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1920 a 1929
25 . 597 . 750 . 822,00
122 . 984.615,00
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1930 a 1939
28.731 . 803 . 961 ,00
138.542 . 357,00
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1940 a 1949
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Acidentes e Transportes S/A - que acaba de mudar de nome, mantendo, contudo, 0 mesmo Capital Social, a mesma Diretoria, f uncionários e Agentes e que presta como sempre, aos seus segurados, a mesma assistência tecnica
sanei o-os ela guerra. E sempre acesa dmante ' a noite. daYa plena segurança
e os mesmos serviços ef icientes rece, com suas al)Óli ces, a garant ia tra os golpes da adversidade . U ma licc da BOAVl STA é a melhor Lcçi'to para o dia de amanh ã .
· inspl-
ú aldeia, afugentand o as feras e 1ando confiança e tranquilidade a todos. E, quando perdido na f loresta, se o homen1 wn templa\·a rtquela luz, sabia onde
encontrar abrigo seguro cont ra as intemperi cs. Ho je, em meio à moderna civi lização, o homem necessita a inda de um guia no camin ho da vida. _A lgo que o proteja elo imprevisto e o conduza com seg·rurança entre os embates da sorte. A COMPANH IA BOAVISTA DE SEGUROS, antiga Equitativa Terrestres,
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DIRETORIA: Pedro Bacellar de Sá, Te6filo Ottoni Pacheco e
Fernando de Sá
Séde :Salvador, Bahia, rua Pedro R . Bandeira, 9 ·Agencia geral no Rio de Janeiro Praça Pio X, 98 - 4. andar Telefone 43-8883
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REVISTA
DE
SEGUROS
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REVISTA
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Fundador : CANDIDO
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Redato r AB ILI O
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Jo sé V. Borbo e Dav i d Campi sta Filho Consultor CARLOS
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ÁVIO
CORR~A
RAYMUNDO
SOBRINHO
SUMÁRIO Abis sus, abissum
invocat -
pista Filho . Problemas do Seguro -
David Cam-
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Segurados e Seguradores de Andrad e.
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Lu iz Antonio do Costa .
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João Vic e nt e
d e Campos. Interpretações Tarifarios res. Garantio
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.tradições
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trabalho A. Regis Silva . A odminis tracão dos emprêsos de capi . tali zoção O
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Newton
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Me nd es. Brasileiro
do Ar João Alfredo Bertozzi . A industria do seguro no Brasil em 1949 -
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JUNHO
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Segu ro de Co isas não é BeneFicio
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1950
Paulo
O seguro a prêmio é essencialmc1Jte $~m alo colllcrcial da parte de quem segura. Da parte daq1 :clc qu e fa::: u wguro é un;; ato de simples administração. E ' princípio de direito que o segurado não deve achar, Cllt ncnhwn caso, uo seguro, uma oportu1.~·dade, para lucros, p01' qu,e o seg1u'o é meramente wn1- col:frato de h1dc11isação. Se o seguro podesse ser para o segurado motivo de lucro, seria a seu respeito se1·1.elh.cmte ao jogo E' contra à ordem social qne um segurado tenha interesse em que um si11istro se mal!ifeste e que ele se enriq ueça, por 1110tizro de um acidente de 1/i'([r ou d,e fogo. A compreensão do lucro, 1io recebilll cnto da indenisaçüo, d!!7•e ser enteudida, - lucro comercial ou 1/IOnetârio . - Qner isto dizer que són1-ente nos seguros de 'll!ercadorias Ot~ 111aquinismos se pode ter C/11 conta o fcüor preço ou valor. Se a mercadoria segura já tinha desridu de ·ualor, ·no montento do sÚ'Jistro, o segt~rador deve indenisar o preço atual c 1tão aquele da data da apólice. S1: o nwquinismo ~·ey uro se gaston bastante on diminniu de rapacidãde produtora, pelos 1~.m·os aperfciçom·nentos introdu:::idos na 'Íltfústria, é colllpreensívcl que no ressarcilll ellto do dano o ser;urado não seja be/?.eficiado com un1 lllaquinislllo aperfeiçoado . Neste caso, o pagamento deve ser fixado por arbitra1/lento. O valor seg1wado representa apenas o 111á.rilllo da Í1!denisação dez•ida pelo segurador. No seguro de prédios, o critério dC7'c' .l'!'r o sey1Úl'.fe : O edifí.rio sinistrado foi seguro JJor cem lllil cru:::eiros, mas <•erifica-se qu1e a sua recoustruçiio pode ser feita JJOr oitenta mil cru:::eiros. Será este o 7•alor a que terá direito o se.r;urado. O prédio foi entretauto seguro por ccn; e após o incêl;tfio a rerol'Sfrução foi avaliada 1'711' cen1. o se[Jitrador dezte pagar esta importância, sc111 coyitar da diferença do novo para o velho. uiio só JWnJne o seyurado dez•e ser rofora.do na situação em que r•stm·a. artes do si1ristro, co1no porque todas as a.pólices pmlllel el/1 1'eronsfrlfir os iniÓ<~cis 011 pagar a qua.ntia necessária à sua reconstrução . "Os rontmtos são feitos par.a ser cu111pridos ". 637
E uma 1náxima do Direito Ro11mno, adotada pelos pov·os honrados. Seria deshon•esto que diante de urna clausula cont·ratual corno a citada, o segurador viesse dizer ao segurado : Eu não lhe pagarei o valor integral da óbra a fazer, nws com o desconto de tanto, qu e é a diferença do novo para o velho. Esta forma de proceder seria con trario aos .fin's econon!1·cos do seguro . O proprietário não teria a certesa de ter o sctr prédio fm estado de habitação, no caso de incêudio, 11ma vf::: que para isto tÍ7Jfsse de pagar, de seu {Jolso. part e das despesas. E se 'J.'ão tivesse fundos disjJo1~Í1•ris para isto ) T?ccorrcria a unt cntprcstilllo nn teria de 7'cnd f r as ruínas c o solo. O scyurn niio seria u111a tranquilidadc 7111ra IJII Cnr o fi:::cssc.
Ullin1an;cntc, .foi posta l'llt
C7 •id í' 1~ c ia
a 'i'l'llw clausula do 11m·o para o ,·ell!IJ
O rcsscqurador ir.7.·orou -a. T?.nlrc os corretores dr scr;uros hOit'i.'C alar111 r . ...llyuns proprietários não rtui:::enun 1'1'1/0Var as suas apáliccs. X ·llll Ca se 7'1'/Jrou routra o scg 11ro qolpl' mais dan oso . Para que fa.:::fr-s c propar;anda dcss(' irstituto ju6dico ero nomico, nrste país mal preparado para tra/Jalh:1r f produsir , se 111n orqão semi-oficial 11 cga a validade intcyra1 dos c01\tratos alcbrados ? As du as co111panhías seguradoras,' porém , satis!i:::1'ram o !JnC tinham U7'tiihido, pagando o preço arbitrado da 1'fCOIIStrltçiío, 11/'0s .fora> nt prcjud·irados 1'1 11 40% do resseguro, as criações estatais de1•cm participar da diuridadAc do F..starlo. Acredita•mos 110 siuceridade d,c qucm ali le"<'ali10II essa qu csliio. nws di'lllf e de O'l-lc nças rlarissimas, uiío se pode, qualquer que .~.eja o poder de lflll' çe achar im•cstido, ditar lei. porq ue ela seria errada. Nu:J:ra se disse 111aior verdade do que esta. : ''O fto111Cm que julya il.fa!í~>el a sua ra:::ão fs tá bem perto do erro f A co11duta das dtt.as seguradoras que Ct llnjwiraln c.ralanlc nt c os se11s con tratos lh es gra ngcou 111llifos srgu.ros u o~·os . N'um ou tro caso, a sr•g11radora sulnn etc11 -se rl oricntar;ií.o do rcsseyurador e foram atnbos chamados a jnizo c co1 ~dl'l~ado s . nos term os do contrato c n1ats 20% para despezas judiciais. ,1 Compa-nhia W'rf ttralloru é a dejJositária da confiança do scr;uradn . f lu z•e11do o sÍ1'~istro e interesse do rcssC[JIIrrTdor, r.iio d1··z·c est e urras/ar a co1nta1rhia a uma demanda temcraria COIIIO te11! ao111t cc ido. Agora mestno, 11111 srguro que podtria ser indCJ.',isado cont cento c quarenta 'lllil cr11:::ei1'os, com o que conrorda~·a a segnradora. <•ui custar dtr :::cntos c tantos mil cruzeiros, JIOrque assim o !]11i::: o ress·r,r]urado·r. O IRE foi crü1do pa1'a dcsem:oh•cr esf(' instituto c I.'Üo dr1•c prcj1tdicur as seguradoras conn pontos de vistas ljlle Jl(lO siio isentos de erro c mal ·im pressionam os julgadores. A compreensão q11e temos da forma da iJ·.dcnisar;iio dos riscos prrdiacs mereceu a apro<'açiío de um ilustre pub!icista, o lJr. Numa P . do Vale, !fil e o meio segurador tali'to conhac c adlllira. O distinto advogado pauJistn foi um dos escritores mais lido.1·, lll'SS!l especialidade. A ele, a instituição do seg uro nr11itu de7'l', pois concorreu co111 a JH'IIIl para dissipar certos erros e preconceitos. Nos casos de avaliação de dauos, . as pessoas cncarrcyadas dc<'l'IIL dar aos segllradores 1mta empressão de absol~tta retidiio . A justiça nltntda dar a cada HJII. o qu e é seu . O segnro l'ilo pude ter interesses injustos. O liquidador qu,c pede dinheiro é 11111- cana.llw. O se,r;nro, nas suas variadas 111a/i'lfcstações, 710r força das !eis cconollliws que ?'egem os interesses co111erciais e ri1•is do ho111elll, desce a todas as coisas, ex postas a. variados n'scos. O funriol·antento das e111prêsas fica soh a .fiscalisar;ão do govemo , mas o ardúo trabalho dcmrrcnfe dos 1~ cr;úcios 1't•cui sobre as su.as 638
REVISTA
DE
SEGUROS
diret01·ias, que procuram ser proficúas. O segu,rador deve conhecer a sua profissão. A ho nestidade nobilita o segnro.
Os seus atos e fatos dC'"uem ser apreciados co m boa vodade porque eles •·epresentane uma tra1,1sação baseada tta boa fé , segundo o parecer dos tratad-istas. A sauidade do contrato dr segttro está tta o;•erdade iJ:·dicada pelo srgu rado . T oda a .falta dr sinCI'ridadc, toda omissã.o, 11/CSIIW c/le boa fé, toda a[Jra:uação do •·isca r!'f!ttc sôbre o coutrato, 'i'iria11do-o. as
S,, aluuns seuurados ir;r.oraulcs pcusam em euganar a esperadas de uma siluacão anotnala.
Cuntpcu ~ ltia.
perdoem
'i 'illtlaqo ~s
Yo seyuro . impera a 11na {1;. ,<)c o .11cr;urado falta. à 1•crdadc ao ajusla.r o srquro ou usa dr fraudr ao rrcla111ar a ind ,·nisauio. //(lO J!o dcrá se queixar da Contpunltia. qt1e aj•cnas defende a moralidade do contraio c o seu intrrrssc qu e c de todos os segurados .
O custo de unta apá!icc //(to é unw d r>spcsa. i11ulil. nms o preço de tlll/11. pre<•idhtcia . O seyurado JIUtlica tl/11 alo de rco uoJuia. qtle poderá ser laryame1Me ro utj,en.wdo pelo paga111ento do sidstro . /'./o passado . o ltnlllr'll/. ·nilo r;o.1·m•a des.ça ln111quilidade . O seu direito agora co rre paralelo ás rorro,l/cs fruais, tflll' a111 paranz os coutratos. f:lc é assim, guiado 1m ra os mais úteis r cs nltad os. Ahilio de Cur7)(tlho
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E uma máxima do Direito Rmnano, adotada pelos povos honrados.
Seria deshon'esto que diante de unw clausula contratual corno a citada, o segurador viesse dizer ao segurado : En não lhe pagarei o valo r integral da óbra a fazer, 11'WS com o desconto de tanto, qu e é a diferença do novo pa ra o velho. Esta forma de proceder seria contrario aos fin's economicos do seguro. O proprietário não teria a certesa de ter o sru prédio rm estado de habitação, no caso de incêndio, u111a vc::: qu e para isto tivrssc de payar, de seu bolso. parte das despesas. E se J?ão 11'vesse fundos dis poJ ~í-z •cis para isto _; Recorreria a u111 Clllprestillw on teria de '1'cnder as ruín as e o solo . O sru uro
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seria ullta. trall(jllilidade JWrcJ IJIIrllr o fi::;csse.
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diretorias, que procuram ser proficúas. O segurador deve conhecer a sua profissão. A honestidade nobilita o seg1tro. Os seus atos e fatos devem ser apreciados com boa vol?tade porque eles veprescnla'HD uma tra1,1sação baseada na boa fé , segnndo o parecer dos tratadistas. A sauidade do contrato de scgttro está na 7.•crdade Ít:dicada pelo srgurado . T oda a falta dr sincrridade, toda o111issã.o, 111eSIIIO r.f<cf boa fé, toda agravação do risco reffll c sôbrc o contrato, 'i."iria11do-o. as
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.\·o scq11ro. i111j>cra a />na /1;. S e o .~cr;11rado falta. à c•adade ao aj11stnr o scg 11ro Ott usa de fmlldc ao rcclulllar a ill(/"nisuulo. lf(lO poderá se quci.ntr da ('o;nj>ttit ltia. que af'i'ltas dcft'ndt• a lll'oralidade do co11trato c o seu interesse q11 c (; de todos os segu rados.
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Banco Boavista]
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Caixa Postal 1865 ·
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Agente s nos principais Esta dos d o Brasil
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RE VISTA
DE
SEGUROS
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Abyssus Abyssum lnvocat David Campista Filho Especial para a REVISTA DE SE.GUROS
Vem de long e o adágio que o Bras il está a beira de um abi smo, de que muita gente pa ~;sou a descrer por atribuir oo despeito dos cl~scontentes, ou aa derrotismo dos mal dizentes. F.nt•etonto, a realidade confirma hoje o somhrio r-rog nós tico e, assim, sob a fôrça inelutável do abisme atraindo o ab1smo, precipitamos: nos no c:ó cs ·~ue vai pela economia finan ça , administração, more i po lítica ,enfim, por tôda a viela do pa ís. A resta uraçã o democrática q ue se esperava, pri '1cipo lm e nte para clarificar o terreno da economia " finança, nada fe z para sanear os males semeados durante a ditadura; ao contrário, sua primei ra rliC.nifestação consistiu na valorização súbita das ob rigações de guerra, traficância propício a fortunas 1epentinas. Logo a seguir, o ::âmbio passava de fenô me no instintivo da troca de riquezas para fi xar-se, em certos casos, mediante portar i ~s do Mir.i :,íé ri o da Fa ze nda, como também, por mero ex ped iente burocrático, o me io circulante vem ain da a umenta ndo independente de autor ização legislativa. Nesse caráter suspe itoso fo ram a venda dos estoq ues de café e algodão, a compra de estradas de ferro que, se emprestáveis e m mãos do livre e mprêsa e st rang e ira , certamente nã o se reab ilitarão nos vagares do burocra cia , chegando-se, e nfim a o resgate ao por dos títul os inglêses poro culminar, ult ima me nte, na so le rte importação de automóve 1s. Tudo isso que proporci onava fortuna s e consag ra va mós re putações, foi conduzindo o Bras il ao abismo. São os fatôre s do desorienta ção e desorga nização, dentre os quais um aparece que, o maneira da · imagem de Stendha! do cristalização do amor si gnifica a cristalizaçã o do incongruência, do contradi ção e da inépcia . Existe já de algum tempo, em estado de in cubação, um projeta de origem governamental que pretende tirar de notó ria insolvência, garantias unicame nte compatíveis com entidades de so lvê ncia estrutural. Este absurdo COf"l ~ i s te na autorização à s companhia s de navegação do Estado para explorar seg u ros marítimos que pe lo foto de marítimos, fonam da dita exploração interessante monop61io complementar da indústria de navegação . E a s emprêsos de navegação sem idoneidade e capacidade financeiro pois que se negam até ao cumprimento de obrigações em seus contratos de fretam e nto, jamais responderiam pelas responsabilidades nos contratos de seguros que elas presumem complementares. REVISTA
DE
SEGUROS
As garantias oferecidas contra os riscos de mercadori as em transporte marítimo, as reservo5 técnicas dos respecti vos seguros, seriam a situação impecuniosa, a impontualidade dos pagamentos, mesmo aos seus próprios empregados . De tudo isso o govêrno tem plena consc iência, como também não duvida o autor do paradoxal projeto, tanto assim, qu e se vem evitando à audiência e pronuncia a respeito, do Departamento Na cional de Seguros Privados e Capitalização . Oro, através dêsse órgão competente da administração pública o Estado vela pelos direitos e interêsses dos segurados, isto é pelos garantias que a riqueza pública busco no seguro, vale dizer que de certo forma afiança mediante suo especialisada vigilância, as responsabilidades assumidas pelos seguradores . Daí , ex igir a lei que o Departamento de Seguros aplico e administra , que a condição precípuo paro estabelecimento no país de emprésas de seguros, se ja a solvabi Iidade comprovado, idoneidade financeira e admini st rativa . Consequentemente, o órgão mediante o qual o govê rno exercita o contrô le dos operações de seguros, estaria obrigado institucionalmente a repelir tamanha incongruência, pois que o contrário seria desmoralizar e desmentir a missão de vigilância e fiscalização do Poder público, além da ameaça perigoso em que dei xaria o economia do país. Por isso, a Comissão de Economia do Câmara dos Deputodos onde se completa o gestação do monstruoso projeto, cautelosamente, como quem foge à poli· cio, evitou o Departamento de Seguros porém poro disfarce d,e tal culpo pediu informações ao Instituto de Resseguros sâbre prêmios de seguros marítimos, indenizações pagas no ano passado e outrps elementos de presumívél proveito paro justificar · o pre tenso monopólio às companh_ias de navegação. Assim, presenciamos o govêrno negar o go· vêrno e, consciente do gravíssimo êrro que comete, da infração da lei que ê le mesmo impõe a tôdas os companhias de seguros, pretender, entretanto, leva r adiante por meio de le i de exceção, o idéio cuja intuito não é propriamente o exploração de seguros como proteção às riquezas em transporte, porém, fazer do seguro um meio de salvação para o descalabro financeiro das companhias de navegação, apegando-se a semelhante monopólio coma extremo recurso para evitar o ruína definitiva. 641
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Corretores de Seguros Ltda
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ESTUDO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS , DlSTKil3UlÇ:-\ O , COLOCAÇÃO E ADMINISTHAÇ\.0 DI<:. SEGUROS . SlJI'EI\VISÃO E LIQUIDAÇÃO DE SINISTROS NO BRAS l L E 1\0 , EXTERIOR
Fundada em 1940 -
R egistro
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642 -
JUNHO
DE
1950
A Bahia
Terra de Tradições e
de Trabalho
A. REGIS SILVA Espec ial para a REVISTA DE SEGUROS
Ao ensejo da passagem do 30° aniversário desta REVISTA, desejamos render uma homenagem à operosa classe dos seguradores do Bras iI, a cuja causa nos temos devotado, nestas três decadas de ininterruto e árduo labor, sem conhecermos o que sejam esmorecimentos ou canseiras . Nenhuma home nage m se nos afigurou mai s leg itima e adequada do que um retrospecto, ligeiro em bo ra , da atuação e da influência da ve lha proví ncia da Bahia, no tocante ao lança mento e desenvolvime nto do seguro no Brasil, que ali teve o seu berço há cerca de sécul o e meio. A Bahia se mpre se s ingularizou pelos seus atri butos de bra si lidade, de apêgo às nossas tradi ções maiores, seu espírito de religi os idade e pelos seus ~e ntiment os de nob reza, altivez e independência e ainda pe la inteligência e alto nível cultural de seus filhos. vêm-se Seus costumes e tradiçÕes sec ulares transmitindo de pais a filhos, através de gerações e gerações, fazendo da Bahia um repositório vivo, rico e va riado do nosso "folclore ". Suas festas popu lares ou rel igiosas conservam ainda todo o doce sa bo r ria s coisas antigas, cheias de sugesti vas evocações ador meci das no nosso subconsc iente. Oh ! a Bahia das romaria s ao Senhor do Bonfi m e ao Senhor Bom Jesus da Lapa, quando a fé e a supersti ção se irmanam e se confundem por tal modo, a ponto de não sabe rmos qual delas te m ra izes moi:; profundas no men te dos romeiros! ... A Bahia dos reisodo; e das folgonços . . . , a Bahia de tudo quanto é evocati vo e tudo quanto revo lve os nossos sentimentos mai s recônditos!.. A Bahia , a miniatura de Roma dos brasileiros, sede do Primaz do Brasil!. .. A Bahia, que foi o berço da nossa nacionalidade e é ain da a fonte inspirado ra a que nos recorremos nos momentos de aflições e de d úv idas! ... Suas igrejas e monumentos de arte reltg iosa, ricos e magestosos, constituem todo um capítulo de uma é poca de passadas grandezas, durante a qual a se nso artí stico e a piedade dos habitantes do Recôncavo se extravasaram em realizações que vieram e nriquece r a Bahia e o Bras il, perpetuando na pedra e no ouro, com que construirem e ornaram os seus t empl os, os e ntu s iasmos e a fé que lh es in cendiavam a alma . O espírito de independência e o am or de liberdade, que sã o inatos no povo baiano, culminaram no e pi sód io final da guerra pela nossa e man cipação política e o monumento leva ntado na CoREVISTA
De
SEGUROS
pital ao "2 de Julho" é a perpetuação na memória do povo bras ileiro daquele glorioso feito patriótico de que os baianos se sentem tão legitimamente utanos. verdadeira predestir:ação A Bahia tem uma (,istórtca nos fa stos da vida brasileira , pois foi all, e m Po rto Seguro, que o Brasil surgiu para o Mundo, na culminação da epopéa de Cabral, nêsse longínquo findar do XV século. De extronhar não é, portanto, que se us filho s tenham pela terra, que viram
nascef
e
crescer,
êsse
en tranhado
o mor,
que
trazem perenemente nos corações, como uma das mais caras e peregrinas virtudes. Outra tradição da te rra baiana é a inteligência e a cultura de seus filho s, entre os quais se encontram expoentes qu e ainda não tiveram em nosso meio quem a êles se equiparassem, como Ruy Barbosa e Castro Alves, entre tantos outros verdodet ros gênios que foram e cujas obras permanecerão como monumentos imperecíveis pelos séculos a fora. Seus educadores, para só citarmos dois ao aca so, Ernesto Carneiro Ribeiro e Abilio Cesar Borges (Barão de Macaúbas), foram verdadeiros iluminados na grande e elevada missão da formação intelectual de várias gerações de seu tempo, missão que encaravam como verdadeiro sacerdócio. Os estabelecimentos de .ens ino na Bahia de então eram verdadeiras forjas de Titans de onde brotaram tantos gigantes que vieram exercer os papeis mais salientes na vida pública brasileira . Para exemplo, citamos apenas que Ruy Barbosa foi di scípulo de Carnei ro Ribeiro. Não se pense que isto é o passado . Não . Hoje, embora sob condições e circunstâncias diferentes, continuo
ainda
o
povo
baiano
a
exercer
a
mesma
influência nos quadros pol íticos e administrativos do país, b~m como nas letras, nas ciências e na~ artes. Excusa mo -nos de citar nomes, porque qualquer omi ssão poderia ser mal interpretada.
Ma s nã o sômente sob êsse aspecto se manifesta a onímoda atividade dos bravos filhos do médioNorte . Também no comércio e na indústria têm êles mostrado os mesmos entusiasmos e as mesmas aptidões. Para não fugirmos de nossa especialização _e nõ o nos alongarmos demasiadamente, vamos deter -nos o penas nas suas realizaÇões no campo do sé . guro pr ivado. .643
A 13ohio não foi apenas o berço do nociono liâode brasileiro e o primeiro séde do govêrno do então Colônia . Foi ali que nasceu , também, o pri · meiro companhia de seguros que existiu no Brasil. o "Boa Fé", fundado o 24 de. fevereiro de 1808 e autorizado o funcionar por decreto do · Príncipe Re · gente, dotado de 28 do dito mês. Seu capital era de 400 contos de reis, sem dúvida muito elevado poro o época, o que mostro que o povo baiano, já en tão, era · partidário do doutrino de que tôdo in ic io tive deve ser lançado somente quando mater ial mente preparado com os recursos necessários à consecução do éxito desejado . E é assim ainda qu e foram criados, em épocas muito afastados, mai s m seguintes companhias: "Conceito Popular" por Corto Regia de 24 de outubro de 1808; " Bom Conceito" em 1851 ; " lnterêsse Público" por decreto de 13 de abril de 1853; Companhia "Comercial " de Se guros Marítimos e Terrestres , por decreto de 11 de junho de 1869 e o Companhia de Segu ros "Aliança do Bah ia ", incorporado em 15 de janeiro de 1870, sob o nome de Companhia Aliança de Seguros Ma rítimos. Cumpre notar que o " Boa Fé", o "Conceito Público", o "lnterêsse Público" foram liquidados hó muito e- que o "Comercial " - veio o ser encampado pelo Aliança do Bahia em 1902 . Por oi se vê que há no Bahia uma ve rdadeiro vocação inato em matéria de seguros, como o com ·· prova o fundação, em época mais recente, de d ua s
novos seguradoras .o "Companhia d e Seguros da Ba hia ", em 1929 e o " Urbonio " - Compa nhia Naci onal de Seguros e m 1944, ambo s mui to prósperas, tudo levand o o crer que a! espero um futuro grandioso. Outros a spectos, sem duvido, pode riam, ainda, se r abordados como seja, entre outros, o riqueza do se u te rritório, confirmado pe lo s sua s inúmeras lavoura s d e caca u, de qu e o Estado d etem a hegemonia no paí s, com uma produção co rrespondente o 95 % do de todo o Bra sil , e pe los seus magníficos carbonatos, de tã o largo aplicação industrial , poro não folc rmos do último do s d escobe rto s, de dato ainda recente, destinado o contribu ir dec isivamente poro a nossa redenção econômico o do petróleo, o ouro negro, qu e broto do s e ntranh as do boa terra baiano, boa e dadivoso , como umo promessa, senão uma af irmati vo d e di as m e lho res pa ra a nosso t e rra . Honra, po is, à Bahia , qu e to nto estimamos e qu e re mos, pe lo orrôjo e des te mor de seus filhos, cuj o espírito de b ros ilidade to nto os exa lto na nosso consciência e os levo o trabalha r, com o mais sádio dos e ntu siasmos, pe lo grande za e pe lo prospe ridade do Bras il! E é , po is, sob o in vocaçã o de seu nome, perpe tuado poro todo o sempre no h istóri a do seguro no Brasil , qu e saudamos o todos os que nêste poi s, se dedicam o essa ne m sempre a inda bei"Y' compree ndido a ti vidade.
'
Capital subscrito Capital realizado
Cr$ 4 .000.000,00 Cr$ 4.000 .000,00 Incêndio
Transportes
Ac. Pessoais
Resp . Civil
Séde pr ópria : R UA DA QU ITAN D A. 3 - 8" AN D AR T E L E F ONE : - -t2-2(J06 R I O DE J ANEI RO Agencias Gerais : São Paulo ......
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Curitiba -
Porto Alegre
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645
Abalroação AVIO BRASIL Especia l poro o REVISTA DE SEGUROS
Têrmo de direito marítimo, prov indo de abal ,oar + ação . Abalroar, por suo vez , derivo de: a balra ar, que si gnif ica : atracar com bolroas, afe rrar com arpéu (tr. dir .; intr. L pr ., com prep . com) . Ba lroa , e ra antigo apa re lh o de abordagem em combate, formado de um cabo ou corre nte a que se prendia um ga ncho ou orpéu de duas ou mais ha stes. Consequê ntemen te, o abalroação é o ato ou e feito de abalroar; é a abo rdag e m ou ataque de flanco por me io de arpé us ou de bolroa s, e is o que nos· ensinam Laudelino Freire e J . L. de Campos, no Grande e Novíssimo Dicionário da Língua Portuguêsa , 1, p . 19 .
+
Em direito marítimo, o abalroação se chama o choque de um novi c com outro . E' a co Iisão ent re dois borcos que navegam ou se e ncontram e m condições de navegar. 2) No direito brasilei ro, o abalroação ve m consignado nos artigos 749 usque 752, do Cód igo Comercial, ass im: "Art. 749 - Sendo o navio a b'á lroodo por outro, o dono inteiro causado ao nav io aba lroado e à suo cargo será pago por oquê le qu e tiver causado o abalroação, se esta ti ver aco ntecido oor falto de obse rvância do regulamento do porto, imperíc ia ou neglig ência do capitã o ou tripula ção, faz endo-se o estimação po r árbitros. Art. 750 - Todos os casos de abalroaçã o se rão d ec ididos, no menor dilação poss ív e l, por peritos, que julga rão q ual dos navi os foi o ca u sador do do no, confo rmando-se com os di spo sições do regulamento do porto, e os usos e prática do lugar . No caso dos árbitros declara rem que não podem ju lgar com segurança q ual o navio foi o culpado, sofrerá cada um o dono q ue tiver recebido. Art. 751 - Se, acontecendo o abalroaçã o no alto mor, o navio abalroado fôr obriQodo o procurar porto de arribado poro pode r consertar e se perder nessa derroto , o perda do navi o presume-se causado pelo aba lroa ção . Art . 752 Tôdos as perdas resultantes de abalroaÇão perte'ncem à classe d e avaria s parti culares ou simples; excetuo-se o ú nico coso em oue o navio, poro evitar do no mai or de uma abalroação iminente, pico os suas ama rro ~ , e abalrôo o outro poro suo próprio salvação (art. 764) . Os donos que o navio ou o cargo nêste caso sofre, são repartidos pelo navio, frete e cargo por ava rio g rosso." o4Ó
3 ) - O abalroamen to, ou abalroação, é assunto de má xi mo impo rtâ ncia no s questões de di reito marítimo. Conforme vim os, o leg is lação bra sil e iro, bem ai nda outro s est ranhas, como o Código Comercial do E<panha , art. 8 26; o Argentina, art. 1 . 261, o Francês, ar :.
407 , Po rtuguês,
art.
6 . 641 ,
Mexicano , art. 901 ;
Tudêsco, art . 734 , Italiano, art. 660; Uru guaio, art. 1.433 , Chileno, or t . 1. 129 e o Regu lamento Inglês, acei torn duos modalidades de abalroaçã o: fortuito e culposo, adm itindo, por outro lado, a mesma teoria de o ch oque se r de um nav io com outro. A definição téc ni ca do que se ja a abalroação já vem cons ~quente m e nt e, na próprio let ra do nossa Lei. Mas, .1 0 aspecto prático, a s ituação se converte, a o contrór ro , num dos assuntos mai s c o mpl~xos do direito mor ítima . 4 ) - José Figuei ra de Almeida, e m seu Direito Comercial Marítima, seguindo o liÇão de Silvo Costa, em Direito Comercial Marítimo, o fim de afastar o possibilidade de adm itir-se o instituto jurídico da aba lroação o choque de um navio com pontões, pon· to s de borcos e outros ob jetos, a tri bui à aba lroação o co li são e ntre nav ios e m movi mento, isto é, navegando, ou que se e ncon trem e m condi ções de navegar. Consequ entem ente, o choque de um navi o em qua lquer ob je, to marítimo, ou não, que nã o se ja outro na vio, nã :J constitui uma aba lroação, pelo meno~ no se ntido jurídico. Po rque o class ificação técnico do instituto tem a va ntagem d e limitar, ou formar di rei to. Oro, um ,1ov io que, por exe mpl o, se arremesso contra uma boic , causa um ac idente náutico, e o coisa única o se averig uar é se o se u capitão teve culpo . Nã o se va i investigar se outro obj eto foi que se arremessou contra o navio, porqu e tal fato seria impossível. Já uma abalroação, o batimento de um navi o e m outro, há muito qu e apurar e discutir; no maioria dos casos. Doi, justamente, o a ssunto com· portar sofi snro s no ordem prática, e, pois, comple· xidodes . 5) O navio que é culpado do abalroamento fica obrigado o ressa rcir os prejuizos que causar ao outro eis o que estipulo o art . 7 49 , do Cód igo Co· mercial Bras ileiro, segu ndo verificamos acima . Isto, porém, se o acontecimento tivér sido em consec uêncio de inobse rvâ ncia do regulamento do pôrto, imperícia ou negl igê ncia do capitão ou de algum dos tripulantes, porqu e oi se caracterizo o culpo . Ao choque de navios e m que ao menos um seja de guerra, os autores divergem se deve ser conceit uado- como aba lroação. Georg es Ripert, por exemJUNHO
DE
1950
plo, a fa sto a hipótese do caràter jurídico da abalroação, dizendo que a lei não se lhe aplica nêsse casa, mas diz que o Consel ho de Estado se reconhece a responsabilidade resso rcível , se a culpa fôr do na vio de guer ra, Précis, n . 486, p. 302 , Paris, 1949. A esta concepção a mais moderna é orientada pel o o rt . 13 da Conve nção de Bru xe las, de 191 O, quando ac ho que o aba lroação é um coso particular de ovoria s ou d~nos produzidos o um navio por qualquer corpo navegável. E' cloro que esta defin ição, dado com um intuito de segui mento internacional, subrnek ,.uclouer teo ria juri sprudência ou lei que, sob qualquer pre têsto, possa desviar-lhe o rumo prático. Isso, contudo, não tem abso luto aceitação, chegando a impedi r q ue os países formem ,cada qual , o suo juri sprudência privado. No Ho landa e nos Estados Unidos do América do Norte , po r exe mpl o ,o conceito de abalroação se este nde a obje tos fixos ou flutuante. Inúmeros julga dos de Nova Io rqu e, S.T . de Apel. , 2°, 4 ° e 9° Circuitos; S. D. Norte da Califórnia, se têm a ssim orien tado. Já os países ibero americanos Espanha , França , Bélgica, dirigem seus julgados pela Conven ção de Bru xe las. Os países Escandinavos e a Alema nha e Itália comprimem o sentido de abalroação, só ac hando que elo se pode dor quando entre navios . Apesar disso, na Alemanha os apólices de seg uro não se subordinam o essa rodo, cobrindo choques com corpos flutuantes , pontões, etc. tal revela Francisco Fe rino, Derec ho Com ercial Moritimo, 111 , pgs. 12 e 13 , Madri . Na abalroação, como em todos os atos 6) ilícitos, grande problema é o do verificação do culpa , ou res ponsabilidade . Apurar sôb re quem esta recói . Nêsse estudo, pelo direito brasileiro, tem que se chega r a uma dos conclusões seguintes ; u) o) c) -
se foi coso fortuito ou fôrça maior; se foi inevitável; ex istindo culpo, quem o responsável ; se o uma só das embarc:açães, ou se a ambas. Qualquer das hipóteses, como é claro, induz a forma ção de uma re lação juríd ica diferente.
Um caso . tortuito : ôu· de fôrç'a 'maio r, ou ~•m f oin&v•tóvt!l, 5ão s ituações que, de início, não pu · dem atribuir puni ção, O comandante de um barco que bolrôo em outro par circunstâncias intei rt;~mente Imprevi síve is e inev itávei s, como é comum acontecer no vida marítima, está isenta de sofrer qualquer pe lo
no Iidade. Até certo época algumas legis lações européias, como o francesa e a italiano, diferençavam nas abe lrações ,o caso fortuito de fôrça maior. A orientação doutrinária , porém, convenceu da inutilída.de da dis tinçóo, mos trando que o evento se tenha ·produzido por êsse ou oquêle de qualquer dos motivos, está sob o guardo jurídico da imprevisibi lidode e da invitabili dode . Tudo, então, que se tem de apurãr, é se o OC idente podi a te r s ido previsto, evitado. A teoria que rege, em tal coso, é a de culpa . Não se pode, por exemplo, eximir de culpo um capitão que sai com o navio com os máquinas em mau estado, e, por causo d isso, deixam elas de funcionar devida mente, como um veículo terrestre que atropela porque lhe faltam os treios no momento ma is necessá rio. Nessas h ipóteses não é permissível at'ribuir-se o desastre o um tato fortuito ou fôrça maior, porque não está ê le 01 e1 .yuadrado. 7 ) - Muitas vêzes, no ámbito da abalroação culposo, surge o dúvida do seu caráter, e elo, então, e considerada duv1aosa. Po rque a culpo tem de ser provado cumpridamente e, não, por mera suposição. Pressupõe-se, por exemplo, o existência de uma cul po, mos não se chega o uma determinação positiva sô bre quem elo recái. Dêsde o sécul o XVII q ue os tnbunais inglêses incluem o aba lroamento duvidoso no plano judicial da fortuito, chamando-o mescruta bl e otult. E' o doutrino criminal do in dubio pro reo. 8) O convênio de Bruxelas, de 191 O, estu dando o situação jurídica do abal roamento duvidoso, chegou à conclusão de haver três sistemas a seu respeito: a J - o francês, que d ivide igualmente entre os' navios que se aba lroam, e cuja culpa não se pode disting u ir nitidamente. A respon-
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647
sobilídode dos donos é, assim distribuído por igual; b )-:- o _holandês, qu_e na mesma caso, divide a responsobilid~de dos danos proporcional mente ao. valor .dos _navios; c) - ,_o angl_o-olemõo: cada qual suporto o . seu prejuízo. A ~cmvençõo optou pel o critério angl o-a le mão , que_cor~esponde _ o ~ivelor o foto duvidoso ao fortuito. No distribuição dos prejuízos, contudo, venio sit di~to, n_õ_o parece, quando não haja cu lpo de ombC?s o~ _ n_avi os, os que a prefe rênc ia tenha s ido o mai s acertado. Entre dua s e mbarcações de tonela gens e po rt ~s absolutamente_ desp roporci onai s, é óbvio que a mai or sofr erá menores danos, e o se u pêso contribuirá poro acarretar prejuízos moi or.es à outro embarcação . De tal formo, fican do cada qual com os prejuízos sobrevindos pelo foto e m s i, há uma desigualdade flagrante na di str ibuição dêsses do nos. Supomos ser o sistema holand ês o mai s equâni-
me,
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cosb.
A leg is lação brasile iro, pe lo seu <;:_ádigo Comerc ia l, segue o teoria anglo-alemã, de cada um suportar o próprio pre jui 2;-0, estando isso consignado no artig o 750, infine, segundo já vimos. As co nve nções inte rnaci onai s de Antué rp ia, em 1885, e de Bru xe la s, e m 1888e 19 1 O, fi xaram nor· mos marítimos no intuito de, co m e los, serem ev i· t odos os a balroações . 9) O que, no Bras il , se chamo aba lroação, os pa íses de lín gua costl't lã Argent ino, Espanha, b ~ m a in da a França e o Bélgica, ind icam pe lo nome de obordoge. O Cód igo Argentino intitul o a sua pa rte nêsse se ntido po r De los choque y obordog es, indo os disposi ti vos ele 1.26 1 o 1.273; os ang lo-saxões denominam co li são, collisión ou collisión of ships; no Itá li a, o pa lavra, é obbordoggio, mo s, e m direito se diz urto di novi; os a lemã es chama m zusmmen~toss von schiffen.
Revista. de Seguros »
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e a op in ião do meio segurador
Considero
que
perfeitamente as pela
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Seguros »
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economistas,
d ivulgando advogados
pac ie nte mente formado p e la Revi sta , que , assim ,
após ter prestado aos seguradores o grande serviço de
divulga,
un í- los, continua a lhe s prestar o serviço ainda mai s re-
fica
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levante
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dever
divulgação
da seguro em todo o mundo. Acolhendo
,ircuit~
que
nada
técnicos
pree nche
que , tanto
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de
possibilitar que
tróg ica
para
o
Seguro
permaneçam
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Pri vado , vítima
nessa
escolh ida
para o próximo banquete do dirigismo economico e de as
idéias
de
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seguradoe
técn icos
brasileiros e tendo el a própria uma equipe de e specia ·
cuja voracidade só poderá libertar-se pela firme união de
todo s o s seguradores , vale
continúa
fazendo
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de
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Seguro s» .
mais
E' poi s, com o maior entusia smo qu e, a .:> transcurso
constante e vig oro so elemento de coe são do pensamento
do se u 30'' an ive rsário, envio aos que a dirigem e apeiam,
segurador
os
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do
conduto
r econhecido
brasileiro,
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valor,
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tornando-se
atuado
por
por onde ttan si tom
c::.·mo
is so
e se
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mesmo
o
renovam
os
minha s
efusivos
congratulações
e
voto s
de
reno-
vados êxitos no s anos futuros .
idéias de quantos se dedicc.m aos a ss untos do seguro e da sua defeso, leis, aplicações e diretrizes .
(a)
O pen samento do hom e m d e seg uro do Norte , do
ALCINDO BRITO
Gerente Geral da « SÃO PAULO »
Centro e do S·ul acha-se agora int im am e nte ligado pelo
Cio.
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Rio de Janeiro JUNHO
DE
1950
A Industria Qos Seguros no Brasil em ·1949 Antonio Osmar Gomes Espcc inl pom o REV ISTA DE SEGUROS
Seg undo u m sin té tico es tudo publicodJ em "Con juntura Eco nômica", nu mera de abril do coerente ano, os resultados apresentados pelas balanços de 12 1 companhias que operam em nossa pai s com os ramos d e seg uros, em geral, fora m, em 1949, mai s sati sfatórios do que em 1948 , exercício em que muito s d-olos encer raram a s suas contas com p re juízo. Dessas companhias, 1 17 operaram e m seg uros de fogo, t ranspo rtes, acidentes, inclus ive algumas 3e estendendo ao ramo de vida, enquanto que a s restantes 4 trabo lharam !'exclus ivamente no ramo de vida. Quanto à s 1 17 dos ramos e lementares, pela anál ise feita, se verifica o -;eg uinte resu ltado global: Cr$ Rece ita to tal (pre m ies, invusões e dive rsa s) i:ncorgos téc~ic os 520.267,00 Despesa s da gestão 667 . 699,00 Fundos d e garantia 68.568,00
1 . 256.534,00
Excedente líquido, isto é, luc ro
127.350,00
. 383. 884,00
Esse lucro cor respond e a 9,2 % da receita tota l, o que, a um p rime iro exame, poderá parecer be m razoá ve l . Se, entretanto, levar mos em consideração que nesse computo se acham englobadas velh>J s e nova s LDmpa nh ias, estas últimas em muito maior número, sem bens patrimonia is e com a s sua s carteiras ainda em formação, chegaremos à conc lusão de que >(O rO a gra nde parte que é constituída por tais companhias, os res u ltados de 9 4 9 foram negativos. Sàmen te as ...iespesas que "Conjuntu ra" chama de ges!ão, abso r'/Cram 48% da receita, devendo-se notar que tais despesas pesaram mui ta mais sôbre a rece ita dos nova s do que sôbre o das ve lhas emp rêsas seguradoras. E isso se exp lica perfeitamente, porqu e na anál ise em a p reço tais desoesa s se ac ha m ass im detalhadas: --- com a qu is ição de novos seg u ros REVISTA
DE
SEGUROS
25 4 .637,00
413.062,00 -- despesas gera is- ... Oro, todos q ua ntos li da m com a admin istraç.Jo de compa nhia s de seg uros, sabem de ciência prop ria que as a ntigas emprêsas, com a s s ua s carteiras jó co nsol id adas, apenas se esforçam por mantê-los inta ctas, através de se us clientes certos, obrigatórios ou tradic ionai s, e, de ord inári o, não entram roas campc;tições com as novos, à po rfia de seguros novos e disputados, e , por isso mesmo, de aqui s ição •1ua se se mpre mui custosa. O mesmo acontece com as verbas de reservns ..ecnicos c fundos especiais de garantia, que as antigas já tem computadas nos se us balanços e m es tada de saturação, algu ma s vezes ultrapa ssa'1do o -:-apitai soc ia l, e várias delas os te ndo até distribuído, por excessivos, em boa parte, co m os acionistas, gene rosamen te, na forma de bônus em dinheiro cu de aumento de capital, sem desembo lso de dinheiro. Por outro lado, aquela verba global da reC2itCJ se ccha discriminada dêste modo: rec<: ita de prêmios rece;ta de inv e rsões recci tos d1versas
1 . 290. 464,00 71 . 278,00 22. 142,00
!':s tá c la ro que estes 93.420 mil cruzeiros apu/u...Jo, em in ve rsões de capital o u de outros diversas te-ntes que não prêmios de seg uros, apenas numa :;:>equenissima parcela poderão favo rece r às comoonhias novas, que não têm patrimônio de prop ri edades urbanas, nem títu los púb licos, tão pouco exp lo ram neg óci os hipotecários. Natu ralmente que tôdas os companhias nova ~ trabal ham para chegar à pos ição de solidez e de prospe ri dade das an tiga s, e nisso não há senão o que louvor a s mesma s pe los esfo rços dispendidos, mos é preci so que essas coisas se digam, trocando-- . se assim as c.ontas por miudo, para que não se pense por aí a fora, co mo muita gente pensa, que o indúst ria dos segu ros, em nosso país, é um negóc io da China, proporcionando aos que a ela se dedi-. com, lucros fabulosos, E não resta dúvida que essa lenda tei'Y' fe ita · crescer o ôlho a muita gente boa, .. 649
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JUNHO
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1950
Curso de Seguros Privados PAULO BARBOSA JACQUES Chefe da Divisão Transportes e Cascos do I . R. B. Especial
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REVISTA
(Reprodução
DE
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proibida)
C2 .0 P a r t el VI
tração não possa se r efetuada sem deixar : i~ais exter•io res do roubo, discriminando os tipos C:e embalagem que considero adequados. (Vide itc:r.1 111 da
SEGURO TRANSPORTES Seguro marítimo (continuação)
cláusula transcrita na nota 2) .
. 3) RISCOS ESPECIAIS E RISCOS ACESSORI05 Mf!d iar"te ta xas adicionais podem ser Lobertos, Jlém dos riscos básicos anteriormente definidos, '-' ~ chamados riscos especiais, ou se ja, extravio (EJ
e roubo (R) e os riscos acessórios, dos 'luais os mais c o mun~ entre nós são os de quebra CQl derrame \ UI , va samento (V), água de chuva (AC), me estiva
\ME), suôr de porão CSPl, contato com <.u rras cargas e ógua doce (AD) e incêndio em armazens (IA J e ( 1;.
. 31 -
bl A constatação de roubos deverá s~· r fe ito mediante vistoria, com arbitramento, reo :i-.:lJda antes da retirada do volume do armaz ~ m de descarga, e, dentro de prazo determinado p~:la legislação ou facultado pe las cláusulas de conhecirr.ent0 de transporte (3). Nas viagens combinadas, em qcre o percurso final fôr efetuado por emprêsa rodov!Ór ia, havendo na ato da entrega por esso emprê;c;, indício> de avarias ou vio la ção das mercadorias, ou de suo embalagem. o recebedor deverá recusá-los, j:.Oro que sejam previamente vistoriados. c) O seg urado permitirá que o segurodcr, qu::mdo êste julgar convenie nte , proceda co ~ >ame dos coisas seguradas poro verificação das respectivos
ROUBO E EXTRAV IO
Os ri scos de roubo e extrav iO constituem, inequivocamente. riscos distintos daqueles n.:J rrr.almen·
embalagens e conteudo desde a sua saído GO ormozem ao iniciar a viagem, ainda que num trecho an -
te cobertos pela apólice de seguro marítrrll.•, e sua inclusão só pode ser feita mediante cléusu:as esp~:c iois, que atendam às peculiaridades por .é:es ofe-
teri o r ao percurso segurado, correndo por conto da sP.gurodor os despes:Js decorrentes dê ~ te exame prévro .
recidos.
Sobretudo na épaco a tual , em que c, ro~,;bos e extravios de mercadonas em trânsito c ~s umem proporções enormes, causando vu ltosos prep... :zos às cn mpanhias seg uradoras, torna-se mistér quê a in · cl~s.Jo de tais riscos se faça com cautelas e restnÇÜ(;é,
exigindo, de outro lodo, a fixação de tuxas adequadas proporci ona is, e ao vo-
adicionaü I um ~
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aprovados
sinistros .
as pelo
Assim ,
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são
de
Departamento
risco
aplicadas
de Nacional
em
rou bo » , de
Seguros Privados e Capitalização (DNSPC) :. 2, e que es tabelecem os seguintes princípios básicos quanto à cobertura dos riscos de roubo: a! a seguro cobre apenas a subtro<,.ãa dolosa, parcial ou intelectual, mediante violação aa respeclrva embalagem, de objetos segurado;, qu € se ve-
' ificar durante a viagem segurada e na Vr\jência do Consequentemente, para que o SE-gu rador se responsabilize por quaisquer faltas, necessário se
~e guro.
torna que o volume segurado apresente vest;gios de vio laçã o ou diferença de peso . Para issu c:..ige m as cláusulas de risco de roubo que o seguradc acondicione os merca do ria s de tai forma que a sua subREVISTA
DE
SEGUROS
Tais exigências visam de um lodo cv;lar que o segurador se responsabilize por roubos simulados pel os pró prios segu rados ou seus prepost:Js e de outro parte fornecer-lhe e le mentos objet ivos que lhA permitam ressarci r, se ja da emprêsa tro.1s~octadora, seja da admini stração do armozem re.>ponsóvel pelo guardo das mercadorias , as indenizações pagas aos segurados. Efetivamente, em se trotando ·de roubo o u extravro ocorrido durante o período que medeio r>ntre a entrega da mercadoria ou volume no ormozem alfandegário ou asseme lhado do pôrtc de origem e o sua entrega ao recebedor ou consianotár io no pâ rto ou local de destino, isto é, durante o período em que o volume fica foro do cont ~ô i e do se gurado, é óbvio que o prejuízo decorre da om issão, negligência ou ação culposa ou doloso de terce iros ou de seus prepostos, dos quais o segurado tem o direito de exigir uma repa ração, direito É:olt: em que se subrogo legalmente o seg urador, COI'T' 0 f)Ggomer"to do indenização, "ex-vi" do disposto no ort. 728 do Código Ccmercial . Daí o necessido~e d~ ticar bem apurado onde se verificou o roubo uu ('Xtravic para que, caracterizado o responsável, ;.JG~?.u o segurador dêle exigir o respe(.tivo ressarcin1cnta .
1nfelizmen1e, em ne ssa pals, as ·r;ul:..:s e extrav ios se sucedem erY\ proporçõês a!'lrmw•·,tcs e não obstante os ingentes esforços dispendidos ;:elas sec guradoras, os verdade iros responsáveis pe1 manece1n imounes, e os armadores e as acim ini s ~ra ç3cs portuá•-ios e m sua quase totalidade, em vez de co labora rem com a s soci edades e autor idades no sent,c!o cie bem definirem responsab ilid ades e punir as culpados, procuram sistemàticomente esquivar-se de qualque r responsabil idade, opondo tôda sorte cJ c ob;láculos e ob jeções ao cumprimento de mediGas que muilo contribuiriam poro a redução do voiume ele rõubos c extravios de mercadorias em trân sito. 1 . 32) RISCOS ACESSORIOS
Qua nto aos riscos acessórios, para sua melhor compreensão, convem esclarecer que a cobertura ~'-:ísica normalmente dada pela apólice de seguro n ~fJrít irn o, no que se refere às avarias particulares, está pràt! camente limitada às avarias d iretamen1e resultantes de fortuna do mar (ist::> é o ccmplexo de ri sr.os inerentes o navegação marítima, tais como naufrágio, encalhe, varação , tempestade, abalroamento, incê ndi o a bordo, desvio de rota, etc . ) e de a cidentes verificados nas operações de cargo e descarga, ficoJndo por conseguin1e excluiclas as avaria~ q.Je, embora fortu itas e até ce r1 o ponto inerentes também ao próprio transporte (po r isso que sem êle não se verificariam, como é o r.aso da fJuebra, do derrame, de vasamento, etc_) podem ~e r atri · buídas em grande parte a vício próprio da merca· daria . deficiência da embalagem ou culpa, negligênc ic. A.l om issão do armador ou seu prepostos, (come nos casos de má estiva, conta to com out ra s cargc.s, suo r de p::>rão, etc. i. Assim compreendido o alcan · ce da exclusão geralmente feita pelas apó lices de seguro marítimo quanto à cobertura dos chamados ri scos acessórios, é obvio que se se ve rifica r um u quebra ou derrame de volumes seg urad os e m consequência de uma queda de lingada, tais avaries serão indenizadas pelo segurador, ainda que na apólice não tenha sido feita a inclusão do ri sco adic ional de queb ra cu derrame . Do mesmo n;odo se err. vi rtude de um ri sco coberto pela apólice, um enca ·· por exemplo, torna-se necessário efetuar lhe, transbordo do carga para outra embarcação ou para um armazem ou depósito, em terra, e durante êste tra nsporte a mercadoria sofre donos causados po•· ógua de chuva ou incêndio no armazem e m que o: rnercadoria s foram depositadas, o segu rador responderá por 1ais danos, mesmo que o seguro não tenhc sido fe11o com o inclusão dos riscos de água de chu va ou incêndio em armozens. Se, entre tanto, o mercadoria segurado chego ao destino com danos por quebra, derrame, águo de chuva, etc., se m que ta is avarias tenham sido resu ltantes d e fortuna do 652
mar ou ope raçoes de cargo ou descarga, o segurador só respo nderá po r elos se a apó li ce ti ve r incluída cobertura ex pressa para tais r1scos acessó rias. f'or isso é que se diz que a inclusão dos riscos aces;á ri os "tem a virtude de obrigar o sequ rado r ao p~· gamento da indenixàção dêles consequente, in~e· pe nd ente mcnte da causa que lhes deu origem" . 1 _33) INCENDIO EM ARMAZENS
Ainda com referência aos riscos acessórios, merece uma menção especia l a cobertura re lativo o inc-2ndin em armazcns de carga e descarga, que pelo s•;n na1ureza, pode se r cons id e rada como uma cobertura compl<?mentar à do segu ro marítimo própria· r1ente dito, par isso que vigo rante em fozes ante ri or e posterior ao do transporte marítimo, ou se ja, durante a permanência das me rcado ria s enquon· 1n agua rdando emba rq ue ou depois de desca rregadas, antes de se rem retirad:Js pelo recebedor ou consignatário. Cor.st itui, a ss im, uma verdadeiro extensão d0 seguro marí time que sendo feito no Brasil, de r.o is a cais , conforme verificor"mos no capí tulo suhsequente, não abrange o· ri sco de perma nência UC$ mercado rios em armaZF.:'1S de ca rg a e desca rga . A cobertura é dada por meio de cláusula aprovada pelo D. N. S _P. C. {4) e abrange quaisque r prej uízos dt:>:o rrente~ de incêndio, rai e e suas consequências diJrante a permanência da mercadoria nos ormazens de carga e descarga (a lfand egá ri os, portuário~, ou out ros) , nos pátios e plataforma~ e áreas cohe' '"' ou não, quer do pôrto de embarque .-!os bens uu co1sas segu radas, quer dos de baldeoçiin e de destino da viage m coberta pelo seg uro, desde que !ais locais não sejam de propriedade, administração ou contrôle do segurado, do embarcador, do can signatário e (ou do destinatá ri o) ou ainda de seu> agentes, representa ntes ou prepostos. 1 . 4) INICIO E FIM DOS RISCOS
A cobertura dado pela apólice de seg uro morl1imo, quanto aos ri scos básicos ou p rincipc. is, é, norma lmente, de ca is a cais, ou seja, tem iní cio no -nome nto em que os bens segurados se co meçam a emborcar no cais ou à bordo dágua do porto inlc·ial da viagem e termina quando os mesmos bens séío postos a salvo no cais ou à borda dciguo nr, porto de dest ino. Se o emborque ou o desembarque dos ben> segurados se fizer por meio de alvareng as, cholos ou outras embarcações auxiliares, o seg uro prevalecerá ainda durante a eventua l per man ência das mercad orias e m tais embarcações durante o p1azo máximo de o ito dias. As cobe rturas espec iais de roubo e extravia, assim co mo as acessó rias - so lvo a de incêndio em JUNHO
DE
1950
ormozens acompanham os principais, entendendo-se por conseguinte que se iniciam e cessam s imultôneomente com estas últimos . No prático, todavia, dado o impossibilidade de se determinar se os avarias ou fa ltos foram ca usados durante o viagem ou durante o permanência dos bens segurodos nos o rmozens e considerando q ue os mesmos_. via de reg ra, só são constatados por ocasião do re· t irada ::los mercado rias dos ormozens de descargo, a cobertu ra muit·as vezes é efetivamente de o• ma zem o ormoze m, isto é, inicio -se no momento em que o' bens segurados são entregues ao ormozP.rr1 ae ca rga, no porto de origem, e cesso no moment o em que tais bens são ret irados do 01 mazem de d e3corga, no porto de destino. A cobertura · de <:ois o c: a is, em nosso entender, é anacrônico e não ate nd e mais aos interê s se~ dos segu rados; assim , o tendência é no se nt ido de ampliá-lo poro o de ormoze m o o rmozem, seguin do -se, al iás, neste particular, o critério jé consagrado por qua se todos os paí ses em que o seguro mo ri ti mo é regularmente explorado. A garantio de incêndio em ormazens é v;ílido desde o momento em que os bens o u coisas, no toda 0 •1 em porte, são depositados em cada um dos locais abrangidos pelo mesmo garant ia a té o momento em que dêles são retirados pe!o clest• notório ou por o se rem em borcados. A responsabi Iichde do segu rad o r, no entanto, fica limitado ao prazo máximo de 30 dias em cada pôrto, so lvo nos portos de baldeação, quando o duração do estado dos oens s~ gurodos nos locai s previ stos independo do segurodo, do embarcador, do consignatário e / oü do destinatá rio e/ ou ainda de seus agentes, rep resen tantes ou prepostos . 1 . 5} TI POS DE APOL ICE
De um moa... ' Jerol é expre5somente vedada o emissão, no seguro mc.rítimo, de apólice o prazo (5 }. C.onsequer.temen te, ' ~"-'s os seg uros devem se r feitos por viogt'-m, mediante apólice~ s imples 0 u de averbação . A pri n eira, ta mbém denominada usualmente ooól ic:e avu lso , é aquela que se emite para um determinado emborque, individualmente caracterizado c refP.rente a uma viagem também determmada; oela suo natu reza é usada tão somente por aquel e~ que esporàdicamente embarcam mercadorias ou bens. Os bens por ela seg urados são discriminados e descritc.s detalhadomente na próprio apólice, a ss im como os riscos por ela abrangidos. A opólke de a verb açã o, que é de uso mais frequente, é emitida para todos os emborques de determinado seg urado ou embarcador; para cada emba rque efetuada o segurado remete ou entrega ao ~egurador uma averbação, especificando os eleRE VI STA
DE
SEG UROS
mentes referentes oa emborque, isto é: d isc rim inação dos objrt:Js segurados e respect ivo va lor, e mba rcação transportadora , viagem e portos de o ri gem e destino, ri,;cos cobertos, cons ignatér io, etc. ~ste tipo de apó lice que é o predo m inante no seguro marítimo é usado por todos quantos emborcam constante e frequentem e nte mercadorias e bens seguráveis. Via de regra, o prêmio . é cobrado po r me io de co ntas mensai s, incluindo a so ma dos p rêmi os refe rentes aos emborques efetuados du rante o mês o que as mencionadas contos se referem. As apólices de averbação admitem d iversas moda lidades que se dife renciam entre si pela forma do pagamento do prêmio e pela forma do seu vencimento. Assim, por exemp lo, a apó!ic:e de overb o~;iio de prêmi o p3go é aquela em qu e o prêmio, co!cu lodo em função de uma taxo méd io provável, é pago intewalme nte no início do segura. À p ropo rc;ão que o seg urada e ncaminho à seguradora as averbações refe rentes a os emborques efetuados, cquela calcula o prêmio efetivamente correspanden· t-:: a cada embarque e o deduz do prê mio inicialmente pago. Quando êste tiver sido integralmente consumido, a apólice será encerrada. O t ipo de apólice de averbação mai s usada, no entanto, po r ser realmente o mais simples e prático, ,; •J apt\lice de a ve rbação de prê mio a ve rific: a r. r--: . ~s ta modalidade, o prêmio, a ss im como os impas· to> e emalument0s do contrato, são calculados á medida que fo rem sendo entregues as averba ções e pagos mensalmente. Finalmente há o tipo de apólice flutuante "in quovis",u sado geralmente nos casos em que os segu radas, por quaisquer razões, Jlãc pod em averbar previame nte se us embarques, necess itando, ossim, de uma cabe1 tu ra inde pendente de prévia averbação. Nesta modalidade de apó lice são cobertas certas o u tôdao. as me rcadoria s embarcadas em de terminadas portos ou locais, mesmo que o segurado não ent re·· 9ue ao segu rador, com antecedência, a respect iva averbação. Os segurados que se utilizam desta modalidade de apó li ce, ficam o brigados a ave rbar todas os em barques e nquadrados nas condições deter minado: pelo ooólice, reservando-se a segurador o dir~ito de fiscalizar as livros G documentos ·do segurado, afim de verificar o cumprimento rigo roso desta exigê ncia. Al é m disso, o segure deve abrange r se:-r.o re os m es mos garantias e as mesmos riscas previa meni e es tipulados . Justificam -se tais exigências pelo fato de.; averba ções, nos seg uros "i n quovis" só se rem fei · ~as, via de regra, após a chegada do na vio condutor ao po rto de destina, quando o segurado, conjuntamente com a recebimento as bens seg urados, toma conhecime nto dos emba rques e dos ele mentos o êles referentes, só então ficando em condi ções de fazer a respectiva comunicação ao segurador . 653
NOTAS: (1) Na prática, as abreviaturas acima mencionadas, são adtc!0!1adas às referentes aos riscos principais ou básicos, a fim de Indicar a amplltud" da c'l bertura d ada pela apólice. Assim, por exemplo, se um Meguro é fei:o c.ontra os riscos CAP-Q-AC, Isto slgnlf!ca que a ganmtla báslc!\ \1 a chamada "com avaria particular" (vide a respeito REVISTA DE SEGURO!> n.o 347 - maio de 1950, pág. 585) à qual ~P adicionam os riscos acessórios de quebra e igua de chuva . (2) As cláusulas de risco de roubo, aprovadas pelo
D . N.S.P.C. em d espacho publicado no Diário Oficial dE: 12-2-1947 são as seguintes: CLAPSl'LAS DE RISCO DE ROUBO 1 - As present~s cláusulas que ficam fazendo parintegrante desta apólice, regul am a cobertura d 'J risco de ro ubo, para coisas transportadas em vlagen> a.brangid~s pelas Tarifas Marítimas e Fluvia is ilo Brasil. 1.1 R egulam também, quando J brangldas pelo ~eguro, para as viagens fluviais e lacustres, não tarlfadns, bem como para as terrestr€s, quando complemPnto de viagem marítima. 2 Fies. Pxpressamente convencionado que ficam revogadas té\das as condições constantes da parte escrita ou impressa desta apólice, que contrariem a3 cláusulas a seguir t~
-
Definição
3 - O •eguro contra "roubo" cobre apenas a sub· l.ração dolosa, parcial ou total, mediante violação dfl rPspectivP: embalagem , de objetos segurados, que Se verificar duran te a viagem segurada e na vigência ~l o s'?guro. 3.1 Não estão portanto cobertos pelo seguro: " omls.~ão ou su!Jstitu.\ção de todo ou parte do conteucl ·• dP volumes a ntcs da vigência do seguro, ou posterior à su& cessação.
JJ -
Condições da Cobertura
4 -
O risco de roubo só poderá s er assum ido: Quando expressamente estirulado nas condições particulares d a apólice ou da aver ba ção (em se tratando de apóiice aberta) e cobr&áo e pagG o correspondente prêmio adicional. 4 .2 Para embarque no porão. 4 .3 Em relação a mercadorias acond icionad · ·~ de acõrclo com o disposto n a cláusula III . 4 .1 -
111
gagens pessoais. 5.15 - Embal agem própria d e pneumáticos, Isto é, qua ndo devlclamentE' encapados e arqueados. 5.16 Calr.as de papelão guarnecidas de arcoa e / Ou cintas de papel ou outro m<tterlal adequado, quando a espécie da mercadoria o permite . 5. 17 Barricas de madeira.
IV
6 - A constatação d e roubos deverá ser feita me· diante vistoria, com a rbitramento, realizada antes da r etirada do volnm'! do armazem de descarga, e, dentro do prazo determinado pela legislação ou facultado pelas cláusule.s do conhecimento de transporte. Essl. vistoria, quando procedida admtr.lstrativa ou amlgi<· velmente, s-5 será considerada válida qua ndo assistido ou confirmada pelo prepo.~lo autorizado do transporta dor, pelo conslgnatãrio ou seu representante autor izado, e pPlo representante autorizado, visltador ou com lssãrlo de avarias do segura dor ou então, na falta de um dêst.es últimos, pela pessoa prevista nas con· dlções da apólice. 6.1 ·_ Nas viagens combinadas, e m que o percurso final fõr eff'tuaclo por emprêsa rodovlãria , havendo, no ato da entrega por essa emprêsa, Indíci os d e avarid3 011 violação das mercadorias, ou de sua embalagenl o re:cehcdor rleY~l á recusá-las , para sE>retn prévlamente vistoriados na presença das pessoas referidas ua parte fina L ele 6. 6.?. Admite-se outrossim ce>mo prova suficiente a Vi3torla judlciai e o procedimento previsto no artig<> 247 da Nova Con~olidação das Leis Alfan:legárias.
V 7 -
Fica expr ess!l.mente entendido que o se~urado a apólice com as presentes cláusulas, c01:· r.ordará em facilltar o exame, pelo segurador, das cotsas segurados pela presente apólice para verlflcaç~G ct~. ~mba la gem e conteúdo desd e a sua saída do armaz~m ao Iniciar a viagem, ainda que num trechc a r1tE>rior ao percurso segurado. As despesas decorrentPS clêssP exame, correrão por conta do segurador. 7 . 1 - Tais f>xames se processarão sPmpre em pr~· sença elo segurado embarcador, ou seus prepostos, fi cando rescind ido o se~uro, sem devolução do respectivo pri':nio, p"ra o volume em que se verificarem lrregul:;o,rldgrles, Independentemente de outras provldên· cia5 cP.bívels.
VI -
SPI'
654
Exames prévios
a ~ eltando
Embalagem
5 - E ' obrigação do segurado acondiciona r a~ co!. sas seguradas de ta:. forma que a sua subtração 11á'l possa ser efetuada sem deixar sinais exteriores do roubo. 5 .1 Consideram-se adequados os seguintes tipos d e embalagem: 5.11 - Caixas de madeira. pregadas e guarneci dM de arcos m etálicos e ; ou grampos de segur ança. que não s~jam frágeis, remarcadas, d eficientes ou ln a d r quadas. 5.12 - Invólucro3 totalmente metálicos. 5.13 -- Fardos encapados guarnecidos de a r coa metálicos; exceto para sêdas, rayon , linho e lá. 5.14 Ma 'as fechadas a chave e totalmente en capadas, de ani~gem ou outro tecido, excluídas as ba·
V.istoria
Documentos
8 - Os ped!rlos de indenização de roubos deverão Instruidos cem os seguintes documentos: a) Uma via do conhecimento d e transporte. 11) Via autenticada d a fatura comercial do emoarque correspondente ao volume ou volume.~ violados, ou emão corresponcler!te ao embarque total, quando seu valor não tenha sido discrl· minad o na apólice ou averbação . c) Prova de> prejuízo nos termos da cláusula IV d) Nota discrlminanc'o o prejuízo. r.) Apólice, averbação ou certificado do seguro. f) Cert.tficacto ou prova d e reclamação contra r transportador.
8. 1 --· Em casos especiais poderão ser solicitadc~ outros documentos que se taçam necessários. REVISTAr
DE
SEGUROS
VII -
Disposições Gerais
9 - A~ faturas COinerciais áeverão, discritninar o ':'Onteudo e o valor dos respectivos volumeR, salvo quando s~ tratar de volumes de va lo:· unitá:·io Igual ou quando haja romanelos dlscriminP.tlvos conjugq. dos com a fatura. 9 . l - O S<.'gurado deverá fa zer nos conhecimen · os as declarações ex igidas . pela tegislftçáo ou con· ve!1ção, notadamente em rela ção ao valor da merca· dorla, e sua especificação quand o os volum€s tiveren· valor difer ente. VIII -
Perda de Direitos
10 No caso do segurado infrin<(ir no todo ou em parte as ohrlgações constantes das p r esentes clé..u· sul as, o segurador reserva -se o dil eito de diminuir vu cegar totalmente o pagamento ela Indenização.
co de fogo. ralo e suas conscquênclas nos a r mazen a de cargP, P. d escar ga (alfandegários. por tuár ios o u o utros), nos pátios, platafor mas e á r eas cober tas ou não , quer do pôrto de embar que dos bens ou coisas seguradas. quer dos d2 baldeação e do destino da viagem cob ~ r t.a por est!t apólice, desde que tais locais nil.o sejan: de propriedade, administração ou contrôle do segurado, do embarcador. do conslgnatári:> e / ou do destinatário, e ; ou ainda de seus agentes, representan tes ou prepostos . Com eço e fi m da cobertura
li -
Esta cobertura tem início no momento em qli~ og bens ou coisas. no todo ou em parte. são depositados em cada um dos locais previstos no titulo I c embRrcados. respeitadas as ressalvas constantes dn ~ Utulos JII e IV. JII ·-
IX -
11 ·- Em caso de sinistro " Inden ização será cal ·
cu!? da com base no va lor segurado desde que êste. n:l.o seja superior ao custo das co isas constante d& r espectiva fatura original ou out:·o docum ento equiv<tlente, acrescido das despesas de embarque, frete, seguro, e no máximo me1ls 10 % , is to c, ao valor CIF m?.is 10% . 11.1 - ~sse valor poderá ~er aumentado de quantiA. ou percen tagen1 certa con esponden te a 1ucros e.:ipérados, desde que, sob êsse titulo tal quantia ou percentagem tenha. sido expressamente declarada n'l apól!ce ou a verh:tção. X
Cl:i.nsula de Rateio
12 ·-- s~ os b ens ou coisas forem segurados púr quantia inferior aa seu valor calculc.clo na base da C!1áusu la IX. o s~g urado será considerado como segurador da diferença e ouportará. em caso de sinistn· a proporção dos prejuízos que lhe couberem em rat<>.io. Cada verba, se houver mais de uma na apólice ou averbação , será separadamente sujeita a esta condição. sa lvo se as taxas para cada verha, ferem igmtlo XI -
Cancelamentos e Modificações
13 Para as a pólices abertas ou de averbação. fica r eservado à Companhia o direit.o de, mediante aviso prévio de 10 dias, cancelar ou modificar as P"esentes disposições, salvo para os embarques Já aver· hados. (3) De conformidade com o a rt. ·756, parágr afo 1o, do Código de Processo Civil, "em caso de avaria o d es tlna tário deverá protestar junto ao transportadc:>r dentro em trêa dia<. ao recebimento da bagagem, e em cinco da d ata do receb!.mento d a mercadoria". En t r P.tanto, conforme decisão da Comissão de Marinho MErcP.nte, publicada no Boletim n.o 63 de 26-6-1937 , o prazo para realização da vistor ia é de três dias úte \s contados do término da descarga. 14) A clliusula para cobertura do risco de lncên rlio em a rn1 azens de carga e descarga, aprovado pele '1. N. S. P. C. (porta~ ia n.o 6 de 31 de agosto de 1943) te:n a seguinte redação: CLAUSULA ADICIONAL. DE: FOGO E:M ARMAZENS DE CARGA- E: DESCARGA Apolice n . o -
I - A presente cláusula, que fica fazendo pane Integrante desta npóliCI:, r~guta a cohertura do ris· JUNHO
Prazo
Rase de Indenização
DE
1950
O pra?.o de duração d esta cobertura fica 1imlt~dn a 30 dias em cada pôrto, contados a partir das 24 horas do dia em que a mesma tiver IniciO, na fnrma d e tit.111o IT. Não havecá llmltaçãc> de prazo. par a os r·ortos à e halcteação, quando a du r ação da estada dos b ens ou coisas segur adas, nos tocais previstos uo titulo I mdepenrta do segurado, do embar cador do conslgnatárlr· e / ou do destinatário e ; ou ainda de seus agentes, representantes ou prepostos . IV -
Prorrogação d o prazo d o titulo 111
l'o caso de uma eventual baldeação ni\o prev!Sih n a a.póllce, ou rie "traso no Inicio da viage m, ou d a r et.?.rdamento da ent.rega dos bens ou co:sas ~egura c!as no port:o do d estino por clrcunstanctas, que impliquem na exp iração do prazo mencic:>nado no titulo iii e qu P. sejam Independentes da vontade do segura do. do embarcador, do consignatár io ~ j ou do destl r.r~tário, a / ou ainda de seus agentes r epre.::5e ntantes ou prepostos, os bens ou coisas continuam ccberto~ pela gar antia dada por €Sta cláusula, por um novo prazo Igual ao do titulo 111, med iante o pagamento de um prêmio adicional idêntico ao que tiver sido pago pela cobert.ura inicial.
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. rlo sinistro um valor super ior ao do seguro, o seguPara e.5ta prorrogação o segurado se obriga a dar pronto aviso a Companht.a da ocorrência de uma da3 clrC'unstanciM acima mencionadas, logo que dela tiver tido noticia, sob pena de nulidade de -:obertura darla pela presente cláusula. V -
Vistorias
Em cas:> de incêndio coberto por esta cláusula, u vistoria deve ser efetuada pelo representante d a Com panhia no local do sinistro ou por quem o substitua na forma indicada na apólice . O não cumprimento do disposto neste titulo, b em como t'.as formalidades legais cabíveis, exime a Companhia do pagamento das Indenizações resultantt>s de prejuízos cobráveis de. Tra nsportador. V,l Se os
Rateio b ~ ns
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J o sinistro um valor s uper ior ao do sc!; ur o, S(·surado scrll con·
sidcrado segurador, pela diferen(' a, suporta n do u m a pa rt e prQ<o porcional nos p rejuizos v e rificados.
VII -
Segu ros de Café
Em seguros de café, a cobertura dada por est <o cláusula n!Lo abrange o d epositado em ar mazena reguladores ou nos a êle equ ipar ados. VIII -
Duplicida de de seguro
Ororrendo lncolnd!o em bens ou cotsas cooertas. trmto por Psta cláusula como por apólice de fogo, fica entend ido que prev9.lecerá para a liquidação <lo stmstJO, a cobertura conced ida por esta cláusu:a.
(5) O lnctso IV das DISPOSIÇõES GERAIS da Tari fa Maritlma de cabotagem reza o seguinte: Apóllcea robrlndo embala?;ens en giooaaameLtc por per íodos determinados, port a nto , dE'Claração de ca da embarque, são cstritamecte proibidas.
Companhia de Seguros "CONFIANÇA" ALGCl\1.'\S lJALAVRAS SOBRE A SUA MAGNlFICÂ S ITUÃ<;AU Esta importante Empreza acaba de completar o 78" ano da sua fundação . A sua trajetoria no meio seg·uraclor é das mais destacadas, pois a "CONFIANÇA" têm um pas~ado que muito a recomenda e o grande prog ~esso que a vêm bafejando constitue a proYa exuberante do seu, brilhante futu ro Pagou ele sini st ros. até agora, cerca de 40 milhões de crtLZeiros. Com um capital inicial ele CR$ 1 . 000.000,00, possúe a Companhia, at ualmente, cerca ele CR$ J 3. 000.000,00 de Capital e 1\eservas, representados por imoveis otimamente localizados, todos no Castelo, sendo quatro na AVENIDA ALMIH.ANTE liARROSO ns. 18. 20, 22 e 2-J., os qua:s, pela avaliação oficial da PR'EFElTURA, valem, hoje, CH.$ 18.000. 000,00. Possui, também, no Edifício "Tl\"CON FTDENTES" na Avenida GRAÇA ARANHA No 19 um amplo pavimento e bem ass im milhares ele apolices f ec.kra is e outros ti tu los de renda. NADA DEVE a "COJ\" Fl.\1\'Çi\" POR HIPOTE CAS OU QL;.I\LQUER ONUS REAL. Dirigida por elementos de grande projeção nos nossos meios comcrcm1s, industriais e ban cári os. os Snrs. OCTA VIO FER'RE.I 1\,\ NOV AL, presidente. JOSf: AUGUSTO cl'OLIVETRA. Superintendente e OlTAVIO FERREIRA NOVAL JU N IOR. gerente. está a Cia. desfrutando lllna situação marcante, podendo ser considerada hoj e. sem favor. uma das mai s importantes Seguradoras do Bi·asil. Aos seus dedicados e valorosos diretores apresentamos os nossos cumprimentos.
. 656
REVISTA
DE
SEGUROS
•
Resultados dos Seguros dos Ramos Elementares e de Acidentes do Trabalho Seguradoras Nacionais
Exercido de 1949 I
Companhias e r u.n-:os de se~u ro s
Prêmios. liq uldos de r e s ~c g u r o s
Aliança da Bahia Inc . • Transp . e ou tr c-s .'\lia nça Brasileira In r: . • Transp . e o u . rr; ·., Ali a n ça de Minas Gera is - · Inc . e Transp. . ..... .. .. . Ali a n ça do Pa rá - I nc . e Tra nsp . ··· ·· ·· ·· ·· Alian ça Rio Grandensc Inc . e Tra nsp. .. ..
-
-
Despesas indus triais
.
-
+
44. 402 . 54ô
1. 884 . 604
2 . 5 ~8 . 1 01
5 . 100 . 978
5 . 009 . 837
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171.14 1
3.:i%.847
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525 .7 16
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047
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1. 3 1 0 . 30~
940 .830
+-
.J7G.321
+
2. 255.387
+
2. 000 .447
14 .3 17. 151 3 .9 10.51\l 3 .099 . 153 13. 930.749
;~.
673 . 497
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3 . 238 .357 ~.,.
7 .317 .05 1
Resultado I In dustrial com I I out ras rendas I I 1 5. l h~5 !i ~ i+
">1. 719 . 597
Am ericana
- I n c . , Tra n sp . , Au to e ,\ P. Argos Fluminense - Inc., Tra n sp . e out: os Astória - Inc . ~ Tra n sp . At alaia ·- Ac . do Tra balho .. Atala ia Inc . , T ransp . e outros . . . . . . . . . Atlantlca Ac. do Tra ba lho .. .. ... . ... .. .. Atla ntlca - Inc . , Transp ., A . P ., etc Au xiliadora - I nc . , Transp . e Au to Ba ndeira n te -· Inc . , Tr a nsp . , A . P . , etc. Boa vista (Ex-Equitativa ) In c Transp ., A . P .. R . c .. Ac . do Trabalho, etc . Uo rborema ·-· Tnc. p Tra n sp . . . .. J:rasil - Inc. , T ransp . , 4. u to , A . p e Ac . do T r aba lho · ·· · · · · Ceará - I n c . e T ransp Cen t ral -- I nc ., Transp . e ou tros ····· ···· Colonial - !nc . , Transp . e Ac. Pes . ······ Columbia - Elementar es e v :cta . . · ··· ·· ·· ··· · Com ercial do Pará Inc. e Tra nsp ···· · ··· ···· ·· Co nfiança -· I nc. , T ransp . e Ac. Ft:..f'i.
Resultado industria l
i
1-
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1. 392 .250
I
139 . 204
I I+
84 . 838
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217 .933
84 . 526
+
411. 362
688 . 65 1
+
727 .487
1. 20 1. 046
+
1. 432. 380
81. 594
+
952 . 75!l
400 . 208
I
012 . 343
520 .547
i
6 .803. 041
'.'/ 18. 515
\ 7. 361.959
16 .8'/3. 308
20 .849 . 572
19 . 648 . 526
9 . 51ô . .i 3~
10. 135 . 025
618 . 892
+
81.728
11 . 798 . 990
10 .8G0 .499
938 .491
+
1. 299. 90j
'i4 . 2f.3 . 663
67 . 108. 050
+
7 . 155 . 613
+
9 . 930 . 788
1. 327 . 058
1. ~ 1 0 . 63 1
-,·'
16 .377
+
115 .271
58 .383. 024
57.030 . 592
.'!52 .432
+
2. 730 . 41 3
1. 398 . 187
1.324 . 773
+
73 . 414
+
179.104
3 . 1ô0. 665
3 . 005 . 813
i-
154 . 852
+
472 . 344
3. 176 . 676
3. 252 . 71 2
76 .036
+
270 . 63:i
~ e. 69 6 . 07 8
49 . 7f. 7 . 723
101.645
+
760 . 95!
I . 822. 353
1.103 . 180
719 . 173
+
825.6 16
10 .398 . 659
9 . 009.2713
1. 3o9 . 383
+
642 .740
6.304 . 831
6 .232 . 995
+
71 , 836
+
687 . 011
6 . 138 .421
5 . 217 .990
·+-
920 .431
+
1. 493 . 854
5 . ~ 9 3 . 38 1
5 . 277 . 553
+
116 . 328
+
598. 225
2 . 856 . 280
4 . 801.443
3 .4 19 . 158
3 . 394 .227
T I
1-
-
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C ontin ~ ntal
- Inc . , T ran sp , (' Ac . Peu Corcovado - I n c . , Tran sp , e Ac . 1.-es Cruzeiro do Sul - · I n c., Tra nsp ., Ac. P es . , Ptc. . . Estados Unidos - I nc . . Tra nsp . , ü c . ··· ·· · ·· ·· ·· ·· F.xcelsior - Inc. , Tran sp . A Ac . Pcs . ······ REVISTA
DE
SEGUROS
1. 934 . 527
.945 . 163
+
24 . 93 1
+
68 .149
657
Cmapanhtas e r amo11 de se~<,uros
Prêmios , liquidos d e resseguros
Despesas . industriais
Resultado
Resultado industria l
outras rendas
Fid~lidade
- Inc. e Transp . Fortaleza -- Inc . , Transp ., Auto . A . P .. Ac do Trabalho, Ptc. . .. . . Garantia - Inc .. Transp. e Ac . Pes. Garan tla Industrial :>autista - Elementares e Ac. do Tra ba lho Globo - Inc ., Tra nsp. , Ac . Pe&. Gnanal>ara - Inc., Tra nsp . e outrCls Guarani - Inc ., Transp. r· Ac . Pes. Imperial - Inc ., Tra nsp . ., Ac . P es . Inconfidência - Inc ., Transp. e Ac. Pes. Indenizadora - Inc., Transp . e Auto .. Independência - Inc .. Transp. e outros Indiana - Inc . , Transp. e outros Interestadual 00
00
00
- Inc. e Transp. Internacional Inc., Transp., Auto, Ac. P t>s., Ac . Tra b ., etc. Ipiranga -- Inc . , Transp., Ac . P • s. , Ac . dn Tra b . , etc. Itamaraty - Inc. E" Transp Itatiaia Ac. cto Tra b alho .. . . . . . . .. . . .. . Latino 4.mericana - I nc . e Transp . . . .. . . Liberdade - Inc., Transp., A . P e t c. Lloyd Atlantico - I nc. ~ Transp . . . . . .. . . . .... . Lloyd Ind. S . Americano - Ac. do Trabalho . .. . .. . . . . .. . .. . L1oyd Sul Americano - Inc .. Transp. , o utros Madepinho - Inc., Transp., Ac. P es. " outroG Maritima Inc . e Transp . . ..... Mau á - !.nc . , Transp., etc . . . . Mercantil - l nc. , Transp . , Ac . Trn t . c ou trlls Mercurio -- Inc., Transp. e outro ~ Meridional - Ac. d o Trabalho . . . . Minas l:lrasil -- Elements . , Ac. Trab. c VIda Mundial - Inc . , T ransp ., outros Mutua Catarlnense Inc. , Transp . , outros 00
_658
00
00
00
00
00
00
00
00
2.179 .001
2.405 . 137
20.066.915
19 . 738.903
+
328 . 012
7.133 . 571
6.947 713
185 .858
9 . 695.483
9 . 302.056
+ + +
393.427
2.290 .065
o
2 . 173 563 o
79.367
22R . 13R
116 . 502
7. 3'17 . 033
7 .322.968
+
54 . 065
5.843. 067
5.082 .246
+
760 .821
3 .'116 . 920
3 .420 . 249
2 . ~50 . 148
2 . 251.24G
+
7 . 180,825
6 .271.014
12 . 844 . 504
12 . 073.653
5 . 019 .495
4.959 . 888
3.562 888
3 562.808
50.728.657
47 738.984
30 . 540. 722
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1.076.062
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1.239.862
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I
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+ + +
101.095
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+
2 .908.149
+ + +
770 . 851
+
968.076
59 . 607
+ +
407.139
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2. 989 . 673
+
5.009.736
29 . 936.230
f,04 .492
+
1. 744 .445
3 . 756 . 916
3 .373.475
383. 441
-!-
550 .12ô
2 .445 .404
2.137.423
307 . !181
+
399.118
1.392 . 720
1 . 472 . 615
79. 895
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76 .291
6 . 250 . 026
5o 642 159
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237 726
5 . 651.611
4 . 740 . 073
8 . 818. 80R
6.101. 854
9 . 228 . 735
7 .435 . 973
17.571.113
15 ,186. 085
4. 895 . 500
5.154 . 729
5 . 465 . 921
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91 1.538 2 .7 iG . 954
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1. 068 566
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53 . 751
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8 . 710 . 649
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3.748 . 524
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2 .3&5. 0 2~
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2 .909 .989
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2 . 792.035 471 .815 1. 273. 753
DE
1950
e ramos de segllros
Companhia~
Prêmios, llquldos de resseguros
Despesas industriais
Resultado Industrial
I
Resultado
1
1 Industrial com
1 outras rendas Nacional - Inc. , Transp. e outros Nictheroy - Inc., Transp. e outrm· .. .. .. . .. . Nordeste - Inc., Transp, e outros Nova América - Incêndio ... . . .... .. ... . . .. . . ... . Novo Mundo --- Ac. do TrabalhCJ .... ... ........ . Novo Mundo - Ter., Marlt., etc ....... .. .... .. Pan América - Inc . ,Transp. <l outrm: Pátria - Inc . ,Transp . e ot: tro~ Patriarca - Inc . ,Transp. e outro' Paulista - Elements . e Ac. Trab Pelotense - Inc. ,Transp. e outros Phenlx Pernambucana -Inc., Transp., A. P . , r·t c Phenix de Porto Alegre -In~ . • Transp. ~ A. P. Piratininga -Inc., Transp . , A . P . , Acld . do Trab. e outros .. .. . . .. ... . .. . Porto Alegrense - Inc., Transp . e outros Porto Seguro - - Inc. , Transp. c outro~ Preferencial -· Inc . e Transp. Previdente - Inc., Transp. e ou t ror, .. . ...... . l'rotectora - Ele!Ylentares e Ac. 'l'n .b . Renascença - Inc ., Transp. e ou t ros Riachuelo - Inc . , Transp. e outrns Rio Branco - Inc. , :rransp. c ou t~ o~ . . ... . . .. . Rio Grandense - Inc . e Transp . .... .. .... .. .... .. Rio de Janeiro --Inc . , Transp., A. P ., P.c.c . . . .... Rochedo - Inc. , Transp. " outros Sagres -· Inc., Transp. c ou t ro• Santa Cruz -- Inc . , Transp . e out ros . ....... .. Seguradora Rl'aSUein - Elemrntares e Vida . ... . .. . .. . Seguradora Ind. e Com . - ElemPntares e Ac . T1 o.b ..... .. . Seguradora Industrial e Merc~ntll - Inc , Transp, e ou trc~ .... . . . Seguradora dos Propriet:',rios do Brasil - Inc . , Transp. e ou t.r u Segurança Industrial - Inc . , Transp., Auto, A P ., Ac do Trab ., etc. .. .... .. ....... . . REVISTA
DE
SEGUROS
2.357 . 729 5. 831.840 2 . 712 . 762 1.291. 976
2 . 347 . 985 5.545.301
1. 031.816 21.412 . 859
25 . 063. 647
24 . 520.723
2 . 568. 451 7 .303 .415
-t-
6 . 482 . 402
+ -~
+
2 . 727 , 117
4 .328. 8RB
6 . 297 . 861
5 . 057 .362
13.818. 887
13 . 544 . 605
+
24 . 746. 229
.í42 . 919 519 . 166
723 .226
5. 268. 139
26.325 . 765
260 . 160
158.666
8 . 025 . 641 23. 289.262
286.539
10 . 381
+ + +
27 . 816.475
9 . 744
368 . 93~
3 .081. 697
21.401 . 978
'/ .001 .568
+
+
4 . 527.213 939 . 251 1.240.499 274 . 282
·1. 579 . 536
8 . 657 . 062
+
512.775
9 . 582 . 242
9 . 107 .092
+
475. 150
1. 040. 607
1. 093. 770
53. 163
4 . 177. 712
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'
734 . 683
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..';87 .381
14 .978
44. 8 ! 6
8 .338. 555
8 .383. 371
6. 738.889
6 . 615. 269
3 . 477 . 687
3 . 279 . 040
4 . 197 . 714
3 .902 . 873
+
294 . 341
7 . 561.106
7 . 098 . 153
+
462 . 953
3 . 934 .307
4.075.268
s. n34. 268
8 . 548. 28õ
4.263. 46 1
4 . 006 . 455
78. 192 .156
123. 620
,.
1 ~8 .647
110 . 961
72.25 1.614
11 .800.43 1
10 .841.702
4 .960. 826
4 . 582 .361
6 . 55 1.675
6 .387. 957
60 . 788 .715
+
+ ·+
58. 550 . 655
385. !)82 257. 006 5 . P40 . 342
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22 . 849 1. 876 . 120 2 . oo1.114 447 . 297 1.094 . s4o 462.228 564.815
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43 . 196
1
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+ 1 + I 1 + I 1 + 1
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951.51-1 347.679 9.976 . 351 1 . 762.430 1.213 . 667 334 . 923
I
2 . 238 .060
I
1
+
5 . 133.364
659
Companhias e ramos de seg llros
Nacional - Inc., Tran sp . e outros Nlctheroy - Inc. , Tran sp . e outro' Nordeste - Inc ., Transp , e o utros Nova América ·- Incêndio .. . . . . .. . . . ..... . . . . ... . Novo Mundo - Ac . do Tra ba lho .. .. . . . ... . . .. •. Novo Mundo - Ter ., Marit . , etc. .. .. .. .. . ... .. Pan América - Inc. ,Tran sp. " outror: . .. . . . . . . . Pátria ·- Inc . ,Tran sp. e ot: tro~ Patriarca - Inc . ,Tra n sp . e outr o~ Paulista - Elements . e Ac . Trab. Pelotense - Inc . •Tra nsp . e outros Phenlx Pernambuca nD. - Inc. , Transp . , A. P . . r·tc Phenix de Porto Alegre - In~ . • Transp . ~ A. P . Piratininga -Inc ., Transp . , A . P. , Acld . d o Trab . e out ros . .. . . ... . .. . .. . Porto Alegrense - Inc. , Transp . e out ros Porto Seguro - Inc . , Transp . c outr o, Preferencial - · Inc . e T ran sp . . .. . Previdente - Inc . , Transp. e outros Protectora - Elementar es e Ac. 'l'rr. b . Renascença - Inc . , Tr a nsp . c outrr.o 8 Riachu elo - Inc . , Tra nsp . e out m s nio Bra nco - Inc . • :rr a n sp . .: out~os ltio Grandt'nse - lnc. e Transp . . . .. . .... . .. . . ... . Rio de Janeiro ·- I nc., Tra nsp ., A. P . , P. r.c . . . .... Rochedo - Inc . , Transp . " outrr;8 Sagres - · I nc., Tr an sp . c ou t ro• Santa Cr uz -- Inc., Transp . e outros . ... . .. . . . Segura dora Rl'aSilein - ElemP.n tares e Vida Seguradora Ind . e Com . - Elemf>nt ares e Ac. T1 a b . . . .. . . . Seguradora Industria l e Merca n t il - · I n c , Tra nsp , e out r cc ... . . . . Seguradora dos Propriet.:Lrios do Bra.si! - Inc . , Transp . e out.r<2 Seguran ça Industrial - Inc . , Tra nsp ., Auto, A P ., Ac d o Trab., etc . . . .. .... . .. .. . .. . RE VISTA
DE
SEGUROS
I
Prêmios, llquidos 1 de r esseguros
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Resultado industrial com outras rendas
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Companhia" e ramo[. de segllros
Nacional -Inc., Transp . e outros ··· ······· Nictheroy - Inc ., Transp . e ou trof-' . . . . . . . . . . Nordeste - Inc. , Transp. e outros Nova América - Incêndio ......... .... ..... ...... Novo Mundo - Ac . do Trabalho .. . . ........ ... . Novo Mundo - Ter ., Marit., etc . .. ......... ... Pan América - Inc . ,Transp . " outrot: .......... Pátria -Inc. ,Transp . e 0 \~tfO,j .. .. .. .... Patriarca -Inc. ,Transp. e outro<, .. .. ... .. . Paulista - Elements . e Ac. Trab Peiotense -Inc . .Transp. e outros PhcnJx Pernambucana - Inc . , Transp ., A . P. , '·1c Phenix de Porto Alegre - In<::. , Transp . ~ A. P. . . . . . . . . . Piratininga -Inc., Transp ., A . P. , Acid. do Trab. e outros · ······· ······· Porto Alegrense - Inc . , Transp. e outros ········ ·· Pllrto Seguro - Inc., Transp . & outro ~ ········· · Preferencial -· Inc. e TransJJ . ..... ·· ···· · ··· Previdente - Inc ., Transp . e ou tros l'rotectora Elementares e Ac. 'l'rr.b. Renascença - Inc ., Transp. e outros Riachuelo - Inc., Transp. e outr0s Rio Branco - Inc . , :rra nsp . C OUt!'OO:: Rio Grandense - Inc. e Transp. . . . . . . . . . . Rio de Janeiro -- Inc . , Tra nsp ., A. P ., er,c . ······ Rochedo - Inc., Transp . \.) outros Sagres -· Inc., Transp . c outro' Santa Cruz -- Inc., Tranap. e outros ·········· Seguradora R'msUei a - ElemPntares e Vida ···· ·· ····· Seguradora Ind, e Com . - ElemPntares e Ac . TJab. ······ · seguradora Industrial e Mercantil In::, Transp. e outr c:.:. · ··· ··· Seguradora dos Propriet.:< rios do Bra.sil - Inc . , Transp . e out.r: ,, Segurança Jndustrial Inc . , Tranap .. Auto, A P., Ac do Trab., etc . ..... . .......... .
-
Prêmios, llquldos de resseguros
2.357.729 5. 831.840 2. 712 . 762 1.291. 976 21.401.978 25.063.647 '1 .001.568 2 .568 .451 7.303.415 27.816.475 5.268.139 6. 297 . 861 13.818.887
26.325.765 9.169.837 9 . 582.242 1. 040 .G07
DE
SEGUROS
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Despesas industriais
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5 . 133 .364
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• compannia.> e rumoe de sa~aros
Prêmios, liquides de resseguros
Despesas Industriais
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DIIZETORIA Presidente -
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ORLANDO S. DE CARVALHO
Vice-Presidente -
COMPANHIA DE SEGURO~ GERAIS
Secretário -
Sed e : RIO DE JANEIRO
Tesoureiro -
Capital realizado Cr$ 2.000 .000 ,00
ENNIO REGO JARDIM
MANOEl DA SILVA MATTOS JOSÉ CANDIDO FRANCISCO MOREIRA
(; rrrnt e: Paulo Jl! or rira Brruuliio
* OPERA NOS RAMOS RUA
DA
INaNDIO, TRANSPORTES, ACIDENTES PESSOAIS
ALFÂNDEGA
N. 9 107 -
2! And .
END. TELEG . : « UNISEGUROS»
E AUTOMÓVEIS
CAIXA POSTAl 1740 • FONES: 43 - 6464 e 43 - 7742
As Companhias
ATALATA E ntregam
AU XlU ADORA as suas
e outras in speções de nscos
AVE N I DA
RIO
conhecer,
tambem,
BRANCO, 39 • Uso dos
do
PAULISTA
ramo
lncêndio
REVIMAR
à Procure
* NO RTHERN
nomes
os
nossos
S.
serviços.
1804
dev idamente autori zado
TEL.
43-3888
I
de · ·; Seguros Gerais
Companhia
Séde: A V. lPlRANGA, 13• andares, São Paulo Telef ones : 2-4173, 2-417 4 e 2-4542. Caixa Postal: - 796 -· End. Telegráfico: - AZIL
CALEDONIAN lnsurance Company FUNDADA_EM: 1805
Fogo - Transportes Maritimos e Terrestres Roubos- Automoveis- Vitrines Lucros- Cessantes
...
~
Capita l declarado e real isado para es opereções no Brasil
Cr$ 1.500.000,00 RIO DE JANEIRO
Wilson Jeans & Cia. Ltda. Avenida Rio Branco, 26 - A • 8. andar Telefones: 23-3542 e 43-3928 66 2
JUNHO
DE
195
Problemas do Seguro A. O . ZANDER Especial para a REVISTA DE SEGUROS custo O
contín uo
motores
aum e nto
provocado
co s por ônibu s e t ura
de
dos
pelo
t ran sf ormado r
uso
de
sub st i t ui ção
do s
de
por
da
rodag e m
e
caminhão,
e
de
móveis ,
vida
bond es
elét ri -
tração
animal
que
resultou
trou xe ram
no
Quanto
rodor
p or
veículos
de
tentes ,
se ria
mento
de
motor
e levaçã o da uso
de
Enquanto
de
gulação pidez ,
de
das
do
sinist ros
e
pa auto -
em
eram
p equ e nos
negócio, pod i am
os
hav i a
e
ocidentes
ser
sat i sfação
dia
dificuldades
a
at endido s
geral,
tanto
se
avolumam
meiro
qu es tão
a
entendimentos alugado
carros
das
num
oficinas
d ês tes um
e
com
grande
sinistrados,
em
nível
ofereço
o
órgão
os
tão
a
se -
ressegu-
órgãos
ormozem
compe -
de
representando
horas
faci -
se ntariam
im ediatamente
re -
pro po sta s
estas
a
com
ràpidam en t e
ra -
recolhi -
uma
zona
certa s,
os
carros
ficariam
dià ri am e nt e
preocupação trazem das
e
entre
em
oficina s para
paro
os
consertos,
e
resolvidas
ex aminadas
segurados
e
seguradores ,
obtend J
por ocôrdo da s partes .
correriam ;
os
paro
pri -
consertos
entre
proposta s
seriam
As oficinas já superlotodos de trabalho não con -
diversa.
est6
que
o se rviço o oficina que melhor oferto fizer ou que fllr escolhido
mais
plano
e
Diàriam e nte ,
do s clientes
situação é compl etam e nte
problemas que
problema
êste
inexequível .
neu tro .
seguradoras .
Hoje
está
torna
ex po sto s ao exame do s técnico s das oficinas que apre -
carteiras
eficiência
como
As
as
contrôle
se
Por acôrdo entre Companhias
aum ento p rogre sso
blema s de difícil solução . lidad e
ao
própri o
crescente
Atualm e nte
pràticamente
gu inte sugestão:
o seguro d e ouf ·.:)mÓveis pro -
para
seguro.
qve
o
de ex plo sã o , tudo isto a crescid o da drão
auto -
cons equ e nte
do
c ite
veículos
cami nhon ete s nas ci dades, p e la aber-
estra da s
transportes
do
os
que
obter
concurrência
de
estivessem
trabalho, hone sta
enfim e
com
folga
haveria
pública
à
se
esforçariam
uma
verdadeiro
vi sta
de
os
todos
interessados .
a varias . Po r
motivos
vários,
inclu sive
falta
de
bressale nt es cujo importação é cerceada governam e ntai s
relacionadas
o
com
peça s
O
so-
pelas medidas
qu es tão
cambial
e
o elevação de solórios do pes soal especializado, o re paração
de
p .;pulor
u ma
avaria
« o s olhos
do
custa,
para
cora » ,
usar
al é m de
a
para
geral
a s proposta s,
etc.
de carros vigias -
seriam
aciden formulá -
rateados
€ffi
base
equitativa. Pode
do
a
representar o
idéia . não
problema
mos
acredito
que
solução completo
poderá
contribuir
so-
bremaneira para melhorar o s atuais condiçõe s.
d e morada .
À
rios
express ão
ser em
alugu e l do depósito central
tad os e outro s gastos incidentes -
primei ra
v ista
parece
qu e
a
solução
seri a
experimentar ?
Custará
a
montagem pela s companh ias de seguro, de oficinas próprio s cuja
operação
líqui do exalo .
reduziria
os
sinistro s ao
se u custo
e a opinião do meio segurador
d e vez que o em pol e d e capital seri a elev ada , e que nõo se pod e pràlicomenle forçar
um
fiai'
só .
tem
o
co·nserto
suas
zados
a
uma
preferên cia s,
(pintura,
a t ualment e
alternativa
pagamento
do
oficina
e
existem
lanterneiro,
execu tado s
Out r a
SEGUROS »
O E
« REVISTA
A
Mos hó sérias objeções o esta solução
seu
se u
os
revisão
por oficinas seria
a
montante
critério
a
segurado a conCada serviços de
em
etc.),
dos
da
ao
danos
e
segurado,
deixando
a
paração .
Também ês te sis tema tem seus inconvenientes .
oficina
de
re-
Ten do em vista que o Instituto de Resseguros está agora
operando
reunir
a
no
ex p eriên ci a
ramo
automóveis
de todo
o
podendo
mercado,
e
tran scur·sc
do data que assinalará
a ssim
obter ele-
o 30 Q aniversário da
REVISTA DE SEGUROS, manifestamos aqui nosso modesta opinião a
diferente s .
espécie
escolha
especiali-
motores,
avaliação
« Congratulando - no ~ em essa esforçado Direção pela
segurado
que, O !.
a
que
seu
noss a
respeito : « É uma vêr,
exercem
também
entre
todas
segu ro
muito
e
as
utilíssima
ser divulgado
atividades
nos meios
classes
publicação
nii o
só
entre
seguradores ,
produtoras
do
mos
nosso
poderiam conhecer o significado exato
pa ís, que assim de~
deveria
sua
ignorados
verdadeira
ainda
no
finalidade,
Bra sil
ou
infelizmente
propositadamente
deturpados » .
mento s de orientação qu e cada seguradora isoladamen te
não
pod e
obter,
seri a
interessante
que
da
UNIÃO DO COMERCIO E INDUSTRIA
reunião
Companhia de Seguros Gerais
d e todo s intere ssado s res ulta ssem medida s tendentes ao co ntrôle
REVISTA
de
DE
abusos,
pro v ocando
SEGUROS
i nclu sive
a
bai xa
do
(o)
Ernani
Lope s
Diretor Superintendente
663
~li H111111 Clllllllll ll li Clllllllllllll t lllllllllllll t lllllllllllll C11111111111111 Clllllllllllll CJllllllllllll t l 111111111111 tllllllllllllltlllllllllllll Clllllll,
T H E.J PR. U .D E N TI A I
= ~
5~ ~
ASSURANOE f)OMPANY
ª
~ii
Iã
.
_.J
i
LTD.
i i
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~
§
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~~
i
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ern l.&lg
F undada
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~ ~
i I
= -~=
A
MAIOR
CO M PANHIA
DE
5
SEGUROS
-a i
Total do 'ativo pa ra todos os ra mos: E 570.83 1.449
~
SEGUROS
~
CONTRA
SUCURSAL
~
-=
INGLEZA
NO
i
ª ª
FOGO
BRASIL :
~
Representante Geral : H . CL4YTON CHAMBERS F.C.l.I. R U A
V I S C O N D E
D E
E ~
I N H A Ú M A ,
I
3 4 -
i
6 <' , SALAS DE 6 0 5 A 61 O
Gerência 43 7713 Telefone s Exped i ente 43 ~8400
~
Enderêça telegráfico PRUDASCO -
~ ~
Ri o de Janeiro
~111111111 CliiiiiiiiiiiiUIIIIIIIIIIII t lllllllllllll t lllllllllllll t ll!-111 :11111111111 t lllllllllllll tlllllllllllll t lllllllllllll tlllllllllllll t lllllllllllll U llllll~
~@@@~@~@®<!X!)@<!X!X!X!J@<!l@@@@@@@@@@@@@@@@@@®®®®®®®!l®®®®~
•
FOGO -
MARITIMO
TRANSITO -
VITRINES -
LUCROS CESSANTES
COMPANHIA INGLEZA DE SEGUROS
Atlas Assurance Company Limittd Fundada em 1808
Capital de clarado e reali sa do
para ~ o
Brasil : Cr$ l.OOO.OOO,OO
SÉDE EM LONDRES .
92., Cheapside- E.
c.
2.
AGENTES NO RIO :
Wilson Jeans & Cia. Ltda. Av. Rio Branco, 26- A 8. andar 0
..•
.................. " ........................................ Telefones-- 23-3543 e 43-3928
~-
664
JUNHO
DE
1950
A falta de estiva
no
e defeituosa arrumação
Seguro Maritimo JOÃO VICENTE CAMPOS Espedal
1 -
A falta de estiva, au defeituosa arrumação
da carga são danos excluídos da •egurador exclusão
pelo
art.
decorre,
711,
responsabilidade do
nY 6 ,
lOgicamente,
do
do
Cód .
Com .
princípio
no
é
re sponsável
má
estiva,
marítima), ou então
em lugares do navio que não lhe são destinado&. 6 na o
A ânsia dos arrumadores pouco escrupulosas
colheita navio,
de
maiores
quer
lucros ,
impondo - lhe
quer
carga
sobrecarregando
para
a
qual
não
navio e, em conseguinte, obrigado a compor aos dono s
do s
do cargo
frequentes dos sinistro s marítimos , que os iras do mar .
2 -
arrumação
SEGUROS
está
todos os prejuízos
e
DE
do
em
pela
REVISTA
costume colocar aí, para a viajem
Essa
fixado
art. 519 do mesmo monumento, segundo o qual o Ca pitão
para a
resultantes .
A arrumação, é a disposição da carga, tendo
visto o destinação do navio , suas qualidade' ma -
rít imas, e a resistência de sua estrutura . Â
arrumação
predisposto, que
nos
levantam
nos
grandes
escritórios
o
regras
assim
de
estabilidade ,
lnfortunadamente beleça
regras
como
são
carecemos
concretas
uma
de
no
deficiente
causas
muito
legislação
sentido
de
noção mais
que
esta -
prevenir
e
re -
primir o fato delituoso dos navios mal arrumados , que é geralmente
emprêsos ,
do
aparelhado,
armador,
por
técnicos
os
autoridades
marítimas
e
o
Tribunal
Marítimo,
não
coíbem.
plano de carga .
7 -
A estiva (STOWAGE, STIVA)
é definida no
art. 14 do Decreto 24 . 508 de 29-6-1934, e pelo arNOTA tiva ,
no
E' comum
sent i do
de
Nauticamente, traçar o
rumo
porém
arrumação, aliás ,
do
usar -se e
es -
vice - versa.
arrumação
significa
navio .
254 da Consolidação das leis do Trabalho como
tigo
sendo -
«o
o
como
bordo,
qu e a do
A má arrumação é má
estiva,
embarcação .
pend e do
a
qu C;
não
com
qualquer
ou
a
fica
boa
sempre e,
de
que
é
que
o
não
naufrágio de -
o
maior
emba rcação de
fator
adernar
com
manobra aconteço
balanços
que prejudicam a
grave
A
mesmo
qualquer
sujeito a
o
risco
até
isso
mais
arrumação
marítima s.
gr ... sso,
Mesmo
-
da
navio,
corre
voga
arrumado
dureza)
do
muito
provocar até
viagens
consequêncio
vlolenta .
mal
nas
real.za,
em
pode
risco
Efetivamente
estabilidade
segurança,
t e mpo,
pois
bom
rápida , o
na vio
bruscos -
carga e
fatigam
(a a
es-
4
A que
tivados em no
dessas
meio
boa
arrumação
os
volumes
navio .
extremidades
A
vimentação
leis
de
de
o
bordo,
êstes
volumes
nas
sobrecarga)
isto
capacidade
má
do
arrumação .
navio
fica
tão
navio, Existe
é a
pesado,
o
caso
(ou linha de Plimsoll) o
além
bordo mais mercadoria .
do
qual
REVISTA
DE
que
por
da
sua
SEGUROS
e
outro
9 -
que em todos os na -
dentro
do
perigoso
por
a
(salvo se tratando de
natureza
ou
volume
é
do
nos
o
retirado
porões >> .
que
a
é
cáis
serviço de
estiva
mercadorias ,
aquático,
bem
ou
logo
estiva
nos
capatazia .
compreende « a
direção
como
a
cobertura
do
qual
arrumação,
dos
gu i ndastes
das
operações que
abertura
dos
parte
no
sua
e
fechamento
principal e
embarcações
embarcações
aparelhamento da
para
manejo
embarcação
anterior,
de
embarcações
paro A
se
será
e
nos
acessório
auxiliares;
indispensó-
do
serviço
se
c: mpreende
estiva
auxiliares,
de
especializada
lei , confusa
mercadorias o
navio
e mal
navio ,
nos
cáis,
estiver
ao
mediante
bem
embarcações
e
desti -
como
no
~
largo ,
emprêgo
de
co stado .»
escrito, deixa
perceber que entende , como estiva, o das
o
ou
explicam
cautelosa
a
re bocadore s
l:ares,
que
arrumação
nado à prevenção de acidentes do trabalho, e o for-
porte
da
o
realização
à
linha
além
Existe também sobrecarga quan-
do a carga é peste no convés, mercadorias,
frequente
sempre
afunda
vio :;
limite
mais
sobrecarga
que
de carga fixa
realizam,
alínea
é, o emborque de mercadorias além do que comporta a
leis
das
a
suprimento
vel na
e
necimento
(ou
a
convés
mercadorias
escotilhas da
o
dêsses
dos
transporte
auxiliares
colocação
no
essas
manipulação
poro
especiais) es -
serviço
do Trabalho
sejam
sobrecarregamento
ou
mão de obra da estiva , que abrange o trabalho braçal
p ê so
pode dar lugar ao acidente que se de O
descarga ,
Consoante o art. 255 da Consolidação das
8 -
ca sos
nomino afogamento de prôa .
5 -
ou
portos organizados é só do convés para dentro, a mo -
maior
baixo dos outros, e, tonto quanto poss í vel,
do
porém ,
(salvo
de
êsse
mercadorias
depois,
da '
trutura .
recomendo
ca r regamento
de conveniência do responsável pelos embarcações, compreendendo
3
serviço de movimentação das mercadorias
contudo
serviço de transembarcações e de
suo
auxi -
colocação
fôrça
manual
c aparelhos próprios. Esquece,
feição posição
porém ,
principal das
da
que
tudo
estiva,
mercadorias
a
que
i sso
é
bordo,
não
represento
justamente de
a
maneira
o
dis que '
665
1~.
não
se prejudiquem
umas
às
13 -
2'' , não pre-
outros;
judiquem o navio; 3", não prejudiquem a si mesmas; e 4 '·' ,
po ssam
realizar co m segurança a
evi tar
ao
d es t in o
na s mesmas
barcadas, port e
salvo
1O -
A
deteriorações
que
foram
inevitáveis
ao
em trans -
estiva
pode
mercadorias manchas,
11 -
f errugem,
di-
môfo,
apagam e nto ;
forma
ou
ra sguem
darias contiguas. nações
estivadores,
foram
propósit o
ligeiro
nota
A lama dos cáis, das pi os
resíduos e
oca siã o
que
de
das
mercadorias
desprendem
danos
cheiros
consideráveis
às
po stas
no s
porões
que
não
são
bem
limpos
ca usas
po sto s
nos
porõ es
que
não
são
bem
limpa s
de se proceder' ao embarque dos volumes.
Certas
emanações, como a da creosota, na naftalina, ou aze: 1 t. ranci d o são pertinazes e fazem sent ir seus efeito s ainda
muito tempo depois da descarga. mi~turam
se
ani lino s ou
Assim tamb ém o pó resíduos
de
produtos
e
mente
plo:
húmidos
para
carregando
qu e
da
ai'jrícolas.
de
carga
não
fique
afe-
à
forma
higroscóp i cas,
n e la
um
cano s
combustão a
não
dágua, os
ou pa r a
produtos
ou
poderem
sentinas ,
e
ares tai
das
merco·
ser
c.... locadas
longe da-
o
à
café
os
alimentação;
o
ser
ser
em os
se
nos
e
sôbre ou de
c:.;. usa ~
trít•cos,
o chá
tratando
protegidos
do
sa l,
mercadorias
po sta s
produto s
afastado
água -
frágeis
líquidos
separado s e
mármore
absorvem
objetos
Os devem
sobretudo
devem
cias que
-
não
óleo,
co ntra o
as
açúcar -
costados,
su bstân-
em ba•xoi
evi tando,
porém, os
bolões, pregos, e rebarbas das chapas e pontal eles, etc. 15 -
Fardagem -
diSposição chas
e
de
tactos
(dunnage)
em pregad o s
modo
a
para
evi tar
os
nocivos dos volumes
isto
é,
escorar
corrimentos,
entre si
as pran -
e
separar a e
os con·
e co m os costados
pontaletes do navio.
t i dos As
Calçamento -
bem
fix o s,
caixas
seguros seu o
Deve haver muito cuida do no
fardag e m
coxins
cargc,;,
.o
da
e
e caixões
com
lugar, vibrar
com
o
Se
algum
seja
sua
do
sidade
de
verificar,
e
antes
ataduras,
com
abrir
de
todo
e n sejo
ao
navio
fechar o
sai
pouco,
vizinhos,
aos
maior
volume
muito
como
escoras
é
que
movimento
assim
dever
ser calçados e os barris
que
prejudica-o,
êsse
sôbre
t êm
cunhas.
ainda
Os volumes devem ser man -
assentes
base .
fora
deve m o
ser
dispostas
fôgq
imediatamente
taletes, no
ou-
rando
retiradas,
lugar
às
que
porão,
saco s a
atira
os
quebrando
e
fardo s.
gravíssimos
e
a
v1bração
dond e a necesos
cuidado. corrimento,
p~ rões,
ou
deslisa-
volumes caixas,
Os
un s
contra
abrindo
os outros,
barris,
dilace-
deslisamentos dão sempre
-
prejuízo s .
Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres "PELOTENSE" FUNDADA NA CIDADE DE PELOTAS, EM 1.• DE JANEIRO DE 1874 SÉDE- RUA GENERAL OSORIO, 725 -PELOTAS -
RIO GRANDE DO SUL
AGENTES
MANOEL JESUS DA RO SA E SILVA
PORTO Jl..LEGRE SÃO PAULO RENo:. LEDOUX POCHON & CJA. LTDA RU A U RU G U A y ' 91 RUA 3 DE DEZEMBRO, 17 • 5.• AP. PJl. RANÃ (CURITIBA) . A. COUTO & CIA. RUA BARAO RIO BRANCO, tt9 PER.'-IAM3UCO CARVALHO NEVES & CIA. BA''É (R G SUL) RUA DA CAMBÓA DO CARMO, 136-1.• ( RECIFE ) RODOLF'Q' MOOLIÀ & .CIA. LIDA.
A V, AFONSO PENA, 759-2 .• s.13 SANTA CATARINA "PROTETORA" Cio. de Seguros C/ Ac. do Trabalho
666
as
Negl1gencior
(Continua na pag . seg uinte)
perigosas .
RIO DE JANEIRO LUIZ NUNES & CIA. LTDA. 134 ·R. VJSC. DE INHAÜMA, 2.• BAHIA CELESTINO SJL VA RUA PORTUGAL, 9-SALVADOR MINAS GERAIS (B ELO HORIZON TE )
d.J
começa logo
mento da carga, pela ruptura dos amarrados ou ponA,s me rcadoria s
comunicar ser
da s
porõe s .
espontânea
poderem
quando se tornarem
perigo
havendo
Combustão espontânea -
t ra s cargas , e a
embarcando
h umidade pode decorrer da falta
dos
que se romp e m, e alagam
su jeita s
ou
constituirão
so bretudo
Também a
12 -
chuvoso,
mercadorias
que
carga,
conservação
dü
a
tempo
molhada s,
res to
de
em
quantidade
mad eiros
o
e
Os porõ es são natural -
ângulos
embalage n s
devem
Colocação res sumar
16 -
é preciso evitar que não se exagere, po r exem-
grande
exs udações,
hum1dade,
tintóreos .
Humidad e n os porões -
se us
as
embala -
engra dado s devem
quelas que sofrem com tais contactos.
d e stinadas
A má es tiva decorre do:
descarregadas, são
uma
couso s
tada,
ou
qu e
e
em
As mercadorias qu e desprendem ema-
será
dos
que
de
quebrem
a rga, para
mercadorias
caixas
dispostos
t ra s mercadoria s,
de
ton éis,
não
-
fora
das
sei'
a
vapores,
em
Os
14
Sujeira nos porões
ante ~
frágeis .
suj eitas
sôbre as causas da mesma.
que
perdas
derramamentos,
esmagamen to s
O seguro da má estiva é, hoje, frequente,
não
sodas
ocasionar
quebras,
os
gens
e marca s, rasgões, p e rfura ções, etc .
letreitos
donde
má
às
amolgaduras,
ou
em
chegando
morltimo .
versíssimos
de
os
condições
viajem,
Os obielos mais P~'•ndo. da-
Contados -
ca• r po ._ to s nos camada s inf e ,iore s dO
vem
JUNHO
DE
17 calor,
t•
Calor como
aqu e la s
cêuticos, devem caldei ras e su sce tívei s
de o
dado
f e rm e ntação
o
qu e
a
falta
má
os
poi s
r es to da
18
os
produto s
font e d e aqu ec im e nto .
milho ,
es pecial
para
e nlat a da s,
sofre m com fa r ma -
ser colocado s longe dos ant e pa r os das
d e tôda
ra ,
como
A s mercadori a s qu e
ou
e levaçã o
castanha s
poderão
O s artigo s
de
dev e m
t e mp eratu -
me rece r
conv e rt er - se
num
q ue
com
carga . e xpo sição
estiva
re sulta
de ss a s
cau sa s
sempre
de
ve rificamo s
uma
falto,
d e tripulação e do capitão, do s es tivado res, o u
do s mó s condições do navio , qu e é falta do armador .
é
cluu ~ ula
g eral,
consequência,
pulação ,
ou
o
o
encarregado
capitão,
ou
o
com etem,
d eve m
d o nos
perda s d ecorrentes .
e
de
e stiva ,
se ja
armador, qu e
re sponder p erante
o
o
tri -
tai s falta s
pre judicado p el e._
falta s
concretizam
se mpre
uma
qu e bra
norma s
que
bordo,
do
e la s durant e 19 paíse !;
a
-
Por maior
é
má
o
é
moi!;
a
e
e stiva
com
gove rno ,
no s
regulamentos
mi -
existe
um
à
aliá s
Bra sil ,
prá tico s,
es ti va
da
e
carga
onde o os
r egu ·
p e ri gc..sa,
à
compl e xidad e difícil
procurar
de
de
os
e
difí cil
seu s
cular)
Sendo qual
"
o seguro CAP
ef e iL · da
má
(com
es tiva , ri sco
avario ex cluído
p e la
Tomemo s por
se
balonço z ra !.CO ;
foi
das
-
ca so
navio
do -
d e uma
Hav e rá
estiva, se
devida
ef ei to
por
fraqu eza ou
in ves tiga r
p e lo
açoitado
do
rec lomaçõ o
que
simpl es ment e
resultou
pranchas J fl )
o
carga .
do
se
volume s;
duas
de
cau sado
violentos
2 "' )
siçõo do ~
ex e mplo
desli samento
1'' )
uma
ou
má
d efeituosa a
Na
primeira
a
carga
risco
excluído;
com
risco
possível
hipóte se, da
na
terceira
excluído
a
-
ventilação
reporte -se
a
as
segurador;
bor · di spa·
colocação
concorrê ncia
risco
neste dos
danas no
assumido
último
danos
responsabilidade
são
segunda
caso,
devidos à
entre
dest as
avaria mó
par-
est iva .
concorrendo não má
segurador
sendo estiva ,
e
se -
22
Os donos mais comuns , porém , são os
re -
sultontes do má estiva, agravado por uma viajem feito mau tempo, que ,
não
se considero
risco de mar .
Ésses donos não são do responsabilidade do segurador de
avaria
assumido
particular, o
risco
da
salvo má
tendo
êle,
especificamente,
estiva .
Que garante então o segurador que os-
23
sume o risco específico da má estiva? Apenas os danos
REVISTA
salvo
a
ma
Contudo,
se
um
es tiva,
processo,
prot i SSi onal
01 Sf1n g u1r
os
dano s
o ev1do s à
daquel es
f o r-
se r
se mpre
porqu e
l e mbrado
na s
~e pa r a - la
a ellcado
p e lo
r ectama ço es ae
se · r e 1a ·
OU 111J1 ::.
n scu .:.
o
1ac•1
Lom ., v
Lod190 (jo
rem
u .~;rves
ou
enconrro
p t lo
toro,
s.gn111CO
p e lo
ma
c.vllm e ntt:,
dcnue pu r a
-·
porém, que
est,va,
c.olll et e ram,
A
CJa
que
em
du
lea
e
a
arruma -
ar e
mesmo po sso
1r
a s gov ernam .
é
demandada s
qu e
aqu e les provar
o
cui -
o
cap.ro v
re spon savea s
a
cu1pa,
qu e
dono .
pore m, e strva
de
carregar tôda
sôbre
o
cap1tão,
a
tor -
se tratando de emprê sa s de na -
turmas
es t ,vadore s que
o
a
qu e
~e r
Un1ca
nece ssát•o
do
fiscal de estiva.
boa s con -
r esponsabilizar
po ssam
1ure,
arrumação
recebe
me d1d0
faz e m proceder ao nov1o
e
1mponao - lhe
ti SCOI•ZOr
da
nao
má
re sl '-Uu ,
a s pesso a s d1retam e nre
.n.quldoae,
'""
a
pr•n c.plo que
op(;ndo -se,
d1fere nça
se t
nou ·s e man. r esta,
que
e
i mputar- lhe s o
, ~.; p .... n soull .uad e
de
conJJada,
qualqu er
1ur.s et
res pon ... ave•
um
ao
comanda,
ro1
naviO,
a
tôda
cap.rao
do s ma1 s 1mpe no so s ze1ar
governar
se u
pre lua, cu ao .
vegação
o
a s reg ra s e p re ce 1tos que
nao
.tó
carre go
sabr e
qu e
Jne
oe
do
U
J.Iado s
nav•o
a r mauo f,
~t: u
A ss 1m , co mfJ t: -
porqu e parr•u dever
qu e
es rncta
e st1va
t:
do
ca rgo
vvr.yu çao
J::. to
e., .
Vl ::. tur.a uut
conrusao .
esr•va ,
como
!llt:g uronça
p c 1u
p or
Lom e rc•al
ma
4 Y4 J •
art.
Lap.tau
man cho ::.,
JJ ro ce a.av
!auq::pr' urua
u
-
ama ss amento,
ex am e
par seus
obedecem
Quando
navio
já
plano
técnicos,
de
e a
à sá
e par
orientação
isso acontece,
carregado,
cargo, estiva
a
de
capitão,
por aplicação
lirân ico da lei poderá ser respon sabilizado pelo culpa cometido por terceiros.
Nem se lhe pode levar o mal
a
em
sub servi ência ,
tendo
navegação moderna, é um
mente
qu e
o
capitão,
na
simples empregado do ar -
mador.
gurado.
com
cev e
pon sabilidad e
do s
causas .
tícula•·
e
1. 6
\,:
lei co pelo contrato? po.·
tent e,
de
pa rti -
má
arrumação,
exame
vezes,
est•va,
es t1va ,
p robl e mas
sérios :
má
qu e ora,
se nuo
cap1tao
21
seu
porõe s .
ma
rrabalno
e
sua s cau sa s a
apurar
a clarar
ou
da
seguro
i nv e~ t•gar
ao que
mu.ra s
I sso
,, va :.
~;r ... \JI
d efic iê ncia .
ri sco
Vamos
por
no
mó
mor,
qv u fJUO e rao esrar remoem ga ranTidOS ou e XChJidO s; -
mercadoria s
cuidado
se
seguindo
e mpiricoment e
Devido
estiva
is so
respeito
limitados
liquidar.
da s
vigilância
da
ao
da s
e costume s devidament e con solidados .
lomentobilí ssima
20 -
disposição
de
cultura,
nado
feito
lam e nto s, de
tudo
e usos
Infelizmente es tiva
falta
da s
g u ra o u ,·
viajem .
de
nucioso s,
à
concernem
ou
da
O
sb-
tã o
do
o o H1 a r, tom somente .
11u1J
o
tempo .
do
vi sta
pod e rá
d eco r re m
"" ~t • a m ~;,
Essa s
em
fora
L:J
Em
opontada st
a ci de nt e
e m contrário .
v .st o nu d o r,
tendo
c.omp ett: nl e,
I vo a
de
Ve rifico -se, p e lo exposto, como é d e licado do
rnax1m é
acima
mau
compr ee n si vo
14 -
qu c.:
do
e xpressa
putJe l
em
Pe lo
cau sa s
int erve ni ê ncio
mt erv e ni ê ncio
cui -
p e ri g o
se m
es t•va
o
da s
d ecorre m
m e-n h 1,
DE
SEGUROS
29 -
Ei s porque, no distribuição atual dos res -
ponsabilidades, o capitão só é rna~ão
da
responsável
pelo arru-
navio .
A s regras
a
respeito
enc .:: ntram-se
pensaria que estivessem, -
onde
menos
se
no Consolidação das Lei;
do Trabalho, art. 259) como resultado do incrível bal búrdia
legislativo
Estado Novo.
instaurada
no
Brasil
pelo
O preceito é o seguinte . « 0
chamado serviço de
667
estiva dos embarcaçõ es será exe cutado de ocôrda com
32 -
O segurador do mó es tiva , qu e pago , tem
os instruções do s respec tivos comandantes, ou seus pre -
direito
postos,
subrogação
que serão
tirada
do s
respon sáveis
mercadoria s,
segurança
das
pela arruma ção ou
relativamente
referidas
às
embarcações
re-
condições de
quer
no
pôrto ,
33 -
quer e m viajem » . Em boro de red ação extrem ament e de -
clause, à
como
prepostos
do
no
final ,
mação ,
pa rte
poi s só
cap itã o ,
esta
ês te
artigo
que
e ntend e
só
respeito
« as
rança da embarcação » 30 art.
264
A §
e ntidad es tidades pel a ! e:
estivadoras
dos
o
de
seg u-
o
mó
estiva ,
pelo
tê rmos .
« As
responsáveis
pelos
roubos
causado s
os
pela
má
e
me rcadorias
ou
segurança
do
atual , po rtanto, a
arrumação , su a
isto
retirada ,
navio .
é,
de
Pela
má
a
nizados , ou
o
armador a cio nado
retiro e
armador
po r
e lo ,_
em
em
re spon sabilidade
de
sua
do
capitão .
res pon sabil idade
ato s dolo so s ou Os
efe ito s
o
pod erá má
es tiva
ser
a
do
ês t es,
validamente
resultar de
seus
os
dono:,;
cu lpo sos do de
n egl igence sorte que
res pon sabilizado e mp reg ado s de
terra, ou do fiscal da estiva que o p residiu, ou quando funcionou como e ntidad e estivadora .
capitão
é
34 A cláusula do mó es tiva com qu e êste risco é coberlo no s ap ó lices, em geral limito -se à colocação dessas condições no ro$lo do apólice. Acono
se lho -se
seg uinte :
cláusula
colocação
medo
o
estiva
« Garantido s o s dano s con seque nt es
p reju -
p erfu ração ,
resp on -
rasgões,
esmagamento ,
q ue bro ,
à
humidade,
sujeira , exs udoções e contato s provocado s pelo mó es tiva . Garantem- se só os dano s às mer-
então porto s o rga-
próprio armador quando
responsável prejudicado .
porém, só se es te nd em
derão << o s ent id ades es tivadoras » sej am estas e mp rêsa s comerciai s, sin dicato s de estiva , ou
o
en-
que trabalharem ».
mercadoria s,
d icar
são
- · Pe lo sistema
responsável
clause ,
seguin tes
p rovàvelme nt e
aos na vio s em 31
no s
que
q uando
pela
O
tripulação
arru-
me sma Consolidação está afeta a s
estivadoras,
avarias
condições
bem
contra
carregador
carga, consequen tes a
a
(vide n• 3) .
re spon sa b ilidad e
2" d a
deixa com
do
pe lo mó es tiva , em geral def e nde -se com o negligente
feituoso , pois alude à estiva e refere -se aos tri pu lantes claro,
regressivo
cadorias, não os dos em balagen s.
« entidade es-
o s danos co nse qu e nt es
tivadora ».
à
mó
(Excluem-se
arrumação ) .
jllllllllll[llllllllllllltlntllllllllllliiiiUIIIIII[lllllllllllll[llllllllllllltlllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllllt.lllllllllllll[llllllllll~
i
I "
"§=_~
i
ASSUR~N~E ~OM~A~Y T,TD. Fundada
COMPANHIA
*
tNGLEZA
I "
<m 1864
OE
" I=_
SEGUROS
Os recu l'sos excedem ~ 18 1.262 213
" ~
" ~
! !_:_
"~
" ~ "
SEGUROS CONTRA FOGO SUCURSAL
NO
~
BRASIL
~
~-;_"
H. Clayton Chambers F. C. I. I. R U A V 1:s C O N D E D E I N H A U MA , Telefones: 43 -7713 e 43-8400 -
13 4
6. o Sa lu 605 a 61 O
"~
End . Telegráfico PEARLCO
~lllllllltlllllllllllll[llllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltliiiiiHHIIItlllllllllllllt llllllllllllltllllllllllllltliiiiiiUIIIItllllllllllllltllllllllllll~
668
REVISTA
DE
SEGUROS
Anos
30
Foi catedrático desta matéria o Visconde de Cairú . O nosso empenho, desde o comêço da REVISTA DE SECUROS foi torná-la uma lição permanente dos princípios que regem esta especialidade . Serviríamos assim, a velhos securitários e aos moço.s que se dedicassem a essa indústria.
Com o presente número, a REVISTA DE SECUROS chega a l4m~ trintena de anos de publicação regular . Quando ela surgiu, l'láo havia ainda um órgão de publicidade, relativo à indústria de <;eguros, aliás já bem desenvolvida no país . Veio ela, porti)nto, preencher uma falta até então existente.
Estamos certos de que quem a ler terá sempre algo a aprender ou a recordar.
As ciências econômict's tomam cada ve.z mais importância no mundo moderno .
Agr.:~ decemos o auxílio que nos tem prestado a indústria do Segr.uo e a da Capitali.zação e seguiremos a trilha iniciada, ná tanto tempo, sempre combatendo por essas indústrias mal conhecidas dos homens políticos, que inconscientemente perturbam o desenvolvimento da previdência e das economias nacionais .
o
seguro é um dos seus ramos . No Brasil , desde o início do seu desenvolvi mento comercial, a economia política começou a ser ensinada após à abertura dt-s portos e a criação das primeiras companhias de seguros .
Evocações CANDIDO DE OLIVEIRA Fundador da REVISTA DE SEGUROS
Ao en se jo do G UROS,
aqui
grand e
me
família ,
novo , ao fim
partilharmo s Esta
aniversário da
encontro,
da
da s
nora s
REVISTA DE SE -
compartilhando
alegria
de
nos
de 30 ano s de vida .
uma
é
30 ''
alegres
com
a
sua
encontrarmos,
Bandeira
de
honraram
a s página s da
a
primeira
o
no s
vida
dá .
E,
t ri nta
ano s,
ze ram
de nossa
Revista,
encontramos
aparecer
no
os
ccmo
mesmos
cenário
ontem , como ideais
segurador
que
há
fi -
a
nacional .
um
Dr. leta ,
os
am ig os
colaboradores estão,
sem
e
com
quebro
mai s u sados pírito
que
que
p el o
p e la
do
se o
mesmo
de
mos
é
rever
es pírito
entusiasmo
tempo ,
alegria
foram;
inicial,
se mpre
viver,
mas
os
velhos
a
o
quando
completou
as
lá
encontro,
a
o'
edição
qu e
o
o
o
introdutor
magnifico
de
nossa
seu
não
REVISTA
belo
se
DE
artigo
esqueceu
<s: Um de
SEGUROS
quarto
mim ;
de
Jocelyn
com
ti,
Borba ,
vão
sabid o
fomos
amigos, juntos
mai s
publicou
co ntinuaste s
Peixoto
mais
seus comum,
publicação .
sécul o
entregue.
também,
desde
o
nosso
à
uma -dedicação
nossa
SEGUROS extremos
que jovem,
Revista .
é
uma
Paro
filha
o
di-
paternais .
e
útil
aos
ambos a
Abraça ,
por
com
ê les,
Receb e
os
obro
que
renovando-o,
aí
por
que
te
juntos.
pelo
mesmo
está
e
tornando - o
que cada
segura dore s que lhe deram,
primeiros sua
norteados
Revista
di stintos
os
a
mu itos anos trabalhamos
melhorando,
desde
congratula~ões,
minhas
desenvolver
instantes ,
o
conforto
dos
amigos.
Eu
ass is tência .
mim,
todos
sem pre
que
os
minhas
melhores
velho s
convocado .
O
produtivo ., e
Durante
aplau so s e do
es tou
as
continuar
fizemos
De. Numa do Vall e, o ilustre jurista de São Paulo , que neo
ama
de se jo ,
es-
fiéis amigos V. P. S. Alvarenga , que em Sião Paulo
foi
êle
Sempre
es fôrço
prim eiro,
dispensando
DE
obstante
prata !
noss o
o
REVISTA
pelo
Revista
sua s boda s d e recordar
a
não
de
ser
pouco s,
f oi
dotados
que
SEGUROS
Abilio de Carvalho, sempre
extraordinári o s
quem
A tere s
ver. revendo
por
realizador ai
jovens
colaboradores DE
Re-
ex p eriência. Estou
coma
amor
Abilio
cordar êsse passado é evocar a s dificuldades que vencemos,
finalmente ,
trabalhador
delas .
volta
distintos REVISTA
hora.
ridís simo Diretor Dr.
e Em
dois
de
E' consolador com-
que
M el lo ,
Carlos
grande
abraço
para
o
no sso
felicitações,
grande
Abilio
com
de
um
Car ·
volho .
669
..
..
;:,~®®®®®®®®®~®C!X!>®®®®@(!)(!)(!)(!>®®<!X!X!X!X!X!X!X!>®®®®®®®®~~®®®®®®®®®®®C\•
.
L'U NION
.
Compagnie d'A ssuronces centre l'lncendie, les Acidents et Risques Divers Fundada em Pari s em 1828
CAPITAL SOCIAL 100.000.000 DE FRANCOS MATRIZ -
PLACE VENDOME, 9, PARIS, FRANÇA
Capital real izado para sua s operações no Bra sil Cr$
. ·~
2 . 000 . 000,00
CINQUENTA ANOS DE TRABALHO CONSTRUTIVO NO
i ~
SUCURSAL NO
BRASIL :
Rua Wa shington Lui s, 17- 6. • -
~epresentante
· l ~
Geral. Pie rre G oron -
INC~NDIO
-
BRASIL
Rio de Janeiro
Re prese nta n te G eral H o norário, Lu i < Jose Nune s -
AU~fOM:óVEIS
-
Gerente,
.
Rob erto A rgen l o
~
ACIDENTES PESSOAIS
®®®®®®®®®@€~~~~~3@@®@@@®®®®®®®®®®®®®®®®®®®~®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®~
Companhia
UNIÃO de Seguros Gerais Fundada cn1 2-t ele r\gostu de 1891
S e g u r o s Incendio -
d e
Transporlcs - Acidentes Pessoais - Resp. C i vi l - Vidros - Acidentes ele Tran sito.
F idelidade
Diretor1a
Dr.
Séde
I!.dlf(trdo Secco ]mn·mA1beTto · Ranl1e Fabio N('/fo
rua José Monta uré 31 - l'u rlo J\lcgrc Estado elo Rio Grande elo Sul
Sucursais em Rio ele Janeiro, São Patllo e B lunte11au
Agencias em todo o paí s
670
JUNHO
DE
19SI
NOVOS
Horizontes Está planejada uma nm•a ativid.ade na Companhia IntenMcional de Seguros para o presente e.t·crcício . T1·ata-se realmente de 111n hori:::o1ttc inteiramente novo t:os anais da Companhia, porque vamos iniciar o Rarno VIDA. qlf.e rão tem afinidade algwu.a aos ramos elementares e·m que até hoje tenros trabalhado. Não é necessár-io provar aos ll'itorcs a dif ere t~ciação absoluta eu tre o Ra111o Vida e os Ramos Elementa.r es, quer pela forma de dngariação , pelei, de remuneração, de manutenção, ou, ainda, pela sua liquidação e, para exemplificar, podemos dizer que no Seguro de Vida é fatal o evento, isto é, o segurado sempre recebe a indenização. Diante da 1•esolução tomada. de operarmos no Ra111o V ida, as nossas cabeças pe1-~aJ:tes trabalharam e estão trabalhando para pôr o plano •e'm, execução . Desde já sabe111os que a a.ngariação dt~s t e nm•o seg uro não será feita através de nossas SuCJwsais e Agências G erais e si111 por um DepartCiflnento antôromo, cujo esqueleto está em estudos e z•ai ter unw dircçiío 1~atnral do Diretor da Produção e 11111a assistê ncia inteiramente à parte d e 1:ossa St tJ'.e-rintendência de Suwrsais e Agências. Esta poderá re ceber o no111c d e " Insp,ctoria Geral de Seguros de Vida", on qualquer outros J•.ão i!i!porta. O qne, entretanto, já se tomou patente aos estudos f eitos, é que os dois grandes quadros d e operações da Companhia - Ramos Ele111 P1rtares e Ra111o Vida -- terão angariação ÍJ:.t)eiramente à parte . A S ecção T éc11ira. VIDA, 11 0 1110111e nto, será o núcleo do qual futurament e irradiarão outras secções do Ralll'o Vida, porque. ro111o disse111os acit;ta, o sequro será 111antido até a sua liquidação, que é fatal e, 1:.estas co ndições , o seguro terá uma assisth1cia das secções administrati<•as muito diferente daqu ela dos Raqnos Elementares. Por exemplo, a e111issão e as renovações serão peitas, s ewilpre, na Casa Matriz. Já estamos com 1:ossos homens para cobrir os principais setores do Ramo Vida em mão. Alguns já estão tmbalhm:-do e outros cntran7o a rrabalhar lo.r;'o que n 111áqttina entre u os trilhos para correr. Em 11ist.a disso, o Ra111o Vida já é uma r ealidade dentro da Comphtter. Os seus estudos estão avançados. !Já muitos anos, m esmo antes da atual D~retoria, esta<•a d'e tMro dos planos da Companhia a organi:::ação do seu Ramo Vida . Dh•erso.í' fato?·es aclim-am a in~ tTodução dêsses trabal1:.os mas, ultimamente, ew virtude do atual desenvolvimento da Co11i11auhia, jultJ011-se n ecessário e 111 es111o essc nrial o início inconti1:.enti do Rmno Vida. · O ·tt osso plano de sr[Juros d e Vida arolllpanll((rá os 111elhores planos atual1/IC"I!fe em VÍ[JÔr, qu er 110 que se rrfere à taxa. yuer 110 tocante à cobertura e pretende111os apresentai' 11111a 'II07.•idadl', que mio annuciamos desd e já porqu e está depeii'derdo de apro·z•açiío do Seruiço Atuan'rrl. Assim, esta111ns em plena a.tiz•idade para Pô·r em funcionamento ~~s te novo D epartam ento. Oportul!atnrn•t e 11iOÍores drtalh rs serão di<•ztlgados a todos os co111!pi11 terianos. (Transcrito da Circular Cmnpinter n• 109 ) .
RE,VIST /\
DE
SEGUROS
671
Sul Ame rica Terrestres, Maritimos e Acidentes COMPANHIA
DE
SEGUROS
Co me,tarios dos numeres bàsicos do balanço relativo a 1949
A
« Sul
tes o
América
Companhia seu
de
36 v
sua
todo
de
nosso
imenso de
de
e
tendo
colaboradores
Aciden - ·
em
operando,
Agências
Bra sil,
e
completou
funcionamento,
rêde
milhares
Marítimos
Seguros » ,
enorme
o
alguns
ano
Terrestres ,
de
1949 atrovez
Sucu rsais, a
seu
internos
e
por
se rviço externos .
gidas pelas apól ices de acidentes pessoais, acidentes do trabalha e de seguro operatório e hos p ita la r, ram os qut con st ituem
uma
parte
muito
im portant e
da
carteira da
Companhia, qu e comp reende, além das já citado s, mais
os
seg uintes : -
Incên di o ,
dad o Civil , Autamoveis e
Transportes ,
Res ponsabili ·
Fidelidad e.
Dispõe , além disto, de modelar cosa d e saúd e, como um do s
elementos
à
necessários
sua
completa
e
complexa
O resumo do s balanço s d e 1945 e 1949 , que abaixo
organização , cujo objet ivo é o d e p restar, diretamente ,
transcrevemos ,
a
panh ia
d evi do a ssistência a
todos quanto s se acham
p rote -
permite
conhecer o
progre ss o
da Com·
no decorrer dos cinco últimos anos .
RESUMO DAS ATIVIDADES DOS EXERCICIOS DE 1945 e 1949 1945
Cr$
1949
Receito geral do exercício
100 . 555 . 428 ,00
220 . 225.301 , 80
38 . 227 . 434,50
Re serv a s
18 . 020 . 319 ,40
Capital e reservas subsidiárias
235 . 925 . 806,20
técnicas
Indenizações
dois
83 . 026 . 834 ,40
paga s at é
o fim
36 . 227 . 380 , 10 de cada
um
das
exercíci o s
440.560 . 732,20
3 7. 070 . 971,70
Títu los da Divido Púb lica e outros títulos d e renda
47 . 176 . 881.90
20 . 745 . 125 , 20
Imóveis
52. 360 . 273,40
1
•
••••
O quadra é bastante eluci dati vo, di spensando , por
204 . 634 . 926 ,00
(Cr$
440 . 560 . 732 , 20
-
Cr$
esta razão, quai squer comentários interpretativo s. Deve-se,
235 . 925 . 806 ,20 ) , o que dó a média , também anual,
poré m, chamar a atenção dos in teressa do s e do s leitores
de Cr$ 40.930. 000 ,00 . A média do último qu in qu ênio
em geral pa ra o fato de qu e, em cinco ano s ap enas, a
é , poi s, qua si cinco vezes e meio maior do que o do
« Sul
América Terrestres,
Marítimos
período compreendido de sde a fundação da Companhia
sua
receita
do
suce dendo reserva s
geral com
mai s
as
qu e
reservas
su b si diárias ,
e
e Acidentes teve a duplicada ,
técnicas ,
com
os
com
imóveis
o
o
mesmo
capital
de
sua
e
pro -
p riedade . Em relação a o s titulas d e renda em geral , o
cresci mento, em boro
bem
apreciável
1945 .
Sabido , como é, que, em regra, o volume da s in· den izações
guarda
uma
re lação
mais ou
menos cons·
font e com o do arrecadação de prê moi s, daí se pode in ·
nú mero s abso -
ferir , se o utro s elementos não o e stivessem mos trando,
lutos, não acompanhou o s demai s itens na mesma pro ·
o grau de crescimento da s operações da Companhia e
porção .
da s suas atividades e m geral .
Isto se deu , porém , p el a
Com panh ia , que
tem
seus fundo s em
bens
procurado e
val o res
jeit o s, como sabemo s, a
em
até
político seg uida p e la
evitar a
a pl icação
de
mobiliários , muito
su -
profunda s alterações
na s res-
A relação constante aqu i referida sofre, à s vezes, algum
desvio,
principalmente
pectiva s cotações, notadamente o s títulos públicos e d e
e ntão ,
na s
p equenas
algumas en tidad es autárqu icas .
desvio ,
por
pequeno
No
tocante
às
inde n iz a~õe s
observar que nos 31 Companh ia,
montaram
235 . 925 . 806 , 20,
com
paga s
é
interessante
primeiros anos d e existência da tais a
pagamentos media
anual
a
Cr$
de
Cr$
nas
sociedades
em que
o crit éri o da se leção de riscos não é mu ito rig o roso, ou e mp rêsas , que
pond erave l influência em negócio s.
seja
nas
quais
qualquer
numericamente, exerce
proporção com o volume dos
A « Su l América »
nã o
se
acho
em
nenhum
desses dois casos . A SATMA -
isto j6 tem sido d ito ma is de uma
7. 61 O . 000 ,00 . Nos cinco ano s seguintes , isto é , de 1945
vet , é u ma Companhia que honra o capacidade reoli·
a
rodara
1949, elevaram·se as indenirações paga • a
672
Cr$
dos
bras ileira •.
JUNHO
DE
1950
O S eguro ha 30 anos RECEITA DE PREMIOS NO ANO DE 1920 RAMOS ELEMENTARES- COMPANHIAS NACIONAIS
5 - Sul Brasil oooooooooooooo 6 - União • . ooo. ooooooooo. o
10826 :373$040
DISTRITO FEDERAL (Em mil réis) 2 0155:908$471 871 :564$980 916:608$791 987 :559$810 38 :308$176 362 :837$830 2 0312 :235$759 373 :490$170 437 :953$620 3 . 199 :871$254 977 :434$754
Anglo Sul Americana Argos Fluminense oo oooo 3 -Brasil ooo00 0ooooo. oooooo oi - Confiança o ooooooo oooo (1) 5 - Cruzeiro do Sul ooo oo 6 - Garantia o ooooo oooooo 7 - Indenizadora o oo oooooo 8 - Integridade .. o oo oo (2) (3 \ 9 - Internacional de Seguros 10 - Lloyd Sul Americano oo o 11 - Minerva o ooooooooooooo (4) 12- Nadonal de Seguro Mutuo e/ Fogo ooooo oooooo o 254 :870$469 (5) 13 - Previdente o oooooooo ooo 808: 106$200 14 - Previsora Rio Grandense 27 :362$770 (6) (7 ) 15 - Segurança Industrial oo 16 - União Comercial dos Varegistas oooooo oooooooo 1.529 :360$100 17 - União dos Proprietarios o 362 :348$750 18 - Urania o ooo ooooooooooo 150 :367$370 (8) 1 -
2 -
o
o
o
o
o
o
o
o
o
242 :503$600 650 :086$050
o
o
o
o
o
o
o
ESTADO DO RIO (Ca mpos) 1 -
256: 214$755 (21)
União Fluminense
MARANHAO 1 2 -
Esperan ça o oooooo. o. o. .. Mar a nhen se o oooo.. oooo
31 :266$900 (22) 58 :276$180 (23) 89:543$080
Ramos Elementares -
Companhias Est r angeiras
o
o
o
.
o
o
15 0766 :188$274
Aaa chener & Munchener Adamastor o oooooooooooo 3 - Alb!ngia o oooo. oooooooo 4 - Allia nce o o oo. oooooooo 5 - Assurances G énérales o tl - AiltiS o oooooooooo ooo. 7 - Commercia l Union o oooo 8 - Gua rdia n o oo. ooooooooo 9 - Hansa o 1o - London & La ncashire ooo 11 - Liverpool & London & Globe o ooooooooooooooo 12 - Munchenner o oooooooo o 13 - Motor Union . .. oooooo o 14 - Nord D eutsche oooo ooooo 15 - Norske Atlas oooo. ooooooo 16 - Norske Lloyd ooooooo. oo 17 - N orth America ooooo oo. 18 - Nort h British & Mer cantile o oo oooo oooooooooo. o 19 - Northern ooooooo. ooooo 20 - Portugal & Ultram ar oo 21 - Preu ssisch e National ooo 22 - R oya l Insuran ce o . oooo. 23 - Rural (La) oooooooooooo 24 - Roya l Exchange . ooo• oo 25- Sagres o ooo. ooo... oooooo 26 - Ska ndinavia o ooooooo oo 27- L 'Union o .. .. .. .... .. .. 1 -
2 -
o
o
o
o
00
BAHIA 1 2 -
Aliança da Bahia oooooo 70328 :114$510 Interesse Publico oo oooo 654 :366$650 (9) o
o
00
00
....
.....
o
o
o
7 0982:481$160 SAO PAULO 1 - America na o oooo oooo o 10150 :361$005 2 - Brasileira de Seguros o 258:451$799 (10) ( 11 ) 3 - !talo Brasileir a o ooooooo 4 - P a ulista de Seguros oo 10 038:633$650 5 - Sant ista de Seguros oooo 168 :889$810 (12\ 6 - Tranquilidade o oooooo o 283 :575$190 (13.• o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
2 0917 :911$454 PARA' 1 2 3 -
o
o
o
o
o
o
Aliança do Pará Amazonia oo oooooooo Brasil Seguradora e Edificadora o ooooo oooooo,. Comercial do Pará oo oooo Lloyd Paraense oooooooo o Paraense . o oooo oo oooo o
o
o
o
o
4 5 6 -
.
o
o
338 :872$052 344 :666$180 (14 ) 396:468$000 (15 \ 997:842$780 234 :790$000 (16) 269:255$500 (17 ) 2 0581:894$512
PERNAMBUCO 1 - Anfitrite o o ooooooooo 357 :912$480 (18) 2 - Jndenizadora o o o o.. oo 249:918$730 (19 ) 3-Iris oooo oo ooooooooooooooo 320 :959$390 (20) 4 - Phenix Pernambucana oo 1°260 :024$820 o
o
o
o
o
o
o
o
DE
SEGUROS
(29) (30) (31) (32)
(33) (34\ (35) (36) (37)
DISTRITO FEDERAL Caixa Geral das Pamilias 1 0111 :044$060 (38} Cruzeiro do Sul oooooooooooooo 941:884$920 (39} Equitativa dos Estados Unidos do Brasil oooooooo. ooooo 6 0226 :546$150 Mutua lida de Ca tólica Brasileira 283:677$105 (401 Mundial o ooo o. . . ooooooooooo 483 :615$245 ( 41) 81 :994$500 (42'1 Previsora Rio Gra nden se ooo o Sul America ooooooooooo o 80 581 :077$904 o
o
o
o
o
•••
17 0709 :839$884
Pelotense o • oo•• • o. .. , Penix de P . Alegre ... oo Porto Alegrense Rio Grandense
REVISTA
851:674$925 1. 261:293$190 65 :273$240 58 :931$950 935 :897$600 989 :561$169 224 :134$956 2 0410:510$264 708 0133$900 369 :238$060
(28)
Companhia s Naciona.is
Ramo Vida
RIO GRANDE DO SUL ~ 2 3 4 -
348 :871$064 253 :552$110 932:072$995 145 :452$270 36:869$280 69 :976"3028 427:899$797
16 0544 :340$063
o
2 . 188 :815$420
375 :283$310 (24) 1. 036:670$764 (25 1 309 :920$612 (26) 1 0248 :728$670 40 :947$300 337:434$889 1 0195:932$635 1.118:241$720 32: 789$935 (27) 1 0159 :047$430
260 :791$730 242 :474$380 274:255$420 156:201$860
ESTADOS Brasileira de Seguros (S Paulo) Economiza dora Paulista (S ã o P aulo) o oooo. o. . o. . ooooo
210 :753$650 (43 ) 593 :585$000 (44) 673
Paulista de Seguros (S . Paulo) São Paulo (S. Paulo) ....... . Previdencia do Sul (Porto Ale-
77 :435$000 ( 45) 100 :828$660
gre ............ . ...... .
1.369:554$040 267 :807$600 ( 46)
C4)
Vera Cruz (Bahia) ..... . .... .
2 .619 :963$950 ( !))
ESTADOS UNIDOS 2 . 696:721$005 ( 48)
New York Life RESUMO
Seguros dos Ramos Elementares recebidos
Premios
NACIONAIS Distrito Federal ... . .. . .. . .... 15.766:188$274 Bahia . ..... . .. . . . ........... 7.982:481$160 São Paulo ........ . ............ 2.917:911$454 Pará . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.581:894$512 Pernambuco . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.188:815$420 Rio Grande do Sul . . . . . . . . . . . 1. 826 :373$040 Estado do Rio (Campos) . . . . . . 256 :214S755 ~aran hão . . .. . . .. ... . .. . . . . . . 89:543$080
(6)
33.609:421$695
ESTRANGEIRAS rnglezas . . ......... . ........ . 9.613:330$074 Portuguezas . . .. . ........ . .. . 3.512:454$'268 Alemães . . .................. . 1.175:930$187 Argentinas . . . .. .. . .. . ..... . . . 989:561$169 Dinamarquesas . . ...... . .... . 708:133Sfl00 410:185$360 Francesas . . ............ . . .. . Americanas ............... . 427 :899S':9'1 Norueguesas . . ...... . . . .. .. . . 106:845$308
(7)
16 .544 :34o$063
( 8)
Nacionais . . . . ....... . .... .. 33.609:421Sb!l5 Estrangeiras . . . . . . . . . . . . . . . 16.544 :340$053 50.153 : 761~';58
(9)
RESUMO Ramo- Vida
(10)
Distrito Federal . . .......... . 17 . 709:839$~13 4. Estados . . . .. .... .. .... .. ... . 2.619:963$950 Americana (U . S. A. ) ....... . 2 .696:721$005 23.026:524$839
\ 11l
Premios totais ramos elementares . . .. . . ..... .. .. 50.153:761$758 Premios totais do ramo vida 23.026:524$839 rota! da receita de premios no ano de 1920 . ........ . .. . . 73 . 180:2868597 (1) Carta patente de 26 de agosto de 1911. Foi·
lhe cassada a autorização para funcionar pelo decreto n. 16 . 425, de 27 de março de 1924, por inobservancia dos planos e t:tbelas aprovados. Não confundir esta companhia com a moderna " Cruzeiro do Sul ", autorizada a funcionar pelo decreto n. 9.139 , de 30 de março de 1942, e cuja situação economica é das melhores. (2) Fundada em maio de 1872, teve recentemente cassada a sua carta patente, em data de 19 de janeiro deste ano. (3) A " Internacional " foi fundada em Junho de 1920. Tem a mesma idade da " Revista de Seguros. A receita de premios de 1920 referese apenas aos ultimos meses desse ano, quan674
(12)
(13\
do começou a operar. ~: .- uma das maiores empresas de seguros do nosso meio. A ''Minerva" foi fundada em 1903 pelo saudoso lider do comercio Afonso Vizeu. Por decreto n. 17 . 034, de 9 de Setemoro de 1925, foi-lhe dada nova denominação: - "Companhia de Seguros Guanabara". P rimit;vamente esta companhia chamava-se " Imperial Companhia de Seguro ~utuo contr a Fogo". Foi fundada em Abril de 1854. Entre as rompanhias nacionais. é a segunda em anti"uidade. Com o advento da reoublica. foi-lhe dada nova denominação : - "ComPanhia Nacional de Seguro Mutuo ~ontr3 Fogo" , que perdurou de janeiro de 1891 até 24 de .iulho de 1942, decret'J n . 10. 071J, que lhe deu o atual nome: - "Nova America"Soe . Mutua de Seguros Gerais. Foi autorisana a funcionar nela carta patente n . 157. de 10 de abril de 1918. para soguros de vida. Foi-lhe expedida a nova carta patent e n. 165. de 8 de julho de 1919. para seguros elementares. Em maio de 1918. já outro decreto, o de n. 12.860, a autorizava a ooerar em seg-uros de vida e "dnbes de sorteios" . Pelo decreto n . 14 .379. de 25 de setembro de' 1920 foi-lhe dada autorização para encamoar a "Garantia da Amazonia ". conhecida empresa de segurO> <'te vida do extre mo norte . em decadencia . O decreto !1 . 16.021. de 25 de abril de 1923, cassou-lhe autorização para funcionar . A "Segurança Industrial" teve autoriz!l.çãr para funcionar, primitivamente. em m·1 rço 'le 1920, em ser,uros de acidentes do trabalho . O decreto n. 14.932, de agosto de 1921 deu-lhe autorização pa ra operar em se"uros elementares, con.i untamente. O seu primeiro balanco é d as operacões de 1921. por isso não figura nesta estatistica. que é referente ao ano <le 1920. Tinha a denominação de "Ura nia- S . A. de Seguros" e foi autorizada a funciom:r pela carta patente n . 176, de abril de 1920. Já em 1927 foi-lhe cassacl a a carta patente por ter sido declarada falida . A "Interesse Publico" foi fundada n a Bahia em 13 de abril de 1853. para operar em seguros contra incendio . O decreto n . 18 .396. de 19 de setembro de 1928, cassou-lhe a autorizacão para funcionar . Fundada em julho de 1910 pa r a seguros de vida e ramos elementares . Em 1921. o decreto n . 14.855. deu-lhe autorizacão o ara operar em acidentes do trabalho. Em 6 de junho de 1928, foi -lhe cassada a a utoriz!l.ção pam funcionar por ter sido de<:larada falida . O nome primitivo era "Compa nhia !taloBrasileira ne Seguros Gerais". com sede em S. Paul0. Fundada em junho de 1921. mm operar em sermros elementares. Em dezembro de 1923. foi-lhe dada autorização pára ope·rar em seguros de vida. conjuntamente. O; decretos ns. 10.721. 10722, de 26 e 27 de outubro de 1942. deram-lhe autorização para rPreceber Por transferencia a "Economizadora Pa ulista" e a " Previdência" , de nensões v!t::..licias. O decreto n. 11 .548, de feverei ro de 1943 , aprovou seus novos estatut os em nue 8 autorizava a ter a denominação atual . O seu nrimeiro balanco refere-se a poucos meses de 1921. E' uma das mals progressi8tas seguradoras do nosso meio. A sua séde era em Sa ntos, Estado de S . Paulo. Fundada em setembro de 1919 . Pelo decret o n . 18.566, de 10 de janeiro de 1929, foi -lhe retirada a autorização pa ra funcionar por estar falida. Esta companhia foi fundada em .iunho de 1915, para operar em seguros de vida e ramos elementares. Em novembro de 1918 foilhe dada nova denominação. Em vez d ~ "Tranquilidade" - Comp. de Seguros de VIJUNHO
DE
1950
da, Terrestres e Marítimos, passou a chamarse "Soe . de Seguros TranquU!dade" . O decreto n . 17 .150, de 16 de dezembro de 1925 cassou-lhe a autorizacão para funcionar, devido ao seu mau estado fin a nceiro. (14) Esta companhia foi fundad a em 4 de .iunho de 1894 e vinha operando sem estar aut.orizada . Sõmente em novembro de 1925 é que teve o decreto n . 17 .107, aprovando a sua dissolução. c 15) Foi autorizada a funcionar pelo dec . n . . .. . 8. 229. de 15 de setembro de 1910 . P eln dec. n . 15 . 049, de 15 de outubro de 1931 , foi-lhe cassada a autorizacão para funcionar . 06) Funcionava em Belém do P ar á desde 1899. sem estar devidamente autorizada. Em 16 de de maio de 1911 recebeu sua carta patentr: para onerar em seguros dos ramos elernent~ res . Anteriormente. em 19 de abril de 1911 , foi-lhe dada autorização para onerar, conim1tarnente. em seguros de vida. Foi Pr0ibido 0 seu funcionamento em 16 de dezembro de 1925. em vista do ~eu estado fin anceiro. (17) A " Paraense" - Como . de Seguros Marítimos e Terrestres existia legalmente em Belém jesde 16 de fevereiro de 1878. Em novembro de 1925 . foi-lhe cassada a autorização para fun cionar em vista de ter entrado em liqUIdação . 118) A "Amphitrite" existia em Recife desde 25 de novembro de 1892 . Em 10 de julho de 19?-f. foi-lhe cassada autorizacão pa ra funcion•u. 09) A "Indenizadora" -Como. de Seguros T errestres e Marítimos, com séde em R <>cife . existia de~de fevereiro de 18!)5. F oi-lhe cassada a autorizacão para funcionar em setemhro d~ 1928. a oedido. Não confundir com a " TndeniZ<tdora." - Cornp . de Seeuros Mar! ti m os e Terrestres, com séde no Rio, que existe de8de 1888 e que é urna empresa prospera. !20) A "Cornnanhi::t de Seeuros Terrestres e Marítimos IRIS" foi autorizada a onerar pelo de~reto n. 6.223 , de novembro de 191\fl. em ~egu ros marítimos e terrestres. F oi -lhe r etirada a a utorizacão em setembro de 1924. 121) Foi autorizada a operar em seguros dos rlo'"mos elern<>ntares em 9 de abril de 1913. em Camoos, Estado do Rio de J aneiro. P<>~terior mente. em setembro de 1942, foi au tori?::tda a tra n sferencia de sua .sede para o Distrito Federal . (22 ) " Esperança" Companhia de Seguros Terrestres e Ma rítimos fundou- se em 1871. em S Luiz. Maranhão . e com êste nome simpático existiu até 14 de novembro de 1921 , quando entrou em liquidacão . 123) A unica "Maranhense" de que ternos noticia é a Caixa Popular - Soe . Maranhense de Pensões . (24) Existia no Brasil desde 1904. Devido ~. guerra, foi-lhe cassada a carta patente . (25) Adarnastor - Companhia de Seguros LmoSularnericana - com sede em Lisboa. tinha urna filial no Brasil desde 23 de maio de: 1918. Em virtude de ter deixado de operar. foi-lhe cassada a carta patente. (2j5) Pelo mesmo motivo da Aachener, foi-lhe cassada autorização para fun<'ionar. Era estabelecida no Brasil desde julho de 1907. (2 7) Estabelecida no Brasil em setembro de 1911, deixou de aqui funcionar em julho de 1928. (28) Fundiu-se com a Aachener, form ando a " Aachener & Munchener" , de que nos referimos acima . (29; A principio era a "Norddeutsche feur Versi cherungs-Ges." que operava no Brasil, desde fevereiro de 1880. Deixou de fun cionar aqm em agosto de 1908 . P a ra substitui-la já estava aqui, desde dezembro de 1900, a Norddeutsche Vers. Ges . Também desapareceu dv Brasil com a guerra . REVISTA
DE
SEGUROS
1301 Esta companhia norueguesa funcionou DI) Brasil de junho de 1919 a maio de 1921. 131) Funcionou no Brasil de outubro de 1919 a st ternbro de 1921. quaPdo lhe foi cassada auto-
rização para fun cionar . (:S2) Esta seguradora de Filadelfia fun cionou nu Brasil de n ovembro de 1919 a iulho de 19~2 . (33J A " Portu gal e Ultramar" era fili al da "Eau!· t ativa de Portugal e Ultramar", comoanh ia de Seguros. com sede em Li o boa. Existiu no Brasil de março de 1920 a novemhro de 1925. .-341 Foi autorizada a funcionar no Brasil desdr: 1888 . A principio na cidade do R io Granel e. O decreto n. 16 .993 aprovou alterações em seus estatutos, entre as quais a mudanca de:. nome para "National Allgeme ·ne Vers . Ges" . Deixou de trabalhar no Brasil em virtude do esta<io de guerra entre o nosso palu e a Alemanha . 1351 Esta comnanhia de seguros argentina., con, sede em Buenos Aires, operava em nosso nals em seguros marítimos. apesar do nome . Ex!<> .. t!u entre nós de setembro de 1919 a dezembro de 1922 . (36 > A " Sagres" Companhia de Seguros LmsoBrasileira," de Lisboa, foi estabelerida no Brasil de ,julho de 1917 a março de 1934 . Já e;n 1924 a "Companhia de Seguro~ S:tgres· ·, brasileira, h avia encampado as suas opera· ções . (37) Esta companhia dinamarquesa existiu de ]1.\ nho de 1919 a setembro de 1921 . ( 38> Fundada em fevereiro de 1881. Existiu ate .iunho de 1924 . 139) " Cruzeiro do Sul" Companhia de Seguro1;: a.Vida existiu de ago!'to de 1908 .- Em agosto clf> l!H1 cessou de operar em seguros de vid!\ ,,. ;Jassou a denominar-se "Companhia de Seguros Cruzeiro do Sul", passando a operar
Insurance Company Limited
SEDE EM LONDRES Fundada em 1809
FOGO -
MARITIMO -
FERROVIÁRIO
ACIDENTES PESS'OAIS
RIO DE JANEIRO
RUA
BóA VISTA,
84,
4:
SÃ.O PAULO
675
[nglezas . . . ..... . . . . ....... . 9.613:330$074 Portuguezas . . .............. . 3 .512:4545268 Alemães ............. . ... . .. . 1 . 175:9305187 Argentinas . . .... .... ...... .. . 989 :5615169 Dinamarquesas . . .. ....... . . . 708:133S!l00 410:185$360 Francesas . . ................ . 427 : 899$';9'{ Americanas . . . . . ... . ... . .. . Norueguesas . . . ..... . .. .. . . . . 106:845$308
do começou a operar. Ei: . ~ma das malom empresas de seguros db nosso meio. (4) A ''Minerva" foi fundada em 1903 pelo sau· doso lider do comercio Afonso Vizeu . Por de· ereto n. 17 . 034, de 9 de Setemoro de 1925, foi-lhe dada nova denominação: - "Compa. nhia de Seguros Guanabara" . (!"j) Primitivamente esta companhia chamava-!t " lmoerial Companhia de Seguro Mutuo contra Fogo" . Foi fundada em Abril de 1854. Entre as C'omoanhias nacionais. é a segunda em antiguidade. Com o advent.o da renubll· ca. foi-lh e dada nova denominação : - ''Com· nanhia Nacional de Seguro Mutuo r.ontro Fogo ", que perdurou de janeiro de 1891 a~ 24 de .iulho de 1942, decret<J n . 10. 07~ , que lhe deu o atual nome: - "Nova America"Soe. Mutua de Seguros Gerais. (6) Foi autorisarla a funcionar nel a carta patente n. 157. de 10 de abril de 1918, para s~guro~ de vida. Foi-lhe expedida a nova carta pa· tente n. 165. de 8 de julho de 1919. para seguros elementares. Em maio de 1918. já outro decreto, o de n . 12 .860, a autorizava a ooerar em seguros de vida f' "clnbes de sorteios". Pelo decreto n . 14 .379. de 25 de se· tembro de· 1920 foi-lhe d ada autorização para encamoar a "Garantia dn Amazonta". conhecida empresa de segurO> <le vida do extre mo norte. em decadencia . O decreto ri . . .. 16.021. de 25 de abril de 1923 , cassou-lhe autorização para funcionar . (7) A "Segurança Industr ial " teve autorizaçãr para funcionar , primitivamente. em m·1 rço 11• 1920, em sep.-uros de acidentes do trabalho. O decreto n. 14 .932, de agosto de 1921 deu-lhe autorização para operar em seguros elementares, conjuntamente . O seu primeiro balanco é das operacões de 1921. por isso não figura nesta estatística. que é referente ao ano
16 .544:34o$063
<\e 1920. (8) Tinha a denominacão de "Urania- S . A. dP.
Paulista de Seguros (S. Paulo) São Paulo (S. Paulo) ... . ... . Previdencia do Sul (Porto Ale-
77:435$000 (45) 100:828$660
gre . .................. .
1.369:554$040 267 :807$600 ( 46 )
Vera Cruz (Bahia) .... .. ... . .
2.619:963$950
ESTADOS UNIDOS 2. 696:721$005 ( 48'!
New York Life RESUMO
Seguros dos Ramos Elementares recebidos
Premios
NACIONAIS Distrito Federal .......... . . .. 15 .766 :188$274 Bahia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 .982 :481$160 São Paulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2. 917 :911$154 Pará ... . ..... ..... ...... ... . . 2 .581 :894$512 Pernambuco . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 . 188 :815$420 Rio Grande do Sul . . . . . . . . . . . 1.826:373$040 Estado do Rio (Campos) . . . . . . 256:214$755 1[aranhão . . .. .. .. .. .. . . . . .. . . 89:543$080 33.609:421$695
ESTRANGEIRAS
Nacionais . Estrangeiras
33 .609 :421S6!l5 16.544 :340$053 50.153:761$~58
(9)
RESUMO
Ramo- Vida
(10)
Distrito Federal . . ...... . ... . 17 .709 839$884. Estados . . .... . ..... . ....... . 2.619 963$950 Americana (U. S. A.) ..... .. . 2.696 721$01}5 23.026:524$839
dl)
Premios totais ramos elementares . . .. .... .... .. 50.153:761$758 Premios totais do ramo vida 23 .026:524$839 total da receita de premios no ano de 1920 ...... ...... .. 73.180:286$597 Carta patente de 26 de agosto de 1911 . Foi· lhe cassada a autorização para funcionar pelo decreto n . 16 . 425, de 27 de março de 1924, por inobservancia dos planos e t:1.belas aprovados. Não confundir esta comranhia com a moderna "Cruzeiro do Sul", autorizada a funcionar pelo decreto n. 9 . 139, de 30 de março de 1942, e cuja situação economica é das melhores. (2) Fundada em maio de 1872, teve recentemente cassada a sua carta patente, em data de 19 de .ianeiro deste ano. (3) A "Internacional" foi fundada em Junho de 1920. Tem a mesma idade da "Revista de Seguros. A receita de premios de 1920 referese apenas aos ultimos meses desse ano, quan-
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Seguros" e foi autorizada a funciom:.r pela carta patente n. 176. de abril de 1920 . Já ern 1927 foi-lhe cassa(la a carta patente por ter sido declarada falida . A " Interesse Publico" foi fundada na Bahia em 13 de abril de 1853. para operar em seguros contra incendio. O decreto n. 18.396. de 19 de setembro de 1928, cassou-lhe a autorizacão para funciona r. Fundada em julho de 1910 para segut'os de vida e ramos elementares. Em 1921 , o decre· to n. 14.855. deu-lhe autorizacão uara oper ar em acidentes do t rabalho . Em 6 de junho de 1928, foi-lhe cassada a au torização pam funcionar por ter sido dedarada falida. O nome primitivo era "Companhia !taloBrasileira ele Seguros Gerais", com sede em S. P auln. Fundada em junho de 1921. P'II'P. operar em s~e:uros elementares. Em dezembro de 1923. foi-lh e dada autorização pára ope· rar em seguros de vida. conjuntamente. Os decretos ns . 10.721. 10722, de 26 e 27 de outubro de 1942. dera m-lhe autorização para rrreceber oor transferencia a "Economizadora Paulista" e a "Previdência", de uensões vltF~!icias. O decreto n. 11 . 548. de fevereiro de 1943, aprovou seus novos estatu tos em oue ~ autorizava a ter a denominação atual. O seu nrimeiro balanco refere-se a poucos meses de 1921. E' uma das mais progressistas segu ra· ctoras do nosso meio . A sua séde era em Santos, Estado de S. Paulo . Fundada em setembro de 1919. Pelo de· ereto n. 18.566, de 10 de janeiro de 1929. foi-lhe retirada a autorização para funcionar por estar falida. Esta companhia foi fundada em iunho de 1915, para operar em seguros de vida e ramos elementares. Em novembro de 1918 foilhe dada nova denominação . Em vez de "Tranquilidade" - Comp. de Seguros de VI· JUNHO
DE
1950
Paulista de Seguros (S. Paulo) São Paulo (S . Paulo) ....... . Previdencia do Sul (Porto Ale-
77:435$000 (45) 100:828$660
gre ..... . ............. .
1. 369:554$040 267 :807$600 ( 46)
(4)
Vera Cruz (Bahia) .. ... ..... .
2.619:963$950 Uil
ESTADOS UNIDOS 2. 696 :721$005 ( 48i
New York Life RESUMO
Seguros dos Ramos Elementares recebidos
Premios
NACIONAIS (6)
Distrito Federal ..... .... . . . .. 15.766:188$274 Bahia ..................... . . 7.982 :481Sl60 São Paulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2. 917:911$4.54 Pará . . ...... . ....... . ........ 2.581:894$512 Pernambuco . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.188:815$420 Rio Grande do Sul . . . . . . . . . . . 1.826:373$040 Estado do Rio (Campos) . . . . . . 256:214$755 Maranhão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89:543$080 33.609:421$695
ESTRANGEIRAS rnglezas ................. ... . 9.613:330$074 Portuguezas . . .......... . ... . 3.512:454$268 Alemães .... . .... . .......... . 1.175:930$187 989 :561$169 Argentinas . . ................ . Dinamarquesas . . . .... . ..... . 708:133S!l00 Francesas ............ .. .... . 410:185$360 Americanas ... ... . ..... ... . 427 :899$':9'1 106:845$308 Norueguesas . . ... . .......... .
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Nacionais .. ..... . . .......... 33.609:421Sb!l5 Estrangeiras . . . . . . . . . . . . . . . 16.544:340$053 50.153:761$~58
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RESUMO Ramo- Vida
(10)
Distrito Federal . . ....... .. . . 17.709:839$884 Estados . . ................ . . . 2.619:963$950 Americana (U . S. A.) ....... . 2.696:721$005 23.026:524$839
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Premias totais ramos elementares ..... . . . ...... 50.153:761$758 Premias totais do ramo vida 23.026:524$839 rota! da receita de premias no ano de 1920 .............. 73.180:286$597 Carta patente de 26 de agosto de 1911. Foi· lhe cassada a autorização para funcionar pelo decreto n . 16 .425, de 27 de março de 1924, por inobservancia dos planos e t:lbelas aprovados. Não confundir esta companhia com a moderna "Cruzeiro do Sul", autorizada a funcionar pelo decreto n. 9 .139 , de 30 de março de 1942, e cuja situação economica é das melhores . (2) Fundada em maio de 1872, teve recentemente cassada a sua carta patente, em data de 19 de janeiro deste ano. (3) A "Internacional" foi fundada em Junho de 1920 . Tem a mesma idade da " R evista de Seguros. A receita de premias de 1920 referese apenas aos ultimas meses desse ano, quan-
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do começou a operar. ~: . ..uma das maiores empresas de seguros db nosso meio . A "Minerva" foi fundada em 1903 pelo saudoso lider do comercio Afonso Vizeu. Por decreto n . 17 . 034, de 9 de Setem!Sro de 1925, foi-lhe dada nova denominação: - "Companhia de Seguros Guanabara". PrimWvamente esta companhia chamava-~e "Imperial Companhia de Seguro Mutuo contra Fogo" . Foi fundada em Abril de 1854 . Entre as comPanhias nacionais. é a segunda em antiguidade. Com o advento da reoubli· ca. foi-lhe dada nova denominacão: - "Com· nanhia Nacional de Seguro Mutuo ~ontra Fogo", que perdurou de janeiro de 1891 até 24 de .iulho de 1942, decret>J n. 10.0713, qua lhe deu o atual nome : - "Nova America"Soe. Mutua de Seguros Gerais. Foi antorisarla a funcionar oPla carta patente n. 157. de 10 de abril de 1918. para sQguros de vida. Foi-lhe expedida a nova carta patente n. 165. de 8 de julho de 1919. para seguros elementares. Em maio de 1918. já outro decreto, o de n. 12. 860, a autorizava a onerar em sei!Uros de vida P "cll1bes de sorteios". Pelo decreto n. 14.379. de 25 de se· tembro de' 1920 foi-lhe dada autorização para encamnar a "Garantia da Amazon\a". conhecida empresa de seguro- <le vida do extre mo norte. em decadencia. O decreto r1. . . . . 16.021. de 25 de abril de 1923 , cassou-lhe autorização para funcionar . A "Segurança Industrial" teve autorizaçãr para funcionar, primitivamente. em m·~rço ri• 1920, em sep.-uros de acidentes do trabalho. O decreto n. 14.932, de agosto de 1921 deu-lhe autorização para operar em seguros elementares, conjuntamente. O seu primeiro balance é das operacões de 1921. por isso não figura nesta estatística. que é referente ao ano <le 1920. Tinha a denominação de "Urania- S. A. de Seguros" e foi autorizada a funcioncr pela carta patente n. 176, de abril de 1920. Já em 1927 foi-lhe cassacla a carta patente por ter sido declarada falida. A "Interesse Publico" foi fundada na Bahia em 13 de abril de 1853. para operar em seguros contra incendio. O decreto n. 18.396. de 19 de setembro de 1928, cassou-lhe a autorizacão para funcionar. Fundada em julho de 1910 para seguros de vida e ramos elementares. Em 1921, o decreto n. 14.855. deu-lhe autorizacão oara ope· rar em acidentes do trabalho. Em 6 de junho de 1928, foi-lhe cassada a autorização par~ funcionar por ter sido dedarada falida. O nome primitivo era "Companhia ItaloBrasileira rle Seguros Gerais". com sede em S. P aulo. FUndada em junho de 1921. p<m operar em s~e:uros elementares . Em dezembro de 1923. foi-lhe dada autorização pára ope·rar em seguros de vida. conjuntamente. Os decretos ns. 10.721. 10722, de 26 e 27 de outubro de 1942. deram-lhe autorização para rPreceber Por transferencia a "Eçonomizadora Paulista" e a "Previdência", de oensões vltalicias. O decreto n. 11.548, de fevereiro de 1943, aprovou seus novos estatutos em aue P autorizava a ter a denominação atual. O seu nrimeiro balanco refere-se a poucos meses de 1921. E' uma das mais progressi tas seguradoras do nosso meio. A sua séde era em Santos, Estado de S. Paulo. Fundada em setembro de 1919. Pelo decreto n. 18.566, de 10 de janeiro de 1929. foi-lhe retirada a autorização para funcionar por estar falida. Esta companhia foi fundada em .iunho de 1915, para operar em seguros de vida e ramos elementares. Em novembro de 1918 !oilhe dada nova denominação . Em vez d,• "Tranquilidade" - Comp. de Seguros de V1JUNHO
DE
1950
da, Terrestres e Marítimos, passou a chamarse "Soe. de Seguros Tranqullidade". O dEcreto n . 17.150, de 16 de dezembro de 1925 r-assou-lhe a autorizacão para funcionar, devido ao seu mau estado financeiro . (14) Esta companhia foi fundada em 4 de .iunho de 1894 e vinha operando sem estar autorizada . Somente em novembro de 1925 é que teve o decreto n. 17 .107, aprovando a sua dissolução . t !5) Foi autorizada a funcionar pelo dec. n. . .. . 8 . 229 . de 15 de setembro de 1910. P eln dec. n . 15.049, de 15 de outubro de 1931, foi-lht> cassada a autorizacão para funcionar . !16) Funcionava em Belém do Pará desde 1899. sem estar devidamente autorizada. Em 16 de de maio de 1911 recebeu sua carta patentt:: para onerar em seguros dos ramns elernent~ res. Anteriormente. em 19 de abril de 1911 , foi-lhe dada autorização para onerar, coniU!1tamente, em seguros de vida . Foi pr0ibido 'l seu funcionamento em 16 de dezembro de 1925. em vista do ~eu estado financeiro. '17) A " Paraen se" - Corno. de Seguros Marítimos e Terrestres existia legalmente em Belém jesde 16 de fevereiro dt> 1878. Em novembro de 1925 . foi-lhe cassada a autorização para funcionar em vista de ter entrado em liqUIdação . fl8) A "Amphitrite" existia em Recife desde 25 de novembro de 1892. Em 10 de julho õe 19:>.r. foi-lhe cassada autorizacão para fun donar . 09) A "Indenizadora" - Como. de Segums T errestres e Marítimos, com séde em R <>cife. existia de~de fevereiro de 18!15 . F oi-lhe cassada a autorizacão para funcion ar em seternhro d ~ 1928. a oedido. Não confundir com a " Tnd enizadora" - Comp . de Seguros Marítimos e Terrestres, com séde no Rio, que existe de~ de 1888 e que é uma empresa prospera . 120) A "Cornnanhia de Seguros Terrestres e Marítimos !RIS" foi a utorizada a onerar pelo de-::reto n. 6.223 , de novembro de 190fi, em seguros marítimos e terrestres. F oi -lhe retirada a autorizacão em setembro de 1924 . ' 21) Foi autorizada a operar em seguros dos r:>_mos elementares em 9 de abril de 1913 . em Camoos, Estado do Rio de J an eiro . P o<:teriorrnente. em setembro de 1942, foi autnri?-5\da a transferencia de sua .sede para o Distrito Federal. ( 22) "Esperança" Companhia de Seguros Terrt>stres e Marítimos fundou- se em 1871. em S . Luiz. Maranhão. e com êste nome simpático existiu até 14 de novembro de 1921 , quando entrou em Jiquldacão . <23) A unica "Maranhense" de que temos n oticia é a Caixa Popular - Soe . Maranhense de Pensões . (24) Existia no Brasil desde 1904 . Devido ll. guerra, foi-lhe cassada a carta patente . (25) Adamastor - Companhia de Seguros LmoSulamericana - com sede em Lisboa . tinha uma filial no Brasil desde 23 de maio de 1918 . Em virtude de ter deixado de operar. foi-lhe cassada a carta pat ente . (2!! ) Pelo mesmo motivo da Aachener, foi-lhe cassada autorização para funrion ar. Era estabelecida no Brasil desde julho de 1907 . (27) Estabelecida no Brasil em setembro de 1911, deixou de aqui funcionar em julho de 1928 . Aachener, formando l! (28) Fundiu-se com a "Aachener & Munchener ", de que nos referimos acima. <29; A principio era a "Norddeutsche feur Versi cherungs-Ges ." que operava no Brasil, desde fevereiro de 1880. Deixou de funci onar aqUJ em agosto de 1908. Para substitui-la já estava aqui, desde dezembro de 1900, a Norddeutsche Vers. Ges. Também desapareceu dv Brasil com a guerra. REVISTA
DE
(30 J
131) ( :S2)
(33 J
,·341
t 35J
(36J
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Esta companhia norueguesa funcionou 111) Brasil de junho de 1919 a m aio de 1921. Funcionou no Brasil de outubro de 1919 a se ternbro de 1921. qu a11do lhe foi cassada autor ização para funcionar . Esta seguradora de Filadelfia funcionou nu Brasil de novembro de 1919 a iulho de 19~2 . A "Portuosal e Ultramar" era fili al da "Equttativa de P ortugal e Ultramar", comoanhia de Seguros . com sede em Lioboa . Existiu no Brasil de marco de 1920 a novemhro de 1925. Foi a u torizadà a funcionar no Brasil desd~ 1888. A principio na cidade do R io Granrle. O decreto n . 16 .993 aprovou alterações eTll seus estatutos, entre as quais a rnudanr.a de, n ome para "National Allgeme·ne Vtrs . Ges". Deixou de trabalhar no Brasil em virtude do estaria de guerra entre o nosso p al~ e a Alemanha. Esta comnanhia de seguros argentina, con, sede em Buenos Aires, operava em nosso oa1s em seguros m arítimos. apesar do nome . Exi~ · · tlu entre nós de setembro de 1919 a dezembro de 1922 . A "Sagres" Comoanhia de Seguros LusoBrasileira," de Lisboa, foi estabelerida no Brasil de julho de 1917 a março de 1934. Jâ e;n 1924 a "Companhia de S eguro~ S'l.gres··. brasileira, h avia encampado as suas operações. Esta companhia dinamarquesa existiu de JU nho de 1919 a setembro de 1921. Fundada em fevereiro de 1881 . E:xistiu at~ .iunho de 1924. " Cruzeiro do Sul" Companhia de S t> guro~ a" Vida existiu de agosto de 1908 _-- Em agosto d•• t!)ll cessou de operar em seguros de vid:1 " ;>assou a denominar-se "Companhia de Seguros Cruzeiro do Sul", passando a operar . ~ .- J
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North British & MBrcantílB _I_
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C ia . lngleza de Seguros
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SEDE EM LONDRES
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Fundada em 1809
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Capital realizado para as operações no ê Brasil Cr$ 2 500 . 000,00 ~
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FOGO -
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MARITIMO -
FERROVIÁRIO
ACIDENTES PESS'OAIS
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Agentes principa is no Brasil
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F. PA HKII"SON & CIA. LTDA ~
Av. Presidente Vargas, 502 - 14. " sa las 1401 /3 ~ Tel efones: 23 -04-21 e 23-0784
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RIO DE JANEIRO
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Aafncio no Estado de -Aiagôu
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SEGUROS
675 I
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(4:.!) (43 )
143)
em seguros dos ramos elementares . Foi-lhP cassada a patente em 27 de março de 192t. Não confundir com a moderna "Cruzeiro ao Sul", do grupo "Lowndes", seguradora prospera . Fundada em agosto de 1913 co mo nume ar: Mutualidade Vitalicia dos Estados Unidos d•> Brasil. Como SP, vê, é um nome de grande so · noridade . Em novembro de 1920 passou a de nominar-se "Mutualidade Católica Brasileira " encampou todas responsabilidades decor· A " Compar.hia de Seguros Mundial " nasce~> em fevereiro de 1914 . O decreto n. 11 901. de 19 de janeiro de 1916, suspendeu as su ".s opf!· rações de seguros terrestres e marítimo~. aprovando a encampação da carteira de seguros de vida da " Soe . Nac. de Seguros, Pe culios e Rendas " A Vitoria" . Desapareceu em julho de 1927, por ter se tornado insolvente. Veja o numero 6. Fundada em 28 de abril de 1910 . Fõn1 , ., principio, autorizada a operar em seguro de vida. Em 1 de junho de 1921 foi-lhe dada autorização para operar em seguros de acidentes do trabalho. Por ter sido declarada faltda, foi-lhe cassada a autorização para fuh cionar em junho de 1928 . Com esta mutua teve inicio a epidemia dn~ " mutuas", em nosso pais. Era uma das mah
conceituadl's e poude se aguentar até outu. bro de 1942, quando a " Seguradora Brasilei· ra" e em 1924 teve o seu eclipse. rentes de suas operações. Fundada em maio de 1908 . 145 ) A " Paulista de Seguros " teve a sua primeira arta patente em junho de 1906, para operar em seguros terrestres e marítimos . Em maio de 1907, foi-lhe outorgada outra carb. patente, desta vez para operar em seguros de vida. Em maio de 1935 teve autorização para operar também em todas as modalidades de acidentes. Para operações de acidentes do trabalho foi-lhe expedida a carta patente n. 252, de junho de 1936. Em setembro de 1938 detxou de operar em seguros de vida. A primitiva denominação desta companhia era " Companhia Paulista de Seguros Marítimos e Terrestres" . E' uma das mais solidas organizações seguradora, do nosso meio . •<±6) Fundada em junho de 1918. O decreto n ... 16 . 068, de 16 de junho de 1923 aprovou resoluções tomada sem assembleia, de mudança do nome de " Vera Cruz " -Soe. de Seguros Mutuos sôbre a Vida " para Soe . An. Vera Cruz e mudança de sua sede para o Rio . Não obstante tudo isso, em novembro de 1927, era declarada sua má situação financeira e ent rava em liquidação .
A «Revista de Seguros » e a opinião do meio segurador TRINTA ANOS DE SERVIÇO Á [)ISPOSIÇÃO DE UMA
Complelando, em Junho de servi~os
à
pre stados
economia
NOBRE CA.USA
1950, trinta anos de e
o
finança
nacionais
publica ção as relatórios , balanços , contas de todas as Companhia s de
dos
seguros operando
mesmos
documentos
no
Paiz , independen·
bem que a Revista de Seguros poderia merecer a atenção
temente
publicadas no Diário
dos poderes competentes igualando-a aos jornais admi -
Of icial da sede de cada Sociedade ou Representação ge·
tidos validos para publicar legalmente os anuncias, ba -
rol. Tal offerecimento não seria único no mundo. Bem que
lanças e relatórios das sociedades de seguro s.
o
~ssa
prêmio
igualdade nada mais seria da que um justa
pela
continua
visto
de
para
segurados,
petentes
Seguros a
que ,
colaboração
tão
nobre
financistas ,
assim ,
prestada
causa
estudiosos
anualmente ,
e
com e
teriam
pela
Re -
va ntag em
poderes
com-
n ' uma
única
Revista de Seguros poderia ser iguala da a sua col·
lega
franceza
1931, dode
foi de
(a)
« l'Argus »
designada anuncias
JOS~
que,
como
jurídico s
A.
desde
orgão e
5
fevereiro de
oficial
de publici.
legais.
Porto
BOTTON
Alegre
DIRETORIA: Presidente Enc. Nelson Ottani de Rezende. Vice - Presidente Dr. Drault Ernanny de Mello e Silva. Tesoureiro - Dr. Jefferson Mendonça Coata. Técnico Snr. Robert C. Han. CAPITAL REALIZADO
E RESERVAS
MAIS DE
Cr$
12.000 . 000,00
SEGUROS GERAIS s•de , Rio de Janeiro Rua da Aa•ernblela 72-5.• pav.-End. Telegráfico "Solidez"
2!1ueur~al
676
de São Paulo: Rua Barão de Paranapiacaba, AGÊNCIAS E SUB AGÊNCIAS EVI TODO
2•-6." PAfS
anda~: .
JUNHO
DE
1950
Sôo Pa.ulo
~
Companhia. Na.cional de Seguros de Vida.
Tr1níô ônos de nobre missão de Previdenciô
In voca ndo a feliz ex pressão de certo auto r clássico de que a seg ura de vida tem po r base a á lgeb ra e po r co roa me nto a moral , infere-se log o do quanto vai em val o r e impo rtância a organização capaz de realizá - lo.
<:<J mpetênc ia e capac ida de de W . A . Reeves e W. S . Hall e tt . Ass im , sob a situa ção dêsses va lore s humanos. a '· S. Paul o" iniciava triunfalmente sua carreira an te o panorama indeciso da prev idência brasileira.
Não foi se nã o pel o trabalho longo e pertinaz das emprêsas privadas que a institui ção do seguro de vida surgiu , para florescer em todo mundo na reso lução dos complexos problemas da previdência. Por isso, quando uma e mprêsa chega à maturidade, recolhe desvanecida os frutos cio experiência, perseverança, êxito de admini stração, na alegria com que se consagram a s colheitas felizes. E' o que acontece à "São Paul o" Compa-
A '' Revista de Seguros", CUJOS páginas muitas vezes se e nriqu ece ram po r espelhar a vida e os otiv1dades da "São Paulo", considera-se a ela irmanada tanto oe!o tempo, como pela comunhão na idea l de se rvir a o mesmo ob jetivo.
nhia Naci onal de Seguros de V ida, que e m julho próx imo completa 30 anos de existência, de cuj o transc urso advem- lhe a grata certeza da alcance do seu se rviço à previd ê ncia no Bras i I. Em março de 1920, por decreto gove rnamental, foi a "São Paulo" auto rizada a opera r em seguros de v1da , dando início à s sua s atividades, poucos meses depois, em 1° de julho daquele ano . Com capital soc ial d e 3 mil contos, realizados 40 % , ou se jam 1 . 200 conros, a "São Paulo" enveredava pel o caminho que a conduziria ao espl e ndo r da situação que hoje desfruta. Trazi a condições que acreditavam a nova sociedade perante a confiança pública, êsse capital moral de inegável eficácia no domínio da previdência Ora, a confiança é matéria prima no seg ura de vida, cujo carúter de engenhosa forma de economia e de econo mia co nsolidada, geralmente a iongo tempo, exige pl e na fé dos segurados naqueles a os quai s tem de confiar o desejo de precaver o futuro. A "São Pa ul o" apr~sentava essa capacidade produti va de confiança , criocia graças aos atributos pessoais e prest ígio das no mes de seus fundadores llue lhe presidiriam ao destino. Nos diversos setores da vida nacional, na economia, na finança, na técnica assecuratória, na in· dústr ia e no comé rci o, já era grande a projeção dos nomes que lhe vinham compo r a diretoria: .losé Mana Whitaker, Erasm::> Teixeira de Assum <;ão e José Carlos de Macedo Soares, assim como no terreno da técni co, i lu st rava -o a comprovada REVISTA
DE
SEGUROS
Daí , se rem d ignas de transcrição as palavras mediante as quai s traduzíamos o nosso reg;)sija, po r oca sião do seu apa recimento: " Iniciou, em julho operações a Companhia Vida a "São Paulo".
próx imo findo , as sua s Nacional de Segures de
A fôrça de qualque r e mprêsa segu radora não es tá no se u ativ::>, e m regra absorvido pel os compromissos assumidos para com os seg urados, nem na re nda , que pode ser, em certas fa ses, insuficiente~ para cobrir as despesas, e sim nos métodos inte:igentes com que se o rganizou, com que trabaiha, e princ ipalmente na ação honesta de administl adores capazes e íntegros. A "São Pau lo" Companhia Nac ionu l de Seguros de Vida fo i organizada por um grupo de b iO· sileiros patri otas, co m a idéia de assegurar aos seus pat rí cios uma emprêsa de seguros de vida com capitais exc lusi vamen te nacionai s, e com uma direto ria composta de brasi le iros residentes no país e ocupando tal pos;ção no mundo financeiro do pai s, que só po r iss::> ficas se inteiramEnte go;·ontido a abso luta co rreção na direção de se us negócios". No se u primeiro ano, isto é, nos quatro últimos meses de 1920, a receita de prêmios ficava no limite de 100 co ntos de réis, porém já no a no seg uinte revel a va o vi gor de ~ ua s poss ibil idades, atingi ndo a Importâ ncia de ó08 :4 7 6$550, vigor êsse que se ates ta va li songe iro ante o dôbro da arrecaoação em 1922, isto é, 1 . 256:833$050, em moeda da época. Pe rco rre ndo rcpidamente todo trajeto que voi aê;se longi nquo 1920 até agora , ve mos que a suu -. rece ita de pri\ m ios se apresenta com uma verba da s mais respe itá\'eis, d e Cr$ 71 . 480. 333,90, em 677
1949. A suo receito geral, excluído o reversão de reservas, elevou-se o importância ainda mais ponderavel, ou seja a Cr$ 88. 135.961,50, correspun dendo a uma médio diária de Cr$ 250. 000,00 . Nas companhias de seguro de vida, a corrente de orrecadaçao de prêmios conduz-nos naturalmente ao reservoté;io da oplicaçâo de capitais às reservas mo temáticas. Encontra-se aí o fonte de garantia das respon sabil idodes do segurador, redundante na gurant1a dus d1re1tos e interêsses do segurado, fonte gera dora da condição v1tal do seguro, onde o trabalho da aplicação de valores, sob o influxo da ciência atuarial, assegura certeza matemática ao cap1tal insti tui do. Const1tui, assim, o emprégo de reservas a arte do segurador que requer mteligêncio, visão, tino prafls::;Jonol, entim, honestidade no grande ~entido de equilíbrio, escrúpulo e vigilância aiiCJda à vontade de realizar e bem servir. Na odmmistroção e gerência da "São Paulo" sobeJam to1s atributos, sem dúvida, os tatôres de sua corre1ra. triuntol. De ano em ano, cresce o produuv1dode dos inversões de seus fundo s, até atingir em 194':>1 o Cr$ 16.318. 657, 1 O. Assim, de perme1o a:; cifras que represent::~m os i ndices de solidez da estrutura econôm1co e do seu potencial fir.ancei ro, seja-nos permiss1 vel o in terferência das homenagens da "Revista de Seguros" que, se regosijondo com os trinta anos da "São
~lllllt
...... ......
Pauio", signifi ca regosijar-se com o prbgresw prestigio do seguro de vida no Brasil . Aos se us diretores, os eminentes vultos nacio· nois José Mari a 'vVhitaker, Erasmo T . de Assumpção e J osé Carlos de Macedo Soares, os nossos parabens; aos que perlustroram postos mais avança. dos dos departamentos técnicos e administrativos da Companhia, tais corno Reeve~, de saudosa mem6ria, Hollett, o grande matemático, já retirado do serviço ot ivo, e Deck, atual consultor técnico, a todos, o pre1to de nosso admiração. Não poderíamos encerrar estas linhos, tece· d ..1ro de merecidos louvores, se m destacar c figura el e Alcindo Brito, cujo inteligência dinâmica fez déle um dos espíritos animadores dos realizações do "São Paulo" . Co;octeriso o otuo,ção de Alcindo Brito o sinceridade de propósitos e constância de suo vontade, fazendo que seu devotamento ao se· guro tra nsborde do âmbito do companhia com que se identif1co poro o cenário internacional, onde d1gnificou o representação brasileiro no Conferência Hemisférico de Seguros. Trinta anos de trabalhos e de experiência saudável j<i consagram o "São Paulo" o idade que nos 11omen> chamo -se de provecta, porém que não lhe iorrmo o ca minho à percorrer, nem lhe retiro o muirc o conquistar, poro fazê-lo honrar, como vem honrando, o instituição do seguro de vida que, em .:Jitimo análise, é quem está de porobens.
11 111 i i 11111 Clllllllllllll tlllllllllllll t llllllll I I I li [lI I I 11 I II 1111 t lI llllll I I., li; i II i It J 1111 111 i II It lI I: ill I li I li t lllllllllllll Clllllllll lllltliiiiiiJI'
A
"'NDEPENDENCIA~' CUMl'A i\iHL-\ DE SEGURU S GElü\JS
Capital subscrito e realizado Cr$ 1 . 500.000,00
"...
Sedé: Rio de Janeiro . Rua 1VIéxico Telefone -+2-4030 -
...
§
"~
"... " g ...
End. Telegr. : "lNDESEGUR" DIRETORIA:
Presidente : Diretores :
VICENTE DE PAULO GALLIEZ FERNANDO DE LAMARE LUCIANO MARINO CRESPI { LUIZ R . DE SOUZA DANTAS
SUCURSAL DE SÃO PAULO
Rua 15 de Novembro, 228 - 2.o Superintendente:
OCTAVIO
PUPO
-·
Tel. 2-6894
NOGUEIRA
Agências em Pôrto Alegre, Curitiba, B. Horizonte, Vitória, Fortaleza, Salvador, Aracajú, Recife e S. Luiz do 'Maranhão
§
:;'illlllllllll[llllllllllllltlllllllllllll[]lllllllllllltllllllllllllltlllllllllllll[lllllllllllll[liiiiJI[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[liiiiiiiiiiiiUf. 678
JUNHO
DI
1950
Interpretações Taritárias DORIVAL TORRES Especial para a REVISTA DE SEGUROS
E'
natural
que as
tarifas em
geral , e em
especial
os de seguros, pela falta de precisão em suas di sposiçõe s,
dêm
quando fere
mot i vo
em
ao
sua
seguro,
pretações
que
a
diverg ê ncias
aplicação . não
raras
chegam
ou
Entretanto, vezes,
às
que
se
verificam - se
do
se
esperar
mesmíHima
ao do
taxa,
em
quando
ca1os
sem•··
exemplo .
inconcebível ,
SEGUNDA,
re -
inter-
do
-
Uma
Comissã o
da
16
Norte,
hó
pouco, resolvendo um casa de interpretaçã o poro apli cação de taxa paro dois ramos industriais, consfitulndo um único risco, deu, a meu ver, um Julgamento errado.
absurdo . Por
ciada
lh o ntes
controvérsias , no
raias
o
gorão
tal
é
motivo,
Tarifa - Única,
de
tenha
zam ao mínimo a
disposições
que
tais,
o
anun-
que
redu -
possibilidade de tais disparates de
Ei s o foram
interpre tação . Se assim não fôr feito, paro o que será
gida
necessário
sem
uma
boa
dose
de
boa
vontade,
(porque
caso ,
Uma
colchaorla
e
uma fábrica
de
m6 -
veis, com trabalho manual, e sem cláusula de cavoco . taxados, em
recurso, devida o
entre seguradores interessados,
divergência aur .. pelo
maior taxo,
o adicional de 50% . Entendiam uns, que a taxa deveria ser o
capacidades técnicos não faltam na meio segurador do
molar,
Pais), será muito melhor que continuem essas «colchas
acrescido o inda do adicional de 50%, e outros, que
de retalhos .. . » , que aí estão desde 1923 .
deveria
Se
os
responsáveis ,
ciada Torifa ~ Única andou
por
ment e
os
aí
pretenderem
lançar
o
nos mesmos moldes do projeto que
vários
anos . .. ,
« colchinhas
de
que
continuem
retalhos » ...
eterna-
que , para
ar-
Bem
sei
que
perfeição
impossível,
acima, é
mas
pos síve l o
em
com
boa
ABAIXO
é
tarifas,
humana-
vontade, como
aproximação dessa
disse
PElA
MINHA
PRIMEIRA : -
ser
confundida
derada
taxa s c·
seus
geralmente
de
MÃO . ..
interpretação para
adicionais,
cometendo,
a
hó
aplicação de
meu
ver,
erros
« Explo-
acham
citado
que
adicional .
não
que
conheço, é
nunca
acessória
de
consi--
fábrica
dr.
não de estofaria, esto
de
fábrica
em
de
1,50% . dos
referência , que
se
registrar.
1%
Entretanto,
a
que
Comissão
ficou
acima
ter
sido
determinado
por
cipio ,
que
não
fo sse feito sôbre a taxo b6sica e seus adicionais, quando Cl
tecnicamente
bá sica que ,
e
é aplicá-lo sOmente sôbre a taxa
certo
adicional
de
acertadamente ,
adicionajs, é o do Ainda
ticado
outro
pela
construção .
deve
ser
O
feito
único sôbre
adicional os
levou
me
referi,
êrro , e
referida
êste
mais
profundo,
Quero
me
foi
p ra-
referir ao
últimc exemplo consignado na circular em oprêço .
Ali
se ve rifica que a Comissão entendeu de aplicar a taxa mini ma ou . em rido
de
1,50%,
depois
de
aplicada
o
adicional
errado,
aplicad:>
a
Tecnicamente, ramos,
faro
de
constituindo
qualque r
um
fugir a
esta
adicional,
ou
seja ,
os
seguros
explosão, contra
incêndi o ,
tenham ou não a cobertura do risco de explosão, pa REVISTA
DE
SEGU ROS
dúvida,
risco,
dois
estarão
ou
se m-
No coso colch : aria ,
em
coso
que em
importando que os
Em
interpreta,ões
dE'
sofismas . . . se
trotoHe
qu e,
de
estofaria,
absolu tamente,
de
de
único
interpretação.
tarifas , não cabem
a
risco
im -
pre agravados pelo adicional de um dêles, e não há qu e
ramas, ind iscutivelmente,
do
adicional
Nesse par-
have r qualquer dúvida,
cobertura
um
adicionais
ticular é que reside a êrro da Comissão.
dando
de
que sem
de um outro com aplicação de adicional .
re sultad a o desaparecimento de cobrança do refe-
ta xa
de
riscos
e
mesma risco
mais
Comissão.
ser
alguma,
postos pela tarifa, embora constituindo a
demais
Interior.
profundamente deve
apreciaçã o
eviden -·
não
sim , unicamente, que o julgamento foi feita pelo prin ..
o que se refere ao desconta
de
pelo ar -
do
Revisto,
haveria
viste
preventivo,
objeta
toxn
do êste deve ser aplicado somente sôbre a taxa básica . Outro êrra , é
foi
taxo,
o
não
absolutamente
hipótese
e
são » , « Secagem » , etc. , o adicional de construção, quan-
aparelh am ento
não
mesmo tem
Membros
nesta
Comissão a
a
De conseguinte,
publicado
Móveis,
fábrica d <> móveis
Digníssimos
essa
consideração
têm
colchooria
1 ,5 0% , e a
um
que
pois
de
Os dais ramas que de
instalados,
composição,
alteração alguma a tigo
em
« Deterioração » ,
se
50%
cobrado
adicionais
o
e
ou
acessória
1,1 / 2%
ciad o
os
estofaria,
integrante
parte
sua
profundas de técnica . Eis a caso, Determinou que fosse sôbre
com
parte
qu e se trata de colchaaria, e
por
QUE
Uma Comissão cá do Sul, deu
circular, a
sem
Pernambuco,
admitir de forma insofismável, que colchaoria não pode
mais pouco, em
porém,
de
consignada me smo nos tarifas.
perfeição .
AlGUMAS INTERPRETAÇ6ES
PASSARAM
maior,
tarifa
fal e• ali DOU
o
a
móveis, o interpretação da Comissão estaria certa, visto
remêdos de tarifas, bastam -nos estas . ..
ment e
ser
Se
anun-
taxa
seria
1,1 /2%
dois ramos
sej am
não
poro mais
e
não
poderia
ambo s o s
50%, não
de segurados
ou
proprietários diferentes. 67 · ~
determinasse
simplesment e
uma
taxa,
-de "t:IU"e
- ciênc1a
Pergunto : Se o torifo, em vez de determinar adicionais,
mais
poderia
seg.uradoras
'O'S
exigindo
o
aumento
se
das
ce-nformaram,
não
taxas.
Comissão julgar pela forma que o fez ?
a
Creio
que
~recisamente
do-se
não,
pois
mandar
apenas
desprezá-lo .
que
cobrar
com
a
o
a
seu
taxa
julgame nto
maior,
designação
QUARTA : -
foi
preocupan-
« adicional » ,
para
ou
E' princípio estabelecido que, taxa maior, de
resultado sobe,
adicionais ,
final,
e,
superior
comum
na
pode,
a
e / ou
naturalmente,
outra
ou
interpretação
por
percentagens,
outras
da
conseguinte,
como
todo
que
se
aplicação
ser
ou
o
praça, e
pertencente
feito
pelo
noventa e de
a
uma
prazo
de
cinco dias), a
determinar
5/8% x 1,75%
para
a
firma
dias,
(dais
Companhia « líder» ,
cobrança
dois
grande
825
anos ,
e
da
taxa
50%
de
de
5/8%
sôbre os restantes 95 dias . Tal interpretação está er-
mundo
rodrssima,
em
precisa.
desprezado
desta
Há pouco, em um seguro plurianual,
edifício
entendeu
seu
acham
um
anos
é a compo siçã o de uma taxa simples ou composta de outra,
sôbre
e,
Não
paro
las .
adicional .
sejam is so ,
Ora,
quais
nem se
forem
me
um
dou
os
ao
segl1r0
têrmos
das
trabalho
de
dois
de
anos ,
tarifas, consult6 -
tem
o
des-
conto de 1 2,5%, é lógico que um seguro superior em As sim, risco
um
comum
das
depósito
com
cascas
e
de
arroz,
engenho,
outros
sem
resíduos,
por
exemplo,
cláusula
paga
de
a
em
95 dias , tem forçosamente de ter no mínimo o mesmo
retirada
mesma
dês te e seus adicionais . Um
exemplo
marcante,
está
consignado
« CALDEIRAS » , sendo
sôbre a será
pois
aplicada
ali
a
caldeira, a
determinado
de
a
seção
da
de
caldeira,
seçôe• da fábrica
ta-
que,
proibição
ta;
não
tôdas
as
ou
Há
por
d ois
ho nraram
em
que
tempos,
deveria
estivesse
achava-me
constituind 0 de
represe ntant es
com
seguintn coso:
o
ped i do
de
de
recebe:
cons-
incidindo
na
um
só
r isco,
nc3ócios,
f azendas
c
cidade
laticínios
sentada s
e
os
de
taxa s
Entendiam
que
pela
ramo .
citados, tinha
e,
de
cabimento
t enderem
rubr i ca
conjunto
com
ê les
imediato, a
de
dei
três
suas
de de
de
em
Só
ou o
seria
uma caso
ali
farmácia, da
designação 680
po ssíve l
taxa,
um
essa
e,
nesse
sem
que
« Armazem
t ransformaçã ;:,,
ormazem
de
de
coso, fo sse
secos já
dist i n própria s
às
lojas
que
não
em
pre-
o
ramo
Campo » .
Mais
se
es ti-
e molhado s,
estaria
preciso
poucas
N9
rubrica
é
aos
possível
essas
o
disposições
perfei to que~
tive
a
da
dei
espírito
que dispõe a
suas
190
consultas,
com
dia s,
s6bre
honra
de
interpretação
ou
tarifa
a
dêste
Estada,
« EDIFICIOS EM CONSTRUÇÃO » , e
tarifa , o
o
seguinte
que
referida
dos
De
em
nossa
rubrica , embora
faltem
esclarecimentos
orientação
pare<.er :
consignou
precisos
interessados,
sou
para de
uma
cpinião
devemos proceder rigorosamente como abaixo men -
ciono:
a)
de 3 I 8%
A ta xa
r:'lcnt c·
a
te iioi~
e xi ~ tent es
con strução
r.1 0terioi !'.
deve ser aplicada tão só-
propriamente
dentro
depositados
e
no
nado s exclusivamente
a
dito ,
sôbre
terreno esta,
e
D E
« REVISTA
A
a
sôbre
os
construção,
da
mesm a,
a in da
sôbre
mo sô brc
e
desti-
máquina s
SEGUROS »
e a opinião do meio segurador
« Está aí também o
a
razão pela qual consideramos
30 v aniversário da « Revista de Seguros » um aconte-
cimento
anos
de
de
relêvo
trabalho
no
meio
visando
segurador
um
nacional ;
objetivo
trinta
louvavel
di ·
vulgar a seguro . « Com
tiva
os
nossos
efeméride,
sinceros
qu içá
parabens
celebrada
pela
pela
significa-
primeira
vez
no
país por uma publicação especializada em seguros, queiram
instalado
Há
refere à
os
7/8%.
ve sse
nos
perfeita ética . . .
consultas
em
Campo » .
visita
d istintos,
remetendo-a
sempre
a
entendi
as
d e « Afmazem de Campo » , para o aumento da s taxas para
da se
conf ormidade
in-
pagar
da s seguradoras,
ramos
Apólice,
nem
porque,
repre-
ramos
parecer
minha casos,
recusando -se
razão
be -
notifica ssem
três
uma
o
loja
bem,
mercadorias
fazer
exigência
t r ansformar
que teriam
dos
de:
Pois
« Armazem
mercadorias
um
Fui
pa ra
seguros
trê s
con servo ::.,
que
tais
interpretação,
retificação,
para
Em
atendend .:~
o
ho me ns ; loja de
de
mercado r ias.
êl es
seus
in :.tabda 3
pa ra
representantes,
com
as
const i tu íam
dêsse
quais
sôbre
do s ramos
n eg ócio
out r as
que
res pectivas
t os ,
e
dois
in sis t i am
segurados
p ro-
os
parece r
acha va m- se
r es p ecti v am e nte
miu d ezas,
formaram-se
se:J ur .. s,
um
sua
de
diversas
pare ceo·
Em três préd ios sob uma ún !co cumiei ra,
de calçad :·s, chapéus e artigos b i dos ,
emití-lo
de
manter
QUINTA : -
como
de Slanta Cruz d o Sul, neste Estado, quando fui
casos
eu
1 /4%,
bem
não separadas da>
esclarecimento,
rubricas
TERCE IRA.:
me
endeuses
procedermos dentro de uma
qualquer adicional.
curado
admitir
e que d et erminação,
em
de
segurados.
mesmas » . Tal
tendeu
secagem
cobrança do adicional de
feita . « sôbre
sôbre tôdas as
está
cláusula
no
rubrico N • 1 O1'
rifa dês te Estado, e que se refere à
A Companhia « líder» , que fez o êrro, en-
desconto .
taxa
aceitar também
muito
tempo
os
consiga
o
nossos votos de que ainda por Revista
dos
amigos
conquistar
o s louvores de que até hoje tem sido merecedora » .
resolvido
mencionar
tarde
a
tive
COMIT~
(a)
LOCAL PERNAMBUCO DE SEGUROS/
Silvestre
Ribeiro
Galamba
-
Secretário
JUNHO
DE
1950
necessári o s à
pertences
t.!
b) pela s
Não
podem
respectivas ou
c
respectivos
seus
armazens
à
cont eud o s,
para
de seu
necessári o s
construção .
à
o
e
tarifa,
con strução, terreno;
o
que ou
instQiodo.s .
3 I 8%,
e
sim
ou
Foro
d êste
t- ·-.-
1
ru brica parecer,
d eve
pertencentes não que
e
t ra ba lhem es t ejam
lo -
inflamáveis e explos i vos
ser
de
tarifa,
do
às
matéria
Comissõe s
motivo
às
de
em
loco ,
e
que,
regionais .
con sultas
edifíci o s em
3 I 8% , incluindo o cobertura con ~ truíd o s
às
de
máquinas deve
moral
do
E' infração
Dera m
vultoso s seguros
190 .
crei o
parecer
compet i r
a
que
me
re-
firo dêste, o fato de diversas Companhias terem feito
qu e
N•
melhor
crei ~
Noto :
inferior,
Construção misto ou inferi o r, não pode receber
beneficio do
salvo
seg uin te : -
mista
embora
oficinas
ali
em
construção
con st r ução ;
excl usivam ente
c)
da
de
calizadas fora
o
taxados
rubrica s
Galpões
necessários
con stru ção
ser
madei'ra ,
e
instala da s
terminar,
a
até
nas
bem
da
construção,
pela
taxa
d e galpões e armozens inflamávei s
construçõe s, técnica ,
destinados abu so
da
ética
êste e . da
seguro .
por
esta
e
por
muitas
o utros . .. ,
que
não
cre ic na vinda de uma tarifa técnica . ..
-·-a-·-·-·--·--·-··~--·~--·4--·=p=\~·~:::=~=·~·:::::~O~~~O, ~:-·-·-,I Matri z - RUA DO CARMO, 71-4• Andar RIO
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I
Te1efones: 43-4958, 43-4959 e 43-33 70
I
DIRETORIA: OCTA VIO
FERREIRA
FUNDADA EN: 1872
-
JOS11
NOVA L
AUGUSTO
I
D' OLIVBIIU.
OCTA VIO FERREIRA NOVAL JUNIOR
I
- - I-~-~-~- -I-I-------~·--~--·~--·--··---·~--·4--·-----·~--------·--·.--~
:;!lllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[llllllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllilll[lllllll llllll[lllll1;
§
§
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a GUARDIAN Assurance Company Ltd. COMP. \ i\11 1:\
;:;;
~
;:;;
TNGLEZ ."\
DE
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~ 1876
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;:::;
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-
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.,
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., ~
f.1111 [ 1111111111111 [ lllllllllllll [ lllllllllllll Ulllllllllllll:lllllllllllll [ lllllllllllll[ liiiiiiHIIIIC il Cllllllllll: :: :~ 111! I 1111111 [liiiiiiiiiiiiUIIIIIIIIUJi REVISTA
DE
SEGUROS
681
COMPANHIA DE SEGUROS
PREVIDENTE INCÊNDIO E TRANSPORTES
I 872
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DIRETORIA: Dr. Hermano de Villemor Amaral - Presi de nte Manoel Pereira de Araujo Freitas - Diretor Mauricio Dias Reguffe - Diretor GERENTE GERAL: Waldemar Gameiro .A_
GÊN C IAS:
RECIFE:
l.
U:r:ina (atende S. A . Rua do Apolo 107 - 1 .0 • Recife BAHIA: Irmãos Oliveira Ltda. Rua Belgica , 1 ·· Salvador End. Tel. Reunidos ·· C. Postal 1219 BELO HORIZONTE: Representações As tr o Ltda . Rua Carijós, 51 7 End . Tel. Rastral JUIZ DE FORA
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) ) }
Gabriel Leào da Veiga Rua João Negrao, 1359 End . Tel. Vei ga •. Caixa Post al 8
)
l! ~l
BELEM
l
A. Doria RUA' SANT O ANTONIO, 73 E nd. Teleg. "Brasil fibra s"
-
Representar1te no Estado do Rio de Janeiro: BANCO MERCANTIL DE NITEROI Rua da Conceição, 53 - Niterói
li ())
de Janeiro
~~~ l ! )
))
li
682
JUNHO
DE
1950
o
Ar
Dano Moral e o Código Brasileiro do DR. JOÃO ALFREDO BERTOZZI Companhia Seguradora Brasileira Especial
para
Ar!. 91 do Código Brasileiro do Ar e o cimento do Dono Moral .
o
REVISTA
ressar-
do
DE
SEGUROS
dano
decorrem
co rporal ou
se ja
lesões
que
afetem
a
integridade
decorrente de privação do
liberdade
indiv idual ou violação da honro sexual da mulher . Art. 91 -
No
No transporte de passageiros , solvo co municação
em
contrário,
responsabilidade
do
limita -se
transportad or
importôncio de cem mil cruze iros
100. 000,00)
por
a 0
(Cr$
do
a
é grande, figurando lu -
controvérsia
Dire ito,
em
amba s as
1941 ,
correntes; em
kocho logôa e Frederico Sussekind, expoentes da ma QIStratura c.omo
pessoa.-
Brasil,
mi nares
pótna, o primeiro como revuor e o segundo
relator,
estabeleceram
em
acórdão
l• n
Direito,
n · X, Julho-Agôsto 1941 , pg. 366) : « Os danos morais, A
indenização
do s aspectos em
do
dano
que a
tador aéreo ainda
responsabilidade do transpormenor dúvida , a amplitud e de
inte rpretação dada ao art. 91 eventos
pelo dano
em
que
em tela
permite a in -
moral , isso quando se trata
sucumbem
res ponsabil idades
um
não foi estudado .
Sem que ocorro a denização
é
extra - patrimonial
menores,
econômicas
ou
derivadas
de
pessoas
de
sua
sem
cond i-
São
do
ne sse
transportador
conhecimento
indenizou
(I)
sinistros,
aos
ano s,
o
dano s
que
não
d is po sto
vem
estabelecer
pat ri moniais
no
artigo
são
pais
a
premissa
ressarcív eis
comentado ,
o
que
clá ssi co s ress alt e
da
ciência
líd ima
e
jurídica ,
ve nha
nenhuma
1nden1zaçáo
mlnal"
um
q ue a in te p re tação te xtual logro formar .
dano
jurisprudência do
nosso
exigivel
é
objetiVO. »
se m
Ora,
correntes
d1re1to . a
não
E'
qu e,
prova
como
preli-
decid1ram
as
ant1gas Cômoras Reun1das dêste Tnbunal, em 5/12/918, 1mpossJve1 é a avaliação do dano moral, porque, sendo
a
senSibilidade de term 1nada pela organização de cada
Ind iví duo,
tal
tato
repercutir6
d1ferentemente
em
cada
dos que por ê le tenham sido at•ngidos. » Jo sé d e Aguiar D1a s, em seu trabalho, « Da Re s-
15
Cita
o
julgamento
feito
pel.)
insigne Pedro lesse,
no
que
os
fôrça
do
Cimento do dano em
p,ode
se r
cosa comercial dos autores, sob a fundamento de que
de
para
acla rar
(j e
a fac e
pon sabilidade Civil », no volume 11 às pg s. 359 e 360,
D i .,em ~ s qu e o texto legal e interprete -mo -lo p e lo s
pr.: cessos
e
em
qua is
a dmi ssív el ant e os regras jurídicas e o s texto s le gai s .
aplicação
doutrina
~upreino
por não
a
Indenizávei s,
perda
no s
pela
entre 6 meses e
dr, filhos de idades que variam
sao
um
ção ou condiçõe s de incapacidade . o
segu ndo
que
no sso
0
mesmo s U
não
ma .o ,·
v.J aquo, 1 Y~4
t.ca
e scôpo.
Federal,
no
qual
denegou
o
ressar -
virtude de abalo de crédito da
haviam
feito
prova
do
prejuízo
de -
corrente.
sua
a s dúvidas
Êsse é
os
., nbunal
ci vilista
comen tond.,.. :>o premo
de
Jud1C1ana,
brasile iro, o
o
acordOo
insigne
de
21
Clovis
de
Maio
Be de
Tribunal Federal , na ReviSta de Crí -
I,
volume
7 63
pg s.
765, esclarece
a
luminosamente : « A doutrina do acórdão é perfeita em O dano moral ou ideal é re ssarcív e l quando tiver como
consequêncio
doutrino
aceita
diferentes sunto,
uma
entre
tratadistas
George
lesão
nós,
patrimon io l i
tese ,
tamb é m,
estrangeiros .
Ripert ,
professor
é
e ssa aceita
Comentando
0
Foculd .. d e
de
da
0
p: r
as Di -
rei te> de Paris , em sua obra « A Regra Moral nas Obrigações Civis » miada
pelo
dúvida,
uma
rial e o
(pg. 350)
-
Instituto
de
série
casos
de
Edição Saraiva - , pre -
França, em
doutrina : que
o
« Há ,
prejuízo
sem mate -
prejuízo moral estão confundidos , quando
>uce
oo
s. st e ma
' "''a o t
advtado
pelo
Código
Civil, em
Ocs !. e corpo de Manda
o
Lei
recebeu
acórdão,
ma -
O art . 1537
a ano proveniente de ato ilícita.
exata aplicação.
no
sua
parte
decisória,
ex ·
cluir o dano moral, como no caso, é de razão; porque o
nosso
pr. vaçciv montes ,
direito da
positivo,
vida
atende,
e
em
quando lesões
simplesmente,
o
dano
consiste
corporais, a
não
repercussão
na
defo, -
patrimo -
nial que o fato determina. A
0
ementa
do
acórdão
moral.
com
exatidão,
em
futuro
0
traduz,
mostrando-se
pen samento do julgado, quanto à indenização do dano
do patrimônio » . Chironi , o mestre italiano, nega
não
que
demasiado
a existência da direito de ressarcir, àquela à quem
afirmativa,
é
prejuízo moral se traduz por uma diminuição atual ou
O seu primeiro enunciado afirma: -
o
O dano
moral, não é indenizável-.
Essa proposição ab•oluta
po .· Ascol i, Ferrini , Mandiroli, Maggiore e Roveli, con -
dó,
alcance
trariados
ter, pois se desviaria, se o tivesse, de prescrições claros
dano
moral
Para Dano s, REVISTA
não
afeta
o
por De
Georgi,
Hans
Albrecht
pgs . 264 e 265) DE
SEGUROS
sistema
econômico ,
Brescioni,
Fischer só há
Minossi
(A
e
seguido outros .
Reparação
dos
ressarcimento quando
certamente,
ao
acórdão
e positivas do Código Civil .
que
nãa
pode
E' forçosa restringir-lhe o
preceito no caso do art. 1537.
683
O
eminente
erudito
voto
vencido,
atender,
ainda
Tribunal,
ao
própria
Mini stro no
Pedro
sustenta
caso
dano
dos a
resvalo
personalidad e
do
lec e 1·, como regra geral , que essa forma de dano es -
de
se
capa o indenização, sej a compensatório de prejuizo so -
julgamento
do
frid o ,
em
nec.essidode
submetido
que
seu
Santos ,
ao
do
patri mônio
indivíduo .
pa r a
Quando
diz
n
po r
si, e apoiado por grandes autoridades nacionais e e s
é
trangeiras,
cebido
em
perfeitamente
têrmos,
digo
Civil,
entre
o
que
ju sto;
dentro
do
procurou
sentimentalismo,
há
mas
sistema
seguir muito
do
uma
digno
de
ser
nosso
li nha e
re -
Có -
apreciável
é
vezes
de
lamentável
p or
estreiteza
ins e nsível
a
por
exceSio
repercussão
social
imposta
mental.
A
Em
meu
sent ir,
linhas
o
ge,-ais,
sistema
do
Código
relativamente
ao
do
direito
lesado,
pe rpretado . moral
por
Ao
é
moral .
a
ord e m
para
o
difulÕC ,
liçõe1
pretendemos don :~,
que 01
pelo
comentário do
ser
de fôrça
por quem
maior, que,
artigo
91
ter o
wnicamente ,
do
apl icação dessa
-
reforçar
a
Código
Há
de
parecer
do
dano
o
causar, solvente a
aliás, algumas vezes
nos
parece
que
Brasileiro
somo s
moral,
-
tível
o
apro -
que ,
aOmente,
não
E' regra geral
su -
razão mai s forte, deve ser reparado
Poro
o
reparação do dano
moral, oquêle
que se sente lesado dispõe de ação adequado
(art. 76
§ único) . d)
tal
cível,
Mas o dano moral , nem
não
sOmente,
econômico, como
por
ainda,
de o
a
Por
lesões
se
não
po der
essa a
manto
o
ordem
por não
porta
pelo
tivos.
se
porque
curso s abre bertada
do
rência
poder
insuficiência
especulações
Código
Civil
exclusivamente não
dar-lhe
apreçá - lo
nobilíssimo
corporais
semp re é ressar·
dos
moral,
valor
dinheiro, nossos
re-
d esh on estas,
aco-
sentimentos
af e -
de
afastar
em
os
nos
con sideraçõe •
casos
deformante s
de
(arts .
morte
1537
que
é
mensuração em
dono de
do
Ar e ,
contrárias
não
um
de caso&
uma
trago
midades
(art.
sideração tanto,
valor
de
à
os ofensas
são
outras
indenização o
defo r-
provid enci ando ,
arbítrio, o
tantas
ou
2 9 ) i tomou -se em con -
afeição honra,
aleijões
à
formos
en tre -
de svirt uamento dignidade e de
dano
à
das
casos
(art.
moral,
especialmente
no Código Civil, como de dono
patrimonial, reto,
ou
art .
1553, que se refere irrecursavelmente, a qualqu e r
pessoal. moral 684
Assim,
dono, se
seja na
para
o
capitu lado•
ressarcível, ou -
existem
de
remete
arbit ramento,
patrimonial
espécie
ou
examinada,
não tinha que ser reparado, não
no
meramente o
o
decor-
boio
formo
do
Roberto
di
Ruggiero,
de
Roma ,
é
costume
como
o
a
con-
seu
res-
ilustre
dano dizer,
de
modo
tudo
se
indireto
uma
resumindo
« Não
moral , é
pelo
modo di -
alteração
numa
profes -
moral:
o dono que não implicar n em de
nem
trimônio,
no
p erturbação
pa inius-
tament(] feito nos cond ições de ânimo de uma pessoa . (dôc
moral,
paixão ,
desgosto) .
reilc· Ci vi l, volume 111, O ro , o
(Instituições
de
Di -
§ 93 , pg . 55) .
que lemos
ob serv ado
pe la
aplicação que
se vem dando ao art. em tela 1! , o extensão do pcraçõo econômico ao dano
de
re~
moral.
pois ,
uma
incoerência
na
aplicação
econô micos ,
êsse
indenização
é
reito
e scrito,
encontrando
s6
contra
não decorrem
ress arcimento,
e ssa
qualquer apóio
ou
melhor,
princípio no
dêste
pas ~ ogeirO $
indenização d e
menor idade e, de cujo falecimento
obrigações
de
Código
di · Bra -
sileiro do Ar .
cuja
tros
modalidade
que êle
moral
na
traz
seu
liber
Código Civil disciplino.
Além
f)
produzam 19 e
§§
1538
para impedir o
1543) i dode
o
que
em
insuces-
psicológico
e
Atendem, porém, o essas cons iderações , no ferimentos
ress ar-
O que, não
puramente
obrigação
Universidade
Existe
de
pela
porquanto
subjetivo,
especialíssimos
art igo no que se refere a e) -
ao
sucede,
dano
origem
material,
define
Assim so r do
1538) .
caso
premiua
sarc imen to .
contrário
-
lícito
excuso
o dano proveniente de alo ilícita (arts. 159 e 1518) . c)
ampla
que , para ile repre, .. nta, êsse ressarcimento.
cretização
Com
pelos
ma is
le•e liberar o transportador aéreo do
cimento
exceção.
b)
exceção .
extra · patrimoniais não são atingidos
nos
patrimon ial ou não, deve
veito, por ou precedido de culpo. jeito o
e
seio
o admitimos , desde que, se complete com a decorrên-
Todo dono, sej a
ressarcid o,
ética
mestre que ,
que contém , d ev e
cia do dano ec : nômico atual e imediato. -
irre -
dano,
A irreparabilidade e a
Transcrevendo o profundo'
questio-
Civil ,
po nto
nada, é o seguinte:o)
permis a
no Código como
de
regra
seja
contrário,
aparece
con siderações
reparação
material, seja
ônu~;
do fato.
suas
ilícito
exceção
dt~
Barros . e a realidade material do prejuízo sofrido , q ue individualismo,
afirmativa
ato
po rabilidade do dano
em
rações, como pondero a Snr. Mini stro Hermenegildo de muitas
seja do
mediana
suo essência , porém, que pode levar o « torp es exp lo -
do
siva
dono
pode estobe-
~. eria,
pois, aconselhável, a
fim
de evitar a
dis ·
crepôncia dos textos
legais , a
revisão do disposto no
art.
Brasileiro
do
91
do
Código
ficass o ressalvado, de proc e dência niais, das
de
como em prêsas
indenizações
medido
Ar,
afim
de
modo cloro e categórico, a de
alto
transportadoras
por
donos
proteção e
que, im-
extra - patrimoaos
interesses
consequenfemente
dos:
seguradoras o quem cabem os riscos inherentes a Que ramo de atividade. JUNHO
DE
1950
Em mais de um quarto de século de existência a COMPANHIA INTERNACIONAL DE SEGUROS vem mantendo, como um símbolo, êste lema que justifica o renome de que goza. Desde sua fundação Lquidou, com a máxima cor~ reção e solicitude. cento e vinte e nove milhões de cru~ zeiros tendo const!tuido reservas de mais de três de~ zenas de milhces, pa ra vêr sempre p roclamada sua Competência, ldoneidade e Segurança. D:RETORIA DR . CARLOS GUINLE C \RLOS O . R . GU INLE DR. ANGELO MARIO CERNE DURVAL LOPES REIS SEGUROS JJE JN CI':NDIO 7:E TRANSPORTES ;:" AUTOMOVEIS 7!E VIDROS ACIDENTES
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JUNHO
DE
1950
A Administração nos Emprêsos de Capitalização NEWTON J. L. MENDES
, ' E'
bat o
deveras
uma
seu
~speCial
de
desenvolvimento
críticas,
o
por
não
que
é
modo
pelo
capitalização,
inicial
até ,completar
organização,
~
irilpres-si ona.n t e
companhia
fases
se
fação
no
dad e
qual
passando
verdadeiramente
totalmente
a
impossível ,
para a REVISTA DE SEGUROS
sua
formo
devido
a
Sem mese ~·
a
aprimorados
eco nômica
e
Fatos
e
tinácia
por
guma,
tôda
se
parte
de
com
e
Ocorre
a
do
Dev e
em
dirigentes, irá
sem
avant e
e
e
de
não
de
sua
e
per-
dúvida
ter
um
nos
ou ou
caut e la,
fazer
resolver
as
al-
desen-
da
a
entre
seja,
a
com
dúvida
um
má
int er pre -
nos
forma
e
p rocess o s
inconciliadora
resultando
si mpl esmente
uma
contradições
ou
do
homens
ramo
outros
capacitad os,
paro
males
que
co-
não
caiam
à
com-
funestos
Além
tet
disso,
c:.m o
paro
devem
o s dirigentes
de
auxiliare S fúncionQrios ' de
que
possam
os
me smos
uma
fibra,
emprêsa
competentes
desempenhar
com
passo
colaboradores entendidos !efícios
de
cheque
não
como
no
e
seu
quadro
honestos,
uma
pois,
a
mal
formada,
moral
negócios
sumamente
da
os
portadores
mês
o
princíp i o
que
mente, é
manter sem
esfôrçc.• zação
e
mais,
sacrifíci o
eficiente
Contando formad o, dutores,
urge
e
e
ganhar
em
os
troca
gad a tos,
se m
distribuídos
com demora em
e
novos
que
primeiros do
surgir
co·mpensadores
negócios
serão
indiscutivelmente
em
princípio .
sã o
feita s as
isso
por
vários
fazerem
e
rea -
trarão
seu
pela
de ~
Quer
pela
produções .
fatores,
a
lançar, por
mão
dentre
alguns,
sorteios
de
às
pagar as
êsse
resulta
nitido
a
está
desequilíbrio,
saques
acima
cobranças
de
pois ,
que
não
as
dos
no s
obri-
elemenespe~
e
entrou
de
e
como
comissões
são
ou
se vê
nunca
rescisão.
forma
descritos
primeiro
que
próprio
normais
provável
pois ,
ela
comissões
saques
na
o
no
influirão, por certo,
paro
dinheiro
mesmos
amortização.
companhia,
d o nde
feridas
de
da
um
contrariados ,
das
adiantamentos,
Exemplo cesso
negócios
desistência
aos
qu er
entrará,
e
sempre
segundo
se
pro-
os
cha-
superiore5
mês ,
das
re ·
pr;oduções.
Entretanto aguardar
em
ne-
suas
ope -
por
Em
respon-
esmero todo organi-
não
vários
porá
uma
afim
a s comissões
ventura
sintese
pode
meses
é
se
não
fator
companhia
de
e
chegar
esperar
a
um
adiantamentos
houver
as
prejudicial
já
sabidas
como
se
e
equi pagos,
rescisões .
verifica
em
quasi tôdas as emprêsas , devido a adotarem um mesmo si stema
contraproducente
logo
pois,
não um
mês
há
e
deficitário .
compsnsação
equilíbrio
razoável
após
mês,
se
quando
uma
emprêsa
não
ser
por
produções ,
exemplar.
então,
nos
demais congêneres .
como
gasto s excessiv os
líbric• quanto
uma
mais
produ ções constantes
isso,
homens
com
meses
a
segu inte E ssa~
quanto a
sáveis deve m ter em
títulos
entusiasmo
êsses
a
logo,
ma-
rações. Afirmo
os
de
hc mens
ba se,
às
de ao
companhia,
os
cc mpanhio ,
sem
prejudiciais
venda
exa-
ter como
admini strativo,
parte
apresentará
duvid os os,
emprêsa,
a s consequências,
administra çã o
sO mente
também ,
gócios
inicia l de uma
en -
a maneira da chamada produção « forçada » que obriga
't idã o e p ertinácia os problemas qu e hão de aparecer . Ésse é o
a
deficiência
mados
panhia.
idonei-
para
sistên cia dos subscritore s de tftule>s, quer também
ciais,
em prês o
profundo
cuja
contribuir
devido
planos que as
negócios
p rejuízc,
di-
admini stração .
a
lizado s..
resu lta
dirigentes
grav ís simos
não,
agir
questões.
emprêsas
erro s
agir
ter
nhecedores
período
honestos,
po ssam
emprêsa,
Explica-se
trabalho,
deve má
dese mbaraço
interferência
internos
a
houver
espécie
geralmente
ocasionando
dis so
no
seus não
tôda
rigidos,
se
autonomia
surgem
não
para
do s fotos,
como
sua
nova
Seguem-se
segurança ,
burc crático
tação
o
base .
necessária
presteza meio
que,
emprês a
vo lvimento
quanto
uma
financeira.
preponderáveis
formação
E'
previlegiada
o
convince nte,
de
situ ação
Homens
profissional
embargo,
é
sempro ob stáculos que a impedem, ma s, tamb é m chegar uma
e
grandecimento da emprêsa .
de
existir
c c~mpanhia.
9a
moral
o
q ue
é
de na
repetirá
espécie
alguma,
despesa e receita, essa
deixa
meramente
deficiência,
de
se
a
interessar
impossível.
Poro evitar se melhantes casos é necessário que as sua
administração
eleme ntos
categorias,
interna
cha mados
conforme
a
prc orien -
« REVISTA
A
produções
cadação cio
D E
men sai s
da
sejam
cobrança
existe nt e
nas
enormes,
possa
emprêsas
para
comportar de
que
essa
a
erre ·
deficiên ·
capitalização .
SEGUROS »
e a opinião do meio segurador « Con s:deramo s a
REVISTA, DE SEGUROS a
pion eira
d a divulgação de estud os sobre seguros no Brasil. lnesti· moveis panhias
REVISTA
serviços de
DE
tem
Seguro s,
essa
publi caçã o
dados
SEGUROS
os
prestado
conhecimentos
às
Com -
técnico&
o uridos d edicam
em
suas
com
COMPANHIA (a)
página s
desvêlo
DE
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a~ueles
todos
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PORTO
B. leite Rangei -
que
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seguradoras » .
AlEGRENSE
Diretor
687
(OMDANHIA BRASILEI~A DE SEGUROS GERAIS CAPITAL REALIZADO CR$ 1.500.000,00 INCÊNDIO -
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.
.
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Bue no Roc ha Superin te nde nte . . Herc ul ano Chosh net Thomp son TesoureirO Dr. Ubo ldo Parreiras Secretário End . Te legr. CIANABRA Te lefon es 42 - 6548 e 32-7161
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12 7,
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Al egre
Companhia de Seguros
A L I A N Ç A f_D O P A R A' SEGUROS -
ll\'C~NDlO
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Capital e Reservas ( 1949) - - Cr$ 11. 118. 186,40 REPRESENTADOS EM SóLIDAS GARANTIAS Dinheiro Propriedades T itu los de Rlenda Emprestimos Hipotecarias Agencias:
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Bel em - - Pará
JUNHO
DE
1950
A LENTA EVOLUÇAO DO SEGURO DE VIDA NO BRASIL Renato de Alencar Esoecial para a REVISTA DE SEGUROS A instituição do seguro de vida entre nós comecou beneficiando os senhores de escravos, pois que , ~à mente os cativos eram objeto de seguro de vida . O homem livre, de profissão liberal, o militar, ma ÇJistrado, fazendeiro, comerciante, professor ou industrial não faziam seguro de vida . Era proibido por lei e julgado imoral pelos costumes . Além do mais, contra as leis de Deus. Só o negro cativo, a "peça", o animal com forma humano e côr negro , podia ser coberto com uma apólice d~ seguro de vida. E houve. no Rio, uma Companhia que foi mais longe nos suas restrições, só aceitando seguro de vida, se os pretos escravo~ usassem medicamentos homeopáticos ... Isso lá pelo ano de 1854. No ano seguinte, porém, surgiu uma outra emprêso aue se destinava a seauror contra a mortandade (é diferente de mortalidade) contra a mortandade de escravos, mas que também aceitava apólices sôbre a vida de pessoas livres. Mas. como era de prever, somente os escra vos eram levados o fazer os seguros de vida por in terêsse de seus donos. Este o principal motivo por oue a instituição encontrou tonta dificuldade poro desenvolver-se em nosso país . Qual o branco ou c branco, o senhor ou a sinhazinho queria permitir equiparar-se a negros de senzala? O preconceito era fatal. O seguro de vida só teve certo desenvolvimento no Brasil depois que a New York Life" e a "Equitable" se lançaram no mercado; deixando essas emprêsos o campo do seguro de vida por motivo de leis brasileiros que obrigavam os emprêsos estrangeiros o aplicar no país suas reservas matemáticos, ambos se despediram do Brasil, su rgindo os duas mais antigas seguradora> do ramo vida no país: "Su l América" e "Equitotiva". Depois dos duas emprêsos citadas, surgiu o " Previdência do Sul", com sede em Porto Alegre . Como sucedera com o "Sul América" e o "Equitotivo ", também o Companhia goucho adotou sistema de sorteio em suas apólices, modalidade que extinguia logo depois, o exemplo do que também fizera o "Sul América", mantendo-se apenas no "Equitotivo", até ao presente. A "Previdência do Sul" sempre se caracteri zou por •Jmo administração cauteloso, limitando os seus negócios aos Estados do Sul e só on1c1ou o ex· pensão de suas operações depois de 1930, com cêrco de 25 anos de existência, sólidos reservas e uma carteiro firme . Em 1920, ao ser fundado esta REVISTA, iniciava os seus negócios uma quarto Companhia de seguros de vida fundada em São Paulo que tomou o nome do grande Estado: o "São Paulo". Essa emprêsa teve a felicidade de lançar-se no mercado de seguros de vida, quando já não 1nais proliferava por êsse grande país a epidemia. das Mutuos . Moldada em bases modernas e tendo à sua frente técnicos e elementos especializados vindos da "Su·l Amédca", a companhia de J. M. Whitoker, E. Assunção e Embaixador Macedo Soares. R!VISTA
DE
SEGUROS
progrediu ráoido e merecidamente, firmando-se no conceoto nacional como uma dos nossos hoas e>rQaniza cõe~ seourodoros exclusivamente dedicada à protecõo à família . Vieram depois: "Seguradora Brasileira" (exltalo-Brasileira) de seguros oerois. também com carteiro do ramo Vida ; o "Metrópole" , recentemente fechado pelo Govêrno; o "Colo om bio" . de ~eguro s gerais e uma carteiro Vida, o " Minas Brosll", com sede em Belo Horizonte, o "Corcovado", e o "In ternacional". ambos com carteiro Vida muito recente, completando os anteriores de ramos elementares. Completa o REVISTA DE SEGUROS o seu 30. 0 ano de existência e, neste longo espaço de tempo, só tivemos sete emprêsos o aumentar o número das seguradoras do ramo Vida , sendo que uma delas se malogrou . Assim, estamos hoje, no Brasil com nove Companhias explorando êsse ramo, q uatro de los operando exclusivamente em vida e os restantes conjuntamente com outros ramos . Diante das imensos possibilidades do país, re conheçamos que é muito pouco . O mercado bras i· leiro dêsse ro.-no é inesgotável e suporto ainda, com .,.,uito vontog~m . maior número de seou rocforos . sem o que permaneceremos indefinidamente classificodos como um dos povos moi~ atrasados em ma téria de previdênc ·o . E' verdade que o IPASE (lnstitulo de Previdên· cio e Assistência aos Servidores do Estado) vem conseguindo realizar em tôdo o extensão do território brasileiro um regular movimento poro o exíguo tem ao em que opera; mas, sendo organização, de natu reza estatal e não sendo suas tarifas sob os funda mentos das que orientam os Companhias privados, não o incluímos no meio dos emprêsas propriamente ditos, com apólices incontestáveis o partir do emissão e oferecendo seguros até aos sessenta anos de idade, em qualquer dos classes . O Brasil já dev ia apresentar um movimento de de vida muito maior . do que o registrado pelos Companhias nacionais _ E' incrível o número das pessoas, mesmo as residentes nos maiores cidades, que não possuem uma apólice, ou porque jamais se seguraram ,ou pelo fato de estarem caducos os seguros . E' insignificante o número de corretores ou agentes do ramo, quase todos biscoteiros, amadores, semi-profissionais, o que determino o pouco desenvolvimento do ramo Vida em nosso país.
~eguros
Está provado que o comércio de seguros de vido depende do maior número de agentes profissionais vivendo exclusiva mente disso _ Se não há grande número dêsses ongoriodores o produção será sempre insuficiente e deficitário em face do população absoluta . Nestes 30 anos de existência do REVISTA DE SEGUROS, o progresso do seguro de vida no Brasil , ainda não é relativo ao aumento de suo população, 'lem ao dese nvolvi mento de suas riquezas. 689
SEGURANÇA
ABSOLUTA
Autorizada a funcionar no Brasil pelo Decreto n' 3. 224 de 23 de Fevereiro de 1864. Capital e reservas livres declarados e realizados para operações no Bras il.
CAPITAL . . . . . . . . Cr$ 1. 000.000,00 RESERVAS LIVRES" 2.000.000,00 ·
(FOGO E TRANSPORTES) FUNDADA EM 1886
Fundada em 1 845
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-'lllllllllllltlllllllllllll []111111111111 [] 111111111111 [] 111111111111 t lllllll!.:!
~ Luiz
-
i=
Nunes & Cia. L tda.
Mutua Catarinense
i= ~
AGENTES NO
-
::::
RIO DE JANEIRU
-DAS-
~
~
Companhia•
de
de Seguros Gerais
;;:; ~
Seguros
Sé d e:
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BI .U MENAU ~
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L' UNION -
PELOTENSE -
VANGUARDA
Escritório•· próprios à : -
••
" ""=~ ""
-
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~
RUA
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VISCONDE
TELEFONES :
i
DE INHAUMA.. 134, Sola s 219 e 221 -
43-1943
e
2.
0
pav.
23-3033
--=~
g
j
~
Nós cooperamos para o progresso de todos ; que se o cu pam de seguro s::::
;;:; ~
i
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l i
~ i =
Cooperem também para o nosso progresso, incluindo a s companhias nossas representadas em suas distribuições. L' UNION
-
PELOTENSE
-
VANGUARDA
I
~IIIIIIIIIIIICliiiiiiiiiiiiCliiiiiiiiiiiiCliiiiiiiiiiiiCliiiiiiiiiiiiCllllll~
' 690
i
l
~
Oferecem às Companhias de Seguras suas novas :: listas telefonica s para 1950
I
f
i
!
-"
;:; ::;
i
!
i
I
Sant a Catarin a
Rua Floriano Peixoto 2, 1." Esqu ina da rua. lS de No vembro
(Prédi'o
Próprio)
.T ele fone ' : 1190
End~::: ~,~''~~~u A
I j I
,li
F undada em 1938
S E·G U INCE~DIO
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S , O. E
·· ,. ··
._, J:i
· ·i
I
E
L~~~~~~~~~ :.~ ~..~1 . , JUNHO
DE , 1'9SO
~
.... '
·
.'um
..
·•
• exemplo a segutr LUIZ MENDONÇA
IDo
«Comité
Local
Se~uros»l
Pernambucano de
Especial para a REVISTA DE SEGUROS
Assinala - se,
êste
mês,
o
transcurso
do
do
nica
trigéssimo
seu
ramo,
ou
a _ de
familiarizar -se qua~do
aniversário do fundação da REVISTA DE SEGUROS . À
nada com os principa is a spectos do « metier» em que
efeméride já é imo~e~te f - c_om e~eito, um toque que lhe confere o caráter de fato alviçoreiro : fixo , no
mourejam;
~ turso
de uma benéfica atividade, 9 dota em que se um
> completa
largo
pedodo de
que fico
acontecimento .
:Trabalhar,
adstrito
o
significação
do
anos
a
fio ,
em
·' do de já constitui um mérito. cada da
.
·~
RE'fiST~
Todavia, à
.
.. -
"
uma ~· obra,
na
que,
<I
I
de ixare m con -
principai s uma
mol e
elemento s que Ignara,
ou
entram
quosi
na
igna ra ,
grande extensão do pa is, integra a
classe
Essa mesma mole é que torno difícil
Portanto, afora o m_érito que_,em si já encerra o prolongamento, por trinta· anos· sucessivos; de um tra balha dedicado a uma causa elevada -
De tôdos,
do
REVISTA DE SEGUR09 -
,wJ
se
cializado em seguros.-
a uma · dúzia , talvez, ~ número
promol)p . dp . in ici91 Lvo individual .
por
iniciativa ind ividual no campo do periodi smo e spe-
ó
cia vem e~p~'e'star reolcé .
• porém, apenas uma ,-- o
alguns,
e espinhosa , por não lhe oferecer estímulo nem apôio,
ver-
DE SEGUROS uma outro c,ircunstân-
Entre nós ;· a'tlnge
em
os de
dos securitários.
t~rceiro dé-
;.. dos publicações especializados em seguros .
eis
composição
o prolongamento,
· no tempo, de uma jornada empreendido r continuádamente,
ment.os,
ininterrupto trabalho .
' Mas, não é tão somente a isso -
alheiado ~,
venceo· da suficiência dos seus dois dedo s de conheci -
seguro
V:ISTA.
realça
DE
o
SEGUROS
o do difusão
efeméride que agora
celebro ,
ainda
essoutra
a
RE -
circuns -
As demais, ou são
tância : . vem mourejando ela, .em tôdo a . sua existên -
órgã o s de eiitidac!le~ ' de classe, ou são publicações - por-
cia, não com o auxilio diretó · de uma entidade patro -
~eguros;
·ticulores de compónhio$ de tado
por
uma
autarquia,.
~
TQI.
u.mo outro é edi ,o
desinterêsse
que
cinadora , nem com o recurso fácil de ler, ao alcance dos mãos, uma burro bem provida, mas graças, exclu -
se voto, neste Brasil, ·a êue ramo de atividade edi-
sivamente, à
torial,
iniciativas que
reno sóforo, duro, hostil, em que é difícil medrar ou
surgem no campo i deuo especialização publicitário, que
subsistir o gênero de atividade o que ela se dedico .
tal
é
o
falta
constitui uma façanha revisto
de. ellimulo às herc~ ! eo,
ter-se
uma
de
pc!f!e
lapso
de tempo consideróvel .
vlsto que, sem o bofejC! !le
inegàvelmente, o manem
custeio ,_ vó .
hauri~,
Já se disse, algures, e com absoluta razão, que
um
«o seguro é ciência em seu conteúdo e comércio no
Principa lmente uma
re-
sua atividade ».
~mo
arco bem fornido ou
" 'lchnlvomente
dos
frutos
de
um trob'o lho custOJO e diflcil, 'ps seus elementos vitais; a seiva que lhe dê vidQ, qv• lhe assegure a
exis-
tência.
Dessa premissa -
em seu conteúdo como ciência do
seu
o seguro é ciência
uma outra decorre inevitàvelmente:
preciso êle, o
desenvolvimento,
de
seguro, em difusão,
prol
de
E' possível que haja, 09 lllenos nos mais desen d~;~
seguro nacil;lf!OI, uma louvável cor-
rente sempre . decidido o
empre~tqr opÔio às iniciãti -
tas que visem contribuir poro
UfiiO
maior difusão, no
mesmo
irradiação,
de vulgarização dos seus princípios técn icos, das suas ( peculiaridades,
das
suas
funções
no
complicado 'me·
canismo econômico-social do vida moderno .
volvidos centros
um Ier-
circulação _por
sem o potrocfnio de u.mo e11tidode que respondo pelo seu
ação individual, exercitado em
/
E o <on -
clusão? Sim, qual a conclusão o que poderemos chegar nêsse silogismo,
mal
arr~njodo,
é_ verdade, mas nem
/ por isso menos lógico?- A de que, entre n6s, se quisermo~
conduzir a
instituição do seguro aos níveis a
pois, de todo o vasto cabedal que a teoria e a prá -
que elo deve com efeito alça r- se, cumpre-nos, eviden-
tica
temente,
do
seguro
oferecem .
Contudo, fora
dai,
trans-
postos os limites dessa reduzida esferÇt onde - se <situam OS
nossos
descaso, até
principais centrOS, O que se registra a
mesmo
peito a
tal
Indiferença, o a
hostilidade espécie de
alheiamento e, a
tudo
trabalho
I
e
O
por vezes,
quanto editorial .
diga
res -
lnfensos,
tôrno que,
de
promover tudo
u'o
quanto
mais lhe
intensa diga
divulgação
respeito.
em
E oxalá
se o tentarmos, saibamos apreender o exemplo
que, com o celebração do seu trigéssimo anivers~rio, nos dó a
REVISTA DE SEGUROS .
Exemplo de Perse -
verança, de constância, em contra-ste com o de desâ -
uns, por predisposição idiossincrásica, a uma atividade
nimo,
intelectual mais avançada; indiferentes, outros, por os
vá tias publicações de -existência efêmera- que, de quando
não ter ferreteado a
em quando, surgem no meio segurador naciona-l .
necessidade de dominar a
téc-
a
que
já
estamos "ho'bituados, oferecido
pela s
691
.•
®®®®®®®'~ ·~·~·~~~·~·~·~ ·~ ·®•®•®®•®•®•®•® • ®•®•~·~·~·~·~·~·~·~·~·~G·~·~·~·~·~ ·~·~·~ •® • ®® •® •® •® •®•~·~~·~·~·~·~·~·~·~·~~
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Dr. Alberto M. Cattsarlno Willlam o..dhan Boxell Raul Flcuorodo. Uma
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'.•
~=®•®•®•®•®•®·~·~·~·~·~·~·~·~·~·~·~·~·~·~ ·~ · ~·®•®•®•®•®•®•®•®•®•®•®·~·~·~·~·~·~·~·~·~·~·~·~·~·~·~·~·®•®•®•®®@®®•®·~:
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•
Rio ··JUNHO · DE
-lUO
Garantia de . Renovação versus 'Lei do Selo? LUIZ ANTONIO DA COSTA do Cio. de Seguro s Lbe rdod e Espedal para o REIIISTA DE SEGUROS Flnolmenle, 'on soguimos quo o De partamento No Seguro~
recolhe
oú
seja ,
o
Primeiro
Conse lho
de
Contribuin-
pondo
tes . Que be nefi ci o advem a nós, seguradores, da dls -
rirmo o diversas interpretações que o meio segurodof
cu nã o do que si gn ifica «aceitação)) no O . L. 4 . 655 ?
<ionol
de
conclui o. do por
Privados
Portaria
complelo1 assim
!.Ombro
de
n•
8 de
•
que,
dúvido o o)
Capitalização,
e
6/5 I 47 , e scloreceue-o ogoro ,
poderemos
Embora
estej amos
certos
e
apresentemos,
dentro
de
nosso convicção, carradas de argum!!ntos faYoróveis a
q ui n:r:e
determinada interpretação, colidem tais argumentos, no
renovar aquelas
Primeiro Con selho de Contribu intes, com os pareceres de
emitir apól ices
d ias depois de co,.eçado o rlsco 1 b)
sem
novo s
seu s membros e, qu e nte ,
que, c) a « Garantia de Renovação» 6 facultat iva , isto
corramos aos pareceres dâ$se órgão e vejamos o que
é,
fica a
critério do segurador lnch.of- lo em qualque r
apólice e d)
só é necessórla a emissão de Garant ia
h6
esboroam -se
d ivergências, o
po r completo .
« aceitação ~,
considerado
é
ae
fr•
em que lenlla sido aplicado a «Garantia de RenoYa · são » op6o 30 dias de vencidas e sabemos, também ,
publ icado no <Diório
do
que é
Dêue
acórdão
re-
modo, n•
22.909,
Oficial > de 2/12 / 48, depreen·
Provisória quando o segurador não tiver completo co -
de -s" se r aceitação o in icio do risco . Senão vejamos,
nhecimento
o
do
risco
pecliYa apólice
ou
tempo
poro
emitir
o
res -
(casos comuns) 1 6, no entanto, obri-
seguradora
em itiu
em
setembro
apólices
Iniciadas
em og6slo e, justificando o recolhimento efetuado em
gatória a emissão da G . P. nos casos abrangidos acima
novembro
pela aHneo « a ~ e «b» quando o segura.dor não possui
representação
a
apólices emitida s e a ceitas em setembro, o prazo para
proposta
devidamente
assinada
pelo
segurado
no
(2
meses após é
a
emissão)
improcedente,
de
disse que <a
vez que sendo as
primeiro caso, oú o aviso de renovação no segundo,
recolhimento do imp6sto, iria até 30 de naYembro:. 1
isto at6 o dia do inicio do seguro .
discordaram
Ficou , assim, devidamente en:larecido um
assunto
que hó muito devia tê -la sido, ma s, criou -se um n<I'Va
dessa
justificativa «sob o fundamento de
qu e 16das as apólices tiveram o
início do risco em
dolos ante rio.res a setembro, não sendo cabível que a
«caso:»: o do recolhimento do sê lo .
revi são e aceitação das referidas apólices fossem pos ·
do
ieriores à data em que co.meça a responsabilidade da
sêlo
(Oecreto -le.i
109, nas notas 1'
Determina a lei 4 . 655 de 3/9 / 42) no artigo e 3 4 , o seguinte :
seguradora »
o
Sr.
Delegado
Regional
Conselho de Contribuintes -
« 14
O
-
impllsto é devido no momento da
ace_itoção « 3' -
da
apólice
e
seró
no
Jó
arreca -
acórdão
feito até o último dia útil do segundo
Primeiro julga·
publicado
D E
no
« Di6rio
SEGUROS »
e a opinião do meio segurador
mês subsequente ao em que tiver sido
a~eito a apólice>.
« .. . apro%-nos /
2 3 . 281,
~tREIIISTA
A
O recolhimento do i.mpllsto deveró ser
A definição do têrmo «aceitação » empregado no
o
rom provado a infração e multaram a seguradora .
pelo s êgurador ~ .'
do'do
e
nessas cond ições
enviar-lhes a s nossas sincera' con -
gratulações pela efeméride, teslemunhÓ do ininterrupto
nota supra, tem lido, por parte de entendidos no as -
esforço
sunto, variadas interpretações : acham
do causa dos seguros em nosso pais e merecido prêmio
uns que aceita -
de
ção 6 o momento em que o segurador recebe o prêmio
de
devido
ponsóveis.
pela
apóli<e que emitiu; outros, afirmam que
apólice e outros, ainda , dizem que aceitação é o
momento
gurador
em
que
emite
a
o
risco
se
apólice
inicia .
após
Mas,
iniciado
o
$e
o
risco
se-
com
orientação
inteligências
seguro
e
posta•
eficiente
a
dos
serviço
seus
Res-
«Quer pelo eficiencia dessa orientação, quer pelas
a a'eilação é o momento em que o segurador emite a
uma
brilhantes
excelentes a
colaborações
nela
publicadas,
consideramos
REVISTA DESEGUROS uma publicação de inestimóvel
utilidade para os Seguradores Brasileiros
e a provo
base na Portaria n • 8 · e tem o pra:r:o de 30 dias con .
dessa nossa opinião est6 na própria comemoração do
lados da data da emissão paro receber o respectivo
seu 30 9 aniversório, cujo marco, tão brilhante, não teria
(Portaria 11 de 517 /49) qual
sido atingido caso eua Revista não tivesse, durante lodo
prêmio do segurado delas deveremos
levar em
consideração para fixar o
Não compele a divergências
REV 1ST A
DE
finalidades ~ .
nós afirmar qual das interpreta -
. çõe·s · 6 a aplic6vel , mas sim ao órgão que soluciono as
esse longo tempo, preenchido inteiramente as suas alIas
prazéí do recolhimento do sêlo ?
havidas
SE-GU RbS
entre
o
segurador
e
quem
Companhia CONTINENT A.l de Seguros (a)
Lult Estevea -
Diretor
693
Ol.ic\ol ~ ,de : 18/2 I 49. obsp~ÇI · Se '!ue . 4:oceitoçêio> é o . . j .. lgando , !ato,• ,- 1dli,ntlcos
apólice
emitido.
Nesse
acórdão,
insistia
a
~~ t i,J.iq11e
concl~·õ~ , ~ivers.u ·,.
não ·obs'tante; · foi- Ó ·qui ~~~ 'õntec·e~ - nó~-- ãóc't:
mcimento · em que·· ó · seg.uráda·- recébe - do segurad or a · ' rê s -
dãos supra .
segurada
apólice de seguras é
Qual o critério que as seguradoras deverão ado-
caracterizado na ocasião do pagamento do . prêmio pelo
tar? Conjugando o Portaria n° 8 toin o n° 11, che-
que « o ato da
aceitação da
segurado, contando-se da í o prazo para dos
i.mpostos »
mas
o
Primeiro
b~ in!e• ._ co-;,bfnando os -artigos
garemos à con-clusão de que o ctitério mais indicado
recolhimento
Conselho 1.433 · e
de
consiste em se fazer o recolhimentõ baseado ~o !loto da emissão do docu.mento, 'Se m· · J~ejÜfzo · p~;~ ·· ~ . se-
Contri· do
1 : 499
se dó a aieita~ão . da apóiite pelo segurad~ é aquel e .
guradora e para a Recebedq.rid.' Óizéni~s 'sêm ' prejuix~ · para a segurad ora por~u·e ··se'·' iem •· 6o ·'- ~i·c;~ ·.para ·. ~~_'·
em . q~e _êst~ . recebe_ . t_al_. documento:. do seg urador» . e .
colher tem obrigatoriamente. 30 parb 'cobrat 1•. se i;'.i'd~s ·
Código C,i~il e considerando . « que o momento em qu e
'
« q~e· êste m_omento coincide COS!Um~iromente ~om o de;; pagamentó .do __ prêmio » julgou que << do momento
os 30 dia s a apólice
da _ent,rega da . apólice ao segurado começa o correr ·p~ozo de rec;olhimento. Cfe que trato a nota J ll
seria
canceló:la a
.
l
.
oin~a
estivet pendente, poderó
temp ode não fazer & re<olhi..;enlo que"
devido .
~ ·- - _J
o
d~ . ~,rtl.go
1 09 .. da tabela anexo ao D. L 4. 655 » .
Se ·a p_rime ir:> ' Conseiho
~ que c'~ncl~sõo chegou o leitor dos pa receres ac.ima.. rransc;itos?
risc~
Aceitação é
a
d~ entr~i'ia ·. da . apólice guém sabe: ne.m m~smo . o .órgão questão pois, não ~ s..' admfte, qu~
i~icio do segu~ado? Nin-
data
ou
a
do
~ie
,,.: ._
Conlribuinies · r~legoii'é''
a segundo plano o d,finição de «dceitaçãÓ » e - ~dó~+
e~p~ze'm~s• . 'temos 'cerieza "de quê : ~bor~edmentos par~ ~i · ~ .·par~ as seguradorcis . ' Q~ousque tandem abu;ere' patienlia no's tra, 'diria '
tosse o critério que evitaria
que soluciona essa o mesmo preside-nte
•
. t..: •.
~
Cícero . :.
·
.
.'
,
.
t~---~~~~,._..~...-.c~~~ ·
I
I I I I
,,
ALLIANCE ASSURANCE CO., LTD.,
v .
ESTABELECIDA · EM . 1824
OPERA --. Seguro; de Fogo, Marítimos, Acidentes .. c;le ' Á~tombv~<:ls . e Lucros Cessantes
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ê1 !11111lll lllt l-lllllllllllltllllllllll llltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltliiiiiiii1Uitllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltl111111111111tlllllll~
;::;
::
;::;
E-.,.
COMPANHIA
DE
CaJ)ital Subscrito e Realizad11 . Aplicad11s em lmBveis e Titulos Sinistros pagos . . . . . . . . . Capihl vincllla:h pua ganntia Reservas . . •• . . .
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====
"
i .
~= ·
-
;==
p
•
•
Pes._ soai~
-.~espÇ)ns~bilidade
Civil Aeronauticos ·
;::;
~
~
Transportes Maritimos e Terrestres -
;.
'
OPER·A EM SEGUROS DE: Fogo -
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•
i5 · ~
·
,.,· ~_: :
Acidentes
~utomoveis
. -ª='"., . i~ ·.!
z:=_
-
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T ,:E : LE ;FO . N ' E:
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,,
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·JUNHO
be
1950 .
Segurado-s e Seguradores WALFRIDO VIEIRA DE ANDRADE Especial
Sem
o
propósito
de
generalizar,
o
poro _ a
cc nceito
REVI!JT.A , D.E SEGUROS
que
da }"90neira: , ppr . qu e
necessário
o_u,
'':'9_0 ; qu:
se
do r1:
um
liv~e,
se ...,q uer vêr
mu!to,
cem
;eo_ mo
êle
que
temente
do
quem
um
de
cujas
foge
ao
en -
de
« aju -
insistência&
risco
de
con -
sua
das
vantagens
ao
exclusivo,
paJte . da~guns
fim
denigram
maior
seguro,
aquisição mesmo
ou
menor
com
de
que
prêmios
para
escolo
o
êst e
da
repu -
de concurrentes , moi apercebendo- se de que tal
loção
procedimento
concorre
ção
fo%em
de
que
para
o
desprestígio
porte,
tolve%
duma
ser
encarado
da
institui-
maneira
pura-
ângulos
diver-
mente acfdeo\tal . O
assunto
O
sos .
rant e
o s portas
Resta
agora
que
se te)TI
tu i tos. rrinseco,
de
em
perspectiva
sob
deve
ser convencido
fugirá
do
que
que
,•
ó
se
re.aliza
pelo
das
mãos
de
caso
o
pes.oal .
de
fato
As
sua ~:
mu codorias, •urprezos ocioso
bancário
operação
lhe go - .
abrindo - lhe ou
•ejo
qualquer
completa,
o valor em
possível
imóveis
fazê - la
indicando porque
que
risco,
isto
mercadorias
ou
muito
redu%indo
uma
dêste
ao
o
quantidade
valor
in -
mínima
de
procedimento podem
desagradáveis .
representar
Em
Nem
segurado
o
é
resultar
por
demais
de
prejudi -
quanto
casos,
o
seguro
que espero conseguir, às vezes de-
muitos
perder
um
com
as
desmoronamento
pelo certeza
e,
de
por
recebimento
do
assistência
lado,
prêmio;
não
deve
cumpre - lhe
gralmente não
o
valor
declarado
orientar
sõbre
o
inferi ore s aos
oferecer
receio
sinistro,
é
cláusula
de
liquidaçõe•
no de
rateio
observância
desde
que
valores
em
responde inte -
apólice .
os
em
compulsória
em
valores ~m
risco
Porque que,
segurados
relação
aos
prejuízos \'erificados ? Se
im -
li-
não
proteger, deixando-o
seguradora
pelo
os
se
de
d e catequi%ação,
sub-estimação do s bens a
crente de que a companhia
tâdas
parcial
trabalho
afã
no
lealdade ao segurado o que signi-
sejam
duma recuperação pronta
outro
a
tõda
não
consequêncios
ou
fica
agente -corretor,
prolongada
mais
espírito que
completo
dum
de
e danos .
Uma completa
crédito ,
mercadoria
que
vista cobrir contra acontecimento1 for·
cas0
ga .
segurados
infortúnio;
tranquilidade
preocupar- se
dum
segurador, ao
em
ler -se- á
suo fortuna,
O
mero
são out i as. -Re~lizondo·o , -~~quire · se a
poupará
d e perdas
lhe
O seguro não é
prêmio .
de - natur~~~
pedidos
isto,
previsíveis
mitar
impressão de que só
de que o valor físico do s bens
rantio lhe
da
lhe · ficar o arrebanhar o
gracioso
atender
finolida~~es
o
nõ'o
negócio
que o
adianta
nem
o
empréstimo
quanto
em
Não
sua
pois
fortalece
é , o conjunto de beos -
explica r com
um
um
da
vale,
financeira.
tanto
pois
paro
importância
lhe
para
seu ~ bens , duma maneira clara e insofismavelmente ho · para
e
operação
ex prima
da
segurado, • muito
ben5
do conveniência de realizar o seguro em cobertura do s nesta
encarado .
é
cial é um valor inadequado poro a reabertura o tomo r . deve
segurado
procuram
bem
o
os
da
indepen,den-
legal, coincide
da
corretores ,
em
do
patrimônio,
obrigatoriedade
por
aq~ilator ,
sem
que , . para
outra
oferece
P.rimóri~ ,
m6vet
como
único objetivo
moi _ infe,ccioso .
desconhecimento
g~r9ntia
tolerado
o
~g_ent_-: - c~rretor,
omig'!
tágio ~um
O
quando
assume
a u unto
Q
.O ogente - c~rretor, vendendo o seguro, fê - lo talvez
se foz do seguro no nosso país é de que ê le é des -
um
segurado
tomo
uma
apólice
digamos
de
50 mil cruzeiros sâbre merca!<farias em seu estabeleci mento
e
quant o
terá
perícia
regulamentar
mil,
no
advem
incên dio
de
momento
Neste
ao · segurado , no que respeita
um
êle
que
indeni%açõ o que
êle
se
100
destrói ficou
tinha
mil,
apurado
em
na
500
estoque
da sinistra?
momento decisivo,
quandÓ o
segurado está
à -- cobertura do risco, dando _a êste uma apólice com-
convicto de que irâ. receber a · valor in'dicodo
preensiva
lice, é que o agente-corretor vê-se coagido a conven -
contra
e
que
o qual
responda
integralmente
pelo
risco
no apó-
cê-lo de que a in'denizaçõo é devida unicamente sôbre
se · estabelece cobertura .
Observa - se invariavelmente o seguinte quadro: Dum
a
importância
rateiada
e
que
o
valor
excedente
do
l~do, o segurado quando a isto não pode fugir, pro-.
segurado
curando
explicação tardia · resultam - quase sem pre discussõ es acer-
o~
cobrir·se
pelo
mínimo
agente-corretor ansiando retiro a
qual
possível.:
e,
por recolher um
sua · comissão .
As atenções
do
outro, .
prêmio dq·.
e o interêssc
bas
é
que
de - suo
seriam
inteira
evitadas
responsabilidade.
se
tivesse
havido
Desta
um
escla-
recimento . completa da pa rte do segurador no momento
9ue êste demonstrara · àquele , antes r de realizar o se-
da.
guro, desaparecem com o que por encanto, sOmente dêle
segurado, . assim
se
toso prejuízo a enfrentar ? Máguas e desilusões a res -
lembrando ·na
"'.?do ~b
mais
seu
s;e '· ... rtem
fõro E'
DE
da e
nota
íntimo :
justo
aceitável,
REVISTA
é'poco
avisado
o
suo
renovação .
observo
rapa%
quer
essa
apenas
êste . raciocínio ? _ Não, ·. não
mas
pode
·SEGUROS
muito
O
tático
bem . sê - lo .
segu-
e
diz
defender-
é
realização _do
peita da correu,
e
manejado
Depen.dt!
prepo_sto _.
justo
instituiçã_o
muito
pelo
negócio.
apanhado
em
embora
Que de
gerc;~l ,
tenha
falta . de
fica
no
~urpreza,
espírita
com
_que paro tal servido
critjrio
de
fu_ncio_!lol
um
~õ o
do vu l-
con ·
instrument o
dum
seu
695
freq111>nlemenla ob.uura
a•
uma
oc;orra ••r wma
lambem
taxação
l n•uficienle
des apon tomento• a prejuízo• branço
dum
pequeno
mo•s ampla,
em
do
-
numa
risco
explosão,
cavacos, num
da
incêndio,
rador
de
tõda
nados
duma
ou
da
loja
a i nda
no
A
"'
parto
a
umo
essa
própna
exonera
cavaco
•• -
duma
da sua
deliberação
rado
)antemente
provoque
in -
p .... dt: m
tuçã o
produzir,
companhoa
A
na
como fato r
do
segurado, sua
senão
néio compu c.Je
eventual jdacie
seguradora, como entidade
sinistro.
especializada ,
e
odavio,
mcnl<·
~: derac;õo c.l...~
que
gressc..
que•· conti ngênc•a
a
que
adiCIOnal
os
mesmos
relativo
a
qual -
estejam
suje•tos .
No con statação de que qualquer sup lem ento não tenhu s.1do
tomado
em
"
convaua-11.)
a
qual
antegrar
a
ro1 em atada .
O i tO
c
logo
apos a
p e,m a ne n •e
seguro.
tste
vaoc;..
e1e1 to
~~..:
a
apu1oce
no
anólase
con sc1enc•osa, meto-
ser
da
pa r ~
p o c.e
aua is E
IL IICI O.
g c n e ra~tzodc
no
o
na ...,
pore..
prop ... sta,
uma
111 1~
~
n em
sanar
pode
d e jxar
(..! ...:
ma1 !.
noo
lnadvere~r r a
cau sar
Oê
1-'· .... rv.~ .J a ~,.ut.Jcça:.
L.. va -T tt
re pou lo a ss e
que
se
to ss e sôbre
o
um
uma
seguro
evahJO na
Sll ot..,hh
soltdos
des-
pvj :. ,
qv c
o
uu largo conceito
seguro em
no
que é
apólice em
convicto
e
no
do que
a
con•i -
que
ampa-
Joivez
aceitar,
do
seu
do
outro,
relu -
fazendo-o,
intongibilidade
ccnteúdo,
por
do
efeito
inspirou,
lado e intensional -
re dunda
om
descrédito
pe-
6 qual se deve dispensar t6da con-
pelo
campo
seu
de
operaçõe s
próprio
mérito
!.e
uma
alargue
alavanca
e
cons -
do
pro-
uma salvaguardo do propriedade e um elede crédito , nos
mais
suas
variadas
m _dol i dades . Impõe - se ,,
do
uma
educação
do
seguro -
Jomodor
it !congruências
e
stment 0
c: sim
será
obj et i vo
e
e n.
facf:
os
bens ,
bilateral poro
mal-entendidos, o
-
do
vendedor
que
se
desfaça m
na
de
certeza
encarado
seguro
por um
que
pri smo
não come.. um acessório dispensável , mesmo da
lei
objeto
que
de
o
torna
seguro ,
compulsório
ultrapassem
de
desde
que
certos
va -
lores .
-~··' ~ Companhia de Seguros : ~
Porto Alegren se 1883
Fundado em
quebro -
p r.r1c. p .o s de
nosso
vllimo
e assistê ncia, assim como todo estimulo, a fim o
sua
rec i proca
\ ... -!-.e , !.t: ll i ...:
como
s.y,, ,t,caçao,
na ....
ç
mo r,vos para
' " ~' g n . rt ca r. tes
re ) pon sabll1da a es,
le-
quanao
n heza f... qu e e ntao se ernprega o maaor ng or em cour,,· o :;
d ....
é
sOmente
qua1quer
para exi-
C.h J I•l.J
propos•tos
to rtu1C1dade ,
e
superv1sêio
e.:.r aueh:c. men. -.~
o
entretanto ,
de
con se na r que
a
por
nos
técnico, caso
TlnOIIOao e
e .. tut.n .... uu
apóliCe,
por
de -
a
ou
estudo
as
Esta
emissóo
ma t ~
sanar
uma
Re stringi - lo
mento incon fundivel
o nsco que corr\,'
IIH er e~ !l DU\J
uu.unoma, serv. r.a de ba se co ntaança
cabe ~ lne
cons1deração,
ltel en c•os, 1azenuo ver ao
por
clie~tela ,
por
entram
pradisposlo
mais
concordado
boa -fé
a ceito•
ran lu o
ncio
nenhum
segu.ra do
de falho s, in voluntórios dum
Jituo
escapado
modo
tenho
de
liquidação, que
d t· int erpretaçõe s contrórias co espi rito que a
merci
f.VmprEI examinar todos Oi rasco s e ce rufi car-se ae qu\,õ
ha1a
o
certo
garantido
i nstrumenlo .
suo
exonerativ o._
assim
dum
no
c~ntroladoros
de agarrar o s « pretexto s»
fatores
Sente-se deror-s&
segu -
c~ bv rtu ra
ignorância dos efeitos que a
o fim
origi -
via de regra néio re -
consciente
po rta
o
que
responsabilidades; autoridades
prejuízos
cêndto, ou decorrente duma explo•ão que não se acho
>ulta
de dos
b í- los como
consertar móveis;
pelos
do infortúnio _ Essa omissão em
Jidaçõo
ço-
preçedida ou
sêca,
espectf icodamente compreend ida na
uma porla ober)o ao lngrano ile pre)exl o s po:o lnvb-
não
natureza
de
responsabilidod•
combustão
lugot
correspondente
virtude
estabelecimento fabril,
\lUido
àe"riÇêo
dó
írremediáveíL
adicional
cobertura
que
meto
se
t1do algures;
re -
talt a -
Capital Subscrito e Realizado Capital Vinculado em Garantia das Operações - . - - - - . . . Oiep6sito no Tesouro Nacional Reservas em 31 /12 !1949 . .
. 500 . 000,00
Cr$
750 . 000,00 Cr$ 200 . 000,00 Cr$ Cr$ 7 . 809 - 331,70
lh& o pertetto senso d e « foir -ploy» : no suo oquiS•ÇÓO
P-'' porte de agenci a dores p roporc;1onam ~v
algu ma s
os
prê rn.o s;
en r,aad es
sua
seguradoras
D E
« RE V ISTA
A
ávtdos na
do
re ndo
vigência , que
que por
como
lhes parte
deaxom
SEGUROS CONTRA FOGO AUTOMÓVEIS TRANSPORTES ACIDENTES PESSOAIS
SEGUROS»
e o op.n:ão do meio segurador
« Aproveitando nossos
ensejo,
congratulações
e feméride do e:; sa
Rcv asta
seu s
artigos,
SANTA (o)
696
o
pelo
Séde:
apresentamos, passagem,
em
desde
já,
Julho,
do
30" aniversário, fazendo votos poro que venha
sempre
orientar
CRUZ Edgar
-
o
e
cada
cenário
Companhia G.
Eifler -
vez
mais,
segurador
da
com
Seguros
Diretor
os
nacionaL
Gerais
Gerente
Porto
Alegre
RU A DOS (Edifício
-
Rio
Grande
do Sul
ANDRADAS. de
suo
1276
propriedade l
Caixa Postal,
686
.
End. Tel . : PALEGRENSE
~®®®~®@':!)(!)® @(!)®®®®®®@~ JUNHO
D~
l 950
O Seguro Maritimo no Decurso do Tempo
f
ABDIAS TAVORA Inspetor de Seguros Especial
RfVISTA Df SEGUROS
para a
O seguro marltimo e o gonho náutico através das tempos
andaram
coevamente
ao
lodo
da
navegac;ào.
O •eguro morltimo e o ganho náutico afiguram -se -me quase
coeternos,
uma
ve.t
que
sempre
se
notou
Na
tituída
entre
êles coexistência. a
necessidade
do
se-
primazia
trato
em
légio do
altos
no s
mores,
a
par
do
significado
de-
lucros . A
coetaneidode verbais,
do
marítimo
seguro
verificada segundo os e
da
lucro que obtinham
escravos
dos
grandes
como
fenômeno
poetas
e
navegação,
face do
entre
foi
mantida
em
Assim ,
Os
o
a
usura
omnímoda,
antigo, foi
sendo
5-ubs-
helênicos,
bem
de
de
como das e
maneira
regras
vendo .
linhos E'
ob stante ,
do
tempo,
competente
a
e
os
história
fica
importação
dêles
o
privi -
poro dirimirem
O!
marftimos .
dos
seguros,
conditionada,
escritor aos
a
mestras do con -
ainda
nomeação de magistrados entre comerciantes
incontestáve-l,
s6bre
•eguintes
no
no
de -
entender
de
fatos :
os esplritos aventureiros,
lucros,
dos
excessivos
rendi -
interêsse
sob
breus .
a
Não há, as
oju stes,
do
chumbou
seguro
formo
conforme
teridod c
náutico
os
pioneiros
e do seguro marltimo .
rudi.mentos
risco,
1) -
Alexandre Magno, destruindo os centros co -
mútua,
todavia, a julgo ,
que
condições
exceto
as
e
marítimo existiram
ou
dinheiro
entre
os
he ·
respeito, obra algumo e stivesse
regras
tradições
c.rais
tudo fêz e envidou para nublar para
disciplinavam
do
2)
zeram
Os para
romanos,
que
fôss<> legado à
dos
arrazando
tudo
fi -
restasse,
ou
Cartago ,
cartagineses
nada
posteridade.
po ~·
à
transportado
que
Al~>xandrio,
para
sempre os feitos dos pais da construção naval .
« Talmud »
Todavia,
quer
realizações
dos
tais e
do
o:;.
os
realizações
cortagineses
dos
-
os
fenícios,
quer
primeiros
como
criadores de estaleiros e grandes navegadores e os se ·
Te stamento ».
· .: l~ov o
mundo
merciai s dos fenícios e transportando os barcos dêles
da navegação
crita ,
contrato
no
criação
compra
Não
historiadores
mentos .
a
de
questões
os aiustes
aos da
o exportação,
guro, como providência de relevante proteção à rique:r:o
circulação
dêsse
pelos restrições impostos pelo ciência .
Pertence a
Do tráfego marltimo surgiu
evolução
q uu o corocterit.ova
gundc .::. c:. mo instituidores de regras dos transações to·
Todavia . o contrato de tinos
designavam
de
crismar
o
foi
usualmente
de
usura
hipoteco
designação de « fuenus Há vestígios de
Venus e Os
de
o
pelos
a
que os
com
casco
o
da
la-
objet ivo
romanos,
al:ós
Destarte,
príncipe
o
mais
troiono
lnfimo
filho
do
República
haviom
os
ementários
apontam
que
o
celebrado
primeiro
na époco
romana, conforme se deduz de tradução
de « Eu
também
históricos .
autorizada, a .. im •e fazendo com alusão a Cicero:
de Anchises . gregos
sobreviveram, a despeito de tudo,
base de ensinamentos
vestígio do cont rato de seguro se registrou
Imperador Romano, do
como
sob a
nóuticum » .
Enéias,
merciais marítimas -
embarcaçã _. ,
dêsse contrato de segu•o no tempo
69
Cláudio , o
descendente
marítima,
sôbre
praticado
bodemeria
essa
mo-
dalidade de convenção, botisando-o de « deneion
náu -
tencionava
deixar
em
laodicéia
o dinhei-
ro, que resulta da venda daqueles despojos, e
tomor fionça
seja pogo em
tikon >.
ou
segurança
para
que êle
Roma, a-fim-de evitar o risco
que tonto eu, como a república correria trans-
Muito mais tarde, os italianos chomoram tol ope ração
de
c6mbio
morltimo .
Quase o o
mesmo
os froncêses com as expressões «: grossa aventura » de· rom
nome àquelo transação convenciono I . Os
inglêses
os holondêses a Por conhecido
essa e
chamaram-no foi-se
« bottomry » ,
grandemente
desdobrando,
praticado
o
Pof
tol
forma,
como
venho
expondo
superficial-
mente, o interêsse náutico foi oproveitodo talqualmenenquanto
designaram « bodemerije » .
formo
portando em espécie. »
tempo
te era concebido pelos pov.os de antanho, até que os lombardco dessem
nova feição ao contrato de seguro.
tornando-se
gonho
náutico,
Pertence ,
pois,
aos
lombardos
a
prioridade
no
oté ter atingido- à perfeição o que hoje se chegou -
aperfeiçoamento do contrato de seguro, assim como sua
mcdiant" apólice
apl icação
r.EV ISTA
CE
de
se<Juro
SEGUROS
morftimo .
intensiva .
697
Foram Inglaterra
oindo
os
lombordos
essb-- modaldiade
tura serviu
que
de
introduziram
contrato.-
cuja
no
contex -
de molde às apólices hodiernas .
Durante regu l ando
a
uma
t empo de
o s seg uro s .
legis lação
ças ,
mui
Êsses
«0
capitão
Amalfitana :!> .
o
borco,
como
As transações come rciai s, em grande esca lo , cria -
a
vid a
legislação
rivalidade
chamou - se
entre
vários
paí ses .
Como
direto,
procurou
l egis l ar
o
seu
de
do
modo,
no
De ss a
tendência
surgiram
a
confu são
e
o
tran sa~õe s
fi cação nês~e
dos
irrompeu
regulamentos
sentido Marse lha ,
o
necessidade
mar íti mo s .
de
uni -
Manif e staram - se
Pi so , Ve neza , G ê no va
e
Ba r-
consecu~õo
do s e nt en dim en to s havidos,
apa -
rece·u no séc ulo XIV , o « CONSOLATO d ei MARE » , aliá s qua se ex ata
surgindo
<< A
nova s
andor e
com
legi s la ~ões
o
assim
mesmo
como
ca pi tão
con t ra
o
o
se u
Per
la
Ven eta
Mercantil e,
Sete
Ordenança s de Barcelano, sendo qu e a
mais
'
não
ri sc o s
de se
Wilbi ,
onde
vê:
obrigado
a
seg ~o~ror
obrigado
a
seglHO r
do
D E
mar . A>
SEGUR O S »
t ê nci a ,
se
de
comemorar aniversário
expressivo
pode nã o
viver
t i ve r
ef emérid e, a
nosso ver,
se rvido,
objetivo
legislação
de
ano s,
a
REV ISTA
val e,
por
eficiê ncia . qua se
r ealmente ,
e
a
as
com
REVISTA
está
t odo
uma
p erfei tam e nt e
só, Uma exis -
à s finalidad es
agrado,
DE SEGUROS
DE
si
ss·.,
oliós,
pela que,'
se tornou
indis -
o
insti -
e ntro sado
com
tuição do seguro no Bra sil. »
COMPANHIA
cognominada s:
Partido s e
a t es tado trinta
dizendo- lh es ,
BOAVISTA DE SEGUROS an tiga
Equitotiva
ma
(a)
Terrest res, REN~
SEDE: RI O
e ra era
trig ési mo
legislação Marítimo da Suécia, Ord ena nça d e Lu iz XIV , Código
navio
n eg ociante
circuns tân cia
revista
pensável
compilação ' dos · t ei's d e Amalfi.
Mai s tarde ·nésse foram
um
como
a qu e visou. Congratulamo - no s- poi s, com VV .
celona, o s e mpórios comerciais do mundo de e ntão . Come
de o
modo claro
tôdas o s ordenan -
legi slação
expressa
de
d e so -
SEG UROS
constatação
man eira
na
pr~ ce
Portugal ,
e a opinião d o mCio segurador
c.omer -
ci ai s marltima s. Dessa
de
mantiveram - se em
« REVISTA
A
to -
co nte õ - navegação e seguros.
côrdo entre os povo s por cau sa da s
I,
·!i g u~arido
nela
conse -
quência d êsse fato, cada nação so be rana , em fa ce do interêsse
Fernando
especialmen t e
« lóbulo
d e seguros.
Essa
de
Ba rc elona,
e ntraram
a
marítima
só
às
subse qu en t e -
ram
movim e nta c;ã o
houve
d era
e
mente a
o
Idade Média
rítimo .do
Acidentes
CASSINE l lt -
e Transportes
$ / A.
Gere nte Geral
AGENCIA GERAL EM SÃO PAULO
DE ~'' JANEIRO
Av. Rio Branco, 91 - 3."
R. Ben jam in Constant, 45- 3.o
( Ed . ~ São Francis co)
Agentes n )5 pnn ci pa is
Te l. 23-1941
Cidades do País
I=U NOAOA E M 1924
CA PITAL REALIZ A O:) E RESERVAS MA IS DE Cr$ 7.500.000,00
OPERA NOS RAMOS INCENDIO - TRAN SPORTES - ACID. PESSOAIS
CARTEIRAS EM ORGANIZAÇÃO: A UTOMOYEI S - RESP . CIVIL - ROUBO
698
JUN HO
DE
19 5 0
-,J ~·
' Comp~. nhta ~·· d'e· _ Segu-ros Aliança
·.~ .....
,.;~.:n... jq·r
.....) 0,.··
;.; : ·.
'1'.•.
- ·· N6s ' ~Yve~sa~ 'qpo~tori'i'dades em que, por de ' e r de · 'Jfi~ib: tem~~ ·f aiádo- a respeito da Compành1de-:(i~ '$~guros ~ "AiianÇõ db Bahia",' 'um· ponto sé~~é t~in'.-i~.â~}i:t~do o nosso_ atenção~· ou se ja o iriffué'n ciá -"que essa . Companhia, nos seus oitenta a~o~ d~ p(ár~tJa Otí~ idode, tem exercidéí' e m nosso . m~ío, 'có·~o~ Jin -veeíro ' de té'c nicos formados' no escolci dÓ frÓbolho perse~eronté e do experiê-n cia odquirida. ":Pb r outro lado; ·' a · ~emplo de seu fecund~ trabalho em pról do divulgação do seguro en tre nó~'!:iétl"~oírtrbu boa acolhido, de modo o poderrnvs c~ntor hoje com uma rêde bastante extenso de ent idades seguradoras,. cujo ·número _Ültropo~so o centE!~o e meia. ' A eficiência de seus métodos ci~; trabalho, conseguido pelo expe riência · de tci-ntos e t~ntes anos ' cie: produtivo labor, fez da '" Aliança do Ba'-lio " uma in~tituição que rryuito honro e : elevo . a capacidade . ele: reolizoçõ~s . de ,_J')?SSO povq, )tontos vezes !\~gado ' o~ denegrido pelos demo lidores impenitentes. Suo ' ' cdmplexa e bem aju stado estrutura interno, ol1odo á ·:perfeito organização de se~s serviços ' externos, . constitui um modelo ' · de máquina adrrlinistrmivo, c4Jo funcionamento se opero serti atritos-''e sem fric. r .r . ' . çõt!s.- .. ' . . ' ~
A extremo pontualidade com que se desobrigo oss umídóS, satisfêiiendo-os o tefnpo e a hora, se m alardes nem motinodos, como Q~m cumpre apena s um dever, é, sem dúv ida, .Jiylo do s razões po r que a "Aliança do Bahia " deslruta entre nós e no es trangeiro ·de largo conceito· e .de alto créciito junt0 aos milho1es de segur 0 dos, c.Íjos bens se acham por elo á.ca. ut~fadas '1 c011tro os , dl~ersos riscos o que se achum sujeitos . ;. .: As suas atividades no último exercí ci0, confqf me se vé do Relatório de suo digna Diretoria e d~ . balança que o acompanhou, são um a confirma ;<19 de suas conq uistas no passado e uma promessu de que nenhuma alter<?çC?o. se operará na marcha dos seus neg pc~os no futuro , O seu ativo, em 31 de dezembro de 1949. no montante de Cr$ 144 . 396 . 607,30, não ;ncluídas as contas .de COrY)pensoçõo, tinha o seguinte desdobramento, ~-~ ~a·i ~res -· ab~o lutos e relativas: COMPOSIÇÃO DO ATIVO Imóveis . , . . . . . . . . . 49. ?33. 766,20 34,6% Títulos de renda 43.567.562, 80 ,, 30, 1% 20,3% 29 . 293 ' 721,70 Dépósitos bancários . 2,2% · 3 . 223 . 709,20 En;>préstimos hipotec , 12,8 % 18 . 377 . 847 .40 Diyersos
à~ :.;. c'oiÍ1'próini5sós
·. .!
DE
''SEGUROS
O O).Jodro acima tran scrito mostro- rtos que 87,2 % do ativo do Co mpanhia achavam-se represe ntados por be ns im óveis, títul os de re ndo , depósitos bon~ári os .e e mprést imos sob garan1ia ~ hipotecária s. (\ di str ibui Ção do s trés primeiros ve rbos es tá mu1t; bem equ d-1brada . De um lodo, O> ;móvei s, ?CUpancio o pn'me iro posto. E' uma a pl ,::oção que se recomendo, não só pela' rendo que prvporc.iooo, co mo pelas só lidas e efetivos garantias q u•: ofe rece, a o po r da va lo rização constante qu ~ ; é observG: ''esse setor, va ntagens estos que neutrali zam como le tamente as _i~onveniências . do se u menor grau . 'e ren ta bi lida de imediato . Aliás, para a "Aliança ' da · Bahio "~ com ós fartos recursos finan cei ros, em·· e~pécie, de q~e dispÕe, os ir.convenientes de semelh ante- ap li cação de recursos são me ramente teórica ~ . De . oi.lfro ladq>, te mos os títulos de r::!nda, de · mais f!í'cil ~eolização, e os depósi to> banca ; tos, que_ pode m ser , cc:mside rados como di s ponib il id~des imedia to s .. No passivo, ape na s uma verbo relativor,,e nte insignificante pode se r considerada co:no exig1vel, no va lor de Cr$' 13.032. 954,00, inferior o I o% do pas~ ivo total. Ve jamos, em -31 de deze:mb-ro de 1949, qual o
J
.
144 . 396 .-6o7,3b
REVISTA
dà
.
ioó,O%
COMPOSIÇÃO DO PASSIVO Passivo Nominal (Capital e Reservas Patrim9.niois}
.... ·~ · ..
Rese rva s té:Enlcas ·. . . Passivo ex ig ível .. . .
100 . 935.974 ,4 0
30 . 427.678, 9U 13 . 03 2.9 54,00 144 . 396 . 607 ,3 0
69,9%
21,1% 9,0% 100,0%
Como se vê do quadro estampado 91 % do aassivo do Companhia e ram representados por ver~as não exigíve is, e ntre as quais, pelo seL' vulto/' me rece um destaque especial a correspol'!dente Oc:> pass ivo nominal (ca pital e reservas), cÚjü partici- : poção é praticamente de 70% . A receita , global da "Aliança da 6oõ,i:;" atin~:. q iu em 1949 a Cr$ 105 . 11 -i . 561,70, a qual, de;ci~ . de sati sfe itos tcdos os encargos administroti ;,, vos s ini stros, impostos, comissões, o~dcnados e _, g ratificações, reservas técnicas, assistência social:' e outros gostos gerai's apresentou o resultodc:> líquido de Cr$ 15 . 288 , 576,20, ao aua : foi dodÓ. a seg uinte aplicação: 699
e
nada mais noda meno.s do qu~ c repet'i~ do ocorrido em onas anteriores.
C:.reditodo às divems con'tos de rese rvç_s . po t_rimoniois. inclus ive lucros não di ~ tribuí dos .. Dividendos ....... . . . . . . .... . Gratificações e Serviços de Assistênc ia
nao 8 . 4i:8. 576,20 5. 400. 000,00 1 . 40J . OOO,OO 15 . 288 576,20
Para quem conhece o grande seguraócro baiana tudo quanto vai dito aqui não pode. constitui~ nenhuma surpresa, pois o que se passou err 1 949 ·
A "Alia nça do Bahia", se outros tltulos não o impuzesse m ao nosso respeite e à confiança de que goza nos meios inte ressados, teria o de 3CI dirigida por uma p leiode de grandes administradores, lnte. grados de corpo e alma, na prossecução do progro· mo da Companhia - o dr . Pamphllo de Corvolhof seu presidente e os diretores, srs . Francisco de. Só, Anisio Massoro, Joaqu im Bo rréto de Arciujo e 'José :ie Ab reu, o todos os quais feÍicitomos pelo . conti-nuidade do p rogresso da Compa nhia, cujo solide: mais e mai s se afirma através ·a sucessão. dor.
anôS:
. . . ~~~~®®@~.~~
e
'
Companhia Interestadual de Seguros
.•
r
•
·: ·
.•.
Capital realisado: Cr$ 3. 000.000,00 INC!!.NDIO-TRANSPORTES EM GERAL Carta Patente n. 311, de 15 de Janeiro de 1945 Séde : AV. 13 DE MAIO, 23-6." andar - RIO DE JANEIRO Telefone 32-6114 End Telegr. COINSER Caixa Postal, 4333 DIRETORIA :
.f
l
•
Sr. Ped ro Thebe rge -
..
Presi dente
Sr. Fabio Arruda Faria Souto -
Superintendente
Sr. Claudio Jorge latour da Silva Maya -
Sucursais e Agências nas principais praças
Tesoureiro
do País
.
(~(!X!X!X!X!X!X!X!X!X!X!):Ç!X!X!X!X!X!X!X!X!X!X!X!X!~®®®®®<~® • • • • • • • • • •
•
YJte. ~.,_,.,_,., COMPANHIA NACIONAl DE SEGUROS GERAI S
E AC I DENTES
tO
T IAIALHO
Seguros de
.
FOGO - THANSPORTE - ACIDENTES PESSOAIS e do TRABALHO - RESl)O~ SAB ILIDADE CIVIL - FIDELIDADE
• • • •
. .• .•• • • • •
.•
Capital e Reser vas
Sede- : -
Cr$ 20 .904 .951 ,70 São Paulo Av. 9 de Julho, 40 - 13"/ 14° andares. End. Telegráfico RAMA
c;ucursal no Rio : Av. Graça Aranha, 19, - 9" and . Telef. 42-4130 - End. Téleg. RAMA
,~~~ ··········· · ·······
700
JUNHO
DE
195J
'
Capitalização Introdução -
Histórico Conceito Econôm ico
JORGE AVELINE Contado' Especial poro o REVISTA DE SEGUROS
l nrtodu ç~ .
Mui to pouco se tem abordado sôbre êste s istema .:!e economia que tontos benefícios oferece o tôdas as classes sociais, mormente sua difusão em nosso pois, qu e já se encontra bastante adiantada , no ~ue
concerne à existência de emprêsos desta na tureza .
absoluta de co mpêndios A falta quase q ue próprios, que elucidem e ca ~e qu i zem o povo, é um dos fotôres que embargam de sobremodo a divulgação mais rápida do notabilíssimo sistema de poupan-;a metódica : a CAPITALIZAÇÃO . O artigo de M . Bonini Lourenço (economista ) publicado no Revisto Pau lista de Contabilidade (mês de julho, pág. 27) ev id cnci ç esta ausência: "Pou.:o difundidos tém ~ ido, no Brasi l, os conhecimentos relativos à Capitalização". Dai, talvez, o prevenção com que sempre são recebidos as títulos dessa modalidade de economia, que tonto se presto paro amarrar o nO!>sa pouco previdente homem ca mu,m, na regime de um oforramento que não fico a o ~eu fácil alcance, poro d el opidoção, no primeiro rnstonte, de falto econômico. Ge ralmen te , só cama últrmo recurso . Devemos, par isso, chamar a ate nção dos estudiosos, .~conomista;, contabilistas, advogados , etc., a f im de .que se manifestem o respeito, pais o Brasil carece acentuadamente, como acima me referi, de compêndios e trotados próprios, limitando-se apenas, a alguns artigos espa rsos e m revistas , tasdculos, etc . Histórico . A Capitalização teve sua origem na França, na segundo quartel da século XX . Cominaram o apa recimento dé ~ te engenhosc si5tema, diversas circunstâncias, e n trt= elas, o fracasso dos grandes aventu ras comerciais e financeiras, empreendidos com enormes capitais, a baixa da rendob ilidade dos demais formas de inversão de capital e o progressivo aumento do custo do vida .
Os enormes , capitais, produto da economia de numerosíssiiJ!K]s pessoas, viram -se, dessa forma , na Im inência de uma irrefreável derrocado . Da i pro· RtviST A • DI;
SEGUROS
veio a imperat iva necess idad e de achar-se uma colocação para essa s economias que, se não ofe recesse uma al ta remuner:Jcã c, fôsse, no e ntanto, melhor assegurado , ainda que resu ltando em longo prazo . E a ss:m, num a centuado ritmo de melhoramento na prá tica da economia , apareceram na é poca já mencionada, as atividades que hoje conhecemos sob o nome de CAPITALIZAÇÃO, e, cuja engenhoso método, veia a revolucionar tais práti cas, pois, além de atrai ~ aquêles que aspiravam assegu rar-se de uma re ndimento segu ro e estável, mesmo a longo prazo, conquistou os demais , que não ha viam economizado, ou invert ido suas econom ias, por nã o a presentar-se uma tal oportunidade, e c:quêles que ainda mesmo, jamais hav iam pensado ~ rn fazê lc. 1'1 e vo lução dessa formo de econcmio , não pode dividido em e tapas perfeitamente determinadas, e, sim, nas distrntos modalidades com que foi praticada. O p ri meira pa sso dado em capitali zacão prô~riamente dita , foi obra de um modesto proletário trancês, Paul Verger, que fundou em Paris, pelo •no de 1850 u ma socied::rde de part icipa ção (segun· uo dados to mados da -abra de Anato le Weber) alcançando a reunir em seu precário me ia, cêrca de 250 membros. Cad:J u m dêstes membros, também denominados aderentes, tinha quo:: depositar dez r.e ntimas po r semar.a , se m determinação de prazo . Pele> dapósito efe tuada , recebia um cartão próprio, com o respect ivo nú mero; durante a ano participava de três sorte ia5 que eram realizado; nas festas da Páscoa , São Joã o e Natal , co ncorre ndo com a número do seu cartão, e , se o resultado lhe fôsse favorável, pelo sorteio •<>rebe ria ce m francos, sem Que po r isso, dei xassõ o conte mplado, de continuar na ~er
~ocie dade .
Pouco a pouco, foram -se criando novas entidade> com io:lênti cas fina lidades, chega ndo a serem numerosíssima s em Pa ri s e na s Províncias circun viz inhas . Fundava-se , alguns anos após , uma sociedade denominada "La Ville de Paris" q ue no ano de 1869 emi tiu uma combinação de títulos com partr cipoção em so rteios, pela va lor de vinte e cinco francos ~'!iS
cada
titul o,
sem
interesses,
e
reembol sa -
por c:enta e ci nquenta francos, mediante sar701
teias que seriam praticados durante um período de sessenta anos. Tais operaçÕes,·- recebei".Cim .a nd'me de "Reconstituição de Capital", e f6ram pratr· ·ados de vários formos . Os títulos de capitalização que se emitem .Jtuolmente em nosso país, começaram o ser l!!ll}i· tidos, em França , pelo ano de 1900, época em que doto o enorme progresso realizado por essa otivido· .:ie em seu país de o rigem, onde os emprêsos de Co pitolizaçõo chegaram o representar verdadeiros potências econômicos e financeiros .
formação de UIJI capital, preconizando, assim, o férr~o diS"cipiino 1 • inqispensóvel poro o realização de .m pec~/;~ certo . Este ertgenlwso sistema, nos diz quão neces. sário se torna fazer uma poupança constante e metódico , todos os meses, durante muitos anos, e, ao mes mo tempo nos ensino : "Pode ser que você, no momento menos esperado com antecipação realize o finalidade col imodo . E, esta esperança, mensalmente renovado, nos coage o não deixar de depositar nem um único mês, o fi~" d'~ que não sejamos prejudicados com o rescisão (des istência) ao contra to . O oposto, encontro;;,os. nos · demais instituiçôe·s de econ~inia, onde, · se êleixarmos · de l~var .• cota üm ou váricis m~ses, é indiferent~. · 'A 'idéia de qu'e 1 ~o r nÕo depositar a ' r~spectivo quahtia~ · oriun :la' do contrato, nÕo j:>ortiCÍpo do so rteio, e à. duvida, se precisa mente não será neste so rteio, que a resultado lhe se rá propício, obriga o contratante na
Conceito Econômico .
A Capitalização, como nos demonstram os es· rotísticas oficiais, fomento , estimula e intensifico o hábito da economia parcimoniosa, sem contudo, entorpecer, ou mesmo reduzir, as demais institui~õ es, tanto oficiais, como privadas . Isto é muito fácil de comprovar, analisando a formo com qu e operam a s d istinto s instituições vinculados à economia popular . No capitali zação encontramos um fator .d e reevôncio, que é a educação do subscritor ou aderente, na co ntinuidade de sua s contribuições para a
continuidade de seu depósito, crj,a ndo assim, o ,hábito fundamental e básico d,a economiq ~istemótica : ''o poupança ll)etódi~o" . . Porto Alegr.~;~, 25 de mai o de 1950 .
A «Revista de · Seguros»
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« A REVIS>TA DE SEGUROS , cuja notoriedade já se além
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dos
« A jubilosa efeinéride que se comemora ê ste mês
COMPANHIA DE SEGUROS RIÀCHUELO
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(A)
Lu iz Carvalho Jorge, , -
_Gerente
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Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres
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Fundada em 1888 §~== .
Capital realisado .... ..... ,.. . .CC 1$$ . 3.ooo-ooo,oo __ Deposito no Tesouro. . . .... . .. . 2oo opo,oo . 1 !moveis . . . . .. . . .. .. . . . . . . . . . . . C1$ 2.ç25.622,4o Reservas em 31-12-49 . . . . . . . . . Cr$ U -95~-n4,1J?o
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Caixa Postal 914
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702
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José de Ver da da indústria de seg uros, quando lhe foram so licitad.os os serviços para a Agência da companhia no Brasil, aqui 'chegando em março de 1931 . Passo u depois de 1935 a posições de destaque em outras sociedades a Atlântica , Integri dade, Fidelidade e Alia nça Brasileira e, finalmente, ~e u último posto foi a rep resentação da " Fi reme n·s lnsurance", desde ja neiro de 1949.
Surpreende u dolorosamente a sociedade carioca o falecimento de José de Verda , ocorrido e m São Paulo, a 7 de junho em conseq uê ncia de uma pneu · man ia sobrevindo d súbi ta intervenção cirúrgica a que se submetera . Radicado pe los melhores títulos à vida desta cidade, tanto no âmbito de s ua atividade profissio· na l como nos, mei os desportistas, era por isso, vasto o circulo da s amizades que josé de Verda soubera conquistar e, sobretudo, conservar, graças ao trata mento fidalg o e sedução pessoal , traços marcantes de personalida de de eleição. Nasceu em Li sboa a 21 de outubro de 1894, quando seu pai, o Visconde de Mairos, servia C')m O adido miljtar junto a o govêrno português , circ ..Jnstá ncia que nã o modificou suo nacio nalidade de espanhol , tanto assim que prestou serv iço militar no regi mento de Hussards, in gressa ndo em Espanha no vida prátioa . . Foi np Bp!""'~ . Burna y, de seu avô, o Conde de Burno y, que começou a trabalhar, revelando desde logo capacidade, competência e dedica ção que o conduziram ao posto de gerente. Era o
Sociedade de v1gorosa expressão econômica e de grande proj eção na América do Norte, nõo qui s o Firemen· s que o vulto de sua grandeza, seu pa· tencial financeiro, projetassem, por ventura, sombra sõb re as soc iedades do paí s que a aco lhi a, pois, unicamente pretendia o convívio com as congê neres em intercámbio de negóc ios e reciprocida de am istosa que as igualasse, e jamais, competiç ão co mercia l em que se avantaja sse pele notoriedade de se u re nome. Ass im sendo, a representação ela sociedade no rte-americana exigiria daquele que tai incumbência recebesse que, · além das qualidades de business man, primasse a finura de tato dip lomát ico e a si mpá ti ca habilidade de saber-se impor; e em José de Verda foi e ncontrado the rigth mo!! in _the rigth place . Nesse alto posto, o destino que até então fôrc a mável , insidi osamen te lhe retirou a vida . Apesar de sua ascendência nobre, pois Verda foi um grande de Espa nha, jamais procurou os ten ta r títulos nobiliárquicos, de que ora legit1mame nte po rtado r, conte ntando -se desvanecido em se r considerado "a z" nos torneios de tênis ou no h ipi smo. J osé de Verda teve uma personalidade inconfundível , desfrutando a maior consideração no meio e m que vivia, a uer pelo valor de sua eficiência como pela sed ução do seu trato, tanto no meio segurado r como nos domínios esportivos. Lamentamos pro-
Séde própria :
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MERCURIO -
703
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Seguros Terrestres e Marítimos
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Fucionando no B rasil desde 1870
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Sala 112/3 ::::
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GLOBE /NSURANCE CO. LTD. Sini3tro1 pagos - ! 184.000.000 Capital realizado para o Brasil: Cr$ 1.500 .000.00
FOGO -- MARITIMOS - AUTOMóVEIS - ROUBO - VIDROS Casa Matriz para o Brasil: RUA BENEDITINOS, 17-3.• - R. de Janeiro Teletone: 43-29H em
BAtA - CURITIBA - PERNAMBUCO PORTO A LEGRE - SANTOS e S. PAULO 704
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Matriz :
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Presidente
Vargas,
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Rio de Janeiro
DIRETORIA
VIVIAN LOWNDES
DONALD DE AZAMBUJA LOWNDES
PR ES I DE NTE
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VICE·PRESIOENTE
NESTOR RIBAS CARNEIRO
LUIZ SERPA COELHO
D FRETOR-SUPE RINT END E NTE
CONSELHO FOSCAL
DIRETOR
SUPLENTES
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CONSELHO
Dr. Raul Gomes de Matos
Johannes M . F. X. Drolshagen
Carlos Gulsard Aguiar
Froncisco S. R. do Brito Filho Marcilio Mourão Guimarãet
Joaquim Moraes Caterino
Dr. Angelo Mario Cerne
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CONSULTIVO
Dr. João de Alcanlara
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GE RENTE
A uguslo Marques Valente Benjamim Ferreira G. Filho Luiz Carlos Pederneiras Roberto Cardoso
Sucu rsais: SAO PAULO-RECIFE-FORTALEZA-SALVADOR-P. ALEGRE-B. HORIZONTE
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Firemen's Insurance Estados Unidos ela América do Norte FUNDADA EM 3 DE DEZEMBRO DE 1855 Representante geral para o Brasil
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American International Underwriters
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REPRESENTAÇÕES S. A •
Av.Rio Branco, 39-7. 0 andar-Rio de Janeiro Endereço Telegráfico: "AMINTERSUR" Telefones: 43-9176 e 43-9266
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Cr$ 2.000.000,00
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6 748 973,40 3 900 000,00 11 . 512 . 750,20
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DIRETORIA :
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A . J. Peixoto de (astro Junior
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Dr. Roberto '.:irimaldi Seabra
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Nelson Grimaldi Seabra
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Euclides Aranha Neto
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Aliança deMínasGerais COMPANHIA DE SEGUROS ~
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COMPANHIA DE SEGUROS DE ACIDENTE S DO · TRABALHO
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Telefones: 32-7333 e 32 -7727
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AGENTES: Rua México, 3, 5' andar -
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RIO DE JANEIRO : Franco de Sá & Cio. Lida. C. Posta l' 959. .
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SÃO PAULO : A. R. Dillon Rua José Bon ifá ci o , 367, 3 andar, salas 302 - 303 End. Teleg. « Senaco» C. Postal 754 . PORTO ALEGRE : F. Bento & Cio. Rua Voluntários da •Pátria, 1 . 401 End . Tel « Iris » Caixa Postal 59. PARÁ : José Levy Benifloh & Cio. Rua 15 de Novembro, ·151 - · Bel ém Caixa Posta l 553 . BAHIA : José Martins Catharino Avenida França, Ed ifíci o Corrêa Ribeiro Tel. « Otrebla » Cai xa Postal 422 .
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REVISTA • DE
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107.
"NO DIA EM QUE A TECNICA ATUARIAL OFERECER ALGO MELHOR EM TITULO DE CAPITALIZAÇAO, ESTE TITULO SERA AINDA E INCONTESTAVELMENTE UM TITULO DA
Aliança da Bahia Capitalização S. A.
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E Tambem nos Estados Unidosl A. O . ZANDER E,ope cial para a REVISTA DE SEGUROS'
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cêrco
mundo
ficou
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catástrofe ocorrido tados
anos ,
emocionado
Un idos ,
ficou
explosões
e
de
centenas
de
priedade s de
abril de
as
1947,
noticia s do
prôticamente
i ncêndios , vidas
e
nos
orra.r:oda
resultando a
c ~ s tes
todo
pavorosa
cidade de TEXAS CITY,
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que
tremendas muitos
em
com
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destruição
Es-
são
por
seus
perda
de
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gueiro atracado que à
levava
ba se
ao cáis
bordo de um
pôrto, o
do
carregamento de
de
nitrato
de
um
agentes,
e
empregados
parte
méço
de
sua
manufaturo
depois do dia do os
« GRANDCAMP »
falto
de cuidado à
a
en-
de
pessoas
vam
p6rto
autos
e
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dêste fertili De& de
em tal
co -
desprezo
usavam
e
público e
fabricavam, e
o
contiftuoçào
segurança do
enquanto
réu,
de&ostre de Texas
demonstram
transportavam
do
e funcionários, na
inerenteme'!te perigoroso .
City,
destinado
por
zante
vapor car-
fertilizante fabricado
omôneo
polp6veis,
decisãa de iniciar o fabricação
pro -
valor incalculável.
desastre teve i nício a
erros
por 'comiuão,
como
até e O
demon&trom
ganos e atos de negligência , tonto por oMis -
manusea tal
fertili-
zante, que fico-se chocado 1:.
europeu .
( llolelim n'' 392 de Moi o de 1950 do « NaDo
incêndio
nesse
fertil izante
resultou
o
explosão
tional
do navio, a propagação do fôgo a outros navios, de pósitos
de
inflamáveis,
fábricas
de
produtos
evento
foi
inclu ído
Enquanto que no América do Norte pôde ser es-
entre
os
maiores
desastres
t•ulro
história . prejudicados,
naturalmente,
procuraram
responsabilidade e
Os
atribuindo a
causa
quem
estudar
uma causo de to -
manha vulto e certamente cheio de complexidades, em pors
solução a
Association :. ) .
clarecido e decidido em três anos
truirem g"ronde porte do cidade. O
Protection
qufmicos
seguindo -se explosões e incêndios secundários que des -
do
Fire
moi>
muito
nosso
desde
1945 , um coso de responsabilidade
polpóvel ,
em
que
conhecido um
vapor
est6 se
pendente de incendiou
com
à
perda total de casco, cargos e vidas em consequência
permitiu o transporte de artigo tão perigoso no
de terem sido recebidos o bqrdo e est ivados sem cui ·
formo
em
que
ocorreu,
moveram
ações
originário contra
o
Go-
vé rno Federal dos Estados Unidos .
dado
no seu unvez
ficio ,
cunhetes
de
nado
menos que fogos de arti -
munição,
dinamite,
rupturito,
gaso -
lina em tambores e caixas , garrafões de éter, etc. Noticias recentes informam que uma dessas ações ,
iniciada
por um
8 . 485
grupo de
votar de US$ 200 . 000 . 000,00 DE
IIILH0ES juiz da
1'
CRUZEIROS.)
foi
prejudicados, e no Trata -se
(em nosso moeda SEIS julgada
procedente pelo
instância .
culpado d~
não
do o
« Norteloide » , Govêrno
em
Federal,
navegação autárqu ico : a ação
que mos
é
uma
indigitodo emprêso
não é de BILHOES.
mas apenas de algumas dezenas de MILHOES de cruPorte seria
da
(por
sentença
tradução)
do
juiz
inspirou
Kennenly , o
epígrafe
abaixo dês te
in·
zeiro s.
arti -
guete, pela coragem e precisão com que foi lançada .
Aguardemo s com curiosidade a decisão dos juízes .
lembrar-se-ão da causo do Ei-la : -
Q(J.ESTÕES Maritimistas e de Seguros em Geral
I
A\ Vl.O
I
JB 1R A\. §
Jl JL
Advogado AV. RIO BRANCO, 116, solos 1. 302/4 ( Edif . do Banco de Crediro Real de Minas Gerais)
L REVISTA
humilde moogeiro de Sons
Souci ?
DE
SEGUROS
li 709
REGISTR.O · .... J
SEGURO DE ACIDENTES
em
DO TRABALHO
Por ser de interêsse das companhias que operam seguro de acidentes do trabalho, transcrevemos a
segvi.·, a portaria assinada pelo Sr. Ministra da Tra balha, Indústria e Comércio, e na qual é o Instituto !lo Aposentadoria e Pensões dos Comerciários autori zado a instalar a respectiva carteira:4:0 Ministro de Estado do s Negócios do Trabalho , Indústria e Comércio, usando da atribuiÇão que lhe confere . o parágrafo terceiro do artigo 11 2 do De creto-lei número 7 . 036, de 10 de Novembro de 1944, modificado pela lei número 599 -A, de 26 de Dezembro de · 1948, e Considerando o disposto nos art ig os 95 e 11 2 do citado decreto-lei n. 7 . 036; no artigo 92 do Regu ·l.amento aprovado pelo decreto número 18 . 809, de 5 . de . Junho .de 1945; bem como. pelo artigo 28 do decreto -}ei número . 2. 122, de 9 de Abril de 1940 ; Considerando, assim, a necessidade de estender progressivamente, no élmbito das instituições de previdência social, as operações do seguro · de acidentes da · tr~balho, de modo que, a partir · de 1 de Janeiro de 1944, possam realizá-las com exclusividade, como . determina o mencionado artigo 11 2 do decreto -l"i número 7 . 036; e , Considerando possuir o I. A. P. C. serviços de as ~istência médica devidamente aparelhados , faltando-lhe ' lipe'iia.s o ·deroe logo, . , Art. ,. ) • .. Pens.õ~: dos
órgão · administrativo especializada para , operar naquele ramo de seguro, resolve: F.ica o Instituto de Ap:)sentadorio e Comerciários (IA PC) autorizado o instalar ' ~m~ r· Cart~ira d ~ Acidentes de . Trabalho (CA.T); equi'· 'p'à.rddcl . aos .. órgãos da sua administração central a .. qu e s~'·' ~efere .. o artigo 29 do Regulamento aprovad ~ . pero decreto . n. · 5'. 493, de 9 de Abril· de 1940, na r,edaçpo fiapo pelo. artigo . segundo do decreto -lei 7 . 424, d ç 2.7 de Março de 1945, e destinada a operar em ;e'gu~os ~cide~tes · d~ trabalho , de cc-nformidade com ·.; • 'legisiaÇao vig'e nte . · Art . ·2 9 _,._;,, A CAT ficará 'diretamente subordinada à Presidência do Instituto, que, mediante aprovação do ,Departamento Nacional de Previdência Social ( DNPS).
de'
. diJSpo;Ó
'ifm ·:·vrsta'
sôbre'
·o
a s-Ua
o'r gonizaçõo
volto dós operações a
administrativa ,
tendo
realizar . ·
Art . 5 9 A CAT promoverá a prestação de OS · sistência médica aos acidentados, através dos ambula tórios e hospitais do Instituto, podendo tal serviço ser também cometido o organizações médicas ou a médicos estrán'hos ao . A . P . C., especialmente controlados poro êsse fim . Parágrafo 1 9 O Presidente do IAPC expedir6 instruções para perfeita assistência dos acidentados e cumprimento das ex igências do citado d e creto -lei nú mero 7 . 036, e da respectivo Regulamento , inclusive no que disser respeito à perfcia médica e à clou ificoção de lesões . Parágrafo 2 9 A CAT manterá, onde se fizetem necessários , plantões médicos pernranentes, que disponham de meios r6pidos para a transporte de m~dico e de acidentados , a fim de poder atender, em t6da a sua plenitude e com exclusividade, a p_artir de 1 d ~ Janeiro de 1954, aos encargos do seguro de acidentes do trabalho, nos têrmos da referida lei núme ro 599-A . Arl. 6 9 A assistência médica aos acidentados correrá po r conta do produto de percentagens dos prê mios arrecadados que fõr fixada
pelo S. AI .
9
Art. 7 As diárias e indenizações devidas pela CA':, por motivo de acidentes do trabalho, serão as da s Tabela s oficiais vigentes, observadas as alterações gerais ou peculiares ao IA.PC, que forem , oportuna mente, fixadas pelo S. AI . Par6grafo único O regime de m~nutenção de salário de que trata o art. 93 do Regulamento da lei de Acidentes do Trabalho só será aplicado pela CAl' a partir de 1 de Janeiro de 1954, e observadas a s instruções que forem baixadas pelo S. AI . Art . 8" A CAT só poderá operar em seguro de ocidente ::.
do
trabalh J
IAPC pela legislação o disposto no artigo 28 de Dezembro de e seu parág rafo da d o 15 de Abril de
com
os
emprêsos
vinculadas
ao
de previdência social, ressalvada 2 9 do Decreto - lei n. 8 . 488 , de 1945, combinado com o art. 3 ' Portaria Ministerial número 37, 1946.
Art . 9 9 O seguro de acidentes do trabalho e doença·s profissionais será efetuado no CAT, até 31 de Dezembro de 1953, em livre concorrência com as sociedades de seguro que operam no mesmo ramo.
··.<-:.;• 'l.rt. ·- ~ •
·:.._ A receita da CAT destina -s e à formação da s -~ reservaS ' técnicas; ao custeio e ampliação de seus serviços e à prestação d~ benefícios, e seró cons titulda : h· " o) . ,pelo~ prêmios do seguro e respectivos ajustamentos; b) 'pélos juros de mora; c) pelo rendimento produzido pelo depósito ou aplicação das reservas, • · d) pelas · rendas eventuais·.
Art. 4 9 Os prêmios serão cobrados s6bre Q ; total das folhas de salários , med·i~nle a apiicação das taxas da Tarifa Oficial. Parágrafo única As taxas poderão ser adap'ta1 das às condições do risco de acidentes do trabalh·o ~ do cada empregador, mediante · tà'tífações individuais pela Comssão Permanente de · Tarifci do' Ser1 aprovadas :.VIÇo Atuarial dêste Ministério (S . At. ) .
710
A
« REVISTA
O E
SEGUROS »
e a opinião da meio segurador 4:Tenemos
el abjeto
de
el
agrado
ma nifestarle
de
dirigirmos
nuestras
mas
a
Ud .
con
sinceros f e li·
con motivo de I trigésimo aniversario de fecunda y util labor de la REVISTA DE SEGUROS, que lan dignamente dirige y que tan impcrtonte lugar
citaciones
ocupa
en
la
prensa
~ Asociacion
Buenos
'·1t
especializada Corredores Aires -
del de
continente». SegurOu
Argentina
Pro-Secretario Delegado
Administralilfo JUNHO
DE
1950
10 9
Àrt . suo
açã o ós
viços
A
-
CAT
lo cal idad es
neces sá rios
o
estenderà,
progressi vamente ,
ROYAL
atender
os
acidentados.
vierem social .
vd ênci a
o
vigorar
nas
instituições
de
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cia ,
e nquanto
salvo Art.
legar
durar
quanto 1 3"
-
o
perfodo
de
ao s seguro s do O
compet ê ncia
Presidente
expressa
e
livre
pró prio
do
IAPC
Art . 14 9 na
'o lvi dos mértio. »
-
IA PC . poderó
es pecificado
ao
de-
d iretor
Os cas.os omissos e dúvidas que ocor-
execução
pelo
dos
Mini stro
presentes
da
instruções
Trabalha,
serão
Indústri a
e
re -
Co -
ASSECURANZ-COMPASS Remetido pelos respectivos editores, recebemos o ultimo numero do "Assecuranz-Compass", anuário internacional de se~uros, publicado em Viena . O exemplar que acabamos de receber ê c, correspondente à 57a edição de::sa utilíssima publicação, cuja leitura r ecomendamos aos estudiosos e aos interessados . O endereço dos editores, informação qut: reputamos util, é VIII-65, Piarist engasse 36-::> WIEN . Gratos . PUBLICIDA DE ECLETICA
LTDA.
A antiga e conceituada firma Emprê3a de Publicida de Eclética Ltda ., de São Paulo, sec>;undo comunicação que gentilmente nos foi feita, acaba de transformar-se na Publicidade Eclética S . A ., continuando no mesmo lugar e com o m esmo ramo de negócio . Com os nossos votos de prosperidade, agrad.ecemos a comunicação que nos enviaram .
ORGANIZAÇAO GUILHERME BLUHM Recebems da conceituada "Organização Guilherme Bluhm", um interessante e oportuno trabalho, referente ao ~ sinistros ocorridos no ramo transportes nos anos de 1948 e 1949 . O trabalho abrange somente os port os em que a "Organização" mantem serviços de vistorias. Nem, por isto, entretanto, deixa ele de fornecer subsídios muito valiosos para a ~ empresas seguradoras, principais intere8sadas que : ão no conheciment o dos dados ora divulgados. Agradecemos à "Organização Guilhermt: Bluhm" o exemplar com que no1 obsequiou. cuja leitura r ecomendamos a todos os interessados . REVISTA
DE
SEGUROS
Por decreto n 9 28 . 120, de 12 de Maio dêste ano , publi cado no « Di ário Oficial » de 27 do citado mê >, foi aprovada pelo Govêrno Federal, a alteração do > es tatutos da « Kosmas Capitalização S. A -» , com séde nesta Capital .
concorrên -
da CAT, na forma da disposto no artigo 39 do Regulamento aprovado pelo decreto n. 5 . 493 , na re dação que lhe deu o Decreta - lei . n. 7 . 424 , d e 7 de Março de 1945 . rerem
LTD .
O decreto ora expedido foi publicado no « Diório Oficial » de 26 de Junho último . KOSMOS CAPITALIZAÇÃO S. A _
pre -
Art . 1 2" Ao s corretores de seguros de aciden do Trabalho a CAT pagaró a comissão regula -
te s
COMPANY
Foram aprovados pelo govêrno federal , conforme decreta n" 28 . 117, de 11 de Maio dêste ano, as alterações introduzidas nos estatutos da ~ Royal ln •urance Company ltd.», autorizada a apérar -pelo de cre to 3 . 2 24 de 2 3 de Fevereiro de 1864 .
A.rt. 11 " A CAT prov i denciaró para a sua oroanizaçã:> em caróter definitivo a partir de 1 de Ja neiro d e 1954, adaptado o seu funcionamento às norma s d e cobrança de prê mios e de di stribuição de
'aldos que
INSURANCE
ond e fore m in stalado s o s ser -
PORTO SEGUROS - Comp . de Seguros Gerais Por decreto n. 28 . 064, de 27 de Abril de 1950, publicado no "Diário Oficial", de 5 de Maio ultimo, foi aprovada a modificação dos estatutos dessa seguradora pauli ta . Entre as alterações feitas a mais lmporlante é a da elevação do capital para CrS .. 10 .000 .000,00, o que eleva consideravelmente a sua capacidade de retenção própria . COMITÉ LOCAL PERNAMBUCANO DE SEGUROS Recebemos dessa conceituada Associaçao a sinópse das atas das 209a à 214a reumões de
sua Diretoria. A sinópse em questão é um atestado da operosidade dos responsáveis pela direção do "Comité", cujos trabalhos são ali mencionados r e umidamente . Numa das reuniões foi consignado, em c.ta, um voto . de agradecimento à REVISTA DE SEGUROS, pelas referências merecidamente feitas ao almoço de confraternização promovido pelo "Comité" para o congraçamento da classe dos seguradores pernambucanos e ainda outro voto ao nosso Diretor José V . Borba, por ter aceito para nós honrosa missão de representação daquelá Associação n as com emorações do "Dia Continental do S"guro", celebradas n esta Capital, em 15 de Maio ultimo. Na 212a reunião, a que estev e pres ente o nosso Consultor Técnico, Sr. Carlos Ban deirn de Mello. foi ele, após terminada a leitura do expediente, [ audado pelo Presidente do "Comité", fato de que já demos noticia no nossCJ nnmero de Maio ultimo _
A
«Revista de Seguros» e a opinião do me io segurador
<. . Consignamos á
Direção
seu sório
corpo de
do
nossos melhore s votos de felicitações
REVISTA
redat o rial , tão
brilhante
DE
pelo
SEGUROS,
transcurso
órgão
extensivos
do
30 9
ao
aniver-
técnico.
COMPANHIA UNIÃO DE SEGUROS GERAIS
711
~@(!)®@®®@@(!)®(!)(!)(!)®<!X!>@®®®®®®®®@®®(ê)®®~@®®®@®®@(!)(ê)(!)~{!)® •® • @(!; o l(! o i(! o '{! o)(! o)(!o)(!o)(!o~o~~
•
RIO
J AN E·IRO
DE
COMPANHIA NA CIONAL DE SEGUROS GE RAIS
Av. Rio Branco, 91 - s.o Andar Telefone lt3-771t5 End. Telegrafico: RI ORISCO - Rio de Janeiro SEGUROS: INCENDIOS
-
T RANSPORTES
-
A C. PESSOAIS E RESP. CIVIL
DIRETORIA:
.
Dr. Bartholomeu Anacleto do Nascimento - PRESIDENTE
~
M ario Guimarães Reis - SECRETA RIO Dr. Frederico Radler de Aquino Junior - SUPERINTENDENTE Capital subscrito e realizado C r$ 3.00().000,00
~.._.c) .-,CI._.II - II. . . . () -
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U . _ .II. . .I). _ .(l -
11 -
I
! I
CrS 1.500.000.00 CrS 1.218. " 36,70 C r~ 284.084,20
I1
.!
ANO
1945
PREMIOS
166.220.10
RECEITA GERAL 210. 258.5o
SINISTROS PAUOS 3 .198.oo
DESPESA Incl. RPss eg.
REi::\ERV AS TECNICAS (Do e xercício
243 . 455,4o
1
1 I
'i
I I
I 389.9~7.30 I I 492.001,70 I •
1.525.533.20
2.073.809.80
363.742, 10
1.175.768,10
1947
~ 1948
2.2!JJ.7J4,80
3.321.930,90
63fo .278.80
2.034.802,00
3 . 062.199, 10
4 . 927.250.80
1.080.172,80
2.660.463,70
1.003.221.60
1949
3 319 841,00
5.849 711,50
1.182 520,80
3 354 . 852 ,30
1.102.404,20
,
LUCRO LIQUIDO
1
11 . 526,3o I'
1946
!
l l. _ ,l . . - ,f i
Quadro de monstrativo do result ado de suas ati vi dades desde o início d e s uas ope rações ( 17-7 - 1945 )
I
I-
ll. . . . ll-
INC !:':NIJIO E TRANSI'ORTES
I
I' I I-
IJ-
Capit:tl suhscrito e realiz,.do R r õ' <Vns técnicas em 31-12-1949 Ou lt as res rrvas
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Co mpanh ta de Se g u ros G e rais
I
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União d o Come rcio e Industria
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1 1
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Sed e: JO INVILE, S . Catarina-· Rua do Pri ncipe, 74 1 : SUCURSA L: S. PA ULO Rua S. L:lento. 490 4. 0 a nda r, sa la 1
6. o18,8o
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I I 158.848,40 I 183.402,70 I
144 .302.30
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DE
1950
I-·-~~=::.~~~~:.::.~.~~~.::.~~-=.~:~-:~~-:~~~--J JUNHO
MEMORABILIA CÊRA
DE
ASSOALHO
NÃO
ESCORREGADI ÇA
no
transporte dê•te para o armazem no pôrtC' de orig em; a brdo
orig e m ; Na
próx i mo
visitante!;
uma
novo
~
confiança
a
Feira
Interna ci onal
latino - americanos
cê ro
de
terão
a ssoalho
não
qu e
u ma
cada
fabricante s
lato
de
Chicago,
os
de
vê r
escorregadiça .
Tal
a ré acompanhado de uma apól ice d e seguro contra acid entes , no qual se decl ara qu e todo aquele que levar um tombo e f e rir - se num a ss oalho encerado· com o cêro « Furmeto » receb e rá
ti go
dos
de
oportunidade britânicos
se u
cêra
novo
es péci e
de
f ic ient e
uma
p roduto
pode
p iso suscetível pequena
ser
aplicado
e nt i dade
O que
para
encerar
p recauções
uma
grand e
do emprêgo desta hospitais , especial -
mentai s onde se devem temor tôdas
para
evitar
acidentes
desta
natureza .
NIMBUS
A.
para a
aeronáutica
Explicando como o avião da « Aerov ias » teria sao desastre d e ltacaré ao penetrar numa escuro E· densa formação de nuvens, conforme declaração de um dos sobreviventes, o S'r. Alfredo Abr eu, chefe de Serviço de Comunicações e Proteção ao Vôo do Companhia ltú , de Fortaleza, confirmou trotar~ se do Acrescentou,
« E'
uma
formação
com-
de nuvens tão densa como se fôsse uma ma ssa líqu i da, atingindo profundidades que vão até 15 quipoeta
lômetros
de
de
e
600
extensão,
pe los
Nc. núcleo l ê ncié
uma
altu ra
que
se
e l ev o
con stante vá r i a s,
sem
pols ,
ao
i ntegri dcde
ardiloso
recomendou
de
para
volumes
embarcad o r
v e itondo - s~
os
da
impugnara,
mercadorias
orig e m .
cuidados
especiais
no
embarque .
que
não
inexp e ri ê ncia
o
levou-os
seriam
aceitou do tôda
emba rcados,
discussão
e,
servidor do pôrto pressa
poro
o
opro-
que
seu
el -
ao
ar-
tab eleci,.,ento .
1 7 do corrente, foram
dia
entregues
a
resist ~~ nc i a
Ap ree ndido s o s volume s, foram abertos em prase nça da Pol i cio de Portos ' e Litoral , e-ncontrando-se jornais velhos desta capital, tábuas, etc. > O
CENSO
AM~RICAS
DAS
Em 1950, vai realizar -se o Censo da s Américas, vem sendo divulgado . Pela primeiro vez , no história do mundo ~ será promovido o Recenseamento
como
um
hemisfério .
deixar o corp o do mesma, periféria da formação , devido à
A r es p eito, é curioso verificar a situação dos pa íse$ am erica nos em relação à época em que cada
da
N i mbu s exi ste p equenos
próp ri a
uma
furo : õe s,
nuvem,
turbu que
t _mondo
se
C:;)ntudo
p rocurar
pectivomente.
qu e
e ncont ram,
se
cond ens am
em
um
realizou
se u
ú lt imo
Recenseamento .
Nó s
o
fize -
moo em 1940, há d ez ano s, portanto . Assim também o Ch ile, Guatemala, M éxi co, Nicaragua , Panamá , Perú c.
termo - dinâm ico .
um a
os
Estado s operaçã o
Unido s. censitária
A Argent ina levou a têrmo há cêrca de três anos, em
que
1 O de Maio de 1947, se ndo que Honduras o fez há cinco ano s, e Cuba há quase se te, em Julho de 1943 .
danifica r séri omente um av iã o q ue nela peO Cumulus Nimbu s, além de conter ! .) dos êsses
Há oito anos, Canadá e Venezuela realizaram a con t agem d e seus hab i tantes e, há doze anos , a Co-
Em virtud e d êsse s f enô me no s, o CB e ncerra
si
a ~ cend e nte s
correntes
é
perigo s, cidad o com
J.
de volumes
de
Há alguma s semanas atrás , levantado dúvida sôbre o
bloco s d e gêlo d e at é t rê> qu i l _·s de p ê so, que 5o bem com o :. corren t es a sce nd en t e~ e se de sintegram em partícula s qu e de scem po ro iniciar novam en te o ciclo
net re.
R.
pôrto
demonstrando
dos
dire-
o rig i n ando
r: õe s
podem
P.
vem
antes
Serão 22 nações, dentro de um plana estudado po .· t écnicos, a contar o s seus habitantes e o medir sue s r:qu eza s e po ss ibi lidade s.
Cumulu>
d e nt ro
d t,
concretos f~itos
são
I"IO s armozen s do
r ecebimentQ
do
in ici ai s CB.
do
dese nvolv em
grand (:
c .: m
5 . 000 met ros , sendo conh eci da nos mei os
ae,onóutico !.
ca sos
pe sa r bruto , 207 kg ., 21 O kg . e 220 kg. , e, na realidade , pesaram, 147 kg ., 198 kg. e 141 kg _, ret-
frido
Nimbus .
de
mazem 15, 3 caixa s com as marcas ABCT S/ A, T_ C. S/. c GICl . Pelo c:>nhecimento, essas caixas deviam
Grande perigo
Cumulus
mencionados . r'lubo s
i ngress arem
No CUMULUS
das es tudo
muito s
de ser e ncerado, sendo :.u-
lata
!.a lo . São evidentes o s vantagens cêro nos e difício s públicos e nos ment e de do entes
qualquer
de no
quand c• pa ssa m da responsabilidade de uma para outra
A em
do
p ôrtq de destino, no transporte do armazem dê ste poro o do impC'rtodor e no armozem do i mportador . Urge, pois, um meticuloso e xame do s volum e s
indenização d e cem libra s esterlinos. O
os
em
pôrto
do , navio;
o
j usti fico
ainda
estática, Nimbus a
uma e
alta
pode
Stratus,
de
alta
concentração
se r
confundido
nuvem
d e ntro
viol ê nc ia ,
de a
eletri-
distância
inofen siva
o
entrada de av iões acidentalm en te· em
lômbi a . Faz quatorze anos que o Paraguai promoveu se u último Censo, e, quinze, a República Domi -
c.•
que
nuvens
A
D E
« REVISTA
SEGUROS»
peri gosas ».
OS
e a opinião do meio segurador
FURTOS . . _ « Pela
(Ainda e sempre ... )
passag em do
30 9 aniversário de sua pres-
tigiosa « Revi sta de Seguros >.\ , quero lhe apresentar cum -
A Administ ração do Pôrto do Rio de Janeiro dis tribuiu à imprensa o seguinte comunicado:-
« Os
furtos
transportado diferentes,
REVISTA
o
por no
DE
que mar,
m í nimo :
SEGUROS
está
sujeita
podem no
o correr
armazem
uma em do
p ri me ntos ».
mercadoria se t e
fa ses
exportador;
MERCANTIL
SEGUROS
Porto Alegre -
liMITADA
R_ G _ da Sul
713
nicana.
Salvador
vi nt e
h6
ainda
ano s,
há
os
promoveram quarenta nunca
realizou
e
Co sta
ca sos
de
seus
e
um
seu Rico
Haiti ,
Censos ,
e
promoveu
Recenseamento
vinte
Uruguai
e
e
trê s .
Mas
Boli't'ia
que
respectivamente,
quarenta
uma
último há
e
nove
há
operação censitária .
trinta ,
O
Equador
Pelo
qu e aí
anos .
curto
tempo, O
pois
vai
êle
fornecer
zados sôbre a situação os poises americanos.
dados
social
e
exatos
e
econômica
atuali ·
de
todos
multo
consiste
elevados.
numa
espécie
de
e sca -
fandr·-·, confeccionado de tecido composto de 1 8 ca mada ' de fibras de vidro combinadas com nylon e fôlha ' de prata e alumínio, com um pêso total de 13 quilos .
está , é focil de sentir a utilidade do Cen so dos Amé rica s,
temperaturas
equipamento
Assim
equipado,
pode
o
bombeiro
atravessar
brazeiro cuja temperatura seja de . 300 tígrado s, sem sofrer qualquer dono .
um
grau s
cen -
SEMANA TRÁGICA PARA A AVIAÇÃO A
NUPCIALIDADE Os
NA
casamento s
ITÁLIA no
Itália
estão
diminuindo ,
se -
gundo uma notícia divulgada pela A9êncio AFP . As últimas cifras publicadas pela « In stituto Cen tral de Estatística » , de Roma, testemunham o lata . Os
números
são :
registrados
9,2
em
nos
casamentos
quatro
últimos
mil
habitantes
por
ano' em
1946; 9 ,4 em 1947; 8,3 em 1948 e 7,6 em 1949 . Neste s últimos 50 anos a cifra mais elevada foi atingido em 1920, com 14,1 casamentos~ . po r mil h abitontes . MORTES POR ACIDENTES NOS ES•TADOS UNIDOS
Doy » ,
532
Unidos versas
neste
pessoas ,
ano,
morreram
vitimadas
por
nos
desastres
cord » ,
em
número incluem-se consequência
de
523
nas
« A semana que hoje termina foi o mai s negra da história do oviac:;ão . Com o desastre ocorrido com um bombardeiro « Holifax » , da Real Fôrça Aérea, sobe a 1 16 c número de mortos ou desaperecidos em ccn sequ ê n:::io s
de
Srinistros
ocorridos
têrço
e
daquela · companhia daquelas
de
Saigon-.Paris
caíram
ao
mar,
e
mesmo
hora
da
quase
francês
à caiu
em
acidentes
C•
« Ait·
da
tempestades
essa lúgubre estatística o 20 mortos por acidentes .
e
outros .
Estado
de
Os
o
dois
quase noite.
Madagascar,
Têrça-feira, o
aviação , incêndios,
com
continuam
catástrofes .
ocupantes .
de
quinta-feira ,
nário s
estradas
durante
essa
se-
dois
« Sky -
masters » do Air· Fronce, no Golfo Pérsico, perto da ilha de Banrein , faleceram 85 pessoas . Os funcio -
rodagem; 85 por afogamento, cabendo o res tant e aos Encabeço Michigon com
aviatórios,
mano . Aquele bombardeiro colidiu com o monte Croachoun, no litoral da Irlanda, em meio a um denso nevoeiro, matando te dos os oito tripulantes. Nos de -
cau so :.
di-
17 de Jonho
Ono : -
corrente
de
mortas , número· « re -
desastres
Londre s pela <r United Press » , dotado de do
Estados
naturezas .
Neste
Sob êste título publicou o « Jornal do Comércio >' Capital , o seguinte telegrama , transm i tido de
sastres
Nos qua.tro dias consagrados às comemorações do «.Memorial
desta
investigar
aviões
da
no
mesmo
Um
avião
matando
os
as rota
lugar militar
16
seus
maior heliocoptero do mundo,
.................... R EX/I Horse »
companhia
britânica
Cierva,
caiu, ~
11
POPULAÇÃO
DA
FRANÇA
EM
1 949
O balanço demográfico da França em 1949 não é ainda definitivo, mas já se conhecem números apro ximativos
A população da metrópole é de 41 . 800 . 000 habitantes; de 1- 1-46 a 31 - 1 2-49 aumentou 1.650.000; dêstes, 1 . 275 . 000 é o excesso do s nascimentos sôbre os óbitos; e o resto se deve à imigração . Mos
o
excesso
dos
nascimentos
1949 que nos o nos precedentes . mero
de
óbitos
foi
maior
em
foi
menos
seguinte,
como
mostra
os
idades;
o
índice
de
A
aviação
mortali -
INCÊNDIO americano
714
possível,
com
essa
9' - salas 921 / 922 Fone 42-6190
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O RGANIZAÇÃO ASSISTÊNCIA SEGURANÇA ENCARREGA -SE DE :
Di stribuição e administração de seguros em gerol. Estudo e classificação de riscos . Opera no paí s e no exterior.
AGENTES EM TODOS OS ESTADOS
confeccionou
uma
vestimenta
poro uso dos bombeiras dos aeródromos . E'
BRA NC O N" 311
uns
em Janeiro de 1949, e ainda em Fevereiro, consequência das complicações do doença. Por out.ro lado o número de nascimentos parece sei inferior em uns 1 O. 000 ao total de 1948 que foi de 864 . 000. Essa quebra de 1% nos nascimentos é menos acentuado que a do número dos casamentos que passou de 370 . 000 em 1948 o uns 320 . 000 em 1949, baixando 13% . O « record » dos casamentos atingiu 5J4 . 000 em 1946 , e desceu a 423.000 em 1947. CONTRA
-
Por um lado, o nú tôdos
dade como
ROUPA
AVE N IDA 1; 10
em
560 . 000, contra 506 . 000 em 1948 ; grande parte de · responsabilidade coube ó epidemia de gripe ocorrido entre meados de Dezembro de 1948 e os fins de Janeiro
Corretores de Seguros btda.
interessantes .
roupa,
suportar,
ENDERÊÇO TELEGRÁFICO: « C O R SE G R E X »
durante
JUNHO
DE
1950
.maJnndo três dos mai s ex eperim e ntac:J.s técnico• britO ni<os . No mes mo dia um bomba rdeiro « Wellington » , do R. A . F., quando em v6o de rotina, caiu , provo cando a morte do piloto e três franceses pereceram , quando seu avião particular despenhou - se nos céus da Argélia .;:!>
TRAGICAS CONSEQUÊNCIAS DE UM INCENDIO Segundo telegrama tra nsmitido p ela Agência Reuters, duzentas e t rinta pessoas moreram e cerca de 1 . 000 fica ram gr a vemente fe ridas em consequência de um incêndio verif icado,
em
fim
dêste
mês
de
Junho,
num
d e-
pósito de inflamáveis da Companhia Petrolít era do Iraque, situa do em Homs, a 120 ·quilom etros ao norte de Damasco, na Siri a . Com a explosão resultante foram destr uidas dezoito casas das adjacencias. estando 0 3 prejuízos calcula dos em 3 . 000 .000 de libras sírias. DESTRUIÇAO .. . As ultimas estatísticas oficiais sôbre a ::. baixas sofridas pela Grã-Bretanha, durante a guerra, revelam que na frente interna houve 297 .609 vítima-; entre a população civil, em consequência da a ção inimiga e que foram danificadas 2 . 979 . 183 casas, sendo 207 . 165 totalmente demolidas (B . N . S. )
1-4 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
~. ~C URO S
15
DE
VIDA
Da
c:Revista
de
Fevereiro
NA
FRANÇA
Finonciero » ,
de
do
ano,
corrente
Madrid,
guintes dados referentes aos capitais soci edades francesas que operam na EXERCÍCIO
DE
edição
extraímos
os
de
se-
764 . 842 . 000 761 . 290 . 12 5 734 . 858 . 000 690 . 375 . 838 626.637 . 000 605.957 . 320
... .. .... . .. . .. .. . .
Fran ce
..... . • . .•.. . . • . ..
Prévoyance Pérsevatri~e
.. .. ....... .. • Rhin et Masselle .... . . . . Ancienne Mutuelle ....... .
Protectrice Secours Abeille ... Monde .. . Fonciére • .
. . . . . . .. ... • . .. . .•.. •. .. . . •... ..• . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... .
Potrimoine
... ..•. . ... .. . .
605 . 246 . 596
599 . 240 . 100 563 . 596.208 536 . 490 . 212 507.031 . 000 429.624 . 283 347 . 887.204 330 . 060.424
Cité . ........ .. ... .. .. . . Trava i I ........ . .. ... . . . . Compogn i e ·Générale de Réos surances
. .. .. . •
312 . 363 . 000 269 . 401 . 713 244 . 321 81 7 21 3. 683 167 209 . 131 . 104 188 . 632 . 825
Vigilonce .... . . . .. ... .. . . Compagnie Continentale .. .
109 . 469 . 000
Alsacienne . ... . ..... .... . Crédit Epargne . . . . . .... . 38 -· Société Mutuelle du Bôtimenl
47 . 520 . 480 1 . 802 . 336
Total
45 . 788 . 665 . 057
29 30 31 32 33 34 35 36
Confiante Participation Con servateu r
Nation
o
.. . •... .. ..• .
o
... .. . . . . . . . . . . . . .
Economie
Françai'5e
158 . 033 . 175 65 . 365 . 000
37
/
BIBliOGRAFIA
R ecebemos e flgr a d ecem os a remessa das p ublicações: NACIONAIS
O SEGURO SOCIAL NA INGLATERRA Durante o primeiro ano de vigência: do programa de seguro nacional da Grã-Bretanha foram atendidqs 10 .000 . 000 casos. que envolviam 40 .000 .000 de pagamentos separa dos ; 7 . 500 .000 d e novas solicitações de bene ficios por doença · ; 800.000 casos de :J.uxilio maternidade ; 460.000 beneficios por viuvez e 10 .000 abono.:; de tutela (B.N .S . )
Aigle
seguinte ~
ASSOSEG A pri meira p ublicação especlal!zad a em Segur os do n orte do país. Editada pelo Comité Local P erna mbucano d e S eguros, sob a direção d e Luiz Mendo nça. R ecife, P er nambuco . ATUALIDADES d a S ã o P a ulo - P u bl!cação d a "São P a u lo"' - Compa nhia Nacion a l d e Seguros d e Vida. sôbr e assu n tos de p r odu ção, !lter á rlos, etc. Número 260, de f ever eiro d e 1950. Ano XXII . São P a u lo . BOLET IM d e
Not:cias -
P ublicação
da
Compa n h ia
ção Nacional do Comércio . Númer os 62. 63 , 64 e 65, d e 1 e 15 d e a bril e 1 e 15 d e m a io d e 1950 . Ano III . Rio d e J a neiro .
segurados pelas rama Vi da :
1948
BOLETIM
Capitais segurados
de
Notícias
-
Publicação
da
Companhia
d e Segur os d e VId a " Previdê ncia d o Sui ' ; . Número 94 , d ~ m ato d e 1950 . Ano VIII. Rio d e Janetro.
Sociedades ( Fro ncos francê ses)
~'llllll[lllllllllllll[liiiiiiiiiiiJ[lJJI, JIIIIIIII[lllllllllllll[lllllllllllll~
2
3 4 5 6
Sequanaise . . . . . . . . . . . . . . Mutuelle Générale Française Vie ... .. . .. . . . .. . .. . National e Union .... . ..... . .. . . . . . Mondiale . . .. . . . . .. .. . . . Compagnie d 'Assurances Gé -
nérales . . . . . . . . . . . . . ... 7 Phénix .... . . . . . . . . . . . .. 8 Urbaine . . . . . . . . . . . . .... 9 - · lloyd de France Vie . 10 Nord ..... . ....... .. .. . 11 Solei! ........ . . . ..... . . 12 Paternelle 13 Paix . . . . ....... . . . ..... REVISTA
DE
SEGUROS
. . . . . .
8 . 566 . 341 . 355 4 . 203 . 732 . 638 3 . 222 . 326 . 000
3 . 062 . 037 . 556
~
o
1 . 390 . 556 . 272 1 . 100 . 732 . 000 923 . 623.000
§
meritimas. Regulação de Avaria Grossa .
§
~
Escrit6rio : Rue Bario do Rio Branco, 1156
~
a
Caixa Postal , 131 Telegramas: "NEPTUNO"
::
~
2 . 367.359 . 050
-· ~
Contador
Exclusivem2nte questões sobre seguros. Avaries
2 . 593 . 785 . 000
2 . 241 1 7 4 . 000
SILVA
Advogado -
~
§
2 . 463 . 808 . 208
GUSTAVO
.. =
2.634 . 821 . 252
1 . 095 . 518 . 599 .
~
~
= Fortaleza
-
E
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§" ~
~
" w
Ceará E
~lllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllll~ 715
BOLETIM DA OIR - Publicado pela Organizaç_ão Internacional de Refugiados. Números 5 e 6, cl~ abril e maio de 1950 . Rio de Janeiro. CONFERI!:NCIA DE ARAXA Recebemos um volu:n6 de quas~ 3ú0 páginas com as recomendações das cln~ses produtC\ras prPsentes à 2.a Confe r fmcia d~ Arnxá . Minas Gerais . CORREIO DO SENAC S t•man !\ rio informa tivo dr> Departamento Nacional do SEN.'\C. Números :!5, 36 e 37, de 1 e 15 de abril e 1 d e ~alo de 19 ~0 . Ano I. Rio d e Janeiro . EMANCIPAÇÃO Semanário dedicado à defesa d& economia nacional. Números H e 15, df' 12 e 26 de maio de 1950. Ano li . Rio de Janeiro. NOTICIARIO LOWNDES Publicação das Orga niza ções Lowndes. Ass untos de lnterêsses ger Rls, especialmente das Orgflnlzações. Número 25, d e m " rço de 1950. Rio de Jatw no. NOTTCIARIO SALIC -· Publicação da Sul América Comp. Nacional de S eguros de Vida, exclusivamente sõbre a marcha dos negócios. Núm er os 170 e 171. de fever eiro e m a rço de 1950 . Ano xy . Riu d!' Janeiro. NOTICIAS DO MERCADO - Organisado e escrito pel•l Protetora Comércio do M e r cado. Números 58, ~~. 60 e 61, de 1 e 15 de abril e 1 e 15 de maio 'ie 1950. Ano III. Rio d e J aneiro . PIRATININGA -· Noticiário mensal ga" Companhia Nacional de Acidentes do TralJ:tltiO. Número e maio de 1950. Ano V. Rio d e
da " A PiratinlnSeguros Gerais e 60 e 61, de al.Jrll J a neiro .
órgâ<) OflciRl do Slndicf•. to do,; A PREVID!i:NCIA Corretores de Seguros Privados e Capitalização dt' Rio de Jan eico. Número 78, de abril de 1950. Ano VII. Rio de J aneiro. A PRUDf:NCIA ·- Publicação da "Prud:1êcia Cupitall'7.ação". Núm eros 2 e 3, d e fPverciro e tndrço <.l.e 1950. São Paulo. REYTSTA BRASILEIRA DE PANIFICAÇÃO Mensário dedicado aos ;>.ssuntos de panifica ção e indust. rlas c0rrelr. tas. NúlT•ero 174, de f e v"-r elro ue 1950 Ano XV . Rio de ,TRnelro. REVTSTA DO IP..l3 Publicação bimestral do Inst!tuto dP. Resseg uros do Brasil. Núme ro 60 , ae ab rll de 1950. Ano XT. Rio de Jan e\ro .
HELLADIO CAPOTE VALENTE CARLOS
DE
ALBUQUEH.QUE
REVISTA R10GRANDENSE DE CONTABILIDADE M en sn r!Cl Técnico <1" A<iuüntstrnçL\o e Flnan '~ " Núm ~ ros 184, 135. 186 e lA7, d e Jnnt•lro, f••verelro março e abril de 1950 . Ano XVTI. Porto Alegre, R G. do Sul. HEVISTA DO SERVH,)O PúBLICO - órgíto de interêsse da admin istr ação. Editado pelo DepArtamento Administrativo do Serviço Público . Númcr0 2. do fev e reiro de Jnso . Volume I. Ano XIII. Rio ct~ ,J aneiro .
SAUDE - Mensárl'J do Ser viço Naciona l de Educação Sanitária. Números 29 e 30, d e maio e junho d ~ 1950 . Ano TU. Rio d e J anei ro . 3U L AM~~RIC'A ·- Publicação trimestr al da "Stll Am<! ri ca · - · Com !Jf!nhiR Naciona l de Seguros rie Vldh. Nú rnero 119 , dos n1eses de jnneiro, fevereirO e tnar~ ço c! e 1950. Ano 31. Rio de J aneiro . A VOZ DA PRE\' ISUL - Publicação da Companhia de Segur0s d e Vida " Pr e vidência do Sul". Número 94, ri!' ~ 11ril de 1950. Ano XV . Porto Alegre -
Rio Grand e do Sul.
ES'l' KANGE ! RAS ALFA - Revista nlCl!Sa.l de seguros . Núnu:·r,n 2 e :1 de abril e m ai" de 1950. Ano li. Havana, Cuba. /
Er.
ASEGURADOR Publicação mensal sô.l;>rf' segu· ros. Números 248 e 249, de fevereiro e abril rie 1950. Ano XXI. Buenos Aires , Argentina.
L ' ASSICURAZIONE Publicação quinzen a l de téc nlcn e jurisprudêncih de seguros. Prim ei r a e se· ;;unda quin zena tle março "- d e a bril dp 1951) . Números 5. 6, 7 e 8. Ano LXIV. G e nova, l ~ álla . BOLETJN INPORMAT1VO C.ônica e Orienta ção dr. ·· consejo Int.eramcricano de Comercio y F r oduccion". Númercs 57 e 38, cte fevereiro c março d'' 1550. Montevldeo, Uruguay. El, ECO DEL SEGURO R evista mensal. Númeroa 1548 e 1549. de março e abril de 1950 . Ano LVIII. Barcelona. Espa!1ha. ~. bri!
JORNAl. DE SEGUROS Número 537, dP. 19~0 . Ano XLIV. Lisboa, Portugal.
de
LOCAL AGENT -- Números 3, 4 c 5, de m a rço , abril " maio de 1950 . Volume 22 . St. l .oui ~ . ;1.1issourl , TJ. S . América .
HOGER DE CARVALHO MANGE CYH.O
A~J
AR t\ L
ALCÁNT;\Iü\
A OVO G A OO S
RUA BENJAMIN CONSTANT 171 -
7" anelar -
FONI~
2-1029
'-----·-·-·--·-~~~.~:~~--·- -·- - -·-·- -·- --.
716
. .
JUNHO
DE
1950
SEGUROS R e vista cul t ura l e técnica. Número 50. d <> f ever eiro dt> 1950 . Ano XII . Lisboa , Portugal.
;:o<EWS LETTER ?u ollcado p ela Insurance Soclety of New Yo~k . Numero 116, d e m a r ço de 195\J. New York, Estados Unidos.
i::iF.GUROS ·- R evista m ensa l. Número 109, d e março d e 19:10. An0 X . Sa n t iago, Chlle.
NOTICIARIO DE LAS NACIONES UNIDAS - do •· s er· viço de Imprensa do Departamento d e Informa· ções Públicas da ONU . Núm eros 17, 18. 20 c 21 , de 29 de abril e 6, 20 c 27 de m a to d~> 1950 . Ano V .
SPRINKLER BULLETIN Por -especial fineza de 'Resmat" , recehemos o n .o 17f< d essa publlc aç~t'. d edica d a a pro p aga n da do "mulslfyr e".
THE REVIEW Publicação d e Seguros . Números 3.783, ~ . 784. 3 . 785 , 3 . 786, 3 .'1il7 e 3. 788 , d e 3 , 17 e :n dP março, 14 e 28 de a bril e 12 d e m a io d e 1950 . Volum e LXXXI. Londres , 1ng laterra.
SUPF.RJNTEND!!:NCIA BANCARIA B oletim número Hl, d e n o vembro d e 1949. Bogotá , Colomb1a . LA TR! BUNF. DES ASSURANCES - Números 88 e 69, de ~8 de l\ br\1 e 12 d e m a io d e 1950 . Qua rto a no P a r is , Fra n ça.
REVISTA ESPAl'<OLA DE SEGUROS - NúmP.ro 52 , de a bril d e 1950 . Ano V. Madrid , Esp a nha. REVISTA- FINANCI-E.R;\ - Números 1.541 , 1.542, 1.543 e 1.544, de 5, 15 e 25 de abril e· 5 d e m a io d e 1950 . Ano XLIV. Ma drid , Espanha .
éOMPANHIA INTERNACIONAL DE SIEGUROS
Devidamente autorizada pela poder competente , acabo
REVISTA DEL SINDICATO VERTICAL DEL f'EGUFO - Núm eros 74 e 73 . el e feve re iro e m a r ço d e 1950 . Ano VII . Ma drid . Es p a nha.
a
« Companhia
a~
suas operações no ramo Vida . Com
SEGUROS Y BANCOS - Núm eros 428 e 429 , d e m a r ço e a bril d e 1950 . An o XXXIII. Buenos Air es , Argentina.
30
Internacional
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S . B . B. - S eguros , Ba nca y Bolsa - - Edição s up: cs a l Informativa. Núm eros 3 e 5, de m a r çc:> e m a io d e 1950 . Ano XI. II:\vana, Cuoa.
adquiriu
experiencia
e
a
« Inte rnacional »
poude
consolidar
de
na
iniciar
exploração
de ocidentes do um
uma
nomica e financeiro que a coloca hoje em
vasto
cab edal
situação
eco
4
uma posição
de nítido destaque no nosso meio segurador. Publicando esta
~-
de
B . B . - 3 Pguros. B a n ca. y . l:lol'a - Re vist a m e n mentá ria s em a n a l. Núm eros 12, 15 e 16, de 25 d r· março , 15 P 22 de abril d e 1950 . Ano VII. H a va n a, Cuba.
não
podemos
nacional »
o
nota,
finalizá - la mai s
amplo
a
título de
sem,
antes ,
sucesso
no
simples desejar novo
registro,
à
« Inter ~
campo
de
atividade em que acabo de entrar.
CtJntin·u o Progresso . O nJOn_tante ria Receita de premios mensais e unicos, anualmente verificada, mais o renthmento das inversões realizadas tem se apresentado ano a ano em progressão ~~c e ndente, demonstrando assim o continuo progrésso de KOSMOS.
Cr$ Em ,
, ,
, "
" ,, "
1!}37 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947
••
••
•
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• • •• • • • • • • • •
1948 :1949
•
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••
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•
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950.406,75 2.444. 755,40 5. 6!n. 266',35 6 . 785.6'30,75 8 . 913.818,40 12.284.0179,00 18. 007 . 633,30 30 . 882 . 720,80 46 . 699 . 056,80 61.416.245,50 i8 . 963 ,:6'69,10 89 . 759.33 0,90 106.590.001,00
AgradeeendCI aos Srs. portad o r"~ de títulos e .. o público em geral pela acei. fação que UI)~· vêlll sendo rlispen sada, esp er a mos continuar a corresponder à con. fiança que 110s foi depositada.
Kosmos Capitalização S. A . Capital subscrito Cr$ 2. 000. 000,00 ·' REVISTA
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Capital realizado Cr$ 1 . 200.000,00 717
Anuario de Seguros Edição de 1950
Em elaboração, será posto em circulação em Agosto.
PrEço de cada exemplar: em brochura encadernado
Cr$ 80,00 " 110,00
Av. Rio Branco, 117- 3.
7 18
0 -
Rio
JUNHO
DE · 1950
"' ~
~ c
m VI
m
oc
>O
o
VI
representa
A
GARANTIA
para a milhares ros dos ficariam
MAIS
e a sua ENORME POPULARIDADE
ofe r ec e
PROTEÇ ÃO AMPLA E BARATA
ECONÔMICA
segurança d e centenas de de lares da Brasil , inúmequa is, sem essa providência, em completo desamparo .
dade diária em comum, desejam assegurar aos seus entes caros, após a morte, o bem-estar que, enq·ua.nto vivos, procuram propor·
a tôdas as pessoas que, unidas pela mesma profissão ou pela ativi -
assim como as inusitadas vantagens que oferece são atestadas pela gron d ., número de apólices dêsse tipo que
cionar-lhes
se encontram em vigor em nosso país
diretamente ,
com
o
produto
de
seu
trabalho.
Mantêm Seguros em Grupos na Companhia "PREVIDENCIA DO SUL" REPARTIÇÕES
PÚBLICAS
ESTADUAIS ,
!'lecretaria
do
taria
Fazenda ;
A. de
da E.
Interior
R. , D .
Pôrta
Secretaria
E. S .
Alegre
e
FEDERAIS ,
E AUTARQUIAS ,
(compreendendo da
os
tai s como ·
funcionário s
Educação
e
Cultura ;
do
Palá:io do
Secretaria da
e Sluperintendência do Ensino Profis sional
Admini stração
do
Pô rto
de Rio
da
Govêrno , da
Agricultura , R. G .
Assembléia
lndustria
da Sul.
e
Universidade
Grande ; SENAI. SENAC e SESC
legislativa
Comércio ;
(Delegacias
de do
e
do
Poder Judiciário) ; Secre -
Sec retaria
Pôr! o
das
Alegre;
Obras
Públicos ,
administração
R. G . Sul) ; Instituto Rio
do
D.
Pôrto
Grondense
do
Arroz .
PREFEITURAS as BANCOS
..
MUNICIPAIS, tais como : de
Canôa s,
Gravatoí ,
E ESTABELECIMENTOS
São
Leopoldo ,
CR~DITO
DE
Montenegro ,
E DE
Cachoeira do Sul, livramento, Bagé e São José da Norte .
SEGUROS , tais
cama :
Bancas do Brasil, da Rio Grande do Sul , da Província do Rio Grande do Slul , Nacional Mercantil , Pôrto Alegren se, da
lavoura
do Comércio , Industrial e Comercial
do Sul, Agrícola-
de Minas Gerai s; Caixas Econômicas Federais da Rio Grande do Sul e de Minas Gerais ; Companh ia
d u Seguro s « PHENIX » de Pôrto Alegre ; livanius & Cio . Seguro s Lida . JORNAIS E CASAS EDITÕRAS , tais cama : « Correia do Povo » , « Fôlha da Tarde » , « Diária de Notícia s» , <<J ornal da Dia » , livraria do Globo S. A., Tipografia do Centro S. A. ESTABELECIMENTOS
COMERCIAIS ,
INDUSTRIAIS,
ETC.,
tais
como :
A. J. Renner S. A·., Bramberg S. A. , Metalúrgica Wallig S. A., lnd de Art e fatos de Borracha Barbonite Lida ., Frigorífico Serrano S. A., Frigo rífico Guaporen se Lida ., Leão Júnior & Cio. S. A.
(de Curitiba) , Confeitaria
Racco
Lida.,
Cooperativa
Mista
26
de
Outubro
Lida.,
Jockey
Club do Rio Grande do Sul. SINDICATOS
E OUTRAS' ASSOCIAÇÕES DE CLASSE, tai s como :
Sindicato s dos Méd ico s de P. Alegre, dos Advogados do R. G . Sul
do Comércio Varejistas de Prod. Farmacêuticos do R. G . Sul , dos Odontolo-
gista • de Pelota s, dos Contabilistas de P. Alegre ; Sociedades de Engenharia do R. G. Sul e Agronomia do R. G . Sul ; Grêmio dos Professore s do
lnst.
Empregados nai s SE
V.
S.
do
de no
Turf ;
ESTIVER
Educação Comércio
Caixa
de de
P. Alegre; A-ss .• Sul- Riograndense P.
Alegre ;
Benefrc' ente
INTERESSIADO DE
EM
Cel.
Caixa Paula
CONHECER,
SEGURO
DE
Auxiliado ra Bastos;
Círculo
'I
-o
DOS AN DRADAS, PóRTO ALEGRE
1049
dos
Viajantes
Comerciais ; Associação
Comercial
Funcionários da Alfôndega . de P. Alegre;
Militar de
P. Alegre ; Club Militar do
Caixa
de
P.
Alegre;
Beneficiente dos
Ass .•
dos
Profissio-
Rio de Janeiro .
PORME!'-!ORIZADA MENTE, AS CONDIÇÕES E BENEFÍCIOS DESSIA MODERNA MODALIDADE
VIDA ,
ESCREVA ,
COMPANHIA RU A
dos
DE
PEDINDO
INFORMAÇÕES,
SEGUROS
DE
À
PRE:v I DEn CI R DD SUb SECÇÃO
DE
SEGUROS
EM
GRUPO
SEDE
DA
VIDA CAIXA POST AL 76 END. TELEGR. : ((PREVISUL JJ
•
............
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Sr. Segurador:deve preferir a Gráfica Seguro S. A.·, quando precisar de impressos, pois ela foi fundada para atender a essa necessidade do meio previdente·
A "Revista de Seguros" é impressa na Gráfica Seguro S. A.
Rua Carlos de Carvalho, 59 Fone 32-3441
720
Rio
JUNHO
DE
19 50
,
_..1~·" t(.fr'\ ell\iã\ '\1\tUleira e~l"ACtoSq •••
IGNifraçM do~,_~ "' 11'1,. r,r-o ro1 th mnr.u·diJur t<)m o.
Co•CnAo •põ. " ftW'GNOI do R~ • carkl
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ro- •• rlol ... .., P"tioun don.,..,._ lw . . . _ . , '~""" tto BruU.
n,...,.,
AGREil !oi oo passado o almbolo dot craodes cleloo de navecaçlo aoa quall devemos o dcseobrlmeoto elo Brasil. AJ oíua Que aQui aportaram vindas d'al~m mar trouxeram consta:o a esper&n(.a de um muoao no•o que eonr!rmarla no tempo, a amiYel profecia de rero Vu de Caminha na sua ramo>& earLa enviada ao Rei de Por· a terra em Lal maneira 6 craelnsa QUe que,..,ndo-a aprotucal · reltar dar-oe-i nela tudo w SAfHlF..S ~ no presentt um sfmbolo de ru11fhUI~; a no dest:mohlmento • pro~rresso de nosaa pAtrla um dlstletJ Que •em bi 18 anoa norteando as atividades da Cla ·fe Se(Uro• SAGRES em oOSllo mer· eado Ahrlndo novos rumos 1 t•clllea do oeruro. a Cta de 80(Uroa ~AGRES duta<a-se como uma das mats s6lldaa entidades oaefonaiJ, o!ereeeodo u mala ampl.u praotw na prote~lo doa bena ute·
rtal! e as~t>~rArutu la pessou fblru um •eto efteu dt prtrldto ela Concorrendo atlyamente pana o progres!IO do pala, a Cla dt RAtm~:s . opera em todo o Bra•ll nas se(U intes clasges de seguros : lndndlos Alugut la Tnan>portes Marltlmos e Flu· ylals - RudovUrlos, Ferrovlirlo• 1 Aheos .- Riscos de Guerna Acidentes r.sso•l• (Individual e eoleUYO) Autom6vela (da Plfi-
Se~ruros
S&Il'trOI e de earp) UIII~:TOT!IA ;
Vlnan Lo1111des Presidente; Dnnald de Asatllbula Lowndes Viu-Presidente; Nest o r Rlbns Cnmelro e Lawrence Wood - Ge rentes. CONSELHO FISCAL: J. M. Frml('iS<'" Xa,·erlus Drni Rhag<·n e Paul J . Chrhto ph . Erlc llolelbo Pullcn- Joaquim Moroes Martins Catharlno - Joflt 8ant01 Uaa.
SEGUROS SAGRES
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Séde: Rio de Janeiro
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OMAIOR ANO DA HISTÓRIA DA SUL AMERICA MAIS DE 2 BILIÕES DE CRUZEIROS EM NOVOS SEGUROS ACEITOS. Numa progressl!.o continua de serviços presta. dos à coletividade, a Sul America registrou, em 1949, o maio•· ano de sua história. Demonstração viva da confiança conquistada em 54 anos de trabalho, milhares de novos segurados procuraram a Sul America, que registrou um total de novos se6uros aceitos supeT-iot• a 2 biliões de cruzeiros. No mesmo ano, foram pagos, a
segurados ou beneficiários, mais de 160 milhões de cruzeiros. Os números falam sempre pel11. Sul Ame rica. E explicam bem a preferência crescente do público pela Companhia que tem sido, em mais de meio século, a garantia de uma Proteção segura à Famíüa Brasileira. Medite nos dados abaixo e confie também, à Sul Amerlea. a proteção de seu lar.
RESUMO DO 54. 0 BALANÇO DA SUL AMERICA REFERENTE AO ANO DE 1949. novo~ seguros ncelto!õ, com os respecthos primeiros prêmios pnflos, atingiram a quaatla de . .
2.173.080.898,00
O total dos seguros 'm vigor aumentou para . ................ .. ... . .
9 812.146.377.00
Os
Oa paflamentos aos próprios sejlurados e aos benellclárloa doe aeaurados falecidos (sinistro~. liquidações e lucros) 80Dlaram . . .. . .. . . . .
O total de pagamentos desde a fundação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
.
180.377 111.90 1.188 9Cl5.485,80
Os pagamentos de Lucros atrlbuldos úg apóllc 1 de Seguro em Grupo lmpor.aram em . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . ..
3.G I 4.399,80
O ativo, excluldas aa contas de compensação, elevou-se, em 31 de dezembro de 19~9, á Importância de ........ .. .. . .. ... . . . . ... .......
1.370.729.9749 10
DEMONSTRACÃO DOS VALORES DO ATIVO
Cl$
T!tulos da Divida Públlcn T!tulos de Renda . . .... Imóveis ...... . ... . Empréstimos sObre Hipotecas, Apólices de Seguros e OutMUJ Garantl8JI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . ... . Dinbeiro em Baucos, a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . . . • .. . . . Dinheiro em Caixa e Bancos . Prêm1oa, Juros e Aluguéis a Receber Outroe Valores . . . . .
388.819.153,SO 137.635.5!12,SO
PEIQNTAGIM 21,S7
235.466.676,~0
10,0. 17,11
~5
32,.,
38 .545,SO 45. 796.11~5.70 36.689.3117,50 33.732.205,10 47.20R.!i?7,80
1.370. 729.974,10
3,M
2,61 2,46 3,44 100,00
Sul ADieri.-.a COMPANHH NACIONAL UE SEGUROS DE VIDA
FUNDADA EM UH