T1208 revista de seguros maio de 1939 ocr

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M4!s de mn século de

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em ,- lUtutdações Diretor.

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Respons~t.vel:

ABILIO DE CARVALHO Diretores: CANJHDO DE OLIVEIRA e J.' V. BORBA

BRASIL R. ·G en. Camara 66 Rio de Janeiro 'J

MA<IO DE. 1939

A.~ R~'E!Viqf:!ncia. nqs ensina

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QI:IOJe~~ , como... mqn~f~taçõo.. ~4Werior c;l~st~ . sel'ltirn,ento e ho.je pen~trou

fulldo : oo , cons..E;·i~flCi.Q.. d~ .. pO.YÇ)!! . e.. está Iigoqp. á . eçonqrn (a irw!ivi8L!~! p,or fortes~ Jqços ." de, inter.e~se . T~dos ! QS ; p,qvQs dg temJ, . nç.> . gp~~ - dq , c;~vili~gç§9 1 teem. • 9?flf8f i;:lo para o sCJU; Qiiíe>i-to ~ f~r.mPJçÇío ;- asç~rd~ntes . Q.;· sec;;uJ0•: 19~ m(.lr~QI,J g ~Aoca . dq . Qpqg~u . qQ. ~~gHfO. A Inglaterra . foi . p J granc:lg pjoneira .• pe& a · iA~tHuição .. Po.vo·, de" mer:ead<llres;; n..ão. podi<l!" ser · e~tranh_o. a tal , a,ctJvjdpde. Esse· importante ramo da; imq~trja , Rasceu em. , 4>!1q~es 1 nl:!rno , tRp~ma., Ps conttatós ,o eramrAeltos:; sobr.e; a, bOA . ou cylf3 dqr~,umo d.os e>..<P.,ecjiçÕf!$ mari-

timcrs. Os seguros individuaes e . os colletivos departirOl'lln os::. dQ",is p,er,toclos deste ·romo·.dà ~GAomio. Pode-se dizer que foi a "' 4nglaterra qwe Glccl.imotou o · seguca: no ·hr:oerico. A intensidade das relações maritimas entre > os• povos< é - cada vez maior. O comercio ter:resHe · augmenta· a· troao · das • utilidades. O' seguro offerece sempre · garantias. Todas as fortunas se li99m nesta forma de confi-ança- contra a aléo .viag_ens. ~ A c,iyilis0 çÇío _ind1,1strial çjos nÇ>?sos dias tornou o se~~ro indispensav~l o...,t,s>dps. d~s

T.pçlas'..P$- {or,tuli\.as ,P,RÇI~m ~s~w ~9r.ar:-t~i~~s. _Seguro.,de bef!S,. s~guro de transportes terrestres, seguro maritimo, cargas ca_SCOS, se~uro ~COn · tta i~;~ceqdi.,q., , ~~§ur~o. .Q.e _at'lirt;~a,es, : e lfJyqura.~; se_~uros de creditos, fianças, fidelidade, solvabilidade e responsaiJilidade civil; seguros d,e hípothe~, •.segw.o e .Q}Jtqrn.oy_e Ls, _ses.'A ~o çontra . o roubo, quebro vidros, guerra, e motins populares, terrerootq_s, , 9ci~_entes pessoaes ~ vida; se~rO$. ~.e - m~r~lher:.es ,e s~g_uros ,:olletivps. A idéa triunfante do socialismo creou os , chamadÇ>s se.QJ.Jr,OS ,socioes.

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A molestia, a mutilação, a velhice, a falta de trabalho e a morte encontram hoje estes altos aspectos da fraternidade humana. Sem seguro, o comercio e a industria não viveriam tranquilamente. Com elle, o credito se mantem. O credor sabe que não será prejLldicadá, si um sinistro destruir os bens do seu devedor, em terra, no maY ou no espaço. ,. . Diz eminente segurista : "Para ponto algum da vida economica reveste tanta importancia e é tão necessaria, como para o seguro, a consideração simultanea dos -. , seus - aspectos. "O progresso economico e dos meios de transportes, principalmente a invenção das locomotivas, dos automoveis e dos dirigíveis trouxE'ram comsigo todo um cortejo de novos perigos para a vida humana e as mercadorias. "A vida intensa moderna se desliza entre uma quantidade aterradora de perigos latentes, provocados, na maioria das vezes, pela subordinação das forças naturaes ao serviço do homem para collocal-as sob o commando de uns quantos individues, pouco aptos para regei-as ou demasiado habituddos ao perigo para conservar perante elle uma vigilante serenidade; é assim que se desencadeiam tantas catastrofes. Não se poderia conceber que em uma época de revolução de toda a vida economica, o seguro permanecesse estacionaria" . O seguro está entre as sciencias politic9s. A Estatística estabelece uma relação quasi certa entre o risco e o seu preço. A lei dos grandes numeras · domina a sua actividade. A Mathema tica calcula o valor das reservas, que garantem os portadores e benefciarios de apolices. As legislações de todos os povos cultos estão sempre a acompanhar o seu desenvolvimento continuo e benefico. O seguro não pode ser estudado sem um pouco de filosofia, qt•e é a sciencia da vida. A filosofia é o estudo do homem moral e, por extensão do seu sentido primitivo, o estudo dos fenomenos naturaes e de suas causas . . A Filosofia aplicada á Natureza, produziu a Física; aplicada á Vida física, produziu a Higiene; aplicada aos Corpos inorganicos, produziu á Química; aplicada á Meteria, produziu a Fisiologia; aplicada ao Espírito, produziu a Psicologia; aplicada á Verdade, produziu a Logica; aplicada á Belesa, produziu a Estetica; aplicada á Riqueza, produziu a Economia; aplicada aos Costumes, produziu a Moral e aplicada á Legislação, produziu a J urisprudencia . O seguro está, portanto, ligado á Filosofia pela Economia, a Moral e a J urisprudencia . No nosso paiz já existem fortes companhias nacionaes. - São emprezas tão boas quanto as extrangeiras. O seguro na Norte Americá tomou tal ·desenvolvimento, que se libertou da influencia européa.


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A fidelidade aos principias que regem essa industria deu ás suas instituições immenso prestigio. Se Mercurio preside o comercio, Minerva lhe ensina a sabedoria. O comercio interno da grande nação, como o externo, sobre os dois oceanos, os rios e os lagos, cresce com a população, ci força e o prestigio do paiz. A bandeira estrelada cobre navios e todos os meios de tron.s portes, como o seguro as cargas e os viajantes. O seguro é uma maravilhosa creação do homem. E' um capitulo do desenvolvimento humano. A família, a moral, a sociedade, o direito, a filosofia e a arte seriam simples combinações de elementos ·efemeros, se os bens materiaes não as sustentassem. Para resguardei-as de ruinas, no seu valor real ou estimativo, interveem a Economia e a Previdencia . Os povos bem dirigidos e de cultura elevada apreciam o seguro pela sua importoncia civil e commercial. Não difiOs governos não o oprimem com impostos insensatos. cultam a sua expansão. Não é uma industria que possa ser exercida sem estudos e sem cuidados. Ha sciencia na sua pratica e toda sciencia é obra e conquista do trabalho individual do espírito e da reflexão. O desenvolvimento do sciencia está em relação estreita com o valor das instituições e o gráo de cultura do povo. Uma nação que tenha boas escolas, que acostume seus filhos á pratica da verdade, que os habitue a refletir e a pensar com justiça favorece e anima a paixão do saber. A educação intellectual de um povo desenvolve a sua produção, o força do seu pensamento e todo o conjuncto do progresso. As grandes nações seguristas são tombem grandes nações, nos domínios da cultura, das sciencias mathematicos e actuarial e de esta~is ­ ticas perfeitas, que mostram o gráo de saúde da produção e fortuna. Os directores e gerentes dos sociedades de seguros e os seus fun- · cionarios,_ que desdenham o estudo dos princfpios desta industrio, são como operarias que tri.Jbalhom sem o conhecimento das qualidades intrin · secas e da resistencia dos materioes, que manejam. Nos paizes em que ha ensino profissional, ninguem exerce um officio ou pratico uma industrio sem o conhecimento necessorio. O seguro, por isto, têm nesses paizes um desenvolvimento, uma tecnica e uma importancio, que se não conhecem entre nós. Somente os povos que lêem são fortes, sob todos os aspectos. A ocquisição de conhecimentos indispensaveis á suo arte é o que o torr.a estimado. O seguro é uma formo energica da economia privada, nos paizes adiantados.

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Os governos estimam que em cada lar haja uma ou mais opolices de seguros; que os famílias se sintam tronquilos diante dos perigos que ameaçam constantemente o vida. O Fisco que sempre é duro e exigente, vê nessa industrio um dos .e lementos do conservação do riqueza, que concorre poro os rendas do Estado. Civilisoção e policio se equivalem. Quando os homens deixaram os costumes borboros e começaram o governar-se por leis, tornaram -se então civilisodos. Quando o civilisoção foi progredindo e pelo obediencio ás leis e!!es adquiriram o habito dos virtudes socioes disseram-se policiados. Os bons costumes aperfeiçoam os leis e policiam os povos. A magistratura tem uma funcção de policio; o policio judiciorio. Cabe-lhe unia grande responsabilidade no monutensão do ordem social. O seguro, como octo comm~rciol legitimo, deve estar sob o protecção do justiça. A solução de todos os divergencios entre seguradores e segurados deve ser tomado de acordo com o equidode. Para se proceder assim, é preciso que o julgador conheço os princípios filosoficos e jurídicos do seguro, afim de não desnotural -o, pervertendo o suo finalidade: As causas dos injustiças, diz Paulo Baptista, são o ignorancio, a inconsideração e o deprovoçâo : os duas primeiros fazem nascer o erro, e o terceira o fraude e o crime. São evidentes os beneficios da policio administrativa moderna, não sómente na previs,ão das catastrofes, como em relação aos crimes de perigo comum, que tanto afetam ás instituições seguradoras. As suas operações nÕo devem ser sacrificadas, no seu objetivo, por especulações ·criminosas. O segurado que defrauda a Companhia lesa interesses de muitas pessoas; diminue as reservas technicas que garantem os contratos em curso e concorre . para a elevação dos premias. A empresa que defrauda o segurado falta ás leis da Honra, torna ·Se indigna de credito e offende esse instituto jurídico economico. O homem em geral, não tem a honestidade dos animaes. No dia em .que entre nós .houver melhor conhecimento ·dos deveres e direitos dos segu.fados e seguradores, dos principias que regem essas avenças e da presteza de muitas liquidações, terão desaparecido as censuras, ora feitas, e as prevenções existentes. Haverá casos em que a conduta dos seguradoras não seja louvavel, mas casos isolados não justificam a leveza de animo com que o seguro é detrahido por doutores, que ignoram coisas elementares da sua theoria e pratica. As companhias de seguros podem commeter injustiças, mdS" são tombem vitimas de mu itas injustiças. A imperfeição humana é grande, entretanto, no ·dizer de Platão, a justiça é eterna e ser justo é dever do homem e seu proprio destino.


lnelicato dlos 9eBu•aelo:res elo Bio ele Jau1~i:ro VISITA DO SR. DR. JOÃO CARLOS VITAL

Em numero >antdrior desta .Itevista, _ ,,......,.,.,c a visita que ao indicato de Se · havia feito o Sr. Dr. João Car, distinguido pelo Governo eom ::t para o cargo de presidente do de Resseguros e dos membros d0 Concelho. Hoje, publicamos os ali proferidos, os quaes foram s com os mais justos aplausos: DO SHR. DR. RODRIGO OCTAVIO FILHO "Snr. Dr. João Carlos Vital. 0 SINDICATO DOS SEGURADORES DO RIO Ioga recebe a visita de V. Ex~ia. -

borador sincero, capaz de ajuda-la a ser melhor compreendida, afim de que possa com eficiência preencher suas grandes finalidades. V. Excia., cuja mocidade cheia de entusiasmo, de trabalho, de estudo e de bom senso, já o elevou aos mais altos postos da administração publica, tornou-se credor da confiança de todos os que tiveram a oportunidade de se aproximar de V-. Excia., com o fim de tratar de assunta de interesse publico. Moço ainda já tem V . Excia . uma biografía. Na presidência da INSTITUTO DE RESSEGUROS, cargo para o qual foi V. Excia. indicado pela confiança do Snr . Presidente da Republica, irá V

vendo-se o Dr. J. Carlos Vital leadedo de expoentes do meio segurador brasileiro ter sido empossado nas altas funções de Pre do INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL não só profundamente honrado, mas tombem, fundada esperança, de que a industria do seno Brasil encontrará em V. Excia. um cola-

Excia. sentir de perto a ansiedade, a incerteza, e por vezes o desespero em que se debate a industria do seguro no Brasil. V . Excia. bem conhece as vantagens de ordem economica e social do seguro; bem sabe do


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esforço de toda ordem empregado pelas Companhias Seguradoras para bem servir o Estada e bem servir o publico; bem sobe das vantagens que oufere e ainda poderá auferir o Tesouro Nacional, s_e ao envez de uma cerceação das atividades segura doras, dominasse um claro espírito de colaboração e compreensão. E V . Excia. sobe ainda que o seguro, tendo sua origem em base atuarial e técnica, não póde viver nem prosperar_em ambiente de constantes surprezas. Para provar a exatidão desta lamenta.vel situação, aí estão os desconcertantes e insistentes Óumentos de impostos de toda ordem, em quasi a totalidade dos Estados da União, a ponto de em alguns dêles desorientar completamente as bases técnicas, impedindo, portanto, qualquer possibilidade de desenvol vimento desta indústria tão necessária ao ampar-o da economia particular e aos interêsses do _próprio Estado. Aí está, tombem, a projetada regulamentaçãc dos corretores - regulamentação que não sofreu a oposição dos seguradores mas que, se realizada nos termos pleiteados, afetará tombem profunda-mente o desenvolvimentd da indústria do seguro. Criando um ambiente de absoluta insegurança já está oficialmente publicado o projéto de refórmo do Regulamento do Instituto de Aposentadoría e Pensões dos Bancários, que prevê em seu art . 3 . 0 a instituição de uma carteira de acidentes do trabalho, obrigatório para todos os empregadores sócios daquêle grande Instituto. E concomitantemen te, aí estão as projetadas refórmas dos Regulamentos de outros Institutos, preconizando idêntica transferência de atividades seguradoras, esquecidos todos da persistência e do sacrificio de algumas Se guradoras que, apesár dos grandes prejui'zos sofridos durante mais de dez anos, nunca desfalecerc.rr nos seus esforços de prestar serviços eficientes ô coletividade nacional. Snr. Dr. João Carlos Vital : se falamos com tonto franqueza, com tanto sinceridade e absoluto honestidade, é porque sabemos que V . Excio . quer que assim falemos e tombem porque nos dirigimos á · autoridade máxima de uma instituição. que tem como um de seus objetivos - ·conforme especificado no art. 3.0 do Decreto que o criou desenvolver as operações de seguros em geral. Pelo quadro que eu lhe acabo de exibir pálida expressão do realidade - bem vê V. Excio . que no Brasil, torno-se indispensovel modificar o atual ambiente para que nêle po~som se desenvolver os operações de seguros. No presidência do INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL -vai V. Excio. iniciar mais uma étapa de sua vida público. E por isso, não posso

e não devo ocultar os naturais expectativas e sões com que o meio segurador recebeu a importante Instituição, pela_ transformação que vai trazer á indústria do seguro. Mas, como todos nós antes de tudo e mais do que tudo amamos o BRASIL e o desejamos forte e unido, nutrimos o esperança de que o INSTITUTO DE RESSEGUROS, sob o presidência de V.- Excia. e com a colaboração do competente CONSELHO T~­ CNICO que lhe l.1eram, preencherá da maneira a mais eficás os seus altos objetivos. Em nome dêste Sindicato agradeço sinceramente a visita de V. Excio . , delicadeza que a tados nós muito sensibilizou. Nesta cosa V Excia. enco!'ltrará sempre amigos desejosos em colaborar na tarefa que lhe foi confiado pelo Govêrno da Re· pública. Interpretando os sentimentos de todos os pre· sentes, formúlo os mais ardentes votos para que V . Excio . . posso continuar o prestar ao BRASIL os serviços que já lhe vem prestando, votos aos quais irmanamos os da mais compléto felicidade pessoal. (Muito bem. Palmos) .

Em seguida, falou o Snr. Dr. João Carlos Vital que, iniciando o seu discurso, declarou que a sua visita ao Sindicato não se revestia de qualquer corater oficial ou pragmático, mas representava apenas um dever que lhe impunha o carga de Presi· dente do INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL; vinha fazer o que, certamente, todos esperavam: uma exposição sincera e leal do que pretende o Govêrno criondõ o INSTITUTO DE RESSEGUROS ()'} BRASIL. O projéto de criação do Instituto, tão ampla· mente debatido no periodo legislativo e suficiente· mente defendido pelo então titular da posta do Tra· bolha, Snr. · Dr. Agomemnon de Magalhães, sempre visou. proteger e desenvolver o indústria de seguros no Brasil. Trotando-se de um importante e tão discutido problema nacional, e existindo correntes favoráveis e desfavoráveis á criação do Instituto, julgou o Presidente da Republico que devia escolher para dirigi-lo uma pessôo alheia aos interêsses em jogf), evitando, desse modo, que fracassasse, de início, tão grande iniciativa . Foi por esse motivo que o escolho de S . Excio. recaíu no seu antigo · auxi· liar, cujo atuação durante longos anos, em carços de responsabilidade, havia se recomendado pelas qualidades de equilibrio, dedicação e sinceridade. Achava SS. que o seguro no Brasil necessi· tava de uma organização que, coordenando ele·


REVISTA DE SEGUROS e valores, pudesse esclarecer e remover dificuldades com que lutava . Assim sendo, julgára de bom alvitre sugerir Snr. Presidente da Republica o transformação, do Conselho Administrativo em Conselro e, ouvidos os represetnantes da classe segu ·· reduzir, de um modo prático, a estrutura antigo projéta, mantendo, entretanto, as linhas julgadas indispensáveis pelo Gavêrno e deios detalhes da técnica entregues a um gruselecionado, conhecedor profundo do assunto. A escolha dos membros do Conselho foi feita,

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elevada reputa ção, e o Snr. Carlos Metz, ha muito radicado no Brbsi I e conhecedor profundo dos problemas de seguro, tanto no ambito nacional come internacional. Finalmente o Presidente da Sindicato dos Seguradores do Ria de Janeiro, Snr. Dr. Octavio da Rocha Miranda, nome que todos conhecem pela sua dignidade, probidade, honestidade e, ainda, pela seu elevado patriotismo. Sentia-se, portanto, á vontade, ao declarar que tem a certeza do sucesso do Instituto por que ser:'l orientado por esses conselheiros e sôbre tudo porqua acredita que a maioria da classe seguradora é composta de brasileiros que se esforçam pela progress.:>

da visita feita pelo Dr. J. Carlos Vital ao Sindicato dos Seguradores, quando proferia o seu notavel discurso, que vai publicado neste nl!_mero.

Govêrno, foram nomeodois funcionários da mais alta hierarquia do Nacional de Seguros Privados, espede alto tirocínio, Bacharel Adalberto Darcy Frederico Rangei e um homem de negá tirado de elevada função do Banco do Brasil. representantes dos Seguradores foram notáveis valôres da indústria seguradorc . lllll!ntc.nh.s das Companhias a Snr. Dr. Alvaro

da patria e que, no Instituto tudo farão pelo seu desenvolvimento. não o conNa presidencia do I . R : B. siderar a autoridade . intransigente que representa apenas a vontade do Estado, pois assegura que se(á 50 % Gavêrno e 50 % segurador. O Snr . Dr . João Carlos Vital declara que veiu ao Sindiçato para mostrar o animo de que está possuída traduzindo, assim, o pensamento do Snr. Presidente da República de bem servir ao país; que desse ponto de vista jámais se afastará -


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agrade ou desagrade e, visando os interêsses d Brasil, como muito bem disse o Dr. Rodrigo Octavio Filho, procurará atender a todos, afim de que o mer ~ . cado segurador nacional progrida num clima de ·confiança e operosidade, harmonizando interêss.,s nac;ionois ou internacionais, sem ser preciso combor quem quer que seja . O que é indispensavel é que todos trabalhem com lealdade pelo Instituto, pois qualquer luta só poderá ser prejudicial ás instituições de seguros que a promover. Empregará todos os esforços para se desincumbir da missão que lhe confiou o Snr. Presidente da República e, paro a execução do Decreto-Lei numero 1 . 186, apelava, não sómente para os membros do Conselho Técnico, mas para todos os seguradq 2s, afim de que o acompanhassem no importante trabalho, que vai ser iniciado com os mois elevados propositos . O Presidente do I . R . B . disse ainda qi \ , estava disposto a entregar-se de corpo e alma .o essa obra, que considera brasileira, e que, com bases técnicas e econômicas, espero fazer alguma coisa nova no Brasil, sem copiar qualquer modêlo, de vez que a sua organização está entregue o pes · soas dotadas de inteligência, cultura e patriotismo. O Snr. Dr. João Carlos Vital, depois de uma ampla exposição dos medidas que pretende executar no I . R . B., solicitou, paro o sua concretização, que os diretores e representantes de companh ias presentes á reúnião colaborassem com o lnsÜtuto nesse sentido, afim de que fosse pre~::n­ chidas as finalidades para que fôra criado pc~o Co· vêrno. Terminou agradecendo as palavras generosas com que o havia distinguido o presidente em exe rcíc io do Sindicato, Snr. Dr. Rodrigo Octavio Filho, e o formo gentil com que tinha sido receb!do, e decla rou qu G na próximo semana iniciaria suas visitas individuais ás companhias de seguros. (Palmas. O Snr. Dr. Jo5o Carlos Vital foi muito cumpr i m ~ ntado).

O caso do Tribunal Mariti11 Administrativo Não ha argumento de possa mascarar o escandalo de um administrativo, que se converte em · gado ·da confiança de uma das partes, caso julgado.

O .Juiz não pode . comprometer-se nenhum interessado na especie já da por elle ou a decidir pelo que pertence, embora não venha a parte n o julgamento. A função de regulador grossas é legal e moralmente com a de Juiz de um tribunal que os casos de acidentes maritimos. O Juiz precisa revestir-se de uma de respeito. A sua atitude deve imparcialidade. A função publica de se inV'este o !Cidadão não pode ser, mesmo tempo, uma via de nheiro. Os armadores, interessados decisões do referido tribunal, não designar um dos juizes, para de avarias rateaveis fazer a di dos valores, lhe dando por esse pingues vencimentos. Se isto vel, estariam de parabens.

IMPORTANTE O novo Decreto que regula o fu ;nento das cooperativas, entre as túo as de seguros de a:cidentes lho, entrará em vigor a 2 de xi mo. As entidades de seguros nero que ainda não se adataram positivos desse decreto, deverão até aquela data, para não sanções.

Great Rmerican lnsurance Compang, Dem Yark Agentes são encontrados nas principaes praças do Brasil AGENTES PARA O DISTRICTO REPRESENTANTE GERAL PARA FEDERAL O BRASIL Rua da Alfandega, 21 CIA. EXPRESSO FEDERAL Rio de Janeiro. . Tels. 23-1784 e 1785 Av. Rio Branco 87 Tel.


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Companhia Previdencia do Sul Temos a satisfação de apresentar neso Relatorio e Balanço da ComPrevidencia do Sul, referente ás operações de 1938. Não é preciso salientar que essa emde seguros de vida, de Porto Alegre, um nome dos melhores em meio previdente. E isto deve-se · ao e ao escrupulo com que os seus a conduzem pela estrad:.1 da prosperidade. . O conceito que é fruto dessa sabia orientação que expoentes de outras. atividades no Estado sulino sempre lhe imprimiE' de tanta força esse ·Conceito que, se alude a essa empreza, em qualmeio, é para exaltar a sua conduta :Pode mesmo servir de para-

A sua -~.~arteira em vigor em 31-12-1938 mostra a expansão cada vez maior dos seus negocias. Ela atingiu a importanc1a de 146.529 :243$200, em 1938, tendo duplicado nos ultimas 5 anos. Tal é a posição da companhia, cujo ReJatorio e Balanço publicamos em outro local deste numero. A apreciação que ora fazemos não é mais do que uma homenagem prestada aos seus diretores e demais colaboradores da sua grandeza.

Juiz Regulador e Fiscal

Segundo se 'Jê '~iario Oficial de 4 deste mez, o Dr. Stoll, Juiz do Tribuna l - 'Marítimo Administrativo e regu lador_ de No mencionado balanço, os leitores avarias ros sas or nomeação dos armadoabundantes elementos para julga-la res, acaba e ser reeleito membro do Canela merece. As palavras de admira- selho Fiscal da Companhia de Navegação destes conceitos não são mais do qu e das Lagôas. homenagem espontanea aos que a fi:::::===:::::: tão grande e tão respeitada . Vamos destacar alguns aspectos do movimento de 1938. O seu patrimc;mio em "titulas", "em0 SEU SEGU~O DE VIDA SEW s garantidos" e "imoveis" sobe AMTES CONHE(ER AS CONDIÇOES VANTAJOSAS E OS PREMIOS de 35.155:066$360, sem incluir o WODICOS DAS APOLICES DA rio disponível, cujo total é de mais COMPANHIA DE SEGUROS 4 mil contos. A soma do seu ativo é 41.287:568$350, que dá bem id éa da 'dessa grande seguradora. C SE G U R OS DE V I O A > Quanto ao seu passivo, salientamos o A PRIMEIRA E u•ICA das suas reservas, de que a princiCOMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS DE VIDA A a tecnica, se eleva a 23.359 :815$200. EMITTIR APOLICES COM a esta outras tambem de previLUCDOS AIIIUAES A CONTAR DO SEGUNDO no total de 1.016:009$129, e ainda ANNO DO SEGURO patrimoniais, de 14.353:529$041, temos AcoMPANHIA DE SEGURos DE -VIDA QUE COBRA PREMIO$ de 38.729:303$170. Releva notar DOS MAIS MODICOS NO PLANO SEM" LUCAOS' a percentagem das reservas te cni·cas os valores patrimoniais do seu ativo ACOMPANHIA DE SEGU· ~~I :O?~~ 59,5 %, permitindo um vultoso exce~­ ULTRAPASSADA POR QUAk QUER COM GEMERE 110 BIIASIL que faz dessa companhia uma das mais do paiz. A Companhia Previdencia do Sul ohCOMPAN MIA DE St DE. em 1938 uma receita de premios d e AIIDIUDAS PREYIDENCIA - S E GUROS DE :263$990, contra 6.338:791 $450 em 1049 PORTO ALE e a sua receita total elevou-se a réis ·FUNDADA EM 157:218$600, contra 9. 887:841$300 em São índi-ces muito vigorosos.

N&OJ'A~JI

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PRIV~DIICIAIDIIL

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A EquítiJtÍVIJ Continúa em sua marcha ascendente esta veterana e •tradicional e:m preza de seguros de vida, cujo nome honra o meio segurador brasileiro. Fundada no seu largo patrimonio, na confiança que sempre inspirou a segurados e a seguradores, no extrito cumprimento dos seus contratos, a Equitativa tem vindo até hoje cada vzz mais fortalecida e cada vez mais estimulada ao prosseguimento da sua nobre. finr~­ lidade.

compromissos, vê, dia a dia, numero dos que a procuram tia do proprio futuro. Nos ultimas tres anos o movimento propostas de novos seguros foi o se2uua• rm algarismos redondo~. desprezan frações: em 1936, rs. 86 . 000: 000$000; 1937, rs. 131. 000:000$000; e no exercício, em 1938, rs. 170 . 000 :"'"'·"'Estes algarismos dispensam qualquer mentario: são convincentes .

Não estamos empregando estes conceitos levianamente. Ha um vinculo dos mais fortes entre a industria segunidor.'l do Brasil e a Equitativa. A sua norma de trabalho permitiu que ela se fize sse amada em todo o territorio brasileiro. São infindaveis os beneficios que tem prestado aos que em bôa hora confiaram em sua previdencia. Quando se fala ou se discute o seguro no Brasil, instintivamente coloca~e a Equitativa dos Estados Unidos do 'Brasil entre as primeiras emprezas do genero.

Seguindo a trilha da Equitativa está a Equitativa Terrestres, Transportes. No primeiro ano de vida locou-se entre as companhias ras, todas com mais de 15 anos de segurista. Foram 7 as companhias produziram mais de 6 mil contos de mios, incluindo-se ahi a Equitativa restres, Acidentes e Tranportes.

Este honroso conceito ,foi muito me· recidamente conquistado pelo criterio P honestidade com que vem sendo administrada esta empreza desde a sua funàação. Hoje constitue, moral e financeiramente, um dos nossos mais solidos patrimonios.

Ha mais ainda. A Equitativa dos mos elementares encerrou o .pri'meiro cicio, o de 1938, com um excedente Receita sobre a Despeza de mais de contos de réis, após a constituição suas reservas legais, as quais alta cifra de 1. 405 :380$780. Como tado pratico, esse seu primeiro ano gocios surpreende. N'ã o são emprezas seguradoras, em qualquer que tenham obtido, no começo de sua um resultado tão auspicioso. Essa rea bem 'merece a Equitativa Acidentes e Transportes, que, sob a piração de homens providos de bom e de visão dos nossos problemas, tou em um exercício o que muitas zas levariam anos.

Seria extender muito esta noticia si f osserrios traz-er á publicidade o-; algaris-

mo:; referentes ao seu movimento e ás suas operações desde o inicio de sua atividade, h a quasi meio seculo; teri <l.•lOS uma longa escada a subir. E' nosso intuito apenas chamar a atenção de nossos lcit.)res para a continuidade de seu movimento ascendente. Varies fatores podem servir de base para aquilatarmos da solid-ez de uma empreza de seguros. Incontestavelmente, o aumento de novos negocias, as propostas dé novos seguros, são sintomas evidentes de · que U'ma em preza gosa ou não da confiança publica . E a Equita1iva, sem necessidade de uma publicidade espetacular, unicamente com a sua maneira clara de solver os· seu~

São os fatos, são os algarismos que Iam e a voz dos algarismos não sofre testação.

Acrescentemos ainda e como um merecido elogio aos seus nistradores que ás suas despezas de aquisição estão entre as mais nosso mercado de seguros. Tendo em comissões e despezas gerais a de 1. 888:891 $764, para uma premi os de 6. 234:896$600, a dos ramos gerais se sobrepõe ás


REVISTA

DE

meio. Esses gastos corresapenas a 30,28 % · dos premios Deante desses fatos convincente" e de tão positivas, não podemos rleide felicitar os dirigentes da Equitati, Acidentes e Transportes e um voto da mais sincera admiá sua creadora, a Equitativa dos EsUnidos do Brasil, cuja grandeza e nome fazem acreditar na estabilidade seguro.

Seguradores e o Instituto de Resseguros do Brasil deviam dizer coletivamente o impressão que tiveram das nomeações paro dos principais cargos do Instituto de do Brasil . O silencio em que permone deixa duvidas quanto ao me rito dessas nomeo ·

SEGUROS'

I

295

.

Sprinkler ·B ulletin Recebemos o numero 161 dessa publicação dedicada á propaganada dos mais eficientes aparelhos automaticos para extinguir incendios. Os "Automatic Sprinklers", largamente adotados em todo o mundo, tem tambem no Brasil um emprego já notavel. São hoje raros os grandes estabelecimentos industriais de nosso palz que o não adohram ainda. O numero que temos sobre a mesa traz abundantes aspedos fotograficos e é qua si todo dedicado ás instalações de " Sprinklers " na nova séde central dos bombeiros de Londres e no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Agradecem os a remessa dessa utilíssima publicação. F ALLANDO AOS AGENTES

Pr~teger os lares, difundir os habitos de previdencia e economia, provêr o pão e o tecto para a viuva desafortunad a de amanhã, que hoje é a esposa venturosa; o agasalho, a educação, o bem esta:-, a vida honrada para os filh os de hoje, or·· phãos mais tarde; e, mais do que tudo isto, resistir impavidamente, coraj osamente, firmemente, á hostilidade da maioria formada pelos que não acreditam qu e é preferível uma restricção hoje a um milh ar de privações amanhã - constitue a razão primordial do vosso trabalho e é essa a razão, de tão grande fundamento moral, q ue, inconscientemente, siquer sem vos ape!'ceberdes, - não nos apercebemos tambem do ar que inconscientemente respir amos e, todavia, não podemos viver sem elle vos ·transmitte a energia necessaria a qu e, sem desfallecimento, antes com animo r edobrado a cada dissabôr, prosigaes na vossa tarefa, soberbos e dominantes". 1 '

Tanto quanto sabemos, os cargos do Estado, como os do meio seguroforam escolhidos sem obedecer a empenhos de do seguro sõo que têm independencia financeiro e no vida sempre se conduziram condignamente. E' bem verdade que ha muitos outros elemen mesmos condições, mos o governo podia nõo no escolho e fazer recair uma ou mais dessa s em nomes pouco capazes de arcar com os IIIISCJbi lida rdes do investidura, ou mesmo constituir Tecnico do Instituto de element05 €stronhos segurador. Estamos certos de que as indicações agroa gregos e o troianos. Os nomes que rep rea seguro privado sómente brilho darão Mos não bosta dizer isto a boca pe E' preciso que as associações de classe uma homenagem aos representar no Instituto de Brasil, homenagem que importará no ao gvverno do beneficio recebido.

No dia dez, o Dr. Vital compareceu á semanal do Sindicato de SeguraBrasil, para assistir a volta do da Rocha Miranda, seu presio qual se tinha ausentado por momolestia.

ALCINIDO BRITO. Superintendente Geral de Agencias da "São Paulo" (Trecho de um discurso aos Agentes) .


Curso de Resseguro A bem feita publicação de Buenos Ai:r:es "Revista Bancaria y Aseguradora" está publicando, ·em folhetos, um utilíssimo curso de resseguros. Estes folhetos, que· vêm dentro 'dos exemplare·s dessa revista, são obsequiados aos seus assinantes pela direção dessa no8sa brilhante colega, de maneira a .que possam, ao fim do curso, ter um tratado da ma teria, o unico que · se publica em língua hespanhola ou portuguêsa, e que por isso mesmo deve ter a mais ampla divulgação. Prestando um merecido tributo a trabalho de tanto relevo, a "Revista de Seguros" oferece abaixo o programa desse curso, indicando, para mais informações, a direção desses nossos colegas, a qual é : "Revista Bancaria y Aseguradora ", Echeverria 3480, Buenos Aires. Damos a seguir o programa do "Curso de Resseguros ", no original: CAPLTULO I Definición. ·Origen . Naturaleza y objeto dei reaseguro. Aspecto técnico y jurídico. - El contrato de reasseguw es independiente dei contrato de seguro. - El reaseguro es siempre un contrato nuevo. ~Relacioncs jurídicas entre asegurado y asegurador Rela ciones jurídi:.:as entre reasegurador y asegurado. - Estructura t écnica de la cartera de riesgos. - División dei reaseguro en facultativo, obligatorio y en participación o de cuota. Reaseguro de segundo riesgo. - Reaseguro de excedente de siniestros. CA.PITULO li La ley de los grandes números: TeOTia de Bernouilli. Teoria de las probabilidades. - Su cálculo. Grados de probabilidade. Probabilidades a priori. Probabilidades a posteriori: Ventajas de la estadística. Influencia de la probahilidad de dafíos sobre la prima pura. - Probabilidades máxima, mínima y media. - El asegurador mediante una selección física y moral adecuadas y un exacto régimen

de reaseguro, puede acercarse a la· babilidad mínima y mejorar el res de sua explotación industrial. Teoría del riesgo. - Valorización del riesgo. - Fórmula fundamental. - Prima pura y prima comercial. - Prima anual y periódica. Riesgos objetivos. Riesgos subjetivos. Paralelismos de los incendios y Ias quie· bras. CAPITULO III Plenos : generalida·des. Elementos lo informan. Divü;ión de los gos. - Fundamentos de este princi Int.ervención del reaseguro en división o nivelación de los riesgos. Aplica;ción ldel limite o pleno. contiguidad y la comunidad. cipios té::nicos del límite. Teoria del pleno. - Pleno por s - Pleno por riesgo. - Pl·eno anual. Régimen prático de límites y rea Ideas y teorias sobre la fijación de tes - Métodos y procedimientos. Tablas de límibes. - Algunos modelos tablas ·de limites. - Tablas in de sucursales d·e compa'fíias ras. - Copias de tablas de . límites xa s a dertos contratos de Ventajas de una buena inspección riesgos para detdrminar un rrea exacto. CAPI1T ULO IV Princípios básicos dei contrato de seguros: El reasegurador debe suerte del asegurador. (2) La buena fe en la del espírito de los contratos. (3 ) Fa•cultad ·d'e la compafíia de fijar sus retenciones o lím

( 1)

La . reserva de prima o depósito de tía: Sus fundamentos. El depósito de garantia y la quiebra a segurador. Comisión de reaseguro. Participación en- los beneficios: damentos.


297

REVISTA DE SEGUROS

CAPITULO V

El reaseguro de danos:

dei reaseguro. más comunes. Cómo se reasegura una segunda póliza común cuando la primera tiene o nó reaseguro. Reaseguro de riesgos cubiertos simultáneamente -por pólizas específicas y flotantes. o pleno conjunto de edificio y contenido. - Limite de edifi.cio y contenido separadamente. Límite individual y conjunto de pólizas de varias firmas, cobriendo riesgos de contenido en edifiicio.

El reaseguro de excedente de danos producidos en el .curso de un ejercicio. 2.0 - El reaseguro de cuota-parte combinado con el reaseguro d·e excedente anual de danos. 3.0 - El reaseguro de excedente por catástrofe o siniestro. El reaseguro de una parte dei ·r iesgo considerado desde el punto de vista abstrado. 1: -

El "pool " de reaseguros. CAPITULO VII

CAPITULO VI de reaseguro :_ diferentes tipos. reaseguro de sumas. - El reasegu·r o de daiios. - El reaseguro de una parte dei riesgo considerado desde el punto de vista abstracto (Reaseguro de una causa especial de siniestro).

especial

o determi-

- El reaseguro general o indeterminado. - Contrato de ticipación. - Contrato de - Contrato de do con el de - Contrato de ridad.

retrocesión. CAPITULO VIII Conclusiones.

reaseguro de sumas: ' - El reaseguro nado.

La retro cesión: Definición. - Aplicación. Necesidad de la retrocesión. Consi·deraciones especiales acerca de la

O Juiz da 2," Vara dos Feitos da Fazenda Publica julgou improcedente a ação proposta pela SUL AMERI,CA, M. T., para rehaver quantias pagas, ha annos, como imposto sobre resseguros, quando havia inda este imposto.

cuota-parte o de parexcedentes. cuota-parte combinaexcedente. cuota-parte con prio-

Embarcou na Bahia, para a Eur'Opa, no dia 12 o Sr. Comendador Francisco J. Rodrigues Pedreira, Presidente da Companhia Alliança da Bahia. Desejamos muitas felicidades ao distinto segurador.

----------------------------------

ALLIANCE

ASSURANCE

I

CO;

LTD.,.

ESTABELECIDA EM 1824 OPERA

EM---

Seguros de Fogo, Maritimos e Accidentes de Automoveis. RESERVAS EXCEDEM f 30. 000. 000

AGENTES GERAES: -

WILSON, SONS & CO., LTO.,

AVENIDA RIO BRANCO, 37

TELEPHONE 23-5988


Receitas e Despezas dos Seguros dos Ramos Elementares e de Acidentes do Trabalho em 1938 COMPANHIAS NACIONAIS :

-

Ter. e Morit. Alliança de Minas Gerais - Ter. e Morit. Alliança do Pará - Ter. e Morit. Alliança Rio-Grandense - Ter. e Morit. Americana - Ter., Morit. Acdes. Argos Fluminenes - Ter. e Morit. Atlantica - Segs. Gerais Acid. do Trabalho Brasil

Premias recebidos de~contados os cancelamentos

Resseguros

14 . ss4 :457$019

1

556 :830$900

4 . 849 :195$370 1

221 .472$4oo

1

47 :677 $000

81 :052$ 170 1

58 :000$300

51 6 :620$ 1oo 1

1 . 110 :905 $6oo 1 . 135 :459$3oo 4 . 2s9 :9so$59o 1 . 752 :o92$9oo

I 1

I 1

I 1

I 1

Ac id. do Trabalho Fortale:r:a - Segs. Gerais

I

1 . 161 :659$5oo

452 :41 0$000

195 :455$97o

2. o4s :927$033

1

·] . 037:949$700

136 :825$6oo

1

!

I 1

I

808 :290$400

i

1 . 154 :942$600

!

7 . 357 :335$800

-

1 . 956 :229$2oo

696 :961 $7oo

I

I

I 1

9o3 : 861 143

I r H3.471

1 . 494:860$276 1

1 . 620 :576$773

I I 1

I

-I I

2os :794$5oo

1

I -I I

24o :197$4oo 214 :564$7oo 163 :556$900

421

I

979:556$500 !

I 1

I 1

173 174$3oo

202:524$5oo

I

1

r

r

I 1

I 1

I

1

192 :s28 $55o 1 314:415$3oo

I

1

I

I

I

604 .

r Hs . 986

3 . 034: 182$600 1 1 . 422 :162$600 1

s1 :314$0oo 1

52o

I

) 126 :o17 $ 1oo 1

1

7oo :s75 $5oo 1L

736 :287 $3oo

914 :oo1 $2oo 1

I

H1.134

I -I I

I

1

I

I

493 :343$4oo 1

5s2

I

304 :655$ 200 1

152 :413 $4oo

1

1

33s 972$5oo 1L

1oo 907 $2oo 1

I

I

1 ~ 1 . 9so :3s3

1

1 . 139 :742$soo 1 1 . 3 12 154$2oo

1

3 . 427 :318$62o 1L 164 :765$6oo

2. 677 :795$7oo

1

I

398 :384$o4o 1 22 :270$9oo 1 1

455 .

I

I

978 :275$800

3 . 449 :1 12$ 100

52 :32o$soo

1 . 691 :900$800

6 . 071 :482$362

Acid. do Trabalho G7rantia - Ter. 'e Morit. Garantia lnd. Paulista Acid. do Trabalho Guanabara - Ter . e Morit. lndemnisadora Inc., T ronsp., e Auto Integridade - Ter. e Morit. Internacional - Segs. Gerais Acid. do Trabalho

302 :81 8$800

I

II 2 . 164 :116$550 I 1 . o 14 :929$430 235 :984$500

5 . 264 :680$7 36 Ac id. do Trabalho Confiança - Ter . . e Mor it. Continental - Ter . e Morit. Equitativa - Segs. Gerais

Comissões e Despuas

Sinistros

3. 647 :6o8$9oo

1L


REVISTA DE SEGUROS Premias recebidos descontados os cancelamentos

IAS NACIONAIS :

299

Resseguros

I r li 4 . 131 :901 $952

II

5. 180 :177$404

1 . 205 :917 $982 1

I

1 . 535 :616$8 17

32:335$582

1 . 060 :194$200

251 :915 $3oo 1

1

I

. 48 :506$200

234 : 194$38o

368 :111 $99o

2 . 487 :459$000

1 . 378 :709$6oo

1L

I

592 :589$745

1

I

1 . 160 :621 $840

1

I

971 :084$900

1

I r li 3 . 684 :739$700

2 . 604 :911 $200

606 :682$000

3 . 12o:t :863$400 3 .4 36 :188$500

54 :331 $600

72:059$ 300

31 :556$300

101 $400

21 :771 $300

457 :837 $899

44:671 $ 100

103 :618 $500

186 :892$072

291 :144$900

441 :318$930

692 :460$300

1 . 584 :693 $300

828 :2 14$26o 1 3 . o19 :495 $6oo

1

3 ·. 292 :248 :800

565 :oo2$3oo

1o9 293 $3oo 43 :616$9oo

I

528 866$800 :

2. 317 :144$380

1

I 1

I 1

I I I I

i i

I

479 :825$9oo

785 :886$500

324 :o83 $4oo 1

1

I - - I I

123 : 161 $6oo

1 . 68 5 :506$200

I

683 :01 5$4;00

330 :596$ 100

504 :044$ 100

92o :817 $7oo 757 :038 $800

1

51 3 :o86$7oo

1 . 168 : 161 $00Q

678 :526$200 1

168 :192$900

I

306 :889$2oo

I

2 . 040 :583$000

I I ,I I

983 :088$968 1

1 . 857 :479$888 1 1 . 014 :403 $513

3 .429 :594$300

I I I I I I I I

Comissões e Despexas

Sinistros

12:275$700 398 233 $700

2. 319 :595$24 0

132 :250$7oo 51 710$ 5oo 13 :63 1$1 oo 232 :61 2$2oo

1 . 132 :910$800

2. 526 :162$600

860 :841 $ 130

36 . 049 :216$5 15

6. 694 :896$480

1 . 276 :841 $400

r2 . 023 132$700

i

1L

I 1

I 1

I

445 :924$8oo

1. 636 :96o$o9o

474 140$200 388 :395$400

i1

1 . 8 19 2 1 1$600

14 5 :372$2oo 1 32 :o13 $4oo

162 :882$300

1

I

1 . 245 666$o3o

15 . 067 :3 78$079

L

I 1

I 1

I 1

I

1

I

327 :711 $305 1

I

222 :000$400 170 263 $700 1 . 267 :920$730 967 803 $642 5 . 798 :054$850 990 :009$71 s

14 . 449 :746$906 1 13 . 207 :151$419


~3~00~------------------------~R~E~V~ISTA DE SEGUROS Premias recebidos descontados os cancelamentos

COMPANHIAS NACIONAIS :

.:.._ Ter. e Marit. União Fluminense Ter. e Marit. União Panificadora Acid. do Trabalho União dos Proprietarios Ter. e Marit. União de P . Alegre Ter. e Marit. Varegistas - Ter., Marit. e Acid . Pes. Victoria - Ter., Marit. e Acid. Pes.

COMPANHIAS

I

I

248 :190$910 1

I iI

138 258$4oo

I

61 1 :498$77o

I I

I I I I II

962 :871 $ 1oo

-Vida Albingia Ter. e Marit. Alliance Assurance Inc., Transp., e Auto Assicurazioni Generali - Segs. Gerais

1

I 1

I I

4 . 458:477 $088 1 399 :133$6oo

I 1

I I I i I I I

6 . 456 :550$566

I

, . 114 :035$820 1

I

2 . 352 :338$250 1

I I I I I

I

I I I I I

I

1

I

64 :91 9$9oo

1.473:804$6oo

I

1

I 1

I

2. 78o o45$8oo 1

I

I

I

1

I

222 :281 $2oo 1 292 :905 $3oo 1

278 :963 $500

136 :8o6$2oo 1

876 927 $450

496 :749$4oo 1

128 : 755 ~ 900

11 o :645$2oo

.

I I 1

I I I I

149 :661 $000

603 :617 $4oo 1

I H4. 618:897 339 :783 $600 IL I

ó:! 21 :928$000

2 . 796 :182$075 l f

25 :996$7CO 66 :349$000

457 :941 $8oo 1

259:065 $200

601 :236$950 1

I

1 . 723 :172$ 1oo 1

103 :171 $800

1 . 542:233 $200

3 . 51 2 :795 $022 1

114 :030$800

2.249:212$355 1

I i I

55 :789$8oo

.

676 :962$600 , . 355 :956$6oo 2 . 602 :253 $800

I

1

I

I

I

i

1 . 145 :920$ Joo 1

I

4 . 019:3 83$200 l 528 :356$96o

I

251 :449$ 1oo 1

1 . 7 32 :034$500 I

i 1

I

1 . 136 :214$5oo 1

I

2 . 341 :31 8$4oo 1

303 :257 $8oo 1

I

299:o22$ 1oo 1

I

1o7 :187$9oo 1

I

493 :061 $700 I

i

12 :81o$7oo 1

.

248 :689$5oo

HJo.o29 :7 IL I·

1

i ' I

77o

I

4 . 755 :149$002 l f

I

213

I

719 :207$700

13 . 764 633 $804 1

99

I

117 :771 $900

I I I

i

-Vida Assurances Generales Fogo Atlas · I Ter., Marit. e Acid. I Caledonian Ter., Marit. e Acid . I Commercial Union Ter. e Marit. Great American Ter. é Marit. Guardian 1 Fogo Home lns. Ter. e Marit. Fonciere '(La) Fogo Legal & General -- Fogo Liverpool & London & Globe . Fogo, Marit., Auto, etc.

11 846$7oo

198 :502$150

1

, . 387 :99o$o2o 1

I ESTRANGEIRAS I

Aachener & Muenchener Ter. e Marit. Adriatica -- Segs. Gerais

I

Comissões e Despezas

Sinistros

17 198$000

iI

1

:

Resseguros

I 1

I

237 :528 $7oo 1

I

125 :994$3oo 1 755:161 $ 1oo

I 1

I

273 :322$ooo 1

512 · 7o4 ·

I

496:551 $9oo 1

I I

273 :276$2oo 1

.

354 ·

822 :632$4oo 1 1 . 294 93 :540$2oo

I 1

I

155 :390$4oo 1 447 :381$5.70

I

288 . 436


REVISTA DE StGUROS

Premias recebidos descontados os cancelamentos

COMPANHIAS ESTRANGEIRAS

301

Resseguros

I &.lon 6 Loncashire - Fogo, Marit. e Roubo Mnnheim

I I

I

I I I • I I

3 . o36 :o92$4oo 3 . 144 :8 19$9oo 622 :583$3oo

I I I I I

I

lnsurance Ter., Marit. e Acid.

(L)

Auto, etc.

1

I 1

1 . 935 :670$7oo 1

I

1 . oo3 :861 $2oo 1

4 71 :671 $2oo 14 :830$9oo 35 :oo7 $soo 45 :316$3oo

I 1

I 1

I 1

I 1

I 1

I

I

464 :o8o$9oo 1 1 . 142:614$500 326 :o 16$6oo 117:180$3oo 613 :7o1 $3oo 496 :646$2oo

162 :208$600

4:334$000

1 .221 :943 $870

76:143 $600

492:108$3so

1 . 788:850$900

267 :389$200

162 :539$2oo

4 . 467 :981 $600

2. 374:098$700

724 :559$ 1oo

1 . 727:911 $400

261 :436$000

3so :167 $9oo

I

91 :378$400

I

1.473 :205$ 100

I I

I I

I I

3o8 :467$4oo

1

1 . 984 :026$800

1 :543 $9oo 1 37o :947 $8oo

I I

.I I I

2. 701:230$ 100 I

I

i

l

i 630:624$400 I

267 :526$7oo 343 :387$6oo

. 1 . 392 :31 9$9so

I

2 . 798 :473 $600

1 . 289 :o12$9oo

1

I 1

I 1

I 1

I 1

I

33 :467 $ooo 1

2o :o61 $3oo

s9 :882$ooo 21s :947 $soo

I 1

I 1

I 1

I 1

1 . 114 :028$700 216:422$900 1 . 008:947$ 100 359 :637 $950

I

52 :904$000

1

I 1

I 1

I 1

534 :991 $430 781:876$ 100 947 :780$000

I

548 :670$500

1

I

86 :102$200

1

I

500:993$700

1

I

662 :239$800

s1o:420$1oo 1 · 119:520$8 58

I

927 :319$500

1

I

263 :856$300

84 :115$4oo 1

.I

I

I I I

Comissões e Despesas

Sinistros

4o6 :o63 $ooo 164 :328$soo 242 :867 $ooo

1

I 1

I 1

463 :597$650

178 :266$700 214 :571 $7oo 523 :653 $400

527 :256$650

1

1 . 098 :384$800

CIA. "GARANTIA INDUSTRIAL PAULISTA" Seguros Contra Acidentes do Trabalho Fundado em 1924 RUA SÃO JOSE', 83/ 85 - 4° And. (EdU. Candelarla)

,•

Fone 22 -10 33

-

RIO DE JANEIRO•


Companhia de Seguros Maritimos e Terr----..--

111 N T E 6 R I D A D E11 RELATO R IO

D E

1 9 3 8

SRS. ACCIONI:ST AS: Cumprindo o que determinam os nossos Estatutos e a legislação vigente, vimos submetter á vossa apreciação e julgamento as contas e demais actos occorridos no exercício de 1938, demonstrando os annexos que adeante· se encontram o progresso eni que continüa a " INTEGRIDADE", firmando-se, cada vez mais, como uma empreza mere~ edora do alto conceito que, felizmente, desfructa no meio da industria de seguros. CAPITA L

E' de Rs. 1. 000:000$000, integralisado, representado por 5.000 acções de Rs. 200$000, cada uma. RESERV A S

Sommam a Rs. 775 :638$600, assim constituídas: Fundo de Reserva . . . . . . . . . . . . . . . . Reserva de Riscos não Expirados . . . . . . . . Fundo de Depreciação de Titulas . . . . . . Sinistros a Liquidar .. Lucros e Perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . .

.. .. .. ..

371:973$000 226:591 $900 50:000$000 40 : 000$001) 87:073$700 775:638$600

BENS DE PROPRIEDADE DA COMPANHIA·

.Ascendem a Rs. 1. 770:343$900, representados em: TLTULOS -

Rs. 1. 265:594$400 -

custo dos s·eguintes:

1. 600 apolices Federaes, sendo: 900 uni'formisadas, nominativas, de Rs. 1:000$000, eada uma, 5 % e 100 do reajusta mento economico, ao portador, de Rs. 1:000$000, cada uma, 5 %; 551 apolices Estaduaes, sendo: 401 do Estado do Rio de Janeiro, de Rs. 500$000, cad1 uma, 6 % e 150 do Estado de São ·Paulo, de Rs. 200 , cada uma, ao portador, 5 %; 1 Obrigação do Thesouro Nacional, de Rs. 500$, 7 % ; 100 acções, sendo: 50 da Companhia de Seguros Previdente, de .Réis 1 :000$000, cada uma; e 50 do BaThCo do Commertio, de Rs. 200$, caqa uma.


REVISTA DE SEGU~OS

IMMOVEIS -

Rs. 504:749$500 -

custo dos seguintes:

Predio á Rua do Carmo, n." 43, nesta Capital; Predio á Rua General Camara n." 391, nesta Capital; Predio á Rua Catumby n." 70. nesta Capital. RESPONSABILIDADES

Importaram em Rs. 205 .359:543$378, assim distribuidas: 1. 0 Semestre

Contractos terrestres . . Contratos maritimos . Total . . . . . .

2. 0 Semestre

99.557:965$537 87.973 :472$754 10 . 729 :767$399 7.098:337$688 110.287:732$936 95.071 :810$442

RECEITA

No Exercicio

187 . 531 :438$291 17 . 828:105$087 205.359 :543$378

GERAL

Attingiu a Rs. 1.398:648$100, sendo Rs. 1.(}07:486$400 de premio'> de seguros e Rs. 391:161$700 de varias rendas. DIVIDENDOS

Foram distribuidos dois, na importancia de Rs. 100:000$000. Somroam a Rs. 6.147 :00(}$000, os dividendos distribuidos até esta data. '

TRANSFERENCIAS DE ACÇOES

Foram lavrados 34 termos, sendo: 25 8

por caução de . . . . por venda de .. 1 por alvará de . .

949,5 acções, 2. 680 aeções e 9 acções.

SfNISTROS

Pagou a "INTEGRLDADE", em dinheiro á vista, sem desconto, pelos diversos sinistros occorridos no anno de 1938, a quantia de Réis 517::605$700, a qual ficou reduzida a Rs. 314:415$300, em virtude d!!.s quotas recebidas das reseguradoras. Sommam a Rs. 9. 944:448$800 os sinistros pagos · desde a fundaçã o da "INTEGRLDADE" até esta data. APOLICES

,E MITTIDAS

Foram emittidas 5. 981 apolkes pelos contractos · de seguros assumidos pela Companhia. FUNCCIONARIOS

Pelo cabal cumprimento .de suas funcções, a Directoria tem a satisfação de louvai-os neste relatorio. DIRECTORIA

Em vinte e oito de Fevereiro do corrente anno, renunciou o cargo de Director, por motivo de molestia, o nosso amigo Dr. João Gomes da Cruz,


304

REVISTA DE SI:GUROS

que prestou relevantes serviços á "!iNTEGRIDADE". De accôrdo com o Cons·elho Fis·cal, a Directoria convidou para substituil-o, interinamente, o accionista Sr. Raul Conrado Cabral, que goza de grande conceito em todos os meios sociaes. ' 'N esta assemhléa terão os senhores accionistas de elegerem a nova Directoria para o biennio de 1!t39-1940. AGENCIA ·S.

Em Janeiro do anno corrente inauguramos a agencia da "INTEGRIDADE" na cidade do Rio Grande, Estado do Rio Grande do Sul, que está sendo superintendida pelo Sr. Hugo Benjamin da Silva, tendo a séde ficado installada á Rua General Netto n ." 28. Na cidade de Porto Alegre continúa como nos.sa representante a Companhia Fiação e Tecidos Porto Alegrense, cu j os directores, pessôas de grande relevo na Sociedade sul-rio-grandense, firmaram o prestigio q ue a "lN'};EGRIDADE" desfructa no grande Estado brasileiro. CONSELHO

FISCAL

Nesta assembléa, de accôrdo .com o art. 30, dos nossos Estatutos, tereis de eleger os novos membros e seus supplentes para o exercir.io de 1939. · Aos actuaes membros do Conselho Fiscal, Srs. Dr . .J. M. de Oliveira Castro, Dr. Armenio da ,Rocha Miranda e A.ffonso Cesar Burlamaqui firmamos aqui os nossos agradecimentos pelo auxilio que nos têm prestado no desenvolvimento da "INTEGRIDADE". SINDICATO DOS SEGURA DORES DO RIO DE JANEIRO

Optimos serviços continúa esta asso.ciação a prestar e aqui consignamos os nossos agradecimentos pelo muito que tem feito em beneficio do Instituto do seguro nacional. CONCLUS Ã O

Agradecendo ás presadas Collegas, aos nossos Segurados e aos Cor· r etores pelo apoio que têm dado ao des·e nvolvimento da "INTEGRIDADE", vimos de relatar-vos, senhores accionistas os principaes factos occorridús em 1938. Entretanto, si outras informações desejardes, esta Directoria terá o maximo prazer de vos attender. Rio de Janeiro, 3 de Abril de 1939.

OCTA VIO DA ROCHA. MIRANDA- PresidentP.. RAUL COSTA- Thesoureiro. RAUL CONRADO CABRAL -Secretario. PARECER DO CONSELHO FISCAL

SRS. ACCIONIST AS: De conformidade com o que preceituam nossos Estatutos, fizemos exame. d-e~alhado nas contas, títulos e documentos do exercício de 1938,


REVtSTA DE SEGUROS

305

de propriedade da Companhia e tudo encontramos em perfeita ordem, estando a escripturação fe ita com clareza, conferindo seus algarismos com os .c onstantes dos annexos appensos ao relatorio. Assim, propomos que a Assembléa Geral Ordinaria approye o relatorio, contas e actos da digna Directoria, com um voto de louvor pela sua actuação. Rio de Janeiro, 4 de Abril de 1939. JOSÉ MENDES DE OLIVEIRA CASTRO ARMENIO D.4 ROCHA MIRANDA AFFONSO CESr1R BURLAMAQUI BALANÇO

EM

31

DE

c

A

DEZEMBRO

DE

1938

v o

T

FEDERAES: 81 3 :523 $600

de Rs. 1 :000$000, c/ u

81 :740$000

895 :263 $600

200 :500$000 28 :039$000

228 :539$000

ESTADUAES :

131 :291 $800 . 1o:000$000 141 :291 $800

""''""''-"'v DO

TESOURO NACIONAL : , de Rs. 500$000 ... . .. . ....... ·. . : .

S:

500$000

. 60 :000$000 258-:949$500 185:800$000

504:749$500 22:000$000 9:019$000 1 :676$000 7 :160$000 35 :015$000 2 i 4 :336$700 19 :029$700 2:486$ 100 60 :787 $400

PORTO ALEGRE .. . ... . ... . . . .. . DE SINISTROS ... . ......... . .

1 . 770 :343 $900 I

371 :509$900 75:000$000 2:206$000

200 :000$000 60:000$000

NACIONAL ... . ................. . CAUCIONADOS ............. . . . .. . !BANCO MERCANTIL DO RIO DE JANEIRO . .. . .. . . . . . ............. . ... . .

300:000$000

560 :000$000 2. 779 :059$800

P

A

S

S

DE RESERVA ..... . . . . . .. ... . . . ... . . DE DEPRECIAÇÃO DE TITULOS .. .. . .. .

I

V

O 1 . 000 :000$000 371 :973$000 50 :000$000


REVISTA DE SEGUROS

306

RESERVA DE RISCOS NÃO EXPIRADOS ... . .... . SINISTROS A LIQUIDAR . .. . . .. .. . . . . . .. . .. . LUCROS E PERDAS . . . . . . .. .. . .. . . .. . ..... .

226 :591 $900 40:000$000 87:073$700

BANCO MERCANTIL DO RIO DE JANEIRO . .. . . DIVIDENDOS A' PAGAR . . . ... . .. . . .... . . . . DIVIDENDO 121. 0 - A' DISTRIBUIR . . . .. .... IMPOSTO DE FISCALISAÇÃO . .. ... . ... .. .. . SELO POR VERBA . . . . . . . . . . .. ... . . ... . .. . DR. OCTAVIO DA ROCHA MIRANDA .. . .. . . .

. . . . . .

298 :271 $300 10 :241 $000 50 :000$000 22:180$200 1'1 :434$400 5 1 :294$300

DEPOSITO$ DE APOLICES . . . •.. .. . . ... . . ... . CAUÇÃO DA DIRETORIA . . .. .. .. . .. . . . . . . . . TITULOS CAUCIONADOS . . . .. ... . .. . . .. . . . .

200 :000$000 60 :000$000 300 :000$000

560 2 . 779

DEMONSTRAÇÃO DA REéEITA E '4DESPESA R

E

C

E

PREMIOS DE SEGUROS TERRESTRES PREMIOS DE SEGUROS MARITIMOS . ... . . ... . CONTRIBUIÇÃO DE APOLICES . . . . . .. .. ...... JUROS E DIVIDENDOS . . .... . ..... . . . . . . . .. . ALUGUEIS . RESERVA DE RISCOS NÃO EXPIRADOS . . . . .. . . SOMA DA RECEITA

. •

o.

o

o

••

••

T

NO

ANO

DE

1938

A

118

. . .

2 84 29

. 1 .398

DESPESA

SINISTROS TERRESTRES . . . .. . . ... .. . . . . . . .... . SINISTROS MARITIMOS . . . . .. . . . .. . .. ... . .. . COMISSõES . . . .. .. .. . . . . ... . . . .. . .. .. . . .. . RESSEGUROS . . . . . . . ... ... . .... ..... . . . . .. . . REDUÇõES E ANULAÇõES . . . . ... . . . .. .. . . . . . . IMPOSTOS ' . .. .. . . .. . . . . . . ... ... . . · · · · · · · · CONSERVAÇÃO DE IMOVEIS . . . . . . ... . . . . . . . . REMUNERAÇÃO DO CONSELHO FISCAL . . . . ... . . HONORARIOS E PERCENTAGENS A' DIRETORIA .. ORDENADOS E GRATIFICAÇõES A' EMPREGADOS. ANUNCIOS E PROPAGANDA . ... . . . . . . . . . ... .. . DESPESAS GERAIS . .... .. . .. . ... . . . . . . . . . .. . RESERVA DE RISCOS NÃO EXPIRADOS ... . . . .. . Somo do despesa Soldo do receito

292 21 132

202 27 37 11

'\· .... . . .... .. ...... ·.

135 97 :

1 . 387 10 1 . 398

SORTEIO DE TITULOS DE CAPITALISAÇÃO - IMPOSTO O ·ministro da Fazenda, em circular dirigida aos chefes das repartições subordin adas ao seu Ministerio, declarou que os lucros decorrentes de premios em dinheliro, obtidos · em sorteio de qualqu~ especie, estão sujeitos ao imposto de 8 %.

na conformidade do disposto no ai~. do decreto-lei n.• 1.168, de 22 de ultimo, prevalecendo a taxaç;lo pelo art. 1.• letra i, do decreto, n. 15 {!e 29 de julho de 1922 (10 % sempre que os valqres distribuídos em teios sejam representados por outra fórma.


A~~icurazioni Generali ~i Trie~te e Venezia COMPANHIA

DE

SEGUROS

FUNDADA EM 1831 Seguro Seguro Seguro Seguro Seguro

de Vida, em todos os planos. Contra Accidentes Pessoaes. de Responsabilidade Civil. de Automoveis. Contra Roubo.

Seguro Contra lncendio. Seguro de Transportes Marítimos e Terrestres. Fundos de Reservas mais de Rs. 2 .1 62 . 000:000$000 Séde: Rio de Janeiro, Avenida Rio Branco 128 Succursal: São Paulo, Rua 15 de Novembro 23 Ediflcio de Propriedade da Companhia no Rio de Janeiro Avenida Rio Branco 128, esquina da rua 7 de Setembro

E

A

Agencias nos

principaes Estados

L

R

ASSURANCE COMPANY LTD.

em 1864

Fundada

INTEGRIDADE

Companhia Ingleza de Seguros Capital e

Reservas f 89. 000 . 000

SEGUROS CONTRA FOGO E

SEGUROS DE AUTO'MOVEIS Agntes geraes no Brasil: FRISBEE & FREIRE LTDA. 34, Teófilo Otoni, 34 Telefone 23-2513 -

Tel: "Pearlco"

RIO DE JANEIRO

Companhia de Seguros ~Iarltimos e Terrestres Fundada em 1872

Sede- R. Buenos Aires, 15-loja RIO DE JANEIRO TELEPHONES: Directoria: 23-3614 - Expediente: 23-3613 Capital integralizado e reservas . . . . . . . . . . . • . . . . 1. 950:000$000 Apolices, imnwveis e outros valores de sua propriedade . . . . . . . . . . . . . • 1.991:185$700 Deposito no 'l'hcsouro . . . 200:000$000 Sinistros pagos . . . .. . . . . . 9 . 184:582$340 DIRECTORES: Presidente: Dr. Octavio da Rocha Miranda Thesoureiro: Raul Costa Secretario: Dr. J. Gomes da Cruz


COMPANHIA DE SEGUORS :.,::: : : : ::=:=: =. : : : : : :

= : : : := -

. ~...;ID~:tV

~~ (MftR~~~!~. E.!E~8~~STRES) "'~ Séde: RIO DE JANEIRO

R U A 1° D E M A R Ç O, 4 9 =-===

: : :

!!

(EDIFICIO PROPRIO)

)

TELEPHONES: Administração -

23-381 O

Expediente -

23-3600

Capital integralisado . . . . . . . .

2 . 500:000$000

Reservas e outras verbas . . . . .

6 . 126 :696$900

Deposito no Thesouro . . . . . . .

200:000$000

Sinistros pagos . . . . . . . . . . . . .

20 . 313 :048$377

Dividendos distribuidos e bonificaç~es

.. . . . . .. . . . . . . . Taxas

17 . 480:000$000

modicas

••• SUCCURSAL EM S. PAULO :

LARGO DE SÃO FRANCISCO, 12 Telephone: 2-1190


Ame rica Terrestres Maritimos, e Acidentes RESULTADO DAS SUAS OPERAÇõES EM 1938 Ha um traço marcante nas operações

Sul Ametica Terrestres, Marítimos

P

a uniformidade. Nós, que fazemos destas colunas um o ao seu movimento do ano an, temos evidenciado que a sua marse processa dentro de um ritmo igual, ocorre nas administrações modelos. ha esforços inuteis ou dispersão de s. Todas as iniciativas são proveiapanagio desse nome ilustre em preque é "Sul Ameri.ca". Vejamos alguns aspectos do seu ba das operações de 1938. A sua receita de premios, que fôra 1937 de 34.388:969$738, subiu a réis :396$095 em 1938, com um aumensobre aquela de mais de 3 mil conde réis. Nos ultimos 5 anos, os prefeitos, expressos aqui em numeros foram: 18.958:000$000 26- ·6 83: 000$000 30 . 791:000$000 34.389:000$000 37 .408:000$000 Por aí se vê que os aumentos de prede ano para ano, não são inferiore3 contos. A quota de aumento do 193411935, que se elevou a mais de contos, justifica-se. Foi nesse ulexerciClO que teve ini·cio o seguro de Acidentes do Trabalho. No a uniformidade é evidente. A soma do seu Ativo mantem ~ se tamNos ultimos assim se expressam : 13.849:382$540 15.798:482$761 19.633:809$392 26.391:215$232 30.624:439$836

O vigor das suas carteiras está perfeide acordo com a importancia do Ativo. Note-se que a partir de 1935 hou.ve aumento inferior a 4 mil con-

O crescendo do seu patrimonio em títulos e imoveis é tambem outro ponto importante do Balanço da Sul America Terrestres. Ele está assim representado nos ultimos 5 anos: 1934 1935 1936 1937 1938

3.882:410$745 8.194:883$949 11.297:347$044 d4.462 :268$194 16.538:471$664

Entre 1934 e 1938 houve um aumento patrimonial de 400 % . Não estão incluidas aí as contas refer;entes a emprestimos hipotecarias e a de "Caixa e Bancos", as quais montam a mais de 3 mil contos. Passemos agora ás ·s uas reservas. No ultimo quinquenio elas foram: 1934 1935 1936 1937 1938

8.474:644$551 11.577:623$301 15.256:430$920 18.424:022$576 21.195:423$567

As suas reservas obrigatorias, de premias e sinistros, montam a 13.206:440$016. Sómente as contas de titulos e imoveis, como Ja vimos, dão sobejamente para atender ás exigencias dessas reservas, com uma margem respeitavel de recursos, sem ser necessario o emprego de outras cont.1s conversíveis do seu ativo de mais de 30 mil contos. .Já que estamos falando do valor d..J seu ativo, é bom não esquecer que as contas de "Moveis & Utensílios", "Material tipografico", "Ambulatorios" e "Material dz escritorio " estão aí debitadas apenas por 1$000. Estas contas têm outro valor, respeitabilíssimo, de algumas centenas de ·Contos de réis. Ha mais. A conta "Novas instalações" está debitada por 200:000$ . O leitor precisa fazer uma visita á nova séde da Sul America Terrestres, á rua Buenos Aires 29 137, de sua propriedade. Nada perde em ver o que ali ·e stá feito. Num suntuoso edifício, ocupando uma área respeitavel no centro comercial e bancario, instalou os seus serviços com um confor-


REVISTA DE SEGUROS

308

to digno da importancia dessa grande seguradora. Mas as instalações desse imovel não valem apenas 200 contos. Estimamos esse valor em 4 vezes mais a import ancia escriturada . Fizemos essa digressão para lembrar aos leitores que o ativo da Sul America Terrestres n unca é inferior á sua representação grafica. O resultado das sua:>. operações de 1938 foi positivo, dando um lucro liquido de 2. 934 : 056$160, que teve a seguinte aplicação: 146:702$000 Reserva estatutaria .. 750:000$000 Dividendos .. Reserva para flutuação do ativo . . . . . . . . 1. 600 :000$000 Lucros suspensos 437 :353$360 Como vêm, pela distribuição de lu· cros, · a preoccupação maior da Sul America Terrestres é torna-la uma empreza cada vez mais solida, á altura do seu nome e das suas tradições. Antes ·d e encerrarmos esta breve noticia ·sobre o .balanço dessa seguradora, ba-

lanço que publicamos a seguir, j te com a demonstração da conta " & Perdas ", é de toda justiça pôr em taque outro aspecto administrativo dl\ America Terrestres. Apezar de operar em todas as ras dos ramos elementares e ainda acidentes do trabalho, tendo para isso pessoal numeroso e capaz de atender multiplos e (lesdobrados misteres da organi sação, essa grande companhia uma administração econonúca. Todas suas desp ezas de aquisição e te administrativas pou co excedem de 3 contos, c01-respondendo a 35 % da ·sua ceita de premios. No momento atual, em que a ta do premio é seriamente ardua, esta cunstancia é por demais lisonjeira aos ditos dos administradores da Sul Terrestres, Marítimos e Acidentes, quais felicitamos . E les são dignos da toria que essa seguradora conquistou nosos meio previdente .

Sul America Terrestres, Maritimos e AcidP-n1rllt Balanço geral em 31 de Dezembro de 1938 DEBITO Grupo A Resseguros - Cancelações e Restituições Terrestres . , . ·. . . . . Transportes . . . . Acidentes Pessoais . .

5. 708:395 $857 417 :087 $ 104 569 :4 13$519

6' 694 :896$480

Comissões - Salários - Despesa s Impostas e Despesas Gerais da Casa Matriz Te rrestres . . . . . . . . . . 3 . 624 :525 $923 578:409$763 T ransportes . . . . . . . . . 1 . 185 :295 $944 Acidentes Pessoais

5. 388 :231 $630

Sinistros Pagos Terrestres . . T ra nsportes · . . Acidentes Pessoa is . . . .

3 . 176 :120$291 280 :594$33 9 379:968$862

3 '836 :683 $492

Reservas para Riscos não Expirados -:- 1938 Ter restres . . . . . . . . Tra nsportes . . . . . . Acidentes Pessoais . . . . .

2. 938:43 1$8•!7 69 :689$683 1 . 295 :800$3 1JO

4 . 303 :921 $830


REVISTA DE SEGUROS

Pessoais

..

613 :759$970 3 5 :892$1 1.~ 262 :688$609

..

912:340$691

309

21.136 :074$123 1.626:182$268 22.762 :256$39!

ACIDENTES DO TRABALKO

-

1 . 359:179$580

e Restituições . . . . . . Salários Despesas Gerais e Despesas da Casa Matriz ..

7. 818 :919$789 10 . 613 :063$414

Patos . . . . . . . . . . . . . . . . . . -

1938 . . ..

3. 854 :012$730 1 . 985 :523$000

25. 630:698$513 753:899$000 26.384:597$513

Excedente Geral

Estatuto ria de 5 % s/ Rs .

146:702$800 7 50 :000$000 1 . 600 :000$000 437 :353$360

:056$160 . . . . . . . . 1.0 e 2.0 semestres . . . . poro Flutuação do Ativo .. Suspensos . . . . . . . . . . . .

2. 934 :056$160 CREDITO

553 :974$892 Grupo A

de

Capital

2 . 4 14 :44 7 $0L 1 73 :908$165 1 . 378 :259$691

3. 866:614$877

465 :396$646 91 :724$623 183 :076$883

740 :198$157

13.775:870$654 1 . 228 :285$241 2 . 162 :605$800

17.166:761$695

(proporção poro

êste

988 :681 $662 22.762 :256$391


... 310

REVISTA DE SEGUROS

ACIDENTES DO TRABALHO Reservas para Riscos não Expirados 1937 Reserva para Sinistros Avisados . . . . .. Prêmios . . . . . . . . . . . . . . . . Operações de Capital (proporção para êste ramo )

3 . 877 :072$ 759 1. 936 :3 29 $ 800 2 0 . 241 :634$400 329 . 560$ 554 26 . 384 :597 $ 513

Excedente do Grupo A . . . . . . . . Excedente de Acidentes da Trabalho

BALANÇO GERAL EM 31

DE DEZEMBRO

DE

1938

ATIVO Títulos da Divida Pública Brasileira (vide anexo ) Bens Imóveis (vide anexo) . . . . . . . . . . . .

. ... .. . . Móveis Utensilios e Material de Escritór io . . . . . .. . Novos Instalações . . . . . .. . Titulas de Renda . . . . . .. . Empréstimos sôbre Hipotecas Caixa e Bancos

Em cofre e á ordem em diversos Bancos Obrigações o Receber do Governo Agências e Sucursais Juras a Receber . . . . Depósitos Jud iciais . . . . . ... Sinistras a Recuperar . . . . . . . . . . . . . . . . Cauções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Reservas para Riscas em Curso Depositadas no Devedores Diversas ... . Cantas de Resseguro . . . . . . . . . . . . . . . .

2 . 955 400

.... .... .... .... Estrangeira . . . . . . ..

...

Titulas a Receber . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Contas Diversas Contas de Compensação

Titulas Caucionados .... Titulas Depositadas na Tesouro

em garantia de diversas Carteiras de Segura ..

90 500 30 . 624

PASSIVO

2 . 000

Capital .... Reservas Técnicas

Reservas poro Riscas não Expirados 1938 . . . . . . . . . . Reservas para Sinistros Avisados 1938 . . . . . . . . . . ..

8 . i 57 :93 4$ 560 2 . 897 :863 $ 691


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REVI STA DE SEGUROS e Catástrofe . . . . . . . . . . . . . . Riscos não Expirados

para Flutuação da Ativo . ... para Dividendos a Distribuir

500:000$000 1 . 650:641$765

13.206 :440$016

1.551:630$191 3 . 000 :000$000 2. 600 :000$000 400:000$00 437 :353$360

7. 988:983$551 496:978$000 1 . 805:722$316 2' . 179 :297$750 772:153$025 1. 584 865$178

500 :000$000 90 :000$00() 30. 624:139$836 Rio de Janeiro, 31 de Dezembro de 1938 Alvaro da Silva Lima Pe rei ra, Presidente; Ant onio de Larragoiti Jun ior, Diretor Delegado; J ean Cambescot, Diretor Delegado; Jea n Duvernoy, GeGeral; Edgarda Sousa Ca rvalho, Contador.

Quando a Companhia seguradora exdeterminados riscos, nas suas lhe deve ser reconhecido por serrdireito de não pagar o sinistro

A lei ·é clara a respeito, uma vez que se rege pela sua letra. O seguum contrato formal, que não admite prova. Não se pode ·ir buscar a indas partes, no que escrito não está. Este principio do direito segurista de ser reconheeido pelo Tribunal de do Distrito Federal, confirmanjuridica:> sentenças anteriores, que impro cedente a ação movida pela Linha Circular de Carris da contra The Home lnsurance Como{ New- York, para haver indenisação causados por incendio, num mo-

mento de revolução. A apolice do seguro continha uma clausula liberatoria de tal risco. SEGUROS, de Havana, deu desenvolvida noticia sobre o Primeiro Congresso Latino Americano de Seguradores, reunido no Chile, em novembro proximo passado. A noticia refere-se repetidamente ao Sr. Paulo Gomes de Matos, que foi o delegado do Sindicato de Seguradores do Ri'J de Janeiro, vice-presidente do Congresso e eleito membro do Comité Permanent~ do proximo Congresso que se reunirá em setembro de 1940, em Buenos Aires. O Sr. Gomes de Matos apresentou um trabalho sobre seguros e um outro do nosso colaborador Dr . David Campista Filho.

HOME INSURANCE COMPANY, NEW YORK Agentes são encontrados nas principais praças do Brasil AGENCIA GERAL PARA O BRASIL

R U A D A A L F A N D E G A, 2 1 Telephone 23-1784 e 1785


312

REVISTA DE SEGUROS

" Blocks de Riscos Comerciaes " A'c ompanhada de uma gentilissima carta, recebemos do Sr. Chrysantho T. Marques uma coleção de "Blocks" para avaliação dos riscos de fogo no Rio de Janeiro. Esse trabalho, o uni.co que existe no Brasil, é perfeito · e presta ás seguradoras que aqui operam um serviço incalculavel. Avalíamos a soma de trabalho e conhecimentos tecnicos dispen.ct'idos no levantamento desses "Blocks" pelo seu autor o Sr. Chrysantho Marques, que por isso mesmo mer.ece a estima de todas as seguradoras do ramo incendio. . O mencionado trabalho se compõe de quasi 500 pequenos mapas em cartolina, mostrando cada um deles um trecho da cidade. Nesses mapas se encontram detalhes preciosos para estudo das condições dos diferentes riscos de fogo, permitindo a aplicação da tarifa com absoluta segurança. O Sr. Chrysantho é merecedor da amisade dos seguradores. Dando esses elementos basicos para avaliação de cada risco em particular, o Sr. Marques prestou tambem um grande serviço á cidade. Os ocupantes dos imoveis, sabendo que a taxa dos seguros é tanto mais alta quanto menos inseguro se apresenta o imovel ocupado, tratam de afastar os perigos de incendio, reduzindo ao mínimo a sua possibilidade. Somos gratissimos ao Sr. Marques pela gentileza da valiosa oferta.

rando em primeiro e ·segundo lugares Drs. Costa Manso, do Tribunal de São lo, e Cunha Mello, Juiz Federal neste trito. A opinião pl;J.blica aplaudiu estas dicações, como aplaudiu depois as meações dos distintos magistrados. Do ministro Costa Manso, dizer: O Brasil não possue muitos como elle.

Presente grande numero de dores e. amigos, realisou-se no dia gabinete do ministro do Trabalho, a do Dr. Octavio da 'Rocha Miranda, dente do Sindicato de Seguradores do de Janeiro, no cargo de membro do selho Tecnico do Instituto de Lido o termo de compromisso, o Sr. Dr. Waldemar Falcão, enal os meritos do nomeado. O Dr. Rocha Miranda agr referencias que lhe foram feitas e ao tempo mostrou o seu governo, pela expontaneidade do gesto, nomeando-o · para tal ·função, do se achava ausente desta Capital. meteu esforçar-se para esta confiança e bem servir aos i superiores do Brasil. Houve pa lorosas. Estiveram presentes ao acto o dente do Instituto, Dr. João Carlos o Dr. Adalberto Darcy e o Dr. Perry, Director do Departamento de Seguros Privados e Capitalização, I NAPIARIOS

M inistro Costa Manso .A 10 deste mez, no Supremo Tribunal Federal, foi prestada merecida homenagem ao ministro Costa Manso, que ~cabou de se aposentar. O Dr. Costa M~;~nso havia conquistado, na magistratura paulista, um grande no·· me. Era uma dessas figuras que olhos extranhos podiam ver de longe. O presidente da Republica, Dr. Getulio Vargas, certa vez, quiz honrar o Supremo Tribunal Federal, lhe solicitando a indicação de nomes para preenchimento .de uma vaga de ministro, que ali se abrirá. O Tribunal indicou cinco nomes, figu-

Recebemos o numero 12 desse gõo de publicidade dos funcionarias do Aponsentadoria e Pensões "lnadiarios" tem um aspecto luxuoso e parte grafica é das mais modernas. numero, que é referente ao seu aniversario, tos de palpitante interesse sobre a mo sejam : "Ciencia Economica e a Economia Politica", pelo professor L. Paula; "Conceito da Molestia Sr. Sinval Palmeira; "Casas Operarias", Francisco de Paula Dias de Andrade; " Premio em Seguro", pelo Sr. A. Assis, e tros . assuntos e informações da maior estudos do seguro social no Brasil.


Companhias de seeuros Rio--Grandenses ÉXERCICIO DE 1938 ;

.-

RECEITA

Companh ia União

-

I I

Premi os menos cancejamentos : TER. 1 :143:660$000 MAR. 244 :33o$o2o Juros-Rendas

Aliança Río Grandense

1

soma . .. . .. .... 1 . 387 :990$020 j diversas .. , . .... 3~7 :697 $800 1

1 . 135 :4 59$3oo 148 :468$3oo

I Total da Receita . . , .......... 1 . 755:687$820 j

.

1 . 283 :927$6oo

'

I

DESPESA

Sinistros menos recuperados . ... Resseguros ._.... ... ... .. .. ·'· . Gastos em geral . .. : .. . .. .' . .· ~r Total da despesa

I I 136 :8o6$2oo .I 278 :963$500 i

'"

695 :248$77o

1

51 :992$5oo 302 :81 8$8oo 425 :294$3oo

............ 1 . 111 :018$470

II

780:105 $600

SALDO

~

I

J

'

I

Dividendos . ..... .. ..... . ~. ... Percen tagem Diretoria ......... Reservas ...................

150 :000$000 47:326$1 00 447:343$250

í i

1

'

i

785 :886$5oo 249:213 $300

1

1 . o35 :o99t ªoo

1

1 1

1

I I I I 1

1 1

r

' s1:710$5oe> 1o9 :293 $3oo 482:015$2oo

120 :ooo$ooo 47:198 $7oo 47:198$7oo

'I I I II 1 1 1

643:019$000

..

-

1

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I I I· I I 1 1 1

I

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1oo :ooo$ooo 1 ? I ?

i

--

Porto Alegrense

I I I 1

i I

I

61 3 :852$2oo 112 :o34$3oo

1

I

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Fe nix Porto Alegre

I

871 :350$2oo 264 :1 09$ 100

1

I . de

I ,J ' I

'

$ $

504:044$ 1oo 304 :849$?00 8o8 :894$ooo

I I

77 :411$1 oo 253 : 185$ooo

1

33o :596$ 1oo 156 :142$6oo

1

i 1

486:738$7oo

I I

'

I I

i

I"

473 :930$4oo

I 1

418 :294$6oo

6o :ooo$ooo 49 :504$2oo

1

324:o83$4oo 76:938$7oo

1 1

I

1

1

I 1

1 1 1 1

_I

401 :o22$1oo

1

i!

I

·-

39:554$440 12 :275$7oo 117 :222$75o 229:052$890

1

I I I I 1 1

1

I 1

I I

I

I

"I I

I .I

I

100 :000$000 -1 3 :487.$400 I (- ) 34:993$300 .,

I I

I

26o :657$9oo 63 :425$5oo

1

I

133 :050$700 123 : 161 $6oo 162 :o82$3oo

i

!

1 1

2o6 :606$8oo 41 :584$ 11 o 248:190$910 249:307$280 497 :498$1 90

12:9 13$000 17 :198$000 198 :502$1 5o 228:613$150

I 12 :ooo$ooo 1o :500$000 89 :469$21 o

Porto Alegre, Abril de 1939

J. B.

...

Sul Brasil

I

I I

I,

i

4 1 :092$600 43 :616$900 389 :220$9oo_ 1

I

I

I

I

f

Rio Grandense

Pe lotense

1

75:000$000

I 193:885$040 ?


REVISTA DE SEGUROS

314

PRUDENCIA CAPITALIZAÇÃO

------- -----

-

---

--------------------------------

VINTEM POUPADO VINTEM GANHO -

-

-

Anuario Argentino de Seguros e Capitalização 1 9 3 8 Por gentileza do nosso amigo Sr. R. Lopez Buisan, competente editor do "Anuario Argentino de Seguros e Capitalisação". recebemos um exemplar dessa utilissin~a obra, já no seu terceiro ano "de existencia. 1Como nos anos anteriores, - achamos que este trabalho merece as honras dos es-

tudiosos para o conhecimento do e da capitalização na Argentina, constitue um repositorio de tudo se refere a essas atividades em anos riores a 1938. Recomendamo-I<,>, todos que precisam se orientar quanto desenvolvimento da previdencia grande paiz. A começar pelo seu indice, que é nuciosissimo, "Anuario Argentino de guros e Capitalização", cuja parte nada deixa a desejar, informa mente as possibilidades do Instituto guros argentino, apresentando sessões gisla'tiva, financeira sobre cada nhia, com os valores das principais cas balanceadas, estatísticas todos os ramos, precedidas de amplo mentario sobre os resultados dos muitíssimas outras informações que nam essa obra imprescindível aos que do seguro e da capitalização e a estudiosos dessas atividades. "Anuario Argentino de Seguros e pitalização" é vendido na sua Avenida Montes de Oca 253, Buenos Argentina, pelo preço de 5 O "Anuario Argentino Capitalisação", citando os Anuarios de eguros do Mundo, "Anuario Brasileiro de Seguros". as revistas locaes de Seguros e sação, indica a Revista de Seguros do de Janeiro.

Esteve nesta Capital o Sr. José de Sousa, grande comerciante no e um dos diretores da Companhia ança da Bahia.

IL '~IU~III()~ Compagnie d' Assurances contre l'lncen die,

les

Accldents

et

Risques Diven

FUNDADA EM PARIS EM 1828 Autorizada a funcionar no Brasil em 1898 Capital inteiramente realizado Capital realizado para o Brasil

- - - 50 l\{ilhões de francos _ - - - 2. 000:000$000.

RIO DE JANEIRO LUIZ JOSE' NUNES - Avenida Rio Branco 69-77, 2• SÃO PAULO- MAX POOHON- Rua 3 de Dezembro 17, 5• RECIFE ARISTIDE BRUERE Rua do Bom Jesus 226, 2• CURITIBA - A. BARROS & C. - Rua Marechal Floriano 98, sob. PORTO ALEGRE LATTES & C. LTDA. Rua General Camara 420 BELO HORIZ'ONTE -ALFREDO PINTO l\IARTINS Av. Afonso Pena


REVISTA DE SEGUROS

organisações deste nome :-- Mede Seguros Gerais e Metropole de do Trabalho - se fize·r am resApesar de novas, essas compaimpuzeram-se á estima de segurae seguradores, que~ .p elos métodos de trabalho quer pela lisura nas lidos seus contratos. São coisas ninguem discute. E como são compalimpas, a sua expansão se processa de um ambiente de confiança, adde ano para ano maior vitaliAgora mesmo, percorrendo as cifras Balanço da mais nova, encerrado a 31 Dezembro de 1938, pudemos constatar a sua "performance" nesse primeiro de atividade é um acontecimento altahonroso para a sua creadora - a de Sepuros Gerais. A Metropole de Acidentes do Trab:Jé bem filha dileta dessa outra Metroque desde o primeiro ano se apresencomo uma companhia de largo futuro. os resultados do seu primeiro baA Metropole - Companhia Nacional de Acidentes do Trabalho~fez 1938 a importancia de 3.436:188$500 premies. E' um belíssimo começo. Com desenvolvimento dessa envergadura, companhia reafirma as qualidades de man" do presidente de ambas o Solano Carneiro da Cunha, homem soube aliar uma cultura das mais soás coisas materiais da vida. Tendo feito de premios a alta cifra já mencionamos, a Metropole de Acido Trabalho encerrou o exercício um resultado positivo bem apreciaNão é comum que uma companhia G.e feche o seu primeiro balanço com E' mesmo um acontecimento raPois bem, a seguradora da qual ocupamos, 1não s·ómente apresentou apredavel no seu primeiro ano

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de atividade, como ainda distribuiu um dividendo de 8 % aos seus acionistas, podendo até mesmo te-lo feito de mais, pois os seus recursos lh'o permitiam. Apurando um "superavit" de mais de 700 contos de réis, após a constituição de suas reserva!i legais de 776:284$100, a Metropole de Acidentes do Trabalho levou a fundo de reserva livre a importâ ncia de quasi 100 contos, fez amortizações apredaveis nas contas "Despezas de Instalação", "Impressos ", · "Material de Labóratorio" e "Moveis & . Utensílios e poude aü1da levar a "Lucros & Perdas " o saldo ativo de ,339:099$200, para reforço das opérações de 1939. Tudo isso se deve ·ao descortino dos seus administradores. Foi a prudencia e a experiencia dos homens ·que a dirigem que fizeram dessa nova Metrop ole uma companhia vitoriosa no inicio de sua carreira. Ha 'mais ainda. A Metropole - Comp. Nacional de Seguros de Acidentes do Trabalho, a exemplo das velhas organisações desse ramo, despendeu nes se primeir0 ano de operações em comissões e gastos gerais á so1i1a de 1. 188:334$600, equivalente a menos de 35 % da sua receita de premeios. - Essa percentagem é insignificante, mesmo nas velhas emprezas desse genero. Deante de todos os fatos apontados e meridianamente provados, concluímos que essa eP,1preza tem um futuro dos m ais brilhantes no eenario da previdencia nacional. Queiram, pois, o Dr. F. Solano Carneiro da Cunha, os seus dignos companheiros de diretoria e a pleiade de funcionarios que os auxiliam no preparo da grandeza do grupo Metropole - a de Seguros Gerais e a de Acidentes do Trabalho, aceitar as nossas felicitações por mais esse triunfo.

,


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REVISTA DE SEGUROS

Delicada A direção da Ad·r iatka, no Brasil, aproveitando o ensejo do encerramento em Trieste do 100• balanço de suas operações, inaugurou em sua séde no Rio os retratos dos senhores Afonso Vizeu e Rodolfo Cernuzzi, ambos falecidos quando davam toda dedicação e operosidade de que eram capazes a essa veterana seguradora. Ao ato, a que comparecemos, estivt~­ ram presentes todos os funcionarias dessa organisação no Rio e mais um representante da familia Afonso Vizeu, fazendo-se ouvir o Sr. Humberto Roncarati, represe!ltante geral da Adi:iatica no Brasil, o qual, em palavras ·r epassadas de saudade, evocadoras desses dois vultos, disse · .com justeza a ação de cada um. Do Sr. A,fonso Vizeu, disse o Sr. Roncarati o muito que esse vulto gigante do nosso comercio fez em prol da sua companhia. Na qualidade de Conselheiro da Administração da A·d riatica, o Sr. Vizeu exerceu as suas funçõe~ como um sacerdocio, pois colocara os in~ tm·esses dessa empreza acima de quaisqu;~r out~as preocupações que o assaltassem. Ele foi um v.erdadeiro amigo, pondo ao serviço da Adriatica a mesma tenacidade, a mesma inteligen.cia, o mesmo ardor que o distinguiram entre os expoentes do nosso comercio e das nossas finanças, e em todas as campanhas da sua vida marcada de gestos nobres. · Referindo-se, a seguir, ao Sr. Rodol-

fo Cernuzzi, o Sr. Roncarati sua vida no Brasil, para onde tára em 1929, trazendo os Adriatica . Na qualidade de Diretor companhia, tendo para ela entrado moço, o Sr. Cernuzzi sabia encarnar as tradições e os feitos da empreza. inteligente, culto, ele soube aplainar o reno sobre o qual ela exerceria o benefico da previdencia. E foi um á altura dessa incumbencia. Assim, ·r ecordando as figuras trais da Adriatica no ·Brasil, d das da vida material, o Sr. çou com rara felicidade biografias lem c omo modelos de vultos duas patrias, a que nobreza de carater.

Dr, João Carlos

Ao illustre Presidente do Resseguros do Bcasil, no dia 6 foi oferecido um almoço de ta lheres, no edifi.cjo do Au.v.uv •••• Em nome dos manifestantes quentemente o ministro Salgado tendo sido o brinde de honra ao Sr. dente da Republica levantado pelo dente da Asso ciação Comercial. A esta demonstra.ç ão de Dr. J. Carlos Vital se associaram companhias de Seguros.

t::umpanhia de Jeuuru§ da 13ahia TERRESTRES, MARITIMOS, FLUVIAES E FERROVIARIOS Séde na Bah ia, rua Torqu ato Bahla, 3 - Endereço Telegraphico: ASSEGURO Capital , 5.000:000$000 Realisado, 2. 000:000$000 - Reservas , 722 :688$ 6 ~ Pre mios no 1." a nno d e op e r a ções 19 2 9 159 2.• " 19 30 564:61 0 3. 19 31 851 : 21 4.• 193 2 1.218: 5 .0 " 19 33 1.334: 6.• 1934 .... .... .... .. 1.603: 7.• 1935 .... .... .... .. 1.728: 8.• 19 36 .... .... 1. 974:3 9.0 1937 .... .... .... . 2.256:8 Conselho Geral: BERNARDO MARTINS CATHARIN O; PEDRO LUIZ BARRETO FILHO, FERNANDO ARIANI MACHADO e ALFREDO H. A gen c ia Geral: RIO DE JANEIRO G e r e n t e : TH. OTTONI 1." d e Março 51 1. 0 Caixa Postal Teleph . 23-3518


REVISTA DE SEGUROS

CUJ4fÃO

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de Av11rí11 Grossa

IMCOMPATIBILIDADE DO RE:GULADOR liquidação da avaria grossa do vapor foi feita por pessoa expressamente impedida fazel-o, pela lei . A justiça não pode amparar o interesse made um juiz, que fóra da sua funcção, interem processo nulo, que não pode produzir efeilegoes. A validade de qualquer acto juridico A regulação se fez, como occorre sempre com os outras, mediante autorisação fornecida :>O pelos interessados, para nomeação de .::rno forma do contracto de transporte. Acontece, porém, que o armador do navi<J, tinha o p'rocesso do sinistro pendente de juldo Tribunal Maritimo Administrativo, r10s do art. 1O do Regulamento do Tribunal, a se refere o Decreto n.0 24.585, de 5 de Jude 1935, nomeou para arbitro regulador da um Juiz daquelle Tribunal, antes mesmo do se pronunciar ó respeito, com offensa eviá moral e ó lei . E' assim que a decisão do só se tendo verificado em 21 de Outu • 1938 (pag. 7 do impresso da regulação\ o do Tribunal Dr. J. Stoll Gonçalves, nomeaao arbitro da regulação assignava o compromisr.o em 26 de Agosto do mesmo anno. Par:> a escandalosa antecipação, o arbitro omitno seu relataria ( pag . 9 do impresso) a data compromisso arbitral, indicando-a, entretanto, na capa do impresso da regulação no Rio de Janei ro, nos termos do comarbitral de 2 6 de Agosto de 1938". (art. 6 co cit) veda aos Juizes do Tribunal "a acceito e exercício de novos cargos du rante o tempo de Juiz", o compromisso transcripto ó 8 do impresso, na pretenção estulta de velar ':> legal do arbitro regulador, fugiu ó cpdo verbo nomea r, expressão propria usada excepção nos compromissos de avaria gro~~:J de quarenta annos, substituindo-o pela ver411itnar, como para dar idéia de que a funcção regulador de avaria grossa fosse um cargo ou desempenho normal de actividade, parecer aos incautos enquadrarem-se toes na primeira parte do mencionado art. 6. emprego do verbo designa r em vez do de não esconde porém, o abuso, bastando,

para tanto, que se attenda que os arb itras reguladores de avarias grossas são escolhidos pelo ariT'a·· dor, para cada caso, cessa ndo a sua funcção com a . apresentação do seu laudo arbitra l, de accordo com os termos do art. 783 do Cod. Commercial !3rosileiro: "A regulação, repartição ou rateio das ava rias grossas será fei t:> por arbitres NOMEADOS por a:l"bas partes, a instancias do Capitão". Sendo, portanto, a "designação" feita na especie citada, uma authentica nomeação, como manda a lei commercial, não ha sophisma que ving<Je, para se fazer suppôr não se tratar de um cargo ne vo. A propria nomeação caracterisa o cargo novo. Não se nomeia ninguem senão para cargo novo. O impedimento moral para os Juizes do Tribunal Marítimo Administrativo nos ca>os da especie é ma nifesta, bastando para tal que se tenha em vista a remuneração do Juiz, como arbitro, ern importancia apreciavel, no caso Rs. 28 :51 6$ 3 50, como consta da ultima folha do impresso que se vê nos autos. Escusa commentar, é a evidenc io , Para evitar e impedir lei, sabiamente, estabeleceu peremptorio, o impedimento c1cio, por parte dos Juizes de novas cargos durante o Juiz, nos precisos termos do to citado:

semelhantes abusos, o de modo expresso e da acceitação e exerdo Tribunal Maritim•), tempo da funcçõo de art. 6 do Regulamen-

"O exerciCIO da funcção de J •.1iz do Tribunal não impede que os seus titulares continuem no deser,, .. penha normal de suas actividades ou ca!:f!OS permanentes, mas veda lhes a acceitação e exercício de ~o­ vos cargos, durante o tempo da funcção de J uiz".

Reassumiu o exerciCIO da Presidencia do Sindicato de Seguradores, o Dr. Octavio Miranda que, havia tres mezes, estava ausente. A volta de tão distinto cidadão ás suas ·funções, no meio segurador, foi festejada como um acontecimento feliz.


REVISTA DE SEGUROS

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A nova séde do Corpo de em Londres POR CLYDE A. SHO LL O Corpo de Bombeiros em Londres transferiu sua séde central do predio ém que funccionava desde 1876, para um novo edifício especialmente <Construido para esta corporação, ás margens do rio Tamisa. A construcção deste edifício mereceu a assistencia technica de offi.daes espe· dalistas da corporação, que emprestaram a esta magnífica obra os seus conhecimentos em materia de combate ao fogo, dando ensej o a que a população Londrina fique ainda mais confiante na efficacia da acção do seu ,corpo de Bombeiros. O custo ·da construcção, que é constituída de dois edifícios, com ciq_co e dez pavimentos, respectivamente, foi calculado em ·c erca de f: 389 . 000, ou sejam, mais ou menos Rs. 36. 000:000$000 em nossa moeda. Todos os requisitos necessarios a unu corporação dessa natureza foram detidam ente estudados, afim de assegurar a ma· x im a perfeição; quer na parte de material ou no preparo physico da tropa. Entre esses edifícios existe um grande pateo para exercício dos bombeiros, franqueado ao publico ás quartas-feiras á tarde. O andar terreo do edifício principal é occupado pela apparelhagem technica, comprehendendo todo o material de que s e serve a corporação; os 1.", 2." e 3." pavimentos por escriptorios e secções technicas; o 4." andar em deante é occupado para residencias dos administradores e officialidade. No andar terreo do -outro edifício com cinco pavimentos, estão localisadas a garage, officina e escola para recrutas; os de. mais pavimentos desse edifício são occupa·dos em alojamentos para a tropa. Em frente ao edifício principal se a cha localisada a ponte no rio Tamisa,

destinada a atracação do material flu te de incendio. Todas as officinas, secções triaes e outros departamentos <desses dios são protegidos por installações Sprinklers "Grinnell". Com o fito rle familiarisar o com todos os systemas modernos de bater incendios, foi installado um onde são expostos todos os mentos até hoje conhecidos; quer no po preventivo como na acçã.o de te ao fogo. Neste museu uma interessante collecção usados pelos incendiarios, engenhosos. No porão do edifício principal installados para demonstr ações, um pamento completo de "Sprinklers ticos Grinell ", e uma camara de afim de habituar os bombeiros ao mascaras, adestrando-os ao trabalho ambiente. · A zona .comprehendida pela ·de Londres é servida por num tações de Bombeiros. Essas estações reunidas em seis districtos, cada um uma estação ·chefe. Em caso de a estação chamada avisa a estação do districto respectivo, a . qu-al, ver, avisa a estação central na Corpo. P or todos esse factores e outros t oJ não enumerados, póde-se affir Londres orgulha-se de possuir mais eff icientes corporações de do Fogo do mundo, capaz de mais completa tranquillidade á sua !ação. (Extrahido de um artigo da ingleza de seguros "The Post and Insurance Monitor". Rio de Janeiro, 19 de

UI: f)LIVI:Ii:?Ã RUA 1.0 DE MARÇO, 6-9.0

ADW9GADO


_da -Diretoria da Companhia de Seguros "P R E V I O E N C I A O O S U L'' (SEGUROS I)E VIDA ) RELATIVO AO EXERCIO DE 1938 Séde Social: Rua dos Andradas ns. 1041 e 1049

( Edifício Proprio)

PORTO ALEGRE - Estado do Rio Grande do Sul hores Acionistas . O ano de 1938 foi, para a nossa Comde! franca ;prosperidade. Os fatores favoráveis a que aludimos início do nosso relatório anterior proainda no ano em relato, re·· particularmente satisfatórios. outra parte, amplia-se ano a ano, a regiões do país, a t)referência que, desvanecimento, vem merecendo a Companhia, desde a sua fundação. consequênda, a eleva.ção a.~entuada limite dos negócios em vigor, verificada anos mais •r ecentes, atingiu, em 31 d•e último, à significativa soma de 146.529:243$200, o que importa em duplicado, nos últimos cinco anos, nte dos negócios vigentes, ~ índido progresso da nossa emt·a nto contribuíram, também, em parte, os especiais cuidados que têm merecido os serviços de consere de produção, havendo a cifra de seguros individuais emitidos, alguns milhares de contos de novos em grupo, feitos no Estado e fora alcançado a Rs. 37.201:000$000, em mais de 4. 000 contos, a corcifra do ano social anterior. assim, a receita de prêmios à va cifra de Rs. 7.138:263$990, oicontos acima da que foi atingida ano precedente. crédito da conta "Lucros e Perdas" levada a quantia de Rs. 11.157:218$600 de Rs. 6. 207:229$580 a débil o da conta, havendo, pois, um excedenRs. 4.949:989$020. o ·exer.cicio, ás reservas se aumenta·das para Rs. . ... :353$170, em cujo montante as retécnicas são representadas pela de Rs . 23.420:115$000. será insistir na margem garantia, a que já temos feito alusão relatórios anteriores, que._representa o obtido pela soma das reservas, dedua parcela das reservas técnicas, dos ordinários e de previsão, estes reforçados ainda mais com prodo ano em relato e, finalmente, do

BRASIL

capital soc-ial, - margem de garantia essa que já constitue um característico peculiar à nossa emprêsa. Entre os valores de primeira ordem, que constituem o nosso ativo, encontrareis, em anexo, elevadas a 1 O. 762 as Obrigações do Tesoull"o Nacional, emissão de 1932, - de notória procura no mercado de títulos pela just·a .c onfiança de que desfrutam e pela cláusula expressa de isenção de quaisquer impostos, inclusive quanto aos respectivos juros . Com os demais valores elevou-se, ao termo do ano social em relato, a Rs . 41.287 :568$350 o ativo da Companhia~

Foram pagos, durante o ano de 1938, Rs . 1. 58\:J: 960$000 de seguros vencidos por sobrevivência dos segurados e Rs. . . ~14 :862$000 peJa ocorrência de 54 sinistros . Desde a sua fundação até 31 de dezembro último, a Companhia pagou; por sinistros, vencimentos, resgates, lucros distribuídos e sorteios a quantia de Rs .. Rs. 39.814:561$589.

Não obstante ter ocorrido após o encerramento do ano social -em relato, não podemos deixar de aqui exprimir o nosso sincero e profundo pesar pelo falecimento do Exmo. Sr. Comendador Eduardo Seco, acionista da .Companhia desde a sua fundação, suplente da Directoria d~ 1909 a 1933 e ulteriormente, até o seu falecimento, ·suplente do Conselho Fiscal, tendo, assim, emprestado à nossa emprêsa, desde o seu início, o prestígio de suas altas qualidades pessoais e de sua reputação ilibada c~nno grande comerciante, que foi.

_ , Ficam aqui consignados os dedicados e proficientes serviços prestados pelo Prof. ~uiz F~ancisc_o Guerr·a Blessmann, ilustre Médico-'Chefe da Companhia, assim como o zêlo e competência dos demais médicos examinadores da Companhia, de função tão relevante para os negócios sociais. Destacamos outrossim, o v·a lioso e inteligente esfôrço desenvolvido pelos agen-

...


320

REVISTA

DE SEGUROS

ciadore~

de. seguros para a nossa emprêsa, assim como pelos nossos Inspetores, Instrutores e funcionários. A todos, em grande pall'te, se devem os ótimos resultados do ano social em apreço.

Por motivo de licença concedida, em período do ano em relato, ao Diretor Dr. Carlos Ferreira d' Azevedo, esteve em exercício o suplente Dr. Ruy Cirne Lima. Essas Srs. Acionistas, as consideTações que julgamos mais dignas de menção, relativas aos negócios do ano de 1938. Desnecessario se afigura declarar-vos, Srs. Acionistas que, na forma habitual, ficamos ao vosso dispor para quaisquer informações ou esclarecimentos que acheis convenientes ao julgamento das contas do exercício em apreço e à apravação dêste Relatório. '

Armando Barcellos da E. Olifiers Carlos C. Ferreira d' PARECER DO CONSELHO F Srs. Acionistas. Tendo examinado, como nos a escrituração e documentos rei operações do exercício de 1938 da panhia de Seguros "PREVIDENCIA SUL", temos a satisfação de a vos o nosso parecer a respeito. Em virtude da verificação a qu.e demos e tendo encontradó tudo na perfeita ordem e exatidão, somos de cer que sejam o relatório, balanço, e atos da .Diretoria aprovados e que se sira em ata um voto de louvor á digna retoria e seus dedicados auxiliares. Porto Alegre, 20 de · abril de 1939.

I gnacio Loureiro Chaves Dr. Gaspar Faria Gal. Dr. Oscar Noronha

Porto Alegre, 18 de Abril de 1939.

Anexo ao Balanço da Companhia de Seg "PREVIDENCIA DO SUL" BAL~NQO

EM 31 HE

DEZEMBRO

DE

1938

A T I V O

Empréstimos: _ a) sob garantia hipotecária ......... . b ) sob caução de apólices emitidas pela Con1panhia ...... . .. ... ..... . .. . Valo;es. pertencentes à Companhia: Moveis ...... . . .... ..... . ... . ...... . In1óveis .... . .......... .. .......... . Estampilhas ·......... . ............ . . Títu los da Divida Pública: F.edttral . . . . . . . . . . . . 11.099:340$900 Esta'dual . . . . . . . . . . . 3. 5,9 3:008$300 Mun~ipal . . . . . . . . . . 598:058$780 Caixa: Dinheiro existente em Caixa . . . . . . . . . . . . Dinheiro em depósito em diversos Bancos

9. 05·9 :872$170 2.603:347$200

il. 663:

11:000$000 8. 201 :439$190 2:281$300

15.290:407$980

3.2 :719$530 4. 039:348$630

Juros e aluguéis a receber: Valor de juros de títulos de crédito e aluguéis de prédios de nossa propriedade, a recebeíl' .................. . ]!remios em cobrança: . Valor dos premios em cobrança ..... .

4.072:068$160

27.577:

625. 496:


321

REVISTA DE SEGUROS

compensada·s : Depositados ..... . ...... . ... . """'""''' " da Diretoria .............. . no Tesouro Federal .... . .... . Contratados ......... . ...... .

4:727$400 30:000$000 200:000$000 135:000$000

369:727$400 554:932$050 41.287:568$350

PASSIVO

1.000:000$000 23 . 359 :815 $000 721 :844$329

técnicas . . .... .. ..... . .. ..• de contingen>Cias . . .... . .. . . para benef. de Incapacidade e Dupla Indenisação ..... . ......... . Acumulados . .. . .... .. ...... . Reservas ..... . . .. . ..... . . . . . o de Acionistas - § 2:, art. 17 .. de Estabilisação para as apólices com lucros anuais ............... .

60:300$000 11.080:991$353 2.074:589$830 1.1'97:947$858 233:864$800

de Resseguros: para reservas matemáticas . . a Efetuar: 30.• dividendo a distribuir . .. . . . . . Imposto a pagar sôbire os premios recebidos durante o eorrente mês . Sêlo a pagar por verba sôbre o valor das apólices emitidas no corrente mês SinistrDs A visados ......... . .. . . . Valor de apólices vencidas e respetivos lucros em via de pagamento

38.729:353$170 12:173$000

200:000$000 25:967$370 11:070$800 116:290$000

Compensadas : em caução ... ... .. . .. . . . ... . da Diretoria ..... . . . ..... .. . . no Tesouro Federal . . ..... . s de Compra e Venda de Imóveis

139:918$000

493:246$170

4:727$400 30:000$0000 200:000$000 135:000$000

369:727$400 683 :o68$61.o 41.287:568$350

Armando Barcellos da Silva, Carlos C. Ferreira d' Azevedo, Diretores e Diretor Gerente - Nelson Costa, Contador.

E. Olifiers

Anexo ao Balanço da Companhia de Seguros "PREVIDENCIA DO SUL " STRATIVO DA CONTA DE "LUCRIOS E PE!R.DAS" EM 31 DE DEZEMBRO DE 1938 . . DÉBITO

..... . .......... . e Resgates .......... . .... . . .

914:862$000 2.055:442$500


322

REVISTA DE SEGUROS

Premios de resseguros cedidos . . . . . . . . . . . . . . .............. . Comissões de Agentes, banqueiros, remessa:.; e despezas de an- , gariação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ........ .. . .. .. . Impostos, ho~or!lri?s, despezas gerais, publi cações e reclames etc. Despezas de lplOVeis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . .. ..... . . Reserva devolvida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... ..... ..... . Aumento das reserva s técnicas e outras reservas, I ucros . acumu. lados, porcentag-em da Diretoria, dividendo, et.c .. ...... ... . Premios puros a receber, do exercido anterior ... ....... ..... .

CRÉDITO . Premios recebidos durante o exerc1c10 ......... . .Juros, aluguéis e outras rendas . . . . . . . . . . . . . .......... . .. . . Capital, re·servas e lucros trans-formados em seg uro adicional .. Premios puros vencidos até esta data, a receber . . . . .... .. . .

Armando Barce.llos da Silva, Carlos C. Ferreira d' Azevedo, fiers, Atuario e Diretor Gerente - Nelson Costa, Contador. "Tl·T ULOS DE CRÉDITOS " VALIOR

NOMINAL

Apólices Federais: 200 apólices de 1:000$ Obrigações do Tesouro Nacional: 10.762 obrigações de 1 : 000$, emissão de

1932 ... .. ....... . Applices Federais do Reajustamento Economi<co: 16 · apólices de 1:000$ 1 apólice de 500$000 Apóli-ces do Estado do Minas Gerais: 2.999 apólices de 200$ Apólices do Estado de · Rio Grande do Sul: 33 apólices de 500$ 2. 000 apólices de . . 1 :000$, oa emissão "Variante BarretoGravataí" ....... . 5. 000 apólices de . . 500$000, da emissão . "Encampação 1931" Apólices Municipais: 32 apólices da municipalidade de Bagé, de 1:000$000 ..... 2 apóliees da muni-

o valor nominal

r em balanço de

1938

·e missão

140:000$000

5%

10.946:571 $600

7%

16:000$000 500$000

12:382$9 00 386$400

5% 5%

599:800$000

479:840$000

9%

16:500$000

13 :200$000

8%

2.000:000$000

1. 666:852$800

8%

.. 2. 500:000$000

1.433:115$500

5%

32:000$000

25:458$780

8%

200:000$000

10.762:000$000 .


REVISTA DE SEGUROS

de

de Ca1:000$

ces da muniade de Santa de 1:000$000

323

2:000$000

1 :'600$000

8%

10 %

5 71 : 000$000

571:000$000

10 %

10 %

LIS'f A DOS SINISTIROS OCOiRRI DOS DURANTE

O

EXERCICIO

Nomes dos Segurados- Localidades Roberto Danzmann, Cachoeira . . . . . . . .. . . . .. ......... . Francisoo T. de Miranda, Rio Grande ................. . Ricardo Guilherme Fischer, Porto Alegre . . .. . ..... . ... . Friedrich Herman Ruge, ·P elotas . . . . . ....... . . . .. .. . . . Joaquim Lima, Cruz Alta . . . . . . . . . . . . .. .. .... ...... . . Antonio de Carvalho Bastos, Porto !Alegre ............. . Alfredo Schoenardie, S. Francisco .de Paula .. .. .... .. . . Lydio Bueno e Silva, Pinhei.ro Machado . . . . . . ......... . Dr. Adriano G. Goulin, ·Curitiba . . . . ................ . Germano Danernheimer, Estancia Velha . ~ ... ..... .. . . Dr. Armando Brasil de Freitas, Pelo ta s . . ........ .... . Dr. Frederico G. Falk, Porto Alegre. . ... . ....... .. . . . . . ...... ... . .... . Armando Chagas, Pelotas . . . . . . . . . Casemiro Bruno Kurtz, Porto Alegre. . .. . ............ . Carlos Augusto Trein, Uruguaiana. ... .............. . José Ste,chmann, Bagé . . . . . . . . . . . . . ............... . Acelyno Borba Barreto, Bagé . . . . . . . ................ . Onesimo Alves de Oliveira, Monten:egro . . ............ . Alcides Simões Sobrinho, Julio de Castilhos . . . .... ... . Fortun~to Canl'\parro, Uruguaiana . . . ................ . David Davies Kraft, Pelotas . . . . . . . . ............. .. .. . Miguel Nicolawsky, Bagé . . . . . . . . . . ... . ... .... ..... . Frederico J. Hoffmann, Porto Al0g·r e . . ... . .... .. . .. : Agnello ·Corrêa da Silva, Porto Alegre . . .. .. .. .. ..... . Virgilino Martins Coimbra, Porto Alegre . . ......... . Henrique Meye r, Porto Alegre . . . . . . .... ·.. . ....... . . . João Hugo Totti, Alfredo Chaves . . . . ...... · ........ · 1 Antonio Arena, Encruzilhada . . . . . . . ................ . Dr . Carlos Luiz Molnar, Serro Branco . . .............. . Vicente Lacerda, BeiJo Horizonte . . . ... .... .. ....... . Oswaldo Alfredo Bauer, Taquara . . . ................ . Emílio da Silva Hormain, Rio Grande . . . ....... .. . . .. . Diogo C. Martins, Taquara . . . . . . . . ............... . Anulino Nunes Duarte, Camaquao. . ............... . Ricardo Schelle, Taquara . . . . . . . . .. . ........ ...... .. . Pedro Duplech, Livramento . . . . . . . . ...... . . ... ..... . Manoel Estevão F. Bastos, Osorio . . . ....... .... ..... . Julio José Beckhausen, Porto Alegre . . ... . . . . ... . ... . Orion Aquino Pinto, Sant. do Boqueirão . . . .......... . Mathias da Silva Oliveira Jr., Rio Grande . . ......... . João Sinésio Hauschild, Ij uhy . . . . . . .. .. ............ . Octavio Rodrigues, 'Curitiba . . . . . . . . ................ . Octaviano Rodrigues de Souza, Por to Alegre .... .. ..... . Emilio J. Pacheco, Porto Alegre . . . . ............... . Alfredo iMaciel Devos, Rio Grande . . . . . . ..... ....... . . Hiomero Baptista Gomes, Jagua·r ão . .. . .. .· ...... ....... . Caetano Luiz Costamilan, Caxias . . . . ... .. . .......... . Modesto da Silva, S. Luiz da!) Mi'isões ............... . Guilherme Wisniew11ky, Curitiba . . . . . . ............. . Reynaldo Ferreira Magario, S. Matheus (Paraná) ... .... . Jofié .Koj_insk'y, F. Pinheiro (Paran·á ) . . ...... . ....... .

Importancias

310:000$000 92 :505$000 65:000$000 50:000$000 40:000$000 30: 0'00$000 25:000$000 20:000$000 20:000$000 20:000$000 20 :Q00$000 20:000$000 20:000$000 20:000$000 20:000$000 20:000$000 20:000$000 20:000$000 20:000$000 17:450$000 15:000$000 15:000$000 15:000$000 15:000$000 13:200$000 10:207$000 10:200$000 10:000$000 10:000$000 10:000$000 10:000$000 10:000$000 10:000$000 10:000$000 10:000$000 1o: 000$000 10:000$000 10:000$000 10:000$000 10:000$000 10 :000$000 10:000$000 9:060$000 6:000$.000 5:000$000 5:000$000 5:000$000 5:000$000 5:000$000 5:000$000 5:000$000

'

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.


324

REVISTA DE SEGUROS

52 53 54

Fernando Taborda, Curitiba .. . . . . . Orlando Caetano Vieira, São Gabriel . Pedro Ourique de Lacerda, ltaquy

A deduzir: Importancias recebidas das Companhias resseguradoras .

VIBRAÇOES O Dr. Luiz Affonso de Faria, do Laboratorio Bromatologico da D. N. da Saúde Publica, offereceu ao nosso Director um volume de Viersos Vibrações, - ~ompo­ sição de sua dedicada esposa D. Celeste Juagaribe de Mattos Faria, fallecida em Setembro de 19il8. A distintissima senhora, muito culta e viajad'a, era cathedratica de Teoria Musical, na Escola Nacional de Musica da Universidade do Brasil. Os seus versos são de immensa suavidade.

. J? or Benfaseja, os ultimos que produzm, as vesperas do seu fallecimento, estão compenetrados de grande espiritualidade. Eil-os: "Eia, meu coração, h osana! hosanal Nunca a tão altos páramos subiste Como depois que conheceste a Dor f . .. A Dor é mestra e mestra soberana 1 Quando ella chega nada mais existe. Tudo emuJ(iece, tudo perde a côr . .. Como a Dor me ensinou a ver de perto A luz da realidade que não mente E que em busca de Deus o Ser conduz . .. S ejas bemdita oh Dor que em Ceu aberto l'rfo.~ traste o meu porvir. resplandecente: Irei aos Céos envolta em sons, a flux "Tudo que fiz de mal já não me atinge, A Dor regenerou meu coração. Dos meus pecados, pois, estou remida . .. "A Morte, a fada negra, a eterna esfinge, Não me faz medo. A Morte é uma illusão! O· que me .espera do outro lado é a Vida!

"Tudo o que fiz de Bela enternecida .. Numa tram a doirada, milagrosa, Vai, aos poucos, meu Ser todo

A dedi.catoria ao esposo bem varios dos seus versos, mostra que ali tava um casal feliz. Prefaciando o livro, o creveu uma pagina de dor de uma infinita ternura. Temos ahi mais uma prova da cadeza moral desse homem de bem, igualmente um scientista, de quem a tria ainda muito espera.

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