'llle . YORKSHIRE Insurance Co. F!Jndada em
Mais de um século de reputação em · ·JJquldações satisfatorias
.. Diretor Responsnvel:
ABiliO DE CARVALHO Diretores: CANDIDO DE OLIVEIRA e J. V. BORBA
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ANO XIX
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BRASIL R. Gen. Cama.r a 60 Rio de Janeiro
NUM. 216
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Jeaur-()
A publicidade é muito util ao comercio e á industria em geral. Em toda a parte, são conhecidos orgãos especialisados. · Er;1tre nós, a industria de seguro, até vinte annos passados, não possuia uma revista que ensinasse, discutisse e guiasse essa atividade, tão mal compreendida e tão mal praticada. · Muito esforÇo se tem · feito para ·o desenv-olvimento do seguro, entre este ,povo sem previdencia. . Colocado á margem da vida, o seguro só tinha tido detratores. Ainda hoje ·os· tem e muitos, rião só devido á ign·orancia existente e á malevolencia habitual, como tombem, á falta de tacto de muitos que o exploram. No meio segurador, surgiu um homem que tomou a si o defesa do seguro, propagando a doutrina relativa a esta especialidade e procurando ele~ar o lli~el ir:rteletual da sua pratica . Os cégos ·não querem ver nem os surdos · ouvir. A consideração· que deveria cereal -o não está: á altura dos seus esforços, da sua dedicação e do seu desinteresse. Um favor esquece-se. E' lamentavel a inferioridade ·moral dessa conduto. No corpo dos advogados brasileiros, um outro abnegado defensor da instituição · do seguro, o distinto profissional paulista, Dr. Numa P. do Valle, se destaca como um combatente illustre, tenaz e leal. Os seguradores deviam reconhecer os set~s · serviços incontaveis. "A Revista de Seguros", muitas vezes, · tem publicado· os seus valigsos trabalhos e o conta . entre os seus ·coHaboradores ma is illustres. A liberdade de critica · não póde nem deve· ser limitada. Esconder a verdad~, em parte, é .uma forma de mentir. O nivel inteletual do seguro precisa ser levantado para beneficio -do .poiz. Os que qui:z.erem praticai-o devem conhecei-o antes . .. Ha. sempre cpisos novas a serem ensinadas nesse contrato e hipoteses que surg~m~- nas suas liquidações. Os directores dessas emprezas precisam ter umb visão larga dos seus proprios interesses. A Administração. PublicQ. deye ter jus_ta . i.d~o do qu~ ~é ,C? -SeS~~o~ro.
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REVISTA DE SEGUROS
A esta missão nos propomos n~s; ,d esbravando . o caminho do conhe··· · . cimento. , Procuraremos ·sempre dizer .a verdade e · sômente a verdade. orgã0 que se destinasse apenas·'- a · elogios não .t eria nenhum peso. · A -cr.iti_ca pôde ser construtiva . Graças a ella pódem ser corrigidos defe·itoc; e abusos. · '" · A função de jornalista é dura e cheia de aborrecimentos. Não .pôde . o director de uma publicação estar a medir os ortigos de redação, nem ficar a pensar a quem tal ou qual conceito possa desagradar. _ _Oefendendo energi_ç amente o instituto' do seguro, e>Çplicando a sua finalidade social e os seus processos de liquidação de sinistros, prest?mos valiosos serviços a esta industria. '· O escopo da "Revista de Seguros", desde o começo, foi o de promover a união das companhias, numa sociedade que defendesse os seus interesses e dess.e aos segurador~s um orgão de representação ' coletiv~, dis~i plinando essa atividade. Ainda hoje, ella mantem o principio de elevação ~a industria . Não alimenta dissidios; ~não contribue para lutas internas; não aceita publf: cações que possam agra_v ar situações entre companhias. -Os se-guradores precisam pensar no seguinte : A industria . é muito atacada pela malevolencia ; muito mal julgada pelo grosso publico ignorante. Todas as dissidencias entre companhias, que venham a publico, só poderão prejudicar o conceito dessa instituição. A inteligencia de cada um dos seguradores lhe deveria mostrar que a de~ sunião é o enfraquecimento. Nas lutas internas, quaesquer que sejam ellas, a propria victoria é uma derrota . · As companhias de seguros, com razão, queixam-se das delongas· das repartições fiscaes, em solucionarem qualquer assumpto. O desleixo é manifesto. A 4 de noven'bro o Sind icato consultou é Directoria de Rendas Inte rnas, se os contratos de seguros celebrados com os Estados estavam suje itos a sello e imposto de renda, mas até sete mezes depois não teve solução. Não sabemos se veio a resposta nos ultimas dias. Themis não tem melhor conduta do que .a Admini~tração . Os tribunaes mandam constantemente indenisar incendios aos incendiarias ou aceitam co.n tas falsas, como prova do dono a ser indenisado .. A fraude e o incendiarismo. tem sido assim estimulados. Pregaremos em prôl da previdencia e combateremos os erros, os sofismas; os preconceitos e a dispersão dos seguradores. Defender o seguro, no Brasil, é um trabalho ingente, porque ha quem não o que ira vêr unido e prestigioso, mas fraco e retalhado por pequenas rivalidades.
·um
Faz~mos
aqui um apelo aos seguradores nocionaes.
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REVISTA DE SEGUROS
Dizemos-lhes palavras amigos; de conselho e utilidade. A união, o sinceridade, o espírito associativo, são condições de vida, de fortaleza, de vitoria. Disciplino é ordem e obedecer é honro . O espetoculo de divergencios, mexericos de cortiço e pequenos ri validades que se alimentam . assim, torno o. meio ridículo, sobre .tudo quando comporoqo com o gravidade de uma orgonisoção congenere . O Sindicato de Seguradores do Rio de Janeiro é o orgão representa tivo habitual dos companhias de seguros perante os autoridades federoes, estaduaes e municipoes. A importoncio de um ramo de atividade industrial ou mercantil se méde pelo importoncio do suo representação. Se o Sindicato fôr pobre de recursos e de competencios, isto só poderá significar fraqueza dos seus componentes. Os seguradores, como os banqueiros, representam o oito commerc.io. Quererão os seguradores brasileiros constituir o negação dessas qualidades? Recusarão ter prestigio e importoncio? O seguro é ciencio . As grandes companhias se formam com regras tecnicas. Sem estudos e sem trabalho não pode haver seguro. A indolencio mental e o conçosso pelo leitura não pódem formar uma geração de seguradores de capacidade intellectuol, como _existe nos grandes noções. Os directores e agentes de seguros, conscientes do importoncia ·d a sua industria, não podem desdenhar os fontes de ensino ou de informações, que são indispensaveis a todo o comercio moderno e especialmente ó institu ição do seguro.
o
Acreditamos servir aos interesses superiores do paiz, trabalhando pela elevação desse inst ituto econom ico, que é uma especie de termome_tro paro o produção, a mercancia e a riqueza das nações modernas. E nesta linha de defeso ficaremos, embora desiludidos de uma compreensão inteligente por parte dos seguradores e desamporÕclos pela falta de gratidão, por tontos esforços generosamente despendidos.
AL L I A N C E
AS S U RANCE C O., L T ESTABELECIDA EM 1824
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EM-
Seguros de Fogo, Marítimos e Accidentes de Automoveis. RESERVAS EXCEDEM f. 30 . 000 . 000
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WILSON, SONS & CO., LTD.,
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celebração do centenário da Companhia Adriatíca de Seguros À
A 16 e 17 de Maio teve lugar em Trieste a celebração do centenário da Companhia Adriático de Seguros, por ocasião da aprovação do centésimo balanço social por parte da Assembléa Geral. Para comemorar o notavel acontecimento da existência do secular Instituto, acorreram a Trieste, em grande numero, personalidades de re lêvo do mundo segurador italiano e de muitos países nos quais a Companhia extende a sua atividade diréta e indiréta, e ainda grandes representações de suas inumeras sédes italianas e do exterior e da s Companhias filiadas . Mais de setecentos foram os honrosos hóspedes da Companhia Adriático : dirigentes e funcionários de Companhias italianas e do exterior, com as quais a Adriático mantém estreitàs relações de negócios na Alemanha, Ungria, Suissa, França, Inglaterra, Bélgica, Iugoslá via, Rumâmia, Dinamarca, Escandinávia, Brasil, etc.. Estiveram presentes ás várias cerimônias o Com. Dott. Michele Bascolato, Presidente da Confederação dos Institutos de Crédito e de Seguros ' de Roma; o Com. Pellegrini, em nome da Confederação dos trabalhadores dos Institutos de Crédito e de Seguros; o Com. Avv. Aldo Paolini, Presidente da Federação das Emprêsas Seguradoras de Roma; os representantes dos Departamentos de Fiscalização de Seguros do Estado, italiano, aliemão e úngaro; os representantes da imprensa técnica de seguros. Entre os presentes viam-se numerosos Ministros de Estado, Senadores e conselheiros nacionais italianos, Ministros, Senadores, Deputados de alguns países da exterior. O govêrno italiano dispensou inteira adesão ás festividades do centenário do grande Instituto triestino.. Alguns dias antes, já o Sr. Mussolini se dignava receber em audiência :particular o Presidente da Companhia, S . E. de Suvich, juntamente com uma delegação do Conselho de Administração, que lhe ofereceu a medalha comemorativa e o volume com os quais a Companhia recorda os seus cem anos de vida. Colocou tombém em suas mãos uma apreciavel importância, que pelo Duce fôra destinada a fins de beneficência. O governo fez-se representar nas manifestações ocorridas em Trieste pelo seu delegado S. E. Fel ice Guarneri, Ministro do Câmbio e das . Moe das Estrangeiras. A cerimônia celebrativa do centenário realizou-se, logo após a Assembléa Geral, na Teatro Giuseppe Verdi, na presença do Ministro, das autoridades e de 1 500 convidados. O Presidente S. E. de Suvich passou á leitura, entre
calorosos aplausos, de um telegrama Duce dispensava o seu alto elogio á desenvolvida pela Companhia Adriático no meiro século de vida e enviava os seus vorosas augúrios pelo futuro da Companhia. pois de uma efusiva saudação ao governo e a todos os presentes, o orador evocar as gloriosas étapas do Instituto os grandes feitos e triunfos assinalados e no exterior. em nome dos Agentes italianos do Adriático; o Dott. Francesco Fieger, de nome das organizações estrangeiras; o da Fede ração das Emprêsas Aldo Paolini, em lia ; e por ultimo o Com. Marcucci, que da Comuna de T ri este pôs em relêvo como o tica se tornára uma Instituição tão ligado tório de T ri este através de fortes e A' palavra de augúrios do vínculos. orador seguiu-se a do Ministro Guorneri. festou êle o alto aprêço do govêrno pela Companhia Adriático, e recordou a da sua constituição e luçõo de continuidade, tão imponente e vasto. através de um intensa história política, econômico e Logo depois dessa cerimôn ia, o ofereceu um a lmôço íntimo ao Ministro, ri dodes estrangeiras em um característico te triestino, no Costeio de São Justo. A's 15,30 teve lugar uma recepção Social, da qual participou também S. E. tro. Um artístico album -de honro cêrca de uma centena de autógrafos. magníficas salas do prendas enviadas pelas Companhias merave is as homenagens de flores. centenas de cartas _e telegramas todas os partes do mundo. Na ocasião da visita á Séde os tes de algumas Companhias filiadas penhor as suas lembranças por vras de augúrios. .Em seguida, pide do centenário, colocada no social , com uma epígrafe que recordo o século de vida e de trabalho segvrodor da Companhia Adriático . Na mesma tarde histórica do centenário das autoridades e dos convidados, parte histórico e documentário pelo
RI:VISTA DE SEGUROS .da Companhia, sob a direção do Sonzin. O Ministro, acompanhado autoridades, permaneceu demoradamente nos salas exprimindo a suo satisfação tombem que se haviam incumbido do preparo da Esta se constituía de solos em que fodistribuidos 2 800 . documentos, além de um em que se achava um milhar de me-· tudo relacionodo com seguros em geral. Aí documentos de ~eguros do éra mee dos séculos sucessivos; em seguido, dosôbre o desenvolvimento histórico do seno Itália e em Trieste; o sola contíguo fôro ao Banco Adriático (fundado em 1 826) Adriático, que em 1838 iniciou Uma abundante seleção de grados várias épocas e todo uma série de imoplósticas e gráficas animavam esta Exposique pela primeiro vez apre.sentou em uma verdadeiramente atraente, variado e origiquadro de história de sedispôs em gronDesejou os seus gratos hospedes coos mais belos navios do suo cidade noAssim, á tarde do dia 16, ofereceu um jangola, de mais de seiscentos tolheres, no somotonave "Oceonio", do .qual participaram as autoridades, os hospedes, e um Fizeram os honcaso o Presidente da Cio ., os Diretores Ge0 brilhante sarou, trensnuma atmosféro de distinta elegoncio e de do Instituto e dos outros Companhias tornarem interpretes dos sentimentos das ene coletividades por eles representados. Avv. Enrico Morchesano, Diretor Geral da Adriático; o Com . Arongio Ruiz, DiWeydenhanner, Presidente do lnternotionole Schodensversicherungs-Gesellschoft de S. E. o Dott. Gezo de Szulli, Vice-Presi do Fonciere ~e Budopest; o Dr. Uff. Dott. Marinelli, do Instituto Nacional de Segu0 representante do Departamento de Fiscal idos Companhias de Seguros alemãs, Dott. Skrobonek; o Com. Gino Boroncini, DiGenerali; o senhor Munchener RuckverllnlS·I.:~esellschoft; o Conselheiro superior do (Oberregierungsrot) Domokos Gebhordt, da Federação dos Emprêsos úngoros de o senhor P. Pessino, diretor do SchweiRuck-v ersicherungs-Gesellschaft; Mr. P.
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B. Robertson, Gerente da Mercantile and Generol lnsurance Company; o Secretário da Federação Nacional Fascista dos Empregados . dos Institutos de Seguros, Avv. ·Prof. Gionpietro Pellegrini; o Dott. Michele Pascolato, Presidente da Federação Nacional Fascista dos Emprêsos de Seguros; o Avv. Giuseppe Morchesono. A todos os oradores respondeu o Presidente . da Companhia, S. E. de Suvich, agradecendo pelos múltiplos manifestações de simpatia dispensados ao Instituto. Pelo manhã de 17 de Moia, a Companhia reservou aos seus hóspedes um cruzeiro através do Adriático e até as encantadoras ilhas de Brioni que, como é notório, se acham a pequena distância de Pala. Bem cêdo tomaram lugar no transatlântico "Marco Paio" cerca de 800 convidados. Eram também gratíssimos hóspedes a consorte do Ministro S. E. Guarneri com a gentil filha do casal. A navegação, favorecida por um esplêndido dia, transcorreu o contento de todos, e depois de três horas de viagem o navio largava âncoras no baía de Brioni. Os hóspedes desceram á terra e visitaram a ilha. A' tardinha verificou-se o regresso. As festividades do centenário do Companhia Adriático foram encerrados de formo emocionante com uma grande ceio qliJe o Companhia ofereceu num dos maiores restaurantes da cidade o todo o seu pessoal de Trieste, juntamente com os representantes dos dirigentes e dos empregados que alí se achavam, procedentes de outras regiões do Itália e de inúmeros participações dos Sociedades do Exterior. Essa convencão reuniu colaboradores albaneses, tchecos, froncêses, gregos, germânicos, inglêses, iu,goslovos, polacos, rumenos, eslovacos, turcos, ungaros, etc., que ocorreram com grande devoção á Caso Matriz de Trieste poro celebrar o acontecimento secular. Os vários oradores, falando no qualidade de representantes, puzeram em relevo o acatamento e os gentilezas do pessoal e dos colaboradores paro com a Companhia e os seus dirigentes, e bem assim o 's eu orgulho por pertencerem a uma instituição tão importante em consistência e prestígio. Salientaram também a compreensão revelado sempre pelo Instituto frente ás necessidades morais e materiais dos próp~ios subordinados, fator êsse de sucesso, fundindo numa comunhão de destinos e ideais os emprêsas e os seus auxiliares, e em harmonia com os princípiós que irmanam o trabalho e o capital pelo bem superior do Noção. O Presidente do Sociedade, S. E. de Suvich, respondeu a todos os oradores pelos sentimentos de dedica·ç ão e fervor manifestados ao Instituto. Com satisfação constatou, através dos manifestações dos dois dias de festas. :Que o Gornponnia
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Adriático possue sobretudo um vastíssimo círculo de amigos de grande afeição, além daqueles que -~ão os seus próprios e diretos colaboradores, que _d e bom grado têem dado por muitos decênios, com .qssiduidade familiar, a su9 obra e Õ seu esfôrço ao Instituto, e cujo se.ntido não é outro senão, den.tro da Pátria, o de valorizar uma atividade tão importante como o trabalho segurador, pelo desenvolvimento da economia italiana, enquanto no campa mais vasto do exterior há um outro objetivo, que é aquele de estr~itar cada vez. mais os vínculos de trabalho com os representantes, os a'!ligos e os colaboradores estrangeiros, porque .assim se acautela não só o bem da Companhia, _mas antes uma obra d~. paz e de humanidade, unindo sempre estreitamente os vários povos. Com esta reunião se concluíram as festividades de celebração do centenário da Companhia, comemorações . essas que fizeram ~onvergir para Trieste as _ ate nções de todo o mundo segurador. As manifestações foram honradas ainda pela .alta . adesão · do Rei Imperador, a qual, agradecendo uma mensagem que lhe enviára a Assembléia .Geral do Instituto, retribuiu-a com os melhores .votas . pela futuro e pela prosperidade da Companhia. A .20 de Maio - o Rei Imperador recebeu em .audiência privada a Presidência do Instituto, aceitando a homenagem de um volu!Tie juntamente com a medalha, objetos êsses que recordem o centenário da Companhia Adriático . O volume .de . 450 páginas, rico de reproduções, de . documentos e de gravuras, contém uma .int.rodução s9bre o desenvolvim.e nto histórico do .seguro desde a constituiçãp da emprêsa; dedica uma primeira parte ao Banco Adri6tica, a Sacie-
dade de que da qual se narram as origens e o do trabalho na Itália e no Exterior. obra do valorosa modelista Aurelio Mistruzzi, tra de um lado a alegoria da seguro, e do os emblem<.Js e o símbolo da Companhia .
Ànuario de Se ~~~
EDIÇÃO 1939
Informamos aos nossos leitores que já bem adiantados os trabalhos tipograficas ANUARIO DE SEGUROS, ed . 1939, que tará a venda em Julho proximo.
• Preço de cada exemplar: Brochado .. Encadernado
• Pedidos desde já á
"REVISTA DE SEGUROS" Av. Rio Branco, 117, 3° Rio da Janeiro
Cvmpanhia de .lelfurv§ ·d. a 13ahia . TERRESTRES, MARITIMOS, FLUV.IAES E
Séde na Bahia, rua Torquat.o Bahia, S
Capital, 5 . 000:000$000- Realisado, 2 . 000:000$000 Premies no 1. 0 arino de operações- 1929 2.0 1930 . 3.? 1931 4.0 1932 5. 0 1C)~3 6.0 1934 " '
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7.o
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9.0 10.0
1936 1937 1938
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FERROVIARIOS
--:-Endereço Telegraphico: ASSEGURO
Reservas;
1 : 289:647$147 159:133$129 564:61 851:21 1.218 1 . 334 1 .603. 1 . 728 1 . 974 2 . 256:87 2.540:034$7
Çonselho Geral: BERNARDO MÀRTINS CATHARIN O~ PEDRO BACELLAR DE 8!' LUIZ BARRETO FILHO, FERNANDO 'ARIANI MACHA,Í>O e ALFREDO H. AZEVEDO Age ncia Geral: RIO DE JANEI'RO 1.9 de Março 51, . 1. 0 - Caixa Postal 1795 G ·e r e n t e : - · TH. OTTONI Teleph. 23-3518 '·'
Notas Direção de RUY DE OLIVEIRA SANTOS DE RESEGURO DOIS MESTRES, DOIS CONCEITOS Dedicou-se num dos seus trabalhos, o Dr. Paul cothedrotico do cadeira de Seguros do de Berlim, ao estudo do resegyro nos elementares, ' trabalho esté que constitue uma de profundos ensinamentos sobre o motereseguro, após salientar que cada vez mais se completo o moderno estructuro do reseguro, o eminente doutrino sobre o triplice funcção que lhe como nivelador dos riscos assumidos pelo segude unie estabilização do suo carteiro, e, por fim, preliminares do ·isto é a troco de ·negocias directamente ene o constituição do operações procurando atenuar responsabilidades assumidos, não conseguiram e não pódem atenuar os flutuações o que estão sujeitos os seguradores, se sério ' vem . otingil-o, · offectondo o resul-
Baseando-se o reseguro, principalmente, no do lei dos . grandes numeras e no princomposição mothemotico no carteiro, que pos~ibilidodes de supportor maiores riscos, se por essa razão o unico cominho que deve o segurador diréto poro o descongestionodos excessos de retenção que lhe não perultrapassar os suas possibilidades technicos. Feduchy contrario o conceito de Riebeselt soo reseguro, trazendo poro o suo companhia ougrandes nomes, como o do atuaria Poznoreski, no recente Congresso Internacional de Atuarias em Paris, defendeu o mesmo these. seguro do segurador, seu é dor o este um seguro contra os riscos que
Mos, continúo, o risco, que neste coso vem o objecto do reseguro, é bem diverso doquelle que de 6ase ao controcto de seguro directo. Com emquonto este prevê um risco de incendio. transporte, de occidente ou morte, o reseguro tem resultante da octividode do segué verdade, que hoje é commum o
controcto de execedentes de riscos onnuoes, mediante o qual o resegurodor garante ao resegurodo o estabilidade do seu exercicio financeiro. Deste modo, o carteiro de seguros do Companhia é considerada um só risco e, no coso dos sinistros verificados ultrapassarem o certo sommo, correrão por conto do reseguroclor. Esta modalidade de controcto poreç:e-lhes não ter siquer um fundamento technico o que .deve obedecer todo o operação, pois de facto não se segt,~ro um risco, uma quantidade ou grupo de risc;os, mos as consequencios globoes desses riscos, isto ~ uma operação estructurolmente diverso do do s~_guro. Se não vejamos : ao oleatorio do risco directo se reune depois o aleotorio do resultado do sinistro, sem o pre-determinação do moximo de responsabilidade r~segurodo , que deve obrigatoriamente conter to.do o apolice. Concluem offirmo.ndo que numa t~-1 ·operação póde succeder que os sinistros . alcançando uma cifro oquem do estabelecido no controcto, ínutll foi o resegurô poro ·o resegurado; e, ao contrario, se o excesso de sinistros no final do exercicio é muito grande o resegurodor não terá neryhum resultado ·compensador. · Entendem, por isto, que d operação deste modo feito não tem por fim o repartição do risco do segurador, não constitue propriamente U;TIO continudção do primeira · operação directo, tendo mais vivo um caracter commerciol. Se o reséguro é de facto o seg.uro do seguro, deve reger-se pelos mesmos principias e pelo mesmo legislação que o seguro, e, por conseguinte, os controctos e operaçÕes do reseguro deviam submetter-se ás mesmos condições. O ossumpto em fóco desperto interesse e convi?o a um estudo fóro dos limtes desta secção, C' que faremos oportunamente.
O NOVO CODIGO DE SEGUROS DE NEW YORK Por gentileza do Superintendente de · Seguros do Estado de New York,. Mr. Louis H. Pink, · recebemos o projeto do Codigo de Seguros doquelle Estado, approvodo pelo Legislativo, em 26 de janeiro, e ora em d iscussão no commissão especial do Senado. De um modo geral, o Projeto, que é o reforma de um Codigo vigente. ho mais_ de cincoénto onnos contém medidos avançados sobre o controle, pelo Estado, do industrio do seguro e poro impedir o concurrencia desleal e o seguro clandestino. Ao Estado se dó poderes até poro fiséolizor e
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limitar os 'gostos · das sociedades, quer llúCiOnélis, quer estrangeiros, sobre os inversões de capito!, suo contabilidade, propagando pelo imprensa ou rodio. Notam-se clormente no ·. Projeto dispo~itivos procurando facilitar ás Companhia ampliarem suas operações de seguros de grupos sobre occidentes e enfermidades. Deste modo, permitte ao empre. . godor de vinte cinco ou mais operarias, pessoolm~nte ou ·com o cooperação dos mesmos, . obter o opolice de seguros em condições especiais; e . autoriza que, 50 ou mais membros de qualquer associação de empregados, contracte o seguro de accidentes e enfermidades, sendo · que o apolice deve cobrir riscos de hospitalização e gastos medicas dos segurados, poro os membros de suas famílias ou de pessoas que delles dependam. Por outra disposição, autorizo o Projeto á Superil!tendencia de Seguros a approvar apolices obe:rtas de seguros contra accidentes pessoaes ou enfermidades, destinadas o cobrir os riscos que têm as empresas de transportes, os diretores de collegiÕ~, os empregadores de . um numero variovel de operarias sujeitos o riscos excepcionaes. No capitulo de transportes terrestres, estabelece regras especiaes para o opprovoção dos tarifas e contos das sociedades. Ao trotar das companhias de seguro de vida, estabelece o Projecto que nenhum dividendo poderá ser pago sem o opprovoção da Superintendencia de Seguros, que poderá modificai-o si estimar que os condições financeiros do sociedade não o permitem. Segundo se lê no · seu art. 239, o Codigo de Seguros do Estado de New York ·enfrará em vigor em 1. 0 de janeiro de 1940. Diversos institutos technicos ·e organizações profissionoes vêm colloborondo com suggestões, de um modo mais ou menos favorovel. Entretanto, no Instituto de Estudos sobre os · Riscos, varias technicos se manifestaram contrarias á reformo, por considerai-o draconiana, frizondo que a Superintendencio poder.á fii<ar às tarifas unilateralmente, cassan do ás sociedades a liberdade de movimento de seus pmprios premias e prejudican.do a · seleção ·dos riscos com ·o abaixamento · das 'tarifas.
·RESPONSABILIDADE DO SEGURADOR Um caminhão rE·bocava outro. Rompeu-se o cabo que os prendia e ·o caminhão rebocado, · disporondo, voe ferir um cyclisto. Quem é o responsavel pelo desastre? Ambos os vehiculos pertenciam ao mesmo dono, estando seguros em Cios. diversas. QCJoi ·' ·a Ciá. ~ que pa · gorá ·os damnos?
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O Tribunal francez observou: o por effei.t o const!tuir um trem unico Em consequencia dessa união foi hiculos. accidente se produziu. O proprietario desses v~hiculos er~ o guarda desse 'trem.
Cios. differentes, ambas deveriam concorrer ao gamento na proporção de 50 % . . E' preciso, para resolver o conflito como se cada um dos caminhões pertencesse a differente; indagar se cada um estava sobre a do do seu proprietario ou se o caminhão não passou paro a guardo do proprietario do nhão rebocante. Geralmente prefere-se o
conte, que assim tombem assume a do conjuncto. Conclue-se dahi que o caminhão rebocante é que deveria supportar o juizo que o cycl isto soffreu. Por este raciocinio, a Companhia do caminhão rebocante é que deveria arcar prejuízos. Em fim; incessantes criticas, por condemnar panhias ao pagamento de 50 '%.
ACIDENTES DE AUTOMOVEIS NOS U.
dos, segundo estatistica·s que temos em meio, saram o ano passado mais de 35.000 mortu de 1 . 150. 000 feridos. Na mesma estatística, desses accidentes occorreram durante a noite, do menor é o trafego. As causas indicadas primeiramente, a visibilidade e, depois, o mais ou menos perturbado do condutor do pelo alcoolização. Consignam as estatísticas que, nos dentes diurnos, os noturnos. vão num crescendo todo r. Emquanto, por um lado, o administração tem melhorado as instalações electricas das des estradas, o pás . estudos sobre o effeito vias quando molhado, por outro lado, os o radio vêm sustentando violenta propaganda trando ~os conductores de automoveis os das estatísticas e o percentagem ascendente ctimas que vão para os hospitaes. Aliás, o forço do propaganda prehendida ·pelos seguradores.
REVISTA DE SEGUROS INSOLAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS
Em commentario, ")"he Weekly Underwriter" dá-nos noticias sobre a effeito do calor nos Estados do norte do pa iz. por suo colloca<,:ão _geographica mais attingidos pelo frio e onde foi maior o numero de victimas de insolação. A percentagem . de mortes foi maior entre as pessoas de mais de 60 annos e entre os de um anno de idade; attingiu mais 9 % os homens de côr do que os brancos, verificando-se uma proporção de Ires homens para c,a da mulher. Por ciii:umstoncias extranhas a percenta gem de mortes das cidades foi superior ao numero de victimas do campo. OS INCENDIOS DE 19 38 NOS EE. UU. E SEUS RESULTAbOS
Os resultados em 1938 são menos fovo ra veis em 1937 . Assignalou-se uma baixa na sua producção e um augmento de indenizações, bem como de despesas e commissões. Foi tombe m nota vel a diminuição-nos negoc ias de seguros contra fogo de vehiculos. OS LLOYDS E A JUSTIÇA AMERICANA
A Suprema Côrte acaba de impedir que seis dos mais importa ntes bancos da cidade de New York toçam o segu ro de fide lidade dos seus em pregados nos Lloyds de Londres, por não reconhecer a situaA Côrte julgou, neste sentido, que os bancos hav iam violado a lei. e que elles deveriam ter recorrido ás CompanhiGJs Americanps. lla Semaine) . SUPERINTENDENCIA J;)E SEGUROS DA ARGENTINA
Por gentileza do Sr. Mi_guel Helio Demelch ior-
re, bibliothecario da Superintendencia de Seguros da Argentina, recebemos as normas recentemente adaptadas· por aquella Superintendencia para a ver ificoção e controle do balanço das emprezas seguradoras nacionaes e estrongei ras. E' um trabalho meticuloso elacorado pelo administração da Superintendenc ia , sendo os grophi cos optimamente impressos, reflectindo a orientação segura que desde cêdo tomou aquelle alto de- · parlamento do Estado. discriminação do Referem-se os modelos á octivo e passivo, aos quadros demonstrativos de lucros e perdas, prevendo todos os detalhes da contabilidade das Companhias correspondentes a um
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Paro os sociedades estrangeiras autorizadas a operar no ter ritorio argenti no, exigem os normas approvadas detalhadas informações sobre o natureza jurídica de sua constituição, sobre o capita l autorizado, subscripto e realizado, ramos de segu ros em que operam, demonstração de suas reservas e demais dados referentes á sua . atuação, bem como os ~ames de seus directores, época do encerramento do exercício de sua matriz, o valor nomi nal dos acções e sua cotação no ultimo exercido. Por outro lado, os modelos officiaes exigem das sociedades em geral, nacianaes ou estra ngeiras, a declara ção do limite moximo de retenção em cadarisco isolado, do criterio adaptado para a selecção dos riscos, do processo pelo qual se utilizam para o .calculo dos differentes reser.vas; quanto á caducidade e rehabilitação das apolices, exigem declaração do modo de proceder de cada sociedade, indagando as condições geralmente seguidas. Agradecidos. COMO "EL ASEGURADOR" NOTICIOU A CREAÇÃO . DO I. R. B. '
Sem comentarias, transcrevemos a noticia que "EI Asegurador" publicou em seu numero 119, de maio de 1939, refe rente á creação do Instituto de Reseguros do Bras iI: "Del Brasil Se ha creado una Superintendenc ia de ·s eguros Rio de Janeiro, abril 5 IH . ) Fué creada la Superintendencia de Seguros, con un capital de 30. 000 contos, destinada a fiscalizar el reaseguro en e l país y el desarrollo de las óperaciones de crédito en general. " De " La Nacián" -
Bs. Aires)".
O TERREMOTO DO CHILE E O SEGURO
A catastrophe que acaba de dizima r mais de 50.000 victimas no Chile, não teve, para as companh ias de seguros, consequencias graves, pois que quasi todas, excluiom das suas apolices, o risco de terremoto. Seg undo estatisticas de "La Semaine", ha no Chide 90 companhias de seguros, dent re a s qua is 2 8 estrangeiras, dominando, entre estas, as inglezas. Todavia, pensamos que seus prejuízos serão limitados, pois as perdas não foram de vulto. Quanto aos seg uros de vida, não nos parece que sejam
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REVISTA DE SEGUROS I
muito numerosos. Emfim, como o "Coja Reasegurodora" faz retrocessões no estrangeiro de quasi 2 \3 . de suas responsabilidades, é possível que haja consequencias, principalmente nos mercados allemães e inglezes, mas de pouca importancia.
PROTECCIONISMO AO SEGURADOR NACIONAL EM CUBA O Ministro do Commercio acaba de assignalar um decreto prohibindo o funccionamento de 68 companhias estrangeiras que operam irregularmente n:> paiz, dentre as quais ha americanas e inglezas, como os Lloyds.
O SEGURO DOS MOVEIS E OBRAS DE ARTE DA ITALIA Por um decreto de 16 de fevereiro o Governo Italiano autorizou á "Unione Italiana di Riassicurazione" a cobrir, ·por conta · do Estado, o excesso de responsabilidades não cobertas pelo mercado nacional do seguro dos seus bens moveis.
A MARCHA DO SEGURO NA ITALIA O "Annuario Italiano delle lmprese Assicura trici" nos dá uma interessante estatística do crescente desenvolvimento da industria do seguro nesse paiz. Funccionam actualmente na ltalia 123 Companhias Seguradoras, das quaes 86 são italianas e 37 estrangeiras. Das nacionaes, 66 são sociedades anonymos, 15 mutuas, 5 corporativas e 1 do Esta ·· do; das estf'angeiras, com succursaes na ltolia, 16 são francezas, 7 inglezas, 7 suissas e 6 alemães. Em 30 de junho de 1938 a differença numerica entre as Companhias estrangeiras e as italianas e ra de 75 % , aliés, percentagem que vem sendo mantida nestes ultimes annos. A estatistica evi . dencía os notaveis augmentos nas operações dos companhias itali anas nos seguros diretos. O resultado das operações das sociedades italianas e estrangeiras subiu a um total de liras, 1 . 454 . 795. 052, de premi os arrecadados, assim distribuídos : seguros dirétos 1 .094 . 114.892 liras, das quaes, sómente 7 7 . 181 . 98 5 liras correspendem ás companhias estrangeiras; seguros indire360 .680. 160 liras, das quaes sómente tos 9. 744 : 385 liras pertencem ás sociedades estrangeiras. No exercício findo, os capitaes subscriptos pelas companhias italianas se elevavam a 806 . 486 . 705 liras alcançando o capital realizado a 75 % do subscripto, sendo que nos dois ultimes onnos houve
um augmenta de· mais de· 3 milhões de liTos no lização de capitoes. As sociedades estrangeiros no apresentaram em seus balanços um 2. 903 .853, contra um passivo ras, no exercício anterior. Das companhias em actividade, 64 operam só ramo; 13 em 5; 10 em 2; 9 em 7; 8 em 6; 5 em 8; 3 em 2; 1 em 9 e 1 em 10 ramos respeo ctivamente.
EM ACTIVIDADE, NA FRANÇA, A PARA O DESENVOLVIMENTO DO SEGURO Organizado pela "Associa ção do ensino co do seguro em "França", realizar-se-ão, no fim mez em curso, os exames de conhecimentos sionaes de seguros. Serão admittidos a exame todos os dos dos companhias de seguros, reseguros e lização que não pertencem aos quadros do rio e ' que são portadores de diplomo concedido uma das escola·s profissionaes de Quando teremos uma escola, de seguros?
CONTINúA A GERMANIZAÇÃO DAS AUSTRIACAS
CDI~PA.NHI.AI
A " Le ipziger Feuer" que já possuia das acções da sociedade "Heimat" acabo de ri r os restantes.
Os accidentes do :refego passado na Allemanha subiram um total de 266.394 em 1937. tretonto, ao de vehiculos, sobretudo de pois as medidas adaptadas pelas autoridades já sendo coroadas de existo. ("De "Lo Semoine") .
A ESPANHA PERDE UM GRANDE F. R. FEDUCHY O desapparecimento desse illustre te da élite espanhola catJsou grande pesar nos intelectuaes europeus. Advogado dos mais brilhantes do seu desde cêdo entregou-se, apaixonadamente, ao tudo das questões technicàs e jurídicas do · de seguros, tendo publicado varias obras entre quaes salientamos: "Trotado de Contabilidade
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REVISTA DE SEGUROS Seguros de -1914; "Mcnual dos Seguros Marítimos" 1916; "Manual das Atuarias de las Cam;:>aiiics e a "Enciclcp~dio pela "Revista Fi. ", seu trabalho maxirno, producto dos seus e aprofundados estudos no qual a Dr. Fernan ·· Ruyz Feduchy revelou as excepcionaes qualidade seu talento privilegiada. Colloborador assídua e brilhante da "Revista ", orgão dos mais representativos da im technica da .Espanha, que prestou e vem presserviços ao desenvolvimento do naquele país, a ilustre desapparecido guiou gerações de technicos com suas publicações colaboração especializada. A ACTIVIDADE DAS COMPANHIAS ESTRANGEIRAS NA ESPANHA
todas as estrangeiras, med iante apolices · são obrigadas a fazer declaração ao Nacional de Seguros, segundo nos dó notio controcto seja e o risco já expirado. da operaçéio uo Serexi mirá que tenha contraído de julho de 1936. OS SEGURADORES SUECOS E OS RISCOS DE GUERRA
de guerra tem preoccupado os seguE' o que se depreende de uma que vern apparecendo em todas as apoli excluindo o~ riscos de guerra, segundo lemos "The Review".
As razões que ditaram tal clausula baseiam · e, como consequencia, as reservas não pódem ser bem definidas pela imde calcular-se a frequenc ia e a exriscos. que, nas suecos affirmam atuaes, não haveria tempo sufficiente e de negocias para a accumulo de rede maneira a permittir instituir-se premias e que outra orientação, estabelecendo- se prohibi-tivos, em seguros "cohtrd riscas de seria umo inhobil idode, pelo lodo techni-
co e que attentaria contra a popularidade do seguro. "THE WEEKL Y UNDERWRITER"
Este conceituado semanario de New York completou em 27 de maio p. pàsasdo o 80.0 anniversario de sua fundação . Sob a direcção de L. A. Mack, nome sobejamente conhecido no meio segurador dos Estados Unidos, "The Weekly Underwriter", com o presente numero de anniversaria, nos dó farta collaboração dos mais acatados technicos e homens do Entre estas salientamos, pela seguro yankee . profundeza dos seus conceitos, o artigo subscripta por L .H. Pin k, oc tual Superintendente de Seguros de New York, sobre as "liquidações de Sinistros" e um estudo sobre os "Problemas do Seguro Moderno", de Walter Bennett. Ao "The Weekly Underwriter" nossos votos para que continue desenvolvendo o seu programa de expansão dos conhecimentos technicos de seguros. BIBLIOGRAPHIA
Ultimas edições: Fred A. Beckford, "The rights and liabilities af a mortgage of real estate under a po_licy of fire insurance". "Legal principies in insuronJohn Davidson ce contracts". William K. Drewes - " Fine arts insurance". Abel J. Goldin "Principies of New York Standard fire insurance policy". Henry Keate "Guide to marine insurance" . J . Gordon Legg "Loss of profits insurance" . "Life lnsurance". John H. Magee J . B. We lson "Pitman's dictionary of accident claims". · B. A. Richardson ·"Questionable life anrl accident claims". S. S. l:iuebner "Property lnsurance" (3 .a edição) . Dr. Marcello Caetano "Ensaio sobre o contracto de seguro" Lisbôa. Cirilo Dechamp "La inversion de fandos en el seguro social. ob•igatorio". Adrien Doh "Le traité excedent de sinistres est-il applicable en assurance vie?". José E. Griffi "EI seguro de vida applicado a la casa de habitación hipotecada". Nicola Gasperoni "La causa dell'evento di a ssicurazione
11
C. Viterco -
•
"L'assicuraziane sulla· responsa: bilitó civile". J. M. Castro Nevares "La reticencio en el contrato de seguro".
REVISTA DE SEGUROS
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Sêlo de Ficha de Caixa
tiver ficado isto expressb.mente entre as partes.
Não estão sujeitos a êle os documentos de Caixa da Alliant;a da Bahia Capitalização
O seguro não responde por outros cos, alem dos mencionados na apolice."
Em consulta · feita pela Alliança da Bahia Capitalização, á Recebedoria do Distrito Federal, foi dado o seguinte despa· cho:
O segurador prudente, que fizer seguro de embarque de mercadoria tenha de sofrer transbordo, deverá se raritir contra os riscos ce terra.
N. 11.875-39 - Consulta da Alliança da Bahia Capitalização S IA. - A consulente não é estabelecimento bancario e só a estes se aplica o disposto no n . 73, § .1 o da Tabela A, do Regulamento do sêlo em vigor, não estando, pois, sujeitos a sêlo de ficha de caixa os documentos apresentados, os quais lhe devem ser restituídos.
No BRASIL cerca de 80 dos ma is importanltl estabelecimentos industriais podem atestar eficiencia do
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Se uma mercadoria for embarcada n um porto do J:19rte. para um outro do sul pode acontecer que o navio não vá ao · porto atermado; por ser o Rio o de escala ultima. Neste caso, a companhia condutora poderá transbordar a mercadoria para óutro navio de classe igual... Isto não afe. tará a vida da apolice de seguro, uma vez que· a segtiradpra saiba 'da _d errota do navio em que foi feito o seguro. O que é noto rio não precisa ser provado.
E' de cinco por ano a média de INCENDIOS evitados por este apa relham ento.
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Sendo a mercadoria arma ::e11;ada, antes de ·s er reembarcada e acontecendo um sinistro de_ fogo, a seguradora · marítima não responde pela · indenisação, salvo se
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• IIVIJrJIJS O Dr. J. Stoll Gonçalves, indicado pelas Comno Tribunal Maritimo Administrativo, recebendo uma com!ssão de diretores, que lhe fez ver que elas achavam inconveniente que ele solicitasse das companhias de novegoção o cargo de regulador de avarias, respondeu que ia consultar aquele tribunal. Não teve a dilicadeza moral de resReitar os escrupulos dos seus eleitores ... A consulta foi feita. O Dr. Stoll teve o cuidado de insinuar que era regulador de avarias grossas, antes de ser juiz, e o tribunal respondeu, com notavel simple%0, que o "aceitação de novos cargos durante o tempo do função de juiz", proibido pelo art. 6 do Regulamento respectivo, refere-se o cargos publicas. Se se tratasse de função publica•, diremos nós, haveria impedimento, devido 6 acumulação de cargos remunerados. Quando a lei falou em novos cargos, quiz impedir, por decencia, que o juiz · procurasse nomeação, para qualquer função, tornando-se ' depenque se dó evidentemente, no Nos processos de regulação não ha reguladoEm cada caso, as portes interessadas nomeiam o arbitro. Hoje, essas nomeações são feitas pelos armadores, que para isto são autorisados de ante-mão pelos carregado res dos navios. O Dr. Stoll Gonçalves se encarregava disto, em cosas isolados. Não póde, portanto, dizer que jó exercia tal função, como se ela fôsse um emprego certo. Juiz do T . M. A., nos casos do Murtinho t do Chuy, o Dr. Stoll aceitou sucessivamente duas nomeações condenadas. No julgamento do acidente do Murtinho, o Dr. Stoll votou pela condenação do capitão. No coso do Chuy assinou o compromisso de regulador, dois mezes antes do Tribunal jugal-o e isto é tão estranho que os seus pares mesmoS acharam que ele não podia assim proceder. Disse o parecer: "Não deverá, no entanto, regular avarias, iniciar os trabalhos preparatorios, nem mesmo aceitar a indicação de seu nome para regular antes da decisão do Tribunal Marítimo sobre o foto que lhe fôr presente e da qual possa advir o regulação. Isto porque, interferir como regulo dor e, mais tarde, pera nte a Tribunal, interfe,ir como juiz, é tornar-se manifestamente impedido, pois, na verdade, terá indiretamente prejulgado a causo, o que acontecerá, tombem, se se houver
res privativos, ou permanentes.
erossas
compromissado ou simplesmente prometido aceitar o desempenho, no seu curso ou andamento". Verdadeira condenação!
Nomear, segundo o Dicionario de E. de Faria, dar cargo ou emprego. O Dr. Stoll significa foi nomeado arbitro para a regulação, repartição cu rateio das duas avarias grossos, (termos expressos do art. 783 do Cod. Com . ). Como pois se dizer que a nomeação para regulador não é nomeação para novo cargo? Que pessoa bem regulada poderá afirmar isto? O proprio Dr. Stoll sentiu que a suo conduta estava errada, tanto que no edital, que mandou publicar, convocando as interessados na avario, substituiu o termo nomea r por designar. Se póde ser regulador e continuar a ter isenção de animo para julgar as casos de interesse das .s eus amigos armadores, poderá tombem se encarregar de cobranças junto a esses armadores . .. Se por força de lei não fÔss~ vedado ao juiz atividade, a Moral estaria de esse genero de guarda.
Será possivel admitir - se que um juiz togado, depois de ter tomado parte numa decisõ'a, aceite a função de perito para fixar o valor do dano a ser indenisado? · O casa seria semelhante. Ha anos, em S. Paulo, foi processado um juiz de direito acusado de ter recebida custas adiantadas de uma ação de demarcação de terras, que ia ser iniciado . Este fato se aproxima deste outro de um juiz adm inistrativo aceitar a fun'çõo de regulador de uma avaria, antes do julgamento a respeita, pelo Tribunal de que faz parte. Se nos autos de um desses processos, o capitão do navio fôr considerado culpado, o armador ficará responsavel pelos danos.: se porém o Tribunal entender que esses danos devem ser classificados e distribuídos, como avarias grossas, haverá rateio entre o navio e a carga salva . Isto mostra a importancia que póde ter para as companhias de navegação a decisão daquelle juizo administrativo. Os atos jurídicos valem pelo que significam, qualquer que seja o nome que os interessados lhes dêem . Não nos importa o pessoa em fóca. Nossa opinião expendida, nesta Revista, não foi modifi-
REVISTA DE SEGUROS
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codo pelo argumenta ção do parecer o que nos refer-imos. ·. Continúomos Por isto, volta mos oo assunto. a sentir que o fim do lei é a obediencia e o juiz não póde creor uma situação de dependencio ou receber favores de quem tem interesses dependentes do seu tribunal. Diz o Livro dos livros, num dos seus versículos : " Não receberás dodivos · porque elos pervertem as palavras.. dos justos e fazem- pecar mesmo as prudentes". Não , Basto ser hon.e sta. E' preciso tombem parecer.
riodo de 18 de Setembro de 1935 de 1938. Esse trabalho, feito nitidamente meogrof'?, é um valioso subsidio que o diretor do " Revisto do Trabalho" gurodores, poro lhes facilitar os aparelho fiscolisodor. Todos os menc ionado foram cuidadosamente opresehtom devidamente retificados, em face publicações oficiais, Porobens ao Sr. Gi.lbert,o Flores, ·" Revisto do · Trobolho", pelo excelente presto oo seguro.
-o SINISTRO DO "PARIS"
NOVA YORK, (H. l O sr. Martin Mon~ ton, ex'- jllíz do Côrfe de ' AppelkiÇão Federal desta cidade, : attllsada de ter- acceito um presente, quando no exérciG:io das suas . funcções, foi condemnado a dois : annos dê ' prisão e á multo de 1 .000 dollars. :· · ·
Às companhias inglezos de seguros deram. em pagar 96 milhões ~e frol')cos , pelo · tro do pàquete "Paris", incendiado no oÕ~to do Hovre. , <? casco submerso ficÓu pertencendo á ponhici .que terá de ' retirei-o do. . .. cirmodoro, ~
PoRl'ARIÁS·. E ' CfRCULA RES' Dp DEPARTAMENTO r .:.: ~ . 1 DE SEGUROS
Rece bemós d,o · Sr. · Gilbe;to Flores uma coleção dé ' Portària's " e Circulares Jdo ' Diretor do Departome~~o . de Se~uro.s, obrongendc;> _o largo pe-
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A' - vi;to do ort. 765 _do Codigo (. • •• • • J • .. ... coso não era ae ovorio grosso, mas . sido . cl assificado ,foi - regulado .contrario·. · O - véntcido foi · o vencedor . ·.. .' i cob're. '
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O MAIOR ESTABELECIMENTO DE CRli:DITO DO PAíS Agências em todas as capitais e cidades mais ilnpo•·tantes do país e correspondentes nas demais cidades e em todos o s países do mundo. CONDIÇÕES PARA AS CONTAS DE DEPóSITOS: COM JUROS (sem limites ) . . . . . . . . 2% a. a. (retiradas livres) POPULARES (limite de rs. 10:000$000) 4 % a. a. ( " . " ) LIMITADOS (linúte de rs. 50:000$000) 3% a. a. ( " " ~ PRAZO FIXO - de 6 mêses . . . . . . . 4% a. a. - (le 12 m êses . . . . . . . 5% a. a. PRAZO FIXO COM RENDA MENSAL - de 6 m~es .. . . . . 3, %% a. a. - de 12 mêses . . . . . 4,%% a. a. NOTA- Nesta conta, o depositante retir!J, a renda, mensalmente, po•· meio de cheque DE AVISO- Para retiradas (de quaesquer quantias) mediante pré,·io aviso: de 30 dias 3, %% a. a. - de 60 dias . . . . 4% a. a. - de 90 dias . . . . 4,%% a. a. LETRAS A
PR~O
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(sujt'itas a sêlo proporcional) de 6 mêses . , . . . . 4% a. a. de 12 mêses . . .. .. 5% a. a.
Nesta capital. além da Agência Central, sita na rua t.• de Março. n.• 66, estã,o em plt'no funr·ionamento as seguintes 1\letropolitanas: GLóRIA- Lar:.to do Machado MADUREIRA Rua CarvalEdlficio Rosa) lho de Souza, n.• 299 BANDEffiA so, n." 12
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1\IEYER- Av. Amaro Cavai- -· cantl, n.• 27
REVISTA DE 'SEGUROS
Comendador F.
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J. Rodrigues Pedreira
Estampamos,
no presente ··numero, pelo Reci fe do Sr. Comendador Rodrigues Pedrei ro, presidente da Companhia Aliança da
seguro nacional, tendo conseguido desen volver honrosamente a · Companhia que preside ha mais de quarenta anos, tor nando-a uma grande força economica .
de Seguros Marítimos e Terrestres Aliança da Bahia Capitalização S. A O conhecido ·e conceituado seguraque tantos serviços tem prestado ao il, acha -se atualmente em Portugal. E' ele · uma das figuras marcantes do
O Desembargador Assis, do Mara nhão, conta que visitando o arcebispo primaz, D. Augusto, referiu-se ele ao comendador Pedreira dizendo : Esse homem tem um coração tão grande, quanto ·a Baía.
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Risques Divers
FU:VDADA EM PARIS EM 1828 Autorizada a funcionar no Brasll em 1898 Capital inteiramente realizado Capital realizadO para o Brasil
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REVISTA DE SEGUROS
Instituto de Resseguros do Brasil Opinião do ambiente Pode aquele que de longe vem ao Rio mos um "Senhor", em todos os termos de .Janeiro manifestar 1com verdadeiro palavra, pelo que vimos na ultima agrado o ambiente de seguridade que des- união a que pessoalmente assistimos de já inspira o Instituto de Resseguros do animado da melhor vontade em cuJtaDIIJI"Q Brasil graças aos membros que constituem com o I. R. B. no interesse dos o seu- Conselho Técnico e, particularm.en- dores do Brasil e no cumprimento te, a ~ua presidencia. Confiada esta a pes- gral da lei. Aliás as autoridades do sôa jovem, dinamica, ·d espida de senti- têm em todas as cmunstancias encotltrl mentos burocraticos, conscio da ardua do nas Companhias de seguros os tarefa de .q ue foi investido para coman- melhores colaboradores e os seus dar, inspira o Presidente do Instituto de res cump:ridores da lei. Resseguros do Brasil a maxima confiança Ardua será a tarefa do I. R. B. aos administradores de milhareS ·de con- cabe .a este modesto profissional do tos de ré~s que constituem os capitaes e ro ditar idéias ne-ste momento, Pn1trt!!lin e reservas das Companhias de Seguros e to, de inicio, caberá ao I . . R. B. toiJIII'I que sao: patrimçmio em grande parte de si a tarefa de organizar uma herdeiros menores ·e vi uvas. de uniforme nas Cias. de seguros para O autor destas linhas que viu reali~a- suas transações com ele mesmo, da -uma profeda de 1930, então proposta dos impostos estaduaes e municipaes ás Companhias de· seguros entre si, não Brasil inteiro onde não existe um podia, 'neste momento oportuno, deixar a·certado sobre a materia, nem de aúscultar a opinião do meio segurador sobre a receita de premios total, e, do Rio de Janeiro, e podemos afirmar que tudo, organizar nomenclaturas - ··-':'-administrador·es e gerentes das Compa- .de tarifas de seguros contra incendio nhias de .seguros estão animados da me- transportes, tornando as atuais de lhoi:" ··-vontàde -para~..com os ·· administrado- · . mando ~ .repl_li®~ . !1~~ -· sQ. ~~(1-~ res do I. R. B. Será suficiente apenas que tençam elas a este ou aquele Estado. confiança . tec'iprocà continúe a pairar en- autor destas linhas e'm preendeu, tre uns .. e· ·outr:os : mente; pela REVISTA ·DE .,c,ulJri\II.RJ.': p 0 ~~rá 0 .( R. B. obter exito abso- pub1icação de uma tarifa catalogada luto se, desde o inicio, preparar metodi- bases acima, obra essa que !}evido numerosos afazeres do autor não foi ca e harmoniosamente os diversos depar- da levada a càbo até esta data. tamentos da sua Administração e, certos naturalmente, ao I. R. B. aéertal-a estamos, que o seu 'Presidente atual, conseguirá facilmente tal tarefa, tendo ele já afim de operar com acerto nas dado provas em outras circunstancias da transações, pois das tarifas sua .capacidade administrativa e do acer- exito do I. R. B. As Companhias de to das suas rapidas resoluções. O curto guros tambem terão que contribuir a experiencia dos seus gerentes e espaço de tempo que o autor destas linhas nistradores e parece mesmo que· não tomou ao Presidente do I. R. B. para necssario insistir nesse particular pois com ele palestrar sobre este novo empre- contramos entre os membros da endimento, inspiraram-1lhe a ,naxima ria e dos Associados do Sindicato dos confiança e, agora, ás Companhias de se- guradores do Rio de Janeiro figuras guros cumpre ofere·c er ao Presidente do grande destaque no meio segurador I. R. B. a sua dedicada e real colabora- sileiro dispostos a contribuir com ção para do mesmo obter o maximo da e sabedoria em pról da vitoria do I. R. sua sabedoria em prol do exito de tal empreitada. S. Paulo - Maio 1939 O Sindi.cato dos Seguradores do Rio de Jane.iro, á cuja presidencia encontra.JOSE' B0TION
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·o novo
Diretor Pre sidente da S. A. de Segu ros LlobJd Atlantico MANIFESTAÇÕES DE REGOSIJO DOS SEUS - AMIG-OS substituição ao Com. José Marfoi eleito presidente da S. A. de "LlD;yd AUantko" o Com. José da Silva ·Carneiro, presidente da Portuguêsa e figura de ree muito estimada no seio da coloni a
Manifesta ção·- féità ao ·co"'. Rainha
Brasil. Ao ato da su!l. que se revestiu de muit-a ·simpliciestivel!"am presentes · muitis&\imos que reconhecem no Com. José qualidades que o tornam meredessa admiração e que darão o brique todos esperam ás novas funções importante cargo nessa velha seTransmitindo o cargo, em nodo Com. José Martinelli, que se enva ausente, falou o diretor-g-e rente Companhia, o Sr. Jo-ão Augusto AIque manifestou a SUa alegria em VeT Com. José Martinelli substituído no lude diretor president-e do Lloyd Atl-anpor esse outro homem de enverga-
gura, do conceito e da capacidade do Com. José Rainho da Silva Carneiro. Pondo em relevo as qualidades do novo diretor presidente, cuja vida te(rn sido quasli toda dedicada aos problemas humanos da no.>sa sociedade, o Sr. João Augusto Alves
por oca sião de. sua posse
no
Lloyd Atla nt ica
te1:i-.únou por agradecer o comparecimen· to de tantos e tão ilustres amigos do em· possado, os quais quizeram re-v estir aquele ato da mais a:l.ta significação, o que sobremodo cativava a Companhia e mais convencia os seus diretores e acionistas do acerto da escolha. Agradecendo as palavras do sr. João Augusto Alves, e o comparecimento dos · seus amigos, falou o Com. José Rainho, que disse nada prometer ao ser empossado no referido cargo, a não ser que tudo faria para bem desmpenha_llo e corresponder á confiança dos aeionistas da Companhia- e · sobr-etudo á ·àmizade do Com. José Martinelli, a quen;t t~ha . a hon-
REV ISTA DE SEGUROS
342
ra de substituir, e concluiu por agradecer aos inumeros amigos que o cercavam a publica demonstração de simpatia, que lhe vieram trazer. Aos presentes foi · servida uma taça de .champanhe.
ALTERAÇOES NA LEI DO StLO DEORETO-LEI N. 1 . 298 Maio de 1939
De 25 de
Modifitca disposições do Regulamento do Imposto do Sêlo
ereto n. 1. 137 ficam modificadas guinte forma: De mais de 20$ até 500$ . . . . . . .$500 De mais de 500$ . . . . . . . . . . . . . 1$000 Art. 3." Este decreto-lei entrará em vigor quinze ( 15) dias depois de publica· do e será transmitido telegraficamente aos delegados fiscais do Tesouro Nacional nos Estados, para efeito de imediata divul· gação; revogadas as disposições em trário. Rio de Janeiro, 25 de maio de 1 118" da Independência e 51 o da Repú GETULIO VARGAS A. de Souza Costa.
O Presidente da República, usando da faculdade que lhe confere o art. 180 da Constituição, decreta: Art. 1." A Nota .ao n .. 9 da Tabela A do decreto n . 1.137, de 7 de outubro de 1936, passa a ter a seguiqte redação:
Ao entra r no v·igesimo ano de publicação, a R.EV ISTA DE SEGUROS
NOTA - Inutiliza a estampilha: quando passadas em diferente vias - nas sacadas no país sobre praças nacionais, o aceitante, na primeira viâ'; nas sacadas no país . sobre praças estrangeiras, o sacador, na última via, que será conservada em seu poder; nas sacadas no exterior sobre praças do país, o primeiro portador, na que for apresentada, aceita, paga ou protestada; e quando .p assadas em uma única via o aceitante, nas giradas em praças brasileiras, e o primeiro portador nas sacadas no exterior. Art. 2.• As taxas es•tabelecidas no n. 76, do § 1o da Tabela B, .do referido De-
seus anunciantes, colaboradores, a tes e leitores. E' com mui ta satisfação que tramas o inte resse e ~ atenção que pensaram ás nossas ·paginas. Porque mos recebido tão generoso quão save·l estimulo, nos esforçaremoS por desmerecer o conceito ho~ roso que Revista desfruta ·hoje, -mesmo institu ições seguradoras e estrangeiras, que a assignam permutas. A todos os nossos amigos e obrigado!
NUMERO DE ANIVERSARIO
Companhia Nacional de Seguro Mutuo Contra RUA
DO
Fundada e·m 1854 CARMO . " o - Edificio
Fogo
proprio
Un ica na seu gene ro. Distribue com os segurados os lucros obtidos durante o ono e estes lucros têm sido, em quasi um seculo de existencia, cerca de 40 % sobre os premias pagos anualmente.
FUNDOS DE RESERVA ... . VALORES SEGURADOS ... .
I . 504 :682$047 185 049 :120$000 o
ATIVO DAS COMPANHIAS DE SEGUROS DE VIDA, NO BRASIL, EM 31 COMPANHIAS
Titulas de Renda
Imoveis
Sul America . . Equitativa . . . . Previdencia do Sul São Paulo . . . . Assicurasioni Gen. Adriatica . . . ltalo-Brasileira . Metropole . . .
161 . 867 :522$400 6. 731 :774$640 15. 290 :407$980 8 . 955:692$200 3. 333 :710$038 2 . 303 :554$942 121 :800$000 86 :320$000
Totais .
198.690 :782$ 200
.
DE DEZEMBRO DE 1938
Caixa e Bancos
Contas Diversas
Total do Ativo Real
68 . 674 :305$430 27 . 532 :206$207 8.201 :439$ 190 . 2 . 214 :755$900 12 . 294 :603 $000 3 . 880 :000$000 3 . 554:496$600
Emprestimos a Emprestimos diversos segurados 49. 956 :222$440 47.858 :758$900 5 . 700 :07 3$ 280 3. 342 :248$898 2 . 603 :347$200 9. 059 :872$1 70 3 . 21 3 :281 $900 9. 742 :504$300 819:353$200 244 :51 5$500 233 :312$ 500 78 :754$200
27.842 :088$300 2 . 045 :707$ 191 4 . 072 :068$160 1o. 054 :619$650 4. 300:000$000 200 :000$000 1 . 832 :090$708 128 :252$900
24.983:125$740 13 . 645 :867 $924 1 . 690 :706$250 3 . 21 1 :544$700 1 . 512 :898 $700 2. 222 :941 $276 2 . 653 :892$846 6 . 994 :659$800
381 . 182 :023 $ 210 58 . 997 :878$ 140 40. 91 7 :840$9 50 37.392 :398$650 22.260 :564$938 8.851 :011 $718 8 . 395 :592$654 7 . 287 :986$900
126.352 :806$327
62.848 :860$220
50.474 :826$909
56 . 915:637 $ 236
565 . 285 :297 $ 160
70 . 003 :384$ 268
PASSIVO DAS COMPANHIAS DE SEGUROS DE VIDA, NO BRASIL, EM 31 DE DEZEMBRO DE 1938 COMPANHIAS
Capital
Reservas tecnicas
Sul America . Equitativa . Previdencia do Sul ·são Paulo Assicurasioni Gen. Adriatica . ltalo-Brasileira . Metropole
4 . 000 :000$000 Mutua 1 000 :000$000 3 . 000 :000$000 2 . 000 :000$000 2 . 000 :000$000 2 . 000 :000$000 2 . 200 :000$000
31 o. 564 :861 $000 52 . 379:433 $260 23 . 359 :815$000 28. 163:514$000 18 . 727 :920$500 4. 555 :883 $400 3. 385 :504$700 3 . 244:357 $000
Outros reservas Soma do Capital e reservas 48 . 259 :67 8$060 362 . 824 :539$060 1 . 096:429$954 53 . 475 :863 $214 15.381:711$170 39 . 741:526$170 36. 263 :940$400 5 . 100 :4 26$400 20. 727 :920$500 6 . 555 :883$400 ---r 567 :800$000 5. 953 :304$700 92 :214$800 5 . 536 :571$800
Totais .
16 . 200 :000$000
444 . 381 :288$860
70 . 498 :260$384
531 . 079 :549$ 244
Sinistros e apolices vencidas 1 . 655 :949$960 41 o:369$700 256 :208$000 610:363 $200 323 :094$200 105 :000$000 50 :836$700 227 :600$000
16 . 701:534$ 190 5. 1 11 :645 $226 920 :106$780 51 8 :095$050 1 . 209 :550$ 238 2 . 190 :128$318 2 . 391451 $254 1.523 :815$ 100
Total do Passivo Real 381.182 :023 $ 210 58 . 997 :878$ 140 40 . 91 7 :840$950 37 . 392 :398$650 22 . 260 :564$938 8 . 851 :011 $718 8. 395 :592$654 7 . 287 :986$900
3 . 639 :421 $760
30 . 566 :326$ 156
565. 285 :297 $ 160
Diversas Contas
RECEITAS E DESPEZAS, EM 1938, DAS COMPANHIAS DE SEGUROS DE VIDA NO BRASIL COMPANHIAS
Sul America • Equitativa . . . São Paulo . . . . Assicurosioni Gen . . Previdencia do Sul Metropole . . Adriatica . . . . !talo-Brasileira . .
•
Sinistros
Pagamentos em vida dos segurados
Premias recebidos descontados os resseguros (1)
Rendas de Capital (2)
Soma de 1+2
76.349 :909$700 18 . 368 :523 $620 11 . 391 :487 $600 7 . 620 :000$300 6 . 709 :263 $ 140 3 . 335 :379$ 100 2. 754 :049$ 100 1 . 464 :181 $245
23.388 :073 $470 3 . 162:164$767 2 . 5 54 :254$050 1 . 71 2 :571 $900 3.273 :110$530 14 :588$200 298 :300$400 431 :135$500
99 . 737:983 $ 170 21 . 530 :688$387 13 . 945 :741 $650 9 . 332 :572$ 200 9. 982:37 3$670 3 . 349 :967 $300 3 . 052 :349$500 1 . 895 :316$745
14.410 :354$ 100 2. 4~5 :200$700 1 . 502 :843 $500 L 241 :363 $000 91 4 :862$000 658 :483$ 200 255 :290$800 269 :242$200
1 3 . 221 :968$300 4. 383:959$300 990 :742$700 300 :870$200 2. 055 :442$ 500 34 :734$500 84 :492$800 129 :145$900
127 . 992 :793 $805
34 . 834:1 98$81 7
162. 826 :992$622
21 . 697 :639$500
21 . 201 :356$ 200
(3)
% de 3+4 em relação a 1
Comissões e Despesas
% de 5 em reloção a 1
(5)
(4) 36,19 37 , 17 21,88 20,23 44,26 20,77 12,33 27,47
--33,51
40 . 647 :395$650 1 1 . 832 :633 $505 5 . 459 :282$ 100 3 . 125 :830$889 2. 535:390$ 150 1 . 256 :385$800 1 . 545 :344$ 1 30 977 :434$450 67.379 :696$674
--52,64
Verifica -se, pelo quadro acima, que o resultado industrial positivo do segude vida, faltando incluir a diferença das reservas matematicas, foi de 17 . 714:101$431. Para deduzir as mencionadas reservas do lucro industrial, é necessario acrescentar a este a renda de capitais, que, conforme se verifica acima, foi de 34 . 834:198$817. Assim temos : LUCRO LIQUIDO INDUSTRIAL ... . RENDA DE CAPITAIS ... . ..... . . .
17 . 714 :101 $431 34 . 834:198$817
52.548 :300$248
DEDUÇÃO DO AUMENTO DAS RESERVAS MATEMATICAS
35.845 :041$520
Lucro liquido total do seguro de vida em 1938 . . .. . .. . .. .
16. 703 :258$728
53,23 64,41 47,92 41,00 37,78 37,66 56,11 66,75
SodedtUJes iJe
C11p1t11 Í'l.ll~llo ( 1)
RESULTADO DAS OPERAÇõES EM 1937 E 1938 PREMIOS MENSAIS
CARTEIRAS EM VIGOR
1937
.. .. ..
. . ..
. . . . . . .. . . . . . . .. ••••
o.
o
•
••••
1938
f937
1938
PREMIOS UNICOS
1937
A Prudencia Capitalização englobou em seu Balanço de 1938 a receita de premias mensa is e premias unicos. RECEITA TOTAL
OUTRAS RECEITAS
1938
1937
2. 090 . 790 :000$
2. 320 . 650 :000$
46.807 :076$
50 . 609:065$
7 . 633:450$
4.321 :010$
I O. 680 :706$
498. 336:000$
572 . 880:000$
8 . 275:940$
9 . 537:800$
953 :501$
I .052 :017 $
321 ·:583 $
(I)
1937
1938 16.141 :422$ 632 ·
Titules resgatados em sorteio
1938
1937
1938
65. I 2 I :23 I $
71 . 071 :497 $
9 . 295 :000$
I O. 040 :000$
9 . 551:024$
I I . 222 :056$
I .289 :175$
I .403:275$
7.433:178$
7 . 585 :454$
I .003 :000$
871 :000$
2 I 3 . I 23 :500$
229 . 27 6 :500$
4 . 835 :195$
6 . 725:235$
2 . 012 :675$
212.415 :000$
250 . 397 :500$
5 . 654 :720$
7.056:435$
I. 827 :375$
I . 841 :400$
320 :001 $
465
7 . 802 :097 $
9 . 363 :331 $
880 :800$
I .309 :000$
50.855 :000$
94.446 :750$
463 :590$
2 . 123 :175$
446 :430$
263 :580$
40 :387$
58
950:407 $
2 . 444 :755$
106:500$
393 :000$
3 . 065.519 :500$
3 . 467.650 :750$
66.036 :521 $
12 . 873 :431$
7.478.007$
I I . 947:985$
90 . 857:937 $
101 . 687 :093 $
12.574 :475 $
14.016:275$
I
76 . 051 :71
585 :308$
VALORES PATRIMONIAIS EM 1937 E 1938 Hipotecas e outros valores
IMOVEIS
TITULOS DE RENDA
Dinheiro em Caixa e Bancos
Adentamentos s/ va lores de resgate
Valor total dos empregos de capital e dinh. em Cx. e Bs.
IAS
1937
1938
1937
25.935:750$
12 . 882 :313$
20. I 28 :625$
28.664:789$
37. 1'74 :528$
5 . 141 :788$
3 . 873 :142$
146 . 816:608$
182.738 :179$
2 . 124 :084$
2. 684:468$
I I :000$
85 :828$
3 . 052:706$
4 . 560 :445$
628 :133 $
856 :959$
8 . 739 :899$
I I .588 :818$
5.341:462$
$
$
I. 500 :000$
I .800:000$
702:161 $
I . 639:595$
493 :423 $
768 :348$
6 . 01 I :310$
9 . 549:405$
176 :673$
576 :879$
$
$
165:000$
105 :000$
I .854 :056$
3 .'098 :712$
606:444$
683 :665$
2.802:173$
4 .464 :256$
57::J:489$
668:972$
$
$
$
36 :471 $
37 :694$
121 :538$
35 :139$
I 63 :070$
643 :322$
990 :051$
8 I . 992:357$
I 05 . 6 I 4 :565$
27.246 :309$
I 4. 558 :3 I 3$
22 . I 55 :924$
34. 3 I I :406$
6 . 904 :927 $
6.345 :184$
I 65. OI 3 :3 I 2$
209.330 :709$
1938
1937
75 . 005:493$
95.626:134$
25 . I 22 :225$
2. 923 :976$
3.401 : I 18$
3 . 315 :726$
1937
1938
28.620:21
ANO DE FUNDAÇÃO E RESERVAS MATEMATICAS DOS TITULOS EM VIGOR Companhias
Fundada em
Reservas matematicas das titulas em vigor
1937
1938
Sul America
1929
I 38 . 858 :748$
173 . 408 :775 $
Allianço da Bahia .
1933
I O. 866 :155$
I 6. 600 :304$
Prudencia
1931
8 . 61 I :742$
I I . 497 :325$
Internacional .
1933
6 . 389 :383$
9.318 :446$
Kosmos .
i937
135:155$ J 165."' . ' :183 ~
2.186 :073 $ 213 . 010 :923$
1938
46 . 594 :818
1937
'
1938
1937
1938
••
343
REVISTA DE SEG UROS
EM AoQS SEGURADORES QUE PARTE DO CONSELHO TE:CNI00 INSTITUTO DE RESSEGUROS. A 22 do cerrente, no Automovel ,Club, um lmoç_o oferecido pelos segurae amigos dos doutores Octavio da Miranda da Companhia Integridade Pereira, da "Sul America", e do Carl Metz, da " Internacional", em pela escolha desses tres elementos nacional, para o Conselho TecniInstituto de Resseguros do Brasil . Oferecendo a homenagem, falou o Raul Bonjean da "·P rudencia Capitalieloquentemente, a cujo discurso o Dr. Octavio da Rocha Miranreferindo-se á fé e confiança que têm na parcela que caberá ao Ténico na organisação de tão empreendimento, mas essa coopeserá restrita e limitada, pois as suas não são administrativas. Sr. Mario Rodrigues, da Seguranç levantou o brinde .de honra ao ente da Republica. presentes a esse almoço e cincoenta pessoas. CompareceDr. Edmundo Perry, Diretor do de Seguros, Dr. J. Carlos diretor do Instituto de Resseguros, Darcy, Dr. Frederico RanFontes, do mesmo Instituto. festa deslumbrante e que de que gosam as
ama série de a rtig os, s ob o titulo " BanAmericanos Ilustres ", que estâ publlcanGabri el Te rra na "Revista Bancaria y " de Buenos Aires, aparece a biodo Barão de Mauâ. Sobre este vulto das
fin a nças brasil ei ras, cuja vida Alberto de Faria co nt a e m seu livro "Mauâ", diz o Dr . Gabriel T err a: "ele f oi o fator principa l da unida de econ omi ca d e s ua pa tria, porque s egundo a expressão de um d os seus Ilustres compatriotas, foi o (}u e m a is t raba lhou e se sa crificou pela prosperid a d e d e s eu pa ís . Na historia do ' Brasil, diz L a ud e lin o Freir e, n ã o s e en c ontra uma vida mais co m plet a , m a is fec .mda e mais rádia nte do que a d est e n ot a bilissimo varão, n em n enhum pat r iota d eu prova s mais cabais, e nenhum outro pra ti co u e mpres a s mais utels e que tivessem expressões m a is nobres, r epletas de energias e gestos d e l;>onda d e e a ções generosa s. M l' it fl~ l ~ om e n s e..<.traordinarios, na esfera mllit 'l r , na politwa, na literatura, surgem na época da independ·e ncia e nos perlodos de tumulto revo lu cwnario qu e acompanha m o a dvento destas d em oc r acias d a Ame rica Latina ; mas como fat or d e progresso, co mo compree nde dor dos Ideais eco nomicos e das m elhora s sociais, como realiza d or de obras, d e b em est a r coletivo, não ha n ellhum n o seculo 19 nesta America que possa cÕmpara r-se a o Bar ã o d e Mauâ" . ·
DR. RENATO DE ANDRADE Deixou o corgo de Diretor Tesoureiro do Sin .. dicato dos Seguradores do Rio de Janeiro o Dr. Renoto de Andrade, Diretor da Gorontia Industrial Paulista e nome de projeção nos meios da cieiicia medica do Rio de Joneiro. O demissionario, que olegou motivos justos para o seu afostamento, prestou relevantes serv iços ao Sindicato em apreço, sendo um elemento de trabolho e inteligencio em todas os manifestações doquele cencculo. O cloro feito na direção do Sindicato com o saído do Dr. Renato de Andrade, se bem que não seja de focil preenchimento, é atenuodo pela colaboração constonte e por todos os titules valiosa que esse segurodor prometeu continuar a dispensar ao Sindicoto dos Seguradores, numa evidente demonstração de ~preço e de disciplino ás funções doquele importante orgõo de closse, cuja finalidade maximo é entretecer a união do seguro brasileiro.
&~~~!..~ ~~r!~!.~.!~:.u~~.n~~-~~.~=s=pa=p~=a~=:.D!;=a.Y=a~D=i~=k=•=•l REPRESENTANTE GERAL PARA O BRASIL Rua da Alfandega, 21 Rio de Janeiro. Tels. 23-1784 e 1785
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AGENTES PARA O DISTRICTO FEDERAL CIA. EXPRESSO FEDERAL Av. Rio Branco 87 -
Tel. 23-2000
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REVISTA DE SEGUROS
A atividade seguradora em Porto R' O Dr. Hector R. Boll, Superintendente de SeguAcidentes e riscos diversos $ 123,663.1 ros .d e Porto Rico, está fazendo distribuir pelos 1937, contra$ 103,095 . 33 em 1936. circ;ulos administrativvs do país e entre demais inVida e saúde $ 482, 168 ,~~ .1~1{] .. 1937, teressados, o decimo relataria Of!UOI relativo a 1938 $ 500,4'53 . 1O em 1936. que, por determinação regulamentar, elabora e no A arrecadação de premias em 1937 gual enfeixo as·· principais ocorrencias do ano fisdiminuição de O, 17 % sobre o , da ano cal e resume as mais diversas informações sobre porém, em compensação os sinistros pagos em ci atividade seguradora, no país. mostram uma diminu ição de 14.31 % sobre A' gentileza do esforçado titular que vem di1936. rigindo a important•? repartição fiscalizadora, deDepois de abordar outros assuntos vemos o resumo · e as Iigei ras apreciações que a . tes, como o relativo IÍ lei seguir divulg::~mos, extraídos do mesmo relatorio, detendo-nos especialmente no capitulo "Calasidade uma interessante estatistica de midades · dei Seguro", em que são tratados os casos automoveis, com cifras detalhadas relativos a das companhias de seguros não autorizadas, que mês nos dois anos d<: 1936-37, com a operam no país, e de. competencia desleal. ção dos acidentes, feridos e casos de morte, O relatorio começa por demonstrar um acreós calamidades do seguro considerando elf'lo na arrecadação, sobre os anos anterlores, as operações praticacias por companhias não sem que, contudo, t 'vesse havido aumento de im- .rizadas e a competer:cia desleal que se postos. tre as sociedades autorizadas a funcionar. Assim o exercido de 1937-38, acusa uma Diz o Superintendente de Seguros, nesse arrecadação de $ 91,504.01 sobre $ 91,370.37 tulo, que, apezar da campanha que em 1936-37. que vem mantendo no sentido de impedir a Esse aumento, segundo as informações consdos premies de apolices emitidas par tantes do mesmo · documento provêm, principalnão autorizadas a operar no país, a real mente, da intensificação da inspeção ·que passou a ser praticada mais minuciosamente em todas as rétamente nos países onde agencias interessadas em segura nos quarenta e oito dades. Estados da União. "Anualmente, prosegue o Existem, em Porto Rico, 50 companhias de segran volumen de negocias de seguros guros, sendo 48 sob a fórma de sociedade anonima cabo dirétamente desde las Estados e 2 sob a fórma de mutualidade, estas ultimas do companias de seguros no autorizadas para reme;> vida. vendo de ese modo a nuestro Erario Publico Desse numero, 28 são americanas, 14 inglebro zas, 6 canadenses, 1 franceza e 1 portoriquense. Referindo-se, po: ultimo, á Classificadas quente ao risco que cobrem, são leal, diz textualmente o chefe da essas sociedades assirn distribuidas: qüe a peiór das calamidades no guros em Porto Rico é a competencia De incendio 9; de incendio e sinistros mariticipalmente verificadc.. nos descontos mos 21; de acidentes e riscos diversos 11; de vida as sociedades fazem aos segurados, e saúde 1O. lhes parte da comissão que pertence ao Segundo o quadro demonstrativo, organizado Concluindo as suas considerações, pela Superintendenciq ,o valôr total dos premias reDr. Ball que, emquanto a propagando e cebidos foi o seguinte: ponha educativa que vem desenvolvendo lncendio e . maritimos $ 1,216,532. 13 em cançarem o sucesso que é de esperar, com 1937, contra $ 1,41 4,399. 14 em 1936. severança, os males apontados continuarão Acidentes e ·riscos diversos $ 613,822.56 em pecendo o progresso de negocio de segures 1937, cpntro $ 488,664.23 em 1936. Vida e saúde $ 1,813,998.85 em 1937, con- · da necessaria harmonia e retidão. O relataria do Superintemlente de tra $ 1,647,320. 12 em 1936. Porto Rico, compreende um volume de O valôr total dos sinistros pagos foi : ção, contendq, ,184 pqginas ch~ias de lncendio e sinistros maritomos $ 94,623.50 preciosos e ricas dt~ graficos e fm 1937, contra $ 213,921.13 em 1936.
• REVISTA DE SEGUROS
ImpOstos Inconstitucionais O Sindicato de Seguradores do Rio de Janeiro fez o seguinte representação: "Exmo. Snr. Interventor Federal no Estado do Maranhão : O Estado do Moronhão, pelo Decreto n.0 61
de 31 de Dezembro de 1938, criou o imposto de 6 % sôbre o total do arrecadação de premias pelas Companhias de Seguros marítimos, terrestres
e de ocidentes, no mês anterior.
estudo e solução dos problemas que. se relacionem com os interêsses da profissão, segundo o lei, vem representar ao ilustre Interventor no Estado do Maranhão, pedindo que sejam fixados equitotivomente e dentro do capacidade tributário dos Seguradoras os impostos de industrios e profissão o que os mesmos estão sujeitas. Poro esclarecimento de V. Excio ., pedimos permissão poro demonstrar o cálculo dos tarifas de premias que são préviornente submetidos e aprovados pelo Govêrno.
Além do excessivo taxação que isto repre Essas Tarifas são calculados do maneira. seguinporo o incipiente previdência nacional, ha te: ao premio do seguro, que técnico mente se decoso uma evidente bi-tributoção, proibido pelo nomino "premio purc", é acrescentada uma perort. 24 do Constitui ção de 1O de Novembro, pois centagem poro aquisição, de 10 ·%, paro atender União Federal já cobro 1O % sôbre os premias "ás diversos despesas, conforme o discriminação: seguros de coisas e 4 % sôbre os de ocidentes, Trabalho. - alugueis; ~b
"observações" constantes daquela tributário falo em Companhias "com séde fóro Estado", parecendo que Companhias . com séde Se assim é, outro incitado Decreto, ,pois de visto alfandegário, economico e comercial 251 sendo vedado aos Estados criar desigual entre Estados ~ Municípios, (art. 32) . Em face do Economia Politico dos Noções, o desenvolvimento dos operoGovêrno Federal prometeu cujo primeiro posso foi o Resseguros do Brasil. Em regra, os contrótos de seguros não deviam sujeitos o nenhum imposto, pois êles gorono fortuna individual cujo somo represento fortuna público . Graças ás indenizações pagos Seguradoras, Je reconstroem edifícios, induse atividades dos quais os govêrnos tiram pelo da manutenção dos seus serviços. os benefícios que o seguro presoo Estado. as Companhias com agências no Moroha ali outro tributo que agravo o situação : A "taxo de bombeiros" de 5 % sôbre o imde industrio e profissões e mais o imposto de
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impostos; impressos; viagens e inspeções; correspondência e telegramas; . propaganda; odministroção e eventuais.
O imposto estadual de 6 % grava . de to I fórmo os contrátos de seguros, que redunda em moi poro o economic e a previdência públicas. No seguro de ocidentes do trabalho, os cálculos atuariais foram feitos de fórma o não · permitir, como de fát.o ,J prático tem demonstrado, um resultado superior a 8 %. E' cloro, portanto, a impossibilidade Cle concorrerem . com 6 %, como se exige no Maranhão. Nestas condições. os Companhias não poderão pagar semelhante taxa, a menos que a descarreguem sôbre os segurados.
A União procurou desenvolver os seguros sociais, para beneficio das classes menos favorecidas. Encarecê-los é dificultá-los, contrariando a política do Estado Novo. Espero, portanto, do esclarecido espírito de V. Ex. ser atendido .em tão justo quóo util solicitação. Rio de Janl!iro, 5 de Maio d.e 1939. Sindicato dos S-:gJJradores do Rio de Janeiro,
O Sindicato dos Seguradores do Rio de Joneicomo orgõo de coloboroção com o Estado, no
toa.) A O. Z.t.HDEtl".
INS'CltCUtCO DE RESSEGUROS. DO -- ............. DEMONSTRATIVO DA SUBSCRIÇÃO E REALIZAÇÃO DO CAPITAL AÇõES DA Cí...ASSE B, SUBSCRITAS PELAS SOCIEDADES DE SEGUROS NACIONAIS E ESTRANGEIRAS
(RESUMO> ~OCIEDADES
NACIONAIS
CAPITAL DO I. R. B.
Ações / ,llian ça da Pará ( :amerc ial do· Pará ... . ...... ... . r haenix Pernambucana .. ........ . Seguradora Ind ústria e Come rcio .. . . A lliança da Bah ia .. ... ...... . . . S3guros da Bahia ........ . . ... . . . Nicth eroy ......... ... . .. . .. .. . . União Fluminense . . . .. . ...... ... . Argos Flum inen se .. . . . . . . . . . . . .. · Atlantica ........ . . . . . . . . . . . . . . . Atlantica Acidentes do Tra balho .... . Confiança ........ ...... . ...... , Continental . . . . . . . . . . . . . .. .. . . . . EQuitativa Terrestres .... .... . .. .. . A Fortaleza . .... ... . . . . . . . . . . . . Garantia . . ... . ....... .. . .... . . . G.Janabara . . . . . . . . . . . . . . . . ..... . lndenisadora . . . . . . . . . . . . .. . .... . Integridade ... .. .. ... . . .. . . . ... . Internacional de Seguros ......... . Lloyc! Atlantico .... .... . ...... . Lloyd ind . Sul Americano ......... . Ll oyd Sul Americano ... .. ....... . . Mercantil . . . . . . . . . . . . . . . . .. ... . Meridional ......... . . . . . . . . . . . . M ~tropole . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Metropole Acidentes do Trabalho . .. . Nuvo Mundo ... . ... ...... . .. . . . . N<Jvo ·Mundo Acidentes do Trabalho Pr evidente . .. ......... .... .. ... . Sagres ....... ..... ... ....... . Segurança Industrial . . . . . . . . . . . . . Sul America Vida ... .. ....... . . Su l Àmerica Terrestres ......... . União Com. dos Varegistas ... .. .. . Uuião Panificadora . . . . . . . . . . . . . . Un ião dos Proprietarios .. ........ . Viloria .. .. . . . . . ..... . .... . . ... . Coop. Constr. Civis Rio de Janeiro .. . Coop. Propr. Hoteis Rest. Rio de Janeiro Coop. Sind. Comere . Atacãd. R. Jan . Co op. lndustr. Calçados e Couros .. . . Coop. Sind. Logistas Rio Janeiro . .. . Cciop. Sind. Propr. Podar. Rio Janeiro Coop. Operarias Fabricas Tecidos Coop. União Propr. Marcena rias ....
Quontia
116 58:000$ 74 37:000$ 93 46 :500$ 58 29 :000$ 1.040 520 :000$ 232 116 :000$ 87 43:500$ 59 29:500$ 243 121 :500$ 207 103 :500$ 29:000$ 58 116 58:000$ 87 43:500$ 266 133 :000$ 116 58 :000$ 116 58:000$ 116 58 :000$ 81 40 :500$ 116 58 :000$ 139 69 :500$ 58:000$ 116 124 62 :000$ 317 158:500$ 116 58 :000$ 29 :000$ 58 370 185 :000$ 69 .34:500$ 185 92:500$ 58 29 :000$ 289 144 :500$ 232 116 :000$ 174 87 :000$ 463 231 :500$ 289 144 :500$ 232 116 :000$ 58 29 :000$ 174 87 :000$ 58 29 :000$ 29 14 :500$ 30 15 :000$ 26 13 :000$ 23 11 :500$ 27 13 :500$ 23 11 :500$ 29 14:500$ 29 14:500$
1.a Entrada a té 6-5-1939
2.a Entra da a té 4-8-1939
5:800$ 3 :700$ 4:650$ 2 :900$ 52:000$ 11:600$ 4 :350$ 2:950$ 12:150$ 10:350$ 2 :900$ 5 :800$ 4:350$ 13 :300$ 5 :800$ 5 :800$ 5:800$ 4 :050$ 5:800$ 6:950$ 5 :8CO$ 6 :200$ 15 :850$ 5 :800$ 2 :900$ 18:500$ 3:450$ 9:250$ 2 :900$ 14:450$ 11 :600$ 8:700$ 2 3 :150$ 14 :450$ 11 :600$ 2 :900$ 8 :700$ 2 :900$ 1 :450$ 1 :500$ 1 :300'$ 1 :150$ 1 :350$ 1 :150$ 1 :4 50$ 1 :450$
11 :600$ 7 :400$ 9 :300$ ·5 :800$ 104 :000$ 23 :200$ 8 :700$ 5 :900$ 24 :300$ 20 :700$ 5:800$ 11 :600$ 8:700$ 26 :600$ 11 :600$ 11:600$ 11:600$ 8.:100$ 11 :600$ 13 :900$ 11 :600$ 12 :400$ 31 :700$ 11:600$ 5:800$ 37 :000$ 6 :900$ 18:500$ 5:800$ 28 :900$ 23 :200$ 17:400$ 46:300$ 28:900$ 23 :200$ 5:800$ 17:400$ 5 :800$ 2 :900$ 3 :000$ 2 :600$ 2 :300$ 2 :700$ 2 :300$ 2 :900$ 2 :900$
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REVISTA DE SEGUROS de Minas Geráb . ... . . ... . Brasil · .. .. . . . . . . . . . . ..... . Fed. lnd . Minas Gerais .... .
Sind. Industria is Gráficos .. .. Sind. Propr. Pan . e Confeit. . . Soe. Acidentes Trabalho ... . . Catarinense .... . Rio Grandense .. de Porto Alegre . . . lllde,Dinl•o Seguradora .. .
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116 58 :000$ 470 235:000$ 58 29 :000$ 289 144 :500$ 440 220 :000$ 116 58:000$ 139 69:500$ 579 . 289 :500$ 347 173:500$ 174 87 :000$ 139 69 :500$ 23 11 :500$ 23 11 :500$ 28 14:000$ 58 29 :000$ 59 29:500$ 139 69:500$ 93 46:500$ 58 29:000$ 116 58 :000$ 69 I 34 :500$ 116 58:000$ 69 34:500$ 93 46:500$ 116 58 :000$ 139 69 :500$
5 :800$ 23 :500$ 2 :900$ 14 :450$ 22:000$ 5:800$ 6:950$ 28 :950$ 17 :350$ 8 :700$ 6:950$ ·1 :150$ 1 :150$ 1 :400$ 2:900"$ 2 :950$ 6:950$ 4:650$ 2:900$ 5:800$ 3 :450$ 5:800$ 3:450$ 4:650$ 5:800$ 6:950$
11:600$ 47:000$ 5:800$ 28:900$ 44 :000$ 11 :600$ 13 :900$ 57:900$ 34 :700$ 17 :400$ 13 :900$ 2:300$ 2:300$ 2:800$ 5 :800$ 5.:900$ 13 :900$ 9 :300$ 5 :800$ 11 :600$ 6 :900$ 11 :600$ 6 :900$ 9 :300$ 11 :600$ 13 :900$
11:600$ 47 :000$ 5:800$ 28 :900$ . 44:000$ 11 :600$ 13:900$ 57 :900$ 34 :7 00.$ 17:400$ 13:900$
66 :900$ 2 :700$
66 :900$ 2:700$
~: 300 $
2:300$ 2 :800$ 5 :800$ 5 :900$ 13:900$ 9 :300$ 5:800$ - 11 :6()0$ 6 :900$ 11 ·EOO$ 6:900$ 9 :300$ 11 :600$ 13 :900$
SOCI EDADES M UTUAS (sem capital realizado) ( 1 ) Dist. • Federa! ( 2 ) Dist. Federal
669 27
334:500$ 13 :"500$
33 :4 50$ 1:350$
(1) Rateio feito sôbre 30 % dos premies ou seja 5 .781: 146$ 2 .Rateio feito sôbre 50 % dos premies ou seja 228 :969$
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Generali
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174 57E 174 174 578 . 428 . 116 174 116 174 116 116 347 289 174 174 116 78 120 116 81
87:000$ 289 :000$ 87:000$ 87:000$ 289:000$ 214 :000$ 58:000$ 87 :000$ 58:000$ 87:000$ 58 :000$ 58:000$ 173 :500$ 144 :500$ 87 :000$ 87:000$ 58 :000$ 39 :000$ 60 :0"0 0$ 58 :000$ 40:500$
8:700$ 28:900$ 8:700$ 8:700$ 28:900$ 21 :400$ 5 :800$ 8:700$ 5:800$ 8 :700$ 5 :800$ 5:800$ 17:350$ 14 :450$ 8:700$ 8:700$ 5:800$ 3:900$ 6:000$ 5 :800$ 4:050$
17 :400$ 57:800$ 17 :400$ 17:400$ 57:800$ 42:800$ 11 :600$ 17 :400$ 11 :600$ 17 :400$ 11:600$ 11 :600$ 34 :700$ 28:900$ 17:400$ 17 :400$ 11:600$ 7 :800$ 12:000$ 11 :600$ 8 :100$
17:400$ 57 :800$ 17:400$ 17 :400~ 57:800$ 42 :800$ 11 :600$ 17:400$ 11:600$ 17:400$ 11:600$ 11 :600$ 34:700$ 28 :900$ 17:400$ 17 :400-P 11 :600$ 7:800$ 12 :00CS 11 :600$ 8:1 00~
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REVISTA DE SEGUROS
Mortla 8ritish · . . . . . . . . . . . . . ..... . . Morthern
14 :450$ 5 :800$ 8 :700$ 9 :250$ 8:700$ 8 :700$ 5 :800$ 5 :800$ 5 :800$ 11 :550$ 5 :800$
289 ·144:500$ 116 58;000$ 174 87:000$ 92 :500$ 185 87:000$ 174 87 :000$ f 174 116 58:000$ 116 58:000$ 116 58 :000$ 231 115:500$ 58 :000$ 116
.... . .. . •.... .' . . . . . . . . .
Pearl. . ........ .... . . ... . ... . .. . Phoenix .. ......... ... .... .. ... . I ,,, •• ,,., Prudential . ... . .. . .... ..... .. .. . . loyal· lxchange '.. . .. .. .... . . ... . I'Oyal lnsurance '" ~ . ..... . :··. . ........ . Suina . ... . . : . . . ........ . . . .. . . Sua ... .... ........ ........... . L'Unian .. .. : . ............. '.... . Yarkshire . .. .. .... . .......... . . .
E' jogado por tres corretor e o segurador.
UMA INTERESSANTE DEFINIÇÃO DO SEGURADOR MARITiMO •
reter nunca perde e sempre posso que o segurador é o "bôbo" ambos!
No introdução de um estudo sobre seguros marítimos, apresentado ao Instituto de Seguros de Liverpool, o Sr. Oscar Prentice, autoridade mundial no moterio, assim classificou o seguro marítimo: "O seguro mo~itimo é um jogo peculiar. Inventado ho varias seculos, ainda está em pleno vigor, hoje em dia.
Será que se posso aplicar o País? Tolvês, mos é preciso acrescentar um to parceiro, que foz de to lo todos os outros e . nho no certo . E' o Fisco.
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28:900$ 11 :600$ 17:400$ 18:500$ 17:400$ 17:400$ 11:600$ 11:600$ 11 :600$ 23 :100$ 11:600$
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a·, K\J..\ 00 OU\'IDOR, r. • .,10 DE JANE:JRO
•SEMEAR PARA COLHER •
para a reforma dos regulame-ntos de seguros De acôr.do com o art. 46 do dec. nu- essa idéa. A legislação esparsa, além d'l 1.186, de 3 de Ab~il ultimo, deverão dificuldade que apresenta para aqueles dentro do prazo de 180 dias · que dela necessitam para -c onsultas e . esde 8 do mesmo mês, os atuaes tudos, obriga a repetição de dispositivo~ s de seguros. que sendo comuns a todos os grupos, dedas mais oportunas .e felizes· a me- vido a aç~o fiscalizadora do Estado, exerimposta pelo citado decreto. De ha cida por intermedio de um uni.co Depar: que se vinha fazendo senti.r a ne- tamento, não podem deixar de figurar de uma revisão geral nos regu- como acontece atualmente, · m.os diveysos que regem os seguros e a -capita- regulamentos em vigor. no Brasil. A atual legislação sobre Oútro po'lito merec'e dor da atenção da além de dividida, pois são va- cornissão será o referente á liquidação das os decretos que dela se ocupam, é. sociedades de seguros e ·capitalização. em alguns pontos e redundante em A liquidação processada de acordo dificultando deS$>e modo, a pro- com as determinações do regulamento ora ação fiscalizadora do Departamento em vigor, é, além de morosa, prejudicial de Seguros e Capitalização. aos interesses, não só dos portadores de pretendemos aqui, inumerar to- apolices e títulos, como principalmente, do falhas e redundancias, nem tão próprio governo. Da maneira · porque é apresentar sugestões completas pa- feita, é enganadora, ilusionando com miinteiro expurgo, mesmo porque, ragem, os segurados e subscritores . de tique nós o fará a comissão que des- tulos, não habituados aos calculas atuafôr incumbida. Tão sómente riaes que .estabelecem a quóta que serâ - e isso despretenciosamen- apurada em rateio para distribuição entre indicar, em linhas geraes, algun~ eles, ocasionando, por vezes, aborrecimenque achamos serão de grande uti- tos serios e inevitaveis. para um mais seguro e perfeito A experiencia adquirida em recentes .d a obra que terão de realizar , liquidações - por dois delegados do gopara tal fim, forem designados. verno, funcionarias do Departamento de essa explicação sobre o intuito Seguros poderia ser aproveitada, oumoveu ao elaborarmos este pe- vid.os que fossem esses funcionarias, que artigo, cujo unico merito é o de melhor que quaesquer outros, ·estarão em feito com sinceridade e esperança condições de sugerir medidas mais pracontribuir com uma parcela, ticas e de maior eficiencia que as atuaes. que rnmrma, para uma obra que Um outro ponto que deve ser modifijulgamos de tanta necessidade, cado é o que se refere aos prazos ·q ue as a enunciar o nosso ponto de sociedades têm para enviar ás Inspetorias os documentos relativos a assembléas geente, como medida prelimi- raes, taes como editaes de convocação, cogrande utilidade, principalmente, pia da ata, balanço, et•c., os quaes deverão que são obrigados ao manuseio ser unificados. que diario dos regulamentos citaNão se compreende como documentos a necessidade da unifica- que são r.emetidos com o fim de instruir todos eles, fazendo-se um só de- um mesmo processo, venham separadaque dividido em capítulos, abranja, mente, para a repartição fiscalizadora, os dispositivos -comuns a todos os onde terão que aguardar a juntada de to; e sejam os outros concer- ·· dos para ·então ser feita a distribuição do aos varios grupos: vida, terrestres processo a quem caiba estuda-lo. acidentes do trabalho e caE', como se vê, um regimen que além de aumentar, inutilmente, o trabalho do parece-nos, encarecer as v.an- . protocolo' com a confecção ou fichas em adviriam caso fôsse vencedora duplicado, gera, por vezes confusões, tra-
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zendo assim para a bôa marcha dos serviços não poucos inconvenientes. _ A,_ .neçessidade de novo& modelos,. mais completos e / detal a oS. sobre o movimen to ·das operações çlas so·ci_ edad.e~ · outro ponto que deve merecer a consideração da comissão. Os atuaes, englobando cifras e modalidades diferentes, não exiPrimem hem, para o serviço estatistico, o resultado real das operações realizadas pelas sociedades. Falta-lhes, a particularização, isto é, a separação ·por modalidades, para que possam preencher o fim._, visadq pelo trabalho esfatistico. ··
,Devemos ter um modelo que, separando as diversas modalidades em que operam as sociedades, traga, além das importandas seguradas, premios recebidos · e sinistros pagos; os sinistros recuperl!dos, reseguros aceitos e cedidos e apolice's emitidas e canceladas. Teriamos, assim, um quadro mais .perfeito e. bem acabado de taes operaçõec;, o que facilitaria, grandemente, qualquer ,estudo c0mparativo sobre . a importancia do seguro em qualquer de seus ramos. Finalmente, como complemento das s ugestões apresentadas, pensamos seria de grand~ conveniencia fossem ouvidos pela comissão -:-- os fiscaes do Departamento de Seguros. Em razão da propria função que exerceijl; pelo cootacto diario que têm com as em prezas de seguros; pelos conhecimentos adquiridos na pratica constante ·díi aplicação dos regulamentos.; poder~o 'pr opôr medidas, talvez, m.edid~s. ma1s simples e com resultados mais eficientes. AMILCAR SANTOS Do Departamento de Seguros
Eis ahi a mais b ella tuguesa . Indica uma terra immensa e p creve ndo-a, e m carta ao rei D. ManoeL vão da frota, Pero Vaz Caminha, diSIIe: "A terra é em tal maneira qu erendo-a aprov eitar, dar-se -á. nella bem das aguas que tem" . Americo Vespucio, cheio de achou que se existiu, o paraiso terrestre via fica r longe das nossas p)agas. Robert Southey, historiador mou admira do: "De toda a terra gião mais formosa é o Brasil". A Buckle, historiador inglez, numa pompa tamanha da natureza haver Jogar para o homem. Von Mart!us, naturalista alemão, assim: "Quão feliz me sinto aqui! Com fundeza e intimidade me penetra agora !igencia tanta coisa antes inecessivel!" Ell e e o seu companheiro Spicll diante dos olhos renovado o quadro da primitiva. E! o Brasil o maior estado se conhece, de unidade territorial Os colonisadores Iuzitanos em tenderam o seu dominio sobre esta são do planeta . D efenderam-a contra dos estrangeiros e a trouxeram integra maio-ridade politica . O Imperio, com as espadas Caxias, traçou no sul os seus limites e no interior a unidade nacional. - calculou o sabio sulsso Agassiz, nutrir a humanidade Inteira.
Brasil! Brasil!
JOSE' GERALDO
THE HOME INSURANCE COMPANY, NEW Agentes são encontrados nas principais praças do Brasil
AGENCIA GERAL PARA O BRASIL
R U A O A A L F A N O E G A, 21
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REVISTI'\ DE SEGUROS
ELA' MA'S FADAS HA !... Muitos são os. países em que os segulamentam a falta de proteção por do Estado, que considera as •comqllla~i eXiclusivtamEinte como gat dos ovos de ouro, creadas para ~;endas ao Fisco. Não é portanto surpreza que na trae austera Albion tambem surjam queixas, do que são exemplo típico os das grandes . companhias britarelativos ao ano de 1938 e que 'uivieram até nós pelas publicaespecialisadas, como sejam "THE e "POST MAGAZINE". Aquéla, em seu numero de Abril, puum interessante artigo sobre as granreme.Sisas de ouro, da EuroiPa para Estados Unidos, citando o caso do va"Manhattan" que transportou a sôma f 11.000. 000 ·cans·ando sérias apreenaos meios seguràdores, preocupados ficaram pela influencia que poderia a ter sobre o mer-cado financeiro uma perda t0ta:l. Grande massa de teria de ser transformada subitaem dinheiro para enfrentar a lido sinistro. Desenvolveram-se esforços no sentido divididas as remessas por varios de menor porte, ao envez do .uso "big liners ". No Parlamento houve interperlações indagando o Sir J ohn Mellor tencionava intervir, evitando de .casos semelhantes ·p ara alimercado segurador, e a resposta foi' que o Governo de Sua Masó cuidava da questão do reseguro riscos de guerr a, e que outro.s r.iscos assuntos a serem resolvidos pelas concernentes .•. .. * *
Jogar da habitual sisudez e auso "speech" do dirigente maximo
()1:
PRUDENCIA CAPITALIZAÇÃO --~
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... .. - ---------~--
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VINTE tA POUPADO VINTEM GANHO dessa conhecida Companhia., revelou ·minudencias tais que devem ter causado sensação! R eferindo-se aos julgados da CÔJrte Ingleza a respeito de casos de responsabilidad·e civil, citou exemplos até humorísticos, como aquele da quitandeira que demandou e recebeu a indeni'saçã.o d:e · i 2. 500-0-0 (quasi 250 <eOiitos) · pelo abalo . nerrv.oso produzido pelo ch oque de dois autómoveis, e um outro do caixão funebre, quasi lançado á rua pela colisão do .côche e um bonde e que resultou n uma indenisação aos parentes ·do cada ver!! ! Espantosa, porém, é a referenda , á "iniquidade e inj ustiça dos -julgadores" dizendo o ilustre Si r apenas isto: "Ouso dizer que, si · qualquer Juiz da Alta Côrte, ou da Camara dos Lord.s, tlc sómente 20 anos passados, pudesse acordar de seu longo e ultimo sôn.o e lesse u:m dos muitos j ulgados que foram pronunciados durante os ultimos dois anos, teria um colapso para nunca mais a<Cordar!"
ULIV1:112~
J~~Tf)J
ADVOGADO 1.0 .DE MARÇO, 6-9.0
TEL. 43-4422
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:I ~:te
rp re~ação tarifar ia·
beiJo principio de os'sistencio, qve:_ ' tanto se. 'socia~zQ.. .110s nqsSbs dias, ~umi.u menos Qll u.rna
cesse, não deveria decorrer ·da simples ·do polca, e sim do seu funccionaniento,
razão politica do que de uma necessidade de sen-
aliós, que não ·occorre.
til)'lento no seu significado mais transcendente, po,r-
q~.e esse é em que se entrelaç~n·f~os- iristinctos mCilis
lar que os mótivos variassem e só a toxa rasse! Movimentada, rapidamente, ·uma
vi~os da propriedade com as ' ipspirações do proprio genio da especie. Assegurar .o fl.!t'uro da familia, ou
sinceridade de sua taxa racional.
resguardar p··'de~cendencia de ~di ores pri.vações, : é preservar dos -ris~~s. d~ proprid ·f~·toiidad~ os negt cibs e os. bens,' 110. fundo tão pre~arfo.s como a tu~eza h~mano f.. Esse o principio gerador dos in;éresses da industric(cf~ . todas as sortes de seguros, s~
nb-
jam de vida, · se)á~ de bens, sejam individuaes, sejam callectivos. Dahi as organizações, que cada vez ma.is se ap!!r~e.i.çôallJ, cf.a s_ comP.anhias, graças ao aux.ilio 'das e~tàtisticas, do calculp das probabili.d ades,, das conq\JiStas . actuariaes, tudo visando, em ultima ·analyse, a;,pliàr e co~quistar o .circulo dos seguràdos mediante as taxas mais a.ccessiveis, porque é esse ' o meio de tornar· as companhias tanto mais sólidas e acreditadas quqnto maior o numero · d~~- segurad;s · q~e . ~lias facÚitam . s~ nã; . f~sse · assim os clientes prefeririam, feitos os calculos, corr~r por co~ta propria ·os riscos de todos os sinistros, através da formação de suas reservas. No Brasil, · !nfelizmente, nem todas as empresas pensam .dessa . maneira, e se tem concorrido um tanto para isso a- nossa . despreoccupação de economia, concorrido tem de modo decisivo o desejo exaggerado, e menos racional, de lucros, industriCiles. Assim dizemos porque, desse phenomeno, "O Globo" acaba de ter uma . e·Joquente experiencia . E' quj'! ha muito reclama·· vamos contra a taxa altissima de % %, cobrada · nos seguros contra o fogo, sc:>b ·O ·arguição de se achar a nossa séde installada num perigoso grupo de · edificios. Ai legou-se, então, que a gravidade pro. vinha de ur:n bazar ali estabelj!cido. O bazar, · porém! acab?u e 0 taxa não. Estudada o questão com mais apuro, a Equitativa opinou, .lealmente, que, de : facto, _ÇJquella taxa não tinha razão de ser, 9eve:-~, d9 appl(car-se, apenas, a taxa de 3/s %, e isso ~ mesmo po~que temos. officinas para obras particu,.iares. · Reune-se, entretanto, . ós . pressas, 'o Syndi~ato di;>s Seguradores e opina a. favor . da taxa oner?sissi,:,a_. Por que? :I:J,a homenagem á saudade (. do . bazar? · Não. - De'ssa vez, ·é porqu·e estó, tom:· bem, no bloco; um cineni.a, e'' neste ha ~m pai.. co . .. ... Cotna se .[lãO houvesse palco, em quasi todos '. Q.S tin~mas! . Demais, o .. argumento, se prevale'- · •,;....,".• :..!."•
.,. -• ··r•.- • ·~ -, - :,., ,_
--..,.... • .:,
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Finalmen'te, seria
do Syndic;ato, ·a Equitativa ao menos Bem
prehender, portanto, a razão pela qual, em venta companhias, só sete passado, fazer mais de seis · mil de seguros, neste immenso paiz, em pleno trabolh9 e com quasi E' que, não raro, como de habitantes. são certas taxas, e não -os incendios, que os segurados.
"O 8-E!-1939).
NAo
APRIMEIRA r u•ICA
COMPANHIA NACIONAL • DE SEGUROS DE: VIDA A EMITTIR APOLKU COM
LUCIIOS AJIIUU A CONTAR DO SEGUNDO
ANNO
DO SEGURO
· AcoMPANHIA
DE SEGuRos · DE VIDA QUE COBRA PREMIOS óos MAIS MODICOS NO PLANO SEM"LUCROS' AtOMPANHIA DE SEGU·
lli&8l.ro?~m
ULTRAPASSADA POR QUA"" OU ER COIIGENERE 110 IIIIASIL
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CORRETORES DE SEGUROS E O INSTITUTO DE APOSENTADORIA SOES DOS ÇOMERCIARIOS
- Vistos e relaos autos dos embargos opostos pelo dos Seguradores do Rio de Jaà decisão da Segunda Camara deste negando provimento ao recurso interpoz na decisão do Conselho Ad.n,;.•tr,.t;· .."' do Instituto de Aposentadoria Pensões dos Comerciários, que consideos agentes de seguros associados obrido mesmo Instituto para · confira decisão recorrida : I
processo em que este Consejulgára os corretores de ·seguros assoobrigatórios do Instituto dos Coos, o Ministro do Trabalho, Indúse Comércio reformou o acordão desb mandando que se procedesse na _ ...... ,u ...ue das conclusões do parecer consultor juridi•co, o proveto professor Viana. As conclusões ' desse parecer distinos corretores de seguros em três catrabalham comissão;
livremente,
recebem ordenado fixo e Os que recebem exdusivamente terminou o parecer : "Em síntese, meu parecer é que os agentes da recorrente que fazem eom el~ contrato de intermediação, cuja fórmula se vê a fls. 172; não são empregados da empresa, mas trabalhadores autônomos. Não está ela, portanto, obrigada a inscrevê-los como seus empregados para os efeitos do decreto n. 24.273 deve, entretanto, inscrever como tais aqueles seus agentes que realizando as mesmas operações de intermediação, recebem ordenado fixo, exclusivamente ou conjuntamente com .- a comissão". Aliás cumpre salientar que, postea essa decisão do ministro do
E PEN-
Trabalho, o decreto-lei n. 627 colocou a questão em termos definitivos, estatuindo no art. 4.0, letra a, alínea 11, a inclusão entre os associados obrigatórios apenas dos empregados dos Escritórios de seguros privados . 11 Trata-se agora, de resolver sobre os agentes de capitalização, à 2. • Camara deste Conselho decidiu que eles eram associados obrigatórios dos Institutos dos Comerciários, atendendo a que o Conselho Pleno já juJgára assim em relação aos corretores de seguro. Equiparou, pois, os agentes de capitalização aos agentes de seguros. O critério firmado pelo ministro do Trabalho em relação aos corretores de seguros, deve, pois, prevalecer em relaÇão aos ag·entes de capitalização. Ora, os agentes de capitalização, pelo que se verifica dos contratos juntos aos autos do recurso, estão, todos compreendidos na categoria dos que trabalham livremente e percebem comissão não sendo empregados das empresas para que trabalham. III .Isto posto, e Considerando que o dec:reto-lei numero 1.129, d·e 2 de março de 1939 que dispoz sobre dúvidas, ou omissões, . bem como sobre reclamações, fundadas na execução dos decretos-leis ns. 627, 'de 18 de agosto, e 720, de 21 de setembro de 1938, e 1. 067, de 21 de janeiro de 1939, determinou as mesmas s~ão imediatamente submetidas ao ministro; R-esolve o Conselho Nacional do Trabalho, em sessão plena, encaminhar o processo à consideração superior, opinando nessa conformidade. Rio de Janeiro, 4 de maio de 1939. Francisco Barbosa de Rezende, presidente. - Percival Godo.y, relator Fui presente. - J. Leonel de Rezende Alvim, procurador geral. .
Capitalização A Aliança da Bahia Capitalisação, S. A. expede aos seus inspectores, agentes e
·auxiliares, uma Carta Mensal, com incentivos á produção, norma .de conduta a ser seguida e conselhos praticas, sobre este mais recente ramo da Previdencia. O Dr. Pamphilo Pedreira Freire de Carvalho, da Secção legal da referida sociedade aqui, tem publicado varios comentarias, sobre assumptos de interesse para a industria, os quaes achamos interessante transportar para as nossas paginas: FIANÇA
·puder escrever e assinar. Neste caso, procuração será passada por tabelião. A assinatura a rogo não deve admitida. Quando a mulher fôr o marido não poderá assinar a fiança autorização do juiz, que tiver a interdição; entretanto, é de supôr nenh~rm ju!.z U.a,r.á seme•lhante ção, porque só pode assumir quem tem a livre administração bens. As firmas comerciais não poderão sinar fianças, salvo: - si o contrato dal o permitir ou si todos os socios a sua assinatura, a.pós a assinatura firma. As sociedades anônimas não assinar contratos ou cartas de fi menos que os Estatutos ou uma bléa Geral autorizem os seus diretores a ze-lo. Si a firma fôr individual e o ciante casado, a fiança deve ser assinada pela esposa. Quando o fiador se o·brigar principal pagador poderá ser antes do afiançado. Quando o fiador tornar insolvente, o credor poderá que seja substituído".
"A FIANÇA denota atualidade de uma garantia de obrigação contràída por terceiro; signifitca tambem, responsabilidade pela atuação de uma outra pessôa, em determinado emprego. O .Código ,civil, no art. 1. 481 declara: - Dá-se o contrato de fiança, quando uma pessôa se obriga por outra, para com o ~Ú credor a satisfazer a obrigação, caso o devedor não a cumpra". A fiança .exige documento ~úinado pelp fiador, com duas testemunhas, devidamente selado, com estampilhas federais, (3$600 por conto ou fração de conto e selo de educação - $200 - aposto á direita das estampilhas) sendo as firmas re- SENDO O PO RT A!DOR DO SORTEADO ANALFABETO, COMO conhecidas por tabelião publico. No reconhecimento, o tabelião deve CEDER AO PAGAMENYI'O DO dizer: Reconheço as firmas de B. . . F ... "As declarações da vontade e S. . . (os nomes dos signatarios, fiador e testemunhas) .e não simplesmente: Re- tes de documentos assinados conheço as firmas retro, ou supra, o que se verdadeira em relação aos rios. não .é regular. Quem assina um papel está de A fiança não admite interpretação ex· com o que nele se contém, a menos ·tensiva. prove erro, engano ou fraude. · A .fiança prestada por homem easado, O instrumento particular, qualquer que seja o regimen (de comunhão de bens, de separação ou dotal) ne- assinado ou sómente assinado por cessita de assinatura da espo-sa, ou que esteja na disposição e administração ela, por instrumento de procuração, o au- de seus bens, sendo subscrito por to.cize a dar fiança. Quando em qualquer testemunhas, prova as obrigações documento o tabelião não conhecer a fir- vencionais de qualquer valor. Mas os ma dos signatarios ou das testemunhas, efeitos, bem como os de cessão, não duas .p essôas conhecidas daquele oficial operam a respeito de terceiros antes puhlico, poderão abonar as ditas firmas e transcrito no registro de títulos e o tabelião reconhecerá então a dos abo- mentos. nadores. Isto, quanto aos contratos de A. procru-açao é tambem necessaria, ·civil. Em relação ás obrigações dos quando a mulher fôr analfabeta ou não mer.ciantes, 0s seus livros teem fé
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ca, quando· escritw·ados regularmente, estando os seus lançamentos compJ3o:Vados por documentos autenticas.
disto, ele deverá deixar no• recibo a sua impressão digital. Esta autenti-cará o documento.
Os, documentos assinados A RóGO, mesmo firmados por duas testemunhas, não provam quaisquer obrigações. A prova exclusivamente t e~temunhal só se admite nos contratos, cujo valor não pasle de um conto de réis. Por conseguinte, um documento naquelas condições não oole além dessa quantia.
A impressão digital é exigida pera: Caixa Economica ·e outras instituições, quando o depositante ou o recebedor de qual · quer quantia - não sabe assignar o nome. Na justiça tambem, já se exige que as petições feitas a rôgo e os depoimento~ de testemunhas analfab·etas levem á mar·· gem a impressão digital da requerente ou da depoente" .
A pessoa que assina a rôgo e as testemunhas signatarias são todas testemunhas, que assistem ao áto - o contrato entre as partes ou a quitação. A pessoa obriga!Ja deve deixar a impressão digital.
1"7J111MIMIMí+-\J!MIV-IMI!.\?!!MM!M~Z!ID,Tm.IIDJJl,W~
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UNIÃO PANIFICADORA SEGUROS CONTRA ACIDE•NTES DO TRABALHO O.corre frequentemente esse fato nas aoeiedades de GAPI'T ALIZAÇÃO, como nas de seguros: o pagamento de um titulo sorteado ou de um seguro á pessoa anal· fabeta. Exigir dela uma ·quitação da.U·a perante oficial publico, tabelião ou quem vezes fizer, seria obriga-la a despee delongas prejudiciais.
Fundada em 1936 Capital realisada Reservas em 1938 ... . .
RIO
DE JANEIRO
PRAÇA TIRADENTES N. 73-2° Telefones: 42-9570 e 42-2895
Os atos comerciais devem ·ser tratado<> e realizados. breve e sumariamente. O recibo que .o analfabeto deve pasno titulo sorteado, da quantia recebida assinado a rôgo, por outra pessoa e duas testemunhas idoneas. Além
500 :000$000' 376 :267$'500
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RUA DA CONCEIÇÃO N.a 95-1/' Telefone 732
~•Jtííi i7\'ílmiiôíliffi@ltl'\'jliiTt\tl'\'jiiffiii'Kílit\ííirtílrR\11i'\iliítilfl'tiifNiflt1b
A ll iança da Bahia Capitalização S. A. CAPITAL SUBSCRIPTO CAPITA-L REALIZADO .. .. RESULTADO
2 . 000 :000$000 800 :000$000 DO
5. 0
EXERCICIO
(1938)
RECEITA RESERVAS SEDE SOCIAL : BAHIA AGENCIA EMISSORA: 64 RUA DO OUVIDOR
11 . 222:055$740 16 . 884:213$590 RIO
DE
JANEIRO
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"Clausulas legais do contrato de Capitalização" CAPITALIZAÇÃO, em linguagem comum, é a conversão de qualquer soma em capital. Em economia publica, CAPITALIZAR é colocar a juros ca_mpastas, somas destinadas a se transformarem, pela praprio movimento desses juras, em somas superiores ás que foram vertidas para esse fim . A empreza de CAPITALIZAÇÃO promete pagar ao titular do bonus de capitalização, no fim de um certo tempo - trinta anos na máximo -:- um capital, cujo montante é indicado por antecipação. Antes do prazo determinada, esse capital póde ser pago aos portadores favorecidos pelas sorteios mensais. Certa numero de titulas será reembolsado por este meia. As enunciações relativas aos sorteios e ás condições de reembolso são impressas no instrumento do contrato. Os sorteios têm par força de lei a necessaria publicidade.
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Depois do grande desenvolvimento que, no sécula passado, tiveram todas os ramos de seguros, o genio do homem creou a CAPITALIZAÇÃO. Sendo esta forma de previdencia recentemente exercitada no nosso País, os seus principias devem ser difundidos insistentemente, para torna-la popular. Os titulas de CAP,ITALIZAÇÃO indicam todas as condições necessarias ao contrato. Estas condições gerais são impressas e não pódem ser a,lteradas por condições particulares, manuscritas. Nenhum colocador de titulas deve prometer nada além do que alí se contém. Ele não póde obrigar a empreza de 'CAPITALIZAÇÃO e · nula seria qualquer cqnve.nçõo que se afastasse do modelo oficial da titulo, o qual declara os direitos e as deveres das partes contratante . Dizemos ' modelo oficial, parque o Governo Federal a examina e aprova, par intermedio das seus representantes e para garantia dêsse negocio jurídico. As condições dêsses contratos cont~m hipóteses de anulação ou rescisão, como acontece em todas as combinações de interesse. A demora no pagamento das cotizações, nos respectivos prazos, é motivo de decadencia do· titulo. Ele contem a indicação do numero ou da combinação de letras, com a qual a sorte pode designar o seu reembolso imediato; indica tombem, o valor de resgate e do empréstimo, quando
solicitados pelo portador ou subscritor. não pode ser inferior á reserva matemática do contrato, deduzida em determinada importancia. A natureza da sociedade de CAPITALIZA· ÇÃO depende da forma escolhida par ela, nos seus estatutos. Ordinariamente, é uma sacie· dade anônima, o que a coloca entre as sociedades comerc1a1s. A fórma mutua não permit_ida, aliás, entre nós lhe daria o carater de sociedade civil; mas, praticando habitualmente atas dt comercio, tornar-se-ia, em realidade, uma saci,. dade comercial. Elas não pódem se constituir como sociedades de responsabilidade limitada, em· boro sómente o capital subscrito responda pelos obrigações contratuais, nas sociedades anôni• mas. São muitas as vantagens da CAPITALIZA· ÇÃO, e foi devido ás suas engenhosas combina· ções, que ela prosperou entre a povo mais bem dotado de senso econômico o povo francez. Pamphilo Pedreira Freire de
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.. REVISTA DE.. SEGUROS
Companhia
Guanabara
· . COMO SE DESENVOLVEM A~ .SÚA$. . OPÉRAÇOES A Companhia ·de Seguras Guanaboro ros anos de gestão .d a atua 'l diretoria foem l938 a · sorna '• de 1 . 358 :767$200 ram feitas copiosas ·amortisações em conpremos de seg'Uros de ·incendio e trans - tas duvidosas do seu ativo, para apresencontra 1 .' 278 :727$500, em'. 1937 . ta-lo finàricé Lramente · inatàcavel. Essas Em l931, anà em qt:~~ a atuàl dire-~. ariiorti.sações subiram a mas de 2 mil copfoi .e mpossada, a receita de .premias tos de réis. · Hoj_e a Companhia de segur6s de. 874 :·381' $.0 00· e 1 passados 7.. anos, .Guanabara é . uma seguradora enquadrad~ 1938, essa· mE)smci receita . 'excede em nos pri[lcipios que regem a industria· e 'o de 55 % ' ácjuera. _ . · · prestigio' do seu · no'me Cleve constituir um 1 A sua _:rend~ · d~ capitais,· que · .em pad rão de efi,çj encia dos seus administran'õo . Gting ia :·AO 'cot"!tos, foi · gradual ~ dores. ·, , / ., . · se e~~vando·. ·.at~ chegar ,a .réis · · Si mà'i.s qujzessemos ,aduzir para ·o .117$250i . ho ultimo exe.rcicio. ' cbnceito dô Guonabar.o , di riamos ainda O se·u patrimohio, 'que· em 1931 era que as sua's açqes; que quasi nada valiam ' qu'a si . ·que ' exclusivamente no inicio · da atual ' a·dmini&ttação, estãó hQtitulos de renda, os .quais montavam a je cotadas entre · ~'elhores titulo$ da I :079$000, · passados · 7 anos, isto é sua espe'cie, ultrapassando o · seu . valor 1938,' ascende 'â ._ é:erca . de 2' mil con- ' aquisitivo o dob~o do valor nóminol. . .. de réis, e está atualmente constituido Destas colunas enviámos as . nossás valores · da mais · facil conversão, como ··· felicitações o os dir~t 0 res -dá ·Companhia t_itulos d? Di_vida ~ublic~, .e~pres- de· Seguros" Guanabara, extensivas aos dehlpotecanos, 1move1s e dmh~1ro e_:r• mais trabalhadores da sua grandeza, fe7-e bancos, numa clara aflrmaçao . ta nos 'moldes rigidos da· discplina e ' da ·COm ·que se d_esenvolvem ·as SUaS hO(IeStidade. r . ,. ' ' ' ' •
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