liquidados
Devedores A Credores
Diretoria,
Titulos
de caução
1 prédio á rua Domingos Rabelo, n. 168 Itapagipe)
1 prédio á rua Argentina, esquina Miguel Calmon, 26
1 prédio á rua Argentina, esquina Estados Unidos.
1 prédio á rua Carlos Gcnnes, n. 26.
1. prédio á rua Dr. Seabra, n. 231 CGineAliànça)
3 prédios á rua Cons. Saraiva, ns. 5, 10, e \ 2, este còip^ faces para as ruas Pinto ^l^artins e Cons. Dantas
3 pred|os á rua São. João n. 20, 18 e 14, este com face para a rua Portugal, n. 25
1 prédio á Travessa São João, n. 11
1 prédio á rua .Rarao Homem de Melo, n. 9
1 prédio á rua Dr. Júlio Adolpho n. 4
1 prédio á rua Pedido,.^come, n. 9
1 prédio á rua Portugal, 12
1 prédio á Avenida 7 de Setembro, n. 76 (S. Pedro)
1 prédio á Praça Conde dos Arcos, n. 4
1 prédio á rua Conego Lôbo, n. 4
1 prédio á rua Cons. Junqueira, n. 46
1 prédio á rua Joaquim Tavora, n. 76
1 prédio á rua Affonso Celso, s/n (Barra)
1 prédio á rua Pedro Autran, n. 20
^1 prédio á rua Ypiranga, n. 2.
1 prédio á Av. Almirante Marques de Leão n. 54 (Barra)
8 prédios á rua Lellis Piedade, ns. 37, 39, 41, 43, 45, 47, 49 e 51.
2 prédios á rua Marquez de Maricá, ns. 26 e 28.
1 prédio á Praça da Inglaterra e rua Mi guel Calmon, 18.
EM RECIFE
3 prédios á Avenida Rio Branco, ns. 120, 144, 162.
1 prédio á Avenida Marquês de Olinda, n. 58
EM S. PAULO
1 prédio ao Pateo do Collegio, n. 3
NlO RIO DE JANEIRO
1 prédio á rua do Ouvidor, 66 e 68
1 prédio á rua Rodrigo Silva, n. 30
EM MANAUS
1 prédio á rua Marechal Deodoro, n. 290.
EáVI MACEIÓ*
1 prédio á rua Barão de Anadia, n. 3.
NO PARANA'
2 prédios na Cidade de Paranaguá i
NO RIO GRANDE DO SUL
2 prédios na Cidade do Rio Grande, á rufl Marechal Floriano, ns. 566 e 568.
BM JUIZ DE FORA
1 prédio á Avenida Rio Branco
EM MATO GROSSO
1 prédio na Cidade de Cuiabá
TERRENOS
COMPANHIA
de seguros
FUNDADA EM 1831
1
Seguro de Vido, em todos os planos.
Seguro Contra Accídentes Pessooes.
Seguro de Responsabilidade Civil.
Seguro de Automóveis.
Seguro Contra Roubo.
Seguro Contra incêndio.
Seguro de Transportes Marítimos e Terrestres.
Fundos de Reservas mais de Rs.
2.368.000:0005000
NA BAÍA
Em Itapagipe ~ —
Nas Docas do Porto
A' rua Marques de Maricá
Na Fazenda Ubarana
Na Avenida Frederico Pontes Nos Coqueiros (Xixi)
NO RIO GRANDE DO SUL
Na Cidade do Rio Grande Nos suburbioS da Villa de Vaccaria
NO PARA* '
Na Ilha de Marajó
EM MATO GROSSO
Na Cidade de Campo Grande
O FISCO MINEIRO
Reuniram-se em Manhuassú (Minas) os li'' vradores do município poro suplicar um pouco ''' piedade, dionte do grande aumento do imposto te^ ritorial e do,injustiça no recebimento do impos'' de vendas e consignações. Reino ali, diz um tel'' gromo estampodo no "Correio da Manhã" de ^ deste mês, grande desanimo, em visto dos enorni^ dificuldades existentes.
Não vé o coda reclomoçõo responder um p>osto novo.
Edifício de Propriedade da Compa nhia no Rio dc Janeiro
Avenida Rio Branco 128, esquina da rua 7 de Setembro
Séde: Rio de Janeiro, Avenida Rio Branco 128
Succursal: S. Paulo, R. Dr. Falcão Filho 56-10*^
Agencias nos principaes Estados
ASSURANCE COMPANY LTD.
Mhdado em 1864
Companhia Ingleza de Seguros
Capital e Reservas £ 105.000.000
SEGUROS CONTRA FOGO E SEGUROS DE AUTOMÓVEIS
Agentes geraes no Brasil; FRISBEE & FREIRE LTDA. 34, Teófilo Otoni, 34 '^^lefone 23-2513 — Tel: "Pearico"
RIO DE JANEIRO
Comivmliia de Seguros Marítimos e Terrestres
Fundada em 1872
Sèdc — R. Buenos Aires, 15—loja
RIO DE JANEIRO
TELEPHONESl
Dlfccloria: 23-3614 — Espediento: 23-3611
Capital integrallzado e re servas
Apólices, imnvovels e ou tros valores de sua pro priedado
Dcpo.sito no Tliosonro Sinistros pagos
DIRECTORES:
1.050:0001000
1.091:1851700
.200:000$000
9.184:5828340
rre.sidente: Dr. Octavio da Rocha Miranda
Thcsoureiro: Raul Costa
Secretario: Raul Conrado Cabral
(MflRITIMBS £ TERRESTRES)
Fundada em 1872 *
(EDIFÍCIO PROPRIO) TELEPHONES; Administração — 23-3810 Expediente — 23-3600
Vistos êstes autos de oçõo ordinária movida por ^STrtQnn dos Santos Moscorenhos e outros contra a B. C. S. A.
Taxas modlcos
SUCCURSAL m S. PAULO:
LARGO DE SÃO FRANCISCO, ti
Telephone: 2-1190
Alegam os AA. na inicial que foram procuraem S. Paulo, opde residem, por um agente da de nome Henrique de Castro Rangel, que lhes '^'^^Pôs a realização de um negocio, em nome da R.; não obstante a confianço que lhes inspirovo Qgente, não deixaram os AA. de estranhar a ^ Posto que lhes foi feito, pois, não supunham êies a R. necessidade de fazer empréstimos com ^'^''culares de quantias relativamente pequenas; que, ° maior garantia dêíes, foram á agencia do R., ^^Qda no antigo Lorgo do Poíocio n. 3, em S. Pau lo '-®nde tiveram o confirmação do proposta, por pai^ Mox Hermonn e Eduodo Gomes, e no presença Ve, 's altos funcionários da R.; que, ossim, nõo tios AA. devido em fazer diversos emprestiI *Je dinheiro, ultimados na Agência da R., rece% ° gorontia os documentos de fis. 25 e 26; ° mútuo era disfarçado por uma operação que ^3o subscrição de fituios liberados de emisR ^0. ., coincidindo o suposta entrega dos títulos Q Q doto convencionado para pagamento da mutuado; que vário stronsoções dessa natutÍQ^ ^°''<3m realizadas, tendo os AA. recebido os quan ®^PresfadGs nos dios estabelecidos; que, entre'*qh' ° '^ssmo não aconteceu com cs ultimas reaCo pois, a R. não só se furtou ao pagamento, deixou de entregar os títulos líberodos, sob a sido estranha 6 transação, por não •"Oçg PQulo nenhum representonte; que tais ope♦ol. «rom tombem feitas no agencio desta copidescoberto o coso, e no iminência de um policial, foram os AA. procurados pelo oddo R. e por F. M., seu diretor, que lhes pe''Orq °9ciardassem alguns dias, depois dos quais sefo[ Pogos; que, no entanto, êsse compromisso não Sci[j|]^^P''ido, negando depois a R. qualquer respon- H ^ l^dQjg pe[Q5 tronsoções já referidos. — Proposta ÍP' contestada o fis. 36, tendo sido juntos ^PPiJP^entos (fis. 40-56). — Foi tomado o C<j| "^ento pessool do repreesntante lego! do R, (fis. Expedidas precatórias, foram ouvidos em sete testemunhas dos AA. As partes arra(fis. 1 10 e 131 ).
do
nhecimento dos transações feitos em seu nome, o R. pediu o abertura de um inquérito á Policia de São Paulo. Prestondo declaroções nêsse inquérito, o outor Hermonn dos Santos Moscorenhos, concordando com as declarações de um seu socio, de nome José •de Castro Rangel, confessou o natureza das trai-soões feitas, dizendo ter recebido' como gorantio do divida, não só os recibos provisórios (fis. 25), como umo letra de cambio aceita por Mox Hermonn e ava lizada por Henrique de Castro Rangel (fis. 50) O ouíor Antonio Marcondes Rangel, no mesmo inqué rito, declarou ter feito o negocio, openos para auxi liar seu filho Henrique de Castro Rangel, o pessoa referida no "inicial (fls. 2), não conhecendo pessôq alguma do Companhia Aliança do Baía (fís. 51) . O outor Jooquim Augusto de Almeido, cunhado de Rangel, afirmou ter feito o negocio apenas em aten ção Q este, e confessou ter fornecido quantia infe rior ó representado pelo recibo provisorio. Também o outor Pedro Pereiro do Costo afirmou ter feito o negocio particularmente com seu amigo e antigo co lega Henrique de Castro Rangel, nenhuma relação tendo tido com o companhia ré (fls. 4Sv,) — Essus declarações foram confirmodas pelos de Henrique Rangel (fls. 42v.). Nesse mesmo inquérito foram ouvidos Mox Hermonn e Eduardo Gomes, os quais expuzerom os fotos de moneiro a excluir qualquer responsabilidade da R. — Tais declarações foram prestados em 13 de Fevereiro de 1936.
A 3 de março do mesmo ano, num inquérito requerido por José de Castro Rangel, sócio de Her monn e primo de Henrique Rangel, o agente refe rido o fls. 2, voltaram todos o depôr. Mas, aí os afir mações são inteinomente oo contrório das anteriores, e tudo se conto ó feição dos alegações do inicial.
A prova testemunhai produzida pelos AA, ten de o estabelecer o certeza de que Mox Hermonn e Eduordo Gomes eram representantes da R. em São Paulo e em seu nome fizeram os transações a qua se refere a inicial.
Isto posto;
^bservarom-se os formalidades legais.
"^Pdo examinado:
^opno se vê da certidão de fis. 42, ao ter co
Atendendo a que nõo tem oplicaçõo ó espécie Qrt. 1.521, III, do Cod. Civil, pois, pelo própria fixposçlão dos fotos e pela maneiro por que os oprectom os AA. nõo se troto de reparação de dano cau sado po rato ilícito. Tonto assim é que no inicio! o áue se pede é o efetivação do negocio que teria sido ojustodo pelos Indigitodos representantes da R. Por outro lado, se de afo ilícito Be cogitasse, na apli-
Irresponsabi l idade das pessoasjuridicas pelos atos de seus empregados, quando não autorizados
O Balanço de 1939 do Assicurazioni Generali, que em outro'Ideai deste numero publicamos, constifue uma justa afirmação do que destas colunas temos dito freqüentemente sobre o conduta dessa seguradora. Habituodos a opreciar minuciosamente o marcha dos suas operações, • vemos com simpatia que, de ano paro ano, essa veterano seguradora robustece de rnodo significativo os seus haveres em \osso país.
X., Como nos anos anteriores, os suas operações no Bròsil se apresentem cheias de vitalidade, com aumento expressivo de reservas, de potrimonio e de receita.
Essa grande seguradora é bem uma conquisto cação da lei, se teria de levar em conto o ocorrência de uma torpeza bilateral. Bastaria a forma por que se teria.disfarçado o negócio real, mascorondo-o com c aparência de uma transação própria da atitividade comercial da R., para que como tal se caracterizasse. E quem toma parte num negocio ilícito não pode pe dir indenização de dano (FERRARA, Teoria dei negozio íllecito);
atendendo a que a responsabilidade da R. no coso dos autos só poderá ser estabelecida por meio " do chamado mandato aporente. Mas, ainda assim, para que dos atos de seus empregados pudesse de correr a responsabilidade da R., no caso presente, serio necessário que o negócio feito estivesse na or dem normal das suas transações, fosse daqueles a que elo está autorizada por lei o fazer, ou, mesmo obusivomente, costumasse realizar por meio desses prepostos. Entretanto, no caso dos autos, tão anor-mal- seria que uma companhia com a idoneidade fi nanceira da R. precisasse fazer pequenos ^emprésti mos Q particulares, pogando altas juros, que nõo é possível considerar-se provada a bôa fé dos AA. E no coso de modoto aporente, desaparece a responsabili dade do mondante, se o lesado sobia ou devto saber que o preposto agia por sua própria conta" (SALVATIER, Traíté de Ia responsabiííté civiíe, vol. ), n. 322).
atendendo aos motivos expostos e ao que mais consta dos autos:
JULGO improcedente a ação e condeno os autores nas custos.
P. R.
Rio, 6, Janeiro, 1940.
NARCELIO DE QUEIROZ (Está sentençd transitou em julgado)
nossa. Ingressando em nosso país, ela não procurou isolar-se nas operações estritamente de seguros. As suas abundantes reservas têm sido empregadas valores que constituem a viga mestra da riquezo nacional, tais como imóveis, titulos de nosso diviíh interna e externa, ações de empresas de estrodos de ferro e muitas outras.
^ O seu balanço de 1939 consigna fotos outros obonadores dos suas tendências leais e das norrnos que estabeleceu para as suas atividades em noss" país.
A Assicurazioni Generali cumpre aqui, corf^ em qualquer outra parte do mundo um largo p''" grama de compensações. A massa de capitais empregados no Brasil provo materiolmente os tuitos liberais que norteiam o seu programa.
Operando em varias classes de seguros, ind'^ sive no de vida, essa centenoria organização previdência introduziu modalidades novas em rioss" meio seg^^úrador,-.ampliando ainda mais o camP^ desse Instituto no Brasil
A sua expansão até nós trou><e-rios beneficio. -Segurodora de largos recursos, -ela ^ constituiu desde logo uma garantia ó execução programa de muitas seguradoras nossas. Foro'^ muitos os sinistros vultosos que a Assicurazioni pagou no Brasil. Enumera-las seria enfadonho. ^
A Assicurazioni Generali tem jó no Brasi' sua tradição, firmada em fotos obonadores dos ooo dições do nosso seguro ^ da lisura com que cumprindo os seus contratos. A sua maneira c""' reta de operar fez dela uma seguradora necesso''' CO nosso meio.
Anolizando o seu balanço de 1939, vimos o seu ativo se elevo a Rs. 41 .876:703$365, 35. 1 16;254$l 89, em 1938. E' expressivo o AJ mento do seu ativo de ano para ano. Somente valores patrimoniais se elevam a Rs 35.810:795$798, gorontindo sobejamente as ponsabilidades de suas reservas obrigatórias cerca de 32 mil contas de reis.
A sua receita de prêmios brutos em 1939 vou-se a 22.060:7585442, que dó bem uma 1^^ ^ da amplitude com que ela desenvolve as suas oP rações no Brasil.
Deante de fotos tõo lisonjeiros ó estabil"'^'' do nosso seguro, queremos expressar aqui as sos congratulações aos dirigentes da Assicuraí'" Generali no Brasil, os quais sabem honrar as d dições de lealdade que são parte do programo suo Motriz na Italia.
REPRESENTAÇÃO GERAL PARA O BRASIL
BALANÇO GERAL DO EXERCÍCIO DE 1939 ATIVO
Títulos em depósito no Tesouro Federal Apólices do Divida Interna
AcõÇoes de Companhias de Estrado de Ferro e outras.
Soes do Instituto de Resseguros do Brosil iMoVEIS; Avenida Rio Branco n. 136
^ Avenida Rio Branco n. 128 12.308:9175800
^®Positos constituídos em Companhias de Seguros Jiipréstimos sobre apólices de Seguros de Vida . ®Pósitos a prazo em Bancos Uc
2. 139:6265151
1 .135:7965900
7.927:81 15600
®Positos em Bancos 1.684:137$600
O,®Pósitos no Tesouro Federal
^■^ios Q receber: Terrestres Marítimos Acidentes pessoais , Vida b,'evedores diversos: "^'Jros, dividendos e aluguéis a receber Companhias de Seguros
•Wsitos e nos agencias em garantios de aluguéis
r, ^PitQi PASS IVO eso responsobilidode poro garantia das operações no i-BrosH f^ederoi conta de depósito apólices federais para riscos em curso Tiotemótica para Seguros de Vida
contingência poro Seguros de Vida ."
sinistros ovisodos
GERAL DA CONTA DE LUCROS E PERDAS RELATIVA AO EXERCÍCIO FINDO
matemática para Seguros de Vido —. 1939. Reserva de contingência para Seguros de Vida — 1939 Reserva para sinistros avisados
j iQ^in Assicurozioni Generali di Trieste e Venezio Rio de Janeiro, 30 de março de 1940. — ^ r r sentaçQo geral paro o Brasil. -— D*"- A. MiflUo''®' '•
terrestres, marítimos, pi.uviaes e ferroviários g _ Eiuleieço Tclcgraphlco:
Premios no
— 1938:
poro Seguros de Vida — 1938. • Reservo de contingência para Seguros de Vido ~'1938
Conselho Geral: BERNARDO MARTINS CATHARINO, PEDRO BACELX,AR DE SA'
RELATOUIO DE 1931)
Apresentado á Assembléa Geral dos Srs. Acionistas
EM 15 DE ABRIL DE 1940
.^S. ACIONISTAS: X
'Com o ínáxtmo prazer vimos relotor-vos, na conforrnidode dos nossos Estatutos e da legislação vigente, os principais' fatos ocorridos no exercício de 1939 no nosso "INTEGRIDADE" que teve neste oro a scjo maior receita de prêmioV-nuf^o demonstroçõo evidente do desenvolvimento que vem sendo dodo ás suas operações.
Apoiado pelos nossos amigos segurados-e acio nistas e pela classe dos corretores, classe esta digno de todo o nosso apoio, a "INTEGRIDADE" conseguiu o acréscimo de Rs. )83:7I3$300 sobre a receita de prêmios do ano anterior, p que é bostante onimódor, atendendo á desorientação existente no mercado segurador, mais acentuada cinda nos últimos anos. ^ Felizmente, temos a esperanço que com o creaçõo do Instituto de Resseguros do Brasil, cujas operações já se iniciorom nesta doto, se implantem a disciplina e a honestidade neste ramo que repre senta uma das mais belas Instituições de previdên cia social e econômica.
Possamos, em seguido, senhores acionistas, n dizer-vos do que ocoreu no exercício oro relatado, submetendo á vosso apreciação e julgamento os contas que demonstram os anexos que se encontram adiante.
CAPITAL
E' de Rs. 1 .000:0005000, integralisado, re presentado por 5.000 oções de Rs. 2005000, cada uma.
RESERVAS
Importam em Rs. 682:5695500, assim distri buídas:
Fundo' de Reserva 371 :973$0G0
feeserva de Riscos não Expirados 260:5965500
Fundo de Deprecioção de Títulos 50:0005000
682:5695500
Atingem o Rs. 1 .692:2235900, custo dis guintes:
TÍTULOS — Rs. 1.169:4745400, sendo::
740 apólices federais, uniformisados, nominativas, de rs. 1 :000$000, cada uma, 5%
100 apólices y^ederais, do Reajustomento Economico, oo por tador, de rs. 1 :0005GGO cado Limo. 5%
401 apólices estaduais, do Esta do do Rio de Janeiro, de rs. 5005000, cada uma, 6%
150 apólices estaduais! dol Estodo de São Paulo, Empréstirrio de Consolidação, de rs. 2005000, cada uma, 5%
1 obrigação do Tezouro Naciocional,, de Réis 5005000, 7%
50 ações do Cia. de Seguros Previdente, de rs. 1 ;0005 coda uma .'
50 ações do Banco, do Comer cio, de rs. 2005000, cada umo
ll6 ações do Instituto de Resse guros do Brasil, da classe "B", com 50% reoiisados
— Rs. 522:7495500,
ó rua Ge
Assumiu o "INTEGRIDADE", no exercício de 1939, as seguintes:
Contrótos
170.268:3545961
16.612:3005940
186.880:6555901
63.775:7435901
123.104:9125000
Foi de Rs. 1 .282:8515900, volor corresaondente oo seguinte movimento:
l^rêmios de seguros terrestres f^rêmios de seguros marítimos Contribuição de opólices .. . ■'oros e dividendos Alugueis
.044:9845900
146:2145800
3 :56450G0
41 :9285200
46:1605000
1 .282:8515900
102.184:5445574
103.176:2235771 226.281 :135S77i
A diretoria tem o prazer de louvá-los pelo exálo cumprimento de suas funções.
No sentido de desenvolver seus negocies, á IN TEGRIDADE" continuo a se expandir pelo territorto brosileiro, tendo no ano relatodo inaugurado mais duos agencias.
Foi distribuído um de Rs. 50:0005000. Atin9em Q Rs. 6. 197:0005000, os dividendos distribuí dos Qté esta doto.
Foram lavrados 17 termos, sendo: 10 por cauçõo de 2.889 ações, 4 por venda de 1.305 ações e 3 por alvará de 16 ações.
' SINISTROS
Importaram em Rs. 733:8145400 os sinistíos ^oorrídos no exercício de 1939, porém, em virtuds Os quotas recebidas de diversas resseguradoras, fiaquela quantia reduzido a Rs. 296:522$0C0. "iQm a Rs. 10.240:9705800 os sinistros pagos RsIq "INTEGRIDADE" desde sua fundação, em 1872, até o exercido ora relatado.
No decorrer do ano de 1939, emitiu a "INTERIDADE" 6.507 opolices pelos contratos de segu- *^08 assumidos.
Uma no Estado do Ceará, o cargo dos senho res Conrodo Cabral & Cia., estabelecidos ó Rua Major Facundo ns. 302g306, no cidade de Fortale za, firma que, durante meio século, vem gozando de gronde prestigio em todos os meios comercio'S e industrieis, e outra no Estado de Alagoas, o cargo do senhor Raul Ramos, com escritório o Ruo Macono n. 369, no cidode de Maceió, figura de relevo nos meios sociols do Estodo.
.Cumpre-mos oinda dizer que, neste ono, o 2 de Janeiro ultimo. Inauguramos o nosso agencio cm S. Paulo, á Rua Conselheiro Crispiniono, 150, 1.® cndor, tendo á suo frente o dr. Licio do Rocha Mi rando, nome que é uma gorontia do nosso êxito neste Estodo.
Continuam em pleno desenvolvimento as nossns cgenclos em Porto Alegre, o cargo do Companhia Fiação e Tecidos Porto Alegrense, e na cidade do Rio Grande, o corgo do senhor Hugo Benjcmin do Silvo, ambas no Estado do Rio Grande do Sul.
A todos os nossos agentes, que toe bem «êm correspondido ó nosso expectativa, deixamos oqul consignados os nossos mais vivos agradecimentos.
De acordo com o artigo 30 de nossos Estotutos, tereis de eleger nesta Qssembléo os novos membros e seus suplentes poro o exercício de 1940.
Pelo ouxilio que sempre nos tem prestado, flr-
membros do Conselho Fiscal senhores Dr. J. M. de momos aqui os nossos ogradecimentos aos ctuors
Oliveira Costro, Dr. Armênio do Rocha Mirando e Affonso Cezar Burlamoqui.
SINDICATO DOS SEGURADORES DO RIO DE JANEIRO
Esto associação continua a cumprir sua finali dade, deixando esta Companhia de fazer outras coni^sideraçÕes, por ser o nosso presidente, Dr. Octavio do "Rocha Mironda, também presidente do Sindicato, l
mos aqui á disposição "tíqs senhores ocionístos poro quaisquer outros informaçõè5-.,qi^ desejarem^ além das jó relatadas.
Rio de Janeiro, 29 de Março de 1940.
Octovío da Rocha Miranda Presidente
Roul Costa — Tezoureiro
Raul Conrado Cabral — Secretario
DEMONSTRAÇÃO DA RECEITA E DESPEZA NO ANO DE 1939
Impostos municipais Conservação de imóveis
Remuneração oo. Conselho Fiscal .
Honorários e percentogens á di retoria
Ordenados e gratificações a em pregados
Anúncios e propagando Oespesos gerais Oividendo f^undo de previdência Reserva de riscos nõo expirados .
5415300
9765300
3005000
145:0005000
107:1505000
1 19:8005000
140:5475700
50:0005000
1 :5005000
260:5965500
1 .612:7535900
Prêmios de seguros tererstres
Prédios
Prêmios de seguros terrestres
Mercadorias
Prêmios de seguros terrestres
Ferroviários
Prêmios de segürcs marítimos
Contribuição de apólices ..
Juros e dividendos
Alugueis
Reserva de riscos nõo expirados
Soldo poro o ano de 1940 .. .
CREDITO
Saldio do ano anterior
'^f^OLlCES FEDERAIS:
PARECER DO CONSELHO FISCAL
SRS. ACIONISTAS:
Atendendo os exigenclos de nossos Estatutos, procedemos a meticuloso exome nos contos, títulos e documentos do exercido de 1939, de propriedade do Componhio, e é com grande satisfação que de claramos ter encontrado tudo em perfeita ordem, es tando o escrituração feita com absoluta clareza, con ferindo os olgorismos com os onexos apensos- ao re latório.
Assim sendo, propomos que o assembléa gero! ordinário oprove o presente relatório, contas e atos do digno diretório, deixando patenteodo um voto de louvor pela sua brilhante e inteligente administração.
Rio de Janeiro, 30 de Março de 1940
JOSE' MENDES DE OLIVEIRA CASTRO
Rio de Janeiro, 30 de Dezembro de 1939. ^ AIcíno da Silvo Janeiro, contador. Dr. Octavio tf" Rocha Mirando, Raul Costa, Raul Conrado Cobro'' diretores.
DEMONSTRAÇÃO DA CONTA LUCROS E PERDA^ EM 30 DE DEZEMBRO DE 1939
debito
Sinistros terrestres — Prédios
Sinistros terrestres — Mercodorias
87:0735700
Rio de Janeiro, 30 de Dezembro de 1939. Aicino da^Silva Janeiro, contador. — Dr. Octovío da Rocha Miranda, Raul Costa, Raul Conrado Cabral diretores.
BALANÇO EM 30 DE DEZEMBRO DE 1939
ATIVO
^40 uniformisodas, 5%, de rs. 1 :0005000, c/u
^00 do Reojustomento Econ., 5%, de rs. 1 :0005 e/u
APoLices ESTADUAIS:
40l do Est. do Rio de Janeiro, 6%, de rs. 500$,
'50 do Estado de S. Paulo, 5%, de rs. 200$000, c/u
ACÕES: do Cia. de Seguros Previdente, de rs. 1 :000$, c/u do Banco do Comercio, de rs .200$000, c/u .
^^f^lGAÇÂO DO TESOURO NACIONAL: I de rs
"^StlTUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL:
"6 oções da classe B 58:000$000
A^erios: Ações o integrollsar .... 29:000$000
'MoVEIS:
^'■edio á rug General Camora, 391, n/Copitol
Prédio á Ruo do Carmo, 43, Idem
Rua Catumbí, 70, idem
^'POTECAS
'Alugueis a receber
^^ROS E DIVIDENDOS A RECEBER
^^GURADOS
200:5005000
28;039$000
203:8005000
Agentes soo encontrodos nos principais proços do Brasil
AGENCIA GERAL PARA O BRASIL
RUA DA ALFANDEGA, 21
Telephone 23-1784 e 1785
A IDADE NO SEGURO DE VIDA
contrato, o segurado declara o sua idaU °,que é essencial para a fixaçõo do prêmio o 9Qr.
bç "Acontece, porém, que no coso de morte ci Çç que vai fazer o declaração do obito não tem da dota do nascimento do falecido, e dó ^ 'dode um tanto maior. No momento em que
Se acontece que a idade constante da certi dão de obito seja menor do que o declarado pelo segurado, prevoiecerá esto. Não haverá um meio de evitar essas discordancios, que prejudicam o boa li quidação dos seguros?
o foro dos sociedades anônimas é o do logar em que os suas operações se efetuaram, por seus agentes ou representantes, mas somente quanto □ estos' operoções, salvo se no contrato ficar estabele cido o fora da séde.
•"e.ceb
®'^eficiario (que pode tombem não saber) voi j. '^er o valor do apólice, a Companhia foz uma 1^^'JÇQo correspondente á pretensa diferença do Ho beneficiários que têm sido prejudicados 'ioftl 'Sto.
"O fôro competente para nele serem demdridados as componhios é o da respectiva agencio, que firmou o controto". Ac. do S. T. F. de 13-91922. Rev. do S. T. F. Vol. 46 — p. 147.
Senhores acionistas:
Mais um ano decorrido nas atividades da Componhio, em que não houve^ apesar dos obs táculos advindos da situação transitória em que so debate o mundo econômico e da crescente concor rência proveniente de instituição de novas socieda des congeneres, quolquer depressão na confiança que. merecemos em 34 anos de labor exaustivo, pxsr parte dos nossos clientes e do público em gerai.
Pelo contrário, groto nos é constotor a radicoção inobo/óveí do firme prestígio da Companhia, graças ao escrupufo da administração efetiva qua 6e vem desenvolvendo através desse lorgo período.
Não obstante o cifra de sinistros ter alcançodo, no exercício relatado, um quoeficiente avultado, os resultados foram de certo modo compensa dores.
Exemplificando, veremos que, no exercício de 1939, logramos alcançar, ume receita bruto de .. 12.449.'83í$705, superior, portento, em I34:569$360, á receita obtida no exercício prece dente.
A despeito das circunstâncias acima referi das, a Companhia alcançou um "superávit" liquido de 607:714$422, após a constituição de todos cs reservas legais e satisfação dos demais encargos^ ordinários com a produção e despesas gerais.
Este "superávit" deve, todavia ser da parcela de "Lucros em Suspenso" de 1938 é do externo do Reserva poro Flutuações Cambiais, de 100;OOOSOOO, por onuloçao dos razões que deter minaram o mesma, dando em resuitadq um mon tante a distribuir de réis 1 .012:1545039.
Desse total é que propomos o distribuiçõo> além dos dividendos previstos nos Estatutos, de um segundo dividendo de 336:0005000, destinando, por sua vez, às Reservas Estotutórios o quantia de Réis 121 :8515846, passando para o exercício se guinte um saldo de réis 242:4535293 e formondo uma reserva de 36:4625900 para afonder ao Im posto de Rendo.
Cremos haver explanado o que mais cumpria para conhecimento dos senhores ocionistas, de forma a evidencfor o prestigio do Companhia no meio segurodor do Pois. I i
BALANÇO GERAL EM 3? DE DEZEMBRO DE 1939
ATIVO '
GRUPO "A" — ACIDENTE DO TRABALHO
800:0005000
Acionistas
Valores
Apólices do Divido Público Federei
Promissórios do Tesouro do Estado de S. Paulo otemváNaXs ào E.^aáo da Vqu.\o
Oh/fc>r7T7/^ot:^s db Ssfado e/e S. Pau/o
Obrigações do Tesouro do Estado de S. P.auh
Apólices da Prefeitura do Estado de S. Paulo
Apólices premídveis do Estado de Minas Geroís
Ações do Instituto de Resseguros do Brasil
Ações da Companhia Poulisto de Estrodos de Ferro
Ações do Banco itolo-Brasileíro
Ações do Banco Noroeste do Estado de S. Poulo
Ações do Mesbla S. A
Ações da Coso de "São Paulo"
Bônus do Liceu Franco Brasileiro
Promissórias Pró Casa Operaria
fmóveis (Propriedade do Componhio)
Empréstimos Hipotecários
Caixa (Saldo disponível)
Na caso Motriz
Nas Agêncios Gerais
Bancos (Saldos disponíveis)
Congêneres devedoros
Devedores diversos
Juros e Dividendos o receber
Alugueis a receber
Letras e promissórias a receber
Devedores por apólices (Prêmios a receber)
Acentuamos cindo, que, por motivo de ter minação de mandato e em concordância com o ar tigo 17 e seu parágrafo, dos Estatutos, deveis pro ceder a eleição de, dois membros poro a Diretório do Companhia, bem como a idêntica providência para o preenchimento de um cargo vogo na mes ma Diretoria.
Paralelamente deveis proceder à eleição dos membros .efetivos e suplentes do Conselho Fiscal e fixor-íhes a remuneração correspondente.
Resto-nos expressar o nosso sincero agradeci mento aos fieis e dedicados colaboradores do Com ponhio, oos nossos amigos e a todos os nossos se gurados, a quem rendemos o nossa homenogenV re conhecida.
No ceteza de havermos diligenciado fornecervos os dados essenciais para a vossa apreciaçõo, ficomos ao vosso inteiro dispor paro tudo quanto juigardes necessário.
São Paulo, 9 de março de 1940. — Dr. V!etor da Silvo Freire, diretor-presidente. — Dr. Roymundo Corrut, diretor-superintendente. Dr. An tônio Alves Brogo, diretor da produção.
581:8655600
Z.616:857$232
Salários, honorários e outras remunreroções pagas
(Pagos no exercido) Impostos (Federais, Estoduais e Municipais)
com móveis (Poporção para este Grupo)
43:7445703
173;853$467
REVISTA DE SEGUROS
Reserva poro prêmios ontecipodos — Acidentes Pessoais
Reserva poro sinistros não liquidados —- 1939
333:7985550
147:3875315
Acidentes
Conceíomentos e restituições Comissões
Indenizações e despesas pagos diários, honorários e outos remunerações pagos . Alugueis (Pagos no exercido)
'mpostos (Federois, Estoduais a Municipais) . ..
.despesos Gerais
®spesas com imóveis (Proporção poro este Ramo)
ResiervQ paro riscos.não expirados — 1939
®servo poro sinistros não liquidados — 1939
Soldo das operações
286:0975100
866:4555793
3.849:8255230
453 :228SOOO
43:8105000
62:9135800
.497 ;2195699 5:9305000
1 .284:3295250 340:9955900
^®5erva estatutário "'^idendos p 1^'stribuição de conformidade com o § 2° do ort. 7° dos Estatutos ^''centagem da Diretoria
^'^idendos 'th Complemento o distribuir, de conformidade com o § 4° do artioo 7® dos Estotutos Posto de Rendo '^Cros suspensos ^^^rvo poro riscos nõd expirados país:
poro sinistros a liquidar — 1938
-Prêmios (Realizados)
Juros e dividendos (Proporção poro este Remo) ..
Alugueis — Rendo de imóveis (Proporção poro este Remo)
Habituados a fazer anualmente uma Apreciação ao Balanço das operações da ^agres, senlimo-nos cada vez mais a vontade para emitir opinião sobre a ativida de dessa seguradora. Esse estudo perioico da situação da Sagres habilita-nos a *^Onhece-]a, medir as suas posibilidaíles, ^^pesar a sua grandeza.
O balanço de 1939 que essa importante ^fSUradora deu á publicidade é uma conj^itiação do que já temos dito por mais
® uma vez: os resultados de cada ano
•^edem sempre a espectativa geral. Senão vejamos. A sua receita de preimportou em 2.710:200.5700, com expressivo aumento sobre a anterior
® 362:2125000.
cç. preciso notar que essa grande re. ^ é quasi que exclusivamente de segudiretos, entrando ai a proveniente de ^^seguros cedidos por suas congeneres ^ uma parcela minima de 388 contos de '•ei De onde se infere'que a Sagres ó uma ^^SUradora de vida própria, dependendo Suas operações quasi que exclusivade sua carteira, ou seja dos segu- \ A' vc... LV-.K., ocjrt UUS scgu 1 Va que lhe são entregues pela sua ' clientela.
Reserva para flutuações de cambio Reversõo da reserva constituída em 1938
São Poulo, 31 de dezembro de 1939. Dr. Victor da Silvo Freire, diretor-presidente. — - Dr. Raymond Carrut, diretor-superintendente. — Dr, Antonio Alvos Brago, diretor-produçõo. — Julto Orti*' contador.
Os membros do Conselho Fiscal do "BrosÜ", Companhia de Seguros Gerois, tendo examinado o escrituroçâo, arquivo, balanço e contas da Companhia relotivos oo exercício de 1939 constotarom a boQ ordem e exatidão com que tudo foi executado, pelo que propõem oos senhores acionistas a aprova ção dos atos e contas da Diretoria correspondente o esse exercido.
Propõem ainda um voto de louvor ó mesma Diretoria, pela maneiro criterioso como exerceu a sua administração, de que é prova a crescente prosperidodé da Companhia.
Sâo Poulo, 13 de março de 1940. — José Brioschí. — Dr. Henrique BeHex. Gustavo Meiisner.
4 A sua receita geral elevou-se a 19^^3:4195360, contra 3.331:C19S890, em9^ com um considerável aumento de '1:7995470.
Quando em Abril de 1939, dissemos (.Q estas colunas que podia-se depositar '^uança nos homens que estão á frente b
agres, não o fizemos aereamente. EsCj.^*^os absolutamente seguros da capaí ^de dos seus gestores os Srs. Vivian jj^^'Hdes, Nilo Goulart e Donald AzambuLowndes, personalidades integradas o maior êxito ein nossa previdência ^^'Vada., ^
O programa da Sagres tem vindo se t^j^prindo sem hesitação, dentro dos meque regem a industria em todos os h[Ses do mundo.
Passemos ainda ao seu balanço de 1939. O seu patrimônio em imóveis, títu los e créditos hipotecários elevou-se a 3.939:3845600, contra 3.668:7675400, era 1938, 8 o seu ativo real passou de 4.950:5585820 para 5.127:6305100, com uma particularidade que é preciso ressal tar: as suas contas ativas não apresentam aspectos duvidosos. São contas da própria industria e todas as que constituem o seu patrimônio são realmente ativas e pro porcionais ás operações dessa grande se guradora.
Após a formação de suas reservas de prêmios, de sinistros, de oscilação de tí tulos e outras; das amortizações em con tas do seu ativo, para torna-lo ainda mais liquido, inclusive na conta "Ressarcimen tos Marítimos", a Sagres apurou um ex cedente da receita sobre a despeza de .... 434:7895400, com o qual poude folgadamente distribuir um dividendo de 15% aos seus acionistas e reforçar ainda as suas abundantes reservas livres.
Em face de situação tão lisongeiira, não "é falho prognosticar que a essa Com panhia está reservado um futuro compa tível com os valores reais que constituem a sua diretoria e o corpo de dedicados funcionários.
Tivemos o ogrodaveí visito desse técnico de se guros de vido, gerente da sucursal da "SÕo Pauto" no pQoná. O Sr. Sílvio Espinheira, que ió regressou Q Curitiba, séde de suaotividode, esteve no Rio em goso de merecidas férias, após uma longa estadia naquele Estado sulino.
A proveitosa ação do Sr. Espinheira á frente dos negocios da "São Paulo" ali é uma confirmação da sua capacidade de organizodor.
Desejamos-lhe a continuaçõo desses sucessos:.
O balanço de 1939 que a Companhia de Se guros "Mirias Brasil" ofereceu ó consideração dos seus acionistas e que se refere ás operações do seu primeiro exercício é um documento de muito expres^ são administrativa. O conjunto de suas contas refls"~-te a sadia orientação impressa pelos seus dirigentes des^e os periodo^de organização do emprezo.
Graças ó prudência e ó firmeza, qualidades inatas dos seus dirigentes, poude a "Minas Brasil" opresentar um resultado positivo no inicio de suo atividade. No período de 1939, elo fez de prêmios o alta cifra de 2.278:985$600, quando quosi to dos os seus esforços e suo atenç"õo._pstavam voltodos poro a organização dos serviços de suas Matriz, Su cursais e Agencias. São muito raros as emprezas desse genero que puderam consignar tão expressivo êxito em idênticas condições. O fato, por isto, me rece registro especial,
Mas a "Minas Brasil" é uma seguradora idea lizada para preencher umo falta do nosso meio. Ate então o seguro só interessava aos que conheciam a suo técnica e aos que sempre viverom a sua som bra. A "Minas Brasil" veio acabar com esse privi legio, ou para melhor dizer com esse preconceito A exploração do seguro deixava, então, de ser uma atividade restrita para ser nivelada ás industrias transformodoros de matérias primas. De complemen to, passou a ser principal.
Si percorrermos a relação de acionistas su bscritores de seu capitol, o mais longa de todos em organizações desse genero, constatamos que oi se entreloçom nomes expoentes de todas cs atividodes, seja nas industrias extrativas e de trans formação, bancos, agricultura, comercio, pecuária, etc., todos solidários em que o seguro é um- em preendimento aberto c todos os movimentos do inteligencio e do capital.
Devemos, pois, esse inestimável serviço à "Minas Brasil", pioneira da nova éra do segu-o nacional.
Ao encerrar o seu primeiro exercido, de in tenso labor de organização e de produção, a "Mi nas Brosil" oferece ao exame dos segurados, se guradores e acionistos uma situação das mais lisonjèiros. O seu capitol subscrito de 10.000:000$000 e reolizodo de 4.063:000$000
esto ainda intocto, não obstante o amplitude de suas operações nesse primeiro ano de trabalho,
O potrimonio gerente perfeitamente esse co* pitei, enquanto os contas exigiveis do seu passi vo estão absolutamente garantidos com as contas de movimentoçõo industrio! de seu ativo.
A 12 de Março deste ono, doto em que " Diretoria do "Minas Brasil" ossinou o seu relotorio opresentodo á assembléia de ocionistos etn 30 do mesmo mês. essa companhia tinha já 272 representações em todo o país.
Compreende-se logo que não é tarefa foc'' o estabelecimento de todos esses orgõos de traba lho otivo, quando se deve cuidar, concomitantemente, de produção. E tudo foi feito sem atrope'^' de modo ponderado, ^roços- á- prudência dos administradores.
A posição exato dos contas dessa segufo' dora em 31 de Dezembro de 1939 é o seguinte^
O seu potrimonio formodo pelas verbos íulos de rendo , "imóveis", "dinheiro em caixa'
ÇxpressQ pela soma de • • •' 4. -6745700; qs reservas técnicas se elevar"^ a 806:0845500 e as livres o 72:690$60Ü.
Devemos ossinaíor com destaque o fato de® so seguradora formar reservo livre ao fim do primeiro ono de operoções. E' um indicio dos J lhores no vido de qualquer empreza, seja ou de seguro. São raros qs que puderam inicia-la no primeiro ano de operações. Mas a "MinJ® Brasil fez mais ainda: distribuiu dividendos seus acionistas q amortizações nos conto* "moveis Gr utensílios", "instalação Gr organização"' maquinas , etc. A atuação dessa seguradora con^ titu , pois, um acontecimento de relevo na hist"''''' do seguro nacional.
Operando com essa firmeza, dispondo de gos recursos e tendo individualidades capazes assumir o seu controle, q Companhia de SegU^"' Minas Brosil é umo empreza que honra o noss" seguro e que tem diante 4® si um futuro dos rtioi» bn lon es. seu primeiro ono de operações • uro® provo material jo que afirmamos.
A vitória da Capitolisaçõo no Brasil deve-se o ''ois fatores: ò excelencic do método de economia ela representa e à idoneidade dos empresas que •^elo operam. Esses dois fatores creorom para essa ^ foritiQ de previdência uma aureolo de confiança que 'Coda dia mais nítido.
Tomando poro exemplo o mais nova das emPresQs dêsse gênero entre nós, a Kosmos Copitoli^OÇõo, constatamos mais umo vez que o copitcl!^OÇÕo encontrou no Brasil o suo segunda pátria, empreso vem demonstrando de modo coíegórique Q vontade, o inteligência, o critério e o me^Pdo, ollados □ yni empreendimento lançado sobre °5es seguros têm garantido o seu êxito. Operando há menos de três anos, KOSMOS opre^®ota umo situação sobre todos os aspectos lisonjeidesde o crescimento de sua receita até o vulto reservas já constituidas paro garantia das obri®PÇões assumidos com a emissão do conjunto de tique constituem hoje suo volumosa carteiro. »«Jlos ^sse feliz resultado vem não só confirmar o ^Pro administração que seus Diretores vêm im^■"'Oiindo COS negócios do empreso, mas também proto ° nosso povo já começa a adquirir o hóbi- do econômio, desmentindo de maneiro formal o bolada foma de imprevidente.
As operações da Kosmos Capitalisaçõo, tomanPor base o seu balanço de 1939, são um exem plo do que vimos afirmando.
A sua carteira de títulos em vigor em 31 de ^ *6rnbro de 1939 elevou-se a cêrca de 200 de réis. Esse totol é algo ponderovel e re
presenta um esforço dos mais profícuos dos que di rigem essa superior organisaçõo de previdêncio. O totol dos títulos subscritos em um período de menos de três anos de operações deve ser motivo de orguiho dos verdadeiros brasileiros — dos que ornam a suQ terra, o sua grandeza, com sentimentos de pura brasilidode — se considerormos que o forma ção de tõo vultoso copitol é produzido pelo capitaliSGçÕo de parcelas mínimos, que tenderiam fatal mente oo desaparecimento.
A vigorosa -oscençõc do Kosmos Capitoliscção no ta-se ainda na sua receita, que, em 1938, era de 2.444:7555400, subindo em 1939 a 5.697:2665350, opresentondo um expressivo au mento de 3 .252:510$950, correspondente o 133% desta sòbre aquela. Outro aumento ainda mais signi ficativo observamos no sua rubrico "Reservas Mate máticos", a qual de 2. 186;073$350, em 1938, pas sou o 5.,_944:000§000, em 1939, correspondendo o um Qcrescimó de 3.757:926$650, ou 171,9% so bre o do ono anterior.
Nenhum aumento em quolquer de suas contas do exêrcicio de 1939 foi inferior o 80% sobre as de 1938.
Bem poucas são os emprêsos de previdência que podem apresentar um movimento dessa pro jeção.
Afim de ilustrar melhor o apreciaçõo que vi mos fozendo, apresentaremos o seguir um quadro por onde se pode oquiíafar da vitolidode da Kosmos Capitalisaçõo:
É com Q mais viva satisfação que felicitamos os dirigentes da Kosmos Capitalisaçõo^ bem como todo seu grande número de colaboradores por esta esplêndida mostra de capacidade.
A Companhia de Seguros Guanabara fez de prêmios em 1939 a soma de .... 1.633:326^000, contra 1.312:154íf000 em 1938, com um aumento bem expressivo daquela sobre esta de mais de 300 contos de reis.
Tendo pago de sinistros mais de 400 •contos, poude, no entanto, encerrar o ano de 1939 apresentando lucro industrial e um dividendo de 10% aos seus acionistas.
O ativo da Companhia de Seguros Guanabara é de 2.290:367S000, de que as contas patrimoniais ocupam quasi a sua totalidade. As contas de movimentação industrial estão ai compreendidas apenas por 353:0568000.
E' um fato por demais Hsongeiro que revela a solidez dessa modelar segurado ra e a maneira como é ela administrada. Somente as emprezas prosperas podem apresentar situação semelhante.
Observe ainda o leitor que as suas re servas Obrigatórias estão escrituradas no
seu balanço de 1939 pela soma de 326:1368000 e que a cobertura das nifismas faz-se com as contas patrinioniais. Temos, então, um patrimônio de 1.937:3118000 para garantia de uma eiigibiiidade técnica de 326:1368000! MesmO que adicionemos a esta ultima soma as contas a pagar na importância de 210:5868000, teremos ainda assim um tO' tal de passivo exigivel na importância dí 536:7228000, que deduzido do seu abun dante patrimônio, deixa ainda um saldo ativo de mais de 1.400 contos de reis.
Ha outros fatos elogiaveis na adiinnistração da Guanabara e entre eles de vemos citar este de muita eloqüência:' maneira clara como oirganisou e publicai .0 seu balanço de 1939, em harmonia con' o que estabelece o TRB.
Não sendo obrigada a fazer a publi' cação com os detalhes exigidos por aquf 1e Instituto, no entanto a Guanabara imprimir em folhetos o seu balanço d^ 1939 obedecendo ás normas adotadas p®' Instituto' de Resseguros do Brasil. Mas ^ Companhia de Seguros Guanabara é des sas empresas, cujos balanços resistem analise mais minuciosa. Neles não ha sO trelinhas.
Parabéns, pois, aos dignos diretore®' os senhores Manoel Lopes Fortuna Junif^ e Arlindo Barroso; ao seu contador se'
ai® d:' nhor Newton Zamith e a. todos os dem colaboradores do modelar programa Guanabara, seguradora que se fez resp®'^ tada pela clareza e pela honestidade d seus atos.
Compagule U'A8suraiice.-í contre l'Incen lie, les Accldents ct Risques DlTCrs
— FUNDADA EM PARI.S EM 1828
Autorizada a ínutcionar no Brasil em 1808
Capital inteiramente reaUzado
Capital realizado para o Brasil
— 50 Milhões de (raneos - a.000:000$000.
RIO DE JANEIRO — LUIZ JOSE' NUNES Rua Uruguayono, 87 — 4". ondar
8AO PAULO — MAX POCHON — Roa 3 de Dezembro 17, 5»
RECIFE — ARISTIDE BRUERB — Rua do Bom Jesus 226, 2*
CURITIBA — A. BARROS & O. — Rua Marechal Florlano 98, sob.
PORTO ALEGRE — LATTES & C. LTDA- — Ru» General Camara 420
BELO HORIZONTE — ALFREDO PINTO MARTINS — Av. Afonso Peua 759, 2*
Os leitores encontrarão neste numero o Relatório e Balanço da "Brasil" — Com panhia de Seguros Gerais — referentes ás suas operações de 1939.
Essa grande seguradora, que opéra em seis ramos de seguros, oferece, com o ba lanço a que nos referimos, um dos melho res testemunhos de sua perfeita organi zação. Graças a isso, ela vem anualmente f^presenlando resultados os mais satisfa tórios.
Engrandecida por uma direção cheia firmeza, a Brasil, não obstante a. larga ^erba dispendida com sinistros e indeniza ções, poude apresentar com o balanço de 1939 resultados bem compensadores.
A sua receita total elevou-se a 12.449:8318705, superior em 134:5698360 ^ de 19,38 .alcançando, por fim, um saldo positivo de 607:7Í48422, máu grado a soelevada paga em forma de indenisações Õe acidentes do trabalho, ramo de que os l^rnicos de improvisação tanto exaltam os i'6sultados compensadores. Bem raras foas seguradoras que obtiveram lucro as operações, desse ramo.
Não fora a excelencia da organização "Brasil", em vez de superávit, as suas J^perações de 1939 teriam consignado regu- 'ar déficit, pois que ela, como quasi todas demais seguradoras que operam em ^^Identes do trabalho, não encontraram besse ramo os predicados que os leigo.s Proclamam cegamente.
A "Brasil" encerrou o seu exercido de ^39 com a soma de 4.887:6108665 de re^arvas. Para garantia das mesmas, tem ^®í'ca de 9 mil contos de patrimônio, sem mdir a outras contas do seu ativo real, total se eleva a 12.201:4678000.
A liquidez do seu ativo pode-se avaliar |j'Jenclonando tres verbas do mesmo: jjbstalações", "Moveis e Utensílios" e ^Uibulatorios". Estas verbas estão escri^'1'adas pela infima importância de S^OOO, 'liiando na verdade devem valer mais de hia centena de contos de reis.
Pelo exposto, julgamos de nosso dever ®^pressar aos dignos diretores da "Brasil" ^ Seus competentes colaboradores o nosso ^^tusiasmo pela maneira exemplar como
conduzem essa seguradora, que é sem lisonja uma das melhores e mais conceitua das do nosso meio.
O Sindicato de Seguradores dmgj^u ao Mmistro da Fazenda ,a seguipte .r.epr,eservtoçõo:
"Rio de Janeiro, 23 de Abril de 1940.
Exmo. Snr. Ministro da Fazenda
O Sindicato dos Segurodores do Rio de Janei ro, no exercício de suas atribuições, vem represen tar a V. Excia. sobre o seguinte:
Muitas Companhias de Seguros têm foro dos suas sédes Agentes que recebem comissões sobre o valor total dos prêmios embolsodos anualmente. Esses Agentes, porém, pogom comissões aos ogencicdores ou corretores de seguros, sem os quais nula serio o produção da agencio.
A repartição do Imposto de Renda entendeu, porém, de cobrar o esses Agentes de Seguros sobre o renda bruta auferido por êles. Sem levor em con to o custo do produção, isto é, a comissão pego aos ogenciodores.
O Prirf»eiro Conselho de Contribuintes reco nheceu o injustiça que esses contribuintes estavam sofrendo, mas o representante do Fazendo recorreu poro êsse Ministério e o decisão foi revogado.
Em visto disso, diversos Segurodores estão ameaçados de muitos, òs vezes superiores oos pró prios rendimentos e de peniveis execuções. ..V. E;<cia. que é homem justo e conhece o vidà intensa e difícil do comércio brasileiro verificará que nõo se deve exigir tributo sobre quantias que, embora recebidas, não foram retidas pelos Agei-»tes dos Compcnhios. O que êles pogarom aos ogenciadoes nõo constitue lucro e sim renda dêstes últirros, os quois por suo vez teroo de pogar o Impôsto, no porte que exceder o rendo livre.
Este Sindicato espera que V. Excia. desde logo ponho termo o essa vexaçõo, mondondo sustar a cobrança e que no Reguíomento que, segurtdo consto, estó sendo feito, se corrija o êrro que levou o Fisco o tal excesso.
Será umo medido de equidade, o quqi é mais justa do que as leis.
Espera, portanto benigno despacho.
Rio de Janeiro, 23 de Abril de 1940. Sindicoto dós Seguradores do Rio de Joneiro Rodrigo Octovio Filho Vice-presidente"
O Relatório que a Diretoria da Com panhia Alliáiiça Ida Bahia apresentou á sua Assembléia Geral dc Acionistas em 25 de Março ultimo é uma confirmação do que vimos acentuando de ano para ano. Ela é uma companhia enquadrada nos princí pios que regem o Instituto, já pela sua marcha ascendente, já pela técnica qpje preside as süas operações. -4'^ -
Cada ano que passa a Alliança da Bahia evidencia melhor os seus métodos de trabalho e a sua correção. Ela poude, assim, com a confiança que soube inspi rar a dezenas de milhares de segurados de todo o Brasil, apresentar um ativo de solidez inatacavel e uin "patrimônio dos mais abundantes.
A soma do seu ativo se eleva a 73.125:400$999, o que é uma prova ma terial da importância dessa grande segu radora de nossa terra.
Operando apenas em dois ramos, o de seguros terrestres e o de seguros ma rítimos, a Alliança da Bahia fez de prêmios em 1939 a alta cifra de 15.874:686$590, e pagou de sinistros a importância de .. 6.274:142g625.
A Alliança da Bahia assume anual mente responsabilldadas muito supeiioires a 3 milhões de contos de réis. Isto mostra a expansão que terrt essa superior organização de seguros.
A despeito da elevada cifra de sinis tros pagos em 1939, a Alliança da Bahia poude apurar um iucro liquido de 4.809:070$764, com o que distribuio um. dividendo de 20%, tendo levado ainda para as suas reservas livres mais de 5 mil contos. As suas reservas totais se elevam hoje a 52.437;778$000.
Possuindo, como já vimos, um ativo de primeira ordem, que garante sobradamente as suas contas exigiveis, a Allian ça da Bahia goza em nossos meios de se gurados e seguradores de um prestigio •cada vez mais acentuado. Junte-se a isto a coirreção tradicional dessa seguradora na liquidação de sinistros e temos a se guradora padrão, respeitada no Brasil e no estrangeiro.
Em nosso numero de Fevereiro ulti mo publicámos o balanço de 1939 dJ "São Paulo". No mesmo numero fizemos uma apreciação ao desenvolvimento des sa seguradora vida, uma companhia eiD plena e vigorosa ascenção.
Fala-se da "São Paulo" sempre coio satisfação. E' uma instituição seguradora de trabalho modelar, de atividade dinâmi ca e de processos honestos que dá vontade de estimular o seu programa, que é o con junto dessas qualidades creadoras coífl que a "São Paulo" se fez grande.
Passando os olhos rapidamente pelo boletim "Atualidades" de março ultimOj verificamos que a rota dessa empresa o cada vez mais larga e promissoira.
"Atualidades' de Março deu-nos esl^ agradavel noticia: a receita de premioS de novos seguros üos dois primeiros m®" zes deste ano registrou um aumento d® 34% sobre igual período de 1939.
E' verdadeiramente animador essO afluxo de novos contratos era principia deste ano, mormente quando essa con'' panhia encerrou o seu exercicio de 193^ da forma brilhante, conforme já comeU' támos.
Aos promotores dessa nova jornad^; os mesmos que a têm conduzido á beliss'' ma situação de hoje, as nossas mais siá' ceras felicitações.
DR. BONJEAN
A sociedade brasileira foi surpreei^' dida em dia do mês corrente com a not^' cia do inesperado falecimento do Dr. dos Guimarães Bonjean, advogado ilus tre e representante aqui da Prudência C^' pitalização.
O Dr. Bonjean, muito moço, alcanço*^ o ugar de sub-direlor do Tesouro Naci^' nal, cargo que deixou para dedicar-se outras atividades.
Já ha algum tempo fazia parte corpo de advogados do Sindicato de guradores.
^ ue
A sua morte foi geralmente sentida-
COMPANHIA de Sé^úüRO
SEGUROS
Séde: rio de janeiro
RUA DA ALFANDEGA, 48
ACCIDENTES PESSOAES E DO TRABALHO
MATRIZ: RIO DE JANEIRO
Sinistros pagos 1924/1938
Responsabilidades assumidos em 1938
13.720;000$000
635.000:000$000
OPERA: EM TODAS AS CLASSES DE SEGUROS DE FOGO, TRANSPORTES marítimos, terrestres e aereos
Agentes: Em todos os Estados do Brasil.
Agentes Vistoriodores: Em todo o Mundo
Tel. 42-8050 írêde particular)
COMPANHIA DE SEGUROS
Sêde: Buenos Aires
Barfolome Mítre, 226-3°
CAPITAL SUBSCRITO $ 1.000.000.00 c/l.
CAPITAL REALIZADO $ 1.000.000.oo c/l.
Departamento no Brasil
SEGUROS OE FOGO, MARÍTIMOS E FERROVIÁRIOS RIO DE JANEIRO
Rua da Alfandego, 48-4.*^ andor ^apitai realizado no Brasil - 1.250:000$000
End. Telegr. RESSEGUROS
Fone 23-4516
Estabelecida em 18S0
THK LIVKRPOOL & Lorvnoiv & GT.OBK
INSURANCE CO. LTD.
Sinistros pagos — £ 184.000.000
Capital realizado para o Brasil • Rs. 1.600:000$000
FOGO MARÍTIMOS — AUTOMOVBIS
ROUBO — VIDROS
Casa Matriz para o BrasU:
RUA BENEDICTINOS, 17 - 8.* Rio de Janeiro
Agencias em: BAHIA — CURITYBA — PERNAMBUÍÍO
PORTO ALEGRE — SANTOS e 6. PAUltO
Cin- Ingleza de Seguros
SÉDB EM LONDRES
Fundada em 1809
Capital realizado para as oi>crações no Brasil 2.500:000$000
FO(30 — M4RITIMO — FERROVIÁRIO
Agentes princlpaes no Brasil
Soe. Anon. Casa HicoSson
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Rio de. Janeiro
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S. Panlo
Agencias nos-Estados de:
Cear^ — Parahyba do Norte — Alagôas Pernambuco
Séde: Rio de Janeiro, Ouvidor 102
Filial: Sõo Paulo, Boa Visto 116, 4."
Agencias e sub-ogencios em todo o poíz.
SEGUROS GERAES — MENOS VIDA.
Seguros terrestres e Marítimos
Companq bimited
Funccionando no Brasil desde 1870
FUNDADA EM 1861
Agentes: Walter & Conip,
RUA DE S. PEDRO, 71, Sob.
telephone 23-1855
Agente em. São Paulo:
JOHN SPEERS
Rua Boa Vista,127-sala 112/3
GAIXA POSTAL, 604
ROYAL
N5URANCE COKFAIIY
Aiitovisflda a r^inccionar no Brasil pelo De-
'■••ídfi n. 3.224. de 23 de Fevereiro de 1864
Capital e reservas llvree, declarados e rea lizados para operações no Brasil
CAPITAL RS. 1.000:000$000
RESERVAS LIVRES RS. a.000:000$000
Fundada em 1845
Motriz poro o Brosil
RUA BENEDICTINOS, 17 - 3.° and.
Tcleph. 43-6165 Toleg. "ROYIN"
RIO DE JANEIRO
FOGO — marítimo — AUTOMÓVEIS
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Telephones: 23 ^ 3345
[ 6164
Gerente: ARNALDO GROSS
RIO DE JANEIRO
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Lucros cessantes. 'Alugueis.
AÍARITIMO
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FUNDADA EM 1872
Ferroviários. Rodoviários. Fluvial.
INSURANCE GOMPANY LIMITED
Opera no BrasTE desde 1872 (Império)
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LOWNDES & SONS; LIMITADA
AGENCIAS GERAES EM:
São Paulo — Sontos — Jui* de Foro — Porto Alegre
Recife — Aracojú — Fortoleso — Manaus — Joinville
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SEGUROS DE BAGAGEM
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Edifício do Castello — 7^ ondor, 151, Av. Nilo Peçonho
Esplanada do Castello
— RIO DE JANEIRO
Teleph. 22-187Q (Rede porticulor)
Edlficlo em cuja Loja está Installada a Agencia Geral no Rio de Janeiro
ERIFICIO ESPI/ANADA Raa México, 90 (Esplanada do Castello)
ASSURANCE COMPANY LTD.
Copifal Integralizodo Deposito no Thesouro Na cional Apólices do Divida PubliblicQ Federal Reserves em 31 de De zembro de 1938
iinistrüs pagos até 31 de Dezembro de 1938
DIRECTORIA
Seiíuros conlni os riscos de Incêndio e Transportes
.000:000S000
200:0005000
742:9315200
880:0065400
.454:0035243
Eng. José Pedreira do Couto Ferraz
Oswoido Lopes de Oliveira Lyrio
Pedro Nelson Jones de Aimeido
End. Teiegraphico "Segurança
Toloplioncs 2J-S5tí5 23-2905
RUA DA QUITANDA, 111 (loja)
Rio de Janeiro
Capital iiilegralizado
Rs. 1 .000:000$000
FUNDADA EM 1903
DIRECTORES:
Manoel Lopes Fortuna Jr. e Arilndo Barroso
Sédc: Av. Rio Bronco 128, 6° ondor
RIO DE JANEIRO
Caixa Po.slal 1324 — Tel. 42-6010 (rêde Jntorna) — End. Tclegr. "Pallas
Fundado em 1848
A nialor Companhia Ingleza de Seguros Capital e reservas em todos os Ramos: £ 302.000.000
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Agenles geraes no Brasil:
FRISBEE Cr FREIRE LTDA.
34, Rua Teófilo Oton lelef. 23-2513 —. TcI DE JANEIRO
34 Prudasco"
tTTVTTTTTTTTITlTlTITTITTXXTYTXTXX
COMPANinA DE SEGUROS TERllES'JRES E ftrAUlTIMOS
FUND.ADA IIA r>2 ANNOS
Séde — Rua do Ouvidor 63, G ondores
Rio de Joneiro — BRASIL
Copítal realizado e Reservas 8.800:0005000
Receita annuaí superior a 6.000:0005000
Sinistros pagos desde a fundaçõo 24.700:0005000
AccoJtn i)rocura^'ão pni-a administrar
Ix-ns (le qiiahiuer luilureza, iiiclusn-c col)ran^:as de juros de niwlíees c outros títu los de renda, mediante niotlica comniissuo.
DIRECTORIA:
Pi-esiclente, Octavio Ferreira Noval Tesoureiro, Octacilio de Castro Noval Secretario, Hapliael Garcia de Miranda Endereço telegr.: "VAREGISTAS"
Caixa do CoiTelo n. 1.0.38 — Telephone' 23-4368 — Codlgo RIBEIRO.
^XXXXXXXXXTXTTTTXXXXXXXTTTXXTTTTX
ASSURANCE SOCIETY, LTD. DE LONDRES
FUNDOS DE GARANTIA — £ 47.000.000
Caiillal jiai'» o llriisU —R.s. 2.500:000$000 Representante Geral no Brasil
J. S. FONTES
R. ALFANDE6A, 47 — Tel. 23-5032
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TELEFONES: 42-4646 e 42-519!
End. TeJegrofico; "BRAMINAS"
CAPITAL REALISADO
4.063:0001000
SEDE: 'BELD HORIZONTE
Edif. do Banco Comercio e Industria dc Minas Gerais
F O G O T R A N S P O R T E S — ACIDENTES DO TRABALHO
Agentes são encontrados nas principais praças do Brasil
AGENCIA GERAL PARA O BRASIL
RUA DA ALFANDEGA, 21
Telephone 23-1784 e 1785
Compngiiie d'Assurance.s contre 1'Inceii clie, les Accidents et Risques Dlvers
— FUVDADA EM PARIS EM 1828
Autorizada a funcionar no Brasil em 1898
Ca{)ltal inteiramente realizado Capital realizado para o Brasil
50 MllliÕes de francos 2.000:000$000.
RIO DE JANEIRO — LUIZ JOSE' NUNES Rua Uruguoyono, 87 — 4®. ondar
SAO PAULO — MAX POCHON — Rua 3 de Dezembro t7, 5®
RECIFE — ARISTIDE BRUERE — Rua do Bom Jesus 226, 2»
CURITIBA — A. BARROS & O. — Rua Morecbal Floriano 98. sob.
PORTO ALEGRE — LATTES & C. LTDA. — Rua General Caiiiara 420
BELO HORIZONTE — ALFREDO PINTO MARTINS — Av. Afonso Pena 759, 2"