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SEGUROS
194 9
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Acidentes Pessoais
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Dr. José de Paula e Silva
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Antonio Devisate
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705 . 262 ,40
1890 a 1899
487 . 362 . 088 ,40
2 . 866 . 160,80
2 . 198 . 990,90
1900 a 1909
1 . 926 . 231 . 531,00
10 . 212 . 620,00
7 . 243 . 656,00
1910 a 1919
7 . 429 . 043 . 543,00
38 . 484 . 631,00
26 . 465 . 354 ,00
1920 a 1929
25 . 597 . 750 . 822 ,00
1 2 2. 984 . 615 ,00
69 . 11 3 . o11 ,00
1930 a 1939
28 . 731.803 . 961 ,00
138 . 542 . 357,00
49 . 994 . 904 ,00
1940 a 1949
70 . 843 . 673 . 317,30
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1870 a 1939
64 . 666 . 148 . 273 ,40
316 . 475 . 768,70
157 . 444 . 784 ,40
1940 a 1949
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Dr. Pamphilo d'Utra Freire de Carvalho - Presidente ;:;
Dr. Francisco de Sá
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sàndo-os da gu erra. E sempre acesa durante a 1ioite. dava plena segurança á aldeia, afugentando as feras e inspirando confiança e tranquiliclacle a todos. E, quando perdido na flore sta, se o homem contemplava aquela luz, sabia onde encontrar abrigo seguro contra as intemperies. Hoje, em meio à moderna civilização, o hon1en1 necessita ainda de utn guia no cam:nho da viela. A lgo que o proteja elo impr,evisto e o conduza com segurança entre os embates da sorte. A COMPAJ\'HJA BOAVISTA DE SEGUROS, antiga Equitati va Terrestres,
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tes e que presta como semp11e, aos seus segurados, a mesma ass istência tecnica e os mesmos serviços eficientes - ofe-
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para o presente, como para o futuro. Pense agora ... e decida-se hoje mesmo a fazer um seguro de vida na "A Equitativa", para garantir o futuro de sua família. E como a "A Equitativa" é baseada no rnutualismo e seus segurados são seus próprios sócios, o senhor mesmo poderá usufruir em vida os beneficios de sua prevideocial
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Maio de 1950
Redação e Administração : Av. Rio Bronco, 117-3'1 Sala Telefone , 52-5506 RIO
DE
305
Fundador :
Redator
OLIVEIRA
Chefe '
DE
CARVALHO
Diretores :
José V. Borba e David Campista Filha Consultor CARLOS
Técnico :
BANDEIRA
DE
MELLO
Secretório A.
REGIS SILVA
Redatores : ÁVIO
BRASIL e
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RAYMUNDO
SOBRINHO
SUMÁRIO Atos de Previdência valho.
Abilio de Car-
Reforma do legisla ção Campista Filho
Fiscal -
Oia Continental do Seguro -
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donsa. Curso de Seguros Barbosa Jacques .
Privados
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Seguro
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Dia Continental do tagem 1:otogrófica.
Seguro do Estado ou Seguro Privado Conferencia realizada pelo Or. José August o. Seguro Privado - Discurso proferi do pelo Dr . Angel o Mario Ce rne. Em defesa do Seguro Privado Oiscurse pronunciado pero !H . \.aios Bandeira
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Mel o .
Equitativa dos Estados Unidos do Brasil Aprecia ção . O Seguro Marítimo através dos tempos -Abdias Tavora. Porto Seguro -
Companhia de Seguros
Gerais Apreci a ção. Seguro de Vida Fonte lidaêto e Proteção -
REVISTA
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tinh o. Jurisprudência -
50,00 70,00
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100 ,00 150,00 5 , 00
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Atos de Previdencia
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CAPITAL I ZAÇÃ O
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Registro.
SEGUROS
O trabalho cria o capítal, acu1nula-o para as grandes iniciativas, fazerr.do cirwla'r o sangue e a vida · das nacionalidades. O panorama do scgnro nacional está nos mostrando que apesar dos males que nos op.r imem, o pai:: vai cr~ cendo. O seguro é mna operação em que se vervde garantia. A seguradora, mediante o redebimento do prêmio, garante ao segurado, na forma de apólice, o pagamento da indenisação consequente de sitnstro eventual. A convenção do seguro é uma necessidade do segurado; não é u1na despe::a inútil, mas a cert.eza da reparação de possíruel pe1·igo para o seu patrimônio, a sua saúde e a sua vida. Como acessório, acompanhará sempre o prit~cipal que é o bem segurado. Quanto ma·ior a riqueza de unta nação, maior serei o movim:ento do seguro . O seguro e a capitalis.ação não são formas de jogo . O seguro dos tipos elem,entares constit?lo.e uma previdência para o dia de ama11hã. É uma economia destinada a compor o dano previsto. E111·~bora no ramo vida possa haver sorteio de apólices, não tem este sorteio o carater de aposta. Na capitalisação, o sorteio se faz como no outro caso, mas o fundamento da transação é o acúmulo da rcuda, para pagar o valor do título. Estas duas formas de previdê1dcia são virtudes dos povos, ao passo que o jogo, propriam"ente dito, é o cupim da economia. As soCiedades bem dirigidas fomenta'm aqueles ins · ti;utos e condenam a jogatina. Di:: D. A1•tonio da C os ta: "A de cadencia rommw co•neçott quando cairam as barreiras dQ purdanism•J. Oj jogús do a:::111 e outros vicias campeavam por toda a parte". TRES MUNDOS, pág. 35. Elevemos o moral do paiz, confiemos 120,. trabalho fecundo e evitemos os ganhos fac eis, que não podem ser hatjestos.
Como já -Fiznnos nolar, os seguros preserv(];m os homens dos danos oriundo • de sinistros, que possa·m ocorrer. O segurador pro·m ete pagar os p11eju.izos; é este o seu dever e o obfeta da sua indústria. Não importa o curso feli:: cOe possíveis ev entos e riscos. P odem faz er seguros o proprietário, o procurador, o c?t:dor h'ipotecário , o locatário, et!finl. lodos aqueles que ti~·e·rem wm interêsse le[fr."'timo nas causas postas em perigo . Em face da doHtrina dos s.eg11ros, só são i·1~denisáveis os pref~I Ízos ·imediat(•s ao sinistro, ·nunca os media tos : cessão de atit,idade comercwl, ltt.cros esperados . mudança de negócio, etc. Esses fatos 1~(io corre·m por conta do srgurador. Nos segwros comerciais, a indenisação do que foi destruido. O 11/fsmo se dá nos seguros de prédios, mobiliarias, vdc1t /os.
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No seg'ltro ·maritímo, pode-se segurar o lucro r.spenzdo da mercadoria trar.sportada, fazendo-se declaração ex pressa na apólice e menciorwndo-se a quantia colJerta e o prêmio. Nas ações de seguros, a condeuação da seg1,radora não pode ir alem do que a apólice tnenciona. As reservas q.ue garantem os segurados não podem ser desfalcadas por indenisações niio previstas, nesse i1Mtn ,mento. O decr eto-lei que baixou o Regulamento de Seguros diz que as Companh-iao não poderão ser condenadas além do valor má.x'imo estipulado 1~a apólice, a não serem os juros da mora. (D. L. n' 2 .063, 7 de Março de 1940). A lei civil declara nulo êste contrato, quando o risco de q1te se ocupa se .filiar a atos ilícitos do segurado, do ben.,eficiado pelo seguro ou dos seus represcntm~tes ou prepostos. (Cod . art. 1 .436). No Código Com. estão isentos daresporsabilidade do segurados a ba.rataria ou rebeldia do capitão ou da eqwipa~ nll do navio e outras faltas náuticas, que prejudicatn os embarcadores. A r·ibald·ia não se presume. O Código a define como ato criminoso, e1'n vez de simples faltas. como as cor.sideravmn auto-res ant-igos. Outros atos - falta de estiva, defeituosa arrwmação da cárga, etc. parll que hafa harm01~ia com o direito civil supleti110 do co1ne-rcial, devem provir dJ atos ilícitos, 11ão se dever,do considerar a simples falta de zêlo ou de widado da tripulação. Assim se procedendo, dar-se-á ·mais gara1.•tia aos segurados e n:uitos aborrecimentos serão afastados . O embc;rcador, qae se segura, proettra a ·.sua tranquilidade. As faltas dos condutoTes dos nav ios ou vekulos 1~ão o d cve1'í prejudicar. A companhia de seguro que apure a culpa ci·vil dos 111esmos para reha·ver o qu.e houver pago. Leciona o segurista Droz que, na Europa, fin·n ou-se a regra de que a barataria não pode, em caso algum, prejudicar o seguro do embarcador. Cita a respeito o Código Comercial holandês. Outros incideJ•,•tes do contrato do seguro ocorrem frequentement e. Vejamos alguns d.eles . O navio novo presume-se navegável. Si um navio recentemente vistoriado alJrir água, não se de~·e presum·ir a : existêJ~cia de vício próprio, porque a vistoria constitui uma presunção a favor do armador. O incêndio do navio pode provir de fogo do céu, de fogo do inúnigo; do fato de ser ateado para evitar a presa; de vícios próprios do carrega-mento ou de fa lta de cuidado dos tripulantes ou dos passageiros. Como esta última cattsa é difícil de ser apurada, o segurador Wão pode deix ar de ser responsável pela destruição . O vicio próprio ou intrins.eco do navio é caso fortuito, em relação á carga. Um acid ente na maq~tina do 1:avio deve ser atribuído a vicio próprio quando produzido depois de algumas horas de navegação e1N marcalmo. O -z-oicio próprio e a fortuna do mar concorrem algwrnas vezes para, a avaria. 576
MAIO
DE
1950
Neste caso, a perda di!7)e ser repartida ent·r e o segurador e o segurado proporcionalmente à pm-te de cada uma dessas causas da avaría. E1!sÍ1.,<am a doutrina e as leis positivas qwe a reticenâa do segurado anula o seguro . Não se tem de indagar S,e êle pro~edeu ou não de má fé e sim qui! o segurador não teve exato conh.Úimento do risco que gMantiu, sob informações áificieJ!·tes do contratante. Um segurado tinha tomado uma apólice de seguro sobre umJ navio, que devia sair de Guadel1tpe para o Havre. O navio
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esta·va na Martinica.
O segurado comunicou o en'o cometido ao segurador e este recebett o prêmio . Havendo sÍ1Yistro, levantou-se a duv·ida s ôbne o início da v·iagem, mas a C.5rte de Paris julgou que o recebimrnto do prêmio eq uivalia d ~tma ratificação o que foi confirmad_o pela Cassa.ção france::a . A dec·isão foi justa. O ato posterior do srgu1'ador afastou toda a rrtice1~cia, hm)ida no mom ento de ajuste. Si o segumdor de~'essr inspecionar o risco 11ão poderia alegar falsas declarações do segurado. No caso de renovação do contrato, teria de fazer nova inspeção ou. ficar responsável J'elas inmrações introduzidas pelo segurado. Hoje e em toda a parte se segu~Ya m coisas embarcad-as 1~0 exterior ou em viaqem. e coisas qu e ~e acham fóra do lugar do contrato. É uma facilidade concedida ao segurado. A exigência da inspeção prévia do ,-isca tornaria Í1npossímeis êsses seguros. A agra~'ação do ,-isca se dá toda a ve::: que a embarcação segura é exposta a um perigo maior do que aquele que foi previS'to, r.a ocasião do contrato. Si a agrm ,ação do 1'Ísco não fôr causa do Ú1~istro, o segurador não ficará lib rrtado da obrigação de pagar o prejuí.::o, por motivo memcionado na apóUce. O segurado de1.1e co n/1111Ícar o sinistro ao segurador para que ele possa., na m edida do possí1.1el ate?!•Uar os seus efeitos. Este pri1tcípio é adm itido rm todas as nações marití.mas. Essa conmuica.ção de1re ser acompa.nhada das provas do sinistro ·e das suas musas, para qu e o segurado-r veja se o risco estava ou não coberto. N'u111a época de guerra.. pode ter ocorrido uma circztustância ligada a esse risco e assim o segurador contra a fortuna do ma.r não responderá pelo sinistro. Pode acontecer que os dois r iscos tenha·m co ncorrido para o naufrágio e, aí se divide o prejuí:::o, ha~'endo apólices diferell.fes, ou. mesmo só uma relativa a um dos riscos . Abilio de Carva!ho
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DIRETORIA: Pedro Bacellar de Sá, T eófilo Ottoni Pacheco e Fernando de _Sá Agência Geral no Rio de Janeiro
RUA 1.• DE MARÇO 51, 3: -
Telefone 43-8888, ramal 13
-·-·- · -·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-··-~~-~-~- D - l _II_I_ U _I_ U _II_,
REVISTA
DE
SEGUROS
Em mais de um quarto de século de existência a COMPANHIA INTERNACIONAL DE SEGUROS vem mantendo, como um símbolo, êste lema que justifica o renome de que goza. Desde sua fundação liquidou, com a máxima cor~ reção e solicitude, cento e vinte e nove milhões de cru ~ zeiros tendo constituido reservas de mais de três de~ zenas de milhões, para vêr sempre proclamada sua Com!)etência, Idoneidade e Segurança. DIRETORIA DR. CARLOS GUINLE CARLOS O. R. GUINLE DR. ANGELO MARIO CERNE DURVAL LOPES REIS SEGUROS JJE INC:e N DIO * TRANS PORTES * A U TOJ\IOVEI S 7:< VIDRO S ACIDEN TES
coMPANHIA
*
P ESSOAIS 7l< RO U BO RESPON S ABILIDADE A CillE NTE S DO TRABALHO
CIVIL
INTERNA[I ONALoE
SEGUROS
SEDE : RIO DE JAN EIRO --' RUA St:TE Dt: SETEMBRO, 94- TEL. 32-4720 SUCURSAIS e AGÊNC I A S E M T- ODO O BRASIL
578
-
- ..
..
l:..W"~"or
.. .L..oo-
MAIO
DE
1950
da
Reforma
Legislação Fiscal.
David Campista Filha
Já de certo tempo vêm -se manifestando indicias d e que à legislação fiscal aspira a sistematizar-se em Código com
saudável tendência à
a
equidode compreensiva na
aplicação de seus preceitos , mediante a Justiça Fiscal. Estaríamos,
assim,
ante
a
espontaneidade
do
- · ~· ·- .
y ~-
Especial para a REVISTA DE SEGUROS
ção, e o autor do proposto á Comissão de Finanças oferece,
para
isso,
parlamentar
a
de
maior
garantia
pugnacidode
e
por
de
sua
alto
tradição
espirito
pú-
blico. di-
reito segundo a ex pressão de lhering, pois que tal legislação
surgiria
das
necessidades
da
vida
vêzes
enredados
fixid,
outra s
graças
ás
na
vêzes
trama
do
rebeldes
fiscalismo
e
qu e
vitoriosos
os
na
os -
fraude
leis tumultuárias .
Po r isso, constituiu
assunto
predileto dos especia-
lista s e estudi osos dos problemas econômicos e administrativos
no s Congressos ,
Conferência s,
A ref o,m o partiria da repressão à fraude causadora
econômica
do país, e dos anseios dos próprios contribuintes, muitas
Mesas
da
evasão
de
rendas
sob
a
impressionante
estimativa
do 3 bilhões de cruzeiros . Tão profundo distúrbio na receito
público
criação
de impostos
quo
sua
não
causa
~er
deverá ou
compensado
majoração
reside
dos
unicamente
mediante
existentes, pois
na
imperfeição
e
deficiência da própria fiscalização.
redon-
Criação ou
majoração de
impostos
provoco
sem-
das, como vem d e acontecer no Congresso Municipalista,
pro um estímulo á fraude , reflexo do instinto de de-
o
feso do contribuinte, ao sentir que lhe « dóe a fazendo » .
de
presumível
repetição
nas
futuras
reuniões.
Entre-
tanto, esssas reuniões têm a duração das rosas do poeta, e
o
a ssunto
mento
esbate - se
peculiar
nado
se
ao
p erde
samente á
no
naturalmente
espírito
nacional.
natureza,
de suo
a
idéio
descoroçoa-
Porém ,
continúa
nebulo -
brança
significa
int eligência
e
um
que
em p ronunciam ento do Comissão de Finanças do Câmara
completamente o
formo
do
legislação tributária.
Poro em p ree ndê -l o respeito
mútuo
aos
índole
direitos
e
i11terêsses
o
re present ante
indepedenle, sima
vem
situação As
da
de São
Paulo , é,
mais categorizado, cuja
alertando
que
angústias
economia
de
de
cobrar,
habilidade,
a
frio
ainda
encerra
um
à
co-
fugir-lhe
heroismo
fiscal · e
por
autor, isso,
de
do
astucioso
contribuinte,
·impassibilidade
mesmo
quando
com
destrói
capacidade da contribuinte.
Durante o regime passado, assolava o Estado de
sem favor,
voz, tanto
o
Brasil
a
auto -
sincera quão
sôbre o
gravís-
fi nanceiras,
a
como
Forçado
tem-nos
participando
abandonar
sua
pequeno
propriedade
levado á praça mal chegava paro satisfazer ao Fisco, quo
intolerante exigia
o tributo agravado de multo•,
se m consideração de que se estancava pital,
Execuções dessa
espécie
pois que tornam
uma fonte de
representam
impossível a
pena
ca-
sobrexistência do
Sr. das
O clamor dos vítimas chegou ao Presidente Var·.
que se ufanam do país, também
não se ressente do
gas, que, com elevada visão, num gesto de humanidade
desalento das que se desiludiram
do Brasil. Ao con-
o compreensão, perdoou a alguns dos devedores salvan·
não
descortinado
o
o
Lafer
que
inquietações
era desde logo colhido
vítima .
euforia
Horacio
nacional ,
as
primeira
fonte de •sustento da família, via, então, que a mesma
renda.
atrave ssamos.
agriculto~
lavoura , e o pequeno como
privados
com a s necessidades e exigências do Fazendo Público, ridade
por
Minas Gerais uma praga de executivos fiscais sôbre a
justamente adaptável á
econômica do pa ís, em moldes humanos e em equilíbrio
do
cobro
certo
e,
alo
mesmo
rapacidade
premente de re -
afirma
odiosidade,
encon trá-la ao induzir-se do parecer do Sr. Ho rocio Lofcr necessidade
E chegarâ
imposto,
de
ante
Deputados, sô bre a
estruturação.
como
Todo mí nimo
c
dos
procuro
no
do
contribuinte .
trârio, ele crê e confia nas nossos possibilidades e na
do-os da ruína , sem
vocação
fiscal
ao
caminho, pel o
esplendor
enlret.o nlo,
pert in ácia
da
se
do
civilização
cobre
trabalho
de e
brasileira,
escolhos, pelo
cujo dos
homens de bôo vontade. Ripert mocracia:;
aponto modernas
como a
vicio
influência
do do
No
removíveis
patriotis mo
legi slador na s deeleitor o
de
embora
regime
legião
funcio.!) ârios
de
inconciliável
multas, é
gional ; assim , o vontade e o espírito do legislador não
o
exprimem o consenso nacional.
so
a reforma REVISTA
deve
ser
preservado
da legislação tributária tendente á unificaDE
SEGUROS
com
hoje, o
semelhante
impraticável, repeleria
rigidez
dos
pois
tal
ato
seria
toda
clemência
preceitos
u.ma como
fazendários
Passando sôbre outras perspectivas que se abrem
suas
à
perniciosa
ditadura,
porem
prelenções egoísticos no feitura das leis que , por isso,
influência
da
permissível,
sacrificam o caráter de generalidade em favor do re-
De ssa
suprimir um motivo de rendimento
modestíssimo.
reforma
tributária
com
necessário à
destaque
compreensão
no
indústria
fiscal
das
que domine
distinção de que arrecadar não é confiscar e que não
perco
nos
decisões
tributários
o
sentido
humanidade permanente nos relações entre o
de
Fisco e
o contribuinte.
579
~;~;~~l GENERALES
Previdência do Sul
CONTRE L'INCENDIE ET LES
EXPLOS•IONS
CASA MATRIZ EM PARIS FUNDADA EM 1819 Capital e Reservas : Mais de 600 milhões de francos. Capital realizado no Brasil: Cr$ 3. 100.000,00 Reservas no Brasil mais de Cr$ 9 . 000 . 000,00.
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- - 0 -Receita do ramo Fogo em 1944 : 438 . 341 . 805,27 francos
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•
Ch ile, 25 / 27, 4 ° andar
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A "INDEPENDENCIA" coMPANHIA DE SEGUROS GERAIS
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Sedé: Rio de Janeiro - Rua México 168 • 3°.
~
~
§
~
-~
-
~-
º---
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-~ ~
-~
"
~
DIRETORIA : Presidente : Diretores :
-
ª~
~
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VICENTE DE PAULO GALLIEZ FERNANDO DE LAMA RE
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{ LUCIANO MARINO CRESPI LUIZ R . DE SOUZA DANTAS
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SUCURSAL DE SÃO PAULO
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DE
1950
DIA CONTINENTAL DO SEGURO por Luiz Mendonça (Do
« Comité
Loco I
Especial
Foi
celebrado
nacional, Não
só
t i ne nt c
mês ,
o
entre
nós ,
por
Am e ricano ,
ex pressiv as
ü
condignamente
êste
« Dia
meio
Ccntinental
certo,
ense jou
no
a
mas
data
comemoraçõ es,
para
REVISTA
segurador
do
e rn
Pernambuco no
a
5•e guro » .
tôdo
o
Con ·
a s mai s eloquentes
numa
d e mon stração
ine*
de
DE
Seguros)
SEGUROS
cionalizado,
previsto ,
planificado,
organizado ;
dias
en1
qu e o homem, fazendo uso de um complexo, engenhoso ~
aperfeiçoado
prevê
o
mé todo
o
comportamento,
às
método
vezes
tant e, de fenômenos que possam
em
estatfstico
futuro
bem
dis -
interessar à suo atlvi -
~m
quivoco da crescen t e i mportoncio que a instituição do se-
dadt! .ou à sua ciência , entre essas duas eras corre
guro ve m as su mindo no mundo d e ho!e.
es paço de tempo na verdade imen so . Não foi num abrir
núm ero
de
mom e nt o
ato ' e
d essa
história
A
séc ulos ,
exato
pel os
corpo
na
em
quai s
o
um
perda!. qu e
lhe
verdade
qu e
os
se
eficiente
vero!lo
guro. da'
próprias
Remonto
a
épocas
semen te s que , afinal,
evolução
cultural
fruto
tão
par(!
a !:
quando
e
hodiernas começou
egresso
depois
importante -
do
o
selvageria,
o
no
das
suas ati a s caracte -
fechar
lutivo
de
se-
sd vogeria
« Tôdo
econômica » .
que
dai , com
efeito,
:.:e ntado !; o
sati sfação
prolongada produziram
up alm ente
seguro
um
es p írito
previdência,
da s suas
é que
o s alicerces
devem
do
Desde
do
desde
vida
necessidades,
ENTRE OS
ainda
natureza .
sua
bastião dos
é
hoje
DESI -
Rousseau
instintos;
guiado
pelos a
lógi cos.
gráu
mais
de
vivendo
que
das
em
raciocín i o,
exclusivamente
homem ,
citor,
só
às funções
monhõ,
qu e
busca ,
a
natureza
o
dotá ro ,
os
Rousseau ,
não
antever
Do
momento
a
sua
imediatas,
o
está
exemplo em
em
que
no
« estado
REVISTA
da DE
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o
homem
de
na
ainda
e
se
noturezo » ,
fisio-
do não
tão
perda ao
à
fim
à
c.vdiz ando,
movia
humani-
das
necessidades
próprias
de
desenvolvend..> cul-
de necess,daaes lhe fofam
suf-
melhor, o
multiplicação O:us ,,,
nCJ, mas ainda um crescente número de problemas e de
com
dia.
êstc
só
à
econômicas,
com
as
como
várias
satisfação
também
formos
das
de
sociais,
atividades
necessidades
geradc;s,
o s vários métodos e instrumentos de produção das
util id ades, CimCJ
com
não
a s novas
incalculável
integridod~
de
físico
condições
riscos
ao
de vida,
patrimônio
do homem.
se delimitando ao
manifestam -s e
um
acrés-
à
e
própria
Riscos que, regularmente,
puro
estado de
concretamente,
possibilidade,
acarretando
perdas
con -
sideráveis. Assim , do s
efeitos
çavam
po is,
com
danosos
o
fim
de
de
promover a
acontecimentos
e aos seus bens, concebeu o
mais
nade
não
também,
indi s.pensávei !;
uma
huma-
por
Trouxe,
elementar
nece ~ sidade
idéia
do
imperioso,
homem
seguro. uma
reparação
que
o
amea-
a
Nasceu
institução
primeiro daí,
que,
de per-
correndo séculos, chegou oté nós com um oito padrão de técnica ·e de eficiência. mitivamente
cionois na
S!:
que tudo é
ro.
vam
em
métodos · e
investigação
ploração
de
os
da
civilizado de hoje prin -
proporção que se foi
A civilização, ou
dias
até
estágios
neces-
natureza,
f orma s de convívio social .
(l
noite,
do
da
das de
e de outro. À medido, pois, que foi o homem se
co-
otrazodo
sua como
históri a
Era Atômico; di os em SEGUROS
da s
necessidades
chorar tal
longínquo,
planeta
dias
poro
pu -
suma,
de previdência, que se desfaz da pelo
no
em
neces sidade s
ainda
arras -
apoi ado
pleno sécul o XVII
tempos,
nidade,
hoje,
ae
imperiosos :
a
di stant es
algodão po.·
~stado
instinto s de
Chego
que,
no
desprovido
lim itado tão
Um
satisfação
necessi dades
homem
do
sua mãis
na !; e, confôr to, o bem estar ou a utópica felicidade huma-
é poca ,
ou
estado
primitivos
na
assim,
ser a s-
o
lógica
exis tência
animais .
ap e na s
raíba
da
no
homem
número
é,
multplicação
homem
dos
néio
cessida d e: do homem,. trouxe em seu boio , p ..... rém , não ape-
nes sa
e ncontrava
imagina,
auxílio
o
qu e les
se o
quclque;
ramente
pelo
do
é
-
partir
u ma temerá ri a excursão aos priscos tempos em que, nêst e
tando
selvagem
O
economistas,
sardinha
civillzaçéio
decorrência
os
u
hodierna .
quando
DA
HOMENS » , empreende
A
sua
transpós
civilização
gindo, gerando-se daí, também, as exigências de nova i
majestoso edifício que
N::> se u « DISCURSO SOBRE A ORIGEM
a
distingue-se do
dificuldades
GUALDADE
elevada
homem
dizem
para
homem.
um processo evo-
o
homem,
a
ter começado o
à
de
que
turalmente, maior somo
seg uro.
mundo,
do
uma
civilizadas .
bra sa
uma
Sida des
custa
nece.-i dade
essênc.a
do
à
anos,
ating ir
a
povos ,
-
mas de
p uxu nJo
nhã , de fo rj a r planos copozes de lhe garantir, no dia a
para
dade,
do
olhos ,
milhares
na
sentiu êle o necessidade de olhar paro o dia de amaim ediato ,
de
de
lançamento
o
instituição
incutir-s e
e
formo
contrato
de
dos
comunidades
a
das
distantes
econômica
primeiros
dar
si stema com
moderno
bem
no
reparação
exercício
um
do
os
de
bo :n
começar
procurarem
odvies se m no
e
deve
praticaram
sistema
vidades econc?-micas, isto é, r ís tico s
não
homens
um
e nfeixando
instituição,
a
científica
sua
os
homens
pessôa ,
os
de
dos
Nasceu
vontojoso
dessa os
como
pri-
em
ra -
mos
fenômenos
aí,
contra
seus
não -
conjeturas,
princípios,
se dedico.
guardarem
Apoiada
simples
a
oplicoçõo cuja
necessidade
riscos
que
empreendimentos
e
ex-
de
rondaos
r i ..
581
quezas, uma •._instituição , de alto conteúdo moral, baseada
no
antes
mais nada, uma
de
princfpio
solidariedade os
males
por
passivel
humana :
e,
eventos
do
antepor
cuja
expressiva
as
mas
aos
pois,
férica
de Seguras:!> deli b erou
e lo,
maio.
A
. que
ª~
a
d ese ncadeado s
mento
de
é
dades
humanas que ,
eleita s
é
conf ia do s
cujas
mui
justamente
a
seguro.
« Segunda
Um
hom e n s não
lhes
f endêl'
da
civilizad o .
A
instituição
Conferência
Hem is ·
. Assurance
os
contra
seus
tant o s e
e
mês,
uma
gráu aos
e
de .civilização a
cumpre
costumeiros
engrandecer
melhores
dia
14 de
brilhantemente
cultural
homens
d estin o s,
foi
notável conquist a
pat rimônio
do
o s seus
aperfeiçoár
outros
a
a feriçã o
consagrar a
êste
hom e m
con t ra
bém
é
que,
co mem o rada e que constitui
luta
reparar.
instituição
Essa
instituiçã o
no
catástrofes,
realização
obstáculo s,
perfeitamente viável
constitui
manifestação de
solidariedade
por vezes, contra
f1!Uiualismo,
quem não
ainda
ins t ru -
das
so cie-
ho je estão sómente
inimigos
como
mai s,
serviço s po sso
do
um
d etam-
para
que
à
hu -
pres tar
manidade .
!!lltllllllllllllltllllllllllllltlllllllllllll[llllllllllllltliiiUIIIIIII[liiiiiiiiiUI IIIIIIICllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltlllllllllllll[llllllllllll•.
ATLAS
§
§
~
Company Limited.
~
CAPITAL DECLARADO E REALISADO PARA O BRASIL Cr$ 1.000.000,0
~
~ "§
FOGO- MARITIMO- CASCO - TRANSITO - VITRINE
" § w
w
Agentes: WilSON JEANS & CIA. LTOA.
§
" ~
~
Av. Rio Branco 26 - A - 8.• Rio
I"
CALEDONIAN lnsurance Company
~===
~===-
CAPITAL DECLARADO E REALIZADO PARA O BRASIL Cr$ 1.500.000,00
FOGO- TRANSPORTES- CASCOS- ROUBOS- AUTOMOVEIS- VITRIN!::S
g -==__
Agentes: WILSON JEANS & CIA. LTDA.
-=_=:;::;
Av. Rio Branco 26 - A - 8.• Rio
F.i 111111 tllllllllllllltlllllllllllll tlllllllll u11 tlllllllllllll tllllllllllt lllllllllllll n n1111111111 t l 111111111111~ lllllllllllll tl !11111111111 cllllllllllllltl~
DI RET ORI A Presidente - ORLANDO S. DE CARVALHO Vice-Presidente ENN IO l<f.GO jARDIM Secretário MANOEL DA SILVA MATTOS Tesoureiro IOSt CANDIDO FRANCISCO MOREIRA Gerente: Paulo Moreira Brandão
RUA DA ALFÃNDEGA N.0 107 -
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JB 1~ Advogado
A\_ §
JL
J~
AV. RIO BRANCO , 116, - salas 1 . 302/4 IEdif. do Banco de Cred ito Real de Minas Gerais)
582
MAIO
DE
1950
Curso de Seguros Privad os PAULO
BARBOSA
JACQUES
Chefo da Divisão Transportes e Cascas da I. R. B. (Especial para REVISTA DE S'EGUROS) Reprodução proibida ( 2 .' Par I e ) SEGURO - TRANSPORTES INTRODUÇÃO :
O RAMO TRANSPORTES , Con cei to
os veículos e demais responsabilidades a êles referentes.
atual e suo divisão em sub -ramo s.
Dentro
dêste
esquema ,
e considerando
os
modali -
dades de seguro exploradas no Brasil, a seguro trans O
rama -transportes
tem
coma abjeto a
cobertura
portes assim se desdobra em sub -ramos : segur'a marí -
de todas os riscos inerentes ao transporte de be ns e
timo,
seguro
constitui
viário
e
sem
dúvida o « desenvolvimento natural do se- .
guro marítimo que , por ser a
modalidade
mais antiga
do seguro, serviu de modêlo para tôdas as demais » . Realmente,
junto
de
o
seguro
sub -ramos ,
os
quais
destaca -se
pelo
se u desenvolvimento e pela sua importância , o sub - ramo marítimo . qu o
Âter f"s ce
foram
notar
surgindo
o ape rfeiçoamento
frem
uma
da s
normas
de
influência técnicos
marítimo . Daí, dE-nom i narem
ainda
pouco
a
que
todos
pouco
com
novos
meios
muita
grande
e
juríd icas
provávelmente, a o
de
êsses a
ramos
criação
transportes ,
dos
aplicáveis
ao
e so-
princípios
e
seguro
circunstância de muito s
seguro-transportes,
errônea
e
portados ,
indevida -
via
bens
segu:f'O
ferro-
sejam
trans-
marítima
e
fluvial,
correio,
não é
em
que
a
conhecida; e
via
de
comunicaçPo
finalmente seguro . de
bagagem e seguro de bens em mãos de partadar modalidades recentemente regulamentadas pela I. R. B. ( 2), em que são cobertas as bagagens conduzidas pelos próprios
passageiros
e
as
remessas
de
mercadorias
e
vaiares efetuadas par intermédio de portadores. Nestes dois sub- ramos a que prevalece para sua caracterização
é a natureza e espécie dos bens segurados, e não o meio transporte Há
sub -ramos em que se desdobra o seguro-transportes, em
acima é,
especialmente,
pelo
empregada
fac l: do
e,
por
os
seguro postal, em que se inclui o transporte de mer-
Do outra lado é necessária ressaltar que alguns dos tiveram
rodoviário ,
conforme
respectivamente,
cadorias
do
mente , de seguro marítimo ( 1 ) .
desenvolvimento que
seguro
aéreo
por estradas de rodagem e de ferro e par via aérl'a ;
é hoje um con -
transportes ,
dentre
fluvial,
seguro
utilizado,
quem
que entre
pade os
ser
qualquer
diferentes
um.
sub-ramo'
o referente às viagens combinadas, isto
citados,
quando
inclUa
são
empregados
simultâneamente
diversos
da :: peculiaridades que apresentam , exigindo um trata -
meia• de transporte (marítimo e fluvial, marítima e roda-
mento diferenciado e especializado , constituem hcje ver-
viário, fluvial e rodoviário, rodoviário e ferroviário, etc.). Em
dadeiro s ramos independentes e autônomos, como o se-
gura de cascos de embarcações guro s de automóveis, ve ículo !:
em
(automóveis,
que
(ramos cascos), os se são cobertos
caminhões,
ônibus ,
não só os etc.)
mente
nossa
um
opinião, neste caso,
novo sub-ramo ,
abrangendo duas
como
Feita
esta
au
mais
apreciação
não existe própria ·
mas tão sómente um
modalidades
de
seguro
segura.
sôbre o conceito atual
do
ainda os riscos de responsabilidade civil para com ter-
ramo transportes e esclarecida devidamente a seu des-
ceiros,
dobramento
e finalmente ,
uma
das
mais
novas modalidades
em
sub-ramos,
passaremos
a
de seguro, fruto do vertiginoso progresso da navegação
separadamente, apreciando as características
aérea , que é a
dades de cada um .
do seguro aeronáuticos , que inclue não
considerá - los
e.
peculiari-
só a cobertura poro os cascos de aeronaves , como aind a
para para
a com
para com
a
responsabil idade os
passageiras
responsabilidade
terceiros
e
paro
os
contratual
d:>
(marte
lesões corporais),
civil
e
do
acidentes
transportador
transportador pessoais
dos
1)
para
1 . 1)
tripu-
De um modo geral , a tendência é no sentido de a~
modalidades que visem a
prápriamente dito,
cobertura contra os risco s
Risco s cobertos
i O sub-rama marltimo, que é, conforme já salienta-
lantes .
situar dentro do seguro transportes
SEGURO MARITIMO
mos ,
o que
finalidad e a riscas
apresenta
maior
desenvolvimento,
tem
por
cobertura de bens em trânsito contra as
inerentes
ao
transporte
embar-
zemos, porque o essencial para sua caracterização, não
que e.~rantem
é qu.e o transporte se efetue por via marítimo, isto é, em
REVISTA
DE
ramos
SEGUROS
distintos
aqueles
marítima.
par
ferentes espécies de veículos e meios de transporte em constituindo
navegaçõo
efetuado
cações
uso,
destinadas
à
inerente• ao transporte dos bens conduzidos pelas di-
Assim
di-
5BJ
liiOtes e oceanos, e
sim em embarcações empregadas
principal,
normalmente na
regular e
c:eilos e d e dispositivos legais o êles refe renlel .
morí-
Pre liminarm e nt e , tôdo e qualqu er dano a conteci do
lima, ainda que o transporte se efetue por via fluvial
à carga assim como a s despesas extraordinárias feitas
(como
e
o be m do navio ou do cargo, conjunta ou separadamente,
n:>
são d e nom inada s AVARIAS, « ex -vi » do disposto no art.
acontece
Manáus)
ou
no
Lagoa dos Patos) . O
Rio
lacustre
seguro
navegação
Amazonas,
(a
exemplo
entre
da
Belém
que
ocorre
(3) .
7 61 do Código Comercial (6) , AVARIAS e stas grupadas
marítimo
é
regulamentado
por
um a
legislação própria, distinta da aplicável às demai s mo -
em
dua s cla ss es d istinta s, a
comun s e avarias
dalidades e ramos de seguros; o Código Comercial dê le trata especificamente em seu título VIII
( « Do s seguro>
<< ci ano s cau sado s d e lib eradam e nte ou
le< ,
i med iato
isto é,
marítimos.
legais tres,
de
IX , X, XI
interêsse Por
e
e XII , XIII ,
frequentes
extensão
e
aplicam -se ainda e
algumas
transportes Ao
analogia
aos
vezes,
do
próprios
e
que
ao s
ta is
de
se gu ro s
dis po sit ivo s
seguro s fluviais
aos
(rodov iário
contrário
norma s lega is
aplicação
e
lacu s-
seguro s terres tr es
na
des a stre
em
ma ior
porte
dos ramos de seguros, em que cada modalidad e , via incêndio,
maritimo,
seguro
etc.)
(coma aliás se observa
ramos transportes) os
roubo,
-
o
eve nto ,
em
ca so
sofrido s como
be m
circun stância s,
vada s, ~ m
como
d e po is
de
perigo
con sequ ência
a s d e spesa s
de
feitas
d e libera çõ es moti -
bem do salvam e nto comum do navio e mer-
c: d es carg a » .
(Art. 7 64 , « in fin e » ). Esta , a de finição
Códig o
Come rc ial ,
modo geral , todos
( 4). tempestade, abalroe -
-menta, incêndio a bordo, desvio de rota e acidentes no s
operações de carga e descarga e demais riscos do ma r. · ( 5). Êstes são os chamados riscos principais ou básicos cujo cobertura é proporcionada por uma apólice de se -
Cl
ava ria s
conceito
se
encontra
pa rticulare s,
legal ,
•oirido só
p e lo
são
A
« os
navio,
te mpo do s riscos :.> .
também
longa
distinção
ou
tamb é m
de
ocôrdo
com
despesas
feitas
e
só
carga ,
durante o
pela
(Art. 766).
fundamental,
o
dano
( 8). a
nosso
ver,
entre
os
doi s tipos d e avaria s é que os avarias gros; as são danos
d e liberadamente
causad o s
f icie.• comum
de
todo s
quank•
os
a varia s
dono;.
que
acidentais,
aos
os
be ns
ben s
visando
postos
particulares
resultantes
de
em
ou
ca so
A ava ria gro ss a , portanto, é
guro marítimo. Como riscos adicionais podem ser incluí-
dos os riscos de roubo e extravio « que, apesar de re s ul -
onde
enumeração de ca sos que constituem avaria grossa . (7}.
riscos fortuitos e inerentes ao transp c rte , tais como
naufrágio, encolhe, varação
e
cado ri a s, d e sd e a sua carga e partida at é o se u retôrno
A r.
seguro
nos diferentes sub -
garante, de um
dês te
igu ais
de regra, cobre tão sómente um determinado ri sco (seguro
imprev isto ,
lega l d e avaria g ro ss a, consubstanciado no art. 764 do
ferrov iário) . acontece
simpl es.
A r. a varia s gro ss a s ou comun s são con stitu ídas pelos
marlimos » ), estabelecendo ainda nos título s subsequ e n grande
saber : avaria s gros sa s ou
particulare s ou
o
bene-
risco ,
en -
simples
são
fortuito .
sempre resultante
vontad t= do homem, que te m a justificá - la o interêsse
tarem de ações diretos do homem, em relação ao segu ro ,
sentid (J d e evita r ou prevenir um mal maio r; já a avari~
são considerados fortuitos ou
si mp les o u part icular independe da vontade do homem ..
de fôrça
maior» . Final -
mente , há que considerar os chamados riscos accessório ~ ,
como
por exemplo os
de quebra,
res ulte d e um acid e nt e, de um caso fortuito . A ssi m;
derrame, vasa .
uma
SD
emborcoc;ão acidentalmente
cargo ,
sofrend o ava ria s, es ta s dir-s e - ão ava rias pa rticulares; se
amossamento , água de chuva, contato com outros cargo s,
v e ncal he, no e ntanto, é deliberadamente praticado, para
suô.· de porão, etc.; << a inclusão dêstes riscos na cob er-
p revneni1'
tura dada
há
mento,
má
estiva
ou
defeituosa
arrumação
da
pelas apólices deve ser expres sa
e tem
a
de
o
perda
ser
total
da
caracterizada
e mbarcação,
como
avaria
a
ocorrência
grossa.
Se
na
virtude de obrigar o segurador ao pagamento da inde -
prim ei ra
nização deles consequcnte, independentemente da causa
sáriv alijar total ou parcialment e a carga transportada
que lhes deu origem »
(o seguro transpo rtes de merca-
dorias e seus elementos essenciai s -
-
Luiz Serpa Coelho
publicação n• 18 do I. R. B. págs. 49 e 50) .
para
hipotése,
safar
virtude
de
o
encalhe
emba rcação ,
sua
si tuação,
acidental,
tornar-s e
ameaçada os
de
neces-
sossobrar em
avaria s decorrente s dêste
al i jamento serão consideradas como
avarias grossas
o;s
comuns .
1 . 2) - · Fórmas
de
cobertura
quanto
aos
riscos
principais ou básicos,
Com e ntando
Marítimo Quem quer que procure estudar uma apól ice de se guro marítimo, defrontar-se - á « ab initio » com uma gran -
de
pie• ou p0 1'
vitável. ».
« Avaria
no ramo e do uso de abreviaçõe s
de:: garantias que nada exprimem . Tentando
torna
584
dissipar
estas
convenientemente
necessário
uma
o
prévia
dúvidas,
procuraremos
assunto ,
para
análise
espécies
de
avarias
acima
de
o
es-
que
alguns
se
con ·
recai
primeira
simples ,
(avaria sim·
particular e
distin-
tamente sôbre o dono do objeto avariado ; é
de dúvida em relação à amplitude e extensão da cober-
clarecer
dua s
Mercadoria s» : « A
particu lar)
tura dada , resultante principalmente da i111própria te rminologia adotada
os
definidas, diz S.toll Gonçalves em seu livro « Do Segura
um
fato
involunt6rio , grossa
por ou
fôrça
suportado
conjuntamente
na viagem; seu
valor é
repartido proporcio-
nalmente,
em
comum
e o dano ou des-
grosso,
são
em
navio,
natural, ina·
ao
teressodos
pesa s verificados
pelo
uma
comun s,
frete
e
carga in·
provocados ' voluntáriamente
homem a bem da salvação comum »
(9) .
MAIO
DE
Quando os danos decorrentes de uma avaria qual quer
que
ela
seja,
determina
uma
deterioração
PTN
que
PTR
+
PTN
demais casas de perda total real não
importe em pelo menos três quartos do valor da coisa danificada, diz -se que houve perda total . d istinguem-se i•to
mente,
ou
pleto ;
e
sofre
duas
quando
é,
seja,
a
espécies
quando
legal,
que
quartos do seu valor. de
ticula r
perda
constituir
não
PT =
real,
perecendo
PT
=
LA~
+
LAPA
perda total legal .
+ avaria grossa + avarias particulares
com ~
de
menos ,
PTR
LAPA =
perde total-
perecimento
pelo
incluídas na garantia PThl- .:
prática
total : a se
seu
importe,
naufrágio,
todo ,
em
ca so
pelo
especial
maior
de
avaria
extensão
Via
d e regra , entretanto, o têrmo
CAf'
um
sentido
dos
encalhe
e
de abal-
+
LAP
demais casos de avaria particular não incluí das na garantia LAP .
par-
dano s.
Observe-se,
é usado com
avaria
decorrentes
incêndio,
roação; e finalmente
três
A perda total, no entanto, não
um
caracterizado
coisa
o
há
quando,
deterioração
deixa
de
efetivamente a
No
logia
outrossim,
adotada : a
a
garantia
da
pa r-
efetivamente particulares,
rada ,
sequentes d e incêndi o, naufrágio, encalhe e abalroação
para
denominando-se
dano s
que
caracterizar
os
genêricamente
ultrapassem
êste
dano s
perda
total
ao s
limite.
estão
Dado s êstes esclarecimentos , podemos apreciar ag o-
cobertos
tamb é m
particular,
apólices -transportes , quanta à
inclui
sua amplitude .
vez
pela
q ue
as
mesma;
inexpressiva
ra as diferente s modalidades de cobertura dadas pe las Ei - las :
uma
livre de
termino -
particular,
ciai s não excedentes de 3/4 do valor da coi sa segu-
restrito
significa
importância
livre de avaria
a
a
CAP -
garantia
avcria
particulares
con-
consequentemente, torna-se
expressão
porisso que a
também
DETERMINADAS avarias avarias
com
LAP,
particular,
na
em
avaria
realidad e,
determinadas
hipóteses já mencionadas. D" outro lado, coma vim.os, em sentido ampla e
Perda
1) está
coberta
ocorrido
Total
a
por
perda
Naufrágio
total
simultâneamente
real
com
o
-
dos
em be ns
que
só
seguradas
naufrágio
da
embar-
cação ;
rigorosamente perda
Perda TOtal Real
( PTR) -
garantindo exclu-
acôrdo
um
caracterizado pelo minologia
2)
de
total é
gir o
coso
com
a s dispos ições
especial,
de
avaria
maior extensão dos preju íz os ; a
securotório,
entretanto,
denominação de
avaria
convencionou
para
as
a
legais,
particular,
perdas
ter-
restrinparcia is
3 I 4 do valor da coisa segurada)
sivamente os prejuízos decorrentes da perda total real
(inferiores a
dos bens segurados;
tando daí um divórcio entre o conceito legal e a prá -
3)
Perda Total
perda total -
(PT)
em
que
tôda
e
seja a real, seja a legal -
qualquer
em
4)
Livre de
que
são cobertos
avaria
particular absolutamente
todo s os
qualquer perda total ou
danos decorrentes
de avaria grossa,
cluindo-se portanto tôda e qualquer avaria 5)
Livre de Avaria Particular
tico de avaria .
está abran -
gida pela cobertura ;
(LA,P)
( 1 O)
de ex ·
Aliem -se
a
estas
part icularida des ,
imprecisa
re-
neste ponto ,
o
precisas
inexistência
de
conceitos
garantias concedidas rifo)
(seja
e
definições
nas
apólices,
seja
da5
na
ta-
e finalmente a inclusão de riscos accessórios que,
constituindo
na
realidade ,
em que
particulares ,
só
são
são cobertos :
a
dação das condições gerais das apólices
particular . -
resul -
no
casos
especiais
entanto cobertos
p ress amente mencionados, e teremos
de
avarias
quando ex -
explicada a
razão
de ser da g rande confusão e da enorme incompreensão em tôrna dos riscos cobertos pelo seguro marítima .
a)
tõda e qualquer perda total ;
b)
tôda e qualquer avaria grossa;
c)
as
avarias
naufrágio,
particulares abalroamento,
decorrentes encalhe
de
e
( 1)
cêndio a bardo ; e finalmente 6)
Com Avaria Particular -
(CAP) -
que é a
cobertura mais ampla e abrange pràticamente, de forma genérica, tôdas as avarias particulares e grossa s.
As diferentes modalidades d é cobertura acima enu meradas ,
à
~ ua
abrang e
e
te rior
foram
indicadas
amplitude,
conceito
as
garantias
uma
nova
de avaria
pressão apenas as
3/4
do
valor
da
DE
particular, perdas
coi •a
SEGUROS
ordem
observar
cobertas
garantia .
te mos :
REVISTA
em
convindo
pela
crescente
que
designando
parciai s,
segurada .
quanto
cada
modalidade
Outrossim,
NOT AS
in -
uma an -
o
adotamos sob
esta
ex-
isto é, inferiores
a
Esquemàticamente
A respeito do assunto, FRANCIS T. ALLEN, em seu livro "Princípios generales de seguros" escreve o seguinte: "EI Dr. S. S. Huebner define como sigue el seguro marítimo en su obra "Property Insurance": "El fin de! seguro marítimo es indenizar ai asegurado po r pérdidas, dafíos, o gastos ocasionados accidentalmente en relación con buques, cargamentos y cargo por fletes por cualquiera de los numerosos peligros inherentes al transporte por agua." Esta forma de protección, que durante muchos afíos fué 585
puramente un seguro oceánico, se ha extendido en la actualidad hasta cubrir todos los bienes en trán sito, usándose e! término segurq marítimo interior para designar la extensión de! seguro a los peligros de! transporte en e! interior de! país. s\'! ha sugerido a menudo que é! térm\no seguro de transportes sería mucqo más propio par:~ esta última clase , de seguro, ya que muchos de .Jos seguros marítimos interiores se aplican ai transporte por ferrocarril, camión o aeroplano, y el agua propiamente . dicha sólo interviene ai cruzar incipentalmente lagos o ríos, y e! riesgo ácuático es muy pequeno o sin importancia alguna" (pag
25). ]OHN H. MAGEE, em seu livro "Seguros Generates", como também inúmeros outros autores, adotam igualmente a expressão "seguro marítimo interior" para designar as modalidades de seguro transporte não enquadrada ~ no seguro marítin1o propriamente dito. (2)
Estas modalidades foram regulamentadas pelo I.R.B. através da circular T / 12.48, de &/12/ 1948 e carta-circular n• 1.493 de 26/7/ 1948 que estabele· ceram as condições gerais e taxas apli cáveis a tais seguros.
(3)
A alínea "a ", inciso I elas Disposições Gerais da Tarifa Marítima ele Cabotagem estabelece: "A Tarifa é aplicável ao seguro de embarques efetuados entre portos da costa brasileira. inclusive os portos de Pelotas e Pôrto Alegre e até, inclusive, o pôrto fluvial de "Manáus. com anexo especial para •) Rio Amazonas."
(4)
"Varação é o ato pelo qual o navio é encalhado ou arremessado às costas. bancos de areias e praias." ( Dicionário de Seguros - AMILCAR SANTOS - pág. 220 - publicação n• 23 do IRB).
( 5)
E' frequente o emprêgo ela expressão "fortuna do mar" para designar o complexo de riscos cobertos pelo seguro marítimo .
(6)
CóDIGO COMERCIAL- Art. 761: "Tôdas as despesas extraordinarias
S86
feitas a bem do navio ou da c2.:·ga, conjunta ou separadamente, e todos os danos acontecidos àquele ou a esta, desde o embarque e partida até a sua volta e desembarque, são reputados avarias."
(7)
CóDIGO COMERCIAL -
Art. 76+:
São avarias grossas: 1. Tudo o que se dá ao mnmgo, corsário ou pirata por composição, ou a título de resgate do navio e fazendas, conjunta ou separadamente; 2. As coisas alijadas para a salvação comum ; 3. Os cabos, mastros, velas e outros quaisquer aparelhos deliberada· mente cortados, ou partidos por fôrça de vela para salvação elo navio e descarga; 4. As âncoras. amarras e quaisquer outras coisas abandonadas para salvamento ou benefício comum; 5. Os danos cau ados pelo alijamento às fazendas restantes a bordo; 6 . Os danos feitos deliberadamente ao navio para facilitar a evacuação dágua e os danos acontecidos por esta ocasião à carga: 7. O tratamento. curativo. sustento e indenizações cia gente da tripulação ferida ou mutilada defendendo o navio;
8. A indenização ou resgate da gente da tripu lação mandada ao mar ou à terra em serv;ço do navio e · d~ care-a, e nessa ocasião aprisionadà ou retida; 9. As soldadas e sustento da tripularão durante arribada forçada; 10. Os direitos de pilotagem e outros de entrada e saída em um pôrto de arribada forçada: 11 . Os aluguéis de armazém em que se depositem. em pôrto de arribada forçada. as fazendas que não puderem continuar a bordo durante o consêrto do navio; 12. As despesas da reclamação rln naYio e carga, feitas conjuntamentr pelo capitão em uma só instância, e o sustento e soldadas da gente da tripulação durante a mesma reclamação, uma vez que o na vi o e carga sejam relaxados e restituídos; MA.! O
13. Os gastos de descarga e salários para aliviar o navio e entrar em uma abra ou pôrto, quando o navio é obrigado a fazê-lo por borrasca, ou perseguição de inimigo, e os danos acontecidos às fazendas pela descarga e recarga do navio em perigo; 14. Os danos acontecidos ao corpo e quilha do navio, que premed;tadamente se fêz varar para prevenir perda total, ou prêsa do inimigo ; 15. As despesas feitas para pôr a nado o navio encalhado, e tôda a recompensa por serviços extraordiná ri os feitos para prevenir a sua perda total, ou prêsa ; 16. As perdas ou danos sobrevindos às fazendas carregadas em barca~ ou lanchas, em consequência ele perigo ; 17 . As soldadas e sustento da tripulação, se o navio depois da viagem começada é obrigado a suspendê-la por ordem de Potência estrangei ra, ou por superveni ência de guerra; e isto por todo o tempo que o navio e carga forem impedidos; 18. O prêmio do empréstimo a risro, tomado para fazer face às despesas que devam entrar na regra de avana grossa; 19. O prêmio do seguro das des pesas de avaria grossa e as perdas sof ridas na venda da parte da carga no pôrto de arribada forçada para fazer face às mesmas despesas ; 20. As custas judiciais pa ra regular as avarias e fazer a repartição das avarias grossas; 21. As despesas de uma quarentena extraordinária . E, em geral, os danos causados deliberamente em caso de perigo ou desastre imprevisto, e sofri dos como consequência imediata dêstes eventos, bem como as despesas feitas em iguais circunstâncias, depois de deliberações motivadas em bem do salvamento comum do navio e mercadorias,_ desde a sua carga e partida até o seu retôrno e descarga.
(8)
CóDIGO COMER'CIAL -
Art. 766
São avarias simples e particulares: I . O dano acontecido às fazenda ..; po r borrasca, prêsa, nau f r ágio ou enREVISTA
DE
SEGUROS
calhe fortúito, durante a viagem e as despesas feitas para as salvar; 2 . A perda de cabos, amarras, âncoras, velas e mastros, causada por borrasca ou outro acidente do mar; 3 . As despesas de reclamação, sendo o navio e fazendas reclamado., separadamente ; 4. O consêrto particular de vasilhas e as despesas feitas para conservar os efeitos avariados ; 5 . O aumento de frete e despesa de carga e descarga, quando declarado o navio inavegável, as fazendas são levadas ao lugar do · destino por uro ou mais navios . Em geral, as despesas.· feitas e o dano sof ridO só pelo navio, ou só pela carga, durante o tempo dos riscos. (9)
Há quem, confundindo as consequências da avaria grossa com a avaria propriamente dita, a defina precipitadamente como sendo a avaria que é suportada em comum pelo nav;o, frete e carga, em contraposição com a avar:a simples ou particular, suportada exclusivamente pela coisa que sofreu o dano ou deu causa à despesa. O fato de o ônus decorrente da avaria grossa ser suportado tanto pelo navio, como pela carga e pelo frete, é uma consequência lógica da 1~atureza da avaria grossa e não um elemento caracterizaclor ela mesma. Se a avaria foi intencionalmene praticada, visando · o benefício comum, ou seja, a salvaguarda elos interêsses dos proprietários de todos O! bens ameaçados por um perigo comum, é justo e equitativo que todos contribuam na propo;ção de seus ihterêsses; se a avana entretanto foi acidental, devida exclusivamente a caso fortúito e veiu atingir apenas a êste ou aquele bem, não resultando daí nenhum benefício comum, é lógico que as suas ,consequências sejam suportadas tão somente pelos donos dos bens atingidos. Consequentemente, para car~cterizar, a ~va ria, se grossa, se particular, e mtster invest:gar as circunstâncias em que ocorreu, os elementos que a integram, isto é, se decorreu de ato volitivo ou ele caso fortúito , se praticada em benefício comum ou consequência única de fato inevitável e aleatório; somente . 517
depois de caracterizada é que se vai ·e ntão cogitar da forma de sua liqu idação, já que tal forma é decorrência lógica da natureza e da classe da avaria . E' oportuno regi strar que o instituto da "avaria grossa", firmado no princípio da comunhão dos interêsses postos em risco, é uma das mais interessanres e expressivas manifestaçõe~
elo espírito de solidariedade do homem e constitue uma velha tradição do comércio marítimo de todos os po vos. ( 10)
O que o seguro garanl:'e é o pagamento. por conta do segurado. da sua contribuição na avaria grossa. Quando tratarmos da regulamentação da avaria grossa teremos ensejo de voltar ao assunto, para melhor esclarecê-lo.
§llllllllll[liiiiiiiiiiiiUIIIIIIIIIIII[liiiiiiiiiiiiUIIIIIIIIIIIItllllllllllllltllllllllllllltll:llllllllllllltllllllllllllltlllllllllllll[lllllllllllll[llllll§
=
~
§
~
~
Firemen's Insurance Company of Newark
i
I ~
Cidade de N ewark, Estado de N ew Jersey, Estados Unidos da América do Norte FUNDADA EM 3 DE DEZEMBRO DE 1855
Séde: -
rg_"
-
~
. ·ª"· ~
·~
~
"
§ = ~
Representante geral para o Brasil
American· lnternational Underwriters
~
~
REPRESENTAÇÕES S. A.
~
~
Av.Rio Branco, 39-7. 0 andar-Rio de Janeiro
~
5=-:
Endereço Telegráfico: "AMINTERSUR" Telefones: 43-9 176 e 43-9266
~=-
j
§-
:-
~ ~
"_ ... __
= §
§"
Capital declarado e realizado para as suas operações no Brasil
~
C r$ 5.000.000,00 RAMOS DE SEGUROS EM QUE OPERA NO BRASIL :
~
~=
Incêndio --:- Transportes - Cascos - Automóveis - Acidentes Pessoais Roubo - Vidros - Responsabilidade Civil Riscos Ae ronáuticos - Lucros Cessantes- Greves e Tumultos.
"~
"~lllllllllllll[lllllllllllll[llllllllllllltlllllllllllll[lllllllllllll[llllll l llllllllltlllllllllllll[llllllllllllltllllllllllllltlllllllllllll[lllllllllllll[llll'ê= i!,llllllllllltllllllllllllltllllllllllllltJIIIIIIIIIIIItllllllllllltlllllllll·llll[lllllllllllll[liiiiiii i iiiiClMIIIIIIIIIICllllllllllllltliiiiiiiiiiiiCliiii·IIIIIJI~
~
~
SUN Insurance Office Limited.
E ~
GAPITAL DECLARADO E REALIZADO P ARA O BRASIL Cr$ 1.000.000,00
~
FOGO - TRANSPORTES - TRANSITO- VIDROS
B
Agentes: S. A. WHITE MARTINS
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Beneditinos 11 a 7
-
~
~
~ ~
Rio
::
~lllll[lllllllllllll[lllllllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[llllllllllllltllllllllllllltlllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[llllllllllll~
~~~A~~~~~-L-;-;:---1
I
ESTABELECIDA EM 1824
OPERA --- Seguros de Fogo, Marítimos, Acidentes de Automóve is e Lucros Cessantes AGENTES GERAIS - WILSON , SONS & CO., LTD. Caixa Postal, 75 1 - AVENIDA RIO BRANCO , 37 - Telefone 23·5988
-·-·- · - · - · - · -·-·-·-·- · -~~-·-·- · - · - · - ~~ - ~~ - ~~ - - · -·- ~~ - · ·õ83
-
,_
_____ MA.IO
DE
- ~~ --
1950
Companhia Nacional de Seguros SÉDE : RUA PORTUGAL N .0 11- 1.0 ANDAR CAIXA POSTAL N. 759 - End . Te!. URBANIA 0
Cidade do Salvador Capital Real izado Reservas . . . . . . . .
Estado da Bahia
Cr$ Cr$
5.000.000,00 4 . 7 50. 396,60
OPERA EM SEGUROS : TRANSPORTES, MARíTIMOS E TERRESTRES, PESSOAIS, RESP. CIVIL, AUTOMóVEIS E CASCOS
lNC~NDIO ,
ACIDENTES
DIRETORIA:
SUCURSAIS :
Augusto Viena Ribeiro dos Santos Antonio Carlos Osorio de Barros José Joaquim de Carvalho
AVENIDA
RIO
BRANCO N. 0 20- 5 . 0 RIO DE JANEIRO
ANDAR
RUA QUINTINO BOCAYUVA, 107 - 6° andar SÃO PAULO
Dr. Augusto Marques Valente
AG~NCIAS: MANÁUS -
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SÃO LUIZ TEREZINA CURITIBA -
FORTALEZA MACEIÓ ITAJAi -
MOSSORÓ -
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JOÃO PESSOA BELO HORIZONTE -
PORTO ALEGRE.
.
1J®®®®®<!)®®®®®®®®®®®®®®®®~®®®~J®®®®®®®®®®®<!X!X!i®®®®®®®®®~~
Contin·u o Progresso O montante da Receita de premios mensais e unicos, anualmente verificada, mais o rendimento das inversões realizadas tem se apresentado ano a ano em !Jl'Ogressão e_<;cendente, demonstrando assim o cont•nuo progrésso de KOSMOS.
Cr$ Em " " " " " " " " ..
1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947
950.406,75 2.444. 755,40 5. 69'7. 266',35 6. 785.6'30,75 8. 913.818,40 12. 284. 0179,00 18.007 ..633,30 30. 882. 720,80 46. 699. 056,80 61.416.245,50 18.963 .:6'69,10
" "
1948 1949
89.759.330,90 106.590.001,00
Agradecendo aos Srs. portador"s de títulos e ao público em geral pela acei. tação que no ~: vêw sendo dispensada, esperamos continuar a corresponder à con. fiança que ••os foi depositada.
·K osmos Capitalização S. A. Capital subscrito Cr$ 2. 000. 000,00 REVISTA
DE
SEGUROS
Capital realizado Cr$ 1. 200.000,00 589
.DIA . CONTINENTAL DO SEGURO Noticia das comemorações
realizadas no Rio
e em Pernambuco O Segunda
«Dia
Cont inental
do
Seguro » ,
poud e compare cer; o Gen e ral João d e Mendonça lima,
a
14
de .maio
festejada,
entre
nó s,
Seguros
na de repre sentant e do Ministro do Trabalho, que não pre sid e nt e do IRB; d r. José Augusto , 1 9 Vi ce - Pre sidente
americano
de
pelo
no M•llico em 1948 , a ser comemorado em todo con brilhantemente
Hem isférico
instituido
reun ida
tinente
Conferência
de cada no
ano ,
co rre nte
fo i ano ,
da Comera do s De putado s, co nvidado e sp eci al poro o rador das
comemorações ;
com a realização de diversos atos comemorativo, , pri n-
dent ~
cipalmentn nesta capital e em Pernambuco .
~
As festividades foram
celebrad s no d ia
15, e m
virtude de ter caido num dom ingo a data escolhida . ~m
nossa capital , o local escolh ido paro o re al i-
Dr.
Anto ni o
Alv e •
Braga ,
pre•i-
do Sindicato da s Empre•o s de Seguro• Privados
Capitalização no Estado de São Paulo ; Sr. Sebo stian
Lafu e nt e , rep re sentant e Seguro s
Privado s
Grande
do
Sul ;
e Sr.
do Sind icato da s Emp resa• de
Capitalização Arnaldo
no
Gross ,
Estado
do
Rio
repre sentante do
zação dos atos festivos foi o auditoria do "instituto d e
Sind icato dos Empresas de Seguro s Privados e Capitali -
Resseguros da
zação do Estado da Bahia ; e o
de
Brasil, ao qual ocorreu grande numero
seguradores,
graças
ao
oferecimento
do
General
do
REVISTA
DE
SEGUROS,
~r.
Jo sé V. Bo rba , diretor
representando
Mendonça Limo, presidente daquela organização resse-
Local
guradora. Damas varias aspectos fotogroficos da festi -
tituido a mesa do reunião solene.
vidade, no decorrer desta noticia.
o
Comité
Pernambucano de Seguros, ficando , ass im, cons· O primeiro o rador foi o Dr. Angelo Ma ri o Cerne,
Tomando lugar 6 mesa, o Dr. Odilon de Beauclair
d iretor g e re nt e do Companhia Int e rnacional de Seguros
president e do Sindicato das Empresa.s de Seguros Privados
qu e mostrou o g é nes e do « Dia Continental do Seguro)
o CapitalizaÇão do Rio de Janeiro, convidou o Dr. Am ilcar
c d iscorreu , com conhecim e nto de causa , sôbre o s inesti·
Santos,
diretor
Seguros
Privados
geral e
do
Departamento
Capitalização,
nessa
Nacional qualidade
de e
movei s serviço s qu e presto o seguro p rivado 6 coletividade do
todo s
os
po ises
civilis ado s,
inclu si ve
o
Bra si l. Em
A mesa da sessão solene reali <ada na auditoria do I RB , vendo -se , da esquerda para a d ireita , 0 5 doutores Angelo Mario Ce rne, dep utada José Augusto, Anton io Alve s Braga , Am il ca r Santo s e Odilon de Beauclair; gen . Mendonça li.mo e senhores Seba stian Lafuente , A rnaldo Gross e José V. Borba.
590
MA.IO
OE
1950
oulro loca'! deste
nümero
damos
em
desloque
o
no
integro o importante discurso proferido pelo Dr. Mário
Cerne, que encerro·u os
suas considerações debaixo de
prolongada solvo de palmas.
Parto da assistência presente ao auditoria do Instituto de Resseguros do Brasil, por ocasião da ' comemorações ao « Dia Continental do Seguro ».
Flagrante apanhado quando falava o dr. Angelo Mario Cerne, o primeiro orador das comemorações do « Dia Continental do Seguro» , no Rio, 1\ EYISTA
DE
SEGUROS
591
A seguir, foi convidado a fazer uso da palavra o
criação
Conferência
da
de
Hemisferica
Seguros ,
da
co~
qua l oc o ri ginou o « Dia Continental da Se guro » ; a o
ceitos foram muito ·oportunos. De IniCIO, disse que era
Dr. José Augusto, orad o r de grandes re cu rs o s, que deu
Dr . Jo•é .A.ugu•lo, convidado de
honra . Os seus
um velho · batalha~or do seguro, 'pois qu e o ele se de -
um
dicara
quanddr as
pre sentes , pela bril ho que lado s e mpre staram á s festivi -
sentes
do.,t BrO,.sil. ~Err{
liberdades .,;Políticas
e stiveram
cu -
colorido
e sp ecial
aos
atos
com e morativo s;
e
ao s
\
1937,
ingressara
no
carpa
de
dades do « Dia Continental do Seguro .
produtores _de cori· anhia de segura s e consegui u go r lhardamenté-'"'Viver tão
>r
como autori9ade
ant es,
A seguir, con vi dou a todos o passar a outra sala,
concei-
and o foi servido profu so serv iço de cockla il, doce s fino s
decentement e como vivera
didática
e
política do s mais
tuados de nhssa terra .
u uma vari adíssima
mesa
de
sa lgad in ho s.
A longa peça oratória do Dr. José Au gu sta aborTombem em Recife, o Comité Local Pernambuco de
dou os principai s aspectos do seg uro atu al, dizendo d a s perseguições
que
sofre
dos
governos
foNila de atividade econômica . Um
ditatoriais
ess a
pre >ente de grego
Seguros fez realizar, com especial
segu i nf(· a
de• após -guerra .
relevo, comemorações
pela passagem do « Dia Continental do Seguro » . Foi a co rres pond enc ia qu e o nos so prezado amigo
1
O deputadc· dr. Jo sé Augusto, convidada de hon ro , quando p ronuncia va suo conferência « 0 Seguro Priva do » . Mostrou
o
que
Estado
não
d eve
ser
o
centro
do atividade social dos povo s. ~ ao hom em que com -
Lu iz Mend _ nça nos envi ou e que nos dá conta do que Sü
fez pelo transcurso dess a data .
pe te essa iniciativa . Alongou · se ''
êrro da
vida
cada
integra
em
felizes
socialização
vez
essa
.m ais
de
consideraçõ es , tudo , que
intolerável .
conferência
mostrando
ve m tornando
Adeanle
que
muitíssimo
Dr.
José
damos,
a
na
O « DIA CONTINENTAL DO SEGURO » EM PERNAMBUCO
vivament~
<• tran scurso do « Dia Co ntin en tal do Seguro '-> , estavam
agradou . As soc iando - se
Aco te rmi na r,
foi
o
Augusto
aplaudido.
programadas
Encerrondco a s Beauclair Dr .
592
Cerne,
a~r adeceu
um
dos
comemorações , os
conceito s
eleme ntos
de
o
Dr.
Odilon
expendidos mais
de pe lo
ex pressão
na
~ Comité
umc da
em
local
sessão
às
todas
as
qu e
Comercial
que,
Repúblicas
Pe rnamb ucan o
magna
« Associação
homenagens
teve de
de
para
Americanas ,
Seguros »
lug ar
no
assinalar
o
promoveu
Salão
Nobr~
Pernambuco~ .
M.A.IO
DE
1950
À referido sessão, olém de deslocados elemenio& dCI
meio
dades
segurador
e,
bem
l:.col,
assim,
estiveram
presentes
comerciantes
e
autori-
industria is
de
projeção no vida econômico do grande estado. Dando
início
aos
Rochc: , Presidente do Seguros », expôs, em
trabalhos,
« Comité
a
Local
sr.
Sigismundo
vos
transcurso
de
in&liluido
pelo
um
<!: Dia
Segundo
Seguros , reunida
lamente
ciência,
louvóvel
para
comemorarmos
Continental
Conferência
no México em de celebrar-ie,
qualquer,
toda& as
pelo
liame que
demais formas
de
pr.ende
trabalho do
homem moderno.
breve alocução, o significado do
demos
mais
seguro a
Pernambucano de
a ·; palavras de S. Sio . , <: Esta reunião é levada o efeito, jó
re&peilo e inlereuo de perto o quonlo.s exercem , .uma at ividade econômico c•
dato que se estava comemorando. Foram os seguintes, conformo
funções de que se ocupam., senãp umg . doto que dl:t
o
do Segura>,
Hemisférica
de
Não
surgiu
o
seguro
porque
a
alguns
homen&
inspirasse o desejo de criar nova forma de ganho ou de lucro, mas porque a todos, um dia, ocorreu, na his-
tó ria da humanidade, a fatalidade consequenle da efetivação
dos
riscos
inerentes
aos
empreendimentos
eco-
nômico, advertindo -os , assim, da necessidade de idea-
1948 , com o fim oi-
lizar-se um meio c6.modo, seguro e eficiente, pelo qual
das
tivessem reparação as perdas causadas por eventos da-
cada
ano ,
uma
Grupc• de assistentes , entre os quais estão os douto res Odilon de Beauclair, Amilcar Santos, gen . Mendc•nça Lima, deputado dr. Jo sé Augu sto , Sr. Du rval Lopes Reis e dr. Antonio da Silva Carvalho .
moi '
brilhantes conquistas do homem , na sua luta pela
civilização -
a instituição do seguro. A vida, hoje em
na sa s. Quando séculos já são decorridos do seu aparecimento, vê- se a instituição do seguro, no momento atual,
dia, na~ comunidades em que a civilização tenha pene -
am e açada
Irado com todo o seu fulgor, assenta em um complexo
até
tt
delicado
mecanismo
econômico -social.
E tais
são os
e
hoje,
na
endeu sam
o
intervencioni,mo
a.uo é, sem dúvida, outro motivo -
do
mais importantes o
papel
seguro, quer no terreno econ6mico, quer no social. Assim, meus senhores, a
data que hoje festejamos
que
esperar
resultados.
~
a crescente . intro-
pelo qual 001
homens do seguro, mos que atrai, também, o . interêsse
d <r todos aqu e les que defendem a iniciativa individual no terreno econômico, com a perdet.
S.EGUROS
grandes
nissão do estado numa atividade privada -
qu o constituem, na sociedade, uma classe distinta pelas DE
viver
" dolo que hoje comemoramos não se prende sómente
não é exclusiva dos homens que labutam em um ramo;
REVISTA
logrou
econômico, . doutri.na
du utilidades ou na circulação de riquezas, tais são oa
quando o infortúnio o atinge,
hó
que
homens que professam
do
problemas que surgem
não
com
negativismo de
riscos que ronda.m a atividade do homem, na produção
qu o pcdemos dizer : é dos
qual
independência
pela
qual o estado na·da te111 a
593
Se dizemos que tal data desperta essa solidariedade 6 parque hoje, ~ertamenle, celebrando-se nas tr&s
Regional do Minidério, sr. Gastão Wanderlei , que nos dispensaró essa honra> .
Américas o advento do seguro no mundo civilizado, não Atendendo ao convite que lhe foi dirigido, o sr.
deixaró de ocorrer a quantos tomem parte de tais comemoraçiSes, que é imperiosa uma
v.~emente
defesa da
Gastãc• Wanderlei assumiu a Presidência tendo, em seguida,
seguro privado.
cedido
Melo. O c:Camité Local Pernambucano de Seguros)), órgão
a
Pronunciou
palavra
local
desta
edição,
pela
seleta
assistência
moveu esta sessão magna que, honrada pela presença das
cad o
int erêsse,
indiferente
eua5
a
comemoraç5es
e,
por
isso,
autoridades neste Estado liga'das ao seguro,
O
pela do
representante do IRB e repres'enlantes das classes con-
sr.
Caros
brilhante
Bandeira em
oração
de de -
lesa do seguro privado , que vai . reproduzida em outro
pro ·
que aqui congrega a classe seguradora, não podia ser
ao
uma
êste
sido
que
leitura
vivamente
o<ompanhou ,
da
importante
aplaudido caln
peça
justifi oratória .
eng . Luiz Dias Lins , Presidente da « Associ ação
Com erci al
Aspecto das comemorações do « Dia Continental do
a
tendo
de
Seguro ~ .
Pernambuco », comentou , em
poucas
ma;
em Recife , quando falava o
Sr. Carlos Bandeira de Mello, convidado de honra .
servadoras ,
teró
ainda
a
imprimir-lhe
ma :or
brilhan ·
brilhantes
palavras , a
oração do
tismo a palavra de Carlos Bandeira de Melo, nosso amigo
de
re>Saltando
os
e
suo opinião, assumiam maior relêvo .
nome
por
demais
conhecido
no
meio
segurador
Melo,
pontos
sr.
Carlos Bande ira
da
mesma
que,
na
nacional. Ao
Convidado
êsse
amigo
reunião, s6bre lema a diverso•
assuntos
a
fazer-se
ouvir
sua eocolha, falaró
ligados ao
c:metier> a
nesta
ele s6br< que
dedico
fim
do
reunião ,
foi
servida
aos
presentes
uma taça de champagne. A « Revisto de a
classe
segurado ra
~eguroo>
de
congratula-se, daqui , com
Pernambuco
e,
especialmente ,
a sua atividade, e especialmente s&bre a «Intervenção
com o « Comité Local Pernambucano de Seguros» , pelo
do Govêrno na Seguro Privado> . Terminando, ·. convido
brilhantismo com que se revestiram, naquele estada,
a
594
presidir esta
reunião o
representante do
01
Delegado comemorações do c: Dio Continental do Seguro ». MAIO
DE
1950
O Sr. Sig ism undo Rocho, quando p rofe ria o suo oração no sessão solene do Com ité local Per· nombucono d e Segu ros, no Auto móvel Clube de Pe rnambuco .
.
I
rl llllllllllll tllllllll 11111 [ l! 11111111111[ llllllllllll '1111111 tlllllllllllll t lllllllllllll tl 111111111111 [ l 111111111111 t l lllllllllllltl IIIIIUI 111 [;111111111111~
;
BRASIL
_-~=
Companhia
_,'... c::: ..
Capital inteirament e r ea lizado : - Cr$ 5 . 000.000,00 Reservas:- Cr$ 44.000.000,00
~=;:
Dr. Victor da SDIRETORIA ilva Freire, Presidente : Dr. Raimundo Carrut, Superintenderrte Dr. Antonio A lves Braga, Produção S r. A rmando de A lbuquerque, Secretário Dr. Gerard Combe d' A lma, Assistente da Diretoria
.. _=
"
~==--
Seguros Gerais
. _i::==_====
Séde: AV. IPIRANGA, 13• andares, São Paulo Telefones: 2·4173, 2-417 4 e 2·4542 Caixa Post al: - 796 -· E nd. Telegráf ico : - AZIL
"
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DE
SEG URO S
. 595
.
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princ : p~is F
st=dos d o Bràsil
a " do
l
a
596
MAIO
DE
1950
•
do
Estado ou Seguro
Privado
(c.nfe rê ncia real izada na Auditório da « IRB » pela Dr. Ja< .· Augu sta , 1 Y vice -pre sid e nte da (amara dos Depu tada s, no « Dia Continental do Seguro » .
''Sr.
Presidente e
.
- ~ -- -
{ .
.
~--
'
meu s Senhores.
e cada vez desempenha mais relevante papel na
muito gente parecerá estranho que eu , que miliL1 há cêrca de 40 anos no vida política como na da advocacia e do en sino, venha ocupor· me, em uma
vida
econômico
e
social
das
nações .
A
6 .' -
O seguro p ri va do preenche muito melhor que a seguro da Estado o papel a que é destinado , o de dar aos que produzem o
palestra pública , do Segura Privada . Vou e xplicar porque. Em 193 i', quando se d e u o go lpe da Estado, fu i convidado pa r uma da s Companhia s Seguradora s do
Bra sil
para
real izar
seguros
e,
deixando
de
certeza
de
não
ficar
com
a
sorte ·depen-
dendo do efeito do acaso.
ser
7 .• -
A tend ê ncia para a socia lização ou a estadisoção do seguro não é para aplaudir ; an -
Deputado ~ e d e ral , tornei- me agente de seguros nos sertõe.• do P1auí, do Ceará , do Rio Grand e do Norte
te s, precisa ser combatida, por prejudicial ao!
e do Pa ra í b a, e o f tz com o mesmo devotamento e com
interesses
o
mes ma
politi co.
sat 1sfoção com A í,
no
d e semp e nhava o mandato d e ssa modesta ma s utilíssima
exercí cio
f unção
foi qu e pud e compreender, com exat idão e se · guran ç~ . o la rgo alcance social do seguro. Apaixonei me, desd e então , p el a instituição e não deixei até hoje de acompanhar a evolução do problema não só no Brasil como no mundo intei ro.
Dita s es ta s palavra s, a título de introdução, quero ainda pedi.· e xcu sa s à a ss istê ncia pela circun stância de nÕCJ
ter
porqu e ll
tra zi do
os
escrita s a s que
último s
d ia s
devia
aqui
g irando
em
tôrno
d e la s a
minha
guns
visa
amparar.
São estes as conclusões a que eu chego após al anos de meditação sôbre êsle problema e que
procurarei
desenvolver a
Dispensa crescent~
demonstração
a
importância
dos problemas econômicos no mundo moderno .
Os falas da vida d iária nô -lo atestam de maneira Produzi r, em
harmonia
produzir com
as
muita ,
produzir
necessidades
do
bem,
produzir
consumo,
distri-
buir a produção de modo a fazer diminuir quanto pas sível a desigualdade nos meio s de adquiri -la e utili zá-la , eis a
e xposição :
seguir.
qualquer
irrecusável.
pronunciar,
foram
de grandes afazere s nao ti ve te mpo de grafar o que dev ia dize r. A:. conc lu:t ões a que vou chegar são a s seguin -
i es ,
que
qu e
preocupação dominante nos novos orienta -
d : res dos povo s. 1 : · - · Estado
quer
dizer
organização
política
do soc ie dade e pol ítica signiftco d ireçao , •src. é , i nte rvenção . Essa i ntervenção se
da em lôda s as época s da história , em tod c s os países do mundo , conforme a a grau de civilização de cada um dêles, seu g ê nio, seu modo de ser, suas neces sidades funciona is. 2 .' -
É perfe itamente legítima a intervenção do Estado na vida econômica, fe ita aos mesmo s mento
títulos co-m
aspectos
3'' - · Essa
da
e
que
vida
intervenção
com êle
o
mesmo
interfere
nos
funda demais
social. deve
ser feita
sôbreludo
visando estimular a iniciativa privada, nunca
a substituindo , poi s o livre emprêsa , a liv re in iciativa , é o ma ior e o mais efici -
ente fator de produção história conhece.
econômica
que
Dir- se -io que a político , cuja função diretora jamais de saparece rá , paro atender à s necessidades e às impo-
siçõe,. <l a é pc ca presente, terá de pôr de lado ou relegar para um plano •ecundário e subalterno as questões que, em çõe ~
outra s éras , constituíam o fundo de suas preocupae voltar- se de preferência para o terreno econô -
mico , o qual d e manda soluções urgentes e radicais para o~
seus problemas , sem
o que não serão afastados os
ge rme s de inlro nquilidade e perturbações que estão inqu ietando de modo alarmante o sociedade moderna . A ·. clas ses
mais
diretamente
interessadas
no
vida
da produção, aquelas das quais esta depende imediatamente, as classes trabalhadores, graças aos progressos da instrução popula r, vão aos poucos adquirindo o c ~ ns ciê ncio
d:::s seus d ireitos e da sua fôrça e procuram
na organização sindical o poder e o prestígio de que carecem
para
fazer
valer
as
suas
aspirações
as
mais
le gít:mas e justas. Po : outro lado, o intensidade da vida do produção,
a c;
sua complexidade cada vez maior, que vão assumindo
aspecto internacional, dada a interdependência em que 4. • -
s.• t; E"/ ISTA
Tôda vez que o Estada procura interferir diretamente na vida das emprêsas, na di -
vivem as várias nações, o aparecimento dos grandes empreendimentos industriais, alguns verdadeiramente gigan -
reção
tesco ~,
tável é a decréscimo da produção.
tudo isso está transformando radicalmente missã c• dos legisladores e o papel do Estado.
O seguro surgiu coma imperativo da evolução econômica dos povos. Tem de sem penha do
inst ituição de fundo essencialmente político, mas, exclu Sivo, pelo menos principalmente econômico.
da
economia,
a
consequência
inevi -
a
Seria para supor até que êsle não é mais hoje uma
DE
SEGUROS
sinão
5~7
Mas não há Estado econllmico, como não há Estado religioso , nem Estado militar, nem Estado cultural. Há simplesmente Estada, isto é , organ ização político do sociedade. Qucndo o noção tomo forma político, quond9. se organizo políticomente, surge o Estado, o Estado em tôda o suo extensão, mas simplesmente o Estado.
igual correspondendo a salário igual , sem di sti nções de sexo e · na cionalidade , participação nos lucro s, habi litaçõe s hig iê nico s poro o s operários, sindicaliza~ão , di reito de greve, junto s de arbitragem e concilia~ão , se r-
viço de colocação
de
trabalhadores , caixa de seguro ,
cooperativa , etc .
Êste pode exercer, exerce, muitas vezes , atividade s
O
Estado
aqui
entrou
econ6micos, militares, religiosos, culturais, etc .
da
Isso quer dizer que o Estado pode ter, tem tido , terá uma polftica econômico, religiosa, militar, cultural etc., Porém não quer significar nem significo que o
infinidade d e seu s aspectos .
Estado
posse
o
ser
econômico,
religioso ,
militar
cultural. Assim, é absurdo,
é errado falar de
econômico, como
alguns
fazem
pressionados com a material
modernos
Estado
escritore s im-
relevância que o s foto s de ordem
estão assumindo na vida
gando os
um
ou
legisladores
e
os
contemporâneo , obri -
governos
o
encará -lo s e
resolvê-los com interesse e cuidado cada vez maiore s.
O que deve ser dito com verdade é que o político econômica do Estqdo moderno tem assumido tais p roporções e tamanho relêvo que está sobrelevando o que êle exercita nos demais . departamentos da atividade social. Mos o mesmo, em outras
épocas ,
iá
aconteceu
em
re -
lação, por exemplo, ao problema religioso e ao problema militar, mos nem por isso o Estado deixou de set u.ma organização polftico do so,iedade poro se trans formar em uma organização religiosa ou em uma orga nização militar.
Essa é a boa, a legitimo, o verdadeiro doutrino que nãc• esconde, antes explico · perfeitamente o relêvo que o s problemas de ordem econômico representam no mundo contemporâneo. ·absorvendo a atividade dos condutores políticos e invadindo as legislações, mesmo as de cará ter nitidamente constitucional . O
fenômeno
atual , caracterizado pelo
hipertrogia
socialização ,
regulando
resolutam e nt e o
vida
no
cominho
econôm ica
e m uma
A Al e manha ma rchou no mesmo sentido , e o Con s·
tituição de Weimo r de 1919 cogitou d e medidas em qu e são atendidas todos ês ses probl e mas que o nova econom ia impõe à aten ção dos podere s público s. A lib e rdad e no vida econômica , a liberdade de contrato s, o dire ito d e propriedade impo ndo obriga çõe s e o se u uso con stituindo um serviço do mai s au to interê sse comum , o dire ito d e sucessão com uma quota de herança reservado ao Estado , a divisão e o aproveitamento do solo , a sociOi izoção ·prog ressivo dos terra s, o direito operário homog.ên eo,
o l1berdode de sindicatos , as relações do trabalho e o • direitos de proteção à saúd e dos t rabalhadores, o s seguro ~ sociais , a obrigação de trabalha r e o direito ao trabalho, o proteção internaciona l ao trabalhador , tudo iut' se contém em muito s e expressas disposições cons titucionais do Alemanha . Não foi outro o ponto de vista do Con stituição espanhola , qu <1 subordinou tôdo o riqueza do pa ís aos i nterêsses do economia nacional, permitiu a desapro priação, mesmo sem adequada indenisação, si a ssim o
dispuse1' algu.ma lei, previu o social ização do propriedado nas meSmas condições, autorisou a
nacionalização
dos serviços e exploração de interesses gerais e admitiu qu o o ·Estada intervenha na exploração e coordenação de indústrias e emprêsos, quando assim fôr exigido, pelo necessidade de racionalizar a produção e pelos interêsses
da
economia
nacional.
do economis.mo, é uma consequência inevitável, do pro-
gresso cientifico e técnico, do aperfeiçoamento do maquinário, gerando, ao mesmo tempo, a superprodução e <1 subconsumo, o concentração do riqueza em algumas mãos e o falto de trabalho e o fome a se entenderem . Ao Estado, supremo coordenador dos necessidades sociais, regulador e diretor do polltico o seguir, não poda ser indiferente que o vida econômica se perturbe de modo o não assegurar o todos o quinhão de bem estar c;o que devem ter direito no vida social.
ser ti SI
e na c
Resulta doi o legitimidade de suo interferência nos problemas econã.micos que êle modernomente pretende submeter a regras e normas determinadas. Nesse sentido • que Fernando de los Rios falava, nas Cortes Constituintes da Espanha, do marcha para uma « econômio planificado, poro uma economia subjugado, poro umo economia submetido, para uma economia disciplinada " subordinado ao inlerêsse público» . As constituições mais recentes do globo refletem essa orientação que no. terreno teórico, se traduz pelo doutrina dos chamados direitos sociais, completando a doo direitos e liberdades individuais, até bem poucos ano• passados, monopolizando e impregnando todos o s códigos constitucionais. Já a Constituição Mexicano de 1917 esboçou uma vasto palltico social e econômica que, entregando à noção a propriedade originária de tôdos as águas e terras compreendido :; nos seus limites territoriais, lhe permitio transmitir
reu 1
di vc a
1
da
598 594
o
seu
domínio
ag..s
particulares,
mas
reser-
vando-se o direito, de, em qualquer tempo, impôr à propriedodo privado os modalidades decorrentes do interêsso público . Por outro lado, regulou o problema do trabalho sôbre avançadas bases : duração máximo de trabalho da oito horas , trabalho máximo noturno de sele horas, trabalho de mulheres, salário míni.mo, trabalho
Foi esta, por igual, o orientação do Constituição Brasileiro de 1934 que, no seu título IV, consagrado à <Ordem Econômico e Social » , troçou uma larga política
de
intervencionismo
estatal
na
vida
econom1ca
e
social e enquadrou perfeitamente o nosso estatuto fun damental dentro da corrente universal . Não se chegou à negação do liberdade econôm ico , antes se afirmo em disposição expressa (art. 1 15 do Constituição Brasileiro) , mos se extremou d.e ntro dos limites do conveniência pública . E é o que faz ta,mbém o nosso Constituição de 1946 . Um publicisto ilustre, P. W . Martin , em estudo publicado na « Revue lnt . du Travoil » (Fev. de 1937) , assinada o tendência e explica as suas causas nesses têrmos
exatíssimos :
«A l' heure actuelle, tous les Gouvernements sons exceptions ont eté aménés á agir sur le plan économi:que. 11 n' y a pas um domaine de la vie économique oú I'Etat ne soit intervenu et s' il est des cas ~ il renoncerait volontier á cette intervention s'il le pouvait, rien ne semble permotre da penser raisonnoblement qu ' il puisse le faire dons une importante mesure. Ceux mêmes qui le désirerainet le plus vivement reconnaissent l' impossibilíté de retoblir de régime de quosi laisserfaira du XIX em siécle. En dehors de toule eutre consideration, aucun parti politique ne souroit conserver
sa
popularité
en
laissant
les
crises
suivre
leurs cours, ovec tout ce qu'une telle méthode implique de soufronces et da privation pour l'humanité» . MAIO
DE
1950
Dir-se-ia que o Estado moderno, rumando nessa estrada de indisfarçável intervencionismo econômico , abandona o s moldes democráticos, renegando a estru tura individualista e despindo as vestes liberais . Para mim nada disso acontece, e a objeção não resiste a
/l. substância da democracia de• homem,
a
renovar-se
continuamente ,
e
a
iniciativa
individual
no
encaminhamento
e
solução
dos
energias
e
da
individuais,
capacidade
de
« Nada existe fuera del hombre. Solo en el y por el hay Verdad, Belleza y Bien : solo en el y po•• tienen sentido ; solo el puede servilas o trai· cionarlas».
Daí a sem razão dos que a acusam de não ter mais
social
direi te s
Em outro ponto :
sentido no hora em que as soluções antigas , puramente individualistas, não mais atendem aos imperativos dessa ordem
dos
reside na valorização
das
«EI fin supremo, disse Salvador de Madoriaga, e• el individuo y las instituciones collectivas no pueden hacer melma sobre el mas que encuanto son indispensables a su enriquecimiento intellectual».
O que se verifica é o que já acentuei de outra feita : a elasticidade dcl democracia, a melhor das sua s virtudes, a sua capacidade de adaptação às contingência s evolutivas da sociedade. De fato , a democracia não é apenas um regim e político, rigidamente contido dentro de normas fixas , imutáveis; é antes , na exata defin ição de Kelsen, << uma forma , um método de criação da ordem social ».
ação do Estado, do poder público, do s governos, é cha mada o cada vez mais substituir-se à pura e simples
avigoramento
no fortalecimento cada cidadão.
uma análise séria e a um exame sereno .
mesma
no
As novas constituições democráticas mantêm todos os imortais princípios de liberdade individual, oriundos da evolução secular, consagrados pela Rev oluçõo Francesa " pela Constituição Norte-Americana; e ájunta a êles novos
princípios
econômicos
e
sociais,
decorrentes
múltiplos e Çlraves problemas que o mundo oferece ao
O!:
exam e e decisão dos dirigentes. Antes de tudo, preciso é acentuar que democra ci a
da exigências da época que passa. A democracia, sem
jamai s significou a pre ponderância do int e rêo;s e ou me smo
do inciativa individual E'
sôbre a
da col etividade .
A democracia , como qualquer out ro reo i me , reclamo pede govêrno , e govêrno quer d iz e r direção , ord e-
na ção, harmon iza çã o das atividades de cada um do s be ns d e todos. O Estado democrático sempre cump riu essa ta refa
ordenadora ,
nor.
vários
e
dom í nios
foi da
mais
ou
meno s intervencion isto
atividade
social
cc nforme
os
nece ssi dades de cada país e as conting ê.ncias d e cada período histórico . Certo é, que, até há poucos anos passado s, a s preocupações puramente políticas é qu e dominavam o s c-·ndutores da democracia , deixando , e m a N al ( salvo uma ou outro exceção), os problema s socia is nômicos ao livre jôgo da iniciativa privada .
e
eco -
Ma s a razão estava em que êsses problemas ainda não ti nham nem revelavam a importância que hoie assumem , em face de condições novas sómente agora apa -
recidas , móquina ,
(o desenvolvimento da ciência , o emprêgo da a
superprodução,
o
subconsumo ,
os
« sem
menor incoerência , antes
revelando as suas virtudes de plasticidade e adaptação a todo s os climas hi stóricos, pode aparecer no campo social e econ&mico, coordenando as iniciativas indivi duas, regulando - as , orientando - as , dirig i ndo - as , com o s
mesmos títulos sob os mesmos fundamentos e com a mesma legitimidade com que, desde os seus primórdios , interferiu benéfica e autorizadamente na terreno polí tico e jurídico. As novas condições criadas paro o humanidade pelo seu progresso incessante, reclamam do Estado de mocrático soluções poro os problema s sociais e econõ micos recentemente surgidos, da mesma
maneira que a
anterior civilização o que exigia era regulamentação puramente jurídica, e ordenação méram e nte política. O regime democrático subsiste o mesmo, sem o perda de qualquer de suas características, na sua forma , ne> seu método de criação de ordem social : o seu campo de ação regulado pelo Estado é que se ampliou abran gendo agora uma infinidade de questões novos criadas pela civilização inteiramente desconhecidas da pas sado. O essencial é que o indivíduo , diante do inter· vencionismo crescente
do Estado,
não
passa
a
ser es -
magado par êste, e relegado à categoria de simpl es peça da móqu ina estatal . REVISTA
DE
SEGUROS
Os
suas
características
« p ~ lítico-jurídicas » ,
ampl ia a atividade do Estado que encarno os seus pos tulados , dando -lhes sentido « econômico -social » . A< liberdades individuais foram mantidas , a digni dade humano foi respeitada e o poder público aparece, não pa ra
apoucar a esta
nem
diminuir aquelas, antes,
c: mo nos Estados Unidos de hoje, em face da político qu o Roosevelt iniciou : «para aumentar a capacidade d e compra dos indivíduos. reduzir o número dos que não encontram trabalho, melhorar a condição dos trabalhadores » . Mesmo pe>rque, e aqui dou a palavra a um grande mes tre. do liberalismo norte-americano, Nicholas Murray But.ler, «a exploração do homem pelo homem nada tem cem a liberdade; é uma forma de licença que, sob o nome de liberdade, se afirma rápidamente como à pior inimiga da liberdade. Enquanto a ideia de sujeição dominar tôdas as formas de atividade humana, aí compreendida a procura de lucro, a liberdade não passará de uma palavra ». E ao Estado cabe, na defesa do homem e paro ' ua dignificação, interferir, impedindo a sua exploração,
trabalho :!>, mil outras condições). Assim, a democracia , sem
abandona r
a
sua escravidão, o seu
esmagamento.
Tôda a questão reside na forma ou maneira dessa interferência, no processo dessa intervenção. Quando o Estado aparece para substituir a iniciativa privada, quando êle se coloca no lagar do individuo, quando êl a tolhe a ação individual e se transforma em prodote. :,
em
agricultor,
em
industrial,
em
comerciante,
o Estado exerce a ação autoritária, desloca-se do seu papel , falta à sua missão ; quando êle, porém, intervém na vida econõmica para estimular, amparar e desenvolver a iniciativa privada , cumpre realmente· os seu o deveres . Não podemos negar ao Estado, que é a organ ização polftica da sociedade, o direito de intervenção, porque. polftica é direção e direção implica em enterferi1' o que se lhe recusa é o direito de substituir a iniciativa privada , porque esta é , no campo da produção intelectual como no campo da produção econõmica, a maior fôrça e o mais completo estimulo para que a produção se processe regular, normal e benéficamente. Assim, a questão o discutir é esta : o Estado intervém para substituir a iniciativa privado ou o Estado intervém para est imulá-la? Nos regimes autoritórios, nos regimes totalitários, nos regimes em que se tolhe a iniciativa privada, o Estado substitue essa iniciativa j nos regimes de·
mocráticos e aí está a sua beleza o Estado intervém paro ajudar a iniciativa , para estimulá-la e para criar condições que permitam o seu aparecimento e o seu
59 f
. desenvolvimento, e o que a história revela em tt>das as épocas por que a human idade tem passado, é que onde r' Estado substitue a iniciativa privada, a produção, em qualquer dos seus domínios, até mesmo no domínio artísticc• e intelectual, piora de qualidade e diminui de cwantidode. Nessas cond ições , repilo : o intervenção do Estado no vid a econt>mico, como em qualquer outro as pecto do atividade social, é leg íti mo e merece o opt>io " o aplauso de todos os grandes escritores do direito público universal; porém , onde êsse apóio não existe, onde êsse aplauso não é merecido, é quando o Estado "' intromete nesta vida de produção po ro substituir o livrn iniciativa. Aí êle aparece não para estimular, não para amparar, mas para perturbar, não como órgão de
propulsão e progre sso do vida social, mas como órgão qu e foz regredir a sociedade em todos os seus domínios. Mos quero examinar o problema do seguro em face do doutrin o exposto, e é êsse o ponto essencial da pa lestra que me propus realizar, atendendo à vosso amável solicitação, a que ocorri com alegria . Muito se tem dito e escrito em todos o s po'íses do mundo sabre o instituição do seguro . Há sôbre a
matéria
uma vasta
expositores Um plenas
sociólogos
dêles, de
o
literatura,
e
belga
verdade ,
que
exigências do
ronc a
de
que o
que . figuram
do
Jocques
mostra
tt·onquilo necessi ta , ao mesmo às
em
juristas
melhor
Bozin o
em
homem
temp~.
como
porte. página s
para
viver
roder res ponder
momento em
que vive
e ter a
sego-
seu
não
inc ert o.
Nesse
amanhã
será
imperativo da existência humana, resi~e todo o funda men tfl da i nst it u i~õ o do sequro, q ue surgiu as si m em uma fase já adiantado do civilizo~ão, no qual « l'homme éprouve um besoin de sécurit é tout comme il ~en t la nécessité d'avoir um logement, de posséder des vêlements ».
É certo que no antiguidade encontram-se olquns t rocos de seguro, mas só o mundo novo , na complexidade da vida social. decorrente do s pra!'lresso s de ciência -: e da técnica, d eu o tão útil instituição o relêvo e a importância que ora ostenta por tôda part e, como instituição o desempenhar o um tempo papel econôIT1ico e social. E aqui cabe o querelo : seguro do Estado ou se!'lUro mantido pelo iniciativa privado ? Eslod izoção ou livre em prêsa ?
se c li SI
• no c
reu1 di v o o • do
a
. 594
São o s dois caminhos pelos quai s o seguro marcho na época presente : há o caminho que eu preconizo paro todo s os aspectos da vida social e econômico, o caminho da livre emprêsa . o caminho do iniciativa tprivada, o co · minho do seguro entregue a emprêsa que dela se encarregam, auferindo, ao certo, lucros, mas servindo imensa · mente ao progresso do sociedade , não só sob o as pecto econom1co mas em qualque r outro a specto , e há aquele em que o sociedade, o Estado, o poder público pretende chamar a si o direção do vida do seguro e monopolizá-lo . É o problema do socialização ·Ou do monopólio pelo Estado. Todos os povos que organizaram a sua vida em bases livres, enveredam pelo · caminho da livre iniciativa, da livre emprêsa e do seguro privado . Nos Estados de formo totalitário , o sequro tende · para o monopólio do Estado. · Qual dos dois rumos tem sido mais benéfico à sociedade? Quero colocarme rio ponto de visto geral. Há, como sobem lodos o s que me estão ouvindo , uma tendência que se acentuou durant e os últimos tempos, que finalmente vai cedendo, poro entregar ao Estado o direção de tudo . é o Estado tutelando tôdo o vida social; é o Estado sn imiscuindo em tudo, vamos dizer a palavra com tôdo < os letras : é socialismo de Estado, o luta entre o individualismo e o socialismo . Eu sou individualista, so u democrata e liberal, talvez por já não ser muito
··600
moço, mas, a realidade é que a inda não vi e procuro lêr o história de todos os povos o socialismo tomar conta de uma sociedade e dirigir um Estado, sem quo imediatamente , o sociedade entre o declinar, até pele• aspecto intelectual. Isso se explica facilmente : é que um d os fatores primocio is do progresso humano c< o iniciativa do indivíduo, é a suo capacidade de se afirma r por lodos o s aspectos e tt>da vez que o Estado desconhece essa iniciativa, tôda vez que o Estado se que,• substituir a essa inici ativa , o declínio se faz: imediotc• e o sociedade , em vez de progredir, regride. Eu poderia citar a respeito muitos escritores , mas aqu i está um recentíssimo, que é ludwig van Mises , no seu livro notável sô b re o « On ipotênci a do Estado » . São p·áginos numa demonstração cabal de que tôdo vez que o Estado e ntrou a substituir o indivíduo e o ocupar o lugar que devia caber à iniciativa individual , tôdo vez que isto C'lcorreu, o sociedade só teve foi preju ízos e preju ízos 'ensíveis. ~le d iz, por exemplo, isso : « 0 completo socialism(• é simplesmente irrealizável, não é um sistema de produção , e acaba na frustra~ão e no cáos » , e ainda há poucos minutos , um dos nossos companheiros de ideal, Dr. Cern e, mostrava, no sua belo oração , como a po li· tico trabalhista inglesa tinha, no ponto de visto mesm o d o seguro , provocado tal reo~ão no espírito prático doqu e !(' pdvo , no seu ('enso da realidade, que a s últimas C" leicõe!'. rcali sa da s ali revelavam uma completa mutação "O op inião públ ica do grande noção , que , p::>r tontos ~ · tulos, serve· de modê lo ao s povos ma is cultos, mais adiantados e mais progress istas do mundo, pronunciando r , nos urna s c-r"tra o socializa çã o . Re alm ente, o socialism o, pre<1o ndo o doutrino de que o Estado é tudr, e o indivíduo mu ito pouco coisa, crio condiçõe s múltiplas o emi:oro car o progre ss o s::cial, com a decor· rência de moles sem canto. Isso no campo econômico, come· em qualq uer ou tro 0 :" "'""-to da vi da social. Recordo-m r· qu~ quando fui C]Overnor meu Est~do aí entro no t erre n,.., própr!omente sanitário - , havia um hospital feito p ~ lo Estod :> e que todos o s anos con~um :a verbas e mai s ver ba s e não atendia à s necessi · r'nde·. do população. Eu, então, se mp re partidário que fui da iniciativa privado . como fôrça p rincipal na , pro · rulsãc• do vida socia l, d es of icioli sei -o. Con segui de am iro ... a fundação de uma s - cied a de ; esta sociedad e pa ss ou c dirigir aqu ele hospital e o Estado subve ncionava . Pois rP m. O Esta d..., . -"'· ~ ""' . . n~P.n~., ., ,-,etade d o q ue disp e nd ia todo !'. o s anos co ,.., I') hospital. passou a atender a três vezes mai s em n ú mer.., os do entes necessitados do amparo e do s cu idados sanitário s. Como ocorreu no meu Estadr, e nes te ca so p articular, rcorre em tôdo parte, ri nós tem o s. me smo no Bra si l, não sei quantos exem · pl · • no domínio do noveqoção, no dom í nio do tronsportn ferrov iário, em muitos outros . A verdade é que, na generalidade , por lôdo porte , tt>do emprêso dirigida pelo Estado é uma em prêso deficitário , lôdo emprêsa dirígido inteligentemente pelo in ici at iva privado pros pera ,.. se desenvolve. Nessas condições , creio que o mund "• mod e rno tem que reagir contra a dcutrina e a p rática soci alisonte . No terreno do seguro , pelo menos é urgente que o faço . o , mai s mod erno s e outorisodos escritores que do o::sunt "' se ocupam inclinam-se pelo seguro privado, e os paí se s voltados para a livre emprêsa ; no p rosperid ade f'vi d e nt n d e suas instituições seguradora s, a preen · rh e rom galhardamente seus objetivos , robustecem o nossa con viccão . E' o caso dos Esta do s Unidos . assim Px postn po r um escritor de renome, J esse Randall , citadr• em ma gistral conferência do Dr. Cerne :
tem
« Em paí ses como os Estados Unidos o seguro registrado muito maior p rogre5So do que o MAIO
DE
1950
presenceado em países onde o instituição é explorada pelo Estado. Na Am érica do Norte há centenas
nele e por êle tem sentido, só êle pode servi-los ou
de
Assim, m eu s se nh ::•res o qu e existe é o indivíduo , a sociedade é feito po r o servir o indivíduo, para aper-
companhia s d e
seguro s que
se
d ese nvolv em
e
prosp eram timbrado cada uma e m ve nder t antos seguros quanto s pud er e es tando cada uma com-
penetrada da possi bilidad e de realizar tanto mais n egóci os quan t o
melhores fôrem
o s se rvi ço s e ga -
ra nt ia s of ereci do s.
Desta forma, os Companhias Segurado ras nos
feiçc•á · lo e tôda vez que a sociedade, sob a forma polí tica qu e é o Estado, pa ss a a substituir êsse indivíduo , pas so a diminuí - lo , passa a amesquinhá - lo , êle deixa de sei' uma fôrça capaz de criar riqueza em qualquer dos se us domínios:
no
artístico,
no
cultural ,
no
científico,
m e-
no econômico , e m todos os outro s. Mas, voltando ao caso
lhorar os seus cont r a t o s e fazer tudo ao seu alcance
do seguro, eu quero dizer que a tendência para socia -
para conqu istar e conservar a confiança e amizad e
liza ,· o
dos seus segurado s e clientes . Quanto melhor fôr
nopólio do poder público, não é só prejudicial à insti tuição em si, é prejudicial aos interesses econômicos e ao" intere sses morais e sociais da coletividade . O Estado aí , como nos outro s domínios econômicos, como no cu ltural , como no científico , deve aparecer para assegurar à s e mprê sa s que se orgonisaram ou que se
Estados Unido s co nt í nuamente se esforçam
determinado tipo de seguro o
me no r o
em
seu preço,
tanto mais p essôos haverá que se i nt eressarão em
adquiri - lo. A competição forçando a melhoria das garantias de cobertura e do serviço técnico, além de bai xar o aumentado a Onde
incentivo
cu sto do seguro , sua p roc ura.
não
pa ra
houv e r
t em
grandemente
melhorar
os
mesm o s clientes
não
d eterminado
continuem
hav erá
produto
ou
adquirindo
se ~
seus
guros ano atroz ano, ma s na aus ê ncia de qualquer
aperfeiçoam ento da cobertura o u de qualquer re· dução de preço pouco s serão o s adepto s que o seguro conseguirá.
Ou t ro nos
mot ivo
Estado s
da
Uni dos
grand e
reside
no
difu sã o modo
do
seguro
inteligente
e
quiçá contundente pelo qual é vend ido. Quando o s Estado s os efetuam, os seguros se asse melham aos se los do correio. Se
terminada
cobertura
sabe
in c o modor ~se-a
ninguém
o em
seg uro , para estatizá-lo, paro torná-lo um
mo-
organisare.m, um livre cominho para que elas continuem
competição
serviço; ond e não há essa me lhora a su a procu ro forçosamente tende a ficar es tática . Pode ser que
ci dadão carece de de~
onde
pod e rá
expicor
e
obtê- la ;
demon :itro r
o s riscos qu e cercam o cidadão e ningu e m dar-se-á
a servir o Brasil , fortalecendo a sua economia e procurand c dar condições de bem estar à sociedade, am pl i ando
os
seus
negócios,
porque
êsses
negócios
são
d e incontestável utilidad.e para o progresso e para a grandeza do Bra sil. Não devemos socializar em nosso paí s senão o que não puder ser realisado pela fôrça da iniciativa particular. A verdade é que a ação do poder público sá foi benéfica quando apareceu para estimula ;' o in iciativa privada. No coso contrário, sempro contra - indicada . Coloquemos cada coisa
seu
lugar, demos ao Estado o
vi d a
social
e
econômica,
para
foi em
poder de interferir na individues o
ajudar aos
crio t a riqueza e a realisar o progresso, mas, não entre ~
guemos
ao
própria
natureza ,
pára
Estado
esmagar
a
fôrça
e
não pode
única
poder que
êle,
ter,
se tiver.
real idade
porque
tangível
pela que
sua será
existe
na soci edad e, que é o indivíduo.
ao trabalho d e persuad i- lo a proteg er-se » .
Com es tas palavras e congratulando -m e com o ilus tre Presidente pela brilhante iniciativa que teve
Du resto, a tendência pa ra o socialismo d e Estado
a~
va i p assan do da moda e nós se ntimo s que há uma reação e m t odas o s espíritos e no mundo i nt eiro , fazendo com qu (: a hum anidade re tome a su o marcha firmada na d~r~gido
iniCi at iva privada . Enquanto o mundo fo i
p e la
inici ativa p rivado, enquanto o Estado aparece u apena s poro assegurar o di rei to e pa r a es tab e lece r harmon ia entre a s várias fôrças sociai s, e a iniciativa privada
podia ocupar o
se u lugar, as
artes
progredi ram
c.êncio a vançou e a s d escobertas inúmeras, mas , e.m tôda part e onde a
at ra i çoá-los.» .
monopolizar
r eção
de
a s ativ idad es
tudo,
o
que
se
tôda s,
científicos
o a
processou
Estado
en tidades
re a is
tangíveis,
as
pa ss ou o
di -
o recúo
na
un~eas
DE
SEGUROS
:..""' 'l -ll.-.ll_ f,_(l - · -· ~,_,~,_. ,.._., ,.._., ,_ ,,.._,, ,.._., ~l
I
PA 1JLO B. J .r.~ r: QUES ADVOGADO
QUESTÓES TRABA.lHISTAS E CRIMINAIS
cria-
turas que existem de verdade e nas quais todos os espíritos, tôdas os tendências se manifestam . Homem é a liberdade, homem é a autoridade, homem é a anarquia, homem é a ditadura, homem é a ordem e o equilíbrio. Onde está a nação senão no coração de seus concidadãos? Vale dizer sentida, separada e concret.amente no coração de cada um dos cidadãos de carne e ôsso que a compõe. Não é só que o indivíduo seja rei, é que o indivíduo IÍI único e dominador, é que há apenas ind ivíduos»; e em outro ponto do seu livro, intitulado « Anarquia e h ierarquia » : «nada existe foro do homem, sómente nele e por lle há verdade, beleza • bem. Só REVISTA
L: p c ca e m que serv i a essa instituição, na qual prestei :.. c rviç o r. à coletivi dad e, com o mesmo devotamento e co m o mes mo ânimo patri ótico que me encoraja quando r. • exercíci o d e• vário~ mandatos políticos que me tL m si do até hoje generosamente conferidos.
a
marcho asce ncional da civilização. É que a realidade, meus senhores, não é o Esta do, a realidade é o indi vídu o ; o indivíduo não é feito para o Estado, o Estado i: que é fe ito pa ra servir ao in d ivíd uo e, a êsse propósito , quero lêr aqui esta s palavras de um grande p e nsador es panhol , qu e passou aq uí p el o Ri o , e que são estas : « Os sêres humanos são as únicas reãli dade s,
legiã o d e seguradores do Bra sil , e se rvidor modesto cJ a in stituição do seguro, tenho grande saudade da
foram
absorver foi
e
d e comemorar o dia de hoje, vou dor por encerradas mi nha s palavras , dizendo que, membro que fui da
AÇÓES DE SEGUROS es pecialmenf(l sistência a
referentes
a
sinistros
dolotos
inquéritos policiais , p r ocessos
(as-
- crime
'' no .Tribunal Maríti mo, etc). e ações de ressa rci· mentos .
ESCRITO RIO Rua México 148 -
Sala 806
a• andar.
RESIDÊNCIA Rua Ra im undo Corrêa 27 • ap. 504 -
37-7 897
601
COMPANHIA DE SEGUROS
PREVIDENTE INCÊNDIO E TRANSPORTES
I 872
Capital e Reservas mais de Cr$ 12.000.000,00
•
DIRETOR IA: Dr. Herm·ano de Villemor Amaral - Presidente Manoel Pereira de Araujo Freitas - Diretor Mauricio Dias Reguffe - Diretor GERENTE GERAL: W aldemar Gameiro
AGÊN CIAS : RECIFE:
Uzlna C1tende S. A . Ru1 do Apolo 107 - 1 ° - RecHe BAHIA: Irmãos Oliveira Ltda. Rua Belgica, 1 -- Salvador End. Tel. Reunidos -- C. Postal 1219 BELO HORIZONTE: Representações Astro Rua Carijós, , 517 End. Tel. Rastral
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Licidio B. Tmvassos RUA SILVA JARDIM, 326
SÃO PAULO: Carlos Wild S / A -- Com. e Repr. Rua 15 de Novembro, 197 -- 1° and. End. Tel. Zíza CURITIBA : C.abriel Leão da Veiga Rua João Negrão, 1359 End. Tel. Veiga -- Caixa Postal 8
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li 1
Representante no Estado do Rio de Janeiro: BANCO MERCANTIL DE NITEROI Rua da Conceição, 53 - Niter6i
ser
tis r
• nac
Séde: RUA PRIMEIRO DE MARÇO, 49- Rio de Janeiro reu1
dive a
1
do a ·
594
602
MAIO
DE
1950
SEGlTRO PRIVA.DO (Discu rs o proferido no comemoração oo « Dia Continental do Seguro:.,
no auditoria do do
« Instituto de
Resseguros
Brasil »
pelo Dr. Angelo Mário Cerne Diretor da « Companhia Internacional de Seguros » Cabe -no s
a
grande
honra
de
falar
manifeslaçãc• pública dos seguradores C•
na
~
primeira
brasile iros , sôbre
si gnificado do Dia Continental do Seguro . Quandc•
1946
e
chegamos
tomamos
a
Nova
York,
conhecimento
do
-
que a dolo para esta celebração têm de ser
escolhida de lál forma que seja apropriada psico lógicamente
em
pro posto
maio
de
da
De -
poro
concentrar a
alençÇo dos
indi-
víduos para os seus problemas futuros e de suas famílias » .
leg ação Chileno , referente à instituição do Dia Continental d(•
Seguro , apoiamos
já
em
d ia
uso
dCJ
brado
no
seguro
em
o projeto
~sle
Chile . desde
a
Santiago ,
de estender esta
pois
vem
reunião
em
de
1938,
americano !;
já
referia -se terem
uo
falo
instituido
de
seu
vórios
dia
de
paises
seguro,
no
cele -
qual todos os anos, por .meio de atos püblicos e divul -
grandes
gação e special, com a part icipação ativa de todos que
seguradores,
promovendo
Finalmente,
idéia
comem c rando o
~
solenidade e concursos sôbre o lema Previdência e Seguro .
trabalham
Posteriormente ~
palam as vantagens do seguro para o individuo e para
uma
Co nvenção
Internacional
vidência , realizada em Milão , instituiu a do
outubro
Aqui
no
Brasil,
tun idad e!; dt.~
ser
para
celebração
também
se
dia
Pre ·
data de 31
da
em
seguro
de autoridades püblicas , pro -
econômia <las nações .
Previdência .
O ano passado a comemoração do Dia Continenta l
seguradores
em
diversos
opor -
de Seguros foi realizada em alguns países , porém, êste
manifestaram
em
pról
idéia
ano , já muitos países ccmo o nosso, estão fazendo a
vários
comemorado
do
de
o
dia
do
seguro.
da
Entretanto,
só
co~
memoração solene do Dia Continental de Seguros . Nos Es -
com a recomendação do Comité Permanente à Segunda
tado> Unidos haveró um grande banquete no The Wald-
Conferência Hemisférica de SegurOs cujo Comité se reuniu
foo: -Astória, onde se farão ouvir vários oradores. O Chile,
i ndicad ~
co me• sempre, far6 sua comemoração solene. Na Espanha,
nêsh• meomo local, foi
o dia 14 de maio de
cada ano para festejar a data continental do seguro:
o Dia do Seguro lambilm é o 14 de maio, em virtude
escolha recaiu na referida dato em homengem ao dia
da lei que regula o seguro naquele pais, haver sido
t!
nês~e
do abertura da Primeira Conferência Hemisférica de Se-
promulgada
guro ; realizada em
pompa, concursos, mesa redonda de estudos, banquetes,
14 de maio de 1946, reunida em
Nova York . A
manifestações
Segunda
realizado
no
Conferência
México, em
; olução apresentada
Hemisférica
de
Seguros,
1948, aprovou, então, a
Delegação Chileno que visa
Conferência nhecimento
d o modo imparcial e coletivo, o conhecimento das idéias
da
previdência
representadas
pelo
seguro,
em
fazendo
O
Sindicato
o Capitalização realizef,'
de
causo
comum
de
da
solidarizar-se
previdência .
Entre
com
a
solução
os
seus
cons i~
deronda dizia :
solidariedade todas os
a
e
a
ordens é
umo
comum
para
nacional
ao a
a
estreita
interdependência
idéias que
favoróvel
d o transcedência
compreensão ,
marcada
de
ame ricana o data
mütua
unem
estabelecimentos celebração
em
a s nações de
cartazes
comendas
da
O rdem
do
de
Seguros,
boas
idéias
Emprêsas
Rio
reunião
na
além
n ' uma do
de de
divulgação como o dcoc ja a
as
dos
grande
levan do na
de
de
Janeiro,
qual
ca:Ja
Seguros houve
ouviremos
palestra
que,
serão
a
ao
o
respeito
co-
propa J a çêio um.
Pr:vado o por
Lem.
Exmo.
Sn:·.
Deput~ do
d.>
segu ro
homenageados
nu mll
festa social, as altqs autoridades do país mais ligocl .Js a t• seguro e qs
se~uradares
em geral.
Estamos certos que é uma das comemorações ma is acertadas para festejar a data do Dia Continental do Sa-
atos
guro; todos os seguradores privados estão aqui reunido s,
e qu e ao mesmo tempo
confiantes na sua missão de propagar a previdência e di -
são d e significado internac ional
de
essa
Augusto,
privado, que
localidades,
de
I ' Vice -Presidente da Câmara dos Deputados, Jos ú
< - ·
todos ,
com
previdência e do seguro que convem a
despertando
idéia
uma
comemorado
é
diversas
Hemisférica de
com que o índivfduo pense no seu futuro e no dos seus ,
a
e
distribuição
Seguro, enfim, tem
faze: chegar ao grande püblico das nações americanas da
pelo
re-
propagando,
dia
vulga:, cada vez mais, as melhores formas de coberturas
i
necessórias oo nosso Brasil. ~
-
que é de manifesta utilidade que a ce-
Há mais de 100 anos presla.mos no Brasil bons ser-
lebração do Dia do Seguro nacional das diferentes
viço ' ao '
nações
enaltecida
'-' bom som que erfam:a cada dia melhor habilitados a
sua celebraÇão simultânea em todo o Con -
presto : melhores serviços como companhias de seguras
pela
americanas
DE
amparada
e
nossos segurados e podemos afirmar em alta
privados .
tinente;
REVISTA
esteja
I SEGUROS
603
Junto o nós estão os autoridades do Govêr no Bra sileiro,
não só para
nos ouvir como tamb ém
auscultar e ficarem cura
os
exemploS
classe pro -
por con seguinte ,
não
podiam
os
mente, deixa i' de ser uns juizes imparciais d e que o se-
e
seguradores
superior;
be neficiados pel o seguro , ou sejam o s segurados direta -
guro privado ainda será o melhor formo de previdência .
financeira
meios
é
individual
pri -
salvaguarda
dos
nossa
um exempl o en tre todos, porqu e ló o médio do conforto
no.s
vados mais adiantados que, por sua influência decis iva no
seguir
sabendo que a
pa ra
econômica
do
cidadão,
O desenvc lvimento do seg uro privado nêsses últimos
tê,m prestado relevantes serviços o cada paí s.
tempos no Bra sil , cujos exe mplo s di spe nsamo -nos de dor,
Êste ano estamos muito satisfeitos . A no ss o co p acidade
de
bem
reconhecido
pel o
~os
atuação
lhista
ao
público
significante
segurados
conseguiram
eleitoral,
servir
e
influir de modo
paro
inglês,
deter paro
o
o
foi ,
mais
exemplo
programa
e•totizoção
do de
governo seguros
estarmos
estamo ~
pela
ingleses
no recente
po t
vez .
colhido
seguradores d ecisivo
uma
no
meio
servin do
o
que
segurado s e
traba -
Creio pois ter cumprido o objet ivo desta exposição
naquele
d izendo da significação do Dia Continental do Seguro desde
Também não é menos importante lembrar os esto-
os
seus
primórdio s,
intrínsecos , de, numa
tinent e
Americano ,
se
tlsticos fornecidas por Somuel Huebn er, o prof essor ma is
pelo seguro privado,
acatado de seguros no A.mérico do Norte e que dirig e
afim
o Fundação Huebner, no qual informo que 97% do s fa-
ven hem
mílias
meno ~
em
demonstra
nossos
ração econômica do bem perdido .
tivo ~
seguras
as
lidad e d e sinistros, es tamos facilitando o meio do recupe ·
pleito
paí s que é o mais tradicional nêsse ramo de atividade
estão
seguradores ,
desd o que nós o s protegemos eficázmenle no eventua-
que
do economia privado.
americanas
de
contento
companhias
de
economia privada . Não se pode negar que êsse pa ís é
qu e
dú
que
o
fetrzes
porventura
do s se us
data , em
divulgarem
que
benef ic iar de
como
os
ob je-
todo Con -
serviço s pre st ados
propagando o idéio do previdência
aqueles,
se
assim mesm a
sua
ainda
de ss a
vida
forem
não
pessoal
vítimas
são
proteção
da
e
ação
segurados ,
contra
dias
econômica do
em
infortún io.
.~~~. Capital reali sado : Cr$ 3. 000.000,00 EM GERAL Carta Patente n. 311 , de 15 de Janeiro de 1945 Séde: AV. 13 DE MAIO, 23-6. anelar - RIO DE JANEIRO End Telegr. COI NSER Caixa Postal, 4333 Telefone 32-6114 INC~NDIO-TR ANSPORTES
.
0
~ Sr. Pedro Theberge
• :
. c:
DIRETORIA :
Presidente
S.·. Fabio Arruda Far:a Souto -
:
•
~·
Superintendente
Sr. Claudio Jorge Latour da Silva Maya -
.:
Tesoureiro
:
S ucursais e Agências nas principais praças do País
~~~®®®®®@®®®®®®®®®®<~~~
ser
tisr
• no c
Capital realizado paro suas operações no Bra sil Cr$
2. 000. 000,00
CINQUENTA ANOS DE TRABALHO CONSTRUTIVO NO SUCURSAL NO Ruo Washington Luis, 17-6 .0
reur
Representante Geral : Pierre Goron -
di ve
BRASIL
BRASIL : -
=
= .,
Rio de Janeiro
Representante Geral Honorário: Lu i z Jo sé Nunes -
Gerente : Roberto Argento
a ' do
...
=
o
604
. 594
' MA-IO
DE
1950
EM DEFESA ·DO SEGURO PRIVADO (Discuuo pronunciado na sessão magna que, em come·
moroção oo DIA CONTINENTAL DO SEGURO, promoveu ~eguros » )
O « Comité local Pernambuco de
por CARLOS BANDEIRA DE MELO Seguros~)
(Secretário-Geral do « Cio. Boovisto de À nímio gentileza buco devo eu a seletc• auditório , hemisfério
dos
honra nos
meus colegas de
de ocupar o
festejos
do
Pernam-
atenção de tão
Dia
do
Seguro,
no
americano.
Ante!;
de
significâncio
mais
da
nãco houve
à
nado , peço que me
nem
que
aqui
capacidade
releveis
vos
a
trago ,
para
in·
po ii
trabalho
de
primitivo
maneira
quo ameaçam quisermos
contribuição
tempo
homem
O atenção
do
um
quo
a
sua
aferir
em
ver
gráu
não seu
como
seguro
uma
a
menor
os
perigos s~
patrimônio_
educação
e
de
reage
garantias de que
no
dó
contra
e o
de
observemos
lhe oferecem
teina
inculto
precaver-se
pessoa
do
individuo
e
de
cultura
frente
aos
necessita . Se êle
forma
de
exploração,
um negócio excuso, em que são enganados os incautos ~
maior fôlego e de maior profundidade. Que hoje se festeja o instituição do seguro privado,
não
hesitemos
isto, é do seguro a cargo de organizações particulares ,
rante,
ó bom
grandeza
que frisem c s, pois, falando de seguro de um
modo geral, tonto pode compreend e r-se a
modalidade
um
em
classificá -lo
desajustodo, da
indivíduos
cooperação
que
vivem
como
incapaz e
em
um
de
do
pobre
igno -
compreender
colaboração
sociedade.
a
entre
Homens
os
dêsse
na
tipo geralmente aprendem à custa de dolorosas expe-
previdência social, a carga de órgãos estatais e paro -
riências _ Procuram a tranca depois da porto arrombado.
a
que
nos dedicamos quanto o que se enquadra
É no terreno espinhoso da propagação do seguro
estatais ou autárquicos.
Hoje,
no
Rio de Janeiro , têm
os nossos compa-
nheiros o privilégio de ouvir a palavra fácil e erudito dt• meu dileto amigo, ·deputado José Augusto, sôbre o seguro privado . É lamentável que aqui
não possamos
ouvi - lo também, o que não seria difícil, através do rádio . Eu
não
sôbre a
vos
instituição
dedicamos
a
de
mércio
atividade
integrados .
garantias,
papel que
com
uma
do seguro
nosa
perfeital}'lente e o
cansarei
com
as
dissertação
porque
ela
prática
vemos
nos cabe
privado,
e
Na
longa
nos
ela
achamos
diária
finalidades
a do
co -
elevadas
no concerto das atividades
humanas .
que admiramos o labor gigantesco e paciente do agente ou
do corretor,
Nãc~
verdadeiros
desanimam,
não
apóstolos
esmorecem
da
quando
previdência. são
escorra-
çados ou evitados pelos imprevidentes. Com tenacidade, com
sacrifício
do
amor
próprio,
muitas
•
vezes
ferido,
os propogadores do seguro encontram mil e uma formas paro
quebrar
hoje,
o
prestemos
resistência a
êsses
dos
rebeldes.
valorosos
No dia
de
trabalhadores
do
seguro a
nossa grande e sincera homenagem, reconhe -
cendo e
proclamando o
ainda farão . com
carinho
muito que eles já fixeram
para o difusão da para
os
interêsses
e
previdência . Olhemos dêsses
incansáveis
co-
laboradores e façamos o que for possível para que não
Embora nada
produzamos de substancial , de ma-
sejam sacrificados nos proventos a que faze.m jús , tantas
terial, o que faz com que muitos nos olhem como uma
vezes
espécie de parasitos, produzimos o clima indispensável
na maioria dos casos em holocausto à mais desenfreada
á calma e meditada labuta dos que se ocupam do co-
o perniciosa
mércio e da indústria
radoras.
dos
utilidades tangíveis e
pal-
lamentávelmente das
desviados
concorrências
para
desleais
fins
indevidos,
entre
as
segu-
impor -
Não é o .momento azado para ferir assunto de tão
tante , que podemos classificar de básico para os outro s
mogno importância, que hó tanto tempo preocupa todos os
labores . Se os homens que nos dão as utilidades con-
qu e. se debruçam a contemplar o panorama das nossas ati-
cretas vivessem preocupados com a possibilidade de pre -
vidades. O problema é por demais complexo e a alguns
páveis.
juízos comCI
Assim,
produzimos,
enormes não
pelo
estariam
também,
ocorrência
algo
de
otrazadas
os
eventos suas
quão primitivo seria ainda o mundo em
Bastam
estas
considerações
e
muito
lógicas
danosos ,
parece
não
ter
solução.
Acreditamos ,
porém ,
nos
li-
e
m(te o traçados pelo bom senso e detenhamo-nos onde
que vivemos I
o nossa intuição nos indica estarmos próximos do abis -
atividades
suposições
para
mo.
Deixemos que . os
menos avisados façam
ouvidos
qu e possamos avaliar a importância do seguro na vida
de mercador Ós nossas advertências e se precipitem no
econômica dos povos civilizados . É tão grande êsse papel
cáos
e
do
para
manter
previdência
toma t
como
particular que
índice
de
a
podemos
adiantamento
das
Quanto mais amadurecido é
um
cialmente ,
e variada é
tanto
mais forte
do seguro privado. REVISTA
DE
SEGUROS
e
devemos
comunidades .
país, ecooomica e so-
a
instituição
no
insolvobilidade. princípios .
Se
Saibamos assim
perder
fizermos,
negócios
prosperare·
mo' c manteremos o instituição e'!' nfvel elevado, impondo-a ao respeito e à admiração dos que lhe reco nhecem
as
alevantadas
finalidades.
Esteja,mos
certos
do que o jôio seró sempre separado do trigo_
605
de seguro social. Afirmava -se a dalidade de seguro constituia
principio que tal mo -
demonstrar o que acontece com as ativ' dades exercidas
parte d .:> seguro social.
pelo estado, no campo da produção, da comércio e dos
Yrata-so de cobrir a responsabilidade patronal e quem
oerviços particulares , campo que lhe deveria ser vedado
paga o prêmio é o patrão . Não tem, pois, êsse seguro
i nvadi :, para ficar, exclusivamente, na' -esfera que lhe é
nenhuma bu ição
caracterfstica
tri-partite,
do
pelo
seguro, social
menos
-
o
teoricamente,
contri-
pois,
como
própria . Por que não é também deficitórib a Companhia Comércio e Navegação ?
Qual é a
d iferença
que h6
já foi dito , até hoje se registraram ap e nas as contri-
entro
buições dos empregados e dos empregadores . Os poetas
Comércio e Navegação é uma emprêsa particular, admi-
do
nistrada
seguro
social,
todavia,
decidiram
que
acidentes
do
esta
e
as
por
outras?
particulares.
trabalho não podem , não devem ser objeto de explo -
c o
ração pelo segurador privado . Não devem proporcionar
também deficitária .
lucro a
ninguém i qu e
em condições bem
as
autarquias
se
pagavam
responsabilidades
às
já
qu e
caíram
sob - o
parte de acidentes do tra -
pagando,
suas
temos,
realmente,
primitivos
men os
seguradoras.
do
qu e
Perguntemo s,
na s
finalmente,
organizações se
há
a
partic ulares .
mesmo
rap id ez
Pergun -
no
paga -
No mês passado, os jornais de São Paulo noticiaram
gam
as
serviços
sua
paciência do
da
autarquia
durante
um
que
tempo
vinha intermi-
monopólio , consequências que
impera
nas
ine ·
organ izaçõ es
públ icas. lema
vista,
geralmente
com
dívidas
em
juizo,
com
juras
de
móra, niaia
interessante que fosse apurada, pois a
deve
ser o
de
combate
in transi
par
eles
pululam
prestadas,
pelos
criminosa
onciosos
di-
por
sem
armazéns da
estiva,
experimentarem
e
esquecer os areas
infestada as
ladrões
portuária• de
e
a
comunistas,
delicias
do
azourro-
gu o de Stalin. Enquanto não conseguem os «carinhos:. soviéti.cos,
c' nosso
a
marítimo, em geral, cujos riscos são dia a dia mai1 gra-
cansando
burocracia ,
suas
Seria
conduta
instalações
São os frutos
pagando
ferença talvez fosse maior da que as lucros (?) do seguro
as
O
seria
da que a outra . E o que representa isso em dinheiro?
dep redando
da
Loide
gêro , que estas emprêsas acabam pagando 50%
quo
vitáveis
o
custas e honorárias de advogadas . Segue-se, sem exa-
o ato de desespêro de uma vítima irri tada que acabou a
como
certamente
ves, graças às mós condições das navios e aos máu1
mento das indenizações .
nável.
govêrno,
20% de desconto. O Loide e a Costeira sómente pa-
com a presteza de antigamente, com o cuidado com que tratadas
estivesse,
do
Apenas um detalhe serve para mo strar a diferença
aos segurados
estão
Se
mãos
do orientação . A Comércio e Navegação indeniza as suas
também, às vítimas de acidentes , se têm si do atendida s eram
nas
Cio.
poderão fazê-la
guante das autarquias, na balha ,
Co steira ,
esta : a
ma is módicas do que os seguradora$
part icul a res. Perguntemos
Simplesmente
Brasil
gam-s"
com se
que
seriam
transformasse
nas
indefesas
mimoseados, em
se
paraíso
mercadorias
algum
dia
moscovita,
vin-
que
lhef
passam
gente à intromissão do estado na atividade particular,
pelas mãos. São verdadeiros vândalos contra os quais,
mormente quando o intromissão não se justifique pelos
há mu ito , se impõe · enérgica ação repressiva.
recla mes do bem público . No caso do seguro, não há, em
absoluto,
nada que legitime as investidas que se
vêm repetindo no s últimas anos.
Reconheçamos que a
nossa déb il democracia , de -
pai s d e quinze anos de obscurantismo, est6 seriamente ameaçada e que os abutres de Moscou esperam, a cada
O s adeptos da estatizaçãa do seguro, geralmente
momento, ati rar- se à sua carcaça . Não sómente esperam ,
funcionários públ icos , não se lembram que os impostos
mas tudo fazem
diretos sô bre os prêmios cobrados pelas sociedades se-
Não podemos deixar de reconhecer que estão desem-
guradoras representam muito mais do que os lucros de
penhando o seu odioso papel de traidores a soldo do
tod.a ' elas re unida s. Assim , o primeiro prejudicado seria
bigodudo caudilho Stalin e seus asseclas.
o estado.
O
Há pouco tempo , com uma mensagem do Presi dente da
República , surgiu um
projeto que pre tende dar ao
que
para que chegue a ocasião cobiçada.
estarrece,
meus caros colegas , é que ci-
dadão s que se dizem democratas, anti-comunistas, cris· tãas, estejam, por palavras a profligar a ação execróvel
Loid o Brasileiro e à Costeira a faculdade de operar em
do s vermelhos, procedendo, porém, na vida prótica como
seguros marít im os. Pre tendem
so
a
a leg ação
iriam
de
de
amenizar
navegação,
apre se ntam
que os
os
lucros
prejuízos
at re ladas
justificar a
à
das que
seguro s as
máquina
si ste maticamente . Santa
inicia tiva com
duas
do
fossem
mesma
credo.
Não
compreendem
marítim o s
entregar ao estado o que cabe li iniciativa
emprêsas
fazendo
governamental.
ingenuidade.
Antes
com
finalidades
que
da
aquele
estada
se
desvie
democrático,
das
é
que
privada ,
verdadeiras
savietixar,
aos
poucos , o país . Encontrarão sempre o argumento fócil ,
do mais nada , o s indeali;tadores da medida nem se deram
mas mentiroso, de que a estada tudo pode fazer melhor
a n trabalho de mandar verificar o montante dos lucros
c mais barata do que o _particular. Se tal argumenta fosse
(?) auferidos pelas seguradoras na carteira de seguros
procedente , estariam os comunistas com
a razão e nós
marítimos. Se o fize ssem, certamente nem se abalariam
seríamos
não,
a apresentar a sugestão acolh ida pelo Presidente da Re -
a
pública com a sua costumeira bôa fé.
o nossa patrimônio de liberdade e de democracia com
O coao em fóca apresenta-no• outra faceta REVISTA
DE
SEGUROS
para
despeitados
reacionários.
Mas
senhores,
razã ::- está do nossa lado e nás devemos defender
todas as
nossas
forças,
desmascarando
e
combatendo
607
borretadas à
os demagogos que vivem fazendo
custa
do chapéu alheia. Praclamemos, niza~ões
bem
estatais ,
e
mais emprêgos
alto,
d ege neram
esta e
verdade : as
prestam
máus
Temos
aos
desman dos
dos
pol íticos
prof issi onai s.
hoje, a
à capacidade de dar emprêgos, cargos bem remunera-
ricano . Que cada
dos , que obrigam
para
a
pouco ou
nenhum
esfôrço.
Essas mais
reagir
energicamente
contra
comemora
a
o
profissão de fé,
seguro um
barricada
privado
no dia em qu e
no
continente
de nós traga a
ergui da
contra
ame-
sua contribuição
os
nossos
inimigos,
porque eles são, também, os inimig o s do Brasil » . como soi s, mais do que abrir os braços ao vosso amplexo . Todavia, não queremos restringir-nos o um abraço de amigo . com
Bandeira de Melo .
nião » . amigo em
Fazemos questão de ir além ; de
toda
ligado, esteve em Recif e , êste mês, o nosso amigo Carlos
Pernambucano de Seguros » , no se io de cu ja Diretoria
franqueza,
«~
e
que
em
o
vós,
companheira
nossa
exato
de
significado
Carlos
exprimir,
desta
recebemos
lulas,
nas
lides
reu -
o
velha
do
seguro
terra » .
Agradecendo
a
Carlos
gentilezas com qu e a cumularam o s diretores do « Co-
mundo
Rocha ,
Presidente
daquele
órgão.
ex tern ou
a
mité » .
Afirmou
nambuco
ainda,
em
reconhecido
de
vários anos, se demorára por apreciável lapso de tempo
que se ntia
profundamente
Bandeira
Melo
Slaudando-o em reu nião do « Cc milé » , o sr. Sigi s-
confessou-se
saudação,
c·s quai s tivera estreita aproximação de sde quando, hó naquela capital, a serviço de um a e mprêso segurad o ra .
seu
brilhante
pelas
improviso,
« satisfação em dizer que lenho visto Per-
formar
na
vanguarda
de lodos as
questões
satisfação c01m que ele e os seus co"!lponheiros recebiam
o na discussão de todos os assuntos que têm interes-
a Carlos Bandeira . « Porque não sois um exlranho nesta
sado de perta ao mercado segurador nacional. E con -
Co so, que é também vossa, po rque é a Ca sa do seguro
fesso que , se pudessemos contar em todos os estados
em Pernambuco , onde podeis estar a vontade, não pre-
com
cisaríamos nós , aqui pre sentes , para receber um amigo
S(~
:.: 111111111111[]111111111111 []111111111111 tllllllllllllltl 111111111111 tlllllll!b
M
o rganizações como o Comité
local
Pernambucano
Seguros, muito teria o seguro a lucrar em nossa terra ».
• • • • • • • • • • • • • • • _, • • • • "
~
COMPANHIA DE SEGUROS
§
"REX"
§_;
Pan-America
§";
Corretores de reguros btda.
~
~
§ ~ w
RUA
SENADOR
DANTAS ,
84-8•
~
ANDAR u
CAPITAL SUBSCRilO E REALIZADO
Cr$ 2.000 .000,00
§ ~
AVEN ID:\ R IO RRAN CO W 311
ª=~
Fone 42-6190
w
~
~
~
DIRETORIA :
~
A. J . Peixoto de Castro Junior
~
u
Dr. Roberto C.rimaldi Seabra
I"
I ~
u
~e:,~::, G~:=~~:i ~:~:ra
u
~
M .A::~~~:l,o<o Tcan'po''"
Roubo
dade Civil.
Equ;no<
Responsabili- ~
§
~lllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[llllllll~ 608
i;(
ORGANIZAÇÃO
i;(
ASSISTÊNCIA
i;(
SEGURANÇA ENCARREGA -SE
DE :
Distribuição e administração de seguros em geral. Estudo e classificação de riscos. Opera no país e no exterior.
u
g Acidentes Pessoais
§
i i u
w
i
g·• - sa las 921 / 922
u
ª=~
da
nosso
so
encontrou Carlos Bandeira d e Melo velhos amigos, com
o
e
esta,
e
Ló, ofereceu-lhe carinhoso recepção o « Comité Local
re
reag ir
rocracia
O prestígio de ta is indivíduos no Bra sil é proporcional
A trato de negócio s da companhia a que se acha
di
que
a s investido s dos politiqueiros e máus brasileiros. Seja
DE SEGUROS» , O SR. CARLOS BANDEIRA DE MELO .
n
amigao
porque não podem escapar ao entorpecimento da bu-
RECEPCIONADO, NO « COMIT~ LOCAL PERNAMBUCANO
li
para os
orga s-e rviços
raposas vivem cotando meios e modos de criarem
e
para os amigo• e
dos amigos.
.................... AGENTES EM TODOS· OS ESTADOS
ENDERÊÇO TELEGRÁFICO :
«C O
RS EG REX
MAIO
>}
~
DE
1950
A Equitativa dos Estados Unidos do Brasil Sociedade Mútua de Seguios Eobre a Vida O dos
e xercí cio de
Estado s
proveito sa s
1949,
Unido s
do
real izações ,
tório de sua
na
como
Dire toria
e
foi
n6 - lo
o
Pode-se muito bem avaliar do acerto da atual Di-
vida da « A Equitativu
Bra sil » ,
de
intensas
ate stam
balan ço
o
e
releria da Sociedade no tocante à
Rela -
re fe rente s àquele
período.
à
matemóticos,
evolução
depósito '
Em ram
reservas
quaisquer dos
extraordinários
campos
de
os
progres sos
sabia
e criteriosa
sua
atividade,
alcan(iados ,
fo -
das
pelo
rendas
banc6rio<
n9
exame
aplicação de suas do
quatiro
provenientes
pe riodo
de
de
relativo
inversões
1945 a
1949, o
sabê ," : -
graça s,
orientação que vem
1945
4 . 359 . 411,30
nc rteando o ação dos seus administradores , seja quanto
1946
5.496.933,10
ao
apli-
1947
ó . 471 .599,40
oriundos
1948
11 . ó30 . 880 , 40
garan -
1949
16 . 45/ . ó01,10
evidentemente , à
incentivamenlo
cação
de
da
vultosos
seus
das
elevadíssimas
tem
as
reservas
justiça
de
que
seja
e
quanlo
fi ·
relacionados
com
a
zeiros,
faltou
a
para
carteira
1945 gur.:>S
de
nú,meros
ind ividuais.
gura
em
2
Quanto
grupo,
Ccnsidcrando- s ~
80 milhões de cruzeiros em
37i" em 1949 .
indicados
enlu o,
ao
o
1949.
seguro
f .... . ram
aos
se -
ou
se -
nha .·,
é
de
e •t" item .
coletivo,
alcançado
a
de
diversas
1 O milhões
incl uidas
de cru-
no quadro
acima
como 100 o índice da renda d e
1945, os
lnd .ccs do s ano s subseque nl es
194ó ; 148 em
O quad ro <egu inle
referem - se
progress o
não
rendas
ainda , superior
estampado.
serão 126 em
vig c r
quinquê"'o,
bilhões em
aqui
as quais
lenda
último
em
teve,
importância
inversões em
seguros
na
bilhão e
para cerca o~
exa -
em
pouco
de
duplicar
avançada de
não é
progreHo é ve rdadeiramente espe -
afirma.· que o pois
por exemplo,
socie d ade
origen !i
trabalhista .
tocula.·,
A
herdados
casos
inúmeros
administrações
à
fi na ncei ros,
matemáticas,
No capítulo produção, gerCJ
quanto
assumidas,
liquidação
à
passadas
seja
recursoi
responsabilidades
nolmente,
de
produção ,
1947; 267 em 1948 e
nos mostra a
receita de prê-
mio.s nesse mesm o período e por ele podemos, acompa a
pa ,· c
Jl.a ;s o ,
a
ev c luçõo
operada
quanto
c
tal monta , que nos exim :mo s de procura r- lhe o qual ificativo
adequada,
leito.·.
deixonda
limitamc.- nos,
po t
peclivos dados : 102 64
milhões
A
o
Cont ratos
de
milhões .
e sta
i sto,
em
cruzeiro s; em carteiro
ta refa citar
foi,
a
cargo
apena s os
vigor em
1 945 - -
1949 como
do re s·
bilhão
vemos,
mais
e
qu e
1945
51 . 13 8 . ó2/,50
1946
ó2.19 .' . 418,90
194/
72 . 150 004,40
1948
139 . 215 . J C2,10
1949
253 . 935 . 0Jil.71)
decuplicado. No
"
de
conjunto,
seguros
em
capitais segurados milhões
1949
de
para Em
as
esta
62
do
seguros
em
vig .:: r
valor de
soma
bilhões e
consequência
de
tinham
por um
cruzeiros ,
3
carteiras
grupo
individua i s
em
bilhão e
que
se
182
elevou
em
das
carteiros,
ló-
gica é que os prêmios tenham crescido paralelamente. Foi,
realmente, o
do s seguros
ordem
do
que se deu .
individuais,
51
milhões
novos
e
99
Em e
mil
1945, os
renovados ,
cruzeiros,
prêmios
foram
ao
usado mio:;
para
a
me: mo si stc:,-,o d e c.:: mparação que o renda
evoluíram
do
de
in vc r!.Ões,
seguinte
o~
que
. ,r:,
partindo - se
1945 : -
de
120· em
1946; 139 em 1947; 268 em 1948 e finalmente 496 em
1949.
Isto
que .-
dizer
que
os
prêmios
pralica-
meniCJ foram quintupl!cados durante os cinco últimos anos. As
de
passo
temos
maneira ,
100 cama índ ice para o ano de
milhões de cruzeiros.
aumento
Adotado o
1945
tituem
reservas outro
setor
malem61icos em
que
se
do fez
Companhia sentir
cons-
fortemente
a
quo em 1949 o nível atingida foi o da cola de 242
porfíosa atuação da Diretoria. De Cr$ 168.188.507,60
milhões e 94 mil cruzeiros. Quanto ao seguro em grupo
em 1947, passaram a Cr$ 254 . 952.350,1 O em 1948
- - 1 milhão e 38 mil cruzeiros em 1945 e 11 milhões
para chegarem, finalmente, a
"
1949. ~ nas reservas malemóticas que · repousa a ga-
977 mil cruzeiros em
1949. No conjunto, tais
va -
Cr$ 414.473 . 180,40 em
loreo eram representados por 52 milhões e 127 mil cruzei -
rantia dos segurados e a Sociedade por este lado, bem
ro ; em 1945 e por 254 milhões e 71 mil cruzeiros em
tem
1949.
do mutu6rios.
REVISTA
DE
SEGUROS
sabido
acautelar
os
interesses
de
seus
milhares
609
~llllllllUIIIIIflllllltlllllllllliiiUillllllllllltllllllllllllltlllllllllll~
. Seguros . Terrestres e Marítimos
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~
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- COMMfRCIAL UNION ASSURANCE ~ ;:; ~ ·coMPANY ·LIMITEO/ ~ F ucionando no Brasil desde 1870
-1
FUNDA DA EM ' 1861
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I
ESTA BEL ECIDA EM 183 6
TH E LIVERP OOL & LONDON & GLOBE
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Agentes :
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Walter, Comercio &
Representações S/A.
R UA SAO BENTO, 26, 1. o Telefone 23-1 855
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RIO DE JA N EIRO
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l NSURANCE CO. LTD . Sinütros pago5 - ! 184.000.000 Capital realizacio para o Brasil: Cr$ 1.500 .000,00
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FOGO -- MARITIMOS - AUTOMóVEIS - ROUBO - VIDRO S Casa Matriz .,ara o Brasil : RUA BENEDITINOS. 17-3.• - R. de Janeiro 'ldetoue: -13-2914
Agen te em São P aulo ;:;
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JO H N
S P EE RS
;:; RUA BOA VISTA, 245 - - Sala 112/3 .~
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Ag ~ nd:.s em BAlA - CURITIBA - PERNAMBU CO PORTO ALEGRE - SANTOS e S. PAULU
Caixa Postal 604
. 5111111 []111111111111 [ lllllllllllll [ ll,11111111111 [ lllllllllllll [ l !11111111111;: ~lllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[llllllllllllltlllllllllllll[llllllllllll~
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Corretores de Seguros
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:: AV. RIO BRANCO, 85 -13.• TE L. 23-1560 ~
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Companhia !Americana de ~
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Seguros FUNDA DA EM 11 - 11 - 19 18
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Y ork ·- Roma • Buenos Aires - Amster-
,; _ ~.~ : P aá' - Santiago - Havana
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Cr$ 2 . 500 . 000,00 Cr$ 26 . 643 . 213,70 Cr$ 18 . 221 . 132,00
MATR IZ RUA JOSÉ
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São Paulo
Sucu rs al do Ri o de Ja neiro RUA MÉXICO 3, 7 9 ANDAR ( Prédi o Pró prio )
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Sli nistros pagos desde a fun dação Cr$ 64 . 66 1. 657,70
;:;
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§llllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll~ MA.IO
DE
1950
o
Seguro Marítimo Atravês dos Tempos
'.
Abdias Tavara Inspetor de Seguras Especial para a REVISTA. DE SEGUROS
Já
li
:>> o seguro marítimo encontra mo ís
algure s
vais, imputand o ao 5" Imperador especial atenção para
apoio nos princípios externos do justiça natural , do qu e
o
propriamente nos regulamentos municipais » .
lada, em face de alas de loucura praticada s par Ca -
Não vação,
obstante,
nota-se
apresenta
justa
mundo ,
uma
aqui
ali
e
cama
que
a
cansequência
lei
que
,end ê nc ia
vez
que
para
a
int e rvenção
rege
de
obser -
marít i mo
ligula ,
co ntrato
qu e
de
que
tentara
jazia
domar
a
aniqui -
mar
par
barcas ...
Acontece, · (é realmente um fala de natureza his tórica),
que
o
comércio
foi
gra ndemente
desenvolvido,
fe sa naval , como re sultante de convençõe s internacionai s.
ficante descendente de Enéias. A par disso pode -se tam -
moderno
a
doutrina
Inglaterra ,
marchou
país
para
clássico
do
de
sobrinha,
naval
durante os quatorze anos d e govern o, do mais insigni -
dessa
base
i.ndústria
de -
Dentro
como
acu 5o
seu
da
meio de estradas
uniforme pelo
de ss e
Estado s,
tal
seguro
tornar-se
re se nha
de
o
soerguimento
o
mundo
cv mércio
t:
da segura . Afigura -se -me que
das
relações de ardem
naval,
bém afirmar que, par aquela época, houve ajuste verbal do segura, endossada pelo Estada, uma vez que Cláudia mandava
as
trazerem
trigo,
da :: transações marítimos de comércio e ntre os diferentes
valor
raças
tempestades.
gem
humanos,
seguro
foi
gerado,
no
tráfico
morítimo
porque
sue.
ori -
naus
que
sossobrassem
ao
Egito
paro
a
indenização
do
em
consequêncio
de
Não ob stante presume-se que a segura já figurava nos leis marítimos dos velhos códigos de jurisprudencia.
funde
na
sua a
feição
par,
dos
rudimentar,
naturalmente ,
diversos
nasceu
das
do
gênio
transações
co-
merciois . Tal fat o constitui, por si
que
habitantes
mesmo, a meu ver, parte
reclama
plena
conhecimento
de
quantos se interessem pelo sentido histórico do assunto. A
Atendendo-se
aos
a
de
essa
presunção
Rodes
(Kaslra)
é
que
a
se
assaca
compilação
da-
quela s proposições.
impartanlissima
jurisprudência
inglês,
está
marítima,
assim
segundo
definida,
Park,
consoante
a
«0
Convem, se
povos
eram
porque
matéri~
elas, as lidia,
segura é um contrato pel a qual a
obriga,
em
consideração
de
um
prêmio
segurador
todavia ,
constituírem
notáv el
de segura :
se
barcas
povos,
se
povos,
juiz:
de
assegurando-lhes
Dessa concepção pode-se dizer que a contrata de seguro , dos
o
das
proprietários
em
apontados
constituíam
que
como
grandes
representando É certo
a
antes
navegadores senhores potencias
antiga
regiã o
dos
rádios
três
grandes
dos
mares ,
navais .
{l~rra
potencia s navais: (reta
" Tracia, an tiga
equivalente
salientar
notáveis
Eram
das filisleus),
da
Asia
Meno r
regiã o da Greco .
que
esses
povos
cultivaram
o
comércio
ao risc o que corre, o indenizar o segurado contra certo s
num
perigos
alguma legada à poste rid ade , uma vez que para as in -
e
perdas,
ou
ce ntro
algum
acontecimento
por-
liculnr. na
emb ora
deles não reste ordenação
vestigadores da mundo antiga só existiram as Leis cjc
A existência, pois , do seguro, parec~, às vezes, estar mais
amplo sentido,
tradição ,
documentos
na
escritos.
transmissão
Disso
se
infere
a
Rodes, vista tais leis lerem regul ada a soberania marítima
que
em
das nações nevegadaras 900 ano s ante s da Era Cristã
controversia
no -
" 200 anos antes da fundação de Rama.
verbal,
do
Das cidades de anlanha
toda por entre as nações, atinente à matéria. Há países
que se batem
pela
honra da
quanto outros se orgulham na s relações
Apesar
criação do segura, en-
pela introdução da seguro
pel<.• comercio
seguro se originou
fala,
Essa
creia,
pela
evidência,
do próprio comércio, como
que uma
a ne-
cessi dad e imprescindível. Portanto, as transações de ord em comercial engen-
q~e
cobre
dominavam as mares
as
demais
antigo .
Demonstraram
tráfie<.•
marítimo.
riquezas.
Pelo
po ssuir
preocupação
comércio
Não
dio
a
geração mantiveram-se na apogeu .
leis
de
Rodes . Tais
estudiosas
legislativa se
romana
ba searam
para
das tal
afirmação numa passagem de Suelánio. O
grande
historiador
\( Doze Cesares » focalizou
a
latina,
notável
autor
das
governa de Cláudio coma
ponta de partida para a irradiação da s atividades noREVISTA
DE
SEGUROS
dos
medido que Roma crescia e se
obstante
Demonstraram toda '
pela
acumular
Vida de luxo e de despreocupação conduzi desgraça , á
sistema
maior
conseguiram
avolumava.
na
Rodes,
posição influiu para que as rádios se cons-
Todavia , há escritores que atribuem a Tibéria Cláuintrodução
da
tituíssem em donos d o maior centro comercial do mundo
ram-no em
draram o contrato de seguro, no meu entender.
e
em face do privilégio de sua situação geográfica.
internacionais.
desse
elevcu-se
isso,
disciplina
e
pela
espaça
grande
de
uma
habilidade
em I
a s lulas que se envolveram pela ciume e invo:ja demai s
povos.
Cícero,
o
maior
homem
de
letras
de todas as tempos, segundo Sainl Beuve, dá á hisláfi O o
seguinte
ensinamento :
_ 6J I
<11 decade nci a Rep ública
qu e
se
de 'Ro des coincidiu com o fim havia
firmado
pe lo
arado
e
da pela
Saliento
es pada » . todavia
quem
conhecida
af irm e
qu e
fo i a
de
a
p rimeira
legisl a ção
Rod es. Ta l legisl a çã o
no
século
ccmo tudo quanto se relaciona com a antiguidade, sirvo - me do te• temunho de Eu se biu s, do autor do « História do s Estados Marítim o s» , quando diz que « a ilustre Rei d o Israel começ o u seu reinado apro xi madamente no ano
916 ante s de Cri sto .
qu e m afirm e qu e a s cél e b res leis d e Rod es apa receram no novece nto s ant es
da s
leis
de
era
cristã,
prom u lgad a s
por
como
Jos af á
mera
com ·
(Juizo
de
Eu se bio, bi spo de Ce saria siostica)
d e ta l asserção aludo à
Como co rro bo raçã o
~
sag e m do livro d e Ezeq uiel
(a fôrça d e Deus)
XXVII e XXVIII , o n d e se not a do
com é rci o
de
Tiro
importa n te e
das
pa s-
capitulo
discrição
pro posições
a
Selden,
também
toda vi a
uma
alusão
(a pai da h istóri a ecle·
à
maté ria
que
aqu i se
verdade
hi st orica,
qu e os romanos adotaram
os
conforme l eis
ensina
de rodes no
g overn o d e Cláudio . Concorde neste ponto se pronunci a, outrossim , Peckiu s. Há escritores q ue consideram os l eis de rode s como
do
grande Rei d e Judá.
fa z
ex amina .
De us). re i d e Jud ó, em 916 an o s antes de Cristo .
re speito
Eze qui e l viveu
ma rí ·
Cont rad ita ndo , p o-re m, essa con ce pçã o , há também
p ilaçãa
profeta
re p re -
sentou o t ipo - padrão para o s Es tados entã o con heci d o s.
an o
o
Ra tificando esse ponto d e visto, aliás ob scurissimo,
Trilhando o rumo ant ig o, o n d e t udo é obscuro , há lima
qu e
VI o . J. C
apócrif a s.
Jlllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltlllllllllllllrllllllllllllltlllll lll lllll[llllllllll llltlll 1lllllll ll[liiJIJIIIIIIItl lllllll:.:
= = ; u = ~ ~ ~
§ ::
§
"=
A PATRIARCA" I" COMPANHIA
DE
Capital Subscrito e Realizado . Aplicados em lmoveis e Títulos s·1n 1s t ros pagos. • . • . . . • . C.pltal vinculado para garantia Reservas . • . • . • . . • . . •
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OPERA EM SEGUROS DE :
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Transportes Maritimos e Terrestres -
Pessoais -
w
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Responsabilidade Civil -
Acidentes
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~
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Aeronauticos
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u
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ã = §
Séde : São Paulo - Rua Formosa, 409
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TELEFONE :
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s§
~
u
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§
=
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"u
3- 415 7 '
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~
APATRIARCA •
5111111111111Clllllllllllll[lllllllllllll[lJIIIIIIIIIII[liiiiiii i iiii[]IIIIIIIIIIIIUIIIIII I I IIII[ l i i i iiii i i iii Cl l l lll l l ll llltlllllllllllllt lll lllllllllltllll lll~ ' - ~~ -~t~..-.c~~~~..-.c..-.c ..-.c i.....C~I-11.._11_..1._,1 ,_.1 ,_. ,, _, ,_.., ,_. ,,_..1 1_..11 -I ~.._.t~
SI
ti
HELLADIO CAPOTE VALENTE -
•
CARLOS
no
DE
ALBUQUERQUE
ROGER DE CARVALHO MANGE CYRO AMARAL
ALCANTARÁ
A DVO G A DO S re dil
RUA BE JAMIN CONSTANT 171 -
a
FONE 2-1029
SÃO PAULO
do
' 59•
7" anelar -
612
MAI O
-
Porto Seguro
Companhia de
Seguros Gerais Companhia de Seguro s
nível mais alto , isto é , o Cr$ 2.524 . 552,10, o que im-
G era is, de transpor vitoriosamente o seu 4 ° ano de fun -
Acabo o « Po rt o !>eguro » -
implica no conclusão de que o situação foi sensivelmente
cionamento ,
com
o
encerramento
do
exercíci o
social
findo o 31 de Deze mb ro do ano passado .
melhorado , tendo
Tendo iniciado o s sua s operações e m 1946, poude a «·Porto Seguro » nesse curto e spaço de tempo firmar-se
cimento
o comprovo
o
vista
principolnrenle o
aumento
último
Relatório dG
sua op erosa e dinâmica Di ret oria .
As
carlerios
Acidentes ços
Constam desso documento inúmero s dados qu e d e -
proporcional
de
22,8%
de
um
poro
outro
exercício .
du maneira decisiva no meio das nossas mais próspera s
seguradoras , como
em
c-bs ervodo no arrecadação de prêm ios que leve um cres-
de
Pessoais
e
Fogo,
Re spon sabilidade
Automoveis
Civil,
apresentaram
avan·
notáveis no tocante à arrecadação de prêmios, em
confronto
com
o
exercício
de
dora bandeirante.
mente. No s d e Transportes e de Riscos Aeronáuticos o
de Resseguros do Brasil montaram o Cr$ 17.078 . 105,20
mente
e que o receito geral se elevou o Cr$ 23 . 756.898,70,
mente de 0 , 18"/o.
a
reversão
sinistros
de
liquidados
reservas
do
durante
o
exercíci o
ano
anterior.
somaram
Cr$
estacionária,
estão
retração
da
exa1me
procedência
dos
prêmios
a rrec ada ·
mento s em
1948, nos mostram
com
um
acréscimo
tão
só-
afugentando
os
observado
seg uradores ,
no
de
arrecadação
modo
de
que
prêmios
o dos
mesmos deve ser con si derado como um fenômeno natural e esperado. O progress o do « Porto Seguro» p:>de ser aferido
1949, em con fronto com os mesmos ele -
respectiva, em
é,
Quanto o estas duas últimos , é preciso notar que
rai ' a Cr$ 8 . 634 . 650,30 e o ativo o Cr$ 11.119.725,70. O
isto
o s riscos ex tra-normais, principalmente na de Transportes
5 . 535 . 879,70, atingindo o capital e os reservas ge -
d os e o participação percentua l dê les, segu ndo o fonte
respeCtivo-
1 0 ,57 "'o, apenas permanecendo o segundo pratico-
de
Os
48,72%,
mesmo não se verificou, sendo o aumento da primeira
guro ' aceitos em 1949 e os dos relrocessões do In sti tuto
oxcluida
e
é,
56.43%,71,67%,
Po: eles vemos que os prêmios dos seguros e resse-
105 , 39%
1948 , isto
monstram o grau de pro sperid ad e da futuroso seg ura -
como se es tá so li dif i-
pelo citaçã o do s seguintes números, referentes às suas
cando o carteiro da « Porto Seguro » , com o crescimento
atividade s em 1946, ano do inicio de suas operações,
proporcional
em em 1949.
mais
comparação
com
elevado os
dos
resseguros
seguros aceit os
diret o s, e
em
do IRB . O quadro seguinte é bastante elucida tivo. Participação sua
proporcional
dos
prêmio s segund o
o
proveniência
Prêmios
diretos
Prêmios
de
Congêneres Prê.mi os
resseguros
1949
3. 240 . 499,80
11 . 119 . 725 ,70
Disponibilidades
1. 826 . 207,70
7 . 999 . 952,80
Cap ital
2. 607 . 487,60
e
Reservas . .
2 . 51 2 . 705 ,80
Prêmios
15 . 633 ,70
2 . 375 . 222 , 10
2.989 . 774 ,50
23 . 756 . 898,70
(líquidos)
Receito Gera I .... . .
8 . 634. 650,30 17 . 078 , I 05,20
83 ,4%
88 ,4%
4 , 8%
3 , 1%
to' os demais encargos, inclusive o proveniente dos re-
11 ,8%
8,5%
servo '
Atendidas todos os obrigações contratuais e satisfei-
de
aceitos
de
Ativo
Sinistros 1948
1949
1946
retroc essões
retrocessões . ..
técnicas, foi
apu rado
um
excedente liquido de
Cr$ 916 . 023 ,80 , o que pe ~m i tiu a distribuição de um 100,0%
100,0%
divi dend o de 1 2%
o' Os prêmios dos seguros diretos aceitos e dos resseguro s
fotos
que
aos acion istas. acim a
pincelada s ccnstituem
procuramos fixar em
uma
eloquenle
largos
demonstração do
de Congêneres contribuíram, em 1949, com 91 ,5% poro
progre ss o e do solidez da « Porto Seguro» , à frente de
o conjunto, ao posso que em
1948 essa contribuição
cujos d est ino s se encontram atilados homens de negócios,
foi de 88,2%, como se vê do quad ro a cim a estampado.
que tã o bem tê m sabido conduzi-la . O Dr. José Alfredo de Alm eid a , diretor pre sidente ; o Dr. José da Cunho
o,
sin istro s liquidados no exercíci o de 1949 so-
Junior, vice-presidente
e
o Sr. Vasco
coojuvodo~
Santos, diretor-
maram Cr$ 5 . 607 . 063 ,00, inclusive o s de retrocessões.
superintendente,
Deduzidos o s recuperações, ficou aquele total reduzido
Ulysses Rei s Mat19s, têm sido, realmente, todo o razão
o Cr$ 2 . 375 . 222 , 1 O. Em
do ser do vitoria alcançado pelo Companhia e da mog-
à~
recuperações,
REVI STA
DE
os
1948, d e duzidos igualmente
sinistro s
SEGUROS
líquido s atingiram
a
um
eficientemente
pelo
Sr.
riifica situ ação que elo desfruto nos meios interessados. 613
CONFIANÇA
Companhia
União Comercial
dos Varegistas, onde ini-
ciou o sua vida de securitário, indo até à presidência ,
Todos os cestrais
ou
homens
atavicas
trazem
e
do
aptidão
berço
para
heranças
esta
ou
an-
profissão.
quatro Um
a
para o trabalho, a
habilidade
para
outra '
profissões
são
mana.
O
e
estudo
tendências
a
indústria,
intrínsecas
o
especiais
à
o
comércio
personalidade
saber podem
do
capacidade na· e hu -
peras
mas
não
substi-
da
prê mios
manejo
preparados
dos
negócios,
e
ativos
quando
podem
não
têm
falhar
no
O
dom
ci vilisação
qualidades
podem
ser
beneficiadas
pela
ce nso
pro-
prêsas
prática.
em
1949
quatro
exercícios
Confiança.
uma
uma
República.
de
e
~ ua
homem que se torna competente na é
um
verdadeiro
doutor
e
entra
no
reino
do
situação de
das
mais
Basta
dizer
chegaram
a
prós-
que os mais
de
cruzeiros. financeiros,
o
Confiança
ét mais
trial
tende
ciência
dos preceitos
Estas
explica, e
palavras
bem fadada
presidente
da
Companhia no
a
prática
se
arte
dirige
com
o
auxílio
dirigem
a
companhia antiga,
de
um
des ses
segurador,
e
que
o
e
liquidações ao justo
a
moral,
um
rigor do
elemento
de
desenvolvem
o
previdência.
das
suas
Novai,
responsabilidades , em -
d<rigidos
estrito
que as
Confiança,
propagam
da
inteligentemente
Octavio
homen s
Seguros . Confiança .
modesta
por
ciência
do
leis,
dirig ida José
devem direito.
preferir A
a
equidade
dis se Stoleu.
Assim en -
com
cuidados
Augusto
d'Oiíveira
especiais e
Octa-
vio Novai Junior.
executo .
segurança : Octavío Novai , o operoso
mercado
mais
a
uma
paz social.
economia
equidade
sabedoria » . O conceito é de H. Ford, o grande indu samericano .
é
de
emprêsas
do
Na s
«0
sava
da
da
a
tornou-se
milhões
seguro
aquele
As
Aquelas
outras
direção
levou -a
triplicou os seus seguros. O seu último relatório é um
natural.
de
prestígio,
arrecadados
Em
a
vida
atestado de valor da respectiva diretoria .
Homens
A
assumiu de
Capital
quatorze
aperfeiçoar essa<
indivíduo,
tui-las.
fissão
anos
sopro
incontestável
A disposição tural,
hó
aquela
honrada,
em
pe co m
fortes.
Octavío Naval, que tinha feito a prosperidade da
Compttnnia de Seguros Marítimos Terrestres
seguro
quasí
organismo s
não
concurrência
O
menta estar
6 748 . 973,40 3 . 900 000,00 11 512 . 750,20 o
o
o
honra
Confiança,
o
miram
interesse
intereses
individuais.
Uma
próspera
companhia ,
pela
me rcado
do s
seguros
o
geral , vez sua
com
o
desenvolvi·
pois
todos os
progresso
e
que
soma dos
é
a
o
mais
felicitamos
rápido
asc e nsão,
bem
no
nac ::- nio is .
COMPANHIA
SfGURADORA S~de :
FUNDADA EM 189'1 Capital e Reservas . . . . . . . . . Empréstimo sôbre hipótecas .. . Sinistros pagos .... . ....... .
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semelhantes
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Cr$
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de
Gottschalk
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Rotary
Club
de
Niterói ' em 18/5/50. Companheiros : da coisa segurada; mas, no seguro de vida, há a fataBe m merecido lugar ocupa o Seguro de Vida no • magi s trai ~
li ções
de
economia
pílítica
dos
lidade
ma 1s
paí ses
civilizados .
O
exercício
vidê ncia
desta
social,
foi
luminoso
alvo
largc• tempo, em
vários
quando
Govêrno
o
Companhia s
para
de
modalidade
proibição
pa íses e
Brasil
deu
auto riz ação
fizessem
seguros
pre -
a
-
de
diversa -;
de fortuna
ao s
sujeitos
por
ser
livre
beneficiários
e
e
é
nêsse
maiores_ que
a
momento
sejam
inventário e
na
rota
da
seus
partilha ;
vida
de seu
inalienável
a
apólice
de
seguro
de
en-trar
inventário,
foz
chega~
os
primeiros
em e
fi~
custear as
próprias despezas que o inventário judicial
obriga .
Brasileira ,
constante
paro
permitindo-se-lhe
o
cumprimento
suas elevadas finalidades.
ção
de
baseada
pequenos
no grande
sacrifícios
infalivel do capital
aqui
a
proteção
recíproca .-
maiores moles sempre dec :~ rrentes do perda total
contra ú
princípio da coopera-
para
a
afirma
humano.
feliz
expressão
que
«a
principal
da
do
vida
Vem
profe ss or
produtiva
riqueza,
a
está
do
exposta,
materiais , o sú bita destruição.
propósito citar
é
feita ,
pode i•,
lei
sem
de
está
civ.iliz~ção
os
invisíveis
de
mesmo
valorosa
para
Enciclo-
benefícios,
caráter,
seu
princípios
da
a
nas
pleno do
seguro ,
economia
de
conceber
condenso
e
serve
manidade com
su portei os encargos uns de outros » . Isto posto, com-
como
os
capitais
Daí , a utiliddde do se-
panheiros ,
mai S umd
vez
se
positiva
da
a
hu-
à
homem
fonte
de ouro
de pró-
progressivO,
pois
prática
regra
a
levasseur, quando
-
aquela
quais
vigor
civi ;
mos
impossível
fundada .
em
fundamental
revela
até
contribuição do seguro à
forças
civilização
nos so
nos
·« a não
incomensuráveis
pria
que
Britânicet -
lizoção
A humanitária concepção do Seguro de Vida , sem dúvida , foi
Consoante o pédia
de
raro,
recursos
mau grado o que dispunha o art. 685 n• 2 do Có legislação
não
valiosos
digo Com ercial. Pa s•ou o Seguro de Vida a ter lugar na
vida
por
pelos vai-vens
que,
vida
mortal
servindo-lhes,
aperfeiçoamento
de
b ens chei o
até 1860
todo
família,
respondendo
duran te
a
nançeiros,
importante
que
no
de
legal
inevitável
cl'uciante de uma
o
religião
incomensurável
valo: da instituição do seguro de vida -
baseada no
gure• de Vida, porque não há nada mais certo do que
melhor
a morte , e quando atinge um chefe de família não é
prova de cooperação entre os homens de bôa vontade.
s (o
a
o seu
esteio >> .
E aí,
companheiros,
entra
o
Seguro de Vida a exercer su a nobre e miraculosa fun çã o econôm ica e social .
de
previdência,
na
mais
exuberante
Já nos fins do . século passado, . sur~iram _no _Brasil
sociedade que perde o trabalhador, é a família
qu o p erde
espírito
imporJantes
emprêsas
s·eguradoras
nacionais
e
é
nao
demai s citar algumas das diversas modalidades por que '- -· so opera o .seguro de vida em nosso país . Assim, têm o
Na possante árvore do seguro, todos os ramos e produzem garantido abrigo
su b-ramo !'i são necessários
candidatos à
sua escolha· o plano que melhor se lhe
a'daptar :
« Vida
Inteira » -
« Do~a~» .
«Vida Pagamento.s_ li -
«Aposentadoria
e
Proteção
c imensuráveis frutos. Nos chamados seguros elementares
mito dos »
constituídos
« Vida a Triplo. Capital » « Do.t al AnteFamiliar» cipado 20 » «Temporótio » « Temporário de Anu ~;
os
pelo de
riscos
pessoais
e
nalidade,
e
incêndios,
do
tonto s outros
mais
variada
roubo,
trabalho,
cobertura
naufrágio,
infidelidade,
podem vir a
produzir na su a
contra
ocidentes
operário ,
à coorte. magnífica
inerentes
eficientes
valioso
de
e
sua
fi -
destinação o s
dade »
« Educação»
-
« Mensalidade
« Dotal de Criança » -
«l'ê rmo Fixo » -
Diferida »
Vitalícia
-
« Renda
'f
Escolar»
« Renda Vitálici,ç
Imediata »
« SegurO
de Vida eiT] Grupo » . Em _harmonia com as . regras pará
resultados.
O Seguro de Vida, no entanto, alél)'l do fiel cum -
aval iação _ do$
ris_ços
d!:!
estipulado,
dar-
com o adicional de invalidez, de invalidez com renda
pela
e de dupla indenização .
lhe
na
saborosos
fidalguia ni o
de
frutos
mesm<• seguro
que
sua
no
segurado,
não
do
sábio
patrimô -
obstante
realização ,
caso
pode
compensando-o
previdente . e
constituiu,
desde
beneficiários ,
do
pessoa is,
seu _espírito
econômico
ao !;
existência
integral
falecimento
dor
o
garantia
Nos rodo,
pode
não
elementares, por felicida~ '; d~ . seg .~- .
do
REVISTA
trabalho
se
verificar
DE
e · nem
nunca
SEGUROS
mesmo
o
o
ocidente
sinistro
oü
pessoal aVario
:-o ma
ãessâS '' Iiberais
mod~
A incontestabili~ade das apólices verifica-se des~e posse
pelo
segurado·,
,.emprê ~o , ~ eg_u ~odoro
aceite
ou o
mesmo · desde risco
-
uma
que vez
a
qüe
. o ca~didato ienha pago o prêmio e demais despezas -
(
ou
op61ices
lidades. sua
seg uro ~
emitidas
Sã.o bem dignos de atencioso estudo, os reais benefícios constituídos em cada
prematuro
do segurado.
podem-- ser
conces_sii'L. das
cláusulas
já
suplementares,
Q.!;Up_a ção . e
primento da emprêsa seguradora ao fim de certo prazo
contra
Recibo
~
i •• ,.
•
r
,
Condicional. ·
·------ . . .: - 61'5 -
Sob os imperativos insondá~eis de uma tável
o
misteriosa,
verifica-se
o
lei
E assim, companheiros, o seguro de vida, incontes ·
imu-
desenvolvimento
tàvelmente, adaptando-se às
da
vida humana, que se fulmino tanto no estado de re-
gidas
cem-nascido como na velhice maior possível, sem
poder imensamente
que
" ' possa de modo nenhum advinhar precisamente a du -
de
pela
apâ io
atividade
várias
humana,
balsâmico
econômico -social ,
••• •• •• •••• •• •• •• •• •• •• •• 4. . . . . .
circunstâncias exi-
possue
na
o
miraculoso
prestação esplêndida
como
soberana
fonte
..._.•.•
~
•
NOVO
~·~·~·IM·~·
de
..
tranquilidade e proteção I ·
ração de cada uma.
~·~·~·IM·~···._.
-Jit
MUNDO
COMPANHIA DE SEGUROS
TERRESTRES
E MARITIMOS
• MUNDO
NOVO
COMPANHIA DE SEGUROS DE ACIDENTES DO TRABALHO
• ITAMARATY COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS GERAIS SEDEs RUA
DO
CARMO,
RIO
DE
AG~NCIAS
SUCURSAIS E
65/67
JANEIRO
NOS ESTADOS
r< • • • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
RIO DE
JANEIRO
Companhia Nacional de Seguros Gerais AV. RIO
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Telefones : 43-4958, 4.3-4959 e 43-3370 DIRETORIA:
a do
.
59~
OCTAVIO FUNDADA EM 1172
~--
FERREIRA -
NOVAL
-
JOStl
AUGUSTO
D ' OLIVBIIU
OCTA V lO FERREIRA NOV AL JUNIOR
-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-
Monopólio dos Seguros de Acidentes do Trabalho DR. JOS~ Consultor
AMERICO
Jurídico do
lat inamente, o seguro dos responsa bilidades ortibuídos aos empregado res, de formo que, o 31 de Dezembro de 1953, cessem definitiva · mente os operações de seguro con tra o risco de ocidentes do traba lho, pelos sociedade• de seg uros e pelo s cooperativos d e seguros de sin dicolos.l>
DE SOUZA
Associação Comercia l de Santos
PARECER A exclusividade do seguro -ocidente poro as instituições de previdência social constitue um problema bostanto delicado em face do multiplicidade de norma s legais que d isci pl inam o maté ri a. Poro melhor compreens6o do assunto, mislér se torno o cotejo dos diversos di spo siti vo s relativos ao seguro
contra
acidente .
Ac· I . A.P . M. (Instituto de Aposentadoria e Pen sõe" dos Moritimos ) , criado pelo dec ret o n 9 22 . 872 , d e· 29 1 6 /1 933 , foi conferido o privilég io de asse gurar todos o s seus O$sociados, enquanto que a s em prêsos privados apenas podiam manter os seguros então
realizados ,
os
quai s
se
extinguiriam
logo
soma.
Além mitia
a
trabalho
pelo
di sso , o art. realização nos
40
do
companhias
dês se
seguro ou
diplomo
contra
legal
acidentes
sindicatos
perde
autorizado s
de de
Ministro do Trabalho. Essa permissão foi reafirmado pelo decreto n• 85 , 14 1 3/1935, que regulando o vida dos sociedade s seguros contra ocidentes do trabalho, dispunha ,
no
art .
d iam
sei'
1°,
que
lei
seguros
contra
acidentes
só
vem
passar
a
operar
em
seguros
de ocidentes do trabalho e a doto do início dos operações de cada uma delos. l>
po -
De redoçóo cloro, o art. 112 citado dispunha que o exigência do art. 95 não era de execução imediato , pois que o s operações de seguro contra acidentes do trabalho por sociedades porticulore• ou cooperativos de sindicatos só acabariam , definitivamente, no d ia 1 v de Janeiro de 1954. Portanto, no período comf)reendido entre 1 I 1 I 1949 e 1 I 1 I 1954 os operações de seguro· se extinguiriam gradualmente, posson.do para as instituições de prev id ê ncia social de formo o estabelecer o monopólio dessas entidades outórq~>icos o partir do doto fixado. Acontece, porém, que na fase do desperdício te gislotivo do govêrno discricionário, os decretos eram improvisados e, com o mesmo facilidade, revogados
coop e -
sem ma is considerações , acarretavam confusão .
consequência , o monopólio instituído no período di scricionário, extinguiu-se
ao I . com a
Assim foi criado o Instituto de Serviços Sociais do Brasil (I . S .:; . B.), pelo decreto-lei n• 7. 526, de 7151945, poro o qual passariam os seguros contra ocidentes do trabalho, no fprmo do decreto -lei n• 7 . 551 , d e 1515/194~ . Por suo vez, o decreo n° 18.809, de 51611945, quo regulamentou a decr~o-lei n• 7 . 03ó , corroborando os decretos-leis ns . 7. 5~6 e 7 . 551, dispôs que as seguros contra ocidentes do trabalho passariam poro o Instituto de Serviços Sociais do Brasil , o partir de suo i nstoloção . Vale dizer, o privilégio dos seguros-acidentes não seria mais dos institutos de previdência social . Isso porque em f~ce dos decretos-leis n•. 7 . 526, de 7 I 5/1945 e 7 . 551, de 141511945, compreende-se perfeitamente que o privilégio dos seguros contra oci dentes do trabalho deixou de ser atribuído aos ins titutos previdencioi s, conforme dispunha o art . 112 do decreto -lei n• 7 . 036, paro ser conferido ao instituto próprio, o I . S . S . B., que monopolizaria , de futuro, t6dos os operações de seguro . Consequentemente, o dispositivo 11 2 do decretolei n• 7 . 036 ficou sem efeito, ou melhor, foi literalmente revogado . Todavia, o regulamento expedido com o decreto n• 1 8 . 809, de 5 1ól 1945, dispunha no § único do art. r que : -
posterio .·
do
nas
sociedades
de ocôrdo com
regimen
anônimas
o
lei .
constitucional .
Desapareceu
o exclusividade poro dor lugar à livre compet ição. Sobrevindo, porém, o regimen estodonovisto, com o Corto Pcl itico de 1 O de novembro de 1937, a si tuação do país modificou-se radicalmente, em virtude do preocupação de se instituir um Estado forte . Nesse período foi expedido o decreto-lei n• 7 . 036 , de 10/11 /1944, que, def inindo o acidente do trabalho e troçondc- os normas processuais pa ra os dissí dios , assim dispôs sôbre o seguro : Art.
94 -
«Todo empregador é obrigado a se gurar os seus empregados contra os riscos de acidentes do trabalho . »
Art.
95 -
« 0 seguro de que troto o art. 94 seró realizado no instituição de pre vidência social o que estiver filiado o empregado. »
Art. 11 2 -
«A partir de 1 • de Janeiro de 1949, os instituições de previdência social, então existentes e que à doto do vigência dêste decreto- lei ainda não possuíssem carteiro de aciden tes do trabalho, providenciarão o criação de órgãos competente s des tinados ao seguro de acidente do trabalho, aos quais possoró , pau -
REVISTA
Serviço Atuarial do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio , determina rá a ordem em que os ins tituiçõe• de previdência social de ·
ou
feitos
rativos fundados Em A . P. M .,
os
~o
que
expirassem o s apólices respectivos . Pe lo decreto n 9 24 . 637 , de 1017/1934 , os oci dentes do trabalho e sua indenização foram novo mente, reg ulados, sem obrigatoriedade do seguro , visto que, no suo falto , podia -s e fazer o depósito de cert a
único
DE
SI:CUROS
em
danosas
experiências
que
« Coso o Instituto dos Serviços Sociais do Brasil não venho o operar, eventualmente, em seguros de ocidentes do trabalho, até I /1/1949, 617
aplicar-se-á, o partir dessa doto, o disposto no art. .112 do lei. » (A « Lei é o dc: teto -lei . n 9 "7 :{)36 citado) . êsse
Com então
dispositivo
enfeixava
nos
pretendeu
mãos
do
o
Govêrno ,
Presi dente :-- do
era
um
si mples
regulamento
normativo
que
do s dis -
continuarem
o
seguros do s acid e nte s do
Do o dispositivos
supra
transcritas
resulta
qu e
as
instituições de p revidência social adquiriram novamen · te o monopólio dos seguros contra ocident es do tra -
balha, a qual será alcançado, definitivamente , a pa rt ir de 1/1/1954 . ~n t e s desta data , isto é , até 31 /1 2 / 953, entretanto, a s emprê sos particulare s e a s coop erat ivos dos si nd icatos, já autorizadas a funcionar, poderã o con tinua•· sua s cperações , com exclusão do s segu ro s, o b je tos de monopólio da s instituiçõe s pre videncia is, se -
gundo dispõe, com clareza , o parágrafo prim e ira citada. Portanto, o s seguros - ocidentes ainda não es tão mo nc polizados o nenhum instituto pod erá irro g a r a si o
privilégio qu e 1/1/1954 ,
a o disposições regulamentares modifique"! o norma jurídico
Pod er Executivo que Pod er Legislativo não
mento das in stituto s que es tão e xigindo a pagam e nto da taxa de se gur;:, da s se us a ssoc iadas , ind is tinta -
universa lm ente
mente,
efeito,
segundo
o
do
ae>
princípio
grado da hierarquia das leis . Revogado que foi o art . 11 2 7 . 036, como se demonstrou, pelos 7 . 526 e 7 . 551 , sua restauração só outro decreto -le i posterior a êstes e não pelo regulamento n 1' 18. 809
con sa -
Tal,
entretanto,
não
oc:::rreu,
Por
i sso
lh e
atribu e
mesmo ,
nã o
inclusive
do decreto- le< n9 decretos -leis ns . podia se dar por últimos diplomas
de
seg uro,
efetu a r o
.
porque
apesar
de
De então em diante perdurou a situaçJo pela qual os institutos de previdência social nã o tinh.am nenhum amparo legal paro pleitearem , sique r, a e~ tinção gradual dos seguros contra acidente s nas sociedades anônimas ou cooperativas de sindicatos . No atual regime con stitucional , P?rém , o Congresso corrigiu a anomalia e decret o u a lei n• 599-A, d e: 26112!1948, restabelecendo a lei n• 7.036, com ao alterações do• seus dispositivo s enum e radqs na art . 1 • . Entre os dispositivos alterados se encontra a artigo 11 2, que passou a vigorar com a seguint e red ação : « As in stituições de previd ê ncia social , q ue ain -
••
da
não mantenham
carteira
de
seguro contra
acidentes da trabalho, serão obrigada s a instalá - las a partir de 1 9 de Janeiro de 1952
•
e
nc
a
extender
progressivamente
os
respectivas
operações, de · moda que a partir d e 1 • d e Janeiro de 1954 pas sam realizá -la s com ex clusividode. l> rei § 1• -
a do 618
qu e
le i
te m apôio
e~tão
sinão
d e po is
legal
o
de
p rocedi -
se gurado s na s compa -
Nesse caso está a I. A . P. E. T . C. (In stituto de Aposentadoria e Pe nsões dos Emp regadas e m Tra n;partes e Ca rgas), que não só está e xigi ndo a ta xa como
« Sem prejuízo da disp ~s ta nes se artigo é facultada às emprêsas segudoras privadas e às cooperativas de seguros de sindicatos, já aula-
está
autuando
o s qu e
se
recus a m a
pagamento .
E' certo que as autuaçõ e s lavradas a e lo I . A. P . 1: . T . C. sã o apoiadas na art. 7 9 da dec re to- le i n• 9 . 683 , d e 30 / 8/1946, combinada com a a rt. 7 0 do Re gulamento aprovado pela Decreto n• 22.36 7 , de 27 I 12 /1 946 , cuja redação é a seguinte : Art. 7 9
-
não ter lido existência efetiva o I . S . S . B., não ficou revigorado o dispositivo da lei 7 . 036, que atribuía aos institutos previdenciais o privilégi o do s seguros contra acidentes do trabalho, p ela fato de que, revogado pelos decretos-leis 7. 526 e 7 . 551, d e nen h ~m efeito é o art. 7 9 do regulamento editad - co m o decreto n 9 18 . 809 .
li!
dos
a
nhia s p rivadas .
Se os dec re tos -leis 7. 526 e 7. 551 • t ivesoe m es tabelecido que os artigos 95 e 11 2 do decret :J- Iei n• 7 . 036 se re stabeleceriam, caso o Instituto de Serviço Social do Brasil não fosse criado em certo tempo, lícito seria reconhecer os mandamentos daquel e s di spositivos, embora discutivel o aspecto const itucion al .
59~
funcionar,
posições contidas no decreto -lei n 9 7 . 036 , e xpe dido pelo Poder Leg is lativo . Não podia um di spo sitivo do r·egulamento restabelecer um di spo si.tivo da lei, porque
têm
.
o
trabalha, at é 31 de Dezembro d e 1953, com exclusão daquel e s que já são objetas de monopólio da s instituições de previdência social. »
Re pú-
blica o Poder Legislativo e o Poder Executivo , restaurar o art. 112 da lei n• 7. 036 , paro devolver ao~ institutos de previdência social o monopólio dos seguros _,contra ocidentes do trabalho , caso o I . S . SI . B. não ,fosse instalado. A despeito , porém, da sit uação anômala do Estado Novo, nem por isso todos os dec re to s emanad o s do Presidente da República tinham o mesma fôrça . Como Poder Legis lativo , o Presidente expedia decretos -leis que tinham preva lê ncia sôbre decretos e ditados pela mesma autoridade como Pode r E-xecuti vo . O decreto n 9 1.8 . 809 , editado pelo Pod er Exe cutivo.,
rizados
operar em
«0 Instituto cobrirá o risca de acidentes da trabalho d a s seus seguradas com o produto da prê mio cobrado obrigatoriamente dos emp rega dos
suje itos ao
seu
reg ime,
qu e fôr estabelecida no a que alude a art. 15. »
na
forma
regulaménto
O art. 157 do respectivo regulamenta, por sua ve2, preceitua que a I . A . P. E. T . C. será segurador exclusivo e obrig ató ria das seguradas amparados pela legislaçã o de acid e nte s da trabalho, contra os riscos nela previstos . 'Todavia, é preciso não perder de vista que os dispositivos supra não podem ser interpretadas isola da mente .
Como
boa
regra
de
hermenêutica,
devem,
e
sobre tudo , ser harmonizadas com a legislação de aci dentes do trabalho, contra as risca s nela previstas, seg unda a disposto no própria art. 157 do regula me nta referido . Ora , pela legislação em vigor, o seguro de que tra ta o art. 95 da lei n• 7 . 036 será (observe-se o te mpo futura) p rivativo da instituiçã o de p revidência social (na ca sa o I. A . P . E. T. C.), depois do prazo estabelecido pelo art. 1 1 2 da mesma lei . A êsse prazo ficou s ubo rdi nado a mandamento d a art. 157 do Regulam enta aprovado pelo Decreto n• 21 . 981, mai s tarde reproduzida pelo decreto n• 22 . 367, já me ncionado . Assim é, não só porque êsse regulamento nã o d etermin ou a é poca em qu e a I , A . P. E. T . C. se to rnaria segurador exclusivo, cama também não pode ter o efeito de modificar a lei, ainda que fixasse a data da monopólio .
MP.IO
DE
1950
Por esses razões é de se concluir que o I . A . P . E . T . C.
não
tem
razão
ao
direito dente .
de exclusividade E muito menos
pretender,
no
momento,
o
poro operar em seguro -oci poderá autuar quem esteja,
anteriormente, segurado em emprêsas particulares . A exclusividade ser-lhe - á reconhecida sOmente
1 I 1 I 1954 .
partio" de vradas
pod e rão
ser
Doi em
a
Todavia, posto que alicerçado em arg.umentos se guros dos eminentes mestres de direito, o questão da inconstitucionalidade é matéria o ser vencida no Judiciário, como Poder competente poro declarar caduco o lei que instituiu o monopólio dos seguros -acidentes em favo.- dos institutos de aposentadoria .
diante os infrações lo ·
reconhecidas,
embora
EM
discutfveis .
O que o I . A. P . E. T . C. pode fazer, no momento , de acôrdo ce m a lei, é instalar suo carteira de se guro s contra ocidente do trabalho, caso não o tenho, c ext e nder os operações progressivamente até adquirir o monopólio o partir de 1954 . Assim procedendo irá gradualmente monop:>lizondo todo s os seguros porque, de ocôrdo com o § 1 9 do orr. 112 do lei n • 7 . 036, os que forem segurados no s inst itut os previdenciois
A emprêso X não tem seguro dos seus em-
neira : -
pregados em nenhuma entidade seguradora . Essa em prês o , por suo natu reza, está no âmbito do I. A . P . ~ . r . c. que possue carteiro de seguro . À suo es · colho , o emprê so tonto pode fazer o seguro no I . A . P . E . T . C. , como em qualquer emprêso particular, até atingi r o prazo tolerado (31/12!1953) . Se a es· colha recair no I.A . P . E. T . C., sôbre êsse seguro a instituição adquire o monopólio . Não poderá mais o er;nprêsa
renovQr as
1 ° ) - · E' Hcito cio I . A . P. E. T . C., desde que disponho de carteiro de seguros contra ocidentes do trabalho, monopolizar, gra dualmente, essas operações até adquirir o privilégio absoluto a partir de 19 de Janeiro de 1954.
2 9 ) ~ E' Hcito às emprêsas particulares opero rem em seguros -ocidentes, até 31 de Dezembro de 1953, exclufdos, entretan to, os que são ou forem SI! tornando objeto de monopólio tio I . A . P . T . I! . C.
não poderão mais ser obje -
to de seguro nos companhias particulares . Aliás, essa regra esclarece o art. 157 do Regula men to aprovado pelo decreto n• 22 . 367, quando d iz qu o o I . A . P . E . T . C. é segurador exclusivo e obri gatório . ..-] A obrigatoriedade e o exclusividade, no coso, se entendem poro os riscos de ocidentes do trabalho dos que já eram assegurados do I.Ao . P . E . T . C . Um exemplo pode ser formulado do seguintes mo ·
apólices
em
emprêsas
particulares .
CONCLUSÃO : -
3• )
Não tem nenhum efeito os autos de in fração lavrados pelo I . A . P . E. T . C . 49 ) O mesmo critério se aplica o todos os institutqs de previdência social . 5° ) Ainda que se possa reconhecer os autos de infração, quando lavrados de ac6rdo com o lei, poderão ser discutidos em face do Constituição . Como se troto . de uma questão que envolve interêsse geral, consideramos de bom alvitre que as con clusões dêste parecer sejam conhecidos, pelo menos, po .·
todos os armaz:ens gerais, E' o nosso parecer,
através
de
circular .
S.M.J.
Se, porém, a preferência é para os componhigs particulares , estas poderão renovar suas apólices ot6 o término do prazo, sem nenhuma lesão à lei . Outro exemplo:Os que já estão segurc:dos no I . A . P . E . T . C. não poderão mais preferir companhias particulares . Já estão monopolizados . Os que já estão segurados em em prêsas
privados
emprê sos seu
até
poderão continuar operando com
terminar o
funcionamento . Da mesma forma
prazo de
ocorre
com
tolerância os
demais
essas
poro
o
institutos
previdenciai s que poderão se aparelhar para a absorção lento de tôdas as operações de seguros contra ocidentes do trabalho , até que adquiram o monop61io absoluto . Como foi dito , linhos atrás, depois de 1 I 1 I 1954 a s infrações lavrados pelos institutos de previdência social poderão ser reconhecidos, embora discutlveis . A questão , nesse passo, se prende à inconstitu cionalidade do monopólio atribuído aos institutos pre · videnciais
para
os
operações
de
seguros
contra
aci ·
dente s do trabalho. Ne sse
sentido
risconsultos Ró ( • que,
Levi em
se
pronunciaram
Carneiro,
magistrais
Eduardo
pareceres,
os
eminentes
Espínolo concluíram
e
ju -
Vicente pela
in-
con stitucionalidade do lei que outorga às instituições de previdência social o monopólio dos seguros-oci dentes . No dizer dos doutos mestres, o lei se aportou do Corto Magna que sá admite o intervenção do União para monopolizar determinado indústria ou atividade em caráter pessoal e exclusivo . Trato- se de um direito excepcional que sá pode se : exercido pela União, diretamente, não sendo lí· cito tronsferí-lo paro os autarquias e entidades poroestatais . Estas não se confundem com o União . REVISTA
DE
SEGUROS
(FOGO E TRANSPORTES) FUNDADA EM 1886 CAPITAL Subscrito e real izado Cr$ 1.500.000,00 RESERVAS E"' 31 de Dezembro de 1949 Cr$ 4. 072 . 984,60
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Presidente Vi ce-Presidente
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P r e s id~nte
Wilson 193, 2.•,
s/2 0l / 2J~-
Te!. 42-9172
Representantes nas seguintes Capitais:PORTO ALEGRE CURITIBA FLORIANOPOLIS SALVADOR RECIFE JOÃO
PESSOA FORTALEZA BEL~M
... .... 620
MANAUS
·-·-·-·-•r·-·-·-·-·- ..-...-.----------·---·. --·--· . ----·--·--·---·--------.·' MAIO
DE
1950
deu-nos o prazer de sua visita o Sr. Mario Pereira Brag~ diretor da Companhia Riograndense de Seguro•. 'N essa ocasião aproveitamo• a oportunidade poro trocar ideios com os nouos visitantes o rÍupeito do• magna• problemas relacionados com a indústria do seguro. Gratos .
Registro TERCEIRA CONFERÊNCIA HEMISF~RICA DE SEGUROS Do acõrdo com a resa'lução adotado pela Segunda Conferência
Hemisférica
de
Seguros,
reunida
nesta
Co ·
pitei em Agosto de 1947, confirmada pelo Comité Pernente , foi escolhida a cidade de Santiago da Chile para •édo da Terceira Conferência, a qual deverá realizar-se no mê• de Outubro da corrente ano . Formulamos, desde já, os nossos melhores votos pelo exila desse Congresso , que muita prom e te em pról das grande• intereues ligado• ao •eguro no continente americano .
AS$10SEG Sob apresentação gráfica inteiramente nova , temos em nossa mesa de trabalho, o n• 15 da revista «AS SOSEG » , correspondente ao .mês de Abril do ano corrente . Editada em Recife, sob a re•pan sabilidade de nosso amigo e colaborador Luiz Mendonça , é a «Asso seg » a pri.meira publicação e specificada sõbre assuntos do seguro no norte do Brasil . O número de que nos e stamos ocupando, com o qual completa a revista o seu 4 ° ano de publicação, contem farta colaboração de artigo• originais, firmados por grandes autoridades no assunto. Ao Luiz Mendonça agradecemos o exemplar com que nos brindou e o felicitamos pela maneira brilhante com qu e vem dirigindo e ssa publicação, que muito honra o eleva o meio em que é editada . VULTOSA MULTA IMPOSTA A UMA EMPR~SIA DE SEGUROS O diretor da Recebedoria do Distrito Federal julgou procedente o auto de infração lavrado contra uma sociedade de seguro desta Capital e impôs à mesma a multa de Cr$ 357 . 589, 20, por ter recolhido o impoS>o do sêlo, apó• a expiração do prazo legal e em
circunstância
extro · processual,
por
determinação
de
autoridade incompetente para fazê - lo . COMPANHIA INTERESTADUAL DE SEGUROS Em assembléa geral dos acionistas, real izada a 4 deste mês de Maio, foi eleita a diretoria da Companhia Interestadual de Seguros , que ficou auim co.nstituida : Dr. José João Abdalla , diretor-presidente ; Dr. Frarcisco Manhães, diretor-tesoureiro e Fabio Faria Souto_ diretor-superintendente, 5endo êsle último reeleito . A UNIVERSAL- SOCIEDADE MÚTUA DE SEGUROS GERAl~ Por decreto n• 28 . 004, de 17 de Abril último. publ icado no « Diário Oficial » de 18 dêste mês, foi aprovada pelo govêrno federal a modificação dos estatutos da « A Universal » Sociedade Mútua de Se guros Gerais . MILTON Df OLIVEIRA CASITELAR Recebemos a agradavel visita do sr. Milton de Oliveira Castellar, assistente da gerência de « Ajax» Corretores de Seguros Lida . e um elemento de grande valor na administração dessa emprêsa, à qual vem ele prestando o melhor do suo colaboração. Prendem-nos ao Milton es ~ reitos laços de famflia , motivo por que nos julgamos suspeitos paro referir- nos, nestas colunas, a todas o• belas qualidades que exornom a •ua personalidade. MARIO PEREIRA BRAGA Em companhia de nosso prezado am igo Hons Webe r REVISTA
DE
SEGUROS
ARNALDO
GROSS
Fez anos no dia 2 2 dês te mê• o nosso amigo Arnaldo Gross, gerente da Sucursal da Companhia de Seguros « Aliança da Bahia » nesta Capital, po•lo q_ue vem ocupando, com real proficiência, desde 1935. Contando mais de 25 anos de efetivo exercício como funcionário da « Aliança da Bahia » , Arnaldo Gross, graças ao seu trabalho perseverante, e seu esforço construtivo , adquiriu na Companhia uma posição de elevado desloque par drolt de conquê!e, evidentemente. Ao Arnaldo Grau os nossos parabens.
UNIÃO AMERICANA DE CAPITALIZAÇÃO Pela assembléia geral dos acionistas da « União Americana de Capitalização S. A.» , realizada em 31 do Março último, foi eleita a diretoria que deverá rege : o s destinos da sociedade até 1956. que ficou constituido da seguinte forma : diretor-presidente, Darcy do Lima Pinto ; diretores, Dr. Henrique Continentino de Córdova, Dr. Laura Miguel Sturm e Dr. Ephraim Pinheiro Cabral .
CASAMENTO Realizou -se na Igreja da Candelaria, no dia 8 dêste mês, o casamento da Srta. Mario lvone Midal Peralva, filha do Slr. Manoel Garcia Peralvo e de O. Consuelo Vidal Peralva , ambos falecidos , com o Sr. George da Silva Fernandes, filho do Sr. Gumercindo Nobre Fernandes e de D. Nair da Silvo Fernandes. A cerimonio religioso foi celebrada ás 17,30 horas, na Igreja da Candeiaria , servindo de padrinhos, pela noiva o Sr. e Sra . Gumercindo Nobre Fernande• e pelo noivo, o Sr. e Sra . Julio da Casto Nogueira. N~ ato civil foram testemunhas o Sr. Henrique Lomba Ferraz e Sra. pela noiva, o Sr. Duarte Lopes da Silva e D. Nai 1· da Silva Fernandes , pelo noivo.
GEORGE DA SILVA FERNANDES· Acompanhado de sua Exma. Senhora, emborcou poro a Argentina, em viagem de recreio, a bordo da « Andes » , em 1 O dês te mês, o Sr. George da Silvo Fernandes, diretor da CISA Corretora d, Imóveis, Seguros
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a Adm inistração Lido ., em cujos funções se lem mostrado um atilado homem de negócios. Muito jovem ainda, já conquistou o Sr. Gee>rge do Silvo Fernandes um apreciável cabedal de ' experiência , que será agora naturalmente enriquecido com o que lhe f6r dado observar sobre o que se posso no Argentino e no Chile, até aonde pretende extender o
manifestações de seu pesar. Sentimos que se fez um grande hiato no ambiente onde exercia o querido morto o suo atividade. Que os bons fados o acolham na paz de Deus .
sua excursão, no tocante ao comércio de sua especia ·
O 1 regress o o esta Capital , procedente de Lisboa, faleceu a 6 do corrente , o bordo do « Brosii - Loide» o SI. Nelson Medrado Fernandes Dias, agente geral do Lloy d Brasileiro em Portugal e antigo jornali sta. Figura mu ito estim ado no nossa alto sociedade
lizoção, pois que, embora se trote de viagem de re· creico, não quererá ele, como homem de negócios que ' perder o oportunidade que oro lhe é oferecido . Desej amo s ao nosso jovem Amigo e à suo exmo . Senhora boa viagem e grato permonen'cio nos países quo vão visitar. PEDRO BACELAR DE SÁ Faleceu no Cidade do Salvador, capital do Estado da Bahia, o Sr. Pedro Bacelar de Sá , que entre outros ca rg os e funções de grande responsabilidade,' no comércio e no indústria, ·era diretor e fundador do Companhia de Seguros do Bahia . ~ com verdadeiro máguo que evocamos essa perda . O Sr. Pedro Bacelar de Sá era uma dessas personalidades que dão nome o uma época, Esp íri to dinámico, ele exercia, de foto, uma grande influência no atividade econ6mica do seu Estado natal. Nem por isso deixava de estar presente, sempre, aos movimentos do coração. A. suo bolsa generoso era . tam bém generoso poro os necessitados. Era uma .olmo de eleição . Aos amigos do Companhia de Sleguros do Bahia , de que, como dissemos, era d iretor e fundador e a suo exmo. famflio, o « Revisto de Seguros » en~io os
NELSION MEDRADO FtRNANDES DIAS
<1 nos mei os maríti mos, após abandona r a carreira jor-
nalística, ingre ssou na empresa de navegação a que servia, na qual desempenhou cargos de grande responsabilidade , durante cerca de 33 anos. Era prog enitor do Dr. Nilande Medrado Dias, antigo Inspetor de Seguros e ex -gerente nesta capital . da Sucursal da Companhia Un iã o de Seguros Gera is, d 1 Porto Alegre e atualmente gerente da Filial da Companhia Ceará de Segu ro s Gerais , de Fortaleza. À fomilia enlutada apresentamos a s nossas condolências . MERCANTIL SEGUROS LTDA..
Foi nomeado o « Mercantil Seguros · Lido .» , . de Pc.,to Alegre, poro o cargo de Agente Geral no Estado do Rio Grande do Sul das conceituadas se· guradoros « Mercu.•i o » Companhia Nacional de Seguro s sediado nesta capital e «lhe Prudential Assuran c<> Company Lido » , cujo Matriz é em Londres. Agradecendo a comunicação , congratulamo-nos com o acerto do esco-lho .
DIRETORIA: Presidente Enc. Nelson Ottoni de Rezende. Vice-Presidente Dr. Drault Ernanny de Mello e Silvl. Tesoureiro - Dr. Jefferson Mendonça Costa. Técnico - Snr. Robert C. Haas. CAPITAL REALIZADO E RE~ERVAS
MAIS DE Cr$
12 . 000 . 000,00
SEGUROS GERAIS s•d•: Rio de .Janeiro . Ru• da_A•••rnblela 72-ts.• pav.-End. Telegráfico "Solidez"
Bueuraal de São Paulo: Rua Barão de Paranapiacaba, 24-6. • andar . AG~NCIAS E SUB AG~NCIAS EM TODO PAfS
Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres "PELOTENSE" FUNDADA NA CIDADE DE PELOTAS, EM 1.• DE JANEIRO DE 1874 StDE- RUA GENERAL OSORIO, 715 -PELOTAS- RIO GRANDE :iDO SUL
AGENTES RIO DE JANEIRO LUIZ NUNES a OA. LTDA. 134 • R. VISC. DE INHA0MA , !.• BAHIA CELESTINO SILVA RUA PORTUGAL, 9-SALVADOR MINAS GERAIS (BELO HORIZONTE) MANOEL JESUS DA ROSA E SILVA A V, AFONSO PENA, 759-l!.• o.13
PORTO .A.LEGRI! RENoo LEDOUX IIUA URUGUAY, 9t PARANÁ (CURITIBA) A . COUTO & CIA PERNAMBUCO RUA BARAO RIO BRANCO, U9 CARVALHO NEVES & CIA . BAGt (R. G. SUL) RUA DA CAMBÓA DO CARMO, 136·1.•"(RECIFE) RODOLFO MOGLIA " CIA. LTDA SÃO PAULO POCHON a CIA. LTDA RUA 3 DE DEZEMBRO, 17 • 5.• AP.
SANTA CATARINA "PROTETORA" Cio. de Seruroo C/Ac. do Trobolho
622
MA.IO
DE
1950
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lELEFONE
43-1849
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(Rede interna)
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Capital ràallzado CrS 3.000.000,00
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Matriz :
Avenida
Presidente
VIVIAN LOWNDES
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Dr. Raul Gomes de Matos Dr. João de A Icantara Dr. Angelo Mario Cerne
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LUIZ SERPA COELHO C I RETO R
SUPLENTES
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Companhia de Seguros
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Pernam~ucana
Fundada em 1869
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A mais antiga do norte do pa ís
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RESPONSABILIDADE CIVIL
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Edifício
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Arnaldo
Ba stos
(Edifício
Próprio)
Avenida Guararapes, 21 O - 2 • andor. RECIFE PERNAMBUCO
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Av. Rio Brdnco, 26cA - 8 9 andar.
SÃO PAULO -
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Rua da Quitanda, 96 - 5 9 andar.
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CAPITAL . . . . . . . . Cr$ 1. 000.000,00 RESERVAS LIVRES" 2.000.000,00 Fundada em 1845
MATRIZ
PARA
TODO
O
BRASIL
Rua Beneditinos, 17 - J,o and. fel. : 43-8995
Teleg. ROYIN) RIO
FOGO -
DE JANEIRO
MARITIMO -
ROUBO -
AUTOMÓVEIS VIDROS.
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Autorizada a funcionar no Brasil pelo Decreto n' 3 . 2 24 de 23 de Fevereiro de 1864. Capital o reservas livres declarados e realizados para operações no Brasil.
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ABSOLUTA
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Ramos em que opera : TRANSPORTES, ACIDENTES PESSOAIS
SEGURANÇA
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Carlos Gulsard Aguiar Joaquim Moraes Catarlno Augusto Marques Valente Benjamim Ferreira G, Filho Luiz Carlos Pederneiras Roberto Cardoso
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Capital e Reservas além de Cr$ 1 5 . 000. 000,00
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CONSULTIVO
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DONALD DE AZAMBUJA LOWNDES
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Vargas,
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principais praças da país.
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AGENCIAS EM : Paró , Pernambuco, Bafo, e Rio Grande do Sul
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623
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43-1943
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(Prédio Próprio)
Oferecem às Comparrhias de Seguros suas novas listas . telefonicas para 1950
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Telefone : 1190 Caixa Postal 184 Endereço te!. MUTU A Fundada em 1 9~8
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SEGUROS
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INCENDIO E TRANSPORTES
Nós cooperamos para o progresso de todos que se ocupam de seguros . ;:::;
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Cooperem também para o nosso progresso, ~ incluindo os companhias nossos representados em suas di stribuições . ;:; ~ L' UNION PELOTENSE VANGUARDA ~
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1.·North British & Msrcantilsl_ .,., , ~ -
Insurance Cornpany Lirnited
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C ia. . lngleza de Seguros
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SEDE
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FOGO -
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MARITIMO -
. Agentes · principais no Brasil
PAt<KINSON & OIA. LTDA
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Av. Rio Branco, 161-1.•
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RIO DE JANEIRO
(Entro do pelo ruo S. José, 1 00)
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1836
1950
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i Legal &General I g A SSURANCE SOCIETY, LTD. DE
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LONDRES
FUNDOS DE GARANTIA E 80. 000 . 000 Capital poro o Brasil Cr$ 2 . 500 . 000,00
Representante Geral no Brasil
BôA
VISTA,
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S"O PAULO A1hclo no Ellocfo da Alo1611
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fl111111 t lllllllllllll t lllllllllllll [ lllllllllllll Ullllllllllll Ullllllllllll~ 624
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ACIDENTES PESSOAIS
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LONDRES
Fundada em 1809
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OEFEITO CONSTRUTIVO DO SEGURO DAS RUINAS DA DESTRUIÇÃO SURGEM· AS CIDADES DO FUTURO
.t'
. o·. l,.t..
UIH!>'l'OJUA Vivian Lowudes, !'residente; JJonald · de Lowndes, Vice--Presidente; Nestor Ribas Carneiro, Gel'ente.; ., Jorge , · Santos J~ ima, Gerente. CONSELHO FISCAL (Efetivo) - Marcos Carneiro de Men(lOn,!)a, ,Ma-. noel Ferreira Guimarães e George Mégbe. SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL - Jullus H. A. Arp., Paul J . Cbristopb e Antonio Osmar Gome&.
. ., :
Co mpanhia
Seg,uros
DO SUL
'I:APlTAL REALIZADO E RESERVAS: Cr.$ 5.08J.309,80 Matriz: RIO - . A V.. . P.RESLDE N I"E VARG4,S,; t>290 ENDEREÇO T ELEGRÁF I CO : " SECRUSUL" 1
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CRUZEIRO
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·TELEFON E 43-6922 ( rêde , i n.te rno l
Agências_ em todo$ os
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7
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OMAIOR ANO .DA HISTÓRIA DA SUL AMERICA MAIS DE 2 BILIOES DE CRUZEIROS EM NOVOS SEGUROS ACEITOS. Numa progressão contínua de serviços prestados · à coletividade, a Sul Ame rica registr·ou, em 1949, o maior ano de sua história. Demonstraçll.o viva da confiança conquistada em 54 anos de trabalho, milhares de novo~ segurados procuraram a Sul America, que registrou um total de novos seguros aceitos superior a 2 biliões de cruzeiros. No mesmo ano, foram pagos, a
segurado3 ou beneficiários, mais de 160 milhões de cruzeiros. Os números falam sempre pela Sul America . E explicam bem a preferência crescente do público pela Companhia que tem sido, em mai s de meio século, a garantia de uma Proteção segura à Família Brasileira. Medite nos dados abaixo e confie tamb ém, à Sul America, a proteção de seu lar.
RESUMO DO 54. 0 BALANÇO DA SUL AMERICA REFERENTE AO ANO DE 1949. Os novos seauros aceitos, com os respectivos primeiros prê mios pagos, atlnJrlram a quantia de . . . . . . . .... ... .....
2.178.080.696,00
O total dos seguros em vljlor aumentou para . . . : . ... . ..... . .. . .........
9 612.146.877,00
O. paaamentoe aos próprios segurados e aos 1benellclários doa ee-
auradoR falecidos (sinistros, liquidações e lucro'\) somaram . . .........
16 J .377 111,90
O total de pagamentos desde a fundação . ...... ,. ... . ..... . .......... .. .
1.168.905.485,60
Os pagamentos de Lucros atribuídos às apóllc s de Seguro em Grupo Importaram em . . ... . ..... . . .. . . .. . . . . . .. .. .. . . . ......... . ... . ...
3.1'H4.899,80
O ativo, excluldllS as contas de compensaçAo, e levou-se, em 31 de dezembro de 1949, à lmportAncllt de ..... . .. . . . . ... . . . . ..... . . . .. . . .
1.870.729.974,10
CR$
IEMONSTIAÇlO DOS YALOII.S DO ATIVO
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a
Tltulos da Divida Pública . . . . . . . . . . . . ... . . .. .............. . . Tltulos de Renda .... ... .... . .. . ... ........... .. . .. . . . . .... ·.. . . Imóveis . . . . . ... ...... . ... . . Emprélltimos s4bre Hipotecas, Apólices de Seguros • Outras Garantias ... .. •.. .......... . ............. .. ... . ..........••.... Dinheiro em Bancos, a prazo ..... . ............ . .. .. .... ... . .. . Dinheiro em Caixa e Bancos . . . . . . . • . . . . . .. ...... ... . Prêmlo1, Juros e Aluguéis a Receber . . . .. . ... . o.troa Valores . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . ... . ...... . . .. .. . .
PERCENTAGEM
388.819.853,SO
21,37
137.635.532,30 235.466.076,40
10,04 17,)11
U5.S81 :s45,30
32,49
45.796.145.70 36.689.387,50
3,S4
33.732.205,80 47.201.527,80
2," 6 3,44
I.:l70.729.974,10
100,00
2,68
VI
Sul A10eriea COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS DE VIDA -
FUNDADA EM 1195