T1393 - Revista de Seguros - novembro de 1954_1954

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35." ANO S E 6 U R 0 S I PRUDENCIA CAPITALIZA^AO| I COMPANHIA NACIONAL PARA FAVORECER A ECONOMIA| i Sede — Sao Paulo | X 5 t I t Capital e Reservas em 31-12-1953 Cr$ 355.918.519,90 I j I I Importancias atribuidas aos Portadores de titulos ate 31-12-1953 (Por sorteios, Resgates e Lucros) Cr$ 635.242.324,10 Impostos Pagos ate 31-12-1953 . Cr$ 229,251.768,10 . K I O OE JANE I RO B K A S I

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Pr. Dr. Jose Caspar, 30 - J3.® t ]4, Tel. 36-9136 — End. Teleg."Bansegur"|

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REVISTA DE SEGUROS 237

SEGUROS
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I De indenizaQoes ate 1953

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REVISTA DS SEGUROS

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NOVBMBRO.
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DE 1954
ITALBRAS
PIBRAL
241

DE SI MESMO!

liquida;oes liberals

FILIAiS : Rio do Joneiro Sdo Paulo Agenlcs nas prineipois pra^os do Brasil

ANO XXXV Novembro de 1954 NUM. 401

Rcclogrio o Aclmlnlstraefto Av. Hlo Branco, 117. 3.° — Sala 305 Teli'timc; EIO DE JANEIRO Pund;dor;

CANDIDO DE OLIVEIRA Redntor Cliffc:

ABILIO DE CARVALHO Dlretores:

JOSE V. BORBA, DAVID CAMPISTA FILHO E LUIZ MENDON<?A Coiisultor Tdcnlco:

CARLOS BANDEIBA DE MELO SecretArloa;

A. REGIS SILVA E CECILIA ALVES DA ROCHA

Hedatores:

MILTON CASTELLAB, AVID BRA

SIL, J. COELHO DE ALMEIDA E CELIO MONTEIRQ Diretor Conicrclal; KEWATO I'RElT'AS

S U M A K I U COLABORAgOES

Abilio de Carvalho — David l/uinpisca I'lino — Luiz Mendonca DISCUrwsOS

Odiion de Beauclair — Raul

i'eues kudse — Vicente tie Paulo Galliez

NOTAS L tO.fiiiivTARIOS DA REDAgAU "Pinga i'ogo" — hOiiienageni

^ ViCcnte ce Pauio tiaiiicz

Eieicoc-s e posse da uedera§ao do Seguro e da Capicahiavao — Vii Semana ae rreven^ao de Acidentes — U^na

Oaca Inesquecivel — Louva vei iniciauva — Reservas e ts.N-D.E. — Reflexdes oportunas — Ainda as mulneres — Mariano Badenes inota de aniversario) — A "Maritima" —. Os Institutos de Previdencia no concelto oticial.

SECgoES

Sueltos — Probiemas do Se guro (por Paulo Andrei Ecos e coment.^rios — Eoletim Sindicai — Retrospecto — RegUtro — Editorial RBVISTA DS

Sobre Seguros

Os aios ciiminosos do cupitao ou da tripulagao do navlo, cjiie tan o nome de rcbcldia, ribaklia, ribaldaria. biiraiana ou baraicria, podem ser segiirados para garantia das enibarca^dcs e laculdades.

Fazenda — Vein de vcrbo f<r.er e indica toda obra do liomeni e por exicnsao os produtos da terra e tudo quc aiida cm coniercio. 1£' iiciie sent.do que a empre-a o arligo 671 do Codigo Coinercial.

No seguro inaritiino, quando a perda iur total ou excedLi- de ires quartos do valor, (pcrda total I'icta) o segurado podcra la/cr o abaiuluno judicial para pedir a iiuleniza^ao conipleta.

A idcia do abandoiio nasceu da dislancia cm que 0 rlsco pode sc rcali/ar.

No seguro icrrcsire, o abandono dos salvados so pode ser couvcuc.onal.

Nas scgiiros de certos generos, as apolices cxcluem as perdas inlcriores a cinco ou dez por teiuo. hto tcin o nonic de Iraiuiuia e :i rcspeito dispocm os in'iineros 7 c 8 do .Vrtigo -HO do Coiiigo Comerdal, O seguro iiao cobre os prcjuizos indireios, privaciio de gbzo, pcrda de bciiet'ic.os, dcspesas de transportcs ^.IV preciso quc o segurador tciiha sc responsabili/ado dirclainente por isio, seiido dc notar que o seguro de liicio espcrado, permitido pclo Ctkligo Comcrcial no scguro maritiino. niio se aplica aos seguros tenestrcs, por suscelivcl de provocar sinistros, nocadainente inceiulio.s, O condulor da coisa segura nao dove tcr inicrcsse na sua perda.

Ha luua ccna dilcrenca entre os riscos de logo e de inccndio. iLscc siguii.ca conibusiao viva e cxicnsa. Assiin o segurador quc cobiiu o risco de logo devc indcni/ar o diuu) caiisado ])ela qucda dc uma biasa sobrc um lajR tc dc giiinde valor: ou a uma toiiina quc se inilamcu ao contiito de uma chama, etc. Se a apolicc se refcrc, porem. a dauos ciiusados ]ior iiucudio nao estao incluidos OS pequenob acidentes caseiros, da naiurcza dos acima indicados.

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apOlice da MINAS-BRASIL minas-brasil S [ c S 0 E V I D A Acidentesdo TrabalfioeAddentes Pessoais Incendio-Transporles ■ Sesuros Coletivos Sucurtal no Rio Av. 13 dt Mole 23,. 23.' «ndorTeltfon* 22-T84I novembro de" ,K i A N LI A R I O D E S E G U R O S Uma obra para servli o seguro do Brad! A venda a edi?ao de 1954 S E G U R O S E C A P I T A L I 2 A g A O ASSINATURAS Bia»il, pofl# limplei Cr$ 80,00 Bta»ib reglHiodo " 100.00 Eslroneelro, porto simples " 140,00 Eslrongelro. reglslrodp " 200.00 Numero ovuUo *' 7,00 YORKSHIRE insurance Co. ltd, Fundada cm 1824 mols (Je uni seculo dc reputa;5o em
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A seguran^a, na vida, depende do equillbrio espiritual. Adquira esse equilibrio afrav6s da seguran^a de uma
SEGUROS
243

A qucLiia dt.- vidroi c uIjjlio cIc si-giuo, j:i iisado ciiin.' nr».

O seguro do risco locativo tcni per [im gamiitir o locaidrio contra o-, danos c)ue o locador do predio podc solrer com o intctulio. E' urn se«uro do rcsnonsabilidade {art, 1.208, do Cakligo Civil). ' segiii-adoi- devc pagar o valor cMstcnic no momuiuo o higai do sinistio v nao a importancia da ajjolicc, tpic so di/ ahcrla, cjuando sc irata dc mercadorias ou coisas iiideicrnimatias, cm (jiialidadc c tpiantidadc. A estimatao constante da apohce nao obnga o scgiirador. a mcixjs quo a avaiiacao tenha sido ... cxprcssamentc arena por cIc. para ba.se da liqiiida^ao luttira, co'mo sc da com OS objeios de arie.

O seguro re.s]jonde pclos tlano.s imediato.s aos siiui.sros, ate o valor maxiiiio da ajxnice e nao pelos niediatos. E' islo da doutrina.

O Rcgulamcnto de .Seguros di/ (pie os cnntralos de .seguros, em gcral dcvem estipular a iiidenizacao maxima pela qua) c a socicdatle seguradora'responsavel, alcm da qiiai nenlium pagameiuo sera ieito a nao scr o de juros da mora. em que possa scr condenada, no caso de aciio judicial , Dccrtco-Ici n v 007 de ! de maigo dc 1040, artigo 182.

Antes de reahzar-se o .seguro, o ri.sco deve .ser inspecionado, salvo os riscos de iransportes c outro.s excctiiados peio Depariamento de .Seguros. (.Art. 10-1 do Reg. de .Seguros) mas esta ins|jecao nao imijoria em tleteimmar-se o valor exato do objcto do seguro,

Nos seguros de eleitos amierciais. a indeni/a^ao sc fa. pelt, valor correnie e nos de uso se podc dcscontar a deprectacao ou, .scguiulo o tenno pidprio a diierem^a do novo para o v- lho. se ouira coisa nao coustar da apoiite

yuaiido o yaloi- do oiqeio excede a soma mscnta na apohce e sc irata de uma pcrda parcial, o segurado c roirsiderado segurador do exccdentc

Os seguros de mertadorias, peia sua piopna naiurc.a. so podem relerii•se ao niaximo, j;elo qua! se obnga a co.njxinbia .p.c cobre o risco de logo, perd-. nauuca ou cic descannnho, .so l.;i iransporte a .a/.cr-se. Na pratica, muica se .0/ a avaha^to jaevia da coisa a segurar. A ajxMicc e, purtanto. abcrta No avalial ' '' t-''>tre ajxkice aben.a e aixkire d-u.aS, P"'" conipanbia o aceita, sem maiores in- oaga^OCs.

1." _ Porque o mhnero de sinisiros, em rela^to as apdiices emitidas, e rc'lativamcnte pequeno; '

2." — I'orque a avahacao prcvia tornaria caro o seguro, polo naeameiuo de pessoas competeutcs. as quais as conqxmlna.s leriant de recc're.-

8. — ioique esse coiuraio muitas vc/es exig.: prcste/a. que seria incotnpjtivel torn as clelongas de uma avaiiacao exata;

4." — Porque a companiua seguradora, mesuu, quaucio e total a oerda

a Sendo o sinisijo de nature/a total, o segurado conierciaute devc extbir os sous vios, paia verih(,a^:ao do stock, no ilui do inccmlio, Sc- o segui-o lor de utili uades tiausportadas por via imuitima, Ihivial, lercstre ou acu-ea, aprescntar.i os onhecimemos tie embarques, deimmsirando o pixxo ilelas. ,Se lumver salvi'dos a companiua mandara avaiia-los. dc acbrdo <om o segurado

A reclama^,ao do segurado, mis graiules pracas, e eiurcgue aos investiaadores das companhias para pinarein a exaiidao das perdas. .\qui, lui linnas dc con .cloie.ysiiangen-os de renomc ipie ,se ocupam desie asunto. Algunias comn-i

Capitalizacao como Element© DeflacionSrio

A ausiedade de recuperat^ao e um tcnu meno qiic domina, na aiualidadc, os povos eujas economias foram destro^-adas pela guerra c, por isso, siio arrastados a asl'ixia da inna^ao. Nesse drama de dimcnsocs upocalipticas, um so taminho se Ihes depara para letoniada das posigoes jjcrdidas c rcatamento do ritmo da vida cconumica — a prodjilividnde.

Produzir, criar riquczas. vale pclo despcrcar e cstimular das energias vitais da naCao, reanimando-llie o organisnio dcpauperado. Nesse scntido, o mais imprcssionaiuc dos exempios vem-nos. hoje. da .Memanlia, tuja jjioduiividade acaba de conduzi-la a coiv quista dos mcrcados internacionais, enquanto sens impostos imernos .solrem rcdu^ao apiecitlvcl.

As medidas dc salvai^Tio mcdianic aumenlo (le impostos c.onsistcm em recursos I"""*'' i-ios que resultam em dificultar as atividaclcs produtivas, ateando a espiral infiacionana.

Constitui missao precipua do Estado dc•hocratico moderuo, a politica economica tc lueihoria do uivel de vida dos povos, promoiimcJiiimimMC3iiiiiniinicJnmiiiiiitcjnii|

n M S s ^

DAVID CAMPISTA FILHO

Para a "Revista de Seguros'

vcndo-lhes o bem esiar. Semeihanrc missao o Estado distribui entrc os individuos. rctroeede its suas respectivas aiividades cujo exerdcio assegura pelii ordein que impoe,

A grandcza de um povo por sua riqueza ou cultura, cxprcssa-se pela soma dos valores individuals. Por isso para I'ruir do bem estar, 6 necessario concorrcr c coo])erar para sua promo^ao, pois, tudo nas csleras economicas e socials, esta em tuncao dc reciprocidadc- Delineia-sc, ai. a posicao da iniciativa particular.

O probleiua lundamenial do bem cstar esta iniunamcnie ligado ao pvoccsso do investivn'nld. pois em luncao dcste e que sc descnvolve a economiii nacional.

Muito oportunas as palavras do profes sor Dorival Tcixeira Vieira, na Conlerencia profcrida no Centro de Estudos Econuinicos, em Belo Horizontc, no ano passado;

i Companliia de Seguros|

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RBVI8TA PE 8EQUR08

"Em lodas as ejxscas, o magno problcma da economia tern sido o acrescimo <lo bcmesiar dos povos. -A aiividadc economica consiste era um ininierrupto circiiito de prodiicfio de bciis, os mais diversos, eiu sua civcula^ao de umus para omras macs, e na sua dcstrui^ao, no proccsso de consunio. .\o se consiimir, a riqueza pro]jorciona renda, a qua! novamcnte apiicada no processo produtivo, faz ressurgir nova ritpieza, que se pvopoc para consume posterior. Produ^ao, consunio e reposi^ao, eis os tres clementos capitals a considcrar como fundameiitos basicos da vida economica.

O grandc proljlema c, pois, o dc conseguir obter cm cada circuito compleio da produ^ao ao consume um acrescimo dc rendimento, o qual, aplicado no processo da produ^ao, pcrmiia acrcscentar aos bens veposios nova riqueza.

O ato dc invcstir consisle exatamentc cm, uma vcz obiidos esses acrescimos de renda, aplita-los no processo produtivo, para aumento da riqueza cxistcnte".

As palavras do ilustrc economista abremse clareiras luminosas no intrincado campo da economia, vislumbrando-se, no movimento constante dos valores, a importancia da poupan^a e do aproveitamemo dos desperdidos no processo de investimeiuo. Scnte-se,

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.''Ibilio dc Carvalho NOVEMBRO DB 1954 0 r
POR
24B a

ent3o assinalar.se o lugar da capitalizacao. modalidade particular da poupan^a, dcstinada a vitaJizar vaiores inermes, a fiin dc elevar quantias improdutivas a altura de emprecnd.mentos, trazendo desta forma, aprecidvel acr^scimo as energias produtivas da na^ao. Dizia um dos maiorais da cconomia classica que todo capital, niesmo nas suas minimas expressoes. contem seiva reprodutiva, dependendo da inteligenc.a que lor liabil em seu manejo e aproveitaniemo, e que essa inlehgencia seria capaz de lenilizai' rochedos Constitui objetivo da capitalizacao, o jomi-nto da cconomia, credencial de sua apresentagao ao i'odcr Publico no Brasil, a que sqube honrar sem d.screpaiicia durantc 25 anos de vigcnc.a. Promovendo a poupanca, mediante coniprcmisso de lo^ixiar capitais deierminados cm Ueterminado tempo aos porcauorts de seus ticu.cs, destcs, a emprcsa ue capicalizafao arrecada as respcctivas coninbuigbes mensais.

K.epreseiuam tais coiitribui^cs importanc.as modicas, perfeitamente compo.taveis nos mats modcstos or^amentos domcsticos e jamais quantias incmcadas como caiiazLs 'de emprcgo de rentabd.dade; e, delas, a emprc sa sabe retu-ar a seiva reprodutiva de que laiou o economista classico, para semcai no i.ivesiimeiuo que irii te.tuizar.

Os mvesi.mentos otcrecem as vezes desvantagens que lendem para inlla^iio, primci- i-amente quando procuram umlicai-sc- L seia o >nono-,nvcslimenlo, como, eiitre nos, no caso imobihano, ou entao. quando em seto>ts aqucm das nccessidades do pais, estreitaniente dependentos dc cransportis e cne^giasao OS cbamados "pomos de estranguhnnento no caminho do lluxo da produ^ao.

A inn de que dos invest.menios se rctircm eleitos propicios ao desciivolvimeiuo cconomico, laz-sc mister promover-se a sua ordena^ao c reajustamemo, muiiiplicando-os

nos diversos sctores da produ^ao de bens os mats diversos c dc sua circulacao num cquiJibno de foi^as do orgaiiismo ecoiiomico

Necessario, poi taiuo, desvencJhar a po- iitica de invcstimenios no tocantc 3s cmpresas de capitalizaqao, das ngidas normas quo Jimitam a laculdade de apiica^ao de pane das cmpresas.

Bern eniendido que essa jioliiica se processe deiuro do cspiruo da uvre iniciat.va emoora sob v.gJancia do Estado, porem indcjiendcnte do dmgismo.

O compulsorio reduz toiisideravelniemc o valor repruduLivo dos vaiorcs sobre os quais lecat, per se revesiir do carater odioso cie nuposto e, por isso, rcpugna a emprcsa ante a inccrtcza das apiica^oc., Icgitniias em consequcncia da imi.)veni,ao nunsa ua poni.ca.

A poujian^a 6 .ncompaiivei com o rcime de inua^ao quo. tiesuunido o dcscjo uo poupar, provoca, ao coiurario, ioric tendenua para o dispendio das Lconom.as, (J nidiviuuo ciesiste ue econoinizar, de guaidar, ante a queda do vaioi do duineno, propenso, en tao, aos gaslos sujieriluos c a^ ostentacocs peidinarias; insla.a-se a impievidcncia, esrimuiando a propna inlla^ao.

A cajniaiiza^ao, emrcianto, constituiu-sc um sisicina pau.cLiiar de pouiiaiua, a anc de cccnoimzar para aprovcuamuiiio utii e me loi dcst.no dos va.orcs inermcs, e por ta( onia-se capaz de reagir em lavor de uma cco nomia sauia. Rcage, pois, como lator deUacionaiio se intiuir na jirodutividade atraves

IPASE e Seguro - Incendio

Um dos conccitos politicos de Maquiavel tece, com maestria, o elogio da dissimuia^ao: "Todos vein o que tu aparentas: poucos se adverteni do que tu queres".

OrieiUacIas ou nao pelo aforismo maquiavelico, o fate e que as instituigoes de previdencia social tem agido como fieis e perfcitas discipulas do celebre florentino, nas repctidas tentativas que, de alguns anos para ca, vem fazendo no scntido de invadir os dominios do seguro privado.

O canto de scrcia com que biiscam dourar as aparencias da-lhes sbmente pobres cinlilagoes de ouropei. Ninguem e mais pilhado cm ingenuidade, dcixnndo-se embair pcla insistcntc caniiga, ja monotona em virtude do uso imoderado que dela se tem feito.

Na vcrdade, quern sinceramente ere que, instalando carteiras de seguros privados, tcnham as instituigocs dc previdencia social o pi'oposito dc favorccer os traba|hadores, concedendo-liics maior e mais cficaz assistencia?

Para a "Revista de Seguros''

Nova carencia de rccursos que sobreviesse, depois de instaladas as carteiras de seguros privados. novos setores da atividade cconomica seviam alvo dos tentaculos desse poivo cm que sc esta iransfonnando a pre videncia social. E no final dc coiuas, de preccdente em precedemc, resuUaria desfigurado e destruido o regime liberal da Consiituigao vigcnte.

E' do IP.-\SE a mais reccine tentativa de invasao do seguro privado. .'\quela autarquia esta, ncste inomciio, tergando armas para opelar em seguros de incendio. O seu iiuuito — nao coni'cssado, e claro — e o de dispor de inais uma lonie dc rccursos. Elaja vista o falo dc achar-se iransitando preseiuemciue no Congresso Nacional um projeio dc lei que Ihe concede a vcrba dc CrS 100.000.000,00 (Cem milhocs de cruzeiros), solidtada em Mensagem do Potler Executivo para a coberlura dc "deficits" vcrificados na presiagao de assistencia mcdica.

realinr"''''"'"''''"'

I^^-""-^sivel de •Se a Iinalidade da capitalizacao e a dc mmar cap.tais, sua fundamental luncao e de invcstir. ^

Inyeisoes para rriar, produzir, crcscer e piogiedn- e, assnn, comcfaj-ia o protesso incomcnsuravcl da .k-lla^a,,, um .memo

COLONIAL - Companhia Nacional de Seguroa Gerak

^ — b.OOU.CXX)00

ponsabiui^vde pkssoais - rf.s.

Diretm-ia :-^ ^

^hdonto Ernesto Mealier - Secretario

~ ^"PeHntendente RUA

— Gerente

Se essc assoalhado propbsito fosse realinemc perseguido por aquelas instituigocs, teriam elas outros c mais lecomendiWeis meios l^ara atingi-lo. Um deles, por excmpio, seria tornar mais aiuantes os atuais pianos de scgnros sociais. Ouiro, seria a ampliagao de tais pianos, porque muito ha ainda que fazcr dentro dos prbprios limites do seguro so cial, de vcz que sao dcsconhecidas no pais valias das modalidades de cobcrtura desse se guro.

As instituigocs de previdencia social abandonam, no entanto, o seu campo dc a?ao, para se avcnturarem em tciTeno alheio. Que prctcndeni, com isso? Bcneficiar os traballiadoies? Dizcni que sim, tal e qiial o fai"ia, se estivessc cm identica posigao, o autor tic "O Principe". Mas a vcrdade e bem divcrsa. E nao b dificil encontra-la.

O que cssas instituigocs veidadciramente procuram 6 criar novas Ionics dc rcceila com que atenuem, ou climiiicm, os tremcndos "deficits" nos quais estao cmaranhadas. O objetivo real e, pois, dc ordcni I'inanccira, c nao de jiolitica social.

Mas nao c absolutanii luc justo nem dcfensavel que, para corrigir eleitos — efeitos, note-se bem, e nao causas — do mal fundonamento da mdquina atlniinisirativa oficial, sc subtraiaiii quaistiucr ncsga.s do tcircno legilimaniente conquistado pela iniciativa privada.

Vcmos, assim, quo em ultima analise a cai-tcira-incciulio do IPASE teria a missao de suprir dei'icicncias i'inanceiras da carteira de seguros sociais, deficicndas essas possivclmente oriundas da lalta de recothimciuo das cotas devidas pela Llniao. Destrua-sc. cntao, a cconomia do seguro privado, contanto que dessa forma se tapcm os vombos abertos na nau da previdencia social, que, ja fazendo dgua, csia sob a amcaga dc ir a pi(|uc.

Mas e e\ ideiiiemeiiie inconstitucional o ingresso das autarquias nos seiorcs cconoinicos da iniciativa jirivada. A desiruiguo tlest.a, pela concorrencia que Ihe mova o Estadt) (quer diretaiiientc, quer iiidirctamemc atra ves de nrgiios <l;:sccniraii/aclos como as au tarquias), ateniaria comra a ordcm cconomi ca cstabelecida pela Carta Magna, a qual tem, como sen piincipa! esicio, o principio da livre iniciativa.

Na sua oiira "La Huiromatpiia", Gabriel Alvarez de Toledo dissc, como Eedro em suas iabulas, que o pioprio jieide quern o alheio busca". O Dcputado Aimando Falcao aprescniou, ainda na prcscnic Jcgislaiura, uni projetc) de ici seguudo o qual a Uniao se retirarii da admiuistragao das instiiuigoes de

.-f
TELEmN|'|.27of ^ DK JANEIRO 841
NOVSMBRO DB 1864
RBVI8TA PB 8BQVR0S Por
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previdenciii social, t6da vcz qiic, nos sens atrasos de recolhimento, ukrapassav, em descobcrto, dcicimiiiada percentagcm das cotas devidas.

Em vez dc cuidarem do jji'dprio, tao aletado por esse projeto, cuidam as instimi^oes de previclencia social dc buscar o alheio. Terminaiao, como diz o rclrao, "sem mcl e sen) caba^o".

"PINGA FOGO"

Ja oiganizado ha oico meses, e coiuando corn igual cspa^o de tempo de atividades, existe no Rio de Janeiro iiin cluljc iniegrado por profissionais do seguvo, singular pclas suas caractensticas de constilui^:ao c i'inalidadcs. tJltimamente, alias, varios clubcs tcm-sc fundado, nos mcsinos moldes, em divcrsos pontos do pais.

Aqui no Rio, coube a Icdo Neves (da Waritima) a icieia e a iniciaiiva de promovcr a organizaqao do clube. Nao ha neni jdias ncin mensalidadcs- Quinzenaimcnte se reunem os sdcios (hoje cm ni'miero de 18) e realizam, no "Clube de Seguradores e lianqueiros", um ainio^o duranic o <|ual expocm e discutem, dentro dc iim ambience de sadia e franca cordialidadc, os numcrosos e sempre crcscentes problenias que auebulam a classe.

Cada sdrio usa da palavra a sen belprazer, abordando temas cie inicrcsse geial do scgurador, crititando jnaxcs que mere^am reparo e sugerindo niecfidas cajia/es dc, numa aoao coletiva, propiciarem coneiivos jiara os males hodiernos do .scguif).

Nem sempre tudo e serenidade. As vczes, toniando-se de paixao pelo assunto vcrsado, o orador podc, sem quebra do cavalheirismo nem das boas intencoes, dar um colori<lo candenic a sua oraeao. Isso iiispirou ao Helio Bath Crcspo (da Garaiitia) a ilennmina^ao dada al'inal ao clube: B/j/gn /'"ogo.

Na .Camara dos Depiitadiis, esgotado o Expedience, ha nmis um intervalu de quinze minutos que jirccde o discurso do Orador inscrito para falar antes da Ordem do l)ia. Durante esse intervalu, numernsos parlanientares vao a tribuna para fazer comunicai^bes pessoais, encaminhar pedidos de infnnnaqdes e tratar de assuntos diversos, luilu feito num esiilo por vezes energico c com o olijetivo quase sempre, em ultima aiialisc, de proinover a soluqao de prolileinas (pie afligcin a coletividade ou a deteniiinadas classes e eamadas sociais. () calor dos trabalhos |)arlameiitares realizados durante tal intervalo, deu origem ao hatismo da expressao "Hora do Pinga Pogo",,

para designar aqucla tase das sessoes do pit— nario.

A socicdade. dentro tios sikios cpie pos:.iii, elegeii f I ];;tra conipor um Gonselho cuja iitrihuiciio c a de dcliberar sdbre o ingrcsso dc novos associados.

A sua linalidadc, rcalmcntc louvavcl, e a dc ]5]omovcr o esireiiamento dc rela^ocs cnlre os seguradores, o <|ue tern cerlaincntc conseguido.

Estinian'anios |jossuir, cm rclacao a outros clubes scmelhanics, inlonnai^des c|ue nos permilissem Ideniico registro nesltis colunas. A cliisse segiiradora toria, cei tamentc, grandc interesse em ta! divulgacao.

I GUSTAVO SlL'dA |

Advogado — Contador

= Exclusivomcntc qucstoes sobrc seguras. Ava- ^

E rios maritimas. Rcgulacdo dc Avaria Grossa. E ESCRIT6RI0; i s i RUA DARAO do RIO BRANCO, 1156 I Caixa Postal, 137

5 Telegramas; "NEPTUNO" □

E Eortaleza Cerd = 7l]IMIIIIIiailll|[||||flC3IIIIIIMIIfIClllllllflilllC]llllllllllllC]IMIIIIli?

Lfiinpanllia de Seguros de Vida

Previdencia do Sul

Hamenagsm a Vicente de Paula Galliez

Jaiiliir ofcrccido no " Copucabait^ Palace HntcV — Os discnrsos pronurciados.

No dia 24 do correntc, cm jantar (;ue foi realizado no "Copacabana Palace Hotel" as 21 horas, as enipresas de seguros privados c capit:i!iza<:ao do jfrasil p;-c.staram du.cueiuc e justa lionienagcm ao Dr. Vieenle de Paulo Galiiez. pelo imiito (|iie esse ilustrc .segurador tern feito, no exercicio dos mandalos que Ihe tern side confcridos pela classe, cm favor das duas iirstituiqoes.

Temos acompaiihado de pcrto, a cada paa.so. a atuaeao do homenagciulo. Dinauiismo, eficiciicia. jxTfeiio csdarecimeulo c conscieu" via da natureza e iniportan.cia dos assimlos t'lifreiitados, extraordinaria capacidadc de tralialho ([ue Ihe ])enuile utendcr a multiplos c^ariados afazeres, cssas sao, em largos tra^os,

as ]irincipais capacteristicas da atuaqao do Dr. Vicente Galliez. Tais sao as virtc.des e qualidacles que o tdn feito veneer, invariavelmente, as nuiuerosas causas em que se empenhou como I'residente do "Sindicato das Enipresas de Seguros Privados e Capitalizaqao do Rio de Janeiro".

Saudando o homcnageado. fizeram-se ouvir 0 Dr. (Alilon de Beauclair, em nome da Comissao Urganizadora <la homenagem (por ele integvada, e niais pelos Drs. Augusto Xavier de Lima. Paulo Roavi.sta e Ricardo Xavier (la Silveira) o Dr. Raul Telles Rudge, p.elo Sindieato das I'.mpresas de Seguros Pri vados c (.'a])ii;diza(;ao do Rio dc laneiro. e o

Sede: Andradas, 1049 — C. Postal 76 lend, telcgr. "Previsul" —Porto Alcgre

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Fiindada cm 1906
!! NOVEMBRO DE 1951 REVISTA DE SEGUROS 249

sr. Humberto Roncarati, pelo Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Capitaliza(jao no Estado de Sao Paulo.

Em outros iocais desta cdi^ao, inserimos, em inteiro tecr, os discursos pronun:iados. a cxcecao do que foi proferido pelo sr. Humberto Roncarati, de cujo improviso nao nos foi possivel, infelizmente, fazer um apanhado taquigrafico.

Associando-se as empresas de seguros e de capitalizaqfio, a REVISTA DE SEGU ROS, preseiite ao jantar, mais uma vez expressa aqui sinceros louvores pelo exceleiUe trabalho qiie o DR. VICENTE DE PAULO GALLIEZ tern realizado, com a sua proficua, brilhante e dinamica aqao, no cumprimento dos honrosos e merecidos mandates a ele coT.feridos.

Federasao Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalizagao

Inslala^do da entidadc — Elei^ao e posse dos membros da Diretoria e Cojiselho

Fiscal

Foi finalmente instalada a "Fcclera^rio Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalizagao". Antiga e legitlma aspiraqao da classe seguradora, a constituicao da Fe derasao c agora uma rcalidadc, uma bri lhante e promissora realidade.

Num clima de perfeito entendimento e compreensao, o que marca um auspicioso inicio das atividades daqueic orgao, tiveram lugar, no dia 5 destc mes, as cleicdes para a composi^ao da D'reioria c do ConseJho Fiscal.

Por indicagao dos membros do Const;Iho de Rcprescntanie.s, a Mesa dessa reuniao foi composta pelo .Sr. Humberto Roncarati, corao Presidenic, e pelo .Sr. Lafayette de Mi randa Valverde. como Secretario. Estiveram presentes os Delegados (12) dc todos os Sindicatos filiados (fi).

Apurada a votaolo, verificaram-sc os seguintes resuliados:

Dirc'loyia

Dr. Vicente de Pauhj Gallic/, Prcsidente; Dr. Aiigusto Xavtci- de Lima, Vicc-Prcsidcnte; .Sr. .\inaido Gro.ss, i.o Secretario; Dr. Angela M;irio Cernc, 2." .Secretario; .Sr. Se bastian Lafuentc, Tcsoiireiro. iSu|)lentes: Hinnljcrto Roncaiati, .-\rtluii Aiurau Franco de Sil, Dr. Odilon de Beauclair, Lafayete de Miranda Valverde, Franco Ceccliini Briini.

Conselho Fiscal

Carlos Coimbra da Lu/, Ricardo Xavicr da Siivcira e Edison Piiiio do Nascimcnto, Siiplciucs: Paulo PimcnicI PoriiigaJ, Walter Arthur Grimmer e Cristovao de Moiira.

Corao veiiios, e.stao dc parabens as em presas de seguros e de capitalizat^ao pela acertada escoiha dos nomes aos (|uais vao ser civ

Tivemos nos, Seguradores, mais soite do que Diogenes'

tregues os destines da Federasao.

Sen ]nimeiro Presitlciite, para s6 falar, nestas nipidas noia.s, daqucle a que cabera maior parccla dc responsabiiidade na sorte da novel entidadc, e o Dr. Vicente de Pau lo Gallic/. Julgamos dcsnecessaria qualqucr refercncia a e.sse ilustre nome, sobejamenic conhccido no meio segurador nacional, como tambem nos circulos da capitalizagao, pela sua dinainica, finnc c prcvciiosa atuagao nos mais imporiames mandates que Ihe tem side conferidos pela classe. Os servigos valiosissimos que cle tem prestado ;\s duas insiiiuigoes, grangcaram-lhc juste e mcrecido renomc e OS louvores unanimcs daqucles que militam naqueles dois campos de alividade economica.

A tonstituigao da Fedcragao constitui, scm diivida, importante fate hisidrico que agora se inscreve nos anais do scgnro e da rapilalizagao. F' que. na vida dc ainbas as instituigdes, a(|iic!ii emidatle e a primeira que, no genero, se organiza no Brasil. Essa rircunstrmcia na vcidadc dc grande e cxcepciona! reaice, acrescicia a iniportancia da missao tpie sera chamada a cumprir a Fedcra gao, tiao aos Diretores e membros do Conse lho biscal agora cleitos um ciicargo dificil c pesado. Estamos ccrtos, porem, de que Hcs corresponderao a confianga e expectativa da riassc- Niio llics fallam mcriios para laiuo.

Fazendo o registro do importante aeonlecimento. a REVISTA DE SEGUROS deseja, ao mesmo tempo, apresemar aqui as siias congratulagdes aos cleitos, bem como ao seguro e a capitalizagao, que agora contarao, meliior arregiraentados, com uma entidadc de grau superior para a delesa e coordenagao de seus interesses e direitos.

A indicagao do nome de Vicente dc Pau lo Gallic/ para Prcsidcnte da Fcderagao Na cional das Empresas dc Seguro e de Capitalizagfio foi um oiimo prctcxto para que totlos nos saldassemos um debito que ja estava lornando antigo. Eis porque ha, na fistoiiomin dos prccsntes, uma oxpressiio dc alegi-ia, dc jiibilo. de fclicidadc. E' lao agradavel resgatar uma divitla! E' como se alijassemos dc no.ssas conscicncias um fardo pesado! E quando o compromisso nao se traduz em moeda, mas em sencimento, e quando podemos, de uma forma on de outra, dcmonstrar ao nosso beiifcitor (jue nao cstpieccmos o que ele fez por nds; que Ihe somos gratos e reco'ihecidos iielo auxiiio que nos preslou, pelas canseiras que llie taiisamos, pclas pveocupagoes que suportoii em nosso bcnelicio, entao nosso concenuimento tran.sborda e nosso eoragao sciuc ansias de gritar!

Desafaria o mais insensivcl dos Segura'lores a falar, nesie momento, a Vicente de I'aulo Gallic/, outra linguagcm que niio a que esioii usaiulo; I'ranca, simples, dcsprcortipada, ja quo o coragao, e tao somente eic, csta com a palavra.

Tivemos nos, .Seguradores, mais sorte que Diogenes. EncoiUramos um hoinem digno, ^apaz, diligcnte, para scrv.'r dc excmpio a sua ^lan" c ])ara dirigi-la. Estamos dc parahcnsl , Tragar-lhc o iierlil nao c tareCa facil cmbo'"ft sua coragcm e sua lucidrz, scjam. em nossa ♦^piniao, ns pontos altos dc.ssa cordilhcira de ondi- a jovialidade, a exircma siniP-d'a, a coitima, a iiiifiisa gciici'ositladc icm 'I'gar dcstacado.

.Sum a coiagem de Gallic/, outra icria sitlo nossa siliiagao, cis ([uc muitos golpes rtintra no,ssa alividade foram recliassados pela intrepide/, jiclo sen dcsiemor, pela sua '^''avura. Mas n que caracleri/a n nosso bomcnagcado c que clc conjuga cssa impavidcz

^Xtraordinaria que estimula e rontagia, a "Ilia giaiulc flaiivideiKia, a uma eiionnc sahcdoria. Nao c o tinioneiro audas quo enfrenta a procela, de quakjiiei lorma, porque nao lem mcdo, inns (|iic poe em risco sen harco. E' o coniandantc qiic, colhido pela

lempestade, nao se aicmoviza nem se acovarda, mas estuda scu problema e o resolve a luz da razao e do raciodnio. Conduz sua ndu Com absoluta segiiranga; conhece os escollios;

Discurso pronunciado pelo Dr. OdIIon de Beauclair, no jantar com que as empresas de seguros e de capitalizagao homenagearam o Dr. Vicente de Paulo Gallicz.

sabe o calado dos povtos onde pode arribar; nao se langa em aventuras.

I'm amigo nosso, saudando Galliez em sen aniversdrio, mesas atrds, disse que ele era das poucas pe.ssoas que possuiam o dom de ser austero e simpatico ao mesmo tempo. RcalmeiUc sao duas coisas tpie raramente se casam: a austcridade c a simpatia. Normalmcnte uma cxdiii a outra, pois o comum do austero e um iiulividuo aiitipdiico, incapaz dc fazer amigos, da mesma forma que o tipo trivial do simpatico e aqueio que, agradando a todos, dcscamba as vezes para a viilgaridade.

A imprcssao que Galliez da a queni com cle priva e conhece suas imiltiplas atividades. e que o sen dia nao icm apenas 2-f horas, mas inuito mais. Cusia-se a crev quo seja possivel atender a tamos c tao variados interesses em tao ciirto pcriodo dc tempo. Nada obstante, esse capitao dc industria, muliipHcando-sc a si mesmo, dirigc ,c bcni, uma Comjjanhia de Seguros, uma Falirica cle Soda Caustica, uma Fabrica de Tccidos, uma indi'isliia exirativa no Nortleste, uma liima de importagao dc mat|uiiias icxiis, acliaiido, ainda, tempo para ocupar a Presidencia do Couiuiy Club c scrvir, desprendidamente, aos sens colegas no Sindicato das Empresas de Seguro, no Sindicato de Industrias Quimicas e no Sindicato de Fiagao e Tecelagem e nao sabemos mais onde.

Em nossa icrra e, alids, assim mcsnio. Ha uns poucos Galliez que trabalham de mais, para compciisar a grande massa, ijue irabaIha de menos.

Esta geragao que, indiscutivelmenie, sqfre um ircmeiido impacto com o avango vertiginosd da Ciencia, com uma completa transformagao no terreno social e economico. cisa de homens de fibra, como ele, que possam, de fato, rcsistir a esse impacto scni sc atordoar, seni se perder.

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250 NOVEMBRO DE 1954 REVISTA DE SEGUROS 251

Um giande pensador disse-me ha poucos dias: a Juimanidade cxisie ha centenas de milcnios. Se voce cojidensar tado i-ssc tempo, transformando-o, diganios. eni .50 anos, figurando, portanto, que o honiem, desde o •sen aparccimento no plancta, icnlia comp!etado, agora, tal idade, on ^cjalll cinqucnta anos, chfgara a cssa situac^ao intei-essante; ale 19 anos e meio, essc- individiio comia raizes de arvorcs, doi inia cm tocas, ]eva\ a iima vida de pcrfcito animal; com -JO anos c 8 mescs aprcndeu a cozinhar alguns alinientos c a nieJhorar sua liabita^ao: com 19 anos c 10 mcses conqni.stou o mar; com ^19 anos c 1! meses viu a maqulna a vapor, a ciclricidade e^conquistou o ar; c agora, com .50 anos. !he sao desvendados os segredos da energia nu clear, Convcnliarnos que e de attirdir. A verliginositlade das conqui.sta.s da Ciencia nos t'dtimos tempos c lal, qne .so os liomcns fur ies desta gcracao poderao resistir ao atordoarnento. E sc a cssas (oiKpiistas no campo cienti'iico acrcscermos as con(|uisias .socials, as Cransforma^6e.s polilicas e economicas por que passa o mtindo, entao so tins poucos, mesmo desse.s homen.s lortcs, consegtiiriio conscrvar incoiunies sen disccrniniento"^e sua calma; sen cerebro e sens ncrvos.

O .Sindicato das Empresas de Scgiiro, sob •i diieaio de Gaiiicz, n.ao icin titio trcguas. A hiia sc dcsenvoivc em iima (reiiic cxlensa. dcsilc o pretendido Mono|>dlio dos Addenles (lo iraballio pelos Instiuitos. ale o injustific;ivei recolhitnento ilas iiossas rcservas no Banco do Desenvolvitnenui, torn escalas em lima inl.'iiidade de projctos, scm nexo alguns, <leiin)ns|rando desconhet imenio comjilet?) de sens aiiiorcs sobre nosso ram-, de aiividadc.

A ciisia de tmiitb esfoico, coiundo, temos eiuontrado .idtimamenu\ maior reretividade e atolfiiineiuo por pane dos poderes inibli.

cos as nossas exposi^oes e mcmoriais. .Metis ainigos, ja c tcnqx,. Ciomo disse muiio acertadamente o no.sso honienagcado, por ocasiiio da instala^ao da Quinta Confercncia Heinisferica de Seguros, realizada nesta cidade:

"O.s Seguradores vcndem garantias e iranquilidade. E' indispensavel que desfrutem de garamia e tran(|uilidadc no cxercicio de sua nobre finalidadc",

O quo dc.sejamo.s c- iralialhar. Trabaiiiar para o engrandecimento de nossa Patria, atravcs tia jnotcglo que oierecemos aos ca]>itais invesiidos no Coniercio e na inch'isiria. Semprc vivemos no.s melhores termos com as classes conservadoras. jamais, em feinpo aJgum, I'oi aprcscntatia qualquer queixa seiia contra nossa atividadc. Ao contiairio, so temqs reccbido louvores daqueles a tjucm servnnos. Lcmliramo-nos bcin do grande mofimcnto que irrompcu em todas as ]xtrtes do Brasil quando apareceu na Camaia o primeiro projeto tcntando lirar-nos a Carteira de Acidcntes do Traballio. Nao so a Conrcderagao das Indiistrias c a FodcranTo das Associacocs Comerciais, mas quase todos os organismos regionai.s de cmpregadores e, ate, muitos dc cmpregados, dirigiiam-se em lele.granias eloquentes ao Ciongresso, salicntando a ineonvcnicncia de lai medida. Confortouuos- imcnso cssa demonsira^ao de apre^o ao osloi^o por nos drscnvolvido duranto taiilos anos, gramas ao qnal — e |)refiso que se tliga em ailo e i,om som — potle a Lei dc -\eidentes tlo 1 rabalho .si r iiiirodii/ida c tumprida em nosso Pais, Dirao que ganliamos com esse esldico: que ln/;mos lucros. Mas iiiio ci jiisio ([ue ganlie qiiem trabaiha? Ate iiivemaiein um siicedaneo tpie olerc^a os mesmos inceni ivos quem se lanra cm eniprecndimenios ronsumindn capitai.s e cncr,gias; um sucedanco que apresente os mesmos airaiivo.s para o ideal luimano de aperiei^oar os melodos dc irahallio, roiuribiiindo, ra(l;t

um no sen setor, para o bem cstar geral. e perfeitamenle cabi'vel a expcctativa do lucro.

O que seria da Civiliza^ao scm cssa mola gcradora de ideias e dc a^aor Ondc a compeiisa^ao para tuna ocu])acao utilr Onde a rctribui^ao a capacidadc de realizar?

Temos a conscit-ncia iraiuiiiila dc que o que ganhamos — quando ganhamos, pois oinda no ultimo excrcicio grande foi o nii•nero de companhias que pcrdcu dinheiro oiio prcjudicamos quem qucr que seja. Com 0 no.sso trabalho, que e digno, honesto, no bre, ninguem perdc e lodos sc bcneficiam.

Estaraos nos afasiantlo, com estas considcra^oes, do assunto princ.pal quo aqni nos

irouxe: saldar a divida que temos com um crcdor muito amigo, cuja vinda ao niundo Coi anunciada por Garcia de Miranda Neto, com as scguintcs palavras;

"No dia 6 de .Marqo de 1903 nasceu um sujeuo simpaiico, vermelho como um ingles, que sc chama Vicente Galliez.

Que cstc "sujeito simp.atico" continue nos.so amigo, scja muito feliz c lenha completo exilo em sua nova iiivesiidura na Presidencia da Federacao. De nossa parte, nos Ihe oferccemos, com a expressiio de um profundo rcconhec'-mento, o nosso integral apoio e a nossa nuiis irrcstrita soliclariedade.

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,\faisdoqueatodossurpreendeanum 111es1110oatodelevantar-mene�taocasião parapcclir-1!'1csumpoucneleatençãoede paciência.

E.'êste,todavia,maisu111sinaldotempoe111queviYélllos:dêstcperíodoe111lllll:�e csdsujeitandoadurasprovasuma:iti,·iclade que,semdú\'ida,conheceudiasn1aistran• quiloseamenus.Rdiro-111c,comoporcerto atlvinharatn,ilfunçãodevice-presidente, cargoquejiíteveosabordesim·ruramas que,nqsdiasquecorrem,ten1cau�ado11n1itapreocupaçãoaosseusocupantes.

Pelacircunstância,exata111entc,deexercernestahoraavicc-presidenciadoSindicato <(asE1úprcsasdeSegurosPrivadoseCapita ltzação'doRiodeJaneiro,recebium111andalopara,cmnomedesuadiretoriaeele suasassociadas.enunciarratõesquetemos pararejubilar-noscomarecentecleiç:10do l)rVicentedePauloGalli<''lparaoimporttntccargodePresidentedaFederaçãodas EmprêsastleSegurosedeCapitali,aç;io.

Pmlt!riac11,seotcntass�.csq11i,·,ir-111ca êssemandato.Aceitei-oporém,porron[iar antccipada1m:11tcnabenevolênciado�presenteseporsentir-mehonradoe111seri11stru· mcntodejustahomenagemaquem-como 0 Dr.VicenteGallicz-sede111omtratfw persistenteecmusii1sticamen1cdi�pnstoacolocartodoOseuesfôrrneseusnOL:ívcispreliicadosaserviçode11;1,aclasse,ele11111aimtttuição,deumaidéia.

Alegram-seosseguradoresdoRiotk_1;1ncirocomofatodetersaillOde�curncioo presidentedaFederação.1ãoéaesta,todavia,aalcoTiaC"oistade11rnaclasseque�e ' .:, .:, vccnri<.Juccidapelo�uressodeumdosseu, n�emurosNem,tampouco,quandonos[e\1ntamosporaquêlcfato.sig11ifica111mque t>'> destinose.laFederaçãoestariamameaçados Sl'

seus ucessos

DiscursodoDr.RaulTrllesRudgP. nojo.ntaremqueasemprêsa5dese· gurosedecapitalizac:ilohomenagea· ra111oDr.Vi<'t'ntrdt•P:rnloGalli<'7,.

\luitoaocontr;irio.anm�aalc�riaprovemc:atamemedarnnsiclL"ra</10que.poclc11dosairdequalquerdosSindicatosono,·o PresidentedaFetkrat)o.lu1ono��ºodistinguido.ernescolhaIi,;-edeu,n,tran°imentose c�1eiadecorc)i�ilidat)�,m�mrcrtan�ccmque somemeparuc.parpsl'nahonroso.aoqual co111pan·rcra111apt:nasrq,n·scntante:,io-ualrnclltt'insignt·sdeSimlicn-:-igualmcntt·"itu�Lrc,;.

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que 0 pronunciamento dos Sincticatos irmaos nos pcrmite acrcditar que cstamos em dia com a nossa divida, que conserva o nosso Sindicato o prestfgio que houve daqueles veIhos seguradores, nao julgamos necessario ocultar 0 honesto jiibilo que dai nos vem.

Saiido, agora, o Dr. Vicente Gallicz, ao qual tvago a homenagein do Sindicato a que jjreslde.

Nao seria necessario — por serem conhecidos de todos os presentcs — ncm mcsmo seria possivcl — por scicm inumeros — recapitular nesta ocasiao os relcvantes servicos que a capitaliza^ao e o scguro privado tcm recebido do Dr. Vicente Galliez. Raro e o dia em que nao temos noticia dc novos cmpresndimentos sens em bendicio daquelas institui^oes; somos sempre testcmunhas da perseveranqa com que os leva a bom termo; ja nao nos surprecndem os seus succsso.s; invcntaria-los seria ate apoucar essas rcali/acdes.

Conveni — isso sim — acciutiar iicsta oportunidade o apreciavel ganho de ordem subjctiva e moral que tern adviiido as atividades do scguro c da capitaliza^ao como subproduto de labores tao constantes, tao ellca/es, tao detiicados.

Rcfiro-me a influcncia que a firmc e vi gilante defesa daquelas inslitui^ocs vem cxercendo sobre a opiniao do publico e das autoridades.

Nao causa espanto aos seguradores experimentados aqui presentes a afirmativa de que e grande a incomprcensao e ate o desconhecimento que se revelam cm detenninados •sctores quando sao mencionados os ncgbclos de scguro ou de capitaliza^ao. iMuito ilustrativo e o cpisodio que a cstc lespeito narroii o dirctor de uma Companhia francesa de

seguros, c que passo a repeiir: numa reuniao a que cstavam presentes alguns industria's, comerciantcs e um parlamcmar, dcfendia ele OS seguradores e rcsscguradorcs e Ihc objctavam que cssas enqrrcsas obtinliam lucros espantosos a custa dc sens clicnies. O jjacicnle segurador decidiu-se a demonstrar a sens amigos que OS seus investimentos, feitos sempre dentro de princi'pios fixados cm lei, silo autcniicamente construtivos; que as reservas a]jareniementc vultosas, sao formadas em obediencia a regras atuariais c a d'sjiositivos de lei, constituindo uma insubstituivei garantia para seus segurados; que as empresas de seguros reuncm capitals indis]jensave:s ao dcsenvolvimento do pais c complciam o sislema dc crcdito e que o lucro final por clas obtido rc|jrcsenta sempre uma fra^ao insignificanie dos ]rrcmios que arrceadam.

Terminada sua sincera exposicao, que disseram, I'asc'nados, os seus contraditores? Reconliecerain francameiite o engano em que cstavam? Passaram a louvar um service econbmico e excclentemente realizado a um juslo pre^o? Ornaram com coroas de louro o se gurador modcstarncnte inclinado sob o peso dc sou iriunfo? " -

Nada disso acontcccu, Infelizmente, c o segurador desanimado ouviu, em coro, um unico comeiuario: "Mas entao voce e um lolo!"

O [also dilcma em que foi colocado o nosso segurador esta semlo dcsiruido, entre nos, pelo irabalho dos que, como o Dr. Vi cente Gallic/, nao desprezam ncnluima oportun'dadc para divulgar — e ate para populari/ar — os objctivos, os metodos, os proccs.sos, as realiza^oes, os problemas c as nccessidadcs das empresas de scguro e dc capitaliza^ao; que niio deixam nunca sent refutacao

as inverdades que a respeico dclas sejam ditas; que niio vacilam eiti defender aquslas atividadcs sempre que, de qualquer scior. surja uma aniea^a; quo reconiccam cada dia a larefa de demonstrar que aquelas empresas cumprcm com exaiidiio o sen relevance papel no conjunlo das atividadcs economicas do pais.

Quando desapareccr afinal o ultimo vcstigio da incomprecnsao c do dcsconhecimento com que hojc alnda se defiontam as ati vidadcs aqui rcpreseniadas, devcrcmos cssa eouquista aos que, como o Dr. Vicente Gal liez, tern a aucldcla dos homcns de bem, a

teimosia dos que se satem iia defesa de uma causa boa e o cntusiasmo dos que, sem paga, lutam por uma ideia.

Reccbi, por fim o mandate de, cm nome do Sindicato do Rio dc Janeiro e de suas associadas, cntregar ao Dr. Vicente Galliez uma luodcsta recordacao da amizade que Ihe temos e do nosso reconhecimento pela dcdicagao com que tem dirigido os irabalhos daquclc orgao dc classe.

E' o que fago, acrcsccniando apenas os metis cinnprimcntos ao Dr. Vicente Galliez e sinceros votos pela sua fclicidadc pessoal.

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Aniimo para prosseguir na luta

Sinto-mc imensamcnte comovklo coin a lioinenagein quc csiou reccbendo dos nieus colcgas do seguro c da capitalizarao. Ersa i; inais unia demonstra^ao de sua reconhccida geiuileza e grande generosidade.

Eleito Presidente do Sindicato das Empresas de Scguios Privacies c Capitaliza^iio do Rio dc Janeiro, do Centre de Estudos de ■Seguros e Ciipitaliza^ao c da Fcderagao Na cional das Eniijresas de Seguros Privados c Capitalizagao, sempre considcrei csse gesto dos ineus coinpanhciros dc classc conio unia oa-dein que nao me competia recusar ou discutir,

Atravessamos uma fase em quc .se tern leito nccessiivio enfrentar corajosamentc uma iuta, da qua! sairemos fatalmcnte vcncedo'cs, nao porque sejamos inais fortes ou ma;s ousados, mas cm virtude de cstannos conscientcmente cmpenhados em I'azcr iriunfiir ideias e principios de uma causa, jusia c p:id'iotica.

Desvanecido com as constantes provas dc conl'ian^a c solidariedadc quc icnlio rcccbido, sinto-mc animado a prosscguir na rcali/acao de um prograam de csclarccimcmo c coiaboia^:ao para o qua! nao posso dcixar de comar '—• c tenho efetivamente contado — com o indispensavcl apoio c e.xperimcntada ajuda dos metis colegas de Dirctoria, das tlivcrsas Coniissoes Tccnicas cncarregadas do cstiido das qucstoes quc interessain ii nossa classc c dos esfor^ados c competentes funcionavios ^ue nos vein prestando o sen dcdicado concurso.

Com grande prazcr, rcpito sci nosso dc^C'jo debater publica e abcnamentc toclos os !>ssuntos cjue sc relacionam com o seguro pri■^'ado c a capitaliza^ao. Niio tcmemos cssc debate. Pclo contrario, desejamos que cle se realize o mais frcquentemcnte possivel.

A maior parte das vczes tiue teiiios sido lorgados a intervir no scntido dc csdarcccr a posi^ao do seguro privado e da capilaliza9110, verilicamos que as restri^ocs fcit:is dccorrem da I'alta dc conhccimeiito dos princi pios basicos cm que se asscntam as opcra96es do seguro c da capitaliza^iio.

Por ocasiao da "1 Confcrciicia Brasilcira de Seguros Privados", em 1953, tivemos opor. Umidade de demonstrar a efetiva participa9ao do seguro no desenvolvimento econ6mico do pals.

nSVIBTA PS SEdURoe

Discurso proferido pelo Dr. Vicente de Paulo Galliez, em agi-adecimento a homenagcni que llie foi prestada pelas empiesas de seguios e de capitalizagao.

Embora nao ijrocliuindo utilicladcs para o consumo ou para a satisfa^fio das nccessiclades materials do homcm, o seguro cria condi^oes e garamias indispensaveis para estiinulitr o aumcnio do potencial economico, domiiiando os evcntos tjuc possam prejudicar oil diiniinur o ritnio da produ^io.

No tcrreno social tcm cle sc rcvelado um I'aior importantc dc cquiUbrio e amparo, atraves das mais variadas lormas de garaiitias, em beneiicio do homein c da sua familia.

.Ns cmpresas de seguros privados c de capiializa^ao contribuem eiicientemenie pa ra que o Podcr Pubhco possa disptjr dos recursos ncccssiirins a rcali/ai^ao das aspira^oes da colctividadc, mediamc pagamenio dc pcsados impostos quc alcam^ani, amialmciuc, quantia superior a 800 miiliocs de cruzeiros.'

O seguro privado c a capitaiiza^ao sab instituigocs cpic sc eiicuiitram pcri'ciiamciuc organi/adas para integrai consctuvao dos scus louvavcis objctivos.

Subinctidas a uma ituciisa liscali/a^lo do Poder Piiblico tern essas cmpresas demonslrado o valor c a vaniagcm do ciuprceiidimcnlo privado, no desciivolvimciito das suas opela^bes e nas icaliza^ocs dc intcrcssc nacional. conduzindo-sc a aliura das graves rc.sponsabilidades c importamcs cncargos quc Ihe cstao coniiados.

No discurso quc tcve oportunidade de pronunciar, apos a sua clei^lo para Presiden te da reuniao internacional quc sc csta rcali/ando cm "Quitandinha", o .Sr. Eugcnio Gudin, M. D. Minislro da Fa/enda, teve ciiscjo de salicntar que "a inidativa privada, rcconhetida cm todos os nossos paiscs tomo a principal mola jiropulsora do desenvolvimen to economico, devc, por lodos os mcius, .scr estimulada para desempenhar um papcl dinamico no progresso Laiino-.Vmcricano".

Devemos espcrar quc o ilustre Ministro da Fazenda realize tainbdn internamenic a aplica^ag de sua acertada doutrina de estn

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mulo ao investiniento privado, reconlieccndo o papel prepoiiderante do seguro para o progresso e o desenvolvimento do pais.

Nenhuina outra acividade tern prestado tanta e tao aceiituada colabora^ao em bcneficio do intercsse genii como a classc a quc temos a honra dc pertcncer. Isso nao impede, entretanto, qiie continue recaindo sobre nbs uma cstranha preferencia para novos apclos sem quc idcntita bonra seja tainbcMTi oEciecida a outias entidades c instituigocs.

Considero a inierecida homenagem que me csta sendo prestada como uma oporiuna

e neccssaria dtmonstracao do aiiimo dc quc cstao possuldos os responsaveis pclos destinos das cmprcsas cle seguros privado e dc capitaliza^ao, no sentido de prosscguir na siia campanlia dc Itita c csclarecimcnto na defesa de iniciativas que icm corresponditlo plenamcnte aos anseios dc uma contribui^ao cada vez mais conipieta c ciiciente em bencl'lcia da coletividade.

Pego a cada um dos meus qucridos amigos, que aqui vicram jiartkipar dcssa festa dc confraieniizacao c solidaricdadc, rccebcr o men afetiioso abraco cheio de aintzade e gnuidao.

ragocs da previdencia social. Esse csqueina se baseia no sistema de contribuigocs eripliccs, a cargo da EIniao, dos emprcgados c dos empregadores.

a coniinuagao do regime dc "deficit", inevitdvel por defeitos congenitos da maqu.na administrativa dos orgaos de previdencia social, pretenderao o exercicio de outras atividades comerciais c industriais.

Sera possivci que as autoridadcs (tanto do Executive como do Leg.siativo) nao reconhegam, afinai, o absurdo existeme nessas pretcnsoes intennitenies das autarquias?

PARTIClPAgAO NOS LUCROS

Estao agora na ordcm do dia, cm todos OS circuios cconomicos, as discussocs em torno do projeto quc reguiamenia a partic'.pagao dos emprcgados nos lucros das empresas.

k partiiha com os emprcgados, airibuindo a estes quaiqucr parceia de concurso para os resuitados aicangados?

Evidentcmcutf, o projeto nao toi feliz ao esposar o aiudido conccito de iucro.

Nas empresas dc seguros c de cap'talizagao c a renda patrimonial, precisamente, o eiemento tie ma.or imporiancia para a consoiidagao cconcmiica do cmpreciuiiiucnto. Incorporantio-se as reservas livrcs, a renda pa trimonial aumcma a pujanca da cmpresa e o scu grau dc soivaiiilidade. Dt'senvoive-lhc a poicnciai i'inanceira c a capacidatie dc ope ragoes. o que equivale a tii/.cr, forlalece as garantias de quc os intcressts de segurados c portadores de tituios estariio eiicientcmente proicgidos.

NOVAS SORTIDAS

Novas sortidas acabain de ser lentadas pelas institiugoes de jirevidcncia social, com o objetivo de invadirem o campo dc atividades do seguro privado.

Os doi.s casos mais recenlcs o do IPA.SE c o do lAPETC. O primeiro cuidava, ainda nao faz um mes, dc elaborar antcprojeto para uma lei quc o autorizaria a instalar uma carte!ra dc scguros de incendio. O segundo empcnhava-se, na mesma ocasiao, em vcr aprovadu o projeto que, em curso no CongrLsso Nacioiial, pcrmitir-lhc-ia operar em seguros de autonuWeis.

Nessas iniciativas niio lid, cvidenlcmente, o pi-o]K)s;to de bencliciar as classes comprecndidas no regime de previdencia de tais institui^ocs. A intcn^lo v iiiuiio oulra.

Atormcntadas pelos vultosos "deficits" mensais quc as vao aniqiiilando paulatinumente, as autarquias da prcvidcnc'a social procuram, a Icrro e logo, uma tabua dc salvai;ao. E imaginam que a exploraqao do segu ro privado seja o "abre-te Sesame" para as J'ontes cle recursos quc llics restaurcm o tao sonhado e(|uiJlbri<) linanceiro perdkio, Kngaiio ledo e cego, todavia.

Mas nao cncarcmos o a.ssunto pelo piisma linanceiro. Vejamo-io sob o poiito dc visl.a jurldico.

Em piimc.ro lugar, e preciso icr em conla que a (loitstilulcao Federal tia(;:ou, de for ma clara e expiessa, o escjuenia linanceiro dentio do qiial devcm ser mantidas as op,c-

O c-ic[iicma, porcm, Iracassou, nao por vicio inlrinscco quc ihe fosse iinanenle, mas polo incrivcl reiardo que se verilica no recoiliimenio das quotas a cargo da Uniao. Essa e a causa unica c verdadcira das angiisiias que afligcm OS orgaos de previdencia social. E' uma causa, por conseguintc, quc implica em inobservanc'a c dcsrcspcito a terminanlcs dis)JOsitivos constitucionais.

E' liciio c jusio quc, para reinedio dos males advindos, sejam triadas novas iontes de receita nao autorizadas pcla Carta Magna? Positivamcntc, nao. Logo, nao e admissivel que as instituicoes dc prevklencia social procurem invadir o scior do seguro privado, para dcssa forma obterem rcndas cpie supram os desfalqucs causados jiela dcvedora relapsa quc E' a Uniao.

Mas, alem disso, ainda ha que considerar outra questao de ordem juridica. As instiluicors dc previdencia social foram criadas cm conseqiiencia do dispositivo constitucional quo dctciinina a inanulengao do regime de ]jievidencia destinado ao amjjaio dos trabailuidorcs. O objetivo de tais entidades, pois, e pura e exciusivamenlc o de jireslav ao trabalhador a assisieiicia jMbpria do seguro so cial. Ncniuini outro objct.vo se Ihcs pode agrcgar, e muito mcnos o de invadir o do.min o tie atividades ecoiiomicas de caraier ]irivado.

E' preciso acabar com cssa mania iiitervcncionista das aulari]uias- Ilojc clas pretcndein o exerci'cio dc opciagoes tie seguros privadob, [5or visiumluaren), tais operagocs, sm ptistas siiniiitudes com os seguros socials, esics, sim, compreenditios tlentro da orbita de agao tragada as autarcpiias. Amanlia, por^m,

A matcria, compiexa c acentuadamente rica de aspcctos, nao poderia ser vcrsada num simples comentario de revisia. Aqui, por isso, tencionamos abordar simpiesmente um dos detalhes do projeto era em cxame no .Senado ' . Eedcrai -co quc sc refere ao conccito de iucro.

Pretcnde-se que sejam considcrados como lucros, para efeiio da partiiha com os emprc gados, OS que csiejam sujeiios a tributagao do imposto de rentla. Nada nuns injusto e abciraiue.

O imposto de rentla nao distingue, no iucro, a lonte tie oiuie ele provem. Nias deve faze-it), porem, uma ie: que se destina a p.utiihar os lucres cm fuiig.io do concurso quc. para a formagao dos mesmos, tenham os einpregados prestatlo com o scu trabaiiio. Fla quc tlisiiuguir, para tal fim, o iucro prov.'nicnte das operagoes socials da cmpresa, daqueie quc se tenha originado tic apiicacocs patrimoniais.

O ca.so das empresas de scguros e de capitaiizagao e tipico. Prevalccendo o aiudido conce.to de lucre, gravissima seria a iiijusti\ ca para com tais empresas praticada.

Obrigadas por lei, cssas empresas invertem capital, reservas c reservas livrcs cm vaioies exprcssamente pvevistos, tais como ti tuios da divida piiblica, cmpieslimos bipotecarios, acoes dc sociedaties anonimas c outros. Esses invc.biiiuemos sao reai./ados com o ob jetivo dc cmprcstar sc maior garaiuia as operagScs tla cmpresa, resguartlaiulo-a da insolvabiiitiade e, ponanto, do descumprimciuo das obrigagocs assumitias para com scguratios e portadores de tituios. Como coiisidenir ])iovenientcs do trabaiiio dc luncionarios, os rendimentos obtidos com esses iiivestimeiuos? Co mo, era boa justiga, submeter tais proventos

REVISTA D6 SEQUROS

Mas o projeto, se vingar, sera instruraciito de dcsmome tie lodo esse mecanismo, porquc dcsbaraiara a renda patrimonial. Estu, cm vez. tic incorporar-sc as reservas livrcs, fortificamlo o organismo eronomico da cmpre sa, scni partilbada coin os empregatlus. Deslinar-se-ii, por conseguintc, ao consiimo.

Ncstt^ como em oiitios pontos, o Senado Fetieral precisa meditar sevciui e dctitlameiue, para que a preocupagao de aqiiinliuar os trabaliiatiores com ma's iim iKuiciicio material nao veniia a ser causa, no tiiial das tonias. tie serias jjerturliagoes na vitla economica do pais.

E' preciso, sem diivida, estimiiiar o trabalho, asscguraiitio-llie iiielhor remuncracao. Mas t'sse objetivo nao se alcanga se os ireneiieios conccditlos liveiem o elciio de tlesacorogoar os empic-eiulimentos economicos. bem alividade economita, sem in.cialivas tjue visem a prcsiag.lo dc servigos e a pvodugao dc uiilidadcs, nao havcra, cm ultima anaiise, nciu mcsmo loiucs tie tiabalho ncm, portamo, remuneragao.

.\o mesiiio tempo cm tpic sc cuitla dc pro])oi-cionar maioies gaiihos ao tiabalho, devese lamijcm cuidar tic lornecer aos tmprecndimcntos cconomicos as meios tpie os capatilem a suportar os cncargtis criattos.

INDENIZAgoES BE ACIBENTES BO TRABALHO

Esian em anciameiiio. no Ciongresso Nac'oiiai, dois projelos tjue se destiuam a allcrar o limile tie diaria prcvisio na aiuat legisiagao de acitlcnics do trabaiiio, O objetivo e nolne, justil cado e iuinuu no; isso nao sc pode negar. Emretanto, convein nao lazev obra legislativa apressada e,

860
DE 1954
861

por isso mesino, incompativel com a apropriada solugao do problema.

Nao temos nenhuma cluvida de que c neccssiiria a eleva^ao do ]imitc iiojc vigente, pois a diaria maxima do CrS 40,00 (na base da qual as iiideiiiza^ocs cfctivamciuc devidas nao podem iilu-apassar a CrS 28,00 por dia) cvidencemente nao se coaduna com os indices de poder aquisitlvo hoje ostcntados pela moeda. Per ouf.ro lado, porcin, c prcci.so convir que nao se podc promover uma desmcsiirada eleva^ao, sob pcna de desbaratar-.se toda a estrutura economica em que rcpousa o segiiro de acidentcs do trabaiho.

Um dos projetos (de aiitoria do Depiitado Arrucia Camara) pretcnde que a indeniza^ao de acidente do trabaiho coresponda ao montante efetivo do saiario do acidcntado.. Impossi'vel, nao ha diivida.

O ilustre parlamentar nao aientou em todos OS detalhcs e minucias do regime indenitario de tal ramo de segiiro. Olvidou, jior isso, que cm acidente do trabaiho a indeniza^ao nao tem carater estritamente rcparatorio, e sim alimentar.

A repara^ao das lesoes sol'ridas atende o segurador quando presta ao acidentado toda a assistencia medico-i'annaceutico-hospitalar capaz de reduzir, ao mininio, a perda da sua capacidade de tralialho. .A indeniza^fio em

dinheiro tern apenas o objetivo de forneccr ao acidentado, rccursos com que evite soliicao de conlinuidade no sustento e amparo economico de sens dependenics, Niio e estrita e exalamente uma reparacao, r sim uma espccie de prote^ao economica.

.Se nao e uma reparacao, jior <]ue assegurar-lhc o .saiario integral durante o tralamcnto das lesoes? .Se encararmos o assunto pclo sou importanle aspeclo psicoldgico, vcrilicarcmos que c contraproducente a indenizaalo igual ao saiario integral. Ksta inccntivaria a "incliistria do sinistro", pois o empregado essa e a realidaclc bra.silcira, infcli/mente prefcria, ao esfor^o que o trabaiho jJiodutivo exige, o docc ocio indcniziido. .Surgiria dai, em ])rejuizo do intercssc tolcf.vo, a])rccii!ivcl reducao no I'nclicc clc nossas iioras dc traba iho, cm virtucle do deslalque jiroduzitio jiclo crescimcnto da sinistralidadc.

'I'udo indica que o melhor c nianter o atual sistema. Elcve-se a diaria, por exemj)lo, jiara CnS 80,00, que e o dobro do limite atual, o que ja .scria um aumento bcm apjieciavei.

Mas, concomiianteinente com essa cieva^ao, c neccssario ainda promover a rcvisao das laxas de pretnio. Kstas loram determinadas cm Iiin^io do anteiior liiiiite, nfio podendo .comportar, portanto, o impaclo da majoraciio feita nas indeniza^oes.

ALLIANCE ASSURANCE CO., LTD.

E.STABELECIDA EM 1824

OPERA Sestffos de Fogo/ Maritimos, Acidentes de Automoveis e Lucroi Cesiantes

AGENTES GERAIS—WILSON, SONS & CO., LTD.

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Companhia de Seguros Marllimos e Terreslres PELOTENSE

FUNDADA NA CIDADE DE PELOTAS. EM 1.« DE JANEIRO DE 1«74

«£DE — RUA GENERAL OSORId. 7SS — PELOTAS — RIO GRANDE DO JUL

AGENTES

VII Scmana dc Prcvcngao de Acidentes do Trabaiho

Promovida jjcla Divisao de Higiene c Seguranga do Trabaiho, do Ministcrio do Trabaiho, Industria c Comercio, realizou-se nesta capital a VII Semana de Prevcn^ao dc Acidentes do Trabaiho, cujos irabalhos se proiongarani ate o dia 27 do correntc.

Na segunda-feira, 22, tevc lugar a sessao solenc de insiaia^to do ccrtame. Essa ccnmonia foi efetuada no auditorio do Smdicato das Empresas de Seguros Privados c Capitaliz.a^ao do Rio de Janeiro, sendo presidicla pelo Dr. Vicente de Paulo Gallic/. Presidcnte do Sindicato patrocinador da reiiniao. prcvcn^ao de acidentes do trabaiho conslitui na rcalidade uin assuiuo clc maxi ma importancia para o puis. Os sens Ijcnclicios nao somcnte se refletem no organismo t-'cononiico do pais, pclo inccntivo que insuHa a prodii^ao, mas tambem no hem euar social pula reducao dos indices clc paupcrismo que a ocorreiieia de acidentes do trabaiho geialnicntc ]}rovoca.

.Sobre tao transcendental tema fizeramse ouvir varies oradores durante a sessao clc abertura do ccrtame.

Falou pela Divisao de Higienc e Segui-anca do Trabaiho o Dr. Evio Santos de Bustamante, Dirctor daquelc scrvi^'o Publico. Pclos empregadorcs falou o Dr. Felipe Bacha; pelos cnipregados. lalon o Sr. Joigc Mo''cira Duque Estrada.

Os dois ultimos oradores da sessao ioI'am o Cel. Geraldo de Menezcs Cidrtes. Chefe de Policia, quo pronunciou uma brilhaiue Gonfcrencia sdbre a prevcnato de acidentes, assunto em tjue S. Exeia. e um ajxiixonado <-'siudioso; e o Dr. Vicente dc Paulo Gallic/, PTesidcnte do Sindicato das Empresas tie Se.guros Privados e Capitali/a^ao do Rio do .Janeiro, discorrcndo sobre o tema "Seguro e preven^lo clc acidentes".

Instalado Ssse importante certame em sessao solene realizada Iclia 22-ll( no auditdrio do "Sindicato das Em presas de Seguros Privados e CapitalizaQ&o do Rio de Janeiro".

1.0

2.0

3.0

criar e manter a memalidacle de preven^ao de acidentes: pesquisar os faios; descnvolvcr a a^Tio cnrreliva com bases nos fates pesquisados.

Salientando o intercssc da preven^ao de acidentes, disse o Cel. Cortes, cjue os sens t-leitos cram de benelicios:

1.*^ —Para a colctividade. ciuanto ao aspecto sentimental, e cle ordcm mo ral, c quanto ao aspecto material de delesa do indiee tie proclutividade e do custo dc produ^ao:

2." —para o empregado, em virtudc de nao ha\'er seguro capa/ dc ressarcir integralmentc os prejuizos de am empregado e ipio cxtravasain o intcresse individual para abranger o da tamilia;

3." —para o cmpregaclor, em virtudc de n.io haver tambem seguro cjuc cubra OS prejuizos totais cle um acidente como scjam os decorrcntcs da substituicao do acidentado c o numero de boras perdidas em consequencia.

Terininando, disse o Cel. Cortes: ".V preven^ao dc acidentes c qucstao que envolvc nao so a rompctencia do mecHto. mas a do engcnheiro. do socidlogo e do ecliicador. r. "T;

RIO DE J.^.NEIRO

LUIZ NUNES * CIA. LTOA.

1)4-R. Vise. DE INHaOMA, <.•

PERNAM3UCO CARVALHO NEVES A CIA

SAO PAULO MAX POCHON » CIA. LTDA RUA 3 DE DEZEMbPO, 17 - 5.' AP.

R. Da GAM60A OO CARMO#136-1.•("ECiFE)

SANTA CATARINA

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A. COUTO A CIA a. etHio DO Rio brikco, sm

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RODDLFO UOOLIt k Ci>. LTOA.

PARA COSTA FONSECA A CIA. LTOA.

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PCRTO ALEGRE RENg LEUOUX

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AMAZONAS ("""ioi)

JSC. HEBC.kriL E EXPC.TAOORA fOA.

RUA GUILHiRmE MOR.IR a,186

Sao dcssas duas lillimas ora^des os ire'hos que a scguir clestaeamos;

ORIENTA^IAO DA PREVENg.AO

Discorrendo, em brilhante Conl'erencia, o Cel. Cortes acentuou, como elementos essenciais para a boa e provcitosa campapha de preven9ao, os seguintes ponios:

Sao do tliscurso do Dr. Vicente dc Pau lo Gallicz, Prcsidenic do Sindicato das Em presas de Seguros Privados e Capitaliza^ao do Rio de Janeiro, os seguintes treciios;

1
393
©S
NOVSMiR©
1
DISCUR.SO DO DR. GAI.LIEZ
391
1 , Ag.AO PIONEIRA DO SEGDRO PRIVADO

Coube k iniciativa privada desbravar o terreno inculto da infortunistica, no qual o Poder Publico ensaiava, em 1919, com o Jd citado Dea'Cto ii. 3.724, o sen primeiro passo. Edificante trabalho realizaram as empresas privadas que se lan^aram a tal cometimenco. Laborani, per isso, iium engano palmar, aqueles que hoje pensam na viabilidade da previdencia somente atraves do carater obrigatbrio do seguro.

Somente em 1944, com o Dccrcto-Iei n. 7.036, foi inscitiuda no Bra.sil a obrigatoriedade do seguro de acidcnces do trabalho, isto e, 25 anos depois. de editado o primeiro diploma legal dcstinado a rcger as rela^oes jiiridicas oriundas do infortunio pronssionai.

Durante esses 25 anos em C[ue o emprcgador pennaneceu, pela ausencia e impcrat.vo legal, dcsobrigado da contrata^ao do se guro de acidentes do trabalho, medrou no

pais, entretanto, a atividadc scguradora. Foi a a?ao tenaz, incansavcl, cducativa c fecunda das empresas seguradora.s jirivadas que permiciu o alcancc dos benericos resultados verificados.

2. SEGURO E PREVEXgAO

Nao se pocic concebcr a gesiao dc uma carteira dc seguvos de acidentes do trabalho, sem a paralela administra^uio dos .scrvi^os de prcven^ao dos correspondentes riscos.

Ja hoje a Consolida^lo das Lci.s do Tra balho, atraves de um Capitulo intciro quo dcdica a maleria, cstabclccc uma longa e justa sbrie dc preceitos conccrncntes a bigicne c scguranga do trabalho. Da mcsma lorma a atual Lei dc Acidentes do Trabalho. (tromulgada em 1944, content dispositivos atinentcs a maleria, e £oi prccisamente essc dijtloma le-

gal que, no capitulo da preven^ao de afdentes, prcviii a cria^ao desses valiosos brgaos que tamos servi^os tern prcscado a causa que hoje acjui nos reune — as C.I.P.A.S. Mas empresas de scgtiros privados permitain-nos a imodestia — .se antcccderam a propria Icgislacilo, na campanha mbvida em favor da prcvsngao de acidentes.

Basta rcmemorar aqiii um grande e andgo passo que dcrani, no inluito dc inccnt vav, emrc os cm|ncgadores, a pratica do coinbatc aos riscos doH-abiilho- .-V primcira tarifa de scgtiros de acidentes do trabalho, quo nao era of'cial na cpoca da sua promulgagao (1928), mas particidar, resuhantc de <^niendimeiUo cntrc os scguradores, cstabe'«ia till! regime dc taxagao especial, que ^incla hoje pcrsisie nas piaticas tarifarias do '"amo. Fii am suje los a majovagao de prc'iiios OS estaliclccimcntos ctijos indices de si•^'siralidaile siipercm aos norma's ilc sua classc. .Sao beneliciaclos. ao conirar.o, com redu-

goes de premio. os que ostentem melhores ccndigoes de seguranga e, por conseguinte, menor incidencia de acidentes.

3. IMPORTAKCIA DA PREVENgAO

A prevcngao de acidentes, e em suma, uma nobre e importaiuissima causa, com beneficios de ordcm nao so economica, mas tambein de natureza social. Nao fora tudo isso, so o seu elevado conteudo moral e humaniiario ja nos obrigaria a ccrrar fileiras pela rtalizacao dc sens objetivos. Nao devemos jamais poupar csforgos, quando disto depender a defesa da vida e integridade humanas.

Eis porqtie, com tanlo animo e saiisfagao, o "Sinciicato das Empresas de Seguros Privados e Capilalizagao do Rio de Janeiro" so associou a VII Scmana dc Prcvengao de Acidentes do Trabalho, promovida pela Divisno de Hig'enc e Seguranga do Trabalho, do Ministecio do Trabalho. Industria e Coiiiercio.

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LIMA DATA INESOUECIVEL

30.'' Anivcrsario da "Companhia Continental de Sesuroa

A Companhia ••ClONTlNENTAL" dc Seguros, :io comcmorar o sen .HO." anivcrsario de fundagiio, fez rcali/ar nos dias 25 c 2(> cic seteinbro p. passado, uina fesia para sens liincionarios, I'amiliares e colaboradorcs, que assinalassc, de I'onnu inarcanic. unia data lao aiispiciosa cm sua vida coniercial.

Bscoihcu, para csse fini, a magnifica Colonia de Ferias do .S.E..S.C., — siliiada cm Bom Clima, proximo a CorrCis, no Kstado do Rio de Janeiro, por rciinir a mcsma todos OS rcqiiisitos nccessarios a leal'zagao de tal festu, Paiccc ccr side fcliz a cscolba dessc local, bcin cnmo os fcstcjos cm si, pois assmi dcmonstraram todos aqncles qne la cstivcrani.

HORAS INESQUECIVEIS

Aqui esta o trabalho premiado em 1." lugar no Concurso interne promovido pela "Conti nental", em comemoraQao ao seu 30.® aniversArio, Focaliza, em slntesc, o progresso geral das festividades levadas a efelto na Colcnia de Fe rias do SESC. Seu autor fSz jils ao pv#mio instituido, pela singeleza de sua narrativa e objetividade do trabalho. N61e se condensa a satisfaqao dos Diretores em proporcionar aos seus dedicados "servidores comemoraijao condigna e a alegria dgstes em delas participar.

huiz. Nunes & Cia Lldei.

134, MUA VfSCONDE DE INHAOMA, 2' Pov. - Solat 319 a 222

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REPRESENTAgdES EM GERAl

Agante> no Rio de ieneiro dos Componhiot de Seguret "L'U NION" sPElOTEN3E» eRIO GRANDENSEe Fog^O, Ac. PeSSOals, Transportes, P090. Tronsporlej e Incondio e Traniporlei Automoveis e L. Cessantes. Catcoi

Ofereeem as Companhias de Seguros as suas listas telefonicas para 1954 N6s cooperamos para e pregresro da lodos 01 qua so ocupain do seguroa. Cooparam tombim para o nosio progresso, Incluinde at componhiai nosiat repretentadat em veitat dislr!bui(Sst

»'SvS-V'^''V!v««»WSv»rMyS»7Wv»rt>?«SKWiWWSl(SM)(?W.^iV.\t*S«iVSyS!r»r»'ft^

"GUANABARA"

COMPANHIA DE SEGUROS

SEDE : AVENIDA RIO BRANCO, 128. 6." And.

Tel : 42-6010 — End. Teleg. PALLAS

i^eguVos contra os riscos de ; incendio, raio, explosao de gas, transportes, acidentes pessoais, automoveis, responsabilidade civil e equinos.

Mclliorcs conceicos sao os que um dos nossos coiividado.s cspcciais, Dr. Rois Vidai, oonliecido c csiimado jornalista c nosso comum amigo, cxpvimiu no pecjucno coinciilui-io (lue, adiaiuc transcrcvenios, aprcciando. inclusive, o iraballio dc vedac-ao c|uc o nosso func'onario. .Sr. Hilsio Caildas, aprvsentou sobrc tais fcstcjos, cm conc.ursi) interno ««e a "CONTINENTAL" rcalizou cntic sous funcionarios, c quo tambcm sc ■icguc aos comcntarios do Dr. Reis \'Klal. Congratulam-sc, portanto, os Svs. Lui/ Estcves, Dr. Nelson Lcitao c Gcraldo Magcl!a, dirctorcs da •'CONTINF.NT.-XL". com o I'csultado auspicioso dessa fcsta, que taiuo i>eni fez a dirigentes e dirigidos da icfencla Companhia.

De minha parte, eu que a tudo estive presente, vivi em toda sua plenitude o fenomeno da simbiose. Jamais sent! a engrenagem do Capital e do Trabalho entenderem-se tao bem. Estou certo, fazendo minhas as palvras do jovem cronista "Continentalino" que. se foi instalado um "produtrometro nos escritorios da "Continental" de Seguros. certamente o ponteiro da maior efic.i6ncia trabalhou acelei'adam:^".te depois de tanta compreensao entre duas fdvqas que s6 podem vivei juntas.

RBIS VIDAL

Ao transcorer 0 30.® aniversario da Compa nhia "Continental" de Seguros. data em que foi festivamente comemorada entre seus diretores, funcionarios e convidados, registrou-se. nos melos seguradores. um dos mais auspiciosos acontecimentos.

268 NOVEMBRO DE 1954 L
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REVISTA DE SEGUROS 267
"Grupo de funcionarios da "CONTINENTAL", em que se encontram seus diretores".

Nessa comemoragao, demonstrou a diretoria da "Continental"', mais uma vez, o sen alto espirito de compreensao e solidariedade humana, ao proporcionar aos que coiaboram com os sens esforgos para o desenvolvimento da Companhia, momentos de alegria e felicidade, atraves de urn magnifico passeio k Colonia de Ferias do SESC.

A ideia desse passeio, bem como o local escolbido, nao podiam ser melhores. A permanenCia. por dois maravilhosos dias, em tao encantador lugarSJo, nada deixoii a desejar. Tal pas seio resiiltoii, sem diivida, num otimo efeito psicolcgico, pois, reunindo os funcionarios que entao habituados a se encor.tiar somente em liita

Cqtidiana, fe-los sentir o quanto ha de humano e de--espinto esportivo em todos aquSles que estao acostumados a se ver como simples pega do maquinario que movimenta diS.riamente a Com panhia, onde abnegadamente presiam os seus valiosos serviQos.

Deve-se ressaltar que o ahidido passeio foi cereado de pleno exito, porquar.to nao houve uma so pessoa que a file comparecesse que r.ao ficasse encantada com o cenario deslumbrante que se apresentava aos seus olhos, e, em par ticulai', a dedicagao com que foi organlzado o programa para o festejo. Notou-so, dcsde logo, que 0 unico objetivo dos dirigentes da Compa nhia era fazer uma saudagao aos seus auxiliares. Realmente, o programa foi algo de mai'avilhoso; constou dele, entre outras interessantissimas brincadeiras, varias competlgoes esportivas, cuja disputa empolgoii, rao so os participantes das mesmas, como, tamb^m, aos assistentos, que se deleitavam com o esplendido espetaculo. Foi alvo tambdm de admiragao de todos a noite danCante, que decorreii num ambiente de grande alegria, concorrendo para abriihantur ainda mais o ato da coroagao da Rainha. eleita pslos

seus colegas. Viii-se, tambdm, com a satisfagao dos que Id se encontravam, a oferta de vdrios presentes e, por meio de sorteio, a clistribuiqao de interessantissimas surpresas, das quais, aldm dos funcionarios e respectivas familias, participaram todos os convidados.

Nao podia deixar de ser lembrado, um dos momentos que empolgou e emocionou ir.teiramente todos os presentes, ficando gravado em seus coragoes para serapre. Foi. sem diivida, quando foi cantado o hino da "Continental".

Ficon, tambem, na mente de todos, o slmpdtico gcsto dos funciondrios que, como modesta recordagSo, ofereceram, aos dignlssimos diretores lindas flamulas, que foi'am recebidas debaixo de enormes aplausos. Em suma, foi tao extenso e magnlfico o programa, que dificil seria ao observador descreve-lo em todo o sen aspecto.

Orgulham-se, e com justa razdo, os funcio narios da "Continental" de fazerem parte de uma Companhia que, sem medir esforgos, os colocam em situagao privilegiada entre os seus co legas. Dal 0 natural desejo manifestado claramente em cada um deles de, sem medir sacrificios, colaborarem cada vez mais para o engrandecimento da Companbia. Nesse firme propbsito, unem-se os funcionarios d diregao da Com panhia, certos de que com ela subirao e juntos colherao os aplausos que merecidamente sempre Ihe foram dirigidos,

Nao resta a menor diivida que os dignisaimos diretores da "Continental", com tao simpdtlco gesto para com os seus auxiliares, que aliado d boa orientagao dada d Companhia, eleva cada vez mais o conceito que ela desfruta no mercado segurador e demonstram a sua inegavel capacidade de administragao. Estao, pois, os diretores da "Continental" de parabbns.

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LOUVAVEL INICIATIVA

7"cvc o Dr. Vicente de Paulo Galliez a iniciativa louvavcl de convocar, como Superintendcnte da "Sociedade Cooperativa de Scgiiros Open'n ios em Fabricas dc Tecidos", os associados de ml cooperativa para tpie cnviassem OS lejircscntaiites de suas C.I.P.A.S. (Comissoes Intcrnas dc Preven^ao dc .Aciden tes) a uma reuniao na sede do ".Sindicato das Indiistrias de Fia^ao c Tecelagem do Rio de Janeiro". O olijctivo era o de iini ainplo de bate em tonio dos pioblemas da prcvengao de acidentes do trabalho na indiistria texii!.

.-VlcaiK^ou grande exito a reuniao. Os de bates foram antccedidos por uma longa e brilbante disscrtaij-ao do Eng. Jose F. A. Piiiheiro (tia ".Associacao Brasileira de Prevencao dc .Acidentes"), quo e na rcalidade um dos luissos inaiorcs tccnico.s eui tao complexa matchia.

Franqueada a palavra, iniciou-sc a cbsciissao cm tdi nu dos varios aspectos do assunto, vciilicando-sL', no dccorrer dos debates, o inlercsse que a prcvencao dcspcria na indiis tria tcxlil, o adiaiuamento cm que cla se eii(onira nesse particular e os proveiios que leni rolbido com a pniiica stdiuar dos pvecciios de prevcn^ao.

.\ jjicven^au de acidentes do trabalho e, na vcrdade, de grande interesse cconomicosocial. Cionnibuindo para o cvitamcnto da perda dc boras de trabalho, cstimuia a pro(hi^ao; preservando o trabalhador cle oien•sas a sua integi idadc lisica, combaic c elimina problemas socials que sao, muitas vezes, de dilicil solugao.

.A preven^ao es pois, uma juatica nao so de grande interesse e ]>roveico jxiia empregados e cmpiegadores, como tambem. em ulti ma analisc, para a ]}r()]jria coletivldadc.

"Flagrante em que a diretoria da "CONTINENTAL" homenageava a Coltinia de Fe rias do S.E.S.C, ofertando ao seu administrador, Or. Sampaio, uma linda flamula. Na foto, ve-5e n referiilo ad ministrador, OS diretores da "CONTINENTAL', e seu gerente Sr. J. Bianco Sobrinho, que foi o organi/ador e gran de anlmador da nossa festa".

(FOGO E TKANSPORTES)

FUNDADA EM 1886

CAPITAL

Subscrito e reallzaclo CrS 3.000.000,00

RESERVAS

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Concio da grande iinportancia que o assiinlo realmente assume, pionioveu o Dr. Vi cente Galliez a aUidida reuniao, tujo gramie inerito, jilenamcnte alingido, foi o de estimular ainda mais a prcvemjao de aci dentes na indiistria tcxtil, atraves de um mais ampio conhecimento da maieria, mais I'acil dc alcan^ar por meio de debates de que se cxtraia a cxperiencia colctiva.

Que outras e mais constantes reunioes dessa natureza se vcalizcm, sao os sinreros vo tes que I'ormulamos. E estamos ccrios de que se icalizarao, com a scmcntc lannida agora pelo Dr. Galliez.

268 NOVEMBRO DE 1954
DE SEGUROS
REVISTA
269

REMESSAS DE INDENIZAgOES

Chega a ser incn'vel a faciliclade com que no BrasiJ, ult'mamentc, o Poder Publico dita normas e prcceitos os mais dcsculiidos e improcedentss. Nao vamos dcsfiav aqui o rosario dessas iniquidades: seria tarefa c-xtcnsa f: peiiosa, desproporcionada ao espa(^r) rcduzido de que dispomos. Nosso intuito e ciio somence o dc iefer>-nos a um dos casos mais recentes, em que so viu profiindamentc afetada a atividade scguradora.

A Superintendencia da Moeda e do Crcdito cntsndeu que as rcmcssas, para o exte rior, de indeniza0es devidas pcio segurador a segurados domiciiiados fora do pai's, dcvem escar sujcitas a sobretaxa de CrS 15,00 por ddlar ou moeda equivalenic. Nao pode haver maior absurdo.

A medida tcm, obviamente, a [inaiidadc de criar uma renda cambial que propicie a recuperagao de bonifica^oes conccdidas em base de exporta^oes feiias. Mas houve, nisso, uma tremenda e inexplicavel conl'usao. Uma empresa de seguros que opera no Brasil co

bra 0 premio do segiiro de exporta^ao na moeda do pais cm que e domiciliado o iinportador. Vende as divisas assim obiidas ao Ban co do Brasil, na base do cambio oficial, porque a isso e impclido em virtudc de disposicao de lei.

Ncnhuma bonificagao Ihe e concedida por essas divisas que entrega ao Covcrno.

Ora, se cais cmprcsas vendcm moeda cstrangcira na base de cambio oficial, como conceber que, para efeito de remessa dc indenizagoes, sc llies cobre, alem da taxa do cambio oficial, uma sobretaxa de CrS Ij.OO por cldlar ou moeda cquiyalcnte?

A contratacao dc seguro dc cxporla^ao e uma fonte de aquisi^ao de divisas para o pais. Mas a opcra^ao niio tern apenas o lado ativo da receiia; tcm tambem 0 lado passivo, consccpientc do primciro, e consisle no pagaincnto de indcni/aqbes devidas em face das respfmsabilidadcs assumidas, Niio sc comprceiule quo a SUMOC queira csiabcleccr iralameiitos divcrsos para as duas faces da mcsma opcra^ao.

•Sc pravalecer a sobretaxa scm a conromilante conccssao de bonif ca^ao sobrc os prcmios, o mercado segurador nacional se retirara, compuisoriamentc, do setor do segu ro inlernacional de exportagocs, com prejuizos, cm ultima anal.se, para o balango-dccontas do pais, privado de uma de suas. fontes de 3'cceita cambial.

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J4 temos por demais abordado o assunto da maior resistencia que oferece o sexo... fraco aos males que afligem a humanidade. Se continuarmos na marcha em que vamos, nao estar& longe a extingao da raga humana, por falta de um dos elementos esenciais k sua conservagao da espdcie...

Para hoje temos duas notas, selecionadas entre inilmeras outras que figuram em nossos arquivos.

— A primeira e a referente as pesquisas feitas na America do Norte, no sentido de se fixarem as causas provdveis da maior longevidade das mulheves, em confronto com os ho mens. As causas aparentes sao: — a) — os homens sao menos resistentes ds enfermidades, desde o bergo; b) — poucas molestias atacam de preferencia as mulheres (cdncer, diabe tes, etc.); c) as mulheres sao menos sujeitas a

mortc por acidentes, assassinio, alcoolismo e suicidio: d) — as enfermidades cardiacas "preferem'' os homens. O relatdrio, a respeito, observa, no final, que os partos ou suas consequencias matam pouco hoje, o que quer dizer que as vantagens que os homens levavam nSsse terreno foram anuladas.

— A segunda refere-se ao excesso de mu lheres na Alemanha Ocidental, cerca de 4 miIhoes veem-se obrigadas — faute de coinbattants — a viver s6s, Trata-se de viiivas da guerra, esposas de desapavecidos. mulheres solteiras com mais de ;>0 anos, ou divovciadas em conseouencia de casamentos precipitados, roalizados durante a guerra. O goA'drno esta procurando debelar a "crise", com a crlagao de obras de assistencia social para socorrer a populagao fominina, que duplicou proporcionalmente. Isto. porem, nao e suficiente, mas como nao e facil ou nao se pode aumentar a populagao masculina, 0 que se estii procurando fazer ja e alguma coisa.

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NOVO MINISTRO

Per nomeagao do Exino. Sr. Presidemc da Republica, Loi empossaclo no cargo dc Mi- , nisiro Uo iuprciuo ir.OLinal do 'Iraoailio o Dr. Jonas Aielo de Carvaiiio.

u novo juiz e advogatio da "Cia. de Seguros Alianga da Baiua e da "Alian^a Bahia •-apuaiiza^to S.A.". Coinpeteme e uabailuidoi', possu.ndo invejavei cuicura jurrdjca, o Dr. jonas Mcio de uarvallio graiigcou jiisco rcuciiic enirc as empresas dc segiuoa e ue capuaiua^ao, iiiercc uc sua bruuame atua^ao da "L-omissau de Assuntos l-'iscais" e na "c.©m.ssao uc .-vssiintos i laoaiiustas" do "Sindicaio uas iimprcsas de Scguros I'rivados e Capitanza^ao uo Kio dc Janeiro".

Scu nome loi inuicado para a elevada iiivesiuiura com quc o uisiinguui o Sr. I'rcsi-, deiuc ua KepuLmca, eni uslu tnpiicc apieseiuHua ao L-ueie uo Oovcrno pent ■ l-eucia- ^ 9ao i\acional das limpresas de acguros I'nvauos c Capitanza^ab".

A sua posse esuvcrani prcscntes as mais '"'iprcseniativas Uguras do seguro c da capita.Lta^ao. i-'aiou, lui ocasuio, o Or. Viceiue dc Paino GalJiez, Presidcnte do ".sind.cato das Lnipresas de Seguros Privacies e CapiuUua- Ciio do R;o de Janeiro", quc em ciotpiciucs paiavras apreseiudii ao novo magisciaao a,s congratuia^ocs das empresas associadas ao ^inuicato.

A Ri:.VlSTA DE SEGUROS, por sou turdo, parabeniza-sc com o ilustre jiirista,'cuja cuitura e capacidade dc trabalho ja se acostuniou, de lui muiLo, a admiiar.

TARIFA ACIDENTES PESSOAIS

Pela Portarla n. 19-195-1 do DNSPC, foi aprovada a 'lariia linica para os scguros dc acidentes pessoais.

De acoido com as disposi^ocs da aludicla Poi'taria, a nova 'Lariia uevciA entrar cm vi gor a 1." de janeiro proximo vindoiiro. Enl.ctaiuo, a impossibiiidade nuilcvial cm quc se encoiitram as scgiiradoras, de se apareinarcm adeqiiadameiiie paia em tao breve cspa50 de tempo iniciarcm a exccu^ao do novo compcndio tarilarioj levou o Sindicato das

Empresas dc Seguros Privados c Capicaliza^ao do Rio dc Janciio a divigir uin memorial ao Diretor-Geral do DNSPC, soliciiando quc a nova Tarila soineine entre em v.gor a partir de 1." de janeiro de I95G.

Sera longo, scm diiv.da, o periodo de instiugao durante 0 qual as seguradoras poderao habJiiar todos os sens agentcs e corretores a maiuisear e intcipretar corretamcnte a nova Tarila. E' que csta introduz inovagoes radi cals, tornaiKlo-se por isso mais diflcil a sua a.ssimilagao.

Cremos quc, diaiue das lories razoes invccadas, 0 Sr. Dirctor-Geral do DNSPC nao tera duvidas em concedsr a prorrogagao soi.ciiada.

FEDERAgAO

Acaba de iniciar as suas aiividades, finalmeiuc, a ■'Federagao Nacional das Empre sas de Scguros Privados e Gapiializarao".

A oi-ganizagao de lal entidade cle grau superior era uma providenc.a a quo de hti inuito aspiravam o seguro e a.capitalizagao. E' quc, assim, uma melhor coordenagao podeia ser realizada, em torno do proveitoso trabalho scmpre leyado a cabo pelos Siudicalos regionais.

Ja foi eleita e empossada a primeira Diretor.a dcssa entidade, cuja Prcsidciicia foi confiada ao diiuimico e conipeicme segurador Dr. Vicente de Paulo GalUez, cujos scrvigos ao seguro c it capitalizagiio nunca e dtmais rcssaltar. e louvar.

Em outro local desla eclicao, darnos noticiario completo a respeito cla const.luigao dos difcrences drgaos adra.nistratLvos da Fedcragao.

ASSINATURA DE APQLICES

Langada pelo Dr. Paulo Boavista, csta cm cstudo, por parte de varias empresas dc seguros, uma idem assas intcrcssante. cpie se destina a simpliiicar o pcnoso traballto ma terial da coleta de ass-naiuras de apolitcs coIctivas de seguros-iiicendio.

A ideia, s.niplcs e simpliticadora, consistc na oucorga tie procuragao ao "Sindicato

S'*-"^$SS>:€>S)®S!.s>S)S.Sti®iS®2^®'
■mmsm MM&i' / m
BfiVSSTA PS SSOVAOB
876

das Emprcsas de Scguros Privados e Capitaliza^ao", para quc este passe a assinar, pelas outorganies, as apdiiccs em qiie estas sejani participantes.

O sisteraa nao pode, como e obvio, deterse apenas na providencia singela da oiitorga de uma procuragao. Ha varios dctalhcs e qucstoes a atender, para que se Ihc imprima viabilidade. Tiido isso seria, entao, expressamence prcvisto em um Convenio que, entre si, celcl)rariam as emprcsas que aderissem a idcia.

Ha argumentos pro e contra. Uns de orcJeni legal, outros de natureza fiscal, e ate mesmo alguns relacionados com a ctica coriiercial.

Tudo isso, no memento, esca sendo detidamcnte estudado, para sc ver, afinal, se e ou nao factivcl a idtua do Dr. Paulo Boavista

E' ccrto, porcm, quc a ado9ao do sistcma teria rcalnieme a virtude de reduzir grandemente, nao so o trabaiho material da coleta das assinaturas, como ainda o enorme dispendio de tempo liojc exigido pcla praxe consagrada.

CQNCORRENCIA

O Decreto n. 31.984-1952 se destinava a regular o pen'odo de transi^ao em que as car- teiras dc seguros de acidentes do trabaiho se transfeririani, paulatinamente, das sociedades privadas, para as institiii^oes de previdencia social.

Entretanto, a Lei n. 1.985-1953, restaurando o exercicio da livre concorrcncia em tai ramo de seguro, tornou caducos, indubitavelrnentc, os dispositivos do citado Decrcto n. 31-984. Nao pode haver outra inccrpretagao,

Todavia, as institiii^des de previdcntia social, sequiosas de vaiuagens que possam olcrecer uos scgurados para obter-ihes a prclerencia, insistent eiu considerar como valulas as prcscri^ocs do decreto rcvogado. E poemse a rcalizar seguros scm a cobranga dos adicionais locais previstos na prdpria Tarii'a Oiidal.

O assuiito j;i loi objeto de reprosenia^ao leita pelo '•.Sindicato das Empresas de Segu ros Privados e Capiiali/a^ao do Rio dc Ja neiro", junto ao Dirctor-Clcral do DNSPC. E' prcciso, sent duvida, epic se toincm urgenles providcncias no sentido de obstar a liegalidade em que recalcicram os Insiitutos. Mas a isso nao se reduz a concorrcncia movida peias insticui96cs de previdencia so-

cial .Alegam, ainda, quc tem ]x>r lei Imunidades fiscais, Nao cobram dos scgurados, por isso, OS emolumencos que sao devidos pelo comrato de seguro. Oucro absurdo, c este prejudicial i prdpria Fazenda Nacional, pela evasao de rendas que sc verifica.

A verdade e quc os Institulos nao tem imunidades na pracica de atos jurklicos alheios a sua finalidade cssencial, que e a da iealiza9ao de seguros socials.

Na pnitica dcsses seguros cles tem imu nidades, realmentc. Mas, nao na reaiiza9ao de seguros de acidentes do trabaiho e, principulnientc, num regime do livre concorrcncia estabcletido por lei, nao pode de forma alguma existir o beneticio fiscal da imunidarte.

O conceito de scrvi9os intributavcis, segundo doucrina pacilica, somente consuleni como bcnel'.ciados pela imunidadc fiscal os servi9os que o Estado, oil sens drgaos descentralizados (como os Institutos), executant em virtude de cxpressa autoriza9ao constitucional.

Ora, a Consticui9ao Federal nao dctermina, expressa ou imjtlicitamente, que as instiuii96es de previdencia social se incinnbam da realiza9ao de seguros de acidentes do tra baiho. Eogo, se clas a tai atividade se entregam, dcvcm laze-lo como qualquer outro segurador, com quem concorrem livremente, isto c, scm iniunidadc.s.

lambent sobie este assunto o "fjindicato das Empresas dc .Seguros Privados c Capitaiiza9ao" reclamou providcncias oticiais, teiuio dirigido longo c bem i'undamentado memo rial ao Ministro da Fazenda.

Agora, sobre ambos os assuntos, o Sindi cato mais uma vez esta se dirigindo as mesmas autoridades, apclando per urgcntc solu9ao que vcitha por ternto aos abuses praticados pelas instuui96cs de previdencia so cial.

SUCESSO HXPOTETICO

E' de todos conhccida a propaganda que as instituicoes de previdencia social vcm fazendo, no proposiio de se inculcarem, diante do piiblico, a lideran9a iias opera96cs de seguros ile aeidcntc do trabaiho. Dizcin, mas nao provani, quc detcm, no conjunto. uma carteira superior a das seguradoras privadas, qucrcndo lazcr crer, com isso, que lograram dominar o mercado e a prel'ercncia dos segurados

A realidade e bem outra. O succsso apregoado pelos Institutos e puramenie ficiicio, hipotctico. E' sbmente pava ingles vst,

NOVSMgRO DP 1954

Vainos aos Jato.s, aos lu'mteros, e nao as palavras,

A conceituada revisia ''Conjuntura Econuniica". deixando-se eiivolvcr pelo trontbctear fantasista das institui96es de previden cia -social, publitou cm sua cdi9rto de julbo liltimo uma analise do mercado de seguros de acidencc-s do trabaiho, iiustrada per alguns dados cstntisticos - Intcrpietando os dados cxibidos, chcgou a concluir, dc certo iitodo vcladamcnte, que us Institutos estariam real mentc prcdominando no mercado c na prefcrencia. portanto, dos scgurados-

As estatisticas publicadas, porcm. nao abrangiam a totalidade das opcra96es das se guradoras privadas, confornie ressaiva feita pcla piopria ■■Conjuntura Economica' - N6s, todavia, que possiiiinos dados complcios. podemos aqiii csiabclccer uma comparacao perfeita,

As inscitui9oes de previdencia social arrccadaram, em 1953, pelas suas carteiras do ■'icitlcntes do trabaiho, potico mais de 201) miibocs de cruzeiros- As empresas dc seguros

privados, no emanto, civerain receiia dc quasc 551 milhoes de cruzeiros-

O volume total de premies do mercado foi, portanto, de 751 milhoes - Os 551 milhoes clas seguradoras privadas represcittam. pois, mais de 70",^ desse total? Ondc a predominancia, diante disso, diantc da etoqucncia dos mimeros, quc as inscitui96es de previden cia social assoalham deter?

Tudo balela, por conscguitue.

Nao fica bem a institui96cs oiiciais o dcsenvolvimento de campanlias baseudas em clcmentos imaginarios - Falc-se a verdade, exponham-.se os fatosem sua crua realidade. Nao vingam mais as distorsoes quc tem jior efeito Icvar o pulilifo a jui/os crroncos intprcV pries, distanc iados da realidadePrcdomina ainda, e semprc prcdominara na prel'ercncia dos. segurados, o seguro privado, jiela eliciencia quc este sempre osteittou na ]3restac.to dos servicos que llic estao afcios.

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No requerimento n, S.C. 217.792-54 dirigido pelo Sir.dicato das EmprSsas de Seguros Privados e Capitalizagao do Rio de Janeiro, proferiu o Sr. Ministro da Fazenda o seguinte despaeho:

"A Portaria n. 834, de 22 de setembro de 1953 estd rigorosamenie de ac3rdo com o disposto no art. 7.' da Lei nilraero 1.628, de 20 de junho de 1952. O recolhimento da parte das reservas t4cnicas das companhias de seguros e- de capitalizagao ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econdmico, determinado pela mesnia portar.a, e essencial para a execuqao dos programas de reaparelhamento economico do Pais. Assim, indefiro a pretenqto do Slndicato das Eraprfisas de Seguros Privadose Capitalizagao do Rio de Janeiro, constante do processo. Comunlque-se ao SvMinistro do Trabalho, Industria e Comercio, soUcitando provid€nc.as do Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalizaqao para recolhimento, pelas empresas em causa, das cotas devidas. Publique-se e, em seguida, encaminhe-se ao Banco Nacional do Desenvolvimento Economico para conheciraentos e devidos fins".

A propbsito dessa intrincada e discutida questao, chamamos a tenqao de nossos leitores para o fato de que as emprbsas de seguros e de capitalizaqao, por intermbdio de seu Sindicato, pleitcou a revogagiio da portai'ia em ques tao sob 0 fundamento de que nao seria Justa a sua aplicaqao tao sdmer.te a elas, com exclusao das demais entldades abrangidas pela lei. Insurgem-se os postulantes contra o ato discrihiinatorio da Portaria n. 834, de que resultou recairem tao apenas nelas os onus decorrentes da apllcagao da lei.

Ainda a bsse respeito, foi expodida nova Portaria, a vigorar no prbximo exerclcio, sob n. 699, datada de 5 dbste mbs e publicada no "Diirio Oficial" do dia imediato, que a seguir transcrevemos:

"I — As emprdsas de seguro e de capitalizagao autorizadas a funcionar no pals, inclusive as que operam sob forma de coooperativas ou eocledades mdtuas,

R&VI67A DE 9E0VR0S

ficam obrigadas a recolher ao Banco Na cional de Desenvolvimento Economico, para fim de atender ao finar.ciamento dos programas de reaparelliamento eeondml00 ora em execuqao por parte do governo, unra percentagem calciilada sobre as respectivas reservas tecnicas correspondentes ao exercicio de 1954.

II — Essa percentagem serd de 25% e incidird scbre o valor das reservas tecni cas que as referidas ,emprdsa® devam constituir nesle exercicio de 1954, assim compreendlda a diferer.qa entre o .total das re servas tecnicas apuradas com base no balango do exercicio de 1953, encerrado em 31 de dezeinbvo de 1953 e o total das mesmas reservas correspondentes" ao exerci cio de 1954, apuradas com base no balango a ser encerrado em 31 de dezembro dc 1954.

III — As emprdsas alcangadas' por esta i-esolugao e taculiado eieeuar, em parce-

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lns,orecolhimentoaquideterminadoNestahipótese,orecolhimento poderá ser feitoemcincoprestaçõesmensais,iguais esucessivas,acomeçaremmaiodsl19ti5 eterminaremsetembrodomesmoano. IV-Oprazoelequetrataoite:mIH, supra,nãopoderáserampliadoser.ãoem casodeabsolutaimpossib11idade,paraa emprêsa,elecomplecaratésetembrode 1955 arespectivacota.Essa1mposs1bilidadedeverásercompmvadaperanteo DepartamentoNacionaldeSegurosPrivadoseCapitallzação,queacomunicará

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Cumpre,desdelogo,deitarporterraoargumentodebasedos111ter\'enc,on1s,as-seguronãoé,nuncatoienempoCJenaserpoupança E,istos11111 uma111st1tu1çáoes�enc,al'mentedestinadaapromoverareparaçãode danoseconô1111cospro\·acadosporeventosmateriais.Eaindaquefôssepoupança,talcomo oéacapitalização,nemporissoseriaaplictívelàs'·reservastécnicas"oconceitode eco1101111ascoletivas",oujustif1cúvelotrepasse, paraoEsta<lo,dagestãodetaisfundos.

Nosregimesdefunde,constitucional,a liberdadedeiniciativanãocomportainterferênciaclêsscjaez.Aoperaçãodeseguro,como adecapitalização,édenaturezaprivada,po,s seonginadecontratobi-laterialfirmaao, c,mformcocso,entreseguradoresegurado,ou entreaemprêsadecapitalizaçãoeosubscritor detitulo.As"reservastécnicas"constituidas formamimportantelastrofinanceiro,indispensávelparaofiélcumprimentodasobrigações contratuais.Comoadmitir,pois,queumterceiroalheioporcompletoàconvençãolivrementepactuacla,possaintrometer-separaexer? citarfunçãoespecíficadeumadaspartescontratantes?

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As opcra^oes de seguros tern cido, nas ul timas decaclas. um consideravel incremento 'laquele Estado. Ainda maior iinpiilso se prcnuncia, agora que a economia de todo o Nordeste, incontcstavelmentc liderada pelo SFandc Estado. cxpcrinicntara novos alentos a inaugura^ao parGal da Cia. Hidro'^'eirica do .Sao Francisco, de que in'cialmeiv se beneficiarao, com :ibundaiues supri'ii-ntos de encrgia eletrica. as cidades dc Re^dc, Salvador c Maceio.

memorial ao Presidente da Camara dos Dcputados, expondo ionga e fundamentalmente a inconstitucionaiidade de quo se acha eivado o Projcto de lei n. 4.7291954, qtie cria o Fimdo Nacional de Saiide Piiblica, para o qual as einpresas de seguros (operando em vida, acidentes pessoais e acidentes do trabalho) contribuiriam com 3% de sua receita;

memorial ao Presidente do Institiito de Rcsseguros do Brasil, apresentando as conchisoes dos estudos promovidos sobrc o piano dc seguro pecuario dc bovinos;

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Sucursal no Rio de Janeiro:

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Enderese Tftiegrdflce — AlARIMAs

O Comite existentc, desprovidb dc per^onalidacle jun'd'ca que o capacite a exercer I'cprescnta^iio legal da classe, tcni por isso 'bcsnio lima atuaciio que, embora fecunda ^ob iTui'ios ]Jontos cic vista, for<;osamcnte se 'tstringe face a dotcnninados imperativos da inge face a dotcnninados imperative -A sua transforina^ao jiara a categoria de ^'iitidade dc caralcr sindical trara, por conscquencia. niimerosos e inegdveis bencficios.

ofic'o ao D'retor-Geral do DNSPC, ex* pundo a S. S. as diliculdades existentes para que possain as ern]3resas de se guros aplicar, a partir de Janeiro pro ximo vindouro, a nova Tarifa de Aci dentes Pessoais aprovada pela Portaria n. 19-1954 daquele Departamento, e solicitando, em consequencia, a piorroga^ao, para Janeiro de 1956, do inicio de vigencia da aludida Tarifa;

Mclhor aparelhado ficani o me;o scgurapcrnambiicano para eniitir os sens pro"dnciamentos colet'.vos, para exercitar a de- ftsa regional da institiii^ao e para encami^h^r, no ambiio nacional, ao estiido conjiinto dos rcprescntaiucs clos seguraclores tie, todo o OS probleinas c dificiildades originarias faina c cxpcriencia locais.

do

A funda^ao do Sind'cato pernambucano repetimos, uma feliz idcia dos scguradodaquele Estado. Oiitros votos nao temos, ^^sim, scnao os dc que, com eficicncia c pronao tarcle a iniciar os sens trabalhos a 'lova entidade em organizaqao.

DE JANEIRO

O Sindicato do Rio de Janeiro, como ^^iTipre, desenvolven intensa atividade neste ^es.

A seguir enumeramos algumas das mais 'Uportantes iniciativas clesse operoso orgao classe:

Revista de seguros

demarches e conferencias com o Sr. Ministro da Fazenda a respeito do recolhimento de pane das rcscrvas tecniras ao BanCO Nac'onal do Descnvolvimento, c entendimcntos, com a Direcao do citado Banco, apos a decisao alinal toraada pelo Sr. Ministro, quaino a efetiva^ao dos clepdsitos;

5) cmpreendimento de varies e intensos es tudos sobre reforma dos pianos de resscguro e retrocessoes do ramo incendio, bem como sobre a extin^ao do Consorcio dc Caiastrofe-Acideiites Pessoais:

C) memorial ao Sr. Diretor - Geral do DNSPC, solicttando providencias de S. S., Junto as autoridades competentes, no sentido de ser obstada a ilegal invasao do IP.ASE no dominio do seguro priva» do, visto aquela autarquia cogitgr da instalaqao de uma carteira de seguros de incendio:

7) memorifljs ao Sr. Ministro da Fazenda e

I
□ ^
|
£
282 NOVEMBRO DE 1954 I 1
1) 2) 3.1 •1)
383

ao Diretor-Geral do DNSPC, so!icitando providencias para quc tenham uin termo duas praticas ilegais qiie vem sendo adotadas, no ramo acidcntes do trabaliw, pelas instituicofs de previdencia social; a dispensa de adicionais locals e dc cniolumentos em quc intidcni os contratos de seguros.

iiAO PAULO

Tcm nova adminisira^ao o Sindicato dc •Sao Paulo, conrormc amplo noticidrio quc divuigiimos eni edigao anterior.

Ainda c assas rccente a gestao da nova Dirctoria, Presidida, com descoi tino c compclencia, pelo conhecido, rcnoinado c brilhantc

Mariano Badenes

Transcorreu, a 17 destc mes, mais urn aniversario natalkio do nosso prezado MA

RIANO RADENES TORRES.

_ Natural de Valencia, na Espanlia. ainda iiniito moqo vein para o Brasil. fixando residencia em Sao Paulo. Ali dedicou-se ao jornalismo e a propaganda.

Transferiu-se, mais tarde, para o Rio do Janeiro, ganliando a Institui<;ru) do Scguro, em 1935, um dos sens eiementos mais valiosos, (pie grandes serviqos llic viria prestar, pois naquele ano ingressava Badenes no "GRUPO ATLANTICA'', a cuja admiinstra<;an passou a pe'tencer, desde entao e ate lioje.

Atualmcnte e ele Sui)erinten(lente-Geral da "Atlantica" e '•Transatlantida". e Diretor da "Ultramar" e "Oceanica". Conihativo. dinamico e cmpreendedor, descinolvcii Badenes uma atna^ao que o projeton no seio da classe, granjeando por isso um Justo e mcrecitlo renome. Mas a essas virtudes ainda aliava Ba denes a de ser um decidido defensor da Instituii^ao, motivo por que llie foi deposto nas haheis maos, por varies anos, o cargo de Diretor-Tesoureiro do "Siiulicato das Empresas de Seguros Privados e Capitalizaqao". Passaftdo tal cargo a sen sucessor, ainda assim Badenes nao se alheinu a defesa do Segnro, lanto que hoje contiiiua a fazer pane da administraqiio do Sindicato (memijro do ConseIho Fiscal), alem de ser inemhro efetivo do Conselho Ueliberativo do "Cenl'o de Estudos de Seguro.s e'Capitalizaqao".

Quando discorrc snstentando ponlos de vista do Scguro, Badenes e entnsiasta e laquaz, mas de nma loquacidade rica e substan-

segiirador ipie c Humbcrio Roncaraii. Apraz-nos registrar, j;i agora, quaiulo apcnas ccrca dc dois mcses dc atividades tern a nova adininistraqao do .Sindicato paulista, quc nao nos cnganamos quando, pouco an tes, prognosticavanios o cxito liessa nova equipc quc reccbcu o dclicado c diiicil cncargo dc conduzir os destines da agremiacao siiidical dos scguradorcs dc Sao Paulo.

Roncarati c sens companhciros, pelo quc ja tern realizado no curto ]K;riodo de tempo de sens trabalhos a ircnic do Sindicalo, ja ticram sobcjas provas dc quc cstao correspondcndo, e assim continuarao a fazer, a tonl'ianc;a quc ncles depositaram os scguradores que us elegeram, c toda a dasse de um modo geral.

C( A MaritimCl" - Companhia de Sesuros Gerais

Conrormc livcmos ocasifio de iioticiar em nosso m'lmero de Seteinbro do correnie ano.

o Guvcrno Federal a].rovou por decreto n. ..

36.027. de 2 de .-\g6sto deste ano. a refornia

iiUnidnzida nos cstatuios dc ".A Maritima'. fluresccntc cmprcsa dc seguros com sede em

•SfKi Paulo.

Entre as principals alteraqoes, figurava a da anqdiaqfio do quadru adniinislrativu da (-'ompanhia. com a criaqfiu de no\-os cargos na Diretoria. cm vinude da grandc ex-pansao <ine vem sendo observada na marclia dos ncgocios dessa sociedade. cujo ambito dc atividades se vein estendciulo de maiieira muito sensivel.

Para preenchimcntu dos novo.s cargos criados e das vagas na Dirctoria em conscquencia da cxpiraqao do mandato dos antigos adminislradores. foi rculizada a 7 de bro uUimu uma asscmbleia geral extraordiiur ria <los adonistas da Compaiiliiu. Procedida a cleiqao e colhidos os votos, veriticuu-se iiiic foram eleiliis diretures os seiihorcs: -- Dr. -\lvaro Augnsto Bueiio Vidigal. I'residentc. reeleito; Sigefredo Magalhaes. Secrctario. reeleito; Dr. Rny Pereira de Queiroz. Superinlendcnie. reeleiU); I'edm liarrciros, 'i'esouvei-

I'o, reeleito; Palmerio Veiga. Gercnte. recltito: c l.^rs. Gasttio Mesquiia l-'illio, Mareio Biieno e Henrique Olavn Custa, Dirctores.

Todcs US rceleiios sao pcssoas que se lornaram credoras de sua reconduqao aos cargos' pela maneira eficiente e criteriusa por qne os lem dcsempenhailo, devendo-se a aqao deles osurlo de prugres.so e a expansao das atividades da Maritima". .\certada foi. pois. a delilieraqao da assembleia dos adonistas ao recondiizi-los aos pustos ((ue vinhani ucupando. com brilho e alto descortino. Nao menus fcliz ioi a eleiqao dos novos diretures. tendo rccaido a cscolha em nomes que ba muito se iminizeram nas esferas e nos meios em cpie atuam. (") Dr. Gastao Mesquiia Filho, por exinplo. e. pre.sidenle da Companhia Hrasileira dc Mate-, rial Fcrroviario, rla Companlha Melhoramenins Xortc do Parana e menibro do conselho (Ic adniinistraQao do Banco Mevcantil de S. Paulo. O Dr. Mareio Bneno e viee-pre.sidemc do banco acinia e.ladn e o Dr. Henrique Ulavo Costa c conceitiiado haiU|Uei-o c prestigioso adviigado nos audili'ir-os da eoniarca dc S. ibinlo.

ciosa. Sens colegas. que scmpre u ouvem atentamenlc, j;i Ihe confcrirani uma expressfio adjetivadora — o "exuberaine Badenes", Tecnico em seguros e cumpetentc administrador, iiadene.s e ainda um rcverente c fiel adorador de Mincrx-a e das Musas, consa.grando boa ];arte das suas lioras de lazer a literatura, a arte e a hisloria. Sen "hobby" pintiira.

Pelos sens conhccimento.s especializados de scguro, jielo descortino com que age na administraqao do "Grnpo Atlantica" e no desenipcnho dos mandates quc Ihe tern .side conferidos pela classe seguradora, podemos afirmar que MARIANO BADENES c. na realidade, nm dos qne tern "mentalidade de segiirador".

E' com satisfaqao qne a REVISTA DE SEGUROS, fazendo o pre.sente registro, ao mesmo tempo Ihe envia um afeiuoso e sincero abraqo de parabens, pelo transcurso do sen aniversario natalicio.

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I DJ'SEJAMOS

diretoria

Rnni » Junior Roberto Gnmaldi Seabra

Nelson Grimaldi Seabra

Euclydes Aranha Netto

Extratos da edipao de Novembro de 1924 em 1923, 653 milhoes de coroas de seguros de floresias.

Na .Succia, siio numcrosas as causas (|uc putlcm causal' inccnd!os nas Ooiestas.

Caltula-sc que 26% deles sao causados pelo raio: 20% pcia iiegligencia dos fiimantes e aos logos acesos impnidentemcnte nas florestas: 20% aos trens de fcno; 12% a impnidcncia clos carvoeiios e colonos; 3% a 'alta de vigilancia c 19% a causas diversas.

F.\i,stcin cluas sociedades scguiadoras de.sse iJsco.

Na Noniega, dc 1913 a 1922, sc piodu'iram 950 inrcndios iortuAo.s dc bosques. .r. nm total de 76.537 niaal (inn niaai equivale a 10 arcs) dc bosques torahi destruidos, rau.sando prejui/os no valor dc 9-10.000 co roas. .As dcspcsas dc exiin^ao thegaram a 289.000 coroas,

O nialoi' dcsses iiiceiidios foi cm 1920, de.siruindo 17.000 iiiaal de bosques.

Unia das .sodedadcs nnituas de seguros contra incendios de lloi-cstas, constituida em 1911, tcve um grande succsso.

No ultimo ano. a cilra dos seguros chegou a 335 milhoes de coroas. A sociedade passou para lundo de rcscrva I 1/2 m.lhao.

Ouira sociedade igual se desciivolvc r;i pida e promissoramenic.

Na Dinaniarca, como na Finlandia, socicdndc.s scguradora.s, com o mesmo fim. crcsccin ba,sLanio.

Nesse ultimo pais, uma sociedade fundada em 1916, durante a guerra, portanto, Icz

A sociedade de seguros "Sampo" fundoiia desde 19M.

Para eJes. concorre tambem.

a mcur:a agoes.

As causas desses incendios de bosque sao as mesmas dos que ocorrem na Suec.a. dos viajantes que lan^am cigarros acesos pela.H jancias dos conipai innciuos dos vacoes

A PRAGA D08 INCENDIOS

A I'rcquencia dos incendios esta niostrando a necessidade de uma rea^ao intoliaente e vigorosa contra essa praga. que so tein mediado devido a insuficicncia das providcnc.as da Poiicia e a contcmpia^ao da Justi^i.

Ha nuittos anos, houve aqui um Inbornlorio de lalencias iraudulciuas. Basiaram os eslorcos de um advogado jjara desmoralisaio, pi'ovaiulo que eram sempre os inesmos tipos que aparedam como credores, em todas essas ialencias.

O autor intelectua! dc tais crime dc lato inutilizado para prosseguir industr.a.

Esse empresiirlo de maroteiras esta apo sentado c rico, mas ainda c turbulento iierLirbando o socego dos Iiomens - tur homens honestos e dos magistrados que tent criado cnibaracos a sua atividade cm outros assiintos. que se reladonam com a jusli^a.

Fundada ha 82 anos

Cia. de Seguros "CONFIANCA"

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OIRETORIA I OCTAVIO FERREIRA NOVAL — JOSE AUGUSTO D'OLIVEIRA OCTAVIO FERREIRA NOVAL JUNIOR RSVIS7A DS S£6yae6 387

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t' miia tristc u.JtjIii iciadc!

•Sc na Franca sc caiciiJa cm viiiie por cen to OS iiicendios criminosos, entrc iios ossa ])cicciuagcin nao deve scr inicrior a oitenia, £ mtiito t aro um incendiario ser punido. No ano passado, nos Estados Unidos, mais dc novccentos crimes dessa nadireza foram rcconhccidos e castigados.

Os agonciadorcs dc: scgiiros sao cm muitos <as(M verdadciros iiiimigos das compaiiliias. Agcin, n.lo por (klio, mas por avidcic.

Agciuiaiido scguios para lerein coniissdcs, promovcm a clevacao dos valoics scgiiI ados, indtando assim os jjcciuciios comcrciantcs a reconcrcm ao Jogo como incio dc coMccTfar mans ncgc3rios.

As comjjaniiias, por sua vcv, nao cogilajii dc iiidagar das condicc^cs dc: crc-dito cKjs sens flicnics c viio ravorecciicio a inciiisiria incc'iid.aria.

•So arcfcm as casas cm mas coiidicocs; so icm logo o ncgociantc: a (alir,

Fsta c a regra.

R.iia)ncnic. imia casa dc boa i'rcgnczia, dc ncgdcios prcwpcros, coma um simstro c' tJitaiKio islo ac-otuccrc a origcin c) logo coiihc(iiia, nao lica no tcrreno etas hipdicscs.

Miiilo icnios insisiiclo ncstc assniuo.

Em setembro proximo passacio, o Sr, Ministro cio Trabalho, Indiistria e Comercio declaiou a unia deiegaeao cle dirigentes sindicais do Sinpo ])roiissional cios irabamadore.s em Iransportes, cpie o piocurou para tratar da adminisliaQao do lAPTEC, que os institutos de previdencia funcionam para .servir aos aposentados vmvas e crlaos em primeiro Ingar, aglndo mais como empresas oficiais de seguros, sem fins lucrativo.s. E' sua intengao entregar a diregao desses orgao.s a adm.mstradores capazes. que fagam OS recur.sos das instituigoes renderem, multipJicarem, sem facilidades ou aplicagoes suspeitas. Ctton. entao, o exeniplo das empresas paMicuJales de segiuos, que prosperam, rendem lueros compensadores a pagam bons salaries aos sens empregados. enquanto que os orgios oficiais vivom cm dificuldades. Frisoii, ainda, que nao tem mtengao de proceder a devassas, mas regulaidzar a vida administratlva dos institutos para que eles sirvam, de fato, aos inter&sses dos trabalhadores.

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EXEMPLARES DA EDIQAO DE 1954 - NOVBMBflO DE 1954 JlEVISTA DE SEGUROS 286

D. JOVITA MAIA CAMPISTA

Repercutiu profundamente no vasto circulo de suas relagoes o falecimento de D. Jovita Maia Campista, v.iiva do Dr. David Campista, antigo M.nistro da Fazenda no Governo Afonso Pena e mae do nosso Diretor, Dr, David Campista Filho.

Em sua bem longa existeneia, soube D. Jovita captar as simpai-ias e a amizade de todos quantos dela se acercavam, dada a atabilidade de seu ti-ato e a sua fina educagao, qiie a tornavam mu.to estimada e — mais do que isto — venerada por aqueies que desfrutavam a felicidade de seu convivio.

Ao nosso prezado eompanheiro, Dr. David Campista F.lho e aosTdeniais membros da lamil.a, renovamos, nestas linaas, a exi^ressao de nosso pezar.

PROPAGA>.'DA A AIVIERICAXA

Uma companhia de seguros, de Copenbague, expos, receniemenLe na vtirma de uma de suas depender.c.as uma imponente reproduqao da fa-' mosa estacua conheciua sob o nome oe "V.toria de SamotiAcia", que, como nao se ignora, representa uma muiher sem bragos e sem cabega.

Ao pescogo da estatiia loi pandurado um aviso que expiicava o sentido daqueia exibigao apareniemenie sem razSo de ser. que ass.m dizia:

"Em nossa vida tumultuosa acontece, de um momenio para outro, um desasure, do qiial podem resultar para as vitimas os pmres danos fisicos. E.s aqui um exempio, Reiiica, am.go. Voce tern um bom seguio.' Nao? Entao nao perca tempo, aqui estamos para servi-lo",

AVIACAO COMEKCIAL

Em 1953, a aviagao comeicial transportou mais passageiros em todo o mundo e transportou-os com mais seguranga do que em qualquer outro periodo, segundo iniorma um relaidno da Orgamzagao de Av.agao Civil Iniernacional (ICAO), entidade espec.alizada das NagOes Unidas. ^

Os avioes da carreira transportaram'52''mtIboes de passageiros num percurso total de 28 bilhaes de milhas, isto d, quase 50 m.lhees de quilbmetros. A taxa de acidentes fatais _ a mais baixa de t6daa as dpocas -- tol inferior em 22% & obeervada em 19&2.

O AUMENTO DA POPULAgAO DO GLOBO

O aumento da populagao do globo, que se efetua, consoante os niameros fornecidos pela ONU, k cadencia de 85.000 pessoas por dia, fard com que o nOmero de habitantes da terra passe de 2.450 milhoes em 1950 a 4.000 milhoes em 1980.

Tal 6 a conclusao a que chegaram os mem bros da conferSncia mund.al da populagao, terminada a reuniao de ontem. O Sr. Philiiss, da Unesco, expJs que a emigragao nao resolve os problemas apresentados peio aumento da popu lagao do globo, poi-que as possibilidades de absorgao dos paises da imigragao .sao limitadas. Acentuou igualmente que a partida de imigrantes dos paises super-povoados nao constitui senao um rem^dio temporario. logo r.eutralizado pelo aumento continue da populagao.

O Sr. R, A. Gopalaswanii, comissario do recenseamento de 1951 na India, falando da necessidade de adotar medidas suscetiveis de dim.niUr o litmo do aumento da populagao em seu pals, acentuou que a populagao do mesmo passara de 360 milhoes em 1951 a 520 milhoes em 1981, e que a agrlcultura nao podera esLar sufie.entemenie desenvoivida para fazer face a um tal aumento.

ALTERAgOES DE ESTATUTOS

Pelo Governo Federal foram aprovadas as alteragoes introduzidas nos estatutos das seguintes sociedades:

— MERCANTIL — Companhia Nacicnal de Segiiros_ desta Capital. Decreto n.° 36.438, de 5-11-54, publicado no Diario Of.cial de 12-n-54. Principal alteragao; — Aumento do capital, medlante subsorigao em dlnheiro, de CrS 2.500.000,OJ para Cr§ 5.000.0JO 00. Nos estatutos ora aprovados nenhuma e'xigencla ha em relagao a qualiflcagao das pessoas que podera ser aclonistas da Companhia, em contrario ao dispos.t^vo no Decreto-Iel n.® 2033.

Companhia de Seguros ARGOS FLUMINENSE^ desta Capital, Decreto n.° 36.439, de 5-11-54, publicado no Diario Oficial de 12-11-54. Nos novos estatutos flgura, indiretamente. a exigencia da qual.dade de pesso.a fisica e de naclonalldade para os acionistas da sociedade, de acordo com o disposto no Decr^to-lei n.o 2063. Dizemos indiretamente porque a exigencia esta Inplicita no art.° 8.° que trata da transferencia de agoes. Expressamente ,a exigencia nao esta capltulada em nenhum di§posit.vo dos estatutos.

NOVSMiRQ SS 108^

— NORTH BRITISH & MERCANTILE IN SURANCE COMPANY LTD , de Londres. De^I'eto n.° 36.375. de 22-10-54, publicado no Diario Oficial de 18-11-54.

A MERIDIONAL — Companhia de Se.euros de Acidentss do Trabalho, desta Capi- ■^al. Dscreto n.° 36.436, de 5-11-54. Principals

— Mudanga do nome para "A Me- ^ onal"— Companhia de Seguros Gerais, ^ snsao de suas oporacoes aos ramos elemenelevagao do capital de CrS •000.000,00 para Crs 5.000.003,00. A propou, observamos que foi publicado, apenas, o decreto, com exclusao dos anexos que sia ^rnente sao publicados na mcsma oca- omissao foi sanada com a republlp *^0 Decreto em questao, ja agora acomuhado dos anexos, no Diario Oficial de ^«-ll-54, D'ompanhia de Seguros PHOENIX PERd; de Recife. Decreto n.° 36.437, jg^. publicado no Diario Oficial de de duragao prorrogado ate 31 Dezembro de 1984.

HECLINIO da mortalidade

ain, '■"ortalidade humana vem decrescendo de maneira muito acenluada no '"'itor ° agora, o Sr. Began, di- bpj, Departamento Internacional dos La- d.io3 Lederlc, dos Estados Unidos da AmeNorte, assinalou que uma ar.ftliae das 35 feitas por persoralidades medlcas de a reunidos em conferSncia para discutir Cqs da influ6ncia dos prodiitos anti-b;6tinotdvel e contimio aumento na 5ao da vida humana.

^ diminuigao da taxa de mortalidade atingiu paises a 50%, fendmeno sem prece® ha historia, disse ele.

ATENCAO para UMA NOTICIA

IMPORTANTE!.

relagao de sinistros de seguro de vida, ^'^ecsd nossas maiores e co^^0 empresas de seguro, publicada na edi- ri ocfeuiu, ijuujieaua na ecusetembro proximo passado do seu CfS Dgura o de uma apolice do valor de meses e 29 dias oa. OCorrennia - iiicoca e nias ^aa ocorrencia do falecimento do segurado. comentar a noticia, porque ela Qc j clispensa comentArios. tal a eloquSnci.a

''^tero exemplo possa aproveitar aos ™orte, disse algu4m, "k certa, incerta". Que nao estejamos, pois k ^eparados para quando ela entender que a 6 chegada.

^SVlSTA DE SEGUROS

PREVIEmo superentendente de SEGUROS

No primeSro nfimero do orgao editado pela Superintendgncia de Seguros da Repiiblica Ar gentina encontramos a interessante nota, que a seguir transcrevemos:

"Um residente em Antuerpia, origindrlo do Piemonte, diriglu-se k autoridade municipal, solicitando-lhe que fiscalizasse a atividade das companhias de seguros, que, naquela 4poca 1559 — atuavam com certa desenvoltura.

Como a solicitagao nao foi atendida, recorreu 61e, cujo nome era Giovanni Baptista Fermfiri, ao Duque de Saboya, que interveiu Junto a Felipe II. O monarca resolveu, entao, criar o cargo de Superintendente de Seguros, nomeando para desempenha-lo ao proprio autor da sugestao".

COMUNICAgOES DIVERSAS

— Dos Srs. Parson. Crosland & Cla. Ltda., agentes gerais da The Northern Assurance Com pany Limited, no Brasil, e das agencias metropoHtanas da Companhia Nordeste de Seguros e da Oceanica — Companhia Brasileira de Segu ros Gerais, recebemos a comunicagao de que o Dr. Humberto Garcez Filho se dcsligou da fungao de Superintendente de produgao do seu Departamento de Seguros.

— Da Deltec S.A. — Investimentos e Administrag-o, comiinicando a sua nomeagao como correspondente brasileiro da Johnson & Higgir.s sociedade de corretores de seguros e reguladores de avarias fimdada em 1845. com filiais nas principais cidades dos Estados Unidos e do Ca nada.

— Da "A Marltima" Companhia de Seguros Gerais, comunicando a nomeagSo da firma Ruv Martins para o cargo de agente geral da socie dade no Estado do Esp. Santo, em substituigao h Cia. Cafeeira Garrof Ltda. O novo agente ge ral esta estabelecido 4 Rua Jeranimo Monteiro n. 406, caixa postal 318, na cidade de Vitoria, capital do Estado.

Dentista Gratis

Chamamos a atengao dos senhores seguradores para o anuncio do Dr. Carlos Alberto Perisse, estampado em outro lo cal deste niimero,

291

Nos últimos anos foi realmente nodvcl e extraordinário o desenvolvimento experimentado, no Bras:I, pela atividade seguradora. Basta dizer (]LIC, numa se'> década (a do, 40), duplicou o nt'11rn:ro ele e111prêsas de seguros operando no pais.

Essa expansão trouxe, COJllO 11;10 poderia ser de outra lorma, uma consc(1uente multi- ' 1· - 1

1c�çao eos probkmas cornumente antolhados a açao do segurador. lmpunha-sc, assim. a arregimentação ela classe, pois úda tarela se torna sempre menos pesada e 111a;s factível quando exCClltada pelo esfê>rço conjunto dos inteerssados. Como ben1 dises Uuclwnd KifJi:11g. é preciso mais do que um temporal para hinçar o navio ;1 terra, quando tripulação e Com,111dante se entendcn1 perfeitamente e se prestani mútuo :iuxíh)

Além cio mais, as clificuld;1des que desde ent;ío passaram a antepor-se ao excrcicio da atividade scg-uraclora ating-ia111 a ta;s vulto, e proporções, que se tornavam positivamente impotentes, para debelá-las, vS i11iciativas p1··0movidas em caráter puro e simple, de atit11de isolada.

Êsse imperativo ele união dos s(,guradore, encontrava, na or!.!,lll;zaçiío sindical, 0 sistema q11e vinha ;1 calhar. Nada poderia <ervir melhor aos clcsie;níos de dcks;i e c:oordenaç:io da classe, do q11e a assoc:i;ic;ío sindical. .-\lé111 ele ot1tras inúmeras vantagens. tal forma de as,ociacão era, co1110 é, ;1111parada e mern10 estimulada pela lt-gislac;;"ío do trabalho.

Con1cçarall1, assim. pela i111'l t1[·11ria de tais l'at.ores. a se orga11i1ar, uns apó� outros, os vürios sincrcatos hoj'..'. cxistentc�. O advento de cada uma dessas organi1acões. porém, não ficou entregue, quanto ;'1 ·s11;1 distribuiç5o gcog-dfica, aos eleitos dó acaso. Naqudas regiões dêste imcllso Hr,1sil onde a atividade seguradora mtcntava maiorc; índic�s de progi-ess� e solidei c:conô111ica, aí prcc•samentc surgiram as org-anizaçõcs sindicais hoje atuantes.

iVfaso seguro continuou no �eu vertiginoso progresso, corno ela mesma íorma em a�cençãó se mantiveram, por nat11ral consequência, os problemas do segurador - problemas do crescimento.

Verifi�ou-se, �ntão, não ba�tar aos justos e necessános anse10s de união e ,oorclenação

da classe, a simples existência ele sindicaLOS jungidos e peiados às jurisdições regionais eni que exercitam a rcpresemação legal das categorias econômicas do seguro e da capitalização. A soluçfío possível, nos quad1'os da lei, era a organização da "federação Nacío· nal das Emprêsas de Seguros Privados e Ca· pitalização", entidade de gr;'111 si1perjor co!ll capacidade.: representativa em todo o territ�· rio do país. Não houve, a respeito, duas op1• niões. Todos os d:rigcntes sindicais -e, por· tanto, todos os seguradores - aplaudiralll e apoiaram, sem restrições, a idéia da fundação de tal entidade.

Êsse louv;ível espírito de compreensão que une a classe seguradora cm todos os qua· dr�11'.tes cio país, tornou po�s'.vel '.1 Feueraçfo- 1 .ln1c1ados os pa�sos nccessanos a aprovaçao � oficial da entidade, ao mesmo tempo teve co mêço a batalha burocrática, afinal vencida :i 1 custa de paciênó1 e de tempo. E' hoje )11· rninosa realidade a ·'Federação Nacional dí15 Emprêsas de Seguros Privaé!os e Capitaliz�· (\ ção". Eleita e recentemente empossada a st1� \J primeira Diretoria, a Federação iniciar;\ agO' ra as suas atividades.

Entre outra_s importantes tardas, tcní � novel entidade a �nissão de-coordenar e un1• ficar o pensamento da classe. No dizer df ll'i//ia111 CowjJer, as opiniões discordant�! servem para demonstrar que a verdade e,.:15' te. Os seguradores não se situam [ora dêssC brilhante conceito, pois vêzes h:'t em (1ue êlel discordam entre si através dos seus SinclicW tos. J\ Federação terá, assim, a difícil incuf11' bê:ncia de encontrar a verdade nas disconJú11• cias que possam surgir.

Estamos certos ele que cumprir;i, fielincJl' te, os seus elevados objetivos. A investiduri do Dr. Vicente de Paulo Galliez na sua rre sidência constitui, sem dúvida, urna garanti� de êxito, pois todos conhecemos muito bet1 o que tem sido a atuação dêsse competenrl e dinfimico segurador, no exercício de ouu-01 f importantes lllilll(latos que lhe tem con[ericl0 a classe.

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Conjunto P RÓ CE R O de Seguros_

PORTO SEGURO CompanhiadaSegurosGerais

Fundada cm 6 de Setembro de 1945

Companhia ROCHEDO de Seguros

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Agências Gerais nos demais Estados :

Representantes nas principais localidades do país

sorn�as

NOVEMBRO DE 1954

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de Seguros . •) j 34 ANOS ' 0 DE 1 TRADIÇÃO : ����@@®@@®b
Revista
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mais de

pagou a Sul America em 1953 a segurados e beneficlarios

Uma cifra eloqiiente se destaca do resumo de balaneo da Sul America Companhia Nac.onai de Seguros de Vida, relative a lyaj: OS diversos pagamentos (sinistros, uquidacoes e lucres) a segurados e a beneficianos alcangaram Cr$ 184.232.469,30. Estes numeros bem indicam a corregao absoluta com que a Sul America atende aos seus compromissos, afirmam os beneficios que

do 58.°

pres^ta-a familia brasileira e a de outros paises irmaos. Estes sao os motives pelos quais, de ano para ano, cresce a confianca do pubiico na companhia. Em 1953, os novos seguros atingiram a quantia de Cr3 5.831.834.958,00

— mais de um bilhao emeio sobre os resultados de 1952!Confie(ambcm na Sul America. Institua um seguro de vida, garantindo o futuro dosseus e a sua propria tranquilidade.

mios p^goriuJTglram'l^quan'u Primeiros pre-

O 'tdtal dos seguros em vigor aumentou para em Grup'S!''impo?toram''eV'''.'!"'''^'' ^^^uros

O total de pagamentos,inclusive lucres S.G.;desde a fundacao

O at,vo elevou-se em 31 de dezembro de 1953 a Importancia de

Sul America

COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS DE VIDA

A SUL AMEKlCA-CAiXA POSTAL 971-RIQ dE JANEIRO

Dese;uRdo ccbecer uairos ^lelalkes da orpanirecdo "Sul America"

-lEI
ti'
Resumo
bolonfo do "Sul America" Companhia Naelonal de Seguros de Vida em 31 de dezembro de 1953 Demonstrafoo dos vaiores do atlvo
Titulos
Seguros
774.909.293,10 Dinheiro
10.93l.G74
■nheiro em
e Bancos 63.197.348,40 idmios, Juios e Alugueis a Receber. 56.060.413
157.104.407,40
da Divida Publica 411.268.527,70 Emprestimos s/Hipotecas, Apohccs de -58.638,90
e Outras Garantias
em Bancos, a prazo. . .
90
Ca.Na
10
PUKDADA EM IS9S 2.216.753.348,60
19.026.921.597.00 169.917.745,10 14.314.724,20 1.860.021.247,50 2.216.753.348,60 Percentagem 18,55 8,57 24,96 34,96 0,49 2,85 2.53 7,09 100,00
5.831,834.958,00
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