T1338 revista de seguros abril de 1950 ocr

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SEGURO

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MAXIMA

GARANTIA

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Cr$ 440.560 . 732.20 DE T!\'DENlZAÇõES ATÉ

SEGUROS

1949

Incêndio, Transporte, Acidentes do Trabalho, Acidentes Pessoais, Hospitalar Operatório, Automóveis, Fidelidade, Responsabilidade Civil e Animais .

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....... Rua Teofilo Otoni, 15,

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Telegramas :

w· pavimento

« ELOFORTE »

Autorizada a operar

( 23-5623 Fones ( ( 23-1703

pelo Decreto n· 16.938, de 22.8.1944. \

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Fundador :

OTHON

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BEZERRA

Capital Subscrito e realisado : -

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Cr$ 2. 000.000,00

Cr$ 7 . 765 .210,60

Reservas: -

lncendio -

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Transportes -

Acidentes Pessoais

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Incêndio - Transportes Ac. Pessoais - Resp. Civil

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4 2-2 6 06 JANEIRO

Agonoia, Gecai• '

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Recife - Forta:eza Curitiba - Porto Alegre

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Capital realizado .... Cr$ 4 . 000.000,00

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Praça Braulio Gomes, 66 . 13.o e 14.• Te!. 3-1165 - End. Teleg.: "Bansegur" DIRETORIA , Dr. Armando de Arru da Pereira- Pre si d en te

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Dr. Eduardo Jafet

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Dr. José de Paula e Silva

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Antonio Devisate

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Vice- Presi d ente

Secretaria

Sucursal no Rio de Ja nei ro

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Capital vinculado e m garantia das operações § dos Ramos Elementares ••• Cr$ 3 000.000,00 ~

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INC~NDTO - TRANSPORTES ACIDENTES PESSOAIS R ES.... PONSABILIDADE CIVIL ~llllllllll[llllllllllllltll l JII J IIII I Itlllllllllllll[l l ltllllllllltl

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Rio


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MOVIMENT O

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DAS SUAS CARTEIRAS DE SEGUROS E TRANS PORTES. DE 1870 A 1949

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1870 a 1879

274. 407 . 661 ,50

1880 a 1889

219 . 54 8 . 666 ,50

1890 a 1899

487 . 362 . 088 ,40

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PREMIOS

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SINISTROS

2 . 110.429, 10

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705 . 262 ,40

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2 . 198 . 990,90

1 . 9 26 . 231 . 5 31 ,00

10 . 212 . 620,00

7 . 243 . 656 ,00

1910 a 1919

7 . 429 . 043 . 5 43 ,00

38 . 484 . 631 ,00

26 . 465 . 354,00

19 20 a 1929

25 . 597 . 750 . 822 ,00

122.984 . 6 15,00

69 . 113 . 011,00

19 30 a 1939

28.7 31 . 803 . 961 ,00

13!1 . 5 42 . 357,00

49 . 994 . 904 ,00

1940 a 1949

70 . 84 3 . 67 3 . 3 17,3 0

445. 670 . 754 ,50

180 . 100 . 537,90

135 . 509 .. 821 . 590,70

762 . 146 . 523,20

337 . 545 . 322,30

1870 a 1939

64. 666 . 148 . 273 ,40

316 . 4 75 . 768 ,70

157 . 444 . 784 ,40

1940 a 194 9

70 . 843 . 6 73 . 3 17,3 0

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Outra s conta s

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43 . 567 . 5 62 ,80 29 . 401.447,80 21 . 493.830,50

144 . 396. 607, 30

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S ÉDE

SALVADOR -

ESTADO DA BAHIA -

FUNDADA EM 1870

Diretorea : Dr. P amphilo d'Utra Freire de Carvalho Dr. Francisco de Sá Dr. Joaquim Barreto de Araujo

Presidente

Anisio Massorra José Abrett

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Agência Geral :

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Gerente: ARNALDO GROSS

RIO DE JANEIRO

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REV ISTA

DE

SEGUROS

509


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ACIDENTES PESSOAIS

Alugueis

Individual MARITIMO

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Carga

TRANSPORTES

Navios de Passageiros

Ferroviários

Bagagem de Passageiro s

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Rodoviários

AEREOS

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Aviões

Fluviais

Carga

AUTOMOVEIS RESP. CIVIL.

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Opera no Brasil desde 1872 (Império)

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tOWNDES & SONS, LIMITADA

Representantes Gerais no Brasil Avenida Presidente Vargas, 290 ( Ediliclo LOWNDES) AGENCIAS GERAIS EM: São Paulo, Santos, Juiz de Fóra , Porto Alegre, Recife, Fortaoeza

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SEGUROS CONTRA FOGO

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Sucursal no Brasil

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SEGUROS CONTRA ACIDENTES

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43 ~ 8400

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RIO DE JANEIRO

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RIO DE JANEIRO

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MARíTIMOS e FERROVIARIOS SEGUROS DE BAGAGE'M

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ativo para todos os ra mos: ~

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Telef. 22-1870 (Rede particular)

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REVISTA

DE

SEGUROS!

511


ABRIL

DE

1950


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Em homenagem ao seu fundador e primeiro presinsnts

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Equitativa Terrestres, A cidentes e Transportes

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passa a denominar-se

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Concretizando a antiga idéia de homenagear o fundador da Sociedade e seu primeiro Presidente ALBERTO TEIXEI RA BOAVI ST A a Equ ~ta ti va Terrestres, Acidentes e Transportes S/ A resolveu mudar o seu nome para o ele CO~Jl-' AN HIA BOA VISTA DE SEGUROS não havendo, contudo, qualquer alteração no Cap:tal Social, na Diretoria, funcionári os e agen·· tes. 1\ BOA V J STr\ seguirá sempre as mesmas normas ele ação que vinham orientando seus trabalhos. prestando aos interêsses dos seus sEgurados a mesma assistência técnica e os mesmos serviços que sempre caracterizaram as suas atividades, cuntin uanclo, outrossim, a operar nos seguintes ramos c\ ~ seg-11 r os :

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lNC~NDlO -

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TR r\NSPORTES -

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ACIDENTES DO T RABALH O

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Receita

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1949 ;

Capital e reservas em 31/ 12/49 : Sinistros

pagos

até

Ma is de Cr$ 100.000 .000,00 Cêrca de Cr$

50 .000.000,00

31/ 12/ -l-9 : :M;ais de Cr$ 152. 000 .0Óü,OO

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Companhia Boa vista de Seguros An !i ga

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EQUITATIVA

TERRESTRES ,

ACIDENTES

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Como bom chefe de família o senhor já deve ter pensado nesse problema ... E nós lhe propomos a solução, na fórma de uma apólice de seguro de vida da "A Equitativa". Sendo o seguro de vida pago se~1 qualquer desconto, o seu beneficiário recebe-o integral e imediatamente, sem qualquer delonga, o qtie lhe permite traçar diretrizes seguras tanto

para o presente, como para o futuro. Pense agora... e decida-se hoje mesmo a fazer um seguro de vida na "A Equitativa", para garantir o futuro de sua família.E como a "A Equitativa" é baseada no mutualismo e seus segurados são seus próprios sócios, o senhor mesmo poderá usufruir em vida 01 beneficios de sua prevideocial

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A EOUITATIVA DOS EE. UU. DO BRASIL

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SOCIEDAOf M0TUD DE SEGUROS SOBRE I riDI Av. •uo Branco, 125 Rio do .l••oln

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ABRIL

DE

1958


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DE SEGUROS IJrna obra para servir o sovuro do Brasil

SEGUROS E

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Abril de 1950 Redação e Administração : Branco, 117-3• Sala Telefono , 52-5506

Av. lio

RIO

DE

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Fundador

DE

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José V. Borba e David Campista Filho Consultor

Técnico

BANDEIRA

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DE

MELLO

Secretário REGIS

SILVA

Redatores : AV IO BRASIL o CORREA

RAYMUNDO

SOBRINHO

SUMÁRIO Fisco e Contrabando ' Abilio de · Carvalho. A Garantia ao Segurado está no prosperidado do Segurador David Campista Filho. Prudência ·Capitalização Aprecia~ão. Capitalização e Seguro de Vida - Jorge Aveline ..

«Urbonia » -

Companhia Nacional de

Seguros Apreciação. . . . . . ....• leis de pouco trabalho Apreciação.

c Novo Mundo »

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Companhia de Se-

guros Apreciação. Capitalização René Brosar.

c Novo Mundo » -

Companhia de Se-

guros de Ac . do Trob . -

Apreciação.

E é isto o seguro oficial -

Comentório.

c ltamaroty » -

Comp. Na c. de Segs.

Gerais Apreciação. Certificado Padrão de Vistor ias masão. Memorobil.ia -

Registro -

Açã o do seguros contra o

jeiro.

REVISTA

DE

100,00 150,00 5,00

Rio de J aneiro Rlio Paulo

FILIAIS:

NUM 346

Fisco e Contrabando

CARVALHO

Diretores

A.

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Fisco Os antigos chamavam fisco a um saco grande para guardar dinh eiro e figuradamente significava também dinheiro, erário, fa::enda real, o tesouro régio .

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Redator Cholo ,

CARLOS

50,00 70,00

lllnla de wm • • l o de reputaçAo f'm Jlq uldaçõee ""'tlsfatórla1.

JANEIRO

CANDIDO DE OLIVEIRA

ABILIO

YORKSHIRE lnslll"anee Co. Ltd . F11Ddada em 111!4

CAPITALIZAÇÃO

A S S I N A T U R A S:

Em o r g a n i z a ç õ o

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SEGUROS

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Bibliografia . lload

Bra si·

Debaix·o do domínio dos primeiros imperadores ronwnos, fisco significOJVa própria11'~ente o tesouro do sol.Jrano, seH tesouro particu-lar; e o t.e souro público, designado pela palavra erá:rio, era destinado aos gastos do Estado . Não tardou. mu-ito que se não confundissem estas palavras, como se confundiam suas significações.

Fisco represe1·~ta en~ tetnpos modernos, o direito que o Tesouro te-n-n de fa:::er cobrar o q1t1e lhe é devido e ação legal pela qual êle e.r.eru ta os infratores e até se aptopria d:e seus bens, confiscm~do-os, em proveito do Estado. Imposto é a exigência de certas qU(I;ntias feita pelos .t!oven:.os aos habitantes do p(J)Íis pam ocorrer às 'necessidades da administração pública. E' um dever esta imposição c a s 11a recusa importa e1ti pena f?"scal. Tributo foi chamado o qu.e se exígin às tribus 7 1e11Cidas e 'aos reis trib1~tários dos países 1nais fortes. Com a conquista da Ir.glaterra pelos normandos, os vencidos passaram a ser súditos, isto ·é, sujeitos. · Na Inglaterra; existe esta máxÍ1na: " S em representa cão não há tributação'". O imposto só é devido quando fa:mdo pelos representantes do povo. Os governos absolu.fos ·não têm capacidade legal para cobrar impostos. Fa-z em-no pela força. Em Ro11ta, nos tlttOHttentos de. salvação pública, em que se instituía a Ditacf.twa, que tinha um curto peY.aodo, os ditadOI'es. quando deixava-'m as suas f unções, prestavam rM?tas ao povo do emprego dos dinheiros públicos. Hoje, ns ditadores querl'111 se perpetuar e confund em os bens d c todos com os seus próprios. Os patrícios romanos am,avam a pátria acinta de tudo. Eram desinteressados como aquele que trouxe intactos os tesouros arrecadados na Macedônia, os Scip,iõ.es famos os r: Caio l'ahricio, recusando os preientes de P1:rro , rei do 515


Epiro; Camilo e Fabio, o ditador desideressado e modesto, ambos salvadore"· da Pátria. O despotismo trouxe a corrupção e o poder dos libertos . Um. deles, Licímo, nomeado por Augusto goven~dor das Calias, cobmva o imposto de um a.no para o tesouro imperial e nwis dois meses para êle próprio. Os impostos são limitações da atividade dos cidadãos, da propriedade e dos seus meios de subsistência. Se forem pesados despertam revoltas e maldições. Foi por uma questão de ·i111postos que os a111ericanos ton1a;ram armas C011 ·· tra a metrópole, até obterem a sua Ú?dependência. Os conspiradores mineiros deveriam. iniciar o mMimento da indcpendêncic, qua1:do se fizesse a derrama, a colJ;.t!ita dos impostos que deviam enriquecer Portugal, empobrecendo o Brasil. Aqui o imposto do vintém sobre passagens de bondes pôs e111 p,erigo a sitttação política. O imposto é odioso quando priva o povo de coisas agradáveis ou quando é extorsivo e mal empregado, como semp1~e acontece. O povo grita, fàcilmen.fe: - ll1 orra o mau governo f Os tributos lançados na Asia sôbre os judeus pelos romanos co·wquistadort:"s produziram revoltas. Os seus arrecadadores eram cha·rnados publicanos. Quando chegavm1~ a uma localidade, hm•ia um longo pranto, não tanto devido às contribuições, mas às suas concussões. ]l..[uitos e:rigiam escandalosos beneficios e acumula·vam rique:::as. O nome publicano tm;nou-se odioso c os qu e e.:t1erciam êste ofício eram com parados à ge11te ruim, aos ladrões e às prostitutas. Dizia-se: ávido como um publicano. Havia poré·m publicanos honestos, e111bo ra raros. llfateus era su-b-publicano, q!tando J es us o viu no telôrio (casa e111 que se reu11iam êsties funcionáq-ios) e o chamoH para aco111pa nhá-lo . Apareceu ali Ulll publicano diferente dos demais e o povo lhe lcvanto1~ unw estátua, com a ·inscrição : Ao publicano honesto. F oi o pai do futuro Ú·nperador Antoni1·o, o Piedoso, cuja 'IIIOrtc consterno u o f111p ério. Êle havia adotado ll1 arco Aurélio, co11!o seu sucessor.

Portageiros eram os cobradores de baixa co 1~dição , especialmente encarreg,zdos de arrecadar as taxas de en trada de gêneros, nas local-idades; as fwnçoes eram mais ou tn:enos as dos fiscais aduaneiros. Era comum a reprovação aos publicm>os em gerai. E' po1· isto que n'os Evangelhos o nome de publicano acha-se frequente1Hente ligado à significação de gente de maus costumes, i1~dig1~a de frequentar as pessoas honrada..<. Os povos discipli:n ados devem contribu.i1· voluntàriatnente para as despeSf'iS do Estado, e os governos zelosos não devem gastar incoitsideradamen'te. A resistêr..cia de tôda a gente aos impostos deve ser explicada, em parte, pela certe:::a de que grandes ve1·bas são destinadas a manter vadios na Europa, (s'.egu1rdo ouvimos, em Paris, em 1914, de 1111-1 f'ramcês que aqui residira) e hoje, tambéiiL, na América, enquanto centenas de individuas nomeados fuu:cirn,'ários em. dispmúbüidade (pois lião têm 11ada a fazer) e outros aposentados em plena saúde e relativa 1twcidade sugam a substância da. nação e ostentam a sua imt.tilidade viciosa. Esse pessoal é também da Prefeitu,ra Municipal, cujos gastos são esca ndalosos. Uma vassora seria o sí111bolo da liwpesa do Distrito Federal. A lei peual brasileira assin~ se ref.ere ao C011traban:do: ''Importar ou ex1wrtar m ercadoria proíbida ou ilidir em todo ou em p(~rte o pagamento do di1·cito on imposto devido pela e·n trada, pela saíd(~ ou. pelo co nsumo da mercado1"Ía". Êste termo juridico inicialmente qu eria di::er contra a lei. Muitos pri·n'cipes publicavmn dan.tes os seus editos por bando; e ossim towou.-se o bando por eciito c o conlrabcmdo como procrdime1~to contm o edito. E1'1·V co111ércio se en516

ABR.IL

DE

1950


te11de por contrabando a im,portação ou exportação de gêneros. pioíhidos, o que não dinM confundir-se com o delito de descaminho aos direitos, porque êste dt?r' se nos gêneros de entrada e saída livre ; êste é um roubo à fazenda pública;' o contrabando é wnm desebediêrvcia ou trangressão da lei, própriamer.Jte falando. M odernGJmente, e por definição legal, contrabando abrange o descaminho d.)s direitos aduaneiros. O contrabat,do é abso luto M~ relativo . D·iz-se absoluto quando o Govên10 dá ttma. lei qu.e proíbe a exportação ou importação de ut~n gênero. Ora I ud o o que se f1:zer neste caso eu v contravewção é nulo e ilícito, porqu e a lei tem a sua fôrça obrigatória. Daqui vem que em rigo1' é nulo o seguro sôbre objetos de co-ntrabm~do; salmo se o são sómente a respeito &e uma nação não a dos contraentes. A proibiçã<J relativa é a que nt!sce das circunstâncias; como por exemplo, de um rompimen-to de guerra, de u1n bloqueio, de uma represalia nos quais casos se impede o comércio e livre prática d~ alguns portos; neste caso o seguro é licito sobrevindo a proibição ao contrário . Falando do comércio dos neutros há dertos gêneros que se chamam de contrabando de guerra, como são as munições e annamentos. O contrabando tem a. vilesa do furto (Alvará de 14 de novembro de 1757); é a mitta do comércio e descrédito dos homens honrados. E sem dúvida porque desequilibra. os preços, altera os mercados e faz a riqueza dos contrabandist(fs à custa. do co·mércio irJteiro. Entretanto, em regra o legislador tem mais culpa na existência do contrabando do que o contrabar.,dista, por vedar o que devia canSJentir. "Diz Ferreira Borges, citando Ma Cullock que êste que ocupa um lugar · tão proeminente na legislação e1·iminal de todos os Estados modernos, é inteiramenJte c, resultado da viciosa legislação fiscal, comercial e financeira. Êle é o fruto ou de proibições de importação ou de direitos altos e opressivos. Não origirva em depravação inenente ao h01nem, mas sim na loucura e ignorância dos leqisllldores. Uma f'roibição contrária um gênero de importação não ~e move o gôsto dêle; e t~m direito pesado sôbre qualquer artigo origi·na um de~ejo geral de escapar ou evadir o seu pagamento. Daqui a orígem e ocu,pa.ção do coHtrabandista. O risco de ser descoberto na introdução clandestina de gêneros em qualqwer sistema de regulações fiscais pC>de sempre ser avaliado nu111a certa soma e logo que os direitos excedam essa soma, surge únediatam.efNe o contrabaudo. O meio de obstar-lhe é ou diminuir os direúos o-u au11-tentar as d-ifiwldades da introdução" . Chamam aqui contrabandistas os ladrões do tnar, que furtam mercadorias a bordo dos navios ancorados e traze-m para terra . Apreendido o furto , á Alfâl-'kiega o crisma com o nome de contrabando e é ·uendido em leilão . Os h.onrados e esclarecidos fuJ~cionários da.s aduanas já deveriam ter compreendido que o çrim:e de contrabmúlo só pode ser praticado pelo importador, condutor ou consignatário da m.ercadoria. Os objetos furtados por terceiros conti1:uaq" a pertencer aos seus leg-ítimws do 1 ~os, se fore·m apreend-idos por qualqtter autoridade. O ladrão é ladrão e não cr;ntraband-ista. Contrabandista é, repetimos, o individuo portador de mercadorias sujeitas a imposto .de impo rtação que as traz escondidamente ou o Í1·nportad01' que procura burlar a fiscalização por qualquer forma. As mercadorias apreendidas aos ladrâes do mar devem ser entregues a quem as reclamar como do~:oo. Êste pagará o imposto devido se elas não estiverem em trânsito. Ninguém reclamando a propriedade, serão bens de e7!fnto. Pode acontecer que a mercadoria apreend·ida esteja SJ,egurada contra roubo ou fu-rto. Neste caso, a Companhia seguradora tem intrêss~ e pagando o sett 1.1alor torna-se dona da.s fazendas ou coisas .f1wtadas. Não se pode confundir os do·is crimes. REVl.iTA

DE

SEGVROS

5.17


A Garantia ao Segurado está na ., . Prosperidade do Segurador DAVID

'

CAMPISTA FILHO

Especial para a REVISTA DE SEGUROS

éle

pro cu ra

obter

em

defeso

dos

perigos

que

homem

._ernos,

nas

pertava

a

primi tivo

buscava

seg urança

habitações lacustres e civilização,

progresso

contingência

surgiam

no

suas

transformavam-se

de

.fua

obra

m ~ ltiplica

e

co -

os meios de defesa.

realizar

vftimas,

nos

a .. med ida que des-

perigos

os

tomb~m,

uesc1am, mas, O

os

~m

tra1

ri scos

socia is,

V1da da vez.

nas

noção,

atividades

o

em

necessidade

que

se

a

ntim1za

de segurança

cada

é

ou

valor

dêue alo

uma

objetivo

é

do-se

desta

nom ia

nacional;

~v•<;

de

consideróvel

a

::.t~ uros

um

alcance,

objetivamente

patrimônio,

a · eventuais

sua

por

isso,

a

que

permitin -

ininterrupta que

cujo

enf1m,

preiuízos,

influéncia

certo de

Deduz-se,

parecido

restaura ,

sorte

tun-:;uo

ê

gico tal

riqui!IZa

se

integralmente

resa:tte

que

pesam sô bre o homem vivendo em sociedade . No s reloçóes

sentido

pois signi fico o trabalho no indústria que se não pa · rolosa,

o cercam .

O

O

necessidade do homem é o seguronçu

A primeiro

que

na

função

eco-

do

se -

inabalável

ló-

t1nança.

assim,

um

imperativo

de

primeiro condição para que o emprêso de

desempenhe

magnitude,

na

o

é

econom1a

capacidade

do

pa ís

funçóo

financeiro

de

compatível

maior.

com

Tal segurança, imprescindível como o próprio exi s-

zão pela qual, o Estado exige como condição precípuo

tcnc. a ,

para

que

quezas

náo

pereçam

pengos,

a

obtem-na,

l<epartindo tual.daae,

os

para

continue,

em

seu

hoje, o

valores

homem

riscos

escrevem

enna sua

vida

entre

Picard

e

para que outorgue a

competente autorização -

neauade admimstrativa

e capacidade financeira

as

mediante o seguro.

os

membros

besson ,

lunçóo fundamental

ri -

eventua• s

que

ante

o

da

seguro

Nóo consiste

mu -

desem -

de dor o cada

segu-

inden1zoçóo aondo rado

Chauflon de cujos estudos impôs-se o seguro como

êste

iência,

d izia

negócios

uer a tivi dades

a

é

que

humanos o e

operação que elimino dos

desalentar os

oDertodo do receio e do ~sa

a

e

perigo, o

que

homem

a

ass1m,

seguridade

um

fator

;...1ncerteza, fomenta

no

o

econômica,

de

prod..ução,

espírito de

o

seguro

pois

e

cujo

opinião

comércio

transfenr

\111',

e

dos

antigos

consiste

neutralizar

de

trolodistos,

em

é

vende go -

receber,

c. pa ís;

riquezas,

entretanto,

numo

o

do

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pagar ao e

seguro

na

segurado, porém

confiança ao segu-

segurador,

seguro

aparece

inspirar confiança

esta

gos,

necessário

pois

como

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sob

de

pro-

é

coberto

contra

o

e

certeza

o

eventualidade

capacidade

de que

o se -

de

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do

perisegu -

rede

as

de

processam-se segundo

o in ·

operações

bancárias

do

segurador

o

é

garantio

do

nos relações econômicas.

capacidade

A

financeiro

do

emprêso

inspirando _

confiança que lhe amplio o atuação, deveró assegurar cabalmente Sem

suas o

bilidade,

riscos.

segurança

prosperodode

A

segurado, geradora d.J confiança cujo utilidade é evi-

distri -

uxo de energia que lhes odvem do sistema bancório em -se

a specto,

oenre

emprêsa .

Os fenômenos econômicos de produção, circulação distribuiçóo

o

em · dor segurança

garantias

Poro

tor-

eliminando

negoCiante de segurança que compro e antJas

maos, nas

unicamente o

pecúlio

gurado

Doi , o relêvo no economia do pois do papel do egurod;;;r. que

ou

rador comprovado de modo inequívoco .

empreender.

Lnando a-se,

temor ao

espíritos,

ido-

das so -

dução.

receio capaz de paralisar quois -

de

Ko-

Ciedades pretendentes o operar no Brasil.

de que êle necessito.

rado o segurança

o extensão dos responsabilidades assumidos .

possibilidades

demonstração

não

é

lícito

de solvência.

pleno

do estado de solva-

admitir-se

o

funcionamento

de

sociedade seguradora, pois, transigir-se sôbre tal prin cipao

se'rá

por

garantias

em

risco

o

economia

carecedora

dos

assecuratórias.

desenvol-

cercados

de goron-

as , e o fornecedor de tal segurança é o seguro. Assim ncia

na

sendo, vida

omplexidode Ao t

o

segurador

econômica,

do

acontecer

transcende

ao . banqueiro

em pela

impormaior

negócio. o

lenha

sinistro,

cria -se

uma

necessidade

dinheiro de porte do segurado, e como o segurador

endeu-lhe

uma

garantio,

fico

desde

logo

obrigado

o pagamento da indenização pactuado, consoante o ano apurado. EVlSTA

DE

Foi ,

de

prestes

obtido

o

estarrecer

subir à

parecer favorável

que

na

Comissão o

Câmara

de

mensagem

dos

Economia , do

Exe-

cutivo propondo o concessão às companhias de navegação Lloyd Brasileiro e Costeiro poro operar em seguros

marítimos .

A penúria

SEGUROS

portanto,

Deputados,

condição

deslocado

financeira,

portanto,

dos -pretendentes

está

no

insolvab rii dade .

S19


A Garantia ao Segurado está na Prosperidade do Segurador

< ·. ~

DAVID CAMPIS,TA FILHO Especial para a REVISTA DE SEGUROS

A primeira que êle g

necessidade

procura

obter

da

em

do s

perigos

que

~ernas,

homem

primitivo

buscava

segurança a~

nas habitações lacustres e

pertava

a

civilização,

progresso

contingência

os

tomb~m,

ue•c1am, mas, O

no

suas

loçoes sociais, •do da

perigos

realizar

vítimas,

na s

nação,

medida que deS-

fu a

obra

m ~ ltiplica

os

trax

em

necessidade

que

de

t:m

riscos

vivenda em sociedade.

atividades

a

ca-

transformavam -se

de

e

nas

o s me ios de defe sa.

s urgiam

ptsom sObre o homem

se

a

ntim1t.a

é

segurança

cada

tcnc.a, para

que

não

obtem-na,

tuol. dade,

vida

seu

hoie, o

os

escrevem

i'Onna sua

continue,

em

pereçam

Mepartindo

1000

a

tunçóo

a segurança

para

valores

homem

riscos

entre

Picard

e

ante

o

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fundamental

de

necessita .

oeg6cios ~er

dar

a

atividade s

e

de

receio

lnando

a

IQ·Se, oss1m,

operação

desalentar

e

do

ao

que

o negoCiante

de

cujo

de

fator

na

segu-

o seguro como elimina

dos

espíritos, perigo,

e

a

que

homem

econômica,

o

prod_ uçõo,

pois

seguro

:»t":::j uros

tal

economia

ant igos

tratadistas,

segurança

que

compra

e

consiste

em

e

neutral izar

Os fenômenos

vende

receber,

é

ga -

para

que

de

o1nda

circulação

êste

Para

gurado

~

pa ís;

entretanto,

numa

as

rede

de

operações

segurança

bancárias

desenvol-

cercadas

tias, e o fornecedor de tal segurança é Assim

tincia na

Hplexidade Ao

o

sendo,

vida

segurador

econômico,

do

ao

de

o

sinistro,

transcende

em

banqueiro

pela

cria-se

o

uma

gos,

da

indenização

IVISTA

DE

de

funçóo

de

país

financeira

compatível

assumidas .

t<a-

competente

autorização -

ido -

unicamente o objetivo do seguro

na

operar no Brasil.

a

pagar

segurança

do

ao e

segurado,

confiança

segurador,

seguro

aparece

confiança

contra

pois

como

porém

ao

segu-

somente fator

geradora

sob

de

pro -

que

cabalmente Sem

a

modo do

é

financeira a

por

o

se-

de

peri-

do

a

é

cuja

segu-

garantia

do

utilidade é

da

lícito

em

emprêsa

evi-

de

plena

assegurar

solvência.

do

estado

de

solva-

o funcionamento

admitir-se

risco

inspirando •.

atuação, deveró

possibilidades

sociedade seguradora, pois, se'ró

que

financeira

segurador

demonstração

não

de

inequívoco .

d.J confiança

lhe amplia

suas

certeza

eventualidade

econômicas.

capacidade

A

confiança

e

a

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de

nas relações

transigir-se sôbre tal a

economia

de

prin-

carecedora

das

assecuratórias .

garan-

impor-

maior

necessidade

Foi,

portanto,

Deputados,

logo

pactuada,

obrigado

consoante

o

de

prestes

tenha

obtido

cutivo

propondo

a

parecer a

estarrecer subir

que

portanto,

na

Comissão

a

às

e Costeira

destacada

financeira,

à

favoróvel

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Brasileiro

A condição penúria

SEGUROS

do

emprêsa

e capacidade financeira

prospendade

A

segurado,

Lloyd

4eno apurado .

ló·

a

so-

comprovada

marítimos .

10 pagamento

a

necessório · a

é

gação

desde

de inabalável que

responsabilidades

coberto

guros

fica

se -

das

i nspirar

11ndeu-lhe

garantia ,

para

economta

pecúlio

• dinheiro de parte do segurado, e como o segurador uma

eco -

do

o seguro .

negócio.

acontecer

das

em ' dar

esta

garantias

llll·le

na

função

dução .

cípio

bancório

a

que

permitin -

ininterrupta que

capacidade

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a specto,

tllllo de energia

do sistema

ou

mats,

nas

• d11tribuiçao de riquezas, processam-se segundo o in· que lhes advem

a

Nóo consiste

bil i dade, produção,

prejuízos ,

imperativo

na

outorgue

inden1zação

distri -

riscos.

econômicos

um

condição

ne,uade admin istrativa

do país do papel do

dos

é

extensóo

isso,

cujo

enf1m,

zão pela qual , o Estado exige como condição precípua

oenre

opinião

assim,

desempenhe

a

objetivamente

patri mônio,

influência por

alcance,

t1nanço.

primeira

magnitude,

tor-

eliminando

o esplrito de emprêsa.

comércio

••··, tran sfen r

a

sua

de

Dedux-se, gica -

rado

que

os

temor

seguridade

um

Daí, o relêvo na

e

nacional ; certo

rador

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~~guradur.

desta

tun ':iuo

um

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do-se

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sorte

consideróvel

indústria que se não pa ·

parecida

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nomia

mu-

empreender.

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a

riqueza

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desem -

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uma

integralmente

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o trabalho na

objetivo

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o receio capaz de paralisar quais -

humanos

iDertado do tu5a

é

que

da

seguro

Chaufton de cujos estudos impôs -se óincia,

ri -

eventua1s

membros

besson,

êle

as

mediante o seguro.

os

de

que

que

ou

valor

com

Tal segurança, imprescindível como a p r ópria exi s-

pet~gos,

significa

que

Na s re -

"' maior.

•uezas

pois

rallsa,

cercam. O

O sentid o dêue alo

é a segurançu

homem

defesa

das

Câmara de

mensagem companhias para

dos

Economia ,

do de

Exe nave-

operar em

'·pretendentes

estó

se-

na

insolvabi'l,i dode .

519


Se é incrlvel a insensatez de pretender mediante e.xJtlor~õo

.· de .seguros

admlnhlratlvo•,

co n\ ertar

concedendo

a

desas tres

em prisa

em

econ6micqfranca

in -

so lvê ncia prerrogativas unicamente compatlveis com

so -

ciedades d e elevado potencial finartceirÕ, maior absur-

é

do

o

parecer

que

homologa

tõo

alarmante

con-

tradição .

imenso êrro em que se precipitava na ·

incansci~ncia

de

atender . à coba ia do s i ntereua do s . Essa at itud e de em pregado s apelando para a in· tervençào da o

grito

de

imprensa

mais

em

el oqu ente

idoneidade

defesa de se us direitos, •

para

testemunhar a

administrativa

e

de

ausência

capacidade

fi-

nanceira .

Se

Para colorir tamanho absurdo, basta saber-se que no , momento em

que vinho

c:'l

luz a

parecer, embo ra

yago e Inócu o, uma comiuão .de empregadas da lloyd .Percorria

as

blicamente

redações seu

de

protesto

companhia

jornais ante

manifestar pu -

resis tência

da

dire -

toria

d?

E' a

insolvabilidade do emprêsa que se patenteio pu -

blicamente,

como

em

a

para

se

pagar -lhe s sal6rios vencidos .

viesse

advertir

o

legislador

do

o

que vào

legislador bater às

melhor

ascultasse

as

pretenções

porta s do 'Parlamento, distinguindo

os d is farces sob os quais astuciosamente se apresantam nos seus objetivos, se a econom ia brasileira fOsse policiada, emprêsos pa co

a

simples de

operar

idéia

de

navegaçã o , em

seg uros

lido tenazmente em

outorgar

suspeitadas marrtimos,

salvaguard a

da

autorização a de

insolv@ncia,

deveri.a

ser re9t·

riqueza

naci ona l.

Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres "PELOTENSE" FUNDADA NA CIDADE DE PELOTAS, EM 1.• DE JANEIRO DE 187-4 SÉDE -

RUA GENERAL OSOR IO , 7!5 -PELOTAS- RIO GRANDEi;DO SUL

AGENTES RIO DE JANEIRO LUIZ NUNES a CIA . LTDA. 13-4 • R. VISC. DE INHAÜMA , i .• BAHIA CELESTINO SILVA RUA PORTUGAL , 9-SA LV ADOR MINAS GERAIS (BE LO _HOR IZON TE ) MANOEL JESUS DA ROSA E SILVA

PORTO ,6.LEGRI!! RENe. LEDOUX RUA URUGUAY, 91 PARANÁ (CURITIBA) A . COUTO a CIA RUA BARAO RIO BRANCO, 119 BAGÉ (R G SUL)

SÁO PAULO POCHON a CIA. LTDA RUA 3 DE DEZEMBRO, 17 • 5.• AP. PER;>IAI.;t:JUCO CARVALHO NEVES A CIA . RUA DA CAMBÓA DO CARM0,13~- 1 . •

(RECIFE )

RODOLFO MOOLIA 1. ·CIA . LIOA.

AV, AFONSO PENA , 759-i.o s.13 SANTA CATARINA "PROTETORA" Cio. de Sesuros C/Ac. do Trabalho

---- -

- --

-

- - - - - - -- - - - - - - - - - -

§ ' lllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllll lllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllltllllllltlllllllll'

;::;

~ .....

A "INDEPENDENCIA, COM PANHIA DE SEGUROS GERAIS

~

Capital subscrito e realizado Cr$ 1 . 500.000,00 .....

~ ;::;

i i i§ ;::;

Sedé: Rio de Janeiro - Rua México Telefone 42-4030 -

End. Telegr. : " INDESEGUR" DIRETORIA:

Presidente : Diretores :

VICENTE DE PAULO GALLIEZ FERNANDO DE LAMARE LUCIANO MARINO CRESPI { LUIZ R . DE SOUZA DANTAS

;::;

;::;

§ g

SUCURSAL DE SÃO PAULO

Rua 15 de Novembro, 228 - 2. Superintendente:

0 -·

Tel. 2-6894

OCTAVIO PUPO NOGUEIRA

J

Agências em Pôrto Alegre, Curitiba, B. Horizonte, Vitória, Fortaleza, Salvador, Aracajú, Recife e S. Luiz do 'Maranhão

:;illllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltlll.lllllllllltllllllllllllltllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllll

S20

ABRI L

DE

1950


• Distinção Tarifária entre Fábricas , de OI e os Vegetais por LUIZ MENDONÇA (Do

« Comité

Local

Pernambucano

Especial para a

Fomos

taxação

consultados ,

do

de mamona , guns ,

recentemente,

seguro -incêndio

no

enquadrável,

letra

!fabricação

de

« f»

de) » ,

a

194

de

opinião

sub -rubrica

página

propósito

fábrica

segundo

da

a

uma

da

do

óleo

d<t

« óleos

al -

veg etai s

tarifa

de

Per-

nambuco .

afinal

A fábrica

de

óleo

processos,

quando

umas

outros,

das

vegetal

processos .

compreende,

De acôrdo com

localizados pagam

compallvel com a

em

taxas

a

na

ver-

tarifa,

tais

secções

distintas,

isolada s

cada

quul

natureza da risco sôbre que recaia

consiste apenas

na separação de detritos

dras, areia , etc . ) , não à

até

refinação

inculcar

uma

aprêço

do

óleo,

laxável

pela

se

de

algodão,

e

terá

otentddo

mais

contida

na

letra

« f»

lámos.

Em

tais

riscos

mento e deslintamento

didas

da

dentro

o conjunto

mesma

risco

a

taxa

única

caso de que

trata

a

1 o/o

da

letra

isolado,

« f»

então

~,

. da

êste

pagará

último,

sub-rubrica

o

mona com

agora,

se

todos os

as

fábricas

processos

enquadrar-se

em

tal

em

de

óleo

comunicação

dispositivo

nominada

bagas, feita

de

« peneiro » ;

de prensagem;

filtração

bricas

que

lamento

em

da

em

se

do

refinação

óleo,

da

sub-produto

por

me!o

produto .

também ,

processo,

I um

torta

A

processa o:

máquina comumente de ·

extração

e

devem

tarifária .

fabricação dêsse óleo abrange as seguintes limpeza das

de· ma -

o

da

Fá-

aprovei-

prensagem) ,

dela extraindo-se o tear de álea que ainda contenha , mediante

o

processo

arriscado,

'ubstâncios

calizada

emprêga

sem

mente

se

e,

dependência falar

na

processa

há na fabricação que justifique a tal fabricação, prensagem,

solventes . virtude

inflamáveis,

em

tanto,

de em

da óleo de todas e

isso,

das

edifícios

aplicação cam

em

de é

geral

tortas,

lo -

Por-

que geral nõo

mamona qualquer fase taxa

os

processos

limpeza

de

1 %,

quando

da

limpeza,

constituo

das

um

bagas -

mesmo

que

se

pos'u

o

risco

referida .

paga

a

com

ser

uma

a

de

secção

disposi(iÕo

que -

Assim,

pais,

algodão,

mente•

e

em

Dita

secção, quan .

1 . 1 I 4%1

de

virtude

em

que

possuem

não

álea

causa .

aquêles ter

em

a

que

mesmo

camuni -

rubrica ,

segundo

1 °/0

solventes ,

dências

da

o

não

prego

de

mais

onde

assim pelo

sulfureto se

então

que

ache

da

de

em

de

no

arriscado

de

A.

sua

em

um

tarifária. ser

do

maneiro

feita

mesma sub ·

aquecimento

ou

a

por

extração

isolada na

das

fábrica

que

E'

merece,

demais

taxação

a

lo -

prevista

Quando,

comunicação

de

meio depenpelo

fabricação com em-

carbono . franca

dispositivo em

caracterizada . tarifa ,

tão

fabricação

podem

deverá

funcionar

desde

fábrica , incidirá

secções

haverá

a

letra « e » daquela

processo

deslinta .

enquadradas

processo

letra « i» de outra sub -rubrica processo

de

caroço

caldeira .

secção

A de

da

de

de mamona, porém,

tratamento

ver,

qualquer das itens da calização

ser

agravam

algodão,

nosso

óleo

processos

devem

qualquer

de

êsse

classificação,

dos

de

As de óleo

dois

de caroço

alguma

fábricas

descascamento,

dispositivo

quanto

as

fa-

descasca-

qual se pode realmente

à

de perigo .

taxa

é qu e

certeza,

criado

•ub -rubrica

maior gráu

isolada,

um

utilizar-se

independentes,

da

refinação,

Desde a

nêle

completamente isalada .

extração em

filtragem

risco de lago .

por

Trata -se

de

que tornar

cação com as demais, torno o conjunto taxável a

de

Vejamos,

mesmo

do

atrá s

referida .

a de

essas,

ao

da

imputar um

compreen -

forma

para

fases

estejam

capaz

Diferente é a caso das fábricas de óleos de ca. roço

Quando em comum as diversas secções, isto é, quando

fabricação

nada

periculosidade

as diferentes

da

(pe ·

havendo qualquer processo dt>

desca scamento , despolpamento au outro semelhante

em

dade, vários

Seg•~roa » )

de

REVISTA DE SEGUROS

óleo

os

tal de-

mamona,

não

que se classifique o

risco

uma pois,

de

porém, com

hipótese um

não

estudo

previsto por

part~

das órgãos com petenles.

DIREITO CRIMINAL E TRABALHISTA QUESTÕES DE SEGUROS EM GERAL

PAULO B. J ACQUES Rua

Advo<Jado México 148 - 8 ·.

~~()·--()-0~~~).-.c)~.-....- .,._.......,....)~

REVISTA

DE

SEGUROS

sala

806

i

.............. ..-..c..-..c).-.t~ l.-.o.-.. ,~..-....-.-.~.. 521


..

.

~(i)®®®®®®®®®@®®®@®®®®@®~~i)®®®®®®®®®®®-i

~

.

YkatininfF

.

I

'

. : ~·

COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS GERAIS E ACIOENTES G OO TRABALHO

'

~

~

Seguros de

~

.,.

FOGO - TRANSPORTE - i\ CTDENTES PESSOATS e do Tl{ABALHO - RESPOi\;SABILJDADE CIVIL - J<IDEUDADE

Cr$ 20.90-l-.951,70

Capital e Reservas Sede- : -

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São Paulo Av. 9 de Julho, 40 - 13"/ J ..J." andares. Encl. Telegráfico RAMA

c;ucursal no l ~io : Av. Graça Aran ha, 19, - 9" anel . Tele[. 42-..J-130 - End. Téleg. RAMA

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~®®®®®®®®®®®®®~@@®®®®®~®®~~)@®@@@@(!)(!X!)(!)®®@@®@@@@@@®@~

BRASIL Companhia . de

Seguros

Gerais

.

Séde: A V. IPIRANGA, 1. 216, 1• ao 13• anelares, São Paulo Tele.fones: 2-4173, 2-417 4 e 2-4542

Caixa Postal: -

796 -- End. Telegráfico: -

AZIL

Capital inteiramente realizado: - Cr$ 5. 000 .000,00 Reservas: -Cr$ 4"4 .000.000,00 DIRETORIA: Dr. Victor da Silva Freire, Presidente Dr. Raimundo Carrut, Superintendente Dr. Antonio A lves Braga, Produção Sr . Annando de Albuquerque, Secretário Dr. Cerard Combe d'Alma, Assistente ela Diretoria

~22

ABRIL

DE

19S0


Prudência

O

hábito

da

os hábitos, a se

economia,

gente o

aprende

a

aliá•

adquire

fumar,

a

todos

rem

sentir, assim

como

com contratos em vigor por importância superior a 30

nadar . . .

Exige,

com o

sem

dansar,

a

qua•e

apenas,

treino

e

persistência,

não

sendo

nenhum

esfôrço

particularmente

moi•

acentuado.

muito focil

e

Não externa

raro, em

nalidade, ou

porém,

relação

e•tímulo

que

mentos acaso

das

de

novos

comércio,

dedicadas

ocupa

a

entre

nós

a

êsse

« Prudência· Capitàliza-

ção » uma posição das ma is destacadas , à qual chego" graça• à ação perseverante e bem orientada dos que

manifeste

um

maior

habilidade•

ou

de

comentários .

emprêsas

ordem

adquiridos , seja

costumes

as

perso -

daquela quali-

ou

na

pecularidades do coroter de cada ção

Entre

a

lançaram

comando,

do•

conheci -

modificação dos

um, com

o, abandono

e

daquele•

vieram

que,

auxiliar

no•

ou

vário•

substituir

postos

os

de

primitivos

administradores.

no aprendizado da• orles e do• ciências ,

aperfeiçoamento

de capitalização,

de

daquela faculdade, de•ta ou

•eja

emprêsa•

bilhões de cruzeiros . A ex pres sividade dos dados •aqui citados dispensa

Tudo

espírito quanto à aquisição

seu

15

sua

atua

•e

funcionamento

na

indivíduo

com

em

g ê nero

qualquer

ao

fazendo

desta ou

necessário

natural.

menor interêsse no

dade, no

muito

Capitalização

Vejamos balanço,

alguns

encerrado

dados a

31

constantes de

do

seu

último

Dezembro do ano

pas -

sado . Por eles podemos ter uma impressão muito justa

a

aceita -

do

de

hábitos

lidez

progresso da da

sua

« Prudência

estrutura

Capitalização»

e da

so -

financeira.

velhos . Dá -se a tárias,

o

tais

nome

influências

de

externa•, quando volun -

educação,

e,

quando

involuntárias,

O

seu ativo, por exemplo, ascend ia no data acima

indicada

a

a designação de exemplo .

A O trabalho persistente e prêsas

de

capitalização

Cr$

correspondentes

bem orientado das em -

participa

simultaneamente dos

duas característica• essenciai-s dos significado• dos vo -

mu ito

partir da

264 . 318 . 492,90, exclui da• as verbas às

contas

de

1944 ,

época

Ccmpanhia

atual ,

pode

ser

de compensação .

para

o

não

nos

crescimento

observado

afastarmos

in i nte rrupto

pelo

quadro

da

que ·. a

seguir transcrevemos :

cabulos « educação » e « exemplo:.. Efetivamente, poss íveio do

o

trabalho

aderentes

disseminação

-

e folhetos

que

concepção

artíst ico

consta"te• ;

aos

por

lARGA-MANU

despertam

do

de catequese

planos

e

a

-

atenção

pelos

verdadeiro

junto aoo

elo• de

prospectos

geral

conceitos

e

apo•lolodo

ATIVO

difundidos; pela

(Em 31 , de . Dezembro de cada ano)

sua

liçõe•

deles

exercido

pelo

seu dedicado corpo de agente• de produção, tudo isto

A.umentos em relação , a Valores

Anos

1944 (%)

constitue uma campanha educativa de perduráveis efeitos pelo tempo em fora . Por

outro

lodo,

os

do todos que elos distribuem riados

formos,

sociais,

e

oo

representam

1944

42.552 . 276,70

olho s

1945

65 . 584 . 251,10

54%

periodicamente, •ob va -

1946

94 . 969 . 859,60

123%

benefício•

alcance um

de

exemplo,

visíveis todas

aos

as

que

camadas

desperta

a

atenção dos incrédulos, dos indiferentes e oté me•mo dos derrotistas contumazes, obrigados, assim, a

1947

145 . 788 . 406,70

242%

1948

207.338 . 842,80

387%

1949

264 . 318 . 492 ,90

521%

aceitar

aqu ilo que os falas o proíbem de negar . Digno,

pois,

de•envolvido incalculável

de todos os

pelas

emprê•as

benefício

que

louvare• de

O

é

o trabalho

capitalização,

proporcionam

geral e muito especialmente à• classes

ao

pelo

povo

em

não bafejadas

pela fortuna .

é

como

da

Companhia

suas

operações,

Ativo

complexo

de

lógico

supor,

é

a

é a

uma

resultante

principal

concernente

das aos

do

quais , prêmios

dos contratos de Capitalização em vigor, prêmios êstes que

constituem

ceitd .

Este•

a

mais

contratos,

importante na

data

fonte

do

de

sua· re-

encerramento

do

explo-

exerci cio de 1949, atingiam à impressionante cifra de

ração dessa atividade, cujo início se deu somente em

Cr$ 6 . 076 . 072 . 000,00, correspondente a centenas de

fin•

milhares de títulos espalhados por todo o Brasil.

No de

hoje um

é

Brasil 1929.

ainda Não

relativamente

obstante,

ocupa

o

pela

aceitação

que

nova modalidade de operações, a DE

SEGUROS

aqui

a

nosso

dos primeiros lugare• no mundo -

o primeiro -

REVISTA

nova

país

se não

encontrou

a

ponto de se acha -

No ono passado, foram colocados nada menos de 116 ." 197 novos contratos, que representavam um total da Cr$

1.898 . 745 . 000,00 .

~: .

523


A

arrecadação

de

prêmios

dos

novos

contratos

colocados durante o ano e dos renoNados, elevou~se a

156 . 038 . 155 ,00,

Cr$

atingindo

a

receita

bruta,

ex -

cluida a reversão das reservas, a Cr$ 173.090 . 560,60 . cuja

é

composição

a

seguinte :

quena ,

a

constituir as

técnicas,

destinadas

como

de

garantia

que

fundo

honra~",

·Mensalidades

147 . 687 . 130,00

agido

8 . 351 . 025 ,0 0

únicos

com

hoje a tal

as

« reservas

constituir

a

um

emprêsa

a

na época em que isto se torne preci so , os com-

Neste Valores

a

habilite

promissos por ela assumidos com

Contas

chamadas

ou

RECEITA

Prêmios

destinadas

matemáticas ))

Cr$

particular

a

prudência ,

pois

a

sua clientela.

« Prudencia » as

suas

tem

reservas

242 . 039 . 772,40, não incluidos

reservas

livres

ou

patrimoniais ,

que

realmente ascendem

nê ste to atingem a

mais d e 4 milhões de cruzeiros . 156 . 038 . 155,00

Sub-total Juros, Alugueis e outras rendas ..

17 . 052 . 405,60

A evolução, a

partir de

1944, ob serv ada quanto

a este item foi a seguin te : RESERVA9 MATEMÁTICAS

Total

da

Receita

173 . 090 . 560,60

Aumentos em relação a

Considerados apenas os dias uteis do ano passado ,

Valores

Anos

1944 (%)

temos que a média da receita diória da « Prudencia Ca -

1944

33.9ó1 . 481,70

pitalização » foi de Cr$ 575.000,00 aproximadamente,

1945

53 . 440 . 393,50

57%

que dó bem a exata medida do desenvolvi -

1946

81 . 443 . 019,20

140%

mento dos negócios da Companhia, a par de sua po -

1947

131 . 091.339,10

286%

tencialidade reveladp nos números do seu Ativo .

1948

184.608 . 232,80

443%

~sta

cifra

Todas

os instituic;ões de

quer privadas no

número

lei,

mas

dades

destas ' - são

por

um

em

obrigadas ,

imperativo

as su midas , a

anualmente

previdência , quer oficiai s,

seus

das

apartar, balanços,

não

próprios

apenas

responsabili -

por excedentes uma

verbo,

por

e

apurados não

pe -

242 . 039 . 772,40

1949

e as emprêsas de capitalização estão

E'

interessante

destacar

os

613%

aumentos ,

em

valores

absolutos, observado de um para outro durante o período tomado como ba se de comparação. tos,

como

nos

mostra

o

quadro

a

Estes aumen-

seguir,

vêm-se tor·

nondo cada vez ma iore s.

Edifício AJURICABA, em construção em Manaus, Amazonas

(Propriedade da

« Prudência Capitalização » l

52-4

ABRIL

DE

1950


AUMENTOS DE RESERVAS

de

conclusão,

para

inaugurados

ou

não

falarmos

por

se

em

De 1944

para

1 945

19 . 478 . 911,80

ainda,

De 1945

para

1946

28.002 . 625,70

« Apartamentos

Prudencia » ,

De 1946

para

1947

49 ._648.319 ,90

deirante,

cujas

obras,

na

sua

De 1947 para

1948

53.516 . 893,70

ser

terminadas

dentro

do

1. Q

semestre

De 1948

1949

57 . 431.539,60

para

quanto

Como

a

êste

muitos

inaugurarem.

item,

uma

alusão

localizado

salientamos

ao

outros

Cumpre-nos ao

na

edifício

capital

fase

final,

ban-

deverão

dês te ano.

comentar

as

atividades

da Companhia em 1948 , « Apartamentos Prudência:. é um Note-se que os aumentos verificados isoladamente em cada ano, a partir de 1946, são maiores do qu e o total

das

reservas

acumuladas

nos

anos

anteriore s

até 1944, foi? que constitui um teste decisivo da vi· íalidade

e

da

ascenção

dos

negócios

da

« Prudencia

imponent e

de

fazer

face

ao

impressionante

volume

oferecia

o

bens

no

de

264.318.492,90 , cujo

total

bramento, como

Cr$

se

Ativo,

reservas,

do

como

respectivo

de

dissemos,

desdoé o se·

balanço,

guinle:

que

muito

talv ês

o

importante do

mais

como

impressionantes da

rência

ao

seu

gênero

achávamo s

do

iamo - nos

valor

mente em

nos

aspecto s

« Prudencia » ,

na América

,,

dos

por

Relatório

e

esquecendo

títulos

Outros

162 . 514 . 967 ,30 valore s

do

1949, mediante sorteios

Realizavel

por

Portadores

de

tí -

realizados

desde

o

início

de

mensal -

As amortiza -

suas

operações ,

atingia no fim do ano a Cr$ 134 . 953 . 000 ,00 . complexo

pre ende

nado

organização

menos

1 . 071

de

26

do

« Prudencio »

sucursais,

agências em

15

64 . 039 . 597,70

Hipotecários

8 . 1 25 . 705,30

valores

17. 1 20 . 437,80

números

bem

organização,

p~de

se

é,

que

pleno funcionamento

avaliar

sem

com-

escritórios

e es palhado s por todo o território nacional.

Companhia

Empréstimos Outros

sorteio,

auxiliare s e a

da

refe-

antecipada -

Foram, nesse período, sorteiados 2. O1 3 títulos

A

tulos

balanço

uma

reembolsados

I

oo

4 . 477.718,10 166 . 992 . 685,40

Empréstimos

todos

de

por um capital de Cr$ 27.615 . 000,00 . S;Ões

Imóveis

enri ·

' IJ

mente .

1mbobilizado

virá

e embelezar

do Sul. Empolgados

suas

construção

patrimônio da grande emprêsa

aquela Capital, que passará a contar com um ediffcio

Capitalização ». Para

bloco

quecer o

o

Por êstes

magnitude

nenhuma

dúvida,

dessn

uma

de·

monstroção vivo do capacidade de realização de no ssa povo.

89.285.740,80 Disponivel Caixa

8 . 040. 066,70 264.318 . 492,90

lização,

Capital e as

reservas da

Companhia

orçavam

por um quarto de bilhão de cruzeiros em 31

de De -

zembro

precisa -

de

1949,

ou

Cr$

248 . 602 . 522,80,

mente.

tica

Uma atitude muito simpática é até mesmo patrió é a dos administradores da « Prudencia » qu e,

numa

demonstração

inverter as

valorizar não

suas

E'

no

brasilidade ,

propriedades

poder

centros

de as

população suas

Seguros

Privados

sabemos

o

respeito

das

e

pelo

Departamento

Capitalização.

particularidades

adqúirida

pela

Nada

da

nova

Companhia,

nos

seu" dezoito anos de profícuo labor, o terá capacitado o

lan çamento

técni ca s

poro

devidamente

de

modernos

conhecimentos

ramo

economia,

da

novas

cond ições,

atualizada s, a

de

respeito

sendo,

por

em

acôrdo desse

isto,

bases com

os

importante

de

prever

a

mais acolhedora aceitação para o plano em questão. São os votos que formulamos .

do

aplicações

Bra s-i l, ao

Rio

A Di retoria crédito tem

deve

da « Prudencia Capitalização » ,

ser

conseguido

levado

na

tudo

execução

do

quanto

a

seu

largo

0

cujo

Companhia programa

de trabalho, é constituida de nomes que se recomen-

entre

outros

podemo s citar o ano

A experiência

tri -

nova plano de capita -

aprovado

de

1. 9

na

venham

à cidade de São Paulo , como acontece

que,

devidamente

lançar

procuram

que

dos casos.

assim

gurado

de

em

circunscritas

de Janeiro e

priedade,

positiva

reservas

inúmeros

ficando

na maioria

Companhia

Nacional plano . O

o

mestre do corrente ano o seu

Bancos

e

Contava

passado

imóveis

de

sua

pro -

« Edifício Caramurú » , inau -

na

cidade do Salvador, ca -

dam onde,

p e la

sua

em

projeção . no , cenário da vida

oportunidades

semelhantes,

honrar o s cargos a eles confiados -

nacional,

têm

sabido

os Srs . Joaquim

pital do Estado do Bahia , bem como o « Edifício Nas -

Bento

sou >> ,

Adalberto Ferre ira do Valle ., respectivamente pre si dente,

em

Recife ,

cuja s obra s foram

leradas; o « Edifício REVISTA

DE

notavelmente

ace-

Ajuricaba » , em Manaus, em fase

SEGUROS

Alves

de

lima ,

lviz

de

Moraes

Barros

e

Dr .

diretor-gerente e diretor e gerente geral .

·525


Mais de um bilhão de cruzeiros I Desde março de 1 947, as responsabilidades da Companhia "Previdênc ia do Sul" para co m os seus segurados, e m número d e 35.000 aproximadamente, sobem a mais de Cr$ 1.000.000.000,00 (um bilh ã o de cruzeiros), por apólices de seguro de vid a em pleno vigor . Tais responsabilidades constituem possivelme n te a maior, senão a única p roteçã o económica com que p oderão contar, em d ias incertos do porvir, as

150 a 200 mil pessoas que vivem na dependencia dos que as fizeram beneficiarias daq uelas apolices.

O prezaé:lo leitor,- que naturalmente deseja, com o todo homem de bem, garantir da melhor maneira possivel o futuro dos seus entes caros, - já conhece, porvent ura, pode

as excelen tes

condições em que a

liberto -lo de tão absorven te

preocupação?

prazeirosamenle informado, uma vez preencha o

" Previdência do Sul"

Se as não conhece, será cowpon abaixo e o remeta

à sede ou a qualquer dos escrilorios da

Companhia

de Seguros

de

Vida

PREVIDÊNCIA DO SUL Caixa Postal 76 - P O R TO

AL EG R E (sede)

Cx. Postal 30 BELO HORIZONTE

Cx . Postal 898 RIO DE JANEIRO

(x . Postal 242-A SÃO PAULO

Cx. Postal 324 CURITIBA

Cx. Postal 644 RECIFE

Cx. Posta l 148 BAÍA

COMPANHIA DE SEGUROS DE VIDA " PREVIDENCIA DO SUL ·' Cx. Postal ................... .. Cidade de Peço enviar·me , sem compromisso, informações sôbre as mais modernos modalidades de seguro de vida dessa Companhlo

Nome ................................................................................ .......... ldade ...................... Est. civil ................................... Residência (bem legivel): Rua

..................................................N.• ........................... Cidad<> _

526

EsI a do·--------------------------------------

ABRIL

DE

1950


CAPITALIZAÇÃO E Duas

atividades

estreita analogia

merecem

de

suos

particular

operações :

menção

o

SEGURO DE VIDA Jorge Aveline.

pela

capitalização

Contador - Geral da Mau á - Capitalização, S/ A

e o seguro de vida. Calcados cientifico,

nos

Especial para a REVISTA DE SEGUROS mesmos

nasceram

preceitos

paralela

às

técnicos

e

necessidades

basa

surgidas

pelo natural progresso e desenvolvimento da civilização, ordenando

nóvos

principias

à

assecuratórios

garantia

e estabilidade do nosso futuro. A capitalização

repousa

um capital determinada em

quantidade X de

uma cada

sôbre

a

constituição

de

amortizados um

cóta. Salientam - se nessas operações,

certo

peri6dicamente e, onde são

numero de títulos.

de

um

capital ,

a

entregar

compromete-se

prazo

em

êste

término, coso sobrevenha o

de

no começo de

capitalização,

por sua

vez,

tematicamente nos N

anos do contráto .

A proporção de amortização dos contrátos em cada ano, está prevista na tabua de amortização e, será em

q 0 no primeiro ano, qL no segundo qN anos, no fim do qual

expressão matemática

ano e assim sucessivamente até

O segura de vida também atribue contribuições à formação

prêmios anuáis,

sociedade

dos N anos ou , mediante sortei os que efetuar- se-ãb sis -

le<ido, por meio de cótos mensais, semestráis, anuóis ou mesmo, uma única

a

garante pagar a êste aderente o capjtal C, seja no fim

um tempo também estab e -

os sorteios que se realizam

ano,

estipulado,

capital

antes

conclue o contrõto.

mos,

A exposição assim feita, demonstra a semelhança do

seu

seguro dotal , preconizado na teoria dos seguros de vida,

da

« sinistro » .

admit.:, uma

Assim, a capitalização e o seguro de vida ofere -

lei de mortal idade descontinua . Os títulos

de capitalização

são,

efetivamente,

como

segurados

em

cem motivo de individualidade e homologia , jà que a

interpretação técnica e devem perecer num período de N

cvordenoção

anos,

dos

dos contrátos. de um

certo

seus

métodos

A.mbas

modificam

garantem,

prêmio,

o

mediante

pagamento

de

os a

uma

marcas

pree stabelecida .

soma

breviventes

de -

terminada. Sem embargo, ao passo que no seguro de vida o

Outro

à

culo-se às

do

peculio

está

essencialmente

ligado

duração da vida dos segurados, esse fator, na capitalização, não é levado em linha de conta . As

tábuas

seguro

de

em tabuas

de

chamados ao

de

mortalidade

vida,

«a carteira

usadas

transformam - se,

amortização;

e,

os

Os

aos

lei

definida

contrátos

sorteios ,

e

matematicamente isto

é, os so·

capital

prometido

restantes,

adquirem

o

em

técnica

vigor» , d~ssas

em

na

ou

uma

ou apólices .

rescindidos ,

isto

comum

na

lin-

emprêsas .

intimamente

às

subscritores

são

ou

mais

operações

de

similitude

nessas

emprêsas,

vin -

matemático-atuariais, que per-

ou

segurados

bem

como

as

re -

das

fundamental

eventualidades

importância

previ stas

questiona-se

no s títulos

às

inversões

de capital nessas companhias . Por elas é que se obtém os rendimen 't os necessários às reservas matemáticas cons tituídas,

Encontram-se no seguro de vida combinações que se assemelham

os

capitalização,

correspondem

de

servas matemáticas que se deve constituir para proverem

que não

vigência,

denominação

emprêsas

aspecto

suas fórmulas

mite m estabelecei' cientificamente os prêmios que devem paga i'

nas

títulos

reembolso antecipado

é, àqueles que prosseguem guagem

uma

no têrmo do período.

pagamento

de

seguindo

prestação

proventos

êsses

que

em

mínimo,

devem

ser

iguáis à taxa estipulada nos respectivos plânos.

As disposições legais

capitali de

do capital

sociedades de capitalização e as emprê sas de seguros

diferido,

que

asseguram

o

pagamento

de

forma

uma soma ao expirar o contráto, si 6 segurado continuar

d €: vida

com vida,

dimentos.

são

modalidades

que

estreitam

ainda

mais,

a

combinação

muito

conhecida

como

« seguro

dotal ». As c·perações de capitalização, nada mais são que

gia,

com

fin s

sociáis.

a

substitue a lei da mortalidade.

dica

Dêste

modo,

quando

determinado

subscritor

se

diverso.s tipos

recorrer para a

guros de vida, a

um seguro dotal , onde uma lei de amortização arbitrária ,

obriga pagar um prêmio único no inicio do contráto ou,

devem

os

de

inversões

que

os

obtenção dos seus ren-

Finalmente, as companhias de capitalização e se-

analogia à capitalização. Justapostos os plânos citados, surge

clára

regulamentam e estabelecem

zação: o seguro temporário para o caso de morte e o

a

formação o

par de uma intima relação e analo-

objetivos Àquelas da

próprios;

irmanam-se

provocam,

econômia

fomentam,

através

da

constante; esta s, consolidam

estabilidade

da

família

nos

nos

mesmos

intensificam

poupança

de fo rma

improféticos

meto -

decisiva dias

do

amanhã .

QUESTÕES Maritimistas e de Seguros em Geral

AVJLO

JB JEl. A

§

Jl JL

Advogado

AV. RIO BRANCO, 11 (!, salas 1 . 302/4 ( Edif. do Banco de Credito Real de Minas Gerais) REVISTA

DE

SE UROS

527


-- Companhia

ccUrbânia»

Nacional de Seguros

A Bahia, a velha província da Bahia das saudosas tempos

do

é,

Brasil - Império,

por

excelência,

a

RECEITA

E ATIVO

das tradições e das lendas, que , através de gerações o gerações,

vêm

exercendo

singular

influência

NOS

ÚL liMO SI

CINCO

ANOS

terra

na

Receita Geral

Ativo

for -

moção espiritual do povo brasileiro. Berço do nosso na -

1945

1.308 . 913,10

3 266 148,80

cionalidade,

1946

7 . 017 . 569 ,90

4 770.688 ,•0

o

cujo

nascimento

assi stiu,

no s primórdio s

o

o

o

al i

194 /

12 . 718 . 468 ,50

1o 798 246,50

aportou Cabral ao afa star -se da s calmaria s das costa s

1948

17 . 188 . 214,70

1 2 459 394,90

d0 continente africano.

1949

23.871 . 805,10

17 . 116.271,90

do XVI século, quando -

E ainda seus

filhos,

pela a

a

hi stória é conhecida -

inteligência , cultura

Bahia

sempre

se

o

o

o

o

e trabalha d e

mostrou

Ob serva - se

vanguardeira

a

um

primeiro

exame,

o

crescimento

entro as demais circunscrições territóriais em que se di -

gradativo e ininterrup to de todas as colunas dos qua-

vido o paí s, não só no passado, como no momento atual.

dro;.

Poderíamos citai' exemplos do

nossa

afirmativa.

Estamos,

às centenas, entretanto,

em

abono

seguramente

Não poderemos excusar-nos, o

que

promissoras

ocorre

com

iniciativas

Queremos

do

porém , de citar, pelo

uma

da s

operoso

referir-nos

à

povo

primeiros

cinco

nô - lo demonstram vem

conseguindo,

cada

vez

como se

de

-

Cumpre

<<Prêmios » ,

destacar,

espetacular

que cresceu

de

entretanto, o

verificado

mais

de

na co·

17 vezes de

e

aumenta de mais de 70% em comparação com o ano anterio •·, bem como da « Receito Geral » , que opresentoú, em valores absolutos, um

Companhia

As rendas de inversões. particularmente considerados

1944 , a qual, na s

funcionOJ11ento,

aumento ainda maior, isto i,

d o 1 8 vezes _

já que se encontram adicionadas à receita geral -

como

os seus balanços e relatórios anuais,

acompanharam .

a

observado nos demais selares, tenda -se elevado de Cr$

maiores encontra

anos

recentes

bahiano .

« Urbania »

Nacional de Seguras, fundada em seus

mais

luna

transcritos .

verdadeiramente

1945 para cá e que no ano passada apre>.entou um

convencidos de que isto seria desnecessário .

menos,

acima

avanço

cada

de

exercício

negócios,

que

passa,

disposto

o acompanhar o

e

somas

preparada

progresso

e

o de -

36 . 445,20 em cu

quase

senvolvimento das demais congêneres que a precederam . O que surpreende na vida da « Urbânia » não é apenas o solidez da posiçã o que já conseguiu alcan ça r

da

formo ,

o

desenvolvimento

1945 para Cr$ 337 . 980 ,00 em 19.9,

1 O vezes

Desde

mesma

a

mais.

in ici o

de

suas

operações

1 8 . 31 8 . 851,80 em

« Urbânia » , Cr$

pogou a

liquidação de si-

nistros, cabendo Cr$ 7 . 369.964,90 ao último exercido.

em tão sóm e nte cinco anos de operações, mos é sobre -

Depois de satisfeitas toda s os encargos de ordem

tud c· o seu vertigino !. O crescimento o que mais nos chama

financeira ,

a atenção . Não é, porém , um crescimento desordenado,

2. 17 8 .495 ,00, ao qual foi dado a seguinte destino:-

resultou.

afinal,

um

soldo

de

Cr$

com preponderância de um setor em detrimento dos demais. Não, pois

um

pe rf eito parelelismo

nas curva s

dE: crescimento dos prêmios , reservas, receita ge ral e o

(reditado

ativo da Companhia.

ev id ência,

atividades

o

da

distribuída, de

reservas

1 . 516 . 620,00

técnicos

199 . 04MO

tários

Os quadros que a seguir estampamos mostram-no -; , à

às

Creditado às reservas legais e estatu -

perfeito

sincroni smo

« Urbônia » ,

modo a

do

crescimento

crescimento

Aplicado em amortizações diversas

dai

harmônicamente

comprovar que a

Companhia ,

como um organismo vivo, biologicamente bem constituído, vive: e reage consoante .os

impulsos

A « Urbânia » estó , pois, ratificando a

do meio e o tra -

demonstrada

tamento que lhe é dispensado_

povo

PRÊMIOS E RESERVAS NOS ULTIMOS CINCO ANOS

capacidade,

bahiono ,

cujas

bem

cama

conquistas

e

as

realizações

acham circunscritas aos problemas da espírito_ Suas realizações no terreno prático. como acaba11101

Anos

Reservas

Prêmios

de ver, honram as tradições secularmen te ali manlidas e conservadas, dignas que são também , de se alleartll

1945

1 . 001.721 , 10

277 236,70

até às

demais

manifestações de suas multiformes

o

vidades.

1946

5.069 . 161,70

1 11 8 1 36,00

1947

7 - 753 377,90

1 - 81 7 1 71 ,60

1948

1o 024 438,50

3 . 001 . 069,80

foi acolhida com

1949

17.607 . 514,30

4 _750.396,60

sodas, mercê da confiança que lhes inspiravam

528

o

o

o

o

o

o

A « Urbânia » -

Companhia

muita simpatia pelas classes

ABRIL

DE

a~·


me s qoe ~ e puze ram à frente da e ntão aus pi ciosa inicia -

Rib eiro

tiva da fundação da Com panh ia, e is to lh e tornou pos -

Jo sé Joaquim de Carvalho e Dr. Augu sto Marques Va -

sível e fácil ve ncer p el o f orma qu e acabamos de ver. A orientação qu e lhe vem

dos

lente -

sendo impressa, de sde

o início. pelo s seus diretores - o s Srs . Dr. Augusta Viana

Santos,

Antonio

Carlos

Osório

de llc:mcs,

é uma garantia de que maiores sucessos estão

a in da reservados à pró speFO segurad ora bahíana . E são

estes os no sso s votos .

Ministro Alfredo Bernardes 1O deste mês, tomou

Nc· dia

posse do cargo de

Ministre do Tribunal Federal de Recurs-os a Dr. Alfredo

que exerceu

no Ministério Público , inclusi ve f*- · de Pro -

curad or Geral do Dist ri to.

l.oureiro Bernardes. /J.J sua

nomeação foi

O

bem rece bida nos mei o s fo -

Dr.

Alfredo

Bernardes

é

filh o

do

jurisconsulto

renses , por se tratar de um cidadão muito distint\.'f e

Alfredo Berna rde s, que foi . um dos homens mais dignos

que sem pre deu

da sua classe .

as . melhore s nota s nos vários cargos

,.,! llllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllllliiiiiiiiNJitllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllll!::

ª

~

I A PATRIARCAl/ I 11

~

COMPANHIA

-

DE

§ -=

SEGUROS GERAIS

~

--~

Capital Subscrito e Realizado . Aplicados em lmoveis e Titulos Sinistros pagos . . . . . . • . . Capital vinculado para garantia Reservas . . . • . . . . . . . .

_ ~

.. ~

.~~.

Fogo -

..~~

... ~ ...

10.000.000,00 8.130.725,00 16.490.462,20 5.000.000,00 3.215.533,00

Transportes Meritimos e Terrestres -

Pessoais -

~

~

lá = ~

Responsabilidade Civil -

Acidentes

;:;

§-

Automoveis

~

Aeronauticos

-

~

§

... ~

~

Séde: São Paulo - Rua Formosa, 409

E

TELEFONE:

~

~

Cr$ Cr$ Cr$ Cr$ Cr$

OPERA EM SEGUROS DE:

~

-~

. . . . . . . • de Renda . • . • . . . . . . . das operações • . . . . . • .

Caiu Postal, 207- A -

3-4157

End, Telegrafico:

«

::::

§

APATRIARCA ,.

Sucursal Rio de Janeiro-Edif. lpiranga -Av. Presidente Roosevelt, 126 · 7." andar Telefone: 42-7104 End, Telegráfico :

~ ...

§

" APATRIARCA ,.

~''''''''''''tllllllllllllttllllllltltllltllltllllllllttlllllltlllllltlllllllllllln:ltllllllllllltllllllllllllltllllltllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllll~ ~----~.-.,--~,.._..~,_.,-11_1_ 11 _~--~~._._.........._..t

ESTABELECIDA EM 1824

I

OPERA --- Seguros de Fogo, Marítimos, Acidentes de Automóveis e Lucros Cessantes AGENTES GERAIS - WILSON, SONS & CO., LTD. Caixa Postal, 751 - AVENIDA RIO BRANCO, 37 - Telefone 23-5988

I I

ALLIANCE ASSURANCE CO., LTD .,

'-·-·-·---·--·-·---·-·-·-·------- ------,.;_ REVISTA

DE

SEGUROS

Ii

__ , 529


D.E_ POUCO TRABALHO O Ministério do Trabalho foi criado para desenvolver a indisciplina Nacional Nã;; - se um

por

pode

ser

princípio

Brasil enveredou

justiça

por um

uma vez que esqueceu o pregado,

o

A• todo

qual

natureza,

Os

não

operários,

cada

A

cada

legislação

a

nossa

mos

o

civilização .

trabalhadores

os

a

paz

e

nem

de

salário

comerCiónos

necessida -'

suas

tem

em

que

toma

parte

o

Governo,

cuja

solicitude se revela em tudo que é bom para peiorar a

vida

do

cidadão,

inclusive

têm

da-se

aumentando

sempre

os

Os obreiros bem pagos não aplicam esse aumento em

melhorar - as

suas

condições

de

dustrial

tem

de

tinha

sempre

parcialidade

razão.

A

revoltante .

indisciplina

e

O a

no cooperário

deshonesti-

beba da

para

dirigir a

campo -

Como lhe ob stassem esse crime, gritou, descem .

SIÇÕO.

poz e

atirou

o

bon et

limites,

à

mesa

um

um

comerciante

ou

in·

simples

caixeiro.

mereçam

ou

Tudo ou

não

a

sua

leis

e

pois,

muito

ultrapassando

além

decisões

do que

pod erão

os

justos

seria

natural.

correr o

risco de

ser cumpridas . elos,

pode

se

erguer

o

resistência

pas-

A lei é injusto ? O dever patriótico manda que

todos

resistam

resistência a

está

indo

sua

à

dos

execução.

BRAÇOS

pa ssividade_

Espere

O

op erári o

CRUZADOS; o

o

EXECUÇÃO;

Muitos desses dislotes representam interesses

leis

de

sociais

tem a

patrão não

e . advogados

legislativos e

propriame nte

grupinhos,

tenha

seja veloz

qu e dos

encontram

mais

judiciais não

d ita s

e

apenas

calorosos de·

atentos

e

dos

mais

dedicados.

os

passageiros

apresentou -se

muito

industrias Brasil .

estrangeiras

rica

para o seu capital.

dando-lhe

uma

O

bofetada

ébrio, então, o agre · e

usando

de

têm

Passam de largo,

tarde e como o Comissário sentisse o cheiro do alcool,

terra

mais

d eixad o

de

vir

para o

procurando na sul da Ame·

prog ressis ta

e

de

maiores

garantias

Certa especie de indivídu o s mal intencionados fo·

termos

Iam com horror no capital COlONISADOR -

injuriosos. A Capitania do Porto fez inquérito e autorizou a do

mau

A Justiça do-lhe

tempo

indicados,

não lhe permitiu o serviço .

demissão

decretos

Consta que d evido o tais leis e tal justiça muitos

Numa em prêsa de navegação, o moço que devio

d1u,

lucros, sem

esses

escolher um· auxiliar seu, um re-

mesmo

conduta está

tensores

linha.

Foi demitido, mas a Justiça do Trabalho mondou

à

pouco

poderá

serão

Essas não

.-e.ntegra-l o I servir

nos

cumprir

confiança .

Um chefe de trem de uma companhia de estrado apresentou-se

podem

em cumprir absurdos .

dade tinham defensor. de ferro

lhe

siva .

produção .

JUSTIÇA DO TRABAlHO, foi,

uma

porcentagens

vítimas

de

não

Contra

decrescido a

lnstihrida a

as

presentante ou todos

vida

e sim à preguiça . Se ganha mais do que dantes, E assim

gratificações,

se

de expolioção .

para que se cançar ?

meço,

dar

Tal

salári o

REPRESENTAN-

nada.

indagar

impostos. de

apelidados

Os corredores são entupidos pelos pedintes . Man-

Dentro

Mau

dos

correspondido

utilidades .

Os patrões já não sabem o que fazer diante dessa anarquia,

ajuntamentos

Os legisladores dão tudo, que lhe pedem, porque

de

cooperação .

e

nome das

aumento no preço das

Nos

TES DO POVO o operariado está ~enda eleitoralmente amimado .

não

patrões ,

a

industriários

mais, em

aumento

social,

humanidade,

à vida do capital em -

d~reito

trouxe

como

vez pedem

des. um

entre

e

caminh o _excenivamente largo,

constitue

relações

6

contrário

de

pago s

do os

fu~cionário. Trabalho vencimentos

E'

este capital

civilização

mandou

readmiti-lo,

atrasadas I

sen-

qu e

estaríamos ainda gogia

insincero

que

nos

vaidosamente de e

arco e

o

verniz de

apresentamos.

tem

Sem ele

flexo.

dado O

mais é demo·

perversa .

~llllllllllltllllllllllllltllllllllllllltJIIIIIIIIIIIItliiiiiiiiii.IlllllllllillltllllllllllllltllllllllllllltlMIIIIIIIIIItllllllllllllltllllllllllllltliiiiUIIIIII',

§~

= I= g ...,

§

-:

. . SUN Insurance Office L1m1ted.

ª§

GAPITAL DECLARADO E REALIZADO PARA O BRASIL Cr$ 1.000.000,00

"

=

I

FOGO - TRANSPORTES- TRANSITO- VIDROS

i

~

A&entes: S. A. WHITE MARTINS 'J

Beneditinoi 1 a 7 -

i

=

Rie

~llllltlllllllllfllltllllllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltl111111111111UIIIIIIIIIUII:liiiiiiiiJ

' 5'30

ABRil

DE

1950


'

{

COMPANHIA DE SEGUROS"\"

PREVIDENTE INCÊNDIO E TRANSPORTES

1872

Capital e Reservas mais de Cr$ 12.000.000,00

DIRETORIA: Dr. Hermano de Villemor Amaral - Presidente Manoel Pereira de Araujo Freitas - Diretor Mauricio Dias Reguffe - Diretor GERENTE GERAL:· Waldemar Gameiro '

.A. G t N C I A S : RECIFE:

Uzina Cetende S. A . Rua do Apolo 107 - 1.0

-

Recife

BAHIA: Irmãos Oliveira Ltda. RuR Belgica, 1 -- Salvador End. Te!. Reunidos-- C. Postal 1219 BELO HORIZONTE: Repre·s entações Astro Ltda. Rua Carijós, 517 End. Tel. Rastral JUIZ DE FORA

RUA

Licidio B. Travassos SILVA JARDIM, 326

SÃO PAULO: Carlos Wild S/ A -- Com. e Repr . Rua 15 de Novembro, 197 -- 1° and. End. Te!. Zíza CURITIBA: Gabriel Leão da Veiga Rua João Negrão, 1359 End. Te!. Veiga -- Caixa Postal 8 BELEM

A . Doria RUA SANTO ANTONIO, 73 End. Teleg. "Brasilfibras"

Representante no Estado do Rio de Janeiro: BANCO MERCANTIL DE NITEROI Rua da Conceição, 53 - Niter6i

EVISTA

DE

SEGUROS

531


Co~panhia de Seguros· «Previdente» A Relatório da C~mpanhia d!.' Sleguros « Previdente » , correspondente às atividades sociais do exercício passado, vem demonstrar que já foram postos em execução seus novos planos de expansão, previamente delineados, não ~ó com a criação de novas carteiras como com a extensão de suas operações a outros Es tados da Federação . Não é segredo para os que militam neste meio , que a ação da « Previdente» se caracterizou sempre pela maior cautela e segurança, o que lhe permitiu criar uma situação de extraordinária solidez, com movimento de negócios, até então, muito reduzido, em face de sua capacidade . e possibilidades adstritas que eram as suas operações a duas carteiras somente e a poucas praças do pais . Hoje, entretonto, o esplrito de renovação que ali impera, tem conseguido modificar essa diretriz, e isso paulatinamente, é verdade, como, aliás, convem à · rigidez e inflexibilidade das normas até então seguidas . Na execução do (objetivo visado pela atual admi nistração da « Previdente» , foram criadas as novas Agências dos Estados de Minas Ge"r ais e Pará, e acham-se em estudo as propostas para a do Ceará e outras . No tocante às novas fontes de produção , foram iniciadas as operações na carteira de Acidentes Pessoais, que é, indiscutivelmente, uma modalidade de seguros destinada a uma brilhante carreira no Brasil. estando sendo concluldos os indispensáveis estudos para a criação das carteiras de Responsabilidade Civil , Contra Roubo e Quebra de Vidros. A Carteira de Responsabilidade Civil

oferece,

largas

muito

possibilidades,

também,

embora

se

como

trate

sabemos ,

de

um

risco que requer o máximo de atenção e de cuidados pelas surprezas que reserva . A « Previdente» , entre· tanto , dada as suas normas técnicas de trabalho, nada deverá receiot quanto aos resultados industriais dos seguros

que

vier a

aceitar neste ramo.

Para podermos ler uma idéia de como têm sido bem sucedidos as novas diretrizes adotadas pela «Previdente » , é bastante dizer que a sua receita de prê · mio" em 1949, em relação com a do exercício de 1948 , apresentou uma diferença, para mais , de Cr$ 3 . 660 . 086,60 . Proporcionalmente , esta diferença correspo~de a 64,5% . O ativo da « Previdente» , em vista da inatualiza. ção dos valores dos imóveis de sua propriedade, não impressiona pelo seu vulto aparente . Dissemos, propositadamente, aparente, porque, na realidade, o seu valor é, sem exagero, cêrca de vinte vezes maior do que o constante da escrita . Basta dizer que êsses imóveis, adquiridos há dezenas de anos , acham-se ainda lançados pelo preço de custo, ou sejam Cr$ 1 . 695 . 898,90 . Trata-se de dezoito propriedades, dezesseis das qua is situadas na zona comercial e duas no

Flamengo , isto é,

em

zonas

super· valorizadas . Se-

gundo a opinião de técnicos em assuntos imobiliários, essa s propriedades têm , atualmente, um valor aproxi· modo de vinte vezes mais àquele pelo qual figuram no o livros da Companhia, e isto já o dissemos, em no sso número de Abril do ano passado, oo tratarmos do Relatório das atividades da « Previdente» em 1948. Tàl como no ano passado, façamos aqui umo condensação da Ativa e Passivo dessa grande seguradora :

ATIVO Imóveis (valor do custo) . ..........• Títulos de renda ....... . .... . •.. . .. Caixa e Bancos .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . I. R. B. (Retenção de reservas) . .. .... . Prefeitura do Distrito Federal .. ...... .

Contas correntes, _Agentes e Corretores , Outrqs . iontas . · .. . .... . . . , .. ...... .. . . . .

1 . 695 . 898 ,90 6 . 706 . 361,50 2 . 066. 709.1 o 221 . 766,40 567 . 094,60

12,6% 49,6% 15,2% 1,6% 4,2%

Cr$ 11 . 257 . 830,50 Cr$ 1. 27A .. J75,5Q Cr$ 996 ·..922 ,90

83 , 2% 9,5% 7,3%

· cr$ 13 . 528 .·9"28,90 "

100,0%

Cr$ Cr$ Cr$ Cr$ Cr$

PASSIVO Capital Reservas livres . . • . •• . ... .. . . ....... Reservas técnicas . ..... .. . . . . . . . . . . .

Cr$ Cr$ Cr$

2 . 500 . 000,00 4. 285. 187, 20 4.444 . 159,40

18,5% 31,7% 32,9%

I. R. B. (conta movimento) Dividendos e Percentagens . .... . .. .. . Outras contas . . .• . .. . .... . .. . .. .. .

Cr$ 11 . 229 . 346,60 Cr$ 397 . 368,20 Cr$ 1 . 077. 668,80 Cr$ 824.545,30

83,1% 2,9% 7,9% 6 , 1%

Cr$ 13 . 528 . 928,90

100,0%

....- ~- ·

.

. ;532

- , -- ,-

, J

ABRIL , DE

1950


Os sinistros pagos pela ~ Companhia durante o uerdcio de 1949, atingiam a importância liquida de Cr$ 1 . 356 . 644,00, estando incluldo nessa verba a parcelo de Cr$ 606 . 207,40 correspondente aos sinistros de retrocessões do Instituto de Resseguros do Brasil . Desde o início de suas operações, até hoje, pagou a « Previdente », de sinistros, um total de Cr$ 28 . 507 . 815,40 .

Tudo indica, a julgar pelo trabalho realiza do nos doi !: últimos exercícios, que essa Companhia vai incentivar, cada vêz mais, as suas atividades , de modo o vir ocupar, dentro de pouco tempo, o luga r que

já lhe deveria estar reservado h6 - muitos anos--::'~ Experiência adquirido em mais de três -quartos dn sécul o, recursos financeiros acumulados é sabiamentn aplicados e uma direçã o atualizada com -- o.s ~ pro­ blemas relacionados com a industria de seguros, ·~ tudo isto lh e garante a conquista da posição a que: tem direito . O competente técnico Snr. Waldflmar Gameiro, Gerente Geral da Companhia e a sua ilustre Diretoria -· Snrs. Dr. Herm ano de Villemor Amaral, Presidente , ~•.,n · el Pereira de Araujo Freitas e Maurício Dia s Ref)uffe . Diretores, conquistaram o direito aos aplausos r1 aos louvores de todos C!Uanto se interessam por êste ramo de atividade.

~ltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltlllllllllllll[llllllllll l'!l llllll[lllllllllllll[liiiiiiUIIIItllllllllllllltliiiiiiiii,IIUIIIIIIIIII'~

§ "

~=

FOGO- MARITIMO- CASCO- TRANSITO- VITRINE

= ~=-

" ~

Agentes: WILSON JEANS & C IA. LTDA.

!=_

Av. Rio Branco 2G - A - 8.• Rio

-"

~

~

§~ a

CALEDONIAN Insurance Ccmpcny

;;

I-

~

!=

CAPITAL DECLARADO E REALTSADO PARA O B RAS IL Cr$ 1.000.000,0

"

§ §

~

ATLAS Assurance Comoany Limited.

CAPTTAL DECLARADO E REALlZADO PARA O BRASIL Cr$ 1.500.000,00

~ --

FOGO- TRANSPORTES- CASCOS- ROUBOS- AUTCMOVEIS- VITRINES

a

~

Agentes: WILSON JEANS & CIA. LTDA. Av. Rio Branco 2G - A - 8.• Rio

-

~ 11 1111 r l 111111111111 r lllllllllllll r 111111111 1111c lllllllllllll n 111111111 tl 111111111111 t lU 1111111111 t l lllllllllllltl 111111111111 nu tlllllllllt llllllllllllltl 1;:; êllllllllll[]llllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[llllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltll: lllllllllllll[lllllllllllll[llllllllllllltllllllllllllttllttlll§

=

~

~~ ~

I Firemen's Insurance 1 Company of Newark ~

~ ~

Cidade de Newark, Estado de New Jersey, Estados Unidos da América do Norte FUNDADA EM 3 DE DEZEMBRO DE 1855 Representante geral para o _Brasil

= ~

-

::::

= ~

ª~

Endereço Telegráfico: "AMINTERSUR" Telefones: 43-9176 e 43-9266 Capital declarado e realizado para as suas operações no Brasil c r $ 5 . 000.000,00 RAMOS DE SEGUROS EM QUE OPERA NO BRASIL :_

§ ~

a ~ ~

::

= ~

ª-~ :

Av.Rio Branco, 39-7. 0 andar-Rio de Janeiro

~

§

~

REPRESENTAÇÕES S. A.

~

~

= ~

American International Underwriters

~

=

-~ .

Séde: -

= ~ ~

~

. l

Incêndio - Transp~lftes - Cascos - Automóveis - Acidentes Pessoais_ ~."' Roubo - Vidros - Responsabilidade Civil Riscos Aeronáuticos · - Lucros Cessantes - Greves e Tumultos.

ª5 ~ ~

~

~lllllltlllllltllllllllllllltlllllllllllll[lllllllllllll[llllllllllllltlllllllllllllllttlllllltllllll[lllllllllllll[]lllllllllllltlllllllllllll[]lllllllllllltllllii

REVISTA

DE

SEGUROS

533


Em mais de um quarto de século de existência a COMPANHIA INTERNACIONAL DE SEGUROS vem mantendo, como um símbolo, êste lema que justifica o renome de que goza. Desde sua fundação liquidou, com a máxima cor~ reção e solicitude, cento e vinte e nove milhões de cruzeiros tendo constituído reservas de mais de três de~ zenas de milhões, para vêr sempre proclamada sua Competênc;a, Idoneidade e Segurança. DIRETORIA DR. CARLOS GUINLE CARLOS O. R. GUINLE DR. ANGELO MARIO CERNE DURVAL LOPES REIS SEGUROS HE INCI!;NDIO ACIDENTES

COMPANHIA

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Companhia de Seguros

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A ma is antiga do norte do país

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0

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PESSOAIS

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Arnaldo

Basto s

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Pró p >io)

Avenida Guararapes, 21 O - 2' andar. RECIFE -

PERNAMBUCO

Agentes em RIO -

: -

Autorizada a funcionar no Brasil ,pelo Decreto n' 3 . 224 de 23 de Feve reiro de 1864. Capital o reservas livres declarados e realizados para operaçõe• no Brasil :

~

CAPITAL ....... • Cr$ 1.000.000,00 RESERVAS LIVRES'' 2.000.000,00

...

fundada em 1845

Séde: Edil lci o

-ABSOI:.;UTA

1 ...

Capital e Re se rva s além de Cr$ 1 5 . 000 . 000,00

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SEGURANÇA

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MATRIZ

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São

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.~lllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltlllllll~

.

r~~~~~;; ~:~·~~;;;~~ 1

GENERALES

I I

CONTRE

.

L'INCENDIE

ET LES

II !

EXPLOS•I ONS

~ I

CASA MATRIZ EM PARIS FUNDADA EM 1819 Capital e Reservas: Mais de 600 francos. Capital realizado no

3 100

j

milhões de Brasil : Cr$

-

::~~::c:: .::~:::~·::~:::. ~··· .. ~ AGÊNCIAS NO BRASIL :

Rio de Jan eiro G . Combe d 'Ai ma A.v. Ria Branco, 4 - 3 • andar . Fone: 23 -2 678. S. Paulo José Whately Rua da Quitanda , 96 . 2• . sala 21 O. Fone : 2-3812 . Porto Alegre F. Bento & Cio . Rua Voluntários da Pátria, 1401 . Recife Alexis Barcelos Rua Vigário Tenorio , 43 . Belo Horizonte René Renault Avenida Afonso Pena , 952 . Salvador _ Comercial Armando Menezes Lida., Edifício Corrêa Ribeiro, 3 ° andor, sala 1, caixa postal 974 , fone 4065 .

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I I Ii

São Paulo.

União dos Proprietarios SEGURIOS TERRESTRES, sobre pr~ios, tstabelecimentos comerciais, moveis, mercadorias em trânsito e outros riscos. SEGUROS MARITIMOS, sobre vapores, navios a vela e outras embarcaçõe-s, e mercadonas embarcadas . Aceita procuração para "dmim.strar ben.s de qualquer natureza, recebimentos de a1ugueis de predios, juros de apolices e outros utulos de r.eiill;:"'~ediame modica comissão.

!

438 . 341 . 805,27 francos Delegado Geral poro a América do Sul DR. RAYMOND CARRUT, Avenida lpiranga, 1216 -

Compannia de Seguros Marítimos ~ Terrestres

I ~~

I

Ii

RUA DA QUITANDA N. 87 (Edifício proprio)

TEL-EFONES: 23-3113 e 43-3096 Aníbal Teixeira DIRETORIA: Antonio Queiroz da Silva Dr. Mario dos Santos Parreira

~~~~~~~~~~~l.-.ci,-.CI~~~~-~-~.-.~11

REVISTA

DE

SEGUROS

535


.NO.~O

MUND.O .

de

Companhia

Seguros

Terrestres e Maritimos /

Completou a « Novo MJ1ndo·:l> guros

Terrestres

e

Marítimos~

no

Companhia de Se exercício

passado ,

o

seu 20 • ano de op erações e de como tem sido elo bem sucedida pô-lo dizem o Relatório da sua Diretoria e o seu balanç 0 · correspondentes a 1949. o~ quadros estatísticos referente s às suas atividade s em passados exercícios e por nós jà estampados na devida oportunidade, e os . dados. correspondentes ao s seus n ~aó~ iO. t na .:~no sociaj recem -findo constituem uma demonstra'~ão decisiva do progress,o e da solide:t d ess a acatad~ - se'gu·!ado rá lócal. A admini stração da Çompanhia, fiel ao prinCipta de que ma is vale a qualidade do que a quantidade, manteve-se firme na execução do programa de seleção de nscos, notadamente na carteira de Transportes e na de Riscos Aeronáuticos, em face da desastrosa experiência própria ou alheio. Não obstante as restrições na aceitação de negócios que daí decorre, vem a Companhia conseguindo ver aumentada cada vez mais a

suo carteira de segu-

ro s, desdobrada presentemente nos ramos de Incêndio, Yransportes, Acidentes Pessoa is e Responsabil idade Civil . Excluímos propositalmente o ramo de Riscos Aeronáutico s parque estamos seguramente informados de que a acei tação <la « Novo Mundo » se tem limitado ultimamente às retroces sões compulsório s do In stituto de Resseguros do Bras il e a uma outra averbação em apólice de cosseguro anteriormente aceito. Sua receito geral vem consequentemente acompanhando o crescimento de suas carteiras , tendo atingido

em 1949 a Cr$ 49 . 7 ó0 . 3ó6,00, provenientes das sey uintes fontes : -

34 . 1 20 . 913 , 20

Recuperações de sinistros Co missões de retrocessões

Caixa e Banco s . . . • • . . .. . .. .. . . !moveis, titul a s de renda e emprés timos hipotecários . . . . . . . . . . . . Cong êneres, reserva s retida s pelo I . R. B . . . . . . . . ..•. .. . . . . . . .

40 . 113 . 182 ,00

Juros, Alugueis e Dividendos

1 . 324 . 583,90

8.322 . 600, 10 49 760 366,0(, o

o

O Relatório de que nos estamos ocupando publico um quadro muito elucidativo. Referimo-nos ao que nos mostra a produção méd ia da Companhia, por quinquênios, e que aqui transcrevemos : -

1• Quinquênio 1930/34 2• » 1935/39 3. » 1940/44 4. » 1945/49

767 . 238 ,50

exercíci o, superior a

20 o/o .

Confrontadas as reservas em 31 de Dezembro de 1948 e em igual data de 1949, verificamos que houve, no

d ecurs o

de

um

ano

apena s,

3. 890.344,80 , "equivalente a

A

d is tribuição a

do

um

aumento

de

Cr$

mais de 27% .

capital

e

reservas

da

Novo

seguinte : -

real izado

lo:eserva s

livres

Re servas

técnicas

4 . 000 000 ,00 4 . 953.599 , 90 o

8 953 . 599,90 o

13 000 492,20 o

o

21 . 954 . 992,10

Reservas Reversão das de 1948

2Ô . 948 . 060,1 O

O capital e reservas da Companhia que, em 1948, montavam a Cr$ 18 . 063 . 747,30, subiram em 1949 a Cr$ 21 . 954 . 092 , 10, com um aumento , de um para outro

'3 . 427 . 108,30 2 . 565 . 160,50

3 . 469 . 122 ,90

Re present am estas verbas 89 ,3% do ativo gero I, coeficiente êste bastante elevado, como se vê, e que seri a ma is uma demonstração da solidez da emprêsa, se isto jó não fosse evidente aos olhos de todos os que estão a par da marcha dos seus negócios . As ou tras verbas acham -se distribuídas por vários Htulos, e ntre o s quais sobressaem as apólices em cobrança Cr$ 1 . 647' . 676 , 60 e juros, alugueis e dividendos o receb er Cr$ 208 . 655,50 .

Capital

Receita de Inversões

53§ _

As principai s de suas verba s e ram a s seg uintes : -

Mundo é

Receita industrial Prê mios . . . . . . . . . .

O ativo so cial vem, também , crescendo anualmente, es tando representado na época do encerramento da ex ercício por valores diversos no total de Cr$ ... .•.. 28.186. 821 ,50, contra Cr$ 23 . 548 . 021,00 em 1948

1 250 . 805,80 2 . 763 . 416,30 12 885 584,80 30 . 864 . 508,70 o

o

o

A Novo Mundo comemorou condignamente a passagem dl) seu 20 9 an~ de funcionamento, com o inauguração, realizada em meiados de 1949, do magnífico edifício que fez construir em São Paulo, na Avenida lpirango, na capital bandeirante, no qual empatou cerca do 15 milhões de cruzeiros •. Valorizando o seu patrim6nio e dando -lhe maior coeficiente da rentabilidade, con seguiu a Componhio realizar magnífica inversão de reservas, sob qualquer Ôngulo por que sejo considerada a operação. Ante s de darmos o ponto final nesta análise sumária das atividades da « Novo Mundo» Companhia de Seg uros Terrestres e Marítimos » julgamos de nosso dever congratular- nos com os responsáveis pelos destinos da g rande seguradora, pelo exilo brilhante de seus esforços na administração dos interesses da emprêsa . ABRIL

DE

1950


Con;-tinuoo--· Progresso-

I

- L.

.

~ ... -

,

\ ...

~4

O montante da Receita de premios mensais-e unicos, anualmente verificada, mais o rendimento das inversões realizadas tem se apresentado ano a ano em progressã9 l!'!Cendente, demonstrando assim o continuo progrésso de KOSMOSo

" " " " " .. .. .. .. "

1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947

" "

1948 1949

Em

· Cr$

ooooooooo. o. oo..•• oo. o.. ••. ooooooo.•• o...•. o. . .. o ooooo.•••••.. oo•. o o. oo. •• o. oooo oooooo.. o. o . . • oo . o.. o. ooooooo• o . ooooo. oo o oo•• oo oooooo.... oo. oooo .. .. . .. . .. .. .. • .. . .. .. .. o-. ooo. oo... oo. ooooooooo •. ooo . . o . - ... o.. o. . . . . . . ....................... o ........ o- ..............

·

950 0406,75 20444.755,40 5069'7.266',35 6. 785.6'30,75 8. 913.818,40 12..284.0179,00 18. 007 •.633,30 300882.720,80 46. 699. 056,80 61.416.245,50 i8.963.>6'69,10 89 .75 9.330,90 106 .590. 001 ,00

Agradecendo aos Srs. portador"!> de títulos e .o público em geral pela acei. tação que nos vêro sendo dispensada, esperamos continuar a corresponder à con. fiança que llOs foi depos<itada.

'Kosmos Capitalização S. A. Capital subscrito Cr$ 2 . 000 . 000,00 -

Capital realizado Cr$ lo 200.000,00

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 4 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • "'

NOVO COMPANHIA

DE

SEGUROS

MU -NDO

.

URRESTRES

E MARITIMOS

• MUNDO

NOVO

COMPANHIA DE · SEGUROS DE ACIDENTES DO TRABAlliO

• ITAMARATY COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS GERAIS S E D E: ltUA

DO RIO

IEVISTJ,.

_DE

SEGUROS

CARMO, DE

65/67

JANEIRO


o

p

A

z

I T·-A L I

ç

A

o

A

RENÉ BROSAR (De um livro em preparo "Produçio de Cepitali:.:açio") TRECHO 'oE UMA ENTREVISTA

Após tomou

uma

rumo

introdução

sôbre

o

muito

carestia

:o.v.

as

exigincias

osse~urados

aos

fiscais,

empregadas

os

~MPREGADOR DE

cordial ,

a

co.wer so

obrigações

vida,

os

encargo s

abalizada .

do

cada dia mais pesados , as dificuldades decorrentes

pessoal,

UM

pelas

tem de

O

-

Com

chega . . . rende

todos

não •

um

compromissos,

não

O

de outra

isso

talvez

seja

senhor

entende .

para

dia. . .

em

peor .

Do

H6

que

pensar par-

tratar

seu

outra

comércio,

quanto

tempo

ao

vida . .. menos,

que est6

.,

estabele-

-

Muita

avisos

exigência•

1928 ? . . .

19

de

de

I em-

isso,

a s coisas

diário,

eu

e

A

vida

a a

crescendo . ..

feios.

Foi

concordatas me

o

a

e foi

ano

do

encher

em

30

incêndio

páginas

sua

escnta,

O

nós

gente

senhor

era mos naquela

dificuldade

de

linha

vinte

e

não

dois

vinte faz

a

e

anos

menos,

dois

anos . ..

mesma

idéia

da

pregado

E então, o senhor varou

Algo

em

não

quantas

que

capacidade, trinta crises

e em

538

a

que estou

Oh I

não,

o

tenho

Com

a

minha

todo

com

senhor

este ja

certeza . mas

com

a

dúvidas . escrita ? . ..

ouvidos . sabe um

pela

à

que

ano sua

medida

de

casa,

firma

que

fiCO

um

com~uom1sso

um

em -

aufomotltiJ · equ ~ ­

mês de salário.

caso

de

despedida

mas o deve . . .

foi

somente

talvez

sorte.

do

empregada,

nóa

é

não o deve, hoje, ao empregado,

deverá

amanhã

ou

em

qualquer

m~s

dia

futura,

que

pagar

não é assim ? o

senhor

talvez.

sete. . . vinte

o

e

E

o

bem

sabe . . .

depois,

guerra

dois

em

em

anos I

tra-

trinta

e

quarenta . . . mas,

diga-me

Bem I

está

E

que

já dia,

certo . • . o

não

um

constar

de sua escrita . . •

legislação comercial

do de

trabalho ? 28

até

O

senhor

35, sem essas

uma

minado, mas é

mas ...

senhor

aquilo

opinião

vitla

penso

acredito. . . minhas

E'

a

que

as

Sim, concordo

sôbre

duvido

com

uma coisa senhor Oswaldo, com sinceridade: qual a sua

conheceu

menos . . .

rigorosamente.

explicar .

um

em

dizer .

mais

os

Perfeitamente.

Que foi, então ?

e

as

contar

O senh or, ou melhor, a sua firma não o paga,

Como assim ? .. .

balho

sem

Aquele mês de salári o, o senhor não a paga senão

tive sorte .

que

registros , todas

mesmo?

a crise de trinta ?

Penso

carteiras ,

Sei, sim.

que não existe, a bem dizer .

de

que,

senhor não cumpre todos

fiscalização,

111enre cvntraido

valente a

viver .

Modo

acredita

satisfazer

fiscalização? . . .

completa

Quando se inicia uma carreira, dificuldade é coisa

Varei . . .

ser . . .

dia ...

senno r

v

Pela

continuo

~ou

moços

idade,

em

Vou

d ifíci l .

mais

de

para

cama o

Como ?I . . .

do

lembro ?1 ...

Sim, mós não tania quanto hoje, acredite .

al : á ~ ,

serviços

assim,

Co m

era

senhor

trabalhistas ..•

sim.

Mesmo

Com

se

pode

brinco .

E que crise I . . . ela começou ao

crescendo,

Mercantil . . .

vezes

O

enfim

lei . . .

perfeitamente

ficaram

falências

Monito.-

a não

-

inicia,• 1929, foi

dois,

esses

leis

e me lembro daquele ano

Sim, logo antes .. .

a

das

cumprindo

1928 .

bra-se?

que

para

Cumpra

Setembro

logo antes da crise então . . .

como si fosse ontem .

do empregado após

processos .••

em ? ...

casa em

mos

elas .

Vinte e dais anos . a

ás

complicação.

E apodaria

Fundou

b6a ,

defeito .

o defeito a que o senhor quer

recolhimentos,

cida?

1928 . ..

coisa

grande

opinião

na minha casa, lenha de manter dais empregadas exclusivamente

de

uma

aludir? . .•

aborrecimentos

vida ? . .•

não . . .

ali6s. . .

Então, qual é

saber a

dar

muita

um

direita de estabilidade

Não,.

senhor com -

dinheiro

senhor naturalmente vai

não I rato Não I

hoie

o

h6

precisa ser comerciante comércio,

e nada ma i s . que eu

esses

passível ..•

trouxe

reconhecer

de

de casa ?

dez anos

preende,

condição

em

aquilo

se lhe

lei s rrabolhi sta > ..

etc ..

está

Bem

do

e garantia s

direitos

QUALQUER CATEGORIA

importa ou

pode qual,

a

débito

deve

não ?

que lem

obrigação

ter êsse

de

pagar

constar .. • a

prazo

um débito da empresa, um

ABRIL

indeter-

passivo •••

DE

1950'


e, olhe, um pouivo que pode chegar a

ser vultoso .

Diga.

O $enhor ió p en>ou o quanto pod e su bir essa o brig o· çõo

patronal

numa

firma

de

certa

importando

como

a sua?

viço Nunca fiz êsse cálculo . Vamos

Por

Para

treze

podemo s admitir

meses.

d e suo

Doze,

êle

eventual

que

o

recebe,

despedida,

em · e

um

e

não

Exatamente .

no

fim

portancia,

~im,

firma ,

por

ano ,

uma

reservo

de

mil

pitalização

pens ar o

a

em

no

de

elevará

um

um a

folh a

deve rá

con s-

de

igual

im-

à

muito

ma is

o

firma

ler-se-á

sensivelmente.

Isso , em

o

de

está

dese nvo l·

preci sa

Serão

quinhentos

recurso

de

lhe

coisas. . .

que

sorriso)

me

vai

Esperava

Como I

mostrar

e

lhe

Unia Uma

o

sobrar

por

será

de

esta.

senhor

e,

mão s por

si m

a

maneira

que

ganhar,

está

aa

cliente .

Por

exemplo,

eu,

sentindo

porque

venho

ca-

somente pod e

procuró - lo,

não

sou

po ss ui dor

vontade.

de sse

Numa

artigo,

po sso

palavra . . .

es tou

vem

visado

Por

sim . . .

ao

não

claro .. .

lhe

oferecer

pensar

quasi

é

fui

que

perfeitamente.

eu ,

preciso

caso

si

serviço

negócio

senhor

lucro

sei

o

o

no direito de unicamente pensar no Não

com

pelo

isso,

pres-

capitalização, o

fim

atendido.

me

Agora,

de

contrário .

um

negócio

de

modo

diferente,

par-

Senão

veia mos.

Num

negócio de capitalização, a benefício da operação não aqui

se ndo

imediato

e

sím,

remoto,

pouco

ou

nenhum

in·

amparar,

o

reservo

que

tempo,

devido,

aju star

coma

a

firmu

vantagens

fica

dis , e,

em

suas

indetermi ..

algo

remota .

O que convem . . .

é que a firma esteja ampa -

nal

rada.

Por

uma

fórmula

exigir a

se

circunstância

viesse

liquidação da firma , o senhor bem

primeira ~ obrigação

a

cumprir

seria . a

a

sabe qu e

nho l'

Nem

oito

Oswaldo,

peça - lhe

muitas

desculpa s

a

i ntenção, -

e veio A

operação

sua de

que. falhei intenção

a

não

Vim

com

uma

alvo . era

de

me

propor

uma

Não

sei .

Eu

queria,

maio r

fazer - lhe

uma

SEGUROS

uma

opera-

sua,

embora

compromisso

Posso

ne-

patro-

sugerir-lhe

problema.

Uma

uma

fórmula

seguinte :

mensalmente,

por cento de sua

O

se-

reservaria

de

folha , depositando êsse

não •• • fim

de

em

cada

ano,

títulos

a

senhor

saldados.

O

subscreveria

valor

nominal

que

êsse

seria

Quer

depósito.

de' cem

contos

Por ou

exemplo, mais,

por

trinta

o valor nominal

subscritos.

dizer

que,

em

caso

de

sorteio,

a

re -

serva ficaria coberta por três ou quatro anos. -

DE

dez

equivalente

primeiro

desse

um

exclusiva -

titulas de capitalização saldados. o

dos títulos assim idéia ?

pergunta. REVISTA

o

contos ,

Era. de

pensar

planejar

do

no

dos títulos correspondentes será de três a quatro vezes

capitalização ?

Mudou

propor-lhe

necessidade

empregados .

situar

forçosamente

interessante . ...

No aqui

é,

isto

conversamos

os

resolução

Pois

perdão .

ao

preciso

uma

pode

futuro

dinheiro numa conto especial.

Ora essa I absolutamente . .• Peço - lhe

de

faria

por ter que lhe mostrar . • •

Si m .

atender

Com

aconteceria ?

Senhor

interêsse,

com

que, eu

seu

que

num

Vamos ver.

das seus empregados . Ora , não tendo sido prevista ..

é bom falar ...

forma

possa

est udado ,

indenização

De

Ora ,

para

mensal

previsto

capitalização ,

no

que

é

que

de

mente

ção

o

d istante .

gócio

nado .

exemplo,

é , o corteio

Pois

suo

benefício s fJ

desfrutar

êsse

de que

sorteio ?

O

presente

se

ainda

por amortização antecipada.

da s

que? . ..

de

que,

realidade de . ..

constituir

ainda,

todo

uma

de

maneira

dinheiro

verdade,

indicar

de

te r,

a

mane ira

escrita,

que

clien -

o de seguros e

martelo

preocupar -se

Sim ,

Si eu continu ::u

lucro

a

seu

terêsse lhe inspiraria , não fosse a pos si bilidade de um

-

desse

um

outro s termo s, o

e está

que um

(Indignado)

precisa

para

ao vender,

f erramenta ,

imediatamente

dez anos . ..

para . . .

sua

al ser-

Não ?

Em

trezentos

abrir falência . (Com

aa

a no

Perfeitamente .

-- Minha casa tem vinte e dois . ouvir,

prestada

minha

tou,

lhe

negocia

gente,

vende

De sd e utilizá - lo

qu e realizou .

a

ou

E'.

E daqui a dez, ano s,

a

lodo ,

subido

ta lv ez .

a

de ssa

vida, e p or outro lado, os salários e ordenados terão,

contos,

qu e

me

por

certo,

gente

serviço

se nhor

cruzeiros .

se

prestar

art igo s e mercadorias com

servido .

trinta mil cruzeiros.

porque

tendo

exemplo,

contos .

o compromi ss o

mil ,

cada

trinta

Tri nta

uma

mensais ,

de

irá

coisa

lucro

é iss o ?

conseguinte ,

contos

vendido

seu

sincero.

nece ss idad e

Por

mai s ? no

Poi s aí está justamente a diferença do comércio

assim ?

tituir

artigo

Bem!

ver . . .

fica como garantia

tri nto

senhor vende alguma

pensa

claro .

si mplifi car,

ganho

o Seja

curiO$i dode . a

a

que

que

fazê - lo ?

Vamo s

pregado

em

te ? . . .

Paro que?

d~

Quando guem,

Pois

não. ~39


-- Mas vamos observar o problema na peor das hipóteses,

ês te

isto

pouo

é,

sem

contar

repetir-se,

desde que

sorteio~

o

com

mensal .

é

explicação ..•

embora

Foi cloro ?

Aconte-:::e

Claríssimo .

que, ao cabo do sexto ano, o, valor depositado acres cido

dos

No

juros,

oitavo,

mos

três

assim

voltaria

anos .

por

o

o

o

subscrever, dispenso

si

só,

de

está

o

ou

no

na

em

que

sua

Nesse

total , total . . .

por

depósito .

momento

A-gora, na prática, nunca se faz uma

ano .

cont;nuaria um

sistência

E o

caso,

se

se mpre o

momento,

mento .

aplicando o

não

três

produto

pensaria

anos .

Seria

em

a

mais

um

títulos

nessa

coso

de

pessôa

de

uma

coisa

que,

obrigação

ha

mas

não,

absolutamente.

Acredito . . .

que

não

tenho

é

cento,

contas,

um

encargo

abala

uma

razoável

firmo,

nem

que, mesmo

Não lhe parece? fato,

(Rindo

conf•s so

é

não

excessivo .

estudar o

seu

caso

Pois

é,

b"ose ? . . .

nesta

(Riso) . também)

que

a· sua

por

curiosidade ...

exposição. me

despertou

in ·

terêsse .

mote · Depois

Não,

compromisso .

de paga-

por

por curiosidade?

mótica •••

-

o

aconselhei

Vamos

Agora.

de . . .

aliviam

realizado,

De

difícil convencer

apesar

negócios

incomodo.

reser-

soldados,

liquidado.

que

base de seis por cento do folha

Seis

afinal

tive sse

funcionários

Nos

progre s-

interessante ... seu

de

reserva

porque, no decorrer do tempo, há de·

Sim, sim ...

resolvido .

senhor deve fazer idéia de como é

uma

sétimo

1935, un• oito por cento de suo folhn

desde

senhor

dois

um

definitivamente

exemplo,

salários,

o

e

de

acompanha

Interessan te 1 muito vado,

do

do, seu compromisso .

aumento

Por

depósito

chegando

por

problema

a

Novo

diante,

capitalização, sã o ,

dispensa

A suo

melho1'.

Para

dos

cálculos ,

convencer . . .

o

senhor

não

compreenderá

como

os cifras .

- . g - -~-...u~-U -~• - 1-11 ._. 1 1 -••~- ~ -~ · - ·• - · - · ~..-.a~~--~..-~ ~~~~· ~'~

AVIAÇAO CIV.lL O

aeroporto Santos Dumont, que é

servem

nesta

Capital, vem

um

em

trânsito .

O

to impressionante quanto ao movimento de chegados e

capital

partidos de aviões.

menta de pousos e decolagens em

Em Setembro do ano passado, os

pousaram ou dali decolaram foram

número de 3 . 678, com o dos

um

dos que crescimen -

aviões que ali

apresentando

por

dia,

quais

ros.

Os

emborcados

além

de

334

desembarcaram foram

passageiros

em em

25 . 360

número trânsito.

em

passagei-

de A

25 . 254, médio

do

aeroporto

rior

emborcado

desembarcado

no dito

mais

424 . 000,

de além

mês

poro

615 . 000 de

9 . 000

diferentes

quilos quilos

e

gados

não

emborcados

o

um em

que

o

do

paulistano

pois

Santos

foi

bem

senã o

e

trânsito . ficou as

o

um

movi ·

Dumont.

entretanto, o

desembarcados

Dumont ,

aeroportos da

número de 2 . 514,

passageiros ,

Congonhos

atingiram

dos

referência

em

maior,

mo ~

isto

26 . 370 em· Em

relação à

posição

mercadorias

infe·

descerre·

257 . 000 quilos e as

245 . 000 .

No Galeão houve em Setembro 611

em

operações Je

pouso ., decolagem, com um movimento de 3. 523 pas-

trânsito.

sageiros desembarcado• e 3. 892 emborcados, além de

O aeroporto do Galeão, reservado poro os linhos internacionais,

apresenta,

igualmente,

movimento

2 . 200 em trânsito . Quanto à carga foram desembar-

muito

cados 36 . 000 quilos e

gran.de, especialmente no tocante a passageiros e cargos

.

Santos

é

mês

de 4 . 114 em

transportado

ao

de

passageiros

barco dos, além

por dia.

representa

do

vimento

cargo

A cargo

menor número

27 . 330

que

no

ao

é,

de

teve

Quanto

passageiros emborcados e desembarcados foi de 1 . 697

destinos

Congonhos ,

sensivelmente

120 aviões

médio de mais

de

paulista

emborcados 58 . 000 .

.

~~ ············································ ·

Companhia Interestadual de Seguros Capital realisado : Cr$ 3 . 000.000,00 EM GERAL Carta Patente n. 311, de 15 ele Janeiro de 1945 Séde: AV. 13 DE MAIO, 23-6. andar - RIO DE JANEIRO Telefone 32-6114 Encl Telegr. COINSER Caixa Postal, 4333 INC~NDIO - TRANSPORTES 0

Sr. Pedro Theberge -

. :

~• • • • 540

(

··

Presidente

St. Fabio Arruda Faria Souto -

DIRETORIA :

Superintendente

St. Claudio Jorge latour da Silva Maya -

Tesoureiro

Sucursais e Agências nas principais praças do País

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• ~9·C!·~·~·~@~~)@~~)@®(!!X!lf!l ABRIL

DE

1950


pttllllltlllllllllllll [ lllllllllllll t lllllllllllll [ llllllllllllllllllll [ llllllllllllltlllllllllllllt] llllllllllll tllllllllllllltl llllllllllll tllllllll!lllltl ~~~~~

c

.

i

-

L'UNION

;

5

~

....

18 2 8

~

Ci\PlT i\L SOC i AL 100.000 .000 DE :FRANCOS

MATR IZ Capital

PLACE VENDOME, 9, PARTS, FRANÇA

realizada para suas operações

CINQUENTA

ANOS

DE TRABALHO SUCURSAl NO

na

Representante Geral : Pierre Goron -

-

Brasil

Cr$

CONSTRUTIVO

"

2 . 000 . 000,00 NO

I....

BRASil

BRASil :

Rua Wa s hington lui s, 17-6. • -

lN C ~NDLO

~

~

Compagnie d'Assurances contre l'lncendie, les Acidents et Risque s Divers Fundada em Paris em

-"

Rio de Janeiro

Representante Geral Honorário:

AUTU:\ I(>VE fS -

Lu iz Jo sé Nune s -

Gerente: Roberto Argento

ACIDENTES PESSOAIS

.E ~

;llllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltliiiiiNIIIIItllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltlllllllll~

TELEFONE

END. TELEGR:. "CRUZSULCAP"

43-1849 ( Rede inlerna)

Capital realizado Cr$ 3 000.000,00

Matriz :

Avenida

Presid ente

Vargas,

290

-

11 .• -

Rio de Janeiro

DIRETORIA

VIVIAN LOWNDES

DONALD DE AZAMBUJA LOWNDES \/I C EPPRE S I OE NTE

PRESI DE NTE

LUIZ SERPA COELHO

NESTOR RIBAS CARNEIRO

DIRETOR

O ( RE T OR SU •ERINTENOENTE

CONSELHn FISCAL

Dr. Raul Gomes de Matos Dr. Joio de A lcontaro Or. Angelo Mario Corn•

Johonnes M . F. X. Drolshagen

CARLOS '

DE

ALBUQUERQUE -

CONSULTIVO

Carlos Gulsord Asuior Joaquim Moraes Cat1rino Aususto Marques Valente Benjamim Ferreiro G. Filho Lui• Carlos Pederneiros Roberto Cardoso

Francisco S. R. de Brito Filho Marcilio Mourio Guimarães

HELLADIO CAPOTE VALENTE .

CONSELHO

SUPLENTES

GERENTE

ROGER DE CARVALHO MANGE CYRO

MARAL ALCANTARA

.

- ~..........

- -- -A D V O G A O O S

R'L"A BEXJAMIN CONSTANT 171 -

7" andar -

FONE 2-1029

SÃO PAULO

REVISTA

DE

SEGUROS

541


«Novo

Companhia de Seguros de Acidentes

Mundo•

do Trabalho As operações da « Novo Mundo » Companhia de Seguros de Acidentes do Trabalho , em 1949, foram muito ativos, conforme se vê do Relatório da sua Di re toria e do respectivo balanço. Operando

em

uma

carteira

apena s e esta

mesma

condenado pela cupidez dos institutos e caixas de apo sentadorias e pensões, que não se contentam com a massa formidóvel de 5UO receita de contribuições arran cada s dos trabalhadores que giram na órbita desses organismos paro·estatais, contribuintes estes que, pela legislação em vigor, são chamados « segurados » (sê-les -ão mesmo?), operando em

uma carteira apenas, diziam os ,

vem essa Companhia , entretanto, não obstante a ameaça

qu" lhe tolhe a iniciativa, apresentando resultados cada vez mais brilhantes nos seus balanços anuais . Sua receita de prêmios, por exemplo, que foi em 1948 de Cr$ 18 . 348 . 770,50, saltou em 1949 parq Cr$ 21 . 829 . 641 ,90, com uma diferença para mais, poi s, de Cr$ 3 . 480 . 871 ,40.

fortemente majorada s. No balanço de 1949 as ro.>serva s técnicas figuram pelo importância de Cr$ 9 . 320. 154, 20 qu ., é a quanto montavam na data do encerramento do exercício . As reserva~ livres, no total de Cr$ 1 . 670 . 990 , 50 , já excedem , e de muito, o capital da Companhia . Considerados no seu coniunto, o capital e reserva s

té cnica s e livres da Novo Mundo Companhia de Sleguros de Acidentes do Trabalho, atingem a Cr$ ... . 1 1 . 991 . 144,70. O ativo social , na montante de Cr$ 15 . 663 . 428 ,00, ex cluídas as contas de compen sação, está a ss im des dobrado: Imobilizado Realizável Disponível : Caixa Bancos

683 . 333, 20 5 . 321 . 655,90 191 . 267 ,80 9 . 467 . 1 71,1 o

A receita geral, da mesma forma, foi muito melhorada no decuuo do ano passado, tendo atingido a Cr$ 28 . 793. 473,50, que pode ser assim desdobrada : Prêmios

.. . . . . . .. . •.. . ..

Juros e dividendos •.•• . • • Reveuõo de reservas ..••. . Outras rendas

15 . 663 . 428,00

Será interessante , sem dúvida, darmos aqui um qua·

21 . 829 . 641,90 271 . 564,40 6 . 639 . 61 2,20 52.655,00

dro do crescimento da arrecadação de prêmios da sociedade, de 1944 para cá : 1944 1945 1946 1947 1948 1949

28 . 793 . 473,50

Os sinistros liquidados durante o exercício em ques tão at ingiram igualmente a uma soma bastante elevada ,

ou

sejam Cr$ 9 . 305 . 000,50 , assim discriminados : Gastos de ambulatório .... Assistência médica, hospitalar e farmacêutica, odontológica e ortopédica Custas judiciais Remoções Indenizações

Estamos

o

exercício,

os

2 . 160 . 900 , 20 141 . 246,00 14 . 300,20 6. 172 . 608 ,50

ambulatórios

e

aumenta verificada neste item

fo i uma

•••••••

•••

•••

o

o

••

o

seguramente

o

o.

o

.

6 . 630.963 , 90 1 o. 232 . 522, 90 15 . 295 . 772,00 16.944 . 128,60 1 8. 348. 770,50 21 . 829 . 641,90

informados

de que a

Com ·

golpe que lhe estó preparado não apenas pre· parado, mos já em execução da transferência da cor· feira de acidentes do trabalho para o âmbito da seguro social.

Ficam ,

assim ,

amparados

não

somente os inte·

rene• dos acionistas , que, confiados na liberdade de comércio e na livre iniciativa, nela inverteram os seus capitais, mas, também, e muito especialmente, os fun-

serviços

médicos da Companhia atenderam , segundo o Rela tório, a 18 . 038 acidentadas, com um acréscimo de 1 . 056 em confronta com o movimenta do ano anterior. Na Sucursal de São Paulo foram atendidos 11 . 529 ; na Sucuuai - Ria 3 . 922 e nas demais Sucursais e Agên cias 3 . 020. O

..... .........

. ..... .. . ..... .. . .. ...... ..·. ... . ........ ..

panhia , a exemplo do que já fizeram outras de suas congêneres em circunstâncias semelhantes, vai estender os sua s operações aos demais ramos de seguros, visonde, com essa providência, atenuar os efeitos do

815 . 945 , 60

9 . 305 . 000,50

Durante

9 . 658 . 438 ,90

decor·

rência natural do maior volume de seguros aceitos pela

Companhia, pais a Companhia não alterou em nada a sua norma de ação no tocante à cuidadosa seleção nos riscos.

conórios da Companhia, que não se verão privados dos meios de subsistência que de seu trabalho honesto o d iligente ali auferem , já que contar com o seu apro· veitamento nas autarquias a cujo cargo passarão os se-

guros de acidentes do trabalho é sobremodo incerto, para não dizer uma promessa vã .

A.s providências preliminares para a realização dess<> projeto jó foram tomadas , ao . que sabemos, e tudo indica que ainda no correr deste ano está a Com· panhia hab ilitada a operar nas carteiras dos ramos elementares, adquirindo, desta formo, novas fontes de rece ita que muito virão influir no desenvolvimento mais

acelerado de todas as suas atividades . As

reservas

técnicos,

lógicamente,

sofreram

a

in ~

fluência direta e imediata do aumento observado na arrecadação de prêmios, tendo sido, em consequência,

i-42

~ó louvores merece a bem inspirada atitude dos di· reteres da Companhia, no sentido que acima puzemos

em relevo.

ABRIL

DE

1950


COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS

Capital Subscrito e realizado CrS 2.000.000,00 INCENDIO, TRANSPORTES, MAR1TIMOS E TERRESTRES, ACIDENTE S PESSOAIS. FIDELIDADE. VI DROS. AUTOMOVEIS RESP. CIVIL E AERONAUTICOS DIRETORIA :

O . Hortencia Pi nto Vicente Rocco Antonio Auciello Vitor Marsala -

Se d e: S A O

Presi dent e.

Superi ntendente Secretário Ge ren te-Geral.

PAU L O -

Rua Barão de ltapetininga, 273-5.•

Fones : 6-2243 e 6-2453 Caixa Postal 4684 - End. telegrafico : AUSEGE

Agentes gerais no Rio: -

-·-

A V .

R I O

Angelo de 'Micheli & Ribeiro Ltda.

_......

B R A N C O .

-·-·-·-·-·-~~-~~-·---·-~

.........-.. .

2 O -

3." -

4 3- O O12

._......_..._..._.._._.._._._

.

._..~-·-·-··

DIRETORIA Pre1idenlie -ORLANDO S. DE CARVALHO Vice-Pre1idente ENNIO REG O JARDIM Secretário MANOEL DA SILVA MATTOS Te1oureiro )OS~ CANDIDO FRANCISCO MOREIRA Gerente: Paulo Moreira Brandão

RUA DA ALFÃNDEGA N.0 107 -

7kntrioElla&iluJia

COMPANHIA DE SEGURO~ GERAIS

Sede: RIO DE Capital r ealizado ...

C: r$

JANEIRO % 000.000. 00

2.• And.

END. TELEG.: "UNI SEGUROS" FONES : 43-6464 e -43 -7742 CAIXA POSTAL 1740 -

.I

OPERA NOS RAMOS INaNDIO, TRANSPORTES, ACIDENTES PESSOAIS E AUTOMóVEIS

~----------------------------· DIRETORIA: Pres idente Enc. · Nelson Ottoni de R.ez:ende. Vice-Presidente Dr. Drault Ernanny de Mello e Silva .

""-=:=:j~~~~~~~~Q[ffitm~b:==:S:

2.

CAPITAL

REALIZADO

E RESERVAS

Tesoureiro - Dr. Jeffer1on Mendonça Colta. Téc nico Snr. Robert C. H111. MAIS

DE

Cr$

12 . 000 . 000,00

SEGUROS GERAIS s•de : Rio de Janeiro Rua da Aaaernblela 72-6.• pav.-End. Telegráfico " Solidez"

Sueunal de SiA> Paulo: Rua Barão de Paranapiacaba, AG~NCIA S E SUB AG~ NCI AS E M TODO REVISTA

DE

SEGUROS

2(-11." PAfS

andar .

543


COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS

Capital Subscrito e realizado CrS 2.000.000,00 INCENDIO, TRANSPORTES, MAR1TIMOS E TERRESTRES, ACIDENTES PESSOAIS. FIDELIDADE. VIDROS. AUTOMOVEIS RESP. CIVIL E AERONAUTICOS DIRETORIA :

O . Hortencia Pinto Vicente Rocca Antonio Auciello Vitor Marsala -

Se d e: S A O

Presidente.

Superintendente Secretário Gerente-Geral.

P A ULO -

Rua Barão de ltapetininga, 273-5.•

Fones : 6-2243 e 6-2453 Caixa Postal 4684 - End. telegrafico : AUSEGE

Agentes gerais no Rio: -

...

A V .

R I O

Angelo de 'Micheli & Ribeiro Ltda.

B R A N C O .

·-·-·-·-·-·-·-·-·--~----

2 O -

3 ." -

4 3- O O 12

·-----.-..--.-...-..-·-·-·-·· DIRETORIA

Preaidenlle -ORLANDO S. DE CARVALHO Vice-Preaidente ENNIO REG O jARDIM Secretário MANOEL DA SILVA MATTOS Te1oureiro lOS~ CANDIDO FRANCISCO MOREIRA Gerente: Paulo Moreira Brandia

RUA DA ALFÃNDEGA N. 0 107 -

~Ella&ilulla

COMPANHIA DE SEGURO$ GERAIS

Sede: RIO DE Capital r talizado ...

C.rS

2.• And.

END. TELEG. : "UNISEGUROS" CAIXA POSTAL 1740- FONES : 43-6464 e 43 -7742

JANEIRO 2 000 .000 .00

.I

OPERA NOS RAMOS INCtNDIO, TRANSPORTES, ACIDENTES PESSOAIS E AUTOMóVEIS

~---------------------------DIRETORIA: Presidente Enc. Nelson Ottoni de Rezende. Dr. Drault Ernanny de Mello Vice -Presidente e Silva.

~==J~~~~::m~~~~m~~~==:s

2.

CAPITAL REALIZADO

E RESERVAS

Tesoureiro- Dr. Jefferaon Mendonça Co1ta. Técnico - Snr. Robert C. Hau. MAIS DE

Cr$

12.000 . 000 ,00

SEGUROS GERAIS s•de : Rio de Janeiro Rua da A••eiTiblela 72-5.• pav.-End. Telegráfico "Solidez''

Bueunal de São Paulo : Rua Barão de Paranapiacaba, AG.t:NCIAS E SUB AGtNCIAS EM TODO REVISTA

DE

SEGUROS

24-8.•

andar.

PAIS $.43


E é isto o Seguro Oficial. .. A

« Folha

da

Tarde» ,

que

Abril,

a

seguinte

São

títulos ou caixas de pensões e aposentadorias, sabem

19 dê ste mês cic

o que isto representa de canseiras, vexames e tempo

se

Paulo, estampou na sua edição de

publica

em

noticia :

perdido .

E é a tais entidades que se pretende ainda

conceder

mais

seguros · de « Ontem , os 15,30, Manuel Bernardo, 33 anos , casado , morador na rua Sessenta e Dois , número 14, em Vila Maria, tomado de desespero, depredou os guichês do In stituto de Aposentadoria

e

Cargas ,

Pensões

s ituado

Vidros al é m de

e

e

no

Emp regados

avenida

movei s

de·s o cator

dos

foram

os

Nove

partidos

funcionaria s,

de

de

Transporte s

e

coso como

tombem

ho mem

tentou

qu e,

Segundo há

dois

declarou

anos toda

milia,

uma

Na

contra

gu ic hê s

A

nas

tarde

notícia

e

ci nco

e

seus

ontem,

repartição, no

acima

na

Delegacia

que

ele

o

não

é

não

contendo , a

do

a van çou

socos ,

ao

rol

urgente ,

ordem

de

mil

identidade,

postam

fe -

da pertence

é

nem

bom

senão

geral

ou

numa

falar,

pois estó ne ssa

imediata ,

C'l ·

sob pena

e

uma

de

da -

ao sol

manhã ,

e

sem

particular que

dessas

residência à

e

chuvo,

até

de. . .

vida,

imensas que se

desde as sem

preen-

inclusive prova

São filas

alimento,

daí de-

autarquias , o

formalidades ,

francamente de desanimar .

rosto . :J>

transcrita

tarde, os

nossa integridade físico, a

Aguardar,

chimento

declarou,

constantes ,

de

correm .

fa ·

esforços se

então,

inte rvenção

prejuizos

so·

Sua

segundo

depredando -os

mais

d P. agravamento de suas consequências, com todos os

Reg iona l.

motorista vem

sem

monopólio dos

e,

Os casos d e acidente s do trabalho requerem , em

Ce ntral

finan ce ira s .

filhos ,

êste ,

saude , o

re1ra ,

plantã o

necessidades,

do s

de

da

mãos

d ificuldades

grandes

Apesar

atendido . rindo -se

de

mulher

por

socorrer . os

de

ben eHcio s daquela

serie de

passando

posso

delegado

do

a g re d i. fos .

Assistencla .

moros idade dos trabalhos , o

composta

estó

ao

solicitou

Em virtude da frendo

no posto da

a

trabalho

pacidade funcional .

A muito custo fo i subjugado e conduz ido à Central de Polícia , recebendo curativos

do

em jogo aquilo que temos de mais precioso , que é a no sso

infel iz

regalia -

Ora, todo monopólio é odioso e num

o utros lambem .

Julho .

pelo

esta

acidentes

primeira• horas

conforto

de

qualquer

e spé cie e , sobretudo , se m esperanças.

Atingido o al-

mejado « guichet» , o que os aguarda,

não raro, é a

quelas que, segundo a fórmula consagrada, dispensam

e ntrega de um cartão, ficha ou que outro nome tenha,

comentórios .

com ind icação de outro local , dia e hora em que o

Nem

« pedinte»

por isto, entretanto, nos julgamos eximidos

da obrigação de dar uma

é

realmente

tento .

pedinte -

deve se•

Mal inspirado s, pois , andam todos qubntos advo-

E' a isto que estaremos sujeitos : nós, vós, eles, todos enfim, uma vês

goram

eu, tu , ele,

levada a

termo » a ingrata e odiosa tarefa que a

ou

vêm

advogando

acre ditamos que de boa fé .

cupidez c a

exatament e

a

trabalho uma fonte perene de recursos que lhes pe rm i-

dire tam e nte

interessada ,

tam

viver à

de

afilhadinhos , gozar

tripa forra das

e encher as

afilhados delicias

e do

DOLCE

nã o

suas . autarqui as

afilhadões ,

que

cução

seguro de

mais

A outra parte , porém, e

peri g oso

defensaveis .

estó Os

e

aguerrida ,

agindo

com

encargos

que

por

s~r

intenções já

pesam

principalmente

se

houvesse

da

parte do1

vasto

dos

plano

respectivos

de

b·eneffcios

e

serviços que

regulamentos .

lnfclizme"n te, sabemo s como isto vem sendo feito .

São pró -ven -

Agregar a ros

tos mesmo ...

de

tais encargos mais o decorrente dos segu-

acidentes

do

trabalho

seria

superlotar, ainda

moi• , a capacidade, já exgotada por . . . incapacidade,

dupla desdita de mendigar

dos

qualquer benefício regulamentar de um de nossos in s-

RIO DE

ao

con stam

mento, ao fim de cada mês, ao . guichet da pagadoria

Os que jó tiveram a

do

re sponsaveis. pela sua direção a vontade de dar exe-

no caso, é do compareci-

e ali embolsar os respectivos proventos .

muito

trabalho sas ,

FARNIENTE , qu e

quais melhor caberia a classificação de « desencargo s» . mais importante,

entrega

sôbre tai s instituições representam uma tarefa das mais

vão ,

são as sinecuras dos chcimados cargos funciÓnais , ao s A função

a

acidentes do trabalho aos institutos e caixas , a maiorb

« bom

no seguro de acident e s do

insânia daqueles que vêm

assim

um

atendido .

palavrinha ao leitor desa -

IAP e das CAP.

] ANEIRO

Comoanhin Nadonal de ·sequros Gerajs AV. RIO BRANCO, 91 - 5 .• And. Telefone 43-7745 SEGUROS

tncendlos Transportes Ac. pessoais •

Resp

RI ORISCO -

{

IURTHOLOMEU

ANACLETO

MARIO GUIMARÃES REIS -

DO

NASCIMENTO -

Sub•crlto

reallsado

~ R ES I DENTE

SECRETARIO

Dll. ' FREDERICO RADLER DE ~Q\JINO JUNIOR -

CAPITAL

Rio de lanelrl

Civil

DA ·

DIRETORIA

[ndereco Jelearalico:

I UM:R INTENeENTE

Cr S 3 .000 .000,00

ABRIL

DE

1950


·- -·-·-·~- -·-·-·~·--·- -·-·- -·- -··-·-·-·- -·-+-·-·-·-·-·- -- -·-·

Sé d e: Rua Brigadeiro Tobias, 356, 7. o andar São Paulo 2.-7116 2.-7162. f 2.-7180 l 2. 312.0

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CAPITAL SUBSCRITO E REALIZADO: Cr$ 5.000.000,00 O PER A EM SE G U RO S DE: FOGO -

TRANSPORTES

RESP . CIVIL - ACIDENTES PESSOAIS AERONAUliCOS

DIRETOR I A:

}

Dr. José Alfredo de Almeida Dr. José da Cunha Junior Vasco Santos

AUTOMOVEIS .

Presidente Vice-Presidente

Superintendente

SUCURSAL RIO DE JANEIRO ._ Av. Presidente Wi15on 198, 2.•, a/201 /202- Te!. 42-9172

Representantes nas seguintes C1pitais:P'ORTO ALEGRE . ÇURITIBA FLORIANOPOLIS SALVADOR RECIFE JOÃO PESSOA FORTALEZA BEL~M

MANAUS

·- --·-·-·REVI~T-A

-·-·-·-- -·-·-·-~_._..._._.._..._.~-·-·-·-·-·-·-·-·-·-· ......~·

D-E· · SEGUROS

545


«

IT AMARATY»

de

Companhia Nacional

Seguros Gerais

A novo e já vitoriosa ~ ltama<aty » , que é uma da s mais novos emprêsas lígadas às « Organizações Novo Mundo » , completou a 31 de Dezembro de 1949 o seu segundo ano completo de atividades . Trabalhando, até aquela data, há dois anos e meio apenas , já que as suas operações foram iniciadas a 1 de Julho de 1947, já poude, entretanto, a Companhia apre· sentar uma soma de prêmios bastante apreciável, muito embora sua rede de Agências não abranja senão uma pequena parte do nosso te"ritário e suas operações se cinjam praticamente a duas carteiras apenas . Operando com a máxima cautela, como convem às

emprêsas novas, selecionando os riscos Hsicos e mo rais dos seguros que lhe são oferecidos , poude a Companhia,

ainda

assim ,

arrecadar

em

1949

prêmio s

no

total de Cr$ 6 . 429 . 689 ,30, contra Cr$ 5 . 111 . 270 ,90 em 1948 . Para aquele total a carteira de Incêndio , no qual, segundo nos informa o Relatório de sua Di retoria ,

vem

a

Companhia

dedicando

maior

aten~ão ,

contribuiu com Cr$ 5 . 660.497,70 , o que corresponde a 88%, cabendo os restantes 12% às demais carteiras.

As reservas da ~ ltamaraty » em 31 de Dezembro de 1 949. no total de Cr$ 1 . 725 . 300,50 já representavam mais de 85% do capital primitiva da Companhia , situação esta alcançada, como jó fizemos sentir, em

apenas dois anos

O s doi s fatos de maior significação ocorridos na vida da emprêsa foram a mudança de sua séde para nove> local , à rua do Carmo, 71, 2 9 andar, ande se acha agora confortavelmente instalada, e a elevação d e se u capital para Cr$ 5 . 000 . 000,00 , alteração esta, porém , que só veiu a ser aprovada já no ano corrente , pela decreto n 9 27 . 809 de 19 de Janeiro de 1950 . As

razõe s

que

levaram

os

administradores

da

« llamaraly » a aumentar o capital da Companhia estão cl arament e expostas na bem elaborado Relatório de sua

Diretoria .

Diz êsse

documento , entre outras coisas,

o seguinte: -

Segundo consta do Relatório, a produção do grupo segurador « Novo Mundo» ao qual se acha filiada a « ltamaraty » , atingiu em 1949 a Cr$ 62 . 335 . 043 ,70 .

« Somos dos que acreditam que não é o volume do capital que leva o segurado a depositar maior ou menor confiança nas em· prêsas seguradoras, como não é a banco de maior capital aquêle que atrai a prefe· rência dos depositantes .

Os prêmios cedidos em resseguros somaram Cr$ 2 . 901 . 914,20, em 1949, ao passo que no anterior se elevaram a Cr$ 3 . 31 2 .759, 20. A situação, como se depreende da citação dêsses números melhorou sen sivelmente,

e meio de funcionamento .

pois

enquanto

os

prêmios

arrecadados

auQuanto

mentaram , os cedidos diminuíram . Em 1948 , os prê mios cedidos em resseguros representaram 64,8% dos prem1os arrecadados . Em 1949 essa relação ba ix ou para 45,1%.

Cr$ Creditado ao Fundo de Garantia de de Retrocessões Idem ao Fundo de Reserva Legal •. . Idem ao Fundo de Previdência • •.... Saldo aplicado à liquidação dos prejurzos acumulados nos exerdcios anteriores

34 . 392,00 34 . 392,00 68 . 928,20

nós ,

porém ,

havia

nece ssi dade de

mite legal e as nossas retenções .

Os sinistros liquidados no último exerc1c1o totali zaram Cr$ 1 . 725 . 136, 70, contra Cr$ 1 . 401 . 497,70 em 1948 . Ainda neste ponto a situação foi um pouco melhorada pois a proporção de sinistros, em relaçã o aos prêmios, baixou em 1949 em comparação com o ano anterior . Depois de satisfeitos todos os encargos sociais , inclusive os decorrentes do refôrço das reservas , con sequente ao aumento da arrecadação, foi apurado um excedente líquido de Cr$ 687 . 840 , 20 , ao qual foi dada a seguinte aplicação: -

a

qualquer providência que aumentasse o nosso otivC" líquido . e. consequentemente, o nosso fi.

Aau ardar o crescimento progressiva de nossos reservas seria de lado desaconselhado , porque carresponderia a perdermos a oportunidade de entrar no mercado segurador com os re cursos que nos proporcionassem a realiza~ão

dA

negócios

em

escalo

desejável ,

de modo

a tornar remuneradoras as nossas atividades.)

Foi. assim , plena e amplamente justificada o ou menl"> de caajtal da Companhia , tarefa que a Diretoria da Companhia empreendeu e levou o bom têrmo , não obstante a sua convicção de que o conceito , crédito " bom nome de uma emprêsa de seguros não devem ser, e não sã o realmente , baseados no capital social .

,--·

-

No caso da « ltamoraly » , conforme foi explicado, havia , se não necessidade, pelo menos conveniência em proceder-s e pela forma por que agiram os seus admi-

ni stradore s .

550 . 128 ,00 Melhor aparelhada,

687 . 840, 20

rodara

colher

novas

c

assim, ma is

poderá

a

assinaladas

nova segu· vitórias

no

<ampa de suas atividades .

546

ABRIL

DE

1950


~llllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllll~

~ ~ ~

AJAX

§ ~ Corretores d,e Seguros §

~llllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltliiiiiiUIIIItllllllll l

..

Companhia = ~ Americana de ~ § ªs "~= ~= eguros

w

"

~

~ AV. RIO BRANCO, 85 - 13 .•

"~

1Garantia ~Seguro

I i

TEL 23-1560 ~

de um

w

= " =

i

w

~

"

I"..

Agentes e Filiais locais: São

Paulo ~

Belo Horizonte- Volta Redonda -Salva-

" "~= w=-

~ dor - Porto Alegre • Recife -Fortaleza ~

6

~-

§w

r;

~:

i

~

dam - Paris - Santiago - Havana

~l lllllltl l l lllll l!l ll[~ ll l l l lllll l l t l ll ll l llllllltlllllllllllll[llllllllllll5

Great

~

FOGO -

São Paulo

Sucu rsa l do Rio d e J an e iro RUA M ÉXICO 3, 7~ ANDAR ( Pré dio Pró pri o )

~

Sinistros pagos desde a fun da çã o Cr$ ó4 . óó 1 . 6 57,70

§==

I= "

Cr$ 2 . 500 . 000, 00 Cr $ 26 . 643 .2 13,70 Cr$ 1 8 . 221 . 132,00

M ATRI Z11 O RUA JO S ~ BONIFACIO ( Pré dio Própri o )

§==

=

~-"= = :"

§:

-~===

~lllllltllllllllllllltllllllllllllltlllllnlllllltllllllllllllltlllllllllllll~

American Séde:

~.

Co pital ........ . .. Reservas . . . . . . . . . . . . . . Prêmi os em 194 9 . . . . . . .

~

;::; Agentes no Exterior: Londres - New York - Roma - Buenos Aires - Amster-

~ = "

~

w

~=-=_

= = "

§

Perfeito~

~

FUND AD A EM 11- 11 - 1918

NEW

TRANSPORTES

Ins.

c o.

YORK RAMOS DIVERSOS

••• Cia. lmmobiliaria Financeirà Americana S. A. Corretores de Se&uros em Geral

Rio -

PIO X, 118, 8" e 9" andares -

PRAÇ

(Edifício do Banco Boavista) CAIXA POSTAL 548

São Paul o -

Rua 24 de Maio, 250, 11 • andar. -

Agentes nos

REVISTA

DE

SEG UROS

principoi~

Caixa Postal 1865

E.ste,dos do Brósil

547


v

Reunião Plenária do Conselho lnteramericano de Comércio e Produção (envidado

do

Conselho

conform ü a

especialmente

lnt eram erica no corto

pela de

Comissão

Comércio

adiante transcrita

e

Executivo Produção,

e rcHificado

o con -

vite, p elo Preside nt e da S'ecção Bra sile ira e chefe da De legação Brp si lei ra à V Reunião Plenária do mesmo Conselho, Dr. João Daudt d'Oiiveira , conforme também adiante reproduzido, esteve e m Santos o Diretor Geren -

t e da Companhia

Internacional

d e Seguros , Dr. Angelo

Maric• Cerne , que exerce o cargo d e Pre si d ente da Co -

mi ssão de Seguros daquela grande entidade continental. CONSEJO INTERAMERICANO DE COMERCIO Y PRODUCCION MONTEVIDEO Uruguay Misione r. 1400 13 de marzo de 1950 Comisión

Execut ivo S: . Pre si d ente de la Comisión de Seguro s del CICYI', DR . ANGELO MARIO CERNE « Compania In ternacional d e Segu r os » Rua Set e de Setembro 94 ,

Ri o d e Janeiro BRASIL . Do nu es tro moyor conSideración : Tenemo s el honor de dirig i rno s a Vd . para comunicarl e qu e de conformidade con lo resuelto pol la Comi sión Ej ecutiva del organismo, la V . Reunión Plenaria del Consejo lnteramericono d e Com ercio y Producción se electuará en la ciudad d " Santo s, Estados Unidos del Brasil, ~el 23 ai

2i'

d e abril próximo . Est imamos se ria óbvio

i nsist ir ante

Vd.

-

habida cuenta de sua conocimiento de la labor que cumple el CICYP acerca d e la importando d<1 lo reunión programada , para la que se ho es truturadc• el orden de l dia qu e se adjunta , in tegrado po r problema s de real y evidente i nteré s parc1 lo s hombres d e ne gocia s de América , lo qu e impon H que la actividad privada los analice ~ es tudio con espiritu constructivo a fin de cola borO\' en la bú squeda de soluciones adecuada s a lo tran scen dencia qu e los mi smos tienen para el futuro d el siste ma económico -s ociol de Amé · nca .

Una simple ojeada panorámica sobre la s re sponsabilidades que incumben a lo s d iri gente s o integrantes de la clase patronal , en el mundo do·n d e grovísimos problemas políticos internacio nale s han conspirado como lactore s abrumado · re s d e desaleinto y desorientación contra el tra bajc• y la imprescindible evolución econom1ca, indica con elocuencia suficiente, la necesidad d e un pronunciamento enérgico d e las clases produ claras, sobre cuál d ebe ser el papel en el go 'b ierno del mundo asi como sobre cuále s son su s osp iraciones

má s urgentes .

En consideración a

todos estas foctores no s complacer ía vivamente que el V Plenario del Con sejo lnteramericono de Comercio y Producción se viera ho ;uodo con su porticipocion personal , lo qu e no s a segurorio un colificado oce soramiento e n la s meteria s de su especialidad . Con tal mot ivo y la espero de sus noticia s, qu e confiamos

sean

favorables

rimiento , nos complacemos en

estra

·.548

a

nuestro

reque -

soludarlo com

nu mayor consideracán e inv ariable es ti ma .

o s .) CA.RLOS ONS COTELO , Secretário General a s. ) JOSÉ BRUNET, Vice pre si dente» « CONSEJO INTERAMERICANO DE COMÉRCIO R. Candeia PRODU ÇÃO - · Secção Brasileira rio 9 , 12 " andar Rio de Janeiro Brasil , Ri c. d" Janeiro , 7 de abril de 1950 limo . Snr . DR . ANGELO MAR I O CERNE Ne sta Ilustro e Prezado Amigo Tive a satisfação de saber que o Amigo gen · ti lment ü aceitou o convite que lhe foi leito pelo Comissão Executiva do Con selho lnteramericano de Comércio e Produção para comparecer ao seu V Pl enário , a se realizar no Parque Balneório Hotel , em Santos, de 23 a 27 do corrente, e creio qu ü não deixará também de honrar com a sua presença a 111 Conferência Continental de Bolsas , programada paro os dias 20 a 22 . Dada a i mportância de ambas estas reuniões, acredi to que todos os esforços serão empregados para garantir o seu maior sucesso e espero, assim, a valiosa cooperação de V . S . , digno repre se ntante de um dos mais sig nificativos setores d e nos so sistema econômico. Aproveito

o

ensejo

poro

meu s prote sto s de con si deração

os . )

e

apres e ntar os estima .

João Daudt d 'Oiiveira -

Presi dente)

S . S . participou dos trabalh os e t eve ocasião, no primeira sessão plenária da V reunião do Conselho lnteramericano de Comércio e Produção , de relatar , aos trezento S delegados do s países inter - americano s, as norma :: pela s quai s deveriam se r realizados os trabalhos da referido Comissão de Seguros , no objetivo dt mont ei' o seguro como instituição da economia privado . Assm falou o Dr . Cerne ,

<<S:.

Presidente,

meus

senhores .

Apó s o meu relatório em 1947 na Reunião d ês tct Conselho Executivo em Petrópol is, realizora m-so mais algumas reuniões lnteramericanos de seguradores. Ti vemos a 2• Conferência HJmisfé· rico d e Seguros nas cidades de México e reuniões dt• Comité Permanente na cidade do Rio de Ja neiro e de Havana . Entretanto, o pensamento do Comit é de seguros, do Conselho lnteramericano d<• Comércio e Produção , vai um pouco além do qu e tem si do feito somente pelos seguradores. Pensamo !'i que tanto o comércio como a indú stric; , devem e sta r interessado s na continua~ão d e• seguro, como ativi dade privada. Ainda hó pouco , , vis itando um instituto paro -es tatal, encontremo - lo organizando a produção de artigos formccê uticos . Outros exemplos ainda , poderiam ser dado s para verificar que, quando uma atividade que e stá no setor privado, passa para o setor industrial êle se julga no direito de se expandir e m sentido horizonta l praticando positivamente uma atividade privada , do comércio e indústria, em plena concorrência . Estcu fazendo êste pequeno retrospécto para d e monstrar que o seguro é muito preferível continua i' como uma atividade privada , porque mui· tas vezes verificamos que hó uma tendência u ABRIL

DE

1950


pensar que é mais fácil o seguro eslor concentrado

mas, para o êxilo dos conferências hemi sléricos

em um só organi smo do qu e es tar di strib uí do e n -

d e seguro; ~

fn , os vários companhias de seg uro s, por razão d u economia

d e administração .

O

seguro

privo -

do atende não só os riscos cobertos pela s fórmula s rígidas do contrato , ma s como também

pro -

·1 -

Colobord(, por todos o s mei os e for -

mas, pa r a a realiza ção dos obi etivos aprovado s p e la s conferências hemisféricas de seguros o J ' ) - · Promover, dentro dos possibilidades

interêsses dos se us segurados,

c: realidades existentes nos paí ses anteramerica -

enquanto que , Íôdas as vezes que encontramos uma

no .. a a eresa mútua do comércio, da produção e

organização estatal, ela não pode e nem mes mo que o quizes se , não o poderia sair foro do s se us regulamentos, estatutos ou outra s quai s~ quer lei s e preceito que o dirige . So fô ssc poss ível o seguro sair do órbita

ctu segu ro em

privada , ac re ditamos que não ia

StlJ Uro , paro og11·, por intermed1o do C. I. C. y P. , nv que tõ l" julgado de utilidade e onde fôr con ·

curo concilia r os

ser encontrado

um meio mais barato para a realização dê sse se~ guro e, temos a satisfação de verificar, para os -

terêsso

tõdas a s qu estões

recí proco

4 "' ) -

~nvolvendo

in -

dessas classes;

Acompanhar de perto tôdo s os mo ·

n ifestaçoe s e tend ê ncia s, quer oficiais, quer pri vadas, no t erre no da instituição do seguro e res-

s•ct erado preciso;

o seguro da s rc ... p on sibi -

j "' } Examinar, investigar, opinar e recomenda.· qualquer questão pertinente a seguro ~~ u :.::1da ao !le u conhecimento;

lidodes civís dos condutores de veículo s daquela cidade.

o ·· ) Sug erir o tôdas o s secções nacionais d u L . I . C. y P . o necessidade e conveniência

•erção do alegado, que êste ano, foi promulgado uma lei no Estado de Novo Yo rk, pa ssando poro O !;

se guradores privados

0 :. jornais es pecializado s americanos d e se que é o primeiro retrocesso em

guros constatam

1 8 anos no rítimo -por" o estotizoção do seguro. Po1· con seguinte, ricanos

temos

que

em

nos

outros

basear

países sul - ame nêste

exemplo

e

no s concentrarmos em nossas atividades e em ncss o !i esforços para que o seguro continue sen-

do

atividade privado .

rica s d e seguro t êm

As

conferências

continuado

hemisfé ·

no se u trabalho

ou

bt c..

termo .· um Comité de Segu r:o s, para intercâm de intormoções, recomendaçõe s, estudos e

P• ovtdencto s outro s levados a efeito conforme o s •tens 4 v e 5" ; / " ) - · Colocai" e manter os meio s seguradare ..

anteramencanos ao par da posação do se -

gurv em cada pa ís, a fim de, numa futura secção

plená na do Conselho lnteromericono de Comére Produção poderem formular um plano pró·

Ciu

conforme relatei em Petrópolis, procurando coordenar se us esforços para que o seguro se ja aprimorado na sua técnica, seio facilitado na sua rea -

taco de troca d e negócios , informações técnicas ou a .J qualquer outra iniciativa julgada conveniente.

lização e, sobretudo, seja propagado .

p e.·,

Certos

pa íses

têm

um

gráu

de

desenvolvi -

mento do seguro muito mais adiantado do que outro s centro s, o que é natural em face dos se us res p ec ti vos progress o !i econômico s . Por conseguint e~

o s co nferê ncias hemisféricas de seguros estão

~residente

u

conhecado

sugenu

do Conselho, sr.

segurador

Jomes Kem·

norte-americano,

nos

acrescentar mais itens aos objetivos tra -

çaoos, qual seja o de se realizar as conferências ••em1sténcas de seguros na mesma época das de bolsas de valôres, etc o

Tornar-se-iam

terencias ma1s solenes

Ademais, as conferências

o

estas con -

faz e ndo um trabalho ativo de investigação e es-

hem1sténcas de seguro foram organ izadas por su-

tudos e estão realizando anualmente, já, uma co -

gestao de ste Con se lho, e o primeiro delas reali zado em 1"946 em Novo York foi o Conselho In·

me mora çã o chamado o « Dia do S'eguro » , com ob · jctivo do propagando da in stituição do seguro p ri vado . f.. noss o Comissão de Seguros do Con se lho lnteram ericano de Comércio e Produçã o traçou o s c.: bj etivo s que

princ ipolmente aqui)

pretende

(e

é

o

pôr

em

prática

o pêlo que

nós

através ,

fazemos

através da s secções nacionais membros do

Conselho lnteromericono de Comércio e Produção, o saber : 1" ) Cooperar, por todos os meios e for·

te.·amenconu d e Comércio e Produção, o elemen lo

a e absoluta preponderância para o seu êxito.

., ombém <• objetivo principal do conferência hemasténca de seguro s é a defesa do seguro como a r1vtdade da econ om ia privada que coincide com

os d êste Con selh o, portanto o conferência hemisfé · nco d e seguros pode, com tôdo suo natural in · dependência , funcionar paralelamente com a s ati -

vida des do C . 1. C. y P. Muito obrigado .>

:---~~~....-.c~l~(. . . .( . . . .( ....... l~~~ ...... l ~ l ~ l~ll .-.c....-.~~._ •• ._.t~~~~~

!

I

~~~p~~~!~ _d;cid~e7~!!~~S R~p~Ci~Q~!s?os Fidelidade e Automóveis Receita de Prêmios em 19-+8, mais de Cr$ 32.000.000,00 Receita de prêmios em 1949 . . . . . . Cr$ 44.3 11 .231,60 Capital e Reservas em 31 -12- 1949 Cr$ 33.352.860,70

1_ 1

1

I I II

II

DIRETORIA: Pedro Bacellar de Sá, Teófilo Ottoni Pacheco e Fernando de Sá

Agência Geral no Rio de f aneiro

~----·-

REVISTA

f

DE

RUA 1.• DE MARÇO 51, 3: -

-·-·-·-·- - -·-·-·-·- - - -

Telefone 43-8888, ramal 13 ·-·-·-u-u-·-~~-~~- · -·-~~-·- · -·

..

SEGUROS

-


pensa r qu e e mais fácil o seguro eslor concentrado em um só organismo do que es ta r di strib ui do en t n· a s vários companhias d e segu ro s, po r razão

mos, poro o êxilo do ~ conferências h emisferico s

d u econ omia

ma s,

de administração .

O

d e seguro ; "

seguro priv a -

la s rígidas

do contrato , mas como também

a

real1zaçá o

do s obj etivo s aprovados

p etas conferências hemisféricas de seguros. J ' ) - · Promover, dentro dos possibilidades

d o atende não só os riscos coberto s pelas fórmu cura concilia i' ,o s interê sses

Colabo rcu, por todo s o s meios e for -

J -

fJO(a

pro -

lt

dos se us segurados ,

realidad es

exis tente s

nos paí ses

anteramerica -

e nquanto que, tôdas as vezes qu e encontramos uma

uo ... a aeresa mútua do comérci o, da produção e

o rg anizac;ão es tatal, el a não pod e -

ou segu ro em tô das a s questões ~ nvolv e l)do in rerê sso recíproco dessa s clas ses; 4 "·' ) Acompanhar de perto tôdo s o s mo -

e nem mes -

mo qu e o quize sse, não o pod erio -

sair fora

do s se u s reg ulam e nto s, estatutos ou outra s quai s-

quer leis e prece ito que o dirig e . So fô sse po ssíve l a seguro sai r do

nifes ta çoe s e tendências, quer oficiais, quer pri vadas, no t erreno da instituição do seguro e res· st:y u ro , para ag1 r , por intermedao do C. I . C. y P.,

órbita

p riva da , a cre d i tamo s que não ia ser encont rado um meio ma is barato para a realização d êsse se -

n u qu e tôo" julgado d e utilidad e e onde fôr con -

g uro e , temos a satisfação d e 'ferificar, po ro a s>erção do alegado , que êste ano , foi p romulgado uma lei na Estado de Novo Yo rk, pa ss ando po ro

Sid erado p recis o ; j \· ) Examinar, investigar, opinar e reco -

seguradores privado s o seguro da s rc ... p on si bi -

"'-'"'•da ao :, e u conhecimento; 1 0 ) Sugerir a tôdas a s secções nacionai s

O !.

menda~·

qualquer

questão

pert ine nt e

a

seguro

lidad es civís do s condutore s de veículo s daquela ci dad e. 0 :. jornai s especializados americano s d e se-

o v rorma 1· um Comité de Seguros, para

guro s constatam que é o primeiro retrocesso em 18 anos no rítimo pare a estatizaçõo do seguro . Po l' conseguinte, em outros paí ses su l - am e -

d e i nformações, recomendações, estudos e prOVid ênCias outra s levadas a efe ito conform e o s 1t ens 4 "' e 5 "' ;

ricanos

i' "' ) - · Coloca•· e manter os meio s seguro dare .• >nteramenconas ao por do pOSIÇão do se -

no s

que

nos

bas ear

nêste

concentrarmos

temos

em

nos so s

atividades

exem plo e

du (. .

C . y P. o nece ssi dade e conveniência

I .

intercâm~

bl (l

e em

n o sSO!; es forço s poro que o seguro continue sen -

gu rv em cada pa ís, a fim de, numa futura secção

dC'

plenáno do Conselho lnt e romericano de Comérc>u e Produção poderem formular um plano prá -

at iv idade

privado.

As conferê ncia s hemisfé -

rico s d e seguro têm continuado

no seu

t ra balho

conforme relatei em Petrópolis, procurando coor denar seus esforços para que o seguro sej a ap rimorado na sua técnica, seja facilitado no sua rea-

ti ca d e t roca d e negócios, informações técnicas ou

lização e, sobretudo , seja propagado . Certos paíse s têm um gráu de desenvolvi -

pe ; ,

me nto do seguro muito mais ad i antado do qu e outro!i centro s, o que é natural em fac e do s seus

ça aos, qual seja o de se realizar as conferências 11em1st é nca s de seguros na mesma época das de

r es p ectivo s pro gress o ~ econômico s . Por conseguin te, a s co nferê ncia s hemisférica s de seg uro s estão

bolsos de valôres, etc .

Tornar-se ·i am

t ere nci o s ma1 s solenes .

Adema i s, as conferência s

a ...t qualquer outra iniciativa julgada conveniente .

u

rresj d en te do Con sel ho, sr. Jomes Kem conh ec 1do

segurador

norte - americano,

no s

sug en u acre sce ntar ma is itens aos objetivos tra -

estas con ·

faz e nd o um trabalho ativo d e invest ig a ção e es -

he m1 sténca s d e seguro foram organ i zadas por su ·

tu do s e estã o realizando anualmente , já , uma co -

gestoo déste Conselho, e o prim e iro dela s reali zada em 1946 em Novo York foi o Conselho ln -

me moração chamado o « Dia do S'eguro » , com ob je t ivo da propaganda da instituição do seguro p rivado. f.. nossa Comi ss ão de Seguro s do Con selh o

t e.·amencan u d e Com ércio e Produção, o elemenlu

lnteramericono de Comércio e Produção tro çou o s t. bj et ivo s qu e pretend e pôr em prático atrav és,

princi palmente

(e

é

o opêlo que

ae absoluta preponderância para o seu êxito.

·lambém

objetivo principal do conferê ncia he-

CJ

mlsténca de segu r os é a defesa do seguro como OJ1V1dade da economia privada que coincide com

nós fazemos

os déste Conselho, portanto o conferência hemisfé -

aqui) atravé s do s secções nacionais me mbros do Conselho lnteramericono de Comércio e Produção,

nca d e seguro s pode, com tôda sua natural in -

o saber : 1' ) -

vidades do C . 1. C . y P. Muito obrigado, >

d e p e ndê ncia , funcionar paralelamente com a s ati-

Cooperar, por todos os meios e for-

r----·- -·-·-·- -·-·-·-·-·- ---·- -··- --·- - - - 1

Companhia de

iI

lucêudio -

1 1

1

I I I I

da Bahia

l{eceita de prêmi os em 19-+9 . . . . . .

Cr$ 44.311.231,60

Capital e Reservas em 31 -12-1949

Cr$ 33.352.860,70

DIRETORIA: P edro Bacellar de Sá, Teófilo Ottoni Pacheco e Fernando de Sá Agência Geral no Rio de Janeiro

~-·-·REVISTA

Segu~os

Transportes - Acidentes ressoats - Resp. Civil - Cascos - Fid elidade e Automóveis Receita de Prêmios em 19-+8, mais de Cr$ 32 _000 _000,00

DE

RUA L• DE MARÇO 51, 3." -

SEGUROS

-Telefone -

43-8888, ramal 13

·- ·-~~ -Jo-.u-D_U_ U _I_I_D_I_D_

649


Certificado Padrão de Vistorias 4 -·O original do certificado deve ser numerado

O Instituto de Resseguros do Brasil ocobo de re .. meter às sotiedodes de seguros « 0 torio » ,

acompanhado

das

Certificado de Vis-

respectivas

instruções,

certifi -

em

ordem

cado êsse cujo modêlo seró obrigatório o partir de 1 de julho próximo futuro . Trata-se de uma iniciativa de grande interesse poro

cronológica,

5-

eram

adotados,

uns

muito

extensos,

outros

preenchido

dos

comissórios

com de

de

certos

inobservância

detalhes

a

secundários,

impressão

do

nome

e

enderêço

avaria .

CI>IPITULO

11

Respostas aos quesitos

por porte dos vistoriodore s

aparentemente

numeração nos

muito

lacônicos , a falta de instruções precisas sôbre seu pre enchimento, a

a

O cabeçalho do certificado de vistoria deverá

se r

o mercado segurador. E' que a diversidade dos modelo s que

reproduzindo

cópias respectivas.

mas

1-

O item 1" destina -se apenas à indicação do

de

nome de quem solicitou a vistoria, esclarecendo , se não

capital importância na apreciação do s sinistros, tornavam

fô1' o consignatário, em que qualidade pediu o cerli· ficado (despachante , representante do vendedor ou comprador) .

o exame dos diversos casos difícil e deficiente , o que

criava embaraços para segurados e seguradoras. Era,

país,

certificados

inconvenientes.

O

necessário

para

trabalho

sanar,

Foi

foi

procurar- se

tanto

o que o

quanto I.

inicialmente

R.

o~

2 - O quesito 2 9 destina-se à indicação do nome

aqueles

do consignatário ou destinatário, quando constar do conhecimento . Se do conhecimento não constar o nome

padronizar possível,

8.

pro-<urou

cometido

uma

á

fazer.

sub-co-

do

consignatário

ou

destinatário,

o

quesito

deve

ser

respondido com a expressão « À ORDEM » .

missão, de que faziam parte representantes do I. R. B. u das sociedades. Foi em seguida apreciado pela Co · missão Permanente de Transportes e pelo Conselho Técnico do I . de

R.

B.

e finalmente, submetido a ' « lesteS/)

do

3 - O quesito 3 9 destina-se à indicação do nome vendedor (fornecedor, fabricante, etc.) , conforme

conste

da

fatura,

nota

de

transferência ,

ou

guia de

remessa .

experiência.

Para Seguros

maior publica

divulgação

da

a

do

integra

matéria

a

Revista

certificada

de

modêlo

4 - No quesito 4 9 devem ser indicados os delo· lhes do transporte a saber:

e

a) -tratando-se de transporte marítimo, flu·

dos respectivas instruções, fazendo votos paro que pro -

viol

duzam os resultados esperados.

do respectivo emprêsa de navegação; indicando se veio a rebc·que, se tinha ou não propulsão próprio, esclore·

INSTRUÇÕES SÔBRE PREENCHIMENTO DO CERTIFICADO DE VISTORIA

ou

lacustre,

Observações Gerais O certificado de vistória serve para indicar a

outros objetos transportados por quaisquer meios de transportes . Não pode pois ser usado para constações,

avarias

verificadas

pontes flutuantes,

carros

e

quaisquer

em

cascos

aeronaves,

veículos

de

navio ou

emborcaçOo e

b) - tratando -se de transporte rodoviário, o número de licença do veículo e o nome da emprêso como se tratava de veículo a re·

não .

c) -tratando -se de transporte ferroviário, o nom e da ferrovia e sempre que possível o prefixo da

causa, natureza e extensão de avarias simples ou particulare ~ sofridas exclusivamente por mercadorias ou

de

do

cendo o tipo da propulsão.

baque ou

tação

nomes

transportadora, assim

CAPÍTULO

1-

os

de

embarca-

locomotivas, vagões,

locomoção,

bem

como

composição

e a

d) -

série

numérica

do• vagão .

tratando-se de transporte aéreo, o pre·

fixo do avião e o nome da emprêsa aeroviária .

e) -tratando-se de remessa postal, a indi· cação ti ma

« Via ou

Postal » ,

esclarecendo

se

é

terrestre,

marí·

aérea .

pre -

4 . 1 -tratando -se de transportes mis· é, por mais de um meio de transporte, deve ser respondido o item 4 . 1 com a palavra «SIM », in· dicando sempre que possível detalhadamente, como foi explicado no item 3, todos os meios de transporte uso· dos durante a viagem.

2 - O certificado de vistoria deve ser preferivelmente dactilografado, ou, quando manuscrito, à tinta, em letra bem legível (de preferência em tipo de imprensa) •

5 - O quesito 5 • deve ser respondido da seguin· te forma:

os

respectivos

salvo em

quando,

quaisquer

juízos

pertences, como

equipamentos

mercadorias,

veículos,

e

nem

seiam

para

e

acessórios,

transportados

certificar

decorrentes de avarias grossas e

os

extravios .

tos,

isto

a) -tratando -se de transporte marítimo, flu· 3 - Deve ser emitido em três (3) vias obrigatórias, sendo o original para o requerente da vistoria, uma cópia para o seguradora e uma para o arquivo do vistoriador .

sso

vial ou

lacustre, indicar se a

mercadoria vistoriada foi

conduzida no porão ou sôbre o convés, neste últi010 caso esclarecendo se estava coberta por encerado ou outro qualquer meio de proteção ou se exposta oo ABRIL

DE

1950


tempo e, na hipótese de transporte no porão, tratando~ se de

outra

amossamento,

derrame,

deterioração,

carga ,

quebra,

contacto

com

avaria

por

dissoromento,

mancha e outros danos provenientes de imprópria arrumação da

carga,

esclarecer

como

foi

feita

essa

ar ~

rum ação .

a . 1 - Para mercadorias especiais, como por exemplo frutas frescas , carnes frigorificadas, laticínios,

etc.,

esclarecer

se

foram

ou

não

8 - · O quesito 8 • deve ser respondida com a indicação : a) -tratando-se de transporte marítima, la custre ou

ou

fluvial,

registro

de

se

houver ou

ocorrência

não protesto

anormal

no

livro

se

processando a

transpor-

b) -

ratificação do protesto;

tratando-se

de

transporte

indicar

o carvão ou

acôrdo . Uma das vias dês se têrmo ser anexada ao certificado . No caso

lenha,

etc . ) .

de

transporte

ferroviário,

bordo ,

juntando cópia autenticada ou certidão do protesto ou do registro e indicando em que vara e cartório est6

tadas em câmaras frigoríficos ou de refrigeração . b) -tratando-se de transporte rodoviário, esclarecer: b . 1) -Se o veículo era fechada ou aberto e nesta última hipótese se estava coberto por encerado ou qualquer meio de proteção ; b . 2 ) - S'e o veículo era da própria emprêsa transportadora por esta arrendado (fretada) . b . 3) -Qual o combustível empregado na propulsão do veículo (óleo, gasolina, gasogênio c) -tratando -se

marítimo, de

se

houve

acidente,

como

e

rodoviório,

onde ocorreu,

dota

da occrrência e se foi feito inquérito policial ou registro de ocorrência pela polícia, esclarecendo qual a autoridade que processou essas formalidades a fim de que se possa mais tarde obter as certidões porventura necessários;

c) - · tratando-se

de

transporte

ferroviório,

esclarecer se foi procedido a exame nos têrmos dos ar-

tigos 150 e 152 do Regulamento Geral de Transportes ü lavrado o respectivo têrmo ou auto de vistoria e ou de ,

auto deve em conse-

sedarecer:

quêncio

c. 1 ) -Se a mercadoria foi transportoda em vagão fechado, aberto, gôndola, prancha, tanque, etc . c. 2) -Se o carregamento e/ou o des carregamento foram feitos pela estrada ou pela parte (remetente ou destinatório).

ou auto , obter do transportador outro documento provando o sinistro e indicar essa circunstância na res posta ao quesito 8; d) -·tratando-se de outro meio de trans porte, proceder de maneira semelhante ao acima explicado , juntando o documento comprovante do sinistro e fornecido pelo transportador ou autoridade postal .

c . 3) -tratando -se de transporte aéreo , esclarecer se a viagem do avião era de linha regular, extraordinária

ou

especial .

c . 4) -tratando-se de transporte pos tal, basta escrever a expressão « VIA POSTAL » . c . 5) -tratando-se de transporte misto, indicar os detalhes conforme especificado nos itens

acima . 6 - O quesito ó deve ser preenchido mediante exame do conhecimento original que o requerente da •istoria

deve

exibir

ao

comissário,

transcrevendo

toria;

a. 3) - s e

êste

nhecimento ;

tado

se

houver

de-

f) quantidade, especoe de volumes , (caixa, fardo, engradado, amarrado, etc.), conteúdo, pêsa e valo,·, dados êsses declarados no conhecimento .

forneceu

tificado . de

REVISTA

DE

SEGUROS

de

o

transportador ou

dano

ou

se

assinou

arma o

cer-

vistoria i

vistoria

ao

vistoria foi assistida pelo armazém . de resposta negativa ao

transportador

por que ou

ao

não

foi

solici-

armazém .

c) -Na hipótese de respostas negativas aos ítens a . 3) e a . 4), explicar as razões da recusa do transportador ou armazém , juntando o respectiva comprovante se houver . 9 . 1) -No caso de serem afirmativas as aos

ítens

anteriores,

juntar

a) cópia da

ao

laudo:

carta solicitando vis-

to ria ;

b) original do atestado ou respos ta dada ao pedido. 1 O-· O quesito 1 O deve ser preenchido mediante exam <> da fatura . nota fiscal ou outra comprovante do valor

7 - O quesito 7 deve ser respondido com a indicação das datas pedidas, detalhando dia , mês e ano, devendo tais datas ser obtidas de preferência nos livros dos armazéns . Quando fôr impossível obtê-las em tais livros , deve ser indicado em observações (quesito 20) a fonte ande foram obtidas. Em caso olgum poderão deixar de ser indicadas as datas . Sempre que a vistoria fôr realizada depois das 48 horas seguintes à data da descarga para o armazém, deveró ser indicado em observações (quesito 20) o motivo dessa demora .

atestado

a . 4) - se a transportador ou pelo fiel do b) -Na hipótese 9 '' quesito explicar as razões

respostas

ó . 1 -respondendo à pergunta « o conheci mento original estava limpo? » deve o Comissório es clarecer se a transportador fez no conhecimento al guma ressalva quanto à quantidade ou ao estado em que foi recebida para transporte, transcrevendo em observações (quesito 20) as « notas » constantes do co nhecimento.

do sinistro, não haver êsse têrmo

9 - O quesito 9 deve ser respondido SIM ou NÃO , conforme tenha ou não sido solicitada vistoria ao transportador ou ao armazém de descarga. a) - No caso afirmativo deveró ser in dicado : a . 1) - a quem foi solicitada a vistoria (armazém ou armador); a . 2) -data da solicitação da vis-

z~m

volumes ,

natureza

~-

os seguintes dados : a) n• de ordem do conhecimento ; b) data de sua emissão; c) local de embarque e local de destino de clarados no conhecimento; d) marcas dos volumes declarados no coe) numeração dos clarado no conhecimento;

da

do

mercadoria , indicando nos lugares respectivos :

a) - · a natureza do documento, ísto é, se sr, trata de fatura. de nota fiscal, etc.; b) número de ordem de documento; c}

doto

de

sua

emissão;

d) local dessa emissão; e) valor total das mercadorias constante ' da fatura, nota fiscal ou outro documento. 11 -- O

quesito

11

deve

ser

respondido

indi -

cando se o vistorio se realizou no armazém de descarga ,

no

arma~é111

de recebedor da mercadoria ou em qualquer ~51


outro armazém ou local, esclarecendo se o retirado das

mercadorias do armazém de descarga foi autorizada pelo

deação, contacto com outra carga, má ou defeituosa arrumação da cargo, proteção insuficiente, vício próprio

Comissário

deficiência ou impropriedade da embalagem, etc.

dada

e

essa

quais

os

razões

autorização,

que

indicando

justificaram ainda

o

fôsse

data

em

que se efetuou a reli roda.

c)

12 O quesito 1 2 deve ser respondido com a palavra SIM ou NÃO. Em observações deve ser escla recido : a)

-

em se tratando de transporte aéreo :

-

quanto à natureza, se se trota

c. 1) dE! avaria por fôgo, rame, etc. ;

roubo , quebro,

quanto à causa se proveniente

c. 2) -

no caso de resposta afirmativa, trans-

amossamento, der-

crever a nota ou restrição com que foi recebido o volume;

d o incêndio , queda do avião, operações de carga, des-

b) no caso de resposta negativa indicar nada consta com relação ao recebimento das

carga e baldeação, acidentes na decolagem ou aterris-

porque volumes.

sagem, má ou defeituosa arrumação da carga, contacto com outra cargo, vício próprio, deficiência ou impro-

priedade da embalagem, etc. ; 13 O quesito 13 deve ser respondido com a descrição completa da embalagem externo e acondicio -

do dano não estiver comprovada

namento interno, indicando :

inquerito

a) -

espécie (caixa, fardo, engradado, bar·

d) -

em qualquer hipótese, quando a causa

policial

ou

por protesto marítimo,

adminstrativo

ou

registros

oficiais, deve ser justificada a causa atribuída ao dano.

rica, barril, saco, amarrado, etc. ) ;

b) -

material

(madeira,

ferra,

papelão ,

15 . 1 responder SIM ou NÃO, jun· !ando o respectivo laudo, em coso de resposta afirmativo

gramas, fitas e/ou aros de segurança,

e em coso de resposta negativa esclarecer por que mo-

zinco, alumínio) ;

c) -

(indicar se o volume era guarnecido dêsses acessórios de

segurança e se a quantidade aplicada era suficiente) . (Vide instruções sôbre embalagens). d) -

resistência da embalagem

(indicar se

a embalagem era apropriado e se oferecia o necessário resistência às sucessivos operações de transportes, tendo em visto ainda o pêso das mercadorias. o espessura das táboas, guarnições e travessões).

e) acondicionamento interna pelãa, palha, separação, etc.) 14 -

(papel, pa·

a

palavra

SIM

cando em seguida quais os sinais encontrados, como por exemplo :

ou

com a palavra SIM ou NÃO· 14 . 1 fazenda uma relação com14 . 2 pleta de todos os objetos encontrados no volume, inclu · da

própria

procedência

dêsses

15- O

vial

ou

mercadoria,

espécie,

pêso

O quesito 16 deve ser respondido esclare·

16 . 1 qual o cômbio oficial da moe· do em que foi emitida a fatura . Quando se tratar de moeda que não tenha cotação oficial deve ser indicado C•

câmbio em «dólares » .

NÃO , indi-

externos ou indícios « volume repregado,

tábaas quebradas , gramas retiradas. fita partida, fardos rasgados, volumes manchadas, molhados » etc.)

sive

16 cendo :

16. 2 deve ser respondido SIM ou NÃO, esclarecendo em ca so afirmativo qual o montante do desconto conseguido.

O quesito 14 deve ser respondido : a) - · com

tivo não foi feito o exame pericial .

e

provável

17- No quesito 17 deve ser respondido SIM ou NÃO, esclarecendo, em seguida, em poder de quem os

mesmos

sidC" vendidos, discriminar o produto obtido vendo, quais as despesas efetuadas e a quem

fi caram

os

salvados,

e,

em

caso

de

terem

com a foi en·

!regu e o saldo apurado. 17. 1 - A venda

de quaisquer salvados só

poderá ser feita de conformidade com emanadas dos respectivas seguradoras.

as

instruções

objetos.

quesito

15

deve

ser

1 8 - · No

respondido :

qu e

em se tratando de transporte marítimo, flulacustre : a . 1) -

quanto

à

natureza,

se

se

trato de água do mor, água doce, roubo, quebra, derrame, amassomento, etc .

a . 2) quanto á causa se proveni · ente de acidente marítimo , tempestade. mau tempo , queda de lingada, operações de carga e descarga e baldeação ou alvarengagem, contacto com outra carga , mó estiva, suor do porão, VICIO próprio , deficiência ou improprie -

dade do embalagem, etc.

teriam

tiv ess em con stantes

as

que sito

18

deve

mercadorias

ser

avariadas

indicado ou

chegado perfeitas, de acôrdo com das

faturas

ou

outro

o

em

valor

falta

se

os valores

comprovante .

18 . 1 - Tratando · se de mercadorias importo · dos , deverá ser indicado, também, o total dos direitos aduaneiros e demais impostos incidirem sôbre a s mercadorias .

que

comprovadamente

19- O que sito 19 deve ser respondido indicon· do a s seguintes quantidades : a) - · Total doria s vi storiadas;

de

vol1.1mes

referentes

às

merca·

b) -Volumes examinados ;

b) -

ta d e avaria derrame, etc. ;

em se tratando de transporte terrestre : b . 1) por fogo ,

quanto à natureza , se se tra roubo , quebra, amassamento,

552

avariados

com as

20- Em « Observações » serão prestadas as infor·

b . 2) quanto à causa, se proveniente de incêndio, explosão. colisão, derrapagem, capota gem, desmoronamento, descarrilamento, tombamento ,

inundação, chuva , operações

c) -Volumes perfeitos e discriminação detalhada dos volumes respectivas percentagens de avaria .

de carga, descarga,

bal -

mações que forem julgadas necessárias ao perfeito esclarecimento do sinistro, inclusive as que não puderam

se r indicadas nos re spectivos quesitos , por falta de es· poço .» ABRIL

DE

1950


CERTIFICADO DE VISTORIA N ."

1)

I

NOME DO REQUERENTE DA VISTORIA

I I 2)

NOME RIAS!

DOS

CONSIGNATÁRIOS

DAS

10)

COMPROVANTE DO VAlOR DAS MERCADORIAS

Natureza do documento

MERCADO-

I i I I I I

Número

I I I I I

Data

-- ~ --

)

I I I

I I

I I I I I I I I I

lugas da

emissão

I I I I I I I I I

Valor

3)

NOME DO VENDEDOR DAS MERCADORIAS

11)

LOCAL ONDE SE REAliZOU A VISTORIA

4)

MEIO DE TRANSPORTE EM QUE CHEGARAM AS MERCADORIAS

1 2)

O ARMAZÉM DE DESCARGA RECEBEU OS VO LUMES COM RESTRIÇÕES

4 . 1)

5)

6)

HOUVE TRANSBORDO

OU

BAlDEAÇÃO ?

COMO FORAM TRANSPORTADAS AS RIAS? CONHECIMENTO

N"

MERCAD0 - 1 13)

DATA

14)

DE PARA MARCAS NÚMEROS QUANTIDADE ESP~CIE DE VOLUMES CONTEÚDO - PÉSO - VAlOR 6 . 1)

O CONHECIMENTO liMPO ?

ORIGINA,l

EMBAlAGEM

DP.. DA DP, DO DA

1 5)

A MERCA.DORIA EM FALTA PODIA CABER NO ESPAÇO VASIO DO VOLUME?

14 . 2)

QUAIS OS OBJETOS ENCONTRADOS EM SUBSTITUIÇÃO À MERCA,DORIA EM FALTA?

NATUREZA E CAUSA DOS DANOS ,

CHEGADA DO MEIO DE TRANSPORTE , DESCARGA PARA CHATAS DESCARGA PARA O ARMAZÉM PEDIDO DE VISTORIA VISTORIA

- -- - - -- - - - -

- - --

FORMALIDADES

9)

O REQUERENTE SOLICITOU VISTORIA DO TRANS PORTADOR ARMAZÉM DE DESICA.RGA OU Al FÂNDEGA?

9 . 1)

DI

JUNTE O

S5GUROS

LEGAIS

SÕBRE

A

- -

-- I

8)

REVISTA

OU

14 . 1)

ESITAVA

DATAS

DETALHADA)

HAVIA SINAIS EXTERIORES DE VIOlAÇÃO INDÍCIOS! DE DANOS ?

-----7)

(DESCRIÇÃO

OCORRENCIA

'I

1 5 . 1)

16)

HOUVE

EXAME

- - - -- - - PERICIAl ?

EM SIE TRATANDO DE MERCADORIAS TADAS DO ESTRANGEIRO ,

IMPOR -

16 . 1)

CÂMBIO, NO DIA DA VISTORIA , DA MOEDA EM QUE FOI EMITIDA A FA TURA

16 . 2)

HOUVE ABATIMENTO ADUANEIROS?

COMPROVANTE NOS

DIREITOS

553


17)

Houve salvados ?

17 . 1)

19)

Da

18)

Que destino foi

partida

total

de

perfeito estado

Qual seria o valor, no destino, das mercadorias danificadas, se tivessem chegado em perfeito estado ?

dado aos mesmos ?

volumes,

foram

volumes, tendo sido encontrados em

examina do s

volumes , ao passo que os seg uirites acu sa ram os danos ou faltas abaixo :

Pesos Ma r c a s

Números

Natureza da

embCiogem Origem

I I Destino

Artigos e quantidades

Percentagem

Natureza do dono

do dano

Vistorio

A em1ssão do presente laudo não importa por parte da seguradora, em reconhecimento de qual· quer direito do segurado a qualquer indenização, pois esta depende da s condições da respectiva apólice . E porque o comissório de avarias e os requerentes da vistoria estejam de acôrdo cam lados os lêrmos do presente laudo, que é por ambos ass in ado , é o mesmo fornecido como prova exclusiva da natureza e extensão dos danas.

(LOCALIDADE

E DATA)

i

DUPESAS DA VISTORIA

(ASSINATURA DO Cr$

L Â U DO

REQUERENTE)

I

I

li

Selado\

I I

I I

I

com

I I I

I

. . . . . . . . . ............ . . ... . . (AS SI NATURA DO COMISSÁRIO) ~E

L OS

TOTAL

Cr$

I I I I I

Cr$

I I I I I

Cr$

I I I I

'

I

------------~-----------------------------------------------554

·ABRIL

DE

1950


~-~llllllllll[lllllllllllll[llllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllll'§_~

;:; Luiz Nunes & cia. L tda.

E

i

~

u

A GENTES NO RIO DE JAN EIR O

~

I

-

u -

~

~ u

DAS -

Co mpa nhia s de

~

~

Seg uro s

=

~ u

~

::

l ' UNION -

~ "

PELOTENSE -

~

VANGUARDA

~ =

Esc ri tó rio s própri os õ : -

ª

u

: ::

RUA

~

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~

ª ~

~

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E

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§

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SE;GUROS

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FILIAIS E AG2NCIAS EM TODO O BRASIL


MEMORABILIA ASI CONVENÇÓES DE SEGURO SOCIAl

ced ên cia ,

a

formação ,

direção

e

aprox i mação

dos

fu-

racões . Dezesete

peritos

internacionais

em

seguros

Nõo sá a ist o se limita a organ ização, já que o

sociais,

reunidos pelo Escritório Internacional do Trabalho, que

engenho

ocobam, de terminar seus trabalhos em Wellington, na

mesmo

Nova Zelândia, prepa raram o texto do questionário a

lhe o curso .

ser enviado aos sessenta

paí ses membros da

humano atenuar

A

Organi -

não foi

ainda

se melhan tes

provisão

tem

por

capaz de

formações ,

fim

anular ou

nem

desvi a r-

exclusivamente

pôr

d•

zação Internacional do Trabalho . ~sle questionário, que

sobre -aviso a população, d-. modo a que sej am to m

será também

das

submetido ao Conselho de ;Ad min istração

do ETT , trata da revisão das convenções internacionais sôbre seguros

sociais .

lado,

descontos

que

os

Os

reajustadoS) de acôrdo naram

oindo

guros

socia fs

o

peritos

para

com

pediram,

o

o

seguro

cu sto

de vida .

que

po ss am

atenuar

os

e feito s

sejan1

DE

MILHÕES

ENFERMOS

Exami -

ag ~ ícolas .

o s trabalhadores

providência s

por outro

social

problema do desenvolvimento do s se -

entre

as

desses devastadores fenomenos meteorológ icos .

A populaçã o do mundo,

+.500 . 000.000

longe de

no momento, não anda

de pe ssoas ,

:>esta s, quan -

ta s •ão doentes ? OS

NASCIMENTOS

E OS

ÓBITOS

NA

FRANÇA

Esta

pergunto

in tere ss ante

acaba

de

ser

respon -

dida pelo general médico leonard Scheele, do « Publ ic O Instituto Nacional de Elludos Demog ráfica., da França ,

publicou ,

dias ,

uma

estimativa

prel imi nar

Heolth Service » , dos Estados Unido s . 5'egundo êle, de ocôrdo

com

as

do número de nascimentos de I 949 , cifra essa fixada

1 . 000 . 000 . 000

em 840.000 .

dadeiramente

~sse

vez, desde a

li-

bertação, um declín io em reloçõo ao o no anterior.

total

O

número de

acu sa

pela

nascimentos

primeira

I 94ó,

em

I 947 e

1948

foi,

respectivamente, de 83ó . 000 , 8ó3 . 000 e 8ó4 . 000 . O total

de nascimentos

perior a

I 949 foi , assim

em

qualquer dos

anos

que

mesmo, su-

medea.ram

entre

o

a

aumento

da

Libertação,

o

população

excesso

óbitos já chegou o I . 2ó2 . 000. ro de óbitos, em

doente s .

que

foi

de

de

240 . 000 .

nascimentos

sôbre

O aumento do n úme ·

I 949, deve -se, em grande porte, a

uma epidemia de influenza ocorrida no trimestre final . Durante os quatro anos que precederam a

Somente

indivíduos .

Outros

cristozomose

e

'"escala

I 00 . 000 . 000

são

pela

menor,

tuberculose

e

última

Mo s,

tombem,

n 'ógua

se

FURACÕES

do s nov iQs-tonques ,

embarcações colocaram

ção

próJtimos .

em

o

em

escafandro ,

emprego

de

isto ,

adm iravelmente

poro

proteção

quantos sendo

obstáculos instalados

completos serviços de alarme quando da tremendos

flagelos

encontrem os

ma ' s

aproximaçã o

atmosférico s .

e

os

respectivos

lização

de aparelhos

e

por finalidade

têm

55ó

de

serviços

compreendem

radar de terra

avisar, com

a

O

e

a

uti -

de aviã o

necessária

ante -

os

pessim istas ,

que

Prol .

constru -

material

ao

dos

bombei·

o

E.

nosso G.

de

uns

globo

Rachow,

tempos

está

para

exausto

am~>açodo

entretanto,

e

có, que

de fome . afirmo

que

a terra poderá al imentar ainda de 5 a ó bilhões de pessoas .

A organização está sob a direção das autoridade s federais

cujo

EXAUSTÃO DA TERRA

grande porte da população est6

desses

em

as

americano s

mesmo tempo impermeável e incombustfvel e que serve,

que

estão

perigo

c'

silicone,

Andam

diante

trn -

.• cfo que

sério

Recentemente

um

serviço

predomina

pondo

apregoando

por

entidodc o

outros

por eleito da perda de gozo li na e petróleo vasom

Nas regiões meridionais dos Estados Unidas, muita

trajetória,

pela

desenvolvem

sujeitas, como se sabe, à terríveis furacões e ciclone s ,

levam

atacados

Falar em bombeiros submarinos parece urr. senso .

por

sua

abrang e,

mórbidos .

ros que combatem o fogo n 'ógua .

na

malária

de ver-

outros tantos pela sifiles, seg uidos , em

guerra, o número de óbitos excedeu se mpre o de nas -

DOS

cerca

cons iderar -se

a

cimentos . PREVI~O

d is põe,

podem

em todo o mundo , a nada menos de 300. 000. 000 de

Calcula-se que o total de mortes lenha sido, em e

de

pe ss oas

FOGO N ' . .. ÁGUA

I 949, de ó50. 000, contra os 50ó . 000 do ano ante rior,

de

as

duas guerras mundiais.

Desde

estatlsticas

à

Pa ra isto, porém , é preciso colocar o ciência

disposição

mento

dos

da

terrenos

agricultura, cultivóveis.

poro

melhor

E'

necessório ,

aproveita tombem,

aproveitar melhor os produtos da terra e entra r defi nitivamente na produç6o sintético de alimentos . ABRIL

DE

I 950


IUMO AOS CEM ANOS

Grã -Bretanha

À

total O homem sempre se revoltou co ntra a morte, qu .:

de

-45,5 "lo

conslroe

navio s mercant es -

da

tonelagem

2.096. 227

ton e lada s.

Outro s paí se s que se acham à

frente no campo das

coloco um ponto final em todos suas veleidades e as -

construções navais são : os Estados Unidos, com ó23 _281

pirações .

toneladas ; França, com

em

Os

biologistas , interessadas

prescrutar

os

segredos

'q ue

cama

envolvem

é

o

natural

fenômeno

da vida, já conseguiram obter culturas de tecidos ani -

Japão , com

mai s praticamente

panha,

balhondo

imortais

porfiadamente

e

os

para

fisi ologistas

descobrir

estão

tra ·

métodos

que

possam permitir a sobrevivência de todo o organismo . Anuncio - se,

por

Andr• Thomas , da permite

manter

exemplo,

vivos

de mamlferos

agora

França, construiu

em

que

um

o

Prof .

408 _746; Holanda, com

311.759 ; Suecia , com 254 . 705 ; ltalia , com 20ó . 900; com

a

Suecia

balhando

130 . 300 e Es -

114 . 828 .

Grã - Bretanha,

A ~

137 . 780 ; Dinamarca , com

têm

os

Estados

Unido s,

a

Holanda

grande porte de seus estaleiros tra -

para

atender

a

encomendas

estrangeiras.

aparelho que

durante

vórios

dias

adiantado

estado

de

os

VAI

embriões

evolução .

VIAJAR DE AVIÃO?

ENTÃO

lEIA

!SITO

E'

1

mais

-

um

po ss o

dado

em

direção ao

objeti vv

!. 0 nhodo

A vista

a sobrevivência .

« Canadian

Medicai

Associat ion

de medicina que se edita

Journal » ,

na Canalió,

re -

publicou

recentemente interessante artigo de autoria da Sr. K. E.

O ELEMENTO ESTRANGEIRO NOS ESTADOS UNIDOS

Dowd, de Montreal, sob o titulo « Viagem Aérea parc1 o s Incapacitados » , na qual o autor, que é chefe da

Umo

pesquisa

s6 bre a

população estrangeira

dos

serviçc médico de importante emprêsa de aviação ca-

Estado s Unidos fará parte da 17. 9 recenseamento , que ,

nadense, analisa os cantraindicações das viagens aéreas

seró

para os portadores de determinadas entidades mórbidas.

iniciado

amanhã .

--

As autoridades do Bureau de Recenseamento pre dizem

que as

créscimo

em

grotário

resultados virtude

durante

1940,

a

paralização

Segunda

11 . 594 . 89ó

havia

um

de -

fatores

corrente

inli -

ranf., a s viagens aéreas : -

deste ano inflicarão

da

da

Guerra

dos

nadenses ,

italianos

poloneses,

com

1 /8 .

russos

e

Os

as

entraram

temente

nos

no

Estados

paí s,

Un idos,

ó75 . 851

pa ra

barométrica e o tensão parcial do oxigênio ao nível

grupos

de

ca -

constituiom ,

251 . 000 ,

ao

e

todo,

Inglaterra

procedentes

residir

O

de Re -

permanen -

maior grupo

do

Canadá,

apro;i~adamente •.

e,

Terra

75 . 000

da

de

recenseamento

12ó . 947

filipinos,

de

nas

indicou

77 . 504

japoneses,

residentes

1940

Estados

pulmonares.

Inclui

o

abalisado

especia-

aéreos as altitudes superiores a 2.000 metros, as caidiopatias descompensadas,

a

trombose aguda das ar-

terial acima de · 18,5, as faringites, as sinusites e outros processos das vias respiratórias superiores que pos .. som

oca si onar a

obstrução

da

trompa

de

Eustaquio .

Doentes portadores de acesso asmático, tuberculose em evolução,

câncer,

abcessos

pulmonares

e

pneumonias,

também , não conseguem vista médica para viajar nas aviões da companhia da qual o Dr. Dowd é o chefe da serviço de inspeção de saúde dos passageiros.

Escocia , Irlanda , Nova Zelandia e Auslrolia . O

alvéolos

lista no lista dos principais cantraindicações para viagens

téria s c::ronárias, a angina do peito, a hipertensão ar-

era composta de pessoas de língua inglesp, cerca de Nova

du·

dos

e Junho de 1949,

pessoas .

verificadas

a diminuição da pressão

Em

do Bureau

censeamento, entre Junho de 1941

alterações

nos

irlandeses

estatísticas

pelas

vivendo

cada um , 7 ou 9 por cento do total . Segundo indicam

responsáveis

Mundial .

est rangeiros

Estad:>s Unidos , sendo que 1 /7 do total eram alemães , seguidos

A exposição da Dr. Dawd gira em tôrno de ·dc>is

a

chineses

existênciCI

Nos estudos par ele realizados foram examinados

45 . 5ó3

certos casos de clínica cirúrgica, como a hérnia. De um

e

modo

Unidos .

geral

o

médico canadense

não

deixou

escapar

nenhum setor da medicina. Espera -se que o censo de tência

1 50 . 500. 000

de

1950 indique a

habitantes

nos

exis -

Estados

Uni -

Os pacientes portadores de anemias graves e leucemias · mereceram também a atenção da conhecida espe·

dos .

ciclista em medicina de aviação. Acha a Dr. Dowd que, nestes casos, é possível voar. Deve, porém, ser aplicada

AS CONSTRUÇÕES NAVAIS NO MUNDO

ao paciente, depois que atingir 2. 000 metros de altiOs inteiro

estaleiros

cantes num com

de

construções

nava is

estão atualmente construindo

Shipbuilding . e

ainda

em

o

publicados

Esse China .

total

construção

DE

Lloyd 's

mundo mer·

Pelo departamento

médico da emprêsa canadense

têm sido visados as pedidas de passagens de lados as gestantes, com gravidês até 8 9 mês. Depois dêsse pe-

af

Alemanha,

a

ríodo a norma seguida é desacanselhar a viagem até

estão

quando faltem menos de cinco dias para a parto, o que

inclue

a

navios

mercantes,

petroleiras,

tude, máscara de oxigênio.

Register

dos

173

SEGUROS

pelo

não

Além

1 . 908 . 1 67 toneladas . REVISTA

no

navios

total de 4. ó07. ó39 toneladas de ac6rdo

algarismos

Russio

novos

num

total

de

ainda

é

concedido diante do atestado fornecido pelo

parteiro responsóvel.

557


tudo isto, o população das EE . \JU. alingiu

,l,UMl:NTOU " À POPUlAÇÃO DOS EE. UI).

1949 a

milhões e

151

meio d e

Íim d.

li O

habitant es.

A população dos Estados Unidos atinge cê rca de 150.604 habitantes , o que representa aumento de . . .

sôbre

1.8. 835.000

em

A

1940 .

que

o

o

último

Repartição

algarismo

de

recenseamento

Geral é

agora

de

Estatística

estimativo,

entrado

de

emigrantes .

Os

O

informa

baseando - se

nos totais de dez ano s das estatísticas de nascim.entos ,

mortos e

A DURAÇÃO DA. VIDA NOS EE . UU .

realizado

algarismos ali ·

Serviço

mulher

branca

Para tiva

os

de

homens

vida ,

e ainda em de

Poro

uma obra para os profiss ionai s, os candidatos, o s se-

mesma·, , -

gurados,

as

Segura

o s médicos,

de

Vida »

o s inspetores

é

o

titulo

e até o s próprio s

Escreveu - a

de

Alencar,

autoridade

no

a s-

sunto, com

23 anos de atividades no ramo, desde a

função

corretor até

de

de

à

organizador

e

outros, vida,

no

os

seguintes

seu

Os

de

erros

da

no

instituição,

zõ,e s do fracasso , origem da

do

estrangeiro

seguro

e

as

de

introdução

« Mutuas » , ra-

profissional;

resumo

da

agora

a

média

branco.s,

é

nascer,

atualmente,

de

nunca foi

65 ,3

a

especta -

anos .

tão grande como agora

os

não

brancos,

anos

58,1

a

para

diferença

os

quase

é

homens

e 62,5

a

para

dos

fatos

é

que

acima

necessário

observados ,

substituir

teremos

por

um

COMPANHIA

GERAIS

« CEARÁ »

DE S>EGUROS

que

antônimo

Fraco? I .. .

municação

fundação,

de

do se

Sr.

Nilande

achar

Medrado

presentemente · à

Dias testa

a

co ·

dos

ne -

gócios da Companhia « Ceará » de Seguros Gerais, nesta Capital, tório

hostilidade ao seguro de

vida no Brasil; o Direito aplicado ao seguro de vida; anedotário

atingiu

inspetor

Vida » conterá , dentre

capítulos : Origem

desenvolvimento

Brasil.

ao

Recebemos o Seguro

anun -

o qualificativo dado ao sexo fraco .

geral de agências. « Conheçamos

americano

1900 era de três o nos apenas.

Diante concluir

Renato

govêrno

mulheres.

diretores e altos funcionários de Companhia de Seguro s de Vida do pais .

do

anos.

Essa diferença

CONHEÇAMOS O SEGURO DE VIDA o

Saúde

norte - americana

« record » de 71

cia is definitivos serão conhecido s no fim de abril.

« Conheçamos

de

ci ou, seg undo a Agência APlA, que a longevidade da

na

à

rua

Com cem os

os

a

qualidade

de

do

99,

Rosário

nossos

gentileza

Agente

votos

da

Geral,

com

escri·

SY andar .

de

pro speridade,

comunicação

que

nos

agrade·

dirigiu .

desenvol -

vimento e vitória das atuais Companhias que exploram

COMPANHIA . DE SEGUROS

SANTA CRUZ

GERAIS

o rama . Confronto entre o seguro de vida nos Estados Unidos,

Argentina ,

etc.

e

no

Brasil .

O

seguro

A edição

dessa

pedimos bem

de

fim aqs

como

escreverem

fazermos

obra

cálculo

imprescindível

leitores

às

um

que

se

Companhias

indicando

os

e

interessarem

do

ramo ,

exemplares

o

recebemos

a

da

critórios

acabam

de

nos ,

própria,

no

mesma,

Campos,

entre pelo

favor

que

de

COMBATE

O preço regulará de Cr$ 40,00' a Cr$ 50 ,00, não já

seus

exemplares

de

imprescindível

instituição

da

a

todos

os

que

es tão

ser

sediada de

que

transferidos

Brasília ,

em

os

para

5 v andar,

à

Pôrto

seus sua

rua

es· sede

Siqueira

\

Capital .

Gratos.

MAlÁRIA.

À

A malária

ataca

cêrca

de

;oas anualmente, matando 2 a

300 3

milhões

de

pes ·

milhões e deixando

os restantes debilitados em demasia para realizar bem

". CONHEÇAMOS O SEGURO DE VIDA obra

edifício

naquela

companhia,

comunicação

nos

desejam .

incluindo o porte dos Correios para pedidos fora do Rio . Reservem . desde

conceituada

Alegre,

aproximado única

Des ~ a

do

IPAS•E, etc .

a

ligados

seu

trabalho.

O combate à

à

malária é

um dos pontos de prio ·

ridade no programa da Organização M-undial de Saúde,

previdência .

que,

no

ano

em

curso,

auxiliou

14

países

da

Europd

e Ásia a combater essa moléstia, pondo à disposição NATAliDADE

NORTE -AMERICANA

técnicos e enviando

equipes

de

demonstração e . o ma-

terial adequada, sobretudo DDT . Há três

anos consecutivos

o número

de nascimen-

tos nos Estados Unidos foi além de 3 . 500 . 000, o que representa

um

« record »

neste

particular

na

NOVO

do país. As seguros sanitário,

MATERIAl

Está

estatísticas mostram ao qual

divulgadas

que se

o

país

pelas acusa

deve iuntar,

companhias o

melhor

também,

da imigração de deslocados de guerra .

PlÁSTICO

história

de

indice

o aumento:>

Em virtude de

sendo

empregado,

em

crescente

escala,

em

vários países , um material plástico laminado com o nome

de <( holóplast » , destinado para

o

navios, hoteis, cinemas,

critórios ,

fábricas

e

construções pre -labricadas, hospitais, laboratórios, es·

oficinas .

ABRil

DE

195Ó


O « holoplast » , altamente resistente ao fogo e aos corrosivos, foi · aperfeiçoado durante a dial

poro

acelerar

a

construção

de

DA AVIAÇÃO COMERCIAL

DESENVOLVIMENTO

2 • Guerra Mun tabiques 'de

na -

vios . Adaptado agora o finalidades de paz , ficou de monstrado o suo grande utilidade poro estruturas leves

A

I . A . T . A.

portes Aéreos)

(Associação

publicou

um

Internacional

de

Trans-

relatório , demonstrando o

surpreendente desenvolvimento da aviação comercial nos

pré-fabricadas de tôdos as espécies . dias

As fôlhos de revestimento « holoplost » representam um

útil

complemento

ao

painel

« holoplost »

e

podem

que

prêsos

correm .

de

milhões

Segundo

transportes

de

viajantes

êsse

aéreos em

comunicado,

conduziram

1949 ,

ou

as

mais

seja,

em -

25

de

uma

médio

ser empregadas para forrar superfícies planas ou curva s,

de 60 mil por dia .

tai s. como mesas, móveis e colunas .

As

PRÊMIOS DE SEGUROS do

O

do

prêmio

seg uro

comercial,

como os

demais ,

deve ser pago juntamente com as despesas fi scais, no momento em

que o

contrato

se

realisa.

O

costume

do

linhas

onze

mil

transatlânticos

traves sias ,

transportando mil

aéreos

um

numa

número

efetuaram

média

« record »

diária

de

cêrca

de · trinta,

mais

de

300

passageiros .

prêmio o prazo e do pagamento do sinistro em letra à 6 meses de prazo era uma velharia, nã:> mai s cidmissi-

vel. Este, deve ser feito em

moeda corrente , a

menos

PREVENÇÃO

DE

ACIDENTES

DO

TRÂNSITO

que em se trotando de prédio o seguradora queira con Realizaram - se ,

certo-lo ou redifica-lo. a

O comerciante ou o

prêmio

do

seguro ..

industrial que não

mostro

pode paga r

não estar em

boas condi -

ções financeiras eo cc-ntrato não deve ultimar- se . Sabe-s e

que

numerosos

incêndios

se

manife stam

em

casas

que

não tem bons negócios e a prudência deve evitar que se

aceitem

verificar

a

em

Londres ,

adoção

respectivo,

destinadas

mais

visíveis

nos ruas é de molde o diminuir o número de ocidentes .

portes, foram

organizados pelo

laboratório de Pesqui -

sas de Estrados . Paro locais dos experiências foram escolhidos qua -

a

seguradora

deve

rescindi - lo.

tro

movimentados

pontos ,

piso do s cruzamentos foi Ficar na espectotivo e

criar

futuros

de receber o prê m i o é

num 'padrão zebrodo .

aborrecimento s.

terno . no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro

manuscrito

da~o .

sem

no qual

iluminados,

assinalados com

BRA!>Il ANTIGO Existe

ainda

figuro

como faze.ndo porte do Brasil, C? que revela

em

cada

um

dos

quais

o

assinalado em preto e branco ,

perd er me nte

um

experiências

cruzamentos

seguros em casos semelhantes.

pagamento

t empo

de

As experiências , patrocinadas pelo Ministério de Trans -

Se o contrato foi firmado e a apólice entregue sen1 o

se

As

·enquanto

os

locais dois

foram

intl!nso -

restantes · foram

lâmpadas côr de laranja com

reoçõ<:s

cientificamente

Do is dos

dos

estudados,

motoristas tanto

e

luz in -

p_e destres

antes

de

se

foram

iniciarem

coienct

o ancian i -

as .provas

como

durante

dode do documento em questão , no qual se acham re -

tados

prelim inares

gistrados curio sos observações o propósito do população

aperfeiçoado

de

e do produção de alguns dos antigos ainda então exi s-

ment:>s

nitidamente

mais

a

sua

realização. · Os

apresentam

indícios

comportamento

nos

de . um locais

.r esul-

padrão

de .cruzo -

assinalados.

tentes . . ló esta o Bo'liia . com 900 .000 habitantes vado !,

hoje

cidade

do

Salvador,

900 . 000

habitantes

da

Bahia,

300 . 000

eram

com

con sto

e

S. Sal -

11 0.000. do

Dos

manuscrito ,

~llllltllllllllllllltllllllllllllltllll, llllllllltllllllllllllltlllllllllllll~

!

200 . 000

;::;

d e cores . tostados, porem livres . O Espírito Santo aparec e

-

com

2ü0 . 000

produz São

muito

broncos , 400 . 000 escravos

olmos , · afirmando-se legume , e

Paulo consto

possui

o seguinte : -

a

algumas Tem

e

Capitania

qu e

madeiros . De esta Capitania

250 habitantes e o suo capital , o cidade de São Paulo , 150 . 000. Quanto ao Rio de Janeiro , o suo capital é a

cidade de São Sebastião , com

150 . 000 habitantes,

dos qua is 11 2 . 000 brancos ,- entre eles muito europeu ·. REVISTA

DE

SEGUROS

GUSTAVO Advogado -

~

SILVA

= =

Cont1dor

~

i_

~

" Exclusivamente questões sobre seguros. Avarias marítimas. F' egulação de Avaria Grossa.

-

~=-

Escritório :

i

Telegramas: Fortaleza

11

ª "

§_~=

Rua Barão do Rio Branco,' 1156 Caixa Postal. 137

g

~-=

~

NEPTUNO" ·Ceará

~

"ftllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllliF559


~'!acionai

Registro

de Seguros de Vida , transcrevemos as pala -

vra s com

que, sob o titulo que encimo

publicou DR.

PAULO

BARBOSA

JACQUES

a

estas linhas,

respeito das apólices de seguros de vida,

caducadas

em

consequência

da

falta

de

pagamentos

dos prêmios devidos na ocasião própria . O

As

nosso prezado colaborador, Dr. Paulo Barbosa

palavras

que se vão ler aplicam-se especial-

Jacques, ilustre advogado no Fôro da Capital e com -

mente aa seguro d e vida , mas interessam de um modo

petente chefe

geral

da

Divisão Tran sportes

da

Instituto

Resseguros do Brasil, viu passar no dia 11 sua

data

de

dêste mê s

Estimado como é em

tôdas

vive, a

passagem dessa data foi

cebesse

êle

os

mai s ~

seguros

efusivos

as

As

rodas onde con -

motivo para que re-

cumprimentos

de

todo s

admiradores , que são todos o s qu e

A êsses cumprimentos juntamos o da REVISTA DE SEGUROS, com os votos que fazemos

pela sua fel ici -

companhias ,

vencimento s

dos

encarregados

o s seus

Prudencia Capitalização, em Janeiro do corpublicação

destinada, segundo o

dos

todos

prudencianos

de

seu

os do

Fo i certamente

interessante

revista,

cartão de visita, a

uma

ser um

setores e contar com

texto,

entre

uma

as

da

quais

capital

genda « Nova

apôio

recebida , dada

a

sua

mag -

se

destaca ,

reprodução

em

página

fotográfica

bandeirante,

sob

Não I São

York » ?

a

de

pela

sua

feliz

iniciativa

e

O

seguros

longa

CARVALHO

sua

Com -

Matriz na

cidade do Salvador, Capital do Estado da Bahia . Foram para nós agradáveis o s momentos da sua nossa

redação,

quando

dados e discutidos diversos assuntos seguro em

desenvolvimento um

geral

e

da

também

Companhia

dos elementos

traçou

e

um

extravio ou

a de

foram

abor-

relacionados com

respeito cuja

mais cotegorizados.

dão

mu itas

vezes , a

do correio,

dar em re·

caducidade

da

apó-

se

porque ,

pode

não

fazer

raro ,

a

mediante

re stauração

novo

exame

reveste-se,

poi s,

de

suma

da mé ·

seguro .

impo rtância,

em

torno da matéria : -

da

e

garantia.

tencialmente ,

eu

Palpitava

era

de

alimento ,

vida

roupa

e e

poder.

Po-

abrigo .

Pul-

parciana l' o confô rto e o s reg_alos da vida . Era o fator pergaminho

convers ível

em

Eu era um ativo dinheiro

num

um

abrir e fe-

char de alhos . Então, aquêle cuja vida eu anteriormente segu rava, suo

exclamação

de

desapontamento .

Ouvi uu

do grande

administração

face

e·smaecida .

Sua

esperança

terminou

em

desespêro . Sua fé se desfez em mil pedaços. Sua segurança abandonou -a . Sua proteção fugiu . . . Sim, eu sou

uma apól,ice ' caducada .

foram -se embora .

posso liquidar nenhum nhuma esta ~·.

criança .

Minha vida e meu poder

Não posso salvar nenhum lar . Não Não

débito .

Não possa educar ne-

proporciona

canfõrto

nem

bem-

Não sou um ativo nem um patri mônio . Sou Ira~

géd ia.

Tristeza .

Um escárneo . . .

Eu sou ·uma apólice

caducada .»

Grato s. MAIOR

CATÁSTROFE

DO

SÉCULO

APÓLICE CADUCADA Em Maio de 1902 foi Do ' núm e ro de fevereiro último da

lidade s» ,

560

demora

« Outrora eu fu i o lugar de mo rada .da esperança,

A UMA

Contando

soluço cortante de angústia . Sluas lágrimas salpicaram

de Carvalho, Diretor da « Urban ia » -

em

renovações .

desapareceu . . . Eu ouvi o grilo de surprêsa da viúvo .

panhia Nacional de Sleguros, que tem

é

cu

de visita do reformador, podem

assunto

minha

permanência

dos segu-

motivo por que entendemos de passar para as nossas

aprestado se

Honrou-nos com a sua atenciosa visita o Sr. Josã

o

reformas

di co , e , enquanto is to , o segurado não estó . . .

Ouvi DE

respectivos

lares ; de liquidar débitos ; de educar crianças ; de pro·

Met rópole

auguramos

novo órgão, que tão bem

JOAQUIM

proximidades

os

sava com fôrça e vitalidade . Tinha o poder de salvar

mostra para vencer em tôda a linha .

Joaquim

das

que torna certa o duvidoso .

vida para o

na s

avisam

le-

Cumprimentamos os d iretores da Prudencia Capita-

JOSé

regra ,

certo

expressiva

Paulo , a

o

dupla ,

Gigante I» lização

em

seguros,

gravidade

apólice

excelente matéria qu P.

inúmeras gravuras que ilustram

impressionante

trecho

o

Bras il» . bem

das

ca so s

colunas a fantasia realística que a imaginação do autor

nífica apresentação grófica e à estampa , além

nos

Nos casas de seguro de vida , o problema assume maior

« órgão de d ivulgação e estímulo, que 'espera ser bem receb ido em

acidente;

etc .,

lice, ficando o segurado a descoberto :

Sob o título que serve de epíg rafe a estas linh o s a

fogo,

soa s naturais , esquecem · se da data em que se vencem

sultado, e « PRUDENCIA EM REVISTA »

ano,

espécie

civil ,

rado s, seja pelo correio, seja por meio de funcionário s

ou falta

dade pessoal e de todos quantos lhe .são caros .

rente

quo·l quer

com e ssa praxe muitos seguradas, especialmente as pes -

com êle têm privada mais de perto .

in iciou a

de

responsabilidade

de não renovação dos seguros .

aniversário .

o s seus amigos

ao s

pessoais,

ed itada

pe la

«Sã o

Paulo »

revista « Atua Gompanh ia

na s

Antilhas

trofe o éo rrida

France sas ,

a cidade de Sa int Pierre,

assolada

pela

maior catás-

até hoj e no pre se nte século . ABRIL

DE

1950


No

daquêle

vulcão

êsse

A

2

dia

existe o

d ia

gústias e

do

out ros

se

sofrimentos

lação local .

Era o

despojo s

na

volta .

cidade e

se

de

mar que, em tudo

sôbre a

monte entrou

seguiram

levando sua

a

nome ,

de

roldão,

cinzas

Terra

'"

caem

e mar oscilam

mãos

cin za s

e

lama .

de forte dade

cheiro

mártir .

a

lança r,

Nuven s

de

a

curtos

invisíveis .

enxofre,

A atmosfera

pairam

representado

por

nuvem

temperatura e a segundo,

minuto .

numa

tinica

à

França ,

at é Pa ris veiculada vêrno

francês

mortos .

procuraram ricanas,

as

fornecida,

quai s

que

rompidos.

velocidade de meno s de

um

A

a

Marchegou

pelo «Times » , d e Londres .

O go -

a

Washington,

indicando

uma

cifra

ingleses,

por

sua

informações

das

autoridade s

mantiveram

ajuntando , porém,

a

que

35 . 000 negros que

por conta dêles .

REX -

CORRETORES DE SEGUROS LTDA.

Todos os que vivem do seguro ou têm relações caon ativ idade , conhecem essa firma, que desde 1946

essa

está operando nesta Capital. Atuando

nos

meios

industriais

pelo de se mp e nho dado às

do

Bra·sil ,

soube,

suas atribuições precípuas,

a trair uma grande cl ie ntela, em que se i ncluem grandes e mprêsa s nacionais e estrangeira s, servindo-as com um:. assistên ci a con stante e desvelada . Com

o intuito de mai s ampliar o campo de suas

tações

do

seu

natural

desenvolvimento,

o

seu

capital

so cial acaba de ser elevada para Cr$ 1 . 000 . 000,00, conforme

Irado

no

mércio ,

recente

alteração

Departamento

sendo

por

out ro

se us quot ista s, com a

de

seu

Nacional lado,

contrato,

de

Indústria

acrescido

o

regis·

e

Co -

número

de

entrada · de conhecidas persona -

lidades em no.,os círculos do Comércio e da Indústria .

lig avam notícia

confirmação

Os

obter

de

subterrânea .

af ir mativamente

respondeu

5 . 000

pediu

ardente,

um crimino so , que se acha -

su bmarinos

foram

ci-

por destrui r o

habitantes em

pri são

Todo s o s cabos

uma

que acabou

SOmente se salvou

e ncerrado

va

a

E' o golpe de mi-

uma

1 . 400 gráu s de

cidade e todos os seus

por sô bre

soma

atividades e melhor, se possível, corresponder ás solici ·

300

metro s por

impregnadas

arde .

O pió r, po rém, e stá po r vir . sericórd ia ,

intervalos , fogo,

incandescentes,

inclu ir na

perecido is to ficava

an -

Estrondo o ensudercedores brotam das crateras fumegan tes , que continuam

haviam

pop u-

recolher

de

gigantescas

ingleses queriam

louca , invadia

para

Avalanches

por

ande

erupção.

desgraçada

fúria

seus arredores .

balo içados

Pel ée, em

i ntermináveis

por pa rte da

a terra,

como

mês,

mesmo

vez,

cifra

qu e de

também ame -

anteriorment e

se o s franceses e o s

A firma co ntinú a sob a d ireção do Dr. João Vig idal Martin c. da Costa , seu ideali sador e fundador, figurando ainda como sócios o s Slrs . Dr. João Pinheiro Filho, Paula Ga rci a d o Souza, João •Pinheiro de lima e Cap. José da Cunha Ribeiro , integrados , todos , no empenho comum de fazer da REX-CORRETORES DE SEGURO$ LTDA., e m futuro próx im o , uma

das

maiores organisações especia ·

lisadas em corretagens e assistê ncia de seguros, operando no Bras il.

Mutua Catarinense de Seguros Gerais Séde BLU MENAU -

Santa Catarina

Rua Floriano Peixoto

2,

E squ ina da rua 15 de Novembro (Préd io Próprio)

T elefone : 11 90 Caixa P ostal 184 Endereço te!. MUTU A Fundada em 19J8

*

s: E G U R O S D E

I

I ~

INCENDIO

E TRANSPORTES

....

....., n . tpn.I,-~ D --• -~ ~~ - ~~ -·-•-•- n -

REYISTA

DI:

SEGUROS

(FOGO E TRANSPORTES) FUNDADA EM 1886 CAPITAL Subscrito e reahzado Cr$ 1. 500. 000,00 RESERVAS Em 31 de Dezembro de 1949 Cr$ 4 . 072 . 984 ,60

SEDE:RUA MARECHAL FLORIANO, 296' (sobr.) Caixa Postal, 173 End. Tel. : GAUCHO RIO GRANDE Estado do Rio Grande do Sul Agencias na Capital Federal e principai! cidades do Pais . 561


BIBLIOGRAFIA Recebemo s e agradecem os a publicações : -

remessa da s seg uinte s

_..

Nacionais ATUAliDADES da São Paulo « São Paulo» Companhia Nacional Vida ,

sô bre

assuntos

de

produ çã o,

Publica ção de

Seguro s

literários,

etc.

da de Nú-

mero 260, de Fevereiro de 1950. Ano XXII. São Paulo . BOLETIM INFORMATIVO Publicação da Con federação Nacional do Comércio. Números 57, 58, 59 e 60 , de 15 de Janeiro, 1 e 15 de Fevereiro e 1 e 15 de Março de 1950. Ano 111 . Rio de Janeiro . BOLETIM DO MINIST~RIO DO TRABALHO INDÚS Números 164 e 165, de A.bril TRIA E COM~RCIO e Maio de 1948 . Ario XII. Rio de Janeiro . BOLETIM DA OIR ...:._ Publicado pela Organização Internacional de Refugiado s. Número 3 , de Fevereiro de 1950. Rio de Janeiro . CORREIO Departam e nto 31, 32 , 33 e Fevereiro e 6

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REVISTA DO IRB Publicação bimestral do lnsti· lu to de Resseguros do Brasil. Número 59 de Fevereiro d e 1950 . Ano X. Rio de Janeiro. .-- ~ ~..._.-.---

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Estrangeiras

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Companhia Nacional de Seguros de Vida, exclusivamente

S.

sôbre a marcha do s negócios. Números 168 e 169, d e Dezembro de 1949 e Janeiro de 1950. Anos XIV e XV. Rio de Jan ei ro .

Anos

NOTÍCIAS DO MERCADO Organi sado e escrito p el a Protetora Com é rcio do Mercado . Número s 54, 55 , 56 e 57 , de 1 e 15 de Fevere iro e 1 e 15 de Março de 1950 . Ano 111. Rio de Janeiro. PIRATININGA ·Noticiário mensal da « A Pirati ninga » C"omp . Nac . .•de Seguros Gerais e Acidentes do Trabalho . Número s 57, 58 .e 59 , de Janeiro , Fevereiro o Março de 1950. Ano V. São Paulo . A PREVIDÊNCIA Orgão Oficial do Sindicato do s Corretores de Seguros Privados e Capitalização do Rio de Janeiro. Número s 73 , 74, 75 e 76, de Novembro e Dezembro de 1949 e Janeiro e Fevereiro de 1950. Ano VIl. Rio de Janeiro . PREYISUL Publicação sôbre a ma rcha da produção da Compa.nhio de . Seguro s de . Vida « Previdencia do Sul » . Números de Ja'neiro, Fev er~iro e Março d e 1950. Porto Alegre, R. G . do Sul . A PRUDÊNCIA Boletim men sal da « Prudê ncia Capitalização » . Número s 11 e 12, de Novembro e Dezembro de 1949 . e n° 1, d e Janeiro de 1950. São Paulo .

--· -··· .

REVISTA DO SERVIÇO PÚBliCO- Orgão de interes· se da administração. Editado pelo Departamento Administrativa. Núm eros 2 , 3 e 4, de Novembro e Dezembro d e 1949 e Janeiro d e 1950 . Anos XII e XIII . Rio de Janeiro.

ANUÁRIO 1949 e

DE SEGUROS DA AMERICA LATINA 1950 . Buenos Aires, Argentina .

I. ' ASSJICURAZIONE Publica ção quinzenal de téc· nica e jvrisp ru d ~ ncia de seguro·s . Segunda quinzena de Deze mbro de 1949 , prim e ira quinzena de Janeiro e de Fevereiro de 1950. Números 24, 1 e 3 , Ano s LXIII e LXIV. Genova , ltalja . ASSICURAZIONI - · Rev ista de Direi to , Economia e Finança s do Seguro Privado . Número de Julho Ou· tubro d e 1949. Fascículo 4 5. Ano XVI. Roma, ltalia. Cronica e Orientação BOLETIN INFORMATIVO d e• « Consejo lnt erame ricano de Comércio y Produccion ) . Número 56, de Jan eiro d e 1950 . Montevideo , Uruguay. BOLETIN liNOT ÍPICO Número Brc oklyn, Nova Yo rk, U. S. America. El. ECO

DEL SEGURO -

562

1950.

de

mensal.

Número

154 5 , d o Deze mbro de 1949. Ano LVII. Barcelona , Es· ponha. LOCAL AGENT Número 2, d e Feve reiro de 1950. Volum o 22 . St. louis , Missouri , U. S . America. INFORME

e

dados

estatís tico s

su peri ntendente ban co ri o Dr.

RELATÓRIO Re ferent e a s opera ções de 1949 do c. seguintes companhias de seguros : Aliança da Bahia, Aliança do Pará, Ceará , Comercial do Pa rá, Confiança, Continental , Globo, Norde ste, Paulista , Pelotense, Phenix de Port o Al eg re, Santa Cruz, São Paulo, Seguros da Bahia , Sul Brasil , Un iã o dos Proprietário s e Ur ban ia .

Revista

74,

nho t

Ministro

da

Fazenda

apre sentados

pelo

Hector Jos é Varga s ao Se·

e

Crédito

Público.

Ano de

1949. Bogotá , Colombia. MEMORIA de la Superint en dencia de Bancos y Es· tadistico Bancá ria , d e Se guros y Capitalizacion , relativo a c• ano d e l948. R ep ublic~ · do Perú.

ABRIL

DE

1950


NOTICIÁRIO DE LAS NA.ÇOES UNIDAS! do « Serviço de Imprensa do Departamento de Informações Públicas do ONU. Números 8, 9, 11 e 12, de 25 de Fevereiro 4, 1 8 e 25 de Março de 1950. Ano V.

REVISTA FINANCIERA Números 1 .529, 1 . 531, I . 532, 1 . 533, 1 . 534 e 1 . 535, de 5 e 25 de Dezembro de 1949 e 5, 15 e 25 de Janeiro de 1950. Anos XLIII e XLIV. Madrid, Espanha.

RELATORIO do « A Mundial » Sociedade Anonimo de Responsabilidade Limitado, referente as operações de 1949 . Lisboa, Portugal.

REVISTA DE SEGUROS Publicação mensal. Número 385 , de Outubro de 19.49. A.no XXXIII. Buenos Aires, Argentina. REVISTA DEL SINDICATO VERTICAL DEL SIEGURO Número 72, de Dezembro de 1949. Ano VI. Madrid, Espanha.

THE REVIEW Publicação de Seguros . Números 3 .780, 3 .781 e 3 .782, d e 20 de Janeiro, 3 e 17 de Fevereiro de 1950 . Volum e 81. Londres, Inglaterra . REVISTA ESIPANOLA DE SEGUROS Números 48, de Dezembro de 1949. Ano IV. Madrid, Espanha.

S. B. B. Seguros, Banca y Bolsa Revista mensal informativo . Número I, de Janeiro de 1950. Ano XI. Havana, Cuba .

JURISPRUDÊNCIA -

Ação de seguros contra o Lloyd Brasileiro Ordinário:

A. - · Equilotivo Terrestres, Acidente s e Transportes , S. "· R. -

Lóide Brasileiro

(P . N . ).

Senten~a

Vi sto s, el e. :

A Equilolivo Terrestres, Acidentes e TransI portes, S. A. move esta ação contra o Láide Brasileiro (Patrimônio Nacional), poro cobrar indenização dos seguros que pagos pelos donos sofridos por segurodO I • seus em cargas embarcadas em navios do réu, num to· lo I de Cr$ 1 . 084. 454,40 , conforme relação de fls.

8 o 31. Pede, também juros de moro e honorários d'!l advogada na bas e d e 20% sobre o total da i ndeni -

1~

zo~ão.

Contestando o ação, alego o réu , preliminarmente, o prescrição especial do art. 449, 2• , do Código Co mercial e, de meritis , que o reclamação n 9 1 25 já foi ajui~oda pelo Companhia Paulista d e Seguras; que o s de n 9 1 O e 1 25 foram debatido s diretamente com o s consignatários ; que umas incidem no cláusula 5' do conhecimento e outros incorrem em decisões do Comissão de Marinho Mercante; que a reclamação n• · 9 incorre no cláusula X, do Botequim de Fretes n• 15 da Conferência de Navegação de Cabotagem ; que algumas in correm em cláusula s exonerotivas da responsabilidade do transportador; que outros são desacompanhada s d e prova em vistoria s e algumas dess sas vistorias foram feitos foro do prazo; que nenhuma é a re sponsabilidad e do transportador pelos reclamações números 61, 100, 154, 155, 193, 201 e 202; que, por isso, espera o im procedencio da ação . A autora replicou e, saneado o processo, realizou -se

o audiência de instrução e julgamento em qu e ocorreu o constante do têrmo por cópia a fls . 1 . 811 . A União assistiu o réu. 11 -

Isto pôsto :

O despacho saneador não decidiu o preliminar de prescrição, eis que se limitou a ordenar o processo. Decidiu apenas, a arte formal de que não participa aquela prejudicial. O réu invoco o art. 449, n 9 2, do Código Comercial, que estabelece a prescrição ânua para as ações em que se reclamo entrega de carga. REVISTA

DE

SEGUROS!

A jurisprudência já assentou que aquêle prazo nÕú se aplico aos casos em que o segurador pede a indenização de seguro que pagou pelo dono causado à carga . Consoante têm decidido os Tribunais, o prescrição, neste s casos , é a geral do art. 442 do Código Comercial (vinte anos). Mas, em se tratando de autarquia, como é Láide ~rasileiro, o prazo do art. 442 citado reduz-se para :inca anos , por fôrça do Decreto n• 20 . 910, de 1932, :ombinado com o art. 2 9 do Decreto n 9 4 . 597, de 19 - 8 -42 . Exclui -se desta prescrição apenas as açõe_s reais (Ac. do Supremo Tribunal Federal « Diário da Jutliça » de 8 - 3 -48, póg . 461) . A presente ação foi ajuizada na dia 14 de junho de 1944 . O direito de pedir indenização dos sinistros constatado< antes de igual data de 1944, incorreu em pre scrição . Acolho, pois, em parte e nessa conformidade ,- a p. eliminar de prescr.i ção. De meritis : Nã ú procedem as alegações do réu, consoante d emon strou a autora, em sua réplica . A improcedência da defesa decorre da ausência d e p rova do alegado em relação a alguns dos pontos indicados pela autora; da prova em contrário, quanto a outros, e por falta de fundamento jurídico, a generalidade das alegações do réu, eis que as invocados cláusulas exonerativas da sua responsabilidade são proibidas pelo Decreto n• 14 . 473 , de 1939, que não foi revogado, como pretende a contestação, pelo Decreto n• 7. 838, de 11 de setembro de 1941, entre outros motivos pelo mais forte, o de que o primeiro Decreto tem fôrça de lei e o último é Decreto admi ni strativo. ~. pois, irrecusóvel o nizações não prescritas .

direito da

autora

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Resultando a ação de culpa contratual, são devido s honorários de advogado que arbitro em 1O% sôbre o total da indenização . 111 Atento ao exposto: Julgo, em parte, procedente a ação e condeno a réu a indenizar a autora a quantia pedida na inicial, deduzida a parcela que incorreu em prescnçaa. Condeno mais no pagamento de 1O% de honorários de advogado e juros de mora. Custas na forma da lei.

P. R. e l. Rio de Janeiro, 16 de março de mundo Ferreira de Macedo .

1950. -

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563


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Dr. José Americo de Souza (Consultor Jurídico da Associação Comercial de Santos ) PARECER Incumbido verbalmente de estudar a validade do ar:. 165, letra h, do Regulamento Geral dos Transportes, em face do instituto da responsabilidade civil, venho

apresentar a

minha

op inião sôbre o as sunto .

O dispositivo supra diz, textualmente , Não haverá responsabilidade das emprêsas quando , h) A diferen ça de pêso verificada estiver dentro da tolerância prevista neste regulamento » . A tolerância a que se refere o Regulamento con tida no seu art. 68 , § 3 °, cujo teôr é o seguinte . « As

diferen~os

pra ra

mais

ou

para

menos ,

entre

o pêso da procedência e o verificado em viagem ou no

destino, serã o desprezadas, se, ressalvados os ca so s pre · vistos no an exo nQ 3 não excederem a tolerância de 1 °/o

total ou pa rc ial da mercadoria , o Regulamento , simples norma supletiva d e escl areci mentos da lei , isenta -se de responsabilidade quando a quebra não ultrapassa de 1 % do p êso verificado na p recedên cia . Escudado na dout ri no d e Adauto Fernand es (Cióu· sul a de Não Res ponsabilidade , pag . 20S) e na jUnl· prud ê ncia (Rev. Trib. vol. 115 , pag . 322) , parece-nos que o dispo sitivo regulam en tar que adm ite uma quebra normal de 1% da mercadoria transportada é inoperante, porqu e e quivale a cláusula d e irrespon sabi li dade que a lei não ampara . Além do mais, a lei, claramente, especifica as con·

dições e m que podem as estradas isen ta r de responsa· bilidade no s casos de pe rda ou avaria . E em nenhum do s casos se enquadra " tol erâ ncia de quebra normal de pêso de 1 "'o.

do primeiro, que será então rec onh ecid o como pês o real

da exped ição para o efeito do cálculo do frete e da efetiva entrega desta ao destinatário. Essa s d iferença s serão apuradas para cada volume , quando consignado o pêso na nota de expedição , tenha sid o poss ível verificá -lo na estação de proced ê ncia . O anexo n• 3 poderá ser am pliado ou modificado, com aprovação .do Govêrno » . Pela portaria n• 833 , de 14/8/1942, do Ministério da Viação, publicada no D . O . U . de 16 / 8/1942 , foi excluído o café do item 11, do anexo n• 3, do Regulamento, e incluído en tre os mercadorias sujeitos o porcentagem de 1% de quebro do respectivo pêso, independente do extensão do percurso ou transporte. Vale dizer que o Regulamento Geral dos Trans portes isentou as estradas de ferro de responsabilidade pélo quebra de pêso , nos limites fixados, pressupon do -se uma diminuição normal da mercadorias indepen dente do extensão do percurso ou transporte . Parece, à primeira vista , que em qualquer circuns tância, a mercadoria transportado pode acusar uma diminuição de pêso, nos limites tolerados, sem nenhuma responsabilidade da estrado de ferro . Todavia, é precisá que se note que o Regulamento em questão é emanado de uma simples portaria do Ministério da Viação, que tomou o . n• 575, datado de 3/11 /1939 publicada no D. O. U. de 4/11/1939 , e tem sua ori gem na le i n• 2 . 681 , de 7 de dezembro de 191 2, decretado pelo Congresso Nacional . Ao contrário, porém, do que d ispõe o Regula mento,

o lei 2 . 681, em seu art . 19, dispõe que , « As estradas de ferro serã o respon sáveis pela perda total ou parcial , furto ou avario das mercadorias que receberem poro transportar» . Mais adiante, o mesmo dispositivo esclarece que a culpa das estradas de ferro será sempre presum ida , ad mitindo

contra

essa

presun~ão

sómente

as

p rovas

que

enumero em ordem de 1• a 7 9 • O art . 12 do referida lei, ma is explicito , preceitúo que são nulas os cláusulas que diminuem a responsabilidade dos estradas de ferro e que a cláusula de não

pela

Em consequência, não será a estrada re sponsável perda d e 1 °/o , ou mais , se ficar provado que a

quebra é result ante de fat o res naturais inerentes ao deslocament o da mercadoria, choque s ou atrito s, ou se

ocorrere m as hipóte ses prevista s no art . 1• da lei 2.681 . Ca so contrário , a cul pa da estrada é sempre presumida e será obrigado o reparar o perda da mercadoria. Se as sim não fos se, o estrada poderia, sis tematicamente,

acusa r que qu e bra

de

transportadas, em bora

1%

e m todas as

não ocorressem

mercadorias

os motivos justos

definidos em lei. Sabido que a lei universalmente tem p revalência sôbre o Regulamento, o dispositivo do art. 165, letra h, do Regulamento G eral dos Transportes, não isenla as estradas de respo nsabilidade pela quebra de pêso, 11 esta não resultar de condições legalmente definidas. E' o nosso parecer, S. M . J .

Snr. Segurador:d eve preferir a

Grafica

Seguro S. A., quando precisar de impressos, pois ela foi fundada para a tender a essa necessidade do meio previdente.

A "Revista de Seguros 11 é impressa na Gráfica

Seguro S. A.

garantia dos mercadorias, nos casos de perdas ou ava -

rfos, só tem volôr, quando a parte concorda. Colocado, pois, o Regulamento em frente à lei que lhe deu origem, observa -se que os d is positivos invocados são colidentes. Enquanto o lei que define os responsabilidades dos estradas de ferro atribue-lhes culpa pela perda

566

Rua Carlos de Carvalho, 59

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Chamamos a atenção dos nossos leitores para a apreciação

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que fizemos sôbre essa importante sociedade de capitalização

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E' de toda conveniência para maior "utilidade dessa obra,

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que os senhore_s seguradores

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atendam as solicitações que lhes estamos fazendo, no senti.

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do do aprimoramentos de suas estastiticas.

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At:HES rol no passado o slmbolo do• &randes cldus de navegaçio aos quais devemos o descobrimento do Brasil. Aa oáus que aqui aportaram vindas d'al~m­

mar trouxeram eonstgo a esperança de am

IIIUiliJO noyo que conllrmarla no tempo, a amhel pro!eela da l'ero Vaz de Caminha na sua famosa earta enviada ao Rei de Portugal : . .. • terra em tal maneira ' gruta.. que querendo-a apronltar dor-se -á nela tudo " SAGIIES é no presente um slmbolo de eon!lança no desenvolnmento e progresso de nossa pAtrla um dlstleo que vem bi 18 anoa norteando as atividades da Cla . de Seguros SAGRES em n088o mereado Ahrindo novos rumos à téenlea do seguro, a Cla . de Seguros &AGRES destaea-se eomo uma das mais s6lldaa entidades naeloll&ls, o!ereeendo u mala amplao prantlu na proteçio dos bens mate-

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rtals e aaoegurando às p... o.. n.teu um meto erteas de prendiDela . Concorrendo ativamente para o progresiO do pais, a Cla . de Seguros llAG-RES, opera em t..OO o Brasil nas seguinte& elulea de seguros : Incêndios Aluguels Transportes Marlttmos e Flu- • vlals Rodoviários, Ferronártoa e A6reos - Rtseos de Guerra Acidentes Pessoais (lndlrldual e eoletlyo) Autom6Yels (de pusagelros e de earca).

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OMAIOR ANO DA HISTÓRIA DA SUL AMERICA MAIS DE 2 BILIÕES DE CRUZEIROS EM NOVOS SEGUROS ACEITOS. Numa progressão contínua de serviços prestados à coletividade, a Sul America registrou, em 1949, o maior ano de sua história. Demonstração viva da confiança conquistada em 54 anos de trabalho, milhares de novos segurados procuraram a Sul America, que registrou um total de novos seguros aceitos superior a 2 biliões de cruzeiros. No mesmo ano, foram pagos, a

segurados ou beneficiários, mais de 160 milhões de cruzeiros. Os números falam sempre pela Sul America. E explicam bem a preferênc1a crescente do público pela Companhia que tem sido. em mais de meio século, a garantia de uma Proteção segura à Família Brasileira. Medite nos dados abaixo e confie também , à Sul America. a proteção de seu lar.

RESUMO DO 54.o BALANÇO DA SUL AMERICA REFERENTE AO ANO DE 1949.

Os novos seguros aceitos, com os respectivos primeiros prêmios pagos, atingiram a quaatla de . .. .. .. ..

2.173.080.696,1)0

O total dos seguros em vigor aumentou para ............. .... . .... .....

9 612.146.377,00

Os pagamentos aos próprios sej!urados e aos benellclárlos dos segurados falecidos (sinistros, liquidações e lucros) somaram .... . ..... .

160.377 111,90

O total de pagamentos desde a fundação ...... .. ...................... .

1.168 905.465,60

Os pagamentos de Lucros atrlbuldos t\s apólictS de Seguro em Grupo Impor. aram em . . ... . . .. .. ..................... .. .......... . . . . .

3.514.399,80

O ativo, excluldas as contas de compensação, elevou-se, em 31 de dezembro de 1949, à Importância de. ...... . .. ............

1.370.729.974,10

CR$

DEMONSTRAÇÃO DOS VALORES DO ATIVO

Tltulos da Dívida Pública . . . .. .. . .. . .. .. . .. ............. .. . . TltÜ!os de Renda .... .... .. .. .... . ........... .. ....... .. ...... . Imóveis .. ..... ...... .. ...... . ..... . Empréstimos sõbre Hipotecas. Apólices de Seguros e Oulr•s Garantias . ....... . . . . . ............. .. ......... . ......... . .... . Dinheiro em Bancos, a prazo ................................. . Dinheiro em Caixa e Bancos . . Prêmios, Juros e Aluguéis 11 Receber .. . . Outros Valores . . . .. .. . ..... .

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PERCEN TAGEM

388.819.853,30 137.635.532,30 235.466.076,40

28,37 10,0·' 17,18

445.381.545,30 45.796.845,70 36.689.387,50 33.732.205,80 47.20R.'i27,80 1.370.729.974,10

32,49 3,34 2,68 2,46 3,44

100,00

rrl Sul ADteriea ~

COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS DE VIDA -

FUNDADA EM 1895


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