Revista de Seguros
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'I'IIIIII niltilIIIIIIIII.mm.
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Nada
^eres ° podcroso para congregar todos "s de iim'^ fodos OS interesses como a immineiicia pertgo commum.
® " importancia dos incendios em nacjojj lei'aram as companhias de ssguros rir ^ cstrangeiras, que ali operam, a adheRi(j ^sociaqao de Companhias de Seguros do '■"atand um "Comite Mixto" e Esta'^ dos premios de seguros 'adustr' s=<P''cada ao commercio e a ^avo" ' j anigos .estampados no "Correio do Os n cidade.
e argumentos expendidos pelo "Co'^nios procedencia, que nao nos fur" de transcrever alguns irechos de
Prepaj.^ ° sufficientemenie
Pretgn^ ° comprehsnder a razao do que pratica, julgamos convenien-
Jess conhecimenfo do destino que as compa do 20® premios que recebem en 0 ,.g <ius assumem.
^11 ^0 estudo dos coinpetentes foi ser '^atidV ' ''doptada a seguinte distribuiqao, tonn- V w - — »w
^etva - ""1 premio de Rs. lOOSOOO; Rea'aistros, Rs. 50$; para despesas, Rs > Rs "S. owij para aespesas, Rs Usta ' reservas e dividendos aos ac- •'sta h""" icscivtts c uiviuenuos aos i
Prem ' "^'zer, os sinistros absorvem 50 ; 'a. angariaqao, impostos e despesas gea-aes, ^WtAV«9) 35 '^ros 'y ®'ando 15 °j" para reservas technicas e lu. us y 'o paiH rescivaa icwiiuvas e luagora, o total dos premios obtidos Alegre durante OS ulfimos 13 annos
como fica que com taxas minimas e estas sujeitas ainda a .pressao da concorrencia, nao podem as companhias actuar neste meio sem prejuizo, sendo forqa'das, no decorrer do tempo, a irem fe-" chando as suas agendas e iiquidando os seus ne gocios aqui, como tem succedido a muiias que tern vindo experimentar este terreno de accao. Eis o que e hecessario evitar, a bem dos interesses do nosso commercio e indusiria, ate hoje salvaguardados com sacrificio, como ficou provado na ligeira deducqao dos factos acima apresentados. Mesmo fugindo a media acima tirada do exito dos ultimos 13 annos, o quadro estatistico que temos presente demonstra que o numero sempre crescente de sinistros tomara ainda mais premente a situaqao das companhias de seguros, se a providencia indicada nao Mr immediatamente posta em pratica. lEstamos certos de que um augmento equitativo das taxas, mediante o que fica exposto, sera bem aoceito pelos segurados, qus acima de tudo idesejam uma garantia firme e positiva para OS seus haveres."
A sifuaqao do commercio de seguros da capital riograndense nao podia deixar de inspirar uma medida dessa crdem, nascida, p6de-se dizer, do instincto de conservaqao.
Em 10 annos, foi este o balango enfre os premios reoebidos e as indemnisaqoes pagas:
Pal OUP a= Ul— apt.i -p.....—
"^Qber-"^ as companhias que aqui operam re^'urante esse tempo, 13.300 contos. Pelo tempo, 3e Q ^cima, o maximo que poderiam pagar seria ^iie ® contos, mim 4 "j", succedendo, porem, Pte^^^'Saram J8.)03 contos, ou seja 130 "1° dos ,g, recebidos [ ®^'_«'ente " impossibilidade de manter uma fal
Vjj ^'•ao de negocios, impondo-sf, como inadia.^'^cssidade, o augmento das taxas que, pelq antes referido, deveriam ser triplicadas.
Cilt IfclSllMU, •wc'Pi,,-
''e ^ razao ciara e iniiludivel da nossa attitu
®''ante tao momentoso assumpto, demonstrado
ommando-se estas parcellas, verificar-se-a que. urante o periodo acima,"as companhias de segii-
que funccionam na capital receberam de pre-
mios correspondentes aos bens segurados a importancia de 11.4^:6615900, ao passo que pagaram sinistros no valor de 10.27D:805$491.
Nesta ultima somma nao esta, porem, incluida a importancia de cerca de 2.000:0005000 corres pondentes aos incendios occorridos em 1917 nas casas allemas e que, apos longa pendencia, foram pagos no anno de 1921 pelas companhias Manebeim, Prussians, Anglo Sul Americana e North Britisch.
Addicionando-se esta. parcella ao total ja coiihecido; os sinisixos pagos elevar-se-ao a reis, 12.270:8355491, ou sejam, 817:1435591 a mals do que OS premios recebidos.
No mesmo periodo foi esta a estatistica dos in cendios:
No anno corrente, os damnos oriundos io fogo sobrepujam a todos os anteriores, pois js sao calculados em cinco mil contos de reis!
O Comi'ie Mixio foi encarregado por todas as seguradoras de liquidar o grande e ultimo incendio all occorrldo, tendo contratado a vinda de um b* quidador official de Buenos Aires, e talvez sera 8 primeira vez no Brasil que trinta companhias de seguros tenham concentrados os sens Interesses sob um ponto de vista
A iniciativa dessa concordancia das seguradotas do sul deve-se ao Sr. Carl Metz, que all achava em serviqo da Companhia de que e digo® director.
Ellas intelligentemente comprehenderam a ul" lidade de uma uniao de esforqos, visando um teresse collective e as vantagens de encarregare elementos de pessoa competente do estudo dos prova dos prejuizos reelamados.
No dia em que os segurados souberem d''® suas reclamaqoes serao rigorosamente das, ja temos dito nestas columnas, serao cautelosos e nao se aventurarao, tanto, no exe cio da industria do fogo posfo. - giQO
Sommando estas parcellas, verifica-se que nesses 10 ultimos annos o numero de incendios registrados elevou-se a 807, o que d4 uma media de 80 incendios por anno, ou sejam quasi 7 por-mez.
Pelo quadro acima verifica-se que o anno mais fcrtil em incendios foi o de 1914, com 98; occupando o segundo logar o de 1912, com 94, e vindo em ultimo o de 1916, no decorrer do qual se verificaram somente 44 incendios.
Subdividindo o quadro dos incendios per in cendios iproprimente ditos, e pelos que foram julgados apenqs como principio de incendio, teremos nos 10 annos de que nos vimos occupando a esta tistica segulnte:
No Rio de Janeiro, os ultimos annos tem muito pesados para as companhias de segurosEllas desejam fazer o mesmo que fizeram funccionam ali, mas essa vontade tem trariada per duas boas companhias, que em se associarem. A constanda dos sinistros estabelecimentos commerciaes e industriaes furtos e damnos em mercadorias durante o porte esta a indlcar a nec^ssidade de ser aug tado 0 premio dos seguros em relagao a •■'seos.
Quanto aos seguros de predios de res' que se os nao augmente, mas tambem, que nao abaixe ate um limite ridiculo, como estA a tecendo, com prejuizo e desprestigio da instituiqao do seguro.
I DR. EDINDD DE MIRDNDD J
I ADVOGADO
S Correspondentes em iodos os Estados
§ Brasil e no Esfrangeiro
5 Kscriptorie:
I RUA GENERAL CAHARA, 20-s
I Tel. J^orte 6374 e 258
j CaixaPostal2314—End. telegr.;JORDAO
^ RIO DE JANEIRO
A nova tarifa em vigor no Rio Grande do Sul
1 ublicuinos. ijcste numero, a tnrifa dc premios setTuros combiniida pelas scguradoras, que am, trn Porto Alcgre, c aliui.xo inscrimos as ^aes que eilas sleriim aos seus segurados.
"ala c de palpitnntc actualidade c dcvc "" animo das segiirndoras de outros pontos do l"'®j"''i'^ada.s c amesadas pcla frcquciieia por fogo — citja origem, so nao e ao "a quasi tolalidade dos casos, provem, "'''t'rad".''' iifgligcneia dos proprios sifriivaiu''"'"'!'' e P'jsta em ^-igt)!- u ikivu tarifa, apPort ® vompanhlas de seguros que opei-am ver de r .'^jaKre. senlc-se cste •'Comlte" no dccm ger 1 Scgunidos e ao pulilico riio dji .• ahamando ji srni nitencao para o espi- J'lstifii (jue prcsidiu A classificncao dos respectivas taxas.
^'■I'ulo tralialho resultasse dum acurado P'lsiiiv c'deulo cxaclo sobrc as bases reaes I'elos (II,."i dados quo nos foram forncerdos "'■mentiin psbdisticos em nosso poder, n.io " prclensiio dc apresenlar uma obra
®"si|„ri dando-lhc antes o car.acter '""dificae- todas a iniciatlvas susceptivcis das -a pratica porvenlura venha a Jdie. ' odeinos, no enlretanlo. affirmar .'"vinpenlio dc tao ardua e mclindrosa i-" a um eriterio, euja obscrva- I:'' que' .,'1^'^'* desceu aos minimos idelalhes, afini „■ Percentagens iinposlas ciitrcni cm rc- ' ^'^Pondentes ao vulto provavel dos siassiin, a renovncAo dos prejui- ,*'"8. nos ultimos dez annos, pelas comP.,: de seguros. dwii '"'b'Suo deste Importantissliiio problema nosso esforso, enleuliiiido locate j "" que o ob.i'cctn do seguro offcrccc rcalV|[|| dc sinistro, lornar o prejuizo j.'^ues i,,?''"' como sejam as eonimmikacoes, di1," de syslcma de constriiec.ao, numco'"'' c dlumiuavao, contcudo, etc. Es- (."cuntp.,,"* outras circumstnneias a ponderar se 6 Prce 1 '•'"Pressas nas ctausulns c iia cxposicao cue u nova tarifa, cm llnguagcm simples riliy.';' .quanto possivel, ao nlcnnce de todas as -W'««"cias. •aqjj o ;v "-''s. segurados pedimos que Imsqucm um ii, ^"P'd'ceimcnto da organis.acao dus novas
"uiis enissa do nsstinipto, pddem "'lull, " iuizos fnlsos e prejudieiaes o nosso r'nif, liixas aiigmenlaram em riseos que '''iop""' csse aiigniento e pcrinaneteram as aii- 'Ui'iiie adopladas, onde mi" sc tornou neees'lualqm.,. jiiierasHO. Neste easo estiio as ea«li;. h" '»">adia, euja laxava" scrii a inesmn que 'llie "Je teem pago os Srs, segurados a nao ser "'ey. rciimstancias cxeepcionnes determinem a sun p.'kuo.
"m,, .'"-eeiso que o iiosso paiz i"''> r'diNi, "J>s oliios do estraiigeiro, ievnndo uma indusa,."' importunte e necessaria como a .do segu- 'icsculabro que Se vinha notando e quo se H-ur''"' attrlhulr A incuria ou incoinpetencin dos „'hOiUores, Para salienlar " urgciicia da deci- "fura tomada, bastar.a dizcr q>>c "« Aigcntmn
vlgoriim as taxas de 1 1]4 % a 3 para os rlscos identicos aos quo aqui se acceitavam com 5/8 % e ate cont % %. Para que se veja. com toda a clareza, o desprestigio a que a concorrencia ia arrastandn o negouio de seguros cnlre nos, bastara dizer quo um grande moinho que em 1914 foi se guro com as taxas de parle 1 1(2 % e parle 1 114 %, descern a t.axa que gosa hoje, de 1]2 % ! Como podem as companhias procedcr com lal indiffcren?a ante as graves rcsponsabilldades que assumcm, conglobando riseos diversos sobrc a mosma taxa, tomando-os sob uma generalidade banal, num predio, seni uttcnder ao cunleudo, no contcudo sem attender a construccao c tudo sem atfcnder a distancia dc riseos maiores que o cereaml?
Quanlas vezes cssas imporlantissimas circunislancins cram escureeidas para fazer uma taxa barata nessa gucrrn da concorrencia, a mais funesta inimig.i dos segurndores? Vinham depois as recluraacocs, os debates, as rctaliacoes iujuslas con tra as companhias que, victimas duma especuiacao inconfcssavcl sc revoitavam na Icgitima dcfcsa dos seus intercsses, Eis o que a nova tarifa procedendo a ciassiflcacao dos riseos, esclarcceudo-os e deseriminnndo-os nas claustilas anncxas vein dcbellar, na certeza de que o coinpronusso assifmido peios segui'ndores sei'a um facto ahertamente deinonstrativo da solidaricdadc que as unc, visando o mesmo fim, ndoptando uniformemrnle as taxas estal)elccidas na nova tarifa. I)iz um uot.avel pubiicistn e professor de dircito commercial que hoje, cndu lisco e considerado como elemento duma scI'ie dc riseos homogcncns c eada prcinio como conIribuif.io dos segurados para o fundo collective que e adniinistrado pein companhia e do qual se tirani as indeinnisayoes cm favor dnquclles que sao designados pelo destine.
Como se poderii conseguir o fim desta funcviio social e eeonomica do seguro, se os resuitados ate • aqui colhidos siio negiitivos e estas nao podem coiitinuar a cumprir t.io nobi-e c elevada missfio?
Os Srs. segurados comprehcndcnio a saciedadu pcla simples cxposiffio feita em artigos anteriores, que isto c assiin. K se assim e comnosgo, como sera viavel qualquer organlsiicao que prelenda substituir as companhias se a causa nas mesmas circuin.stnneins produz os nicsmos effellos?
Estanios bcm certos de que os Srs. segurado.s pondcrarSo hem a.s razoes ndduzidas em favor das companhias de seguros, cujos iiiteresscs nos fo ram confiados e, para detc«a .dos quues, se tornnvn inadlavel a uniformidade das taxas, visando ft rcccitii que dii para o fund" de rcscrva necessnrio a attender as iudcmiiisacdes dcrivantes das responsabiiidadcs assumidas. S6 assim oblercmos a confirmnsao unanimc do que o nosso intuilo foi o mais nobrc, o nosso csfor^o o mais digno do applauso, .porque Iciulc a defender um conjuncto de inleresscs rccip«>ci>s de duas enlldades que nao podem dispensar-.se: scguradorcs e segurados.
flO.MlTE MIXTO IIIO-OIIANDENSE.
A barataria da-se sempre que o capitao faz 0 que nao deve ou deixa de fazer o que Ihe ciimpre. Bedarride.
Ja
l^iniiiiiiiiiinitiiiiiiiiiiiiaiiiiuiiiiiiHiiiiiiiiiiiiuiiiiiiiiiiiiciiiiiiiiiiiiiaiiiuiiiai"'''
•Esereve-nos o Sr. J. H. de Sa Leitao:
A superintendencia dos seguros em Nova York constitue um departamento administrativo quo tern por objecto a execuqao das leis relatWas ao seguro. O superintendente percebia em 1910 os ven« cimentos annuaes de dez mil dollars, isto e, perto de cem contos de reis, da nossa moeda ao cambio actual, mas esses vencimentos foram posteriormente augmentados. 0 cargo e de tao elevada hierarchla que a nomeagao fica sujeita a approvaqao do Senado, tal como se procede aqui em relaqao aos membros do Supremo Tribunal Federal e minlstros diplomaticos. 'No comeqo de cada legislatura, o superintendente de seguros e obrigado a apresentar ao Governo um relatorio concernente as provisoes do seu cargo. De princlpio, tanto elle, como os sens "deputies" (fiscaes de se guros) nao podem ser, nem directa nem indirectamente, interessados em qualquer corporagao de seguros, excepto como "policy-holders". A interferencia, porem, do superintendente de seguros nas emprezas privadas chega ate as proprias eleiqoes dos seus administradores para dirigir os trabalhos, verificar os votos e suscitar questoes quanto a verdade do. escrutinio e qualificaqoes dos votantes. Nenhuma apolice de seguro de vida ou dotal e emittida sem que a sua minuta tenJia sido an tes approvada pela superintendencia. La, a incontestabilidade dessa apolice da-se apos dous annos da emissao do titulo, salvo pelo nao pagamento de premios. E' o contrario do que se observa entre nds conforme o disposto no art. 1.444 do Codigo Civil.
Aqui a contestabilidade da apolice foi erigida em principio. O nosso Codigo Civil mostrou-se pouco cioso dos interesses do segurado. De facto, se 0 segurador conclue o contrato a despeito da fal-' ta de satisfaqao as exigencias necessarias para apredaqao dos riscos que assume, ou se tern conhecimento da dissimulaqao peios seus agentes, ou, ainda, se procede de modo equivoco e impreciso, como prevalecer-se depois da reticencia por indicaCoes que nao foram pedidas? Nao e, por exemplo, demaslado rigoroso ferir de nullidade um contrato por falsa declaraqao de edade, quando a edade do segurado esta nos limites estabelecidos pelo segurador para aceitaqao do seguro? Neste caso e preferivel, a maneira da lei americana, proceder como se a edade exacta do segurado tivesse sido declarada ao segurador e estabelecer que "the amount payable under the policy shall be such as the pre mium would, have purchased at the correct age"
Sem 0 certificado de autorizaqao da superinten dencia nenhuma corporaqao ou sociedade opera em seguros, e ease certificado pode ser recusado, quer ds emprezas nacionacs, quer ds estrangeiras, se a recusa consulta o interesse publico ou do Estado.
iNo exercicio das suas funcgdes, o superinten dente de seguros e os seus deputies (fiscaes de seguros) e clerks (guarda-livros, ccmtadores) examinam em todas as suas operagdes a sociedade, compulsando, para esse fim, Itvros, papeis, documentos relativos aos seus negocios. Qualquer empreza de seguro de vida ou annuidades pdde ser
dissoivida por meio de acgao iniciada em nonie do povo de Nova York.
Compete ao procurador geral esse procedimeo'® sempre que a corporagao se tome incapaz de sojver seus debitos, ou tenha violado uma provisa" dos seus estatutos.
A jurisdigao do superintendente e ampla e a® suas investigagdes e exames abrangem, sem c"®®' pgao, todas as emprezas de seguros, nacionacs estrangeiras. as quaes ficam sujeitas as mesmas P®* nalidades no caso de infracgao. A superintenden cia de seguros e um departamento separado, diS" tincto, sob a direcglo de um chefe com podet® de conceder, cancellar ou revogar autorizagdes funccionamento de companhias e exigir destas cumprimento de todo e qualquer requisitorio o medida que julgue de interesse publico.
:Na ausencia ou impedimento do superintenden • e um dos seus deputies (fiscaes de seguros) 'I 0 substitue, como diz a lei:
"During the absance and inability of the sup intendent, the deputy becomes at once acting ^ , perintendcnt and his acts are to all intents o purpose those of the superintendent, etc."_
Como se ve, em Nova York, as condigdes chnicas e a situagao financeira dos'estabelecio' tos privados de seguros estao sujeitos a 'grgao ampla do Estado por intermedio da sua intendencia. .Alias, nao sdmente as relagdes o 0 Estado e as emprezas privadas se acham famente reguladas, mas tambem o proprio oif privado relative aos saguros esta submeltido o gras legaes muito bem desenvoividas,"
(Do "Jornal do Commercio, de N. da R. — Segundo o art. 1.444 P sd Civ. as reticencias ou omissdes do segurado annulam o contrato quando podem infiuir n® ceitagao da proposta. je
Ora, se o segurado ao contratar o segdf® vida da uma idade um pouco inferior a qfC mente tern, na occasiao do vencimento da "P® verificada essa inexaetidao, nem por tsso -aperdido o direito ao valor do seguro. A CoftP nhia seguradora cobrara entao a differenga mio entre a edade real e a que figurou na pr®P ta. Assim, procedeu a "Sul America" num cas® nosso conhecimento, ha tres annos. j-jj.
O que o Cod. Civ. estabeleceu naquelle ? go e disposigao commum de direito e e'stava Jd nossa legislagao de seguro.
(Cod. Com. art. 678). ^
Ministr© Alfredo Pinto
A cidade, no dia 8 deste mez, fui abalada P^'^ noticia do falipcimento do digno ministro dopremo Tribunal Federal, Dr. Alfredo Pinto ra de Mello.
Todos OS que conheceram o illiistre in®*!„ guardarao da sua pessoa uma suave recordaC''Elle foi bom, ulil e simples, como sac os hoi"'^ honrados.
0 que nos disse o Director 1' Secretario da Associacao de Companhias de , Seguros sobre o movimento de seguros no Rio 'Grande do Sul "«"iiiiiiiiiiiiiiiiiiiriiininiriiiiiii!iiiriiiiniiiiirii:iMiiniii,iiiiiiii,niiiuiiiii^J
opportunidade de ouvir ha dias o Sr. operoso e culto director da Compa'"'®rnaclonal de Seguros e 1° secretario da ba Companhias de Seguros, que acaveu ^ '^0 R'o Grande do Sul, oade promonhia^ movimento associativo das compa(Je ® ®ujos resultados devem ser de gran'Eis o que ouvimos do nosso entre-
nhias cerca de 2.000:000$ de prejuizo, quando OS premios arrecadados so attingiram a 1.600:00dSD00. Este anno ja deu ate fins de maio mais de 5.000:0003000 de prejuizo, quando a entrada de.premios para todo 0 anno esta estimada em Rs. I.70£i;OOOSOOO.
Logo que estive de posse destes dados, puz-me de caminho em visita as Companhias, com sede em Porto Alegre: "Uniao",-"Porto Alegrense", Phenix" e "Sul Brasil" e nao posso silenciar a satisfacgao que semi deante do espirito solidariedade que as anima.
Apos Hgeira exposigao -dos fins visados pela Associagao, deliberou-se, na reuniao das quatro Companhias acima, convidar as Companhias Pelotense e Rio Grandense para assistirem a uma reuniao em Porto Alegre.
-Esse convite foi desde logo acceito. embarcado 0 illustre director da Cia. Pelotense, Sr. B. Aflonso Alves, no primeiro vapor para aquella ci dade, trazendo procuragao para representar a "Rio Grandense".
'Nessa reuniao foram disculidos todos os assumptos de importancia e decidida a adhesao das Companhias presentes, a Associagao das Compa nhias de Seguros do Rio. A Companhia Uniao, ja delta fazia parte.
Director da Companhia de See Director 1° Secretario Cfj/oj ociapiio de Companhias de Seguros, de para a unido das companhias ®®gnros vain sendo muito apreciados.
'^Pre estive conveneido de que so a uniao ^ a uniformisagao e em parte doj das taxas poderia trazer a moralisagao de seguros e tornal-os compensadores Companhias de Seguros e quando fui, desSti *"3 vez ao Rio Grande do Sul, levei commi"bilao
^speranga de conseguir essa tao desejada Q seguradora.
^®'ado do Rio Grande do Sul possue o merCq de seguros que mais prejuizos tetn dado as 'icg de Seguros e c,>-iio se vg da estatisbis, et" Po"o Alegre, a percentagem de sifo, nos uitiraos 10 annos, — 1911 a 1921 ®*cessiva. O anno de 1922 deu as Compa
Merece registo especial a cooperagao dos Srs. commenda-dor Antonio Francisco de Castro, distincto presidente da Uniao e do -general Dr. Adalberto R. Petrasi, da "Porto Alegrense", que, com uma inteiligencia perfeita das cousas, muito auxiliaram com o seu esforgo a combinagSo da tarifa a ser posta em execugao.
Deliberou-se, ainda, nessa mesma reuniao, con vidar todos OS seguradores, directors e agentes das Companhias com sgde em outros Estados e no estrangeiro, para uma nova reuniao na .Asso ciagao Commercial ,onde se fez sentir a necessidade da creagao de um Comitd Mixto da ordem do que ja existia no Rio, Comite que ficaria incu.mbido de estuda. uma tarifn para o Estado do Rio Grande do Sul.
Com grande enthusiasmo, tanto por parte das Companhias nacionaes, como das estrangeiras, tambem aquellas filiadas ao F. O. C., procedeuse a formagao do referido Comite, que ficou 00nstituldo de representantes de 4 Companhias nacio naes e 4 estrangeiras.
Esse Comitg entregou-se desde logo ao estudo
das taxas a applicar para o Rio Grande do Sul, baseando-se na tarifa ja existente para os Estados do Rio, iMinas e Espirito Santo.
Durante 4 semanas esse Comite Mixto se reuniu todos os dias das 2 ate as 5 horas da tarde e
nao posso deixar de fazer especial menQao a dedicagao de tnembros do Comite, ao mesmo tempo socios de firmas importantes da pra9a, os quaes, sacrificando outros affazeres, entregaram-se com toda boa vontade a tarefa que Ihes foi confiada-
A exposiqao commemorativa do centenario da nossa independencia, que tao acerbas criticas mereceu de alguns jornaes, que, pelo censuravel habito de deprimir tudo que e nosso- e de levar o desanimo a todas as iniciativas, dizlam-n'a abandqnada e sem concorrencia, mereceu de uma autoridade no assumpto, o Sr. D. C. Collier, delegado dos Estados Unidos, os mais francos elogios.
AOS nossos "derrotistas", responde a paiavra daqueile cavalheiro, em entrevista dada a um dos nossos vespertinos:
"As exposiqoes nac tem efteitbs Immediatos. so 0 tempo amadurece os seus resultados. Mais tarde, no decurso dos annos, podereis apreoiar serenamente que beneficios tirou o Brasil dessa feira Intemaciona), nao so mostrando a • sua grandeza aos estrangeiros como ainda aos seus proprios fiIhos, que, por motives diversos, ainda nao tinham attentado nas maravilhas que possuem. -E' claro, e eu sou franco em dizel-o, que a vossa Exposiqao nao se poderia comparar as que se tem feito nos Estados Unidos. Seria pueril tentar o cotejo. As nossas condigoes e experiencia sao outras, muito diversas. A densidade da populaqao, o treino de alguns homens no prepare de certamen dessa natureza muito nos favorecem. Mas posso affirmar que em propriedade de local e belleza architectonica, a Exposigao do Rio de Janeiro foi a mais extraordinaria que ja se organisou no_ mundo. A minha autoridade para affirmal-o e irrecusavei: eu conheqo devidamente todos os locaes, projectos e execuqao das grandes feiras universaes dos ultimos tempos. Em frequencla, a Exposiqao do Centenario foi alem de todas as expectativas. Eu nao exaggero absolutamente se disser que somente no passado mez de maio 200 mil pessoas estiveram no pavilhao americano ou nos cinemas que a elle pertencem. O eomputo geral de visitantes em 1.530.000 nos nove mezes em que esteve aberta a Exposiqao representa algarismos muito satisfatorios e poe a feira do Rio em piano superior a quantas ja se realisaram nesta parte do contineme. O que se fez no Brasil foi um grande passo e a America do Sul muito lucrara com as lU qoes colhidas. Futuramente talvez ja nao possamos sustentar a competiqao, lanto o progresso dos paizes abaixo do Equador tem de rapido e imprevisfo.
Deixe que eu diga agora, para que lodo o Brasil 0 saiba, o meu.extase deante das incomparaveis belkzas do Rio de Janeiro, o meu perpetuo encanto pelas magias desta cidade, a mais seductora de quantas tenho vfsto e aquella onde, se nao falasse mais alto o meu sentimento de patria e natural
apego a terra dos meus maiores, quereria na eternidade. O Rio esta destinado a ser o n> centre de turismo americano, desde que o g" no brasileiro queira aproveitar devidamente portunidade que Ihe offereceu o Centenariomil compatriotas meus aqui estiveram. Sera® tros tantos propagandistas dos attractivos do Outros milhares virao, e se encontrarem aqi" ® timentos condignos, muitos milhoes de jqsS entrarao para a vossa economia com a ji o industria do turismo. Ha de acontecer ao d' mesmb que a California. Esse lEstado, <1V )eserviii durante quarenta annos de '"esidenCi > vou muito tempo e gastou muito dinheiro,. do a propaganda das suas frittas, dos seus -5 e das suas monlanhas. Attraiu visitantes quc^f, javam divartir-se, mas que passavam dos timentos naturalmente aos negocios, tantas as possibilidades da terra. 0 certo e que co tempo e cada anno "novo duplicavam jgseii" tas e OS milhoes por elles empregados no volvimento das riquezas do Estado. Hoje, .jyeffornia -deixou de ser um simples centro de soes para classificar-se entre os prosperos da Uniao Americana, onde as ino de toda especie avultam e deslurobram. obra do turismo, posso garantir. Ora, "j(gfoc® parte da California pode apresentar seo jj, maiores que as do Rio de Janeiro. E' Us que se trabalhardes convenientemente sultados assombrosos. gad'
Volte para os Estados Unidos a um (P' doso e satisfeito. Saudoso dos amigos de l.-mo ® separo, do paiz que me acolheu como a um que hoje amo sinceramente e para o 1"® d^' vejo um future sem Umitee. Satisfeito P® j,or' ver cumprido, pelo triuthpho da participa?'? te-americana no Centenario da Independencia j(j5 slleira, pelo brilhante exito da Exposi?ao ® beneficios que o Brasil vae tirar della. fc' coenta e dous annos de vida, nerlhuina ePP*para mim mais intensa em emoqoes e aleg"® fO' OS dez mezes na convivwicia dos brasileiros- in«'' dos me comprehenderam na simplicidade 4. genio, todos me estimaram na despretensao jj)meus gestos. Sou immensamente grate a essa • pathia nobilitante.
Infelizmente, meu amigo, o homem nao longa pelo tempo na medida dos seus Mas se Deus estivesse disposto a attender-mc' pedido, eu Ihe farla apenas este: assegurS'V em com annos de existencia, afim de que no bi-centenario do Brasil assistir ao formidavel de um dos maiores paizes da ctv' qao occidental.
Em 5^ aniios de prosperidade
A ** 15
c r^los
PPQ r C', realmcntc a nossa grande ...Os companhia nacional de seguros niarititoda a "''''c^'ces, que syiilhelisn, brilhanlcmentc. Previ.i P'oS'iitude das mais bellas questoes da ^ctUencia social.
dos^^® '"ovimento novo do frateruidade. em liicomincrcio, da agricultura. diis 'to vari ''"'u desde alguns nunos vein agilandiicpgo "Cfocs cullas, tevc, fcllzmente, iiitro®'"Prc?n ° Brasil, com as opernvoes do deiitc" ^ scfiuradoras da amplitude da "Previ-
conipaiihia. cm 1872, tciulo sido 5Hie ^ lie Jnlho desse anno, o Decreto 'ira, '"'sava o seu fimccionameiito na Bepu"" anp^ ®"I>ital realisado cstava, ctilao, signiflca- ■^50:000.?000 e "as suas acvoes ti- pEn, is^'or de 10080W1, cnda uma. p^'itutok- pordni, umu refnrnui nos seus l>®dci-n{ , c'l'dn approvado por Decreto o-da!'. de 4 de Fevercii'o do mesmo anno.
Ve-se, por esses dados synthelicos, como (cm sido verliginosa a carreira de constante asccncao da podcrosa einpresa seguradora,
E toda essa brilhante situacao e devida principalmcntc ao pulso firme dos distiiictos directores da "Prcvidcntc", 'Srs. Drs, Joao Alves Affonso ,1avclsnior c Jose Carlos Neves Gonzaga. dois iticansaveis batalhadores, dous caractcres fortes scrvldos por grande cupacidade de trabalho, a par de incontestavel competencla no eampn cm quo cmpregani a,sua operosidadc.
E hoje; ap6s vinte e nove annos de lahores, occnpa a "Previdentc" logar de relevo. grajas a orieiita9.io sogura que os seus directores tem sabido imprimir aos seus negocios, Iransforinando-a uma das mais concciluadas das nossas comimnliias de seguros maritimos e terrestres.
Mas, n imporlunte emprcsa conla JA 51 annos dc cxisteuciu. c cstA ainda fadndo As maiores e mais brilhaiites realis.avoes. pcln garantia de seriedade que offcrece, pela honestidndc qne caractcrisa As suns mulfiplas opcra?6es.
X "Prcvidcntc" e, pois, um cxemplo eloquente do quaiito pAdem c vnlein os csforgos e a abnegasao de alguns adminisiradores pouco ^•ulgares.
uo reis
'*§(100 ' OS suas accoes tor o valor de ^f^lirezn" foi o progresso da poderosndistribuia. jimtaV un " djvidendo, uin bonus em dinbciro de ^S'®KOni' "CCao, o que eonsliliiiii exiraiirdiiiiiria <1 acciouistas, r?'jpo d V capital realisado etevnva-se u< is'o e, jiassava a ser de rel ()«''" fccsceni, de mais a mais, as vautagcns IJi^ ''ccioiiistas, proseguindo na sua trilhn de "Prevldenle" tevc nindn outra vez " p sen capital. Resolven, entno, a Asscma Rs. l.()00:OOOSOOO, realisados. seiido ]u„- "C'n do augmento — 500:0008000, tirados , companhia.
r' •■tiiiH n- de 20 de Aliril de 1911, •''Pl'i'ovadn outra refornia eslatnaria, cm 3 '*'11 qual o capital da florcsccnte einpresa si'hiu vicloriosamcntc u Rs . Qu.A,y"»000. devido cm 5 mil accoes dc 400.9000. a ''luio-" in'iios depois, Islo 6. em 1915. ji g disdc bonus em dinheiro era de 20800(1 por Qutrg^ain-se dois annos mais c a "Prcvidenle" tcni, augmentado o sen capital puro ,,7008000. sendo cntao a reformo .dos seus No i-\ ''l>l>f'>v''da por do Go® lai-'^doral, o Decreto n. 12.436, de 11 de Abi-il Non/- Foram cntao ''®duf'd«s ^ "00 acgoes dc antigas, a 2.500 de 1.0008000, cada uma. 'OoC„as accoes tivcram dc Rs. Jiols duas das antigas de 40^000 foram por uma das novas de I hois dessa refornia foram distnbmdos mais t>Or oonus de 408000 cada um, ou se.iam 1208000 ®ccao,
E' que essa obra c uma continuacAo formosa da Iniciativa do falleeido Sr. Commendador Joao .Mves Affonso, que teve na intelligencia e compe tencla do sen illustre filho. Sr. Dr. Joao .Alves .Affonso Junior, um perfeito c cscrupuloso imiIndor,
Podcrinino.s tccer ainda longos conimeiilarios 'a respeito do ultimo balaiifo da "Prcvidente", que e hem uma denionstra?So da sun magnifica aetnasao.
Bastii, entretanto, dizer, que o seu active elevase a Rs. 4.849:904-9600, quantia que d incouteslavelmcnte, um monumento dc graudeza e seguraiisa.
Tem u "Prcvidcntc" vinte e oito predios no valor de 1,928:5968000.
So em apolices da divlda publica federal, do Es tado do Rio, da Prefeitura de Hello Horizoute e do Districto Federal, dc diversas emissoes e vcnceiido diffci'cntcs juros, possue uiiida n podcrosa .seguradora nada menos de Rs. 2.062:7368000. O seu deposito no Thesouro Nacional e de Rs. 200:0008000,
N'a oecasiao do fechamenlo do ultimo bnlnnco, em 30 dc Jiiiilio do corrente anno, o dinheiro du "Previdentc", dcpositndo nos bancos e em calxa elcvava-se A Rs. 474:363-9200.
Outras importnncias. como: coiitns de acfofrs euucionadns (80:0009000); apolices geraes, eni ga rantia. (5:0008000); seguros e letrns a reeeber. fiO :.353.9200): .juros a recebei", (44 :li2.58000); Agencia do S. Pouio, (4:9788300); deposito na Rccebedoi'ia, (5.5708000) e sellos c cstampilbns (^2|300) complelani aquella vultnosa somma que representa do grande nctivo da conceitnada seguradora, Eis a evidcncin dos algarismos cm sen referido c ultimo bnlanco:
Actit (ia AsHemhk'H Gci'al reiilisada oni 'Uf fie .Iiinho tie li-iyit
2 Ha "lezoito dias do mez de junho de 1923, pelas horas da tarde, na sede desta Associa?ao sen^ P«<iro ft 30, sobrado, achando-se pre- tj, p °s representanles das Companhias Garanse' L'niao, Internacional, Porto Alegren. flj' Brasil, Phenix de Porto Alegre, Aachen & ra n'i ^"''ng'a Hansa, Prussina, Italo BrasileiSacrc In'egridade, Paulista, Confian?a, rj-a- '^'oerva, Lloyd Paradise e Lloyd Sul Ameva ■? Sr. commendador Jos6 Antonio da Silprgjg da Associgao, declara que estando Pfjl tumero legal dava por aberta a sessao e lima •>''? para fazer a leitura da ul- acta iQ que fez, e nao havendo quern pedisQ Palavra foi approvada, de P''®®'''snte fala sobre o caso do Corpo to 5g "°ciros explicando a Assemblea tudo quan- Pecjai P3ra finalmente obier-se o Carinrbo es0 disij-''"® Associagao inandou fazer, t que ^ap Qg Sr. commandante approvou, para carimdas Companhias de Seguros nossas "as doss"^-^ assim poderein penetrar nas zoQue fgj .'"'^endios quando Ihss seja necessario. ^scrjp 0 combinado e e isto mesmo que esta Q ® ordens dadas foram estas. Sfnbora o Sr. presidenfe acceite a sugconveniente ir ja propor uma Con\i° respeito.
P''®®'dent« que deseja " agradecimento que esta oitft ° '4®^® 30 Sr. Meissemer pela presteza 0 Sj. "^opias <ta Tarifa do Rio Grande do Sul. votQ',j^^'^'"®'3rIo passou a ler o telegramma g . louvor ao estimado coUega Sr. Carl ?4is a Companhias Rio Grandenses; lendo 'fa. ^3 carta de 30 de maio que fala da Tamais as cartas de 1 e 2 de c?- das Porto Alegre, capeando documenc-° da T Inglezas em relagao a Sana ^ da ^'''^3. O Sr. presidente, chama a atten- ..'''ao, ®®'5n»blea para este mode de auxHiar, esta 'Sunja^ ,5' ''ifeliantente, nao se observa aqui em 0 g Companhias.
]j ■ presidente, referindo-se a Tarifa, fez r'^cr exposigao a respeito concluindo por hsvia submettido ao estudo da nossa dl D, <le Tarifas, essa do Rio Grande do .^oi liH desejados.
u d3 peio Sr. secrefario a acta n. 2, em que ejps ° ® Comite Mixto, e a aela em que ^iss directoria do Comite Mixto. v^Ssjj ® entao o Sr. presidente que nao havia ne?3s de encareoer urn servigo de tal oidein, ,^SS:, ®"do elle la encaminhado e dirigtdo pelo fstimado companheiro Sr. Carl Metz, com a "o "'elligenci;, g 31,3 competencia, entendia, co^ctg^'esidente da Associagao, que se louvasse em rHff Metz e pedia a Assemblea que assim ® entendesse e os que approvavam se s'^-Sp ®om, 0 que fez toda a Assemblea levantan0 Sr. presidente agradece e referiu a as.^th ®3 que 0 Comite tern comegar V i Tarifa em 1" de julho, proximo, lembrando a L.'inalmente, elles nao trabalham somente p.a"Os.
O Sr. presidente diz que havendo reparo de itlgumas das nossas associadas, no pagamento mensa! de IOCS, desejando que fosse menor, elle presidente, declarava que, para Ihes ser agrada- vel, a Associagao so cobraria do dia 1° de iulho em deante cOS, por isso que devia chegar pan as despesas mensaes.
O Sr. Burlamaqui pede a palavra e diz entender que os cem mil reis por mez devem continuar, porque, sobrando, p6de a Associagao ter urn fundo de reserva que pode ser necessario, que deve near assim ate 31 de dezembro. O Sr. presidente declara que nem todos pensam assim, e que se mais tarde houver um aperto entao se recorrerft as -Associadas. E em seguida foi approvada a quota inensal de SOS, a partir de 1° de iulho em deante.
0 Sr. presidente diz que 0 motrvo mais importante desta Assemblea e a Sancgao da Tarifa, e que tendo ella sido approvada no Rio Grande Jo Sul, por competentes e da maior honestidade pro- fissional, acompanhados em todos os trabalhos pela alta competencia do Sr. Carl Metz, parece-lhe que nao se deve esitar na sancgao da Tarifa, pedindo a assemblea para manifestar-se. O Sr. Burlamaqui pede palavra e diz que deante de tudo quanto elle e a assemblea tem ouvido, 0 trabalho da Tari fa deve ser sanccionado tal qual se acha, e pede ao Sr. presidente para consultar a assemblda.
O Sr. presidente disse entao ter a mesma opiniao do Sr. Burlamaqui, 0 que julgava mesmo ser essa a da assemblea, dizendo em seguida: Os Srs. que sanccionam a Tarifa Rio Grandense tal qual se aoha queiram ficar sentados.
•E como todos ficaram sentados foi unanime a sancgao. 0 Sr. presidente declarou-se muitissimo satisfeito com este resultadc e aproveitou para dizer qua 0 Comite Mixto prometlia mandar para ca 100 exemplares da Tarifa para ser distribuidos as nossas associadas.
Refere ainda, 0 Sr. presidente que 0 Sr. capitao Romano, do Corpo de Bombeiros, fara uma util conferencia na sala da nossa Associagao, que a directoria agradecera, mas isso depois que che gar do Sul 0 nosso caro Sr. cMetz.
Diz tambem que se deve gratificar com 100$, o grande trabalho das 8 copias da Tarifa e fazer a compra de um relogio pra a Associagao, 0 que tudo foi approvado. Em seguida diz o Sr. presi dente que ia cuniprir um grato dever propondo elle um voto de louvor ao coilega Sr. Carl Metz, 0 que toda a Assemblea approvou. Manda 0 Sr. presidente que se telegraphasse ao Sr. Metz e ao Comite Mixto.
O Sr. presidente, em finas palavras agradece a Assemblea 0 seu comparecimento e ainda a maneira muito amave! na approvagao de tudo.
E nada mais havendo a tratar foi encerrada a sessao as 4 l|2 ihoras da tarde, lavrando-se «m se guida esta acta que vae ser assignada.
Companhias: — Garantia, Guardian, Uniao, In ternacional, Porto Alegrense, Sul BrasJl, Phenix de Porto Alegre, Aachen & Muntoh, Albingia, Hansa, Prussiana, Italo Brasileira, Pelotense, Integridade, Paulista, Confianga, Sagres, Minerva, Lloyd Paraense e Lloyd Siil-Americano".
Temos concluido das parficularidades que 0 seguro nos offerees actuaimente para a constata530 da sua situaQao geral, colhendo de urn certo niimero de factos, elementos que nos demonstram a imperiosidade com que e exigida a fixaqao de taxas maiores que as em uso, e que sejam a expressao perfeita quanto possivel da sua correla530 com as condi5des intrinsecas dos objectos dq seguro.
Proseguindo, vemos que um ramo de commercio que conta, aqut, com cerca de 80 instituigoes, se nos apresenta como um ramo acephalo, sem orientagao, sem base e uniform'dade de conducta, visto como essas instituiqoes nao tern a uniao precisa e divergem entre si quasi que sob todos os pontos de vista. Positivamente e, pois, um ramo infeliz, sujeito a profundas lesoes em seu patrimonio, segundo Ja se deprehende e conforme corroboram os resultados dos ultimos balangos. Em tal estado, fatalmc'e um dia veremos a descoberta as consequencias da desuniao actual, da falta de um centre de acgao para o qual convirjam todas as nossas seguradoras e donde promanem medidas coercitivas ao desmando actual, orientagoes e dispostgoes technicas visando a regularisagao das operagoes, defesa e seguranga das filiadas as quaes, per sua vez, porfiando num trabaIho nonesto lihes prestasse apoio incondicional e obediencia.
As perturbagoes economicas que o nosso commercio vem soffrendo constantemente, ja nos deveriam ter induzido e incentivado a prescrutarmos as suas causas e, estudando-as, a applicarmos o remedio que, primeiro, sanasse o mal reiaanle, e depois, que nos servLsse de medida- preservativa dos assaltos e collapsos vioientos que a miudo sobrevem aos nossos patrimonios.
Nao d de hoje que se clama contra a insufficiencia dos resultados dinanceiros. Ella e.sentida per (odos e a todos ella leva de roldao na sua rede de embaragos. Apezar disso, nao apparece alguem que rompa o veo que nos tolda o futuro, elirninando a desunldo, uniformisando e augmentando as taxas e effectivando outros commettimentos basico8 da solidariedade e seguranga das empresas de seguros. E' por isso que os saguradores hodiernos se tne affiguram" conspicuos sofistas que tudo julgam pela simples apparencia ou como simples apparencia, quando a realidade ahi esta a demons-
trar a necessidade de medidas radicaes e impf®' cindiveis, que sac de interesse vital.
So mesmo quern nao se der ao trabalho dc cular e estudar balangos, confrontar os results de diversos periodos e se Inteirar da situaga" nanceira das diversas camadas commerclaes quando nada, observar os symptomas graves apresentam os nossos centros de trabalho, ra relegar importancia ao que vimos expondo. correndo, entretanto, num descaso e incuria compativeis cpm o caracter de quern, a baihe ou se ^oponha a dirigir empresas segnf-^^ ras. Algum jssimismo que haja neste nosso do de encarar a situagao, posso garantil-o demente abrandado pela esperanga que me ^ de a novel Associagao das Companhias ros, a vista do que dispoem os artigos I, \ (n. 3, 4 e 8) e XV dos seus-.estatutos ja An' 4''* Nao e so 0 nosso mercado ssguraQo-^ vive em aperturas e nao e so aqul no Brasi as taxas nao compensam. Constatamos tros paizes anomalias idenlicas a par, po^®' providencias tendentes a removel-as. Em |y53Estados Unidos e no Canada os prejuizos ^,0 c I 7q9 d-'^ dos por incendios soprepu|aram em t> i 51OS de 1920; da mesma forma que no do^ nistros pagos equivaleram a mais de 25 I ^35 premios arrecadados, — sendo de notar responsabllidades assumidas mais de oO saram para 0 anno de 1922. Tambem ygdS' terra, em egual periodo, as companhias t' ras nao tiveram resultados satisfactorios.
Greiig, correspondente em Londres da "R®^' I'e' Seguros", de Buenos Aires, nos informs 9" ultimo de los balances de las companias th portante, permite pasar con fundainento ada genera! a los resultados del ano de ^
Sin excepcion, las cuentas comprueban qi'® e' fue uno de los que se ha passado ^^5, ramo de seguros. Se ve, em todas las 311' que las ban disminuido; que los gastos 'J'®" mentado, y que las perdidas fueron grander
Ante taes resultados, isto e, verificado ® ^^^5, gmento de perdas pela ferillidade dos e a condigao pouco lisongeira que a situaga® ® jjsentava, e 9"® ® Sr. Colin F. Campbell, dente da "London Assurance Corporation"
a seguinte observagao: — "Os riscos que a» panhias de seguros devem correr hoje em dia
Rrandes 0 vilo augmentando, e 0 premio quo se ®obra e inadequado em muitos casos para 0 risassumido. Estou t.aq persuadido-desta opiniao, ■^ntluiu, que tenhd confianga em que os premios •cnderao a ser augmentados, caso se queira que negocios voltem a uma base remuneradora.'
i^ara comprovar 0 qua vimos de dlzer cremos ®ufficiente- 0 seguinte commentario que a aquel- 'R observagao adduziu a c.tada "Revista" de Bueoos Aires:
"Rara vez se lee una expresion abierta de la Opinion en el sentido indicado; sin embargo, exisI® la impresion que se ha ido demasiado lejos en tondencia moderna de incluir toda clase -de ^'®®8os sin aumentar el premio, y es probable que Wnor Campbell ha dicho lo que piensan mugerentes, quiencs no se atreven-a anunciar ®^'®ttamente' sus opiniones." (1)-
Vemos, portanto, que tanvbem na Inglaterra as R*as empregadas ja nao dao mar-gem aos provenesperados, por nao estarem em equivalencia OS riscos que se assume, hoje em dia. Sendo ® londencia destes unicamente a se revestirem de ^'f®Umsiancias que os tornam de imm.nencia cad'a mais acentuada, vemos nisso mais uma razao teforga a nossa convicgao de que sao dema'®damente improprias as taxas actuaes.
^ 'E-mquanto outros povos tratam de protege' ^ ''amo, ora legislando, ora cuidando de cercal-o ' loda a especie de providencias acauteladoms.
n permanecemos num estado embryonario, fnatividade criminosa, atirando-nos a um todo problematicc, ao leo da sorle, so®®arregados de exigencias governamentaes, des"^Parados, e quasi que inhibidos de solicitarmns dos poderes publicos. Vivemos a contri-
1^"^ Peio depauperamento de nossas forgas, iso- j^^fio-nos da uniao precisa, e vendo crescer 0 fru®®PUrio da concorrencia, que se personifies na ^^'■dem que reina entre nos.
^ Sobre este ponto, hoje menos ha a lamentar, de 'ado, porque confiamos na effectivagao ,e nos ®®hltados do prograrnma da nossa Associagao das ^^'hpanhias de Seguros. De outre, por estarmos
"■■'OS de que a concorrencia, descambando para I ^®slealdade reduzindo systematicamente taxas r ®®8uros ja'effectuados em outrascoHegas e ouvezes transgredindo rudimentares preceitos de ''"®euismo e ethica profissional. e producto de '■^"sciencia obliterada pela gananca; pela gananque em agudo presbytismo conunuara a divisar lorvge OS illuscrios proventos_ do pretenso tino '•^mmercial sem ver a corrupgao que, paulatina•^ente vae se apossando do propr'o orgamsmo, at6
0 dia em que 0 peso das responsabllidades a sol ver e das mil difficuldades .que apparecerao, abata OS ja entab rachilicos patrimonios das seguradords quo se trcsmalharam da uniao e do bom senso commercial que hoje reclamamos.
— Rematando conscienciosa argumentagao sobre a situagao actual, disse ha pouco um escriptor que de ha quatro seculos para ca, nenhum systema e nenhuma orientagao tem presidido os desenvolvimentos da polit^ca, da administragao e da industria; e que, por isso, nao era de extranhar a balburdia em que vivemos. Entretanto, e bem de ver que 0 apparente exaggerc que ha em tal assergao e grandemente reduzido, attendendo-se a nenhuma estabilidade das instituigoes a que elle se refere, sujeitas a commogoes desorganisadoras. e -constantemente as voltas com os mais variados e intrincados problemas, nao tanto pelos effeiios da evolugao, senao unicamente pela imprevidencia e afoitamento que caracterisam as iniciativas. Nao ha duvida que um bom systema de trabalho, posto em pratica sob uma segura orientagao technlca maior vigor trara aos differentes ramos de commercio, e melhores resultados Ihes proporcionard, embora adquiridos pouco a pouoo.
Hoje, para aquilatarraos da contingencia perigosa de um objecto qualquer proposto a seguro contra incendio, dous factores se nos apresentam; !•) a especie da cousa a segurar, isto e, a sua natureza e local; 2°) a moral do segurado. comprehendendo a sua idoneidade e situagao financeira. Um estudo retroativo destes factores comparado com as suas condigoes actuaes, torna por demais evidente a insufficiencia e a disparidade das taxas que hoje empregamos.
Os tempos modemos conferiram e aggregararn aos objectos de seguro particularidades taes que, na devida proporgao, hoje elles se acham revestidos de toda a classe de perigo. Este facto nao passou despercebido dos seguradores dos Eslados Unidos, da Inglaterra, da Angentina e de outros paizes, — segundo se deprehende de pareceres e opinioes de altas aiitoridades seguradoras que, ultimamente tem ventilado e diseutido 0 assumplo, procurando acommodar suas operagoes com a con tingencia que na epoca os riscos apresentam. passemos uma rapida vista de olhos num centre commercial importante, que e donde provem a maioria dos seguros, e vejamos se ahi nao existem OS seguintes elementos que antigamente nao aggravaram 0 primeiro daquelles .factores: —Devido a premencia de espago as construcgoes nao soffrem solugao de continuidade: — os predios se enfileiram por quarteiroes e quarteiroes no perimetro urbano. sem as precaugoes de oonstrucgao, no que diz respeito as poSstbiHdades do fdgb; - 6 com-
muni vrer-se um predi& subdivididQ em 2 e maisarmazens, occupados por negocios compleiamente heterogeneos, e separados por parades impsrfeitfls, ou tabiques de madeira; —— os predios que formam os agrupamentosde estabeleeimentnscommerciaes, em grande maioria nao possuem paredes perfeitas (as lateraes) com corta fogo, dc for ma a que ao meoos atteauassem ou restiingissem OS prejuizos, em caso de fogo num dctenainado edificio; — a distancia do logar em que se acham consiruidos os' armazens e depositos, fabricas e etc., facto este que difffcuUa- um soocarro immediato em caso de sinistro.. No geral taes armazens e fabricas estao situados na'zona'saburbana ou rural das grandes cidades, em logares servidos por. estradas ou ruas sem calqamento; esa e uma circumstancia que muita vez invalida -a accio dos bombeiros.'Nas pequenas cidades, pas do-interior etos Estados, onde estes argumentos- noo prevalefam "in totum", ha a considerar que bem poucas possuem guarniqoes de soccorro; — o nao cumprimento do que determinam as posturas mnnicipaes no que conceme ao acmazeoamento de in, flamaveis no-perimetro'-urbano. O limite fixada pe.las municipalidades, e admittido pelas companbias seguradoras, e, geralmente, ultrapassado, e em muito; — a promiscuidade de generos de cmnmercio- que se nets em qualquer agruparaem'o de casas de negocios, uns,peUsnaiiatureza,prejudjcaii. do a seguran?a dos-outros, e, emfim, mna iirfinidade de outros. pormenores que, observados, nos convencem da grande modifkraqao que as cousas soffreram e, consequentemente, da impropriedade das taxas que ho)e utilisamos.
- i»or ouira: lado, os usos a costum® de nossos dias, a indole e as tendenciiB de nossos bomeus nio sao os mesmos. Infiuenda. taivez, das necessidades da vida, dos impecilhos e estorvos que snrgem quotidianameote eidgindo soluqao immediata. O desespero de. sttuaqoes em perspectiva de fracasso, tem desviado a razko de muito bons commerciantes, induziado-os a pratica de fallendas frauduJentas e incendios propositaes. Outros se valem desses meios, pensada c profissiooalraeotc. Tembs observado que o maior mtmern de adepros dos incendios culposos, e consiltuido de individuos de caracter duvidoso; de individuos que a eusta-de manhosas apparencias.se agdtam nos cen tres 'commerciaes, e, illudindo a boa fe dos ou tros, e^abelecenv transecqdes de vulto, sempre apparentando probidade exemplar, emquanto tecem a sua toia de artimanhas com a perleiqao precisa para que, no momento opportuno, tenham a fallenCJ8 ou 0 incendio desejado.
A evolu^o, na sua corrie: desabalada, nio inbkfiu nesta pomp, somente-em nossa terra...A moliiT drt segundps "e um factor de que as eeinpa-
nhias nao devem prescindir, para aquilalar do risCO que vao assumir. Antes, devem procurar W" nbecer a fundo tal factor "sin que eile importr so insinuar nlngun genero de descoafianzas bre la clienteia de las compahias de seguros" co"" forme assevera o referido periodico de ssguros. Buenos Aires. Nos Estados Unidos essa moral sido ob.jecto de acurada attenqao, e 'fci assumP'® de um Jnforme que 'Mr. Willians, da Corapaflli:® "Atlas", apresentou a Associaqao das Companbi*® de Seguros de Kova York. Entre outras considf raqoes, dizia eile que "o risco moral i um ccf tratempd que se apresenta em todas as partes". ® qoe o increment© assumido pelos incendios luntarios era de tal forma que requeriam dos ^ goradores o exame de semelhante contingfcif • Effectivamente, nao nos e licito deixar de to esse facior moral para, hoje, podermos esiab®"' vqr as taxas de seguros, sabido como e qua nistros, em geral, andam "pari passu" com a? cillaqoes cambiaes. com as altas e baixas de. 6®' reros e outras alteraqoes do mercado, isto e. a situaqao economica financeira.
A par disso coavem attender que "niesmo dos casos de especuUqao-criminosa os incetidi"® lortose tomam mais frequentes quando o seguro os nam menos temiveis", porque o seguro em sii mado no seu total real pelas seguradoras, ta^Ihss OS encargos "pela inevitavel diminiiiee" ^ precauqoe's proprlas a eviiar cs sinistros 0" • limitar-ihes as consequencias" (2), que se oP®'' em todo o individuo que se acoberta pela total e seus bens.
De ha annos para ca que as crises se suoo®^f' numa mesma quadra em que a proliferaqao'dos cendios se torna mais espantosa. A negar •95 Oil laqao dos Incendios com as situacoes finance"' seria admfttir exaggerada coincidencia, • • 5 cumulo de casualidade, se graride parte culp"^" nao sejam.
De resto, elemeritos nos scbojam a todos que nos interessamos pelo seguro, para nss cf"' ficarmos de que sao, realmente, inadequadftS taxas actuaes, que elias sao insubsister.tes ® <5 f6ra de duvida a necessidade que temos dc, formisando-as, augmental-as.
S. Paulo, Julho de 923.
T'elo Relalovio aprosentado pela siia
^ii'ecloria a As.sciublea Geral de 30 dc Maio ultimo, podc-sc bem avaliar da imPortancia e solidez desta conee.iUiada
I
^ompanbia Inglcxa dc Seguros, funduda na cidado dc Loudrcs, no anno de ^^-1 e que Irabalha cnlre nos dcsde De^E^iiibro dc 1876.
^'0 Deparlamcnto dc Seguros Contra *^60, cnconlranios um total de premios imiiortancia dc £964,199-10-11, cx^Hlsive OS vesogiiros.
P fundo geral da Kescrva dcstc Dc^^^I'tameuio c dc £ 142,o0(), que beiii proVn ^ scu systlieuia de operu»;6cs, sem^uidadosanicnte realisadas, lendo a direcgao em vista cxercer uma i-il"iscaIisa9ao o um minucioso cxasobrc todos os negocios que Ihe stio •^'■"Postos.
que e tida entre nos nao e de admirar: superiormente dirigida nos sens escriptorios ccntraes c confiadas as suas innumeras agencias a pcssoas competenIcs c idoncas, nao seria licito espcrar senao a situa^ao actuab dc largo progresso e indiscutivcl credito.
A Companbia possue, na Inglaterra, nada nieuos de 15 Agencias dc Law Courts, Westminster, Belfast, Birmin gham, Briglilon, Bristol, Cardiff, Du blin, Edinburgh, Glasgow, Leeds, Liver pool, Manchester, New Castle e Nottin gham. Tem, ainda, suceursaes em Mel bourne, na Australia, Wellington, na Nova Zelandia, em Montreal, no Cana da, em Cap Town, Johannesburg e Durban, ua Africa e Sul.
Flavio Silveir"-
(2) C. Colson "Organismo Economico"'
V' • curioso dizer-sc aqui que, nas suas ^Pcragoos no Brasil, leni a Guardian um ^^licit", entre os premios recebidos e sinistros pages, de algumas dczenas ^onlos de rcis, coneorrendo assim paalliviar as suas irmas nacionaes de i^'^'^juizos maiorcs, como aiiida no rc-
^^"te iiicondio do Moinho dc Santa Cruz ua importancia paga dc 5.500 conella cntvou com a .somma de 1,100 ^^ntos.
O grao dc pro.speritlude a tiuc atlin8iii a "(Juardian" ^ t'oiiccito em
Os negocios effectuados durante o anno, em todos os ramos de operagoes da Companbia, dcixaram lucros de molde a poder ser proposto a Asscmblca Geral um dividcndo na proporyao de 11,666 % do capital.
Actualmentc, a "Guardian" attinge, nos nossos meios commereiaes, uma popularidadc e uma fama bem proximas da quo, ha longos annos, desfriicta nos cireiilos do alto commcrcio britamiico.
A sua represenlagao nesta Capital csta confiada 6 Brazilian Warrant Com pany Limited, com oseriptorios A Avenidil Bio Branco n. 9, 2" andar.
Nutna ac^ao de. indemnlsatao de damno 3Contecido a bordo, a 6e requereu absolviqao de instancia por nao ter a Autora exhtbido o respe ctive conhecimentQ.
O juiz do feito, Dr. O'lympio de Sa e Albuquerquer, proferiu o seguinte despacho:
Acfdo ordinaria
Autora,, Companhia AlUanqa da Bahia; re, Comparthia de Navegaqao Lloyd Brasilelro. — Indefiro a requerida absolviqao de instancia. A au tora junfou docunientos em vlrtude dos quaes nao e iicito duvidar do embarque em diversos vapores da re das mercadorias cujas faltas reciamara por meio da presenfe acqao ordinaria e da quaiidade para estar em juizo como cessionaria dos direltos dos seus segurados, donos e consignatarios das mesmas mercadorias. Quanto a allegada falta da apresentaqao do conbecimento original do embarque ella nao pode dar logar a que seja d-ecretada a medida requerida e nao devia ser allegada pela re que deile deve estar de posse, porquanto nao se trata de acqao decendiaria, ou executiva para a cobranqa de fretes de navios, para a propositura das quaes, como titulo que possa autorisar que ellas sejam propostas, e indispensavel a exhibiqao de lal documento.,- c porque tratand<*-se no caso de faltas enoontradas
em alguns volumes depois da dsscarga e send" esia sempre feita mediante a entrega a re do referido documento a autora nao podia junfa!-o. A rd que deve estar de posse do conhecimento c que cabe apresenta!-o para provar que em vi"tude de clausula nelle contida esta issnta de qua'* quer responsabilidade polos factos reclamados. A applicagao em casos como os de que trata a presenfe acqao^ do invocado, art. 589 do Codigo Commercial, nao se fratando de acqoes para quaes, como ficou dito, o conhecimento origifa' e indispensavel, sem se attendee a circumstancia referida de dever o mesmo documento estar en' poder da re, traria como consequencia a irre®" ponsabilidade della, mesmo quando provados o® factos allegados, em desaccdrdo com o princip'® esfabelecido de que as companhias dc transport® de mercadorias sao obrigadas a indemnisar o des* apparecimento dos volumes que Ihes sao gues para transportar, emquanto estao clies so® a sua guarda, obrigaqao esta que cameqa o receblmento delles e continua ate a entrega o® logar convencionado, ou que estiver em uso ■] porto de descarga, salvo tendo havido a prova o ter occorrido algum caso de-forqa~ maior ott aj" gum caso fortuito. Quanto as demais allega?o<» ellas. constitiiem materia de defesa que deve ser apresentada em occasiao opportuna para ser devi* damente apreciada. a-
A Revisfa de Seguros, em agosto e outubro do anno passado, tratou de dues questoss frequeniemente levantadas nas acqoes regressivas que as companhias de seguros intentam contra os clvilmente responsavcis por damnos indemnisados por ellas.
— A priraeira e que para ingresso da demanda nao precisa a cxhibiqao da apolice de scguro, porque 0 que da qualidade a autora nao e ter havido este oontrato, mas a prova do pagamento do damno. Alem disto, a apolice nao e essencial a existenda do seguro, nos termos da ultima parte do art. 1.433 do Cod. Civ.. A prova pode ser feita de outra forma.
Independentemente de contrato anterior, a subrogaqao decorre do art. 1.524 do mesmo codigo.
— A segunda e que o art. 9 da lei n. 2.081, de 7_ de dezembro de 1912, que regula a respon sabilidade das estradas de ferro, declarando que — a liquidaqao da reciamaqao prescrevera no fim de um anno — refere-se a reciamaqao adminlstrativa e nao a acqao judicial, por que a ma teria deprescripcao e de direito estricto e nao deve ser applicada ampliatlvamente. Em direito adje ctive, liquidagdo e o acto processuat consequente a uma sentenqa llllquida.
Folgamos de ver estes principios c intcrpretaqao appllcados pelo Dr. Olympic de Sa e Al buquerque, _que coifi grnnde capacidade e exacia comprehensM do dever exerce o cargo de juiz da 1' Vara Federal.
Nas sentenqas publicadas no numero p., S. Ex.
decidiu estas questoss. como a da desnecessidsde da cxhibiqao do conhecimento de ettbarflti para a acqao ordinaria de indemnisaqao de mno, com o verdadeiro sentimento de jus"?"' que era de esperar de um homem ds comif" vada 'honestidade e merecimento.
Inspectoria de Seguros — Circular n. ' Rio de Janeiro, 10 de maio de 1923.
Srs. delegados regionaes .da Inspectoria de ^ ' guros. — Recommendo aos Srs. delegados reg'°' naes da Inspectoria de Seguros a maxima tenqao para o disposto no art. 47 S 3" do-regu'"' mento annexe ao decreto n. 15.589, de 29." julho de 1922, expedindo os necessarios at-is.® as companhias de seguros que operam na cumscripqao a seu cargo — para que nao id"'/ dam nas penas comminadas no art. 60, letra J' do citado regulamento, cuja disposiqao apontaa" deve ser estrictamente observada e rigorosam®"' te flscalisada pelos Srs. delegados.
Outrosim, recommendo aoa Srs. delegados i"' gionacs seja feita sempre com a maior brevicitde a remessa das guias para esta repartiqao. Affonso Luiz de Sd At/iayde, inspector de seg«* guros, iiiterino.
O triumpho de uma idea utii nao e senalima qiiestao de data.
Co'is/nn<.
A. Tlie Motor Union In.siiranco Co.. funcciona no IBrasil sob a dirccgtio ua sua propria filial ([uc sc uclia iiistallada ii Avonida Rio Rranco, 3B. Kslu Conipanhia. inglcza, podrrosa. esta cm optiinas condi^oes i)ara Iratar de soguvos tcrreslres, marilimos, fcrro^larios on contra riscos de accidcnles de ^dtomoveis. Com respeito a eslc ultimo I'amo, convem mcncionar ([uc a "Motor dion" foi a primcira companbia, na'oiial ou cslrangeira, a omitlir apollccs ^ojUra estes riscos atjiu i)o Brasil; natudmienle desdc enlao oulras compa.j iniciaram o mesmo ranio, mas Motor Union" sempre sc couserva na ''^iiguarda. Os sens services exccpciosao conhccidos pela maioria dos jjj^dos (tc aiilomoveis quo (em side infc-cs cm lor accidcnte; ate agora consta
I d "Motor Union" liquidoii mais dc accidcntes sem rcclamagao qual- 1 Uir y "record" deve influir muito
augnientar sua cartcira.
"Motor Union" e bcm conhecida
por lodos 05 automobilistas viajados, pois em toda Europa enconlram-se os optimos sers'i^os c corlezia dessa com panbia.
Pelo ultimo balancele da "Motor Union" nolanios (jue o capital e os fundos aecumiilados, ao cambio de 6 d., excedem a 120.000:000-^000; porlanto, pelo lado finaneoivo, a conipanhia offerece as melhores garantias pnssiveis.
0 service da conipanhia e o melhor possivel, talvez devido ao facto que os seus interesses no Brasil acfaam-se sob a protecgao da sua propida filial em vez de, como acontece com a maioria das outras companhias, uma agencia.
Do que vcrificamos durante a nossa visita a filial da "Motor Union", a mesma acha-se muito hem organizada e nolamos que o dopartamento de automoveis dispoe sempre dc um inspector mecanico e um advogado, quer de tlia ou a noitc, para tratar dos accidcntes e aborrccimentos dos clientcs de seguros de automoveis.
0.
Acaba de ser constituido em S. Paulo
^ Mixto Paiilidla, q«c como o Rio
**'8nden8e vai ser filiado a Associacao
^-oinpanliias de Segiiros dcsta Capital
, Comite Mixto Paulista quo acaba
jj® Ser fuudado sao dlrlgentes os Srs.
^ A. Vcrlnno Fereira, da Cia. PaulisEttori Santi, da Italo Brasilcira; LeFillio & Cia., da Allian^a da Bahia
® Alfredp Freire, do Lloyd Siil AiucricaFor pane da The Fire Insurance As-
®®^»ation of The State of S. Paulo, na Kielil, George Wood e Oscar Land, res-
*^*"8311180550 do Comite foram iiidicados
® eleitos os Srs. Frank C. Toogood, RosJeciivamente das Companhias Americana
Je Seguros, Commercial Union, London
Lancashire e North British
O Fisco, com as suas leis draconianas, creou a rendosa industria das multas, dando aos denunciantes das Lnfracqoes do imposto de sello a metade dellas.
Ha, em andamento, um processo contra uma Companhia em que a multa pode attingir a 80.000:0035000. -0 funccionario denunciante, tendo metade, ficara uma das -grandes fortunas do paiz.
Uma outra companhia foi multada em
1.500:0005003 e uma firma commercial em mais de setecentos contos, por naq ter seliado um con trato feito com o proprio governo!
De forma, que o governo concorreu para uma preleadida infracqao e depois quer tirar vantagem da sua propria falla.
O seguro e o meio de reparar ou de atenuar, em uma medida mais ou menos larga, as consequcncias de ccrtos acontecimentos prejudiciaes d nossa pessoa ou a nossa fortuna; c uma "garantia" contra um damno, que se pode evitar ou que e difficil de prevenir."
H. de Lalande.
Coino jii (i cIi. conlieciiuciito jtuJilico, foi insfaliado no Esfacin do Hi<t Grande do Sul, tia cidadc de Porlo Alegre, o COMlTf; MIXTO RIO GRANDENSE, constituido de 4 Coinnanhias nucionaes e 4 estrangciras, c <iue vem a ser mnii cspecir. de Succui'sal da Associacao dc Coinpanliiits dc Seguros. Rio de Janeiro.
Este Comite foi fundado mals on ineiios 8 dias ante's da data cm <(«e oeeorreu n inaior iiiecndio conhecido na cidadc de Porto xUegrc, e <|ue dcstruiii a inetade dc uni bloco, cstando ncsse cnormc inccudio de conflagraeao interessadas muitas Companhias com rusponsahitidadcs scguradas dc 4.00li contos nppro.viniadamentc, havciKlo muilo poucos salvados, e leiido sido devoradas pelas chnmmas as cxistcncias de 28 firmas.
Em uma reutiiao geral. Indas as Companhias que operam em Porto Alegre, por resolucao unanime, incumbirain o Comitfi Mixlo Rio Graudensc da liqiiidagiin de tnl sinistro, para o quc Jhc foi confei'ido plenos podcrcs. Esfa rcsolusSo bcm pateiiteia a holla uniiio que existe eiifrc n.s Compauhias quc trahallutm no Estado g.aucho, saliciitaiido de uma forma incquivoca a coiiflanea quc depositnm no Comite e o firme descjo de .ss mostrarcm ao publico unidas em dcfesn de seua Icgitlmos intcrcsses.
Enlrelanto, e iiotorlo entre o.s leitores dcsta Uevista que at6 hoje, infelizmcnte, nan se tein procedido assim cm casos de gratidcs incendius, ondc cnda Coinpanhiu faz a sua liquida;»u como meIbor entendc, pagando algumas mais cedb quc as outras e, eurvniido-sc aos descjos dos scgurados, realiziim liquida?6es sem verificagao dc livros c sem ajuslar a prova convcDiciileineiite, dcspresando cmfim a elasse de soguros.
Voitandu a importautc tarefu que o Comite Mixto Rio Graiulcnsc tevc e lcr.4 a fazer, tcmos a jnformar quc o mustno, cunseio da distinccno de que foi alvo, distribuiu ciitrc us Companhias in teressadas, na proporgao cm quc in renliznndn sous trat>altios, circiitares iins qunes dava conhecimento ds Companhias das providencias tomadas, e por ciijas informaeoes se nota a firmcza ffue domina o cspirito do Comite e a coiiducta quo tracou cm sua inlciativa. Sao cslas cireulai-cs -m uuinero dc 4, c cujo teor, para perfeito conhccinicnto dos nos.sos leitores, iil)aixo pulillcamos tcxtualmenlc.
Como so pAdc ver de uma destas carlas-cireulares, foram feitos annunclos nos jornacs tie inaior circuln?ao, cliatnando a attenvao ttos segurados sobre o que tinham a fazer e com qucni dcviam tratar, cujns publica^oos cram assim coiicehidns:
Incendio na Docca AVISO
O COMlTfe MIXXTO llIO GRANDENSE, da Ashociacio de Companhias de Scguros, Rio de Janei ro, composto dos delegadua abaixo indicados, munldo doH amplos podercs que the foram conferidoa por lodBH as Companhias seguradoras doe cffeitOB damniricadOM na noite de 23 do corrente pelo incendio occorrido nu Docca, leva ao conhectmento dae firmaa que tern intereeece nos locaes attingidoa pcto fugo, que as llquida;dea attinentes aoa prejuizoa .havidoa fleam excluaivamente a cargo do COMITE que ja est& provldenciando no sentldo de acautelar oa aalvadoa e dc verificar os prejuizos.
0 COMITE p^de aoa Sra. Segurados a apreaentagao, 0 mais brevcmente poaaivel, da sua rclacio
uscripta em duas viaa, scndo o original a Cumpanhia aegurndurn c a duplicata ao Sccrctario do Comite. Sr. I'aulo I.ivonius. Galcrin Municipal -R*dcvendo conelar dclla o quantum approximad" daa indcmniza<:{>es a que os meamos se julgam :om diroito c. qunnto possirel, a diacrlminacao dos liena avariados ou dcstruidoa, afim de que se poasQ proceder ao necessario estuilo.
Pelo COMITE MIXTO RIO GRANDENSE Prcaidentc. x\ntonio Frco. dc Castro pela Coinpanhia Uniiko.
Vicc-presidcnte, Wilson, Sons & €. Ltd. pelfl« Companhias Alliance, Assurance e Commercial Union.
Sccretario Paulo Livonius pclas Companhias fn* ternaclonal c Indemniaadora.
Vva. Alipio Cezar & Cia. pela Companbia lan^a d:i Bahia.
Adolph Dorken pela Companhia' Home Assu rance.
F. Bento & C. pela Companhia Anglo Sul .-Vi"®' ricana.
Adalberto A. R. Petrasi pela Companhia P"*' Alcgrcnsc. Edwards Cooper & Cia. pola Companhia Guar dian.
Cnino quasi em todos os logares, sno PJ'"!"??'' taes a niaior piirle dns ineendios, d quo niente nem scmpre e descoberlo, e nem seinpr" auto'ridiides coiisegucm suffieienlemcnte csclajC fcr a origem do fogt>. Assim 0 quc muito , gramlc incendio as Conipanliias inlei-essadas " grande incendio em Porlo Alegre, em offercee > por meio dc publicacdes nii imprcnsa, uin prciP' .'Ic 20:0008000 .n queni aprcscnlnr as prnvas 1'^ sitivns da origem crimiiiosa do incendio e iiutor. Aelianios .simplesmente cxcelicnle a i"'^'' a coragcm que as Companhias dcmonstrarnm ^ Porlo Alegre, pois mcsmo quc iiada fique , recido a respeilo da origem, moslrarA cointudo •
e .-is nuloridadcs que a.s Compaiib'^ ncordarani e que tiao pagarao com tanta fo'^''"'' dade o.s siiiistros quc iiuo sejam sufficicntcnieo It' csclarecidos. Eis o texlo tie fat .aniiuncio:
O COMITE MIXTO RIO GRANDENSE, da Ass®^ ciagao de Companhias de Seguros, Rio de Jon®'* ro, autoriaado pelas Companhlaa dc Seguros "V tereasfldas no alniatro da "DOCCA" occorrido f" nolte dc 23 do corrente — faz publico que dar' uma grntifica?ao de 20:0008000 (VINTE CONTOh DE REIS) a pcaaoa que trouxer a sua s^de pr®' vas positivaa da ORIGEM CRIMlNOSxV DO FOG"
E DE QUEM SEJA 0 SEU AUTOR. 0 prazo e dc 15 dlae — a partir da prcaentc publicacao — c a® provaa devem ser JULGADAS SUFFICIENTES P®' 1o ndvoffacio do **0001^^".
O Comlt4 Mixto Rio Grandenac. Caixa Postal n. 45.
O Ctimlld Mixto Rio Grandense orgauizou un' dcmonslrativo gcral das quautias scguradas n" ultimo fogo, o qua! da a cntcndcr a extraordinarin exteusao '(ue teve esse incendio, dcvorando as cxistcncias de z3 ®asas commercincs, que estavam segurntias em 31 Companhias, quer dizer em quasi todaS as CompanJiins que operam em Porlo Alegre. montamin o lotnl dos seguros cm 3.989:7421880.
REVISTA DE SEGUROS 17
tjiic cliLganios ;ig(iHi :i iniia nova 9 oe seguros no Hrasii, e fraiieaiueulC' uSo no.s pahivi-ns para eloginr n tpie cm tiio pniico foi eonscguidii iio Estado do Rio Gi-niidc j, oUi. .AlinielUamos vivas cspuranfsis tjue cslc p L" e.xcinplo sc.ia scguitio peios outros Eslados. p j'^®"'o.s volo.s que soja omilado na Capital siinc i-" ""'fm eompk'la entre (odas as lire e uma larifa a vigorar o mais dtlio! I'ossivei. Ksperainos iiutrosini qiie as du.as da <luo aiiidii se oppoem no scrvR-o ideal de . "."^msiio nan mais persistam em sua alliln- ' '■ deem :'i iiiicinliva o sen franco apoio.
Carta-circular n. 3; tj/'p^®mite Mixto Rio Grandense, da Assnclai-fKi tin, ''1'i'""hins tie Seguros, Rio de Jnnciro, con ic a. ?■'' 'urefa da qual foi incumbitio por par- f-oo'panliias de Seguros inlcressadus, a tio da liquidiifiin dns ineendios oecorridos te. '"^''leirau da Docca, na noite dc 2.3 do eorren"tiiis '"'"""ica us cslimadns collcgas quc lomou de a, "eguintcs providencias, no descinpenlin p®"" inissfio:
- '.'®rlc da finnii AVilsoii Sons 5: C_ jS fo- '^lomdos OS trnimllios para o Icvantamciito '■^''Cac submergidas, por meio de cm- iiicnte'r'*., " material apropriudos, seiido cgual- viii] iiiesina firma o policiamcnto fliido reti i'"""' 'oeal dos sinislro.s, vislo Icr siPcilid^ """" deslc n innclia "Guinella" a T... , do Corjio de Roinbciros, no qual pertence.
"lUe esl-. seguros, com a contlqjao ''"^hdhnri"' deveriio fornecer as auloridades listas ''os -salvatios que diarinnientc estilo vigia em Icrrn conlimia scndo f-otif I'olicia adiriinislrnflva. ",niie informainos em nossa carla-cireulnr
•tires 'elcgrnpbicamenle chiimndo tie Buenos cntiirlon para assumir os offi^ , "'Idblatiio na ((ualidade de liquida- ^''■senio " tciulo porem o mesmo avisado que ''''"mos ""d possivel vir, telegra- imdindo a vintia de niitra pesson '.'[lUi ® -i" tivemos proposlu quc estar.4 ;'c, Aurr?'""''"" 'lomingo o Sr. Eyles da firma i' inc.. i'' Bell & C., para se cncarrcgar.tle
1 hosi"^ Ey'cs jo 0 pessoa conbeci- ®'dade, pois niiula csleve uqui recenlc'o '^"Tno liquidndor official do sinistro occnr- 0 mez tie tibril nil mesina quadra.
R'o Grandense aprnvcitn a 'Ike ..d't'dnde de informnr lis distlnctas collegns
1 einj, nehnm tcrinhmdos os trabalhos sobre
I' e de uma tarifii, da qual fdrn incunibl''fii a incsma un primeiru occnsiao rcmcl- Jjo Associajjocs dc Coinpniibia.s^ dc Seguros
It,.'d ^ Londres, afim dc ser sanccionndn peins lj,,.P^socin?6es. T'nrd lodo o possivel para que (iJ • Estado possn eiitrnr cm vigor em ^ ..I Julho proximo vindouro
CoinlGi Mi.xto Rio Grandense, o sccreturio. Porlo Alegre, 8 dc jiiniio tie ]ii23.
Carta-circular n. 4: '(e'^„Comit<S Mixlo Rio Grniidcnse, dii Associacao 9(, Companhias tic Seguros. Hm tie Janeiro, leva Sihi^dolicclmenlo dns (;omp»"h'»s ititeressadn? no 'e a occorrido no quarteir.i' la Docca, na noi- Iq 7, 23 dc mnio p. pdo.. 1"^ ein Por- J|o/Wre o Sr. Hylcs /a firmn C'^biiffe, Davis, Roll & ^ Accoundo Rio de Janeiro. ^ f chnmado "c Comity, nn qualidndc dc liqmdador official
na litiuldacao do sinisli-o acima refcrido. (eutlo j.l iicUvamcule inieiado os scus trabalhos tm Docwi, c_na p'roportao cm quc fAr 'ajuslado as liquiibicoes com us firmas sinistradas. faru enlrega tig scu relatoriii-a cslc Eomile, tpie ptir sua vez o ciTIregai'ii A respeetiva Compaiibin, para quc esta jios.sa assim providcnciar sobre a liquiilacno. ~ ■■ Chamiinios a nllencuo das Compuiibins interessatlas quc. uma vez ajust.ados os Irabalbos da liquidasao, csle Comite nprcscniarii a todns as Companhias a respeetiva nota solire as clespesas que in-oporcionalmenle coubcram a cada uma das Coinpanbias quc tivcram pnrtlcip.ae:"io no si-, nistro.
0 Sr. Eyles tern o seu cseriptorio provisoriamenle Hislaiiatlo no cdifleio Wilson, Pra?u da Alfandega n. 3, o que informamos pani o vosso governo.
(.omo varios segurados aiuda nao aprcsentaram as suas Companhias seguratloras a reclamacao por eseriplo dos prejuizos soffritlos, e tampouco c6pins a este ConiilJ, petliinos as Companhias in teressadas psoVidenciarcm afim de que possam 'jb'rr estas i-eclnmacoes, para scrcin enlregucs ao Sr. Eyles, o que muito conlribuirA jinra simplificar sens tralinlhos.
Cimipro aimla ehamar a vossa attcncao quc aqucllas firmas, cujos iiVrus e outros pormcnores tenhnin sulo destruidos, soffrcrao uma regular demora uu liquidatao, porquanto se toriiara iicces.siirlo reconstruir mals on menos o stock pe las Infoimntuos quo serao eolhidas a rcspeito das compras e vcntlas que fizeram.
Com referoncia no tlemonstraiivo geral que hontein dislrilmimos sobre os prejuizos eausados as Gonipanhias seguradoras, dcvemos iuformar quo eonio o dito mnppn soffreu algumas modificaeoes, iniintlnnios imprimir outros quo distribliiremos em substiluieno dos primitives.
Pelo Comite Mixlo Rio Grandense, o sccreturio. (|iilii|tt>iiiiliiiiiiiirii!iiii:itlitiiiiiliiiiii"i.i|iiiuii:i«ii)iti:iri|iiiiiii(iM|]itiiiiiiiiir Recebemos a seguinte informagao:
Nos autos de uin inventario, a inventariante requereu ao juiz a expediqao de alvara, afim de receber de uma companhia de seguro de vida a iraportancia de uma apoiice.
A Companhia exigiu a apresenta?ao dos documentos em virtude dos quaes se devia fazer a liquidaqao. Em vez de satisfazer essa exigencia, que e de todas as seguradoras, o advogado da beneficiaria expoz ao juiz que em virtude do vencimento da apoiice a Companhia era "depositaria" da quantia respeetiva e como tal estava sujeita a prisao administrativa!
O juiz ordenou, entao, que fosse expedido urn mandado contra o thesoureiro da Companhia, para que pagasse, sob pena de prisao, Obtido esse absurdo, que nao poderia ser cumprido, 0 proprio advogado tornou-se mais rasoavel e satLsfez as exigencias da seguradora.
O facto e iao extravagante, que espanta se ter dado na Capital da Republica.
O navio e uma pessoa juridica, com uma responsabilidade limitada, atd a importancia do seu valor. Cong. Int. de Dir. Mar. Geneva, 1892.
O navio nao e somente uma cousa mate rial; 6 tambem, uma cousa juridica, porque represenia um oqnjunto de obrigaqoes. Eslasen.
THE LIVERPOOL UONDON k GLOBE IKSURANCE CO., LTD.
O extraordinario volume das siias operacoes — As siias agencias no Rio e cm outros Hstados do Brasil
Em lodos OS ranios do commercio e da tndustria, a iniciaiiva e a perseveran^a inglezas salientam-se pelo arrojo e pcla proficiencia com qiie dispoem os mais complicados negocios, os mais gigantescos emprehendimentos.
O espirito essencialinente comirercialista do laborioso povo do Reino Unido, manifesta-se, assim, em todas as facetas da actividade economica, que, na hora presente do seculo, mais do que em quaU quer outro tempo preterite, agita o mundo e o impelle para as grandes realisagoes praticas.
Uma prova disto esta na maneira por que a nobre na;ao britannica praiica a instituigao de seguros, como a mais efficiente medida de previdencia commerciai e particular.
Bstas consideragoes vem a proposito do monumento que represents urn dos maiores motives de opgulho para o commercio da Gran-Bretanha.
Referimo-nos a The Liverpool & London & Globe Insurance Co., Lid.
lEsta e, com effeito, uma das grandes e mais conceituadas instituiqoes de seguros da Inglaterra.
Os fundos accumulados da importante segura dora sobem a £20.170.000 e, at6 31 de Dezembro do anno passado, etia havia pago sinistros no valor de £ 111.500.000, o que constitiie importancia bastante eievada.
. Para reaiisar as suas operaqoes no Brasil, a The Liverpool & London & Globe Insurance Co., Lid. fez logo o grande deposito de 1.000:0005000, em apolices da divida publics.
Sao seus agentes geraes em nosso paiz, os Srs. S, Mc. Lauchlan & Cia., estabelecidos & rua da Qiiitanda n, 161, firma que gosa, merecidamente, da mais alta reputa^ao em nosso meio commercial e bancario.
Sao seus agentes, no Estado de S. Paulo, os Srs. Macdonald & C., a rua Libero Badaro n. 59; em Santos, os Srs. G. C. Dickinson & C., d rua Santo Antonio n. 25; no Estado da Baliia, a Companhia Commercial da Bahia; no Estado do Pa rana, Curityba, os Srs. Leao Junior & C., e no Estado de Pernambuco, Recife, os Srs. Cory Brortiers & Co.; 'Ltd.
Dest'arte, tern a The Liverpool & London & Globe Insurance Co., Ltd. amplamente disfendidos OS seus negocios, por todas as principaes pragas do Brasil.
Para occorrer ao volume das suas multiplas operagoes, realisadas em varios recantos do mundo, o actlvo da The Liverpool & London & Globe In surance Co., Lid. elevavft-se a Rs 806.831:823$800, convertida esta importancia, da moeda ingleza para a nossa, a 6d. por mil rdis, o que demonstra escrupuloso criterio cambial.
Em bypothecas sobre propnedades, no Reino Unido, tern a grandiosa empresa seguradora reis 10.62S:65>S498, -e, fdra do Reino Unido, rdis 18.8I5:837$328.
As suas operagdes de emprestimos sao tambem oolossaes. S6mente sobre apolices da Companhia, dentro do seu valor real, esses emprestimos nion-
tarn em Rs.6.265:7565166; sobre impostos municipios e outros impostos publicos, elles sob!" a Rs. 3.039:5185830; sobre annuidades, eiles sa de Rs.840:4005000; sobre revers5es, vao a 50:0005100; e, sobre titulos e acgoes, impof'" em Rs. 246:5165332.
■0 volume de depositos, na Inglaterra, e t""' bcm notavel. No Tribunal Supremo, tern a '-"i pool and London and Globe, em titulos do L verno Britannico. Rs. 65! :354S)00; em titulos ' ' Municipios e Condados do Reino Unido, ^ 530:7205000; em titulos do Governo da das Colonias, Rs. 35:0005000; em debentures " Estradas de Ferro, Rs. 70:OOOSOOD; em 3cgo« ferenciaes de Estradas de Ferro, Rs, 200:000-. ^ perfazendc, esses depositos, urn total <12 *■ 1.487:0745000.
Os fundos, nas diversas caixas da estao assim representados: — em titulos <1°. ,,5 verno Britannico, Rs. 154.425:0115728; em de Municipios e Condados do Reino 4.154:0205830; em titulos "do Governo da '" 5 e das Colonias, Rs. 27.248:6445096; cm de Municipios da India e das Colonias, ,jj 6.323:094.5498; em titulos de Provincias da e das Colonias, iRs. 2.183:5945996; em gin Governos estrangeiros, Rs. 119.579:14553^1^^; titulos de Municipios estrangeiros, Rs. l3.383:o em titulos de Provincias estrangeiras, 14.171:9005498; em titulos, acgoes e garanfi"- .g. outras companhias, Rs. 1.599:8405996; ®!^cq4: bentures de Estradas de Ferro, ^ r^ada^ em acgoes preferenciaes e garantidas de Est de Ferro, Rs.59.195:0755666; em acgoes o""" rias, de Estradas de Ferro, Rs. 163:6MS498.
Sao ainda de valor consideravel, os raiz que possue a Liverpool and London and G e que, incluindo os esciiptorios occupaJos companhia, representam a quantia de 59.311:8545158. oS
Os arrendamenlos de terrenes, inclusive, ..5 aforados a receber, sobem a importancia -niI.140:8235166. As annuidades e reversoes mam Rs. 7.224:8315494. ,n.
O montante das bypothecas aceitas panbia, sobre alugueis, e de 'Rs. 4.740:607Sl6^-
Os saldos existentes em poder dos localisados em varias pragas, e de 50.907:7l2b^g e OS premios a receber attingem d importancia Rs. 28.352:7945498.
Tern ainda a Liverpool and London and de juros, dividendos e alugueis a receber, ' 434:8245498 e de juros vencidos, 5.621:697S32»^,j
Em dinheiro em caixa, a companhia tern12.372:0405664 e em maos particulares e correntes, Rs. 26.429:8675826.
Outras parcellas, como dividas de outras com panhias de seguros, pequenas Jividas particula'',;, e letras a receber, tudo na importnacia de f®'. II.719:7275922. completam 0 total do 'VuitoS" activo da The Liverpool 8t London & Globe siiranie Co., Ltd., que, como ja dissemos. e C"
-W.831:823S800, em nossa moeda"", conforme 0 *>""00 balango, .fechado. em 31 de-Dezembro do '■"ino findo.
.No passive da companhia, figuraro, do seu ca udal autorisado, de 600.000 acgoes de £5 cada }"ba, na importancia, portanto, em moeda braside Rs. 120.000:0005000; capital reahsado acgoes emittidas, e I £ por acgao reali- Wda) ,Rs. 21.242:0005; debentures, 50.259:8205; "ndos de 'reserva gerai, de incendios, de vidas, •b'ltimos, accidentes pessoaes, responsabilidade Patroes, diversos riscos e outros, reis °7-5i7:li5$784; apolices de vida reconhecldas ainda nao pagas, e prejuizos maririmos e fj '"ccndios, a liquidar, Rs. 40.569:8175360; e, ,,u.®''''6nte, outras responsabilidades da compa- !"> Como dividendos vencidos, contas correntes ■etras a pagar, Rs. 58.243:0905656.
li-j-se, por ahi, que a grande empresa esta dcsno Pi'cgi'essos muito maiores, principalmerite onde os seus agentes geraes, Srs. S. Mc. a In? " ^ Co-' 1-td., sao de operosidade ampla, '"da prova.
No fim do ultimo" mez," "regressou 4 Bahia, 0 Sr. Jose Maria Souza Teixeira, honrado commerciante naquella praga e director da Companhia .-Mlianga da Bahia, cargo que exerce ha muitos annos.
O disiincto cavalheiro, que e justamente considerado uma das grandes figuras do commercio bahiano, esteve nesta capital algum tempo em com panhia de pessoas de sua familia.
Ao seu embarque affliiiram muitos amrgos, que Ihe faram levar despedidas e manifestar a sua sympathia, que elle bem merece pelas suas elevadas quaiidades de caracter e dotes -de coragao.
Tcndo siiliulci publicntlo que o Supremo Trihuunl nao tomou conheciiuciilo de unm appellagao em quo era appellants a Companhia AUianga da Bahia e appellado Jose C.hamie, por tor shlo apresciiluda f6ra di> praso, o "'Diario OfficiaFV dc 22, rccliticou, dizehdo trsitiir-sc da Comiuinhia Allianga do Parii.
dado na capital da Republica.
8r« "ceionislns:
? hon 4s disposifoes cstalularias, teinos "so Irazer & vossa snncgao o reiatorio, l)a- "l® lu'^ contas, veferentes ao cxcrcicio findo cm HI R.'c^emliro de 19^2.
cxcrcicio da Companhia c podemos todos
einpcnho dos nossos dcveres, coinpensados agora nos iulgamos com a salisfagao que scntimos dc vos nprcscntar lacs rcsultados dos nossos trahalhos.
Ciimpre-nos agradcecr a lodos quantos nos auMliarnm na nossa larefa e especiallsamos: Jacns &\idal, em Hespanha: Magalliaes & C.. no Brasil; Sn, 1 elliio & C Ltd., em l.oanda: I-. 1-- Perraz, no I'unchnl. quo com interesse tein trabalhado no engrandeciinenlo da ADAM.ASTOH.
".Csie "'feilos, povquc a ADAMASTOIl conquislou Mjjy iTazo de tempo rclutivamenle curio uma poNunT 'Icstaque na industria quo cxplora. t'Cn,) 'cin a vossa Direcgao motives para so arrcoi-ientaguo ale agora segiiida de sc preoclUc p com a solidlficagao da Companhia do Li, "'" n valorisagao das suns acgoes na holsn. Pvti, vosso csclarecido cxaiiie ds contas, que, com "s p "'.vos apreseiitainos, rcsultnra a ccvtcza de que que confiastes a uossa admlnistrag.io, A I'cm parados e solidamentc gnrantidos. iii(.n,'"'qagao da industria melhorou consideravel'^'1, ""iw findo, tanto no pniz como no Bra- } A«'"Ic nossa carteira c jmporlanlc.
Cst„^ .operagdes em Hespanha fornin suspensus c Prestcs a tenuinar as nossas ultiinns rcs'> ""''ilidadcs nnquellc pn'J. hrc\c levautarcmos
dii ..l^cccofc C', ^,,0 coiilos liherndos. nip.s tcii-
Ao ConseUio Fiscal daiiios tiimliem os nossos agra- decimenlos pela sua valiosa eollaboragao.
Ao pcssoal do escriptorio apraz-nos patcnlcar lainbcm a nossa satlsfaciio pcUi zelo qne patentcou nos sens scrvlgos.
Terminando, propomos a scgunUe applieugao para o suldo da conln dc "l.ucros c Perrtas DISTRIBUICAO
Divideiido 1-^c-
2° I'undo de Rcservn Legal
;}• Sinistros a liquidar
4° lleservq tic riscos nao oxpirados
5° I'undo Prevklencin dos hmpregndos
6° Gmtificagao ao pcssoal
7" Coiitribnigoes e outros cucnr-
tiofl BIS. -aaaa us suas
"ceA cneonlriuido-sc I o.s seus iionudores ^nes sem encnrgo nlfiP'''n',os ti<l<i no difficit d?"
"c muitos dlssnlwres ic" 'C" des
172-t»)Ui?l>0 lOO.OOOjiW)
258.(I00$00
20.000-500 5.oooson
30 Saldo para conlii nova
Lisbon, 30 de Ahrli tie 1023. ~ A dirocgati: Jon(iuim Borgia do Hob®. — Francisco Marques Hilictro. -- Joao Caelano de Alcvedo.
BALANgO EM 31 DE DEZEMBRa DE 1922 Act!VQ Passivo
Caixn Geral tie Dypositos: Deposito (le garaiitia.. Cnixa: Oinbciro cxlsteiite. Dcpnsitos li orden^..., Papeis dc Cmlito Porlusuuzcs: 8 Ijllliofes do Thesouro aesocs do Banco Nacional Lllramariiio
acfoes do Banco Lisbott & Afores 1.000 accdes da Com- panhin G. CredUo Predial Portuguez... 80 acsoes do Banco Econoinia Portuguez 100 ac^oes do Banco Portuguez e BrasiJeiro ,,250 acsoes da Conii)a"liia l.usitana dc Coiiservas 5.000 lihras do Emprestimo Brasileiro. -1 % Rcsc Papeis de Grcdito Hespaiihoes. 37.500 pesetas da DIvida Intcrna llespaiihola, 4 % 237.000 pesetas da I)ivida Interim Hespanhoia, 4%
5.700 pesetas da Divida Iiiterna Hespanbula, 4%
Capital: Valor suljscriptp
,1 ''Os liieiiitiros do Comite Mixto Rio-Grandonsc. '^'egii;i„ i)iii- todilS a.s conipanliins de seguros (jue '■Peram em Porto Alegre, para esl.ibelocer c codifi'J'" as contllcocs a qne dcvcm siijeitar-se as operadc segui-os no Estado do Rio Grande do Sul. fnl?' S. 0 re.sii]tado do scu csluilo c es- fT«'>s num vclnlo claro, emliora succinto, do qiic 4"." sen trabalho, Devcria este ser ajirescnlado
■^''^'miblea Goral, reutiidn em 21 de Junlio corbura approvaf.'io da nova larifn, mas a urda sua immediata adop?ao impediu este (le tno opportunamcnte nprcscntar '' sen Piono quo vein trazer no conhecimento dc \. S. so?i" '^'^semlilOii Gcrul, renlisada no cdlficio da As^-ominercial. ficou resolvido. por_ uminimimim b'dos OS prcscntcs, a constitHisaci do Conmf. Rio-Gnindcnsc.ciija organisacao foi ap- iiliin" 1' " rcconliccida pcla .AssociafSo lias (.ompn- (Ip , Seguros, do llio dc Janeiro, cntramlo desmembros a tnibalhar assidua- aan,:° "r>m a colinlmrncao do illuslre Sccretnno te^ ' Assuciavuo e Director da Companhia Inra,n'"r'<l'>al, Sr. Carl Mctz, sob cuja orientasao foj> "j'ciados tocios OS nossos tralmllios. 'tUni^' rcuuiocs diurias, <iue iam dc duas a In? """s. examinou este "Comite" detidaincnetilr ponlos dignos de attenguo nus relacoes ''Ucln'^i f-'irnpaniiins e os scgunidos, scinpre esliie "" priiicipio claramentc deinonstrado dc suffi". "etual liixacuo para os riscos de Togo e inpara fazer face aos constantes e cres(""cjuizoa quo das Comimnhins tSm exigido ma,ores sncrificios. "oia " cnlregou no pacienlc trabalho de rever KUrn.'*?" "ma as condisi'ies em vigor para os sp- Caj,., dos bens moveis c immoveis cxistentcs nesln c nas demais localidailes do Estado, cle•beni losas ji allura das neccssiclades do ino"lelin! tomando para base do seu critcrio em lao da A assumpto, as tarifas dc diversos paizes cluj^mericn c da Europa, pclas quaes tovc dc con"lUii quo vigoi-am nesses paizes sao Posi" mais elcvndas que as ale hoje adopladaa e Estado, nvrastadas pcla concorrencia a tacs Cm,'''' 'dcscabidns proporcoes, que .Is Companhins Comm li'acado um uiiieo caminho a scguir: cessav tic 'P'elaniente as suns operncocs, antes que ter a perspectivn de incomportavcis prcMit Gumpre-iios informar uindu as nossas connuo nos foi prccioso auxilio o ensinadfi da tarifa recenlemenlc organisnda no Rin U p, pcjo Comite Mixto Centra! c presles p. em vigor naqucUa Capital. iirn°'^c este "Comite" affirmar. seni jactancia, que Pyrte da sua actividade e o maximo do 15^ «Uidado foram dedicados ao cumpnmento de at? ardua missao, mcsmo com sacrificio dos seus dp^ercs, pois o seu union inluito era corrcspon- ? a eo ifinnrr. com (Hic tinliam sido distinguidos fi'V Snmliias " prescnlnmlo u,n trabalho efu '""te I a?b a defcsa dos interesses da collectivi- ^ iitip suo i>nvle Jntcgrante os ±cnte rclntorio. Ei.cummos o nelo prisma rcstriclo da ncccssidade em -P ' , InoCompaub'asde vivcr do sou onciliando qunnto possivcl cssas ^PP'^intcrcsses do Commercio. da
" Problcmu a rcsolver
de mocio que ncnhuma eoinpauhia possa eiicnnIrur mclo de favorcccr os scus scguriulos com loteraneins 011 concessiies qiie imporlem em vantagens para esles c ennscquenlemenle eni qucbra do padrao da tarifa. Estas disposisocs foram esludndns e discutidns com rigoroso ciiidado. Iciidn em ronta as comliciics ou prcceiSos dos cstatutos das t'.onipaiibias bem como as estipulnvdes coulractuaes das suas respectivas apolices. E* possivcl que cslc Comite, polo desconhccimcnio dc cada um desscs regimens, lalscassc essa iiilcneao, inns lima proxitiiii revisao reparara qualquer crro trazido por essa hypothcsc, sc n:5o puzer antes on, prutica a crcacao da ".^police Brasilcira", com deteriiiiuiiefies uaiiformcs diwanadas das nccessidades c iiiiposigocs nacionaes.
A proposlto da aprescntafao do novo cndign dc prcniios, occorrc-nos expor o scgiiinlc que muilo pftder.A iiuxiliar a boa inlerprctnsao das tarifas:
Separai^oes — .A questio das separacoes e de ca pital importancia para a upplicaeao cxactn das laxiis e por issn a Conimissao muito recommcnda nos agentes e rcprcsentio.tes dc Companhins » maxima attencao para este ponto. Os riscos toriiam-sc tanio mais graves qiianlo mais desprotegidos se eiicontrnm contra n comimmicaeao dc sfnistros que porvcntura sc deem em locaes pro.xiinos, uggravaiido inuilo a proliabilidade do |>rc-" juizo. Scm que sc observe o isoliiineiito nccessario, um ri.seo .apparentcmeiitc bom pAde tornar-se innu por ser rodeado d'oulros riscos perigosos, nlguiis dos quncs qualquer companhia niio tomiirja por mais elevada que fosse a taxa.
Visinhanea — Parlindo das probabilidadcs de verdadeiviis eonflagraeoes, inuilo commuiis nas uonslruct-des deste Estado, a tarifa estabolece -.as taxns scguiido os riscos que fleam nas proxiiuidades dos cffeitos a segurnr, scndo assim iiecessurio estabclccer com precisao a localisagao e dis tal,da dos predios visinhos, nfim de as taxns se rein fixadas em conformidadc com os pcrigos que cstcs p6dem offerecer uo olijccto do seguro. .As sim este "Comite" Icmbra an.s agentes c reipresentantes dc Companliias -de .seguros it coiivenicncia de exigirem que os segurndos fornefam plantas ou croquis dos predios a scgurar, indicnndo a naturczn da construcsao propria c dos predios vi sinhos, sua occiipacrio c distancius cntrc si. Modifkagoes nas construcsoes — .As laxas das tarifas podein ser inodificadas para certos riscos. desdc que as constnicgoes acluacs soffram as ino(lificagoes aconselhadns para n affastaineiito dc pcrigos iniiiiineutes. Esta Conimissao estarA scin pre ao picno dispor de todos os interessados para examinar os cases que se apreseiitem e para aconselhar as modificagoes tendeiites a toniur meuos provavel o sinistro, ntteminndo assim o premio do seguro. Este "Comitd" tomoii por uorma para a confccgao da nova tarifa .as acluacs circumstaiicias da industrin de seguros e desejn eoopernr quaiito possivcl para que os clcmciitos contranos 110 seu progresso desapparegam, diiiulo logar a umn nova epoca dc, prosperJilades para este ramo dc ncgocio.
Taxagfio — -A commiss.io procurou com o moximo escrupulo attcnder a confccgao dn nova ta rifa nu pnrle referonlc A taxagfio dos riscos do fogo neste Estado, sendo sua principal prcoccupngao a justa applicagSo de premios aos mesmo.s riscos, lie uccordo com 0 perigo dc incendio que elks offerccem nas coiidigocs actunes. Sohrc cada
' OIV40'r«.r:jV»
classe de riseds a commissao se demorou em atiirado estudo, discufindo, observando, confrontando e resolvendo' afinal sobrc lima taxacao justa o c^itativa a applicar em pcrfeifa harmonia dc in(cresses das partes confractuacs. Sobre cste ponto tcm a commissao a addiizir o scguinte:
Moradias — Slereceu-nos especial allctivao a ta xacao dos predios urbanns occupados com inor.idia e seus conteudos, sendo fjue, offcrcccndo as estatisticas unia pequena proporcao dc perdas oriundas dcsfa classe de scguros, nao foi ncccssario aggravar as taxas quo contimiani as mcsmas que predorainaviim anteriormente. E* facto posi tive quc uni grande numcro dc liabitacdcs liao se encontra segura pela pouca probabilidade quc OS seus proprictariqs entciidem cxislir de sinistro, 'por isso iiiio seria prudeiite estcndcr-lhes o augmentd que a commissao foi incumbida de promover para os riscos cm geral.
Serrarias — Foi este o risco quo soffreii uni augmento de taxa, em malor proporcao, bem como as industrias congcncres, cuja contrihulcao annual foi elevada ao dobro. Para esta dccisiio entrou cm linlia dc conla o volume das perdas supportadas pelas coinpanhias nos itltimos 10 annos, que foram muito alim dos premies arrecadados sobre taes cffcifos, cum a fclix cxcepcao duma ou nutra compauliiu que ha pouco nqui opera. Sabia este "Coinite" que muitas companhias jii nao acceitavam taes riscos; que muitas fabrieas de artefactos de madeira ou serrarias haviam sido prczas de tuceudio por mnis duina vez c quc no case dc sinistro os prcjuizos eram, cm regra totacs, tendo seniprc us companliias de pagar a totalidnde do seguro. Ora a commissao cntende que para a imposicao da taxa dcve fcr-se em conta a extensjio do prejuizo cm ease de sinistro, sendo ridicula a taxa mcnur do que a duin risco que circumscreve o prejuizo em easo de sinistro n 25,30 oil 50 % do valor seguro. Ora, se um deposito de ferro paga a taxa de .5/8 e, em caso de sinistro rcduz o prejuizo da companhia a 25 a 50 % coin probabilidadcs dc inccndio muito mais affnstadas, proporciona muito melhor negocio que uma serrarla que paga 4 % e quc tern ceni vezes mnis probabilidadcs dc incendiar-se, sciulo que ncstc caso o prejuizo e ahsolutninentc total.
Quartelroes perigosos — A commissao elevou <1 iiltura das necessidades das scguradoras as taxas para os qiiarteiroes urhanos em que prcdomin.i H madeir.i e os negocios ou industrias pcrigosas e pensa quc nao foi c-xaggerada, resolvendo as ta xas consignadas na tarifn, pois a nalurcza dc taes construccoes sao de tal niodo propicias a propagayao de inccndios, qiie nhi os riscos provaveis sc contain pelos predios e estabelechnentos quc os constitnem, seni conlar os perigos externos decorrentes da sua sitimcSo a beira rio e expostos, porlanto a elementos divcrsos que muito concorrem para a propagac'lo do fogo. Factos iiiiida rccentcs justlficam bcni a attitude da commiss.ao.
Scguros no Interior — A falla tie elementos dc dcfesa cm caso dc inccndio, coino bomliciros, agun, policinniento efficicnte, etc., fez com que este "Comitii", no illtuito de bem assegurar os interesses das companhias que Ihe foram contiados. creasse o accrescimo de 25 % sobre as taxas II serem npplicadas no Interior do Kstndo, com cxclusao dc Pelotus e Uio Grande. Pnru estus duns cidadcs o "Comit/-", instado e consultndo por vurios seguradorcs quc ali npcrani, resolveu conceder o nlialimcnto tie 10 % sobre os premios da tarlfa, com excepcaq dos riscos industriacs, seju qnal fdr a taxa, moradias de familia, escoias, culIcgios, hospitaes, egreja.s, edificios pubilcos, cujas toxiis sejain inferlpres a 3/8 %, vantngem essa aulorisnda pcio systheiun de construccao nessas
diias cidades e pelas estatisticas que tcmos'P"^ scutes. Sendo estcs os poritos principaes em que a cop" mtssHO se julgou no ticver dc falar as Compfto'"" suas eonslilulntc.s, espcra quc os deinais sejao' bem interpretados pelos que tivercm de q«ir * tarifa por ella eiabovatla. Assignando o prescp' relatorio, com os seus voids da niius incoiidic'l" nal solicbrietladc. o "Coniilc" agradccc a conH" ansa com que foi honrado pelas distliictas congf' nercs, aprcsenlantio iini trah.alho feilo com ® unica preoccupa?ao de normnlisar o instituto <■ seguro enlre nos e com o fito dc que uma vez aP" provntlo como foi, ser/i respcilado c ampa'"^*'" soni discropancias em bcncficio de todos. As siW disposiccies sao tie cnractor transilorio e seriio jeitas as modificacoes quc a pralica for acoos lhando para o scu apcrfcicoamcnto e compbme" In, cootamto este "Coniilc" para isso com n ^ , lioso nuxilio dc todos aquelles a tiuem intercssa assumplo.
Companhia Companhia
Companhia
Companhia
Companhia
Companhia
Companhia Companhia
0 nllinio relatorio da sua Directoria — Pm balango, inilice de prosperidade
Mais uma demonstragao eloquente de prospe- noade acaba de fazer a "Anglo Sul Americana , Presentando a sua operosa directoria um ime circumstanciado relatorio a sua As- bblea Geral Ordinaria, reunida em 27 de •■Qo do corrente anno, que 0 approvou uiianide accordo com 0 parecer do seu Con'Fiscal.
Uniun Porto .'Vlegrense .Allian^a da Bahia
InternacionnI
Guardian
Home Insurance
Alliance Insurance
Anglo Sul Americana.
A Cidatle do Salvador, a terra "mater" ''2-'"i cionaiidadc e da civiiisu?ao brasilcira. no "'",19 tlcste Inez, festejou o prinieiro conlonario indepcndencia. da luz'l":
Foi a 2 de .lulho dc 1823 que as tropas nas, que occupnvam-nn, se fizeram a vela, serie de eomhates fravados no reconc.nvo. inals de anno, todos favoraveis (is annas iiacs.
'hsrec®doras de transcrip?ao, para esta paselh' ®®g'-'intes expressoes do referido Condo ■? composto dos Srs. Joaquim Machaa ® Mello, Charles Hue e Pedro Hansen. tj^®®onhecendo a exactidao das contas apresen®ind^ — aquelle documento — e de nolar dg " 3 clareza da escripta examinada, conferindoc^f®® as verbas do balanqo com os respectivos tg "ihentos e saldos, que se acham perfeitamen'"stificados.
diggg®'^.' recotiliece e applaude os esforgos da dado j "'®®toria, pelo desenvolvimento e prosper!Com ^"ipanhia.fiffeito representa um volume extraordiOjM de negocios o que a "Anglo Sul Americag i^gistra durante o exercicio de 1922.
Para que se tenha uma idea geral da magnrfica situaqao da grandiosa seguradora, basta dizer que 0 seu active, de accordo com 0 balanqo ultimo, s6be a Rs. 5.162:4405274.
Nesta grande importancia figura a de Rs. 1.270:0905000, da conta de accionistas, Rs 12:0005000, de cauqao da directoria; emquanto em apolices da dlvida publica, depositadas no Thesouro Naciona! e nas suas areas, a erapresa tern Rs. 1.219:4895090.
O valor das hypothecas eleva-se a Rs 736:0008009; -0 das propriedades, a Rs. ". 100:4455525; os titulos de renda, a Rs 2:4795000.
Depositado em bancos, em contas correntes, a "Anglo Sul Americana", tinha, na occasiao do encerramento do balanqo ultimo, a quantia de Rs 40:6375975 e em caixa, Rs. 1.5^iS86S.
J**
Para cominemorar essa tiatu, 0 "Dinrio do Esta,do, tieu um nuraero especial dc fiOO nas, com muitas illustragocs c farta e erudil" laboracao, sobre variados assiimptos. ,^9 Coiitem elle a hisloria politica, social, art'-"' e litteraria da iJnhia o a sun geograpbia. -99Com uma superficic de 575-871) kilomctros Jjpf dratlo.s, uma co.sla de l.OHO kilometros — « , Je dos Estadns Jittoraneos — c uma populn<i''^j-o5 3.400,000 haiiituntes, ella e um dos inaiores, ■' c fertels Estados da fedemjao. ■ Cado homem representa uma eerta qoan''" de forga.
Ali, o homem cstu em harmonia com n As qualidadcs c as nptidoes desse povo, o q'"' .,0. fez, no pnssiido, pela uiiidnde da pntria eo'"" jespela dcfesa da libcrdadu e do tcrrltorio c pel" unvblvimcnto e eultura do espirito, mcreceni n ( eonhc'clTnento dos pntrlolas c Ihe ci.io um 1''° muito distineto na hisloria naclonni.
Salve, Bahia
A capital do Rio Grande do Sul 6 notavel frequencia dos incendios, E' uma cidade ardef' e irubra.
Commentavam, numa roda, essa paixao nef°' niana dos portalegrenses, quando alguem lei"' brou, com espirito, que a cidade bem merece " nome de Botafogo-
A impunidade dos inoendiarios cstimula ess® crime, que revela baixa nioralidade.
®®8ur^n- '^"®' ^ producgao das operaqoes, em le 3 ® 'errestres e marltimos, alcanqou, duran'e v"®"e anno, as importancias, respectivamenAdH' 2.990:300S667 e Rs. 617:746$677. da fg a estas duas parcellas a quantia produzida pelo capital da poderosa em'®'a! ' .^^'"ante 0 referido exercicio, a sua reeeita g ®ieva-se a Rs. 3.775:9255813.
Bill por um lado, se verifica esse au05 ° de negocios, por outro, foram reduzidos tfoj "'Promissos da Companhia, para os sinis•iqujj'^®prridos, a Rs. 1.721:00^110, inclusive'as \ rt ®?°®s pendentes que aguardam a respecti- g, ®hineiita?ao.
•"egjji '''hda digna de nota a formaqao das reservas "a jjg ""sntares. Ellas sao as seguintes : — reserterrestres de responsabilidades nao d' accordo com a lei n. 14.593, de '^larii- 921:8345356; e reserva para riscos ®idoa ® responsabilidades, tambem nao ven'02't{/\^® accordo com a citada lei, Rs ^•»08S468.
as ultimo balanqo ve-se ainda que, deduzidas P®®«ivas importancias para essas reservas f'fcm?"^®"tares- satlsfeitos e liquidados os com- We,'^sos pelos reseguros, sinlstros e restituiMm • ® pagas as contas referentes ao anno pro- 39^ Passado, resulta um excedente de . r^'^OSOlO, que teve a seguinte applicaqao: esrktmaria 120 °1° sobre o excedente) Rs, P^cTntiem'fi administraqao, Rs. ... e saldo para o exercicio de 1923, Rs.
reserva cstatutaria, qu® J®mou "reserva legal", , sugmentada ? S " """■^* tap".
^®ia de Rs. 766:4395328.
A importancia das indemnisaqoes a receber, jd despachadas, eievava-se a Rs. 428:6675239. Outros depQsiios em garantia estao representados por Rs. 544:832^00. A conta dos correspondentes no estrangeiro eleva-se a Rs. 364:I97$345; a das agencias e succursaes a Rs. 408:4195386, e a dos correspondentes no paiz, a Rs. 31:7685112.
A conta de juros a receber era de Rs 28:0515595; 0 valor do material de escriptorio era de Rs. 8:5005000; dos moveis e utensilios, de Rs. 14:7125464 e da nova installaqao, de Rs. 20:7265468.
•Bastam estes dados, para que se possa inferir, com seguranqa, da situaqao de prosperidade em que se acha a poderosa seguradora.
A sua rede de representantes no Brasil e no estrangeiro e extensa e se encontra em constante actividade. Em todos os Estados da Republica, nas cidades mais portantes como em quasi to dos OS recantos mais longinquos, a "Anglo Sul Americana" tern escriptorios, operando amplamente.
Na Inglaterra, na America do None, r.3 Argen tina, na Franqa, na Italia, ella mantem succur saes, tambem realizando negocios de alta monta. Ve-se, pois, que se trata de uma empresa que gosa de prestigio mundial. A confianqa e 0 conceito que ella justamente inspira ao commercio do Brasil tern a sua prova nos negocios que aqui ePfectua.
rE todo esse monumento de grandeza e pros peridade, — juste e que se diga, — e em gran de parte devido a operosidade, a competencia, a seriedade dos directores da "Anglo Sul Ameri cana", OS distincios Srs. James Coke, Dr. Joao Moreira de Magalliaes e Justus Wallerstein e. •egualmente, ao seu esforqado e active gerente, Sr. Henry Waite, cuja capacidade de trabalho 6 realmente uma das mais bellas garantias de exlto da poderosa companhia, que tem sua scde, em amplos escriptorios, nesta capital, a nia do Ouvidor n. 64.
Desenvolve-se, dia a dia, a institui^ao da previdencia social, no Brasil.
Tangido o movimenfo dos outros paizes para o nosso, elle aqui chega e se alastra bemfazejo, prqporcionando yantagens tanto ao coraraercio como aos haveres e propriedades particulares.
Uiria demonstraqao desse progresso esta na Al liance Assurance Company, Limited, companhia ingleza de seguros, qua tern sede cm Londres Bartholomew Lane — a funcciona no Brasil, desde Agosto de 1911, em seguros contra fogo e riscos maritimos, e desde Margo do corrente an no, por Decreto n. 15.984, astendeu as suas operagoes aos seguros tsrrestres, inclusivii automoveis.
A sua directdria a composta de personagens notaveis em todo o mundo economico, financeiro e bancario, sendo seu presidente The Hon. N. Charles_ Rothschild, que per si so e uma garantia de solidez, de seguranga e de progresso.
Sao representantes da Alliance Assurance Co., Limited, nesta capital, os Srs. Wilson, Sons & C., Ltd., com escriptoHos a Avenida Rio Branco n. 37.
Trata-se de uma das firmas mais conceituadas em todas as pragas brasileiras e nas do estrangeiro, em que mantem transacgdes, e que constitue tambem elemento de garantia das operagoes que a grande seguradora realizar no Brasil.
Afim de que a poderosa companhia tenha crescente desenvolvimento, os Srs. Wilson Sons & Cia. nao tSm poupado esforgos, havendo conseguido, gragas ao prestigio de que dispoem, nao somente augmentar os seus negocios, mas tam bem alargar a esphera das suas operagoes, pois, como ja deixamos assignalado, a empresa passou de operar em seguros de riscos maritimos para abranger tambem os terrestres.
Por outro tumo, o seu capital para o 'Brasil, que era de Rs. 75O:00OS3O0, vae set augmentado para Rs. 1.500:000$000, ja tendo a empresa adquifido, para .tal fim, apolices da Divida Publica iFederal naquella importancia.
Os algarismos seguintes, representatives da sua renda de premies de seguros feitcs no Bra sil, mostram, de um lado, o volume crescenle dos negocios da prospera empresa, e do outro, a grande oonfianga « conceito que justamente gosa em nosso commcrcio e que Ihe dispensa lodo 0 publico.
Esses algarismos sao os referenles aos premlos de 1912, que se elevaram a Rs 200:979SO!IO; 1917, que subiram exlraordinariamente a Rs, 796;616$000 e 1922, que sublfam ainda ihais, a Rs. 1.776;442$000.
Como se v5, de qulnqucnlo para quinquenio, a somitia das operagoes cresoe igigantescamefite, patenleando, assim, a seguranga do monumento que d a Alliance Assurance C. Limited.
Para que se lenba uiha idda do que e essa empresa seguradora, basta que se compulse o eeu balango do anno proximo passado.
Ve-se, neiie, que o activo da companhia de £ 27,176,477-10-6, representado por valor* varies, assim:
Hypothecas sobre pnipricdadc.-; Bmprestinios soliro iiiipostos puldicos
Emprcslimos sobrc usiifnictos vitiilicios e rcversoes
Einprestiinos sobrt" uiTciidnnu'iitDS
Emprestiinos sobrc obrigagocs, acgocs c outros tilitlos
Emprcslimos si>l)re apolicos dc vida da (iompanhia
Valores do govcrim bl-itiiimfi'ii, Titulos municlpnos c dos coiidmlos do Heinn Unido
V'alores da Iiulia c <la.s (;<jioiiias...
Valorcs cslrniiEciros
Ohrlgacdes, vnloros e acyoes dc cstradas de ferro.c outros titulos
Arrebdnmentos, reiuliis c'~ij'rciiios-. I'sufructos vitallfios c rcversoes,. Suldos dcvidos pclas aBcncias
V'arios dcvcdorcs
Premlos a vecebcr
Juros, divldendos e reiidns a rcrclier
•liiroK, divldendos e remlas a veilcer
Letras a reccber
Dinheiro em dcptisUo nos Uaiieo.s, em eaixa o em conta correiilc.
No passive da companhia, figura: -,2.1,1" (i, > l-'uudo gcral
l-undo lie seguros conlrii aoeldentes 322.798Fundo dc amortisagao e fundo de 6- " rcsgate de capital LOlU-""' Fuado dc roserva especial conti-n o- ]] evcnlnalidadcs por causa da guerra 70,h[|^" g.l" Contn de lucros e perdas 1,025,422Heclamncoes dc seguros de vida a jo- ' pagnr 245.28!'-'''
Idem dc seguros contra incendioa , ,7- " u pugar 407,0(1'-'
Idem de seguros iniseellaneos a pa- ,i-4 gar 54,03a-'5. I
Dividendos nao rcclnmndos.. 315',- 1
Qunutias devidas 285,983-''' a"
Ainda nas contas de 1922 vemos, sonienl* ^5 que se referem aos seguros terrestres, qu® «s operagoes se elevnratn a £ 4,309,767-! 4-1 e com seguros mantimos a £ 1,748,017-4-2.
Porto Alegrc, 24 de maio de 1923.
Cartn-circular a' 1:
tniihceiinonio qlie o Cmnite Conip'iiii'' '"""udense autorizado por todas as iltercscnllif" Seguros niiciniiaes c estrniigeir.is
^3 do ^ incciidlos occorridos nn noitc do <ler a quartcirao da Docca, a prneeSun 1 ''r"* prejiilzos bnvidos, rcsolvcu "vs.siio OS seguintes poiilos: " protccgao dos salvados eoutr.n '""ubos, Incumbhi o Sr. Dr. general Pc^"P'lfio ,? dos Srs. Dr. cliefe dc pollcia, '"""'oria Ji" J'jrlo e eoronel Mpstardeiro, tlsi 01SL^^'hieni't ''P" 'I® Boniboiros, as ueoessarl.ns "In o ru.ja missao fui desempe- ) j siitisfaclorinnieiito possivcl. PJ^tcger as nicivndorias oxposlas no m"" Silv,. Iciloeiros Srs. Ko- f]"neiite "dmundo Baplisla Percira, conjuii- }""""'o^'erem a remogao das mercadofn A dK!'-® Kuardando-as cm logures segu„ '■I'n lip Comife, 0 vendemto as quo d- <'«-'vvp.5,. ". '>cterioratao, ficando entcndido
"•'aiia i-.,.- ""'''CSer ao Coiiiili' listas separadas ^ Ea"' ''ssun'.?i''' 'Suoraiiios <|uacs as respoiisnliilidn-Companhias de scM, ."•■mhi'ic qunrtoii'ao, pedinios a todas as do' c remctlerem ao cscrids ^3/40 laulo Livonius, Galeria Municipal Csa"'' si'iii.i'' ""espectivas copias das apolices dos a ■''Us j> vomo tambem avisos das mcrto."""*! P'"" >l"s Companhias ."'h v<.„ 1-j'**®'"' liormeiiores solne as qne „ Part, ® por quo prego, tias mercadorias quo se •'a,?''' M'ils," Gunliyba. foi incumbida a So ""!• T...I- j'' & C., a qual promoveni g retiSiv^dadio- ' vscapliandrislas especialmeiite Um.. P"P'Io u cllsposicao do ''as Sen clialas com guindasic, assim Os m..'""'!'*®'" pnrtieulnr piirn sei-cm guoriinV fir, 4|[.'"''dj,"'^ Soiis ,& C., foi cgualmcnte Int-i.'i.,"- afin, '®'vgrnphar a sua eo-irma cm Buenos 1 ,.'''i j-i,, " "c que a inesma se cutenda coin o 4i.„'*'ivi,j , "'Iiiidador dc Inccndios, Sr. Centurion, V ti;, f ° rir a Porto Alegrc para se cncariucendios cm qucslao. O ''a " j'l " profundo conliceednr do ramo aqui cm eguni inciimbeneia qiiaiiSp, OS inccndios no anno 1917, fi rua |U|, ^ '®mbro, '■"Ha/ *iue HQS uuinpi'la Icvar no vosso conbeci-
K ^0
Por estes dados pdde-se, pojs, ter uma "'i, da amplitude dos ttegccios da companhia qu® ,5 inconcussamefite, uma das maiotes estratige"".e das que mais conceito e confianga tern no Brasil,
^ ^"Uiiiti- Mixtr, IJio Graujlimsu. o aecrclnpio.
Porto Aicgre, 25 de maio dfc, 1923
^■"a-circuUr n. 2:
'J, •'"'Xio ICi. GrandL').se, du Assoeiagao th.HbjP'Pniihins dc Seguros, B'" dc .Janeiro, iupe]n.s Conipniihins inlcressadas nos j,,. occorridos no qunrleirno da Docca. 23 do eorrente, para u liquidnguo Oos
mcsmos. rcsolvcu o scguinte. cm sua segmida scssflo:
'l"' w.'.V' "■?' /''<l"<-T«i"cnto ao Dr. Eurlabyades
Ijutrn \ ilia, chcfe de policin, pcdindo com a ma xima urgcncia a vistoria policlal, afim dc que as casas siiiistrndas possam com a possivcl "brevidade screm franqueadas a csle Comite. Outrosim, foi sohcitado verbalmente ao Dr. Chefc de Poli cin para que sejam eiivcrrndos os llvros p"or narle das nutoridades.
Um dos membros do Coinite foi incumbido de redigir avisos pam screm pnblicados uos tres jornnes de maior ch-culnvno, chamando a attengao do publico e snbretudo das firmas sinistradas que, o Comite fdra nutoriz.ado por parte das Compa nhias da liquidagao e que as firmas deverao se entcndcr directamentc com o Comite, apresentan- do suns rcclnmagoes as suas rcspectivas Corapaiiliias, com lodos os detnlhcs possiveis sobrc os prcjuizos "soffridos, de cuja reclamagao dcverno enlregar uma copla ao Comite. (Pedimos aos nossos estimados collegas osforgarcin-se no sentido de obtercm uma recl.amagao dctalhada por escripto do scgurado, o que sera de summa importan cia).
As firmas H. Thee Moellcr, Vvn., Germano Wahrlich c All/atifa do Sul, foram autorizada.s a contlnuarem com os seus traluilhos. comegando com iiovos livros de cntradas e sahidns a contar de 24 do eorrente cm diantc.
0 Comite, no intuilo de aetiv.ar o servigo da IIquidagno, pediu aos Srs. Scott & Himc e .Alexan dre -Ahrens, para <[uc avnllassem os prcdios e traplchcs slnistrndos.
Tambem deliberou 0 Comite, que as suas sessoes scjum ussistidas per um cousuttor juridicd, c oonvitlou o Sr. Dr. Ernesto Itangel para ucompanhol-as.
Pelo Comite Mixto Rio Gmndcnse, o secrctario. Porto Alegrc, 29 de iqaio de 1923.
l-oi nomeado Superiuletulenic da Companhia dc Seguros Minerva, o compclentc c operoso Sr. Aliiano Isler.
Notas de Legislacao, doutrina e jurisprudencia
PELO
DK. OELSO SPIKOLA
Advogado e Consullor Jurldleo da Secretaria da Agricoltora da Bahia
O mais comiileto Irahallio cxisteute sobrc este nssuinpto, elogiudo pelos mais clevndos maglstrndos e Juriscousulfos naclonaes.
A* VENDA EM TODAS AS LIVRARIAS
Em abril de 1918 installou-se na capital do Estado da Bahia uma sociedade de Seguros de Vida, que recebeu o nome de Vera Cruz e foi autorisada a funccionar na Republica pelo decreto n. 13.080, de 26 de junho do mesmo anno. Decorridos que loram cinco annos, verificou a Directoria que haveria vanlagem para o sen desenvolvimento em alterar a forma de mutualidade, que Ihe fora dada originalmeote e substituil-a pela de Sociedade Anonyma, mudando a sua sede para a Capital da Republica. Os conhecidos commerciantes: e industriaes Henrique Lage, Joao Augusto Alves e Dr. Jose Domingos Rache, acceitaram a direc?ao da nova organisa^ao e estao hoje dando a Vera Cruz o desenvolvi mento necessario a empresas dessa natureza, de forma a collocala no mesmo piano das suas similares mais antigas.
Todas as classes de seguros conbecidas entre nos *no ramo vida, fazem parte das tabellas da Vera Cruz, as vanlagens de gO' rantia contra incapacidade, invalidez e accidente podem tambem ser obtidas e, emfim, as classes proletarias foram altendidas com especial carinho, pois, mediante um pagamento de tres a onze mi reis por mez, pode um trabalhador deixar a sua familia uma relativa riqueza. E a garantia ? — podem dizer os desconfiados c victimas de anteriores empresas, que, devido a falta de competencia ou mas intengbes dos seus administradores, causaram prejuizos aos seus associados. Nao esta ella nos nomes dos directores da Vera Cruz ? Nao sao elles os homens que tem provado a saciedade a sua competencia e honestidade ?
Aconselbamos, portanto, aos que tem o bom senso de olbat pelo futuro, que se alistem no grande exercito ja hoje organisado de segurados da Vera Cruz e durmam descansados, pois o patrocinio de tal companbia e um prolongamcnto da responsabilidade moral que cada um tem para com os entes que Ihe sao caros.
Proseguindo no seu trabalho o "Comite Mixio Grandense", em 21 de junho, nos ibrnaes de Porto Alegre fazia inserir o seguinte aviso: Companhias de Seguros, nacionaes e estraciSeiras, abaixo firmadas, avisam bs seus segurados
® •" publieo em geral do Estado do Rio Grande Sul de que o Coniile Mixtc Rio-Crandense ela''orou, e a Associa^ao ds Companhias de Segu''os, do Rio de Janeiro, approvou unanimemente a taxaeao para os riscos de fogo e suas con®®<luencias no Estado do Rio Grande do Sul, co'h^eando as novas tarifas a vigorar em todas as ®bas determinaeoes, desde o dia l" de julho do ^'"T'ente anno, no municipio de Porto Alegre e ^^*^6 0 dia I" de agosto no resto do Estado, fi'®fido desses dias em deante subordinados as notaxas e condigoes todos os seguros novos- e as renovagoss dos seguros ja existentes.
^ Comite Mixto Rio-Grandense, delegado das "hpanhias signatarias estara ao dispor dos Srs.
^'EUrados, do Commercio, da Industria e do publi-
"a sua sede provisoria, Gaieria Municipal nupara receber com prazer suggestoes e dar °fmag6es, tendentes a normalisar as relagdes seguradores e segurados.
u ® Companhias de Seguros que operam neste '='Stado c que firmam o presente aviso, como um •Promisso da unidade de vistas, julgam nao coni' documentadamente os moqug gg levaram a tomar uma iniciativa que Pfeservasse da situagao premente que vem supg lando desde longos annos com o crescendo as, 'ador dos seus prejuizos, que nao podia fazer fn ace a deficiente arrecadagao da sua receita, mal®'atada por uma concorrencia cada vez mais
^'"^ante para a sua seguranga e tranquillidade
"^onseqnentemente, para garantia das classes '^^alhadoras e do publieo em geral.
, ®stes motives foram largmente explanados e ^'hlamentados em artigos pela imprensa, redactapelo Comite Mixto Rio-Grandense, e sao do °"hecimento de todos os que tern interesses liao institute do seguro, porque a sequencia factos OS revelaram com ctareza meridiana.
'^^^vando inilludivelmente a urgencia de medidas viessem amparar os interesses dos seguradopara que estes nao vie.ssem a desamparar os segurados. As companhias signatarias «peram . benevolei, ''a de todos OS segurados e do pubhco em geral este procedimento, seus mais
legitimos interesses e imposto pela precariedade do negocio de seguros condemnado a desapparecer dentre nos, se proseguisse no caminho por que tem sldo conduzido e contam que ninguem vera nesta unidade de acgao senao a necessidade de evitar uma concorrencia que reproduza o estado de dissolugao em que actiialmente se encontra a instituigao do seguro.
Porto Alegre, 21 de Junho de 1923.
Companhia Albingia. Companhia Allianga da Bahia. Alliance Assurance Company. Anglo Sul-Americana.
-Companhia Brasileira de Seguros. Commercial Union Assurance Company. Commercial do Para. Suardian Assurance Company. The Home Insurance Company. Companhia Indemnisadora.
Companhia Interessc Publieo. Companhia Internacionaj de Seguros. Companhia Italo-Brasileira.
Lloyd Industrial Sul-Americano. Lloyd Sul-Americano. London .Assurance Corporation. Companhia Mannheim. The Motor Union.
-Northern Assurance Company. Companhia Pelotense.
Companhia Piienix de Porto Alegre. Companhia Phenix Pernambucana. Companhia Porto-Alegrense.
Companhia Portugal e Ultramar. Companhia Prussiana. Companhia Rio-Grandense. Royal Insurance Company. • Royal Exchange Assurance. Companhia Sagres. , Companhia Sul Brasil.
Companhia Uniao de Seguros. ' Companhia Urania.
Uniao Commercial dos Varejistas.
ADVOOAOO
R.UfcA S. Pedro, 14—2° andar Uiis ;i t= as 4 '/a horas
Reserves technicas, Rs. 22.654:341$330— Sinistros pagos, Rs. 20.739:217$500
- Apolices sorleadas e resgatadas, Rs. 23.030:206$887
A siUiaguo dc relevo fjue occupii a iiossa socied.'idc ite scRuros sobrc u vida "A Equitativa", nao |)<3du ser dc niodu alguni confutidiila cntrc as dcmais congcneres iiacionaes, Palz novo como o iiosso, os surtos (las qucstocs (Ic previdencia social ainda nao atllngirnni todas as classes, quc coiitiiuiam seiii iuihitos c nofdes cscLa^c^ci(^as sobrc os iiiaBiios probleinas dcssa iiatureza. forca 6 reeoiibcccr quc "A Rquilativa", com a perliii.tcia da sua iiecSo. com o cxcmplo da sna opcrosidadc, com a scriedadc das siias tnisacyocs. muito tem coiitribuido para quc o ideal de fratcrnidade, (jue c o supremo nnlielo da hmnanidadc. sc descnvolvu e se amplia, cnlrc ii6s.
I-'umlnda lia 26 annos, a graiuic e prospcra companbia de scguros tem realisado umii serie dc bcneficios c, por isto, c com a satisfa?i5o de quein cumprc iiiii dcvcr dc justiea, tiiic a()ui |)assaiiios u fnzcp algmnas consideracoes sobre a cxistciieia dc progresso da importnute empreza.
I'azcmos iiossos os coiiccllos do brilhiiiile vcsperlino "A Noite", que. pcla austeridade e pcla imparcialidadc de suas opinioes. merccc o acatamcnto niais legiflmn. na oricntacno da couscicncia DaeioriaJ.
I'ois hem, sao do mais iniportanic vcspcrtino carioca estas jinlavi-as, quo valem por uina affirmariio iiicoiitestuvel:
" Xa reulidadc, bem poiicas sai> as empresas miciouacs que aprescntem, eonio a "Equitativa" tamanhn Toilia de servivos preslados a socicdacle briisilelra em lao limitado csjiavo de tempo.
Iiislitiiii-rio creada por um jmgilo de bomens de iniclativii e dc imn voiitadc e orienl.ados por um alto c ficneroso ideal, a "EtiuHativa" foi crescendo e se (icsenvolvendo, cercada scmprc pcla sympatliia e pela confiango do povo, ati5 quc se tornasse ncsse verdadeiro colosso quc c ho.ie."
"A Equitativa" enlrou, no din 1" de Julho corrciite, no seu 27° .anno dc vida, vida cheia dc scrvicos iiiestln)avci.s prestados A cconomia nacioiial'. Dirigida por homcns da niaior probidadc mor.il. que ha imijto.s amios cstao ii freiilc dos sens deslliios, a "Equitativa" offerece aos sens associados, cm purliciilur, e no jmldico cm geral, garuiilias, quc lino pddcin ser maiores iiciii mais sirias, () seu presidcutc, Dr. Carlos Percirn I.eal, cavnlheiro dos mais dislinctos da iiossii soclcdadc, vcm (Icdic.'uulo, dosilc muitos anitos, toda a sua nclividadc A "Hquitutiva" Os Drs. A. A. de Azcvedn Sodrp e Eiigenio dg Silva Horgcs, os outros doiis direclorcs, sao cgualniente iiomcs que ha muito so impiizeram A estimn gcrai c quc gosam do mais alto conccito, O c.argo de dircctor-gerciitc e. cgualniente <lei?ctii|)Ciiliadi> com a moior profU piencin, pelo Sr. I.uiz l^iireiro, considerndo, e com JUKta razao. um ^los nossos maiores cotiliecertorcs du sciciicia dc soguros sobrc a vida.
Q
Tciido a ,sua frciitc nomes como cslcs, a "E'll'" tatlva" dcvia progredir e Jmp6r-sc. E, rcnlme".'^' progrcdiii o inipoz-sc. lornando-se a nossa nia'"/ sociedadc dc seguros sobrc a vida, com um 1'° monio ninrol, inve.javcl a par de um patrii".""' material que a elevam A altura das iiossas lua'C^ in.slitulpues naclonacs.
E, com cffcito. hasia percorrer as parcellas d" seu ulliiiio balnnpo, que pulilicanios iioulra P" para se infferir, com scgumncn, do valor c da » tuagao raagnifica dessc colosso dc prcvidciiciu » cial.
O scu acfivo clcva-se a 29.107:9r.7$553, rcpresc"' t.ido por varins parcellas smltosas.
Assim e que a "Equitativ.a" possuc. cm aP"'"®;? da divida publica, 11.164:964S350: em bens dc r" /
6.425:?)73§841); cm dcpositos Icgacs e com banq*^?E ros, na Europa, nesta Capital e tios Estndos, ''®
4.637:046?4fi7; cm vaiorcs hypolliecados com 6 ranti.as dc emprcstimos, fiOl ;56fl?000: nas agctiv
ros c alugucis a rcccher, 27t:506?00(); cm e ulcnsilios, da scdc c tiliaes, 111:81257111.! flaiicas dc corrclores, fiSS.-.IOOSOOl); cm caiifii" -u Direclorin, C0:(l00?000; cm dinheiro no cai.xa.
48:808^180.
Sao lainbem assaz cloqucntcs os nigarisrnos Iiagameiilos fcitos pcla Sociedadc aos sens seg'' dos, duraiilc cssc pei-iodo — 1" dc .lulbo u 2(1 dc .lunlio dc 1022 — coiistuntcs das segi"" verbas:
Em sinistros pnntualmcntc pagos
1..V27:7.''9?''"
Aos segurados quc terniiiinram sens coiitratos em vida e aiis que f<>- oiOtO rani sorlendos 2.792:7!i8fj^(, Em emprcstimos aos scguratlos. , 766:299"
C.obriiido .sribcjanicnte csscs pagamcnios e pvestimos, tcvc a Socicdade uma rcccita global' I0.64.5:18fi$aril, sciulo 9,4711:781?G80 desde a data . Kiiu fundnsao. importaiicia essa assim distribiidl
Sinistros — Us .Apolices sorleadas — Ks Apolices rcsgnlndns — Hs 20.739:217|9^, 7.795:369?50'' 1.A.243!837»9»'
43.777
Hmfim, nada lia quc mais clo(|iiciilcmentc patcntcnr a gramicza d -.A Equitnllvu", do quc " mntheraatica dos algariBmos, coiislaiitcs do halnm."" quc damos, da Integra, e pelo que se vc. effectivS' mcntc, quc a impqrtanlc segumdora reprcscnla u'" bcilo pndrao de glorias em uosso p.iiz.
""imcnrfador Antonio Francisco de Castro
Dr. Adalberto R. Pctrasi
>"(>10 Cesar & Co. ly" Uuonius
C'oopcr & Co.
Docrkcn
Sons & Co.
• ^'•■'"0 & Co.
DISPOSICOES GERAES
^ 1 — Tnxas
"'^'icioiiadas na Tnrifa sao miiiiinas c Siipux , dcvem ser emprcgadas cm todos os sc-
As "»s renovasoes. ■"iscos cstipuladas referem-sc s6mente aos |l«fi(|y *•' I'Jgo, raid e suas conscquencias. nao po-
"iscrf*^. '"'•''"'do em uma apnllec qualqucr ou- ®'oiiat 'I'"' fiquc sujcilo a um prcmio uddiOs na Tarifa. Sell, ''"'stos tolacs de tiscalisavao ou dc rciula do,, dcvei-uo ser seiiipre cobrados (ios scgura-
'I — Alteracao das taxas
^'1, sAm' dimimilda pela Conimish d " dcvnlucRo do prenilo de ^"'gentc dc accArdo com a Inhclla de 'pjo n-,,, ' como se o seguro tlvesse sido (omndo ^ A dccorrido desde a cmissao da npolice .''c cley'^ , modificav.'ui da taxa. No caso dc j.dgtiicj,"' ". referenfc a qualqucr classc, o rcfif " ''C appliciira as apolices vigentes. que "''ip;, "o-s riscos (lessn classe, na data da pri'cn<n-a<.-ao.
TU,\.\s}.-erenCIAS de apolices
^ V ^ddcipi, "d" ''clativos a bens moveis ou mrr'^'da 'i outro seguro podcrA ser ti-an, "4) "d um risco para outro.
''•Hcii,/"!fiiir(i sobre bens moveis ou mercndorins
'iti-y '' Podera ser fransfcrido de um risco purn I, '' ii' ""!'o dc cndosso n.a npolice, comtanto '''As /"-'K'To continue a cuhrir a mesmn especfc de I;ddi, ""veis ou iiierciidnrliis, como cstA cspccifia ''a* "police iH'imiliva (isto e. Jutn parn .iuta, l''"''isc.'V"" arroz, bens moveis ou mercadonas nao ''''ri. "'''"s para liens moveis ou mcrcndoi-iiis nao ii) "dtli t-adii Iransferenciu clcve ser feiln scni premio V'(js ^"'iial, c;,so das la-xas para ainlios os ris, 4) M '''liiivalercm. ,,
•>0,1. -^0 caso de transfcrciicia iinplicamlo (lualqucr Sii.o"''" de taxa, .scrA eobrado mii_ pi emio addi- Sir, "U pcrmittida uma rcstitiiifao do premio, . ii/'p""-' t"6r o caso.
"•ili' a transfereneia fcir jiara picdios oecupados IK'to scgiirado, a diffciciifa jiodc ser 1)\ oil rcslituidii pro-rata; ''O (I trnnsferencin P"," P'®''"'s que nfio "Cp.-""!! e.xclusivanieiile o«"P"''!,® ' ^ ^^fiu^dos. " aimiiriidn n i.iliclln ilc pW^" 'o paro OO-
(Ci'ii. Unido de Seguros)
(Cia. Porto Alegrense)
(Cia. i4«ianftt da Bahia)
(Cia. tnternacional de Seguros)
(Guardian Assurance)
(Home Inssurance)
(i411/anc^ Assurance)
(Anglo Sul Americana)
branvif .[la diffcreiica cntre a taxa annual mais alta e .1 mills baixa.
5) Se diir.mtc a vigciicia de uma apolice a taxa para a classe do risco cm que incide o seguro, f6r iiugnienlada. podera ser mantida a laxa em que o seguro foi origiiialmente cffccluado; mas no caso de uma transfereneia para uin risco iiicidlndo em qualquer outra classe cuja taxa foi auginenlada desde a data que a npolice foi cmitlidu, a la.xn au ginenlada sera a cobvada.
6)Nenluimn apolice p6dc ser fransferidn dc uma cidadc. villa ou lugai-, para outr.a. a nao ser que os prcdios para os qunes os bens moveis ou as mercadorias sao tmiisfcrldas, estejam oceup.idos esclusivaniente pelo segurado e sejam uiiicamcntc usados para o fini de armazenngeni ou ncgucio por alacado.
7) Ou!t'qu<;i" quc scja a praxe local, todos os impostos quc devem ser pagos em eonsequencia de transfercncias, dcvem ser cobrados ao scgumdo.
III — Seguros de prazoa longos e dlspensa de premio
Nao c permittido eniittir apolices por prazos maiores do mn anno, salvo contra paguinento inlegi-al da taxa annual, podendo, porcni, cmittir apo lices a\6 o iiiaxiino de anno c meio. scmprc quc sc tralnr dc iiiiiformisar o din do venciinenio. por dcscjo do segurado, cobraiulo-se ncstc caso, pro-rala, OS dias qiie e.xccdereni o anno. Nao c permittido conccder ao segurado um anno, ou outro qualqucr prazo, gratis, o quc coiistitue reduc{an dc premio e cousequentenicnte qiielira de Tnrifa, seiido per mittido as Coinpaiiliins quc dcvum csta conecss.Ao aos sens segurados, mantcl-a ale se esgotnrem os contraelos que a inchieiii.
IV — Seguros de prazos menores de um anno Nestes seguros deve ser obscrvnda cstrlclaiueule a luliclla de prazo eiirto, so podendo ser pronigado nicdiante pagamenlo dc tiovo iiremlo coricspondontc A labelln do prazo curio npplieuvcl no novo jirazo.
V — Apolice de fogo abertas (de Bverba;So) Sao tcrmiliniilcmeiilc prnliibidas.
VI — Canccllamento de uma apolice em vigor
U seguro pAde so- eaiic.cllndu total on ]>arciainicnte, antes de oxpJrndu o prazo, a pcdido do se gurado, conccdendo-sc como reslituivao a diffc-
TciTcmotos
ren?a entre o i)remio ciilculado ]>ara o pcriodo dui-ante o <jual a apolic;; csteve cm vigor, dc conrormidade com a taliclla dc prazo curio, c o preraio, primitivanienle pago. Outrosini, potie ser cancellndo o scguro, antes dc cxpirado o prazo, per parlc da Companhia, mediaiitc restituijao, pro-raia, do prcmio pelo prazo aindn uao decorrido.
Quando se der a emissao de uraji apoiicc nova, cm subslituicao dc oulra. anlcs dc e.xpirado o pi'nzo desta. p6dc-sc rcstiluir jiro-]-ntii o prcmio sohrc a importuncin siibstituida, c podc scr couc^dida ailida uma restitiiicao de prcmio correspondentc a importancia nao substituldu, dcpois dc dcduzida esta importancia. pelo tempo duraiitc o ((ual cstevc em vigor o scguro, nina quanlia niiiicii infei'ior a taxft previsla iin lahelia dc prazo curio ai)plicavcl a esle tempo.
VII — Tufao, erupcao vulcanica, etc..
Nao c permitfido cobrir, quer mcdiantc pag.Tnieiito tie prcmio adtlicioual, quer por qiialqiier oiitrn forma, pcrdas ou dainnos causndos por fogo occasionado ou cm conscqueiicia de:
a) Tufiio. erti|)Qao vulcanica ou outras convulsdes (la natui^'zii, cxccplo tcrrcmolc, .A rcspeito vide ariigo VIII;
b) Invasao, actos de inimigo cstraiigeiro, rebetliiio, insurreisiio, podcr miiitar ou de iisurpacao, lei marclal, guerra interiia ou e.xterna, comniOfSo civil.
Vin — Terremotoa, motins, etc.
Nao e perniittido cobrir pcrdas ou dainnos causados jior fogo oeca.sionutto por ou era consequencia de terremotos, nintiii.s, lumultos popularcs, ajunlamciUos iilicitos, groves, coinicios popularcs e maiiifestafdes de qualquer nuliireza, uma vez quo iieiiliuin destes movinieiitos scja dirigidu contra o Goyeriio, agentcs da aiitoridadc publica ou contra os ilemais podercs fcderues, estadoacs ou inunicipaes, sinao por uma ajtolicc separadn ou por ineio dc urn ciidosso cm uma apoiicc jii exislenle. Em todo caso c necessario inserir a scgulnte ciaiisulu e cobrar o prcmio mciicionado alialxo que corrcspondc n (aes I'iscos:
"Tcndo o scguratlo pago a esta Coinpu'nliia a imiiortancia de,... prcmio nddi'cionai, a (ionip.anhiu concorda, apezar dus 'condifoes Impressas nesta apoiicc, cm co'hrir pcrdas on damnos ctmsados por fogo 'occasionado on vcrificado cm coiiscqncn'cia de ou (terremotos), ou (motins, lu'miiltos popularcs, ajnntamcntos iilicitos, 'grevcs, cnmiclos popularcs e inunifcsta'voes dc qualquer natiireza), nma vez que 'iicnlium desscs niovimentos scja dirigido 'contra o Govcnio, agentcs da autoridade 'pnbliea on contra os demais podercs fc'dcraes, estadoacs ou municipaes, ficaiido 'porein concorilado que cm caso dc pcrda "ou danino o segurado tein dc provar ii 'plena siitisfaeao desta Companbia que 'qualquer partc da pcrda ou dnmno nao e 'devida a oulros motivos sinao a fogo.
N. II. — Pcrdas ou dainiios causatlos ou cm con scqueiicia dos riscos acima, n.au por fogo, cxplosao ou raio c suas conseqncncias, nao e pcrmlltido co brir por uma apoiicc dc fogo.
E' pcrmlltido as Gompanblas modificorcm as pnlavras gryphadas. conforme as condicoes dc suas respcctlvas apollces.
TAXAS
Por qualquer'pcriodo, niio cxeedcudo, pordm, 12 Inezes, nuiica mcuos dc
Motins, comiqosfles civis, etc
N. 11. Reservaiulo-se o Coinilc Mixlo ilio GM?" tlcn.se o diruito tie modificar a taxa com aviso dc 8 dias, ficiindo, porcm, a apoiicc anteri"'; ineiite fecbatia com a resp^ctiva taxa cm vigqr i{«. o vcjiciinonto. t
IX — Trapiches e armazcns publicos
.Ficani iiitelriimentc em vigor as laxas c cocs da Tarlfn dc Trapioiies c armazcns jcs da lariln ilc irapiolies c armazcns ineorporatla ncsta Tarifa, dcvendo-sc gniar i""^nicntc em faes scguros por clla.
X — Rateio tie
Qualquer scguro dcvc scr sujclto a ciausola^ rateio, a tjual constara do corpo da apoiicc nos gnintes Icrmos:
"Si a i>ropnoda(lc <ui oljjectos *por csla apolice, iia occasiao do sirtf '' "forcin, cm conjunclo, dc valor .supC' jf "quaiitin scgnrada sobrc ns mcsmos,_ ^,5 ' "gurado dcvera supporiar a ii''f'P",'''<'""rJJp "pre.iiiizos qiic Ihe couiior em rateio-
do pre.Huzos <(iic '"verba, si Iiouver inais de uma na -""'jnn"estari'i seiiaradnmenlc sujeita a cst" lieseiiai "dU'jio."
XI — I'ngamciUo tie premio , • 'ti''
Ax npoiiccs ou ruclbos de Vcnovasao so 'bV'd'' ser ciitrcgucs aos seguratlos conti-a ,iitC' premio e impostos a dliibclro i\ vista, sem
XII — Corretagem 5I-
A coinmissao a scr paga pclas coni|)anli'-'-''^((ignatiirias do prcsciite accorilo, aos corrccdtirv cialmcnle reconliccidos pelo Comilc **''"1 sf' Grandense oara os scguros terrcstrcs, nao '"- ....lei'' para "'■ .^,1'"' superior a 10% do prcmio recciiido, niio co' do uenlnnn iionus ou dcsconlo ao segurado. ^ j,,)r Ipso-facto as Coniiianhias sao considcn"'"rectorcs,
XIII — Rcseguros ore'":
E' licito fazcc-se rcscguro coln-ancio pr"P I'c C. icscfeUiM r-^ • I' nalmente sobre o premio da apolice •""Igin® .' j., ' excmplo: uma apoiicc dc 10(1 contos eii'b taxa de 3/4 dc 1 %, por scis mczc.s, dc 1" ",'' .',,,,1 '' ro a 1° de .lulho, O premio da apoiicc assim 750$000. A Conipaiiiila ,segurailora b" .gg:'' segurar cm 20 dc .Abrli, 50 contos, Ilcvcra ' yjii' o prcmio tic rescgnro, 13()?740, calculado da pii' te forma: pi-azo da apoiicc original, 181 inero de dias que fallain dccorrer ate o da apoiicc, <i(i dins; tcmos culfio a to priit> ,rci'"
66 ..icillil'' dn mctadc do premio do scguro origi"
181 sejaiii: 66 181 tie .1758000-1368740
As coininissocs pai-a os rcsegnros ficnin a" Icrio das Compunluas,
XIV
Nao e perniittido co-participar em riscos. peseta ivao « - iicipar en* ai' quncs partc esteja segurada cm Gompanhius ' .M,
®"®torisadas a funecionar no Brasil 011 em Conipas que nao fasani partc da .\ssocia?ao de ComA f^ubias de Scguros e da Fire Insurance
'Oil of Rio de Janeiro ou Londres, neni f ssociafazer opc- {oes dirccla ou indircctamentc com lacs ConiPanhias.
XV
f'^sentcs coiulieocs 0 Tarifas sao applicnveis •■-slado do Rio Grantlc do Sul.
PENALIDADE
^'"panliia signatarla do prcsciite accordo tjuc 's'ldo qualquer tias suas disposicoes, aecei- di
vep. I'ni'licipaniio de um risco cm coiulicocs I'cla fixadas pelo coiivenio. seri convidiula Mixto Rio Graiitlcnsc a cancelUir inil)ap)ip.®'"®"'c a apolice cmittida, nfio podciido coa risco no prazo de doze niczcs n>oi,i ®.'", da data em que liver sido verificadii a ir- ^^'•■"•'tbde assim pimlda, Kaiio'.'V"".qualquer circiinislancia. deiiois dc cniprc- Dossj I'lbS-Os '•'I'loi'sos iicssc scntido, ihe ffir iiiiVepi amigavelmente, annular o scguro feito. dericar j"""nutiical-o Comitc Mixto Rio Grandense, ""■ticb '"""Hlbi'la dc o aceitnr na rciiovaffio ou de '''®ze,s ' '1'-'®^'' nicsmo risco no prazo tie doze ticfja',' '^'^ufados da data dn vcncimcnto do primciro So su 'ieu a transgrcssiio, jio pT^ualmcnle, qualquer Coinpaiiliia, signatarla '■dado accordo. se recusar 11 ciiniprir a pcnu- Uo a' quo tiver iiicorrltio, .scr:V o caso Icvailo ^lie '^s'^ociflcao rcsjieclii a, pani S?® quo eonvivio com a.s deiiinis collc- ii.io poderao niaiitcr transnccoes f'^liciii iiidlrectas, e iicm mcsnio poderao co'iscrf '''' qualquer risco cm que a Coinpunliin esteja inleressada, nma vez vcncidas
aiiolices cm vigor.
fcrior 011 uiii risco tic pcior elasse, sommn-sc ns duns taxns e applica-sc 30% desta sonima para o risco iircjudlcndo pela vlslnhancn. Por excmplo:
TAKIFAS
?Onstr„%^® taxas sao calenladas jiara os pretlios
,Y'Pa de pedr.as, cat, tijolos, cimcuto, coiierinco
inlnistivei, nao sciido cxclui""''o qualquer jiartc dc constriiccao a n.no
^8llr„ aliccrces (no caso de ficar oxeliilda do 11 buaiquer outra iiartc do predio dcvc-.sc eoII augmenlo dc tiixn tie 50%),
^0
1,^. Quniulo uni risco for classificavcl ein duas 1* <•_ X 1 1 '^eccoes desta Tarifa a taxa mais elevadn
Olp^d^quc prcvalcce para todo o predio e scu
Is Hi
11 taxa appiicax-cl para o pretlio de inoradia q por este nintivo 1 18%, Em c.Tsos (cspecialmciitc mi interior) trataudosc de divcrsos riscos (forniamlo uni gnipo) de divcrsas coiisU-ucvoes pcrtcucciilex todus a uiii s6 segurado, nao scpurados um do outro conform.' dcIcrmiiui a tarifa. calcula-sc a taxa iiara cada cuiisttuoi;a<>, e sonimamlo eslas taxas, divide-sc 11 resullado pcii, miniero dc cmislniccocs, aclumdo-sc assim a taxa media para o grupo intcirn.
Separa^.ao perfcita — Eutrc um risco c outro consi(icni-sc quniido todas as aliortnras ostnn prute- gidas por poi^.is diipias tic ferro (exccpto p.assagcm imprcscindivel para transniissoes ou eixos) e a parctle divtBoria n:'io tendo eni qualquer partc grossnra menor que .33 em,, podeiitlo scr de 25 cm. cm construccocs dc cimenlo armiido, e ultrapassantio 11 tclliatlo pelo inenns por 45 cm.
IV — E' proliibido mcncioiiar iias apoliccs: '"ou lros scguros nao jircjiuticnm" dcveiido scr sempre citndas as Conipanliias quo Icm scguros 110 iiiosnio risco c quaes as importaiicias ticlles.
V — Para cdificios someiite. de coiistruc<,'a" dc ci mcuto urniiuto, jiara os quaes foi apeiias cm|ircgada madeira para as jnnellus e nssonlhos, coliocada por cima dc concreto, podc-se conccder nma redncc.ao tie 25%,
VI — Rdil'icios, inclusive cont^'iuios. com cxccPCiio tic faiiricas. dc mais dc tres pnvimcnios, pagam inn augniento na taxa tic 10%, de mais de 5 p.v vimentos, 20% (iiorao haiiilavcl c:t>u soliio eonlanise com mil jiavinicnto).
Para cdificios tcrreo.s c]ou cont-udo dc i'ain-icas, excepto cervejarias e fabricas dc tecidos de algodao e jufa e linho, nppiica-sc a taxa que serve dc lias.': catia pavimcnio a mats paga 10'.-' .adiUcionncs.
iT 6dif • acima cxposio eniL-iuii.-se lainnem para ''®U)s cm communicacuo iiiternn per portas, "'tis "50 vjou quo ficani sob o niesmo telhado (pre- "S Sr,l ''UC ..v-.i. —-
^ P acima exposto entciidc-se taiiibem para Vm';'" uma s6 cumieira) para os quaes & applij.,®* 'axa quo e indicada iia Tarifa para o risco (pr
.S !'<n ,?'®Sao — (No scntldo tlcsla Tarifa para o '■Jscf, taxnr .scparndanicnlc os nscos) Entre uin "'e _ ® outro entendc-sc quando as parades sao iig-'-^iistrucsiio tie pedra, c»I. ti.polos, ou ciniento c Jcpi, "■•lido qualquer abcrtura ou coiiiniuuicasao inW, ®' tendo catia prcdin seu te batio sCparndo, ou. Unia disfancla desoccupaila (lus) enlrc pre- Hos ®olieios, no miiiimo de 10 mctros c eutrc pre- « sf,,?»ixtos e madeira 011 mixtos, e madeira ^'Rlos 30 melros.
Vi^tWeao: Em caso dc qualquci nsto ter conio Ho^bbanca immedlala, cm '"cnor "b a nciina eslipuitula, unm ""T" '-unstniccno in-
Vll — Para prcdios inclusive contcutlos (toiiinse como base a taxa do coiitciido) de cnnslruceao mixia (isto 6 quando nas imredes mesirc.s estii cmpregado ate 25% madeira on ziiico) cobra-se um aiignicnto tie 50% mi tnxii. Para prcdios, iiiciusivo conleudos, tie iiiadcirn cjon ziiico (ou prcdios cm cnjns parcdes nicstrcs aclin-se cnipregiido mais lie 25C; dc madeira) c imra prcdios de solida coiir slrucfiio. cii.ia colicrtura nao scja de teihado de linrro, ziiioo, etcrnit ou outro material iiiiprov.ido pelo Comilc Mixto Rio Graiitlense ou tcrratos solitlnmciitc conslrnidos, coltni-se um niignicilto dc 100% iin lu.xa, .\ttcni;fio: (Estas eslipiilucocs nfio se refcrcni is casas tie inoradia que estao s(-|iarntlameiilc trnl.nd.as na tarifa).
VIII — Scguros ft'ira dc Porto .\lcgre, Rio Granile e Pciotas. salvo disposlvt'ics em conlrario du Tarifa, pagam uma taxa niiiior de 2.5%.
IX — -As taxes pnrii os Tiscos cxlslciites n.is cidudes <lo Rio Grande c Pelotas eiilcndcm-sc com o iibntimcnto de 10 %, que devc ,ser rcdozltio da l.axa
base e eoiistar clarnmeiitc iia propria Apolicc. Ficain exceptuacios e iseiitos, portnato, cicstc clesconto, todos OS riscos iiulustrines, scja cjual fdr a taxa, moradias cle faniilia, escolas, e^rejas, liospitacs c edifieios publicos, lieni eonio todos os riscos cuja Jaxa for mccior ilc 3/8%.
X — Nao e pei'inittido oniittir apollccs fluctuuiltes, e.xcepto nos Arinazens dos Portos de Porto Alegre e Rio Grande, iifiu arrendados a terceiros.
"rido predio, quc nao devem todnvin ezc®" "der a rs. 1:0008000 e nuiica exceder i> VP" "lor total de tacs mercadorias ein conjuPj" "1% da somina segurada, sendo o dcppsil" "de inflammaveis (liquidos) miiica niais "que 300 lilros."
Predio Coiilciido com mercadorias perigosas aos quaes e appiie.avcl a Gla" sola 2.
REVISTA
DE SEGUROS
Rubrtca — Scparacao perfeita — Ondc se Ic: "pacue divlsoria nao tcndo cm qnalquer parle grosmenor que 33 cmts." — dove ler-se: "menor 8UC 30 cmts."
"till madeira ou zinco attingir a mnis de 25 %, con"sidcror-se-ba o predio como totnlmenle de madei"ra e, ncslc caso, a taxa serd o dobro da cstipuladn "na tarifa, nunca podciido ser inferior a 11'2%. "exccptuando-se, porem, as casas dc moradia que "cstiio taxadas separadamente iia tarifa."
da'taxa annual
XI — Tabclla de prazo clirto paira riscos cm jjei-al: ate ,alc lite al(5 at^ ate ate ate atii ate at^ atf
Xn — fluda Coinpaiihia Icni pur obri^aeao commiinicar a Guinmissao os riscos nao iiicliiidos iia Tiirifa, pai'a tjiie seja fixada a tasa cfiuivalentc e iiichtida na Tarifii, As propriedades perteiiceiitcs c scKiiras cm nome de qualqucr Estrada de Fcrro ou Kmprczas de vi.itAo, scriio opportiinamente tnrifadns pelo Comite Mixlo Rio Granden.sc.
XIII — A Tarifa eiilra em vigor no dia de todus as Compuiihias quc assumiram o compromisso de se«ui!-a dcvL'rao dcssa data cm diantc cinlttlr novas aiiolices ou renovar as veiicidns so com as taxas cstipiiladas iia Tarifa.
XIV' — -As (nxas sao usadas como se segue: Pretlio J seni nicrcadorias perigosas para os quacs Goiitendo) e ajipHcavc) a clansula I.
Carimbri
Flea dcterniinado que, durante a vigonciu dusta apollce, iicubum nrtigo perigoso devcra scr deposilado e iienhuma opera?ao ou processo arriseacio deverii ser praticado dcntro do lueiicionado cdiflcio ou em qiialqucr outro cdificio em eomniunicafAii interiia com o mesmo.
CONSIDERAM-SE ARTIGOS PERIG080S OU INFLAMMAVEI8
AU'alrao, pixe, alcooi de toda a classe (nao engarrafadu), idfafa, algodao em rama, anilinns com base de enxofre, brtu. cai, cainphoi'a, earbono em p6, eariiureto de calcio, tellubiide ou xylonite e similarcs, munufacturado ou nao, ehlorato de sudio uu potassa, espiriti) ou oleo puro de terebcntimi, estopa de toiia a classe, fiapos ou estopa de la, fibras vcgetaos e gramineas, fogos dc arlificio c maturias cxplosivas de toda a sorte, inclusive espolelas ou cupsiilfts, foguclcs, formicida ou lii-sulphato de earbono, la iirtiriclal, lanea perfume, inimlcoes nnpbta. iiitvnto de soda, nitro glyeeriua, parafiiia. petroico, keruzene e toda n sorte dc oleos ininei'aes e os derivados liquidos delles ou de qunl<|uer ouli'o, phosphoro, phosphoros eliimicos e de perciirsuo dc toda a sorte (cxceptuados phuspboros dc seguran^a quondo acondicionados cm talus), polvora, polvora fulmiiianlc, p6s de cbamine (fullgem), rcsiiia, sulitrc, sObo (bcncflciado ou em rama), lerebentiiia, ngua-raz, trapes, vernizcs.
Podendo aiiidu nddiciouar A cluusulit 1 o scgiiinte:
"Sendo, por^m, permitiido ar> segurado '*ter artigos perigosos cm dcposito no refc-
Fita dcterniinado quo, ilurante a eia dn presentc apolicc, niio ileverii, caso algum, scr deposilado algodao ein ^ ma c/ou muior quantidadc dc artigos P rigosos c/ ou inflammaveis, do que Pt mittem as posturas munieipaes, nao C*dendo, porem, nunea, em conjuncto, a D"?.-. .tidade ma.xiina de 1,000 lilros de aieool,,^, -- ujiin/ rozuiie zoliiia e outros productos , c pctroie ficaiitcs.
pj?^Rstitou-.sc a redacsao do artigo VH pelo sc,< Vll — predios inclusive conlcudos (toma1,^. Para base a taxa do eonleudo) de eonstruc?at)
„wuta, em'cujas paredcs mestras csleja emprcgada .ninduirn ou zincn ate 25%. do todo, cobra-se um ^ugmcnto de 50 % dn taxa. Porem, se 0 emprego
ga ieo, ajtcepto oleos pcs:idos e
Para riscos industriaes a tn-xa e tuna so predios c conteiidos, sem as clausulas .aciiiia ■ cionadas. ggi
As diffcrcnles elaiisulas, islo e, clansula D cunjuncto, com listu de arligos perignsos, e vcm ser senipre inscridas nas apollccs ein forniidade com a Tarifa. ((i-
XV — As diversas clausulas iiiilicadas ,iii bella das taxas devcm scr sempre inserida :ipolicc c fazein iiarte integrante idclla.
XVI — Abathnenlos dcvido a iusUl'lacao ''"ipjet"" glers (chuveiros aiitomiilicos) ou oiitfos_ extn rgs, seruo sempre indiciidos pela eominissa"i dcverA scr consullada previamcnte. ..ns
XVII — Para faliricas jiaraUas, e.xccpto ''""''tjixl' dc tecidos, p6de-se conceder mna reduccap J'" i^ii(ie 50 %, devendo a apolicc coiitor a seguiui'' siiln:
viS'^'''
"Fien convencionado quo, durante a jf"cia dcstn ajiolice, os bens sogurado> "verao ser sempre cotiscrvados '' "fcito estado, sendo por isso permit "funccionamento da fabrica para a ^ imuC'^ "pezu. Fica prohibido cffcctunr_ Oti "trahnlho com mntcrlas primas.'
Rfctiii, (ic ina(j(jir(,_ s{,(.. ffs e mnlhados. a vafejo Taxa 2%
Toretnos:
Os armazens de conslruc^ao de madeira ou que scjara considerados lotalmenlc de madeira por for?a dn disposigao acima. cdificados cm series do dous ou mais, ficarSo sujcilos a um nugmcnto dc 1/4 % sobre a taxa quc Ihes couber, dcvido ao risen de conflagra?ao que offcrecem.
"Em qualquer caso considcra-se prejudicado I'Nl"GAMENTE o rlseo immediatameiite proximo dn "risco pcrigoso. Ex.:
(If-
XVIIl — As Gompanliias scrao nbrigndas larar no corpo das apolices ou nas folbas as as mesmas, a taxa ou as taxas, baveno'^^ j.,,]clarar xas dc uma, que tenham .servido de base para eulo do rcspcetivo preinio.
illtC*
Itubrica — Classificasfio especial de bloc"* ros no actual estado. pi"' Supprima-sc a taxagao especial para todos o cos, excepluando o de uumcro 17 (dezosctc)i Inxa fica reduzida para 3/4 %, ficundo cm pi®' gor a (lisposicao anteposta, quc reza: "As taxas applicam-sc para o predio e ccD'^ppr^ "egualinenle qiialqucr que seja a con8truc«oO_t'pi" "pre rcspeitnndo a tarifa gunil quando detc" "para o referido risco uniii taxa maior."
Tarlfa - Scrrarin. Cai'pinlarias. Movei.s (fubricas). Bilhnvcs (fabricas).
Rotes c barcos (officinas), Caixotarias.
Ileduza-sc a taxa para 3% em vez de 4%-
Distancia Predio solido occupado com mcrciidorins n.Ao
Distancia Predio solido com mo radia dc fainilla Taxa 1/4 % 2(1 mts. arriscadas por atnoado — Tnxn 1/2 % 1 mts.
Predio solido occupado com mercatlorias nao nrriscadns 1/2 % alQis 25 % da taxa do predio de ma deira cccniiado com seccos e moIbados a varcjo 1/2
Suppriina-se desdc ".ATTENC-aO": Em caso de qualquer risco ale Taxa media para o grupo inteiro."
Snbslitua-se per:
A taxa, pois, para o risco prejudica do, e
1/4 1/8 %
A taxa, pois, para o predio occupado coin moradia, e 3/8
'iicijj — Em caso algum a ta.xa do risco prcjutteve ser maior do quc a do risco prejudi-
tubrtea SEPARACaO
Predio solido com moradia Taxa 1/4 %
Distancia 10 mt.s.
Predio de madeira occupado com sec' cos e molhados Taxa 2 %
"Em caso de qualquer risco ter como visinban"i;ft immediata em distancia inferior li estimulada "na tarifa ou em coiidisoes que nao obedecem ai> "exigido sobre "SEPAR.ACaO", um outro risco de "pcior classe, toma-se 25 % da taxa dcstc e appli"ea-sc sobre a taxa do risco prejudicado. Ex.: '^feilio solido occupado com moradia , . dc fomilin "luis 25 % dn taxa do predio solido occupado com mercadorias nao arriscndas
Tercmos:
Taxa do pretlio occupado com moradia... 1/4 Mais 25 % da taxa do predio de madeira ncciipiido com scccos e molhados 1.'2 %
■ i n ' I""'! ' 'i.J. • I.h v.- z.. >1 • V
ClauBula 1
> Acidos, (Irogas, tiot.is, prgductos chimicos e phnrniaceuticos,:
Fiihrit-as, scin cinprego <le niatcria prima pcrigosa w Fabric.!, com cmprego de materia prima, considerada perigosn, ;
Depositos de -•icougucs j
Aderecisl.TS do Ihealro.
Adornos para igrejns (Vide armarinholr. -
Adubos:
Fabrica de
Depositos de ; ;j. i ^
Ageneiiis de despachos .' i. ,
Agciicias <le Lolerias .'.v... !v...
"Fica cnteDdido (fuc o prcscute scguro nau abrange os bilhctcs de loterin."
Afiua-raz (Vide gazoUna).
-Aguardeiite e alcool:
Fabrica de
Depositos de, sem manipuiacao. .7;.
Depositos de. com maiiipubacao Agu.as gflzozas c mincracs: j Fabrica de. Depo.sitos de -. I
Alfufa: Depositos de :... ^ . •Alf.aiatarias
Algodao, em ramn, em fardos prcnsados; Depositos de algodao
"Dcclara-so qiie iienluuii algod.ao se achatiepositado no refcrido edificio ou armazem sem ser em fardos prensados, com arcos de ferro e encapndos com uniugem, tcndo o peso miuiino dc 150 kilos por metro cubico, sem generos inftaniaveis ou perigosos."
Algodao em raina:
Depositos dc, sein clausula Engeuhos ou fabricas de descarosar Algodao, Fabricas de Tecidos de Algodao c/ou juta 0/ ou.liiibo.
Disposicoes geraes
Altiira de edificios:
Todo pavimento, quer se eslendn sobrc' toda ou s6mente_ sobre uma purtc da Area occupada pelo edificio, cujo tccto fique a mais de um metro acima do ponto inais bai.\o do terreno no qual esld eonstruido o edificio, devcrn ser coinputado no numcro de pavinieiitos.
Seguros purciac.s:
Fica cxpressamente prohibida a emissao de apoliees oobrindo ecrlas paries sAmente de um edificio classificavel nesia tarifa. Todos os segu ros sobrc edificios cobriruo toda a conslruccao ncimn dos ulicerees.
Prcdio Contcudo
Riscos Indnstriaes e Locaes Clausula 2
Predio c coDteijdo s/clausula Predio
8) "r j l,j
'^"""""■'""vutos em frauca comtnunirtois perfcilas" c duplas portas de ferro t'.vplicagoes na Tarifa):
S.!ia ■'"s li Sat. atcdorcs e abrldorcs. 'las Cardns o Finfao , Pnyneiilos (a iiao ser o
i.ji'^'os 'I"s Cardas e Fiacao, para c.Z pa- leiTeot ! l'?y"neiilos (a iiao ser o h(i •'"'Jert,,,..,) T ^ '-•"'"••rclo c ferro "-"de!r a^soa-
^"'■'■ctfleiras. urdideiras, alvciai't-'occss i ImV" ''''•""I'""'''', li'ilumria e ou- '■--■•sos subsequentes a Fiufao ;
Edificios de 2 pavimenlos Edificios de 3 ou mais pavimentos Classc II Classe III
1. _ ,, lie (1,. '■■■■*'" " Parcella (:h.!innic, C»sa das niu'^•^'^1 JTraviir., ^ officina ihc» c fuiidicfio ''»n .'^rnSuni." Pol/ricTde'^'f''-'r"
•I -icntio dos niosmos).
p N(e Rariintin iia apolicc dc que du
a 'b Um,. s «ina u, Juk" vIk" 7;, "n 'ipoliec de que duranic V ''i-- fern , l"'C"sados com 1 i!:) IH's<> „ - ®'ip''pudos com aniageni ten- S 'e metro'cub": -C'lciHrsitados perigosos se- (1 ^I'liisuia ^ ^
'Ittli" l)arada — A la.xa a cobrar '^''r ■„ 1."""^" tecidos paradn e a nicsnia '''n 'Hum R"'"" f"'""'®" '""viniento ''3 I'ibrill P""" •■""">• Quniido' ""'a fabri/ni '•''lu.. Permittido movimciilar os maV."''3. 1, l'*"'''"<''eaniunte al'iin de iiem coiiser®om "*3" ''era permittido nenhunj frabn" 'I'godao ou outra iiiatcriii.
13 b. 'i,Tr U aeercscimo de 23 % fie que trata o 7 '■'(.•a., V'- fia Tarifa, u.io dcverd ser applu-ado V ! de Tecidos.
Riscos Industriacs e Locaes Clausula - Clausula 1
Auiugcin: , n Fabricas dc (Vide algodiio, fabncas de tecidos). JuU, depositos dc (Vide algodao).
Auiagem, deposito em pegas ou saccos novos, seni fabricagao ou com fabricagao manual
Aiiilinas, fabricas e depositos de (Vide acidos e productos chimieos).
Antiguidades, lojns de
Arame, telas dc arame: Fabricas de Depositos dc
Aeroplanes:
Hangars
Armadores e Estufadores
Armadorcs de navios (Ship chandlers)
Armarinho por alacado, depositos de -
Pennittc-se depositar artigos de cclluloide, inhcrentes a<> ncgocio.
Armarinho a varejo, loja
l>crmittc-se depositar artigos dc celluloide, inhcrentes ao negocio.
Armas, loja de Alfandegas, iiao dcstiuudus para depositar artigos iiiflammaveis dcstiiiadus para depnsito dc inflammaveis
j,.'OTA Nao se applica o augmento previsto no artigo n. VIII.
Arroz, fabricas c cngcnbos de descascar c beneficiar: , Com perfcita installagao dc cxhauslores
Sem perfcita installagao de exhaustores
Artigos funebrcs, loja de Asphalto, fabricas de Assucar, cngcnbos e reflnagao:
Sem distillagao
Com distillaeao
■Assucar, depositos dc
.Aiitoinovcis:
Garage pulilica com tanque .sublerranco c boinba ou com deposito solidamente construido e afaslado pclo mcnos 10 metros da garage
Sem tanque suhterraneo, nem bomba...
Garage particular, sem deposito de gazolina.
N. B. — Tendo ofticiiia cobra-se um aecresclmo do 1/4 %.
Officina de concerto de automoveis sem depo sito de gazolina, nem ^^llca^izasao de pneumaticos
Automoveis em cxposigao;
Depositos
Lojas de accessories
Avcs o ovos, cusns dc
fabi-ica cle:
•"m aquecimciilo a vapor 'Iniii,., "'i a fogo
artigos do .Tnpdo, lojns de "galas e chapiioH de sol', lojas
vrimttc-sc officina de concertos.
suiocs
^""1" com botcquim (Vide botequim).
^"hetcs' de 'Jiscouto„ r Agendas).* pomhp;!. ' Islincns de ."bds hyh'ttulicos, offlcinas - ."'-"a crmi; "epositos de artigos dc. loja II Uffin''^" artigos de borracha '"Ics ^ i"" concertos de artigos dc borracha..
Q.)-, oaicos:
f. construccno
"foes r regatas S„' "'"'"cas de: h Cim celluloide SjowIi"-"'" oellulidc jlr»Bue(a f linznres).
R'cyei , "0 carvao, fabricn dc pOs c motooycletas. lojas dc ^ orniit(c-sc officina dc concertos.
Ai?? " P^ssainunnrias:
t> l.'oi.!?*^"® (Vide algodao, fabricas de teddos).
ii"leoi.i ou sem officina ue carvao, fabrica de 'Va flabe?! Chocolate).Barbdro). "U botequins (Vide Bars).
pbgenljos dc descascar ou benefidar, a vapor "•"fienhos dc descascar on botieficinr, liydrau, licos dn, idem, elcctricidndc
"Pica estipulado que diarinmcnte seriio reJ*'ovidos para f6ra do cdificio as caseas e ou''"os residues".
griio, ensaccndo, iirmnzeiis cxcliisivnmcnte oostiiindos para cafe
"Pica convencioiiado que durnnlc a vigencia preseute iipolice xi»" sera cmprcgado dcntro
'!<> odlfido qualqucrtorrcfaecao, moagcm ou _ bmpcza de cafe, assim como qualqi'd- inacliinismo movido a
RISCOS EM ORDEM ALPHABETICA
Cafe cnsaccado, aniiazeiis com macliinismos
carvao de leiilia, lojas 'le hanlio I.
Y de inoradia, coiistrucsao sollda:
""Indus em cenlro dc terreiio ou jardim distunte no ininimo 10 metros de qualquer
V, eonstrucfan
Caj " "** Prcenchendo esin condi«ao
"Pica tlfclarudo que duraiite a vicenci-i da pitsentc apoljce, podera ser empregadn a forCa a aapof ou do oufra iiaturcza para as niap's;
Cafe, fai,Picas de lorrefac?ao c mongcns Gaixns de papelao, fabricas de.. • luc-fTovid" installaci-rn 'mecha: iiicfl inovidfl a iorc»i Cajxotarins
Calcados: kSc.rde"."'" - ■»"
Caldereiros, officinas de,.!!! !!
Canias dc ferm: Fabricas do peposiios, sem coichoaria ^jiibio, moedas, iojas "•" Camlsas, fabricas de.. tamjsarias, lojas de Lojas
Canmbo.s, fabricas ou iojas ! Cnnie sccca; Xarqucada Bepositos • Carpintarias
f-ari^s. cnrrogas e carruagens: Fabricas de. Cartonagem. fabrica.s 'dc , f '»""■"«»» ■"del,.; («urtorjos
necessano cobrar o premlo addicfonal):
ClauBuIa: nea" Com combustao cxpontanca.. "Livre de combustao exponla-
Iha'na?'.^' ':o"vencionado que cada pi- Ua nao tcra mais de quo 2,000 loiicindas. nl
Inciuiudo combustao cxpontauea. sem clausula
Casni "'"rndia, de construcsao mixta....
Casn» nmradia, dc coiislruccao de madeira....
t de penhores
I'iea cntcndido como base de liquidufao a "^■aliacao official".
ri® licnsao.!
^scL: ""''dc (Vide fazeiidas). porccllann).
4.» de, nao classificados nouira l^ar^•<^■>01,.(• Siirrafns. dcpositos (Vide ugtins ga-
■'"■''fjarLs ''•Issumindo o segurador a rcsponsabiiidadc in.'li f''''''"■■"cSo de cerveja nas adegns, pelo ,1,*' '"iiccjouumcnlo da innchina frigorlflca colip*^ " '""-"odlo e, pela consequencla dcllc, fi.,„ j-' aogmecito de 1/8% pela somina ''''-.Matte- " cerveja. lerroos "lais dc 1 pavimento iUi6"®Positos dc
l"Jns de (lu ,de tijolos, isolada do estnbeleciraento in- Lhaqji .■'"d, com installngSo de para-raio iti ''® ferro paga a inesmn taxa que o predio C;ha'^"Ostrinl.
J'hnq/"" d" palhn, fabricas dc J;hnp/ " de feltro, fabricas de ;-han«i senhcras, ateliers, lojas de l"jas dc.. 8 dc sol e dc chuva, lojas de Minf, •!;'®y'uittc-sc ol'ficlmi de concertos).
Llifif ?" dc sol e dc chuva, fabricas dc '|"s e eigarros, fabricas dc ^ha,... c cigarro.s, dcpositos de (atncado) f.'hjwH'drias Chji^^'l^ds, fabricas de produclos (Vide acidos).
fibricas dc
Cl| '-^Ods de diate, caefio, fabricas:
;;dm aqucclmento a vapor Chn,r","" ft'iuccimcnto a fogo "'dte, cncdo, lojas dc "5V inbos:
{■abricns dc Li.,. ^•'Posito.s de "''ento. fabricas de
Pitas guardadas oa _ ^ j '■'ilns, f6ra da cai.xa forte o material de pro paganda e ulcnsilios
Cinema, sem palco
Clausala: — "Pica garantido que a cabine scja eonstruida de materia incombustivcl ou ^ revestida iiiternamente do material incoinbus\tivel (4 lados, Iccto c chflo) teiido uma porta de ferro com mola para fecliar automnticamente e scndo facil acccsaivel no operador um extinctor approvado e prompto para funccionar".
Cinema, com palco
Clausala: — (Vide a anterior).
Cinema, scm palco
Sem clausula.
Cinema com palco
Sem clausula.
N. B. — Para os itens de seguros cobriiido o conteudo da cabinc, a taxa em qualquer dos casos e 2 %, com a seguintc clau.sula: "O prcsente-segiiro sd cobrc as fitas do programma idiario".
Circo (Vide thentro).
Qulis recrcativos, carnnvalcscos ou soclaes; Sem palco
Com palco
Clubs de rcgatas, boles
Clul>s de corridas (Archibancadas)
Cochciras
Cofres de ferro: Fabriens de (Vide fuiidicao).
Depositos de Colla, fabrieas de Colchoarias e fabrieas de acolchoados
Collctes para .senhoras, assim como cspartilbos, officinus e fabrieas de Collegios (Vide casas de moradia).
Concertos, .saloes (Couservatorios): Sem cinema c sem palco Com cinema (Vide cinema).
Confeitarias:
Sem refinnsao Com refina?ao
Conventos (Vide casas dc moradia).
Conservas, fabrieas de:
A'vapor
A fogo dircclo
CoDStructores, depositos de madeiras, material e cnl (scm carpintaria) — (Vide madeiras).
Tcndo carpintaria (Vide carpintaria).
Cordoallias, corda;
Fabi'icns dc Lojas, artigos do nortc
Cordas funebrcs, (Vide artigos fuuebrcs).
Correarias e sellarias:
Scm foliricagao de scllins c malas dc madeira Com fabricatjao dc sellins e setn malas de ma
^lunies, fabrieas dc: ocesso com taninos: moinbo de p moliiho de com cnvcrnizamcnto Couf„® Polles, depositos Ciitiiui-. em tanqucs Consm,^"'. lojas, permittindo-se officinas 'ncdicos, dentarios, advogados ""•eras, officinas de I) ® ■
i^ces^''i\8.'''>'"etc.s, ((Vide consultorios). ({Vide conservas). Por atncndo: Com 'olJoralorio , , '"^oratorio, cobra-se nm augmento de Nrailnl sobre o contcildo. officinas de " 1 foiistrucsao ou rcconstruccfio, incxistentc no local ou "" da construccfio
Cl pcnn dc nullidadc da prcPaQhi 0 segnrado deve avisar a Comrcc<,_® seguradora logo que a conslrucsao ou •""cdio estivcr tenninada e quando o I'^stiver parcial ou totnlmcntc occupado". , — Cobra-sc cntao o^prcmio corrcs-
?'P<Ui da Rcpublica, Estado ou ^luiii'"ipre ' riscos industrlacs, thcatros, sqjjjj c oulros riscos perigosos que fleam
K|. '^ortr . rcspcclivas taxas, nas cidadcs dc '^'cios '^'<^Sre, Bio Grande e Pelotas 1;. hasg Publicos, etc., no Interior, toma-.sc oomo ®®trip!,,® laxa de moradia.
Peposi^' = Loin,, por ntacado F"abrt„" ^■"'•ejo Pabri Kcral f somente dc lainpudas cicctrlcas, sem .^oricajno de vIdro P,^a«le. nsina ,:lc: a vapor a
jiaP.'ausula: "A Companbia iiilo sc respon- dvK '^ard por perdas ou dninnos dc qualquer conductorcs, chavcs ou outros appuSoi '" electrlcos causados i>'>r curtos-circuitos. Or, '■pcarga „u voltagem excessiva, sobrevinda dynamo ou de cujo c.rcmto os ditos f.;,^^^^duct<.res, cliaves c outros apparclbos faxcm
faliricns de v..''Padorcs, offioiiius dc i existindo iustnllncao inecbanica movida A for?(i
Engoinmadeiras
Enveloppcs, fabricas dc Enxofre, depositos de Eseadas de madeira, exclusivamente, fabricas de...
Clausula: — "Pica garanlido que diariamcntc ■sera retirada da officina qualquer qunntidade dc serragcin c cavacos de madeira."
Eseadas dc ferro, fabricas de Escolas (Vide casas de moradia).
Escovas, espanadores, vassouras e artigos de vimc, fabricas de Escovas, espanadores, vassouras c artigos de vime, lojns de •
Escriptorios, agendas de informasoes e dc rccados
Espellios (Vide vidro).
Estabulos (Vide cocheiras).
Estacoes de estradas de ferro, nao classiflcadas nesta tarifa c na de irapiches:
Mercadorias arriscadas e niio arriscadas
Estalciros
Estarnparias:
Em tecldos (Vide fabricas dc tccidos). Em metal (Vide fabricas de latas).
Estopas. f.ahricas de
Explosivos: Fabricas de Depositos de Exposigoes de quadros
' N. B. — A taxa para conteudo uao prejudica outras mercadorias cxistentes no mesmo risco.
Fariuha de Irigo, inandioca, inilho e farelio, depo sitos de Fazendus, depositos por alacado
Fazcudas, lojas a varejo
Fazendas de agricultura, criaciio, lodos os compartlnientos, cxcepto industriaes, para os quaes e applicavel a ta.xa corrcspondeute
Feculas, fabricas dc (Vide moiiihos).
Ferradorcs, officinas de Ferragens, fabricas de (Vide fundigao).
Ferragcns, depositos por ntaoadn
Ferragens, lojas a varejo
Ferroiro c serralhciro, officina de
Ferro eni barras ou ferro velho
Fibras, fabricas, nao classiflcadas em outra partc desta tarifa
Fibras, depositos por atacado, nao classificados noulra parte dcsla tarifa
Fibras, lojas de (Vide escovas).
Flanelius, fabricas do (Vide 15).
Florcs artificiacs: Fabricas dc Depositos, lojas (Vide artigos funebres).
Flores naturaes, loju de Fogocs, fabricas de (Vide fundigao).
Fogoes, exclusivamcnte depositos
Foguelciros e pyrotechnicos:
Kabriciis de Lojas de Frigorificos (confornie tarifa especial confeceionada pelo C. M. R. G.)
Fructas, JojiiS de Fnictas, lojns de (chamados mercadinhos)
FnbA, deposllo (Vide farlnha).
'OS, charutos c cigurros: ' •'"bricns de Jlcpositos por atacado por 'ii„/•"•l'"* varejo. "luiigoes do metal: ocm fabricagno de mokles Loin fabrleugao de nioldcs de madeira..-..'
''"nileiriis; uo t>u 1UJU^ , .3 \ areliibanendas (Vide club dc corridas).
G medicos, dentista (Vide consiiltorios).
Ualv I'inlura (Vide cxposigao dc quadros). Ualvi ■ I'liuura ivmc cxposigao (u """-tdorc.s (Vide douradorcs). On-'®" (Vide automovcis).pai-liciiliii-es, no terrciio da inor.adia do-^e- {-ui'ado. complclamentc isolada dii casa de hnmtagao ou dentro da casa, mas em comparUmonto II urova dc fogn, sem communieagao inmnia
N. II. _ Semio a garuge dentro do cdificio - oviiut' a v.wj.vsx' ^ ^" om communlcn?ao com j\ casa ae moraaia, vsla o seu rcspecUvo conlciUlo n laxn addc 1/4 %.
'••'"•icas dc Gay^Pimrclhos, lojas dc ■'S?' deposllo de Clausula: — "Fica comprehendido que nao 'leve scr empregndo proccsso algum para soldar " voncortar as latas no interior do predio."
fabricas: ■Om proccsso de umoniaco 0 X'* W COAL/ AlC 41 M It ilXlA'L/ proccsso de ether on alcool
'■'''vata 41C uiuvj ''favl f^'^ricas (Vide polvilho). G'imicas de
^^bricas de Derf^Uar f di.
r,„ [.m^-chuvas (Vide bengalas).
^^-niovcis (depositos cspcciaes).
n. H (Vide neroplnnos).
llvr,",-matte (Vide chA)-
Hn^«.<f<-omos i| com lojus '(Vide respccllvn classc da loja
|j„i^Ue ninis risco offcrcce)* sem lojTcom <>" vestnuranle
1 jf^«j«s
^"hunisadorcs de ccrenes
Proccsso chimtco..
Proccsso vacuo '''
ammaveis (Vide go" depositos c lojas dc |,.^}>t>mentos de cirurg""'. ^ j^-as de.. "'^Irunieulos de musicn, i"'"
Riscoa Industriacs c Locacs Clausula 1 Clnuaula 2 RISCOS EM ORDBM
Instruincntos do musica, lojns, depositos de. sendo pcrmiflido officina de concertos.
.Joalherias e ourive.sarias; Com ou scni officina
Claasula: — "Pica cstipulado tiue em caso de sinistro c facultndo ds Companliins fazcrem inventarios do que no cofre contiver, para os fins da iiquida^iio."
• Jornacs, officinas de -Jiita, canliamo; Fabricas e depositos (Vide algodiio).
Kerozenc (Vide gazolinn).
La:
Fabricas, sala de abridorcs e fiaeuo scparadas da tecelagem Fabricas, snia de tecelagem e processos subsequentcs, sepnrudos da sala de abridorcs e fiasao
Fabricas, todos os coini)arlimentos em franca communicasao
Depositos de 15 bruta, dcpendeiicia isolada da fabrica
I..aboi'atorios ciinicos e pharmaccuticos
I-acticinios:
Fabricas de Depositos de
I.adrilhos:
Fabrica de, sein fdrno
Fabrica dc, com ffirno
Lanca-perfiunc:
Fabricas de Depositos de
N- B. — Cobra-sc 5s lojus que vendem ou tein em "stock" laiica-perfumcs, o prcmio addicional dc 1/2 % por anno ou em conformidadc com a tabclla tie prase curto por tempo menor.
Latas ou folhas de fJandres:
Fabricas scni cstampurin
Fabricas com cstnmpnria
Lavanderias
I.eiloeiros
Lciterias (Vide j)ar).
Lcnha:
Deposito no or livre ou galpao
Lojas de venda (Vide carvonria), '
Licdres, fabricas de
l.igns, suspensorios, fabricas dc .
Linlio, fabricas dc (Vide idgodao, fabricas dc tccidos).
I.itogrnphiax
l.ivratins
T.,onas, cabos, artigos para niivios fVidc armadores).
J.oufas, porcellanas, fabricas com cstufas solidamente constniidas, e nqttecimento n vapor
Sem a condisao aciina referida
I.ou9as, porcellanas, erystnes. depositos por atiicado
Predio e contciido s/clausuin
Prcdio Contci'ido Contcfido Preuio
1/2 % 3/4 %
>1, S
'.'rariax
M lacm. ' ^"e'"mes (Vide armadorcsi. de ferro. fabricas (Vide fuiuligao).
^'ochi 'd'iixisilos e lojas, agricolus ou induslriucs mas, depositos e lojas, dc costiirn, do cscrever
Bfli"'-' depositos, scni maohina: No ar tivre ou dciru^^ scni augmenlo da liixii. sendo dc ma s'" »6ros c vlffas bin tiihoiis
s,,',' — -y margcm dc vluciio ferrea cobrn. augmcnto dc 1/4%, dcsde que csteja a mis dc 20 metros distante.
d.. '". '-■"bi'a nugniento qimndo a construc?aa inferior.
iJl.J "'Hdclm, artigos de viagem (Vide tam[. -'■'"as do \l'"ileil!!!'"r"i'
•Matil ^^i^jrieas de .i;..molbados, lojas .^niiii 5|®''moAshis
porcellanas, crvstncs, lojas a varcjo.
Me P"'dico.s. (^'idc armurinho ou bnznr).
'V''" "onstruccao (Vide conslructores).
••lBrr,!'.""'ricas (Vide algod.ao, fabricas de lecidos).
'"inl'•'lo confcccoes, magazine s -V".-.!, \ X (ic trigo, fubu, mnndioca, furello, terrco e '"•dur
Ns,,. B. — Para os pavlmcnlos a mais cobra"m iitigmciito de 10 % para cada um.
,Bs sillos quando complelameiite isoladc vi I por porfas de ferro nutomaticas, 5 iw 'dc fogo c por parede perfeita
' "Knm a laxii dc 1/2%."
"idur"®' '■"'"•icas
V depositos c lojas:
, officina
'I" ("aliens) fabricas dc. (Vide algodfio, fabrica Movp? «""i<ios),'
CluusulB "Fic" ganintido quo diarinmen.scA rctirada qual'iu".'- d" e cavncos de madeira. ConteVido :t/« 1/2 % 1/2 % 1/2 % 3/8 % 1/2 1/2 % 1/2 % 1/2 % 1/2
isolados do procorlc fogo.
Claasula 2 Predio e conteddo s/clausula 3.'4 % 3/4 % t/2. 3/4 % 8/4 % 3/4 % 3/8 ? 3/4 S/4 % 3/4 % 3/4 % 8/4 %
Predio Conteddo 3/4 % 1 % 8/8 % 1 !■ % 1/2 % 3/4 % 1/2 % 1 % 1 % 1 1/2 % 4 %
3/4 %; ui' %! — I 3/4 %
* * 1 %
cnrpintariasj.
Objcctos dc phantasia, artigos de Paris, (Vide bazar).
Officinas mechaniras
•,Nao sendo de concerto dc autoinoveis, (Vide automovcis).
OInrias, fabricns de tcHias c tijolos,' qualquer coustniCi-ao
Oieados, fahricas dc !
Oleados, depositos ou lojas de Oleos, fabricas, (Vide azeite).
Olcos, depositos, (Vide azeite).
Optica, Inja, perniittindo- pequena officina Oiirives, (Vide joalherias).
Padarias
Palha. depositos dc Papcl, fabricas de Papcl, deposilos cm fardos ou rolos...!.!!!!i !
Papel pintado c confetti, fabricas Papel pintado c confetti, depositos e lojas
Papeiarias: Soni oil com officina maiiual Com oflicina a forga molriz.
Penhores, (Vide casns dc penhorcs).
Pellcs: X Deposito, (Vide coiiros).
Pensoes, (Vide casns de ponsfio).
Perfumarias:
Fal>riens, seni emprego de artigos perigosos... Fabricas, com emprego de artigos perigosos..
Depositos por alacndo
l.ojas a varcjo
Phannncias, a varcjo Com laborntorio, cobra-sc um augmcnto de 1/4 %, sdmeiite sobro o conteudo.
Phonogrnphos, (Vide discos).
Photographlas:
Ucposilo ou loja, iii-ligo.s ou atelier
Phosphoros, fabricas de
Phosphoros dc seguran^u cm lutus fechadas, depo sito
Sem scr cm latas fechadas !!!!!!
Pianos, (Vide instrumcntos).
Piibas seccas, fabrica.s
Pintores c dccorndores, officina
Plumas:
Fabricas
Depositos, lojas
Polvilho (gominn), fabricn de, sem moagem, proccsso por agua c ccntrifiiga
Polvilho, fabricii, com moagem
Porccllanas:
Fabricas de, (Vide ]ou(as).
Depositos c lo.ia-s, (Vide Imicas).
Prados, (Vide chibs de corrida),
Predlos em constpuctao on rcconslruceao, integralmciile dcsoccupados, (Vide edificios),
Pregos, fabricns c depo.sito. (Vide urame).
Pcntcs, fabrjcaG de. sem uso de cclluloide
Ponies, fabricas de, com uso de cclluloide
Pncumatjcos, officinas de concerto.'
Pneumaticos, s6mentc idepositos
^"Randas^'''''^ laelicinios).
^"a<lros'. (xVdc 'cxposicfio).'
fVide joalherias).
cidos) dc. (Vide nigodao, fabricas dc te-
['""las' ° dcrivados, fabricns de 'dpas foifa'"' (Rfo'ic'ikorbcn), (Vide funilnria).
11 "'^upas I varcjo p®? ^i-ancns: pV'-'Ms .lie..
'■abriM'"' "luecimento a vapor 'iciiixx-. nduecimento a fogo direeto 111. '? " '"-in" cl» fabrica, (Vide aniagcin).
sU (Vide cnveloppes).
V batai-i'■' '.•'jbricas de, (Vide conservas).
^■^^cos p f' {} 'tic caleados).
Por '""'bados: j A "tacndo^■Cij»'-ejo '^'^'■rcarias).(Vide ferrelros).
dio ' ^^alqiier que seja a construccao do prclautg 'V Sendo o deposito de madeira disfevos 3^etel.®"'""s, (Vide armndores).
"s. fni '• "'c confeilarins).
Si Scm ''-isao ' ''cns,,^"nos, (Vide Jigns). ((Vide cliiirularia).
p'J-aria: com fabricatSo de sepas
T.. Dpr sem fnbricacno de sepas
^I'Ocab.°®'tos, lojas -: •.
■f. tuf '?s, depositos, iojas, (Vide armndores c esfeS""':
•'h'^Pbo^'"' (Vide iiigodno)-^^sJ.^«s"on?''corl?nns"dc Wo 0" "sbcstos, cntro o cortinn"d'e^'agroii ns'besto.s, cntrc o seena-
Tintas, fabricas dc:
De escrcver IJquidas de oleo e nKiia-raz, sem fabricacao de verniz IJqiii.dos de oleo e ngiia-raz, com fabrica^ao dc verniz De pi}. iniinufncturado com agua
Tintas:
Deposilos p'li: atncado. A vare.io
Tinturarlus, cxeliiidas aquellns. quo fazem parle "da fabric.'! de tecidos:
lifficina scin cmprego de inflammaveis Officina com cmprego do inflainniuveis
Loju, sem orficina do tinturarla
Torrefac^ao dc cnfo, (Vide cafii).
Toriiclros cm metal
Torneiros cm mndelru, (Vide carpiutarin).
Trapiches cm Porto Alegre, (Vide Tarifa especial).
Trapicbes em mitros lognrcs, com clausula n. I...
Trapiches cm oiitros lognrcs, sem qualqucr clausula
Trapiches. deposito, (Vide papel volbo).
Typograpliias, (Vide litograpJtias).
Dzinns, (Vide gaz, electricldade. nssucar, etc.).
Vusilbas, barris, pipas, fabricas
Vcias, csteurina, (Vide -sabao).
Vclas dc cirn, (Vide cha, cCra).
Voias para nnvios, (Vide armadores).
Vcndax, (Vide maiitimciilos, seccos e inolhaUos a varc.i").
Vidracciros. (Vide molduras).
Vidros, fabricas
Vimc, fuhricii, dcpositos. lojns, (Vide cscovaa).
Vinogre. sem f.nbricatao de liedres ._
Vinagre, com f.nbricav'n" de ]ic6rcs, (Vide licflrcs).
Vinho. deposito
Xanipe, faliricn, scni outra fabricagao
Xarope, com outra fahricacao, (Vide licdrcs).
Xarqucad.ns Xarquc,
ClauBula 1
Prcdio I fontciido
Para riseos (incuos industriacs) nno classificados, c cm caso de duvlda, guip-se da segCfdrma:
a) ncgocius coin oii dcpositos de qualqucr cspccie pur atucado, coiiformc a lista coufeccionaida pelo (i. 11. I\. G
b) J.A5.ias de qualqucr classc a varejo, casas dc peu-