T1352 revista de seguros junho de 1951 parte 2 ocr

Page 1

THE

YORKSHIRE lnauran ee Co. Ltd . Fundada em IIZ4

Uma obra para se rv ir o

seguro do Brasil

SF:GUR.O 3 1:<:::

CAPITAL.IZAÇÀ O

- - - -

A S S I N A T U R A S: Quase conclu ído o

Brasil , Bras il,

ed ição de 1951 Preço Cr$ 80,00

po rte si mp les registra do

Estrangeiro ,

porto

Estrangeiro,

registrado

Nún1e ra

a vulso

Cr$

s impl e s

. . . . ...... . . . , . . . . • . .. . •. . .. .. . •. . .. • •• .

60,00 80,00 120 ,00 180,00

J '------------- -- ----- --- --- - - -- -------ANO XXXI

Junho de 195 !

5 ,00

Mala de um 114\..alo de reputaçlo ..m ll nu ldaçlle~ *a tt •fatórlu . FILIAIS: Hlo d,. J a neiro Rllo Paulo

- - - - - -- - -- -- - -- - - - - - - - - --- - - - ---- -- Reda ção

Av .

Ad minis lro cão :

@

Bron co,

Ri o

11 7 - 3 V -

Sala

305

Te lefone , 5 2-5506 DE

RIO

OLIVEI~A

CANDIDO DE

Redator Cholo : DE

CARVALHO

Diretores: JOS~ V. BO RBA E DAVID CAMPISTA f. v Consulto r CARLOS

Técn ico

BANDEIRA

t

DE

MELLO

Secretário A . REGIS SILVA

Redatores : RAYMUNDO CORR t A 50 -

ÁVIO BRASIL, Bk li •HO,

Ml LTON

DE

O.

CASTELLAR .

SUMÁR I O liquidações de Carva lh o .

Sinistros

-

Abilio

Luiz

luto pelo Seguro Mario Cerne .

Privado

-

Que prevaleça o e xemplo da Alcind o Brito . Dorival

de

Mendon~a .

Incêndio no IAPC -

Fósforos -

Ang e lo Ing laterra

Torres.

Será qu e 2 - 2 = 1 ? - J . A. Botlon . Resulta do do Seguro em 1950 Estat ís tica . Antonio Osmar Gomes. O nte m e Hoie (quita ti vc do~ Estados Un idos: do Bra sil Apr eciação. Uma

Carteira

I APC -

de

Seguro

Incêndio

no

Tran scrição .

Agradecimento Redação. Homens do Seguro Entrevista do Dr . Pau lo Cama ra. O Espelho -

José A. Botlon.

Sadio ap lica ção de Reservas -

Comen ·

tór io . lo uvave l

inici ativa

-

Notici6rio .

VIsita do Dr. Jorge Bonde ao Sind icato dos Seguradores. Ml'm o rab ili a

kEVIS>TA

-

DE

Liquidações de Sinistro

JANEIRO

fundador :

ABILIO

NUM 360

Registro .

SEGUROS

No processo de apuração de valôres nos casos de incêndio devem ser examinadas as condições básicas do seguro, o valôr dos salvados e a importância do dano. São estas as normas da liquidação do seguro incêndio:" 1) - As liquidações de sinistros, nas quais o I.R.B. estiver interessado como ressegurador, serão processadas sob a sua direção, cabendo às sociedades cientificá-lo de todos os sinistros, logo após dêles ter tido conhecimento, e bem assim das providências tomadas para resguardar os interêsses comuns. Nos casos de cosse·guro aplica-se o acima disposto a tôdas as sociedades participantes, mesmo que uma ou algumas destas não tenham resseguro no I.R.B. 2) As sociedades poderão liquidar os sinistros diretamente com os segurados, quando, existindo ou não cosseguro, a estimativa da indenização a pagar ao segurado fôr inferior ou igual a CrS 25 . 000,00 (vinte e e cinco mil cruzeiros). Se, no decorrer da liquidação, se verificar que a indenização montará a mais de Cr$ 25 . 000,00 (vinte e cinco mil cruzeiros), as sociedades deverão disto cien· tilicar o I.R.B., obtendo, então, prévia autorização para o respectivo pagam ent o. 3) - A liquidação dos sinistros não enquadrados no item 2 será feita, a juízo do I.R.B., de uma das seguintes maneiras: a) pelo I.R.B., sob sua direta responsabilidade: b) por intermédio de liquidador indicado pelo I.R.B.: c) por intermédio de liquidador indicado pe· 60 i


las Sociedades, com aprovação do I.R.B. 4) - Considera-se liquidador a pessoa Jurídica ou física enc:arreqada da liquidação. 5) - O I.R.B. e as Sociedades poderão indicar assistente para acompa· nhar a liquidação, mas só o liquidador terá direito a honorários. estipuláveis por acôrdo entre o I.R.B. e as sociedades. Nos casos de C<?sseguro é obrigatória a indicações de um assistente, pela líder. 6) - Quando a liquidação fôr feita sob a direta responsabidade do I.R.B. êste terá o direito de cobrar das Sociedades interessadas honorários de liquidação. 7) - Quando o I.R.B. ou a sociedade líder indicar assistente para acompanhar a liquidação. deverá êste assinar, conjuntamente com o liquidador, o respectivo relatório de liquidação. 8) - Os acôrdos definitivos com os segurados ficarão sempre sujeitos à aprovação do I.R.B. e das sociedades. salvo nos casos do item 3 desta cláu· sula. 9) - Quando a importância a recuperar por uma das sociedades, em um sinistro fôr superior a Cr$ 50.000.00 (cinquenta mil cruzeiros), o I.R.B., uma vez de acôrdo com a liquidação e desde que lhe seja solicitado, .adiantará a importância

respectiva,

descontada

do

sa ldo

d evedo r

!J il C.

JHln·entura.

no

momento, tenha a sociedade na Contabilidade do l.R.B. 10)- Tôdas as despesas serão divididas entre as Sociedades e o l.R.B., na proporção das respectivas responsabilidades. excluídas as que as Sociedades e o I.R.B. tiverem com salário de seus empregados. 11 - Efetuado o pagamento aos segurados. as sociedades. para que l.R.B. poss creditá-las pela recuperação consequente do resseguro. deverão no p razo de 60 (sessenta) dias. contados da data do recibo de quitação passado pelo segurado, enviar ao I.R.B. uma via dêsse recibo, sob pena de mui· ta igual à recuperação cabível. limitada a Cr$ 1. 0()0,00 (mil cruzeiros). Esgotado êsse p razo e decorrido um ano a contar da data do pagamento ao segutado, as sociedades perderã o o direito à recuperação integral. No mesmo prazo e sob a mesma pena. deverão ser enviados os formulários para re· cuperação das despesas de liquidação, inclusive l!onorários de peritos, ele· tuados diretamente pelas mesmas. 12) -Em caso de cosseguro, caberá à sociedade líder. dentro do mesmo prazo e sob a pena prevista no item anterior. a obrigação de enviar ao I.R.B. uma via do recibo coletivo de quitação passado pelo segurado. ficando exi· midas da penalidade as demais cosseguradoras. 13) - No caso de não ter a sociedade líder resseguro no I.R.B. sôbre o tisco sinistrado, ser-lhe-á aplicada. a critério do Conselho Técnic.o, a multa de 1% (um por cento) sôbre a indenização total - limitada ao mínimo de ... Cr$ 1 . 000,00. 14) - No caso de depósito judicial da indenização a ser paga ao segura· do. motivado ou não por ação relativa ·ao contrato de seguro, deverão as sociedades, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias. contados a partir da data do depósito e sob as penas previstas no item 11 desta clásula, enviar ao I.R.B. uma via do certificado de depósito, para fins de recuperação consequente do resseguro. Relativamente à recuperação de despesas de liquidação, os res608

JUNHO

DE

1.951


pectivos formulários deverão ser enviados ao I.R.B., dentro do prazo de 60 (sessenta) dias e sob as penas previstas no item 11 desta cláusula, sendo o prazo contado, no caso do depósito judicial, motivat;lo por ação coletiva ao contrato de seguro, a partir da data em que tiver passado em julgado a decisão final do processo e nos demais casos, a contar da data do depósito. Para as despesas judiciais realizadas após o término do prazo acima, o I.R.B. concederá recuperação, mediante cabal justificativa, em cada caso con· ereto." Dentro destas regras aceitas pelas seguradoras as sociedades poderão agir, fiscalisando a liquidação, os exames e laudos periciais.

Na prática. sabemos que o seguro não paga somente os latos acidentais. O incêndio proposital e os naulragios procurados não são espécies raras. O evento é frequentemente substltuido pelo fato, cuidadosamente e xecutado. O não furtarás do Decalogo é o inverso de uma operação comercial d e "honrados mercadores", que valem segundo o peso das m oedas acum u· ladas. Se se ganhasse sempre, a vida seria imoral. No meio de tôdas as dúTidas há sempre uma minoria honesta, que não especula com a instituição, que é uma verdadeira providência para os hmens previdentes e zelosos . A pessoa encarregada de liquidar qualquer sinistro deve se conduzir com justiça. Antes pagar mais do que pagcn menos. O seguro é um melo de indenização e a Companhia n ã o deve contar apenas com o lucro. O liquidante de um seguro tem responsabilidade, em frente ao seguradôr. ~ êle um mandatário e no dizer do artigo 1.280 do Código Civil, opera-se o mandato quando alguém receber de outrem poderes para agir no seu nome, praticar atos ou administrar interêsses. O mandatário deve cumprir o que dispõe o art. 1.300 do citado Código: "O mandatário é obrigado a aplicar tôda sua diligência habitual na execução do mandato e a indenizar qualquer prejuízo causado por culpa sua ou daquela a quem substabelecer, sem autorização, poderes que devia exercer pessoalmente."

O encarregado de uma liquidação que interessa a várias Companhias, deve ser muito cuidadoso, para não expô-la a uma demanda temerária, da qual resulte maior prejuízo. Se há resseguro, não deve o l.R.B. lazer predominar o seu ponto de vis· ta, se a seguradora quiser liquidar amigavelmente. Isto iá se vê, dentro do direito ou da equidade. Deve o l.R.B. lembrar-se de que a seguradora é a depositária de confiança do segurado. tste não conhece o resseguro, como se pratica no Brasil. Se a seguradora acha que a reclamação está provada ou é justa, para RE.VI&TA

DE

SEGUROS

609


que demandar? As Companhias de Seguros lutam para manter o aeu crédit·o e dilatar os seus negócios enquanto o I. R. B. espia a maré e recolhe a sua parte sem trabalho. Esta instituição foi criada para reter no páís os res· seguros e propagar o desenvolvimento deste ramo de economia pública. Não deve peiar as emprêsas de seguro. A não ser nos casos de fraude deve ser cordata. Não foram organizadas para andar litigando. Há tempos. houve um incêndio numa emprê&a de diversões e a segura· doura entrou em neqaciação com aeu sequraàor para liquidar o preiuizo. A proposta era razoável, mas havia o resseguro e o I.R.B. não quis o acôrdo. O segurado foi a juizo, arrastando a seguradora a um litígio evidente· mente temerário. A justiça condenou os réos (Companhia e I.R.B.) a mais de cem mil cruzeiros acima da quantia pela qual o segurado lhes daria quitação! Abilio de Carvalho

ALLIANCE ASSURANCE CO., LTD. ESTABELECIDA EM 1824

I 11

610

OPERA -·· Seguros de Fogo, Marítimos, Acidentes de Automóve is e Lucros Cessantes AGENTES GERAIS -WILSON/ SONS & CO., LTD. Caixa Postal , 751 - AVENIDA RIO BRANCO, 37 - Telefone 23·5988

L

o_a_a_o_1_1_1_1_

a-- · - · -·-·--·-·-·-·-·--··- · - ~ -'--

_a_a_•• •

JUNHO

DE

1?51


Incêndio no I. A. P. C. LUIZ MENDONÇA

Espt:cial J..Jara a H.EVJSTA DE SEGUROS

Antes do mais. leitor. os nossos votos de que não nos faltem as suas escusas, se o texto dêste artigo não corresponder à ex· pectativa que. em verdade. pode suscitar o título que o encimo. Pois não é exatamente a um incêndio que iremos referir-nos; não é um incêndio. êsse fenômeno químico-físi· co de cuja eclosão resulta sempre um dano material. mas incêndio o ramo de seguro que visa dar garantias contra a prefalada espécie de dano material, o que constituirá o assunto dos comentários a ser em segui· da expendidos. Mais particularmente: in· cêndio (ramo de seguro) como objeto de ex· ploração comercial por parte do I.A.P.C. Se você não tinha. fica tendo agora, lei· tor. conhecimento de que o I.A.P.C. criou uma carteira de seguro-incêndio, já em pleno funcionamento. O seguro de aciden· tes do trabalho, êsse, não faz muito. a lei o entregou - não ;;ó ao I.A.P.C.. aliás. mas a todos os seus congêneres - com base na discutível conceituação. tenazmente susten· tada pelos seus defensores, e afinal vitoria· sa, de que tal seguro era um seguro social. Mas o seguro d~ incêndio, já que ainda não houve lei alguma cogitando dele, nem mesmo nenhum técnico. quer de seguro so· cial (ou público). quer de seguro individual (ou privado); ainda se aventurou a concei· tuá-lo como social- por que teve o I.A.P.C.. então, a idéia de iniciar a sua exploração? Essa é, sem dúvida alguma, uma pergun· ta difícil de responder. Ainda que se possa divergir de uma classificação do seguro em que êste se di· vida em dois grandes grupos - o social e o privado- a verdade é que a Lei observou tal divisão de seguros privados. Logo em seu pórtico, à sua entrada. logo no artigo 1°, estabelece o supracitado Regulamento: "A exploração de seguros privados será REVIS'TA

D·E. SEGUR0S

exercida. no território nacional. por socie· dades anônimas. mútuas e cooperativas, mediante prévia autorização do Govêrno Federal." (Os grifos são nossos). E. em se· guida: "Parágrafo único. As sociedades co· operativas terão por objeto somente os se· guros agrícolas. c.:ujas operações serão re· guiadas por legislação especial.'' O I.A.P.C.. portanto. que não é nenhu· ma sociedade anônima. ou mútua, ou co· operativa. mas uma autarquia, não pode. como claramente estabelece a lei, dedicar· se à exploração dos seguros privados, que é reservada às sociedades dos três tipos atrás mencionados. E' o próprio Regulamento de aeguroa privados que prescreve: "Art. 2° - Ficam excluídos do regime es· tabelecido nêste decreto-lei o Instituto de Resseguros do Brasil e quaisquer outras ins· tituições criadas por lei federaL bem come. as associações de classe, de beneficiência e de socorros mútuos que instituam pensõe& ou peculio em favor de seus associados e respectivas famílias. O I.A.P.C., ninguém pode negar. é uma dessas "outras instituições criadas por lei federal", excluidas do regime estabelocido pela lei que regula os seguros privados e, ipso facto. à margem do rol das entidades que podem explorar tais seguros. O I.A.P.C., isto sim. é uma autarquia criada por lei federal. cujas operações se devem cifrar pe· las disposições contidas na sua legislação básica (que compreende uma verdadeira torrente de decretos, leis e decretos-leis), legislação básica. essa. em que não há um só trecho. um só artigo, parágrafo, inciso ou alínea. onde se acene, sequer, com a 611


mais remota possibilidade de o Instituto po· der invadir a seara do seguro privado. · A criação. pois, de uma carteira-incên· dio do I.A.P.C. contrapõe-se flagrantemente aos princípios da legislação brasileira de sequros (tanto a do seguro privado, como a do social), e constitui um caso que reclama severa intervenção do govêmo. a fim de que sejam mantidos. em tôda a sua plenitude, o prestígio e o acatamento devi· do às leis. "O mundo marcha para o socialismo" é, hoje, frase corrente, usual. - pronuncia· da com ou sem convicção das idéias que ela encerra, mas de qualquer forma propa· lada em tôdas as direções - e já serviu mesmo de título para um livro de famoso escritor inglês. O atual govêrno brasileiro, sequndo noticiou a imprensa de todo o país, já anunciou o seu propósito de reali· zar, no domínio econômico, uma política socialista, "inspirada no modêlo inglês", e órgãos das administrações municipais ma· nifestaram pendores para um govêmo à suiça, à suéca e quejandos. Aqui, porém. não nos interessa bater palmas ao socialis· mo ou ao liberalismo; não vem a pêlo in· censar esta ou aquela doutrina econômi· ca; não cabe profetizar a caminhada do Brasil dentro da senda do semi-capitalismo ou do capitalismo. ou o advento de uma era socialista. O que constitui objeto da nossa atenção é o caso do I.A.P.C.. criando uma carteira de seguro-incêndio. E êsse ca· so . deve ser combatido e profligado, não em nome de uma corrente filosófica ou de

uma doutrina econômica, mas em nome do respeito às leis, porque antes de tudo, êle constitui, partido de quem devia dar o bom exemplo. um grove e inominável atentado à legislação brasileira de seguros. Se "o mundo marcha para o socialismo" e o Brasil quer acertar o passo com o resto do mundo, socialize então as suas atividades econômicas; comece, mesmo, pelo seguro. Mas, para isso. promulguem os nossos legisladores as leis que devam mar· car a cadência dessa marcha. Sem leis que o façam, o assentamento de qualquer insti· tuição que se antecipe nessa socialização é inconcebível. é impossível. é atentatória à legislação atual. e desrespeitoso à própria Carta Magna, que a todo o povo brasileiro asssegurou o liberalismo econômico. O caso do I.A.P.C. não é, pois, repeti· mos, um caso em que se possa invocares· sa ou aquela doutrina econômica, na sua discussão. É, p1·imordialmente, um caso no qual o que deve procupar, acima de tudo. é a intangibilidade da lei. t, em outras pala· vras. um caso em que entra em jÔgo a pre· servação de um comezinho princípio moral - o do respeito à lei. Se nos vêm precisa· mente dos órgãos da administração pÚ· blica os máus exemplos de inobservância e desprestígio à postestade do Direito, então corremos o risco de generalizar um compor· lamento que em si carrega o germe destrui· dor de um fundamento filosófico indispen· sável ao convívio social. Recife, junho de 1951

DIRETORIA Presidente

-

MARIO

Vice -Presidente · Secretário Tesoure i ro -

FONSECA

ADOLFO

GU IMARÃES

GENTIL

RUBEM MOTTA CARLOS SANTA ROSA

PRAÇA PIO X, 118 - 8. 0 e 9,o andares END. TELEG. : "UNI SEGUROS"

~13~

COMPANHIA DE SEGUR05l GERA•S

Sede: RIO DE JANEIRO Capital r<alizado ...

612

C r$

2 000.000.00

Telefone 23-1785 OPERA NOS RAMOS TRANSPORTES, ACIDENTES PESSOAIS . E AUTOMóVEIS

INC~NDIO,

JUNHO

tE

1951


~111111111 tlllllllilll UI ll 1111 lllllll U11111111111i tl\li I I111111 tl 111111111111 I111ili 1111i 11 tl 111111111111 tl 11111111111 1<1111111 lhhl<lllllllllllll<lllil1111 11~

AJAX

i_ "

!" ~

~

"~=-=

CORRETORES DE SEGUROS LTDA.

ESTlJDO E CJ_,ASSIFICAÇAO DE RISCOS, DISTRIBUI· (:AO, COLOCAÇAO E ADl'IINISTR!\.Çl\0 DE SEGUROS~ SUPERVISAO E LIQUIDAÇÃO DE SINISTROS NO . BRASIL E NO EXTERIOR

" n

1"1m0046 em IMO -

Begilltro

11.

141U43 no D . !f . I . C' .

Capital Realizado e Reservas Cr$ 2 . 518 . 501,00

w ~

o

~===

23 - 1960

(Rêde

"~==-

! !" n

=

Int er na )

"

I

-

End.

t elegr6fica : CORRETORES

0

F I L 1A I S

o

!

~

§-

Rio de Janeiro- AV. RIO BRANCO, 85- 13° pav. TElEFONE :

...

!"

~

s~

~

"

"

! ! ª-

.•

!_

São Paulo- Rua Bôa Vista, 206-4°- Te I. 4.2251 Porto Alegre- Rua dos Andradas, 1.332- 7° andar Belo Horizonte - Rua São Paulo, 638-6. 0 - Tel. 4. 0975 Salvador- Rua da Bélgica, 320- Tel. 1.663

o AGENTE

~=-

Fortaleza- Irmãos Gentil Ltda.- Rua Major -Fecundo, 136

" w====-=

Representantes

i

-

~

"

~-=-

g

~ ;=_==

I~

o

a

...;::;

g

"

!"

=

DO

Exterior

LONDRES- NOVA YORK- BUENOS AIRES HAVANA- SANTIAGO- MONTREAL-

5 5

iflllllltllllllllllllltllllllllllllltlllllllllllll tllllllllllllllll tlllllllllllll t ]111111111111 t lllllllllllll clllllllllllll tlllllllllllll [ lllllllllllll tlllllllllll17.

' REVISTA

DE

SEGUROS

613


Mais de um bilhão de cruzeiros I Desde março de 1947, os resp ons abilidades do Companhia "Previdência do Sul' ' paro com os seus segurad os, em número d e 35.000 apro xima dame nte, sobem a ma is de Cr$ 1.000.000.000,CO ( um bilh ã o de cruzeiros) , por apólices de seguro d e vida em pleno vigo r . Tais responsabilidades con stitu em possivelmente a maior, senão a única proteção econômico com que poderão contar, em d ias incertos do porvi r, os 150 a 200 mil pess oas que vivem no de pe nden cia dos que os fizeram benefi ciarias daquel a s apolices. O prezado leitor,· que naturalme nte deseja, como todo homem de bem, garantir da melhor maneira possível o futuro dos seus entes coros, - j6 conhece, porventura, as 11xcelentes cond ições em que a "Previdênci a do Sul" pode liberta -lo de tão absorvente p reo cupação? Se os não conhec11, ser6 prazeirosomente informado, uma ve z pree ncha o coi:Jpon aba i xo e o remet a

à sede ou a qualquer dos escritorios do

Companhia

de Seguros

de

Vida

PREVIDÊNCIA DO SUL Caixa Postal 76 - PORTO

AL E G R E (sede)

Cx. Postal 30 BELO HO ~IZONTE

Cx . Postal 898 RIO DE JANEIRO

(x . Post1l 242-A SÃO PAULO

Cx. Postal 324 CURITIBA

Cx . Postal 644 RECIFE

Cx. Postal 148 BAiA

CO MPANH IA DE SEGUROS DE VIDA " PREVIDÊNCIA DO SUL " Cx. Postal .................. . Cidade da Peço

•nvl•r·me,

modernas

sem

modalidades

compromisso, lnformeç&et

de

sesuro

de

Nome .............................................. ........ ........................ ...........Idade .... ............. ... .. Est. Residência (bem legivel): Ruo

••

m•ls

Componh lo

civil ..................................

..................................... .....................................N.• ........................... CidodP

614

s&bre

vida . dono

.... Estado .........................................

JUNHO

DE

1951


Luta pelo Seguro Privado ANC[LO

MARI O

[RN

Esp eci al para a REVISTA DE S~GUROS Estamos A o pini ão romo

u tO

v;duol

atravessando pública

reprt!senta

fase

eslá

prove itoso,

negócio

n\.ldo

uma

brasileira

de

onde

para

o

sobre ssai las.

olhando

seg uro

inicia tiv a

a

se u

o

sô bre

o

negócio

iniciadores

públi ca

lal arm o s português claro e nos de ·

st:g uradores

re-ndermos contra

essas insinu ações qu e estão tomando

ao outro .

depreciação da

segu rad ores

profissão vens,

e

a

que

quem

ês tes

no

Brasil, es tá

não

o

tudes,

em

lhor d e do

se

se

tend o o

sua

q ue

vida

pelo

nós ,

~ olv em o s

privado .

seguro ,

o

de

ma is do

deram

os

q ue

qu e,

tomar

e ngrand ecimento em

ramo,

ali·

tradicionais

que

entus ia smar

jo -

Portanto, p e-

quer

enfàticamente,

outra

tratam e nto

qu em

profissão

ale rtó Mio s,

o

segurado res

do

poro

pe la

com

de

aos

dever

p ~l o s

o s conhecimentos

seguro

exc lu siv o s

tiv era m

o

da

ma is

e

me-

i nst ijovens

labulamo5 ,

sô bre

o

re-

situação

alilude

negócio

honestidade.

do

As

mantida

exig e

co mpanhias

en tre

as

leis

q ueixas

gu ro s? postos

o

crime ou

capital ,

criada s

suas

gãos

a

l rabo lh o

com

e

cap ital

in·

propo rçã o que d eve

possibilidades

financ eiros

já e ntraram se ntado s

prêmios

em

no

de

li quidação.

escritório,

seguro

es pe·

nasçam

torren: es.

repetido ,

ano

acumulação

ês te ap ós

das

Essa

devido à

no ss o

instituição,

que

virão

regular

centavo

por

que

necendo o fis cali zaçã o ,

existentes

e

a

cessão

motivos

de

ordem

de

IRB .

técnica

e

Não

centavo

tem

de

o

trabalho

prêm io

de

de

opinião

pública,

um

rêsses

prestígio

os

'

Nã o.

Prat icamos l~Ú .).

?

moral

o di re ito d e co -

que

ouv indo

sem

vão

a

sabermos

nesses

pa ro

o

regular

no ss a

qua is

n egócio s,

Govê rno

05

opin ião

?

as

!.e rvc

leis

qu e

como

in si·

colocar

l eis

ou

em

férreas

qu or en-

ou,

então,

ignoronlões ganhando

é que devemos iniciar uma luta

opinião

no s ser dado o qu e no s cabe, perma -

o resseguro e o DN SP C com

IRB com

resguardados,

de

e

pro jetos

com

porqu e,

p recisa

median te

dos seg urados,

autores

a ssi m,

só.

como

seguradore s

Nós

ê les

os

saberemos

pod em

imprecavidvs

nós s~ guradores,

sagrados

dizer ao s

se

ou

a

inte·

acautela r desonestos,

somos os primeiros a

desejar

o nome da instituição de seguro em alio conceito .

seguro

líticos

da

lei s

un s d is plice ntes

objetiva pa ra

e

grangêia, do Govêrno, dos po -

quiçá

Estam o s contribuindo

?

por oca so .

a

pel o Brasil a fora. e

das não

controlar

no ss a

A

con stant e

ressegurodor oficial , o

maior.

par

im M

nuaçõo ao públ ico e m geral de que somos uma classe in:dônea

pos si b il itado

d iári o , tem

sua admin istração d is pendio sa, retrocede em

proporção cada vez angariar

trabalho

ano ,

reservas

vu llo sa s soma s ao

fe itura

intcrês ~es ,

legít imos

de M

baixo dos pé s ou chuvas de propostos de seg uro caiam com o

iC ·

os

no s concede m

governamenta i s

dinheiro

negócios de

de

pagarmo ~

di ssc lu~ ão

a

oo

col abora ç<'io.

companhias

não

vida

po ro

os um

sat isfei to s cem

no ssa

Não .

da

e de

Ignora mo s.

se

seg uro,

minas

fisco?

não

o

de

IRI

represen tant es,

co nt ra

queixas

ao

seus

sem

segurados

na

entre o

s obrepo ~ ição

a

de

seguros

q ue

laborarmos

somos

obt em

nó s os

operações d e seg uro privado ? Qual o receio dos ór -

que

q ue

e

contribui mos

p~r

Então,

não

t!ncarecimento

O trabalho intervem como falar principal , porqu e rond o

de

devidos

paro

pa ra

não

de

Não

tena

c angaria ção d e

somos

Êsse modo de sermos tratado s à porle d o s no sso s

seg uro

wficiente o u que despresaram ser

qual

no s enc ont ram o ~

não

g overnam ental

projetarem

em que no s encont ram o s.

O

do

paral e lismo ~

privados

Também,

nunca

negados

revolta ssem

homenagem

e,

qu e

sen tiriam

responsabilidade

profissionais

tuição

velhos,

transmitiram

~t.·

l<l ndo

nosso classe.

o

recon heçam

É te mpo de vulto em

seguros

~ p reci5o qu .. o Go•êrno , 05 pol ltico5 e a opinião

indi -

progresso .

de

e angario dores.

Pe dimos um direito sagrado, que se dó a lodos : o

de

redor

sermos

ouvidos .

dêste

pouco,

logo,

solicitamos

concitamos

lodo s

pouco,

os

e,

em

seguradore s

ma ior do que o dos olim e ntadores do sua grandeza,

privados a

o s seg u rodare s.

a sobrevivência do seguro privado, independente, forte

Somos daqu ê les que reconhecem o mérito do IRB ., poré m,

REVISTA

não

DE

queremos

SEGUROS

que

êle

tenha

preponderância

e apto a

cerrarem

fileiras,

nesta luta necessória

cumprir as suas fin alidade s de

bem

paro

se rv ir

o público .

615


.• • .• .•

.

~.~-~~~·~~®®~~~*·~·~ ·~ · ®·®·~·~·~·~·~ · ~·~·®·~·~·~·~·*·~·~·~ ·~~~·~~~~·~·~~.

~katlninfja COMPANHIA NACIONAl DE SEGUROS GERAIS

E

ACIDENTES

DO

TRABALHO

Seguros de FOGO - TRANSPORTE - ACfDENTES PES SOAJS e do TRABALHU - RESPuN:-1 .-\ HIUil.ADL_.' CTV IT , - I'IDEUDAD E

.•

Capital e Reservas . .... . ....... . .................. .

Cr$

25 .749.509, 50

Sede: -- São Paulo, Praça ela Bandeira, -10- 13."/ 1 ~ ! andares End. Telegritiico N.AMA

• t

SUCURSAIS : -

Rio, Av. Graça Aranha, l <J, - 9. 0 an rl.

• •

T elef. 42-4130 - En d . Teleg. 1\:\J\ l A P orto Alegre Rua Vigá1 iu .J ust'• ln úciCJ , l .'i3 - 1: Eud. Tt'l egráf icu 1-\A l\l A Belo H orizont e -- Nua l'ttri tiba. ó5tí -- ~J: End. Teleg. HAI\'lA AG~NC IAS : Hclém l{ua Gaspa r Viana, 159 . End. Tel eg . i\MPH.EJRA Rec ife - Av. Marquez de Olinda, 13ó -- 1."

• • • :

II

End. Teleg. COR'GEL

~<!)@®~l(!}®<!Jí-V.J(!)@(!)@@®<!@®®®®®®~®® ...fiJ®®®®®C!X! )@@@®(i)@@®@@®@(!)(!)~@(!)~·· A

OCEANICA COMPANH IA BRASILEIR A DE SEGUROS (Antiga "ASTORIA")

....... Ca[')ital subscrito e realizado:

Cr$ 2. 000.000,00

-

C I & IIUSILlll. Df SfiUfiOS-

~.df. tJ l ~ AJ'-~

""' ;r,_,lll,;, Tel. : 4 2-4 137 -

C. Postal : 119

D ireroria: Dr. Alfredo de M aya, W alter

Prado Franco, Dr. Raymundo Diniz Barreto e N elson R ibeiro

INCENDIO E TRANSPORTES Tel efo ne 42 -4137 -

Caixa Postal 119

End . Telegr. : Oceâ ni co. RIO I)E JANEIRO

-o--

AV. FRANKLIN ROOSEVE LT, 137

616

JUNHO

DE

1951


Ou e (Discurso

a

do

os

Grande

batem

empunhando

ao

ensejo

e a

nos

não

do

suo

da

qu e tornaram

o

so-

à

manhã ,

o

trabalho,

que vamos

realmente

que

o

para

lar, agasalho, e

para

ao

de

dando

progresso pi lõto

luz e

nossas

elementos

estamos

um

interêsse

cada

êsses

quando

do

servimos

mesmos

contribuição

bem

e

à

e

estar

nosso

dês ses

con-

famílias

e

indispen-

segurança

colossos

do

de

aço

mundo demasiado pequeno, toma da

direção e o conduz sôbre oceanos e desertos sem fim,

que

não se apercebe do

Pa -

guemos o olhar para o céu e nos extasiamos na con templação

de

Vida,

que vivemos

elevada

das

magnitud e

perigo

estrêlos,

na

Tamb ém

trago

mais

conjunto

exercitando-a,

de

família ,

tanto

Paulo»

o

nós

com

Seguro

« São

Companhia ,

e

produzindo

bem

das Sucursais do tonto

que, co esão

no bem

produzir alimento,

poro

Pátria i

puderam

saímos,

lembramos

fõrto

sável

êstes

como,

Quando não

reu-

companheiros,

Sul,

do

da

de

da tarefa

que

outros

difusão

bandeira da

de

contentamento,

aos

do

pela

o

saudações

Abril

trabalhadores

presentes ,

todos

Rio

por

Inglaterra

representa

de

nem

faze r é

experimento

êxito dos

que estão

se

de

Celebromos, ao fim

bom

do

20

Vida ,

Sul) .

expressão

que

esta.

e

em

de

Congresso do Clube do s Mil io -

Zona

a

aqui

Seg uros

abertura,

sv

do

de

espalhados pelo vasto território

os

ela

do

comparecer

ardor

que

ocasião

niões como

e

do

comunidade .

executada, o

raná

Alcindo

Nacional

satisfação

aos

Sr.

panhia

Renovo

pelo

cial,

1951, do

intima

pronunCiado

Brito, DD. Gerente Geral da « São Paulo» - Com-

nários

da

prevaleça o exemplo

do

não

emprêsa; quando nos

damos

superfície d e uma

vós

do

nem

vosso

sempre

conto

de

lembrados

do

estrêlo I

estais

E

trabalho .

er-

como

t robolhois?

apreciação ao completo êxito da tarefa

solidária que

Onde buscais a matéria primo do vosso labor?. Tendes

óra

de

que

o privilégio de trabalha r o olmo humana.

Ainda

a

constante

pouco

me

feste!omos

maiores

nossa

vida

espiritual,

emoções

ao

sua

esperança

continuem

e

esta,

convívio

neste

são

dos

novos

e da

as

seus,

momento

do

e

amigo

que

entre

êles

~. eu!.

revitalizo voltando ao pas sado e revivendo a faina

a paixonante rla Ao ção e

sua

influxo afeto,

mação,

dêsse

confiança

e

uma

momento

comovente

no ssa

de

mensagem

tem

evoca-

alcançastes n u a i~

elevad~

interior que crepito ao calor do

propagais,

cônscios

os

postos

vencendo,

de

vossos

mais

alto s,

porque vos

ninguém

p irações;

porqu e vos destes conta

de

têm

audácia

o

é

vencer

verá

satisfeitos

privilégio

de

lutar.

vencestes

deste s conto

plicondo glória

jornais

próprios

Se

c

conti-

«0

suas

reservado

certo

aos

que o

o ~-

que

homem,

poro ser digno de viver, há de marcar suo trajetória por

algum

que

o

ato

exalte

que

nobilite,

no conceito

se isto é certo então

o

por

íntimo da

alguma

suo consciência,

os

mais

nobres,

os

mais

excelsos

dado res de quantos contribuem com o seu terial

ou

atitude

e nós acreditamos que o seja

sois vós

espiritual

poro

o

grandeza

A ciência

no

condução

frequência

do

do ação

vosso foz:-nos

labor

li -

lobor ma-da

Pátrio .

vococionol?

perder

o

cons -

dela .

com

REVISTA

elo

c

muitos

SEGUROS

vêz:es

não

nos

que

calou

damos

conta

pró~peras

e

vocações.

tôdas

o

a s outras

se

profi ss ões,

dedicam

a

e la

não im-

e ncontrem

a

estí mulo do mais vivo interêsse .

exercício

da

profissão

oferece

uma

vida

e romance .

primeiro

lugar

porque

o

elemento

qu e

o

g:>tavelmente rico em sentimentos, em emoções, em situações

qu e

a

in10ginação

mais

rica

é

incapaz

de

abarcar em todos os seu; detalhes. « A viagem

através de

sul ta r tão fascinante mundo,

contanto

posição

de

como

que

espírito

seja

que

um

ser humano pode re-

uma viagem feito

com

conduzo

ao o

redor do

mesmo

à

alguém

dis -

aventura

de perco rrer o - mundo, isto é, um verdadeiro in terêsse e

uma

verdadeira

atividade em

do

emoção.

Agente

grande parte do espírito

grande fôrça,

o

manifestar,

tonia . dos

iniciat iva

de

lodo,

como a

Vida

depende

pessoal e

de

desenvolve

um verela,

com

outros pro -

nós outros e não tem ocasião de

" ufocodo

pelo

rotina

e

pelo

mono -

profissã o do Seguro de Vida é

pouquíssimos um

Por outro S'eguros

instinto criador, que em

Assim, a

absorvente, é

de

empreendedor,

fiSsões dormita em se

dicam

Realizamos nossa tarefa anos o fio, preocupâmonos

página

atrativa s

qu e

de aventura

·dodeiro

Realmente, que realizais no execução do vosso tarefa voluntário,

uma

Agente maneja é o elemento humano : um mundo ines-

de que suas

e acreditais que o

só é

ideal

méritos,

os

pa~ ~ o

cada

« Em

c1uc

mais em

que

plena

otimismo .

das

também

de ani -

Encorajados pelos vo ssas energias, animados ptla chama

propósito ,

inconvenientes e dificuldades, que , ademais, exis -

pedem

juventude.

entrego-vos a

a

carreira de Agente de Seguros de Vida pode

(( À

e

sei'

que

li,

fundo no espí rito :

profissional .

experimento

como

íntimo

sendo

moral

que

assembléias

torna SC'

a

su ce ss os

Ar.

cr.1

e

que, na

livre e

amplíssimo

mesma

medida

pe rmite aos que o ráio

de

ação

uma

em que

é

ela se de-

individual.

«Os Agentes de Seguros · de Vida operam co mo comandos

e

outro

vantagem

que

foz:

realmente

p ri-

617


...

• •

•••••••

• •• ®®® • • • • • •

• •• •••••

• ••

••

"Y«atúUnf!a

COMPANHIA NACIONAL OE SEGUROS GERAIS E ACIDENTES DO TRABALHO

Seguros de

FOGO - TRANSPORTE - AC rDEN TES PESSO AI S e do TRABALHu - kE SPUNS .-\H IUi l.-\D F C I V IT , - F IDELlDADE.

.• .•••

Capital e Reservas ................................. Sede: -

!

Cr$

25 .749 .5U9 ,50

São Paulo, Praça da Bandeira, ..JO 13."/ 1-l ! andares E nd. Telegrit iico RAMA SUCURSAIS: -

.•• .•

Rio, A v. G raça A ranha, 19, - 9. 0 an el. Telef. 42-4 130 - End. Teleg. R.'\J\ I A Porto A legre - Rua Vigár iu .J ust'· In i! ·i o, l S3 - 1." E nd . 'J't-legráficu 10::\.l\l A Belo ll orizont e -- l<ua l 'ur iliba. úSó -- ~! ." E nd. Teleg. R ,\ i\1 A AG~NC IA S : .Belé111 1\.'ua Gaspar Viana , 159 'End. Teleg. i\MPH.EJR A Reei f e - Av. Marquez de O linda, 136 - - l.o End. Teleg. COR'GEL

~®(!)<!X~X!X!Á!)®0\!Jr.o'r.'l®®®<.!X!)®(!)(!)®®®®@®t!J®®~®®®®®®C! )@@®®®0®®<!X!X!X!X!>C!) @®@@~•. A

OCEANICA COMPANH [A BRASILEIRA DE SEGUROS

ê11111111111 [ llllll lllllll []111111111111 [] 111111111111 [lllllllllllll []

~f·i~ '/·/

ª

~

·:::::

Caf,)ital subscrito e realizado:

Cr$ 2. 000. 000,00

Diret-oria: Dr. Alfredo de M aya, W alter p,-ado Franco, Dr. Raymundo Diniz Barreto e Nelson Ribeiro --o-

INCENDIO E TRANSPORTES Telefone 42-4137 -

Caixa Postal 119

End. Telegr. : Oceânica . RIO DE JANEIRO

º

~ - ......

........

=

o 00! ~ ,.., .:.:~::, ,, l lt

~ @l

~

- C la. IIUSILII.A DI SlfiUfiOS-

Incêndio

ã

~"\,::~~p~:::sMBRA

"

I

Cascos e

Acidentes Pessoais

" Capital

Rea.lizado

Cr$

3. 000.000,00

I_

g

-=-~

g_

--o--

AV. FRANKLIN ROOSEVELT, 137

§:J=

~.

~ ·.

'-4

(Antiga "ASTORIA'')

1111111~

"

~

Sucursais : S. Paulo, Niterói e Belo Horizonte Ag ências nos demais Estados

~

.5~ ~

i § ;:; ..=--:

Diretoria : DR. RICARDO XAVIER DA SILVEIRA DR. ALFREDO DE MA Y A LUIZ DUBEUX JÚNIOR MARIANO BADENES TORRES

i;:; _ÊÊ:_

§

c

.fi 1111111111 [ lllllllllllll [] 111111111111' lllllllllllll [ lllllllllllll [ llllllll iR 616

JUNHO

DE

1951


Ou e (Discurso

intima

pelo

Sr.

Alcindo

do que ela cial,

panhia

Nacional

comunidade.

ocasião

do

de

Seguros

abertura,

de

20

em

Vida,

de

por

Abril

nem

de não

nários do

faze r é

aqui

o

expressão

que

niões como esta.

do

contentamento,

experimento

ao

ensejo

Celebramos, ao fim

executado, o

bom

estão

que

Zona Sul) .

do

de

reu-

do tarefa bem

êxito dos trabalhadores e o êstes presentes,

aos

que

não

puderam

nos

como,

saímos,

lembramos

poro

que,

produzindo

coesão

nós

do

servimos

cada

manhã,

o

êsses

quando

e

ao

trabalho,

que vamos

para

realmente

nossos

elementos

estamos

um

paro

à

lar, agasalho, luz e con-

mesmos

família,

do interêsse so-

exercitando-a,

de que a

contribuição

Pátria;

no conjunto bem

produzir alimento,

fõrto

sável

Inglaterra

represento

de

Quando

1951, do 5 ° Congresso do Clube dos Milio-

satisfação

aos

pronuncoodo

Brito, DD. Gerente Geral do « São Paulo» - Com-

Renovo

da

prevaleça o exemplo

de

dando

progresso pilôto

famílias

bem nosso

à

e

dêsses

e

estar

e

indispen-

segurança

colossos

da

de

aço

que tornaram o mundo demasiado pequeno, tomo da direção e o conduz: sôbre oceanos e desertos sem fim,

que

não se apercebe do perigo da emprêso; quando er-

espalh a d o s pel o vasto território dos Sucursais do Pa -

guemos o olhar para o céu e nos extasiamos na con-

comparecer

raná

e

ardor

e

do se

todos

Rio

os

Grande

batem

empunhando as

a

do

pela

a

da

companheiros,

Sul,

difusão

bandeira

sa udações

outros

da

tanto

do « São

Companhia,

e

com

tonto

templação

de

Vida ,

que vivemos na superfície de uma estrêla I

Seguro Paulo »

o

sua

Tamb ém

trago

mais

elevada

das

magnitudo

estrêlas,

vós

do

não

nem

vosso

nas

sempre

domas

estais

trabalho .

conta

de

lembrados

da

E como

trabolhois?

apreciação ao completo êxito da tarefa solidária que

Onde buscais a matéria primo do vosso labor? Tendes

óra

o privilégio de trabalhar a alma humana.

Ainda hó

pouco

me

feste!omos

maiores

no .s a

e

a

sucessos

vida A~

torno

espiritual,

emoções

ao

que

Ao e

sua

influxo afeto,

mação,

que

esta ,

a

constante

da

ne ste

as

seus,

momento

do

e

dêsse

que

ser

entre

êles

f ,eus

faina

e

a

uma

comovente

no ss a

de

men sagem

evocade

tem

das

também

cada

alcançastes

os

posto s

nuoi • vencendo, plicando

de

vossos

mais

jamais

elevad~

próprio s

altos,

verá

vencestes

ideal

méritos, conti~

c

satisfeitas

a s suas

a :;-

piroções; porqu e vos de stes conta e acreditais que a glória

de

têm

audácia

o

vencer

é

privilégio

de

lutar. Se

reservado

é certo que a

aos

que

homem ,

paro ser digna de viver, hó de marcar sua trajetória por

algum

que

o

se

que

o

nabilite,

por

alguma

atitude

exalte no conceito íntimo da sua consciência, é certo

isto

então

ato

sois

e nós acreditamos que a seja

vós

os

mais

no bres 1

os

mais

excelsos

ou

espiritual

para

a

grandeza

do

Pátrio .

Realmente, que realizais na execução da vosso tarefa voluntária, A ciência

no

condução

frequêncio

do

da ação

vosso foz-nos

labor

vococionol ?

perder

o

cons-

dela.

com

REVI~A

elo

e

muitos

SEGURQS

vêzes

o

se

pró~peras

e

calou

vocações.

profi ssões,

dedicam

estímulo

do

da

não

nos

damos

primeiro

gJtavelmente

rico

tuaçõe s

a

a

mais

ela

vivo

profissão

exis-

não

im-

encontrem

o

interêsse .

oferece

uma

vida

conta

lugar

porque

o

elemento

que

o

que

em

sentimentos,

imaginação

e:n

mais

emoções, em

é

rica

incapaz

side

abarcar em todas os seus" detalhes . « A viagem através de um ser humano pode resultar tão fascinante mundo,

contanto

posição

de

que

como uma viagem seja

espírita que

feita

com

conduza

ao redor do a

mesmo

à

alguém

dis -

aventuro

de percorrer o · mundo, isto é, um verdadeiro interêsse e

uma

verdadeira

atividade

da

emoção ,

Agente

de

Por outro Seguros

lodo, como o

de

Vida

depende

em grande porte do iniciativa pessoa l e de um verespírito

empreendedo r,

desenvolve

ela,

com

grande fôrça, _ o instinto criador, que em outros l>roflssõe s dormita em nás outros e não tem ocasião de se

manifestar,

tonia. dos

sufocado

pelo

rotina

e

pelo

mono-

Assim, o profissão do Seguro de Vida é uma

pouquíssimos que, na

absorvente, é dicam

Realizamos nossa tarefa anos o fio, preocupâmonas

atrativo s

tôda s a s outros

exercício

·dadeiro li -

dadores de quantos contribuem com o seu labor ma-terial

que

Agente maneja é o elemento humano : um mundo ines -

p::rque vos destes canta de que su-

ninguém

página

plena de aventurá . e romance .

chama interior que crepita ao colar da cônscios

uma

e dificuldades , que , ad em ais,

o s que

po :;:; o

« Em

propagais,

mais

em

que

«0

ani-

otimismo .

Encorajados pelas vo ssas energias, animadas ptda que

propósito ,

inconvenientes

pedem

momento

a

carreira d e Agente de Seguras de Vida pode

<i: A

e

amigo

que

li ,

fundo na espírito:

juventude.

entrego-vos

confiança

e

profissional .

são

dos

novos

voltando ao passado e revivendo a

apaixonante ria ção

e

experimento

convívio

de

sendo

moral

como

íntimo

se· revitaliza

esperança

continuem

assembléias

Ci:l

sua

um

livre e

amplíssimo

mesma

medida em que é

permite aos que o elo se deróio

de

ação

individual.

« Os Agentes de Si!guros · de Vida comandos

e

outro

vantagem

que

fo:r

operam realmente

como pri-

617


vilegiado

sim

sua

porque

é,

é

carreira

eco~ômico

campo

que

o

uma

necessidade

risco

que

até

que

êles

atuam

em

não conhece depressão .

Seguro

de

Vida

humano

e

social

agora

não

se

está

vinculado

baseado

aboliu

e

tendências

um

o

em

talvez

d"

um

neste

acreditastes

de

que

empenho

da

vossa

e

momento o

êxito

a

firmeza

verdadeira

vontade

do

êle

que,

a

todo

o

instante,

Companhia plicação -

em

dos

sua

no s sentimos

crescente grandeza,

esfôrços

operários

do

dos

nosso

Agentes

monumento,

Convictos

da

continuidade

dêsses

plano

de in ·

p ri vada s,

após

do

in terven cionista

Inglaterra,

no campo

dúvida ao Govêrno em

multi -

Exortamo-vos

Organizadores

fautore s

exem plo

abjurando

como

do

seguro,

não com-

rel a çã o oo caminho q ue deve

a

comungardes

do

nosso

otimismo,

partilhand o da e spe ronço de que havemo ; de nos en· centrar

incansá-

novamente

em

muit o s outros

Congre ssos como

êste, para a comemoração de nova i e ma iores vitórias da

insuperáveis

largo

seg uir .

da

veis da nossa pujança e solidez. esclarecida

seu

inici at iva s

porta alternativ a e não pod e, con sequentemente, deixar

presos, a

Este

cípio

E'

reservas sã o

e

do

das

prejudicial oo s inte rêsses do Estado e do povo o prin ·

vosso

do triunfo I

jamais deixando de ter presente que os

parte

campo

das emprêsas bancários, das minas e das estrados de ferro.

que

E' êsse espírito que exalçamos e admiramos . o

esta

no

ex p eriê nci a da

eis qu e , tôo d e p ressa, vem

tê-la executado nos setore s da medicina , dos hospitais,

nunca

com

dependia

legislações trabalhistas, à

re pud ia r

tervenção

se possa abolir: a extinção do vida humana » . Celebramos

e

es tat iza ção do Seguro; e

E o s·

ação

sinérgica

artífices,

estamos

e

como esta qu e ora nos congrega.

jus·

Empunhando

tificados a encarar o futuro com confiança e otim ism o,

com

firmeza

e

galhardia

flômu 1 ~

a

que identifica o s mais valorosos lidadores do ln •tituição

a despeito de vermos se apertando , dia a dia, sôbre

do Seguro de Vido do Bras il, prossegui em vossa !Toar·

no ssos

atividades,

cha ascencional, (e rtos, cc mo sempre e stivestes, de que

tatal .

E o

que

a

triunfar çõa

os

nossa

tenazes

otimismo

sensatez

dos

sôbre

demagog ia,

das

a

at ivi dades

muita s autarquias

nossos do

do

intervencionismo es-

provém

da

impressão

legisladores impedindo

seguro

acabe

de

ca da

por

apól ice

mon etári a

colocad o

acrescido

mais

é

o::>

vo sso

do

que

uma

orçamento

parcela

domé stico, ó

a

incorpora·

mais

a

uma

de t udo , mais uma pedra colocado , co m a argamasoa

privado

das

já · existentes, ou a criação de mais

do

uma auta rqu ia para a exploração do Seguro em todos

d~

que

vosso

moral

e

um

lar ampara do , -

labor,

no

gigantesco

material

do

Brasil I

porque é, acima

edif ício

do

grandeza

os seus ramos . Acreditamos

que

a

atenção

dos

no ssos

homens

Manife stando o

mai s firme

de govêrna há · de se p ro jetar sôbre a experiê ncia da

tema s que

ide s de bat e r

Inglaterra ,

avante

pról

cun do .

País

sempre de

a

oferecer-nos

índole

o

secularmente

seu

exe mplo

liberal,

fe ·

p roce deu ,

à

n :ic• há mu it .:> , o govêrno inglês, po r fôrça das atuais ~ ·-~.....c~o.-. f•~ ~..-.~.._.~,- n._. tl-~a -

I

I

La

no ssa

AVENIDA

d :.s altos

Companhia,

n-i-n-·-•-

em

interê s~ cs

declaro

mai s um

pa ~ so

que os vinculam

inaugurado

o

5.'

Con ·

gresso do s Milionários .,lo Zonn Sul.

Fonciêre

128-A,

em

csperonço de que os

resultem

n-

· --- ~·-~· -· ~u._,.,_, ._. , , _,,._.~,. - ·._'

j

Incendie

lUO

BRAN CO,

128-i\

'·,

4." Audar, Salas ns. -107/ 409

COMPANHIA

FRANCEZJ\

DE

SEGUROS

r

I

REPRESENTANTE PARA TODO O BRASIL

DR. 1':..--------.-....-..~~-<>o•--••--a

MlGLIORELLI __ANDRÉ .,__,. __,.__, .______ .__, .

•_.,~, _.,~ ._...._.t, ._. ,, ._. , , _ , , ~ , - ~ ,-,...... ,

DIRETORIA: Presidente Enc. Nelson Ottoni de Re:ude. Vice-Presidente Dr. Drault Ernanny de Mello e Silva. Tesoureiro - Dr. )effenon Mendonça Colta. Técnico - Snr. Robert C. Ha11. CAPITAL REALIZADO E RESERVAS MAIS DE Cr$

12 . 000 . 000,00

SEGUROS GERAIS Sáde, Rio de Janeiro ,.ua da Aaaernblela 72-6.• pav.-End. Telegráfico "Solidez"

8ucuraa) de São Paulo: Rua Bario de Paranapiacaba. AG~NCIAS

618

2•-s.•

andar.

E SUB AG~NCIAS EM TODO PA!S

JUNHO

I>E

1951


FóSforos Por DORJV.tL TOHRP: s ( T•;specinl para a "HEVISTA SEGL'IW~'' )

() ndur de comércio de uu1 palito dc• J'úsl'o. ro, c•m rt>IH<;~o proporcional ao preço dc· 111<1:: eaixinlm c·om 50 "fósforos", {o 1iio insig-nil'ic·<J t!· it·, que. podt>mos diF.t'r, r Jlt•nhurn. Niin nllt> 11adn. J•;ntrclanto, S('ll uso é de grande importi'wc·ia c·c·onômica. É com mn "fósforo" ![til' se :H'<'IId <· o fogo nas fornallias das máquina:; a vn por, 11as f:íhricas e 110s navios; nos fogões JW:-i lares, nn:; c:;colns, IIOS quartéis e nos hospilai:;, c em tôda parte onde se precise fazer fogo. DesgraçadaIIH'IJle, porém, muitas c muitas vczrs nm insigni fic·:111te pausinho de fósforo t l'lll . servido para ""a:;iouar gran•:; prcjuiws ás sc•gnradoras, poi s ~~ c·clm o qnr "" acrndc o mal<·rial pn;,· ia • c· r ,. Jninosamrntf' pn•tHn·aclo para o in!'ê'nclio ... ~iio rrsta a IIH' IHll' éJú,·ida dP qnr km sido :1 •·ausn , tamll!;lll, c]p gnnull' llllllH'I'Il de siui:-;trn~ ~"<1'-IIHis, yi:-;to qtH' {o <:o111 Plt> que " <' :l!'<'ndc o !'i· .~:liTu on u clt:rrnto que, ainda aceso, é atirado :· •·h:io, junlo a mafc• r inis r lll('l'l'fHloria,. fhcilmell· to in[lamán•i:-;, por um dPscnidnclo on impn•vi. d(' llic•, fjllt' n:io a<'n•dita qtH' um '' f'ósJ'nro" ou ll lll<t pont.L cl<' c·ig-:IITO possa cwasionar 11111 iii!'PII· dio, mnito ('IJihora as seguradoras venham <l<'· JnoustntiHlo c·xau~t inunentc, em tn11stantc propng·Hnda cdut·n<·ionH I, o perigo r a IH'Cl'ssidaiiP clc· c·oh<'l'tnra 1lc• t.<J is risc·os, com o f' i m, é lógieo, d<' Nmseguirem eada dia maior número dt• intrrrs. ,;ados ao seguro conlra incêndio, pois quc· <'111 no~so País ainda se t·pm o im;nnn tmhalho de •·a 1c·q uesc a mill iÕl's dc• ('Ufl1l'rl'ian!P:-;, i ndnst ria is <' "particnlare-;, tlP modo rspPt·ial <'Sl<'s últimos. da impcrio ·a nrt<'ssidade dc• st•rem pr,.,· idc • ntc ·~ <'ont ra possÍY('Ís eventos. Se · fôsse fPito uma <'s .. !atística, ficaria seguramente comprovado <.JU<' mais de 50 % dos prédios residenciais e móvci,· e utensílios domésticos se acham a descoberto pelo seguro contra incêndio. Em flagrante constraste com os cuidados dispensados a ou tros riscos, não s.e. nutn nenlm· ma preocupação com o perigo real dos "fósf o. ros". As tarifas de incêndio, e até as de acidcll· trs de · trabalho, são df'masiadamento benignas 11ara com as fábricas de "fósforos", ou mesmo depósitos . É verdade que os "fósforos" denominados tll' "fósforos clc segurança", nÍlo oferrcem alto pc•rigo. Em c:aso de incêndio, porém, n•presPIIh;m 11111 lerrível w•ículo de propaga~iiu, poi :; além cla massa de fósforo, (fósforo vermelho), conlén1 REVI 5'TA

DE

SEGUROS

c·IJ.'wl'n• <' nutra:; malt~ria~:~ quíuuc11s, S<'ltdo prPp D· rado,; em palitos dt• maclPirn, c Hl'OIHiil'i<'narlu,; <'111 •·ai x inha,.; tamhf.m clc mad!'ira, t'IU lâmina;, l'inm;. F. cmpn•g nclo aiuda na. lixa cln:; caixinhas, ( místic·n ), <·<•rta q li<IlltidndP tle fósforo Hlll:l relo, ou J{,:;Coro rivo. pur c·unst•guintc, falta dc· fc~cnica na dt· taxas para fáhrieas <' estuqtws dl' ''fósforos", tanto para os seguros contra inc:fin. dio, como para os de acidente do trabalho, conw mcncionl'i acima. Na pn•parllc:ii.o ck "fósforo", l'Om o c•mprr.e:o do fósforo vivo, que é de côr aman•ln , n p<'rigo para os opPrários é terrível, pn1s sPu,; \ 'HJH"'''" nt:waJn o:-; o,;sos, Pspccialmen· te os tln r<•s lo <' maxilarl's, d<•strnindo-os lent.aJUPil Í<'. () l' ú~ l't>ro (:-; Í1nholo 1' ) , qlt:Iudo Yi\'ll, c·oill' ' dissP al'imH, {o dc• !'ih· aman·la, tc·m ,.;pu ponto dP J'usão a ..jJ.", :,wndn insoltí,·c·l 11:1. <Ígtw. DPvidu :Í ·· s uas proprit•dadPs dc• g ran dt• inflmuahilidadP, c·om perigo c:onstant<' de c·tllllhustão c·xpnnti'wt•a. hem eomo [Hirn t'\·itar s ua. oxidaçiin, Í' t'lt! SPnt· pn• neondic·innado 1mc•rso n';íguu, r1u ,·idros es· l"'tiais. O l'ú:-;forn \'Pnnl'llto, c·lianwdo clt• "fósforo dc· seguran~;I " , (. Jn·c·parallo, aquecendo-se o fó~­ foro ,.iHJ a nn1a tc·mperatura li<• 25•, ou mais, o quc• é p ussí,·cl somente em uma atmosfera in <'l t.· ou sPja, por t•xcmplo, wm a pn•:-;<•nça do Nitro. g<~ nw, ( ~ímbolo N). O .fó,.;loro, a:-;;.;i nl nhtido, l'lll fórnm ele pó, é t•mpregado na r l hril'a<:iío dt• ' · fcí~foros de segurança". Estr, para ,;(' inflamar, IH'ee:-;.~i t a de uma trmperatura de 2!)0•, ou ]H'Io atrito contra a lixa apropriada de suas caixinha!'. llá,

aplint~iio

O f ósforo vivo é empregado nos laborafú. rios, para 'obtenç.ã o a e SeUS numerOSOS COI11j)U!-i• tos, sendo também empregado ·para a fabr!d1çãc• de "fósforos". Entretanto, creio, nenhuma ·fáliri. ca do País usa tal processo de fabricação. C" : Yém, porém, qu e iSSO sej a averiguado, parn t)j ': pcl'fcita aplicação técnica ' de taxas.

O fósforo vivo ou amarelo, é muito aplieu. do pelas fábricas de "fósforos" norte-americana;; assim como na Ar gentina e Uruguay. Tenho c mão diversas caixinhas de tais "fósforos", n sendo necessário lixa especial para acendê-los, bastando riscá-los em qualquer superfície levcmentt• áspera, ou atrito com a unha, para acenExistem "fósforos", quc• dê-lo:; imediataml'nte. de "fósforos'' só lêm o nome. Tais "fósforos'' •'61 9


vilegiad~

sua

carreira

é

campo econômico que sim

é,

parque

a

umo

necessidade

risco

que

até

que

não

êles

Segura

de

Vido

humano

e

social

agora

atuam

em

conhece depressão.

não

se

está

vinculado

baseada

aboliu

um

e

tendências e

o

em

talvez

d"

neste

acreditastes

de

que

empenho

da

vossa

e

momento o

êxito

a

firmeza

verdadeira

vontade

êle que, a

todo

o

instante,

jamais deixando de ter

do

do

Companhia plicação -

em

dos

sua

crescente

esfôrços

operários

do

dos

nosso

nos

grandeza,

Agentes

monumento,

cípio

a

Convictos

da

dêsses

largo

plano

de

privada s,

inapós

exemplo

da

Inglaterra,

abjurando

como

intervencionista

no campo

do

seguro,

não com·

relação ao caminho q ue deve

seguir.

multi·

Exortamo -vos

Organizadores

fautore s

Este

dúvida ao Govêrno em

presos,

a

comungardes

do

nosso

otimismo ,

part ilhando da esperança de que havemos de nos encontrar

incansá-

veis da nossa pujança e solidez. esclarecida

seu

inici ativas

porta alternativa e não pod e, con sequentemente , dei xar

E'

reservas da são

e

do

dos

prejudicial ao s interêsses do Estada e do povo o prin-

vosso

triunfo I

sentimos

presente que as

parte

campo

das emprêsas bancários , do s minas e das estrados de ferro .

que

E' êsse espírito que exalçamos e admiramo s. a

esta

no

experiência da

eis qu e , tão de p re ssa , ve m

tê-la executado nos setores da medicina, dos hospita is,

nunca

com

dependia

repudiar

tervenção

um

se poua abolir: a extinção da vida humano ». Celebramos

legislações trabalhistas, à

esta tizaçõo do Seguro; e

E a•-

novamente

em

muitos

outro s

Congre ssos

como

êste, para o comemoração de no va i e maiores vitóri as

continuidade

da

insuperáveis

artífices,

ação

sinérgica estamos

e

como esta que ora nos congrego.

jus-

Empunhando

tificados a encarar o futuro com confiança e otimismo,

com

firmeza

e

galhardia

flâmu 1'J

a

que identifica os mais valorosos lidadores da ln slituição

a despeito de vermos se apertando, dia a dia, sôbre

do Seguro de Vida do Bra si l, pro ssegui em vossa mar-

nossos

atividades,

es-

cha ascencional, certos, ccmo sempre estivestes, de que

tatal .

E o

de

cada

que

a

triunfar ção

as

nosso

tenazes

otimismo

sensatez

dos

sôbre

demagogia,

das

a

atividades

do

intervencionismo

provém

da

impressão

legisladores impedindo

seguro

privado

já · existentes, ou a

muita s autarquias uma autarqu ia

nossos

do

acabe

par

apól ice

monetário

colocada

acrescido

a

incorpora -

mais

a

uma

de tudo , mais uma

das

criação de mai s

do

paro a exploração do Segura em todos

d;, qu e vosso

moral

um

é

a:J

mais

vo sso

do

que

lar amparado, -

labor,

e mate ri al

uma

o rçamento

gigantesco

el o

Brasil I

ê

porque é, acima orgamas ~ a

p edra colocada , com a

no

p o;ce la

doméstico,

edif íci o

da

grandeza

os seus ramos . Acreditamos

que

a

atenção

das

no ss as

homens

Manife stando a

mai s firme

de govêrno há · de se projetar sôbre a er.periência da

tema s que

ides

de bat er

Inglaterra,

avant e

pró!

d :.s altos

cundo.

País

sempre de

a

oferecer-nos

índole

o

secularmente

se u

exe mplo

liberal,

fe -

procedeu ,

à

n:ic· há mu it.) , o govêrno inglês, por fôrça dos atuais

em

noss a

Companhia,

'' ·

I

La

Fonciêre

128-A,

AVENIDA

mais que

inaugurado

um

pa ':.SO

o s vinculam o

5. '

Con-

gresso dos Milioná ri os ela Zono Sul.

~ ~~~o.-.n~ ,~~~~ ~ ~._~tl-n-•- n-•-·-~~-

I

em

! nter ês~cs

declaro

de qu e os

es peran ça

re sultem

,__ l,_ o _•,__u_, .._. , .._. , , _ ll._. f~ " - ''_. f

I

Incendie

ruo

nRAI\'CO.

1-

128-i\

:_-

4." Auclar, Salas ns. -+07/ 409

COMPANHIA

FRANCEZ/\

REPRESENTANTE PARA TODO

L,_,_,_ - _,_,_, ___r:..~:..,_~~,D_R!;

DE

o

SEGU H.'OS

:

I

BRASIL

Ml~L~?!,=~--•-u_u_u_"_"~"-'J DIRETORIA: Presidente En1. Nelson Ottoni de Rezende. Vice-Presidente Dr. Drault Ernanny de Mello e Silva. Tesoureiro - Dr. Jefferson Mendonça Coata. Técnico - Snr. Robert C. Haaa.

CAPITAL REALIZADO E RESERVAS MAIS DE Cr$

12 . 000 . 000,00

SEGUROS GERAIS S6de, Rio de Janeiro "ua da Aaaernblela 72-5.• pav,-End. Telegráfico "Solidez"

8ueur1al de São Paulo: Rua Bario de Paranaoiacaba.

24-11.'

andar.

AGSNCIAS E SUB AGSNCIAS EM TODO PAíS 618

JUNHO

I>E

1951


FóSforos Por DORLV. lL TOHRR S ( T<:spt·<· ial para a •·Hl<}VISTA SEGl'IWS'' I

O nt!ur de comércio de um palitn <I<• fú::;l' ... rn , f'lll r <'lm;iío proporciomll ao prrc;o dt· 1\1•1:1 <'aixinha (·om GO "fósforos", (. tiío insignil'i<·a l'· tt•, <!li <'. pod<'mOs di zer , é m•nhum. ~~o ndP nada. Entretanto, Sl' ll uso é de g rande importfuwia < ' < ~ onômi <" a . É com um "fósforo" que se ;H·Pnd<· o fogo nas fornalhas das múquiuas a vn por, 11as f.íiJri<'m; e nos navios; nos fogões Jt n,.; lares, n a:; esco la s, nos quartéis c nos ho spitai~, c cru tôdn parte onde se precise fazer fogo. Desgraçaunlll P II tl•, porém, muitas c muitas vezes um iusignil'it·:llltc pausinho de fósforo t<·m . servido para ol'asionar gra \·c·s prejuízos ás s<•gmwlorn s, poi.<: <·um o qnr sP ae<>ndc o matc·rinl pr(.Yia · <·r; . mi nos!l mrntr pn•p11rarlo par a o i nl'é\ ndio ... :-.liio rPst a a nu•nor dí11·idn dP fjll<' tem si1l o :1 o·aw·m, tamhÍ'nJ, (11' grn n<l l' lltÍnH·ro de s i11i stro ~ 1':-ISIIlliS, \'i ~lo <jlll' P !:0 111 ('[p qu e SI' ;H'I'Ilde O !'i• :,.:;liTt• un o cl1arntu qnc, ainda aceso, é at irn do :· o·h:in, junto a mntt•riai~ P mPn·nd or im:, fhc ilmenlo inflamttl'l'is, p or um dPsc ni<ln <lo nu imprl'Vi· d (' nt<', quo niio :H'l'<'dita qup um "l'ósl'nro'' on lltll :l ponta <1<· t·ig:IITo po~sa ()(':J s ion a r nm ilwf.n. dio, muito Plnhora as segnradora:; venham dP· Jllo nstran<lo <'Xa ll-;t in mwn tc, em !'Onstante propa gnn da edtH·a c· ional, o p l'rigo l' a n<'et· ~si d adr de· l'Olwrtnra clP tais ri s<·os, com o l'int, é lógico, dP <·onscguirem cada di~t maior uúmrro (]<' intrrPS· ~ad n s ao seguro !'Ontrn incêndio, pois qul' t•m no,so País ainda se h•nt o insano trahalho de <·a11'1jlll'5C a milhõc.- d!' rompn·iantPs, indn ~trin i >; <'"particularc,;, dP mod o l'S])P<· ia l <>stt•:; último:;. da imperiosa nP<:l'ssidndc de sl'l'<'lll pn·Yitlc>nt<·~ <' onl ra possíwis eventos. Se · fôssc fl' ito um11 <'S· latística, ficaria seguramente comprovado qtw m ais de 50% dos prédios residenciais e móveii' c utensílios domésticos se acham a descoberto pelo seguro contra incêndio. Em flagrante constraste com os cuidados di:s p e11sados a outros riscos, não s.e nuta nenlmma preocupação com o p eri go real dos "fósfo. ros". As tarifas de incêndio, e até as de acidcnlrs tl c · trahalho, são dPma siadamento benignas para com as fábricas ele "fósforos", ou mesmo depósitos. É verdadP que os "fósforos" denominados d< • "fó~fo ros de segurança", 11iío oferecem altCl p<'rigo. Em ca:;o de incêndio, pon'm, n•]n·esf'nh;m 11111 LPrrÍvel 1·eículo de propaga~ãu, poi::; nlÍ'm ela massa de fósforo, (fósforo vermelho), co11Lf.m REVISTA

DE

SEGUROS

t·Hxofn· ,. o1i! ra ::; mntérin~ qnínucas, :;Pndu prt> p tt· r:11los t'll l palito:; dt• madPira, <' aco11di<·iona rl u ~ t'lll ··aixinltns t:lmbÍ'm tlc ma.dPira, <'lU lâmina:; l'iua,.; . .É cmpn•gatlo aiudn na. lixa dlls caixinhas, ( místi•·o ) , <·I'I'!a !flUint itlad P t1c fósfom llllHHel n, ou .['{,:;[oro Yivo. I Lá, por eo ltst·g uinte, falta. dt· técnica na a pl il'ar,:iio d<' laxa,; para fáhr ieas <' estuqtws tl e ''fó::;foros", tanto para os seguros contra in tên· dio, como para os d<> acidente do trabalho, com<' nwncionei r~cima. ~a preparac,:iío de "fósfor o", l'Om o Ptnpr<>g-o do fósforo vivu, que Í' de côr Hmarcht, P p<'rigo pnra os op<'rários é terrível, pnts spu:--:

,.H

1 lon'~ at :u·tun

os n=--~os, P:--ipccial.men..

te o,.; tln rc,s l" <' tnaxi la n·:;, d<•strni ndo-0s lenta lllPnt<'. () J'ús l'11n• ( ~:íu 1holo 1' ) , ljll<illdo 1'11'0 1 t·om• · diss<' r~eimH, (. d<• <·ih· amnn·la, l<·m spn ponto dP J'usão a ..JJ-'', s<'IHin im;olún•i na <Ígtw. ])pvido ii ·· .- uas prop rit•dndp,.; dt • gra nd<· inflnmahilidad<>, t·om p erig-o eon:;ta nt<· de t·oluhustão <·xpnnlftn<•a , hem como pant <·Yitar s ua oxidaçií(l, (. (.'1<· sem· 1 jll'!' <H'OIIdi<·innado iiiH'l'SO ll :Í ,L;U<1 1 Plll I' Ídl'OS eS• ]H'!: I:IlS. O f{,,.;foro I'Pl'llH.' ll 1o, di<i iiHHiu <h• "fósfo ro d<' seg urnnc;a ", Í' J>l'Pparado , aqnccendu-se o fósfo ro I' ÍI'C> a uma ·t<·mtwratnra tlP 25", ou mais, o qu<· (. p ossÍ\'!•l somente em uma atmosfera i1wr t.· ou sPja, por l'Xemplo, wm a pn•scnça do Nit m · gl'lltn, (~í mb olo X). O fósforo, assif'l obtido, em fórnta de pó, é Pmprcgado na I' 1hri<:ac;iío d<' '' fó;;t'oros d e seguran ça". Estr, para :sr inflmnar, JH'Cess ita de uma tPmperatura de 250", ou I)(>lo atrito contra a lixa apropriada de s uas ca ixinh a:-:.

O fósforo vivo é empregado nos laborató. rios, para 'obtenção ae seus numerosos compo~­ tos, sendo também empregado ·para a fabricáçã.o de "fósforos". Entretanto, creio, nenhupui 'fábr ica do País usa tal processo de fabricação. C'l' YÓl11 1 porém, que iSSO seja averiguado, para U:!': perfeita aplicação técnica ' de taxas. O fósforo vivo ou amarelo, é muito aplicado pelas fábricas de "fósforos" norte•americaua;; assim como na Argentina e Uruguay. Tenho <' mão diversas caixinhas de tais "fósforos", ILsendo necessário lixa especial para acendê-los, bastando riscá-los em qualquer superfície leve. mcnt<' úspera, ou atrito com a unha, para acendê-los imediatame nte. Existem "fósforos", qu<• de "fósforos'' só têm o nome. Tais "fósforos '' •'619


~ão preparados com uma compos1çao de enxofre, su lfureto de antimónio, clorato de p otássio r cóla. O clorato de potássio é o comburente, isto f.. fornece o oxigênio. O fósforo, mesmo o vivo, empregado nr · místico elas caixinhas, oferece menos perigo SI ' em ambiente fechado, e quanto mais fechado. mt'nor o perigo, e isto porque necessita dr Pxi. gênio. E le · podPrá inflamar, mas seus ga~.r·s 11i fic ultam e até anulam a queima. Quando o fó · furo se inflama, produ z grande quantidade !1t• nitrogmuo (N), que é o mesmo que azoto (AZ ). e que constitue 4/5 partes do ar atmosférico. Este gáz não é combustível, nem eomburcnt<•. Assim, em caso ele incêndio, havendo depósito de "fósforos", e havendo pouco ar no ambient1· em que se achar, poderá impedir a continuação do fogo, tal como o gáz sulforiso ( 802), pois rtuc os próprios "fósforos" contém também en· xofre, havendo então a produção de dois gazes, o "N" ou "AZ" c o "802', com as mesmas pro. prieda eles. Ha tempos (cerca de 2 anos) nesta Capit::il , ocorreu um sinistro em um armazém de atacado de secos c molhados, sendo tido como duvidoso. Quando alí estive, apenas por curiosidadf', visto achar-se entregue ao IRB a re:spertiYa liquida. ção, c tPr minlm representada apr•!Hls o prédio, de outro proprietário que não os inquilinos, vr. nrifiqtwi qur o sin istro havia dt•struido a emnieira , r qtw as nwreacloria~ at' li a,·am· s!' ap!'!His dani. fi cada, pelo inl'ênlliu, vorém, st'IH Ya lo r, dada a natureza das nwrcndorias. Pois lH'm, sôhrP tot1o o pizo {To prédi(l, !'111 cu11jnnto t·t>m ou: ra s mrrea doria~, ac hH,·n-sl' uma camada dP pm·ot,·s de• ''fósforos '', com milhan•:s d•• pacolPs. Co nelni, cntiio, que o fogo ao !'O iut•<;ar 11 teto do prédio, ou t:UllliPirH, antt•s d1• st•r Psta destru ida, havia atingido parte dos "fósform;·· produzindo uma forte camada de nitrog~n in ' ~áz sulforoso, impedindo a propagaçiio prlHs mercadorias, c, quando os bombeiros chcgarnm ao local, extinguiram o fogo. Sem o concur,;o dos gazes, os bombeir.os teriam chegado tard" não poderiam ter sido verificada a tal de camada de pacotes de "fósforos" por tôda a casa...

-

.. § ..--E ~ ..==§

(FOGO E TRANSPORTES) FUNDADA EM 1886 CAPITAL RESERVAS Em 31 de Dezembro de 1950 Cr$

GUSTAVO

..~

SILVA

Advogado - Contador

ª

§

Exelusivemeilte questõet tobr• seguros. Avarias ~ marltlmu. Regulaçio de ·AV6ria Grossa. ~ Escrit6rlo : ;:; ~= Rua Bario do Rio Branco, 11 56 Caixa Postal. 137 "~ = Telegramas: "NEPTUNO" ;:;

-

-

§

Fortaleu

ftnnnm11111111111111 tlllllllllllll nn1111111111 t llllllllllll" lllllllll

620

..

Ceará §

~

4 .434.3 93 ,5 0

SEDE: nUA MAfiECHAL FLORIANO, 2!lG (sobr.) Caixa

Postal , 173

End. Tcl. : GAUCHO RIO GRANDE Es tado

do

nio

Grande

do

Sul

Agcn<'ias nn Capital Fcllc r ~ l e principuu cidades do _ l~a1_:.______

ESTABELECIDA EM 1836

THE LIVERPOOL &

LONDON & GLOBE

~lllllltllllllllllllltllllllllllllltlJII.IIIIIIIIItlllllllllllll[lllllllllllll~

§

Cr$ 1 . 500 . 000,00

Subscrito e realizado

,'NSURANCE CO. LTD. Capital realizado para o BrMil: Cr$ 1.500.000.00 FOGO VIDROS PESSOAIS -

MAR[TIMOS AUTOMÓVEIS LUCROS CESSANTES ACIDENTES RE~P. CIVIL TODOS OS RISCOS.

Casa Matriz p ara o Brasil: RUA BENEDITINOS. 17-3.•- R. de Janeiro Tetdoae: H-291-f

Agfnclaa em BAIA CURITIBA PERNAMBUCO PORTO ALEGRE - SANTOS e S. PAULO JUNHO

DE

1911


1?

Será que 2

Si les roisons manquoient, je suis sür qu'em tous cas ,

les exemples fameux

ne me manqueraient pas . MOLI~RE

J . A. BOTTON Especial paro a REVISTA DE SEGUROS

Analisando im parcialment e os balanças das Companhias

de

dentes

ao

ceções,

com

dículos

em

seguros

de

exercício

de

resultados face

contratas

de

ramo s

elementares

correspon-

despesas,

menor

1950,

deparamos,

salvo

res pon sabilidades .

que

dos

poderíamos

capitais

e

ex-

considerar ri -

reservas

empregados

As

nossos

confion<;o

ria das sociedades de atividade .

somente

Em

vários

industriais,

cias

ou

estas

ex plorando tais

ramos

que

casos,

somadas

fabulosas

às

patrimonial,

receitas

receitas

de

apresentam

saldos

serve

tanta

várias

p rê mio

lógicas

arrecadado

ou

em

tamanha

responsabilidade

para

vantagem

proporciona

d ese nfreado

não

deixa

que

as

tão

apreciável

lucro

a

invejo

o

a

público

que

resses .

com

falar

Que

mentar

Para

cobrança concorrência

Porque

se

será

guard ião

Pelo os

MENTE » ,

recursos

assim

o

custo

de ordem da

da

geral

e

riores

confirmam

sucursais

obtidas

e

que

os

agências

hoje,

gast os e custo

aumentam

quando

(deve

facultativamente

19-40 quando

ante s d e

42%

Hoje

as

van-

ressegurador lhes proporciona sã o infe-

àquelas

ciedades dos

das

assustadoramente ,

tagens que o

procura , aviltando

e administrativai os impo stos;

manutenção

continua

produção? .

haver

ainda

entre

alcançavam

arquivos

por

de

os

preocupa .

ramos ele " das

outras 1

outra

ordem

E porque? .

as

so -

a

coso

ali

que

nossa afirmativa); não vemos quais os van-

a

monopolizá -l os no qua -

lógica

de

que

ainda

hoje,

preocupações talvez

as

inte-

ouv im os

meio de au -

sem,

« APARENTE -

os

contribuintes

mais

julh o 1895 até

dêsses

assim

mais um

orçamentários

senso ,

seguros,

natural

1895

desde

(projeto Bourgeois tais

maior da

umas

defensor

sobrecarregar

Não fossem

oferta

afasta

ameaças

por aquêles que julgam

vada

tornando a

ramos elemen-

e

menos,

tares desprezam as leis fundamentais da economia po-

os

os

julgo-se no dever de de

lítica

exploram

que

quando

administrativa

bom

que

de

um caracter de ordem geral e permanente e o poder

sociedade?;

industrial?;

ou

e

Companhias

de de

Sabe-se hoje mai s do que nunca que os seguros tem

inferiores

pergunta s:

diminuição pulverização

sociedades de seguros

unindo-as

não

lidade

dali

maior

prêmi os

últimas : Surgem

sensível

proced ê n-

de

outros

com

concorrê ncia,

menlares, entretanto, pouco evolufrom em face do dt!S·

e do volume ~olossal de prêmios realizado s pela maiode seguro

cossegura,

no

França)

não

para

o

nossas

e que

concretizaram .

economia

pri-

sociedades

esta-

riam ainda ma is afastadas umas das outros, de nada valendo união

conferêncit?s, não

seja

Meditemos

de

para

sindicatos vínculo

melhorar

ou

real,

os

comissões

aonde

moral

material .

e

resultados

dos

o

opera -

ções de ramos elementares em beneficio das próprias sociedades ram.

e

dos

Nada

dando

que

perderão

menor

volume

nelas

esforçadamente

algumas de

prêmios

benefício de outra s colegas .

colabo-

Companhias que

arreca-

reverterão

em

A procuro do necessário

tagen s que alguma s sociedades de seguros pretendem

cobertura po1· part e dos grossas seguros, distribuindo-os

obte1· assumindo volumosas responsabilidades para res-

em

seguró-las

duzir o custo do

com

desvantagem

sôbre

o

real

custo

da

maio~·

número de sociedades

produção ? . Noutros mercados de seguros (e entre nós

industríol

foi tentado noutra época pelas Companhias com sede

não podem negar .

no

Rio

Praça

Grande

do

Rio

do de

co sseguro , diferentes gidos

pelas

Sul

conjuntamente

Janeiro) das

disposições

existem

que do

os

Nenhum

um

os

profissionais

proveito

na

preocupação

re-

trapassor a ma ior arrecadação dos su as colegas, amon ·

~sses

!aonde> algarismos de prêmios cobrados e em cobrança,

3 . 172.

única

e

as

sociedades

exclusivamente

qualque r que seja o custo da

produção.

grupos

desprezando

nossos

ligados

seguro -geral abrangem guro s,

nada um

de

grande

Praça,

ou

num

det erminado

por contratos de cas-

indisfarçavelmente todos os sepequeno

volume,

determinado

Estada

grand e

numa

ou

estabelecimento

imparciais

de

são

tiram

e

contratos

amolda-se

real

honestos

contratos pulverizando tôdos as responsabilidades entre de companhia s

meio de re·

operando

por obrigação

Decreto -Lei

que

será

retenção e de vantagem econômíco-

os

conselhos

dos

cuja a

ui-

Estas estão

filosofas

sinte -

tizados nas quatro rimas de Maliêre,

determi-

mesmo

importador

de e

« Ouand sur une persanne an pretend se regler, « C'e;i sur les beaux côtés qu 'il lu i faut

»

ressembler, »

»

exportador e sã o admin is trados por uma das colegas

« EI ce n 'est pcint du tout la prende pour modele,

que,

« Ma soeur, que de tousser et de cracher com me elle. »

em

REVI~TA

nome

das

demais ,

DE . SEGUROS

emite

e

assina

todos

os

621


.

• • • • • • • • • • ~ • • ®:!Y~®(!)(!X!X~)I!X!X!X!Ji.!)':!/!:~ ! Y ~ .!Jt..!..K!Y!>(!)'!) • • • • • • • . • • • • • • • • • •

• • • • •~

• •,,

Prudencia Capitalização COMPANHIA

NACJON:\L

1'.\nA

PAVOREC'F.R

A

ECONOM I A

S"édc : S:'\0 f' .\ ULO R'U:\.

JOSÉ

nON TF .\CTO

TEIYFUNES: •

.

CAPITAL SUBSCRITO

(~

~

(o)

~~

·.~ (o) (o)

r'!'.

(:) (o)

(õ) (o)

~

(o)

POSTAL

1&+3

(' .32 71J70 (rêde intt'rna)

1-:.E .'\.LTI. :\D<l

. .... . ..... Cr$ 2.250.000,00

*

.

(~

32 · 717~

CATX!\

Reservas matemáticas em 30-12-1950 Cr$ 258.319.2o5,8o

(•

~

r.

2/R - l.u

D TRJ7.TORIA : DR . SYLVIO ALVES DE LIMA Comerciant'e Sócio da firma Lima, Nogueira & Cia . , ele Santos DR. ADALBERTO FERREIRA ])0 /· /nU~ - Ad<•ogado Direto; do Banco Sul Americano <l o Brasil S. A. Diretor da !mobiliaria Itaóca Ltcla. Pres:dente ela Compan hia Brasileira ele Fia<;ão. Vice-Presidente ela Panam Propaganda e l)romoç;io ele Vendas DR.

LUIZ DE M ORAES !JARROS - Ad<·o.r~ado Diretor elo Banco Sul Americano do Hra si l S . . \ . Diretor ela Imobiliúri a ltai:c·a Ltda .

SR.

GERALDO GUILHERJJE Chefe Geral da P rodução

.

~

"

RR.1CSAJ-:

SR . ROMEU LEAL Gerente Admin istrativo SR.

CARLOS Tesourei ro

BRECH

A PRUDENCIA CAPITALIZAÇÃO foi autor izada a f uncionar pelo D ecreto n." J 9. 380. de 22 de O utubro ele 1930. elo Govêrno Federal, c é fisca lizada pelo Departamen to Nac io11al ele Seguros Privados e Capitalização.

A

622

PRUDENCIA CAPITALTZAÇ.riO é uma e11Vfrrêsa genuinamente nacional, com dire tores e acionistas BRA S ILE IR OS.

JUNHO

DE

1951


dos Seguros dos ·Ramos Elementares e de Acidentes do Trabalho Seguradoras Nacionais Companhias e ramos de sPguros da Bahia - Inc., Transp. e outros All anca Brasil eira - Inc ., Transp. e outros Aliança de Minas Gerais - Incl' Transp . e outros Aliança do Pará - Inc., Transp . e outros Alia nça Rio Grandense - In c., Transp . e outros Americana - Inc. , Transp . e outros Argos pluminen se - Inc., Transp . e outros Atalaia - Ac. do Trabalho .. ..... .... ., ... Atalaia - Iuc. , Transp . e outros .... . .. . Atlântica - Ac. do Trabalho. . .... . ........... . Atlântica - Inc., T ransp. e outros .... . ...... . Auxilladora - Inc., Transp. e outros Bandeirante -Inc., Transp . e outros Boavista - Inc., Transp . , A . P., R . C., Ac . do Trab. etc. . . ...... . ......... . Brasil - Inc. , Transp ., Auto, A. P ., Ac. do Trab . , etc . . .. ........... ... . Ceará -Inc., Transp. e outros Central - Inc., Tra nsp . e outros Co lonial - Inc. , Transp . e outros Columbia - E1emen t ares e VIda . . ....... .. . Comercial do Pará - Inc., Transp . e outros Confiança - Inc., Transp . e outros Continenta l - I nc . , Transp. e outros Corcovado - Inc., Transp . e outros Cruzeiro do Sul - Inc., Transp . e outros Excelslor - Inc. , Transp . e outros Fidelidade - Inc. , Transp. e outros Fortaleza - Inc., Transp., Auto, A . P. , Ac . do Trab., etc. . ................ . Garantia - Inc. , Transp . e outros Garantia Industrial Paulista - Inc., Transp . , Ac. Trab . e outros ......... . ....... . ......... . Globo - Inc ., Transp. e outros Guanabara - In c., Transp . e outros Guar a ni - Inc . , Transp. e outros Im peria l - Inc., Transp. e outros Inconfidência - Inc . , Transp. e outros Indenizadora - Inc . , Transp . e outros Independên cia - Inc., Transp . e outros .. ... . .. . . lndiana - Inc., Transp. e outros In terestadual - Inc., Transp. e outros Alia n~a

REYISITA

DE

SEGUROS

Exercício de 1950 Prêmios

.

lutuidos

de resseguros

I

1

Despesas

Resultado

1 1

indu striai s

Industrial

Resultado Industrial com outras rendas

t-

+

I I I

ss .22 1 . 536

1

!.526.891

1

I I

47 .950 . 139

234 . 845 313. 404

601.421

500.760

+ +

7 .802 .955

11

7 573.551

4 . 111 . 18 1

1

j

I

7 . 271.397

I. 75 1. 736

137.060

5. 127.826

-1

847 .4!;8

+

11 .684 . H76

9 . 921.102

+ .763 . 774

4 . 081.886

3. 476.855

-1

605 . 031

+ +

16 .229. 716

16 .(\~5. 0 20

-1

194 . 606

' 7 . 182 845

6 .751.018

I

431.827

21.784.226

20.520.283

+

1 . 263 . 943

22.279. 180

20.246 .437

-1

2 . 032.752

6 . 057 .709

12.212 .921

14 . 737.354

13.797.568

·I

83 . 176 . 071

76.969.663

68 . 171 .729

65.961.235

2.535.404

2. 423.019

4 . 672 . 414

4.478 .714

4. 685 .323

4. 702 . 303

153 . 97 4 . 711

152.188. 194

-r

1. 987 . 369

1 . 686. 368

12 .762.932

10.465 .637

+ +

5. 975 .284

14 . 122 . 605

1.002 . 3!\6 1.25 3. 0~1

1 .801.028 3 .881 . 941 2. 055 .918 486. 799

+ + +

1.662 . 064

939.786

+

1.540 . 095

+

6 . 206 .408

+

7 . 634 . 021

+ + +

210.474

-1

3.870 . 242

112 .385

+ +

238.806

6 155 .212

193 .700 16.980 1.786.517 301.001 2.297.295

8 . 762.231

8.162 .641

+

599.590

7 . 175 . 987

6 .045. 058

i-

1.130 . 929

+ + +

6.620 . 878

6.250.533

4 . 247.534

4 . 163 . 709

3.868.977

3.754 . 702

23.269.173

22 . 898 . 658

7. 320.295

7 . 284 . 247

+ +

12.587 . 71 2

11.997.609

+

590 . 103

2 . 963 .231

2 . 653 .983

+

309 .248

7 . 011.855

7.088.173

5 . 319 .224

5.033 . 893

2.495 . 959

2.510 . 628

2 . 592. 935

2 .443 . 088

8.070 . 603

6. 570 . 126

10.318 . 025

9 .399.548

4 .350 . 092

4 . 576 . 031

2 . 677 .957

2 . 539 .41 3

370 .345 83.825 11 4.275 370.515 36 .048

+ +

+

+ + + + +

+ +

138. 544

+

14 . 669

+ +

+ + + +

225.939

285.331

149 . 847 1.500.477 918 .477

2 .641.765 6. 135 . 451

+ + + + + + + + +

76 . 318

714 . 187

358 . 816 213.662 5 .930 .406 453.389 3. 065.482 729.572 1.653.280 659 .431 129 . 911 234 .205 1.250.975 182.396 1.784.536 422.896 317.074 490 .706 172 .532 203.740 2 . 484 . 808 860.348 223.276 138.544

623


c;ompanftlas e ramos de seguros I nternacional -Vida, Inc ., Transp . , Auto, A . P., Ac. do Trab ., etc .......... . . .. . lpiranga -Inc., Transp . c ontros ltamaraty - Inc., Transp. e outros Itatiaia - Ac. do Trabalho ..... . ......... . Latino Americana -Inc., Transp . c outros Liberdade -Inc., Transp . e ou t ros Lloyd Atlântico - Inc . , Transp . e outros Lloyd Ind. Sul. Americano - Ac. do Trabalho .. . .. ... ........ . Lloyd Sul Americano - Inc., Transp . e outros ....... . Madepinho -Inc., Transp., Ac. Trab . c outros . . . .. . ... . . ... .. . . . . ....... . Marítima -Inc., Transp. e outros Mauá -Inc . , Transp. e outros Mercantil -Inc., Transp . e outros Mercúrio -Inc ., Transp. e outros Meridional - Ac. do Trabalho . ..... ... ..... . Minas Rrasil - Element . , Ac. do Trab. c VIda. Mundial - IIic ., Transp. e outros Mutua Catarinense -Inc., Transp . e outros Nacional -Inc., Transp . e outros Nictheroy -Inc., Transp. e outros Nordeste -Inc., Transp . e outros Nova América -Incêndio . ...... ........ . . . . .. . .. . Novo Mundo - Ac . do Tra balho .... ........ .. . . Novo Mundo -Inc. , Transp. e outros ....... . . . . . Oceânica (ex Astóri a ) - lnc., 'I'ransp. c outros .... Pan-América - Inc .. Tra nsp. e ou tros Patria - Inc., Transp. e outros .. ......... . Patriarca - Inc., Transp . e outros ..... . .... . . Paulista - Inc., Trans., Ac. T rab. e outros Pelotense - Inc., Transp. e outros Phenix l'ernambucana - Inc. , 'l'ransp . e outros Phenix de . Porto Alegre - Inc., Transp . e outros Piratininga -Inc., Transp., A. P., Ac . do _ Trab . , etc . . . . . ... ... . . . .. . . .... . Porto Alegrense -Inc., · Transp . e outros Porto Seguro - Inc., Transp . e outros Preferencial -Inc., Transp. e outros Previdente -Inc., Transp . e outros Protetora - Elementares e Ac. do Trab. . ... . . Renascença - Inc . , Transp. e outros . ...... . Riachuelo -Inc., Trans ., Ac. Trab. e outros Rio Branco - Inc., Transp. e outros ..... .. . ... . Rio Grandense - Inc., Transp. e outros . ... . ..... . . Rio de Janeiro - Inc .. Transp . e outros .... .. . . . . . . Rochedo - Inc ., Transp . e outros .......... . .

624

I

líquidos I I de rpssr,guros /

Pri!mlos

Despesas

Resultado

lnllus trial»

lndu s1rlal

Iteiultado industrial com outras renda&

li 164 . 504 .407 37.526.293

II 1

I

5. 01 !L574

1

3. 087 .275

1

l .409 .G 15

I

I

1

I

5.362. 408

1

5. 6S:l. 484

1 I

I

157 . 538.763 3G.320.!l81

-1

l.205 .~ 12

1

6 .765 . 645

·I

2 . 779 . 510

4.608 . 607

346 .967

1-

540.577

2.944.1163

142 .312

+

314.243

I . 421.118

11 .503 4ti4 . 9'76

1-

8 16 . 229

+

2.537 . 165

5. :!97 .432

113.406

4.384.815

l. 298.669

11 . 551 . 150

2.5!l8.90!l

1.992 . 106

Ü!•'i .329

8 . 202 . 034

1.455 .2H5

2.2 12.755

18.204.21 7

14 .088.245

4 . ll5 . 972

5. 384 .323

5 . 518 . 681

134.358

6. 585. 020

5.743 .754

9 .322. 228

8 . 48:J. 553

2.940.043

2.989.375

49.332

11. 057 . 39tl

11.150 . 799

93.409

67 .285. 101

1 .300.663

8.952.241

u

68.585.764

1

1

-f 1-

3 .860. 156

3.380.745

-t-

4 .738. 4!!1

3. 669.012

i

2.744 .254

2 .770 .267

6 .099.318

5. 726.134

2 . 604 .8:!5

3.475.131

1. 295.515

953.379

22.289.785

21.022.280

28 .Hi9. 845

26 .739.301

3 .448.5 18

3 . 299.487

6.599 . 230

6. 361.271

6.465.665

6.419.430

8. 718 .335

8.128. 530

29.192.541

26.231.943

6 . 258.636

5.072 . 858

8.138.167

7.307 . 666

14.340.213

13.177. 392

32.065.457

32. 106.727

8.659.664

8 .266 .058

13.049 . 488

12 .334 . 956

884.666

969.555

12 . 061.740

10.940 . 192

21.300 . 123

19.746.001

10.755 . 150

10.804.830

7 . 174 .245

6.181.677

2.683.975

2.639.874

4 .382. 306

3. 784.826

8.821.414

7. 767 . 433

5 .183 . 985

4.575.402

841.266 838.675

479 . 4JJ 1 .069 .469 26 .013

+

373.184

-1

+ + + + + +

4 . 731.212 105 .730 1.256.747 1.108.052 313 . 063 183 . 698 3 . ll8 . 941

-1-

+ + +

787.688 1.410 . 637 157.365 519 . 846

870.296

+ + + + + + + + + + + + +

342.136 1.267.505 1.370 . 544 149.031 237.959 46.235 589 .805 2.960.598 185 .778 830.501 1.162 .821

+ + + + + + + + +

1.602 .582 3.295.071 339.309 622.840 202 . 190 2.080.365 8.612.828 1.738.496 2.147 . 894 2 .001.441

41.270

-1

1.073 .018

+

1.447 . ll0

714.532

+

1.348.152

597.480

+ + + + + + +

1.053 .981

+

1.608.592

608 . 583

+

804 . 457

1.121.548 1.554 . 122 49.680

+ + + + +

-J

533 . 028

393.606

84 .889

+ +

773.473

+

992 . 568 44 . 101

1.236 2.275.682 2 .014.829 451.830 1.600.021 543.386 827.442

JUNHO

DE

1951


Companhias e ramos

Prêmios

de seguros

I

liquidos

de resseguros

1

Despesas

Resultado

1 1

industriais

indu strial

Resultado industrial com outras rendas

---------------------------7------------- ~I:------------~--~------+-------~--~· SagTes - In c. , Transp . e outros ... . ..... . . . Santa Cruz - Inc., Transp. e outros . .. .. . .. . .. . Seguradora Brasileira - Elementares e Vida ... . .. . ...... . Seguradora Ind. e Comércio - Inc ., Tra nsp . , Ac . Tra b . e outros Seguradora Industrial e Mercantil - Inc ., Tra nsp . e outros . . ... .. . Seguradora dos Proprietários do Brasil - Inc . , Transp . e outros . . ..... . . Segurança Industrial -Inc ., Tra nsp . , Auto, A.P . , Ac. do Trab . etc . . . . .... . ... . . . .. . . . Seguros da Bahia -Inc ., Transp ., A.P . e outros Sul Amcrica -Inc . , Transp, Auto, A.P., Ac. do Trab . etc . . ..... . .. . . . ......... . Sul Brasil - Inc ., Transp. e outros Uutramar - Inc. , Transp . e outros União -- Inc ., Transp . e outros União Brasileira - Inc., Transp. e outros União do Comércio e Indústria - Inc . , Transp. e outros União dos Proprietários - Inc. , Transp . e outros ... . . .. . Universal - In c. , Transp. e outros Urbania - Inc ., Transp ., Autos, etc . Vanguarda - Inc ., Tra nsp . e outros Varejistas - Inc., Transp . e outros

1

9 . 211 .344

9 . 235 . 100

111

4. 669 . 162

4 . 951.037 93. 337. 535

I ( 1)

i

89. 648 . 316

12 .787.268

11 . 903.655

5. 668 . 523

5.114.146

7 . 421.392

7 .405 .624

64 .843 . 248

62. 841.496

38 . 415.489

34.771.844

163. 654 .81 5

154.767 . 550

5 . 921.033

4 . 694 . 509

6 . 002.866

5 .433 . 555

16.498 . 251

15 . 754.444

2 . 654 . 101

4 . 343. 338

21.350 . 116 1. 775 . 416 5 . 418.339 1. 746.645.442

281 .875 3. 689. 219 883 . 613 554 . 377 15 . 768

+ +

2 . 001.752 3 .643. 645

+ + + +

8 .887 . 265 .226 . 524 569 .311 743 .807

3 . 096.821

11

1.973 . 204

4 . 330 .490

23 .756

+ + + + +

11

I

+

4. 024.755

+ + + +

I

!

20 ' 507 . 632 1. 761.544 6 .418 .431 1 . 660 . 628 . 015

512.288

+ + +

22 . 384 .499

405.444

+ + + +

+ + + +

442.720

1. 769 . 521

4 .039.113

+

203. 683 31 8 . 633 291.377 842 . 484 13.872 1.000 . 092

+

86 . 017 . 427

1. 770.172 1 .475.658 308 . 925 4.945 . 097

5 .416 . 882 14 .709.988 2 . 125.410 771.733 L284 . e53 244.432

+ + + + + + +

333.490 1 . 210.101 548.852 1.299.949 254 .916 1.046 . 345 187 . 315 .252

11 ) Só pudemos obter os prêmios brutos .

Seguradoras Estrangeiras Adriatica ( 1) - Vida, Inc ., Transp e outros Alliance Assurance - Inc . , Tra nsp . e outros . .. . . . . . Assicurazioni Generali (2) - - VIda, Inc ., Transp e outros .. .. Assurances Générales - · Incêndio ............. . .. . Atlas - Inc ., Tra nsp . e outros Calcdonian - Inc. , Transp . e outros Commerclal Union - Inc., Transp . e outros Firemen's Insurance -Inc ., Transp . e outros La Fonclere - Incêndio . . . .. . .. . .. . . ....... . ... . Great American - Inc. , Transp . e outros Guardian Assurance - Inc . , Transp . e outros Home Insurance - Inc ., Transp . e outros Legal & General - Inc . , Transp . e outros Livcrpool & London & Globe - Inc . , Transp . e outros London Assurance - Inc ., Transp . e outros London · & Lancashire -Inc ., Transp . e outros Motor Union - Inc . , Transp . e outros North British & Mercantile - Inc . , Transp . e outros Northern - Inc. , Transp . e outros Pcarl - Inc., Autos e outros . ... . .... . . Phoenlx Assurance - Inc . , Transp . e outros ... .... . Prudential -Inc .. Autos c outros .......... : (1) ReW.lciou suas operações em 1950 . 121 Idem . RE.YI~TA '. ot· SEGUROS

1.837 .310 8. 717 . 692

3 . 944 . 689 7 . 980 .318

1

I 6 .037 .601

I I 3.883 . 159 I

2 . 107 .379

+

7.441.506

737 . 374 1.403 . 905

3 .859 . 363

+

23.796

r,

2 .860 . 923

+

480 .338

.332 . 126

'r

3.643 . 830

.í . 446. 517

11

3 .481.445

+ +

1.965 . 072

3 . 341 . 261 ~

14 . 010.624

13 .492 . 706

11

826 .623 7 . 938 . 907 4 . 747.174

722 .277

I

22.031. 081 6 . 099 .621 11 . 545 . 760 10 .855.064 13. 952 . 330

(

l

+ + + +

6 . 685 .777

517 . 918 104.346 997 . 312 1.102 . 733 4 . 152 .898

14 . 267 . 219

)

2 .864 .317

+

999.060

I I I

4 . 452 . 992

+

1.424 . 199

+ + +

1.362.090

!

5 . 877.191

6. 032 . 524

10.497 . 486 8 . 636 .830 12 .689 . 823

7 . 205 . I42 4 . 670 . 434

11

4 .737 . 388

+ + + + + + + + + + +

586 . 156

+ + + +

I I

3 .863 . 377

5 .244 . 100

3. 644 . 441 17 . 878.183

18.344 .838

7 .527.434

6 .941.595

311 . 704

483 .598

1.048 .274 2.218 . 234 1.262.507 4 . 077.619

322 . 292

506 . 712

1.617.345 1 . 280 .516 715 .866 811.955 16 .934 2 . 318.192 899 . 295 285 . 434 I.e79 . 34S 1.437.224 5 . 598 . 169 229 . 667

+ + + + + + + + +

1.628.484 2 . 646 . 888 1.962.422 5.151.147 1.817.478 2.137.637 1.262.472 1.807.145 1.468.139

625


Prêmios

Companhias e ramos

.

líquidos

de resseguros

de seguros Royal Exchange - Inc. e outros .................... Royal Insurance - Inc. , Transp. e outros A Suissa - Inc ., Transp. c outros Sun Insurance - Inc ., Transp. ll outros L't1\üun - Inc ., Autos e outros . . . . . . . . . . .

5. 589.770 9 . 277.894 4.565.596 4 . 100 .334 5. 926.499

Yorkshlre

20.165.896

-. I""·· Transp. , Autos e outros . .. .

221.108.303

I 1 I I I

Despesas

Resultado

industriais

industrial

\, I

4.464.173

I

9. 371.995

I I I

3.843.519

I

I

+ + + + +

5 . 126 . 220

11

+ + + + + + +

1.125 . 597 94.101

3.295.695

I

II

+

Resultado industrial com out ras rendas

18.254.084 196.954.370

722.077 804.639 800.279 1. 911.812 24.163 . 933

l. 701.175

1.045.355 l. 002 .871

1.022.859 2.467.709 3.227.562 46.296.356

I

:::! 1111111111 t lllllllllllll t lllllllllllll t lllllllllllll t lllllllllllll t lllllllllllll t lllllllllllll t li tliiiiiiiU mt lllllllllllll t lllllllllllll rlllllllllllltt 11 uu1..:.

I I = ~

Sécle · -

~ ~

~

~ ~

Cidade de Newark, Estado de New rersey, Estados Unidos da América do Norte

~

FUNDADA EM 3 DE DEZEMBRO DE 18."5

~

~

Representante geral para o Brasil

-

American International Underwriters

~

..

§ §

REPRESENTAÇÕES S. A.

§

End. telegráfico : AMINTERSUR

~

~

i I

Firemen's Insurance Company of Newark

·

f<!()

!J!~

...

~

SÃO

§

Capital declarado e reali zado para as suas operações no Brasil Cr$ 5.000.000,00

~

RAMOS DE SEGUROS EM QUE OPERA NO BRA~Il :

~ -

ª .. -

~

J:UA

BOA

VISTA

~

-

=

PAUL'O

"

n. - 9."

RUA SENADOR DA?-JT.'\S. 70 Tels. 52--l-059, 52-4058 e 52-4057

J/lNEJRO -

76

3.

~

0

::

~ ~

§w

Incêndio - Transportes - Cascos - Automóveis - Acidentes Pessoais Roubo Vi dros - Responsabilidade Civil Riscos Aeronáuticos - Lucros Cessantes - Greves c Tumultos.

-

~

ª

w

~llllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllll' llllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltlllllllllllll[lllllllilllll[]lll~

.

~:~-®®®~®@C!)(!;( ~X!X!X!)(!)(!)(!)@®®®<!>®®®®®-

~

Luiz Nunes E.. Cia Ltda.

{s ~l

134, RUA VISCONDE DE INHAÚMA, 2 • Pav. - Salas 219 a 222 Telefones : 23 - 3033 e 43 - 1943 Escritórios próprios

~:j (<}

~

REPRESENTAÇÕES EM

~ « l'UNION » Fogo, Ac. Pes soai s e Automóveis

GERAL

Agentes no Rio de Janeiro das Companhias de Seguros « PEL(i)TENSE » « A VANGUARDA » « RIO GRANDENSE » Fogo , Transportes e Fogo e Tran sportes Incêndio e Transportes Ca scos

Oferecem às Companhias de Seguros os suas listas Nós cooperamos poro o progresso de todos os que Cooperem

6.26

também

telefõnico s se ocupam

paro o nosso progresso , incluindo a s representados em suas d istrib uições

poro 1951 de seguros

companhias

nossas

JUNH8

DE

lt51


ONTEM E IIOJE ANTONIO OSMAR GOMES Especial poro o REVISTA DE SEGUROS

negócio

O quando

de

entramos

Componhio

seguros

paro

seguradora,

conduzido

como

no

Brasil,

trabalhar na

na

Bahia ,

temerária

nos

d e · fôgo

« terrestre »

e

prichos

do s

e

maiores seus

geren te s

de

e

ou

outro s

do

dono

da

a

bem

porém

resolvendo

a

espe-

assumir e

do

levada

Companhia s,

que

da

pre ço, ou

firma

uma

proposto

muito

tal ,

a

qualqu er

poucas , daquela

com

prestígio

pelo suo ant iguidade ou

e

é poca,

nome

no

pelo conceito p es·

soai de seus componentes, nada mais seria preciso considerar -

guro,

oceitovo -se o

fôsse

quanto

responsabilidade total do se-

fôsse,

muito

simplesmente

Mais ou menos o mesmo ocorria com os chamados << seguros

marítimos » ,

certo do

prime iro

se ndo

Grande

que,

naquele

Guerra,

período

quando

os

in·

subma·

nacionais

navios

vi ajando

que

as sumiram

pelas

zonas

riscos

mais

fabulosos

perigo sas,

e

Não

resto

seguros

dúvida

como

que,

levando

aventura,

se

as sim

o

al gumas

negocio

Companh ias

sob revi vera m e até se solidificaram, outras , no entanto, não

resistiram

aos

irreme d iavelmente

pre juisos nos

havidos

vórtices

do

e

se

afundaram

perigoso

jôgo

que

f izeram. Sómente

e

firmas não

faziam

comerciais,

confiavam

todos

nas

respectivas

sedes,

verdade

que

tínhamos,

as

na

nos

seus

se -

Inglaterra,

então,

na

muito

poucos

um

incendio,

a

se

liquidação

fazia

sumario·

mente, bastando que o esta belecime nto sinistrado fôs se de

prop rieda de

de

algum

amigo

do

pe ito

desse

ou

daqu ele diretor do Seguradora. Se, no e ntanto, existi o qualquer antipatia , proposito ou má vontade, todos os obstaculos

se inventavam

para

d ificultar o

nes ses

litígios,

especialistas afamado faz er o

liquidação.

as

umo

« premio »

estrangeiros,

sobretudo

os

disponhamos de

o

de

vez vimos

ava ri a

respeito

da

grosso, concei-

relação ao de a varia si mples.

ainda

distinção,

bacharel formado,

questão

confusão

risco, em

talvez que

não

A propos ito, certa

numa

incrível

tabelecer tal

o

porqu e

meteria.

cau sídico, mais

tua ção desse Aliá s,

mesmo

no

hoje

muitos

poi s, foz

não

saibam

es -

pouco tempo, certo

em docum ent o escrito, conv idava ou

Companh ia o devido

do

pogor ao

seguro

do

seu constituinte

opolice

sinistrado,

confundindo, portanto, premio com valor da responsobili· dode assumido pelo segurador poro com a segurado. Afinal de contas, ainda agora

mesmo, entre nós,

depois de tanto havermos evoluído nos conhecimentos da ciencia

economico

didamente

do

suponho

segu ro , que

se

os

dadas

nos

cofres,

em

en contra

reservas

seguradoras , computadas e m seus

acontece que tiveram exito. de

E'

o torpedear indiscriminadamente todo o

qualquer embarcação que lhes pas sasse oo alcance, houve em

nacionais,

lá,

intimava

pegaria fôgo.

Companhia s

que

ent e ndidos no moteria de seguros, de modo que, quando

porque

umo coso de tol ord e m e de tal gente nunca, jomois,

rinos andavam

tudo,

Por suo vez, o s advogados quase nunca entravam

pois,

nossas

de hovio

Alemanha ou no França.

ocorria

e dos

alguns

circunstancias

risco

ca -

como

porém,

as

do

dos

opezo r

importantes,

guros , nem mesmo nas sucursais da s estrangeiras aqui,

então

direto res

graduados,

todos,

segurar,

mercê

mais

Companhias

cau sa.

Assim, d êsde

mais

confo rme

e

quase exc lu si -

dos

Companh ias,

retraídos,

objeto

à

imedi ato s

agentes

<< motu.proprio » ,

ciais

de

dos

tido

designados

andavam

interesses

era

das

uma

operava tecnicamente.

transporte,

<< marítimo » ,

acionista s

afoitos

e

Entretanto,

1917,

de

exceptuondo - se

Os demais ramos, que se rezumiam

vamente

por

ainda

aventura,

ramo de vida que já

apenas n

oli

ag ência

moeda

quem

can -

das

e mprêso s

bala nço s,

são guar-

co rrente,

avaramente,

para dor e nsejo oo governo de mediante si mples d e· ereto, lançar mão dela s e emprega-los o seu talante . ~~)(!)(!)(!)(!)(!)

~

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ••

PAULO B. JACQUES

ADVOGADO

ing lesas,

pelos sucursai s ou agencias aqui instaladas, obedeciam o tarifa s e limite s tecnicos, estes, porem, muito elevados,

AÇÕES DE SEGUROS

dadas as reserva s e o solidez financeira de todos. Varias entar- se

das

nacionais,

às

vezes,

por elos, copiando-lhes os

procuravam

tabela s e

ori-

especialmente referentes o

os ins -

sistência a

sinistros dolosos

(as-

inquéritos policiais, processos • crime

tru ções da « fire Office » , mos no hora do tentação de

e no Tribunal Marítimo, etc.), e ações de ressarci-

um

me nto s.

seguro

bom

e

vultoso,

abandonavam

tudo

e

se

at iravam de corpo e alma à aventura. Com efeito, o negocio ero dado de preferencia à Companhia

que

oferecesse

melhor

taxa

e

ESCRITORIO :

vantagens

Rua México 148 -

out ras, e até algumas dela s, em s ua s << condições gerais » co nsignavam do

premio

REVI STA

um no

DE

trunfo

especial

o

gratuidade

7." ano de seg uro consecutivo. SEGUROS

Solo 806 · 8' andor.

RESIDÊNCIA Rua Raimundo Corrêa 27 · op. 504 37-7897 ~®®®@®®®®®®®®®®®®@®~®®~®®®~·

'621


~ro""'i I ATALAIA (:) = ~: i ~;.; =

~ 1111111 tlllllllllllll [J 111111 lllllltllllll 11111 lltl 1111111111 lltl 11111 11111~

= -"

= "-

=

=

~

~

~

~

~~

E "

= ~:~

"~ "

~

" ~

::::

..."

lUA VCUMlol)AOIOS DA PA TliA 61 c-....IIIOS'N.., lll~ • Mt·llllJ~AU <\!

' ""C)Jt'Cf"" ""'"

"~

Fundada em 1936 CAPITAL: Subscrito e realizado . . . . . . CrS 3.000.000,00 RESERVAS: em 31/12/50 CrS 14.196.346,90 ::::

INCtNDIO - TRANSPORTES - ACIDENTES PESCAIS ACIDENTES DO TRABALHO

=

~

Curitiba- Paraná

i~ Incêndio

~

0

Transportes

~ ®

c<!)•)

(,1 (•)

~

Res}tonsabili«latle civil Aeidentes

~

(ô.) (Õ)

~

SEDE : Pôrto Alegre - Rio Grande do Sul .R ua Voluntário da P átria, 68- 0 Sucursais RIO DE JANEIRO: rua do Rosário , 99-5° andar - Fone: 43-8662 SAO PAl}LO: rua Quint ino Bocaiuva, 107s / loja- Fone : 3-6351 FLORIANOPOLIS: rua Felipe Schimidt, 22

~

(.i)

~

~

Diretoria OTHON MADER ANACLE1.'0 TU. CARLI •) DORCEL PIZZATTO ALTAMIRANO PEREIRA ·

..

'SUCURSAIS: Rio - DF São Paulo Londrina -

PR

~J(j)-.~ ~)(.X~~<!)<~·$~(€(~.:!)~·)~(!1®~@®(!\~'®®®~~)

End. T eleg. : "Cosseguros" ~ ~ CM.a PO>tal, 664 T<l<fon<> 52·30 ~

l§;í

~

Companhia C E A R Á de Seguros Gerais

~ ~

(;apitai Rea li.zado: CrS 2. 000.000,00 Vinculado: Mais d e CrS 1. 000 .000,00

lÕJ (.i)

SEDE PRóPRIA

i)

~~

):'

FORTALEZA-CEARA'

(o

,..

(é)

(•;

(•) (• ) (•~

(•)

(•)

r., ~)

DIRETORIA : • Pedro Philomeno Ferreira G omes - Presi- (•' (õ) dente. ~~ ~ .José Carneiro da Silveira - Vice-Pres idente (~ ® Dr. Raimundo Oliveira Filho - Secretário (~ <~ José Maria Philomeno Gomes - Superinten<!l dente

~

~ ' :

.:

GER~NCIA

Dr. Raimundo Girão -

João Mattos

PREFIRA A CIA. CEARA' DE SEGUROS GERAIS PARA SEUS SEGUROS DE Fogo, Transportes e Acidentes Pessoais

FORTALEZA -

CEARA'

I I. ~

:~~~~~~®®®®®®®®®®®®®®®®®~~®®®®~ "628

I

&) ~ ~) )

Praca General Tibúrcio, 416/420 , I

:AGENCIAS: (.i)

~ ~ ~ ~ 0

,, "\iaceió - Alagoas lo Salvador - Bahia Vitória - Espírito Santo r,, Belo Horizonte - Minas Gerais Recife - Pernambuco Pôrto Alegre - Rio Grande do Sul <(~• Natal - Rio Grande do Norte ~ C! Florianópolis - Santa Catarina (!' (• AracajÚ - Sergipe

.,

.

(o i

~

rô)

Inspetorias e Subagências em tôdas • \.~ as praças do Paraná e Santa ~(ô.) Catarina. (o~

~(.i)

Dados d obalanço de 1950:

r!) (ô)

~ Prêmios ~ Capital . <:l Reservas '') c(õ)-:; Capital e ® Depósitos ~ Imóveis . ® Sinistros

~

. reservas bancários . . . . . . . liquidados .

28.777.374.10 2.500.000,00 17.857.624.30 20.357.624.30 7.521.021.00 4.973.478.50 84.928.908,50

• • ' • • •, ~·

:

~lJ®C!)®®<!X!X!X!X!>®®®®®<!X!X!Xí;(!)(!) • @@@@(!)®®®®®feX,•

JUNHO

I)E

1951


Mutua

A

de

Equitativa dos Estados Unidos do Brasil

No ano passado, ao comentarmos no ANUARIO DE SEGUROS. as atividades da "Equitativa dos Estados Unidos do Brasil" dissemos que o exercício de 1949 tinha si· do de intensas e proveitosas realizações na vida da sociedade. No último exercício, encerrado a 31 de dezembro de 1950. os fatos se passaram de maneira -idêntica, apenas com maior inten· sidade e maior produtividade, como pode ser observado por uma simples mirada no Relatório da sua digna Diretoria. Em todos os setores se fizeram sentir os efeitos da intensificação das operações, de modo que o crescimento se deu harmônica e proporcionadamente. Se em um ou outro se verificou um impulso um tanto maior, não implica o fato em conclusão contrária ao nosso enunciado, iá que, em situação se· melhante, os elementos em iôgo não podem apresentar variações proporcionais ri· gorosamente iguais. O que importa saber é que as variações obedeceram a mesma tendência, sem guardarem, entretanto, uma correlação matemática absoluta.

Passando, em rápida análise, uma vis· i..1 d ' olhos sôbre o Relatório da Diretoria da

"A Equitativa" notamos, desde logo, que os capitais dos novo3 seguros individuais aceitos em 1950 montaram a Cr$ ........... . 1.253.948.368.70, enquanto que em 1945, a cifra correspondente pouco excedeu de 380 milhões de cruzeiros. Quanto aos seguros coletivos, ou em grupo, a respectiva cartei· .-a era: representada por Cr$ . ... . ... ... .. . 1.838.070.000.00 em 1950, contra 102 milhões em 1945. Os prêm~os lógicamente acompanha· ram a ascenção observada quanto aos capitais segurados. Excluídas as retrocessões do IRB, os prêmios de 1° ano, em 1950, atin· giram a Cr$ 131.579.594.60, contra 12 mi· lhões e 490 mil cruzeiros em 1945. Incluídos REVI&TA

Seguros sobre a

DE

SEGUROS

os prêmios de renovações, euas cifras alteiam-se para CrS 424.310.773,00 em 1950 e 52 milhões e 132 mil cruzeiros em 1945. Em 1949, os prêmios totais arrecadados soma· ram Cr$ 253.935.006.70. Em um ano, apenas, pois, a arrecação de prêmios teve um aumento de Cr$ 170.375.766,30, correspondente a 67%. No período tomado como termo de comparação os prêmios cresceram mais de oito vezes. O crescimento em valores absolutos foi de Cr$ 372.172.145.50. A renda da carteira imobiliária é outro item que merece ser destacado, pois atin· giu a Cr$ 9.293.621.70 em 1950, ao passo que em 1945 era inferior a 1 milhão e 300 mil cruzeiros. De Cr$ 8.009.232.70 foi a dife· rença para mais aqui observadq. No ano anterior, isto é. em 1949, a renda imobiliária foi de Cr$ 5.507.141.80. donde uma diferen· ça para mais em 1950. de Cr$3.786.479,90, o qu,e equivale, p1oporcionalmente a 68.7 %. O crescimento do Ativo da sociedade é outro fato importante. Na data do encerramento do último exercício atingia êle a Cr$ 600.939.344,30, enquanto que em 1945, pouco excedia de 124 milhões de cruzeiros. tendo crescido, pois, cerca ue cmco vêzes. Em 1949, a soma do Ativo era de Cr$ .. 414 . 941 . 402,80. tendo 'havido. assim, um aumento de CrS 185.997.941.40 de um ano para outro. Em números relativos êste aumento é de 45%. Os dados aqui transcritos falam tão elo· quentemente, que nos sentimos dispensa· dos da necessidade de comentá-los . A a tual diretoria da .. A Equitativa" no seu louvavel afan de conduzi-la a gloriosos destinos, tem-se afervorado. cada vez mais. no aprimoramento da sua complexa máqui· na administrativa, visando. ajustar-lhe as peças e dar-lhe maior rendimento. E de co· mo a sua tarefa tem sido coroada do êxito mais feliz os números e fatos que acima alinhamos falam melhor do que nós. 629


O espírito de renovação ali imperante, servido por uma mentalidade moça. sadía e vigorosa, tem consequido fazer da veterana sociedade mútua de seguros uma verdadeira potência no sentido econômico e no financeiro. Antes de finalizarmos estas notas, precisamos de aludir-nos às reservas da sociedade. assunto de grande importância e que nos ia escapando. Montavam elas, as técnicas e patrimôniais em 1950, a Cr$ .... . . 631.726.651,20. Em 1949 somaram Cr$ .... . 414.473. 180.40, com o crescimento, pois, de Cr$ 217.253.470,80. Proporcionalmente êste

aumento, verdadeiramente espetacular, fol de 52.4 %. Há tanta coisa. no Relatório de que es· tamos tratando, que merece ainda um destaque especial. lníelizmente o espaço à nossa disposição está exgotado e só nos resta por aqui o ponto final. com os nossos louvores a atual administração da "A Equita· tativa", pela maneira inteligente e criteriosa com que tem sabido nortear os destinos da sociedade, tornando-se, por isto. credora da estima e do apoio dos milhares de mutuários que nela vem depositando a sua confiança e asssegurando o futuro daqueles por quem são responsáveis.

:1111111111111 tllllllllllllltlllllllllllll []lllllllllllltllllllllllllltlll llllllllllllllllllllllll clllllllllllll [ lllllllllllll [ lllllllllllll [li I i 111111 i li []1111111~

=

=

;= ~

... E

E E

5 E

ªE

11

A PATRIARCA COMPANHIA

Capital Subscrito e Realizado . Aplicados em lmoveis e Títulos Sinistros pagos. . . . . . . . . Capital vinculado para garantia Reservas . . . . . . . . • . • .

~

...

Fogo -

Cr$ Cr$ Cr$ Cr$ Cr$

Pessoais -

Responsabilidade Civil -

:

ã

= E ê

§~

-

..ê~

Acidentes

Automoveis

Aeronauticos

= ~ §

"= ~ §

Séde: São Paulo - Rua Formosa, 409

§

ª

TELEFONE:

~

3-4157

:

§~

End. Telegrafico: "APATRIARCA ~

Caixa Postal, 207- A -

i" =

10.000.000,00 8.730.725,00 16.490.462,20 5.000.000,00 3.215.533,00

Transportes Maritimos e Terrestres -

§

§

. . . . . . . • de Renda . . . . . . . . . . das operações . . . . . . . .

= " ~

SEGUROS GERAIS

OPERA EM SEGUROS DE :

"

-~

DE

11

5

0

Sucursal Rio de Janeiro - Rua do Rosario, 99 - 6. andar

ª~lllllllllllltllllllllllllltlllllllllllll[lllllllllllll[llllllllllllltlllllllllllllt>llllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltlllllll~ª :::::

Telefones: 23·S785, 23-6235 e 23-6264

End. Telegráfico :

"APATRIARCA

~

:

--·---·---·---·------·----·---·------·---·------·-----------------------------------------------------COMPANHIA NACIONAL

GLOB O

DE

SEGUROS

C apital integ ralizado Cr$ 1. 500.000,00

Incêndio

Transportes

Ac. Pessoais

Resp. Civil

MATRIZ: Av . Antonio Carlos, 207 End. Telegr. Gloseguros

s.o

Telefones 22-8828 e 52-5794 Caixa Postal 4211 Rio de Janeiro

--·-·-·-·-L-U-~~~~~~-._,

630

4_D_U_._II_L_II_II_II_._I_._._._U_II_II_U. JUNHO

DE

1951


"

Uma

Carteira de Seguro-Íncendlo no

Reveste-se, na verdade, de suma importância o alarme que fêz soar o "Comi· té Local Pernambucano de Seguros", formulando uma judiciosa advertência aos seguradores brasileiros . Trata-se, nem mais nem menos, da criação de uma carteira, no I. A . P . C. , para rt exploração do seguro-incêndio . Segundo informações colhidas, na Delegacia Regional do I. A. P. C. em Recife, pelo próprio "Comité Pernambucano", aquela autarquia já está realizando seguros de incêndio . t verdade que, por agora, os seguros se restringem tão sómente aos bens hipotecados àquela autarquia: mas, quem poderá garantir que, no futuro, se abstenha o I . A.P . C. de dar expansão a essa sua carteira, deixando de promover a aquisição de seguros cobrindo outros bens? t, pois, bem justificada a advertência daquele órgão da classe seg\lradora em Pernambuco . Não faz muito, recebendo em sua sede a um ilustre segurador - o sr . Anísio Masserra, Diretor da "Cia. de Seguros Aliança da Bahia" - êsse Comité, prestando uma homenagem àquela conceituada seguradcra designou para falar em nome da sua Diretoria ao sr. Gustavo Dias Lins, DiretorSecretário da companhia pernambucana "Seguradora Indústria e Comércio S/A". Aquele segurador extendeu-se, em sua oração, em ponderadas considerações sôbre a criação daquela carteira no I. A. P. C ., e de seu discurso, que constitui um bem argumentado libelo contra a absurda medida, não nos esquivamos a oferecer aos nossos leitores, logo mals abaixo, uma transcrição na íntegra: "Ilmo. Sr . Anísio Massora: A vossa presença aqui eni Recife deu ensejo a esta singela reunião da Diretoria do "Comité Local Pel'nambucano de Seguros" . Calcada embora em simplicidade, nem por isso se empanará, est amos certos, o objetivo que lhe foi atribuído: o de ser prestada uma REVI!'ITA

DE

SEGUROS

L A. P. ·C.

sincera e merecida homenagem à Diretoria da vossa Companhia, pelo brilho e pela eficiência que tem a mesma emprestado aos atos ela sua administração . A exploração do seguro, como hoje nlnguem ousa negar, é uma atividade de larga influência e de profunda repercussão na vida econômica. O papel que a instituição do Seguro é, atualmente, chamada a cumprir em tôdas as comunidades civilizadas, reveste-se de excepcional importância, pelo alcance dos fins sociais e econômicos que ela em si entranha. Por isso é que a atividade de uma sociedade de seguros, e principalmente de uma sociedade de avultado patrimônio como a "Aliança da Bahia", longe de circunscrever-se dentro da esfera dos interêsses individuais dos seus acionistas, projeta-se . ao contrário, para o campo mais vasto do interêsse público . Por isso é que a "Aliança da Bahia", inegàvelmente ostentando uma valiosa folha de serviços à economia nacional, faz jús à homenagem que hoje lhe tributamos. Poderia eu, a estas palavras que vos dirijo em nome da Diretoria do "Comité Local Pernambucano de Seguros", dar o cunho de uma saudação, repassada de encômios à Diretoria da "Aliança da Bahia" - e para isso encontraria, com efeito, motivos de sohAk Prefiro, entretanto, despir a sincera homenagem que hoje prestamos, das roupagens do convencionalismo. Para que, na verdade, demorar-me aqui em longo panegírico, esmiuçando, na dinâmica patrimonial da vossa emprêsa, os atos pelos quais é digna de louvor a vossa Diretoria para que, se estamos em meio de seguradores, onde é por demais conhecida a "Alianç.a da Bahia"? Ao invés, pois, de uma discriminação dos vários motivos que justificam esta homenagem a uma Companhia que, em 1948, podia orgulhar-se de ver cotadas a Cr$ 15. 000,00 as suas ações de Cr$ 1. 000,00 de valor nominativo; ao invés de me entregar a uma exaustiva enumeração de fatos por todos os aqui presentes conhecidos, prefiro aproveitar êste ensejo de estar com a palavra, para versar um tema que, seguradores como todos nós somos, nos interessa profundamente que int eressa muito de perto a homenageantes e homenageados. Fui, precisamente há 48 horas, abordado por um colega que , ainda atónito com a surpresa que o colhera, me revelava a estapa631


fúrdia novidade: A Delegacia Regional do "Instituto de Aposentadoril,l. e Pensões dos Comerciários" se recusara a renovar os seguros-incêndio da sua carteira imobiliária, feitos com a companhia dêsse meu colega, sob a alegação de que recebera instruções da sede da autarquia a respeito da criação da sua carteira de seguros. ' É, sem dúvida, de pasmar: uma entidade autárquica, destinada, estatutária e legalmente, à exploração dos seguros sociais, invadir assim, sem mais nem menos, a seara do seguro privado! Criar, em nome não sei de que excêntrica e desarrazoada doutrina, baseando-se em motivos que ignoro, mas que certamente não podem ser dignos de aplausos, criar, como dizia, uma carteira para explorar um seguro clara e insofismàvelmente privado: o seguro de incêndio! Além do tripúdio, que essa iniciativa representa, sôbre dispositivos expressos do Regulamento de Seguros, os quais estabelecem condições, de observância indispensável, para a constituição de emprêsas destinadas à exploração do seguro privado - condições essas nem de longe preenchidas pelo I . A. P . C. o caso envolve ainda questões muito mais sérias, de índole doutrinária e, mesmo, filosófica . O nosso país, cujas instituições se alicerçam numa Carta liberal, está se tornando fértil em contradições jurídicas do jaez dessa em que a criação de uma carteira de seguros no I. A. P. C. se constitui: contradição entre a ordem constitucional - liberalismo econômico - e a ordem pràticamente estabelecida, através dos fatos - a de gradativa estabilização econômica. Pois não vemos como tem crescido assustadoramente, nos últimos tempos, o número de leis que concretizam a passagem de at!·vidades econômicas, do âmbito da iniciativa pi·ivada para a esfera da exploração csLatal, ou para-estatal? Se SPENCER, Gomo se observa nas páginas do seu livro "O Indivíduo e o Estado", tinha motivos para inquietar-se, nos fins de século passado, com a conduta dos legisladores liberais da Inglaterra, cujas resoluções, segundo o filósofo , preparavam o advento do Socialismo, por concederem ao Estado a faculdade de cada vez mais intervir no domínio econômico; que apreensões não nos devem causar os liberais brasileiros de hoje, que até na seara do seguro estão metendo o bedelho, pretendendo arrancá-lo aos poucos da iniciativa individual? De atentado em atentado à liberdade (pois não se compreende liberdade política e social sem liberdade econômica), os nossos 632

Institutos, deixando de lado o cumprlmenltt das suas finalidades precípuas (até hoje não prestam a menor assistência ao trabalhador agrícola), quedar-se-ão nos centros urbanos de maior importância a intrometer-se em campos de atividade inteiramente extranhos aos seus fins e especialidade, e amanhã quem garantirá que não? - talvez queiram, além do seguro, a exploração comercial e industrial de artigos destinados à alimentação, ao vestuário e à higiene, sob o pretexto de melhorar as condições de vida dos seus associados. E teremos, então, o Estado cada vez mais absorvente cada vez mais próximo da organização socialista, cada vez menos liberal . A liberdade, para não ser simplesmente uma palavra, não pode sofrer restrições . Ou o homem tem-na por inteiro, ou não a tem. Ou ela é assegurada em tôdas as manifestações humanas, não se podendo excluir as manifestações de ordem econômica, ou não passará de uma palavra vazia, arrevezada e sem sentido. STUART MIL!:.. em seu luminoso ensaio "Sôbre a Liberdade", faz um completo estudo sôbre a questão, alicerçando me sadios princípios filosóficos. Diz MILL, em certo trecho do seu trabalho: "Se as estradas, as ferrovias, os bancos, os escritórios de seguros, as grandes sociedades anônimas, fossem ramos do govêrno; se, ademais, as corporações municipais e os conselhos locais, com tudo que hoje recai sob f:. sua alçada, se tornassem departamentos da administração central; se os empregados de todos êsses diversos empreendiment.os fossem nomeados e pagos pelo govêrno, e dêste dependessem para cada ascenção na vida; nem tôda a liberdade de imprensa e tôda a constituição popular da legislatura poderiam fazer dêste , ou de outro pals, países livres senão no nome". E termina o brilhante ensaio com estas palavras: "O valor de um Estado, afinal de contas, é o valor dos indivíduos que o constituem. E um Estado que propõe os interêsses da expansão e elevação mentais dêstes a um pouco mais de perícia administrativa nas particularidades dos negócios, ou à aparência disso que a prática dê; um Estado que amesquinha os seus homens, a-fim-de que sejam instrumentos mais dóceis nas suas mãos, ainda que p~ra propósitos benéficos - descobrirá que com homens pequenos nada grande se pode fa:ter realmente; e que a perfeição do maquinaria a que sacrificou tudo, não lhe aproveitará, no fim, nada, por carência da fôrça vital que, para a máquina JUNHO

DE

19.51


' sentadoria e Pensões dos Comerciãrios. Em nome de tudo isso, vos pedimos sr. Anisio Massorra, a vós e aos vossos companheiros Em nome, pois, não só do respeito às de Diretoria na "Aliança da Bahia", que tamnossas leis sôbre seguros, mas sobre tudo da bém desembainhei:> as armas . Entre na luta liberdade que aprimora e fortalece os hoa vossa Diretoria, que tantos serviços tein . mens, permitindo a. afirmação da sua indivi- prestado ao seguro e, com a sua preclara addualidade ; em nome do liberalismo econômi- ministração na "Aliança", tanto tem servido co que a constituição brasileira garante ao em última análise à própria economia nanosso povo, batalharemos, nós aqui do "Co- cional, títulos êssef! que fizeram-na credora mité de Seguros", contra a absurda iniciati- da modesta homen agem que lhe é prestada va que vem de tomar o Institutto de Apo- por êste Comité"." Que saibam, os seguradores brasilei- · corte cerce a absurda pretensão do I. A. ros. dar à advertência do "Comité Pernam· P. C. de prepa~ar. em nosso país. e. mais bucano" a atenção que ela bem merece, do que isso. de ir dando corpo. aos pouempenhando-se todos em conseguir que se cos. à socialização do Seguro privado. poder trabalhar mais suavemente, ele preferiu proscrever" .

AGRADECIMENTO A todos quantos. por cartas. cartões ou pessoalmente. nos trouxeram a confortadota manifestação de sua solidariedade. pelo transcurso da data em que comemoramos o aniversário da REVISTA DE SEGUROS. deixamos. neste simples registro. os nossos agradecimentos e a nossa promessa de que tudo continuaremos a fazer para não desmerecer da confiança em nós depositada até aqui pelos nossos distintos amigos. leitores. colaboradores e anunciantes.

- A execução do programa a que nos abalançamos, ao fundarmos esta Revista em 1920 - já lá se vão trinta e um anos! - tem-nos custado muito esforço e dedicação. só nos tendo sido possível transpor todos os obstáculos com que. por mais de uma vez, defrontamos. graças à boa vontade e ao espírito de cooperação de todos aqueles que, chamados a colaborar conosco ou espontaneamente. nos vieram. em oportunidades várias, trazer o apoio moral e material de que tanto necessitam os empreendimentos desta natureza. Mais um ano vencido e mais um novo ano cheio de promessas . . . Aqui estivemos no passado e aqui estamos no presente, fieis ao nosso programa de defesa do. seguro p!ivc clo, e m qualquer das suas formas. contra as ameaças dos que vêem nele uma fonte perene. inesgotável e farta ~e recursos financeiros com que preencherem REVI:!ITA

DE

SEGUROS

os"claros" existentes nos desequilibrados orçamentos das autarquias. ávidas de novas fontes de receitas que lhes permitam vida de dissipações e esbanjamentos em que tanto se comprazem. Temos. porem. esperanças de que a luz se faça no espírito dos nossos homens públicos e que, assim esclarecidos. possam recuar do propósito malsão que os move e anima. Fazemos justiça de acreditar que alguns dos defensores e propagadores da idéia da socialização do seguro no Brasil - fracassada. como é sabido, em tôda a parte - estejam agindo de boa fé. por completo desconhecimento do assunto e da sua importância. levados. tão somente, por informações · levianas ou tendenciosas de quem tem interêsse na causa. Fomos. insensivelmente. desviados do nosso objetivo. pois aqui estamos, tão somente. para agradecer a todos quantos nos tem ajudado, por esta ou aquela forma. vo· luntariamente ou por solicitação. na ingen:· te tarefa da manutenção desta Revista, dentro dos postulados e das normas impostas pelo dever de bem informar e de defender. dentro dos princípios legais e mo· rais. a e xistência e, já agora, a sobrevivência do seguro privado no Brasil. A todos em geral e à cada um em particular o nosso cordial MUITO OBRIGADO


~tllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltl l lllllllllntllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltliiiiiiiiiii :IIIW:llllllllll l lltllllllllllllltlllll~

;:; ...

§

= = ·a

O

EMBLEMA

DO

SEGURO

DO

i-

i

BRASIL

c 5-

ª;=-: :;

=

5c

§

-i=

.. §

= =

= "

ª...

-5 = 5

~

§

.....~~ .....==

A MAXIMA

GARANTIA

~ ~

"-

506 . 503 . Jó7 .~0

~

= =

DE

§

= = §

-~

SEGUROS

~

Cr$

§

5=

EM

~ !:!

s

fN DEN IZAÇõ E S ATÉ 1950 Incêndio, Transporte, Acidentes do Trabalho, Acidentes P essoais, Hospitalar Operatório, Automóveis, Fidelidade, Responsabili dade Civil e Lucros Cessantes.

= = :: :

ª

= = iimutlltlllllllllllll tllllllllllllltlllllllllllllltllllllllllllltlllllllllllll tlll lllllll lllt l lllllllllllltlllllllllllll cJ111111111111CJ 111111111111rllllll lllh~ .lttrltllll tlllllltllllllllllllltJ 'IIIIIIIIIIItlllllllllltl

§

"..

Iª.. -§~

..

'tll l llltllllllllllttttllllllllllllltlllltltlllllltllllltltlttlltllllltllllllltllltllllllllltllllt l tltllt~

E

= -

BRASIL

i-

E §

"

~

Companhia de Seguros Gerais

-~

§

§

Séde : AV. IPIRANGA, 1. 216, - 1.• ao 13.0 andares, São Paulo T elefones : 32-4173 e 32--1-17-t

§

" ~ ::

Caixa Postal: - 796 - End. Telegráfico: - Ae;IL Capital inteiramente realizado: - Cr$ 5 . 00() . 000,00

: ;:;=

§

~ ~

=

§ §

...~ ~~ ~

Reservas : -

~

Cr$ 50 .000. 000,00

~ =

DIRETORIA:

nr. Ilcladio Capote Valente, P residente

g =

/Ir. R aimundo Carrttt, Superintendente Dr. Antonio A lves Braga, Produção SI'. Armando de Albuquerque, Secretário D I'. Gemrd Combe d'Alma, Assistente da Diret oria

[' : ~-=

=

~

SEGUROS: FOGO, TRANSPORTES EM GERAL, ACIDENTES DO TRABALHO ACIDENTES PESSOAIS, ACIDENTES EM TRÂNSiTO, AUTOMóVEIS,.

::

RESPONSABILID ADE CI VIL, AERONÁUTICO S, ROU BO, VIDROS E LUCROS CESSANTES .

E

=

ê

E

: ~ ..

~ ~

C

~ciiiiiiiiiiiCliiiiiiiiiiiiCliiiiiiiiiiiiUHIIIIIIIIIICliiiiiiii1Cllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllll111111111t2111111111111tliiiiiiiiiiiiUIIIIIIIIII~ JUNHO

DE

19~1


~ ·.. . . .. • "'... • •••••••••••• • .! .. ' ~~~~~~@®®®~~0000~~ ••••••••••••••••• • •••••• ~. ~®®~~~~~~~0000~~~~-@®®®®

~~

Companhia Adriatica de Seguros

I

Riunione Adriatica di Sicurtà Sociedade por Ações -

Séde em 1v[ilão

Capi ta l So·ial :. S ubsc rito e reali z:-tdo ......... ... . _ L. 2.4 00.000.000,00 C:.tpital para o Brasil : .. .... .......... . .......... Cr$ 5. ()(X).000,00

.

Ope ra nos ramos E lem entares e V ida

•)

I

Represt nl :-t<.)o Ge ral pam o Bra sil : i\ v. Presidente Va rga s 11. 463-A 5° andar RIO DE JANE IRO 0

.

A!~ê nci :.t

• •2-@®<!X!Y~r.)(:;t>!i<iXi

..-..:!-

Fone

23 - 4~

Cr·ra l para o Est. de São Pa ulo : Rua São Bent o n. 0 500 - 7! e Rq andar Fones : 3-6696, 3-9397, 3- 51)63 e 3 - 5~99 SÃO PAULO

:, •

i

• • • • • • • • ®C!X!X!X!)(!)(!X!X!.><!.X!)®®®<.!)€,(!)(!)(!,(;-.@@(!J(i'(!)@(!l!X!.X!X!X!X~A!X!X!X!X!X!)@@~~

••

~ ~ ~ U~ II _. I ,._. Il ~ l ..-. 1 ._.( ..-. l ._. f ~ < I - <I ,-. ,1, - <I- I I_ > ._ II .-, I - I I - II _. U _ I I.._. I> - I I - Il- ll _ l _ l , ...............

I I I 1

I I

The

Home

lnsurance

Co.

I 1

I

Great

American lns. Séde , NEW

FOGO -

1 Cia.

TRANSPOR: E:

Co.

YORK

~ RAMOS

DrVERSOS

lmmobiliaria Financeira Americana S. A.

1

Corretores de Se1uros em Geral

Rio -

PRAÇA PIO X , 118, 8o e 9° andares -

(Edifício elo Banco Boavista )

CAIXA POSTAL 548 São Pau lo -

Rua 24 de Maio, 250, 11" andar. -

Caixa Postal 1865

Ag entes nos principois Estodos d o B r o sil

REVI STA

DE

s·EGUROS

635


.,

.... ···- -·-·-·-·-·-·-·--·-···-.. ··-·."* ...................... -··· ···-··-·-···

~~

tr '

...

~

~

~

Sé d e : Rua Brigadeiro Tobias, 356, 7. 0 andar São Paulo T E LEFONES

Cc:\ixo Posto! n .• 72.C>4

f 32-71 6 1

l 32-7162

End. TeleQ. ' 'POR.SEOURO-

CAPITAL SUBSCRlTO E HEALIZADO : Cr$ IO.OOO.OOO,OO O PER A FOGO

TRANSPORTES

EM SE G U ROS

DE:

RES P. CIVIL - ACIDENTES PESSO AIS AERONAUliCOS

D!R ETOR!A:

}

Amador Aguiar Galdino Alfredo de Almeida Vasco Santos

Jr.

AUTOMOVEIS

Presidente Vice-Presidente

Superintendente

SUCURSAL RIO DE JANE[RO • Av . P residsnte Wilson 198, 2.•, s/20l/2íH -

Tel. 42-9172

Representantes nas seguintes C1pltels:· PORTO AlEGRE CURITIBA FlORIANOPOliS SALVADOR RECIFE JOÃO PESSOA FORTALEZA IEL~M

MANAUS

... 636

-·-·- - - -·-·-·-~-·-·-·-·-·- --·- -·-·-·- -·-·- ····-: JUNHO

DE

19~1


HOMENS DO SEGURO por Milton de Oliveira CASTELLAR Especial para REVISTA DE SEGUROS

O entrevistado que hoj e inicia Mta série de entrevistas de individualidades que, exereendo qualquer parcela de autoridade sôbre o scgmo e a capitalização, são os responsáveis pela marcha dessas instituições econômicas em nossa terra - é o Engenheiro Civil Paulo Leopoldo Pereira da Câmara, Presidente do Instituto de Resseguros do Brasil. Antigo atuário, ex-diretor do Serviço atuarial do Ministério do Trabalho, considerado como profundo conhecedor dos problemas ele Seguro, decerto as respostas do novo presidente elo IRB, em sua primeira entrevis-

ta, após a sua posse, despertarão vivo interesse em nosso meio segurador, não só pela responsabilidade da função que exerce atual mente, como também porque, sem dúvida, são a síntese de seu programa de ação como pre sidente desse nosso importante órgão ressegurador. Passemos a palavra ao nosso ilustre entrevistado que, em resposta ao questionário que lhe apresentamos, teve oportunidade de expandir-se com grandes conhecimentos que tem desse assunto e com a sua larga experiência no trato de questões ligadas . ao seguro.

Eis as suas respostas que para aqui trasladamos fielmente : -

- O projeto dessa tarifa, a ser submetido dentro de poucos dias à apreciação do Conselho Técnico do I.R.B., procura consolidar e disciplinar matéria até hoje esparsa em várias tarifas, bem como ampliar, ainda, as garantias básicas, aj ustando-as à realidade presente. Virá, assim, preencher uma sensível lacuna, motivo pelo qual deverá merecer o maior apôio possível de todos os interessados.

QUAL A OPINIAO DO SR. PRESIDENTE DO I.R.B., SôBRE A TARIFA DO RAMO INC~NDIO, A SER APLICADA EM TODO O PAíS E CUJOS ESTUDOS ESTAO SENDO ULTIMADOS N~SSE INSTITUTO? REVISTA

DE

SEGUROS

637


Ainda que se admita que essa tarifa não a Lrnd e, de pronto, a tódas as necessidades e conveniências do mercado de seguros, terse-á de confessar que a mesma irá suprir as deficiências atuais e possibilitar o estudo, de maneira uniforme, das soluções a serem dadas aos problemas que fôrem surgindo com o desenvolvimento e progresso industrial e comercial do país. O projeto foi meticulosamente estudado e elaborado por técnicos de nomeada e por figuras representativas das classes conservadoras. Os ajustes que se tornarem necessários serão feitos à proporção que os casos concretos fôrem surgindo e a medida que a nova Divisão de Estudos e Pesquisas, do I.R.B., fôr realizando os estudos das taxas, com base na experiência adquirida. Espero contar com o apôio de todos os interessados e estudiosos da matéria, em nosso país, afim de que o I.R.B. possa trabalhar, cada vez mais, para o aprimoramento das normas reguladoras do seguro-incêndio. QUAIS OS MELHORAMENTOS QUE PODIAMOS ADOTAR EM NOSSA T A R I F A TRANSPORTES?

- A complexidade dos processos de taxação, hoje existentes, e o número de tarifas independentes impõem modificações funda mentais. A Tarifa deve ser única, em substituição às quatro atuais. O tratamento dos vários sub-ramos deve ser uniforme. Na parte dos seguros marítimos, a simplificação pode ser considerável. Atualmente, na composição da taxa dêsses seguros ter-se-ão de levar em conta a taxa básica da tarifa para os riscos principais, a taxa prevista para extravio e roubo, e mais os seguintes adicionais: o de "carregamento", o estabelecido pela Portaria n. 4 do D.N.S.P.C., o de pôrto, o de roubo para determinadas mercadorias, etc. Pelo critério a ser adotado a tarifa geral, poder-se-ia estudar a aplicação de uma taxa única, abrangendo a cobertura completa, sem emprêgo de adicionais. A nossa tarifa deverá igualmente, apresentar melhor definição das coberturas do seguro transportes e estabelecer regulamentação uniforme para os seguros de viagens combinadas, os quais, no momento, se acham bastante tumultuados. Outras in ovações importantes deverão também ser introduzidas, como sejam o estabelecimento de condições e taxas para os seguros ainda não tarifados (postais, aéreos, de bens conduzidos por portadores, de bagagens, etc.) e a extensão da cobertura para os riscos 638

marítimos e fluviais. A garantia básica em vi gor, que estabelece a ·obertura de "calll a cais", deverá ser ampliada para a de "armazém a armazém", atendendo, assim, a uma grande aspiração do mercado segurador, pois permitirá ,finalmente, a efetivação do seguro de "porta a porta". Há algum tempo já que o I.R.B. atentou para a necessidade de uma reforma geral da tarifas, para corrigir as suas falhas, não só de natureza técnica, mas também de caráter prático. D trabalho exige tempo, mas está sendo ativado, atualmente, com a colaboração valiosa dos técnicos das sociedades seguradoras. Espero que não tarde muito a ficar conduzido. APEZAR DE SER RECENTE SUA EXPERiltNCIA NO RAMO AUTOMóVEL, QUE ACHA O I.R.B. DAS CONDIÇõES ATUAIS DtSSE RISCO E DAS MEDIDAS A ADOTAU P ARA O SEU DESENVOLVIMENTO ENTRE NóS?

Para se ter idéia clara das condicões atuais dêsse risco, basta atentar para a ~érie inder terminável de desastres de tráfego , nas cidades e nas rodovias, noticiados pelos nossos jornais, e para o crescente aumento de mão de obra, de custo de peças, etc. As operações de seguros, no Ramo Automóvel, oferecem problemas que não poderão ser resolvidos com o simples aumento de tarifas, pois os preços inflacionados e a anti-seleção dos riscos ocasionam frequentes perturbações. A par de uma rigorosa fiscalização por parte das autoridades competen tes, como vem acontecendo no Rio, a responsabilidade dos proprietários de veículos terrestres precisa ser estabelecida em moldes semelhantes aos adotados por vários países europeus, ou como já prevê, no seu campo de ação , o Código Brasileiro do Ar. FAZENDO PARTE DO PROGRAMA DO I.R.B. O PROGRESSO E O APERFEIÇOAMENTO DO SEGURO EM TõDAS AS SUAS MODALIDADES, QUAIS AS IDÉIAS EM CURSO PARA ATIVAR OS NEGóCIOS DE SEGUROS EM NOSSO MEIO?

O Instituto de Resseguros do Brasil efetua no momento, estudos destinados ao estabelecimento de uma Carteira de Riscos Diversos, que ressegurará quaisquer apólices, ainda não abrangidas pelas Normas de resseguro do I.R.B., que forem aceitas pelas Companhias do mercado segurador brasileiro. Entre as novas modalidades que serão abrangidas podemos assinalar os diversos tiJUNiiO

DE

1951


pos de seguros de "Todos os Riscos" (Ali risks), de Responsabilidade Civil, de Tumultos e Motíns, de Fidelidade, de Bancos, de Roubo, etc. ~sses estudos já se acham na fase fin al e a criacão d;:~ carteira muito r.ontribuirá n<~.ra o progrpo;;so do se!!nro, iá one o desenvolvimento das operacões das Comp;:~nhias não mais fic;:~r~ na dependênci;:~ d;:~ coloca.cão dos seus excedentes. como acontece atualmente. Note-se. nor outro lado. oue a interferênf'ia do I.R.B. em um novo ramo de seguro sempre tem facilitado e incrementado o desPnvnlviment.o do ramo. com reflexos ma.r·C<lntes nos demais setores da economia nacional a êle ligados. Esta contribuição tanto maior valor renre· sentará para cada Companhia. quanto maior se tornar sua capaciddae de trabalho. Resultará, daí maior liberdade de ;:~cã. o para aceitar novas madalida.des de seguros. semenha.nt.es. iguais ou melhores do oue as adotadas pelos mercados seguradores mais avançados do mundo, com importância seguradas cada vez mais vultosas. muito acima dos seus limites técnicos de retenção. Resultará, também. considerável ampliação nas possibilidades de aquisição e haverá a tendência de as Companhias procurarem, cada vez mais, novos negócios, o que não seria tão fàcilmente atingido sem o concurso imediato do ressegurador. A cobertura a ser concedida será a mais ampla possível e obedecerá a planos que atenderão integrlmente ás necessidades do mercado. A colaboração irá mais longe. Serão estudadas, em cada caso, as apólices, taxas e condições adequadas e prestada tôda assistência · técnica ás Companhias. As características próprias da organização do I.R.B. permitirão uniformidade de critérios e condições e um tratamento equitativo para tôdas as Companhias. Em última análise, o quadro esboçado vai se refletir s ô b r e o próprio segurado, o que equivale a dizer sôbre o comércio, a indústria, os transportes, os bancos, etc., enfim, sôbre tôda a coletividade brasileira. A facilidade que o segurado terá na obtenção imediata de cobertura para qualquer risco por êle desejado, tecnicamente seg·urável, constituirá, sem dúvida, um apreciável e valioso fator de propaganda, consolidando, assim, a marcha de progresso do seguro no Brasil. A orientação do eminente Presidente Getúlio Vargas, seguida pela atual presidência do I.R.B., é no sentido da ampla extensão e REVISTA

DE

S!;.GUROS

consequente barateamento do seguro no Brasil, d~ntro das garan tias preconizadas pela técnica. Rio,l8/6/51. São ainda do Dr . P a ulo Câmara as palavras que a seguir transcrevemos, proferidas na sede do "Sindicato das Emprêsas de Seguros Privados e Capitalização do Rio de Janeiro", por ocasião de sua recente visita a esse Sindicato. X u <·nrgo d0 presidente do I. R. B., procuran·i manter os princípios que nortearam a su.1 tri:t\;iio, como org-iio propulsor do dcscnYolvinwn to do sf'guro priYndo em nosso país e como pocl<'ro~o auxiliar da economia nacional, sobretudo no ~<·IÜi<lo d0 0\·itar a. evasão de divisas para o <·st rangr•iro. Pr<'ocupado fundamente com a part c• técnica da. in.c:;ti tuiçfio, procm·arei dcscnvohê-ln . rk modo que o seu aperfeiçoamento se 1n·occ>ss·• cl<'ntro cl<' princípios l'Ígidos, que assegnrem nii•J só a sua <'stabilidadc como também as das soei<'· cln dPs a ela. vinculadas. De> momento, as questões administnltivn s in{pmas dc\'c>rão prender a minha atenção, pontn<· (. nc<:l'ss;írio enquadrar as despesas de cust<>ios !lO~ limilP,., a<:onsl'UHÍH'is. A compressão dessa::; despe· sns, porém, scr(t feita dentro de absoluto crilÍ'rio de justiça. Sendo o I. R. B. uma sociedade dc• c'eonomin mista, na qual participam capitais dns c:ompanhias ele segmos c das instituições de prc\'i dência social, não é justo que os seus gastos não st• limitem ao estritamente indispensável. Conta o l. R. B. com um funcionalismo inteligent c c op<'roso. eseolhiclo, r•m geral, ll1('cliante rigorosas pro\'f\S de :dc<:iio, . o qual, certamente, prestará ao noYO prc>sidcnl<' preciosa c eficiente colahoraçfio. Desde já, po1·ém, é de se acentuar que os qnadros de pessoal da instituição não admill'm, por JIPilhuma formn, noYas admissões, de modo que o s<'U presidente se Yê forçado a declarar, tcnn inant l'mc>ntr, que não admitirá novos serviclorc:-;. N<t política de aplicação de fundos do l. R 13., 11liiís bem modestos em relação aos <la instit uiçÕ<'s ele 1.:lrcvidência social, a presidência scgutrú, inflexivelmente, as normas aprovadas pelo pr<'Sidcntc da. República. A colaboração d11s companhias de seguros ser(t IP\'ndn na máxima consideração, niio só no Con,.,C'lho T6cnico como também nos setores em qnP rb1 S<' fizer J1l'Ces ário. O no\·o presidente do Instituto entcnd<' fJll<' n;io il(t int0rêsses dinrgcntcs cnlrc os das sMi!'<lnd<•s seguradora c os do r. R. R., mas sim Of' intcrê:-;s0s elo país, fi que iodos procuram atcntlrr. Enfim, a minha orientação é a mesma que o ilnslr<' Dr. João C'nrlo::; Vital adotou nos prinH'irw' anos c1<• Yida <lo I. R. B., que se organizou c dirigiu tom swnn cficiêuei;t c grande clcscortíuio. 639


... .

•• Compannia de Seguro.s Marítimos'T erre.stre.s

FIDELIDADE

União dos Proprietarios

de Seguros Ger1is

FUNDADA EM 189i 6 . 748 . 973,40 3. 900 . 000,00 11 . 512 . 750,20

Capital e Reservas ...•••• •• Empréstimo sôbre hip6tecas •.• Sinistros pagos .•••....•.•••

•)

Companhia

INCÊNDIO

ACIDENTES PESSOAIS

o

AUTOMÓVEIS

o

QUEBRA DE VIDROS FIDELIDADE

TRANSPORTES :

LUCROS CESSANTES

SEGURjQS TERRESTRES, sobr~ prédios, ~stabelecimentos comerciais, mov~is. m~rcado­ rlas ~m trânsito e outros riscoa. SEGUROS MARITIMOS, sobre vaporu, navloa a vela e outras embarcaçõN, e mercadorias embarcadas . Actita procuração para administrar b~ns d~ qualquer natureza, recebim~ntos de alugu~is d ~ pr~ios, juros de apolic~s e outros tltuloa d~ renda, m~diant~ modica comissão. PAGA TODOS OS SINISTROS A DINHEIRO A VISTA

RESPONSABILIDADE CIVIL

Maritimos -

Terrestre• -

Aéreos

Viagens no Brasil e Interna -

cionais -

Acessórios e comple -

mentares. CASCOS

RIO DE JANEIRO

RUA DA QUITANDA N. 87

RUA VISCONDE DE INHAÚMA, 134 -

(Edifício proprio)

6.!

São Paulo

TELEFONES: 23-3113 e 43-3096 Anibal Teixeira DIRETORIA: Antonio Queiroz; da Silva Dr. Mario dos Santos Parreira

Companhia Anglo Americano

de

Representações

de Sleguros.

.

.

RUA BOA VISTA , 314 - 1O.''

····················· ~ . • •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• 4

NOVO

MUNDO

COMPANHIA DE SEGUROS TERRESTRES E MARITIMOS

NOVO

• MUNDO

COMPANHIA DE SEGUROS DE ACIDENTES DO TRABALHO

• ITAMARATY COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS GERAIS

s RUA

DO RIO

E D EI

CARMO, DE

JANE

6 5 I 6 7 R O

................................ .............. . SlJCtTRSAIS E

AG~N C IAS

NOS ESTADOS ~

JUNHO

De

IUI


-4----+----4-----r---~--~~--~ 85

A TRAJETÓRIA DA

COMPANHIA

INTERNACIONAL

r-~----+----+----~----~---~r----175

DE SEGUROS

NOS ULTIMOS 10 ANOS

35

30

19 4 1 1942

1943

1944

1945

1946

1947

19 48

1949

1950

MIL~~ES DE

CRUZEIROS

CAPITAL E RESERVAS

REVI ~A

bE

SEGUROS

PREMIOS f:?RUTOS

PREMIOS LÍQUIDOS

641


~)lillllllllltlllllllllllllt3fllllilllllltlllll'lllflllll:lllllllllllll[lllliHI"~

I

I

Companhia

w

n

~~ AMERICANA ê~ ~

de Seguros

1=

rUNDADA EM 11 - 1 1-1 9 18

"~

"~ ~

i ;;

~

;::; ;===

"

::;"11llt lllll llt l lllll IH llllt ~ l lltllll llll t~llll !\1 llll l t li li 111111111 [] llllll ~

~

I'CJ!Ill'.-\i\lf l r\ DI<:

~

Pan-Amer1ca

~

RUA

SENADOR

DANTAS,

S f--~(~ UHOS

84- 8'

~

~

~

ANDAR

" ...

~ ...

C(\P IT AL SUBSC RITO E REA li ZADO

Cr$ 2 .000.000,00

......

;;

...

.......

..." DI RETO RIA : A. J. Pe1xoto de Ca st ro Ju nio1

...

..."

~

Capital . .. ... ... . .. . . Reserva s .... .. .... . . , . Prêmi os em 1950 . . . . . .

ª===

;;

~= ~

Cr$ 2. 50 0 . 00 0,00 Cr$ 30 . 756 . 00 4 , 1O Cr$ 1 7. n5 . 4 97 ,60

MATRIZ RUA JOSÉ BONIFACIO 11 O (Prédio Próprio)

São Paulo

~

N elson Gri moldi Seobro Eucl i de s Aranha Neto

"... ...

;;

~

Sucursal do Rio de Janeiro RUA MÉXICO 3, 7 9 ANDAR (Prédio Própria I

Dr. Ro be rto C. ri mold i Seobro

~

ª "~

GERENTE: M. Agu i ar M elgoço

......

.. ;;

~

r;; Transportes l\uul lo EqttiiiO> " ... Acidentes Pessoais H.esponsabil i- ~ dade Civi l.

§ttlllltlllllllllllll tlllllllllllll[] 111111111111 [ 1111111111111 tJ rlllllllllll ~

~ 1111111111 t ]1 i 1111111111 [ ]11 1111111111 [ J 111111 111111 [ J 111111111111[ 111111111 ~

:... · ·: 111 l: It J li i 111:: I: i! t)! I!! Ii i li! IIt l 11 1111111111 [] lllllllllllltllllllliiii:E

Aliança de Minas Gerais

;;

~

E

Siin i stros pagos desde o fundação Cr$ 69 . 1 29 . 25 6,30 .

.......

§"

Mutua Catarinense

,...

=

=

.........

COMPANHIA DE SEGUROS RUA

DOS

de Seguros Gerais

...

:=_~-

~= = _

~= = 5º-= 5

Sé d e : BLUMENAU - Santa Catarina

·•

(P ré di o Próp ri o)

g

Caixa Postal 184UA Endereço te!. MUT F undada em 1938

J.9 andar

Cr $ 5 . 000 . 00 0,00 C.rl 4 . 36 1 . 120.00

DIRETORIA : Dr. Dr. Dr. Dr.

a_

Luiz Ade L'1lC• Lodi Tra jano de Miranaa V alve rae Olímpio Felix dP. Araujo t intra hllw Alfredo Es:~idi<> de Souza Arar.h s Sucursal no Rio de JanE!iro ;

* SEGUROS

~= = INCEND:O

~ DE

RUA DA ALFANDEGA, 81 -A -

2.'

"

Fon es : 23 -0626 e 43 - 739 6

~

Sucursal em São Paulo

...

RUA

~

5

j Suburito . . Capital ) Realizado .

Esquina da rua 15 de Novembro Telefone : 1190

ª

~

Rua Floriano Peixoto 2, 1. o

15,

HORIZONTE

Fone : 2-41 53

~

;;

GOITACAZE$1, BELO

DIREITA,

49 - 2. 0

--

Tel efon e

3-4930

n

TRANSPORTES

~

_

Endereço Tel egráfico -

ALARIMA »

fjlllllllltllllllllllllltllllllllll BItlllllllllllll tl 111 11 1111111 t J 11111111 ~. ~

642

JUNHO

DE

1951


Q UESTÕ ES MA RITIMAS e de Seguros Geral

A\.

,~,..

ll O

JB JR A\. S lf JL Advogado

' V . RIO BRANCO, 116, (Edil. do Banco de , Credito Real ~-----------=~=-=

saiu 1.109/ 4 do M lnu Gorais)

,-·- -·- -·- -·-·- ·-·- -·- · -·- ·- ·- -·- ..---·- ·- ·- ·- ·- -·- ----, ~

Companhia de Seguros da Bahia

I I i i i

Incê ndio -

Tra nsportes - Acidentes Pessoais - Resp. Ci1'il - Fidelidade e A utomóveis 53.299.331.-10 C rS 39. 591 . 11 7,60

Agência Geral no Rio de ]GJreiro

1_ _

Cascos

Cr~

Receita ele prr n1ins em 1950 .... ... . Capital c l ~ese n·as em 31- 12-1 950 . . . .

i

·

_:~~~~~-~.:.~. =.~::~--F~.:~--~~~:~"ABANDONOS de NAVIOS" -

---•"

Avio Brasil

O único livro ex istente no Brasil , sôb re as esp1:cies de A B :\~ DONOS [DE NAVI OS. ];'t co nsagrado pe la c rítica especia lisada.

Ln d ispe nsável ú~ Compan hi as de Seguro, fts e mp rêsas d~-o tra nsportes ge r:1 l, e a q ua ntos tra ba lh am em questões maritim istas. Pedidos à " REVIST A D E S EG UROS" - Av. l ~ i o Branco . 117. J o. a nel. o u ú Caixa Pos ta l, 4974 - I< io . Preço: 50,00. Pe lo reembõlso, 55,00

f' lll

'~==========

lNCflX!J TO -

CAl'I L -lL RJ?,..JLlLLlDO CR$ 1.500.0000,00 TRANSPOWrES - A UTOMóVEIS - ACIDENTES FESSOA LS

O R <~AN i í: J \L) . \

Diretoria :

f

l

E DJH.I<.;IDA l'OR ELEMENTOS R'ADICADOS NO ME IO SEGURADOR Of. Pedro de Souza da Costa e 56 Dr. Ca r los Moraes Perei ra -

Pfe sid ente

Tesoureiro

Augu sto Vicente Vianna Jr. -

Secretario

AV. RIO BRANCO, 114, 16'

End . Telegr. CIANABRA

Edifício « Pernombuco »

Telefone s 42 - 6 5 48 e 32 -7161 Sucursal : São Paulo RUA

BÓA

VISTA ,

127,

59

ANDAR

Ag ência s : S. Luiz , Recife, Salvador, Cufitibo , Niterói e Porto Alegre

I REVISTA

DE

SEGUROS

643


~•littllilllltlJllliiJIIIIItltlll!llltiJitllltlilmmtltllllltlllttt1nrnn··~

I

I

Companhia

~

"~

~

I"

AMER 'I CANA de Seguros

'=-

fUND ADA EM 11 • 11 • 1 91 8

"~ ~

I ~

~ "~

"

I

"

"~=-:

"

;::;

~

Capital . .. ... ... .. .. . Reserva s . . . . . . . . . . . • . . Prêmio s em 1950 . . . . . .

RUA JOSt

~=~

;::;

E §

Cr$ 2 . 500. 000 ,00 Cr$ 30.756 . 004 , 1O Cr$ 17 . 7':15 . 497,60

MATRIZ BONIFACIO 11 O (Prédio Próprio)

São Paulo

~

;::;

~ ~

Sucursal do Rio de Janeiro RUA M~XICO 3 , 7 9 ANDAR (Prédio Próprio)

~

funda~ào

Sinistros pagos desde a Cr$ 69 . 129. 256 ,30

-

~

RUA

SENADOR

DANTAS ,

Ii ª ;::;

!:!

5

ª

ANDAR

.....

Cr$ 2.000 .000,00

..., ......

"

~

DIRETORIA :

.."

A. J. PeiXo to de Castro Juniot

~

Dr. Ro berto C.rimaldi Seabra Nelson Grimaldi Seabra Euclides Aranha Neto

:i

.,

"

~

=

GERENTE:

...,

~ ~

~

Mutua Catarinense =

Aliança de Minas Gerais COMPANHIA DE SEGUROS RUA

Séde: BLUMENAU - Santa Catarina

Rua Floriano Peixoto 2, 1. o

DOS

GOJTACAZES, BELO

(Prédio Própri o)

15,

1.' andar

HORIZONTE 2-41 53

j Sub!crito . . Capital ) Realizado .

C

r'

5. 000 . 000 ,00

C.rS 4. 361 . 120.00

DIRETORIA :

Esquin a da rua 15 de N ovembro Telefone : 1190 Caixa Postal 184 E ndereço te!. MUTUA

Dr. Dr. Dr. Dr.

Luiz Add.nlC• Lodi Trajano de Miranda Valverae Olímpio Felix dR: Araujo 'tintra rr ll.u Alfredo Eflidio de Souza Arar.ha

Fundada em 1938 Sucursal no Rio de Jant~iro : RUA DA ALFANDEGA,

SEGUROS

O E

E

TRANSPORTES

81 -A -

2.'

Fones : 23 -0626 e 43-7396 Sucursal em São Paulo RUA

DIREITA,

49-2. 0

--

Endereço Telegráfico -

Telefon e

3 -4 930

ALARIMA »

fJmmuniiiiiiiiiiiiUJnnn mlrt lllllllllllll n 11 1111111111 t JIIIIIIJJJ.:S

642

~

-

~llllllllll[)lilllllllllltJIIIIIIIIIIII[JIIIIII l lllll tJ llll ll lllll ltll llllllt ~

IINCENDIO

;;

84- 8'

CAPITAl SU BSC RIT O E REALIZADO

Fone :

ª

;:; ~

~ ~

de Seguros Gerais

i

Pan-Amer•ca

~

"~

ê

n r-: su:t JI<Os

... Transportes l\ou lto E qu ino~ ~ Acidentes Pessoais H.esponsa bil iclade Civi l.

:. ' ' ' li J ~:ItJ I I i l l l ::; :i l t ~ !I~:I I III!II [)II I IIIIIIIIJ[lllllllllllll[)!lllllllll~

....

I'CJl\ 11'.-\1\ lfl ,-\

M. Agu i ar Melga~o

?.nu11 tllllllllllllltlllllllllllllt lllllllllllll tl 111111111111 t J rllllltltlll;::;

E

~= ~

~

§===

;::;

~ '11 1111111111 t l tllmnn lltllllrr lllllll t l rn 1nl n 111t 111i 111111111 t 1ullin~

JUNHO

DE

1951


QUESTÕES MARITI MAS e de Seguros Geral

A\.

,~,..

Jl O

A\. S lf

Jl~ J~

J~

Adv ogad o ' V . RI O BRANCO , 116, solos 1.101/ 4 (Edil. do Bonco do , Credito Rool do M ines Goreis)

~-~·-·--·---·--·-··-·-·-------·-·-·-·--·-·-·--~

1

Companhia de Seguros da Bahia

I

lll cê ndio -

'I I

T ransportes - A cidentes Pessoais - Resp. Ciuil - Fidelidade e A utomóveis -

I' ceeita de p rê111ins em 1950 ... . ... . C apital c l ~cse nas em .1 1-12-1950 ... .

I

i

Cr$ Cr$

5~ . ~9.

Casco s

299. :n 1.-1 0 59J . 117,W

Agência Geral no R io de ] aHeiro

L ____:~~~~~-~.:~.=.~~~d~t~ ---F~~E-.~~~:~"ABANDONOS de NAVIOS" -

·

I_I

Avio ·Brasil

O úni co livro exis te n te no Bras il , sôbre as es rH:cies de A B.'\ :--1 DONOS [D E NAVIO S. j{t co nsagrado pe la c rítica es pecia lisada . Indispe nsá vel Úi! Compa nhia s de S egu ro, lts emprêsas d" tra ns portes e m gera l, e a qua ntos tra balh am e m q uestões ma ri tim ista ·• Pedid os à " REV IST A D E SEG UROS" - Av . l~i o B ra nco. 117. :Jo. an el . ou ú Caixa Pos ta l, 4974 - J{ io . Preço: 50,00. P e lo ree mbôlso, 55,00

l NCflNIJ TO -

C A l 'JT"·lL R.E ,-lLlL:.·lDO CR$ 1.500.0000,00 TRANSP ONTES - AUTOMóVE IS - AC!DENTES PESSOA IS

O RGAN I í:: i\ IJJ\ E

Di reto ri a :

f

D JH.lC~ lDA

l'O l\. ELEMENT OS H:'t\ DICADOS NO ME IO SEGUR ADOR

Dr. Pedro de Souza da Costa e Sá Dr. Ca r los Mo raes Pereira -

Pres idente

Tesourei ro

Auguslo Vicente Vian na Jr. -

Secretari o

1 A V. RIO BRANCO, 114 , 16'

End. Te leg r. CI AN ABRA

Edifício « P ernambuc o :~>

Telefone s 42 - 65 48 e 32 -7161 Sucurs a l : Sã o Paul o RUA

BÓA

VISTA,

127,

5'

A N DA R

A gênci as : S. Luiz, Reci fe, Sal vador, Curil i ba, N iterói e Po rt o Al egre

REVISTA

DE

SEGUROS

6-43


@JJUl/l/'AJde 1/41Ul A ntfl/tt

LJ!ii;Ja Jl:fl vida.

de KOSMOS 1\ inauguração do '' Edifício

Kosmocap" neste 1951 que se inicia cheio de fecundas

promcs~as

reali1n~·õcs,

de

consti-

tuir5, verdadeiramente, o marco de uma nova etapa n u vida de Kosmos. O monumc'n lal

edifíc io que estú sendo erguido 5 nua Sétc de Setembro, Esq. da Rua do Carmo, não rPprescn ta, apena s, a sede condizente com o prestigio e o renome de _ Kosmos, (· mAis urr.n g:Jran tia aos portad01es de seus

título~!

* Ano

da

inauguração

do "Edifício Kosmocop"

.. 6-4-4

JUNHO

DE

1951


_. + + + .. + • • • • .. + ~ • • ·r,._..... !'................................................................... +

+

I

'

X

+ + + + + . . . . ., + + + •

+ ...............................~..!!H·..•.~!_..• + • + ~ · + ~· + ...........~ + ... • • • • ..--. • ., . . • • • • .,..~

•"•"•"'"•"•'*•· ....................

t+.......................... ........_............... •

~~

COMPANHIA DE SEGUROS

·~·

PREVIDENTE

:~ ..,,.. 't' 't' .,. :~..• •i•

i

INCÊNDIO E TRANSPORTES

.,.

't'

:;: ..,,..

..,,.. 't'

):

·'·'·· } :;:

:~: :!:

I 872

Capital e Reservas mais de Cr$ 12.000.000,00

•j•

't'

Cl

).:

DIRETORIA:

s:

.~

Dr. Hermano de Villemor Amaral Manoel Pereira de Araujo Freitas Mauricio Dias Reguffe - Diretor

{·.,.

t:(

·'-~·

GERENTE GERAL:

;i:

W aldemar Gameiro

y

?.~

:i; •:• 1, , :~:

MINAS GERAIS Representações A stro Lida.

't'

;t; {•

•• 1

'"'

•j•

X ,1,

±

,1,

,1,

·~·

't'

:~:

't'

PARANÁ Gabriel leão da Veiga R J N 1359 _ ua oao eg rao ,

Rua

y

~

Cur•'t•'ba

MARANHÃO A. Cruz & Filhos Rua Cândido Mendes, 1 24 Siio AMAZONAS Figueiredo & Cio. Lida. Rua Marechal Deodoro, 275 - 281 ESTADO Banco

...:;:•j• v

1 .• onda r

Rua Carijós, 517 Belo Horizonte Licidio B. Travessos Rua 5'ilva Jardim, 326 _ Juiz de Fora

•• } ,1,

I

J

AGnNCIAS: SÃO PAULO Carlos Wild S/ A Comissões e Representações ~ua 15 de Novembro, 197

1 ':'

Presidente Diretor

Luiz

PERNAMBUCO Uzina (atende S/ A Rua do Apolo, 1 07 BAHIA

tI

Recife

Irmãos Oliveira Ltda. Rua Bélgica, 1 Salvador CEARÁ Escritório Técnico de Segur®s lido . Rua Major Fecundo, 265 Fortaleza SERGIPE

A. Daria Rua Santo Antonio, 73 Belém RIO G. DO SUL E. Paixão Junior & C. Lida. Rua Marechal Floriano, 181 Caixa Postal 308- Porto Al egre

·Manaus DO RIO Mercantil de Niteró• S/ A (Representante) da Conceição, 53 Niterói

Séde: RUA PRIMEIRO E~~..~~~.?.?· 49- Rio de Janeiro TELEFONE 43-49:i5 -

& •i•

:t: :!:[•

:~

Companhia Indu strial de Araca]ú S/ A Av. Barão Rio Branco, 324 Aracajú PARÁ

--~ -

·i·?

'·

A

~~

I I

j I

REDE INTERNA

.

··:-.:-:...:...;.:-:-:-:··:-:-:-:-:-:-:-:-:-:••!••!••!••!•·!··!-:-:••!••:-:-:••!••!••!4:··:-:-:-:-:-:-:••!··:-:·.;:-:··:-:-:-:..:..:-:··!-:-:·1>:-:-:..:+:-;..lt++~ •

REVJ:XTA

OE

·Sf.Ç>.UROS

Ui ·


§llllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[]lllllllllllltllllllllllllltlllllllllll!§

= ~

"REX"

~

Fundada em 2-1- de Agusto de 1851 ~ Sede : - :h. Borges ele Medeiros. 261.

· Corretores de Seguros Ltda.

.

(i)

~

!\ VENJDJ\ RIO BRANCO W - 9• - salas 921/922 Fone 52- 1534

311 •

ASSI STÊNCIA

lii)

.,.

SEGURANÇA

. .-, -;;

lO)

~

ENCA RR EGA -SE

~)

-= ~ -=

~ =

ORGANIZAÇÃO

(•)

(i)

Companhia Uniao de Seguros Gerais = ~

!==-

. J.." andar -

( Edi fíciu L>rúp ri o) Porto :\l egre - .R. C . do Su l

Capital

1-!.e;;enas . . . . . .

Cr$

l~ cce it as

(J.OOD.OOO.OO

I 5..178.ó2l.70 37.80V~Ci-1.:?0

~

E'tud o e claHificação de ri1co.

~ ~

Opera no paí1 e no exterior.

~

AGENTES EM TODOS OS ESTADOS

END ERÊÇ O

TELEGRÁFIC O :

« C O RS E G RE X »

~~

:r~)@®(!)(!)(!)~~~~

;:; ~

C

i_

;:; ~

!JirC'Iuria

~ Di1tribuição e adimini1tração de seguro ' em geral. ~

(;)

..

~ =

Ci [ras cl" IJalan<;u de I lJ50 : -

...

Df :

ª=---

~

~

~

~

5

! Jr. !iduardo Scccu .lu11iur ..-/l!Jcrlu Raahc Carlos .lu./io l.i.dllt·tti[{/o eicltcllkru

Sucursa is no R io de Jauei ru. São Paulo e J:lumenau

§"

;:; ~

;:;

~=;:;

.\ gências

~---

em tudo país

~IIIIIIIIIIICJIIIIIIIIIIIIUIIIIIIIIIIII U 111111 111111 tll llllllll l 11 t l llllll;:f.

· - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - ---,.------------ - - FOGO -

MARITIMO

TRANSITO -

VITRINES -

LUCROS CESSANTES

COMPANHIA INGLEZA DE SEGU ROS

"ATLAS" ASSURANCE COMPANY LIMITED Fundada em 1808

Capital declarado e realisado para o Brasil: Cr$ 1 . 000 . 000.00 StDE EM LONDRES

92, Cheapside - E.

c.

2

AGENTES NO RIO:

Wilson Jeans & Cia. Ltda. 0

Av. Rio Branco, 26 ·A 8. andar Telefones 23-3543 e 43-3928 646

JUNHO

I)E

19~1


SADIA APLICAÇÃO DE RESERVAS A Companhia

de Seguros

« Piratiniriga » , segunda

sição

de

uma

propriedade

imobiliária,

ainda

mesma

nos informa a edição de M11io de seu apreciado Bo-

que, cama na casa da « Piratininga», de que nos es-

letim,

tamos

adquiriu

em

Belo

Horizonte,

no

aristocrático

bairro da Pampulha, uma área de terreno de cerca de 14. 000 metros quadrados. Ess a

área

acho ·s e

ocupando,

não

proporcione

a

operação

renda

direta e imediata, a situação se apresenta sob aspecto bem diferente, desde que, é clara, a operação tenha

mognificament e

situada

em

sido

sob Ao

local d e grande futuro e de rápida valorização , poi s em

bases fim

e

dos

moldes cinco

estritamente

anos, como

a

comerciais . experiência

está

suas prox imidades já foram iniciadas os obra s poro a

indicando que aconteça , a moeda continue a desvalo-

construção

rizar - se,

da

estação

ferroviária

de

passageiros

da

no

seu

deslisamento,

pelo

declive

em

que

Estrado de Ferro Central da Brasil e da Rede Mineira

procura fixar-se, contra todas os prindpios da lei da

de Viaçã o . A futura

gravidade.

se de da

Univers idad e de Minas

Gerais será também ali construída . Pelo

titulo

que

consideramo s ess a

encimo

operação

estas como

uma

fixa, sabem de preço em parporçãa inversa à da queda

vê- ~ e

linhas , sadia

que

aplicação

de· reservas. Realmente, assim é. Há

mui tas

maneiras

de

os

recursos

ori -

e capit al ização e as emprêso 5, com o critério ha-

bitual

c

bido

o

tirocínio

esc olh er

govêrno,

nascido

como,

po re m,

da

quando

parece

ex periência,

e

que

onde

está

têm

resolveu

devem

criar

uma

imobiliária, então, dada a in certeza e a insegurança em

entendendo

O

que

os

comissão

poro

ensiná - la s

como

agir

ximé, quando se levantam obra s nas mesmas ou

se

realizem

d is puze ssem

para

cada

argumentar~

uma

de

Cr$

que

duas

emprêsa s

1 . 000.000,00

paro

apl ic a r. Um delas fez coma a « Piratininga » acaba de

juros, adquirida s a 70% da seu va lôr nom inal. O valôr apl icado

daria ,

as si m,

paro

a

aquisição

de

Cr$ . . . .

1 . 430.000,00, que renderiam, por ano , não se lev ando em conta a imposta de renda , Cr $ 71 . 500,00.

de

nelas

vulto .

Assim, além da renda pravavel _que se po ssa tirar recerem

demasiadamente otimistas as nossas conclusõe5,

trará

a

pelo

venda,

operação

seri a

lucra muito

seja

é, reserva

maior à

potencialmente ,

como

não contabilizado,

primeiramente

necessário

emprêsa, seja reserva

por que,

oculta,

para

proceder-se

ao

efetivamente

tem

Admitindo-se 40%

no

uma

momento.

desvalorização,

na

moeda

acele rada

para

teriam os

o

imavel

de

Cr$

1 . 000.000,00 de custo , o valor venal de Cr$ 1 . 667.000,00.

O

lucra

dessa

operação

seria,

Vamos

ver

o

que

conclusõe s chegará

a

comissão

no meada pela Gavêrna Federal para disciplinar -

por

lá a termo -

tadas já agora a 60%

os

títulos.

pois,

cerca de três vezes maior do que o da primeiro.

Ao fim de cinco anos teria a capital assim aplivende

de

nas 5 anos, o rítma da queda tem sido mais

cado rendida 357 .500,00. Nessa oca ,: ãa a sociedade, necessidade ou conveniência,

isto,

reajus-

tamento do seu valôr de moda a equipará-la àquele que

fazer. A outra, por receío, rotina ou comodismo, aplicou

aquela verba em títulos da dívida pública , de 5% de

melho ramentos

da locação e de que vamos abstrair-nas para não pa -

is to Admitamo s,

proporção

muito maior do que o desvalorização do dinheiro, mo-

sa -

aplicá-los.

sociedades de seguros e capitalizaçiío não entenrlem dista c

do poder aquisitiva da moeda. No casa da propriedade que vivemos, o aumento de valôr cresce em

apli car

undos das reservas acumulado s da s companhias de seguro~

Ora , é sabido, que as bens de qualquer

natureza que se[am, com exclusão dos títulos de renda

co-

apurando Cr$ 858 . 000,00.

a

aplicação das reservas das compa-

nhias de seguros e capitalização. Isto nas faz lembrar a história daquele pai que disse à _filha que ela poderia casar-s e com a rapaz que ela

','c jamos,

afinal,

qual

a

resu ltado

escolhesse, desde que !asse com o Tião, filho do compadre Quincas •..

anos

357.500,00

Valor apurado na venda ..... .

858.000,00

Ju ras em 5

1 . 215. 500,00

Capital

aplicado

Nó s já sabemos, e infelizmente, muito bem, aonde é que a Govêrna, através da comissão <testa de ferro :!> quer chegar.

1 . ooo. 000,00

ATUÁRIO Italiano, solteiro, 3l anos, lucra em 5 anos .. . . . .• ....

215.500,00

O lucra apurada ao fim da prazo carresponde aos juros à taxa de 4% ao ano, aproximadamente. Poro a emprêsa que aplicou aquela verba na aqui· ·REVI$TA

DE

SEGUROS

oferece seus serviços como Atuário ou Esta· tistico. Correspondência para Dr. PiEtro Cara Via Annia. Faustina 15 presso Pluchino Roma - Italia

ó-47


...

""''"''"''"''"''"''"''"''"'

.. .... -"""'

......................... ..

'

( OMPANHI A PHOE NJX PERNAMBUCANA SEGUROS MARíTIMOS ETERRESTRES CAPITAL B RESERVAS MAIS DE Cr$ 18.000.000~00 FUNDADA EM 1870

A MAIS ANTIGA DO NORTE DO PA1S ----o~----

Ramos em que opera: FOGO, TRANSPORTES, CASCOS, ACIDENTES PESSOAIS E RESPONSABILIDADE CI'VIL

----o--- - -

Agentes •os Estados: RIO DE JANEIRO 8." andar -

WILSON JEANS & CIA. LTDA.- Av. Rio Branco, 26 A C. Postal 1384 -

End. Telegráfico JEANS Rio

SAO PAULO -WILSON JEANS & CIA. L'I'DA. - Rua 3 de Dezembro, 38-40 sôbreloja - End. Telegráfico JEANS São Paulo. RIO G . DO SUL - PORTO ALEGRE Senador Florêncio, 33 ALAGOAS -

MACEIO' - HENRIQUE FONTE - Rua Sá e Albuquerque, 512 - End. Tele&"ráfico P H OE N I X.

MARANHÃO CEARA ' -

SAO LUIZ -

FORTALEZA -

PARA' -

WILSON SONS & CO. LTDA - l'raça C. Postal 215 - End. Tel. ANGLICUS.

RUY ABREU & CIA. Rua Dr. Herculano Parga, 92

AGENCIAS ALVARO DE CASTRO CORREIA S/ A -

Rua Majo r

Rua 1\fajor Facundo, 125 a 131

BELEM- A. P . DUARTE & CIA.- Rua 13 de Maio, 96- Caixa Postal 316 - End. Telegráfico LIDER.

PARAíBA -

CAMPINA GRANDE - J. S. BARBOSA & CIA. de Herval, 91 - End. Tel. ZEBAR.BOSA.

Rua Marquês

REPRESENTANTES NOS DEMAIS ESTADOS ----o~----

Séde: Ed. ''Arnaldo Bastos", Av. Guararapes, 21 O, 2o and. (próprio) End. Telegráfico P H OE N I X- Caixa postal 104 Telefone 7646 RECIFE-PERNAMBUCO ' 6-48


•• ~®®®®®®®®®@~@®®@:;,

..•.

Compan~ia Boavista ~e Seguros Séde P rópria : -

AVEN J]) /\ 1.1 DE ,\1 Al0 N." 23 - 8. 0 AN DAR RIO DE J, lNEIRO

D TRETO R!.·/ DR. AFFONSO DR. JOS~

PENNA

MENDES

-

JUNIOR

DE

DR. ROBERTO

TEIXEIRA

SR. CHARLES

BARRENNE

OliVEIRA

CASTRO -

80AVISfA.

DR . JOÃO PROENÇA

Opera nos seguin tes

Presiden t e Vice -Preside nt e

-

Diretôr

-

Diretôr

-

Diretôr

.•• •

ram o~:

f NC~NDJO

LUCROS CESSANTES T.Ri\ NSPORTES J\C. DO THARALHO ;\ C. PESSOAIS

RESPONS:-\BILTDADE C lVlL ;\ UTOl\IóVEIS L\ ERONÁUTJCOS

Dados do Balan ço ele 31-12-1950: Capital e reservas, mais ele Cr$ 60.000.000,00 Receita el e prêmios em 1950, ma1s de Cr$ 116.000 .000,00

PARA

Sfl(;UROS

Dfl

FinA

PRF-FIRAilf A

BOAVIST A - Companhia de Seguros de Vida

• ••••••••••••• REVI$TA

DE

SEGUROS

••••••••••••••••

• • <!>® .

• • • •• • • • • • • • • • • • • •

••

••• 649


~llllllllllltllllllllllllltlllllllillllli:llllllllllllltlllllllllllllt'llllllll l ll }ill lllllllll[)!llllllllllltllllllllllllli:lllllllllllll[llil!:llllllltllllllllllll~

~

~

.

~

5

~

ATLANTICA

~-§ -

i r;

~= =-

-

.,

ª=~

ClA. DE SE\.U l~OS DE AC. T IU 1 ~.\Ll Iu

CJA . NACIONA L Dl~ SEG.U J",O."

Cr$ 12 . 3~l5.8.2CJ,80

"

;:;

i i"

i

r;

"

i ~"

~ r;

~

INC~NDIO - - TE'A

SOAIS i===

!

i" i" i" " i" ;;:;

ª-==--

;;:;

I

;:;

6

C:\PIT.\L E RI: ' ER\ .\S

Cr$ l ~l.G.f<5.ú5-t,i:l0

i

SPO J~TES -

AUTOM(>VEIS -

NÁUTICOS -

C:\SCOS -

AC IDENTES

RESPONSAHIUDADE CIVIL -

PES-

"

~

AEI<O -

LUCROS CESSANTES E i\Cl DENTES DO

:::

TIV\TIALTTO ü

" u

Sucursais em SÃO PAl.f f-0 -

"~

K B01<17:0NTE c NTTEf\{)f

I

AGENCIAS EM TODOS OS ESTADOS DO nl\ASJL

;:;

" ~ "

~

S6d' Próp,·ia

"~=

AV. FRANKLTN ROOSEVEL T, 137 (Ed. Atlantica) Telefone - 42-4137 (rêde interna) Rio de Janeiro

;:;

I

5tlllllllllltllllllllllllltllllllllllllltlllllllllllll[l111111111111[llllllllllllltllllllllll[llll lllllllll[lilllllllllll[lllllllllllll[]lllllllllllltllllllllllll1;:;

650

JUNHO

DE

1951


Lo

u v ave I

n -I

:-;oh u pntL'ocítuu do 8indi cnto tlns l!.:mlJl'êsns dt• St·guros J:'riv<Hlos c Cupiinl izaçiio do Estado de> ;):-lo l'n ulo acaba de ser ,,rganizadn n Comissr10 de Est udos c Cultuxal de S<!gtuos, a qual se r eunirú quiuzenalrucute ua séde dat1ucla entidade. Visa :1 Comis:>ão ora criada, prunordialmcuLe, eo ug n-ga1· os es[orço:; de todos l[ll<llltos militalll mt:s atividades de segu1·os, em geral, ptu·a a defesa iutrun;:;igente dos iuterê;:;sc;:; a eles ligaJos e a difu. sã u de s<·11s saluhU'<•s p1·iucípius, aiutla ni'i.o sufi. cil'IIÍ t•JI\eu i e cllluprec ndidus, infelizmente. 1:; llCIISUIII etiLO dus orieuhulore:; da Comissii<• prouuJver por meio de pal<·stras radiofônicas, p ela irnprcu:;a uu por qunisque1· outros meios idôneos de pui.Jiicidade, tuna I.Jcm conduzida ca mpanha, na qual serú o ::;egt~ro meticulosamente estudado c analisado, .quer uo terreno doutriuúrio, jurídico e cultu· ral, quer no terreno prútico, livrando-o das interpretações eiTÔneas a que não raro e::;tá sujeito r, que tanto prejudicam a sua maior difusão e maior aceitação por parte do público, tão interessado - · é i.Jom que se diga :...._ qtumto as compartirias que· se dedicam a êsse ramo de atividade. O seguro cumpr~ hoje tão alta finalidade c satisfaz a necessidade de tal magnitude, que nií,;• seria exagerado considerá-lo como ,·crdadeiro serviço de utilidade pública. E para demonstrá. J.o, basta atentar para o caso dos seguros de acideui e:; de traba lho, .IJojc obri~a1 óri n em quase todo o mundo civilizado. Apezar, pois, ele desempenhar o scgul'o um pnpcl tão importante na soctcdadc moderna, Hão <·onseguiu ele, entre nós, atl> agora, isentar-se to. talmente da desconfiança de que é objeto por par. te de grande número ele indivíduos, que, por um integral desconhecimento dos elevados propósitos da instituição, ou por um conhecim ento imperfeito de s uas vantagens c f inalidad es, o vêm como um negócio mais ou menos escuso, e que, como tnl, ~(!)®,

~

.

,•

C la

t 'I v a

dcn~

f\eT c\'itatlo. Num nu •io r nmo o nosso, <'lll qu <• a..; \' iri 11 ,!,' <lo Si•guro s ~o ainda ti'io mal <·ollh<'eidas, st• lonYo· rc:; drvc merecer uma inicint iva, <·orno n qtH' w ·~ : (•sian1os ocnpando. Para a rraliz n~iio de seu <'lt•vntlo prog-rnmn iiP a~ã o ,

va i

a

Co missã o

instituir

« Semana

do

Se -

ro l de Seg uro s está o carg o d e no sso s amig o s e co-

labomdores, Srs. Dr. Carlos Alberto Levy, pl'<'· sidentc c l fnmh erto Roncarati, secrct:1rio. l <'azcm, ainda, parte da Comis~ão os Srs . .José Mesa Cam pos, José Tolentino, Luiz Fcrnande.·, Luiz Fonseca Fillru, Dr. Otavio Pupo Nogueira, Dr. Por· tugal, Primo Fazzini, V. P. S. Alvarenga e Vel sirio Fontes. Expostos, nss im, como acabnm,os de fazer, o~ elevados c nobres propósitos da Comissão om criada no sPio elo Sindicato das Emp resns ele S<·· gm·os Privados c Capitalização do Estndo de São Paulo, razão de sobra nos dal'ÍL o leitor por ter· mos encimatlo estns li nhas com o titulo "Louvável Iniciativa". A julgar prlos nomes que integram a Comi:::. são, é de prrsu mir-se qnc o programa que tem em vista sc>ja In·ado a bom termo, com o qtw só terão a lucrar os meios interessados. Felicitamos os que tomaram a si essa espi nhosa missfto e os concii amos a não esmorecerE-m na luta em tão boa hora empreendida, em bencfí. cio da causa do seguro entre nós.

i

• • • • • • • • • • • • • • • • • •• • • • • • • õ • .• • • • • • • • • ®<!:>®~

· Companhia Interestadual de Seguros Capital real isado : Cr$ 3 . 000, 000,00 FOGO- TRANSPORTES- CASCOS- AERONAUTICOS- AUTO~ MóVEIS- LUCROS CESSANTES- AC. PESSOAIS- RESP. CIVIL. Séde: AV. 13 DE MAIO, 23~6 . andar - RIO DE JANEIRO Telefone 32-6114 End Telegr. COINSER Caixa Postal, 4333

~

~

~

0

Dr. Jos é João Abdollo -

Presi d e nte

l ............................................... DIRETORIA :

Dr. Franci sco Ma n hã es Fabio Fa ri a Souto -

Tesou reiro

DE

SEGUROS

Superi ntende nte

Sucursais e Agências nas principais praças do País

REVISTA

a

guro", c promorer a cri nçii.o da cadeira de estudos de scgnros nos cnrsns snpcriores ou cur,.:os de ex tensão, Nmformc mel hor se rnquaelrc :1 mnf(>. rin. Scr:in ('rindos, tnmhí-m, prrrnios a Sf'l'<'rn adjudicados aos antorrs di• monografim; sôhrc os di. versos asJWdos <lo seg·uro, aos qnni:s pod<•rão (·on . correr cn ntlidnfo,; ligados ou niio ao no::;so m"i " . segurador. A din· ~iio lla Comissiío de Estudos c C11lf 11

0

.

~ 651


i

Lo uvaveI ;-;o}l O p:ÜJ'OCÍILio do cinliicntu ,]n,; il:mprê;,;as d .. :-; ..g- uros J:'rii'<Hlus c tJapita li:mçíto do I<:stndo dr !:l:io l'aulo acaba de ser urganizadn a Comiss~LO dc Esf udus e Cultural de 8egtuos, a q ua l se reuui t·ú qui uzena lmente ua ;;éde dut1uela entidade, Visa :1 Comissão ora crÜHla, primordialmente, eougn>glll' os esfor~tos de todos tpt:tntos mil itam uas atividad •s de segLtl'os, em geral, !Jill'U a defesa iutra:osigeute dos iuterê:;:;es u eles ligatlos c a difu. sãu de St' llS salutm·e:; p1·incípius, aiuda n~tO sufi. ciPnl!·tllellle eoutprer11didos, infelizmente. 1:: IJcns:uucuto dos m·ientadores da Comissão pruiiHJI'er lJOl' meio de palP;;tms radiofônicas, p ela i111prct1:>a ou p or quaisquer outros meio:; idôneos de pui.Jiicidade, uma i.Jem conduzida cantpattha, na qual serCt o seg t~ro meticulosamente estudado c analisado, .quer no terreno doutl'inál'io, jUI·ídico e cultural, quer no terreno prático, livrando-o das interpn~tações errôneas a que não raro está sujeito o que tanto prejudicam a sua maior difusão e maio1· aceitação por parte do público, tão interessado - é uom que se diga:___ quanto as compnnhias que se dedicam a êsse ramo de atividade. O seguro cumpr~ hoj e tão alta finalidade c satisfaz a necessidade de tal magnitude, que nii,. t seria exagerado considerú-lo como verdadeiro serviço de utilidade pública. E para demonstrá.J.o, basta atentar para o caso dos s<'guros de acidcnf.cs de t rauaU10, bojc obrigató1·i a em quase todo o wundo civilizado. Apezar, pois, de desempenhar o seguro mn papel tão importante na soctcdadc moderna, não conseguiu ele, entre nós, até agora, isentar- ·c totalmente da desconfiança de que é objeto por par1c de grande número de indivíduos, que, por um integral desconhecimento dos elevados propósitos da instituição, ou por um conhecimento imperfeito de suas vantagens e finalidades, o vêm como um negócio mais ou menos escuso, c que, como in!, ~~~· ~

I•

I

nI

C la

t

I

va

ll<'H' srr cvit:ulo. Num nwio romo o nosso, I'Jll qu1• :H ,·irfu ,!" <lo srguro siío ninda tií.o mal ('OIIhl·eidas, ~.-. lotJ I'orcs drvo merece r uma inicial iva, c·omo a fJill' .lif 'S cst amos ocupando. Para n. l'P:tlizn çiio ele seu Plrvado progra rna ilr açã o,

va i

a

Co missã o

insti tuir

a

« Semana

Se-

rol de S'egu ros está a ca rg o de nossos a migos e co-

laboradores, Srs. Dr. Carlos Alberto Levy, pn'sidente c Hnmherto Roncarati, secretário. Fa:-~cm, ainda, parto da Comissão os Srs. José Mc:;a Campos, José 'J'olentino, LuiY, Fernandes, Luiz Fonseca Filho, ] I r. Otavio Pupo Nogueira, Dr. Portugal, Primo Fazúni, Y. P. S. Alvarenga c Vc·l sirio Fontes. Expostos, nssim, como acabam_os de fazer, os elevados c n o bre~ propósitos da Comissão Ol':l criada no sPio do S indicato das Emprosr. s do SP· guros Privados e Capitalização do E stM1o de São Paulo, razão de soura ll OS dará o leitor por termos encimat1o rstas li nhas com o título "Louvá vel Iniciativa". A julga1· prlos nomes que integram a Comi ,;, são, é do prc•sumi1 -sc que o programa que tem em vista sPjn [(\·ado a bom termo, com o qu•· só terão a lu<: rnr os meios interessados. Felicitamos os que tomaram a si essa espinhosa missão c os conrifamos a não esmorcccn'tll na luta em tão boa hora empreendida, em benclí· cio da causa do seguro entre nós.

. . . . . . . . ... . ... . . . .

<!><!X!)~

· Companhia- Interestadual de Seguros Capital realisado: Cr$ 3. 000 , 000,00 FOGO - TRANSPORTES - CASCOS - AERONAUTICOS - AUTOMóVEIS - LUCROS CESSANTES - AC. PESSOAIS - RESP. CIVIL. Séde: AV. 13 DE MAIO, 23-6." andar - RIO DE JANEIRO Telefone 32-6114 End Telegr. COINSER Caixa Postal, 4333 Dr. José João Abdalla DIRETORIA :

do

guro", c promover a cria ção da cadeira de r f udos de scgnros nos r:nrsos superiores on cnr;;os tle extensão, i·onfornw melhor se rnquadrc n mnfí-. rin. Scriín r·riados, i:unhí-m, prt-111ios a Sf>l'r tn adjudicados ao;; nntorrs de' monografias sôbre os di. versos aspPdo~ do Sl'guro, nos quais poclf'riio <·ntt· con cr candidat o~ lig11dos uu niw ao nosso Jllf'io . segurador. A din·~iío da. Comissiio de Estudos o Gult 11

Dr. Francisco Manhães { Fabio Fa ri a Souto -

..~ :

Pres ide nte Te sou reiro

Superintend ente

Sucursais e Agências nas principais praças do País •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• · <~.

.

REVISTA

DE

SEGUROS

651

..


·lltlllllllllllllt)lllllllllllltllllllllllllltllllllllllmtllllll l lllllltJrlrllttllllltlllllllllllllnlllllllllllltllllllllllttttlttlllllllltltltltllllllllltlllli~

:.

;:;

~

"

=

~

~

I

Caledonian

::::-

Ji'tmdadn en1 I 805

~

INSURANCE

I;:;

·

·-~~·

I ~

COMPANY

"~

Ia

Fogo- Transportes Marítimos· e Terrestres Roubos - Automóveis - Vitrines - Lucros Cessantes

E

~;;:;

ª

Capital declarado e realisado para as operações no Brasil

~::::

Cr$ l . 500 . 000,00

ê

ê

= 5-

= ª"= ~= g = ~ = ê

"

w

~

i= f:

RIO DE JANEIRO

=

Wilson Jeans & Cia Ltda.

~ ê~

AVENIDA RIO BRANCO, 26 • A • 8. o andar

Telefones: 23-3542 e 43-3928

= ·= ~llllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltlllllllllllllt llllllllllllltlllllllllll lllllllllllltllllllllllllltlllllllllllll[llllllllllllltllllllllllllltlllll~. '' G U A N A B A R A " COMPANHIA DE SEGUROS SEDE : AVENIDA

Tel .

R!O

42-6010 -

BHANCO,

128, 6.0

A11d.

End. Te!eg. PALLAS

Seguros contra os riscos de : incêndio, raio, explosão de gás, transportes, acidentes pessoais. ::tutomóveis. responsabilidade civil e equinos .

.- - -- · - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Co mpanbia de Seguros Muilimos e Terrestres "PELOTENSE" FUNDADA NA CIDADE DE PELOTAS, EM 1.• DE JANEIRO !DE StOE- RUA GENERAL OSORIO , 7115 -PELOTAS -

1874

RIO GRANDE DO SUL

AGENTES 134 • R. VISC. DE INHAÜMA, 2.•

SÃO PAULO POCHON & CIA. LTOA RUA 3 DE DEZEMBRO, 17 • S.• AP.

BAHIA CELESTINO SILVA RUA PORTU3AL , 9 ·SALVA00R

PERNAM3UCO CARVALHO NEVES & CIA . R. O 11. GAMB0A DO CARMO, 136·1.• (RE OIFE)

RIO DE JANEIRO LUIZ NUNES & CIA. LTOA.

MINAS GERAIS (BELO HOR IZONTE) AV,

652

MANOEL JESUS OA ROSA E SILVA AFO~;OP .ENA., 759·'l .• s.13

RUA

PORTO ALEGRE RENÉ LEOOUX U .RUGUAY,

91

PARANÁ ( CURITIBA) A. COUTO & CIA . R. BARÃO RIO BRANCO, U9

SANTA CATARINA

BAGÉ (R. G. SUL)

"?~OTHOR " " Ci•. da Suoroo C/ A:. d> Tr•'oÍiho

RODOLFO M0 9LIA &. Cll. LTOA,

-----------------------------JUNHO

DE

1951


visita dó Dr. Jorge Bande ao Sindicãto das Empresas de Seguros Privados e Capitalização do Rio de Janeiro em 28 de Junho de 195 1 às· 11 horas da manhã O Sindicato das Emprêsas de Seguros Privados e Capitalização do Rio de Janeiro, tomando conhecimento da passagem do Dr . Bande por esta cidade, em regresso de uma viagem ao velho mundo, homenageou-o com uma sessão realizada em sua sede, com a presença de sua Diretoria e amigos do ilustre visitante, sessão essa que foi seguida de um almôço íntimo, no Rio de Janeiro Country Club. O Dr. Jorge Bande foi saudado pelo Dr. Odilon de Beauclair, que se expressou da se-

guinte forma: "Todos nós gostaríamos que a permanência do Dr. Bimde no Rio fôsse mais demorada, porque, desta forma, t odos teríamos a satisfação de maior convívio com êle. O nome do Sr. Dr . Jorge Bande já era familiar a todos os SEUS colegas e, além de conhecidíssimo no Chile, tinha a sua figura grande projeção nas demais nações da América e em muitas da Europa, tornando-se, outrossim, cada vez mais conhecido êsse ilustre Segurador - o q~1e é, para nós, dêste continente, muito honroso . Tínhamos, portanto,

Diretores d o Sindicato de Seguradores, Presidente e Vice-Presidente do IRB, em palestra com o Dr. Jorge Bonde, que se vê ao centro

uma grande satisfação com a sua presença e só lamentávamos que, em virtude dos seus g-randes conhecimentos técnicos e do seu espírito de observação, não pudéssemos, em sua tão rápida visita ao Sindicato, ouvi-lo, senão de modo resumido, a respeito da visita que vinha de fazer nos meios de seguros europeus e sôbre as suas atividades no velho continente". Quanto à personalidade do Sr. Dr. Jorge Bande, o Dr. Odilon de Beauclair disse que, melhor do que êle, poderia falar o Sr . Dr. Angelo Mario Cerne, porque . o mesmo,. por REV I&TA

DE .· SEGUROS

diversas vezes, havia estado em contacto com aquêle Professor, sendo que, ainda recentemente , os dois se haviam encontrado na Europa. Solicitou, portanto, ao Sr. Dr . Angelo Mario Cerne que, para êsse fim, usasse da palavr.a . Agradecendo a distinção que lhe fôra conferida, 0: :nr . Cerne aludiu à carreira. rápida e brilhante do Prof. Dr. Jorge Bande no Chile, tendo em menos de quinze anos galgado todos os postos, sendo atualmente um dos gerentes do consórcio de emprêsas de .Seguros, chamado La Chilena Consolidada; 651


agora esta emprêsa, em virtud~ das suas atividades, acaba de fundar uma companhia, conjuntamente com a Insurance Companhy of North America, para operar no Chile e na América do Norte . Além dessa sua carreira de segurador propriamente dita o Dr . Bande se projetou

no

es tudo

do

seguro,

tendo

obtido

a

criação da cadeira de Seguros na Faculdade de E c o n o m i a da Universidade do Chile, da qual é catedrático e, nessa Faculdade, interessara os alunos da mesma quanto aos problemas de Seguros. A maior realização nesse sentido foi o Seminário de Estudos de Seguros, dirigido pelo Dr . Bande, que publicou t rês volumes de mais de duzentas folhas cada um, contando com um repositório de aprecia ções e compilações sôbre o Seguro na América, o qual será de grande utilidade pa-

ra que, de futuro , se dedicar ao estudo da matéria. Além disso, desde a Primeira Conferência Hemisférica de Seguros, tem trabalhado imensamente pelo Seguro, apresentando valiosíssimas teses e realizando conferências sôbre Seguros, muito aplaudidas, conforme êle, Dr.

Cerne,

tivera

oportunidade

de

as sis tir

pessoalmente . Na sua recente estada na Europa, teve o Dr . Bande ocasião de fazer diversas conferências, muito apreciadas pelos técnicos do seguro europeu que as ouviram e êle mesmo tivera a satisfação de assistir à conferência que o Dr . Bande pronunciou na Academie des Scien ces Economique et Politiques de Paris; dessas conferências e da sua ação brilhante na Europa só pode advir uma aproximação benéfica entre Seguradores Eu-

O Dr . Jorge Bande em palestra com os direto res do SESPCRJ e do Instituto de Resseguros, na sede do primeiro

ropeus e P an-Americanos . E tão admirado é na Espanha o Dr . Jorge Bande - continuou o Dr . Cerne - que recebeu uma comenda do Govêrno daquela r, ação. Referindo-se, ainda, à permanência do Dr. Bande na capital francesa, informou, ·também, o Dr . Cerne que aquêle distinto amigo havia sido convidado para participar de uma conferência numa entidade nova que se criou na Europa, referente à Federação de Seguradores Europeus . Após fazer diversas referências ao valor do Professor Dr . J orge Bande, que considera um grande técnico em nosso ramo de atividades, o Dr. Angelo Mario Cerne finalizou 6!> 4

por dizer que, sendo amigo e conhecendo bem aquêle Segurador, só podia terminar com as seguintes palavras : 'estamos na presença de um grande homem de seguros". Depois de saudar os Presidentes do Sindicato e do Instituto de Resseguros do Brasil, Snrs . Dr . Odilon de Beauclair e Dr·. Paulo da Câmara e o Vice-Presidente daquele órgão ressegurador, Sr. Dr . Rodrigo de Andrade Médicis, o Sr . Dr . Jorge Bande declarou que , comovido como estava naquele momento, não podia falar, com calma, da sua grande satisfação por se encontrar no Brasil e pelas gentilezas com que estava sendo disJUNHO

DE

1951


tinguido pelos seus colegas brasileiros. Só podia dizer, portanto: "Muito obrigado". O Sr. Dr. Jorge Bande referiu-se, depois, ao 1menso prazer que teve, em Paris, quando se encontrou com o Dr. Angelo Mario Cerne e como êle lhe tinha dado o prazer de passearem juntos muitas vêzes; aproveitava, agora, o ensejo para agradecer ao Dr. Cerne, muito reconhecido, a satisfação que lhe deu. Disse o Dr. Bande que fôra à Europa mais em viagem de descanso, porém, como se encontrou com seguradores, naturalmente só falou em Seguros. Sob o ponto de vista de organização, os Seguradores europeus não tinham, ainda, uma. formação como deveriam. Existiam: a Union Internacionale Maritime, referente aos ramos de transportes; a União dos Atuários, referente ao ramo vida; o Ofício para os Resseguros dos Riscos Catastróficos, na Espanha e, finalmente, em estado incipiente, a Federação dos Seguradores Europeus, cuja terceira reunião teve lugar, êste ano, em Bruxelas e para a qual o Dr. Bande fôra honrado com um convite. Falta, no entanto, na Europa um organismo no qual os Seguradores possam reunir-se e discutir os seus problemas, uma vez que na Europa existem os mesmos obstáculos que em diversos países da América, não havendo, entretanto, nenhuma diferença fundamen tal entre o pensamento dos Seguradores americanos e o dos europeus. Na Europa há temor à e uma nova guerra e muiLas Emprêsas estão fazendo transferência de fundos para o exterior , principalmente para a Africa do Sul. Referindo-se à França disse que a preocupação ali existente é a da contin uação da nacionalização do Seguro, que até agora só foi feita em parte, pela aquisição das ações das Companhias pelo Govêrno, mas, de tal modo, que não foi mudada a estrutura das Companhias, mantendo-se os seus antigos funcionários e tendo o Govêrno tido a sabedoria de nomear diret ores os antigos funcionários das mesmas . Assim, na França, existem, além da Federação Francesa das Sociedades de Seguros, dirigida pela figl,lra ímpar de Cheneaux de Leyritz, a Associação dos Seguradores Marítimos, a Associação das Companhias Nacionalizadas e a Associação dos demais Seguradores, porém todos, conjuntamente, funcionam sob a égide .da Federação. Na Suécia- prosseguiu o Dr. Bande foi rejeitada a nacionalização de Seguros, o que serviu de exemplo para alguns países afastarem êsse perigo, sendo que na Inglaterra parece que o perig·o da nacionalização também passou, tendo sido, entretanto, nacinalizado o seguro de Acidentes do TrabaREVI5TA · DE

SEGUROS

lho. A experiência do seguro de Acidentes do Trabalho, na Inglaterra, tem sido desfavoravel porque a burocacia custa tanto que já por diversas vêzes foram aumentadas as taxas de prêmio do seguro de Acidentes do Trabalho. No Chile foi rejeitada a nacionalização do Seguro de Acidentes do Trabalho. O Dr. Bande disse ainda que espera brevemente publicar dados sôbre o fracasso do ~eguro de Acidentes do Trabalho nacionalizado pelo Estado. Continuou afirmando que os problemas de Seguros são similares nos diversos países europeus. estando agora muito em foco o problema do Seguro compulsório de Responsabilidade Civil para automobilistas, cujos resultados, nos países onde tem sido adotado, tem apresentado alarmantes prejuízos. Referindo-se às conferências que se realizam na Europa, diz qu~ não têm a mesma coerência que na América e que os inglêses, por sua vez, não compreendem que já passou a época de sua maneira de tl·abal' a r. A respeito da terceira reunião plenária dos Seguradores Europeus, realiz2.da em jun ho do corren te ano em Bruxelas, a Delegação Francesa apresentou um proj eto para a formação de uma Secretaria Geral, um Comité Permanente e um Centro de Estudos para a Defesa do Seguro Privado. Os inglêses objetaram contra t u::lo que tivesse caráter de permanência ; os su[<;os pr opu z e :·~ E1 que e3sa troca de estudos fosse feita apenas por . meio de cone ~p m J<.!ência . Depois de muita discussão, aprovar:om, em princípio, um t ratado para a uniformização da supervigilância do seguro e, por proposta dos inglêses, foi incluída nesse tratado uma cláusula dizendo que é livre o estabelecimento de agências estrangeiras em qualquer país. li:ste assunto tomou todo o tempo da Conferência, visto que, sendo o mesmo aprovado em princípio, tornava-se necessária uma comissão para redigi-lo e coordená-lo e os inglêses, com o mesmo espírito de serem contra o Comité Permanente, não queriam que êste comité tivesse o nome de "Comit é de Coordenação". Fin almente, chegou-se a um acôrdo, resolvendo que fôsse denominado "Comité de Coordenação e Redação". Fazem parte dêsse Comité: Espan ha, Itália, França, Bélgica, Alemanha, Ingl!>.terra, Irlanda e os Países Escandinavos e seu Presidente é o Sr. Cheneaux de Leyritz. Quanto à Espanha, só podia falar muito bem, porque tivera uma acolhida somente comparável à dos brasileiros. Foi convidado pelo Govêrno espanhol para visitar aquêle país e estudar o seguro naquela nação. O Sr. J. Ruiz y Ruiz é uma personalidade encanta655


dora e muito inteligente, tendo feito muito pelo progresso do seguro naquele país, apesar de insistir em planos de resultado duvidoso, como o Seguro dos Viajantes, que é obrigatório para ilustrar a originalidade e a vontade de acertar nesses seguros obrigatórios de Viaj antes, deve-se narrar que o Sr. Ruiz y Ruiz foi à Inglaterra para comprar um helicóptero, afim de que os inspetores de seguros pudessem comparecer aos acidentes o mais depressa possível, para apurarem a culpa do acidente - isto num país que, por sua situação econômica, está com o material de tráfego muito usado. No tocante à outra iniciativa dêsse grande segurador, qual seja o Ofício de Riscos Catastróficos, o trabalho é realmente impressionante, porque alí não existe nenhuma burocracia e são alguns dedicados estudiosos da matéria que estão levando avante êsse plano do consorcio para o resseguro espanhol de cat ástrofes . A cobertura é cara; entretanto, na Espanha, a apólice cobre tudo, com excecão de culpa intencional do próprio segurado. -

Também lá há o seguro Social ; é do Estado, inclusive o de Acidentes do Trabalho· o resto todo pertence às Companhias de Seg~ro Privado. Finalmente, com palavras muito amáveis aos seguradores brasileiros, agradecendo a gentileza de todos, ressaltou a grande comunhão de idéias que existe entre os seguradoO Presidente do Sindicato ngrade ::eu as palavras do Dr. Jorge Bande, re3saltando a grande aula que dera sôbre o Seguro no mun do e declarou que a palavra estava livre a quem desejasse fazer algumas pergunta s àquele distinto colega chileno. O Dr. Angelo Mario Cerne consultou o professor Bande, na sua qualidade de Presidente do Comité Pró Fomento . e Desenvolvimento do · Seguro Privado nas Américas, onde seria realizada a pró-

HELLADIO CAPOTE VALENTE -

xima Conferência Hemisférica de Seguros, tendo-lhe respondido que esta deveria ser realizada, em setembro ou outubro de 1952, provavelmente na cidade de New York, concitando o Dr. Bande o comparecimento, em massa, dos seguradores brasileiros a êsse conclave. Consultado pelo Dr. Mario Trindade sôbre maiores esclarecimentos acêrca dos resultados desvantajosos para as companhias de seguros do Seguro de Responsabilidade Civil na Espanha, e também, se havia limitações de responsabilidade nesses seguros, o Dr. Bande esclareceu que êsses males são comuns, tanto nos países europeus, como nos demais, devido ao fato de, sendo um seguro obrigatório e considerada a culpa como presumida do proprietário do veículo, os Juizes, em geral, tendem a condenar ao pagamento máximo das indenizações pelas Companhias de Seguros, devido à crença de que a companhia, poderosa," pode pagar, ao passo que a vítima, pobre, precisa do dinheiro para que lhe seja reabilitado o infortúnio sofrido devido ao acidente. Ademais, serido obrigatório o Seguro, as Companhias não podem recusar os máos riscos, nem, tão pouco, ter liberdade ampla na taxação dos prêmios, surgindo dessas discussões o perigo constante do Estado tomar conta dêsse negócio. Tratando-se de um seguro obrigatório e baseado no interesse social, é facilmente arguido que, tendo o objetivo da proteção da coletividade, ninguém deve faz er lucro sôbre êsse seguro e, consequentemente, não se deve dispender dinheiro na angariação de seguros por meio de corretores ou agentes. Outras perguntas feitas fôram gentilm:mtz resp::mdidas pelo visit ante e, em seguid~. dirigiram-se todos par a um almoço no Rio de Janeiro Country Club, onde o Dr. Bande foi saudado pelo Presidente daquele Club, Dr. Vicente de Paulo Galliez e pelo Presidente do Instituto de Resseguros do Brasil, Dr. Paulo da Câmara. li:stes brindes foram muito bem respondidos pelo homenageado.

ROGER DE CARVALHO MANGE

ADVOGADOS

CARLOS

DE

ALBUQUERQUE

CYRO AMARAL

RUA BENJAMIN CONSTANT 171 -

7" andar -

ALCANT ARA

FONE 2-1029

SÃO PAULO JUNHO

DI!

1951


COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS

FUNDADA EM 1919 Incêndio- Transportes- Acidentes do Trabalho- Automóveis - Acidentes Pessoais- Roubo- Responsabilidade Civil e Riscos Aeronáuticos SINISTROS PAGOS ATÉ 31·12·1950

mais de

Cr$ 318.ooo.ooo,oo

* SÉDE: AVENI DA RI O 8RANCO, 137 (Edifício Guinle)

Rêde Telefônica: 52-2155 RIO DE JANEIRO

FILIAL EM SÃO PAULO E AGêNCIAS E SUB-AGêNCIAS NOS ESTADOS REVISTA

DE

SEGUROS


= =

-

.

giiiiiiiiiiiCllnllliliiiiUiliiiiiiiiiiUlllllllllllltJIIIIIIIIIl!Mlllllllllllltllllllllll'!lltllllllllllll!1111111111111.11lllllllílltllllllllllllltllftlllllllll:

= = ~

s-

"

~

~

I=

~=-

"

I ª

;;

§

~

i i. i..

;;;

~

;;; ~

;::;

I"..

I

"NO DIA E~1 QljE ,\ TÉC!'\ICA 1\TL'ARl. \f ~ OFEtmCER 1\LGO MELHCm El\1 T íT u iD DE C. \l'fT.\-

LTZAÇÃO, ESTE TfTULO SE I{..' A I NDA E TNCO:\TTEST!\VFL~ IE ?\1T

"

i" ~

Aliança

da

U:\ 1 T1'1TLO 1).\

Bahia Capitalização S. A.

"~

i..

5 = §

..ã

I.. = =

I Ii

i §

-

ffimun1n tlllllllllllltt lllllllllllll tlllllllllllll t llllllllll tlllllllllllll c1111111111111 CJIIIIIIIIIIII c1111111111111 c1111111111111 clllllllllllll cllllnmm~

658

JUNHO

DE

1951


Dr. David Campista Filho Do Boletim "Atualidades", editado pela "São Paulo" - Companhia Nacional de Seguros de Vida, transcrevemos de seu número de maio último a seguinte nota. a propósito da visita que fez à grande seguradora brasileira o nosso Diretor Dr. David Campista Filho. em nome de quem e no nosso próprio nome agradecemos as homenagens que lhe foram prestadas na ocasião. Eis a nota a que nos referimos: "No dia 9 deste mês tivemos o prazer da visita do Dr. David Campista Filho, Diretor do "LloYd Sul Americano" - Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres e da REVISTA DE SEGUROS. Trata-se de um categorizado segurador, verdadeira autoridade em seguros. bem como um ilustre homem de letras. jornalista e escritor, cujos trabalhos lhe grangearam, pelo valor que encerram, merecido conceito e larga projeçõ:o de seu nome. A "São Paulo", honrada com a deferência do Dr. David Campista Filho. retribuiulhe a visita e ofereceu-lhe. no dia imedia-

to. cordial almoço. a que compareceram oB Srs. Alcindo Brito, Gerente Geral: Vicente de Paula Dias. Sub-Gerente Geral; Dr. João Mendes Neto. Advogado Chefe: Dr. Werner Fanta. Atuário Chefe; Dr. Mauro de Toledo Piza. Contador Geral e Dr. Kyelce A. Cor· reia. Superintendente Geral de Agências." Também do Dr. Carlos Luz. ilustre depu· tado federal pelo Estado de Minas Gerais e diretor da Companhia de Seguros Minas Brasil. recebeu o Dr. David Campista Filho a seguinte carta:"Rio de Janeiro, 5 de junho de 1951. Ilustre Amigo Dr. David Campista Filho Recebi. como especial deferência, a cópia da esplendida lição que o ilustre Amigo proferiu no mndicato dos Seguros, a propósito do "dia continental." E' uma página excelente. que merece ser divulgada para ilustrar o estudo da principal tese ali focalizada. Com especial aprêço, Col. e amo. admor. {a) - Carlos Luz"

«Seguros» de Santiago do Chile Nossa pres:igioso e acatada colega <.:Seguros, que

at ivid a des . Diz elo , e com razã o, que « nuestra revista

" ' edita e m Sar.tiago do Ch ile, com o seu n. " de Ma rço

ha recogido en ous pági no s, d e sde que opareciera su

último, compl eto u o se u 10. 9 ano de existência. Fundado

por

uma

figura

exponencial

do

primero número, em Marzo d e 1941, to dos lo s ocOn· segura

nesta porte da continente americano, o p rol. Dr. Jorge

tecimiento s mós impo rtant es que hon cha

Bonde, cujo nom e e projeção já transpuzeram as fron -

la

de

institución

Realmente/

quem

panho:

tem sido um baluarte erguido em defeso do seg uro, pri -

faze~·

vado e do instituição em geral. Sua colunas têm aco-

petência,

lhido e divulgado os temos ma is empolgantes e nelas

revista 1

tê m figurado os penas mais brilhantes e o s autoridades

vulgação,

mais credenciadas em questões afetas ao seguro, quer

b eber ensinamentos e

sob o ponto de visto doutrinário , especulativo e edu-

nidade.

à

difusão

quer

dos

quanto

à

regulamentação,

operações

relacionados

à

com

prática

os

e

ativi-

dades seguradoras. retrospecto

justiça

dedicação não

que

e

open.as

mas,

uma

o

de

orgão

escola

últimos

como

com

acom-

terá

tanta

público, todos

c

de

nÓ::i

de

com-

fazendo

informativo

ond e

ano s"> .

nós 1

« Seou ros :> ,

dirigem

espírito

um

jolonado lo marbs

podido 1

trajetória

àqueles

cJe

do di-

vam4Js

lições de alto valôr e oportu-

Ao distinto amigo,

prol.

Dr. Jo rge

Bonde e

ao

ilustre diretor de « Seguro s» , Sr. Re né l abb é, deixamo s consignados nesta s linhos os nossas congratulações pe la

NC> n.Q de Março de « Segu ros » , é feito um circunstanciado

brilhante

t r avé ~

tem

teira s do seu país e do próprio continente, « Seguro s»

cacional,

o

a

do que fez

o

revisto

nestes

feli z ocorrência do passagem do 10. 9 aniversário do brilhan te orgão de publicidad e , que fo z honro

o

imprensa

seus dez anos de vida, otrovez do qual nos é rocultodo

chileno, com os nossOs votos p ela continuidade de sua

conhecer o atuação por elo exercido neste campo de

profícuo atuação em pról do causa do •cguro privado .

REVISTA

DE

SEGUROS

659


4

rrHE P R U DE N r-1' I A l_.j ASSURANOE ooMPAN1-:'" LTD.

Fund da

em 1848

.-\ MAIOR COl\'lt>ANHIA INGLEZA D E SEGURO S

Total do ativo para todos os ramos: ~608.270.214 Opera nos ramos de: - Incêndio- Automóveis- Vidros Roubo - Lucros Cessantes - Transportes - Resp. Civil e -Acidentes PessoaisSUCURSAL NO BRASIL:

Representante Geral: H. CLAYTON CHAMBERS F.C.I.I. R U A

D E I N H A V l\'1 A, Gerência 43-77713 Telefones: Expediente 43-8400 Enderêço telegráfico PRUDASCO -

V I S C O N D E

134-

6°, SALAS DE 605 A 610

Rio de J a neiro

~ llllltlllllllllllll []111111111111 tllllllllllllltlllllllllllll [lllllllllllllt llllllll ll '111 111111 t] 111111111111 t lllllllllllll tll lllllllllll t lllllllllllll

~=-"

-

cllllllll'

"INDEPENDENCIA,

"

COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS

....

r;

I I E

r;

Capital subscrito e realizado Cr$ 1. 500.000,00

"

=

Sedé: Rio de Janeiro • Rua México 168 • 3 o. Telefone 42-4030 -

;::;

End. Telegr. : "INDESEGUR"

=

5

r;

I...

i ~

=

ª ~ ~

i iê ;

!

DIRETORIA:

~

Presi dente Diretores :

,.

1

;::;

VICENTE DE PAULO GALLIIiZ FERNANDO DE LAMARE LUCIANO MARINO CRESPI { LUIZ R. DE SOUZA DANTAS

= ;::;

>!

SUCURSAL DE SÃO PAULO

Rua 15 de Novembro, 228 · 2. Superintendente

1

0 -·

Tel. 2-689 4

Ia

OCTAVIO PUPO NOGUEIRA

"~

Agências em Pôrto Alegre, Curitiba, B. Horizonte, Vitória, F ortaleza, Salvador, Aracajú, Recife e S. Luiz do 'Maranhão

E

•fiiiiiiiiiiiUIIIIIIIIIIIIUIIIIIIIIIIIItllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltlllll l ltllllllllllllltliiiii i iiiiiiCllllllllllllltllllllllllllltl~

660

JUNHO

DE

IUI


MEMORABILIA NOVA UTILIDADE DO AVIAO

Há pouco um avião da K.L.M. viajando na rota Amsterdam para Frankfort cooperou de maneira marcante com o Corpo de Bombeiros. Voando a pequena altitude o piloto percebeu uma fazenda em fogo e imediatamente, pelo rádio, avisou à torre de contrôle do aeroporto de Amsterdam, que imediatamente transmitiu o recado para a polícia da povoação mais próxima. Imediatamente os bombeiros se transportaram para o local onde foi constatado que os seus proprietários estavam ausentes. Embora o fogo já houvesse destruido grande parte da fazenda, tôdas as construções adjacentes foram salvas.

A JMPORTANCIA DA AVIAÇÃO COMO MEIO DE TRANSPORTE

Trinta milhões de pessoas viajaram por via aérea durante o ano de 1950, revelam dados estimativos divulgados pela I.A.T.A. (Associação Internacional de Transportes Aéreos) e recebidos nesta capital pelo Serviço de Imprensa da Panair do Brasil. Segundo tais dados, o total de passageiros milhas se elevou a 16.500.000.000, enquanto o de transporte de carga e malas-postais atingtu as expressivas cifras de 500.000.000 e .... 150.000.000 de toneladas-milhas, respectivamente. Acentua a entidade internacional, a propósito, que o ano de 1950, apesar das ameaças de guerra e da desvalorização da libra, sem ter sido um ano facil para as companhias, foi, entretanto, auspicioso para o transporte aéreo, que se. manteve em tendências ascendentes, principalmente o de cargas, que acusou um aumento de maior expressão que todos os outros, ou seja de dois terços mais que em .. 1949 . Comenta a IATA, por outro lado, que a adoção de novos equipamentos, já experimentados em pequena escala durante o ano transato e a inauguração, em 1950, do serviço comercial através de aeronaves do tipo "turboprop" e hélicópteros, bem como a preparação para o início do primeiro serviço aéreo comercial a jato, são os prelúdios de uma expansão mais intensiva ainda do transporte aéreo mundial, que passará a ocupar em 1951 um lugar mais importante ainda~ REVISTA

DE

SEGUROS

COMO SE COMBATIA UM INCtNDIO BA CEM ANOS

o "Jornal do Comércio", em sua edição de 26 deste mês de junho, reproduziu a seguinte notícia, publicada na edição de igual dia do ano de 1851:-"Anteontem, 24 do corrente, às 10 horas da noite, várias igrejas da cidade deram sinal de fogo, Um incêndio em noite de foguete e bombas, uso que infelizmente é contra as posturas municipais ainda se observa em uma cidade tão povoada e importante como a do Rio de Janeiro, fez a muitos recear algum grande desastre. Com efeito, o incêndio foi resultado de um fogo de artifício, e a casa em que teve lugar era 'de certo para incutir sérios receios; mas o aviso feito a tempo, e os prontos socorros das autoridades, que começaram, como de ordinário pelos da inspeção das obras públicas, extinguiram-no em pouco tempo. Uma pistola atacada de uma casa da rua Santo Antonio, segundo se presume, lançou algumas lágrimas no quintal da casa da rua da Ajuda onde o Sr. Neto tem o seu estabelecimento de marcenaria, e pegou fogo n'uma carteira e alguma madeira miuda que ai exist iam mas o incêndio foi ai mesmo atalhado sem que pudesse comunicar-se ao prédio". Como vemos, há cem anos passados já os foguetes e bombas davam que falar. E os balões? Não havia? Nihil novi. .. UM SEGURO E TANTO . . .

De "L' Assicurazione", de Gênova, transcrevemos a notícia de que uma das maiores apólices de seguro de incêndio emitidas até hoje, foi feita pela "Insurance Co. of North América", em favôr da Standard Oil Company, de Indiana, em cobertura de um conjunto de propriedades da seguurada situadas em diversas localidades dos Estados Unidos, por um valôr de 500 milhões de dólares. O prêmio cobrado foi de 750 mil dólares, tendo sido feita a distribuição, em cosseguro, a 30 companhias. TRÁFEGO DE VEíCULOS A MOTOR

Ainda de "L'Assicurazione" extraímos a informação de que a polícia dinamarquesa publicou uma estatística relativa ao tráfego de automóveis em 48 cidades, que possuem, em conjunto, um total de 8 milhões de veículos em circulação. Segundo essa compilação de dados é Detroit, nos Estados Unidos, a cidade onde, proporcionalmente, circula o maior número de automóveis -- 447 por 1.000 habitantes. Na Europa, Milão, na Itália e Marselha, na P'ran661


ça, dispõem de 127 e 120 veículos por 1.000 ~a­ bitantes, respectivamente. A cidade onde se registram os maiores números de acidentes automobilísticos fatais é Melbourne, Austrália, com 34,55 por 100.000 h abitantes; Johannesbourg, Africa do Sul, apresenta a média de 18,83 ; Sidney, Australia, ,16,85 ; Los Angeles, América do Norte, 13,67 ; Cairo, Egito, 12,79 e Viena, Austria, 12,33. A revista onde colhemos êstes dados acrescenta que é curioso n otar, nessa escala graduada, que os caluniados países latino, geralmente citados pela imprensa anglo-saxonia como os mais desordenados e indisciplinados, venham colocados muito depois de muitas cidades anglo-saxonias, no quadro da periculosidade do trânsito em suas vias públicas. A PREYENÇAO DOS INCtNDIOS

Já na Idade Média, pelo fato de se empregar muita madeira nas construções, foram estabelecidas medidas policiais contra o irrompimento dos incêndios. Os trabalhos noturnos à luz das lamparinas e velas foram proibidos em se t ratando de profissões que li·dassem com materiais inflamáveis. Em várias cidades se proibiram as danças noturnas à luz das tochas nas ruas estreitas. Em Mompazier, nas imediações de Bordeaux, as construções só podiam ser feitas em centro de terreno para evitar assim a propagação dos incêndios. Além destas medidas outras foram sendo tomadas através dos anos em vários países e cujo conjunto forma hoje o corpo de vários regulamentos. Estas posturas acabaram por intervir na construção em si e nos próprios projetos. E', de fato, durante o período de elaboração do projeto que verdadeiramente começa a defesa contra os incêndios. Assim , os edificios públicos devem possuir meios que facilitem a saída livre dos ocupantes em caso de pânico. As entradas e as saídas são, por esta razão, amplas e em maior número possível. Desta, algumas ficarão permanentemente fechadas, sem uso, e são chamadas "saídas de emergências". As galerias de escoamento de assistentes nos cinemas e teatros devem possuir tais dimensões que facilitem, em caso de pânico, a evacuação rápida do recinto, sendo que a mesma preocupação deve ser t omada em relação às escadas. A previsão do escoamento das. fumaças possíveis em caso de incêndio, por meio de poços de ventilação, deve ser prevista, levando-se em consideração que o maior perigo que o incêndio oferece para os espectadores, (deó62

pois dos ferimentos oriundos de desabamentos, pânico e queimaduras ) é a asfixia pela fumaça . Tendo-se em mira ainda êste fator, é necessário fazer-se com que a ventilação se processe na direção das regiões opostas aos lugares ocupados pelos espectadores. O uso de materiais de construção combustíveis é evitado ao máximo assim como dáse grande importância à "resistência ao fogo" de cada um dêles. Os inglêses por exemplo classificam os materiais "fogo-resistentes" e "incombustiveis". Êstes últimos não queimam nunca e pouco sofrem sob a ação continua do fogo, enquanto que os fogo-resistente resistem ao fogo apenas por determinado tempo, e uma vez decorrido êste, incendeiam-se e sofrem quimicamente as suas consequências. Compartimentos existem q u e merecem um cuidado todo especial ,como as cabines de projeção dos cinemas, os palcos e os bastidores nos teatros, seções de laboratórios, depósito de inflamáveis, etc. Nas construções industriais a localização de transformadores à sempre olhada com o máximo de at enção, em virtude de suas frequentes "queimas" e explosões assim como as alturas de chaminés, o regime de ventos em função das horas de trabalho dos fornos, pelo perigo que apresentam as fagulhas que delas muitas vêzes escapam, e que respondem pelo irrompimento de muitos incêndios. o emprêgo de grupos de peças estanques obtidas por "portas isoladoras, automáticas é aconselhado em algumas indúst rias, assim como os muros que sobem além da cobertura, promovendo dêste modo o isolamento dos telhados. São também estudados com atenção a localização das sinalizações de "segurança" e "pânico" assim como os "pontos de passagem" das instalações elétricas e de aquecimento. o tenente-coronel Maruelle, comandante do regimento de Sapadores-Bombeíros de Paris, expressa-se muito bem quando, falando do problema da prevenção contra os incêndios, diz que êste deve ser colocado no seguinte pé: . "1 - Evitar por meio de elementos de construção apropriados, que um sinistro tome ràpidamente uma extensão tal que ameace a vida dos ocupantes ou dos vizinhos. 2 - Colocar a disposição dos ocupantes meios de socorro que lhes permita lutar efi· cazmente contra um princípio de incêndio. Êstes princípios devem se aplicar integralmente a tôdas as categorias de edifícios e principalmente aos edificios públicos como .t JUNHO

DE

1951


(teatros, cinemas, hotéis e grandes lojas, escolas e hospitais), aos edifícios industriais (garages, usinas, etc ), aos edifícios privados !imóveis particulares ) e as construções provisórias (idade em madeira ou de construção ligeira)".

tos gigantes continuarão distintas e separadas, mas as mil belezas que as unem, numa cena perfeita desaparecerão; no entanto deixarão como uma história ouvida na infância um quadro cheio de figuras indistintas mas lindíssimas".

OS "TUBARÕES" DESCOBRIDOR PIRATA

Nos tempos do comércio antigo, Santo Agostinho achava que o comerciante, ganhando muito, não podia ser honesto. O lucro excessivo era uma espécie de furto . Que se dizer d} um frigorífico que no seu balanço anuncia um lucro de 190 milhões ? Quanta fome não terá êle espalhado? E assim muitas outras .

Colombo teria praticado a pirataria . Na sua juventude visitou a Islândia e na opinião do professor Luiz Ullôa, do Perú, navegou até a Terra Verde e talvês até a região central da América, que veio mais tarde a descobrir oficialmente, quatrocentos anos depois do Escandinavo Lei f Ericson . CASTRO ALVES

O BRASIL

Na viagem de estudos que durou cinco anos, o grande naturalista Darvin, o autor da Origem das Espécies, assim descreveu o Brasil, há cem anos: "A terra é uma grande estufa selvagem, · suja e luxuriante feita pela natureza para seu uso particular, mas tomada pelo homem, que a encheu de casas alegres e de jardins luxuriosos . Ao ver êste país pela primeira vez, um perfeito furacão de delícia e espanto o abalou. "As formas da laranjeira, do coqueiro, da palmeira, da mangueira, da bananeira, dos fe-

Séde em Niterói -

José de Alencaj:, escrevendo a Machado de Assis sôbre Castro Alves, a quem acabava de conhecer, de passagem para São Paulo, disse: "O Rio de J aneiro não o conhece ainda; muito breve o há de conhecer o Brasil. O senhor Castro Alves nasceu na Bahia, a patria de tant os talentos ; a Atenas brasileira que não cança de produzir estadistas, oradores, poetas e guerreiros. Castro Alves foi pelo tempo consagrado o maior poeta do Brasil e um dos maiores da sua r aça.

RUA VISCONDE DO URUGUAI. 503

Capital

Cr$

Telefones: 2-2272. 2-0831 e 2-1140

1 . 500. 000.00

End. Telegráfico: "NISÉCO"

Sucursal no Rio: Ruo Visconde de lnhaúmo, 107, 3° and . Telefones: 43-8242 e 43-7500

Suouraal em São Paulo: P:rtAÇA DA SÉ. 47 - 1.0 andar AGtNCIAS EM TODOS OS ESTADOS DO BRASIL

RI!VI!n A

Ol!

SECUIIOS

663


~'llllllllllltllllllllllllltlllllllllllllt~!! ! llllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltliiiiiÍIIIItlllllllllllll~liiiiiHIIIIItllllllllllllltllllllllllli'

=

i"

"S UN" INSURANCE OFFICE LIMITED.

...-

"

! "

~

Capital declarado e realizado para o Brasil ..,

Cr$

= ;::;

FOGO -

i

"

~

1. 000.000,00

TRANSPORTES -

TRANSITO -

VIDROS

;::;

~

"

Ag e n tes

I

"Ouimanil" Anilinas e "Produtos Químicos S. A.

;::;

AV. ALMIRANTE B ARROSO, 81 , 8. 0 andar RIO DE JANEIRO

...

~

~

::

!

-

~1111111111 11 [ lllllll ll llllt llllll ll ll lll t lllllllll lllltlllllllllllll[llllllll llllltll llll t llllllllllllltl lllllllll lll [ l lll I i li il lll Cllll lllllllll Cllll lll l ll lll[~

§'iiiUIUUUUIIIIIIIIIIIItliiiiiiiiiiiiCllllllllllllltliiiUIIIIIIICllllll!§

~

Companhia de Seguros

... LATINO AMERICANA

~

Séd e -

...

Tele fo ne

Tra vess o do O uvid or, 38 e 3 8 -A - 1.Q

~

=

ESTABELECIDA EM 1782

R;o de Janeiro ...

22-9622

-

End.

tclegr.

lATI N O

.......

"~

J) _\VlDSOl\. PULLEN & Cl t\. Capital

subscrit o e realizad o

;::;

Cr$

~==

1 .5 00 .000 ,00 ;::;

Diretoria A lceu M . de Só Freire

;::;

Francisco

i I ª

de

Alcir Antonio Mari o

Pau lo

Basi lio

Cardoso

I ;::;

Basilio Freire

ê

;::;

..."

;::;

~

= ;::;

VIUVA HUGO HE RMANN & CI A . fo go

c

Transporte s

M árit.

Terres tre s

"~

e A c. Pessoai s

-

~llllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltlllllllll l llltlll l lllll:'

664

11

JUNHO

DE. 195 1


REGISTRO O Jornal do Comércio de 16 de Junho estampou um artigo de colaboração do nosso Diretor Dr. Abilio de Carval.l:10, sob o titulo Comercio ~ Produção. MINISTRO ANIBAL FREIRE

Por Ler atingido à idade limite, foi aposentado o Ministro do Supremo Tribunal Federal Dr. Aníbal Freire. Professor de Direito na Faculdade de Recife, deputado federal, jornalista, Ministro da Fazenda, foi também magistrado operoso e culto. Em todos estes generos de atividade deixou S. Excia. traços de sua passagem. A Academia de Letras do Brasil o recebeu no seu seio, como expoente da cultura brasileira. FALECIMENTO

A 29 do mês de Maio p. passado, faleceu, nesta Capital, o Sr. Durval Leal Pereira, antigo funcionário da Equitativa dos Estados Unidos do Brasil, à qual prestou relevantes serviços nos diversos postos que ali ocupou. Sua morte foi muito sentida, não só entre os seus colegas, como entre os inúmeros amigos que êle soube conquistar, pela afabilidade de seu trato e correção .

COMPANHIA DE SEGUROS "PIRATININGA''

Por decreto de 1 de Junho do corrente ano, de n . 29 _630 , publicado no "Diário Oficial" de 14 do dito mês, foram aprovadas pelo govêrno federal as alterações introduzidas nos estatutos da "A Piratininga" - Companhia Nacional de Seguros Gerais e de Acidentes do Trabalho. conforme deliberação tomada por seus acionistas em n.ssembleia realizada a 16 de Janeiro último. A principal alteração consistiu na elevação do capital de 3 para 6 milhões de cruzeiros, mediante a transferência da importância ne cessária do Fundo de Previdência para a conta de capital. LLOYD ATLANTICO

O govêrno federal aprovou pelo decreto n. 29.318, de 2 de Março dêste ano, publicado no "Diario Oficiaal" de 15 de Junho, as alterações introduzidas nos estatutos da S. A. de Seguros Lloyd Atlantico, com sede nesta Capital, conforme deliberação da assembléia geral seus acionistas, realizada a 23 de Novembro de 1949. A principal alteração consistiu na prorrogação do prazo de funcionamento da Companhia, por mais 30 anos, a contar de 8 de Agosto de 1953. _COMPANHIA SEGURADORA BRASILEIRA .

MTNlRTIW

Pfll LADF:LFO

AZEVEDO

A s<'i<' dr Maio fnlecin rm Hnyn , oncl<' !'xrr •·in o :dh> <'lwg·o d<' Ju[z dn l'í'lrt<' l nt.<'rnn<·ionnl dP .Tnstiç:n, o Dr. Philndelfo AzrvN1o. A tristr notíci11 como V<'U todos os <'Ol'!lÇÕes, por se tmt11r do umn elas mai s hel11s intelig~ncins do p11ís, srrvicla por só licl11 cultura. O grand e morto ern prof<'ssor dr Direito Ci vil 1111 Fn<·uld:ulr dr Direito d!'st11 Cnpi t11l r proÚ•ssor (lq Co lég io D. Pedro li. Foi Procurador Ger11l do Distrito F<'drml c Ministro do S uprrmo Tribunal Frel<'rn l, ond<' s<· npos<•nt<>u. Foi também Prefeito Municipal. No Supremo Tribunal F ederal, onde tem t id r: assento muito · homens Pmincntes, nin g uém o <'X · redNl. Os S< us votos fomm dos melhores R li profp. ridos. Os fatos jurídicos eram encarados por toelos os prismas, r evelando o con hecim ento do to1h1s ns normas elo Direito. Com a morte elo distinto <' hnnrndo jnristn. r· Brasil diminuiu do valôr. REVISTA

DE

SEGUROS

A Filial de Pernambuco da Companhia Seguradora Brasileira comunicou-nos a mudança de seus escritórios para o 4. 0 andar do Edifício Nassau, à rua do Imperador n. 0 207, em Recife .

SUN INSURANCE .OFFICE LTD .

Em substituição a S . A. White Martins, que renunciaram as funções de Agentes da Sun Insurance Office Ltd . nesta Capital, foi nomeada a firma "Quimanil S . A. - Anilinas e Representações", com escritórios à Av. Almirante Barroso n. 0 81, 8.0 andar.

MIRAMAR -

COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS GERAIS

Em data de 16 de Abril p . passado foi ex~ pedida pelo Ministro do Trabalho Indústria e Comércio a carta-patente n. 0 375 em nome da 665


Miramar - Companhia Nacional de Seguros Gerais (ex-Novo Mundo- Companhia de Seguros

de

Acidentes

do

Trabalho),

para

que

-po>

sa funcionar no país em seguros e resseguros dos ramos elementares. THE PRUDENTIAL ASSURANCE COMPANY LTD

O govêrno federal, pelo decreto n .0 29.431, de 3 de Abril, publicado no "Diário Oficial" do dia 28 de Maio do corrente ano, aprovou as alterações introduzidas nos estatutos da Th e Prudential Assurance Company Ltd., c om sede em Londres, Inglaterra, e autorizada a funcio nar no Brasil pelo decreto n. 0 22. 305, de 4 de J aneiro de 1933.

IPndo sido prolator da senlenr,:a de prinwir:l in~. I~ nc·in, n ri na I eonfirmada pelu Suprrmo Tribuu~l J.'!'d<·r:tl, o dr. Jo:;é de Aguiar Dias, Jui7. d:t 13.' Vnrn. ( :in•l, qtw í-, sem favôr nlg-um, urna da, no:;sas maiores c.: ui! u ras j ttricl ie as du Inonu'lrlu nlnnl, qualidncle a que alia Ullra imlc 'JWI!df.nr·in e 11n1:t finnPz:t de julgamento qm· muito !•lt•va u ma g i,.,tra!.nra hrnsilPint. SÃO PAULO DE

A « São guros São

CONDENADA UMA E:M:PHE;SA PE'l'IWLlFEHA

O Supremo Tüuunal l •'ederal, pela sua segullda turma, não tomou conl!eei..mento, unanimi..mentP, do re<:urso extraordinário interposto pela i:)Jwii Mex, ua aç~w propo::;ta, hú vários anos, coutra l'ti:;a emprb a em eonser1uêucin do de::;a;;tre ocorrido nu ensen<la de Botafogo, 4uando um avião de turi~­ mo, de sua pr·opriedade, .t:oi de eueontro a um apa relho da linha comerci;tl, <1ne se dPstinava a S;\o Paulo, do qual re:; ultou a morte de t odos os pa,.,. sageiros c tüpulantes ela;; duas aemnaH';;. Entre os mortos, eontavam-:::.e o s r. llenuln<l<•z Catá, embaixador ile Cuba em 11o:s;;o pab, e o ~r. Evandro Chagas. O patrono dos autor·e:s foi o dr. Jaime Ll'OlH'I ,

de

Paula »

Vida ,

Paulo ,

realizada

a

seus

os

-

com

por

terou

Companhia

séde

na

assembléia

1O

de

novembro

estatutos

modificação

no

aumento

24

de

cruzeiros .

milhões

O

21

govêrno

do

mês

Of<eial >· çõ e s

do

em

federal,

do

28, acabo

de

seus

ano

de

seu

de Se-

Estado

passa d o, a

n''

a lp rin-

cap ita l de

publicada

de

acionista s,

consistin d o

por decreto

de Junho corrente, dia

de

sociais,

poro

Naci.onal

Capita l d o

geral

cipal

COMPANHIA RENASCENÇA DE SEGUROS

Pelo decreto n .0 29.470, de 13 de Abril, publicado no Diário Oficial de 21 de Maio corrente, foram aprovadas pelo govêrno !ederal as alterações dos estatutos da Companhia Renascença de Seguros, conforme deliberação dos seus acionistas realizada a 6 de Setembro do ano passado.

COMPANHIA . NACIONAL DE SEGU ROS

VIDA

12

29.695, de no

« Diá rio

aprovar a s modifi ca-

ques tão.

As eom pau!tias rs lraltg"f'iras de seguros dP. vida qup op('r:uu na l<'nlll<,:a, penl('l'am t<•nPIIO d!• 1!)4:8 para l!J+!J, !'lll eoiiiJl<Hnção c.:om as uacionni;;, r'omo 11o;; mo"! nuu u,; dados seguinte:;: 19-!D 19-t l'npital segurado por ano ....... . .. . .. . ( 'npitnl segurado em yj ~-i\r 110 rim dr c·ncln ílllu . . li,7 % 7,4% Pn~nüos . . . . . . . . . . . . . . . . . . H,O ~ 8,ti% Hrs<'lTa ma!Pm:ític·n . . . . . . . 10,0% 10,3% Cumpre no1nr (jlll' c · ~1<'~ da<lo:; S<' rpfrrPm it pnrtitipnçã.o J:elati\"lt dn:; c·mprPsas pstrnngfin1s, pois quanto nos \'HiorPs a!J~olutos foram r>lr>:;, em 1!l+!J, muito mnis p}('\·ados do qtw em 19-1-8. Opcrnralll no rnmo \·id:1, <'111 França, no ano de l!J4D, 5-! eompunltia ;, das quais 13 e1·am es· 1rangei ras.

Capital e Reservas mais de Cr$ 12.400.000,00

Matriz - R U A DO CARl\'10, 71-4° Andar RIO

DE

J.A N Ell!O

Teldones: ~3-4958, 43-4959 e 43-337ú

DIRETORIA :

F UN DADA Elll 1872

OCTA VJO

FERREIRA

N O V.AL

-

JOS I1

.A UGUS T O

D ' OLIVIIIIU

OCT.A VlO FEII RBI R .A NOVA L J UN I OII

666

JUNHO

DE

1951


O SF.W'R.O

ng

Al:J'l'OMó\' l~ l R

S<'.t_:ll llllo lt•n1os em " L '1\ ssieurnziont·", di• (fp. 11111":1, o guvf.nw italiano resoh·t·u s<win liznr o s<' ~uro dt• autornón•is. Para ê,;te J:im, l:oi nomeada tnna •·01nis.-:iio minis1 c ria!, dn qunl fnz<'lll parlc•, ig·unl nll ' ld c·, n•pn•sc•nt11 ntes das eompa nl1in s <h• SI'· ~ 11ro,;, l"llltsistiJI(!o ,.;un. tnrl'f'a em elaborar o l'es· !Jl'c·1 i I' o proj l'h' dt• IPi , que den'l'll s<•r s nh1111't id ... Jt>n1 ru em pmwo, ao Pnl'lam<•n1o. J"i: o <·nsn <l<• dizl'l'ruo:;, hon1 prol·<'i1 o . .. :Sim, porqu<· os ari<lc·ntrs dt• antomiÍI"t is ue·orridus na 11:ílin, sPgundo os dndos c•,;1n1ístie·o" di · vulg-adm; pela "Asso<:in~iio I talinrm (In l ndústrin Automubilís1 i<·n ., siío t'lll núnwro dc>spropon·i"IIH· damen1r r lel'ndos, 1•m c otli:ron1o <·om o de• Yrícn· los ent rin·nln~iín c•, o que (: pior, trPsc<•m de· ano para ano. E111 1947, por exemplo, motTrnlm 2.419 pes:s"a" cn t eonsequêncin du :wicll'tltc>s clr nutomów•is; 2 . üii I c•m 1 04-R P 2. (i!JS c•m 1 !J.J.!J. P:n·;l o ano de ] !!50, foi pn·1·i;;to o nÍtm<•ro d<' 3.200 modos, trn<lo <'111 <·nn1n ns ocoTridfls no prinwiro trinwstn•. O mímrro tot11l de• ae~ilrntrs d<• clii'Prsns nnturc•zns, ntingiu em HJ4!J a 2!). !J!"JO. ])p1·emos lembrar que a dl•m;idadc· nutomobi. lbtil'll da ltúlia, é de 1 vrículo para !:li) lwhit an tes, Pnq uanto que r dr 1 parn :-3,20 nos E:;tndo~ l'uidos; 1 pnra ]6,4 na Grií -Bn•tn11hn r 1 parn J í,!"J na França. Enquanto isto, o risco dP ar ide ntrs r de• (i,2% na l bília, <"Outra 1,2 % na Fra n~a ; 1 ,R % na Uri:iHrPfnnlm e 0.7 % nos Estmlo~ l 'nidos. EncnrnJo, pois. <·umo JH'g<Íc·io o s<•guro contra nridl•nt<•s automobilbhw::; na l t:ílin niío é nacln tc•n f a dor. E han•rá algum pab no Inundo, no momento ntna l, on<lr s<•ja ·! lluYid nnH>s ... L'aso ~~ dr pnrabc;ns para as <·"m panhins de seguros, d e cujos ombros s<' n •1i ran1 nssirn tã< : )Jl'!:;:ldo;; Pncargo;; e ele• pnrabf.n:-, para os ;;cgnra dos, :mll·o se, ali, as coisas, no cam po da preY <lên eia social, se passam corno num país muito n o,;so ronhecido. Entiío, só seguradoras é que ter~ o a lucrar.

Em l!l-Hl us prêmiw; l'orarn o,; s Pg-u in1 e:s, d l neônln c•unt •l ri K<·n ,;<'gnmdo: Au1omÓv<'i;; ............. .. .. . "\ rid. pc•,;soni;; <' ~nl'ennirlnfll'.~ J\•·id. do 'l'rnhnllw ... .. . ...... . HPsp. Civi l . . ................ . J<'idl'iitla<lc ... . .. .. . . .... . ... . Houbo ...... . ........ . . ... .. . l•:xplosiiPs d!' ('nlcleiras .... . .. . \ ' idro,; ................. . .... . On1 ros ....... . .... .. . · .. .. · · ·

54 575 735

REVISTA

DE

SEGUROS

Prêmios US$

27.000.000 725.000.000 1.769 .000.000

!):2.000 .000

Trnns ita no P11rlamento italiano um projeto g-o1·u rnamental, que c·onstitue o prim<·iro passo dllllllllt l 111111111111 tll JJ I 11111111 CJ 1111111 f1111 tl lllllll lllll tl llllllllll ~

~ -= u

Seguros Terrestres e Marítimos

~

=

-

"

~ COMMtRCIAL UNION ASSURANCE ~

" '==

=

COMPANY LIMIHO

!=_:_"

Fucionaudo no Brasil desde 1!170

FUNDADA EM

~

I= ~= =

§=="=

1~1

u

Agentes :

Walter, Comercio & ~== Representações S/A.

RUA SÃO BENTO, 26, 1.• Telefone 23-1855 RIO DE jANEIRO

"

~

I= ~

" §===-u

" u

Agente em São Paulo

"

~

C

I"

"

=

Números de companhias

:w. oon..oo

l

De acôrdo com os dado pub licados por Underwritcrs", reproduzidos por nosso colega "S. B. B.", de Havana, o cre ·cimento elos seguros de acidentes nos Estados Unidos a ·sim se processou :

1900 1924 1944

SG.OOO.OOO :1!). 000. 000

O CAPITAL DAS EMPRESAS DE SEGL:RO

=

Ano

1.992.000.000 ] .146.000.000 !)15 .000.000 30().000.000 148.000 . 000

Ki"w .Coram inéluido::; o;:; prêmios conl rn ",; riscos de ciclones <' h•rremotos, que são elassi l'itaelos na carteira Incêndio. Nos scgmos de Acidentrs elo Trabalho del'('· se levar em cu1J1 n qu<' rm mnitos casos sãu ele~ . cobertos pelos g oYêmos de alguns Estados da Cuiíio ou por alguma s cmprês11s privada~, que são seguradoras ele s i me ·mas.

CRES IMENTO DOS SEGUROS DE AClDEX . TES NOS ES'l'ADOS UNIDOS

"'V eekly

4.7!)0 . 000 .000

00

1D-19

, i\ 1'1'.\ ),]À

I" I u

JOHN

SPEERS

RUA :80A VISTA, 245 - Sala 112/3 5 Caixa Postal 604 §

511lllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltliiiiiiiHIIIClllllllllll~


para a unifirnção <1<' tôda n lcgislaçã.o el e s<>g u m~ t'lll vigô r na Hú li n. Jc: nt.r e ouLros pon tos impo rt.n ntf's , di ~P'-'" " pmj f' to de 1<•: lJll!! o t·ap itnl r J' un <lus dt• g·arani in da ~ <•ln prêsm; tll' s<'g' II I'O:;, i 1 w l u~ il ' l' os de· t·n piinli:at~:iiu, el e\'l'lll olll•<lt•t·t•r aos 111Í11 inws ~<·.gu i ni< ·~: 400 m iii 1Õe::; dc· lira:; p~ll':t n,.; t'lllprê•,.;as dc . l 'H ill O vida. c <:apitnli~.n~::w; 200 mi lh iil's d" lim::; para as do,.; 1 ':1 1 1111~ 111 o:ê n<li o, transpor! Ps t• r isros :wr ou(J ui ie·11s ; ·100 111i Jl ,õc·~ clt• Ii r as pn rn ns ,j,~ !':llll11s dt· :w i. df' lltt•s, <'lll't·rnJ iclndc•s, I'Psponsn hil idndt· ,.j,·il, gT:t· nizu, nmho, nnio 1nÍ•1·ei::; e Clúl itu; cW nJi ll i<le •.-; tll' li ra s para os dt·lll:Jis rnnms. Pa ra ns t•nlprf.sns fJliO jú t•siivPsSl'lll l'll ll<'i"· n:tndo n] ." dn .Ja nc•iru 1ie] 950 esil's 1·nlon•s se·rii" rt •<l m:idos h JneL:uk, J'l'Sl'rvando-se <J mi nist(. riu <:om]wient.c o dirPiio de cxcPçiio pnra ns <·t nll )>ll · 1il1ias t·uja sitnn1;iio sc•jn partic ul nrnwnic f:11·o r:ÍI'<• I.

iiiiJlOrtíhil'ÍH <lo trnha lho f'm npr\•r:o. c·11;i n r· .. nsn l i:t {· sohrt' ll l" t!o in l!'l't'ssn ni t• tl nt!n n a huniiância chl dnclos <Jll<' ol't•rc•c·c·. ,\ o :-; r. M cd 11 a r ng rndPr·c• IIJ Os a g·e·nt i lrzn da J'i'll ll•,.;s:l do l ' XI'Iil p J:1 r l'O i l l lJlll ' I l OS h ri IJ:Jc,u .

Ol':t

COMPANHIA DE SEGUROS MARITIMOS E TERRESTRES "INDENIZADORA"

Por decreto n. 29.320, de 2 de Ma rço deste ano , publicado no "Dia rio Oficial" de 2 de junho fora m a provadas pelo governo federal as alterações introduzidas nos estatu tos da Com panh ia de Seguros Marítimos e Terrestres "In denizador a" com sede nesta Capittal, conforme deliberação tom ada por seus acionistas em assem bleia geral realizada a 10 de Janeiro de 1950 . MAS, QUEM SEGURARÁ O AUTOMOBIUSMO "PESADO" ? ...

ANLJAlUO DE SEGU R OS DE AMEHU :A LA'l'INA RPccbcmos um exemp lar do A nn:írio cl<· :-;, .. g·u ros <le Am6ri<'a Lntilln, rorn•sponcl Pntc· n11 IH '· r íodo 1050/ 51, c•ditndo rm Hn<>nos A irrs 1wlo enlrll <'<·ido puhlicistn, Sr. Üs<::nr Molnn1·. A prcscnt<> <>diçiio cu ntrm os extrnios dos hnJnnços c outras informações a rrsp<>il o <lt· 711 compn nhias de ~cguros; <ln<los, cli r <>çiit·s ,. ou i ros detali L<•s de 1.1 37 sucursa is, ngfincias g<'ra is, ng<·ntes, comiss:írios do avarins, etc., inclu indo n~ elo Lloyd's. Contém, ainda, informações, balan~:os <' <lados sôbre ns companhias de ·segm·os locais, sueursai.· c agências que operam nas l ndins Oe idf'n t·nis <' Guinnas, bem como das matrizes das eompnnlrins que operam na parte central e sul do hPmis16ri o ocidental. Publica, também, um extrato das prrsrric,:iif's legais vigentes nos países da Amrrien Latina no t ocant e às operações de s<•guros <' ressrgu ros. P or. este riipido esquema cla matrria c·ontitln no Anuário de Seguros de América Latina po<lerão os nossos leitor es ter uma imprPssiio n·nl tln

RIO DE

Un '"l' r ihn ll<' tl<'s i\ ssn r nnc·Ps", dl' Par is, H S<'g'll ill i t• 110i:1: "~:\ 1\ lc•Jnnnha, como na F r ança, o nínnl'ro dc• n<·idt •ni c•s <1<' anto1nÚ1'e·is erc•s<·r i nc·e•ss;Jn i <'IIH' IItl'. () nwsmo SI' cl:í c·om os pri'm ios de• sl'gu ros. Rn. mos, assim, I<•Yn<los n concluir <[ll<' os t•o ntln ton'' dc· antomÓYPi s prudentes pagmn p<'los mn us. \'isando por nm f im a c•sta inj ustic:n, um gr n]Hl <lP nuiomohi listns alcmi'i<'s tomou a i11 ic•int irn dP fundnr nmn c·ooprnüin1 clr sl'guros l'l'Sl'l'\'ncln Pxt l n:;i nmwntP nos automob iI istas rn ui elnsos. Qnn lquc•r cle SNls nwmhros qnf• pronJqnr nrielrn i<' por imprnelfincin ~crú im<>d intnmPnt<' rx!'luido. EspPra -s<', c•om isi·o, qtw os p1 fim ios pi>ssmn sN l'Pdnziclos <lP 40 a GO% . Esta iniciativa logr ou, df'Sd<' qur foi lnn\ndn, o mais frnnro sur<>sso. Pnrn fnr ili tnr o c•ontro lr;,' ,•ndn coopPr:lt iva 6 limitarla a 1 O. 000 sór ios. il'niiS(']'('\'1'\IlllS

O SRGll lW NA AlWEN'l'l NA Pc' lo qmHlro pstntíshC'o qur aqu i rstnmpnmos, c·onfPer·ionndo I)(' la '' Sup<·rint <>nclr n<·in clr S<>guros

JANEIRO

Companhia N acionai de Seguros Gerais AV. RIO BRANCO, 91 - 5.• And . Telefone 43-7745 SEGUROS

lncendlos Transportes A.c. pessoal5 e

Resp

CAPITAL

668 '

Subscrito

e

raallsado

BARTHOLO ME U

ANACLETO

MARIO GUIMARÃES REIS {

RIORISc o.

Rio de Janeiro

Civil

DR·

DIRETORIA

[nàereco leleorafico:

DO

NASCIMENTO -

PRE I I DEHTE

SEC RET ARIO

DR . FREDERICO RADLER l>E AQUINO JUNIOR -

SUPERINTEH5 EN TE

Cr S 3 .000 .000,00

JUNHO

DE

1951


dt> La Na<'ion", da Argrntina, f' por nós trnns. <·rifa dP uosso ronfradc "El A::;;;egurador", <11' Hur nos 1\ircs, cd i~:ão de Março do ronente ano,

foi a seguinte a produção de prêmios de següros na grande República irm5 , em 194!.! c 1950:

1950

1949 \ ' id a . . 1 :l(i. !!73. 7-10.49 2Ci6 . (i47 .1 ();) . 89 lt H"Pnrl io \ laríf inw 8-±.868.199 . :23 1\ uf omÓ vPi s . . .. . . · l 08. 801 . 30±. 1 R J\t- itl Pn fl's d!' Trnhallto 22G.±R9 . 681 .:29 2. OG2. 28!1. 8fi l ' ri :;tnis 1 G. ±41 . ô28. 50 Unllliw . . . .

Unllo

Hi5. 96fl. 1 iHJ. 99 3:~G .1 ü2 .407. 34 88 . GG-!. 342 .17 131. 074 .1 85 .18 :271 . Dl. 91 O. 53 :l. 761. 2!)2. 20 23.±16.055.88 fi.D57.7fi 0 . 22 :2.217.251. 47 :l. 323.:199.32 11 . 85±. 350 .17 721.009.50 1 . fi87. -tlR. 92 8. 11 o. !'ifi3 .46 4. fi93 . 518.40

28.994.310.50 69.515.:391.45 3 . 796.142.94 22.272.881. ±-L 722. 238. 24 1.699.002.34 11.974.427 .38 l. 767.194.92 70±.974.90 333.424.50 4.837.644 . 81 13.11 (i . (i7 452.712.45 1 .±42.854.57 762.85!J.77

21. 17 2Ci.07 4.47 20 . 47 19 .75 82.3!) 72.83 42.17 ±6.ô2 33.47 68.94 1 .85 21 .()4 :m.9o 19 .01

Sü9. s:l4 . +48. :n l.06:3.G23 .71 3. 7fi

193.789 .265.44

22.28

...

4. 1 no. 555 . 30 1 .:".i12.27G.57 2 . 489 . !)7-± .82 7.016.70.í .:36 707. 802. 8:1 1 .13±. 7:1(i .47 (j . 667. (i98 . 89 :l. 8:30. (i58. 63

l?t•spon s. C'i\·i I . . l?onho .. . . .\ ('. i' !'~SOH is .. Unrnnfin .. .\ (· . n Passageiros . \t •roniíuh<:as \' :í rios . . . .

T () T A L

Dif. para mais % de aumento em 1950

( 'flM. PANHI A DE SEGlllWS DE VIDA

" PH EVIDÊNCL\ DO SLTT!' Foi rPC'<'IIh•mrnte aproYadtl pelo D. N. S. P. C. o plano clP "sPguros sem pxame médico" qnr a "Pn Yidêntia elo Sul" prdPnde lançar brevemC'nfP. Aguarda rssa conceituada seguradora gauchn. também, a aprovação de mais tluas novas modaJi. tia ]r s dC' s<•g-nros dr vidn, qnP srriio oportunamenh• lan ça<las - o "srguro r<'onômico" C' o "~;r·guro tlofnl (Jp sohn•Yivên (' ia''. X~o

<'o nh rcPmos de taiiH•s a restwito; mas n jnlg·nr p<'!n enpari<lad!' c pfiril>m·ia dos órgãos téenil'os, qm' orientam o::; d<•:;tino:; da Companhia.

cujo atunriado se encontra :sob a chC'fia de uma g randP autorir1ade na matéria, com largos conhecimentos c experiência - o Sr. Ernesto Omstein acreditamos que os planos a serem lançados rcpresrntC'm r!'almcntc um g randC' avnnço no campo do seg uro brasileiro.

COMPANHIA DE S EGUROS VAREJISTAS R ecebemos dessa J'espritávrl companhia de sPg-nros a informação da mudança de número.; c1r seus aparelhos tdefônicos, quo passaram a SC'r 43.1 395, 43-1396 C 43-1397.

I"'"""""'"""""""""'""'"'""L"";'"ü"'N""i"õ"N"""""""""'"""""""'""'""'"~ ~

Compagnie d' Assurances contre l'lncendie, les Acidents et Ri , ques Divers

~

~

Fundada em Paris em 1828

~

§

CAPITAL SOCIAL -1-50.000.000 DE FRANCOS MATRIZ - PLACE VENDOME, 9, PARIS, FR'ANÇA

§ "!!::!

Capital realizado para suas operações no Brasil Cr$ 2 . 000 . 000,00

S

CINQUENTA ANOS DE TRABAlHO CONSTRUTIVO NO BRASil

: ~

SUCURSAl NO BRASil : Rua Washington Luis, 17-6.(/ Rio de Janeiro

= §

Representante Geral : Pierre Goron -

§

INC~NDIO -

::

Representante Geral Honorário : Luiz José Nunes -

~

-;!;i5 ~

= 5

: Gerente : Roberto Argento

~

~

AUTOMóVEIS -

ACIDENTES PESSOAIS

s...

-~lllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllW IIIIIfttlllltlllllllll llllt)ll lllllllllltliiiiiiiiiiiiCllllllltllllltliiiiUIIIIIItllllll~ REVIS.TA

DE

SEGUROS

669


=

ª

::i.!llllllltliiiiiiiiiiiiCllllllllllllltliiiiiiiiiiiiCllllllllllllltllllllllllll.!.:i

~ Companhia de Seguros M<~ritimo& ~

e Terrestres

=

COMPAGNIE D'ASSURANCES GENERALES

~

~ "PHG:NIX DE PORTO ALEGRE" ~ ~

FUNDADA

-~

EM

CONTRE L'INCENDIE ET LES

~

1879

CASA

"

~

;;

~

~

... I

I

...

NOS RAMOS : Incêndio Trans- ,... ~ OPERA portes, Acidentes Pessoais, Resp. Civil u

,... ....

;;

SEDE : Pôrto Alegr e - R io Grande do S ul - Brasil Praça 15 de Novembro, 30 - F ones: 48- 10 e 9-17-80 Caixa Postal 446 - Telegr a m as "PHENIX"

i

SUCURSAIS :

~

c

..."

RIO D E JANEIRO Av. Presidente Vargas, 502 14° a nda r - Ed. Sis a l -

;;

' I

;;

~

S ÃO P AULO R ua Boa Vista, 206 - 7° a ndar ;; - Ed. B a n co da Província ~ AG~NCIAS nas p rincip ais cida d es do Es tado do Rio Grande do Sul e do País

...

~

M ATR~Z EM PARIS FUNDADA EM 1819

Capital e Reservas : Mais de 600 milhões de francos. Capital realizado no Brasil : Cr$ 3 . 1 00 . 000,00 Reservas no Brasil mais de Cr$ 9 . 000 . 000,00 . Receita do ramo Fogo em 1944 : 438 . 341 . 805,27 francos Delegado G era l poro o Am éri ca do Sul DR. RA YMOND CARRUT, Av enid a lpi ro nga , 1 2 16 São Pa ulo. AGÊNCIAS NO BRASil : Rio de Janei ro G. Combe d ' Aimo Av. Rio S. Branco, 4 - 3 ° andor. Fone : 23 - 2678. Pa u lo José Whately Rua do Quitando , 96 - 2° - solo 210 . Fone: 2 -3812. Porto Alegre F. Bento & Cio . Ruo Voluntá rios da P6· tri o , 1401 . Recife Al exis Barcelo s Rua Vig ário Tenorio, 43 . Belo Ho rizonte René Re nault ~ Aven ida Afonso Peno, 952 . Salvod or Com ercial Armando M enezes ltdo., Edi-

fício

1

f-IIIIIIIIIIICllllllllllllltllllllll l lll l tllllllllllllltliiiiiiiiiiiiCllllllll~

EXPLOSIONS

Corrêa

Ribe iro,

39

onda r,

sola

1,

caixa

po stal 97 4 , fone 4065 .

.. - . u....o.-c•.-.c • .-o~•_...~._,. ,.._,.,._.,,~

P E A R I.J ASSURANCE COMPANY

r~TD·

i

•it~~.··'" .~

FUNDADA

...,

COMPANH I A

.

·_~

EM 1864

tNGLEZA DE SEGUROS

OS RECURSOS EXCEDEM 5: 190.230.191

Opera nos ramos de: INCtNDIO - AUTOMóVEIS -VIDROS -ROUBO - LUCROS CESSANTES - RESP. CIVIL E ACIDENTES PESSOAIS SUCURSAL

NO

In

BRASIL

H. Clayton Chambers F. C. I. I. Rua Visconde de lnhauma, 134 - 6° - Salas 605 a 61 O Telefones: 43-7713 e 43-8400 -

:::::::::::::~::::rs:= :::::::::::::::::;:: : . . 670

End. Telegráfico PEARLCO

: ===.:::::::: === ::::::: :·:;::,:::;:: :::::=:::::::::;::::::::::l;::::::: ::::=:=:::::::::::::::::::::::======= :::::::::::::J JUNHO

DE

19 51


COMPANHIA

S[GU~AOOR~

-

ABSOLUTA

SI::GURANÇA

BRASILEIRA

Stde: RUA DIREITA N . of9 - S. PAU SO EDIFIC/ 0 PRóPRIO

TE L E P O N E S: Auto riz a do o fun cionar no Bra sil pelo Decreto n' 3. 22 4 de 23 d e Feverei ro de 1864. Capital D rese rvas livres declarad o s e realizados paro op ero çõe ; no Bra si l.

3--9 592. 3-4593 . 3-459-f, 3-4595. 3-4596 e 3-4597 E ndereço Teleorfl/ico :

" C OS E BRA S " Capital ... .. . . .. •. ... . . Cr$ Reserva mais de .. .• .. ...

CAPITAL ..... . . .

20 . 000 . 000 ,00

RESEH.VAS LIVRES''

Cr$ 1 00 . 000 . ooo .oa

Cr$ 1.000 .000,00

2 .000 .000,00

Fundado e m 184 5

MATRIZ

SEGUROS DE VIDA. FOGO, TRA NS POH TES. ACIDENTES PESSOAI S. RESPOi ,_ SAR!LID ADE CIVIL FLDELIDADE E DO ENÇAS

PARA

TODO

O

BRASIL

Rua Benedi tinos, 17 - 3- 0 andTel eg . ROYI N,

Te!. : 43 -8995 RI O FO G O -

PíLIAL NO RIO DE I·' '\;f' IR()

MARÍTIM O -

VIDROS SO A IS -

Av. Gr2ça A ra nha n.• 206 8." Andar ~de Pró prb TELEFONES: 4L-7297 "' of2-7193

DE JANEI RO A UTOMÓVEIS -

ROUBO

lUCROS CESSANTES ACIDENTES PES RESP ONSABiliDADE CIVIl TODOS OS RISCOS

A g encia s e Suc ursa i s em todo s os po rtes do mu ndo. AGENC I AS EM :

Fl LIA IS E A GENCIAS EM TODO O BRASIL

~m az o na s ,

Porá , Per namb uco, Baí a , e Ri o Grand e d o Sul

Sã o

Paulo

~~~®~~~®®~~®~;;~:~;~~®~~ ~®®€~®~~%®~®®®®~~~ INDúSTRIA ~ ~ INTEROAP • coMPANHIA DE sEGuRos GERAis ~ ~ Capital: CrS 1. 500. 000.00 Reservas: Cr$ 2. 062. 677.90

~

Gia. Internacional de Capitalizacao •

®

-

~ i (•} (• J

Incêndio, Transportes e Cascos

~

(!)

(!) (O) ®

~

Séde:

Joinvile -

Santa Catarina

i @

RUA DO PRINCIPE, 741 Caixa Post a l 37 -

T elegs. "SEGUROS"

Sucursal em São Paulo

· Rua São Bento, 490-4° safa 1 Telegr a m as : " UNICIN"

: 1

AGÊNCIAS Rio de Janeiro - Curitiba - Pôrto Alegre - Santa Cruz do Sul

.

i~ ~ ~

~-®®®®®®®@®(!.;(!)(!}f!-'• !.t~~ REVIST A

DE

SEG UROS

® . ®

I

® ~ S ede -

.h. Presidente Vargas, 509, ó .c, 7.0 e 9."

:

:

RT O

@

c·aixa Posta l 1533 Tc l efn n e 2 3- 1 810

~ ®

D E

JANEIR O

(i) (i) (i) (i) ('!) @

~ (o) IÕ)

,.)

Diretoria -

@

~

.\' dwn J[c ll(/cs Caldcim

~ ®

/l(' JÚcio J!c ndcs Caldcirn /I 'il.,·o n .\! c'J'.des Caldeira

~

. lnwldu I J'.·hila Flo rc11 cc

(ô)

~=·.

~®®@®®®@@(!)<!)®@ •

• • •

.

C!X!X!X!X!X!>®®®~®€~ 671

r-


·,~,~~.-.c... - - - - · - - - - - - - - - - - - - - - - - - -'

END. TELEGR:. " CRUZSULCAP"

ttflm&Qio8tt

CAft'DW~\.

TELEFONE

43-1849 (Rede interna)

co ... .- ..... , ............. •••• "'•"CJ••c•• • •c• .. ••••

. . - . .. . ... . . . . ...... . . . . .. o .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... .. _ ~

c •• , •••• ..., •• _ _

Capital rêallzado CrS 3 .000.000,00

Matriz : Avenida

Presidente Vargas,

290 •

11.' -

Rio de Janeiro

DIRETORIA

VIVIAN LOWNDES

DONALD DE AZAMBUJA LOWNDES

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTE

NEsTOR RIBAS CARNEIRO

LUIZ SERPA COELHO DIRETOR

DrRETOR·S UPERINTENDENTE

CONSELHO FISCAL

SUPLENTES

CONSELHO

Johonnes M . F. X. Drolshosen Francisco S. R. de Brito Filho Morclllo Mourio Guimories

Dr. Raul Gomes de Motos Dr. João de Alcantoro Dr. Anseio Morlo Cerne

GERENTE

CONSULTIVO

Carlos Gulserd Asulor Jooqulm Moraes Colorlno Augusto Marques Velenle Benlomlm Ferreira G. Filho Luiz Corloo Pedernelros Roberto Cordoso

Sucursais: SAO PAULO-RECIFE-FORTALEZA-SALVADOR-P. ALEGRE-S. HORIZONTE

Legal .•

&

General

ASSURANCE SOCIETY, LTD . Fundada em 1836

Capital declarado e realizado para o Brasil: Cr$ 2. 500 . 000.00 AGÊNCIAS EM:

SÃO PAULO. PERNAMBUCO. BAHIA, CURITIB"A E PORTO ALEGRE RIO

DE

JANEIRO

Wilson Jeans & Cia Ltda.

• I............................................................. AVENIDA RIO BRANCO. 26-A, 8. 0 Andar Tels. 23-3543 e 43-3928

: •

~

.

67 2

JUNHO

IL

DI!

1951


....

.,.

r,

• "

.................... FUNDADA EM 1924 Incorporadores: S O T T O M A I O R & C I A . Capital realizado e Reservas Cr$ 10.597.426,1 O Incêndio- Transportes- Cascos ·

Bagagem de Passageiros - Acidentes Pessoais Automóveis - Resp. Civil e Lucros Cessantes

--------o-------I ())'I.S JI.IIO I·IS(

l>llti·T OJU\

\ 1vi n l.o" ndr.s - l'resldentr. I>onald de >\zamhuja Lownd!'s - \ I <' !' l'resldronh• Gt>rl'ntt' • t'stor Rlhas ( urndro l.aurc·m't' . l\ood - Gf'rrntt•

Rio de Jane1rc.

MATRIZ

Av

I

lllydio Macedo do Co<ta Cabral Jorge Sont•• I una e 1\tux Doerzup((, efetivo ; t' Joaqutm

1\lorais Çatharino, J.ul:r. Carlos de Araujo Per!'tra e .-\ntonlo l\tae hudo dr. Souza, s uplentes

Pre>.dent& Varg<'s 290 -

Te e fone . 43-6922

.,

(ride •nlerncl

Slll' ll AL: Rt"clfe, rua das Palmas, 167, 4" andar.

Gerente: -

..,

Fausto Alves de l'lnho

-\GENCii\S: - São Paulo - ~lauaus - Dl•ll•m - São .uiz -Fortaleza- Nã tal- João PessfUI- ~ a• ePiét - Ara«"ajú - Sah·ador - I l•l t llori• zonte- Juiz de f.,ora .- Goiânia- Join,•ile (., ritiha -Porto AleJtre- Rio Grande Campos e Vlt{arin I'

•.

"

..

fl{ e

•"


Cada a o ue. ·p assa ~ O MAIOR ANO DA HISTÓRIA DA

SUL

ERICA

Para bem traduzir a confiança crescente que inspira a Sul Ametíca, esta trase, baseada not fatos. pod&rla 1er us&da como "slogan" cada ano que passa é o maior ano da história da Sul America. 1!1!10 conlirmou uma vez mais esaa verdade. Basta examinar o resumo do Balanço que a seguir apresentamo&. E nesse Balanço, basta olhar os dados referentes aos seeuros novos - prova de que é sempre maior o número

RESUMO DO 55. •

dos que confiam na Sul Ametí.ca. No impreuionante volume de seguros novos- Cr$ 2.721!.3~3.284,00- há ma1s de !i!i.l milhões de avanço IÔbr., a cifra Já magnifica de 1!149. tsse é apenas um reflexo da absoluta correção com que a Sul America responde pelos seua compromissos e ~~erve à Familia Brasileira. Confie também na Sul Ametíca, asse&Urando a paz e a tranquilldade futura de seu lar.

ALANÇO DA SUL AMIAICA, Rlfl ENTE AO

Oa •••• aeaarew aeelloe, eom •• reapedl ....a primeiro• prtmlo• ......, allqlram a •IIBBÜB tle .. . . • . . . . . .... O te$&1 doa HIJIII'M em .trer •••••••• ..,.a . . . . . . . . . . . ..

Z.12U53.Z84,00 ll.Z8U7Ul1.08

Qs IJSIJIUDefttOI BOI próprlea leiUradol e aoe beateflelárle1 dot HIJIII'Bdol laleeldes (liaiatr... U.Uidaeiel e lucrea) a•.uaa ,

'.

140.011.34UO

O letal 4e p&~Jameato• dn4e a hmdaclo ...

1.308.91 1..1 I 0,00

O. p-.aiiM!D&ol de Lllet'OI atribaidea u ap6Uee1 de Serure• •• Gnlpe, lmiHNiaram em . . . . . . . . . . . ........... . O atl•o eleYeu-ae em l i de den•bro de IHI i l•pert&aela de . ...

1.518.714.531.10

5.493.5115,70

DI MONIUAClO DOI V ALO ali DO AtiVO

f

... . .... . ...... ................ Im6veil ······ .. . ···· ·· .. ····· ... . . ..... Empmtimoe sObre Htp, Apólices de Seeuroa e Outras Garantias Dinheiro etn Bancos, a prazo ...• •••....•. , ..... ... .. . ...... Dinheiro em Caixa e Bancos .... ... ..... .. . .. Prêmios, Juros • Aluguéia a Receber ... ......... Outros ... .. .. ...·····...··· .......

Tliulos da Dívida Pública Tttulos de Renda

I ..

NO DI 1950

"

.... .......

Ca$

P11<81f.....

Ul.ll'Uil,OO 11J.III.IH,ll W.III.UUI

u.n

541.511.111,71

U.IIUJ'I,%1 U.SU.IU,ll U .II'J.IJUI U .ISI.US,M

Valo~

1.511.'JlU.SI, TI

;

Á SUL AMERICA -CAIXA POSTAL 971 -

- A-·-

, . , . . . , -~ ototro1 dllai!U• dfl

li,H U,J'J lt,ll r.,TI I,U

U7 4,11 110,00

RIO

or"'"'JD?fo •s...t ~-va",

p1<blirof(w• """" u

uno,.,.,.

11-WWWW·

~---------------------------------a-adeNaM · ~-------~'---------'~-------,..._.o_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ c-eT_______

~w~'-----------------------------

lhla,_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _.ll.•___llalrn_ _ __

<:w••---------- Etl.-__________

Sul

merte

COMPANHIA NACIONAL DE

SEGUROS DE VIDA FUNDADA IDI 1 -


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.