T1297 - Revista de Seguros - novembro de 1946_1946

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A dnica obra eaUtlatlca de aegnroa no Brasll

Ja «sts a venda a edi^ao de1946. Pre90 de cada exemplaf

Cr$ 50,00

SEGtJROS E CAPIXA-LIZAQAO

A S S I N A T U R A Si Brasil. porte simples Cr$ Brasll. registrado Estrangeiro, porte simples .

Estrangelro, registrado

Niimero avulso

(naoranee Co. Ltd. Fondada can 1824

Unis de om adcDlo de repatagSo em IlqrUdae&ca aattatatdrlaa.

FILIAIS: Rto de Joneiro

Rfio Paolo

ANO XXVII Novembro de 1946 NUM 305

hevista de seguros

neda^ito c Acimlnlstrafuo:

nio Brnneo, IIT-S." - Safo 305

Tclefone: 23-5.506

RTO DE JANEIRO

Fimdador:

CANDIDO DE OLIVEIRA

DIrelof Rcsponsavcl:

ADIUO DE CARVALUO

Dirctorns:

C'.sd F. liorba, Joao Santiago fontcs e David Campista F."

Consultor Tecnlco:

^Ani.OS BANDEIRA DE MELLO

Rcdator:

AVIO BRASIL SUMARIO

^''^ores e Florestas — jReda?«o.

A® priiTiicias rio Seguro dc.Vi-

® — David Campista Filho

OD do Seguro no Brasil p- oeguro no Di ^'lato de Alencar,.

^"Tgem das origens do Se^0 Maritimo — A. C. FerRets.

Qti n

^stdes dc Tarifas — Doriva)

*■ O'-i-es.

^i^'^dicafoes de Premios do Euros — Consatlas e Pa-

Ah na Lei do Selo Costa Leite. Infiapao c Resseguro

\T^ ''Os<? A, Botton, •%Us caros colegas!. M M arquos Rodri-

p,, .^'"'''0 Oficial

— Tradu?ao do Dr. 'iieto Mario Cenie

^EV'STa de seguros

Arvores e Florestas

A Confcrcncia- Economica de Thn-esopolis, rcmiirfa ha iitais de tnn ano. adoioii uina Carta. que e a estrvHira ccoironnca do nosso pah. fao csqnecido dc si mesmo.

Um dos ponfos'ahordados pela patnotica asscmbJeia fo'i a prodiK^ao fhrcsfal. A erosao do .wlo estd se tormndo inn perigo nacionah A drfesa das matas e a protcgao d fertiJidade do solo sdo quesfocs dc conscrvacao da propria ■Ada. '

Prccmiisa a Carta- a ohngaioriedade para todos os mudo Brasil dc lovinrcin a sru- cargo a recoiistitui- • c'lo da florcsta, rescrvarcm igtial area para Parque Flo' reslal. ^

quairo scculos, bra-sileiros dos campos estiver'ain ociipados em cmpobreccr a teira, destmdndo as sttas matas. ■ '

As gticimad'as dc gravdcs c.rlensocs miravam aproveifar 0 .-rolo devasfado de ar^'ores c arbusfos, para 0 plantio (in milho, do cafe, do feijan. da ca-na. da mandioca, do capirn c de outras espccies. dc .iKiviagens imediatas. Nunca o gnvenin cogitou- dc iiidtcar ans nossos matutos 0 scti verdadcirn interessc. Com as arvores qnetmadas, Anham a sera c 0 deserto.

0 aspecfo de desola(:5o de alguns frechos da terra ftumiitcuse e hnpres.donantp.

vos ulthu-os tempos se cogi-ioii de mmorar e.i.m de7'a.';tncnn. tornando as a-rvores fao rcspeitadas, qiioiifn OS basques antigos da Grecia.

Possiihnos lOin Codigo Florcstal dado peto dccrcfo v.* '2.170.1 dc 23 de Janeiro dc 1034. P.' pena qw os hrasileiro.r do interior ndo 0 conhecain.

As fioresta.s c.visteiifcs no ierrJforio nanonal sao considcrcdas. cm conjucio, hem dc interessc comum a todos os hnhilaiifc.'! do paia. F.Ias .sdo clas.<nficadas em protetoras. reiiwncsceutrs, viodcio c dc rendimento.

As flore.sftts esfdo isciitas dc qiiolqucr imposlo e ndo delcrmlnam para cfcUo ■trihufano atmento, do valor da terra, dc propriedadc prijada.ou qnc se 'cncontrain.'

A N D A R I O D E S E G U R O S
DE -THE YORKSHIRE
"
"
'* 50,00 60,00 100,00 120.00 5,00
f^.^J'orahilia
187

Todos OS bens inereccin prote^So do seguro. Os seguros de florestas, lasoums e da pecuaria devem ser explorados-

No comedo dessa atividade economica, so as expcdigoes viarttmas eram ■objelo de tal protegao. Depots, veto o seguro contra fogo, para os negocios terres'fres, e ntais tarde para a vida htmtana:

- Hoje, esse hislituto abrange tinia 7'ariedade de riscos, mas o seguro agricola e 0 peciidrh ainda nao entraram nos nossos liabitos.

E' preciso estende-lo a essas riquesas, assim coino ^ conservagao das flo restas, sugeilas a grandes inceiidios.

Conservar 'o solo feeundo, defevdc-lo contra a erosao, e garoinlir a subs.sistencid-^as geragoes futuras.

A terra do Brasil esid secando. A terra gradosa, de Caminha, por bem'clbs aguas que.tmha, jd nao pode scr aproveitada para dar nela iudo-

As secas periodicas sao avisos aos queintadores das malas e aos homens imprevidentes.

Unia terra sent arvores e itma terra quo morre.

As prim|icias do Seguro de Vida

Desde que o Iioniem vive em sociedade. scmpre nianife.stoii o desejo de atenuar as conscqiiencias desastrosas e inevitaveis, logo que a niorte o vein arrebatar do convivio dos seus. grande maicria, entre tantos que a fortu"a nao elege, no vazio que deixam, costumainstalar a viuvez e a orfandade. as diias fa ces da dor legada a familia.

E por isso, sempre anciou por uma forla com que mitigar o irreparavel, e exgotarle a fon^a de acontecimento fatal e desalen-

d'^TV^ "csse sentimento de amor-altruismo e c efeza aos entes queridos e que se vein funas raizes do seguro de vida.

Nos meiados do seculo XIV, as relagoes entre as principais praigas da Europa passavani por consideravel animagao.

Acontecia que nos grandes ceutros de ne gocios. como Genova, Florenga, Veneza, Ams terdam, Barcelona e outras, introduziram-se operagoes acessorias ao contrato de fretamento que garantiam os donos das mercadorias con tra qualquer prejuizo no caso de atlngidas pela fortuna do mar.

COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS

Capital subscrito e realizado Cr$ 2.000.000,00

INC^NDIO E TRANSPORTES

MARlTIMOS E TERRESTRES

D

Presidente — Vicente Ancona Lopez

Superintendente Eneas Solblati

Secretario — Alberto Eduardo Collier

GERENTE GERALt Vltor Marsala

Sede: SAO PAULO — Rua Barao de itapetininga, 273-5°

Fones! 6-2243 e 6-2453

Caixa Poatal 4684 End. telegrafico: AUSEGE

AGENCIA no RIO:

W. S. COLLIER, LTDA., At. Rio Branco, 20 - 5.®

NOVEMlBko DE 1946

•^^assodaqao de beoeficenda ou assistenda padenf ao apelo do honiem previ- fun^' • " conheciani-se os Collegio ^ owtras associa^oes destinadas a sas T pc'os seculos era fora, es"ao 1 fuudadas em boas inten^oes, criada^^'^^L-^" alcangar os fins para que foram C"-itra ^^'^vain-lhes estrutura e uma apos cousa' deixando todavia qualquer <te aproveitavel: a experidicia.

a reniotos tempos,

'^ulosa Poderia existir em estado de neiln' decessidade difusamente jd se im- Ptinlia ^r, "" ""

'"ula rrn ^ que o exigia, — era a for- 'naieinatica que o teria de realizar. JyJ- —™.

va perdia de vista que a ideia estasacrifjcio presente uma

® ^ ^0 obulo de Co ^ inspiragao perene.

'^elocar ^ familia, '^'eeda ^ i'ngua do iiiorto querido, uma ^ t.favee'y^'^ pagar ao barqueiro Charonte

''^ferno em torno do ^ xnn,?N''-^ ° barqueiro seria sensicoiflr. ^"cencia dos clientes transporlados, ^ aquele que tal providencia toniasqiieirQ ° destinado a cobiiga do barda alma do cjue para]',.y^ repeteria sob outra forma, na vida, p 'yio dos que ficavam?

todas as tentativas falhassem pe'"'va a a, cientifica, a ideia continu^ realizagao pelo principio da 'bar ® essencia que a contimiarir. n an'-

de SEGUROS

Os perigos da navegagao, as incertezas das viagens inaritimas isolavam os povos, mas, surgido o seguro, as causas de afastameuto' substituimn-se pelos raotivos de entrelagamen-' to de relagoes comerciais, intercambio nas grandes pragas europeas.

A utiiidade do seguro impunba-se de maneira imperativa, maiiifestando tendencia a maiores ampliagoes, pois ele trazia a confian9ti que estimula afastando o receio do prejuizo.

Comegaram a cogitar os homens que, se tao engenhosa operagao era capaz de garantir o valor de uma cousa material contra os danos sofridp^, porque se nao estender para, rambem, garantir a reparagao de prejuizos que resultam da niorte de urn individuo! Nao seria justo que ao objeto material se conferisse maior protegao que ao homemi sujeito a eventualidade de variados perigos.

Assim foi que o seguro se aplicou para protegao da vida dos escravos, depois para os mercadores que acompanhavam seus carrega- mentos e finalinente para libertagao dos que caissem em cativeiro nas maos dos corsarios e dos mouros.

O escravo,. objeto de comercio, teria seu valor assegurado como simples mercadoria que era, portanto, quanto a este, nada havia do que se pudesse chamar de seguro de vida, e quanto aos outros, seria um seguro equiparavel hoje ao de acidente individual.

A agao dos corsarios espalhava-se de tal modo alarmante que se clamavam por provi- dencias salvadoras a que o Principe nao podena dar e, muito menos, os navegantes, Restava, pois, recorrer aos seguradores para extengao da cobertura do seguro a essa modalidade de perigo.

BSB
I R E T O R I A •.
191

Fatos' haviam f'cado na iiieinoria d'os povos como a justificar o imprescindivel da providencia do segurp.

No ano de 1575, cortava as aguas do Mediterraneo uma galera hespanhoia trazendo a seu bordo .Miguel Cervantes, future aiitoi; do D. Quixoic que reg'resava a patria, glunoso das vitorias de Lepanto.

Atacada pur uju corsario argeiino, ioi £eiIQ escravo e cluranie cinco anos suportou em A'rgei todos os niaus, traces que estavam na propor^ao da " condi^ao do inclividuo escravizado,. Os maus tratosi deveriara precipitar o res^te, justificaiido a importancia do sacrificio exigido.

A cabo de cerco tempo sua fainilia conse:guio reumr-a importancia necessaria enviaaa .poF missionario. A- tais diiiculdacies, na maio. na-das vezes mvenciveis, o resgate^ do seguro obviarta e, por isso, aqueles que se aventuras•sem-a seraelhante emprego nao poderiam.prescindir de uma medida prpfundamente salvadora; com 0.seguro. de.redensao de tao igncrai..nioso cativeiro. -

Esses acontecimentos, causadores de gfavissinids uesasires, raziam pressentir como liiiica' saivaqao para os grandes maies, o seyiirp de viua — mas a mvencivei oiticulaaae estana na -tdriiia que assumisse, nenhuma clelas, ace entao, encerranao qualquer cousa dc cdmum com o atual seguro de vida.

-• so muito mais tarde, quanao a ciencia desceu a onservaqao aos lenomenos, que os riscos ae morcauuaue uotnaram.se previsiveis •gcqiias a i.a laoeia ae morcai-uaae uo asuionouiumaiiey, que a nova ciencia, a estatistica, .aisapnnou, eiemencos certos de observaqao e . experieucia e o problenia se desenvolveu nas 'iregras'tundamentais do calculo de probabilidaue, ioi entao que o seguro de viOa assumiu ,'sua. cstruiura cienciuca e' realizou uma veltia •:aspiraiao em uma tormula materaatica.

A ciencia atuarial, ja em 1720, pcrnutiu ,a(\pr. Price solidos estudos em que .se baseou a Equitable, a l.a sociedade fundada na In■glatgrra coin os_planos tecnicos.

'Estava lanqada ao mund'o uma grande instiluiqao que, assim, veio triunfar de miihares de tentativas, durante longos anos a claraax poV sua'icyoperai'iao na vida dos honiens, renas■'ceridb "oufros em vigbrosa e florescente da mais tenaz e ingrata guerra a que possam em.pfcender a ma compreensao e cobiqa humana.

PIBTI SEGIIBO

CoiDpaiiliia de Segaros Gerais

S e d e ; Rua Alvares Penteado, 180

Telef. 3.2056 — C. Postal 264-A

End. Telerg. PORSEGURO

SAO PAULO

Capital

SabsGrito Gr S 2. o o o. o o o. o o

Healizado GrS l.Soo.opD.oo

Seguros de;

F o g o

Transportes

Acid. Pessoals

R e s p. Civil

D 1 r e 10 r 1 a :

Sr. Jose Alfredo de Almeida

Presidente

Dr. j. Cunha Junior

Vice-Presldente

Sr. Jose Andrade de Sousa Superlntendente

NOVEMBHO DE 19^^

O "Dia do Seguro" no Brasil //

Tonion-se dever iinperalivo entre nai^oes civilizadas o instituir-se um dia em homenagem a instituiQoes de relevo nacional ou inter"acional, como sucede com o Dia do Trabalho. da Ra^a, da Mocidade, das Maes, da Arvore, do Fijiicionalismo Publico, do Empregado nc Coinercio, etc.

Na enumera^ac desses Dias ja consagra- dos pelos poderes publicos e pelo povo, nota-se ^inda a falta de uni, o Dia do Seguro. Fm 'paises de grande prestigio niundial. Como sucede com a Repiiblica Argentina, ja se '■^sgatou essa divida. A 16 de agosto de 1944, i»r proposta da Superintendencia de Seguros e la Nacion ao Ministro da Fazenda, foi insbtuido 0 Dia do Seguro da Republica Argen- 'ba, sendo escolhida a data de 21 de Outubro, nieinoria (Ja fundai^ao da primeira Compa'a inaugurada naquele pais, a "Compantna e Seguros Maritiinos", autorizada a funcioa 21 de Outubro de 1811

A ^ entficj a esla data, todos os anos, na 0 dia 21 de Outubro e motivo de do bomemoraQoes, ficando o povo a par j]^^pP'"bS'"®ssos da instituil^o no grande pais

•t rata. sen desdobramento em variados ramos a contribuiqao que presta a sociedade,

aOS rnf piv-ata a au^-iv-viauv, publicos, OS beneficios ao povo, a in"'' acervo de benemerencias que ^ado^ '^"'"iao.sabe prodigalizar aos f>ovos civili-

titiii " o exemplo dos paises que ja ins° "Dia do Seguro", organizando-se l>''oe comemoragoes dignos do nosso ^^sso nesse ramo das conquistas humanas.

"i sabenios como foi demorado o pro- Aind 1^ .^bboeitua^ao do seguro no Brasil. ibje ha obstinados e pessoas de poucas

letras que desconfiam da instituiu;ao, das Companhia.s e de sens agente.s. Felizmenle e cada vez menor esse numero de cegos qiie iwo quereni ver.

Com a cria^ao de uma data memorativa sobre seguros no Brasil, os restos de descrentes e inimigos do seguro seriain combatidos de forma eficiente, e. dentro de pouco tempo nao iiaveria mais em nossa patria qnem desconhecesse a necessidade que todos tenios de participar de seguros em uma ou varias de suas modalidades como previdencia ou economia.

Dentro do progrania de exahaqao, estabelecer-se a maneira mais conven'ente e sincera de estabelecer relaqoes entre seguradores e 0 publico. divulgando-se estatisticas e comentarios acerca de seguros, com explicaqoes de natureza tecnica e popular, sobre a instituiqao que, tanto na. paz como guerra, tem a finalidade insubstituivel de evitar o enipobrecimento da sociedade humana ou o dos individuos considerados Isoladaniente nessa mesma socie dade.

Exposiqoes, coiiferencias, artigos que estudem e difundam o "Dia do Seguro" no pais, seriam o caminho atraves do qual o povo em geral tomaria maiores conhecimentos com a instituiqao, fornecendo-se-lhes meios para que se defendesse de informagoes erroneas e mesmo capciosas, evitando-se enganos inuitas ve zes deploraveis e que tanto podem comprometer a magnitude do seguro em qualquer de sens ramos.

Nessas comeniorai^oes que poderao cora])reender varies dias, serao expostos e estudaiJos OS fatos mais relevantes da industria do se guro, a sua importancia, o sen deSenvolvimeato, as suas necessidades e os males que a afligem.

JLOIZ IN ONES & LTJOa

"L'UNION" "PELOTENSE" "BANDEIRANTE"

POGO. TRANSPORTES, CASCOS, ACIDENTES PESSOAIS e AUTOMOVEL

AGENTES NO RIO DE JANEIRO DAS COMPANHIAS DE SEGUROS

TRAVESSA DO OUVIDOR N.* 17 _ e.o PAV.

CAIXA POSTAL 392 — END. TEL. LUIZNUNES

TELEFONES: 23-3033 E 43-1943

192
ISTa DE SEGUROS '4
103 •'A

No conjunto de anilises e comen'tarios, seria de ihdedinaveL necessidade que se estudassem OS tritiut05 que cncareceni u seguro em nosso pais, apresentado-se sugestoes e teses aos poderes piiblicos para que tais gravames piidessem ser diminuidos em beneficio do povo e, cqnsequentemente da propria naqao.

Nessa parte das oomemoragoes, poder-seia verificar a que ponto chegain as atribuiqdes da adininistraqao publica sobre o seguro, c, estaiiios certos, niuicos leitores ficariaiu admirados das imensas despesas com que arcani as CompanTiias para satisfazer as exigeiicias do t'isco, numa indiistria que, logicainente, deve' ria-estar isenta de impostos.

O que bcorre em muitos Estados e alarinaiite.' Todos sabemos que, para o funcionamento de determiiiada agencia ou sucursal de uma Companhia de Seguros nesse ou naquele Estado, precisa a Sede pagar os impostos de ' Industrias e Profissoes. Aparentejnente, pagando-se esse 'mposto, os corretores estariam i- ' 'sentos de pagar o mesmo tribiato, uma vez que a propria CompanhiaJa paga por todos, tomando-se por base o vulto anual de sen moviinento. Entretanto, por mais estranho que pareqa, cada corretor e intimado a pagar taanbem 0 mesmo imposto de Indiistria e Profis soes nos municipios do Estado em que opera a Companhia que ja pagou o tributo por todos OS seus colaboradbres!

•, O "Dia do Seguro" traria imensos be^ neficios ao piiblico e as Companhias, aos sens segurados e colaboradores.

tia certos problemas nesse ramo que precisam ser conhecidos do pnvu; o casn, por exeiupio, dos segurus contra rciiiljus cuastantes das apblices de transportes. Sabe o povo 0 drama que envoive essa especie de seguros,em face da Companhia seguradora e os responsaveis pelo delito?

So esta parte do programa levaria semanas para ser bem esclarecida ao piiblico, estudandose a falta de seguran'qa em que vivem as Conipanhias em face da impunidade que lavra em mui tos pontos do pais, descalabro esse que ja teni levado inuitas empresas a se negarein incUii'" nas apblices de transportes clausulas que cobrem o roubo-

No que se refere ao ramo Vida, o "Dia do Seguro" traria teses da mais impressionante docunientaiyao. O povo, os segurados, os agentes seriam perfeitamente esclafecidos acerca do assuto, estudando-se o seguro social e o privado, suas diferenciaqoes e razao de ser.

£ inadiavel a instituiqao do "Dia do Segu ro" no Brasil. Escolhamos uma-data,histbrica que marque o inicic do nosso nioviraento segurador encarado nacionalmente, conio acaba de fazer a Argentina.

^^Icatiiungxi

CAPITAL REALIZADO Cr$ 3.000.000,00

RBSBRVAS Cr$ 6.142.626,40

TOTAL .CrS 9.142.826,40

SEGUROS

R. A.

Rua Xavier de Toledo, n.° 14

SSo'Paulo..

Incendio — Transportes Terrestres, Marttimos e A^reos — Acidentes do Trabalho e

Acidentes Pesaoais

Endereco tele?r£fico: RAMA

Sucnrsal no Rio:

Av. Grafa Aranba n.» 19 — 9.' andar, tel. 42-4130

NOVEMBRO DE 1941)

Os historiadcres do seguro tern atribuio.^aos genovezes. a pratica das primeiras ope'■a'^oes de seguros. Apoiatii-se. para a assertiva, <'m que ja- ein 1347 se faziam al' contratos de t^onfornie documentario estudado por '-nrico Bensa, que investigou, com carinho ° o particular, as raises daquelcis opcracoes coinerciais.

9ue as operacoe.s de segtiros sao mdice nerfeito da existencia de uma socie3*''v'flades ,rnercant!R amplas. coino e, 'se"f indice dc que essa.s operacoes mta contrnle e de eficiencia niiPi" resultados. pela existencia dc f'niTi"' ^ tomada de risco, se obriga, fyp do negocio, em caso de desasbolsn r extensao do de.sastre pelo reem- v.alor da inercadoria segurada.

Pticer^'^fi ilalianas da idade media, ^i^nd^ " nervoso e sangrenfo das

^^"cia^d regulada a vida pela exisn nne se forain constituindo riais d p ne rnnnuistas matevi.siveis. dando Targas ao espirlto saii'do. caracteriucIq ^ ^^^'fanientc se imnuseram. entao, "^'nltime de operacoes comerciais e com "■Se I - PwP'iiii.n.iaia c cusn operacoes mercantis .natu- '-iiirie,,* iiiercancis .narudic^ minuserain a discinlma "jurif prosperidade eco- ^ doniinio ntie se foram assegu- X-pv ^ Eurnna dos s&utos XTT. XTlt e

'"'^neii no ambinente eit- "U nr* • » ••rili./iijviicv. VUpe.ssA atividade fomerrial. cme .se pro- j _"U Tinr tn— ^ ^ 3 Europa

^'edadp com o Orien'te. essas sopstavain- aptas a fazer o'laiTi ucgbcin dos segurn.s. e.omo ja v5d.is j>. com relacao a otitrns aspectos ^^ntfas iundicas para o comercln.

^ como se ve dos cstudos "S^agoes de Moises Bensabat Amzalac, outras atividades. nagao piocarac.teristica mais pro-

^'e 5 campo da cultura material pode e de- Spr iii.iicimi poae e ae- 'Psp H ®"'^°"trada na movlnientagao agraria. A ua iijuvmiciuct^ao agrana. i\ 3 mnnarquia agraria datando dos primeiros

de

ensaios que se escreveram acerca das origens econoinicas do velbo Reinb iberico vac, porem, ccdendo em face das assertivas'de outros historiadores e exegetas dos fundamentos da nacionalidade. coino Antonio Sef^o; Taiine Cortesao. Moisis Amzalac e o prbprio Jbao Lucio de .Azevedo. tao entuslasta."alias da tese da monarouia agraria. E vae'cedendo'porque ia sc A-erificou nue, desde os primeiros dias da constituicao nacional. Portugal afirmou sua per.sonalidade no campo econbmico por^ym intense comercio maritime, em que os generos mais utrlizadps eram o ^1. o azeite e os pescados. Os ihgleses, mantendo intiirudades co merciais com OS Portugueses, foram. por pxemplo. grandes compradores,:dessas utilidadqs portugiiesas. Ao lado. nprtanto da empresa agraria. os nortucueses realisavam uma em nresa^merrantil maritima. tanto mais quarito o negocio dfl cnn.strucao dc enibarcacoes para o mar alto, desde essa enoca. constituia uma das mais importantes atividades da tecnica lusitana.

Em face do one arabamo.s de emtnciar. finnados na aiitoridade de tantos exege.tas do oassado economiVo de Portugal, facil e. coirnrender-se one Portugal estava em condic6e«: de realizar o negocio dos .seguros. noden'domesmo anteceder-se aos das sodedades mer-, cantis da Italia. E essa verdade nao pode mais' ser pnsta em dbvida. Pornue se haida o ambiente necessario para a.realizac'ao do negb- cio segiiritario. de outro lado. possuimos o do cumentario suficiente que vem provar a tese Hie .esfamos divulgando. apenas divulgando nas pagina-s desta "Revista de Seguros". E-s.se dncument^rio e a lei firmada pelo rei D Diniz, em 10 de Maio de 1293.

Ate bem pouco, sabia-se que a pratica do seguro, em Portugal, ja no reinado de D. Fer nando era realidade. A famosa" Companhia. das Nans", que ele estabeleceu e a que deu a orgariizaiQ^ci juridica hasfante. 'nchiia o seguro maritimo. Eemao Lone-s, transcreven^p trechos da legislacao fernandina. prnpordonnii-nos o coohecimento do espirito da mesma. A lei de 1" de Maio de 1923. anterior a -legislagao fernan dina, c aos contratos genovezes de 1347, vein

DE SEGUROS
COMPANHIA NACIONAL
GERAIS E ACtDENTES DO TBABALHO
A margem das origcns do Seguro Mariti mo
de
seguros
IfiSt

assegurar a "Portugal a situa^afj" de na<;ib pio- , neira na politica do seguro maritimo.

Estabelecia-se por esse texto regie, uma verdadeira sodedade de segiiros. Essa sociedade de segiiros tomando, entao, o carater mutuario. o que era natural e ate ccrto ponto necessario, dadas as drcunstanclas espedalissimas das atividades comerdais da epoca, atividades que se processavatn dentro de areas sodais e-politicas Hniitadas. O mutualismo, caracterisando muito dos enipreendiinentos da epoca. nao poderia deixar de ser utilizado para o- empreenditnento securitario. Conic, al'as, mais tarde na Companliia das Naus. de D. Fer nando, e rids varies outros institutes que se organizaram no Velho Mimdo.

Pe!o diploma de D.Diniz, os comerdantes Portugueses estabetecidos em Bruges e Antuerpia pagavam "vinte soldos de estrelins no frete de cada e em todos os barcos de mais de cem toneis que carregassem do Reino para Flaiidres, Inglaterra, Normandia, Bretanha e Arrochela, e dez- soldos na dos de porte infe rior.

Os furidos, obtidos com o pagamento das taxas em questao, destinavam-se a auxiliar os

merc^doces enitoiios os pleitos em que fossein parte e nos negdcios que realisassem e sobre OS quais havia riscos. Desses fiindos, devia haver em deposito. em Flandres, cem niarcos de prata ou de valor equivalente.

O estudo.de texto tao interessante para o conhecimento das origens do seguro matitiino tern sido realizado por Amzaiac. E dele se infere que, em plena idade media os homens do negocio, sob a proteqao do Estado, ja possuiam urn sentidb sereno dos perigos a que estavanr expostos sens negocios. donde a conveniencia das medidas que Ihes resguardassem c eles cedo comiireeiideram que so no seguro cncontrava fundamento.

Quesides de TarifaS

Noticiario Estrangeiro

0 projcto de Icl aprcscnindo pclo Podcr Excciitivo, sulirc o seguro dc passagciros cm Buenos Aires, die o scgulntc. cm scus dois prhiiclros dispositivos: arl. l.« — In.stilui-sc o seguro do acldentcs para os possogrtros e pcssoal do velcuios auto-niolorcs que rcalieam scrviQQs dc traiisporlc inlcPcomunaJ. 2.°: Todo dano <iu« sorrnin oa pnssogciros ou gunrdaw cm sua intcgridade fUicn," com motiA'o ou cm ocavifio de viagem serA Indcnizado aid a soma de 10.000 pesetas, scm neccssidadc de que se apure a rcsponsahllidadc-do transportado*.

URBANIA

Companhia Nacional de Seguros

SfiDE RUA PORTUGAL N." 9

CAIXA POSTAL N.» 759—END. TEL URBANIA

Cidade do Salvador — Estado da Bahia Capital Siibscrito e Realizado Cr$ 2.500.000,00

Seguros Terreslres e Marillmos

OIRETORIA:

Dr. Augusio Vianna Ribeiro dos Santos

Antonio Carlos Osorlo de Barros

Jose Joaqulm de Carvalho

SUCURSAL NO RIO DE JANEIRO

Av/ Rio Branco n.® 20 - 5.° andar.

— Tel. 23-5192

AGENTES E REPRESENTANTES NAS PRINCIPAIS PRAQAS DO PAlS

Ha inuito que venho verificando a falta de "leiiioria de alguns seguradores, ao afirmareni que as priineiras Tarifas de Seguros contra-fo.yo surgirani, segundo uns, em 1926, e segiindo uutros, em 1928, o que absolutamente nao exPnine a verdade. Posso afirmar com absoluta jf^uranga, que a Tartfa para o Estado do Rio rande do Sul, enlrou em vigor em 1" de Julho e 1923, para Porto Alegre, e em 1" de Agosto Q niesmo ano, para o Interior do Estado. Creio ci" sido esta a segunda Tarifa que entrou em vikoi no Brasil, pois, segundo me parece, a pria entrar em vigor foi a do Distri, a de Sao Paulo, posso afirGr^ 1923,logo apos a do Rio

•" podera se depreender pelo t-t ^presentado a Associagao de ConipaI'asde Seguros, pelo Sr. V. P. S. Alvaren' ^"^0 de nomeada, e entao Secretario do ein '^ Paulista, em 1924, achando-se Etil"?" exemplar desse memorial, clesj "ao e este o assunto deste men mojetiv° ® conseguinte, nao e o seu obi curr^' • outre. Quero me referira ccn0 rr. • • • e a outros fatos relacionados com ^""lercio de seguros.

verdadeiro descalabro a situagao e a in-rv ^ ^lualniente adotada no comercio de se- auoiaoa no comercio de se-

coniercio de seguros dos ranios elementares, se gue uma trajetoria... para tras. Haja vis'to i» que diz o Anuario de Seguros sobre o resultadu desses ramos em 1945.

De quern e a culpa dessa concurrencia desenfreada? Nao podemos absolutamente acusav a este ou aquele... Para mim, sao todos cuL pados. Que se nao diga o que dizem as crianl^aR. em sua defesa, quando coraeteni alguraa falta. "l^i fulano quein fez primeiro..." Aqui nao ha criaiigas, nem primeiro e nem se gundo... E nem podemos dizer que o que hiV e a inconciencia da responsabilidade. Todos sabein qu&.grande parte d'a coletividade... estd a beira de um precipicio, e que, qualquer descuido... zas, vao para o fundo.

O que, porem, muito me admira, e o apareciniento de vez em quando, de um "puritano", acusando ceus e terra, pretendendo ficar somente ele de '•caniarote", como assistente da peleja/', visto que se apresenta como o "tal", quo nao cede- nada... apresentaiido, entretanto, no reiatoric da Companhia em que e responsavel tecnico uma conta de 25% de comissoes sobro toda a produgao de premios de seguros.

DE 1946

fra,/ ® ramos elementares. A situagao e de Ira., '""ivo ciciiicijiaics. /i situagao e ae ^®sregramento; de franco desatinb; de J uc llttutu Ucbduno, Oc leiief, ^^sobed'encia as Tarifas, firmadas soacordos momoraveis; contrariPoiit formas de comercio, e indo ao I^'^Xo 'l^'xarem os proprios segurados per- hossi^'i^ ^'"t^a mais aqueles que sabem nao ser ""^"cin^ ^.'^o"l'"uagao desse estado de concurtores E'lquanto em todos os demais se ra atividade liuman'a, inclusive o comer®

Lembro-ine perfeitamente de cada momento em que pretendia fazer um seguro. O candidate chamava-nie pelo telefone. Corria imediatamentc a casa dele- Quando ali chegava, muitas vezes j.'i se achava ele com a taxa "en^tilhada", fome-

O comercio de seguro dos ramos elemen tares e atualmente muito pior do que antes dtt 1923. E a situagao de 1923, foi a razao de sev da entrada em vigor das primeiras Tarifas do ramo incendio. Ate aquela data, a aplicajgao ditaxas era do livre arbitr'o de cada Companhia. •ClQ ^gue uma trajetoria sempre ascendente, o

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m
NaVEMlBRO
191)
Revista de seguros

^-cida por outra Companliia. Eis n dialogo: Qual . a. taxa para o segxiro de niiniias mercadorias.? (tratava-se de ferragens a varejo). 1/ 2% respoiidia eu... >Ias en tenho uma oferta de retrucava o candidate. Entao vinha eii com a defesa... Mas o senlior deve levar em considera?ao, que se trata de unia grande Companliia, com representantes antigos, os mais anti-gos. e que, em caso de sinistro, nao vac Ihe dar dissabores.-. 0 senhor podera dormir descanfja' do... E segiiro era feito, por taxa maior. Nao diga que era jogo do.segurado, para obter vaiitagem. Alisolutamenfe nao. O comercio de segiiro? "era assim mesmo.

•" O segurado compreendia a queni devia dar o segnro, e a"concurrencia era mesmo leal. Ca• da um fazia a taxa, se^iiulo o calculo lecnico "de sua Companbia, isto e, de acordo com siia ta' bela particular, sendo que em muitos riscos as tax'as coincidiam serem iguais. Isto foi ate • 1918, termino da primeira Guerra Mundial. Ja entao .se esbo<;avam os primeirns "indicios da ''concurrencia que, como agora, vieram desn'ortear todos aqueles que exerciam sua atividade no comercio de segnros, entao agravada com os repetidos incendios neste Estado, especialmen-

Companhia

Americana de Seguros

Fundada em 1918

te ncsta cidade de Porto Alegre, e a situaqao foi a tal extreino, que as Companliias de Seguros, em sucessivas rcuuioes. resolveram unammemente, ou abandonarem os sens interesses no Estado do Rio Grande do Sul, ou fariam uma Tarifa uniforme, com taxas mais compeiisadora.s. tomando ainda outras providencias para salvaguarda de sens interesses. Foi vitoriosa essa" ultima ideia, e a Tarifa entrou de fato em vi gor nas datas acima referidas, com jdena com])reensao e a.ssistencia dos Segurados.

Foi vitoriosa, porque os Segurados beni compreenderam a razao do sen aparecimento, pois que nao era somente o interesse das Seguradoras que estava em jogo, mas tambeni o seu proprio interesse de terem sens l>ens coliertos por Companliias com solidas garantias, ou seja, com solidas reservas, e estas ja se achavam grandeniente desfalcadas.

Ha quern acuse os proprios segurados de culpad'os deste estado de concurrencia desenfreada,0 que absolutamente o bom senso nao pode aceitar. Culpados seriam os Segurados que, ao receberem a visiia de um representante de Com panbia de Seguros, recusassem a oferta de unia coniissao por fora, como desconto no premio tarifado. visto que, em tal recusa, estaria comprometido o interesse economico de sua casa conrercial, e que, por conseguinte, absolutamen te nao poderia ser desprezado.

Ja se achava quasi terminado este meu modesto trabalho quando, lend'o "minha" Revista de Seguros, deparei com o magnifico artigo do Dr. Humberto Roncarati, Diretor da iniportante Companhia de Seguros Piratininga, sob 0 titulo "A inflaijao e o seguro no Brasil", q"^ hem poderia ter o titulo, ou sub-titulo, "AD* VERTENCIA", e por onde se verifica q"^ essa "advertencia" tern sua plena razao de ser. pois parece-me que a historia se repete, ou pel" menos comeQa a se repetir...

O "salto*' que se verifica na arrecadaqao de 1923. foi conseguida pela (iiferen<;a de taxas UO segiuido scmestre,.;coni a entrada ,em vigor' da larifa. Cunqire-me esclarecer que, com as uiedida.s loniadas, como exames e consequentes reformas das instalaijoes eletricas, instalaiqoes de serviqos preventives, aumento da capacidade tecnica do Corpo de Bombeiros, e outras provi dencias. o numero de sinistros diminuiu, tendo sulo a arrecadai^ao em 1924 Cr. 3.105.112,30 c OS siiiistrns de Cr$ 775.670.90, Os resultados

"OS anos de 1924, 1925 e 1926, foram pouu, niai-s ou menos os niesmos, com algnma melhora. porem, em 1927 os sinistros aumentaram para V® 1-957.619,20 .com nma arrecada<;ao de ^ r$ 3,14].539_4q Refiro-me tao somente ao ramo-incendio.

_ Ao finalizar este meu trabalho, quero so'citar a todos os interessados. seguradores e se

gurados. quaisquer que sejam suas categdrias, para que ineditem profuiidamente sobre p assuniQ em foco, e, de acordo com suas atfibuiqoes, darem um pouco mais de atenqao, um pouco mais de boa vontade em seus proprios inte resses. pois, se de um lado e verdade e e lopco que 0 segurado nao pode recusar um desconto que expontaneamente Ihe fazem, por outro lado ele deve compreender que. aceitando. ele esta cooperando para, mais dia, menos dia, ver o aparecimento de uma majoraqao de Tarifas, tal como aconteceu em 1923. o que e certo, visto que nenhuma empreza.podera permanecer em situaqao defidtaria, como esta acontecendo com OS seg:uros dos ramos elementares. E o que tinha a dizer.

Tpve lugnii Pin Zurich, uma reunlflo de lodas as ""npanhlas sulssas que irabalhnm na Krnofa. teudo, rprinluo, o fiio dc acautelar os seus Interesses"dl""'e dn iincionollzn?ao do scgiiro, ncsse Pals. Essas

®n^Iaram ao Govcmo suisso, um meinoik? IntcreessOo diplomatlca sulssa, ■*011,lo (le niio serein elas prejudlcadas.

Sr. Segurador

Cm dos ppoblema.s ntunlmente mais dlscutldos na t^opa, em matcrla de s^ros diz respefto k sua nai"lonaliza,,.ao e inlejiuiclpnalizaffio.

A Inglnlerra. aKoni' mesmo reformoii a sua velha lei de seguros, que data de 1909, e procurou, justamente, dim k indiistria .sccurist.-i iiinn formu sul generis de miclonnllzuyilo. Como? Justamente adotando as prluol- pios liberaLs d,; ndmitJr o funclonamento de qualqucr emprtSQ estrangelra, uma vez (pie tenha a capital exlKido piira garuutij- os segurodos.

Os menores premlos de seguros sSu cobrados na liiglaterm.

Grdficq Seauro S. A.

FOI ORGANIZADA PARA SERVl-LO

TREs GRANDES RA20ES PARA A SUA PREFERENCIA

Capital e Reaervas

Premioa em 1945

Cr$ 19.667.149,70

Cr$.10.389.425,80

MATRIZ tPr6dio Prdprio):

RUA lose BONIFACIO, 110 — SaO PAULO

Diretor e Cerenle Ceral: — F. C. TOOCOOD

Rio de Janeiro

Av. Rio Branco, 46-1 .o

Cerente: — HENRY WAITE

Sinistros pagos desde a funda;ao da Companhia em lMl-191-8

Cr$ 46.620.723,10

OlOTOTOTOTO

Assim,. como demon.stra9ao, e como vertencia", retirei de meu arquivo os dados referentes aos prejuizos das seguradoras em Po*" to Alegre, ao termino d'a Guerra 1914/1918, ^ que, como disse acima. ja se achavam em lii'"* de concurrencia, agravando-se, de conseguinl^' sua posiqao economico-financeira, a saber:

Dispoe de fecnicos de seguros para perfeila revise© proves.

Oferece sugesloes sobre services de sua especialidade.

ResMlue aos srs. acionistas, em dividendos e oonifica^oes, perte do pre?© recebido pelos seus Irabelhos.

As encomendas ou chamados podem ser feilos pel© ^elefone 32-3441.

RUA CARLOS DE CARVALHO, 59

RIO DE JANEIRO

OIOIOIOKX ®®«S)
Cr$ 1,304.582,00 1920 Cr| 1.504.070,20 1921 Cr$ 1.597.513,90 1922 Cr$'1-643.177,80
Cr$
Cr$ 1.634,085,70 Cr$ 1.118.524,10 Cr$ 1.710.297,60 •Cr$ 1.979.319,50 Cr$ 4.993.370,60 NOVEMBRO DE 1946
Ano Premios Arrecadados 1919
1923
2.293.122,30
Porto Alegre. 9 de Novembro de 1946
"ri "" "ri t ii'iii'ii'iiiniBli im k ■NSTA DE SEGUnoS .201

Rejvinclicasoes de ^ Pr4mio$ de CONSULTAS E PARECERES

•QLiESTAO PROPOSTA ;— Um comerAiiaiice era agente de iima conii>anhia de seguros. ixesta qualidade,' receljia oa' respectivos preiiiios B pagava ys sinistros. Para essas liqmda^oes preciSava ter consigo diiilieiro da seguradora. lisse conierciafl'te veio a faiir, tendo ein seu poder a quaiitia provenieiite dos preinios receiiidos. ^

yual a, situa^ao da Coinpanhia no processo de falencia?

KJiSPOSTA:— A Companiiia deve ser reiyindicante dos'prdnios em poder do falido, S' um direito que nao pode soirer contesta^ao. ,0 Dwreto-Jei ni' 7.661 de 21 de Junho de .f^5,'que regula as falericias, permite, no art. 76, que se pe^a restitui^ao da coisa, quando seja devi.da.ein virtude de.-contrato. Ora,.o agente da Companhia tinha Cbnsigo valores, em virtu de do contrato avenhido com ela, para o fini de representa-la na praqa. Nao podia lanqar mao do dinheiro para os seus proprios negocios sem cometer uma apropriaqao indebita.

Em 1919, no Ceara, faliu uma finna que .era agente de uma companhia de seguros e esta apresentou-se na falencia como credora reivindicante do saldo-a seu favor, constante da conta corrente apresentada pela falida. Os sindicos e outros credores impugnaram o direito da Companhia.

A proposito desla questao, foram ouvidos, nesta Capital, os jurisconsultos Drs. Paulo M. ,de Lacerda e Antonip Bento de Faria, cujos paireceres fbr'am aqui publicados na Revista de Se guros de Julho de 1921, paginas 19 a 22.

eguros

Concluiu cj _Dr. Paulo de Lacerda que "pelo coiijuino das operagdes relativas a agcuda, deduzido o dedito do falido do credito da Conipaniiia, esta devia ser considerada verdadeirainente credora-reivindicantc nos precisos ler■uios d'a lei ii. 2.024 de 17 de Uezembro de 1908, art. 138 iis 1 e3.

O Dr. Bento de Faria, mais tarde MinisIro do Supremo Tribunal Federal, fez notar que a Jurisprudencia nacional s6 nao considei'a reivindicaveis as parceias estranhas as operapoes resultantes do mandate e terminou o seu parecer citando um julgado da Corte de Apeiaqao do Distrito Federal, cuja ement'a e a seguinte:

"E reivindicanle o.credor do falido da importancia por este recebida, em virtude de mandato, pouco imporlando que essas quantias fossem lanpadas em conta-corrente. Ac., da 2a. Cam. da Corte de Apelapao, de 3 de Julho de 1914 — Rev. de Direito vol. 36 —^pag. 537".

Em numero d'a Revista de Seguros de Setembro de 1921, a pag. 5, vem a minuta do agravo interposto pela Companhia de Seguros, do despacho da l.a instancia, que Ihe nao reconheceu direito a reivindicaqao do dinheiro em mao do seu agente. Assinam esta minuta os advogados Adolfo Cordeiro de Morais Carneiro e J ose Carlos de Matos Peixoto.

£ um trabalho brilhante. O Tribunal de Justipa do Ceara deu provimento ao agravo.

A prevalecer p erroneo entendiinento faltar a companhia de Seguros o direito de reivindicar os premios em poder do agente fa*

ompanhia de Seguros da Bahia

Perroviarios, Acidentes Pessoais

SEDE: - RUA PEDRO R. BANDEIRA. 9, l.« - Cidade do Salvador - BAIA

Prfimiog cm 1944 .. Fremio. ,945 !!11!i!!!11!I:!I!111!)I!ii;! gfl illSS

DIRETORIA: Pedio B«e|Uf de Si, Luii Barreto Fliho, Arnold Wildberser t

Joaqulm Moraet Martins Cath^rino r-poAr

Ijdo. estaria por terra a regulamcnlaqao da hidiLsiria dc scgu"'os, O dccretu lei n. 2.063 de ' de Mai'(,-o de 19-10 — como faziam os aiiteriot'es, manda que essas sociedades constituam eiii garanlias das suas opera^oes as segiiintes reservas:

I— Reservas tecnicas:

a)— de riscos nao expirados;

b)— de sinistros a liquidar;

-c)—de contigencia; Rescrva para oadlai^ao cTe titiiln (art.

Es.sas reservas sno formadas por uma per- ntageni cerla dos premios recebidos. conforme OS artigos posteriores. / mdepenclem da apura^ao de lucres e constiluem garantia especial dos res' T apolices e dos segurados credoaiipi Pf"' sinistros. ajustados on a Pedai""' garantias es-

4.*^ 102 da lei de falencia permite a rei01, credito com previlegio especial

f'cin'^i flos seguros se faz em benePara Sao eles que concorrem ^oinm coletivo, ((iie e administrado pela ?6es ^ destacam as indeniza-

O agente que alnisa do mandate que llic foi ouiorgado. pai'a recollicr prdnios e pagar sinistros, nao so prejudica a companhia co mo aos segurados.

Nestc Distrito, na falencia do leilceiro Virgilio Rodrigues, todas as pessoas que Ihe tinham dado moveis para vender usaram de reclama^oes reivindicatorias.

No Dia'-io da Justi(;a de 19/11/1946 vein um acordam do Ministro Orozimho Nonato que diz, citando 'Vampre: A reivindica^ao na falen cia n'fio tern o_ rigorismo da reivindicaqao comum : dai a reivinciicaqao de dinheiro.

O seguro tern uma alta funjjao social e economica. Negar as companhias o direito de rei vindicar OS premios em poder do agente falido e cometer atentado contra a ordem publica. Ensinou 0 vellio Ulpiano que "a lei se eulcuderd de inodo que a dolo fiqiie repelido e iido idtorioso".

Rio de Janeiro, 26 de Novembro de 1946

Abilio de Carvalho

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Sede: - Rua do Carmo, 65-67

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G^^ RIO DE JANEIRO, RUA W DE MARCO. 51 3'
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RAMAL 13 — CAIXA POSTAr.^ 202 NOVEMIBRO DE 1940
TELEFONE: 43-5888
COMPANHIA DE SEGUROS TERRESTRES E MARITIMOS
NOVO MUNDO
••EVlsISTa de seguros 203 irJP-'V-rTr

Alteragao na Lei do Selo

Na contigencia de -obter maiores recjir SOS na Receita Pnlilica, para fazer face ao de ficit or^atnenlario, viu-se o Goverrio obrigado a niajorar alguns impostos. Dentre estes, estii 0 imposto do Selo. do qnal nos passaremos a ociipar, na parte que diz respeito aos contralos de segnircs.

1— O Selo nos contratos dc .seguros e regido pelos dispositivos do art., 109 da labela anexa ao Decreto-lei n. 4 655, de 3 de setembro de 1 942.

2— Esse art. foi alterado pelo decrelo lei n. 9 409, de 27 de Junho de 1 946 e posteriormente foi feita uma retificac^ao na parte relativa as Garantias Provisorias pelb Decre to-lei n. 9 525, de 26 de Jullio de 1 946.

3— As altera^oes foram de inajora^ao, incidencia e acresciinos. Passenios a analizar • cada uma delas, com' exeinplos praticos, todas as vezes que se fizer nfecessario:

A) AJtera a redaqao da nota 6a. das Normas Gerais do art. 109, que passou a ter a segiiinte;—

"Ficam isentas de selo as operagoes de resseguros, salvo os contratos aceitos de sociedades que nao operam no pais".

A reda9ao desta nota nao exprime seguramente o pensamento do legislador, pois que, 0 que esta sugeito a selo sao os contratos de resseguros, cujos contratos de seguros diretos nao pagarain selo.

Assiin e que, si a Agencia dunia Cia. Estrangeira na Argentina aceitar uma responsabilidade direta e quizer ressegurar parte na Agencia no Brasii, este contrato estara sujeito a selo, independente da sociedade operar no pais. Tal tambein ocorreria si este exentplo fosse com a Alianqa da Bahia que e uma socie dade nacional e possui agencia em Montevi deo.

B) Substitue as taxas indicadas no n. 1 do art. 109, majorando-as de Cr$ 1,00, Cr| 2,00, 3,00e Cr$ 3,00 para Cr$ 1,20, Cr$'2,30, Cr$ 3,50 e Cr$ 3,50.

Aqui somente houve a majoraqao do se lo, continuando as mesmas normas anleriores.

C)Substitue o n. II do art. 109 pelo seguinte:—

"II — Seguros de acidentes Pessoais, nao L'.speci ficados:

ate crS 50.00 cr$ 1,20 de cr§ .50,00 ate cr$ 100,00 2,40 de mais de cr§ 100,00 por cr$ 100,00 ou fra^ao 2,40 la. Calcular-se o selo sobre premio.

2a. Fica sujeita a novo selo a reforma, renovaqao ou prorrogaJjao de contratos, bem co mo qualquer outra inodificaqao, desde que ha' ja novo premio ou majoraqao deste.

Aqui houve completa modificaqao da n'orma anterior, porquanto, nesta. o selo incide sobre o premio e na anterior incide sobre as iiulenizaqoes prometidas.

D) Substitue o n. IT! do art. 109 pelo seguinte;—

"III— Seguros de acidentes pessoais, ent transportes coletivos 4%.

NOTA

O selo sera sobre a importancia do pr^ nuo

tlouve uma pequena majoraqao neste in* civo, com a simplificaqao com relaj^ao a not' ma anterior.

E) Substitue as notas 2a. e 3a. do n. ^ do art-.109, bem como majora as taxas anteriores. O incivo v, passou a ter a scguiiite reda^ao:

"v—■ Seguros nao especificados:

Ate cr$ 25,00 cr$ 1,40

De mais de cr$ 25.00 ate. . . cr$ 50,00 . . cr$ 2,80

De mais de cr$ 50,00 por . cr$ 50,00 ou fra^ao cr$ 2,80

la. Calcular-se o selo sobre premio.

2a. Nas apoiices de averbaqao, em valo^ declarado, o selo sera pago sobre o total coii' tratado, e, posleriormente, ainda sera devido sobre qualquer excesso de premio, per ocasiao de cada averbagao.

3a- Nas apoiices de averbaqao, sem valor declarado, o selo sera devido sobre cada averbagao separadamente.

4a. Fica sujella a novo seto, a reforma, reiiuvaicuo ou prorruga^ao de contrato, hem e'Omo qualquer ontra niodifica^ao, dc-sde que liaju novo premio ou majora^ao deste.

5.a Neste iiumero V acha-se incluicio o seguro de automoveis, quaisquer que sejam os riscos neles assumidos".

Este novo ciispositivo somente encerra a niajoraqjio das taxas e da no\'a nornia para cobran^a do selo nas apoiices de averbaqfio.

Assini e que nas apoiices de averba^ao reuj z-alor di'clanido, nao mais se exige o selo inidai tie Cr§ 240,00 como fixava a norina an terior. O sdo nestas apoiices sera devido por Ocasiao de cada averliaqao e cm cada itma dcids

Nas apoiices com valor declarado o sdo e Ptigo no inicio sobre o total contrafado, e, poseriorniente, sera devido sobre qualquer exces so de premio. cm coda avcrba^do. Q total conratado neste caso, e o premio determinado d P'-ion.

te " F) .^cresce ao art. 109, o inciso VI. Esj^'j'I^sitivo foi alterado pelo clecreto lei n.

9.525 SWinte: que Ihp cleu nova redaqao e que e a se-

""VI— Garantias Provisorias de Seguros, em geral; Por periodo tie validade de triuta (30) dias ou fraqfio e de cada CrS 1.000,00 do va lor da rcspnnsabilidade assumida. Cr$ 0,10.

NOTA

la. Na aceitaqao do titulo definitive (apolice) levar-se-a em conta o sdo que tiver sick) pago na Garantia Provisoria.

2a. Fica sujeita a novo sdo a reforma ou prorrogaQao da Garantia Provisoria".

Ejita foi uma alteragao fundamental com rela^aq aos contratos de seguros, E que fez incindir o selo nas Garantias Provisorias, que ate entao erain consideradas isentas do mesmo. Acresce dizer que, estas Garantias ja fo ram reguladas por Portaria do Departamento de Seguro, para os cases de emissao.

Estao assini analisadas as alteragoes da Lei do Selo com rela(;ao aos contratos de se guros

.'Miim dessas, deve ser assinalada a rela tiva a Taxa de Educaqao e Saude, que foi majorada pelo decreto-lei n. 9 486, de 18 de Julho de 1 946 para Cr$ 0,80, entrando em vigor a partir de 19 de Agosto ultimo.

QUESTOES

"T—••
rwf ,204
NOVEMBRO DE 194C
em
a V j[ o JB ]« a ® iL j[^ Advogado "Ediflcio Clarldge", rua Apariclo Borges, 201 (Esplanada) sala 1.105 — RIo RIO
Companhia Nacioaal de Seguros Gerais RIO BRANCO, 91 • 5." And. Telefons 43-7745 ffideieCO lelemallM: RI0RI8C0 - ||g Jj jggelis ®BauRo! I Ineendlo Transportes (em todbs modeilldadeB) MANOEL MEMOES BAPTIST* 0* SikVA — ^"681061(16 OB. BARTHOLOMEU ANACLETO 00 NASCIMENTO — "ICE PfiEJtBENTE MARIO QUIMARABS REIS - SECREURlO OR. RREDBRICO RADLER OE AQUINO JUNIOR — SUPERINTENeENTE DIRETORIA Capital Subscrlto e reallaado Cr S 3.000.000,00 ^^ISTa DE SEGUROS 205 ,'1
Marltimistas e de Seguros
Geral
DE JANEIRO

Seguro, Inflagao e Resseguro

La Critique esl Auuici C'art est Difficile. (Doileaa).

Evitar o aunienLo das cifi'as do crcditos Ic\ad()s as conlas do oxk-rior e a conscrvacfiL' no pais do inaior volume de premio.s de sogiiros, foi iniia das dificuidades da criacao do INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL lA criacao e a organisagao do IRB — Pag. l(i).

Evideiilctnente, laiiibeni ficariani por conta dos preinios retidos no pais as eventiiais indenizacdes correspondentes aos limites baseados nos calculus de probabilidades sobre os quais rcpousa a tecnica seguradora.

Antes do advenlo do "J. H. B.", o reguliinicnto de scguros objefo do Decreto 145S/3 do 1920, no sou artigo 50, concedia a-s Companhias de scguros, indistintameiite, uni'limito de eonscrva^ao equivalentc a 407o em cada risco isolado, sdbre o valor do sen capital realizado c empregado no Brasii. £ssa pratica iiiuito perig'osa para as Companhias isentas de uma organiza^ao, adequada, foi niodcrada coin 0 Decreto Lei 2003 de 1940 que, uo seu ar tigo 70, fixou bases niais modestas para limite de conservacao das socicdades de seguros cm cada risco considerado isolado. Por siia ves, 0 Decreto Lei 1180 de 1939 que criou o Insti tute de Ressegiiros do Brasii, deu a esfe po(ieres de restringir niais ainda os limites de conservajao das sociedades do scguros, fixando-lhes classes de riscos. Mam tarde, cm ibril de 1941, o Decreto Lei 3172, visando uma respcrteciiica niais scgiira de dissemina^ao de ponsabilidades, fixou numero niinhuo e centagens minimus de parlicipagao das socie dades nos riscos de dcterminados viiltos.

Parecia amparada a economia das Com panhias de scguros com os excesses de aceitflcao encaminhadiis ao Institiito de Resscguros do Brasii que, per sua vez, dissemina mais ainda as responsabilidades, retrocedendo parto dos sous proprios excesses sob varias fornias de conlralos de re.sseguro, criando a valvuia

indis|5ensavel do garanlia para o exilo da funcao das companhias dc seguros c do proprio IRB.

Entrctanlo. a "inflacao" e o auraento conslaiile do valor das cousas coloca hoje as socie dades de seguros e o Instiliito de Ressegpros do Brasii ante uma provavel cleficiencia de ccbertura tecnica para aiguns dcterminados e outros indeterminados conjuntos seguravcis. Acresce ainda a circunstoncia de uma deficiencia do ineios circulatorios, que, em tempos aiionuais, dificiilta o escoainenfo e a dissiniiiio^ao de "stocks" de vulto o de valor elevadc tornnndo acfualinonte os sinistros mais vultoSOS e mais onerosos do que em epoc.as anterio;es c normals.

A epoca impoe uiedidas de precaucao e elas nao dcvcm visar somente Interesscs particulares e, sim, devcm servir de amparo a coletividade ainda que, aparenfcniente, paregani afetar interessc do algumas isoladas empresas ou do proprio IRB- De aiguns anos a e.sia parte femes constatado com saliente aparencia que nao sao mais os altos algarisi^s de premios arrccadados quo consliluem a maior percentagcm _do hicro das sociedades de seguros. Tambem, nao podemos altcrar a fungSo tlo segiiro, de ambito nacional, da fiin^ao do re.sseguro, estc de iiinbifo internacional, Nao devcm seguramente faltar sugestocs praliciis ao aicance de competentes profissionais e quo dcvem ser cxternadas com franqueza para scrcm discutidas com altivez e brio ufim delas exlrair as mais proveitosas licdii-'' em prol de uma ciencia que, quanlo mais disrutido , niais evolue.

1. Rcdiizir as retrocessoes do IRB &s so ciedades diretamenle intcressadas por seguros diretos, seria uma das medidas por nos sugerlda, reservando parte ao inercado internacio nal do resseguro;

SEGUI^S de Pogo — Acidentes do Tcaballio — Acidentes Pessoais Transporfes Maritimos Teansportes Ferrowi'dr/os.

COMPANHIA' WJtwi SEGUROS

CONTRA INCENDIOS. TRANSPORTES EM GEHAL, ACIDENTES PESSOAIS RESPONSABiUDADE CIVIL

E ADMINISTRACAO de BENS

CAPITAL REALISADO, CR $1,500,000,00

S4de Av. Rio Branco, 143 - 3.' andRio de Janeiro

Telefones; 23-4397 - 23-0480 e 43-6350

&idere5o Teiegrafico: VIATOR!

Caixa Postal, 1079

SueucssI em Sao Paulo s RUA 3 DE DEZEMBRO, 17 — S.» andar

2. Rcduzir a capacidade percenfual de das sociedades nos resseguros a que d'. ° 6172, aumentando o nunlero

^j,^'^'""Panhias coparticipanlcs, scria outra me® por nos sugerida eujo alcancc reduziria excesses resscguraveis, compensados por tuinero de sociedades diretamente ini^ssadas com retcnfocs proprias;

Conceder lietenninada comissao de res^ .sure Sobre determinado numero dc plcnos ^^'^®^6^rados, rediizindo-a para os dcmais plcfessegurados alem do limite fixado, medida qiie: a) Redundara numa morallza^ao do cado de scguros angariados;

• J>) Proporclonara a verba de prenuo.s iic^ssarjjj i coldcacao de excesses no inercado inter nacional' de resseguros;

db

do Rio Grande do Sul nas suas operagoes na prac,T do Rio de Janeiro cm 1938 com aprovacao do-D. N. S. P. C. nao somente para o ramo incendio, como tambem para outros ramos, reduzindo assim as dcspesas dc organlzagao e dando margem as Companhias de exten?ao resIrictn estender as suas opera?6es em otilros selores tcrritoriais.

Eis a nossu modesta colabora?ao, qiiiga mtiifo discutivcl, colocada ao alcancc de todos aquclcs que lem patrimonies a zclar numa epoca dc inflacao c dc grandcs dificuidades, Ic-mbraiulo, todavia, que disculir nao e criticar.

cumosin.vDBs i>o sbguro

O (lopiitndo brasilciro. sr. Daniaso Bocha apresentoil mil rniucrlmcnto a Cniiinra, pam Kiber, por intcrmddio do Dcpnrtaincnto Nacional do Scguros e Capila,llza^iin. se no raovimento do pagameuto dc ppesta?5cs. iiiitnrizndps on nuo. c iin. linuidn9ao de titulos emltidos pcliis sociedades dc capitiiliza^iio, tEm as mcvmas cohi-ado juros dc jiiros; c so as reser%-aa tde.nlcas das< mesnias sociedades eslao cobertas pela forma indicada no dccrelo.n." 22.15G, dc 10 dc ftvcrclro de 1033 (dos jomais)

"A liKluslrlti do soguro conseUii cm mzao dC suas alhidiulos c tins reln?6cs iliie cslabdece entre os Palsw, um gnuidc nido dc coiifi-iitemUnciio e de cxpansao.

RESERVAS TECNICAS, RESERVAS LIVRES E OUTROS FUNDOS

Cr$85.785.816JO

Cr$ 70.825.176,00

Cr$ 60.662.058.00

Cr$ 55.271,686,00

S0.S98.?a9A0

Ct4

Concorrera para inelhor distribui(;ao i"Cispon.sabiIidndes cnlre raaior nmnero dc ®i«dades diratameutc inleresgadas com as

. retcn^ocs proprias;

*' Roduzir na mcsma proporsao acima as ^'bissoes sobre as retrocessoes;

Vulgarizar a apolice dc cosseguro por grupo.s de companhins, a ^^^mplo do que organiz'aram as Companhias

11 COIIIYAWIWM YERRESYRE5JI ECCIDEMYES E YEAMSEOEYEf^
Capital subscrlto e realizado Cr|3.500.000,00 RUA DA CANDBLARIA,9 — 4® andar AQSNCIAS E REPRESENTANTES EM TODO O PAIS .806 NOVEMBRO DE 1946
JOSe A. BOTTON.
A DE SEGUROS <.«ss COMPANHIA DE SEQUA 207

"MEus CAROS GOLEGAS))

Desfraldejii neste monicnto grave, por todos OS rincoes do Brasil, as bandciras d'' siia soberba redeniocratizagao.

O povo, 0 eterno baluarle, o eterno oprimido, prociira combater as falhas c Iranspor OS obstaculos ntim esforco inaiidiJo para quc se rontpani os grilhocs ligados pelo sen siior c sen sofrimcnto. D.? um niodo geral logi-am exifo — como sabeis, a vontade e sobcrana!

Formam-se agui c ali os conclaves poli[jcos, niima lula tUanica para o resurgimento da patria sufocada e deprimida.

Xao me move em absolulo o objetivo de fratar aqui de casos e paixocs politicas. Isto ficaria para os privilegiados e objctivistas...

-Minha atencao preiide-so nniito apenas ao quc S'; diz respeifo aos nossos inlercsses.'

Falo-vos pela nossa imiao, pela nossa solidariedade — alicerce segiiro e incorruptfvel de fodas as classes. Um honiem isolado nao pode afingir a iim indice do progi-esso: da imiao nasceii a forca, da sociiOdadc nascen o direito!

Xas Jiitas quo por ai so batcni as classes, nolamos que elas procuram os sens mais esperan?osos horizonfes, valendo-se do seu lodo cocso c harmdnico. Vale dizer-se — do jar-

DOsT" ^odos sao SINDICALIZA-

E X6.S. OS enipregados em Companhias de Seguros?

0 qiie na realldade sp nola naqueles qhc exercem siias fmipoes nas <^onipanhias de Se guros em Belo Horizonle d a falls de coesao, falo que nao se da nas denials nielropoles do pais.

E N(5S, OS Belo Horizontinos?

B elemenlo necps.sariamente siibstancial 6 (It organizannos o nosso grupo, ondc nossas iddias, os nossos problcnias sejam disciilidos. medidos e se possivcl, resolvidos. Urge quc citnipraino.s esla (arefa, sctn isenciio do aniino c esforco, lanvando-nos a campanlia com todo n enliishismo one nos e nectiliar. So nestn reta do aliiaciio podcremos chcgar ao curso de nos sas aspirafdes.

Xao nos basta, im-iis caro.s colc'gas.' liiiiilarmo-nos a vor disculir os onlros. B neccssario nue sinfamos o (tiio a nos eabe scnlir, Xcsia enoca de uartidarisnios c racismos.. sin|;>mos tainhdni cgoisino pcl'n one d nosso.

D'"fcnd"r ns nossos direitos, denlro He "'...1 linha d.' cotidnia sei-t-nci, /■on'-ien'" o consPull.... — pfs ^ nossa saorada fPosofia.

Tnec'ayclnienle. o mctn sognrador Beio Ho'•izonliiir '• I'm d^s mah anrimnrndos p os s«ns boils ofonnsiln.s de exfiroaT- -n: lacunas niandan' one d^fonrlninos dslc saci-nHo esfanda-ic

0 CONUEITO DA CLASSE,

A maneira inais nobre dr. nnss.-. Inia d abiar niinia 11011110,1 sa dr* r.npT-^jjrj-p ar^ao. co.jidc o nosso caminho a UNTDAnF. e a FRATFBNIDAPF,. Feilo i.sfo, talvez oossamos consegnir 0 iiiaxiiiio qne nriia classe pode consegnir.

E assini incns carissinios conipanbciros, n.'.sla pobre danca de termos. fioa 0 men apelo e o men abrapo a qiianlos se dedioarein ao pieyamenlo moral e civiro dos trabalhadores cm Companhias de Sognros do Belo Horizonle.

Francisco Marqncs Bod-igues Riia Goilacazes, 15-1."Xovembro de 1945.

DIRETORIA:

Presidente — Eng. Nelson Ottonl de Rezende.

Vice-Presidente — Dr. Drault Ernanny de Melio 0 Silva.

CO.MERCIO E INDUSTRIA

A libcrdade de comercio e nm meio de iPfrCci^-oamenlo, porqne cuda prodiilor Irala de ape'rfeifoar 0 seu arligo e o conierclanle

Pi-ocnra vender 0 iiiais possivel, conleiil.iiido-se com um Incro razoavel.

A protevao fiscal niio concorre para a "mlhoraniento das ulilidades. Os direitos alJ^mdegarios, destinados a prolcger os produsiinilares do pals, nos teiii dado nuiita coisa ■"uiiii a consuniir.

.A vela Climy foi eliiniiiada pclo produto i^oionai iiuiilo inferior cm qiialidade; o fosnao se iiarece com 0 da Siiecia, que nos ^riihecemos; a casimira nao e igual a ingleza; s perfumc.s nao se eqiiiparam aos artigos ■diccses; o vidro piano e mais caro do que '-'-'drangeiro; 0 aiitigo qiieijo do Reino nao coiiiparavcl ao holandez: a ccrvcja pcorou '■''"iiameiite.

'"^^gime protecionista opdc-se ao comtJr" "bsoiulamenle livre.

CLASSIFICACaQ de SEGURO

terrestre e o mesnio que seguro ""'a fogo.

<-'111 ''<-'"i;us riscos quc. possam aconlccer tem indica?ao especial: seguro de porte; seguro contra quebra de vidros, etc.

•'a '.i^u.ipos, unia conipanhla foi surpreendi- '''den de um dos seas agentes, que ii.sou o dano causado a um edificio <ar"liizr

.i uaiio causaao a uii Jl por um tufao que ali passou, •*'*0 ilislinguiu fogo dc vento,

Banco de resseguros

a cria^ao do Banco Nacional de R'o de que trata o Titiilo VII do pro- Lei Bancaria, organizado pelo Sr. Minis-

Iro dn [azenda e publicado nos jornais para receber sugesloes, o "Sindicato das Empresas lie Scgnros Privados c Capilaliza^uo do Rio de .fiineiro" enviou, o seguinlc telegniina ao titu lar (laquela pasta:

"0 "Sindicato das Empresas dc Seguros Privados e Capilalizafao do Rio de Janeiro", conforme dccisao dc Direloria em reuniao hoje cietuada, vein, iiiicialmente, pedir veiiia para dizei" V. Ex. nao conipreender motives induzirum inclusao opera?6es rcsseguros esfera operafocs baiic5rias. Em nome da classe por nos representada solicilainos a V. Ex. exclu.sao projelo reforma banc^ria parte concerneiile rcsseguros, Alcnciosas saiidacocs. Odiloit ile ncaiiclair, presidente".

FURTOS NO SEGURO

Sabe-se a que cifra chega a eslafa do se giiro, Nao sac unicamente os inccndio.s dolosos c as rcclamacoes fraudutentas que danam as companhias.

O seguro contra descaminhos e furtos de iriercadorias em transportes chegou no Brasil a lima frequencia verdadeiramente alarmante. Nao ha vigilancia a bordo dos navios e nos carros de estradas de ferro; nao ha policia nos armazens dos portos.

O cais do Rio dc Janeiro e o centro da mais deslavada indiistria do furto.

Em Santos, Bahia, Recife, Fortaleza, Mariinhao, os desvios sao constantes e vultosos.

Unia sociedade. sem. leis repressivas, aplicadas com exatidao, e uma sociedade em anarqiila. Nao bastam a letra da lei penal e os despositivos das leis de processo; e preciso que 0 crime seja iiivesligado e os seus autores condeiiados.

COMPANHIA NACIONAL DE

Tesoureiro — Dr. Jefferson Mendon;a Costa. ^ Tecnico — Snr. Robert C. Haas.

CAPITAL: SUBSCRITO E REALIZADO CR$ 2.500.000,00

SEGUROS GERAIS

Sdds: Rio de Janeiro

Aeeernblela 72-S.o pav. — End. Telegrafleo "Solldez"

Sueuraal de Sao Paulo: Rua Barao de Paranapiacaba. 24-6,® andaz.

A€fiNClAS E SUB-AGE NCIAS EM TODO PAfS

ComPANHIA DE SEQUROS GERAlS

.Sede; RIO DE JANEIRO

-"Pltal realitado... CrS 2,0(10. 000.00

DIRETORIA

President —ORLANDO S. DE CARVALHO

Viee-Presldento — ENNIO RECO JARDIM

Secretario — MANOEL DA SILVA MATTOS

Tesoureiro — JOSE CANDIDO FRANCISCO MOREIRA

KUA DA ALFANDEGA N.® 107 — 2.® And.

Gerenie: Paulo Moreira Brandao

END, TELEG.: "UNISECUROS"

CAI_XA POSTAL I7A0 — PONES; 43-6464 e 43-7742

OPERA NOS RAMOS INCINDIO, TRANSPORTES, ACIDENTES PESSOAIS, AUT0M6VEIS E AERONAUTICOS

CORRESPONDENCIA DOS lEITORES
208 NQVEMBRO DE 1946 'f
Memorabilia
STa de seguros 211 Jjil r II iiffllliidfii

&5a toierancia para com os crimes qiic sc clao duranle as vlagens e nos arniazens dos cais fez com que as companliias de seguros aiimontassem os premies respectivos nos seguros contra roubos e fallas, b que imporla em onuspara o comercio e Laiubem para os consumidorcs.

Nenhum.a sociedade potle exislir sem ieis, mesmo que seja uma sociedade de ladrde.s, disse u celebre pregador. Antonio Vieira.

0 dircito regressivo das Coiupanhias de Seguros, alein de ten efeitos lenlos e iiiuitas vtzs duvidosos, acarrefa trabalho e despcsas.

Os civilnientc responsaveis por essas fal las criain, com razao, toda especic de resistciieiii. A ndniinjstrncuo do Cais desta cidade, nao Jigava alenfao aos fiii'los que se venl'icavaui aii e assim criou presligio eieitoral entr.e os fiirladores.

0 governo do presidenlc Linhares criou inn servieo de policia nos poi'tos do literal, mas tal servi^o nao foi ainda organizado e os alos de deshoncstidade siio conotantes. As companhias que operani cm transporte, cobrindo 0 risco de furto, diarlainenle recebcin reclaniacoes dos sens freguezcs.

Ate onde ira islo?.

Unia policia bem feita e a obra priina da civijizafao".

llfliao Comercial dos

Varofistas

COMPANHIA DE SEGUROS TERRESTRES E MARITIMOS

PUNDADa ha 58 ANOS

Sede — Rua do Ouvidor. 63

Rio de Janeiro — BRASIL

Capital realizado e Reaervas Crf 18.000.000,00

Receita anual superior a .. Cr$ 19.000 000,00

Smist. pagos desde a fundaCr| 41.000.000,00

Aceita procuracao para administrar bens de qualqucr natiireza, indusive cobran^as de iuros de apdlices e outros titulos de renda, mediante mCdica comissSo.

DIRETORIA:

Pvesidente, Severioo Pereira da Silva

Tesoureiro, Cailo.s Luriano da Rodui

Secretario, Oetavio Ferreira Noval Jr.

Enderefo te/egr..- "yAJfEGJSTAS" — Calxa do CoTteio n. 1.0:8 — Tele{one: 23-4362 ^

Codlgo RIBEIHO.

Nossas Estatistlcas

.Metideiido a iiiiia goiitil solicita^ao da Conipanliiii de Seguros "Kiachuelo", em carta de 18 desle mez, farenios a seguir uma relificafao as nossas oslatisticas dgs Kaiiios Elemenlares, qiianto aos resullados auferidos por cssa conceituada seguradora em 1945, cslatisticas estas publicadas na REVISTA DE SEGUROS de .Maio deste anu e no ANUAMK) DE SEGUHOS, ed. t04G.

COMPANHIA DE SEGUROS RIACHUELO

— lie.iuUa(lo de suos opcragoes em 1945(Retificafao)

J'renilos Jlquidos (ie resseguros

Noticiario Oficial sobre o Seg

APROVAG.xO de TARIFAS DE SEGURO UK nni-UDADK

Uia 2 de selembro de 1940

Reqiierinienlo despachado . Gonipanhia de Seguros Giiaranl — Tarifa n^f. fidelidade. — Em face dos 1 eceros do In.s]n'tor Tecnico e do Servigo <! "Provo, a litulo provisorio, a lania I'liiiu) fidelidatle. (Processo numero .0.^8-45).

PAGUE O SELO

Dia 20 <lc setembro dc 1940

,4i,,,^°'"Punhia Uniao Comercial dos Vare'"CQiT«i.r~. ^^^"'"rnia dc E.stalulos. — Pague a y ^ rente o selo do Decreto a .ser expedido 111,.,?^ ^Ofc'iiida, lavre-se o mesmo — Processo "imiero 415.970-40.

APROVACaO de modelos

Dia 9 de outubro de 1940

Aprovn"-''^" Capitaliza^jao 5. A ito pianos de capitalizafao. — Ten"o ServT"^ pareceres da 4.' D. D. R. S. e '^'os d. P Atuarial, aprovo os modelos de ti^^pitalizacao e suas condicoes gerais. ^^roc. xMTlC. 341.841-45).

grupo, devcndo. porem a Companhia subslltuir a palavra "empregador" por "estlpuianle" e aijresontar modelos impressos. (Proces so n." 255.009-45).

APROVAC-xO DE TARIFAS DE SEGUROS DE AC.IDENTES DE TRANSITO

Dia 18 de noveinbro de 1940

Coiupunltia de Seguros -Aliuii^-u Urasilei.'u"— 'I'arifa de scguro contra Aciuentes de Transiio. — Em lace dos pareceres do Inspetor tecnico u tio Servi^o Aiuariai Ueiiro o peuidu de I'ls. 1. aprovando a redugao para dr$ 0,805, do valor do premio a cobrar, per mil cruzei ros do capital stguraUo, lanio para o caso de morte como para o de invalniez, nos seguros lie aciuentes tie transito reuuzauos pela Gom. p.dima Aium(;a iSiWsiieira. — j-'roecsso u." 449.300-40.

APROVAgAO DE MODELOS

Dia 10 de novembro de 1940

Requerimentos despachados:

BRASIL, INCRIVEL

Uaxn firma siibraeteu a -despacho cert" quantida^e de "Suco tie Frutas" e pagou os uireitos respectivos, ou seja Cr|l,4u por quil"' Exainiuada a mprcadoria a saida, constatou Sr. confcrente que cm vez de "Suco de Fru tas" sujeita a taxa de Crg 1,40 por quilo, trat«va-sc dc "legumes em conserva", isento de direitos pclos decretos ns. 9.050, desle ano. ^ iniportador pagou a Ail'aiulega os direitos d'' uma mercadoria que estava isenia e, portanR'' era de se esperar a devoiufao pura e simpl*^^ dos direitos pages. Isso scria o iogico e deve' -mos dizer mesmo, o lionesto, Mas a Alfandeg" resolveu apiicar ao importador a niulla dc di reitos em dobro de Cr| 7.003,00,-sob a gayao de falsa declnrafao dc mercadoria, quaU' do a firma queria pagar direitos de uma merca doria que nada tinba a pagar. Resumindu— A firma pagou nos g'uiciietes da All'audegf Cr^ 1,40 por quilo, indevidamciite, e e compalida a pagar, ainda, direitos em dobro da mer cadoria cujos direitos estao sob isenfao. E' inutil dizer que o dobro de zero e zero. TalveZ seja assim, mas iiAo para a Alfandega.

NOVEMHRO DE 1940

APRESENTE novos modelos

14 de Outubro de Seguros de Vida "PrevD ''Pciices"" — Aprovajao de modelos de ^tis uui.,. IDupia iHdeiuzacao> — Jim lace ''^luerent'^"^^ A- *■' do a. j., apresenie a Vofs novos modcios com as uiodilica'^~-193 4(j '""^'d'los inUicadus. Piocesso ii.°

APROVAOaO de TARIFAS

Os Compaiibia Brasileira de Segu''ii-u ^ — bo.icitaodo aprovagao de tarila dc Auiomovcls. Puref-T.T " Auiomovcis. — icuuo cm vista prp'- inspeior Tecnico, aprovo, a ti'ouv """ a tant'a paru seguros de uiito-

— I'rocesso n.- 390.254-40.

"TUUPaCaO nos lucros das APOLI"-KS UK SEGUROS EM GRUPO ^'a 11 de uovembro do 1940

Requeriincntos despachadog

'ds dp Companhia Nacional de Se"Jds ,/^da — Scguro em grupo. — Em I'ac.

^'meceres do Assistente Juridico, e do Ser- "'0 41,, T " oiviiii, I. viw k,s.. uprovo a elaiisula de parlici- "Os lucros nas apolices de seguros em

STa DE SEGUROS

Bornoreiua Compannia de Seguros Geraif — Aprovagao dos mouelos ue apoiices e proyostu uas cartemas e mceuuio e Uausporles -naniimos. —• Em lace do parecer da 2.- u. JL S. aprovo OS moueios tie upoiices e proposms para OS seguros contra logo e iranspones marmmos. — Processo u." 4ol.)i'/u-4ti;

PROVE A PUBLiCAgAO DO DECRETO

Dia 20 de novembro de 1940

Sociedade >tutua Catarinense Ue Seguros GeI'Lo — .npiovayao ue reioriiia esiatuiaria. I'rove a requeicuie a pumicayao uq uecreio iiuiiiero 22.UOO, ue i4-ii-ao. •— i-iocesso, n.' i>uu, 03{>-4o.

A-icicrenciai Compnnbia de Seguros Ge rais — AUio-iza^ao para luuctonar e aprovaVao de escatuios. — Prove a requerente a puoiicayao do uccreto n.- 22.Uo4, ue 14-U-40 ~ t-rocesso n." 344.128-45.

Gompanhia Ceara de Seguros G,erai5 •— Autoriza(;ao para funcionar e aprovasao de estatulos. — prove a requerente a pubjicacat> dc, Decreto n." 22.0o2, de 14 do eorrenle. I'rocesso n." 340.127-45.

APROVAOaO DE TITULOS DE CAPITALIZAOAO

De 20 de Novembro

Uniao Aiiiericana de Capitaliza?ao S. A.

~ Aprovasao de titulos de capitalizagucy

Tendo em vista os pareceres, aprovo os mo delos tie titulos de capitaliza^ao apresentados as ifolhas 3/5. — ProcessQ n.° 283.208-45.

212
Cr$ 1.803.013,011 Descmbolsos
justamenlo de reservas Cr| 1.734.988,00 Resullado industrial Cr? .08.025,00 Resultado economico •... ' 129.02(?,00
c rea-
uro
fcA'-' '•'•A--/ ••V.
213

APROVACaO DE LiMlfES DE RETENGAO

La Fonciere Incfndie — Aijrovaeao de labiila de liiiiiles de relencao. — Em face dos pareceres do Scrvigo Atuarial e do Juspelor Tecnico, aprovo a TabeJa de iimites de relen cao — Ramo Incendio. -— Processo nuraero 438.590-4G.

PRESTAR ESCLAREGIMENTOS SOBRE rODOS OS DETALHES DA OPERACAO

De 20 de Novembro

'•onipanhia Excelsior de Seguros — Scgur'o nc estrang'eiro, — Em face dos pareceres do IRB e do Inspetor Tecnico, defiro o pedido de fls. 2, devendo a inleressada preslar esclareciinentds sobrp todos os dctalhes da opera(•ao. — Processo n.° 438.471-40.

APROVAgAO DE MODELOS

De 2 de Novembro

Colonial Companhia NacJonal de Segiiros Gerais — Aprovagao dOs inodelos de proposta c apdiice. — Acidentes Pessoais. — Tendo em visla -o parecer da 4." D, R. S. aprovo os modelo.s de proposta e apnlices para scguros rle acidentes pessoais (Tndividitnl). — Pro cesso n.° 354.378-40.

PODE RESSEGURAR NO ESTRANGRfnO

22 de Novembro

Goftipanhia Central de Segiiros — Seguro no E.slrangeiro, — Eni vista dos narcceres. do IRB e do Inspetor Tecnico, aprovo a operaciio -- Processo n." 458.995-40.

APROVADO O SUBSTITUTTVO COM MODIFICAgOES

Dia 28 dc novembro de 1940

Companhia Urano de Capitalijacao

Aprescntc, em siib.sfitiilivo, quatro vias'de sen piano 3 — Em face do parecer do Servico Atua rial, aprovo o substifutlvo ao piano 3, ja aprovado anteriormente, de.sde qnc sejam retificados OS seguinlc.s valores: li para 030313(1 c v para 193, 53%".

em grupo, uiiia vez que este Deparlamento esln cogUaiido de um niodelo padrao. — Processo 11." 140.934-43.

APROVAgAO DE MODELOS

Dia 27 de novembro de 1940

Requerimcntos dcspachados:

Industrial de Minus Gerais Companhia de Seguros — Aprovagao de apolices e jiroposlas para o seguro "Incendio". — Em face do pa recer da 4." D. R. S. aprovo os modelos dc apo lices e propostas para o seguro "Incendio". Processo m'lmcro 437.034-40.

REVOGAGAO de PORTARIA

hepartamento nactonal dr seguros PRIVADOS E CAPITALTZAC-AO

PORTARIA ■ circular N.° 2

ncimon a Porlnrirj n." 4, de 27 de mnio dr 1042, qiie diftpde xobrc n cnbranea do "(ficioital do puerra no scgiirn de l^niisborlex marilimox.

(la niateria. (lue rrinilo da competencia da Dircloria Geral. a ordem para .ser ordcnada c ivelhor rnmnrida po-- todas as Delegacia.s Regionais dc Seguros. no intuito de iiniformizar, tanto qiianto possivel, a agao fiscalizadora dos (ircao.s intcarantcs dc.ste Deparfamonto, e considr'-andn aind.a nnc cm pnrfc. prorcdcm OS ronsiderancla do oficio de 7 de .Tnlho de 1945. do inc.snto Sindirato, — Frederico .4rcvcdn, Delrgiido Regional.

APROVAC-^O DE MODELOS PARA SEGUROS EM GRUPO

Dia 20 novembro dc 1940

Conipnnlun de Segiiros de Vida Previdencia do Sul — Aprovagao de modelos de apolices. — Aprovo a litiilo precario os modeioi de proposta (ffllhas 113 ix 129) para seguros

APROVACaO de fator de RETENCAO

Companhia de Seguros Guanobara

Aprova a tab_ela de limitc de retengao — fa tor de retengao — Ranib Incendio. — Em face dos pareceres, aprovo a tabcia de Iimites de retengao — fator de retengao 8 (oito), fixando o limite legal em 344.000,00 (trezentos e qiiarenla e quatro mil cruzeiros) para o ramO "Incendio", Proc. n.° 438-593-46.

COMPAGNIE D'ASSURANCES GENERALES

CONTRE

L'lNCENDlE ET LES EXPLOSIONS

CASA IvlATRIZ Efvl PARIS

FUNDADA EM 1819

Capital e Reservas: Mais de 600 milhoes de trances. — Capital realixade no Brasil: Cr$

3.700.000,00. ~ Reservas no Brasil; Cr$

6.650.520,20

Recetta do lamo Fogo em 1944:

438.341.805,27 francos

Delegado Ceral para a America do Su| DR. RAYMOND CARRUT. Rua Boa Vista. 127-2.° andar — Sao Paulo

ACENCIAS NO BRASIL:

Rio de Janeiro — C. Combe d'Alma —- Rua buenos Aires, 70-2.° andar. Fone: 23-2678. S. Paulo — lose Wbately — Rua da Quitanda, 9G-2.°-sa!a 210. Fone: 2-3812. Porto Alegre

— !-. Bento & Cia. — Rua Voluntaries da Pitrla, 1401. Recife — Carlos Ma'a Amorim Rua Vigarlo Tendrio, 43. Belo Horizonte

Rene Renault — Avenida Afonso Pena, 952. Curitiba — Aryam' Pessoa — Rua Don Josd,

2.315. Vitoria — Agencia Vitoria Ltda. Rua Jeronimo Monteiro, 21l-t.°-sala 3. joio Pessoa — Dr, Jose Mousinho — Av. Joao Machado, 348.

NOVEMBRO DE 194G

^^°l dp .Segiiros Privados c Gapilalizagao. nsan-

^i'"clPr Geral do Dcpa'lamenfo Nacio-

r[' ^''"d)in'cao qiie Ibo cnnferc 0 art, 17, in*'" Regiinonlo aprovado pcin Drcrcto 'mro 21 ,799, de 2 dc selenibro de 1946; e

"Up T'" haver cc.ssatlo o mntivo

4- di- OT "SPPi^hi^ao da Porlarjji n.® mh,., maro dp 1942. qiic disp(">e snbre a dp tl."'"'' adicional de giicrra ao .sogiiro ansportes niaritimos;

4 revogar a rcferida Porlnria n.' '=7 do maio de v942.

nnvcmbro dc 1946. — A/nt'fcnr Dirctor Geral.

^ FISCALTZADORA

•^•^artamrnto nacionai, de seguros 'RIVADOS e capttaltza:c.\o

^^^Taria N," 55. DR 13 DE NOVEMBRO DE 1946

fProc, MTIC 271.970-46)

''"■''Uftn." Regional dc Segunis. cncon''""'"mil- a (lirecao desla Delegacia, •"'/'s " pedido do Sindicato i^s Emprer Friv.idos c Canitalizagao do Rio t "erptii ooninanhias snas a.ssociaP,-,,.! das exigencias constanRejj dr niaio dc 1945, '"cvoga-Ia, ronsiderantlo a condc mais actirado eslttdo cm torno

A "ASTORIA" .lA TEM CARTA PATENTR

DEPARTAMENTO NACTONAL DE SEGUROS PRIVADOS E C.APITALTZAC.AO

CARTA PATENTE N." 333

Aos niiairo dias do mes de .setcnihro do anr. do mil nnveopntos o nu.arenla c seis. tendc a Companhia dc Sognros Astiiri.a. roni spde ncs'<• Distrito Federal, pree.nchido todas as formahdades das leis vigcnfes, Ihc foi expedida a oresi^nfc Carla Patcnte n." 333. para quo po.ssa rnncionar nos Esfados Unidns do Brasil. era scciiros e resseguros do-; ramos elementares. a niiP so rpfnro o art. 40. n.® 1. do Decrcto-lei n.° 2.003, do 7 de mareo de 1940. do acordo com o DrrrMfx ni'iniero ">1.1?" dp 13 de maio de 1940 e segiindo as loi.s da RepVihlica.

E para eonsla". pit. Edtfb Dins Vieira Of adm. T. rom exerricio na S. Geral do Deparfampnf'> Nneinnal de Seciiros Privado.s p Ganilaliznc.ao, lavrei a prosenle carfa quo fica registradn no livrn eoinpetente, niimero quatro a« fdlha.s novonia, '

Pin dc .Taneiro. 4 dc .seiemhro de 1940. Oclnri'io en-an de Limn. Ministro de Esiado. - .Amilrnr Snnios, Diretor Geral.

Vi.sto. Em 0 do .seiemhro de 1946. Dahil Gcrreia. Socrotario Geral. (N.° 11.876 Cr$ 71,40 — 0-9-46).

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i< ViVab. t-u -01""°°' • §S05it^ SM.. A DE SEGUROS

Noticiario Estrangeiro BIBLIOGRAFIA

CHILE!

0 aiitc-projelo cin Icl cic tranvllo, cstabolccc o s»(ftiro obrigntorio dcstlnadp "a cobrir os riscos do trtnsito nns vias piiblicas", sobrc as scgulnlow bases:

1) — Estabelece que as Componhias de Segaros <Icveni revpotidcr pelos danos quo cause o vcicuio asscBurado, scin ncccssidade de comprovur culpabilidadc dn agent? (responsabllidade scm culpa pbictiva).

2) Nun admite posslbilidnde de cxonera^ao dcsla iTsponsnbi»dada. Islo 4 true as indenfzafocs teem quc se pagnr cm lodo oaso, ainda quando o acldcnte tcnlia sido causndo por culpa dn vitima.

3) Rxtrac a regulnrizacSo dns IndcnizacScs da via nrdfnai-'B da .Tiisticn. As Compnnhias dcvem ^yponihr pclas iiideiiizncaes a quc sc rcfevc o poijto |> fixadas prlos pcril'is dcsignados pela Siineriiitendpnria de Scriiros. mirrar^ienfe n- (iimntfa da- Indenlxnencs se adiii'tc npelac.l.. h arbilrnuc-n dn Snperinlendpnela.

4) Cobre nao somcntp rcspopsabllidade civpl pmnn.,da tip dni"> cau-ados nelo nsscioii ado. sinflo qua cobre /(-. con-cqupnc'ns dc fiunlauer aeide-dc i'Dp «nfra n veindn asscaiirndo, os passageiros dcstc e o quc o mancja, nlndn ciup 'cia e'l-- n cniisaiit" d-' np'''pn|e.

r,i — 0" bcneflcios que niilorga o scgiiro scnain os ca->s dc 1p«-"P': a) — P""lr nd soldos v'tmsl:

b) — rncBpauidadc fiiao dplerniinn os bpiieflcios. cipiprinndo niio soj-n a snnm quo possn corrcspondcr "it dltiiiniilrno d" trabn'bo");

q) Asslstcncin ptcdlcn fnflo fixn aiintitln tis cnstos pe'os qiia.'s devc rcspoiidcr o asspgiiradorl.

Fm casos de danos: , , (Sem quantia, cobre o custo dc parncffo dos me-s-

F.stflbplppc PIP" tarifa ipAxliiin. incorporadn po tpxtn da LpI para esfn clnssp de setniros a base de cs(a»sllr..= si.b".ii.!strnda« por mmhiPP'-Po c -m fr.tnar »-p roota o fn'or dc nrravnceo .'"/'■T.,orlra pplas dlsposlcdcH antrrinrmenic pnqtpcradas. Autorlxa an- Prps'tb-p'p da BepiibWca para quc per dcrreto rca^"''o'^«c"p'ro''pa'rorma lytpio cslabelecc o aiitc-pro.iclo. " cnmplcian.cnte ImpratleivA ^ Id.

IXOI.ATEnnA

•Teitninou o coinproniisso quo bav.ia entre n govcrpo rpglJw e as coippnnhins dc spgurns. para a sunscri?«o. por psfas. de cmpri'sfimos dc giierra.

0 .sctfiirri' dc nvinpilo nos Rslodos Vnidos. 4 linin partc csppcialSzndn do cnmro ecrni dn« «cirums V"-.'al~ dc acldentcs. a quc c'ntrc -cslrcllamcritc. n sun c-tr.tf..ra c formas. A nndl'cc '-•■sfen d» ncldcnlcs dc aviscSo pfio 4 niitra onlsa sc-pao a apollcc comupi dc acldcntcs adaplnda ans riwos dn nvin(;5o, lanto para oa passageiros cnnio para os pllntos.

<nA •"flmifcTAupnr-^Hciiiipft'efca dc Scgmos") f..v> '"•crcssnntc C'talfstlcn cstt.nitlioln pn« inoslrn. one <lc 1010 ate n scffitro "o F.spnnbn. icvc sctnprc n-rcnsSo. Asslpi cm icm. rnrc'" nrrccndnd.^ rrtJIfiacs dc pcaclnw c. no I'lliinm npo. 19IH. Ifln.m o quc fcprcscnla UPin difcrcnca oonsldciiihllissl.ipn.

O sccur-, dc vV". na I'RSS. nlndn -• cMcnlra cc, cstad" ipc'pientc. NOn .>•" nurescnln nenliuui dcspnvol- vl-.cnln I'llHmns nnns. c«iand<> nov i««n tpcsmo cnlc,.-.,ln n Ri'is^'ln cnifc OS pnlscs iiials alrnzinlos nfssc pnrtlciiTar, (Pc "O Obsprvndnr"!.

Agradcccinos a rcincssn das scguinles publka^Ses: — Naclonaisi.

ATUAblDADRS dn Silo Pnulo ~ PiiUllcntjao de pro paganda da Suo Pnulo Conipanlila NneionnI de .Segtiros dc Vldn. Vmnevo 220, dc Outubro dc 1910, ano XVII.

CARTA SEMANAI- — Informatocs Fcoiiftmicas c PInniioclms. Publicndn pcia Associavao Comorclal de S3o Paulo. Numeros 3,1 e 5. Dins 9,10. c 23 do Novcinbro dc 1910, ano I.

mrrESTO Rf.ONOMICn — PubHoacOti sob ns niispioioN dn Associacdo ComcrcKil de .SSo Pnulo e da Pedem?no do Eslado de Siio Paulo, Numcro 21, dc Novcmbro dc 1910, nito II.

XOTIcrMlTO SAMC — Publlca^On dislrlbuidn «rntulfnmonlo cnlrc Agcntcs n Organixadorcs da "Sul Anicricit" — Coinpanbia Naoion.al dc Scgiiros de Vida. N"mero 130. do Oirtubro de 1016 nun XI.

PIRATIKINCtA — Nollolarl'i Mcpsnl da "A PIralininga Coinpanbia Xnclonal de Scguros Frcrais c Acidcnte' do Tipbalho. nistr^liuiQao Gmtuita: cxcliisivn cnlrc on pnprcscniaiitcs e Funclondrlos dn Cotiipanhia. Nuiucr"

18 de fbifubro dc 1910. ano Tl.

REVISTA niO r.PANnENSF. FOVTAPII.IPAPP .Mensiirio TtSenico dc Admlnl.stmc.lo c FInanf.ns. NU" iiicros 140 c 111. dc 'Mni" r .Tunbo dc 1040. ano XIII.

VrnA P SAUDE — Ecvlsln mepsal llii'lrnda snbr'" bigieiic. 'Numevo II. de Nnvrmbm dc 1910, ano 8.

A VOZmA PIIEAGSri. — PuhUcnrilo da CompanM" dc Scguros dc Vida PreTidcncia do Sul. dislrlbulila a"* 'cus ruiirioparios c prcdutorc. Xuiiicro IXXXIA'. <lIcmbro dc 1910, ano XI.

Agradeccmos a rcmessa das .vcgulntcs puhlicacAcs— Estmngelm.s.

nOI.F.TIM I.INOTIPICn —. Brooklyn. Nova A'ork- >• on. Piibllcacilo dn Mcrgcntbaler r.inntipc Company propaganda de suav excclcnfcs maquinas grftflcas.

EL FCO DF,L SECrURO — Rcvisla niensnl. .re/crcnH aos mcscs dc Agoato e Selcinbro tie 1910. Nunicroy l^O c l.lOfl ano LIA', Barcelona, Bspnnbn.

THE RRVIRW ScmnnOrio dc -Scguros, rcforeo''' it ssmiann de 25 de Outubro dc 1910. Numero 3696, luiiie I.XXVII. Londrex Ingiaterra. - -

BF.VISTA BANCABIA V ASEGUBADOnA de Tdcnica Bnnoartn e tie Seguros. SCtcinhro dc. 1® iiuinero 297. ano XXfV, Buenos Aires, Argentina.

Produ^:ao

Trecho do discurso pronunciado pelo Sr. DONALD C. BOWERSOCK; PresidentG da Boston Insurance Company, por ocasiao da convengao do 50." aniversario d« Associagao Nacional dos Agentes de Seguros (realisada na cidade de Denver, nos E. U. A.)

f ili.seiirsn quo a segirir Iraiisercvcmos fol dovido h Mlj<rursn quc A sogivir Iroiisercvcmos loi acMuo a oentllpza Augclo Mario Ccnie. que o Irnduziu iiij j,»j. ts,. -i a "R.;.vista (jc Soguros'L Dlrelor da ♦'Compauhiu mterimoio,,:,) de Seguros". nicmbro do Conscllio Tec- micTimoio,,:,) de Seguros" nicmbro do Conscliio iccmeo tio '•IRii" c advogudti lluvlrc, o Dr. Ceriie repn'I 11111:1 iinK melliorcs conqiilstas quc a Industria semodemii re.alisoii. A suo ni^ao para quo o seguro eiriitio se.iii eomprcendido c aprcclado polos podcres "uilsco.s (i ],c,u conhccldn.

, Sc algiim (los Senhorcs fosse administra.'II" dc iinia companhi.q dc scsiiros, inciiwibido t" delerminar 0 riiino da a^ao a seguir na pro.si enlao, a .sua conccpcao ha.

'•* a norlear siias iilteriores decisoes? Estou tie que os Senhorcs dar-se-iani por satisj lo.s com qualqucr prograina, confanto que "'"onlissp OS scfRiintcs objclivns: orj ''"'inciro: Quo 0 esforco da prodii?ao se scmprc 0 cuidadosaincntc pelo qne renm ^ 0 inleressc do publico. Todos nos sabe0 lenia "todo scrvi^-o ao clicntc" Icni t:„i,..'^'"i^Sado dnrante anos c pcnso quo, neste toriq' '■ ^'.'"Hn'i'iios lima performance men- Pp,.' tin entanto, em rclacao ,ao nnsso dcver r'ls'" " publico, estanios no limiar de noRiio ^ ^mplos conceilos, sendo precise ^r.oii? ''"Rnriador cstcnda os .sens horizonfes. '"'11,1 '^.^'^ndo outro lanto com 0 pcssoal da ^sle c. por isso njesmo, penso ser Pin,. cicmento nuiilo ponrteravel ao aprcqiialquer piano de produgao.

.Se pfi

p.^'^tR'ndo: Quo se dcscuhra 0 modo mais

Rieiii '^'""'1 mantcr as companhias constanie- ft *'10 i\r\ , • «« Aa^ fpi),., Bar clo.s prohleinas corn quo .se deiicjr " Pi'ihlico ao aclquirir o seguro, de mahir 'Is scguradnras. asstm amparadas trgtQ"^"" produtores, possara conceber concsses' •'^'^Buro que considerera e rescilvam Co,,, ''•'Bblpmas. Todos cstamos perfeilamente c a„',^,'t{>trados dc que o verdadeiro agonte

es hnniciis da angariacao conio os do service interne cslao perfeitamcnle concios de quc cm niiiitas classe.s de seguro o campo nao foi cxplorado scniio iiiiiMo siiperficialmcntc e nicsmo era ranios tradicionats exislem g'randcs marsens pouco exploradas. Nao ha razao algunia para acreditar-se quc e.sta sitiiaciio lonha mudado durante 0 pcriodo de giierra c islo porquc lodos c-slivcmos liio treiiiemlaiiienlc ocupa dos procurando dar cabo do Irabalho a inedi(la que cntrava, Entrclanto. dccorrido algum Iciiipo, novamente cnconti'ar-nos-emos num ponto cni que no ncgticio de seguros. lal coran em qualquer outro setor dc atividade, 0 sim ples rccolhimenlo de pcdidos sera iinia cousa do passado e "Ang'ariar" a ordeni do dia.

Ouarlo 'c este e urn fator, muito importante) — 0 dn custo da nroducao. Era relacao a este assunfo, eu gostaria dc ropetir as considcraroc.s fcitns pernnte a Associaran dos Asontcs de Ma.s.sachnssetts. no ano nassarin. miando dizia: "ha, no entanto,. uma lei a nual todos nos 'luvcnioV ohediencia c essa c a lei inexoravct dc econonita".

Novos melodos de producao: Ha POUCO reft-'-i-pio "nmtolcs quc cslao ncrsuadidns <te tcvcin dcscofvTfo novns e niclborc.s nictndos dc nroducao", Pcrmitani quo. nor alguiis nionicntns; anrccioinns ccrtns nroblonins cnrrc'atns. O "ipi.s iinnorlaiilc one .so nos dcpa"a ntualpientc '• (In sistenia das Suciir.sais. o nual csta sendo "iiwiadnsnnranlc estndadn nor 'niiifos adminivti-pdoros de romnanhias do Seniirns. Na niedida em frit" e<; Snmrsnis so evnandcin oin niinicro c e-vei-qedm-o ifM-na.sp diflcH as agencies norai.® gqhoT" o® auiicos (luc Sao Franci.sen icui sido seiiiprc cophecida como sendo ■1 cidndo dos correloros. Por conseguinle. a ".'nytgr, ,1a cnhrovii'oncin doe ntonloc corals. "On sidtsisi" ..m San Fr.qticisco. porouc la niio os hn: Afn<! iiiuitf),: aconfes se innuiolam anto a iondo'ioiji cnnstntadi em cerlo® distrito.s do V,.... -Va-i, fqvo'-a'.qudn a nngariaciio na base fl,. sitnnlce corretagcm.

BEATSTA ESPANOLA BE SEGUBOS — Publ1ca<6" mcn.sal quc ohcdcoe a dire^fio do Sr. Alberto Pc-.IuoF Bndriguez. .Tiillio c Agosto dc 1946. Numeros 7 c 8, I. Madrid, Espanha. " n gn'Tiin nrgcntino iA rce<>nitc"cu. nrieliiliuanle. nolnri/ai'dn <■ 'm fiiu-'nnnnicnl"■ •• .ts«i-c'->r1n Ar"--. iir., ,t,> r-...r.nnt''.-'- d" «»—„v-." rc«r>cH,-o nnCn-sc otic, •cffitcd" c«Iah>1ns, tin novel Assoclacfio nnrlciiiia. n nreafdcnlc .«crA pcs.son allicin As ntividadcs da- riiinpanliins assnoiadhs.

Aidg,! ^ uiif sf. csfnrca para atcndtir ^is nccesr.nci sou clicnte, nuuia base coinpalivcl 'ill,, ^011, f, ponto dc vista do scgurado inas. roni o da campanhia, 'Ornrti,— ^ hoipg rciro; Que .se enconlrc a niclhor ina''irp„, para as companhia.s .sc desincuinI'as i;-- - micargo do proporcionar as cobertu'iouij ''^"'•is pelo piibico. I2 obvio que, se ten',9(1 scrvir o publico com efici6ncia, en'i tomeinos medidas para indicar do.g "'tlsi OS riscos que a rodeiam, hahilitan. a '""°^C8cir-se, adqiiirindo as coberturas Piupriadas para o caso. Antes da guerra, ■' t'on,., ''"Is sindicanciiis ocasionais tcndentes

BEVrSTA FINANCHIRA — Numero 1.414, de 25 de Selembro de 1916, ano XL. Madrid, Espanlia.

SKGUROS — Bcvi-dn ittensal; referente-no mes de Selembro dc 1910. Numero 67, ano AG. Santiago. CIiHeNOVEiEBRO DE 1940

'Iqs Rtc que ponto tinhara sido utilisaH dctpp P?ssihilidades dc cobertura inhcrentcs tiinadas raodalidades c penso tiue lanto

Nao obstante, existcm agentes ncsses disIritos, OS quais, ao contrario do quc geralluentc acontccc, nao angariam dirctamcnte os seus negocios, resmninclo-se o sen trabalbo cm sefvi^ios proslados aos corrctorcs. Se beui que lais ajgcntcs, para todos os cfeitos, sejaro agentes dc f^ompanhias, nao e menos verdade que se encontrani em posi?ao algo delicada ]>ois, na realidacle, rcpresentando inais de uuia .t- iCorapaniliia, nao sao senao" Sucursais raanti.,4fdas i\ base de comissao. Este rumn de coisas

216
A DE SEGUROS
217 ..tAf

cfnsfalado em New York, chega a ser mais cvidrnlp em Philadelpliia e cstoii cerfo dc qiie e-i Snrs. concordam coniig'o qiiando siisfento set' nociva no sisfema anicrieano do agcncianieiifo. ;> exnansao dessa tino dc renrescntacao atraves do oiitras areas meiropolitanas.

Km alciimas lonnlldade*: ha ce"ias Comrtanhias (jiio organizaram Siiciirsais on posfos de servico com o obicfivo cxorcsso ric dar assi.stene.ia aos agenfes. Essn assistcncia c garanfida dc forma varia, sendo mais freauentc o ofereeimenfo de mesas, felafones. faniiigrafos e oiifroc snrviqo.s dc e.scrifdrio, havpndo aindn eomnaabias one sc oronfifiVam n />!ni'lir as .^nd'ires d'>n'(ro do prdT>rio escifdrio do ascnte. Kdrn disso, i'a a assislenom em gcral e normal aiiTdfiido-«e "s agcntes nor lednc os picios: nara qup dnsenvoTvam os sens n'-adrfos. K facil dc se poreeher fiue n ob'Ciivo d" mis nrnmins ccfd em nronorcionar mais temna ao acente e nrodiifnr nara a an'ffariacao propriamenfe dita, diminiiindo o sen encarpo nos dcmais scrvicos a scrcm presfados a clienfela.

Esfou perfeitamcnfe an nar de puc em ncssn pcaneio d e.sseneia' bain pcssoal csne. cialisado das Compa'nbias. nrim do assis'ir atis sens acep'fcs na soTucao de problemas difi'ceis oi! na introdncao de novos ramns: nao obstanfe. son comncl'do n dizer Inrnbcni (inc. a nrcvaleecr nma assistcncia confinua e generaiisada das Coinnanbias ao acenfc (ine dela oner prescinclir nem mesmo na prornra c elaboraeao dc .scgiirds nos ramos tradiciorais fconio a mcnde aconfcer). miao c impossivel manfermos o sislcma de .Agendas ficrais como nds o conheccmos. 0 riinio a scgiiir denende infeiramcnfe dos amigos, Sc os agcntes fdreni afivos e prcnarados basfanfc para nianeiar a major narte do.s negdcios angariados. nan rrein Dossaip sobrcvjr cniaismicr miidancas fundamenfais no nos.so sistema de agenciamcn'o. Todavfa. se devido a cresrenfp complcxidade. do np.gncjo mi ainda em face da nonea vnnfado dos apentes. de assnmir a n'eno res. "misabi'idade ijas snas rimenos, ns rotimanhias forem foecndas a eradaiivamenf" atnnlin- sna assieieneta. essn ainda dove n spi-A pons-derada cotno ivmfo inlearante do ciisto da nrodiiean.

Oostaria. por eonscgniiilc, quo os amign? fivesseni bem em menfe e"'!) Terdnde; n S'sfepin das .Si'enesais nan nodera florescer a nao ser one os ainigos o a.indeni.

'Aiir/nria^ao direla: Antes de dcixarmos o assiinfo da produqao, gostarin de ehaina- a nfencao dos nresejifes ao falo de qite dnrante os iilfinios meses uina grande Compaiibia, annlogisla. da angariacao diecta, instiliiiii nma rede de sncnrsnis qiie vende o scgnro diretainenle IIP Di'thlicn. De aeordo roin os relatdrins franqneados a irnnrensa, ate hoie icin es.sa exneriencia sidn eoronda d( ideno exilo. Qnal e o afrafivo de nni lal si.stenia? Se"^ niie a referida Comnanhitt rnida do negoein reeebido no balrao, d" forma mais sati.sfafAria do qiic inn agenle?

A resposta, evidentemente, si'i pode ser "nao". Sera quo a Companhia garanle maiorcs cobertnra.s do qne as ofcrecidas qiiando o nogdcio e angariado pelo ageiite? Xovamenle a respo.sla s(') ])ode ser "nao".

0 aJrnlivo, mens scniiores, e o eiislo. An Icntar aqnela exneriencia. a alndida r.ompanhia cspcra poder efcliiar o negticio a nm cnsto fi nal abaixo do exigido pelo negoein normalmcn1e angariado; a ^oinpanbta csfa cnnvcncida, dc qne. com aqncle metodo dc angariacao, podcra ela on rccluzir o cu.sto original do negocio cm rcTacao ao segiirado on, cntao, o .sen cnsto final atraves dos divldendos. Em qne pe.se a nossa csfinia pelo .sisfema aniericano de agencia, nao nos c pnssivel ignorar as expressfies qne o assnnto adqiiire cm ddlares e conlavos. porque o "nltiino preen" scnipre 'eve nma grande afracao para o piiblico comprador. Si.-ilPmn mnis vifrnrnxo: Conio podetnos dar an sisfema dc agencia nm novo vigor? A primcira snge.sfao qne me passa pela menic e one ns agenfes. fal como as romnanhias. dcviam ler o cuidado de. cm bioiitc.se algiimnsn dnixar envnJvcr por nnia afmosfere dr eomplae(incin c aiito - satisfacao, Se nos dermos ao trabalbo dc cstudnr a bistoria de qiialqiicr emnreendimcnto, seja o nosso on o dos on'ros. cnfiio constnfaremo.s qne no csfagio inicial da ' empresa. fevc ela a desenvolve-la o csnirifo dc pionciro dos bomons a sna frente, homens qi'g .scmprc esfiveram pronfos a analisar qnalqnoi" problema e de cbcgar a unia soliieno qnalqneri mesmo qne implicasso cm sacrifices monelc' rios e em algnns casos. ate. em sereni cons'* dei^ados ponclo sagazes (como comcrc'ian^e'S' Foram esses homens one constrniram n indi"''' fria (To segiiro nestc pais; e_sob a condncan d^ fais homens (iiie o segiirn anie-icano bavca dc progredir. De qiialqner nianeira. o nreco do siiccsso cslara nnma vigilancia ininfcrnipti'

T'mn vez vonciclo dcterpiinado nnmero de an'''" bem sncedido.s. em oiiasi toda empresa ha "ma natural f-ndAncia por parfc Hos sens admin''"' tradores dc fomar as providencias aptas a "anfir a continuidade des.sos sncessos imeif'"-

O.s bom.ens qne envelbeceram no omprcend' mcnfo. nnnia reac.an foda nntiiral. reltrfnm f""' expnr-se as niesmas incertezas qne enfrent''"'

■■.'■ni sem bositacao onando mais mocos r. soImetndo. eni periodos elianiodos norniais. es''"'^ tiiiiifn inrliundos a eiicareenr, junto a sons tiifnros sncessores, a mcsnia linha do eond"ta' Onantas vezes nao onvimo.s quo serin niell'n''

'•"ivfissomns l'"'o rnmo esia, A'nda rcrcni'^' P'oiite. femns lido miiila cnisa sdbre a sepai^' can de alribnicdes c o(idigos dc nao-interfi" rpncia, o qne. seni duvida. eonsMhte nma tpdliifiv-i flnimoTos mosino.s liometis, dc nian'e'' ^ aliiaT "sta!n-nun" na estnttura dos negiicio' por cles organizados.

Senborps. esso estadn d" eoisas ntio e r'liliar ;j« Ccrnpanliias. Tanibcni ns agentes T'i'<" ferein vcr cs .sens intcrcsses prolegidos atr'^"

I <■= de mna legislaeiln csneoial, a nnoiar-sc nn'' camente na sna capacidade profissional. ■dfoins T'-sliidr.*' <co regislcarnin tentativas dC

A'.'enfcs ('e tlifieullar aos novnfos n iuoresso "" .sen cainno rle aeiio. Nada tenho a obictar n qH,^

f)s i'genlcs levanlem deierminodas e razoarC*

e^igelle'as com o fitn de assegiirnr ao public''

n'a melhor salvagiiarda dos sens interesseS' nias, digo com tfida sineeridade qiie os Senbf res ileveni enidadosamente evitar sejam creados embarafo.s a nma saclia conipeti?ao provr* uiente do influxo de snngiic novo no si.stenif

NOVEMBRO DE 1940

dc-agenciaineiito, pols na medida em qua se procuru (Uricnllar, tanto mais depressa sobre- ^|ira a L-uiilig'encla que se prelcnde evitar, Os SepJiores e ik'js, adminislradores, devcmos mauler u negueio em plena pujanfa e islo sumenlii pode ser atlngldo pelo alaque eiiluslasticu a. quaisqiier problemas que se nos anlef'deiu, interrogando a nos mesmos, em tddas as quesldes e nionientos, se estamos ou nao tomuiulo as nossus decisoes pelo linico prisma "0 cuso adiiiissivel, islo e, se siio compaliveis c?>m 0 inleresse do piiblico e com u intercsse i'a nossa empresa. Devem csiar em liarmonia amn anibos. Com um lal modo de ver as coisas, mdumaficaniente, se favorece a etincatao pro- 'issional, habiUis convenieiiles e icgisla^ao adequada.

^luito enibora os Senhores lenham feito 'iin enornic esfbr^o em prol de iini iiieJiior prePuro dos (jut; se uedicam ao segiu'o, mesmo assim suslenio (lue os anugos pouem lazer muiiu iiais aiiiita, adolando sistemas r.iejonalmente "'gaiuzauos jiara lacilitar aos jovens vindos coiegibK' b das tori^as armanas o -mgresso ii' cai reu'u do agenciameuto, proporcionaiiuo- '■■les .n.uas as oportiuuuades para auquinr so"OS eoiviieginipnlos Ua nossa especiaJuiaue.

vi innUiplos: liojQ em dia esta se ou- 'idu lalai imiilu nos seguros iiuiiliplos, isto l' seguio, por assim dizer, ••polivalente", 'e'''> ^"-deiiuinano iiuniero de riscos diimitil negar que lambein son dgi.sia desse tipo ue coue.liira, no qiial iiinbio imi elevado polcncial de negdcios, Sc) podcrao dar um poderoso impul"esu'^ "''-■'^tibvulvimenlo desscs seguros e sugiro, syn "''Ufa, a conveniencia de cada uina das locals, nianler um Coniile cuja [jy " Preocupai;ao scja o esludo e a aualise e possiveis forinas de coberturas. ilia,i^''"P""bo, ineiis Senboics, que se recoUin ^^""miialniente e por aigumas boras a an "^"nlo isolado do mundo exterior, para de u viva fdrqa, novas concepcjoes iiiyj' SUi'osi penso, antes, no iiilercambio o pc'ciiv!'"''"" " sincero possivel das suas res- Ucijj 'ixperiencias, afim de que, constatan(js scnr de novas formas de seguros, »a dupla qualidade de represen° piiblico c das segnraduras, pronta- H l"issam acoliier ^sse anseio, sugerindo "P •^-'-'"tral a organizajao dcissas novas

e- precise evitar que os coraUes Se [p.,' louvavel afan de servir ao piiblico, bcQ- ■_ 'moriiiein em instrunienlo dc pressao sdi^^d'Panhias,' fdrfando-as a eonceder Por de cojjerlura menos convenientcs como.

P.onK '"Plo, o novo seguro compi-eensivo de 'lioii, ' ^"1 ''esidciicias parliculares que, no "Os oslii daiido aigumas dores dc cabeca Coijjj^^dfadores dos ramos clementares. Se a A ''"0 Central concordar com os alvUres "Ioyj. ^"diajao local, seria enliio o caso de proKa<j necessdrios eiitendimenlos com o drcliiij, ''P''esi'nlaliv<) das seguradoras, afiiii de ** "0 resultado abiiejado.

ifit J^^dcoinitanlemenle .seria aiinla de dese- divg^de, adifaiuenlo a cooperagao eiitre os Sos drgaos referidos, os coiiiponenles des-

les,. por stia vez, Irocassera eQiendimentos a respeito coin as suas respectivas Qmipanhias, afim de que, por parle do maior niiiuero pos sivel de entulades, fosse desde logo assegurada boa compreensao c acoliiida, tao necessario na inlroUucao de qiialqucr nova modalidade. Aid boje, luuitas coberturas novas deveui ser levadas ao credito do engenho e perspicacia de um so agenle ou de um simples funcionario, o tiiial chegou a focalizar e resolver determinado problema com (jue o segurado eslava a b'riiyos. Adolando-se o metodo ha, pouco exposio, 0 nosso negocio se encontrarA habilitudo a desnvolver-se mais rapidjnmente e iios mesmos estarenios em condi^oes de percelier as iiecessidades do piiblico muilo mais prontamcnte do que teiu sido o caso ale agora.

.•V nossa induslria pode orguiliar-se dos explcniiidos servi^os prestados duranle a guerra e, ao mesmo tempo, a despeilo das despesas muneiuadas, consuguiu retluzir muilas laxas.

I'odeiiios conteinplar esta performance com justificalivo orgulho, nao estou de lodo convencido que nos possaiuos nos orgulhar uas recentes reducoes impostas as taxas d.e incendio, em face do custo mais elvado do ncgocio. De acordo com o National Board ot Eire (.'mierwritersj os siuistros dc Fogo, nos iiltimos seis mc.sss, niomaram a 2lfij nulhdes de ddlares, com o que a destrui^ao dc valores, dc 1." semeslre de l'J4G, supera os sinistros totals Tinuais de muilos exercicios ficando apeuas em seis miifioes de ddlares aquem do dano ti'ial ue la-li e em aijcnas 17 niiihoes de dd lares aquem do siuislro total cm todo o ano di 1U42. iiiiiim, nieus senhores, chegou o niomento de em vez de debater a redu^ao do custo dc nosso seguro, rcconliecei'iiios sem tergiversapoes, quo nao podemos, de forma alguma, csuuicar a teiidencia inflacionaria no custo Ue material c mao dc dbra e que, assim, as iiossas laxas devem tomar na devida considera^ao, estc fendnieno.

.\ A.ssoeia(;ao de .\genlces dispoe de um ilepurlamento muito alivo de publicidade, mas, parece-iue que ainda hti unia grande margem para coopera^-ao mais eslreita com as Conipatihias, obje-tivaiulo inclhores meios de publi cidade, afim de que o piiblico pcssa melhor percebcr os esl'ori^os hoiiestos, sinceros e inteiigcutes desenvolvidos pela induslria do se guro para dar cabal desqnipenho a sua missao. Sabem os senhores e sci eii da mesma forma, eomo o .sabe a maioria dos segurados e do piiblico, que os pontos de visla expostos pelos agetiles,- enconlram o sen rcflcxo na niente do piiblico, Esperando compreensao e boa vontade por parte do piiblico, as Companhias estao perfeitamenle coinpenetradas (jue, em primeiro higar, devem dispbr de um grupo de agentes igualnumle arnigos da Compaiihia; isto presu me que Companhias e agentes, reciprocamente, (•ojupreendam os sous respeclivos problemas c que se enconlivm unidos. Se nds nos eiicontrarmos unidos para esbo^ar um programs destinudo a ci'ear a mais complela cobertura de seguro pelo menor inimero de ddlares e em hannunia com a boa tecnica, o pagamento (Ic salarius adequados e um lucro razoavel ao

IJsTAvDE segkros

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capital investido, o futuro da nossa indiSstrif 6 perfeitamente salvaguardado.

Este cinquentenario da National Associa tion of Insurance Agents, oferece-me oportuiiidade de render tributo, e, ao mesmo tempo, falar de quanto cleve a indiistria do seguro a t-sses homeos que, atravfis dos anos adminisIraram e dirigiram a sua grande organizagao. O5 senhores cumpriram uma performance notavel, nao somente em prol dos agentes de seguros e das Companhias de Seguros, mas, em

Saber perder

Ha inuitos agentes que, quando deixam d» fediar um ncgdcio que julgavam certo, ficam em complete desanimo, sem coragem para tomar qualquer iniciativa, por muifos dias. Nao sabem perder, e, em cada uni desses casos, h5 iiina razao c uma licao de moral. Isso h devido, invariavelmente, ou k urgente necessidade de dinheiro on d escassez de candidatos._ Si o senhor estd sempre em precdria situagao financeira, esta mentalroente incapacitado para agenciar. E si estivcr com todas as esperangas concentradas em alguem, que Ihe prometeu uma proposta, sua anciedade serd tao grande quo 0 senhor a levard ao excesso. Quando 0 senhor perde o negdcio. scus nervos jd estao gastes. A incerleza d muito grande para empenbarmos todos OS nossos esforgos numa doica e simples proposta e 0 unico remddio que temos e recomegar tudo pelo principio. O senhor nSo poderd trabalhar direito, quando premido pela falfa de dinheiro. .

Certo padre do interior costumava pedir 50 cruzeiros emprestados ao sacristao, no sdbado d tarde, e devolvia-os na segunda-feira de manha. 0 sacristao reparava que ele sempre devolvia a mcsma nofa e pergiinfou-lhe a razao, — "Vou Ihe dizer — respondeu 0 PAroco eu precise td-la comigo somente no domingo, Sempre prego melhor quando tenho dinheiro no bolso".

Isso d humano. Nada d tao animador como n sucesso e nada de.sanima tanto como 0 fracM■so. Ambos sao contagiosos. E .si 0 senhor nSo abandonar sua lista de candidatos, mas, ao conlrdrio, procurar aumentd-la todos os dias, nunca ficard desesperado quando perder um ou uma duzia de negdcios. Nao queira ficar na •'ifiiacao do agente que sc poz a chorar, sentado debaixo de uma arvore, d entrada do ecmitdno, quando pagsava um cortejo funebre murmu"At vni 0 men ultimo candidate , (Transcrito de "Atualidades" da Sao Paulo Companhia Nacional de Segu ros de "Vida — niimero de Novembro de 1940).

beneficio dos negocios em gtral de Iflda a nagao.

Meus senhores, malgrado as crises, gueira e encilhamentos, os senhores e a sua organizacSo sempre marcharara para a frente. A despeito dos obstdculos que se nos deparam no caminho, 05 senhores no carapo do agendamento e n6s no campo administrativo. conlinuaremos a marchar para a frente, atiogindo novas realizaQoes se enfrentarmos os nossosproblemas unidos e de animo resolute.

Curiosidades do Seguro

Na Esponha, 6 Nosso Senhora do Perpituo Socorro .1 Padroelra do Seguro. Oiitros paises tambim possuem o scu Padrociiro, ou a sua Padroelra, no Seguro, o que estii esqiicclilo no Brorfl, conio 0 prdprlo Pla do Se guro, que 0 uuo temos olnda.

■O oilcbre reloglo da Porta do Sol em Uodrl, cujas horns sfio ouvldM em toda a -cldade,-completou, W poucp, noveiita nnos: huvlu ele sldo inaugurado a 13 dc agAslo de 1S50, 110 meMuo uno em que ee fundou tauibim, all, "La Union., companlila de seguros, que, mala tarde. se luilu k "El Fcnlx Espanhol", coustltulndo. hoje, uma das mals, se-nSo a mala importante « iiiitiga empiKsQ seguradora da Bspanha.

Bm Cuba operam 193 companhias de seguros. seguro marftfmo tem scu lusuiuto orlentado pelos mefoados de Nova York e de Londres, aos quals pcrtencein todas as companhias Intcmaclonals e a maJorla das n®" clouals, manlcndo unlforuddade cm suas operu^Ces. A Inlerven^So do Estado Espanhol, nos seguro® Socials, tcve Iniciativa pelos Instiltulosi de Rcforma® tltuo o IbsUtufo Nacional de Previsao. E de nortor-se riiie essa lei anIerSor i de 14 dq malo de 1908, estabclo" oc'iido a IntervenQfio do Estado nas Entldades seguradoras.

Da "RevaetB del Sindlcato Vertical do Seguro")

0 corretor de Seguros deve conveuccr-se que a su® fuiifflo nfio i seiiiclliuiite & do IndJvlduo que val oferecer, ao retalhUln, uma colSta de qualquer colsa. ■ • mas Sim, dc excrcer unsu fun^flo social elcvadlsslma ' que sc o Bjuda a vlvcr. nSo raro salva o cllente de vexftmcs que s*5 ao Imprevidcntc atlnge. Mas. pura adqolrir essa fiintao construtlva i preojso que 0 corretor oconipunhe a cvolufSo do Segudo e a IHcrattura que se far, eiu seu Pals, sobre etc. lendo as publlcajaes ticnlcas do asstmto.

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