T1363 - Revista de Seguros - maio de 1952_1952

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PRIMO seaiuTAS SEGUROS Y I I 1 ,1 I f I COMPANHIA NACiONAL DE Fundada em 1919 SIIVISTROS PAGOS ATK 31-12-1951 mais de Cr$ 351.000.000,00 SEDE: AVENIDA RIO BRANCO, (Edificio Guinle) Rede Telefonica; 52-2155 RIO DE JANEIRO 137 I I X 1 I V X JANE I RO -r- BRAS !

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Companhia de Seguros Alianga da Bahia

Gerente: Arnaldo Gross

u n > o c O </> > n o 3 o n o P u ■V> -60 » 2 > • < U O "• La .'i 04 0 = ^ = n ^ m 2* CA = Vi p; > a zH s mCrt m ^ V) O rrt o z > o^ w cn Hit/i I—I ■o _, i-j n U o 3 rn £ ss" V' H gg > 3 O 3 O* o A < £ o o O o o S* 39 O o 3 = go Oi K Os ° =! 2. A <B J* O 2 0 3 a n > V n o (A ^ I < I > I Q > S I-25 o > yi s Q. Q A j? 9 57 !-■ 2. ^ A A O A £ S S e.* 5* o yi9 > O 5 W» Si, a C/> i/t 2 c 5 *0 A A s Crt p-'S-3.-' 1*5 0^ o s*. C <^5 I S' o =•. □ n "3. n £ 2 S" 8%O O b ft ca M 3 ® ft t TO ^ r o o o S2 S?: u o. o
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SegTiros de Incendio, Transportes
Pessoais DADOS ESTATISTICOS DO QUINQUENIO 1946/1950 1946 1947 CAPITAL RECEITA RESERVAS SINISTROS ATIVO 9.000.000,00 94.157.374.30 101.512.671,80 22.706.390,40 160.410.524,30 9,000.000,00 96.135.219,70 108.693.488,80 28.129.151,70 192.412.626,40 1948 18.000.000,00 103.679.990,40 106.810.181,20 27.703.072,00 203.440.779,60 Sede: SALVADOR. Estado da Bahia 1949 18.000.000,00 105.111.561,70 113.363.653,30 19.141.661,40 207.105.942,50 1950 18.000.000,00 115.689.364,60 120.691.791,10 22.088.879,50 228.855.420,30
Dr. Pamphilo Pedrelra Freire de Carvalho Dr. FrMcisco de Sa Anisio Maasorra Dr. Joaquim Barreto de Araujo Jose Abreu — Presidente Agenda Geral no Rio de Janeiro; RUA
OUVIDOR,
43-0800
e Acidentes
Diretores:
DO
66/68 Telefone:

9iiiitiHni[iimiiiiiiii{]uiiitiiniiniiiimiiiiie3miiiiiiiiic]iiiiiiiii]iiC]iiiimiiiiic]iiiiiiiiiiiiniiiiiir:

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C/1 •« H n a w ■-T)rr) = , ft I s i r ■s s. = n P: m H" u» O *2^ 0 > P 9 9 < Q. 0 2 > Q. 0 M* o" 2 W n 0 13 ft ?3 0 13 0 S6k. O In Kf. Pi cn c P3 c XTH O ✓J O O ift Cf n < O SLS" z o D V) p I s E W tn HH cn o < o o o > :2K > O P3 o in in n O in O 3 Z H W C/J
9S c > 2 -S • O > a> ^ Q. 3 oi < 9. M □ o = o 5 5' 2. I® > Z ^ e o OJ s > o to NJ 5 ^ -sj O o o u " X o> S 5 3 > o> &> m 3 m ri <a "5 O ° "O ? < 9a; ° o 3 S 0 Q w 1 -•Q "S » 3 • O 0 C! c ft ft o" §• 0 o " 1 •• O 1 ft k O > ^ CO p ^ Q a 0 ^ V r* ft ®> p o = n 2 >o a. A ft B: o -So CO ?l O S ft <0 2 > S. c -1 r 1 ft H 3 1 S" 2 ft o CO irtt et a H S M n o 3 *0 o ce (ft fi o o a. ft > 2 </> (fi *•0 C o m Z H 5 r* tn n 8P B Z n > O 2 > w ? ? iS ° 2 S (/I 0 o > c (0 c 0 A 0 > 9 so ft 3 o oo o o o £ < c/> 2 CO 0 0 e» o io •0 ft "O ol z n 73 5 0 o m ft M ft 3 ft 3 0 to 0 < ft tn 03 5 2 3 M ft ft * Q. ft M 'h9 O Q O O Z ft ft ft c. cn eo m 3 0Q. r0 5 03 -0 0 cT —1 ft 3 *0 > ft N 0 o o 0* > ft > z o y9 CO > c -4 2 c" yo0 B. ■Tt A H 90 > Q 3 c. 0 si 0 o z •o < n 3 V* 5' (/> *0 Q a.* c < 0 2. 2. o 0 < m to o O ;o m lO > n o o > OO FT-I CTD
fi cn -i > <A m O C o <n ir. ft - c. ft C"'5' O gCI3 r-- o 3 cn pi 2. 3 Gi ft re n -I § s S: H O o > •D 3 w o. O D > n o S 13 > ro c-> n 5" tn >'•1 C P "O -1 CP w 1 1 ft o o 9tn In O ft ft ft tN) o > 23 § to 3 C- ft 75 P Q2. -I CO ft 2 w O S-P1 rq o" ^ a. PI 3 C O ft Q> ft i-gs gflN ft 2. w era rv V) 4^ ro H > r a ^ ft 2 23 X ft ft p S p 3 3 O o :o m > r N > O o cyq 5^1 P-> ^ a i=r ex. n o »* o ft » 3 5 OO rs OQ Ct O Cm Ca Jc]iiiiiiiiniic3iiiiiniMii[]iiiiiuiiiiic3i>i i

Rni niais de (rinta anog de exislencia a COMPANHIA INTERNACIONAL DE SEGUROS vem manlendo, enmo um simholo. es(e lema que justifka o renome de qiie ffoza. Iniciou recentemente a carleira Vida e o ramo de Lucros Cessantes.

D'esde sua fundacao licjuidou os sinistros com a ma. xima correcao e solicitude, na impovtancia de cento e se.=senta e Ireis milhoes de cruzeiros tendo constituido rcservas de mais de cem milhoes de cruzeiros, para ver sempre proclaniada sua Cornpeteiicia, Idoneidade e Segm'anQA.

DIRETORIA

CARLOS GUINLE

CARLOS O. R. GUINLE

ANGELO MARIO CERNE

CELSO DA ROCHA MIRANDA

SKOl'OOS UE l.VCfcXOIO •-■i TRANSl'ORTKS Al'TOMOVElS VIDROS ArlDENTE-S T'ESSOAIS -It ROUBO ;;; RESPONSABIEIDADE CIVIL

I.IU'POS CESSANTES ACIDEVTES DO TUABAJ.IIO VIDA

r_ I 1 I ti f*) '*• I (•^ r,. 4. lil 'S' I '•I 'j> VIVA SEGURO DE SI MESMO \ A seguran^a, navida,depends do equilibrio espiritual. Adquira esse equilibrio atrav^s da seguranga de uma APOLICE OA MINAS BRASIL (ii 596minas-brasil S i G U R 0 S OE V IQ A Acidentesdo TrabalhoeAcidentes Pessoais Incendio - Transportes - Seguros Colelivos Sucurto) ne Rio *"• - 23-' ondor. Telefono 22.1fldi (•) s ft: <->1 '•j (• rt. i>i d' '•I 9' ft' fti t rti fti I I s :i ,.,.i MAIO DE 1952
COMPANHIA INnRMCIDIUlDE SEGUROS il "TE DE SETEMBRO, 94 - TEL. 32-4270 SUCURSAIS e AGENCIAS EM TODO B R A S I L i; PEVISTA DE SEGUROS 597

N3o se conpreenrie confianga no fiitiiro, sem um "atestado de garantia". E a ineihor garantia 6 uma ap61ice de seguro de vi Ja. A EQUITATIVA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASI oferece essa seguranga e outras vantagens, qua Ibe poderao propoi clonar em vlda os beneficios de aua prevldfincia. Faga-nos sua consulta, diretamente ou ao aeaao ageDte. que daremos todas aa InlormagSea e detalhaa.

EQUITATIVA DOS EE.UU. 00 BRASH

Sociedade I^iitua de Seguros Sobre a Vida

Sedd; Av. Rio Branco, 125 Rio de Janeiro

ANO XXXll

Rada^fio e Adiiilrilslra^oo :

SSKUUROS E OAl-'lTAL-IZAtpAO

ASSINATURAS:

I'uulo

Av. Rio bfonco, )I7.3<.' — Sato 304

End. Teleg.- REVIGUROS Tel 53-SSOS

R lO DE JANE RO

Fundodor:

•CANOIDO DE OliVEIRA

Radotor Chela i

ABILIO CE CAtVALMO

Diiatorei ■

lOtf V. BOR8A, DAVID CAMPISTA niHQ

E lUIZ MENDONCA.

Coniulter Tecnico

CAIllOS BANDEIRA DE MELIO

Socroldrto

A. REGIS SUVA

Redolorei :

Millop Castcllar, Avio Brasil, J. Cocllio de Almeida e Cello Manteire. S U M A R (

Colaborom no pre&enle numero OS seguintes outores i Ablllo de Corvolho — Dovld Compiste FlIho — Lull Mendon;a — Amllcor Sanies — C4llo Monlciro.

NOTAS E COMENTARIOS DA REDACAO

American Inlernotlonol Underwriters — Clo. Seguradora Bros!leiro — Um servidor do Seguro

Anudrio de Seguros do Amirico Lolino — Botolho conlro o Socialismo — Antonio Sonchez de Lorrogoltl — IV ConlerSncIo Homisferico de Seguros — 32." onlversorlo do "iSoo Paulo» — Dio Conllnento! do Seguro — Clube de Segurodores e Bonquelros.

apreciacOes

Grupo Alldntico — Firemen's

— Afox Corretores de Seguros

S. A.

Economia Politica

XI

I\] 0 c d :i

1." — Nouio da moeda

A mocda e um produto que e em.pi'eg"-ado como ntcdidu comum dos valores e como meio geral de troca e pagamento.

Como meio de cambio, a moeda siipvime as dificuldades do troco para o gual e preciso que exista uma I'eciprocidade perfeita entre as necessidades dos co-cambistas, tanto no ponto de vista da especie da qualidade e da quantidade das I'iquezas, como no ponto de vista do tempo e do lugar da troca. Ao contrario, aquele que vende uma riqueza de utilidade imed'iata, tern plena liberdade de escolher o tempo, 0 lugar, a especie, a qualidade e a quantidade dos prodiitos que quizer depois comprar. Como medida dcs valores, a moeda simplifica as relagoes econcmicas, servindo d'e termo de comparagao entre os valores de todas as outras riquezas, e isto mesmo que nao se trate como meio de troca (por exemplo moeda a vista, compensagao, titulos judicianos).

Pora das fungoes economicas principais, a moeda tern outros acessorios :

1.° serve de instrumento para emprestimo dos capitals ;

2° serve de meio para a conservagao das rique zas no tempo e para sua transraissao no espago.

Jundicamente, a moeda e o linico mode legal de extingao das obrigagoes pelo pagamento; gosa por isto do privilegio do curso forbade.

SECCCES

Sueltos — Nem lodos sobem ,. .

— Problemos do Seguro (pot Paulo Andre) —— Boletim Slndlcol

— Homens do Seguro (por Millon Cosfeiior) — Regisiro — Edllorloi.

0 curso forgado compreende a obi'igagao de receber a moeda nos pagamentos piiblicos, e tambem, salvo estipulagao contraria, nos pagamentos privados (cursn legal) e exclue o d'ireito de trocar por uma outra moeda (inconvertibllidade).

;
•'!A< £ 0 !•! (fl <•) w til c?> '•) (!) (!) 'il (•> Si 598 MAiO DE '1952 a N U A R ! O U R H E (i U R O 8 Umo «brQ para atrvir o scflvtA d« BfOill E:m preparo Q edigao riii 1952
Braiil, porfe (iniples Rrotil, rAgittiodo Eftrongtfira, poflfi Eslinnnel'o, reaitUoHo Nuoicr© ovulio Ci$ 70.00 90,00 140,00 200,00 4,00 THE YORKSHIRE IniaraDee Co. Ltd. Euudado em I8S4 UrI« de am >4010 de repulatSo •la IlqoldasdM aa liafatdrla*. PII.IAIS: Klo de Jjuelre SEiu
O ARTIGOS
Maio de 1952 NUM. 371 REVISTA DE SEGUROS
599

0 concnrso destns qimlicl.ideR economicas o juridicfis tovna a mooda jjerfeita. A I'alta de uina (!estas diias <iu!ili(i£idas a Ionia imiiert'aita.

Sao per exeniplo moedas impei-feitas :

1° a moeda metaJica de livre curso (moedas estnuigeivas, moedas ■comerciais facultativas) ;

2." a moeda metalica de curso I'orcado liniilndo (moodu de trocos).

o papel moeda, quo teiido uin valor efoLivo quasi milo e um valor nominal dependento da autoridade quo a puo eni civdilaQno. c-onstitue uma medid'a sempre variavel o poi-tanto anonnal do valor.

A moeda so desliiigue dn toda.s us oiitra.s riquezas por sua iitilidade puramente indireta e porqiie ela Ihe servo por as.sim dizoi' de in.slrumento.

A moeda, In.strumento de cambio, ofereee alguma analogiu com os meios de transportes e de cnmuiiicacao, porque iius e outros .sao instnimentos de circulaQao.

A materia e a forma da.s moedas tern variado com o progres.so da civllisagao. No comeQo, se escolhia prod'utos dc u.sn ccmum (gado) ou faceis de transportar (peles, mariscos); se fundiam os metais (ferro, cobre) e de preferencia metais precio.sos (euro e pi'ata). Se .servia deles os rediizindo a p6, ou em forara de aneis e de trauma; mala tarde, receberam da autoridade publica forma e uma denominacao determinada; a autoridade certifica seu peso e .sen titulo por meio do emprestimo e Ihes atribulu o curso forbade.

O ouro e a prata cunhados constituem a materia monetaria dos povbs civilisados; e isto nao porque o homem a tenha o quiz, mas em razao de certas qualidades naturals quo cs tornam de preferencia aos outros obje. jetos, aptos a este uso. Estas qualidades sao

1.® um valor universalmente reconhecido, em razao de aeus empr®gos diferentes, quer na industria, qiier na fabricacao de f.niamentos de uso pessoal o domestico ;

2° um valor, como lemo.s ditn, quasi Invariavel nos tem])ns o higares mais afastados ;

3.° um valor consideravel em relagao, ao .seu peso e volume e e gragas a isto que se pode os manejar, os transportar e ns esconder facilmente ;

Companhia de Seguros Maritimos e Terrestres "PELOTENSE"

FUNDADA NA C(DADE DE PELOTAS. EM 1.» DE JANEIRO DE 1974

SEDE — RUA GENERAL OSQRiO, 795 — PELOTAS — RIO GRANDE DO SUL

AGENTES

RIO DE JANEIRO

LUIZ NUNES » CIA. LTDA.

134'R. Vise DE INHaUMA. 9.*

PERNAMBUCO CARVALHO NEVES « CIA.

4." lima grande inallerabilidade no ponto de vista fisico e q.uimico, n qiie Ihe.s iierinite durar miiito temiio

5." uma grande divisibilidade que os toma aptos a.^ pequenas trocas; esta divisibilidade, combinada com uma grande facilidade de recomposigfio .som perdas, e lal quo o valor das partes reunido.s iguala perfeitaniente o valor do tr.dn ;

Cy.^ uma perfeita honiogenUlade, pois se trata de corpos simples que sao semjire constituidos das me.smns moleculas e que por consequencia .sao identicos, apesar da divorsidad'e do.§ lugares de producao.

7." uma t'acil e potieo custosa fabricagao; se ajustando a moeda uma corta quantidade de metais inferiores (liga) se Ihe da uma eonsistencia quo a torna apta a receber e a conservar a impressao, a qua! atesta e garanto oficialmente seu valor :•

8." uma grande facilidad'u de ser reconhecida pela cor, pelo peso e polo som; sem duvida se pode facilmente ompregar a .prova quimica chegada hoje a uma grande perfeigA').

II Valor (la moeda

0 valor da moeda ou sua potencia aquisitiva se compoe dos mesmos elementos que aiiueles que constituem o valor das outras riquezas; como pelo valor correntc e um valor normal.

0 valor cm-rente da moeda depende da oferta e da procura, o valor normal depende do ciusto da producao. Por oferta da moeda se entende a quantidade de moeda circulante multlplicada pela rapidez da circulagao, isto e pelo numero de aquisicoes feitas por cada peca de moeda em uma quantidade dada de cambio,

Todo aumenlo de oferta da moeda. sem um aumento correspondente de compras, produz uma diminuicao do vafnr da moeda e um aumento do valor das outras riquezas.

Por pedido da moeda so entende a quantidade das riquezas postas a venda, quer dizer sua oferta.

0 valor das riquezas ti-aduzidas em moeda se eliama preco. 0 prego C pois uma forma especial do %'alor e na pratica e a forma mais comum.

As variagces con.sideravei.s e imprevistas no valor da moeda causam perturbacoes nas relacoes que de rivam dcs contratos e afetam a dis. tribuicSc da.s riqiieza.s.

As variagoes dos precos sao necessariamente inversoes proporcio. nai.s as variagoes do valor da moeda.

0 poder de aquisicuo da moeda em relagao as outras riquefzaa e com efeito maior quanto o poder de aquisicao das riquezas em relate a moeda e mais fraco.

CompanHia Adriaiica de Seguros

Riunioiio Adviatica di Sicurta

Socieclade por Agoes — Sede em Milao

SAO PAULO MAX POCHON ft CIA. LTDA

RUA 5 DE DEZEMBRO, 17 • 5.> AP.

R. DAQAMBOA DO CARMO, 1J6-1.»("tCife)

CATARINA

PROTETOHA" Cl«, d* Sasurot G*r*l>

• A<ld(tilt> dc Tribalha

PARANA <CURITIBA)

A. COUTO A CIA.

R. 8>R 0 BO RIO RltRCEl, }}»

BAGE (R. G. SUL)

RODOLFO UOGLIA ft Ol>. UDIl.

PARAi COSTA FONSECA A CIA. LTDA

RUA CASPAR VIANA, 74

PORTO ALEGRE RENE LEUOUX

RUA U R U G U A 91

M1NAS GERA1S (RELO HORiJONIEi

HlHOEl d£8U8 Di AOS* i 9ILVA

AV. AFONSO PENA, 759-9,•!. 13

AMAZONAS (MiMoi)

80C. UEROKTli E EIPOATAOOftA ITOA.

RUA GUILHERME MORiIRA; 196

Capital Social Subscrito e realizado L. 2.a880.000,000,00

Capital para o Brasii Ci-$ 5.000.000,00

Opera nos vanio.s Elemenlares e Vicla

Representagao Geral para o Brasii

Av. Presidente Vargas n." 463-A, 5° andar — Fone 52-2164

RIO DE JANEIRO

Agencias gerais Porto Alegie, Blumenau, Curitiba, Sao Paulo, Belo Honzonte, ^ Salvador.

600 MAIO DE 1952
nt/lv>TA DE SEGUROo 601

O custo da produ^ao da momla compi'cende ;

1." 0 custo clos metais preciosos ;

2.° 0 custo da fabricacao da moeda.

Para os paiaes que nao tern minas. o custo dos metais preciosns do pende :

1." do trabalho e do capital empregados para prodiizir a.s ri(iueza,-< tpie se devera trocar polos metais preciosos do estrangcdvo ;

2.° desta parte das despe.sas de transporles dos metais preciiisos. ipie pelo jogo oii lei da oferta e d'a proetira, fica a cargo dos paizes que os compram.

A distribiii^ao internacioiial dos metais preciosos iiao se erotua sempre em condigoes iguais.

O valor dos metais preciosos 6 c.levado e o preijo das mercadorias 6 fraco nos paises :

1." (|iie tern industrias pouco florcacente e fnnieeem pi'odiitos dificeis de transportar ;

2." qiie estao mtiito afastados da-s minas e niio podcni procurar diretamente os metais.

0 valor dos metais preciosos tende a baixar gradualmente com o processo da civilisa^ao ainda que com quedas menos bruscas (jue no passado.

L. iCossa (Traducao de Abilio de Carvalho)•

Companhia de Seguros da Bahia

Incettdio — Traiisportes — Acidentes Pessoals — Resp. Civil — Ciiscos

— Fidelidade e Autoinoveis

Logo a .segiiir ii publicacao de arligos meus em quo criticava a singular reimplaulatjao do ))receito nacionalista de se guros. passei a receber cartas anonimas acusando-me de impatriota, a soldo de .so. ciedades estrangeiras, intimado a calnr para nao i>erturijar o processo nacionalizatlor (|iie ja lao proveito.sos friitos pro. dnzira.

As carta.s d'essa especio tern a imeiisa vantagem de pevmitir, a sen autor, tudo dizer sem receio de contradita, e de, abro. ([Uelado no anonimato, acu.sar com infinita coragem, exgotando a.s re.sorvas de todas injurias.

Seriam, todavia, inevitaveis tais suspeitas caluniosas, fosse qualquer o lado em que estivesse; se profligrand'o a extra, vagante nacionalizacao — estaria vendido a estrangeiros cubigosos das imensas riquezas do Brasil; se aplaudindo a salutar providencia nacionalizadora, estaria habililando.me as comodidades opiparas das sinecuras nas Companliias do Estado, em prcdigalidade de iisonja a .seus dirigentes.

Portanto, de qualquer rrianeira, as recriminagoes e injurias sao inevitaveis, e

Companhia de Seguros

Pknix Pernamkcaiia

Fundada em 1869

A tnais antiga do node do pait Capital e Reseivas Cr$ 21.415.097,90

Rdmos em que opera : FOGO, TRANSPORTES, CASCOS, ACIDENTES PESSOAIS, .RESPONSABILIDAOE CIVIL, LUCROS CES, SANTES E AUTOM6VEIS..

Sede I ,

EdiflciO' Arnoldo Bastos (Edificio Proprio)

Avenida . Guararapes, 210 • 2' andar, Endere;o lelegraflco : PHOENIX Caixo Postal 104 —- Telefone 7646

RECIFE — PERNAMBUCO

Agentes em s

RIO — WILSON JEANS & CIA. LTDA. Av. Rio Bronco, 26-A - 8' andar.

SAO PALiLO — WILSON JEANS & CIA. LTDA. Rug TrSs de Dezembro, 38, 4.* sobreloja.

Manlem ainda ogencias em lodos at outrat principals pra$as do pals.

Para a ■'Revistu de Seguros*

(io qualquer maneira a carta anonima euvulve lima opiniao originada de certo ineio, trazendo o prestigio fantaslado do homem iniisivel que tudo ouve, tudo ve, sem 0 incomodo de ser visto.

Por isso, nao me .pude furtar ao de. sejo de conversar um pouco com meus iiivisiveis acusadores, para dizer-lhes que estoii a soldo de uma graiide ideia — a cloiitrina do seguro exclusivamente compativel com a livre iniciativa — e a soldo das Conferencias Hemisfericas que vem insistindo no resguardo do seguro privado (las interferencias exagei'adas do Estado, te.se de que recentemente nos deu confortadora ciencia a palavra fulgurante do Professor Jorge Bande, — a soldo, enfim, da experiencia universal que, desiludid'a das garantlas do Estado industrial, decide reiteradamente que so a livre empresa .sera capaz de tamanho desempenho, consoante as magnificas confirma?6es da In■glaterra e America do Norte.

Soldo esse, nao i-epresentado' pelos .grande.s dinheiros que Ega dizia servir para compra de "joias de rainhas e con. iieneias de estadistas", porem, feito pelo orgulho de pelejar por uma verdade triunfante, feito do amor, interes.se e dedicacao a uma doiitrina, e da veleidade de esclarecer os pouco esclarecidos, levantando (iefesas a onda invasora que miiitas vezes logra exlto nos costumes dos paises sLib-desenvolvidos e de sub-cultura, sendo por_isso mesmo inconstantes nas suas diretrizes.

Pretencioso ou quixotesco atribuit-se tal missao, forcoso, tambem, confessar extremamente honrado em inscrever-me na corrente de defe.sa do seguro privado no Brasil, quando tao graves sao as amea?as que se Ihe defrontam.

Existem, contudo, dentre os segura-" dores, partidarios do nacionalismo, obstinados na ilusao de que naclonalizar seguros importa em providencia protetqra ao seguro.

Nesse engano "ledo e eego", concebem a providencia! medida a maneira d'a

Advertencid a lluslo Nacionalkta
Receita de premios em 1950 Capital e Reservas em 31-12-1950 .... Cr$ 53,299.331,40 Cr$ 39.591.117,60 Agenda Geral no Rio de Janeiro PRACA PIO X, 98 — 4." Andar — FONE 43-8883 I SUN Insurance Oflice Limited. | I CAPITAL DECLARADO E «EALISADO PARA O BRASIL Cr$ 1.000.000,00 % I FOGO - TRANSPORTES - TRANSITO - VIDROS I = Reprea»ntetntesi g I "Quimanll" AnHinas e Produtos Quimicos S. A. = i Av. AlmlranU Barroso, 81 - 8,* andar Rio de Janeiro B iilllElllllllllllilElllllllllllllElllllllllli MAIO DE 1952
I
REVISTA DE SEGUROS POR
603

politica protecioiiista que, por levantar bari'eii-fiH adimneiras aos pvotlutos i-'strangelros, incentiva a industria nacional, preservada da concorrencia estrangeira. Tal nao acontece, porem, com a nacionalizacao de segiiros, ciijo fenomeno tern mais anijjla extensao e cujo sentido ind'issimii. lavoj consiste na expropriagao.

Quando um pal.s iiacionatiza qiialqiier eoisa, significa qiie c'hama ao Estado o iisn e a pi'opriodude dessa coisa.

Naeionalizando a industria do aco, ((uiz a InglateiTa que a ela pcrteneesse oonio Nacao, as fontes produtoras de aco cjue pertenciam a suditos ingleses. 0 mesmo acontece na Persia que, nacionalizando o petrdleo, fez que siias fontes produtoras passassem a propriedade da iVacao, que as competia explorar

A Fran?a, quando nacionalizoti algumas companhias de seguros, passaram estas imediatamente a propriedade do Estado

Sempre, em tiido e em toda parte, a nacionalizagao consiste em retirar uma atividade da livre iniciativa para incor. pora-la as atribuigoes do Estado.

Assim, 0 sentido de nacionalizar, tecnieo, pratico, experimental e lexicogi'afico, consiste no expropriar a iniciativa particular de industria que vem explo. rando, para transferi-la ao Estado, substituind'o a livre empresa pelo Estado industrial.

Dai, nao ha fugir em se tratando de seguros, em que a nacionalizagao repre.senta inequivoca condenacao do seguro pri. vado. A execugao condenatoria do seguro privado apresenta.se sob tres designagoes : nacionalizagao, soeializacao e estadizagao — sem a minima discrepancia em seus efeitos monopolistas, e aplicavel segund'o 0 grau de tolerancia de um povo,

PAULO B. JACQUES I

con.sounte a psieolngia de iinin sitiiacao • palitica.

() processo expropriador toma entre nos 0 nomo de nacionalizagao, mai.s propicio a aceitagao popular pela facll con. lusao ccm ])atriotismo on sentimento na cional. Iinporta sempre a nacionaiizagau em mov.'mento nacional para' redimir-se de um .ingo, parecendo que no Brusit se. ria para libertar o .'^eguro privado do dominio da livre iniciativa. Para tal nioviniento cli.spar na politica das civilizagoe.s moc'iei-nus, contraditdrin da nossa tradicao 0 (la proijria Conslitulcao, I'oj mister eni!)restar-lho c, nome de nacionalizacrio. Torse-ia adotado ai a mdxima do fanatismo religio.so — fora da Igreja nao ha salvacao — assim eomo fora do nacionalismo nfio existe patriotismo.

Ao influxo desse .sentimento, a nacio nalizagao completara seu ciclo definitive, e OS seguradores seus partidarios, teriani ai liela fixada a escolha do instrumento de stiplicio para o seguro privado, como se ao condenado fosse dado decidir sobre a forca, machado, fogueira ou guilhotlns que 0 tivessem de matar.

Escolheram, pois, a nacionalizagao a que julgam .salvadora, a maneira d'os franceses da Revolugao que chamaram de / •santa a giiilhotina. E nes.sa delirante Utopia nacionalista, caminham para a destruigao como os primeiros cristaos iluminados da fe na vida futura, enfrentavam a morte no Coliseu romano.

Politica Fiscal e Reservas Livres

Em 1940, quando fatores peculiares a con.juntura economica favoreciam a obtencao_ de elevadas taxas de lucro em certas ativ:dades, talvez por isso mesmo ao legislador brasileiro tenha ocorrido tracar novos rumos a politica fi.scal entao em voga, e daf a promulgacao do Decreto-lei n.°

2.627, que instituiii a limitagao dos funiJos de reserva das scciedade.s anonimas ao montante dos re.spectivos capitals sociais realizadcs.

Dispos, 0 citado diploma legal, que, uma vez atingido o limite ffxado, tornar-se.ia imperiosa a aplicagao parcial dos fundos constituidos, na integralizagao ou aumento do capital (confornie o caso), cu na stia d:str:biiicao, em dinheiro e a titulc de bonificagao, aos acionlstas. Criavam-se ao Fisco, assim, ncva.s e largas pos«ibilidades de tributagao, poi.s qualqiier dcs doi.s processes de desagregagao dos iundos acumulados implicaria na Incidencia de onus" tributarios, embora uns menores que oiitros.

A atividade seguradora, entretanto, per forga de caracteristicas e peculiartdades eccnomica.s quo IIic sfio exclusi-

Luiz Mendonga

Especial para a REVI3TA DE SEGUROS

vas e imanentes, e que por isso tornam OS seus fenomenos patrimoniais inteiramente distintos dos que em geral ocor. rem em outros generos e tipos de explo. ragao economica, a tal atividade de natureza tao especial nao se poderia aplicar a politica fiscal recem-introduzida, porque faze-lo seria atentar contra a vitalidade da instituigao e embai*gar.lhe o progre.sso e desenvolvimento. Assim, depois de ouvidos os orgaos tecnieos do Governo, promulgou-se o Decreto-lei n° 3.250, 41, pelo qual as socledades de se guros se concedeu um regime especial CUJO toque distintivo se traduzia na faculdade de constitliicao de reservas livres ijimitadas.

etpcciolmenis rcferenlat d tinfttrat doloioi (o«- 1 Utilncio a inquiritos psIicipU. procuo. - crim. | e no Tfibwnal Mofltimo. oU.), t dtSci d* rofsorctm«nlo(. •

A nacionalizagao de seguros no Brwsil nao .se processa diretamente de urn golpe, desenvolvendo-se, alias, consoante a iConstituigao passada — de forma progressiva. Quer dizer, segundo o sistemn nacionalista, a expropriagao do seguro privado dar-se-a por partes, de modo que as Companhias passem a propriedade do Estado, insensivelmente, sem a violencia de uma desintegragao ex-abrupto. Seus partidarios nao querem perceber o inexoravel designlo e tambem nao querem se convencer de que no Brasil a fatalidade da nacionalizagao seria em tudo a mesma da que acontece em todo mundo, no furor de confisco e arresto, enquanto se comprazem na Utopia de que o po.stulado na cionalista e preceito protetor.

Se, entretanto, por ma sorte do .se. guro privado, chegar a se converter em lei a ideia em inculcacao sobre a transferencia das reservas para a gerencia do Es tado, ai, despertarao do sonho de ingenuo civismo, ante a rudeza do mala profundo golpe na vida do seguro privado.

Assente, desde entao, o reconheci. mento oficial de que as reservas livres do seguro cumprem fungoes especialissimas, reclamando por isso uma politica fiscal de feigao particular e atenta as caracteristi cas por e.ssa.s niesmas reservas apresentadas, conseguintemente nao .seriam de esperar inovagoes capazes de qitebrarem a harmonia, existente nesse terreno, entre o fenomeno patrimonial assinalado e a lei disciplinadora das operagoes que o suscitavam. Malogrou-se. porem, tal expecta. tiva. pois recentemente, em virtude do diploma que modificou a legislacao do imposto de renda, voitou a reparticao arrecadadora de.sse tribute a enquadrar a indu.stria do seguro dentro do regime de crdem geral fixado, sem atender a que, per motives especiais, ja antes essa mesma atividade, retirada do ambito de apli cagao da lei generica, fora regulada se gundo um justo crit^rio de excecao.

Provocada por uma consuita de entidade interessada no assunto, a repartigao aiTecadadora manifestou.se acorde com a opiniao de que as reservas tecnicas das empresas seguradoras de fato nao tem as mesmas carateiusticas das reservas tributaveis, mas nao -se definiu quanto a iwsicao das reservas livres em face da nova lei fiscal.

duridicamente, tendo.se em vista o principio de direito aegtmdo o qual a ei geral posterior permite a continua-

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603

cso da lei es{>eciai quando nao revoga expli'citamente a regra divergente e excepcional por esta criada, e claro qua as resex'vas livres escapam ao regime limi. tativo do recente diploma promulgadc ILei n.° 1.474, de 26-11-51), porque este nao revoga nem tslcita nem expressaniente a excecao aberta as empresas aegiiradora.s pela lei especial (Decreto-lei n." 3.250, de 8-5-41). Mas, se a industria do .seguro, nessa questao de ordem liuridica provinda do aparecimento da !ei geral posterior, nao lograr o amparo que de toda justica Ihe e devido, restar-lhe-ii o mesmo reeurso antes utilizado — a prcmiilgaQao de uma iei especial, desta feita revigorando regra divergente ja con.sagrada pela legislacao anterior.

Na verdade, considerando a fiin^ao especial qiie tem as re.servas livres no patrimonio da empresa de seguros, nao .se concebe que a elas tambem .se aplique 0 processo limitative da.lei fiscal, porque a tanto eqinvaie o entorpecimento e a estagna^ao da atividade .seguradora.

Se em oiitro.s setores da economia nacional encontra .iustificativa essa politica de limitarem-.se, ate o valor do capital realiaado, as reservas originai'Sas dos lucres, permitindo-se por intere.sse

Seguros

Agentes:

fiscal a superagao tributavel de tal limlte, em seguro de modo nenhum essa orien. tacao teni cabimento, dada a natureza particular e toda especial da aludida in dustria. E que, nesta, e ao contrario do que se observa nas demais atividadea economicas, o capital social nao e um capital de inversao. a nao ser na fuse .de con.stitiiicao da empresa ou no periodo durante 0 qual a carteira ou massa de risco.s ainda e incipiente. Depois desses estilgios por que passa a empresa, o capital tem apenas 0 carater de uma garantia para as cperacce.s socials e niio e a nicdfda do .sen vulto, por conseguinte, que deve ficar adstrita a taxa de lucro. Esta depende, ([uasi que exclusivamente, da composicao e estrutura tecnica da carteira for. mada, o que vale dizer do indice qualiquantitativo da massa de riscos cii.ia gestao industrial exei'cita a sociedade se. guradora.

Proraovendo a expansao numerica da carteira e executando uma bem orientada poKtica de selecao, a empresa obtem assim 0 bom exito na gestao dos riscos, porque dessa maneira, dando fiel observancia aos principios tecnicos que norteiam a ativi dade seguraclora (principio de Bernouilli -ou_ "principio da distribuicao dos riscos", principio da homo.geneidade quali-quantitativa, etc.), logra ela a fixagao de'um andaraento normal dos sinistros e a imperturbabilidade das ^leis -de frequencia que caracterizam a carteira formada.

Por meio desses proce.ssos, J^nicos, a empresa nSo so adquire inti .sempre maior volume de premios ou de receita, como tambeni. reduz .a "alea".coletiva da massa reunida,^ originando-se' dai, desses; elementos. e nao do capital i-ealizado, o lucro ou excedente das operagoes.

As reservas livres, extraidas dos lu-' cros verificados, vac operar um refor^o patrimonial per via da elevacao da liquidez do ativo da sociedade, exercendo as sim, embora_ indiretamente, as funcoes de um capital industrial, porque • aiimenta - o potejicial financeiro^ da empresa e. Ihe possibilita uma maior conservacao - dos premios angariados. Favorecem, por con seguinte, a obtencao de excedentes, que sao a fonte, alias, nao apenas da sua constituicao mas'tambem do sen crescimento. Elas, per is.so, comd qua cxecutam ^ uni continuo moviTnento cir cular, iniciando-se. nos lucres obtidos e a eles voltando atraves dbs ra sultados da.s .suas inversoes.

IAs reservas livres sao, pois, iiidispensa\'ei;s ao fortalecimento e desenvolvimento do organismo segiirador; a solidez estriitural do jxatrimonio que serve de garant;a e amparo ao.s interesses dos proprio.s Segurados. Nascidas de excedentes que talyez so bem remotamente sejam intTienciado.s pelo capital social, ela.s contribuem, atraves da poiitica inversionista exercitada pelo segurador, para a cb•tenqao de novos excedente.s onde, pela e.xecucao do movimento circular ja aludiclc, tai.s reservas encontram novas fontcs para se ahastecerem o suprirem de lecursos que Ihe po.ssibilitem crescimento. p expansao.

Promcvendo, dessarte, n densenvolvimento da empresa .seguradora, e para is.so utilizando excedentes originarios menos da inversao do capital da sociedade do que da poiitica tecnica e de producao pcsta em pvatica, as re.servas livres nao l-odem, em consequencia, sofrer a pressao de qualquer prccesso limitativo, fiscal ou de outra ordem que seja, sem graves prejuizcs para a pr6pria industria do sguro. Aplicadas em valoi'es de inversao que produzem renda, mesmo assim tais l eservas^ nao desempenham propriamente identica a de um capital de in- jutJiiticu H (IG nm na in

versao, porque antes de tudo a sua funcao e a de garantir as operaeoes industriais da empresa, auprlndo perdas. como tantas e tantas vezes tem ocorrido na pratica, provocadas por um anormal andameiito da sinistralidade. E os supri. mentos por elas fornecidos ao organis mo segurador^ nao apenas se traduzem na desagregacao dos recursos que as in. tegram (quando as perdas sao de vulto), mas tambem na cobertura de "deficits" industriais com as rendas que elas proprias produzem (quando as pei'das sao de pouca monta). Aqui no Brasil, aiuial. mente e bem elevado o niimero de em presas seguradoras cujos "deficits" industnais sao ccbertos pelas reeeitas de mversoes (receitas provenientes da aplicaqao das reservas), fate esse que facil mente pode ser constatado pelas estatlsticas do ANUARIO DE SEGUROS.

t per todos _ OS titulos condenavel, portanto, a poiitica de impor-se limitacoes, por interesse fiscal ou de qualquer outra indole. a constituicao de reservas livres, pois e da expansao e crescimento delas, como alias tambem das i-eservas tecmcas, que depende em grande parte ^^guro nacional. ^ t pui le

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Em prol da Pedagogia Securatoria

Segundo iioticia qiie lemos em uma colega italiana, a Universidade Bocconi, de Miiao, acaba cle tomar a iniciativa de •instituir um cuivo de cultura superior .securatoria, eutrejjue a supervisao de um emineiite e I'enomadc Catedratico de matematica atuarial.

Esse curso, alem dos conhecimentos ceiitificos e basicos inerentes ao Seguro, abrange tambem disciplinas relacionadas com as diferentes espeoialidades em que •se_ ramifica tal institute, tendo-.'se escoIhido, para 0 seu funcionamento, um corpo docente realmente a altura de proporcionar as cla.s.ses matriculadas um elevado rendimento didatico e cultural.

Muito embora o ensino do seguro ja seja uma instituicao secular, nem por isso o fato atras aludido deixa de ter uma !5ignificacao elevada, porqiie a inciativa

de que ele resultou, se nao tern o merito realmente grande daquela que abiiu os primeiros caminhos e construiu as primeiras estradas em tal terreno, vem con. tudo d'ar cumprimento a uma missao que e na verdade de incontestavel relevancia: ampliar e expandir, cada vez mais, as fontes de irradiacao cultural do seguro. Nao importa, com efeito, que o ensmo do seguro remonte a epocas ja bem distantes; a instituigao de novos eursos, principalmente nos superiores ciirriculos universitarics, dando ensanchas a uma mais intensa propagaqao da ciencia seguradora, e por consequencia uma medida que .so pode merecer os mai.s altos encomios e louvores, pois os beneficios que ela traz ao seguro indiretamente se refletem, com abundantes proveitos, na .propria vida economico - social dos povos.

. Aqui no Brasil, pelo fato de tal campo ainda pei-manecer praticamente virgem, poi.s sempre nos quedamcs indiferentes e alheios ao que no resto do mundo se vinha processando em materia de pedagogia seguradora,_ a criacao de curses de ensino do seguro ainda maior significacao per isso alcangaria, visto como, se um ou outre curso de duracao efemera tivemcs, a instituigao de um definitivo, e solidamente assentado,.seria por assim dizer uma especie de marco inicial para a florescencia desvsa especializagao pedscogica entre nos. Oxala saibam dar-nos ouvidos (mas nao ouvidos de mercador) quantos, em nosso' pais, possam de fato contribuir para tornar em realidade esse velho. justo e imperioso anhelo do seguro naeionail.

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Temos assistido, nestes ultimos anos, a uma acirrada discussao doutrinaria em torno dos conceitos de "seguro social" e "seguro privado". fisse debate, que nada tern de academico, deve a sua origem a uma disposicao legal — infeliz disposigao legal ! — que instituiu a entrega do seguro de acidentes do trabalho a exploraqao monopolista das entidades da previdencia social. Mas toda a questao levantada — forco.so e convir — nao partiii prdpriamente de um empeuho, por parte das autarquias, de resguardar e defender teses e doutrina que Ihes fossem cientificamente caras, pels toda a literatura vinda a lume, na celeuma suscitada, prova, alias, e com abiindancia que o seguro de acidentes do

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REVISTA oe SEGUROS
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trabalho e profunclamente privado. E isso porque a doutrina do risco profissional fundamento .jiiridico de toda a iegislagao universal sobre infortunistica — atribuiu ao erapregador a responsabilidade exclusiva pelos aoidentes de que, em servigo por eJe estipendiado, possam ser vi'timas cs seu.s assalariad'os.

fisse empenho, a qiie teraos awsistido, de coiiceituar o seguro de acidentes do traba'Tho como "seguro social", nab e mais do que um fruto da avidez de criar, para os orgaos da previdencia social, no vas fontes de ondc possam eles extrair, sempre mais e mais, recursos financeiros (lue jamais atingem o mdice de saciedade desses insaci'aveis glutoes. Nao ha )ia materia, podemos afirmar, o minimo interesse de ordem doutrinaria.

Se assim nao fosse, por certo ja teriamos, muito antes de qualquer vislumbre on aceno capaz de traduzir a invasao da seara do seguro privado, a instituicao do seguro contra o desemprego — esse, sim, em todo o mundo, urn seguro eminentemente social.

Mas, ai Gsta para comprovar a nossa afirmativa inicial; jamai.s se cuidou, era nosso pais, da exploracao de tal modalidade de seguro, pois os orgaos da previdencia .social, em vez de se expandirem dentro do campo que doutrinaria e legalSEGURANQA ABSOLUTA

Royal

Auioiizoda a (unUoner no Brasil pelo Decrelo n* 3.224 de 23 de Fevereiro de 1664. — Copllal e reserves livres declorodos e realizados poro epera{6es no Braill.

CAPITAL Cr$ 1.000.000,00

RESEPVAS LIVRES" 2.000.000,00

Fvndada om 1646

mente llie e reservado e especifico, abaiidcna-o em troca de atividades reconhecidamente privadas, cuja encampacao pretende realizar "por fas ou por nefas".

0 desinteressc, e ate me.smo a hostilidade pela doutrina universalmente consagrada, torna-se ainda mais patente quando as Caixas e Institutes pretendem, sem a mais simples alegacfio ou justificativa, eacampar modalidad'es que nem ele.s mesmos se atrevem a conceituar como sociais : a de incendio, a de vida, a de responsabilidade civil, etc.

Se 0 seguro de acidentes do trabalho vier a ser mesmo monopolizado pelos or gaos da previdencia social, entao miihares de seciiritarios que atuaimente trabalham para as sociedades particulares ficavSo no desemprego — o desemprego que e lima contingencia adversa, um rfsco cuja ccbertura cabe preci.samente aos orgaos (|iio, em vez de remedia-lo atraves da protecao securatoria, muito ao contrario di.s.so, e por iparad'oxal que parega, PROVOCA-0.

Els ai uma belissima coiitradigao do nossn tao defendido e decantado seguro social.

Adicional de Locallzagao

quido ? Na verdade, bem poucas pessoas desconhecem tao vexatoria e desconcertante decepcao.

0 episodio, dada a sua quasi genera. ):zac£io entre os habitantes desta cidade (!ue,_ embora geograficamente a imensa distancia do "Poligono das Secas", mes mo a.ssim sofre as agruras peculiares uquela ?.ona castigada pela natureza, o opi.sbdio e, por assim dizer, trivial. No entiinto, foi precise que duas crises — a crise dagua e a de assunto — se manifes. ia.s.sem .simultaneamente para que o Redator se lembra.sse de abordar o angustiante problema. Como os 'homens sao pouco atentos

SE Nao Ha SEGURO, NaO Ha BONDE

Conforme noticia d'ivulgada pela imprensa seguradora estrangeira, a famosa organizagao inglesa "Lloyd's", de Londres, deliberou cancelar o contrato de seguro que mantinha com a "Galifor. nia Strart Cable Railroad". Em consequencia de tal fato, esta ultima empresa, nao encontrando novo.s .seguradcres, suspendeu 0 servigo tranviario de Nob Hill, em San Francisco da California, nos Estados Unidos da America do Norte.

0 en.sinamento que esse caso encerra nao e, por certo, desses que devam passar despercebidos, e dai a nossa resolugao de divulgar e comentar a noticia. fi que, em nosso pais, o seguro e de tal forma inccmpreendido e ignorado, que ate mesmo quando se manifestem- com. a mais irre. cusavel das evidencias, as fungoes por ele ciimpridas, ainda assim boa parte do piiblico nao tem olhos para ver nem para discenylr as virtudes da previdencia e da instituigao seguradora.

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Um episodio muito comum, verificado ha pouco com o autor de.stas linhas, em outras circunstaiicias nao haveria dado lugar as reflexoes acliante expendidas. Mas, a antitese de duas .situagoes advei-."as — d'e um lado a Diregao da'REVISTA DE SEGUROS no direito,..de' exigir uro trabalho, direito esse conferido pelo fato de para isso estipendiar o autor; de ou tre lado a falta de assunto para o cumprimento da obrigagao contraida pelo esti pendiado —■ tal choque de direitos e obrigacoes provocou, para desofogo do Redator embaragado, uma associacao de ideias providencial; uma associagaio de ideias entre a escassez dagua no Rio de Janeiro, e o principio tecnieo determinante do adicional de localizagao no segiiro-incendio.

Quem, no Rio de Janeiro, ainda nao passou pelo dissabor de, apos um dia de lutas e canseiras, e dando por isso uma perna ao diabo por um refrescante e higienico banho (principalmente nos dias de estiagem e de cam'cula abrasante), em tal estado ir pressurosaraente para casa e constatar que, nem mesmo para uma sim ples ablugao ou lavagem'de maos, disporla de quantidade suficiente do precioso H-

Mas, apresentando o sen huinilde e sincere "mea culpa", o Redator faz agora verter da sua pena estas linhas em que, nvim tom mais Jocoso do que tecnieo, deixa assinalado e frisado este curioso paradoxo exisLente nas oraticas seguradoras do pais uma cidade onde o povo nao tem •Tgua pai'a iavar as maos e tomada como cidade-padrao em materia de protecao contra incendio, ao passo que outras, onde OS rios frequentemente transbordam e 'qnta agua ha quo o exceaso chega a ser pre.|iid:cia!, sao gravadas com aumentos (adicionais de localizacao), jus- tificados^ pelo argumento de que em tais locals nao existem meios de combate a mcendio.

Enfim, o paradoxo e inevitavel. Nao importa qiie haja bombeiro.s eficientes mas parados por falta dagua, nem que ha.ia agua exeessiva sem bombeiros, A tecnica nao pode fugir dos seus altos e cientificos princlpios, nem pode abandonar Py®®®^'Postos — na verdade racionais colhidos da experiencia longa e sabia na gestao industrial dos riscos; presiipos- 0.S que,^ de resto, se apoiam na mais es. tnta e irrefutavel logica. Assim .seja.

Fator de tranquilidade por excelencia, o Seguro garante a recomposigao dos capitals destruidos pelos eventos desfavoraveis de que se acham ameagadas, de um modo geral, todas as atividades economicas. Algumas destas, pelos riscos que encerram, alijariam a iniciativa privada, temerosa, mui naturalmente, das perdas que Ihe poderiam ser infligidas. Mas o Seguro, eliminando as perdas, atrai assim a in. versao de eapitais. po.ssibilitando a ampliacao, destarte, das atividades produtivas ou de interesse coletivo; estimula e da- expansao, em suma, a vida economica, contribuindo admiravelmente para a compcsicao e reforgo da estrutura e das bases em que assenta o ox^ganismo social.

Tal e_ 0 caso da "iCalifornia Strart Cable Railroad", que, nao encontrando ecbertura securatdria, nao se arriscou a continuar a exploragao do servigo tran viario de Nob Hill, service ^se de carater vital para aquela comunidade.

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0 Emprestimo sob Caucao do proprio Titulo nas Sociedades de Capitalizacio

Tnl eomo nas emprexa.s qiie oxploram 0 snguvo de vida, ond'e e facultado at) segii. i'udn caiicionar a pvopi'ia apoliee como garantia do emprestimo I'eito, assim tambem, nas soeiedudes do cnpitalizac^ao, pode o portaclor do titulo, caiicionando e.ste, levaiitar, per emprestimo e ate iim oerto limite, importiineias determinadas.

1) tjiie Aiciiic) C'oniK'r, t'oiiinndanU' do t'<)r))i) tie Hombt'iros de San Anltmio (t'alil'ornia, U. S. A.), uocossitand'o do i'azer uma viagem de cxtrema importancia, resolveu tomar para issn dois dia.s de I'olga, lendo o ciiidaclo. poivm, de soiicitar aos sens concida. ilaos, ikd.KS coluiuis da imprensa local, quo nao provocassem incendios iiesscs dois (lias.

A itinugui av"" 'Kiiifitio Kosmocop" ncslc !!I51 cpie so inicia eheio tie piomo.ssns de focundas roiilr/nvuL-s, constiliiii'ii, verdadcitamente, o marco de lima nova clapa na vkia tie Kosmos. O monumonlul

I'difi' io quo esla seiido erguido a Riia Sole de Selembro, Esq. dn Rua do Carmo, nao rcpri'sonto, apenas, a scde condizenle com o presligio e o lenomo de Kosmos, 6 mais uma garantia nos portadoics de seus titolos!

Ano da inauguraqdo do "Edificio Kosmocap"

KOSMOS CnPITllLiZACAO S. A

Constam, das condigoes cpie regiilam a existeneia dos contratos, claiisula.s que ostabelecem o montante e a forma pela qual OS emprestimos poclem ser reali. zados.

Em geral, o emprestimo e feito tendo per base o valor de resgate do titulo. Uma percentagem sobre esse valor (comumente noventa por cento) e fixada como limite mj'jximo para o emprestimo.

Assim, como o valor de resgate so iUtqiiire realmente expressiio apos dois anos de vigencia do contrato, o direito ao emprestimo tambem so .se concretiza apos es.se periodo.

JConquistado, porem, esse direito, os emprestimos sao facilmente realizavels, •sendo minimas as exigencias a aatisfazer.

Um jure medio, de nove por cento ao ano, e geralmente ccbrado pelas sociedades, nao podendo, entretanto, ser capitaliem virtude de nao ser permitida a existencia do anatocismo nos contratos de ca.pitalizagao.

Embora o emprestimo sob eaugao do titulo seja considerado como uma das vantagens oferecidas pelo.s ccntratos d'e capitaliza^ao e sirva tambem as sociedades como uma das fdrmas, que a lei permite, de aplica^ao das reservas, a ele nao devem reeorrer o.s portadores de titulos •senao em casos de ahsoluta e comprovada necessidad'e.

Isso, porque a. capitalizaijao representa sobretudo um incentivo a economia estimulo que a facllidade na cbten?ao do emprestimo nao deve jamais perturbar, promovendo o de.svirtuamento de uma imahdade, que enobrece e dignifica a instituigao.

2) <1(10 as .segnradoras amorit-anas pagaram, .qtiando apenas ornm Iran.s. c(>rridus 30 horas apos o dramatico alundamento do "Flying Fnlerprise" na.s agiias do Atlantico, as indenizacces correspondentes iis responsabiii(lade.s por elas subscrilas no .soguro total do navio; e que o "Lloyd's de Londres quebrou, no caso, imi cos. tiime tradieional, deixando de fazer soar 0 sino com o quai. ate entao, sempre anunciara a ocorrencia de sini.stros maritimos.

t>) que e universal, hoje em dia, a praxe de incluir-se, nos textos das apolices de seguro e dos conhecimentos de transporte, uma convenc^ao segundo a qual as avarias grossas se liquidam pelas "Regras de York e Antuerpia1924"; e que, embora assim ainda o declarem tais contrato.s, na verdade a regiilacao das citadas avaria.s deve prccessar-se, conforme decisSo toniacla pela "(Jniao Inteinaciona] de Seguradores Maritimos", pelas "Regras de York e Antuerpia-1950", elaboradas pela Conferencia de Amsterdam.

4) que 0 '•'Group Healt Dental Insurance Inc.", de New York, possui um piano de seguro dentiirio peio qual sao cobertos todo.s os ga.stcs concernente.s a especialidade, so se admitindo nos dois primeiros anog do piano, entre tanto, seguros do grupos de 60 on mai.s pessoas.

J5) que ao inaugurar-se, niio faz muito, 0 novo tunel entre "Battery Lower Manhattan" e "Brooklyn", em New York, foi o mesmo objeto de um cos. seguro de trinta e tres milhdes e meio de dokires, de que participarain 40 companhias, a.s quais, com as ,suas reteiiQoe.s esgotada.s, tiveram que cousiiltar a todo o mercado ressegurador do mundo.

fmm nm/a
Je KOSMOS /K.'
612 MAIO DE 1952

^imiiimiic:iiiimiiiiti{]imtmH;![]iniiiiin)K]niiMmiioi!iiitMmiiniiiMimui£3ijiiiiiiiiittinmii!!iii[]ii)iiiitiiiiuiiiiiitiiirinimi^

Jji havia sido escvito o artigo anterior sobre 0 assunto, quand'o men coiega .de Reducao — Liiiz iViendonga — chamon a minhu atentrio pam u .sistema ja adolndo, ■pur Lei, na Holanda.

La nao se limita a inslru^ao reclainada- dos corrotoros de .seguros, aos parCOS meses que propii.s; no mininio dois anns se requerem.

Vei'dade seja ilila que a e.\pressaii ageiiles" parecu Jiicluir jiiai so os an. gariariores como ok represeufcanLeK das sociedades.

E, alias, o-sse ultimo, iim puiilo intei'(!s.sante a ser tratado pelos responsa veis, capazes dc Jiliializar c melliorai"o-ssu legi.sla^ao de seguros.

__iVo Brasil a norma sbbre a ropreseiiIngiio das sociednde.s segiiradoras e dada polo Decreto.lei 2.0G3/40 (Reg. de Se. giirosj e a Portaria n." 4 de 1948. Exigeso que, desejando a seguradora contratar scgnro.s em Estado da Uniao oiitro que » de sua .sede, mantenha mandatario sen, com OS poderes emimerados naqiiele.s atos aaministrativos, pelo menos na capital dos E.stados em que va operar.

Cr$ 575.293.523,60

De Indenlzagoes at^ 1951

Incendio, Transporte, Acidentes do Trabalho. Acidentcs Pcssoais, HospitaUr

Operatorio, Automoveis, Fidelidade, Responsabilidade Civil e Lucros Cessantes,

A eK.se iLgeiite com poderes para todo 0 Estado, podem se segiiir tantos quantos KO deseje nomear, reaidentes fora da capital.

0 I'ato .se explica pelo mctivo de sej'em as capitals u sede dos dcsombargos, 0 lot'o das liquid'ai^Oe.s em quo o IRB e litiseonsorte etc.

Ao escolher o ngente, sen representaute, as segiiradoras seguem apeiias a norma comercial da iuformacao reiativa ao conceitu de honorabilidade do outorgado. Nao .se cogita de conhecimento es. lieciaiizado. Os seguros sao angariados a base de "compadresco". Nao ha "corretagem" no sentido tecnico. Ha a atenqao a urn pedido mais ou menos infiuente.

Tal .situagiio, como se ve, e incipiente, primaria. 0 desenvolvimento da indiistria do seguro no Brasil ja reclama, me,smo no interior do pais, certos ccnhecimentos legais e tecnicos, indispensaveis ao agente.

A FORTALEZA

COMPANHIA NACIONA.L DESEGUROS

Capital realizado e Reservas — mais de.CrS 20.000.000,00

Sede — RIO DE JANEIRO

RUA DA AS.SEMELEIA, 72 - 5." pavimento — FONE 32-6868

Telegranias — SGLIDEZ

Sucursai de SAO PAULO

Rua Barao de Paranapiacaba, 24, 6.° andar — Foiit' 24052

T e i e g r a m a s — S O L I D E Z

Agencias e Sub-Agencias em todo o Pais

D i r et 0 r i a

Presidcntc Eng." Nelson Ottoni de Rezende

Vicc-PreshPnlc Dr. Drault Ernany dc Mcllo e Siiva

1 esoureiro. Dr, Joffersoii iicndonqa ("u.sUi

Tcntico Robeno C. Haas,

O p e r a e m :

Imauha — Transpoiics Mantimus. Tcrresfres r Aereos — Casco — Acidentes

Pe.ssoars — Avtomoveis ~ Kesp. Civil — AeroHnvlicos — Acidentes do Trabalhv.

j Aiuda a regularnentagSu da ProfissSo de Corretor 0 EMBLEMA DO SEGURO DO BRASII^
A MAXIMA GARANTIA EM SEGUROS
iEJMmiHimcjtiimniiiii3miimiii.«mHi.nHi§ 614 MAIO DE 1952
POR
I'ciin ci Revl'.Ui clt' Seyuro,'
(•) w w w » c«} w Vj § w (i) ii-i ■') (•) w
w (•) 'I' (S cs (S) ® '•1 w (•I REViSTA DE SEGUROS 615

Considere-so qiic este Yllimo deve, Dntro outros yocierei, aeeitar segtirrjs e assinai' as respectiva.s apoUces; liquidar sinistros, receber citacces jucliciais e contesta.Ias. A so mencao dessas obriga. coes, reclama iima forte soma de conhecimentos para sen bom cuprimento.

Ate aqui, como disse, ainda nao se cogitoLi de ministrav tais ensinamentos. Nao e possi'vel, porem, tal estado de cou sas perdurar sem qiie prejuizos inevitaveis ocorram em detrimento d'as seguradoras.

As exigencias legais e tknicas, eada vez maiores, proeedentes do DNSPsT e do IRB, nao poderao, absolutamente, ser atendidas por leigos. Entao, e mister formar prcfissionais capazes de arcar com tais responsabilidades. Como? Organizando, desde ja, curses que habilitem agentes a aceitar conscientemente os encax'gos reclamadoR por tao importante fungao.

Poder-se-a alegar que, ate aqui, nuiica se fez sentir a necessidade de tal medida. Todavia, antes d'e se afirmar isso apressadamente, melhor fora saber a triste expenencia qua todas as sociedades seguradoras tern tide com agentes impro- visados. Maxime, no ramo transports, onde a ignorancia pod'e acarretar graves consequencias, para nao falarmcs da ma-fe, que esta, afinal, jamais sera sanada com quantos cursos se queira organizar. . . pertinente ao individuo e com ele nascs e mcrre.

Continuo, pois, a avenbar a idaia da instituicao de um curso ministravel a corretores ou a agentes de seguros, o qua! poderia ficar adjunto as Delegacias do IRB nos estados, naturalmente sequazes da ori. entacao fcrnecida pela sede no D.F.

E, dentre os habilitados, escolheriam as seguradoras os seus mandataries, agora perfeitamente conscios de suas atribuicoes e muito mais responsaveis, por isso mesmo, dos atos a praticar.

£lllillC91lllillllll|[]||||||||||IIC]||i.|[|i|||||CJ|||||||||[||CJ||||||||i||i2

"VroyemasJoSEQURQ Grupo ArlanHca

PAUlO ANDRE

Exageros Naclonalistas

lenho, nfiilrj <olunii« profJigado poi n>ak de unto voz cortas madidot de cunho nacionolislo e lemo, por isso, qve OS meus poucos leilores, confundindo 4^Gerinano> com «genero huninnoi^, me possam ocoimor do □nll-iiBclenalisto, que « unto posl<an no qual, am verdode, eu nao me <lluo. Ali ao rontrurlo, precisamenle por te> nocionalisia i que lenho desferido esias crir licos, pels OS medidos visadas pelos meus escrilos, emboro Inspirodos no dasejo nobre de preia;ao oo aguro nocionol, contra Sste, no entanto, paradexalmenle inveslem, em lugor de conferir-Ihe omporo a palroclnio, Agoro mesmo o desto feita em molirio de po* lllico fiscal surge a idiio de se dor corpo a outra medlda desso iocz — a imposl(ao de um eievode Iribule oos ressegurot que ccdermos ao eslrongeiro.

t o prdprio I.R.B., quo em suos moos enfeixa o grosso de lais oparogoes, quem ja confeisou, olrovis do Reloldrio da suo Preiidincio, que nao pudera olingir a umo silua^oo planamenle solisfatbria no mercodo inlernodonol, pelo foto de ver-se para tal inibido em consequSnciot des grovames (iscois que onerom os ronsocdes efetuodai. E isso e fez quondo oinde noe hovio, como agoro hd, a omea^o de um pesodo Impesto de 35% s&bre os resseguros.

A medlda em projeto, se viso evitor a soldo de resseguros, e infeliz e impertinenle. O coniinhe para impedir-se as «'imporla(3e$ invislveiss que, por meio do resseguro, venhom a pesor em nosso bolonqa comerclal< nao 6 de monetro olgumo o que se abro pelo monlpula^oo do oparelho fiscol. O caminho cerlo 6 o de possuirmos um drgao controlodor do resseguro, como 6 que, exportondo os premios cujo relen^Se no pals sejo inteiramenle impossfvel, no mesmo posso cuide de obler dos ressegurodores, por conlrolos boseodos no regime do reciprocidode, umo justa compenso^So para o masso de premios que Ihes for troniferido, O grovame fiscal inlenlodo e, ossim, um exogere nacionalisto, noscido certomenle de umo falsa id6ia a respeilo do mercodo de resseguro; e nao s6 do resseguro, 'mas tamb6m do segvro, porque o conhecimenio parfelto da alivldade seguradora demonstra a Impossibilldode de auto-suflcl3ncla em quolquer pois, fata que obriga o recurso ao resseguro.

E e-sta a primeiva vez ciue nos ocupamos especialmente des.sa verdadeira constela^ao de empresas de seguros, cons, tituida :pelo ehamado "Gviipo Atlantica" L* do qual fazeni parte as aeguintes Socieilades: — "Atlantica" — Companhia Nacionnl do Seguros, "Atiantic-a" — Companhia do Seguros de Acidenles do Trabalho, "Ultranifir" — Companhia Brasi. leira de Seguros, e "Oceanicn" — Com panhia Brasileii'a de Seguros.

Nas e-statislicas por nos publieadas anuaimente tern ligurado essas empresas nao s6 na REVISTA DE SEGUROS, como no ANUARIO por nos editado. Nunca, porem, se nos ofereceu oportunidade para comentar as snas atividadea, tendo-se limitado as referencias a elas feitas ao sinipJes registro numerico dos dados extraidos de seus relatdrios e balan^os anuais. Nem era mesmo possivel que nos ocupassemos todos os anos em comentar especialmente a situagao e marcha dos negdcios de todas as companhias que operam no Brasil, cujo numero, entre nacionais e estrangeiras, orca por cento e se.sseuta.

Tivemcs este ano, porem, atraida a nossa atenfjao para o "Grupo Atlantica" eu.i_as atividades em 1951 se acham sintetizadas nos magm'ficos relatdrios e ba lan?os ultimamente publicados na imprensa desta Capital, Nas sociedades de seguros, o ponto que mais chama a aten^ao dos interessadcs — e 0 referente aos premios arrecadados. Neste particular, o Grupo Atlantica destacoii-se no ano passado com uraa produgao oe quase 93 milhdes de cruzeiI'os, assim distribuida:

Atlantica — Companhia

Nacional de Seguros 44.405.587 20

Atlantica — Companhia de Seguros de Acid'en. tes do Trabalho 27.461.949,10

Ultramar — Companhia

Brasileira de Seguros 12.482.718 50

Oceanica — Companhia Brasileira de Seguros 8.554.054,10

Total

I'ara esse total, os seguros diretos e OS resseguros de congenere.s contribui. ram com Cr? 86.198.072,90, e as retrocessdes do Instilutu de Resseguros do Brasil com CrS 6.706.236.00. Em nume. lo.s relativu.s, a jiarticipagao do.s prinieiro.s toi dc 92,8'. e a dos ullimos de Como vemos, a preponderaiieia dos seguros diretos e das cessdes das socieda. des congeneres, que e a manifestagao objetiva da confian^a d'e que goza o Gru po Atlantica, e impressioiuinte. As retroces.soes, no conjunto do.s premios dos seguros e resseguros uceitos, representam apenas a decima-quinta parte do to tal arrecadado. 0 Grupo poderia muito bem ter prescindiilo do.s premios oriundos das retrocessdes, sem que isto viease influir acentiiadamente na massa dos premios que afluiram 4s suas diversas carteiras.

Por ordem de importancia, quanto aos seguros aceitos, ocupam os primeiros logares as carteiras de Incendio, Act denies do Trabalho e Transportes, cue arrecadaram, so elas, quase 75 milhdes de cruzeiros, segumdo-se, nesta mesma oraem as de Riscos Aeronauticos, Auto. Pessoais Responsabi- lidade Civil e Lucros Cessantes.

A carteira de Acidentes Pessoais que ocupa o 6.° logar por ordem de gran, deza na arrecadacao de premios do GruPC AtlantiCa — tern, e sabido, um futuro muito grande em nosso pais, poi.s responde a uma indeclinavel necessidade uadas as circunstancias peculiares do memento que atravessamos e que so tendem a agravar-se cada vez mais, como pcdem testemunhar os liltimos acidentes ocorriQ'as na Central do Brasil, para nao lalai-mos do perigo permanente que o±"erece o transito nos logradouros publicos de iiossas grandes capitals. Nessa cartea-a, a prodiigao do Grupo foi de Or?

4.215.053,00, 0 que da bem a medida da importancia que as ad'ministra^oes des sas empresas dispensam a essa modalidade de seguros.

92.904.308,90

0 Ativo conjunto das quatro companhias eleva-se a Cr? 78.176.261,30 em de dezembj'o do ano pa.ssado, do qual nos permitimos destacar as seguintes verbas: — Imoveis — Cr$ 21.758.359,40; titulos de i-enda — Ci-$ 14.821.073,00;

'■nicorn.iUf
|
= M S
n 2
H
S
1 GUSTAVO SILVA
s Advosado — ConUdot
S
Excluiivamante quesloei lobre saguiot. Avaiias
= marliimas. RcgulagSo de Avaria Gtoasa.
= EicritSrIo: g
S
S 3
= Rua Barao do Rto Branco, 1156
E Caixa Poital, 137
Telegratnaa: "NEPTUNO" 1
s Fortalcza
Caata S itiiiiifiiiNimiiiiiiiiuiiiiiiiumciiimiiiiiiiMfiiiiiKiiiiciiiifiiniE 61 6 anuario de seguros
Em prepare a edlsio de 1952
. . . Cr$
MAIO DE 1952 ^EviSTA OB SEGUROS
617

caixa e bancos — Cr$ .13.217.347,20; Iiistiluto cle Re.'^seguros (In Bra.^il (c voservas I'etidas) — Ci'S 1.318.114.(50; empi'€stimos hipotecarios — CrS 020.000,00.

0 capital e reserva.s, na mesma oca. siao, atingiam a CrS 59.233.678,00, a.^.sim clesdobradoa: — capital e reservas ]ivres — CrS 23.019.094,60; reserva.s tccnicas — CrS 36.224.584,00.

Gi-ande e, como acabamos de vor, o potencial econnmico e -.financeiro do Gnipo Atlantica e tiido esta indicando que c.sse potencial mai.s e maia crescera com 0 correr d'os anos, a exemplo, alias, do que aconteceu nos exercicios ja tran.scorridos.

Tudo faz prevei ciue a Atlantica Companhia Nacional de Seguros e siias coligaclas, aervindo-se da tecnica onunda da experiencia adquirida no ti'ato dos negdcio.s ou atravez de estudos especializa. dos e dos fai-tos recursos financejros de que dispoem, venham a constituir dentro em pouco iim dos mais fortes nucleos seguradores do Bi'a.sil.

Num pais como o nosso, pobre de capitals, e recomendavel, sob todos os aspectos, a concentracao de recursos financeiros, como se da com o Grupo que ora esta ocupando a nossa atencao. Mesmo nos pai'se.s fortemente capitalizados_ da EJuropa, como na America do Norte, esse regimen e adotado em lai'ga escala, com franca aceltagao e sucesso, de que sao exemplos os tao conhecidos "holdings" de largas projecoe.s intemacionais, se.ia no comercio ou na industria.

Entre nos, porem, os nossos legisladores, inteiramente extranhos ao meio e a epoca, assim nao entenderam nem en. tendem e, na sua alta sabedoria, tem criado embara§cs a essa concentragao de capitais, como per exemplo, na lei n. 2627, de 26 de Setembro de 1940^ que dlspoe sobre as sociedades por agoes a qual, no infellcissimo paragrafo 2." .do artigo. 130, diz:

"As importancias dos fundos de reserva criados pelos es. tatiitos nao poderao, em case algum, ultrapasaar a cifi'a do ca pital social realizado. Atingindo gsse total, a assembleia geral deliberara sobre a aplicagao da iparte daquelas importancias, seja na integralizagao do capital, se for 0 oaso, seja no seu au-

menlo, com a d;str:buicao da.-^ iicoes corrospondenles pcilos acioni.stas (art. 113), se,ia na di.stri. buicao, em clinheiro, aos acionista.s a titulo de bonificacao. Se as importancias dc.s fundos de amortizacao on de depreciagao ultrapassarom o ntivo por amor, tizar, 0 exces.sn dislribuir-se-a pelos acioni.stas".

Verificado, posteriormente, qiie hnvia avangado d'emais nesse terrenfi, priiieipalmente dado o canlter do gonoraliza. cao do dispositivo. foi expediclo (; decrotc.lei n. .3.250, de 8 de Male de 1941, que remediou a situaclio no tocante as empresas do seguros e de capifcalizaeao, ao I-. no sou art. 1.° tiua

"As sociedades anon.mas, tendo por ob,ioto operacoes tie seguros e de capitalizagfio, alem das reservas exigidas por loi, poderao constituir e manter outras previstas nos estatutcs so cials, sem limitaeao de valor, desde que nao sejam inconvenientes a economia nacional e tenham a sua finalidade e condicoes ds constituigao expressamente especificadas nos estatutos socials".

Estavam as empresas visadas por e.sse dispositivo legal na sulpcsicao de que sua situacao e.staria, dai para o fu. turo, amparada por essa medida, dttada em bora em que o bom senso exercera o seu direito de agao no espirito do leglsladcr, ou melhor do executivo, pois se tratava de ura. decreto-lei. Entretanto, esse engano d'alma ledo e cego, d'e que fala 0 poeta, nao durou muito.. . Real; mente, a 26 de novembro de 1951, foi sanclonada pelo Executivo a iei n. 1474, que mcdifica a legislagao sobre o imposto de renda, por um de cujos artigos. volta a imperar o principio da dlspersao de capitais. Nesta ultima lei, teve o Coverno em vista, tao somente, o intaresse do fisco, com despre.so de todo e qualquer outre, de cai-ater publico ou privado.

Prega-se que e necessario combater a inflagao e os proprios organs do governo batem nesta tecla. Entretanto, com 0 dispositivo era aprovado, que impoe a dlstribuigao das resei'vas acumuladas ate aqui e excedentes do capital e da totali-

dadu clo^i,. liici'os apur^idos • eui-..caria ba.. laiico uiiLial, dosde (iLio as losoivas j:i liajiini alingido o limite maximc, o qub suced'e e que vai .ser po.sta mais lenha na logueira, alimentando c aumentando as sim mais, essa mosma ini'iagao, qua se procura combater apenas por palavrns e nao por atos; que as desmejitem.

A formula adotnda pelo Grupo Atlan tica nao co.nstitui. propriamente uma novidade, mas' nerh pdr isto cleixam ds sens iidministradores de tornar-se credores dos nplausos daqueles que estao em concligoes de emitir opiniao em assunto de tao alt;\ importancia e significagao para os destihos do pais.

; Nfio nos de.sesperancemos, pois acreditamos que exemplos como estes se repetirao de modo a contrabalancar os de.-^acorlos de nossas leis, ate que os responsaveis pelos destines da nagilo comjH'eendam que legislar dessa maneirn, e

American International Underwriters

Tevc iugar, reccmcmciue, a iuau^guragau da nova sede em que se acha iiisialada a Diregao,-para' a Franga, da •■'.\niericaii International Underwrilcrs".

-A eerininiiia cstiveram presences minie"resas personaiidades politicas, fraiicesas e de ouiro.s paises, como tambeni figiira.s exponenciai.s no mundo da oconumia c da finaiiga,. destacanclo-se o .Ministro Hell, da linibaixada dos J5s;ta<lo,s L'nidos (^'representa'ndo o Em.baixador Bruce, que se .encont4-ava em Lisboa em inissao do seu cargo), e o .■:r. .-\icardi, Chefe do Gabinete do Sccretario das Einan'gas' da Franga.

O ponto alto da reun'iao vericTpou-se ao .ser .pr.ocedida, pelo Ministro. Bell, a leitura de uma menSagem -espe cial do Bresidente dos Estados Unidos' da -America do Norte, na qual, de liois de haver Yormuladd votes pelo .sucesso da empresa,. .S, Ex.cia. sublinhou ii importancia cada vez maior que o seguro norte-atiTericano' vai- assumlndoho mercado exterior, gragas ao espirito de iniciativa, ao senso de responsaliilidade c r< coragem que o animain e o guiain, e pos em relevo, por fim, a funqao pyoeniinenie desetMpenliadu pelahidiislria. do segitra-^io- quadro da co{ahofaqdo c do contacto entrc os povos iimos.

•• demon+strar completo de.sconhecifnento das m'cfs.>idaiki.s o dos interesscs naolonnis. ou viver inteiramente divorciado dessos mesmos intere.sses e dessas mesmas, neces-sidades. Ma.s nao no.s dese.spe. 'Vaiu-enios. i-epetimos.

Companhia Seguradors Brasiieira

Tronicorreu, o 26 de obril p.p., o 31." oniversprio da .fCio. Segurodora 8rasileira», que e sen) d6vido umn das entpr£sas que engrandeceie e dignifkom o seguro nocional.

Grofos 00 dejcorlifto e senso odministrotivo dos ..Olrelore: quo o conduzirom duronle esses 31 ones de ^rirabolhO.' profl.cuo e consfrulivo, a 'xSegurodora Brop silei/or.\'^ liofe umo organlza?oo prdspero, cujo solidez iF>olrimen.ial the confere umo poskoo de desloque enire be..-suo's congeneres.

DIrigida denlro de um sodio crilirio de Irabolho. e perleirdmenle cioto do reievoncio e signiNcocoo dos linoHdodes do Seguro nos quodros etonomicos e sOciois do pals, o vSegurodora Brosileiro por isso lem viste _cte:cer sempfo_ o -seu prestlgio « confion?a no tonceilo do piiblico, que a distingue com o suo prelerencio. Oue o referido componhio se monlenha no vitorioso morcho ole aqui enipreendido, esses seo Os sinceros volos quo formulomos ao franscorrer o seu 31.' oniversario.

AliangadeMinasGerais

COMPANHIA DE SEGUROS

RUA DOS GOITACAZES, IS. 1.' andor

BELO KORIZONTE

Fone 2-4153

„ . Cr| 5.000 .'000,00 ^(Hiital) ffeaUzado. , CrI 4. 361 120.00

DIRETORIA;

Dr, .Loiz Adeimo Lodi

Dr. 3'ra/ano de Afjranda Vaiverde

Dr. Olimpio Felix dr Araujo Cintra Pilho

Dr. Alfredo Egidio de Souta Aranha

Sucursol no RIe de Janeiro

RUA DA ALFANDEOA, 61-A 3.'

Fones ■ 23-0626 e 43-7396

Sucurtal ens Sao Paulo

RUA DIREITA, 49-2.' Ttlefoni 3-4930

Enderoio Telagrdfico — ALARtMA*

U?JiaEBMBBIW(uMSWna
6\i MAIO DE 1952 /
REVlilA" "m'' *sIgUROS'"''"''
619

PREVIDENTE Incendio, Traiisportes e Lucros C^ssautes

Firemen's Insurance Company o( Newark

Fundacla a 3 de dezembro de 1855, ha quasi urn seculo, 'portanto, iia cidade de Newark, Estado de New Jersey, nos Estados Unidos da America do Norte, consegiiiu a "Fii'emen's" impor-se. desde logo naquele ja entao grande mercado, expandindo-se, posteriormente, por no. vos campos de acao, de modo a tornar-se uma empresa de .seguros de projegao internacional, ociipando, preseiitemente, um dos postos de vanguarda entre as mais solidas e acreditadas seguradoras de todo 0 mundo.

20-788.379,20, brutos. Em virtude, porem, das recuperagoes havidas, em co'nsequencia de resseguros em congeneres e no IRB, no valor de CrS 11.781.164,20, ficou a parte a cargo exclusivo da Compa. nhia reduzida a CrS 9.007.215,00.

SXO PAUIO

1 8 7 2

Capital e Reservas mais dc 12.000.000,00

DIRETORIA:

Dr. Hermano de Viliemor Amaral — Presidenle

Manoel Pereira de Arau|o Freifas — Diretor

Mauricio Dias Reguffe — Diretor

A G fi N C I A S :

PERNAMBUCO

Carlos Wild S/A — Comissoet a Rapresenlocdas

Ruo 15 de Novembro, 197 — 1.* ondoi

MINAS GERAIS

Raprasenta(des Asiro ltda.

Rua Cariids, 517 — Beto Horizania

Licidio B. Travosios

Rua Silva Jardim, 326 — Jult da Fera

• PARANA

Gabriel leSo da Veiga

Rua JoBo NagrSe, 1359 — Curitlbo

MARANKAO

A, Cruz & Fifhei

Rua Candida Mandas. 124 — Saa Lull -

AMAZONAS

Figualrade & Cio. lido.

Rua Marachal Daedore, 275-2il — Manaui

Sede:

Uzina Colenda S/A

Ruo do Apolo, 107 — Racifa

BAHIA

Irmoos Olivaira ltda.

Rua Baisica, 1 — Selvader

CEARA

Es«il6rio Tecnico de Seguras Ltdo.

Rua Major Facundo, 265 — Fortalazo

SERGIPE

Componhia Induilriot da Arocaju S/A

Av. BorSo Rio Braneo, 324 — Aracai6

PARA

A. Oorio

Rua Sonlo Antonio, 73 — Balioi

RIO G. OO SUL

E. Paixeo Junior & C. llda.

Rua Marachal Floriono, IB|

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0 nosso pais, por motives que escapam a nos.sa apreciacao, foi dos ultimos contempladcs com um departamento da conceituada seguradora americana. Apezar de ha pouco tempo aqui instalada, pois o decreto n.° 25.294, que a autorizoii a operar entre nos, foi expedido a 2 de agosto de 1948, pcude a sua representagao local apresentar, no exercicio passado, uma -soma de negocics que ja a coloca em posicao de grande destaque entre todas as seguradoras que trabalham em nosso meio, nacionais ou estrangeiras,

Pela .pi'ogressao de -seus negocios, nestes tres ano.s de fiincionamento, podemos imaginar a que altura ohegara a "Fire men's no Bras:I, com o decorer dos anos, a proporgao em que, melhor ambientada, expanda os seus negocios a outras pragas do pai's, pois o sen ambito de agao se tern Umitado, praticamente, ao Rio e S. Paulo.

Em 1949, OS premies por ela arreca. dados foram de Cr? 6.225.311,40, apenas. Ja em 1950, no seu 2° ano de operagoes, OS premios subiram a CrS 24.562.912,30, para atingirem, final, mente, a CrS 55.933.640,50 em 1951. A ascengao, como vemos, e impressionante e, nessa marcha, ira a "Firemen's" muito longe. Nao Ihe faltam, para isto, o elemento humano, a experiencia adquirida em cerca de um seculo de atividades ininterruptas e os fartos recursos materials que acumulou durante a sua longa trajetoria.

Os sinistros pagos pela "Firemen's montaram, no ultimo ano, a Cr$

Nao compiitadas as contas de corapensagao, o ativo da sociedade, em 31 de dezembro de 1951, montava a Cr$.. 31.682.875,80, assim decomposto : Real'zavel fObrigaQoes de guerra, agoes do IRB e de socied'ades, reseiwas retidas pelo IRB, etc). — CrS 12.221.133,50; disponivel (Depositcs bancarios) — Cr$ 19.461.742,30. 0 passive exigivel, com inclusao da reserva de sinistros a liquidar, era de CrS 8.541.091,70. As disponibilidades, como se ve do confronto dos numeros que acabamos de alinhar, ultrapassavam 0 dobro das exigibilidades.

0 capital declarado para o Brasil, integralmente realizado, e as reservas tecnicas e patrimoniais, somavam, na data acima indicada, a Cr$ 20.843.142,50.

0 total do ativo da Companhia, compreendidas a Matriz, filiais e agencias em todo 0 mundo, atingia, em 31-12-49 e em moeda americana, USS 91.178.655,10 que, ao cambio oficial, correspondem a Cr$ 1.706.864.428,50. Trata-se, pois, de uma vcrdadeira poteneia financeira, represen. tando uma impressionante concentracao de capitals que muito tern contribuldo para auxiliar o desenvolvimento indus trial e comercial dos. pafses em que opera essa grande seguradora.

A sua representagao geral para o BrasH esta confiada a conceituada socie dade "Amei'ican International Underwri ters, Repi'esentagoes S. A., de que e presidente o nosso distinto amigo, Dr. Odilon de Beauclair, que, nesse alto posto de corpando, tem sabido honrar as tradicoes de que e poi-tador, adquiridas no largo e demorado trato com as atividades ligadas ao ramo de seguro. Homem de negocios, "double" de fine cavalheii'o, o Dr. Beau-, clair e, realmente, como ja dissemos eni outra oportunidade, the right man in the right place.

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Esta Revista, no.s numeros de Janeiro, fevcreiro e marco ultimos, teve oca.siao de relatar .services prestados pelo Dr. Abilio de Carvalho ao .seguro nacional. E' continua, aqui, a faze-lo, porque d'e fate tern sido a mais larga e vasta a atuagao daquele causidico em tal setor da atividade economica do pais.

A lei de oreamento da Repiiblica tinha marcado o prazo de 30 dias para recolhimento do imposto sbbre premies do seguro. Era um praz,o diminuto para as comparihias que tivessem agendas distantes. Nesta conjuntiira. o Dr. Abilio de Carvalho redigiu uma emenda a lei, aumentando o referldo prazo para 90 dias, . ... A)i aceito pelo Legislative. Nao cbstante a lei nova, a Inspetoria de Seguros qiiis cobrar multa de mora, no valor de 330.0008000, a uma companhia que nao recolheu o imposto dentro do prazo de 30 dias. Nao tendo podido demover o zelo fiscal da Inspetoria Ge. ral de Seguros, o Dr. Abilio, em nome da sun constituinte, vecorreu para o Ministro da Fezenda, que era entao o Dr. Ge-

liiilio Vargas. Argumentou aquele profissional com a retroatividade da lei, qualquer que seja, quando beneficia o infrator, principio que cleve ser adotado nns cases fiscais.

0 art. 3.° do Codigo Penal, entao em vigor, dispunha que o fate anterior seria julgado pela lei nova, se nao fosse considerado passivel de pena ou se.fosse punido com pena inenos rigorosa. Em ambos OS casos, embora tivesse havido condenacao, far-se-ia aplicacao da nova lei, mesmo per simples despacho da auloridade que proferira a decisao.

0 i-econheclmento, pelo Ministro, desse principio de equidade, constituiu uma salvaguarda contra o fisco fameUco. No dominio de uma lei nova nao se deve aplicar uma lei velha, se aquela beneficia 0 infrator.

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•0 Conselho Municipal, que entao flagelava o Distrito Federal, incluivi no seu Orgamento uma majoracao de imposto de licenca para as Companhias de Seguros que tivessem sede fora deste Municlpio. Essa majoracao foi paga pelas agencias das companhias de seguros. Por esse tempo, um filho de um Intendente Muni, cipal visitou algumas companhias de segiiro.s para avisa-las de que o imposto que entao pagavam ia ser majorado, a raenos que elas quissessem um entendimento amistoso. fisse extranho legislador nao encontrou facilidades no seu golpe fiscal, mas continuou a diyer.sidade de taxas anteriormente dita.

0 Dr. Abilio, com mandate de duas •agencias,de seguros, leyou q caso a juizo, fundado -' em que ipela Constituicao todos eram iguajs perante a iei e nao podia haver desigualdade de imposto. 0 caso" foi julgado favopavelmente pelo juiz Dr.. Raul Martins e apds entendimento com o honrado sr. ElPidJO Boamorte, entao Di-retor da Fa?eqda Jdunicipal, em comissao, foi restitujdo Q jmjjorte cobrado a mais. Tpdas'a? atlvjdaies.financeiras no Brasil devem est^r em estado de legitima de-, fe'sa contra as arbitrariedades fiscais e a pavorosa corrugao que enlameia a nagao.

No terrene jornalistico nao sao me. iiores OS servigos prestados a inddstria

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PEARL
622' MAIO DE " 195t
RHVIUTA .PC SBOURO-
623

.seguradora, pelo Dr. Abilio de Carvalho, quer comentando sentencas sobre seguros, na Revista de Critica Judiciaria, quer doutrinando na Gazeta de Noticias, na Gazeta dos Tribunals e na folha A Balanca, diirante ra uito.s ancs, e, ultimamente no Jornal do Comercio.

Nesta Revista, desde a sua fundacao em ]920, o Dr. Abilio de Carvalho tern en.sinado o Direito do Seguro. Se ha trinta anoa passad'os esta e.specialidade era desconhecida, hoje a situacao e muito melhor. Para isto tem concorrido o Dr. Abilio de Carvalho, cujavS opinioes tem sido citada;s no Supremo Tribunal Federal (Mini.stro Piladelfo de Azeved'o), Tribunal da Bahia (Desemfaargador Oscar Pinto de ScHza Dantas), Tribunal de Sao Paulo (Desembargador J. A. Nogiieira e Saboia Lima), Waldemar Moreira (julz federal), comercialista Carvalho de Mendonca (8.° volume do D. Comercial) e civilista Candido de Oiiveira Filho (1.° volume da Praxe Civil e Curiosidades Judiciarias).

Nao terminaremos esta resenha de uma vida afanosa, sem relatar urn fato talvez unico.

Um advogado apresentoii uma peticao a um dos juizes de Orfaos e Sucessoes, 0 Dr. Sady de Gusmao, magistrado digno de toda a consideracao. Nao sabemos qual 0 pedido, pois o Diario da Justica apenas estampou o despacho que dizia : "Recomendo ao sr. advogado a leitura de um artigo do Dr. Abi'lio de Carvalho, com o titulo tal, publicado no Jor nal do Comercio do dia tal, em tal mes".

Anuario de Sepros da Ameriea Latina

AcaboRios de receber o -Anuorio de SegurOi de America lotina», correspondenle a 1951/52, e quo vem sendo editado cm Buenos Aires polo sEdiloridl Molnor -— Servicio de Seguros de America latina>. sob a dire;ao de nosso coiego de imprensa, sr. Oscar Molnor.

A presenle edl^So, lal como os anierieres, e um rcposilorio de informa;5es das mais uleis « necessorias a respeilo das atividades refaeienadas com o seguro privado no America Lalina, inclusive as Indios Ocidenlais e as Guianos.

Tralo-se de um olentado volume de cerca do 650 paginos, muilo bem impressas e de agradsve! apresenla^ao. Segundo se le no introdu;ao, a obra fornece informo(5cs sobre 545 cempanhias nacionais, do seguros privodos e resseguros que funcionam nas 20 republicas lolino - amerlcanas; 366 sucursois ou agen cies de companhias estrongeiras aulorlzodos a funcionor nas 20 republlcos indicadas; 324 ogenles e represenlonles dos companhias estrongeiras aeima mencionodosi 163 casas matrizes das sobreditas componhiai exlrangeiras; 423 companhias locals, sucursois, ogenclos, agenles e represenlantes, em fun^ao nas Indios Ocidenlais, Guionas e Honduras BrilarsicOf 222 companhias e correlores de seguros do Americo do Norle e da Eu rope, com relQ;oes com a Americo lalina ou que o» procuram; agenles de Lloyd's no America latino e nos Indios Ocidentois e, finalmente, exiralo do legisloiSo de seguros nas 20 republicas do Americo Latino.

Pelo sumorio ocima tronscrite, bem se pode ovaiior do Bxlensao do obra e do sou valor para oqueles que miiitom no meio segurodor, pelo que noo temos nenhumo duvida em recomendor e «:Anoario de Seguros de America lolino> como obra de eonsullo de gronde ulilidode.

Ao seu editor, sr. Molnor, ogradecomos o exemplar com que noi brindou. |ioimiiiiii[E]]mmiiiioiiiiii

Batalha contra o Socialismo

Nao tem faltaclo razees nem motives, no atual panorama politico do pais, capazes de .justificarem e darem pleno apoio a tese, su.stentada por conhecido e.scritor ingles, de que "o mundo marcha para o socialismo".

Seria exhaustive enumerarmos aqui tcdos OS fates que largamente tem contribuido para abrir caminho a essa marcha sociali.sta no Brasil. Limitar-nos-emos, ass;m, a aludir ao mais recente deles : a criagao do "Instituto de Previdencia e Assistencia Jeronimo Monteiro", promovida por lei da Assembleia Legislativa do E;s. tado do Espirito Santo, incluindo-se entre as suas finalidades as de realizar se. guros (vida em suas diversas raodalidades, incendio e fidelidade) e explorar a capitalizacao.

Uma Assembleia composta certamente por homens em sua maioria de conviccoes democraticas, eleitos, democraticamente, para representar um povo democratlco no e.xerci'cio de um dos Poderes (Poder Le gislative) em que se divide, segundo a boa doutrina demochatica, o Governo do pars, uma Assembleia dessa natureza realmente so pode causar a mais chocante e violenta das .sni*presas, quando faz baixar um ate visceralmente antidemocratico e absolutamente contrario a todos OS principios em que se inspirou a constitui^ao, organizagao e funcionamento dela propvia, a Assembleia. Nao se compreende. de mode algum, que os legisladores capichabas invistam, deliberadamente, contra aqueles mesmos iprincipios para cuja salvaguarda, e por forca e ra-

zoo dos quais o povo conduziu a esses legisladores para o exercicio vigilante de um dos poderes do Estado. E como nao se compreende uma intencao deliberada de pisotear e extermrinar a doutrina que da a propria vida e existencia da Assem bleia Legislativa, por isso mesmo a intsrpretacao que damos ao fenomeno politico verificado, fenomeno que ali^ se desenvolve e alastra por outros estados da Federagao, e a de que, so inconcientemente. e apenas levados pelo nobre desejo de ampl;ar o.s .servigos do Estado em beneficio do? sens contribuintes, so a esses fatores deve a sua origem a lei ja citada.

0 fenomeno, que nao e novo, ja foi de ha muito observado e assinalado, nao so aqui ma.s em varios outros parses. Her bert Spencer, o famoso filosofo ingles, ja na sua epoca verberara acremente^ no livro "0 Iiidividuo e o Estado", identico procedimento dos legisladores britanicos de entao, os quais, acredrtando servir ao povo com a ampliacao das atividades es. tatais, ao povo so traziam, no entanto, novos e mais crueis padecimentos, dada a gritante incapacidade do Estado para a administraQao de todo e qua'quer empreendimento economico. Assinalou ainda, Her bert Spencer, que as medidas legislativas de tal jaez apenas preparavam o advento do Socialismo, porque a tal s6 poderia levar, a crescente interveneao do estado na vida economica.

fisse e, tambem o caso da Assembleia capiehaba. Procurando servir ao povo, a este so trara o infortunio. E mais ainda: contribui democraticamente, para o ocaso

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I L'UNION . I
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REVISTA DE SEGUROS

e a eliminacao da Democracia em nosso pais.

Ao terminarmos estas ligeiras notas sobre o curioso fenomeno politico que esta grassando em nosso pals, e que afeta es■pecialmente o nosso mercado segiirador (pcrque e a socializagao de tal atividade de que unicamente se ocupam as medidas ncs ultimos tempos tentadas ou postas em pratica), nao podemos deixar de aplaudir vivamente a atuacao que vem tendo 0 "Sindicato das Empresas de Seffuros Privados e de Capitaytzacao do Rio de Janeiro", cuja Diretoria, sempre vigiiante em defesa dcs supremos interesses da institiii^ao do segiiro e tendo a sua frente urn homem incansave! como o Dr. Od^ilon de Beauclair, agora mesmo, nesse caso da AssembiA'a do Espirito Santo, e?t;i encaminhando, com sabedoria a acerto. todas as provideneias qtie se fazem indicadas e necessaria.s, continuando, dessarte, em sua Bataiha contra o Socialismo.

Antonio Sanchez de Larragoiti

Assinaloo-se, este mes, o Ironscurso do 80.'' aniversorio nolotlcio do sr. Antonio Sanchez de larra goiti, umo das mois deslocados frguros do seguro brosilairo, eujos empreendimenlos e reolizoqoes. no compo do olividado qye abra?ou, deram-lhe inegdvel c exfenso pro[e;ao no mcrcodo intornocionol da cspecialidode.

Tinha o ituslre aniversarionte apenos a idade do 10 onos qygndo em cotnponhla do seu poi, sr. Jooqyim Sanchez de Larrogoiti, chegou oo Brosll. O reu genitor, que oqui viero com o mlssSo de instolar Q sede das operojSes do <?New York lite Insurance Co.» para a America do Sul, empreendeu, depois que essa segurodora se relirou do mercado brosileiro, a funda^do do «Su! America, mas, obrigodo o constantcs viagens ao exterior, entregou a direjSo do componhto ao jovem Antdnio Sanchez de Larrogoiti.

Possuindo qyolidodes de urn odministrador invuigor, Antdnio Sanchez dc Larrogoiti reolizou umo obro que nynco sero suficlcntcmcntc cxoltada, pois o crescimento e o progresso do «Sul Ani6rica», componhio quo e hojc urn legitimo orguiho do Inddstrlo brasiietro de scguros, e no verdode um prodigio de Icnacidode c de copocidode de Irobaiho.

Ao Sr. Antonio Sanchez dc Lorrogoili, un dos pioneiros do seguro de vldo no Brosll, a REYJ.STA D£ SEGUR05 oprescnto os scus sinccros porobcns p:lo l;anscurso do coro efemdride,

Capitalizacao - Sua interpretasao

Ecanomica e Social

Escrilor jd consagrodo nos circulos segurodores do pots, 0 Or, David Complslo Fiibo e, oinda, un> dos poucos aulores nacionois cu[as produ;des Igm 1^' grado alcon^or ilsonjeiro rcpcrcussSo no exterior do pois, chegando os seus Iroboitros, que sempre I8m rcvelodo um opurodo e erydito conhcclmento do Cienrio do Seguro, a ser invocodos em cllo^oes bibliogrdficQ' de livros edilados fora do pois.

O livro cCopitolizacoo — Sua interpreto^oo EcOnomico e Sociol>, por exemplo, e uma obra cujos miritos conferiram ao Dr. Oovid Compista Filho vina inegdvel e deslocodo posi;ao na lilerotura da eipcciolidode, e tal to! a rcpcrcussSo por eio alcab' coda que agora, aquiescendo a genlil solicilofSo q"' the toi fella, o consagrodo outer nocioncl concedeu ouloriiacSo oo sr. Dr. Enrique Bramonl! Jauregui. Assessor de «La Monumental — Sociedode Andnimo Argentine de Seguros y Capilalizoci6r>», poro Iroduzir e promover o edijoo de tal obra em costelhano.

Estamos cerlos, porque bem conhecemos o valC do referldo livro, que a adi;So prcsles a ser langado lerd. enirs os povos de lingua costelhana, magnified □colhido, por parte do publice ledor dos assunlos c pecialtzodos de que noquelo brochura se Ocupo 0 aulor.

Ao Dr, David Compislc Fifho, os votos do REVIStA DE SEGUROS dc que conlinui a fruir sempre moiores exitos, pois o eles fazem [us o seu lalenio Uterdrio e a sua culture de especlalisia e esludioso inconsdvel-

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IV CONFERENCIA HEMISFERICA DE SEGUROS

Segunde genlll comunIca;ao que acoba de nos ser feilo pelo nosso prezado omigo Dr. Angela M6ri« Cerne (ilustre segurodor que tanto lem dodo dos sevs melhores esfor^os em pr6l do seguro privado nos Am6ficas, e especialmenle no Brosil), deverd em breve set conflrmodo a participa;ao dos srs. Dr. Vicente de Paulo Golliez, Dr. Odilon de Beauclair, Augusto Xavier de Limo, Antonio M. Mdrquez, Alcindo Brito Froncisco So, Dr. Paulo da Cdmaro, Alfredo de Figueiredo e do prdprio Dr. Angelo Morio Cerne, no Oelege;do que represenlord o Brosil no proximo Conferlncio Hemlsfdrico de Seguros, a reaiizor-se, no cidode de Novo York, duronte os dias 7 a 12 de setembro de one em curso.

O Or. Augusto Xavier de Limo opresentard, no citodo conclave, umo Idse sob o tilvio <Aplica^o de Resorvai Tdcnices — Invcrsoes pare o garontia de sua inlegridade e renlabilldade», e, consoante sugesIdo feita pelo sr. Antonio M. Mdrquez, deverd o Delega;ao Brasileira aprescnior uma Use acerca da de fesa do seguro privado.

O Brosil ,como 'e ve pelo listo dos nomes que itdo integrar □ sua Delega;ao, eslard no verdode cendignamente representodo na referido Conferencio. • a REVISTA DE SEGUROS, nesto opcrtunidode, desejo formulor volos no sentido de que venha a tomor-se em reolldode a ideio, jd ovcntodo pela Delegasoo Bro sileiro, de quo a V Conferencio tenho lugor oqui no Brosil.

32.' ANVER5ARIO OA «SAO PAULO^ Completord o seu 32" anviersdrio de otividodes, denlro em breve, a «:Sqo PouIo — Cio. Nacionol de Seguros de Vidos, empreso a cujo progresso c des locodo posi;ao no mercado segurodor nocionol jd nos lemos referldo, por mois de umo vez, em nossos cclunas, sem que, no enlonto, as nossos repetidas opreciajoes hojom alcansodo reflelir, Flel e integrolmente, Icdo o mdrito do obro reollzoda pelos seus dirigenles c coloborodores, e isso porque. ou noo d posslvel exprimir simplesmente por palovros o que em reolldode represenfa o «SSo Paulo»,' ou em nds prdprios, enr nessas deficiencias e em nossos porcos recursos de expressQO, reside a incapocidade para fazd-lo.

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A-fim-de assinalor condignamente o tronscurso de too grata efemdride, os coloborodores doquelo segu rodora esliio empenhados numa intense companho a Companha do 32.' eiriversdrio — que, iniciada 1,'' do correnie mds, terd o seu tdrmino a 31 de julhcs p. vindouro. A Companho, que visa o eslabelecimento dc dois recordes absolutes — de produsSe em maioj e junho, e de cebran$a de novos prSmios em julho —^ prcnunclo-se em verdode planamente vltorieso, tol d) o ardor e o eniuslasmo com que os devotados predulores do companhia se achom empenhados no lula empreendida.

Que OS seus esforcos sejam realmente coroados de dxllo, dsses eSo os votes do REVISTA DE SEGUROS.

a L ' U N I O N »
626
^:iilllC3ltllllimilC]IIIIIIIIIIIIC3llllllllimC3ll[lllltlMIC]IMmilllIA i Nortli Britisli
MAIO DE 1932
REVISTA DE SEGUROS
427

Cjual proferiu brilhante confereneia o Prof. Pedro Calmon, Magnifico Reitor da Un;versidade do Brasil, r> a que estiveram presentes, alam de numerosos diretores de companhias de seguros e altas personalidades do meio segurador nacional, figuras representativas do nosso mundo poHtico e ecoriOmico.

0 Dr, Pedro Calmoii, pela -siia iierfeita diccao, pela fluencia verbal, pela fomiu brilhante e riqueza de expressao Line sabe emprestar a Irase, e sem duvida imi clos grandes oradores do Bra.sil contempovaneo. Na confereneia que realizoii no "Dia Continental do Segui-o", mais uma vez S. Sia. soube confirmar os seus titulo.s de eloquencia, .produzindo notavel peca eratOria. Prestes a concluir-se o feitio gra. fico desta nossa edigao, nao nos foi pos. sivel, dessarte, publican um resume desse brilhante improviso, o que faremos, todavia, em nosso proximo numero.

Foi dos mais felizes o tema escolhido (pelo Dr. Pedro Galmon (S^uro — fndice de Cultura e de Civilizacao"), e .sobre ele discorreu S. Sia. com proficiencia e eru. \ dicao.

COMPINHU

SFGOBHOOH iRlSILEIRl

Sede: RUA DIREITA N. -*9 — S. PAULO EDIFiaO PROPRIO

TELEPONES:

)-i592. 3-^593, 3-1594. 3-4595. 3-4596 e 3-4597 Endereio Telegtifico: ■COSEBRAS"

Copiial Cf$ 20.000.000,00

R«SBrv<, mnis do Cr$ 200.000.000.00

SEGUROS DE VIDA. FOGG, TRANSPORTES. ACIDENTES PESSOAiS. RESPOi-SABII.IDADE CIVIL, FIDEI.IDADE E DOENgAS

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F.LIAIS E AGENCIAS EM TODO O BRASIL

|<1lll1IC3llllllllllllE31IIIIIIIMIIi:3il1lll1ll1IICniIIIIIMIIIC]llllllllill^

Banquete de Confraterni'/aeao

Alem do concurso de cartazes, o "Comite Pernambucano de Seguros" promoveu a realiza<;ao de um banquete, ao qual ccmpareceram as figuras mais re presentativas do meio segurador local, jornalistas, autoridades, e altas personagens dos circuios economicos e sociais do estado.

Ao "dessert", falaram o Presidente da entidade, Sr. Sigismundo Rocha, dirigindo uma saudagao aos presentes, e o sr. Leopoldo Luiz dos Santos, ilutre seguradoi que fez um brilhante discurso acerca dos problemas atuais do seguro nacional.

632
MxtOiCi
I AJAX 1
Seguros S/A | I AV. RIO BRANCO,
TEL. 23-1960 | n S M ss
|
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g Corretores de
85.13.'
I Garantia de um I I Seguro Perfeito
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Agenies e Filials locals: SSd Paulo
E Belo Horizonte-Vol taRedonda-Salva-
S dor - Porto Alegre Recife - Fortaleza
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S B S I s MAID DE 1952 r-'A h'fd ;. I'-v-ft.iiVi •' -I .r.^.1 ' 9 « Vaj> r^i 't. A /V i 4v V *• > '(b lit rrj '[f p I -j,. jI.-* 1 'if:-® S II If -f / ■ '.9 i-.- 'I ' t • ■■■ "■ i
S Agentes nO Exterior: Londres
S York -Roma - Buenos'Aires - Amster-
K dam - Paris - Santiago - Havana

E DMA IHSTITUICAO BASICA NA ESIRUTURA ECOHOMICO-SOCIAl

DOS POVflS CIVILIZAOflS,PORQUE,ENIRE OBIRAS RAZOES,

Pos5fbi/ifa o emprego de capitals em fltlvidades econESinlcas de ampio interftRse coletlvo e cujos rlscos provociiriuin o reiralmenio da Inlclatlva privada, ae niio houvesse. olerecldo pela InslltuicAo sefiuradora um adequado c ellclenle Ms«ema lie proiccAo conira as perda-. e prejulzoH InerentCK a es!ia» atlvldi-.deR.

^ Favorece o barateamento das utilidades

por ellmlnar perdag que de outro nwdo sc incorporarlani aos pregos do nicrcado.

Cria potencial econom/co (peia cnacao ^ de reservas destinadas a fc'arantla dos compromls^SOS contraldos com os Segurados), reeursos fisses que siio postos a servlpo do progresso econOmlco do pals, atravds da subscripao de ae<5es de eroprCeas dedlcadas a atlvldades altamcnte bendllcas para o piibllco, concessao de emprdstlmos a enlldades pjibllcas e partlculares, de llnanclamento para a construcSo de ca las prdprias. coloca^ao de recur.sos financeJros em empreendlmen- tos Imobllldrlos de grande Enterfisse urbanlsllco e econ6iiiico-soclal. Segundo os liUlrnos dados estalisUcos, essas InversOes ascendlam a CrS -<.OIt.O«9.S7<l.lO.

Contribui com importante auxilio para o ecfuilibrio social

medlRDte o amparo da familla por melo de reeursos que Ihe garaotam a subslstencia, em niveis decentes e coropallvels com a dlgnldade humana, quando a ela Ibe iallar o seu esielo e arrino natural.

Promove a continuidade da vida eeonomica por evUar u parallzaQ.Au dc cmpruendimcntos cujas rlquezos bftslcas sejam deslruldos, daiido cum Islo solucAo perleita e Integral uog problemas econOmicos u socials decorrentes dos slnlsiros liavldos (desemprego, perda do capitals, decadencla da produCfto de utilidades, encareclmento dosprodutos, etc).

Amplia o crodito privado promovendo asslm a cxpansAo das atlvldades econdmlcas — por garantlr a solvabllldade dos palrl. ndntos em que se apolam as operacOes desse ilpo.

Reforea a credito publico

pela subscrlcAo de Utulos cam os quals os Govfernos {Federal, Estaduals e Municipals) promovem a arrecada?5o de reeursos IndlspensAvels a obras de grande vulto, pianejadas com vistas ao bem-egtar coletivo. Estallstlcas recentes demonstram que em titulos dN versog as Inversdes da lostitui^ao de Seguro sublam a CrS I.Z48.4li«.0-l«i..'i0.

Promove a redu^ao dos indices de pauperismo degajustamentos e outros fenamenos socials perturbadores da normalldade da vida naclonal, porque ampsra por diversos modos a lamilia, cria trabalbo para vdiias categorlas protlsslonals prdprias ou esiranbas ao seu gdnero especillco de ativldade, e ga-rante ou estimula tantos quaotos empreendimentog ecoDdmlcDS sirvam ao progresso e a ritgueza do pafi.

Pelos grandes beneficios prestados a atividade humana, atraves do cumprimeuto de funsoes que leiu a mais inlensa e a mais ampla irradiacao nao f sociedade maa em todo o organiamo gocial, LId T nl eomagrasao anual dT data que Ihe fo. dedtcada (14 de Maio - do Seguro)e esta homen^em do

Sindicato das Emprdsas de Segnros Privados e Capitalizagaa

0SEGURO

AJAX - Corretores de Seguros S. A.

•Das socicdacles qne ae dedicam a eorrotiiijem de ••^eguro.a, {i "Ajax" oeiipa, seni (|ualquer sombra de di'ivida, Ingar dii maloi- projeciio no een/u'iu da.a alividades .seguradoras do pajs, dado o cxtraoi'dinario viilto do suas oponicde-s, oonui o eompi'ovii o luio do 'liavereni alingido a CrS '19.7G:{.9:W,10 os pi-emio.s do.s sognI'Os por ela iiiigariiidos em 105].

Teiido iiiioiiido as suas atividade.s em 10."-!0, om bases modostas, com o capital (10 CrS 5.()0(),0(), ai)enas como .sociedado pnr quotas de i-espoiiaabilidade limitadii, com o objetivo de prestar assistencia 16cnica, na ospecialidade de seguros, ao comereio, as i luli'i.strias, as empre.sas de ti'aii.sportes, em suma, a todos on iiiteressados a "Ajax", graea.s aos metodbs de trabalho adotados e a perfeita corregao com que vem agindo ua defe.sa do.s interes.se.s que Ihe sao coiifiados, poude coiiseguir firmar-.se em poiico tempo e vir ociipar o posto do maior rolevo que ocupa.

A vitdria, pois, que ela hoje comemola, com justa ufania, nao foi conseguida sem trabalho nem sem preocupagoea e dificul(j'ades de ordeus varias, inclusive quanto ao elemento humano, que teve de ser preparado convenlentemente, com nao pequencs saerificios pecuniarios e perda de tempo. Diz o Relatorio da Diretoria da sociedade referente ao exercicio passado, em uma de suas passagens: "Vimo-nos forcados a criar os nossos funcicnarios, trazendo-os das mais diversas atividades, administrando-lhes os conhecimento.s neces.sarios, desde os mais nidi, mentares ate os de administragao, passando, qiiando necessario, por estagios de aperfeigoamento no Exterior".

Em face do 'grande desenvolvimento de seus negdcios, foi a "Ajax" forcada a extrava.sar a sua agao para alem das fronteiras do nosso pais, pela necessid'ade que se Ihe antolhou de encontrar cobertura para todos os riscos que Ihe eram oferecidos pelo.s seus numerosos e escoIhidos clientes, entre os quais .se encontram as maiores organizagdes coroerciais e industriais do Brasil. Teve, para isto, de organizar sua rede de agencias no Exterior, rede e.sta que, presentemente, ipod'e ser equiparada, pela sua extensao e importancia as das maiores empresas de Londres, Nova York, etc., que se de-

dicani a corretagem de seguros.

-N'o Brasil, possui a "Ajax" .sucur.sai.s na.s capitals do.s Estado.s de Sao Paulo, Rio Grande do Sul e Bahiji. alem de Volta Ked'onda, no Estado do Rio de Janeiro. Mantem, ainda, a empresa jigencias nas demais capitals.

Diz ainda o Relatorio que "i>elo contato permanente com os grandes meios seguradores, "Ajax sentiu a possibilidade do trazer jxtra o Brasil a eolocagiio dc oxcedenles do exterior, propugnando para que se criasse um inteix-ambio d'e negoeios e nao apenas a reme.ssa de pre. mios, luim so .sentido, o da exportagao. A agao da "Ajax" tornou-.se. desse mode, aitamente conveniente ao.s interesse.s do Brasil, ja que procurou e comseguiu com. pensar, em parte, naturalmente. a evasao de divisa.s oriunda.s da.s cess6e.s de premios as entidades seguradora.s do Ex. terior.

A admlnistragao da sociedade, dado 0 surto verdadeiramente espetacular de suas operacoes, deliberou, no ano pas.sado, transformar a antiga sociedade por quotas de responsabilidade limitada em sociedade por agoes, afim de permitir.lhe ainda maior expansao. Sen capital atual e de Cr§ 2.000.000,00, em contraposigao a Cr$ 5.000,00 com que iniciou as .siia.s operagoes em 1939. Suas reserva.s, inteiramente livres, elevavam-se a CrS .... 572.832,30, isto e, a mai.s de um quarto 00 capital social. Os lucres b'quidos, qus montaram a Ci-? 1.054.730,00, em 1951, demciistram que tem side bem recompensados os capitals aplicados nessa fecunda iniciativa. fi precise esclarecer, porem, que, sem o trabalho metodico e disciplinado de sen diligente corpo de fimcionarios e sem a orientagao tecniea, firme e segura, que a adiminstragao da sociedade tem sabido imprimir e podido manter na condiicao dos negocios da em presa, OS re.suitados, como os que acaba. mos de citar, nao poderiam jamais ser alcangados.

Aos senhores Celso da Rocha Miran da, Carlos Oliveira da Roeha Guinle, Pla. cido Antonio da Rocha Miranda e Luiz Rodolfo Miranda Pilho, iliistres e competentes_ diretores da "Ajax", deixamo.s, nestas linhas, as nossas felicitagSes pelo exito brilhante com que tem side coroado.s OS seus eaforgos,

m ra AMMH ii<«MV .73 r JT' Jlf^ ?«W*
SEVISTA DE SEGUROS
, «33

Balanco Geral em 31 de Dazembro da 1951

434 A T I V O CfS -. 1. Imobiliiado ! Mdveis, Moquinos e Ufenstlios- 627,563,70 lntlalo{6es .■,r.. 63.915,80 Ve(culo$ 72.033,20 Bealizovel \ Obriga<3es de Guerra 14.300 00 Tilulo da Prudencio CapitalizojSo 48.520 00 Afdes do Sul Amirieo 119,00000 A^Ses do Cobrosno 20.000 00 Centos Correnles 5.471.659,40 Deposilos em Garontie 4.483 50 Ejtompllhas 7g2 00 SStos postois .314,60 Cemis$6es o Receber ...1. 23 972 00 Detpejos o Reeuperor '..ai;.. 14.989,50 TfenslefSncio de Pundos 35.00000 Viogens — Conte Adionlomenloj 4.250 00 Oisponlvel Vejeres em Coixo 478.889,70 Sub-Total V 1 ., i Conlfls de CompensatSo Banco do Cridito Pessool — C/Dep6silo do Tlluloj 34.000,00 A^Sos em CausSo •t. ;iO.000,00 Totol ,.... P A S S I V O Cr$ NSo Exfgivel 11'. Capitol Fundo de Reserva legal Funde de Reserve Eventual '*, ....a.. .'1 2.000.000,00 52.736,50 520.095,60 i.'SfS,.. .. j....»....i... CrS 763.512,70 5.758.271,00 695.513,10 7.217.296,30 74.000,00 7. 291 .296,80 Cr$ 2.572.832,30 MAIO DE 1952 t e. T 4.644.164,50 Obrlga^dei n Pnoar ''1l9l' 572"lO FmpjAsfjnio n Odicobeiio •• •!« . \ : Ipfi 340 40 Conlus CorrenKes ^ lAPC — Conlribul^des a R«cobh«r ...r.-. ComissSes a Pagar ..... 1#V»\"S-? 93090 Honor6rios a Pagar jon 398 70 GratificesBes a Pegar sOO^OOoloO Dtvidendos a Pogof " •" 7.217.296,80 Sub-Tola! 74.000;00 Cental de Cempeniosoo. • >■ •<•-j-J •-j-jJ './ ; '' .- .X.J. 34.000,00 THuiof Depositedos em Cu«t6dla 40 000 00 Diretoflo — Cento Ceu^eo 7.29.1.296,80 Total Demonstragao da conta Lucros e Perdas em 31 de Dezembro de 1951 D E S P E S A Cf$ CrS 3.863.685,50 ComissSes pogos ■■ 6.147.035,20 Oeipeses Adminfstrolivos y-V - * 10.010.700,70 '"'■..■it'.'A;'"!!' „ -'■---4:/ -ev? * ' ' 1.054.730,00 Excedenle de Exercleio 734,50 Fundo de Reserve Legei Di$tribul?oe e oprevoseo do Assembliio Gere! 600.000,00 Dividendos 200.398,70 Groliflcasoo 6 Direlorio 1.594,80 Fundo de Reeerva Eventuol 11.065.430,70 Tolol RE C.E I T A CrS Cr$ 8.594.398,20 ComissSes Auleridos ^ 333.739,50 Recuporosoo de Despesos il5.005.30 Reeeitos de inversaes r -i 21.787,60 Receiloi Diversos '.T I;--:' •. 11.065.430,70 Total • ^-Ati- SAir+p •• y.r-nA t-r • REVISTA DE SEGUROS t .! 63«

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NESTOR RIBAS CARNEIRO DrRSTOR-SUeERrNTS/JOeNTIE

CONSELHO FISCAL

Dr. Raul Ganat d« Mtloi

Oi. Jolo da Alcanlira

Dr. Angala Maria Carna

DONALD DE AZAMBUJA LOWNDES

VICE'FReSiCENTS

LUIZ SERPA COELHO DIRETOn OKR^Nra

Pernambuco

Continiia o "Comite Pernambuco de Segnros" a promover a difusao cultural QO seguro no pai.s, maiitendo para isso duas excelentes publica^oes; a x-evista "Assoseg" e o "Boletim Tscnico".

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CAPITAL E RESERVAS

Os exemplares agoi'a por nos rece. bidos foram os do numero 21 de amb'as as pubiicacoes, conteiido eles, como sempre, matei'ia fai'ta, variada e de grande inte. resse profissional.

Nao so (juanto ao seu I'eitio grMico, ma.s tambem no cjue taiige ao aspecto intelectiial, essas publica?6es do "Comite" vem sempi'e experimentand'o, 'a medida que 0 tempo passa, sensiveis melhoras, o que demonstra o infatigavel zelo da Diretoria do orgiio editor, pela execu5ao da tarefa que se cometeu, de tao largos proveitos, sem duvida.-.para o seguro nacional.

C<i!'4imii!::;iiiimiuu]iiiiii]iiiii::iiiiiiifiiiic]iiiiiiiiiiii[]iiiiiiE

Bahia

Dada a conveniencia de uniformizarse, em todo o pals, a rubrica referente a tarifasao ■ incendio dos riscos de metal 0 ferro, o Sindicato local promoveu, em coiiexao com o do Rio de Janeiro, a modificacao da tarifa regional, que passou assim, em ta! item, a harmonizar-se com as demais em vigor no pals.

Rio de Janeiro .'

Dois grandes services prestou ao se guro nacional, ultimameiite, o Sindicato do Rio de Janeiro ; obten^ao de mandado de seguraiiga pelo qual o lAPC se tornou obrigado a i-econhecer. e aceitar em sua earteira imobiliaria, apolices de seguro incendio emitidas por companhias particulares para a cobertura de bens a ele hipotecados; reconhecimento, por pai-te da Divisao do Imposto de Renda, de que as reservas tecnicas das companhias de seguro.s nao podiam cingir-se as limitacoe.s e onus Xi.scais de que cogita a Lei n." 1.474, de 26.11.51.

Esses fatos demonstram que a Diretoria da aludida entidade, sempre vigilan te, nao deixa de fazer ato de presenca, ti.Tendendo o seguro, toda vez em que a .sua interferencla seja reclamada.

Sao Paulo

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3 Incendio — Ttransportes : Marilimos, s

5 Terrestres e Aereos — Roubo — =

s Equinos, .^cidentes Pessoais e Respoir- =

3 sabilidadc Civil. s

riitiiimiitjiiiiiiiiiiiiuiiiiiiDiiiitiiiiiiiiiiiiitsiiiiiiitiiiiciiiiiiiil^

0 Sindicato local, que senipi-e desenvolve Lima intensa atividade, continua a ter urn avolumado expediente,- do qual destacamos, enti'e os cases mais i-ecentes, OS .seguintes :

Dispensa, por parte do 1KB, da ho. mologa^ao .iudicial das incleiiizagoss pagas por morte ou invalidez permanente, nos seguros conjugados de acidentes pessoais e do trabalho. Isengao de aelagem para us recibos de corretagem.

Cria(;ao, na tarifa regional, de uma rubidca para a taxa^ao-iiiceiulio dcis I'iscos cle depdsito de parafina.

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636 MAiO DE 1952
I COMPANHIA DE .SEGUROS| I Pan-America| £ RUA SENADOR DANTAS, 84-B* ANDAR = a Tal. 32-2080 — End. Tal. NACORAN C I CAPITAL SUBSCRIIO E REAIIZADO = = Cr$ 2.000.000,00 = DIRETORIA A. J. Parxelo de Cartro Junior Robarlo Crimaldi Seabra Neiion Grimaidi Seabra Euelydet Aranhe Netle CERENTE I M. Agular Meigato
^ J.
REVISTA DE SEGUROS
I, «37

Interpretacao correta dos dispositi. vos da rubrica "dependencias de fabricas", da Tarifa regional.

S Declaragao de premios para efeito de imposto de industria e profi.s.soes.

6 T Esclarecimento de algumas questoe.s e a.spectos pertiiiente.s ao Heguro de alugiieres.

Um iiiiciativa de grande importancia pela delicadeza e pelos altos interesses que a materia envolve, foi a que esse Sindicato teve, de requerer ao Presidente do Tribunal de Justica do Estado, para isso soh'damente amparado nas tradicoes processualbsticas do pais, que S. Excia. bai. xasse um provimento determinando ao.s .MM. Juizes de Direito de Instancia que passassem a admitir, nos processes de acidentes do trabalho, a assistencia as pen'cias, de tecnico.s indicados pelas partes.

A providencia, se de fato posta em pratica, vira contribuir gi-andemente para uma sensivel melhoria do element© probatorio nos processo.s em aprecjo, ja que estes nao mais ficarao a merce das inconveniencias incontestavelmente existen. te.s na praxe da nomeacao de perito unico e cficial.

'For fim, e com especial destaque, ciimpre referir um relevante cometimento do Sindicato de Sao Paulo. A sua Diretoria compareceu, incorporada, a audiencia esI>ecial que Ihe foi concedida pelo Covernador do Estado, e a que tambem estiveram presentes, acompanhando os seguradore.s, os srs. Presidentes da Associagao Comercial e da Federagao das Industrias do Estado, e a S. Excia. fizeram' uma detalhada expOsigao acerca do irnportante papel desempen'hado na economia segu^adora pelo mecanismo das reservas, entregando-l'he, na ocasiao, detalhado Memorial em que o assunto e aborfelado com precisao, clareza e argumentacao convincente.

0 Governador, compreendendo a excepcional importancia do assunto, prometeu, segundo nOs da noticia o Sindicato, "agir dentro de suas possibilldades" e "com animo de ir ao encontro dos pontos de vista dos seguradores".

fis.<fe e mais um grande service, sem diivida alguma, do Sindicato de Sao Paulo ao s^uro nacional.

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Tern 0 prazei- d'e coraunicar ao Comercio, a Industria, a pra§a em gera], aos sens Amigos, Clientes, Corretores e as Compan'hias con. generes qiie, de posse da Carta Patente n.° 358 e de conformidade com o Decreto 30.295, de 20 de dezembro de 1951, ja se acha aiitorizada e habditada a extender as suas operacces aos ramos de seguro de Incendio, Transportes Maritimcs e Terrestres e Acidentes Pessoais.

Honrada com a confianca de todos os c[ue ja preferiram os seus .servicos no ramo de Acidentes do Trabalho, no qual vem operand'o desde 1935, agradece, desde ja, o apoio c a preferencia com que distinguirem tambem as siias novas atividades.

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A Cia. de Seguros "CONFIANQA", completando 80 anos de existencia, deseja, pelo presente, manifestar a tod'os os seus estimados Amigos, Segurados, Colegas e Corretores, aos quais deve a situa^ao mareanle que hoje desfruta, toda a sua gratidao pela hoiirosa preferencia que tem tido ate agora, esperando que a mesma seja mantida, motive pelo qual envidara os melhores esforgos pai*a bem corresponder sempre a todas as gentilezas com que tem side d'istinguida.

OCTAVIO FERREIRA NOVAL, Presidente JOSfi AUGUSTO d'OLIVEIRA, Superintendente

OCTAVIO FERREIRA NOVAL JCNIOR, Gerente

Capital Reservas

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A DIRETORIA ;
// REX //
640 MAIO DE 1952 |lllllliej|lll!ll|||||[]
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REVISTA DE SEGUROS 641 .L.

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Diretoria: Dr. Alfredo de Maya, Walter Prado Franco, Dr. Raymtindo Diniz Barrcto e Nelson Ribeiro

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Telefone 42-4137 — Caixo Poilal 119

End. Telegr. OceSnica RIO DE JANEIRO

Trazemo.s hoje a esta Seccao o depoimenlo valioso de um dos mais ronomados tecnicos que labiitam no .seguro naeional : 0 Snr. Karl Blindhuber. Ociiiinndo, atiialmcmte, d elevado cargo de Superintendeiile G.eral da Cia. IiilornacionHl de Seguros, 0 Snr. Karl Blindhuber possui, efetivamente, um perl'eito cloininio da tecnica do rumo em que se es))eciaiizou. Kl.omento de indiscutivel yalbr, e um tlos mais completo.s profis.sionais tpie o segui'o najcipijal po.ssLii, aliando a .sens valiosos atributo.s tecnicos, uma jiersonalidado plena d.e simpalia, gozando, por isao rncsmo, do mai.s alto ci.nceilo em nosso moio segurador.

Sr. BHndhuber

ta.0 do Rateio: a Cliiiusula de Rateio ante.s do mcendio e a sua aplicacao apos o evento.

Convidamos o Snr. Blindhuber a nOs dar o seu depoiraento, abordnndo um dps mais serios problema.s que, permanentemente .aflingem a quantos li. dam com a .sempro e cada vez mal.s momentcsa qu.es^ brecha entre o valor em risco e a cobertura garantida pela apolice, esta aumentando a olhos vistos.

Muito e muito se tem falado, disciitido e esci'ito sobre o a.s.sunto. Tem sido 0 mesnio a causa d,e conatantes, desagradaveis o prejudiciais atritos entre segurados e segiiradores; todavia, nao e cria^ao nos.sa pois para ca veio importada e boje 0 seu uso e universal.

Na Tarifa Cnica de Incendio, a Clausula tera nova redagac justamente para (lue possa ser melhor compreendida, princi,palmen.te pelos senhores segurados, e a entrevista que hoje apresentamos e uma ccntribuigao visando esta mesma finalidade.

Mantivemos com o nosso entrevista. do uma longa palestra sobre a citada Chtusula. Resiin-jindo, transmitimos a- of. no.ssos leitorea os pontc.s inai.s interessantes que, a respeito, o Snr. Karl Blindhuber abordou.

Inicialmente, pedimos que nos expusesse a que atribuia a frequence apli. cagao do Rateio atiialmente, ao que o Snr. Blindhuber nos explicoii: — Com a valoriza?ao d'os bens materials a acelerar-.se em ritmo verdadeiramente tempestuoso, sem que as importancias .segiiradas se reajustem na mesma cadencia,

Resulta dai a apiicagac frequepte do rateio, o qual se re.sume em fazer o segurado co-participante, por conta propria, no prejuizo havidc, na proporgao em que 0 seguro .se revela insuficiente, face ao valor em risco.

Nao obstanle ser um d-".s conceitos biisieos do segiiro, e ignorado por muitos, insuficienteniente compreendido por outrcs e considerado pouco equitativo mesmo por alguns daqueles que Ihe comppeendem o alcance. Tem havido, e yerdade, muita explicagao sobre a Clapsiila de Ra teio, mas, em nosso entend.ev, todQ.s esses esclarecimentos se mpvimentam num piano olevaQo denials, concentrando a i-an{ili,se no principio do rateio prdpr-ia. mente dito, cu, entao, aa sua expre.s3ao matematica. Os que, diariamente, es(ao em contacto com o setor da angariagao, sentem, po entanto, qua e precise dar explica^oes menos abstratas e Qde, sobretudo, deixem patente a equidade, a .iusti^a, a Idgica dessa co-participaQao do segurado.

Os que estiio ccmpenetrad'os do si. lio pi'oblema que surge com aquela valorizagao intempe.stiva das bens mate-

^OlllillllillK]l«illll<llll{}lllllllllltl[]IIIIIIIIIIIIC]l)lll}lllll>C]IIM^ = 1836 1950 5
642
MAIO DE 1952
6MINENT£S VUtTOS DO SEOURO NACiONAL MILTON CASTELLAR
UMAS£/f/£DE £HTR£V/STA5 COM
643
, ,R6yi4TA, PE SEGURQ5

I'iais, i-esultando Jia iiisuficienc-ia progressiva das iraportancias segtiradas, estao fieando apreensivos diante do ambiente de descredito em qua o seguro de Incen. die, aos poucos, vai resvaiand'o, caso nao se consiga atualizar as importancias seguradas, mediante eampanhas metddieaa e persistentes,

— 0 que se deveria fazer, para evitar esse crescente descredito temido pelos seguradores ?

— Para estabelecer elima propieio a ' urn ta) empreendimento, e, antes de mais nada. indispensavel promover iima compreensao mais ampia, mais jiista do conceito encerrado na Clausitla de Rateio. Na medida em que o conhecimento exato desse conceito se expandir, dando lugar a sua maior difusao e aceitagao no meio da clientela, esta, — automaticamente — experimentara maior interesse na atualizagao das importancias segurad'as. Em consequencia, o angariadoi- enconti'ara ambiente mais faci! para reajiistar os seguros e o prdprio ramo, aos poucos, vera diminuir um perigo que hoje em dia se levanta, ameagando-o nos seus prdprios fundamentos. Sim, porque, em igrande numero de casos, ja hoje o se guro de Incendio, ao indenizar os prejuizos apenas parcialmente, presta uma mera "contribuigao" ond'e dele se espera uma completa "reparacao dos d'anos".

Eis porque e de se considerar importante, vital mesmo, que haja divulgacao metodica e incessante de esclarecimentcs sobre a Claustila de Rateio; porem, e de importaneia tambem que esses esclarecimentos sejam prestados em pia no por assim dizer mais popular, mais accessivel, a compi*eensao de todos que, nao familiarizados com o nosso "metier", evidentemente, nao podem de pronto alcangar a sua razaode ser.

Sem querer fazer a mais leve crittca aos trabalhos ja publicadoa e aos metddos

ja sc'guidos nesso espinlioso assiinto,. e. apenas a titulo do niodosta colaboragao, apresentamos algumas analises da Clausula de Rateio, empregadas, vez por outra, no ensino dos novatos, que, mais tarde,.. tnrnar.se-iam fimcionarios, angariadores, inspetores, etc., da Companhia. Ao comentar a Clausula de Rateio sob o prisma da equidade pura o simples, recnrremos ao segifinto cxemplo ;

Digamos (pie existam dois segiirados: "A" (.) "R". Ad'mitamos, para fins de exempio, que cada iim .seja proprietario de uma casa que teuiui o valor de Crt! 100.000,00; admitamos, aiiula, que cada um clesses proprietai-ios tenha feito o se guro da sua casa, "A" com Cr^ 100.000,00, i.e., eobrindo integralmente 0 valor real, e, "R" com apenas Cr$ 50.000,00. Tendo ambas as casas a mesma ocupagao e construcao, pagam ambas a mesma taxa e, assim, o dispendio de "A" e cluas vezes maior do que o de "B". Se houver em ambas as casas um incendio que cause em cada uma delas um prejuizo de CrS 20.000,00, nao seria evidentemente juato que "B" recehesse a mesma Indenizagao que "A", quando este pagou duas vezes mais premio; e natural, justo e logico que "B" receba na proporcao em que pagou 0 premio e que i-eceba apenas Cr$ 10.000,00 por ser cossegurador em causa propria dos restantes CrS 10.000,00 ja que 0 seguro cobre apenas metade do va lor a que se refere.

Continuando a sua explanagao sobre 0 assunto, muito interessante, lidias, prosseguiu o Snr. Blidhiiber :

— Mas'ha outros angulo.s sob os quais e possivel encaminhar a analise da Clau sula de Rateio e que , igualmente, sac de pronto accessiveis, mesmo aos que nao sao versados em materia de seguros. Senao, vejamos a seguinte ilustragao: ao fazer um seguro de Cr$ 100.000,00 sobre um edificio que, na ocasiao, vale Cr$.

SXi)aXi>®®®®S^®>jASASAiA»AA*©AswaASAiXsxsHswXsXW»(«sw»w>®i®®®S®®®*£^

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j Dr. Josi Jooo Abdollo — Prsiidenla

OIRETORIA: Dr. Fronciire ManhSes — Tiiour*iro

I Fable Feria Seule — Superintendenle f Sucursais e Agendas nas prindpais pragas do Pals

200.000,00 a tlelJeienciH da oobertura se atjiili! iIl- J'oi'njii igual .sobi'c cada tijolo cada telha, enfJm, sobre cada uma da.< parte.s constitutivas dessa casa. Os que combatem a Clausula de Rateio como injnsta. pretendem que a <lifieiencia do se. guro em caso de sinistro se aplique ape nas sobre a purte nao atiiigida pelos prejuizos. Com outras palavras: Jio case de um sini.stro pareial, que, digamos, destniu determiiuidos cfunodo.s apenas, o se. guradu qiier ver concentrada a imporlaiicia .segiirada solire essa parte destrui. da, ate a plena concorrencia dos Cr?.... 100.000,00 segurndos. estabelecer-se-ia, dessa forma, uma pret'erencia da agao do seguro sobre a parte atingida. li o que, lias rodas tecnicas do seguro, chama-se "seguro a 1." riseo", onde a indenizagao dos prejuizos se processa integralmente, ate 0 limite da apoJice, independeiitemente da existencia em rlsco.

Essa cobertura iiiio esti't sendo prati. cada no Brasli, no ramo Incendio, e, de qualquer maneira, haveria de exigir taxas bem mais altas do que as cobrada.s peias ncssas tarifasj'xjue presiiniem seguro pelo valor integral.

Poderia alguem arguir que, sendo as sim, devia dar-se a clientela brasileira eportiinidade para pelo menos poder optar entre o seguro integral a taxas mais m6dicas e o seguro "a 1." risco" a taxas mais altas.

Mas, em que pese a libeixlade demor-i;iKca do ciula um, em nosso eiitondor, 0 legislador e o.s regulamentos hrasileiro.< andaram bem avisados, quando nao i>ermitiram no seguro de incendio a modali<lade "a 1." risco" diunte do deseqiiilibrio economico que, dessa forma, poderia sobrevir na vida da nagfio; e que o cidadau, via cle regra, realizaria o seguro por uma importaneia julgada suficiente, i.e., igual ao prejuizo maximo provavel.

Na realidado, porem, e, principalmonte, depois do sinistro total, muitas ve zes OS prejuizos resultariam enormemente superiore.s ao seguro disponivel causaiido toda especie de perturba?ao na vida comereiai do individuo e da coletividade, da qiinl faz parte.

Se, no exempio acima, o sinistro par eial, serviu para ilustrar o motive porque a Clausula de Rateio, afinal, niio e aquela coisa injusta que muitos entendem que seja, tambem o sinistro total e hipotese excelente para demonstrar a logica que preside na sua apiicagao.

Afinal, no caso de um seguro insuficiente, o segurado — apezar de receber a importaneia integral consignada na apoiice — ainda assim continua sujeito a lei do rateio, porque como "segurador per cunta propria — continua suportando a parte nao coberta do prejuizo, na mesma proporcao que prevaleceria num sinistro pareial. Admitamo.s a seguinte hipotse ;

Imporliineia 400.000,OOdo seguro ; CrS 200.000,00

HELLADiO CAl'OTE VALKNTE K'OLilCR DE CARVAI.HO MANGE CARLOS DE AUBUOUERUUE — CVRO A-MARAL ALCANTARA ADVOGAOOS

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Companhia Franceza de Seguros contra Fogo

RiPRESENTANTE GERAL PARA O BRASIL DR. ANDRg MIGLiORELU

Valor dos scgurados bens Cr.?
REVISTA DE SEGUROS 64S

0 seguro, pnr conaegiiinte, 6 feito pfila metaxio do valni- om risco, on, com outras palnvras, em tiualciuei- sinistro o se. guraclo suportani 50'''r d"cs prejiiizos per GOnta pr6pria. Essa perceHtagom e sempi'o a mesma, nib clepende da extensao do ciaao, (' lima quota imutavel.

Para me]hov oxomplificar a cvoliicno natural e eoerento dessas quotas a cargo do segurado e da fcmjianhia, nada melhor do que- imaginarmos uma eseala d'e siiiistros croscentes. aplicad'a ao exemplodra exposto :

REGIME FISCAl DO SEGURO PRIVADO

Em scgundo edi«oo revlsio a oluoliiodo, ocobo' do oporecer o importonle livro de outorio do »r, An-^ tonlo Monio, intilulado ,i:ll Porlkolore Regime Fiscolel delle Asslcurozioni Pfivoles.

Tfolo-se de umo obro id conjogrodo polo crltieo cspedolizodo, e cuio leiluro 4, rcolmenio, de gronde proveilo poro lodos quonloj se dedicom oo esludo do s«quro.

A-fim-de preslor oindo mclhor ossislEncio oOS sous segurodos, vem de instolor sucursol oqui no Rio de Janeiro (a ovenido Rio Bronco, 81-20.'') o comporthio mencionodo no epigrofe, cujo ogEncio geral nesto proco, 0 cargo do firmo ^.Waller — Comircio e Represenlocoes S/A».. noo sofrera solu?ao de conlinuidode em suQS operoiSes, possondo o trobalhar em conjunlo com o 6rg5o recem-inslolado pcIo componhia. t gerente da novel sucursol o sr. Kleber Pires Solgodo, e Delegodo do Direlorio. junto a mesmo, o sr. Andreos Molos Fario, Procurondo dor malor exponsSo os suas olivrdodes, o «Mornima» ocobo, tombim, de Iniclor as suos epera«des nos romos de leaponsobilldode eWll • lucros cessonles.

Ao reeeber a impoi'tancia segurada integ-ralmente, o segurado evidentemente, nao se lembrara de queixar-se a qiiem qiier que seja; no entanto, e justamente na hipotese em lide que a sua co.participaQao por conta prdpria, se torna mais pesada, onde 0 rateio o atinge com a sua forca maxima, porcjue afinal, a metade do prejuizo total continua a pesar-lhe nas costas, d'o mesmo modo como a metade do l»ejiiizo parcial Ihe vinha sendo Imputada.

E, concluindo : Pelo exemplo em aprego se percebe como a Clausula de Rateio encerra um eonceito Idgico, uma distribuigao de pre. juizos por assim dizer, "natural".

Semsna da Policia Mililar

Par cnoliva do possogem do sau 143." anivafiarie, a Policlo MUllor do Dislrilo Federol deu cumprimanio a vm bem orgoniiodo progromo d« (Olenidodas. Contleu, enire os oloi comamorolivoi do afemiridai o carimfinto do inouguro^oo do ^Solo da ]mpransa> no

Q. G. do Corporo^oo, cerimSnio esso que leva Ivgar 6i 15 horos no dia 13 d4sla com o praian^o do^

>r$. Preildantai do Astociotoo Srosiiairo da Impranso a do Sindicolo dot Jornolislos Profisslonois, a da

icpreienlcinli;£ dc inumeros 6rgao$ da iniprcnia deslu capilal.

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Advogado AV aio BAANCO, 116, - lalu i.iee/4 (Edit, da Biaaa da Ciadita Katl 4* MiM>

Abordondo um do$ importonles ospeclos do olividade seguradoro — o oipecio fiscal — « "• tonio Monzo o faz, no oludido obro, com brilho c pfcMeiencio, proccdendo o umo detoihodo e ample ondlise da mal4rlo.

A REVISTA DE fEGUROS noo hesilo, por lois motivos, em recomcndor oos teu( leitorcs o oquisisao do cilodo livro.

ONlAO OA IMPRENSA SEGURAOISRA

Esl6 em morcho. no exlerior, o idelo do orgonizflja'o -de umo rfUnioo Pon-Americono do imprenso Espccioilzado em Seguross-, entldode que viro, por certo, desempenhar um pcrpel de sumo importoncio "B de grorrdc' prouctio poro o difusoo do seguro nos AnrSricos.

Vir6 preencber, tdl cnlidode, se por fim iogror o juo transmulotoo em lolo concrelo. umo iocuno dc h6 muito id senlido. e o REVISTA DE 'SEGUROS, de onlPtnoo, doseja Wpolecor o sua solidPrieddde poro a tonsecujSo "do 'mogrrlfiCo leilo.

O SEGURO MEXICANO

Mo MSxUo, seguirdc tlos Infornfoin «s rfosJos «ndo levhtP cObano •S.B.B., -eltfolwertf® "OP®""" d6 InsMlulsSes-de feguros. CTessos, 28-operom "em vido (plgumos HW :OolfOs foWOs mois), '48 "em inteodio "o 30 "am trantporte.

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Se bem "qoe os Indices de retbfl<5o "opresontodos sbjam om lahte 'btevodos. o dc ossinelor, contudo, quo o rolitfez 'do pOlorfciol fitrencoiro dos eortiponhids de ngaros mezicanos alcan<o limiies 'para isso suflelenles.

Por lodos essos medidos deslinodos a premover um considerdvel incremenio dos otividodes da olu dido empreso scgurodoro, o REVISTA DE SEGUROS opresenlo, 6 suo Direlorio, sinceros parabens.

R EV I G U R O S

'E esse o Gndereso telegrafico da " Revista de Saguros "

^■iiiiiiiiiiiciiiiiiiiitiiiciiiiiiitiiiiiciiiiiiiiiiiiitjiitiiiiiiiiiciiifiiiy;

«4« MAIQ 1952 / , Prejuizo I cargo do
gufjulo (Sfl'/i) a cufgo fla (-ia. (50'!) I sinistru parcial (le 209! 80.000.00 4(1.000,00 •Ul.000.00 >• it -10', 160,000,00 80.000,00 80.000i.00 99 •»- HO'/, 320.000,00 160.000,00. 160.000,00 i »> total' if' 1009! 400.000,00 200.000,00 200.000,AC i
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*

Assinaloii-se, este mes, o transcurso de mais um "Dia Continenia! do Seguro" (lue e, gracas a uma feliz, e bem inspirada decisao da "Conferencia do Mexico", a data consagrada, em todas as Americas, ao culto de uma das ma;.s notaveis e satis criagoes do engenho economico e do espirito de previdencia do homem: o SEGURO.

Instituida recentemeiite, talvez por isso mesmo em muitos circulos se guradores ainda nao tenha, essa data, conseguido alcancar o entusiastico acolhimento qua, pela sua elevada significacao e importaneia, seria muito natural e muito .juste qua se Ihe dispensasse. Gradativamente. entretanto, e certo que uma melhoi- compreensao se vem for,mando a seu respeito. E tanto nos acovre a razao, ao formularmos tal afirmativa, que sem diivida nao se nos oferecera contesta^ao se dissermos que, de ano para ano, bem maior repercussao vem alcan^ando as solenidades programadas para a comemoracao do transcurso de tal efemeride.

Aqui no Brasil, por exemplo, esse fato se tem manifestado com irrecusavel evidencia, pois cada vez maior tem sido 0 brilhantismo que vem ganhand'o as celebracoes entre nos levadas a efeito. o que demonstra um crescente apoio dos aeguradores brasileiros a feliz ideia da consagra^ao da referida date ao Seguro. E essas celebra^oes — convem frisar tem aumentado de importancia nao apenas qualitativamente, mas tambem quantitativamente, visto como a sua expressao numerica, a cada ano que passa, vai sendo ampliada em virtude da adesao de novas comunidades seguradoras, aumentando-se o numero de Estados onde se festeja a passagem do Dia Continental do Se guro.

Nao seria de supor^ a bom juizo, que de outra maneira se instaurasse entre nos a praxe, ou mesmo entre as outras Naq6e» aderentes a "Conferencia Hemisferica de Seguros". A consolidagao da efemeride, mediante a sua definitiva fixjacao nos hdbitOH dos circulos seguradoi-es do pais, fa. se podia, com efeito, prever que s6-

mente se processaria lenta e paulatinamente, tornando-se efetiva dentro do curso de alguns auos. fisse, aluis, e o .processo de fixa^ao de todas as praxes que seprocura incutir entre os habitos e cos tumes hiimanos.

A REVISTA DE SEGUROS, que ussim ja encarava o fenomeno ;desde quando movera atraves das suas colunas uma campanha em prol da instituicao de um "Dia do Seguro" entre n6s (e isso antes • de ser criado o "Dia Continental"), compreende perfeitamente, dessarte,^ as ra zees pelas quais as comeracbes ainda nao atingiram, aqui no Brasil, o mesmo brilho e aignificado que em outras patrias. Mas, constatando que a ideia vem sempre ganhando maior tein-eno a cada ano, seguindo assim a sua marcha natural e previsivel, pode, por isso mesmo, afirmar que o Dia Continental do 'Seguro e, ja no Bra sil, uma instituicao vitoriosa, devendo al cancar, dentro cle algum tempo, um fulgor e uma importancia em suas comemoracbes, capazes de igualaram-se aos dos mais adiantados centros seguradores do mundo, onde celebracbes do mesmo cunho e finalidade sao peribdicamente levadas a efeito.

Oxala nao falhe esse nosso prognostico, porqiie a ideia de anualmente tributar-se um dia ao Seguro, aj_ustando-se de forma hamonicamente perfeita a prementes necessidade.s de indole publicitaria ainda hoje experimentadas pela instituiqso .'^eguradora, surge assim como processo providencial para refor^ar os meios de pcpularizacao do Seguro, com a colheita de abuntantes e proveitosos frutos.

Assim como em outras NaQoes, onde a ideia tem dado margem a_ obtengao de um elevado rendimento publicitario, tam bem aqui no Brasil poderemos esperar apreciaveis beneficios para o mercado^ segurador, desde que saibamos organizar inteligentemente os festejos destinados a assinalar o transcurso da data. E preciso^ acima de tudo, que os progvamas elabo' rados nao fiquem circunscritos exdusivamente aos circulos seguradores, pois 0 sucesso das ccmera?6es esta na razao direta da amplitude dos setores de populacao que possam as mesmas abranger.

Vamos dar tempo ao tempo, confiantes em que, no futuro, paulatinamente pdssa o Seguro alcan?ar, por e8se_ meio, cada vez maior expansao no conceito po pular.

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NESTOR RJBAS CARNEIRO, Gcrente

JORGE SANTOS LIMA, Gercme

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Efetivo ; Fredertco A, Toves, Manoel FerI'eiro Guimoracs, Michoel Joyine Robison, Suplenles : Jullao H. A, Arp., Harola A. Potkslcilli e Antonio de Corvoiho Borbosa.

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Mais de aor dia

pagou

Cf Sul America em 1951 a segurados e beneficldrlos

Resumo do 56.°

Bolofifo do Sul America referente ao ano de 1951.

Titulos da Diviila Publica

Titulos de Renda

Imoveis

No resumo de balariQO da Sul America Companhia Naciona! de SegLiros de Vida, referente a 1951, uma cifra desde logo salta aos olhos: OS diversos pagamentos (sinistros, liquidacoes, lucros) a segurados e bcneficiarios chegaram a casa dos CrS 194,542,253,50 — em media CrS 532.992,50 per dia! A muda eloquencia desles niimeros diz bem da absoluta correcao com que a Sul America atende a seus compromissos, assim como dos inumeros beneficios que sua existencia e atua?3o proporcionam a familia brasileira. Nao 6, portonto, obva do acaso o cresccnte e ininterriipto sucesso da organizaijao, De ano para ano, menta a confianca do piiblico,que vi no crescimento da Sul America uiU real palrimdnio da coletividade,Basta verificar, nesse mesmo resuiuo de balanco, que. em 1951, os novos seguros atingiram o impressionante volume de CrS 3.397.675.043,00 mais de 671 milhoes sobre os re sultados de 1950. Confie tambein na Sul America. Institua um seg>-'* ro de vida, garantindo aos seus ^ e tranquilidade no futuro.

Os novos seguros aceitos, com os respoctivos primeiros premios pages alingiram a quantia de 3.397

O tolai dos seguros cm vigor aumcntou para, ,. 13.275

Os pagamentos aos proprios segurados e aos beneliciarios dos segurados laiecidos (sinistros, liquidavoes e lucros) somaram

O total de pagamentos desde a fundagao

IOs pagamentos de lucros atribuidos as apolices de Seguros em Grtipo, importaram em 7

O ativo eievou-se em 31 de dczembro do 1951 a importuncia de

Empi'6stimos sobre Ilipotecaa, Apoliccs de Seguros e Outras

Garantias ,

Dinheiro em Bancos, a prazo

Dinheiro em Caixa e Banco.s

PrSmios, Juros, Imposlos e Alugueis a Receber

Outros Valores

194
542,253,50 501.503.459.063,
308.595,40
1.731
.675.0'13.01' 190.02'l.f"^
200.833,®'^
CR$ PERCENtAGE^*
DEMONSTRACAO DOS VlttrORES ATIVO
Sul America 422.203.574,60 179.872.958.90 284.648.436.20 591.303.764,80 18.761.347,30 47.353.376,10 48.527.912,20 138.637.225,30 1.731.308.595,40 100,0" <;o.\li'ANHl.\ N.'tCIONAI. DIO SKdllROS DE VIDA I'uiidudu em 1895 mm mmm mm

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