T1217 revista de seguros fevereiro de 1940 ocr

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The YORKSHIRE lnsurance Co. Ltd. Fundada em 1824 llais de um século de reputação em liquidações

Está

l

a

satistatorias

Diretor ResponsaYel:

venda

edição de

ABILI O DE CARVALHO

1939

Dlretares: CANDIDO DE OLIVEffiA e J. V. BORBA

ANO XX

11

FEVEREIRO DE 1940

11

BRASIL R. Gen. Camara 6G Rio de Janeiro

I

N.0 224

~ (uÕro, elemento ~e cre~ito e ~e pro~resso PAULO GOMES DE M ATOS

,Das conquistas científicas que a civilização proporcionou à humanidade, sem dúvida, uma das mais belas e que maiores benefícios lhe presta, é o seguro. Prese•rvar o homem por certa previsão racional, dos perigos que o ameaçam, quer no tocante .às suas riquezas, quer quanto à sua própria vida, foi a idéia inspiradora do seguro. Decorre do mais profundo sentimento de solidariedade humana que se revela em combater as causas destrutivas da vida, em atenuar os so· frimentos e em conquistar o bem estar. O desejo de viver impele o homem à conquista, em comum, da felicidade. Dois são os fatore·s determinantes da solidariedade humana: a) b) -

As aptidões diversas que estabelecem a troca de serviços; A necessidade comum de defesa contra os perigos.

E da comunhão dos dois_ resulta a conquista do bem estar. Muito antes da era da navegação e dos descobrimentos e• conquistas, já existiam na Europa, centros importantes de comércio marítimo que ansiavam por expandir-se. O mar, entretanto, era o misterioso infinito que ocultava terras desconhecidas e encerrava perigos de todo a natureza aos que se aventuravam à sua travessia. Conceberam, então, os homens daquela época que, unidos em mutualidade de pequenos sacrifícios, poderiam encorajar os empreendimentos e atenuar os prejuízos e• sofrimentos daqueles que em busco de riqueza s se faziam mar a foro. Assim surgiu o seguro marítimo que já estimulava o desenvolvimento do comércio pelas garantias, embora precários, que ·oferecia.

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Datam do século XIV as primeiras "medidas contra a fortuna do mar e das coisas". Devemos o aperfeiçoamento do seguro .à obra constante dos mais notáveis economistas, matemáticos e juristas do mundo. A sua forma hoje é a mais variada, o que lhe permite assistir a todas as atividades economicas que apelam para a sua ação de preservação e reparação. Na visão panorâm ica de todo o trabalho humano, sentimos que essa forma de previdê ncia se sincroni za às pulsações de todas as ativ idades . O segl,lro é o revestimento de garantia do trabalho e a defesa que o espírito de previdência pôs ao serviço das riquesas. Faz parte inte•g rante de toda a atividade econômica e é tão ind ispensável ao homem quanto o seu próprio instrumento de trabalho e tão necessário a riqueza como os transportes e outros elementos de• circuração. Nos fenômenos de produção, circulaçãO e consumo das riquezas, v seguro é um elemento permanente de equil íbrio econômico e social. Nenhuma ativ idade, hoje, se desenvolve sem o seu concurso e quanto mais complexo se torna a vida atual, mais êle· estende o seu campo de ação e se aperfeiçoa . Constitue elemento ' decisivo na função social do capital e dá ao crédito, fator essenc ial do progresso, a segurança indispensável ao seu desdobramento. Sem crédito não pode existir progresso. Faltando a cooperação do seguro que empreste ao capital a necessário tranquilidade e segurança nos riscos de sua aplicação, não pode existir êrédito e êste sem a elasticidade· que o permita extender-se a todos os fontes produtoras de riqueza, não pode concorrer poro o progresso. Já se fa zem sentir os grandes benefícios que o crédito agrícola, recentemente criado, está prestando à economia brasileiro, mos para estender o sua ação construt ivo e atingir as suas altos finalidades, recla ma o cooperação do seguro . E' uma indiscutíve·l verdade que o seguro em suas múltiplas formas é indispensável ao desenvolv imento econôm ico da nosso Pátria, mas não menos verdade é que ê le preciso tornar-se mais acessível a todos os classe·s sociais. O seu concurso em favor da econom ia de maneiro a não se tornar um encargo oneroso, sé pode ser uma realidade no dia em que o poder público de·r o seu apôio às seguintes providências : a) b) -

c) -

promulgação de normas legais que lhe dêm o necessário amparo; isenção de tributos fiscais, o não ser os indispe•n sáveis à manutenção dos serviços de fiscal izoção dos empresas que explorem o seu comércio; intensa propagando dos seus grandes benefícios e todas as facilidades à suo difusão" .


BRASILEIRA Companhia de Seguros Gerais No dia 1 5 da corrente, teve lugar a inauguração da séde desta Companhia, á rua da Alfande ga, 107, 2.0 andar. Ao ata inaugural est'iveram presentes, além de grande numero de representantes do nosso mundo segurador, o Dr. João Carlos Vital, Presidente do Instituto de Resseguros da Brasil, Dr. Francisco Celio Lameirãa, representante dos doutores Edmundo

para felicitar as promotores da União Brasileira, homens todas radicados ao alto comercio do Rio de Janeiro, com experiencia bastante para fazer prosperar o novo cometimento Usou ainda da palavra o Sr. Manoel Ferreira Guimarães, Presidente da Associação Comercial da Rio de Janeiro, numa demonstração de solidariedade aos colegas que ingressavam em uma nova atividade . Falou tombem o Dr.

Ao alto, Diretores da "União Brasileira" e Monsenhor Mac Dowoell; em baixo pessoas presentes á inauguração da séde dessa Companhia Perry, Diretor da D .N. S. P. C., e Comera Coelho, Inspetor da 4.a Circunscrição da mesmo Departamento; Mansenhar Mac-Dowell da Casta, que lançou o benção á séde da nova organização de seguros, quando teve ocasião de dirigir palavras de animação aos fundadores da União Brasileira . Por ocasião de servir-se champagne aos pre sentes, usou da palavra a Coronel Carnelio Jardim, Presidente da Companhia, cuja oração foi muito aplaudida, assim cama a do Sr. Edgard Lobão, representante do Sindicato dos Jornalistas, associando a imprensa ao desenvolvimento do seguro da Brasil. O orador a seguir foi a Sr. Diamantino Caelhv Fernandes, representante do "Jornal do Comércio"

João Ca rl os Vital, Presidente do Instituto de Resseguros da Brasil, cujas palavras foram muito aplaudidas. Finalizando, o Sr. Orlando Soares de Carvalho, vice-presidente da União Brasileira, agradeceu a publica demonstração de apreço que os seus amigos e seguradores faziam naquele momento á nova Companhia, que um grupo de brasileiros de boa vontade fundaram. Num ambiente da maior cordialidade, encerrou-se esta reunião, deixando no espírita de todos a melhor impressão. A atual Diretoria da novel Companhia é a ~c.­ guinte: Presidente -

CONELIO JARDIM.


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REVISTA DE SEGUROS

Vice-Presid. -ORLANDO SOARES DE CARVALHO. Secretario- MANOEL DA SILVA MATOS. Tesoureiro JOSE' CANDIDO FRANCISCO MOREIRA.

THE

YORKSHIRE

E' gerente da companhia o senhor Eduardo Lobão de Brito Pereira, pessoa que conhece bem as condições do nosso seguro.

lnsurance Company llimited (COMPANHIA INGLEZA DE SEGUROS) Fundada em York, Inglaterra em 1824

Além da Diretoria acima, ha ainda um Conselho Consultivo, composto tombem de nomes da maior projeção no cenário do alto comercio do Rio.

FOGO MARITIMOS - TRANSPORTE AUTOMOVEIS · ACCIDENTES PESSOAES

ARMADORES DO BARULHO

Uma Companhia de Seguros intentou contra uma -companhia de navegação alemã, num Estado do Sul, uma ação regressiva para cobrar cinco .c ontos e quatrocentos mil reis. A companhia defend.eu-se com a furia que os armador·es teem para não pagar a carga que deixam danificar ou extraviar durante a viagem. Depois de muito·s anos (como tarda a justiça!) foi confirmada a sentença condena.toria da t• instancia, mandando porem o S. T. F. fixar a importancia na execução. Parecia que a companhia armadora ia pagar a pequena quantia reclamada, mas não. F'ez-se longo processo de liquidação, trabalhoso e dispendioso. A Companhia alemã apresentou embar. gos á execução, nos quais repisou toda a materia anterior, pelo que foram os autos remetidos á instancia superior. Embargos remetidos, sabe-se, somente cabem quando se discutem questões de direito e não quando se reproduz materia velha. Nessa fase da questão o advogado

Direc~ão

para o Brasil

RIO DE JANEIRO Rua

Gene~~al Camara n. 66 G. E. HARTLEY Representante Geral

-

Succursal de São Paulo:

Rua Boa Vista n. 46-sob. S. A. HANSEN -

Gerente

Agencias en1: SANTOS, CURITYBA, RIO GRANDE, PORTO ALEGRE, VICTORIA, BAHIA, MACEIO', RECIFE, NATAL, FORTALEZA, PARNA- - HYBA, BEL~M e MANAOS. - -

da executada irritou-se .e enegreceu <l ! suas al·e gações com agressão pessoal ac distinto ex-adverso, que é um competentE publicista, muito conhecido no Brasil in teiro. · Naquele arrazoado faltou o &elo dE educaç)ão. Antigamente, havia ali boa cultura de chá. Os pequenos o tomavam com praze1 e utilidade.

IL~IU~III()~ Compagnie d' Assurances contre l'lncen dle,

les

Accidents

et

Risques Divers

- FUNDADA EM PARIS EM 1828 Autorizada a funcionar no Brasil em 1898 Capital inteiramente realizado capital realizado para o Brasil

loja

- - - 50 1\lilhões de francos - - - 2 . 000:000$000.

RIO DE JANEIRO - LUIZ JOSE' NUNES Rua Uruguayana, 87 4°. andar SÃO PAULO - 1\IAX POOHON- Rua S de Dezembro 17, s• RECIFE - ARISTIDE BRUERE - Rna do Bom Jesus 226, 2• CURITIBA - A. BARROS & C. - Rua 1\larechal Floriano 98, sob. PORTO ALEGRE LATTES & C. LTDA.- Rua Gené.ra.l Camara 420 BELO HORIZONTE ALFREDO PINTO MARTINS- Av. Afonso Pena. 759, 2°


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"São ~Paulo"

Companhia Nacional de Seguros de Vida

Já estamos habituados á publicaçõo de excelentes Balanços por esta Companhia e, porta,nto, era de esperar que o Ba lanço de 1939 não seria em nada inferior aos dos anos passados. De fato, é superior sob todos os pontos de vista. A primeira coisa que nos prende o otençõo é a dupliçaçõo do Capital Social q1,1e fei elevado, durante 1939, de 3.00Ó poro 6.000 contos de réis, totalmente subscrito, e com Rs. 2. 401 :200$000 reali sados. Essa medida, que terá como cc:insequencia garantir ainda mais os interesses dos Segurados, fôra proposta pela Direto· rio aos Acionistas, tendo em visto o desenvolvimento extraordinario da, Companhia e afim de corresponder melhor á sua importancia. Devido, em parte, ao aumento do Capital, porém princi·palmente ao aumento impressionante no volume dos seus negocias, o valôr do Activo da Companhia - excluído o Capital a realizar - cresceu durante 1939 de 35 . 592 contos para 42. 783 contos. Examinando os parcelas do Ativo, no Balanço publicbdo em outro local deste numero, referente ás suas operações em 1939, verificamos que nada menos de 42.415 contos (ou 99,14 % ) são representados por valores de facil liquidação e sómente 368 contos de réis por contas· correntes ~ diversas contos. Que o valôr do Ativo é real e não e~ogerade é provado pelo fato que a médro da taxa de juros auferidos em 1939 fo i 7,98 %. Passando a examinar as verbas do Passivo, vê-se que as reservas ' técnicas e obrigatorias foram elevadas de 31 . 336 contos, em 1° de Jane iro de 1939, para 36. 960 contos em 31 de Dezembro ou seJa, um aumento de 5.624 contos, dos quaes 1.302 contos representam o aumento na reserva para lucros aos Segurados da classe de Seguros com direito a· participa ção dos lucros. Em vista desses algarismos realmente honrosos, não podemos deixar de dar nossos parobens o todos os inter.essodos no •

I

mpd~lar empre~ÇJ

PAULO" cionprios e

de Seguros q!Je é a · "SÃO Segurados, Acionistas, Fun·

Oirig~ntes.

VICIO E SEGURO Umo grande casa americana verificou que os empregados que fumam produzem menos do que os que não teem esse vicio. Alem disto, emporcalham os lo9ares em que trabalham. Em vista disso, deliberou não ma is adm itir fumantes. Esta med ida devia ser tomada por todos os comerciantes. O fumo tem sido causa real de muitos incendios. Um dos maiores sinistros dessa Flaturezo teve lugar, ha mu itos anos, em Chicago, e foi produzido por uma vaca. O habito de fumar tem ocasionado moles semelhantes e mesmo favorec ido os incendiarias, que buscam indenisações das companhias · de seguros. · Antes da iluminação eletrica, que tem o curto circuito como expl icação de incendios em casos comerciaes, os segurados adm itiam que toes sinistros fossem provocados por úm fosforo aceso ou uma ponta de cigarro, lançados a esmo dentro da loja, por um freguez imprudente. A deficiencia dos me ios de pesquizas da poli~i a deixava a alegação passar incolume e as Companhias de Seguros vertiam os cubiçados pagamentos. O hab ito de fumar passou dos selvagens da Amerjca para os europeus e desenvolveu-se pelo mundo. Nicot, emboixadoi da França na HespanhiJ, tornou -o conhecido no seu país e por isto o veneno do fumo chama -se nicotine. Montai!;lne adivinhou a expansãp desse mal, quando inqueriu :' "O tabaco teria vindo do novo mundo, para invadir e matar o antigo?" De qua lquer forma, não se p~de negar que o tabaco tem sido um dos flagelos do homem branco. Arru ina.- lhe a saúde, o envelhece e fa-lo cheirar mal. Do distinto advogapo deste fôro, Dr. Cesar de Souso1 temos recebidos alguns trqbalha$ judiciarios, l!jUe agrad.e,cemos. As questões d iscutidas pelo ilustraClo cousic;lico revelam pl.eno conhecimento ros respectiyos assuntos. Per~ irc


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O fisco,, pitoresco , .

Essa '!:evolução .J1scal ·foi ·n'arrada pelo "Diario da Noite'\' de d~ ·F-evereiro deste.,ano . de'. 194Q.: . Ha em Minas uma cidade· chamada · ·-FÓi · p~na que existisse liberdade entre Patos. O Coletor estadual tem a graça de todos os cançados da tirania, que o TiraAristóteles Lopes Cançado. Apesar disto, dentes morr'eu·. na · for.ca : é· muito ativo. Para fiscalisar a ··entrada de generos de consumo Aristoteles, d-epois de muito filosofa·r, se propoz ao melhor fim·, como COMPANHIA NACIONAL DE 'SEGUROS indica o seu nome, em grego, e mandou ' . -· IPI'RANGA colocar porteiras nas estradas que dão ~c~sso , á cidade. Uma especie de estado Já' se acho instalado no Rio, com escritorios á <te . s~tio fiscal. . . · ruo da Alfondego, 47, 2°, o Compánhio Nacional O fato de não pod·e r existir impostos de Seguros lpirongo, com séde em S. Paulo, dedi ~ ip.ter~stadp.ais não importa que os haja conde-se· ·a explo~or os romós lncendio, Automo• dentro do proprio muni.cipio. A Constitui- veis, Acidentes Pessoais e Acidentes do T rabo lho . são , é· papel, . que facilmente se rasga, sem Fundado ho cerco de um ano, com o copito1 cansaço. de 2. 400 contos de reis, o lpirongo soube se cer'D.e uma fazenda proxima, veio um car de elementos de valor no desenvolvimento de corpo morto para ser enterrado, no cemi"" uma empresa desse vulto. Seguindo essa político, terio local. acabo, agora mesmo, de entregar o suo representa·O Coletor Cançado entendeu ·q ue ção no Rio ao Sr. J. S. Fontes, que é indiscutivelaquela 'mercadoria estava su}eita a impos- m.ente um dos moços de maior competencio e uni .to •.. Como classifica-la? dos mais estudiosos dos questões de seguros, . - Car,n e, ta,lvez. Ta~ou em oito mil r.ejs, o -mísero defunto. Conta o Eça, que tendo chegad:o a UMA LEMBRANÇA UTIL · uma Alfandega portuguesa uma mumia do Egito, o Conferente t~ve duvida em Recebemos do Companhia Internacional de . Se.classifica-la. Consultado, . o chefe da reguros um indicador de telefones, com instruções sopartição · mandou que se cobrasse o imbre o maneiro de fazer face o um socorro de ·urposto r-eferente ao arenque d·e fumado. Os c.ondutores -d'o cadaver pagaram· gencio, em coso de ocidente nos oficinas, escritoos. oito mil do imposto, mas achando que rios, residencios ou mesmo no ruo, fazendo acomisto era uma patifaria do Coletor de Pa:. panhar essas instrus:ões de uma ligadura ropido de .tos, á noite destruíram a porteira, rompe- leukoplost, poro aplicar sobre o · ferimento, enquanto se aguardo o chegado do medico . .ram .o .cer,c o. Esse gentil oferecimento é ·remetido lorgomenO furibundo Coletor fe-Ios prender e percorr..er. toda a Cidade, em au.tomovel, tes aos assinantes de telefones, acompanhado de ,numa exibição 'publica. como se fazia em uma corto dando os preços anuais do seguro de emFrança, com os criminosos, em seculos pregados domesticas e "chouffeurs", os quais são realmente baratos, tendo-se ~m visto o . tronquilidode passados. · Em Minas, ~ntre .as atribuições dos que proporciono esse seguro aos patrões, o solvo, . , Coletores existirá a de prender, conforme desse modo, dos indenizações legais pelos acidentes 'que ocorram o esses subalternos. os s·eus particulares e proprios ditame·s? {\ prisão dos portadores .do .finado causott 1:evolta em Patos e o Prefeito teve As o"polices de seguros excluem do responso~e mandar soltar esses criminosos inomibil"idode dos seguradores os donos oriund'os" do exnaveis. O diligente ·Cançad<> pediu á policia plosão. que garantisse a sua pele, talvez formosa, · .·: Não estará rigorosamente esse foto dentro da . contra a . possibilidade de alguma fricção natureza dos riscos de fogo? A plenitude dos garantio: ·que o · seguro deve popular ' e · prudentemente reti!I'bb-'Se, aguardando que a 'calma voltasse à Ci- àb;onge~ não de:..ia sofrer certos Íimitoções: T.oêlo o dade. fortúitÓ deve estcir :. coberto•.: •

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~~VISTA DE SEGUROS

FISCO E FISCAES

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governos do país, que se esquecem de pagar os seus juros. Sem o braço estrangeiro grande parte do territorio, . hoje produtor, seria , ainda a !!~Ivo selvagem• No Pavilhão AmericaiÍo, na Exposição brasileira de 1922, havi~ cartazes, nàs paredes, que dizia;:,~: "E' direito de todos os cidadãos chamarem os funcionarias publicas ao cumprimento dÇls seus deveres" .

O "Correio dg Manhã", do .,dia 6, narra o que .: na lngl.oterra observou Ramqlha Ortigão, sobre os serviços· publicas: "O publico inglês não admite que nenhum funcionaria o desconsidere até ao ponto de lhe falar. .Quem fala é unicamente o publico, se quer. O funcionaria limita-se a responder". O escritor, paizagista por excelencia, com CJS A EXPANSÃO DA " INTEGRIDADE" suas descrições, visava mostrar que, na Inglaterra, o Cuml)rindo o seu progra71a de irradiação, u que trabalha para o Estado está sempre .á disposição Companhia de Seguros Integridade acaba de. instodo publico, que em resumo é quem paga paro ser servido. lar uma Agencia em S. Paulo, a cargo do Dr. Licio Lembramo-nos dessé depoimento de Ramalho da Rocha Miranda,· nome sobejamente conhecido e que dispensa adjetivos. com a noticia do que se passou na ultima reunião do Instalada a 2 de Janeiro ultimo, a Agencia Segundo Conselho de Contribuintes da Fazenda Nacional. Julgava-se o recurso de uma firma, multada paulistana da Integridade teve úm acolhiménto o por qualquer infração do regulamento do imposto de altura das tradições dessa veterano seguradora . e consumo. Punida, a infratora fez o deposito da lei, da projeção da sua representação nesse Estado. O Dr. Licio da Rocha· Miranda, além d.e re· defendendo-se em termos. O agente fiscal, que a presentante da "Integridade," é Dlretor das se · autuou, novamente ouvido, informou, usando de expressões injuriosas e caluniosas, não só para a firma guintes empresas de São Paulo : ~ · ·CompaQhta Predial, Auto Viação Jabaquara SJÀ, Co,;,ponhia em causo como poro todos os contribuintes, em geN0 cional de Ferragens, Co111ponhio . Urbana· Predial ral: Insultou-os vasta e desabridamente. • Examinando o merito do processo, o Conselho e Miranda, Morais & C. Continuando a sua politi'ca de expansão · a "Jri .. achou justa a multo, confirmand~-0. Mas por propos. ta de seu ·· presidente e, una'nimente; manpou riscar teg~idade" que fá tem Agencias em Alagao~, Ce·citodos os termos agressivos e infamantes empregadós rá, S·. Pa1..1lo; Porto Alegre· e · Rio • Gránde, -cogita neste .Tomento da creação de outras em. dive rst:ls pelo agente, com o fundamenta de que este, para pontos do territorio nacional. ·cumprir seus deveres funcionais não precisava descer Fazemós · votos pela crescente prosperidade ao odioso e insolente sistema. ' ~ decisão do Conselho deve ir ao conhecimen- · dessa. Empresa que proximamente atingirá 70 anos to do ministro da Fazendo. O sr. Souza Costa tem re- \de existencia e damos os nossos parabens aos seus . petidamente declarado que uma . das obrigações dos administradores por iniciativa tão proveitosa ao seguro nacional. q~:~e arrecadam e fiscalizam o receita é a urbanidade no trato com o contribuinte: Sem este, que paga, o C MPANHIA DE SEGUROS VAREGISTAS agente não tinha nem er11prego, nem vencimentos, nem importancia. O ministro achará no lei meios Ingressou no quadro de funcionarias dessa para evitar que esse agente repita a proeza, proeza grande seguradora o Sr. Octavio Ferreira Novai Juque já nci Inglaterra .d e 1887, conhecida de Ramanior, constituindo-se ogo e ementa de real merelho OrtigÕÕ, seria um fenomeno," ctmerito na administração da "Vareglstas". Ha tempos, lemos. o que um dess.es faltos de Revelando-se cedo um verdadeiro "business educaÇão escreveu, em cpntradição á defeso de um . rnan", o Sr. Novai Junior teve sempre voltadas as ~ comerciante autoado' devida á ausencia de um selo de suas vistas para essa carreira de. futur·O que é o se• ;i · trezentos reis, numa mercadoria, ' selo que podia se guro em nossa terra. · ter despregado na Íufa-lufa dé uma vespera ... d~ NaEstamos certos de que o i!OVO elemento muito tal; · concorrerá para continuado progresso • da "VareSustentandÓ o seu auto, o Agente Fiscal disse gista·s ", . sempre á altura dos valores que 'inte~ram que esses estrangeiros .vinham para ,Pqu.i tirar o nosa s_ua administração. so ouro e prejudicar o -Tesouro. · · · · A Companhia Aliança , da 'Baía. mudou Tr.a tava-se .de . um p_o rtuguês desde a mocidade vivendo aqui com família · e filhos brasileiros; um naa sua sêde pa.ra .o valiosq ·ed1ficio· que, a9cionalizado mais util do que um papa multas. quiriu á praça -da Inglaterra e rua Migu~l E'ssa manicf éle folar em nosso ouro é assás ri- .. carmo'n n. 1'8, o qual fora _ especialme?-le dícula. Tudo o que temos · de civilisação é devido :lO construido para o Brit-ish- Bahk, ·naquela ouro estrangeiro aqui empregado ou emprestado aos capital do norte. ~

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Dominada a ação destr~idora do fogo De elemento vital, o fogo transformase em fator de destruição, quando transpõe os limites impostos pelas nocessidades humanas. Mas o progresso, que dele tirou todos os beneficios, conteve-o num circulo liquido, cujas barreiras o fogo jamais poude atravessar. Essas barreiras são formadas pela ação pronta e efieaz dos "Sp.rinMers Griunell", equipamentos sempre vigilantes para conter os excessos do .fogo. Na luta entre os Jd·oi's, o ":Sprinkler" v•ence sempre. Nos lugares de trabalho: oficinas, f aricas, laboratorios, eseritorios, casas d.e diversões, et.c., onde ha esses aparelhos, a àção do fogo, inimigo do homem, fica contida no .ciréulo das realiz·ações uteis. Desbls ~olunas, nunca deixamos d·e mencionat os fatos que colocam o "Sprinkler Grinnell" entre os mais uteis inventos deste seculo. Seguiftdo essa norma salutar, não podíamos silenciar o oéórrido na madrugada de 1~ de janeiro deste ano, na Fabrica de Tecidos Corcovado, em ·c ujo almoxarifado ir·r ompeu u.rh prinéipio de incendio, rapidamente dominado pela vigilancia dos "Sprinkiers Grinnell". Por esse rJotivo, a direção da grande organização textil, que é a Companhia de Fiação e Tecidos Corcovado, dirigiu ao Sr. Clyde A. Sholl, representante no Brasil dos equípameiHos "Sprink,lers Grinnell", a seguinte carta, para a qual solicitamos a ~tenção dos leitores:

"Rio de Janeiro, 14 de Feverei.to de 1940. Illmo. Sr. CLYDE A. SHOLL Rua General Camara, 33, 4.o andar. Nesta. iPresado Senhor. S·e rvimo-nos da pr·e·s ente para comunicar a V. S. que ás 3,20 horas do dia 19 de Janeill"o do ano corrente, irrompeu um prindpio de incendio, causado por combustão expóntanea, na secção de A<l.M'ÜXARIF ADO da n/Fabrica de Tecidos á rua Barão de Mesquita 314. O Equipamento Automático "Sprinklers Grinell", com o qual :a fabriea está totalmente protegida; funcionou com toda presteza, segurança e precisão, abrindo-se 3 "Sprinklers" que dominaram o fogo, extinguindo-o antes da chegada do Corpo de Bombeiros, Tend.o ocorrido a altas horas da madrugada, não fôra a ação imediata dos "Sj:>rinklers", este. incendio teria assumido grandes proporções. E' com grata satisfação, pois, que êon. fessamos a confiança que depositamos ho Equipamento de "S.PH!INKLERS G,R.INNELL", cuja ação eficiente ficou confirmada pela rapidez cotn que as cha.mas foram debeladas neste incendio. Sem outro motivo, autorizamos a pulblicai: a presente ou faze·r dela o uso que mais lhe aprouver e subsc·r evemo-nos com toda consideração e particular apreço. De V. S. Amos. Atos. e Obrgos. Pela Companhia de F. e T. Corcovado . MANOEL LOPES FOIR·TUNA JUNIOR, Diretor".


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REVISTA DE SEGUROS

SEGURO EM TEMPO DE PAZ RISCOS RESULTANTES DA GUER"RA O seguro ordinario não cobre fatos cxtraordinrarios. Nos riscos marítimos comuns, não se contam os provenientes da gue.rra, pirataria e barateria. A ação das minas flutuantes, os bombardeios aereos sobre navios, os torpedos e o ·Canhoneio não estão compreendidos na fortuna do mar ou evento marítimo. No seguro simples, não se incluem os casos miundos de guerra estrangeira ou ci·vil, rebelião, sedição, ajuntamento ilicitd, motim, tumulto, movimento grevista e .~abotage, porque esses acontecimentos não foram pr·evistos no · contrato, embora possíveis. Aquelles que não tendo seguro especial teem tentado receber indenizações, por prejuízos oriundos de pe.rturbação da m-dem publica, têm visto a sua intensão r.rpelida pelos tribunais. Apenas no 'Rio Grande, por ocasião da ultima guerra, :1 justiça local mandou pagar indenisações por incendios ateados pela populaQa enfurecida eontra os subditos alemães, devido ao torpedeamento de um navio brasileiro e o sequestr-o do .capitão, de quem jamais houve noticia, mas esta forma de julgar não mereceu nenhuma consideração, nos meios jurídicos do país. :Ha pouco tempo, aqui, um advogado de prestigio invocou esse prece·dlente, para cobrar segu:ro, pelos resultados de um movimento popular, na Baía, contra uma empr:esa estrangeira vis•a da pela canalha das ruas, mas perdeu a questão. Os magistrados riograndenses se deixaram hipnoti-sar pela palavra dourada de Ruy Barbosa, .g rande artista da advocatura, que sabia fazer dd branco preto e do quadrado redondo. Ele •havia dado um parecer aos segurados. Pa1ra quem pouco sabe todas as soluçõe·s são boas. Os juizes não conheciam o direito do seguro. Alem disto, ha em certos espíritos. uma tendencia condenavel de fazer inclinar a balança para um lado, quando no outro prato está o direito d P. uma pessoa jurídica, reputada riea. Aqueles julgadores: não souberam o que fizeram. 'M erecem perdão, paz e esquecimento.

PRUDENCIA CAPITALIZAÇÃO-

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VINTEM POUPADO VINTEM GANHO -

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Oessada a guerra de 1914 a 1918, durante algum tempo · explodiam minas marítimas e obus·es enterrados, causando naufragios, .destruindo veículos e utensílios de lavoura e matando civis, nos antigos campos de 'b atalha. •Pergunta-se: Os contratos de seguros avenhidos após a guerra respondiam pelos efeitos danosos desses engenhos belioos? Sim. Eram casos fortuitos. Fatos isolados, sem o carater temeroso do estado de guena e as seguradoras não podiam se eximi1r da responsabilidade.

Foi nomeado por decreto do presidente da R.epulblica, nos termos do art. 104, paragrafo unico, dos Estatutos aprovados pelo Decr~to n. 1 . 805, de 27 d'e novembro, de 1939, o Diretor da Companhia de Seguros Aliança da Baía, Dr. Pamphilo D'Utra Fr·e ire de Carvalho para exer·oer as funções de membro suplente do Conselho Fiscal do lnSitituto de ResseguTos do Brasil, como representant·e das Socieda'des.

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"' À instituição do seguro de vida entre nos Pouco ou quasi nada se tem escrito na Brasil, ou melhor em português, sobre o seguro em geral e, muito principalmente, o de vida; quer sob o ponto de vista tecn ico, jurídico e econom ico, quer social e comercialmente falando, com difusa propaganda da instituição, mostrando ao publico a imperiosa necessi dade do seguro de vida como o ma is elevado e perfe ito de todos os meios de previdencio, não só para a subsistencia da famíl ia, bem como a estabilidade comerc ial e financeira do Noção . Em consequencia disto torna-se essa meter ia quasi desconhecida entre nós 'e quando, por necessidade, ou mesmo para se conhécer o assunto, alguem procuro encontrar nos livros qualquer coisa que lhe possa esclarecer melhor o que deseja saber, tem que recorrer aos tratados estrangeiros. Como no País poucos são os profissionais do seguro que conhecem outros idiomas, além do seu, principalmente no "i nterland" , é muito comum vermos uma pessoa fazendo profissão do agenc iamento de seguro de vida, sern entretanto, dispor dos conhecimentos necessarios para poder esclarecer qualquer duvida respondendo qualquer pergunta, que se lhe façam sobre o assunto, com precisão. E' verdade que não lhe cabe culpa no caso, pois, este deve ser um ponto para o qual devem voltar suas vistas as propri.as companhias de seguros, que não deverão poupar esforços no sentido de instru.irem devidamente os seus colabora dores, com publicações a respeito d~ assunto, como tombem por circulares e até mesmo com traduções e se possível com uma bibl ieteca especializada, que os ilustrem melhor, afim de torna-los ma is eficientes, até que passamos contar com Institutos Tecnicos de instrução aos seguradores, a exemplo do que acontece nos Estados Un idos da America do Norte, Alemanha, ltal ia, Holanda e até na Argentina para não 1rmos mais longe. Não se pode abordar um assunto devidamente quando não se lhe conhece a origem . Se uma profissão ha que exige de quem a exerce um conhecimento profundo do seu mecanismo, desde a sua origem, essa é a do segurador . Só um profissional bem instruido sobre o assLJnto pode desempenhar a ~ suas funções sem constrangimento, sustentando uma argumentação baseada no~ verdade iros principias em que está es~ruturada a instituição do seguro de vida no mundo . )á no século dezoito escrevia um grande filologo: "O interesse e a necessidade constituem o principio de toda sol idar iedade" , o que nos leva a dizer que sendo o seguro de vida uma instituição eminen temente social, nasceu do interesse e dó grande necessidade que os povos têm de estreitar cada vex mais as relações de família, cercando-se de um om-

biente de utilidade para o comunhão, respe itando e garantindo os direitos que daí advem. Os precursores do seguro podemos dizer que foram os navegadores, e ha quem afirme que a idéia nasceu na ltal ia , tendo tomado grande vulto nos diversos Países da Europa, até que na in icio do seculo dezoito as companhias de seguros marít imos, que vinham produzindo os ma is salutares resultados, com os beneficios que prestavam, generalizaram-se . No ano de 1753 fo i que uma companhia de seguros marítimos, estabelecida na França privilegiou-se para operar em seguros contra incendio, iniciando suas operações no dia 20 de Setembro desse mesmo ano, com um capital de 9 milhões de libras . Contam-nos as historiadores do seguro que as bases tecnicas dessa companhia foram tão bem previstas que muitas delas ainda vigoraram até hoje em suas congeneres. Existe, é verdade, uma serie de contradições quanto a origem do seguro de vida, mas, não ha ne gar que o desenvolvimento das companhias contra o risco do mar, nascidas na ltalia, sob formas diversas de cooperação, bem como, as que operavam contra o risco do fogo na França, auxiliadas pela evolução intelectual dos povos, concorreram para o desaparecimento do injusto preconceito, existente entre os proprios poderes publicas, contra o seguro sobr<! a vida humana . Na França, no ano de 1681, "COLBERT" Min istro de Luiz XIV codificando o seguro marítimo, 05sim se expressava : "PROIBIMOS FAZER ALGUM SEGURO SOBRE A VIDA HUMANA". Esse preconceito existia em todos os Países da Europa e só mais tarde, os Ingleses desprezando os preconceitos sociais e rel igiosos, com espírito prati co, proprio dos saxonios, iniciaram franca componho em prol do seguro de vida, começando suas operações em 1.706 a companhia Amiable Society, seguida em 1762 pelas companhias Consualty Assurancc e Equitable Society, que serviram de padrão para no vas organizações . No Brasil, podemos dizer que fo i a New York Life lnsurance Company a introdutora do seguro d ~ vida, cujo desenvolvimento é hoje entre nós surpreendente, com magníficos resultados. patenteados pelo vertiginoso progresso das companhias de seguros que aqu i operam, embora sejamos forçados a reconhecer que a instituição está a inda em estado embrionario, em face da carencic;1 de propaganda e cooperação reciproca entre todas as companhias . Demonstrado como ficou que o seguro teve sull origem no "i nteresse e na necess idade que constitu ~ o principio de todo solidari cdc de", resta apenas uma difusa propaganda das seus principias e finalidades sociais e comerciais, afim de .m elhor esclare-


,.,.,

REVISTA DE SEGUROS cer o publico do suo utilidade, procurando oo mesmo tempo instruir convenientemente os que procuram fazer do negocio suo profissão . O preparo profissional do segurador, já que não contamos com um orgão de instrução nesse sentido, deve ser tarefa dos proprios companhias, tornandoos assim, mais eficientes e melhores maquinas, assim como, tombem o propagando deveria ser mais interessante, reunindo todos os empresas de seguros e em conjunto, contratarem com uma Agencio de Propagando especializado no assunto, o propagando, não dos companhias, mos, do Instituição do seguro, salientando os principias que o originaram e o grande diferença existente entre o economia particular e a economia feito pelo seguro de vida, ficando o cargo dos companhias o propagando do suo estruturo, pujança financeiro e economico, que é o que constituem os garantias dos segurados. São Paulo, Fevereiro de 1940.

J . ANDRADE DE SOUZA

Ha um honrado mercador ·c ujos seguros teem sido verdadeira·s botas para as Companhia·s . A .sorte o tem perseguido com alguns incendios, verdadeiramente casuais. O honestissimo filho de 'Mercurio questiona, ameaça, esbraveja (tem um vos·e rão !berr ivel) e acalba obtendo o que deseja. Os incendios tem sido para ele boa fonte de renda. Uns leilõesinhos especulados liquidam o assunto ...

TRANSMISSÃO DE PROPRIEDADE A transferencio do propriedade imovel se dó por compro, troco, doação, herança ou legado, pela accessão e pelo uso copião. Em qualquer dessas formos, o registro do titulo é essencial poro completar o transmissão. A promessa de vendo de um terreno ou prcdio não obrigo o proprietorio o vende-lo; apenas sujeito - o oo pagamento de uma indenisoção, que pode ficar ou não estipulado . Não se levo oo registro de imoveis uma escrituro de promessa de vendo . Não obstante estarem estas noções de direito civil oo alcance dos leigos, consto-nos que em alguns Estados se exige o pagamento do imposto de transmissão nos escrituras de simples promessas. O coso é tão estranho que deverá causar vergonha. Dizia o velho Andrada que o sã político é filha do moral e do razão. Semelhante conduto fiscal é contrario á dignidade do poder publico, porque tiro o alheio, sob o imperio do forço .

AOS NOSSOS ASSINANT-ES Devido ao alto preço pelo qual estamos adquirindo o papel em que é impressa a "REVISTA DE SEGUROS", somos forçados a aumentar os preços das assinaturas, os quais serão a partir de 1° de Março proximo futuro, de 30$000, para o Brasil, e 40$000 para o exterior.

t:vmPanhia de Jeuurvs da 13ahia TERRESTRES, MARITIMOS, FLUVIAES E FERROVIARIOS SMe na Bahia, rua Torquat.o Bahia, a -Endereço Telegraphico: ASSEGURO Capital, 5. 000:000$000 - Realisado, 2. 000:000$000 Reservas, 1 . 496:014$600 Premias no 1. 0 onno de operações- 1929 159:133$129 2.0 1930 564 :617$966 3 .0 1931 851:212$600 -4. 0 1932 1.218:486$397 5. 0 1933 1.334:523$813 6.0 1934 1 . 603:497$915 7.0 1935 1. 728:511$1(8 8 .0 1936 1 . 974:383$500 9 .0 1937 2.256:878$220 10. 0 1938 . . 2.540:034$710 Cen.. lko Geral: BERNÃ..RDO YÃ..RTINS CA THARINO; PEDRO BACELLAR DE SA' LUIZ BARRETO FILHO, FERNANDO .ARIANI MACHADO e ALFREDO H. AZEVE!DO Agencia Geral: RIO DE JANEIRO Ru& G e r e n t e : - TH . O'!"l'ONI 1.0 de Março 51, 1.0 - Caixa Postal 1795 Teleph . 23-3i18 .

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182

REVISTA DE SEGUROS

Fôro do securo .O domicilio dos .pessoas coletivos é o do séde do suo administração. Poro os efeitos do competencio judicial, os corpos coletivos serão demandados no juizo onde estiver o ..suo administração. O jui:z:o do domicilio dos sucursais, agencias ou estabelecimentos filiais de bancos, sociedade, ou companhias é competente poro conhecer dos causas contra eles intentados, quando disserem respeito o contratos celebrados ou obrigações contraídos pelos mesmos sucursais, agencias ·ou estabelecimentos filiais. Esta regra pode-se di:z:er universal.. Por isto, as apolices tle ·seguros estotuem que o fôro poro qual. quer uçõo relativo ao seguro é o da suo emissão. Sqmente aí pode o Companhia fazer provo dos mo.. tivos G1J:1e -o levo com .o ·!'legar o .pog.o mento. O agente contratante é o unico -que pode depor sobre ~ · intensõo dos .portes .c!lO .contratarem, os usos •'e costul'mls do lo,ga r . Salto aos olhos de qualquer pessoa de senso me·dio que uma companhia, no Rio de Janeiro, não ~ró Ssolsler ;perfeitamente dos razões que teve seu rspresentonte no Acre ou em Moto Grosso, poro o divergendo .com o ' segurado; dos detalhes do facto e de todas os circunstoncios do sinistro; enfim, ·desses imp0nderoveis, que só o meio ambiente, pode fornecer. Admitir contrario seria prejudicar o direito de defeso do companhia, citado poro uma ação ·sumario, com o prazo de oito dias. O S. T . Federal tem admitido o fôro do contrato como competente. As ·companhias de Seguros não são coisas, que ·careçam de personalidade.

o

O Departamento de Seguros exerce sobre elos fiscolisoçõo, mos não lhes pode tirar o personolido' de jurídico. .São el:cs que pagam, portanto, têm o direito de ajustar a . e.poco e o lugar do pagamento.

No redaçõu do opolice terrestre houve quem · .qui:z:esse -que o ação sobre seguro contratado fóríl •do sede -.do Sociedade pudesse ser tombem inten•· todo no ;seu domicilio. O p~oprio interesse do segurado é demandar rno fôro tio contrato. Raramente um defes busco o ·fôro do Companhia. Antigamente o faziam por ignoroncio dos od.vogodos, .que até ..aforov.am a caus.o perante o justiça feder:al, ·q~o~QN!o .o sociedade \.Seguradora não •tinha sede no mesmo lugar. ..0 .Suptema .Tr~ool, . em . antigas decisões .se

manifestou no sentido de ser o fôro do emissão c1o opolice o competente poro o ação. Não ho muito um seguro feito, porte nesta Ca..pitol e porte em Niteroi, foi demandado nesta ultimo Capital, domicilio de uma dos seguradoras e da segurado. A seguradora com agencio aqui, alegou incompetencio do fôro e o juiz Oldemor Pacheco regeitou a excepção, o que a Tribunal confirmou contra o voto do desembargador Macedo Soares. Interposto recurso extraordinario poro o Supremo Tribunal, o Procurador Geral Carlos Moxcmiliono, homem oquem ninguem recuso autoridade opinou de meritis, pelo reformo do decisão. Achou o conhecido jurista, hoje membro julgador daquela alto instoncio, que pro.c edio o alegação de incompetencio de juizo, fóro do domicilio da seguradora e do lugar do convenção. Um seguro feito no norte foi demandado aqui, mos o juiz que admitiu o tolice acabou por julgar improcedente o ação. Pretendia o ex-réo forogid •) cobrar uquilo em que estimava o seu crime, ao dar valor ao seguro.

Entre as estrovagoncios brasileiros só falta, nesse assunto, que se estabeleço o fôro do sinistro. As seguradoras teriam de se defender em todos os aldeias em que tivessem seguros.

COMITE' PAULISTA DE SEGUROS Foram eleitos poro dirigir os destinos desse Comité no ano em curso o_s representantes dos seguintes Companhias que operam em S. Paulo: Presidente BRASIL - Comp. de Segs. Gerr:~is Secretario VAREGISTAS (Re-eleito) Membro L'UNION ASSICURAZIONI GENERAL! SEGURANÇA INDUSTRIAL LIVERPOOL & LONDO!'J & GLOBE PAULISTA DE SEGUROS YORKSHIRE

OOMPANHIA CONTINENmAL Sabemos que o controle administra-tivo des-sa companhia foi adquirido pelo Sr. Mario de Oliveira, industrial e capitalista de nossa praça .


Assicurazioni General i ~i Iri este e Venezia COMPANHIA

DE

SEGUROS

FUNDADA EM 1831 Seguro Seguro Seguro Seguro Seguro Seguro

de Vida, em todos os planos. Contra Accidentes Pessoaes. de Responsabilidade Civil. de Automoveis. Contra Roubo. Contra lncendio.

Seguro de Transportes Maritimos e Terrestres. Fundos de Reservas mais de Rs. 2.368 . 000:000$000 ~

Séde: Rio de Janeiro, Avenida Rio Branco 128 Succursal: S. Paulo, R. Dr. Falcão Filho 56-10° Edificlo de Propriedade da Companhia no Rio de Janeiro Avenida Rio Branco 128, esquina da rua 7 de Setembro

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A

Agencias nos principaes Estados

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R

ASSURANCE COMPANY LTD.

em 1864

Fundada

INTEGRIDADE

Companhia Ingleza de Seguros Capital e Reservas f. 105.000.000 SEGUROS CONT-RA FOGO E SEGUROS . DE AUTOMOVEIS Agentes geraes no Brasil:

FRISBEE & FREIRE LTDA. 34, Teófilo Otoni, 34 Telefone 23-2513 RIO DE

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ConÍpanhia de Seguros Maritlmos e Terrestrflll Fundada em 1872

Sede- R. Buenos Aires, 15-loja RIO DE JANEIRO TELEPHONES: Directoria: 23-3614 - Expediente: 28·8111 Capital integralizado e reservas . . . . . . . . . . . • • • • • . 1 . 850 :000$000 Apolices, im:moveis e outros valores de sua propriedade . . . . . . . . . . . . . . 1.991:185$700 Deposito no Thesouro . . • 200:000$000 Sinistros pagos . . . . . . . . . 9.184:5112$841 DIRECTORES: Presidente: Dr. Octavio da Rocha HtraDda Thesoureiro: Raul Costa

Secretario: Raul Conrado Cabral


COMPANHIA DE SEGUROS

R U A 1° D E M A R Ç O, 4 9 (EDIFICIO PROPRIO) TELEPHONES: Admin~stração

. c·

"

-

23 -3810

Expedi-ente -

23-3600

Capital integralisado .... . .. .

2 . 500 :000$000

Reservas e outras verbas .... .

6 . 126 :696$900

Deposito no Thesouro . . . ... .

200 :000$000

Sinistros pagos . . . . . . . . . . . . .

20 . 313:048$377

Dividendos distribuidos e bonificaç~es

. . . . . . . . . . .. .. .

Taxas

17 . 480:p00$000

modicas

••• SUCCURSAL EM S. PAULO :

lARGO DE SÃO FRANCISCO, 12 Telephone: 2-1190 _;:::::: : : : : ; : ; I


A"São Paulo" Com~an~ia Nacional ~e Seguros ~e Vi~a BALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1939 ACTIVO Apolices Federai s . .. . .... . . .. ............... . Ações do Instituto de Resseguros ..... . . . ....... . Obrj gações de Credito Municipal do E. de São Paulo Promi sso rias da Tesouro clo Estado de São Paulo .. . Bonus do Tesouro do Estado de S. Paulo ..... . .. . Apolices Uniformisadas do Estado de S. Paulo ... . Ações do Banco Comercial do Estado de S. Paulo .. . Ações da Cio. Paul ista de Estradas de Ferro ... . . . Emprestimos com garantia de 1.a hipoteca . ..... . Emprestimos aos Segurados sobre garantia de suas apol ices . . ... . . . ..................... . Emprestimos sobre caução de titulas . ........ . .. . Bens de Raiz .... . ....... . . ............ ... . Depositas em Bancos a prazo fixa e com 30 dias de aviso prévio .............. . .......... . . . Premias vencidos e ainda não pagos ........ . .. . Dinheiro em Caixa - Séde e Sucursais ...... . . . . Selos e Estampilhas . . ..... . ..... . .... .. ... . Deposites em Bancos em conta-corrente .... . : .. .

.

Total dos valores admitidos pelo Art. 92 do Regulamento de Seguros ......... . . . ......... . .. . Debentures da Ceramica " Porto Ferreira" ... ... . . ·Juros e Alugueis a receber ................. .. .

248:484$300 34 :750$000 329:235$ 100 688 :377$000 1 . 060 :320$000 2. 364 :858 $400 5 . 791 :226$600 1 . 753:821$400 13. 971 :899 $500

3 . 802:232$800 3 . 850:000$000 2 . 123 :655$ 500 3 . 838 :3 64$ 100 667 :954$000 92:666$400 5:090$500 735 :825$800 -41.358 :7 61$400 95 :000$000 574:891$300

669 :891 $300

Total das parcelas que constituem a garantia especial das reservas técnicas e obrigatorias e do capital realisado .. .... ... . Letras das Camaras Municipais ....... . .... . ... · · · · · · · · · · · · · · · · · · · Deposites com Banqueiros Particulares ... . ... . ... · . · · · · · · · · · · · · · · · · · · • Conta~ correntes - Saldos devedores ..... . . .... · · · · · · · · · · · · · · · · · · Mobiliaria . . . . .... . ...... . . .. ... . . ...... . .. ' · · · · · · · · · · · · · · · · · · Capital a Realisar . ... .. . , . ................. : : : . :: : : : · : : : : : : : : : : Conta compensada Ações caucionadas pela Diretoria .. . .. . ........ .

42.028:652$700 168 :589$300 217 :929$050 317:974$600 50 :000$000 3 . 598 :800$000 48:000$000

RS.

46.429:945$650

PASSIVO Capital ........... . ........... . .. . ... . .. .. ... . RESERVAS TECNICAS E OBRIGATORIAS : Reserva Tecnica ... ....... ...... . . ... ...... . Reserva para lucros até 31 112136 ..... ... ..... . Reserva para lucros futuros aos Segurados ...... . Reserva de Contingencia .. ... ............ ... . . Sinistros avisados e esperando documentos _ . . .... . Resgates a pagar ............ . ...... .... .. .

6 . 000 :000$000 32 .391:401 $000 1 . 281 :959$000 1 . 941 :993$000 767:880$000 425:486$300 150 :805$800

Reserva para integralisar as Ações . . . . . . . . . . . . . . ......... .. . . .. . . Reserva para depreciação, etc . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....... . . Dividendos o pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... .. ....... . . Premies em suspenso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....... . . . Companhias congeneres : Retenção de Reservas de Resseguros ............ . Impostos a Pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............... . Contas Correntes Credores . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . ........... ... . LUCROS E PERDAS: Saldo desta conta ...... -. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............... . CONTA COMPENSADA :

36 . 959:525$100 1 . 800 :000$000 300 :000$000· 420:180$000 39 :885$000 88:542$000 199:942$700 334 :444$600 239:426$250


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REVISTA DE SEGUROS

Caução do Diretoria . .. .. . ....... . ......... .. .

48 :000$000 RS.

CONTA DE LUCROS

E PERDAS

4 6. 4 29 :945$650

DO EXERCICIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1939 O E V E ·

Despesas em relação o novos seguros : Ordenados, Com issões, Viagens, Serviços Medicas, etc . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . .... . ... . Despesas de Administração, Honororios, Material , etc.. . ) ..... . ........ . Despesas Gerais, Impostos, Anuncias, etc. . . . . . . . . . . ...... . ....... . Despesas de Sucursais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . .... . .... . Premias de Resseguros pagos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ........ . ..... . Sinistros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2. O12 :308$500 Pagamentos o Segurados em vida . . . . . . . . . . . . . 1 . 21 7 :164$000

3 . 215 :171 $300 1 . 71 8 :305$900 596 :878$800 951 :639$400 4 09 :181 $000

Soldo, sendo o excedente do receito sobre as despesas ..

6.300 :014$ 500

3 . 229 :472$500

RS.

16 . 420 :663 $400

Premias do I .o ano . ... . .... . ............. . Renovações . . . . ...... .. ..... . .... . ..... . . . Resseguros ........ .. ... . . . . ....... . .. . ... .

3. 022 :041 $300 9 . 928 :828$ 500 157 :190$ 100

13 . I 08 :059$900

Premias o receber em 31 j12 jl939 . .......... . . . Menos premias o receber em 31jl2 j1938 . . .... . . .

667 :954$000 606 :620$000

61 :334$000

HAVER PREMIOS RECEBIDOS :

Juros e olugueis . . . .. . . . . ............. . ...... . Outros receitas ......... . ....... ... . ........ . .

3 . 006 :588$900 244 :680$600• RS.

APLICAÇÃO

DO

16 .420:663 $400

EXCEDENTE EM 31 DE DEZEMBRO DE 1939 O E V E

Dividendos ·... ......... .. . . . ....... . .... . ... . Porcentagem do Diretoria ..... ... . .. .. .. .. . . . . . TRANSFERIDO A RESERVAS : Reservo T ecnico . .................... .. .... . R.eservo poro lucros desde 31 jl 2 j36 .......... . . Reservo de Contingencio ..... . ... . .... . . .... .

4 20 : I 80$000 99 :868$ 100 4. 175 :664$000 9 27 :003 $000 126 :988 $800

5 . 229 :655$800 600 :000$000 239 :426$ 250

Transferido poro fundo poro integral isor os Ações .. . Soldo de lucras o transportar poro o ano de 1940 ... . RS.

6.589 :130$ 150

H A V E R 6.300 :014$500 289 :115$650

Excedente do Receito sobre os despesas LUCROS E PERDAS : Soldo transportado do ano anterior RS.

6 . 589 :130$150


REVISTA DE SEGUROS

Uma firma segurada, para provar a valor das suas mercadorias, que dizia queimadas por conta d, segu ro, requereu um exame de livros, que nã0 existiam! No dia designado, apresentou elo os livros e os quesitos o serem respondidos pelos vistares. Esses quesitos tinham um preambulo, que dizia : "Os segurados não tendo livros comerciais, apresenta a exame os livros que compraram no praça e foram escriturados de acordo com umas notas, em arobe, que tinham ". Os peritos acharam tudo regular. Só o juiz discordou do prova .

Um coso estranho aconteceu . Um segurado, de dois mezes, teve o suo cosa incendiado . A pericio encontrou o fóco inicial do incendio no sobreloja e restos de fazendas queimadas comunicavam o ponto em que fora posto o fogo com o parte fronteiro do armarinho. Essas fazendas tinham sido desdobrados e colocados sobre o assoalho e vinham até debaixo do balcão. Oro, os comerciontt!s não costumam trator assim os suas fazendas . Parecia pois ter havido ali um proposito: o de propagar o incendio. A justiça criminal viu apenas um acaso e o inquerito foi arquivado. A. justiça civil, animado · do mesmo bondade, mondou que os seguradoras, pagassem o valor do "stock" e elos pagaram seis contos de reis, em vez dos quarenta do seguro

Um cidadão previdente fez um seguro con tra ocidente pessoal. Esquecido do instinto de conservação, SUICIdou-se. O triste foto foi onunciádo pelo fomilio e amplamente comentado. Tendo sido encontrado o apolice do seguro, que excluio o suicidio, o morte passou a ser ocidental. A família solicito o pagamento do seguro, apoiado por pessoa de alto influencio. A Companhia se não se render á exigenr:io poderá se arrepender. Seguro no Brasil é isto mesmo. Nos tempos do chamado Republica Velha, um segurado foi condenado como incendiaria. O caso é raro, mos, ás vezes, acontece. Compareceu então um senador ao escritorio do

companhia seguradora do coso sinistrado, pedindo o pagamento. A companhia lhe fez ver o absurdo de ser indenizado um crime ao proprio criminoso. O senador, mudando de tatica, pediu que lhe fosse m pagos cinco contos de reis, como advogado do incendiaria. E. .. recebeu .. .

Um sirio teve um incendio que dizia casual. Poro demonstrar essa casualidade tomou um advogado prestigioso, que b acompanhou ao escritorio da sociedade que havia garantido o risco de fogo. O advogado com maestria e estudado convição combateu todas as alegações de propositobilidode do sinistro. A companhia acedeu. O pagamento se fez imediatamente. Passado o recibo e tendo o advogado retirado os seus honororios, o sirio com certo vaidade pi\Jfissionol, vo)to-se para ele e diz: -Eu tocou fogo mesmo, doutô .. . O adgovago V. P. prestou o suo habilidade á liquidação de um incendia, em S. Theresa. A explicação estava estudado . Os livros do segurado, apesar de não estarem bem arrumados, ofereciam mais ou menos base paro a liquidação e a Companhia pagou. Logo depois o esperto V. encontrou-se com o advogado da seguradora e lhe disse triunfantemente: Tudo aquilo é falso. Os livros estavam preparodos, esperando o incendio. E ho quem pense que o sinceridade é inseporavel dos segurados.

O seguro não é negocio para o segurado. Ele paga um premio para ter tranqui1idad·e . O seguro tambem mantem o credito do comerciante. Um negociante pod.e ser muito zelosó nos seus aios, mas um sinistro pode surgir e se ·ele não tem seguro, os ·s eus credores serão fatalmente prejudicados. E atendendo a isto já se cogita de incluir entre as obrigações d·os comerciantes por grosso a de ter seguros correspondentes aos ·seus creditas pa·ssivos. Assim, no .caso de sinistro, os seus credores não serão prejudicados nem ele proprio reduzido á miseria.


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REVISTA DE SEGUROS

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A GUERRA A guerra pode-se chamar divina .quando considerada como um castigo. E' sempre castigo de si mesma. A guerra é a mais cruel maniféstação do odio que germina e cresce no coração dos homens. Para arejarem o odio que trazem em si os homens são levados a se destruirem pelas armas. A guerra é pois, ao mesmo tempo, crime e castigo. Crime porque existia nas almas antes de explodir; castigo, porque a explosão tdo odio produz o exteTminio mutuo dos que se odeiam. A abolição do odio, nos corações, impossibilitaTia a guerra; desapareceria o mais atroz dos

castigos, juntamente com o maior dos crimes. Teria chega·do, enfim, o dia :e ntrevisto pelo profeta nos seus desejos: Dia em que se fabricariam enxadas com suas espadas e foices com suas lanças; dia em que uma nação não se· levantaria mais contra outra nação e a guerra fosse completamente desconhecida. Este dia, anunciado por !saias será o dia em que o Sermão da Montanha for a unica lei reconhecida na terra. GIOVANNI PAPINI. Uma companhia trabalho foi intimada Minas a ir á comarca trabalho . E não se cassa o

que opera em acidentes da por um Promotor Publico de cumprir a lei de acidentes do diploma dessa gente! . . . .•


CURSO DE RESSEGUROS Publicação outorisodo pelo REVISTA BANCARIA Y ASEGURADORA de Buenos Aires (Continuação) Si em lagar, portanto, de considerar o desvto em si mesmo, avaliarmos suo importoncio em relação com o numero de casos que lhe dõo origem, vemos que esta importoncio vai em sentido decrescente. Dizer que uma empreza seguradora corre o risco de perder $1 00.000 é o mesmo que não dizer coisa alguma, é ater-se á avaliação do desvio absoluto. Dizer que elo arrisco perder o quarto porte dos seus capitais é apreciar o perigo o que se acho exposta no medido dos seus recursos e . é tombem procurar saber si se encontro ou não em estado de fozer face o esse risco. A lei dos grandes numeras aplicado ao segu~o sobre o vida, nos ensino que o relação do desvio que se tenho de que uma probabilidade dado nõ0 sejo excedido, sobre o numero de segurados, vario na razão inverso do raiz quadrado deste numero. Em uma mutualidade puro o relação do desvio sobre o numero de seguros, é o porte o cargo de cada segurado no perda ou beneficio, resultante do fato de que o mortalidade real tenho sido distinto da indicado pelos taboos. Esta porte contribuitori.J diminue quando o numero de segurados aumento . As operações do sociedade ganham, pois, em segurança á medido que suo clientela ou por outro, sua carte~ra e tombem suas reservas aumentam. Enquanto não se o'conço esse grande numero, os entidades de seguros diretos defendem-se graças u:> resseguro, que permite nivelar os suas responsabilidades e tornam mais remoto o perigo de que o in .. versão do calculo de probabilidades, resultante de um pequeno numero de riscos cobertos, se tornem seu prejuizo. O mesmo que no seguro de vida ocorre no secontra incendio. A experiencio estotistico, feisober o base de observações numerosos, demonsque em uma classe determinado de riscos o prolidade de incendio é, suponhamos, de 114, enque não seria nado extroordinorio que ~m rodar cobrindo somente 4 riscos dessa classe, o suportar o prejuizo de todos eles, ou de ou de dois, em lagar de um, ou que poro suo vantagem, os quatro vençam o ano sem ser pelo fogo. Mos si aumentamos o numero de similares, aproximando-nos cada vez mais registrado ordinariamente .na experiencio esto que permitiu estabelecer o probabilidade podemos estar seguros de que nosso per de riscos incendiados osci Iorá ao redor rle seja de 25% 1 previamente comprovado. E',

pois, necessaria a existencia de um grande numero de seguros para que a probabilidade sinistra! registrada se repita, já que admitindo somas iguais em cada um daqueles - o desaparecimento de mais um, violentando a probabilidade esperada, em cuja função estabeleceu-se o premio puro, arriscaria ocasionar uma ,f alencia indiscutivel ao seguradot. Como veremos mais adeante, quando nos ocupemos da teoria dos plenos, não é imprescindivel que um segurador disponha em sua carteira de um numero consideravel de seguros de cada risco diferente, nos ramos de incendio, vida, acidentes do trabalho, etc., para que a lei de probabilidades atue em seu favor. A essencia dessa lei cumpre-se, com mais exatidão á medida que a comunidade de riscos que integram sua carteira acerca-se cada vez mais dos grandes numeras, pois permite que as indenizações efetivas não excedam da percentagem sinistra! presumida ou da mortalidade esperada . Quando a lei dos grandes numeras acha-se exposta a funcionamento irregular, por tratar-se de carteiros de embrião, ou que néo podem adquirir o vôo necessario devido á politica de produção ou seleção da proprio empreza, ou dPvido a dificuldades do mercado ou derivadas do cor.correncia, o resseguro é chamado a suprir essas deficiencias. E' para ele que o segurador direto apela como ·um recurso para manter plenos reduzidos, para compensar o perigo representado pelo menor numero de unidades segurados com o menor egresso o conto de indenizações, em coso de sinistro. Assim é que ~:mo sociédode seguradora poderá atuar com mais segurança quando tomo o seu cargo o seguro de 100 . 00~ pessoas por um capital de 1O francos cada uma, que o de 1O pessoas por um capital de 100.000 francos por cabeça ( Ponnier) . Posto neste ultim':l coso, o segurador anularia o risco iminente de encontrar-se á margem do lei dos grandes numeras, conservando um pleno sumamente reduzido em cada um dos seguros, 5.000 francos, por exemplo, e cedendo o resto aos seus ressegurodores. LIMITES E RETENÇÕES - TEORIA E PRATICA DAS RETENÇõES - Antes de entrar no estudo relativo á formação de uma toboo de limites no ramo incendio, cremos oportuno fazer uma referencio complementar ao aspecto, sem duvido de transcendental importoncio no problema . do resseguro, relativo á maneiro de estabelecer os retenções em cada um dos casos que se apresentam diariamente á consideração do segurador.


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REVISTA DE SEGUROS

Com o fim de oferecer oos estudiosos umo fonte informativo que os convenço dos bases de posi t ivo realidade sobre q ue desconçom os conhecimentos que procuramos difundir neste modesto curso, ocupar-nos-emas neste capitulo em comentar us porogrofos que se rel a cionam com o epígrafe, extraídos de uma conferencio pronunciado por Mr . Hubert Colvey (F. C. I. l.l da Royal lnsuran~e Company, de Liverpool, cujos ensinamentos, por apoiar-se em uma teoria profissional seguradora indiscutível de seu autor, significam um valioso s~,;­ bsidio experimental que será, indubitavelmente, bem apreciado pelos que nos seguem nestes estudos, vincul a dos ás raizs da profissão seguradora . QUE SE ENT EN DE PO R RETENÇÃO A retenção de um segura dor, diz Hubert Colvey, ach::~­ se representado pelo soma que este está disposto o conservar de conta propria em um risco ou conjunto de riscos e que se basea no total de prejuízos que estaria em situação de suportar sem recorrer r;o resseguro. Podemos aqui distinguir, justificadamente, entre retenção e limite no sentido de que o ultimo se refere á somo "standord" a reter pelo segurodar em riscos tipicos de suo classe, enquanto que a retenção, para fixa-la, deve-se ter em conto as circunstoncios do coso individual em estudo, que, talvez, indiquem uma desviação adequada da somo limite fixada poro o respectivo tipo "standard". Estamos de acordo com Hubert Calvey na conveniencia de distinguir-se o retenção do limite, porque, na realidade, o limite deve ser tido como um denominador comum dos riscos tipicos ou normais de sua classe, estabelecidos como um alvo bosico poro o segurador. Mos, como é difícil encontrar na pratica riscos do mesmo classe, fisicamente iguais, foz-se necessario passar dessa cifro rigida constituída pelo limite o uma nova etapa representada pelo retenção, que equivale á soma que, partindo do valor-limite registrado no classe o que pertence o risco sob estudo, vai ajustar-se ás suas, proprios condições fisic:as, e mede, por assim dizer, hipoteticamente, suo probabilidade sinistra!, de acordo com os dados obtidos paro sua incorporação á carteiro .

O temo das retenções e os limites, acrescenta Colvey, adquiriu enorme importa ncia, especialmente por causo do tendencia comercial em meteria de acumulação de valores. Suo origem pode ser encon tra da na aplicação de uma taxa de sobrecarga para os seguros superiores o uma soma dada e na exclusão dos opolices do risco de incendio derivado de causas que poderiam significar aos seguradores um prejuízo superior aos seus recursos. A limitação nos retenções e a real isação tle resseguros trouxe a vantagem de permitir uma repartição mais amplo dos seguros, e mesmo quand:J este não diminúa o importoncia total perdida por sinistros, procuro diretamente o limitação da responsabilidade comprometida e produz de formo indireta , q uando existe intercambio reciproco de resseguros, a nivelaçõo de desigu a ldades no resultado do exploração, obtendo-se, desse modo uma media toleravel de resultados no exercício economico anual. Não estamos de acordo com Hubert Colvey em aceitar ,sem reservas, que a limitação dos retenções realizado por meio de troca reciproca de resseguros entre companhias diretas, nivele os desigualdades do exploração, derivadas, supostamente, do fator si nistra!. O que ocorre geralmente na pratica, entre as entidades que perm utam seus proprios excedents, é que a percentagem sinistra! de uma delas é mais elevada do que a de outro . E então, a probabilidade de que ambas os percentagens sejam f,quivalentes nos fatos pode evitar-se quasi em absoluto. (Continúo )

A R'E VISTA DO "1. R. B." Até ·fins do mez de Março proximo futuro teremos o primeiro numero da pu. blicação bi-mensal que o "Instituto de Resseguros do Brasil" vai editar. Será uma publicação de grande utilidade para o meio segurador brasileiro, dados os ele. mentos de que dispõe esse Instituto em material estati·stico e em tecnicos de reco.. nhecida competencia.

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