T1231 revista de seguros maio de 1941 ocr

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YORKSlliRE .

Insurance Co. Ltd. Fundada em 1824 Mais de llDl século de reputação em llquldaçõos satisfatorlas

no Brasil Em preparo a ediçãe de 1941

ANO XXI

ABILIO DE CARVALHO Diretores: CANDIDO DE OLIVEIRA e J. V. BORBA

MAIO DE 1941

BRASIL R. Gen. camara

NUM. 239

ciedades de Capitalizacão Compete ao Govêrno Federal conceder prévia autorização ás saciedoes anonimas nacionais, que se organizarem para a exploração da Capitalização. Nenhuma empresa de elementos estangeiros poderá se constituir para exerce,r essa atividade, no territorio brasileiro. Aparentemente, á sombra da lei, se têm organizado sociedades que abusivamente usam o nome de Capitalisação, o que tem provocado protestos das que foram constituidas em forma legal. As unicas que poderão assim se chamar são as que, devidamente autorizadas, têm por objMivo oferecer ao publico, de acordo com planos aprovados pelo Departamento Nacional de Seguros Privados Capitalisação, a formação de um capital rninimo perfeitamente determinado em cada plano e pago em moeda nacional, em um prazo maximo indicado no dito plano, á pessoa que subscrever ou possuir um titulo, segundo clausulas e regras aprovadas e mencionadas no mesmo titulo. Os estatutos dessas sociedades são aprovados tpor decreto governamental. As sociedades que tenham por fim reunir e capitalisar, e m comum, as economias de seus associados, sob qualquer outra f,o rma, dependem tombem de pre,via autorização para funcionar. As sociedades de Capitalização são obrigadas a prestar uma garantia em dinheiro ou titulas da divida publica federal in erna, na importancia de duzentos contos de reis, antes de iniciarem os seus negocias. Isto não é somente um meio de evitar a criação de sociedades sem elementos de vida, como de da1r aqueles que com elas contratam uma es~ pecie de penhor. Paro mostrar a regularidade das suas transações, as Capitalizações são obrigadas a prestar ao Departamento de Seguros todos os informes necessarios a uma bôa fiscalização. Os portadoms de titulas têm o direito de solicitar das empresas um exemplar do balanço, acompanhado da conta de luaros e perdas, mediante medica retribuição.


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REVISTA DE SEGURÓS

Para impedir especulações e meios fraudulentos, as sociedades não podem destribuir vantagens pecuniarias, com sacrificio das reservas obrigatorias. Não podem tombem, sem consentimento do govêrno encampar operações de outras, fundir-se, abandonar ou mudór os planos dé operações; transformar a sua organização ou os seus fins ou de qualquer forma atrair a sua constituição. A garantia inicial responde· especialmente pelas dividas fiscais das sociedades, multas impostas pela fiscalização e pelas obrigações para com os tomadores de titules, sendo considerada como parte do capital. Como se vê, tal garantia cobre todas as dividas fiscais. O mesmo acontece com as Companhias de Seguros, cujo regulamento tem disposição igual a do art. 1 3 do Decreto n. 22.456 de 1933. A disposição é clarla e ampla, entretanto, a Diretoria do Imposto sobre a Renda tem exigido de Companhias de Seguros o deposito de pequenas quantias para encaminhar recursos interpostos de decisões suas. Debalde são mostrados aos funcionarias as disposições citadas. Eles não tem idéia da unidade da Administração Publica ou da unidade do Brasil. As leis de · cada depa.rtamer,lto não se estendem aos demais. Cada regulamento é uma especie de Corão, á parte. As sociedades não poderão ter capital inferior a mil contos, com quarenta por cento realizados. A lei dispõe sobre a forma de aplicação do capital e das reservas, tal qual em relação ás instituições seguradoras. Os planos e tabelas paro pagamento de contribuições e as taxas de juros são aprovados pelo governo. O mesmo se dó com as formulas deduzidas para os calcules das contribuições e reservas matematicas; a descrição do modo de fixação dos lucros e de sua distribuição aos portadores de titulas e o quadro completo dos valores garantidos para todos os pia-· nos ... Os premi os puros dever.ã o -'Ser aumentados de 1\9 do seu valor, no mínimo, e as reservas matematicas serão iguais ás calculadas com a taxa de 5 % de juros anuais. Os títulos de capitalização poderão ser nominais ou ao portador, com vencimentos de 1O a 30 anos. Terão a possibilidade de um reembolso antecipado, por meio de sorteios mensais. E' reconhecido o direito do portador do titulo a um valor de resgate não inferior a 90 % de sua reserva matemática, depois de pago de umA só vez o premio bruto unico. Os titules de premies parcelados tem esse direito, a partir do fim do segundo ano. O titulo não pode retroagir mais de 30 dias da data da sua em1ssao. E' especialmente vedado ás sociedades inse·rirem nos seus contratos e documentos trazidos a publico cifras inexatas, relativas ao capital subscrito e realizado. Os seus balanços devem ser a expressão da verdade.


REVISTA DE SEGUROS

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Os interessados nesses ne•gocios que dizem com a economia popular devem te•r toda confiança nas promessas da lei, na seriedade das empresas e no valor da fiscalização oficial. As Sociedades que entre nós praticam essa industria estão em excelente situação e os seus diretore·s aparelhados para exercerem as funções do seu ministerio. As empresas de Capitalização, se obrigando a reconstituir os capitais que recebem da economia publico e contraindo assim deveres determinados são obrigadas á constituição de reservas matematicas, mais foceis de calcular do que a,s relativas ao seguro de vida, apescir do reembolso antecipado dos contratos, porque a duração da vida humana não intervem na execução dos seus compromissos. A fiscalização do Estado se justifica sobre as mesmos bases em que é feita ~ sua vigilancia relativa ao seguro de vida. A concepção geral, a técnica ou _o seu conhecimento completo conduzem esse ramo particular do economia ás ciências sociais.

HA il PAGõES As liquidações de seguros, urna vez ajustadas, devem ser pagas com a presteza que agrada ou sem as delongas que irritam. Uma empreza que adia o pagamento de contas não dá bôa impressão do seu estado financeiro ou da probidade do seu administrador. Ele deve saber que o .tempo tem valor e não deve roubá-lo aos outros. A pontuali.dade é uma forma de delicadeza e a urbanidade r·e vela bôa educação. As sociedade de previdencia devem ser consideradas e presti.giadas, ·p ois representam o alto· comercio. Não pode.m, portanto, se mostrar in feri ores. A economia é virtude, mas a sordidez 'é despresivel. Uma sociedade que nega uma publicação que lhe póde ser útil ou regateia ·o seu preço, sabendo que a impressão encareceu, não dá prova de honestidade. N'ão ha nisto nenhuma inteligencia. E' estupida uma companhia recusar uma publicação, invocando maus negocios, perdas em sinistros, para recusar um anuncio. Já explicamos que a indenização de um risco não constitue •p r.e juizo, ,p orque o negocio .das companhias é receber de mui-

tos para pagar a alguns. Prejuízo só h a quando ocorre um ano deficitario. Se não houvesse sinistros não haveria seguros. O conceito das emprezas estrangeiras, que v· eTam ensinar seguro no Brasil, provem de uma mais alta visão dos seus proprios interesses, de uma :m aior largueza na publiddade, de metodos mais sinceros em lidar •com a imprensa. Formar amigos, conquistar simpatias, é alargar as fronteiras do crédito. O seguro não é ocupação pa:r a vendedores de birimbaus. As companhias nacionais mais pros,peras são justamente aquelas que não contam vintens. Ha representantes dessas entidades, de tão estreita mentalidade, que nem s·e qner assinam uma revista ou adquirem um anuario relativo á sua atividade Têm ho:rror á leitura ou ignoram o valor dessas publicações. Um deles reune folhas arrancadas- ao Diario Oficial, com os balanços do seguro, cose-as com um cordão e contente com aquelas folhas esbeiçadas, sujas e .feias, mostra-<as cQlllo prova d:e economia realizada; uma economia de mendigo. Um homem prudente que .conheça essa sordidez deve evi,t ar negocios com quem se revela tão mesquinh'o . No momento de pagar, será regateado o ultimo vintem. Pagar é como arrancar o proprio coração. Resam a Deus e adoram o bezerro.


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RtVIS-rA DE SEGUMS

SUPERINTENDENCIA DE SEGUROS DA ARGENTINA

IMPORTANTE CIRCUL AlR DESSE O RGÃO F ISCAL DE SEGUROS DO PAfS VIZIN'HIO Recebemos da d ireção .do or.gão fiscal de se.g uros da Argentina cópia da ,se;guint e circular, a.gora enviada às, sociedades de segu ros e de capilalização que operam nesse rico país amigo : "CIRCULAR N. 49. -Medidas a adota r p ara cobrança de créditos atrazados. Buen os Aires, 21 de Abril de 1941. Senh or . . . . . . . . . . Ten ho a satisfação de dirig ir-me a V. S., afim de levar ao seu conh ecimento que esta Superintendencia de Seguros adotará proximamente norma-s sobre a avaliação de créditos a cobrar de prêmios (Devedores diversos, Agentes, Devedores por prêmios, etc.), de maneira que sómente figurem no ativo dos balanços as parüdas que estejam de a'Côrdo com essas normas. Por esse motivo, é neoessario que se tomem a tempo as medidas adequaid'a s, afim de t ornar efetivos, na maior 'Proporção P.ossivel, todos os créditos que, ou por a(razo ou por outras circunstancias não po.derão ser computados no balanço seguinte como valores ativos" .

•• NOSSO GOMENT ARIO - Achamos que medida igua l devia ser adota,d:a pelo Departamento de Seguros do Brasil . Algumas seguradoras nossas, felizmente bem poucas, guardam avara1nen.te no s e u ativo contas irrea.Jizaveis, qu~ servem apenas para estabelecer nominalmente o equilíbrio do ba lanço.

"SEGUROS" ORGÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS SEGUDORADORES DO CHILE Registramos aquí c-om satisfa.ç ão o aparecimento de mais uma .c ongenere no continente sul-americano, da qua•l muito se d eve esperar em •b eneficio da divulgação do seguro e da aproxianação de todos que se d edi-cam a êste importante ramo die atividade . "Seguros", que é o orgão oficial da As sociação de Seguradores do Chile, e cujo ,primeiro número .correspondente ao mês de ma.r ço, que acabamos de receber, é uma publicação que se recomenda desde .Jogo dada a respeitabilidade dos nomes ilustres que integram a sua direção, dentre as quais realça a figura de Jorge Bande, assistente té.cinco de refe.rida associação chilena. O seu primejro número é integralmente ,c:J!edJi·cado às oomemorações do " Di a do Seguro", realizadas a 21 d e dezembro de 1940 e pela primeira vez celebrado n a América Latina. As .comemorações do " Dia do Se·g uro" foram presididas por sua Ex.cia . o . Sr. Presidente da Repúbli.ca do Chile, Don Pedro Aguirre Cerda, com o comparecimento dos chefes das instituições oficiais de seguros, dos presidentes das entidades seguradoras, representantes do CQtnerclo, da indúsh·ia, finanças e da imprensa. Contém "Seguros", além de desenvolvida ·se.cção de informações ·e noticias diversa s, todos -os discursos pronunciad:os no "Dia do Seguro", tornando-se por isso instrutiva. de leitura agradavel R evista de Seguros deseja sincera'111 ente à sua congenere do país irmão o mais franco sucesso .

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R. O . S .

THE HOME INSURANCE COMPANY, NEW .YQRK Agentes são encontrados nas principais praças do Brasil AGENCIA GERAL PARA O BRASIL

R U A O A A L F A N O E G A, 2 1 Telephone 23-1784 e 1785


REVISTA DE SEGUROS

INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL Por gentileza da Dr. Adalberto Darcy, , recebemos do IRB as ultimas publicações desse Instituto, constantes do seu Relatório do 1 .0 exercício, "coletoneo da Legislação Brasileira de Seguros" e "A criação e a organização da Instituto de Resseguros do Brasil". O Relatório do 1.0 exercício do IRB, · que foi amplamente divulgado é uma peça em que se estuda detolhodomenfe as problemas que teve de enfrentar a suo direção, desde a seleção do pessoal, até a organização dos serviços, com a adoção do material nstondord" indispensavel ao bom andamento das operações . O balanço junto a esse relat.ório já nos dá uma · idéia da importância que terá essa grande organização securist~ do Estado . Com uma despesa insiginificante para o vulto dos seus negocias, o Instituto de Resseguros poude já neste primeira exercício oferecer dividendos aos seus acionistas. Não ho duvida que tem urna administração á altura da suo elevada função. A "Coletanea da Legislação Brasileira de Seguros" é um trabalho organizado pelo Sr. Gustavo Adolpho Ba ily, que se mostrou em dia com a história legal do seguro, apresentando uma obro util sob todos os pontos de vista . O terceiro ,trabalho: "A Criação e a Organização do Instituto de Resseguros do Brasil" é um grosso volume trazendo os aspectos históricos, téc1 nicos e legais do seguro, precedendo o lançamento do . Instituto de Resseguros do Brasil. Esta obra se recomenda, não sómente aos que vivem do seguro, como aos que quizerem conhecer a marcha da previdência privada no Brasil até ao advento do IRB . Os tres trabalhos são de grande valia para nós e agradecemos a sua oferta ao Dr. Adalberto Darcy, diretor da "Revista do IRB" e Conselheiro Técnico do Instituto, espírito brilhante e pessôa de quem se aproxim a com prazer, pela finura de seu trato.

••

F IN EZ A Precedidos de uma atenciosa· carta do Sr. Julius Weil, Diretor da Sul America, recebemos os exemplares de Janeiro a Maio deste ano de "Noticiaria Salic" excelente publicação distribuída exclusivamente entre os agentes e funcionarias da Sul America Vida . E' tanto maior a fineza desse gesto do Sr. Weil, quanto é sabido que "Noticiaria Salic" não ultrapassa as fronteiras da vasta organização Sul Ame rica. Essa publicação reflete nitidamente a marcha dos operações dessa poderosa seguradora e noticia fátos importantes da sua vida e dos seus funcio-

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nár ios, assim como orienta o seu pessoal para o conquista dos postos almejados. Destacamos de "Noticiari!:l Salic" um curso transmitido em suas paginas, sobre as objeções apresentadas pelos candidatos ao seguro de vida . Esse curso, que se denomina "Como interpretar as ob jeções", trota com muita clareza do assunto e ensino o modo de se combater cada uma das objeções que em regra apresentam aqueles aos quais se oferece seguro de vida. Exemplos são dadas, como a seguinte: "Minha senhora não se int~ressa por seguro". Ao que o agente responde: A sua senhora, é possível, mas a sua viuva pensaria sem duvida de maneira diferente". O curso prossegue, com a apresentação dos argumentos pelos candidatos e solução dada pelos agentes. E tudo é exposto com inteligência e habilidade, refletindo , as lições recolhidas no trabàlho de agenciamento . Somos gratos ao Sr. Weil pela gentileza de sua oferto, que tudo faremos por merecer.

•• PREV I DENTE - · COMPANHI A DE SEGU -

ROS MARITIMOS E TERRESTRES Neste número publicamos o Relatório e Balanço das operações dessa veterana seguradora. A Previdente tem um patrimônio dé cerca de 6 mir contos de réis em imóveis, títulos de renda e depósitos em dinheiro . E' pelo menos o que está escriturado em seu balanço. Mas esse patrimônio vale muitíssimo mais, oois os valores por quanto estãc consignados os seu imóveis são ainda o de aquisição. Tendo adquirido quasi todos esses imóveis ha muitíssimos anos, póde-se imaginar o valor real dos mesmos na época atual . Calculamos que êles valem o dobro ou mesmo o triplo daquela importância . A Previdente é uma seguradora que se impôs pela lisura de seu proceder, pela maneira honesta de angariar~ negocias e pelo critério na liquida ção dos sinistros o seu cargo . Ela fez de prêmios em 1940 a somo de 1 . 399:861 $000, inferior á obtida em 1939. Esse ' decresci mo está explicado no seu Relatório. Foi devido á extinção de suo sucursal de São Paulo e a uma maior seleção nos rieocios apresentados a essa seguradora, de modo o permitir um melhor rendimento de trabalho. Congratulamo-nos com a direção dessa velha e acreditada seguradora pelos resultados obtidos na seu exercício de 1940, os quais refletem o cuidado com que a sua administração impulsiona os seus negocias, com um critério .que lhe é tradicional.


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REVISTA DE SEGUROS

SALVA-VIDAS PARA CASO DE INCENDIO

Foi experimet ado em Marse lha, na França, com resultados satisfatórios, um novo aparelh o para salvamento ;de pessôas bloqueadas no interior de prédios incendiados. O aparelho consiste em um cabo pre. so na parte externa dos edi·ficios, junto às Janelas, tendo na extremidade livre uma espécie de colete. A .p essôa ameaçada de •ficar envolvi·ct:a pelas chamas veste esse· •colete e se deixa de•sli sar para o solo. A parte do ·c abo presa à parede desenrola-se pot- mei·o de uma esféra de borracha. A velocidade média registrada na quéda das pessôas socorridas é de dois melros poT segundo. Ten ciona-se instalar esse aparelho em todos os edifícios mais arp:eaçados de inc·endio, .como os gr~ndes "nl!agasins", teatros, .cinemas, boteis, <colegios e hospitais. A·s experiências realizadas até o presente d·era:m os melhoTes resultados. Ve.r i:ncou-se que salvamentos se -ope ram de maneira m uito rapidla. O interessante do aparelho é que o colete, ao s·e r ·so lto pelo socorri.d·o, volta ao ponto de partida, em viTtude de um dispositivo que enrola o .c abo na esféra de borracha.

•• SÃO PAULO-COMPANHIA NACIONAL

DE SEGUROS DE VIDA O boletim "Atualidades", org ão dessa prestigiosa organização seguradora nacional, em seu numero de Maio, referindo-se ás causas que determinam a caducidade, disse : "O seguro que, como a arvore, é tanto mais sólido quanto mais velho, de pende, como a arvore, da semente de que provem , A bôa semente de um . trabalho critériosamente feit9 pelo Agente, transforma - se ~a arvore protetora do segu ro, que só é eficaz quando sólidamente em vigôr ." Grande verdade é esta. O seguro, para adquirir viço e "pegar".. precisa de bom agenciamento . As companhias qu e não aconselham este critério aos seus agentes apresentam sem pre um indice de co-

ducidade elevado, com uma correspondente elevação de despeza de aqu is ição . As normas sob que a "São Paulo" pauta o seu trabalho de produção rezumem-se apenas nisto: critério. Coisa simples, qu e está ao alcance de todos. Não é apena s aconselhando que se faça seguro que uma empresa progride. E' imprescindivel que esse conselho seja temperado com honestidade e bons propositos . O segurado deve estar certo dos seus direitos e dos seus deveres. Tem sido este critério que fez da "São Paulo'', em pouco tempo, uma das seguradoras de relevo em nosso meio . Os seus segurados são "segurados satisfeitos". E por isto ela conquistou em 20 anos uma das melhores carteiros de seguros de vida.

•• SEGURO DE ESCOLARES

O ministro de ed·ucação do Reich aca·ba de divulgar que a paTtir de 1.• de Abril último ·e ntrou .em vigor rum novo · ac'dencontráto que abrange o tes e res onsabir a e ~· vjl em beneficio ~s ~coW:es . A nova garantia traz, a par de indenizações mais elevadas ;uma baixa ,d:e prêmios. A gara·ntia comp reende as que· o s'e gurado se torne vítim~ durante as consequencias de acidentes. pessoais ·de atJias de ginástica ou exibições escolares inclu sive durante a condução de ida ou . ,d·e volta das mesmas. Abrange oukossi~n todos os riscos coml!-ns às ·e scolas, isto é, todos a'Cidentes que possam suc eder aos ·e scolares durante a permanência destes no prédio ou terreno da escola, ou ainda, no caminho. Da mesma forma é extensiva às ·e xcursões ou na prática de tiro ao alvo . As indenizações estão limitadas a 1. 000 Rm. para o caso de morte e 10.000 a 25.000 Rm. · para a invalidez. Nos .c asos de in capa·cidade temporaria consequentes a tais acidentes s·e rá pago 1 .Hm. como diaria ou assistên·cia 'médica ,gratuita . A ·p artir de 1. • de 'Abril todos .os alúnos e alúnas das escolas superiores oficiais farão parte, o'brigatóriament'e, desse ·seguro mútuo .c oletivo . A's demais ·escolas é fa.c ultada a participação em j.g ualdade de de cond ições. (Do "l'" rankfur.ter Zeilung" ,de 30.3.41 )

R. O. S.


ros dos Ramos Elementares e de Acidentes do Trabalho Resumo do movimento industrial no ano de 1940 , ~tponlhias e

ramas de seguros que operam

Premiqs recebidos (menos estorn~)

Sinistros, Com., Admin. dif. reservas

Resseguros

Resultado industrial

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"'·""'"·" DA BAHIA Marit. DE MINAS GERAIS Marit. ·-"."''-·" DO PARA' Ter. e Marit. IANÇÀ RIO-GRANDENSE Ter. e Marit. AMERICANA - Inc., Tronsp. Vidr. e Roubo ARGOS FLUMINENSE Ter. e Marit. ATALAIA - Acid. Trabalha ATALAIA Pes.

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- Ter. e Marit. GARANTIA IND. PAULISTA - Ac. da T rab. INDENI SADORA Auto

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REVISTA DE SEGUROS

Companhias e ramos de seguras em que operam

LLOYD ATLAN"VICO -- Ter. e Marit. LLO;::~ ~~ba(ho AMERICANO

PremiCis recebidos (menos estornos!)

Sinistros, Com., Desp. Admin. .dif. reservas

Resseguros

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1 . 613 :999$

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4 . 380:475$ LLOYD SUL AMERICANO I - Inc. e Transp. I 1 . 757 :162$ MERCANTIL I - Fogo, Transp. e Ac. do Trab. 1· 1. 067 :351 $ MERIDIONAL I - Ac. do Trab. I 2. 313:472$ METROPOLE J Ac. do Trab. I 2 . 560:626$ METROPOLE J - Ter., Marit., Auto, Ac. Pes. e Vida 5.185:578$ MINAS BRASIL Ter., Marit. Ac. Pes. e Ac. do Trabalho 5. 091 :588 $ MUTUA CATARINENSE J - Inc. e Transp. I 414:671 $ MUTUO C/ FOGO I lncendio I 438 :605$ NITEROI I - Ter. e Marit. I 736:722$ NOVO MUNDO I Ac. do Trabalho I 1 . 792 :407$1 NOVO MUNDO I - Ter. e Marit. I 4 . 190:030$ PAULISTA I - Ter., Tronsp., Ac. Pes., e Ac. I do Trabalho I 5 . 460:111 $ PELOTENSE I - Ter. e Marit. I 369:198$ PHENIX DE P. ALEGRE I -- Ter. e Marit. '] 1.248 :601 $ PHENIX PERNAMBUCANA li - Inc. e Transp. 863 :860$ PORTO ALEGRENSE I - Ter. e Marit. I 903 :412$ PREVI DENTE I· - Ter. e Marit. li 1 . 355 :952$ RIO GRANDENSE - Inc. e Transp': I 645:487$ SAGRES I Inc., Transp. Ac. Pes. I 2 . 727 :908 $ SEGURADORA IND. E COMERCIO I -- Ac. da Trabalho I 2 . 396:041 $ SEGURANÇA INDUSTRIAL I Ac. Trab., Ter., Transp. e I Automovel I 15 . 11 3 :655$ SEGUROS DA BAHIA I - Ter. e Marit. 3 . 425:542$ SUL AMERICA TERRESTRES - Ter., Transp., Auto, Ac. Pes., I R. C.. Ac. Pes. e Ac. do Trab. 38.475.:933 $ UNIÃO BRASILEIRA Ter. e Marit. 582:944$ I UNIÃO FLUMINENSE I - Ter. e Marit. 179 :076$ I UNIÃO PANIFICADORA - Ac. do Trabalho '630 :736$

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I 40 :294$

I

I

1. 646 :152$

1

712:346$

+ 935 :596$ I + I 607:985$ + 1

I

'1-

3:661

I

844 :280$

$

150 :478$

256 :669$ I

1

I I

+

I

I I

I

I

15 :564$

460 :855$

904:022$

150 :511$

I

11

I

83:228$

65 :614$

949:489$

I

87 :)70$

I

11

58 :293 $

57

3:324$

. 78:356$

I

160

I

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I 3 . 827 :757 $

1

I-

I I

1 .808 :ooo$

I I 920 :008 $

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+ 163 :960$ + I 240:871 $1 +

I 1.260:415$

191 :312$

1

I

I (3 )

+ 1.476:606$ + · I 682 :870$ + I . I

I

I

292 :002$ !2l

I

4 . 219 :799$

1

243 :610$

I+

927 :951 $

I

I

223 :462$

Resultado industrial

208:637$ 569 :859$

1 1

50:817$ 53 :605$ 247:026$ 51 :423$ 527 :610$ 191 :382$ 45:854$ 253 :585$

I I

76:899$

+

69 :855$ 60 :877$


REVISTA D~ SEGUROS

e ramos de seguros em que operam

Premias recebidos ( menos estornOiS\)

181

Sinistros, Com ., Desp. Admin. dif. reservas

Resseguros-

Resultado ind~rial

J

I

I I

lI

- Ter., Marit. e Ac. Pes. COMPANHIAS ESTRANGEIRAS MCHENER & MUENCHENER

--Inc., Transp., Ac. Pes. e Resp. Civil ALBINGIA -- Inc. e Transp. ALLIANCE ASSURA NCE --Ter., Marit. e Ac. Pes. ASSURANCES GENERALES - Fogo ATLAS

12)

- lnc, Transp., Auto, etc. COMMERCIAL UNION - Inc. e Transp. El FENI X SUDAMERICANO - Inc. e Transp. LA FONCIERE (3 ) - lncendio GREAT AMERICAN -- Ter. e Maritimos GUARDIAN

-- lnc~nd io LIVERPOOL & LONDON & G. -- Inc., Transp., Auto, etc. LONDON ASSURANCE - Inc., Transp. e Roubo LONDON & LANCASH IRE

I I

2. 096 :233 $

298 :390$

1 . 51 3 :846$

1 . 096 :514$

208 :881 $

5 . 048 :994$

+ .

283 :997$

678 :277 $

+

209 :356$

1 . 604 :190$

2 . 489 :952$

+

954 :852$

. 309 :554$

113.:085$

279 :393$

1 . 443 :338$

266 :274$

848 :407 $

8 .346 :171 $

855 :741 $1

82 :924$

11

I I I I I

1 . 166 :027 $

I

I

2 .493 :932$ 14. 625 :484$

li

2 . 735 :783 $

I I I I I

1 . 016:811 $ 2 . 192 :791 $

l

203 :891 $ 1 339 :565 $ 1 . 725 :686$ 268 :052$

1

I 1

228 :499 $ 1 592 :380$

1

I

780 :680$ 1 . 491 :345$ 12 .050 :247 $

I --

I --

I

I --

1 . 743 :839$

·I

143:428$

104:324$

+

499 :461 $

+

827:928$

I

+

281 :698 $

2 . 175 :019$

1

+

500 :918 $

3 . 685 :472$

908 :316$ 1 1.812:430$

I I I

+

964 :726$

3 . 933 :809$

71.7 :650$

1

+

1 . 144 :273$

684 :38"6$

119 :563 $

+

215 :885$

2.491 :398$

189 :126$ 1 2 . 046 :040$ I +

256 :232$

1 . 018 :167$

159 :903$

102:775$

$

1.617 :893 $

199 :543 $

2 . 192 :983 $

646 :038 $

1. 303 :039$

380 :365$

11

5.401 :491 $

1 . 253 :627 $

I

I

1 .243 :932$

173:075$

3 . 47 8: 146$

802 :209$

68 :31 8$

1

1

I

1 . 369 :222$

I

423 :213 $

I

·

1

I. ! I

! I

1

3 . 319 :936$

1

I

I I

I 1

I 1

I

'789 :159$ ~

2 . 071 :886$

I I

I

I

I

I

I

I 348 :938 $

I

1

I

I +

221 :398$

I+

40 :125$

+

391 :607 $

+

528:060$

1 . 451 :436$ 1 1 . 674 :277 $ 1 +

33 :335$

,

3 . 159 :048 $

346 :868$

189 :3/ $

+

I

1

1 .070 :885$

I

156 :401 $

677 :969$

.

849 :551 $

+

2 . 151 :515$

I I

+

I

I

29 :699$

I

I

663 :022$

+

8. 179$

I I

+

1

232 :898$

I

1

I

1 . 140 :247 $

J

I

181 :456$

+

52 :301 $

I

+

977 :683 $

1 . 067:807 $

388:831 $

I

I

3 . 538 :616$

I

328 :657 $

I

428 :868$

II

I

.

1

650 :568$

-- Auto, Fogo e Transp. NATIONAL I - Inc. e Transp. I NORD-DEUTSCHE I ...._ Transportes I NORTH BRI T ISH & MERCANTILE I - Ter. e Marit.' I NORTHERN I - Inc .• Auto e Marit. I PEARL I - Fogo e Automovel .I

1

I 1

2 . 858 :622$

II

I

7 . 101 :599$ ! +

I

I

+

1

I

636 :866$

I

62 :650$

1

1 . 026 :743 $

I I

1

I

1

I I

1 . 018 :885 $


REVISiA

Companhias e ramos dê seguros em que õperam

PHÉND( ASSURANCE Fogo e Morit. PRUDENTIAL -Fogo ROYAL EXCHANGE Fogo e Morit. ROYAL INSURANCE Fogo, Tronsp., Auto e Vidro e Roubo SUISSA (Al Fogo e Morit. SUN Inc., Tronsp. e Vidros UNION (L'l -Fogo YORKSHIRE Inc., Morit., Auto e Ac. Pes.

DE

Premies recebidos (menos estorn~)

SE~UROS

Resseguros

1 ./.38 :14.9$

367 :237 $

1. 524:081 $

552:142$

1 . 837 :300$

464·:397 $

3 483:713 $

745 :'638 $

910 :363$

206 :912$

1 . 220:043$

309 :569$

1 . 285 :331$

232:433 $

4 . 123:014$

8.14 :007$

Sinistros, Com., Desp. Admin. dif. ~eservas

Resultado indu~trial

+ 755:888$ I + 1 . 011:485$ . + 948 :361 $

I

+ 546:649$ + I 773 :026$ I + I 849:365$ I .I + 2. 285:388$ I + I

1 . 349 :534$

)

NACIONAIS Houve um lucro industrial de 7. 478 :033$. Entre os 52 companhias nacionais que figuram nesta estatístico 17 tiveram prejuízo industrial e 35 lucro. Não incluimos 4 companhias, cujos balanços ainda não tínhamos recebido ao fazer esta . ESTRANGEIRAS A receito .total de premias brutos dos segurodor?S estrangeiras foi de 86.126 :773$, contra 83.976:488 $ em 1939, com um aumento de apenas 2 . 150 :285$. O lucro liquido industrial dos 33 segu,rodoras estrangeiras, ~omente nos ramos elementares, foi de 1O. 954 :113 $. House um excesso de lucro sobre o exerCICIO de 1939 de mais de 4 mil contos. -

Anotações -

( 1) Os resseguros estão incluídos nas despezas. (2) Na. verba "Sinistros" estão incluídos os gastos de "Resseguros", "Comissões" e "Cancelamentos e Restituições" ( 3) Pela conta de Lucros e Perdas não foi possível uma melhor apuração. ESTRANGEIRAS ( 1) Não estão incluídas as operações do ramo vida. (2) Não estão incluídas as operações do ramo vida, cujos resultados daremos nosso numero de Junho proximo. (3) Está liquidando os suas operações no Brasil.

NACIONAIS

::

CASAMENTO Realizou-se o 8 deste mês o enlace matrimonial do Sr . Gerold Edmund Hortle , Gerente Geral do Yorkshire. com a senhorita Alice Muriel Protheroe, dileto filho do alto funcionário do Ligth Sr. R . N. L. Protheroe e de D . Alice Josephina Protheroe . Tanto o áto civil, como o religioso, que foi presidido pelo Revdmo Bispo D . lvor Evons, tiveram grand~ concorrência. O alto acontecimento

revestiu-se da elegancia natural dos nubentes.

'

Na "corbeille" da noiva vi<~m-se valiosas divas, muitas delas de alto custo e algumas enviadas dos Estados. Ao Sr. Hartley, que é um expoente do seguro inglês em nosso país, apresentamos os nossos votos de felicidade duradoura, em companhia de ce!enti ssima esposa.


Caso

de

CONSULTA E RESPOSTA

Se .guro

O mestre porém teve a compreensão da sua responsabilidade e en.vidou todos os Sou consultado .sobre o seguinte caso: esforços para evitaT o nau,fragio, a varação ou o abandono material da embarcação. O hiate Thomaz Machado, matriculaO segurado tem o dever de zelar pelo no porto de Aracajú, voltando de Pon.ta obj é.to do seguro . descarregado e· na altura da barra Diz o entinente Vivante: "Em todo o .se~ Conde, foi açoitado por uma 'tempesw guro, o segurado .deve fazer toda a diligenacompanhada de chuvas. A impetuo- cia para prevenir ou atenuar o .p rejuízo; do mar .produziu no navio um veio deve ·logo que o dano a·c ontece dar .conheciao qual não bastavam os mJeios de m.en to ao segurador, sob pena de ,perdas e dispunha o hiate. danos, se fôr caso. Nestas condições, o seA situação era de naufragio iminente, gurado não tem a faci.lidade de não coopesido a 1lripolação de opinião que corrar no salvamento; .deve fazê-lo sob •pena o navio para teTra. de responsabilidade. · Não se trata de uma Correndo em direção á costa, com auges,tão. de negocio, porque esta é um áto das vel<as, pois o motor já havia dei- essencialmente voluntario e ao contrário o de funcionar, recebeu o socorro dos salvamento tornou-se um áto obrigatório, qu.e em número de vinte e um ·e m virtude de lei ... T. de Seg. Marit. n. ram gran.des ser·viços, esvasiando e.m 302. O escritor citado desenvolve este .aso hiate. Localisado o veio dá.gua e to- sunto .e em nota 2, ao n. 307, diz que os as providencias mencionadas no pro- seguradores são obri,g ados a pag,ar todas marítimo, eomo não podia êle naveessas despesas, sem limite al.g um. segundo por estar danificad·a a maquina de p.ro- as lE:gislações neerlandesas (ar t. 665). portuguesa, ( art. 17!11) brasileira (art. 724 ) , ~~;ocorros foram pedidos ao .ca,pi:tão porto da Baía e à firma armadora, em angentina (art. 1379, 1382( etc. ú, a qual contratou a assistência do O art. 721 do nosso Cod. Com., ini.' motor Patria, que saiu e o trouxe repondo ao segurado a obrigação de empregar toda a .diligencia possível ·p ara reclamar O navio eSitava seguro contra os 1;iscos ou salvar os objétos segu'ros declara que o perda total e avaria .grossa, dizem-me e má.u sucesso deSita diligencia não prejudi- ' tam se o easo é ou não de avaria ca o segurado uo reem.bolso das despesas feitas. Cauvet, no seu Trabalho de Seguros Marítimos, ,diz que o ·seg urador de um na-· A avaria grossa ou .c omum exige tres vio, submetido a um veio ·dágua, e·m .c onsequência de uma tempestade e que arriba a .IORn.m<'IWS: um porto de refugio. deve reembolsar ao 1.' Ato .de vontade que determina um ;;egur.ado as respectivas despesas. (n. 95) . ificio ou uma despesa; \ O hiate Thomaz Machado só não nauInteresse .oomum .do navio ·e da fragou devido à diligencia do seu patrão e os gastos feitos para esvasiá-1o e rebocá-lo, Resultado util obtido . quando já vogava ao frol das ondas. Conforme já ,foi dHo, o hiate não leTais despezas devem ser ·ressarcidas vava carga, .portanto o interesse no salva- pelo segu ro. to era apenas do a,rmador ou do segu"O Jomal", de 19 de Fever.ei.ro de 1925 rador. A falta do segundo requisito da ava- inserio um ar.t.igo doutrinaria nosso a resria comum mostra que não ha ngu.lação . peito desle assunto e naquele ano, um caso a fazer-se. parecido com esse · foi indenizado pelos seA tempestade é uma das .fortunas do guradores de um barco. mar coberto pelo seguro. O navio nas eonRio, 4 de Maio de 1941. descritas no protesto podia ter sido abamdonado pelo tripulação e caracterizaestariam o naufragio e a perda total. ABILIO DE CA:R:V ALHO ~


Subsidi.os ao Estudo da Legislação sobr·e Resseguro I - A exploração das operações de seguros e de resseguros, a transformação das sociedades estrangeiras em nacionais, a sua mais eficiênte fiscalização, e, posteriormente, a colaboração diréta do• Estado por um órgão técnico- econômico especializado na direção e expansão da indústria, foram problemas que preocuparam os homens do governa, por varias vezes, em épocas diversas da vida ~epublicana, mas sem lograr uma solução objetiva. Excetuado o Regulamento de Seguros de 1903, que avançou grandemente ,no campo legislativo equiparando, para o efeito de fiscalização e . contrôle, ás sociedades nacionais as estrangeiras auto1 rizadas a operar no país, sujeitando ambas ás mesmas medidas acauteladoras da interesse p~blico, sómente em 1923, quando se encontrava á frente do orgão encarregado da fiscalização das socieda des de seguros o Dr. Décio Cesario Alvim, outra iniciativa foi ensaiada com os estudos relativos a um projéto de criação de uma carteira de resseguros dentro da propria estru'tra administrativa do Banco do Brasil, com os atribuições semelhantes as que hoje foram confiados ao lRB. Entretanto, apezar da grande simpatia com que foi recebid~ a sugestão, nada de positivo foi .realizado na realidade.

Por ocasião da reunião da Constituinte em 1933, o assunto voltou a ser debatido, aliás com maior amplitude e intensidade. Para esse importante setor economico voltavam mais uma vez as vistas e o interesse do legislador, agora capacitado de que chegára o momento de dar uma direção definitiva a esses negocias, secundando a colaboração do Estado, de vez que já tínhamos realizad~, num período de mais de cem anos, o estagio natural e indispensavel para a adaptação da experiência estrangeira á nossa real idade econômica . As circunstâncias político-sociais, que então rodeavam o importante problema, a situação financeira da indústria que em absoluto não correspendia ao contínuo e crescente progresso comercial e industrial do país e á capacidade econômica individual, que atingiram nivel bem elevado, exig_iam medidas mais extensas e definitivas que indicassem o caminho do desenvolvimento a esse remo de negocias, que tão importante posição desfruta em todas as nações. 11 Refletindo essa necessidade, que mais e mais aumentava pelo distanciamento do progresso alcançado em outros setores econômicos, quando essas atividades deveriam se . corresponder plenamente poro não fugir a um principio evidenciado cabalmente pela experiência universal, surgiram os

RUY DE OLIVEIRA SANTOS Membro da lns. Society N. Y. primeiros ensaios, embora sem a repercussão que I mereciam, quasi que anulados por uma reação contrario de notavel poder. Em 28 de março de 1934, o deputado Mario de Andrade Ramos apresentou .uma emenda, que "tomou o n . 432, justificada nestes termas. "Negocias financeiros como os de seguro em todas as suas modalidades podem envolver capitais internacionais, mas não devem operar esses capitais sinão debaixo das leis brasileiras e por sociedades anônimas constituídas dentro dessas leis do País. O Banco Nacional de Seguros e Resseguros é um instrumento complementar que nos falta e que muito deve concorrer para a nacionalização dos capitais envolvidos nessa atividade, e por consequêncio, evitar ou diminuir remessas para o exterior representadas )por prêmios de seguros e resseguros" .

THE

YORKSHIRE lnsurance Company llimited (COMPANffiA INGLEZA DE SEGUROS)

Fundada em York, Inglaterra em 1824

FOGO MARITIMOS - TRANSPORTE AUTOMOVEIS AS:CIDENTES PESSOAES Direcção para o Brastl

RIO DE JANEIRO Rua General Camara n. 66 G. E. HARTLEY Representante Geral

loia

Succursal de São Paulo:

Rua Boa Vista n. 46-sob. S. A. HANSEN Gerente AgenclllS em:

SANTOS, CURlTYBA, RIO GRANDE, PORTO ALEGRE, VICTORIA, BAHIA, MACEIO', RECIFE, NATAL:, FORTALEZA, PARNA- - HYBA, BEL~M e MANAOS. - -


285

REVISTA DE SEGUR05

Após os pa receres recebidos, nos comissões técnicas dfl Constituinte, foi aprovado pelo plená.-io um substituitivo que montinho sómente o idéio central, desptezondo os medidos secundários que o acompanhavam, e que foi colocado no título "Da ordem econômico e social", do Constituição de 16 dé julho de 1934, sob o n . 117 . Este é o mqrco inicial do idéio que mais tarde germinaria, com uma estruturo técnico- econômico de maior envergadura poro poder corresponder ao c uplo objetivo o que se destino, reg ular o' mercado nacional do resseguro e promover o desenvolvimento dos operações de seguros dirétos, pela propagando e disseminação dos se us conhecimentos .

NAO J'Jl~-

I

I

0

SEU SEGURO DE VIDA SEW ,ANTES CONHE<EI~ AS CONDJÇOES VANTAJOSAS E. OS PREWIOS . WODICOS DAS APOLICES DA

COMPANHIA DE SEGUROS

PRif~DIICilD:»IUL C SEGUROS

DE VIDA l

APRIMEIAA E UIICA

COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS DE VIDA A EMITTIR APOLI(lS (()111

LUCilOS AIIIUAIS A CONTAR DO SEGUNDO ANNO DO SEGURO

ACOMPANHIA DE SEGUROS DE VIDA QUE COBRA PREMIOS DOS MAIS MODICOS NO PLANO SEM"LUCROS'

111 Transformado o Assembléia No'cionol Constituinte em Comera dos Deputodàs, não tardou o assunto vo ltar o prender a atenção do legislotivp, por iniciativa ai nda do Sr . Mario de An-

ACOMPANHIA

Dt: SEGU·

~~81:':'~~

ULTRAPASSADA POR QUA"

QU ER CONGENEAEIOBIIASIL

drade Ramos. Em 14 de feve reiro de 19 35, apresentou êle um projéto de lei, que tomou" o n. 124, em que procurava objetivar o estotuido pe lo artigo 117 do Constituição com o adoção d~ m edi~os amplas sobre a nacionolizaçõo das sociedades de seguros, ao mesmo tempo que dava os_ normas gerais poro a fundação do . Banco Nacian'ol de Resseguros. Cump re-nos não só a li nha r os pressu postos legislativos do atual orgão controlador, mos tombem mostrar o valor intrín ~eco de cada iniciativa. Não podemos nos furtar, pois, de considerar que o projéto n . 124 carecia de fundamento e de ba~es técn icos paro vingar, além de conter em si, nos seus arts. 1:0 , 2 .0 e 3.0 , a reprodução de principias já adotados pelo Regul a men to de Segwos de 14 de setembro de 1932, quer quanto ó constituição e organização dos sociedades de seguros, q uer quanto ao seu capital e deposites obrigqtorios, garantidores das operações o realizar. Mais eloquen te do que nós falo o parecer do então, deputado Wo ldemor Fa lcão, atual Minis Ir? do Trabalho, que foi designado relator no Comissão de Finanças. Inicio o seu longo trabalho mostrando os falhos por que não poderiam subsistir os disposições especiais relativos á constituição dos reservas técinicos e o suo aplicação, que ficava enormemente limitado, prejudicando desta formo o ci rculação>dos valores e o propria economia do país, pelo exclusão de varias moda lidades de inversã'o de capital unive rsa lmente protica dàs . Examina criterioso e fundomel"\tolmente todo o projéto, pa ro .t ermi nar propondo a suo rejeição, que foi a provado pelo ·aludido Comissão e posteriormente pelo plenário.

I

StDE.

UDQADAS

t049

COMPANHIA DE SEGUROS

PREYIDENCIA DO SUL -SEGUROS DE V I D A PORTO

ALEGRE

C. POSTAL 76

110: TILIOR

PRlYISUL

IQ07·FUNDADA EM IQ07 IV Coube ao Sr . Agamennon Magalhães, quando Min istro do Trabalho dor o posso mais firme poro o concretização do idéio de um orgão para estatal com a missã o de assum ir o contrôle do resseguro interno e externo. Cumprindo o dispositivo do corto polftica de 16 de julho de 1934, e'laborou e entregou ào Governo Federal um onte - projéto regulando o nacionalização dos empresas de seguros e criando o Instituto Federal de Resseg uros . Foi esse sem dúvida ·O primeiro trabalho orgoni zodo com critério e sob bases técnicos e atuariais, muito embora ainda recebesse grandes al terações, que posteriormente foram julgados necessários. O onte-projéto Agomennon Magalhães, enviado á Comera dos Deputados, aqompanhodo do mensagem presidencial dotada de 23 de julho de 1936, foi longamente debatido nas Comissões de , Justi ça e Legislação Social,. principalmente em seu a specto jurídico-econômico, não log rando, entretanto, chegar o plenário antes de 1O de novembro · de 1937. A Constituição vigente manteve o dispositivo 1 nacionolizddo r, no seu art . 145, em termos ma is positivos :


286

REVISTA DE SEGUROS. "Só poderão~ funcionar no Brasil os bancos de depósito e. as · empresas de seguros, quando. brasi leiros os seus acionistas. Aos bancos <le depósito e emprêsas de seguros atualmente autorizodas ~ a operar na país a lei da~á um prazo razoavel para que se transformem de acôrda~ Gom 'Os exigências deste. artigo".

Quem •tiver o oportunidade de· percorrer atentomente as "textos· dos dois primeirps,.terá a noção precisa do reajustamento realizado, em .s eus .• aspectos jurídicos, técnico•· atuari.al 'e, administrativo;· pelo pro• jéto elaborado..pel~ {)~ .- J. ,! Vital, por- 'SOlicitação. do Presidente ' do República. Necessário se torno '.frizar: sómente 'Pela leitura atenta dessesl.'trabalhos , e dos ~ugestões apresentadas, por inici:ativa governamerrtal ou .•particulor, em··épocas diversas; sobre a matéria é possivel · avo· lior, em seus justos .termos,' as .vontagens talconçodos r.om o .transformação -do · último' projéto · em texto lego~1 de vez que o decreto· lei • 111. 1 ..186 o reproduz quosl•,que integrglmente. · E êsse .exame, - que . melhor que quolqu_er outro argumento ilustro e corwenee, < deve ser feito . por . todos os . .estudiosos .do assunto, com os elementos de . pleno conheclmento públi'cq_...

Procurarembs, em -seguido, mostr_ar .o C'ida evo- '~ lutivo do órgão q~e- hoje assume o direção cdo mercado de resseguros do. paí-s, .fechado com ~a publico- ' çãa do decreto-lei n. · 1 . 186~ em 3 de abril de. l939, partindo do ante-projeto Agamemnan .MagalhãeS>. e abrangendo o ela.bõrado pelo .Diretor ,. do . D. . N. S. P. C., Dr. Edmut:~do Perry, em 22 de feveT'eiro ·de 1938, por· incumbência ·recebida do Ministerio do Trabalho, e organizado pelo .Or. J. Vital, por s~lici • toção do Sr. Presidente do Republico, ~ datado de O critério poro o .chamado - do .capital é mais. .21 :de janeiro de 1939 . . accessivel pqra as sociedodes., . pekls prazos mais, dila,todos e pel~ faculdade · da realização do metad~ em V - Seja-nos permitido uma breve apreciação titulas federais; estipula condições especiais para o sobre cada um desses trabalhos. calcula do número de ações que deverão tomar os O ' onte-projéto Agomennon Magalhães, se noo sociedades mútuas, condições essas mais consentÔ" poude- ser ·c onsiderado ·perfeito . em•seus osp.e ctos téc ... . neas com a sua natureza especifica atuarial quando nico-otuariol, como trabalho originaria.. que foi, sem os outros projétos não distinguiam umas ·e ·outros dúvida deve-se-lhe o mérito indiscutível de haver neste 'Particular; o composição e competência do lançado os linhas mestras do futuro instituto . Sofreu Conselho Técnico são' acordes com o sua finalidade é verdade, poucos modificações em seu conjunto, de aparelho orientador da técnica dos operações; mos fundamentais. muito inovou no que se refere ás normas o seguir Enquanto êle dedicovG toda a suo Porte I á fixapelas sociedades quanto á retenljÕo das responsobifi· ção dos normas paro a nacionalização das sociedadades assumidas em ·cada classe de riscos; ajustando des de seguros, os projétos subsequentes, prudentea questão em suas ·verdadeiras ·bases; eliminou aquemente, • deixaram o matérfo poro ser regulada na las disposições referentes ·ás ··operações de resseguros, revisão do legislação especial de seguros privados,. em que · os companhias -eram obrigadaS' a ressegurar muito embora sejam medidas ·que se completem, uma sómente ' no proporção mínimo de um t't'"ço do seu á outro, por colimorem identico objetivo. valor, os responsobilidodes ·•aceitos- em cada classe de risco. O segundo projéto, de autoria do Diretor do Por outro lado,' ·o projéto . em · o preço · preparou D. N.' S. P. C., Dr . Edmundo Perry, já calcado no cautelosamente o cominho · a percorrer pelo' ~nstituto, onte-projéto governamental de 23 de julho de 1936, dispondo sobre a confecção das tabelos de ·limites apresento-se com um t~xto mais trabalhado, ressalde retenção dosr, sociedodes, afim ~de dórJihes. bases tando em seus pontos capitais a intenção de conuniforme.s, determinando- o resseguro · obrigatório das . servor o direção do novo · organismo subordinada á responsabilidades assumidas pelas '$Ociedades ·em cos-· a ção direto ~ imediato daquele Departamento, equiseguro, ' e estabelecendo: .que . os comissões devidos parado quosi ás sociedades de seguros no que diz respeito ó sua fiscalização pelo Governo. Tiravalhe', - por disposições expressas, todo a mobilidade de agir, tão indispensovel a um órgão .que não deve ser . considerado restritivamente pelo seu coroter jurídico de um aparelho para-estatal, mos,. ao contrário, paro • atingir plenamente o suo principal finalidade, pelos " possibilidades economicos .que . advirão dessa autonomia admin istrativa, e exclusivamente por elos,· sem •excloir com isso o responsabilidade funcional J:los seus . diri9entes, nos casos expressamente enumerodos e definidos.

pelas. operações de resseguros serão: fixadeHde ~ co~ mum •acôrdo ~ peJas,• partes . Questões . de •. tão ·. grande •importcincicr para · as ;:,c.iedodes, ficou assim ~resolvicla por um critério . ele• vodo; abolindo-se a unrl·ateralidode-:-de •resolução por um reg) me da mais amplo ·cooperação ·e a.aosentôneo· com o prática segur.adol'Q). · Na l.iquidoção -de sinistro fo ~ Qm abolidos os ·regulodores; designpdoi pela D • . N . S. P. C . , e os perícias técnicas · pelos contôdores~ da psta por êler or9oniõ!:ado, Uma grande inovação-1.em· motéria" de


R~VISTA

bs SEGUROS

seguros contém o decreto-lei n . 1 . 186, nesta ponto: ,os liquid~es;, omigo-.reis ou judiciaiS} só ·obrigam o B, quando tí-verem sido acordados -com o suo participação diréto, isto é, entre êle, o segurador e o segurado . Dêste modo, enquanto até hoje o indenização era fixado entre o segurado e o segurador, estando o ressegurodor obrigado o reembolsar êste no proporção . do liquidação feito, permanecendo inativamente como espectador e não como porte interessada, o decreto-lei n . 1 . 186 deu-lhe o posição o que tinha direito, como .todo contratante, de intervir em todos os trâmites dos negocias em que estiver vinculado e nos quais tenho uma parcelo de responsabilidade.

PRlJDENCIÃ, · CAPITALIZAÇÃO ----

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Outro posso no sentido. de prom.over o desen.Ni>lvimento , do .e,spirito de . previdêocio entre. os nossos comerciantes e lnd1,1str.iqis, é o. e.stabelecimento da obrigotQTiedode. · do. se.guro contra .os riscos de .fogo . e .de transporte. de· todos• os. b.ens moveis e i moveis - - - - - - --- - - - - - - -- - - - - situados no país, desde...que. o seu valor~ seja iguel ou superior a . 500 :OO.O.$QQO . . Semelhante .dispositivo . ~. não. .tinha o. aot.e-projéta...de L936. 1. G:umpre-ros .s alientar oir.~do... dois pontos, talvez .-,gqweles em que, mais~ ocentuadomente :divergem os . dois ~ projé.tos e aquele que~ deu .· origem á atual lei : o primeiro é-relativo á..outonomiac .do Instituto, consi. deroYelmente.-· moi&r O!J1plo; não~ estando mais .e qui0 - MAIOR~ S r DE VIDA PAGO parado ás sociedades seguradoras , q~Janto á , obser · NO '8R1!SIL vâncio das normas do Regulamento de Seguros; o segundo, refere-se á eria~õo do Conselho Fiscal, com .) A . '.Sul•· A'lnerica" - Comp. Nàciorral o finalidade de examinar os relatórios, balanço e ~-ode> Seguros ·de Vida·- p-agou a 7:desle;·mês ..c.ontos d t~dministraçã dG-, Instituto, · inteiro mente · P. 3001:000$000 á familia do· segurado <Be.. justifkadm~elo,l hltençãOJ governoroentol de· dotar. o nedito ·Cesar .Santos Passarinho,, recentet. poís· com. ·u m orgonismo-:d'.egulÓdorM-do mercado de mente falecido. te511t!9uros, . f.orte e -jm;.uspeito,:;capa:r: d~ revigorar, no Foi este o maior seguro pago, no. BTa.espírito....dos. ~gurodores, a:·confionça .que deve existir sH sabre u·ma só vida.' .. seguros .de•-mil conquoora á . grandeza da, indúst.ria dos seguros no Brasil. . tos não são raros, ·mas da impa.rtância do

VINTEM POUPADO VINTEM GANHO

atual é o pri-meirO' pago em nosso país por · uma companhià brasileira. I •

A I. L- Wl:N-C.E ·,. Á ,S fS U R'" 'N·C E · C O., l, T D ,••.

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A creação do Banco de Seguros do Estado no Uruguay, atraiu ás colunas do "Cprreio do ~ovo" de Porto Alegre, a narrativa lisonjeira do sr. ·ReJlOto Costa deduzida em fervo·rosa simpatia de ' !adepto do teoria monopolista. Disse d~ politi,co so• ciol-democroto de Bottle y Ordonez, do ambiente l ,CJue se fez propicio á fecul}doção do id~io do Estado Segurador e dos estudos e debates entre os mais notave,is legisladores da Repui:Jiica . Foi querido fortíssima oposição manifestou- se nas representações que as empresas de seguro~ ' dirigiram ao Govêrno. Mas, como tais argumentações teriam sido inspiradas na concepção individualista, • não resistiram ás vigorosas ro zões socialistas qu!! as \ fulminaram . Assim, das ruínas de apelos vencidos veio a flo rescer o rponapolio do Estado cor:' a fundação ·. do - Banco de Seguros. As razões em favor de monopolio não eram, entretanto, originais, nem edificontes os exemplos atribuídos o outros povos. Invocando o coso do segure. oficial de inéendios nos países Escandinavos, Suisso, AlemanhGJ, não fizeram os legisladores urugl.loios senão enfraquecer a sustento~ãQ da tese que pretendiam adaptar. Tais seguras feitos pelas caixas departamentais, contonois ou municipa is, continuam como um prolongamento de operação primaria, mais ossistencio ou" beneficencio do que verdadeiro seguro; - era o principio de sol idariedade que determinava aos associados dividirem entre eles o dano sofrido por outro. Remontam ás organizações medievais dos Gi ldes e prolongam-se no mundo de hoje, tolerados sem monopolio, competindo com os sociedades privadas que lhes levam vantagens no desenvolvimento das operações. Antiga, quão debatida e vencida, o idéia dos partidarios do monopolio que emprestando ao seguro . certo caracter de · serviço publico., r pretendiam equip~ra-lo aos : serviços postais, de saúde' pública: de cunhagem de moedas, ferroviorios etc. Objectase-lhes, entretanto, que as necessidades o qu~ atende o seguro não têm identico general idade dos acud idos pelas serviços postais ou de saúde públi• co. Modalidades de seguros ha queJ somente, interessam o determinados classes, como atividades existem que necessitando de -certos s~guro~, prescindem de outros, no gradação e , expressões •• patrimoniais, reflete -se a modalidodé do ;eguro. E' todo via; . incontestovel a necessidade de generalizar-se a seguro para atingir o ideal de onde

um dono , se _verificar, posso a previsão engenhor a reparação ossecuratorio. Entretanto, paro isso é necessária difundi-lo, c i5semina - lo com a ·creoçãa de muitos núcleos copazes de faze ~ lo irradiar, , o que certamente não se alcançat•6 enfeixando-o no entidade monopolista com vagares burocraticos. ,Só da industrio privado é de se esperar esse desenvolvimento acionado pelo concurrencia, pelo estimulo, pelas competições das iniciativas de cede um. Todo progresso, tanto n? mundo das àrtes, do ciência, da indústria, deve-se, nQo ha negar, 6 iniciativa do sêr humano. Da multiplicação do trabalho, dos 1esforços de cada individuo, formam-se os recursos do bem estar social: · Deste simples lembrar chega-se á mais largo observação do . desenvolviménta notovel do segu ro nas maiores noções, como Estados Unidos do America e Inglaterra, devido unicamente "ao progresso das iniciativas individuais, que se agigantaram nas entidades CaJi.lazes de garantias ostronamicos em harmonia com ' o potencial economico , e grandeza de suas patrias.

..• .

Dentre outros razões determinantes da implantação do manopolio no Uruguoy, contava-se o de que os seguros no fo rma porque os praticavam o ~- empresas, eram contrarias ao interesse público. Si o Estado estabelece regras para o · funcionamento das empresas e sobre elas exerce conti nuada vigilancio, fiscal izando-lhes todas operoções; e ~s --5eguros; ainda assim, resultam contrario~ ao· interesse publico, a unica conclusão que se it'1pÕe incontestavelmente s!!rá a da incompetencio e ineficacio de séus 'órgãos dê · inspeç-ão . e incoeren~ ia daS leis de contrÔie . ~.. Aí r~si.dé o mal a combater-se e não o pre. :exto a ser aproveit_ado~ . , • , Outro pÓnto - de vista que não perderam os defensores da tése m,o nopolista foi pe que a previsão social, - . proposito supremo do Estado, deveria s,e r deferida· a toda_s os classes so_ciais. No campo ·economico dd previsão, ·o seguro ·caroxterisa-se por pressentir as necessidades existen' tes no fu t uro, aparelhando-se por sua organizac;.ão técnica para . enfr~trita -las:·.- Prévendo. :'hecessi­ dodes futuras, o seguro previne-se tambem contra ~....

....,


REVISTA DE SEGUROS irruprtio, pelas medidas de prevenção do risco, C.)nhecidas em todos suas formos. O meio, · E'ntretonto, de estender a todas 'lS ·!asses a previsão, é o mesmo que consiste em facilitar, em clivulgar a segura, popularizando-o como na America da Norte;' - e to;na-se, assim, ar. •stribilho da propagação do segura pela industria livre sob ação orientadora da Estada. A' idéia da previsão social, liga-se a da sacializoçõo do risca que consiste em fazer reverter á rociedade o encargo dos riscos creadas par suas

O risco social, define-se o conjunto . d~ por meio das quais a Sociedade impã':! ao tnd1viduo o exercicio de sua atividade. can.~ições

Assim, par e*-emplo, a responsabilidade d')s condutores de autamaveis pelos prejuizos que ocasionarem, deve reverter á socidade que exige nas serviços de transportes o emprega de tais veículos de automaveis crêa um risco social multiplicando os acidentes, causando prejuizos aos o

A sociedade deve suportar esse risco, como surorta o patrão na industria, os de acidentes de trobalho.

O problema da risco social, pretendem resolve-lo os partidorios do Estado segurador confiado á mesma instituição de previsão social. No emtanto, resolvendo é a indústria seguradora livre em sua expansão, oferecendo para cada espécie de risca social uma de suas formas reparadoras; - ,as d~ seguro de acidentes pessoais, as de responsabilidade <!ivil, de acidentes no trabalha e a marcha do progresso social inDar plena segurança ao individuo é prestar serviço á sociedade da mesma maneira que fabricando objetas que fazem a conforto e bem estar social. Através desse engulo de visão, a industrid séguradora de iniciativa particular, aparece-nos mais comercial ou uma mutualiporém, cama instituição de destina

Mais uma razão de serviço público apoiou no Uruguai a fundação da Banco da Estado, consis• tindo em que as proprios segurados seriam os administradores das operações, as fiscais de seus próprios ~interesses, paupando-?e ao Estado os encargos de controle. · E' um sonho á maneira do contrato social de Rousseau, ·SÓ permissível no terreno ideologic~.

L.S9

Não é aceitavel que a fiscalização isolado 1e inhabil de cada um, possa ter a eficacia da inspecção especializada e técnica dos órgãos de controle. Emquanto este tem unidade de ação adequada ás particularidades das operações e conduzida no interesse da coletividade, a inspeção desarticulada de cada segurado é guiado por proposito egoístico e inocua pela falta de preparo técnico. A instituição da seguro obrigatorio seria outra razão em favor do monopolio. Entretanto a experiencia demonstra que o seguro obrigatorio reveste-se de aparencia fiscal que o torna menos sedutor, e como já se disse, que todo imposto encerra um minimo de iniquidade, despertando um minimo de odiosidade, nada seria licito esperar de sua implantação. Nota-se com frequencia certa inco'!'patibilidade entre contribuintes e o Fisco o que inspira as autoridades superiores recomendarem, muita~ vezes, aos agentes da Fazenda que façam menos cubiçosa ação fiscal no interesse da propria arrecadação, tornaodo-a mais simpatica para que cada individuo contribua para os cofres publicas com a satisfação de quem cumpre um dever. Tudo isso aplicado ao seguro obrigatorio, seria faze-lo çontrario á sua destinação.

Do quanto pracurámos abordar chegámos á conclusão de que as vantagens e garantias apregoadas pela teoria monopolista, realizaram-nas melhormente a iniciativa privada. Fazer crear é crear duas vezes, o que decorre da ação de controle do Estado que promovendo a implantação do seguro, difundindo-o, generalizando-o pelas iniciativas individuais, colima sua suprema finalidade.

.

O sentido creador da intervenção indireta do Estado é o que se traduz da politica de outros povos, daquelas nações, onde o seguro em surpreendente - evolução irradiou-se em tantas modalidadés de ' garantia, quantas o progresso da economia exigia. E' a compreensão elevada dessa orientação fecunda que esperamos ver aplicada entre nós no momento em que chegamos ás fronteiras de um'O éra de prodigios para economia nacional que assim abre perspec;tiva promissora a novas formas de seguros. Dentre muitas o seguro agropecuario, por exemplo, desponta como- uma providencia necessaria no terreno economico do Brasil. - Medidas de prevenção de tais riscos já existem nas leis de defesa animal e agricola, faltando ape'nas qÚe


29ô 1>

Estado· complete par- outras normas

va implantação. O Estado crêa, assim, por meia da iniciati privada a, .quern estim ula pelo apôio de seus órg~os de inspeção e par estes imprime anima ção e vigõr ós instituições do seguro. Jamais a iniciativa pa r~ ticular mereceu tanto do .poder publico, como hoje acontece no . Brasil. Nas viagens que . o Grande Presidente empr ~ endeu em outubro <lo ano passado ao interior país e á região amazonicà, penetrando ao amago · dos fenomenos economicos, sentindo de perto <j!S anseios dos que trabalham em remotas regiõ , louvou o grande brasileiro, a iniciativa de cada um, prometendo a todos que se esforçam isenta-los d s perturbações que entravam suas atividades. E · nobre e patrioticc compreensão das finalidades do Estado, ofereceu S. Excia. o apoio do Poder paro que cada um possa trabalhar na orbita de · s~ a ação, sem a sedução da cidade que os fazia aba ~ ­ donar aquela região pelo litoral .' . Tanto o trabalho humilde como o das maiores organizações industriais, faz cada qual de seu lado, cada um por seus esforços, a grandeza de uma nação.

. ENOVADA A REPRESENTAÇÃO DO SEGURO PRI VADO NA ADMINISTRAÇÃO DO INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL Realizaram-se a 14 deste, na séde do Inst1tuto de Resseguros do Brasil, as eleições dos representantes ,das sociedades de seguros e . seus suplentes. Presidiu a reunião o Dr. João Carlos Vital, Presidente . do Instituto, que, ao abrir a sessão, declarou que o Governo, embora reconhecendo os relevantes serviços pre·stados pelos re- · p-resentantes das companhias seguradoras ·durante os dois anos que serviram no Conselho T écnico, o que bastaria para justi. .ficar uma renovação de .lllilndato1· quiz, entretanto, dar às sociedades ampla liberdade de escolha dos seus mandatarios na eleição que se ia proceder. O voto foi secreto e o resultado das eleições foi o seguinte : para membros efetivos do Conselho Técnico os senhores Ota. vio da Rocha Miranda, por 6 anos, com 23 votos; Carlos Metz, por 4 anos, com .39 votos; e Alvaro Lima Silva Pereira, por 2 anos, com 21 votos.

Para a economia pública não ha expressão produtora que se perca, como em grande orquestração não se perdem os minimos sons, cada um , nas suas peculiaridades, todos conduzidos .ao mes~ ma , destino.

Para suplentes do mesmo •Conselho, os senhores Sébastião de · Almeida Prado, com 49 votos; João Santiagó Fontes, com 47 votos, e Arlindo Barroso, com ·36 votos. Para membro efetivo do Conselho ·Fiscal, o · Sr. Noé Ribeiro, com 5'1 . votos, e para suplente do mesmo Conselho, o Sr. ' Pa mphilo D'Utra Freire de Carvalho, com 31 votos.

Si assim, hoje se entende do valor e da função d<;~ iniciativa ~ particular, é de compreender-se que a exploração. de seguros pela . industria livre chegará a realizações maximas a que .não logrará atingir pelas formas preconizadas da teoria monopolista.

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SUL AMERICA Terrestres, Maritimos e Acidentes Resultado de suas operações de 1940 Temos presente o Balanço das opera de 1940, que a "Sul América Terrespublicou. Do resultado de uma ligeianálise, depreendemos que esta grande ra desenvolve suas operações com mesmo ritmo de sempre. Adapta -se ao de suas cortei ras, o que sómente m as seguradoras bem organiza ,dispondo de dilatados e sólidos recur1

Sua fortíssima estrutura, sua rpodelar izaçõo, o volume de seus négocios, as modal idades de riscos em que opesua expansão cada vez maior pelo terpátrio, a maneira honesta como li seus contratos e outras tantos fatopositivos - formam o conjunto dêsse empreendimento que se poderia r com orgulho em qualquer país.

A "Sul América Terrestres arrecadou, 1940, prê mios no total de Rs. . . . . .. :258$060 , contra 37.971 :032$ 045

"Material de Escritório" e "Ambulatórios" part icipam de• seu ativo apenas como memória : mas todas as instalações de sua Sede e sucursais valem muitíssimo, por mu ito que se 'a s queira depreciar. Seu ativo é bem o reflexQ do poder dessa grande organi zação nacional de seguros; o lastro que o constitue traduz, sem nenhum equívoco, a vigorosa estrutura da "Sul América Te·rrestres". · As reservas da SATMA tiveram um aumento, em 1940, de cêrca de 2.000 contos. Possuindo, entre títulos de renda, imove is, créditos hipotecários, dinheiro em caixa e nos bancos 21.567:871 $ 095, (sem computar ·outros valores· escriturados em seu balanço ) , aquela avultada importancia basta para fazer face ao volume de suas re·s ervas obrigatórias, no montante de . .. 14 . 128 :466$ 888, deixando, ainda, vasta marge m de garantia excedente.

to de suas carteiras, portanto, foi de .111 :226$015. Só êste aumento corresà produção de uma seguradora de

Em seu Balanço de 1940, que adiante publicamos, estão claramente expostos os interessantes dados com que articulamos esta apreciação.

real da "Sul América Terres", que em 1939 ascend ia a . . . . ... . . 115 :669$ 212, totalizou, em 1940, Rs. .712 :316$ 677, apresentando um oude mais de 2 . 500 contos neste últi .ano. E' importante salientar que as "Móveis & Utensílios", "Máquinas",

E' para nós motivo de grande satisfa ção o divulgar anualmente os balanços da "Sul América Terrestres, Marítimos e Acidentes". Ela é uma emprêsa que merece a estima dos brasileiros : o ·seguro no Brasil e o desenvolvimento de nossas riquezas muito lhe devem.


SUL AMERICA TERRESTRES, MARITIIt\OS E ACIDENTE RIO DE JANEIRO ATIVO Grup6 A

Títulos do Dívida P~bl i co Brasileiro ...... . ... . . Bens ]moveis .... . . . . . .................... . Moveis-Utensílios e Material de Escritório .... . . . Títulos de Rendo . ......... .... .. . ...... . . Ações do Insti tu to de Ressegwos do B.rosi I .. . .. . . Hipotecas

Ácidéntes do trabalho

7 . 335 :381 $944 4. 60 0 :915 $ 150 1$ 000 96 :380$000 43 :50'0$000 10 :350$0 00

3 . 1 18 : 190$000 1 . 500 :000$000

1 . 948 :654 $001 400 :000$000 1 . 898 :462$ 509 ·120 :952$875 26 3 :744$ 701 301 :142$044 2 :0Q6$ 500 2 . 097:749 $760 1. 886 ;317 $355 129: 193.$520 177 :217 $ 363

2. 500 :000$000

14 :500$000

Caixas e Bancos : Em cofre e à . ordem em diversos Bancos ....... Obrigações d Receber do Governo ........ . ... Agências e Sucursais ... . .................. Juros o Receber .. . .. . . .. ........ . . . . . .... Depósitos Judicia is ........... .. ...... . . . .. Sinistros o Recuperar ....... . .. . ...... , . . .. Cauções ....... . ...... .. ... . ..... .. ..... Devedores Diversos ...... . .... . . . . . ........ Contos de Resseguro .. . ........ . ........... Títulos o Receber ...... . ............ : ..... Contos Diversos ... .. . . . .. ..... . ..........

. . . . . . . . . . .

4 . 119 :340$030 40 :317 $ 625

108 :000$ 300

4. 448 :654$001 400 :000$000 6 . o17 :802$539 161 · 263 :744$701 301 :142$044 2 :006$500 2 . 205 :750$060 1 . 886 :317 $355 129:193$520 177 :217$363

Contos de Compensação : Títulos Caucionados ..... . .... .. ..... . ..... . Títulos depositàdos no Tesouro em goorntio de diversos Carteiros de Seguros . . . . . / .. .. . .. . .

90:000$000 400 :000$000

100 :000$000

500 :000$0000 33 . 302 :316$677

PASSIVO Grupo A

Capital

.

1 . 500:000$000

Acidentes do trabalho

2 . 000 :000$000

500 :000$000

Reservas Técnicos: Reservas de Riscos não Expirodos 1940 . . . . . . . . . . . . . . . 5 .. 1 52 :244$ 626 Reservas poro Sinistros avisodos 1940 . .. . ... . ...... . 1 . 431 :269$207 250 :69;2.$694 Reservo de Contingência ... . . . Reservo de Previdencio e Catástrofe . . ............... . Reservas retidos poro Riscos não Expirados . . . . . . . . . . . . . . . 1 . 219 :143$428

3 . 862 :7 95 $ 133

9 . 015 :039$ 759

1 . 712:321 $8 00

3 . 143 :591 $007 250 :692$694

500 :000$000

500 :000$000 . 1 . 219 :143 $428

14 . 128 : 466 ~ 888 .


2.93

REVISTA DE SEGUROS Outros Reservas: rvo Estatutário . .... .... . o Livre ............ . . ·va poro Flutuação dó Ativo o para Dividendos a Distrili r . . .... ... ....... . , . os Suspensó"s ..... , ..... ,

1 . 747:659$999 2. 625 :000$000 1 . 500 :000$000

1 . 747:659$999 875:000$000 500 :000$000

3 . 500 ;000$000 i. ÓÔO iÔ00$000

300 :000$000 224 :285$4Sô

100 :000$000

40ô :Oô0$000 224 :285$480

lendos o Pagar ..... .... . lares Diversos .. . . ...... . 1as de Resseguro . .. .. ... . stos o Pagar ... . . .' . .... . ras Diversos ...... . .... .

433 :723$500 961 :533$233 3 . 203 :526$322 723 :602$583 '39 :287$650

144 :574$500 1 . 544 :144$547

Contos de Compensação: mtio Especial . ......... . ção do Diretoria .... . .. .

400 :000$000

100 :000$000

7 '871 :945$479 57 8 :298$000 2. 505 :677$7SO 3 . 203 :526$322 1 . 197 :086$983 1 . 227 :315$225

473:484$400 1 . 188:027$575

500 :000$000 90:000$000

590:000$000 33 . 302:316$677

Débito Grupo "A" restituições:

. ..............

639:217$972 766:109$985 705:235 $808

7 . 11 o:563$765

4. 477 :382 :423 742 :826$5q0 1 . 604 :368$893

6 . 824:577$876

2. 667 :748$370 314:084$877 791 :990$866

3. 773:824$113

3 . 11 8 :702$542 119 :554$167 1.913 :987$917

5. 152:244$626

1 . 026 :51 1$1 51 94 :597$318 310 :160$738

1 . 43 1 :269$207

poro riscos não expiro-

-

1940 :

aviso-

176:609$899 20:530$590 53:552$205 ••••••

o

•••

o

•••••••••••••••••

••

I

250:692$694 24.543:172$281 418:603$095 24.961 :775$376


294

REVISTA DE SEGURO$

Acidentes do trabalho Cancelações e restituições o o o o o o o o o o o o o o o o o o o Comissões, Salários, Despesas gerais - Impostos e despesa da Coa Matriz o o o o o o o o o o o o o : o o o o o Sinistros pagos o o o o o o o o o o o . o o o o o o o o . o o o o o o o Reserva para riscos não expirados 1940 o o o o o o 1940 o o o o o o o Reserva para sinistros avisados Excedente

o

1 o606 :325$870

• 8 o71 o :097 $697 • 9 o896 :542$730 30 862:795 $ 133 1 o7 i 2 :3 2 1$800 25 o788 :083 $ 23Q 632 :995$463 26 o.421 :078$693

• • • •••• o •• o: ••••••••• • ••••• • ••

Aplicação do Excedente Geral: Reserva Estatutária de 5 % s/ Rso 1 o551 :879$452 . Dividendos o. o o o . o o o o o o . o o o o . o o .. o o o o . o o o o o . Reserva Livre o . o o ... o . o o o . o o o o o o o o o o o o o o o o Lucros Suspensos o o o o o . o . o o . o o o o o o o . o o o o o o o

....... . .....•

77 0593 $972 7 50 :000$000 500 :000$000 224 :285$4 80

1 o551 :879$452

Crédito

Saldo do exercício de 1939

500 :280$894 Grupo "A"

Reservas para riscos nõo expira1939: dos Terrestres o \ Transportes Acidentes Pessoais o o o . o o o . Reservas para sinistros avisa.,..d os- 1939 : Terrestres o o o o o o o o o o o o o o o Transportes o o o o o . o o o o o o o Acidentes Pessoais o o o o o o o o

2 o238 :852$669 102 :651$764 1 0470 :124$795

3 o811 ·:629$228

335:119$ 251 80 :998$372 334 :521 $892

7 50 :639$ 515

Prêmios: 14 o469 :713 $000 Terrestres T ronsportes o o o o o o o . o o o o 1 o792 :639$560 Acidentes Pessoa;s o ... o o . o 3 o382:846$ 100

19 . 645:198 $660 24 0207 :467 $403 754 :307$97 3

Operações de capital (proporção para este grupo)

24 0961 :775$376 Acidentes do traba lho Reserva para riscos não expirados 1939 o o o o o o Reserva para sinistros avisados 1939 o o o o o o o o Prêmios o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o Operações de capital (proporção para este ramo) o o

4 0014 :510$500 1 o71 8 :072$800 20 o437:059$400 251 :435$993 26 0421 :078$693 418 :603$095 632 :995$463

Excedente do Grupo "A" o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o Excedente de acidentes do trabalho o o o o o . o o o o o • o

1 o551 :879$452


COMPANHIA DE SEGUROS

PREVIDENTE MARITIMOS E TERRESTRES 69' RELATORIO APRESENTADO A' ASSEMBLÉIA GERAL ORDINARIA EM 24 DE AB'RIL DE 1941 Srs. Acionistas De a·cor.do com a lei e disposição dos nossos estatutos, vimos apresentar-vos o relatorio sobre a mar·cha dos negocios sociais e os principais .fatos administrativos ocorridos no exerlCicio findo. RESPONSABILIDADES ASS.U:MIDA'S A soma dos valores garantidos .p elos s de seguros .efetuados durante o exercício atingiu a Rs. 405.050:614$933. · PREMIOS - Os contratos em apreço produziram Rs. 1. 399:861$000 de premios, notando-se uma •p equena diferença para menos, ·c omparativa·m ente ao .e xercicio de 1939, a qual é devida! não só á maior seleção, que fizemos nos negocios que nos foram propostos, •como convinha, á vista das novas disposições legais que disciplinam .o seguro, como ta.mbem á cessação diis operações da nossa sucursal de São Paulo, a partir de Abril de 19,40. SINISTROS - As indenizações pagas, por diversos sinistr.os ocorridos durante o ano de 1940, atingiram á importancia liquida de Rs. 196:866$300. A Companhia, desde o seu funcionamento até hoje, já pago\t, de sinistros, a ímpDTtancia de Rs. 21. 022:206$277. DIVI'DENDOS - Atendendo ao disposto no art. 121, § 1.' do Decreto·ilei n. 2.063, de 7 de Março de 1940, os dividendos serão distribuídos depois da reunião da assembléia geral ordinaria que tomar as contas da administração. Esses dividendos serão de Rs. 160$ por ação. SUCURSAL DE SÃO PA'ULO- Em 31 de Março deste ano, cessará, definitivamente, o funcionamento dessa su.c ursal, que, com.o acima dissemos, deixou de operar desde Abril de 1940. TRANSFERENCJA

D.E

AÇõES -

Durante o ano de 1940, não houve lransferencia de ações. A cotação <Oficial, em Bolsa, oscilou entre Rs . 3:000$000 e Rs. 3:200$000. ADMINISTRAÇÃO - Por motivo de molestia do dignissimo Presidente da Companhia Dr. João Alves Affonso Junior, feli~mente, já em c onvalescença, ocupa o ·c argo de Presidente da Companhia, interinamente, désde meiados de Aigosto do ano passado, o acionista e membro efetivo do Conselho · Fiscal Dr. Hermano de Villemor Amaral. CONSELHO FISCAL - Em . virtude da designação do Dr. Villemor Amaral para Presidente, interino, da Companhia, foi .convocado, para substitui-lo, no Conselho Fiscal, durante o seu impedimento, o suplente Snr. An~onio Parente Ribeiro. ELEIÇõES - Em cmnprimento a disposições estalularias e legais, tendes de eleger os mem'bros da Diretoria e os do Conselho Fiscal. FUNDOS -- ·Consoante as disposições .dos arts. R5 e 36 dos esta tutos, depois da sua adaptação ao Dec·r eto-lei n. 2. 063, de 7 de Março de 1940, foram ·c reados os fundos de dividendos e de contingencia. A credito d.o primeiro, foi levada a importancia de •Rs. 1 . 400:000$000, retirada da conta "Lucros e PeTdas", sendo Rs. 1 . 000:000$000 do ·saldo dessa oonta, que passara para o exercício de 1940, e Rs. 400:000$000 dos lucros efetivamente apurados no exercício de 1940, e do segundo, a de Rs. 11 :965$000, Te tirada do "Fundo de Reserva", conform·e deliberação conjunta da Diretoria e do. Conselho Fiscal. · ESTATUTOS - Em obediencia ao disposto no art. 201, no 5.' do Decretolei n. 2. 063, ,de 7 de Março de 1940, pró'cedemos á adaptação dos estatutos da Companhia ás disposições do mesmo De~

.


296

REVISTA DE SEGUROS

ereto, e, brevemente, nova adaptação teremos que fazer á recente lei das soci.e dades .p or ações. Em resumo, é o que nos ocorre r.ef:erir, colocando-nos á vossa disposição para qualquer informação que desejardes. Rio de Janeiro, 18 de Fevereiro de 1941. Hermano de Villemor Amaral \ Presid~ente, inteTino

Companhia de Seguros "P:REVIDENI'fE", infrassinados, tendo examinado o inventario, h'alanço e contas da administração, relativos ao ano social fin:do em iH de DeZiembro de 1940, e achado tudo na mais perfeita ordem, opinam .favoravelmente á sua aprovação. Rio de Janeiro, 17 de Fevereiro de 1941.

José Gomes de Freitas Jos é de Figueired'o Bastos Antonio Parente Ribeiro

-x-

Srs. Acionistas Os membros do Conselho Fiscal BALANÇO I

EM

31

da DE DEZEMBRO

DE

1940

AT I VO

PREDIOS:

28 predios de Companhia

propriedade da (valor do custa)

TITULOS : 1450 apolices da Divida Publica de 1 :000$000 cada uma, sendo 1 . 2QO de diversas emissões, nominativas e 250 uniformizadas, juros de 5 % . . o o o o o 1000 ditas do Estado do Rio de Janeiro, de 500$000, cada uma, nominativas, juros de 6 '?-6 o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o 1000 ditas da Prefeitura de Belo Horizonte, de 200$000, cada uma, nominativas, juros de 6 % o ooo oo oo oo ooo oo oo ooo 1000 ditas da Prefeitura do Distrito Federal, de 200$000, cada uma, nominativas, juros de 6 % , do emprestimo de 1906 o o o o o o o o o o. o o o o o o o o 1000 ditas, idem idem, do emprestimo de 1914 o o o o o o o o o 1000 ditas, idem, idem do emprestimo de 1917 o o o o o o o o . Ações do Instituto de Resseguros do Brasil o o o o o o o o o o o o o o o o

20501 :780$000

1 o268 :038 $900

469:843$900

1 51 :694$900 ·~ - .·

' , ., ;: ··:·

195 :01 8$000 ~

196 :4 15$000 186 :458$000 72 :250$000

Contas Correntes o o o o o . o o . o o o o o o . o o o o o o o o o o o Tesouro Nacional - e/ Deposito de Títulos o o o o o o • Ações em Caução o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o Juros a Receber o o o o o • o o . o o o o o o o o o o . o o o o o o o Alugueis a Receber o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o • o Sucursal em S Paulo o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o Seguros o o o o o o o o o . o o o o o o o o o o o o o o o o o o o . o o o o

2 o539:718$700

5 o041 :498$700 569 :250$000 200 :000$000 100 :000$000

57 :250$000 51 :250$000 5 :960$700 117 :170$300

23 1 :63 1$000


297

REVISTA DE SEGUROS I :141 $ 600 735 :569$700 33 :834$ 500

saldo existente .............. . . . .. . . . . · soldos a n/ favor . . . . . . . .. ·... • ..... . .

770 :545$800 6. 91 2 :925 $ 500

PA SS IVO

2 . 500 :000$000

I integrali zado de Reserva . . .... . ....... . . . ........ . de Dividendos ............... . ... ·.. . . para Riscos não Expirados ...... .. .... . para Sinistros não Liquidadas ........ . . para Oscilação de Titulas . . .... . .. . .. . de Contingencia . . ....... . ... . .... . . e Perdas ...... . . . . . .. . ...... . ... . . .

1 . 725 :833 $000 1 . 400 :000$000 295 :942$000 82 :000$ 000 11 3 :255 $000 11 :965$ 000 207 :257$700

3 . 836 :252$700

Depositados ......... .... .. . ...... . . . - e/ Caução . ........ . ........ . ... .

200 :000$000 100 :000$000 100 :000$000 81 :570$000 21 :844$300 11 :309$800

não Reclamadas .. .. . . .... . .. . ... . de Fiscalização o Recolher . . ........ . . e Estampilhas por Verba a Recolher . . . .. .

214 :724$100 32 :565 $600 29:383$100

de Resseguros do Brasil ..... . ..... . . . . de Previdencia ............ .. ..... . . . . .

6. 91 2 :925$500 '"\

Rio de Janeiro, 31 de Dezembro de 1940. Hermano de Villemor Amaral Presidente, inte.' Heitor Alves Affonso - Diretor; Ascend ino C aetano Ma rtins Diretor.; Joaquim Augusto Cer- Guarda-livros.

O distinto visitante foi acompanhado Dr. Francisco Muniz Freire, 'l:epresentante do presidente da popular seguradora Acompanhado do Dr. Acary de Oh- b rasilei ra e do Sr. ,Cassinelli, gerente ,g eral, Passos e do Sr. Joaquim Cunha e de alt.os . funcionarias d'A EquitaUva. Durante a visita, poude. o Dr. Pedro superintendente geral d' A Equi- · Ludovko Teixeira observar o extraordiem: São Paulo; Triângulo Mineiro e nario desenvolvimento daquela sociedade visitou no dia 27 ;d·e Maio a Equita- seguradora brasileira e a sua perfeita oro Dr. Pedro Ludovi<Co ,T e ixeira, inter- ganização, retirando . . se o ilustre vl.sitanfederal no Estado de Goiá s . ie muito bem impressionado . ROSA V ISITA A' "A EQUITATIVA" DE SEGUROS DE VIDA

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COMPANHIA

DOCAS

AS ATIV!IDADES DO ANO DE 1940 O porfo de Santos, pelo vulto de •s eu movimento, já foi classi.Jficado porto de primeira classe 0'11 ·c ategoria. Em virtude de ser a Europa o principal mercado dos prodútos que por ali transitmn, a guerra atual ve.m refletindo grandemente na exportação e na ~mporta­ ção pelo porto santista. Não obstante essas causas irremovíveis, a Companhia Docas de Santos tem -conseguido equilibrar as rendas, graças ao esforço, honestidade e proficiência de sua atual Diretoria. Se no ano de 1939 o movimento global daquele porto ainda atingiu tonelagem superior á de 1938, f.oi porque apenas o ultimo LI·imestre foi atingido pela calamitosa -consequ.ência ;da guerra européia. Assim, ao terminar o ano de 1940, foi -constatado um decrescimo de 11,40 % na tonelagem das merca:d'Orias embar-cadas e deseniliarcadas no eáis, comparando o tráfego desse ano com o de 1939. E' de ·Se calcular a compressão ;d·e despe-Sas operada pela Diretoria da Companhia Docas de Santos de forma a 'c onseguir a satisfação rc;abal de todos seus compromissos, juros e remuneração do capital. Cumprindo, não o:bstante, a sua tarefa no .campo social, a Companhia Docas de Santos edificou a Escola Cidade de Santos, entregando-a à Prefeitura Municipal daquela .cidade. Começando a funcionar desde logo, muitos e prov·e ilosos já são os resultados que apresenta es'sa rocomeqldavel obra. Apezar de se achar id:esde então na poêse daquela Municipalidade, só com a au torização expressa da assembléia geral agül'a realizada, é possível operar-se a transferênda de domínio, por se tratar de alienação de bem imóvel. Assim, a Companhia Docas de Santos

BANC~ l~WND[~

DE

que vem contribuindo com as suas ativipara o engrandecimento econômico {lo país, sem esque·cer de prestar assistência às classes trabalhadoras, por meio de seus serviços de assistência, ·c om o ambulatório Gaffré-·Guin'le e outros, aoaha de contribuir para o elevamento do índice -cultural do povo santista, com a fundação da nova escola. Na última assembléia, a Diretoria fez cons ignar um voto de pezar pelo falecimento de um dos membros do Conselho Fiscal daquela Companhia, Sr. Américo de Almeida Guimarães que, ha longos anos vinha fazendo parte do mesmo. Esta REVISTA; . igualmente, r ·egistra aqui o seu pezar. E' desejo da Diretoria que, para isso, já se ac·h a autorizada por Assembléia Geral, realizar um emprestimo em obriga. ções que, até hoje, ainda não foi levado a efeito em virtude de dificuldades de ordem tributária. Esse emprestimo se ,destina a urgente e indispensável ampliação das instalações portuárias de Santos, e lendo em vista a excelencia do emprego de capital, sob administração tão inteligente e honesta, temos como certo que será grande a procura de títulos da p-rospera Companhia. · ~d·ades

Os seguros estão submetidos a uma dura provação devido á gaerra. Não sómente os seguros de prédios, mobiliarias e merca. darias, como iambem os de vida e transportes. , A extensão dos riscos ê enorme, come enorme é o abalo da economia de rtodos os povos. Não sabemos até quando irá esse pesadelo infernal, mas se o seguro triunfar, .d isto r es ultará a prova dos grandes beneficios que essa indúSJtria traz ao mundo que se diz .c ivilisado.

· DEPOSITOS - CAUÇõES DESCONTOS - COBRANÇAS Expediente. konta.s correntes) até ás 17 112 horas Diretor Gerente: CHARLES MACKINTOSH RUA MEXICO, 90- Telefone 42-8140


Transporte ACORDÃO DA TEJRCEIRA CAMARA FLS. 61 O impedimento do Juizo não póde dar lagar a nulidade no tocante ao excesso de prazo ,legal para sentenciar. Responsabilidade do transportador de mercadorias. Cláusulas do resp·ectivo conhecimento. Quando se faz necessária a observância do árt. 618 do Código Comercial.

APELAÇAO CIVEL N. 9. 468 Relator: O Sr. ·desembargador Martinho Garcez Caldas Barreto. Apelante: Axel, Maim Limitada.

&

Companhia

Apelado: Companhia Nacional Navegação Cost·e ira e Companhia Aliança da Baía. Vistos, re.Jatados e discutidos estes autos de apelação cível n. 9. 468, entre partes, como apelantes, Axel Maim & <Cia. Ltda. e apeladas, as Companhias Nacional dCI Navegação Costeira e Ali1ança 1dia Bahia de uma e ·outra Compan'hlia. 1Com relação a Companhia trarusportadora cláusull a 25 do conhecimento esclar·ece a questão e a põe em seus devidos termos Esta cl'ásula reza textualmente que UJS car.ga.s tran.s,por:tadas em frigorífico o são por conta e risco da fazenda e o Armador nãü responde .p ela eventual deteri.oraçã,o, mesmo qu31Thdo resulte de oscilação de temperatura, ou máJu fun ~ io.n31men to 1 d;as Câmaras frigorific3Js. De modo que, só devido a causas outras é que a deteriomção poderia dar logar á indenização. Para isso, entretanto, n.e•cessádo se tomava que os apelantes Irunçassem mão da medida jud~ciaria recomendada pelo

(:()IJ1panhia

~a.-:i()nal

art. 618 .dlo ·Código Comercial, vistoria 1por meio da qual se precisaria a eXJtensão da avari·a, como a causa especiifica dela. A ausen.cia desse recurso, conforme assentou a nossa jurisp.rud'ência, imporia renuncia à indenização. Com relação à Cia. '.A;liança da Baia, ha a nOII:ar desde logo que os apelantes não juntaram aos UJutos o contrato de seguro, por meio do qua:l se verificarlia que êle foi rea•li1zado contm os ,r isoos do mar, abrulroação, m'U.dlança forçada de viagem, lanr çamento de earga ao mar para aliviar o navio ,explosão e in.cendio. Se a mer·cad:oria se deteriorou, porque o .frigoriif.ico do naVIio não funcionou, não póde essa cir,cunstan.cia ser tida como r.is·co de ma.r. A apólice de seguro não assum1na tal ·c om,promi·s so, porque êle está exdúido do ohjéJI:o do seguro, de aeô~dl() eom a lei e a jUirisprudencia - Em fa·ce do exposto. A:cordam os Juizes da 3. Cama.ra do Tribunal de Apelação do Distrito Federal, por unanimidade de votos, negar provimento à apelaçâJo para eonfLr.rnar a sentença apelada. Custas ex-lege - Rio, 7 die janeiro de 1941. Flaminio de Rezende, .p resWente. - Marlinho Garcez CaMas Barreto, relator. Afranio Antonio da Costa.

ANIVERSARIOS Registram-se este mês as aniversarias natalícias das Drs. José Maria Whitaker e Erasmo Teixeira de Assumpção, diretores da "São Paulo" Camp . Nacional de Seguras de Vida. · Senda nomes nacionais, essas duas figuras das nossas meias econamica-financeiras dispensam outras elogias além das que refletem as qualidades que lhes são inherentes, cama "bondade", "filantropia" e "patriotisms". São estas as qualidades que ornam o cara ter de todos os homens justas.

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Relação dos incendios havidos no Dis Federal e nos Estados - - Mês de Abril - DISTRITO FEDERAL

2 - Cais da Porto - No pateo carvoeiro houve um incêndio numa chata que descarregava carvão e pertencente á firma Buarque & C. Ltda. Os bombeiros dominaram o fogo prontamente, sendo reduzidos os prejuízos. 3 - Rua Frei Caneca, 69. - Numa fábrica de moveis aí instalada houve um principio de incêndio ás primeiras horas de hoje, sendo insiginificantes os prejuízos e o fogo logo extinto . - Rua João Vicente, 103. - Houve um começo de incendio no restaurant aí instalado, sendo o fogo logo apagado e pequenos. os prejuízos. 5 - Rua General Clarindo, 250. Encantado . - O fogo destruiu um ba_rracão que havia nos fundos da carvoaria de propriedade de Manoel Marques . Esse barracão era dividido em aposentos ocupados ppr 5 famílias, as quais tudo perderam. Os prejuízos são estimados em 5 contos.

7 - Av. Cesario de Melo 129, Estação de Senador Vasconcelos. Foi destruido pelo fogo, esta noite, um depósito de combustível de propriedade da senhora Hebiar Freidar, residente em Copacabana. O fogo teve inicio após a explosão de um tambor de 50 litros de oleo. Era um depósito clandestino de oleos . Os prejuízos não foram além de 1O contos : 11 Rua Benedito Hipolito 67, Café Pintacuda. _Originado, ao_ que parece, por um curto circuito, houve um principio de incendio nesse café, o qual foi Jogo dominado. 14 Ilha dos Enxadas. Originou-se um principio de incendio' no vapor nacional "Parnaíba", qo Lloyd Brasileiro, fundeado proximo a llba das Enxadas. Alguns membros da tripulação tiveram um começo de intoxicação produzida pelo acumulo de fumaça na casa das maquinas, sendo dois dêles hospitalizados. 16 Rua da Carioca 43. Por descuido de um empregado, que atirou ao chão a ponta de um cigarro ou os restos de um fosforo aceso, 1a ardendo a "Photo lris". Mas apenas queimou-se uma cortina, devido á rapida intervenção dos bombeiros. 21 Estação de Deodoro. Ao atingir esta estação, o noturno paulista, vindo do Rio, teve o seu ul t imo carro destruido por um incendio. O carro era de pas!iageiros, tendo estes passado a tempo para outro t1 retirado o carro em chamas para um

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desvio . Não houve vitimas e o trem de po,ssa,ceirOI; seguiu Jogo após para seu destino. 19 Rua Fonseca Teles. Houve um ço de incendio no deposito de ferro velho, sido pequenas as prejuízos. Praça da República. Houve outro de incendio, sendo este na marquize do Café tas, originando o fog~ um curto circuito no formador de um an uncio luminoso. Foram fi cantes os prejuízos. 22 Rua Benedito Otoni 24. Houve um meço de incendio no prédio onde funciona o Moinho da Luz. As chamas foram combatidas e belados no seu inicio, sendo insignificantes juizos. 28 Rua Buenos Aires 334. A's horas da manhã, houve um principio de incendio casa de couros aí estabelecida . O fogo foi Jogo ex· tinto, sendo insignificantes os prej uízos. ESTADOS 2 São Paulo, Capital . horas, houve, em consequencia

~m


RtVI$TA DE StGURO$ um incendio na Tinturaria Hispano Amerirua Carneiro Leão 149, destruindo-a , come deixando apenas os paredes núas. O

princ'ipio de incendio no carro cprtendo o fogo sido extinto o tempo. 5 - Fortaleza - Ceará. Houve uma tentade incendio criminoso á praça Copistrono. de no cosa "A Paraibana", dos irmão Lindolfo da Silvo e Cristiano Silva. Fáto positivo da desse delito foi a apreensão, no locol, . Mos desta vez, poude-se pegor os criminoontes da destruição desses elementos e do neque queriam liquidar. Dizemos desta vez porda anteri.or, anos atroz, estes mesmos industriais incendiarismo conseguiram incinerar todo o seu pela maneira como o queriam agora . "A Pa' estava segurado por 190 contos. Mesmo , houve regulares prejuízos. Ainda bem não os bombeiros, quando foram chamapara apagar outro fogo, no prédio vizinho á bano", onde é estabelecida a "Casa Fenix", firmo parece que, de combinação com os irSilva, preparara tombem este outro sinistro

- Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Hoje pela 1110drugodo, houve violento incendio no secção de 1110quinas da oficina mecanica de Arlindo · Morais. O incendio tomou grandes proporções e causou sérios prejuízos, não só ao prédio como ás maquinas. Estava segurada por 40 contos. 7 - Porto Alegre, Rio Grande do Sul . Um incendio destruiu esta noite o residencia do chauffeur elo Estado José Albino Gonçalves, situada nci Avenida Mauó. O fogo alastrou-se para o cosa visinho, residencia de outro motorista, Tertuliano Lopes dos Santos. A água que faltou para apagar o fogo da primeiro, jorrou poro a segunda, evitando desse modo que esta tombem fosse destruido. A 6gua para este incendio foi transportado em corlOS para o local. Os prejuízos da primeira residennão se o incendio, houve receio de que o fogo ~ propagasse ao deposito de inflomaveis do DeporEstrados de Rodagem, no Praça da Har-

8 Prata, Rio Grande do Sul. Violento incendio destruiu esta madrugada a residencia do Sr.

301

Reinaldo Cherubim. Não estava no seguro e nada se salvou . 9 ltobira, Minas. Houve violenta explosão no deposito de explosivos da firma Joaquim Julião de Oliveira Costa, á ruo Benjomil') Constante. A essa explosão, duas outros se seguiram e o deposito foi preso das chamas. O prédio, em cujo sobrado residia a família do negociante, foi quasi totalmente destruido . O Sr. Costa sofreu queimaduras generalisodas e ferimentos graves. Os prejuízos excedem de 1O contos. Marília, São Paulo. Um incendio em 1O Avences, distrito de Marília, destruiu uma serraria, uma maquina de carpir e um caminhão, dando um prejuízo de cerco de 200 contos. Parece trator-se de um incendio criminoso. 12 -

Santos, São Paulo. Houve um principio

de incendio no deposito de inflamaveis que fica contíguo á Secretaria da Comissão de Torifàs da Alfondego. Não fôro o rapida intervenção dos bombeiros, o fogo teria destruido o. aduana de Santos. 13 - São Paulo, Capital. Houve um começo de incendio ás 11 ,30 no laboratorio da Endoquímica S. A., á ruo Poraizo 745. O fogo foi extinto antes do chegada dos bombeiros e os prejuízos não vão além de I O contos. O pr;dio estava no seguro por 80 contos e o loboratorio por 350 contos. As seguradoras pediram a abertura de um inquerito para apurar as causas do sinistro. 14 Recife, Pernambuco. A' Praça do Cormo. onde está instalada uma oficina de motores eletricos, manifestou-se um incendio, devido a terse inflamado uma estufa usada para aquecer motores. O fogo foi extinto rapidamente, sendo insignificantes os prejuízos. 15 São Paulo, Capital. No prédio de apartamentos á ruo Ceres 15, houve um começo de incendio, tendo o fogo destruido parte das instalações eletricas do prédio e avariado seriamente o elevador. Foram pequenos os prejuízos. 17 Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Foi presa oos chamas o prédio á' ruo Voluntarios da Pctrio, onde está localisada a firma Petry & Baptista, nas proximidades do quartel dos Bombeiros. Apesar do fogo ter tomado o této do prédio, os prejuízos não excedem de I O contos.


.302

REVI~TA DE SEGUROS

19 - Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Na residencia do Sr. Dante Vescovinie, á rua da Azenha, 456, houve um incendio que destruiu todo o prédio e por pouco não se propagava ao Cinema Castelo, situado ao lado, e onde havia regular quantidade de films em deposito. 21 - São Paulo, Capital. Houve um incendio na Fabrica de Prodútos Imperial, á rua Voluntarios do Patria 1 . 356 . O fogo lavrou. com intensidade em parte· do estabelecimento, tendo os bombeiros evitado que o mesmo se propagasse aos outros camadas. 22 - Aparecida, São Paulo . Violenta explosão abalou a população desta cidade. O fáto verificou-se na fabrica de papel Nossa Senhora da Aparecida, da firma Fonseca Costa & C., do Rio . Os prejuizos verificados sobem a cerca de 500 contos, pois parte do prédio foi destruido e os escombros cairom sobre as instalações da fabrica, danificando-a seriamente. Além disso, e o que é doloroso, morreram sob os escombros alguns operarias. Após a explosão, manifestou-se incendio, que foi logo extinto . Deu causa ao sinitro o descuido de um operaria que deixou de alimentar com água uma caldeira, que explodiu . 23 -

Cidade do Salvador, Baía. Um incendio destruiu o "Armazem Colomy", á ·ruo Eulolio de Oliveira 54, cerca de meia noite. Os prejuizos são estimados em 30 contos, valor dos seguros, sendo 15 contos para o prédio e 15 contos paro o armazem.

- João Pessôa, Paraíba. A casa n. 208, da São Miguel, é uma fabrica de fogos de artificio. Quando o seu proprietario preparava uma massa explosiva, esta incendiou-se, ( propagando-se o fogo por toda a casa, que continha regular quantidade de meterias infla moveis. O fogueteiro teve ambas as mãos queimadas.

26 - São Paulo, Capital. Houve um começo de incendio na Fabrica de Cigarros Florida, á rua Progresso 173 . O fogo teve inicio ás 5 horas e me ia, em uma maquina de secar fumo e foi logo abafado, tendo sido os prejuizos de cerca de 10 contos . 27 - Belo Horizonte, Minas. Manifestou-se um incendio na casa de moveis, na rua Aroguary, no Barro Preto, destruindo um deposito de colcões que havia nos fundos, sendo os prejuizos calculadas de 1O a 15 contos. ·São Paulo, Capital . Um incef)dio envolveu um barracão á rua Bandeirantes 450, quasi destruindo-o completamente. No barracão era estabelecido uma fabrica de louças . 'Resumo dos prejuizos com incendios e explosqes em Abril de 1941 : Distrio Federal . . . . .. . .... . Estados . . . . Total . . . . . . Rs.

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UMA BOA LIÇÃO

Tendo uma .comissão enca rregada d e recursos para um hospital procurado ban·queiro, êle assinou insignificante ddzendo não poder dar mais. Em seguida, essa comissão f.oi a um maiores cmnerciantes da cidade e êle, a .p equena conbr.ibuição do banqueie sabendo que êle dis•s era não poder dar mandou retirar imediatamente o deposito ·b ancario que a•là tinha. O banqueiro assustado foi procurá-do o comerciante lhe disse: Soube do que o di ssera a .e sse s cavalheiros e pensei que seus negocios estivessem em pee tratei de retirar o dinheiro o mai,s depossível. O banqueiro ·h umi lhado peJa sua soviassinou uma quantia eq:uivalente ao do seu estab·e iecimento e o comereirasgou o· .cheque . Essa hi·stória relatada no Orgão do de Salvação, nos faz lem!brar id!e seguradores .p rosperas, que choram quando um or.gão de &ua olasse sol i•cita urna publicação ou um anunDão a impressão de eS>tarem queibrar. erribora se saiba que é somente mese desconhecimen to do dever de o prestiogio da sua profisvanbgens tdla ptllblicidade

"UNIÃO BRASILEIRA" E O INCENDIO IGREJA DE S. FRANCISCO XAVIER

Vi:mos dobs telegramas enviados, um Sr. CorneJio Jardim,, e o outro ao Sr. Lobão de Brito Pereira, o primeid·iretor presidente e o se·g undo gerente da Companhia d.e Seguros "União sileira", pelo Mons. Dr. Mac Dowe:U, ll!ratctel}en.·<1o as rapidas providencias tomapor essa seguradora para a liquidação sW,W.ro ocorrido na Igreja d • ' anilll"~...a..,blc•, .fregpezia do Engenho Velho. Isto põe em evidencia a maneira semcOJ'reta adotada por essa jovem se guna satis'fação de seus coonpromissos , constituindo-se um exem plo obediencia á letro do·s •c ontratos.

303

A COMPANH IA PREVIDENCIA DO SUL NO RIO DE JANEIRO

Es,s a grande Companhia de Seg uros do ramo vida, com séde em Porto ALegre, i nstiuiu um concurso em 1940 entre as su as organizações de Minas Ge rais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio d e Janeiro. Cou'be á Iruspetoria Regional do Rio de Janeiro a honra de vencer esse pr elio, .conquistandiO a maior vitória até então obtida nas organizações des·sa segurador a, tendo sur.preendid-o o seu Departamento de Agen-cias, .c om 13 "records", um para cada mês de 1940 e t6llldo ,feito de aumento 240 % sobre a ,produção tdto ano anterior. Por este motivo, o Sr . Oddone Bisaglia conquistou uma medalha de -our.o, distinção pessoal, e a Inspetoria do Rio, que está a seu ·c argo, obt·eve ainda o Diploma de H.om·a. r-e compensas essas .que essa ·Con.ceituada seguradora sómente cOJlcede a-o.s seus leaders". Parabens à Previ,deneia do Sul e a,o nosso amigo Oddone Bisaglia, um dos bons amigos desta casa.

No contrato de seguro os danos es tão indicados nas apôlices e por outros n ão responde a seguradora . Os segurados honestos não podem pretender pagamentos injustos. Em geral, no seguro de terra são excluidos os objétos e cousas aqui mencionados e os acidentes tambem indicados: As varias ·e spécies de moedas, tít ulos de toda a natureza, bilhetes de bancos, os depositas e fabricas de explosivos; as deteriorações provenientes· de defeit-o de fabricação, fermentação ou vicio proprio da mercadoria; os danos ca usados pelo uso aos aparelhos elétricos; as consequencias de tufões, tromba dagua e outros ,fatos da natureza; as queimaduras nas roupas, tapetes e cortinas provenientes de um excesso de calor s-em incendio ou de um acidente de fumantes; os objétos per.didos ou furtados durante ou após o incendio, os ineendios causados por tremores de terra, .erupções vulcan icas, guerr a, isurr-eição e ajuntamentos ilicitos. Não são, entretanto, proibidos seguros especiais em r elação a al gum desses r iscos.


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