j ANUARIO DE SEGUROS
A única obra esta· ÜIOca de seguros DO Brasil Reatam ainda alquns exemplares da edição de 1942 Em preparo a edição de 1943
ANO
REVISTa oE SEGUROS...
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SEGUROS E CAPITALIZAÇAO ASSINATURAS: Brasil, porte simples . . ...... .... ..... ... . Brasil. registrado ... . .... . ... .... ... .... . Estrangeiro, porte simples ...... .... ..... . Estrangeiro. registrado ..... . . . .. . ..... .. . . Número avulso ...... . .. ........ ........ .
DE
40,00 50.00 60.00 80.00 4.00
Insurance Co. Ltd. Fundada em 1824 Mals de um século de reputação em liquidações satisfatórias. FILIAIS Rio de Janeiro São Paulo
MARÇO DE 1943
XXIII
REVISTA
CrS .. .. ..
THE
YORKSHIRE
NúM. 261
SEGUROS
Redação e Administração: Av. Rio Branco, 117-3... Sala 305 Telefone: 23-5506 RIO DE JANEmO
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Fundador: Candldo de Oliveira Diretor res._oonsavel: ABILIO DE CARVALHO Diretores: J, V. Borba e João Santi~go Fontes Cons. Técnico: José Pereira da Silva
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COLABORADORES: A. Regis Silva, Adalberto Darcy, Adriano O. Zander, Alcindo Br!to, Amilcar Santos, Anatolio Souza, Antero Carvalho, Antonio Osmar Gomes, Arindo Vasconcelos, Arlln· do Barroso, Ascendino C. Martins, Carlos Banceira de Melo, Clodo· veu d'Oiiveira, David Campista Filho, Eduardo Roxo, Egas M. Santiago, Emilia Gitahy Alencastro, Eugenio Mattoso, Fernando Marl· nho, Florentino A. Jorge, Frecerico Rossner, Frederico da Silva Ferreira, Frederico de Souza Rangel, Gilson C. de Freitas, Gottschalk Coutinho, Henrique Aranha Lowndes, Henrique Coelho da Rocha, Humberto Roncarati, !ssa Abrão, J. Botton, J. L. Anesi, João Alfredo Bertozzi, João Oliveira Santos, João Vi:ente Campos, Jocelyn Peixoto, Jor~e de Godoy, José Figueira de Almeida, José De Verda, Karl Blindhüber, Lalayete B. Soares, Lourival de Azevedo Soares, Luiz Carvalho Jorge, Luiz Claudio Pinto, Luiz Ser· pa Coelho, Luiz VIctor Resse de Gouvêa, Moacyr Guerra, Numa do Valle, Octacil!o Alecrim, Odilon de Beauclair, Paulo B. Jacques, Raul Mario Tosch!, Rodrigo A. de Medieis, Ruy de Oliveira Santos, Silvio Espinheiro, Th. Ottoni Pacheco, V. P. S. Alvarenga, Victor Gultzgolf e Waldemar Gameiro.
íJI{qvegadored A história da navegação está essencialmente ligada à. história. da ci iiização e às ãescobe:rtas g :ográficas. Nas épocas mais afa~hdas, encontra-se o tranco d<t árvore escavado, de que se servem ainda hoje os indígenas da Oceania. As pirogas e almadias (ios negros africanos e dos tupiniquins, descritas por Pero Vaz de Caminha, são da mesma natureza. A arte primitiva vinha em auxílio das necessida~:es humanas, permitindo aos autoctones afrontar as vagas. Diante deles, as caravelas dos advenos, surgiram das águas como grandes aves estranhas. Na antiguidade os povos compreenderam a necessidade da navegaç7.o. A curiosidad e e a especulação os levaram à.s terras distantes. O comércio é grande propulsor da indústria marítima. Os povos asiáticos tinham o coiihecimento do mar e da arte de navegar, como prova o uso da bússola, pelos chinests, mil anos antes de Cristo. Deles a receberam os árabes, que a transmitiram aos europeus, no tempo das cruzadas. A sua aplicação permitiu aos navegadores ocidentais ir alem do que então realizavam. Os navios egípcios serviram de modelo aos fenícios e cartagineses. No Século Vill, antes de Cristo, os gregos inventaram o navio de combate e Atenas -tornou-se uma potência naval. Depois do Século IV, surgiram outras marinhas: a de Siracusa, de Rodes e a da dinastia dos Ptolomeus, no Egito. Os romanos tiveram uma marinha de guerra, a partir d é 338, antes da era cristã, com a qual venceram os cartagineses e mantiveram o dominio do seu mar interior. Os gauleses foram tambem navegadores, como mal!! tarde os espanhóis, os venezianos e os portugueses. Em 830, antes de J. C., encontra-se o périplo de Hannon; em 616, o périplo de Exodo. Eram assim chn(madas as relações de viagens de circumnavegaçáo, em volta do mar de um país. O cartaginês Hannon, seguindo · as costas da Africa, parece ter atingido a foz do Gambia ou mesmo a Guiné. Navegadores fenícios, por ordem de ' Necklio, rei do Egito, circundaram a Africa. Nearco fez o périplo do mar das índias, por ordem de Alexandre Magno; Pitheás de Marselha até o mar Báltico e a Islândia, em 330 (Antes de Cristo).
Todas estas navegações se fizeram , prova velmente, a r em os, não se afastando os barcos da costa e guiando-se pelos astros. A par~!r da Idade Média, us jJrugressc3 da navegação à vela permitiram -a os normandos, aos venezianos e aos genoveses procurar novas terras, para aí funda - · rem feitorias e exercerem o comércio. No começo do Século XIV, o conhecimento da bússola permitiu enfim aos navegantes aventurarem-se através do oceano. Em 1415, o infante D. Henrique iniciou a época dos mais audazes descobrimentos. A sua escola de Sagres concorreu para as mais fecundas viagens. Em 1492, Cristovão Colombo, depois de ter oferecido deball<!e o seu projeto ao rei de Portugal, a serviço da Espanha atingiu a Améork7~, que ele ~;upôs, até m rn·rer, ser a índia. Em 1497, Bartolomeu Dias dobra o Cabo <h noa Espera.l<ç;l; :>nl 14.98, Vasco da Gama chega à índia; em 1500 Pedro Alvares Cabral del.cobi'C o ~~~síl. Fernão de Magalhães, um dos bons elementos da marinha de Portugal, deixou- o serviço da pátria por lhe terem recusado um aumento de cem réis, nos seus ordenados e foi ser-· vir à Espanha. Em 1519 realizou a primeira viagem de circumnavrgação, •à volta d i) f!~UndG, descobrindo a passagem entre o Atlântico e o Pacífico. Morreu às mãos do3 selvagens. O aperfeiçoamento das cartas marítimas e dos instrumentos de observação, a aplicação do va!lor às máquín;ls marítimas " bem assim a invenção da héliüe e o progresso das construções navais, deram à navegação um desenvolvimento maravilhoso. A marinha de comércio seguiu um desenvolvimento paralelo ao da marinha de guerra. O comércio precisa do amparo das armas. As esquadras têm como missão defender as costas dos respectivos paises e proteger, no mar, o comércio nacional. Uma nação é tanto mais ri:-a, quanto maior for a sua marinha mercante; é ta.nto mais respeitada, quanto a sua armada for mais eficiente. Das embaréa~ões primitivas até os paquetes de grande tonelagem, rápido andamento e perfdto conforto, que longo caminho andado ! Das embarcações gregas que venceram em Salamina e das romanas que desbarataram os cartagine.. es, até os grandes CQUraçados atuais, quanto progresso na perpetração do fraticídio !
A arca de Noé, construída para escapar ao dilúvio, foi a primeira embarcação de que se tem notícias. Após, vem a nau "Argos", capitaneada por Jasão, que foi à Colchida conquistar o "velo de ouro". Os argonautas eram cerca de cinquenta, entre eles Hércules. lloj;- a paiavra "argonautas" serve para. tlesign:u os espí:-itos audaciosos e' intrépidos, que se aventuram em qualquer empresa arriscada. Os fenícios e cartagineses, povos navegadores, muito concorreram para o estudo desta arte, assim como os maometanos depois. Edrisi foi um ge ~í grafo árabe, descendente de 1'\oiahomet, cuja obra principal - um resun_o precioso l!os conhecimento~ geogr:ificos dos mussulmanos do século 12. Refere as navegações de aventureiros árabes, que saíram de Lisboa em tempos remotos. Ess€·s estudos seniram bastante ao gêrio ;las descobertas marítimas e tor naram o nome de Edrisi muito famoso . Beha im foi um cosmógrafo alemão, q ue acompanhou Diogo Cão, na descoberta da costa ocidental da Africa. Averrhoes, nome ligado como aqueles à Esoeola de Sa!tres, foi um médico árabe, nascido em Cordoba e ao mesmo tempo filósofo. Tais conhecimentos geográ ficos s"erviram bast!mte ao gênio ,, 'escobertas marítimas e tornaram famosos os seus nomes. 230
REVISTA DE SEGUROS
Depois, a humanidade marchou sobre es~a superfície líquida, que os norn;andos denominaram o "caminho dos cisnes". As descobed !:s àe além mar e os progressos da navegação muito influíram na civilizaç-ão moderna que a EurGpa e a Ami!:ricJ. espalham hoje sobre o mundo. O desenvolvimento geral produzido por essas viagens contribuíram para muitas invenções uteis à indústria e ao comércio e mesmo para a expansão da idéia da. liberdade tão necessária ao homem. E' pena que as paixões violentas sufoquem, 'leste momento, o sentimento religioso, que vivifica o amor da próximo e a piedade J>or todos os que soirem.
taliva Terrestres. Acidentes e Transportes, S. A. .MAGNIFICOS RESULTADOS DE SUAS OPERAÇÕES DE 1942
Não estamos fazendo um estudo sobre o balanço de 1942 dessa seguradora. Ao acaso, focali.o:u11' s alguns d 2dos que justificam o alto conce1to que "01 <namos da sua administração. Adeante, pul;licamos o Relatorio da Diretoria e o Balanço dessa seguradora por onde os estudiosos poderão apur2r melhor os seus resultados. A "Equitativa Terrestres" teve em 1942 um excedente lí::Juido, positivo, de Cr$ 1. 862.431,50, que aplicou r;1:1 dividendos e bonu'3 aos acionista s. <>n'ort;zae,'íes de contas ativas, constituição de n:~ervas estatutarias, sobrando ainda um saldo a aplicar de Cr$ 795.918,30. Entre os administradores da Companhia não ha o interesse, tão eminentemente p<!ssoal, de gastar todos os lucres 2purados. A "Equitativa Terrestres" é uma empreza lançada para o futuro, embora já seja uma realidade presente. E' por isso qué ela m2rece « ~cniianca, c:J.da \'e:> mais solida de segura<!c.s e 'e~UJ a·dorac.. ' Formamo~ igual ccnccito dessa grande C0mpanhia.
5.0 exercício completo dessa grande seoferece um exemplo dos mais cont\IÍllcentE!s de que somente as organisações fun técnica mostram progresso constante. Terrestres" constitue um para/ asserção. Guiada por individuamais elevado conceito social, comerem! e industrial, ela v:om mc'>trar. do, ano n ano . a força de que dispõe nesses setores da atividade humana. O balanço de 1942 vale por uma decabál do que afirmamos. Vejamos. O seu ativo elevou-se a Cr$ 13.688.017,10,. apresentando um aumento sobre o de 1941 de CrS 4.651.997,50, equ.ivalente a 50,37%. Devese reconhecer, por esta mostra de prog:-esso, que se prepara uma er.preza para rivalisar co·.n as maiores nacionais ou estrangeiras. A sua receita bruta de prêmios alcançou a alta soma de Cr$ 23. 376.524,50, apresentando um aumento sobre o ano de 1941 de Cr$ ..... . 9.330 .712,00, equivalente a mais de 65%. E' claro que o ramo transporte deve ter contriNo tempo de Cesar, o jovem tribuno do buído em grande parte para esse feito. Assim povo, Dolabela, desejoso de novidades assobersendo, era natural que os demais ramos explobado de dívidas, procurando nomead'a, propôs rados por essa seguradora não acompanhassem uma lei para a abolição das dívidas. tão grande desenvolvimento. Mas assim não Para satisfaz-er a arraia miuda, Cesar b aiaconteceu. .Todas as carteiras em que opera a xou um decreto que dispensava um ano de alu"Equitativa Terrestre.s" participaram do floresguel aos que pagavam menos de 200 se.stercios ; cimento .. Para exemplificar, tomemos a de aciremitiu os juros das dívidas, desde o começo dentes do trabalho, q ue é um dos ramos m ais das guerras civis e mandou que fossem vendidiscutidos nestes ultimas tempos. Discutido e Porque os institutos para-estatais dos em leilão os bens dos seus. inimigos. sangrado. começaram já a fazer conC"orrencia na exploração desse seguro. Pois bem, a despeito dessa intromissão, a Os chineses remontam a sua história a cem "Equitativa Terrestres" fez uma receita de prêmil anos . mios no ramo de acidentes do trabalhho na imChina, em chinês Tienkia, quer dizer - o portância de Cr$ 8. 388.402,00, apresentando um que está sob o céu. aumento sobre a mesma de 1941 de Cr$ ..... . Fo-hi, S€:U primeiro legislador, viveu trinta 2.321.434,80, equivalente a 38,20. Deante deste mil anos antes de Cristo. fato, pode-se afirmar que todas as carteiras da "Equitativa Terrestres" foram igualmente beneficiadas, pois que exemplificamos com · uma das mais precarias. Os titulôs de Capitalização e as apólices sorA renda patrimonial da "Equitativa Terteaveis de seguro de vida satisfazem a paixão restres" elevou-se a Cr$ 315. 653,00, apresentan_ popular pelo alea e ao mesmo tempo constituem do um aumento sobre a de 1941 equivalente a uma reserva de economia privada, para o dia' 32,20%. de amanhã.
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1 943
A S SI S TE N C I A S O C I A L - Reparação atual ou reparação futura ela nec~ssiclacle por JOSE' PEREIRA DA SILVA
Secretário da Diretoria Geral do Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização Quem ler o que se tem escrito sôbre Assistência Social, aquí e no estrangeiro, facilmente perceberá a confusão que existe em virtude da denominação dada à assistência quando repara a necessidade atual ou quando se destina a reparar a necessidade individual futura. A falta de uma divisão ao conceito de assistência, tem levado, em realidade estudiosos d a matéria a imperdoaveis equívocos. O empregp frequ ente, por exemplo, das expressões assistência e previdência, como designativo de ações distintas, são prova do êrro a que aludimos. Uma especificação está, pois, se impondo como homenagem à precisão das palavras para m aior clareza das idéias. Derivada da forma participai presente, o vocábulo assistência só pode exteriorizar a idéia de presença. A assistência, assim, é sempre a ação presente, quer reparando imediatamente a necessidade, quer preparando a sua reparação. Tratar de um doente ou fixar a contribuição periódico de uma aposentadoria futu!'a é ação presente da assistência. Assistência social é a intervenção que regula o equilíbrio d a vida social pela reparação harmônica da necessidade in dividual. Quan to à sua ação, portanto, a assistência é sempre atu al. Quant o à reparação da necessidade, entretanto, ela será atual ou futura . Quando a assistência se propõe a reparação f utura, damos-lhe a conhecida sub-denominação de previdência. P~evidência social é realmente, a intervenção que acaptela o equilíbrio da vida social prevendo a sucessão normal das causa.s determinantes da necessidade.
Quando, porém, a assistência se propõe a reparação atual, nos encontramos diante de uma lacuna q ue impede a integração do seu conceito. Essa lacuna p ode e deve ser preenchida. Assim, qu ando a assistência tem diante de si, "ob oculus", segundo a expressãu de Cícero enfim quando vê a necessidade, a. assistência so~ cial justifica a sub -denominação inexistente mas necessária de obvidência. 232-
Obvidência é, as.sim, a intervenção que corrige o desequilíbrio social existente. O neologismo nos pareceu perfeito. Adotamo-lo, por isso, em artigos afins com o aplauso de inúmeros entendidos no assunto. Dentre êles podemos citar as seguintes autoridad es que e stão de acôrdo com a nossa maneira de pensar. O Dr. Rubens Porto, membro da Delegação do Brasil ao 1.° Congresso de Vivenda Popular reunido em Buenos Aires, em 1939, em carta que teve a gentileza de nos dirigir, assim se exprime: - "Confesso-lhe que tinha dúvidas quanto ·à palavra "obvidência" no sentido que a ela emprestou o meu amigo . Melhor estu dando vejo que procede ple namente se tomar como raiz o advérbio latino "obvius" - que está presen te, que ocorre" . O Dr. José Junqueira Ferreira da Silva, catedrático de português e ligado por profissão às questões de direito social, tamb em nos d irigiu as seguintes palavras. "No estudo do fim a que se destina a assistência social, verificava-se ll~mentavel lacuna . Quando se propunha a reparação futura, já estava justa e sobejamente conhecida Previdência. Contudo o mesmo não acontecia quando a reparação era atu al. A lição encontra·- se na palavr-a Obvidência. E ' invocad o elegantemente o apôio de Cícero para justificar a perfeição do neologismo. Não há nece ssidade, porque logo impressiona pela sua precisão. Só · poderá comentá-lo quem puder realizar a análise morfológica rigorosa, admirado, portant o, da espontaneidade do se~~·UIIIIIIIIII I IIIIII I IIIlllllllll lt llllllllllllfllllll l lllllll l lllllll l lllllllllltiiiiiUIUIIIIII#j
DIREITO MARITIMO (PRIVATIVO) Rua do Rosário, 113, 2.0 - Salas 23 e 24 Telefone: 23-6184
RIO
DE JANEIRO
FIGUEIRA DE ALMEIDA Advogado
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REVISTA DE SEGURO&
.assim que o prefixo toca a raiz compreendida . na realidade, inteo conceito de assistência. A expressão "assistência e previdênc:a" me soou como uma redundância . Hoje me coloca diante dos olhos o item do de ensino de um colégio do Interior, e Algebra". Ou "Consertam-se de corda e violino". confusão que reinava em virtude de ter sido denominada a assi.s tência quando a necessidade atual, não existe mais. A Assistência Social, agora, compreende a e a Previdência". Por fim, encontramos na tese do Dr. João Oliveira Santos, apresentada ao concurso patécnico de administração, realizado, em 1941, Contudo ainda nos resta submeter a quesà argúcia de muitos outros técnicos a quem o assunto ou então resolver o
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fizemos através da "Revista de
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ECOMERCIO ~~S/A ACIDENTES DO TRABALHO SEDE :
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RIO DE JANEIRO 'UIIIIIIIIIII I IIIIII I IIII l ll l llllllllllllllll l liiUlU II I ll ll l lllllllll lll l ll llll lt l l llfll ll l llt
"Sul America"- Companhia Nacional de Seguros de Vida O balanço dessa poderosa seguradora do ramo vida, que neste número publicamos, é uma revelação de pureza administrativa. De1lue d os Eeus dados uma tão grande afirmação de acerto que o seu Conselho Fiscal, geralmente sobrio, teve palavras de sincero entusiasmo ao analisá-lo, dizendo a certa altura: "O desenvolvimento da "Sul América" Comp. Nacional · de Seguros de Vida é notavel em . todas as suas rubricas". De fato, a começar pela sua recei~a de prêmios, que em 1942 elevou- se a Cr$ 109.944.608,80, oferecendo-nos, em confronto com a de 1941, o expressivo acres cimo de Cr$ 12.017,511,00, passando pela constituição de suas reservas tnatematicas, na importância de Cr$ 416.097.025,00, que foram aumentadas, em um só exercido, de Cr$ 33.543.649,00, todas as contas afirmam o m r. is alto teor administrativo que se pode obter em uma empreza de seguros. A pujança da Sul América se espelha, porem, com .absoluta clareza no emprego dos capitais que garantem as suas abundantes reservas da indústria, conforme se pode ver no seu balanço publicado neste número. Estes capitais somam Cr$ 486.252.176,00, que ultrapassam de muitíssimo o total de suas reservas matematicas, ou sejam em Cr $70.155.151,00 . Um dos aspectos mais simpaticos que o seu balanço de 1942 nos oferece é a aplicação de mais de onze milhões de cruzeiros em obrigações de guerra e outros títulos que cooperam no esforço da vitória. Mas, por qualquer ângulo que se encare a situação financeira dessa "leader" do seguro de vida na América Meridional, encontra-se a mesma exuberante riqueza e o mesmo empenho em continuar digna da confiança dos seus segurados e do momento que atravessamos. Ao apreciar, com a sinceridade que pomos P !'1 nossos conceitos, o movimento de 1942 da S ul América Vida, não pudemos deixar de participar do entusiasmo que emerge do relatorio da sua di retoria e do parecer do seu Con.s·e lho Fiscal. Uma empreza seguradora que se apresenta com as características de brasilidade, de empenho real em enriquecer cada vez mais o seu ativo livre, de evitar as questões judiciarias na liquidação dos seus contratos industriais, de oferecer á satisfação dos que vêm no esforço honesto de colocar o Brasil na vanguarda de qualquer iniciativa uma empreza digna do nossa desenvolvimento econômico, e, enfim, de cooperação na grandeza de nosso urbanismo, espalhando por todas as grandes cidades brasileiras edifícios que honram a arte de construir e são atestado de bom gosto, uma empreza assim, somente pode envaidecer os que amam esta grande pátria. Deante de tão magníficas provas de honestidade, de patriotismo e de eficiência, fazemos nossos os belos conceitos externados ' pelo seu Conselho Fiscs l, apreciando o Balanço de 1942, dessa modelar seguradora.
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[ompanbia de Seguros .f\Jian~a da RELATóRIO DA DIREÇÃO
Senhores Acionistas : Ainda não se haviam amortecido as vibrado pesar, que continua a nos compuneir, pelo falecimento do nosso inolvidavel guia espiritual, Comendador Francisco José Rodrigues Pedreira, e já o destino implacavel e cruel nos vibrava outro golpe, que profundamente nos feriu, privando-nos, em 26 de março próximo findo, do afetuoso convívio do nosso querido colega Epiphanio José de Souza. Consignando, neste comovido registo, o doloroso e inesperado trespasse d) sandoc;o e auerido amigo, é de pura justiç;: assmalar os dotes que lhe exaltavam o carate,·, como expressão marcante dos predicados que tor•to o aproxim.avam e o recomendavam à Cl- si deração e à estima dos seus amigos. Corac;ão aberto às manifestaçõ<s c-:.o bem honesto, leal, sincero, sempre encontramos nes~ se dedicado companheiro a palavra ponder~da, com a qual rep:~riíamos as responsabilidades do alto cargo com que fomos distinguidos pela vossa honrosa confiança. A' memória des s~ inesquecível amigo, que prestou ··apreciaveis serviços a esta Companhia , rendemos as homenagens da afeição, a que fez jús, e da nossa grande saudade. Prestado este nosso pr<'ito de afeto à men1ória ..do saudoso extinto, temos a honra de submeter ao vosso julgamento o Relatório da nossa gestão no ano finrlo. çõe~
SEGUROS De labor incessante e de apreensões diá. rias, foi o exucício de 1942. A nossa receita bruta atingiu nível jamais alcançado. F oi causa marcante desse aumento, de. todo anormal. a m ajoração das taxas ma·rítimas de guerra, que tiveram necessariamente de acompanhar a agravação crescent{ dos r iscos . Com o dever de não desamparar a nossa clientela, na hora grave do p?rigo, e de defender a vida da nossa Comp anhia, em meio aos perigos que tivemos de enfrentar no ano findo, procurámos cumprir essa dupla missão, lançando mãos, em larga escala, do resseguro, pulverizando, assim, as responsabilidades a nós confiadas. Assim é que, até onde nos per mitiu a prudência, defendeu a nossa Companhia a fortuna dos nossos clientes, por todos os mares do globo. Para garantir a nossa ação, contámos com o auxílio altament:õ· valioso do Instituto de Resseguros do Brasil. e para as zonas onde ainda não s'e estenderam as suas atividades, devidamente autorizados pelo Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização, pedimos a cooperação de· Companhias resseguradoras ingles<;ts . · _, 'Apesar dessas providências, poderão verificar os. Senhores Acionistas que, no ramo de seguros marítimos de guerra, não foi de monta o lucro alcançado. Mas, mesmo assim, sentimo-nos extremamente· satisfeitos e orgulhosos com o resultado 234
obtido, porquanto demonstrrunos aos nossos excelentes clientes e constantes amigos cuja preferência tanto nos envaidece - que trabalhos e esforços não poupamos para correspond:r a esta confiança, com que nos honram e dis'tlngt.·e.-:1, de sem"_ enhando-no:;, tambem, pelo melhor, da função social que r,os incumbe. RESPONSABILIDADES Atingiram as nçssac responsabilidades a cifra de CrS 4.999.417.50058, E€ndo CrS ..... . 4. 813. 4S9. 028,58, no Brasil e Cr$ 185.978.472,00 no Uruguai. Nas cifras acima não estão computadas as nossas responsabilidades provenientes dos resseguros cedidos pelo Instituto de Resseguros do Brasil, refcr-: ntes ao primeiro excedente no ramo.:incêndio e primeiro e segundo excedentes no ramo-transporte. RECEITA A nossa receita bruta alcançou a cifra dE' Cr$ 60. 758. 942,40. Si a essa quantia juntarmos a de CrS .... 9. 922.105,80. proveniente dos seguros marítimos de guerra, que, em virtude de determinações existentes, é arrecada~\a pelas Companhias -e encaminhada ao Instituto de Resseguros do Brasil, teremos que a nossa receita global foi de CrS 70.681.048,20. Deduzidos os sinistros pagos, gastos gerais, reforço da ~serva Técnica, comi1>sões Estatutárias e·· prejuízos a liquidar, result.ou o saldo de Cr$ 11.122. 797,00, para o qual pedimos a seguinte aplicação : · Cr$ Reserva Legal ............. . Reserva de Previrlêncir> ..... . Reserva de Contingência ... . Re~erva Subsidiária . . . Gratificação Ex t rao--dinária distribuída aos ·: mpreg:J.dos Reserva Beneficente ....... . Lucros em Reserva ........ . Dividendo 66, a distribuir . . .
556 .J39,90 556.139,90 216.642,40 1. 179. 541,80 356.680,00 27.000,00 5 . 530. 653,00 2. 700. 000,00 11.122.797,00
SINISTROS Os sinistros pagos no exercício social de 1942, atingiram a cifra de Cr$ 17 . 049 .151,90, contra Cr$ 7.426 . 313,52 no exerc~cio de 1941."
Anexo N. 0 3. PATRIMôNIO IMOBILIÁRIO Durante o ex·~-rcício findo , adquirimos, por dois prédios na ~apitai do Estado · de Sao Paulo, ao Largo da Se; na Capital da' República, uma Avenida com 22 casas, situacta a rua Conde de Bomfim, ns. 221, 223 e 225, e tambem um prédio na Capital do Estado da Baía, à rua Vidal de Negreiros, n. 2 . Alem disso, fechamos a compra de um terreno na Esplanada do Castelo, na Capital Fec ~m~ra,
REVISTA DE SEGUBOI
outro imovel, no Rio de Janeiro, de compra e venda, por motiepemd,entes da nossa vontade, ainda não pelo nosso Balanço, o valor da imobiliária que no exercício representado pela soma de Cr$ ,50, figura no presente Relatório na 30.488.152,80. anexo N. 4 consta a relaçji.o das pro-
da nossa Companhia .
elementos para garantir eficientemente o comércio do nosso País. O Instituto de Resseguros do Brasil, em nome do meio se·g urador brasileiro, e agindo em nome dele, intervirá na hora precisa, para obter elementos de defeza, onde e como 'o achar mais conveni€nte. Temos certeza de que os ilustres dirigentes do Instituto de Resseguros, sob a orientação firme do seu incansavel Presidente·, Dlr. João Carlos Vital, se desempenharão, pelo melhor , do mandato de que se acham investidos.
BONUS DE GUERRA SUCURSAIS
ainda para a nossa Companhia, voluntária, Bonus de Guerra, no Milhão de Cruzeiros. DE RESSE GUROS DO
B RASIL
papel preponderante asde RessegUros do Eraseguros, no decorrer do no seu papel de coordenador das e recursos dos seguradores, em comércio brasileiro, manüestoua sua ação, no ano de 1942, e, sonos dias angustiosos de Agosto último, ocasião do torpedeamento dos nossos nana costa brasileira. meio onde, não raro, o estímulo da íeo1rrênciia leva, impensadamente, as taxas a um nível muito abaixo dos vera fixação, pelo Instituto, do para os riscos marítimos de guerque a balbúrdia e a desordem caroneste set.or das nossas atividades. Adernais, ante o perigo em que se defrona nossa navegação, perigo este que, na opinião, não est!!_ afastado - dada .a geográfica do Brasil, em meio ao cone o recrudescimento da gu-erra subsomente com a acumulação de gr.annum fundo especialmente · co"nspara esse· fim, poderá a indústria segudo Brasil encontrar el€mentos para faaos prejuízos que venha a sofrer o comércio marítimo. Somente uma entidade oficial como a R. B. poderá representar o comércio segurabrasileiro, falando -em seu nome, quando necessário. Não encaramos, neste momento, a matedebaixo do ponto de vista restrito dos nosinteresses par ticulanes. A situação da Aliança, perante o Convêque N·g ula as relações entre as CampaSeguradoras e o Instituto, foi objeto da vossa Diretória, que, no melhor de colaboração, transmitiu oportunaà ilustre Direção Olhamos agora. o assunto numa visão larga, e de todo impessoal. Sabemos que lucros pacientemente obtidos grandes companhias estrangeiras de seguem 22 anos de persistente labor, d<Esapaem algumas semanas, t r agados pela submarina. meio segurador brasileiro, por si só, diencontr ar á, em caso de calamidade, DE
194 3
Confiadas ao zelo, inteligência e diligência dos nossos auxiliar€s e amigos Sigismundo R ocha, Arnaldo Gross e Luiz Cavenaghi, continuam a progredir as nossas Sucursais de Recife, Capital Federal e São Paulo. O desenvolvimento dos negócios, sobretudo nas duas primeiras, é digno de registro. AGtNCIAS
E ' sempre com muita gratidão que nos referimos aos queridos e prestimosos amigos, que .. reprEsentam a "Aliança", defendendo--l he os interesses, no Brasil e no Uruguai. Não são · sómente relações comerc1a1s que nos ligam a tão prestantes cidadãos e sim laços da maior estima, pois neles tem encontrado a nossa Companhia um dos grandes fatores ·do seu progresso e desenvolvimento. A cooperação v;aliosa desses velhos amigos da "Aliança" tem se feito sentir sempre, e sobretudo ·nesses últimos dois anos, em que ingentes esforços lhes foram solicitados, par a fazer face ao aumento dos negócios, e às novas exigências legais. A todos, com os agradecimentos da nossa Companhia, a expressão renovada dos nossos sentimentos da melhor simpatia e amizade. RE GULADORE S DE AVARIAS
A esses dedicados colaboradores, rendemos tambem as homenagens do nosso reconhecimento. ADMINI STRAÇAO D A COMPANHIA
Cumprindo-nos preencher a vaga do nosso saudoso companheiro e amigo Epiphanio José de S ouza, assumiu o lugar de Diretor-Caixa da Companhia, em obediência aos te:rmos estatutários, o primeiro Diretor-Adjunto, Senhor Anisio Massorra. Na vaga deste, sendo da alçada da Diretoria prenchê-la interinamente, resolvemos convidar para o cargo de sE·g undo Diretor-Adjunto, Senhor José Abreu. Com essa es colha quizemos premiar um velho servidor da Companhia que, no largo espaço de 44 anos, deu à "Aliança" todos os seus esforços, toda a sua inteligência e toda a sua dedicação. Chamando para a Diretoria ·o chsfe da carteira de produção da Séde, quizemos tambem homenagear ,na pessôa de um de seus colegas, o corpo funcional da "Aliança'!, que t~ m assim um de seus membros na alta adm ·,. a ção da Companhia. '1 1, maCompete à presente Assemblé do este nifestar-se sobre o nosso áto. con i 235
--------
e outros cargos interinamente exercidos na Direção. CONSELHO FISCAL
Periodicamtnte, foram os nossos livros examinados pelos ilustres membros do Çon&Eiho Fiscal, que, em documento proprio, deixaram consignadas as suas impressões. Junto ao presente Relatório, encontrareis o , bem elaborado Parecer d€sses honrados fiscais da nossa Companhia. • FUNCIONALISMO DA COMPANHIA
Continuam a prestar-nos os melhores serviços os funcionários desta Companhia. Como manifestação dos nossos !agradecimentos a tão prestantes colaboradores, resolvemos retirar do lucro líquido deste exercício a quantia de. Cr$ 356.680,00, que, a título de gratificação especial, distribuímos pelo Natal aos nossos empreg.ados, na Séde e nas três Sucursais da Companhia. Pedimos, para o nosso áto a vossa aprovação. TRANSFERt:NCIA DE AÇÕES
Durante o exercício findo, foram transferidas 532 ações, sendo: por venda . . . . . . . . . . . . por sucessão . . . .. . . . . .
154 378
LISTA DE ACIONISTAS
Do anéxo n. 7, consta a lista geral dos Acionistas desta Companhia. DIVIDENDO
Ouvido o Conselho Fiscal, propomos que o dividendo ordinário seja de trezentos cruzeiros, para cada ação. Sendo da exclusiva competência da Assembléia Geral fixar a remuneração do capital acionista, aguardamos a vossa d·ecisão. ORDEM DO DIA À presente Assembléia compete:
Geral
ordinária
tomar conhecimento do Relatório d '! Diretoria e Pareecr do Conselho Fiscal ; b) fixar a remuneração do capital acionista; c) proceder à eleição da Mesa da Assembléia Geral, de três membros do Conselho Fiscal e dos seus três SupJ.entes; por quatro anos, d) proceder à eleição, do Diretor Secretario €· preencher, de acôrdo com os Estatutos, os lugares ocupados interinamente na Dir~toria; e) marcar os honorarios do Conselho Fiscal. ' a)
rios para o pleno conhecimento da situação da nossa Companhia, e do modo por que temos desempenhado o honroso mandato que nos confiastes. Estamos, no entanto, ao' vosso inteiro dispôr para quaisquer outras explicações julgada~ necessárias. Cumpre-nos, ao terminar o relato da nossa gestão, apresentar-vos, Senhores Acionistas, os nossos melhores agradecimentos pelas demonstrações da vossa constante solidariedade, que tanto nos conforta, deixando ainda consignados os nossos votos pela prosperidade sempre maior da nossa querida Companhia. Baía, Janeiro, 1943. A DIREÇÃO Pamphilo d'Utra Freire de Carvalho Francisco de Sá Anisio Massorra Joaquim Barreto de Araujo José Abreu PARECER DO CONSELHO FISCAL Senhores Acionistas:
Antes de nos ocuparmos de outro qualquer assunto, manda-nos o dever deixemos aquí consignado, como já o fizemos em .a nossa reunião de 20 de Maio do ano próximo findo, o nosso voto de profundo pesar pelo passamento do Diretor desta Companhia, à qual prestou relevantes serviços, Epiphanio José de Souza. • Do Relatório que é oferecido à vossa apreciação e aprovação pela digna e zelosa Diretoria, ressalta que de ano a ano m elhores e maiores vão sendo os resultados auferidos, os quais, em grand.~ parte, são devidos ao esforço, honestidade, critério e tenacidade do seu corpo dirigente, o qual, por isso mesmo, é digno dos nossos agradecimentos. Louvamos, com os nossos aplausos, o ato da ~iretcn·i3, distribuindo uma gratificação especJal aos auxiliares da Séde e das três Sucursais desta Companhia. Estamos de acôrdo com a proposta da Diretoria, para que o dividendo ordinário seja de Cr$ 300,00, por ação. Como um justo prêmio dos s€us esforços, zelo e dedicação aos interesses desta Companhia , resolveu a sua Diretoria convídar para ocupar o cargo de 2° Diretor-Adjunto o Senhor José Abr~u, ao qual deve a Companhia valiosos serviços pelo espaço de 44 anos, motivo pelo qual consignamos os nossos aplausos, por esse gesto louvavel. Encerrando, somos de parecer que devem ser aprovados o Relatório e contas anéxas, os quais estão de acôrdo com o que consta dos livros da Companhia, que se· acham escriturados conforme os preceitos legais. Baía, 20 de Janeiro de 1943.
CONCLUSÃO
Pela exposição que acabámos de fazer, encontrareis, estamos CE'l'tos, os elementos necessá236
José Alves Cardoso Costa Viriato de Bittencourt Leite Antonio Jorge Franco REVISTA DE SEGUROS
COMP ANHIA DE SEGUROS
A~IANÇA
DA BAHIA
BALANÇO GERAL ATIVO
Cr. $
Titulos da D . P . I. Federal :
Cr. $
Cr. $
v /n
14.209 . 500,00
11 . 031.248 ,00
V/n v /n
277.500,00 2 . 009. 500 ,00
219.564,50 2 . 009. 500,00 1 . 000 . 000,00
v/n
5 . 914 . 000,00
3. 535. 600,00
v /n
1. 058. 500,00
1. 010 .2 54,00
18 . 806.166,50
Predios ......... . ....... , .... . .......... . .. . .. . . .. ..... . . Terrenos .... .. ... . ...... . ...... .. . .. ... . ....... .. ....... . Sinal para Compra de Imóveis ................. . ...... . . .
29. 086. 680,40 786.543,80 614. 9?8,60
30.488,152,80
Apólices Gerais, 5% . . . . . . . . . . . . . . . . . . Apólices do Reajustamento Econômico, 5% . . . . .. . .. . . ...... .. .. .. .... ... . Obrigações do Tesouro Federal, 7% . Obrigações de Guerra . .. . . .. .. . ........ . Títulos da Dívida Pública Interna dô Estado da Baía, 6% ... . ..................... Títulos da Dívida Pública de Estados e Munícipios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
,.
PROPRIEDADES:
DISPONffiiLIDAD ES:
Bancos ........ . ........ . ....... ... .... ... ........ .. . . ... ." Caixas Econômicas Federais ............................. . Instituto de Resseguros do Brasil, cjc ... ... .......... . ... . Caixa ........... .. ........ ... ......... .. .. ...... .. . .... . . Agências &Sucursa is, à ord·em ............. .. ............ . Cheques & Ordens a Receber . .. ..... . ................ .. .. .
17.870. 993 .00' 390 . 390,30 1.015.849,30 45.8.'1.1 ,40 6. 954.425,40 99. 569,10 26.377. 038,40
AÇÕES: de Bancos ..... . ........... . . .. ..... . ...... . .. . ... . ..... . de Companhias de S€guros .............................. . de Sociedades Anônimas .... ... .... ... ................... . do I. R. B ....................... . . . . ... .. ....... . .... ... .
753.772,00 383 . 533,10 1. 203 . 326,20 234.716,00
2. 575.347,30
Emprestimos Hipotecár ios Debentures
2 . 263 . 550,00 1.850.432,7{)>
4.113.982,70
Alugueis a Receber .... ... . ...... ........ ... . ....... ..... ........... . . ... . . . Devedores e Credor€s . : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............................. . Juros a Receber . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. ... .......... .. ... .. .... ... . Instituto de Resseguros do Brasil, c/ retenção para Riscos de Guerra ...... . Móveis e- Utensilios ................ . ..... . ......... ... ..... .... .. ... ..... .. . Prêmios a Receber ......................................................... • Títulos a Receber ........... . . .................... .. ............ . ......... . Cauções .... . .......... ... .. ... ..... . ...... . ... . . .. ........ . .... .... .... .. . . Salvados ... ... .. ·... . ...... .. .. .. ... . .. ............. .... .. ..... .... .. ...... . Selos e Estampilhas a Receber ...... . .... . ............ ........... .. . ....... . Títulos da Dívida Pública de Paises Estrang·~ ·ros ...... ... ...... . ...... . ... . ... .
207 .620,20 410.038,60 604.065,00 653.106,50 217.794,00 "5.387,50 264.628,80 7. ~73,'70 146.766,70 1. 273~60 193.049,20
........... : . . . . . . . . . .. .. ... .- .... . . .
)..
Cr$
85 . 071.891,50
CONTAS COMPENSADAS:
Ações em Caução ......................... . ................. . Ações Legadas ............................ . .................. . Banco da República Oriental do Uruguai ...................... . MARÇO DE
1943
160 . 000 ,00 45.000,00 70 . 124,00 237
I
Garantias Hipotecárias .... . . . .. ..... ... . . ................... . Inscrição de bens (Art. 66, Dec. 2063 , de 7-3-40) . .. . .. . ... . . . . .. . Títulos depositados no Banco do Br asil ..... . . ... . ..... . . . ... . Tesouro Nacional, c/ de Depósito de Títulos ... ... .... .. .... . . . T!_tulos em Bancos sob Custódia . . .. ....... .. ... . . ...... . . .. .
4.755.000,0Q 11.088. 767,0.0 4~ . 000,00
200.000,00 4 . 531.135,20
-----Cr$
20 . 890 . 026,20
--------105 . 961.917,70
PASSIVO
Capital
9 . 000 . 000,00
RESERVAS LEGAIS:
Reservas técnicas (riscos não ex pirados) . . .. . ...... . ... .. . . Reserva de Contingência (Art. 57 Deo. 2063, de 7-3-40) Fund_p de Garantia de Retrocessões (Dec. 3784, de 30-10-41, art. 4.0 § 1.0 ) • •• • • ••• .' •. • . . . . . • . . . . . . . . . • . • •. .• . • . . • . • Reserva para Sinistros a Liquidar
4. 768 . 474,40 2 .384. 237,20 4. 500 . 000,00 2 . 959 . 194,80 '14 . 611 . 906,40
RESERVAS ESTATUTARIAS:
Reserva Legal .. . .............. . . . ... . ... .. ........... ... . ReseTVa de Previdência ..... ... ...... . .. . . . .. .. ....... . . . . Reserva Subsidiaria .... . ........ . ........ . .. . ....... . .. . . Reserva Beneficente Lucros em Reserva . .. . ... . . . ... . . . . ......... . ... . . . .. . .. .
906. 705,10; 17. 692 . 705,10 4. 444 . 872,60 264..449,30 25 . 000.000,00 48 . 308 . 732,10
Dividendos não Reclama dos ..... . .......... . . .. . ... . ......... . ... .. .... .... . Despesas de Emprestimos Hipote·c ários a Regular .......... .. ....... ....... .. . . . Imposto de Fiscalização a Recolher ........ . . ....... . . . .... . ..... . . ........ . Selos por Verba a Recolher .. . ........ . . . .... ..... .. ..... . .......... .. . .... . Fiança de Aluguel .. ...... . .. . .. . .. . .. ............... . . ~ . .. .. . . ... .. . ...... . Devedores & Credores ...... . .. . ...... .. ..... . . ... . ... .. . ... .. .. .. . ..... . .. . Agências & Sucursais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...... ... . . . . .. .. . ... . . .. .. . . . Instituto de Resseguros do BrasH-, c/ de Seguros de Guerra e Regular ........ . Instituto de Resseguros do Brasil, c/ de Reserva Técnica para. Riscos de Guerra Dividendo 66°, a distribuir .... ... ... ... ..... . . ... . . . .. .. .. . . . ..... . . ... . .... .
2()1. 900,00 22 . 202,50 1 . 238 . 893-,40 393.882;40 15.539,00 1.596 . 969,JIO 24 . 349,60 6 . 304 . 410,30 653 . 106,50 2. 700 . 000,00
Cr . $
85 . 071 . 891,50
CONTAS COMPENSADAS:
Acidentes no Trabalho . .. ........ .... .. . .. . ... .. .. . . .. .· .. . . ... . Bens inscritos (Ar t . 66, Dec. 2063, de 7-3-40) • .. . .. .. . . ....... .. Diretoria, Conta de Caução ... .. . . . . . . . .. . .... . ..... . ... .. . . . . Depósito Legal n o Ur uguai ... .. .... .... . .... . . ... . . . ... ... .... . Legado Barão de S. Raymundo . . . .. . .. . . .. . .... ..... . .... . . .. . . Títulos Depositados .. .. . . ... . . ... . . ... . .... . . ... .... . . .. .. .. . . Títulos em Custódia ... . ... . . . .... . . . ....... ............ . . ... . Valores Hipotecár ios .......... : . .... . . .. . . . .. .. . . . .... .. .... . .
- - - - --
Bahía, 31 de· Dezembro de 1942.
Cr. $
Pampbilo d'Utra Freire de Carvalho - Presidente ;
~.,..
40 . 000,00 11 . 088 . 767,00 160.000,00 70 . 124,00 45.000,00 200.000,00 4 . 531.135,20 4. 755 . 000,00 20 . 890 . 026,20
...
--1
- - - -- --105 . 961.917,70
Etelvino Cardoso do Rêgo -
Contador
•
LUCROS & PERDAS DEBITO
Reservas Técnicas (Riscos n ão Expirados ) Seguros de Incêndios - Reserva Legal . . . ...... ... .. . .. . .. . Seguros de Cascos - R Eser va Legal .. .... . .. ............. . Seguros Marítimos e Fer roviarios - Reserva Legal . . ....... . Prêmios a receber - 100 % .. . . . . . .. .... . .. . .. . . .. . . . .. . . .
238
Cr. $ 4 . 06'S.750,30 142 ..142,40 552.194,20 5 . 387,50
Cr. $
4 . 768 . 474,40
REVffiTA DE SEGUROS
Z·. 959.194,80
para Sinistros a Liquidar
Sinistros Marítimos ........... . .... . ....... ....... . ... ... ... . Sinistros de Cascos . ... .. .. ·...... . .. . .. . ....•.. . ............. Sinistros Marítimos - Montevidéo . . . . .. .... . ..... . ........... . Anulações & Restituições ... . .. .. ..... . .. .. .. .•..•............ Depreciação de Móveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . .. . ...... . . . Custeio das Agências . .. ... ... .. . .. . .. . .. .. . ........... . ..... . Custeio das Agências em Montevidéo . . . . . . .... • ......... . ... . Despesas de Imóveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . ............ Impostos, Montevidéo .. ... . ... .. .. .... . . . ... ..... .. ..... .. .. . . Despesas Postais é Telegraficas ..... . .... . . . . .. . .... . ... . . .. . Ordenados . . .. . ... . .... .. . .. . .... .. ..... . . . .. . ......... .. .... . Seguros de Imóveis . . .... . .... . . . . . . . . . . ..................... . Comissões Creditadas ..... .. . .. ... . .. . .. . . . .. ...... . .......... . Seguros Marítimos de Guerra p/ c do I. R. B . ................ . Eventuais . ..... . . . . . . . .. .. .. ... ..... .. . . .... .... .. .......... . .
2. 721.388,90 1. 170 . 042,70 7. 483 . 606,50 9 . 112. 396,80 3 . 104. 382,90 394.165,80 11.962.838110 216.790,20 1 . 370 . 974,90 634 . 320,90 54;. 448,5(J 323.184,80 23 . 282,10' 215.064,30 201.331,90 92 . 933,20 1. 227,. 694,40 69.967,60 1. 516.745,00 ...,. 9. 922 . 105,80 12 . 917,20 51.830 . 582,00
Reserva Legal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . ~ . . ....... . Reserva de Previdência . . . . . .... . . .. ... ..... ... .. .. .. ... . .... . Reserva de Contingência ... .. ... ... . .. .. ... . .. . ............. . Reserva Beneficente .. ....... . . . . . ... . . . .. .. ... . ..... . ....... . Dividendo 66°, a distribuir . . .. . .. . .... . ... .. ................. . Reserva Subsidiaria .. . .. .. ....... . ... . . . ... .. ...... . . . . . ..... . Lucros em Reserva . .. . ...... . ....... . .. . . . .. ...... . . . ....... . Gratificação Extra ordinaria aos Funcionários
556.139,90 5156.139,90 216 . 642,40 27 . 000,00 2 . 700 . 00.0,00 1 . 179.541,80 5. 530. 653,00 356 . 680,00 11 . 122.797,00
Despesas Gerais . .. . . . . ... . . .... ... .... .. . . ........... . .... . .. . Impostos .... . .. . ..... . ... ... ............. ·.. ... .. . .... . .. . ... . Comissões & Corretagens . . . . ... .. . . ......... .. . . . ......... . . . Resseguros . ...... .. . .. .. ... .. . . .. .... . . .. . ·'· ............. . ... . Sinistros de Incêndios ... .. ....... .. .. .. ... .•..... . ..........
------
-----·----
Cr. $ 70. 681.048,20
CREDITO Riscos não Expirados (Reservas Técnicas) Seguros de Incêndios - Reserva Legal Seguros de Cascos - R€se:r:va Legal . . . ... .......... . . . ... . Seguros Marítimos e Ferroviarios - Reserva Legal ..... .. .. . Prêmios a receber - 100 % ... ... . . .. .. . . . . ... .. .... . . . .. . Reserva para Sinistros a Liquidar
Cr.$ 3. 665. 582,30 133.873,70 517 . 091 ,70. 18.641,90
... .... .. . . . .... : ... . ..... ·. .... .... . .. . . .
Cr.$
4 . 335.189,60 1 . 0001,000,00
1.838 .339,40 Comissões de Resseguros .. . . .. . .... . ....... . .............•.... 2 . 490.978,20 Juros e Dividendos . . .. . . .. ... . ... : ... . .. .. ..•.•... . .. . ....... Prêmios de Seguros de Incêndios . . . . . . . . . . . . . . • ......... . . . .. 17.499. 730,60 Prêmios de Seguros Marítimos ... .. ...... . ... .... . . .... .. .... . 17 . 975.143 ,80 515 . 648,90 Prêmios de Seguros de Cascos . .. . ....... . . ....... . .. .. .. . . . . . . 371 . 312,30 Prêmios de Seguros Ferroviarios .. .. . ... . . . . . . ..... .. ... ... . . Recuperações de Sinistros ......... .. .... . .... . . ..... .... .... . . .9 . 978.301,90 2. 062 . 128,90 Alugueis de Imóveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . ....... . .. . Comissões de Seguros Marítimos de Guerra por c/ do I. R. B .. . . 108 . 530,80 Prêmios de Seguros Marítimos - Montevidéo .... . ... . .. . .... . 2. 066.016,701 517.621 ,30 Recuperações de Sinistros Marítimos - Monte vidéo . .......... . 9. 922 . 105,80 65.345 . 858,60 Prêmios de Seguros Marítimos de Guerra por c/ do I. R. B.
Cr. $ 70. 681 . 048,20 Bahia, 31 de dezembro de 1942 . Pamphilo d'Utra Freire de Carvalho - Presidente
Etélvino Cardoso do Rêgo -
Contador 239
, RELAÇÃO DAS PROPRIEDADES EM 31 DE DEZEMBRO DE 1942 Em
PREDIOS Na Baía 1 predio à rua Campos Salles, n.0 6 1 Cons. Dantas, n. 4, " " " n. 2 1 2 predios á ns. 26 e 28 1 predio ás ruas Dr. Julio Adolfo, nã 4 e Cons. Saraiva, n. 3 à r·ua Lopes Cardoso, · n. 28 1 2 predios á ns. 33/35 1 predio á Pinto Martins, n. 2 1 do Pilar, n. 84 (Trapiche Aliança ) 1 Vidal de Negreiros, n. 4 1 Domin~o s Rabello, n. 168 (Itapagipe) 1 Argentina, esq. Estados Unidos Carlos Gomes, n. 26 1 Conego Lôbo, n. 4 1 1 Cons. Saraiva, n. 5 1 n. 11 1 n. 2 e/faces p/as ruas Pinto M artins e Cons. Dantas 1 S. João, n. 20 1 n. 18 1 n. 14 e/face p/a rua Portugal, n. 25 1 predio á rua Cons. Junqueira, n. 46 1 Dr. Seabra, n. 231 (Cine Aliança) 1 Barão Homem de Melo, n. 9 1 Joaquim Tavora, n. 76 1 Pedro Autran, n. 1 Ypiranga, n. 2 1 1 Portugal, n. 12 I Afonso Celso, s/n. (Barra) " 1 Portugal, n. 27 1 ·• Trav. S . João .. n. 11 1 à Praça Conde dos Arcos, n. 4 1 " da Inglaterra e M. Calmon, 18 " 1 " rua Pedro Jacome, n. 0 9 ' " \ rà Praça 13 de Maio "Edifício Aliança'" 1 da Sé . n. 16 1 n. 18 1 n. 20 1 n. 22 1 à Av. 7 de Setembro, 76 (S. Pedro) 1 Frederico P ontes 1 Alte. Marques de Leão, 54 " (Barra) 2 predios~ rua Marqu~s de Maricá, ns. 26 e· 28 4 " Lelis Piedade, ns. 45-47-49-51 4 ns. 37-39-41-43' 1 predio " Vidal de Negreiros, n. 2 1 da Argentina, esq. Miguel Calmon, n. 26 240
Recü~
1 predio á Av. Marquês de Rio Branco, 1 1 1 1
O linda, n. 58 n . 126 n. 162 n. 144 n. 23
Em São Paulo 1 predio ao P.ateo do Colégio, n. 3 1 à Praça da Sé ns. 254-258-262 ns. 242-248-250 1 No Rio de Janeiro 1 predio à rua do Ouvidor, ns. 66/ 68 Rodrigo Silva, n. 30 1 Avenida com 22 casas à rua Conde do Bomfim, numeros 221, 223 e 225. Em Manáos 1 predio là rua Mal. Deodoro, n. 290 Em Maceió 1 predio à rua do ·Comércio, n. 19 Em Juiz de Fóra 1 predio 'à Av. Rio Branco, n. 2.179 No Paraná 1 predio à rua 15 de Novembro, ns. 618/634, na cidade de Curitiba 2 predios à rua Silva Lemos, ns. 12 e 12-A, na cidade de Paranaguá No Rio Grande do Sul 2 predios à rua Mal. Floriano, ns. 566/568, na cidade de Rio Grande Em Mato Grosso 1
pr~dio
às ruas 1.0 de Março, n. 2 e Antonio João, n. 11 na cidade de Cuiabá
TERRENOS Na Baía Em Itapagipe Nas Docas do Porto À rua Marquês de Maricá Na Fazenda Ubarana Na Avenida Frederico Pontes A' rua Pedro Jacome No Pará Na ilha de Marajó No Rio Grande do Sul Na Cidade do Rio Grande Nos suburbios da Vila Vacaria Em Mato Grosso Na Cidade de Campo Grande REVISTA DE SEGUROS
A FORTALEZA -
Companhia Nacional de Segur9s
mitivo capital de Cr$ 2. 000.000,00 foi toO ESFORÇO DE UMA SEGURADORA talmente integralizado . BEM ORGANIZADA Num rápido exame comparativo, veFundada apenas há sete anos, " A Fortaleza" vem aumentando, de ano para rificamos , que os premios de "A Fortaano, o volume de suas operações, que bem leza" na carteira de seguros dos ramos traduz a orientação segura e inteligente elementares, foram, em 1940, de Cr$ . . .. 1 . 282 . 909,50, em 1941, Cr$ 2 . 102 . 290,20, e da sua diretoria . no ano findo de 1942, de Cr$ 3 . 839.494,00. Entregue sua direção a homens competentes, entre os quais se destaca a figu- ~nquanto a carteira de seguros de acidenra do dr . Nelson Otoni de Rezende, se- tes do trabalho produziu os seguintes precundado pelos seus companheiros de ad- mios : em 1940, Cr$ 1.410.712,80, em 1941, ministração snrs . Jefferson Mendonça Cr$ 1. 732.333,30, e, em 1942, Cr$ ... . . . Costa, Roberto Haas e Paulo Rodrigues 2 . 529 . 580,60. No conjunto das carteiras, Alves, essa companhia vem ·c onsolidando, a receita de premios apresenta-se com os cada vez mais, sua posição no meio segu- segu'intes totais: Cr$ 2. 693. 622,30 1940 .. ... .. . rista, mercê da lisura de suas operações Cr$ 3. 834. 623,50 1941 . ... ... . e presteza na liquidação de sinistros. Cr$ 6 . 369.074,60 .. .. ... . 1942 No relatorio que vem de ser publicado, expressivo em seus dados, verificaPela produção de premiqs feita na se o progresso em todos os setores da ati- carteira de acidentes do trabalho em 1942, vidade dessa seguradora, numa demons- tem-se a prova material do esforço protração de algarismos convincentes e posi- pulsor dessa seguradora. Porque . o a ui mento de premios nos ramos elementares, tivos . E' um documento que atesta a ope- não indicaria marcha ascensional marrosidade, particularmente intensa, de " A cante si não fosse acompanhada por ouFortaleza " no ano transcurso, numa expo- tro aumento bastante substanrial, na sua sição clara e minuciosa. carteira de "Acidentes do Trabalho", de Os resultados conseguidos em 1942 fo- mais de 800 mil cruzeiros . ram compensadores, em todos os seus asO seguro de "Acidentes do Trabalho" é hoje o termometro, pelo qual se pode pectos. Uma produção que cresce 51 ,42%, em medir a força de uma seguradora . Ele é o relação ao exercid o anterior, é bem signi- risco conseguido com muito metodo, muificativa, e tal fato dispensaria maiores co- ta disciplina e muito bôa organização. Sómentários, não fosse termos de registrar mente as seguradoras que têm essa orienoutros acontecimentos dignos de not a, na tação podem registrar aumento nas opevida dessa seguradora, uma das mais bem rações desse ramo . "A Fortaleza" é uma organizadas do nosso mercado . del as. O "superavit" de mais de Cr$ .. . .. . Não cessou ai o esforço, realmente 600.000,00 é um deles . Esse excedente lídigno de nota, dessa seguradora. Novas quido entre a Receita e a Despesa permi- sub-agências foram criadas, quer no Rio, tiu a essa seguradora dist ribuir, aos seus quer nos Estados, movimento sintomatiacionistas, um dividendo de Cr$ 140.000,00, 'co da expansão de operações e da marcha a liquidação do " deficit " anterior de Cr$ ascendente de "A Fortaleza", no mundo 228 .829,90, vind0 do exercício de 1941, e da atividade segurista. mais a amortização de Cr$ 243 . 436,60, de Está, pois, de parabens a diretoria contas incobraveis de outros exercícios . dessa entidade seguradora pela crientação Cumpridas todas as formalidades le- que vem emprestando à gestão dus st:us gais e encaminhadas ao Departamento Na- negócios, pela eficiência dos seus emprecional de Seguros Privados e Capitaliza- endimentos, pelo decidido esforço em torção, '' A Fortaleza" aguarda a aprovação - na-la cada vez mais sólida e merecedora pelo snr . Presidente da Repub!Lca da re- da confiança dos seus segurados. forma dos seus estatutos, em que, entre Sentimo-nos satisfeitos em registrar, outras medidas propostas para maior de- depois da leitura do último relatório apresenvolvimento da Companhia, está o au- sentado por essa grande seguradora, aconmento do seu capital para Cr$ 2.500.000,00, tecimento de tanto relevo em nosso munjá aprovado em Assembléia Geral Extraor - do segurador . Para melhor ilustrar as nossas afirdinária dos s~us acionistas. Do aumento de capital proposto, já mativas, damos a seguir o Balanço e a conestá coberta a quota de 20%, de vez que, ta de Lucros & Perdas que a "A Fortaleza" no decorrer do exercício de 1942, o pri- apresentou das suas operações de 1942 .
I
A FORTALEZA Companhia Nacional de Seguros BALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1942 ATIVO Cr$
Títulos de l'€nda : 779.186,00 52 . 250,00
831 . 436 ,00
19.323,80 91 . 984,80
111 .308,60
774 . 721 ,90 291 . 643,30
1. 066 . 365,20
Devedores hipotecários ..... . ... ... ........... .. .. . ... .. . ..... . . . ..... .. ... . . !moveis ...... .... . .. . . . .. .. .. ... ... . ...... . ..... . . . ................ . .... . . .
364.947,10 300 . 000,00
Da Dívida Pública Federal e Estadual ... ... . .. ... .. ... . .. .. . Ações do I. R. B ........ ........ . .. .. ....... ...... ........ . Caixa: Matriz .. Sucursais e agências Bancos: C/Prazo fixo C/movimento
Apólices a receber : Grupo "A" .. .. . .. . ... ... ..... ..... . . ... . .. ... ..... . ..... .. . Acidentes do Trabalho . ... .. . ...... . . . ...... . ......... . ... .
353 . 107,70 566 . 980,30
Devedor-es dí versos .. . .... . . . . . . . ............ . ........ . .. . ... .. ..... ... . . . . . . Juros a receber . . .. ... . ... . . . . . . . ... . . ... . ........... . . . . ............ . ... . Resseguros a recuperar .... . ..... . ........ . ..... . ..... . .... . ... . .. , .. . ...... . Corretores . . . ... .... . . . . .... . .... .. . . . .. . ... .......... . . ..... . ....... . .... . Moveis & Utensílios .. ..... . .. . .. . . ..... ... . . . : . . ........... . .. . .... ..... . . . Gastos de instalações.. . .. . .. . ....... .. .. . : . . . ... . ... . ... ...... . . . .. ..... . . . .. . Almoxerifado . . . . ... ... ... . ... . ....... . ... .... .. . ....... . .... . . . ......... . .
920.088,00 886.889,00 65 . 046,10 13 . 330,80 90 . 495,50 202 . 003 ,90 - 20 . 869,50 105 . 836,4cf 4.978 . 616,10
De compensação : Tesouro N acionai . : ...... .. . .. ........... ._ . ...... . : . ... ~ .. . . Valol'€s hipotecados ... . ... ... .. ... ...... .. .. . ... . .. . . . . .... . Depositários de títulos . ...... ... .. . .. . . .. ... . . .. ... . . .. .... . Caução da Diretoria . . . ........ . .. . . . . .. .... . . . ... . ..... ... . Fiadores . . •
•
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00
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•••••••
·
:, ·
300 . 000,00 925 . 000,00 738 . 100,00 40 . 000,00 30.000,00
2 . 033 . 100,00 7. 011 . 716,10
PASSIVO Cr$
Capital . . Reservas técnicas : Grupo "A": De riscos não expirados 242
2 . 000. 000,00
589 . 865,30 REVISTA DE SEGUROS
152.703,00 70 . 610,80
813 . 179,10
467.379,00 208.150,30 167 . 775,60
843.304,90
1. 656. 484,00
Instituto de Resseguros do Brasil Companhias congêneres ............... , .............................. , ..... .
198.182,10 106.890,00
contingência ............. : ............... . Acidentes do Trabalho : riscos não expirados ............ . ....... . De sinistros a liquidar ...................... .
Imposto de apólices : 139.989,90 24.178,70
164.168,60
Contribuições a pagar . ·..................................................... . Imposto de renda .a pagar lnstituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciãrios . . ·..... ~ - .. ... . .... . Credores diversos .............................................. : . .......... . Dividendos a pagar ................................... , ... .. .. ..... ... ..... . .Fundo de reserva ................................... : .................... .. . Fundo de garantia de retrocessões .... .. ............ . .. ... ............. . .. . . Lucros suspensos
990,00 • 10.084,70 3.295,80 598 . 771,00 140 . 000,00 39 . 384,80 50.412,80 9.952,30
Impostos Federais ..... ...... .... .. . ...... . . . . . . .. ......... . Selo por verba ...................... . ...... ...... . ... . ... .. .
4.978.616,10 De compensação : Apólices Federai& depositadas ... ................ . .. ... . .. .. . Credores de valores hipotecados ... .. . .. . ..... .... .. ........ . Títulos depositados .......................... . . .......... ... . Açi>ês caucionadas ............................•............. .Fianças .. . ... ..... .. ........... . . . .... ... ... .. ........ · · . · ·
300 . 000,00 925.000,00 738.100,00 40.000,00 30.000,00
2. 033 . 100,00 7. 011. 716,10
Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 1943. - Presidente: Engenheiro Nelson Ottoni de Re'Zende. - Diretores: Paulo Rodrigues Alves - .Jefferson Mendonça Costa. - Robert Haas. Contador: Moacyr dos Santos Telo, registro n. 41.607. - Chefe da Contabilidade: B. Gabriel de Jesus. DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS & PERDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1942 :f1ÉBITO Grupo "A" Cr$ JR~sseguros
cedidos . . . ....... ... ... ........ . . Anulaçõe-s e restituições ....... .... ....... .. . Sinistros de seguros ........................ . Sinistros de resseguros ...................... . Comissões de seguros ....................... • Comissões de resseguros . ..... .. ........ . ... . Despesas do ramo .... .. ...... . ........... .. . Despesas gerais ....... .. ... ....... .. · · ...... . MARÇO
DE
1943
1. 381 . 646,60 164.538,00 560.393,20 222.463,40 429.822,40
Ac. do Trabalho Cr$
120 . 601,10 1. 094. 452,20 260.421,30
~91.556,80
10 . 598,40 1 ..080 . 859,60
48.311,40 748.951,50
Total Cr$ 1. 381 . 646,60 285.139,10 1 . 654. 845,40 222 . 463,40 690.243,70 291.556,80 58.909 80 1. 829.811 1 243
Reservas técnicas :
37.390,30
1 . 057 . 244,30 360 . 853 ,30 34 . 401,90 37 . 390,30
8. 969,20 30 . 997 ,40 3 . 182,70 426 . 634,60
19 . ~, 50 2. 034,70 202 . 976,40
8 . 969,20 50 . 500,90 5 .217,40 629 . 611 ,00
5. 388 . 632,50
3 . 210 . 171 ,70
8. 598 . 804,20
Saldo do exercício de 1941 ........... . ... . . .. .............................. .
228 . 329,90 243 . 436,60 7 . 892,20 140 . 000,011 9 . 952,30
De riscos não expir ados . ... . . . ............. .
De sinistros a liquidar ........... . ........ . . . De contingência ............. .. ............ . . De catástrofe ....................... . ... . ... . Fundo de garan: ia de retrocessões ........... . Moveis & Utensílios .......... . ............. . Gastos de instalações ...................... . . E x cedente . . . . . . . ..... . . . .......... .. .. .
589...865,30 152. 703 ,00 34.401 ,90
467.379,00 208 . 150,30
Distribuição d o excedente :
Contas incobraveis dos exercícios anterior es .......... . ...... . ..... .. ..... . . . Fundo d'i; reserva .... .. ......... . ... .. .......................... . . . .... . .. . Dividendos (7 % do presente exercício) ....... . ............... . . . . . ......... . Lucros suspensos
629 . 611 ,00 CRÉDITO Grupo "A" Cr$
Ac. do Trabalho Cr$
Total
Cr$
Reversão das reservas de 1941 : De riscos não expirados . . . ........ . ..... . ... . De sinistros a liquidar . ...... . ... . . . ........ .
390 . 898,00 22'0 . 252,80
353 . 854,80 239. 111,40
744 . 752,80 459 . 364,20
Prêrrüos de seguros . .. .......... .. .......... . Prêmios de resseguros .... . .... . .... . ....... . Comissõe~ de resse~o s ... .. .......... . .. . .. . Recuperado de resseguros e indenizações de retrocessões riscos de guerra ...... . . . . . . •
3 . 280 . 166,10 559 . 328,00 527 . 902,80
2. 529. 580,60
5. 809 . 746,70 559.328,00 527 . 902,80
Juros hipotecãrios ......... . . . ..... . ........ . Juros bancãrios .... . ....................... . Juros de apólices ..................... ; . .... . Diversos ............... . ... . ............. .. . Custo de apólices . . . .... . . . . . ............... . Renda predial . . ." .. ........ . . . ... . :: . . ..... . . Rendas eventuais
25 . 071 ,60 24 . 213 ,70 33 . 749,70 3 . 241,00 16.153,30 1. 128,50 /13 .085,30
16 . 029 ,30 15 . 480,80 21.577 ,60 2.072,10 23 . 377 ,70 721,50 8 .365,90
41 . 100,90 39 . 694,50 55 . 327,30 5 . 313,10 39 . 531 ,00 1. 850,00 21.451 ,20
5 . 388 . 632,50
3 . 210 . 171 ,70
8 . 598 . 804,20
Grupo "A" .... . .............. . .... . . : . .... . ................. . ...... . ..... , . Acidentes do t r a ba lho .................. . ................ . .... . ..... ... .. . .. .
426 . 634,60 202. 976,40
293 . 441 ,70
293 . 441 ,70
Excedente:
629 . 611 ,00 Rio de J aneiro, 12 de fevereiro de 1943. - P residente: Engenheiro Nelson Ottoni de Rezende. - Diretore s: Paulo RodrigUes Alves - Jefferson Mendonça Costa. - Robert Haas. Contador: MoacYr dos Santos Telo, r egistro n. 41.607. - Chefe da Con t abilidade: B . Ga briel de Jesus. 244
REVISTA DE SEGUROS I
antêntlto \'alor que honra a Indústria do seguro Veiu para o Brasil há muitos anos, após ter trabalhado, em sua mocida de, em Londres, numa importante Companhia de Seguros de Vida da Inglaterra. Aquí chegou a ·c hamado de uma Companhia do mesmo ramo, que acabára de se fundar e para a qual entrou no posto de contador. Tornou-se, de pronto, uma pessôa querida. Eram, então, poucos os funcionários da nova Companhia, mas o número foi aumentando e em cada novo auxiliar que a Companhia admitia passava o contador a ter mais. um admirador e amigo. Decorreram alguns anos e ei-lo promovido ao cargo de sub-gerente . Dotado de uma energia serena, de um límpido senso de justiça e de uma bondade inata, atributos que realç;tm a grande simpatia que inspira a todos que o conhecem, foilhe dado, no novo posto, prestar relevantes serviços à Companhia, ao mesmo tempo em que, em mais íntimo contacto com maior número de funcionários, viu ampliado o número já grande dos seus admiradores. Decorreram mais alguns anos até que, em princípios do ano passado, foi elevado, por legitimo direito de conquista, ao -car-
go de gerente geral da Companhia . Todo o funcionalismo, já numeroso, agentes e inspetores, exultaram com ato tão justo da diretoria e si o trabalho j á se fazia num ambiente de contentamento e cooperação, maiores razões passaram a haver após ter o leme se transferido às mãos de tão querido timoneiro . E' que chegara o momento · de, por meió de uma coÍaboração ativa e eficaz, demonstrarem ao novo gerente geral, toda sua estima ·e devotamento. E assim é que a Companhia, superando-se de forma impressionante, apresentou, no ano passado, ~ o primeiro ano da gerência do mais modes to e de um dos mais límpidos valores de quantos atuam na alta administração do seguro de vida no pais - um balanço que é um atestado de capacidade, previsão, cooperação e eficiência . Este gerente geral é o Sr. James Gilbert Deck- o simpático e afável Sr. J . G. Deck - da "SAO PAULO" - a grande seguradora brasileira . A "Revista de Seguros" sente-se feliz, ao estudar o último balanço da "SAO PAULO" - com a oportunidade de prestar ao Sr. Deck as suas homenagens.
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CARTA PATENTE N2 201
MARÇO DE
1943
.245
Companhia
de
Seguros Varegislas Já dissemos em outra local desta Revista guinte dá uma idéia exata do cuidado que tem que o ano de 1942 foi extraordinariamente faessa Companhia na aplicação de suas reservas, voravel às ·e mpresas de seguros, entre nós. tendo, por escopo - maxima garantia com o Cremos que o fenomeno é de ordem geral na maximo de rentabilidade: América do Sul, pois as últimas estatísticas arTaxa Especie gentinas, aqui recebidas, referentes ao primeiro Valor Renda real semestre do ano passado, evidenciam, igual!moveis mente, um movimento extraordinariamente 4.516.997,50 505.822,90 :t1,2% ativo nesse sector. Títulos de renda 2.529.452,30 176.464,50 7% Emprezas ha, porém, para as quais não Emprestimos hiexistem anos maus, porque todos são bons, sepotecarios 2.564.000,00 ::97.425,60 ll,õ% não ótimos, graças à orientação firme e decidida dos seus orgãos administrativos, ou ainda, ao 9.610.449,80 979.713,00 10,2% crédito e à situação de folga de que justamente desfrutam, mercê de um passqdo que constiPoucas emprezas podem orgulhar·-se de tue, por si só, uma garantia para o futuro. aplicações tão seguras e rendosas de suas reEntre .as emprezas que fazem parte deste servas. grupo privilegiado, ·a "Varegistas ocupa um dos Em 1942, reforçou a "Varegistas" o seu ativo logares de mais merecido destaque. Seus bade maneira visível, bastando para isto atentar lanços anuais comprovam, de ano para ano, o para a verba de !moveis, que cresceu de Cr$ quanto vai a Companhia beneficiando-se da si3.646.971,70, em 1941, para Cr$ 4.516.977,50, em tuação que ela propria criou para si. 1942, atingindo o aumento a cerca de Cr$ ..... . Completando o nosso pensamento, melhor di900.000. riamos que ela se beneficia a si mesma, mas Todo o segredo do sucesso da "Varegistas", beneficiando, tambem, àqueles que a ela veem decücaildo todo o seu esforço e atividade. si é que segredo existe, reside na firmeza e no criterio da sua administração, orientada pelo Seu balanço correspondente ao exercício de espírito sempre novo e renovado de seu precla1942, é uma confirmação do que vimos dizendo. Por ele, vemos que a receita de prêmios da "Varo Presidente, o nosso amigo Sr. Octavio Ferregistas" atingiu a Cr$ 9. 675.609,00, contra Cr$ . reira Novai, que, às qualidades de administra5. 509. 590,40 em 1941. tendo atingido o aumento dor de invulgar capacidade e descortinio, alia a 75%. uma honestidade que se fez padrão naquela O seu ativo montava, a 31 de Dezembro de empreza. Todo o milagre, já que segredo não 1942, a Cr$ 14.354.379,30, contra Cr$ . ... . . . ... . há, consiste nisto e tambem na particularidade, 11.884.027,00, em igual data do ano de 1941, com que lhe é toda especial, de saber escolher os um aumento correspondente a cerca de 21%. seus auxiliares. Na data do encerramento do .seu último baJunte-se a isto, o valor dos seus compalanço, o montante dos , imoveis e títulos de rennheiros de diretoria, os senhores Otacilio de da, de emprestimos hipotecarias e do numeraria em caixa e nos bancos era de Cr$ 11. 607.216,50, Castro Novai e Rafael Garcia de Miranda, ouconvindo notar que os imoveis figuram pelo tras sentinelas do · desenvolvimento da "Varepreço da aquisição e que na verdade valem gistas" e teem os leitores os motivos dos exitos três vezes mais do que o escriturado. constantes dessa veterana seguradora. Finalizando estes rapidos e despretenciosos Os seus imoveis, títulos de renda e emprescomentarias, a proposito da Companhia de Setimos hipotecarias, que, isoladamente, montaguros Varegistas, não podemos deixar de felivam a Cr$ 9. 610.449,80, em 31 de Dezembro de citar o seu Presidente, assim como aos outros 1942, apresentaram urna renda, proveniente de dois diretores, pelos brilhantes resultados obtijuros e alugueis, de Cr$ 979.713,00, isto é, mais dos no decurso de 1942. de 10% sobre o valor invertido. O quadro se246
REVISTA DE SEGUROS
PARA
ALIANCA DO ...J
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industria de "acidentes casuais
11
Meu vizinho Brown era um homem tão dares, em Oakland, Califórnia. O agepte da Jimpático e tão bom moço, que parecia um cricompanhia d e· seguros foi. encontrá-lo na cama me a má sorte pers-e·guí-lo tanto. Quando veiu !de um hospital, cheio de. ataduras e rodeado morar na casa ao lado, estava convalescendo de sacos de areia para assegurar sua completa das feridas recebidas em um acidente, e na priimobilidr de. O cirurgião dizia tratar-se de desmeira semana do nosso conhecimento a p orta locamento de espáduas. 10 . 000 dólares exigia o de .um auto machucou-lhe a mão brutalm·~nte, acidentado. O astuto agente de seguros entr,eo que o obrigou a andar, durante um m ês, com gou-lhe 2. 000 dólares no ato e fez-lhe ver que o braço na tipoia. tinha suspeitas em torno do caso. Rush não tarNo dia em que poude, novamente, fazer uso dou em livrar-se do aparelho que o prendia ao do braço, sua esposa quis comemorar o fa to com leito e desapareceu, para grand-e surpreza dos um jantar no melhor restaurante da cidade. E , m éd icos e enfermeiros. O "Diário da Associacoisa interessante, Brown mostrou- se enj oad o ção Médica" tratou do caso, chegando ià con clusão de que Rush, como alguns fenômenos durante o ágape. Mal disposto, reclamou, protestou, a tal ponto que o dono do restaurante, que se exibem nos circos, podia deslocar suas depois de tratá-lo inutilmente com boas manei(Spáduas à vontade. ras, passou-lhe uma nota de 50 dólar es, para A n otícia dessa habilidade pareceu entu8 que se calasse. siasm á- lo, e, sob diversos pretextos, continuou No dia imediato f oi com a mulher a um f azendo seu trabalhinho pelo interior do país, dancing e teve a infelicidade d-e tropeçar na (' bt-endo . das companhias de seguros mais de ponta solta de um tapete. Machucou-se, e f oi 30 . 000 dólares anuais. Assim o confessou aos inv-es tigador es que o prenderam, no momento levado a toda pressa para o hospital mais próximo. em que "trabalhava uma queda", em Newark, - Meu Deus !, gritava a :zsposa. Que desNova Jersey. graça. Orgulhosamente fez, diante de uma máquina cinematográfica, uma exibição das maraviVisitei-o no hospital e mal começamos a conversar o homemzinho exclamou com conlhas que podia- praticar com seus ossos e. músvicção : culo. Não se tinha, ainda, livrado desse· caso, - Há qualquer coisa errada no mundo. O quando fez uma viagem a Baltimore e "fraazar me persegue ! Felizmente sou dos que acreturou a mão", em um ônibus. Utna tatuagem ditam na -eficácia do seguro. traidora no braço permitiu a identificação e - Alegro-me bastante em saber que o snr. foi alojado, então, em uma casa cujos inquiestá segurado, disse com satisfação . linos não se segUT'am contra acidentes. Alí fi - Bem .. . no meu caso os donos do dancou até fins de 1942 e agora é difícil €ncontrar cing devem ser responsabilizados, replicou ele. 4ma companhia que não lhe conheça os trucs. Pela manhã batí à porta da sua casa, para Maria Barnard tinha uma mina de ouro sab<r como ia passando. Sua senhora não esem seu m agestoso marido de bigodes vand:ykenses. Hipnotizava-lhe o braço, com toda a i ava. Dirigí-me para o hospital e lá a enfer facilidade , até ià paralisia, e o astuto marido meira, depois de alguns rodeios, diss e~ me que o snr. Br own acabara de ser preso. pretextava a queda d-e uma escada, o que lhe Profissão rendosa valeu uma pensão de seguro de 45 dólares por m ês. Enq uanto desfrutava dessa mensalidade, con seguiu um emprego em um hotel de Nova Minha surpreza foi grande quando um inYork ·f' alí teve a ''infelicidade de cair", e desta vestigador diss-e·-me que os Brown exerciam a vez cobrou dos fundo!> de seguros do Estado nova profissã o de aproveitadores do "seguro de 5. 070 dólares. acidentes casu ais" . Meus vizinhos ? O h omemLewis Me Carthy viveu de suas "quedas" zinho sim pático, perseguido pela fatalidade ? durante quinze anos. Caiu de ônibus, de bondes, Seria possi vel ? de tren s: ficou ferido ao sentar-se em cad€i- Talvez, pross-egu iu o p olicial, o grupo seras estr agadas dos teatros, recebeu golpes de ja mais num>E roso do que o snr. imagina. Tivevaretas de guarda-chuvas no rosto, etc., etc . mos uma prova disso há alguns anos atrás, por Em Pawtucket, Rhode Island, uma sEnhora ao ocasião da febre de seguros de automoveis. Mas, chegar à por ta de sua casa verificou, com esses parasitas humanos de ambos os sexos exr: r r nde e~pant o que viera arrastando Me Carthy ploram mais frequentem ente outras modalidana parte trazeira do seu carro. A polícia foi endes de segur os : d·Esfiguram o rosto com um contrar a vítima na cama de um hospital "degolpe qualquer ou ficam imobilizados em uma sejando ser razoavel", em S€'U pedido de indeenvoltura de gesso no hospital, durante meses nização. para ganhar dinheiro sem trabalhar. E os casos Pouco tempo depois, ao descer de um trem, de acidentes acontecidos a pessoas s-~ -guradas, escorregou num pouco de graxa caindo da lonas companhias desse ramo, têm aumentado em comotiva e foi rolando até debaixo de um carro tal proporção, que estas tiveram de pedir a próximo, e. . . cobrou o seguro ! ajuda do Gabinete de Investigações para pe·rseguir essa praga de criminosos astutos. Certa s€melhança em dois casos acontecidos a dois segurados de companhias diferentes, Policiais foram destacados para a perseguidespertou a atenção da polícia, Me Carthy fez ção desses curiosos profissionais do crime, e são sem número os casos, muitos deles incriv·:is, uma última viagem tà Trenton, quer dizer à prisão do Estado de New Je rsey. que as autoridades têm conseguido descobrir. O dE' Frank Rush, por exemplo. Este suHoje ~m dia, as companhias de seguros, jeito caiu ao subir em um ônibus de dois anantes de pagar os prêmios, apelam para o InMARÇO DE
1943
247
dex Corporation, da rua John 60, Nova York. restaurante de Chicago, e, foi mandado digerir E' uma instituição bem importante e util dirisua taxinha em uma casa de correcão. gida por antigo agente do Gabinete Federal de A mistificação atinge tambem os acidentes Investigações, chamado R. G. Me Callum. Esta autênticos. Em Michigan, Indiana, próximo à agência possue dois milhõe~ de fichas, com touma passagem de nível, um auto atrope-lou uma dos os dados necessários para identificar uma menina de nove anos chamada Rosemary Kiefpessoa. E' financiada pelas mais importantes fer, vasando-lhe um olho. Advogado e testemucompanhias de seguros mas, qualquer pessoa nhas atribuíram o desastre ao defeito nas tápode utilizar-se de seus serviços, mediante uma buas do cruzamento e a companhia foi condetaxa módica. nada a pagar 50. 000 dólares à pequena RoseJim Bev:in bateu um record com o truc do mary. Mas, a testemunha, a quem haviam prorato na garrafa. De dia Jim era um simples e metido 5 . 000 dólares dessa soma, indignada robusto mineiro e à noite um habitué dos bares, diante da falta de cumprimento do trato feito, acompanhado sempre de sua esposa, que com protestou, resultando daí ser condenada por ele compartilhava de uma garrafa de cerveja. perjúrio e o advogado por complot. Raque·l achava a bebida azeda, o garçon era De outra feita, em Chicago, um automovel chamado e tambem estranhava o paladar, exasofreu abalroamento. O advogado levou o caso minavam a garrafa e ... encontravam um rapara os tribunais, com as vítimas todas em tratinho afogado ! tamento médico. Raquel começava a sentir-se mal e era leNão houve entre as "vítimas" a menor disvada para o hospital. Jim pedia uma indenizacrepância na descrição do carro e detalhes do· ção de 30. 000 dólares que reduzia para 3. 000 . acidente. Mas, um jovem procurador provou Os· come-rciantes concordavam. Era melhor paque nenhuma das "vítimas" estivera no carrogar do que sofrer uma campanha difamatória, em questão. e assim os mil dólares iam entrando de três em Outro modo de lesar as companhias de setrês, para a bolsa dos felizes esposos Bevins. guros e estabelecimentos industriais qu.e· pagam Mas, um dia. . . no momento de preparar a garaos operários indenizações por enfermidadesrafa cúmplice, o casal não se deu conta que o contraídas no trabalho, é o de pedirem lhe faratinho estava afogado em vinho e a casa em çam rãdiografias nas partes afetadas e mandar que operavam não vendia senão cerveja. um substituto, em combinação com médicos Um negoc.i.ante inteligente, um investigador pouco Escrupulosos. de cérebro lúcido e um químico competente enEm Omaha, uma mulher que se fazia atrocontraram a chave do mistério . pelar por automoveis perde u, em "vinte aciO "homem da .t achinha" é 1Jutro "as". Uma dentes", sua dentadura, e cobrou por ela boas companhia de seguros contra acidentes de alisomas. mentação recebeu em St. Louis á reclamacão Em St. Louis, agia um divertido clan forde seu segurado T. Bodine, que · dizia ter comado por papá, mamá, sete filhos e sete· pemido um corpo estranho em um restaurante. O quenos às expensas das companhias de seguros. · raio X -mostrou .a presença de uma taxa no inAs moças eram tão parecidas entre si que testino, exatamente debaixo do estômago. À podiam trocar, facilmente, de identidade. Caiam companhia consultou o Index Cooperativo e a d e andares, ônibus, autos, elevadores, etc . O resposta tudo esclareceu. Um cavalheiro cuja . que pediam era sempre, relativamente pouco, filiação correspondia exatamente :à de Bodine já de modo que os agentes preferiam pagar. Como· havia engulido essa taxinha em diferentes loàs vezes umas figuravam como testemunhas e calidades, em St. Louis, Bufalo, New York, outras como vítimas, cometeram a imprudência, Clev·e1and, Chicago, Akron, Columbia, Toledo, certa ocasião, de repetir duas vezes a mesma Louisville e grande número de outros lugares, experiência , mas invertendo os nomes, quer dizer, que a que figurou como vítima na primeira assim como -em restaurantes de várias estradas de ferro . vez apareceu como testemunha na segunda, eRecusara sempre hospitalização, alegando vice-versa. Foi a morte da familia Womack, que desejava curar-se em casa, sempre em zona com papai, mamãe, sete filhos e sete pequenos. Casos curiosos chamaram a atenção e puafastada do local onde ocorrera o acidente. Deste modo conseguia indenizações dos hoteleiseram de sobreaviso as companhias seguradoros sempre temerosos da propaganda prejudicial. ras dos Estados Unidos, e o Gabinete Federal Mas, "tantas vezes o cântaro vai à fonde Investigações trabalha at1,1almente para dar te ... " que uma caravana policial, quê lhe secaça e acabar de uma vez com t odos esses guia os passos, pegou-o em flagrante em um parasitas.
f'"""""'""""'"~"~'.'~"~"~";"~"~"""'~"'~ "~"'~'~"~"~"~'~"""'~'~'~"~""'"~·;·~"~":""'""'"""'"'""l ESTABELECIDA EM 1824 OPERA EM--Seguros de Fogo, Marítimos e Acidentes de Automóveis RESERVAS EXCEDEM .E. 30.000.000
AGENTES GERAIS : -
WILSON, SONS & CO., LTD.,
AVENIDA RIO BRANCO, 37 CAIXA POSTAL, 751 TELEFONE 23-5988 ~HIIIItlllllllllltiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiUIIIIIIIIIIHIIIIUJIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIUIIIIIIIIUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
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UllltlllltiiiiiiiiiiiiiUIIIIJIIIIIIIItllllfll;;
REVISTA DE SEGUROS
UM BALANÇO QUE FALA POR SI ano de 1942 foi, paradoxalmente, favorável às empresas de Seguros, viram crescer de maneira extraordiná~ as respectivas carteiras, e, consequena receita de prêmios . Dissemos t :PIU:a•uuJ,al,m~ute e, de fato , a situação que ora atravessa o mundo, a que não é estranho o nosso país, estava indique só se devia esperar restrição como em outros campos de ativiDe um modo gera,l, todas as empresas de Seguros fizeram ótimos negócios e apreaentaram resultados altamente favoráveis ~m seus balanços . Citamos, com satisfação, por exemplo, a Companhia de Seguros "NOVO MUNDO", cujo movimento em 1942 ultrapassou a tudo quanto se podia lógicamente esperar. o' aumento verificado na sua conta de PrêmioS' atingiu a um indi•ce nrdadeiramente espetacular, pois saltou do equivalente a Cr$ ... .... . 5.812.275,20 em 1941 a Cr$ 15.954.716,20 em 1942, ou seja· quasi o triplo. E' verdade, e o Relatório da Diretoria alude ao fato, que uma parte dêsse aumento corre por conta da elevação a níveis até então não atingidos das taxas de seguros marítimos. Nem tudo, porém, se pode atribuir à elevação das taxas, pois a massa de seguros que afluiu para as carteiras da Companhia sobrepujou, com márgem enorme, a tudo quanto anteriormente havia sido conseguido . Observe-se, por exemplo, o crescimento da carteira de Incêndio, cuja receita de prêmios não foi de fórma alguma· influênciada por qualquer alteração, de taxas e na qual, não obstante, a arrecadação passou de Cr$ 5 . 131 ,200,00 em 1941 a Cr$ .... 7 .051 .646,80, em 1942, correspondendo o aumento a cêrca de 40% entr·e os dois exercícios. Conclue-se d'aí que, si a alteração das taxas dos seguros marítimos influiu no resultado final, não constituiu ela,
porém, a única razão de ser dos brilhantes resultados conseguidos pela " NOVO MUNDO" no último exercicio financeiro. Observando os fatos, como é de nosso hábito, não nos surpreendem, de nenhum modo, os auspiciosos resultados que estamos comentando, pois vimos, de longa dat a, acompanhando, a par e passo, a progressão dos negócios dessa Companhia, os quais foram crescendo, de ano para ano, de maneira firme e invariável, como o demonstra, de maneira cabal e iniludivel, o quadro que figura no Relatório da Diretoria, pelo qual se vê que a produção de 1930, primeiro ano de fu;ncionamento da empresa, foi equivalente a Cr$ ...... . . . 874 .790,20 e que a de 1942 atingiu a Cr$ .. 15.954.716,20 nas duas únicas carteiras, em que opera - Incêndio e Transportes. Como é intuitivo, as reservas da Companhia cresceram na mesma proporção, tendo atingido a Cr$ 5.870.340,30, para as quais oferece o Ativo uma cobertura de Cr$ 12.818. 246,30, equivalente a mais do dôbro da responsabilidade . Tudo isto é consequência ógica -e natural da atuação sadia e bem orienta'da de seus Diretores, que não t~m poupado esforços no sentido de fazer da "NOVO MUNDO" uma grande e próspera empresa. Não devemos encerrar os conceitos que vimos externando sôbre a honesta adminstração da " NOVO MUNDO" - Terrestres e Marítimos, sem fazer uma alusão ao trabalho da sua contabilidade, que se apresenta perfeito em técnica e clareza, conforme se vê do balanço adiante publicado e para o qual chamamos a atenção dos interessados . Felicitamos vivamente os responsáveis pelos destinos da "NOVO MUNDO", e formulamos votos para que seja mantida a continuidade de ação e orientação que faz de$Sa Companhia · uma grande seguradora nacional.
Great Àmerãcan lnsurance Compony, New York Agentes são encontrados nas principais praças do Brasil REPRESENTANTE GERAL PARA O BRASIL Rua da Alfândega, 21 - Rio de Janeiro Tels. 23-1784 e 1785
I
CIA. EXPRESSO FEDERAL AGENTES
PARA O DISTRITO FEDERAL' Av. Rio Branco, 87 - Tel. 23-2000
, MARÇO ])E
1943
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S. A. ''Novo
Mundo~· ·de
Seguros
Terrestres, Marilimos e de Garantia de Alugueis BALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1942 ATIVO Cr$
Acionistas : Entradas a realizar
3 . 208,80
Títulos de renda : Títulos da Dívida Pública Federal ... .. . . ... ... ... . .. ... ... . Ações de Bancos . . .. . . ..... . ...... .. ... . ... .. . . .. .. .. ·.... . . Ações do Instituto de Rességuros do Blrasil . ... . .. . ......... . Ações da Companhia Siderúrgica Nacional . .. ..... . . . . . .... .
1. 884 . 815,60
750 . 000,00 41.750,00 20 . 000,00
2. 696. 565,60
!moveis: Prédios da rua do Carmo n s. 65 e 69 Empréstimos. hipotecários . .... .. . . . . . . .. .. . . .
1 . 505. 798,50 700.000,00
instituto de Resseguros do Brasil : 455 . 875,20
Saldo de sua conta corr ente .. . . . . .. .. : . ... . . Instituto de Resseguros do Brasil :
37 . 374,40 12 . 782,40
C/retenção de reservas .. . ... ... . . ..... .. ... . Congêneres Contas correntes : Dev€dores por depósitos diversos e por suprimentos . . . ............ . .. . .. . . Sinistros a receber .. ...... . . . ... .. .... . .... .. .. ... ..... . ... . . . . .. . .. ..... . Juros, aluguéis e dividendos a receber ...... . . ' Apólices em cobrança ....................... . Ordens a receber .. . . .. .... .... .. .. ..... . ... . Moveis e utensílios (&de e Agências) . . ... . . . Contrato de arrendamento (Saldo ) ....... . .. . . Diversas Contas .. ... .. , .... ... .... . .. .. .... .
261 . 008,40 29 . 308,80 122 . 052,40 929.090,50 80 . 000,00 94 . 767 ,70 212 . 000,00 18 . 738,90
Caixa e Bancos : I
Dinheiro em '
ca~ a
e em Bancos na sede e agências
6 . 742 . 648,10
Contas de compensação :
Tesouro Nacional (C/Títulos depositados) ........ . . ... ...... . Ações caucionadas .... . ..... .. .............. . .... . .. . .. . .. . . Depositários de títulos e valores
200.000,00 60 . 000,00 116 . 008,40
376 . 008,40 14.277 . 228,10
250
REVISTA DE SEGUROS
PASSIVO
Cr$ Capital . . . ....... ... . . .. . ..... . . . ..... . ... . . Reserva de r iscos n ã o expirados .. . .. . ....... . Reserva de sinistros em liquidação ....... . .. . . Reserva de contingência . .................. . . Fundo de garantia de retrocessões . ... . ...... . Fundo de reserv a legal ..................... . Reserva para imposto de renda . . . . . . . . . . . . . . . . . ......................... . . Instituto de Pensões e Aposentadorias dos Comerciários . . . . . . . . . .. .... . ... .
4. 000 . 000,00 2 . 236 . 549,30 2 . 866 . 753,20 292 . 275,70 365 . 675,30 117 . 086,80 57 . 445,70 1 . 971,20
Instituto de Ressegur os do Brasil : (C / prêmios, cessões risco de guerra) .. .. . . .. . Agências - Saldos credores .... . ........ . .. . Imposto de fis calização . ....... . .. . ....... . .. . Selos por verba ..... . .. . ..... . .. . ........ . . . Percentagem à Diretoria . . ............ . ..... . . . . . . . . . . . ' .. . . .. ... . ..... . . . Dividendos não reclamados ............... . . . . Dividendos . . ..... . ........ .. . .. .... ·.. .. . . . . Lucros suspensos ..... .. . . ..... . . . ........... . Encargos do exeTcicio .. . .... .. . . . .. . . .. . .... . Diversas contas credoras . ... . ... . ... . ... . ... . Lucros e perdas - Saldo transferido para 1943
.
.
2 . 230 . 920,60 27 . 113,10 470.993,10 144 . 259,80 151.173,00 9.636,00 398 . 769,90 11.702,00 210 . 519,00 8 . 726,60 299 . 649,40
Contas de compensação : Depósito de garantia no Tesouro Nacional ...... . ... . .. . .. .. . Caução da Diretor ia .. . .......... . ... . . . ................ . ... . Depósito em garantias diversa s .... . ......... . .............. .
200 .000,00 60 . 000,00 116 . 008 ,40
376 . 008,40 14 . 277 . 228,10
"
Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1942 . - VICTOR FER.l'jANDES ALONSO, Presidente. GUMERCINDO NOBRE FERNANDES, Diretor Gerente. - ARTHUR DE CASTRO, Dir€tor Secretário. - A . REGIS SILVA, Chefe de Contabilidade. (Registr o D . N . I. C . 32 . 737) . DEMONSTRAÇAO DA CONTA DE LUCROS E PERDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1942 DÉBITO
Cr$ Restituições e cancelamentos : Ramo Incêndio . .... . .......... . . .... .. . ................ . ... . Ramo Tra nsportes
199 . 730,90 73 .150,50
272.881 ,40
739 . 993,40 445 . 236 ,60
1 . 185. 230,00
ComissÕes: Ramo Incêndio Ramo Transportes .. . ....... . ............... . ............... . Resseguros cedidos : Ramo Incêndio ...... . .... . .......... . ........ . .. . .......... . Ramo Tr anspor tes
2 . 135 . 154,40. 5 . 264 . 248,10
7. 399.402,50
• MARÇO DE
1943
251
Sinistros
pago~
: 2 . 296.279,80 1. 398 . 553,40
3 . 694 . 833,20
Impostos, honorários da administração, ordenados de funcionários, material e expedi·entP., despesas de viagens e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
" 2. 404 . 519,80
Ramo Incêndio . . . .. ... ... . .... ..... .... ... . .. . ............. . Ramo Transportes . .... .. .. .. ... . . .. .... . . ... . . ......... . .. . . Despesas gerais :
14.956.866,90
Soma Exced~nte
da receita
5. 013 ' 868,70 19. 970 . 735,60 CRÉDITO Cr$
Prêmios: 7. 051.646,80 8. 903 . 069,40
Ramo Incêndio Ramo Transportes .... .. ... . .... ·. . .. -:- . .... ... . .... .. ........ . '
· Recuperação de sinistros :
15 . 954.716 ,20
:-:-l
~
'
I
Ramo Incêndio ... .. . . ...... .. . . . . ... . . ........ . ....... .. . . . Ramo Transportes .. . .... .. . . .... .. . . . .. . .. . . . 2.184.178,10 Indenizações de prejuízos em retrocessões transportes . . . ... .... .. . ..... . . . ...... .. ..... . . 189 . 945,80
1. 334. 467,80
2. 374 . 123,90
3 . 708 . 591 ,70
Renda de inversões : Juros e alugueis (Líquidos)
307 . 427,70
..
19 . 970 . 735,60
APLICAÇAO DO EXCEDENTE Cr$
Amortizações em diversas contas e depreciação ·nos moveis e utensílios da sede e das agências •••
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65 . 964,00
Reservas de riscos não expirados : Ramo Incêndio ........ . . .. .. .· .. . . ..... . . .. ... .. .. . .. . . .... . . Ramo Tr ansportes .... . . . . . . ... ...... . .. ... ....... .. . ... . ... .
1. 704. 863,60 531.685,70
2. 236. 549,30
295.131 ,20 2 . 571 . 622,00
2. 866 . 753 ,20
95 .112,00 71.968,10
167 . 080,10
Reser va de sinistros elll: liquidação : Ramo Incêndio Ramo Transportes .. ... . ..... . ..... . ... . ... .. .... : . .. .... . . . . Res-eTva de contingência : Ramo Incêndio Ramo Transportes
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REVISTA DE SEGUROS
Fundo de garantia de retrocessões : 5% s/ 1 . 007 . 820,00 . . . ....... . . .. . . . .. .... . . . .. . ..... . . . .. . .
50.391,00
Fundo de reserva legal : Idem, idem
50 . 391,00 >I
Percentagem à Diretoria : Idem de 15% de acordo com o art. 8, dos Estatutos . . ..... .
151.173,00
Reserva para imposto de renda : Verb ~
apartada para este fim ....... .. ........ . .. .. .. ..... . .
57 . 445,70
Dividendos : intePelo 13.~ a distribuir, à razão de 10% sobre o capital gralizado . . . . . . . .... .. . . .... .. ... . . . ......... . . . . . .... . .
398.769,90
~
:
Saldo que passa para o ex ercício seguinte . . ... . . . .. ... .. .. . .
299 . 649,40
1. 007.820,00
6 . 344.166,60 Cr$
Exc€'dente . .
5 . 013 . 868,70
Reversão das reser vas de 1941
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1. 330 . 297,90
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6. 344 . 166,60 Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1942 . - VICTOR FERNANDES ~ONSO, Presidente. GUMERCINDO NOBRE FERNANDES, Diretor Gerente. - ARTHUR DE CASTRO, D:irEtor Secretário. - A . REGIS SILVA, Chefe de Contabilidade. (Registro D. N . I. C . 32 . 737).
L'UNION
Compagnie d' Assurances contre l'Incendie, les Accidents et Risques Divers FUNDADA EM PARIS, EM 1828 AUTORIZADA A FUNCIONAR NO BRASIL EM 1898 CAPITAL INTEIRAMENTE REALIZADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . CAPITAL REALIZADO PARA OPERAÇÕES NO BRASU. . . . . . . . . . . . . . . . .
50 MILHÕES DE FRANCOS. 2 MILHÕES DE CRUZEIROS
A MAIS ANTIGA COMPANHIA FRANCESA DE SEGUROS, OPERANDO NO BRASIL Representante Geral no Brasil : LUIZ JOSt NUNES
RUA URUGUAIANA,87, 4.0 andar -
RIO DE JANEIRO
Aqênciaa em: DISTRITO FEDERAL, S. PAULO, RECIFE, CURITIBA, PORTO ALEGRE e BELO HORIZONTE
MARÇO DE
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A INDEPENDENCIA Companhia de .Seguros contra Fogo e· Transportes Marítimos e Terreslres A Independência, que iniciou as suas operações em Fevereiro de 1940, tem tido administrações das mais cautelosas. Fundada em São Paulo por um grupo de personalidades do meio industrial paulista, ela poderia ter apresentado, de início, uma produção capaz de impressionar; poderia ter conquistado logo uma vastíssima clientela e ter apresentado em seu priÍneiro ano de atividade uma volumosa carteira. Mas a prudência que caracteriza a ação dos homens que a lançaram era incompatível com um regime de avehtura. E por isso os negócios conseguidos por essa seguradora foram estudados à luz da técnica, indiferente :à vaidade dos desenvolvimentos precoces. Pode-se afirmar que a Independência conseguiu desde a sua estréia como seguradora o equilíbrio comercial, suprema aspiração dos que administram com inteligência e critério. A atual diretoria adota o mesmo lema . Atingindo agora o seu 3.0 ano de existência, com o seu último balanço encerrado em 31 de Dezembro de 1912, ela pode mostrar uma documentação que convence, pela clareza, pelo. método, pela honestidade e pelos resultados positivos que alcançou. Tendo feito uma arrecadação de prêmios, líquidos de cancelamentos e restituições, no valor de Cr$ 1. 468. 878,80, a Independência en-, cerrou esse exercício com um excedente positivo de cerca de 300 mil cruzeiros. E isto foi conseguido após ter constituído a sua nova reserva técnica, com um aumento de Cr$ 232.158,00 sobre a de 1941, e ter feito amortizações na importância de Cr$ 77 . 832,30, reajustando o seu . ativo às condi'"ões presentes. As suas reservas totais se elevam a cerca de setecentos mil cruzeiros, de que Cr$ . .. .. . 237.100,70 são de patrimônio, representando um substancial reforço às reservas técnicas, já de si calculada-s com generosidade.
Caracterizando ainda os extremos de cuidado com que a sua administração encara o fu turo da Companhia, podemos adiantar que, para fazer face a uma exigibilidade passiva de menos de 600 mil cruzeiros, a Independência possue um patrimônio de cerca de 2 milhões de cruzeiros. A margem de garantia que ofe_rece a Independência, entre o seu ativo conversível de pronto e as contas exigíveis do passivo, tornam essa seguradora uma das mais fortes organizações seguradoras de nosso meio. Releva notar ainda que o seu capital. realizado, de Cr$ 1 . 500 . 000,00, está quasi intacto, apesar dos dispêndios, não pequenos, com a organização da Companhia e o preparo dos seus negócios nos primeiros tempos de atividade. No relatório apresentando o balanço de 1942, a Diretoria desta seguradora faz uma referência muito es pecial ao desenvolvimento da Filial do Rio de Janeiro, pela receita que esta apresentou no ano próximo findo, no total de Cr$ 548.999,10, de que coube ao ramo incêndio a soma de Cr$ 463.018,80, ou seja a quasi totalidade do total de prêmios produzido. Juntamos as nossas às felicitações da diretoria ao modo altamente eficiente com que é dirigida a sua Filial do Rio de Janeiro . Sejam as nossas últimas palavras de congratulações aos senhores Vicente de Paulo Galliez, Fer nando de Lamare, Luciano Crespi e Luiz de Souza Dantas, diretores da Independência, pela técnica e honestidade com que administra m esta seguradora, que se vem tornando uma organização capaz de imprimir um ritmo novo ao nosso seguro dos ramos elementares ou pelo menos servir de paradigma à·s que vierem. Desejando êxitos <:rescentes à esta modelar empresa de seguros, queremos apresentar a seguir o seu balanço das operações de 1942, p<Yr onde os leitores constatarão os conceitos que acabamos de afirmar .
BALANÇO D AS OPERAÇÕE S DO ANO DE 1942 •A TI V O T ítulos de Renda : 164 . 600,00 Apólices da Dívida P ública Federal . ..... ... ... . ... ... ..... . 9 . 657,00 Apólices Populares Paulistas . . . .. . .... . .. ... . . . ...... . . .. . . . 717 . 253,80 Bonus · Tesou ro Est. de São Paulo . . ... ... . . .... .... . .. . ... . . 6 . 840,00 Apólices Est. de Minas Gerais . .. . . ... .. .. ..... .. . .. . ... . ... . 40 . 506,00 Ações do I. R. B. . .. .. ...... .... .. . . . .. . . .. . . . .. .. ... .. . . .. . 5.000,00 Ações do B anco Nacional da Cidade de S. Paulo . . .. .. ........ . Disponivel : Caixa: 117.866,80 Sede . .... ... . : .... . . . . . .. ... ..... .. ... . . . . . 181.312,10 63.445,30 F ilial Rio .. . . .. . . ... . .. ...... . . .. . . . . .... .. . . Bancos: C/Mov.: 527.071,90 em S . P aulo . . .. . ... . ... .. ..... . . . .. . ... . ... . 654.767,80 127. 695,90 n o Rio . . .. . ... .. ... .. . . .. . .... . .... . . . . . .. . . Prazo F ixo : 200. 000,00 em São P aulo .. . ..... , . ........... . ................ . ...... .
JU
Cr$
943.856,80
1. 036 . 079,90
REVISTA DE SEGUROS
Realizavel a Curto Prazo : ' C/Correntes : Agências, congêneres, etc. . .... . .... .. .... . ... . ... .' ...... . .. . Valores em Cobrança . . . . ....... . ... . ... . .... . . . ....... . .. . . C/Diversas . . -..... . .. . ...... . ... . ................. . . .. .. . . . Imobilizado : I . R. B. C/ Reten ção p / Riscos Guerra .. . . . ... . ........ . .. ·.. . . Depósitos· e Cauções . . ... . ...... . . . .... .. ........ . . . ..... . . . Moveis e Utensílios : &!.do . . .. .. . . . .. .. ............. . . . .. . .......... . .......... . Contas de Resultado pendente : Despesas de Instalação : S aldo a amortizar ......... .. . .... ......... . . .
488 .549,70 90 . 108.80 26.054,40
604 . 712 ,90
16 . 033,70 5 . 250,00 51.675 ,40
72 . 959,10
58.320,00 2 . 715.928,70
Contas Compensadas : Depósito n o Tesouro N acion al Ações em Caução . . .. ... . ....... . .. . .. . . . . . .. . ... . ...... . . . .
200 . 000 ,00 80 . 000,00
2. 995.928,70 Cr $ 1 . 500 . 000,00
PA SS I V O Capital . . Reservas T écnicas : Riscos n ão expirad os ........ . Sinistros a liquid ar .... .. ... . Contingên cia . . . . ....... . ... .
243 . 926,90 91.066 ,30 39.705,20
280.000,00
374 .698,40 453 . 004,20
78 . 305 ,80 Reser va C/Cobra n ça .. ....... .. .. .. .. . . . .... . Outras Reservas : 16 . 033 ,70 Reserva p / Gara ntia Riscos Guerra .... . . . . .. . 17 . 865 ,30 F undo p / G arantia de Retrocessões ... . .. . .. . . 61.799,20 Reservas E st a tutá rias . .. . .. ... ....... . ..... . . 75 . 000,00 Fundo de Aumento de Capital .. . ... . ... . .. . Lucros em Suspenso .. . .... . . .. ... . .... . .... . 66 . 402 ,50 Exigível em Cu rto P razo : C / Cor rentes - Mov. : Credores diversos . ... . ... . . . .. . ... . .... . . . .. . ........ . .. . .. . Comissões a paga r ..... . . . ....... . . . ... .. ........ . .. .. . . ... . Selo Proporcional a recolher . . . .. . ......... . ...... . ........ . Imposto d e F iscalização a recolher ... . .... . .. . ....... .. . ... . C/Diversas . . .. . ....... . .... .. . ... .. . . . .................. . . Dividendos a pagar ... . . . . ... ... .. . . .. . . . ......... . .. . .. . .. .
237 . 100,70
690 . 104,90
316 . 414,70 11 . 745,90 33.436,30 57.864,30 16.362,60 90 . 000,00
525.823,80
Con tas Compen sad as : D epósito em Garantia ...... .. . .. . .. . . .... . . ........... . .... . Caução da Diretoria . .. . ..... .. ............... . . . ... . .. . . . . .
200.000,00 80.000,00
2.715 . 928,70 280 . 000,00
2 . 995.928,70 S. E. ou O. -São Paulo, 23 de fe vereiro de 1943 . - VICENTE DE PAULO GALLIEZ, Presidente. - FERNANDO DE LAMARE, Diretor-Superintendente. L UCIANO MARINO C RESPI, Diretor-Gerente. - JOSE ' V . F AOCIOLLA, Contador. DEMONSTRAÇÃO DA CONTA " LUCROS E PERDAS" EM 31 DE DEZEMBRO DE 1942 D É BITO Encargos do Ex ercício Industrial : Cr$ Cancelamentos - Seguros diretos ... .. . .. . .. . 44 . 640,30 Comissões de S egu ros - D iretos . .. . . . . . ... . . 202 . 183,50 Sinistros - D iretos .. .. .. ..... ...... . .. .. .. . 139 . 262,00 P rêmios de R esseguros G uerra . . ... ... ... . .. . 369 . 888,80 .M ARÇO :P .f; J U3
255
Resultado de Resseguros Ativos : Comissões pagas ...... .... .. . .... ...... . ..... ... .... ...... . . Sinistros pagos .......................... · ................ . Desp. e/sinistros .. . . .. ................ .... . ................ . Resultado de Resseguros Passivos : Prêmios cedidos . ............... ... .... ..... . Despesas de Administração : Ordenados e Gratificações ................. · · . Despesas Gerais' .................. ·........ .. . Impostos .................................. . Almoxarifado (material de expediente) ..... . Amortizações do Ativo : Depreciações . . ............................ . Reservas para 1943 : Reservas Técnicas : 243.926,90 Riscos não expirados ........................ . Sinistros a liquidar ......................... . 91.066,30 23.262,00 Contingênci~ . . ............................ .
358 . 255,20
Reserva C/Cobrança ....................................... .
78.305,80
111.197,20 154.844,80 1.686,50
267.728,50 630.530,00 liH.488,40 194.129,10 27.247,10 31.049,80 77.832,30
436 . 561,00 2. 612 . 540,80
Demonstração e Aplicação do Saldo : Cr$ 297.459,90, asSim distribuidos : Reservas Estatutárias ........................ . Fundo para Garantia de Retrocessões ....... . Dividendos a pagar ......................... . Fundo de Aumento de Capital .... ....... .. . . Lucros Suspensos ........................... .
52 . 845,90 13 .211,50 90.000,00 75. OOO,OIJ 66 . 402,59 2 . 910.000,70
CRÉDITO Renda das Operações : Prêmios de Seguros .. .................. .... . . Indenização Prej\}.izos Transportes .......... . Comissões Sobre Resseguros Guerra ........ . Salvados de Sinistros ....................... . Resarcimentos . . ........ .. ..... ... ... ...... . Rendas Diversas ............................ . Resultado de Resseguros Ativos : Prêmios recebidos . ... . .•............................... .... 334.096,50 Salvados de sinistros ....................................... . 1. 664,30 Resultado de Resseguros Passivos : Comissões recebidas ....................................... . 206.476,40 Sinistros recuperados ........ .. .............. ........ ...... . 18.686,70 Lucros Suspensos: Saldo de 1941 - Transferido ............................................. . Reversão de Reservas - 1941 : Riscos não expirados ... . ...... . .. , .... ........... .......... . 143.371,00 Sinistros a liquidar .... ..... ....... ..... .... . ..... .. ~ ...... . 38.244,20' C/Cobrança . . . . ....... ........ .. . ... ..... . .. .... ......... . 22.788,70 Rendas dos Investimentos e Depósitos : Juros e dividendos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...... . ... ........ .. ........ .
Cr$ 1 . 883.407,90 75.782,50 11.096,60 31.827,20 1. 510,00 17 . 578,1(J
335.760,80
225.163,10 33 . 574,80
204.403,90 89.895,80 2.910.000,70
S. E. ou O. - São Paulo, 23 de fevereiro de 1943. -VICENTE DE PAULO GALLIEZ, Presidente. - FERNANDO DE LAMARE, Diretor-Superintendente. LUCIANO MARINO CRESPI, Diretor-Gerente. - JOSE' V. F AOCIOLLA, Contador. 256
REVISTA DE SEGUROS
L'UNION COMPAGNIE
D'ASSURANCES CONTRE L'INCENDIE, LES ACCIDENTS ET RISQUES DIVERS REPRESENTAÇAO GERAL PARA O BRASIL
RELATóRIO REFERENTE AO ANO DE 1942 44. 0 E XER C l CI O BRASILEI RO Cumprindo o disposto no ~rtigo n.0 210. do Decreto-Lei n. 0 2.063 de 7 de Março de 1940, a L'UNION submete ao Departamento Nacional de Seguros Privado5 e Capitalização, o BALANÇO GERAL, de suas opera· ções no Brasil, assim como a Demonstração da Conta Lucros e Perdas, referentes ao exercício findo em 31 de· Dezembro de 1942. Antes da apuração dos resultados do exercício, foram constituidas, na. conformidade dos artigos 58 §!!.0, alínea "a"; 59 e 61 do Decreto-Lei 2.063. as "Rese rvas Técnicas", que este ano ascenderam d Cr$ 464.534,90 bem como, o "Fundo de Garantia de Retrocessões" de que trata o Decreto-Lei n. 0 3.784, com o• complemento de Cr$ 989.902.40 de acordo com as prescrições ordenadas à L'UNINON, pelo Instituto deResseguros do Brasil. Malgrado as inúmeras dificuldades oriundas das circunstâncias atuais, o 44. 0 exercíció de operações da L'UNION no Brasil, transcorreu satisfatoriamente. tendo a mesma mantido, em ligeiro aumento, o volume dos seus negócios diretos. tsse fator se combinou, felizmente, com a sensivel redução dos sinistros ocorridos no ano, vindo restabelecer o equilíbrio afetado no exercício anterior em consequência do elevado volume das perdas havidas. No encerramento do presente exercÍcio, a L'UNION tem, ainda uma vez, a agradavel obrigação de tornar público todos os seus agradecimentos aos seus · Agentes e Colaboradores, pela dedfcação com que manifestaram o seu leal apoio à obra de tão relevante alcance que a L'UNION vem realizando para o esforço de guerra do Brasil, qual seja, a de conservação do patrimônio Nacional. BALANÇO GERAL DE SUAS OPERAÇÕES NO BRASIL, EM 31 DE DEZEMBRO DE 1942 (44 . 0 EXERCÍCIO BRASILEIRO )
ATIVO Títulos da Dívida Pública Interna Federal Títulos da Dívida Pública Externa Federal Ações do Instituto de Resseguros do Brasil Bonus do Liceu Franco-Brasileiro •.• . ... Depósitos Judiciclis .... . ........•.....• Almoxarifado ............ . ..... . • . .... Móveis & Utensílios ................. . Bancos . Contas de Movimento Contas de Prazo ...... .
71 0.974,20 700.000,00
Agências ................ - ....•.....• Juros a Receber .............. . ...... . Impostos a Receber ... . ......... ... .. . Instituto de Resseguros de Brasil e/Rei. Reservas 2.0 Excedente ............• Casa Matriz ........ . ........ ' . . . . ... .
PASSIVO Cr$ 852.948,80 1. 550. 000.00 52.250,00 4.200.00 83.693,30 3. 150,50 7. 972,40
1.410.974.20 149.230,00 50.850,00 31.411.20
Cr$ Capital realizado para as operações no Brasil .... . ........................ . Fundo de Reserva ................... . Fundo de Garantia de Retrocessões
2. 000. 000.00 32.346,70 1. 000.000,00
Reservas Técnicas :
355.637,40 62.337.90 85.188,30
503.163,60
Impostos a Pagar ................... . Instituto de Resseguros do Brasil . .... . Lucros Suspensos .......... . ......... .
41.732,90 36.512,1 0 686.617,60
De Riscos não Expirados De Contingência ...... . De Sinistros a Liquidar ..
73.941,50 29.751,00 Contas de Compensação :
Contas de Compensação :
Tesouro Nacional e/DepÓsito de Títulos ...... . T í I u I o s Depositados em Custódia ............ . Valores em Caução ... .
200.000,00 2. 367.000,00 97.205,40
2.664.205,40 6. 964. 578.30
Títulos em Custódia . . . . T í I u I o s Depositados em Caução no Tesouro Nacional . . . . . . . . . . . . . . . Agentes, Conta de Caução . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2. 367.000,00 200. 000,00 97.205.40
2. 664. 205.40 6. 964.578,30
NOTA: Pela Cotação Oficial da Bolsa, em 31-12-42, o valor dos Títulos da Dívida Pública constantes no Ativo deste Balanço era de Cr$ 3. 54l3. 678,30 ou seja Cr$ 1.146. 729,5ü a mais que o valor indicado. MARÇO DE
-H
1943
257
DEMONSTRAÇAO GERAL DA CONTA DE "LUCROS
E PERDAS",
EM 31 DE DEZEMBRO DE 1942 CR:t: DITO
D:t: BIT O
Cr$
Cr$ Reservas Técnicas: (Reversão)
Ruervaa Técn1caa: De Riscos não Exp irados De Sinistros a Liquidar . De Contingência .. . .. . . Sinistros Paqos : Seguros .. .. . . . .. . ..... . Resseguros Aceitos . .. . Despesas com Sinistros : Seguros . .............. . Resseguros Aceitos .. . .
355 637,40 85 . 188,30 23 . 709,20
464.534,90
De Riscos não Expirados De Sinistros a Liquidar ..
263.560,70 130 .489,50
394.050,20
282.546.40 134 . 121.40
416.667,80
Recuperação de Sinistros : Resseguros Cedidos ... . .. . ...... . ... .
117.311,70
Anulações & Restituições : Resseguros Cedidos . ... . ....... . ..... .
39.338,80
o
16.433,70 3.194,10
Anulações & Restituições : 40.285,30 Seguros .............. . . 82. 596.5() Resseguros Aceitos .... . Prêmios : Resseguros Cedidos .. . .............. . Comissões: Seguros .... . . . ........ . 353 847.40 Resseguros Aceitos .... . 155.337,60
19.627,80 Prêmios: Seguros ............... . Resseguros Aceitos
1.101. 024.40 569.236,10
l. 670 260,50
293 935,00
Comissões: Resseguros Cedidos ......... . ........ . Juros: " 34.071,90 B~ncários ........ . . ... . 50.850,00 De Títulos de Renda .. . 4.180,00 Dividendo lRB ..... . ... . 3 . 244,10 S/Ret. Reservas IRB . . . .
92.346,00
l. 993,00 989.902.40
Rendas · diversas .... . .... . ......... . . . Lucros Suspensos ........... . ........ .
l. 421.00 720 805,00
310.987,10
o
'Despesas Gerais . ............... . .... . Móveis & Utensílios, Depreciação .... . ...... .. ... . ........ . Fu!Mio de Garantia de Retrocessões ... .
o
122 . 881,8()
509.185,00 o
o
3.129. 714,80
3.129 714.80 o
AGENTES NOS PRINCIPAIS ESTADOS DO BRASIL Rio de Janeiro: LUIZ JOSE' NUNES - Rua Uruguaia na, 87-4. 0 andar - Rio de Janeiro. - São Paulo: MAX POCHON ' - Rua Três de Dezembro n. 0 17- 5.0 andar - São Paulo. - Pernambuco: ARISTIDES BRUERE - Rua Bom Jesus, 220- 2. 0 andor - Recife. - Paraná: A. BARROS & CIA. - Rua Marechal . Floriano Peixoto, 98 - Curitiba. Minas Gerais: A. PINTO MARTINS - Avenida Afonso Pena, 759- 2. 0 andar - Belo Horizonte. - Rio Grande do Sul: DR. RENE' LEDOUX - Rua Uruguai, 91 - Porto Alegre.
_, C o m p a n h i a ·d e 5 e g u r os A Companh ia de Seguros Aliança da Bahia fez uma r eceita de prêmios, líquida dos riscos d e guerra, na importân cia de Cr$ 48.308.732,10, que, e m confronto com a sua anterior de 1941, apresenta um aumento de Cr$ 14.941.361 ,20 , equivalente a m ais de 63 %. T ratando-se de uma Companhia " leader" nos ram os em que opera, o aumento verificado € positivamente uma prova, n ão só de eficiência administrativa, com o de conceito entre segurados e seguradoras. O m arco conquistado pela Alian ça d a Baía é considerado uma coisa ex traord inária, muito embora ser digno de suas tradições. O seu ativo em 1942 elevou-se a Cr$ ... .. . 85.071.891 ,50, contra 68.356.972,10, em 1941 , com um aumento de 16 . 714 . 919,40 sobr e aquele ; aumentou a sua propr iedade imobiliaria de Cr$ 23 . 742 . 657 ,40, para Cr$ 30.488 . 152,80 ; as suas reservas técnicas de Cr$ 12 . 002.784,50, para Cr $ 14 . 611. 906,40 ; as suas reservas estatutarias de Cr$ 42 . 103.016,20 para Cr$ 48 .308 . 732,10. Deante deste quadro, não podemos deixar de congra tular-nos com a direção dessa velha seguradora, à frente da qual está o Dr. Pamphilo de Carvalho, seu esclarecido Presidente, tendo a cooperar par a a sua maior grandesa os senhores Dr. Francisco de Sá e Anisio Massorra, seus outr os diretores, assistidos de perto pela :258
11
Aiianca da Bah i a 11 #
opero.sidade dos seus gerentes de sucursais, entre as quais devemos destacar o Sr. Arnaldo Gross, d o Rio, seu s dignos agentes e representantes e o corpo de fun cionários, que manipulam e estimulam o seu crescente desenvolvimento. A Companhia de Seguros Aliança da Bah ia apur ou um lucr o líqu ido em 1942 de Cr$ ..... . 11. 122 797 ,00. Conhecendo-se es.~a seguradora, o seu raio de ação, a sua extensa rêde de agências espalh adas por tod o o terr itorio nacional, o lucro líq uid o apurado corresponde a um a promessa real de m elh ores dias a o seguro brasileiro. P orque, as grandes organisações do genero, em geral, auferem poucos ben efícios da indústr ia. As despesas que teem com a m anutenção das suas numerosas sucursais e agências absorvem grande parte d os benefi cios que deviam receber. E ' por isso que as companhias pequenas sempre tiver am lucros mais compensadores a o volume dos seus negócios, do que as grandes emprezas. Os resultados crescentes da Aliança da Bah ia pro-: vam o contrário. A Companhia de Seguros Aliança da hia, com o seu lucro atual, vem abr ir perspectivas ao nosso seguro, induzindo as seguradoras a extender ainda mais o desenvolvimento dos seus negocias. o
REVISTA DE
SUL AMERICA Companhia Nacional de · Seguros de Vida ede socia l: Rua do Ouvidor, esquina de Quitanda -
Rio de Janeiro
7. 0 Re latório da Diretoria -
Bálanço e Contas do exercíci o findo em 31 de dezembro de 1942
Senhores acionistas e segurados da "Stil mérica': Companhia Nacional de Seguros de ida: Em obediência às disposições dos estatutos aa Companhia e determinações legais, apresenamos à vossa apreciação e julgamento o rela., tório, bal.ru1ço e contas da Diretoria, do exercíio financeiro terminado em 31 de dezembro de 1942.
Com prazer assinalaJmos que se vem acentuando, de ano para ano, o contínuo progresso das operações da Companhia, registando-se no ano findo a maior cifra de novos negócios, realizados em um exercício, desde a sua fundação. Colaborando com o Governo, tanto no patriótico esforço da mobilização econômica para obtenção dos recursos indispensaveis ao custeio das despesas com a guerra, a que foi levado o nosso país na defesa de sua soberania, como no grandioso trabalho que vem desenvolvendo para o aproveitamento das nossas riquezas, esta diretoria adquiriu a importância de Cr$ .... . . 5. 000.000,00 em "Obrigações de Guerra", 2. 000 ações da Companhia Vale do Rio Doce, 2. 250 ações da Sociedade Anônima "Marvin" e mais 10. 460 ações da C ia. Carbonífera "Minas de Butiá", que figuram no ativo da Companhiq, como aplicação de suas "Reservas técnicas" . SUCURSAL DA ESPANHA Continuamos mantendo no atual balanço as mesmas cifras do ativo e passivo da nossa Sucursal na Espanha, referentes ao exercício de 1935, por dependerem adnda o encerramento dos balanços de 1936 a 1941 de instruções a serem ditadas naquele país pela "Direción Genernl de Seguros", em virtude da "Ordem" do Ministério da Fazenda publicada no Boletim Oficial de "Seguros y Ahorro" n. 58, de julho de 1942, e na conformidade da• lei dé 8 de novembro de
Somadas todas essas parcelas, chegaremos à cifra totail de Cr$ 528. 135. 779,00 de novos contratos realizados no exercício relatado. A carteira de seguros vigentes, em 31 de dezembro de 1942, atingiu a cifra de Cr$ .... 2. 914.924.117,00, assim discriminada: Brasil
Seguros indi-viduais 2 . 014.744.541,00 Seguros em grupo 364 , 489.131,00 2 . 379.233.672,00 Perú
Seguros individuais . .
138.183. 563,00
Equador
Seguros individuais . .
66.355. 984,00
Espanha
Seguros individuais . . Seguros em grupo
250. 640. 313,00 80.510.585,00
331.150.898,00
Cr$ 2.914.924.117,00 RECEITA A receita arrecadada, os prêmios em via de cobrança (puros) e os resseguros recuperados atingiram no exercício o total de Cr$ 151.862.464,60, assim discriminado :
1941 .
CONTRATOS DE NOVOS SEGUROS Os novos seguros individuais, aceitos e pagos os respectivos primeiros prêmios, atingiram no atual exercício a cifra de Cr$ 4·0 1. 246. 270,00, sendo, no Brasil, 364.878.214,00, representados por 12.801 apólices e, no Perú e Equador, ... . 36.368.056,00 representados por 2.084 apólices. Foram tambem realizados no Brasil no\ros negócios no plano denominado "Seguro Popular" na importância de Cr$ 15. 535. 000,00, representados por 3.107 apólices e no plano "Seguros em Grupo", Cr$ 111. 354 . 509,00, representados por 13.357 certificados. MARÇO DE
1943
Prêmios de primeiro ano . . . . Prêmios de renovações .. ... . Prêmios em via de cobrança (puros) : . . . . . . ......... . . Resseguros recuperados . . ... . Renda de juros de capitais .. Rendas divErsas . .......... .
19.574.198,30 90.370 .410,50
Cr$
151. 862. 464,60
7. 0]8. 086,90 1 . 549. 496,50 31. 696. 874,70 1. 593.397,70
LIQUIDAÇõES Durante o exercício, a Companhia pagou aos seus segurados em vida. e aos beneficiários 259
dos 'segurados falecidos, sinistros, liquidações e lucros, o total de Cr$ . 38.778. 941,90, sendo : 19. 697. 812,90
Sinistros Apólices vencidas, resgatadas, rendas, etc. . . . . . ..... .. . . . . Lucros ..
15.472.750,40 3. 608. 378,60
Cr$
38.778 . 941,90
Nos seus 47 anos de existência, a Companhia tem pago, por esta rubrica : I
Sinistros . . ........ .. .... . .. . Apólices vencidas, resgatadas, rendas, etc. . . ..... . .. . ... . . Lucros .. . .............. . ... . Cr$ Ex;cEDENTE
274.741.433,30 250. 684. 053,30 44.639 . 615,50 570. 065 . 102,10, '
Satisfeitas todas as liquidações com segurados e seus beneficiários e pagas todas as des. pesas e obrigações da Companhia no exercício balanceado, apurou-se o excedente de Cr$ '47 .497 .843,30. RESERVAS TÉCNICAS Do excedente mencionado no capítulo anterior, foi aplicada a importância de Cr$ . . .. . . 33. 543. 649,00 para completar, de acordo com o cálculo do Departamento Atuarial, as reseTVas matemáticas dos seguros vigentes em 31 de dezembro de 1942, elevando-se a mesma ,à cifra de Cr' 416.097.025,00 e a de Cr$ 1.099 . 446,10 para completar a "Reserva de Contingência", que atingiu no atual balanço Cr$ 11.442.025,10. De acordo com a localização dos respectivos contratos de seguros, as reservas matemáticas da Companhia estão assim discriminadas : 343. 888.011,00 22. 148. 468,00 9. 274 . 381,00 40.786 .165,00
Brasil . Perú .. Equador Espanha Cr$
416. 097.025,00
Os valores que representam as reservas matemáticas, de contingência, de resseguros cedidos a companhias no estrangeiro, fundo de sobras, e capital social, estão empr~gadas de acordo com o decreto-lei n. 2. 063, de 7 de março de 1940, como vereis do ativo social, nos seguintes títulos__: Títulos da Dívida Pública ... . · Títulos de renda .. .. .... . .. . . !moveis . . . . . . . . .. .. . . . . ... . Empréstimos s/garantias . . . . . Depósitos em bancos a prazo fixo . . . . . . . ..... .. ... . .. . . Depósitos ·de reservas e. resseguros recebidos . . ......... .
206.488 . 891 ,70 49.265. 863 ,20 91.196.694,60 119 . 143.762,80
Cr$
486 . 252 . 176,00
14.948. 603 ,50 5 . 208. 360,20
OUTRAS RESERVAS A' conta de "Outras Reservas" foi rada a importância de Cr$ 9. 587. 050,10. Cumprindo as determinações do art. 130 decreto-lei n . 2.627, de 26 de setembro de· estabelecemos em nosso balanço a "Reserva ra Integridade do Capital", na proporção 20% do capital sociaJ., ou seja Cr$ 800 . importância esta que , por transferência, foi tirada de "Reserva Livre". SOBRAS Obedecendo ao disposto no art. 26 dos estatutos da Companhia, foi incorporada ao "Fundo de Sobras" o importe de 80% dos lucros líquidos das operações de seguros com p.articipação nos lucros da Companhia, sendo os restantes 20% le'Vados para o "Fundo de Dividendo dos Acionistas" . Ao "Fundo de Sobras" foi assim levada a importância de Cr$ 2 . 753. 553 ,30 e mais Cr$ . , 1 . 722 . 523,40 de juros, atingindo o total creditado no exercício a Cr$ 4.476 .076,70 . Foi retirado do mesmo fundo para atribuição aos portadores de apólices com períodos de acumulação de lucros terminados a importância de Cr$ 3 . 608. 378,60, ficando deste modo representado no atual balanço o "Fundo d~ Sobras" pela importância de Cr$ 27. 395 . 920,50. ATIVO O ativo social elevou-se, em 31 de dezembro de 1942, à cifra de Cr$ 527 . 769.088,30, soma esta que, acrescida de· Cr$ 1 . 049. 226,50 de contas de compensação, forma o total de Cr$ ... . 528 . 818.314,80. Os valores que o representam são da mais absoluta garantia, como vereis de sua discriminação no balanço anexo. IMóVEIS O valor dos imóveis pertencentes à Companhia atingiu, €m 31 de dezembr o último à cifra de Cr$ 91 . 196.694,60. ' Desenvolvem-se normalmente as obr as dos dois grand~ edifícios que estamos construindo - um na avenida Afonso Pena, esquina da rua dos Tamoios, em Belo Horizonte, e outro nesta Capital, na avenida Rio Branco, €squina da rua da Assembléia. No exercício de 1942 adquirimos, na cidade de Fortaleza, capital do Estado do C~á , 2 prédios contíguos, situados na rua Floriano Peixoto, esquina da rua Pará, onde será, em breve, construido um grande edifício para instalação da nossa sucursal naquela cidade e• para renda. Para igual fim, estamos ultimando a compra de dois prédios contíguos n a cidade de Florianópolis . · AMORTIZAÇÕES SEMESTRAIS Foram realizadas nas épocas determinadas os sorteios de apólices de 10.000 e 5. 000 cruzeiros. · ASSOCIAÇÃO SALIC
cifra que ultrapassa em muito as obrigações impostas às sociedades de seguros pelo citado decreto-lei. 260
As pensões pagas neste exercício aos membros da Associação Salic atingiram a importânREVISTA DE SEGUROS
de Cr$ 498.071,20 e a reserva respectiva, de Cr$ 600.000,00, está representada atual balanço pela cifra de Cr$ 3. 372.154,00. TRANSFER~CIA
DE AÇÕES
Durante o €·xercício de 1942 foram assinadez (10) termos de transferência da venda Bolsa de setenta (70) ações integralizadas ie Cr$ 100,00 cada uma. DIVIDENDOS DE ACIONISTAS Foi estipulado o . dividendo de Cr$ 45,00 por para remuneração do capital neste e~er e serão pagos Cr$ 25,00 por ação, logo após - aprovação das contas pela Assembléia Geral Ordinária dos Acionistas e os restantes Cr$ 20,00
por ação no correr do mês de julho da corrente ano . CONCLUSÃO Congratulamo-nos, pois, com os nossos segurados e acionistas, porquanto o presente· balanço assinala um novo e esplêndido ciclo do progresso da "Sul ' América". E como os ótimos resultados conseguidos em 1942 dependeram do esfol"ço conjunto de grande número de pessoas, sempre contando com €ssa valiosa cooperação, a todas elas enviamos os nossos agradecimentos, qualquer que seja o setor em que nos deem a sua atividade e qualquer que seja a região onde colaborem para a contínua prosperidade desta Empresa. Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 1943. J. Picanço da Costa. - Alvaro Silva Lima Pereira - Dirdores.
BALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1942 ATIVO
Ativo Imobilizado : Imoveis . . . . .... ... . .. .. .... . . . . . . . . .. : . .... . Almoxarifado, Tipografia e Instalações Diversas
Brasil Cr$ 69. 024.904,50 1. 890. 128,90
Estrangeiro Cr$ 22.171 .790,10 216.525,00
Total Cr$ 91 . 196.694,60 2.106. 653,90
- -- - - - - - - Total parcial
70 . 915 . 033,40
22.388 . 315,10
93. 303. 348,50
Apólices e Outros Títulos de Renda . . ... ... . . 214. 408 . 324,90 Depósitos em Bancos a Prazo Fixo .. . .... . .. . 10.348.603,50 Contas Correntes, Sucursais e Agências .. . .. : 3. 412 . 608,90 1. 065. 594,60 Depósitos Judiciais e Outr os .. . . . . ... .. ... .. . Juros e Alugueis a Receber .... . .. . . : . . . .. . . 7. 039. 258,60 6. 398. 562,90 Prêmios a Receber . .. . . . . ...... . .... .. .. ... . Efeitos a Receber . . .. ' . .. ... . . .. .... . . . .... . . 95 . 537,40 Diversas Contas Devedoras · .. ..... . .... ..... . 56.191,20
41.346. 430,00 4 . 600. 000,00 2.133. 914,90 552.032,90 335.763,20 1. 770.977,20 47.502,20 17.102,80
255. 75,4. 754,90 14. 948.603,50 '5. 546.523,80 1. 617 . 627,50 7.375.021,80 8.169.540,10 143.039,60 73.294,00
Ativo Realizavel: a)
Curto Prazo
---- - - - - -Total parcial b)
242 . 824. 682,00
50. 803. 723,20
293. 628. 405,20
3. 259. 778,50
62.938.999,20
8.489.579,10
55.481.018,40 723.745,20
Longo Prazo
Empréstimos sob Garantias : 1&) de piimeiras hipotecas de prédios avaliados em Cr$ 181.695.069,60 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . · 59.679 . 220,70 b) de apólices de se·g uros, dentro do valor de resgate das mesmas .. .... . ...... . . . . .. . : . 46.991.439,30 c) de outros valores . .. ... .. .... . . ....... . . . 723.745,20 Companhias estrangeiras e/Depósitos de Res·e rvas de Resseguros Recebidos .. ... . . .. . .. . 5. 208.360,20
. 5. 208.360,20
Total parcial .... .. .... . .. . .. .... ....
112 . 602.765,40
c) Contas de R e·g ularização • Efeitos a Liquidar ..... . . ......... . . . . . ... .. .
895 . 171,50
895.171,50
Total parcial . . . ...... ... . ..... ... .. .
895.171,50
895.171,50
MARÇO DE
1943
11.749.357,60
124.352.123,00
261
Ativo Disponível :
a)
Ca ixa em moeda corrente na Casa Matriz e Su. cursais . .
238 . 970,30
55 . 059,70
294. 030,00.
depósitos à vista em Banc.os correspondentes à Casa Matriz e Sucursais . . . . . . . . . . .
12.416.483,90
2 . 879 . 526,20
15 . 296 . 010,10
Total . parcial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
12. 655. 454,20
2 . 934 . 585 ,90
15 . 590 . 040,10
b)
Contas de Compensação : Valores em Depósito e Caução . . ......... . . . Títulos Caucionados . ... . . . . . .. .. .... . .. . . .. . Conta de· Transferência Carteira de Resseguros Tesouro Nacional e/Depósitos de Valores . . .. .
45 . 530 ,00 30.000,00 573. 696,5(). 400 . 000,00
45.530 ,00 30 . 000,00 573.696,50 400 . 000,00 _ _ ..$ _ _ _
Total parcial . .... . ....... . .... .. . . . .
_
1. 049 . 226 ,5(}
1 . 049. 226,50
PASSIVO
Passivo não
E:t~:igivel
:
Brasil Cr$
Estrangeiro Cr$
Total Cr$
4 . 000 . 000,00 3 . 372 . 154.,00
4 . 000 . 000 ,0()
2. 000 . 000,00
2 . 000 . 000 ,00'
Capital . . . . .. ... .. . .... .. . ....... . .. . ..... . Reserva Associação Salic .. ....... .... . . .. ·... . Fundo de Garantia de Retrocessões (de acordo com o decreto-lei n . 3 . 784, de 30-10-41) .. Reserva para Integridade do Capital (de acordo com o decreto-lei n. 2 . 627, de 26-9-40) •. Outras Reservas ..... . ..... . . . ... . ......... . .
800 ' 000,00 20 . 620 . 614,70
Total parcial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
30. 792 . 768,70
~'
1. 720 . 057,10
372 . 154,0()
800 . 000 ,00' 22 . 340 . 671 ,80
- - - - --1.720.057,10
32.512 . 825 ,80
Passivo Exigível : a)
Curto Prazo
Sinistros avisados, cujas provas ainda não fGram apresentadas : a) neste exercício .... . . ... ... .... . . .... . b) exercícios anteriores . .. ..... ... ... . ,_. ApólíC€s vencidas a pagar e prestações de rendas vitalícias em vi.a de pagamento .. . . ... . Lucros atribuídos a apólices com períodos de acumulação terminados ... .. . .. .. ... ..... . ·. Depósitos . . . .. . .... . .. . ............. . . . ... . . C/C Sucursais e Agências ........... . .. . .... . Impostos a Pagar . . .. .. .. ... .. . ... . . . .... .. . . Dividendos aos Acionistas . .. .. . . . ... . . . ..... . Percentagens e Bonus a Pagar . .. . ... .... ... . Diversas Contas Credoras ... . . . . . ........... .
553 . 931 ,50 6 . 842 . 537,40 3. 954 . 872,71l 2 .192. 805,40 1 . 800 . 000,00 1. 344 . 469 ,00 141.936,10
Total parcial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
20 . 934.915,20
2 . 824 . 235 ,30 594 . 422,10 685 . 705 ,70
570 . 543,80 . 523 . 074,10
3. 394. 779,1() 1. 117 . 496,20
81.610,80
767 . 316 ,5()
377.298,80
553. 931 ,50 7 . 219 . 836,2()
1.301. 757,10 583 . 333 ,20
5 . 256. 629,80 2 . 776 . 138,60 1 . 800. 000,00 1. 344 . 469,0() 141.936,10
- - - - -- - - - -
262
3.437 !617,80
24 . 372 . 533,00
REVISTA DE SEGUROS
b) Longo Prazo Reserva matemática, correspond~ nte às responsabilidades retidas sobre todos os contratos de seguros em vigor . . .. .. .. . . ... .. ... .. .. .. . . 343.888 . 011 ,00 Reserva matemática,, correspondente aos r esse10.647 . 052,00 guros cedidos à Companhias no E strangeiro .. 9. 458 . 792 ,90 R"serva de Contingência ... . ... . . ... .. . .. . . . . Sobras - Fundos calculados provisoriamente e 27 . 395 . 920,50 apartados para atribui•ção de sobras .. .. .... .
72 . 209 . 014,00
416 . 097.025 ,00
4.537 . 287 ,10
15.184.339,10
1 . 983 . 232,20
11.442. 025 ,W 27.395 . 920,50
- -- - - - Total parci al .. . ..... . .. .. . .... .. . . . . 391 . 389.776,40
78. 729. 538,30
'!_70 . 119 . 309,70
549 .119,20· 215.300,60
:i - - - -· c)
Contas de Regularização I
t
Prêmios em Suspenso - Cobrados sobre proposta$ ainda não aprovadas .. . . . .. .. .. . .... . Comissões em Suspenso .. . . .. .. . .. . . . .. . . .... .
441.083,30 214 . 950,90
108 . 035,90 349,70
----
- -- - - - -
Total parcial . . .. .. ...... . . . . .. .. . . .. .
656.034,20
108.385,60
Contas de Compensação :
'
Depósitos e Cauções . .. . .. . ..... . .. . ...... ... . Caução da Diretoria ...... . .... . -.. ... ... ... . . Bonus a vencer s/transfeorência de resseguros .. Garantia de Funcionamento . ... . ... . ... . .... .
764 . 419,80
~ .
45.530,00 30 . 000,00 573 . 696,50 400 . 000,00
45.530,00 30.000,00 573 . 696,50 400 . 000,00
------ - - - ~
Total parcial
1 . 049 . 226,50
1. 049 . 226,50
' - - - - --·
,
I
RESUMO
Cr$ Ativo Imobilizado
•
•
•
•
•
•
•
o
••••••
•
••
•
•••••••
•
o
o
••
o
••••••••
•
••••••••••
Ativo Realizavel: 1 : , ' Curto Prazo ... . < •. . .• •.•. •. ..• . •.• . .•• •• ..•.. . .•.• • .•• . b) Long.o Prazo ...... ... . .... ... . . ........ . . . ............ . c) Contas de Regularização .. ..... .. .. . . . ... . .......... . .. . . a)
Ativo Disponivel .. ... . ...... .... .. . . . ... . . . . Contas de Compensação ... . .. . . . ... . .. ... .. .. .
o
•
••••
•
•
•
•
•·
•
•
•
•
Cr$
••
••••
o
293 . 628 . 405,20 124 . 352 . 123,00 895.171 ,50 ••
•••
•••
•
•
•••
•
•
Total Geral
Passivo não Exigivel
93 . 303 . 348,50 .
418 . 875.699,70: 15.590.040,10 1. 049.226,50 528 . 818.314,80
•
••
•
••
o
••••
•
••
•
••••
•
••
•
•
••
••
••••
•
•
•
••••••••••
•
•••
•
••
••
32 . 5i2 . 825,80
Passivo Exigível : a) b)
c)
Curto P razo ... ..... .. ... .. . . ... . .. , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Longo Prazo .. .. .. .. . .. .. .. . .. . .. . .. . .. . .. .. . .. .. .. .. .. Contas d e Regularização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
24 . 372 . 533,00 470.119 . 309,70 764 .419 ' 80
Contas de Compensação ... .. .. . . . . . . . . .. . . .' . . Total Geral S. E . ou O . - Rio de J an <: iro, 31 de de zembro de 1942. - Alvaro Silva Lima Pereira, dir etor. - René Célestin, atuário. rintendente da Contabilidade. MARÇO
DE
1943
495 . 256 . 262 ' 50 1 . 049. 226,50 528 . 818.314,80
J. Picanço da Costa, diretor. J. F. Moraes Junior, supe-
263
DEMONSTRAÇAO DA CONTA DE "LUCROS & PERDAS", EM 31 DE DEZEMBRO DE 1942 D íi; B ITO Brasil Cr$ Pagamentos a segurados e beneficiários : Pagam€ntos a beneficiários : ·sinistros pagos aos beneficiários dos segurados falécidos . . . . ... .... .. ... ... ...... . ... . ; . . . Pagamentos a segurados sobreviventes: Em liquidação de apólices vencidas e resgatadas .Lucros atribuídos aos segurados com período de acumulação, vencidos no exercício . . . . . . . . . . -Cupons, rendas vitalícias e invalidez . . . . . . . . . .
Estrangeiro Cr$
Total Cr$
17.796.493,40
1. 901.319,50
19. 697 . 812,90
13 . 352 . 444,20
1. 516 . 506,30
14.868. 950,50
3. 032. 277,80 591.531 ,40
576.100,80 12 . 268,50
3. 608.378,60 603 . 799,90
34 . 772 . 746,80
4. 006 . 195,10
38.778 . 941 ,90
4. 827. 342,90
407 .232,30
5. 234. 575,20
·- - -
-------
4 . 827.34.2,90
407 . 232,30
5. 234. 575,20
5 . 778.302,90 ·- - - 5. 778 . 302,90
781.815,00
6.560 . 117,90
-----781 . 815,00
6 . 560 . 117,90
17 . 068 . 408,00 4 . 696. 280,60 1. 668. 064,20 10. 386 . 379,50
1 . 788 . 438,80 186. 97 4,20 121 . 958,70 907. 665,30
18 . 856 . 846,80 4. 883. 254,80 1. 790 . 022,90 11. 294. 044,80
2. 948. 277,70
324 ~ 509,50
3. 272.787,20
2 . 579.439,40
449 . 129,00
3. 028 . 568,40
2. 218. 072,60
226 .778,50
2 . 444. 851,10
2. 709 . 546,60
166 . 039,40
2. 875. 586,00
4.891.301,00
453. 723,30
5. 345 . 024,30
49.165 . 769,60
4. 625.216,70
53.790.986,30
Reservas técnicas em 31-12-1942: Reserva matemática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 343.888. 011 ,00 .Reserva de contingência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9. 458 . 792,90
72.209.014,00 1 . 983 . 232,20
416 . 097 . 025,00 11.442 . 025,10
Total parcial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 353 . 346. 803!90
74.192 . 246,20
427 . 539 . 050,10
Total parcial ..... . . .. . . . .. . . : . . . . . . . . .Prêmios
~e
resseguros cedidos . .......... .
Total parcial ....... .. . .... . . .... . . .. . "Prêmios em via de cobrança no fim do exercício anterior (puros) ................. . Total parcial .... . ............. . .... . Despesa: Comissões e outros pagamentos à agentes Despesas com sucursais e agências . . . . . . . . . . . Serviço médico . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . Despesa de administração e ordenados . . . . . . . . .Impostos, licenças, .honorários e advogados e des_ pesas judiciárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Aluguéis da Casa Matriz, sucursais e agências no Brasil e estrangeiro, e despesas de propriedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .• . . . . . . . . . . . Sdos do Correio, telegramas, anúncios e publicações, propaganda e serviço de informações Comissões de banqueiros, despesas de viagens, grêmio de empregados, interesse p ost-mortem e contribuiçÕ€s ao Instituto dos Comerciári.os Material de escritório, despesas gerais e de representação . . .. .. . .. . . . .. .. . . .. .. .. .. . .. .. . Total parcial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Sobras •• Total parcial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
"264
.
27. 395. 920,50
27. 39.'5. 920,50
27. 395 . 920,50
27. 395. 920,50
REVISTA DE SEGUROS
a esta conta .. ... . . .. .. .. . . . .... . . . Total parcial
~lita<lo
a esta conta
T.otal parcial . .. . ... .. . . . .. ... . . . .. . .
600.000,00
600 . 000,00
600 . 000,00
600 . 000,00
9 . 587 . 050,10
9 . 587 . 050,10
9. 587.050,10
9. 587. 050,10 .
1 . 800 . 000,00
1 . 800 . 000,00
Dividendos aos acionistas : a esta conta .... . . . .... . .... ..... . .
- - - - - - - - - - -Total pa rcial . .... ........ . ... . . ..... . Total Geral
1 . 800 . 000,00
1 . 800 . 000,00
----
- - ------
487.273 . 936,70
84.012 . 705,30
571.286 . 642,00 '
CRÉDITO Brasil ·
Cr$
Estrangeiro Cr$
Total Cr$
Reservas técnicas em 31-12-41 (reversão) : m a temática . ........ . . . . : . .. .. . . . . .. . 313 . 511.865 ,00 de contin gência ..... . .. .. . .... .. . .. . . 8 . 468 . 522,70 ·- - - -
Tota·l parcial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 321.980. 387,70 Sobras . . ... .. ...... . : . . . . . . . . . . . . . . . . . . TotaJ parcial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Resseguros recuperados
o
•
•
••
•
••
•
••••••••
••
69 . 041.511,00 1. 874. 056,30
- - - - - - -70 . 915.567,30
382 . 553 .376,00 10 . 342. 579,00
-----392 . 895.955,00
26 . 528 . 222,40
26 . 528 . 222,40
·- - - -
--- - - - - - - - - -
26. 528 . 222,40
26 . 528 . 222,40
1 . 105 . 000,50
444 .496,00
1 . 549 .496,50
----Total parcial
••••
•
•
o
••
•••••••
o.
o
Prêmios em via de cobrança (puros) Tota l parcial
o
•••••
.....
1 . 105. 000,50 6 . 398 . 562 ,90
444 . 496,00
:t . 549 . 496,50
679 . 524,00
7 . 078 . 086,90
----6 . 398 . 562 ,90
679 . 524,00
2.191.851,80 8. 725 . 733,30 556.947 ,90
Juros sobre títulos da Dívida Pública e de renda ,Juros de empréstimos sob garantias . . . . . . . . . . Juros sob depósitos em bancos . . . . . . . . . . . . • . . Rendas diversas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
17 .. 382 . 346,50 81 . 644 . 677,20 4 . 503. 959,90 372 . 108,00 14.594 . 412,90 8. 793.489,20 1 . 169 . 009,10 1 . 465. 223,90
1. 064.335,30 376 . 506,80 266 . 105,60 128.173,80
·----
------
Total parcial .... ... .. .. ... .. .... . ... .
129 . 925 . 226,70
13.309.654,50
•
o
•••
o
.
o
•
••
o
••••
••
•••
•
•
•
o
7 . 078. 086,90
Receita: Prênúos de renovações .. .. ... .. .... .. . . . . .. . . Renda ·de propriedades ..... .. .... . ... . . . .. .. .
19 . 574 . 198,30' 90.370.410,50 5.060 . 907,80 372 . 108,00" 15 . 658 . 748,20 9 . 169 . 996,0() 1. 435 . 114,70' 1. 593.397,70 143 . 234.881,20
- - - - - - - - - -- Total ger al
485 . 937 . 400,20
85 . 349 . 241,80
571 . 286. 642,00
265
RESUMO Cr$
Cr$ Pagamentos a segurados e beneficiários ... . ........ . . . . .. .. . Prêmios de resseguros cedidos . .. .. . .. .. ..... . .. ..... . . .. . .. . Prêmios em via de cobrança no fim do exercicio ant. (puros) Despesa . . . . .. . . ... . ... . ... . . . .. . .. .. . . . .... .. . . ... . . . ..... .
Cr$
38 778 941,90 5.234.575,20 6 560 117,90 53 790. 986 ,30 o
o
o
o
o
104 364 621 ,30 o
o
e
Reservas técnicas em 31-12-1942 Sobras . . 00
00
00
00
00
00
00
..
00
00
00
00
.
..
· 00
00
00
00
00.
..
00
..
00
00
427 . 539.050,10 27 . 395 . 920,50
•
600 . 000,00 9 587 050,10
Reserva Associação Salic . ... . . . . .... ... . .. . . . Outras re·servas ... . ... . . .. .. . .. . .. . . ....... . .
o
o
- -----
454. 934.970,60
10 . 187 050,10 o
465 .122 020,70 o
- - - - --
Dividendos aos acionistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1 . 800. 000,00
Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
571 . 286.642,00
;I
Reservas técnicas em 31-12-1941 (Reversão ) . . . .. ........... . Sobras
392 895 955,00 26 528 222,40
419 424 177 ,40
1 549 496,50 7 078 086,90 143 234 881 ,20
151.862 464,6{)
o
o
o
o
o
o
\;~('l'
Resseguros recuperados ... . ...... . ... . . . .. ..... ... . . . . .. .. . . . Prêmios em via de cobrança (puros) ......... . .. .. ....... . . . Receita ~ ~~
:-r!l
o
o
o
o
o
o
--------
o
Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 571.286 . 642 ,00 l'tJi~l S. E . ou O. - Rio de J aneiro, 31 de dezembro de 1942 . - J. Picanço da Costa, diretor. - Alvaro Silva Lima P ereira, diretor. - Ren é Célestin, atuá r io. - J . F. Moraes Junior, super intendente da Contabilidade. CERTIFICADO DE EXATIDÃO Os ab aixo assinados, m embr os titulares da Câmara de Peritos Contadores do Sin dicato dos Contabilistas do Rio de Janeiro, tendo procedido a minuciosa revisão do Balanço da "Sul América", Companhra Na cional de Seguros de Vida, referente ao exercício de 1942 , do que apre5'2ntam r elatório, CERTIFICAM : a) que todas as contas do at ivo estão devidamente comprovadas pela respe ctiva document ação ; b) que as contas do passivo representam r igorosamente as responsabilidades e fundos da Companh ia, sendo qu·~ as r eservas matemáticas for am tecnicamente calcula das pela Secção Atuarial; c) que a garantia legal do capital, das reservas matemáticas e de cg ntingência e conta de "Sobras", é superior em Cr$ 9 . 332.866,30 a o total da importância das referidas contas, sejam mais Cr$ 5. 559 . 232,80 do qUJe no ano passado. Para os devidos fins, firmam o presente certificado, que leva o visto do senhor Diretor
266
da Câmara de Peritos Contadores do Sindicato dos Contabilistas do Rio de Janeiro. Rio de J aneir o, 16 de fev ereiro d-e 1943. José Hygino Pacheco Junior, Perito Contador I . B . C . - Rubem Vieira Machado, Perit o Con_ t ad or I. B . C . Visto: Ass. Manoel Marqu es d e Oliveira, Diretor da. Câmara de Peritos Contadores do Sindicato dos Contabilist as do Rio de Janeiro. PARECER DO CONSELHO FISCAL Ao apreciar detidamen te as cifras consign adas no Relatór io, Balanço e Contas d o ex ercício findo em 31 de dezembro de 1942, os membros efetivos do Conselho Fiscal da "Sul América" , Comp anhia Nacional de Seguros ci::· Vida, tiveram a sincera satisfaç ão de verifica r a exatidão dos elementos alí constantes, que foram ainda certificados pelos Peritos Contadores do Instituto Brasileiro de Contabilid ade, de acordo com- a r'Evisão determinada pela Diretoria da Companhia . O ·conselho Fiscal observou com jubilo que a Diretoria da Companhia, colaborando com o Governo Federal no patriótico esfdrço de mobilização econômica e para obtenção de recursos indispensaveis ao custeio da guerra., adquiriu,
REVffiTA DE SEGUROS
~&c•~·~•v,
a importância de Cr$ 5. 000.000,00 de Guerra, bem como subscredesenvolvimento das indústrias, 2.000 Companhia Vale do Rio Doce; 2.250 da Sociedade Anônima Marvin; e mais ações da Companhia Carbon~ra Minas Butiá. O desenvolvimento da "Sul América", . iiJliiCULIHa Nacional de Seguros de Vida é notodas as suas rubricas. O valor da aumenta progressivamente no Braa compreensão da previdência já é noo que redunda na maior procura do SJe·de vida em empresas que, pela sua boa e superior administração, merecem ...,.,,..~ -lm••n a confiança do público. Assim, no que diz respeito à "Sul Améri• vemos suas cifras, cada ano, montar a casuperiores, numa demonstração de pujança de progresso ininterrupto. Cr$ de seguros vigentes 2. 914.924.117,00 151.862.464,60 e outros pagamentos de apólices vencidas, resgatadas, rendas e 1ucros a tribuidos a apóli~s vencidas . 38.778.941,90
Total pago a segurados e beneficiários de segurados por sinistros, apólices vencidas, resgatadas, rendas e lucros até o 47.0 ano de existência da Companhia . . . . . . . . . . . . As reservas matemáticas foram aumentadas de . . . . . . . . . . . . Estando representadas no balanço atual em . . . . . . . . . . . .
570 . 06·5 .102 110 33.543.649,00 416.097.025,00
Verifica-se do relatório da Diretoria, sendo tambem devidamente comprovfLdO por este Conselho, pelas verbas do Ativo no total de Cr$ . . 527 . 769. 088,30, .que não só estas !"€Servas como as de que trata o decreto-lei n. 2. 063, de 7 .de março de 19'*0, inclusive o Fundo de Sobras, estão integralmente cobertas por valores que ultrapassam as obrigações estatuídas. Isto posto, é com o maior júbilo que o Conselho Fiscal, em face dos resultados alcançados pela "Sul Alnérica", congratula-se com os Srs. acionistas, recomendando, como lhe compete, a aprovação das contas referentes ao exercício ter_ minado em 31 de dezembro de 1942. A' Diretoria consignamos um sincero voto de aplauso pelo êxito e segurança de sua gestão. Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1943. Otto Raulino. Aloysio de Castro. Luiz Novaes.
ANUÁRIO DE. SEGUROS DE 19 4 3 APARECERA EM JULHO PRóXIMO OS PEDIDOS DEVEM SER DIRIGIDOS
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Revista de Seguros
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Cr$
"
35,00 45,00
267
M E M
o
R A B I L I A
AOS SEGURADOS DO RAMO VIDA DA ADRIATICA
O Dr.' Emilio de Souza Pereira. Delegado do Instituto de Ress·e guros junto à "Companhia Adriática de Seguros" fez a seguinte comunicação: "Para evitar possíveis mal-entendidos, reafirmamos que o INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL, organização autárquica subordinad lol. diretamente à Presidência da República, assumiu toda a responsabilidade dos seguros feitos n a Companhia Adriática de Seguros, os quais passaram destarte a ter a garantfa ,do Governo Federal, tal como os depósitos das Caixas Econômicas. Os Senhores Segurados têm, portanto, todos os seus direitos plenamente respeitados e sendo assim nada há que justifique o abandono de seus seguros. Quadsquer afirmativas em contrário devem ser consideradas como boatos tendenciosos, oriundos de indivíduos inconfessavelmente interessados na caducidade dos seguros, os quais ficarão sujeitos' às penalidades correspondentes, por pretenderem sabotar a a·ção do Governo. O Instituto de Resseguros do Brasil espera, ainda, dos Srs. Seguradores a integral calaboração 1e confiança que merece o Poder Público da parte de todos os bons brasileiros. Qualquer reclamação sobre os serviços dessa carteira será prontamente atendida, desde que endereçada ao Inspetor Local ou ao Instituto de Resseguros do Brasil (Carteira da Companhia Adriática) para ·a Caixa Postal, 2994 Ri'o de Janeiro". ESTAFADORES DE SEGURO Há tempos a polícia federal norte-americana descobriu uma verdadeira "Societas Sceleris", ·composta de médicos, advogados e seus ·comparsas. A prática do crime, consistia no seguinte, os malandros doutores faziam um seguro, por exempl o, de cem mil dolares, ou mais (!), nas Companhias de Seguros contra a Velhice e a Invalidez, companhias que, -como se sabe, existem em grande número na América do Norte. Feito o s·e·guro, dl!ixavam passar algum tempo, e, depois, "os médicos entravam em ação,
provocando por meio de entorpecentes e de outras drogas, uma pequena· e tempo~;ária invalidez ... só para constar. O caso ficaria registado com atestado dos médicos. Mas ainda era cedo p.ara darem o golpe! Passava mais um pouco de tempo e, trabalhando em boa harmonia, médicos e advogados, requeriam o pagamento da apólice, por invalidez . .. O requerimento era feito de· acordo com a lei, e acompanhado pela mais perfeita documentação. A Polícia Federal Americana quando descobriu a fraude e prendeu os primeiros 14 malandros, disSE· que esses sujeitos, "intoxicavamse, como se faz com os cavalos, quando se quer que percam a corrida!" H UMOR INGL ÊS
E' realmente delicioso êste episódio, que tão bem assinala a finura e a ironia do "humour" britânico. Certo viajante inglês, John Smith, antes de embarcar para a Austrália, fez, em favor de sua mulher, um seguro de vida de 15. 000 libras esterlinas. O navio naufragou. ·A notícia chegada à Inglaterra, dizia que nenhum passageiro havia sido salvo. No entanto, John Smith agarrado a um.a táboa, fôra recolhido por um vapor e conduzido a Sidney. E dessa cidade, pensando certamente no seguro que a "viuca" estava tratando de receber, telegrafou ao cunhado, em Londres, nestes termos : "Estou vivo. Previna minha mulher com precaução". PREFERÊNCIAS Sempre em busca de fatos cúriosos acerca da vida humana, uma empresa norte-americana de seguros, publicou o resultado de estatísticas feitas por seus investigadores sobre as preferências dos viuvos e divociados que tornam a casar. Chegou à conclusão de que os viuvos procuram de preferência casar-se : 1. 0 com solteiras, 2. 0 com viuvas, e 3.0 com divorciadas. As viuvas preferem 1.0 os viuvos, 2. 0 os solteiros e 3. 0 os divorciados. As divorciadas, geralmente preferem tornar a casar com solteiros. Quando não o fazem, es-
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indiferentemente viuvos ou divorciapessoas qu ejá casaram diversas vezes, a casar com pessoas em iguais condide experiência matrimonial. SA' LEITAO
A 27 deste mês, faleceu, nesta Capital, o José Henrique de Sá Leitão, fiscal aposende Seguros, tendo exercido interinamente chefia dessa repartição. , Distinguiu-se sempre pela sua inteligência e Colaborou ·ele ativamente na imdesta Capital e deixando as funções púdedicou-se inteiramente ao culto das leO CAO INEXPERmNTE
(De Esopo) As passar pela margem de um rio, certo eão que conduzia na boca um pedaço de carne, viu o reflexo desta na agua, e, parecendo-lhe maior, soltou o pedaço que tinha seguro para abocanhar o outro, ficando, dêsse modo, sem tne} nem cabaça. Isto sucede sempre ao ambicioso que despreza o seu para apoderar-se do alheio.
O SEGURO DE VIDA COLETIVO NA RUSSIA
Segundo uma informação publicada num dos ultimos números da revista "Cjallerhonet", de Stocolmo, a aceitação e desenvolvimento do seguro na Russia parece ser cada dia mais fio..: rescente, uma vez que o Estado, ~ em deixar de ser o intermediaria, permitiu o seguro facultativo para as pessoas que já possuem os obrigados por lei. Na Russia são obrigatorios, alem do seguro de Acidentes do Trabalho, os chamados seguros Sociais e de Transportes, o de Danos iàJ Propriedade causados pelo fogo, agua ou gêlo. Mas com a particularidade que, em todos que constituem seguros de cousas e objetos, o seguro oficial obrigatorio cobre somente 50% do valor da coisa segurada. Os restantes 50% ficavam, até 1934, por conta e risco do proprio segurado, ano em que o Estado criou o seguro voluntario para colisegurar os valores não cobertos pelo seguro obrigatorio, e facultou a prática do seguro de vida. Este cosseguro se limita aos moldes já trilhados pelo seguro burguês. As particularidades prendem-se ao seguro de vida coletivo, ou
dizendo melhor, aos grupos constituídos por seis ou doze pessoas. As inovações parece que não são muitas. O noticiarista anônimo da revista sueca, assinala as seguintes: 1.0 - Só são seguraveis os indivíduos de 20 a 40 anos. 2. 0 - Em cada grupo, o mínimo de varões ha de ser a metade e de um terço o mínimo de mulheres. 3.0 O maximo de capital seguravel é de cem mil rublos, no grupo de seis, e o dobro no grupo de doze. 4. 0 Dentro deste maximum, cada subscritor da apólice coletiva pode segurar-se pelo capital que queira, mas não em valor inferior. a 5% do total segurado. · 5.0 - A metade dos subscritores tem de ter capit;:tl igual. . 6. 0 - O prêmio aplicado a cada grupo é o que corresponde à media da soma das idades de todos os componentes do mesmo; quer dizer, o total de anos divididos por seis ou por doze. 7. 0 O Sindicato, no qual o operário está inscrito, é o responsavd pelo pagamento dos prêmios. A importância ' dos pFêmios é descontada quinzenalmente do operário, como um suplemento de sua cotiz-a ção obrigatoria. 8. 0 - Para que um grupo seja seguravel é necessário que a comissão médica tenha aceito, pelo m<nos, a metade de seus componentes. 9. 0 - Os indivíduos aceitos sem exame médico, se morrerem antes de três anos de segurados, deixam apenas para os seus a importância dos prêmios pagos. 10.0 - Os seguros coletivos não podem ser !'esgatados, empenhados, nem embargados, mas somente confiscados. ' 11.0 Si por solicitação do Sindicato ou por iniciativa propria, o segurado desejar liquidar sua apólice (sempre que não seja por falta de trabalho, fica seu seguro reduzido à importância das anuidades pagas. 12.0 Os componentEs do grupo que morrerem não podem ser substituídos. Subsiste o seguro individualmente, para _cada um dos segUrados do grupo, até que reste um com vida. 13.0 - Há três modalidades de apólice, tanto paar os seguros individuais como para os coletivos: ' a) Seguro Morte e Incapacidade Permanent~.
-------------------------------------------------------------
Companhia de Seguros da Bahia Terrestres, Marítimos, Fluviais e Ferroviários
SEDE:- RUA PEDRO R. BANDEIRA, 9, 1.0 ~rêmios
-
Cidade do Salvador- BAtA
em 1940 .. , . .. .. • • . . .. .. .. .. .. . .. .. . • Cr$ Prêmios em 1941 .. .. .. .. .. .. .. ... • .. • .. .. .. ..
3.520.449.70 5.172.981.00
CONSELHO GERAL: Pedro Bacellcu de Sá, Luiz Barreto Fllho. Alberto M. M. Cathariuo, Alfredo • Henrique de Azevedo, Arnold Wildberqer. ' * GERENTE GERAL: Th. OttoDL AGf:NCIA GERAL; - RIO DE JANEIRO, RUA 1.0 DE MARçÓ, 51, 3.0 TELEFONE: 43-8888 RAMAL 13 -CAIXA POSTAL, 795
MARÇO DE
1943
269
b) Seguro Enfermidade, Acidentes, Morte e Incapacidade temporaria ou permanente. c) Seguro total. Para se ter idéia da aceitação das apólices coletivas, basta dizer que no exercício de '1936 (ano a que se referem estes dados) somente 1% dos seguros de vida foram individuais; e o número de trabalhadores segurados passou de 35%, 5% dos quais agrícolas. somando no conjunto um total de 11 milhões tfe pessoas. O que favorece muito o seguro coletivo é ser mais vantajoso que o individual. A arrecadação do referido ano foi de .. .. 1.125.000.000 de rublos. DR. SIL VEmA MARTINS
Ao findar este mês, faleceu, nesta ·Capital, o Dr. José Julio Silveira Martins, antigo fiscal de seguros. Era ele ' filho do grande brasileiro Cons. Gaspar Silveira Martins e muito relacionado nos meios cariocas. Depois de ter exercido o cargo de Procurador da República, em Mato Grosso, aposentouse, dedicando-se aquí à advocacia, onde conquistou estima e COI).Sideração pela bravura com que sabia defender os interesses dos seus constituintes. EL FENIX SUDAMERICANO
Recebemos o Relatório e o Balanço do último exercício 'dessa seguradora argentina, o qual corresponde a 9 meses de trabalho, para ficar de acordo com as últimas disposições legais sobre o seguro. Apesar de ter sido bem menor esse exercício, em relação ao de 1941, a Fenix fez uma receita de prêmios bastante alta, revelando aumento de carteira bem regular. Com esse propósito, arrecadou a importância de 4. 024 . 718,32 pes0s. A Fenix argentina opera em incêndio, marítimos, automoveis, vida, acidentes pessoais e granizo. A' exceção da "\lltima carteira, todas as demais apresentaram resultado positivo no período em apreço. SIDNEY NOCETI
Deu-nos o prazer de sua visita esse segurador de Santa Catarina, representante da "Minas Brasil'' naquele Estp.do, onde tem elevado o nome dessa Companhia, a ponto de colocá-la entre
as mais antigas representadas em Santa Catarina. O Sidney Noceti, que é um velho amigo desta Revista, é Diretor Gerente da Indústria, Comércio e Seguros "Knott", S. A., com séde em Itajaí. MATRIMONIO
Realizou-se a 3 deste mês o da Senhorita Maria Aparecida Leite Garcia, filha do Sr. Antonio Leite Garcia, diretor da "Cobrasil", com o Sr. Fernando de Lamare, diretor da "A lnde=pendência" e uma das figuras novas que vieram dar realce ao noss o seguro. Tanto o ato civil como o religioso foram assistidos por inúmeras famílias de nosso escol social, numa pública demonstração de regosijo pelo feliz acontecimento que liga duas famílias muito queridas do Rio de Janeiro. Os nossos para bens. JUSTA PROMOÇÃ O
Foi designado para exercer o cargo de Secretário do Diretor Ger~l do Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização o Dr. José Pereira da Silva, digno e ilustrado Fiscal de Seguros e autor apreciado de vários trabalhos, não só dessa. especialidade, como jurídicos e literários. Congratulamo-nos com o Departament Nacional de Seguros é com o meio segurador brasileiro por essa designação, que consideramos uma das mais acertadas dos meios oficiais. O Dr. José Pereira da Silva vale por umà conquista que enriquece a literatura segurista e a interpretação justa e moderada dos textos legais e regulamentares. A nossa satisfação é tanto mais justa quanto a "Revista de Seguros" deve ao Dr. José Pereira da Silva inteligentes e honestas colaborações, que ilustram as suas páginas, e a mais generosa emulação à melhora de nossos trabalhos. Um grande abraço dos seus amigos da "Re- ,.vista de Seguros". FRANK J . L . DAVIS
Visitou-nos esse segurador de Belo Horizonte, em companhia do nosso amigo Sr. Celso Guedes. ·- O Sr. Frank Da vis é banqueiro, industrial e uma das personalidades que mais elevam o seguro em Minas Gerais. Somos gratíssimos à lembrança.
THE . HOME IHSURANCE COMPANY, Hew York ,Agentes são encontrados nas principais praças do Brasil AG~NCIA
RUA
D A
GERAL PARA O BRASIL ALFAND ~ GA
2 I
Telefones 23-1784 e 1785
270
REVISTA DE SEGUROS
Equita.tiva Terrestres, Acidentes e Tra~s parte, S. A. Q ui nto Exe rcício
1942
Senhores acionistas: E' com justificada satisfação que vos apresentamos os resultados do exercício de 1942, quinto das operações desta sociedade. Sem outro mérito que o de havermos persistido nos rumos traçados pela esclarecida experiência de Alberto Teixeira Boavista, de saudosa memória, e do ilustre Barão de Saavedra, que presidiram aos inícios, sempre difíceis, da nossa Companhia, tivemos a ventura de ver, mais uma vez, coroados de êxito os esforços da administração social. · Como v·erificareis pelo quadro abaixo, o cons_ tante aumento da receita bruta de prêmios da Equitativa Terrestres constitue, por si só, eloquente demonstração da pujança da nossa organízação e da confiança sempre crescente que a Companhia desfruta em todo o Brasil: 1.? Exercício - · Findo em de 1938 - Cr$ 6 . 234.896,60 2. 0 Exercício - Findo em de 1939 - Cr$ 9. 525. 966,60 3.0 Exercício - Findo em de 1940 -Cr$ 10.385.547,20 4. 0 Exercício - Findo em de 1941 - Cr$ 14.045.812,50 5.0 Exercício - Findo em de 1942- Cr$ 23.376.524,50.
31 de dezembro 31 de dezembro 31 de dezembro 31 de dezembro 31 de dezembro
. Diante de· tais algarismos, podemos assinalar, com legítimo orgulho, e cheios de reconhecimento a nossas colaboradores e à nossa clientela, que· a progressão de negócios, que no quadro se atesta, não tem precedente e jamais se alcançou, entre nós, em igual lapso de tempo, e no mesmo campo de ação. Releva notar que, para o significativo aumento da receita em 1942, devereis levar em con_ sideração a prudente atitude que, desde o princípio do atual conflito internacional, mantivemos em relação ao risco d€· guerra, cuja exploração pelo seguro privado vem sendo criticada, com bons fundamentos, pelas, mais altas autoridades em a nossa especialidade. Limitamo-nos, por isso, a servir aos nossos clientes, e por solicitação sua, tanto assim que os prêmios relativos ao risco { 'ffi questão atingiram, em 1942, cerca de três milhões de cruzeiros, apenas, o que nada é tendo-se presente o nfVel das taxas respectivas. Por outro lado e por motivos sobejamente conhecidos, suspendemos, em meados de 1942, as operações da carteira Automoveis, até que cessem todas as circunstâncias prejudiciais à exploração normal deste ramo. O critério de seleção dos riscos, sob o seu duplo aspe·c to - moral e material - contiimou, com o mesmo rigor, a nortear a nossa prospecção. Notareis que os resultados da carteira de Acidentes do Trabalho, tomando-se em consideração o volume dos prêmios, são relativa,... mente pequenos, não obstante o maior cuidado com que procuramos cercar as suas operações. Encontra-se explicação para tal anormalidade MARÇO DE
Rel a torio da
Diretoria
no encarecimento dos encargos inerentes aos seguros desse· gênero, ao passo que a tarifa de prêmios continua sendo a mesma de 1935. Paralelamente ao sensível aumento do custo dos serviços médico-farmaoêutico-hospitalares, h~ a considerar a tendência, cada vez maior, para ampliar o âmbito das responsabilidades decorr·.::ntes da lei de acidentes do trabalho. Convencidos de que a melhor propaganda de qualquer seguradora consiste na rapidez com que satisfaz as suas obrigações, dedicamos particular atenção a este ponto, de modo que os sinistros a nosso cargo teem sido prontamente liquidados. Até 31 de dezembro de 1942 as responsabilidades da Companhia, por sinistros, montaram à apreciavel quantia de Cr$: 21.303.682,80 (nos cinco exercícios). Em . 1942, os sinistros brutos atingiram a Cr$ 6. 920. 669,40, em todas as carteiras, o que representa In{nos. de trinta por cento dos prêmios brutos, nesse ano. • Deduzidos todos os encargos , do exercício e reajustadas as reservas técnicas, registamos o excedente de Cr$ 1. 862.431,50. Persistindo nos propósitos já enunciados por ocasião do encerramento do primeiro exercício, constitue desejo nosso fortalecer, sempre e sempre, a situação econômico-financeira da Companhia, proporcionando, assim, aos nossos segurados, "elementos objetivos de maior confiança". Escudados neste salutar princípio, propomos a aplicação do excedente, em parte, como consta da conta de Lucros c% Perdas anexa. Verifica-. reis, por eia, o desaparecimento da conta de Instalações. Permanecerão, para memória, com Cr$ 1,00 cada, as con tas de Almoxarifado de Ambulatório Material de Expediente em Ser, não obstante as cifras apreciaveis que dariam as existências refl.is compreendidas por estes dois ultímos títulos, tomados em consideração os preços atuais do material de escritório, drogas, medicam€ntos, e instrumental médico-cirúrgico. Feitas as citadas amortizações, destinamos Cr$ 450 . 000,00 para Bonus aos Acionistas (integralização de Capital), equivalente a um dividendo de 21 ,428%, a ser pago sobre as ações integralizadas. Resta o saldo do lucro, na importância de Cr$ 795 . 918,30 que, adicionado ao de Cr$ .... . .. . 104 . 204, 70 do €Xercício anterior ,perfaz o total de Cr$ 900 . 123,00, sobre cuja aplicação desejamos o vosso pronunciamento. As reservas técnico-legais da Companhia, que . eram de Cruzeiros 4 ~ 061 . 266,10, em 1941, passaram a Cr$ 5. 793 .158,20, em 1942, havendo, portanto, um aumento de Cr$ 1 . 731 . 892,10 . Apraz-nos chamar a vossa atenção para o critério observado na aplicação dos fundos sociais, tendo sido por nós preferido o emprego dos haveres da Companhia em títulos da dívida pública e em depósitos bancários em estabelecimentos os mais conceituados. Recentemente, certos da boa acolhida que daria ao nosso procedimento o vosso ~atriotismo, subscrevemos voluntariamente, Obrigações de Guerra, num total de Cr$ 500. 000,00, colaborando, assim,
e
1943
271
,' '
dentro das nossas forças, para o sucesso da ;medida que, em boa hora, foi inteligentemente traçada pelo Governo da República. Reservamo-nos para, no futuro, continuar, em acordo com as nossas possibilidades, a prestar o modesto concurso desta administração na campanha em que nos achamos empenhados, pela honra, liberdade e bem-estar do Brasil. Feito este sucinto relato das operações do ano próximo findo, não poderemos deixar de consignar que foi excedida a nossa própria expectativa. Haviamo-nos imposto a meta de Cr$ 20. 000. 000,00, de produção em 1942, excedida por ampla margem, como j,fl foi demonstrado. E' da mais elementar justiça salientar a contribuição valiosíssima de nossos prt:stimosos representantes em todo o território nacional, pois foi com verdadeiro entusiasmo e invejavel eficiência que acorreram todos ao nosso apelo e ultrapassaram a barreira prefixada. E cabe especial referência •à organização de São Paulo, cuja participação foi d..õstacada e brilhante. E', pois, com grande sinceridade que .e xter.namos ao seleto corpo represen~ativo da Companhia os nossos calorosos agradecimentos pela sua inestirnavel colaboração. A gerência e funcionários em geral manifestamos, igualmente o a1to apreço em que temos os dedicados esforços jamais poupados para manter a marcha ascen.cional dos nossos negócios. Temos o prazer de registar especialmente a .continuação das nossas mais íntimas e cordiais ;relações com o Instituto de R. do Brasil, que tanto e eficientemente se vem esforçando para elevar o nivel nacional do seguro, atuação que, aliás, não constitue surpreza, quando se sabe estar à testa de tão brilhante iniciativa a inteligência esclarecida e a lúcida percepção de um brasileiro ilustre e digno da confiança de todos, como João Carlos Vital. Igualmente; cabe-nos assinalar a poa vontade e atenção sempre solícita com que nos acolhem as autoridades do Departamento .Nacional de Seguros Privados e de Capitaliza.ção, sob a direção competente e ilibada do Dr. ;Edmundo Perry, em tudo quanto é da alçada dt:sse orgão do Governo. Justo é tambem salientar o inestimavel auxílio e valiosos esforços ~om que o Sindicato das Empresas de Seguros ·; privados e de Capitalização do Rio de Janeiro tem procurado amparar os interesses das socie.P,ades de seguros em todos os assuntos e proble-
mas de maior relevância. A nosso reconhecimento. TRANSFER:I!:NCIA DE AÇÕES Houve, em 1942, sete termos de transferência de ações, representando um total de duas mil (2.000) ações, assim discriminado: 3 termos por venda, representando 900 ações 3 termos por alvarás, representando 1.050 ações 1 termo por caução, representando 50 ações CONSELHO FISCAL Em acordo com as disposições estatut'árias, deveis eleger os membros do Conselho Fiscal para o exercício de 1943. Permanecemos ao vosso inteiro dispor para quaisquer outros esclarecimentos que julgardes necessários. Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 1943. Affonso Pena Junior. - José Mendes de Oliveira Castro. - Charles Barrene. - João Proença. - Roberto Teixeira Boavista. Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 1943. Equitativa Terrestres, Acidentes e Transportes, S. A. - Carlos Bandeira de Mello, secretário geral. PARECER DO CONSELHO FISCAL Os abaixo assinados, membros do Conselho Fiscal da Equitativa Terrestres, Acidentes e Transportes S. A., tendo examinado o Balanço, Contas e Relatório da Diretoria, concernentes ao exercício encerrado em 31 de d-~·zémbro próxi.mo findo, recomendam a sua aprovação pela Assembléia Geral e sugerem um voto d.e· louvor à Diretoria, pela maneira como vem administrando a Companhia, colocando-a em situaç~o de progresso invulgar, conforme se verifica pelos resultados apresentados. · Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 1943. Guilherme Guinle. - Heitor Beltrão. -- Cezar Rabello. Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 1943. Equitativa Terrestres, Acidentes e Transportes, S. A. - Carlos Bandeira de Mello, secretário geral.
BALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1942 (5. 0 EXERCíCIO)
ATIVO
•
Cr$
Cr$
Cr$
.Acionistas . .
450 . 000,00
Títulos & Valores: Apólices da Dívida Pública Federal, Estadual e Municipal . . . Ações do Instituto de Resseguros do Brasil . . . . . . ............ Obrigações de Guerra (Subscrição Voluntária) .......... . ... .
~72
3.838.354,00 60.250,00 500 . 0QO,OO
4. 398 604,00 o
REVISTA DE SEGUROS
1. 700 . 000,00 1. 674. 355,50
3 . 374 . 355,5(}
649.618,60 1 . 760 . 979,90 Ü . 979,00
2. 422 . 577 ,50'
Caixa:
Nas Sucursais & Agências ... . ....... . . .. .. . .. . Correspondentes C/Fundos . . .. . .. .. ... . ...... .. .
625.903,70 262 . 358,40·
correntes ...... . .. .. ..... . .... . .. . .... . Apólices a. receber - Colocadas - Ac. Trabalho . Prêmios a receber : Grupo "A" ........ . .. ... ..... . . .. ... . ....... . Acidentes do Trabalho ...... .. .. .. .. .... ...... .
479.171 ,30 709.700,00
1 . 188 . 871 ,30'
Prêmios de Riscos de Guerra á receber ..... . . postos feder ais a arrecadar . . ..... . ...... . .. Juros a receber . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . .. .. . .. . .. . . ..... . . . ... . . . Instituto de Ressegur os do Brasil - C/Reservas Retidas . .. ... ... ... .... . . .. . Instituto de Resseguros do Brasil - C/Retenção para Riscos de Guerra . .. . ... . Depósitos & Cauções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .... . . ... . . . . . . . . ... .. . . . .. .... .... .. .. .. .. .. .. .. . . Depósitos judiciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Moveis & Utensílios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . ... . ....... . ... . ... . . Moveis & Utensflios cirúrgicos .... .... . .. .. ... • Almo:JÇarifado de Ambulatórios . . .. . ... . .. . . ... . Material de expediente em ser
391 . 060,20 . 86 . 626,00 105. 376,90' 20.093,70' 24 . 585,00 847,00' 11 .300,00 245 . 945,60 79 . 510,30' 1,00 1,00
•
~
••
••
••
o
o
•
o
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o
•••
•
o
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o
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••
o
•
13 . 688 . 017 ,10'
Ativo de compensação : Tesouro Nacional - C/ de apólices depositadas . Ações caucionadas .... ..... .. . .... .. . .. .. . ... . Correspondentes - C/ cobrança .............. . Sucursais & Agências - C/cobrança ....... .
..
300 . 000,00 125.000,00 101.073,00 181.527,40
. 282 . 600,40
707. 600,40'
---------14.395 . 617,50'
PASSIVO
Cr$
Cr$
Cr$
Capital: 3 . 000. 000,00 500 . 000,00
· Grupo "A" ......... . ...... . .......... . . . ... . . Acidentes do Tr abalho .. .. ... . .. . . . .... . .. . .. . Reservas Técnicas -
Grupo "A" :
Para Riscos em Curso . . .. . .. . .. .... ..... . . .. . Para Sinistros a liquidar .. . .. ..... .. .. . ..... . De Contingência .......... . .. .. .. . . .. ... . .. . . Para Prêmios a .receber ... . ....... ... ... ... .
MARÇO DE , 1943
3. 5oo .ooo,oo·
1 . 796.750,00 642.001,00 219 . Íl17 ,60 479 . 171,30
3 . 136 . 939,90
273:
Acidentes do Trabalho: Para Riscos em Curso . .. ... . . . ... .... ... . . . . Para Sinistros a · liquidar . . . . ... . . . .. . . .. .. . . De Previdência & Catástrofe . .. . . . . .. .... . . . .
. 1 . 544 . 850,00 403.443,90 500.000,00
2. 448 . 293,90
5. 585 . 233,80
· Reserva Técnica de Riscos de Guerra Fundo de garantia de retrocessões . . . . .. . . . . . . . . . .... . .. . ..... . ..... .... . . . Reserva para integridade d o capital . .. . . .. ... ...... .. . . .... . .. .. . . . .... . . . .R·e servas de resseguradores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... . . .. . . . . . . . . . . . . .. .
24.585,00 107.924,40 100 . 000,00 162 . 881 ,90
Impostos a recolher : Federais: Imposto de fiscalizaçã o .. . ......... . .. . .. ... . Imposto de selo por Verba ........ . . ... . ... . .
612.645,10 155 . 393 ,00
768 .038,10
Estaduais: 575,40
Imposto de bombeiros
768 . 613 ,50 2 . 101. 613,90 4 . 063,80 790,90 46 . 782,30 277.261 ,7.0 1 . 000,00 107.142,90
Instituto de Resseguros do Brasil - C/Movimento Instituto dos Comerciários : . .. .. . . . .. .. .... . . . Legião Brasileira de Assistência Companhias Resseguradoras .. ... .. . . .... . .... . Contas corr€ntes . . . . . . . . . . . . . . ....... .. .. ... . Imposto Sindical .. .... . . . ..... . . . ... .. . . .. ... . Dividendo a pagar Saldo do lucro a aplicar : Exercício de 1941 Exercício de 1942
104.204,70 795.918,30
900 . 123,00 13 .688 . 017,10
Passivo d.e compensação : 300 . 000,00 125.000,00 282.600,40
Apólices da Dívida Pública depositadas .. .. . . . . Caução da Diretoria . . . . . .. . .... . ... .. .. .. .. . . Apólices em cobrança . . . . . . . . . ... .. . . . .. .. . . . .
707.600,40 14 . 395.617,50
Affonso Penna Junior, presidente. - José Mendes Oliveira Castro, v ice - presidente . Charles Barrenne, diretor. - João Proença, diretor. - Roberto Teixeira Boavista, diretor. lt. Cassinelli, gerente geral. - Francisco Cyrillo da Silva, contador geral. R E·g isto n . 31 . 185 .
•
LUCROS & PERDAS I
DÉBITO Grupo "A" !Jr$ Prêmios de resseguros .. .... .. . .. . . .. .... .. .. . Prêmios anulados & restituídos ... .. . .. ... .. . Sinistros Despesas gerais & Comissões .. . . .. . .... ... .. . :274
6 . 603 . 364,20 788.416,10 3.190. 035,20 3 . 949 . 302 ,50
Ac. Trabalho Cr$
829.669,40 3 . 730. 634,20 2 . 892 . 912,70
Total Cr$ 6 . 603 . 364,20 1. 618.085,50 6 . 920 . 669,40 6. 842.215,20
BEVIST./l DE SEGUROS
legais para 1942 : •
•••
•
•
•• •••• ••••
••••
• ' •
.
o •••
••
a receber . . . .. . .. .... .. . . ..... . e catástrofes ...... ... .. . .. . . . riscos Em curso .......... . .... . . ... .... . sinistros a liquidar . ......... .. . . ... .. . .
89 . 666,00
89:666,00
479.171,30
479 . 171,30 159 . 856,80
159 . 856,80
1 . 796.750,00
1 . 544. 850,00
3. 341.600,00
642.001,00
403.443,90
1 . 045. 444,90
1. 667. 761,00
194.670,50
1. 862 . 431,50
- - - 19 . 206 . 467,30
- - - - -- 9. 756 . 037,50
28.962.504,80
Aplicação do saldo : Amortizações : 190 . 000,00
moveis & utensílios (20 % ) . . ... ... . ...... . . moveis & utensílios cirúrgicos (20%) . . . .. . .. ... . almoxarifado de ambulatórios ( 100 %) . . . . . . .. . ... .. .. .
61.486,40 19 . 877,60 58.835,80
330.199,80
de garantia de retrocessões . . . . . . . . . . . . . .. .. ... .. . .. .. .... . ..... .. . para integridade do capital . . . . . . . . . . . . . ...... .... . . . ... . . .... .. . . aos acion istas para integralização de ca pital . . . .... . ... .. . .... . . .. . J)ivide11do às ações já integralizadas (21,428% s/Cr$ 500 . 000,00 ) . . .. . .... . . . . . do lucro a aplicar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. .. . . . .... . . .·. . ... . . . .
79.170,50 100 . 000,00 450.000,00 107.142,90 795 . 918,30 1 . 862 . 431,50
CRÉDITO Grupo "A" Cr$ 14 . 988 . 122,50
Ac. Trabalho Cr$ 8. 388 . 402,00
de inver são de capital .... . . .. .. . ... . . .
23 . 376• . 524,50 1. 707 . 309,80
1. 707. 309,80 254 . 950,60
Total Cr$
60 . 702,50
315.653,10
1 . 108 . 552,60
2 . 488.173,60
198.380,40
725.571,90
9. 756 . 037,50
28 . 962 . 504,80
Extorno das reservas de 1941 : Para prêmios a rece'ber ... . .. . ..... .. .. . ... . . Para riscos em curso .. ... . .. .. . ... .. . .. . .. . . . Para sinistros a liauidar .. . . .. ........ . .. . ... .
349 . 271,90 1. 379 . 621 ,00 527 . I91 ,50
- -- - - - 19 . 206 . 467,30
349 . 271,90
------
/
1. 862 . 431,50
Mfonso Penna Junior, presidente. - José Mendes Oliveira Castro, vice-presidente. Cbarles Barrenne, diretor. - João Proença, diretor. - Roberto Teixeira Boavista, diretor. L Cassinelli, gerente geral. - Francisco Cyrillo da Silva, contador geral. Registo n . 31.185. AlÇO DE
1943
275
COMPANHIA DE SEGUROS OS PROVEITO SOS RESULTADOS DE SUAS OPERAÇÕES DE 1942
A Companhia de Seguros Nictheroy pros:>egue a sua marcha que, desde sua fundação, encetou a serviço de uma boa causa , qual seja a de ressarcir prejuízos de terceiros ' causados por eventos materiais. A suá receita geral em 1942 apresentou um aumento de Cr$ 1 . 803 . 822,60, sobre a de 1941, corr espondente a mais de 100% desta. E ' um fato que, por si só, t raduz a confiança que lhe dispensam segurados e seguradoras do país, numa afirmação de progresso dos mais legítimos. Por outro lado, confir ma o alto conceito que dispensam aos administrador es que impulsionam a sua marcha. As despesas feitas pela Companhia de Seguros Nictheroy n o ano p r óximo findo, que estamos relatando, elev ar am-se a Cr$ .. . ... . . .. . 3.142 . 199,90, que foram inferior es à receita descrita em Cr$ 206 . 152,60. Esse saldo, que é liquido de amortizações na importância de Cr$ 42. 420,00, permitiu folgadamente a distribuição de um dividendo de 10 % e deu ainda para r eforçar reservas e verbas do seu patrimônio.
11
Relev a n otar que esse conseguido depois de aumentar as suas técnicas em Cr$ 242.617 ,00, o que mostra o to que v ai tomando a sua carteira. A Companhia de Segur os uma exigibilidade p assiv a de p ou co mil cruzeir os, enquanto que as suas tr irtioniais do ativo, constantes de renda, imoveis, hipotecas e depósitos se elevam ao total de Cr$ 2 . 788.000,00, de somente a cifra referente a imoveis é de 916. 490,00, que, só ela , ex ced e a ·ex:igit>ilid pa ssiva . Pelo ex posto, ofer ece o balan ço Companhia de Nictheroy é das mais impressionantes, o basta para consagrar uma administração. Publicando adiante o balanço dessa tuada seguradora, queremos dirigir aos retores, os senhores Dr. Jaime dos S gueiredo, Eduardo Pinto Machado, r eia de Figueiredo L im a e M anoel Miranda, os quais tanto t êm feito pelo cente prestígio dessa seguradora, as nossas gratulações por essa prova material de seu forço e de sua dedicação ·à Companhia dirigem .
BALA NÇ O GERAL EM 31 D E DEZEMBRO DE 1942
ATIVO Títulos da Dívida Pública Federal Ações do I. R. B. . .. .. ... . . : . . . Bonus de Sociedades . . ... . . ... . Prédios . •. . . .. .. . ..... .. . ..... . Empréstimos Hipotecários ... . . . Bancos, C/ Prazo Fixo . ..... . .. . Bancos, C/Movimento ... . . . . .. . Cauções . : ..... . ........ . . . .. . Caixa Matriz . . . . . .. .. . . .... . . . Caixa Agên cias e Sucursais ... . Agências e Sucursal . . ... . ... . . Cias. Congêneres . .......... . .. . Corretores . . · ..... . ... . ..... . . . Representantes . . .. .. ....... . . . Resseguradoras . . . . . ... . .. . .. . Devedores Diversos . .. .. ... . ... . Contas Corrente Diversas . . ... . I. R. B . C/Retroc. Reserva Téc. I. R. B . C/Retroc. Riscos de Guer. Apólices a Cobrar - Incêndio .. Apólices a Cobrar - Transportes Apólices a Cobrar - Diversas .. Juros a Receber .. . ... . ..... .. . Rendas a Cobrar .. . . . .. . . .. . .. . Selos e E stampilhas ... . . . ... . . Moveis, Máquinas e Utensílios . Títulos a. Receber . ... . . . . ... .. . Almoxarifado . . .. .. .. . . ... .. . . Tesouro Nacional, C/Dep. Título Ações em Caução . . ... . .... . .. . Bens H ipotecados .. . .... . ... . . .
Cr$
PASSIVO
126 . 800,00 Capital . . 19.500,00 Reser v a Legal .. .. ..... . . . .... . 2 . 000,00 Fundo de Garantia de Retroc. . . 916 . 490,50 Lucros não Distribuídos ... . . . . . 239 . 000,00 Reserva para Riscos não Expi647 . 040,00 rados .. .. . ... .. . . . . . ... .. . 837.791,70 . 532,40 Reserva de Sinistros a Liquidar 9.865,00 Reserva de Sinistros a Liquidar 13 . 013 ,60 I. R . B . . . . . . . . . . .... .. . . . 224 . 390,20 Reserva de Contingência . . .... . 36 . 138,30 Reserv a de Riscos de Guerra .. 20.793,00 Contas Cor rentes Diversas .... . . 9. 849,10 . I . R. B . . . . . . . ... .. .. . ... .. . . . . . 566,80 104 . 934,50 Cias. Congêner es .. ... .... . .. . . . 145.664,40 Representantes . . ...... . .. . . . . . 18 .084,40 Corretores . . . ... . . .. . ... .... . . 16 . 033 ,70 Selos e Estampilhas pNerba a 33.889,00 Recolher . . . . ... . ... .. ... . . 70 . 596,50 Imposto de Fiscalização . . .. . .. . 7 . 724,30 Imposto Sindical . . .. . .. .. .. ... . 21 . 330,50 1 . 076,60 Dividendos não Reclamados .. . . 697 ,60 Div idendos do Exercício .. ... .. . 48 . 220,30 Bonificação à Diretoria . . . . . ... . 3. 698,10 Promessa de Compra e Venda . . 25 .000,00 Títulos Depositados .. . . .. ..... . . 200 .000,00 40 . 000,00 Diretoria, e/Caução Garantias Diversas 478.000,00 4. 318 . 720,50
DÉBITO
CRÉDITO
Cr$ de Resseguros Cedidos . Seguros e Resseguros . & Restituições Seguros
508.784,30 648.442,10
Prêmios de Seguros ·e Resseguros Aceitos . . . . ... ... ........ .
1. 860.631,30
67.171,20
Recuperações de Sinistros Resseguros Cedidos ... .... . . .... .
93.739,50
Anulações & Restituições Resseguros Cedidos ... ..... . .... . Comissões de Resseguros Cedidos Salvados . . . ... . . . . .......... . Contrato de Aceitações ........ . Prêmjos d~ Seguros Guerra ... . Comissões Resseguros Guerra .' .. Indenizações Prej. Retroc. Transp . Renda de Inversões ............ . Outras Rendas .. .... . . .. .. .. . . . Reserva de Riscos n/Expirados .. Reserva Sinistros n/Liquidados . Lucros Suspensos ............. .
47.261,90 137.885,00 27.131,70 16.538,20 659.828,00 1!1. 794,80 75.782,50 140 . 265,40 23.331,70 200 . 000,00 33.000,00 13.162,50
266.519,60 659.828,00 3.905,20
de Riscos não Expirados de Sinistros a Liquidar .
à Diretoria ........ .
Cr$
4.811,50 464.701,00 42.420,00 321.100,00 114 . 401,10 40.115,90 19 . 299,00 150.000,00 30.878,40 5.975,20 3. 348.352,50
3. 348. :i:
~.50
Figueiredo - Presidente, Eduardo Pinto Ma chado ViceThomaz Correia de F igueiredo Lima - Tesoureiro, Manoel Gonçalves de Miranda Octavio Vieira Gomes - Contador.
''São Paulo'~ teve aprovados seus novos estatutos 11. 702, de 23 de Fevereiro 1943, foram aprovados os novos estatutos da Paulo"-Comp. Nacional de Seguros de ad'otados em assembléia extraordinária de de Fevereiro de 1942 . E' de 50 anos o prazo duração da sociedade e o seu capital de Cr$ . 000,00, dividido em 30 mil ações nominade Cr$ 200,00 1 sendo administrada por 3 as denominações de Diretor-PreVice Presidente e Diretor-Suvencendo os dois primeiros uma fixa de Cr$ 3. 000,00 e o Superinde Cr$ 4.000,00, mensalmente. Aos dié atribuída .ainda uma gratificação de sobre os lucros líquidos da Companhia, que se distribuir dividendos aos aciono mínimo, de 6% sobre o cápital rea-
Companhia Nacional de Seguros de Vida, em seu exercício de 1942. O seu ativo foi aumentado de cerca de 10 milhões de cruz iros, em relação a 1941; a súa receita de prêmios em 2. 855. 000; as suas reservas obrigatórias em mais de 8 milhões; as garantias de reservas, no ativo, em quasi 10 milhões; e a sua carteira em vigor e!ll mais de 57 milhõ.e s de . cruzeiros. A enumeração desses aumentos basta para evidenciar a ascendência dessa seguradora, que se tornou uma empresa paradigma de boa organização e de progresso à altura das melhores do gênero. Congratulamo-nos com os responsaveis pelos seus destinos. Eles souberam crear uma Companhia que se pode enquadrar entre as melhores, daquí ou de outro país.
·1 etemos aos leito- es, resumia atuação c':t ·'3·5o Paulo"-
No próximo número, faremos uma apreciação da sua marcha nos primeiros meses deste ano, por onde os leitor es saberão que a "São Paulo" vem adquirindo, mês a mês, triunfos ainda mais positivos do que os obtidos em 1942, que foi o melhor ano da· Companhia.
D.E
19-43
277
Ministerio dó Trabalho, Indústria e SEGUROS E CAPITALIZAÇÃO
ATOS DO MINISTRO 26 deFevereiro ":ATALAIA AC. TRAB.", REFORMA D E ESTATUTOS
A "Atalaàa," Companhia de Seguros contra Acidentes de Trabalho, autorizada a operar em seguros e resseguros contra riscos de acidentes de trabalho pelo decreto n. 3.349, de 1938, realizou a reforma dos seus estatutos afim de adaptá-los aos dispositivos dos decretos-leis ns. 2.063 e 2.627, de 1940, por deliberação da assembléia geral dos respectivos acionistas realizada a 26 de maio de 1914. Não logrou, todavia, a interessada a necessária aprovação governamental para aquela reforma, razão por que convocou nova reunião dos seus acionistas, a qual em 25 de miüo de 1942 , introduziu as modificações estatutárias, julgadas aptas para satisfazer às exigências, anteriormente, feitas por este Ministério submetendo-as, agora à aprovação do Governo. Diversas impugnações, no entanto, s'ão feitas pelo Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização aos estatutos apresen tados. Assim, são consideradas em desacordo com a legislação que rege o funcionamento das companhias de seguros as disposições constantes dos arts. 10, 12,19, 23, 28, e 29 dos estatutos da requerente. Na verdade, são procedentes as impugnações do Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização. Não pode prevalecer o dispositivo que exige, para a instalação da assembléia geral, a, presença pessoal mí-
nima de um décimo do t otal dos acionistas, repr esentando mais de metade do .capital social, por constituir restrição contrária ao disposto nos arts. 90 e 91 e § 1. 0 do decreto-lei n . 2.637. Não é de ser aceita, tambem, a fórmula adotapa para a decisão de matéria submetida à assembléia no caso de empate, eis que· essas deliberações devem ser tomadas por maioria absoluta de votos, consoante dispõe o art. 94, da lei. Cumpre, ainda, seja esclarecido, no sistema de administração conjunta da diretoria, que os mandatários dos diretores só devem ser constituídos pela própria diretoria e não por qualquer diretor isoladamente,' visto que o exercício do cargo de diretor é pessoal e assim não pode ser delegado a terceiros. Outrossim, mister se faz incluir, entre as reservas obrigatórias, o Fundo de Garantia de R.etrocessões, determinado por decreto-lei n. 3.784, de 1941 de vez que o Fundo de Garantia, constante da alínea b, do a.rt. 28 dos Estatutos, equivale à Reserva de Previdência, exigida pelo regulamento de seguros. E , finalmente , não pode prevalecer a redução, para 3 anos, do prazo de prescrição dos dividendos não reclamados devendo constar a referência "a dividendos prescritos na forma, da lei". Somente, não vale a impugnação feita ao art. 19 pelo Departa1flento Nacional de Seguros Privados e Capitalização. A disposição, ali contida, sobre a remuneração dos diretores, não contraria o princípio estabelecido no § 1. 0 do art. 116, do decr tolei n . 2.627 . De fato, determina a lei que dos esta tutos constem o número e a maneira por que serão remunerados os diretores Não exige portanto, a fixação dessa remuneração, mas ~ modo por que será ela computada, o que · realiza o dispositivo estatutár io em questão. Isto posto, nego deferimento ao pedido da Atalaia, Companhia de Seguros contra Acidentes do Trabalho, que deverá preliminarmente, satisfazer as exigências constantes deste despacho, de acordo com a forma sugerido pelo Departamento Nac:ionai de Seguros Priv arias e CapitalizaÇ'ão e voltar, quer endo, p ara novo exame. - (Pr oc. DNSPC. - 463-43) ..
J MtLI0/1.1/IIIA PAliA Vlllftll
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PRUDINCIA CAPITALIZAÇlO
oferece. ate a n o , a oportunt.. dad; ' de um triunfo e erto , P•·
n oeua filhoo, quando th erem de enfrentar, no futuro . •• Ar· duaa batalhaadaluta pela •id& D6 a oeu fil ho • m elhor arma para •en ee r : u m &h u l n d• PRUDlNCIA CAPITALIZAÇlO
278
"ALIANÇA RIO GRANDENSE", REFORMA QE ESTATTJTOS
A Companhia Aliança Rio Grandense de Seguros dos r amos elementares pelo decreto número 18.332, de 1928, apresenta à aprovação do Governo a r ef orma introduzida nos respectivos estatutos, por deliberação da assembléia geral de acionistas, re aliza da a 14 de n ovembro de 1942. Na referida assembléia geral de acionistas procurou a interessada satisfazer as ex igências que lhe h aviam sido feitas p or despacho de 20 de junho de 1942, quando submetera à aprovação governamental a reforma . estatutár ia anteriormente realizada. .Do estudo do processo, REVISTA DE SEGUROS
rtamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização ATOS DO DIRETOR PORTARIA N. 2 - DNSPC. 1142-42 Dia 25 de fevereiro de 1943
O diretor, n o uso d a faculdade que lhe é atribuída em virtude d a lei, consider ando a necessidade de regular uniformemente o disposto no art. 82 e seu p arágrafo, do decreto-lei n. 2.063 de 7 de mar ço de 1940, e tendo em vista os pareceres do Instituti de Resseguros do Brasil e do orgão especializado deste Departamento, resolve aprovar as instruções e tabelas adiante para cobrança d os prêmios mínimos dos seguros plurianuais do ramo incêndi o, as quais deverão substituir, n as T arifas em vigor no território n acional , os capítulos "Seguros a prazos .longos e dispensa de p rêmio" o "Cancelamento das apólices em vigor " : verificou o Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização que foram satisfeitos, de m odo in tegral , aquelas exlgencias, razão p orque opina pela apr ovação dos estatlutos, agora apresentados. Em verdade cumpriu a requer ente as exig0ncüis que lhe f oram feitas, adotando estatu to integrais, já agora perfeitamente acordes t os dispositivos que r egem o funcionamen \ das companhias de seguros. Merece, p ois, deferimento o seu pedido de ap r ovaçã o. A ssim, determino seja feito o n ecessá rio ex pediente que deverá subir a assin atu ra d o Sr. P r eside nte da R epública . - (Proc. MTIC. 19.266-42). "NOVO MUNDO TERRE STRES E MARITIMOS" . REFORMA DE E STATUTOS
A S . A . N ovo M un d o de Segur os T el·restres, Marítimos e d e G aran tia de A lu guéis. a utorizada a operar em seguros dos ra m os elementares pelo decr eto n . 19.049 de 1929, alterou os seus estatutos para adaptá - lo.> aos preceitos dos decretos-leis n s. 2.063 e 2.627 . de 1940, por deliberação da assembl éia geral dos resp 2ctivos acionistas, re alizada em 20 de junho de 1941. Essa reforma estatutária . oue, alem do mais, modificava o n ome social da interessada para Novo Mundo, Companh ia de Segu ros T errestres e Marítimos, não m ereceu aprovação do Governo que considerou em desacordo com o lei , diversos dispositivos dos estatutos adotados. Assim , reu nira m-se n ovamente os a cionistas da requerente, em assembléia r ealizada a 25 de julho de 1942, e '\dot aram novos E s.tatu tos integrais, com as m odifica ~ õe s exigidas na aprovação dos anteriores. E solicita agora , a interessada a n ecessár ia aprovação governamental para a referida d eliberação. E stu d ando o processo , nenhuma impugn ação apresentaram as secções especializadas do Depart amento N 3cional de Seguros P nivados e Capit alização que opina pelo deferimento d o p edido. Em verd11de satisfez a requerente as exigên cias que lhe foram feitas anteriormente, est and o, os novos est atutos a dotados acordes com os dispositivos legais qu e r egem o funcion am t nto das com panh ias de seguros, rozão p orque m er ecem aprovação. A ssim, vdeterm ino sej a feito o n ece ssário ex p ediente que dever á subir à1 assinat ura do Sr. P residente da República. - (Proc. MTIC. 467-43 ). MARÇO
DE
1943
1.
Nos contratos do ramo incêndio, estabelecidos por período igual ou superior a dois anos de vigência, serão concedidos os seguintes descontos máximos: 1 . 1 - Para o período de 2 anos de vigência, 12,5 % sobre o prêmio anual: 1. 2 Idem de 3 anos, 16,67 % sobre o prêmio anual; 1. 3 Idem de 4 anos, 18,75 ~o sobre o prêmio anual; 1. 4 Idem de 5 anos, 20 % sobre o prêmio anual. Equivalendo à concessão dos descontos: acima cobrar antecipadamente os prêmios abaixo : a) para os corltratos de 2 anos de prazo de vigência, 1 3/4 vezes o prêmio anual; b) Idem de 3 anos 2 1/2 vezes o prêmio anual; c) Idem 4 anos, 3 1/4 vezes o prêmio anual; d) Idem 5 anos, 4 vezes o prêmio anual. 2. Os descontos a que se refere o item acima são aplicaveis somente aos contratos cujos totais sejam pagos antecipadamente e de uma só vez, por ocasião da emissão das respectivas apólices. 3. - Par a as apolices emitidas por prazo igual ou superior a 2 anos. será obrigatória a inserção das condições constantes do item 4 e respectiva tabela. 4. Condições de recisão e modificações de valores do contrato em relação ao cálculo do prêmio. 4. 1 - O contrato p oderá ser cancelado em qualquer tempo a pedido do segurado ou por delilleração da seguradora . 4. 11 - Na prim eira hipótese (a pedido do segurado) , aplicar-se-á a tabela anexa. de percentagens para c,i lculo de retenção de pêmio. 4. 12 - Quand o o cancelamento s.e der por deliberação da seguradora , dando est a , para tal fim, aviso ao segurado, restituir-lhe-á a mesm a, im ediatamente, a parte do prêm io recebido proporcional ao tempo não decorrido a contar da data do cancelamento. 4. 2 - b s p rêmios adicionai s, eventualmente dev idos por aumentos ou alterações das responsabilidades ou taxas contratadas, serão calculad os, na base da tabela de Prazo Curto, p ara o tempo r est ante até o comple~ m enta de um ano de contrato, contad o da data em que -se houver verifi cado a alteração· ou aumento ; e pró-rata, até o venciment o do seguro·, pelo tempo excedente, aplicando- se, p ara esse período, o descont'o 279
estabelecido na respectiva tabela. A presente portaria entrará em vigor à O hora do dia 1 de março de 1943. - Edmundo Perry, diretor. TABELA DE PERCENTAGENS PARA CALCULO DE RETENÇAO DE PMMIO EM CASOS DE CANCELAMENTOS E MODIFICAÇÕES DE VALORES NO CONTRATO, A QUE SE REFERE A PORTARIA N. 2, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1943
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31 37 40 43 46 49 52 54 54 54 54 54 54 60 63 66 69 72 75 77 77 77 77 77 77 83 86 89 92 95 98 98 98 98 98 98 100
Para os contratos que vigorarem por prazo inferior a 12 meess, aplicar-se-á a tabela de prazo curto desta ta~ifa, sobre uma anuidade, sem qualquer desconto.
2 -
Para os contratos plurianuais, cuja vigência haja comprendido prazo igual ou superior a 24 meses, as frações de mês somente serão computados quando excederem 1O dias.
3 -
Para os contratos com prazo ~ vigência inferior a 24 meses as frações de dias serão computadas de acordo com a tabela de prazo curto da tarifa.
4 -
Em nenhuma hipotese o prêmio retido e correspondente ao tempo decorrido até o cancelamento do Seguro poderá ser inferior ao mínimo 1fixado pela tabela de Descontos para esse mesmo lápso de tempo.
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Em 25 de fevereiro de 1943. Edmundo Perry,
dir~tor.
CLASSIFICAÇAO DE LESõES
CIRCULAR N. 13 -
DNSPC 92"4-43
Sr. Inspetor: Levo ao vosso conhecimento para os devidos fins, inclusive de ciência aos interessados, que, tendo em vista o que dispõe o decreto-lei número 5.216, de 22 de janeiro último, ao atribuir ao diretor do Serviço Atuarial dêste Ministério a classificação de lesões oriundas · de acidentes do trabalho e produzindo incapacidade permanente, as sociedades de seguros de acidentes do trabalho deverão dirigir diretamente àquele Serviço as consultas a respeito de tal classificação. As Inspetorjas de Seguros, quando fizerem tais consultas, · ~verão dirigí-las a esta Diretoria, que as enca inhará àquele Serviço. Em 18 de fevereiro de 1943. - Edmundo Perry, diretor. FISCALIZAÇAO DO IMPOSTO DO SI:LO
Circular n. 14 DNSPC - Em 3 de março de 1943 . Sr. Inspetor: Afim de que possa ser mantida a uniformidade de serviço de fiscalização do imposto de sêlo a que estão sujeitos os contratos e apólices de seguros e os títulos de capitalização, e atribuída a este Departamento e pelo decreto-lei n. 4. 655, de 3 de setembro de 1942 (art. 109 da tabela anexa); e, Considerando o disposto nos art. 1.0 , § 3.0 , art. 2. 0 e § 3.0 , arts. 51 a 54 do decreto-lei número 4. 655 citado, e art. 109 da tabela anexa 10 mesmo decreto-lei. REVISTA DE SEGUROS
Considerando as dúvidas que teem sido levantadas por interessados quanto :à isenção imposto sôbre os aludidos contratos, apóou títulos, nos casos em que os segurados ou tomad ores 'dos títulos de capitalização gozem de isen:;ão de sêlo. Considerando, finalmente, já ter s:do rubmetido o assunto à decisão de autoridade competente. Recomendo-vos, até ulterior dehberacão, as providências necessá~ias no sentido de que as guws :gara o recolhimento do referido imposto não sejam visadas com dedução de quaisquer em ·< ·tu;:'lr; (lc if-nnnão de sªlo a q'Je julguem com d reüo as partes imere.ssadas mesmos contratos, <pó:ices ou títulos r;em as referidas isenções tenham sido concedidas ou reconhcf'ic1as por ai" expresso de autoridade ccmp?tentc- ou ;:f'i<"m Prmunic·adf'.o, por instruções Jesta Di,·cto;·i?. - E-Imundo Peny, diretor. EQUI"'!TO<;;
PA~ A SER ~·EGrUROS
CORllETOR DE
Ci•·cLllar n. ·1!i DNSPC . 8. !i25-42 l C de man:o de 1913
Em
S"·· I:nsr,etor : 1 - "~.!:p1 de poc'cr êste Departamento prestar aos orgãos competentes deste Mini'>tério as infor!I'açõcs que lhe forem soli.·itadJ.s relativamente à habilitação para os efeitos do ar:. 84 c seu par{:gní'o do ':le::rcto-lei número 2.0'i3 de 7 de março de 1940, e cons::-quentc cxpediçã~ de cartci'·<'s profissirnu·'> de corretores cte seguros ou de an ttações da mesma profissão em cmteiras já expedidas; e tendo em vista o dispo~ i.J r>J art. 1. 0 da Portaria Ministerial n. SCm 571, de 10 ele dezembro de 1940 e cs têrmos do despacho mir!isterial proferido no processo· GM n. 14 .053 de 1942; 2 - recomendo-vos verificar, com a pos~ivel brevidade, em cada proc·esso que vos for er;;:aminhado sôbre ta 1 :::~sunto . o seguinte: a) se o req uerente tem angariado, pa,"a as s~ried a d r s indicadas eP1 peticão (Port. n. SCm 571 , citada, :J 1.0 do art. 4.0 ), seguros das moja lidades ce>mpreendidas nos ramos elementsres: b) os ramos de seguros dos contratos angariados pelo requerente;
c) os últimos dois anos em que o interessado tenha trabalhado como corretor; d) o número aproximado de contratos celebrados por intermédio do requerente, em cada um dos últimos dois anos; e) o valor das comissões re:ebida.s c:n cada ano. :S Apurados os elementos de informação pelo exame das respectivas propostas de seguros e da escrituração nos livros próprios, deverão ser des indicados relativamente a cada r amo de seguro e a cada exercício anual. 4 - Tendo sido averiguado que o requerente, em seu próprio nome, angariou contratos de seguros e r2cebeu com:ssõc!', quaisquer que sejam e r.(;mero d2 contratos, a import:l.ncia· total das comtssoes recebidas e a épo~a da angariação, devereis restituir imediatamente o ploceôso à repartir:ão que tenha solicitado as informaçõe~. emitindo, de conformidade com os termos elos despaPhos mini~teriais proferidos Pos proce'iSos MTIC. ns. 2. 528-41, 10 . 102 de 1942, publica::.ios respectiv;:,mente a 26 de março e a 6 de abl'il de 1942 e GM 14.053, proferido a 21 de janeiro de 1943, parecer favor avel à requerida expedição ou anotação da carteira P''Ofissional. 5 - Dada a ocorrência de qualquer anormalidade, o p.·ocesso deverá ser cnc::~minhado 8 esta lJil etoria com o vosso relatório a í'es peiw, no qual deverá ser indicada a anormalicb ie encLHürada. 6 - Se ficar apurado que o interessado não angat i ou contrato algum, devereis restitüir o processo com parecer contrário ao deferimento do pedido. Saudações. - Edmundo Perry, diretor. JANEIRO
ao "SUL Al\IERICA - VI DA" - PLANO "DO'í:AL ANTEClPADO 20 ANOS" - Satisfaça as exigên.cia.~ da 4.a I. S. e do C. J . ananto ao texto do anverso, na parte em que dedara regularrm-se as condições refe rentes a empréstimos e valores de resgate pela d &ta do início do seguro, e quaPto às cláusulas "F.mpréstimos em dinheiro", "Ces;,ação de pagamento de prêmios", "Idade", "Pagamento de
INCENDIO
RUA S.JOSÉ,83·85-49ANO. EDIF. CANDELARIA MARÇO DE
1943
TELEFONE 2Z-1033
RIO DE JANEIRO 281
prêmio.s", "Prazo de graça" e "Condições gerais, último período". - (Proc. DNSPC 8391 - 40) " A I NDEP ENDENCI A" -- R EFORMA DE E S TATUTOS INCLUSIVE MUDANÇA D E NOME E DA SEDE SOCIAL Esclareça a requerente se pretende autorização para estender suas operações somente aos seguros de acidentes pessoais, conforme a petição de fls. 37, ou se pretende autorização para todos os ramos elementares, como se depreende da deliberação tomada pela assembléia geral extraordinária realizada a 12 de novembro de 1942 (fls. 55), caso em que deverá apresentar o necessário pedido ao Sr. ministro do T rabalho, Indústria e Comércio a ser junto ao presente processo. (Proc. DNSPC 9089-42) FEVEREIRO 5
"UNIÃO BRASILEIRA" - REFORMA DE EST AT UTOS Reconheça a requerente é1S firmas dos -signatários do documento de fls. 22 a 25. (Proc. DNSPC 8402-42) 6
"METROPOLE A:C. DO TRAB ." - REQUE RE NDO CERTIDÃO DE SEU R E GISTO -
Dirija-se ao Departamento Nacional de e Comércio dêste Ministério. - (Proc. DNSPC 572-43) ~ndústria
tuar no estrangeiro, o resseguro contra riscos de responsabilidade civil, consequentes dos danos causados a terceiras pessoas, pela explosão de gás dentro do perímetro das respectivas fábricas e suas instalações, existentes na cidade de Recife, Estado de Pernambuco. Declare a requerente o nome da seguradora e o p~ê rnio pago. (Proc. DNSPC 365-42) - Sul América Terrestres, Marítimos e Acidentes - Idem, pela operação de serviços de tração elétrica da linha Vila Velha, entre Vitória e Piratininga, no Estado do Espírito Santo. - Declare a requerente o nome da seguradora e o prêmio pago. - (Proc. DNSPC 364-43 ) "PROTETORA" -
REFORMA DE EST ATUTOS
- Solicitando aprovação dos novos estatutos. - Prove a requerente a publicação do decreto n. 11.549, de 9 do corrente. (Proc . DNSPC 8300-42)
17 PEDE CONFIRI\:IAÇÃO DO R ECEBIMENTO DE AT AS "Confiança" - Solicita confirmação recebimento das atas das assembléias gerais 1 de setembro de 1941 e 8 de abril de 1942. As atas das asoembléias gerais que elegeram diretores e membros do conselho fiscal das sociedades anônimas deverão ser a;,·quivadas no Registo do Comércio, Eegundo o artigo 174 do decreto-lei n. 2. 627, de 26 de setembro de 1940, sendo feito esse registo, nesta Capital, no Departamento Nacional de Indústria e Comércio
8
NÃO JPA,a
DEVE ADOTAR OUTRO NOME Antonio Estevão de Carvalho e José Andrade de Souza, requeren do sêja registada a denominação de uma Companhia de Seguros em . organização, "A Santa Cruz", Companhi~ N acwnal de Seguros Gerais, afim de garantir a prioridade a favor dos mesmos suplicantes. - O pedid o escapa à atribuição dêste Departamento, send o de notar, entretanto, que desde maio de 1942 vem transitando nesta Diretoria p rocesso oriundo do pedido de aprovação de estatutos e autorização para funcionamento de u ma sociedade de seguros denominada "Santa Cruz", Companhia de Seguros Gerais. - (Proc. DNSPC 62-43)
I
PRif~DIICilD:»IUL VIDA > C SEGUROS DE
APRIMEIRA E UNICA
COMPANHIA NA<JONAL DE SEGUROS DEI YIDA A EMiniR APOLICES COM
LUCilOS UIUAIS A CONTAR DO SEGUNDO ANHO DO SEGURO
A
coMPANHIA DE SEGUROS DE VIDA QUE COBRA PREMIOS DOS MAIS MODICOS NO PLANO S!'M" L.UCROS'
~
RESSEGURO NO ESTRANGE IRO DO RISCO DE RESP. CIVIL
Sul América Terrestres, Marítimos e Acidentes - Solicitando autorização para efe'282
SEU SEGURO DE VIDA SEN ANTES CONHE<E~ AS CONDIÇOES VANTA.JOSAS E OS PREMIOS WODICOS li' '~ APOLICES DA
COMPANHIA DE Sl~UROS
16
- Sul América T•e rrestres, Marítimos e Acidentes. Solicitando permissão para efetuar n o estrangeiro, o resseguro contra riscos de res p onsabilidade civil, por danos materiais. - De' clare a requerente o nome d-a resseguradora e o p rêmio pago . . (Proc. DNSPC 363-43)
0
ACOMPANHIA DE SEGU·
~~&8~.rr::~m ULTRAPASSADA POR QUAl< QUER CONGENERIIOBRASIL
StDE.
AIIDIUDAS t049
COMPANHIA DE
PREYIDENCIA
-SEGUROS
PO~TO
DE
AL
IQ07·FUNDADA EM
IQ07
Ministério, ao qual cabe a requerente resolucionado pelo despacho de fls. 13 a 13 verso, as certidões que a respeito necessitar. -· publicado a 1 do corrente e retificada a publiDNSPC 4087-42) cação a 14 deste. (Proc. DNSPC 4561-42) INDUSTRIA E COMERCIO REFORNLA DE ESTATUTOS
23
COMPAREÇA AO DEPARTAMENTO
Prove a requerente a publicação do de11. 547, de 9 do corrente. (Proc. 7007-42) EQUIPARAÇÃO DE TAXAS
Caixa de Aposentadoria e Pensões de Urbanos em Porto Alegre. - Soliciequiparação à C. A. P. dos Ferroviários Grande do Sul, p ara o seguro dos imosua propr iedade. - De acordo com os defiro o pedido para o fim de ser à Caixa de Aposentadoria e Pensões Urbanos em Porto Alegre a aplitaxa única de 1!6% para o seguro de dos prédios pela mesma construidos para associados e situados em Porto Alegre. DNSPC 573-42) BRASILEIRA" - REFORMA DE ESINCLUSIVE MUDANÇA DE NOME E AUMENTO DE CAPITAL
':111a'l'lr~rn~
Prove a requerente a publicação do den. 11. 548. de 9 do corrente. (Proc. 8554-42) 19 "PROTETORA" SUBSTITUIÇÃO DO DEEM DINHEIRO POR APóLICES EM GARANTIA DE RESERVAS
Tendo em vista os pareceres e o ofício de fls. 8, pelo qual se verifica que o custo das 250 apólices do Reajustamento Econômico, ao portador, do valor nominal de Cr$ 1. 000,00 cada uma. ao juro anual de 5 %, depositadas no Banco da Província do Rio Grande do Sul sob condição de não serem levantadas, sem autorizacão dêste Departamento, é de Cr$ 209.000.00, defiro o pedido para levantamento do depósi to de Cr$ 208.791,80 feito no Banco Nacion al do Comércio S . A. , em Porto Alegre. (Proc. DNSPC 8479-42) . PODE SEGURAR NO ESTRANGEIRO AS VIAGENS DOS SEUS AVIÕES
~
- George Repsold - Requerendo registo como corretor de seguros. - Compareça o requerente a êste Departamento para esclarecimentos necessários às verificações a cargo desta · repartição. - (Proc. DNSPC 6398-42) 24 ADITIVOS A' APóLICE
"Ipiranga" - Modêlos de aditivo Jà apólice e proposta de seguros contra Acidentes Pessoais. - Apresente a requerente o modelo da proposta para o seguro coletivo de acidente pessoal. (Proc. DNSPC 1356-43) "SUL AMERICA T. M . A." - RENOVAÇÃO DE RESSEGURO NO ESTRANGEIRO
- Tendo em vista os pareceres, apresente a peticionária os dados referentes ao resseguro de que trata a sua petição, nos termos do art. 74 do decreto-lei n. 2. 063 , de 7 de março de 1940. (Proc. DNSPC 9132-42) INCLUSÃO DE RUBRICA NA TARIFA DO RIO GRANDE DO SUL
Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Capitalização no Estado do Rio Grande do Sul - Consultando sobre a inclusão de rubrica na Tarifa Estadual do Rio Grande do Sul. - Tendo em vista os pareceres, defiro o pedido de fls. 2 . - (Proc. DNSPC 8837-42) 25
SATISFAÇA AS EXIGENCIAS
"M.e rcantil" -
Satisfazendo-se exigên-
cias do art. 50, n. VII. letra "f" do regulamen-
to de Seguros: "Aguarde-se a terminação do processo número 1. 789-42 . - Proc. DNSPC 7107-42) 26
PROVE A PUBLICAÇÃO DO DECRETO-LEI
Navegação Aérea Brasileira S. A. - Solicitando permissão para efetuar no estrangeiro, o seguro de vôo de suas aeronaves. - Tendo em vista os pareceres, defiro o pedido. - (Proc. DNSPC 848-43)
20 QUER _PUBLICAÇÃO DE NOVO DESPACHO
- Sindicato das Empresas àe Seguros Privados e Capitalização do Rio de Janeiro - Empresa Gráfica "O Cruzeir o" - Tarifa do Distrito Federal, Niterói e Petrópolis - Requerendo publicação de novo despacho, mencionando as taxas que devem ser aplicadas, atualmente. - O assunto da petição de fls. 14 está MARÇO
DE
1943
- São Paulo" - Reforma de estatutos. "Prove a requerente a publicação do decretolei n . 11. 702. - (Proc. DNSPC 6283-42) SEGUROS EM GRUPO PARA RISCOS PREFERIDOS
"Previdência do Sul" - Pedindo aprovação da sua "Tarifa de Seguros em Grupo para Riscos Preferidos". - Apresente a Companhias duas cópias da petição de fls. 2 a 5, devidamente autenticadas pela Diretoria e quaisquer cláusulas que, para aplicação das tarifas constantes da referida petição, devam ser incluídas nos modelos aprovados ê!e apólices para seguro em grupo. - (Proc. DNSPC 1170-43) 283
APRESENTE OS MODELOS· DOS NOVOS TITUL OS DE CAPITALIZAÇAO
- Cia. Internacional de Capitalização Requerendo aprovação dos Quadros e dos Cálculos do Plano de um Título Me1c1sal (com sorteio progressivo). - Apresente a Companhia os modelos dos títulos a serem emitidos por f orça de execução doplano const ante dêste processo, em qua:ro vias. - (Proc. DNSPC 541-43) MARÇO 3
A PAULISTA VAI OPERAR E M RE SP. CIVIL
- Companhia P aulista de Seguros - Req uerendo aprovação de proposta, apólice, tarifas de prêmios e condições gerais para Responsabilidade Civil. "Tendo em vista os pareceres da 5.a I. S. e Inspetor Técnico, aprovo as tarifa.~. Quanto às cond;ções apresentadas e modelos de proposta e apólices .são aceitaveis, desde que feits nos mesmos a declaração da parte do capital vinculado em garantia das operações do grupo a que pertence o ramo do seguro e.m causa (art. 49 § 1. 0 do decreto-lei n . 2. 063, de 7 de março de 1940 ), e ~uprimida da conta de prêmios a parcela referente ao selo e taxa ~e educação do recibo do prêmio. Apresente, p01s, a Companhia os mot:êlos definitivos e impressos com observância dêste despacho. - (Proc. DNSP C 400-43) AP RESENTE M AIS VIA S D OS D OCUM ENT OS
-- "A Piratinin ga" - Req uerendo apr ovacão das novas tarifas q ue pretende a dotar para Ós seguros de acidentes pessoais. "Apresente a Companhia m ais vias do.s documentos de fls. 3 a 4, devidam ente seladas" . - (P roc. 1200-43) CONCEDIDA A P RORRO GAÇAO
"Great Americ:>n Insurance Company" solicita concessão do prazo de vinte (20) dias,
SÉRI A
CONCEDIDA, EM P ARTE, A
- " The H om e In.~urance Company" cita concessão de prazo, em prorrogação, mais sessenta (60 ) dias afim de satisfazer gências contidas na n otificação n. 26-43, de janeiro último, dest Inspetoria de - Concedo o prazo de 30 (trinta) à'as a tir da publi~ação do presente dé•spacho. (Proc. DNSPC 8394-42) ATOS DO INSPETOR DE SEGURO DA 4.a CIRCUNSCRIÇÃO P ORTARIA N. 6 DE 6 DE
Documentos comprobatórios da brasileira de acionistas, membi'OS admin istração e dos componentes fiscais O impetor da Inspetoria de Seguros da Circúnscrição, usando das atribui<;Õ:'s que confere o art. 58, letra "a", do decreto n . 24 . de 14 de julho de 1934, resolve levar ao c:mento das Sociedades que operam nos rente.3 ramos de Seguros sob a fiscalização ta Repartição, que dcve.rão permanecer v a dos nas sociedades, os documentos <.:v.•u•" v "" tórios da nacionalidade brasileira de nistas, dos membros dos orgãos da adro cão e dos componentes dos con.~elhos ~esmo que as pessoas a que tais documentos referem deixem de acionistas ou de exercer m an datos antes referi dos. Ao conhecimento dos interessados. Francisco Valeriano da Camara inspetor. - P ublique- se - pio· d o Sr . tor. - Os.w aldo Rossi F er r eira, inspetor .
ADVERTÊNCIA
O incêndio ocorr ido, há poucos dias pass ados em uma de nossas casas comerciais serviu co~o uma advertência muito séria . Maceió é, infelizmente, uma das únicas grandes cidades brasileiras que não possuem corpo de bombeiros. Esta situação, naturalmente, não pode nem deve perpetuar-se. Estamos em guerra e, sendo assim, na eventualidade de grandes fogueiras em todos os centros populosos. Essas fogueiras não podem ser extintas com baldes dagua e com a destruição dos imoveis localizados na visinhança dos incêndios. Esse processo de abrir aceiros não se aplica bem em cidades como a nossa. A exemplo do que se faz nas queimadas, o isolamento do campo incendiado, com a abertura de trilhas em seu redor, não é aplicavel aos centros urbanos. Mesmo porque, mais das vezes, os prejuízos com o isolamento são superiores aos próprios prejuízos do sinistro. Coincidindo com o incêndio aquí ocorrido, a notícia da organização de um corpo de bombeiros em R io L argo, sob os auspícios do com. Gustavo 284
afim de satisfazer as ex1gencias contidas na tificação número 27 - 43, de 19 de janeiro m o, dest a Insp etoria de Seguros. - Concedo o prazo solicitado a partir data da publicação do presente despacho. (Proc. DNSPC 5085-42)
Paiva, deixou Maceió numa chocante dade. Enquanto entre nós são primários métodos na debelação das visinha séde municipal está em um organismo bem equipado cer essas funções com a presteza ' e a devidas. Muita gente, analizando a questão, de justificar a não existência de um corpo bombeiros em Maceió, dizendo que não um regular serviço de abastecime.nto não dispomos de recursos para tanto. justificativas não convencem. O que nos é querer. O que nos falta é iniciativa. E' t ade de trabalhar. E agora, quando o país em guerra e vivemos na espectativa de sões inimigas em nossas cidades, quando mos nos preparar para tudo que acontecer, a organização de um corpo beiras na capital merece ser estudada carinho. O incêndio de há poucos dias como uma sena advertência. (Do "Jornal de Alagoas") REVISTA
u APELAÇÃO CIVEL N.0 1.672 Lago. 2. 0 "Brasil"
ACORDÃO DA QUINTA CÂMARA Desprezada a preliminar de prescrição, deu-se provimento ao recurso dos primeiros apelantes para incluir os honorários do advog ado na condenação fixados em 20 %, no caso especial dos autos e Deqou-se provirnt:lnto ao recurso da 2._a apelante. Vistos, relatados e discutid::>s êstes au'os de aoela·civel número 1.672, sendo pr"meiros apelant.;s IrPongetti, segunda apelante Brasil Companhia de Goráis e apelados os mesmos, acordam os juida Quinta Câmara do Tribunal de Apelação do OisFederal, pelos votos do ~elcrtor e do revisor, em a prel,minar de prescrição, erguida pela apelante, e em dar provimento ao recurso dos apelantes para incluir os honorários de adna condenação, fixados em 20% no caso asautos, e prejudicado o recurso da segunda Assim decidem, em relação à preliminar poro curso da prescrição só· poderia iniciar na data sentença do Juizo de Acidentes no Trcba!ho. condeos segundos apelados ao pagamento da indenipor morte decorrente de doença profissional. o ' M1lmni<''"'· Até então, os segundos apelados contestafirmeza a ocorrência dessa enfermidade, pelo poderiam reclamar da segunda apelante o ~ C11111l]Prilne:nto do contrato pela verificação do risco . Impossível ser-lhes-ia, assim, como segurados, promover contra a segunda apelante, a seguradora, uma acão baseada em fato cuja existênda era por êles cate-gónegada. Quanto .a alegada falta de comunicação à segunapelante, pelos segundos apelados, da ocorrência de moléstia profissional de operário, mostra-se do !crupericial. a fls. 120. ter sido encontrado pelo perito, . ivo da segunda apelanie, uma carta dos segundos apelados comunicando-lhe ter sido proposta contra êles, no Juizo de Acidentes no Trabalho, uma ação pleiteando indenização decorrente de doença profissional daquele operário, sendo de acentuar que a segunda apelante indicou então o seu própr'o advogado para defender os segundos apelados naquele pleito. Não houve, destarte, nenhum inadimplemento contatual por parte dos mesmos, impedindo-os de exigir o cumprimento do contrato de seguro firmado com a aegunda apelctnte para garantia de riscos contra acidentes no trabalho. Em relação à primeira apelação, Impunha-se o seu provimento para incluir na condenação os honorários do advogado da parte contrária , por isso que a presente ação se originou de culpa contrada segunda apelante, que deixou de cumprir obrigação que lhe era imposta pelo pactuado com os • sequndos apela dos. Excepcionalmente são fixados êsses honorários em 20% por se tratar de caso todo especial, em que bem grande foi o esfôrço dos dignos patronos dos segundos, em defesa dos interesses que lhe foram conf ados . Custas ex-lege. Rio de Janeiro, 29 d e setembro de 1942. - Frederico Sussekind, p residente com voto. - R·:>cha Lagoa, relator.
DE
1943
-A
E APELAÇÃO CIVEL N. 0 2.188
Relator : Sr. desembargador Ary de Azevedo Franco. Apelante : Cia. Nacional de Seguros de Vida "Su l América". Apelado : Oscar Rudge .
ACORDÃO DA QUINTA CÂMARA Deu-se provimento ao recurso para julgar improcedente a ação de renovação de locação, assegurada ao apelado o prazo de seis meses para a mudança e a indenização a ser fixada na liquidação para a mudança. Vistos, relatados e discutidos êstes autos de apelação em que são partes, a Cia. Nacional de Seguros de Vida "Sul América", como apelante, e Oscar Rudge, como apelado : Acordam os juizes da Quinta Câmara do Tribunal de Apelação, pelos votos do relator e do revisor, dar p rovimento à apelação para julgar improcedente a ação de renovação de locação 1 reformando, destarte, a sentença apelada. E assim decidem porque a prova do processo convence da sinceridade da impugnação da apelante, qual a de precisar do prédio para seu uso, tanto que, logo após a escritura da aqúisição do imóvel, em 26 de março de 1941, notificou o ap~luC:v, em 28 de maio do mesmo ano, para ciência o~ que findo o prazo da locação, não séria renovado o contrato. Asseguram, entretanto, ao apelado o prazo de seis meses para a mudança e uma indenização a ser fixada na liquidação para a referida mudança. Custas na forma d a lei. Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 1943. - A. Sabóia Lima, presidente e revisor. - Ary de Azevedo Franco, relator.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.0 6.271 Relator. Sr. ministro Laudo de Cama rgo. Recorrentes : Companhias de Seguros Niterói, ContinentaL S. Mannhein, Sul América e Aliança do Pará. Recorrido: José Daou.
Nas causas contenciosas consequentes de ac:identes de navegação, só pode haver sentença após prévio pronunciamento do Tribunal Marítimo. ACORD.l\0 Vistos, relatados e discutid·)s êstes autos de recurso extraordinário n. 0 6.271. do Amazo~as, em que são recorrentes a Companhia Seguros de Niterói e outros e recorrido, José Doou, acorda o Supremo Tribunal Federal em conhecer do recurso e lhe dar provimento, nos termos das notas juntas, pagas pelo recorrido as custas. Rio, 5 de outubro de 1942. ~ Laudo de Camargo, presidente e relator.
RELATÓRIO O Sr. ministro Laudo de Camargo (rela tor) - Com o cessionário dos direHos .da Centra l de Fe rra g e ns, S . A ., José Daou. comerciante em Manáus , p ropôs a lí uma ação qu!ndecenal contra as Companhias de Seguros "Niterói", "Continental" , "S. Mannhe im", "Sul América" e "Aliança do Pará" afim de se r indeniza do 285
pelo perecimento de mercadorias transportadas pela alvarenga "Minaã" que naufragou, indenização que se fundou em seguros feitos. O pedido foi da importância de 72:616$2. Defenderam-se as rés, alegando que, além da falta de pronunciamento do Tribunal Marítimo Administrativo, há ainda a falha da exibição das apólices. Além disso, não houve pagamento do prêmio, para que a indenizàção pudesse ser pleiteada. O juiz acolheu o pedido e o Tribunal de Apela ção houve per be m confirmar a deci ~ ão proferida (fls. 336). Não se conformando, interpuseram as rés o presente recurso extraordinário, com fundamento nas letras a . b e d, do preceito constitucional. Com êste relatório, passo os autos à revisão. Rio, 15 de agosto de 1942. VOTO
O Sr. ministro Laudo de Camarqo (relator) - Conheço do recurso, com fundamento nas letras a e d, do preceito constitucional. O art. 52, § 1.0 , do decreto n. 0 24.583 , de 5 de julho de 34, dispõe o seguinte: "Nas causas contenciosas consequentes dos acidentes de navega<;ão, sentença a lguma será proferida pelo juiz processante do feito sem o pronunciamento prévio do Tribunal Marítimo Administrativo, cuja sentenÇa, no caso concreto, integrará a sentença". Pelos termos em que ficou concebido o texto, não se pode precindir da exigência legal. pois se trata de questão contenciosa, consequência de acidente de navegação. E' certo que aos tribunais judiciários não fica defeso a livre apreciação de toda a matéria, que lhes vier a ser afeta. Mas, o pedido para essa apreciação deve vir instruido com a decisão do Tribunal Marítimo, onde se examinam as circunstâncias que cercaram 'o fato e os elementos colhidos q uanto à responsabilidade a quem toca pelo acidente . · E nesta conformidade há julgados de outro Tribunal. Sendo assim, conhecendo do recurso, dou-lhe provimento, para anular o processo ab initio. Quando assim não fosse, bastaria o só fato do não pagamento do prêmio, no tempo estipulado, para que a indenização não pudesse ser pleiteada.
d, do texto constitucional invocado, e , assim, narmente, dele não conheço. Pretende-se, apenas, que êste egrégio Pretório, mo se fôra tribunal de 3. 0 instância, corrija as sões da justiça local, tidas por injustas e que se · !aram a apreciar questões de fato debatidas e resoJ. vidas soberanamente - o que, à evidência, o remédio extraordinário não comporta. Vencido, nego provimento -10 apêlo.
VOTO
O Sr. ministro Philadelpho Azevedo - Sr. presi· dente, conheço da recurso e nego-lhe provimento. AchG que esse decreto-lei é inconciliavel com a Constituição, sendo, aliás, anterior .a ela. E o Poder Judiciário não pode esperar que o Tribunal Marítimo Administrativo decida, e quando decidirá? Tanto mais que a ação de seguros tem prescrição de um ano. VOTO
O Sr. ministro Castro Nunes - Sr presidente, em voto que proferí em sessão do Tribunal Pleno, sustentei que êsse decreto-lei é inconciliavel com a Constituição, não fazem coisa julgada para o judiciário, mas consti· tuem questões de fato apuradas que, em rega, a justiça respeita. tsse o sentido da jurisprúdência americana, Da fórmula quasi judicial questlon, decisão quase judicial, que não é propriamente, mas que se lhe assemelha a certos respeitos. O de que se trata, no caso, é o seguinte: o juiz admitiu a ação e sentenciou sem ouvir o Tribunal M~ rítimo Administrativo, cujo pronunciamento sôbre questão do acidente de navegação era em lace do decreto-lei em causa. tsse decreto-lei da que não se processe ação alguma sôbre de navegação, sem que conste a manifestação do Tribunal Marítimo Administrativo. Foi êsse "lei que se violou. Diante dessa violação expressa, é caso de se ver o recurso e anular o processado. Não estou contradição com o t:.•.Ju voto anterior. Conheço do curso pela letra a. e lhe dou provimento. VOTO
VOTO
O Sr. ministro Annibal Freire - Sr. presidente, conheço do recurso e dou-lhe provimento, de acôrdo V. Ex. DECISAO
O Sr. ministro Barros Barreto Não é caso de recuros extraordinário, com assento nas alíneas a , b, e
Como consta da ata, a decisão foi a seguinte: Conheceram do recurso, contra o voto do Sr. ministro
DIRETORIA Presidente - CORNELIO JARDIM Vice -Presidente - ORLANDO S. DE CARVALHO Secretário - MANOEL DA SILVA MATTOS Tesoureiro - JOSÉ CANDIDO Fco. MOREmA Gerente: Eduardo Lobão de Britto Pereira
RUA DA ALFÂNDEGA N .0 107- 2.0 Andar
?MtidoE~
COMPANH IA DE SEGUROS GERAIS
Capital
rSubscrito:
. . Cr$ 2.000.000.00 LRealizado: . . " 1.000.000,00 Sede : RIO DE JANEffiO
286
End. Tel. "UNISEGUROS" :aixa Postal 1740 - Telefs.: 43-6464 e 43-7742
I
OPERA NOS RAMOS INCtNDIO. TRANSPORTES. ACIDENTES PESSOAIS. AUTOMÓVEIS E RESP. CIVIL
REVISTA DE
e lhe deram provimento, contra os votos dos e Philadelpho Azevedo . AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 0 6.44 1 Relator : Sr. desembargador Eurico Rodolpho Paixão. Agravante: Clandenor Yanes Ribeiro. Agravada: Cia. Internacional de Capitalização. Aqravo de in strumento - Contrato de trabalho, como se caracte riza ; sua d is tinção da locação de serviço; incompetência ratione materiae da Justiça comum para dele conhecer. Vistos, relatados e discutidos êstes autos de agravo de instrumento n. 0 6.441, em que é agravante Clandenor Yanez Ribeiro e agravada a Cia. Internacional de Capitalização : acordam os juizes da Quarta Câmara do Tribunal de Apelação do Distrito Federal. pelos votos do relator e do imediato, negar provimento ao recurso para confirmar a decisão recorrida. A relação de Direito em foco se funda, como bem afirmou a decisão a gravada, em um contrato entre empregador e empregado, contrato de trabalho, disciplinado pela legislação social e sujeito à Justiça do Trabalho. A locação de serviços. locatio operarum, é o contrato do direito civil; o contrato de trab alho que se desenvolve a latere da legislação civil, não se confunde com aquele, constitu!ndo hoje um instituto à parte na e xposição dos modernos civilistas. Assim decidiu o Su premo Tribunal Federal, na sessão de 26 de agosto do corrente ano, no Conflito de Jurisdição n. 0 1.378, publicado no Diário da Justiça, de 30 do mês de janeiro último. Segundo um dos votos vencedores, no aludido conflito, "tal contrato de trabalh o tem a su a individualidade prÓpria, obedece a outras inspirações, parte d e outros prinCÍpios, nega a liberdade contratual e a igu aldade dos contraentes para lhes reti ficar a desigualdade econômica, prescinde da forma civil, evoluindo para a d isciplinação regulamentar, e dêsse ponto de vista é in stituição de d ireito administrativo nas proibições e sanções que estabelece". Em tese. qualquer questão entre empregado e empregador compete à justiça do trabalho, prevalecendo a lei comum quando não houver na lei trabalhista, dispositivo que se aplique ao caso. Na hipótese em apreço. o agravante, segundo suas prÓprias declarações . exercia um cargo na Cio. agravada, mediante certa remuneração e se obrigou a não aceitar qualquer outra ocupação, remunerada, ou não. Extraiu sua carteira profissional. nos moldes das usadas pelos empregados em geral; a agravada. na qualidade de empregadora, recolheu contrbuição em nome do agravante, seu empregado, ao Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários. O agravante
era dependente, econômica e h ierarquicamente , da agravada, que deu emprego à su a atividade. Esta é uma característica do contrato de trabalho, conquanto não seja a única. Manifesta é, pois, a incompetên cia , wtion e mate riae, da justiça comum para prosseguir na causa principal. Custas pelo agravante. Rio, 12 de fevereiro de 1943. - Edmundo de Olive ira Figueiredo, presidente com voto. - Eurico Rodolpho Paixão, relator. AGRAVO DE INSTRUMENTO N.0 6.475 Relator . Sr. desembargador A. M. Ribeiro da Costa. Agravante : Herminio Jacinto da Silva. Agravado: Metrópole ---;- Cio. Nacional de Seguros de Acidentes do Trabalho, seguradora da re sponsável Cio. Cervejaria Princesa Sociedade Anônima. Funciona : O Ministério Público. ACORDAO DA QUARTA CAMARA E' de ser confirmada a decisão que não admite recurso interposto fora do prazo legal. Vistos e relatados êstes autos de agravo de instrumento n° 6.475, em q ue é agravante Herminio Jacinto da Silva e agravada Metróp ole Cia. Nacional d e Seguros de Acidentes do Trabalho : Acordam os juize s da Quarta Câma ra do Tribuna l de Ape lação do Distrito Federal, pelos votos do relator e do imediato ne g a r provimento ao recurso por te r sido intempestivo, o agravo então interposto pelo ora tombem a g ravante , consoante se verifica d o despach o por certidã o a fls . 13, que tem assento na informação con stante da certidã o~ de fls. 12, corroborado pela publicação in serta a fls . 14. Custas ex lege. Rio, 19 de fevereiro de 1943. - Edmundo de Oliveira Figueiredo, presidente com voto. - A. M. Ribeiro d a Ce sta, rela tor. APELAÇÃO CIVEL N. 0 7.536 Relator: Sr. ministro Orosimbo Nonato. Apelante: o juiz da 1. 0 Vara dos Feitos da Faze nda, ex-oficio. Apelados: a Cio. de Seguros Anglo Sul Americana e outro. • Não ocorre prescrição intercorrente quando ·os a.utos continuam em curEo, embora deixe a parte de promover habilitação, tanto mais quanto, no caso dos autos, trata-se de cônjuges e herdeiros necessários . bastando a produção em qualquer fase
~1111111111111 1 1 11 111 11 111 1 111111 1 1 11 1 1 111 1 11111 1 111 111111 1 1 1 1 111 1111 1 1 1 111 1 1 111 1 111 1 111 1111 1 111 11 11 1 1 111 1 1 1 11111 11 11 1 1 1 11 1 1111111 111 11 1 1 11 11 1 1111111111 1 11 1 11111111111111111111111111111111111111111111111 1 111111~1
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Tm&N-I>OmWIE_,_ AVENIDA RIO BRANCO, 125 -
•
Ca p ita l Declarad.o
Cr$ 3.500.000.00
Capital Re.::lizado
2.300.000,00
(Edifício "Equitativa")
AGtNCIAS E REPRESENT ANTES EM TODO O PAfS 111111111111111111111 111 11111 Jt 11 111 f 111 I 11 11 I I l l lt 111 11 11111111111 111111 111 111 11 ft
MARÇO
DE
1943
11 11111 1 1 1111 1 11111 111 1~11 1 111 1 11 11111111111 1 Ullllllllllllllllllllllll U li UI I U 11111111111111111111 IUIIIIIIIII 1111111111111111
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do processo da qualidade do sucessor e do óbito do de cujus. O prctzo de prescrição do art. 9.0 da lei n. 0 2.681, de 7 de dezembro de 1921 aplica-se tanto para a reclamação administrativa como a ação judicial. A pre scrição pode ser alegada em qualquer tempo e instância: não é, porem, suscetível de rer,,:>va da quando iá se encontra sob o sêlo da coisa julgada. Subro.g ação cpe legis e subrogação conv encional. Re spon~abili dad e das e stradas de ferro . ACORDÃO Vistos, relatados e diEcutidos ês tes autos n.0 7.536, de São Paulo, apelante e xoficio -'o juizo de 1.0 Vara dcs feitos da Fazenda, apeladas Comp. de Seguros Anglo-Sul Amer'cana e outros. Acorda o Supremo Tribu'1al F~>d-eral. segunda turma, integrando neste o relatório de fls. e na conformidade das notas taquigráficas precedentes, contra o voto do Exmo. Sr. miniEtro revisor, negcr pnvimento ao recurso . Custas ex-lege. Rio, 22 de setembro de 1942. José Linh :Jres, presidente. - Orosimbo Nonato, relator. RELATÓRIO O Sr. ministro Orosimbo Nonato - Contra a prevalência da sentença de fls., de que ora conhece êste Supremo Tribunal, por fôrça ·}e rec•1rso ex-o!itio. argumenta o Exmo . Sr. Dr. procurador geral da RepÚblica : a ) prescrição intercorrente, verbis: " . . . Gabriel Saadi faleceu em 12 de maio de 1931 e só em 28 de outubro de 1940 aparece· raro em ju izo os seus herdeiros. Passaram-se, assim, ma;s de cinco anos sem que os sucessores de um dos autores, promovessem o seu alegado direito o que basta para acarretar a prescrição intercorrente . O fato é verdadeiro, como [Él pode ver de fls . 259 e 260. E em v irtude do disposto no art. 197, n. 0 1II d o Código de Processo a instância se suspenderá por morte de qualquer dos litigantes. Entretanto, certo é que, no caso, não ficaram , no período qssinalado pelo Exmo. Sr. Dr. p rocurador g e ra L para)izados os autos e é êste fa to, prezo à inércia d o interessado, que se tem em vista para os efeitos da prscr;ção. Trata-se, além d;sso, na hipótese de côniuge e herdeiros necessários, caso em que nem se torna n ecessária sel"~ença de habilitação, bastando a prova que pode -ser ministrada em qualquer fase do processo d a qualidade do sucessor e do óbito do de cujus (art. 747, I do Cód'go de Processo), convindo, mais, sa lientar que, entre os herdeiros, há menores de dezesseis a nos, contra os quais não corre a p rescrição, nos te rmos d o art. 169, n. 0 I do Códig o Civil; b) . prescrição inte rcorrente, a inda, porque o p razo de prescrição é no caso, de um ano, tanto para a recla mação admin istrativa, como pa ra a a ção judicial (art. 9.0 da lei n.0 2.681, de 7 de deze mbro de 1912) e a ação esteve p ara da quasi d ois anos : contestada em 29 de novemb ro de 1924 e posta e m prova em l de dezembro d o mesmo ano, só em 29 de novembro de 1926 falaram os autore s na ca usa, pe d indo junta da deu ma procuração e re novaçã o da instância. 288
Sem dúvida, a me u vêr. é q ue a p re.crição, no caso, se rege pelo a rt. 9.0 da lei n. 0 2.68 1, de 7 de dezembro de 1912; Dispõe o citado art.. A liquidação da indenização prescreverá no fim de u m ano, a contar da data da entrega, nos casos de avaria, e. nos casos de furto ou perda a contar do trigésimo d ia após aquele em que , de acôrdo com os regulamentos , devia terse efetuado a entrega. E o art. 115 do decreto n. 0 15.637, de 7 de setembro de 1932, r~fereindo-se à lei n .0 2.681 citada dispõe: A indenização devidas pela estrada em caso de perda qu avaria de objetos que lhe são confiados para transportar constam da lei que regula a responsabilidade civil das estradas de • ferro. A prescrição, pois, não é de cinco anos, mas dé um . Não prevalece argumentar que o art. 9. 0 trata, so· mente, de J'quidação administrativa. O art. 9. 0 fala, realmente, em liquidação e, dadas as controvérsias, que ainda suscita a caracterização do contrato de transporte (vede Carvalho de Me ndonça, contmtos, 1.911. n. 0 215; Umberto Pipi.l, Diritto Ferroviario, 1.912, n. 0 651), diz-se que o f m do lei foi tornar obrigatór a a reclamação c:dministrativa prévia, a exemplo do direito italiano (Pipi), liv. cit., ns. 834 e seguintes). Nada existe, entretanto, no corpo de nossas leis, que autorize a conclusão da necessidade, no caso, de prévia reclamação administrativa, termos em que não é possivel acrescentar ao art. 9.0 o termo "administrativa", limitando-lhe, assim, arbitrariamente, o a)cance. E' certo que, em vez de liquidação, mais próprio seria falar em ação ou direito. Mas, Ô3se desvio de técnica apenas mostra COUl o própria pre.sumida sabedoria do legislador está foreira falhas, de fundo e de forma, sendo que a estas últimas pagou tributo o próprio direito romono vasado em maravilho~a lingu. gero, concisa e lapidar e (Vede R. de S. Glasser'e) o. próprio S . G. B., por todos proclamado produto depurado de alta cultura universitária. O emprego impróprio da palavra l:quidação não impede, assim que se desvele o sentido verdadeiro do testo. Carvalho de Mend·onç:~. Trat., vol. 6. 0 , parte li, n° 1.179. A prescrição é de um ano (Wa ldemar Ferreira, QUESTÕES DE DIR. COMERCIAL págs. 145-146 e jurisprudência deste Supremo Tribunal in Arquivo judiciário, vol. 34, pág. 302), não se tratando, por outro lado, de caducidade, insuscetível de interrupção. E' lambem certo q ue , por tempo de quasi dois anos , ficaram êstes autos em cartório, sem andamento e que a prescrição, interromp'da pela citação inicial, recomeça a correr do último ato verificado no feito. E' certo tudo isso. A questão, porem, que se propõe em tão· bons termos, não pode mais se renovar. Sôbre ela já proferiu, nesta causa, p alavra derradeira e irretratavel êste Sup remo Tribunal. :Na 'Verdade, agitado, que foi ela, in tempore , p ronunciou-se o Tribunal. Os em!nentes minis tros Carvc.J ho Mourão e Octavio Kelly , confirmando sentença da primeira instância, concluiram pela p rescrição intercorrente . Mas, a maioria, formada dos ertlinentes ministroG Washington de Olive'ra, Costa Manso e Laudo de Camargo, que p::dira vista dos a u tos, decidiu o contrário sob fundamento de que , não intimados os A. A. do d esp a cho que instaurava o período probatório, a demc ra não lhes podia ser imputada. A decisão cons ta de fls . 197 dos autos : "Deram p rovimento ao a g rav o, para julgarem não prescrita a a çã o e mandarem cpe o juiz a julgue de mere lis. O acordã o passou e m ju lga mento, REVISTA DE SEGUROS
que foram os embargos da União por não se
decisão terminativa do feito, pelos votos dos ministros Carvalho Mourão, Washington ele Armando de Alencar, Carlos Maximiliano, Camargo, contra os votos dos eminentes roiBarros Barreto, José Linhares , Cunha Melo e !Cel!y. assim, definitivamente encerrada a questão para que a sentença do juiz a quo apeno mérito, como se acho testuCtlmente no de fls . 197. A fundamentação dos ministros vende que a decisão não punha termo ao feito a ser considérado no seu mér:to não está à conclusão do julgado e nem autorizo se julgamento de questão que já se acham ene está sob o sêlo da res indicata : im~>rocedÉ)ncio do ação. é, na real verdade, e em face do ocordão de fls . 197, a parte único em que pode agora o julgamento do Tribunal. defesa da R. se desdobro oquí em vórios osque passo o examinar. recibo de fls. 66 - disse - não provo o paque teria a Anglo Sul Americana feito o Goalegação é de cabal improcedência. Ao lado de que assinaram, declarando-se procuradoras, refls. 66, está êle tombem firmado pelo próprio Saddi; acho-se 't estemunhado e tem os firmas De resto, vem Gabriel Soddi, dêsde o todas os fases do processo, afirmando e esse recebimento, sôbre que não pode entre dúvida. se alego não se crchor provada a subroAnglo nos direitos de Soddi. por não sido a provo do seguro, o apólice que o teria ao pagamento da indenização. E o pagamento sem essa prova não autoriza o subrogoção não pode prevalecer êsse argumento. A do seguro não vinha, até aquela orguição,
não apareceu especificada quando da contestação não pode ser, razoavelmente, posta em dúvida se compreende fosse a Anglo levada o efetuar !flagaJme.nto se a isso se achasse contratualmente vinCamo quer que seja, no doc. de fls . 66, se vê, do recibo, subrogação expressa a Anglo dos de Gabriel Saddi. "Declaro, outrossim, - diz o no recibo que menciona até o n. 0 da apólice "declaro, outrossim, ficarem meus direitos de perante a Estrada de Ferro Noroeste do ou a União, em relação à quantia que me é neste a to, subrogados à aludida Companhia AnSul Americana. Ainda, pois, que não ocorresse a subrogação ope caso seria de subrogação convencional que, co-· primeira, transfere . ao novo credor todos os diações, previlégios e garantias do primitivo eraapresenta a maior afinidade com a cessão (v. Obligaciones, n. 0 655), dispensada a intervenreus debendi, desde lo unico en juego, son los de! ocreedor y de! tercero" (Colmo, liv. cot., A,s demais alegações do ré não merecem, igualprosperar. incêndio, que deu causa ao dono, provem, seinquérito de que dá notícia a certidão de fls. de penetração de fagulhas da locomotiva, o que de manifesto não se trotra de caso de força maior, aliás, nem siquer alegado. A pública forma de fls. 29 a 50 prova bastantemente o valor dos mercadorias despachadas e oferece ponto de referência ao cálculo da depreciação. E' certo que não foram produzidtrs pos autçs os notas de ex-
pedição a que se refert? o art. 10 do decre to n. 0 2.681 de 1912. Não se trata, porem, de prova insupriye l e a: falta mesma dessas notas e sua inexatidão não podem aniquilar o direito do dono da mercadoria entregue a transporte, se outras provas, como no caso dos autos, se produzam a respeito. Os does. de fls. 5 a 28, em certidão, não deixam dúvida a respeito da responsabilidade der Estrada, e pois, da União, responsabilidade d:sciplinada por iuc speciale e que somente poderia ser a fastada se ela produzisse prova, o que não fez , de ocorrência do fortuito (art. ).O do. decreto n. 0 2.681. de 7 de dezembro de 1912). Nestes term;s , nego provl'Tiento ao recurso ex-oficio, confirmando, pois a sentença re corrida. VOTO O Sr. ministro Waldemar !'alcão -- Dou provimento, em parte ao recurso ex-oficio, para julgar prescrito o direito dos herde;ros de Gabriel Soddi contra a União Federal, observado, porem, o disposto no art. 169, n.0 I. do Código Civil, com relação qos menores interessados. Essa prescrição, alegada pela Procuradoria Geral da República em seu parecer de fls. 278-279, corporifico-se à luz da certidão de óbito do mencionado autorapelado, junta à petição de habilitação de herdeiros , ante este Supremo Tribunal (fls. 260). Por êsse documento se vê que o falecimento do de cujus se deu aos 12 de maio d e 1941. o que daria azo à suspensão da instância desde então nos termos do art. 70, letra a. da porte 3. 0 , do decreto n.0 3.084, de 5 de novembro de 1898. Entretanto só a 28 de .outubro de 1940, como se vê da petição de fls. 259, é que veiu a cônjuge sobrevivente alegar o foto do falecimento do seu esposo e postular a habilitação de herdeiros. Mas, já então fluira um lapso de tempo maior de um quinquênio desde a data em que suspensa deveria achar-se a instância, por força da morte de uma das portes, autora contra a União Federal. Nos termos do art. 5. 0 do decreto n. 0 20.910, de 6 de janeiro de 1932, essa inércia e omissão da porte litigante contra a Fazendo Nacional não suspendem o curso da prescrição. E já agora, ante a disposição imperativa do art. 3.0 do decreto-lei n.0 4.597, de 19 de agosto do corrente ano de 1942, não há como fugir à preclusão ·do direito da referida porte. Quanto ao mais, confirmo o sentença em causo;., que bem decidiu a matéria. EXPLICAÇAO
O Sr. ministro Orosimbo Nonato (relator) - Sr. presidente, pedi a palavra, para dor a seguinte explicação : não houve parolização do feito; morto o autor, o feito continuou, tendo, apenas, a viuvo deixado de trator, logo, de fazer a habilitação. Essa ausência de habilitação, a meu ver, não caracteriza a inércia da parte, até porque se trota de cônjuge sobrevivente, herdeiro necessário, o que dispensa a hobil!tação. Basta a prova do óbito, que está no processo. E o processo não se paralizou, não podendo, assim, configurar-se o p rescrição intercorrente. Eis por que confirmo a sentença recorrido. DECISAO
Como consta do ata, a decisão foi a seguinte : Negaram provimento à apelação ex-ofício, contra o voto do Sr. ministro revisor, q ue dava provimento, em parte.
289
lncendios ocorridos nos Estados e no Distrito Feder DISTRITO FEDERAL 5 -
6 -
6 -
6 -
Fevereiro de 1943
4 -
Rua 2 de Maio n. 205. Verificou-se um incêndio de consideráveis proporções, nesta carvoaria. Os prejuízos são avaliados em cêrca de Cr$ 120.000,00.
11
Av. Vieira Souto n. 680. Princípio de iiicêndio na varanda dêste prédio, com prejuízos de pequena monta.
Na localidade de Paulo d-e Frantin, em Rodêio, houve grande incêndio na fábrica de fogos "ADRIANINO" . Os são calculados em cêrca de Cr$ 50.
16 -
Av. Maracanã n: 252. Departamento Nacional de Produção Animal. Um incêndio danificou cêrca de 600 sacos de salitre, causando ainda um prejuízo de cerca de Cr$ 10.000,00.
São Paulo - Av. São João n . 1387. Manifestou-se mn princípio de incêndio num depósito de tintas. O fogo foi dorrúnado em poucos' minutos, não havendo seguro e os prejuízos foram de CrS 40.000,00.
24 -
São Gonçalo Niterói - Rua Comandante Ary Parreira n. 250. Verificou-se violento incêndio, no armazem de sêcos e molhados, "P ARAIZO". Êste estava segurado na Companhia de Seguros de Niterói, em Cr$ 25.000,00.
Rua São Januario n . 64. Um incêndio ía destruindo o circo Continental, aí armado . O!; prejuizos foram avaliados em Cr$ 40 .000,00 .
SINISTROS INC"tNDIOS
7 - Rua Voluntários da Pátria n . 1. Grande incêndio em uma garage_ .a utomovéis. Os pre.]mzos pois não havia seguro.
destruindo 7 foram totáis.
Verificou-!;"' e-rande incêndio na garage rif.~se eriifício. onde !;e encontrRvam guar-darlos, 11 a•ttomóveis de moradores do referido edifício. Os carros ficaram comnletamente destruidos e o oreiuim tntR.l é calculado em cêrca de Cr$ 1.000.000,00.
13 -
RuR Cardoso de Morais n. 1!\7-B. Houve incêndio numa colchoaria. Os nrPillizos atingem a importância de cr:.,s 20.000.00.
21 -
Verificou-se um nrincínio de incêndio n0 arma:>:em 9 do Cáis elo Porto. O fogo foi extinto em poucos minutos. Prejuízos insignificantes.
25 -
E<>olanada do Castelo. um incêndio no Pdifício em construcão do Ministf'rio da F:JZenda. Danificou muito o seu 8. 0 pavimento, sendo avultados os prejuízos.
25 -
Rua do Carmo. defronte da delegacia do 7.0 distrito policial, pe!!ou fogo o autómovel de oraca n. 6.790. ficando totalmente destruido, não obstante os esforços dos bombeiros. O auto não estava segurado e o prejuízo é de Cr$ 5.000,00.
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-
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· -·'
Rua Visconde da Gávea n. 34. Irrompeu um incêndio numa fábrica de doces. Os prejuízos fora.m de pequena monta.
ESTADOS 4 -
290
Resumo
11
11- Rua Marquês de São Vicente n. 429.
27
Baurú - S. l'aulo' - Verificou-se um incêndio numa colchoaria. Não havia seguro e os prejuízos elevaram-se a Cr$
I
Pelotas - Rio Grande do Sul- Av. General D altro F ilho, manifestou-se um prin cípio de in cêndio nesta residência. Não havia segu ro e os prejuízos foram de pequena monta.
5
Incênd. no D. Federal Incênd. nos Estados .
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A sequrança do futuro da sua família está numa apólice da A EQUITATIVA. a primeira e única sociedade Mútua de sequros sôbre a vida no Brasil. Única lambem que opera em sorteios. com prêmios paqos em dinheiro à vista Não tendo acionistas, não distribue dividendos, pertencendo os lucros aos seus sequrados. Mais de Cr$ 200 . 000.000.00 (duzentos milhões de cruzeiros) de Si· nistros. sorteios, liquidações antecipadas. paqos até hoje. Exatamente Cr$ 201.781.817.60 até 31-12-1942. Apólices liberais - Apólices com sorteio em dinheiro à vista Apólices de dotação de cria nça s - Apólices de garantia de empréstimos hipotecários ~ Seguro comercial ·- Seguro em grupo. Sede social: AVENIDA RIO BRANCO. 125- Rio de Janeiro Presidente: Dr. FRANKLIN SAMPAIO Agências em todos os Estados do Bra sil
A EQUITATIVA' &EGUitOS J)'i Vlb~ • • 'Ft..l1-bAbA 'Ei'\ 1896
UNIÃO COMERCIAL DOS VAREGISTAS
1943
1836
COMPANHIA DE SEGUROS TERRESTRES E MARITIMOS . FUNDADA
HA
55 ANOS
Legal & General
Sede- Rua do Ouvidor, 63 1o e 2° andares Rio de Janeiro- BRASIL
ASSURANCE SOCIETY, LTD. DE LOHDllD
. FUNDOS DE GARANTlA - I 54.000.001 Capital para o Brasil - Rs. 2.500:0001000 · Representante Geral no Braall
Capital realizado e Reservas CrS 10.0Q.O.OOO.OO lec:elta anual superior a . . . . " 6.500.000.00 IIDist. paqoa desde a fundação " 30.000.000,00
J. S. FORTES
Aceita procuração para administrar bens de qualquer natureza, inclusive cobranças de Juros de c;pólices e outros títulos de renda, mediante módica comissão.
RUA 1.o DE MARÇO, 37-5.o - TEL.a 21-lotl
DIRETORIA: . Presidente, Oct<rYlo Ferreira Noval. Tesoureiro, Octaclllo de Castro Noval Secretario, Raphaà1 Garcia de Mlrcmda
Agentes em São Paule CIA. AllMAZENS GERAIS DE I. PAULO
Eadereço teleqr.a "VAREGISTAS" Cabra do Correio n.0 1.038 - Telelonea 23-'382, Códiqo RIBEIRO. .
Outras Agências em PERNAMBUCO, BAíA. CURITIBA e ' PORTO ALEGRE
COMPANHIA DE SEGUROS MARíTIMOS E TERRESTRES
COMPANHIA DE SEGUROS
Guanabara
CONFIANÇA FUNDADA EM 1872
Seguros contra os riscos de Incêndio e Transportes
Sinistros paqos até 1941 .. •. CrS 17.403.282.80 Capital subscrito
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.. . .. .. . .. .. " realizado • . . . . . . . . . . • H Reservas em 31-12-941 • . . . . . H lmovel, títulos e depósitos em Bancos ........ ...... . .. ..
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2.000.000.00 1.500.000,00 843.821.50
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Cr$ 1.000.000,00
2.497.920.80
- DIRETORIA Dr. Amerloo Pachec;o de Carvalho F. N. Castelo Branco AJJ.tonlo Ruas da Crua Superintendente: Dr. Luiz A. de Souza Rangel
FUNDADA EM 1903
•t •r X
Sinistros paqos Cr$ 8.893.730.30
Jf•
DIRETORES:
:Í:
Arlindo Barroso e Mario Jos,é de Carvalho
I
Sede: Av. Rio Branco, 128-6.0 andar
CONSELHO FISCAL Walter Arthur Grlmmer J CeL VIcente Saboya de Albuquerque Dr. Dionls~o Ausier Bentes . SEDE: RIO DE JANEIRO IL RUA DA QUITANDA, 111 - 1.o e and. (edifício prÓprio) Endereço Telegráfico Sequrança AGtNCIAS NOS ESTADOS: Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará. Rio G. do Norte, Paraíba. Pernanabuco, Sergipe, S. Paulo. ; Paraná, Rio G. do SuL :
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INTEGRAL~ADO
CAPITAL
RIO DE JANEIRO
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Caixa Postal 1324 - TeL 42-6010 (rede intema) End. Telegráfico "Palas"
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ACIDENTES DO TRABALHO • FOGO- TRANSPORTES • ACIDENTES PESSOAIS
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O HORIZONTE Capital subscrito:
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Cr$ 8.088.996.40
MATRIZ EM BELO HORIZONTE Edifício Mariana - 2. 0 and. - Av. Afonso Pena, 526 CAIXA
POSTAL:
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DIRETORIA: •
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Christiano França Teixeira Guimarães Diretor Presidente.
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José Osvaldo de Araujo Diretor VIce-Presidente.
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Sandoval Soares de Azevedo Diretor Secretário.
SUCURSAIS: RIO DE_ JANEIRO
A V E N IDA GRAÇA A R A N H A, 416, Caixa Postal, 3294 Mêsa telefônica: 22-1844
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ENDEREÇO
SJI.O PAULO RUA ALVARES PENTEADO, 153, 3.0 Caixa Postal: 1313 Telefones: 3-4451 e 3-4450 TELEGRAFICO
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