T1391 - Revista de Seguros - setembro de 1954_1954

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ANO S E G U R 0 S CAP I TA L I ZACAO V PRUDENCIA CAPITALIZAgAO COMPANHIA NACIONAL PARA FAVORECER A ECONOMIA I A Sede Sao Paulo I •II i X Capital e Reservas em 31-12-1953 Cr$ 355.918.519,90 t 'k I I t A Importancias atribuidas aos Portadores de tiiulos ate 31-12-1953 (Por sorteios, Resgates e Lucros) Cr$ 635.242.324,10 Impostos Pagos ate 31-12-1953 Cr$
m JANE I RO io-DKooO.3
229.251.768,10

DI TRIESTE E VENEZIA ✓

uwaiHsmmcAO stcuuR

Seguros de Vida

FOGO — 7'1?ANSP0RTES — CASCOS — ROUBO — ACiDENTES

PESSOAIS — RESPONSABILIDADE CIVIL — AUT0M6VEIS

Sede no Brasil: — Rio de Janeiro

AVENIDA RIO BRANCO, 128 • 4.» Andor - TELEFONE 52-4018

Representante Geral: Dr. ANDRE MIGLIORELLI

SuClirsal cm ; —— SAO PAULO, Vale do Anhangabou, 96 - 10. andor — Coixa Postal n. 7387

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Representa?6es llda. — CUfilTIBA — Av. Vise, de Guorapuavo 2400 — Emilio Romonl S Cio ltdo

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COMPANHIA BANDEIRANTE DE SEGUROS GERAIS

cMmv/ialcic>5^i(A^

Copilcd subscrifo Cr$ 4.000.000,00

Capitol realizodo Cr$ 4,000.000,00

Reserves om 3T/T2/53 . . . Cr$ 3.336.731,90

Iiicendio — XTansportes

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I Sao Paulo — Recife — Fortalcza

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COMPANHIA DE SEGUROS

ALIANCA DA BAHIA

Seffuros de Incendio, Transportes e Acidentes Pessoais

CIFRAS DO BALAXgO DE 1953

Capital e Reservas Cr$ 212.792.735.70

Receita CrS 159.573.411,00

Ativo em 31 de Dezembro Cr$ 383.255.011 GO V

Sinistros pagos nos ultimos 10 anos Cr$ 247.637.348,70

Sede: Salvador, Estado da Bahia

Diretores ;

Dr. Pamphilo Pedreira Freire de Carvalho - Presidente

Capital snbscrito c reulizado j Cr$ 12.000.000,00 j

Capitol vinculado em gorontia das opcra;oos| dos Romos Elemenoros Cr$ 6.000.000,00 !

S4de Propria

, Pr. Dr. Jose Caspar, 30 - 13." t 14.| j Tel, 36-9136 — End. Teleg."Bansegur"|

DIRETORIA

Di-. Eduordo B. Jafel — Presidente

Dr. Inor Dies de Figueircdo — Vice-Presldenle i Dr, Jose de Paula e Silvo — Superinlendenle !

Antonio Devisonle — Secrelorio

Sucursol no Rio de Joneiro

AV. PRESIDENTE VARGAS, 5098." andar Tel 23-1840, 23-5192 e 23-3687

End. Teleg. "Bansegur"

INCENDIO — TRANSPORTES — ACIDENTES

PESSOAIS — RESPONSABILIDADE CIVIL AUTOS — LUCROS CESSANTES — CASCOS.

Dr. Francisco de Sa

Amsio Massorra

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Dr. Jayme Carvalho Tavares da Silva

Agencia-Geral no Rio de Janeiro

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Telefone : 43-0800

Gerente: Arnaldo Gross

T i'.,.
REVISTA DE SEGUROS 133

m

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Dirctoria Serafino Filcppo Paschoal Sdivtint Dir. Presidente Uir. Secretiirio 1 :i:,uiiu.u ncavone — iJir. hecretario [ i>r. Franciscci .Adami — Dir. Superintendentc

Gerente Geral :4n(jclo RorlolcHo

Sucursai no Rio de Janeiro: Rua Acre 55 Tel. 43-7331

Gerente: Alfonso Gaetani

COMPANHIA DE EXPANSaO ECONOMICA

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Rua Boa Vista 116 — SAO PAULO

Fundodo em 1872

K'lin Primeiro de Mav(;o, n." 49

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® (Edificio proprio)

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A-cidentes Pessoais e Lucres Cessantes Agencias e Vistoriadores em todas as pra^as do pais

Capital integrallsado . CrS 2.500.000,00

^eservas CrS 11.471.540,90

"moveis (18 predlos) va

lor de custo CrS 1.595.104,90

Tltulos (valor de custo) CrS 7.297.510,50

Sinistros pages ate 31-12-53 CrS 49.802.017,20

Dlvidendos e bonifica96es dlstribuidos.. CrS 28.030.000,00

Oopdifie no Teteure. Nacionai Cr$ ZOO.OOO.OO

5 (Pridie Prdprio) =

S M

S Sucursai do Rio da Janeiro ^

1 RUA MEXICO 3, 7' ANDAR =

5 (Pr4dio Pr6prio} g

= ainislrot pogoe derde o fvnda;ae S

= CrS 80.346.716.50 5 ~IIIIIIC]IIIIIIIIIIIK3ll||||||||f|C]|lillllUIIIC2IIIIIIIIIIIiC]<lllllill(lll

SETEMBRO DE 1954

BANCO DEL TRABAJO ITALO - AMERICANO

Montevideo — Urug'uai

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Rua Boa Vista 116 — SAO PAULO

i"j"imii"jmiimi,"jmiif^
^ i"
Co
Companhia de I Seguros| Previdente 1 ® w mpanhia AMERICANA de Seguros
134 <7^ = Capital CrS 2.500.000,00 S = Reservas CrS 36.084.347,40 = 5 Premios
CrS 26.310.777,20 =
i
E
em 1953
I MATRIZ
= RUA JOSE BONIFACIO 110 — Sfio Paulo
135
REVISTA DE SEGUROS

PORTES^^^ArintxT "INC£ND10 - LUCROS CESSANTES _ TRANS- ACIDENTES PEiSOAIS — ROUBO — RESPONSABILIDADE CIVIL — AUTOMOVEIS — VIDROS — ACIDENTES DO TRABALHO

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Companhia de Seguros Gerais

Sede: Rua Conselliciro Crispiniano, 64, Sao Paulo

Telefonc ; — 36-9196

I Capital inteiramente realizado ; — Cr$ 10.000.00000

I l^esei-vas : — Ci-S 71 .1,31 . 12.=;.20 '

I DIRETORIA:

= Dr. Hcladio Capote Valente, Presidents

^ Dr. Rahnnndo Carriit. Superintendente

i Dr. Antonio Alves Braga, Produqao

I Sr. Armando de Albuquerqn.e, Secretario =

5 Dr. Gerard Combe d'Ahna, Assistente da Diretoria =

I SEGUROS:

I FOGG, TRANSPORTES EM GERAL, ACIDENTES DO TRABALHO I

3 PESSOAIS. ACIDENTES EM TRANSITO, AUTOMoVEIS, i

I RESPONSABILIDADE CIVIL, AERONAUTICOS, KOUBO VIDROS -

I E LUCROS CESSANTES. '

•ailllllllllt3IIIIIIIIIIIICJIIII|II||I|innimilllllt3lllllllllltJIIIIIIIII!||tl||||||||||iiC3|||||||i||iH3i|||||||||||C3|||ii||||,||[jii||||,||t|nj„„|,|„|,7

A seguranga, na vida,depende do equillbrio espiritual. Adquira esse equilibrio atrav6s da seguranga de uma APOLICE OA

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5
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136 SETEMBRO DE 1954 1 Q '\ n»4
lEGURO '
VIVA
DE Si MESMO!
minas-brasil S [ 0 5 D t VI 0 A REVI8TA DB SEOUROS Acidentesdo Trabalhoe Addentes Pessoaii Incendio-Transportes ■ Sesuros Coletivos Sucurtol no Rio A»i 13 do Maio 23, • 23.' endar. — ■ Talolone 22-I841 W
MINAS-BRASIL

^iiiiii(iiiHiiiiiiii!iiicjiiiii!ini[iC2iirtiiiitiiicitniii!iiiiic:iiiiiiiiiiii.(nc3imiiiiimc:iiimuiiiic3iiimiiniic3iii!nimiic3iiiiiiimiic:itn'j

Cr$ 771.644.578,00

De indenizacoes ate 1953

Incendio, Transportc, Acidentes do Trabalho, Acidentes Pessoais, Hospitalar Operatorio, Automoveis, Fidelidade, Responsabilidade Civil e Lucres Cessantes.

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Corretores de Seguros Ltda.

Administradores de seguros — Assistencia tecnica — Estudo

8 classificaqao de riscos — DistribuiQao de seguros no pais e no exterior.

Fundada em 1946

Sede propria — Av. Rio Braneo, 311, — 5.° andar

Tel : — 52-1534 — End. Telegr. CORSEGREX

Rio de Janeiro

Diretor : Dr. Joao Vidigal Martins da Costa

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Recife — Belo Horizonte — Fortaleza — Salvador

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Maiiiius — luicoaliara — Hckbii — .SaiUarciii — Obiilos — .Sao Lui/ Caxias

— Cotlo — Tcre/ina — Moviano — Piripivi — Picos — Cainpo Maior

Luzilandia — Piraciiriica — Natai — |oao Pc.ssoa — Paruailja — Sobral

Camocim — Iguatti — Quixacla — .Scuaclor I'onipcii — Aracali — Craieus

Crato — ^'lossord — Campina Grande — Caiicic — Vildria da Conquista

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Uma obra para servii o seguro do Brosil

A venda edicao de 1954

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SEGUkOS e capixalizaqAo

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BrasN, pcrfd tlmples Cr$ 30,00

Srosil, reghtrodo •* 100,00

Estrongelro, pprto simplct •• 140,00

Eirrongpire, rdgltlrado 200,00

Numero avulip 7,00

Setembro de 1954

Fundada em 1824

mal: de um seculo de reputajao em liquida^ocs liberals

FILIAIS : Rio do Janeiro

Soo Paulo

Agentes nas principals proscis do Brasll

NUM. 399

Redticiio e Admlnlstrni;&o

Av. Bio Brnilco. 117, 3." — Snl!\ 305 RIO DE JANEIRO Riindador; CANDIDO DE OLIVEIRA Redntor Chetc;

ABII.IO DE CARVALHO Dlretores:

JOS£ V. BORBA, DAVID CAMPISTA FILHO E LUIZ MENDONQA Consultor Tecnlco; CARLOS BANDEIRA DE MELD Secretnrtos:

A. REGIS SILVA E CECILIA ALVES DA ROCHA Redatores;

MILTON CASTELLAR, AViO BRA

SIL. J. COELHO DE ALMEIDA E CELIO MONTEIRO

Diretor Conierclal: RENATO FREITAS

S U M A R 1 O

COLABORAgPES

Abilio de Carvalho — David

Campista Filho — Humberto

Roncarati (Discurso de pos se em Sao Paulo l — Alfredo de Fiffueiredo (sauda?ao)

W. T- Bosco (Dissertacao)

— J. Palacio de Queiroz.

V CONFERliNCIA HEMISFfiRICA DE SEGUROS

Texto, na Integra, das "Resolu^des Finals".

NOTAS DA REDACAO

Dr. Amilcar Santos

SECgdES

Seguros, Automoveis e Avioes

0 risco cm todas as coisas criou d medo i- para se acautelar contra cste estado de espiritu, o homcin Itu.scou. na vida social, iim meio de garantir a sua propriedade.

O segiiro deve tcr existido de.'ide tcmpo.« inuito recuado^. Cicero ajiistoii per um meio parecido com este coiitrato o trans portc dos (lespojos de l.acdicea. Catiio dava dinhciro a risco maritimo, a.ssociando-se assim a hoa ou ma viagem dos mcrcadorcs embarcados. No tetnpn do Impcrador Claiidio. faziasc o segiirn do trigo dcstinado ao .sustento dos romanos.

Em Portugal o Kci Dom Fernando, o Fornioso, criou imia empresa de seguros maritimos e Saiiterna lot o primeiro a escrever um tratado de seguros.

Esta obra foi logo traduzida em Flandres e na Italia. Tudo isto e antigo. Na Idadc Media o seguro tomou o seu lugar coma coiitrato mercantil, para os riscos da tiavegaQao. Era um seguro individual, pois iiao tiavia empresas capitalistas para cxplora-lo.

Os risco.s terrestres {cram mais tardc tambem garantidos, assim como a vida humaiia.

A atividadc dos .seguradores foi congrcgando meios e procuranclo comlniiaQoes, de forma quo hoje cada risco c considerado como elemeiuo do uma serie coutimia de riscos liomogcncos.

A iiidiistria modenia tornoii o seguro um dos atos mais iinportantes e modificoti profundamcnte a.s rcgras jiiridicas cpic orientavam este contrato, as quais sc tinhnm formado iio.s seculos passados, para os ri.scos entao cxplorados.

-\s collieita.s, o gado, a.s ilorestas. todos os bcn.s da terra tivcram tainbcm os sous seguros. .A vida, a saitde. cada orgao do corpo liumaiio, tudo podc scr objeto desta garantia. proliidadc individual podc scr segiirada contra riscos rcsultaiites dc dcsfalecimentos do caratcr humano, paixocs e vicios, qiie arraslam o individuo para os caminlio.s do mal.

Queremos rcferir-uos an seguro de fidelidade.

Registro

RBVISTA DE SEGUROS

.A dcscoberta do vapor fez expaiidir o comerrio maritimo e dilatoii o horizonte do seguro. As estradas de ferro tiveram a mesma importancia. Depois vierani outros veictilos, etitre os quais se destacam o automovel e o aviao.

I O EMBLEMA DO SEGURO DO BRASIL I E A MAXIMA GARANTIA
EM SEGUROS
5 1 I E E 5 1 i E E 1
138 SETEMBRO DE 1954 >/ A N U A R I O D E
THE YORKSHIRE Insurance Co. ltd.
139

tlata dc 1765. Um oficia! Frances chamado Lugnot construiu um carro a vapor, Depois OS ingliscs Griffith (1821) Brustail c- Hill (1824) Hancocv Gurnev etc construirain diligencias a vapor. • Franca, a ideia foi .secundacia pelo Man|u6s dc .Stafford (1859) inai- so cm pSL Lst'e""mtido^'nrf''^^''f""' aperfeicoado. O Eugenhciro Scrpollct dcu grande passo neste scntido, no que foi acompanhado por outros mventorcs.

coaHo -"k tivemos o acroplano. cada dia mais aperfoi- Coado, t. uma mvencao brasileira.

Dehalde a vaidacle dos americanos tciitou fiirtar a gidria dc Santos Dumoiit c outros, entre os quais, Augusto Severe. inimout. e Santos Dumont admu a dirccao do.s haloes c pouco depoi.s o >nais pc.sado do que 0 ar.

A,s suas experidicias tiverani como tc.stemuiilin tdda Paris — c. t|uc cquivaie dizer o mundo ao passo que os dois irmaos americanos. aos (juais querem dar esta gloria fizeram suas expcnencias em scgredo. hi Voitemos porem ao automovel. E' elc o meio dc conducao mais querido enire todos

Pode ser um ohjeto de luxe como po<le scr apenas do utilidarie

Milhoes dc carros corrcm pelas estradas c rua.s do mundo. A terra Ihes forucce o comhustiyel necessano a este rodar constante.

Os smistros destas duas e.spccies dc veiculo.s sao conliecidos. As estatisticas n.io aTreas"'' "remediar tans |)engos, e.stao ai o .seguro.s <ie autonioveis c de viagens oriundos de cheques, derrapagen.s, qucdas. incf-ndio. explosao. ra.o. turfo e tucio quanto possa ser licitamentc scgurado

.Irs r.?r,^^w-° ^lirauger taml.cm o passageiro. o chofer c a rcsponsahilidade civil do propnetario do carro, em relacao aos terceiros prcjudicados

A mesma cobertura podem ter os passageiros de aviSo, siia.s bagagens e mercadnr;as, e a.s cmprcsas que exploram cste .service. t.'»fe<-"s e mercado

ns pessoais aumentaram com o tralcgo automol.ilistico. e no serv'co ' ' acitlentcs de rua, em casa

Juigamentos ligeiros lancam sobre os dirigentcs dc autos a ciilpa dc cerfos sinistros Os aparelhos cletricos. coino sejam os motores. dinamos. magnetos etc usados nos automoveis e avioes, aiem da forga central que produzem. outras adventicias se espaiham

chotl^'cmc".Irssra 'u ?<-■ forma distribui-se tami.em polo

So a altcracocs, a prn.cqnar polo ataque dos musculos, com A mipossibilidade em que se podc achar. como ja est.i sobciamente cicmonstrado

firmcVl'" do'vo'lanTe. acidcntes. que dependem da Ha casos dc de.sastre oriundos da incapacidade do Cliofer, da falta de haliilidadc da embriaguez alcoohca e delino dc velocidade. Para csles a lei deve ser pc5a<la e <iur-i' Ha tambem mfluenclas radiestesicas. °

ABfLlO DE CARVALHO

COMPANHIA DE SEGUROS I

Argos Fluminense

TERRESTRES E MARITIMOS I

Fundada em 1845

^ mais antiga Companhk de Segm-os do Brasil

Capital realizado — Cr$ 4.200.000,00 i

Diretoria

Um Livro de Jorge Bande

Tivemo-Io em mao nas vesperas de reunirse no Rio de Janeiro a "V Conferencia de Seguros". Astro de primeira grandeza nas Contercncias Hemisfericas, Jorge Bande podetra. zcr para scu livro, atraves de luminusas trajetoria de antcriores cerfanies, uma experiencia nca de observa<;6es colhidas com a preciosa niinucia dos estudio.sos.

A obra das Conferencias e Iraballio de colmeia, cujos favos forain oferecidos a collteita do professor de cieiicias ecoiioiiiicas do Chile. ])or forga dessa facuidadc de comimhao que se Ihc reconhece como Irago das inteiigcncias privilegiadas e das grandes capacidades. Aplicarse-ia. entao, o que referia um escritor francos a proposito da necessidade de I'itistan/ su blime a fim de preserva-Io do esquecimenlo. conftirme o poeta faz no verso e o escritor no livro. Foi, assim, que o cspirilo continental do seguro, produlo da soiidariedade das na^oes americanas, mereceu se gravasse nas paginas de La Politica de] Sef^uro Privado". Seu autor atribui-lhe o objelivo de "'tra^ar o caminho a seguir pelo seguro privado americano, para mau ler sua posi^iio privilegiada como institui^iio

AJIIMIIIIIIIinilllMIMIMtJIIlllllllllinillllllllllltlMlllllllinClll' ^

b4 S S n

g Companhia de Seeuros =

1 PkEix PeriiaiiikcaDa i

= Fundado em 1S69 £ S

M 22

g A mais entlga do norle do eels S5

g Capital e Reservas CrS 30.951.002,00 i

Q llamos em que opera ^

g FOGO. TRANSPORTES, CASCOS, ACIDENTES PES- S

5 50A1S, RESPONSABILIOADE CIVIL, LUCROS CES- S

= SANTES E AtlTOM6VEIS, S

( Americo Rodrigues

( Joao Rodrigues Teixeira Junior

( Eduardo Sanz

Tel : — 23-4954 e 23-5365 — End, telegr. COMPARGOS RIO DE JANEIRO

Alflandega, 7, loja — Edif. Proprio

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£ PI S Ediflcio Arnaldo Soslos (Edificio Prdprio) =

2 Avenida Guarorapes, 210 - 2' ondar. =

u Endereso Iclegrdfico PHOENIX =

S Caixo Poslol 104 — Telefone 7646 S

g RECIFE — PERNAMBUCO =

^ Agentes em — s

H RIO — WILSON JEANS & CIA. LTDA. R

= Av. Rio Bronco, 26-A - B' ondar. =

2 SAO PAULO — WILSON JEANS & CIA. ITOA. 3

= Rua Tres de Dezembro, 38, - 4." ondor. S

ss ^

5 Monlem oindo ogSncioj em todos as outros S

M pnncipois do pafs. S

SSTSMBRO DE 1D54

DAVID CAMPISTA FILHO

Para a "Revista de Seguros' exemplar de soiidariedade e cooperagao na vida economica", conservando-se discrete com relaSao aos conhecimentos divulgados que desvendam pcrspectivas luminosas a todos os aspectos do seguro.

Conseguiu, eutretanto, prender os instantes em que as aspiraqoes do seguro palpitaram nas ilustres reunioes. modelando-as no sistema e metodo de brilhante exposiqao. Apesar de haver crislabzado a fugacidade daquelcs instantes nas paginas do livro, seu autor considera-o eivado de transiloriedade ante a dinamica expansao do seguro, cumprindo. porlanto. as Confereticias "ordenar novas invcstigaqoes para mantcr a coiilinuidade na orientaqao comum do pensamento dos seguradores americanos".

Desde qiie o Estado passou a superintender o exercicio das alividades seguradoras. enlondeu-se como polilica de seguros o conjunto de regras de fiscalizaqao e normas sobre o estabelecimeiilo das empresas, o regime de autorizaqao instituido pelo Poder Publico. E' o direito do seguro que se desdobra no setor do direito piiblico, a organizaqao do controle do Esta do, isto e, a aqao governamental a definir-se atra ves dos regulamentos administrativos.

Entretanto, este coiiceito mal se compadece com a instituiqao do seguro cujas funcoes se desenvolvem sob discipliiia tecnica, exigindo, por isso. unifonnidade de diretrizes, coerencia de cotidula na economia, condiqiio que se impoe fundamentalmente ante o reconhecimeiUo de qiie o principio de soiidariedade e o principio vital do seguro privado. Dai, nao se conceber aluaquo dispar puramente arbitraria no exercicio funcional das empresas, a cujas relacoes impoese a discipliiia da politica de seguros.

Das relaqoes que derivam da empiesa, dis tingue o autor, aquelas com os capitalislas, as com OS dcpendentes. com os scgurados, com ou tras empresas, com as resscguradoras, com a socicdiide e com o Estado. Considera, assim, os tres campos principais abertos a atividade humana onde o seguro privado e chamado a desempenhar apreciavel influencia — o campo econotnico e fuianceiro — o psicologico e cultural e o polilica e social, conceituando, enfim, como politica de seguro, a disciplina a aplicar-se a uma instituiqao economica.

^ £ M EiUiimmiHijiitMjiiiitjiiiittiiiiittJiiiiuiiniinmiimiiiiHmiit?

9

Observa com justeza o autor,-que a analise dos elementos ideologicos que compoem a Iiis-

1 f I I i 1 I I
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0^'
POR
REVISTA DE SEGUROS
141

Uma so Politica na Solu^ao dos Problemas comuns dos Se^uradores

Discurso do Sr. Humberto Ronc«raft, ao se empossar na Prcsidencia do bindicato das Emprcsas de Seguros Privados e Capitalizacio no Estado de Sao Paulo"

— Senhores Diretores, Gerentes e Representantis de Companhias de Seguros e Capitalizagao.

Honrados com a maioria dos votos que a 15 de julho decidiram pela prevalencia da chapa encabe?ada por nos, aqul estamos P ra receber das niaos da ilustre Diretoria cujo mandato expira a administra^ao do Sindicato das Empresas de Seguros Privados e de Capltalizaeao no Estado de Sao Paulo.

Eleigoes das mais concorridas pelo desusado interesse que despertartm no selo da classe, levadas a efeito com absoluta imparc alidade e corre^ao, rendemos as nossas homenagens a Presidencia da Mesa constituida e a todos quantos participaram dos trabalhos eleitorais.

Rendemos, por igual, as nossas slnceras

homenagens e os nossos calorosos agradecimentos aos companheiros que se empenharam a fundo pelos resultados das elei^oes, entao apuradas, a servigo dos quais puzeram inexcedivel dedicagao.

Flnalmente, expressamos o nosso fervido reconhecimento as Empresas que depositando na urna as nossas cedulas manifestaram, com OS seus votos. a conflanqa na nova adminstraqao que hoje se inicia.

E, por fim, com particular satisfagao, seja-nos permitido testemunhar de piiblico, c elevado e sadio espirito com que os demais nossos amigos e colegas, neste democratico movimento de opiniao, transitoriamente colocados em terreno oposto, reeeberam o veredictc das urnas e no mesmo instante nos trouxeram o seu deseiado abraqo e as suas manifes-. taqoes de solidariedade.

t •i* I t f I A X I f I ■} I I 1 I } 244 e/» m O 79 C o 0. <0 z o < A 3 0co lO tA O' o 0 = (/) i© m ^ mm n a e CO t-i c ^ VI ^ H ^o~cctjviiic SC- li 2 to w s; c ii s: ii c — -^i — ^ — -I — c ii V" b b -I s- K '•.! cssscsocs K ^ ji b 1-1 ■— M in — esvi CO Q 0 ft ft ft w. ft ft a. c sO Oi Cv ft u ft s o < al o ft u c. & ft o e ft ft 3 0 o cIfi ft ft A ft 19 b o o ifi n n n n n r) ¥i % 3) <A n P •4 CO Nd 44 o P ^1 v1 Na N3 ii h Cd U in C^ W O C9 hi 0» PO 1 h c "b b h 2: ^1 S -.j \n A O b b o 'O o O 9 A •^: A A A i♦ A 1 I t .s ,t. •!• ;«! t' I i I 1 A I t V A s. t A t •f. 9. i I I A I I V I»>>! •x-X"X<"X'^->-x~>x~:-!~H~x-x-X'»<«».M~;..xxK-x->-x~>.H":..>.t.*<^~x~X"X*5^~:~>^>,X SETEMBRO DE 1954 Qii
RBVI6TA SB SBOVROS 146
FLAGRANTES DA POSSE: no alto, aspect© da Mesa, vendo-se ao centro o sr humberto Roncarati, ladeado pelos Drs, Nilton Silva e Vicente Galliez; em baixo, vista parcial da assistlncia.

Ambas as chapas estavam a altura das responsabilidades para receberem a administra?ao do nosso Sindicato. Se a nossa obteve a maioria dos sufragios. nem por isso a que sc Ihe contrapunha pecava pela capacidade, inteligencia e tradicao de seus preclaros componentes, destacados valores militantes na nossa atividade.

Tal foi o sentido do Manifesto redlgidc pela Comissao patrocinadora da chspa que tivemos a honra de encabepar e de parabent estaria o nosso Sindicato igualmente, ainda que outros tivessem sido os resultados da; eleigoes.

Ao aceitarmos bem recentemente. de for ma definitiva. a nossa candidatura a Preslden. cia, e nao sem alguma relutancia, por invariavelmente nos parecer. por Indole pessoal, que outros estariam em melhores condlcoes de capacidade e de inteligencia. sempre que se

Em conclusao, seguradores de Sao Paulo, as elei^oes de 15 de Julho demonstraram que a Instituitjao do Seguro Prlvado posjui vitalidade e esta psicolbgicamente preparada para realizar os seus altos destines.

E, pois, nesta ordem de ideia e tal como foi sublinhado no Manifesto da Comissao patrocincdora da nos.sa chapa, que vimos fazer.. tambem nossas as palavras incitadoras em prbl do congracamento de todos em torno da. nova administracao. Esse congracamento c reclamado pelos superiores interesses da catsgoria economica que o nosso Sindicato representa, e sem ele dificil sera a tarefa que nos espera.

dos quantos estao em condigoes de oferecer e sua inteligencia, capacidade e experlencia, nr sclucao dos magnos problemas presentes.

Ao assurairmos a Presidencia do nosso Sindicato, nao temos a veleidade de pretender lesolver todos os problemas, uns ja antigos e outros aflorados em consequencia da evolugao natural da nossa atividade, que ai estao a desafiar os recursos da iraaginagao e do engenho de quantos tenham procurado ou mesmo tentado emboear-lhes as solugoes, Mas esta no nosso indeclinavel dever Identificar os problemas para p6-los em equagao e debaterIhe as solugoes, convocando para isso a expe rlencia e capacidade dos mais qualificados.

De nossa parte, em nosso nome pes.soal e nos dos nossos demais companheiros de Diretoria, estamos, como antes estivemos, inte. grades naquela atitude mental e espiritual apta a desempenhar as nossas funqoes com ( e e investiduras de responsabilidade, ti-'5;desejo de imprescindivel colaboracao de tovemos primelramente de nos compenetrar. como compenetrados estivemos, de nao nos erigirmos em candidato de combate; a prova esta em que a nossa candidatura foi lancada por numeroso grupo de colegas em almoco de confraternizaqao de que participamos, em Dezembro de 1953. quando ainda era premature cogitar-se de eleicoes e quando, portanto, era premature fazerem-se prognosticos sobre as reagoes que decorreriam de tal iniciativa, ja entao do conhecimento geral; em segundo lugar, e quando entao outras correntes se definiam .tivemos de nos compenetrar de que nao nos seria dado recusar com os seus rlsccs, a nossa candidatura a um posto de tamanha responsabilidade; e mais ainda do que recusar responsabilidades, nao nos seria dado recusar os no.ssos tao modestos e superestimados services a classe a qual tambem pertencemos.

Esses problemas sao de dlferentes ordens e de dlferentes graduagoes de importancia. Os problemas tecnicos deverao merecer constante atengao das respectlvas Comissdes, e sempre que se trate de problemas de interes-

A INDEPENDENCIA

COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS

Rua Mexico, 168, 3." anclar — Rio de Janeiro

Capital e Reservas : Cr$ 11 .450.833,60

Incendio - Transportes - Automovcis - Acidentes Pessoais e Responsabilidade Civil

Presideiitc — Ficente dc Paulo Gallics

Diretores

Fernando de Lainarc, Luciano Marino Crespi. Luis R. de Sousa Darntas

Sucursais : — Sao Paulo e Nordeste (Recife)

Ag:enciaa,: — Porto Akgre --- Curitiba — Belo Horizonte

Vitoria ^ Salvador — Sao Luiz — Belem — Manaus.

se comum a todas as reglbes do pais, sci'au u.ii,vs c.»i.uu„aos aqui para apos ssrem suoiui.■••uus t^uiucui ao exaiiie aos aemais ainaicacos uc ciasse. So aessa lorma ootciemos soiugocs capazcs de Screni acetias pelos or^aos supcnoies Qos quais depcnderd a sua aprovagao. isiiire OS prooiemas tecnicos que reciaiiidii. nicinor oraenamenio iiguram aiguns levados a L Conierencia brasileira de Segmos frivaaos e onde mereceram recomendagoes que implicam no reconhecimento da neccssidaae de serem solucionados. Bastaria repassai as teses aprovadas naquela Conferencia para constatarmos a magnitude delas, t par ficar demonstrada a nessidade senuda pelos seguradores do pais de resol. ver OS problemas que nelas foram focalizados. Entrelagados com problemas de ordem tecnica ha os de ordem administrativa, prevalecendo ora uns era outros, mas todos convergindo para o saneamento de situagoes e de metodos que so podem beneficiar a Instituipao do Seguro Prlvado e o proprio publlcc contratante. Foram levados a Conferencia temas que tratam, por exemplo, da "ATUALIZACaO DOS VALORES SEGURADOS NC RAMO INCENDIO", oportuno trabalho que nos sugere a publicidade pelas colunas dor nossos cotidmos de artigos apropriados aos fins focalizados, como contribuigao ao esclarecimento dos segurados; outro que tr'ta da taxacao de edificios da classe I no ramo incendio, igualmente merecedoi de estudos completes e bem fundamentados visando a racionalizar o aspecto tecnico desta especial categoria de risco; outro, que preconlsa a contratagao do seguro incendio por prazo longo com pagamento do preraio err prestagoes anuais antecipadas, com cuja integragao no nosso sistema de contratagao muito teriam a se beneficiar as Companhia de seguros pela posslbilidade de obterem malor estabilidade em suas carteiras e coiisideravel redugao de seus servigos intsrnos, e oferecendo, com isso, ao mesmo tempo, certa vantagem pecunlaria ao segurado; outro, que trata da padronizagao das apolices trans portes. complementada pela unificagao das clausulas mais comumente usadas no mercado segurador, eliminando, com isso, a verdadeira miscelanea de clausulas frequentemente redigidas sem os cuidados necessaries que ponham a coberto de diividas e de mas interpret-rgoes os segurados e as prbprias Companhias de Seguros; outro, que trata do segu ro de incendio em armazens portuarios no se guro maritimo, pelo qual se sugere com muita oportwnldade a inciusao automatlca do

risco de incendio em armazens como cobertura complementar a do risco transporto, mediante uma sobretaxa que. generalizada, nao so seria mais modlca, como tambem ofereceria garantias mais completas ao segurado c evltaria possiveis e graves discussoes em case de sinistro; outro, que trata da limitagao das indenizagoes decorrentes de respon sabilidade civil, pelo qual se sugerem disposig5es legais tendentes a limitar as indeniza goes, a exemplo do que ja o faz a legislagao apiicavel ao transporte de pessoas por via aerea, objetivando com isso nao so adotar principios uniformes a responsabilidade do transportador, como tambem permitir melhor enquadramento tecnico do proprio seguro res ponsabilidade civil e torna-lo acessivel a todas as empresas; outro, que trata da chamada taxa de expediente, Compreende.se o objetivq de aleangar por alguma forma uma solugac par OS elevados custos, que oneram a ativi dade, A falta de solugoes mais prontas e ca-pazes de atuarem imediatamente, chegou-se a obter uma portaria do Departamento Nacional de Seguros instituindo a taxa de ex pedients. mas que foi revogada apenas aiguns dias apos sua entrada em vigor, o sistema de fazer o segurado pagar uma soma suplementar, nao em forma de majoragao direta do premie, mas sob o conceito de despesa? de gestao das Conipanhias ou de outras denominagoes equivalentes nao e novidade. Na Eurcpa especialmente onde a inflagao decorrente da ultima guerra majorou espetacularniente o custo de vida, as Companhias de se guro,^ se ressarcem do desmesurado cresclmento d-^s suas despesas de adminstragao, cobrando do segurado uma quantia adicional que varia entre 10 e 30 9r do premio. Vamos nos deter um pouco mais sobre o mesmo problema que tambem existe entre nos, conquanto em menores proporgoc;;, pois ha necessidade de flxar-lhe bem os termos. Na abalizada opiniao de eminente segurador, o pro blema esta a exiglr um estudo mais ample, pois 0 problema nao e unico — e apenas mais ura a acrescer a longa serie — nem e Independente dos demais. Se o sintoma do anormal andamento dos negbcios de seguros se apresenta. ha que procurar-lhe as causas — nao no ocmplexo sistema de princlpios e regras que presidem ao Instituto prbpriamente dito — mas nas violencias que estejara sendo cometidas contra os mesmos principios e regras. E axiomatico que a natureza das cousas jamais pode ser violada impunemente, e muito menos pode se-lo nas resultante^ da estatistica e da matematlca que eonstltuem os pro-

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BBVZSTA PB SSQUROS
147

prios alicerces do Instituto e da ciencia do seguro. Alterando-se um dos seus elementos componentes, todo o areaboBoo, toda a estrutura pecara pela seguranga, e passando a sua estabilidade a depender apenas de fatores extranhos, aleatorios e ocaslonais, mas que nao podem, per isso mesmo, constituir elemento em que confiar. Contiruia eminente segurador nas suas digressdes s6bre 0 problema para resumir a sua solucao em um dos dols seguintes caminhos: o primeiro consistira em aceitar sem maiores Indagaqoes a existencia da dificuldade e procurar supera-la medlante a introdugao de um, per assim dizer, processo de expediente, no compute das prestaqoes do segurado nos contratos de seguros. qual seja a cobranca de uma quantla extra, confessadamente destinada a socorrer as Companhias de seguros no custeio dos seus serviqos administrativos; mas, sendo, como e, um expediente. apresenta o risco de verem os seguradores perpetuada a dificuldade que buscavam superar e, o que e mais temivel, de verem os seguradores desencadearam-se males ainda mais considerave's que aqueles que pretendiam veneer. O segundo caminho, mais arduo, e o da pesquisa da^ causas externas e comuns a todos e aos va ries problemas que vem preocupando os segu radores. AO exprimir o eminente segurador a esperanca de que os seguradores hao-de encarar de frente o problema e de se congregarem resolutamente para resolve-lo, passa a enumerar os aspectos nocivos da atual situaqao. Ao faze-lo, como subsidio ao estudo de tao importantes questdes, alinha os fatores causadores da inquletante situaqao, a saber: a) a constante e Ininterrupta agravaqao das corretagens; b) a constante sollcitacao de aumento de ajudas de custo e de comissoes dos agentes gerais; c) a crescents desproporgao entre a receita de premios e o total

dos gastos de administragao; dj a crescente diQculdade -em manter os salaries dos seus empregados no nivel relativamente elevadc em que ja estiveram, acarretando o baixo ni vel de salaries a perda dos seus melhore^ ele mentos para empresas de outras atividades e sofrendo, com isso, os efeitos da queda da qualidade de sua.s equipes de auxiliares; e) finalmente, a gradual redueao da remunera-" qao dos capitals das Companhias de seguros. Essa serie de desajustamentos, prossegue c eminente segurador, tende a agravar-se, pois as classes ameaqadas, em lugar de encararem e atacar os males, reals e externos, geradores da situa^ao, lan^am-se em senda perigos2, procurando cada uma resolver o seu pro blema a custa do sacrificio das demais. Desta forma, os problemas se exacerbam e longe de serem solucionados, geram tal confusao e desorientacao geral que se tornam cada vez mais dificeis e ineficazes os remedies capazes de conjura-los. So em parte pode ser considerada como influindo tambem sobre a despropor(;ao entre premios e despesas, a falta de atualizaqao completa dos valores segurador aos valores em risco. porque num pai? novc como 0 nosso, em pleno desenvolvimento in dustrial — maxime no apos guerra — e que nao sofreu as devastaqoes belica.s das suas cid2des e de seus centros industrials, as novar inlciativas surgidas e que contlnuam surgindo em todos os campos de atividades dao lugar a novas receitas de premios. Mas nao subestimamos a utilidade e a necessidade mesmo de empreender-se uma campanha bem orlentada e de ambito nacional que leve aor segurados o conhecimento exato dos inconvenientes e da? consequenclas dos seguros flagrantemente insuficientes. Cabe neste parti cular a maior tarefa aos corretores, secundadas daquela forma pelas Companhias de seguros Todos estes comentarios nao ccnstituem no-

Companhia de Seguros Marilimos e Terresires PELOTENSE

FUNDADA NA CIDADE de PELOTAS, em 1,« de JANEIRO DE 1074

s£DE — RUA GENERAL OSORIO, 7J5 — PELOTAS — RIO GRANDE DO SUL

RIO DE JANEIRO

LUIZ NUNES ft OA. LTDA.

134-R. Vise. DE INHaOMA. i.'

PERNAM3UCO

CARVALHO NEVES ft CIA.

vidade para ninguem, pois sac todos conhecidos e tern merecido — isoladamente — aten?ao constante. Entende, entretanto, o emi nente segurador, que pouco compensadoras ou mesmo inocuas serao as aqoes que tentarem corriglr sepajradamente qualquer dos desa justamentos apontados; a solu?ao desse? problemas deve ser simultanea. o momento e apropriado para um esforqo dessa natureza no qual teriam de colaborar os varios interessados: corretores, agentes gerais e seguradoras, compenetrados todos de que e necessaria uma reacao salutar, com sentldo elevado. dentro do respeito aos justos direitos de cada um. So dessa forma a propria instituicao d( seguro aparecera perante o publico contratante fortalecida e respeitada e nao como infelizmente, e considerada, despida de etica e de principles. Temos. pessoalmente, sentido a importancia desses problemas, desde c longinquo ano de 1938, quando ainda nem ^ eram eles tao graves como sao hoje. Temos mesmo naquela epoca estudado e esboQado a? possiveis solUQoes, Sentimo-nos, nois, muito a vontade para dar a nossa entusiastlca e inconcliciona! adesao e anoio a um esforco comum aue so agora. 16 anos mais tarde, r cons'dprado absolutamente necessario, poroue desse enforce deppnde a solucao de au"se todos OS outros problemas; de nossa parte nrometemos conjuear os nosos esforcos e apeI'-^mos, desde ja para os dos exoerientes e capazes, que possam trazer a sua valiosa colaboracao. Ou sobrevivemos para oferecermo.s ao nai.') melhores services, como natural decnrrencia do fortalecimento das noss^.s emnrgsaj;, ou nos abandonamos a nos ovoprios, desorient^dos. assinando o certificado da nos sa incapacidade e da nossa indiferenija.

E a ninguem e licito ignorar que o nosso organismo, debllltado e incapaz de reaqdes construtivas para bem servir ao pais, abrira

as portas e criara o clima propicio as tentativas de intromissoes e de incursoes estatais de algumas das quais ja temos amarga experiencia.

Intimamente ligado a esses mesmos proble mas. temos agora a acrescenfar tambem o recentissimo projeto do novo piano de resyeguro incendio estudado pelo Institute) de Resseguros do Brasil e que devera ser objetu da atenqao tambem das Companhias de Seguroj sediadas em Sao Paulo, Somos de parecer que pelas repercussoes e influencias que c novo piano pode ter na economia das Compa nhias. sem embargo das vantagens que possa oferecer-Ihes. em confronto com o atual sistema ge resseguros e absolutamente imprescindivel, em consequencia, a revisao da^ ba ses em quo atualmente se processa a aquisicao de negocios. Quando, pois. nao fossem as abundantes razoes que ate entao estavam a exigir tal revisao. temos agora razoes ainda mais imperiosas para atacar o problema.

Outro teina de palpitante e permanente interesse levado a I Conferencia e o que focaliza a necessidade de se adotarem medidas cu di.^posigdes que permitam normalizar a cobranga dos premios devidos pelos segurados A tese sobre esta materia ilustra todos os aspetos, luridicos. tecnlcos e financeiros, comprometidos e nocivos. ante a verdadeira anarquia reinante. Nao ha necessidade de renovar a argumentagao a favor de uma disciplina pois a continuarmos com os atuais metodos. muito em breve passaremos a considerar como normal uma situacao que em nada .se compadece com as fungoes do seguro. Alem de gerar no intirao do segurado o conceito de que c seguro e uma contratacao de mero favor sem formais obrigagoes de sua parte que devem ser cumpridas em tempo e hora, a tolevancia, que vai ao exagero. concedida pelas Companhias so contribui para desmoraliza

Capital para o Brasil: Crs 5.000.000,00

AGENTES

SAO PAULO MAX POCHON ft CIA. LTDA

RUA 3 DE DEZEM9RO, 17 • 5.* AP.

R. DA GAMSOa do CARMO,136-1.•(KECire)

SANTA CATARINA

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SETSMBRO DB 1954

Capital Social: Subscrito e realizado Liras 4.320.000.000

Rlunione Adriatica di Sicurta

Sociedade por Agoes — Sede em Milao

Opera nos ramos Elementares e Vida

REPRESENTAQAO GERAL PARA O BRASIL

Av. Presidente Vargas n." 463-A. 5.° andar — Telefone 52-2164

RIO DE JANEIRO -- Sede Propria

Agendas gerais; Porto Aiegre. Blumenau, Curltiba. Sao Paulo, Belo Horizonte. Salvador, Recife, Canipina Grande, Fortaleza e Sao Luiz i.i.. , ;-i i'.-f y.®®®®®®®®®.^

REVISTA DE SEGUROS

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0 proprio institute do seguro por cujo prestigio, entretanto, nos cumpre zelar .A cobranpa dos premios nao deve constltuir para as Companhias um probiema ou uma preocupa^ao como hoje constitui, se conslderarmos que a da essencia e da natureza do contrato de se guro 0 pagamento antecipado do premio, E sera sdmente com a pontual arrecadagao dos premios que as Companhias poderao nao s6 atender ao custeio dos seus services e as indeniza^oes. como ainda e principalmente as exi gencias legais de cobertura do aumento dar suas reservas tecnicas durante e dentro C proprio exercicio. Devendo as Companhias. ainda, pagar ao orgao ressegurador as suas contas de resseguros em prazos breves, como sucede atualmente, e bem de ver que o atrazo na cobran?a dos premios diretos produ? um desequilibrio financeiro que constitui um novo elemento a perturbar o seu normal funcionamento-

Por simples ilacao, se compreendera tambem a influencia, benefica ou nociva, conforme 0 case, que a pontualidade ou impontualidade na cobranca dos premios exerce sdbre o limte legal das Companhias; como se sabe, no calculo do limite legal, os premios em cobran?a nao sao tomadas em consideracao; mas se fossem pontualmente cobrados, permitiriam as Companhias adotarem uma politica de inversdes que atuaria salutarmente nao so nos seus liraites legais como tambem no seu rendimento patrimonial, com reflexos, pois, de ordem tecnica e de ordem financeira.

Nao hesitamos mesmo em afirmar que. em boa parte, responsavel pela situa§ao de insolvencia ou de dificuldade verificada em algumas Companhias, foi o desequilibrio puramente de ordem financeira, cujas origens se identificam tambem com a impontualidade na cobran<;a dos premios. Nao falemos, entao, do abuso que cada vez mais se acentua das ga-

rantias provisorias concedidas na maioria dos casos sem nenhuma razao, mas evidencemnte so com o intuito de protelar a cobranca dc premie. Temos, pois na feliz expressao de um velho segurador, extraordinaria vocacao para 0 su'.cidio. Entretanto, este problema nao e de dificil solucao, desrie que possamos obtor dos seguradores a necessaria compreensao e so. bi'etudo 0 animo de colaborarem para o obietivo comum. Temos proposicoes a encaminhar-Ihes para estudo e sugestoes, que dispen. sam qualquer providencia legislativa ou regulamentar e sem prejuizo da eficiencia do sistema.

Outro tema que nos afigura muito oportuno e da maxima atualidade numa epoca como a nossa, era que a racionalizaqao dr trabalho nas suas miiltiplas e infinitas aplicacdes progride a largos passes, visando ac baratearaento do custo, e o que trata da simpiificacao dos trabalhos das Companhias de seguros. Sedutor e convincente e o tema. se conslderarmos, com objetividade, quao pesado e lento e o sistema domlnante. Antigamente, falamos dos primordios do seculo. as casas seguradas contra incendio. eram descritas nas apolices com tal riqueza de detalhes. que nem mesmo faltavam a Indicacao da quantidade de janelas, com frente para o nascente ou noente, a quantidade de madeira do pise e do forro, geralmente pinho de riga ou ma deira de lei, tibo de i-elh^s, frances ou pctugues, detalhes estes hoje perfeitamente dispensaveis. Mas se compararmos os metodos atuais com os de antanho, podemos afirmar que pouco evoluimos sOb outros aspecLos. As nossas apolices continuam sendo autenticas rscrituras datilografadas. sem vantagem alguma ou sem finalidade pratica para os efeitos de uma perfeita contratagao, que e o que ■:e deve ter em vista. Um exemplo: se segurarmos uma fabrica de tecidos de algodao. sera

Luiz Nunes & Cia Uda.

134, RUA VISCONDE OE INHAOMA, 2» Pov. - Solas 219 a 222

Telefonej 23-3033 e 43-1943

6$CrH6rfOs proprtos

REPRESENTACOES em GERAl

Agsnlss no Rie de Janeiro das Componhlos de Seguros "L'U NION" «PEl0TENSEs

Fogo, Ac. Pessoais, Transportes, Automoveis e L. Cessantes.

eSIO Pogo. Transportes e C

oices

GRANDENSE*

Inc^ndiQ e Tran$por^6$

Oferecem as Companhias de Seguros as suas listas telefonicas para 1954

N65 cooperamos paro o progresso de todos os que se ocupam de seguros.

Cooperem tambem poro o nosso progresso. incluindo as representodos em vossos distribuIsSes companhias nossas

mesmo necessario e imprescindivel a boa caiacteriza?ao do risco. elencar as maquinas da

mento das prerrogativas que se Ihe querem arrebatar sob pretextos que nao resistem ac sereno e imparcial exame, devemos movimentar as consciencias. A nossa tregua equivalera a um principio de capitulaeao que possivelmente nao permaneceria sem outras consequencias para os demais setores de atividades.

Nesse setor das atividades do seguro privadc que com tao arraigada conviccao, de direitc secgao de fiaqao como fazemos. "crs ;e de fato, reivindicam para si o reconhecisobre maquinismos da secgao fiacao, tais como cardas. self-actings, rocadeiras, rstrocedeiras motores, polias, transmissoes" ou elencar as maquinas da secqao tecelagem como tambem fazemos. "crS sdbre os maquinismos da secQao tecelagem, tais como. espuladeiras, urdideiras. teares, motores, polias, transmis soes", ou bastaria abrange-las sob a denomina?ao generica de "maquinas e respectivas instalaqoes"? Evidentemente, na seccao fia?ao ou na secqao tecelagem, ou na seccao batedores. como na seccao tinturarla ou acabamento, taxaveis segundo as diferenciaqdes tarifarlas, so pode haver as maquinas que Ihe sao peculiaTes, necessarias as respectivas fases de fabricaqao. As especificaedes anexas as apolices de seguros das grande.s instalacdes industrials onde OS edificios, maquinismos e mercadorias sao reunidos em designaqoes que se repetem dlariamente o em cada seguro des.se tipo, estao a sugerir a generaliza?ao das" designacces; o principio esta, pois. ja incorporado ao bosso sistema; so Ihe falta dar maior ampli tude A regulamentaqao dessas designacoes pelo Departaraento Nacional de Seguros ou sua incorporacao ^ condicdes gerais das apo lices, permitiria sensivel alivio nos trabalhos das Companhias de seguros.

Mas nao desejamos fatigar-vos com a citagao de outros temas, tantos sao eles a meTecer a nossa atencao. E nosso proposito, pois, dedicarmo-nos as soluqoes que cada um reclama, junto a Federaeao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capltalizarao, onde esses estudos deverao merecer a pronta atenqao desse orgao de grau superior da classe.

As numerosas questdes de Acidentes dc Trabalho estarao permanentemente presentes a nossa atenqao, tao dellcadas sao elas.

Nao desejamos tampouco deixar de ter presentes as iniciativas consideradas neces sarias, objetivadas no Manifesto da Comissao patrocinadora da chapa que concorreu as eleiqdes com a nossa. Entre elas, merece ser assinalada a que visava a criacao de uma secgao de comunicagdes para cosseguros. Efetivamente, a obrigatoriedade legal do cosseguro e 0 sistema de compensacao de negdcios pela reclprocidade entre Companhias criou uma legiao de empregados de menor idade em cada Companhia, ocupados afanosamentcna coleta de numerosas assinaturas nas fdlhas de cosseguro, com todos os inconvenientes, o maior dos quais e o da demora e a consequente perda de tempo. Nao e possivel admitir que esse problema, alias so de forma, nao tenha solucao pratica e .eficiente. com economia de pessoal e com satisfagao para tddas as Companhias. Outra, a que projetava a aquisigao da sede prdpria, velha aspiragao da classe. Realmente, o nosso Sindicato, representando, como representa, uma categoria econdmica das mais vespeitaveis ja nao pode prescindir de uma ssde propria em que possa nao so instalar condignamente todos OS seus services, como tambem dispor de um auditorio com local apropriado para assembleias, reunioes e conferencias. particulares e oublicas, inclusive cursos de ensino e aperfeicoamento profissional do pessoal das Com panhias de seguros.

Fundada ha 82 anos

Cia. de Seguros "cONFlANgA"

SEDE PRCPRIA Rua do Carmo, 43, - 8." e 9,°

CAPITAL e RESERVAS CRS 31.082.283,30

Telefones

22-1900. 22-1908, 22-1909 e 32-4701 (Diretoria)

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150
Is ^lQOStX^0-
FU.'OAOA Em 1872
OCTAVIO FERREIRA NOVAl — JOSE AUGUSTO D'OLIVEIRA — OCTAVIO FERREIRA NOVAL JUNIOR « ® ® ® (•) '•) '•t !•) SETEMBRO DE 1954 REVISTA DE SEGUROS ^■•*^®®®®«®®®«®®®®®®, 151
OIRETORIA

Ha, portanto, tambem a este respeito, perfeita identidade de inlciativas, para a realizaQao das quals teremos de reunir os recursos financeiros que forem necessaries e da maneira que melhor consulte os interesses das Companhias associadas.

Outras, ainda, como a criagao de um departamento de propaganda; edlQao de ump revi-ta especiallzada resumindo as declsoes das Comissoes de seguros jurisprudencia ^plicavel ao seguro ou de interesse das Compa nhias associadas; a ampliaeao da assistencia judiciaria as Companhias especialmente nas questoes trsbalhistas merecerao a seu tem po OS nossos cuidados.

Uma das atividades profissionais que maior e mals variado contlngente de conhecimentos requer dos que a exercem e precisamente a do seguro, o segurador. na autentica acepcao do termo, nao prescinde de ser versado ou de possuir sdlidos conhecimentos ao mesmo tempo, de economia, finanqas, administracao, contabilidade, dlreito, matematica, geografia, estatistica, sociologia, sem falarmos da tecnica de cada um dos diversos ramos de seguros. Constituem, pois, os segur~dcres uma elite de intelectuais que, especializados na profissao, reunem Invulgar cabedal de conhecimentos como nenhuma outra atividade rfane, £ por isso que, agora vos faiaremos por associacao de ideias, da Sociedade Brasileira de C encias de Seguros. fundada em Sao Paulo ha pouco mais de um ano. Esta Sociedade nasceu de um movimento de ideias concebidas por iniimeros seguradores, convergentes e unanimes em considerar a utilidade de uma mstituicao com a precipua finalidade de criar cursos de ensino e de aperfeiqoamento do se guro em todos os ramos e em todos os seus aspectos, tecnico, administrativo, contabil, juridico e economico. abertos a frequencia' nao so dos empregados das Companhias de segu ros como ainda de todos quantos queiram ad-

quirir conhecimentos sobre uma materia que, infelizmente, em nosso pafs, nao constitui cadeira em programa de ensino de qualquer dos cursos medics e superiores das nossas escolas ou faculdades salvo uma ou outra exce^ao, O autentico dirigentes de uma Companhia de seguros nao tem sbmente tarefas comercials a desempenhar; a sua atua^ao, tan- ' to em sua empresa, quanto dentro da esfera da atividade, deve exercer-se tambem no pia no Intelectual e cultural. A formacao dos futures dirigentes de Companhias de seguros nao pode circunscrever-se a instrucao pratica, mas deve tambem abranger os conheci mentos tecnicos que os coloque a altura das funqoes que serao chamados a desempenhar, em particular modo em uma atividade como a nossa em que predomina a tecnica, A muitos dos que aqui estao presentes, e que ocunam postos de direqao e resoonsabilidade em Companhias de seguros, poderi^mos perauntar se era sua carreira se utilizaram sbmente dos conhecimentos que o manejo diario dor negocios Ihes proporcionava, A resposta so poderia ser neg^tiva, Apbs uma Jornada dura de trabalho hao-de ter estudado muitos orohlemas tecnicos e teoricos do seeuro, nara pdin-'rlr uma visao clara e ampla sobre '• Inst'tuicao e para conhecer-Ihes os conceito". do ponto de vista doutrinario.

A Segunda Conferencia Hemtsferica de Seguros aprovou a seguinte resoluqao sobre o Ensino Universltario de Seguros:

"1 — Que 0 ensino universltario e da ma xima importancia para a pratica seguradora2 — Que se recomende a criaqao de catedras de Seguros nas Faculdades de Ciencias Economicas, de Investigaqoes ou Seminarios de Seguros," — A Terceira Conferencia ampl'or a resoluqao anterior, ordenando uma catalogaqao de antecedentes, com o objetivo de servlr de orientacao aos paises membros em relaqao com a sua politica educacional, e resolveu 0 seguinte:

ATLAS ASSURANCE COMPANY LIMITED

CAPITAL DECLARADO E REALIZADO PARA 0 LRASIL C,$ 1.000,000,00

FOGO

- I^CROS CESSANTES - TRANSPQRTES

CASCOS - VITRINES - ROUBO

Agenles: WILSON JEANS & CIA. LTDA.

-

"Declara-se que o ensino e de suma im portancia para o Seguro Privado. Resolve-se, pcrtanto: 1 — Que a Comissao Permanente para o Fomento e Desenvolvimento do Segu ro Privado das Americas faqa uma cstalogaqao de tudo quanto se fez nesta materia, div' d'ndo em: a) ensino de empregados e agentes: b) ensino secundario, e c) ensino universitario."

A nossi opiniao a respeito e de que, para a formaqao de pessoal especializado na noss? ativ'dade temos de contar primeiramente com cs elementos que integram as nossas Compa nhias de seguros, os quais serao os seus fu tures d'rigentes, Compreendemos a utilidade da criaqao de cadeiras de ensino do segurc nos cursos secundarlos e universitarios, mar ccnsideramos esse ensino como materia inteerante e aoenas literaria ou cultural, quer nc curso de direito. quer no de engenharia, quer no de economia ou administraqao. Os aluno': S'^'dos des<!es cursos, em sua maioria, senac sua totalidade, nao entrarao a service d'"eeuro nrivado do pais; ao contrario, se colocarao em postos comerciais e industriais, ser§o funcionarios piiblicos ou profissionais independentes, Terao, sera duvida, essas pessoas ao salrem dos cursos, tambem as nocoes basicas sobre o seguro privado e adquiriraouma mentalidade favoravel a ideia da pre•visao, e recebendo desta maneira a idela do seguro um novo impulse, Mas as Companhias de seguro, dentro da realizaqao de suas tarefas necessltam de empregados tecnicos, atuaf'os, inspetores de riscos, liquidadores, contadcres e outras pessoas com conhecimentos esPecializados, A maneira mais adequada e mais pronta para um ensino tecnico — esoecializado e para acelerarmos o prenaro e for macao de novos contingentes de futures auxiliares de categoria e dirigentes de Comnanhias de seguros consiste, a nosso ver, em ata-

car dlretamente e com os meios proprios o problema, que nao deixa de ser um problema, nos nossos dias, dos mais preocupantes Nao foi, certamente, pensando de maneir-a diferente que ha nos Estados Unidos da Ame rica a "The Insurance Society of New York Incorporated", para o ensino especializadc de seguro e que possui uma biblioteca de primeira ordem; a "The Insurance Instiute of America", organizaqao esta. examlnadora, com normas para os estudos que devem ser feitos; e outras mais, examinadoras similare^ especiallzadas por grupos ou ramos, como American Institute of Property and Liabili ty Underwriters", a "American College of Life Underwriters", e o "Life Office Management Institute", Na Europa ha exemplos semeIhantes, na Inglaterra, na Franqa e Italia, Bern perto de nos. na Argentina, segundo informaqoes apresentadas por um delegado da Argentina a V Conferencia Hemisferica de Seguros, realizada ha uma semana no Rio de Janeiro, funcionam varies cursos de ensino de seguros sob o patrocinio e os cuidados das Companhias de Seguros, Nada menos de IC teses forara apresentadas a essa Conferencia, versando sobre o ensino, treinamento e bi blioteca de seguros, o que demonstra o extraordinario interesse que por toda a parte desperta o aspecto educacional e cultural do seguro, Desfruta Sao Paulo de justificada fama de grande centro de cultura em todos os ra mos de saber humano. Pecaremos pela omissao se continuarmos indiferentes no que diz respeito a nossa atividade, fistes cursos substltuem com vantagem o ensino universitario de seguros em relacao aqueles estudantes ja integrados na pratica seguradora ou que posteriormente buscarao sua vida profissional no seguro, em vida da feliz combinacao da teora com a pratica ainda que o custeio do sistema seja inicialmente elevado.

Compognifl d' Assuroncei eonl/e I'lncendie, les Acidents at Risqoes Divers Fundadd em Paris em 1828

CAPITAL SOCIAL 500,000.000 DE FRANCOS MATRIZ — PLACE VENDOME, 9, PARIS. FR:ANCA

Copifdl realitade para suos operasSes no Brasil Cr$ 2.000,000,00

Auforiiodo a Jundonar no Brosil pelo Decrelo N.' 2.784 de 4.1 , 1898

SUCliRSAL NO BRASIL

Sede Prdprlo! RUA DA ASSEMBlgA, 19 6.' PAV, — RIO DE JANEIRO Rapreientante Garal Pierre Goron — Repreientanle Carol Honoririo. Luiz ioti Nunai — Garania Robarlo Areante INCfiNDIQ — AUT0M6VEIS — ACIDENTES PESSOAIS INCENDIO

2G
152
DE 1954
I Av. Rio Braneo
• A
8." Rio
SETEMBRO
V -TW A -TW -.A -T- A
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L'UNION
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TRANSPORTES —
CESSANTES
RSVISTA OS SBQUROS

A prova do interesse pela aprendizageni e pelo aperfeicoamento profissional especializado despertado no seio dos empregados da:. Companhias de seguros que operam em Sac Paulo, teve a Sociedade Braslleira de Clencias de Seguro que gracas a assistencia que Ihe deu o Curso Basico de Seguros, do Rio de Janeiro, mlnistrou o primeiro dos seus cursos, 0 da Formagao de Inspetores de Risco Incendto. Teve a Sociedade tambem a colaboraqao do Sindicato dos ContabilLstas de S" Panic, que num gesto de alta fldalgula colocou a sua disposiqao o salao de conferenclas no qual o curso foi ministrado. Magniflco teste, esse, serviu para demonstrar que a So ciedade esta no bom caminho. Matricularamse Inicialmente no curso 180 aiunos muitos dos quais, entretanto, tiveram de abandona-lo, ou porque eram inadataveis, ou porque tinham dificuldade em obter das suas Companhias a licenqa necessaria para deixar o servico meia hora mais cedo. Concluiram o curso 50 aiu nos que se subraeteram as provas finals e demonstrariam ter tido excelente aproveitamen. to. Mas 0 programa da Sociedade e bem mais vasto e completo.

De qualquer forma e para nao fatigar-vor com novas consideracoes sobre os excelente: servigos que a Sociedade esta apta a prestar ao seguro privado, conforta-nos registrar a existencia dessa instituigao, com personalidade juridlca e objetivos definidos, a existencia enfim do orgao para exercer as funqoes para que foi criado. B o nosso sincero e pure idealismo que nos faz falar assim, porque nos sentimos envergonhados quando constatavamos que ante tantas necessidades e tanto desejo de aprender e ante a obrigacao imposta aos dlrigentes responsaveis pelo melhor destine da instituicao do seguro privado, permaneciamos quasi indiferentes e impotentes para rasgar novos horlzontes e com eles novas perspectivas e esperanqas.

Senhores Seguradores paulistas! Na So ciedade Brasileira de Ciencias do Seguro tendes 0 viveiro. a celula mater da cultura qu: ambicionais colocar ao alcance dos estudiosos e daquele que legitimamente ambiciona prosperar e contribuir para tornar mais eficiente e respeitado o seguro privado no pals. A so ciedade esta formal e espritualmente Integrada no objetivo comum. A sua forma ou personalidade juridlca propria, a sua aqao, cm nada intevferem com as atividades especificas do nosso Sindicato, antes com elas pulsam e se complementam. Prestiglar-lhe a

E.CS.0 constitui prestigiar tambem o segurc privado naquilo que ele possui de mais elevado: a cultura.

Antes de finalizar, desejamos tambem lembrar-vos da necessidade de que a instituiqao do seguro apareqa unida perante c publico e perante as autoridades, disposta b ccoperar com os Poderes Publicos e com of demais drgaos de classe, nao somente no: seus proprios problemas, senao tambem em todcs 05 que interessam ao pais .

A. uniao de qualquer atividade comercial se manlfesta de tal sorte que. dentro da livre concorrencia entre seus componentes. se utilizem unicamente metodos licitos, e quandr surjam diferencas de apreclaqao sobre os procedimentos empregados, devem estas ser resolvldas internamente, de forma equanime e leal, scm cue o publico se aperceba delas e sem que as autoridades tenham de intervir. Este postulado tambem obriga as Companhiat de seguros, nos problemas que as afetam em comum, a respeitar e a seguir uma so politica, ainda que com sacrificios em seus interesses part'culares, os quais devem ficar subordinados ao bem. comum da atividade era geral. Pressupoem estas premissas a organizaqao adequada e circunspecta das representacoes de classe da instituiqao do seguro. Tais representaqoes devem ser entidades de autoridade indiscutivel, para que possam desempenhar. desobrigar-se de suas funcoes e para grangearem dentro do ambiente nacional c prestigio. o respeito e a estima.

Dc nos e dos nossos companheiros de Diretoria so podemos oferecer-vos a seguranqa da nossa dedicacao, da nossa experiencia e do nosso sacrificio, para podermos concluir o nosso mandate com a consciencia de termos CG-respondido a vossa confianga. De vbs espelamos leal spdio e slncera cooperaqao.

Revista de Seguros

Uma tribuna sempre aberta aos reclames do seguro nacional.

V Conferencia Hemisf^rica de Seguros

RESOLUCOES FINAIS

Resoluqoes do Comlte Permanente Pro Fomento e Desenvolvlmento do Seguro Privado

1. Liberdade do Seguro

A Qulnta Conferencia Hemlsferica de Se guros, realizada no Rio de Janeiro, Brasil, de 19 a 24 de agosto de 1954, declara que e constante preocupaqao dos seguradores privados das Americas estender ao maior niimero possivel de pessoas os maiores beneficios que pos sam resultar da previdencia individual e que continuarao empenhados em melhorar cada dia mais os seus serviqos, com a finalidade de dar a mais ampla protecao ao patrimonio pri vado e publico.

Que. conseqiientemente, procuvarao estreitar cada vez mais os lacos de amizade entre as Companhias de Seguro do Continente, a fim de, auinentando o Intercambio de experiencias tecnicas, alcanqar-se o maximo de aperfeicoamento das praticas seguradoras dc Continente.

Estao conscientes as iiistituiqoes de segu ro reunidas na Q.uinta Conferencia Hemisterica de Seguros que este objetivo so pode ser atingido com a cooperaqao de todos os selores das economias nacionais e seu exito aepende, em grande parte, da posiqao que assumir 0 Poder Publico para com o seguro pri vado.

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros reitera sua imutavel posiqao ja tantas vezes enunciada em conferencias antenores.

1) Que 0 seguro deve ser livre e respei tado.

2) Que 0 Estado nao deve competir com empresas seguradoras privadas.

3) Que 0 seguro social deve complementar e nao impediv ou restringir os sistemas de previdencia individual.

4i Que OS fundos das Companhias de se guro respondem aos compromissos contraidos com os segurados e, portanto, 0 Estado devera apenas indicar os tipos de inversao, sem, entretanto, individualiza-los. ,

5) Que se deve lutav pelo principio da transferencia de cambiais, possibilitando o intercambio de resseguros no Continente.

6) Que a exemplo do que fez o Governo do Mexico, que bem compreendeu o significado da cooperaqao dos seguradoi'es privados, e conveniente trabaIhar junto aos demais Governos para que as Associacoes ou Sindicatos de Seguros privados estejam representados e tenham voz ativa em todos os orgaos incumbidos de estudar regulamentos ou leis relatives a seguros.

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros- exorta a todas as Associacoes ou Sindi-

REVI8TA DE SEGUROS

A Quinta Conferencia Hemisferica de Seguros, realizada na cidade do Rio de Janeiro. Brasil, de 19 a 24 de agosto de 1954, em sua Sessao Plenaria de Encerramento, presidida pelo Dr. Vicente de Paulo Galliez, que teve lugar no dia 24 de agosto de 1954 no Salao de Festas do Copacabana Palace Hotel, aprovou, por unanimidade de votos, as resoluqoes e moqoes adiante transcritas:

catos de Seguros privados do Hemisferio a renovar e prosseguir com inquebrantavel fe e todo 0 vigor a luta para que os principios aqui enunclados sejam prontamente alcancados em todas as Americas, solicitando insistentemente que as ditas Associaqoes ou Sindicatos comuniquem ao Comite permanente tudo que surja de novo com referenda a reaiizaqao dSstes objetivos, tendo em vista a necessaria unidade de aqao no mundo segurador americano a favor dos ideals enunclados.

REGULAMENTO DA

CONFERBNCIA HEMISFERICA DE SEGUROS

Capitulo I

Coristituigoes e Objetivos

Art. 1.° — A Conferencia Hemisferica de Seguros e uma entidade privada, de carater tecnico e cultural, constitulda das entidades que operam em seguros privados em todos os paises do Continente Americano, que tem como objetivo promover a reaiizaqao de reunioes para o estudo coletivo de assuntos e problemas que afetam as suas atividades e que possam favorecer o continuo desenvolvimento da instituiqao do seguro privado nas Americas. Paragrafo linico — A Conferencia Hemis ferica de Seguros incorpora em seus objetivos a "Declaraqao de Principios de Santiago", aprovada na 3.'^ Conferencia Hemisferica de Seguros, promovendo uma aproximaqao, cada vez maior, dos seguradores das Americas e o intercambio de conhecimentos tecnicos visando 0 progressive aperfeiqoaraento do seguro privado.

Art. 2° — A fim de assegurar a necessa ria sistematizaqao e coordenaqao dos trabaIhos, a entidade tera uma sede e secretaria geral, que funcionara sob os auspicios e supervisao do drgao que para tal fim seja escolhido em reuniao plenaria de cada conferencia.

Capitulo 11

Realizagdo e Funcionamento das Reunioes

Art. 3." — A Conferencia Hemisferica de Seguros sera realizada em epoca e local flxados naquela que for imediatamente ante rior, de acovdo com a maioria de votos dos delegados oficlais dos paises presentes

SETEMBRO DE 1954 n
155

s 1 o Salvo resolucao em contrario do plenario da coiiferencia, as reunioes serao realizadas de dois em dois anos. /

5 2° A conferencia fxmcionara se contar com a presenca de, no minimo, representantes de cinco paises. podendo ser realizada nova convocacao, dentro do prazo de seis meses, se esse niimero nao for atmgido.

jj-t. 4.0 A incumbencia de oriental e organizar os trabalhos de cada conferencia recaira sobre a entidade representauva da atividade seguradora do pais era que a mesma devera se realizar, de acordo com o que for determinado na conferencia precedente. Na hipotese de nao haver entidade representativa de seguradores, poderao as empresas se organizar especlalmente para esse fini. No case de existir mais de uma entidade teva P/eferencia aquela que reunir raaior quantidade de ramos e maior arrecadacao de preraics diretos.

Paragrafo linico — A entidade a que se -efere este artigo promovera a reuniao dos se guradores a fim de decidir, com ampla liberdade sobre a organizaqao dos trabalhos, observadas tao somente, as normas de ordera geral previstas neste regulamento.

Art. 5° — Poderao participar da confe rencia representantes das entidades que upcram em seguros privados e com sede (Casa Matriz) nos paises do Continente Americano, mediante previa inscricao do orgao previsto nr. art 4'' Os corretores iBrokers) de seguros poderao assistlr as conferencia s, porem. sem direito ao debate ou ao voto.

Art 6° Os seguradores de cada pais escoiherao atraves das entidades representativas da sua classe, um deiegado oficial e um substituto. Os delegados oficiais e seus subs titutes deverao pertencer, efetivameiite a divecao, adrainistracao ou corpo tecnlco de uma enipresa de seguros. Na falta dessas associacoes 0 deiegado oficial e seu substituto serao «scoihidos por elei?ao entre os representantes inscritos. Caso exista mais de uma associacao a escolha sera realizada atraves da entidade que representar maior _ niimero de ramos e maior arrecadacao de premios diretos.

Art. 7.° — As questoes que forem submetidas a discus.sao da conferencia serao distribuidas em Grupos de Discussao. a fim de facilitar o estudo das mesmas e a elaboracao dos projetos de resoiucao.

Art. 8-° Ao solicitar a sua inscricao para participar da conferencia, os representantes das entidades seguradoras inriicarao quais os Grupos de Discussao em cujos trabalhos dese-

jam coonerar.

Art. 9.° Nas reunioes plenarlas somente terao direito a voto os delegados oficiais ou os seus substitutes. Nas reunioes dos Grupos de Discussao e nas da Comissao de Coordenaqao e Redacao terao direito a voto todos os segu- radores'inscritos para participar dos seus trabalhos^ 10.° — Em cada conferencia havera a designacao, em sua sessao de instalaqao, da Comissao de Coordenaqao e Redacao, que tera a incumbencia de realizar o exame das conclusoes dos Grupos de Discussao, preparando as resolucoes finals que serao submetidas a reuniao pienaria dos delegados.

Art. 11.*^ — Incumbira tambem aos organizadores da conferencia;

a) Comunicar a todas as entidades segu radoras do Continente Americano a data e local em que se reunira a con ferencia, designando o prazo dentro do Qual poderao ser apresentadas as teses ou trabalhos para seu estudo e resoluqao:

b) Fixar o niimero e a natuveza dos cargos diretivos dos Grupos de Discussao, da Comissao de Coordenaqao e Reda cao e da direcao geral da conferencia fazendo as respectivas nomea?6es.

Art. 12° — As teses propostas ao exame e estudo das conferencias serao subscritas pelos seus respectivos autores e quando apresenta das por intermedio do deiegado oficial do pais aludido, considera-se como proposta do mercado segurador nacional a que o raesmo per tencer.

Capitulo III

Dos Orgdos Executivos

Art. 13.° — Em cada pais participante da Conferencia Hemisferica de Seguros havera um Comite Pro Fomento e Desenvolvimento do Seguro Privado, ao qua! competira a tarefa de executar as resoluqdes aprovadas pelas conferencia.s, no momento mais oportuno e adeauado para o seu pais, diiigenciando as providencias que favoreeam a concretiza^ao des sas resolucoes. , Paragrafo linico — Os Comites de que trata 0 presente artigo terao, em cada pais, a composiqao e a organizaqao que Ihes forem determinadas pelos seguradores do mercado nacional respective.

"GUANABARA"

COMPANHIA DE SEGUROS

SEDE : AVENIDA RIO BRANCO. 128, 6." And.

Tel. : 42-6010 — End. Teleg. PALLAS

Seguros contra os riscos de : incendio, raio, explosao de gas, transportes, acidentes pessoais, automoveis, responsabtlidade civil e equinos. tiy

SSTEMBRO DE 19B4

Art. 14° — Sera constituido o Comite Permanente Pro Fomento e Desenvolvimento do Seguro Privado destinado a coordenar e centralizar o intercambio e conhecimento de inlormagoes sobre os trabalhos realizados pelos Comites Pro Fomento e Desenvolvimento do Seguro Privado. Competira ao plenario da conferencia decidir sobre o niimero de membros, natureza e provimento dos cargos do Co mite Permanente Pro Fomento e Desenvolvi mento do Seguro Privado.

Art. I5.° — Os Comites Pro Fomento e Desenvolvimento do Seguro Privado comunicarao ao Comite Permanente Pro Fomento e Desenvolvimento do Seguro Privado o advento de medidas que tenham como conseqiiencia qualquer ameaca ou violacao da llberdade de sinpreendimento dos seguradores ou que venham cercear ou prejudicar a cstabilidade e o desenvolvimento da atividade seguradora, bein cumo qualquer acontecimento que possa intsressar a Instituigao do Seguro.

Disposicoes Gerais

Art. 16° — Correrao por conta dos participantes das Conferencias, individualmente ou das entidades que representarem, as despesas decorrentes do seu transporte e estadia.

Art. 17° — Correrao por conta dos segu- ■'V radores do pais. no qual se realizar a confe rencia, na forma que for por eles acordada, as despe.sas com o sen funcionamento e execucao dos progiamas de suas atividades.

Art. 18.° — O presente regulamento so podera ser modificado, no todo ou em parte, por deliberacao do plenario da conferencia e por maioria 'de votos dos delegados oficiais prewntes.

Art. 19.° — O presente regulamento. aprovado em sessao pienaria da Quinta Conferen cia Hemisferica de Seguros realizada no Rio de Janeiro, Brasil, foi posto imedlatamente em vigor."

A Conferencia agradece ao Dr. Vicente de Paulo Galliez pelo magnifico anteprojeto apresentado.

fV a

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros resolve indicar o Dr. Raymundo Silva de Assis para redigir o anteprojeto de declaracao uo direitos dos seguradores a que aiude o seu

trabalho "INDICACAO PARA A CONSTITUIQAO DE UMA COMISSAO PARA ELABORAR UMA DECLARACAO DOS DIREITOS DOS SE GURADORES PRIVADOS". Este anteprojeto devera ser remetido ao Comite Permanente que, depois de resumi-lo, apresenta-lo-a a consideracao da Sexta Conferencia Hemisferica de Seguros.

4. Injormacoes sobre Resultados das Resolu coes aprovadas pelas Conferencias Hemisfericas de Seguros

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros resolve agradecer ao Dr, Gotardo C. Pedemonte seu interessante trabalho sobre "RESENHA INFORMATIVA ACeRCA DAS RECOMENDACOES DAS CONFERENCIAS HEMISFERICAS DE SEGUROS NA REPClBLICA AR GENTINA" e. nele inspirada. solicita aos pai ses participantes que nas proximas Conferen cias Hemisfericas apresentem informagoes detalhadas sobre os resultados praticos decorren tes das resolucoes tomadas nas referidas Con ferencias Hemisfericas.

5. Relacdcs Piiblicas do Seguro Privado

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros resolve, apds examinar o trabalho do Sr. D. Boada Y Boada — "O SEGURO E A PUBLICIDADE", insistir junto aos paises participantes sobre a conveniencia de que se organizem campanhas de relacoes publicas de pro paganda institucional. a fim de salientar os beneficics do seguro privado e seu alto significado econdmico e social, mostrando, tam bem, a inconveniencia de atividades segura doras praticadas pelo Estado ou per empresas por ele controladas.

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se-' guros resolve ainda recomendar aos paises participantes que incorporem em suas campa nhas relacoes publicas textos que demonstrem as desvantagens que a quebra do padrao das inoedas traz aos segurados, resultando na redugao de suas economlas e conseqiiente diminuicao de protecao que Ihes da as apolices de seguros.

6. Comite Permanente Pro Fomento e Desen volvimento do Seguro Privado

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros, erabora concordando com a opiniao expressa pelo Dr. Jorge Bande, no sentido de

COLONIAL — Companhia Nacional de Seguros Gerais

CAPITAL — 6.000.000.00

fNCRNDR) - TK-\N*SP( >KTKS — ACIDl'A'TK.S PESSOAIS - RI-ISI'ONSAHILIDADI-: CIX'IL-- AUTOlVUWlUS — i.LCROS t. I-.SSANTKS

Dirc'tnvia — Auloifio Sumiicc dc Larragoili Juidor— I'rcsKkntc

An/tiiiiii Enicsh) IVallcr — Secretano

f)r. Lconidio Rd'ciro — SuperiiiteiKlente

Edqml Souva Con-allw — Gerciitc

RUA lU'lvNOS AIRES, 29 — 37 — i'-ND. TELEGR. NIAISEC, TELEEONE 43-2803 (RE-DE INT?:RNA)

RIO DE lANlURO

01O —n^a 166
3. Declaracao dos Direitos dos Seguradores Privados
I—
157
RBVISTA DE SEGUROS

deverem os cargos de dire?ao em orgaos Internacionais ser exercidos em rodizio, o que assegura o melhor rendimento em trafaalhos de natureza coletiva, resolve manter inalterada a estrutura da direcao do Comite Permanente Pro Fomento e Desenvolvlmento do Seguro Privado nas Americas, em vlrtude da diligencia, capacidade e entusiasmo com que 0 Dr. Bande vem desempenhando suas funcoes. Per unanimidade, foram reeleitos:

Presidente — Dr. Jorge Bande, Delegado Oficial do Chile

Primeiro Vice-Presidente — Sr. John A. Diemand, Delegado Oficial dos Estados Unidos

Segundo Vice-Presidente — Dr. Angelo Mario Cerne, Delegado Oficial do Brasil

Esta presidencia exercera suas funcoes ate 0 inicio da Sexta Conferencia Hemisferica de Seguros, a qual compete a substituicao da mesma, por meio de eleicao.

Os Comites Pro Fomento e Desenvolvimento do Seguro Privado a que se refere o Regulamento da Conferencia deverao ser constituidos ate o dia 15 de dezembro do corrente ano.

7. Ensino de Seguros

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros resolve agradecer o trabalho apresentado pelos Drs. Jorge Bande e Eng. Oscar Collmer sobre "ENSINO DE SEGUROS NOS PAiSES LATINO-AMERICANOS" e toma as seguintes resoiucoes:

1) Que as Associacoes de Seguradores em cada pais participante apresentem as autoridades educacionais a necessidade de que, dentro dos iimites atuais e de acordo com a tendencia nacional, se implantem cursos de seguros nos diversos setores educacionais.

2) Que 0 Comite pennanente das Confcrencias atue como coordenador e su pervisor do cumprimento das resoiu coes adotadas, scibre este assunto, nas dlversas Conferencias Hemisfericas.

3) Que este mesmo Comite Permanente se mantenha em constante e estreito contato com as principais organiza-

qoes educacionais dos Estados Unidos da America do Norte e com os professores do ramo e Institutes de investigagoes, onde quer que existam tais organizacoes, tudo com a finalidade de estimuiar o ensino do seguro mediante;

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros tem 0 prazer de verificar que no ultimo periodo varias Associacoes de Seguradores patrocinaram a publicacao de revistas. O Co mite permaneiite pede que Ihe sejam enviadas estas publicacoes, a fim de promover o seu intercambio.

9. Outros trabalhos apresentados

at b) CJ d)

Intercambio de estudantes; Intercambio de professores; Intercambio de livros didaticos; Convlte a professores para pronunciarem palestras e conferen cias, e e) Confeccao de listas ou temarios sobre aspectos e problemas de interesse para a Instituigao e cuja investigacao poderia ser entregue aos Seminarios e Institutes das diversas Faculdades de Ciencias Economicas, e

4i Que as Revistas Tecnicas de Seguros patrocinadas ou publicadas pelas As sociacoes de Seguradores dediquem parte razoavel de seu texto a divulgagao dos metodos tecnicos e organizaqao do ensino e investigacao sobre seguros.

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros resolve que, em todas as futuras confe rencias as materias relativas ao ensino, cultura e ciencia dos seguros, sejam tratadas por um Grupo de Discussoes separado e que o Co mite permanente para o Fomento e Desenvolvimento dos Seguros Privados nas Americas dedique especial atenqao a promocao das cien cias de seguros no Continente.

Resolve a Quinta Conferencia Hemisferica de Seguros que, em futuras Conferencias, se jam convidadas pessoas especializadas em ciencias de seguros, ainda que nao ligadas profissionalmente as Companhias seguradoras.

8. Intercambio de Resseguros

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros, apreciando o trabalho do Sr. Israael B. Quitana — "FUNQAO E IMPORTANCIA DO RESSEGURO NO DESENVOLVIMENTO MODERNO DO SEGURO", resolve reiterar as Companhias a conveniencia da troca sistematica de estatisticas, tendo em vista um maior intercambio de resseguros no Hemisferio.

LA FONCIERE - INCENDIE

AVENIDA RIO BRANCO, 128-A, andor, solas 407/409

TELEFONE : 52-4018 — RIO DE JANEIRO

Companhia Francesa de Seguros Contra Fogo

REPRESENTANTE GERAL PARA O BRASIL

DR. ANDRjg MIGLiORELL!

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros agradece o envio dos seguintes traba lhos e recomenda a sua publicacao era seus anais:

"O SEGURO NO REGIME DA LIVRE EMPRESA" — de autoria do Dr. David Campista Filho, Brasil

"OS INVESTIMENTOS E UM PROGRAMA DE FOMENTO INDUSTRIAL" — de autoria do Sr. Alejandro Uribe E. — Colombia

"EDUCACAO SoBRE SEGUROS NOS ESTA DOS UNIDOS EM 1954" — de autoria do Sr, Arthur G. Goerlich, U.S.A.

"DESENVOLVIMENTO DA EDUCACAO S6BRE SEGUROS NAS UNIVERSIDADES E COLEGIOS DOS ESTADOS UNIDOS" de autoria do Sr. S, S. Huebner — U.S.A.

"COMPANHIAS DE SEGUROS QUE TRABALHAM NO PAfS E ESTADO FINANCEIRO DAS MESMAS" — da Delegacao da Vene zuela

"BIBLIOTECA de SEGUROS" ~ de autoria da Sra. Elizabeth Ferguson — U.S.A. Resoiucoes do _G?-upo de Discussdo de Seguro de Incendio e Lucros Cessantes

1- Para a Eliminagao do Elemento Catastrofico 710 Ra7no Inceiidio

Tese apresentada pelo Sr. D. H. Warner, da Delegacao Brasileira.

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros RESOLVE:

a) Pela aprovacao da tese consubstanciada em:

I — Solicitar ao Comite Permanente Pro-Pomento e Desenvolvimento do Seguro Pri vado nas Americas que entre em con tato com as entidades de paises participantes, no sentido de que facilitem a troca periodica de informaqoes relativas a forma de eluninacao dos elementos catastroficos. O Comite Permanente de posse dos elementos respectivos devera deles dar conhecimento aos paises narticipantes; e ^

II recomendar aos paises participantes pa ra que, nas futuras Conferencias apre sentem teses e subsidios atinentes ao problema_ do elemento catastrofico no ramo mcendlo, a fim de se encontrarem solugoes adequadas ao magno problema.

2. O Problema do Reajustamento das Importancias Seguradas ao Valor em Risco

Tese apresentada pelo Sr. Humberto Roncarati, da Delegagao Brasileira.

^ Conferencia Hemisferica de Se guros RESOLVE:

Reconhecer a existencia do problema; bi Recomendar a cada um dos paises participantes o estudo do assunto pa ra, oportunamente, ser objeto de exame mais pormenorizado.

3. Tanfacao Individual no Ramo Incendio para Riscos com Tear de Seguranca Suvenor ao Normal de sua Classe '

Tese apresentada pelo Sr. Karl Blindhuber, da Delegacao Brasileira.

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros RESOLVE: ^

Recomendar aos seguradores americanos que, por intermedlo do seu respective Comite Nacional Pro-Fomento e Desenvol vimento do Seguro Privado nas Americas e atraves do Comite Permanente da mesma finalidade, proinovam o intercambio das mformacoes de carater tarifario oue no Ramo Incendio objetivam o complemento das normas generlcas de taxacao para atender e mcentivar a meihoria dos riscos do respectivo pais.

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15S
i 0 o
REVISTA DE SEGURO® 159

4. Desenvolvimento de um Mercado Heniisferico de Resseguro

Tese apresentada pelo Sr. William F. Delaney Jr., da Delegacao Norte-Ainericana.

A Quinta Conferencia Heinisferica de Seguros RESOLVE:

Recomendar esta tese a especial atencao do Comite Permanente Pro-Fomentc e Desenvolvimento do Seguro Privado. a fim de que seja incluida na Agenda de Temas Gerais e proinover a criacao de um ■•Centro de Intercambio de Ideias sobre Resseguros", respeitando, contudo, os sistemas em vigor nos diversos paises.

5. Apreseniacdo de Filmes

A Quinta Conferencia Hemisferica de Seguros agradece ao Sr. Harrington Putnam, da Delegacao Norte-Americana, a selecao c exibicao de:

"Relacdes Piiblicas da Assoclacao Naeional de Seguradores de Incendio iUSAi,' projetado em negatives cinematograficos; e "Aprovado pelos Seguradores", filrae de "Underwriters Laboratories, Inc. (USA'

Resolucoes do

Grupo de Discussdo de Responsabilidade Civil, Aercnduticos. Automoveis, Acidentes do Traoalho e Roubo:

1. Seguro de Autmnoveis

'O Seguro de Automoveis e sens Problemas", Tese de autoria do Sr. Antero N. Torcida, da Delegacao Argentina

"Tarifacdo do Seguro de Automoveis", Tese de autoria do Sr. E. A. G. Manton, da Dele gacao Norte-Americana

A Quinta Conferencia Hemisferica dc Se guros RESOLVE:

a> Recomendar a organizacao de estatis-

ticas em conjunto de premios, sinistros e despesas relativas a carteira de Automdvei.s, a fim de acompanhar de perto as necessidades de revisao clas tarifas e adocao de medidas tecnlcas conforme as necessidades de experlencia de cada pals, como sejam, franquias. particlpacao do segurado no sinistro, atualizacao dos valores, aplicacao da Clausula de Ratelo e outras.

bi Recomendar a promocao, principalmente nos grandes centros, de campanhas de pi-evencao de acidentes de Transito, com a coiaboraQao das autoridades, das classe.s produtoras e das escolas, para a difusao e observancia das Leis de Transito.

2. Scgiiros de Ramos Diversos

"Importdncia da Assistencia nos Seguros de Ramos Diversos, tese apresentada pelo Sr. E. A. G. Manton, da Delegacao NorteAmericana.

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros RESOLVE:

Aprovar a sugestao da oportunidade de intensificar a assistencia aos segurados, como um dos servicos fundamentals prestados pelos seguradores, com repercussao benefica nos resultados tecnicos das carteiras. incluindo a instalacao de servicos de prevcncao de acidentes.

3. Segui'o de Acidentes do Trabalho

"Progressos Publicos por Intermedia do Segu ro Privado", tese apresentada pelo Senhor Clark E. Woodward, da Delegacao NorteAmericana.

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros RESOLVE;

Recomendar o estudo e divulgaqao da legislacao sobre seguros de Acidentes do Trabalho vlgente nos paises americanos, a fiin de facilitar o conheci-

mento das solugoes adotadas pelos va ries paises;

b) Recomendar a defesa ativa do carater privado do seguro de Acidentes do Trabalho, mediants o aprimoramento dos services de cada segurador, cooperagao entre seguradores para servlgos como sejam: prevengao de slnistros, centros de reabilitacao, assistencia medica coletlva nos pequenos centros, servigos de transporte de urgencia e de assistencia domiciliar aos acidentados;

c) Recomendar a divulgagao dos servi cos prestados pelos seguradores privados com a publicaQao de estatlsticas, reportagens, etc.;

d) Recomendar a atuaiizaeao das leis que regulam a materia, seja para oferecer aos trabalhadores um amparo mais completo e eficiente, seja para ellminar as causas de litigios originados por disposicoes legals pouco claras e contrastantes entre si.

4. Agradecimentos

"O Efeito dos Transportes a Jacto sobre o Se guro Aerondutico", tese apresentada pelo Sr. Woodrow J, Van Hoven, da Delegacao Norte-Americana.

"Seguro contra Acidentes em Viagem", tese apresentada pelo Sr. J. M. Smith, da DeIega<;ao Norte-Americana.

"O Instituto Americano de Seguradores de Propriedade e Responsabilidade Civil", tese apresentada pelo Sr. S. S. Huebner, da Delegaqao Norte-Americana.

"Sociedade Atuarial de Acidentes", tese apre sentada pelo Sr. Thomas Carlson, da Delegagao Norte-Americana.

"A Escola de Seguros", tese apresentada pelo Sr. A. Leslie Leonard, da Delegagao Nor te-Americana.

"Escolas das Companhias para o Seguro de Coisas e Pessoas", tese apresentada pelo Sr. H. Paul Abbot, da Delegagao NorteAmericana.

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros agradece aos autores das teses supra

pela brilhante exposigao dos assuntos abordados.

Resolucoes do

Grupo de Discussdo de Seguros de Transportes e Cascos

1. Campanha Conjunta Continental Pro-Boa Embalagem

Tese de autoria do Sr. Aldary Martins, da Delegagao Brasileira.

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros RESOLVE;

Recomendar a todas as Companhias para que, atraves das suas Associacoss ou Agremiagoes de Classe, promovam publicacoes adequadas, recomendando o uso de erribalagem suflcientemente forte e apropriada, de acordo com a especie de mercadoria, o destino e a viagem respectiva, condiqoes dos portos de enibarque e descarga, bem como o intercambio de ideias entre as Associacoes Seguradoras dos paises sobre certas experiencias adquiridas atraves da Secretaria da Conferencia Hemisferica.

2, Cooperagdo entre Seguradores e Transportadores na Defesa de Interesses Comuns

Tese de autoria do Sr. Dr. Carlos Bandelra de Mello, da Delegaqao Brasileira.

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros RESOLVE;

Recomendar as entidades Seguradoras e suas Associagoes ou Agremiacoes que se aproximem dos transportadores, autoridades portuarias e outras, as quais cabe zelar pela boa guarda e conservacao dos va lores em transito, para a promocao de me didas capazes de reduzir ao minimo possivel OS prejuizos provenientes de roubo, extravio, ma estiva, quebra. amassamento e outros, que possam ocorrer por agao, omissao, ou erro, de pessoas que lldam com as cargas, quer a bordo, quer nas embarcacoes auxiliares e nos cais de carga e descarga.

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Or.

3. SimplilicaQdo das Coherturas do Seauro Maritimo

a) Comissariado Internacional de Vistonas Transportes, tese de autoria do Sr. Gilson Cortines Freitas, da Delega?ao BrasiJeira.

b) Codigo de Transporte, em Idioma Espanhol, tese de autoria do Sr, Holland Mathies, da Delegacao da Venezuela.

A Qulnta Conferencia Hemisferica de Seguros RESOLVE:

I — Recomendar o contrato das Associacoes de Seguros do Heniisferio com a Uniao Internacional de Seguradores Maritimos, a fim de que esta auxilie nos estudos_ ja em curso, referentes a simplifica^ao das coberturas no seguro mari timo.

II — Recomendar as Associaqoes de Seguros do Hemisferio que estudem a possibilidade da organizacao de um codigo uniforme de nomenclatura do ramo de transporte. enviando ao Secretario Permanente as suas sugestdes e apresentando suas colaboracoes a prdxima Con ferencia Hemisferica de Seguros.

4. Cldusulas de Extensdo de Cobertura para 0 Seguro de Mercadorias (Maritimo)

Tpe apresentada pelo Sr. Luis Rafael Mathe, da Delegacao Argentina.

Considerando que nos estudos feitos na umma reuniao em San Sebastian, ja foi aprovada uma recomenda?ao de que as clausulas existentes deveriam ser revistas visando a aplicacao de um limite de tempo, a Quinta Confe rencia Hemisferica de Seguros RESOLVE:

Recomendar que se aguarde a conclusao dos estudos a este respeito, ia iniciados pela Internacional Union of Marine Insurance, apoiando a introdu?ao de um nmite de tempo de cobertura, que, no entanto, deve tomar em consideracao as necessidades de cobertura, conforme paises de destmo inclusive desejo do proprio segurado, referente ao prazo de cobertura.

^ MariUmo^ T'ribunais Arbitrais de Seguro

DelegSo'^llnffnt

gurotSoLvIr^'™'^ Hemisferica de Se-

Recomendar a institui^ao de um grupo de peritos, de preferencia de carater pri- vado, para auxiliar as partes na apuraqao da extensao e eventual causa de sinistros baseados nos exemplos ja existentes nos Estados Unidos (American Arbitration So ciety! e no Mexico (Comision Nacional de Seguros) a fim de proporcionar assistencia aos interessados, caso assim julgarem conveniente. -

6. Consideracoes em torno do Seguro Denoralnado em Ingles "INLAND MARINE"

Tese apresentada pelos Srs. Francisco Hennques Ureria e Alberto V. Malaret, da De legacao Cubana.

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros RESOLVE:

Recomendar aos seguradores latinoamericanos que, estudando a materia do ponto de vista das respectivas convenien ces regionais, apresentem a proxima Con ferencia Hemisferica de Seguros subsidies a um maior desenvoivimento e regularaentagao dos seguros "Inland Marine" nos paises deste Hemisferio.

7. Estudos Sobre Seguros Maritimos "Baratena de Patrdo"

Tese apresentada pelo Sr. Enrique Samaniego, da Delegacao Venezuelana.

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros RESOLVE:

Recomendar que seja sempre incluida no seguro transportes de mercadorias, a cobertura do risco de barateria, salvo quando o capitao, ou patrao, tenha interesse na embarcacao (casco) ou no carregamento.

Resolugoes do Grupo de Discussdo de Seguros de Vida, Acidentes Pessoais e Entermidades.

1. Limitacdo do Risco no Seguro de Aoidentes Pessoais

Tese apresentada pelo Sr. Luiz Mendonea da Delegacao Brasileira.

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros RESOLVE:

Recomendar aos seguradores ameri-

o, , rlanos de Seguros e de Capifalisagdo ^ Organizagdo e Assistencia Tecnica. ^

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canos que, em prol de uma maior dissemina?ao do seguro de acidentes pes soais, promovam uma revisao dos conceitos de acidente hoje usuais, bem como 0 levantamento das limitaijoes e exclusbes de riscos cujas conseqiiencias economicas atualmente suportaveis em virtude do desenvoivimento alcancado pelas carteiras. bi Sugerir que, na concretizacao dessas I medidas, tendentes a proporcionar co bertura mais ampla aos segurados, se adotem clausulas vazadas em termos t. cuja clareza evite, tanto quanto pos- |j sivel, as querelas interpretativas que f soem prejudicar as relacoes do segurador com o piiblico.

2. Sobre a Necessidade de Compensar as Despesas Medicas no Segriro de Vida

Tese apresentada pelo Dr. Giorgio Ste elier, da Delegagao Brasileira.

A Quinta Conferencia Hemisferica de SeF ' guros RESOLVE:

Recomendar o assunto ao estudo de uma das prbximas Conferencias.

5, Agradeci7ne7itos

SINTESE SOBRE O ASPECTO ATUAL DO SE GURO DE VIDA PRIVADO NA REPUBLICA ARGENTINA — Tese apresentada pelo Sr. Juan L. Volkmann, da Delegacao Ar gentina.

Teses apresentadas pela Delegacao dos Es tados Unidos:

A HISTORIA DO SEGURO DE VIDA EM NOSSAS ESCOLAS: Sra. Helen M. Thai

ESCOLAS DO SEGURO DE VIDA MANTIDAS

PELA COMPANHIA: Sr. Charles S.S Meares

ATUARIOS DE SEGUROS DE VIDA' Sr Mil ton J. Goldberg

O PROGRAMA EDUCACIONAL DA ASSOCIACAO DE ADMINISTRAQa DOS ESCRIT6RIOS DE SEGURO DE VIDA: Sr, James H. Kohlerman

COLeGIO AMERICANO DE SEGURO TlF VIDA: Sr. S. S. Huebner

..•T-

3. Indivisibilidade do Premio de Seguro de •V Vida

Tese apresentada pelo Sr. Etienne L. Vervuurt, da Delegacao Venezuelana.

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros RESOLVE:

Recomendar que se procure obter que a legisiacao de seguros dos varios paises nao esteja em contraste com a tecnica atuarial.

4. O Contrato de Capitalizagdo e um Piano de Seguro, Andlogo ao Dotal (Misto) de Vida

Tese apresentada pelo Sr. Miguel Castro Ramirez, da Delegacao Uruguaia.

A Quinta Conferencia Hemisferica de SeI guros RESOLVE:

Aprovar a recomendacao de que o Se guro de Vida Dotal (Misto) e a Capitalizagao do mesmo prazo tem igual estrutura tecnica e resolvem problemas analogos de economia, seni, contudo, endossar a asJ ser?ao contida no titulo da tese e defen' dida no texto da mesma, no sentido de ser 0 contrato de capitalizaqao um piano de seguro.

CONSELHO DE TREINAMENTO DE SEGU ROS DE VIDA: Sr. Edmund L. G. Zalinski

PROGRESSOS NA ATUA(?AO DA CASA MATRIZ E UM NOVO MANUAL DE PROCEDIMENTO: Sr. Stanford Miller

A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros agradece aos autores das teses supra pela brilhante exposicao dos assuntos abordados.

Resolugoes do Grupo de Discussdo de Seguro de FidelidadP Fianqas e Creditos ~ '

"O Seguro de Fidelidade — Seu Lugar no Comercio"

"Fianqa — Uma oportunidade de Servir e Lu~ crar"

Teses apresentadas pelo Sr. A. F. Lafrentz da Delega?ao Norte-Americana. A Quinta Conferencia Hemisferica de Se guros RESOLVE:

a) Recomendar a difusao dos Seguros de Fidehdade e Fian^as, que constituem service social valioso para o comercio

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e mdustria dos palses americanos. Pa ra tanto, 0 seguro privado deve esforear-se em proplciar a Implantacao de tais seguros, medlante sistemas adequados as modaiidades de cada pais para satisfazer esta necessidade social e economica;

Reconhecer a conveniencla de que as fianqas sejam outorgadas pelas companhias de seguros e pelas companhias especiallzadas em fianqas e fidelidade. ja que pelo seu carater tecnico muito especializado nao e conveniente que as fian^as sejam outorpdas por entldades dedicadas a outros negocios.

AGRADECIMENTOS

H. ^ pelega?ao Mexicana propoe ao Plenario da Quinta Conferencia Hemlsferica de Seeuros uma mogao de felicitacao e agradeclmendn qind^" Paulo Galliez, Presidente do Sindicato das Empresas de Seguros Priva-

Seguros propoe igual mo?ao ao Dr. Aneelo Mario Cerne, coordenador dos trabalhos preparatorios da Conferencia e Delegado Oficlal Brasileiro, pelos services prestados da Galliez, Presidente da Quinta Conferencia Hemlsferica dP Spo-h.

ros propoe mo?ao de agradecimento ao Sr. A. L. Kirkpatrick, Secretario Permanente da Con ferencia, pelo valloso apoio que vein prestando a realizacao das Conferenclas Hemisfericas de Seguros.

O Dr. Vicente de Paulo Galliez propoe ainda um voto de agradecimento aos funcionarios qua tao eficientemente colaboraram para o exito dos trabalhos da Quinta Conferencia Hemisfenca de Seguros.

SECRETARIA DA CONFERENCIA

Por proposta do Delegado Brasileiro foi mdicada para sede da Secretaria Geral da Conferencia a Camara de Comercio dos Estados Unidos e solicitando ao Sr. A. L. Kirk patrick, gerente do Departamento de Seguros da citada Camara, que continuasse prestando •seus inestimaveis serviqos as Conferenclas He misfericas de Seguros, na qualidade de Secremesmas, de acordo com o Art. 11 do Regulamento da Conferencia Hemlsfe rica de Seguros, aprovado.

SEXTA CONFERENCIA HEMISFERICA DE SEGUROS

r. ""animidade, aceitou Grandjean, DeArgentina, para realizar a Sexta Conferencia Hemisferica de Seguros em Buenos Aires, em 1956.

QUESTOes Maritlmas e de Seguros Gerais

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'rein repcTciitido ate no estrangeiro o .icc-i-to (los atos piatitados pclo Presidcntc Cafe rillio no jji-riodo dc poiico inais dc uin mcs cm cjiic se aclia a IVciue dos destinos da Na^ao brasileira.

Enlrc esses aios, cpie revelani as suas excelcntes disposicocs de iniprimir nova crienta^ao ao govcrno da causa publica, sobrcssacni as stias nomeacocs para os cargos adniinisciativos, per sic jjieencbidos por tccniros de reconbecido saber e experiencia.

L'ma de suas I'lltinias nomeacdes — a do Dr. Amilcar Santos, para o cargo dc diretor geral do Departamenio Nacional dc Seguros Privados e Cajjitali/ai^ao — constitiie unia scgura deuumstra^ao dc como o Sr. Presi dcntc da Republica csta rcalinente corrcspontlencio aos justos anseios do povo brasilciro.

Funcao enuncnlcmcnte tecnica, so por uni tccnito dcve scr exercida. N() caso do Departamcnto Nacional dc Seguros Privados c Ca]>itali/acao. cnrontrou S. Excia., realmenlc tjucm sc acba a altura tlo honroso c pesado cncargo c qiic ja o descnipcnhou, ha

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alguns anos, com grandc provcito para a institui^ao do scgiiro.

Partidario do livrc emprccndimcuto c da internacionalidadc das atividadcs scguradoras, cpic nao dcveui e nem jjodcm licar adslritas aos cslrcitos luuitcs tie tun liuico pais, mas c)tic ao contrario, dcvem cx})andirsc alcm-lVouteiras para o meihor cumprimeulo dc suas abas linaiidades, icm o Dr. .\uiil-" car Santos uma grandc tarefa a cumprir, mini mcio c miiu niomcnto. como os aluais, cm i|uc a opiniao pi'iblica vive minatia pelos prcgdcs dos nacionalisias c inonojiolistas, ]>ara os tpiais a solucao do problcma do scguro c de cpiestoes ouiras ligadas intiniameiiic ao nosso dcseuvtilvimciuo econoniico e social, lica sempre iia dependenciu tla iiitromissao do governo, dirctamentc on atnives

dc organs autartjuicos tiuc, para sobrcvivercm, soiiham com a txxteiisao dc suas ativida dcs. de caratcr purameiitc social, as de natu re/a privada, ate ai|ui descmjxnhadas satisratdriaiucntc no regime da livrc cmprcsa.

Nao temos, pois, sciiao loiivar c aplaiidir o accrtatlo ato do Sr. Prcsidciilc tla Republi ca, contlu/indo a |)ostf) tic tao alta rcsptinsaliilidadc e importancia o tt'ciiico e o adiTiinistrador cxpei imciitatlo cm mais dc uma vitoriosa canipaniia cm prol do scguro cm nos so pais.

Nao c o Dr. .\milcar Santos queni csta dc parabens. E' o Brasil. sao as socicdadcs de seguros e ca]jitali/.at"ao tjuc tieiem rcalmcnte regosijar-se jior vercin h testa tlo tirgao liscalizador c oricntacinr dc suas atividadcs uma pes,soa a altura da funt^ao.

o 163
SETEMBRO DE 1954 'A €
REVISTA DE SEGUROS 187

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re.sponsabil:dade com que recehemos a delicada incumbcncia de saudar a pessoas de tao importantes digiiidades e graus de intelectualidade como as ciue foninm a presente assembleia. Sobrctudo quando a esta sauda<;ao quo nos bnnra dirigir a tcdos vos. por dcsignaqao daquela comissao de recepqao. temos de juntar amda uma mensagem de coufraternizaqao qiie vos e mandada, tiiuibem por nosso intcrmedio, pelo Comite Local Pernamhucano dc Seguros, a cuja cliretoria pertenccmos e estamo-Ia aqui, rep'eseutandu. Is uma mensagem. ja se ve. do meio segurndor do grande Estado de Pe-nambuco, cuja capital, Recife, e a encan'adcra e terceira cidade do Brasil. em face <le sua privilegiada posicao gcognatica ao nnvte do pais, oiule. com suas raras vicjuezas c belezas naturals, constitui uma das mais po-' derosas fontes de economia nacionais. a mensagem de um povo de cultura tradicional. de reconhccida capacidade de Irabulho e com um iiuiice de evoluqao e crescimento que entusiasmn 0 mais apatico observador. Em suma, e o Recife que vos envia. neste ano triccntenario de sua vitbria sbbre o flamengo invasor. a mensagem afetiva e poetica de sua aprazivel bid'-ografia nrbana, cujo encanto tein cOn(|uistadf,y as mais notavcis expressocs de eminentes vultos da literatura e do saber nacio nais e estrangeiros.

.-\ssim, parecem querer fala"", de per si. a cada delegaqao. todos os 3-"!stados do Brasil. ntinia atitude de franca satisfaqao por bo-ipcdar a todos vos. Assim, irarecem tiuerer falarvi's tcVlas as unidades da Federaqao, notacUimente o Rio de Janeiro, esta fascinanle metropole brasilcira auc com a prerrogativa de ser uma das jirincipais cidades metvopolitanas do mundo. vos recebc e abriea urgulbosamvnte.

Na impossibilidadc, porein, de <lizerinos a cada republica aqui represeutada a gratidao com que a nossa palria rcgistra a sua parlicipaqao nesta V Confcrencia Hemisferica de beguros.JncoiTerianios em grave lapse se ao menos nao fizessemos qualouer alusao esnecia! aos delegados dos Estados Unidos da Ameri ca do Norte, E isto so pela circunstancia dc

Em seu mteresse, e no da coletividade...
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haver serviclo a prestigiosa na^ao de Roose velt como sede da efemeride identica e anterior a esta.

Ilustres congressistas norteaniericanos:

Quando em seteinbro de 1952 estivemos eni vossa patria, avidos por aprender convosco as ultimas conquistas da c'iencia do seguro que haveria de revelar a quantas cielegaQoes foram assistir a conferencia dessa especie que ent?.' la se realizava, tivemos uina diipla siirpresa. que ao metodo facil por vos utilizado na transmissao de vossos profundos con'iecimenmentos sobre todos os ranias de seguro, soilbestes acrescentar o excepcional cavalheirismc que caracteriza vossas relaqoes sociais com povos estrangeiros, principalmente conosco brasileiros, que privamos de vossa hospitaiidade de escol durante todo o tempo que la permanecemos.

De tal mode agraciados pela vossa admi-

raqao e simpatia. pcid vusso resoeito e consideraqao, tivemos a neccssaria disposiqno de esp.irito para perdebernios o alto reievo de vossa exlraordinaria civilizaqfio em todo's os selores de vossas atividades hunianas, Dai o nosso curenho em distinguirmos a iiobre represenragat/ nor'.camericana a V Conferencia Hem:sfe-ica de Seguros com tais palavras de.. cxaltagao e reconhecimento a carinhosa acoIhida que de sen povo e seu pais recebeu a comitiva nacional, na oportunidade que salientamos linlias acima.

Aos representantes dos Rstados I'nidos da America do Norte, como aos das demais nagdes visinlias e amigas prcsentes a esta conlereiicia, o Brasil deseja correspontier aquil que de nos esperam em hos];ita]idade c atcnQoes ao mesmo tempo ([uc formuiamos sinceros votos de brilhante exito nos t-aballios que deverao apresentar.

HELLADIO CAPOTE VALEXTE — ROGER DE CARW'MJ-IO MANGE

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A Verdadeira Fungao do i^gente

Convidando-me a partlcipar desta sua tercelra Convengao, a Cia. Internacional de Seguros desvaneceu-me ainda com esta honrosa tarefa: a de me diriglr aos seus agentes e corretores de seguros de vida, presentes a este magnifico conclave, dlzendo-lhes, conquanto em ligelro comentario, aqullo que pensamos acerca da sua verdadeira fungao. A Identidade funcional que me llga a esta Companhia, importante empresa seguradora a quem tenho a satisfagao de servir tambem como corretor de Seguros de Vida, colocarme-a, certamente. na ineomoda e enfadonha posigao do auto-elogio, toda vez que uma referencia mais lisonjeira, mais eloquente tenha por fim ressaltar, como de merito, a utilidade da fungao do agente em uma empresa de se guros de vida. Pego-vos, entretanto; — nao vejais em minhas palavras, as vezes repassadas de um entusiasmo possivelmente exagerado, senao a profissao de fe que fago no trabalho do Agente de Seguros de Vida. E esta me parece a nielhor forma de saudar a todus aqueles que se dedicam a esse mister, pois para o juste conceito que dele fazemos, partimos sempre desta afirmativa: — se o Agente de Seguros de Vida e um homem que encontra na sua profissao um modo de se tornar util a si mesmo, nao menos verdade e que nela tambem encontra, o que e importante, um meio de se tornar litil a sociedade do seu tem po. Com efeito, a maior receptividade que hoje se observa no Pais para as diferentes operagoes de seguros de vida, a maior compreiiiisao para as diversas aplicagoes desse sistema de previdencia, e suas altas finalidades, sao o melhor atestado da iniportancia do trabalho do Agente, cuja colaboragao sempre nos pareceu indispensavel. E isto gragas a energia que Ihe e prdpria como profissional de ura trabalho que se mede pela perseveranga, pelo tato, pela compreensao, pelo entusias mo — qualidades as mais soberbas que ura homem pqde reunir quando a subsistencla garantida ele prefere as dificuldades estimulantes; quando a calma debllltante do marasmo, ele prefere a emogao das realizagoes' quando, numa palavra, ele prefere que todos OS bens Ihe sejam vendidos sempre pelo prego do seu propric trabalho. E tudo isto num ambiente em que a boa-vontade se junta a honestidade, em que a colheita de beneficios pessoais se juntam a tranquilidade, o bem-estar, a seguranga da comunidade em que vive

Senhores Agentes e Corretores: Se a mais bela coragem e. de fato, a con-

Dissertaeao, em improviso, do Sr. W. T. Bosco, sobre o tema; "A verdadeira fungao do Agente", realizada em 26-7-1954 em Belo Horizonte, e durante as Comemoragoes de Encerramento do Concurso "Durval Lopes Reis" e do 4.° aniversavio do Ramo Vida da Cia. Internacional de Seguros.

fianga que deveraos ter na capacidade do nos so proprio esfovgo, aqul esta o modo mais sim ples de vos diriglr o elogio que bem merecem. Pois e exatamente gragas a capacidade do vosso esforgo, que a sociedade pode colher os be neficios dessa eficiente modalidade de previ dencia e economia que e o Seguro de Vida.

Ova, se o equilibrlo da sociedade procede sempre da organlzagao da Familia; se os desajustamentos sociais tern, por vezes, raizes plantadas na sua desagregagao; se a Patria chega a correr perigo Iminente quando os homens dela se desassociam; se a Familia e, enfim, fonte de energia e alento, seiva regeneradora de toda a sociedade organlzada, facil e compreender o sentido saudavel, util, edificante do vosso trabalho, senhores agentes e corretores. Porque representals, entao, em todo 0 curso do vosso labor, um dos meios de que 0 homem tambem pode dispor para fixaf. na vida, os elementos de ordem moral e ma terial destinados a fortalecer sempre os principios que caracterizam a importancla daque-la nobre Instituigao: — a Familia.

E, pois, nas diferentes e salutares finalidades do Seguro de Vida que encontramos to da a validade do vosso concurso.

— Se nossos filhos representam nas lutas da vida, a conquista dos ideais os mais caros; se defende-los contra a intrujice, a malsinagao,_a inciiria, e dever de cada instante, obrigagao de cada pensamento; se no desejo, profundamente humano, de vincula-los a razao de ser da prdpria Familia, pensamos no lar organizado; se a instrugao Ihes e necessaria como meio de formar o carater, inspirar a justica, despertav, enfim, o bom-gdsto pelas coisas da vida, la vamos encontrar, senhores agentes e corretores, em toda esta conjungac de necessidades e aspiragdes que se harmonizam, nova e significativa parcela de vossa contribuicao atraves do agenciamento do Segu ro de Vida.

Se o patrimdnio da "casa" exerce seria influencia no seio da Familia, especialmente

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quando ela procura a estabilidade economlca e dignifica o homem no campo das rela^oes atraves do titulo de propriedade; se ela 6, enfim, condigao essencial para o homem reunir as f6r?as morals qua dao a Familla o sentldo da dignidade de viver, la vamos encontrar, senhores agentes, mais uma vez, em toda a sua plenitude, a eflcacia de vosso trabalho atra ves da dissemlnagao da Idela do Seguro de Vida.

Mas, se por um lado todas essas observacoes asslnaiam a grandeza moral do vosso trabalho, por outro bem traduzem a grande responsabilldade que dele vos resulta, senhores agentes e corretores.

Poucas proflssoes exlgirao, talvez, como a vossa, tamanha soma de sacrificios pessoais, aliados a necessidade de uma cultura elastiea e a uma Inflexivel nobreza de carater.

Analiseraos esta ultima condigao, tao es sencial no conjunto das vossas qualldades de trabalho. O Agente de Seguros de Vida e, com efeito, um homem que anda sempre, lado a lado, com a Verdade. integrado, portanto, nos ob.ietivos do seu prdprio negbclo. Identlficado com o sentldo saudavel da sua prdpiia mlssao. Pols o Seguro de Vida nasceu da Verdade: a Incerteza do futuro, o pleno conhecimento da Instabllidade da sorte. No ato de cultivar a Verdade, o Seguro de Vida assentou raizes, planiflcou-se, vitallzou-se. a lei dos niimeros. a harmonia das regras atuariais. Atentando sempre e sempre para a Verdade, o Seguro de Vida havla de se projetar para o futuro: — a satlsfagao, um dla, dos beneficios que ele mesmo preve.

socials: o constante respelto a tudo o que e verdadeiro. Conclto-vos, por conseguinte, a prosseguir dentro deste padrao de trabalho, de elevado criterlo de atitudes. "Se nobre, amigo da Verdade", eu dirla a cada um de vos, "pois a nobreza que dormlta nos outros ha de acordar um dia ao contato da vossa".

Sejamos em nossa profissao homens sim ples, verdadeiros, agindo sem dlssimulaqoes, sem dlsfarces e sem malicla. Sejamos, numa so palavra, homens slnceros, tornando nosso trabalho verdadelramente litll a socledade a qual servlmos, e nao menos proveitoso a empresa seguradora de que somos parte, a fim de que esta possa tambem, por sua vez, contlnuar dentro deste seu programa de trabalho: o de verdadelra utllldade aos seus cllentes, norma de todos OS seus honestos empreendlmentos em trinta e quatro longos anos de vida.

Sabemos que por efeito de mutua relaqao, meus amigos, a Inslncerldade traz em seu bojo certos artlflcios capazes de por em perlgo nosso proprlo concelto; capazes, ate mesmo desculpal a flgura — de assolar a respeltabilidade dos cabelos brancos dos mais velhos e inipedlr a forma^ao da personalldade honrada dos mais mogos.

seu conteudo, tao louvavel e o principlo que ela sustenta, tao forte e a Idela que ela apregoa, que repeti-la nesta oportunidade e como uma homenagem a vossa profissao, senhores agentes. Profissao que se compraz, alem de tudo, em viver para o bem coletivo.

Evitemos criar esta falsa concepgao da vida: a de que nao vale a pena lutar. Estamos infellzmente ouvindo, a cada instante, as cancdes populares — figurine da alma de um povo — retratando em nosso meio toda a repulsa pelo trabalho em que pese esforqo e sacrificio, Ora, nao e pela repulsa ao traba lho em que pese esforco a sacrificio que os homens ou as nacoes sairao de qualquer precariedade de meios em que se encontrem, Ja nao estamos nos tempos dos navios de velas enfunadas para a conquista, em terras estranhas, de estranhos tesouros. Assim, nao conhecemos outra forma atual de alcancar rl queza senao a da produqao, e produ^ao que se converta em rlqueza definida e definitiva, so atraves de trabalho incessante e ordeiro, pois so ao trabalho ordeiro e Incessante deve o ho mem as suas grandes conqulstas, deve o raundo as suas maiores realizaqoes.

balho, visando aperfeisoamento continuo, pode 0 homem passar do carapo rudimentar para as esferas do superior. Vivemos em um seculo todo ele dedicado a velocidade da maquina, impulsionado pela tecnica dos que abandonam 0 conhecimento relative do "geral" para se dedicarem ao conhecimento absolute do "par ticular". Tudo isto no sentido de obter, com um simples e solido sistema de ideias, a homogeneidade e perfeicao no conjunto das diversas atividades. Preparemo-nos, pois, para um desempenho sempre satisfatorio das nos.sas tarefas. Quando ao homem falta 0 conhe cimento tecnico da funcao, toda e qualquer iniciativa sua delxa de ser segura, e a res ponsabilidade pelo seu resultado vai Ihe parecendo uma tortura que bem valia a pena ter sido evitada. Um setor de trabalho nas maos de um homem inconvenientemente preparado para dirigi-!o ou executa-lo, e sempre um organismo que se nao retrocede tambem nao progride; flea estagnado a semelhanga das aguas nos pantanos.

Ser amigo da Verdade, amar o Trabalho como bem supremo da Vida, linlca forma de constituir rlqueza sadia, els as mais importantes condlqdes para o sucesso de vossa atlvi dade! Lembremo-nos sempre que o "Traba lho nao e o castlgo: e a santlflcaqao das criaturas. Tudo o que nasce do Trabalho e bom. Tudo o que se amontoa pelo Trabalho e justo. Tudo 0 que assenta no Trabalho e utll". A frase nao e nossa, mas tao expressive e o ^ ii<i!iiuiaiiiiiiiiiitiuiiiiiiiiiiiic]iiiiiiiiiiiic3iiiiiiiiiiiic3tniiii'iiiitiiiiiiiiC]iiiiiiiiiiiit]|iiiiiiiuii{jiiiHiiiiiiicniiiiiiiiMichiiiiiiiiiiiL

Entre tantas forcas morals estlmulando uma atlvidade tao litll e nobre como a vossa, — a do agenciamento do Seguro de Vida encontrarnos, portanto, esta que tanto eleva

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• ^ Acrescentai a estas virtudes, senhores .j agentes e corretores, o gdsto pelo estudo da profissao. O Agente de Seguros de Vida e um homem que precisa de andar em marcha com 0 seu tempo. So os conhecimentos amplos e seguros da atividade a que o homem se dedica podera gerar confianca, eliminando o medo da responsabilidade. Somente pelo estudo constante dos diferentes aspectos do seu tra-

^IClilllMlllinClIlllllllllUCJIIIMIIIIIIIClillllMllllltllllllUlliliCSiMlu

Evitai ainda, prezados agentes e correto res, tudo aquiio que vos leve ao risco de perder, em vossa propria organiza?ao, este prin ciplo de elevacao de carater, ponto de fixa-?ao do respeito que deve existir entre todos aqueles que vivem sob um mesmo teto, congregados para o mesmo fim: a disciplina.

Preservai todo esse contingente de forqas morais que tem sido a razao da vossa prosperidade, a marca benfazeja da vossa atuacao a servlqo da coletividade.

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Que o vosso trabalho continue, como ate aqui, servido desse cunho de dignidade pessoal, virtude que se manifesta toda vez que 0 homem pensa, analisa e resolve seus proprios problemas, assumindo ele mesmo a res-" ponsabilidade dos seus atos. Conscieucia de dignidade e excelsa virtude que nobilita 0 ca rater dos homens bem intencionados. E para atividade tao nobre, servindo a tao nobre cau sa como a vossa, a do agenciamento do Segu ro de Vida, nao ha lugar, positivamente, senao para homens bem intencionados. Servidos daquela boa-vontade que aproximando as criaturas, enobrece suas aqoes e dignifica seus empreendlmentos; servidos enflm daquela boavontade que levou o viandante a exclaraar ao estranho que 0 recebera em sua morada; enquanto houver lume num lar hospitalelro e um homem de boa-vontade a acenar do alpendre de sua casa para um outro que passa, havera ainda na Terra um resto de esperan^a.

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Atraves do seguro social tern o Govenui l)rocnracl() prestar assi.stencia a diversas clas ses socials, mediante iima conlribuiqao, muilas vezes elevada, coiiio aconiecc no's Institiitos de Previdi'iicia, e em lodos os casos sempre deficiente. l-issa deficiencia, como ja fizemos ver em coinentario anterior, e c'ausada jjda I ropria ingerencia da Uniao a iTente das administrai^oes respectivas, Na adminisiraeao dos InstiliUos. por cxemplo, niio podc a (Jniao ]-,ropdrcionar vantagens compensadoras, de vez que ela projn-ia nao cumpre as obrigat,-6e.s que se imjios a si e aos demais confribiiintes, Com a lei 2.168, de 11 de Janeiro do coriente ano, inicia-se iima nova especie dc segurc/.social, nao sabemos sc obrigatorio ainda: e o seguro agrario. Jimtainentc com a instittiic;a(> desse seguro foi criada a Cihupanhia Xacional de Seguro Agricoia, 1.4imciuamns cpu' da regulamenta<;a(i dessa lei ])elo decrcto n,° 3.^.370 nao lenham partic'ipado as Compauhias Scguradoras, <le cuja longa experiencia tecnica teriam os iiilcrcssadns na regulamenlaqao da lei muito que ai roveitar, Achamos mesmo que essa culaiK.'raQao seria imprcsciiidivel. p:rinci]ialnicnte seiKio elas, por lei, sodas da Companhia Nacional de Seguro ,\gricola e, i)ortantn, iutcressadas nos efcitos dos sinistros.

Os tecnicos sccuritarios considerandti os insticessos do seguro agrario cm todo o numdo, acbam que a regiilanieiuaquo da lei numero 2,168 foi fallia (juando atlolou a c6nceiluai^ao de "risen isolado", j)orquanto ncst;^ especie de seguro os cdnceitos tcrao <jue abranger a maior area possivel, tendo em vis^ ta o fato de nao guardarem as propriedades agricolas dependencia entre si, 1^ conforme re.ssaltam, a reteiieao do seguradfr, segundo <> cnnccito de "ri.sco isolado" sera deterniinada por "propricdade", Ha assim, possibilidades de grandes pordas ])ara o segurador, ((iiaiulo o sinistro atingir .'iO o'li ICO projirietlades. visto quo pai'tieijjaru o mcsmo dos danos com tantas retenc'oes (juantas sejani as proiiriedades atingidas. (Veja-sc a respeilo a "Revista <ie Seguros" do Maio dc 1954), Ora, <!estinai]do-sc o seguro agrario "a cobertura das diversas colbeitas, ou lebanhos. contra us riscos que Ihe sao pcculiare.s". (artigo 10 do decreto n.° 35.370), nada mais

REVISTA DE SEGUROS

J. Palacio de Queiroz paro O «REVISTA DE SEGUROSs

acertado do (pie incluir a seca entre as causas de perdas a serem cobertas pelo seguro. O vegulamento e omisso a esse respcito, mas segundo o Cel. Seve.rino Sombra. em artio-o ]:ublic'-ado no "Cnrreio do Ccar:i" de 4 do maio do corrente ano. tanto o ante-projeto da ■lei 2,168, claborado pelo Ministerio da .\gritura, como a inensageni do Execntivo encaminhada ao Congresso, induiani a seca como causa de penla capaz de ser coberta pelo no\'u seguro.

For outro lado, nao esta a seca enquadrada iiatjucle conccito de "visco isolado", visto se tratar de um lendmeno climaterico regional, abragendo, portanto, varias pro priedades, .-\o contrario, em que pesem aos nossos fracos conhccimemos nesie particular. acliauK.'s e que de niodo algum podem s'er postos a niargem fciiumeiios como as secas do Nordcste e as encheiues do .Amazoiias. Diz o Cel. Sevcrino Sombra que os tecnicos da Comissad Especial de Seguro .•\grario do Instituto de Rcsseguros do Brasil teriam alirmado ([uc a seca e um feiidmeno ciclico de ocurrdiciu ccrla nao podendo assim, ser coberta pelo seguro.

(da. se as secas fossem prcvisiveis. se ria o proprio agridultor nordeslino com o sen •trabalho e a sua operosidade, (|uem nas epocas bonaui^osas sc seguraria a sen proprio niodcy das cutastrofcs por elas ocasiouadas. E ncm pci se era possivel falar em catastrofe, ju que sob u controle da previsibilidade, nao -scriam mais tomadas de .surpresa as sacrilicadas jiopnlagdes do setor das secas.

Se c que o Gnverno, com a instituieao do seguro agrario, tern pretcnedcs dc prestar as.sistencia mais cficicnle aos agriculnires, na<i l)o(k'ra cxcluir a seca das causas princijrais dc- perdas, dcsde (jiie se trala do um risco incerto e de vastas ])ropoix6cs. indispensavel. por isso mesmo, de cobertura pelo seguro.

A venda;

SEGl-JIiOS
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I 176
-! SETEMBRO DE 1954 > f
POR
ANUARIO DE SEGUROS 1954 177

ALTERACoES DE ESI'ATUTOS

Pelo Governo Federal, foram aprovadas as alteragoes introdiizidas nos estatutos das segruintes sociedades de seguros:

— Companhia BANDEIRANTE de Segiiros Gerais, de Sao Paulo. — Decreto n- 35.753, de 1-7-1954,^ publicado no "Diario Oficial" de 14-71954. No "Diirio Oficial" de 30-9-54 foi repi-oduzida, por ter sido publicada com incoiTe^ops. a ata da assembleia geral de 9-1-54.

— A PIRATININGA — Companhia Nacional de Seguros Gerais e Acidentes do Trabalho, de Sao Paulo. — Decreto n. 35.689, de 18-6-54, publicado no "Didrio Oficial" de 5-8-1954. Ca pital elevado de 6 para 9 milhoes de cruzeiros.

— Companhia de Seguros SAGRES. desta Capital. — Decreto n. 35.927. de 29-7-54. publi cado no Diario Oficial de 1-9-54. Observemos. a proposito, que fol publicado tao somente o De creto. desacompanhado dos anexos habltuais.

— A MARITIMA — Companhia de Seguros Gerais. de Sao Paulo. — Decreto n. 36.027. de 12-8-54, publicado no "Diario Oficial" de 3-9-54.

—• COLUMBIA — Companhia Nacional de Seguros de vida e Ramos Elementares, desta Capital. — Decreto n. 36.091. de 19-8-54, pu blicado no "Didrio Oficial" de 6-9-54.

— EQUITATIVA DOS ESTADOS UNIDOS

DO BRASIL. desta Capital. — Com a nota de "republica-se por ter sido publicada com incorreqoes, o "Diario Oficial" do dia 20 de Setembro deste ano estampou novamente o Decreto n. 35.354, de 8-4-54, que aprovou as alteragSes Introduzidas nos estatutos dessa sociedade. publi cado no mesmo orgao em 27-4-54, conforme noticiamos na dpoca prdpria.

UM CASO DE SUCESSaO

Mario Santos Rodrigues, vivia lia anos em companhia de N.S.R. mantendo-a como se casados fossem.

Acontece que o homem sofreu um acidente de onibus do qual vesultou sua morte.

A companhia pediu uma indenizagao baseada no art. 22 do Dec. 2.681 dc 1912 que manda indenizar toclos os prejuizos em cases seinelhantes.

Embora tivesse havido por pavte dos Tribu nals uma certa indecisiio em torno da quostao em tela, ja hoje a Jurisprudencia se firmou conccdendo a concu bina o direito de reclamar indenizagiio em tais casos, a quern de direito.

Conhecemos ate um julgado da Camara de Previdencia Social negando pensao a esposa de um seu associado, para concede-la a companheira do mesmo e o caso nao era de mortc enquadrada no Decreto 2.681, mas de moite natural

INCENDIARIO

Sob esse titulo publicoii o "Jornal do Comercio" desta Capital, em sua edigao de 2 de agosto de 1854 (ha um seculo, ja), a seguinto noticia:

"0 Sr. 2." delegado dc poHcia encontrou ante-hontem a noite, debaixo do tablado do theatro lyrico, Gabriel Villcla que all se escondera com o malvado designio de incendia-lo, tendo ja pegado fogo, quando foi descoberto, a um monte do eavacos. Interrogado hontem sobre as possoas que o haviam encarregado daquele maleficio, disse que nao declararia os nomos dossas possoas, ainda que 0 puzessem em tormentos. No ato de ser prezo, disse ser trabalhador do theatre, mas veriflcou-se nunca ter ali trabalhado",

N. da R. — Foram vespeitadas a redagao e a ortografia do original transcvito.

SEGURO MATERNIDADE NA SUeCIA

Um seguro geral de maternidadn, que prcstara assisteneia gratuita a todas as mulheres por ocasiao do pavto c um "auxilio maternidade" de 270 coi'oas, serao concedidos na Suecia, quando o Seguro Geral de Saude entrar em vigor nos principios do proximo ano.

LIBERALIDADE NOS SEGUROS DE VIDA NA

HOLANDA

Vinte e sete sociedades holandesas de segu ros de vida deliberaram que, a partir de 1." de julho deste ano, todas as suas apolices, quer as emitidas anteriormente, quer as novas, adotarao uma nova clausula que isentara o segurado de qualquer pagainento posterior pela sua apolice de seguro do vida, se, em conseqiiencia de qual-

Anuario de Seguros

quer acidente, venha ele a sofror uma incapacidade total permanente. As condi?oes do aplica5ao variarao de uma para outra companhia, mas foi resolvido que nenhum premie adicional sera cobrado em consideragiio a essa extensao de garantia. (The Review)

COMITE LOCAL PERNAMBUCANO DE SEGUROS

Temos sobre a nossa mesa de trabalho o bem elaborado Relatbrlo da Dlretoria do "Comite Local Pernambiicano de Seguros" referente ao exercicio de 1953 e aprovado pela assembleia geral ordinaria realizada a 15 de janeiro do ano corrente.

Estende-.se o Relatorio em questao sobre OS mais palpitantes assuntos de interesse do seguro, como sejam, entre outros, os referentes a tributaqao, acidentes do trabalho, "Dia Continental do Seguro" e assisteneia tecnica, sendo ressaltada a participagao do "Comite" no tocante, especialmente a questao da tributaqao das empresas de seguros.

AOS nossos bons e prestantes amigos do "Comite Local Pernambucano de Seguros" agradecemos a gentlleza da remessa do Rela torio que nos esta servlndo para a redaqao desta nota.

0 CRESCIMENTO DA POPULACaO MUNDIAL

Segundo o "Boletim do Institute Nacional da Estatistica e dos Estudos Economicos" da Fran ca, a popula?ao do mundo, por volta de 1650, orCava por cerca de 500 milhoes de habitantes. Em 1850, ou seja depois do dois seculos, a popiila-

THE PRUDENTIAL Assurance Company Ltd.

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cao ja se elevava a 1 bilhao e 160 milhoes. Em 1950, calcula-se, era de 2 bilhoes e 500 milhoes, com um crescimento anual de pouco menos de 30 milhoes.

Durante o seculo passado. a America e a Oceania tiveram as suas populagoes sextuplicadas. enquanto que a da Russia foi qiiadvuplicada e a da Europa apenas duplicada. A populatjao da Fvanqa, que em 1650 rcpresentava 20'y da populacao europeia, hoje nao constitui mais de S""; De 1850 pava ca, isto e, no decorrev do 104 anos, pouco cresceu em niimevos a populagao da Fran?a, passando de cerca de 36 milhoes e 500 mil habitantes, ha um seculo passado, pava um pouco menos dc 43 milhoes atualmente.

A moi'talidade infantil nesse pais atingiu no ano passado ao nive! mais baixo: — S.Stv para as crian?as de menos de um ano de Idadc. Apesar disto, nao chegou a Franga senao ao decimo sexto lugar no dominio da piote?ao da vida das criancas em tema idadc. Em tal dominio, a Sue cia esta cm primeiro lugar, com uma taxa de mortalidade que e a mctade da taxa francesa. As estatisticas mostvam que as criangas que resistem mais facilmente sao as que tern como pais dentistas ou farmaceuticos. Os filhos dos medicos vem em tcrceiro lugar, o que nao deixa de ser cuvioso, para nao dizer contraditorio.

0 ENVELHECIMENTO DA POPULAgAO

As estatisticas demonstram que a vida me dia do homem esta aumentando. Eis aqui alguns numeros, bastantcs expressivos por si mesmos, das pessoas que cxcediam a idade de 62 anos no principio e no meado do seculo atual:

Franqa 8,4',1 11.4''r

5,3'/< 9,2''<

4,9'( 9,2'''f

Unidos 4.0'.; 7,9'/.

Em relagao a Franqa, particularmente, a situagiio de um seculo para ca se modificou de modo sensivel, como podemos ver pelos dados seguintes;

1851 1901 1951 Popukf^ao {em milhai'ps rfr hnbitaiiteg)

Composi<;no pcrcevtiiul dcssa popidagao, poiidadrs:

Ate 19 anos 37,0'^ 34,6',v 30,0'.;

De 20 a 64 anos 56,7'; 57,2'-. 58,6',, Dc mais de 65 anos 6,3". 8,2'/. 11,4';

Esses numeros demonstram. sem lugar a nenhuma duvida, o aumento da populagao de idade avangada, o que cria problemas economicos. medi cos e socials. Se e certo que nos meios industrials nao e possivel utilizar as pessoas de idadc, a situagao roqucr um estudo no .sentido da reeducagao e utilizagao social de tais pessoas, que, quan do nao possuem energias fisicas siificientes, terao sempre bastante experiencia em suas atividades quotidianas para desempenhar um papel tao litil a comunidade como a si proprias, ja que se livram do isolaincnto e da ociosidacie que tao prcjudiciais sao ao corpo c ao espirito. pelos riscos implicitos de ordem psicologica e moral inorentes a essa situagao.

SETEMBRO DE 1954

REVISTA DE SEGUROS

■T
160
A venda a edicao de 1954
o 0
1900
Em
Inglatevra
Alemanha
Estados
1950
36.260 38.450 42.370
181

E' neeessario que sejam i-eajustados os pioblemas sociais, culturais e economicos para incorporar a vida ativa aqueles que podora e devem ocupar-se com qualquer trabalho que os distraiam e Ihes propoieionem algum rendimento. A remuneragito peio trabaiho deles e menos para oferecer-lhes recursos, para a sua prdpria subsisteucia ou para a satisfagao dc qualquer desejo ou necessidade, do que mesmo para dar-lhes a impressao de que nao estao sendo pesados aqueles a cujos tetos se acham recolhidos.

bfaturalmente, tal situacao nao tcm somente o aspecto economico. Tambem implica corapreensao dos problemas psicologicos que cria e, por outro lado, torna neeessario que os medicos pensem nos problemas profissionais, com quo terao de enfrentar, porque, sem duvida alguma, a patologia da velhiec tem suficiente personalidadc para constituir uma especializagao.

'SAO PAULO" — COMPANHIA NACIONAL DE SEGUKOS DE VIDA

Transcorreu a 1 de julho ultimo a passagem do 34° aniversario de fundaqao da "Sao Paulo" — Companhia Nacional de Seguros de Vida.

Em coraemoraeao a esse acontecimento, promoveu a Companhia, como nos anos anteriores, uma campanha de producao, a qual, na sua primeira fase, que compreendeu os meses de maio e junho, obteve magniflco resultado, com mais de 300 milhoes de cruzeiros de novos seguros. A producao do mes de junho atingiu a CrS 68.953.003,00, que constitulu, segundo estamos informados, um recorde mensal absolute.

O boletim "Atualidades", editado pela Companhia e do qual extraimos esses dados, publicou um numero especial, corao parte integrante das festivas comemoracoes,com abundante material fotografico e informacdes varias a respelto das atividades da "Sao'Paulo".

Nesta oportunidade, lembramos, mais uma vez, uma certa afinidade entre a "Sao Paulo" e a REVISTA DE SEGUROS, nao apenas a respelto dos objetivos que visam, mas, tam bem, pela coincidencia de ambas terem sido fundadas na mesma ocasiao. E dai, trilhando caminhos dlversos, mas sempre combatendo em favor dessa grande medida de previdencia, que e o seguro, vimos coroadas de exito as nossas Iniciativas e natural e que nos regozijemos com o fate.

Acs nossos amigo.s da "Sao Paulo", entre OS quais nos permitimos destacar o nome do far Alcindo Bnto, seu competente Gerente-Gerai, que ja tem honrado, por nao poucas vezes as colunas de.sta revista, com magnificos artigos de sua lavra, deixamos, nestas linhas congratulacoes peio grato aconte cimento ora comemorado.

L. C

COMUNICAgOES DIVEKSAS

Recebemos as seguintes comunicaqoes:

— Do Lloytl Sul Americano, — Companhia de Seguros Maritimos e Terrestres, a respelto da eleiqao do Sr. Jdiio Lobato Koeler para o cargo de Diretor Tesoureiro, pela assembl4ia realizada a 22 de julho deste ano- A Diretoria atual dessa sociedade esta assim constituida: — Presidente

— Savio da Cruz Secco; Tesoureiro — JiSlio Lo bato Koeler; Gerente — Dr. David Campista Filho,

— Do Lloyd Industrial Sul Americano S.A. de Seguros Gerais, a respelto da eleigao dos Srs. JOlio Lobato Koeler e Paulo David Garcia de Souza para os cargos de Diretores Tesoureiro e Gerente, respectivamente. por assemb!4ia reali zada a 22 de julho dltimo, ficando a Diretoria atual constituida da seguinte forma: — Presi dente — Savio da Cruz Secco: Tesoureiro Jdlio Lobato Koeler; Gerente — Paulo David Garcia de Souza; Diretor Medico — Dr. Enzo Battendieri.

— Da Companhia de Seguros Varejistas, a respelto da nomeaQiio do Sr. Joao Paschoalini para o cargo de Diretor de Produgao, em virtude da licenqa soiicitada peio Diretor Sebastiao de Godoy Pinheiro,

— Da Atalala — Companhia de Seguros Ge rais, de Curitiba. comunicando que a gerfincia da sua Sucursal do Distrito Federal e do Eatado do Rio de Janeiro foi confiada ao Sr. Antdnio Fernandes Carriqo.

— Da Companhia Salvador de Seguros (exUi'bania — Companhia Nacional de Seguros), comunicando que a assembleia geral extraordinaria dos aclonistas da Companhia, realizada a 29 de dezembro de 1952, aprovou a alteraqao de seus estatutos, inclusive quanto h mudanqa de sua designagao social para a atual. alteragao esta aprovada peio Governo Federal por decreto n. 25.768 de 1." de julho do ano corrente, conforme ji tivemos ocasiSo de noticiar.

Ao encerrarmos a presente edlgao, tivemos a infausta noticia do inesperado falecimento, na America do Norte, do Sr. Lilbourne Cave Irvine, que ainda ha pouco esteve entre nos, em visita aos seus inumeros amigos

Em nesso proximo numero teremos ocasiao de render a esse grande amigo do Brasil e da "Revista de Seguros" as homenagens que devem ser tributadas aqueles que, como o pranteado morto, a elas tem o mais legitimo direito.

SETEMBRO DE 1954

iihciDiiiiiiiiMniiitiiiiiiiiciniiiiiiii^ ^-'tiniiciitiiiiniiiiciiiiiuiiiiiiciniiiiiiniiciiiiiiiiiiuicsiiiMitiiDu

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Suciirsais Rio — Porto .Alegre IR'k) IlorizoiTte e Recife; Agenda em Belem

1836

1954

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Representante Geral no Brasil

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Rio Branco 26-A - 8.° — Rio

Agentes em Sao Paulo

WILSON JEANS & CIA. LTDA.

Rua 3 de Dezembro, 38 - 4,° andar

Ouiras Agendas em SANTOS, PORTO ALEGRT, RE CIFE E BELEM

Fundada em 11 de Fevereiro de 1944

Representando um Capital global realizado de Cr$ 18.000.000,00

Reserva total acumulada ate 31 de Dezembro de 1953 CrS 25.460.490,20

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Representantes nas principais localidades do paos

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SETEMBRO DE 1954 O 1^', .-y
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mais de

pagou a Sul America em 1953 a segurados e beneflciarios

Uma cifra cloqiicnfe sc destaca do rcsumo de balanco da Sul America Companhia Nauional de Seguros de Vida, relativo a 19S3: OS diversos pagamentos (sinislros, liquidacoes e iucros) a segurados e a benefl ciarios alcancaram CrS 184.232.469,30. fistes numeros hem indicam a corregao absolu te com que a Sui America alende ao.s seus compromissos, afirmam os beneficios que

Resume do 58.° balance da "Sul America" Companhia Noclonai de Seguros de Vida em 31 de dezembro de 1953

presto a fomilia brasileira e a de outros paises irmaos. Estes sac os motives pelos quais, de ano para ano, cresce a confianga do publico na companhia. Em 1953, os novos seguros atingiram a quantia de CrS 5.831.834.958,00 — maisde um biihao emeiosobreosresultados de 1952! Confie tambem na Sul America. Institua um seguro de vida, garanlindo o futuro dosseus e a sua propria tranquilidade.

Os novos seguros aceitos, com os respcetivos primoiros premios pages, atingiram a quantia de

O 'total dos seguros em vigor aumentou para

Os pagamentos aos proprios segurados e aos beneficuirios dos segurados falccidos (sinistros, liquidacoes e iucrosj somaram

Os pagamentos de iucros atiibuidos as apolices de Seguros em Grupo, importaram em

O total de pagamentos,inclusive lucres S.G., dcsde a fundogao

0 ativo elevou-se em 31 de dezembro de 1953 a Importancia de

SnI Ainerics«

COMPANHIA NACIONAL HE .SEGUROS DE VIllA

.V SUL AMERICA-CAIXA POSTAL 971 - RIO DE JANEIRO r)ese;iiui:iu couheccr uulros (ietaf/ies rin orgaiiiiccno "Sul America", pcfo CADiur-irie (jiihlicncoes sohru u aasutUo.

.Vote- rtla_

o
5.831.834.958,00 19.026.921.597.00
Percentagem Titulos da Divida Piibllca 411.268.527,70 18,55 Titiilos de Renda 189.923.015.10 8,57 Demonstra;ao Imoveis 553.358.638.90 24,96 dos valores Empi'csllmob s/Uipolec.as. Apolices dc do ativo Seguros e Outras Garanlias 774,909.293,10 34,96 Dinheiro em Dances, a prazo 10.931.674,90 0,49 Dinlieiro em Caixa e Sancos 63.197.348,40 2,85 Premios, Jiiios c Alugueis a Receber. 56.060.413,10 2,53 Outros valores 157.104.407,40 7,09 2.216.753.348,60 100,00 n
169.917.745,10 14.314.724,20 1.860.021.247,50 2.216.753.348,60
FUNDADA E.M 1893
Nome. Oiiiii <io
Pro/fssao Ruo _Cn»ni(o?_ N.' Tfm /Kfios?. Sairro tridnile , _ K«indn I2-I[(t- 2 GnUicfi Seguru S. A. — Rua Carlos de Carvalho, 59 — Telefone: 32-3441 9 7 m 8 O

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