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10 . 212 . 620,00

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38 . 484 . 631,00

26 . 465 . 354,00

1920 a 1929

25 . 597 . 750 . 822,00

122 . 984.615,00

69 . 11 3 . o11 ,00

1930 a 1939

28.731 . 803 . 961 ,00

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Diretor Vice-Presidente Dr. Carlos Coimbra da Luz Diretor Secretário.

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Entre os po\·os prim ttlvos, a fogueira era como um simbolo de segurança. No alto da montanha, ela indicava, na es<:ur idão da noite, o caminho certo para os guerre1ros qu e regressayam ao acampamento, anunciando-lhes a paz avi..

Acidentes e Transportes S/A - que acaba de mudar de nome, mantendo, contudo, 0 mesmo Capital Social, a mesma Diretoria, f uncionários e Agentes e que presta como sempre, aos seus segurados, a mesma assistência tecnica

sanei o-os ela guerra. E sempre acesa dmante ' a noite. daYa plena segurança

e os mesmos serviços ef icientes rece, com suas al)Óli ces, a garant ia tra os golpes da adversidade . U ma licc da BOAVl STA é a melhor Lcçi'to para o dia de amanh ã .

· inspl-

ú aldeia, afugentand o as feras e 1ando confiança e tranquilidade a todos. E, quando perdido na f loresta, se o homen1 wn templa\·a rtquela luz, sabia onde

encontrar abrigo seguro cont ra as intemperi cs. Ho je, em meio à moderna civi lização, o homem necessita a inda de um guia no camin ho da vida. _A lgo que o proteja elo imprevisto e o conduza com seg·rurança entre os embates da sorte. A COMPANH IA BOAVISTA DE SEGUROS, antiga Equitativa Terrestres,

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REVISTA

DE

SEGUROS


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Redatores : BR ASI L e

ÁVIO

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pista Filho . Problemas do Seguro -

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DE

Segu ro de Co isas não é BeneFicio

JANE IR O

1950

Paulo

O seguro a prêmio é essencialmc1Jte $~m alo colllcrcial da parte de quem segura. Da parte daq1 :clc qu e fa::: u wguro é un;; ato de simples administração. E ' princípio de direito que o segurado não deve achar, Cllt ncnhwn caso, uo seguro, uma oportu1.~·dade, para lucros, p01' qu,e o seg1u'o é meramente wn1- col:frato de h1dc11isação. Se o seguro podesse ser para o segurado motivo de lucro, seria a seu respeito se1·1.elh.cmte ao jogo E' contra à ordem social qne um segurado tenha interesse em que um si11istro se mal!ifeste e que ele se enriq ueça, por 1110tizro de um acidente de 1/i'([r ou d,e fogo. A compreensão do lucro, 1io recebilll cnto da indenisaçüo, d!!7•e ser enteudida, - lucro comercial ou 1/IOnetârio . - Qner isto dizer que són1-ente nos seguros de 'll!ercadorias Ot~ 111aquinismos se pode ter C/11 conta o fcüor preço ou valor. Se a mercadoria segura já tinha desridu de ·ualor, ·no montento do sÚ'Jistro, o segt~rador deve indenisar o preço atual c 1tão aquele da data da apólice. S1: o nwquinismo ~·ey uro se gaston bastante on diminniu de rapacidãde produtora, pelos 1~.m·os aperfciçom·nentos introdu:::idos na 'Íltfústria, é colllpreensívcl que no ressarcilll ellto do dano o ser;urado não seja be/?.eficiado com un1 lllaquinislllo aperfeiçoado . Neste caso, o pagamento deve ser fixado por arbitra1/lento. O valor seg1wado representa apenas o 111á.rilllo da Í1!denisação dez•ida pelo segurador. No seguro de prédios, o critério dC7'c' .l'!'r o sey1Úl'.fe : O edifí.rio sinistrado foi seguro JJor cem lllil cru:::eiros, mas <•erifica-se qu1e a sua recoustruçiio pode ser feita JJOr oitenta mil cru:::eiros. Será este o 7•alor a que terá direito o se.r;urado. O prédio foi entretauto seguro por ccn; e após o incêl;tfio a rerol'Sfrução foi avaliada 1'711' cen1. o se[Jitrador dezte pagar esta importância, sc111 coyitar da diferença do novo para o velho. uiio só JWnJne o seyurado dez•e ser rofora.do na situação em que r•stm·a. artes do si1ristro, co1no porque todas as a.pólices pmlllel el/1 1'eronsfrlfir os iniÓ<~cis 011 pagar a qua.ntia necessária à sua reconstrução . "Os rontmtos são feitos par.a ser cu111pridos ". 637


E uma 1náxima do Direito Ro11mno, adotada pelos pov·os honrados. Seria deshon•esto que diante de urna clausula cont·ratual corno a citada, o segurador viesse dizer ao segurado : Eu não lhe pagarei o valor integral da óbra a fazer, nws com o desconto de tanto, qu e é a diferença do novo para o velho. Esta forma de proceder seria con trario aos .fin's econon!1·cos do seguro . O proprietário não teria a certesa de ter o sctr prédio fm estado de habitação, no caso de incêudio, 11ma vf::: que para isto tÍ7Jfsse de pagar, de seu {Jolso. part e das despesas. E se 'J.'ão tivesse fundos disjJo1~Í1•ris para isto ) T?ccorrcria a unt cntprcstilllo nn teria de 7'cnd f r as ruínas c o solo. O scyurn niio seria u111a tranquilidadc 7111ra IJII Cnr o fi:::cssc.

Ullin1an;cntc, .foi posta l'llt

C7 •id í' 1~ c ia

a 'i'l'llw clausula do 11m·o para o ,·ell!IJ

O rcsscqurador ir.7.·orou -a. T?.nlrc os corretores dr scr;uros hOit'i.'C alar111 r . ...llyuns proprietários não rtui:::enun 1'1'1/0Var as suas apáliccs. X ·llll Ca se 7'1'/Jrou routra o scg 11ro qolpl' mais dan oso . Para que fa.:::fr-s c propar;anda dcss(' irstituto ju6dico ero nomico, nrste país mal preparado para tra/Jalh:1r f produsir , se 111n orqão semi-oficial 11 cga a validade intcyra1 dos c01\tratos alcbrados ? As du as co111panhías seguradoras,' porém , satis!i:::1'ram o !JnC tinham U7'tiihido, pagando o preço arbitrado da 1'fCOIIStrltçiío, 11/'0s .fora> nt prcjud·irados 1'1 11 40% do resseguro, as criações estatais de1•cm participar da diuridadAc do F..starlo. Acredita•mos 110 siuceridade d,c qucm ali le"<'ali10II essa qu csliio. nws di'lllf e de O'l-lc nças rlarissimas, uiío se pode, qualquer que .~.eja o poder de lflll' çe achar im•cstido, ditar lei. porq ue ela seria errada. Nu:J:ra se disse 111aior verdade do que esta. : ''O fto111Cm que julya il.fa!í~>el a sua ra:::ão fs tá bem perto do erro f A co11duta das dtt.as seguradoras que Ct llnjwiraln c.ralanlc nt c os se11s con tratos lh es gra ngcou 111llifos srgu.ros u o~·os . N'um ou tro caso, a sr•g11radora sulnn etc11 -se rl oricntar;ií.o do rcsseyurador e foram atnbos chamados a jnizo c co1 ~dl'l~ado s . nos term os do contrato c n1ats 20% para despezas judiciais. ,1 Compa-nhia W'rf ttralloru é a dejJositária da confiança do scr;uradn . f lu z•e11do o sÍ1'~istro e interesse do rcssC[JIIrrTdor, r.iio d1··z·c est e urras/ar a co1nta1rhia a uma demanda temcraria COIIIO te11! ao111t cc ido. Agora mestno, 11111 srguro que podtria ser indCJ.',isado cont cento c quarenta 'lllil cr11:::ei1'os, com o que conrorda~·a a segnradora. <•ui custar dtr :::cntos c tantos mil cruzeiros, JIOrque assim o !]11i::: o ress·r,r]urado·r. O IRE foi crü1do pa1'a dcsem:oh•cr esf(' instituto c I.'Üo dr1•c prcj1tdicur as seguradoras conn pontos de vistas ljlle Jl(lO siio isentos de erro c mal ·im pressionam os julgadores. A compreensão q11e temos da forma da iJ·.dcnisar;iio dos riscos prrdiacs mereceu a apro<'açiío de um ilustre pub!icista, o lJr. Numa P . do Vale, !fil e o meio segurador tali'to conhac c adlllira. O distinto advogado pauJistn foi um dos escritores mais lido.1·, lll'SS!l especialidade. A ele, a instituição do seg uro nr11itu de7'l', pois concorreu co111 a JH'IIIl para dissipar certos erros e preconceitos. Nos casos de avaliação de dauos, . as pessoas cncarrcyadas dc<'l'IIL dar aos segllradores 1mta empressão de absol~tta retidiio . A justiça nltntda dar a cada HJII. o qu e é seu . O segnro l'ilo pude ter interesses injustos. O liquidador qu,c pede dinheiro é 11111- cana.llw. O se,r;nro, nas suas variadas 111a/i'lfcstações, 710r força das !eis cconollliws que ?'egem os interesses co111erciais e ri1•is do ho111elll, desce a todas as coisas, ex postas a. variados n'scos. O funriol·antento das e111prêsas fica soh a .fiscalisar;ão do govemo , mas o ardúo trabalho dcmrrcnfe dos 1~ cr;úcios 1't•cui sobre as su.as 638

REVISTA

DE

SEGUROS


diret01·ias, que procuram ser proficúas. O segu,rador deve conhecer a sua profissão. A ho nestidade nobilita o segnro.

Os seus atos e fatos dC'"uem ser apreciados co m boa vodade porque eles •·epresentane uma tra1,1sação baseada tta boa fé , segundo o parecer dos tratad-istas. A sauidade do contrato dr segttro está tta o;•erdade iJ:·dicada pelo srgu rado . T oda a .falta dr sinCI'ridadc, toda omissã.o, 11/CSIIW c/le boa fé, toda a[Jra:uação do •·isca r!'f!ttc sôbre o coutrato, 'i'iria11do-o. as

S,, aluuns seuurados ir;r.oraulcs pcusam em euganar a esperadas de uma siluacão anotnala.

Cuntpcu ~ ltia.

perdoem

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Yo seyuro . impera a 11na {1;. ,<)c o .11cr;urado falta. à 1•crdadc ao ajusla.r o srquro ou usa dr fraudr ao rrcla111ar a ind ,·nisauio. //(lO J!o dcrá se queixar da Contpunltia. qt1e aj•cnas defende a moralidade do contraio c o seu intrrrssc qu e c de todos os segurados .

O custo de unta apá!icc //(to é unw d r>spcsa. i11ulil. nms o preço de tlll/11. pre<•idhtcia . O seyurado JIUtlica tl/11 alo de rco uoJuia. qtle poderá ser laryame1Me ro utj,en.wdo pelo paga111ento do sidstro . /'./o passado . o ltnlllr'll/. ·nilo r;o.1·m•a des.ça ln111quilidade . O seu direito agora co rre paralelo ás rorro,l/cs fruais, tflll' a111 paranz os coutratos. f:lc é assim, guiado 1m ra os mais úteis r cs nltad os. Ahilio de Cur7)(tlho

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E uma máxima do Direito Rmnano, adotada pelos povos honrados.

Seria deshon'esto que diante de unw clausula contratual corno a citada, o segurador viesse dizer ao segurado : En não lhe pagarei o valo r integral da óbra a fazer, 11'WS com o desconto de tanto, qu e é a diferença do novo pa ra o velho. Esta forma de proceder seria contrario aos fin's economicos do seguro. O proprietário não teria a certesa de ter o sru prédio rm estado de habitação, no caso de incêndio, u111a vc::: qu e para isto tivrssc de payar, de seu bolso. parte das despesas. E se J?ão 11'vesse fundos dis poJ ~í-z •cis para isto _; Recorreria a u111 Clllprestillw on teria de '1'cnder as ruín as e o solo . O sru uro

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seria ullta. trall(jllilidade JWrcJ IJIIrllr o fi::;csse.

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O rcssegurador ir.<·ocou-a . Ji11!rc os corrrtores de scyuros hom•c alar/111' . .·lfy u11s proprietários //(lO qui:::en/111 re11ovnr as suas aJJ!Íiiccs. X·JIIJ ca st <·i/Jrou contra o scg 11ro .r;olpc 111ais danoso . Para que .fa.:::er-sc propayanda desse il·stituto ju1'~dico erollOIIIico, urste país 111al prepa rado pura traf,alh:Jr r produsir, se wn or.r;ão semi-oficial uega a validade i ntegral dos co ni1'0 tos celebrados ? A s duas companhias seguradoras,' poré111, satisfi:::cnun o IJI W ti11ham m•n;hido, pagando o preço arbitrado da 1'i'C01/Stru çã.o, 111as fo rmlll. prejudicados 1'111 40 o/o do resseguro, as criações tslatais de7'C I11 participar da diyridadJC do Estado . Arredita~11 os 110 siureridade d,c qu em ali le·va ii1ou essa qrtcsliio. 11111s di'llt! e de a·z1cnças clarissi·mas, uã.o se pode, qualquer que 3.rja o J!Odcr de IJ II I' >e achar im·estido, ditar lei, porq ue eln seria errada. ]\Tll.'l.'ca se disse maior verdade do qu e esta : '·O horu cm que julya it.fa(í7•cl a sua m:::ão rstá bent perto do erro f A coudu.ta das d11..as scqura.doras que cuiiiJWiralll e.ra lalll rlll c os se us contratos lh es gra 11geo u muitos seguros 1I07!0S. N'um outro caso, a segtwadora sulnueteu-se à oricnta çíio do rcssegHrador e foram ambos chamados a jnizo e col ~d eJ:a d os. nos /cri/los do co ntrato I' 111ais 20% pm-a despezas judiciàis. A Compnn!n'a srr; ura.dora é a deJ'ositária da confiança do scr;urado. 1 la <'e11do o si1·Pistro e interesse do resscgurador, l'lto de·<•e este arras /iN' a co nttaJd!Ía a u.ma de111 anda lclllcraria rotllo teut acolllccido. Aqora 1/J,,estiiO, 11111 seyuro que poderia ser i11rA• J!.isado co111 cento I' quarenta mil cru:::ciros, com o qu e co ll rorda·ua a srgnra doro , 7•ai cusl a·r du :::c11ios c /ali/ os mil cruzeiros, J!OrrJue assim o qui::: o rcss<qurado·r. O I RB foi rrÜ1do pa1'a dcscm:ol<.•cr este Íll slilttlo c 1:<io dC7.•e prejudicar as seguradoras com pontos de "<listas que II(TO síio isc11 tos dt erro r 111al úupressiou am os julgadores. A compreensão qu e tentos da f or111a da i1:.dcnisação dos riscos prtdiacs mercce n a aprm•açã.o de um ilustre pubfirista, o lJr. Nu111a P. do /' ale, tjue o meio segurador talHo co nhece c ad!llira. O distinto ad~·ogado 7Jau./ista. foi 11111 dos escritores mais lidos, II( 'SS a cspcct(tlidade. A ele, a instituição do se.r; uro muito de<'l', pois co nco rreu ron1 a pc1w pa.ra dissipar certos erros e preco nceitos. Nos casos de avaliação de da~Ms, .as Jli'Ssoas el/ carre.r;adus dc"L'cm dar aos seguradores 1M1ta fl-mprcssão de absoluta rctidiio. A j ustiça 11/illlda dar a ca.da ttm. o qu e é Si'll. O scgnro I'ITO pode ler illl erc.l'scs injustos. O liquidador q 11c pede dinh eiro é um canall'W.Z. O sequro, nas suas variadas man·ifcsta ções, por força das leis cco l/ onúcas que J'egem os interesses romercia.is e ri1•is do ho11lc 111 , desce a todas as co isas, ex postas a variados riscos. O .funciol'illllento das emprhas fica sob a f iscalisa.ção do goveruo, mas o ardúo trabalh o decorrent e dos J~C!JÚc ios rl'cu i sobre as su.as 638

REVISTA

DE

SEGUROS


diretorias, que procuram ser proficúas. O segurador deve conhecer a sua profissão. A honestidade nobilita o seg1tro. Os seus atos e fatos devem ser apreciados com boa vol?tade porque eles veprescnla'HD uma tra1,1sação baseada na boa fé , segnndo o parecer dos tratadistas. A sauidade do contrato de scgttro está na 7.•crdade Ít:dicada pelo srgurado . T oda a falta dr sincrridade, toda o111issã.o, 111eSIIIO r.f<cf boa fé, toda agravação do risco reffll c sôbrc o contrato, 'i."iria11do-o. as

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Corretores de Seguros em Geral

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Caixa Postal 1865 ·

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Agente s nos principais Esta dos d o Brasil

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RE VISTA

DE

SEGUROS


. ••

Abyssus Abyssum lnvocat David Campista Filho Especial para a REVISTA DE SE.GUROS

Vem de long e o adágio que o Bras il está a beira de um abi smo, de que muita gente pa ~;sou a descrer por atribuir oo despeito dos cl~scontentes, ou aa derrotismo dos mal dizentes. F.nt•etonto, a realidade confirma hoje o somhrio r-rog nós tico e, assim, sob a fôrça inelutável do abisme atraindo o ab1smo, precipitamos: nos no c:ó cs ·~ue vai pela economia finan ça , administração, more i po lítica ,enfim, por tôda a viela do pa ís. A resta uraçã o democrática q ue se esperava, pri '1cipo lm e nte para clarificar o terreno da economia " finança, nada fe z para sanear os males semeados durante a ditadura; ao contrário, sua primei ra rliC.nifestação consistiu na valorização súbita das ob rigações de guerra, traficância propício a fortunas 1epentinas. Logo a seguir, o ::âmbio passava de fenô me no instintivo da troca de riquezas para fi xar-se, em certos casos, mediante portar i ~s do Mir.i :,íé ri o da Fa ze nda, como também, por mero ex ped iente burocrático, o me io circulante vem ain da a umenta ndo independente de autor ização legislativa. Nesse caráter suspe itoso fo ram a venda dos estoq ues de café e algodão, a compra de estradas de ferro que, se emprestáveis e m mãos do livre e mprêsa e st rang e ira , certamente nã o se reab ilitarão nos vagares do burocra cia , chegando-se, e nfim a o resgate ao por dos títul os inglêses poro culminar, ult ima me nte, na so le rte importação de automóve 1s. Tudo isso que proporci onava fortuna s e consag ra va mós re putações, foi conduzindo o Bras il ao abismo. São os fatôre s do desorienta ção e desorga nização, dentre os quais um aparece que, o maneira da · imagem de Stendha! do cristalização do amor si gnifica a cristalizaçã o do incongruência, do contradi ção e da inépcia . Existe já de algum tempo, em estado de in cubação, um projeta de origem governamental que pretende tirar de notó ria insolvência, garantias unicame nte compatíveis com entidades de so lvê ncia estrutural. Este absurdo COf"l ~ i s te na autorização à s companhia s de navegação do Estado para explorar seg u ros marítimos que pe lo foto de marítimos, fonam da dita exploração interessante monop61io complementar da indústria de navegação . E a s emprêsos de navegação sem idoneidade e capacidade financeiro pois que se negam até ao cumprimento de obrigações em seus contratos de fretam e nto, jamais responderiam pelas responsabilidades nos contratos de seguros que elas presumem complementares. REVISTA

DE

SEGUROS

As garantias oferecidas contra os riscos de mercadori as em transporte marítimo, as reservo5 técnicas dos respecti vos seguros, seriam a situação impecuniosa, a impontualidade dos pagamentos, mesmo aos seus próprios empregados . De tudo isso o govêrno tem plena consc iência, como também não duvida o autor do paradoxal projeto, tanto assim, qu e se vem evitando à audiência e pronuncia a respeito, do Departamento Na cional de Seguros Privados e Capitalização . Oro, através dêsse órgão competente da administração pública o Estado vela pelos direitos e interêsses dos segurados, isto é pelos garantias que a riqueza pública busco no seguro, vale dizer que de certo forma afiança mediante suo especialisada vigilância, as responsabilidades assumidas pelos seguradores . Daí , ex igir a lei que o Departamento de Seguros aplico e administra , que a condição precípuo paro estabelecimento no país de emprésas de seguros, se ja a solvabi Iidade comprovado, idoneidade financeira e admini st rativa . Consequentemente, o órgão mediante o qual o govê rno exercita o contrô le dos operações de seguros, estaria obrigado institucionalmente a repelir tamanha incongruência, pois que o contrário seria desmoralizar e desmentir a missão de vigilância e fiscalização do Poder público, além da ameaça perigoso em que dei xaria o economia do país. Por isso, a Comissão de Economia do Câmara dos Deputodos onde se completa o gestação do monstruoso projeto, cautelosamente, como quem foge à poli· cio, evitou o Departamento de Seguros porém poro disfarce d,e tal culpo pediu informações ao Instituto de Resseguros sâbre prêmios de seguros marítimos, indenizações pagas no ano passado e outrps elementos de presumívél proveito paro justificar · o pre tenso monopólio às companh_ias de navegação. Assim, presenciamos o govêrno negar o go· vêrno e, consciente do gravíssimo êrro que comete, da infração da lei que ê le mesmo impõe a tôdas os companhias de seguros, pretender, entretanto, leva r adiante por meio de le i de exceção, o idéio cuja intuito não é propriamente o exploração de seguros como proteção às riquezas em transporte, porém, fazer do seguro um meio de salvação para o descalabro financeiro das companhias de navegação, apegando-se a semelhante monopólio coma extremo recurso para evitar o ruína definitiva. 641


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Corretores de Seguros Ltda

.

o

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ESTUDO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS , DlSTKil3UlÇ:-\ O , COLOCAÇÃO E ADMINISTHAÇ\.0 DI<:. SEGUROS . SlJI'EI\VISÃO E LIQUIDAÇÃO DE SINISTROS NO BRAS l L E 1\0 , EXTERIOR

Fundada em 1940 -

R egistro

11 u

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642 -

JUNHO

DE

1950


A Bahia

Terra de Tradições e

de Trabalho

A. REGIS SILVA Espec ial para a REVISTA DE SEGUROS

Ao ensejo da passagem do 30° aniversário desta REVISTA, desejamos render uma homenagem à operosa classe dos seguradores do Bras iI, a cuja causa nos temos devotado, nestas três decadas de ininterruto e árduo labor, sem conhecermos o que sejam esmorecimentos ou canseiras . Nenhuma home nage m se nos afigurou mai s leg itima e adequada do que um retrospecto, ligeiro em bo ra , da atuação e da influência da ve lha proví ncia da Bahia, no tocante ao lança mento e desenvolvime nto do seguro no Brasil, que ali teve o seu berço há cerca de sécul o e meio. A Bahia se mpre se s ingularizou pelos seus atri butos de bra si lidade, de apêgo às nossas tradi ções maiores, seu espírito de religi os idade e pelos seus ~e ntiment os de nob reza, altivez e independência e ainda pe la inteligência e alto nível cultural de seus filhos. vêm-se Seus costumes e tradiçÕes sec ulares transmitindo de pais a filhos, através de gerações e gerações, fazendo da Bahia um repositório vivo, rico e va riado do nosso "folclore ". Suas festas popu lares ou rel igiosas conservam ainda todo o doce sa bo r ria s coisas antigas, cheias de sugesti vas evocações ador meci das no nosso subconsc iente. Oh ! a Bahia das romaria s ao Senhor do Bonfi m e ao Senhor Bom Jesus da Lapa, quando a fé e a supersti ção se irmanam e se confundem por tal modo, a ponto de não sabe rmos qual delas te m ra izes moi:; profundas no men te dos romeiros! ... A Bahia dos reisodo; e das folgonços . . . , a Bahia de tudo quanto é evocati vo e tudo quanto revo lve os nossos sentimentos mai s recônditos!.. A Bahia , a miniatura de Roma dos brasileiros, sede do Primaz do Brasil!. .. A Bahia, que foi o berço da nossa nacionalidade e é ain da a fonte inspirado ra a que nos recorremos nos momentos de aflições e de d úv idas! ... Suas igrejas e monumentos de arte reltg iosa, ricos e magestosos, constituem todo um capítulo de uma é poca de passadas grandezas, durante a qual a se nso artí stico e a piedade dos habitantes do Recôncavo se extravasaram em realizações que vieram e nriquece r a Bahia e o Bras il, perpetuando na pedra e no ouro, com que construirem e ornaram os seus t empl os, os e ntu s iasmos e a fé que lh es in cendiavam a alma . O espírito de independência e o am or de liberdade, que sã o inatos no povo baiano, culminaram no e pi sód io final da guerra pela nossa e man cipação política e o monumento leva ntado na CoREVISTA

De

SEGUROS

pital ao "2 de Julho" é a perpetuação na memória do povo bras ileiro daquele glorioso feito patriótico de que os baianos se sentem tão legitimamente utanos. verdadeira predestir:ação A Bahia tem uma (,istórtca nos fa stos da vida brasileira , pois foi all, e m Po rto Seguro, que o Brasil surgiu para o Mundo, na culminação da epopéa de Cabral, nêsse longínquo findar do XV século. De extronhar não é, portanto, que se us filho s tenham pela terra, que viram

nascef

e

crescer,

êsse

en tranhado

o mor,

que

trazem perenemente nos corações, como uma das mais caras e peregrinas virtudes. Outra tradição da te rra baiana é a inteligência e a cultura de seus filho s, entre os quais se encontram expoentes qu e ainda não tiveram em nosso meio quem a êles se equiparassem, como Ruy Barbosa e Castro Alves, entre tantos outros verdodet ros gênios que foram e cujas obras permanecerão como monumentos imperecíveis pelos séculos a fora. Seus educadores, para só citarmos dois ao aca so, Ernesto Carneiro Ribeiro e Abilio Cesar Borges (Barão de Macaúbas), foram verdadeiros iluminados na grande e elevada missão da formação intelectual de várias gerações de seu tempo, missão que encaravam como verdadeiro sacerdócio. Os estabelecimentos de .ens ino na Bahia de então eram verdadeiras forjas de Titans de onde brotaram tantos gigantes que vieram exercer os papeis mais salientes na vida pública brasileira . Para exemplo, citamos apenas que Ruy Barbosa foi di scípulo de Carnei ro Ribeiro. Não se pense que isto é o passado . Não . Hoje, embora sob condições e circunstâncias diferentes, continuo

ainda

o

povo

baiano

a

exercer

a

mesma

influência nos quadros pol íticos e administrativos do país, b~m como nas letras, nas ciências e na~ artes. Excusa mo -nos de citar nomes, porque qualquer omi ssão poderia ser mal interpretada.

Ma s nã o sômente sob êsse aspecto se manifesta a onímoda atividade dos bravos filhos do médioNorte . Também no comércio e na indústria têm êles mostrado os mesmos entusiasmos e as mesmas aptidões. Para não fugirmos de nossa especialização _e nõ o nos alongarmos demasiadamente, vamos deter -nos o penas nas suas realizaÇões no campo do sé . guro pr ivado. .643


A 13ohio não foi apenas o berço do nociono liâode brasileiro e o primeiro séde do govêrno do então Colônia . Foi ali que nasceu , também, o pri · meiro companhia de seguros que existiu no Brasil. o "Boa Fé", fundado o 24 de. fevereiro de 1808 e autorizado o funcionar por decreto do · Príncipe Re · gente, dotado de 28 do dito mês. Seu capital era de 400 contos de reis, sem dúvida muito elevado poro o época, o que mostro que o povo baiano, já en tão, era · partidário do doutrino de que tôdo in ic io tive deve ser lançado somente quando mater ial mente preparado com os recursos necessários à consecução do éxito desejado . E é assim ainda qu e foram criados, em épocas muito afastados, mai s m seguintes companhias: "Conceito Popular" por Corto Regia de 24 de outubro de 1808; " Bom Conceito" em 1851 ; " lnterêsse Público" por decreto de 13 de abril de 1853; Companhia "Comercial " de Se guros Marítimos e Terrestres , por decreto de 11 de junho de 1869 e o Companhia de Segu ros "Aliança do Bah ia ", incorporado em 15 de janeiro de 1870, sob o nome de Companhia Aliança de Seguros Ma rítimos. Cumpre notar que o " Boa Fé", o "Conceito Público", o "lnterêsse Público" foram liquidados hó muito e- que o "Comercial " - veio o ser encampado pelo Aliança do Bahia em 1902 . Por oi se vê que há no Bahia uma ve rdadeiro vocação inato em matéria de seguros, como o com ·· prova o fundação, em época mais recente, de d ua s

novos seguradoras .o "Companhia d e Seguros da Ba hia ", em 1929 e o " Urbonio " - Compa nhia Naci onal de Seguros e m 1944, ambo s mui to prósperas, tudo levand o o crer que a! espero um futuro grandioso. Outros a spectos, sem duvido, pode riam, ainda, se r abordados como seja, entre outros, o riqueza do se u te rritório, confirmado pe lo s sua s inúmeras lavoura s d e caca u, de qu e o Estado d etem a hegemonia no paí s, com uma produção co rrespondente o 95 % do de todo o Bra sil , e pe los seus magníficos carbonatos, de tã o largo aplicação industrial , poro não folc rmos do último do s d escobe rto s, de dato ainda recente, destinado o contribu ir dec isivamente poro a nossa redenção econômico o do petróleo, o ouro negro, qu e broto do s e ntranh as do boa terra baiano, boa e dadivoso , como umo promessa, senão uma af irmati vo d e di as m e lho res pa ra a nosso t e rra . Honra, po is, à Bahia , qu e to nto estimamos e qu e re mos, pe lo orrôjo e des te mor de seus filhos, cuj o espírito de b ros ilidade to nto os exa lto na nosso consciência e os levo o trabalha r, com o mais sádio dos e ntu siasmos, pe lo grande za e pe lo prospe ridade do Bras il! E é , po is, sob o in vocaçã o de seu nome, perpe tuado poro todo o sempre no h istóri a do seguro no Brasil , qu e saudamos o todos os que nêste poi s, se dedicam o essa ne m sempre a inda bei"Y' compree ndido a ti vidade.

'

Capital subscrito Capital realizado

Cr$ 4 .000.000,00 Cr$ 4.000 .000,00 Incêndio

Transportes

Ac. Pessoais

Resp . Civil

Séde pr ópria : R UA DA QU ITAN D A. 3 - 8" AN D AR T E L E F ONE : - -t2-2(J06 R I O DE J ANEI RO Agencias Gerais : São Paulo ......

~,

Recife -

Fortaleza -

Curitiba -

Porto Alegre

............ . . JUNHO

DE

19)


Amigos, vamos ALCINDO Delegado

do

Brasil

no

Chile!

,QO

BRITO Perman~nte

Comité

I

da

Conferência

Especial

O

Comité

dt: Seguros,

de 1949,

Permanente

que

se

da

reuniu

e stabeleceu

que

o

se-ó em Santiago, d e 3 o

New

1

é sabido , a

Como York

em

1946;

1 .L o

no Rio de Janeiro em

México

em

cendo o

1948,

Brasil,

a

ciados

e

defesa

Conferência

Comité

SEGUROS

Habana,

nossos

circunstancias

especlales

de Santiago, tendremas a Ud. con una nume roso Delegaciá n de I querida país herman~ . Pero,

em ción

reuniu - se

cone/aves

tom -

trabalhos

nuestra

111

sin

embargo,

averiguar

creo

compare -

necessária

interesses

a

rcolizor -

2'j Co11ferência, no

torna - se

debiá

y tengo absoluta seguridad que en la re.,.ni6n

realizou-se

prossecução dos

se

Novembro

Permanente

êsses

presença

dos

REVISTA r DE

Hemisférico

em

Conf erência

1947; e a

para

a

Seg~os.

de

de Outubro p. vindouro .

todos

cuja

bém em Santiago,

Havana

3 ''

11

para

Conferência

em

Hemislérica

es

fundada,

que

es

previamente porque

muy

sería

nuestra si

seguridad

no

fuera. osí,

si

aventurado

Conferencia Hemisférica

ot_>liga-

esta

la

organizar

de

Seguros,

par-

que faltando a élla un importante país, como

ini -

es el

nacionais.

Bra si l, de antemano

seria

un

completo

fracoso. Da

importância

próxima

Conferê ncia

cho de

uma

pelo Jorge

do

corta

que

vice -presidente Bonde,

que tem

o

uma

da

ilustre

sido

comparecimento

dá - n.os

idéia

po uco

nos

Comissão

segurad or

delegado

de

Brasil . à

do

o

foi

economis ta

seu

país

la

endereçada

Organ izadora,

e

Es

seguinte tre -

nas

férico

Prol .

por

esto

sus pensián de

conf erên -

que

me

he

gándole queza

de

circunstancia

Conferência

seguramente

la

celebrar

sirva

futu r as

pensamiento

a

con

sobre

como

de

toda

Conferencias ,

dirigirme

exponerme

que

Hemis-

tendria

terminoción

permitido

se

su

la

111

también

po sibili dad

cias anteriores : -

por la

Seguros,

consecuencia

chileno,

y

de

Ud.

toda

esta

ra fran-

meteria. »

« Ahora , abocado ya, en calidad de VicePresidente

Ejecutivo

zacion , a

la

cio

Hemisférica

em

Santiago

se nt e

ano,

del

de

de

me

Seguros

ciertos

recordando

ideos

Irada em

111

em

se

celebrará

a

relación

muy

que

Organi Conferen·

Octubre

dirigirme

la

comprensión

de

la que

em

permito

reunión,

y

de

Chile,

combiat·

tod

Comité

preparocion

dei

pre -

Ud .

para

con

dicha

agradoble

amis~

siempre

encon ~

he

Como a

no

a

Ho sido una

de los más ingratas y do-

lorosa s sorpresas para Mr. Kirkpatrick y para suscrito

no

tener com

mité

Permanente

cián

del

querido

Brasil. es

de

e stas

pre se ntantes seguro

especial imprimi!·

muy

de

a

Ahora

de

Seguros

vitociones

Ud.

el

Na

de

REVISTA

DE

inasistencia

SEGUROS

del

donde

surge no

Brasil

paro

afrontando

una

correr

el

Habana . ai

en

elosticidad

las

duda albur

la

inque si -

Creo que

Comité

seguro,

qualidade faço,

da

3•

e

Conferência

futuras

de

ao

dependem

pelas

Delegado

do

de

um

Companhias

organizações

designem

entendimento

objetivado

portanto,

ex -

de

de

seguradores

del egados

e,

delegação

do

chefe

rência,

preparando

gestões

que à

também

mesm a

Brasil

Seguros

da

o

as

tenham

continental

Conferência s. no

veemente

seus

elejam

de

Ao pessoa

e

teses,

aos

tôdas

Brasil

comum

Brasil

de

a

do

de

Comité

opêlo

à

as

para

acôrdo,

3'

Confe-

propostos

e

su ..

ser apresentadas.

La

Instituto do

seu

de

Resseguros

do

Brasil,

ilustre Presidente , Sr.

General

que

na

João

de

Mendonça Lima, esteve presente à Conferência do Mé xico, e a tôdas as C~mpanhias de Seguros que operam no

Brasil,

dirijo

também ,

em

nome

da

Comissão

Or·

ganizodora do 3 4 Conferência e no meu próprio nome,

um

Hemisfé-

mandar

que

cooperação

do

"Permanente

el re -

latino .

Conferencio

antes nos

cierta

vemos

111

para

países,

realização

mi

poro tener

espíritu

mila r a la reunián de La lo

sabe,

latino - americanos

nos

y

el

desarroiJo, y

reuniones

lo

bien

importante

grandes

para

cficiales,

debemos aclarar

representa -

Conferencias,

países

bien , de

Habana,

importante

estas

necesoria

organizacián rica

los

em

muy

los

tiene

de

la

Como

amigo,

equilibrio

el

de

Co~

nosotros

a

das Conferências

nossa

campo

Sindicatos

Ud.

vê,

clusivamente de nós brasileiros . que não devemos faltar com

demais

el

se

continuidade

caloroso

tante o do

apêl o

conclave,

fizeram

nas

seguro

a

que

cooperando Conferências

continental

e

compareçam cam

suas

anteriores,

pelo

sua

àqu~le

luzes, pela

impor-

como . já ordenação

sobrevivência

como

atividade privada . Há trabalhar

muito que lazer pelo S'eguro .· Há .muita pelo

Amigos,

que

Brasil .

vamos

ao

Chile I

645


Abalroação AVIO BRASIL Especia l poro o REVISTA DE SEGUROS

Têrmo de direito marítimo, prov indo de abal ,oar + ação . Abalroar, por suo vez , derivo de: a balra ar, que si gnif ica : atracar com bolroas, afe rrar com arpéu (tr. dir .; intr. L pr ., com prep . com) . Ba lroa , e ra antigo apa re lh o de abordagem em combate, formado de um cabo ou corre nte a que se prendia um ga ncho ou orpéu de duas ou mais ha stes. Consequê ntemen te, o abalroação é o ato ou e feito de abalroar; é a abo rdag e m ou ataque de flanco por me io de arpé us ou de bolroa s, e is o que nos· ensinam Laudelino Freire e J . L. de Campos, no Grande e Novíssimo Dicionário da Língua Portuguêsa , 1, p . 19 .

+

Em direito marítimo, o abalroação se chama o choque de um novi c com outro . E' a co Iisão ent re dois borcos que navegam ou se e ncontram e m condições de navegar. 2) No direito brasilei ro, o abalroação ve m consignado nos artigos 749 usque 752, do Cód igo Comercial, ass im: "Art. 749 - Sendo o navio a b'á lroodo por outro, o dono inteiro causado ao nav io aba lroado e à suo cargo será pago por oquê le qu e tiver causado o abalroação, se esta ti ver aco ntecido oor falto de obse rvância do regulamento do porto, imperíc ia ou neglig ência do capitã o ou tripula ção, faz endo-se o estimação po r árbitros. Art. 750 - Todos os casos de abalroaçã o se rão d ec ididos, no menor dilação poss ív e l, por peritos, que julga rão q ual dos navi os foi o ca u sador do do no, confo rmando-se com os di spo sições do regulamento do porto, e os usos e prática do lugar . No caso dos árbitros declara rem que não podem ju lgar com segurança q ual o navio foi o culpado, sofrerá cada um o dono q ue tiver recebido. Art. 751 - Se, acontecendo o abalroaçã o no alto mor, o navio abalroado fôr obriQodo o procurar porto de arribado poro pode r consertar e se perder nessa derroto , o perda do navi o presume-se causado pelo aba lroa ção . Art . 752 Tôdos as perdas resultantes de abalroaÇão perte'ncem à classe d e avaria s parti culares ou simples; excetuo-se o ú nico coso em oue o navio, poro evitar do no mai or de uma abalroação iminente, pico os suas ama rro ~ , e abalrôo o outro poro suo próprio salvação (art. 764) . Os donos que o navio ou o cargo nêste caso sofre, são repartidos pelo navio, frete e cargo por ava rio g rosso." o4Ó

3 ) - O abalroamen to, ou abalroação, é assunto de má xi mo impo rtâ ncia no s questões de di reito marítimo. Conforme vim os, o leg is lação bra sil e iro, bem ai nda outro s est ranhas, como o Código Comercial do E<panha , art. 8 26; o Argentina, art. 1 . 261, o Francês, ar :.

407 , Po rtuguês,

art.

6 . 641 ,

Mexicano , art. 901 ;

Tudêsco, art . 734 , Italiano, art. 660; Uru guaio, art. 1.433 , Chileno, or t . 1. 129 e o Regu lamento Inglês, acei torn duos modalidades de abalroaçã o: fortuito e culposo, adm itindo, por outro lado, a mesma teoria de o ch oque se r de um nav io com outro. A definição téc ni ca do que se ja a abalroação já vem cons ~quente m e nt e, na próprio let ra do nossa Lei. Mas, .1 0 aspecto prático, a s ituação se converte, a o contrór ro , num dos assuntos mai s c o mpl~xos do direito mor ítima . 4 ) - José Figuei ra de Almeida, e m seu Direito Comercial Marítima, seguindo o liÇão de Silvo Costa, em Direito Comercial Marítimo, o fim de afastar o possibilidade de adm itir-se o instituto jurídico da aba lroação o choque de um navio com pontões, pon· to s de borcos e outros ob jetos, a tri bui à aba lroação o co li são e ntre nav ios e m movi mento, isto é, navegando, ou que se e ncon trem e m condi ções de navegar. Consequ entem ente, o choque de um navi o em qua lquer ob je, to marítimo, ou não, que nã o se ja outro na vio, nã :J constitui uma aba lroação, pelo meno~ no se ntido jurídico. Po rque o class ificação técnico do instituto tem a va ntagem d e limitar, ou formar di rei to. Oro, um ,1ov io que, por exe mpl o, se arremesso contra uma boic , causa um ac idente náutico, e o coisa única o se averig uar é se o se u capitão teve culpo . Nã o se va i investigar se outro obj eto foi que se arremessou contra o navio, porqu e tal fato seria impossível. Já uma abalroação, o batimento de um navi o e m outro, há muito qu e apurar e discutir; no maioria dos casos. Doi, justamente, o a ssunto com· portar sofi snro s no ordem prática, e, pois, comple· xidodes . 5) O navio que é culpado do abalroamento fica obrigado o ressa rcir os prejuizos que causar ao outro eis o que estipulo o art . 7 49 , do Cód igo Co· mercial Bras ileiro, segu ndo verificamos acima . Isto, porém, se o acontecimento tivér sido em consec uêncio de inobse rvâ ncia do regulamento do pôrto, imperícia ou negl igê ncia do capitão ou de algum dos tripulantes, porqu e oi se caracterizo o culpo . Ao choque de navios e m que ao menos um seja de guerra, os autores divergem se deve ser conceit uado- como aba lroação. Georg es Ripert, por exemJUNHO

DE

1950


plo, a fa sto a hipótese do caràter jurídico da abalroação, dizendo que a lei não se lhe aplica nêsse casa, mas diz que o Consel ho de Estado se reconhece a responsabilidade resso rcível , se a culpa fôr do na vio de guer ra, Précis, n . 486, p. 302 , Paris, 1949. A esta concepção a mais moderna é orientada pel o o rt . 13 da Conve nção de Bru xe las, de 191 O, quando ac ho que o aba lroação é um coso particular de ovoria s ou d~nos produzidos o um navio por qualquer corpo navegável. E' cloro que esta defin ição, dado com um intuito de segui mento internacional, subrnek ,.uclouer teo ria juri sprudência ou lei que, sob qualquer pre têsto, possa desviar-lhe o rumo prático. Isso, contudo, não tem abso luto aceitação, chegando a impedi r q ue os países formem ,cada qual , o suo juri sprudência privado. No Ho landa e nos Estados Unidos do América do Norte , po r exe mpl o ,o conceito de abalroação se este nde a obje tos fixos ou flutuante. Inúmeros julga dos de Nova Io rqu e, S.T . de Apel. , 2°, 4 ° e 9° Circuitos; S. D. Norte da Califórnia, se têm a ssim orien tado. Já os países ibero americanos Espanha , França , Bélgica, dirigem seus julgados pela Conven ção de Bru xe las. Os países Escandinavos e a Alema nha e Itália comprimem o sentido de abalroação, só ac hando que elo se pode dor quando entre navios . Apesar disso, na Alemanha os apólices de seg uro não se subordinam o essa rodo, cobrindo choques com corpos flutuantes , pontões, etc. tal revela Francisco Fe rino, Derec ho Com ercial Moritimo, 111 , pgs. 12 e 13 , Madri . Na abalroação, como em todos os atos 6) ilícitos, grande problema é o do verificação do culpa , ou res ponsabilidade . Apurar sôb re quem esta recói . Nêsse estudo, pelo direito brasileiro, tem que se chega r a uma dos conclusões seguintes ; u) o) c) -

se foi coso fortuito ou fôrça maior; se foi inevitável; ex istindo culpo, quem o responsável ; se o uma só das embarc:açães, ou se a ambas. Qualquer das hipóteses, como é claro, induz a forma ção de uma re lação juríd ica diferente.

Um caso . tortuito : ôu· de fôrç'a 'maio r, ou ~•m f oin&v•tóvt!l, 5ão s ituações que, de início, não pu · dem atribuir puni ção, O comandante de um barco que bolrôo em outro par circunstâncias intei rt;~mente Imprevi síve is e inev itávei s, como é comum acontecer no vida marítima, está isenta de sofrer qualquer pe lo

no Iidade. Até certo época algumas legis lações européias, como o francesa e a italiano, diferençavam nas abe lrações ,o caso fortuito de fôrça maior. A orientação doutrinária , porém, convenceu da inutilída.de da dis tinçóo, mos trando que o evento se tenha ·produzido por êsse ou oquêle de qualquer dos motivos, está sob o guardo jurídico da imprevisibi lidode e da invitabili dode . Tudo, então, que se tem de apurãr, é se o OC idente podi a te r s ido previsto, evitado. A teoria que rege, em tal coso, é a de culpa . Não se pode, por exemplo, eximir de culpo um capitão que sai com o navio com os máquinas em mau estado, e, por causo d isso, deixam elas de funcionar devida mente, como um veículo terrestre que atropela porque lhe faltam os treios no momento ma is necessá rio. Nessas h ipóteses não é permissível at'ribuir-se o desastre o um tato fortuito ou fôrça maior, porque não está ê le 01 e1 .yuadrado. 7 ) - Muitas vêzes, no ámbito da abalroação culposo, surge o dúvida do seu caráter, e elo, então, e considerada duv1aosa. Po rque a culpo tem de ser provado cumpridamente e, não, por mera suposição. Pressupõe-se, por exemplo, o existência de uma cul po, mos não se chega o uma determinação positiva sô bre quem elo recái. Dêsde o sécul o XVII q ue os tnbunais inglêses incluem o aba lroamento duvidoso no plano judicial da fortuito, chamando-o mescruta bl e otult. E' o doutrino criminal do in dubio pro reo. 8) O convênio de Bruxelas, de 191 O, estu dando o situação jurídica do abal roamento duvidoso, chegou à conclusão de haver três sistemas a seu respeito: a J - o francês, que d ivide igualmente entre os' navios que se aba lroam, e cuja culpa não se pode disting u ir nitidamente. A respon-

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REVISTA

DE

~ E GL.: R O S

647


sobilídode dos donos é, assim distribuído por igual; b )-:- o _holandês, qu_e na mesma caso, divide a responsobilid~de dos danos proporcional mente ao. valor .dos _navios; c) - ,_o angl_o-olemõo: cada qual suporto o . seu prejuízo. A ~cmvençõo optou pel o critério angl o-a le mão , que_cor~esponde _ o ~ivelor o foto duvidoso ao fortuito. No distribuição dos prejuízos, contudo, venio sit di~to, n_õ_o parece, quando não haja cu lpo de ombC?s o~ _ n_avi os, os que a prefe rênc ia tenha s ido o mai s acertado. Entre dua s e mbarcações de tonela gens e po rt ~s absolutamente_ desp roporci onai s, é óbvio que a mai or sofr erá menores danos, e o se u pêso contribuirá poro acarretar prejuízos moi or.es à outro embarcação . De tal formo, fican do cada qual com os prejuízos sobrevindos pelo foto e m s i, há uma desigualdade flagrante na di str ibuição dêsses do nos. Supomos ser o sistema holand ês o mai s equâni-

me,

hO

cosb.

A leg is lação brasile iro, pe lo seu <;:_ádigo Comerc ia l, segue o teoria anglo-alemã, de cada um suportar o próprio pre jui 2;-0, estando isso consignado no artig o 750, infine, segundo já vimos. As co nve nções inte rnaci onai s de Antué rp ia, em 1885, e de Bru xe la s, e m 1888e 19 1 O, fi xaram nor· mos marítimos no intuito de, co m e los, serem ev i· t odos os a balroações . 9) O que, no Bras il , se chamo aba lroação, os pa íses de lín gua costl't lã Argent ino, Espanha, b ~ m a in da a França e o Bélgica, ind icam pe lo nome de obordoge. O Cód igo Argentino intitul o a sua pa rte nêsse se ntido po r De los choque y obordog es, indo os disposi ti vos ele 1.26 1 o 1.273; os ang lo-saxões denominam co li são, collisión ou collisión of ships; no Itá li a, o pa lavra, é obbordoggio, mo s, e m direito se diz urto di novi; os a lemã es chama m zusmmen~toss von schiffen.

Revista. de Seguros »

«

e a op in ião do meio segurador

Considero

que

perfeitamente as pela

retidão

quanto aos

pela

m·ais

a

fins

de

« Revista a

conduta

apresentação

categorisados

de

que se e

Seguros »

d es tina

trabalhos

gráfica ,

o rgõos

e

re .:,

e

economistas,

d ivulgando advogados

pac ie nte mente formado p e la Revi sta , que , assim ,

após ter prestado aos seguradores o grande serviço de

divulga,

un í- los, continua a lhe s prestar o serviço ainda mai s re-

fica

a

levante

de

dever

divulgação

da seguro em todo o mundo. Acolhendo

,ircuit~

que

nada

técnicos

pree nche

que , tanto

ho ra

de

possibilitar que

tróg ica

para

o

Seguro

permaneçam

unidos

Pri vado , vítima

nessa

escolh ida

para o próximo banquete do dirigismo economico e de as

idéias

de

especialis ad ets

seguradoe

técn icos

brasileiros e tendo el a própria uma equipe de e specia ·

cuja voracidade só poderá libertar-se pela firme união de

todo s o s seguradores , vale

continúa

fazendo

a

« Revi sta

de

dize r

p elo

q ue fez e

Seguro s» .

mais

E' poi s, com o maior entusia smo qu e, a .:> transcurso

constante e vig oro so elemento de coe são do pensamento

do se u 30'' an ive rsário, envio aos que a dirigem e apeiam,

segurador

os

lista s

do

conduto

r econhecido

brasileiro,

nah.~rol

valor,

tem

tornando-se

atuado

por

por onde ttan si tom

c::.·mo

is so

e se

o

mesmo

o

renovam

os

minha s

efusivos

congratulações

e

voto s

de

reno-

vados êxitos no s anos futuros .

idéias de quantos se dedicc.m aos a ss untos do seguro e da sua defeso, leis, aplicações e diretrizes .

(a)

O pen samento do hom e m d e seg uro do Norte , do

ALCINDO BRITO

Gerente Geral da « SÃO PAULO »

Centro e do S·ul acha-se agora int im am e nte ligado pelo

Cio.

Nacional

de

Seguros

de

Vida

f®®®®@®®®(!@®®®®®C!J®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®€®®®®®®®®~:

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Rio de Janeiro JUNHO

DE

1950


A Industria Qos Seguros no Brasil em ·1949 Antonio Osmar Gomes Espcc inl pom o REV ISTA DE SEGUROS

Seg undo u m sin té tico es tudo publicodJ em "Con juntura Eco nômica", nu mera de abril do coerente ano, os resultados apresentados pelas balanços de 12 1 companhias que operam em nossa pai s com os ramos d e seg uros, em geral, fora m, em 1949, mai s sati sfatórios do que em 1948 , exercício em que muito s d-olos encer raram a s suas contas com p re juízo. Dessas companhias, 1 17 operaram e m seg uros de fogo, t ranspo rtes, acidentes, inclus ive algumas 3e estendendo ao ramo de vida, enquanto que a s restantes 4 trabo lharam !'exclus ivamente no ramo de vida. Quanto à s 1 17 dos ramos e lementares, pela anál ise feita, se verifica o -;eg uinte resu ltado global: Cr$ Rece ita to tal (pre m ies, invusões e dive rsa s) i:ncorgos téc~ic os 520.267,00 Despesa s da gestão 667 . 699,00 Fundos d e garantia 68.568,00

1 . 256.534,00

Excedente líquido, isto é, luc ro

127.350,00

. 383. 884,00

Esse lucro cor respond e a 9,2 % da receita tota l, o que, a um p rime iro exame, poderá parecer be m razoá ve l . Se, entretanto, levar mos em consideração que nesse computo se acham englobadas velh>J s e nova s LDmpa nh ias, estas últimas em muito maior número, sem bens patrimonia is e com a s sua s carteiras ainda em formação, chegaremos à conc lusão de que >(O rO a gra nde parte que é constituída por tais companhias, os res u ltados de 9 4 9 foram negativos. Sàmen te as ...iespesas que "Conjuntu ra" chama de ges!ão, abso r'/Cram 48% da receita, devendo-se notar que tais despesas pesaram mui ta mais sôbre a rece ita dos nova s do que sôbre o das ve lhas emp rêsas seguradoras. E isso se exp lica perfeitamente, porqu e na anál ise em a p reço tais desoesa s se ac ha m ass im detalhadas: --- com a qu is ição de novos seg u ros REVISTA

DE

SEGUROS

25 4 .637,00

413.062,00 -- despesas gera is- ... Oro, todos q ua ntos li da m com a admin istraç.Jo de compa nhia s de seg uros, sabem de ciência prop ria que as a ntigas emprêsas, com a s s ua s carteiras jó co nsol id adas, apenas se esforçam por mantê-los inta ctas, através de se us clientes certos, obrigatórios ou tradic ionai s, e, de ord inári o, não entram roas campc;tições com as novos, à po rfia de seguros novos e disputados, e , por isso mesmo, de aqui s ição •1ua se se mpre mui custosa. O mesmo acontece com as verbas de reservns ..ecnicos c fundos especiais de garantia, que as antigas já tem computadas nos se us balanços e m es tada de saturação, algu ma s vezes ultrapa ssa'1do o -:-apitai soc ia l, e várias delas os te ndo até distribuído, por excessivos, em boa parte, co m os acionistas, gene rosamen te, na forma de bônus em dinheiro cu de aumento de capital, sem desembo lso de dinheiro. Por outro lado, aquela verba global da reC2itCJ se ccha discriminada dêste modo: rec<: ita de prêmios rece;ta de inv e rsões recci tos d1versas

1 . 290. 464,00 71 . 278,00 22. 142,00

!':s tá c la ro que estes 93.420 mil cruzeiros apu/u...Jo, em in ve rsões de capital o u de outros diversas te-ntes que não prêmios de seg uros, apenas numa :;:>equenissima parcela poderão favo rece r às comoonhias novas, que não têm patrimônio de prop ri edades urbanas, nem títu los púb licos, tão pouco exp lo ram neg óci os hipotecários. Natu ralmente que tôdas os companhias nova ~ trabal ham para chegar à pos ição de solidez e de prospe ri dade das an tiga s, e nisso não há senão o que louvor a s mesma s pe los esfo rços dispendidos, mos é preci so que essas coisas se digam, trocando-- . se assim as c.ontas por miudo, para que não se pense por aí a fora, co mo muita gente pensa, que o indúst ria dos segu ros, em nosso país, é um negóc io da China, proporcionando aos que a ela se dedi-. com, lucros fabulosos, E não resta dúvida que essa lenda tei'Y' fe ita · crescer o ôlho a muita gente boa, .. 649


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CAP ITAL SUBSCRITO . . . . . . . . . . . . . . . . CAPITAL REALIZADO . . . . . . . . . . . . . . . .

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JUNHO

DE

1950


Curso de Seguros Privados PAULO BARBOSA JACQUES Chefe da Divisão Transportes e Cascos do I . R. B. Especial

.poro

a

REVISTA

(Reprodução

DE

SEGUROS

proibida)

C2 .0 P a r t el VI

tração não possa se r efetuada sem deixar : i~ais exter•io res do roubo, discriminando os tipos C:e embalagem que considero adequados. (Vide itc:r.1 111 da

SEGURO TRANSPORTES Seguro marítimo (continuação)

cláusula transcrita na nota 2) .

. 3) RISCOS ESPECIAIS E RISCOS ACESSORI05 Mf!d iar"te ta xas adicionais podem ser Lobertos, Jlém dos riscos básicos anteriormente definidos, '-' ~ chamados riscos especiais, ou se ja, extravio (EJ

e roubo (R) e os riscos acessórios, dos 'luais os mais c o mun~ entre nós são os de quebra CQl derrame \ UI , va samento (V), água de chuva (AC), me estiva

\ME), suôr de porão CSPl, contato com <.u rras cargas e ógua doce (AD) e incêndio em armazens (IA J e ( 1;.

. 31 -

bl A constatação de roubos deverá s~· r fe ito mediante vistoria, com arbitramento, reo :i-.:lJda antes da retirada do volume do armaz ~ m de descarga, e, dentro de prazo determinado p~:la legislação ou facultado pe las cláusulas de conhecirr.ent0 de transporte (3). Nas viagens combinadas, em qcre o percurso final fôr efetuado por emprêsa rodov!Ór ia, havendo na ato da entrega por esso emprê;c;, indício> de avarias ou vio la ção das mercadorias, ou de suo embalagem. o recebedor deverá recusá-los, j:.Oro que sejam previamente vistoriados. c) O seg urado permitirá que o segurodcr, qu::mdo êste julgar convenie nte , proceda co ~ >ame dos coisas seguradas poro verificação das respectivos

ROUBO E EXTRAV IO

Os ri scos de roubo e extrav iO constituem, inequivocamente. riscos distintos daqueles n.:J rrr.almen·

embalagens e conteudo desde a sua saído GO ormozem ao iniciar a viagem, ainda que num trecho an -

te cobertos pela apólice de seguro marítrrll.•, e sua inclusão só pode ser feita mediante cléusu:as esp~:c iois, que atendam às peculiaridades por .é:es ofe-

teri o r ao percurso segurado, correndo por conto da sP.gurodor os despes:Js decorrentes dê ~ te exame prévro .

recidos.

Sobretudo na épaco a tual , em que c, ro~,;bos e extravios de mercadonas em trânsito c ~s umem proporções enormes, causando vu ltosos prep... :zos às cn mpanhias seg uradoras, torna-se mistér quê a in · cl~s.Jo de tais riscos se faça com cautelas e restnÇÜ(;é,

exigindo, de outro lodo, a fixação de tuxas adequadas proporci ona is, e ao vo-

adicionaü I um ~

toi ..

dos

ca sos

aprovados

sinistros .

as pelo

Assim ,

« cláusu la s

são

de

Departamento

risco

aplicadas

de Nacional

em

rou bo » , de

Seguros Privados e Capitalização (DNSPC) :. 2, e que es tabelecem os seguintes princípios básicos quanto à cobertura dos riscos de roubo: a! a seguro cobre apenas a subtro<,.ãa dolosa, parcial ou intelectual, mediante violação aa respeclrva embalagem, de objetos segurado;, qu € se ve-

' ificar durante a viagem segurada e na Vr\jência do Consequentemente, para que o SE-gu rador se responsabilize por quaisquer faltas, necessário se

~e guro.

torna que o volume segurado apresente vest;gios de vio laçã o ou diferença de peso . Para issu c:..ige m as cláusulas de risco de roubo que o seguradc acondicione os merca do ria s de tai forma que a sua subREVISTA

DE

SEGUROS

Tais exigências visam de um lodo cv;lar que o segurador se responsabilize por roubos simulados pel os pró prios segu rados ou seus prepost:Js e de outro parte fornecer-lhe e le mentos objet ivos que lhA permitam ressarci r, se ja da emprêsa tro.1s~octadora, seja da admini stração do armozem re.>ponsóvel pelo guardo das mercadorias , as indenizações pagas aos segurados. Efetivamente, em se trotando ·de roubo o u extravro ocorrido durante o período que medeio r>ntre a entrega da mercadoria ou volume no ormozem alfandegário ou asseme lhado do pôrtc de origem e o sua entrega ao recebedor ou consianotár io no pâ rto ou local de destino, isto é, durante o período em que o volume fica foro do cont ~ô i e do se gurado, é óbvio que o prejuízo decorre da om issão, negligência ou ação culposa ou doloso de terce iros ou de seus prepostos, dos quais o segurado tem o direito de exigir uma repa ração, direito É:olt: em que se subrogo legalmente o seg urador, COI'T' 0 f)Ggomer"to do indenização, "ex-vi" do disposto no ort. 728 do Código Ccmercial . Daí o necessido~e d~ ticar bem apurado onde se verificou o roubo uu ('Xtravic para que, caracterizado o responsável, ;.JG~?.u o segurador dêle exigir o respe(.tivo ressarcin1cnta .


1nfelizmen1e, em ne ssa pals, as ·r;ul:..:s e extrav ios se sucedem erY\ proporçõês a!'lrmw•·,tcs e não obstante os ingentes esforços dispendidos ;:elas sec guradoras, os verdade iros responsáveis pe1 manece1n imounes, e os armadores e as acim ini s ~ra ç3cs portuá•-ios e m sua quase totalidade, em vez de co labora rem com a s soci edades e autor idades no sent,c!o cie bem definirem responsab ilid ades e punir as culpados, procuram sistemàticomente esquivar-se de qualque r responsabil idade, opondo tôda sorte cJ c ob;láculos e ob jeções ao cumprimento de mediGas que muilo contribuiriam poro a redução do voiume ele rõubos c extravios de mercadorias em trân sito. 1 . 32) RISCOS ACESSORIOS

Qua nto aos riscos acessórios, para sua melhor compreensão, convem esclarecer que a cobertura ~'-:ísica normalmente dada pela apólice de seguro n ~fJrít irn o, no que se refere às avarias particulares, está pràt! camente limitada às avarias d iretamen1e resultantes de fortuna do mar (ist::> é o ccmplexo de ri sr.os inerentes o navegação marítima, tais como naufrágio, encalhe, varação , tempestade, abalroamento, incê ndi o a bordo, desvio de rota, etc . ) e de a cidentes verificados nas operações de cargo e descarga, ficoJndo por conseguin1e excluiclas as avaria~ q.Je, embora fortu itas e até ce r1 o ponto inerentes também ao próprio transporte (po r isso que sem êle não se verificariam, como é o r.aso da fJuebra, do derrame, de vasamento, etc_) podem ~e r atri · buídas em grande parte a vício próprio da merca· daria . deficiência da embalagem ou culpa, negligênc ic. A.l om issão do armador ou seu prepostos, (come nos casos de má estiva, conta to com out ra s cargc.s, suo r de p::>rão, etc. i. Assim compreendido o alcan · ce da exclusão geralmente feita pelas apó lices de seguro marítimo quanto à cobertura dos chamados ri scos acessórios, é obvio que se se ve rifica r um u quebra ou derrame de volumes seg urad os e m consequência de uma queda de lingada, tais avaries serão indenizadas pelo segurador, ainda que na apólice não tenha sido feita a inclusão do ri sco adic ional de queb ra cu derrame . Do mesmo n;odo se err. vi rtude de um ri sco coberto pela apólice, um enca ·· por exemplo, torna-se necessário efetuar lhe, transbordo do carga para outra embarcação ou para um armazem ou depósito, em terra, e durante êste tra nsporte a mercadoria sofre donos causados po•· ógua de chuva ou incêndio no armazem e m que o: rnercadoria s foram depositadas, o segu rador responderá por 1ais danos, mesmo que o seguro não tenhc sido fe11o com o inclusão dos riscos de água de chu va ou incêndio em armozens. Se, entre tanto, o mercadoria segurado chego ao destino com danos por quebra, derrame, águo de chuva, etc., se m que ta is avarias tenham sido resu ltantes d e fortuna do 652

mar ou ope raçoes de cargo ou descarga, o segurador só respo nderá po r elos se a apó li ce ti ve r incluída cobertura ex pressa para tais r1scos acessó rias. f'or isso é que se diz que a inclusão dos riscos aces;á ri os "tem a virtude de obrigar o sequ rado r ao p~· gamento da indenixàção dêles consequente, in~e· pe nd ente mcnte da causa que lhes deu origem" . 1 _33) INCENDIO EM ARMAZENS

Ainda com referência aos riscos acessórios, merece uma menção especia l a cobertura re lativo o inc-2ndin em armazcns de carga e descarga, que pelo s•;n na1ureza, pode se r cons id e rada como uma cobertura compl<?mentar à do segu ro marítimo própria· r1ente dito, par isso que vigo rante em fozes ante ri or e posterior ao do transporte marítimo, ou se ja, durante a permanência das me rcado ria s enquon· 1n agua rdando emba rq ue ou depois de desca rregadas, antes de se rem retirad:Js pelo recebedor ou consignatário. Cor.st itui, a ss im, uma verdadeiro extensão d0 seguro marí time que sendo feito no Brasil, de r.o is a cais , conforme verificor"mos no capí tulo suhsequente, não abrange o· ri sco de perma nência UC$ mercado rios em armaZF.:'1S de ca rg a e desca rga . A cobertura é dada por meio de cláusula aprovada pelo D. N. S _P. C. {4) e abrange quaisque r prej uízos dt:>:o rrente~ de incêndio, rai e e suas consequências diJrante a permanência da mercadoria nos ormazens de carga e descarga (a lfand egá ri os, portuário~, ou out ros) , nos pátios e plataforma~ e áreas cohe' '"' ou não, quer do pôrto de embarque .-!os bens uu co1sas segu radas, quer dos de baldeoçiin e de destino da viage m coberta pelo seg uro, desde que !ais locais não sejam de propriedade, administração ou contrôle do segurado, do embarcador, do can signatário e (ou do destinatá ri o) ou ainda de seu> agentes, representa ntes ou prepostos. 1 . 4) INICIO E FIM DOS RISCOS

A cobertura dado pela apólice de seg uro morl1imo, quanto aos ri scos básicos ou p rincipc. is, é, norma lmente, de ca is a cais, ou seja, tem iní cio no -nome nto em que os bens segurados se co meçam a emborcar no cais ou à bordo dágua do porto inlc·ial da viagem e termina quando os mesmos bens séío postos a salvo no cais ou à borda dciguo nr, porto de dest ino. Se o emborque ou o desembarque dos ben> segurados se fizer por meio de alvareng as, cholos ou outras embarcações auxiliares, o seg uro prevalecerá ainda durante a eventua l per man ência das mercad orias e m tais embarcações durante o p1azo máximo de o ito dias. As cobe rturas espec iais de roubo e extravia, assim co mo as acessó rias - so lvo a de incêndio em JUNHO

DE

1950


ormozens acompanham os principais, entendendo-se por conseguinte que se iniciam e cessam s imultôneomente com estas últimos . No prático, todavia, dado o impossibilidade de se determinar se os avarias ou fa ltos foram ca usados durante o viagem ou durante o permanência dos bens segurodos nos o rmozens e considerando q ue os mesmos_. via de reg ra, só são constatados por ocasião do re· t irada ::los mercado rias dos ormozens de descargo, a cobertu ra muit·as vezes é efetivamente de o• ma zem o ormoze m, isto é, inicio -se no momento em que o' bens segurados são entregues ao ormozP.rr1 ae ca rga, no porto de origem, e cesso no moment o em que tais bens são ret irados do 01 mazem de d e3corga, no porto de destino. A cobertura · de <:ois o c: a is, em nosso entender, é anacrônico e não ate nd e mais aos interê s se~ dos segu rados; assim , o tendência é no se nt ido de ampliá-lo poro o de ormoze m o o rmozem, seguin do -se, al iás, neste particular, o critério jé consagrado por qua se todos os paí ses em que o seguro mo ri ti mo é regularmente explorado. A garantio de incêndio em ormazens é v;ílido desde o momento em que os bens o u coisas, no toda 0 •1 em porte, são depositados em cada um dos locais abrangidos pelo mesmo garant ia a té o momento em que dêles são retirados pe!o clest• notório ou por o se rem em borcados. A responsabi Iichde do segu rad o r, no entanto, fica limitado ao prazo máximo de 30 dias em cada pôrto, so lvo nos portos de baldeação, quando o duração do estado dos oens s~­ gurodos nos locai s previ stos independo do segurodo, do embarcador, do consignatário e / oü do destinatá rio e/ ou ainda de seus agentes, rep resen tantes ou prepostos . 1 . 5} TI POS DE APOL ICE

De um moa... ' Jerol é expre5somente vedada o emissão, no seguro mc.rítimo, de apólice o prazo (5 }. C.onsequer.temen te, ' ~"-'s os seg uros devem se r feitos por viogt'-m, mediante apólice~ s imples 0 u de averbação . A pri n eira, ta mbém denominada usualmente ooól ic:e avu lso , é aquela que se emite para um determinado emborque, individualmente caracterizado c refP.rente a uma viagem também determmada; oela suo natu reza é usada tão somente por aquel e~ que esporàdicamente embarcam mercadorias ou bens. Os bens por ela seg urados são discriminados e descritc.s detalhadomente na próprio apólice, a ss im como os riscos por ela abrangidos. A opólke de a verb açã o, que é de uso mais frequente, é emitida para todos os emborques de determinado seg urado ou embarcador; para cada emba rque efetuada o segurado remete ou entrega ao ~egurador uma averbação, especificando os eleRE VI STA

DE

SEG UROS

mentes referentes oa emborque, isto é: d isc rim inação dos objrt:Js segurados e respect ivo va lor, e mba rcação transportadora , viagem e portos de o ri gem e destino, ri,;cos cobertos, cons ignatér io, etc. ~ste tipo de apó lice que é o predo m inante no seguro marítimo é usado por todos quantos emborcam constante e frequentem e nte mercadorias e bens seguráveis. Via de regra, o prêmio . é cobrado po r me io de co ntas mensai s, incluindo a so ma dos p rêmi os refe rentes aos emborques efetuados du rante o mês o que as mencionadas contos se referem. As apólices de averbação admitem d iversas moda lidades que se dife renciam entre si pela forma do pagamento do prêmio e pela forma do seu vencimento. Assim, por exemp lo, a apó!ic:e de overb o~;iio de prêmi o p3go é aquela em qu e o prêmio, co!cu lodo em função de uma taxo méd io provável, é pago intewalme nte no início do segura. À p ropo rc;ão que o seg urada e ncaminho à seguradora as averbações refe rentes a os emborques efetuados, cquela calcula o prêmio efetivamente correspanden· t-:: a cada embarque e o deduz do prê mio inicialmente pago. Quando êste tiver sido integralmente consumido, a apólice será encerrada. O t ipo de apólice de averbação mai s usada, no entanto, po r ser realmente o mais simples e prático, ,; •J apt\lice de a ve rbação de prê mio a ve rific: a r. r--: . ~s ta modalidade, o prêmio, a ss im como os impas· to> e emalument0s do contrato, são calculados á medida que fo rem sendo entregues as averba ções e pagos mensalmente. Finalmente há o tipo de apólice flutuante "in quovis",u sado geralmente nos casos em que os segu radas, por quaisquer razões, Jlãc pod em averbar previame nte se us embarques, necess itando, ossim, de uma cabe1 tu ra inde pendente de prévia averbação. Nesta modalidade de apó lice são cobertas certas o u tôdao. as me rcadoria s embarcadas em de terminadas portos ou locais, mesmo que o segurado não ent re·· 9ue ao segu rador, com antecedência, a respect iva averbação. Os segurados que se utilizam desta modalidade de apó li ce, ficam o brigados a ave rbar todas os em barques e nquadrados nas condições deter minado: pelo ooólice, reservando-se a segurador o dir~ito de fiscalizar as livros G documentos ·do segurado, afim de verificar o cumprimento rigo roso desta exigê ncia. Al é m disso, o segure deve abrange r se:-r.o re os m es mos garantias e as mesmos riscas previa meni e es tipulados . Justificam -se tais exigências pelo fato de.; averba ções, nos seg uros "i n quovis" só se rem fei · ~as, via de regra, após a chegada do na vio condutor ao po rto de destina, quando o segurado, conjuntamente com a recebimento as bens seg urados, toma conhecime nto dos emba rques e dos ele mentos o êles referentes, só então ficando em condi ções de fazer a respectiva comunicação ao segurador . 653


NOTAS: (1) Na prática, as abreviaturas acima mencionadas, são adtc!0!1adas às referentes aos riscos principais ou básicos, a fim de Indicar a amplltud" da c'l bertura d ada pela apólice. Assim, por exemplo, se um Meguro é fei:o c.ontra os riscos CAP-Q-AC, Isto slgnlf!ca que a ganmtla báslc!\ \1 a chamada "com avaria particular" (vide a respeito REVISTA DE SEGURO!> n.o 347 - maio de 1950, pág. 585) à qual ~P adicionam os riscos acessórios de quebra e igua de chuva . (2) As cláusulas de risco de roubo, aprovadas pelo

D . N.S.P.C. em d espacho publicado no Diário Oficial dE: 12-2-1947 são as seguintes: CLAPSl'LAS DE RISCO DE ROUBO 1 - As present~s cláusulas que ficam fazendo parintegrante desta apólice, regul am a cobertura d 'J risco de ro ubo, para coisas transportadas em vlagen> a.brangid~s pelas Tarifas Marítimas e Fluvia is ilo Brasil. 1.1 R egulam também, quando J brangldas pelo ~eguro, para as viagens fluviais e lacustres, não tarlfadns, bem como para as terrestr€s, quando complemPnto de viagem marítima. 2 Fies. Pxpressamente convencionado que ficam revogadas té\das as condições constantes da parte escrita ou impressa desta apólice, que contrariem a3 cláusulas a seguir t~

-

Definição

3 - O •eguro contra "roubo" cobre apenas a sub· l.ração dolosa, parcial ou total, mediante violação dfl rPspectivP: embalagem , de objetos segurados, que Se verificar duran te a viagem segurada e na vigência ~l o s'?guro. 3.1 Não estão portanto cobertos pelo seguro: " omls.~ão ou su!Jstitu.\ção de todo ou parte do conteucl ·• dP volumes a ntcs da vigência do seguro, ou posterior à su& cessação.

JJ -

Condições da Cobertura

4 -

O risco de roubo só poderá s er assum ido: Quando expressamente estirulado nas condições particulares d a apólice ou da aver ba ção (em se tratando de apóiice aberta) e cobr&áo e pagG o correspondente prêmio adicional. 4 .2 Para embarque no porão. 4 .3 Em relação a mercadorias acond icionad · ·~ de acõrclo com o disposto n a cláusula III . 4 .1 -

111

gagens pessoais. 5.15 - Embal agem própria d e pneumáticos, Isto é, qua ndo devlclamentE' encapados e arqueados. 5.16 Calr.as de papelão guarnecidas de arcoa e / Ou cintas de papel ou outro m<tterlal adequado, quando a espécie da mercadoria o permite . 5. 17 Barricas de madeira.

IV

6 - A constatação d e roubos deverá ser feita me· diante vistoria, com a rbitramento, realizada antes da r etirada do volnm'! do armazem de descarga, e, dentro do prazo determinado pela legislação ou facultado pelas cláusule.s do conhecimento de transporte. Essl. vistoria, quando procedida admtr.lstrativa ou amlgi<· velmente, s-5 será considerada válida qua ndo assistido ou confirmada pelo prepo.~lo autorizado do transporta dor, pelo conslgnatãrio ou seu representante autor izado, e pPlo representante autorizado, visltador ou com lssãrlo de avarias do segura dor ou então, na falta de um dêst.es últimos, pela pessoa prevista nas con· dlções da apólice. 6.1 ·_ Nas viagens combinadas, e m que o percurso final fõr eff'tuaclo por emprêsa rodovlãria , havendo, no ato da entrega por essa emprêsa, Indíci os d e avarid3 011 violação das mercadorias, ou de sua embalagenl o re:cehcdor rleY~l á recusá-las , para sE>retn prévlamente vistoriados na presença das pessoas referidas ua parte fina L ele 6. 6.?. Admite-se outrossim ce>mo prova suficiente a Vi3torla judlciai e o procedimento previsto no artig<> 247 da Nova Con~olidação das Leis Alfan:legárias.

V 7 -

Fica expr ess!l.mente entendido que o se~urado a apólice com as presentes cláusulas, c01:· r.ordará em facilltar o exame, pelo segurador, das cotsas segurados pela presente apólice para verlflcaç~G ct~. ~mba la gem e conteúdo desd e a sua saída do armaz~m ao Iniciar a viagem, ainda que num trechc a r1tE>rior ao percurso segurado. As despesas decorrentPS clêssP exame, correrão por conta do segurador. 7 . 1 - Tais f>xames se processarão sPmpre em pr~· sença elo segurado embarcador, ou seus prepostos, fi cando rescind ido o se~uro, sem devolução do respectivo pri':nio, p"ra o volume em que se verificarem lrregul:;o,rldgrles, Independentemente de outras provldên· cia5 cP.bívels.

VI -

SPI'

654

Exames prévios

a ~ eltando

Embalagem

5 - E ' obrigação do segurado acondiciona r a~ co!. sas seguradas de ta:. forma que a sua subtração 11á'l possa ser efetuada sem deixar sinais exteriores do roubo. 5 .1 Consideram-se adequados os seguintes tipos d e embalagem: 5.11 - Caixas de madeira. pregadas e guarneci dM de arcos m etálicos e ; ou grampos de segur ança. que não s~jam frágeis, remarcadas, d eficientes ou ln a d r quadas. 5.12 - Invólucro3 totalmente metálicos. 5.13 -- Fardos encapados guarnecidos de a r coa metálicos; exceto para sêdas, rayon , linho e lá. 5.14 Ma 'as fechadas a chave e totalmente en capadas, de ani~gem ou outro tecido, excluídas as ba·

V.istoria

Documentos

8 - Os ped!rlos de indenização de roubos deverão Instruidos cem os seguintes documentos: a) Uma via do conhecimento d e transporte. 11) Via autenticada d a fatura comercial do emoarque correspondente ao volume ou volume.~ violados, ou emão corresponcler!te ao embarque total, quando seu valor não tenha sido discrl· minad o na apólice ou averbação . c) Prova de> prejuízo nos termos da cláusula IV d) Nota discrlminanc'o o prejuízo. r.) Apólice, averbação ou certificado do seguro. f) Cert.tficacto ou prova d e reclamação contra r transportador.

8. 1 --· Em casos especiais poderão ser solicitadc~ outros documentos que se taçam necessários. REVISTAr

DE

SEGUROS


VII -

Disposições Gerais

9 - A~ faturas COinerciais áeverão, discritninar o ':'Onteudo e o valor dos respectivos volumeR, salvo quando s~ tratar de volumes de va lo:· unitá:·io Igual ou quando haja romanelos dlscriminP.tlvos conjugq. dos com a fatura. 9 . l - O S<.'gurado deverá fa zer nos conhecimen · os as declarações ex igidas . pela tegislftçáo ou con· ve!1ção, notadamente em rela ção ao valor da merca· dorla, e sua especificação quand o os volum€s tiveren· valor difer ente. VIII -

Perda de Direitos

10 No caso do segurado infrin<(ir no todo ou em parte as ohrlgações constantes das p r esentes clé..u· sul as, o segurador reserva -se o dil eito de diminuir vu cegar totalmente o pagamento ela Indenização.

co de fogo. ralo e suas conscquênclas nos a r mazen a de cargP, P. d escar ga (alfandegários. por tuár ios o u o utros), nos pátios, platafor mas e á r eas cober tas ou não , quer do pôrto de embar que dos bens ou coisas seguradas. quer dos d2 baldeação e do destino da viagem cob ~ r ­ t.a por est!t apólice, desde que tais locais nil.o sejan: de propriedade, administração ou contrôle do segurado, do embarcador. do conslgnatári:> e / ou do destinatário, e ; ou ainda de seus agentes, representan tes ou prepostos . Com eço e fi m da cobertura

li -

Esta cobertura tem início no momento em qli~ og bens ou coisas. no todo ou em parte. são depositados em cada um dos locais previstos no titulo I c embRrcados. respeitadas as ressalvas constantes dn ~ Utulos JII e IV. JII ·-

IX -

11 ·- Em caso de sinistro " Inden ização será cal ·

cu!? da com base no va lor segurado desde que êste. n:l.o seja superior ao custo das co isas constante d& r espectiva fatura original ou out:·o docum ento equiv<tlente, acrescido das despesas de embarque, frete, seguro, e no máximo me1ls 10 % , is to c, ao valor CIF m?.is 10% . 11.1 - ~sse valor poderá ~er aumentado de quantiA. ou percen tagen1 certa con esponden te a 1ucros e.:ipérados, desde que, sob êsse titulo tal quantia ou percentagem tenha. sido expressamente declarada n'l apól!ce ou a verh:tção. X

Cl:i.nsula de Rateio

12 ·-- s~ os b ens ou coisas forem segurados púr quantia inferior aa seu valor calculc.clo na base da C!1áusu la IX. o s~g urado será considerado como segurador da diferença e ouportará. em caso de sinistn· a proporção dos prejuízos que lhe couberem em rat<>.io. Cada verba, se houver mais de uma na apólice ou averbação , será separadamente sujeita a esta condição. sa lvo se as taxas para cada verha, ferem igmtlo XI -

Cancelamentos e Modificações

13 Para as a pólices abertas ou de averbação. fica r eservado à Companhia o direit.o de, mediante aviso prévio de 10 dias, cancelar ou modificar as P"esentes disposições, salvo para os embarques Já aver· hados. (3) De conformidade com o a rt. ·756, parágr afo 1o, do Código de Processo Civil, "em caso de avaria o d es tlna tário deverá protestar junto ao transportadc:>r dentro em trêa dia<. ao recebimento da bagagem, e em cinco da d ata do receb!.mento d a mercadoria". En t r P.tanto, conforme decisão da Comissão de Marinho MErcP.nte, publicada no Boletim n.o 63 de 26-6-1937 , o prazo para realização da vistor ia é de três dias úte \s contados do término da descarga. 14) A clliusula para cobertura do risco de lncên rlio em a rn1 azens de carga e descarga, aprovado pele '1. N. S. P. C. (porta~ ia n.o 6 de 31 de agosto de 1943) te:n a seguinte redação: CLAUSULA ADICIONAL. DE: FOGO E:M ARMAZENS DE CARGA- E: DESCARGA Apolice n . o -

I - A presente cláusula, que fica fazendo pane Integrante desta npóliCI:, r~guta a cohertura do ris· JUNHO

Prazo

Rase de Indenização

DE

1950

O pra?.o de duração d esta cobertura fica 1imlt~dn a 30 dias em cada pôrto, contados a partir das 24 horas do dia em que a mesma tiver IniciO, na fnrma d e tit.111o IT. Não havecá llmltaçãc> de prazo. par a os r·ortos à e halcteação, quando a du r ação da estada dos b ens ou coisas segur adas, nos tocais previstos uo titulo I mdepenrta do segurado, do embar cador do conslgnatárlr· e / ou do destinatário e ; ou ainda de seus agentes, representantes ou prepostos . IV -

Prorrogação d o prazo d o titulo 111

l'o caso de uma eventual baldeação ni\o prev!Sih n a a.póllce, ou rie "traso no Inicio da viage m, ou d a r et.?.rdamento da ent.rega dos bens ou co:sas ~egura­ c!as no port:o do d estino por clrcunstanctas, que impliquem na exp iração do prazo mencic:>nado no titulo iii e qu P. sejam Independentes da vontade do segura do. do embarcador, do consignatár io ~ j ou do destl r.r~tário, a / ou ainda de seus agentes r epre.::5e ntantes ou prepostos, os bens ou coisas continuam ccberto~ pela gar antia dada por €Sta cláusula, por um novo prazo Igual ao do titulo 111, med iante o pagamento de um prêmio adicional idêntico ao que tiver sido pago pela cobert.ura inicial.

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. rlo sinistro um valor super ior ao do seguro, o seguPara e.5ta prorrogação o segurado se obriga a dar pronto aviso a Companht.a da ocorrência de uma da3 clrC'unstanciM acima mencionadas, logo que dela tiver tido noticia, sob pena de nulidade de -:obertura darla pela presente cláusula. V -

Vistorias

Em cas:> de incêndio coberto por esta cláusula, u vistoria deve ser efetuada pelo representante d a Com panhia no local do sinistro ou por quem o substitua na forma indicada na apólice . O não cumprimento do disposto neste titulo, b em como t'.as formalidades legais cabíveis, exime a Companhia do pagamento das Indenizações resultantt>s de prejuízos cobráveis de. Tra nsportador. V,l Se os

Rateio b ~ ns

ou coisas seguradas tiverem na ocasiãc

J o sinistro um valor s uper ior ao do sc!; ur o, S(·surado scrll con·

sidcrado segurador, pela diferen(' a, suporta n do u m a pa rt e prQ<o porcional nos p rejuizos v e rificados.

VII -

Segu ros de Café

Em seguros de café, a cobertura dada por est <o cláusula n!Lo abrange o d epositado em ar mazena reguladores ou nos a êle equ ipar ados. VIII -

Duplicida de de seguro

Ororrendo lncolnd!o em bens ou cotsas cooertas. trmto por Psta cláusula como por apólice de fogo, fica entend ido que prev9.lecerá para a liquidação <lo stmstJO, a cobertura conced ida por esta cláusu:a.

(5) O lnctso IV das DISPOSIÇõES GERAIS da Tari fa Maritlma de cabotagem reza o seguinte: Apóllcea robrlndo embala?;ens en giooaaameLtc por per íodos determinados, port a nto , dE'Claração de ca da embarque, são cstritamecte proibidas.

Companhia de Seguros "CONFIANÇA" ALGCl\1.'\S lJALAVRAS SOBRE A SUA MAGNlFICÂ S ITUÃ<;AU Esta importante Empreza acaba de completar o 78" ano da sua fundação . A sua trajetoria no meio seg·uraclor é das mais destacadas, pois a "CONFIANÇA" têm um pas~ado que muito a recomenda e o grande prog ~esso que a vêm bafejando constitue a proYa exuberante do seu, brilhante futu ro Pagou ele sini st ros. até agora, cerca de 40 milhões de crtLZeiros. Com um capital inicial ele CR$ 1 . 000.000,00, possúe a Companhia, at ualmente, cerca ele CR$ J 3. 000.000,00 de Capital e 1\eservas, representados por imoveis otimamente localizados, todos no Castelo, sendo quatro na AVENIDA ALMIH.ANTE liARROSO ns. 18. 20, 22 e 2-J., os qua:s, pela avaliação oficial da PR'EFElTURA, valem, hoje, CH.$ 18.000. 000,00. Possui, também, no Edifício "Tl\"CON FTDENTES" na Avenida GRAÇA ARANHA No 19 um amplo pavimento e bem ass im milhares ele apolices f ec.kra is e outros ti tu los de renda. NADA DEVE a "COJ\" Fl.\1\'Çi\" POR HIPOTE CAS OU QL;.I\LQUER ONUS REAL. Dirigida por elementos de grande projeção nos nossos meios comcrcm1s, industriais e ban cári os. os Snrs. OCTA VIO FER'RE.I 1\,\ NOV AL, presidente. JOSf: AUGUSTO cl'OLIVETRA. Superintendente e OlTAVIO FERREIRA NOVAL JU N IOR. gerente. está a Cia. desfrutando lllna situação marcante, podendo ser considerada hoj e. sem favor. uma das mai s importantes Seguradoras do Bi·asil. Aos seus dedicados e valorosos diretores apresentamos os nossos cumprimentos.

. 656

REVISTA

DE

SEGUROS


Resultados dos Seguros dos Ramos Elementares e de Acidentes do Trabalho Seguradoras Nacionais

Exercido de 1949 I

Companhias e r u.n-:os de se~u ro s

Prêmios. liq uldos de r e s ~c g u r o s

Aliança da Bahia Inc . • Transp . e ou tr c-s .'\lia nça Brasileira In r: . • Transp . e o u . rr; ·., Ali a n ça de Minas Gera is - · Inc . e Transp. . ..... .. .. . Ali a n ça do Pa rá - I nc . e Tra nsp . ··· ·· ·· ·· ·· Alian ça Rio Grandensc Inc . e Tra nsp. .. ..

-

-

Despesas indus triais

.

-

+

44. 402 . 54ô

1. 884 . 604

2 . 5 ~8 . 1 01

5 . 100 . 978

5 . 009 . 837

-i-

171.14 1

3.:i%.847

3. O !~ .1J i

+

525 .7 16

5. 115 .6 15

~ . ~3 ú .

047

!-

!i85 . 568

+

1. 3 1 0 . 30~

940 .830

+-

.J7G.321

+

2. 255.387

+

2. 000 .447

14 .3 17. 151 3 .9 10.51\l 3 .099 . 153 13. 930.749

;~.

673 . 497

~.3 1 0 . 72 7

3 . 238 .357 ~.,.

7 .317 .05 1

Resultado I In dustrial com I I out ras rendas I I 1 5. l h~5 !i ~ i+

">1. 719 . 597

Am ericana

- I n c . , Tra n sp . , Au to e ,\ P. Argos Fluminense - Inc., Tra n sp . e out: os Astória - Inc . ~ Tra n sp . At alaia ·- Ac . do Tra balho .. Atala ia Inc . , T ransp . e outros . . . . . . . . . Atlantlca Ac. do Tra ba lho .. .. ... . ... .. .. Atla ntlca - Inc . , Transp ., A . P ., etc Au xiliadora - I nc . , Transp . e Au to Ba ndeira n te -· Inc . , Tr a nsp . , A . P . , etc. Boa vista (Ex-Equitativa ) In c Transp ., A . P .. R . c .. Ac . do Trabalho, etc . Uo rborema ·-· Tnc. p Tra n sp . . . .. J:rasil - Inc. , T ransp . , 4. u to , A . p e Ac . do T r aba lho · ·· · · · · Ceará - I n c . e T ransp Cen t ral -- I nc ., Transp . e ou tros ····· ···· Colonial - !nc . , Transp . e Ac. Pes . ······ Columbia - Elementar es e v :cta . . · ··· ·· ·· ··· · Com ercial do Pará Inc. e Tra nsp ···· · ··· ···· ·· Co nfiança -· I nc. , T ransp . e Ac. Ft:..f'i.

Resultado industria l

i

1-

+ +

1. 392 .250

I

139 . 204

I I+

84 . 838

I+

217 .933

84 . 526

+

411. 362

688 . 65 1

+

727 .487

1. 20 1. 046

+

1. 432. 380

81. 594

+

952 . 75!l

400 . 208

I

012 . 343

520 .547

i

6 .803. 041

'.'/ 18. 515

\ 7. 361.959

16 .8'/3. 308

20 .849 . 572

19 . 648 . 526

9 . 51ô . .i 3~

10. 135 . 025

618 . 892

+

81.728

11 . 798 . 990

10 .8G0 .499

938 .491

+

1. 299. 90j

'i4 . 2f.3 . 663

67 . 108. 050

+

7 . 155 . 613

+

9 . 930 . 788

1. 327 . 058

1. ~ 1 0 . 63 1

-,·'

16 .377

+

115 .271

58 .383. 024

57.030 . 592

.'!52 .432

+

2. 730 . 41 3

1. 398 . 187

1.324 . 773

+

73 . 414

+

179.104

3 . 1ô0. 665

3 . 005 . 813

i-

154 . 852

+

472 . 344

3. 176 . 676

3. 252 . 71 2

76 .036

+

270 . 63:i

~ e. 69 6 . 07 8

49 . 7f. 7 . 723

101.645

+

760 . 95!

I . 822. 353

1.103 . 180

719 . 173

+

825.6 16

10 .398 . 659

9 . 009.2713

1. 3o9 . 383

+

642 .740

6.304 . 831

6 .232 . 995

+

71 , 836

+

687 . 011

6 . 138 .421

5 . 217 .990

·+-

920 .431

+

1. 493 . 854

5 . ~ 9 3 . 38 1

5 . 277 . 553

+

116 . 328

+

598. 225

2 . 856 . 280

4 . 801.443

3 .4 19 . 158

3 . 394 .227

T I

1-

-

t

r

C ontin ~ ntal

- Inc . , T ran sp , (' Ac . Peu Corcovado - I n c . , Tran sp , e Ac . 1.-es Cruzeiro do Sul - · I n c., Tra nsp ., Ac. P es . , Ptc. . . Estados Unidos - I nc . . Tra nsp . , ü c . ··· ·· · ·· ·· ·· ·· F.xcelsior - Inc. , Tran sp . A Ac . Pcs . ······ REVISTA

DE

SEGUROS

1. 934 . 527

.945 . 163

+

24 . 93 1

+

68 .149

657


Cmapanhtas e r amo11 de se~<,uros

Prêmios , liquidos d e resseguros

Despesas . industriais

Resultado

Resultado industria l

outras rendas

Fid~lidade

- Inc. e Transp . Fortaleza -- Inc . , Transp ., Auto . A . P .. Ac do Trabalho, Ptc. . .. . . Garantia - Inc .. Transp. e Ac . Pes. Garan tla Industrial :>autista - Elementares e Ac. do Tra ba lho Globo - Inc ., Tra nsp. , Ac . Pe&. Gnanal>ara - Inc., Tra nsp . e outrCls Guarani - Inc ., Transp. r· Ac . Pes. Imperial - Inc ., Tra nsp . ., Ac . P es . Inconfidência - Inc ., Transp. e Ac. Pes. Indenizadora - Inc., Transp . e Auto .. Independência - Inc .. Transp. e outros Indiana - Inc . , Transp. e outros Interestadual 00

00

00

- Inc. e Transp. Internacional Inc., Transp., Auto, Ac. P t>s., Ac . Tra b ., etc. Ipiranga -- Inc . , Transp., Ac . P • s. , Ac . dn Tra b . , etc. Itamaraty - Inc. E" Transp Itatiaia Ac. cto Tra b alho .. . . . . . . .. . . .. . Latino 4.mericana - I nc . e Transp . . . .. . . Liberdade - Inc., Transp., A . P e t c. Lloyd Atlantico - I nc. ~ Transp . . . . . .. . . . .... . Lloyd Ind. S . Americano - Ac. do Trabalho . .. . .. . . . . .. . .. . L1oyd Sul Americano - Inc .. Transp. , o utros Madepinho - Inc., Transp., Ac. P es. " outroG Maritima Inc . e Transp . . ..... Mau á - !.nc . , Transp., etc . . . . Mercantil - l nc. , Transp . , Ac . Trn t . c ou trlls Mercurio -- Inc., Transp. e outro ~ Meridional - Ac. d o Trabalho . . . . Minas l:lrasil -- Elements . , Ac. Trab. c VIda Mundial - Inc . , T ransp ., outros Mutua Catarlnense Inc. , Transp . , outros 00

_658

00

00

00

00

00

00

00

00

2.179 .001

2.405 . 137

20.066.915

19 . 738.903

+

328 . 012

7.133 . 571

6.947 713

185 .858

9 . 695.483

9 . 302.056

+ + +

393.427

2.290 .065

o

2 . 173 563 o

79.367

22R . 13R

116 . 502

7. 3'17 . 033

7 .322.968

+

54 . 065

5.843. 067

5.082 .246

+

760 .821

3 .'116 . 920

3 .420 . 249

2 . ~50 . 148

2 . 251.24G

+

7 . 180,825

6 .271.014

12 . 844 . 504

12 . 073.653

5 . 019 .495

4.959 . 888

3.562 888

3 562.808

50.728.657

47 738.984

30 . 540. 722

I+

1.076.062

I+

422.8'13

!I +

1.239.862

l

I

I+

I

o

I+

303.399 883 .421

!19 . 200

+ + +

101.095

+

909 . 611

+

2 .908.149

+ + +

770 . 851

+

968.076

59 . 607

+ +

407.139

-!-

2. 989 . 673

+

5.009.736

29 . 936.230

f,04 .492

+

1. 744 .445

3 . 756 . 916

3 .373.475

383. 441

-!-

550 .12ô

2 .445 .404

2.137.423

307 . !181

+

399.118

1.392 . 720

1 . 472 . 615

79. 895

+

76 .291

6 . 250 . 026

5o 642 159

hO'I.óu'l

+

920 . 791!

o

o

o

3 . 329

80

00

237 726

5 . 651.611

4 . 740 . 073

8 . 818. 80R

6.101. 854

9 . 228 . 735

7 .435 . 973

17.571.113

15 ,186. 085

4. 895 . 500

5.154 . 729

5 . 465 . 921

·'-

+ + + -,'

I

91 1.538 2 .7 iG . 954

1

I

+ +

127.104

179.581

1. 915 , 170

2 .80R.931

+ +

~ . 5 10 . 763

2.59.229

-\-

52.015

4.995 . 975

469 .946

+

745 .m

10 147 . 345

9 . 3'19 . 543

767 . 8(12

-!-

1. 068 566

2. 081.002

2.134. 753

53 . 751

209 .38u

8 . 710 . 649

8 , 463 . 621

247. 028

54.585 . 187

53.315 . 950

1. 2ti9.237

2.930 .501

2 . 721.209

+ + + +

3.748 . 524

2 . 787 724 o

+ +

l.. 792 't58 o

2 .3&5. 0 2~

209. 292 060 .800

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2 .909 .989

o

~3 0 . 125

2 . 792.035 471 .815 1. 273. 753

DE

1950


e ramos de segllros

Companhia~

Prêmios, llquldos de resseguros

Despesas industriais

Resultado Industrial

I

Resultado

1

1 Industrial com

1 outras rendas Nacional - Inc. , Transp. e outros Nictheroy - Inc., Transp. e outrm· .. .. .. . .. . Nordeste - Inc., Transp, e outros Nova América - Incêndio ... . . .... .. ... . . .. . . ... . Novo Mundo --- Ac. do TrabalhCJ .... ... ........ . Novo Mundo - Ter., Marlt., etc ....... .. .... .. Pan América - Inc . ,Transp. <l outrm: Pátria - Inc . ,Transp . e ot: tro~ Patriarca - Inc . ,Transp. e outro' Paulista - Elements . e Ac. Trab Pelotense - Inc. ,Transp. e outros Phenlx Pernambucana -Inc., Transp., A. P . , r·t c Phenix de Porto Alegre -In~ . • Transp. ~ A. P. Piratininga -Inc., Transp . , A . P . , Acld . do Trab. e outros .. .. . . .. ... . .. . Porto Alegrense - Inc., Transp . e outros Porto Seguro - - Inc. , Transp. c outro~ Preferencial -· Inc . e Transp. Previdente - Inc., Transp. e ou t ror, .. . ...... . l'rotectora - Ele!Ylentares e Ac. 'l'n .b . Renascença - Inc ., Transp. e ou t ros Riachuelo - Inc . , Transp. e outrns Rio Branco - Inc. , :rransp. c ou t~ o~ . . ... . . .. . Rio Grandense - Inc . e Transp . .... .. .... .. .... .. Rio de Janeiro --Inc . , Transp., A. P ., P.c.c . . . .... Rochedo - Inc. , Transp. " outros Sagres -· Inc., Transp. c ou t ro• Santa Cruz -- Inc . , Transp . e out ros . ....... .. Seguradora Rl'aSUein - Elemrntares e Vida . ... . .. . .. . Seguradora Ind. e Com . - ElemPntares e Ac . T1 o.b ..... .. . Seguradora Industrial e Merc~ntll - Inc , Transp, e ou trc~ .... . . . Seguradora dos Propriet:',rios do Brasil - Inc . , Transp. e ou t.r u Segurança Industrial - Inc . , Transp., Auto, A P ., Ac do Trab ., etc. .. .... .. ....... . . REVISTA

DE

SEGUROS

2.357 . 729 5. 831.840 2 . 712 . 762 1.291. 976

2 . 347 . 985 5.545.301

1. 031.816 21.412 . 859

25 . 063. 647

24 . 520.723

2 . 568. 451 7 .303 .415

-t-

6 . 482 . 402

+ -~

+

2 . 727 , 117

4 .328. 8RB

6 . 297 . 861

5 . 057 .362

13.818. 887

13 . 544 . 605

+

24 . 746. 229

.í42 . 919 519 . 166

723 .226

5. 268. 139

26.325 . 765

260 . 160

158.666

8 . 025 . 641 23. 289.262

286.539

10 . 381

+ + +

27 . 816.475

9 . 744

368 . 93~

3 .081. 697

21.401 . 978

'/ .001 .568

+

+

4 . 527.213 939 . 251 1.240.499 274 . 282

·1. 579 . 536

8 . 657 . 062

+

512.775

9 . 582 . 242

9 . 107 .092

+

475. 150

1. 040. 607

1. 093. 770

53. 163

4 . 177. 712

T'

'

734 . 683

75 ~

+

..';87 .381

14 .978

44. 8 ! 6

8 .338. 555

8 .383. 371

6. 738.889

6 . 615. 269

3 . 477 . 687

3 . 279 . 040

4 . 197 . 714

3 .902 . 873

+

294 . 341

7 . 561.106

7 . 098 . 153

+

462 . 953

3 . 934 .307

4.075.268

s. n34. 268

8 . 548. 28õ

4.263. 46 1

4 . 006 . 455

78. 192 .156

123. 620

,.

1 ~8 .647

110 . 961

72.25 1.614

11 .800.43 1

10 .841.702

4 .960. 826

4 . 582 .361

6 . 55 1.675

6 .387. 957

60 . 788 .715

+

+ ·+

58. 550 . 655

385. !)82 257. 006 5 . P40 . 342

+

958 .729 378 . 465

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1

I

i+

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+ 1 + I + 1

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I 1

163. 718

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I

+ 1 + I 1 + I + 1

I

1

I I 1

I

I 1

484.258

421.863 26o.6s3 1.867 .5o3 S31.94n 1ss

1

I

175.035

255.245

1

I

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16 .566 . 134

I+

1.482.262 s.51s . 534 1.718.980 z . 234.o4o 792.03'1

+

2.536 . 232

+

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s2·1.322

I

+ i+ I + I !+ I 1 + I i+ 1

I 1

I i+ I

22 . 849 1. 876 . 120 2 . oo1.114 447 . 297 1.094 . s4o 462.228 564.815

+

1.012.551

I I + j

43 . 196

1

1 + I1 +

I

+ 1 + I 1 + I 1 + 1

I

951.51-1 347.679 9.976 . 351 1 . 762.430 1.213 . 667 334 . 923

I

2 . 238 .060

I

1

+

5 . 133.364

659


Companhias e ramos de seg llros

Nacional - Inc., Tran sp . e outros Nlctheroy - Inc. , Tran sp . e outro' Nordeste - Inc ., Transp , e o utros Nova América ·- Incêndio .. . . . . .. . . . ..... . . . . ... . Novo Mundo - Ac . do Tra ba lho .. .. . . . ... . . .. •. Novo Mundo - Ter ., Marit . , etc. .. .. .. .. . ... .. Pan América - Inc. ,Tran sp. " outror: . .. . . . . . . . Pátria ·- Inc . ,Tran sp. e ot: tro~ Patriarca - Inc . ,Tra n sp . e outr o~ Paulista - Elements . e Ac . Trab. Pelotense - Inc . •Tra nsp . e outros Phenlx Pernambuca nD. - Inc. , Transp . , A. P . . r·tc Phenix de Porto Alegre - In~ . • Transp . ~ A. P . Piratininga -Inc ., Transp . , A . P. , Acld . d o Trab . e out ros . .. . . ... . .. . .. . Porto Alegrense - Inc. , Transp . e out ros Porto Seguro - Inc . , Transp . c outr o, Preferencial - · Inc . e T ran sp . . .. . Previdente - Inc . , Transp. e outros Protectora - Elementar es e Ac. 'l'rr. b . Renascença - Inc . , Tr a nsp . c outrr.o 8 Riachu elo - Inc . , Tra nsp . e out m s nio Bra nco - Inc . • :rr a n sp . .: out~os ltio Grandt'nse - lnc. e Transp . . . .. . .... . .. . . ... . Rio de Janeiro ·- I nc., Tra nsp ., A. P . , P. r.c . . . .... Rochedo - Inc . , Transp . " outrr;8 Sagres - · I nc., Tr an sp . c ou t ro• Santa Cr uz -- Inc., Transp . e outros . ... . .. . . . Segura dora Rl'aSilein - ElemP.n tares e Vida Seguradora Ind . e Com . - Elemf>nt ares e Ac. T1 a b . . . .. . . . Seguradora Industria l e Merca n t il - · I n c , Tra nsp , e out r cc ... . . . . Seguradora dos Propriet.:Lrios do Bra.si! - Inc . , Transp . e out.r<2 Seguran ça Industrial - Inc . , Tra nsp ., Auto, A P ., Ac d o Trab., etc . . . .. .... . .. .. . .. . RE VISTA

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Prêmios, llquidos 1 de r esseguros

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Companhia" e ramo[. de segllros

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Prêmios, llquldos de resseguros

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SEGUROS

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659


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ORLANDO S. DE CARVALHO

Vice-Presidente -

COMPANHIA DE SEGURO~ GERAIS

Secretário -

Sed e : RIO DE JANEIRO

Tesoureiro -

Capital realizado Cr$ 2.000 .000 ,00

ENNIO REGO JARDIM

MANOEl DA SILVA MATTOS JOSÉ CANDIDO FRANCISCO MOREIRA

(; rrrnt e: Paulo Jl! or rira Brruuliio

* OPERA NOS RAMOS RUA

DA

INaNDIO, TRANSPORTES, ACIDENTES PESSOAIS

ALFÂNDEGA

N. 9 107 -

2! And .

END. TELEG . : « UNISEGUROS»

E AUTOMÓVEIS

CAIXA POSTAl 1740 • FONES: 43 - 6464 e 43 - 7742

As Companhias

ATALATA E ntregam

AU XlU ADORA as suas

e outras in speções de nscos

AVE N I DA

RIO

conhecer,

tambem,

BRANCO, 39 • Uso dos

do

PAULISTA

ramo

lncêndio

REVIMAR

à Procure

* NO RTHERN

nomes

os

nossos

S.

serviços.

1804

dev idamente autori zado

TEL.

43-3888

I


de · ·; Seguros Gerais

Companhia

Séde: A V. lPlRANGA, 13• andares, São Paulo Telef ones : 2-4173, 2-417 4 e 2-4542. Caixa Postal: - 796 -· End. Telegráfico: - AZIL

CALEDONIAN lnsurance Company FUNDADA_EM: 1805

Fogo - Transportes Maritimos e Terrestres Roubos- Automoveis- Vitrines Lucros- Cessantes

...

~

Capita l declarado e real isado para es opereções no Brasil

Cr$ 1.500.000,00 RIO DE JANEIRO

Wilson Jeans & Cia. Ltda. Avenida Rio Branco, 26 - A • 8. andar Telefones: 23-3542 e 43-3928 66 2

JUNHO

DE

195


Problemas do Seguro A. O . ZANDER Especial para a REVISTA DE SEGUROS custo O

contín uo

motores

aum e nto

provocado

co s por ônibu s e t ura

de

dos

pelo

t ran sf ormado r

uso

de

sub st i t ui ção

do s

de

por

da

rodag e m

e

caminhão,

e

de

móveis ,

vida

bond es

elét ri -

tração

animal

que

resultou

trou xe ram

no

Quanto

rodor

p or

veículos

de

tentes ,

se ria

mento

de

motor

e levaçã o da uso

de

Enquanto

de

gulação pidez ,

de

das

do

sinist ros

e

pa auto -

em

eram

p equ e nos

negócio, pod i am

os

hav i a

e

ocidentes

ser

sat i sfação

dia

dificuldades

a

at endido s

geral,

tanto

se

avolumam

meiro

qu es tão

a

entendimentos alugado

carros

das

num

oficinas

d ês tes um

e

com

grande

sinistrados,

em

nível

ofereço

o

órgão

os

tão

a

se -

ressegu-

órgãos

ormozem

compe -

de

representando

horas

faci -

se ntariam

im ediatamente

re -

pro po sta s

estas

a

com

ràpidam en t e

ra -

recolhi -

uma

zona

certa s,

os

carros

ficariam

dià ri am e nt e

preocupação trazem das

e

entre

em

oficina s para

paro

os

consertos,

e

resolvidas

ex aminadas

segurados

e

seguradores ,

obtend J

por ocôrdo da s partes .

correriam ;

os

paro

pri -

consertos

entre

proposta s

seriam

As oficinas já superlotodos de trabalho não con -

diversa.

est6

que

o se rviço o oficina que melhor oferto fizer ou que fllr escolhido

mais

plano

e

Diàriam e nte ,

do s clientes

situação é compl etam e nte

problemas que

problema

êste

inexequível .

neu tro .

seguradoras .

Hoje

está

torna

ex po sto s ao exame do s técnico s das oficinas que apre -

carteiras

eficiência

como

As

as

contrôle

se

Por acôrdo entre Companhias

aum ento p rogre sso

blema s de difícil solução . lidad e

ao

própri o

crescente

Atualm e nte

pràticamente

gu inte sugestão:

o seguro d e ouf ·.:)mÓveis pro -

para

seguro.

qve

o

de ex plo sã o , tudo isto a crescid o da drão

auto -

cons equ e nte

do

c ite

veículos

cami nhon ete s nas ci dades, p e la aber-

estra da s

transportes

do

os

que

obter

concurrência

de

estivessem

trabalho, hone sta

enfim e

com

folga

haveria

pública

à

se

esforçariam

uma

verdadeiro

vi sta

de

os

todos

interessados .

a varias . Po r

motivos

vários,

inclu sive

falta

de

bressale nt es cujo importação é cerceada governam e ntai s

relacionadas

o

com

peça s

O

so-

pelas medidas

qu es tão

cambial

e

o elevação de solórios do pes soal especializado, o re paração

de

p .;pulor

u ma

avaria

« o s olhos

do

custa,

para

cora » ,

usar

al é m de

a

para

geral

a s proposta s,

etc.

de carros vigias -

seriam

aciden formulá -

rateados

€ffi

base

equitativa. Pode

do

a

representar o

idéia . não

problema

mos

acredito

que

solução completo

poderá

contribuir

so-

bremaneira para melhorar o s atuais condiçõe s.

d e morada .

À

rios

express ão

ser em

alugu e l do depósito central

tad os e outro s gastos incidentes -

primei ra

v ista

parece

qu e

a

solução

seri a

experimentar ?

Custará

a

montagem pela s companh ias de seguro, de oficinas próprio s cuja

operação

líqui do exalo .

reduziria

os

sinistro s ao

se u custo

e a opinião do meio segurador

d e vez que o em pol e d e capital seri a elev ada , e que nõo se pod e pràlicomenle forçar

um

fiai'

só .

tem

o

co·nserto

suas

zados

a

uma

preferên cia s,

(pintura,

a t ualment e

alternativa

pagamento

do

oficina

e

existem

lanterneiro,

execu tado s

Out r a

SEGUROS »

O E

« REVISTA

A

Mos hó sérias objeções o esta solução

seu

se u

os

revisão

por oficinas seria

a

montante

critério

a

segurado a conCada serviços de

em

etc.),

dos

da

ao

danos

e

segurado,

deixando

a

paração .

Também ês te sis tema tem seus inconvenientes .

oficina

de

re-

Ten do em vista que o Instituto de Resseguros está agora

operando

reunir

a

no

ex p eriên ci a

ramo

automóveis

de todo

o

podendo

mercado,

e

tran scur·sc

do data que assinalará

a ssim

obter ele-

o 30 Q aniversário da

REVISTA DE SEGUROS, manifestamos aqui nosso modesta opinião a

diferente s .

espécie

escolha

especiali-

motores,

avaliação

« Congratulando - no ~ em essa esforçado Direção pela

segurado

que, O !.

a

que

seu

noss a

respeito : « É uma vêr,

exercem

também

entre

todas

segu ro

muito

e

as

utilíssima

ser divulgado

atividades

nos meios

classes

publicação

nii o

entre

seguradores ,

produtoras

do

mos

nosso

poderiam conhecer o significado exato

pa ís, que assim de~

deveria

sua

ignorados

verdadeira

ainda

no

finalidade,

Bra sil

ou

infelizmente

propositadamente

deturpados » .

mento s de orientação qu e cada seguradora isoladamen te

não

pod e

obter,

seri a

interessante

que

da

UNIÃO DO COMERCIO E INDUSTRIA

reunião

Companhia de Seguros Gerais

d e todo s intere ssado s res ulta ssem medida s tendentes ao co ntrôle

REVISTA

de

DE

abusos,

pro v ocando

SEGUROS

i nclu sive

a

bai xa

do

(o)

Ernani

Lope s

Diretor Superintendente

663


~li H111111 Clllllllll ll li Clllllllllllll t lllllllllllll t lllllllllllll C11111111111111 Clllllllllllll CJllllllllllll t l 111111111111 tllllllllllllltlllllllllllll Clllllll,

T H E.J PR. U .D E N TI A I

= ~

5~ ~

ASSURANOE f)OMPANY

ª

~ii

.

_.J

i

LTD.

i i

"

ft

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§

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~~

i

i !

ern l.&lg

F undada

= E

i=

~ ~

i I

= -~=

A

MAIOR

CO M PANHIA

DE

5

SEGUROS

-a i

Total do 'ativo pa ra todos os ra mos: E 570.83 1.449

~

SEGUROS

~

CONTRA

SUCURSAL

~

-=

INGLEZA

NO

i

ª ª

FOGO

BRASIL :

~

Representante Geral : H . CL4YTON CHAMBERS F.C.l.I. R U A

V I S C O N D E

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I N H A Ú M A ,

I

3 4 -

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6 <' , SALAS DE 6 0 5 A 61 O

Gerência 43 7713 Telefone s Exped i ente 43 ~8400

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MARITIMO

TRANSITO -

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COMPANHIA INGLEZA DE SEGUROS

Atlas Assurance Company Limittd Fundada em 1808

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~-

664

JUNHO

DE

1950


A falta de estiva

no

e defeituosa arrumação

Seguro Maritimo JOÃO VICENTE CAMPOS Espedal

1 -

A falta de estiva, au defeituosa arrumação

da carga são danos excluídos da •egurador exclusão

pelo

art.

decorre,

711,

responsabilidade do

nY 6 ,

lOgicamente,

do

do

Cód .

Com .

princípio

no

é

re sponsável

estiva,

marítima), ou então

em lugares do navio que não lhe são destinado&. 6 na o

A ânsia dos arrumadores pouco escrupulosas

colheita navio,

de

maiores

quer

lucros ,

impondo - lhe

quer

carga

sobrecarregando

para

a

qual

não

navio e, em conseguinte, obrigado a compor aos dono s

do s

do cargo

frequentes dos sinistro s marítimos , que os iras do mar .

2 -

arrumação

SEGUROS

está

todos os prejuízos

e

DE

do

em

pela

REVISTA

costume colocar aí, para a viajem

Essa

fixado

art. 519 do mesmo monumento, segundo o qual o Ca pitão

para a

resultantes .

A arrumação, é a disposição da carga, tendo

visto o destinação do navio , suas qualidade' ma -

rít imas, e a resistência de sua estrutura . Â

arrumação

predisposto, que

nos

levantam

nos

grandes

escritórios

o

regras

assim

de

estabilidade ,

lnfortunadamente beleça

regras

como

são

carecemos

concretas

uma

de

no

deficiente

causas

muito

legislação

sentido

de

noção mais

que

esta -

prevenir

e

re -

primir o fato delituoso dos navios mal arrumados , que é geralmente

emprêsos ,

do

aparelhado,

armador,

por

técnicos

os

autoridades

marítimas

e

o

Tribunal

Marítimo,

não

coíbem.

plano de carga .

7 -

A estiva (STOWAGE, STIVA)

é definida no

art. 14 do Decreto 24 . 508 de 29-6-1934, e pelo arNOTA tiva ,

no

E' comum

sent i do

de

Nauticamente, traçar o

rumo

porém

arrumação, aliás ,

do

usar -se e

es -

vice - versa.

arrumação

significa

navio .

254 da Consolidação das leis do Trabalho como

tigo

sendo -

«o

o

como

bordo,

qu e a do

A má arrumação é má

estiva,

embarcação .

pend e do

a

qu C;

não

com

qualquer

ou

a

fica

boa

sempre e,

de

que

é

que

o

não

naufrágio de -

o

maior

emba rcação de

fator

adernar

com

manobra aconteço

balanços

que prejudicam a

grave

A

mesmo

qualquer

sujeito a

o

risco

até

isso

mais

arrumação

marítima s.

gr ... sso,

Mesmo

-

da

navio,

corre

voga

arrumado

dureza)

do

muito

provocar até

viagens

consequêncio

vlolenta .

mal

nas

real.za,

em

pode

risco

Efetivamente

estabilidade

segurança,

t e mpo,

pois

bom

rápida , o

na vio

bruscos -

carga e

fatigam

(a a

es-

4

A que

tivados em no

dessas

meio

boa

arrumação

os

volumes

navio .

extremidades

A

vimentação

leis

de

de

o

bordo,

êstes

volumes

nas

sobrecarga)

isto

capacidade

do

arrumação .

navio

fica

tão

navio, Existe

é a

pesado,

o

caso

(ou linha de Plimsoll) o

além

bordo mais mercadoria .

do

qual

REVISTA

DE

que

por

da

sua

SEGUROS

e

outro

9 -

que em todos os na -

dentro

do

perigoso

por

a

(salvo se tratando de

natureza

ou

volume

é

do

nos

o

retirado

porões >> .

que

a

é

cáis

serviço de

estiva

mercadorias ,

aquático,

bem

ou

logo

estiva

nos

capatazia .

compreende « a

direção

como

a

cobertura

do

qual

arrumação,

dos

gu i ndastes

das

operações que

abertura

dos

parte

no

sua

e

fechamento

principal e

embarcações

embarcações

aparelhamento da

para

manejo

embarcação

anterior,

de

embarcações

paro A

se

será

e

nos

acessório

auxiliares;

indispensó-

do

serviço

se

c: mpreende

estiva

auxiliares,

de

especializada

lei , confusa

mercadorias o

navio

e mal

navio ,

nos

cáis,

estiver

ao

mediante

bem

embarcações

e

desti -

como

no

~

largo ,

emprêgo

de

co stado .»

escrito, deixa

perceber que entende , como estiva, o das

o

ou

explicam

cautelosa

a

re bocadore s

l:ares,

que

arrumação

nado à prevenção de acidentes do trabalho, e o for-

porte

da

o

realização

à

linha

além

Existe também sobrecarga quan-

do a carga é peste no convés, mercadorias,

frequente

sempre

afunda

vio :;

limite

mais

sobrecarga

que

de carga fixa

realizam,

alínea

é, o emborque de mercadorias além do que comporta a

leis

das

a

suprimento

vel na

e

necimento

(ou

a

convés

mercadorias

escotilhas da

o

dêsses

dos

transporte

auxiliares

colocação

no

essas

manipulação

poro

especiais) es -

serviço

do Trabalho

sejam

sobrecarregamento

ou

mão de obra da estiva , que abrange o trabalho braçal

p ê so

pode dar lugar ao acidente que se de O

descarga ,

Consoante o art. 255 da Consolidação das

8 -

ca sos

nomino afogamento de prôa .

5 -

ou

portos organizados é só do convés para dentro, a mo -

maior

baixo dos outros, e, tonto quanto poss í vel,

do

porém ,

(salvo

de

êsse

mercadorias

depois,

da '

trutura .

recomendo

ca r regamento

de conveniência do responsável pelos embarcações, compreendendo

3

serviço de movimentação das mercadorias

contudo

serviço de transembarcações e de

suo

auxi -

colocação

fôrça

manual

c aparelhos próprios. Esquece,

feição posição

porém ,

principal das

da

que

tudo

estiva,

mercadorias

a

que

i sso

é

bordo,

não

represento

justamente de

a

maneira

o

dis que '

665


1~.

não

se prejudiquem

umas

às

13 -

2'' , não pre-

outros;

judiquem o navio; 3", não prejudiquem a si mesmas; e 4 '·' ,

po ssam

realizar co m segurança a

evi tar

ao

d es t in o

na s mesmas

barcadas, port e

salvo

1O -

A

deteriorações

que

foram

inevitáveis

ao

em trans -

estiva

pode

mercadorias manchas,

11 -

f errugem,

di-

môfo,

apagam e nto ;

forma

ou

ra sguem

darias contiguas. nações

estivadores,

foram

propósit o

ligeiro

nota

A lama dos cáis, das pi os

resíduos e

oca siã o

que

de

das

mercadorias

desprendem

danos

cheiros

consideráveis

às

po stas

no s

porões

que

não

são

bem

limpos

ca usas

po sto s

nos

porõ es

que

não

são

bem

limpa s

de se proceder' ao embarque dos volumes.

Certas

emanações, como a da creosota, na naftalina, ou aze: 1 t. ranci d o são pertinazes e fazem sent ir seus efeito s ainda

muito tempo depois da descarga. mi~turam

se

ani lino s ou

Assim tamb ém o pó resíduos

de

produtos

e

mente

plo:

húmidos

para

carregando

qu e

da

ai'jrícolas.

de

carga

não

fique

afe-

à

forma

higroscóp i cas,

n e la

um

cano s

combustão a

não

dágua, os

ou pa r a

produtos

ou

poderem

sentinas ,

e

ares tai

das

merco·

ser

c.... locadas

longe da-

o

à

café

os

alimentação;

o

ser

ser

em os

se

nos

e

sôbre ou de

c:.;. usa ~

trít•cos,

o chá

tratando

protegidos

do

sa l,

mercadorias

po sta s

produto s

afastado

água -

frágeis

líquidos

separado s e

mármore

absorvem

objetos

Os devem

sobretudo

devem

cias que

-

não

óleo,

co ntra o

as

açúcar -

costados,

su bstân-

em ba•xoi

evi tando,

porém, os

bolões, pregos, e rebarbas das chapas e pontal eles, etc. 15 -

Fardagem -

diSposição chas

e

de

tactos

(dunnage)

em pregad o s

modo

a

para

evi tar

os

nocivos dos volumes

isto

é,

escorar

corrimentos,

entre si

as pran -

e

separar a e

os con·

e co m os costados

pontaletes do navio.

t i dos As

Calçamento -

bem

fix o s,

caixas

seguros seu o

Deve haver muito cuida do no

fardag e m

coxins

cargc,;,

.o

da

e

e caixões

com

lugar, vibrar

com

o

Se

algum

seja

sua

do

sidade

de

verificar,

e

antes

ataduras,

com

abrir

de

todo

e n sejo

ao

navio

fechar o

sai

pouco,

vizinhos,

aos

maior

volume

muito

como

escoras

é

que

movimento

assim

dever

ser calçados e os barris

que

prejudica-o,

êsse

sôbre

t êm

cunhas.

ainda

Os volumes devem ser man -

assentes

base .

fora

deve m o

ser

dispostas

fôgq

imediatamente

taletes, no

ou-

rando

retiradas,

lugar

às

que

porão,

saco s a

atira

os

quebrando

e

fardo s.

gravíssimos

e

a

v1bração

dond e a necesos

cuidado. corrimento,

p~ rões,

ou

deslisa-

volumes caixas,

Os

un s

contra

abrindo

os outros,

barris,

dilace-

deslisamentos dão sempre

-

prejuízo s .

Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres "PELOTENSE" FUNDADA NA CIDADE DE PELOTAS, EM 1.• DE JANEIRO DE 1874 SÉDE- RUA GENERAL OSORIO, 725 -PELOTAS -

RIO GRANDE DO SUL

AGENTES

MANOEL JESUS DA RO SA E SILVA

PORTO Jl..LEGRE SÃO PAULO RENo:. LEDOUX POCHON & CJA. LTDA RU A U RU G U A y ' 91 RUA 3 DE DEZEMBRO, 17 • 5.• AP. PJl. RANÃ (CURITIBA) . A. COUTO & CIA. RUA BARAO RIO BRANCO, tt9 PER.'-IAM3UCO CARVALHO NEVES & CIA. BA''É (R G SUL) RUA DA CAMBÓA DO CARMO, 136-1.• ( RECIFE ) RODOLF'Q' MOOLIÀ & .CIA. LIDA.

A V, AFONSO PENA, 759-2 .• s.13 SANTA CATARINA "PROTETORA" Cio. de Seguros C/ Ac. do Trabalho

666

as

Negl1gencior

(Continua na pag . seg uinte)

perigosas .

RIO DE JANEIRO LUIZ NUNES & CIA. LTDA. 134 ·R. VJSC. DE INHAÜMA, 2.• BAHIA CELESTINO SJL VA RUA PORTUGAL, 9-SALVADOR MINAS GERAIS (B ELO HORIZON TE )

d.J

começa logo

mento da carga, pela ruptura dos amarrados ou ponA,s me rcadoria s

comunicar ser

da s

porõe s .

espontânea

poderem

quando se tornarem

perigo

havendo

Combustão espontânea -

t ra s cargas , e a

embarcando

h umidade pode decorrer da falta

dos

que se romp e m, e alagam

su jeita s

ou

constituirão

so bretudo

Também a

12 -

chuvoso,

mercadorias

que

carga,

conservação

a

tempo

molhada s,

res to

de

em

quantidade

mad eiros

o

e

Os porõ es são natural -

ângulos

embalage n s

devem

Colocação res sumar

16 -

é preciso evitar que não se exagere, po r exem-

grande

exs udações,

hum1dade,

tintóreos .

Humidad e n os porões -

se us

as

embala -

engra dado s devem

quelas que sofrem com tais contactos.

d e stinadas

A má es tiva decorre do:

descarregadas, são

uma

couso s

tada,

ou

qu e

e

em

As mercadorias qu e desprendem ema-

será

dos

que

de

quebrem

a rga, para

mercadorias

caixas

dispostos

t ra s mercadoria s,

de

ton éis,

não

-

fora

das

sei'

a

vapores,

em

Os

14

Sujeira nos porões

ante ~

frágeis .

suj eitas

sôbre as causas da mesma.

que

perdas

derramamentos,

esmagamen to s

O seguro da má estiva é, hoje, frequente,

não

sodas

ocasionar

quebras,

os

gens

e marca s, rasgões, p e rfura ções, etc .

letreitos

donde

às

amolgaduras,

ou

em

chegando

morltimo .

versíssimos

de

os

condições

viajem,

Os obielos mais P~'•ndo. da-

Contados -

ca• r po ._ to s nos camada s inf e ,iore s dO

vem

JUNHO

DE


17 calor,

t•

Calor como

aqu e la s

cêuticos, devem caldei ras e su sce tívei s

de o

dado

f e rm e ntação

o

qu e

a

falta

os

poi s

r es to da

18

os

produto s

font e d e aqu ec im e nto .

milho ,

es pecial

para

e nlat a da s,

sofre m com fa r ma -

ser colocado s longe dos ant e pa r os das

d e tôda

ra ,

como

A s mercadori a s qu e

ou

e levaçã o

castanha s

poderão

O s artigo s

de

dev e m

t e mp eratu -

me rece r

conv e rt er - se

num

q ue

com

carga . e xpo sição

estiva

re sulta

de ss a s

cau sa s

sempre

de

ve rificamo s

uma

falto,

d e tripulação e do capitão, do s es tivado res, o u

do s mó s condições do navio , qu e é falta do armador .

é

cluu ~ ula

g eral,

consequência,

pulação ,

ou

o

o

encarregado

capitão,

ou

o

com etem,

d eve m

d o nos

perda s d ecorrentes .

e

de

e stiva ,

se ja

armador, qu e

re sponder p erante

o

o

tri -

tai s falta s

pre judicado p el e._

falta s

concretizam

se mpre

uma

qu e bra

norma s

que

bordo,

do

e la s durant e 19 paíse !;

a

-

Por maior

é

o

é

moi!;

a

e

e stiva

com

gove rno ,

no s

regulamentos

mi -

existe

um

à

aliá s

Bra sil ,

prá tico s,

es ti va

da

e

carga

onde o os

r egu ·

p e ri gc..sa,

à

compl e xidad e difícil

procurar

de

de

os

e

difí cil

seu s

cular)

Sendo qual

"

o seguro CAP

ef e iL · da

(com

es tiva , ri sco

avario ex cluído

p e la

Tomemo s por

se

balonço z ra !.CO ;

foi

das

-

ca so

navio

do -

d e uma

Hav e rá

estiva, se

devida

ef ei to

por

fraqu eza ou

in ves tiga r

p e lo

açoitado

do

rec lomaçõ o

que

simpl es ment e

resultou

pranchas J fl )

o

carga .

do

se

volume s;

duas

de

cau sado

violentos

2 "' )

siçõo do ~

ex e mplo

desli samento

1'' )

uma

ou

d efeituosa a

Na

primeira

a

carga

risco

excluído;

com

risco

possível

hipóte se, da

na

terceira

excluído

a

-

ventilação

reporte -se

a

as

segurador;

bor · di spa·

colocação

concorrê ncia

risco

neste dos

danas no

assumido

último

danos

responsabilidade

são

segunda

caso,

devidos à

entre

dest as

avaria mó

par-

est iva .

concorrendo não má

segurador

sendo estiva ,

e

se -

22

Os donos mais comuns , porém , são os

re -

sultontes do má estiva, agravado por uma viajem feito mau tempo, que ,

não

se considero

risco de mar .

Ésses donos não são do responsabilidade do segurador de

avaria

assumido

particular, o

risco

da

salvo má

tendo

êle,

especificamente,

estiva .

Que garante então o segurador que os-

23

sume o risco específico da má estiva? Apenas os danos

REVISTA

salvo

a

ma

Contudo,

se

um

es tiva,

processo,

prot i SSi onal

01 Sf1n g u1r

os

dano s

o ev1do s à

daquel es

f o r-

se r

se mpre

porqu e

l e mbrado

na s

~e pa r a - la

a ellcado

p e lo

r ectama ço es ae

se · r e 1a ·

OU 111J1 ::.

n scu .:.

o

1ac•1

Lom ., v

Lod190 (jo

rem

u .~;rves

ou

enconrro

p t lo

toro,

s.gn111CO

p e lo

ma

c.vllm e ntt:,

dcnue pu r a

porém, que

est,va,

c.olll et e ram,

A

CJa

que

em

du

lea

e

a

arruma -

ar e

mesmo po sso

1r

a s gov ernam .

é

demandada s

qu e

aqu e les provar

o

cui -

o

cap.ro v

re spon savea s

a

cu1pa,

qu e

dono .

pore m, e strva

de

carregar tôda

sôbre

o

cap1tão,

a

tor -

se tratando de emprê sa s de na -

turmas

es t ,vadore s que

o

a

qu e

~e r

Un1ca

nece ssát•o

do

fiscal de estiva.

boa s con -

r esponsabilizar

po ssam

1ure,

arrumação

recebe

me d1d0

faz e m proceder ao nov1o

e

1mponao - lhe

ti SCOI•ZOr

da

nao

re sl '-Uu ,

a s pesso a s d1retam e nre

.n.quldoae,

'""

a

pr•n c.plo que

op(;ndo -se,

d1fere nça

se t

nou ·s e man. r esta,

que

e

i mputar- lhe s o

, ~.; p .... n soull .uad e

de

conJJada,

qualqu er

1ur.s et

res pon ... ave•

um

ao

comanda,

ro1

naviO,

a

tôda

cap.rao

do s ma1 s 1mpe no so s ze1ar

governar

se u

pre lua, cu ao .

vegação

o

a s reg ra s e p re ce 1tos que

nao

.tó

carre go

sabr e

qu e

Jne

oe

do

U

J.Iado s

nav•o

a r mauo f,

~t: u

A ss 1m , co mfJ t: -

porqu e parr•u dever

qu e

es rncta

e st1va

t:

do

ca rgo

vvr.yu çao

J::. to

e., .

Vl ::. tur.a uut

conrusao .

esr•va ,

como

!llt:g uronça

p c 1u

p or

Lom e rc•al

ma

4 Y4 J •

art.

Lap.tau

man cho ::.,

JJ ro ce a.av

!auq::pr' urua

u

-

ama ss amento,

ex am e

par seus

obedecem

Quando

navio

plano

técnicos,

de

e a

à sá

e par

orientação

isso acontece,

carregado,

cargo, estiva

a

de

capitão,

por aplicação

lirân ico da lei poderá ser respon sabilizado pelo culpa cometido por terceiros.

Nem se lhe pode levar o mal

a

em

sub servi ência ,

tendo

navegação moderna, é um

mente

qu e

o

capitão,

na

simples empregado do ar -

mador.

gurado.

com

cev e

pon sabilidad e

do s

causas .

tícula•·

e

1. 6

\,:

lei co pelo contrato? po.·

tent e,

de

pa rti -

arrumação,

exame

vezes,

est•va,

es t1va ,

p robl e mas

sérios :

qu e ora,

se nuo

cap1tao

21

seu

porõe s .

ma

rrabalno

e

sua s cau sa s a

apurar

a clarar

ou

da

seguro

i nv e~ t•gar

ao que

mu.ra s

I sso

,, va :.

~;r ... \JI

d efic iê ncia .

ri sco

Vamos

por

no

mor,

qv u fJUO e rao esrar remoem ga ranTidOS ou e XChJidO s; -

mercadoria s

cuidado

se

seguindo

e mpiricoment e

Devido

estiva

is so

respeito

limitados

liquidar.

da s

vigilância

da

ao

da s

e costume s devidament e con solidados .

lomentobilí ssima

20 -

disposição

de

cultura,

nado

feito

lam e nto s, de

tudo

e usos

Infelizmente es tiva

falta

da s

g u ra o u ,·

viajem .

de

nucioso s,

à

concernem

ou

da

O

sb-

tã o

do

o o H1 a r, tom somente .

11u1J

o

tempo .

do

vi sta

pod e rá

d eco r re m

"" ~t • a m ~;,

Essa s

em

fora

L:J

Em

opontada st

a ci de nt e

e m contrário .

v .st o nu d o r,

tendo

c.omp ett: nl e,

I vo a

de

Ve rifico -se, p e lo exposto, como é d e licado do

rnax1m é

acima

mau

compr ee n si vo

14 -

qu c.:

do

e xpressa

putJe l

em

Pe lo

cau sa s

int erve ni ê ncio

mt erv e ni ê ncio

cui -

p e ri g o

se m

es t•va

o

da s

d ecorre m

m e-n h 1,

DE

SEGUROS

29 -

Ei s porque, no distribuição atual dos res -

ponsabilidades, o capitão só é rna~ão

da

responsável

pelo arru-

navio .

A s regras

a

respeito

enc .:: ntram-se

pensaria que estivessem, -

onde

menos

se

no Consolidação das Lei;

do Trabalho, art. 259) como resultado do incrível bal búrdia

legislativo

Estado Novo.

instaurada

no

Brasil

pelo

O preceito é o seguinte . « 0

chamado serviço de

667


estiva dos embarcaçõ es será exe cutado de ocôrda com

32 -

O segurador do mó es tiva , qu e pago , tem

os instruções do s respec tivos comandantes, ou seus pre -

direito

postos,

subrogação

que serão

tirada

do s

respon sáveis

mercadoria s,

segurança

das

pela arruma ção ou

relativamente

referidas

às

embarcações

re-

condições de

quer

no

pôrto ,

33 -

quer e m viajem » . Em boro de red ação extrem ament e de -

clause, à

como

prepostos

do

no

final ,

mação ,

pa rte

poi s só

cap itã o ,

esta

ês te

artigo

que

e ntend e

respeito

« as

rança da embarcação » 30 art.

264

A §

e ntidad es tidades pel a ! e:

estivadoras

dos

o

de

seg u-

o

estiva ,

pelo

tê rmos .

« As

responsáveis

pelos

roubos

causado s

os

pela

e

me rcadorias

ou

segurança

do

atual , po rtanto, a

arrumação , su a

isto

retirada ,

navio .

é,

de

Pela

a

nizados , ou

o

armador a cio nado

retiro e

armador

po r

e lo ,_

em

em

re spon sabilidade

de

sua

do

capitão .

res pon sabil idade

ato s dolo so s ou Os

efe ito s

o

pod erá má

es tiva

ser

a

do

ês t es,

validamente

resultar de

seus

os

dono:,;

cu lpo sos do de

n egl igence sorte que

res pon sabilizado e mp reg ado s de

terra, ou do fiscal da estiva que o p residiu, ou quando funcionou como e ntidad e estivadora .

capitão

é

34 A cláusula do mó es tiva com qu e êste risco é coberlo no s ap ó lices, em geral limito -se à colocação dessas condições no ro$lo do apólice. Acono

se lho -se

seg uinte :

cláusula

colocação

medo

o

estiva

« Garantido s o s dano s con seque nt es

p reju -

p erfu ração ,

resp on -

rasgões,

esmagamento ,

q ue bro ,

à

humidade,

sujeira , exs udoções e contato s provocado s pelo mó es tiva . Garantem- se só os dano s às mer-

então porto s o rga-

próprio armador quando

responsável prejudicado .

porém, só se es te nd em

derão << o s ent id ades es tivadoras » sej am estas e mp rêsa s comerciai s, sin dicato s de estiva , ou

o

en-

que trabalharem ».

mercadoria s,

d icar

são

- · Pe lo sistema

responsável

clause ,

seguin tes

p rovàvelme nt e

aos na vio s em 31

no s

que

q uando

pela

O

tripulação

arru-

me sma Consolidação está afeta a s

estivadoras,

avarias

condições

bem

contra

carregador

carga, consequen tes a

a

(vide n• 3) .

re spon sa b ilidad e

2" d a

deixa com

do

pe lo mó es tiva , em geral def e nde -se com o negligente

feituoso , pois alude à estiva e refere -se aos tri pu lantes claro,

regressivo

cadorias, não os dos em balagen s.

« entidade es-

o s danos co nse qu e nt es

tivadora ».

à

(Excluem-se

arrumação ) .

jllllllllll[llllllllllllltlntllllllllllliiiiUIIIIII[lllllllllllll[llllllllllllltlllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllllt.lllllllllllll[llllllllll~

i

I "

"§=_~

i

ASSUR~N~E ~OM~A~Y T,TD. Fundada

COMPANHIA

*

tNGLEZA

I "

<m 1864

OE

" I=_

SEGUROS

Os recu l'sos excedem ~ 18 1.262 213

" ~

" ~

! !_:_

"~

" ~ "

SEGUROS CONTRA FOGO SUCURSAL

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BRASIL

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~-;_"

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"~

End . Telegráfico PEARLCO

~lllllllltlllllllllllll[llllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltliiiiiHHIIItlllllllllllllt llllllllllllltllllllllllllltliiiiiiUIIIItllllllllllllltllllllllllll~

668

REVISTA

DE

SEGUROS


Anos

30

Foi catedrático desta matéria o Visconde de Cairú . O nosso empenho, desde o comêço da REVISTA DE SECUROS foi torná-la uma lição permanente dos princípios que regem esta especialidade . Serviríamos assim, a velhos securitários e aos moço.s que se dedicassem a essa indústria.

Com o presente número, a REVISTA DE SECUROS chega a l4m~ trintena de anos de publicação regular . Quando ela surgiu, l'láo havia ainda um órgão de publicidade, relativo à indústria de <;eguros, aliás já bem desenvolvida no país . Veio ela, porti)nto, preencher uma falta até então existente.

Estamos certos de que quem a ler terá sempre algo a aprender ou a recordar.

As ciências econômict's tomam cada ve.z mais importância no mundo moderno .

Agr.:~ decemos o auxílio que nos tem prestado a indústria do Segr.uo e a da Capitali.zação e seguiremos a trilha iniciada, ná tanto tempo, sempre combatendo por essas indústrias mal conhecidas dos homens políticos, que inconscientemente perturbam o desenvolvimento da previdência e das economias nacionais .

o

seguro é um dos seus ramos . No Brasil , desde o início do seu desenvolvi mento comercial, a economia política começou a ser ensinada após à abertura dt-s portos e a criação das primeiras companhias de seguros .

Evocações CANDIDO DE OLIVEIRA Fundador da REVISTA DE SEGUROS

Ao en se jo do G UROS,

aqui

grand e

me

família ,

novo , ao fim

partilharmo s Esta

aniversário da

encontro,

da

da s

nora s

REVISTA DE SE -

compartilhando

alegria

de

nos

de 30 ano s de vida .

uma

é

30 ''

alegres

com

a

sua

encontrarmos,

Bandeira

de

honraram

a s página s da

a

primeira

o

no s

vida

dá .

E,

t ri nta

ano s,

ze ram

de nossa

Revista,

encontramos

aparecer

no

os

ccmo

mesmos

cenário

ontem , como ideais

segurador

que

fi -

a

nacional .

um

Dr. leta ,

os

am ig os

colaboradores estão,

sem

e

com

quebro

mai s u sados pírito

que

que

p el o

p e la

do

se o

mesmo

de

mos

é

rever

es pírito

entusiasmo

tempo ,

alegria

foram;

inicial,

se mpre

viver,

mas

os

velhos

a

o

quando

completou

as

encontro,

a

o'

edição

qu e

o

o

o

introdutor

magnifico

de

nossa

seu

não

REVISTA

belo

se

DE

artigo

esqueceu

<s: Um de

SEGUROS

quarto

mim ;

de

Jocelyn

com

ti,

Borba ,

vão

sabid o

fomos

amigos, juntos

mai s

publicou

co ntinuaste s

Peixoto

mais

seus comum,

publicação .

sécul o

entregue.

também,

desde

o

nosso

à

uma -dedicação

nossa

SEGUROS extremos

que jovem,

Revista .

é

uma

Paro

filha

o

di-

paternais .

e

útil

aos

ambos a

Abraça ,

por

com

ê les,

Receb e

os

obro

que

renovando-o,

por

que

te

juntos.

pelo

mesmo

está

e

tornando - o

que cada

segura dore s que lhe deram,

primeiros sua

norteados

Revista

di stintos

os

a

mu itos anos trabalhamos

melhorando,

desde

congratula~ões,

minhas

desenvolver

instantes ,

o

conforto

dos

amigos.

Eu

ass is tência .

mim,

todos

sem pre

que

os

minhas

melhores

velho s

convocado .

O

produtivo ., e

Durante

aplau so s e do

es tou

as

continuar

fizemos

De. Numa do Vall e, o ilustre jurista de São Paulo , que neo

ama

de se jo ,

es-

fiéis amigos V. P. S. Alvarenga , que em Sião Paulo

foi

êle

Sempre

es fôrço

prim eiro,

dispensando

DE

obstante

prata !

noss o

o

REVISTA

pelo

Revista

sua s boda s d e recordar

a

não

de

ser

pouco s,

f oi

dotados

que

SEGUROS

Abilio de Carvalho, sempre

extraordinári o s

quem

A tere s

ver. revendo

por

realizador ai

jovens

colaboradores DE

Re-

ex p eriência. Estou

coma

amor

Abilio

cordar êsse passado é evocar a s dificuldades que vencemos,

finalmente ,

trabalhador

delas .

volta

distintos REVISTA

hora.

ridís simo Diretor Dr.

e Em

dois

de

E' consolador com-

que

M el lo ,

Carlos

grande

abraço

para

o

no sso

felicitações,

grande

Abilio

com

de

um

Car ·

volho .

669


..

..

;:,~®®®®®®®®®~®C!X!>®®®®@(!)(!)(!)(!>®®<!X!X!X!X!X!X!X!>®®®®®®®®~~®®®®®®®®®®®C\•

.

L'U NION

.

Compagnie d'A ssuronces centre l'lncendie, les Acidents et Risques Divers Fundada em Pari s em 1828

CAPITAL SOCIAL 100.000.000 DE FRANCOS MATRIZ -

PLACE VENDOME, 9, PARIS, FRANÇA

Capital real izado para sua s operações no Bra sil Cr$

. ·~

2 . 000 . 000,00

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~epresentante

· l ~

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Rio de Janeiro

Re prese nta n te G eral H o norário, Lu i < Jose Nune s -

AU~fOM:óVEIS

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Gerente,

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Rob erto A rgen l o

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ACIDENTES PESSOAIS

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Companhia

UNIÃO de Seguros Gerais Fundada cn1 2-t ele r\gostu de 1891

S e g u r o s Incendio -

d e

Transporlcs - Acidentes Pessoais - Resp. C i vi l - Vidros - Acidentes ele Tran sito.

F idelidade

Diretor1a

Dr.

Séde

I!.dlf(trdo Secco ]mn·mA1beTto · Ranl1e Fabio N('/fo

rua José Monta uré 31 - l'u rlo J\lcgrc Estado elo Rio Grande elo Sul

Sucursais em Rio ele Janeiro, São Patllo e B lunte11au

Agencias em todo o paí s

670

JUNHO

DE

19SI


NOVOS

Horizontes Está planejada uma nm•a ativid.ade na Companhia IntenMcional de Seguros para o presente e.t·crcício . T1·ata-se realmente de 111n hori:::o1ttc inteiramente novo t:os anais da Companhia, porque vamos iniciar o Rarno VIDA. qlf.e rão tem afinidade algwu.a aos ramos elementares e·m que até hoje tenros trabalhado. Não é necessár-io provar aos ll'itorcs a dif ere t~ciação absoluta eu tre o Ra111o Vida e os Ramos Elementa.r es, quer pela forma de dngariação , pelei, de remuneração, de manutenção, ou, ainda, pela sua liquidação e, para exemplificar, podemos dizer que no Seguro de Vida é fatal o evento, isto é, o segurado sempre recebe a indenização. Diante da 1•esolução tomada. de operarmos no Ra111o V ida, as nossas cabeças pe1-~aJ:tes trabalharam e estão trabalhando para pôr o plano •e'm, execução . Desde já sabe111os que a a.ngariação dt~s t e nm•o seg uro não será feita através de nossas SuCJwsais e Agências G erais e si111 por um DepartCiflnento antôromo, cujo esqueleto está em estudos e z•ai ter unw dircçiío 1~atnral do Diretor da Produção e 11111a assistê ncia inteiramente à parte d e 1:ossa St tJ'.e-rintendência de Suwrsais e Agências. Esta poderá re ceber o no111c d e " Insp,ctoria Geral de Seguros de Vida", on qualquer outros J•.ão i!i!porta. O qne, entretanto, já se tomou patente aos estudos f eitos, é que os dois grandes quadros d e operações da Companhia - Ramos Ele111 P1rtares e Ra111o Vida -- terão angariação ÍJ:.t)eiramente à parte . A S ecção T éc11ira. VIDA, 11 0 1110111e nto, será o núcleo do qual futurament e irradiarão outras secções do Ralll'o Vida, porque. ro111o disse111os acit;ta, o sequro será 111antido até a sua liquidação, que é fatal e, 1:.estas co ndições , o seguro terá uma assisth1cia das secções administrati<•as muito diferente daqu ela dos Raqnos Elementares. Por exemplo, a e111issão e as renovações serão peitas, s ewilpre, na Casa Matriz. Já estamos com 1:ossos homens para cobrir os principais setores do Ramo Vida em mão. Alguns já estão tmbalhm:-do e outros cntran7o a rrabalhar lo.r;'o que n 111áqttina entre u os trilhos para correr. Em 11ist.a disso, o Ra111o Vida já é uma r ealidade dentro da Comphtter. Os seus estudos estão avançados. !Já muitos anos, m esmo antes da atual D~retoria, esta<•a d'e tMro dos planos da Companhia a organi:::ação do seu Ramo Vida . Dh•erso.í' fato?·es aclim-am a in~ tTodução dêsses trabal1:.os mas, ultimamente, ew virtude do atual desenvolvimento da Co11i11auhia, jultJ011-se n ecessário e 111 es111o essc nrial o início inconti1:.enti do Rmno Vida. · O ·tt osso plano de sr[Juros d e Vida arolllpanll((rá os 111elhores planos atual1/IC"I!fe em VÍ[JÔr, qu er 110 que se rrfere à taxa. yuer 110 tocante à cobertura e pretende111os apresentai' 11111a 'II07.•idadl', que mio annuciamos desd e já porqu e está depeii'derdo de apro·z•açiío do Seruiço Atuan'rrl. Assim, esta111ns em plena a.tiz•idade para Pô·r em funcionamento ~~s te novo D epartam ento. Oportul!atnrn•t e 11iOÍores drtalh rs serão di<•ztlgados a todos os co111!pi11 terianos. (Transcrito da Circular Cmnpinter n• 109 ) .

RE,VIST /\

DE

SEGUROS

671


Sul Ame rica Terrestres, Maritimos e Acidentes COMPANHIA

DE

SEGUROS

Co me,tarios dos numeres bàsicos do balanço relativo a 1949

A

« Sul

tes o

América

Companhia seu

de

36 v

sua

todo

de

nosso

imenso de

de

e

tendo

colaboradores

Aciden - ·

em

operando,

Agências

Bra sil,

e

completou

funcionamento,

rêde

milhares

Marítimos

Seguros » ,

enorme

o

alguns

ano

Terrestres ,

de

1949 atrovez

Sucu rsais, a

seu

internos

e

por

se rviço externos .

gidas pelas apól ices de acidentes pessoais, acidentes do trabalha e de seguro operatório e hos p ita la r, ram os qut con st ituem

uma

parte

muito

im portant e

da

carteira da

Companhia, qu e comp reende, além das já citado s, mais

os

seg uintes : -

Incên di o ,

dad o Civil , Autamoveis e

Transportes ,

Res ponsabili ·

Fidelidad e.

Dispõe , além disto, de modelar cosa d e saúd e, como um do s

elementos

à

necessários

sua

completa

e

complexa

O resumo do s balanço s d e 1945 e 1949 , que abaixo

organização , cujo objet ivo é o d e p restar, diretamente ,

transcrevemos ,

a

panh ia

d evi do a ssistência a

todos quanto s se acham

p rote -

permite

conhecer o

progre ss o

da Com·

no decorrer dos cinco últimos anos .

RESUMO DAS ATIVIDADES DOS EXERCICIOS DE 1945 e 1949 1945

Cr$

1949

Receito geral do exercício

100 . 555 . 428 ,00

220 . 225.301 , 80

38 . 227 . 434,50

Re serv a s

18 . 020 . 319 ,40

Capital e reservas subsidiárias

235 . 925 . 806,20

técnicas

Indenizações

dois

83 . 026 . 834 ,40

paga s at é

o fim

36 . 227 . 380 , 10 de cada

um

das

exercíci o s

440.560 . 732,20

3 7. 070 . 971,70

Títu los da Divido Púb lica e outros títulos d e renda

47 . 176 . 881.90

20 . 745 . 125 , 20

Imóveis

52. 360 . 273,40

1

••••

O quadra é bastante eluci dati vo, di spensando , por

204 . 634 . 926 ,00

(Cr$

440 . 560 . 732 , 20

-

Cr$

esta razão, quai squer comentários interpretativo s. Deve-se,

235 . 925 . 806 ,20 ) , o que dó a média , também anual,

poré m, chamar a atenção dos in teressa do s e do s leitores

de Cr$ 40.930. 000 ,00 . A média do último qu in qu ênio

em geral pa ra o fato de qu e, em cinco ano s ap enas, a

é , poi s, qua si cinco vezes e meio maior do que o do

« Sul

América Terrestres,

Marítimos

período compreendido de sde a fundação da Companhia

sua

receita

do

suce dendo reserva s

geral com

mai s

as

qu e

reservas

su b si diárias ,

e

e Acidentes teve a duplicada ,

técnicas ,

com

os

com

imóveis

o

o

mesmo

capital

de

sua

e

pro -

p riedade . Em relação a o s titulas d e renda em geral , o

cresci mento, em boro

bem

apreciável

1945 .

Sabido , como é, que, em regra, o volume da s in· den izações

guarda

uma

re lação

mais ou

menos cons·

font e com o do arrecadação de prê moi s, daí se pode in ·

nú mero s abso -

ferir , se o utro s elementos não o e stivessem mos trando,

lutos, não acompanhou o s demai s itens na mesma pro ·

o grau de crescimento da s operações da Companhia e

porção .

da s suas atividades e m geral .

Isto se deu , porém , p el a

Com panh ia , que

tem

seus fundo s em

bens

procurado e

val o res

jeit o s, como sabemo s, a

em

até

político seg uida p e la

evitar a

a pl icação

de

mobiliários , muito

su -

profunda s alterações

na s res-

A relação constante aqu i referida sofre, à s vezes, algum

desvio,

principalmente

pectiva s cotações, notadamente o s títulos públicos e d e

e ntão ,

na s

p equenas

algumas en tidad es autárqu icas .

desvio ,

por

pequeno

No

tocante

às

inde n iz a~õe s

observar que nos 31 Companh ia,

montaram

235 . 925 . 806 , 20,

com

paga s

é

interessante

primeiros anos d e existência da tais a

pagamentos media

anual

a

Cr$

de

Cr$

nas

sociedades

em que

o crit éri o da se leção de riscos não é mu ito rig o roso, ou e mp rêsas , que

pond erave l influência em negócio s.

seja

nas

quais

qualquer

numericamente, exerce

proporção com o volume dos

A « Su l América »

nã o

se

acho

em

nenhum

desses dois casos . A SATMA -

isto j6 tem sido d ito ma is de uma

7. 61 O . 000 ,00 . Nos cinco ano s seguintes , isto é , de 1945

vet , é u ma Companhia que honra o capacidade reoli·

a

rodara

1949, elevaram·se as indenirações paga • a

672

Cr$

dos

bras ileira •.

JUNHO

DE

1950


O S eguro ha 30 anos RECEITA DE PREMIOS NO ANO DE 1920 RAMOS ELEMENTARES- COMPANHIAS NACIONAIS

5 - Sul Brasil oooooooooooooo 6 - União • . ooo. ooooooooo. o

10826 :373$040

DISTRITO FEDERAL (Em mil réis) 2 0155:908$471 871 :564$980 916:608$791 987 :559$810 38 :308$176 362 :837$830 2 0312 :235$759 373 :490$170 437 :953$620 3 . 199 :871$254 977 :434$754

Anglo Sul Americana Argos Fluminense oo oooo 3 -Brasil ooo00 0ooooo. oooooo oi - Confiança o ooooooo oooo (1) 5 - Cruzeiro do Sul ooo oo 6 - Garantia o ooooo oooooo 7 - Indenizadora o oo oooooo 8 - Integridade .. o oo oo (2) (3 \ 9 - Internacional de Seguros 10 - Lloyd Sul Americano oo o 11 - Minerva o ooooooooooooo (4) 12- Nadonal de Seguro Mutuo e/ Fogo ooooo oooooo o 254 :870$469 (5) 13 - Previdente o oooooooo ooo 808: 106$200 14 - Previsora Rio Grandense 27 :362$770 (6) (7 ) 15 - Segurança Industrial oo 16 - União Comercial dos Varegistas oooooo oooooooo 1.529 :360$100 17 - União dos Proprietarios o 362 :348$750 18 - Urania o ooo ooooooooooo 150 :367$370 (8) 1 -

2 -

o

o

o

o

o

o

o

o

o

242 :503$600 650 :086$050

o

o

o

o

o

o

o

ESTADO DO RIO (Ca mpos) 1 -

256: 214$755 (21)

União Fluminense

MARANHAO 1 2 -

Esperan ça o oooooo. o. o. .. Mar a nhen se o oooo.. oooo

31 :266$900 (22) 58 :276$180 (23) 89:543$080

Ramos Elementares -

Companhias Est r angeiras

o

o

o

.

o

o

15 0766 :188$274

Aaa chener & Munchener Adamastor o oooooooooooo 3 - Alb!ngia o oooo. oooooooo 4 - Allia nce o o oo. oooooooo 5 - Assurances G énérales o tl - AiltiS o oooooooooo ooo. 7 - Commercia l Union o oooo 8 - Gua rdia n o oo. ooooooooo 9 - Hansa o 1o - London & La ncashire ooo 11 - Liverpool & London & Globe o ooooooooooooooo 12 - Munchenner o oooooooo o 13 - Motor Union . .. oooooo o 14 - Nord D eutsche oooo ooooo 15 - Norske Atlas oooo. ooooooo 16 - Norske Lloyd ooooooo. oo 17 - N orth America ooooo oo. 18 - Nort h British & Mer cantile o oo oooo oooooooooo. o 19 - Northern ooooooo. ooooo 20 - Portugal & Ultram ar oo 21 - Preu ssisch e National ooo 22 - R oya l Insuran ce o . oooo. 23 - Rural (La) oooooooooooo 24 - Roya l Exchange . ooo• oo 25- Sagres o ooo. ooo... oooooo 26 - Ska ndinavia o ooooooo oo 27- L 'Union o .. .. .. .... .. .. 1 -

2 -

o

o

o

o

00

BAHIA 1 2 -

Aliança da Bahia oooooo 70328 :114$510 Interesse Publico oo oooo 654 :366$650 (9) o

o

00

00

....

.....

o

o

o

7 0982:481$160 SAO PAULO 1 - America na o oooo oooo o 10150 :361$005 2 - Brasileira de Seguros o 258:451$799 (10) ( 11 ) 3 - !talo Brasileir a o ooooooo 4 - P a ulista de Seguros oo 10 038:633$650 5 - Sant ista de Seguros oooo 168 :889$810 (12\ 6 - Tranquilidade o oooooo o 283 :575$190 (13.• o

o

o

o

o

o

o

o

o

o

2 0917 :911$454 PARA' 1 2 3 -

o

o

o

o

o

o

Aliança do Pará Amazonia oo oooooooo Brasil Seguradora e Edificadora o ooooo oooooo,. Comercial do Pará oo oooo Lloyd Paraense oooooooo o Paraense . o oooo oo oooo o

o

o

o

o

4 5 6 -

.

o

o

338 :872$052 344 :666$180 (14 ) 396:468$000 (15 \ 997:842$780 234 :790$000 (16) 269:255$500 (17 ) 2 0581:894$512

PERNAMBUCO 1 - Anfitrite o o ooooooooo 357 :912$480 (18) 2 - Jndenizadora o o o o.. oo 249:918$730 (19 ) 3-Iris oooo oo ooooooooooooooo 320 :959$390 (20) 4 - Phenix Pernambucana oo 1°260 :024$820 o

o

o

o

o

o

o

o

DE

SEGUROS

(29) (30) (31) (32)

(33) (34\ (35) (36) (37)

DISTRITO FEDERAL Caixa Geral das Pamilias 1 0111 :044$060 (38} Cruzeiro do Sul oooooooooooooo 941:884$920 (39} Equitativa dos Estados Unidos do Brasil oooooooo. ooooo 6 0226 :546$150 Mutua lida de Ca tólica Brasileira 283:677$105 (401 Mundial o ooo o. . . ooooooooooo 483 :615$245 ( 41) 81 :994$500 (42'1 Previsora Rio Gra nden se ooo o Sul America ooooooooooo o 80 581 :077$904 o

o

o

o

o

•••

17 0709 :839$884

Pelotense o • oo•• • o. .. , Penix de P . Alegre ... oo Porto Alegrense Rio Grandense

REVISTA

851:674$925 1. 261:293$190 65 :273$240 58 :931$950 935 :897$600 989 :561$169 224 :134$956 2 0410:510$264 708 0133$900 369 :238$060

(28)

Companhia s Naciona.is

Ramo Vida

RIO GRANDE DO SUL ~ 2 3 4 -

348 :871$064 253 :552$110 932:072$995 145 :452$270 36:869$280 69 :976"3028 427:899$797

16 0544 :340$063

o

2 . 188 :815$420

375 :283$310 (24) 1. 036:670$764 (25 1 309 :920$612 (26) 1 0248 :728$670 40 :947$300 337:434$889 1 0195:932$635 1.118:241$720 32: 789$935 (27) 1 0159 :047$430

260 :791$730 242 :474$380 274:255$420 156:201$860

ESTADOS Brasileira de Seguros (S Paulo) Economiza dora Paulista (S ã o P aulo) o oooo. o. . o. . ooooo

210 :753$650 (43 ) 593 :585$000 (44) 673


Paulista de Seguros (S . Paulo) São Paulo (S. Paulo) ....... . Previdencia do Sul (Porto Ale-

77 :435$000 ( 45) 100 :828$660

gre ............ . ...... .

1.369:554$040 267 :807$600 ( 46)

C4)

Vera Cruz (Bahia) ..... . .... .

2 .619 :963$950 ( !))

ESTADOS UNIDOS 2 . 696:721$005 ( 48)

New York Life RESUMO

Seguros dos Ramos Elementares recebidos

Premios

NACIONAIS Distrito Federal ... . .. . .. . .... 15.766:188$274 Bahia . ..... . .. . . . ........... 7.982:481$160 São Paulo ........ . ............ 2.917:911$454 Pará . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.581:894$512 Pernambuco . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.188:815$420 Rio Grande do Sul . . . . . . . . . . . 1. 826 :373$040 Estado do Rio (Campos) . . . . . . 256 :214S755 ~aran hão . . .. . . .. ... . .. . . . . . . 89:543$080

(6)

33.609:421$695

ESTRANGEIRAS rnglezas . . ......... . ........ . 9.613:330$074 Portuguezas . . .. . ........ . .. . 3.512:454$'268 Alemães . . .................. . 1.175:930$187 Argentinas . . . .. .. . .. . ..... . . . 989:561$169 Dinamarquesas . . ...... . .... . 708:133Sfl00 410:185$360 Francesas . . ............ . . .. . Americanas ............... . 427 :899S':9'1 Norueguesas . . ...... . . . .. .. . . 106:845$308

(7)

16 .544 :34o$063

( 8)

Nacionais . . . . ....... . .... .. 33.609:421Sb!l5 Estrangeiras . . . . . . . . . . . . . . . 16.544 :340$053 50.153 : 761~';58

(9)

RESUMO Ramo- Vida

(10)

Distrito Federal . . .......... . 17 . 709:839$~13 4. Estados . . . .. .... .. .... .. ... . 2.619:963$950 Americana (U . S. A. ) ....... . 2 .696:721$005 23.026:524$839

\ 11l

Premios totais ramos elementares . . .. . . ..... .. .. 50.153:761$758 Premios totais do ramo vida 23.026:524$839 rota! da receita de premios no ano de 1920 . ........ . .. . . 73 . 180:2868597 (1) Carta patente de 26 de agosto de 1911. Foi·

lhe cassada a autorização para funcionar pelo decreto n. 16 . 425, de 27 de março de 1924, por inobservancia dos planos e t:tbelas aprovados. Não confundir esta companhia com a moderna " Cruzeiro do Sul ", autorizada a funcionar pelo decreto n. 9.139 , de 30 de março de 1942, e cuja situação economica é das melhores. (2) Fundada em maio de 1872, teve recentemente cassada a sua carta patente, em data de 19 de janeiro deste ano. (3) A " Internacional " foi fundada em Junho de 1920. Tem a mesma idade da " Revista de Seguros. A receita de premios de 1920 referese apenas aos ultimos meses desse ano, quan674

(12)

(13\

do começou a operar. ~: .- uma das maiores empresas de seguros do nosso meio. A ''Minerva" foi fundada em 1903 pelo saudoso lider do comercio Afonso Vizeu. Por decreto n. 17 . 034, de 9 de Setemoro de 1925, foi-lhe dada nova denominação: - "Companhia de Seguros Guanabara". P rimit;vamente esta companhia chamava-se " Imperial Companhia de Seguro ~utuo contr a Fogo". Foi fundada em Abril de 1854. Entre as rompanhias nacionais. é a segunda em anti"uidade. Com o advento da reoublica. foi-lhe dada nova denominação : - "ComPanhia Nacional de Seguro Mutuo ~ontr3 Fogo" , que perdurou de janeiro de 1891 até 24 de .iulho de 1942, decret'J n . 10. 071J, que lhe deu o atual nome: - "Nova America"Soe . Mutua de Seguros Gerais. Foi autorisana a funcionar nela carta patente n . 157. de 10 de abril de 1918. para soguros de vida. Foi-lhe expedida a nova carta patent e n. 165. de 8 de julho de 1919. para seguros elementares. Em maio de 1918. já outro decreto, o de n. 12.860, a autorizava a ooerar em seg-uros de vida e "dnbes de sorteios" . Pelo decreto n . 14 .379. de 25 de setembro de' 1920 foi-lhe dada autorização para encamoar a "Garantia da Amazonia ". conhecida empresa de segurO> <'te vida do extre mo norte . em decadencia . O decreto !1 . 16.021. de 25 de abril de 1923, cassou-lhe autorização para funcionar . A "Segurança Industrial" teve autoriz!l.çãr para funcionar, primitivamente. em m·1 rço 'le 1920, em ser,uros de acidentes do trabalho . O decreto n. 14.932, de agosto de 1921 deu-lhe autorização pa ra operar em se"uros elementares, con.i untamente. O seu primeiro balanco é d as operacões de 1921. por isso não figura nesta estatistica. que é referente ao ano <le 1920. Tinha a denominação de "Ura nia- S . A. de Seguros" e foi autorizada a funciom:r pela carta patente n . 176, de abril de 1920. Já em 1927 foi-lhe cassacl a a carta patente por ter sido declarada falida . A "Interesse Publico" foi fundada n a Bahia em 13 de abril de 1853. para operar em seguros contra incendio . O decreto n . 18 .396. de 19 de setembro de 1928, cassou-lhe a autorizacão para funcionar . Fundada em julho de 1910 pa r a seguros de vida e ramos elementares . Em 1921. o decreto n . 14.855. deu-lhe autorizacão o ara operar em acidentes do trabalho. Em 6 de junho de 1928, foi -lhe cassada a a utoriz!l.ção pam funcionar por ter sido de<:larada falida . O nome primitivo era "Compa nhia !taloBrasileira ne Seguros Gerais". com sede em S. Paul0. Fundada em junho de 1921. mm operar em sermros elementares. Em dezembro de 1923. foi-lhe dada autorização pára ope·rar em seguros de vida. conjuntamente. O; decretos ns. 10.721. 10722, de 26 e 27 de outubro de 1942. deram-lhe autorização para rPreceber Por transferencia a "Economizadora Pa ulista" e a " Previdência" , de nensões v!t::..licias. O decreto n. 11 .548, de feverei ro de 1943 , aprovou seus novos estatut os em nue 8 autorizava a ter a denominação atual . O seu nrimeiro balanco refere-se a poucos meses de 1921. E' uma das mals progressi8tas seguradoras do nosso meio. A sua séde era em Sa ntos, Estado de S . Paulo. Fundada em setembro de 1919 . Pelo decret o n . 18.566, de 10 de janeiro de 1929, foi -lhe retirada a autorização pa ra funcionar por estar falida. Esta companhia foi fundada em .iunho de 1915, para operar em seguros de vida e ramos elementares. Em novembro de 1918 foilhe dada nova denominação. Em vez d ~ "Tranquilidade" - Comp. de Seguros de VIJUNHO

DE

1950


da, Terrestres e Marítimos, passou a chamarse "Soe . de Seguros TranquU!dade" . O decreto n . 17 .150, de 16 de dezembro de 1925 cassou-lhe a autorizacão para funcionar, devido ao seu mau estado fin a nceiro. (14) Esta companhia foi fundad a em 4 de .iunho de 1894 e vinha operando sem estar aut.orizada . Sõmente em novembro de 1925 é que teve o decreto n . 17 .107, aprovando a sua dissolução. c 15) Foi autorizada a funcionar pelo dec . n . . .. . 8. 229. de 15 de setembro de 1910 . P eln dec. n . 15 . 049, de 15 de outubro de 1931 , foi-lhe cassada a autorizacão para funcionar . 06) Funcionava em Belém do P ar á desde 1899. sem estar devidamente autorizada. Em 16 de de maio de 1911 recebeu sua carta patentr: para onerar em seguros dos ramos elernent~ ­ res . Anteriormente. em 19 de abril de 1911 , foi-lhe dada autorização para onerar, conim1tarnente. em seguros de vida. Foi Pr0ibido 0 seu funcionamento em 16 de dezembro de 1925. em vista do ~eu estado fin anceiro. (17) A " Paraense" - Como . de Seguros Marítimos e Terrestres existia legalmente em Belém jesde 16 de fevereiro de 1878. Em novembro de 1925 . foi-lhe cassada a autorização para fun cionar em vista de ter entrado em liqUIdação . 118) A "Amphitrite" existia em Recife desde 25 de novembro de 1892 . Em 10 de julho de 19?-f. foi-lhe cassada autorizacão pa ra funcion•u. 09) A "Indenizadora" -Como. de Seguros T errestres e Marítimos, com séde em R <>cife . existia de~de fevereiro de 18!)5. F oi-lhe cassada a autorizacão para funcionar em setemhro d~ 1928. a oedido. Não confundir com a " TndeniZ<tdora." - Cornp . de Seeuros Mar! ti m os e Terrestres, com séde no Rio, que existe de8de 1888 e que é urna empresa prospera. !20) A "Cornnanhi::t de Seeuros Terrestres e Marítimos IRIS" foi autorizada a onerar pelo de~reto n. 6.223 , de novembro de 191\fl. em ~egu­ ros marítimos e terrestres. F oi -lhe r etirada a a utorizacão em setembro de 1924. 121) Foi autorizada a operar em seguros dos rlo'"mos elern<>ntares em 9 de abril de 1913. em Camoos, Estado do Rio de J aneiro. P<>~terior ­ mente. em setembro de 1942, foi au tori?::tda a tra n sferencia de sua .sede para o Distrito Federal . (22 ) " Esperança" Companhia de Seguros Terrestres e Ma rítimos fundou- se em 1871. em S Luiz. Maranhão . e com êste nome simpático existiu até 14 de novembro de 1921 , quando entrou em liquidacão . 123) A unica "Maranhense" de que ternos noticia é a Caixa Popular - Soe . Maranhense de Pensões . (24) Existia no Brasil desde 1904. Devido ~. guerra, foi-lhe cassada a carta patente . (25) Adarnastor - Companhia de Seguros LmoSularnericana - com sede em Lisboa. tinha urna filial no Brasil desde 23 de maio de: 1918. Em virtude de ter deixado de operar. foi-lhe cassada a carta patente. (2j5) Pelo mesmo motivo da Aachener, foi-lhe cassada autorização para fun<'ionar. Era estabelecida no Brasil desde julho de 1907. (2 7) Estabelecida no Brasil em setembro de 1911, deixou de aqui funcionar em julho de 1928. (28) Fundiu-se com a Aachener, form ando a " Aachener & Munchener" , de que nos referimos acima . (29; A principio era a "Norddeutsche feur Versi cherungs-Ges." que operava no Brasil, desde fevereiro de 1880. Deixou de fun cionar aqm em agosto de 1908 . P a ra substitui-la já estava aqui, desde dezembro de 1900, a Norddeutsche Vers. Ges . Também desapareceu dv Brasil com a guerra . REVISTA

DE

SEGUROS

1301 Esta companhia norueguesa funcionou DI) Brasil de junho de 1919 a maio de 1921. 131) Funcionou no Brasil de outubro de 1919 a st ternbro de 1921. quaPdo lhe foi cassada auto-

rização para fun cionar . (:S2) Esta seguradora de Filadelfia fun cionou nu Brasil de n ovembro de 1919 a iulho de 19~2 . (33J A " Portu gal e Ultramar" era fili al da "Eau!· t ativa de Portugal e Ultramar", comoanh ia de Seguros. com sede em Li o boa. Existiu no Brasil de março de 1920 a novemhro de 1925. .-341 Foi autorizada a funcionar no Brasil desdr: 1888 . A principio na cidade do R io Granel e. O decreto n. 16 .993 aprovou alterações em seus estatutos, entre as quais a mudanca de:. nome para "National Allgeme ·ne Vers . Ges" . Deixou de trabalhar no Brasil em virtude do esta<io de guerra entre o nosso palu e a Alemanha . 1351 Esta comnanhia de seguros argentina., con, sede em Buenos Aires, operava em nosso nals em seguros marítimos. apesar do nome . Ex!<> .. t!u entre nós de setembro de 1919 a dezembro de 1922 . (36 > A " Sagres" Companhia de Seguros LmsoBrasileira," de Lisboa, foi estabelerida no Brasil de ,julho de 1917 a março de 1934 . Já e;n 1924 a "Companhia de Seguro~ S:tgres· ·, brasileira, h avia encampado as suas opera· ções . (37) Esta companhia dinamarquesa existiu de ]1.\ nho de 1919 a setembro de 1921 . ( 38> Fundada em fevereiro de 1881. Existiu ate .iunho de 1924 . 139) " Cruzeiro do Sul" Companhia de Seguro1;: a.Vida existiu de ago!'to de 1908 .- Em agosto clf> l!H1 cessou de operar em seguros de vid!\ ,,. ;Jassou a denominar-se "Companhia de Seguros Cruzeiro do Sul", passando a operar

Insurance Company Limited

SEDE EM LONDRES Fundada em 1809

FOGO -

MARITIMO -

FERROVIÁRIO

ACIDENTES PESS'OAIS

RIO DE JANEIRO

RUA

BóA VISTA,

84,

4:

SÃ.O PAULO

675


[nglezas . . . ..... . . . . ....... . 9.613:330$074 Portuguezas . . .............. . 3 .512:4545268 Alemães ............. . ... . .. . 1 . 175:9305187 Argentinas . . .... .... ...... .. . 989 :5615169 Dinamarquesas . . .. ....... . . . 708:133S!l00 410:185$360 Francesas . . ................ . 427 : 899$';9'{ Americanas . . . . . ... . ... . .. . Norueguesas . . . ..... . .. .. . . . . 106:845$308

do começou a operar. Ei: . ~ma das malom empresas de seguros db nosso meio. (4) A ''Minerva" foi fundada em 1903 pelo sau· doso lider do comercio Afonso Vizeu . Por de· ereto n. 17 . 034, de 9 de Setemoro de 1925, foi-lhe dada nova denominação: - "Compa. nhia de Seguros Guanabara" . (!"j) Primitivamente esta companhia chamava-!t " lmoerial Companhia de Seguro Mutuo contra Fogo" . Foi fundada em Abril de 1854. Entre as C'omoanhias nacionais. é a segunda em antiguidade. Com o advent.o da renubll· ca. foi-lh e dada nova denominação : - ''Com· nanhia Nacional de Seguro Mutuo r.ontro Fogo ", que perdurou de janeiro de 1891 a~ 24 de .iulho de 1942, decret<J n . 10. 07~ , que lhe deu o atual nome: - "Nova America"Soe. Mutua de Seguros Gerais. (6) Foi autorisarla a funcionar nel a carta patente n. 157. de 10 de abril de 1918, para s~guro~ de vida. Foi-lhe expedida a nova carta pa· tente n. 165. de 8 de julho de 1919. para seguros elementares. Em maio de 1918. já outro decreto, o de n . 12 .860, a autorizava a ooerar em seguros de vida f' "clnbes de sorteios". Pelo decreto n . 14 .379. de 25 de se· tembro de· 1920 foi-lhe d ada autorização para encamoar a "Garantia dn Amazonta". conhecida empresa de segurO> <le vida do extre mo norte. em decadencia . O decreto ri . . .. 16.021. de 25 de abril de 1923 , cassou-lhe autorização para funcionar . (7) A "Segurança Industr ial " teve autorizaçãr para funcionar , primitivamente. em m·1 rço 11• 1920, em sep.-uros de acidentes do trabalho. O decreto n. 14 .932, de agosto de 1921 deu-lhe autorização para operar em seguros elementares, conjuntamente . O seu primeiro balanco é das operacões de 1921. por isso não figura nesta estatística. que é referente ao ano

16 .544:34o$063

<\e 1920. (8) Tinha a denominacão de "Urania- S . A. dP.

Paulista de Seguros (S. Paulo) São Paulo (S. Paulo) ... . ... . Previdencia do Sul (Porto Ale-

77:435$000 (45) 100:828$660

gre . .................. .

1.369:554$040 267 :807$600 ( 46 )

Vera Cruz (Bahia) .... .. ... . .

2.619:963$950

ESTADOS UNIDOS 2. 696:721$005 ( 48'!

New York Life RESUMO

Seguros dos Ramos Elementares recebidos

Premios

NACIONAIS Distrito Federal .......... . . .. 15 .766 :188$274 Bahia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 .982 :481$160 São Paulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2. 917 :911$154 Pará ... . ..... ..... ...... ... . . 2 .581 :894$512 Pernambuco . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 . 188 :815$420 Rio Grande do Sul . . . . . . . . . . . 1.826:373$040 Estado do Rio (Campos) . . . . . . 256:214$755 1[aranhão . . .. .. .. .. .. . . . . .. . . 89:543$080 33.609:421$695

ESTRANGEIRAS

Nacionais . Estrangeiras

33 .609 :421S6!l5 16.544 :340$053 50.153:761$~58

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RESUMO

Ramo- Vida

(10)

Distrito Federal . . ...... . ... . 17 .709 839$884. Estados . . .... . ..... . ....... . 2.619 963$950 Americana (U. S. A.) ..... .. . 2.696 721$01}5 23.026:524$839

dl)

Premios totais ramos elementares . . .. .... .... .. 50.153:761$758 Premios totais do ramo vida 23 .026:524$839 total da receita de premios no ano de 1920 ...... ...... .. 73.180:286$597 Carta patente de 26 de agosto de 1911 . Foi· lhe cassada a autorização para funcionar pelo decreto n . 16 . 425, de 27 de março de 1924, por inobservancia dos planos e t:1.belas aprovados. Não confundir esta comranhia com a moderna "Cruzeiro do Sul", autorizada a funcionar pelo decreto n. 9 . 139, de 30 de março de 1942, e cuja situação economica é das melhores. (2) Fundada em maio de 1872, teve recentemente cassada a sua carta patente, em data de 19 de .ianeiro deste ano. (3) A "Internacional" foi fundada em Junho de 1920. Tem a mesma idade da "Revista de Seguros. A receita de premios de 1920 referese apenas aos ultimos meses desse ano, quan-

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Seguros" e foi autorizada a funciom:.r pela carta patente n. 176. de abril de 1920 . Já ern 1927 foi-lhe cassa(la a carta patente por ter sido declarada falida . A " Interesse Publico" foi fundada na Bahia em 13 de abril de 1853. para operar em seguros contra incendio. O decreto n. 18.396. de 19 de setembro de 1928, cassou-lhe a autorizacão para funciona r. Fundada em julho de 1910 para segut'os de vida e ramos elementares. Em 1921 , o decre· to n. 14.855. deu-lhe autorizacão uara oper ar em acidentes do t rabalho . Em 6 de junho de 1928, foi-lhe cassada a au torização pam funcionar por ter sido dedarada falida. O nome primitivo era "Companhia !taloBrasileira ele Seguros Gerais", com sede em S. P auln. Fundada em junho de 1921. P'II'P. operar em s~e:uros elementares. Em dezembro de 1923. foi-lh e dada autorização pára ope· rar em seguros de vida. conjuntamente. Os decretos ns . 10.721. 10722, de 26 e 27 de outubro de 1942. dera m-lhe autorização para rrreceber oor transferencia a "Economizadora Paulista" e a "Previdência", de uensões vltF~!icias. O decreto n. 11 . 548. de fevereiro de 1943, aprovou seus novos estatu tos em oue ~ autorizava a ter a denominação atual. O seu nrimeiro balanco refere-se a poucos meses de 1921. E' uma das mais progressistas segu ra· ctoras do nosso meio . A sua séde era em Santos, Estado de S. Paulo . Fundada em setembro de 1919. Pelo de· ereto n. 18.566, de 10 de janeiro de 1929. foi-lhe retirada a autorização para funcionar por estar falida. Esta companhia foi fundada em iunho de 1915, para operar em seguros de vida e ramos elementares. Em novembro de 1918 foilhe dada nova denominação . Em vez de "Tranquilidade" - Comp. de Seguros de VI· JUNHO

DE

1950


Paulista de Seguros (S. Paulo) São Paulo (S . Paulo) ....... . Previdencia do Sul (Porto Ale-

77:435$000 (45) 100:828$660

gre ..... . ............. .

1. 369:554$040 267 :807$600 ( 46)

(4)

Vera Cruz (Bahia) .. ... ..... .

2.619:963$950 Uil

ESTADOS UNIDOS 2. 696 :721$005 ( 48i

New York Life RESUMO

Seguros dos Ramos Elementares recebidos

Premios

NACIONAIS (6)

Distrito Federal ..... .... . . . .. 15.766:188$274 Bahia ..................... . . 7.982 :481Sl60 São Paulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2. 917:911$4.54 Pará . . ...... . ....... . ........ 2.581:894$512 Pernambuco . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.188:815$420 Rio Grande do Sul . . . . . . . . . . . 1.826:373$040 Estado do Rio (Campos) . . . . . . 256:214$755 Maranhão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89:543$080 33.609:421$695

ESTRANGEIRAS rnglezas ................. ... . 9.613:330$074 Portuguezas . . .......... . ... . 3.512:454$268 Alemães .... . .... . .......... . 1.175:930$187 989 :561$169 Argentinas . . ................ . Dinamarquesas . . . .... . ..... . 708:133S!l00 Francesas ............ .. .... . 410:185$360 Americanas ... ... . ..... ... . 427 :899$':9'1 106:845$308 Norueguesas . . ... . .......... .

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16 .544 :34o$063

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Nacionais .. ..... . . .......... 33.609:421Sb!l5 Estrangeiras . . . . . . . . . . . . . . . 16.544:340$053 50.153:761$~58

(9)

RESUMO Ramo- Vida

(10)

Distrito Federal . . ....... .. . . 17.709:839$884 Estados . . ................ . . . 2.619:963$950 Americana (U . S. A.) ....... . 2.696:721$005 23.026:524$839

dll

Premias totais ramos elementares ..... . . . ...... 50.153:761$758 Premias totais do ramo vida 23.026:524$839 rota! da receita de premias no ano de 1920 .............. 73.180:286$597 Carta patente de 26 de agosto de 1911. Foi· lhe cassada a autorização para funcionar pelo decreto n . 16 .425, de 27 de março de 1924, por inobservancia dos planos e t:lbelas aprovados. Não confundir esta companhia com a moderna "Cruzeiro do Sul", autorizada a funcionar pelo decreto n. 9 .139 , de 30 de março de 1942, e cuja situação economica é das melhores . (2) Fundada em maio de 1872, teve recentemente cassada a sua carta patente, em data de 19 de janeiro deste ano. (3) A "Internacional" foi fundada em Junho de 1920 . Tem a mesma idade da " R evista de Seguros. A receita de premias de 1920 referese apenas aos ultimas meses desse ano, quan-

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do começou a operar. ~: . ..uma das maiores empresas de seguros db nosso meio . A "Minerva" foi fundada em 1903 pelo saudoso lider do comercio Afonso Vizeu. Por decreto n . 17 . 034, de 9 de Setem!Sro de 1925, foi-lhe dada nova denominação: - "Companhia de Seguros Guanabara". PrimWvamente esta companhia chamava-~e "Imperial Companhia de Seguro Mutuo contra Fogo" . Foi fundada em Abril de 1854 . Entre as comPanhias nacionais. é a segunda em antiguidade. Com o advento da reoubli· ca. foi-lhe dada nova denominacão: - "Com· nanhia Nacional de Seguro Mutuo ~ontra Fogo", que perdurou de janeiro de 1891 até 24 de .iulho de 1942, decret>J n. 10.0713, qua lhe deu o atual nome : - "Nova America"Soe. Mutua de Seguros Gerais. Foi antorisarla a funcionar oPla carta patente n. 157. de 10 de abril de 1918. para sQguros de vida. Foi-lhe expedida a nova carta patente n. 165. de 8 de julho de 1919. para seguros elementares. Em maio de 1918. já outro decreto, o de n. 12. 860, a autorizava a onerar em sei!Uros de vida P "cll1bes de sorteios". Pelo decreto n. 14.379. de 25 de se· tembro de' 1920 foi-lhe dada autorização para encamnar a "Garantia da Amazon\a". conhecida empresa de seguro- <le vida do extre mo norte. em decadencia. O decreto r1. . . . . 16.021. de 25 de abril de 1923 , cassou-lhe autorização para funcionar . A "Segurança Industrial" teve autorizaçãr para funcionar, primitivamente. em m·~rço ri• 1920, em sep.-uros de acidentes do trabalho. O decreto n. 14.932, de agosto de 1921 deu-lhe autorização para operar em seguros elementares, conjuntamente. O seu primeiro balance é das operacões de 1921. por isso não figura nesta estatística. que é referente ao ano <le 1920. Tinha a denominação de "Urania- S. A. de Seguros" e foi autorizada a funcioncr pela carta patente n. 176, de abril de 1920. Já em 1927 foi-lhe cassacla a carta patente por ter sido declarada falida. A "Interesse Publico" foi fundada na Bahia em 13 de abril de 1853. para operar em seguros contra incendio. O decreto n. 18.396. de 19 de setembro de 1928, cassou-lhe a autorizacão para funcionar. Fundada em julho de 1910 para seguros de vida e ramos elementares. Em 1921, o decreto n. 14.855. deu-lhe autorizacão oara ope· rar em acidentes do trabalho. Em 6 de junho de 1928, foi-lhe cassada a autorização par~ funcionar por ter sido dedarada falida. O nome primitivo era "Companhia ItaloBrasileira rle Seguros Gerais". com sede em S. P aulo. FUndada em junho de 1921. p<m operar em s~e:uros elementares . Em dezembro de 1923. foi-lhe dada autorização pára ope·rar em seguros de vida. conjuntamente. Os decretos ns. 10.721. 10722, de 26 e 27 de outubro de 1942. deram-lhe autorização para rPreceber Por transferencia a "Eçonomizadora Paulista" e a "Previdência", de oensões vltalicias. O decreto n. 11.548, de fevereiro de 1943, aprovou seus novos estatutos em aue P autorizava a ter a denominação atual. O seu nrimeiro balanco refere-se a poucos meses de 1921. E' uma das mais progressi tas seguradoras do nosso meio. A sua séde era em Santos, Estado de S. Paulo. Fundada em setembro de 1919. Pelo decreto n. 18.566, de 10 de janeiro de 1929. foi-lhe retirada a autorização para funcionar por estar falida. Esta companhia foi fundada em .iunho de 1915, para operar em seguros de vida e ramos elementares. Em novembro de 1918 !oilhe dada nova denominação . Em vez d,• "Tranquilidade" - Comp. de Seguros de V1JUNHO

DE

1950


da, Terrestres e Marítimos, passou a chamarse "Soe. de Seguros Tranqullidade". O dEcreto n . 17.150, de 16 de dezembro de 1925 r-assou-lhe a autorizacão para funcionar, devido ao seu mau estado financeiro . (14) Esta companhia foi fundada em 4 de .iunho de 1894 e vinha operando sem estar autorizada . Somente em novembro de 1925 é que teve o decreto n. 17 .107, aprovando a sua dissolução . t !5) Foi autorizada a funcionar pelo dec. n. . .. . 8 . 229 . de 15 de setembro de 1910. P eln dec. n . 15.049, de 15 de outubro de 1931, foi-lht> cassada a autorizacão para funcionar . !16) Funcionava em Belém do Pará desde 1899. sem estar devidamente autorizada. Em 16 de de maio de 1911 recebeu sua carta patentt:: para onerar em seguros dos ramns elernent~­ res. Anteriormente. em 19 de abril de 1911 , foi-lhe dada autorização para onerar, coniU!1tamente, em seguros de vida . Foi pr0ibido 'l seu funcionamento em 16 de dezembro de 1925. em vista do ~eu estado financeiro. '17) A " Paraen se" - Corno. de Seguros Marítimos e Terrestres existia legalmente em Belém jesde 16 de fevereiro dt> 1878. Em novembro de 1925 . foi-lhe cassada a autorização para funcionar em vista de ter entrado em liqUIdação . fl8) A "Amphitrite" existia em Recife desde 25 de novembro de 1892. Em 10 de julho õe 19:>.r. foi-lhe cassada autorizacão para fun donar . 09) A "Indenizadora" - Como. de Segums T errestres e Marítimos, com séde em R <>cife. existia de~de fevereiro de 18!15 . F oi-lhe cassada a autorizacão para funcion ar em seternhro d ~ 1928. a oedido. Não confundir com a " Tnd enizadora" - Comp . de Seguros Marítimos e Terrestres, com séde no Rio, que existe de~­ de 1888 e que é uma empresa prospera . 120) A "Cornnanhia de Seguros Terrestres e Marítimos !RIS" foi a utorizada a onerar pelo de-::reto n. 6.223 , de novembro de 190fi, em seguros marítimos e terrestres. F oi -lhe retirada a autorizacão em setembro de 1924 . ' 21) Foi autorizada a operar em seguros dos r:>_mos elementares em 9 de abril de 1913 . em Camoos, Estado do Rio de J an eiro . P o<:teriorrnente. em setembro de 1942, foi autnri?-5\da a transferencia de sua .sede para o Distrito Federal. ( 22) "Esperança" Companhia de Seguros Terrt>stres e Marítimos fundou- se em 1871. em S . Luiz. Maranhão. e com êste nome simpático existiu até 14 de novembro de 1921 , quando entrou em Jiquldacão . <23) A unica "Maranhense" de que temos n oticia é a Caixa Popular - Soe . Maranhense de Pensões . (24) Existia no Brasil desde 1904 . Devido ll. guerra, foi-lhe cassada a carta patente . (25) Adamastor - Companhia de Seguros LmoSulamericana - com sede em Lisboa . tinha uma filial no Brasil desde 23 de maio de 1918 . Em virtude de ter deixado de operar. foi-lhe cassada a carta pat ente . (2!! ) Pelo mesmo motivo da Aachener, foi-lhe cassada autorização para funrion ar. Era estabelecida no Brasil desde julho de 1907 . (27) Estabelecida no Brasil em setembro de 1911, deixou de aqui funcionar em julho de 1928 . Aachener, formando l! (28) Fundiu-se com a "Aachener & Munchener ", de que nos referimos acima. <29; A principio era a "Norddeutsche feur Versi cherungs-Ges ." que operava no Brasil, desde fevereiro de 1880. Deixou de funci onar aqUJ em agosto de 1908. Para substitui-la já estava aqui, desde dezembro de 1900, a Norddeutsche Vers. Ges. Também desapareceu dv Brasil com a guerra. REVISTA

DE

(30 J

131) ( :S2)

(33 J

,·341

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(36J

(37) (38>

139)

Esta companhia norueguesa funcionou 111) Brasil de junho de 1919 a m aio de 1921. Funcionou no Brasil de outubro de 1919 a se ternbro de 1921. qu a11do lhe foi cassada autor ização para funcionar . Esta seguradora de Filadelfia funcionou nu Brasil de novembro de 1919 a iulho de 19~2 . A "Portuosal e Ultramar" era fili al da "Equttativa de P ortugal e Ultramar", comoanhia de Seguros . com sede em Lioboa . Existiu no Brasil de marco de 1920 a novemhro de 1925. Foi a u torizadà a funcionar no Brasil desd~ 1888. A principio na cidade do R io Granrle. O decreto n . 16 .993 aprovou alterações eTll seus estatutos, entre as quais a rnudanr.a de, n ome para "National Allgeme·ne Vtrs . Ges". Deixou de trabalhar no Brasil em virtude do estaria de guerra entre o nosso p al~ e a Alemanha. Esta comnanhia de seguros argentina, con, sede em Buenos Aires, operava em nosso oa1s em seguros m arítimos. apesar do nome . Exi~ · · tlu entre nós de setembro de 1919 a dezembro de 1922 . A "Sagres" Comoanhia de Seguros LusoBrasileira," de Lisboa, foi estabelerida no Brasil de julho de 1917 a março de 1934. Jâ e;n 1924 a "Companhia de S eguro~ S'l.gres··. brasileira, h avia encampado as suas operações. Esta companhia dinamarquesa existiu de JU nho de 1919 a setembro de 1921. Fundada em fevereiro de 1881 . E:xistiu at~ .iunho de 1924. " Cruzeiro do Sul" Companhia de S t> guro~ a" Vida existiu de agosto de 1908 _-- Em agosto d•• t!)ll cessou de operar em seguros de vid:1 " ;>assou a denominar-se "Companhia de Seguros Cruzeiro do Sul", passando a operar . ~ .- J

s.• 11 1:11r l 11 1111111111 [llllllllllllltl 111111111111[1 111111111111[] 111111111111::

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North British & MBrcantílB _I_

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Insurance Company Lim ited

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C ia . lngleza de Seguros

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SEDE EM LONDRES

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Fundada em 1809

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Capital realizado para as operações no ê Brasil Cr$ 2 500 . 000,00 ~

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FOGO -

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MARITIMO -

FERROVIÁRIO

ACIDENTES PESS'OAIS

"...

Agentes principa is no Brasil

~

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F. PA HKII"SON & CIA. LTDA ~

Av. Presidente Vargas, 502 - 14. " sa las 1401 /3 ~­ Tel efones: 23 -04-21 e 23-0784

..."

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RIO DE JANEIRO

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56.0 PAULO

Aafncio no Estado de -Aiagôu

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SEGUROS

675 I

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(4:.!) (43 )

143)

em seguros dos ramos elementares . Foi-lhP cassada a patente em 27 de março de 192t. Não confundir com a moderna "Cruzeiro ao Sul", do grupo "Lowndes", seguradora prospera . Fundada em agosto de 1913 co mo nume ar: Mutualidade Vitalicia dos Estados Unidos d•> Brasil. Como SP, vê, é um nome de grande so · noridade . Em novembro de 1920 passou a de nominar-se "Mutualidade Católica Brasileira " encampou todas responsabilidades decor· A " Compar.hia de Seguros Mundial " nasce~> em fevereiro de 1914 . O decreto n. 11 901. de 19 de janeiro de 1916, suspendeu as su ".s opf!· rações de seguros terrestres e marítimo~. aprovando a encampação da carteira de seguros de vida da " Soe . Nac. de Seguros, Pe culios e Rendas " A Vitoria" . Desapareceu em julho de 1927, por ter se tornado insolvente. Veja o numero 6. Fundada em 28 de abril de 1910 . Fõn1 , ., principio, autorizada a operar em seguro de vida. Em 1 de junho de 1921 foi-lhe dada autorização para operar em seguros de acidentes do trabalho. Por ter sido declarada faltda, foi-lhe cassada a autorização para fuh cionar em junho de 1928 . Com esta mutua teve inicio a epidemia dn~ " mutuas", em nosso pais. Era uma das mah

conceituadl's e poude se aguentar até outu. bro de 1942, quando a " Seguradora Brasilei· ra" e em 1924 teve o seu eclipse. rentes de suas operações. Fundada em maio de 1908 . 145 ) A " Paulista de Seguros " teve a sua primeira arta patente em junho de 1906, para operar em seguros terrestres e marítimos . Em maio de 1907, foi-lhe outorgada outra carb. patente, desta vez para operar em seguros de vida. Em maio de 1935 teve autorização para operar também em todas as modalidades de acidentes. Para operações de acidentes do trabalho foi-lhe expedida a carta patente n. 252, de junho de 1936. Em setembro de 1938 detxou de operar em seguros de vida. A primitiva denominação desta companhia era " Companhia Paulista de Seguros Marítimos e Terrestres" . E' uma das mais solidas organizações seguradora, do nosso meio . •<±6) Fundada em junho de 1918. O decreto n ... 16 . 068, de 16 de junho de 1923 aprovou resoluções tomada sem assembleia, de mudança do nome de " Vera Cruz " -Soe. de Seguros Mutuos sôbre a Vida " para Soe . An. Vera Cruz e mudança de sua sede para o Rio . Não obstante tudo isso, em novembro de 1927, era declarada sua má situação financeira e ent rava em liquidação .

A «Revista de Seguros » e a opinião do meio segurador TRINTA ANOS DE SERVIÇO Á [)ISPOSIÇÃO DE UMA

Complelando, em Junho de servi~os

à

pre stados

economia

NOBRE CA.USA

1950, trinta anos de e

o

finança

nacionais

publica ção as relatórios , balanços , contas de todas as Companhia s de

dos

seguros operando

mesmos

documentos

no

Paiz , independen·

bem que a Revista de Seguros poderia merecer a atenção

temente

publicadas no Diário

dos poderes competentes igualando-a aos jornais admi -

Of icial da sede de cada Sociedade ou Representação ge·

tidos validos para publicar legalmente os anuncias, ba -

rol. Tal offerecimento não seria único no mundo. Bem que

lanças e relatórios das sociedades de seguro s.

o

~ssa

prêmio

igualdade nada mais seria da que um justa

pela

continua

visto

de

para

segurados,

petentes

Seguros a

que ,

colaboração

tão

nobre

financistas ,

assim ,

prestada

causa

estudiosos

anualmente ,

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teriam

pela

Re -

va ntag em

poderes

com-

n ' uma

única

Revista de Seguros poderia ser iguala da a sua col·

lega

franceza

1931, dode

foi de

(a)

« l'Argus »

designada anuncias

JOS~

que,

como

jurídico s

A.

desde

orgão e

5

fevereiro de

oficial

de publici.

legais.

Porto

BOTTON

Alegre

DIRETORIA: Presidente Enc. Nelson Ottani de Rezende. Vice - Presidente Dr. Drault Ernanny de Mello e Silva. Tesoureiro - Dr. Jefferson Mendonça Coata. Técnico Snr. Robert C. Han. CAPITAL REALIZADO

E RESERVAS

MAIS DE

Cr$

12.000 . 000,00

SEGUROS GERAIS s•de , Rio de Janeiro Rua da Aa•ernblela 72-5.• pav.-End. Telegráfico "Solidez"

2!1ueur~al

676

de São Paulo: Rua Barão de Paranapiacaba, AGÊNCIAS E SUB AGÊNCIAS EVI TODO

2•-6." PAfS

anda~: .

JUNHO

DE

1950


Sôo Pa.ulo

~

Companhia. Na.cional de Seguros de Vida.

Tr1níô ônos de nobre missão de Previdenciô

In voca ndo a feliz ex pressão de certo auto r clássico de que a seg ura de vida tem po r base a á lgeb ra e po r co roa me nto a moral , infere-se log o do quanto vai em val o r e impo rtância a organização capaz de realizá - lo.

<:<J mpetênc ia e capac ida de de W . A . Reeves e W. S . Hall e tt . Ass im , sob a situa ção dêsses va lore s humanos. a '· S. Paul o" iniciava triunfalmente sua carreira an te o panorama indeciso da prev idência brasileira.

Não foi se nã o pel o trabalho longo e pertinaz das emprêsas privadas que a institui ção do seguro de vida surgiu , para florescer em todo mundo na reso lução dos complexos problemas da previdência. Por isso, quando uma e mprêsa chega à maturidade, recolhe desvanecida os frutos cio experiência, perseverança, êxito de admini stração, na alegria com que se consagram a s colheitas felizes. E' o que acontece à "São Paul o" Compa-

A '' Revista de Seguros", CUJOS páginas muitas vezes se e nriqu ece ram po r espelhar a vida e os otiv1dades da "São Paulo", considera-se a ela irmanada tanto oe!o tempo, como pela comunhão na idea l de se rvir a o mesmo ob jetivo.

nhia Naci onal de Seguros de V ida, que e m julho próx imo completa 30 anos de existência, de cuj o transc urso advem- lhe a grata certeza da alcance do seu se rviço à previd ê ncia no Bras i I. Em março de 1920, por decreto gove rnamental, foi a "São Paulo" auto rizada a opera r em seguros de v1da , dando início à s sua s atividades, poucos meses depois, em 1° de julho daquele ano . Com capital soc ial d e 3 mil contos, realizados 40 % , ou se jam 1 . 200 conros, a "São Paulo" enveredava pel o caminho que a conduziria ao espl e ndo r da situação que hoje desfruta. Trazi a condições que acreditavam a nova sociedade perante a confiança pública, êsse capital moral de inegável eficácia no domínio da previdência Ora, a confiança é matéria prima no seg ura de vida, cujo carúter de engenhosa forma de economia e de econo mia co nsolidada, geralmente a iongo tempo, exige pl e na fé dos segurados naqueles a os quai s tem de confiar o desejo de precaver o futuro. A "São Pa ul o" apr~sentava essa capacidade produti va de confiança , criocia graças aos atributos pessoais e prest ígio das no mes de seus fundadores llue lhe presidiriam ao destino. Nos diversos setores da vida nacional, na economia, na finança, na técnica assecuratória, na in· dústr ia e no comé rci o, já era grande a projeção dos nomes que lhe vinham compo r a diretoria: .losé Mana Whitaker, Erasm::> Teixeira de Assum <;ão e José Carlos de Macedo Soares, assim como no terreno da técni co, i lu st rava -o a comprovada REVISTA

DE

SEGUROS

Daí , se rem d ignas de transcrição as palavras mediante as quai s traduzíamos o nosso reg;)sija, po r oca sião do seu apa recimento: " Iniciou, em julho operações a Companhia Vida a "São Paulo".

próx imo findo , as sua s Nacional de Segures de

A fôrça de qualque r e mprêsa segu radora não es tá no se u ativ::>, e m regra absorvido pel os compromissos assumidos para com os seg urados, nem na re nda , que pode ser, em certas fa ses, insuficiente~ para cobrir as despesas, e sim nos métodos inte:igentes com que se o rganizou, com que trabaiha, e princ ipalmente na ação honesta de administl adores capazes e íntegros. A "São Pau lo" Companhia Nac ionu l de Seguros de Vida fo i organizada por um grupo de b iO· sileiros patri otas, co m a idéia de assegurar aos seus pat rí cios uma emprêsa de seguros de vida com capitais exc lusi vamen te nacionai s, e com uma direto ria composta de brasi le iros residentes no país e ocupando tal pos;ção no mundo financeiro do pai s, que só po r iss::> ficas se inteiramEnte go;·ontido a abso luta co rreção na direção de se us negócios". No se u primeiro ano, isto é, nos quatro últimos meses de 1920, a receita de prêmios ficava no limite de 100 co ntos de réis, porém já no a no seg uinte revel a va o vi gor de ~ ua s poss ibil idades, atingi ndo a Importâ ncia de ó08 :4 7 6$550, vigor êsse que se ates ta va li songe iro ante o dôbro da arrecaoação em 1922, isto é, 1 . 256:833$050, em moeda da época. Pe rco rre ndo rcpidamente todo trajeto que voi aê;se longi nquo 1920 até agora , ve mos que a suu -. rece ita de pri\ m ios se apresenta com uma verba da s mais respe itá\'eis, d e Cr$ 71 . 480. 333,90, em 677


1949. A suo receito geral, excluído o reversão de reservas, elevou-se o importância ainda mais ponderavel, ou seja a Cr$ 88. 135.961,50, correspun dendo a uma médio diária de Cr$ 250. 000,00 . Nas companhias de seguro de vida, a corrente de orrecadaçao de prêmios conduz-nos naturalmente ao reservoté;io da oplicaçâo de capitais às reservas mo temáticas. Encontra-se aí o fonte de garantia das respon sabil idodes do segurador, redundante na gurant1a dus d1re1tos e interêsses do segurado, fonte gera dora da condição v1tal do seguro, onde o trabalho da aplicação de valores, sob o influxo da ciência atuarial, assegura certeza matemática ao cap1tal insti tui do. Const1tui, assim, o emprégo de reservas a arte do segurador que requer mteligêncio, visão, tino prafls::;Jonol, entim, honestidade no grande ~entido de equilíbrio, escrúpulo e vigilância aiiCJda à vontade de realizar e bem servir. Na odmmistroção e gerência da "São Paulo" sobeJam to1s atributos, sem dúvida, os tatôres de sua corre1ra. triuntol. De ano em ano, cresce o produuv1dode dos inversões de seus fundo s, até atingir em 194':>1 o Cr$ 16.318. 657, 1 O. Assim, de perme1o a:; cifras que represent::~m os i ndices de solidez da estrutura econôm1co e do seu potencial fir.ancei ro, seja-nos permiss1 vel o in terferência das homenagens da "Revista de Seguros" que, se regosijondo com os trinta anos da "São

~lllllt

...... ......

Pauio", signifi ca regosijar-se com o prbgresw prestigio do seguro de vida no Brasil . Aos se us diretores, os eminentes vultos nacio· nois José Mari a 'vVhitaker, Erasmo T . de Assumpção e J osé Carlos de Macedo Soares, os nossos parabens; aos que perlustroram postos mais avança. dos dos departamentos técnicos e administrativos da Companhia, tais corno Reeve~, de saudosa mem6ria, Hollett, o grande matemático, já retirado do serviço ot ivo, e Deck, atual consultor técnico, a todos, o pre1to de nosso admiração. Não poderíamos encerrar estas linhos, tece· d ..1ro de merecidos louvores, se m destacar c figura el e Alcindo Brito, cujo inteligência dinâmica fez déle um dos espíritos animadores dos realizações do "São Paulo" . Co;octeriso o otuo,ção de Alcindo Brito o sinceridade de propósitos e constância de suo vontade, fazendo que seu devotamento ao se· guro tra nsborde do âmbito do companhia com que se identif1co poro o cenário internacional, onde d1gnificou o representação brasileiro no Conferência Hemisférico de Seguros. Trinta anos de trabalhos e de experiência saudável j<i consagram o "São Paulo" o idade que nos 11omen> chamo -se de provecta, porém que não lhe iorrmo o ca minho à percorrer, nem lhe retiro o muirc o conquistar, poro fazê-lo honrar, como vem honrando, o instituição do seguro de vida que, em .:Jitimo análise, é quem está de porobens.

11 111 i i 11111 Clllllllllllll tlllllllllllll t llllllll I I I li [lI I I 11 I II 1111 t lI llllll I I., li; i II i It J 1111 111 i II It lI I: ill I li I li t lllllllllllll Clllllllll lllltliiiiiiJI'

A

"'NDEPENDENCIA~' CUMl'A i\iHL-\ DE SEGURU S GElü\JS

Capital subscrito e realizado Cr$ 1 . 500.000,00

"...

Sedé: Rio de Janeiro . Rua 1VIéxico Telefone -+2-4030 -

...

§

"~

"... " g ...

End. Telegr. : "lNDESEGUR" DIRETORIA:

Presidente : Diretores :

VICENTE DE PAULO GALLIEZ FERNANDO DE LAMARE LUCIANO MARINO CRESPI { LUIZ R . DE SOUZA DANTAS

SUCURSAL DE SÃO PAULO

Rua 15 de Novembro, 228 - 2.o Superintendente:

OCTAVIO

PUPO

Tel. 2-6894

NOGUEIRA

Agências em Pôrto Alegre, Curitiba, B. Horizonte, Vitória, Fortaleza, Salvador, Aracajú, Recife e S. Luiz do 'Maranhão

§

:;'illlllllllll[llllllllllllltlllllllllllll[]lllllllllllltllllllllllllltlllllllllllll[lllllllllllll[liiiiJI[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[liiiiiiiiiiiiUf. 678

JUNHO

DI

1950


Interpretações Taritárias DORIVAL TORRES Especial para a REVISTA DE SEGUROS

E'

natural

que as

tarifas em

geral , e em

especial

os de seguros, pela falta de precisão em suas di sposiçõe s,

dêm

quando fere

mot i vo

em

ao

sua

seguro,

pretações

que

a

diverg ê ncias

aplicação . não

raras

chegam

ou

Entretanto, vezes,

às

que

se

verificam - se

do

se

esperar

mesmíHima

ao do

taxa,

em

quando

ca1os

sem•··

exemplo .

inconcebível ,

SEGUNDA,

re -

inter-

do

-

Uma

Comissã o

da

16

Norte,

pouco, resolvendo um casa de interpretaçã o poro apli cação de taxa paro dois ramos industriais, consfitulndo um único risco, deu, a meu ver, um Julgamento errado.

absurdo . Por

ciada

lh o ntes

controvérsias , no

raias

o

gorão

tal

é

motivo,

Tarifa - Única,

de

tenha

zam ao mínimo a

disposições

que

tais,

o

anun-

que

redu -

possibilidade de tais disparates de

Ei s o foram

interpre tação . Se assim não fôr feito, paro o que será

gida

necessário

sem

uma

boa

dose

de

boa

vontade,

(porque

caso ,

Uma

colchaorla

e

uma fábrica

de

m6 -

veis, com trabalho manual, e sem cláusula de cavoco . taxados, em

recurso, devida o

entre seguradores interessados,

divergência aur .. pelo

maior taxo,

o adicional de 50% . Entendiam uns, que a taxa deveria ser o

capacidades técnicos não faltam na meio segurador do

molar,

Pais), será muito melhor que continuem essas «colchas

acrescido o inda do adicional de 50%, e outros, que

de retalhos .. . » , que aí estão desde 1923 .

deveria

Se

os

responsáveis ,

ciada Torifa ~ Única andou

por

ment e

os

pretenderem

lançar

o

nos mesmos moldes do projeto que

vários

anos . .. ,

« colchinhas

de

que

continuem

retalhos » ...

eterna-

que , para

ar-

Bem

sei

que

perfeição

impossível,

acima, é

mas

pos síve l o

em

com

boa

ABAIXO

é

tarifas,

humana-

vontade, como

aproximação dessa

disse

PElA

MINHA

PRIMEIRA : -

ser

confundida

derada

taxa s c·

seus

geralmente

de

MÃO . ..

interpretação para

adicionais,

cometendo,

a

aplicação de

meu

ver,

erros

« Explo-

acham

citado

que

adicional .

não

que

conheço, é

nunca

acessória

de

consi--

fábrica

dr.

não de estofaria, esto

de

fábrica

em

de

1,50% . dos

referência , que

se

registrar.

1%

Entretanto,

a

que

Comissão

ficou

acima

ter

sido

determinado

por

cipio ,

que

não

fo sse feito sôbre a taxo b6sica e seus adicionais, quando Cl

tecnicamente

bá sica que ,

e

é aplicá-lo sOmente sôbre a taxa

certo

adicional

de

acertadamente ,

adicionajs, é o do Ainda

ticado

outro

pela

construção .

deve

ser

O

feito

único sôbre

adicional os

levou

me

referi,

êrro , e

referida

êste

mais

profundo,

Quero

me

foi

p ra-

referir ao

últimc exemplo consignado na circular em oprêço .

Ali

se ve rifica que a Comissão entendeu de aplicar a taxa mini ma ou . em rido

de

1,50%,

depois

de

aplicada

o

adicional

errado,

aplicad:>

a

Tecnicamente, ramos,

faro

de

constituindo

qualque r

um

fugir a

esta

adicional,

ou

seja ,

os

seguros

explosão, contra

incêndi o ,

tenham ou não a cobertura do risco de explosão, pa REVISTA

DE

SEGU ROS

dúvida,

risco,

dois

estarão

ou

se m-

No coso colch : aria ,

em

coso

que em

importando que os

Em

interpreta,ões

dE'

sofismas . . . se

trotoHe

qu e,

de

estofaria,

absolu tamente,

de

de

único

interpretação.

tarifas , não cabem

a

risco

im -

pre agravados pelo adicional de um dêles, e não há qu e

ramas, ind iscutivelmente,

do

adicional

Nesse par-

have r qualquer dúvida,

cobertura

um

adicionais

ticular é que reside a êrro da Comissão.

dando

de

que sem

de um outro com aplicação de adicional .

re sultad a o desaparecimento de cobrança do refe-

ta xa

de

riscos

e

mesma risco

mais

Comissão.

ser

alguma,

postos pela tarifa, embora constituindo a

demais

Interior.

profundamente deve

apreciaçã o

eviden -·

não

sim , unicamente, que o julgamento foi feita pelo prin ..

o que se refere ao desconta

de

pelo ar -

do

Revisto,

haveria

viste

preventivo,

objeta

toxn

do êste deve ser aplicado somente sôbre a taxa básica . Outro êrra , é

foi

taxo,

o

não

absolutamente

hipótese

e

são » , « Secagem » , etc. , o adicional de construção, quan-

aparelh am ento

não

mesmo tem

Membros

nesta

Comissão a

a

De conseguinte,

publicado

Móveis,

fábrica d <> móveis

Digníssimos

essa

consideração

têm

colchooria

1 ,5 0% , e a

um

que

pois

de

Os dais ramas que de

instalados,

composição,

alteração alguma a tigo

em

« Deterioração » ,

se

50%

cobrado

adicionais

o

e

ou

acessória

1,1 / 2%

ciad o

os

estofaria,

integrante

parte

sua

profundas de técnica . Eis a caso, Determinou que fosse sôbre

com

parte

qu e se trata de colchaaria, e

por

QUE

Uma Comissão cá do Sul, deu

circular, a

sem

Pernambuco,

admitir de forma insofismável, que colchaoria não pode

mais pouco, em

porém,

de

consignada me smo nos tarifas.

perfeição .

AlGUMAS INTERPRETAÇ6ES

PASSARAM

maior,

tarifa

fal e• ali DOU

o

a

móveis, o interpretação da Comissão estaria certa, visto

remêdos de tarifas, bastam -nos estas . ..

ment e

ser

Se

anun-

taxa

seria

1,1 /2%

dois ramos

sej am

não

poro mais

e

não

poderia

ambo s o s

50%, não

de segurados

ou

proprietários diferentes. 67 · ~


determinasse

simplesment e

uma

taxa,

-de "t:IU"e

- ciênc1a

Pergunto : Se o torifo, em vez de determinar adicionais,

mais

poderia

seg.uradoras

'O'S

exigindo

o

aumento

se

das

ce-nformaram,

não

taxas.

Comissão julgar pela forma que o fez ?

a

Creio

que

~recisamente

do-se

não,

pois

mandar

apenas

desprezá-lo .

que

cobrar

com

a

o

a

seu

taxa

julgame nto

maior,

designação

QUARTA : -

foi

preocupan-

« adicional » ,

para

ou

E' princípio estabelecido que, taxa maior, de

resultado sobe,

adicionais ,

final,

e,

superior

comum

na

pode,

a

e / ou

naturalmente,

outra

ou

interpretação

por

percentagens,

outras

da

conseguinte,

como

todo

que

se

aplicação

ser

ou

o

praça, e

pertencente

feito

pelo

noventa e de

a

uma

prazo

de

cinco dias), a

determinar

5/8% x 1,75%

para

a

firma

dias,

(dais

Companhia « líder» ,

cobrança

dois

grande

825

anos ,

e

da

taxa

50%

de

de

5/8%

sôbre os restantes 95 dias . Tal interpretação está er-

mundo

rodrssima,

em

precisa.

desprezado

desta

Há pouco, em um seguro plurianual,

edifício

entendeu

seu

acham

um

anos

é a compo siçã o de uma taxa simples ou composta de outra,

sôbre

e,

Não

paro

las .

adicional .

sejam is so ,

Ora,

quais

nem se

forem

me

um

dou

os

ao

segl1r0

têrmos

das

trabalho

de

dois

de

anos ,

tarifas, consult6 -

tem

o

des-

conto de 1 2,5%, é lógico que um seguro superior em As sim, risco

um

comum

das

depósito

com

cascas

e

de

arroz,

engenho,

outros

sem

resíduos,

por

exemplo,

cláusula

paga

de

a

em

95 dias , tem forçosamente de ter no mínimo o mesmo

retirada

mesma

dês te e seus adicionais . Um

exemplo

marcante,

está

consignado

« CALDEIRAS » , sendo

sôbre a será

pois

aplicada

ali

a

caldeira, a

determinado

de

a

seção

da

de

caldeira,

seçôe• da fábrica

ta-

que,

proibição

ta;

não

tôdas

as

ou

por

d ois

ho nraram

em

que

tempos,

deveria

estivesse

achava-me

constituind 0 de

represe ntant es

com

seguintn coso:

o

ped i do

de

de

recebe:

cons-

incidindo

na

um

r isco,

nc3ócios,

f azendas

c

cidade

laticínios

sentada s

e

os

de

taxa s

Entendiam

que

pela

ramo .

citados, tinha

e,

de

cabimento

t enderem

rubr i ca

conjunto

com

ê les

imediato, a

de

dei

três

suas

de de

de

em

ou o

seria

uma caso

ali

farmácia, da

designação 680

po ssíve l

taxa,

um

essa

e,

nesse

sem

que

« Armazem

t ransformaçã ;:,,

ormazem

de

de

coso, fo sse

secos já

dist i n própria s

às

lojas

que

não

em

pre-

o

ramo

Campo » .

Mais

se

es ti-

e molhado s,

estaria

preciso

poucas

N9

rubrica

é

aos

possível

essas

o

disposições

perfei to que~

tive

a

da

dei

espírito

que dispõe a

suas

190

consultas,

com

dia s,

s6bre

honra

de

interpretação

ou

tarifa

a

dêste

Estada,

« EDIFICIOS EM CONSTRUÇÃO » , e

tarifa , o

o

seguinte

que

referida

dos

De

em

nossa

rubrica , embora

faltem

esclarecimentos

orientação

pare<.er :

consignou

precisos

interessados,

sou

para de

uma

cpinião

devemos proceder rigorosamente como abaixo men -

ciono:

a)

de 3 I 8%

A ta xa

r:'lcnt c·

a

te iioi~

e xi ~ tent es

con strução

r.1 0terioi !'.

deve ser aplicada tão só-

propriamente

dentro

depositados

e

no

nado s exclusivamente

a

dito ,

sôbre

terreno esta,

e

D E

« REVISTA

A

a

sôbre

os

construção,

da

mesm a,

a in da

sôbre

mo sô brc

e

desti-

máquina s

SEGUROS »

e a opinião do meio segurador

« Está aí também o

a

razão pela qual consideramos

30 v aniversário da « Revista de Seguros » um aconte-

cimento

anos

de

de

relêvo

trabalho

no

meio

visando

segurador

um

nacional ;

objetivo

trinta

louvavel

di ·

vulgar a seguro . « Com

tiva

os

nossos

efeméride,

sinceros

qu içá

parabens

celebrada

pela

pela

significa-

primeira

vez

no

país por uma publicação especializada em seguros, queiram

instalado

refere à

os

7/8%.

ve sse

nos

perfeita ética . . .

consultas

em

Campo » .

visita

d istintos,

remetendo-a

sempre

a

entendi

as

d e « Afmazem de Campo » , para o aumento da s taxas para

da se

conf ormidade

in-

pagar

da s seguradoras,

ramos

Apólice,

nem

porque,

repre-

ramos

parecer

minha casos,

recusando -se

razão

be -

notifica ssem

três

uma

o

loja

bem,

mercadorias

fazer

exigência

t r ansformar

que teriam

dos

de:

Pois

« Armazem

mercadorias

um

Fui

pa ra

seguros

trê s

con servo ::.,

que

tais

interpretação,

retificação,

para

Em

atendend .:~

o

ho me ns ; loja de

de

mercado r ias.

êl es

seus

in :.tabda 3

pa ra

representantes,

com

as

const i tu íam

dêsse

quais

sôbre

do s ramos

n eg ócio

out r as

que

res pectivas

t os ,

e

dois

in sis t i am

segurados

p ro-

os

parece r

acha va m- se

r es p ecti v am e nte

miu d ezas,

formaram-se

se:J ur .. s,

um

sua

de

diversas

pare ceo·

Em três préd ios sob uma ún !co cumiei ra,

de calçad :·s, chapéus e artigos b i dos ,

emití-lo

de

manter

QUINTA : -

como

de Slanta Cruz d o Sul, neste Estado, quando fui

casos

eu

1 /4%,

bem

não separadas da>

esclarecimento,

rubricas

TERCE IRA.:

me

endeuses

procedermos dentro de uma

qualquer adicional.

curado

admitir

e que d et erminação,

em

de

segurados.

mesmas » . Tal

tendeu

secagem

cobrança do adicional de

feita . « sôbre

sôbre tôdas as

está

cláusula

no

rubrico N • 1 O1'

rifa dês te Estado, e que se refere à

A Companhia « líder» , que fez o êrro, en-

desconto .

taxa

aceitar também

muito

tempo

os

consiga

o

nossos votos de que ainda por Revista

dos

amigos

conquistar

o s louvores de que até hoje tem sido merecedora » .

resolvido

mencionar

tarde

a

tive

COMIT~

(a)

LOCAL PERNAMBUCO DE SEGUROS/

Silvestre

Ribeiro

Galamba

-

Secretário

JUNHO

DE

1950


necessári o s à

pertences

t.!

b) pela s

Não

podem

respectivas ou

c

respectivos

seus

armazens

à

cont eud o s,

para

de seu

necessári o s

construção .

à

o

e

tarifa,

con strução, terreno;

o

que ou

instQiodo.s .

3 I 8%,

e

sim

ou

Foro

d êste

t- ·-.-

1

ru brica parecer,

d eve

pertencentes não que

e

t ra ba lhem es t ejam

lo -

inflamáveis e explos i vos

ser

de

tarifa,

do

às

matéria

Comissõe s

motivo

às

de

em

loco ,

e

que,

regionais .

con sultas

edifíci o s em

3 I 8% , incluindo o cobertura con ~ truíd o s

às

de

máquinas deve

moral

do

E' infração

Dera m

vultoso s seguros

190 .

crei o

parecer

compet i r

a

que

me

re-

firo dêste, o fato de diversas Companhias terem feito

qu e

N•

melhor

crei ~

Noto :

inferior,

Construção misto ou inferi o r, não pode receber

beneficio do

salvo

seg uin te : -

mista

embora

oficinas

ali

em

construção

con st r ução ;

excl usivam ente

c)

da

de

calizadas fora

o

taxados

rubrica s

Galpões

necessários

con stru ção

ser

madei'ra ,

e

instala da s

terminar,

a

até

nas

bem

da

construção,

pela

taxa

d e galpões e armozens inflamávei s

construçõe s, técnica ,

destinados abu so

da

ética

êste e . da

seguro .

por

esta

e

por

muitas

o utros . .. ,

que

não

cre ic na vinda de uma tarifa técnica . ..

-·-a-·-·-·--·--·-··~--·~--·4--·=p=\~·~:::=~=·~·:::::~O~~~O, ~:-·-·-,I Matri z - RUA DO CARMO, 71-4• Andar RIO

DE JA NEIRO

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DE

SEGUROS

681


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li ())

de Janeiro

~~~ l ! )

))

li

682

JUNHO

DE

1950


o

Ar

Dano Moral e o Código Brasileiro do DR. JOÃO ALFREDO BERTOZZI Companhia Seguradora Brasileira Especial

para

Ar!. 91 do Código Brasileiro do Ar e o cimento do Dono Moral .

o

REVISTA

ressar-

do

DE

SEGUROS

dano

decorrem

co rporal ou

se ja

lesões

que

afetem

a

integridade

decorrente de privação do

liberdade

indiv idual ou violação da honro sexual da mulher . Art. 91 -

No

No transporte de passageiros , solvo co municação

em

contrário,

responsabilidade

do

limita -se

transportad or

importôncio de cem mil cruze iros

100. 000,00)

por

a 0

(Cr$

do

a

é grande, figurando lu -

controvérsia

Dire ito,

em

amba s as

1941 ,

correntes; em

kocho logôa e Frederico Sussekind, expoentes da ma QIStratura c.omo

pessoa.-

Brasil,

mi nares

pótna, o primeiro como revuor e o segundo

relator,

estabeleceram

em

acórdão

l• n

Direito,

n · X, Julho-Agôsto 1941 , pg. 366) : « Os danos morais, A

indenização

do s aspectos em

do

dano

que a

tador aéreo ainda

responsabilidade do transpormenor dúvida , a amplitud e de

inte rpretação dada ao art. 91 eventos

pelo dano

em

que

em tela

permite a in -

moral , isso quando se trata

sucumbem

res ponsabil idades

um

não foi estudado .

Sem que ocorro a denização

é

extra - patrimonial

menores,

econômicas

ou

derivadas

de

pessoas

de

sua

sem

cond i-

São

do

ne sse

transportador

conhecimento

indenizou

(I)

sinistros,

aos

ano s,

o

dano s

que

não

d is po sto

vem

estabelecer

pat ri moniais

no

artigo

são

pais

a

premissa

ressarcív eis

comentado ,

o

que

clá ssi co s ress alt e

da

ciência

líd ima

e

jurídica ,

ve nha

nenhuma

1nden1zaçáo

mlnal"

um

q ue a in te p re tação te xtual logro formar .

dano

jurisprudência do

nosso

exigivel

é

objetiVO. »

se m

Ora,

correntes

d1re1to . a

não

E'

qu e,

prova

como

preli-

decid1ram

as

ant1gas Cômoras Reun1das dêste Tnbunal, em 5/12/918, 1mpossJve1 é a avaliação do dano moral, porque, sendo

a

senSibilidade de term 1nada pela organização de cada

Ind iví duo,

tal

tato

repercutir6

d1ferentemente

em

cada

dos que por ê le tenham sido at•ngidos. » Jo sé d e Aguiar D1a s, em seu trabalho, « Da Re s-

15

Cita

o

julgamento

feito

pel.)

insigne Pedro lesse,

no

que

os

fôrça

do

Cimento do dano em

p,ode

se r

cosa comercial dos autores, sob a fundamento de que

de

para

acla rar

(j e

a fac e

pon sabilidade Civil », no volume 11 às pg s. 359 e 360,

D i .,em ~ s qu e o texto legal e interprete -mo -lo p e lo s

pr.: cessos

e

em

qua is

a dmi ssív el ant e os regras jurídicas e o s texto s le gai s .

aplicação

doutrina

~upreino

por não

a

Indenizávei s,

perda

no s

pela

entre 6 meses e

dr, filhos de idades que variam

sao

um

ção ou condiçõe s de incapacidade . o

segu ndo

que

no sso

0

mesmo s U

não

ma .o ,·

v.J aquo, 1 Y~4

t.ca

e scôpo.

Federal,

no

qual

denegou

o

ressar -

virtude de abalo de crédito da

haviam

feito

prova

do

prejuízo

de -

corrente.

sua

a s dúvidas

Êsse é

os

., nbunal

ci vilista

comen tond.,.. :>o premo

de

Jud1C1ana,

brasile iro, o

o

acordOo

insigne

de

21

Clovis

de

Maio

Be de

Tribunal Federal , na ReviSta de Crí -

I,

volume

7 63

pg s.

765, esclarece

a

luminosamente : « A doutrina do acórdão é perfeita em O dano moral ou ideal é re ssarcív e l quando tiver como

consequêncio

doutrino

aceita

diferentes sunto,

uma

entre

tratadistas

George

lesão

nós,

patrimon io l i

tese ,

tamb é m,

estrangeiros .

Ripert ,

professor

é

e ssa aceita

Comentando

0

Foculd .. d e

de

da

0

p: r

as Di -

rei te> de Paris , em sua obra « A Regra Moral nas Obrigações Civis » miada

pelo

dúvida,

uma

rial e o

(pg. 350)

-

Instituto

de

série

casos

de

Edição Saraiva - , pre -

França, em

doutrina : que

o

« Há ,

prejuízo

sem mate -

prejuízo moral estão confundidos , quando

>uce

oo

s. st e ma

' "''a o t

advtado

pelo

Código

Civil, em

Ocs !. e corpo de Manda

o

Lei

recebeu

acórdão,

ma -

O art . 1537

a ano proveniente de ato ilícita.

exata aplicação.

no

sua

parte

decisória,

ex ·

cluir o dano moral, como no caso, é de razão; porque o

nosso

pr. vaçciv montes ,

direito da

positivo,

vida

atende,

e

em

quando lesões

simplesmente,

o

dano

consiste

corporais, a

não

repercussão

na

defo, -

patrimo -

nial que o fato determina. A

0

ementa

do

acórdão

moral.

com

exatidão,

em

futuro

0

traduz,

mostrando-se

pen samento do julgado, quanto à indenização do dano

do patrimônio » . Chironi , o mestre italiano, nega

não

que

demasiado

a existência da direito de ressarcir, àquela à quem

afirmativa,

é

prejuízo moral se traduz por uma diminuição atual ou

O seu primeiro enunciado afirma: -

o

O dano

moral, não é indenizável-.

Essa proposição ab•oluta

po .· Ascol i, Ferrini , Mandiroli, Maggiore e Roveli, con -

dó,

alcance

trariados

ter, pois se desviaria, se o tivesse, de prescrições claros

dano

moral

Para Dano s, REVISTA

não

afeta

o

por De

Georgi,

Hans

Albrecht

pgs . 264 e 265) DE

SEGUROS

sistema

econômico ,

Brescioni,

Fischer só há

Minossi

(A

e

seguido outros .

Reparação

dos

ressarcimento quando

certamente,

ao

acórdão

e positivas do Código Civil .

que

nãa

pode

E' forçosa restringir-lhe o

preceito no caso do art. 1537.

683


O

eminente

erudito

voto

vencido,

atender,

ainda

Tribunal,

ao

própria

Mini stro no

Pedro

sustenta

caso

dano

dos a

resvalo

personalidad e

do

lec e 1·, como regra geral , que essa forma de dano es -

de

se

capa o indenização, sej a compensatório de prejuizo so -

julgamento

do

frid o ,

em

nec.essidode

submetido

que

seu

Santos ,

ao

do

patri mônio

indivíduo .

pa r a

Quando

diz

n

po r

si, e apoiado por grandes autoridades nacionais e e s

é

trangeiras,

cebido

em

perfeitamente

têrmos,

digo

Civil,

entre

o

que

ju sto;

dentro

do

procurou

sentimentalismo,

mas

sistema

seguir muito

do

uma

digno

de

ser

nosso

li nha e

re -

Có -

apreciável

é

vezes

de

lamentável

p or

estreiteza

ins e nsível

a

por

exceSio

repercussão

social

imposta

mental.

A

Em

meu

sent ir,

linhas

o

ge,-ais,

sistema

do

Código

relativamente

ao

do

direito

lesado,

pe rpretado . moral

por

Ao

é

moral .

a

ord e m

para

o

difulÕC ,

liçõe1

pretendemos don :~,

que 01

pelo

comentário do

ser

de fôrça

por quem

maior, que,

artigo

91

ter o

wnicamente ,

do

apl icação dessa

-

reforçar

a

Código

de

parecer

do

dano

o

causar, solvente a

aliás, algumas vezes

nos

parece

que

Brasileiro

somo s

moral,

-

tível

o

apro -

que ,

aOmente,

não

E' regra geral

su -

razão mai s forte, deve ser reparado

Poro

o

reparação do dano

moral, oquêle

que se sente lesado dispõe de ação adequado

(art. 76

§ único) . d)

tal

cível,

Mas o dano moral , nem

não

sOmente,

econômico, como

por

ainda,

de o

a

Por

lesões

se

não

po der

essa a

manto

o

ordem

por não

porta

pelo

tivos.

se

porque

curso s abre bertada

do

rência

poder

insuficiência

especulações

Código

Civil

exclusivamente não

dar-lhe

apreçá - lo

nobilíssimo

corporais

semp re é ressar·

dos

moral,

valor

dinheiro, nossos

re-

d esh on estas,

aco-

sentimentos

af e -

de

afastar

em

os

nos

con sideraçõe •

casos

deformante s

de

(arts .

morte

1537

que

é

mensuração em

dono de

do

Ar e ,

contrárias

não

um

de caso&

uma

trago

midades

(art.

sideração tanto,

valor

de

à

os ofensas

são

outras

indenização o

defo r-

provid enci ando ,

arbítrio, o

tantas

ou

2 9 ) i tomou -se em con -

afeição honra,

aleijões

à

formos

en tre -

de svirt uamento dignidade e de

dano

à

das

casos

(art.

moral,

especialmente

no Código Civil, como de dono

patrimonial, reto,

ou

art .

1553, que se refere irrecursavelmente, a qualqu e r

pessoal. moral 684

Assim,

dono, se

seja na

para

o

capitu lado•

ressarcível, ou -

existem

de

remete

arbit ramento,

patrimonial

espécie

ou

examinada,

não tinha que ser reparado, não

no

meramente o

o

decor-

boio

formo

do

Roberto

di

Ruggiero,

de

Roma ,

é

costume

como

o

a

con-

seu

res-

ilustre

dano dizer,

de

modo

tudo

se

indireto

uma

resumindo

« Não

moral , é

pelo

modo di -

alteração

numa

profes -

moral:

o dono que não implicar n em de

nem

trimônio,

no

p erturbação

pa inius-

tament(] feito nos cond ições de ânimo de uma pessoa . (dôc

moral,

paixão ,

desgosto) .

reilc· Ci vi l, volume 111, O ro , o

(Instituições

de

Di -

§ 93 , pg . 55) .

que lemos

ob serv ado

pe la

aplicação que

se vem dando ao art. em tela 1! , o extensão do pcraçõo econômico ao dano

de

re~

moral.

pois ,

uma

incoerência

na

aplicação

econô micos ,

êsse

indenização

é

reito

e scrito,

encontrando

s6

contra

não decorrem

ress arcimento,

e ssa

qualquer apóio

ou

melhor,

princípio no

dêste

pas ~ ogeirO $

indenização d e

menor idade e, de cujo falecimento

obrigações

de

Código

di · Bra -

sileiro do Ar .

cuja

tros

modalidade

que êle

moral

na

traz

seu

liber

Código Civil disciplino.

Além

f)

produzam 19 e

§§

1538

para impedir o

1543) i dode

o

que

em

insuces-

psicológico

e

Atendem, porém, o essas cons iderações , no ferimentos

ress ar-

O que, não

puramente

obrigação

Universidade

Existe

de

pela

porquanto

subjetivo,

especialíssimos

art igo no que se refere a e) -

ao

sucede,

dano

origem

material,

define

Assim so r do

1538) .

caso

premiua

sarc imen to .

contrário

-

lícito

excuso

o dano proveniente de alo ilícita (arts. 159 e 1518) . c)

ampla

que , para ile repre, .. nta, êsse ressarcimento.

cretização

Com

pelos

ma is

le•e liberar o transportador aéreo do

cimento

exceção.

b)

exceção .

extra · patrimoniais não são atingidos

nos

patrimon ial ou não, deve

veito, por ou precedido de culpo. jeito o

e

seio

o admitimos , desde que, se complete com a decorrên-

Todo dono, sej a

ressarcid o,

ética

mestre que ,

que contém , d ev e

cia do dano ec : nômico atual e imediato. -

irre -

dano,

A irreparabilidade e a

Transcrevendo o profundo'

questio-

Civil ,

po nto

nada, é o seguinte:o)

permis a

no Código como

de

regra

seja

contrário,

aparece

con siderações

reparação

material, seja

ônu~;

do fato.

suas

ilícito

exceção

dt~

Barros . e a realidade material do prejuízo sofrido , q ue individualismo,

afirmativa

ato

po rabilidade do dano

em

rações, como pondero a Snr. Mini stro Hermenegildo de muitas

seja do

mediana

suo essência , porém, que pode levar o « torp es exp lo -

do

siva

dono

pode estobe-

~. eria,

pois, aconselhável, a

fim

de evitar a

dis ·

crepôncia dos textos

legais , a

revisão do disposto no

art.

Brasileiro

do

91

do

Código

ficass o ressalvado, de proc e dência niais, das

de

como em prêsas

indenizações

medido

Ar,

afim

de

modo cloro e categórico, a de

alto

transportadoras

por

donos

proteção e

que, im-

extra - patrimoaos

interesses

consequenfemente

dos:

seguradoras o quem cabem os riscos inherentes a Que ramo de atividade. JUNHO

DE

1950


Em mais de um quarto de século de existência a COMPANHIA INTERNACIONAL DE SEGUROS vem mantendo, como um símbolo, êste lema que justifica o renome de que goza. Desde sua fundação Lquidou, com a máxima cor~ reção e solicitude. cento e vinte e nove milhões de cru~ zeiros tendo const!tuido reservas de mais de três de~ zenas de milhces, pa ra vêr sempre p roclamada sua Competência, ldoneidade e Segurança. D:RETORIA DR . CARLOS GUINLE C \RLOS O . R . GU INLE DR. ANGELO MARIO CERNE DURVAL LOPES REIS SEGUROS JJE JN CI':NDIO 7:E TRANSPORTES ;:" AUTOMOVEIS 7!E VIDROS ACIDENTES

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JUNHO

DE

1950


A Administração nos Emprêsos de Capitalização NEWTON J. L. MENDES

, ' E'

bat o

deveras

uma

seu

~speCial

de

desenvolvimento

críticas,

o

por

não

que

é

modo

pelo

capitalização,

inicial

até ,completar

organização,

~

irilpres-si ona.n t e

companhia

fases

se

fação

no

dad e

qual

passando

verdadeiramente

totalmente

a

impossível ,

para a REVISTA DE SEGUROS

sua

formo

devido

a

Sem mese ~·

a

aprimorados

eco nômica

e

Fatos

e

tinácia

por

guma,

tôda

se

parte

de

com

e

Ocorre

a

do

Dev e

em

dirigentes, irá

sem

avant e

e

e

de

não

de

sua

e

per-

dúvida

ter

um

nos

ou ou

caut e la,

fazer

resolver

as

al-

desen-

da

a

entre

seja,

a

com

dúvida

um

int er pre -

nos

forma

e

p rocess o s

inconciliadora

resultando

si mpl esmente

uma

contradições

ou

do

homens

ramo

outros

capacitad os,

paro

males

que

co-

não

caiam

à

com-

funestos

Além

tet

disso,

c:.m o

paro

devem

o s dirigentes

de

auxiliare S fúncionQrios ' de

que

possam

os

me smos

uma

fibra,

emprêsa

competentes

desempenhar

com

passo

colaboradores entendidos !efícios

de

cheque

não

como

no

e

seu

quadro

honestos,

uma

pois,

a

mal

formada,

moral

negócios

sumamente

da

os

portadores

mês

o

princíp i o

que

mente, é

manter sem

esfôrçc.• zação

e

mais,

sacrifíci o

eficiente

Contando formad o, dutores,

urge

e

e

ganhar

em

os

troca

gad a tos,

se m

distribuídos

com demora em

e

novos

que

primeiros do

surgir

co·mpensadores

negócios

serão

indiscutivelmente

em

princípio .

sã o

feita s as

isso

por

vários

fazerem

e

rea -

trarão

seu

pela

de ~

Quer

pela

produções .

fatores,

a

lançar, por

mão

dentre

alguns,

sorteios

de

às

pagar as

êsse

resulta

nitido

a

está

desequilíbrio,

saques

acima

cobranças

de

pois ,

que

não

as

dos

no s

obri-

elemenespe~

e

entrou

de

e

como

comissões

são

ou

se vê

nunca

rescisão.

forma

descritos

primeiro

que

próprio

normais

provável

pois ,

ela

comissões

saques

na

o

no

influirão, por certo,

paro

dinheiro

mesmos

amortização.

companhia,

d o nde

feridas

de

da

um

contrariados ,

das

adiantamentos,

Exemplo cesso

negócios

desistência

aos

qu er

entrará,

e

sempre

segundo

se

pro-

os

cha-

superiore5

mês ,

das

re ·

pr;oduções.

Entretanto aguardar

em

ne-

suas

ope -

por

Em

respon-

esmero todo organi-

não

vários

porá

uma

afim

a s comissões

ventura

sintese

pode

meses

é

se

não

fator

companhia

de

e

chegar

esperar

a

um

adiantamentos

houver

as

prejudicial

sabidas

como

se

e

equi pagos,

rescisões .

verifica

em

quasi tôdas as emprêsas , devido a adotarem um mesmo si stema

contraproducente

logo

pois,

não um

mês

e

deficitário .

compsnsação

equilíbrio

razoável

após

mês,

se

quando

uma

emprêsa

não

ser

por

produções ,

exemplar.

então,

nos

demais congêneres .

como

gasto s excessiv os

líbric• quanto

uma

mais

produ ções constantes

isso,

homens

com

meses

a

segu inte E ssa~

quanto a

sáveis deve m ter em

títulos

entusiasmo

êsses

a

logo,

ma-

rações. Afirmo

os

de

hc mens

ba se,

às

de ao

companhia,

os

cc mpanhio ,

sem

prejudiciais

venda

exa-

ter como

admini strativo,

parte

apresentará

duvid os os,

emprêsa,

a s consequências,

administra çã o

sO mente

também ,

gócios

inicia l de uma

en -

a maneira da chamada produção « forçada » que obriga

't idã o e p ertinácia os problemas qu e hão de aparecer . Ésse é o

a

deficiência

mados

panhia.

idonei-

para

sistên cia dos subscritore s de tftule>s, quer também

ciais,

em prês o

profundo

cuja

contribuir

devido

planos que as

negócios

p rejuízc,

di-

admini stração .

a

lizado s..

resu lta

dirigentes

grav ís simos

não,

agir

questões.

emprêsas

erro s

agir

ter

nhecedores

período

honestos,

po ssam

emprêsa,

Explica-se

trabalho,

deve má

dese mbaraço

interferência

internos

a

houver

espécie

geralmente

ocasionando

dis so

no

seus não

tôda

rigidos,

se

autonomia

surgem

não

para

do s fotos,

como

sua

nova

Seguem-se

segurança ,

burc crático

tação

o

base .

necessária

presteza meio

que,

emprês a

vo lvimento

quanto

uma

financeira.

preponderáveis

formação

E'

previlegiada

o

convince nte,

de

situ ação

Homens

profissional

embargo,

é

sempro ob stáculos que a impedem, ma s, tamb é m chegar uma

e

grandecimento da emprêsa .

de

existir

c c~mpanhia.

9a

moral

o

q ue

é

de na

repetirá

espécie

alguma,

despesa e receita, essa

deixa

meramente

deficiência,

de

se

a

interessar

impossível.

Poro evitar se melhantes casos é necessário que as sua

administração

eleme ntos

categorias,

interna

cha mados

conforme

a

prc orien -

« REVISTA

A

produções

cadação cio

D E

men sai s

da

sejam

cobrança

existe nt e

nas

enormes,

possa

emprêsas

para

comportar de

que

essa

a

erre ·

deficiên ·

capitalização .

SEGUROS »

e a opinião do meio segurador « Con s:deramo s a

REVISTA, DE SEGUROS a

pion eira

d a divulgação de estud os sobre seguros no Brasil. lnesti· moveis panhias

REVISTA

serviços de

DE

tem

Seguro s,

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publi caçã o

dados

SEGUROS

os

prestado

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o uridos d edicam

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que

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seguradoras » .

AlEGRENSE

Diretor

687


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Bel em - - Pará

JUNHO

DE

1950


A LENTA EVOLUÇAO DO SEGURO DE VIDA NO BRASIL Renato de Alencar Esoecial para a REVISTA DE SEGUROS A instituição do seguro de vida entre nós comecou beneficiando os senhores de escravos, pois que , ~à mente os cativos eram objeto de seguro de vida . O homem livre, de profissão liberal, o militar, ma ÇJistrado, fazendeiro, comerciante, professor ou industrial não faziam seguro de vida . Era proibido por lei e julgado imoral pelos costumes . Além do mais, contra as leis de Deus. Só o negro cativo, a "peça", o animal com forma humano e côr negro , podia ser coberto com uma apólice d~ seguro de vida. E houve. no Rio, uma Companhia que foi mais longe nos suas restrições, só aceitando seguro de vida, se os pretos escravo~ usassem medicamentos homeopáticos ... Isso lá pelo ano de 1854. No ano seguinte, porém, surgiu uma outra emprêso aue se destinava a seauror contra a mortandade (é diferente de mortalidade) contra a mortandade de escravos, mas que também aceitava apólices sôbre a vida de pessoas livres. Mas. como era de prever, somente os escra vos eram levados o fazer os seguros de vida por in terêsse de seus donos. Este o principal motivo por oue a instituição encontrou tonta dificuldade poro desenvolver-se em nosso país . Qual o branco ou c branco, o senhor ou a sinhazinho queria permitir equiparar-se a negros de senzala? O preconceito era fatal. O seguro de vida só teve certo desenvolvimento no Brasil depois que a New York Life" e a "Equitable" se lançaram no mercado; deixando essas emprêsos o campo do seguro de vida por motivo de leis brasileiros que obrigavam os emprêsos estrangeiros o aplicar no país suas reservas matemáticos, ambos se despediram do Brasil, su rgindo os duas mais antigas seguradora> do ramo vida no país: "Su l América" e "Equitotiva". Depois dos duas emprêsos citadas, surgiu o " Previdência do Sul", com sede em Porto Alegre . Como sucedera com o "Sul América" e o "Equitotivo ", também o Companhia goucho adotou sistema de sorteio em suas apólices, modalidade que extinguia logo depois, o exemplo do que também fizera o "Sul América", mantendo-se apenas no "Equitotivo", até ao presente. A "Previdência do Sul" sempre se caracteri zou por •Jmo administração cauteloso, limitando os seus negócios aos Estados do Sul e só on1c1ou o ex· pensão de suas operações depois de 1930, com cêrco de 25 anos de existência, sólidos reservas e uma carteiro firme . Em 1920, ao ser fundado esta REVISTA, iniciava os seus negócios uma quarto Companhia de seguros de vida fundada em São Paulo que tomou o nome do grande Estado: o "São Paulo". Essa emprêsa teve a felicidade de lançar-se no mercado de seguros de vida, quando já não 1nais proliferava por êsse grande país a epidemia. das Mutuos . Moldada em bases modernas e tendo à sua frente técnicos e elementos especializados vindos da "Su·l Amédca", a companhia de J. M. Whitoker, E. Assunção e Embaixador Macedo Soares. R!VISTA

DE

SEGUROS

progrediu ráoido e merecidamente, firmando-se no conceoto nacional como uma dos nossos hoas e>rQaniza cõe~ seourodoros exclusivamente dedicada à protecõo à família . Vieram depois: "Seguradora Brasileira" (exltalo-Brasileira) de seguros oerois. também com carteiro do ramo Vida ; o "Metrópole" , recentemente fechado pelo Govêrno; o "Colo om bio" . de ~eguro s gerais e uma carteiro Vida, o " Minas Brosll", com sede em Belo Horizonte, o "Corcovado", e o "In ternacional". ambos com carteiro Vida muito recente, completando os anteriores de ramos elementares. Completa o REVISTA DE SEGUROS o seu 30. 0 ano de existência e, neste longo espaço de tempo, só tivemos sete emprêsos o aumentar o número das seguradoras do ramo Vida , sendo que uma delas se malogrou . Assim, estamos hoje, no Brasil com nove Companhias explorando êsse ramo, q uatro de los operando exclusivamente em vida e os restantes conjuntamente com outros ramos . Diante das imensos possibilidades do país, re conheçamos que é muito pouco . O mercado bras i· leiro dêsse ro.-no é inesgotável e suporto ainda, com .,.,uito vontog~m . maior número de seou rocforos . sem o que permaneceremos indefinidamente classificodos como um dos povos moi~ atrasados em ma téria de previdênc ·o . E' verdade que o IPASE (lnstitulo de Previdên· cio e Assistência aos Servidores do Estado) vem conseguindo realizar em tôdo o extensão do território brasileiro um regular movimento poro o exíguo tem ao em que opera; mas, sendo organização, de natu reza estatal e não sendo suas tarifas sob os funda mentos das que orientam os Companhias privados, não o incluímos no meio dos emprêsas propriamente ditos, com apólices incontestáveis o partir do emissão e oferecendo seguros até aos sessenta anos de idade, em qualquer dos classes . O Brasil já dev ia apresentar um movimento de de vida muito maior . do que o registrado pelos Companhias nacionais _ E' incrível o número das pessoas, mesmo as residentes nos maiores cidades, que não possuem uma apólice, ou porque jamais se seguraram ,ou pelo fato de estarem caducos os seguros . E' insignificante o número de corretores ou agentes do ramo, quase todos biscoteiros, amadores, semi-profissionais, o que determino o pouco desenvolvimento do ramo Vida em nosso país.

~eguros

Está provado que o comércio de seguros de vido depende do maior número de agentes profissionais vivendo exclusiva mente disso _ Se não há grande número dêsses ongoriodores o produção será sempre insuficiente e deficitário em face do população absoluta . Nestes 30 anos de existência do REVISTA DE SEGUROS, o progresso do seguro de vida no Brasil , ainda não é relativo ao aumento de suo população, 'lem ao dese nvolvi mento de suas riquezas. 689


SEGURANÇA

ABSOLUTA

Autorizada a funcionar no Brasil pelo Decreto n' 3. 224 de 23 de Fevereiro de 1864. Capital e reservas livres declarados e realizados para operações no Bras il.

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' 690

i

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I

f

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;:; ::;

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End~::: ~,~''~~~u A

I j I

,li

F undada em 1938

S E·G U INCE~DIO

:O

S , O. E

·· ,. ··

._, J:i

· ·i

I

E

L~~~~~~~~~ :.~ ~..~1 . , JUNHO

DE , 1'9SO


~

.... '

·

.'um

..

·•

• exemplo a segutr LUIZ MENDONÇA

IDo

«Comité

Local

Se~uros»l

Pernambucano de

Especial para a REVISTA DE SEGUROS

Assinala - se,

êste

mês,

o

transcurso

do

do

nica

trigéssimo

seu

ramo,

ou

a _ de

familiarizar -se qua~do

aniversário do fundação da REVISTA DE SEGUROS . À

nada com os principa is a spectos do « metier» em que

efeméride já é imo~e~te f - c_om e~eito, um toque que lhe confere o caráter de fato alviçoreiro : fixo , no

mourejam;

~ turso

de uma benéfica atividade, 9 dota em que se um

> completa

largo

pedodo de

que fico

acontecimento .

:Trabalhar,

adstrito

o

significação

do

anos

a

fio ,

em

·' do de já constitui um mérito. cada da

.

·~

RE'fiST~

Todavia, à

.

.. -

"

uma ~· obra,

na

que,

<I

I

de ixare m con -

principai s uma

mol e

elemento s que Ignara,

ou

entram

quosi

na

igna ra ,

grande extensão do pa is, integra a

classe

Essa mesma mole é que torno difícil

Portanto, afora o m_érito que_,em si já encerra o prolongamento, por trinta· anos· sucessivos; de um tra balha dedicado a uma causa elevada -

De tôdos,

do

REVISTA DE SEGUR09 -

,wJ

se

cializado em seguros.-

a uma · dúzia , talvez, ~ número

promol)p . dp . in ici91 Lvo individual .

por

iniciativa ind ividual no campo do periodi smo e spe-

ó

cia vem e~p~'e'star reolcé .

• porém, apenas uma ,-- o

alguns,

e espinhosa , por não lhe oferecer estímulo nem apôio,

ver-

DE SEGUROS uma outro c,ircunstân-

Entre nós ;· a'tlnge

em

os de

dos securitários.

t~rceiro dé-

;.. dos publicações especializados em seguros .

eis

composição

o prolongamento,

· no tempo, de uma jornada empreendido r continuádamente,

ment.os,

ininterrupto trabalho .

' Mas, não é tão somente a isso -

alheiado ~,

venceo· da suficiência dos seus dois dedo s de conheci -

seguro

V:ISTA.

realça

DE

o

SEGUROS

o do difusão

efeméride que agora

celebro ,

ainda

essoutra

a

RE -

circuns -

As demais, ou são

tância : . vem mourejando ela, .em tôdo a . sua existên -

órgã o s de eiitidac!le~ ' de classe, ou são publicações - por-

cia, não com o auxilio diretó · de uma entidade patro -

~eguros;

·ticulores de compónhio$ de tado

por

uma

autarquia,.

~

TQI.

u.mo outro é edi ,o

desinterêsse

que

cinadora , nem com o recurso fácil de ler, ao alcance dos mãos, uma burro bem provida, mas graças, exclu -

se voto, neste Brasil, ·a êue ramo de atividade edi-

sivamente, à

torial,

iniciativas que

reno sóforo, duro, hostil, em que é difícil medrar ou

surgem no campo i deuo especialização publicitário, que

subsistir o gênero de atividade o que ela se dedico .

tal

é

o

falta

constitui uma façanha revisto

de. ellimulo às herc~ ! eo,

ter-se

uma

de

pc!f!e

lapso

de tempo consideróvel .

vlsto que, sem o bofejC! !le

inegàvelmente, o manem

custeio ,_ vó .

hauri~,

Já se disse, algures, e com absoluta razão, que

um

«o seguro é ciência em seu conteúdo e comércio no

Principa lmente uma

re-

sua atividade ».

~mo

arco bem fornido ou

" 'lchnlvomente

dos

frutos

de

um trob'o lho custOJO e diflcil, 'ps seus elementos vitais; a seiva que lhe dê vidQ, qv• lhe assegure a

exis-

tência.

Dessa premissa -

em seu conteúdo como ciência do

seu

o seguro é ciência

uma outra decorre inevitàvelmente:

preciso êle, o

desenvolvimento,

de

seguro, em difusão,

prol

de

E' possível que haja, 09 lllenos nos mais desen d~;~

seguro nacil;lf!OI, uma louvável cor-

rente sempre . decidido o

empre~tqr opÔio às iniciãti -

tas que visem contribuir poro

UfiiO

maior difusão, no

mesmo

irradiação,

de vulgarização dos seus princípios técn icos, das suas ( peculiaridades,

das

suas

funções

no

complicado 'me·

canismo econômico-social do vida moderno .

volvidos centros

um Ier-

circulação _por

sem o potrocfnio de u.mo e11tidode que respondo pelo seu

ação individual, exercitado em

/

E o <on -

clusão? Sim, qual a conclusão o que poderemos chegar nêsse silogismo,

mal

arr~njodo,

é_ verdade, mas nem

/ por isso menos lógico?- A de que, entre n6s, se quisermo~

conduzir a

instituição do seguro aos níveis a

pois, de todo o vasto cabedal que a teoria e a prá -

que elo deve com efeito alça r- se, cumpre-nos, eviden-

tica

temente,

do

seguro

oferecem .

Contudo, fora

dai,

trans-

postos os limites dessa reduzida esferÇt onde - se <situam OS

nossos

descaso, até

principais centrOS, O que se registra a

mesmo

peito a

tal

Indiferença, o a

hostilidade espécie de

alheiamento e, a

tudo

trabalho

I

e

O

por vezes,

quanto editorial .

diga

res -

lnfensos,

tôrno que,

de

promover tudo

u'o

quanto

mais lhe

intensa diga

divulgação

respeito.

em

E oxalá

se o tentarmos, saibamos apreender o exemplo

que, com o celebração do seu trigéssimo anivers~rio, nos dó a

REVISTA DE SEGUROS .

Exemplo de Perse -

verança, de constância, em contra-ste com o de desâ -

uns, por predisposição idiossincrásica, a uma atividade

nimo,

intelectual mais avançada; indiferentes, outros, por os

vá tias publicações de -existência efêmera- que, de quando

não ter ferreteado a

em quando, surgem no meio segurador naciona-l .

necessidade de dominar a

téc-

a

que

estamos "ho'bituados, oferecido

pela s

691


.•

®®®®®®®'~ ·~·~·~~~·~·~·~ ·~ ·®•®•®®•®•®•®•® • ®•®•~·~·~·~·~·~·~·~·~·~G·~·~·~·~·~ ·~·~·~ •® • ®® •® •® •® •®•~·~~·~·~·~·~·~·~·~·~~

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Rio ··JUNHO · DE

-lUO


Garantia de . Renovação versus 'Lei do Selo? LUIZ ANTONIO DA COSTA do Cio. de Seguro s Lbe rdod e Espedal para o REIIISTA DE SEGUROS Flnolmenle, 'on soguimos quo o De partamento No Seguro~

recolhe

seja ,

o

Primeiro

Conse lho

de

Contribuin-

pondo

tes . Que be nefi ci o advem a nós, seguradores, da dls -

rirmo o diversas interpretações que o meio segurodof

cu nã o do que si gn ifica «aceitação)) no O . L. 4 . 655 ?

<ionol

de

conclui o. do por

Privados

Portaria

complelo1 assim

!.Ombro

de

n•

8 de

que,

dúvido o o)

Capitalização,

e

6/5 I 47 , e scloreceue-o ogoro ,

poderemos

Embora

estej amos

certos

e

apresentemos,

dentro

de

nosso convicção, carradas de argum!!ntos faYoróveis a

q ui n:r:e

determinada interpretação, colidem tais argumentos, no

renovar aquelas

Primeiro Con selho de Contribu intes, com os pareceres de

emitir apól ices

d ias depois de co,.eçado o rlsco 1 b)

sem

novo s

seu s membros e, qu e nte ,

que, c) a « Garantia de Renovação» 6 facultat iva , isto

corramos aos pareceres dâ$se órgão e vejamos o que

é,

fica a

critério do segurador lnch.of- lo em qualque r

apólice e d)

só é necessórla a emissão de Garant ia

h6

esboroam -se

d ivergências, o

po r completo .

« aceitação ~,

considerado

é

ae

fr•

em que lenlla sido aplicado a «Garantia de RenoYa · são » op6o 30 dias de vencidas e sabemos, também ,

publ icado no <Diório

do

que é

Dêue

acórdão

re-

modo, n•

22.909,

Oficial > de 2/12 / 48, depreen·

Provisória quando o segurador não tiver completo co -

de -s" se r aceitação o in icio do risco . Senão vejamos,

nhecimento

o

do

risco

pecliYa apólice

ou

tempo

poro

emitir

o

res -

(casos comuns) 1 6, no entanto, obri-

seguradora

em itiu

em

setembro

apólices

Iniciadas

em og6slo e, justificando o recolhimento efetuado em

gatória a emissão da G . P. nos casos abrangidos acima

novembro

pela aHneo « a ~ e «b» quando o segura.dor não possui

representação

a

apólices emitida s e a ceitas em setembro, o prazo para

proposta

devidamente

assinada

pelo

segurado

no

(2

meses após é

a

emissão)

improcedente,

de

disse que <a

vez que sendo as

primeiro caso, oú o aviso de renovação no segundo,

recolhimento do imp6sto, iria até 30 de naYembro:. 1

isto at6 o dia do inicio do seguro .

discordaram

Ficou , assim, devidamente en:larecido um

assunto

que hó muito devia tê -la sido, ma s, criou -se um n<I'Va

dessa

justificativa «sob o fundamento de

qu e 16das as apólices tiveram o

início do risco em

dolos ante rio.res a setembro, não sendo cabível que a

«caso:»: o do recolhimento do sê lo .

revi são e aceitação das referidas apólices fossem pos ·

do

ieriores à data em que co.meça a responsabilidade da

sêlo

(Oecreto -le.i

109, nas notas 1'

Determina a lei 4 . 655 de 3/9 / 42) no artigo e 3 4 , o seguinte :

seguradora »

o

Sr.

Delegado

Regional

Conselho de Contribuintes -

« 14

O

-

impllsto é devido no momento da

ace_itoção « 3' -

da

apólice

e

seró

no

arreca -

acórdão

feito até o último dia útil do segundo

Primeiro julga·

publicado

D E

no

« Di6rio

SEGUROS »

e a opinião do meio segurador

mês subsequente ao em que tiver sido

a~eito a apólice>.

« .. . apro%-nos /

2 3 . 281,

~tREIIISTA

A

O recolhimento do i.mpllsto deveró ser

A definição do têrmo «aceitação » empregado no

o

rom provado a infração e multaram a seguradora .

pelo s êgurador ~ .'

do'do

e

nessas cond ições

enviar-lhes a s nossas sincera' con -

gratulações pela efeméride, teslemunhÓ do ininterrupto

nota supra, tem lido, por parte de entendidos no as -

esforço

sunto, variadas interpretações : acham

do causa dos seguros em nosso pais e merecido prêmio

uns que aceita -

de

ção 6 o momento em que o segurador recebe o prêmio

de

devido

ponsóveis.

pela

apóli<e que emitiu; outros, afirmam que

apólice e outros, ainda , dizem que aceitação é o

momento

gurador

em

que

emite

a

o

risco

se

apólice

inicia .

após

Mas,

iniciado

o

$e

o

risco

se-

com

orientação

inteligências

seguro

e

posta•

eficiente

a

dos

serviço

seus

Res-

«Quer pelo eficiencia dessa orientação, quer pelas

a a'eilação é o momento em que o segurador emite a

uma

brilhantes

excelentes a

colaborações

nela

publicadas,

consideramos

REVISTA DESEGUROS uma publicação de inestimóvel

utilidade para os Seguradores Brasileiros

e a provo

base na Portaria n • 8 · e tem o pra:r:o de 30 dias con .

dessa nossa opinião est6 na própria comemoração do

lados da data da emissão paro receber o respectivo

seu 30 9 aniversório, cujo marco, tão brilhante, não teria

(Portaria 11 de 517 /49) qual

sido atingido caso eua Revista não tivesse, durante lodo

prêmio do segurado delas deveremos

levar em

consideração para fixar o

Não compele a divergências

REV 1ST A

DE

finalidades ~ .

nós afirmar qual das interpreta -

. çõe·s · 6 a aplic6vel , mas sim ao órgão que soluciono as

esse longo tempo, preenchido inteiramente as suas alIas

prazéí do recolhimento do sêlo ?

havidas

SE-GU RbS

entre

o

segurador

e

quem

Companhia CONTINENT A.l de Seguros (a)

Lult Estevea -

Diretor

693


Ol.ic\ol ~ ,de : 18/2 I 49. obsp~ÇI · Se '!ue . 4:oceitoçêio> é o . . j .. lgando , !ato,• ,- 1dli,ntlcos

apólice

emitido.

Nesse

acórdão,

insistia

a

~~ t i,J.iq11e

concl~·õ~ , ~ivers.u ·,.

não ·obs'tante; · foi- Ó ·qui ~~~ 'õntec·e~ - nó~-- ãóc't:

mcimento · em que·· ó · seg.uráda·- recébe - do segurad or a · ' rê s -

dãos supra .

segurada

apólice de seguras é

Qual o critério que as seguradoras deverão ado-

caracterizado na ocasião do pagamento do . prêmio pelo

tar? Conjugando o Portaria n° 8 toin o n° 11, che-

que « o ato da

aceitação da

segurado, contando-se da í o prazo para dos

i.mpostos »

mas

o

Primeiro

b~ in!e• ._ co-;,bfnando os -artigos

garemos à con-clusão de que o ctitério mais indicado

recolhimento

Conselho 1.433 · e

de

consiste em se fazer o recolhimentõ baseado ~o !loto da emissão do docu.mento, 'Se m· · J~ejÜfzo · p~;~ ·· ~ . se-

Contri· do

1 : 499

se dó a aieita~ão . da apóiite pelo segurad~ é aquel e .

guradora e para a Recebedq.rid.' Óizéni~s 'sêm ' prejuix~ · para a segurad ora por~u·e ··se'·' iem •· 6o ·'- ~i·c;~ ·.para ·. ~~_'·

em . q~e _êst~ . recebe_ . t_al_. documento:. do seg urador» . e .

colher tem obrigatoriamente. 30 parb 'cobrat 1•. se i;'.i'd~s ·

Código C,i~il e considerando . « que o momento em qu e

'

« q~e· êste m_omento coincide COS!Um~iromente ~om o de;; pagamentó .do __ prêmio » julgou que << do momento

os 30 dia s a apólice

da _ent,rega da . apólice ao segurado começa o correr ·p~ozo de rec;olhimento. Cfe que trato a nota J ll

seria

canceló:la a

.

l

.

oin~a

estivet pendente, poderó

temp ode não fazer & re<olhi..;enlo que"

devido .

~ ·- - _J

o

d~ . ~,rtl.go

1 09 .. da tabela anexo ao D. L 4. 655 » .

Se ·a p_rime ir:> ' Conseiho

~ que c'~ncl~sõo chegou o leitor dos pa receres ac.ima.. rransc;itos?

risc~

Aceitação é

a

d~ entr~i'ia ·. da . apólice guém sabe: ne.m m~smo . o .órgão questão pois, não ~ s..' admfte, qu~

i~icio do segu~ado? Nin-

data

ou

a

do

~ie

,,.: ._

Conlribuinies · r~legoii'é''

a segundo plano o d,finição de «dceitaçãÓ » e - ~dó~+

e~p~ze'm~s• . 'temos 'cerieza "de quê : ~bor~edmentos par~ ~i · ~ .·par~ as seguradorcis . ' Q~ousque tandem abu;ere' patienlia no's tra, 'diria '

tosse o critério que evitaria

que soluciona essa o mesmo preside-nte

. t..: •.

~

Cícero . :.

·

.

.'

,

.

t~---~~~~,._..~...-.c~~~ ·

I

I I I I

,,

ALLIANCE ASSURANCE CO., LTD.,

v .

ESTABELECIDA · EM . 1824

OPERA --. Seguro; de Fogo, Marítimos, Acidentes .. c;le ' Á~tombv~<:ls . e Lucros Cessantes

________ __ __....... I. _,, A .PA T RIA RCA'' ~ AGENTES GERAIS-WILSON, SONS & CO., LTD. Caixa Postal, 751 - AVENIDA RIO BRANCO, 37 ,- Telefone -2~-5988 . _ . _ .._..

'~~.._.._.

,~--~.._.-,

ê1 !11111lll lllt l-lllllllllllltllllllllll llltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltliiiiiiii1Uitllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltl111111111111tlllllll~

;::;

::

;::;

E-.,.

COMPANHIA

DE

CaJ)ital Subscrito e Realizad11 . Aplicad11s em lmBveis e Titulos Sinistros pagos . . . . . . . . . Capihl vincllla:h pua ganntia Reservas . . •• . . .

SEGUROS GERAIS

. . . . .. . . de Renda. . . . . . . . . da!! operações . • . . • . . .

Cr$ ·10.000.000,00 Cr$ · 8.730.725,00 Cr$ 16.490.462,20 Cr$ 5.000.000,00 Cr$ 3.215.53'3,00 .I

====

"

i .

~= ·

-

;==

p

Pes._ soai~

-.~espÇ)ns~bilidade

Civil Aeronauticos ·

;::;

~

~

Transportes Maritimos e Terrestres -

;.

'

OPER·A EM SEGUROS DE: Fogo -

;::; ==-§_ .·

i5 · ~

·

,.,· ~_: :

Acidentes

~utomoveis

. -ª='"., . i~ ·.!

z:=_

-

;::;

~=-

T ,:E : LE ;FO . N ' E:

;::;

i ~

-~ , . , . ...-~.~.~

Séde : São Paulo .. Rua formosa, 409 Caixa Postal, 207 • A _ -

Er1d ... Telegrà'tico

Sucursal . Rio da Janeiro-Edif. lpiranga __

-.:eJ,ef~ne, :

3-4157

~ r.

·

ÀPAi"RtARCA... »

..

I .....

·= : ·.

-Av. Presidente Robsevelt, 126 • 7. andar

42-7104 End. Telegráfico :

0

• APA TRIA,R CÂ :

~h

,,

~·:

5tlllllllllll t lllllllllllll t lllllllllllll tlllllllllllll Clllllllllllll t liiiiiiiiiiiiUIIIIIIIIIIII t 1111111111111 tlllllllllllll t 2111111111111 tl llllllllllllt 2111111h~ 69'ÍJ'· ,.

·JUNHO

be

1950 .


Segurado-s e Seguradores WALFRIDO VIEIRA DE ANDRADE Especial

Sem

o

propósito

de

generalizar,

o

poro _ a

cc nceito

REVI!JT.A , D.E SEGUROS

que

da }"90neira: , ppr . qu e

necessário

o_u,

'':'9_0 ; qu:

se

do r1:

um

liv~e,

se ...,q uer vêr

mu!to,

cem

;eo_ mo

êle

que

temente

do

quem

um

de

cujas

foge

ao

en -

de

« aju -

insistência&

risco

de

con -

sua

das

vantagens

ao

exclusivo,

paJte . da~guns

fim

denigram

maior

seguro,

aquisição mesmo

ou

menor

com

de

que

prêmios

para

escolo

o

êst e

da

repu -

de concurrentes , moi apercebendo- se de que tal

loção

procedimento

concorre

ção

fo%em

de

que

para

o

desprestígio

porte,

tolve%

duma

ser

encarado

da

institui-

maneira

pura-

ângulos

diver-

mente acfdeo\tal . O

assunto

O

sos .

rant e

o s portas

Resta

agora

que

se te)TI

tu i tos. rrinseco,

de

em

perspectiva

sob

deve

ser convencido

fugirá

do

que

que

,•

ó

se

re.aliza

pelo

das

mãos

de

caso

o

pes.oal .

de

fato

As

sua ~:

mu codorias, •urprezos ocioso

bancário

operação

lhe go - .

abrindo - lhe ou

•ejo

qualquer

completa,

o valor em

possível

imóveis

fazê - la

indicando porque

que

risco,

isto

mercadorias

ou

muito

redu%indo

uma

dêste

ao

o

quantidade

valor

in -

mínima

de

procedimento podem

desagradáveis .

representar

Em

Nem

segurado

o

é

resultar

por

demais

de

prejudi -

quanto

casos,

o

seguro

que espero conseguir, às vezes de-

muitos

perder

um

com

as

desmoronamento

pelo certeza

e,

de

por

recebimento

do

assistência

lado,

prêmio;

não

deve

cumpre - lhe

gralmente não

o

valor

declarado

orientar

sõbre

o

inferi ore s aos

oferecer

receio

sinistro,

é

cláusula

de

liquidaçõe•

no de

rateio

observância

desde

que

valores

em

responde inte -

apólice .

os

em

compulsória

em

valores ~m

risco

Porque que,

segurados

relação

aos

prejuízos \'erificados ? Se

im -

li-

não

proteger, deixando-o

seguradora

pelo

os

se

de

d e catequi%ação,

sub-estimação do s bens a

crente de que a companhia

tâdas

parcial

trabalho

afã

no

lealdade ao segurado o que signi-

sejam

duma recuperação pronta

outro

a

tõda

não

consequêncios

ou

fica

agente -corretor,

prolongada

mais

espírito que

completo

dum

de

e danos .

Uma completa

crédito ,

mercadoria

que

vista cobrir contra acontecimento1 for·

cas0

ga .

segurados

infortúnio;

tranquilidade

preocupar- se

dum

segurador, ao

em

ler -se- á

suo fortuna,

O

mero

são out i as. -Re~lizondo·o , -~~quire · se a

poupará

d e perdas

lhe

O seguro não é

prêmio .

de - natur~~~

pedidos

isto,

previsíveis

mitar

impressão de que só

de que o valor físico do s bens

rantio lhe

da

lhe · ficar o arrebanhar o

gracioso

atender

finolida~~es

o

nõ'o

negócio

que o

adianta

nem

o

empréstimo

quanto

em

Não

sua

pois

fortalece

é , o conjunto de beos -

explica r com

um

um

da

vale,

financeira.

tanto

pois

paro

importância

lhe

para

seu ~ bens , duma maneira clara e insofismavelmente ho · para

e

operação

ex prima

da

segurado, • muito

ben5

do conveniência de realizar o seguro em cobertura do s nesta

encarado .

é

cial é um valor inadequado poro a reabertura o tomo r . deve

segurado

procuram

bem

o

os

da

indepen,den-

legal, coincide

da

corretores ,

em

do

patrimônio,

obrigatoriedade

por

aq~ilator ,

sem

que , . para

outra

oferece

P.rimóri~ ,

m6vet

como

único objetivo

moi _ infe,ccioso .

desconhecimento

g~r9ntia

tolerado

o

~g_ent_-: - c~rretor,

omig'!

tágio ~um

O

quando

assume

a u unto

Q

.O ogente - c~rretor, vendendo o seguro, fê - lo talvez

se foz do seguro no nosso país é de que ê le é des -

um

segurado

tomo

uma

apólice

digamos

de

50 mil cruzeiros sâbre merca!<farias em seu estabeleci mento

e

quant o

terá

perícia

regulamentar

mil,

no

advem

incên dio

de

momento

Neste

ao · segurado , no que respeita

um

êle

que

indeni%açõ o que

êle

se

100

destrói ficou

tinha

mil,

apurado

em

na

500

estoque

da sinistra?

momento decisivo,

quandÓ o

segurado está

à -- cobertura do risco, dando _a êste uma apólice com-

convicto de que irâ. receber a · valor in'dicodo

preensiva

lice, é que o agente-corretor vê-se coagido a conven -

contra

e

que

o qual

responda

integralmente

pelo

risco

no apó-

cê-lo de que a in'denizaçõo é devida unicamente sôbre

se · estabelece cobertura .

Observa - se invariavelmente o seguinte quadro: Dum

a

importância

rateiada

e

que

o

valor

excedente

do

l~do, o segurado quando a isto não pode fugir, pro-.

segurado

curando

explicação tardia · resultam - quase sem pre discussõ es acer-

o~

cobrir·se

pelo

mínimo

agente-corretor ansiando retiro a

qual

possível.:

e,

por recolher um

sua · comissão .

As atenções

do

outro, .

prêmio dq·.

e o interêssc

bas

é

que

de - suo

seriam

inteira

evitadas

responsabilidade.

se

tivesse

havido

Desta

um

escla-

recimento . completa da pa rte do segurador no momento

9ue êste demonstrara · àquele , antes r de realizar o se-

da.

guro, desaparecem com o que por encanto, sOmente dêle

segurado, . assim

se

toso prejuízo a enfrentar ? Máguas e desilusões a res -

lembrando ·na

"'.?do ~b

mais

seu

s;e '· ... rtem

fõro E'

DE

da e

nota

íntimo :

justo

aceitável,

REVISTA

é'poco

avisado

o

suo

renovação .

observo

rapa%

quer

essa

apenas

êste . raciocínio ? _ Não, ·. não

mas

pode

·SEGUROS

muito

O

tático

bem . sê - lo .

segu-

e

diz

defender-

é

realização _do

peita da correu,

e

manejado

Depen.dt!

prepo_sto _.

justo

instituiçã_o

muito

pelo

negócio.

apanhado

em

embora

Que de

gerc;~l ,

tenha

falta . de

fica

no

~urpreza,

espírita

com

_que paro tal servido

critjrio

de

fu_ncio_!lol

um

~õ o

do vu l-

con ·

instrument o

dum

seu

695


freq111>nlemenla ob.uura

a•

uma

oc;orra ••r wma

lambem

taxação

l n•uficienle

des apon tomento• a prejuízo• branço

dum

pequeno

mo•s ampla,

em

do

-

numa

risco

explosão,

cavacos, num

da

incêndio,

rador

de

tõda

nados

duma

ou

da

loja

a i nda

no

A

"'

parto

a

umo

essa

própna

exonera

cavaco

•• -

duma

da sua

deliberação

rado

)antemente

provoque

in -

p .... dt: m

tuçã o

produzir,

companhoa

A

na

como fato r

do

segurado, sua

senão

néio compu c.Je

eventual jdacie

seguradora, como entidade

sinistro.

especializada ,

e

odavio,

mcnl<·

~: derac;õo c.l...~

que

gressc..

que•· conti ngênc•a

a

que

adiCIOnal

os

mesmos

relativo

a

qual -

estejam

suje•tos .

No con statação de que qualquer sup lem ento não tenhu s.1do

tomado

em

"

convaua-11.)

a

qual

antegrar

a

ro1 em atada .

O i tO

c

logo

apos a

p e,m a ne n •e

seguro.

tste

vaoc;..

e1e1 to

~~..:

a

apu1oce

no

anólase

con sc1enc•osa, meto-

ser

da

pa r ~

p o c.e

aua is E

IL IICI O.

g c n e ra~tzodc

no

o

na ...,

pore..

prop ... sta,

uma

111 1~

~

n em

sanar

pode

d e jxar

(..! ...:

ma1 !.

noo

lnadvere~r r a ­

cau sar

1-'· .... rv.~ .J a ~,.ut.Jcça:.

L.. va -T tt

re pou lo a ss e

que

se

to ss e sôbre

o

um

uma

seguro

evahJO na

Sll ot..,hh

soltdos

des-

pvj :. ,

qv c

o

uu largo conceito

seguro em

no

que é

apólice em

convicto

e

no

do que

a

con•i -

que

ampa-

Joivez

aceitar,

do

seu

do

outro,

relu -

fazendo-o,

intongibilidade

ccnteúdo,

por

do

efeito

inspirou,

lado e intensional -

re dunda

om

descrédito

pe-

6 qual se deve dispensar t6da con-

pelo

campo

seu

de

operaçõe s

próprio

mérito

!.e

uma

alargue

alavanca

e

cons -

do

pro-

uma salvaguardo do propriedade e um elede crédito , nos

mais

suas

variadas

m _dol i dades . Impõe - se ,,

do

uma

educação

do

seguro -

Jomodor

it !congruências

e

stment 0

c: sim

será

obj et i vo

e

e n.

facf:

os

bens ,

bilateral poro

mal-entendidos, o

-

do

vendedor

que

se

desfaça m

na

de

certeza

encarado

seguro

por um

que

pri smo

não come.. um acessório dispensável , mesmo da

lei

objeto

que

de

o

torna

seguro ,

compulsório

ultrapassem

de

desde

que

certos

va -

lores .

-~··' ~ Companhia de Seguros : ~

Porto Alegren se 1883

Fundado em

quebro -

p r.r1c. p .o s de

nosso

vllimo

e assistê ncia, assim como todo estimulo, a fim o

sua

rec i proca

\ ... -!-.e , !.t: ll i ...:

como

s.y,, ,t,caçao,

na ....

ç

mo r,vos para

' " ~' g n . rt ca r. tes

re ) pon sabll1da a es,

le-

quanao

n heza f... qu e e ntao se ernprega o maaor ng or em cour,,· o :;

d ....

é

sOmente

qua1quer

para exi-

C.h J I•l.J

propos•tos

to rtu1C1dade ,

e

superv1sêio

e.:.r aueh:c. men. -.~

o

entretanto ,

de

con se na r que

a

por

nos

técnico, caso

TlnOIIOao e

e .. tut.n .... uu

apóliCe,

por

de -

a

ou

estudo

as

Esta

emissóo

ma t ~

sanar

uma

Re stringi - lo

mento incon fundivel

o nsco que corr\,'

IIH er e~ !l DU\J

uu.unoma, serv. r.a de ba se co ntaança

cabe ~ lne

cons1deração,

ltel en c•os, 1azenuo ver ao

por

clie~tela ,

por

entram

pradisposlo

mais

concordado

boa -fé

a ceito•

ran lu o

ncio

nenhum

segu.ra do

de falho s, in voluntórios dum

Jituo

escapado

modo

tenho

de

liquidação, que

d t· int erpretaçõe s contrórias co espi rito que a

merci

f.VmprEI examinar todos Oi rasco s e ce rufi car-se ae qu\,õ

ha1a

o

certo

garantido

i nstrumenlo .

suo

exonerativ o._

assim

dum

no

c~ntroladoros

de agarrar o s « pretexto s»

fatores

Sente-se deror-s&

segu -

c~ bv rtu ra

ignorância dos efeitos que a

o fim

origi -

via de regra néio re -

consciente

po rta

o

que

responsabilidades; autoridades

prejuízos

cêndto, ou decorrente duma explo•ão que não se acho

>ulta

de dos

b í- los como

consertar móveis;

pelos

do infortúnio _ Essa omissão em

Jidaçõo

ço-

preçedida ou

sêca,

espectf icodamente compreend ida na

uma porla ober)o ao lngrano ile pre)exl o s po:o lnvb-

não

natureza

de

responsabilidod•

combustão

lugot

correspondente

virtude

estabelecimento fabril,

\lUido

àe"riÇêo

írremediáveíL

adicional

cobertura

que

meto

se

t1do algures;

re -

talt a -

Capital Subscrito e Realizado Capital Vinculado em Garantia das Operações - . - - - - . . . Oiep6sito no Tesouro Nacional Reservas em 31 /12 !1949 . .

. 500 . 000,00

Cr$

750 . 000,00 Cr$ 200 . 000,00 Cr$ Cr$ 7 . 809 - 331,70

lh& o pertetto senso d e « foir -ploy» : no suo oquiS•ÇÓO

P-'' porte de agenci a dores p roporc;1onam ~v

algu ma s

os

prê rn.o s;

en r,aad es

sua

seguradoras

D E

« RE V ISTA

A

ávtdos na

do

re ndo

vigência , que

que por

como

lhes parte

deaxom

SEGUROS CONTRA FOGO AUTOMÓVEIS TRANSPORTES ACIDENTES PESSOAIS

SEGUROS»

e o op.n:ão do meio segurador

« Aproveitando nossos

ensejo,

congratulações

e feméride do e:; sa

Rcv asta

seu s

artigos,

SANTA (o)

696

o

pelo

Séde:

apresentamos, passagem,

em

desde

já,

Julho,

do

30" aniversário, fazendo votos poro que venha

sempre

orientar

CRUZ Edgar

-

o

e

cada

cenário

Companhia G.

Eifler -

vez

mais,

segurador

da

com

Seguros

Diretor

os

nacionaL

Gerais

Gerente

Porto

Alegre

RU A DOS (Edifício

-

Rio

Grande

do Sul

ANDRADAS. de

suo

1276

propriedade l

Caixa Postal,

686

.

End. Tel . : PALEGRENSE

~®®®~®@':!)(!)® @(!)®®®®®®@~ JUNHO

D~

l 950


O Seguro Maritimo no Decurso do Tempo

f

ABDIAS TAVORA Inspetor de Seguros Especial

RfVISTA Df SEGUROS

para a

O seguro marltimo e o gonho náutico através das tempos

andaram

coevamente

ao

lodo

da

navegac;ào.

O •eguro morltimo e o ganho náutico afiguram -se -me quase

coeternos,

uma

ve.t

que

sempre

se

notou

Na

tituída

entre

êles coexistência. a

necessidade

do

se-

primazia

trato

em

légio do

altos

no s

mores,

a

par

do

significado

de-

lucros . A

coetaneidode verbais,

do

marítimo

seguro

verificada segundo os e

da

lucro que obtinham

escravos

dos

grandes

como

fenômeno

poetas

e

navegação,

face do

entre

foi

mantida

em

Assim ,

Os

o

a

usura

omnímoda,

antigo, foi

sendo

5-ubs-

helênicos,

bem

de

de

como das e

maneira

regras

vendo .

linhos E'

ob stante ,

do

tempo,

competente

a

e

os

história

fica

importação

dêles

o

privi -

poro dirimirem

O!

marftimos .

dos

seguros,

conditionada,

escritor aos

a

mestras do con -

ainda

nomeação de magistrados entre comerciantes

incontestáve-l,

s6bre

•eguintes

no

no

de -

entender

de

fatos :

os esplritos aventureiros,

lucros,

dos

excessivos

rendi -

interêsse

sob

breus .

a

Não há, as

oju stes,

do

chumbou

seguro

formo

conforme

teridod c

náutico

os

pioneiros

e do seguro marltimo .

rudi.mentos

risco,

1) -

Alexandre Magno, destruindo os centros co -

mútua,

todavia, a julgo ,

que

condições

exceto

as

e

marítimo existiram

ou

dinheiro

entre

os

he ·

respeito, obra algumo e stivesse

regras

tradições

c.rais

tudo fêz e envidou para nublar para

disciplinavam

do

2)

zeram

Os para

romanos,

que

fôss<> legado à

dos

arrazando

tudo

fi -

restasse,

ou

Cartago ,

cartagineses

nada

posteridade.

po ~·

à

transportado

que

Al~>xandrio,

para

sempre os feitos dos pais da construção naval .

« Talmud »

Todavia,

quer

realizações

dos

tais e

do

o:;.

os

realizações

cortagineses

dos

-

os

fenícios,

quer

primeiros

como

criadores de estaleiros e grandes navegadores e os se ·

Te stamento ».

· .: l~ov o

mundo

merciai s dos fenícios e transportando os barcos dêles

da navegação

crita ,

contrato

no

criação

compra

Não

historiadores

mentos .

a

de

questões

os aiustes

aos da

o exportação,

guro, como providência de relevante proteção à rique:r:o

circulação

dêsse

pelos restrições impostos pelo ciência .

Pertence a

Do tráfego marltimo surgiu

evolução

q uu o corocterit.ova

gundc .::. c:. mo instituidores de regras dos transações to·

Todavia . o contrato de tinos

designavam

de

crismar

o

foi

usualmente

de

usura

hipoteco

designação de « fuenus Há vestígios de

Venus e Os

de

o

pelos

a

que os

com

casco

o

da

la-

objet ivo

romanos,

al:ós

Destarte,

príncipe

o

mais

troiono

lnfimo

filho

do

República

haviom

os

ementários

apontam

que

o

celebrado

primeiro

na époco

romana, conforme se deduz de tradução

de « Eu

também

históricos .

autorizada, a .. im •e fazendo com alusão a Cicero:

de Anchises . gregos

sobreviveram, a despeito de tudo,

base de ensinamentos

vestígio do cont rato de seguro se registrou

Imperador Romano, do

como

sob a

nóuticum » .

Enéias,

merciais marítimas -

embarcaçã _. ,

dêsse contrato de segu•o no tempo

69

Cláudio , o

descendente

marítima,

sôbre

praticado

bodemeria

essa

mo-

dalidade de convenção, botisando-o de « deneion

náu -

tencionava

deixar

em

laodicéia

o dinhei-

ro, que resulta da venda daqueles despojos, e

tomor fionça

seja pogo em

tikon >.

ou

segurança

para

que êle

Roma, a-fim-de evitar o risco

que tonto eu, como a república correria trans-

Muito mais tarde, os italianos chomoram tol ope ração

de

c6mbio

morltimo .

Quase o o

mesmo

os froncêses com as expressões «: grossa aventura » de· rom

nome àquelo transação convenciono I . Os

inglêses

os holondêses a Por conhecido

essa e

chamaram-no foi-se

« bottomry » ,

grandemente

desdobrando,

praticado

o

Pof

tol

forma,

como

venho

expondo

superficial-

mente, o interêsse náutico foi oproveitodo talqualmenenquanto

designaram « bodemerije » .

formo

portando em espécie. »

tempo

te era concebido pelos pov.os de antanho, até que os lombardco dessem

nova feição ao contrato de seguro.

tornando-se

gonho

náutico,

Pertence ,

pois,

aos

lombardos

a

prioridade

no

oté ter atingido- à perfeição o que hoje se chegou -

aperfeiçoamento do contrato de seguro, assim como sua

mcdiant" apólice

apl icação

r.EV ISTA

CE

de

se<Juro

SEGUROS

morftimo .

intensiva .

697


Foram Inglaterra

oindo

os

lombordos

essb-- modaldiade

tura serviu

que

de

introduziram

contrato.-

cuja

no

contex -

de molde às apólices hodiernas .

Durante regu l ando

a

uma

t empo de

o s seg uro s .

legis lação

ças ,

mui

Êsses

«0

capitão

Amalfitana :!> .

o

borco,

como

As transações come rciai s, em grande esca lo , cria -

a

vid a

legislação

rivalidade

chamou - se

entre

vários

paí ses .

Como

direto,

procurou

l egis l ar

o

seu

de

do

modo,

no

De ss a

tendência

surgiram

a

confu são

e

o

tran sa~õe s

fi cação nês~e

dos

irrompeu

regulamentos

sentido Marse lha ,

o

necessidade

mar íti mo s .

de

uni -

Manif e staram - se

Pi so , Ve neza , G ê no va

e

Ba r-

consecu~õo

do s e nt en dim en to s havidos,

apa -

rece·u no séc ulo XIV , o « CONSOLATO d ei MARE » , aliá s qua se ex ata

surgindo

<< A

nova s

andor e

com

legi s la ~ões

o

assim

mesmo

como

ca pi tão

con t ra

o

o

se u

Per

la

Ven eta

Mercantil e,

Sete

Ordenança s de Barcelano, sendo qu e a

mais

'

não

ri sc o s

de se

Wilbi ,

onde

vê:

obrigado

a

seg ~o~ror

obrigado

a

seglHO r

do

D E

mar . A>

SEGUR O S »

t ê nci a ,

se

de

comemorar aniversário

expressivo

pode nã o

viver

t i ve r

ef emérid e, a

nosso ver,

se rvido,

objetivo

legislação

de

ano s,

a

REV ISTA

val e,

por

eficiê ncia . qua se

r ealmente ,

e

a

as

com

REVISTA

está

t odo

uma

p erfei tam e nt e

só, Uma exis -

à s finalidad es

agrado,

DE SEGUROS

DE

si

ss·.,

oliós,

pela que,'

se tornou

indis -

o

insti -

e ntro sado

com

tuição do seguro no Bra sil. »

COMPANHIA

cognominada s:

Partido s e

a t es tado trinta

dizendo- lh es ,

BOAVISTA DE SEGUROS an tiga

Equitotiva

ma

(a)

Terrest res, REN~

SEDE: RI O

e ra era

trig ési mo

legislação Marítimo da Suécia, Ord ena nça d e Lu iz XIV , Código

navio

n eg ociante

circuns tân cia

revista

pensável

compilação ' dos · t ei's d e Amalfi.

Mai s tarde ·nésse foram

um

como

a qu e visou. Congratulamo - no s- poi s, com VV .

celona, o s e mpórios comerciais do mundo de e ntão . Come

de o

modo claro

tôdas o s ordenan -

legi slação

expressa

de

d e so -

SEG UROS

constatação

man eira

na

pr~ ce ­

Portugal ,

e a opinião d o mCio segurador

c.omer -

ci ai s marltima s. Dessa

de

mantiveram - se em

« REVISTA

A

to -

co nte õ - navegação e seguros.

côrdo entre os povo s por cau sa da s

I,

·!i g u~arido

nela

conse -

quência d êsse fato, cada nação so be rana , em fa ce do interêsse

Fernando

especialmen t e

« lóbulo

d e seguros.

Essa

de

Ba rc elona,

e ntraram

a

marítima

às

subse qu en t e -

ram

movim e nta c;ã o

houve

d era

e

mente a

o

Idade Média

rítimo .do

Acidentes

CASSINE l lt -

e Transportes

$ / A.

Gere nte Geral

AGENCIA GERAL EM SÃO PAULO

DE ~'' JANEIRO

Av. Rio Branco, 91 - 3."

R. Ben jam in Constant, 45- 3.o

( Ed . ~ São Francis co)

Agentes n )5 pnn ci pa is

Te l. 23-1941

Cidades do País

I=U NOAOA E M 1924

CA PITAL REALIZ A O:) E RESERVAS MA IS DE Cr$ 7.500.000,00

OPERA NOS RAMOS INCENDIO - TRAN SPORTES - ACID. PESSOAIS

CARTEIRAS EM ORGANIZAÇÃO: A UTOMOYEI S - RESP . CIVIL - ROUBO

698

JUN HO

DE

19 5 0


-,J ~·

' Comp~. nhta ~·· d'e· _ Segu-ros Aliança

·.~ .....

,.;~.:n... jq·r

.....) 0,.··

;.; : ·.

'1'.•.

- ·· N6s ' ~Yve~sa~ 'qpo~tori'i'dades em que, por de ' e r de · 'Jfi~ib: tem~~ ·f aiádo- a respeito da Compành1de-:(i~ '$~guros ~ "AiianÇõ db Bahia",' 'um· ponto sé~~é t~in'.-i~.â~}i:t~do o nosso_ atenção~· ou se ja o iriffué'n ciá -"que essa . Companhia, nos seus oitenta a~o~ d~ p(ár~tJa Otí~ idode, tem exercidéí' e m nosso . m~ío, 'có·~o~ Jin -veeíro ' de té'c nicos formados' no escolci dÓ frÓbolho perse~eronté e do experiê-n cia odquirida. ":Pb r outro lado; ·' a · ~emplo de seu fecund~ ­ trabalho em pról do divulgação do seguro en tre nó~'!:iétl"~oírtrbu boa acolhido, de modo o poderrnvs c~ntor hoje com uma rêde bastante extenso de ent idades seguradoras,. cujo ·número _Ültropo~so o centE!~o e meia. ' A eficiência de seus métodos ci~; trabalho, conseguido pelo expe riência · de tci-ntos e t~ntes anos ' cie: produtivo labor, fez da '" Aliança do Ba'-lio " uma in~tituição que rryuito honro e : elevo . a capacidade . ele: reolizoçõ~s . de ,_J')?SSO povq, )tontos vezes !\~gado ' o~ denegrido pelos demo lidores impenitentes. Suo ' ' cdmplexa e bem aju stado estrutura interno, ol1odo á ·:perfeito organização de se~s serviços ' externos, . constitui um modelo ' · de máquina adrrlinistrmivo, c4Jo funcionamento se opero serti atritos-''e sem fric. r .r . ' . çõt!s.- .. ' . . ' ~

A extremo pontualidade com que se desobrigo oss umídóS, satisfêiiendo-os o tefnpo e a hora, se m alardes nem motinodos, como Q~m cumpre apena s um dever, é, sem dúv ida, .Jiylo do s razões po r que a "Aliança do Bahia " deslruta entre nós e no es trangeiro ·de largo conceito· e .de alto créciito junt0 aos milho1es de segur 0 dos, c.Íjos bens se acham por elo á.ca. ut~fadas '1 c011tro os , dl~ersos riscos o que se achum sujeitos . ;. .: As suas atividades no último exercí ci0, confqf me se vé do Relatório de suo digna Diretoria e d~ . balança que o acompanhou, são um a confirma ;<19 de suas conq uistas no passado e uma promessu de que nenhuma alter<?çC?o. se operará na marcha dos seus neg pc~os no futuro , O seu ativo, em 31 de dezembro de 1949. no montante de Cr$ 144 . 396 . 607,30, não ;ncluídas as contas .de COrY)pensoçõo, tinha o seguinte desdobramento, ~-~ ~a·i ~res -· ab~o lutos e relativas: COMPOSIÇÃO DO ATIVO Imóveis . , . . . . . . . . . 49. ?33. 766,20 34,6% Títulos de renda 43.567.562, 80 ,, 30, 1% 20,3% 29 . 293 ' 721,70 Dépósitos bancários . 2,2% · 3 . 223 . 709,20 En;>préstimos hipotec , 12,8 % 18 . 377 . 847 .40 Diyersos

à~ :.;. c'oiÍ1'próini5sós

·. .!

DE

''SEGUROS

O O).Jodro acima tran scrito mostro- rtos que 87,2 % do ativo do Co mpanhia achavam-se represe ntados por be ns im óveis, títul os de re ndo , depósitos bon~ári os .e e mprést imos sob garan1ia ~ hipotecária s. (\ di str ibui Ção do s trés primeiros ve rbos es tá mu1t; bem equ d-1brada . De um lodo, O> ;móvei s, ?CUpancio o pn'me iro posto. E' uma a pl ,::oção que se recomendo, não só pela' rendo que prvporc.iooo, co mo pelas só lidas e efetivos garantias q u•: ofe rece, a o po r da va lo rização constante qu ~ ; é observG: ''esse setor, va ntagens estos que neutrali zam como le tamente as _i~onveniências . do se u menor grau . 'e ren ta bi lida de imediato . Aliás, para a "Aliança ' da · Bahio "~ com ós fartos recursos finan cei ros, em·· e~pécie, de q~e dispÕe, os ir.convenientes de semelh ante- ap li cação de recursos são me ramente teórica ~ . De . oi.lfro ladq>, te mos os títulos de r::!nda, de · mais f!í'cil ~eolização, e os depósi to> banca ; tos, que_ pode m ser , cc:mside rados como di s ponib il id~des imedia to s .. No passivo, ape na s uma verbo relativor,,e nte insignificante pode se r considerada co:no exig1vel, no va lor de Cr$' 13.032. 954,00, inferior o I o% do pas~ ivo total. Ve jamos, em -31 de deze:mb-ro de 1949, qual o

J

.

144 . 396 .-6o7,3b

REVISTA

.

ioó,O%

COMPOSIÇÃO DO PASSIVO Passivo Nominal (Capital e Reservas Patrim9.niois}

.... ·~ · ..

Rese rva s té:Enlcas ·. . . Passivo ex ig ível .. . .

100 . 935.974 ,4 0

30 . 427.678, 9U 13 . 03 2.9 54,00 144 . 396 . 607 ,3 0

69,9%

21,1% 9,0% 100,0%

Como se vê do quadro estampado 91 % do aassivo do Companhia e ram representados por ver~as não exigíve is, e ntre as quais, pelo seL' vulto/' me rece um destaque especial a correspol'!dente Oc:> pass ivo nominal (ca pital e reservas), cÚjü partici- : poção é praticamente de 70% . A receita , global da "Aliança da 6oõ,i:;" atin~:. q iu em 1949 a Cr$ 105 . 11 -i . 561,70, a qual, de;ci~ . de sati sfe itos tcdos os encargos administroti ;,, vos s ini stros, impostos, comissões, o~dcnados e _, g ratificações, reservas técnicas, assistência social:' e outros gostos gerai's apresentou o resultodc:> líquido de Cr$ 15 . 288 , 576,20, ao aua : foi dodÓ. a seg uinte aplicação: 699


e

nada mais noda meno.s do qu~ c repet'i~ do ocorrido em onas anteriores.

C:.reditodo às divems con'tos de rese rvç_s . po t_rimoniois. inclus ive lucros não di ~ tribuí dos .. Dividendos ....... . . . . . . .... . Gratificações e Serviços de Assistênc ia

nao 8 . 4i:8. 576,20 5. 400. 000,00 1 . 40J . OOO,OO 15 . 288 576,20

Para quem conhece o grande seguraócro baiana tudo quanto vai dito aqui não pode. constitui~ nenhuma surpresa, pois o que se passou err 1 949 ·

A "Alia nça do Bahia", se outros tltulos não o impuzesse m ao nosso respeite e à confiança de que goza nos meios inte ressados, teria o de 3CI dirigida por uma p leiode de grandes administradores, lnte. grados de corpo e alma, na prossecução do progro· mo da Companhia - o dr . Pamphllo de Corvolhof seu presidente e os diretores, srs . Francisco de. Só, Anisio Massoro, Joaqu im Bo rréto de Arciujo e 'José :ie Ab reu, o todos os quais feÍicitomos pelo . conti-nuidade do p rogresso da Compa nhia, cujo solide: mais e mai s se afirma através ·a sucessão. dor.

anôS:

. . . ~~~~®®@~.~~

e

'

Companhia Interestadual de Seguros

.•

r

·: ·

.•.

Capital realisado: Cr$ 3. 000.000,00 INC!!.NDIO-TRANSPORTES EM GERAL Carta Patente n. 311, de 15 de Janeiro de 1945 Séde : AV. 13 DE MAIO, 23-6." andar - RIO DE JANEIRO Telefone 32-6114 End Telegr. COINSER Caixa Postal, 4333 DIRETORIA :

.f

l

Sr. Ped ro Thebe rge -

..

Presi dente

Sr. Fabio Arruda Faria Souto -

Superintendente

Sr. Claudio Jorge latour da Silva Maya -

Sucursais e Agências nas principais praças

Tesoureiro

do País

.

(~(!X!X!X!X!X!X!X!X!X!X!):Ç!X!X!X!X!X!X!X!X!X!X!X!X!~®®®®®<~® • • • • • • • • • •

YJte. ~.,_,.,_,., COMPANHIA NACIONAl DE SEGUROS GERAI S

E AC I DENTES

tO

T IAIALHO

Seguros de

.

FOGO - THANSPORTE - ACIDENTES PESSOAIS e do TRABALHO - RESl)O~ SAB ILIDADE CIVIL - FIDELIDADE

• • • •

. .• .•• • • • •

.•

Capital e Reser vas

Sede- : -

Cr$ 20 .904 .951 ,70 São Paulo Av. 9 de Julho, 40 - 13"/ 14° andares. End. Telegráfico RAMA

c;ucursal no Rio : Av. Graça Aranha, 19, - 9" and . Telef. 42-4130 - End. Téleg. RAMA

,~~~ ··········· · ·······

700

JUNHO

DE

195J

'


Capitalização Introdução -

Histórico Conceito Econôm ico

JORGE AVELINE Contado' Especial poro o REVISTA DE SEGUROS

l nrtodu ç~ .

Mui to pouco se tem abordado sôbre êste s istema .:!e economia que tontos benefícios oferece o tôdas as classes sociais, mormente sua difusão em nosso pois, qu e já se encontra bastante adiantada , no ~ue

concerne à existência de emprêsos desta na tureza .

absoluta de co mpêndios A falta quase q ue próprios, que elucidem e ca ~e qu i zem o povo, é um dos fotôres que embargam de sobremodo a divulgação mais rápida do notabilíssimo sistema de poupan-;a metódica : a CAPITALIZAÇÃO . O artigo de M . Bonini Lourenço (economista ) publicado no Revisto Pau lista de Contabilidade (mês de julho, pág. 27) ev id cnci ç esta ausência: "Pou.:o difundidos tém ~ ido, no Brasi l, os conhecimentos relativos à Capitalização". Dai, talvez, o prevenção com que sempre são recebidos as títulos dessa modalidade de economia, que tonto se presto paro amarrar o nO!>sa pouco previdente homem ca mu,m, na regime de um oforramento que não fico a o ~eu fácil alcance, poro d el opidoção, no primeiro rnstonte, de falto econômico. Ge ralmen te , só cama últrmo recurso . Devemos, par isso, chamar a ate nção dos estudiosos, .~conomista;, contabilistas, advogados , etc., a f im de .que se manifestem o respeito, pais o Brasil carece acentuadamente, como acima me referi, de compêndios e trotados próprios, limitando-se apenas, a alguns artigos espa rsos e m revistas , tasdculos, etc . Histórico . A Capitalização teve sua origem na França, na segundo quartel da século XX . Cominaram o apa recimento dé ~ te engenhosc si5tema, diversas circunstâncias, e n trt= elas, o fracasso dos grandes aventu ras comerciais e financeiras, empreendidos com enormes capitais, a baixa da rendob ilidade dos demais formas de inversão de capital e o progressivo aumento do custo do vida .

Os enormes , capitais, produto da economia de numerosíssiiJ!K]s pessoas, viram -se, dessa forma , na Im inência de uma irrefreável derrocado . Da i pro· RtviST A • DI;

SEGUROS

veio a imperat iva necess idad e de achar-se uma colocação para essa s economias que, se não ofe recesse uma al ta remuner:Jcã c, fôsse, no e ntanto, melhor assegurado , ainda que resu ltando em longo prazo . E a ss:m, num a centuado ritmo de melhoramento na prá tica da economia , apareceram na é poca já mencionada, as atividades que hoje conhecemos sob o nome de CAPITALIZAÇÃO, e, cuja engenhoso método, veia a revolucionar tais práti cas, pois, além de atrai ~ aquêles que aspiravam assegu rar-se de uma re ndimento segu ro e estável, mesmo a longo prazo, conquistou os demais , que não ha viam economizado, ou invert ido suas econom ias, por nã o a presentar-se uma tal oportunidade, e c:quêles que ainda mesmo, jamais hav iam pensado ~ rn fazê lc. 1'1 e vo lução dessa formo de econcmio , não pode dividido em e tapas perfeitamente determinadas, e, sim, nas distrntos modalidades com que foi praticada. O p ri meira pa sso dado em capitali zacão prô~riamente dita , foi obra de um modesto proletário trancês, Paul Verger, que fundou em Paris, pelo •no de 1850 u ma socied::rde de part icipa ção (segun· uo dados to mados da -abra de Anato le Weber) alcançando a reunir em seu precário me ia, cêrca de 250 membros. Cad:J u m dêstes membros, também denominados aderentes, tinha quo:: depositar dez r.e ntimas po r semar.a , se m determinação de prazo . Pele> dapósito efe tuada , recebia um cartão próprio, com o respect ivo nú mero; durante a ano participava de três sorte ia5 que eram realizado; nas festas da Páscoa , São Joã o e Natal , co ncorre ndo com a número do seu cartão, e , se o resultado lhe fôsse favorável, pelo sorteio •<>rebe ria ce m francos, sem Que po r isso, dei xassõ o conte mplado, de continuar na ~er

~ocie dade .

Pouco a pouco, foram -se criando novas entidade> com io:lênti cas fina lidades, chega ndo a serem numerosíssima s em Pa ri s e na s Províncias circun viz inhas . Fundava-se , alguns anos após , uma sociedade denominada "La Ville de Paris" q ue no ano de 1869 emi tiu uma combinação de títulos com partr cipoção em so rteios, pela va lor de vinte e cinco francos ~'!iS

cada

titul o,

sem

interesses,

e

reembol sa -

por c:enta e ci nquenta francos, mediante sar701


teias que seriam praticados durante um período de sessenta anos. Tais operaçÕes,·- recebei".Cim .a nd'me de "Reconstituição de Capital", e f6ram pratr· ·ados de vários formos . Os títulos de capitalização que se emitem .Jtuolmente em nosso país, começaram o ser l!!ll}i· tidos, em França , pelo ano de 1900, época em que doto o enorme progresso realizado por essa otivido· .:ie em seu país de o rigem, onde os emprêsos de Co pitolizaçõo chegaram o representar verdadeiros potências econômicos e financeiros .

formação de UIJI capital, preconizando, assim, o férr~o diS"cipiino 1 • inqispensóvel poro o realização de .m pec~/;~ certo . Este ertgenlwso sistema, nos diz quão neces. sário se torna fazer uma poupança constante e metódico , todos os meses, durante muitos anos, e, ao mes mo tempo nos ensino : "Pode ser que você, no momento menos esperado com antecipação realize o finalidade col imodo . E, esta esperança, mensalmente renovado, nos coage o não deixar de depositar nem um único mês, o fi~" d'~ que não sejamos prejudicados com o rescisão (des istência) ao contra to . O oposto, encontro;;,os. nos · demais instituiçôe·s de econ~inia, onde, · se êleixarmos · de l~var .• cota üm ou váricis m~ses, é indiferent~. · 'A 'idéia de qu'e 1 ~o r nÕo depositar a ' r~spectivo quahtia~ · oriun :la' do contrato, nÕo j:>ortiCÍpo do so rteio, e à. duvida, se precisa mente não será neste so rteio, que a resultado lhe se rá propício, obriga o contratante na

Conceito Econômico .

A Capitalização, como nos demonstram os es· rotísticas oficiais, fomento , estimula e intensifico o hábito da economia parcimoniosa, sem contudo, entorpecer, ou mesmo reduzir, as demais institui~õ es, tanto oficiais, como privadas . Isto é muito fácil de comprovar, analisando a formo com qu e operam a s d istinto s instituições vinculados à economia popular . No capitali zação encontramos um fator .d e reevôncio, que é a educação do subscritor ou aderente, na co ntinuidade de sua s contribuições para a

continuidade de seu depósito, crj,a ndo assim, o ,hábito fundamental e básico d,a economiq ~istemótica : ''o poupança ll)etódi~o" . . Porto Alegr.~;~, 25 de mai o de 1950 .

A «Revista de · Seguros»

, I.

·''

e a opinião do meio segurador · escldrecida 'di reçã~ de · José nua

é

privativa

' também a po is,

da ·REVISTA

todo s nó s, os que

a tra vés

do segu ;o,

da

variada

DE

SEGUROS:

trabalha~mos

col abo rac;ão

dos

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p erte nce

e'm seguro s, estudiosos

haurimo s de suas pa ginas precioso s conhe-

po rtonfo ,

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e

r'

geral,

com

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' .

smcero

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aprese ntando

~·osso~

cie

espelho fiel

'nossa classe e,

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n·os

fe~ i:Íioções

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Di.

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fronteiras,

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Fundada em 1888 §~== .

Capital realisado .... ..... ,.. . .CC 1$$ . 3.ooo-ooo,oo __ Deposito no Tesouro. . . .... . .. . 2oo opo,oo . 1 !moveis . . . . .. . . .. .. . . . . . . . . . . . C1$ 2.ç25.622,4o Reservas em 31-12-49 . . . . . . . . . Cr$ U -95~-n4,1J?o

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Caixa Postal 914

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. Rio.,.Branco, 26 - A - G. o andar ~

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End Telegr., ·".INDENIZADORA "

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Telefones:

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oi

702

JUNHO

.DE -1 .9 50


José de Ver da da indústria de seg uros, quando lhe foram so licitad.os os serviços para a Agência da companhia no Brasil, aqui 'chegando em março de 1931 . Passo u depois de 1935 a posições de destaque em outras sociedades a Atlântica , Integri dade, Fidelidade e Alia nça Brasileira e, finalmente, ~e u último posto foi a rep resentação da " Fi reme n·s lnsurance", desde ja neiro de 1949.

Surpreende u dolorosamente a sociedade carioca o falecimento de José de Verda , ocorrido e m São Paulo, a 7 de junho em conseq uê ncia de uma pneu · man ia sobrevindo d súbi ta intervenção cirúrgica a que se submetera . Radicado pe los melhores títulos à vida desta cidade, tanto no âmbito de s ua atividade profissio· na l como nos, mei os desportistas, era por isso, vasto o circulo da s amizades que josé de Verda soubera conquistar e, sobretudo, conservar, graças ao trata mento fidalg o e sedução pessoal , traços marcantes de personalida de de eleição. Nasceu em Li sboa a 21 de outubro de 1894, quando seu pai, o Visconde de Mairos, servia C')m O adido miljtar junto a o govêrno português , circ ..Jnstá ncia que nã o modificou suo nacio nalidade de espanhol , tanto assim que prestou serv iço militar no regi mento de Hussards, in gressa ndo em Espanha no vida prátioa . . Foi np Bp!""'~ . Burna y, de seu avô, o Conde de Burno y, que começou a trabalhar, revelando desde logo capacidade, competência e dedica ção que o conduziram ao posto de gerente. Era o

Sociedade de v1gorosa expressão econômica e de grande proj eção na América do Norte, nõo qui s o Firemen· s que o vulto de sua grandeza, seu pa· tencial financeiro, projetassem, por ventura, sombra sõb re as soc iedades do paí s que a aco lhi a, pois, unicamente pretendia o convívio com as congê neres em intercámbio de negóc ios e reciprocida de am istosa que as igualasse, e jamais, competiç ão co mercia l em que se avantaja sse pele notoriedade de se u re nome. Ass im sendo, a representação ela sociedade no rte-americana exigiria daquele que tai incumbência recebesse que, · além das qualidades de business man, primasse a finura de tato dip lomát ico e a si mpá ti ca habilidade de saber-se impor; e em José de Verda foi e ncontrado the rigth mo!! in _the rigth place . Nesse alto posto, o destino que até então fôrc a mável , insidi osamen te lhe retirou a vida . Apesar de sua ascendência nobre, pois Verda foi um grande de Espa nha, jamais procurou os ten ta r títulos nobiliárquicos, de que ora legit1mame nte po rtado r, conte ntando -se desvanecido em se r considerado "a z" nos torneios de tênis ou no h ipi smo. J osé de Verda teve uma personalidade inconfundível , desfrutando a maior consideração no meio e m que vivia, a uer pelo valor de sua eficiência como pela sed ução do seu trato, tanto no meio segurado r como nos domínios esportivos. Lamentamos pro-

Séde própria :

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703


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Fucionando no B rasil desde 1870

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1836

1950

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Age n te em São P a ulo

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ReJ?resentacões S/A. RIO DE JANEIRO

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R UA SÃO BENTO, 26, 1 o Telefone 23-1 855

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LONDRES -

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Companhia

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Americana

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de Seguros

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FUNDADA EM 11 • 11 • 1918

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ESTABELECIDA EM 1836

THE LIVERPOOL &

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GLOBE /NSURANCE CO. LTD. Sini3tro1 pagos - ! 184.000.000 Capital realizado para o Brasil: Cr$ 1.500 .000.00

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BAtA - CURITIBA - PERNAMBUCO PORTO A LEGRE - SANTOS e S. PAULO 704

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Ag~nclas

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~ ...

= E ...= ~ ~

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JOS~

BONIFACIO 110 (Prédio Próprio)

-

São Paulo .

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Sli nislros pagos desde a fundação Cr$ 64 . 661.657,70

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MATRIZ RUA

Sucursal do Ria de Janeiro RUA M~XICO 3, 7 9 ANDAR (Prédio Pr6prio)

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DE

1950


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Capital realizado Cr $ 3 .000.000,00

Matriz :

Avenida

Presidente

Vargas,

290 -

11 . • -

Rio de Janeiro

DIRETORIA

VIVIAN LOWNDES

DONALD DE AZAMBUJA LOWNDES

PR ES I DE NTE

I iI

VICE·PRESIOENTE

NESTOR RIBAS CARNEIRO

LUIZ SERPA COELHO

D FRETOR-SUPE RINT END E NTE

CONSELHO FOSCAL

DIRETOR

SUPLENTES

' j

CONSELHO

Dr. Raul Gomes de Matos

Johannes M . F. X. Drolshagen

Carlos Gulsard Aguiar

Froncisco S. R. do Brito Filho Marcilio Mourão Guimarãet

Joaquim Moraes Caterino

Dr. Angelo Mario Cerne

l

CONSULTIVO

Dr. João de Alcanlara

I I I

GE RENTE

A uguslo Marques Valente Benjamim Ferreira G. Filho Luiz Carlos Pederneiras Roberto Cardoso

Sucu rsais: SAO PAULO-RECIFE-FORTALEZA-SALVADOR-P. ALEGRE-B. HORIZONTE

.

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Firemen's Insurance Estados Unidos ela América do Norte FUNDADA EM 3 DE DEZEMBRO DE 1855 Representante geral para o Brasil

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I=

American International Underwriters

.......

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REPRESENTAÇÕES S. A •

Av.Rio Branco, 39-7. 0 andar-Rio de Janeiro Endereço Telegráfico: "AMINTERSUR" Telefones: 43-9176 e 43-9266

5

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Roubo Vidros - Responsabilidade Civil Riscos Aeronáuticos - Lucros Cessantes - Greves e Tumultos.

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Capital declarado e realizado para as suas operações no Brasil Cr$ 5.000 .000,00

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Co~p~~~!Newa?!,,ado~~~-:~rk I

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DE

SEGUROS

705


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Compannia de Seguros Marítimos Terrestres

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SENADOR

DANTAS,

84-8 '

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o

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Cr$ 2.000.000,00

~

o

o

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COMrANHI~

SfGURADORA

COMPANHIA DE SEGUROS

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BRASILEIRA

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u

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~

~

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DIRETORIA :

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A . J. Peixoto de (astro Junior

!:!

Dr. Roberto '.:irimaldi Seabra

!:!

§

Nelson Grimaldi Seabra

§

§

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Euclides Aranha Neto

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GE~ENTE :

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M . Aguiar Melgaço

~

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= Transportes Roubo Equinos = Responsabili- § "- Acidentes Pessoais "dade Civil. ~

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DIRETORIA :

Endereço Telegráfico:

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Cr$

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JUNHO

DE

1950


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E MARiTIMOS

• MUNDO

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65/67

JANEIRO

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COMPANHI A

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INGLEZA

Assurance DE

(fUNDADA EM 17201 ESTABELECIDA NO BRASIIL DESDE

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Ex c hange

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SEGUROS

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1919

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Capital realisado no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Cr$

1. 500.000,00

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REPRESENTANTES GERAIS NO BRASIL :

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FRANCO DE SÁ & CIA . LTDA. RUA MÉXICO, 3 -

~

~

Andar -

Rio de Janeiro

Telefones: 32-7333 e 32 -7727

~

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5"

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AGENTES: Rua México, 3, 5' andar -

C

w

RIO DE JANEIRO : Franco de Sá & Cio. Lida. C. Posta l' 959. .

... =-ª=

::::

SÃO PAULO : A. R. Dillon Rua José Bon ifá ci o , 367, 3 andar, salas 302 - 303 End. Teleg. « Senaco» C. Postal 754 . PORTO ALEGRE : F. Bento & Cio. Rua Voluntários da •Pátria, 1 . 401 End . Tel « Iris » Caixa Postal 59. PARÁ : José Levy Benifloh & Cio. Rua 15 de Novembro, ·151 - · Bel ém Caixa Posta l 553 . BAHIA : José Martins Catharino Avenida França, Ed ifíci o Corrêa Ribeiro Tel. « Otrebla » Cai xa Postal 422 .

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FORTALEZA : Agências Alvaro de

.Ca ~tro

Correia S/ A -

R~a', ~ojor

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End. Tel. « Ciarita » Salvado r End.

Facur,do, 125 - 131 e Castro

e Silva, 119: End . Tel. « A.Ivaro » C. 58. CURITIBA : Gestão Camara & Cio. R~a ·15 de Novembro , 6 25 - End . Telegráfico « Ga staon » Caixa Postal 98. PERNAMBUCO : Comércio e ._Representações Gerais Lida. Praça Padre M_a chado, 1 ~ End. Telg. « Cargel » C. Postal 6 . -

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REVISTA • DE

S.fGUROS

107.


"NO DIA EM QUE A TECNICA ATUARIAL OFERECER ALGO MELHOR EM TITULO DE CAPITALIZAÇAO, ESTE TITULO SERA AINDA E INCONTESTAVELMENTE UM TITULO DA

Aliança da Bahia Capitalização S. A.

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Copitol sub:rito- e reolizodo' Cr$ 2.ooo.ooo,oo

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DIRETORIA:

... _§::::

Dr. ALFREDO DE MAYA \VALTER PRADO FRANCO Dr. RA YMUNDO DINJZ BARRETO NELSON RII3ElRO o

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INCE~DIO E

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Tele!one 42-4 12 i Caixa Postal li 9 End. Telegr.: SEGURASTORIA Rio de Janeiro

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AV.

FLANKLIN

ROOSEVELT,

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137

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JUNHO

DE

1950


Ainda há Juizes em Ber11m1..... 1 .

E Tambem nos Estados Unidosl A. O . ZANDER E,ope cial para a REVISTA DE SEGUROS'

cêrco

mundo

ficou

de

3

catástrofe ocorrido tados

anos ,

emocionado

Un idos ,

ficou

explosões

e

de

centenas

de

priedade s de

abril de

as

1947,

noticia s do

prôticamente

i ncêndios , vidas

e

nos

orra.r:oda

resultando a

c ~ s tes

todo

pavorosa

cidade de TEXAS CITY,

ó

que

tremendas muitos

em

com

a

destruição

Es-

são

por

seus

perda

de

autos

gueiro atracado que à

levava

ba se

ao cáis

bordo de um

pôrto, o

do

carregamento de

de

nitrato

de

um

agentes,

e

empregados

parte

méço

de

sua

manufaturo

depois do dia do os

« GRANDCAMP »

falto

de cuidado à

a

en-

de

pessoas

vam

p6rto

autos

e

e

dêste fertili De& de

em tal

co -

desprezo

usavam

e

público e

fabricavam, e

o

contiftuoçào

segurança do

enquanto

réu,

de&ostre de Texas

demonstram

transportavam

do

e funcionários, na

inerenteme'!te perigoroso .

City,

destinado

por

zante

vapor car-

fertilizante fabricado

omôneo

polp6veis,

decisãa de iniciar o fabricação

pro -

valor incalculável.

desastre teve i nício a

erros

por 'comiuão,

como

até e O

demon&trom

ganos e atos de negligência , tonto por oMis -

manusea tal

fertili-

zante, que fico-se chocado 1:.

europeu .

( llolelim n'' 392 de Moi o de 1950 do « NaDo

incêndio

nesse

fertil izante

resultou

o

explosão

tional

do navio, a propagação do fôgo a outros navios, de pósitos

de

inflamáveis,

fábricas

de

produtos

evento

foi

inclu ído

Enquanto que no América do Norte pôde ser es-

entre

os

maiores

desastres

t•ulro

história . prejudicados,

naturalmente,

procuraram

responsabilidade e

Os

atribuindo a

causa

quem

estudar

uma causo de to -

manha vulto e certamente cheio de complexidades, em pors

solução a

Association :. ) .

clarecido e decidido em três anos

truirem g"ronde porte do cidade. O

Protection

qufmicos

seguindo -se explosões e incêndios secundários que des -

do

Fire

moi>

muito

nosso

desde

1945 , um coso de responsabilidade

polpóvel ,

em

que

conhecido um

vapor

est6 se

pendente de incendiou

com

à

perda total de casco, cargos e vidas em consequência

permitiu o transporte de artigo tão perigoso no

de terem sido recebidos o bqrdo e est ivados sem cui ·

formo

em

que

ocorreu,

moveram

ações

originário contra

o

Go-

vé rno Federal dos Estados Unidos .

dado

no seu unvez

ficio ,

cunhetes

de

nado

menos que fogos de arti -

munição,

dinamite,

rupturito,

gaso -

lina em tambores e caixas , garrafões de éter, etc. Noticias recentes informam que uma dessas ações ,

iniciada

por um

8 . 485

grupo de

votar de US$ 200 . 000 . 000,00 DE

IIILH0ES juiz da

1'

CRUZEIROS.)

foi

prejudicados, e no Trata -se

(em nosso moeda SEIS julgada

procedente pelo

instância .

culpado d~

não

do o

« Norteloide » , Govêrno

em

Federal,

navegação autárqu ico : a ação

que mos

é

uma

indigitodo emprêso

não é de BILHOES.

mas apenas de algumas dezenas de MILHOES de cruPorte seria

da

(por

sentença

tradução)

do

juiz

inspirou

Kennenly , o

epígrafe

abaixo dês te

in·

zeiro s.

arti -

guete, pela coragem e precisão com que foi lançada .

Aguardemo s com curiosidade a decisão dos juízes .

lembrar-se-ão da causo do Ei-la : -

Q(J.ESTÕES Maritimistas e de Seguros em Geral

I

A\ Vl.O

I

JB 1R A\. §

Jl JL

Advogado AV. RIO BRANCO, 116, solos 1. 302/4 ( Edif . do Banco de Crediro Real de Minas Gerais)

L REVISTA

humilde moogeiro de Sons

Souci ?

DE

SEGUROS

li 709


REGISTR.O · .... J

SEGURO DE ACIDENTES

em

DO TRABALHO

Por ser de interêsse das companhias que operam seguro de acidentes do trabalho, transcrevemos a

segvi.·, a portaria assinada pelo Sr. Ministra da Tra balha, Indústria e Comércio, e na qual é o Instituto !lo Aposentadoria e Pensões dos Comerciários autori zado a instalar a respectiva carteira:4:0 Ministro de Estado do s Negócios do Trabalho , Indústria e Comércio, usando da atribuiÇão que lhe confere . o parágrafo terceiro do artigo 11 2 do De creto-lei número 7 . 036, de 10 de Novembro de 1944, modificado pela lei número 599 -A, de 26 de Dezembro de · 1948, e Considerando o disposto nos art ig os 95 e 11 2 do citado decreto-lei n. 7 . 036; no artigo 92 do Regu ·l.amento aprovado pelo decreto número 18 . 809, de 5 . de . Junho .de 1945; bem como. pelo artigo 28 do decreto -}ei número . 2. 122, de 9 de Abril de 1940 ; Considerando, assim, a necessidade de estender progressivamente, no élmbito das instituições de previdência social, as operações do seguro · de acidentes da · tr~balho, de modo que, a partir · de 1 de Janeiro de 1944, possam realizá-las com exclusividade, como . determina o mencionado artigo 11 2 do decreto -l"i número 7 . 036; e , Considerando possuir o I. A. P. C. serviços de as ~istência médica devidamente aparelhados , faltando-lhe ' lipe'iia.s o ·deroe logo, . , Art. ,. ) • .. Pens.õ~: dos

órgão · administrativo especializada para , operar naquele ramo de seguro, resolve: F.ica o Instituto de Ap:)sentadorio e Comerciários (IA PC) autorizado o instalar ' ~m~ r· Cart~ira d ~ Acidentes de . Trabalho (CA.T); equi'· 'p'à.rddcl . aos .. órgãos da sua administração central a .. qu e s~'·' ~efere .. o artigo 29 do Regulamento aprovad ~ . pero decreto . n. · 5'. 493, de 9 de Abril· de 1940, na r,edaçpo fiapo pelo. artigo . segundo do decreto -lei 7 . 424, d ç 2.7 de Março de 1945, e destinada a operar em ;e'gu~os ~cide~tes · d~ trabalho , de cc-nformidade com ·.; • 'legisiaÇao vig'e nte . · Art . ·2 9 _,._;,, A CAT ficará 'diretamente subordinada à Presidência do Instituto, que, mediante aprovação do ,Departamento Nacional de Previdência Social ( DNPS).

de'

. diJSpo;Ó

'ifm ·:·vrsta'

sôbre'

·o

a s-Ua

o'r gonizaçõo

volto dós operações a

administrativa ,

tendo

realizar . ·

Art . 5 9 A CAT promoverá a prestação de OS · sistência médica aos acidentados, através dos ambula tórios e hospitais do Instituto, podendo tal serviço ser também cometido o organizações médicas ou a médicos estrán'hos ao . A . P . C., especialmente controlados poro êsse fim . Parágrafo 1 9 O Presidente do IAPC expedir6 instruções para perfeita assistência dos acidentados e cumprimento das ex igências do citado d e creto -lei nú mero 7 . 036, e da respectivo Regulamento , inclusive no que disser respeito à perfcia médica e à clou ificoção de lesões . Parágrafo 2 9 A CAT manterá, onde se fizetem necessários , plantões médicos pernranentes, que disponham de meios r6pidos para a transporte de m~dico e de acidentados , a fim de poder atender, em t6da a sua plenitude e com exclusividade, a p_artir de 1 d ~ Janeiro de 1954, aos encargos do seguro de acidentes do trabalho, nos têrmos da referida lei núme ro 599-A . Arl. 6 9 A assistência médica aos acidentados correrá po r conta do produto de percentagens dos prê mios arrecadados que fõr fixada

pelo S. AI .

9

Art. 7 As diárias e indenizações devidas pela CA':, por motivo de acidentes do trabalho, serão as da s Tabela s oficiais vigentes, observadas as alterações gerais ou peculiares ao IA.PC, que forem , oportuna mente, fixadas pelo S. AI . Par6grafo único O regime de m~nutenção de salário de que trata o art. 93 do Regulamento da lei de Acidentes do Trabalho só será aplicado pela CAl' a partir de 1 de Janeiro de 1954, e observadas a s instruções que forem baixadas pelo S. AI . Art . 8" A CAT só poderá operar em seguro de ocidente ::.

do

trabalh J

IAPC pela legislação o disposto no artigo 28 de Dezembro de e seu parág rafo da d o 15 de Abril de

com

os

emprêsos

vinculadas

ao

de previdência social, ressalvada 2 9 do Decreto - lei n. 8 . 488 , de 1945, combinado com o art. 3 ' Portaria Ministerial número 37, 1946.

Art . 9 9 O seguro de acidentes do trabalho e doença·s profissionais será efetuado no CAT, até 31 de Dezembro de 1953, em livre concorrência com as sociedades de seguro que operam no mesmo ramo.

··.<-:.;• 'l.rt. ·- ~ •

·:.._ A receita da CAT destina -s e à formação da s -~ reservaS ' técnicas; ao custeio e ampliação de seus serviços e à prestação d~ benefícios, e seró cons titulda : h· " o) . ,pelo~ prêmios do seguro e respectivos ajustamentos; b) 'pélos juros de mora; c) pelo rendimento produzido pelo depósito ou aplicação das reservas, • · d) pelas · rendas eventuais·.

Art. 4 9 Os prêmios serão cobrados s6bre Q ; total das folhas de salários , med·i~nle a apiicação das taxas da Tarifa Oficial. Parágrafo única As taxas poderão ser adap'ta1 das às condições do risco de acidentes do trabalh·o ~ do cada empregador, mediante · tà'tífações individuais pela Comssão Permanente de · Tarifci do' Ser1 aprovadas :.VIÇo Atuarial dêste Ministério (S . At. ) .

710

A

« REVISTA

O E

SEGUROS »

e a opinião da meio segurador 4:Tenemos

el abjeto

de

el

agrado

ma nifestarle

de

dirigirmos

nuestras

mas

a

Ud .

con

sinceros f e li·

con motivo de I trigésimo aniversario de fecunda y util labor de la REVISTA DE SEGUROS, que lan dignamente dirige y que tan impcrtonte lugar

citaciones

ocupa

en

la

prensa

~ Asociacion

Buenos

'·1t

especializada Corredores Aires -

del de

continente». SegurOu

Argentina

Pro-Secretario Delegado

Administralilfo JUNHO

DE

1950


10 9

Àrt . suo

açã o ós

viços

A

-

CAT

lo cal idad es

neces sá rios

o

estenderà,

progressi vamente ,

ROYAL

atender

os

acidentados.

vierem social .

vd ênci a

o

vigorar

nas

instituições

de

menta r,

cia ,

e nquanto

salvo Art.

legar

durar

quanto 1 3"

-

o

perfodo

de

ao s seguro s do O

compet ê ncia

Presidente

expressa

e

livre

pró prio

do

IAPC

Art . 14 9 na

'o lvi dos mértio. »

-

IA PC . poderó

es pecificado

ao

de-

d iretor

Os cas.os omissos e dúvidas que ocor-

execução

pelo

dos

Mini stro

presentes

da

instruções

Trabalha,

serão

Indústri a

e

re -

Co -

ASSECURANZ-COMPASS Remetido pelos respectivos editores, recebemos o ultimo numero do "Assecuranz-Compass", anuário internacional de se~uros, publicado em Viena . O exemplar que acabamos de receber ê c, correspondente à 57a edição de::sa utilíssima publicação, cuja leitura r ecomendamos aos estudiosos e aos interessados . O endereço dos editores, informação qut: reputamos util, é VIII-65, Piarist engasse 36-::> WIEN . Gratos . PUBLICIDA DE ECLETICA

LTDA.

A antiga e conceituada firma Emprê3a de Publicida de Eclética Ltda ., de São Paulo, sec>;undo comunicação que gentilmente nos foi feita, acaba de transformar-se na Publicidade Eclética S . A ., continuando no mesmo lugar e com o m esmo ramo de negócio . Com os nossos votos de prosperidade, agrad.ecemos a comunicação que nos enviaram .

ORGANIZAÇAO GUILHERME BLUHM Recebems da conceituada "Organização Guilherme Bluhm", um interessante e oportuno trabalho, referente ao ~ sinistros ocorridos no ramo transportes nos anos de 1948 e 1949 . O trabalho abrange somente os port os em que a "Organização" mantem serviços de vistorias. Nem, por isto, entretanto, deixa ele de fornecer subsídios muito valiosos para a ~ empresas seguradoras, principais intere8sadas que : ão no conheciment o dos dados ora divulgados. Agradecemos à "Organização Guilhermt: Bluhm" o exemplar com que no1 obsequiou. cuja leitura r ecomendamos a todos os interessados . REVISTA

DE

SEGUROS

Por decreto n 9 28 . 120, de 12 de Maio dêste ano , publi cado no « Di ário Oficial » de 27 do citado mê >, foi aprovada pelo Govêrno Federal, a alteração do > es tatutos da « Kosmas Capitalização S. A -» , com séde nesta Capital .

concorrên -

da CAT, na forma da disposto no artigo 39 do Regulamento aprovado pelo decreto n. 5 . 493 , na re dação que lhe deu o Decreta - lei . n. 7 . 424 , d e 7 de Março de 1945 . rerem

LTD .

O decreto ora expedido foi publicado no « Diório Oficial » de 26 de Junho último . KOSMOS CAPITALIZAÇÃO S. A _

pre -

Art . 1 2" Ao s corretores de seguros de aciden do Trabalho a CAT pagaró a comissão regula -

te s

COMPANY

Foram aprovados pelo govêrno federal , conforme decreta n" 28 . 117, de 11 de Maio dêste ano, as alterações introduzidas nos estatutos da ~ Royal ln •urance Company ltd.», autorizada a apérar -pelo de cre to 3 . 2 24 de 2 3 de Fevereiro de 1864 .

A.rt. 11 " A CAT prov i denciaró para a sua oroanizaçã:> em caróter definitivo a partir de 1 de Ja neiro d e 1954, adaptado o seu funcionamento às norma s d e cobrança de prê mios e de di stribuição de

'aldos que

INSURANCE

ond e fore m in stalado s o s ser -

PORTO SEGUROS - Comp . de Seguros Gerais Por decreto n. 28 . 064, de 27 de Abril de 1950, publicado no "Diário Oficial", de 5 de Maio ultimo, foi aprovada a modificação dos estatutos dessa seguradora pauli ta . Entre as alterações feitas a mais lmporlante é a da elevação do capital para CrS .. 10 .000 .000,00, o que eleva consideravelmente a sua capacidade de retenção própria . COMITÉ LOCAL PERNAMBUCANO DE SEGUROS Recebemos dessa conceituada Associaçao a sinópse das atas das 209a à 214a reumões de

sua Diretoria. A sinópse em questão é um atestado da operosidade dos responsáveis pela direção do "Comité", cujos trabalhos são ali mencionados r e umidamente . Numa das reuniões foi consignado, em c.ta, um voto . de agradecimento à REVISTA DE SEGUROS, pelas referências merecidamente feitas ao almoço de confraternização promovido pelo "Comité" para o congraçamento da classe dos seguradores pernambucanos e ainda outro voto ao nosso Diretor José V . Borba, por ter aceito para nós honrosa missão de representação daquelá Associação n as com emorações do "Dia Continental do S"guro", celebradas n esta Capital, em 15 de Maio ultimo. Na 212a reunião, a que estev e pres ente o nosso Consultor Técnico, Sr. Carlos Ban deirn de Mello. foi ele, após terminada a leitura do expediente, [ audado pelo Presidente do "Comité", fato de que já demos noticia no nossCJ nnmero de Maio ultimo _

A

«Revista de Seguros» e a opinião do me io segurador

<. . Consignamos á

Direção

seu sório

corpo de

do

nossos melhore s votos de felicitações

REVISTA

redat o rial , tão

brilhante

DE

pelo

SEGUROS,

transcurso

órgão

extensivos

do

30 9

ao

aniver-

técnico.

COMPANHIA UNIÃO DE SEGUROS GERAIS

711


~@(!)®@®®@@(!)®(!)(!)(!)®<!X!>@®®®®®®®®@®®(ê)®®~@®®®@®®@(!)(ê)(!)~{!)® •® • @(!; o l(! o i(! o '{! o)(! o)(!o)(!o)(!o~o~~

RIO

J AN E·IRO

DE

COMPANHIA NA CIONAL DE SEGUROS GE RAIS

Av. Rio Branco, 91 - s.o Andar Telefone lt3-771t5 End. Telegrafico: RI ORISCO - Rio de Janeiro SEGUROS: INCENDIOS

-

T RANSPORTES

-

A C. PESSOAIS E RESP. CIVIL

DIRETORIA:

.

Dr. Bartholomeu Anacleto do Nascimento - PRESIDENTE

~

M ario Guimarães Reis - SECRETA RIO Dr. Frederico Radler de Aquino Junior - SUPERINTENDENTE Capital subscrito e realizado C r$ 3.00().000,00

~.._.c) .-,CI._.II - II. . . . () -

Ii

I).....(\ -

CI-

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I. _,)_

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U . _ .II. . .I). _ .(l -

11 -

I

! I

CrS 1.500.000.00 CrS 1.218. " 36,70 C r~ 284.084,20

I1

.!

ANO

1945

PREMIOS

166.220.10

RECEITA GERAL 210. 258.5o

SINISTROS PAUOS 3 .198.oo

DESPESA Incl. RPss eg.

REi::\ERV AS TECNICAS (Do e xercício

243 . 455,4o

1

1 I

'i

I I

I 389.9~7.30 I I 492.001,70 I •

1.525.533.20

2.073.809.80

363.742, 10

1.175.768,10

1947

~ 1948

2.2!JJ.7J4,80

3.321.930,90

63fo .278.80

2.034.802,00

3 . 062.199, 10

4 . 927.250.80

1.080.172,80

2.660.463,70

1.003.221.60

1949

3 319 841,00

5.849 711,50

1.182 520,80

3 354 . 852 ,30

1.102.404,20

,

LUCRO LIQUIDO

1

11 . 526,3o I'

1946

!

l l. _ ,l . . - ,f i

Quadro de monstrativo do result ado de suas ati vi dades desde o início d e s uas ope rações ( 17-7 - 1945 )

I

I-

ll. . . . ll-

INC !:':NIJIO E TRANSI'ORTES

I

I' I I-

IJ-

Capit:tl suhscrito e realiz,.do R r õ' <Vns técnicas em 31-12-1949 Ou lt as res rrvas

-

-

:I-

Co mpanh ta de Se g u ros G e rais

I

'

)_ I -

União d o Come rcio e Industria

f I

--~

()_

1 1

!'

I

Sed e: JO INVILE, S . Catarina-· Rua do Pri ncipe, 74 1 : SUCURSA L: S. PA ULO Rua S. L:lento. 490 4. 0 a nda r, sa la 1

6. o18,8o

!

'I _

I I

-

I I 158.848,40 I 183.402,70 I

144 .302.30

I

20~.963 20 · '

ii

.

,

DE

1950

I-·-~~=::.~~~~:.::.~.~~~.::.~~-=.~:~-:~~-:~~~--J JUNHO


MEMORABILIA CÊRA

DE

ASSOALHO

NÃO

ESCORREGADI ÇA

no

transporte dê•te para o armazem no pôrtC' de orig em; a brdo

orig e m ; Na

próx i mo

visitante!;

uma

novo

~

confiança

a

Feira

Interna ci onal

latino - americanos

cê ro

de

terão

a ssoalho

não

qu e

u ma

cada

fabricante s

lato

de

Chicago,

os

de

vê r

escorregadiça .

Tal

a ré acompanhado de uma apól ice d e seguro contra acid entes , no qual se decl ara qu e todo aquele que levar um tombo e f e rir - se num a ss oalho encerado· com o cêro « Furmeto » receb e rá

ti go

dos

de

oportunidade britânicos

se u

cêra

novo

es péci e

de

f ic ient e

uma

p roduto

pode

p iso suscetível pequena

ser

aplicado

e nt i dade

O que

para

encerar

p recauções

uma

grand e

do emprêgo desta hospitais , especial -

mentai s onde se devem temor tôdas

para

evitar

acidentes

desta

natureza .

NIMBUS

A.

para a

aeronáutica

Explicando como o avião da « Aerov ias » teria sao desastre d e ltacaré ao penetrar numa escuro E· densa formação de nuvens, conforme declaração de um dos sobreviventes, o S'r. Alfredo Abr eu, chefe de Serviço de Comunicações e Proteção ao Vôo do Companhia ltú , de Fortaleza, confirmou trotar~ se do Acrescentou,

« E'

uma

formação

com-

de nuvens tão densa como se fôsse uma ma ssa líqu i da, atingindo profundidades que vão até 15 quipoeta

lômetros

de

de

e

600

extensão,

pe los

Nc. núcleo l ê ncié

uma

altu ra

que

se

e l ev o

con stante vá r i a s,

sem

pols ,

ao

i ntegri dcde

ardiloso

recomendou

de

para

volumes

embarcad o r

v e itondo - s~

os

da

impugnara,

mercadorias

orig e m .

cuidados

especiais

no

embarque .

que

não

inexp e ri ê ncia

o

levou-os

seriam

aceitou do tôda

emba rcados,

discussão

e,

servidor do pôrto pressa

poro

o

opro-

que

seu

el -

ao

ar-

tab eleci,.,ento .

1 7 do corrente, foram

dia

entregues

a

resist ~~ nc i a

Ap ree ndido s o s volume s, foram abertos em prase nça da Pol i cio de Portos ' e Litoral , e-ncontrando-se jornais velhos desta capital, tábuas, etc. > O

CENSO

AM~RICAS

DAS

Em 1950, vai realizar -se o Censo da s Américas, vem sendo divulgado . Pela primeiro vez , no história do mundo ~ será promovido o Recenseamento

como

um

hemisfério .

deixar o corp o do mesma, periféria da formação , devido à

A r es p eito, é curioso verificar a situação dos pa íse$ am erica nos em relação à época em que cada

da

N i mbu s exi ste p equenos

próp ri a

uma

furo : õe s,

nuvem,

turbu que

t _mondo

se

C:;)ntudo

p rocurar

pectivomente.

qu e

e ncont ram,

se

cond ens am

em

um

realizou

se u

ú lt imo

Recenseamento .

Nó s

o

fize -

moo em 1940, há d ez ano s, portanto . Assim também o Ch ile, Guatemala, M éxi co, Nicaragua , Panamá , Perú c.

termo - dinâm ico .

um a

os

Estado s operaçã o

Unido s. censitária

A Argent ina levou a têrmo há cêrca de três anos, em

que

1 O de Maio de 1947, se ndo que Honduras o fez há cinco ano s, e Cuba há quase se te, em Julho de 1943 .

danifica r séri omente um av iã o q ue nela peO Cumulus Nimbu s, além de conter ! .) dos êsses

Há oito anos, Canadá e Venezuela realizaram a con t agem d e seus hab i tantes e, há doze anos , a Co-

Em virtud e d êsse s f enô me no s, o CB e ncerra

si

a ~ cend e nte s

correntes

é

perigo s, cidad o com

J.

de volumes

de

Há alguma s semanas atrás , levantado dúvida sôbre o

bloco s d e gêlo d e at é t rê> qu i l _·s de p ê so, que 5o bem com o :. corren t es a sce nd en t e~ e se de sintegram em partícula s qu e de scem po ro iniciar novam en te o ciclo

net re.

R.

pôrto

demonstrando

dos

dire-

o rig i n ando

r: õe s

podem

P.

vem

antes

Serão 22 nações, dentro de um plana estudado po .· t écnicos, a contar o s seus habitantes e o medir sue s r:qu eza s e po ss ibi lidade s.

Cumulu>

d e nt ro

d t,

concretos f~itos

são

I"IO s armozen s do

r ecebimentQ

do

in ici ai s CB.

do

dese nvolv em

grand (:

c .: m

5 . 000 met ros , sendo conh eci da nos mei os

ae,onóutico !.

ca sos

pe sa r bruto , 207 kg ., 21 O kg . e 220 kg. , e, na realidade , pesaram, 147 kg ., 198 kg. e 141 kg _, ret-

frido

Nimbus .

de

mazem 15, 3 caixa s com as marcas ABCT S/ A, T_ C. S/. c GICl . Pelo c:>nhecimento, essas caixas deviam

Grande perigo

Cumulus

mencionados . r'lubo s

i ngress arem

No CUMULUS

das es tudo

muito s

de ser e ncerado, sendo :.u-

lata

!.a lo . São evidentes o s vantagens cêro nos e difício s públicos e nos ment e de do entes

qualquer

de no

quand c• pa ssa m da responsabilidade de uma para outra

A em

do

p ôrtq de destino, no transporte do armazem dê ste poro o do impC'rtodor e no armozem do i mportador . Urge, pois, um meticuloso e xame do s volum e s

indenização d e cem libra s esterlinos. O

os

em

pôrto

do , navio;

o

j usti fico

ainda

estática, Nimbus a

uma e

alta

pode

Stratus,

de

alta

concentração

se r

confundido

nuvem

d e ntro

viol ê nc ia ,

de a

eletri-

distância

inofen siva

o

entrada de av iões acidentalm en te· em

lômbi a . Faz quatorze anos que o Paraguai promoveu se u último Censo, e, quinze, a República Domi -

c.•

que

nuvens

A

D E

« REVISTA

SEGUROS»

peri gosas ».

OS

e a opinião do meio segurador

FURTOS . . _ « Pela

(Ainda e sempre ... )

passag em do

30 9 aniversário de sua pres-

tigiosa « Revi sta de Seguros >.\ , quero lhe apresentar cum -

A Administ ração do Pôrto do Rio de Janeiro dis tribuiu à imprensa o seguinte comunicado:-

« Os

furtos

transportado diferentes,

REVISTA

o

por no

DE

que mar,

m í nimo :

SEGUROS

está

sujeita

podem no

o correr

armazem

uma em do

p ri me ntos ».

mercadoria se t e

fa ses

exportador;

MERCANTIL

SEGUROS

Porto Alegre -

liMITADA

R_ G _ da Sul

713


nicana.

Salvador

vi nt e

h6

ainda

ano s,

os

promoveram quarenta nunca

realizou

e

Co sta

ca sos

de

seus

e

um

seu Rico

Haiti ,

Censos ,

e

promoveu

Recenseamento

vinte

Uruguai

e

e

trê s .

Mas

Boli't'ia

que

respectivamente,

quarenta

uma

último há

e

nove

operação censitária .

trinta ,

O

Equador

Pelo

qu e aí

anos .

curto

tempo, O

pois

vai

êle

fornecer

zados sôbre a situação os poises americanos.

dados

social

e

exatos

e

econômica

atuali ·

de

todos

multo

consiste

elevados.

numa

espécie

de

e sca -

fandr·-·, confeccionado de tecido composto de 1 8 ca mada ' de fibras de vidro combinadas com nylon e fôlha ' de prata e alumínio, com um pêso total de 13 quilos .

está , é focil de sentir a utilidade do Cen so dos Amé rica s,

temperaturas

equipamento

Assim

equipado,

pode

o

bombeiro

atravessar

brazeiro cuja temperatura seja de . 300 tígrado s, sem sofrer qualquer dono .

um

grau s

cen -

SEMANA TRÁGICA PARA A AVIAÇÃO A

NUPCIALIDADE Os

NA

casamento s

ITÁLIA no

Itália

estão

diminuindo ,

se -

gundo uma notícia divulgada pela A9êncio AFP . As últimas cifras publicadas pela « In stituto Cen tral de Estatística » , de Roma, testemunham o lata . Os

números

são :

registrados

9,2

em

nos

casamentos

quatro

últimos

mil

habitantes

por

ano' em

1946; 9 ,4 em 1947; 8,3 em 1948 e 7,6 em 1949 . Neste s últimos 50 anos a cifra mais elevada foi atingido em 1920, com 14,1 casamentos~ . po r mil h abitontes . MORTES POR ACIDENTES NOS ES•TADOS UNIDOS

Doy » ,

532

Unidos versas

neste

pessoas ,

ano,

morreram

vitimadas

por

nos

desastres

cord » ,

em

número incluem-se consequência

de

523

nas

« A semana que hoje termina foi o mai s negra da história do oviac:;ão . Com o desastre ocorrido com um bombardeiro « Holifax » , da Real Fôrça Aérea, sobe a 1 16 c número de mortos ou desaperecidos em ccn sequ ê n:::io s

de

Srinistros

ocorridos

têrço

e

daquela · companhia daquelas

de

Saigon-.Paris

caíram

ao

mar,

e

mesmo

hora

da

quase

francês

à caiu

em

acidentes

C•

« Ait·

da

tempestades

essa lúgubre estatística o 20 mortos por acidentes .

e

outros .

Estado

de

Os

o

dois

quase noite.

Madagascar,

Têrça-feira, o

aviação , incêndios,

com

continuam

catástrofes .

ocupantes .

de

quinta-feira ,

nário s

estradas

durante

essa

se-

dois

« Sky -

masters » do Air· Fronce, no Golfo Pérsico, perto da ilha de Banrein , faleceram 85 pessoas . Os funcio -

rodagem; 85 por afogamento, cabendo o res tant e aos Encabeço Michigon com

aviatórios,

mano . Aquele bombardeiro colidiu com o monte Croachoun, no litoral da Irlanda, em meio a um denso nevoeiro, matando te dos os oito tripulantes. Nos de -

cau so :.

di-

17 de Jonho

Ono : -

corrente

de

mortas , número· « re -

desastres

Londre s pela <r United Press » , dotado de do

Estados

naturezas .

Neste

Sob êste título publicou o « Jornal do Comércio >' Capital , o seguinte telegrama , transm i tido de

sastres

Nos qua.tro dias consagrados às comemorações do «.Memorial

desta

investigar

aviões

da

no

mesmo

Um

avião

matando

os

as rota

lugar militar

16

seus

maior heliocoptero do mundo,

.................... R EX/I Horse »

companhia

britânica

Cierva,

caiu, ~

11

POPULAÇÃO

DA

FRANÇA

EM

1 949

O balanço demográfico da França em 1949 não é ainda definitivo, mas já se conhecem números apro ximativos

A população da metrópole é de 41 . 800 . 000 habitantes; de 1- 1-46 a 31 - 1 2-49 aumentou 1.650.000; dêstes, 1 . 275 . 000 é o excesso do s nascimentos sôbre os óbitos; e o resto se deve à imigração . Mos

o

excesso

dos

nascimentos

1949 que nos o nos precedentes . mero

de

óbitos

foi

maior

em

foi

menos

seguinte,

como

mostra

os

idades;

o

índice

de

A

aviação

mortali -

INCÊNDIO americano

714

possível,

com

essa

9' - salas 921 / 922 Fone 42-6190

1:f 1:f 1:f

O RGANIZAÇÃO ASSISTÊNCIA SEGURANÇA ENCARREGA -SE DE :

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AGENTES EM TODOS OS ESTADOS

confeccionou

uma

vestimenta

poro uso dos bombeiras dos aeródromos . E'

BRA NC O N" 311

uns

em Janeiro de 1949, e ainda em Fevereiro, consequência das complicações do doença. Por out.ro lado o número de nascimentos parece sei inferior em uns 1 O. 000 ao total de 1948 que foi de 864 . 000. Essa quebra de 1% nos nascimentos é menos acentuado que a do número dos casamentos que passou de 370 . 000 em 1948 o uns 320 . 000 em 1949, baixando 13% . O « record » dos casamentos atingiu 5J4 . 000 em 1946 , e desceu a 423.000 em 1947. CONTRA

-

Por um lado, o nú tôdos

dade como

ROUPA

AVE N IDA 1; 10

em

560 . 000, contra 506 . 000 em 1948 ; grande parte de · responsabilidade coube ó epidemia de gripe ocorrido entre meados de Dezembro de 1948 e os fins de Janeiro

Corretores de Seguros btda.

interessantes .

roupa,

suportar,

ENDERÊÇO TELEGRÁFICO: « C O R SE G R E X »

durante

JUNHO

DE

1950


.maJnndo três dos mai s ex eperim e ntac:J.s técnico• britO ni<os . No mes mo dia um bomba rdeiro « Wellington » , do R. A . F., quando em v6o de rotina, caiu , provo cando a morte do piloto e três franceses pereceram , quando seu avião particular despenhou - se nos céus da Argélia .;:!>

TRAGICAS CONSEQUÊNCIAS DE UM INCENDIO Segundo telegrama tra nsmitido p ela Agência Reuters, duzentas e t rinta pessoas moreram e cerca de 1 . 000 fica ram gr a vemente fe ridas em consequência de um incêndio verif icado,

em

fim

dêste

mês

de

Junho,

num

d e-

pósito de inflamáveis da Companhia Petrolít era do Iraque, situa do em Homs, a 120 ·quilom etros ao norte de Damasco, na Siri a . Com a explosão resultante foram destr uidas dezoito casas das adjacencias. estando 0 3 prejuízos calcula dos em 3 . 000 .000 de libras sírias. DESTRUIÇAO .. . As ultimas estatísticas oficiais sôbre a ::. baixas sofridas pela Grã-Bretanha, durante a guerra, revelam que na frente interna houve 297 .609 vítima-; entre a população civil, em consequência da a ção inimiga e que foram danificadas 2 . 979 . 183 casas, sendo 207 . 165 totalmente demolidas (B . N . S. )

1-4 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

~. ~C URO S

15

DE

VIDA

Da

c:Revista

de

Fevereiro

NA

FRANÇA

Finonciero » ,

de

do

ano,

corrente

Madrid,

guintes dados referentes aos capitais soci edades francesas que operam na EXERCÍCIO

DE

edição

extraímos

os

de

se-

764 . 842 . 000 761 . 290 . 12 5 734 . 858 . 000 690 . 375 . 838 626.637 . 000 605.957 . 320

... .. .... . .. . .. .. . .

Fran ce

..... . • . .•.. . . • . ..

Prévoyance Pérsevatri~e

.. .. ....... .. • Rhin et Masselle .... . . . . Ancienne Mutuelle ....... .

Protectrice Secours Abeille ... Monde .. . Fonciére • .

. . . . . . .. ... • . .. . .•.. •. .. . . •... ..• . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... .

Potrimoine

... ..•. . ... .. . .

605 . 246 . 596

599 . 240 . 100 563 . 596.208 536 . 490 . 212 507.031 . 000 429.624 . 283 347 . 887.204 330 . 060.424

Cité . ........ .. ... .. .. . . Trava i I ........ . .. ... . . . . Compogn i e ·Générale de Réos surances

. .. .. . •

312 . 363 . 000 269 . 401 . 713 244 . 321 81 7 21 3. 683 167 209 . 131 . 104 188 . 632 . 825

Vigilonce .... . . . .. ... .. . . Compagnie Continentale .. .

109 . 469 . 000

Alsacienne . ... . ..... .... . Crédit Epargne . . . . . .... . 38 -· Société Mutuelle du Bôtimenl

47 . 520 . 480 1 . 802 . 336

Total

45 . 788 . 665 . 057

29 30 31 32 33 34 35 36

Confiante Participation Con servateu r

Nation

o

.. . •... .. ..• .

o

... .. . . . . . . . . . . . . .

Economie

Françai'5e

158 . 033 . 175 65 . 365 . 000

37

/

BIBliOGRAFIA

R ecebemos e flgr a d ecem os a remessa das p ublicações: NACIONAIS

O SEGURO SOCIAL NA INGLATERRA Durante o primeiro ano de vigência: do programa de seguro nacional da Grã-Bretanha foram atendidqs 10 .000 . 000 casos. que envolviam 40 .000 .000 de pagamentos separa dos ; 7 . 500 .000 d e novas solicitações de bene ficios por doença · ; 800.000 casos de :J.uxilio maternidade ; 460.000 beneficios por viuvez e 10 .000 abono.:; de tutela (B.N .S . )

Aigle

seguinte ~

ASSOSEG A pri meira p ublicação especlal!zad a em Segur os do n orte do país. Editada pelo Comité Local P erna mbucano d e S eguros, sob a direção d e Luiz Mendo nça. R ecife, P er nambuco . ATUALIDADES d a S ã o P a ulo - P u bl!cação d a "São P a u lo"' - Compa nhia Nacion a l d e Seguros d e Vida. sôbr e assu n tos de p r odu ção, !lter á rlos, etc. Número 260, de f ever eiro d e 1950. Ano XXII . São P a u lo . BOLET IM d e

Not:cias -

P ublicação

da

Compa n h ia

ção Nacional do Comércio . Númer os 62. 63 , 64 e 65, d e 1 e 15 d e a bril e 1 e 15 d e m a io d e 1950 . Ano III . Rio d e J a neiro .

segurados pelas rama Vi da :

1948

BOLETIM

Capitais segurados

de

Notícias

-

Publicação

da

Companhia

d e Segur os d e VId a " Previdê ncia d o Sui ' ; . Número 94 , d ~ m ato d e 1950 . Ano VIII. Rio d e Janetro.

Sociedades ( Fro ncos francê ses)

~'llllll[lllllllllllll[liiiiiiiiiiiJ[lJJI, JIIIIIIII[lllllllllllll[lllllllllllll~

2

3 4 5 6

Sequanaise . . . . . . . . . . . . . . Mutuelle Générale Française Vie ... .. . .. . . . .. . .. . National e Union .... . ..... . .. . . . . . Mondiale . . .. . . . . .. .. . . . Compagnie d 'Assurances Gé -

nérales . . . . . . . . . . . . . ... 7 Phénix .... . . . . . . . . . . . .. 8 Urbaine . . . . . . . . . . . . .... 9 - · lloyd de France Vie . 10 Nord ..... . ....... .. .. . 11 Solei! ........ . . . ..... . . 12 Paternelle 13 Paix . . . . ....... . . . ..... REVISTA

DE

SEGUROS

. . . . . .

8 . 566 . 341 . 355 4 . 203 . 732 . 638 3 . 222 . 326 . 000

3 . 062 . 037 . 556

~

o

1 . 390 . 556 . 272 1 . 100 . 732 . 000 923 . 623.000

§

meritimas. Regulação de Avaria Grossa .

§

~

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~

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::

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2 . 367.359 . 050

-· ~

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2 . 593 . 785 . 000

2 . 241 1 7 4 . 000

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Advogado -

~

§

2 . 463 . 808 . 208

GUSTAVO

.. =

2.634 . 821 . 252

1 . 095 . 518 . 599 .

~

~

= Fortaleza

-

E

-=

§" ~

~

" w

Ceará E

~lllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllll~ 715


BOLETIM DA OIR - Publicado pela Organizaç_ão Internacional de Refugiados. Números 5 e 6, cl~ abril e maio de 1950 . Rio de Janeiro. CONFERI!:NCIA DE ARAXA Recebemos um volu:n6 de quas~ 3ú0 páginas com as recomendações das cln~ses produtC\ras prPsentes à 2.a Confe r fmcia d~ Arnxá . Minas Gerais . CORREIO DO SENAC S t•man !\ rio informa tivo dr> Departamento Nacional do SEN.'\C. Números :!5, 36 e 37, de 1 e 15 de abril e 1 d e ~alo de 19 ~0 . Ano I. Rio d e Janeiro . EMANCIPAÇÃO Semanário dedicado à defesa d& economia nacional. Números H e 15, df' 12 e 26 de maio de 1950. Ano li . Rio de Janeiro. NOTICIARIO LOWNDES Publicação das Orga niza ções Lowndes. Ass untos de lnterêsses ger Rls, especialmente das Orgflnlzações. Número 25, d e m " rço de 1950. Rio de Jatw no. NOTTCIARIO SALIC -· Publicação da Sul América Comp. Nacional de S eguros de Vida, exclusivamente sõbre a marcha dos negócios. Núm er os 170 e 171. de fever eiro e m a rço de 1950 . Ano xy . Riu d!' Janeiro. NOTICIAS DO MERCADO - Organisado e escrito pel•l Protetora Comércio do M e r cado. Números 58, ~~. 60 e 61, de 1 e 15 de abril e 1 e 15 de maio 'ie 1950. Ano III. Rio d e J aneiro . PIRATININGA -· Noticiário mensal ga" Companhia Nacional de Acidentes do TralJ:tltiO. Número e maio de 1950. Ano V. Rio d e

da " A PiratinlnSeguros Gerais e 60 e 61, de al.Jrll J a neiro .

órgâ<) OflciRl do Slndicf•. to do,; A PREVID!i:NCIA Corretores de Seguros Privados e Capitalização dt' Rio de Jan eico. Número 78, de abril de 1950. Ano VII. Rio de J aneiro. A PRUDf:NCIA ·- Publicação da "Prud:1êcia Cupitall'7.ação". Núm eros 2 e 3, d e fPverciro e tndrço <.l.e 1950. São Paulo. REYTSTA BRASILEIRA DE PANIFICAÇÃO Mensário dedicado aos ;>.ssuntos de panifica ção e indust. rlas c0rrelr. tas. NúlT•ero 174, de f e v"-r elro ue 1950 Ano XV . Rio de ,TRnelro. REVTSTA DO IP..l3 Publicação bimestral do Inst!tuto dP. Resseg uros do Brasil. Núme ro 60 , ae ab rll de 1950. Ano XT. Rio de Jan e\ro .

HELLADIO CAPOTE VALENTE CARLOS

DE

ALBUQUEH.QUE

REVISTA R10GRANDENSE DE CONTABILIDADE M en sn r!Cl Técnico <1" A<iuüntstrnçL\o e Flnan '~ " Núm ~ ros 184, 135. 186 e lA7, d e Jnnt•lro, f••verelro março e abril de 1950 . Ano XVTI. Porto Alegre, R G. do Sul. HEVISTA DO SERVH,)O PúBLICO - órgíto de interêsse da admin istr ação. Editado pelo DepArtamento Administrativo do Serviço Público . Númcr0 2. do fev e reiro de Jnso . Volume I. Ano XIII. Rio ct~ ,J aneiro .

SAUDE - Mensárl'J do Ser viço Naciona l de Educação Sanitária. Números 29 e 30, d e maio e junho d ~ 1950 . Ano TU. Rio d e J anei ro . 3U L AM~~RIC'A ·- Publicação trimestr al da "Stll Am<! ri ca · - · Com !Jf!nhiR Naciona l de Seguros rie Vldh. Nú rnero 119 , dos n1eses de jnneiro, fevereirO e tnar~ ço c! e 1950. Ano 31. Rio de J aneiro . A VOZ DA PRE\' ISUL - Publicação da Companhia de Segur0s d e Vida " Pr e vidência do Sul". Número 94, ri!' ~ 11ril de 1950. Ano XV . Porto Alegre -

Rio Grand e do Sul.

ES'l' KANGE ! RAS ALFA - Revista nlCl!Sa.l de seguros . Núnu:·r,n 2 e :1 de abril e m ai" de 1950. Ano li. Havana, Cuba. /

Er.

ASEGURADOR Publicação mensal sô.l;>rf' segu· ros. Números 248 e 249, de fevereiro e abril rie 1950. Ano XXI. Buenos Aires , Argentina.

L ' ASSICURAZIONE Publicação quinzen a l de téc nlcn e jurisprudêncih de seguros. Prim ei r a e se· ;;unda quin zena tle março "- d e a bril dp 1951) . Números 5. 6, 7 e 8. Ano LXIV. G e nova, l ~ álla . BOLETJN INPORMAT1VO C.ônica e Orienta ção dr. ·· consejo Int.eramcricano de Comercio y F r oduccion". Númercs 57 e 38, cte fevereiro c março d'' 1550. Montevldeo, Uruguay. El, ECO DEL SEGURO R evista mensal. Númeroa 1548 e 1549. de março e abril de 1950 . Ano LVIII. Barcelona. Espa!1ha. ~. bri!

JORNAl. DE SEGUROS Número 537, dP. 19~0 . Ano XLIV. Lisboa, Portugal.

de

LOCAL AGENT -- Números 3, 4 c 5, de m a rço , abril " maio de 1950 . Volume 22 . St. l .oui ~ . ;1.1issourl , TJ. S . América .

HOGER DE CARVALHO MANGE CYH.O

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AR t\ L

ALCÁNT;\Iü\

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FONI~

2-1029

'-----·-·-·--·-~~~.~:~~--·- -·- - -·-·- -·- --.

716

. .

JUNHO

DE

1950


SEGUROS R e vista cul t ura l e técnica. Número 50. d <> f ever eiro dt> 1950 . Ano XII . Lisboa , Portugal.

;:o<EWS LETTER ?u ollcado p ela Insurance Soclety of New Yo~k . Numero 116, d e m a r ço de 195\J. New York, Estados Unidos.

i::iF.GUROS ·- R evista m ensa l. Número 109, d e março d e 19:10. An0 X . Sa n t iago, Chlle.

NOTICIARIO DE LAS NACIONES UNIDAS - do •· s er· viço de Imprensa do Departamento d e Informa· ções Públicas da ONU . Núm eros 17, 18. 20 c 21 , de 29 de abril e 6, 20 c 27 de m a to d~> 1950 . Ano V .

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SUPF.RJNTEND!!:NCIA BANCARIA B oletim número Hl, d e n o vembro d e 1949. Bogotá , Colomb1a . LA TR! BUNF. DES ASSURANCES - Números 88 e 69, de ~8 de l\ br\1 e 12 d e m a io d e 1950 . Qua rto a no P a r is , Fra n ça.

REVISTA ESPAl'<OLA DE SEGUROS - NúmP.ro 52 , de a bril d e 1950 . Ano V. Madrid , Esp a nha. REVISTA- FINANCI-E.R;\ - Números 1.541 , 1.542, 1.543 e 1.544, de 5, 15 e 25 de abril e· 5 d e m a io d e 1950 . Ano XLIV. Ma drid , Espanha .

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adquiriu

experiencia

e

a

« Inte rnacional »

poude

consolidar

de

na

iniciar

exploração

de ocidentes do um

uma

nomica e financeiro que a coloca hoje em

vasto

cab edal

situação

eco

4

uma posição

de nítido destaque no nosso meio segurador. Publicando esta

~-

de

B . B . - 3 Pguros. B a n ca. y . l:lol'a - Re vist a m e n mentá ria s em a n a l. Núm eros 12, 15 e 16, de 25 d r· março , 15 P 22 de abril d e 1950 . Ano VII. H a va n a, Cuba.

não

podemos

nacional »

o

nota,

finalizá - la mai s

amplo

a

título de

sem,

antes ,

sucesso

no

simples desejar novo

registro,

à

« Inter ~

campo

de

atividade em que acabo de entrar.

CtJntin·u o Progresso . O nJOn_tante ria Receita de premios mensais e unicos, anualmente verificada, mais o renthmento das inversões realizadas tem se apresentado ano a ano em progressão ~~c e ndente, demonstrando assim o continuo progrésso de KOSMOS.

Cr$ Em ,

, ,

, "

" ,, "

1!}37 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947

••

••

'

o

.

••

••

••

••

•••

o

~

• • •• • • • • • • • •

1948 :1949

••

••

o

••

,.#f'• • •

950.406,75 2.444. 755,40 5. 6!n. 266',35 6 . 785.6'30,75 8 . 913.818,40 12.284.0179,00 18. 007 . 633,30 30 . 882 . 720,80 46 . 699 . 056,80 61.416.245,50 i8 . 963 ,:6'69,10 89 . 759.33 0,90 106.590.001,00

AgradeeendCI aos Srs. portad o r"~ de títulos e .. o público em geral pela acei. fação que UI)~· vêlll sendo rlispen sada, esp er a mos continuar a corresponder à con. fiança que 110s foi depositada.

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7 18

0 -

Rio

JUNHO

DE · 1950


"' ~

~ c

m VI

m

oc

>O

o

VI

representa

A

GARANTIA

para a milhares ros dos ficariam

MAIS

e a sua ENORME POPULARIDADE

ofe r ec e

PROTEÇ ÃO AMPLA E BARATA

ECONÔMICA

segurança d e centenas de de lares da Brasil , inúmequa is, sem essa providência, em completo desamparo .

dade diária em comum, desejam assegurar aos seus entes caros, após a morte, o bem-estar que, enq·ua.nto vivos, procuram propor·

a tôdas as pessoas que, unidas pela mesma profissão ou pela ativi -

assim como as inusitadas vantagens que oferece são atestadas pela gron d ., número de apólices dêsse tipo que

cionar-lhes

se encontram em vigor em nosso país

diretamente ,

com

o

produto

de

seu

trabalho.

Mantêm Seguros em Grupos na Companhia "PREVIDENCIA DO SUL" REPARTIÇÕES

PÚBLICAS

ESTADUAIS ,

!'lecretaria

do

taria

Fazenda ;

A. de

da E.

Interior

R. , D .

Pôrta

Secretaria

E. S .

Alegre

e

FEDERAIS ,

E AUTARQUIAS ,

(compreendendo da

os

tai s como ·

funcionário s

Educação

e

Cultura ;

do

Palá:io do

Secretaria da

e Sluperintendência do Ensino Profis sional

Admini stração

do

Pô rto

de Rio

da

Govêrno , da

Agricultura , R. G .

Assembléia

lndustria

da Sul.

e

Universidade

Grande ; SENAI. SENAC e SESC

legislativa

Comércio ;

(Delegacias

de do

e

do

Poder Judiciário) ; Secre -

Sec retaria

Pôr! o

das

Alegre;

Obras

Públicos ,

administração

R. G . Sul) ; Instituto Rio

do

D.

Pôrto

Grondense

do

Arroz .

PREFEITURAS as BANCOS

..

MUNICIPAIS, tais como : de

Canôa s,

Gravatoí ,

E ESTABELECIMENTOS

São

Leopoldo ,

CR~DITO

DE

Montenegro ,

E DE

Cachoeira do Sul, livramento, Bagé e São José da Norte .

SEGUROS , tais

cama :

Bancas do Brasil, da Rio Grande do Sul , da Província do Rio Grande do Slul , Nacional Mercantil , Pôrto Alegren se, da

lavoura

do Comércio , Industrial e Comercial

do Sul, Agrícola-

de Minas Gerai s; Caixas Econômicas Federais da Rio Grande do Sul e de Minas Gerais ; Companh ia

d u Seguro s « PHENIX » de Pôrto Alegre ; livanius & Cio . Seguro s Lida . JORNAIS E CASAS EDITÕRAS , tais cama : « Correia do Povo » , « Fôlha da Tarde » , « Diária de Notícia s» , <<J ornal da Dia » , livraria do Globo S. A., Tipografia do Centro S. A. ESTABELECIMENTOS

COMERCIAIS ,

INDUSTRIAIS,

ETC.,

tais

como :

A. J. Renner S. A·., Bramberg S. A. , Metalúrgica Wallig S. A., lnd de Art e fatos de Borracha Barbonite Lida ., Frigorífico Serrano S. A., Frigo rífico Guaporen se Lida ., Leão Júnior & Cio. S. A.

(de Curitiba) , Confeitaria

Racco

Lida.,

Cooperativa

Mista

26

de

Outubro

Lida.,

Jockey

Club do Rio Grande do Sul. SINDICATOS

E OUTRAS' ASSOCIAÇÕES DE CLASSE, tai s como :

Sindicato s dos Méd ico s de P. Alegre, dos Advogados do R. G . Sul

do Comércio Varejistas de Prod. Farmacêuticos do R. G . Sul , dos Odontolo-

gista • de Pelota s, dos Contabilistas de P. Alegre ; Sociedades de Engenharia do R. G. Sul e Agronomia do R. G . Sul ; Grêmio dos Professore s do

lnst.

Empregados nai s SE

V.

S.

do

de no

Turf ;

ESTIVER

Educação Comércio

Caixa

de de

P. Alegre; A-ss .• Sul- Riograndense P.

Alegre ;

Benefrc' ente

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Cel.

Caixa Paula

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SEGURO

DE

Auxiliado ra Bastos;

Círculo

'I

-o

DOS AN DRADAS, PóRTO ALEGRE

1049

dos

Viajantes

Comerciais ; Associação

Comercial

Funcionários da Alfôndega . de P. Alegre;

Militar de

P. Alegre ; Club Militar do

Caixa

de

P.

Alegre;

Beneficiente dos

Ass .•

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AGREil !oi oo passado o almbolo dot craodes cleloo de navecaçlo aoa quall devemos o dcseobrlmeoto elo Brasil. AJ oíua Que aQui aportaram vindas d'al~m­ mar trouxeram consta:o a esper&n(.a de um muoao no•o que eonr!rmarla no tempo, a amiYel profecia de rero Vu de Caminha na sua ramo>& earLa enviada ao Rei de Por· a terra em Lal maneira 6 craelnsa QUe que,..,ndo-a aprotucal · reltar dar-oe-i nela tudo w SAfHlF..S ~ no presentt um sfmbolo de ru11fhUI~; a no dest:mohlmento • pro~rresso de nosaa pAtrla um dlstletJ Que •em bi 18 anoa norteando as atividades da Cla ·fe Se(Uro• SAGRES em oOSllo mer· eado Ahrlndo novos rumos 1 t•clllea do oeruro. a Cta de 80(Uroa ~AGRES duta<a-se como uma das mats s6lldaa entidades oaefonaiJ, o!ereeeodo u mala ampl.u praotw na prote~lo doa bena ute·

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Vlnan Lo1111des Presidente; Dnnald de Asatllbula Lowndes Viu-Presidente; Nest o r Rlbns Cnmelro e Lawrence Wood - Ge rentes. CONSELHO FISCAL: J. M. Frml('iS<'" Xa,·erlus Drni Rhag<·n e Paul J . Chrhto ph . Erlc llolelbo Pullcn- Joaquim Moroes Martins Catharlno - Joflt 8ant01 Uaa.

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OMAIOR ANO DA HISTÓRIA DA SUL AMERICA MAIS DE 2 BILIÕES DE CRUZEIROS EM NOVOS SEGUROS ACEITOS. Numa progressl!.o continua de serviços presta. dos à coletividade, a Sul America registrou, em 1949, o maio•· ano de sua história. Demonstração viva da confiança conquistada em 54 anos de trabalho, milhares de novos segurados procuraram a Sul America, que registrou um total de novos se6uros aceitos supeT-iot• a 2 biliões de cruzeiros. No mesmo ano, foram pagos, a

segurados ou beneficiários, mais de 160 milhões de cruzeiros. Os números falam sempre pel11. Sul Ame rica. E explicam bem a preferência crescente do público pela Companhia que tem sido, em mais de meio século, a garantia de uma Proteção segura à Famíüa Brasileira. Medite nos dados abaixo e confie também, à Sul Amerlea. a proteção de seu lar.

RESUMO DO 54. 0 BALANÇO DA SUL AMERICA REFERENTE AO ANO DE 1949. novo~ seguros ncelto!õ, com os respecthos primeiros prêmios pnflos, atingiram a quaatla de . .

2.173.080.898,00

O total dos seguros 'm vigor aumentou para . ................ .. ... . .

9 812.146.377.00

Os

Oa paflamentos aos próprios sejlurados e aos benellclárloa doe aeaurados falecidos (sinistro~. liquidações e lucros) 80Dlaram . . .. . .. . . . .

O total de pagamentos desde a fundação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

.

180.377 111.90 1.188 9Cl5.485,80

Os pagamentos de Lucros atrlbuldos úg apóllc 1 de Seguro em Grupo lmpor.aram em . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . ..

3.G I 4.399,80

O ativo, excluldas aa contas de compensação, elevou-se, em 31 de dezembro de 19~9, á Importância de ........ .. .. . .. ... . . . . ... .......

1.370.729.9749 10

DEMONSTRACÃO DOS VALORES DO ATIVO

Cl$

T!tulos da Divida Públlcn T!tulos de Renda . . .... Imóveis ...... . ... . Empréstimos sObre Hipotecas, Apólices de Seguros e OutMUJ Garantl8JI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . ... . Dinbeiro em Baucos, a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . . . • .. . . . Dinheiro em Caixa e Bancos . Prêm1oa, Juros e Aluguéis a Receber Outroe Valores . . . . .

388.819.153,SO 137.635.5!12,SO

PEIQNTAGIM 21,S7

235.466.676,~0

10,0. 17,11

~5

32,.,

38 .545,SO 45. 796.11~5.70 36.689.3117,50 33.732.205,10 47.20R.!i?7,80

1.370. 729.974,10

3,M

2,61 2,46 3,44 100,00

Sul ADieri.-.a COMPANHH NACIONAL UE SEGUROS DE VIDA

FUNDADA EM UH


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