Revista de Seguros
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ANNO Ili SETEMBRO DE 1922 NUM. 15
ANNO Ili SETEMBRO DE 1922 NUM. 15
O Rrasil celebrou no dia 7 deste mez. oprimC'iro cenlcnal'ioda sua indepcnden cia polilica.
.Aclaladumaioridadeda Patrianüopo cüa de1xa1· ele fazer vibrar de conlc11la me11to a alma dos seus filhos, que ao me�m� tempo sentiram orgulho pelo pre �üg10_mternational de que cslú gosando a m!ç·ao e pela certeza dos seus e1randcs . dcsLinos gjodosos. � -
Nãoépreciso relembrarnestas >a,rinas osaconl · ,, · ecuncnlos que precederum e pro- �uzJL·amo,g�slo dc- D. Pedro I, nas mar !-,,Cns _ do 1J>1ranga, bradando "lndepen d�tH:1a ou Morte", porque todos os c.;idadaosd:vc1nconh0cerestecpisoctiodavida nac1on·1l t . • , ncse momento nanado nas pagmHs de lodos os diarios da nossa im prensa.
Ha �em annos, o Brasil estremeceu de enlhu�w1smo . . l' •< • • c\O scn Ir a corrcnle clcclnca dos pnnc11,10·s no,os, quc 0111 relampa«os ci·uzav�ni as aguas da America e os s�us alos c1mos 1· l· d • . ' 1 . . -• unean o novas nac1onahda- c l es, ale que aqnj veio fct"har esse circulo cc h17. na con l li - l .' . se açao <n sua LundC'ira. A lustona (le li -. r·. . . . ma naçao e um \'Uslo e ico 1<'postlono d .· ªeraçt)c. e e11s1namenlos para as ::, • ' s CJlie se "li • - 1 . 1 J u . ' ., ccelem avieas üe tri- 1a1 a mesma . 1 1 ' rnicos ' semª tos anlepassados hc0 ))Crio(lo d· · 1 . . v <l ª llHcpendencrn csh 1>0 -ou O de 1>alri 1 · ' -de vil'tt I oas excelsos, de homens ideal " t< l c e de mtelligcncia, cheios de • , lC coru<Te b a époc·t "" m, a negados e puros· an101· :. que �e scguio foi ele um anlcnt� ,l j)'Ilr1·1 ' l'] ç{io e no 1· �' ª 11<.'r<ladc, ú t:onstilui-)• (1l'CttO ! 1ode-se dizer . {' lem ·1 • • ' sem ª"ºr, que o ideal (onunado lod l. . ' p0Utk•1 ,1,, ]=>.. -1 a a t1stona social e -f ' '� >t .isi clc•11l1·0 1·• 1 ronteiras. ' e ot·a <as suas
Colll o seu • · . ,e1nn invadido pelo exercito
fr1.mcC'� cio general .Tunol, por não ler adherido prompltrn1C'nlc ao bloqueio continentalclccrctado1iorNapolcàocontra a lngl'atcrra, o principe regC'nlc D. .Jo..io, ao aportar aqui respondeu áqucl1<' dccrC'lO do (;ra1Úk Imperador, dedurando alwrtos os nossos portos ao comrn0rcia -l_tnivcrsal.
Com artistas e professores conlralados no estrangeiro lançou ellc os fundamentos da nossa educação artislica e scicnlifka.
A nossa inclolc é pacifica e gcncrnsa. A propriedade escra\"a dcsappat·cceu enlrC' fcslas.
Nunca estepaiz fez uma guerra de 1·011quisla; 11u1H.:a opprimiu "izinhos. Com um longosentimento ele fraternidade, lC'1n manifestado a sua sympathia por todos aquelles que lem sido fc1·idos nos seus direitos, quer seja protestando contra o bombardeio de Valparaiso pela esquadra hespanhob, quer contra a invasãoda Belgica pelo exercilo allcmüo.
Com a sua Conslilui�tio po]ilica crco11 paru os cstrangcirns nova palria, equipan:t1t!o-os aos nacionaes, sah"o o cxercicio da suprema magistratura.
Insliluiu oarbitramento obrigalorio pnn.1 as suHs questões intcrnacionacs e nos Congressos desta natureza a voz dos seus embaixadores lcm pregado ou apo,iado as mais sublimadas iniciali\"8.S em prol dos grandes idcacs humanos.
Com C'Sle ascendente progresso mornl, 1cm emparelhado o seu progresso matedal.
E que im111enso cami11ho andado ! Em VC'z dos carrC'iros tortuosos, aucrlos por entre a 111alla yfrgcm, por vales e serras, jú numerosas estradas de rodagem e ousadas ,·ias-ferrcas, gl::l.lgando monlnnhas e transpondo, prcdpicios; cm ,·cz dns
pequeiias embarcacoes a vela, j^randes frotas qua levain a iiossa bandeira aos mares da Luropa, Africa c America; em vez dos ancoradouros naturaos, portos e caes acostavcls aos graiides traiisallanticos; em vez das povoacdes de viellas [ortitosas e sem asseio, cidades moderiias, clieias de luz e de flores; em vez das ca•sas de telba va ou de pesado cstjdo, as liarmojiiosas manifcsta^oes da archilectura com as conqulstas da hvfjicne; em vez da induslria caseira e inicial, grandes fabricas com as inodornas applicacdes da mecanica e da electricldade, e nesle projfredir conslantc, (jiie diffcrein'a do Brasil dc Iioje do (ie hontem !
Ha setenta amios fuiiccioiia em Nova York lima das mais importaiites sociedades de segiiro contra fogo — a "Niaga ra Fire Insurance Co.".
Largamente conliecida niio so nos Es(ados Unidos da America do Norte, comn em todo o mundo, as suas Iransactdes sao^viiitosas, c de anno para anno so tornam mais importanles.
Os capitaes de quo dispoe, examiiiatlo o .sen ultimo balance, montam a iS 15.227.726.6:1, alii incluidas as diver.sas reservas.
Os Itu'I'Os verificados no anro transacto, ascenderam a somma de $ S).t)86.()l)-1.17, assim discriminados;
Premios <).060.160.02
•luros S 7(8 oao.Ol
I^iversos |H)o.2j-I.8I
A presteJca com que siio liquidados os sinistros, a modicidade de premios e ou-' Iras facilidades, foram o segredo da ))opularklade que dcsfruta a "Niagara Fi re".
A sua adminlsti'acao, composla <le homcns de alto presli^'io no commcrcio e liiuuiva anioricaiios, c so^uro [lenhor da Iirospcridade c se^uranya da companliia, cujos segiiradns em i»rande numcro, jamais tiveram (|ue so arrepcnder, dos coniralos com clla cxecutados.
Confando affeiicias em varias paries do mundo, a desta capital, estabelecida a
Autonomo, independenle,' livre, poiide elle marcliar jiara o jiorvir.
A ex|)osi^ao que se abriii e que breve sc completara, niio sera uma maravillui industrial; mas e uma manirestacad excollenle da aplidiio brasileira em lodos os departamentos da intelli^encla c da activiilade.
Per toda a vasta extensiio do paiz seiite-se iim esfrcmecimcnto, um im|ntlso para a frenfe.
Avante !
E na expansao das no.ssas almas animam-se sentimentos de carJnhos fraternaes por todos os homens da America, por todos OS homens da terra !
avenida Rio Branco n. 9, .sala X, ns. 101103 sob a compelente direc^-iio do Cel.
Pcrrin C. Cotbrau, coiila na nossa praiinuimeros contratos dc seguro, ,ja tendo tido occasiao de evidenciar a lisura c sericdade com que opera, iia liquida^'iio de sinistros.
Pelo balan^o de que acima offcrecemos alguiis dados poderiio os leitores ajireciar com .seguranga a iirosjieridadc do .qrande inslituto dc .sej^uro ncw-yorkido ,qrande institiilo de -seguro new-yorkino. Re.sta accrescentarmos que os capi taes sociaes a quo nos referimos, na importancia de quinze milhoes e trezenlos mil dollars, approximadamenle, siio constituidos |)or acyoes e outros titulos dc rcnda, dinlieiro em bancos, avultando •naquella importancia os titulos de divida do governo que ali entrain em uma som ma de $ 6.662.1,58.00.
O grande e luxuoso paquete Lusitania, que durante a guerra fnra torpedeado por uin subtnariiio '' iiisultando submergir, transportava, entre outros valores, seis milhoes de dollars em ouro.
Apezar do Lusitania haver afundado em uni ponto em que o Atlantico tern 275 pes de profundidade, o salvamento do ouro foi contratado por uma empreza, que espera desempenhar a sua missao com exito.
Depois do salvamento do ouro que afundou junlamente ccm o Lusitania, e provavel que a mesma empreza ficara incumbida de salvar tambem as sommas perdidas no naufraglo do Egypt, as quaes se elevam a cinco milhoes de dollars em ouro e prata.
Piiblicamos na secqao respectiva o annuncio da "Su! America", detalhando sua administraqao, suas Agencias e Succursaes, e mostrando per algarisnios 0 valor de suas garantias, a marcha crescents de sua prosperidade e a solidez do seu credito, ainparado por seu valioso Active.
DLante Je taes eleraentos de prova e animados de patriotico enthusiasmo, saudamos a grande companhia brasileira, fazendo em breves linhas o seu historico.
A Companhia "Sul America", organisada etn 1S9.'>, inicLou desde logo suas operaqoes em provisorio escriptorio a rua do Hospido n" 31; inslallando definitivamente em 1897 a Sede, no pre-
inicio se desenvolveram com accentuado incremento e promettedora expansao.
E assim teve a Companhia a necessidade de adquirir o predio visinho a rua da Quitanda, para augmentar as proporqoes do seu edificio, dando-lhe maior capacidade, melhores accomodaqoes e em maior numero, de accordo com as exigencias do serviqo; remodelando assim o seu primitivo edificio, como se ve representado na respectiva gr^vura.
Entretanto, com o correr dos tempos e parallelo desenvolvimento dos negocios sempre crescentes, a Companhia reconhecia desde muito a necessidade de um predio ainda de maiores proporqoes para accommodar o seu consideravel pessoal e attender convenientemente ao grande e volumoso expediente de seus escriptorios; ate que projectou ultimamente a construcqao do seu novo edi ficio, que esta sendo feita no local da antiga Sede — mas em superficie ampliada pela acquisiqao de tres predios que Ihe eram contiguos pela rua do Ouvidor, e onde opportunamente leremos de contemplar o grande e magestoso Edi ficio, planeado para servir por annos vindouros aos fins a que e destinado, tendo-se em conslderaqiio o desenvolvimento progressive e sempre crescente dos negocios da Companhia.
i .oCbe
da h- Para o expe- Companhia, cujos iregocios desde o
Effectivamente, tem sido admiravel a reconhecida prosperidade da "Sul America". As cLfras que publicamos em outra parte desta Revista deflnem a vida dessa Companhia, com relaqao aos seus encargos e as suas resistencias. A simples mspecqao dos numeros exhibidos demonstra quanto o favor publico e a sua honrosa confianca tem impellido a "Sul America" a situaqao •le patente solidez em que hoje se acha, e que cada dia augmenta.
E' evidente que semelhante confianqa se na.i manifestaria na escala referida, nem poderia a "Sul America" ufanar-se de occupar a posiqao que Ihe compete hoje na dianteira das mais prosperas institiiicoes de seguros de vida, si a sua organisaqao nao houvesse obedecido aos mais r:gidos e seguros principios technicos das operacoes dessa indole, e tambem si a sua administraqao, que ja conta n\ais de um quarto de secub de porfiados e escrilpulosos trabalhos, su
esQiiln a rua do Ouvidor n" 82, esquma da rua da Quitanda. vasfrVn^^'^"^'° '■^'^'^^amente grande. com um todTs OC r ^ superiores.
da Sociedade, diente
nao iivesse revelado ssmpre digna das attengoes que. em todos os lugares onde a sua acgao se exercita, coroaram ate agora os seus esforgos.
Era natural qua assim acontecesse, desde que 0 molrie que serviu para a constriicgao da "Sul America' sahiu das maos habilissimas e profundanionie honcstas de iim dos niais eminentes peritos em matsria de seguros de vida, de que a historia das Companhias como esta, registra o nome, com orgulho e saudade: o Sr. Joaquim Sanchez de Larragoiti, que foi o seu fundador e primeiro director geral ate a data do ssu fallecimentq. Alem de director-geral tambem foi o mestre acatgdo, o guia infatigavel, e o amigo fiel de seus collegas e companheiros.
Acnmpanhou, dia a dia, a evolugao da "Sul America" com o esmero que um creador devotado consagra a sua propria obra, e so deixou de velar per ella, quando a existencia se Ihe finou.
Para levar a effeito, com successo pleno, a sua enipreza, teve o talento, relativamente raro, de cercar-se de auxiliares de alta e prcvada compe(encia, ja experimentados nos delicados services das Companhias de seguros de vida, e de os encarreirar para o objectivo, que alvejava. de constituir na America do Sul uma congenere da New York Life Insurance C". dos Esfados Unidos, a qua! pudesse, em future proximo, grangear o renome e attingir a puianga que esta adquirira no inundo inteiro. Semelhante recurso a auxiliares de prcstigio e demonstrado merito produziu os resultados esperados, porquanto, apos a sua iamentada morte, a "Sul America" continuou a percorrer a estrada que elle tragara, e o publico perseverou em provar a essa Companhia que nao desmerecera a confianga que o Sr. Joaquim San chez constantemenle Ihe inspirara.
Pode-se com jusleza de apreciagao, reconhecer ate hoje tres phases na vida administrativa da "Sul America"; a primeira, de 12 annos, a coiitar da fundagao da Companhia ate o fallecimento do Sr. J. Sanchez; a segimda, que vae deste facto atS o anno de 1920 -- o do Jubileu de prata da "Sul America"; e a terceira, a phase actual, que comecou em 1921.
A primeira phase foi o periodo da organisagao das agendas do Brasil e da installagao das Sue cursaes na Argentina, Chile. Equador e Peru Foi tambem nesta epoca (1901) que se encamparam a Companhia Uniao Paraense — que funccionava
no extrsmo Norte, com Sede em Belem do Para e a Companhia Educadora, com sede nesta capital.
For esse tempo a Directoria da "Sul America" considerou necossaria a encampagao dessa's duas Companhias, na iminencia em que estavam de um desastre, que viria fatalmente causar grandes damnos aos seus respectivos segurados, em pre:uizo da Insfjtuigao do seguro de vida. Foi esle um gesio largo, altru'stico e generoso que se deve leconhecer da p.arte da Companhia encampadora.
Eram Directores da "Sul America" nessa primeira phase os Srs.: Joaquim Sanchez de Larra goiti, fundador e Director-geral; Amando Daripi
264:274, onde tern a Succursal-os seus escriptorios.
Todo 0 brasileiro que visita a Capital portenha tem a satisfagao de ver alii a bella installa gao da Companhia brasileira.
Eram Directores nessa epoca os Srs. Justus Wallerstein, Charles James Quiney, Antonio San chez, Dr. Jose Augusto de Freitas, Dr. Joao Moreira de Magalhaes e W. A. Reeves, tendo-se rctirado esle ultimo e failecido o Sr. Charles Qui ney em 1913 e o Dr. Augusto Freitas eni 1918.
Atravessa a Companhia a sua terceira phase administrativa, que se vae caracterisando pela grande expansao de negocios, no Brasil como no extrangciro, Alem das Agencias que se tsm creado no Brasil,
^fa'i'®
Sede jirimilioii (,ie IS!)? a ]0ll2j
que falleceu em 1902; Charles James Quiney, Justus Wallerstein e Antonio S.anchez; Adolpho Hasselmann e Herbert Reeves, que se retiraram, no decorrer des.sa epoca.
Na segunda phase a Directoria, aftendendo particularmente ao desenvolvimento das Succursaes da Argentina e Peru, dotou-as com os respectivos edificios em que esfao I'unccionando. E' digno de ^especial attengao o grande e bello edificio que a Sul America" consfruiu em Buenos Aires a Calle 25 de Mayo ns. 267^73 e Paseo de Julio ns.
Ciepanamento
Sao seus Direof "deaes, Antonio sTJCz't 6z, Dr. Joao Moreira de
Verifica-se que a "Sul America" desde o inicio tem tido systematica - continuidado na administragao, mantendo a mesma directriz na gestao dos negocios — o que tem sido innigavelmente de salutar resultado para os seus credifos e conquista da confinnca publica, quer em todo 0 Brasil, quer no eslrangeiro onde funccionam suas Succursaes.
De facto: a prosperidade, o credito e solidez da "Sul America" estao no dominio publico e na consciencia de todos que tem acompanhado a evoiugfio triumphante da grande smpreza nacional. Em abono desta assergao, basta transcrever as conclusoes finaes do longo e minacioso Relatorio apresentado pela illustre commissao que em 1919 foi tncumbida pelo Sr. Ministro da Justica, a rcquerimento da Companhia, de examinar e vsrificar a sua sitiiagao economica.
Eis a palavra official;
"A commissao termina o presente Relatorio com as seguinies conclusoes fi naes.
iMagalhaes, Dr. Homero Baptista e interinamente 0 Sr. W. S. Le Mon, Superintendente da Ciimpanhia. SMe IninnforniuUa
1" — a situagao financeira actual da "Sul America" e solida e prospera; os valores do seu active cobrem o total pas sive, apresdntando ainda um lexeesso de 3.047;354S4fi7 expresso pela differenga entre a avaliagao actual do activo e o va lor do balango;
2" — as reserves technicas, constantes do balango de 1918''19, foram calculadas de accordo com as boas regras actiiariaes e representam a somnia de todas as responsabilidades aciuaes da Companhia para com os seus segurados;
3^ — as tabellas de premios rivalizam com as mais razoaveis do mercado bra sileiro do seguro de vida;
4' — 0 texto das suas apolices contem as clausulas mais liberaes adopiadas pelas Companhias mais adiantadas do mundo;
5° — a marcha de suas operacoes revela uma prosperidade continua e crescente;
Rio de Janeiro, 12 de Novembro de 1919.
(</<■ 1'J02 „ 1^21)
Panha,''in" operagoes at6 a Hes■^onfianga de oZ """" e'" Madrid, na europeu venha corresnonr'""^"Luiz da Rocha Miranda Arthur Getulio das.44fives
.SV(/c- em conslriiri'iio
James Darcy
Pedro Vergne de Abreu
Dr, Carlos Claudio da Silva
Joad M. de Carvalho Mourao,"
Para esse resultado tao lisongeiro aos creditos da Companhia e de inteira justiqa reconhecer a maxima participacao do trabalho disciplinado e assiduo do sju provecto pessoai; assim como dos esforqos a dedicacao do scu distincto corpo de agentes.
Mas 6 precisamente essa continuidade administrativa que tern consolidado o methodo do tra balho e a systemStica organisacao dos agentes, formando uns e oii'ros, no seu conjunto — essa
forga dynamica que representa a snergia e a grandeza da "Sul America".
O serviqo interne distribuido por di'.'ersas se cedes do Escriptorio Central, e desempenhado por cerca de 150 empregados, sob as vistas dos respectivos chefes e Inspecgao do Superintendente Geral.
Eis as differentes secgdes:
— Secgao de Agendas
— Secgao Medica
-- Secgao Actuarial
— Secgao Legal
— Secgao de Contabilidade
— Secgao de Apolices
Secgao de Renovagoes
— Secgao de Sinisiros
— Secgao de Rehabilitagoes
— Secgao Extrangeira
— Secgao de Material e Archive
Secgao de Emprestimos e Hypothecas
Secgao de Correspondencia
A Companhia. sempre solicita em attender aos operarios de siia grande officina, nao se lem descuidado de instituir vantagens e regalias que ibes garantam, em caso de morte, o indispensavel aiixilio. as suas familias. Outro tanfo em relagao aos agentes, que consiituem uma familia unia - ^"Jiida^ia, gosando tambem em cnsos determinados das vantagens estabelecidas no "Regulamento da Associaggo Salic".
OS orindnr'""^ ^ seguir, em Unhas resumidas, rectores ^ biographicos dos Dian ante;f exerce-
cer 0 vivo e:. America", para bem se conhePanhia'de collocS I
^onalidades capazes 11 1
OS resguardar. desenvolver e bem
Chez de Sanno ramo de seJrn trabalhos cioracio da New Y ^ mcLlr'
do mundo, para in,- - acreditadas Companhias servigns della m Am""^ o^Sanisagao dos Taes fonm " Centra! e nas Antilhas. entao, que a Com resultados obtidos suas operagSes l\~~ ^
o Gcrente "eral nn d A^nenca do Sul, nomeouos seguros" de vid ^ ^eus esforcQc r ^ desconhecidos, fSo notavel
nomeou o Sr| o Insurance Geral do n»_' de Larragoiti Director abrangendo a Am"^ ^mento da America Latina,
superarain cm imn "n America Latina na Eiiropa e o ^os que ella realizara organisador e e«!n"°'"n ' ®nnchez como ^f«ceu por aeguros de vida tentnram roSL""® Companhias ouYork Life In,,. """1^ attrahil-o. Fiel g sjstiu a.)s conviies ° ^®"ohez re^"olv=„ 1895 a New York Life seriam feitas a base do doilar-ouro, c
desde logo suspendeu a emissao de apolices noutras moedas.
Nestas circumstancias, o Sr. Sanchez de Lar ragoiti decidiu-se a fundar uma Companhia brasilsira — a SUL AMERICA — da qua! foi presidente e director geral ate o anno de 1906, em que adoeceu gravemente, vindo a fallecer pouco depois.
A' sua excepcional habilidad.e technica em seguros de vida, ao estrondoso successo que algaram seus trabalhos, ao facto de haver sido por assim dizer o bandcirante dos mesmos seguros na America do Sul, o fundador da "Sul America" alliou sempre as quaUdadus de urn cavaiheirc perfeito, cheio de seducgoes pessoaes, e de uma bondade inexhaurivel. Na "Sul America" se guarda iim cultq especial de saudade e graiidao ao bomem de raros dotes e ao chefe de raro prestigio.
Com'o'^aiixiliar do Sr. Sanchez, na gestao da
-
■SiiiTlinm! e prD/friedwle tin ".Si;/ .-Jmcrird" t';>i I'i>rli> Alcure
Sul America essa Companhia conta com o Sr. Justus Wallerstein, hoje o decano dos seus Directores. Em 1886 o Sr. Wallerstein, com a idade de 22 annos apenas, foi chamado a funcgoes na New York Life, no Departam'ento do Rio de Janei ro. Em segiiida a reputada Companhia norte americana nomeou-o Inspector para o Brasil, Argenti-
na, Chile, Bolivia, Peru ; Equador, e mais tarde Sub-dircctcr geral do Departamento Latino- Ame ricano. ficando assim coilocado na immediata proximidad; do Sr. Joaqulm Sanchez. Posteriormenle e«co]heu-o ainda a Companhia para o alto cargo cle Director Geral das suas .Agendas na Europa, supifintendendo na organisacao das mesmas em
Herdou de S;u illustre pae a habilidade, que todos Ihe reconhecem, em negocios de seguros de vida.
Na Directoria actual figuram, como ja referimos, os Srs. J Wallerstein, Antonio Sanchez, Dr. Joao Moreira de Magalhaes e Dr. Homero Baptista; subsiituido este ultimo no seu impedimento pelo Sr. W. S. Le Mon, Superintendenle da Companhia,
0 Dr. Moreira de Magalhaes, ao serviqo da "Sul America" desdc sua fundaqao ha 26 annoSj exercitou a principio as funcqoes de medico examinador da Companhia, sendo depois nonieado seU Director Medico. Em 1911 foi eleito Director, tendo assim, pela sua dedicaqao, ^rabalho, pratica 2 experiencia, conquistado a posiqao que occupa.
0 Dr. Homero Baptista e urn politico de desfaque, de quern nada precisamos dizer que naO seja do dominie publico; Deputado. Presidente do Banco do Brasil, Ministro da Fazenda, e o Di rector da "Sul .America" uma das mais respeitadas e estimadas personalidades "do paiz. O briIho que sua presenqa communica a Directoria da Companhia e uma irradiaqao do seu valor pes-
O Sr. W. S. Le Mon entrou para os serviqos da New York Life a conviie do Sr. Joaquini San chez em 1888. Desde entao tern trabalhado em opcracoes de seguros de vida, naquella Compa nhia e na Equitable. Em 1907 passou a fazet parto do alto funccionaPsmo da "Sul America".
ciando r. sua siiuacSo financeira e admirando a sua selecta organisaqao, para reconhecer-lhe a primazia sobre as congeneres nacionaes.
E e com prazer e intense patriotismo que assignalamos o facto, ao commemorar o Centenario da Independencia do Brasil.
Ha cinpt'osas que pela sua toiuprovada solidez e siiceessau iiiintci-fupla tic adininistracoes cfileriosas. ctjiiseiriieiu iinporse ao publico, suhsistiudo, a.ssini. duraii1e seculos, passando as suas accdes do pars jjara tillios. coino ])alrinionios ent iisofruclo, lao regular o ecrta e a ronda ([lie produzcm.
Ncsle nuinofo podcmos conUu- a "The London A.ssui'anee", t]uc. sem emljarqo dc cslai- I'lincc-ioiiando enlre nos aponas dosde 19.20, ja se inipoz no nosso comniei-cio. E' quo a sua siluacao, ao vir estabeleccr, no Brasil, a sua agencia. ja eslava .solidamenle firniada poi um pas- sado dc hom-ada oitcrosiilade. dc mais dc duzcn(o.s annos. pois. esta companhia foi iimdada em Londres em 1720.
Polo balanco aprescnlado cm 31 dc Dczemhrn ultimo, ve-se que o total dos i'un-
0 companhia e de £. . .).03b.30f,,9,8., todo die reprc.scntado por litulos de divida do C.overno Inqlez accocs e debenUires, pro])ricdadcs c clinbciro em caixa e liancos.
" siirrin.y,// STO EMPBESA SEGlIliiSDOKA NOBKASIl
l'ri>iirif.](t(te <tii "Stil AitiiTini" cut iiufnmt Aires, (nuic fuuriiomi a .siirrnr.'jft/
Franca, na Allemanha, na Suissa, na Italia e na Hespanha. Com a larga experiencia que Ihe dao 36 annns de mene'o dos ncgocios de seguros de vida, aos queas se consagrou, o mais antigo do's Directoris da "Sul America", Justus Wallsrstein, oeciipa eminente posiqao entre os seus collegas.
O terceiro dns primitivos Directores da "Sul America", o Sr. Antonio Sanchez de Larragoiti, filho do fundador, tambem fez seu aprendizado na New York Life, sendo escolhido para trabaihar no Departamento Laijno-Aniericano. Ulteriormente passou a exercer as funcqoes de Dire ctor Geral das Agendas, com Sede em Paris, de onde veio para a "Sul America".
D'entre os seus mais distinctos Directores devemos destacar os nomes dos Srs. Amando Darlot, Charles James Quiney e do illustre brasileiro Dr. Jose Augusto de Freitas, todos fallecidos: funccionarios lexemplares, nao so sob o pon•o de vista de competencia, como do esforqo e dedicaqao com que coilaboraram para o progresso da Companhia "Sul America", que primou sempre em ter na sua gestao personalidades merecedoras da confianqa publica.
* a
Correspondendo ao appello que esta Revista dirigiu is Companhias de Seguros no Brasil, a "Sul America", conhecida e acreditada Companhia Nacional de Seguros de Vida, nos forneceu os elementos com que traqamos a sua historia, apre-
do n'n,Tia,v,„ . ® uB accordo "• 1-1.503, de 31^ =0'" 0 JZ -■ Ficara suieim ,^\^rembro de 1920.
V negocio. ^igorar sobre o de eanfta balance, ate - dcchiracio e, n,! uni terqo deame, nor S"!"
0 numcro de apolices emittidas foi o sequmte, duranlc o anno de 1921;
Seccao de seguros de vida: — 1.320 apohccs iciiresetilando um lolal do .£. 1j Pi-oduzindo em premios, £
Seccao de seguros contra fogo: Os inilh ' liavcndo sido paga por smistios a somma de £ 80,o.828.8.0.
Seccao de Seguros maritimos: -- Os piemios auferidos nosta secq-ao durante o anno, montaram a £ ()78.231.1,3.6.
Seccao de seguros por accidonles: ascenderam a £. •I O*) noA 1 <> ().
R'. crnno sc verifica. excellonic, a silua cao (Ju Jmndoii Assurance", cujos agenles nosta praca, Srs. Edward Asliwortli
Of".' escrqtlorios ma S. Bcnto n. -t), hem morccom, pela sua ojiorosida- dc c compotcncia, os mais francos o sincoros oncomios.
'''■"MrAude ,h, ''Sul I'l'ICr,,.,,!,
Ha, cntre nos, muita gente que tem verdadeira preferencia pelas companhias de seguros estrangeiras, votando-lhe maior confianqa do que as nacionaes.
Nao ha duvida que as trinta companhias estrangeiras que funccionam no Brasil sao dignas de todo 0 credito e possuem reservas eolossaes, alguraas, mas nao, se deve esquecer que as suas respdnsab'lidadcs, em lodo o mundo, sao formidaveis ^-.que o capita! destinado ao paiz e relalivamente pequeno, quinhentos ou mil contos de reis.
O instincto de previdencia. como o de economia nao 6 muito desenvolvido no brasileiro, nas-.. cido no meio de uma naturesa feraz e variada. n'uma terra geniil e graciosa, e por isso, a industria n.acional de seguros, representada por quarenta e cinco companhias que operam sobre riscos marititnos e terrestres e por algumas de vida nao pode estar desenvolvida como acontece nos veIhos paizes europeus ou na septentrional America. Comtudo ;a possuimos varias companhias que, pelos seus capitaes, reservas e negocios. garanlem perfeitamente os riscos assumidos e satlsfazem as necessidades da fortuna particular segiirada e seguravel.
O negocio de seguros e extraordinariamente dilficll de se dirigir e na epoca presente a margem dos lucros e notoriamente pequena.
Em todo 0 mundo, o anno de 1921 foi muito ruim para as companhias de seguros.
Apezar disto, muitas companhias brasileiras. depois de terem feito pagamentos imporiantissiinos, conseguiram augmentar as suas reservas offerecendo assim maiores garantias aos seus segurados.
Seu modo judicioso de administrar os fundos sociaes, a promptidao e a liberalidade com qu® liquidam as reclamacoes, auctorisam ellas a merecer o respeito e a considsraqao de todas as pessoas.
A "Revista de Seguros" pediu a todas as Com panhias, que Ihe fornecessem dados para ser apUrada a somma das indemnisaqoes pagas no ul timo anno e nem todas accudiram a este appellodesavisadas dos seus proprios interesses!
nossas companhias e o valor dos prejuizos que ellas annualmente reparam, honrand" os seus cfimpromissos e fazendo o bem de muitos, que sem essns instiiuiqdes de previdencia ver-se-iam. apos OS sinistros, reduzidos a niais desgracada situacao.
O capual e as reservas dessas emprezas ficani no pti'z, augmentando a fortuna publica.
Nao emigram, nao vao f'ecundar outras terras.
Apesar das especulagoes de que o seguro e vjctiiiia. nao se deve ter inquieiaqiio quanto a esiabilidade do commercio brasileiro de seguros.
0 progresso deve ser moderado para ser firme. E mullo difficil augmentar a receita rapidamente se se quizer examinar cuidadosamtnte os riscos .« garantir e escolher bem.
Aqui como em toda a parte, os preinios tcm cahido bastante c as reclamaqoes esiao muito acima do termo .modio, por isso, algumas com panhias nao poderam apresentar lucros no anno passado.
De todos OS ramos de seguro o maritime e o mais perigoso, dsvido ao estado de indisciplinn que rem.i nas emprcs'as de navegaqao e ao deseiivolvimcnto da ladroeira.
^^Ceralniente se pensa, diz uma revista ingUzs. >-r. a re..eifa provenlente de premios o mais impor-ir.tc factor da riqueza de uma companhia de • eti.ros, mas um mornento de reflexao mostrara
obvio que alguma reserva addicional. alem da legal, deve ser provida por uma companhia pritdente, contra taes eveniualidades. Sobre que base deve ser calculada aquella reserva extraordinaria, e questao de opiniao individual, mas uma com panhia que tem feito provisao ampla, nos seus calculos, para reclamaqoes apresentadas, mas nao liquidadas, e cujas obrigaqoss de reserva nao vencidas,. juntamentc com a reserva addicional, e mais o seu capital realisado, attingem a uma importancia igual a cento por cento de sua re ceita annual, esta conhecidamente em uma posicao inexpiignavel. Estamos tratando especialmente de seguros contra incendios; taes reservas grandes nao seriam precisas em negocios de accidentes, sendo que em negocios maritimos So ate 60 por cento era considerado amplo para oc correr a todas as obrigaqoes, mas tendo em vista as recentes experiencias mas, uma margem maior acorn, parece ser conveniente. Esta reserva ina. ritima vajia consideravelmenle, de accordo com a proporqao do negocio por carregamento, ou por viagem. e o negocio de casco, ou de prazo. Os nossos algarismos estao baseados na presumpcao de que a receita provem de ambas as fontes, em proporgoes approximadamente iguaes."
A mais importante das companhias de seguros terrestres e maritimos e a "Allianga da Bahia". qiie deve o seu desenvolvimento no Sr. Francisco
/Jr. Ahil'i) de luiliiral d:i E.ilado dii llfihiii. fornniiido-se cm iici I'dciildiide di- Dirc'ilo da capihit. Elrilo deplitudci cstadiKcl no (iiiiio Heyttiiilc, lomoll posse em l!)(M) e, logo depuis, dei.rtimlo o sen Eslado. friinsfcria-se parii o Eslado do Rio de ,liiixiro, oiide c.rerreii duraiile r/iiii.s; cinco aiiiios OS i<irr/o^ de I'i'oiiiolor I'ublieo e diiiz Muniripal. Em priiudpios de 11)05. iihriii esrriplorio nesia capiltil, seiido ilesde 11108 iidi'ogcido da (loiiipaiiliiit de Sii/itros Allianra da llaliia. E' laiiibem adoogado das Com panhias "C.onficai^a" e I'orliigid e i'llramar. E' sorii. fiiiidador ilo liislilulo Uislorieo e IreoiiTophieo da Rahia e eorrcspondo Iiislilnio di adimiiados da<iiiell'i eidcale.
Grandes catastrophes podem occorrer como a de S. Francisco da California em 1906, que repercutio poderosaiiiente no estado financeiro de niuitas companhias de seguros.
Unica puhlicaqao do seu genero no Brasil. ha de ser com o auxilio da "Revista de Segurorque ss ha de fazer, no future, a historia dessa it'" dustria entre nos.
Dos poucos relatorios que a Revista publicoUde Fevereiro a Abril, das Companhias nacio naes "Allianqa da Bahia", "Anglo Sul America na", "Lloyd Sul Americano", "Previdente", "A'" gos Fluminense", "Varsgistas" e "Interesse PO" biico da Bahia". verifica-se que ellas possuem ei>^ capital e reservas quarenta mil contos de ret!", tendo pago, no anno ultimo, dez mil e duzento® contos de ind;ninisaq6es.
A somma r.iga pelas demais companhias ti3' cionaes e, tambem, muito importante, pois, so "Indemnisndora" do Rio de Janeiro,contribuio co)f
cerca de dois mil contos.
O grande publico nao conhece a capacidade da®
® simplesmente uma medida sendo que quanto maior ella for, e' irtiportancia do risco assumido juizos "tiaiorc-s poderao ser os preiimn ^ "ecessidade que a companhia tenha de satisfazer aaunlir'rf^ admimstracao, mas pondo de parte imoorf unico nao e tanto a receita que cunam ' " Ptoporqao que suas reservas oc- relaqno as suas obrigaqoes.
totalmrnteTff''''' P"®'"
"1, pom esi' de uma empresa mercancusto obrigada a vender um artigo, "ncprn "^ cotihecido com exactidao. Quando ceita L r' f'euram como reaccei'as ""ecebidos. pslos quaes foram
•tinda 05 ' ®'""'ea?oes, mas taes obrigaqoes se vencerao^^'^" muito mais tarde
tantos n" ®°s;ume e depots dc lei reservar
"•ante premios escripturados dii vencida 1, ®sta obrigaqao ainda nao
•"er rnucs ^ normal das coisa« dev'a ssguros esta"' Mas os negjcios de catastrophes "nr'fo'"" a flu.ctuaqoes e
P"dem Rcon-ec-r Btandes sinistros. que ««n,cc.r etn q„alquer mamen;-o. scndo
J. Rodrigues Pedreira, que ha mais de vinie annos e seu digno presidente.
Ella tem tide o pcocedimento, nos ultimos annos, de destinar pane dos seus lucros liquidos a uma conta chamada garantia do dividendo. Esta mancira soF.da e cons:rvadora de proceder garanie ao capital social um lucre certo, mesmo na hypoihese de ter um anno tao mao que as indemnlsacdes pagas e as despezas geraes consumani o rendimento dos premios, do capita! e das reservas. Por isso, as suas acgoes cinco vezes valorisadas, nao apparecem nas Bo"«as.
A apreciagao conscienciosa e intelligente do que se passa no commercio do seguro nacional s de molde a desperlar no bom patrlota o sentimento da mais absoluta confianga em muitas das nossas empresas.
Entre as que operam sobre a vida, a "Sul Ame rica" e a "Eqiiitativa dos Estados Unidos do Brasil" sao importantissimas, As suas reservas representam milhares de contos e as receiias em premios excedera, respectivaiiiente, a dez e a seis mi! centos de reis, annualmente. Outras, como a "Caixn Cera! das Familtas", a "S. Paulo", a "Vera Cruz", a "Prev'sora" e a "Previdencia dc Sul", mais modestas ou mais novas, tem conquistado bastante o credito publico e se tttostram bem apparelhadas para o beneficio communi.
O brasileiro, que dsscre da capacidade das suas empresas seguradoras, prova nao conhecer o que ellas valem, nem a intensidade do esforqo empregado para conquistar a situaqao actual, luctando contra a imprevidsncia, a desconfianga e grandes coinpanhias . cercadas do prestigio que, entre iim povo novo, tern tudo que veni do estrangeiro, remmiscencia talvez dos primordios da coionisagao
A-c companhias de seguros brasiieiras tern justificado, durante muitos annos de existencia, o direifo de serem consideradas firmemente estabe,Iec'das em uma^ base, que nao pode set aba!ada-,j3e]os sinistroV ordinaries.
Os\ltimos annos tern sido ferteis em jiqui-
dagdes pelo fogo, encobrindo furtos operados ef arniazens e depositos ou evitando grandes diffe rengas para os segurados, entre o prego da compra e o valor do mercado na occasiao, mas as companhias nacionaes tern resistido galhardamen te, dando prova de solidez e se iinpondo a confianga daqueiles que veem no instituto do seguro um meio de reparar preiuizos reaes e accidentaes e nao recurso facil para o enriquecimento.
Rio de Janeiro, Agosto, 1922.
ABILIO
(Este artigo foi publicado em hespanhoi, no numero especial de "Seguros" de Buenos Aires, de 7 de Setembro.)
1-ni-am iiiiniei-osiis v cada qiial iiiais interessantc. OS probkmas Icvados a debates no rccente ConHvs'iniiha "'■'••'"•'I'l" cm PCaragoza, iia
Dt-ntrv dies, leiiios a op|)ortimidade de ciimmenlar. iigeiniineute. „ respeitante a into.xieaeao mereunal dos r>pcTai'iii.s, em consequencia da siia permaiicncia nas xiiinas de exjxioi-a^fin.
ii^sle assiimplo den inotivo a um Ihema siistencertamen. pelo Sr. Dr. Fernandez -Aldama. c as suas eoiielusoes forain apjirovadas litki nnaiiimida<le da asseniblea
Sao mais ou menos as segninfes eonclusdes: mercurial elii-onica e uma l f "Perarios n.ineimalerl-i """•'"'i'"- '-eiflar esta - Sendr, verdadeiramente laincntavcl 0 e.sladi' cl.i lijgicne e nao cxisliiido ncnhuin meio preventiv" eaimz de restriiiKlr a expansi'io da eiileimidade em mmlos oslabeleeinientos (0 Dt- Allianiii cita, a pvoposilo, o das minus de Almad'en em torno do final faz os Sen.s eoneeitos gci^aes) o (a.ngresso cleve dar no 1-slado a faenldafie. que alias detc ser iima obngagiio. de dotar lae.s estabeleemieiitos do lodos os recursos h^-gienicos ne eessanos a rednegao dos easos <le intoxieaHo inercnnal ebn.niea, de (|iie e .qraniie o nnmero de vietimas. Oulrosini. devcm as reriTiilas minas ser mpvida.s de lodos os reenrso.s prevenlivos coino se.iam l.anlieiros apronriados. dnelms. apparel! os de ndialagoes. veslnarms afieriiiados para os snbtci iHiU'Os, vin :ibiin<laiu'in, cic. etc
IF - Os obreirns affeelndos fl,- ir>i,.vi,.,. • enrial. no eiiinprlmenio do Uever profission'd" dr verao tor direilo. dHu' nimse fiijinla da inoiesfia, a Ires (iii'iiP,,, '■ ven.eimentos e a serem mnCitrnior^m traF.afb":
pro.ximidades das mimis, e ate no iilteior flellas. <levem exislir-potpieiias jiharniacias. cni ainbnlaneias regnlares. de inodo tpie alii os oner.n-iris, tpiaiulo ataeados de aJgiim ae'cesso e nccessifados, possam ser pronijitamente sneeuiTidoS.
I 111 lios|)ital central dove lanibeni scr insliliiido
P"','* "I'mi' 'kilado de meios <|iie prcenelmii' effiejcnleinenlc os sens Icgilinios fins Depois dos conimcntarios travaflos 'e das sn«gestoes apresentadas sobre essas eonclnsdi's do br. Dr. Fcrmmdez .Aldaina, o Congresso de Se guros appipvciu, por jpropnsia do. rejireseiitajitc rla Feder.ngao Olireii'a de .-Miiiadeii, a segnlnte ili' dieagao;
—'•■oya-.st obrlgatcirio, para todas as eniprezas mduslnaes, onde se verlfifiiiem intoxicagdes. t> esinbeleeinieiito de ineios prevoiitlvo.s, sob a'iiisiiecgao do eoniniissoes on Iribiitiaes dos respeetivos departameiitos officiacs medicos do listado, ou cki .diuiicipio. onde fnnccioiiar a empreza.
(.01110 se ve, a liidieagiio assegnra vanlagens aiiiplas de fjue podem gozar, nao sonienle os tral.aIh.mloies de nina d-'terminada inina, porein os <lc tiido.s os_c,st!ibeieemientos similares, onde piissa a JiitoxJCiivAo fnzvr vietimas.
Ve-se. iiitida. tpie se tratain de <[iicst6es de alia m e ilevcin. priiieipalnn a "'"'c " iu'liistria niineira vae to- maiido^ mH-o.s surto.s, motivar jilaiios iiara a instiluigao de nm imlro ranio de seguros, aiargaiidn
ben^iceLr'""""" ^ ^ <'■' proposito da Imiovagao (me o,-a alvilramos m'nniV''"!' iiolavel. tomada igualHIT"""'
t>rb.i,mirrtI''''!""'V ".''•■'I'ccngr.o mediea tu. cum- pniiienlo d.i |ei de accidenfe.s do frabalho com -is applicagoes dos raios X miino, torn .is
gninles: eonclnsdes scex|>Ioragao radiologica e de neeessid-oli' no diagnostico flos accidentes do Irajialho;"
— 0 diagnostico radiologico pode ser pi-ecocc e tarxlio;
3° — <1 radlo-iiiagiiostico preeiice descolu'ira a forma da le-sfio e <1 iratauieuto a cmprcgar.
•f' — O radio-diagnostico tarciio indlcara como se faz a ciira. a siiiinhigao e n gri'io de invalidez on Hieapaeidade do operarm.
Todfis us citada.s coiiclusdcs sao. iiiconeussamcnto, pmitos dc grmuie rclevaiicia. sobre os quacs deveriani meditar. nao smiielite aqiiellcs quo. en tre nos. praticani u induslria dos se.guros. mas taiiihcm. e espccialmentc. os missus leglsladores. E' preeiso que eonsidereliios. com niaior patriolisniii. o qiianto e aiiula iiiefficciite a iiossa logislagao sobre tao iiiagno probleiiiu social.
0 QUE £• UM CURTO-CIRCUITO
•A .ausa que na maioria das vezes se altribue a uni incendio, e 0 curto-circuito. 0 que c um nurto-circinfn ?
tempo que nos da benepreiuizos invisiveis e positives. Um curto- circuiio como pode produzir uma ca.astrophe?
^ peqiiena manifestacao orovr.'r ass;mclha a umn explo- lallico® com^ ^ '^°"tacto de dois fios me- Snl He ''a'-' seja da fusao aeeeualmpnm eonductores de electricidade, t»ce ^nr Ir ^ ftisao que aeon: t^cc p.or dcficencia do material isolant-s.
pcricosi"'''^^ cau5.i e a mais frequente e a mais
co?dS?es •'•^tividade e os fios ctricid-Hp p i funccionam regularmeute, a ele- t" 't'm-drS'' ' e se manifes-
ou^brT^dc '"^tnifesta no caso de que -IS Hp r-i- ® ^ fiiimento carvao. ao passo tente; e nor «sis0 curto-eircuitn a quebras. Ihos portatek dar em outros appareferros oari » como; ventiladores, aspiradores, terros para engomar, aquecrdorts, etc,
ins'uffick"da'^Ho"''°®i eonductores per temen e manoKr Ptoduzem frequenrelhos ou mmnH ° '^PP'^' ximns fica nir..r° f '^o'^dor dos dois fios pro- ^eja, pelos -iPPn,"^^ P""" cxccdcncia de uso, ou ^'cos e hiimiH-a 1 ®^ternos, como productos chi- '•^«nrar. fambSm ° tenciaiidade dp „ • seguida a po- dial-o, "^squentar 0 isolador ate incenfrequcntes'^e^^^ curtos-circuitos sao as mais duzem nos P^r'gosas, as quaes se proou airav-ssadnc Patedes humidas ?oHp c " encanamentos de gaz. e evitar os curtos-circiiitos ? com"!,X?r?os material especial, installacao qug opfJ;' o-apazes de uma Sm ccrtas nacoes Byruntia de seguranga. utiinifestn, ao nassr. p ourto-circuito nao mais se ^t'^pregados nas fnstalkp-''"®"'' ®5o Pr.rr oh-T „ ® '"®'®''acoes meios preventives. 'a«o eiectrica 6 Ss"" "'"ma inslalquo 05 fios seiam eollo-
cados de maneira a impedir 0 contacto dos conduciorss. E se por necessidade os fios devem ser collocados-proxtmo um ao outro, prccisa-se preS5r\',ir a installacno em mode que 0 curto-circuito liquc isolado.
Os apparelhos de uniao das corrente e os de interrupgao, nao so devem ser de optima qualidade, mas coilocados com grande previsao. E' de sailentar que nos Estados Unidos nsnhum apparelho eiectrico pode ser instailado sem uma piaca sobre eiie coilocada por especiaes compa nhias de seguros, piaca nao coilocada senao em apparelhos conferidos.
O para-circuito se compoe essencialmente dc um fio metaiiico muito fusivei, fixado sobre um isolador incombustivei,
As dimensoes do fio sao caicuiadas de mode que a passagem da corrente normal nao provoque nenhum aquecimento do mesmo.
Sc quaiquer accidente sobrevier nos apparelhos ou nos encanamentos, como por exempio, 0 augmento da intensidade da corrente, for tambem por um instante, 0 caior que ss desenvoive no i'o fusivei provoca immediatamente a sua fusao e por conseguinte a interrupgao da corrente. Entre os diversos typos de para-circuitos em uso nas diversas nagoes, os apparelhos actualinente empregados na Franga sao por certo os mais simples e recommendaveis, mas 0 funccionamento deixa ainda a desejar. Os mais comnnms para-ciicuitos sao os denoininados tabaqueira, e comp6em-se de uma pequena hcite de porceliana, sobre a qual se adapta uma tampa tam bem de porcellana, que leva um fusivei. O compiexo recorda a forma da tabaqueira. Porem, este para-circuito tern inconvsnientes; a faciiidade com 0 qual pode ssr substituido 0 fusivei e por conseguinte a suppiessao da garantia desejada: a falta de uma protecgao quaiquer no redor do fio fusivei; emprego de um metal fusivei facil a oxidar-se e que se volatiza n'uraa expiosio.
O meihor meio para evitar os curto-circuitos 4 0 seguinte:
Rigorosa instaiiagao evitando emprego de materiaes combustiveis; conferir os apparelhos, e emfim verificar sevsramente 0 trabaiho executado antes de receber a enlrega da instaiiagao.
Os Seguradores deviam ter presente 0 que acima dizemos c os riscos seriani evitados.
Depois (le dois aiiiios completes dc existencia joriiaiislica, I'eslcjamos o cenleuario da indepcndeiicia brasileirn. com salisfacao e conl'langa no futuro. Na phase actual do desenvolviinento da induslria e do cominercio, em quo novos horizontes se ahrem a aclividade Inimana, nao ]jarecc necessario cncarecei- a iifiJidade das piibiicaeocs dcstc i^enero. Se a idea de sua f'uiuiacao, por si s^. nao (ivesse sido bastante para fazer comprchcnder ,a conveniencia de um orj^jio .seniclhanle, fpie se tornasse o veliiculo da jurispriidencia rclaliva a sej^iiros. das controversias (pie se aj^ilam neste raino lao difhcil do dirdfo, das clecisdes adininistrativas e das quesloes tlieoricas e pi'a- licas qiie todo o dia surj^em, nesfa espeeialldade, senlir-nos-iamos hem encorajados para esla tarefa, com as jjalavras 'de anunacao que iios acoJlieram e acolliem e com () apoio das empresas IntelliaenteJnente diri/pdas.
cisoes dos Iribunaes em accdes de scliiu'O"' e de direito marilimo, (pie inleressam as coinj>anhias seijuradoias. mas fazemos devida crilica, qiiando merecem, sob « ponto de vista das nossas idcias e do nosso criteric). () nosso programma lem sido cumprido e desenvolvido.
rornanios a "Revisia de Segnros" iima piiblicayao iilil a lodos qiianlos so dedicam ao sen cxcrcicio.
So inesmo a maior cegiieira, mental podeni desconhecer a sua utiJidade e a mais pr()fimda sordidez Ihe negar o a|)oio ma terial (ie (jue ella precisa |)ara ser o organ doulrinador e defensor dos iegilimos inIcresses de todas as companhias de seguI-OS, rpic operam no Hrasil. Os nossos esforcos nao t(im sido ininrol'ictios.
^ Mandamos a todos os nossos anmiiiciantes e assignantes as. nossas saudaccx'S neste monieiito de expansaJ ])ara a existencia nacional. e |)ara todos rpie a(pii inourejam sob o "Cruzeiro", o (pie tornamos extensivos aos nossos illustrados e conslanles collahoradores.
As nossas jiaginas eslarao senii)re abertas a collaboracao dos advogados das comitanliias de seguros.
A elles pedimos (pie nos enviem os sens traballios, o historico e a critica dos casoi inleressanles (pie occorrerem no exeV' cicio da sua nrofissao e que possam inleressar a induslria seguradora.
Rsle a])')cilo, que' conslanlemonte lemos fcito, nao teni merecido loda a att(>iicao dos causidicos, nem das compa nhias rntercssadas nas cpiestoes que se agitam no fiiro, o rpie vem demonstrar cpie algunias dellas preferem iiina vida de [sfilamento, longe da luz inlensa, mint Irabalho dc timidos resultados, apcmis conlcntes com a faculdadc de viverem. sem grundes ambicocs de progresso e sem laco algum de solidarledade' e iitiiidade para a insfitiiicao,
A t:oTiij5anhia foi autorisada a Fiinccioiiar pclo decrelo n. 5.027, de 21 de Jullio de 1872, seiido o sen capilai de R.s... 5.000:000$0()0, dividido em 50.000 aeyoes de Rs. 100$()00 cada iima, com 10 hde entrada, tendo side emittidas somenfe 25..000 ac?ocs. 0 capital realisado era, pois, de Rs. 250:000$000.
Pela reforma approvada pclo decrelo n. 8.399, de 4 de Fevereiro de 1882, forani as accoes reduzidas a 25.000, tie Rs. 200$000, com 10 de entrada, continiiando emittida somente a metade 12.500, o qiie (juer dizer (iiio diia.s das anfigas do R.s. 100$000 foram trocadas por mini das iiova.s de Rs. 2008000.
A reforma apijrovada pela A.ssemblea de 19 dc .laneiro do 1887 nao aileron o capital .social.
Fez-se ()iifra reforma, approvada pela Assemblea de 24 de agosto do 1895, sendo reduzido o capilai a Rs. 2.500:000$000, ficando as ac(;oes, quc cram 12.500 emit tidas e oiitras 12.500 a emillir, reduzidas as jM-imeira.s, de Rs. 200.8000 cada nma. com 10 de entrada.
Em .laneiro de 1898 foi di.stril)iiido, juniamenlc com o divideiido. um bonus em dinheiro do Rs. 10-8000 por ac?ao, fican«lo, jjor consegiiiiite, os accionistas com cada ac^ao pela inriiortancia de Rs 108000.
Ainda oulra reforma soffreram os c.slatulos, feita pela AssemliJea de M dc Agosto dc 1900.
I'oi' essa refoi-ma, o t-apital a realisar coiitmuou a ser o mesnio do Rs
2.500:000.8000, mas as acgoes fonim VV< uznias an 000, i.sto c, 2 1]2 tias anligas de Rs. 2008000, com 10 de entrada, lorain Irocatlas por oiitras novas de Rs. .500.8000 com 20 "j" <[e entra'la.
0 capjial rcalisa<]o, quo era dc Rs
2.)0;000.8000, passoii a scr dc Rs.
500:000-8000, sentlo, por conscguinlc. ca da acgao valorisada cm mais Rs. 508900.
Assini, cada accionisla iiossuiclor dc 2 F2 accocs, rcprescntando nm desembcl•so de Rs. 508000, dos (juaes Rs. 25800!) Ill" liaviani sidi> resiifuidois em .bmi'ii'O de 1898 (1" liomis em diniiciro) recoijcii mm? nova accao com Rs. 100-8000 ?le eoIrada.
Mais lima reforma dc csfaliilo.s fez a -Assemblea dc 18 dc Maryo de 1902. elcvando o capilai realisado a Rs 1.00(1:0008000, vp.ndf, ^ iinportancia do aiigmonfo — Rs. 500:000.8000 -- tirada dos hicros da companhia.
As acyocs jia.ssaram a tor Rs. 20(18000 de enlrada; .sendo, portanlo, valori.sadas em mais Rs. 1008000.'
Em -Timlio dc 190:5 foi dislnbuldo o scgiindo bonus em dinbciro na imporlanc!a do Rs, l).800() por accao. Ficarani, |)ois, OS accionistas tpic tinhani as suas aec(5cs dcsdc a fiindacao da Conijianhia descmiiolsados somenie de Rs. 198000.
Pelo decrelo n. 8.097, dc 20 dc Abril de 1911, foi approvada uma outra refor ma dos eslalufos.
1 oi ella o cajiilal social foi inlegralisado, passantio a scr de Rs...2.000:00()8()00, dividido em 5.000 acc(5cs de Rs. 1008000 cada uma.
A impoi-lancia dc Rs. 1.090:00().8()0(> para a intogralisayao do capital foi aimla (nada dos Iticros da Companliia, fici.ndo cada acyiio valorisada cm mais Rs 2008000.
i'.m Abril dc 1915 foi distribuido o t'.rccii-o Ikhuis cm ilinJioiro de Rs. 20.8(i(jU, por accao; e em Maio de 1910 os accio nistas rcceberani mais Rs. 208000. por ac^-ao, iinportancia relativa ao (|iiai-to bo nus cm <linheiro.
Os accionistas, quo estavam no dc.semboEso de Rs. 198000, p,,,- ac.;ao, rcccboram Rs. 108000.
Pela ullinui reforma t!os-cy"alulo>-. ap))rovaiia |)c!o dccrcto n, 12. 13(5, -.le 11 de Abril de 1917. foi o capital soci:u elova«io a Rs, 2.500:000.8000, sendo rcdnziilas as 5.000 accocs dc Rs. 1008000 a 2.."00 ?ie Rs. 1:000.8000 catia uma.
Assini. as antigas acct'ics livcrain uma valorisada?) tie Rs. 1008000, pois, duos dcllas do Rs. 100.8000 foram Irocada.s jior uma diis novas do Rs. 1:0008000
OeiHiis (la reforma dc eslatutos dv 1917, lorani distriliuidos mais 3 bonus tie Rs. 10.8000 cada um, on sejain Rs. 1208000 por acd'ao, dislribuiccjos essas feilas rcipoctivamenle nos inezcs de Maio dc 1918. dc 1921 e 1922.
Vc-se |)ela exijosicao resiniiida tiuc acaa dc ser feita, (|ue os accionistas da fundagao da Companliia ou mesmo o:; d-j 1«S.> ])ossuem actiialmente as suas acgOcs in egnilisadas do Rs, 1:0008000. lendo re- ^•ebido em dinlieiro a iinportancia com
, pnr accao, ulein dos ilividcn- dos, luinca mfeiiores nital. a 8 •sobi'c o ca-
E' por issn quc. ao ser foilo um resumo bislorico da Comi)anlua "Previdon-te", emijora rcconhccendo os servicos de lodns OS quc se Icin intercssado pelo sen lirogicsso, nao so pode deixar de dizer quo sao nuiilo .justas todas as homcnagens (]ue tem sido prcstadas a mo'iioria desse giande administrador. o quc. alias, estii na coiiscieucia tlos quc conhecem a "Previdenle" c conbeccram o illusli'e e\lincto.
Em 2-1 de .lullio do correiile anno a Companliia comijletou 50 annos dc exislenciii, c laiito o sen progresso conio a sua .solidez Cieam claramentc domonslradns pelo balaiico dc 30 de .Tunho p. passado.
Deve-sc. porem, fazer nolar ([ue nesse balanco, ianlo os Utulos como os iininoveis dc. propriedade tia Companliia sc acham eseripturados pclo preco tie custo.
Si poitjue em V> dc «nno assinniu a suprema direcgao
se faz letereucia aos aecionislas de Agosto desse n suprema direcgao da Afl'tui,., " " ^'"'"oiendador .loao .Alvcs
„ ., • • MOO a exerccu ale a data de sou -umento. em 18 de Sclemlm. do 1918, diu-anle 29 annos.
1889, anno Eompanbia falloe islo e Os csso. sen servicos prestadca a C.om|)anlua poia dm., 1 foram taes, quo ... «la sua entrada para a Direcloria ^*-'1" cstiiieeida. nao p,')d,
I'oi o'^gTOndrtc^''*'" Affon.so
»U)r rl-i r " '^*>'.8anisador e consolida-
•lislrihili sem podei- 0"='ndn faUeceIr'''"''
'•»'i<;arcm'ness. ^
Sendo assim, e facll de ver quo a conta de immoveis (tiue sao 28, em um dos qiiaes se aclui a scde da Companhia) na iinportancia de Rs. 1.928:0008000 tem valor nuiilo inaior, pois, todos os predios se acliain bcm situados, e ninguem igiiora a valorlsaeiio C[ue tiveram os predios iiessas condi^(5es.
l)cve-se lamlicm sallentar que as verbas :lo "Aclivo" sao lodas perfcilamenle exi<4iveis. tendo mesmo a Dlrectoria delxado de incluir nellc o valor do mobiliario ila '■de da Companhia, o qiial repvcsonia algunias dczenas de conlos.
Pikle-se facilmeiile vevifiear o cpie sc acaba dc dizcr, oxaininando-se o balanco de .'H) de .lunho do correnle anno e a relaciio dos immoveis perlcncentos a Com[lanliia, balaneo c relayilo ([ue se acliam publieados adianlc.
.\s ulliiiias veiulas de accoes, na liolsa, no eorrenlc amio eff'ectuaram-se ao pre co de Rs. 1:500.8000 por acciio.
E 12.580011 a eotaeao de Rs... !o800()
CKiuer 1918. . Pi-')por^:ao
''^'«'"e'iOivaiii OS ha-
A sua actual administracao e coiislituida pelo Dr. Joao Alves Alfonso .Tiinior — prc.sideiitc, o .lose Carlos Neves (lonzaga — dii-eclor.
A agenda cm S. Paulo aclia-se a cariio (ii">s Srs. .1. M. de Carvalho Cia.
-rer.-<,»trc=»
FUNDADA EM 1872 'cle«te
Sede: Rua Primeiro de iVIareo n. 49, esquina da raa Buenos Aires (Edifit'io proprio) RIO
FUNDADA KM 1872
Sede: Rna Primeiro de Marco n. 49, esquina da rua Buenos Aires (Edilicio ])!o))i'io)
propriedade e outros vaioVcV Sinislros
'
DIRECTORIA
Joao Alves Affonso Junior _ Pre.sideiile
Jose Carlos Neves Gonzaga — Director
J. M. de (.arxallH, A C.a. - Rua Joan Rrieeola n. 11 (aniif-a do Rosario)
No Brnsil, qus pela sua extengao territorial e 0 tereeiro paiz de toda a America, vindo logo depois do Canada e dos Estados Unidos, havendo, maiorcs qne elle, em todo o mundo, apenas o fmperio Britanico, a Russia e a China, a industria de-seguros so tardia e Isntamente appareceu e tem,evolpido.
— Factores de diversas ordens — pliysicos, economicos e moraes -- lem concorrido, e ainda concorrem, para a lenta divulgagao desse graode e poderoso institiifo de previdencia e providencia: — A propria extengao territorial do paiz, a disseminagao ds sua populagao, a falta de meios rapidos dc transporte que poiihara os sens habitantes em constantes communicacoes, o facto de ter estado por espago de mais de tres seculos sob 0 dominio de Portugal como sua colonia que foi, 0 pouco caso que Portugal ligou a esta vasta regian, nos primeiros tempos, apds ter side descoberio, accidentalmente, por Pedro Alvares Cabra!, no seculo XV, o retrogado e asphixlanle systema commercial a que Portugal o submetteii por longo tempo, fechando os seus portos a quaiqiier commercio entre os colonos e os estrangeiros, so 0 permiitindo com a metropole e Isto mesmo em condigoes pesadas e onerosas, os tributos fiscaes exagerados para a epoca, a falta • de instrucgao nos colonos alliada a desmedlda anibigao dos colonisadores, contifiiiram seric-, obsfaculos ao desenvolvimento industrial do Brasil coldnia, e, pois, do instituto do seguro, do qua! n.io vemos vtsligios por aqueiles tempos.
Mono el-roi D. Sebastiao, no campo de batalha, em Africa, ,succedeii-lhe D. Henrique, o cardeal. Este, homem de grandes virtudes mas pessimo monarcha, ao cabo de um governo de desesete mezes, acarretou para o sen paiz a perda da liherdade e o jugo de Castella, entao sob o reinado de Filippe 11.
O dominio hespanhol sobre Portugal extendeuse ate 1(540 e o Brasil como sua colonia teve tambem qu; siipportal-o. Dissengoes intestinas, invasocs estrangeiras, notadamente de francezcs c hollandczes e mesmo, as rivallidadcs ja entli. exisfentes entre os naturaes do paiz e poriuguczes. famhem concorriam a retardar o progresso da colonia.
A qiieda do poderio hespanhol fez ascender ao ihrono de Portugal o principe D. Joao IV, tronco da dynaslia dos Bragnngas, e cognominado 0 — restaurador — por se Ihe attribuir a restauragao da liberdade e independencia do sen paiz.
— A sltuagao commercial da colonia, sob o sen dominio. nao soffrsu modificacao sensivel e tal se manteve nos reinados quo Ihe succederam ate a epoca em que n. Joao VI. devido a invasao de Portugal peios francezes, partiu com toda a sua familia e cortezaos, para o Brasil, desemb::"cancfo na Bahia a 21 de Janeiro de 1808, e se.guindo, dois mezes apos, para o Rio de Janeiro, onde estabeleceii a sede de sua monarchia.
Um dos primeiros actos, sinao o primeiro, praticados por D. Joao VI ao chegar ao Brasil foi a abertura dos portos ao commercio directo com OS estfangeiros, como se vc da carta rcgia, de 28 de Janeiro de 1808 expedida na Bahia; outro. tambem de summa importancia politico- economica foi a eievagao do Brasil a dignidade e cathegoria de reino-uiiu.o (carta regia de 2 de Dezembro de 1815). Pelo primeiro entrava a colonia no convivio commercial dos povos, e, pelo segundo. concedia-se-lhe prerogativas excepcionaes em comparagio com a sua situag.io anterior, Chegado a este ponio, fatalmente tenderia a sua emanc'pagao. E'sta vlria naturalmente em ohediencia .4 evolugao normal dos phenomenos sociaes, e vein sete annos dcpois, isto e, a 7 de Setembro de 1822.
— Das peripecias politicas que se succederam no periodo que vae de 2 de Dezembro de 1815 a 7 dc Setembro de 1822 trazendo a emancipagao do Bra sil do jugo portuguez e elevando-o a d'gnidade de Imperio Soberano, nao nos cabe faiar por ser 0 nosso o.studo restricto ao objecto da these que nos foi proposta.
Do que ficou dito verifica-sie que, antes da chegada de D. joao VI a nossa terra os seguros, em suas diversas modalidades, nao eram aqiu explnradas, nem, falvez, praticadas. Pelo hienos OS docunisntos e monumentos historicos e legislativos nao nos dao noticias de sua expioragao nem de sua pratica. Se alguns seguros se fize-
iulnnil da ciroiihi I'tttt! I, t'ci/o foi pfirii n hiijc Exiiido lie "uiliiriilando -v' /""'-/'"rmo- 'le Oirnilo i,,, ' '''/'"is na l-'ara/dadf "rii-arias iar d",!,','' /"nnando-se di- •■oarliii.l,, -•"•"""■•v- Jd anl>"U„a,a "J"" '■>"■■■>" 'Ic Din-ilo. Irar, f " /-"/'.■"7/ipf!" Diiarle ■S'm/i.s ■"'••'"">0, Dr. F.-liria ('Onvluhid o l"J'd oiHli. iia mt.smii Ca-
■ „ ^"rira im-lcndeii on- '-•>'"">1. ' T"'"" /■"''/''■OS ,i<- U;n liniii,,,' aclimdadc "I'nic dihi, ,1 " adi'oraciii /iroiina-
err , ' '' tral 'alh ' "'('■'"-O" c u si,a ca- '"•/fgo.v dc io.'h
lam. estes foram realizados em Portugal ou aihures. Mas. desta epoca em diante ja temos da dos seguros para affirmar a sua exploraeao e pratica.
A eniimetagao qua vamos fazer, ao mesmo tem po que nol-o demonstrara, dara idea do scu aesenvolvlmento. VI
A' vista de reprcscntacao de commerciantes da Bahia, sobre a necessidade de seguradores quo cantribiilssem c an'masscm as especulagoes e tentaiiva'= do commercio, D. Joao VI consentio na forrr.acao da Companhia dc seguros denominada "Boa-fe", fuiidada naquclla cidade. approvando OS si'.us cstatu'os que se compunham de quatorze artigos. e.xpedindo em 24 de Fevereirc de 1808 0 Dccreto seguinte;
'^"."<"iioi,r„„i,; Capital. — Jd
Zm''' <"< - "> mc-r, ••.''-'"'ncira ,sc
iZ/. '>E k a vio' '<}r
Sea p" "''•■''lo n,,/,r "" "'"'h'das 'ra- Esiodo c l<<'"islas do "< Ulincs II ''inifesloii sciiiiinlits <J'U) K\■OMMEli. :<>XTI{AMAS;
"Tendo em consideragao a que recreSftutarem os commerciantes desta prag.t a falta que nella ha de seguradores. que nas criticas e actuaes circumsancias contribuam a animar as especula goes e tentativas do commercio; e querendo sobre este importante objecto dar alguma previdencia em utilidade do mes mo commercio: hei por bem prestar o men Imperial Bcneplacito para o estabslecimento da Companhia de Segura dores que me foi proposta na suppiica incluza que acompanha os 14 arii.eos assignados pelos mesmos recorrtiues; encarregando o Conde da Ponte, Governador e Caplrao General desta Capitania, de promover, na conformidade dos mesmos artigos o Jstabelecimento do dito seguro, dando a este respeito qu.alqiier outra providencia qiie for conducente aos uteis fins a que me proponho. de que ludo me data conta em occasiao opportuno. O mesmo Conde da Ponte 0 tenha assim entendido e faga cxecutar. Bahia, 24 de Fevereiro de 1808."
■■■ ' '"'•'"/o cs','.,,/■'r- 'I, 2'' M-'Za cs artigos.
'<11, drseiiusuas
Segundo o artigo 5" dos estatutos — as regulagoes da CASA DE SEGUROS DE LiSBOA, approvadas por sua Alteza Real, seri.io a base da oonducta da Companhia de Seguros — "Boafe". A regulagao da "Casa de Seguros de Lisboa", feita em 1758, approvada pela Resclufdo de 15 de Junho do mesmo anno, compunha-se de 24 artigos, tendo sido confiniiada pelo paragrapho 3" do Alvara de 11 de Agosto de 1791-
— Peh carta regia de 2il de Outubro de IS08, dirigida do Palacio do Rio de Janeiro, D. Joao
VI approva o acto do Conde da Ponte, autorisando a fundagao da segunda companhia da seguros denominada "Conceito Publico", fundada, como a prirtisira, na Bahia,• devendo a mesma Companhia se rsgular pelas leis e mais ordens regias proinulgadas a resp-sito.
— Pela Rcsclufdo de 19 de Outubro de 1809, foi autorisado o depiitado da Real Jania de Commercio, Agricultiira, Fabrica e Navegacdo — a e.vefcer o cargo de corrector e procurador de se guros. de Companhia "B6a-fe" e a pdr em prarica OS Regulamentos" da Casa dc Seguros de Lisboa. \
— Pela RcscLucdo de 5 de Fevereiro de 1810, autorisou-se a "fundacao da terceira companhia de seguros, que se denominou — Indemnidade —, fundada no Rio de Janeiro, e se. approvou os seus estaturos.
Em o dc Maio de 1810, foi publicado o Alvarii revogap.do o de 17 de Janeiro de 1757 e a Ord. de L" 4", tit. 67, para permittir que nos contractos de seguros maritimos e cambio maritime, pudesssm as partes estipular os premios e juros Que entendessem.
— O Decreto de 30 de Agosto de 1820, deii ndvo rsgulamento as casas de seguros de Lisboa e, portanto, as do Brasi! que por aquellas se regiram.
Pela Dec. de 29 de Abril de 1829 foi autorisad.i a^funda(;ao da -- Sociedade de Seguros Mutuos Brasileiros — da qual podiam fazer parte todos OS proprietaries de embarcaqoes do Imperio. E' a Q.uarta companhia de seguros aqui fundada, sendo esta ultima, por mutualidade.
— Aqui, ate o comeqo do anno de 1849. nao tinhamos lei alguma sobr: ts sociedades anonymas, cntre as quaes se comprehendem as de seguT(is, mas, esia iacuiia desapparrceu com a promulgaqao do Decreto n. 575, de !0 de Janeiro de IS49, eslabeleccndo regras para a incorporapdo de Kjiialquer sociedade anonyma, vindo, em seguida, o Codigo do Commercio, promulgado a 25 de junho de 1850, prescrevendo regras sobre as socied-Tdes cnmmerciaes em qual inclusives anonymas, e sobre os seguros maritimos, emprestimos de dinhs'ros a riscos. Nos seus artigos 633 a 66,^ dispoe sobre o contracto de dinheiro a risco oil camhin marilimo, e nos artigos 666 a 7^0. dos -seguros mariiimos.
Sobre OS seguros terrestres, de vida e outros nadn ex'Stia na legislagao brasileira, antes da promulgaqao do Cod. Civil, em Janeiro de 1916, enrrando em vigor a 1" de Janeiro de 1917. Foi este ultimo Codigo que estabeleceii regras, em-
bora deffidentes, sobre os seguros que nao os maritimos.
Prevaleciam, entao, para os seguros trrrestres. de vida e etc. as regras estabelecidas no Codigo do Commercio para os maritimos, no que Ihes fiissem applicaveis, as clausulas das apolices e a doutrina e Codigos de outros paizes
Vill
No largo periodo decorrido entre 1850 e anno da promuigacao do Codigo Commercial, e IS de Novembro de 1889, data da instituigao da Republica, relativamente grande foi o numero de Companhins de Seguros terrestres e maritimos fundadas no Brasil e nao pequeno o numero de companhias estrangeiras, principaimente inglezas e allcmas que, autorisadas pelo Govemo, abrirnm agencias e op:ram no paiz.
Destas e daqusllas muito poucas subsistem: as nacionaes se liqiiidaram e as estrangeiras retiraiam-se,
— A primeira companhia estrangeira de segu ros que veio abrir agencia no Brasi!, segundo os documsntos que consultamosr foi a "Garantia", da cidade do Porto (Portupal), aiitorisada a funccior-.tr,- com. agencias entre nos, por Decreto n. 2805, de 16 de Abri! de 1802. Das antigas companhias de seguros nacionaes. que ainda funccionam e prosperam, podemos indicar: a "Phcenix Pernambucana" fundada na cidade do Recife onde ainda hoie tern a sua sede. e ajtorisada por Decreto n. 4.432, de 1862; a "Argos Flunilnense" fundada na cidade do Rio de Janeiro, onde continua a ten a sua sede, tendo ?ido autorisada por Decreto n. 4.517, de 28 de Abril de 1870; a "Allianqa da Bahia", fundada na cidads que Ihe deu o noitte, onde ainda tern a sua sede e aulorisada a funccionar pelo Decreto n. 4.529, de 30 de Maio de 1870; a "Confianga", fundada no Rio de Janeiro e autorisada pelo De creto n. 4.920, de 30 de Margo de 1872; a "Previdente" fundada no Rio de Janeiro e autorisada pe lo Decreto n. 5.027, de 24 de Julho de 1S72 e pou cas mais.
Sobre seguros de vida pouia cousa, muito pouca fern occorrido no Brasil. Podemos mesmo affirmar que ate 15 de Novembro de 1889, a naO ser uma on outra sociedade mutua que se fundava para desapparecer como que por encanto, sem deixar qualquer vestiglo de sua fugaz existencia, nada tivemos.
A primeira sociedade que se fundou no Brasil. corn o intuito de operar sobre a vida de pessoas livrcs, denominava-se "Tranquillidade". O sen
REVISTA DE SEGUROSobjectivo principal era fazer seguros'sobre a vida mais, seguramente cincoenia por dos cscravos, mas, propunlia-se, tam.bem, a ope- predios nfio estao seguros
cento de seus rar em seguros de pessoas livres.
Hoi autorisada a fundar-se mas, os seus estatutos so foram, cm parte, approvados pelo De creto n. 1669 de 7 de Novembro de 1855.
A parte que ficou dependente de approvagao ulterior era .aquelia que se referia ao seguro de pessoas livres.
Eiuendeu o Governo Imperial que prohibindo
Nos, brasileiros, nao estamos acostumados a essa medida de previdcncir e. por outre lado, acreditamos que onde n.io houver negocio ou industria, n.ao havera perigo de incendio e outros accidentes. Em relagao aos incendios, a crenga nao e muito infundada, porquanto, os factos tern provado ser elta verdadsira; mas pelo que diz respeilo a outros accidentes provaveis, a crenca 0 8 II do artigo 68G do Codigo do Commercio o nao tem Fundamento.
seguro sobre a vida de pessoas livres, nao podia approvar os estatutos da companhia nesta parte e autorisal-a a operar nesse genero de seguros; e foi so depots de ouvido o Ccnscllio do Estado e do parecer favoravel desse Conselho, que, por D
e ,■« de Novembro de 1889 a esta pane, principa mente de 1914 para ca, a industria de seeuros tem se desenvolvido consideravelmente. Va-
muh se tem fundado e prosperam, e miindo vindas de todos os cantos do '°m estabelecido, com muitas vaiiear Mas, estamos" longe de chepm "^'"ulgacao a que se tem chegado em outros paizes. Os maritimos seguros, aqui, se om maior escala e aos terrestres
XIV
Sobre 0 mode como se formam, se estabelecem e funccionam as companhias de seguros encon-
igo interior dos Estados, nem mesmo as casas commerciaes e os estabehcimentos industriaes e predios cosmmani segurar, sendo rarissimos os que escapam d'esta regra. Seguros dos estabelecinoiutos ruraes, das ecreto posterior, que tem o n. 2.101 do anno de plantagoes, dos Tructos pendentes e dos colhidos 1858 foi a dita companhia autorisada a fazer se- g armazenados nos depositos ruraes, das criamelhantes operagoes. Essa Companhia. entretan- (joes, dos vehiculos e etc. nao se cuida no Brasil. to, logo tiesappareccu, Fortunas e fortunas enormes se acham exposDurante muito tempo o Governo negou, a Com- 535 a todos ,os riscos provaveis e nao sao copnnhi.Ts estrangoras, permissao para operarem fio bertas pelo seguro. A nossa imprevidencia, neste lasl sohrc seguros dc vida, consentindo, porem," particular, parece desafiar a bondade de Deusl mats tarde, como veremos. _ por ahi se ve que ha, ainda, entre nos, 0|e, e corrente no Brasil os seguros sobre a vasto campo inexplorado em materia de sey a,.permittindo-se que elles sc.realizem sob to- guros; ha muiia cousa a segurar-se; certamento as .,s formas e combinagoes imaginaveis, desdc 3 niaior pane da uossa fortuna immobiliaria. moque taes combinagoes nao vao de encontro as leis, g semoventc. ou ans bojis, costumes e a natursza do contracto. Prosper.am entre nos a "Neiv York Life", (amencana) -A Hquitativa", a "Sul America" ( nac.onaesi e pnucas outras, para nao mencionar as mutuas.
tramos. no Brasil dois sysiemas: um, que as submettia a previa licenga do Governo para se organisarem e poderein funccionar; outro, que Ihes outorgava plena liberdade.
Ess;s dois systemas tem-se revezado ate que 0 Codigo Civil, no 8 1° do artigo 20, parte geral, as submetteu ao regimem da autorisagao previa.
— Ja da pr'meira vez que se expedio 0 De creto de 24 de Fevereiro ds 1808 permittindo a limitam organisagao e as operagoes da Companhia de seguros B6a-fe —, de que ja falamos. comegou Ca ultimos se restringsm as 0 regimen da previa autorisagao e continuou inm- nag' Repiiblica e dos Estados e mesmo terriiptaments atd certa epoca.
P'"edios, estabelecimentos com- — Em 1849, foi .expedida a Lei n. 575, primeira precl"o"'^b'' Ainda nas Capitaes, os promulgada no Brasil sobre sociedades anonymas, dos ^'^'ri'dos pslos proprietarios ou aluga- estabelecendo no seu art. 1" — que nenltiima familias, ssm commercio sociedade anonyma podcid ser incorporada sent '^"stumam segurar. .mforisnfno do Gcvcrno, c scm que seja par elte men'os " ^ que ha estabeleci- approvudo o contracto que 0 ccnslituir 8Uros ou industriaes nao sao se- Veio, depois, 0 Codigo do Commercio, em tal a F®'" exemplo, grande Capi- 1850, 0 qual, no seu artigo 295 sujeitava a precommercio. via autorisagao do Governo a organisagao e esedificios como em ludo 0 tabelecimento de loda e qualquer sociedade ano-
nyni.a. ficancio, por de mais. dependents de ap. pr6\acao do corpo legislative, quando, taes sociedades, pretsndessem gozar de algum previlegic. A disposigao do referido artigo 295 alcangava as companhias de seguros.
— No mesmo sentido; — Lei n. 1.083, de 22 de Apasto de I8G0 e o seu Regulamento, approvado pclo Decreto n, 2.711, de 19 de Dezembro do TresTTio anno.
Com 0 advento da Lei n, 3.150, de 4 de Novembro, de 1882, regulamentada peio Decreto n. S821, de 30 de Dezembro, ainda do anno de 1882, enrrdmos em novo regimem, visto como a Lei e o
a exigencia de auloflsagao do Governo para a organisagao das sociedades anonymas qiier fosse civii, qusr fosse commerciai o seu objecto, conservando-a apenas qu-n!o as associacoes religiosas, os monts pios. OS montes de soccorros ou de piedade, as caixas eionomicas, — as sociedades seguros muluos e as sociedades que tivessem por objecto o commercio ou fornecimento de genems alimentares.
- 0 Decreto n. 8.958, de 16 de Junho, de 1883, declarando, para interpretagao, uma disposicao da Lei n. 3.150, em nada indicou o re gimem.
Decreto n. 164, de 17 de Janeiro de 1890, revogando a Lei anterior (n. 3.150) e Decreto n. 997, de II de Novembro . tambem de 1890, ambos conservando a liberdade com as mssmas restric^coes contldas na Lei revogada.
— Pelo Decreto n. 434, de 4 de Julho de 1891, ::msoIidou-se toda a legisiacao sobre sociedades anonvmas, mantendo-se a inesma liberdade e as mesmas reslricgoes.
— A Lei n. 294 e o Decreto n. 2.153 de I de Novembro de 1895, deram varias providencias stfbre as companhias de seguros estrangeiras fur.ccionando ou que viessem funccionar no Brasi! e estabeleceram a sua fiscalisagao por fiscaes ncmeados pein Governo, para cada uma deltas.
— Comega aqui urn regimem de fiscalisagao effect'va das companhias de seguros, mas so das estrangeiras.
— O Decreto n. 4.270, de 10 de Dezembro de 1901, protnulgado pelo Executive em virtude da
auforisacao contida no art. 2", n. X, da Lei
741. de 26 de Dezembro, de 1890, acabou corn 0 regimem de liberdade qua favorecia as com panhias de seguros, desde o anno de 1882, com a Lei n. 3. 150, sujeitou tambem a uma effectiva fiscalisagao as companhias de seguros nacionaes, tamo quanto as estrangeiras e creou a SUPE-
RINTENDENCIA GERAL DOS SEGUROS .
— O Decreto n. 5.072, de 12 de Dezembro, de 1903, revegou 0 de n, 4.270, deu nova organisagao e denominacao a Superintcndencia Gerai
dos Seguros. que passou a ser — INSPECTORS DE SEGUROS —, e deu, tambem, outras pro videncms sobre as companhias de vida, terrestre; e marifimos, qualquer que fosse a sua modali dade; mantendo, para todas, o regimen de licengi previa.
Por ultimo,-0 5 V do art. 20 do Cod. Civ. O Decreto n. 1-1.593 de 31 de Dezembro, de 1920 que, revogando o de n. 5.072 de 1903 deii novas atlribuicdis a INSPECTORIA DE SEGU ROS. XV
As companhias de seguros nacionaes funccionam na forma de seus estatutos devidamenfc approvados por seus accionisias em primeiro logar, e. depois. pelo Governo. Sao representadas activa e positivamente, por seus directores.
As estrangeiras, obtida a nececsaria licenqa parf abrirem agencias no Brasil, ficam sujeitas as leisautondades, juizes e tribunaes brasiieiros quanto as operacdss e actos praticados no Brasil. Sao •sujeita? a fiscaiisagao da Jnspectoria de Seguros, tanto quanto as nacionaes, pagam os mesmos impdstos, sellos e etc, e se acham sujeitas as niesmas penalidades nos casos de mfracgoes as leis fiscaes.
Nan s.in, porem, representadas por seus dire ctores, nem estes poderao jamais se inimiscnit nos negocios e operagoes realisadas no Brasil.
Sao representadas. no Dislricto Federal, ends deverao ter sua agencia principal, activa e passivamente, pelo agenfe noinzado para aquell.a agencia, e nos Estados ottde operem, peios respecfivos agentes nomeados para funccionar na Capital de cada Estado.
Os adminisfradores das Com.panhias estran geiras poderao dar insirucglo a seus agentes, a respeilo do modo como poderao negociar; fazer recommendagoes technicas e commercia'is, estabelecer taxas de premios, limite de responsabilidade e etc.; coinianto que taes recommendagoes e instrucgoes nao contrariem as leis, reguiamsntos e decisoes do Governo do Brasil, porque, se o cmtranareni, nao tcrrio valor, nem efficacia.
XVI
A nossa iitteratura juridica sobre seguros e muitissimo pobre, naturalmente porque a industria dos seguros so tardiamente appareceu e lentamente se tern desenvolvido, conforme assignalamo.s supra,
O mais antigo trabalho juridtco nacional sobre seguros, que conhecemos, e o tratado de DIREITG MERCANTIL — do emirv;nte juriscon-
suito brasileiro Jose da Silva Lisboa, depots Visconde de Cayrii, publicada em 1798.
.Nessa obra o eminenie jurista trata largamente dos seguros, com uma precisao e ssguranga digna da major admiragao" tanto mais quanta se sabe que OS seus escriptos anteciparam aos codigos coinmerciaes, que depots deltas se publicaram -no mundo. Nao ha elogios capazes de corresponderem aos .esforgos e erudicgdes revelados por Silva Usbda no seu — DlREiTG MERCANTIL—.
Esta na sua 6° ediccao e consta de dois grossos e grandos volumes. Esta ultima edicgao, qu? foi dada em 1874, per outro eminente jurisconsuitnr brasileiro,, Candido Mendes de Almeida traz a titulo dc prologo, urn excellente estudo so bre a vida e o trabalho scientifieo de Silva Lis boa, firmado por Candido Mendes, e, em appen dices, muitas leis, actos, resolugoes e decreto? attiiien.cs a materia. E", emfim, uma obra que nur-ea perdera a sua actualidade.
~ Silva Costa, publicou em 1883 o seu livro — Seguros Maririmos e Terrcstres —, 1 vol. 296
Hn- bastante erudicgao '^antimo.s, e, ligeiramente, dos ter-' ^PPundicc, as condicgoes das c's as diversas companhias de seguros na•aep e estrangeiras que, entSo, funccionavam no Brasil.
'snacio Carvalho de Mendonga, nos f'ii'//" volumes) "Contractos no DireiVo a segundo volume, de paginas 275 tTre«'ti- disertagao sobre os seguros i-rrestres e ns de vida.
''iiltn ^ professor e noiavel jurisconaue sp r-n Bsvilaqua —, autor do projecto 166 a
Obrigacoes" , ^ terrcstres P '"2 em 1894* ^ BrasilcL~,^°^ "Commeniarios ao Ccdigo do? spPMr/, - 'tambem traia o mesmo professor
- 0 aufo ®
'^19 urn
TRACTO de ° MARITIMO E CGN"m outre "AVARiac' paginas; em 1921 Sinns- e -spa ^ MARITIMAS", com 291 pat-f.-ciro livr publicar o seu
•'SEGURo TERR^Vpir® '''' -■
- A paginas. s-'euvos ^ ""■'^PfU'^encia federal e rica sobre - noiadamentc os maritimos.
XVII
■=^Suros trrres.rosT"'^' companhias de ■^•°>tesao eu, reiL'"'! a respeito ; - -
® taxds de premios; e, dahi
0 aviltamento das taxas a um minimo ridiculo, que nao representani nenhuma proporgao com os riscos assumidos. E' a concorrencia desleal que, ■nconscientemehte, esiabeiecem. sem se aperceberem que estao cavando a propria rulna e .desmoril-sando um commercio util.
No tocante as liquidacdes dos sinistros a calamidade e ainda maior; porque, no afan do re clame cada qual quer ser a primeira a transigir nos casos os mais suspeitos, fazendo toda a sorte de facilidadts a segurados, que nao mereceriam a honra sequer, de ser recebidos. Teme-se a chantage pela imprensa e teme-se o viridictmn da justiga; mas, scm razao, pois a longa pratica e trato a respeito de seguros, de sua liqu'dagao e do modo como sao tratados em juizo nos demonstram que os nossos tribunaes nunca negaram justiga aos segurfldores.
Contra a chantage o melhor process© e o do desprezo. O ladrador hade cangar e calar.
Si todas as companhias de seguros se unissem e estahelecessem taxas fixas minimas e uma especie de codigo para regular as liquidagoes dos sinistros, e se tratasseni de criar um corpo de peritos com aptidoes para verificarem das causas dos sinistros e do valor real das perdas, prestariam um servigo relevante a alias proprias e, tambem, um servigo de saneamsnto moral por limparem da sociedade essa praga de incendiaries.
Eis, iangadas, sam nenhuma pretensao, as ideas que nos occorreram a respeito da these que nos foi proposta pela importante Rei-ista de Seguros, que se publica no Rio de Janeiro. O tempo nos foi escasso para fazer melhor, Estamos, porem, certos de que o numero especial com que os di rectores e redactores da Revista, pretendem solemnisar o primeiro centenario da independencia do Brasil, hade trazer muitos e muitos escriptos cheios cle erudicgao e versados com talento e habitidade. Eu fiz o que pude.
S. Paulo, 9 — 9 — 922.
NUMA P. DO VALLE.
Attendendo aos riscos que correin as pessoas e cousas necessarias a confecgao de peliculas cinematographicas, todas ellas devem ser asseguradas. desde a vida dos personagens ate os utensilios, fantasias e obras de arfe que realgam as scenas.
Marshall Nellan declarou que a pelicula intitulada Sou homcm, somente por uma collecgao de movei.s so fez um sisguro de 50.000 dollars.
A companhia que effeetuou esse seguro, lomou a responsabilidade apenas sobre os riscos que pudessem occorrer dentro d; 48 horas, tempo etn que a valiosa collecgao de moveis a estyio Luiz XV esteve servindo de enscenagao.
Em 1920, arrecadaram 50.163:761S758 e era 1921, 53.0U:839$739
sOdc iin Oistricto Ecdcnil i-xi'stiaiii, ate n anno passatlo. 50 conipaiiliias dc sesi'iros tcrroslrcs u niarilimos, sendo 18 nacionacs c 82 oxtraiigeiros.
I'oroni, n.io ohstanU' ser dc o doOni o luimcco das segiii-adoras cstraoseiras, o luovlmcnto t|i!c elJas c'ffDctuaram, (luanto li receila em 1020, acuiisii^ iini pcqiieno aiiuineiiio en> relagiio as conf!unercs~"-]>rasileiras.
Assim. eimjiianto as 18 eompaiihias iiaeioiiaes realizarani, natiiiellc nnnn, iinia arrecadatao to tal do 15.7()6:I88-^274, as 32 esti-an{5eiras o fizeram de l(>-54t :340'?0(i3, registraiido, porlanto, a -vanlafc'em sobre a<iucnas de 778 :iril:?78!). differcnCa relativamelile pe<|iiena.
Entretanlo. a niestiia eousa iiao siieccdeii em l!)2l, Xesle anno, as ciuprezas csti-anjceiras, de segllros teri-cstres e mariliinos, finnando-se eada vez inais na eonfiaiicja pllbliea, liveram iiiiia arreeada^ao total de 4.583:4fi!)8035 inais do que a das Iiaeioiiaes. (|iii. ai rccadarani ajioiias lfil!)0:(i;!.5.S27(l isto 3.53:704-"!703 aiuda nienos do <|iie aqiiella-s no niiiio anterior.
A seKiM-adora de eatisas terrestres e niaritiiiios <lt!e^ inaior reeeila fez em 1020, eomo tainbem c-m lfl2I, foi o "I.lord Siil .Amei•ieano", naeional, eom 3.1»0:87l82r)4 e 3.517:!)72>i3.50. respectivainente.
Das estratiKeiras. a rpie eonsegiiiii reaiisar maior inovinicnto em 1020, foi a "Sagres". dc I'oilugal, eom 2.410;510-s2ti4 e em 1021 a "Guar dian", da Inglaterra. eom 2.127:()l)28l)r)(l. A inimeirn soffren iima reduetao na siia reeeita, tie rels .520 :().33-'~"484. em 1021 e a seginnla fcve iim aeerescimo. em relavao a 1020. de 1,009:3t>()«330. o <|iie leiireseiita iiiii progresso satisfiilorio.
O .MOVIilllfNTO DAS COMPANHIAS NACIONAES DE SEGUROS TERUESTRES E MARITI.
MOS- no DtSTttrCTO FEDERAL
Forain poiicas as eomjiaiihias naeionaes de se-' Kuros terrestres e maritinm.s, eom sede no IMstricto Federal, ijiie sentiram abalo entre a reeeita do anno proximo passado e a do anno anterior.
E eoiitam-se, nesta ordem: a "Aii.glo Sul Amerieana" tnie ajreeadoii, em 1021, 2.(102:447>i.)4() on se.inm !.)3:4(U>inill menos do (jne no amni anteeeiiente; a "Itidemnisadora". fjne fez nnni arreeadaefiit de 2, M8:771-'<7 11. em 1021. on initi.KlJsniH mein.s do ejiie em 1020; a "Unido t.mnmereial ijos V in'gistas". nue urreeadon
1.J72:.347.'<300. em 1021, fiiiarido cm 1020. arree.'idnra 1 ..i2i!:3(l(lsl(Kl; u "(loiifj.mea", qitc fez ntna reeeita de 8.57 ;332:<420 em 1021. .soffrendo nm
decreseimo de 13I);227830(I. em relai-fio a 102(1;' "Minerva" en.ja reeeila attingin a|ienas .590:81.38470. cm 1021. <inatidn no periodo ante cedeiite foi de mais 3Sl>:821-S28l. ntmierario csR line renreseiita nnia differeni;a bastaiile senslvel: c a "Hrasil", jjuc arreeadou 573;50380(I3 cm lOSU isto L-, 343:01.58788 metios do qne cm 1020.
'I'r.das as deinais companliias naeionaes (R segnriis leree.stres e maritlnnis tiveram o sen movimenlo augmentado no anno passado.
E' assim qne. na classifieatao das impnetaiieiaSi alem da "Lloyd Sn) .Ameeieano', de qne .jii imtamos. a'reeadaiMm. em 1021 e 102(1. respeetii"'* mente: — a "Interiuieionai de Seglivos", reis . • •• 1.211 ;0r)l>834l> e 437 ;0r>38(i20. iiavendo porlanto iiH' aiigmento deveras lisnngeiro de 773:1028728; ".Argos FInminense.''. il21 :064s;47ll o 871:584808(1. se.ia iini aeereselmo de 511 ;390-':400; "l'revidente"i 819:2188;)(I0 e 808;10882011, on seja mn angincnl" dc 11:11281(1(1; a "Integndade", 470:4408800 373:400817(1. on se.ja nm au.gmento do 105:050843(11
a ■' rni:ni dos Pro])rietai ios 418:0188(111) ''
302:34.887.50, on nm angmeiitii de 58:587^280; c "Garantia". 383:0838103 e 382:8378830. on nm a"' giiiento de 21 :1458383; a "N'aeional de Segni'o^ Mlltlios Contra ]''ogo". 208:8238521 e ••
2.54:87l)84(iO. on nin angmento de .5:3008470: C "Urania". 15():.5.538003 e 150:3578370, iiavendo iio' potineno angmento de 190853.5; a "Provisora R'" Graiidense", 302:4038588 e 27:3828770. daiubi " giande acereseimo de 275:10(18810; e a "SeguraiH'4 Industrial", apenas ein 1921, 70:1288015.
A "Cruzeiro do .SnI". iiAo temio rcalizado ope rallies de segnros terresti-cs e inaritimos em 102ileve cnlrelanto em 102O. a reeeita'de 38:3088710.
O 5I0VIMENTG DAS COMPAXIIIAS ESTR.ANGEl"
RAS DE SFGL'ROS TERRESTRES E MARITIMO.S. COM SliDE NO DISTRICTO FEDERAL
Ja livemos oeeasiao de palcnlear, ipie as diii'i' eiupreziis estrangeinis de segiiros terrestres e m"' ritimos foiam, respeelIvainenle, em 1020 e 102la "Sagres" de Portngai, eom 2.410:5108204 e =' "Gnunlian". de Jngliilerrii. eom 2.127:0028050. led' do aiitielUi. em vista do moviineiito de lil21, " decreseimo de 520:0338481 e esta, em eoiilroiiin coin a reinia de 1020. o animadnr angmento <l^' 1.000::i(i(i.s;3;ui.
A'e.iamos agora, imrtanto. (|naes foram as (|iK'r till 1021. tiveram as .sniis reeeitas rednzidas. eiO iclar;nii no periodo aniecedenle. Eil-as, em eseali' rathegorieii. rjiiaiito ao vnlto do movimento:
"Aliaiiva" da Inglaterra, com 1.104:0048630, cm 1021. aocusando iiniii differeiiga para menos do ■14:7248040 a vista da reeeila dc 102(1; "Adamaslor" de Portugal, com 044:02(18278. seiido a reduegao dc 0] :73().s48(> em relaeao a 1020; "Xnrtli Britisli" da Inglaterra. eom 703:439.8430, on nm decreseimo <lc .s8:235s.i05; ".Motor Union", da Inglaterra. com 4ol :.5028523, ou nm decreseimo dc 80:3705472; "Xord Dcutsche". da Allemanha. com i2:al88020 on ,m,ii rcduccao dc 72:0338350; e 'Skandinavia" da Dinamavca. eom 44:4078807, on •1 grande redncerm dc 8l!3:72fi8(103. -As deniais 26 companliias estrangoiras. de se gnros maritimos e terrestres, eom sede na Capia cdcral. verificaram todas augmenlos nas sniis rendars do anm, pvosimo findo. Com effeito em 1021 e 1920, o sen movimento "^"'"'diaii", vespoelivnuicntc, assim: I 'ofii.oooTin". '""'•''^nrra, .405:5008470 e "1 ii 'i angmento de 234:2168280:
080":56l'8,6j ' .r,n:007s380 e
"Hoviii I " iiiignictilo de 380:5368211; 93o:Ws80ir''''or" 1-322:9178380 e
"London T 'I'" aiigiiienlo de 387:0108760;
de 153:3B2.S0''()- "a./ ' a«treseimo Sd8:45280.52 e" k7;4S80 571:017818'1- "xr o" acereseimo de , .S:™ "'•■■■■ -.1,, A„.,.,.„ha 341;27l.i530- au.gmento de li.Hlater,-, ' e """" -A-ssjir.ance Corporation", da
<•« Allemanha on nm acereseimo dc nieute cm I'noi Kstacios Unidos, sc E-itados Unidos "Nortli America", dos ("'gincnto de • " ,0^ ® ■'27:809s797, ou nm "Aibingia", da Allemagmento ,ic Iiavendo nm nn«L.:377-8.370 e .^fiO-ssssoJn Franca, ♦»aior de 46-nci.ciqin L"" Para giaterra, tOo-riiisVo-, F.xeliange", da Inta de 175-injrixy'u., ° 224:1.34.8056, o„ um aiigmenda ImdV-./ "Liverpool & London & Oloa -angml r''"*'. •"'^,-^+28600 e 348:8718064.
L'ainar" ,ie P " L.:47185iKi "Portugal e Ul0 augment 2»f:8!»88903 e 65:27;!82.10, '•^"".ipdic OlUroio" de 225:6258663; "Dot ein 1021. lOll-Gios.'^r'.l '^''iiimarca. s6menie Franca. 88-8J'L.'n'il! "Assurance GciiLVales". da.
®t'gmeiii,, (I,. A~ ■l''"'A7S30(). verificando nm Alleina,,,,., "Fn'ussisch National".
F-siados Unido-c fi-'fd-SlfiO; ".Niagara Dire", dos da All lf21, 81:518.83711
■'^•.UKmc ■" ^2038402 e 32:78ilsi,3r,. Ana-rS'.?" 88:4138467: c "F.l l-Vnix ,A "N'orskc "Ath;"T"v do Govern.) a"' " ''-'vendo retin-.-ri'■''"'Vin. para funer r"'"- "...Jrrr'
'«-82o. do 24 de Mai,, de lo21.
•Assim, s6 rcnlizou transaccoes em 1920. quo at-^ tingiraii) a 36:86982811.
A mesma causa se vcrifieou com a "Xorske Lloyd", tambein da Noruega. quc deixon dc funecionar em coiiseqticneiu do Deercto n. 15.025, de 25 de Setcinbro de 1921. Iiavendo porem em 1920, effeclnadn nmu reeeita na iinporlaiicia de reis 69:9768028.
As divcrsas companliias estrangeiras de segn ros terrestres e maritimos, no Distrieto Federal, pagaram de iniposto de renda, em 1920 e 1921, resprelivamente, o total de 330:8958076 e 415:5138-303, havcndo portauto, neste ultimu auno. pago 84:6188227 mais do quo no anterior.
G MOVIME.XTO DAS COMPANHIAS DE SEGUROS TERRESTRES E MARITIMOS. DOS ESTADOS
Com sede em" alguiis Estados, eslstem 27 com paiiliias de segui-os terrestres e maritimos. scudo Todas naeionaes. No Pani. lem seis; no Maraiihao, dnas; em Periiambueo, quatro; na Hahia, dtias; no Hio, lima; eip S. Pniilo, seis; e no Rio Grande do Sill, seis.
-A (ie mais viiltuoso movimento e a "Alliaiiga" da nahia, qne em 1921 arreeadou 6.84.5:1438920, em 1920. 7i328:1148.)10, havcndo, pois, urn decresei mo lie 482:9708590.
Em seguiido logar. pela imporfancia do movi mento, cm 1021, vein a "Paiilista de Seguros", de S. Panio, com 1.127;.541-8690, ou 88:9088040 mais do qiie a reeeita de 1920.
Em tereeiro plaiiia esta a "Americana de Segn ros", tambem de S. Paulo, com 1.113:4538065, ha vcndo porem, soffrido a rcdticcrio de 54:9058490. em relac.io ao anno anterior.
As soguradoras terreslres e inaritimas tern mn movimento relutivamente pequeiio, para a qnanti(lade delias. Assim. em 1921 e 1920, as comp.inhias daqneilas cspecialidados, do Pani, fizeram, respeetivamente, u seguintc arrceadacao: — "Commcrtm,"' tendo iim dcere- Mimo de _8/:/l!).s.ii>,T; "Allianca", 31.5:187-8203 c 3-,8:8/280a2, tendo iiina diminuicao de 23:6848849; "Paradise", 206:0738.500 e 269:25585(1(1, on uma diffei-cuca para menos de 63:1828000; "Lloyd Pai-aense", 160:5618230 e 234:7908000, ou iima retiicgao. de 74:2288770; ".Amazonia", 141;.58J8300 e i* '668180, on nm deeresciimi de 2(l3:081s880- e •Brasil Scgiiradora c Edificadora", 88:.31S).8200 c 396:468-8000. ou uma redueciio de 308:1488800. Conio so ve. todas as companliias do Para, softreram abalo no movimento de 1021, n quc e bcin urn rellexo fiel da crisc, cada vez mais aeeentuada, nnquellc Esl.ado nnrtista.
Oulro taiito. nao se pa.ssa com o eomiiiercio do Maiiiiiliao quo. ao eoiUrario, possulndo apenas duas segurndorus terrestres c marltimas, propoi-clonoa a estas o angmento de reeeita, em 1921, dc reis 8:9278800. as.sin,: - "Espera.isa", de S. Luiz, 3.i:l.-,98880. menos 8:110-8020 do que cm 1920- e
"Marauhcnse", taml)yni de S. Luiz, 75:314i?000. ou 17:037^820 niais do que no periodo anterior.
Em Pernamliiieo, somente iimu companhia teve atismenio de renda, em 1921. Foi a "Indeninisadora", de Reeife, que arrccadou, 290:5953150, ou 46:0763420 mais do que em 1920. As demais tiveram rediizidas as suas receita.s, conio se seKuem: "Phoenix Pcrnainhiicana". com 825:5888630 em 1921 e 1.2GO:024'!820 em 1920, sendo o tiecresclmo de 434:4368190; "Amphitrite", com 338:4278450 em 1921 e 357:9128480 em 1920, sendo a rcdiic?r(0 de 19:4858030; e "Iris", com 149:.328.?230, em 1921 c 320:95.98390, em 1920, havendo um decrescimo de 171:6318160.
Xa Bahia, alem da "Allian^a da IJahia", de que ja tratamos. a outra seguradora alii existcntc, a "Interesse Publico", renlisou a aiu'ecadagSo de 654:9.358540: em 1021, verificando uin aiigmcnto, em rel!";?o a 1920, de 5688890.
A "L'niao Flumineiise", do Rio, Campos, a uuica do Eslado. teve tima receita de' 148:6848362 em 1921, constatando um decrescimo de 107:5308393 sobre a de 1920.
Em S. Paulo, clepois da "Paiilista de Seguros" e da "Americana de Seguros". as quaes .ja tivemos enscjo de atiaiysar, segiicm-se; — a "ItaloBrasilcira", com 2.58:2608322 arrecadados em 1921, nao tendo movimunto anteriormeiite: a "Santista de Seguros". de Santos, com 243:0978740. em 1921 e 168:8898810. cm 1920, tendo um augmento daquclJe para este anno, de 56:2078930; a "Rrasileird de. Seguros", com 241:8478310, cm 1921 e 285:4518799, em 1920, ou um doercscimo de 16:6048489, c a "Traiiquilidade", com 162:0168937 cm 1921 e 283:5758190 ein 1920. sendo porlanlo a differonga de 121:5588253, para me nus.
.A renda geral das compaiiliias de seguros terrestres e maritiinos do Rio Grande do Siil, teve o
augmento <ie 91:44.58050. no anno .passado, pois em 1920, attiiigiu a 1.826:3738040. qiiando em 1921, subiit a 1,917:8188090. .A ari-ecadasao de c;ida unia, foi a seguinte, iiesta orilem, respoetivumcnle cm 192! e 1920; — '•rni:u)". de Porto Ale.gre, 769:4028610 c 650:0868050, ou um accreseinio dc
119:3168560; "Porto Alegrensc", <le Porto Alegrc, 273:7108630 e 274:2.5.58420, ou um decrescimo dc
.5448790; "Phoenix", ainda de Porto -Alegrc, 272:12.38480 e 242:4748380, ou um augmento dc
29:6498100; "Sul Brnsil", t»ml>em dc Porto Alegre. 233:4148190 e 242:50386011, ou uma reduesuo de 9:0898410; a "Pelotcnse", de Pelolas, 203:9608370 e 260:7918730, ou uma differcnga para menos de 56:8318360; e a "Rio Graiidense", da cidade do Rio Grande, 165:2068810 e 156:2nis860 ou um augnieiito de 8:9448950.
Em rcsitmo, as compaiiliia.s de seguros terrcslres e maritimos dos Estndos. erfectuarani a arrecadagao total de 16.05n:I0(l«164, em 1921 17-843:2338421, cm 1920, havendo portanto, unia reducgao de 1.79.3:133>:2.57.
Essas compaiiliias pagariim. de impn.sto de ren da, iiaqiielie anno, ,321:1188783 e nesse 356:9748307. havendo luinhem os cofres inililicos soffrido a re ducgao de 35:8558524 em relagfio a 1920.
E sao estes os dado.s quo. consegulmos colligirCreinos que, devido a deficiencia de fiincclonarios na Inspeetoria de Seguros, csla repartigao, — a dcspcito de ,ia estarmos quasi no fim dc 1922, anno em que o p.iiz, coinmemorando o CeO' tenario da'sua Indepondencia Politica, esta fazcndo o Inventario de todas ;is sims riquezas e actividades, — niio conseguiu :iinda coordenar a lista dos seguros pages em 1921, pelas comiianhias, quc funccionam no Brasil.
li ahi csla, mais uma vez pantenteado o quant" e faiha a adniinistragao puiilica nucional. no qnc diz respeito a este magno problcma social, que ^ a prcvidencia ou o seguro.
AGGRAVO DE PETIC-aO
Nas acfoes de seguro, quando o reo ndo offerece emhargos ou os embargos sao irrelevantes, provados ou nao que estejam, a condemnafdo impoe-se.
Si, porem, os embargos conteem, no iodo ou em parte, materia procedente, cumpre attender si ella ficou ou ndo devidamentc provada.
No primeiro caso, os embargos dcvem ser recehidos sem condemnafdo, com ella, na outra hypothese.
N. 3.014 — Vistos relatados e discutidos estes autos de aggravo de peti^ao, vindos do Dr. Juiz de Direito da 1" Vara do Districto Federal, nos
quaes figuram como aggravante a Companhia Brasileira de Cabotagem Limitada, e como aggravadas as Companhias de Seguros Maritimos Minerva e outras, accordam em dar provimento, em parte, ao mesmo recurso para, modificando
0 despacho aggravado, condemnar, como condetnnam, as Companhias res, que nao satisfizeraiP
0 pedido, nem embargaram a acgao, confortnc foi requerido na inicial e na minuta de aggravo, comprehendendo nesta resolucao as que figuram de embargantes sem que os signatarios dos em bargos se houvessem mostrado devidamente habilltados para represental-as em juizo.
Nas acqoes de seguros, como a que foi proposta a fls. para liquidar a indemnizaqao das avarias soffridas pela barca brasileira Ada, arribada
em Santos, de viagem do Rio Grande do Su! para Liverpool, na Inglaterra, si a re ou a parte acclonada nao apresenta embargos, ou si os of ferece irrelevantes, provados ou nao, a condemnaCao imp6e-se.
Si, porem, os embargos oppostos conteem, no todo oil em parte, materia procedente, diversas solucOes detcrmina o nosso direito, Cumpre entao, para fazer rigorosa appllcaqao aa lei, attender si a materia opposta ficou oii nao uevidamente provada.
Na primeira hypothese, recebidos sem condemnagao e que os embargos deviam ser; alias, na segtinaa, outra cousa nao permitte a nossa legis- laqao sinao que com condcmnaqao seiam elies re cebidos
5in' r prescrevem os arts. 257, 258, 259 e lARo decreto n, 737, de 25 de novembfo de decreto n. 3.084, de 5 de novembro de 1898.
nh?as'''ew.°,i discutido, algumas das compa- baieL ? "3o offereceram emcondemnaqao" '"'
a ac°ao,^'lfc1xarT^'^° ^ pedido, nem embargado vida, violar a lei- ^ """^^^nnal-as seria, sem du0 desnarii„ nao as tenha condemna-ssja modificado"nes?a°' se torna que realmenre fica . P '"'®' modificado No tocant - expostos. impugnaram ®'o companhias que inatacavel e innB,,. despacho aggravado e macao ^ que eUe com cr.ndemn'ac5°n ° '"^cebiiiiento dos embargos =mnagao, como insistentemente se pre-
tendeu e ainda se pretende, quando. encerram materia de indiscutivel relevancia comprovada peios elementos de convicqao juntos logo aos autos.
De facto, ahi se ve allegado que as avarias em questao occorreram, nao so per falta ou negligencia de gente da tripulaqao, do 2° piloto, que sobre ser de menor idade, nao possuia perfeita, capacidade para a vida do mar, como per nao estar 0 proprio navio em condigofes de effectuar a longa viagem que emprehendeu. faiho como se achava de apercebimentos ou equipagao necessaria, circumstancias estas da maior importancia )arts. 742 e 765 do Codigo Commercial) e que se encontram firmemente confirmadas pelo 1° pi loto e por diversos tripulantes nos depoimentos fomecidos em juizo.
E' possivel que essas informagoes fiquem afinal excluidas por documentos outros mais valiosos que, porventura, venham a ser juntos aos autos no desdobrar da acgao; mas, e indiscutivel que ellas por si -sos ja fornegam a convicgao de veracidade desta parte dos embargos, consistente em materia de grande relevancia nos termos da citada legislagao commercial e que, portanto, ja amparam e, justificam o despacho aggravado, quando sem"condemnagao recebeu os referidos embargos.
Custas do incidente proporcionalmente na for ma da lei.
Rio de Janeiro, em sessao do Supremo Tribunal Federal, 24 de agosto de 1921 — H. do Espirito Santo P. — Pedro dos Santos, Relator. — E. Lins.
— Hermenegildo dc Barros. — Muftiz Barreto.
— Andre Cavalcanti. — Pedro Mibielli. — FiVciros de Castro. — G. Natal. — Leone Ramos. Godofredo Cunha.
b"l"vel tern toinndo ncstes ultimoR tempos. '"R'orl.mtcs s;io us eiiipres.is que capitnes ahi ® '^•1 importancia dos "s baifciui'os tloquencia lirwirl
tempos. Duhlicados. oil! liruaii" ^cgii'r
Do sen c.apital de 1.000:000.8600. apcnas rcalisoii:n quota de 400:0008000, dos quaos destacou a quantia do 150:0008000 para o deposilo legal no Thesouro.
E com csse capital ja d.istribuiu em divicleiidos, 295;00().8l)on, ou seja, mais de 70 "i", tendo attrl'buido 6 "reservas", a qiiaiitia de 327:8:17-3630.
Ponto Alegre, autorisada
os iiiarili,....-' "ttmpaivhia de iiiaritim 411iiu AJc ^"cmhro de 1%., fujidada em Nofli nrci 4)1-1 • J, cm Ponto Aleare. 'uiie-cionaj. autorisaila a neiro de Imn . "• de 20 de .Ta-
Weiro "" •'^5' 25 de "'"J" 'ins mais Solid '•"mpanhi-,. • '■'oido emiliid,, do genci'o.
f\'''ni-g.>'daque'l'lV'n/"''' npollee cm : ah- ao f '"">s rcspon
^''"inziam-se De,.,' / ° /""''o nnno com-enti
"■'^'"••luueia de 568.991:1868650 lU'ciiiio.' Cle 568
J'^l'tma d,e 2.58o':94US impoi-taiite '"-'"'in Pago de sinistro.s.
K', .i>ois, ti.nia siluagao i>i-ospera, que offerece as niaLs solidas gnrranlias aos seus commillentgs.
Isso deve a importante companhia dc seguros nacioiiacs ao tino, probidadc e competencia de sua Dircctoria. ora composia do.s Srs, .1. Lima Coolho, ,Tosc Pereica Rojno e Victor A. Kessler.
Tendo a sua sode em Porto Alegrc, A .rua dos Aiidii-adas u. 246, sobrado. coiita namorosas agencias disseminadujs poo- varias Idcalidades do Elstndo do Rio Grande do Sul. onde e geralinente coiihecida e :icrcditadn pcla, rai>idez e scriedade com qne liquida os sens coinpdomussos.
Es(n clironiua escrevc-iic (."in picno l'c.sli*.ai peio ceutfnario tiiie passa, da iiidcpuiidoncia do Urasil, c o chronisia, por niiiis humildu e apuBiida que se.ia a siia opiniao, nao cuinpriria o sen dever se deixasse passar soni algiinias linhas yste maxinio acontechiiento da vida" brasilcii'a.
I'ortliBuez u o chronista, mas esta circuzislancia em coiisa algiima t> inhilie de dizei- do seti sentir c da aca .jiistita peninte o niagno aeoiitccimcDfo ciija data 5 motivo de jTisto orgullio e dosvanccinienio para cste grande paiz.
o nosso sentie, dizendr) desta ten-a tcido o beni <|iic ella meeecc, porque nos erioii, cducon, amou, formou-nos, deu-nos I'amilia, deu-nos eonsiderac't" c fez de n6s algnma eousa do iitil a nos mesinos e no meio em que tcinos vivldo.
O periodo de 18(i5, que lembramos de vida u" Hrasil, pode ser, por analogia, comparado ao pe^ riodo da idadc media da Europa, eiitreliinto <[nc os iiltimos 80 annos, com a mesma razao, ao da rcnaseeiica.
Em 180.i. a niorfe u'li vcliiicc liaviam olimiiiado on anmillado a grande gera(,',"io <[ue fizera a I"" dependeneia, e qnc eiieliera ns eyelos da menin'i" dade e da regoncia; a politica, forma uniea alguma aeiividadc inlelleetual do tempo, osclllava entre o jxider moderador o o parlamenlo, este set' vide pelas dims foi'fas que sc revcsaiam no p"' der, e de si ponco davam, porque todos as proble* mas da vida .naeinnal se pi-endiam ii eseravida" qiie a tudo e todos abso]-via, e tambem se voltavatf para a guorra qiie cntiio sc aeccndera com o Pa' raguay. .lornalismo. literatuia, hellas-arles, nnisie:' philosophia, ludo sc excreia, e em tndo hnvia t"' oil qual aeiividadc, com iima on ontra iTinnifestn' C.io brillianle: mas o eonjunefo era apagado, sc"' lelcvo, quasi Innlil.
Eiiropa, a Asia, a Africa, loda a .America norte, central c sul, peia preseiifa de emliaixadas espeeiiies, polo envio de viisos de gucrra, peta sua presunv'ii na Exposi^-ao Internncionii], sao a voz em grita de qne iim grande povo e nma grande nacionali dade sc afl'irniiim no concerto das iia^ocs c dos povos.
A palria miie, a patria irni.a, ([no e Portugal, inais cxeepeionalmente (pic niiigucm, troiixe ao liriisil o mellior dos sens votos e da sna adniiraSao, iiiandundo o sen prinieiro magistrado, o Dr. Antonio ,IosC- de Almeida, a aeoinpanhar o iiiovimcnto fcstivo do povo brasiiciro.
valor da franqnia; outras seguem orienlajao diversa que vein a scr. indoinnisar toda a' iniportaneia do sinistro se o valor excede a franquia rixada.
Qual desles dois modes e digno de ser segulUo"?
A "OS affirmaTse-iios que o primelro. per eslar mais de aecordo eom o espirito do seguro, Que li a franqnia"?
iVinirs d(i Ror/iii. colUibormlor da "lieitislfi de Segtiros" e director <l(i uiicnciu da "Portugat e Ullramar"
Ao contrario de •.'qiialqiier cmliarat" iiiuito a voiitade que ii6s pcidemos dizer algo de vei'dadeii-o c sentido s<tl)re esta nacionalidade que cnnlieecriios desde os alliorcs da nossa vida, aqiii residindo desde 18fi5. e em mais de meio seeulo havciido sido inteKriid<is na eeouoniia social, mo ral, ccoliomieii e inesiuo politlea do povo l)rasiIclro, a quo perteiiee foda a nossa mimcrosa familla, onde estiio os despojos dos iiossos maiores, e ondc empi'cgamps tocio o finicio de iiossos dilatados lahores.
Scm prejuizo dos iiumes quo nos trazem semprc vollado uom saiidadc o em*a(,Tif> )n\i'a a mae patria,.iulgamos poder se'r eonsiderados iim tiulhonlico earloea, com a lihcrdadc de bem expi'iminlios
A eidadc, esta immensa urbs carioca de bo.|C' guardava enlao a iippareiieia com que viera de Joao VI e do Padre Fcijd. 0 nosso loitor a qiicid a curiosldade se desate eom cslas revelagoes " ,Mello Moraes e Vieiea Fazenda, tera, qnereiidO' lima Idea do que era eiitao esta liellissima S"' liastiaiiopolis, poiulo mis avenidas, pracus e lioU' levards actiiaes. oiide se inovimenta iima popub''' Ciio Igtial em hab^os e eleganeia as das grande* eapltaes enropeas, o iiairro por exompio, de Sa"' C.liristovam, na parle que jiode eome^'ar iia pr"' Ca Mareclial Oeodoro, e liraecjamlo il esqu.erda " ;i dircita, vac aleaiitar a iiiilia Httoranea cntrc Ca.il'i e a Praia Peqnona.
E esta aiiciii de fazer-se vaier, esta I'ebie de vidf material c intelleetual, qnc aeoiumetten o bra' sileiro, apos o adveuio da Repniiliea, nao e privaf va do lUo de .ianeiro, luio; S. Panto. Minas. It'" Orande, Uabia, Perunniliueo, Par.A, o ceiilro, o su' e o iiorte <Io IJrnsil, gnlguni a mesma etapa d® progresso que iio.s faz asscgnrar para esta nafa" iiuscida cm IfiOO cm Porto Seguro, o prinieiro I"' gar na historia dos povos deiitro de poiieas deca' das dc annos.
O nnmdo inteiro, alias, eonfirmu este iiuido d® ver lias homeiiagens exeepcionaes eom qne disli"' gne II Ilrasil, nesla passageni do sen ceiiteniirio. ^
A itm portiiguez e agrailavel nieinoriir, cmbbva cm synlbese iigeira, o ([ue ienbii sido esta viagem do ibefc- portugiiez, em terras de Santa Cruz, '""a perfeita viagem trimnpbal, — em que os po ties pntilicos c o povo do Ilrasil se esnieraiain <•"' n.,,ui„tes de geutilesii para com o presidenie da iQimhi.ea Poriugueza. re,mint,-s qne este procuroii inm, abrindo para o Brasil o coracao c o, P"'"'"guez. mi sen verbo reh-.t.m eniolivo, siiieero e are id'> '... "'i " doixar no pcnsanicnto dc a idea ("eV.•""m <'®ase Portugal bem amado,visiin ,1 . *"KKestrio feliz essa, de nma esta, tanlo na sua parto Nad. Praia 'H'sse reeanto magieo ciulo iof" o Moixemlo fiivn mas em breve dec'o .rn,. "OS as iiiforiuacfios povos, nds'^^ " ^ 'i'"-' ''aleiii os denials conio [iroduotoT- eeononiia social, •-•"Hnru, I,a in',?,.'''', '^""^""''dores, na agri0 "'"onista vilit.;,"" sues; e , , •' '""'las vezcs ns exposl"rdeni s^,, de loda a "cstes grapliii?"? ^ "'""'b'at'iria nestes certamens, leilores o P"'"" inl'ormar a !'i''nripulmeni,.' Pai'Cfa mais eonveniente, toiia a Ki'aiuio viv.a'a,/?". " climnista levanla um torue estn P"ndo as maos para uo R,a.s-r?' " Mnndo, sua villa, " da
MABITIMOS,
'''• niodo i-^'Huludo e unifmani"■""im.ihias de segu- t" '"'""fiius ma, 1" ,"'1®"^"* 'iuvidas, porqnc modo dc „Ki,^ pot "1" lira po,- ou-
'" Portaiivial ' ''asos, eonfonue
'■'I'nieiu,, d,i iiiiih i L' r i'' i--o"f"niio s,. '-'"' Mso ''""'""'"lade segnrada. '''"'dUiiios '•oclaiiia,r.,.s em
"•"guild"* "btras nina' t'li >1 '""'s on mcnos sinij, t<im|ianliia^'"\'''j^'' ustas frnnquias?
tlf'hiziiulo ,1 h, - '''''omnisar o ""Portuncia reolamada o
Franquia correspoiuie a iim aiigmento de preiiiio lie seguro, e (i. so assim nos podeiiios cxprcssar. uiiiu exteusiio do jireniio de seguro. premio que ii eompaiihia jiilga proporcioiial ad risen, u de (|iie o segnrado sc fez jsponsavel. poripie nao cbegou a uffectuar o sen deseinbolso, islo e, reteve em sen poder esta imporlancia do premio de seguro. t) segnrado iieste ease li partieipe do seguro, e niio e justo quo, em havendq sinistro, este nao eiimpra o sen eontraeto. Ver(liideiraiueiite e easo lie segurador — segnrado, jiosijao one o iiiteressiuio eseollie de sna livre e exiionlanea voiilade,
li.T miiitos easos aincla em qne as conipaiiliias niio se im|>oilam aiisoliitumenle eom a suS taliclla dc frnnquias. e [lagam tndo que so Ihes reelamn, Tal forma do procedov o aluisiva o mosIril ioaptidao proCissional eni gornl do quoni a [iration, a nao scr ([no so tnitc de iiulosculpavel franquoza, qne niio lioni'a ([iioni a pralioa o liuinillia qucm-a reoi-be.
Mas este ultimo onso esta sciido do niuito o modo do Iratar as in(lemnisui;oes por avaria parlioiilar, 0 do lal goito que ja o segnrado recebc com liostilidad'o qiialquer appello feito as franqiiias iiiiprossas da apoiioo.
Ora riseqs de liqiiidos eiibareados, assuear e cafe 0111 siiecos o fnrinhas, por exemplo, tcmos visto apolici's (|iio llios maronm a franquia do 1(1";° ■snbro o valor do factura.
No oonimnm o Iraiisporle desles genoros paga o proniio do H]8i"; toriainos oiitno i(nc o segura dor oonbeco. [lor oxporioiu'in ndquii'lda, ([iie ostos riseos loiii uina media de sinistros alcanrando lO'V'; mas so so rceobem 8|8°,", como |ioderii pngar o valor tirfal do pro.iuiso vorifioadoV Tiulo isto ([no o ponco. mns qne pode sov mnilo, so resalvoria ooin f.u'ilidado so as companbins de seguios llvesseni a siui Camarn, que ostaboleoesso nma rogra oommnni, para pvoccdimonlo de todos, Boiioficiariam eom isso: as oom[lanliias, que aoaiitelariinii niolhor os sens inloresses; os seguradns poriiiic nao soffreriam os enibatcs de varios feitios com ([iie as eompantiias reoobem as suns r.'clamaijfies.
f.'a;n/",;i/ii„ /np/cn, dc Seniiros " Yorlisbirr". — Por doereto n, du de .lullio findo, foi osla oouipjiibia de soguros aiitorisada a funeeionar on Brasil, ostaiido a sna agcncia loealisada nesla capital viia )° de Maryo 87, 1". "Yorlisliire", dut.i do 1824. o o portanto nma (las mais autigas soguriidoras iiiglezas, II vulto de snas traiisae^ioos o dovoras importunte. o i(ue se [idde avaliar polos algarismos om segnlrla, tirados. do anno do 11121:
Premins e jnros rooebidos 11 ,.. II. 1114.0G2
Fundos aeon mill ail OS 17 ,'1188
.Aclivo global, illoluindo capital n roalisar i),1)118.818
Alom da iigeiioia matriz nesta oajiilal, a "Yorksbiro" tom eslabeleoiilo snb-agoncias cm S, Panlo 0 Santos, rosiiootivamoiito nia la de N'>rembro. 17 o ru do rommorcio. 100.
/.iVyiiidurdo de sinistros nas criinpunhms de segiiros. —' Os leilores destas dosvaliosas chronicas nao extriinhem a [lonnaiioiioia desta rubrica iias colunimis ([ue nos ,sno ooiicoitidas pota
<tircc?ao cla Revista: la qiiu essa pevnianiMicia 5mpoe-sp ptla magnitude do assumpto, Liqui'lar sinist.ros dentro das coinpanhiiis de soguros e uma destas func^oes qiic iiao devenios iiivc'jar a ninguein, porque a nao scr quo so ponlia a rodo os liaveres .da companliia pela porta fora, as dift'iculdades andar-nos-ao poibaixo dos pes tao nuiiiprosas como os firaos do aroia qiii; pisamos, Raro i o sinislro que so apresctila com tengoes do honestidade na sua liquidagao ainda qtiando o sinisti'ado seja liomem liso eni sous negocios, e neste inonionto ostd a ])assar-iios pela memoria o caso do iiiii segurado, dos quo dcveni scr reputados boiis, quo leiido tido os sens liavcres attingidos per urn iticendio occorrido n'lim estabiJecimonto visiiihn, ao computar. tres dias depois do sinistro, os sens pi'ojuizos, dava-llio urn valor, niinimo de quarenta coiitos de reilitcgao, jogatido a comiuinhia de segiiros com OS valores reacs salvados do incendio e pelo exame da escrii)ta soeial, vcio a iniiemnisagao a fixar-SR em dcz contos, e ainda assim para esla importaneia houvc largiiezas orgamentavias por parte da companhia.
Mas queremos referir-iigs aos sinistros declaradamente ci'iniiiiosos qiii' sSo a ruina p .1 dcsmoi'alisagao das coniiianliias de segiiros.
Ksta ncsta bitola iiiii caso que vein do Pavii, occorrido cm Margo deslc anno, r sc rcl'cre ao conhecidi) riaufragio do vapor ".lutahv". O casco de vapor tora. com outros, reliriuio do servigo da armail.a por imprcstavel, e CMt.ao urn individuo de nome Olivar .Alves llibciro com oulro chaniado dc 1 adua Anilrade, mancoinunarain-sc eiitrc si pa ra a coinpra desle casco, dcstiiiaiido-o a iim assuito as coninaiihiit.s de segiiros.
Olivar. tornando aniiador. entcndcii-sc com o caintao de marinha nosreante Mareolitio Rodrigiics da f.osta Filbo, e anibo.s rnandarani I'azer no Jiitab.v" obras quo pcrniitlissem a cste barro andar^ algiiiis poucos dias cm cinia d'agiia, provaiido-se facilmentc, cm occasiao opportiino, o srii naiitra.gio, como aconleceu, pois o iiavio bavcndo saliido do i'ara cm (i, logo a 8 mctlia agua e sossidirava, ao siM do pliai'ol de Carllic.
Padua .Andrado. inciirnbiir-sii dc carrcgnr o ".Iiitaliy", o quo foi fcito coin caixu.s que dizia conlar jicgas do mclal. cobre c liroiizc. inas <|ui' cm vcrdadc so ciiiitinham sucala de I'crro reniovida do arsenal dc marinlia.
bslii caso drij ipic faliar cm Uolcin, dovido a qUe o rnpitiio Marcolino. liiivcndo-sc niulqiiisliido ciiiJi 0 suu socjM. vciiT dt'sveiidar u luaroIcira |)or ciitrc os .scius amigos o por ciilic os camaradas da tripulagao. .As conqianhias do sc.guros tomarani o caso a peilo, como era do sen dcvcr, hnvcndo sido prodiizido 11m rigoroso inqucrilo policlal, oiidc, oiivida a tripulagao e oporarios qiic coiibcciam o uavio c as obras que csic lereiirra. I'oi o sinistro dado como iiroposilal.
O assallo projrctado era do 160 coiilos.
O iiiqucrito devia Icr pedido a iirisao prcvnitiva dc Olivar. Padua c .Marcolino, scguiiidosc o prncesso rcspeclivn, Ocinos quo a iiutoridade policial n.'io Icnlm assiin proccdido, por(|ur a cnmumndila ton, osluil,, a mo\imontar-sc. pcraiitc o .ludiciario 110 scutido de lazcr valcios sous pndcnsos direllos, qtic entretaiilo tern si(ii) rfp'dlulos nti' Hiiora, liciiirauHo-se a inaffisIra tara para an,so cam o sacadir jiaru I'ora do srii Icmpio c.stcs servidorcs dc Mcrciirio, quo a mytnologia gregii cusinoii scr o dciis do commcrcio 0 (ambeni dos ladi'ocs!
O coiih^eido adyogado do fdro paraoiiso. Dr. t.csar Coulinlio, tcudn sido consultado pela cnnipanhta do scgui'os solirr o sinistro do ".iutahy", havcritio examimido as provas colhidas pe!u in-
querito policial, cscreveu 0 seguinte cloiito pureccr:
P.AIRECER DADO PELO DR. CESAR COUTIN'HO. SQBRR 0 SINISTRO DO A'APOR ".IUTAHY"
Os coiilractros de scgiii'o do casco o uictcadorias do ".IUTAHY" subnietlidos. com a liocumontagiiu respecliva. ao men parccer, sfio luillos, |>or que c evidcnic a rriiudc cxcrcida jiclos segiirados, para liavcrcm uuia Indoninisacao vultuosa das Cionipaiiliias sogiiradoras, l.sso mcs-. mo cstalue o numoro Irez do artigo fi77 do tlodigo Commercial, quo taiiilirni pcrniitte a auiiiillagao. do seguro (arligo 078: Quaiulo. o segurado ocoulta a verdade ou diz o ipic nrio e vcrdade (n. n.
-Alcm da uuHidade do st'guro i>or fraudo do se.gurado, sora ostc condcmuado a pagar ao scgurador o pri'iulo estipulado 0111 dobro, indcpciidento da acgao wiiniiial contra o friuidulentn (artigo 07!)), .Mais; o artigo 711, do icRtIcIo Codigo estabcleco que "O segunidor' nao rcspoiide por daniiio ou avaria quo acoutega iior I'acto do segurado. ou jmr aiguma da.s citusas que ouuniera a scguir, cuiro as quacs indue ciu (lecinio logar, "O vicio iiitriuscro, ma qualidadi-'. etc. do objc'olo seguro. Qiialqiicr d'essos rlcmcii-los de nullidadc resaltii dos dcicumcutos om vi.sta e, nssiiii, as agojicias das Coinpanliia.s scgiiradoras. n'csta capita), ,j:iinais' se Jiistificariaiu pcranle as niatrizes. so autorisassoni tat pagaincnloislo c, o da iudcinnisagao rectamada jiclos scgurados, dcsprolcgidos da toi jiara tat colirangu. ma)' ate passivcis do processo crimiiiat.
Betiim do Para, 27 do .Alirlt de -iOaa. -
CESAR CDUTiXHO.
Para cslmlo profissioual tlas pcssoas quo si2 intorossani por cstc.s assuniptns, damos a scguii' as razoes dc cmtiargo com quo o advogado Ccsai' Coiililiho so ojipoz, no ptcnario & proleusao doS dols aiidnzos mctiiintcs. vazocs de embargo que <' juiz |>lciiamciite attoiidcu.
Lola o pujitico nestas razdes como as prnvas do sinistro proposilal, cvidciiciam os iibusos. todo o crime visiuulo as compautiias dc -seguro puttulando miiiia abuiidaiicia quo cticga a estoiitcar:
Por embargos a acgiio quiiideccndia' qiic iTosle juizo Die movo Olivar Alvi's Riliciro, contra clic diz a Compif iiliia (io Scguros "PORTUCIAI. F, Ul." TR.AM.AR", como cinbargaiitc, jior csta ou mulhor forma do direilo, o scgililllc;
P. 1 que iia jietigao <lc folluis 2 i>ede 0 omliavgaiile e mais h Coiiipiintiia "UNIaO". d" scguros maritimos c torrestres, do Porto .Atogrc, a iiulomnisagao do Rs. 40:(ll)(liiq)(i'l <ln sua rcsiionsabitidado, 110 valor do se guro do ca.sco ilo vapor ".lUT.AHA'" iiniifragado iias costas d'esle Isstado no dia de Mnrgo do anno corrciiie.
P. 2 cpie a iivesciite acgiio e sulistancialmciito iniproccdcntr por varios o podcrosos molivos, uns conslanlos dos proprios dociimeii' to.s com quc o cnibargado prelondeu iiistruit-a c dos agora jmilos pela emliargaiitc, oU tros posto.s em I'etevaucia por dispo.sicdcs oxpressas de toi e por geraliiicnto accoitos, liriiici|)ios juridicos
P. 4
0^0® ''''"S"""'"'') ». '• a folhas 12) folU-. "m, rs'K'sto (dociiinelilo 11. 14. a ininas 20).provam scr o ".IUTAHY" um ceil'?,'" ? "a iilyisiio B. classe tertro OS -s > ''■ '-aP'taiiias, i.sto c, cn-
sabilidade dc um proprietario ou compor"'■"indor oil cai.xa, quc toiiha as quali- dadcs requeridas para scr coiiiiiiorciaute, (art. 484 do Cod. Coiiiiiiercial) c o embargado e um simples preposto do verdadpiro propriet.ario do ".TUT.AHY" ncm matricula, uem firma rcgistada tendo iia Junta Commorcnl (doc. n. d);
^ a" mio oabotageiu d rnarilim-. '>s liniitos da costa da \avci'. - '■•'''"do" f^abotagom(Regutamento _ Deccoto a defin * n "'''a'>ro '>0 11)13 ou. como ietra r".." '^^«- ,das Capitanias, art. 31!), unia circi" .OS,'.''- l"'rtos de as dins marilimn 011 entre Co dist-mlV. limitrophos. pou- •"10 toricladas"'"' oxcedeiitcs etc
P* 0 quo u ".)[I'l'A)4V•> liccuciado apesar de registado e cabotagorn f! .? '"'"''"••cagao _ de pequeria cabotiiL'eni .,,,,,1'" ""^'cgagao dc grando p alb^'"/'" one e aquclia b!ic.v (Re., <'S Estailos da Roput'a Ueg"' 31«. Ict- ''•i tanlo q,,.! ,1 .'''"'ageiii, 2°, lottr.i Hm de .Tauoiro destinava at)
da^Aitnud;,'^^^^ "• 10 do 24 lioc'is a saula den- aavio dcixou esU. ^ 1"'' do i do margo e o lornie attest., Porto a (1 do mnrgo, eonportantn, o ,ir.,s '"'."P';'" iuiciiil, oxcedcndo «al<l.) so"n',V passe'''"- " ^ « ««««'"">
P 8 'afiii; quo "o",,,''". das Capitanias osde accoi-ill; " ''"0 mio estiver regis- Podo.-4 scr ,pL o mesmo Roc. n.io dos portos", ^"diaragiido polas Capitanias
P 0 qt ' dispoe qiie^'iLf.L,''" de Caliolagom tl'', ''csistada i^r t'l ^'""'""•cagao poderii pai-i submetlida a V.""s do mivoen|,iliS"i"^'"''''" '""s coiidi."'"'da e mai's ""l ".'•'l"caguo bi-.ita e ordojii e segurv ' ucccs.sarias
!!^l''nnm;„„ da navogag.io". etc.. """''urcnoii,, P"''ug. unico que ""'"'ormi,lade """ rcgistada lib? doscmi, " H-i'giilamciito nh.as"; "'•''cnibaragadas pdas Capita-
'•'ambem
uo direilo:
P. 15
rcai'u,^,^" ''"'1" -I. P"''"" An- tro, '"' "lie real,ueii Padua .An-
P. 10
P"t'-ao del,"iv„\,'; '■<'R"""do como cabc m',, '"'"sileira (doc de cm-
P- 17
P. 18 que seiido coiitrabaudo a carga cmbar(art. 35 do dec 30.i>24. de 23 dc Outuiiro de 11)13,) nullos sao OS contractos coiistantes das apolices de follias por ser proliibldo o seguro sobre navios naciouucs quc so cmpregareni' no cominercio illicito (art. 08(1 e 077 n. 2 do Coiligo Commercial)
?• 19 quo c nullo o seguro por estar provada a traudc e a fnlsidiide do embargado: o eiiibargailo e sou palnio, ,1. Padm Audrade, eoustituiram-se nienibros ile uma "societa ci-imiiioso", que, com os reciirsos dc segun- dci, orgatiizoii sen ])lauo dclicliioso do naufragio pro|>ositado do ".IUTAHY", como provam e.xuheraiitemcnte os docs, ns, 1 4 e ,5 cairegando a dila cnibarcagSo de " forros volhos e Jiistrunicnlos' de musica eslraga- dos ludo por dies segurado pnr valor exa'4;geriido;
P. 20 quc o embargado e o sou palriio estimariiiii em <0:n()0-^(10() o valor da eavga que dizem tor eiiiliarcado no ".IUTAHY" para o Ceiii-ii (doc. iiiim ii) lUcssc valor incluindo Rs. al :l)(U).SOO(l do niorcadoras, que declarou o palrao do embargado ler enviado a lirnia Fcrmintles .Iniiior & C, de Forlaleza. quando tal firniu mln existo. como dcimmsira a corlidao da .Iiiuta Commercial do (.cara (doc. seiulo quc a unica t'irnia I-crnandcs Junior, daili intorpeilada soWo o assumpto das mercadorlas c si nistro, dcclara (doc. mini. 8 c 141 <iuo descoiUtcce tnleirmvenic ,, dito assumpto. nan be interessaudo de modo algum. „ sinis tro alludido.
P. 21 Quo o coiiluio criiiiinoso nitre o embargado c sen patrao rosalla patoiite ale da pro- pria cora-espoiidcncia que dirigiani lis comp.iniiias segurailoras (docs, niims. !l e lUi curias absolutamcnio iiluuticas em lodos OS sous tcriiios. iipeiias assigiindas por pes•soas diflcrouU-s. o embargado c J. Padua .Aiim-ade, facto quo doiimicia um cercbrn iiiiico a ononlar o as.salto promcdUacao doras'' <•> as outras scgura-
P.22 quo o ".IUTAHY" depois de dosarmado e soiti-cr baixa do servigo (doc. 11. 1 folhas .-'•ii) foi voiulido com OS ex-iuivlos de guer'i" n "TIMBIRA" pela quantia do Rs, aOMflOsOOo (doc. cit. folhas 3l> V);
l> dLiquclla iiuaiitia, ou scjam Rs . -d que scnito o nicnor 0 menos valioso doa Iroz n.ivios aciniu com verdadeiro oplimisscr oslimado ua terg.a
P- 31 quo OS docs, de folbas 27 V. a 3(1 V e .H7 Y. provani n.io ter cllr jiassado poi- 011tro concrrlo, desde a vistoria dc dezenibro 191!) (folhas .31 V.) alii a data da sua saida dcstc porto (() do Margo do 1922 corroiite), aleni de a quc so rufero o doc. de 14, 42 v., no valor total de Rs. 1:41)08000;
•P. 25 quo fi custo <Ia onibarca^fiu « coiiccrtus . " qite ni'lla se fizerniii I'levatu o sen valor a Hs. 18;2«:i¥53:i, portanto
P. 28 qiie o cnibarHiuio a scsiirou per Rs
C0:000-?(M)0 valor ovidcntemoiite fraiiiluleiito. do qual tomaram as coiiipunhias scguradoras a resixmsabilidade de Rs
4(1:000^000 (apoiiccs do folhas ) tjiir so olla repipsenta inais do doliro do valor real da cnibarcai-ao.
P. 27 qiie OS inqpcritos Jiiiitos (doc, luim. ) usclarrcem do nio(lo prcoiso, todos mas do crime de qiie foi oluecto o 'ML'TAHY". vaU-ndo a prova documoiital liclles colliKida coino idomeuto de inquestionaVcl aiitlieiiticidade nosles onibacf-os qiiando cssa iiiosma aathciilicidade nao sc qiieira omprcslar aos dopoinioiitos vatiosos dollos eoiistantes. por iiao iorom sido dados poraiite aiitoridade .jiidiciai ia.
P. 28 quo qiiaildo iiao resiiltassr da iraudo, resultaria o siiiistro do vicio da onibavcag-fio eoiisislentc iia rcparai;ao on concerto iiial I'eito (iiicsmos docs, i' especialiurnlo o de follias 42 V.) nao .vrspoiideiido |ior issn, OS scSuradolos, prlas perdas consrqiioiito ao sinistro.
P. 2!) que i nuHo o seK'iro pnrqiio, o soyiirado occiiltoii a vci'dade o disso n <iiie nao era vordad<> (art. 078 do Cod. Commca-cia!, para consp^'nir o eontracto;
\. scgnrando o "".IITAHY" para a navogafao de grando cabolafii'iii, quaiulo o ro-
L'lstara e liconara para vlagcni d opequoiia C!il)otagem (doe. num. 14 e 7) isto o. com oermissao para viajar apenas di-ntro dos limitos fiosto Eslado (Reg. das Capitanm? 0 do Caholagpin. art, 310. letra C, o 2, I., i'pspectivamrnto.
R occult.uiilo o vcrdadoiro oslado do rujna do cascn da oitibarcasao. dello plonainontc conheoido, corto conic c sec a vlstociji apriias unia prosump^ao de navcgabilidiidc qne ofdo a vordudo rm cmUrario (Reg. /.!/ avi. laii I,. Costa 2. num. 752)
:pi que devo srr aiimillado o segiiro por te'' o embargado feilo drelara^'no crrouea callandi). raisificaiulo e altovando faetos o cirrumstancias de lal natuveza e impnrtaucia c|Uf. a uao sc tereui occullado e fiilsifieaclo. OS soguradm-os uao houvcram admillido " srguro (art. (>78 num. 2 do Cod. Commer cial)
21 que o embargado dove sor coinlcnuado a pagar em dobro o |>romio eslipuladn iiulelieiideiitonieule da aegao crimlual a quo osta sujcito,
P. 32 que os jircsentos omliar.gos. pela siia relevancia e jiruva cnmprldamenlo leila, devem sor reoehidos para dar Jogar a discussao plonaria, seiido al'inal Julguda impro- ccdcnle a aoyao o condemnado o ombai'gado mais nas cnstas.
p:.SAR COl'TINHO T.Advogudo).
Nao obstaiilo as grandos lacunas oxislcutes na organisaeao do iusliliito do scguros, no Hrasil, cremos liastanto prouiissor o 1'uluro ilr.sla induslria.
l"mn anal.vso mimicio.sa, do movimcnto geral das cnmpanhlas iiaclonaos o ostrangeiras, quo ojieram no paiz, deixara plrnamimte comprovada esta pvevisao;
Vojamos, por enKpianlo, o quo diz rrspcito as eompauhias de soguros do vida.
Topiol-as em uuniero rolativamonlc prqueiKO e com movmicnto tamboin poquono. a visla da populaeao c dos progresses roalizailos do algum toiiipo a osta parte.
0 movlmenlo das Mmpanhias de seguro de vida, na Capital da Republics
Sao apooiis sele, as oonipauhias do scguros de vida. naciniiaes. com socle no Distrioto bederul.
Neslas, porCon. estiio iuclnidas dnas que.tambem operain sobro'seguros tcrrostres o marilimos. .Sao a •'Cruzeiro do Snl" o a "Previsora Rio (jrnndeiiso". , , Nas domDiistrn(;oos que so segueiu, oivtretunto.
initaromos too somonle das opcra<;6os que ellcroalizam sobie os seguros do vida.
Noutva parte dosta /{oiiis(rt, qnando estuclai"' mos o luovimonto das soguradoras leoi'estros innritinias. igualmoiito computaremos o que • duas allndidas companhias eft'eotnam nesses mos da indiislria.
Temos. tamliem. no Distrioto Federal. uiH^ ooiopanliia de seguros do vida, eslrangeira "New York l.ifo", com sdde propnamentc »> Estados rnidos.
a "Eqiiilaliva dos Estados I'nldps do Bs'asil", com I).(184:9828591), isto o, 438:4188440 mais do que em 1921), liavendo, oin conseqiieiieia. o sou Iiaganieiito do imjioslo se elevado com uma ditrorcnva para mais, de 2:192«04(1.
A'"N'ow York I.iru"'. colloeada om tercciro logar <inanlo ao movimcnto. arrecaduu 3.18'.);90(I87S0. ou sejam 484;179877ri mais do quo oin 1920, pagaiido de imposto 2:32()is!)01 tambem mais <io <iiio liaqiioile anno.
■A "Caixa Geral das Familias", om quarto lo gar, ;uTeca'dmi .071 :737i?910. Tcvo portaiito imi dooreseiuio, em rclacao a reiitia de 1920, de. .,. 30:.H)88M4.
•A essas qnatro citailas segneni-so, nesla or'iiioi' — do Sul". com 84(11582^250,, etn l-'-l. c pois 95:3228870 iiienos do que no anno anterior. Ainda em 1921 esln compaiillia nao lealizoii seguros terreslrcs e innritinios;
A "Mitujlial", com 375:8498388. teiulo assiiii "'^^'>'''0 urn retueao ao anno .rntevior, de lU; ititioso.oV;
"J^lntuuliiiade Calbollca Brasileira", com qiu-"tmi 1920 laniliem do dei.xamos de inchiir. na orm.. 1 '••'f-'Coes, a "Previsora Rl„ Grandense". eni I'loi" " 'V^'uncnlo bustaiite vnlluoso,
ineiios do qne em 1920: "Brasileira de Seguros', com 137:5048950, em 1921. ou 73:2488700 uieiios (in qne em 1920; "Monte Pio da Famllia", com 94:888-8400, ou 24:284-8810 menos do que no_aiino anterior: "Paulista de Seguros", com 71:5078100, on 5:5878900 de decrcscimo em relafao ao permdo antececfente; "TraiiquiUidade", com 81:2818500, ou 8:6118100 menos do qne em 1920; c, finalmeute. ".Auxilio das Familias", com 3:"il48tHlO, on 18:0588000 menos do que a recoita de 1920.
Nos oiitros Kstadus, o niovimeolu das coinpanbias de seguro ile vida, quanto a arreradaijao. foi em 1921 c 1920, respeclivainenlf. assim: "Vela'Cniz-', da Bahia, 228:300*000 e 287:897-8800, fciido poitaiito uma differeiii;ii iiara menos de. 4l;507«800; "Caixa Popular do Maranhao", 29;54r)899() e 42:510*097, bavciido pois urn decresciino de !3:0(;48037; "Vilalicia Pernamhucaiia", de Pernnmbiieo. 24:1508000 c 35:130SO00. verificaiido-se uma reduc(;rio de 7;980*0(l0: e "Zoiia da Malta", de Minus Geries. 405*000 e 3.528000, leiido uin augmento de 53-800ti.
A "Ampnvadora", do Parana, que em 192'.! tizei';i uma avrccadugi'io de 18:9188300, foi eiicampada peia ".A Miiiuiial", do Distrioto Federal, por Decreto n. 1 1.937. de 10 de Agoslo de 1921. e por esta razao nao figuia mais nas estalistieas dessc anno.
A "Sao Salvador", da Bahia. realizou arrepo-
iiort-inr-i-i "''gem. E' que. miqiiella iiulia da An,',,.;"'- us premios da "fiiiian• que eneainimii, na importaii- cia lie vneainimii, na iim 1.1..I....S.140, eoi'vespoiHleutes a 1920, vis<n•^^^'■i?,''''(^"u'T"'''• -V l'".go pela "Pro- 409*972 . -- "1'"®'- -"'do em 192(1. de -•"•I -"-i. sulnu a ,90,;
™oviinento das companhias de segurodevida nos Estados (k seguio«'''^n.'!"'^'.- primelras eompanliias n "n,/' muioi* receita, cm 8'-. eon, do Sul". dc Porto Alede Campos lli', • as Ikimilias", "A Previ,i,.'„ -l-ineiro, eom 7:18:8008000: «• Paulo, com 883:741-8000. em relaeno'",,.',"""^"'''^ destas citadas segiirudoras, layao no a veil n... anterior liveram urn augmen- moMrnenlo. respeetivamente de. lo iio sen Sa'o'pnut^" ^" 49081)01).'■"\VlbvvVdeirci:C cle
19:(l48*30n'. "ni ubalo, na siia receita de 'k' seguro"\i„'^';,;, Pureni. que o commevcio 0" niais arnulr, ,1" ^""'a. em Sao Paulo, uui cam- >1" que em qualqiier oiitro Estado. K, „ [■,. , ' '•l"« >'111 qualqiier oiitro Estado, O'lfa esta esueer""i''' " seguiula pra^a, "I'vnas urn,, u,,;"', ^•""""ereio. Mas. ba alii ■'lka.vi.Uq1ci.r(\o'sul".''
de 192! total de 2:1.394:848*244 e 20.408:380*889. Houve, por taiito, um augiurnto de 2.988:0S7-''33r), o que eonstitue um prenuueio aiiiniador do futuro desta iiidustria, c-nlre u6s.
Nos Kstados, a an-eeada^-iio geval, das diversas suguradoras de vida, iia(|uellcs mesiiios perlodus. l'.~i de 5.084:2.'i5*590 e 4.587:0498112. respcetivameiile.
Einbora jieciueiio, -.-sse iieereseimo de.. 197:208*478 nao e (iesaniiir.ulov.
0 imposto de renda geral iiiie cssas eompa-. iihias pagaram. no Distrk'lo Federal, cm 1921, attiiigili a 118:998*310. e nos EsUidos a 25:1248080. alem de 85;110.*()00 das que effeetuam sovteios e 8788180, provonienle de multas.
-Noutva parte dcsta "Rcnixld" tratamos dc dclPoiistrar 0 movimcnto geral, no paiz. das com panhias dc scguros tcrrcslros e maritiuuis.
No anno passado, a segnradorn solirc a da Capital da Repiibllcu, (|iio conseguiu maior arrecadagao de promios toi — "A Sul rica". Com offeito. om )!)21, forain ro.gislrad
vick<; I'aze' .Am'" 11^' eaixa dcsta oompanliia eiitvadns na imporlaiic'' total de lll.13."i;l)7li>'l2r>, o quo ocluivalo ctizor qjj^., tcvo uma difforoii^-a soiiiv a reiidi do anno l!)20, oxaotameiile de 1 ..'loS ;!lit8s?221. „
Desso augmonto na rercila da "Sul America resulton taniiiom uiii aiiginoiUo de imiiosto d poiuiido em favor dos cofres imblioos, de... -7:7748498.
Km segimdo logar a segiiradora cle vidas q', tevc iiKiis vultunsa arreeadai;ao de premios.
»
I'acloi'as dcst-i o.l'i'I'" lailo. lein iiove segii- '^-1. uiii mo'viiiieni"';'''. quaes reulizaram em Destas do 2.512:18(i.s30(). ns que effectii u Uiini ("nt
lni?®''^'»tii'mn''r;^uee8r^
|;r, • R loram. uesta ,.,-4 roceitas, em -"R 2^5:(18n^ - "M"D.a Paulis- em 1921, oi, 44;891s;i0(i
O seguro contra a chuva, que foi usado na !nglaterra, tomou nos Estados Unidos enormes proporqdes. Todos os estabelecimentos de diversoes ao ar livre, os promotores de festas populares, os iogadores de golf, de base ball e de football, se asseguram antes contra 0 risco da chuva.
A chuva que cahiu no dia da independencia, nos Estados Unidos, fez com que as companhias pagassem mais de cinco milhoes de dollars.
A chuva e para 0 -emprezario de um estabelecimento de diversoes ao ar livre um verdadeiro desastre.'
Muitos seguros audaciosos e fantasticos necessita ainda a vida moderna, nao ha duvida que esse contra a chuva e um delles.
'I" vlda pau-
Para avaliar-se da situagao do (|ualqucr enipresa, faz-sc mister analysar com meliculo.sidadc, o sen relatorio, considerando as divcrsas vcrbas {jiie alii sc encoiUram, avaliando o sen activo, dalii relirando os valorcs reacs, jiara conlrabalangal-os com o passive c coiiliccer do saldo real, disiionivel.
Esta "Revisla", cujo principal, senao iinico cscdpo e informal' com sinccridade OS sous leitores sobre a marcha da indiistria do seguro no Brasil, sente-sc pcrfoitamcnle a von lade para dizor do ullimo relatorio que temos a vista, da GncivdUm Assuvance Co., companliia ((lie cclebroii o sen cenlenario em 1921, pois foi fiindada em 1821.
Esse imporlante docnmento, apresentado a assemblea geral anmtal do Com panliia, em 31 de Maio proximo passa'do, consigna que o numero do conlratos de seguro effcclnados dnrantc o anno, foi de 1.7-13 no valor de £ 2.903. 151,19,1.
Os re-segiiros effectuados, fazem iima importancia do £ 12L()-I1, o que reduziu a res|)fmsabilidade da Companliia, em egnal im|iorfancia.
Os sinislros, na secgao de .segnros de vida, foram em niimero de 219, jielos' ((uaes, dediizidos os re-seguros, jiagoi! a Companliia a somma de £ 17-1..519,15,2.
Km 31 de Dezembro de 1921, acliavam-se em vigor 20.139 apolices reiirescnlando iim total de rcsponsabilidades de £ 1 1 .181.079,1,2, dos ((iiaes foram rcsegurados £ 1.221 .992,9,0, reduzindo assim as ditas res|)onsabilidades a £ 12.959..389,1.5,2.
Os premios do seguro conlra fogo atlingiram a somma de £ 1.013,731, ja de-.. (luzidos OS premios do ro-seguros.
Os sinislros e iirejuizos pagos montaram a £ 550.199.18,2, on, seja mmia pro-porciio de 51,2 % sobre os premios.
Depois de dediizidas as despezas, es.se saldo, accrescido da somma de £ 38.873,7,9, montante dos Juros produzidos polos fundos de rcnda da Compa* nliia, attingiu a c|nantia de £152.279.9.11-.
0 fiindo geral de reserva foi accresci do £ 58. 15(5,7,9, elevando-se, assim, i' £ 919.150,13,0, c so accrescenlarinos esla im])orlancia o "Eiindo de Reserva de Premios", Icremos urn lolal de reservas de £ 1 .129,-100,13,0.
Tal e a excellentc sit'uacao da "Gum'' difin Assurance Co.", iima das niais res- ' ])eilaveis e antigas emprcsas eslrangciras de seguro, que se dedica a todos oS ramos de seguro.
A siia direcao, confiada a homens d*-^ nolavel capacidade lechnica e inatacuvel houeslidadc, e a mais solida garaiilla i)ara o integral cnm|)rimento do? Compromi.ssos da Companliia, cn.jii agcncia nesta capital e uma das mai^ l>rociiradas e movimenladas.
Os sens fnndos disponiveis acliam-s^' confiados a guarda do "Rank of Liver pool and Marlins" e Child c't C., cii ji^ respeilabilidade no velho mnndo, dis])ensa (inaes(|ner referencias.
A sna agenda ncsla ca|)i[al, e.sta con fiada a "Rrasilian Warrant Co. Lild. com cscriptorios a Avenida Rio Brunco, 9, 2"
1%""""" """" I
0 maiop instituto de segufos terrestpes e mapitiroos da Amepiea do Hopte
Cbegou-nos as muos o nllimo balanyo da "The Home. Insurance Compami f ^etv \orh". a maior companliia da America do Norto.
^ niinudoso docnmento, ale ojieracoes realisadas nanh . 1 clo 1921, vom acom-
'-dal-a''c'sinn!r'^'^"'.sivel a s n! ' acce.si-acao mercam^? ^'Redidos cm cscripluapp!icj,dds"or^'"''
■'^jgnahuU,. evitlen st'us dirigcnlcs " com])elencia do V
<> uiiicn sinislros ^■'•nipanhj^ q"' l»''os])cridade das iiad-i u "csse parti- clese,iar a'"nn^ogar (ie dest-d'' em urn iiei'es. a.s suas eonge-
'"'i a a somquaiuiu ? Riontaram a resjidlodo n 1'>1-9S«':28.5.^910.
^"'"IH-eluMulid-dr.'. 'anda de .S; impor-
^ ^W".Si r*'"- -i"ban depositados "h'"' afim de dom"
liciuidadod ^ "ia>^inia raiiidez, nao e l■ctard•l<lf^^^^''^' seg dd de ^inist^"'e inleress'ul '"'"P«"l'ia
A sua direcyao, eonfiada a homens de deslaqne no mnndo financeiro norteamcricano, vein ainda mais accresccr o prestigio da emprcsa, prcsligio ja notavcl pda respeilabilidade de sens recursos, acima ospedfieados.
Reecntcm'enic autorisacia a funcdonar no Brasil, a "The Home Insurance" ]a manteni nesta eajiitul, um escriplorio central, a Avenida Rio Bianco n. 9, sob a cbmpetente direcyao do Sr. Cel. l\n-rin C. Collbram, (jue dirigc as numerosas agendas eslabclecidas pelos mais importantcs Kstados da L'niao.
Os capitaos da empresa, dirigidos com siqierior crilerio, acbani-sc cmpregados com inilhulivel scgnranya, o qne affusta (luahjuer possibilidadc dc fracasso iias snas o|)eracoes. 0 halango que temos a vista, isso denionslra de maneira insopliismavd. esjieciticando a somma de 75.931 ..5,51.98, adma alludida, e mostiando as varias parcellas (|ue a conil)oem, enlre as (juaes avulla a de. ^ 93.911.979..57, total dos tiUiIos do renda, apolicesdo governo e acgrics, dc propriedade da companbiu,
Para uma ligeira idea da solidcz da empresa, a que nos vlmos de referir, eremos bastar o (]ue adma ficou dito.
Os sous dcposilos no estrangeiro. estao confiados a cstabdocimcntos como a "The Gnaranlij Tru.ii Compami", de Nova York, The Hoijal Hank of Canada. do Montreal e o I'nion Hank of Austra lasia, ciija respeilabilidade e tradidolud em todo o mundo,
Kis o i[ne e a pfulerosa companliia "The Home Insuranee Co. of Xew York" (fue esta funcdonando nesta Rcpublica ba pouco mais de um anno.
A Caixa Geral das Familias fandou-se sob a forma de mutualidade, em 1880, tendo sido eleita em 1° de Maio a seguinte directoria: — Dr. Carlos Victor Soisson, presidente; Joao de Souza Moreira, Secretario e Antonio Marques de Oliveira, thesoureiro.
Os sens Estatutos foram approvados pelo Decreto n. 7.985 de 5 de Fevereiro de 1881, sendo desse modo a companhia nacional de seguros de vida mais antiga no Brasil.
Assim funccionou ate 1912, quando transformou-se em sociedade anonyma, com o capital de 1.600 contos tendo sido sens Estatutos approvados pelo Decreto n. 9.639 de 27 de Junho.
A directoria eleita nesse anno foi a seguinte; Dr. Herculano Marcos Inglez de Souza, presidente; Baraode Ibirocahy, secretario; Dr. Prudente de Moraes Filho, thesoureiro e Guilherme Maxwell de Souza Bastos, gerente. 0 numero de directores foi reduzido em 1918 a tres, e hoje e a Companhia administrada pelo Dr. Pru dente de Moraes Filho, presidente-thesoureiro; Commendador Julio Miguel de Freitas, secretario e Dr. Deodato C. Villela dos Santos, gerente.
A Companhia tern sede nesta Capital, a Avenida Rio Branco, 87, agendas em todo o Brasil, e goza de conceito muito merecido e a que Ihe da direito o longo e honesto passado de sua vida social.
Desde 23 de Dezembro de 1905 emitte apolices sorteios em dinheiro, tendo pago ate Junho do corrente anno 185 apolices, na importancia de Rs. 985:000$000.
De sinistros e seguros dotaes tern ate agora pago mais de 12.000:000$00'0 aos segurados e e superior a 1.000:000$000 a sua receita annual.
A confianga que inspira resulta do criterio e probidade com que e administrada e permitte-lhe logar de destaque entre suas congeneres.
, Nos prinu'iros clias de jaiieivo de 1914. iniciou as su;is operai;6e,s nesta capital a Companhia de Se^uro.s Tenestres e Maritimos ■'Anglo Sul Americana", fniKlada por iniciativa da iniportante Coinimniiia de Segurus dc Vida ''Sul Ame rica".
as grandcs empresas. "leaders" do movimento de seguros no Brasil.
Assim. quando. em 1914. anno de sua fiindaqao. produzia 517:465$.S68 de premies, no anno se guinte. 1915. essa produccao suhia a reis 1.374:866$lfl4. sendo. ja entao. conhecida no Bra sil inteiro. pela fiindaqao. que rapidamente fez. de agencias em todos os Estados. sujeitos a mesma orientaqao adoptada na sede. calcada na teclmica das Cumpanhias inglezas.
Na (jualidade de inembro. que se tornou, da grande junta denominada "Tbe Fire Offices Committee", de Londves. e no pleno goso das re galias que-.esta. Ibe confere. e a ".Anglo Sul Ame ricana" conhecida e respeitada ja mesmo iora do Brasil.
Proseguindo no seu movimento ascendente, pro duzia em 1916. de premios. 1.945:6308339. elevando-se a receita geral a 2.043:441$079. somma importante para a curta existencia da Compa nhia
As reservas legaes e extraurdinavias montaram, entao. a quantia de .398:089$425.
No anno seguinte — 1917 — a producqao- atr tingia a cifra de 2.185:382$368. o que. por si so. demonstrava eloc|uentemente o favor e a confianqa dispensados a Companhia pelo puhlico.
AuijtiHti, de Freilits segura e motendo a treine. conic PresidenO ci 1 <1 VIClllC, LUUlU ircSKlCn-
RUros tcrrestres" foi. de ^ '"-i'lti'iios. c cercada. como algiius ^"""Petentes e opero-
1 :000?000 da Divida Publica Federal.
O exito verdadeiramente surprehendente em nosso meio assignalado por esse crescente e ra
-A direcqao. zelosa do desenvolvimento excepcional que tinha a "Anglo Sul Americana" augmeiitava as reservas existentes c creava novas, para fazer face a quaesquer eventualidades. e J'OICi KXACl <l ^U<V(Jb^UCl ^VCIllUclllUdCIC^. c gusto de^F esi>irito do Dr. Jose Au- j;t conseguira adquirir 1.200 apolices de reis... lusto/iv Directores, os Srs. panhi-, ^ e James Coke, teve a Com- Prtlinm srrant^.. ^ desde lot do puhlico. revelanclo t'evia 'lesenvolvimento que iqar
pido <lcsenvolviinento foi devido ao escrupulo, zelo c compefencia da administraqao e aos pro cesses rigorosos de selecqao de riscos. resegiiros, etc.. de sorte a fazer das operaqoes, nao urn jogo. mas negocio calculiidn com todas as prohahilitlades de exito.
Em 1918. soffria a direcqao da Companhia a ^ esse ranio de 'i^<''c^dos. ha muitos annos, perda do seu illustre Presidente. o Dr. Jo.s^ Au- P"PC(> tempo avanu'l"''.'"'^''''" ^ em gusto de Freitas, nome por demais conliecido tio "lais antigas e i- ii t "Congeneres. muito mundo politico e social brasileiro pelas suas vir0 ocar-.se na vanguarda, enti re ludcs cultura e peregrino talento.
^yslema de trahallu, de orienOercme'tedmil?' ^ primeiro
A Compaiihia, que se acliava em franca prosperulade. assim continiiou sob a presiclencia do Dr. J. A. B de Mello Rocha. especiali.sta dos mais iiDtaveis. entre nos. em materia de legislaqao dc seg^ros.
Nesse anno a produccao. subindo .sempre, alcanqoii a somma de 3.764;065$755. Pagas toda.s as de.spesas da Companhia, inclusive sinistros no vqlor de 1.679:890$849, reduzido a 781:000$000 devjclo ao.s reseguros realisados, o excedeute da receita sobre a despesa foi de 722:093$146. accrescen'do^que as reservas foram consideravelmente-aiigmqitadas, pois attingiram a reis 719;868$230.
Alem desse augmento das reservas, creou no mesmo anno a Directoria fundos de garantia. a saber: para seguros terrestres — 100:000$000: para seguros maritimos — 100;000$000: c para dividendos de accionistas — 100:000$000.
Ja entao era Presidente da "Anglo Sul Ameri cana'0 Sr. Dr. J. Moreira de Magalhaes, Di rector tambem da Companhia "Nacional de Seguro.s de Vida "Sul America", espirito esclarecido e de grande actividade, sendo Gerente o Sr. Hen ry VVaite, que anteriormente exercera o cargo de Sub-gerente. conhecedor perfeito da mai.s adeantada. technica de seguro.s terrestres e mariti mos, ramo a que se dedica ha inuitos annos, havendo, mesmo, nelle trabalhado em varies paizes.
Nesse mesmo anno o activo da Companhia ficou elevado a 4.092:794$061 e o dividendo distribuido foi de 8%. No breve espaqo de 4 annos. OS resultados alcanqados attestavam urn desenvolvimento digno de nota e falavam significativamente do futuro da Companhia.
Em verdade. o exito foi crescentc de anno para anno.
Em 1919, a ,'receita foi de 3,863:454$638, sendo o cxcedfinte .da receita sohre a despesa de 972:8835277; o dividendo foi de 12% e as re servas elevadas a 1.ISO:805$387 e os fundos de garantia reforqados em 150:000$000 cada urn, ou .se.ia um total de 7S0:000$000.
Num gesto digno de imitaqao, creou a Directo;-j|i luii fiutdo de beneficcncia para os emprega¥k>s da Companhia com a quantia inicial de se:Ooi)$on{).
0 activo por eguai foi augmentado para reis 4.7«8:228$03I.
Se assignalarmos o desenvolvimento em 192C vereinos que a pioducqao foi da soinma de rei! 5.545;204$394. sendo o c.vccdciitc, sati.sfeitos to dos OS encargos, de 1.037:7975238. subindo aS reservas a 2.061 :7y0$259 e o activo a rei.s 5.800:089$322.
Em 1921, apezar da grande crise commercial, em conseqiiencia da qua! os premios de seguros em geraj, decresceram, mesmo assim manteve a Companhia hem elevada a sua producqao, qite attingiu a forte sonima de 4.704:195$369. .Tevej entao. de refundir as suas reservas e fundos de garantia para obedecer no regulainento de se guros.
Cumpre accentuar que a Companhia pagoii aos seus segurados. no periodo que assignalamos, isto e, desde a sua fundaqao, 9,230:297$593.
Desta rapida resenha se tem uma prova de qiianto pode a competencia, alliada a probidade e ao escrupulo, pois foram esses factores que fizeram com que a Companhia "Anglo Sul Ame ricana" attingisse. em tao cui'to espaqo de tempOi
dos mais brilhantes — o que e <le toda a justiqa esperar da proficiente e zelosa aclministraqao <iue dirige os destinos dessa Companhia.
Tem a "Anglo Su! Americana" duas succursaes fora do Rio de Janeiro, semlo um em S. Pau lo, sol) a gerencia do activo Sr. F. Guastini, que tanto tem cooperado para o sutisfatorio resultado clos negocios da Companhia nessa cidade; e
estados
Amazonas
Para
Maranhao
outra em Londres. sob a proficua clirecqao dos Srs. A. J. Collins & C°. Ltd., firma das mais importaintes dessa praqa, e que vein decisivaniente contribuindo jiara o crescente moviniento das operaqoes da ".Anglo Sul-.Americana" na Inglaterra.
Alem (lessas succursaes. mantem mais a Com panhia. no Brasil. as sc-gnintes agencias:
NOMES
Manaos
Belem
Biaganqa
Vizeu
Turyassu
Cururupii
Guimaraes
S. Luiz
Piauhy
Ceara >? "'
R- D. do, Norte " •' " w
Parahyba do Norte
Pernamijuco
Aiagoas Scrgipe ; '
Bahia. . .
Espirito Sinto
Eio de Janeiro
inas Geraes
Parnahyha
Cainocim
Fortaleza
Natal
Mossoro
Paraln-ba
Recife
Maceid
.^racajii
S. Salvador
Ilheos
Victoria
Campos
Nictheroy
Bello Horizonte
Juiz de Fora
P. N. da Cunha
Uberaba
Poqos de Caldas
,Itajuha
Araguary
Conqitista
Curvello
Sao Paulo
Rio Novo
Santos-Terrestre
Santos-Maritimo
Jalui
Ribcirao Freto
Rio Claro
Limeira
a posiqao de destaque que occiipa entre suas congeneres no paiz e no cstrangeiro. para merecer do publico a acceitaqao que tem tido. E esta confianqa puhlica. na realidade, ihe garante futuro
Campinas
Curityba
S. Francisco
J. Pisa
Quinh Higgins & C°.
J. C. Pacheco
Joao Firmino de .Araujo.
.Abelardo Abreu Marques
Benicib Liberato de Araujo
Emilio Babebe.
Quinn Higgins & C°.
James Frederick Clark & C.
J Adoviias & C°.
Vicente Alves de A. e Castro.
Joao. Galvao & C°.
Tertuliano Fernandes & C°.
Paiva & C°.
Silva Guimar.ies & C°.
Goulart & C°.
Va.sconcellos Junior & C°.
Magalhaes & C°.
"
" " rep. Adriaiio S. Jr.
G. Roiibach & C".
Alberto Franco.
Lino Bento
Jorge Luiz Davis.
Souzas Antun-.s & C°.
Adao Pereira de Araujo
Campos, Vieira Machado & C.
Moreira. Salles & C°..
Hori^r.io Pereira Lopes .
L. Fianqa & C°.
Leoncio Cardoso.
Joaquim Moreira Junior.
Christiano Dias da Costa.
Joao Gonqalves Moreira.
Rodolpho Moreira Guimaraes.
Uhaldino Luiz Belleante.
Bracato & Sassi
Acylino de Camargo.
Joao Alves Covuja.
Alfredo Vieira Biaga.
Guimaraes & C.
A. Baptista & C®-
Matto Grosso
Joinvilie
Floriaiiopolis
Porto Ale^re
Rio Grande
Pelotas
B. G.onqalves
Cachoeira
Caxias
Cruz Alta
C, Barbosa
Eiicruzilliada
Estrella
Laffcado
Livranieiito
Quaraliy
Passo Fuiido
Carazinho
Rosario
Rio Pardo
Santa Cruz
Santa Maria
Sao Gabriel
S. S. de Caby
Tafjiiara
Urufjuayana
Porto Fsperancja
Ein todas essas pragas. occupa a Compaiiliia posi(;ao tie indiscutive! relevo; o que. alias, e cdmprovado, nao so pela prodticqao de cada uma das agencias, conio, principalniente. pelo grande c inerecido conccito de que gosani os seus representantes.
Em Bcllo Horizontc, o Sr. Cel. Jorge L. Davis. Deputado a Junta Commercial dessa praqa. industrial e capitalista. mcnibro •los inai.s conspicuos da alta sociedade niineira e figura das mais salientCs em no.sso ineio commercial c industrial, tein sido, sem favor algiiin, o elemento impulsionador do desenvolvimento da Companhia no grande Estado central
Na Baliia, Magalhaes & C.. firma das mais conceitiiadas e conliecidas em todo o paiz. podem justameine ser considerados o factor principal da prcsperidade da "Anglo Sul Americana" naqiiella unidade da Federaqao.
Em Porto Aiegre, muito deve o progresso da Companhia a dedicaqao e ao esclartcido eapirito commercial de F, Bento & C. No Rio Grande, nao e menor o successo alcancado pela "Anglo Sul Americana", graqas a proficiencia do esforqado agente Antonio Mendes Filho.
Dr. Artlmr Costa.
Joao Gonqalves.
F. Bento & C". i
Antonio Mendes Filho. • •
Plotino Duarte & Filho.
Leonardo Caselli.
Jo.se Carlos Barbosa.
A. Mendes Filbo. '
Salatbiel de Barrns.
Adaniastor Greca.
Adelino Macliado.
Joiio de Oliveira Castro.
Htvino Jaeger.
Constante Balve.
Camillo Ro.sa.
Alfredo Dillenburg & C.
Waldemar Ger.son.
Joao Roclia.
Guilherme Burmeister, Oreste Tcffoli Culau.
Gu.stavo Torres.
Frederico Jacob-Micliaglsen.
Flek & Trniao, Sergio de Oliveira Freitas, M, Tavares & Arnida.
Emfini, em todos os recavitos do paiz. otitle Companhia .se acha represeutada pelas fiimiaf' cujos Homes tivenios o prazer de enumerar. fora de diivida que a larga acceitaqao pur elM alcanqada foi. prn assim dizer. uma consequeiici do criterio que presidiii a escolha dos respective^ agentes. escolha cujo acerto se pode. felizniee te, j:i hoje constatar pela operosidade, jiela con'' petencia e pela dedicaqao de que todos tern dade provas.
A visln, pois, do rapido c .siirprehcndente deS' envolvimento alcaiiqaxlo pela Companhia no geiro periodo de 8 annos, pois e esta a sua exis tencia. e cercada. como se acha. dos melhoi'S^ eiementos. e-iios dado prever. .para ella. coi" fimdadas razoes, o future mais brilhante.
<) .Sr. iiiihistrii ibi Kazeiulii hen proviineiild a'' retlH'so iiitei-|Khstii pcia Comiianhi.-i de Scgnros "l.>verporVl & 'Limdoii & Olobe". da decisan da Iiisp'"' clori.a Gcral de Seituros. (jiie Ihc iniipuz a miilta in"'' iiifracciio do dccreto ii. I l.ofla, mni so por ter si''" a peiia mal •cilassificada, como tainbcm por iiA" estar provadii qtie a recinTento lumlia cclebr.iil" conlralo em Victoria, capital, do Estado do Esp'' rito Santo.
No.ssa legi.slaqao de seguros terrcstrc.-;, informe e |)cca ate a promulgaqao do Codigo Civil, rccebeii com este um sopro de modernidade hemfazcja. Nao obstante. o segiiro de vida entre iios tem-se ccmscrvado preso aos inokles antigos dos contrnctos mais corriqueiros. dos typos em voga desdc. os .seus alvorc.s. Nao receberam ainda .i]iplicaq.ao pratica a.s modalidade.s divcrsas a ((ue, ein outros paizc.s culios. os costumes sociaes. onentado.s (lor uma imlustria intelligente de seRuros. tcm sujeitos os contraclos,
dem prestai taes apulices -de .seguro sobre a vida de terceiro. Todo.s os dias ,se ainesentam na vida do homem situaqoes precarias a que esta modalidade ou typo de contracto poderia acudir de maneira auspiciosa e remediadora. No emtanto. quasi nao se conhecem casos de emissao de taes apolices, ]>arecejido que as seguradoras Ihe votam antipathia e se abstcm de uma propaganda que llies seria por certo snbreniodo lucrativa; 011 que o atraso do meio nao as anima a trabaIhar neslc .sentido.
Poucos seguros temos visto dcsta modalidade. E estes mc.smos refercntes a um objectivo muito re.slricto. Realisain-n'os de ordinario o.s bancos ou as.socia^oes que fazeni pequenos emprestimos aos fuiiccionarios publicos e sao destinados a cobrir parcial ou totalmeiue o.s prejiiizos que para OS inutiiantes adviriani da morte prematura do funccionario mutuario.
f""atiqim„,
qne entre ii6s se nao se vcm cessoes de ai>olices:
'"'"Prio segurn s i de apohces; e o
'"""idiana sursr "bPmUmidacies da vida 'iccentuad-, n , '"^'"'"ente quo faz .siispei-
'"'"'a ou de nn. ^ operaqao de ga"^SCocios, ^ contra os azares dos 've evante serviqo (|ue po
A nao ser neste caso particular, nao sabemos ipie baja outra qualquer applicaqao do seguro .sobre a vida de terceiro. auiorisado e regulado pelo Codigo Civil, -A nrientaqao da lei no a.ssumpto foi mais li beral do que a da generalidade das codificaqoes estraiigeivas. ipie em regra subordinam a validatle (las a)>olices emittidas sobre a vida de ter ceiro a condiqao de verificar-se a existencia de inleresse pccuiiiurio por parte da postulante na conservaqa(j da vida do segurado. Nossa lei exige. apena.s a justificaqao do interesse, mas nao delimita a naturez.a desse interesse. admittindo assim a validazle do seguro. niesmo <iuando nao se (lemonstre um interes.se inimediato. de ordem pecuniaria. Basta a justificaqao de um interesse licito. embora remoto. E tao liberal foi ella. tiue nos casos figurados de ser o segurado desccndeiite. asc.endente, irniao ou conjuge do proponente. ilispensa exi)ressamente, para que subsista e vallia o seguro; a ju.stificaqao de (]ualquer in teresse. quo pre.supp()e decorrer necessariamente do simples lianie natural ou civil. Isto deixa admittir (|ite. niesmo nos casos de ser o seguro realisado sobre a vida de pessoa estranba ao propoiieiite. a lei. com a cxigencia da justificaqao de um interesse. nao quiz restringil-o a condiqao de pecuni.ario. parecendo ,qtie assim um simples interesse dc onlem moral', perfeitJimente iegitimo.
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""•i"...,!," -I.*,«»«*.
basta para tornar extreme tie tluvida o segiiro, e serve, com exchi.sao ile (jualquer outro, para ju.stificar a sua proposta.
Com lima orientaqao assini c:ii)az. tie permittir o maior desenvolvimentn ao institiito (|ue rejftila. vasada eni moldes liasiaiite amplos. era de ftuppor <|iie a ici encontrasse repeLida applicai^ao e ((lie a sua somhra tomasse notavel incremento o se.ijiin) sobre a vida de terceiro, mudalidade qiie acode a miiltipla.s situaqeje.s da vida do litmiem, na fEpuilia ou na 'sociedade.
0 que^e conclue e que o seq-uro de vida eiitre DOS aimla e de conceiiuaqao muito deficieiite em relaqao ;ios diversos fins ;i (|iie .se presta com exceilencia de resukadus, como se verifica em outros paiac.s. .As comp.anliias de seg-uros de vida. ao envez de .se entrcg.-irem a uma propaganda purameiite commerciid dos typos de. apolices niais aiitigas e de ii.so mai.s vul.garisado. deviam encaminhal-a num seiUidn mais scientifico e des-
tinal-a a (amiliarisar o publico com a multiplici* dacle de vaiitageiis (jite outros typos de se.guros offerecem no campo pratico da vida do homeni. Nao se pode <!eixar de responsabilisar iis, segurasloras pelo ciinho ainda acanliado que revestem a.s operaqoe.s de segiiro entre nds. principalmente no tocante ao seguro de vida. Desciivolvani ellEis mais esforeo p;ira uma propaganda qi^® melhor instnia os .sens .segurados qiiiv.ito :i f'* nalidailc multipla do seguro de vida, e e de crC que em j)ouco encnntrarao novo campo a explorar.
V ^«cusao prctende die noo ao tie p' ,i„ \ , , , '-ogo. este e posienor Argos Flumi„p„se " " fdebrad,, com a Com^''V6'^irin,'l'''' '"""du assim iiai) fosse-, o Cod. quaiuio die" s(£thm-^".n"''i " "'U's antigo. nao p-i.kwI-M n, , " u tal
rev 'los' ey-,y's''°. 'y' '•■"udo artigo so pode oeeorb'rio ,|i. m£.£i "1'® exi'liear; o consigni ■':"'dv,a_ laz o seguro dell'^ aeontiu-ido „ sinlsle ' ° seguro deila e e-udor lanilieni" ^''''''"^u-se que- o embiirde boa'fe I, "" seguro, Ambos agirani "S". 0 -••"""ce mais an- .giii'o o e-rcdor livtioM poe no seA"ib()s If.,,, legiti;,,' - u iiiesma ctiisa. '""eacfio. Xo e' '"■''■'r'b' "" '""'"i- '''i ein'■egra, "e porda segue-se- a iiiesma
de Meiidou^a — Ooutriiia c Pralica clas Dbrigaifoes, vol. 2 p. 188.
Sao ailuullave-Is os nctos jiiridico-; qmiiulo a.s declara(,-6cs da vontade emanaiciii de eiTO substaiiciar". Cod. Civ. art. 8(1.
'{-onsidera-se- ervo substaucial o ejue mtere.Rsa a nalureza do ado. o objccto piiiK-mal da declarasao. ou al.guma dus qitalK.atles a die essBndaes". .Art. 87. Se c'o direilo civil passarinos ao coiiiincrcial. encontrniiios a disposicfio do ad. nDfi dci resiuetivo (.od. que diz (pic o "scgur,, pode tainbi--m anniillar-se qiiamlo o segurado occiilla a verdade o« _diz o quo nao e verdide: quaiido far dedarasao erroiiem calaiuio. falsificando ou atterando ados ou circum.standas, ou pi'tidiizinclo tados oil circumstaiicias nao existciiles. de tal natu'7^'' 9 ""Purlancla que. a mio se tcrem occiiUado, lalsiticado ou rcproduzido. os scguradores ou nao bavenani admiltido o seguro „u o teriam cffectundo deliaixo de premio maior e mais restvidns c()iuli(,-.-ics. "
CAIJI.OS
EncaiTi'ga-.se de tiidos ostraballios actuariaes — rt'^j .\ssiim|H'iio, 171) — Cai.\n Postal lilal — Hiii ''C.laneiro
tKulliclsicie fcxo£io)
Na piesi-nte ac\-;ui o .Aiitor (ioniaiida a He o jiafjaiiieiito de sole cmilos de rels pelo seguro el'fcefiiailo na sua Xgrncia desla (inpilal a '28 do N'oV"iiil)ir) ijp I!i|8 a veneer-sc eili igiial dia do aiiiio seguinle.
() iiK-eiulio giie (die diz ler doslruido o sen ga))iue!e tieulario levu logar a 12 de .iaii-eiro de IHIil.
!-;■ ))e-n.a <|ue o A. nfio leiiha iuiil.ado a eerlidao riTlx. wl nerhiim ilo eovoo de dclicio pai-a se ver <r"e os jiei itos aeliarain sei- o I'aeto e-riminoso, iiao I'lironlraiiclo alii vesligios do tiue devia exi-stir e polos (]uaes putlessem avaliar o damno causadn |H'l(j logo. Paj'i'ee que lodos os ferros I'oram dervelidos 0 so evnporaram.
.\ He. se baseasse a sua defesa na pi'opnsi- lalidade do iiieeiulio, mostraria com o exaine |>elicliil c a.s ciieuiiislaneias iiie.\p!ieavei,s nuo occorreiam. t(u- o I'ogo foi mil I'acfo do segurado e 'iiie. fill lace do direito e de varias dccisocs, a rni|iionuiuia do acctisado nao e-instiUie caso julgado <■ iiao veda a JusHca civil conbccio- do caso c deeidil-o solieraiiiinu-iile - inas. ftiiida a sua recusa de pagaiiienio c, portaiito, a sua del'esa. prlneipalniente na
Nt'I.I.lDADK DO SRtU'HO
(ainiiiarando-se a rclacao dos olijeclos seguros na .tgencia da He- cm 28 dc N'ovembro de 11118 com r>s que o .A. e sua niulbor segiiraram ii.i Ooinpanliia .Argos Plumliieiise a 12 de -Agosto du inesinii anno ver-sc-a que die segiirou diias vezes us iiu'siuas coiisas. pretetidcndo recelier das duas coinpaiihias os valores de ambas as apolices
Vejamos:
Na Campanhia Ar^os Fluminense:
Galiiiiete dentaeio con si an do de; cadcira. iiiolof. arinario, lavatorio 0 iiistiiinii'iitos eiI'llrgiCOS. aliparelhos de fimdicao, idem d< eslampagem e rerro.s diversos, estanles com llvros e arriiut'io com d e o g a s . mobillaeio. roupa dc cama, mesa e dc iiso, loii^as, porcdlaiias c mais ob.jecfos que giianiecem a sua residciicia no sobrado da nia S. I.uiz nonzaga N. 2. FIs. 74 v.
'mito qiij''''o Autor"'" " '"""-'a cxistin, c tndo da Ri cornni'eee!'?''"" "'vocar o artigo ffguros.. """"ucial. qucv recehcr ambos os y, '^'■'"Ijlaecl'fi'u '"'"'"•'ira iustaiidii, ja aii- Ja, 'y'-'lue-om a Argos c die nao "1 a s-mten<;.a e api>dlou.
Jmlii f. olipiHa',|.^"''^- U43 do Cod. Civ o segu"bje'clo c^" £ veiaidd-ule "" a mais '■lie- eonir 'b's circui,, ? ' ''' fuspdto do ^-onecriiente.s. '"-"""'kiiicuis e dcelara(,-des a
Na Coracaoliia Ra:
•liiljliolbeca scieU' tifica, movds. roiipasloucas, Irem de cosP nha e mais olijeclos
URo doiiieslico exislePli'S cm sua resitleiicii'
A iiKi S. i.iiiz OonziiS--'
N. 2; sen gabiiiele dnirgico e officiiia 'b' pi'othese electro - dcd' taria, itislallada ua sa' la da fi'cnte do predi" acillia.
'I'le em 10 ' luulTv-, V " "'isas III',- '-" Agosto li-\;.i l"easo <teelarado b'fia aceelF l'"""ubia \i-e as niesmas
S'-'-'es de 'l-'-"-''- Fit 'io art. 1444 '•"■eito. "" 'aec dos pi-incipios
Pnti - '■'dc'i/nr A conveii-
Por via ilos enibargos dcduzidos a fis. 48 a Re IHKJ'q rriu- o M. M. ,Iuiz dedarasso a iiullidade^ do seguro e nisistc jio,. esta soluean morrlisadoia, se nn/e.s drddiV jie'ii iiiillUtmlv do ocff.o. como i,„/)erio.s(im'7i/e reclnmi, u dirrilo u e do sell iiuhre officio. tivesse convic^ao pvofuiida ch, fiaudi coin <|ue agni o .Aiitor ao contract.ar o se guro e tie que o inccudio. focalisado eiitve o forro da sala de visila.s. eomo verificuram os peritos sem ealisa. ilurante a sua auseueia, de dia e quan- do .1 sua liimilia tora mnnihula para o interirr loi pi-nposital. cedo nao o teria dcixudo ir a .juizu. el.la que so nos iiltimos tre.s aimos pagou indcm- nisasoes no valor de- deze-sde nil)' qualiCn os e lantos conto.s de i-e-isl - , com scfliirutlos frmidtileiih,^ e /rfmdn/e;it„ " 'nmtnios Hio. in — Abiil liiuu.
Ksla cspertesa do segurado aiiiuillou o cm'' Iroclo jMirque diz o art. 14117 do Cod, Civ qu' ;i(7o nr pdde .sp;/nmr mini viiisii pttlo .sen Inih, iiuii' lie IIinn m-:.
O .Aiitor pri'lciide tiue o seguro conlraclaii'^ com a lUu sendo rcnova^'ao lie um seguro ante" rior, e mais aiiligo do quv o con'.'aclado com Argos I'lumiiieiKse, e por isso e o caso de se a|iplicar a legea do ail. liSli do Cod. Com.
O aegiiiiicnto e extra'agaiilc. I^eiiovnr, en' sina qiialoiicr diecionario. e- I'azer de novo.
O seguro anterior foi crfectuado eni 28 dt Novembro de I1H7 e vciieeu-se n 28 de N'ovcm-
01OS-- 'V," '•"ieaziuei ie "^^e, para ' ^lum-lon. Cod' nv®'-"'' <<0 vi-
ABir.IO D1-: CAHVALHO (..Advngado i O ilUistrado .Itiiz da scgunda vara federal Pn .inlgoii inillo o pr-ocesso .lUiiil.ado pdo .Autor como a He liavia pcili,l„ „a paite filial e gnpliiida. do arrazmulo aeiina\istos e examiiiailos eslcs autos de aceao lie se-guros, intentada por He-iirique Pasquuldi contia a (.onipaiiliiu AIIiani;a da Rahia. aftendeiulo a que nao se contesta no processo quo o au- toi se-ia residente lieste Districto e riue iqiii tam- beii. Icnba .a re uma das siias Ageiicias.' ioli, a ful. ' " '■'""'''■'"•li' uiija execu(,-ao se pi fit AtteiKleiido a que consnantc a nossa iiirlsprmiencia. eom apoio na amerieana. os li'tigios entre cidaiiaos do um Fstatb, e cmprozas que teiiliam sueeursal ou agendas estabdeddfis no mesmo hstndo sao da conipeleiida da iiistiea local. ma.xMue tiuando a qiiest.ao ve-rsar sobre fa cto em t]Ue liver sido pade a .sueeursal ou io'eiicia (arg. do acc. ii 2281 de l!)I7 agg.- Di.vol. n p. 2187; Pedro l.-.-ssu do Pnd, .Imi, i; 41") Altendcmlo a que- coiistitue iiiillidade 'insiipIH'ivel n taUii de comjieleiicla do juiz iios casos de .luriRitictao iiiiprorogavd (I., ni 221 de 18114. art. 4i s 1" n. ,!) .lulgo nullo o processo e eonilemno " "iitor nas eustas. p. R. intiniad.as as paries. D. l-ecleriil. l.o de Setembro de i()22.
''"■"'dk'Ly ^'''u Sryi!;!,"
A prospoi-klade de imui t-niprcsa cpiasi octogenai ui As arandes realisafoes da "Argos Flummense
Aliiuiiuis das Kuas iinportantes pi'opi'iedades ^
ta capital. (|ii:uk1(> aiiida a iadustriu de sej;uros mal comeqav;. a denionstrar os seas pniaeiros, surto.s entro :t6s. poi.^, ate a alsum temp". antes era ella prohibida dc .ser exploiada por decvetn do r.nverno. a "Arijos Fkiminense", desde lo^" iniciou as suas opeiaqoes iiesse iinportanle ramo <le i>revidencia .social. (|ue c o secure) lerrestve e niaritinm, com o capital nominal de reis..---l.l)00:()0flSn00. dividido em 1.000 acqoes de rei> 1 :OnOSOOO cada uina. tendo sido realisada apenas a soinma <U" lOOtOdnSOOO.
Em 1854. encampando a "Companliia de Se■niros riK-eni-x Flnminen.se". elcvou a ".-Vr.qm.s Fluminense" o sen capital nominal a .5,OIH>;(inO§OllO.
Qiiando, em 1902, o presidente da Republica St Dr. Campos .Salles, na pasta da Fazendu. entao confiada a gestao do Sr. Dr. Joaquim Murimho, regulamentou a imlustria de seguro.s no Biasil, a ".Argos Fluminciise" foi nnia das I'nmeiras a obier carta dc autorisaqao para fimc cmnar. taes eram ja o credito e a contianqa de fjite gosava. da partc do piiblico.
" -'•■'■''-"'/'ro. 1.13 ,;i.a cs„„i,w da ""a ( riifittaiiaiui
'dhiditla e r ^ patente da
Ettifirio do I'ruKO Reimhtivu. "2 c;_ D-l. l-.roprifOiuU da ■'Ana-^ l-himiiicnxi
Qnando iima einpresa commercial alcanqa a vemtira de poder apresentar-se a analyse pi>blica. offerecendo au investigador a propria ptilsaqao financeira. e por(|ue, na realidade, a .sna siluaqfio nao pude deisar <le ser piospcr.i.
Tal o tiue snccede com a "Argos Fhiminense", inconcussamente uma das imincipaes companhias de .segurus terrestres e maritimos (pie operam no Brasil.
Esse logar fjue de primasia Ibe pertcnce, ja. alias, o fiaemus bastanle deslacavd em artsgo <)tje publicamos Pontra parte desta Mcvish) sobie o movimentn das suas congeneves. no paiz. Fundada em 1845. ha. portan'.c, 77 annos. nes-
lUn-ao. Aurrs. KM r Kill c Ardrnda^. Ill •!:> <■ .ambem em acqoes .le 1 :OOOSOOO ca.la uma. seii^^ do o capital rcalisado, por sen turno tambe elevado a 200in00$non.
F.m !''ld foram integradas as .5-000 acqo <iue ainda sao as actnaes. em 700$l)00 cada tonnamlo assim o capital nominal e effeclivo 2,100 :(l0i)$000.
^fiis comiiv,^ operaqoes, cmno os coinpiQ,,^,^ ctilinen serie 1- • pi'incipius da niais retiense" a mi,'^-'"^ " "Argos Flnmi'<"iga e cm-iJ""' exterior da siia '(balo nr existencia. nem f) inenlicerces sobre qno se
'■ P™8Tessista.
'^'•'hiada compa,r"'^"."^'." " '^'rectoria desia cmi•^'dves, Alfred Jose Clonf'atilu \-ieira d. g Chaves e Coronel "'it'cidos e:n j,,,'"' bastante con.-inceii-c), seii<1r> "^"ntmercio e miindo tiIKwlerosa'cir""*"""
"tissor da "Ariro" e <lo futuro proAo lad I'ltimmense".
<1' "."or
- Raiii* °..f™ firad.
'r -Mov., tJiiveira C J-^^-cniano Rodrigne.s e
I. - Joao
- '"'w; e sui>p!ciues, Srs.
CASA MAReTERRR
r:4 EMS RESOLUEMOS: ipORRco«OESC(»<TOK2055RBftlXOooCUSTO 1#;
derneira e Amatico David, no mesiiio tempo qiie foram seus fundadoics, jmiiainente com ns dous ja citados. mais os Srs. Antonio Alves da Silva Pinto Junior, Alberto Antonio de Moraes Car doso e Joaqnim Jose dos Santos Junior.
Os actnaes estatutos da "Argos Fhiminciise" vigorain desde 18 de junlio de 1914. approvados por decreto n, 11.075. de 19 de agosio daquelle mesino anno.
As suas operagdes tcni-se dcsenvolvido prugressivamente. De anno para anno cresce o sen movimento. Na sna cscala de ascensao, as operagoes attingiram, no fecho do anno preterite, de 1921, a apreciavel cifra de 382.975:3508470.
Graqas as suas optimas coiuligoes. tein a "Ar gos F[uininen,se".podido augmentar e distribuir o dividendo. que era de 35$000 por acgao e por semcsti-e, sendo lioje de 50$000.
A despeito da sensivel reducgao de ta.xas. a "Argos I'himineiise'". lendo. em 1913 informado. por meio de aviilsos. aos sens accionistas e segurados, que os valores do .sen capital e fundo.s attingiam a 2,911 ;982?f)10, nove annos depoisisto e. na .Assemblca Gcral de 7 de marge deste anno, denmnstrava que elles nuginentarani de 1.228;847$215. fovmamlo assim o vultimso total de 4.140:829$225.
Conforme o ultimo balango. estao assim rejmeseiitados o capital e fiiiidos da companliia:
C.unierino 30
Catidido Cocllio de Oliveiva, Jciao de Carvalbo Maceito Junior e Dr. Rodrigo Octavio Langard de Meiiezes.
Oiiniilor. Mcrcado. '22
'9 ,seu aecrvo i-'. , )"'axinio r -segundo semestrc do anno
'"p"'
letras
2.151:4128320
310:4735483
Funilo de reserva Fundo
.. Fundo
Capital- 2.100 lOOCSOOO 1.374;OOOSOOO 2f)6;83.=iS834 240 ;()00?000 159:9938391
O que e aiiida segnro indicio da optima sittiagao financeira da empresa e a cntagao apre ciavel que tern as suas acgdes na Bolsa. Coin
'Potal
4.468:7298503
I"''" ""fen-e da expo4uanti,l;„ies Hllas ,se r 2-00f,;S4_^„^ '"iportanda de reis
^'•■"donal, de fl" Tbesomno ' ;('008'l(«) , r as 200 federaes, Teni .< ""'a' Flunnnense- varias
m |"v Ciciicnil Oimunt, lid
.Mfiiiidinii, 7, oniU- enhi <i srtltdes no Rio. ttxias locadas no cetifro eominercial c prodiixiiiik) boas rcndas, Ila poiico. forain siis propriedaik's aii.s^munladas (jclo accroscimo d.i
impoitante constniccaii de (jiiatro pavinieiitos. as nuis dn Ouvitlor ns. 15 a 19 c do Mercado ns 2^. e 24, ja arrendadas jior coiitratu.
Obras de viilto. <jtie iiiellior attenderani as coiidi<;6es de liy.Ljiene e salubridade, foraiii taiiibem
0 valor do custo dos diversos predios da comkanlna eleva-.se a 2.151 :412S312.
1 01 si SOS elles sao. aleni do niais. iiina valio M garantia ao.s. seguradus da cnnipanhia. que ten; assini razoes para coiitiimur a depositar nesta a sua mai.s completa confianga e Ihe dar a niai.s (lecisiva prefcrencia,
'•^!ein dos baveres reiiresentados pelas 1.740 ^polices da Divi.la Piiblica. de 1 ;000$000; das
'''•■I'o^'tadas no Ttiesouro. de egnal valor: das -00 do Iistadu de Minus Geraes. de 200J000 e abG " """licipaes. tiunbein de 2l)()?0()0. teni
< a a Aigos I'luniiiiense" con.stanleinentc em G-r-in i'' cnedito e seguran^a do paiz. nnpi)ii:nn;j;,5 em deposito. Quando a em-
um Fundo de Resevva Especial, que no ultimo balango (igiirava pela somnia de 266:835$S34.
0 Fundo de Dividendos era. entao, de rei.s 240:0(}0S000 c o de Previdencia de 24:675$000. tcndo sido pre.stados beiieficio.s .i niixiliares da empresa. no anno passado. na iinportancia de 2;72?.?0000.
O Fundo de Previdencia foi institiiido em 1913 para aiixilio ao pessoal a criteido da Directoria tendo ja di.speiulido ate hoje nesse fim reis 26 :r.(13S700. achando-se este fundo cm reis. 18:81ll$000. neste inoniento.
-A correcqao da ".Argos"'. esta tamhem evidenciada na pimtualidade com que. cumprrdas as formalidades legaes. ella executa os paganientos dos sinist.ros que occorrem aos seus segurados.
-Aimla^) anno passado, ella effectium paganien tos de sinistros na iinportancia total de reis 199;IS1S7S6. sendo 189:2225950 terrestres e os 9:9.i9$736 rcstantes maritiinos. Dos terrestres. 70:0135730 correspoiuleram a sinistros de predios e 119:2085320 a sinistros de mercadorias, Os sinistru.s maritiinos foram todos correspondentes a segtiros <le mercadorias.
Desde a siia fiindacao ate o ultimo balango tinlia a '-.Argos Flnminen.se" etfectuado paganien tos de indemnisagoes. por .sini.stros na avultada soiiiina de 8.314:5135463.
Tudo isto evidencia a .siniagao prospera da companliia, devida inconcussaincnte a intensa actividade. ccmpetencia teclinica da indiistria e do comniercio, c ainda a hnnestidade e orientagao criterinsa das ilhistres coniponentes da sua Di rectoria
buncos e r
•■■"I'uno ,i„ n. Th, oiioni
j->^ _ -'53:()54$570, ^""'I'unhL, "'a us.semhlca'' -Jra/" 'novimento
■" 'uj priiiii.;..,, '"^'"1° deste anno, -^"'bam sido aiUccente a ^'^b'undo 54rOOc^.,on d():il0ay:0()() e no
'
Tlicoiiliilfi Oiltiiii, 50
ultinuunciUe rcalisadas no.s predios da riia da (iain1>na ns. Ifil, lfi,5 e Ida.
n. 14.593.
•'^eguros, a '■ 'lus Companhias
^ Muminense" creou mais
E justo, pois. cpxe a ".Argos FUiminense". mais e mais se cleve no coiiceito geral e niais e mais della se accerque a preferencia pubiica.
Piihlicamos noulra iiagina o balango da "Ar gos Fhimineii.se", fechado em 3D de Juiilio de.ste anno, (pie vein comprovar. ainda iinia vez. o estado de prosperidade da companliia. Die.xamns do fnzer iiovos conuiientarios sobre esse halango ponpie. estamos certos. a niiidez eloqiiente dos algarisnios fala com mais precisao do que as proprias palavras escripfas,.
BALANCO EM 30 DE JUNHO DE 1922
ACTIVO
].740 .Apolicc-s <la Diviila I'lililica tic
];(H)0«0(ll) , , ,
20(1 Ajtolicfs ila Oiviiia Pu]>HL'a (if
UdOds — (ifposifiidas 11^; Thcrsoiiro.
.il Ajiolicts till Ksta-
(ii) dc .Miiias (!cj'aes dc 1 :UO(WdOd
l.ddO .Apolicts Muiiicijiacs dc 2dO'<
IniiiKiveis
Afi'dcs cm Uaafiio
Estain|)i!has
Gai'tiiifias Divcrsas
Lclras a nccclici'
Scfiunis a Dinhcini
(lai.ya c Bnncos
Alu;;ucis (a rcccbcr)
1.5(i4:84H.'<ddO
PASSIVO
tlapital
Fiiiitio tie Kcscrva
Ktmiio tic Dividcndos
Hc-scrva tic Hi.tcus nan
I.ucros c I'crtlas
Fimilo dc Prcvidcncia
Catitaii till Dii-cctnria
2d0:0l)dsd()d
43:li)l-'<()d()
108:8d(ii<7dd 2.dIKi:8!;!s7(l(|
2.15:);7dl«220 dlildddsOdO 717.'<40d i:id;()dd8()dd 4:848K2d 24:77ds|)4!i
Jirrris dc -\iiiiliccs (a rccolicr)
I-'ianta.s
iicscf!liros a I.itiiiidiir
Dividcntins — atra-
14i :22(jsl5d 15:159«2ni) rir):77a<ddd
4. 500:0;t5«nd8
^Rio de Janeiro. 30 dc Junho de 1922. — Alfredo U.
Pallencias e liquidagoes — Segundo as ultimas noticias da Europa, e-\trahidas da La Reassurance, revista que se publica em Paris, as autoridades judiciarias francezas declararam fallidas as companhias: 0 Futaro, sociedade anonyina portugueza de responsabilidadc limitada, com sede em Lisboa, a qual, -em luna declaragao publicada nos principaes jornaes de Portugal, proteslou contra a decisao das r.eferidas autoridades judiciarias; e Namancia, socie dade anonyma hespanhola de seguros e reseguros geraes, com o capital de dez millides de pese-. tas e sede em Madrid.
Em liquidagao foram declaradas as compantiias Nordisk Auto, sociedade anonyma dinamarqueza de seguros e reseguros geraes, com o capital dc 3.000.000 de coriias e -st-de em Copenhague; e
Internationale Assurance Compagni, sociedade ancioma com o capital de 10.000.000 de coroas, tendo a sua sdde tambem em Copenhague. Esta companhia, quo era representada em Frantja pela Reassurance Incendic et Accidents, havia reaiizado nesfe paiz grande numero de transacgoes.
.\ Camai'ii Symiit'a! lios (aH'rclni'c.s dc I'liiiii'^' i'liblicos, [icsta Capital, rcsnlvcii atlmittif a I'C' gociai,'(>cs c rcspcctiva c"lai,'ri() oiiriciul, iia IJoisaas acgncs nimiirialivjis tia CnmpanliiH dc Segiiro^ Xlaritiiuns e Tei'rcsli'e.s "Stella", cm luiiuciii .5.11(1(1 (In vaini- nnmlMiii dc 2(108 caila iima. cm" 50 "I" lie cntvadus c rci)iL'Sfii(ulivas dn scti capit"' social dc 1 .(lOi'liOOdtdOO.
Naiifragio (int. naufruKiutn, de "navis" nan, iiavio e '"fractuK", a p. p. du "fr.inBi", quebrar-Bc) perdu do navio por tormcnla, ct>mbate. ou por einhatc ein escollios, hancos. roclia ou lanciido contra as costas.
Ilniiiiilado e com eonbecimentos da matcria, taiito em terrestres t-omo em mnritimos. podendo trabalhar em Sao Paulo, no Rio. ou no R. G. do Sul, offerecc s/prestimos. Run de Sito Bento n. 51, sala 3 — S. Paulo.
li,? secrefario gerajl do "Llovd cxLSri-'"""- "ubHcidade um nou "nri dciininiiius" maritimo de MEHCADOlo'do^Hw do ai>parecimcnrer eomo'I'n I e, lentlo-o cor"10 -vd.in .•\s ''0'» 'odos OS livro.s que SK.-, verifi „ «>,„ v.iompi^S-issc l"-''-A'dn o tempo que ""•o; e ai! "lO'iienta. a pagina 128 do i^"l.re die, alj(tim'ns'""l" A pr-i),ie.iv ilisorvagoos. Stoll Vinm-nu'-'''.'^^' I«reccu que a obra do 'hiinepto iiq,, ''' d'KUa de onltiiisiastico acoa ess.T"<..,,r . daqiielles qut; se dediT"- "0 s^-ieiicia juridik..., " difficil e complexa soffliiitla, rtife... s.. •dii, a pagin., .i„,, ""(.-oes que n enuiitn au'"J'o. "OS ler,,,' '. o de Mst> for'''1"^" do mar. p,„., — "Cumo aemns. o.s '<-•» It/e Mfnlnsdn semiro.sno trque/- "cnWen/,. ,ie "frJ""" provocaj,, ,,or forinita" Ufrin'T NATUH.AL), DO IIOMEMl; tOm como ■^'R' "cste domL "Dirtmia do mac".
<(ue estoii fazentio esies iigoirns reparns,— An couti'ario, todos eiiies, dan nngao o|>posta. VcjaRc, imr excmpln, Irncrio (t.. 5. 5 2i: — tMsiiin forliiilinu id esl oiitite qiiod hlinxuio cocpin proeI'lderc noil jiolest, iiec mi proeidso polesi resisle: Baido Csobre a Consl.) _ ,,uod [ortuilo dc pii: — arcideiis quol per ciislodiani. flinimoci diliyciiliiiin wmlis biniuinaf non p„lcsf ,'m7t;rf lib co piililur: Bynkcshoelv (L. 2. cap. 10 ao fr. 53. < 31, prn.sncio: — Duiiiiiii fahiliit it definit l7/u'„/,„.s Jinc c.it qum. uiilUi prudentiu pos- Siirii mihire. iilaque ml en in priideiilissimu.t qiiosqiie cmliinl l)30.i: — Cams forliiiln.s esl ,/„f priwiiliTC. pracriineri. mi resisli non poltiil; Sctii-s (Voc. lilrisqite juris, nerh-rusiis): — C.isiis fortuU dimnliir a Juris mnsullis qiii pnwideri btinxino rn„.s,7,-n „tm poluerunl. — Da mesnia maiK-ira: — BHrtujo. Aletlices e outrus qae seria fastldiosi) e.iiimerar.
'J-ue cnuvon, ,( , " Aquella e aquclDcnions, "R'- ""^e a " lanio nos a.wdar o enueqtic nrm [. ^■'^'■R'ca-ise m, facto neccssa-
'">0 t. home,,, ? "1 fucto ueceseo,,m ,X''- Destic OS ;iii''islaR.
P'stiiineule „ '"vcrteii com( '■''"'o. de f„ri-a mninr o a tie cnso fi^rluiio ^'«<4lun it oslfi « w uv uiidc outras
Eiili-c ,is civilislas raotlernos. tiaiido a mos.iiis^:ma iiofao: — Coviollo. Del Ciisn Forluilo: Sralfa, /; concello di mso forluilo nelle assimrazioni (R. R.. 1!)11. II, 102); I'acchionc. II easo forluilo e Je assimnizioni (-R. c... 1907. n. OS); I'olaccn: Biagin Brugio; (•.hjioni; r.ior.gin Gini-.gia; (•.acvalUo de Mendnugu; Jidiiardn Espiiiola: I.acertla tic Almei da: Ril.as: Kimond Pieard; Baiindr.v; l.acautiiiene ; Haitc — l),..s risqurs — c tndo 11,1111,in que tem escriptc) snlire este ob.iecto. — Este ultimo da a scguiiiie -dcfinl^-an; — "fj caso for-, luito c de facto da -ra e ,L. .scu.s rleinentos:
« lorcii woior ilerimi dc faclos hiimanos. como a roiiho .1 unio iirmnilii, „ fu,j„ de escnwos. „ querra c etc. .— (Dfs I'isiiufs — pag. 1(1 ,.
No uo-ssn Sum-euin Tribuuat Federal, bem como iios dcinais, nao se tem oulra nogao do caso fortu'iln. smau aq„e:lla tjue a,-a acceilo. com,, se pndci-a vei- dos sea.s arcslos. uoladauientc no tie iiutucrn 2.(185. dc 18 tie Juulm dc 1921. t[i,o se encoidra no "Diaa-io Oliricia.l" da Puian, de 27 de Outubrn de 1921. a pag. l<t.9',7
Dorro f \ "»l"-cvisive| e („ T'!!/""'''''''"' TrmZer''' """" "'"'M - ^-onst. 'oji 7 de y.io. eai'cri iion '>hras/'d consiUu^^^'
"lelii Lriiigi p proonliTe pot,-si u,, re2;. ^ [V "<'n/i.• „o f,..'
regra, inevitavol hiitnn2. i/irrid rei i/iii
0 ,« 2" do Alvaua de 2.5 ,1c .laneiro de 1755 tliz que (.asos fortuitos sfu, os siipeinore.s as foi'Cas uatuTacs e jrrevcitgoes dos Immeits". e o para.gra- Phomiieo do art. 1,0.58 .io Cod. Civ,. aln-an.cJudo llama so uoguo os dobs ca.sos diz que — caso rorluit,, e a furga maior" verifiea-se „o facto 11ccessano, cu.ios offeitos „n,. era possivcl evil:,,- ou impedir".
end.:
cm tuiitns
'>■'17V""/-'""'"'' --'-"r-irrsr:
— A Iiogao tltula .pel,, nosso Cod. Civ. f- ma pp,meii-o que fukto. pmquc o east, foi-luti,, subieetivamente e objccltvamenfe na„ sc confuu.te com <1 tie forca mnior. As suas coiisequoiicias [uridicns c que sao, no fie,-at. identicas. - FortuUo e n que acontece por acaso; vem do latin, rortuilus — de for.s-tJs, e t; o que esta fbra da previsao Inimaua.
0 foriuitu nao se cnufundc mesm,, com „ acci-
<k*iil:il |>i>r<fin-'i cslc est:i denlro do cii'uiilo dii verojinudhaiic-a, "o P'l'sso <|ai; afim'lla se aclia, conio Ja foi dill), fora da prcveiisao e previsibilidadc hlliiiaiia, especialnifiite fiiiajita ao leinpo e no cspato; u- acoiitecc contra c nao obstaiite a vonUidc do li."mein. cm coiitrario. Assim, dcsdc c)uc a|)i)ai"cva acsao oil fade do homem no scntido dc qiicrcr on jii'iivocar o aconlecinu'iilo, cstc acontc.Mincntn. sc.ja dc ordetn physica. sc;ia de ordcm iiioral. soja dc pi-dcni .juridi.M. sera iiin efftilo fine IcrA conr. fnii.-iir imincdiata a ac^ao on o faclo do ilioinciri <itic <1 quiz on o provocon. c cstc liomem situ por die rjspoitsavcl.
<:<i>ioforliiil() c o" cvcnlo qnc o-jcorrc scin tine o honi^i,.de truaUincr inancira. para die concorra. por acfao nu oiiii.ssao: enifini. o forlniU) deiiende •la natnrcza on dos dementos physicos da natn!-eza, nniu'a aios honu-ns. — fm rain, urn lerrejiiolo. a crupii'ao dc ii-m vn'lean, a siia adividade on iiiartividadc. a tincda dc nm acroiylo. o apparccimenlo dc nnii estrdla- luini ccrlo loi^ar. nin cclypse. as co'tciites nero.is proiiuzindo fiiracdcs e tcnipcsladcs, a emcrtiio on suiniiervao dc iiina ilha on dc mil liain-o ;le areia. os divcrsns plicnoinenos lie dcc'.ridJadc, (|ne apparcccin espontaneamenle. a nindanva cspoiitanca do curso dc nin ria. o fhixo L- renu.xo do mar, o dcscarrilhamentn de nni coinholo de eslradii dc ferro, |)or sc Icr abatiido o solo qnaiido por nli passassc o Irciii. iiiin nanfragio de\idii a nm grande Icniporal. dcsdc tine a ciidiarcai;no nao livcssc vicio alguni. iim incendio causado jior iinaitjncr datindlcs evcntos. nm cnrto circnilo a|n,-zar da niais pcrl'dta inslaila^'Ao e da maxima consen ut;an dc sens I'ios e appardhiis e casos iden tic.is. coiislitnem viisos forliiilos.
Estc, niimxi jiodera scr prociirado, qncro dizcr, niiiica p.idera depcnder da \-onladc on da acvao do homcm, assim como nao csia mis possibiJidadcs linmanas evllal-o.
Tamhciii nao c vcrdadcira a iiovao dada pcio dito paragrapiio unico do art. l.l'nS do (aid. Uv., poi-iiLic. nao sao os cl'lcilos ;io caso liorluito tjuo nao sc podcra cvilar on impcdir mas, o cvcnio. o foi'luito. cmfim. O para.graiilui toma o cl'I'cLlo pcia causa on, como sc diz cm pliilosophia — o coilsctpiontc pcio aiilccedcnlc; porcinaiilo, sc c ccrlo qiie o fortuiio e iiievilavel, memis ccrto nao d tpic as snas cbnsctiuencias poderao, ale ccrio ponio, screm cvitadas nmas vczcs. c altcnuailas, iiiitl'iis. () para-raio cvila as colisctiucncias do raio, lialiilidadc tcchnica do cilijiilao c a rcsistencia da cml>arcacao cvitam nm naul'ragio on attcmiam os sens ci'fcilos. mcsmo tiiiundo o pcrigo do nanlraifio vcjiha de nm caso I'oiinito. -- Os cffeitos do c.a.so iorluilo sao, no gcral, prcvisivcls. sc licm iiiic, iicm semiiic, iiossam sur evitatios. ncm mesnio. atlcliiia.los.
noi,)des dadiis pcio cmincnle juriscoiisuJto Siul! Oonvaives.
.1 fori'ii iiiitior c, tambcm, liido <|naiito ba del contrario au quc cxpoe o cmincute .jurisla, 0'-., Slol) UoiH'aLvcs; |iorciiiantc>. apparcce clla, tinulido 0 homcm. j>icmidii |iui- um peri.go irrcsislivcl,_ «j iiivencivcl jiclos mcios ordinarios dc i)vie dispoe-^ cansa tim damno on viola uni direito dc tcrct'irni — com o fim dc cvilar mi atleiuiar tis cr/citosj datiiicille perigo. .A {orrii iimior vem. (piasi sem: pre, sinao semprc, de facto do liomeni, e clla '''i jiisiil'ica tinando c procurada cumo meio para evi-|| tar inal mais grave do qiie aqueile quc sc caiiso"rl c iiu'diaiilc a cinidicao dc sc nan e.xcedcr iia W-J dida lomada.
As tioitrm.s' (iroxmis, no direito'inaritimo: mimeros I c 11 do art. KiO do Cod. Civ.; a leKC tima defesa, no (iireito penal, sao exempios typC cos da fori'ii ni'iiar.
—■ .A cmbarcaciio cslA cm |icri,go. no alio c o capitao. com o fini de salvaijao commiim mesma eiiil>arracuo. de siia carga e tripiilni;ao. is | c, para evilar nial mnior. atija nma partc dc si'1 cmga. on corla as amarras. on ancoras, on quer ouliras ipecas ria embarcagoo, on arriha f I'.ai'lo mais proximo; on. para erilar nm aiia-leo iiicnlo immiiicivtc. abalrda a sna propriii eniliare^^ can domnificando-a. indo isso. islo e. todos es> acliis do capitao. conslitaicm avai'irs gnissas^ pois. forca maior. embarca?ao esld fazeiuiii agna c o ca'pi"J.J para evilar i> sen naU'fragio. ou nm aconlccime" incnos .prejudicial qnc o nanfragio mas. scuiP maior tine aijucVle qnc provdca. dciibera cii» J lianinos a mesma cmbiircayao para facliitar evacnatrao das agnas; on, cm dadas circiimslain.' I o rapitiio faz varar a emi>area?ao para J pcj'ila total e iicssa varagno causa ilainnos uo <•* i pc> c (luilha do luivio, aiiida iieslcs casot^, co^ J eiii mititos outros (arts. 7t>4, 70() e mitvos do 1 Com,), lercmos acontccimcnlos provocados 1 1 molivo dc fona iiKtior.
Nil forni iiKiior aiJiiarece-nos o iigcntc do agiildo. meditada c dclihcradamentc- Els ab' quc vein a scr — /ore" """'or.
Tr.il:iiido-sc dc um llvrn escriplo para ens"
scgurador nao respoiidcra. a mcnos quo tcnhu iissninidn cxprossameiitc i-espoudcr mcsmo fora daqudile.s dois casos, o qiic podcra aconieccr, mas nao (• commnm.
bill cimscqiicncia dessa lamcntavel dcliirpaeao, ciiconlram-se nos ns. Gi), 70, 71 c 72 lliags. 124127) varips cxcmiilos dc acoiilecimciilo.s. todos como se aoliiim naprados, dcvidos -a forlitiiiuis quc o iihistrado jnrista, anior do livro, atiri'biR. a casos de forcn indior.
- 0 proprio aiilor fornece prova stifficieiilc qnc juslilica cstcs ligciros ivparns ao sen prccioso li vro. qiiaiido. a. pag. 107. tratando da ((csm'ttcdo "o'lui/om, ,ti, .U-rrohi. da OS casos quc. a sen vcr. a mcdida sc jiistifica. c.nsos quc. diz, sao dc /ore" miiiijr. accrcsccnian.io; — "/.sfo ilesih- qnc c.s.sii.s P'lllsifs hill) svr imiJitUulds iios cnrrci/irdov", "rnindrjrc.s „r, c«/ji7no, c .sens preposlos" Mas. tpic caiisa.s sail cs-sas qnc, jiara sc tcr a mcdida icniio .justific.Tcl;,^ nao deverao scr impnladas a inlwil""'' pcssons ? — rcsoliivao de sari-..' ''"'''"ta On OS farlos tpic antori'Ki.i' i" '-^soliicao ?.. Nao sc percebc licm. rr I " " 'I'"-- a 'dcsvia^-ao da dcrlor ',1.1"'- I'-'tos factos cmimcrados polo aiimaior- m.",?'!'"''' "
r„iu - " '-■''•a om cvidcnte conlradicc-ao o qu?
iiK'dida do f ''"''talt" faz appavccer a eausiuios maior, pm- isso qnc. os damuos s'ui bciu-r" '^ 'It-Miesas fcitas exlraordinariamcnte .dcveii) sor'^?' t'l"""""" "avio, frcte e cargu. cxeinip'lu- ""'""das por casos forlaitos. Por dos US. "1 scru jiistificada nos casos se cs.scs ciso. ' tlod. (loin., mas I'liitos. porGnr "'''"""""ercm por motivos nao foriusPCii-iri- ""'P'"- .in a arribaria nao serii •» |.k 7 •> 1 'nnibciii o -ii;-, mcsmo Cod.). .Assim t-'Od, 7.-,2 " nlmilroamenlo proposilai e nao" tt^' ^ do homi.,,,' fortuiio indopcmic de facto J" (eoin.nissao omissflo); die appureee
npezar que 6
'"ipote " I'rcvisiblHdadc hiimuna qiiaiUo ao p..,"''! Prevel-o qnauto an tempo c '"'"dc- nn,. "isso e quo consistc a fortnido_.acaso 'dos huniiip''".,""'^;. "I"'' ^ '1'"^ dcjicndc dc fa'■"iciiiados '""""'dos, iiciisados, mcdidos c nn SI,a pralica e nos cffeitos.
"j cA
OS rndiiiicntos do — scgnro dc mcrcadorias cssas iio^'bcs lao ci'radns do conccito do forliiilo — c do da fcrra miiior. c dc uma g'-.j dadc impcrdoavcl. visto como toda a .rcspimsa ) dade do scgurador gyra cm lonni daiiucilcs < faclos. g
(» (|iie c an cspacii, tal-o.
imptissivo!, qnaiito an tempo c <inanlo c prcvcr o cvcnlo. o Cortnilo. para cvi-
ma como c. a disposicao invocada ciia serve 'paru provur contra as
() sinisti'o dcn-sc por causa — fiirtiiilii " incdida prejudicial on dcsjicsa exlraordiuO'ria •_ ta. se jiistifica pcia — /orrt? nuiior? —- 0 sc rador devera rc.sponcier pclas lespcclivas iiidcib suyocs, Nao se deii lima ncm oulra coiisa ?
i\ Pnginus i2g .i i->si
"r. Stiill (• " fim '"'"valves dti-s riscrisfi'n "h
feitir. a) </c nic.s " cdc.s.- b) dc porlo <t ciic.s.- cl lie rdi'.s " porli>; d) dc porlo d porlo.
.Yo primeiro mso. diz o aiilor. a rc-spon.sri/iffidnifc do xeiiiirndor prnici;"'" 'Icsdc o iiionic/ibi cm quc <1 nicrciidoria "c lct"inlutl<i <tc fcrrn" piirci scr co//ori«/(( dirccliimcnle d borifo do iiai'io oil "dus cmfnirnifde.s iiii.W/inrc.s", c Icrmiiui no momcnto da .still collociii:no cm lerrii no fopnr do dcslino".
— Isso dito assim, podcra trazcr duvidas a qiicm 11:10 for muilo veisado em .Direito Maritimo. como o e o illnstr.ido Dr. Stoll Gonsolves; e. p.ara cvi lar essas dnvidiis Ihc pediria tpio. 11a prnxinni rccdic^-ao do livro. esclarecesse iiiclhor esse ponto importanlissimo, A razao desse pedido c quc. para mim. OS arts. 7II1{ c "04 do Codigo de Commcrcio, niio se rcfereii. aos seguros de mcrcadorias, mas. tfio somente, das embarcafoes. assim, como a ellcs nao .sc rcferem os arts, 707. 70S c 700. -Aos scgiiros de mcrcadorias *applicam-se, somciile. os arts. "Do e 70ii do (lod.. .\s duvidas, poixMn. ni'io sc encoiilraui nas citai;6cs onglobadas daqucilcs dispo-silivos tio (lod, do (lorn., mas. no dizcr 0 anl.or ([uc 110 .scgiii'ti dc cues a cacs, os n'.sro.s- prijicipiaiii dc^ilc o womcnlo em qiir 11 incrcadoria J Icniiiilada dc Icrra pant .scr roi/tjctn/ii direc/tuncn/c (( bordo ill) itiiuio on "dns emhiirvai;dfs ttit-rifi'itres", c ferminnm no momcnfo dc xiia cotlocnedo cm Icrrit no foytir do dcalino.
— O aiilor figiii-a a hy.polhcsc dc liavcr "c.ics"' no poi'to iiiicial como no porlo terminal, poixiiie nos casos cm quc nao lia.ia "cues" no porlo dc liartida on no dc dcslino. bcm como nos de nao os Imvcr mini c nantro porto. o autor trata n..,? letvas b). c) c d).
— .\a hyipolhcsc prcvisla na letra (a), islo c, na dc haver "cAcs" cm ambos os portos, as cousas se resnlvci-rio de conformildadc com os cxprossos termos da dito art. 7(15, avtigo este <iuc itrevc dois casos. 3-\4CTU ESTE (jrE NTNtlA. EM TEM]'() .VI.GI'M. Pl'Z EM niA'lDA. Ora, disjioiido cstc arligo qnc — .scmfo o ,,c;/nro xobrc niercuilorias. os riscos tern principio ''dcsde o monicnio em i/nc cllas xe roniei,''"" " cm/'urcnr no cacs", e ninilo diTfercnte do que doiilriiia o Dr. Slnli (lunvalves: porqiianto. [lara S. S. iis riscos in'inoipiam ciesdc o momcnto em quc a incrcado ria i5 l.EVANT.AD.A DE TliRKA. ao passo <|ue. segiindo a k'lra e o espirito do cit. art. "05, os ris cos lent prineipio desdc o momcniu em que ulliis \ii.s inert iidorias) se comeiymi a cml>tirc<ir no "cites". — Muilo claro:
cmincnle ,]urisconsulln oeciipa "lio inicio e
*="' stm.s '•ommrrrmf r.-nros J " e no, caJ, ■''-•'""••"Vdr.s. poran, -J'" """ h.ij,, e«lip,ilou,o
Onde htuiver "cacs" e o scgnro for conlralatln dc d:\cs A cacs" os risrox lent principio dcsdc o momeiilo oiii quc as locrciulorias so comccain a ombarcar no "taes", Ti'm pri)irjpi", qiicr dizcr principiam, para aqiic.llas mcrcadorias ja ii.islas a liiirda, do cacs oiidr so eiicaiilrcm c A proporcaa que torem sendo cm .bavcadas; desidc a iiuiineiilo cm iiiiv fon-cm send.cmlia.i'cadas. c nao itesiie o monif.'nlo! ent i/iic forcin lei'iitiliiditx de lerrn, piirn screm ciiltofiiditx direeliimetile li Inirdo como diz u Dr. Stall G.mcalvcs.
A-i nuTcaciorins se adiam. semj>rc, otu annazciis, trapiL-hes, rfejiositos e ulc.; e elJas sSo lci«ml(„l<,s lie lerru para serum cojidiizidas directaniente a ]joriir>; e. uesse trajcclo, de alguiis ou de iiuiitos iiiulras, pmico iniporla, du-su urn incidcnte, do qiiiiltjiier ordcm, qiie dainiiit'i(|iic on iiiutilize as jiU'ivadorias. em lerra. I'orxiinla-so: — iieslc caso, stTii o seguradur, (jiie coiilravtini assuiiiir os riscos dc torUina de mar, pois, sometite usles riscos sao objoftos dc seguro niaritiino, obrigado a resarcir OS i)i'e,iuizos do segiirado ? — Scguiido a doulrina do Di'. Slol) Gonvalvcs. sim; mas, segitndo o diso do iiosso Codigo dn Com. c dos Cods, franccz,\aliemaD, belgs e oiitros, citados pclo Dr. StoJl, boiii emni) n do i<eg. de Hanibiirgo, tamliem ciladii polo liu'sino aiitor, c a corrcnic da doulriii.-^ c .iiirispnidciiciii, iiiio.
— O iiropviti aiilor traiiscreve os arts. 3^8 e 343 do Cod. fraiiccz gue dispoe: quc os riscos das meicadorias, no caso de iinu liavor couven^ao es pecial, eslao A cargo do segurador, "desde o momciilo em que SAO f'OSTAS A' ISOKIJQ das embaicagoes aii.xiliai'es ([lie as devem trunsportnr ao naviii, ate serem deposifadas cm terra no logar do destiiio", o (jue cjucr dizcr iiuc so depois de e.xpostas aos riscos de forluna do man', isto e, de postas uas embaircai;(5cs on iios navios, e qiie a rcspoiisabiiidiidc do segurador priiicipia, para cessar immediafunienfc se.jam postas em terra. J'elo Reg. do fiamlvurgo, m, segiiro de mereadorias, OS riscos comcQam a correr no niomciilo pre cis ■ "Ei[ yt'E DEIXAM .-V TI3R11A" para serein carregadas sobrc o iiavio on alvarengas, c findam no momento em fine, no porto do destino "TOCAM Di-; XOA'O BM TERRA".
Es.se Reg. ja dispoe differentemente do Cod. franccz e do nosso, mas luio aulorisa a doatrina do Dr. Stoll, vislo coino exigo, para qua os ris cos comecein para o segurador, quo as meivadorias •'DT.IXEM A TERRA" o fax cessnl-os ".\0
Nj Canada 0 fogo tern feito estragos formidaveis, principalmente nas fiorestas, devido a nepi'cencia dos'viajantes. O fogo tern devorado miIhaies de hectares de flons'stas. aiiiea^ando ainda' oropagar-se as ilhas e as cidades situadas nas proxini'dades- No inverno os proprios edificios pubiicos, sao iJevorados pelas chammas. As egreias durante a mesma estagao, estao ameacadas constantcmeme de incendio, Ha pouco tempo foi a C.imara .Municipal de Montreal reduzida a cinzas. Foram dez mllhoes de dollars que se desfizerani em fiimaga, Depois foi a siimptuosa egreja do Sagradn Coragao destruida. Mais tarde a basilica de Sant'Anna de Beaupie teve 0 mesmo fim, Essas catastrophes concorrem para abalar as linangas de todo o paiz.
0 governo, 0 cterb e 0 publico, estao ssriamente prsnccupados com esses sinistro.s inuito frequenles. Frociira-se descobrir as causas. Attribue-se
Paira os Cods. aRemiio, irlandcz, itmliano c bel ga. tamiiern citados pclo autor do "SEGL'RO M.A■RIII.MO [)Ii; MERCAOOiRIAS", os riscos, no .segut^ de mercudorias. eomc?am, para o segurador. inoineuio cm quc ellas tas mercadorias), dei-x-an "terra firme", para serein embarcadas a bordi do nas'io ou a bordo das alvarengas", eoiisa tanr bem inuito differenle da doiitrina do Dr, Stoll Mas, para estar-sc a rccorrer a codigos e leis Irangeiras, se leijis habeiiius ?
— A hypothese do segmro, feilo de "cues a cues", esfi prcvista no arl. 703 do nosso Cod. do Coine esle art., pen- si s6 basla-nos. — .Vn scguf" sobre mercadorias os riscos tcm principlo dcsdf qua ellas "SE COMEQAM A EMB.ARGAR NO CAES" ou a bordo dagua, e so termluam depo'' que sao postas a salvo uo logar da desoarga. Do segnro sobre moroiidorias qne deveni set transportadas alternadamente por mar, rios o''' catiaes, barcos, eanros ou animaos, faz object®; o art. 706 do C.od. Com. e os riscos 0011169®"); "logo ([lie OS offeilos sao eiitreffuos no logar c"' cjue devcm ser carregados" e sO espiram quniiEl®' sao dcscarrcgados A salvo no logar do destine.
— Emfini: no segnro feilo ile "cat's ;i olies"; 0 segurador assume os riscos mcncionados )'" coiiliraclo dcsde o monicnlo em ([ue as cotisas sC gunndas s.ao embarcadas no navio alracado "® "caes" de cmbarqne e conlinnam ale o monieiit® em qne sao (lesearrcgadas 110 "cacs" do destinoEinqiianlo as mercadorias se cncontram d" terra, a espcra de cmbarqne, ou itiinu'dialamcnt® sej.niii postas cm terra no eaes de descnibarcii'®" neiihum risco .sera a cargo do segurador, no se* giiro niaritimo. salvo disposifiio da a.polieo, a®' sumiiido lanibeiii os riscos em terra.
NL'MA p. do VAl.LE
A amplitode da sua acgao, no Brasil e no estrangeiro
A ilt.sptilri clii trist tommtrcial ([ut nvassala o miimlo fiutirn c (lut, iiaturalinente reficclt tam'vni N(>l)ie (, ,|£, inmlo assas scnsivel, a in• us i,i Ue scguros ciitrt mis uiio doixn dc seguir " sen curs,, normal de progresso. lento cmliora, t-vito, tsle movimtnto fax-st morosamtnlo, mas smi.geira e proniissoriinitnlt, 'I prn\a cstu no cxito qut varias scguradorus xoit« 'tcvido soliretudo a organisagao dos a Kii., principins crilerlosos, e • Ststao honcstu e t.serupiilosa.
Justica t dcstacnr a tai)iHi '"u Scgiinis". fuiKlada
I'®vlri(anu,„",,. I'evtreiro dc 1020. e jA
'"It M'r •, s'llirt hastr. snlidas, como Tcii.r " lu'clereucla do publico. * 'l(lo USsi
'®i'i'm-i.,n.il c""'' u'i'da eiirla a "Inmna obr, , tem cntrctanto realisa-
'■"'•'•u t vulluosa, dcvida ao esO s,u i^u® directoria.
\idido t'm (11-
" 'I'-u nmvinilt""' <■•"<'» uma.
'liarln I'"'" "Hinio balaiivo fe-
•"'iilHin „ ""I'u passado. Ja ^"u'luella (ifii., '' '"•■"hilhus "'"-'"I i"it'"is paretllas reprt- i'UMliia Intcrni,,.!," 7 """""'•'"■'"s- Possuia a "Coin■'Oulices ,ia I)'ivi,i."" r, 'fi'asnOO cm ludas no Tht.r.,.' ttOl) das qtiaes dcposibmicos iiacioiiatx depositados tin ''ypollittns. c OlimnoSiOOO em • ""t>-(,s valorts.
a defeitos das Installagoes electricas e dos systemas de aquecimento durante 0 inverno. Parecs serem essas presumpgoes acertadas.
Aincia ha pouco tempo um architecto descobrid numa egreja de campo, uma chamine collocad® dentro de uma das collumnas do edificio, sendo isso um perigc permanente.
Sondo a maioria das egrejas em toda a America do Norle construidas nos bosquts, onde 0 rigof do inverno e intense, esta em pane explicada unia das causas dos sinistros.
()r* 1, - ^;®vtrti|-o lie loan"'"''"" '''•■^1®'""!!- cm 27 dc f dc .funho" 'Ic trcz mezes, isto I'tdtrul "''tccc fto Go"cpuiilitsi nor P'"""" fmiccionar tm toda
Zs "•
sua It! basita, c dixer, do tilado Dccrcto nuiiicro 11.212 (It !) (It -iutih" de 1020. poclcra tambcm passar .a opcrar tm quacsqucr outras c.spccies dc stgkiros, tm lixlas as suas formas c modalidades. coiiio dc vida, contra accidoiiles e outros muitos.
Gerto quc. para tanlo. ja <> baslautc appartlhnda St podcria aiircscntar a prospora emprtza.
'fodavia, niio o faztndo. t quigA para dar niais omiililude ao imporlanfe ramo tin que st inicioii. com a sua Caria Patcnlc ii. 178. do 30 dc .luiiho dc 1020.
•Alias, as npcragrits (It scguros rcalisadas no cxtrticio fiiido nan foram ptqiittias. pois produzirain prtmios mi importaiicia dc l.-til8:8.34s44fi.
K, uma- oiitra t'aecla nut tvldeiu'ia o progrosso trtstcnlt a companhia. t a tin (pit se rctratam OS iiiovimtiilos scmeslracs da sna arrcoadagao dc prcniios.
Coin el'feito, essa ai-i-ccadag.ao ttin sido stniprt asccndtnle: — no primoiro semcstrt <it txistencia da emprtza foi de .'>19:710S813: no scguiulo stlucslrt, subiii a (128:07AS946: no tcrceiro semcstrt tlevon-se a 870 w.'ias.aOO; t no quarto semestre. altiligiu a 882:0.31.^1)04,
Como ae ve. a conecituadu "Companhia Interiiacioual de Seguros" vac galgaiido semprc, c niais. e mais, a inontanha da vicloria e iiao c para surprelicndcr. ncm mesmo para admirar. que. em lu'tfvt. a vcjanuis tlilminando.
E' sabido (luc o anno passado foi por falaliciadcs que sc mio podcin precisar com scguranga. dc grarulcs c numcrosos inccndios cm Icrra e licni assim dc niiiilos sinistros no mar.
Por isto, dcspcndcn a "International dc Scgu ros" ;!(lli;171s().39. teiido ulndn reservada a iniportancia dc oliiOOaSOOO. para sinistros avisados c cm liquidagao.
""iltiaros quanlo n" '-ealidade.
([uanlo n" '•calbtade.
" " '"-cvideucia soL'r'^"T" "'".""^''•^•'•'>1 c d"®"-
■ •' C'uprtsa. ' "'c C".'® iminstria opc-
Pi./i
" '""cvideiicin " coinmtrtial t quanciijprtsa. '""'"'c cu.i® iminstria opcstus alludidos Esta'■"Ugtir,,. „ ^'"ccursacs lainbtm no cstvri' "'"I'limi. c.nn'err •l'''"'""'"''"''"' torrtspo,,,!^ ''"i sens osfor7"'" crtst.d
Iti n, ' ""'""•'""tcUi,-, a cnininol'''"" ""^''''"'a'lientos c ^'''^-'<iuand'r ' " '"'iiCE eonsoaiite „ .A.-t, 4" da
Mas. a (k'si>cito dos nuiltiplos rigoros c difl'itiil(iadcs, alias tomnmns nos cmpveciuliincntos nasccntcs. o balango ultimo du companhia consigna inn cxcedcnlc de 128 :(18n?9r)7, quo fiton asslm aiUilicaclo: Rcscrva legal dc preinios tie fogo 1921. U.3:OOOs;OOfl; Rcserva legal de [iremios nuirilimos — 1921. 12:OOOsOOO: l.neros snspcnso.s, para o cxtrtiti oscgninte. 1 .Il87.'r770.
Como St nota. csti'i a cmprosa tm atteneao intsinu a nova legislagao sobrc a malcria dc seguros. a|)))liean<io os sens cxcedentcs lia formag.ao de reservas iiarn as snas rtspoiisuliilidadts. de loodo a podtr pi'oportionar aos sens asstgurados a mais tomplela t cffititnle das giiruiilias. t a firmar tamlicm a sua projivia c dtCiiiltiva consolidagao.
Xestas con<li«ocs, 6 natural que, somente tlcpois dt' ])assad» oslo primciro e ciirto pcrioiio da actividiide da compaiiliiii. proccda rlla li distrilnii(.-ao de dividrndns. qtn.' pniiiietto -ser cm csciila assaz coinpensadora.
'I'ivemos eusc.jo dc salientar o qiiaiito a "Iiitcrnac-ional" despciidcu para j>ai;amciUc>s dc siriistrds lerresfres e niaritimos. Oabe-nos comprovar quc <i forani: — por sinistros de fojfo, 14r);(i0:i^714: e niai'jliiiios, 100 ;r)G7i?!)45.
So OS lescifiiros dc fiigo e niaritimos absorvcram fi!)(i:fi75^05r).
Sao altfarisimis estcs qnc patenteiani, cloqiientenientc, a prestcza c a jiontualidadc com tpic a companliia. uma vez satisfcitas as formalida<ies
U'Baes respcitanlcs aos dovidos casiis, solirc os sens coinpromissos, |>oiuio os sius assc{!iirados a cavalheiro do.s sens dircitos c vaiitattcns.
Tciii. pois, jiistos iiKitivos para se ori{Hlharcm dn sua olira, (oda alincKagao c traballio. os fundadores da "Companliia Iiiternacionai de Scfjuros", novel e ja tao I'loresceiitc.
Noin poderia dcixar de scr assim o frnto, qnando <1 certo e one a semcntc que Ihe den origein c das mais feciindas c iibertosas. Consfituiram-n'a lima pleiada dc I'irnias bancarias e do mais .jiistificado concetto cm nosso alto commercio.
Foram. realmcntc, fimdadorcs da "Internacional de Sefjuros", o Banco Allemao Traiisatlantico e os Srs. Til. Wilic & (iomp., Herm Sloltz & Coiiip,, l.eopoldo Lcwin e Hcrinaiiti Meissner.
Timoneiain. lioje, a promissora cinprczu, runidiido-a para o alvo dc graiidcza a qne faz .jus, na quulidade de iiienibros da directoria, os Srs. Her mann Meissnci' e Carl Xlelz e como eonselheiros I'iscaes os Srs. ],eo|)oj(lo Cewin, Theodor Simon e Boriolpho Hans Sloltz. tendo estcs Jior .sii[)p)eiilcs t)S Srs. -Mfreiio Haiiseii. Mux T-'aleU e .Joseph HraiitlKiini.
A "Iilteniaciona! de Seguros" tern se<le central a rna da .Vlfandega ii. ii. iiesla cai>ifal e eoiita quarciila ageiieias espaihailas por diversos pontos do liaiz e lias principal's c:'|.ilacs c cidadcs do cslrangcii'o, todas em tranea actividade e deseiivolviiiicnli).
Reseguros no Canada — Ha pouco tempo com 0 titulo de ThfPt'insiirance Company, of Canada, foi fundada s primeira companhia canadense de resegurosi com se.1e cm Waterloo, scndo o seu capital 2.000.000 de dollars.
A nova companhia funcciona no mesmo edific'" da Ontario Equitable Life e o pessoal, visand? uma graiide rediicgao de despezas, e commiin' para as diias,
I FUXDAnA A I BE JAXEIRO BE 1874. EM
1 I'ELOTAS.
I ESTADO BO KIO GRAXDE UO SUL
I BRASiL
s Capital de responsabilidade Rs. Z.OOOiOOOSOO"
Capital integralizndo. Rs. 550:0008000
Active Rs. 2.()92:9S5SB7i'
BepOsiln no Thcsouro Fe deral Rs. 200:0008000
Catita Patente n. 14
Fiulei cca telcgrapliico: "PFI.OTEXSK' Ciiixa pnstal ii. (it
I Agentes na Capital Federal:
I Avenida Rio Branco^
liiiiii[iiiii!iiiiiiiEniiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiic:iiiiiii[iiiicniiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiBi>iiiiiiiiild
SEGURO OOIMTRA F="0GO
(Guardian Assurance Co. Ltd., de Londres)
EM 1821
BRAZILIAN WARRANT COMPANY LIMITED
Capital Rs. 5.D00:000$000
TERRESTRES — MARIT.MOS — FERROVIARIOS
(Incendio — Transporte — Roubo, etc.) .ml. li.i.. "ITAI.BIIASEG"
Cmi,K„s: a. B. C. 5" ed. BlIlKllto
TKI.EI'HONKS: CI-iNTRAi. 2ir. CKNTH.Vl. 142S (Ceivnci:!I CAIXA I'OSTAI, 1798
RUA 15 DE NOVEMBRO, 26
SAG PAULO
AGENTES GERAES PARA 0 BRASIL
"ISRASITAL" S'A
Rio de Janeiro —S. Paulo — Santos
de Seguros IHaritimos, Terrestres e Fluviaes
SEDE ISIA BAHIA
NAUKRAGIO E IMPROCEDENCIA DO ABANDOtSTO (Juiiao cia '2' cia. C£iplt£il Federal)
E\lli.U?GA.\T>0 a pi-i'suiitc acvao qnin- dccriidial. dizem as conipanhias de hcguros M.iiilinios c Terrestres '•INIIEMN'ISADORA". "CirSC AMKRICAINA ADAMA.STOR", "I'MaO H.UMlNlvNSj-:- "rrRAN-Ql'ILLUlADK", "SAN'TIS'l-A DE Sp:Ol'UO"
0 ''AI.l.tANtjA DA RAHIA", como hinbargaiiles, c'lfitru "s emljargados, E. CIA., o .scgiiintu: fi FOXTES
E.
PPOVaRaO S. C.
1). 'luc fura
Svile lid "Allii,n^a il(t Iliibiii' Directores; Francisco Jos6 Rodrfgues Pedreira, Josd Maria Souza Telxeira e Bernardino
Vicente d Araujo. Com 218 Agendas em todos os Estados do Brasil. e em Montevideo
Capital realisnclo Wcposlto no Tliesouro Fedi'raV. !
He™,"" Oriental do t^UKuay",''oiu'Montevideo:!
Receita em 1921
pagos em 1921
liquido em 1921
lilCN'S PIJRTIO.NCKNTIC.S A' COMPANHIA: ordein,
e ;icc"C's do 1
Premios di/pensltdo: rToS?
capital e^eLr™s'"'e''receit'!!''®"'''"
20^00
7'; qne mal tcrminaiam os scrvivos da pcricia judicial^ us seguradoras. notificadas do sinistro, zelando sous inlercsses e verificando nao se tratar dc pcrda total, fizeram a barca fluctuar com toda a segnraiii;a. confonnc certifiea a Capilania do Portu no inciuso docnniento n.
As seguradoras. notificadas do abandouo em princi|)ios do iilcz de Marcjo (protesto, doc. n, ). e verificando a sua improcedcDcia. logo a 27 do mesmo mcz lavTarani contra elle o protesto .jiirticial iochiso, pelo qual puiiham a iiarca a disposic.ao dos Embar.gados. flurtuiiiulo, accrescendo qne antes disso, a 2:i, a Capitanin do Porto fornccia a eortid:lo inclusa (doc. n.
Ligeiros trabalhos foram sufficientes para exgotar o porao. c fazer que a liarca cmergissc ate .a tinlla do finctua<;rio, lal era a importancia do .supposto naufrugio.
r"® d-i l.arca "isis ;D. Iibalroad.n nr. ■""'•'"'iii-iin) ue .pie ea- .Icr.a "Svalen" ^, ''"sle porlo pela ga- aU'in lie 1,.,. JiiL prrdeii lotalinente,
' iientl'"' i" I'cdiilo d"s Embargados n.'io i.ii "iguin de diroito t mniiiiiii., "v uiieiio on dc facto. »cs torn,, se-nr.ldn^' ' i"'""''-" Embarffan'Iii"neiu ,io sinlsinl;"" ' consc-
pagarein aus Knia dos sous i-espeotiv(is segn- sol) o fiindamento de qnc es.uein lie p.,, ..., -ny" e -se peracii lotalinente, vamentc neloi ? '■'.''"^"'crada perdida eonstriiett- lic qim iii^ n ."""iiiis Ciicarregados tl;i vislovia , «c tls. : tciii fnndanieiu^, t ucnlniiiii, tes ipic
.Alias. OS proprios perltos da vislorin com cu.ja certidao os Embargados instruem a prescnte ;ici;uo, ao quesito 11":
"Si -fr possivel o lev:»ntsmento da ISIS?" ic.spon.fctii:
"E' possivel c lursmo rrlalimimente facil."
3) que o aceidente acontecido a "Isis" jainais podeni ser considcrado nanfragio equivalente a peida total, porquc este se enteiide existir, aletn do caso typico de dcsapparccimento;
QCAXTo Po-rquc, Sl'PPosTo XAUFRAGIO 'lUc as ^pciias contra " como sc 0 occidcnlc como tal dra 1
Embargantcs scguraram a "Isis" scos de pcrr/u tohil c uiiariu <1a,s suas rospoctivas apolices. nao so podo ctnssificar enquapor-
yi cm, DI><k- class itorin ."""/'ir.s. nao ei iiicapaz sinislro.s imiioros e, ■" 'luo u Of.;:'/ " "bandoi.o; uando o obiecto " ^""'ciite so verifi ' oil soffre' doim-i I'areco complelumo r ' ''o so ""I'ortc pelo m ^-01. 11 pug, a. Dir. Cm.,
.•■••a- mi, e Sim Iraycl pa calho anio
"quando o navio e ;ibandoiiado no mar. a qtiilha flnctuanrto som direc?:lo; quan do pcrdc OS niaslrns e a lripula?.ao o dcsorln, ijicapaz de dirigil-o; aquclle do qnal nao rcsta. depois de urn inccndio, sinao unia carcassa qiieiniada; o que pcia cxpiosao da machina a vapor ficou sent jioder ser gniado on o que, cncaRiando, iornoii-sc <le itmit reiiriraeao intnoss^ iH-l (C. ViV.ANTE. Trat. Tli. e Prat, de Seguros Maritimos, n.
91 que o nanfragio soinentc roveslc o caractcr de perda total iitumdo e pro/oncrado c consliI'le uma renhuloiru perda irrepnranel (SILVA t.OSlA, Dir. Comm. Mar. n. 71(1 in fine do vol. II).
Aloin dlsso,
v'.'rn 'eV'""'"'- ute. qu-indn nuufrag »r,o' p6.ie ?.,v sinistros resuUa t I.,: •'1/4 (II, r*'''' cii.jo concerto i
au on T ^".1" concerto i " ''''
lo•agio. fpto ■oncei'to imin- -'""•ado: 'e Por .pie n navio »b:nu ■' quo: " »b:nui<,, o 1"'': "ao 6 admissiv,li dc innavegabilida do crm..„r(...i., ipiaiulo o navio. sen de conUnil'ir"' c'« c.stado destino.'" "to o logar do
Dra.
"Mas dcsde ([Uc se verifica o saivamento, nao ha naufrugio capii: ile aiilorisar o abandono. Si o abandono for possivel, scl-o-lia em virtude de oiitra eausa, cspecialineiite da perda ou da dclerioragao JtOs lt;es quartos " (l.YON CAEN & RENAILT, Droil Comm. vol. fi n, 1337).
10) que, por conscguinle, com fundamonto I'm naufra.do nao torn vi.so de procedencia o pedulo dos Kmbargados. deanlc do direilo e dos lactns piovados com os inclusos documentos e com OS proprios instructivos <ia accao;
Oulrosim,
QUAXTO A' PERDA TDTAD COXSTRrCTIVA
U.y, dn
due agun e n*i virfft "dPlvaiciip. Duis ,1,, .• .a l^crdii l<
dentro da bahia. " ''"binersflo eomnl'tV' l""* .a l^crda lo^r t 1 """frafii''' ^""stro coiiscivn.'. " """" due decu bordo foi realisad.,"'®'"^^''r"I'-inbarciA.,. caiis.id.i a viston.a retinoi istoria requc-
bahia, tcn-
11) qiio egualmeiilo improcedc o pedido lia partu em que se esteia na allcgada perda total fiela on construct iva, qne nlisoliitamcnte nao sc verifica na liypothese, como so protende na inicial;
LAntes do mais.
12) que a vistoria (cert. inel. doc. ), em que os Embargados se apoiam para o calculo dos con-
u-erliis nil reiJat'JH'uo d:i "Isis", aao e prnva oppnilisi;] as Enibargaiilns; foi raqui-ritla pt-lo I'liiiiiaf" torn fuiKlaiiiento no ai'l. 73(1 ilo (^nd. (ainmi. o (le&linacla cxcliisivanieiitf ii obtetitao da dwisan Bi'bitral leiadva a respniisabMidacIa da abalroaPara olla nao foraiii citailas as Enihai'SaiiIcs. coiitrariaineiile ao disposto no art. 772 do Cod. do Coniiii.. (juc reza;
"Para 'luo o danino sol'lridn /ichi /iiinif ou cai'ga possa c-oiisidorar-sc avaria ii car•jit (III sryliriiilor, i' ni'cv.ssario <|ur I'll • sr.ja examinado por dons arbitradorcs ptI'ilos ((U" di'clarcm: 1" ; 2" :
2" iratando-.sc dr liavios mi do sens pwti'iicrs. fiiianU) vali'in os olijcL'tos avariadoR. L' cin ciuaiito padci'a iniportar o sen v coiu-erlo on n'para(,'ao.
Todas cslas dilijii'iiL-ias. exainrs ou visturias si-rao deiL'rininadas pelo .liiiz du Divc'ifo do respcetivo dislririo. e iinilicii(Ins riliii riliiiy'in ilos ill/iTcssnilon por sens proeiiradores..."
Mas,
Ki) Cjiir. adniittindo. para ai'jjimienlar, (jiie " visloria seja opcrante eoiitra -as sc'Hnradoras. . facil verifiear t|iic mesnio cm face ilos landos prI'iciacs di-lla ccinstante:. (iloe. inc. n. i a I'cpnsii'An on os conccrlos da "Isis" cslao innito lollgc de altiniiir ao valor corespondcnte a 2-i da <inuiilia de pnr tpmnlo a mcsina barca foi si'onrada. lie niaiieira a podereiii os Eiiibargados soccon-er-se do disposto no art. 75;i n. 11 do Cod, Comm.. rcfcrenle a perd;! (olal eonstruetii ".I;
De facto.
14) que resimiidendo ao 12" qnesilo da scrie dos Embargados:
\ "Operado a ievanlamento da "Isis" c da Riia carga. em qnanfo linporlam os con certos do navio e <|nal serfi a deprecia^ao da carfia?"
Infonnani os poritos:
Operado o Ievanlamento da "I.sis", os concerlos necessarios ao navio piirn re.spnrtam na semina das se.gniiUes parcelliliiir-lhc II sun unlrriur rliissifiiKiiio imlas;
Di'scarga
Kstadia no dlque
I.impeza , Concerto.s
• Calafelo
Piiilura
Despczas geraes
Xnm total de 127iSmisliOII.
Ora.
menlo tla iiarca nao pode ler a virtudo tic Inriiali legilinv) II abunduiio illegal, iiem imiilica na sua] aeeellacao por parle liellas.
N'em implicila ncni expii'ssamcnte aiinniratiil as Embavgaiiles ao abaiidono, contra o qnni pro*! teslarain .inilicialiiunie (doc. incl. ii ). iogo.l qnc verificarani a sna illegitiniidadc:
"(ili alt dcirassicnratore... perderehb®'] I'd ijgni significali di ini|illcita accelta-j zioiie tpiaiido fosscro alii rompinli parj mellere a salvo le nierci c per impcdif'' , II dclerioramento. pcrqiie le operc di sa'' vajiienio falte iicli'lnieresse di tutti no" , liossoiio rccaie pi'egiudizio a1 diritto '''] respingere I'abbandono." VD'.AN'TIv, ''1 n. 219)
Taiito mais quanto as Emijargantes desdc 1']' go proleslaram contra o ibandoiio. K e inli"' livo <[n" sem o salvamento nao iiodiain as Embarganles deinonstrar que o abandono era illcgit'', mo, |)or isso ijne o iiseiido mmfragi(). innilo rela' livo e pareiiil, n:"io se podia eonsiderar como pcriD
total .«s Kmbargaiiles. assim proceilendo. sc alD'-" ram ao pareccr de COl'VKT - .Ass. Mar. II
282:
".Aussi. 11 esl d'nsa.ge. le delaisscnic"' etant signifie. de fali'e pveeeder la pris''" la imssession des effects sanvi-s. de resCi" ve ijni empechenl de considerer I'accepta' lion comiii' di'fiiulivc , "
A acceitafao cxpressa on lacita deve ser quiviHa. e riuisliir ih' fiiclox rcilos <■ cniirliiileiil'''' (.Amjihilopbio. no "D Dii'eilo", v. .Ml pag. 221 .Vccl'csce que qiiaudo as Knibarganles tivessem ceito o a)>amloiio. ;i acceilaQao scria revogaV"^']^ Dcmineiando a perda total do velciro a.s IMiibn'"' gaiiU'S. qiiando n qne boiivc foi nma avaeia P"''^ '•eiilar. OS Emliargaiios faltarjim a verdade. o 'l"_ inqnina dc erio o aeto on os ados que porvi"''^ Inra aqiiellas 1i''csseni pralieado no seiilido aeceilai;:"io do abar.dono:
liar.gaiilcs quo eslas livessem acccitado o aban dono;
EX-ABl'ND.AXTIA
IS; que cobruidn as apolices apenas os riscos de peirlii liital e avaria gross.i. m'lo aiiratigem o risen ile_ ahulroa^ao, ciijas perdiis. por express.i disposicao de lei. piTleiivciii li cliixse iliis iiuiiriiix I'lirliiuilurix {art 7.32 do Cud. Coinm. i.
If qni-, ;ileiii disso, nos lermos do .irt. 753 do t-od. (.oinm.. o ahandmio so e admissivcl qnalido as piu'das aconteeein dcpiiis ilr eoiiiecodo ii viuuciii. " no emiaub. ii barca "Isis". ao oceorree o sinistro, eslavii I'lindeada na babia. nao liavia aind'i cnmc^-ado a viagcm que io empleliender.
XESTES TEH.MOS.
2(D inif OS pi'esynles embavgos. relevaiiles <• cuinpndaiiinile provudos eonio estfio, inerceein wi- rceebidos sem e:mdenmai;rio. para qne jnlgaI'm.; • i"! Embargantes absolvidas do 1 Mill e coiideinnados os Knibargaili..s nas ciislas.
PP. S'. N. e C. de .1-
d,."''re,'' deiioinumlu iiessoal sob penal''''''''? Embargmlns
I'e Pi'dvas ntls 'Uo, 21 lie Selriubro, dc 1922, '•"IIEDEIUCO in Sll.VA PEllRElUA AHll.lO DE CAilA'M.IIO (-Advogadosi eomitaiiim.l."'!""!;"^ forain atloplados por oulras I'-iM tambcin. dladas para a oc^rao.
Primeira e unica publica^ao, no genero, que se etdita no Brasil
R«flacqno c administrneao RUA 1 DE MARCO, 66 RIO DE JANEIRO
EXPEDIENTE
ASSIGN AXLTKA.S
12 mezcs
12 " (Estrangeiro)
Niimero avulso " atrazado
iSSOOO 245000 1S500 2S000
Aos "Srs. assignantes em. atrazo rogamos a gentileza de renovarem suas assignaturas para que a remessa da "Revista de Seguros" nao soffra interrupcao.
22:8U(1.'!)(I(W
.32:1)11(1^01111
SlOllli.sOIIO
411 rOIHIKOOO
(i:(l!llisil()ll
(i;(ll)(i.S(ll!(l ():(l(IIISilll(l
ir>) que 127:80111^0110. do accdrdo com a arltllluelica de uso niais vulgar, neo ciriesiiondcm positivameiite iicm :i inetade de 42a:0(lSn(IO. e nienos ainibi a Ires quailos;
(jr.WTo .iDi.KG.xD\ .\(:c.h]t\(;a(> do , .AHA.NDO.NO
Ifil qiK! o fncln das Embargnnles e demais seKiiradoras lerein mandado proecdev no levanta-
"I.e delalssemenl esl iiii ade de volnnt'^l la voloiile de rassnieur on celle de sure peni de affeeUu' d'lin de vices 'J' eoiisenliment qne en general rendcnt ades nnls; ii y ;mrait bleu alors d'ailin'' tro ia imllile dn delais.semenl. II en sC' rail ainsi dans les cas mi I'assiive aiiraj iisO de fiande." I.YON CAKN & lU'"' N'Al'I.T. vol (i 11. 1287)
On mmn diz COl'VET fn. 28.'!
"o cimscnliinenlo e revogavel. "loi'sqi"" le delaissemenl a ete acceple snr le 'ii'! demvnl d'nn sinislrc pnvemciil iinagiii:''' re. . on iiicn si I'assnre a n.se de fraiid^J par exemj)le s'il s'esl enlendn avee exiicrts pour faire a lies donimages on des reparalions qui u'oiil point exisle."
AsRim.
17j qne deanl- do proleslo qne pmicos di"' denois d'l abandono rizevam as Emhurgiintes I'liTV* (ra .'S'e. e deanle tainbem il.i nolificai,'rio dos En'' bargados para rerebevm a liarra cm eshnio di-' flndua?ao. sob peila de deposilo, qne foi real'' sado. eoiiio allesla a ecrtidrio indvisa (doe. n '■ mao e Itrilo eondnir do procedimeiilo das Km'
'•'"'"Piinbiu de seglirii.s. que Iw lonniiiis eonsiP "" Inglaterrii. e nm;i diis Hnsta dive " " loeiios dc o'-'Iium ulliodus iinda " ^'Iic .l/orv"' V "'■"'•''■'1' comiianhius d;i genero. '"ifiirtii,,.^. "•■''"■'"n e C„, u Sliiiiiliiril Milrtnc 0 Liiii, "r •" luxuriiiiie Surir<Iimtoi-7,. '"""rcnrc Co.. alem
I'ossne •MOP do lleino-r,,- i" em lodos cs condailos
l'""ha. IM-usil""; "" d" Irbinda; em HesDbile. riiigmiy. Cuba. Mexico, '-'luador. etc.. m.. elc.
;im a £. 'mm,I, find.), montar; 'ros vei-uq'' fizcram face uos sinis"ir-Uiida mn.''"'" "^^■''"''^•"'""1 " £ 1.311(1.874.7.2.
"i'liiid:,,!,,.^ ''/'""'a para prejiiizos uindii nao de -se.. '. I'd"- 'luaiito a •fouio contra fogo".
A -see^uio de .. ^ fS2.;i(|-, „ ii'Kiiro mariiinio", e o de " pi'odiizin £.
'''• •' uclnalmeii- soinma de £ 13.921.922.7.11.
o ipie fiirlameiilc responde i)elu smi solidez e segitraiiva.
lacs fnndos se aebam npjilicados em propriedades immovc-is. qner no Heino-Unido. qiier no e-straiigeiro. Iiyjnitlieeas. tiliilos ile divida do goveruo e oiitros vuiores reaes:
Kuneciomindo no Krasil. desde 1872. isUi e. ha ciuciient i aiinos, tcm u " I.iiiiilon s f.iimvis/H'rc" o.s stMis fiI'madOS elitre uos. pois, io'" te.gnil oiimprinieiUn de siias obrigafoes. responde um iielivo eonsiileravel e priimptn a ser realisudo, aUon do sen grande passado de boni'iidez e dc npei'osidade.
Pelo uUinu) bahinto jitiblieiulo em sen relalnriii se ve qne. depois dc pagas lodns as dcspe-sas. sinislros. elc.. e depois ile haver sido dciliiziilas <is sonimas de £ 2111 .82(1.12.(1 iiara ivm divideixlo dc bs. por acvan e de £ 20.090 para o "fiindo de pensfio lios eiiipregados". resloii o saldo de £. 1 .(12(>.421.!». 10. que foi levndo :'i eonta do anno seguinle, Sfio sens rcpreseiitanles geraes no IJiasil OS Srs. Edward Ashwnrth s'i C... eslabrlecido.s SI I'ua S. Uenlo n. 2l). Mesla capital.
Passivo:
fls suas frandfis realisacoes nos paiaes sul-americanos - Sua succursal no Rio de Janeiro
E' a "Phenix Siil-Americana" uma entidade reguiadora, fundada em 1920, com fortes capitaes argentinos, tendo como centro de suas operacoes a praqa de Buenos Aires.
E' esta eompanhia a primeira que se fundou na Republica Argentina, tratando de reseguros exclusivamente. Em todos os paizes da Europa e da America tern ella ramificagoes viventes e prosperas.
Corn estabelecimentos reseguradores europeus, possue a "Phenix Sul-Americana" contractos realizados, que (he permittem acceltar operagoes de alta magnitude, offerecendo aos seguradores directos da Argentina e paizes vizinhos, uma bella opportunidade para a collocagao de suas transacgoes excedentes.
O proposito primordial, que tiveram os fundadores desta conceiiuada empresa, foi fomentar urn Intercambio de operagoes, dando em resultado lar gos beneficios para os capitaes argentinos e consiituindo em Bifenos Aires urn centro de importancia univerpl, que chegara possivelmente a ser um dos primeiros nos paizes sul-americanos.
E nao e infundada esta esperanga. Nao o e, porque, ultimamente, o movimento szgurador da Europa tem-se alastrado pela America, de maneira assas surprehendente.
_ Oepois da guerra, que havia suffocado os principaes capitaes reseguradores europeus, e que esse movimento mais se tern ampliado. Volvendo hoje as suas acltvidades industriaes e commerciaes de antanho, e_ natural que esses capitaes necessifem de expansao e de mercados, para as suas operagoes. Dahi a sua actuagao intensa e progressiva tambem nos paizes americanos.
E hoje, em todos elles, principalmente nas nagoes qije anceiam novas surtos de prosperidade economica, como o Brasll, a Argentina e outras, o seguro representa um factor de primeira ordem, fadado a largo desenvolvimento.
Alcangando esta espcctativa promissora, foi que a "Phenix Sul-Americana" desfraldou a sua bandeira num vasto campo de acgao, podendo mesmo chegar.a uma situagao privilegiada, por haver sido a primeira eompanhia nacional argentina que se dedicou ao reseguro exclusivamenle.
Por outro lado, convem considerar as relagoes estreitas, os vinculos commerciaes que prendem a Argentina aos paizes limitrophes, como o Chile, o Peru', 0 Uruguay e oulros, cont os quaes pode, portanto, a "Phenix Sul-Americana" estabelecer numerosos e optlmos negocios,
De conforniidade com as suas proprias disposigoes estatuarias, nao reaiisa a "Phenix Sul-Amencana operagoes directas de nenhum genero, sendo isto, pots, uma garantia para as companhias seguradoras que drenem para ella os excedentes das suas carteirtgs.
Tendo tudo isto uma importaiicia relevante para a nniieza da instituigao, e bem de notar alnda que a Phenix Sul-Americana". so pela sua organisa-
gao capitalista, esta talhada a um grande futuro de prosperidades, podendo proporcionar aos seuS clientes, as melhores vantagens e seguranga.
Com effeito, tern a "Phenix Sul-Americana" un' capital autortsado de cinco mllhoes de pesos, d" qual ;a estao subscriptas totalniente as tres p"* meiras series, isto e, tres milhoes, em moeda na* cionai.
Uma outra particularidade asseguradora do exf® da conceituada eompanhia, e o facjo de estar a' sua gestao, como director gerente, um dos pf' fi.ssionaes mais eminentes da industria de segf ros, 0 Sr. Dr. Harald .Mandt.
Conhecedor eximio de todos os mercados res®* guradores da Europa, o Sr. Dr. Harald Mand' imprimiu a "Phenix Sul-Americana" uma orie''" tagao segura e de victoria incontestavel ,
Com a creagao e actuagao desta empresa fi®"' pois, preenchida maraviihosainente, na vida ec®'! nomica da Argentina, ou^ melhor, da America d® Sul, a lacuna que ha annos vmha sendo gef^''^ m'znte sentida.
Hoje, esta a empresa em pleno desenvolvimeft to e as suas operagoes alcangam altas proporgoes*
Habilmente dirigida, com criterio e seriedad® inexediveis, nao e aventuru affirmar que a "Ph®' nix Sul-Americana" sera, dentre em breve. uiA verdadeiro colosso, de importancia mundial.
Effectivamente, e a directoria da companh'.® constituida por individualidades de grande cone®'* to no alto commerclo e mundo financeiro da Af" genrina. A isto, junt$m-se o solido capital d"® possue, as suas viiltuosas reservas 's quantios®! fundos e calcule-se o porvir que esta reservado ® ' eompanhia.
Para demonstrar a situagao firme da empres®' basta rever o seu rec;nte balango, fechado em • de setembro do anno passado e correspondente segundo exercicio. ■'
E' 0
REVISTA
Capital subscripco s 3.000.000.—
Reservas technicas S 149.203.71
Reservas Facultativas (Reserva para fluactugoes de cambio). S 20.824.60
Smtstros pendentes s 20.824.60
Credores diversos S 389.744.10
Uontas de Ordem s 100.000.—
Lucros & Perdas s 52.772.39
S 3..719.544.80
Uarnntins: Capital subscripto, nao integrado Uapitaj integrado Reserva d- Premios Incend'io!!! Keoerva de Sinisiros Incendio Reserves Maritimas fluctuagoes'-de Eundo de Reserva '!
Total de Garantias .
S 2, 100.000.—
S 900.000.— 5 123.652.19
S 20.824.60 S 25.551.52
s 7,000.— s 10.000. -
s 439.70
S 3.187.468.0!
"-'nes de nenh^,". podem ser melhores as condiEJa ia um congenere. estendeu as ci.a ^ "Phenix Sul-Americana" ond:-' tem feO.. ^ "Petagoes tnnibem ao Brasil,
650:00080^ capital realisado de "ugaieniar porem, que pretende pols' a "ph nhia digna da -n Sul-Americana" uma compa- "lercio e do pubPco"''^ ^ preferencia do com-
Ariiiiiiiilii rii'iivi ill- .Uliiii/iK-riiiiilli'/iivsi'iiliiiilr ilii '•/(/; r/.Xy.l Din Sinill HHS" em .X, I'liiihi
Liquidaeoes voluntarias — Entraram em Uquidagoes volunta rias as companhias: National Window Cleaners Aliifuni Assurance Company, Caxtcu Insurance Company^ -United Kingdow Colonial and Foreign Insurance Company, Universe Insurance Compa ny e Lancashire Underwriters Limited, com sede em Londres e Manchester.
Em Portugal entraram em liquidagao as compa nhias .4 Oriental, cstabelecida eni Lisbon com o capital de Escudos 2.500.000.00; e E.vfrcmadiira. uma das raras sociedades provinciaes portuguezas, cujo capita! era de Escudos 600.000.00. A Oriental e a Extremadura foram fundadas em 1918.
Companhias estrangeiras em Yougo-
vemn \""%'"'^'2ente disposigao do go- de admissSo ^°"8o-slovaquia, as condil' .f"." sao as segSs: na|;*^othecario"rto^p"^''^„^'l^^^ depcsitar no Banco mo de seguro n^, ' ^OO.JGO dinars por cada
inferior a 600 onn rt" deposito nao pode ser do depos?o e,?- ^ nao pode da SusS""''"
de em
sit^iah^o^vS "i^i edificio (se-
O ®diSo t 200.000 dinars
obriol ?®'"^Srapho, servir5^^°®"° '"®f«''ido no pri- resultants^ n garantia das Sothsr.^°® pa" o d. seguros
em
-a
A eompanhia e obrigada a communicar ao Ministerio do Commercio e da Industria, as sommas de suas operagoes em cada ramo de seguro, qualquer que seja a cathegoria de risco.
4"—-A eompanhia devera empregar pelo menos, a metade do total dos premios arrecadados, depois de deduzir do mesmo a Importancia dos co-seguros, em hypnthecas on em deposito nos bancos do pair.
5" O representanle da eompanhia devera estar munido de poderes para resgatar as apolices obricatorias e definitivas.
Incendios nos Estaios Unidos — Nos pri■" meiros cin co mazes do corrente anno, os prejuizos causados por incendio nos Estados Unidos attingirnm a sonima de 161,756,750 dollars, contra 135,925,600 no periodo correspondente no anno anterior, Se essa proporgao de sinistro continuar, diz a revista La J?citss((r<i/icc, 0 anno de 1922 sera ds consequencias desastrosas para as companhias d-a seguros contra incendios, mas espera-se que no segundo seniestre seja mantido o equilibrio dos annos anterinres.
Nao poucas duviilas tciii sur^ido sohie ser i>ii iu'h) obriijatonio para -Vrniazcjis Geracs o -scgiiro dc mercadorias, sol) sua ^fiiarda. Xiio foiitein o di-cicto n. 1,102. de 21 de uoveinbro tie 1903 caiiim iilciiLico art do art. 15 da lei ausli'iaca de 28 de abril de 1889 ou da decisiio do niiiiislro de J'inanijas. de Fratifa, de 2l tie niareu de 18-18; arl. 2"; "Les dites inareliaiidises seront assuree.s eniitie I'iiiceiidie".
So aptis miiiucioso e.\aiiie dos nejfoeio.s, imiltiplos e variados. cnlie .Armazens Geraes e dejio.silaiites, soi'ii possivol averignar se Telativameiile a lodos elles -oti a algiins someivle. existe ossa obrigaloriedad'e, Preceitua o iparagrap.lio uiiico do art. Ui do decrcto: "as inei-ca.dorias do tjue trata o arl. 12 -serao seguraiias em noine da Enniresa de Armazem Gcral, a qual ,fie;t ro.sponsavel pc'la liideinnizai-iio em easo do sinislro".
Hcfere-.se a disposi?ao eitada a: "niereadorias da mcsnia natiireza e ((uatidade, perteneentes a divcrsos donos, giiardando-se nii-sluradas".
K' o deposiilo jrreginlar, Neste caso o doposLUirio uao respoiide pcln easo fortuito.
Apeiias o siiippnrta eomo propriotario tie eoisas. quo. pur havcl-as annazenado tie imstiira ct>m oiilras, dove rcstitiiir ao -depositante "tanfinitlem cjpst'lem generis el ipialiUvtis".
0 -seguro e feito em mime da Eiupresa. Gnin o valor desle, se pago. serdhe-'a rop.airado o damiio soffrido 'j>ela perda da co'isa, ciiju resliliiii,'a(> Jlie ineumbe sem <[ue j.ara 'isso tenhn o deposi tante de agnardar a lifftiida^'ao dn eontfato eelebratlo com o seguriidor.
Com L-Rte podci^a eiia diseiitir se ao caso forfiiito preeedeu oit niio eiilpa sua "eio die indepcndeiilcmente dal'la (••ilpr delirnbJiligato impetlisee I'esatlci ;i:deini>inieiilo del robliligazione (Coviello. del easo I'orliiito, pag. 12)."
Goni o dtsjiositanle e tiiie uao. por ler cstc apenii.R de reeeber fazerula. tjae, eniiidra nao deterinraila. devia ser-llu- i-eslifiiida nan a nicsma. mas tie ideiitiea qua'lidiide e ((iiantidade.
Salvo, pols. ini|,ossilillidade dessa resliliiH'ao e a JOmpreza forgada a pagar indeniiiizagao eorivspniidcnle an prejn -tia iiu'rciitloi-ia ym bom eslado no iogar e ao tempo ein t|iie de^da ser ciitregiie (Deorelo art. 11, paragraplio 1").
Xao oixairre outrii lanlo eoiii a mereatloria "warraiitada". A t|iie servtr de base a eiiiissao de litiilos ("warrant"' r einfieoinvenin de depositoi dcvc ser segnrntia eonlrn risco de ineeinlio (lleereln, art. 111). Mas. por <|iicin ? Peilti depositanle nil pela Kiupreza '! f)o eonl'ronto tie vr.rios textos do eitiido lleereto'se iul'ere ser ilesta o eneaigo. De facto, na feitura do respeolivo coiitratn. limitiise o depositante a eslimar .i mereadoi'ia segiirada.
(Deereto, art. Hi). Crs.saram a-ssim as itieerlezaS creadas pelo arl. I", lelra "d" do deereto ii, 2.5112. tie 24 tie .abrii de 18!)7. ipiaiito a delenniiiagao t!" pregci da fazentla. tornan.do-se sobretudo ex|i!ie'" to o pefdido do deiiositante para -scr eelebrado ® eorilrato. IDeve stsr menciiniada nns titiilos a iiiil'" eagiio do jiome do segiiratlor iDecrelo. art. 1® II. Ii) I'rge csta reifcreneia jiara tp.ie .seii.s po"" latlores saibnm tie t[iiem, em easo de ineendi'Vdevci'ii a liiiriirczn rtjceber o valor da apolie® (J)eerc(o. arl. Hi 3" aiinra) t>li se eile Hies iii.Hpii'® confianga bastaiile para se aeanlelar eile on ii»®t <[liaiito n siia solvabilldnitie. '
Coneetie-llie a lei. para effectuar seguro, a f®' caltliule de ter apnliees especiacs ou abeitas (U®' erelo. arl . Hi, 2" aliiiea). .Ago p "loge", eoiii" mainlatunio. ileeebiula a liideimuzav.an, ctiiuoe'®'
the:
a) Fazer as ix-ducgoes dos eretlitos prcfere®' ciaes do art. 2fi paixigrapho 1";
bl rpagar-se de de.spcsas cm relag.ao as f|ii.T'''' ilie ix'Ctzulieee <i arl. 14 direito de retenguo;
e) ciitregar o liciiuQO it)~por1-ador tie "wa'' rant" (I)ecreto, art. 26, principioi on ilciKisital-"''; .iiidiria'lmeiile, se nao proeiirado deiilro de o"® dins por tjiiem de ili-reilo (Deei-cito, nil. 1", par®' graplio 3"I ,
.Ao Ilie ser ciitregiic mercadoria, em eopsigt®' giio (!• tie eonimissario a funcgao da iimpre.s®' Como rial lu'io delxa de ser 'tlepositaria alt; lev®'' a effeito a ve.nda. Convsoanle o art. 184 do I'.o'l''' go do Gommercio sii seria respoiisavt-1 pelo eeiiiiio tie fazentla eonsigiiatlii se, ao reeeber i""' deiii de eonlralar .seguro, tivesse em sna mao fiid" do.s do eomiiiillenle suiffioientes para pagar ® premlo. O art. 14 do de.crelo lornoii, nesse eas®'* maior a obrigagao do .Armiizcm Gci-nl.
Kxciisada e a ordcm para fazer segmro. Cu'P predhe cf'feeliial-o de.sde qiie a mereadtiria p®' raiite o jireinio a ser pa-go, OutdTgini-IlK' a lei, de niodo iiulliiiliivel. dlr®'"' to de retengiid pelos aileaiitamentos feiios cOi® essa (ipei'tigao CDeerolo art. 14, 2" a-li.nca).
O iiimples eonimissario, em easo de sinistro, P''" ilera tiffirmar. em .sua defe.sa, nao ter em niSo i'*' nhelro do eommitteiite |>ura p6i- no seguro a in®'' eadiirla. Tal .aillegiigao iiiio e permillida a 1^"'' jiresa. qiie lem direito tie exigi-r preelpiiamen'® feilii a venda, as autceipagoes eoin o pagaine d<i preiiiio,
"I.a f|iie.stl(m tic savolr. escreve Tlialliir (IH"" Gcimmeieia'l. n. 1596, notal, se le magasin gtim-' rat -doit, nnl'iue en dehors -il'iine ccin-venliion I'l"" iiielle. fairy assurer la marehanili.se dii diliiosan' se regie tie la iiieme maiiiere quVi I'eguii'd d'd'' eiimiitissionanie pour les consignations faites A dernier par ses elients",
N'ao t' oiiira a eoiidigao i]o Arniuzeiu Ge-ral p"'
I'iinte <1 iiossn Gorlign Gomnicreiab quando, eumo qiialtjuer trapirlieira. emitle reeilios de tiepiislto. Xao dcixti diivida o arligo 28:1, 2° alinca: as oliiigugoes reeiprocas do depositante e tiepositaniu regiiiam-se pelas qtie se aehaiu deleniiinadas pelos mesmos eonlralos enlro committeiitc e niandala.ria ou eommissario. em ludo <|iianlr) fivivni applieaveis".
Aeeilo ii -inantiulo. deve o maiidat-.irio, cm sua execugac, empicgar a mesma diligenela quc qual'|oer^ enminerciaiile aclivo e pi-irbo eostuma usar n.i goretieia de seas proprins iiegreios tart. 112 do todigo Comniereial)
immiediliivel ser.i (jiie negoeianle eauto e pre-idento c.irra -risen de perder -fazemla. piir ineen< II'- leisaivdn-a de segurar parr, evilar pagamenio 'I" '"ispoclivo -pi-emio, vo'l r',. '1® Vidari (Dirillo Comiueiviale. iianz' "i" l>eJ-ieolo die per la viei)e lu' li'i'g" da eai emaiii forte eiiloiv dfgir'^' I'^isere distnille da ineendici ? K tliiv,." oltro hiogo eoiivenienleeile mi'-'T '•"J''''"-' anehe Taiscic assieiirare, pcr'iiereiiilV '» pnulenza de regolato eom"0 "oo abbia pnluto ^^• • iuiti fni-ie pi-inia reslitiiiro", ilei'ositn'H'l''"'" f""egao expliirar o ''®'-as nieill."°"^^' "'"f®''eee"do-«!e para guarI'ado jieij, eoiislaiile. do lariCa. approos dtp„,i(.|„,""'" '-""""ercial. XTir, celeb.ra Com
'I'le- eomo ''i' l"®"-;®" df scrvigo jim" I'i'oprin local se obrigou a eoneede''
®'"la eiiinii nelle a coisa srja coiiscr■'®K. 38(1. not e'^'stentes, I'andeeta "i". 37tl) ;ll eoiitrati di I.avoro.
e(o ncille". j deila ciilpa ievis falislraGoi'lioo '■"■'•I l!12a larligu '""-ioiie (ielp.,,.r''\""''" "'I.a disinalJ,""" ''®®e e®N..re appli- ® oriv-ci,,'.'^'' 'liiando ii dcposila- stipiilap, '1 depositti; 2", <|iiando 'feposilo. j .per b, euslodia 'lei doposi-.,,.; ' 'I'lesli eii.si la responsabili""I'Klia "'l"®"" <''"n biien padre di ". ^•"'■'3: I'into" Del liepasilo '"'iiliiiiai-ii ,) "• -l:!.-!. l.,Turenl, 27 ii, ilii; 1 II iw!'' "• »nnin-
•V4. .A,, " .-•■ •'.I-'' V. Vitall. Del dauno.
®"mji..te "tiiiiT eiilre nbs
''®i'e snlet (C,.,it,., ''"'s relius adlii'J®'®!" fuiiiiiin^- p o" di. "itlomms
til rreriiiciite si verifiea I'ipotesI prevista dal I'art. 1.844 n. 1. di iiitilvidtii n di iinpix-sse che offrono ;il publieo i loro seri'i.gi per rieeverc dcposUi. In tiuesto. eomo uel easo preeeticnU". v'e nella impressa depositaria Pobbligi) di luia maggiore ditigeiiza e di on piii" rigorosa responsaliilita". Deve sobivlcvar an do negoeianle aelivti c proiio on do tliligenlis.sinui "paler faiiiilias" o zelo tlo .Armazeni Gcral, Gorre-llic o dover "in reeipiendo eiistodiam rei". de usar de diligeneia teclinica prtipria do .scrvigo por eile exerciiio (A'ivaiile, D. Goinilierciale. vol. 5, n. 1.821).
Para exeivila!-o sens tlcpositos preeisam ler eiipaeidade. eoinmodidatle e seguraiiga (art. I", n. 2 till deereto); ileve tl-isjior de logares proprios e preparar-se para t> lioiii iloseinpenbo tlo seri'igo, lendo lodos os apreslos de armazeni (deereto. artigo 12. aliiiea 2") S®. por eareiicia de convenieiite atieoinnio.i.agao.* fazeudas depositadas Fiearem avariatlas .por sujcilas as iiitemperies: se, ;i mingua de seguranga ims fcelios do edifielo ftirein ellas 'furladas: se, os deposilos forein alirazados. com a easa copligiia, por logo dcsta parlido. por nao lerciiV espessiira suffieiente ;is parcdcs divisorias e existirem nella inflaiiiniaveis: sc. pcla aegfio d.i raid tiuelmar-sc cousa arinazcnada: se, t,a! siicceilei- lambein por eurlo eireuilo de defeiluusa installagao elcetrica. e iiuHibitavel a responsabilitlade da envpresa. Para exereer esse scrvigo tic earacier jnililico, sob .Fisciilisagati da -Iiiiita taimmercial, sen -apparolliamcuto deve ser eoiuplelo. fuiicelonando enm a rognlaridaile tie ebrnnomeliai pcrrcilainenle regtila.do.
l) aiimiazem gcTal, se pcssoa .juritilea. sens adininislra-dores sao ve.sponsavcis a sociedadc. por negligeiifia. enlpa nu dtdo com ttne se bouvercm n6 tlcsenvpenhti do mairdatu ("art. 1119 n, 1, do dec.ivlo n. 434, tie 4 de inl-lio de 1891i N'egligcnlos seriani ellcs sc deixassem iiiscguros liavcres da propria eompanliia. C.oinii tacs devem ser lidos tambem se. cm caso de inccndin. sii,ieltarem-ii'a a pagar aos tleposilarios perdas por esle caiisadas.
.\ simples ullegag-aii de easo Fortnitii nao hasia para isenfiil-a tie responsabi'litlade. F" nocessai'io priivar "fine I'evenement a eiil lieu dans tics cireonslanees plus -fortes qiic su prcvo.vaiice haihiluelle sans qnoi le depositairc tloi indemniser le (le'iositaiil", (Tiroploiig. Depot ii, 95: T.aroinliit-rc. vol. ]•• n. 11 p. 531).
A (|ue enidadiis c preeaiigoes fica adstricla a ciiipresM para evilar satisfagao do (iamno em caso dc iiiccilrtit>s "? Hasla-'lhe provar quc csle levc iiiieio ua easa vizinlia '!
Urusebetllni
''"fntu ij ''I®®!!!, verb. "-Deposi-
' ® «m csercie' Scnoraainenic 2>rofissionalo, lanto cite
Fsta razno, se siiffieieule para (lesolirigal-u de tliialqncr iresponso1iitiiia;le para enm o segiirador, podein OS depositarios tel-u por inliabil ixi-ra exiiiiil-a (la obrigagao tie repara.r a perda stiffrida. Gnm.prc a este verifiear. antes de tomtido o se guro. se o ijiredio, cm easo de ineen'dio dc easa conitigiia. p('Kle faeilmclile ser por die inais »vil mentis allingido <to qne, no etiso contrario. \o dciiiisitaiilc nao (. imllsiieiisavtii fazoir essa
vcrificagiic. A einpresa explora servK'o piiblico. C) dcjWMto, qiie « um raiiio de sen negoirlo, so pode e dove exercel-o com iloda a segiirida'de, pela gaiainlhi da fiscalizafao a <ii!c estii siijeiU. Se OS annazens estao juntos a oalras casas, e de seu dcvcr reforfar as parades se us;ir de lodes os processes da ainle moderna para isnlal-'os. Sobrevj'mio onceivdio, niio piKlera .illegar a empi'esa nao ser deilla a culpa. Do acto material <rc navet aleado fogo, facil sera jusdificar-se, mas do desniazelo de sens ailminislradores, ([ue, impro'videntes, n.io pi'ocurarnin acaiilelar o risen, que esfava eorrundo, o stock cxislciue. 0 sini.stro iirovein inais-da iicgligciida' "in ciistodiendo" do que da for^-a nfaior: o depositario sora responsavel "exdelioto" (Dalloz. Rc-pei't. Force inajenrc. pariigrapho 1° n, 5).
"Qui oecasionem prestirt damniim fccisse videtiir (iPaulo, !.. 30 paragraplio 3", Dig, ad IvCgcm Aqui'Mam), "L'lnccndio c un caso foi+uilo si dipende dalla cadiita di iiii pallone aerostatico acceso, si communieato dalla casa cniitigua o dal fuoco portato dal vciilo. Xon e un caso fortuilo se da iiiiprudenza noD'acceiidere itl iumi o i! comlnislible". (Giorgi<i, Obbligazioiii, vol. 2". pag, II, nola l").
Para a empresa o incend-io proveiiiciiie de casa viziiiha. .so deve ser considerado for^a niaior se prcvriamenle lorem tomadas todas as medidas para tornal-i> evilavel.
Com 1) maximo rigor deve sei- tcilii a jiroliibieao (Ic a<x:endci' lumes, de tercm ingresso. em scus depo.sitos, jtercorrendo ou iiclle.s permanecendo, pessoas que firmcm. Se sobrevier incendio a nolle, nan pode ser uttnibaido a imprevi.sao de sen.s gnardas '? IJasta-llle lel-iis para ser havida, comii clificaz siia vigrlaneia ? Nao Ihe clitnprira iiiuis provar liaver siclo eontinua. i)iiten-iipla. cxercida por pcssoa de conriaiH'a. muiikla de pedoinelro para que. pelo iiiimero de passes, dados dnrante a noite e devidaiueiile rcgistrados. se i)os,sa vertfiear que OS armazens foram cffectivamente pereorrido.s e Viigiados ? Occorre quasi scmpre que, entre oiitros. san deposRados generos nao inflammaveis, de accordo com o Regulamenlo da I'refeilura do Dislrlclo Federal, mas cnnsiderados pelo segurador como peidgosos. subiiiettidns, jiara scgiiiro. a taxas mnis clc'vadas. Se o Togo atear-se, se inscgiiros. OS depositos del'les me.smos on ile oul'vos ineomburenles nao tcrao o direiio de reinitar como descuido, pt)r partc da cmpresa nao os haver segnra'di> ?
Niio ha tiemasia na i-es-ponsabilidade que vinios altiril)uind(> Ix empresa se: "avec Toulier. tit 11, n. 31fl; I'roiKlboii I'sufriiil, 3. n. pag. 430 el Holland de ViliiiT-giies (cas fortiiil n, 4) on ne doil pas considerer eoinme arrive pur cas fortuit rinccndic cause pai-cc qu'oii aurail serrii dii loin qui ii'etait pas essez sec. Lo propriidiiirc devait pr6voire I'lneeiVdic .survemi. En conseqiionee si rincenfd'ie a cause un prejiKiicc, Ic proiiriclairc en sera "temi quasi ex-delioto", (Dalloz. loc. eit.>. Vae mais longc Casaregis (Disc, de Gommercio,
23 us. 52 e 54): ".4iiiniadvcrlendiim est mm essS necessarium (|uoil culi>a est precise ordinnia ati casum. id sufficcre quod sec.undum possibi'litaleni actiis, dicatur ordiiuala; nempe quoxi possihile S'' ex-caiisa ila efrecluiii scqui",
empres-a, que. com rmtnis, reci-be mci'cadoria' tidas como perigosas, suscepliveis de cnmhlislae espoiitanou, pela elevavao do tempei'atura aiubicu !e, o parecer de H.ardes.sus ODalloz. Hcport, C.nDi mission.nire, n. 3.S0 cm nota), dee toriial-u r' celosa de as nao segiirar, eiiibora p.agaiido m,iis eara; "L'cvencmeiit pi>uvait-'il etre prevu s', empeche dans I'esiiece? Voilii qii'il s'agit d'eXS" miner. D'aimrd il etait faeile de pr.'voir tpie 1'^ paqiiets <le briquets pbosjjiioriqiies riieies mix I'U' tros marcbaivdiscs etaient une cause d'ineeiidi®' I.I devait dnnc s'opposer a lelir cliargemciit. 0"'devait e-mpecher f;'ii ces liniquels ne i'ussent cha^' ges ? S'etait certainneincnt )e comniissionarc sD* leqiirl I'cxpcdileur .s'etait rc|>(>se dii soin de tail' parvciiiir les iiiarchandiises an lieu convenu'', Siniportu, ein regra, ii seguradni' o I'isco de glirar predlos e niercadorias contra o rain, 'ial ® rariilade de caii.sas por cl'ie sinlsLi'adas que a da. aiiferLda jielo premio da apollce e bastau'' compensadora, jrara loriiar-se desiieeessania. afi'", de se-r feita stia eniissao, a exigeiicia de appal'® Ihos de |>rolec(,-ao eoiilra a fiiisca_eleclriea. Se o incendio propagar-.se em conseqiieiicla eo-risco, nao podcrii o sogiirador furiar-se an l'" gameiUo do valor da apoiioc jior nao liaver *'*'"1 no edul'icio, cirllocado para-raio. Egual dcl'esa servlrii ii Kiiipreza jjaia ,se iiegar li indcmnisii!.'''''J aos depositaiilcs de meireadoria.s nao segiiradas 0 iiiceiulio proveiu dessa causa, "Casus eiilpa '''' • lerininaliis", Gnnipiita-lhe nao ser negligenlc, td' do tanlo cuidado em collociir no cdit'icio lia'"'® metallicas ligadas a ou'reiite.s euiKlucloras de 1""^. ea cleclriea, eonio cm evilar curtos circiiitos '' | em.prego da eleelricidadc.
Jim till "iiiergeucia .so cessa para o Anna'® Oeral, a obriga^uio de satisfazer o damno, se, al'' /.or sle j>:ira-raio. a fazenda for sinislrad.i, resjioiisabilidiide do .\rinazem Geral por Ud' f oecorrido em sens deposilos c e.xprcssa ein ''■''-I qiier Icnha sido cnnmiettido por tercciros ou P"'' sells emiiregailiis. (l)ecrcto, art. II, no 2" do C® dj.go C.lvil, art 1.521. n. 32). Hasta que se ^ para .ser exiglvcl a reparacao do prejuizii. liu''^^ I liinto, niediaiite preiiiio e.stipulacio, ao segirrado'' ^ permititldo loniar a s.i o eiicargo de pagal-o ger Tripier, l.'assuranee eontro Ic vol).
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Niio se equipara a do dei'osltamo a oiirigai;'' do seguradr:. Os aetos, por este pratieados. liescuidn, iiegligeiiciii ou desmazclo. etii regra, segiirador por elles se resitonsabilisa.
]).• ontro modo; "[.'assurance aurail iiien ei'l yl d'ulUlte si elle n'livait jioiir cfet dc mietre 1*3' sniv li Tabid des siidles de sa ti.egligence, de ®® failles que persnnne ne .saiirait etrc certain d'ei'i te-r et qui soiU la cause la plus Frequeiitc lies iiist res", (.[■■iizier-Ileriiian, llcpw't de Leg-i.slaition. .Assd']
ranee contrc I'ineeiidie n. 10). t'aua min assistir an segur.ido direiio ii indcmiiizaeao e Indispensavel que faltii grave, por elle comnietliila, assimibivel no dblo, seja rcsultanic dc acto propositadamcnte praticado c com plcno canhecimcnto de eaivsa (Dalloz, Heperi, 83, 2". !)1),
Se o .-Vrmazeni GcJ'al nao iornou obrigatorio o segiiro <las mcrcadorias, em seus depositns diversa e a sua velayao obrigacional com o depositaiilc e o seguixidor. Para ser pos.sivcl a csle esipiivar-se " I'uliisfai'.ao do damno, deveni antes dc tudo tornar cvidcute que da parte do segurado houvc incuvao dolo.sa, nao scndo siit'fieienle prova de impriHieneia grave (Sircy. 75, 2, 128; P. 75. 577; Diiilloz, 70, 2, 2351).
Tod.ivia, nn mesnio processo, cm cfue Ihe e recon iLcido direito n receber do scgurador o valor da apo lee, pode o Armazcm Geral ser eoagido a paii'or 11 indemnisagao reclamada, eminvolnntauiio o inecniVio. .-^o essi ,f ^ .'"i-'^I'vrto airigurai--se-^i grave in.iuslii-a I'la'is 'I*''""""'''"''-' "OS diiis jiilgamentos. Por cxamc 'liA'ligcirul"a^^"''''"''''''' " nogurildor. a 51a nil du -i^Korado. extreme de qnalqiier eiil•10 passu "' " I'ls®" Puhi qual ,se obrigou. ciente de Teu ^ n oansa effiPriifissioiijj] pre.iuizo. E" que, eomo depositario " •trmazem Geral, "periculum
labdeeer -,i obrigaloriedarie do seguro, como o fez a jei auslrlaea dc 1889. art. 5°.
"ierci.doria,s <*"' 'l"® li'''ii » seguro ladas" ® eoiisignadas. "warraiiN.p, '■'''•■^^'<'■1" 11 grand. '■eii'lio, .,s .,","1'"^'''^ aeonleeer qiie, soln-eviudo in.gidas pel,, fuJ I'orriaes, rnio scndo altinIbaiilcs as 'I'vudas egnaes dc mai-eas scmce,n ui ev ram por 'b''oviir qne sinlstradas diide, prnvir '""•n'-is, Gomo. em ial eventi
por elle ahrazadas. Como.
foeventualias qne esta■i" deposllo cncontl-ar 11 segu-
raracterivii,,-. 'niri'das.
""r s-inist.radas foram ■nci quo, por lodos os seus
"i«i- reeebeii A -1 rec ° Pre-mlo ? ll's sao as mesmas pdas {[uacs usq ,i„ , ''ii'nl a prova serii iuevitavel; ImposAo '■""'•'iirio, por partc da ein^'"11 iiiciit-i.. '".•I'll® Icra dla dc uaiTur, pur
li >iisabilij.„]^ """ " liKt'iro esrureo. as rcs'I'gisladnr ' '""'p'"'-'''!', e inacredilavel <iuc 0 " si'giiro Par-, '1''"' '"I'lmdo olirigatorin ^'ri'd scguiVdn' ""■'■'•'■''aorias. O Armazcm
•' "irreadoHa a -T" "I'me qiiandu solire cm depo,;,'"'^''" privilegiados <ni rc-
iii'ine de fiuiglvds, Deve fazd-o Hiiaiuto r"'" H'lr"' l""'"
'^^'•■"■eiUemonte 'v f » fi'«''iilii. Pica quaiido o g'-nero innnn^'".'' I'd'o'•iiige o Iqgieo. so o coii.1 fa^cod -l'' ®
• U-rla'sido desde log
"Cessa a rcsponsnbilidade 110s casos de. forga maior ('Decreto, art. 11, n. 1, 2* alineu). Pai-ece esta di.sposieao contrapor-sc a nossa exegcse. Nao ha Ial. .Abrigado dos casos de .forija maior, esta 0 .Vrmazeni Geral, pdo seguro. quo Ihc e foi\ado por lei em todas as suas rdasoe.s com os dcpositiiiites. com exrep(,Tio daqudlas em quo fuiieeiona irapicbdrn. -Ncsla (lualidade. tal .a sun responsabi'lidadc, liio gr.audc.s os eaidiidos profissloiiaes a ter iiaiM nao ser lido como negligcnte. (pie. hem avisado aiidavii garamindo-sc jido seguro, con tra a propria imprevlsilo. Ineomprdlensivd a sitiiagao intermedia, ereada pda nossa lei. entrc o seguro sdicitado pdo depositantc c n obrigatorio. quando emitlidos "conhceinienlos de deposito e warrant", falla de nniforinidade nos dcveres pelii nossa lei. atti'ibnicicKS ao .Annazem Geral. em rd.agao ao seguro, su.ieitnud«-n a proeossos dlvcrsos para este ou luiiidlc caso. de iilgum modo i>dde coneorrer para eerrear a coiifiail(;a que devem inspirar os titulos por die emittidos. Nao Ihes daria oiitra valia n seguro obrigatorio. pela certeza de que. em caso de sinislro, o scgiiradnr nuo crearia obices a pagar o pi-ec'i da mercadoria. em parte eslragiula, pda raziic de existir outra, em deposito c u5o segura. de egual miirea e qualidade ? So este receio mio seni bastanle para difficuUar a cireiilaCiio desses titulos ? Inquire por is.so Viviinle com muila razuo: (Op, eit., n, 1,323): "rassieiirazhme ddle merei non gioverdibe a ipiello seopo di garanziii die e pruprio delta notii di pegno: non gioverebbe*ad acerescerie 1! eredilo ?" .A Gamara de Gomuiereio de Milao. nao obstante ol),iecs6cs da minoria. propoz a obrigatorie.dade do seguro por oceasiao da rcforma a que estava sendo snbinettida a lei de 3 de .julbo de 1871. Ncm 0 ministro, lumi a eoinmissiir. parlameiitar qtrizerain aeceital-a, considoraiulo-a como violaViio da lilierdade conimercJal, (Vivanle. op. eit., n. 1.823. nola 13)). "Sti'ano modo. exelama Navurriiii (I. Ma.gazini Generali. n. 5(i), veramente. eodeslo, do iiiteadere la libertii eontvaluale: Go me se la slessa legge die era in disrussioue non avesse po.sto a (piella .liherla delle reslrizioni sP"ciali. ([naiido eio jiarve opporfuno per siuforzere e risaldare ristitiito die si regohiva. eomo se per la siciira c fidudosa cirenlazione del litoli I'assicurazoiie noii fosse iiii elenienlo veramente pred.oso". Pivra resguardur as paries do reeeio des sa vio'lenda a svia libei-dade. ta'lvez bastas.se usarse (ill iiiesmo pi'oeesso da (Vrd. de liremen. paragraiilio 3". citada por Goliii, no Manual de Endermaii. 3" paragraplio 432. nola 53, a: "ser obri gatorio o seguro pa-ra o armazem, se ao ser giiardadu a mereadoria. nan estava segura pelo depnsltanle. Niio 0 quiz adoplar o iiosso legislador. Srix'i caso. pois. o Armazem Geral siipprir a dcI'ieieiu'iii (111 k'i, Tornam-n'o obrigatorio. os regulainciilos dos Armazens Geraes de Tnrim e Bolonha. art, 39, da G.amara do Gixmmercio de Geiio:
va, aiit. 34, cle .Miliia. iii-l. 43. ;!<> Uari. art, 45. <k' Fc-riTiii-a, art, 12. dtaiiilo Dalluz MSiHi, 2, !3!t) "nazcle (les 'rrHnniaii.v". (ie 28. 2. 18!)2. c Hur 'XI n. 273). fSCK-rc Boudry — Sacaiitiiiei4e (Dei Doposil'o. u, l.n,)7. "II "duposilariii" iiaii c- Ic'iiito ad assieurare". "Xoiulinifiia, aeercscenla i) Motaiel csei'iptnr.. la -siihizirme ciiiiliaiia piio tie-rivare dall'tiMi s|)L-ealim.-iile so jJ dejiosilario di jiri>I'u>'siiuie iCoiiivy. Irs drcMs dcs ourrici-s. pafj. ;,I8); Lalancle et Eoij.liirior, ''Traite dii irmll'al d'a^suraiiee i-oiilri.- I'inceiidie O Aniiazeiii (le.•al e deiwisilafi:> pi'iifi.s.sional. Se a id e os iisns c-(imnu"i'daes iiao llie redaiiiaiii o seiftira dr Jiierwadaria soi) mui, itiiarda, lc.m file, iiao obstaiile. iiitc^esse le.n I i 111(> em assumir lal ciiiiiprmiiissn em seu neilimeiltii Interim. Aa ilepasilaiil ,• nan e lieitii fiij.'ir aii> eii.'arfiii.s neilo eslabeleeidns. Oe.orre, piirein. ii.an pe<iuciia <(ifl'ieii]dajle. Se o de!>-;sitaiite. eiiilml'a fixada no Be.i-inientii a olirlsat.iiricdade do -se.ittiro, nao n (iiiizer pa^ar. teiii n .Vrinazem. para e<)iml.ra,ii.!;il-o, diroito de reteiicao de iiiercadoria V
Dispoe II ari. 14 do deerelo: "As cmpresas do ■irmazens ijerae.s leiii o direito de releiiij.ao para o pasameiito das annaze.na^'en.s e despcsas CPin a einiservitja.o e com as operaeoes, iiciieficios c Ecri'iyos prestiulos as mercariorias. a pedido do ■lono. "
"! maitazzini .liencrali hamo dirillo, esccL-ve Viilari (0|i. cit.. ii. 2.388) al pa.iiamenlo dei diritii di masazziiiag.itio e di ciistndia o dclle spese di eiilrala cddiiscita dtdli merci dai majfazziiii. o del iiremi dc assieiirazitme, ddle .spesu di calvaiiu'iito. dei diritti dosaiiali". asscii'eao do illustrc conimercialista e liaseada lia lei dc dc Jiiliio de 1871 c no Hci,'. dc 4 de iiKiio dc 1873, As rc.ijras dtsM's ados do ;{os-c-riio ilaliaiio. dc indole Jurldlca. 'iiram iiiciiiidas no tiliiiio X\'r. do iivro 1". do kiidi.uo do (aimmercio. (Kmciila. pas. Ii(i dei i.c.SSi Coiiviilciiienlari dei (iodiilii de Clommereio, (Iv. liarficra
I.e-sc na 2' alinea dc sen ari. 47.'i; "I diritti di diyaiia. i dazi, 10 tassc siiil.Ic vendiiic c dc sal.amciito" ilelle cose de|iosilale sono prel'crili al (•redito con pesn"".
Kiilre as despcsas dc coiiscreaeao. iinliic Viiari cvideuleiiieiile as do premio com n scsnro. .•••lUMiil ra- siia ai'firmaeao opimsnailores iiicsmo iia ilalia. Cllando a Sen favor Vivaiilc (edie. de !883). jimmcniario ao llodifto do (aimiiiercio. n. 817. e nao ohstaivle reeonliccer qiie a lei dc (Icnciira larliao 8i esLatiic (|iic sao privilpuiadas as despcsas ■ic .seitiiro. Xavarriiii (I Ma.nazzini (jcncrali. n. Til l. iiiMirKc-sc contra a .siia opiiiiao.
I'oildera die: "I.c considerazioiic die il ledislaoire aliliia ramiiienlala I'a.ssecorazionc e clie i'as"eciiriizioiie slessn "coiiscrvi" iil valore ec.onamieo deile mere! U cpial valore lie ticno iiaturalmeiie e vcci. iirio 0 dccisiva |ier olie ii rechlamo alrassecurazioiic e afl'atto slaccato dalla siu-eessiva disiiosizione. rhciiaedaiitc priviie&i. "
Nan aiu'iios valiosa c a o.pinlao de Malleo (ialili, 'I'rallato dei l'riviilc«i. n. !53;
I4|
iiicale (Deerelo, art 1. paragrapiu.s-2 c Hi. Piiva ser liollo. puls, a terceiro .rcciarn.ar contra o paguiiiciilo dc premio dc scgnro. scr-iiic-ia preeiso, antes dc tudo. ter-sc opjio.sto no pniprio deposilo. Doulrina por isso Moulessorc (Dirillo di rilciisio-
K6i Seguros"
Hovistii intVii-nuuiva <W- estatislica scic-iUincti f financtiini
iinciVo^'^'Abes'''''''''' <l>>.v se piibiiea ei,. aim'ino.iri, " priiiviro no sen gencro iir^nV, Snl. .icn a 7 de Setrm- icntas niuiivii" "''•'■""'•diiuirio de cerea dc seis- n^fjcnUlencia'doA.c^^^^ " '••"'ilcnano
'■io'iuenlc pagiitas. se ie csta Hoiiieoane ,p. oegiirns"
i^cpiiblie'., dd''»c'^ bcniiaiia. ia
lie commerciaie. nota 174): ".Anclic spcso di assccuraziono quando 11 regolameulo slisponga Fassccuraziiine ilcllc ciisc depiisitate per cura del maggazinc. (.sono preferellle al crcdilo eonpegno)."' OH. LEOPOiJDo TEIXEIUA I.RITE.
Sao cm minicro dc 2!l(l as pbolographias quo cinKim i cxccllcnte rcvisla platina. fi'az cila a rela^iio das eompiinliias qne oiicram no Hrasil c das !(W nacionaes c oO estrangciras. qnc fnnccionam na .Argentina, Na parte final, a 8" "Scgnros" publica .a "Jurisprndeiicin Argentina dc Scgnros" — Doulviiia dos Triliiinaes N'.acioiiacs (la (aipita! I-'edcral".
-vados cm lei e. coiistiliiincio c.xcepeao. nao dilatar-'sc. jior aiiaiogia, "quoniam odiosa", " Iros casos. eonsidcrados semclhaiitcs, .A csta podcra addilar qtic ao dcposiUiiilc. qiie a cHe mctte. o Begulaiiieiito devc scr applicado. niaS "{j Iiao Icndo iicgocio com a empivsa. siias iirescriP? sail iierfell.amcti.le oslratihas lis ivbicoes ciitrc 0 o dcvcdcvr commiim. Para a iiossa lei. o se. "'in iialiit-A". nao conserva a me-rcadoria. tern o sou valor
'.A' nil jieril po.ssible la realisation dn in'(f'l ct a line eliance iticcrlaiiie. I'aiisenco dn sinii!'? eHe subslilne mic sitnalion ccrlaine et iiite''i''j diare. cotisepvaillon de la etiose on 'reparali'ii' ,v a lien. Jiiais 'paiemeiit certain d'linc Boger Tripier. I."assurance eonlre Ie vnJ pag' ' Sc alom dcssa, nao se liaseas.se a empresa ontra razao para liiciiiir cm sen Begiiiaiucn''' olii'igaloriedade do scgnro, difl'iril seria impng' ^ sedlie o direito de fazci-o. Ooiivcm. porcni, il®' logo, iiolar fjnc tcm elia clireilo dc rclencao: ca as despcsas feitas com servi^-os prcslado:' mercadoria a jicdido <lo dono", Decretci. art fnia vez qnc, para o dojio.sitanle, o segiiro rci""| ta de irnposicao da eimprcsn, para Ohe scr pci'H'' tid.o o dc|>os-ilo, ocinsa .scril a disenssao soiirc com eile se oonformou. () pedido, em lai cveiii'' f." ...ii' as (icculta.s sob e sniireiilicianienle jiara prcjndi'^'i a tcrceiro. mas "corum popiilo" por se snlu'^'ji ler a rcgniameiilo. qne. a'pprovado pela .lunta C"'' nierciail. so vigorar depois dc pnblicado offi'-'i®
i^'i cinmancli. w.i Pi'in'cr Oiiteiiario de lUieto especial y exlraovdiiiniiieczo. Pocscvcrantc labor y leal es1322.
O niimcro de "Scgnros". (inc apvecianios. honra sobivmodo a Hcpiiblica .Argentina qnev deiiionsti'audo. pehi variaiia colialiora^'ao. a extcncao dos estndns sobre esta cspcciaiidado, Ino igiuiraiia c desenidada alhines. <tucr o vigor das sons cmpresas scguradoras c a inlclligciicia c descortino (ic sens Dircctores, qnc concorreiiilo iiaru a honienagcm prestada ao Brusil. ao inesiiio tempo, fizeram (I'ludpagaiuia dc tao poderosas iiistitnii,'«ics.
So ciitrc nm povo progrcssisia scria possivel It'io bcllo succsso.
A pm-te iiialcriai da rcvisla i- de gratide porl<.i<;("io e dlz bein do progrcss.i das artes graphicas na Hepniiiica iiriK'i.
La Direcii'm
'''"'na'^devc """"a distincla collcga
"S l" asiU.||.„s. ,,, "" pi'orniiilainciilc todos *-■ i^^i'Pacida'ci,. '...i", "i'l"-'"' aprcciar a inleUi.gcncia
"■•'"'ino. i-.iduia (1,1 iiobilissimo povo ar-
D niiiucro ii,. ..e
I'.la iii'ligo" (I,".'''''!"''""" - " 't"e "os rcfciiinos. (-'Iro Toledo, voi,,. """.S" picnipotenciario Dr. I'slainpii OS vctvni'' "j i"<'<'l'i'ndeocia do Bvasil ' r'igovJn Marccllo Alvcar.
..'■ iliinio • MiBacio Pcssoa. lJe<|,-o Toledo. 'nn-Pu '^"I'i^fo no lirasil) En- Iirn .i"> ' "'"vU-r Padilba. Ilii''•-ivi/v,'' "'ificio Tl", " ''".'"""A-""' c photo- ontc' r'" •^'•.gciitinr ' '-^'faVt'o Avgenlina e do Ips "'"'ifios solu". '''sfisicao. aliim de muitos
" \ullc ""i-cior e ooivn Hn n.- v.......
Km... ' " ncu . Kiitro m„i ■•'-••'•'l"-
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vsnl de t " ^'-■'1 I'istorico. "r" '"SaasS" *
raio de sci's" I'li-'s'ideiitc'' '''^''"il''ii. tia o iv- " lies . ma.', ifi,.'; '''•"""'iM os fiicliadas '■'"'I com''"' '•'^'^^'•ilil -rios. V " , I""'>l>i"'eiladc I'ios l'''nto^|•.,|.|.I, '"i,"'obifi,ir/f, coiU'O!.- ( m>'"'''''ites a , 'J."-":/ ".'''nco graiidcs cdifi'•'irrcr. '•"inpaniii. ' I'^'i-'nionio. 'ies'n. '""ibcm, p.,,. meiior. con- \ dp "•g,'.;;'.'.;.' "xU-uimnnarlo snccssn "V ii,. '■'•iioci .A "-uinano
Uma nova machina ligeira para apagar incendios
A machina e construida em duas formas, Na primrira a bomba est.a completa com a machina. e esta pode scr facilmeiite rebocada por um automovel commum, tirada por dols honiens. Na ouira forma, a bomba nao esta llgada a machina, mas esta arranjada para ser coilocada, com peqiteno avi«o, na frinte de um vehiculo automovel commum, que fornece a for(;a motriz, quando o mesmo estiver estacionario, pelo eixo transmissnr na sua extremidade fronteira. Nesta forma foram iinificados modelos para os chassis "Ford" e "Fiat", sendo que em caso algum pode ser antecipadn difl'iciildade, na iigaqao do terno de bombear a qualqiier automovel commum.
A facilidade com que semelhante apparelho po de scr ligado immediatamente a qualqu.ir carro automovel, e levado rapidamenle a um incendio, sera .ipreciada por pessoas morando longe das povoai;(Des grandes,
O direito de distribuir, foi conseguido por Den nis Brothers para o Imperio Britannico, com a excep(;ao de Canada. 0 apparelho e fabrieado por Dennis Brothers, em Guildford, sob os privilegios italianos. O appurellio de bombear nao esta ifmitado na sua applicai;ao a exfincijao de incendiosEst.a Igitalmiinte servi(;avel era rela(;ao a irrigaqao e pulverisagao de colheitas.