T1401 - Revista de Seguros - julho de 1955_1955

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36.' ANO I PRUDENCIA CAPITALIZA^AO I I COMPANHIA NACIONAL PARA FAVORECER A ECONOMIA I I Sede — S3o Paulo i iX Capital e Reservas em 31-12-1954 Cr$ 362.590.436,70 ? Importancias pagas aos Portadores de tilulos ate 31-12-1954 (Por sorteios, Resgates e Lucres) Cr$ 746.565.636,80 Impostos Pagos ate 31-12-1954 Cr$ 240.665.514,20 Carleira de cmprestimos aos portadores de titulos em 31-12 54 Gr$ 133.067.754,30 JANE I RO - o^- oooS

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1918 = Capital Keservas Premios em 1954 CrS 12.500.D00.0ll CrS 33.064.996 40 CrS 35.480.496'l0 MATRiZ
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Fund-dor: CANDIDO DE OLIVEIRA

Redator Chele; ABILIO DE CABVALHO

Dlretores: BOBBA (Esoolio). DA VID CAMPISTA FILHO E LUIZ MENDONCA

nsDT T^cnlco: CARLOS BANDEIRA DE MELD

SecretArlos: A. REGIS SIDVA E CECILIA ALVES DA ROCHA

MTrT^.. Kedatores; SIL AVIO BRA-

■ DE ALMEIDA E CELIO MONTEIRO

Dlretor Coinorclal: REWATO I-REITAS

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Abilio de Carvalho — David ^ampista Filho - Luiz Mendonea _ F. Rudder - Si^smundo Rocha taaudagao)

Oswaldo B, Pereira — L. C. Derrick Jehu

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Que grande vantageiu significaria, para o segun. na America do bui, a exis.tncia cie uma orgain2at,-au qiic cungiegasse para tuua a America latma, em que exisie Sv^iuu, wcius OS campos da ciciKia uo seguio e. nnainicnic, vouas as einpreaas que se dedicam a essc niisier. rara tai lim, dever-se-ia ter em coma, anies cle tudo, ecoiion.ia, ciireuo, matemacica e medicma do seguro e mais o iiiccodo sooiai e tamuem o niecodo individual do svuro e, iinaimente, touos os sens ramos. segino do pes,,ur..o e uo bens, todas as lormas de empresas e classes ue or-aiiizai;ao e expioraqao; sociedades aiiunm.as, nuituas e oaupresas estatais.

U oujeto qiie com ludo isto se teria eui vista nao devena, cntretaiuo, ser mera acumu.ai^ao, simples adigao. ma.s devena ciilminar em uma sintese, uma umao nomogenea de tudo que tern de comuni os <liversos ramos, cie tudo que tern de concordante e identico.

Niio faltam modelos para uma organizaqao como a que se menc-onou, Durante mais de tniita anos. diriai os negocios da associa^ao alema. que foi a primeira a^'pGr em pratica este programa, O fate de que alguns outros paises tenliam orgamzado associaQoes cujas atividadcs se mspiraram no exemplo alemrio, demonstra que tudo que ticou dito acima nao se lunda em uma ideia erronea e de inipossivel realizagao e e baseado nessas consideracoes e tambeni pelo nuiito que me interessa a .America do imi e nela o seguro, que me pennito insinuar a conveniend-i do fiiiidar uma Associa^ao Latino Americana para o estudo do seguro e uma rcvista permaiiente e cientifica s6bre a mesma materia. Seja-me licito amda mencionar one a mmha presenqa em Buenos Aires, em 1935 e em San tiago em 193C, oiide, a convite da.s rcspcctivas Universidaues tambem realizei uma serie de conterencias. teve por consequencia que na Argentina foi fundada iima Associaqao de Lstudos de Seguros. pretendendo-se, no Cbile. creav um Instittito semelhante. Sao os metis votos que 0 Brasil nao llies fique atraz nesse particular.

Nao se pode negar que um hoinem, por muito

JULHO DE 1955

A FORTALEZA
•"f vAi A N U A R J O D E
THE YORK^iHIRE
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ANO XXXVI
^^ViSTA lulho de 1955 NUM. 409 BW SfOUROII
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7

capaz que seja, traballiancio toda a aua vida ao scrvajo de urn so ranio do seguro, de uma tmica companhia em um mesmo pais, necessanamente deve l_er a impressao de que o especialista que pretenda abarcar todas as mamfestaqoes de todas as iniciativas do seguro procura umcamente uma Utopia. Logicamente luo e possivel a uma pessoa durante o breve lapso de sua vida akanqar esse ideal de ampla uuificaqao. O que a este respeito vale umcamente a tendencia, o piano, o deseio de atingir a meta. • t -

O quadro do seguro que concebe um pratico especializado, c na^ral mente de todo diferente do (luadro que percebera o teonco universal. Esses dois quadros se diferenciam entre si tal como duas fotografias de um mesmo obieto uma tomada no mesmo piano em que sc encontra esse objeto e outra de aviao Assim temos um quadro do seguro obser\'ado com a perspectiva de um vdo de passaro e outro vislo de um ponto situado no mesmo piano, nao se podendo negar utilidade a uma e outra fotografia. , Um processo nao pode substituir o outro, nem tao pouco deprecia-ln oil querer reslringir-llie a importancia.

Em geral, nao sao tanias as opinides de teoncos e praticos que a esse respeito diferem entre si, mas as opinioes dos proprios teoncos. ja que nem todos ales, nem tao pouco a sua maior parte, pertencem a corrente umversalista. como se pode denominar aquele que eu represento Pode-se dizer, sem reccio de exagero, que a tendencia centnfuga no tratamento. compreensao, eiitendimento e representaqao do seguro predomma sobre a tendencia centrifuga isto e, a separaqao e a regra e a nmficaqao a excecao.

A economia e o fundamento, a celula prinutiva do seguro; sem a ecoiiomia do seguro nao pcderiam existir nem o direito do seguro nem a tecmca e a medicina do seguro. .,_ ,

A condiqao intrinseca de todo o seguro, e exataineiite a mseguranqa econdmica da existeiicia humana. fendmeno este que nos que vivemos na epoca atual experimcntamos amjilamcme cm todos os aspectos da vida. .

Ignoramos. em absoluto, si. em dado moinento, disporemos de dmheiro c valdres sulicientes para todas as eventnalidades, da mais diversa mdole, que se nos possam apresentar, c se nos sera possivel alcanqar os meio.s ou prestaqo;s necessarias mim instante em fine se vcrificar algum fate me>perado,_ Dai resulta a inseguranqa da nece.ssi(lade, neccssidade de bens rai contnbuiqocs. mvariavelmente porem neccssidade material.

Trata-se scmpre de uma quantidadc de economias, de uma massa de homen-s levados por fatos da mais diversa indole. que dependem de qualquer moinento incerto e ocasional. ,^ \ (Continua)

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Homenageado Vicente de Paulo Gallicz

Em viagem ao Norte, esteve de passagem pclo Recife, no dia 19 deste mes. o Jir \ icente de Paulo Galliez, Presidente do "Sindicato das Einpresas de Seguros Privados e Capitalizaqao do Rio de Janeiro" e da "Federaqao Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalizaqao".

Promoveu-lhe, a dasse seguradora local, uma justa e merecida homenagem, como expressao de sen reconhecimento pelo muito que o ilustre vein fazendo em prol da atividade seguradora nacional.

Pela manlia, as 11 horas, o Dr. Vicente Galliez foi recebido na sMe do "Comite Lo

cal Pernambucano de Seguros", sendo assaz niimerosa a afluencia de seguradores a sessao que se fez entao realizar. Sauclando o Pre sidente da Fedcra^ao, falou o sr. Sigismundo Roclia, Presidente do Comite. cuja oraqao publicamos, na integra, em outro local desta ediqao. Agradecendo, nsou da palavra o Iiomenageado, que demorou-se cerca de hora e meia a traqar um quadro real da siluaqao que ora atravessa o Seguro Privado em nosso pais. Referiu-se. entao, o Dr, Galliez, aos principais problenias qiie no moniento a Instituiqao enfrenta, tendo a sua exposiqao inipressionado vivamenie a assistencia, nao s6 pelo liri-

Flagrantes do almo^o oferecido ao Dr. Vicente Galliez, pelos seguradores pernambucanos

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sideiue da Repuhlica seria a unica adeqinida a concessdes dessa naturcza. Ainda que se invoque a coiidicad de aiitarquia. essa de desdoliraiiK'iito e |>nil()iisjaineiitc) da Adniinistra(;ao !<ul)lica. detenKira portanto, de parcela da antoridade propria do Poder publico, mesnio assini, sen 1'residciite careceria de aiitoridade para tantu.

Se no dominio do seguvo privado, o JJiretor do DepartameiUo de Seguro, orgao da Admini.stra<;a(j jjiiblica, (pie r.r miion'/nlc f^rnprio iinpoe nonnas de fiscalizacao e estabelece dirctrizes a vigilancia do F.stado, nao teni aiitoridade para conceder ou cassar autorizaqao as- empresas de operar ein segiiro.s, que dizer do Presidente da autar(|iiia. cuja finalidadc nao e a de e.N])lnrar scijuros jirivados. Tanto no caso do Departaniento de Seguros, como iio da autar<iuia, seria arrogarein-.se sens chefe.s, jjferrogativas de Chefe de listado. A aqfu; do Diretor do Oepajtaiiiento de Seguros de exaininar as cuiuliqoes de esiahelecimento de empresas no pai's, completa-sc no ato de bomolcjgaqfio do Governo. enqiianto na liipdtese do I.P.A.S.K.. foi exdnsiva de sen Prcsidenlc.

O ((ue de certo e definitivamente dai resulta, e qne o I,l'*.A.S.Fi. nao esta autorizado a operar cm segnros priva<ins.

Por forqa da falsidade deste principal fundamento. im])regna-se taml)em de falsidade r' arguinenlo da "coiu-orri-iicia".

Sendo a conc<>rrdicia sempre litil em qiiais(jucr transaqnes nu'rcanlis. pelo aperleiqoamenlo i|ue llies introduz cm lieneficio do consu-''iiijiiMiKcsiiimiiiMiciiiiiiiiiiiiin!;

midor. tambem, nas atividades do seguro se veril'ica imiveitosa conlnrme encarccia o sen ir.ais aiuigo escritor, o \ isconde de Cayru.

Porem, lai nao acontece na liipdtese do i.P.A.S.E,, pois nao e licito admitir-se na concorrencia legitima entre empresas de segnros privados tecnicamente organizadas e-legalmenic antorizadas, c nma autarqnia de previdencia social qne pur abuse de poder de sen Pre sidente, investe-se <la prerrogativa peculiar das empresas <le segnros privados. pretendendo qut se legitime semelhante sitiiaqao pela con(loscendfncia do Instiluto de Resseguros do Hrasil em permitir-lhe relaqdcs de negocius, (• que positivamente nao basta.

O I.P.A.S.E. hauriou a forqa exdnsiva de sua autoridade no ato de potestas que o instituin. circnnscrito ao campo da previddicia social, coiistitnindo. portanto. jierda do conscii'iicid fitiicioiHt!. ]>reiender exerccr atividade extranha.

.\ invocaqao <!u conceito de Moniesqnieu nao rctira o argnmcnto da concorrcncia da falsidade em que se atola, cnscjando ao conirario. venlia a destaque o ■'juste preqo" do principio de autorizaqao que preside as ativi•iladcs do seguro privado, .e que nao jjermitiria imrlanlo, compctiqao entre entidades de con(liqao dispar.

Em))6ra se apresente como inidoneo <> mcio das companliias de segnros de postularcin iior sens direitos, resiilton, todavia, no mcliior dos pretextus de ])ermitir evidencia a ilegalidadc <lo I.I'..\.S.E. em operar em se gnros privados.

.!iiiiiiiinc]iii!iiiiiiiic3iii'iiiiiiii!C3iitMiiiMiii;3iiiiiiiiiiiiC]iiiiiiinuti3iiiiiiiiiiii::iiiitiiii'u SUN Insurance Office Limited.

FOGG, I.UCROS CESSANTES, TRANSPORTES, VITRINES 1 £

s Agentes no Rio de Janeiro lit

S Pedro SHva Representasoes Ltda. =

S Av. Rio Branco, 257, 7." andar, s/ 706 c 707 — Telefone 52-5074 ~ ~illl.l(lllll»linilllimC}|IIIHIIIIHt3(lllllllllllC3llllllllllllC3llllll1IUIIC3llllllllllllC3lllllllllllC3llllMIIIHIC3llllllllllllC3IIUIIIIUI1C3llimiill^ "GUANABARA"

COMFANllIA DE SEGUROS

SEDE AVF.NIDA RJO BRANCO. 128, 6." And.

Tel. ; 42-6010 - End. Teleg. PALLAS

Seguros contra ns riscos de; incendio, raio, explosan de gas. transportes acidentes pessoais e equinos.

Genano e Genero Hiimano

Se de atguma coisa sc ressente a atuaqao parlamentar do nobre Depiitado Aarao Steinliruch. ccrtamentc nao sera da falta de ])ertinacia. Sens projetos, nao o pertnbam apenas 00 ato do delivramento. Dnrante todas as fases d? elaboracao legislitiva, o trefc'i) representante os ncompaniia atenta e vigiiantemente, pondo lodo o empenho na coiicretiza<Cao das ideias {|ne, segundo parece. tantas Inenbraqdes Ihe cxigem.

A pertinacia, entretanto, e uma medaiha de duas faces. .N'o anverso, ostenta o cunJiinto multifario dos elementus que a tornam oina qualidade: no rever:o, porem, sc aninham "s graves defcitos e inconvenienles que. por vezes, a iransforniam em im])Ortuno e prejudi cial denieritu.

-Assim, o ])ar!amentar insistente e contii"laz esta exjiosto a nm rendimeiito per de"lais oscilante e instavel em sna iienosa atua qao.

A pertinacia do Deputado Aarao Stein^jucli, por cxemplo, tem side nas maos de S. 'xcia. um iiistrnmcnto que Ihe acarreta, por ^eze.s, resnltados negatives e conlraprodncenles.

Eei.xenios, porem, esse terreno das consil^craqoes de ordeni geral, e passcnios aos faRstes sao mais eloquentes, na sna lingna- direta e objetiva, 1953, o Dejuitado Aarao Steinbruch, exercicio de uma meteorica eletivaqao quo do jazigo de uma suplenc'ia qiiasc

^Pi'^sentou aos sens pares o rojeto de Ri n,° .1.654. 'i"al proposiqao cogjtava de iniputar ao empregador a responsaj"' acidentes ocorridos aos emprega- durante a locomoqao de.stes de sen doniipara o local de trabalbo. e vice-versa, ah " P^'^jeto. tacbado de "simpiesmentc ^ siircio fdi rejeitado por aqiiela egregia sessao ordindria realizada no dia 14 ^ n.aio de ]Q54 Continental do Seguro).

Agora em 1Q55, desta feita voltando nan supleiite, e sim inve.stido nas honp 'inunidades de um mandato efetivo, S, ^"eeditou sua proposiqao. Nao Ihe aloem \ irgnlas, jnlgando qne sna pri-

^EVISTA de SEGUROS

por Luiz Mendonga

Para a "Revista de Sc-zuros"

mitiva argunteniaqao, ja nma vez Inlminada sein grande esforqo. destii feita seria capaz de arrebanhar proselitos em nhniero suficienie );ara dar-lhe a esperada consagraqao, neste Congresso cm <|ue magna pane u pleito <le ,1 de ontubro hltimo renovon.

■Mas S. Excia. nniito se enganon, se em sens calculo,-- confundin renovaqao cum <leca('euGa do Congressu. Pude la haver mnito parlamentar hisonlio, ])or primeiva vez exercendo um mandato politico, como tambem jaide haver, sacudido pelos vagulhoes eleitorai,-.. muito politico i>rovinciano ainda engatinhando nas lidcs da atividade legislativa federal. .\].:is nem por isso faltara discernimcnto. ncni senso on cnltnra jnridicu para a rejeiqao inexo-r. lavel do projeui (ii, ,189-1955) insistente e inconsisiente, do sr. Aavao .^teinlirnch. Como hem salienton o iln.stre Deputado Campo.s Vergal, ao velatar a materia na passada legislatnra. o projeto e ■"simiilesmente ahsnrdo'' Niio custa. alia.s. demonstrar tujui o porque de tal argniqao, -As eonse(|nencias dos acidentes de trahaIho eram, primitivamentc, imputadas a respunsabilidade do enip'egador, porem com as limiiaqoes decrirrentes da tcoria da "cnlpa a(|niliana Com a evoluqfio do pensamento juridico verilicoii-se, no canipo da infortunistica, uma modificaqao de ideias e conceitos que rcsultou no advento da "dnntrina do risen prnfissional".

Essa doutrina, qne nao tardou em inerecer a consagraqao de constituir-se em fundamentos juridico das leis jrosteriormente editadas sohre a materia, a.ssenta na premissa de cpie o acideiite de trahalho e, nao nm acnmeciinento singular e e.sporadico, mas um fenomeno dc- massa que ]jerdc. ao cxame de coujunto de suas repelidas tnanifestaqoes, a aptleiicia falaciosa de um pmduto de causas. eventnais e fortuitas.

CAPITAL DECLARADO E REALIZADO PARA O BRASIL CrS 1.000.000,00
'<-■
13

Deiitro cle tal concept^ao, o acidente e um I'ato inianenle ao crabalno, uma ocorrencia de nianifestaqao obediente a certa tendencia ou regiiiaridade, qiie toda atividade prolissionai em si entranha. Dai resultar para o empregadoi'. a queni cabe os riscos da atividade ecoiicnt ca. a responsabi.idade pela reparatjao das conseqiieacias de tais acidentes. fisses encargcs sao considerados como "onus'' comuns e iioimais do empreendimeutn economico.

Fmida-se iiessa doiitrina lambem a legislac;ao brasiieira. Com efeito, iiao pode haver obrigaqao legal sem uma causa juridica iniperativa e determinante. Se ao empregador com pete. por lei, reparar as consequeiicias dos aci dentes do trahalhador, cssa obrigaqao nao pode ter, por certo, nutro fundamento senan a "doutrina do risco prolissior.ar". Assim nao fosse, qiial a nizau capaz de determinar a respcnsabilidade do empregador?

Iixaminadas as bases jiiridicas da respoiisabilidade patronal em relaqao aos acidentes do traballiG, fica desde logo darn e evidente que, para o empregador. nenliuma obrigaqao pode decorrer de acidentes provocados por causas extranhas au trahalho.

Ha, lias leis dc infortunistica. uma viiiculaqac tri]jlice niire o Irobnlho. o ac'dcntc e a. rcst'Onsubilidadc l^alroivd D trahalho e causa basica. unica e substancial dos deiiiais elementos que conqidem aquela triade. Sem ele, inexiste o acidente e imiito menus a responsabilidadc do empregador. E" o trahalho pois, o fator e condiqao do liume juridico que entrelaqa ao acidente ;< obrigaqao legal do empregador.

Assim. todo e qualquer acidente sem nexo etiologico com o exercicio de atividade profissicnal. pode acarretar a respoiisahilidade de cluem qucr am; seja, mas ininca a do emprega dor do ofendido.

O acidente de transito. isto c, o ncorrido ao trahalhador durante a sua locomoqao dc casa para u local do trahalho e vice-versa, nao .se urigiiia, jiroxima ou remotamente, de sua ati vidade laborativa. Nao o, e seria impossivcl concehe-Io, um risco jirofissional.

O ri.scD do tran,s|)orte na via publica tcm genese e cunfiguraqao proprias, dele resuhando reiaqoes juridicas que nao se regem nem se entrelaqam pelos criterios especificos c exclusive.? que dcterminam a responsahilidade patronal na infortunistica, Acidente de trahalho e acidente de transito sao coisas distintas e inconfundivei.s, .salvo quando o acidcntado vitimou-sc no cxercicio -profi-ssitinal da funqao de transportar.

F.nquaiito no acidente do trabalho prevalece a responsahilidade decorrente da "doutrina

do risco profissioiuil", no acidente de transito se verifica a responsahilidade oriunda dos preceitos do Codigo Civil.

Ocorrido acidente no transporie, por suas consequeiicias responde o proprictario do veiculo condutor. E' esta respomsabilidade — a do transportador — que o Projeto do sr, Aarao Steinbruch prcteade transferir ao einpreg'ador e deste, ao scgurador.

Foi 0 trahalhador colhido por um aciden te quando, pela Central do Brasil, se dirigia ao. trabalho? Entao, por isso responde, nao a em-' presa transportadora, mas o empregador da vitima. Chega a ser, francamente, irrisorin.

Mas lia uma explicaqao para o falo de tal ideia ter encontrado acesso no bestunto do no-bre representaiite. Soube S. Excia. que, no caso da conduqao utilizada pelo trahalhador ser especial e fornecida pelo empregador, a este calie a responsahilidade pelas iiijurias acnntecidas ao empregado, Julgou, entao, que c.sse empregador — um progressista que ci.n-' cede aos sens cmpregados a vantagem da con duqao gratuita — estava sendo de certa for ma puiiido com OS "ouus" da responsahilidadea ele imputada pelos.acidentes verificados du rante o transporte, enquanto 6s -demais emjiregadores, deixaiido de fornecer o. transpor-tc, se eximiam dc uma e de outra coisa. Prociiroii. assim nivelar, lodos os empregadores:advogando a responsabilizaqfio deste pelo transporte que eles, no entanto, nao efetuam.-

A visao errada do problema juridico explica a iniciativa do parlamentar, mas e sempre uma visiio errada, Nao ha equiparaqau pnssivel entre o empregador que fornece con duqao e 0 que nao a fornece. O primeiru e re,-:pcns;ivel pelos acidentes, nao pelo simple.? fato de prover o transporte dos empregados, mas porque a viatura utilizada se transforma luinia espccie de exteiisan do local de traba lho, (.ahendii assim ao enm-egarlor diligeiiciar pela scguraiiqa e incolumidacle dos transportados.

O outro. que nao fornece conduqao, fica inteirameute alheio as causas capazes de interferir na produqao de acidentes de transilu. Alem do mais, sens empregados estarao sempre a cohcrto contra possiveis ofeiisas, pois ao transportador cabe a responsahilidade civil pelas conscqucncia.s das injiirias resuUaiucs do fato do transporte,

O nobre parlamentar confuiide, assim, Germane com genero humano. E espera, mas vao, que os sens pares tambem se deixem envolver pela mesma confusao. Isso, poran. e o que nao acontecera.

JULHO DE 1955

O Problema das Assinatures da Apolicc-Unica de Cosseguro

ja de ba luuito vein as seginadoras tentando resolver de forma pratica o problema de oh ter, no original e nas copias legais da ApoliccUii.ca de i^osseguro. as assinaturas das comjianhias participantes. A soluqao ainda nao foi encoiiLrada, apesar da recente providencia adotada peio iiiiaicato do Rio que visa a laciliiar essa operaqao por meio do "bureau" centralizaaor nele instalado.

E' do conhecimento geral, e sohre esse ponto tem gravitado tudas as sugestoes ja apresentadas pelos interessados, que o inaior inconveuiente reside na dificuldade de obter, a tempo litil. as assinaturas dos representautes legais das cosseguradoras.

K' necessario, no sistema atual, apresentar a -cada Companhia participante os origii.ms c as copias que deverac ser assinadas.

E" dificil conseguir a eficiencia necessdria porque ha que depeiulcr de muitas compaiihias e, jiessoalmente, de muitos individuos — 0 que concorre para atrasar a emissao da apolice referida.

I-ara a emissao de uma .Apolice-Dnica de cossegtiro Inccndin, por exemplo, e indispensavel;

1.") que a Apolice seja assinada pelos representames legais de todas as seguradoras que assumirem quotasparte da responsahilidade total; que o valor das importancias cosstguradas seja registrado jjor exteuso:

3.') que a participaqao de cada cosseguradora seja igual em todas as verbas distintas que forem coiisigiiadas na .'\p61ice; que 0 A-alor dessa participaqao se ja fraqao finita do total das impor tancias seguradas.

G processo atualmeiue empregado exige:

■O que a Lider emita uma "folha de distribuicao de cosseguro" da qual faqa con.sta' OS elementos acinia indicadns om relaqao a catla participante; que i->sa fnllia seja rcineiida a ladi uma das comiiauhias cosseguradorapara a devida assinatura dc sens re presentames legais.

I^rocuraiulo concorrer para a soluqao bus-

^ iicorreti-nos tentar a adoqao do sistema

DF) 5F9U^08

p-.r

F. ru;der

I'a a a "R-;vist. i de S(-guro?!'

que esta sendo empregado com pleno exito pelas companhias dc seguro na Fraiiqa.

Esse inetodo sera adlante sumariamente deseiito, mas ja com as aiteraqdes necessari para satisfazer as condiqoes em que operamos, no Brasil, nessa modalidade.

A operaqao de participar em cosseguro ficaria rcduzida a cluas operaqdes:

1^- — u Lider consulta as congeneres, por telefone, c, em caso de accitaqao da responsabilidade, fornece os seguiiues elementos:

— nome do segurado

— local do risco

— numerc) da .'\p61ice-L'nica que ir'i emitir

— importancia cossegurada

^

— taxas de corretagem e de indenizaqao das despesas de inspeqao do risco.

Dessa forma a participante esta hahilitada a proceder a segunda etapa da operaqao.

2a. — a Companlua participante anofa esses elemenios basicos e, logo a seguir emite 0 docuiTiento formal de sua participaqao que esta configuradn no desenho que iliistra estas notas,

Como se ve, a niudificaqau ini]>ortame que se apresenta e a que se refere a emissao dos clocumentos. No .sistema atual cabe a Li do,- emitir o documeiito base c colher as a>s:iiaturas das participantes; no processo deseii to, cabe a cada cossegui-adora emitir sen prol-no docuniento (jue caracteriza a resnonsabihdade que nssumiti, e faze-lo ehegar iis man-, da Lider.

Esse documeiuo. por nos chamado de Ficha de Participaqao. c emitidu em quatro via-^. no mininiu, destinaiuio-se respectivamcnte 0 original -- (assiuado) a ,ser anexado an original da .\p61ice-l'"iuca que e remetido ao :-ogiirado: a la. copia — (a.-^simcia) - a ser anexada a ei'!i)ia da \, di -r que sera arquivada no brgao emissnr da 1,icier; a 2a, copia —. (assinada) — a ser ane-

rTrr^
It
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xada a cupia da Apdlice ([ue sera arqiiivada na Ma trix da Lider;

a 3a. copia (luio assinada) — a ser devolvida para a participante jnntaniente ami as copias da.s "especili';ai;des" emitidas.

F-'assa a caber a participante a obrigaqai) lie eniitir u dciciimenlo de jiarticipaqao e a remete-lo para a L.idcr. Dessa forma, seria pnssivel acelerar ao niaxiiiK] a eniissao da Apolice-t'nica porqiie, en((iiantn a l.ider prepara o dociiiiicnto formal — operaqao f|ue Seinpre demanda inais tempo do cpie a Aiidlice sinijde.s — as partici])aiites emilem os dociimemos de suas participa<;des, assinam-nos e OS remetem para a IJder. jirovavelmente bem antes de liaver esta lerminado o irabaiho de emissao.

Alem das emimeradas, podemos iiiclicar mais as segiiintes vantagens:

1 .") dispen.sar, clefinitivamcnte, a troca de niimeros de .Apolices, e a com])licada "reserva" de inimcros dj emissao;

2.") cada |)articipantc, ciente do iiumcro da -Apdlice-Cnica (|ue a Licler val emitir, fax constar esse m'lmero de tdfla a doCnmentaeao (jue emite. Ic'

PARTICIPAQAO

Idgico ([lie a cosscguraduia, uo documentc emitido, farfi constar. tambem. 0 numero que essa opera^ao toma no regi.stro legal a que esta obrigada;

3-") a emissao da .Apiilicc-C'nica fica depenflendo apcnas da maior ou menor ra])idez com que a participante fa(;a chegar as maos da Inder as suas liclias de participaqao. Uma vez que a participante tern o maior interesse em receber as "especificaqoes' dentro do manor prazo possivel a fill! tie nao retardar os trabalhos complementares de registro e dc emissao de recihos — e de ]>rever que o prazo [lara cninpletar a emis sao (la .^police-Cnica seja acelerado ao maximn.

Finalizando. devemos informal' que o processo acinia descrito — por estar perfeitainente enquadrado nas exigencias legais em vigor — nao necessita de especial aprovaqao do J3.\'SPC, podciido, por isso, ser adotailo a tjualquer momento pi'ir qiiaiqncr seguradora.

Bstaremos. na medida de nossas possibilidades, a disposiqao dos colegas interessados para ajuda-lns a realizar essa salutar modificaqao. tao logo sejanios solicitados por iniermedio da prestigiosa Revista de Seguros.

CQSSEGURO em Numero da Apolice-unica

NOME DA SEGURADORA LiDER DO CQSSEGURO

Nome do Segurado

Local do Risco

A IMAGINARIA S.A . Companhia de Seguros Elementares, por este instrumento, participa do co.sseguro acima configurado, com a responsabllidade de CrS

1 The Home Insurance Co. 1

f Great American Insurance Co. I

I Sede= NEW YORK 1

^ ZZ

H MEHBROS OA AMERICAN FOREIGN INSURANCE ASSOCIATION =

I Uniao Brasileira Cia. de Seguros Gerais 1

i r — ■'■^^"sportes — Cascos - Au{om6i.Bls - 1

= Acidentes Pessoars — Responsabllidade Civil - Fidelidade -

£ Roubo — Vitrlne — Tumultos E

I CIA. IMMOBILIARIA FINANCEIRA AMERICANA S. A. i

I Agentes de The Board of Underwriters of New York, da U- S. Salvage e da i

= U. S, Aviation Underwritefs. S

RIO DE JANEIRO

SAO PAULO SANTOS

BELO HORIZONTE PORTO ALEGRE

E, para constar, emite o presente em tres vias, todas asstnadas pelo seu representante legal.

Registrado e:n nossos

Livros sob o numero: Em de ~

de 195

Praqa Pio X, 118,8 o e y.o andares

Rua 24 de Maio, 250, 11 o andar

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Capital Social: Cr$ 8.000.000,00

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■•-"^1 K-legr, : IT.M.RRAS -- Sfu. Paulo

Serafino Filepo — Dir. Presidente

Paschoal Scavone — Dir. Secretario

Dr. Francisco Adami - Dir. Superintendente

Gerento Geral; — Angelo Bortoletto

Sucursal no Rio de Janeiro: Rua Acre, 55 _ Tel • 41 7iit

Gerente: Affonso Gaetani

( oiiipanlita ilr I'.xp^iuMo lu-ouoiuu-a !hilo-Ann-rh-iUia

Rua Boa Vista, 162 — Sao Paulo

Aunco do 'rrahollio I tola-Rrasilciro

Rua Boa Vista, 116 — Sao Paulo

lUnit'o del I'i'ahujo Itahr.lDicyicuio t

Montevideo — Uruguai ^

Asslnatura
u aiiiiiiiiiificiiiiiiiiiiiiicifiiiiiiiiiiiciiniiiimiiciiiiiiutiiiitjiiimiimii^
„J
IB JULHQ DE 1955 ^^VtSTA DE SEOUROa 17

Firemen's Insurance Company of Newark

Secie — Cidade da Newark, Estr.do de New Jersey, Estados Unidos da America do Norte laiNDADA El\r 3 OE DEZEMBRO DE 1855

Representante geral para o Brasil American Iniernalional Underwriters

representa^oes s. a.

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RIO DE JANEIRO — lUJA SENADOR DAXTAS, 70 - 74, 2." e 9° Tel, 52-2120

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- ' Atiles de niinlia saudaqau ao Dr. Vicente de Paulo Galliez, quero dizer a esse nosso amigo e provecto segurador, algumas palavras sobre o Comite e sua transformaqao em Sindicato.

A'ivem as instituicbes cumu vive o scr Inmianc), e, assim como nasccmos. damos os l)rimeiros passes, ensaiamos as primeiras pa lavras, crescemos, alcanqamos a adolescenci^ e entramos na vida consciente, iiascendo. \\vendo e morrendo, assim. snrgem e se estii.gnem as iiistitiiiqde,s. dando lugar a que outrase criem, \'ivam e por sua flesaparequm.

E'o que vai acoutecer ao Comite. que cm eni^ breve desaparecera, cedcndu a essa pnvisao do fuiuro, que tern o sen caniter na mo ral idealista, como exeinplo daquela honnonia universal que se ca.sa a necessidade de urn envolver continuo. de incessante progresso, Tradiciniialista. ate onde a doulrina in'io se opoiiba a aspiraqfio renovadora. venlio iamentando essa transforniaqao, porque ela implica o desa].arecimento dc urn orgao 'le vida suhjetiva. um taulo \,ahki\. c surginiento d.. prosai.smo realista cni, Isto, porem. nao me torna esquivo ao ■ipelo que devemos fazer ao Dr. N'iceute Galnez, apelo tpie aqui deixo, para (jue S. Sa. con-

Palavras pronunciadas~^r~ Si -" gismundo Rocha (Presidente do "Comite Pernambucano de Seguros") em saudacao ao Dr. Vicen te Galliez, por ocasiao da visita por este feita. este mes, aquela entidade.

siga, com o sen ]n'estigiu o registm do Simiicato, dentro de breve tempo.

Mas, senhores. a minha niissfio iieste momento. e saudar o nosso ilustre vishante. Pa ra isso devo me aloiigar. ubusamlo da palavra e da paciencia de todos vos, A ).alavra e o vinculo da imeligencia e condiqao das sociedade.s e dela nao prescinde aquele que deseja fazer chegar a compreensao as suas idaas. as suas paixoes. as suas aspiraqoes e. tambeni. os sens deveres.

Sem ii.sar a palavra nao jiude o lumiem emitir os seus pensanientos. iiem se mover, conforme as exigencias de ,sua vida na sociedade.

J emarei realizar nosso objetivo, sem e.xcessos de elogios aos meritos do nosso homenageado. lauto conheqo a sua inndesiia c ccmsc.cncia que possue do prbprio mcrennien-

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A MAIS COMPLETA ORGANIZAgAO NO G2NER0 JULIJO

\ i \ r r 16
DE 1555
19
i^evista de seguros

Citarei, como iliistra^ao oportuna, a senten^a com a cjiial Rafael Torres Padi^l, briIhante colaboraclor da Revista do Sindicato Vertical do Seguro, de Madrid, abriu, nas colunas desse grande periddko, espago a pui: ca^ao de um trabalho sen, sobre a moral profissional. "Da maior ou menor capacidade, depende o exito e o fracasso". Eis a senteiiga.

Nada niais adequado para um referenda a pergonalidade emiiiente do Dr. Vicente de baiilo Galliez. qiie a questao da capacidade. Presidente das organizacdes sind'cais da atividade segiiradora no Brasil, a sua tenacidade' empenho. pelas coisas do seguro, tem-lhe graiigeado fama .e prestigio, sendo ele o homem T|ue predispoe ao trabalho organizado e a disciplina dos metodos de aperfeiqoamento do seguro. que couverto as atitudes vacilantes eni decididos movimento.s de utilidadc para a irs(huicao. que oferec exito a soluqao clos problcinas que afetaiu a atividade seguradora, e que. com o sen entusiasmo pdo seguro. incendeia coraqoes, despertando solidariedades e criando aniigos que Ihe votani grande admiraqao.

Mas. como toda a personalidacle eminente, diz um grande moralista, mortifica a vai-

dade dos sens coiitempurancos, iiidinando-os a vinganqa, c possivel que indiferentes a.sua obra,os teidia o Dr. Galliez, porque, iwgundo ainda aquelo moralista. qualquer afjrmaqao da persohalidade, suscita eriqamentd de nulidade. , Admiradores do Dr. Vicente de Paul" Gailiez, cedendo a uma exaltaqao de -animo, que nenhuin so/rimento encobre, e recojihecendo na sua p£rsonalidade cminente o inqonfundivei de uma uobreza bem marcada, estamos isentos. da suspeicao de indiferentes ao sen valor 'pessoal.

A experiencia nos fala de uma inces.sante renovaqao de valores, pois que as normas morais variant com os costumes, mas a nossa curiosidade, do ponto de vista desse conceito, em relaqao ao nosso homenageado, sera satisfeita, porque. entre nos, os cosfumea qua si se perpetuam. nao dando margem a assistencias que propiciem tal renovaqao.

Estamos a este respeito perfeitamente tranquilos e contagiados desse "aplomb" que e a linha modelar do nosso eniinente amigo e homenageado. rendenios-lhes o nosso preito tie estima e consideraqao, a que faz jus pelab sua.s qualidade.s de escol-

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XXXVI Congresso Eucaristico

Grandiosa na sua imponencia e impouente na sua grandiosidade foi a magnifica. a extraordinaria, a triunfal nianitestaqao de fc a que assistimos nesta Capital na semana de 17 a 24 deste mes, consagrada a celebraqao do XXXVI Congresso, Eucaristico interiiaciona!.

No cenario emoldurado pela Guaiiahara t pelo verde das montanhas que conlornam a cidade de S. Sebn.st'ao do Rio de Janeiro, ate a propria natureza. em todo o e.splendor e com toda? as galas e as pompas de sua exuberanqa tropical,contribuiu para maior bririantismo e para a magnificencia das solenidades aqm rerdizadas, no cuniprimento do piedoso programa. traqado |)or ei;piriios em que a fe o fervor reiigioso. o zelo apostolico. e per que uao dize-lci — o entusiasmn civico e pntnotico, tanto se csmeraram.

Sob um ceu dc anil, ao suave calor de um :>ol canciosf) e bom. mais e mais .se afervoraram ai, preces, mais e mais se solidificaram as esperanqas, mas e mais se consoiaram as afl'•^nes e mais confortados se tornaram os nossos cspiritos. ao influxo das graqas alcanqadas i)or tantos quantos, viiidos de longes terras ate niesmo de nossos antipodas, para aqui acnr>eiam, avidos c afoitos de render ao Todo Pu-

>.X"Xx«*x.<"X~>'X~x—:"*""'

deroso as homenagens, as reverencias e a submissao que Ihe devem ser tributadas. em reconhecimento e gratidao por todos os bens, graqas e benqaos que a sua infinita misericordia nos tent prodigalizado. cum amor, afeto e carinho de Pai amantissimu. e como uma invocaqau para que. na sua imensa hondade. nos afaste e nos livre das tentaqoes e dos perigos de ([ue viventos cercados.

Si. vez por outra. o cAi se mostrou ensombrado. ao par de dias ensolarados, isto nao se deu senao pur contraste, que e o simbolo do equilibrio das coisas e das situaqoes.

Descrever. em toda a sua magnitude, em todo sen esplendor. .significaqao e simbolismo, todas as ceriinonias e solenidades realizadas na execuqao do extenso jtrograma di> XXXVI Congresso Eucaristico Internacional. e tarefa que cxigiria de rjuem a isso se atrevesso. uma imensa caudal de conhecimentos da hturgia e do ritual ligados a atos e soleni dades como as que tivemos a hnnra — mais do que a honra — a gloria de assistir. A pomposidade de todo o cerimonial, a ordem impressionante que reinnu durante led) 0 desenrolar das solenidades programaclas. o

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- - BOMA ~ MILAO - PARIS _ HAVANA _ CASABLANCA - SAIGON 20 JULHO DE 195.) V
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revista de se 21
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{- 4.5-4954 e 23-5365 ^ End. telegr. COMPARGOS ^^10 DE JANEIRO

fervor, a coinpunqau religiosa dc lodos 06 que comparecerain a Praqa do Congresso, acompanharam as procissoes ou assistiram aos diversos atos realizados em outros locais, deram a tudo o qiie presenciamos uma nota de grandeza e de suntuosidacle ate aqui nao observadas em iiosso meio.

Nunca, ao que coiista, se remiiram for?, de Roma, capital da Cristandade, tantos principes da Igreja, como agora se deu entre iios. Vinte e um cardeais e ceiueiias dc arcebispos, bispos e outros representantes do Clero aquesHveram para assistir ao Cong'-esso e prcstigia-lo com a sua presenqa. Os Congressos Euca'risticos sao iustamente cons'derados "chuvas de benqaos"', pelas imeiisas oportunidades que nos proporcionam para collier abundantes graqas, e merecem, por isto mesmo. todo o nosso respeito, acatamento e toda a nossa colaboraqao e esjurito de boa vonlade c compreensao.

J?. foi dito que "a Euca-is'ia uiie e ab?uqoa, nivela classes e caslas, santifica e redime".

Nac iios .atrevemos a dcscrevcr lodos os atos que tanto abrilhantaram o XXXYI Congresso Eucaristico Internacional, porque e tarefa superior a nossa capacidade mental. O que procuramos assinalar foi apenas a grandicsidade e a suntuosidacle das celebraqdes, o p'ofundo recolliimento das ccntenas de milhare; de assistentes, que souberam tao hem compenetrar-se da sigiiificaqao daquelas solenidades. iMiializando. cumpre-nos clestacar a atuaqao clos princiiiais elementos da Comissao Executiva, Cardeal Camara e os D. Helder e D. Tavora. aos quais se deve o indiscutldc cxito do Congresso, O esforco e a deciicaqao com que se empcnharam ua piedosa missao. e as emocoes que Ibes es^avam reservadas, atingiram a tal intensiclade a iionto de comprometer-lhes o estado de saude.

A esta altura iusto e ressaltar a coopernqao do Sr. Alim Pedro, prefeito do Distrito Fcde'-al e do Coronel Menezes Cortes, clie'e do Serviqo de Seo'uranqa Piiblica. cujas atuaqoes nmitu facilitaram a organizaqao e realizaqao de toclos os atos e solenidades.

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MAS PERSPECTIVAS

Em nossa ediqao anterior, tivemos oportuiiidade de tecer varias consideraqoes em tcrno da situaqao singular em que se encontra 0 Banco X'acional do Desenvolvimento Econdnvco. Como sabem os leitores, a receita ordinaria daquele estabelecimento provem dos adidonais, criados pela Lei n. 1474-51, que incidem sobre o imposto de renda.

No Exercicio cle 1954 essa --eceita ordinaria ulTapassou a DOTS BILHOES E DUZENTOS MILHOES DE CRUZEIROS. Entretanto. o Governo s6mente entregou ao Banco, de toda essa arrecadaqao inegavelmente substanc=al, a irrisbr'a importancia cle 200 millioes de cruzeiros, iia verdade de apoucadas proporqoes em vista do programa de reaparelliameiito economico do pais que ap Banco compete executar.

O falo e de uma gravidade indisfarqavei. e seus reflexos na ecouomia nacional sao hem mais prnfundos do que se pode a primeira vis ta iinaginar.

\'ejaino,s uma das conscaudicias dessa incrivel re^lidade. Alem da menc'onada re ceita ordinaria. conta ainda o Banco Nacion-' do Desenvolvimento Economico com fontes sunlementavcs de recursos, entre as ouais se mcluem os deoositos que. calculados sobre us reservas tecnicas, as empresas de seguros c de camtalizaqao vem sendn sistematiramente convocadas a realizar. Esses deoositos. aue atualmcnte ja ascenclem a respeitaveis cifras.

por lei dcveruu scr devolvulos em prazo certo, a eles se soniando os juros respectivos. Se o Banco, todavia, nao vem recebendo do Gover no senao cerca de ICFc da arrecadaqao cpte Ihe e efetivameme destinada, como podera elc contar, chegado o prazo fatal da devoluqao dos depositos. com recursos suficientes para atender a sens compromissos? For mais mirabolantes que sejani os seus investimentos. por ir.aiores que sejam as rendas obticlas cxim suas aplicaqoes cle onzenario. ainda assim nao Ihe sera possivel realizar a mugica financeira de recompor a diferenqa cidopica verificada entre a arrecadaqao realizada e a que vevdadeiraineme llie foi entregue para o programa de investimentos.

Isso c, nao lui negur, tremendamenle inquietaclor. O problenm com que se ve a braqos a Acbninistniqao do Banco e de soluquo dificil e (|uase diremos impossivel. C' tinico meio de desatar-sc esse no gordio e promover 0 Governo a entrega dos bilboes retirados ao programa de reaparelhamento economico.

Essa forma de apHcuqao de reservas das empresas de seguros e de capitalizaqao e, ja em si. altamente prejudicial a estrutura ecolumnca de tais empresas, ainda que todas as condiqoes e.stabelecidas para o investimento sejani observadas de maneira fiel.e integral. O clesastre assumira. entao, proporqoes inconcebiveis. so o investimento. alem de precario eni si mesnio. nao prodnzir nem aa menos os parcos resultack.s prometidos.

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A suscitaqao de clissidios salariais tcm exercicio uma tremenda influencia sobre o de senvolvimento do fentimeno inflacionario. E' ja antigo. e insi.stente giosaclo por tccnicos e

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JULHO DE 1955
RE1VI8TA nE SSIOUROa 23

mesn10 por leigos, o círculo vici�s? ent�s;��� instaurado e consistente na repet1çao co 1 te e alternada dos arnnentos de saláno� e e?s da utilidacles. Torna-se, com isso, Jl1 preços s . · · do clefiniàamente presente na n?� econon�1ca :ais e cada vez mais per111c1osa, a 111flaçan p, ' ' lavras e monetária que tanto, mas so em pa . - atos concretos se tem procurado comnao cm • · bater.

O problema é fundamental. Para su:1 t a-0 concorrem destacadamente. o� manu enç t contínuos dissídios suscitados. Entretan o. o , de extranhar.o Govêrno não vem danJo que e <l' t' l 1e 1t<.: ao assunto a atenção que ele in iscu iven i desperta. .

São suscitantes de tais dissídios os s111<l1catos de ê111pregados. .Êsses Sindicato_s, ª. quem a lei atribui várias e importantes fma!tdades, �le todas elas. no entanto, se têm af_astado Pº: completo, para se dedicarem.e_xclus1vamc11t� �1 obte1H;ão ele aumentos salariais. ?utra co1. não fazem e para nada mais e�1st_em. Ess_e des,·irtuamento da organização s111d�cal bras!l .. , a· ele "1 condenável. Fato amcla mais e11a e J, ., graYe, entretanto, ocorre em relação ª. t:is órgãos, sem que se esboce qualquer providencia das autoridades.

Jamais se cuida, nos pleitos ju�iciais, de apurar e constatar \'erdadeir_a e e�et1va rep�esentação de q11e se acham 1nvest1do� os S111· clicatos. Dcsprc7.a-se êssc exame capital, nada se: sabendo a rcc;pcito ela penetração alcançada

e . , ..·. •'e tJllC dl: se arpelo Sindicato 11a c.:a�cgu.1'1 u yora representante.

Um Sindicato pode, por exemplo, poss111:· adro social com 101;1 ou rncnn� dos um que e t . ptof's trabalhadores pertencentes à ca egona i'ional respectiYa. É, sem dú\'i�la, um qt\ac ro s · . ·essivo Entrctan- social absolutamente mexpi .. to. êss; Sindicato age. trabalha e �;�mov�_l1t1� gios judiciais, inculcando·se uma. icpresenta . ção" que em realidade ni'io _lhe cabe. . E' assunto demasiado importan:c pct1a

1 E 1·111to maior importanc:,a ac\(esprcsar-se. , , . . 1 "' quire quanto sabemos que e md1�cu�1,·e_m�ntc extensa e intensa a ação de tais orgaos no sentido de obter sucessi,·os e por vezes desarrazoados aumentos salariais. . .:

Dispõe a lei q11e nenhum �1nd1cato podei,: ser reconhecido se não aglut111ar_ pelo men�s l/3 dos trabalhadores da respectiva c:te�ona profissional. .1\. obsen·ún�ia dessa ex'.g�'.��1ª.�� limita, quando muito, a fase ad111111::,t1at1,.1 rm que o Sindicato requer reconhecm�ento. Instalado e começ,mdo a funcionar. dai . em diante nunca mais se verifica se ele sat1sfa� ou não aquele requisito legal. Isso. porventura. êstá certo?

De,·e o Mini:-tério do Trabalho p�rtanto. to111ar rigorosas providências 1�0 se11t1clo ck que a nossa v(cla sindic�l envcr�clc !�or,.n.11��º= certos escorre1tos e legais. A 01g,m1zac;c10 Slll clicai �[UC atual111e11te possuímos é l_)Ura obra de fancaria ou. para usar termo mais adequado. u111a patacoada.

A Verdadeira

'Orai uns pelos outros .. , aconselha Thiago "para que sareis"; a oração eficaz do jus_to pode muito''. Cristo Jesus provou o po:l�1 da oração cm tocio o seu ministério de cura êlc ensinott � seus discípulos como orar efe1i vamente: e ainda hoje a oração correta Cllla os doentes.

A Christian Scicnce re,ela e põe à disposição de tôda a humanidade o essencial d verdadeira oraçi'to. Explica o que constitue a oração eficaz que cura e como tal oração purifica e ilumina espiritual111e11te o pensamento Mary Baker Etldy, a Descobridora e Funda.dora da Christian Science, escre,·e no ScirJ1cc cn:d Ht'altli ,c•itJ, Kcy to tlic Scriptur,'.\ (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras) : '·A prova de tôcla a oração estú nas rcs postas às perg-unta:; seguintes: Amamos mai-: aos nosso!> ,·izinhos cm ,·irtude desta oraçf10:Continuamos no v<::lho egoisrno. satisfeitos por t<::rmos implorado cousa melhor, embúra não ch111do evidência da sinceridade de noss:t petic;10 vi,·enclode acôrdo com as nossas orações,..

E no seu lino No nnd Yes (Sim e N°fiÓ), <liz ela: ''O ,·crdadcira oração não é pedir am,)r a Deus: é aprender a amar, e a íncluir tód:1 :1 humaniclac!e em su afeicão"

"A verdadeira oração é... aprender a ;un_ar". A consciência que se acha cheia de ge11u1110 amor porDeus e o homem deixa de ser um abrigo para o mal. E desde que o nosso 1�ensame11to determina a nos!>a saúde e harmo11ia, ao d�ixan110._ de manter o mal no pensa­ mento deixaremos de expressit-lo em nossa vida díária. Kão terú mais realidade ou identi­ dade para nós.

Estaremos nos procurando sinceramente a s_olução ele algum problema, talvez o de 110;5 libertar de moléstia física? Parecerão as nossas oraçõc::. estarem ainda sem resposta? Atique pomo estaremos "vivencio de acôrclo co111 as nossas · - "· 'l' , • 01açoes � aivez um pouco mais de amor e 1 . • · . , e__e pac1enc1a necessitem ser expressas c1.1 relaça? ª um mc.-mbro ela família ou a um c?111panhe1ro ele trabalho. Talvez haja a neces­ sidade de se ter um delicado e desinteressado gesto para com outrem.Tah-ez baste apc:1as til�! pouco mais de amor consistentemente ex­ ,';essacl� aquí e um pouco mais de compree�- s.io acoJa J)a . 1 1 ' ,ia q11e)rar a ClJ11Íusão e mesmeris- mo < o tPstcmt 1 1 · a solu11110 eO sentido mortal e revelar Çao cio nosso problema Un1a o ·r . < casiao procurou a autora dêste ar- 1l{u curar-se . Science e! ' por , me,o de oração da Oiristian ' e lllolestia física acompanhada de

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Oração Cura

dor, a qual. no tratamento material, tiYesse tah·cz nece;;sitado ;le uma intcn·enção cirurgica. Ela confiou inteiramente na oração feita com compreensão para seu auxilio e cura.

Orou sinceramente e da melhor maneira que poudc c\entrn da st1a con1preensão. mas o seu estado não melhorou. L"m dia porém chegou à conclusão de que ni'10 estaYa YiYendo de acôrdo com suas orações. Precism·a refktir mai:; Deus, :\mor. em todos o:; seu- pensamentos e atividades. Esforçou·:,e para assim o fazer. Consistentemente expressou mais amor. mais compadecida compreensão e paciência com to· dos aqueles com que111 tinha contato e em relaçüo a todos aqueles nos quais pensa,·a.�ã:-: demorou eYiclcnciar-:--e t·ompleta t· permanentecura clêsse incomodo físico.

\ Christian Sciencc ensina que o homem é inteiramente.- e�piritual. reflexo do .-\mor diYÍno, cxpressüo de todo o lirm, maniie:,taç�u ela perfeição, da har111onia e da inteireza ele seu Pai·l\lãeDeus. Cristo lesus dcclarot1 : "Eu e meu Pai somos t1m . 1iercehcndo a totalidade de Deus e a uniiio do homem com .f:le. compreendemos que o homem nunca está separado da incxauríYel fonte C' expressão de il1\·aríúYel hem. porém encontra ahundància. intei:-eza. permanência, alegria l' satisfação em sita relação com a ).lente infinita.

A medida que 110s identificamos com a fonte ele todo o hem. com o .-\mor uni,·crsal. com a toda-sabedora ).lente. com o tudo-go· ,·ernando Principio, maior bem 110:, ::cr(1 revelado, e exprcssart>mns na nossa ,ida diária tais qualidades espirituais com amor. mise�icórdia, ,;ahedori;1. pmcza. sa1i:--fação e outra� da mesma espécie.

O reconhecimt11w e grata aceita,ào destas qualidades de Deus e-timo sendo naturais ao homem, r a demonstraçüo delas na Yicla diária é uma rn·;:uJ10 eficaz que cura e abenço·1 a todos.

JULHO PE 1955
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Extratos da Edição de Julho_ de1925

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Asapoiicesexcluememregraoriscode explosão,mas..;eumaexplosãocausaroincêndiodacasavisinha,secr�1racontraf<100 u foi b• segura,JorserárC'sponsá\'(il?Sim.pelaregra eequetodooatoelet<;rceiroéconsiderado rasofortuitoemrelarãoaose0'11raclo " �

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LA FONCIÊRE INCENDIE

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Companhia Francesa de Seguros Contra Fogo e Lucros Cessantes

FUNDADAEM1877

REPRESENTANTEPARAOBRASIL DR, ANDRÉ MIGLIORELLI

1 111 ID 131 G m Cll 111 1112 Ili li ai li B Ili ■ lll EI 13 �D Blll!al'Jlii fJ l?JI.'!!12!Ilii'iEor:l!A fUNOADA EM 1720 ªPI O N E I R OS il =----=--------:-:-:---a R1prcnnlont11GerolsnoB11111, :LOWNDES & SONS, Ltda. D • IS li • • • F.clificivLow11des Av.PresidenteVargas,290 RIODEJANEIRO SEGUROS .li • • • ■ ■-Incêndio • • • • • • ■ Alugt:ieis • • • • • • • • • • • • • Transportes Aéreos Marítimos Fluviais Terrestres BagagemdePassa�eiros J{oubo • • ,>oia-Belém-fortaleza-Juiz<lt!Fóra-C11ritiba■ SiivPaulo-PortoAlegre--RioGra11de-Recife ■ A.D.I'l20. • • • • • n, • • ■ IIIDB • ,..a tz1 m '1 m i::i a m m ri a a m a � a l!I D r!! D ■ ,ti ca. ia �. �- ra_ �- �-..�.-.�...............:-•:•·�--. r·,,..,.êo;;�c;;�·-·�;�ssu;�;c.;s··C•�ENiALES· I t L'INCENDIE�����EEXPl,OSIONS I ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ·� .. t C.\S:\i\L\TlnZ1:.i\lPARIS-l•T\l)\J)\E:,J
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��......,.........�,..,..,..,..,..�-----��-�
i ���..,.,...�,..,-,.,,,.'""' 27

11anos cnrnrr<:ga<los dus µro1:essos de J..l,Lga· mento. .

Basta o "Safadismo" de um 1111111stro para pôr em risco grandes interêsses . , .

Homens sem fé religiosa e sem prmc1p!OS morais, não sabem respeitar a fé religio�a a fé dos contratos. ou procuram na sua v�ola· ção um meio de txtorquir dinheiro ou satisfazer clepeiros vis. . ..

Acostumaclos à fraude. à 1nenl1ra poltt1ca, acabaram na perversão de todos os senti111entos jurídicos.

Outro seguro a explorar sena o dos comerciantes contra o,; absurdos e abusos do,; funcionários aduaneiros e [iscais cio impôsto de consumo.

Essas medidas pre,·enti,as elo direito de •·roJJrieclade 11ão importari.1111 em censura gel' • . 1 neralizacla a aclministraçfw. mas aos ,1c10� < e que ela se ressente, devido ú f_a!ta elo sentimen· to do de,er e da respon.sah1hdade de certos funcionários. ....... . . . . . . . . .

() segurador. pagando a indenização do si1?isrrc, pode reha,er <laqueie. por quem pagou, o que homer pago se o prejuízo. pro,·eio ele um ato ilícito.

:.\{esmo que no processo penal não se tenha apurado a responsaliilicladc do terceiro, a quem se atrihuc.: a causa de? dano. �sta solu,fLu não impede que no cível seJa ele ac1(J11ado, porque as decisões criminais só podem vedar a indenização civil. ,-,e o fato fôr declarado não criminoso ou :;e c,mrtm ti,·er sido pnr ele con<l.::nado.

lima outra questàu se apresenta. :--:ão sendo ilícito o ato. pode o ,-,eu autor ser con:lenado civilmente pelas :mas consequências� Figuremos: Um proprieb'trio. mediantl.! licença da a\1to1idade competente levantou uma

"clianiiné.. que mais tarde ateou incendio 1:0 edifício visinho. Será efe obrigado a compor este dano?

Parece que sim, porque o ·'princípio de equidade natnral prescre':'e _que a l_iberclade dr cacl,i, homem terá por limite a hberdad� de todos os outros homens". 110 dizer de Spencer..

O proprietúrio ela "chaminé" tinh� _direito ele construí-la e exercer ;i sua a_t1v_1dade, como O ,isinho tinha. também, o direito ele niio ser prejucli-:a<lo. E' a lei de igual liberdade.

Exe:-ccndo OS<.;\1 direito. o proprietário "chaminé" c\eYia evilélr que outrem fósse molestado.

REGISTR

A polícia. �oh a chefia do _Dr. _Carl?s Cos• ta. escolheu nomes de profiss1ona1s ac11na <k qualqutr susptita para o exercício ela peritagem nos incêndios

A frente da -ta. Delegacia Auxiliar estú o Coronel Bandeira de i\lelo. que hem conhece os inccncliúrios. as manhas e os meia� ele st1bôrno elos quais lançam 111f10 1:iara obter laudos favorúreis ele peritos YÍs.

.-\o lado ela indústria do incêndin. havia se desen\'Olviclo a indústria da peritagem.

NORMADEVIDA

São estes os preceito� ele direito: viver honestamente, a ning-uém prejudicar, dar cada 11111 o que é seu.

"Juris praecaptasunt hosc: honesta vivere, altenun n<m laedcre, suum, cuique triln1ere''. Vlpianus. fr.10. "ele jusl et jure".

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cadorias de terceiros

Determinar se um trapiche ou qualquer depósito de mercadorias de terceiros ultrnpa�,;a ou não os valores indicados no artigo 12 da TSIB é coisa bastante difícil. senão impossível, para as sociedades.

. Preliminarmente, de,emos assinalar qlll: tais riscos tornaram-se. últimamente, ..tnliú.. · para as seguradoras, isto porque ficaram as mesmas resvonsáveis diretas pelo seu contrúle. no sentido de ser determinado se êles t·xcedem ou nfLO a capacidade ele cobertura do mercado nacional.

, A dificuldade de contrôlc é muti,ada pel11 numero exagerado de plenos de aceitaçiio atribuído a cada socicclade e. nessas condições. ·1

Parn a "Hevista <lc SE-euro,,"

única maneira de resoln,:r o problema seria efetuar-se a redução cios referidos plenos a um número tal. que possibilitasse às seguradoras e ao IRB a tranquilidade almejada. ic.lentificanclo-se prontamente os riscos n1ltosos. no momento da realização e.los seguros. Suponhamos que a capacidade de cobertura cio mercado nacional seja a soma das parcelas abaixo:

a) Soma elos fatores <1 et · 1 • • e r ençao e :1:-, :-iot·JI.•oacks � 1RB . .. - 2.000 \)lenos da 1 •A li) 1.0 cx1:edentc ,.,

plenos ,.la lSA

l .000 1>lenos da ISA e) ,._ excedente d) 3.º excedente:

plenos ela ISA

com esta medida, não mais haveria prohh:mas das se�uracloras, transferindo-se: estes para us segurados. que nào encontrando cobertura total ou parcial para t1111 determinado ris-

Cr$10.000.000,00

Sede - São Paulo:

26 •
JUU{O DE 1�5§
Aplicação riscos de do adicional progressivo nos de mer- armazéns depos�tá:rios
· · · · · · · · · · · · · · · · · · · • • .
· · · · · · · · · · · · · · · · · · · -
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cu, prociiiiiriaiii, pur iiilcniicdiu tlu sen currctor ou da Sociedade lider dos sens seguros, Departamento especializado do IRB destina.c a resolver tais cases, ou entao, na hipotese serem depositantes, cogitariam de outro artnazem, se nao qiiizessem ficar sem cobertura.

0 Adicional Progressivo visa, ainda, obrigar OS depositantes a manter unia condicao normal de armazenaniento, sem os inconveiiientes do excesso de mercadorias depositadas luim so armazem, via de regra, colocadas de qiialquer maneira, sem dcixarem us espaqos nccessarios para livre locomcqao em casn de incendio. concorrendo mcsmo para iima possivei

niaiiiiesiai^au Uu cvcnlo.

Eata queatao poderia ser soTucionada com a. aplicacao de um adicional, caso os referidns depositaries r.ao ciimprissem as determinaqoes criadas por uma eiausula especial da Tarifa cbrigando-os a tal (a exemplo das N.T.A. de S. Paulo e Parana).

Ficaria, assim, ahoHda a aj)licai;ao doAdicional Progressivo no.s riscos de Armazens depositarios dc mercadorias de terccirns, poi ser isto impraticavel e ficariam tranquilas as seguradoras c o IRB. afastando-se a possib lidade da aceitaqao de um risco sem cober tura dentro do mercado nacional.

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Incendio das Refinarias Pctroliferas

Tcse de Autoria do Sr. L. C. DERRICK JEHU

F. C. I. I.

a II ConFe cncia Brasileira de Seguros Privados (Conclu^ao)

A UNIDADE DE "CRAQUEAMENTO'

A separa?ao dos componentes do petrdleo pelo metodo de destilaeao acima mencionado

JZ ® -^Peracao den?nrt P^'opordoes dos varies produtos depende da composicjao original particular de cru selecionado. Os petroleos das diferenna sua en sensivelmente na SUE composKjao.

A produgao de uma dada quantldadp riP

Hrad?rDrod necessariamente hgada a produqao de quantidades corresnon combustiveis e ou- iros piodutos comerciaveis

P.,/°! fJmordios da industria petrolifera esse estado de coisas tinha que ser aceito p

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Pi^n" r — Vice-Presidente

Dr LeSiri Lamoignon (Marques de Segur) : Moiirp oJ Lucas, Jose Maria de Ipanema

O Carlos Palacios Kruel ~ biretores. :

MATRfv Souza Carvalho — Gerente.

um pToZsTmtio f

produtos transformando os 6IeL essencias pela altera^ao efetfva dr^ '

Posigao quimica nLp como "craqueaniento" o . couhecido tide a uma temnei ♦ Pesado e subme- t^™Petatura altissima. combina-

da com pressao e os grupos de moleculas hidrocarbonetas se rompeni transformando-se novas substancias de series de hidrocarbonetos de natureza mais leve.

Em breve exposicao: se um 6Ieo lubrifi. cante leve e pingado sobre um tubo no quai circula agua quente, nds obteremos vapor de cleo lubrificante (uma mudanqa fisica) mas se nos pmgarmos o oleo em um tijolo aquecido ao rubro nos obteremos vapor de gasoiina inma mudan^a quimicai .

Naturalmente o atual m(5todo usado no craqueamento termico", como e chamado nao se assemelha ao procedimento rudlmentar descrito.

O oleo e aquecido a cerca de 480°C numa letorta tubular e os vapores assim formados passarn por uma camara de rea?ao onde da;L jecomposicao ou o craqueamento; pres~ ^ P«^das. OS vasesuir^^m deeomposigao passarn a batx^n, expansao (a mais drgasolinf®' quantidade de gasolma e obtida juntamente com peque-qtiantidades de residues pesados e alg\ns

Nos liltimos anos, contudo, o processo de maqueamento foi revomeionado pelo uso de one f!. denomlnadas catalizadores Sre?pm craqueamento sem ^ofieiem elas qualquer mudanqa: ostas subs-

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FU UADA LM 1B72
3fl JULHO DE 195! //O
n
Scguro
SEPRESENTACOes
■■ L' U N I o n"
• vcssos dislribuisSw S" f. ti c« I <'■ (• - 9*' a r-Tvv.?V}xyT«vj< 31
Annn.
em GERAL
Companhio. de Seguro,

tancias inpluem compostos de aluminio, magnesio sill^io etc. Baixas pre$s6es on pressao atmosferica podem ser usadas bem como temperaturas mais baixas. Alem dlsso, assegura um mejhor controle da rea?ao, e urn produto de melhor qualidade e obtido.

Nas modernas refinarias. vemos por.tan. to <5ue a instalagao de craqueamento catalit2C9 e uma das de maior Importancla. , Os detalhes da instala^ao dependem do metodo empregado para Introduzir o catallzador no dleo vaporizado; a principal dificuldade e que o catalizador flea coberto com carbono formado na rea^ao, e com Isso. a sua eficlencla e se.veramente prejudicada".

Nas primltivas Instalacoes era necessario ter-se dois ieitos de catalizador um sendo usado enquanto o outre era submetldo a regp neracao pela queima do carbono em ar quente. mas as modernas instaiagoes assegurain um clclo continue.

Na Instalagao cataiitlca do tipo de "fluxo fluldo , 0 catalizador em forma de p6 e arrastado para a camara de reagao per uma corrente_ae oleo vaporizado tomando parte na reagao enquanto em suspensao e finaimente depositado no fundo de uma "camara de expansao" e e regenerado antes de ser

No slstema "fluxo descendente" o catali

antes da vaporizagao no reator onde se forma uma^camaaa atraves a qua. o oleo vaporizado

rar. deposlta-se e e reti£LVm?m?ceri?uS

pensadas com a SeneraSorc'Siir"

ym outro metodo, o do "leito conslste e

m delxar cair o catallzaSr graSlado em^eontra-corrente no oleo vapoLado

0 catalizador sendo subsequentemente rege nerado pela sua queda atraves uma corrente de ar quente; flnalmente e elevado novamente ao topo da "camara de reagao" por melo de elevadores ou canallzagoes de pressao".

Qualquer que seja a forma de craquea mento usada, uma pequena parte dos produtos obtldos conslste de gases (a pressao nor mal), que sao usados como combustivel nas retortas da refinaria ou comprimldos e vendidos; a sofara e consumida pela queima em ceu aberto no "Flambeau" (Flare stack).

Alternativamente eies podem ser re-convertidos em Uquldos como descrito mais tarde,

O REFORMADOR T6RMIC0

Passando agora uma breve revlsta nos tratamentos de beneflclamento, nos voltamos primeiramente para a gasollna.

O crlterio da gasoiina comum e sua "per formance' no motor de combustao Interna e em particular a sua proprledade de evitar "batidas".

Em termos simples a "batlda" ocorl-e quando parte do combustivel detona em Vez de mflamar. a Inflamacao e uma forma de combustao a qual, embdra rapida, e suficlentemente lenta para permitlr o emprego da orga de expansao para movimentar o pistao, detonagao e uma combustao muito mals rapida e a potencla llbertada. por conseguints. quasi instantanea, nao pode fornecer um impulso continue ao pistao. resultando em prejudicial com o barulho caracteFfstlco da "batlda".

pelo^spu gasollna e avaliada Sere an .' ° coSoarr nias compara sua perfomance" com a de um

Sm laboratorio, a qual con tern uma pvoporgao conhucida de iso-octano

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A gasoiina, e slmplesmente uma mlstura de hidrocarbonetos. e certos componentes sao apontados como os responsaveis pelas "ba tidas", 6stes componentes indesejaveis devem ser reduzidos e a maneira mais efetiva de fa2e-Io e num processo semelhante ao craquea mento no qual os produtos Indesejaveis sao recompostos; essa unidade e denomlnada o reformador termlco, Temos duas fontes de gasollna: a-retorta e a instalagao de craqueamento; o produto ob tido por esta ultima (gasollna craqueada) nao requer tratamento no reformador termico, ja esta reformada e sou indice de octano e sa'tlsfatorio. O produto da retorta (gasoiina de destilacao pnmaria) usualmente requer tratamento, particularmente a fragao pesada conneclda como naff,a.

No reformador termico. essa nafta e aquecida a cerca de 540oc e os gases resultantes entram na camara de reagao onde a transfoimagao, tern lugar, o produto sendo entao Sp" pelo borrifo de um oleo pesado do qual e posteriormente separado- Piessoes de at6 70 atm, sao usadas neste pro-

0PERAC)6eS SUBSEQUENTES

eScofre cer? tratamento final para remover

iipsisi:

«sualmente enco2'ad «ais podem ser necessa;irs^^ua'gw'

caustlca aan ^rtaigino e soda sulfeto de chumh "'°i "doctor",

tanques e a adicao componentes em adicao de produtos especiais, tal

como chumbo tetra etila, terminam a prepa. racao das gasolinas.

Refinacao do querosene — Aqui o objetivo e analogo ao da gasoiina. e si destinados como iluminante, nao devem produzir fumaga e a formagao de crostas nos pavios; tratamento com acido sulfurico e soda caustlca sao nor mals em tals casos.

No processo EDELEANU. o anldrido sul furico llquldo e usado para dlssolver as impuiez?s; um slstema de circulto fechado permite a recuperagao do solvento. O anldrido sulfurtreo nap e inflamavel'.

Refinagao e reniogao da parallna dos dleos Iiibrificantes — O acido sulfurico e usado para remover substancias oxidaveis; e a filtragao com arglla ativada em filtros-prensa com lonas clarlflcam o produto, Certos outros processos de tratamento envolvem o uso de solventes de baixo ponto de fulgor. incluindo M.E.K. inietil etil cetona» benzeno e tolueno os quais sao usados para remover parafina; o propano liquido separa o oleo lubrlficante de spus componen tes asfalticos; o furfural e um solvente certos hidrocarbonetos indesejaveis no oleo.

Todos estes solventes sao usados em sis. temas fechados mas sua presenga deve ser levada em conta por ser uma mistura com produtos que nao tern baixo ponto de fulgor

As argilas fiitrantes e os panos dos filtros prensa sao frequentemente lavados com nr. - ,

As grandes quantidades de parafina obtidas durante o processo de extragao (os quais algumas vezes involvem o uso de refrigeracao) sao espremidas e embaladas Oleos eombustiveis - Os oleos combustiveis nao requerem tratamentos esmerados mas algumas vezes a remocao de asfalto e de pa. rafina sao ralizados de acordo com o descrito acima.

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32 " ■
:!• I X s t, I I ,1 t i X Y I 4 I 33 JULHO DE 1955

'fransformaç:io de gases - Hidrocarbonetos gasosos podem ser transformados em produtos líquidos por alquilação, hidrogenação e polimerização.

Alt1s temperaturas e pressões são usadas em combinação com ácidos e outros materiais catalizadores; os gases transformados são incorporados nas gasolinas.

INSTALAÇÃO RISCOS E PROTEÇÕES

Passemos a considerar quais os riscos fogo e explosão que existem cte fato nos processos e produtos já enumerados.

O vasamento de líquidos ou gases causado por um&. falha na instalação em geral conexões. válvulas, torres etc., pode ser causa de inflação e devemos lembrar-nos que em certos lugares os vapores estão sendo aquecidos a temperaturas acima de seu ponto de auto. ignição e assim podem inflamar-se por si só em contacto com o ar; a acidental introdução de ar em instalações contendo tais vapores. pode também ser desastrosa.

As temperaturas podem fugir ao controle e alguns dos processos, incluindo o craquea-

Mútua Catarinense

mento são exotérmicos i é. produzem calor. r uma falha no sistema de resfriamento é um risco que não pode ser desprezado.

O controle das pressões pode também ser perdido e uma causa frequente disto é a entrada acidental de água na instalação. talvez como consequência da contaminação pela água do produto durante sua armazenagem ou transporte.

A água aquecida junto com o õleo, causa espuma e possivelmente uma violenta ebulição.

Misturas acidentais de frações leves com produtos mais pesados podem ocasionar sérios contratempos.

Talvez seja o momento oportuno para considerar quais as unidades ou processos que apresentam maior risco; achamos que seria injusto dizer que tal ou qual unidade tenh.1 mais reputação neste sentido, exceto to!vez os processos de transformação de gases em :üquidos e algumas das primitivas instalaçõe3 de chancking térmico.

Em muitos processos, métodos alternativos podem ser encontrados e é muito mais equitativo considerar cada instalação com seus méritos levando em conta as medidas de s�gurança e dispositivos contra fogo com os quais é dotada.

n:flnana, :,áo �omadas precauções. que serão por nós consideradas adiante.

A natureza do produto tem de ser considerada . i.é, si produz vapores inflamáveis as temperaturas encontradas, se é aquecido a uma temperatura superior ao seu ponto de fulgor.

Quando as reações são exotérmicas. despreendem calor o qual deve ser retirado pel:, sistema de resfriamento; uma falha no sistema de refrigeração pode causar dificuldades.

A água ou o próprio produto frio são usados para resfriar, sendo o ar empregado excepcionalmente

A impressão predominante na indústria, a qual é endossada por muitas autoridades, � que a pressão é um fator importante na estimação do risco. particularmente no que se refere a extensão do prejuízo por fogo e ex. plosão. e vários argumentos tem sido 3.pre. sentados. justificando esse ponto de vist'i. A

energia liberLadu pela explosão de hidrocarbonetos. gasosos sob pressão é muito maior d-:i que a libertada a pressões normais - considere o que se passa no motor de seu carro. Além disso, os limites de misturas inflamáveis de mistura ar hidrocarboneto gasoso ampliam-se com a pressão: condições de pressão também facilitam a ocorrência da detonação. de preferência em vasos longos e estreitos. tais como tubulações. do que em recipientes de forma regubr. As paredes metálicas dos vasos de alta pressão podem rachar subitamente quando submetidas ao calor intenso de um incêndio vizinho.

Se um vaso falhar devido a um excesso de pressão e não ao fogo_ a ignição pode ocorrer devido a uma centelha causada pelo rompimento do metal ou pelo choque de um fragmento de metal sôbre outro.

Voltemos para as medidas adotadas nas refinarias para compensar êstes riscos.

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Deve-se considerar que a quantidade d·: produtos armazenados mesmo nas grandes refinarias. é relativamente pequeno e que um agrupamento. muito imponente a vista, frequentemente contém somente alguns milhõe3 de litros.

As dimensões dos tanques, cilindros e outros recipientes componentes da instalação são t1mbém enganosas, quando muitos deles ccntherem produtos no estado gasoso, ocupando multo maior espaço do que quando no esl3.do liqt!ido. Por conseguinte nós não antecipamos incêndios de grande vulto e duração. nem devemos recear a propagação de fog, por espalhamento de produtos inflamados; quando os tanques forem bem distanciados até os muros contra incêndio podem ser dls� pPnsados

f.. t�mperatura não é o principal critério r1o riscc, embõra quando o produto é aquecido acima ele seu ponto de auto-ignição corremos lndubitàvelmente um sério risco.

O métodoê:le- aquecimé11to por fogo direto pode· ápreseiüa1= risco _mas em tuna boa

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A SUA LAMPADA DE ALADlM NESTA PÁGINA DF. SEGUROS
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O projelo e a coiistru?ao da insLalagao e da maior importancia e e de interesse notar que 0 "Institute Americano do Petroleo" e a "Sociedade Americana dos Engenheiros Mecanicos" tem em cooperacao e separadamente produzido uma serle de bem detalhados padroes mecanicos os quais abrangem pratlcamente todos os componentes de uma refinaria, sendo esses padroes comumente designados como cbdigo A.P.I.a.S.M.E. — das Iniciais das autoridades que o criaram. Recipientes de alta pressao, tanques, oleodutos val vulas de seguranca e demals equipamentos sao fabricados seguindo especificagoes rigorosas no que se refere ao material e em alguns cases, ate o projeto. As grandes companhlas de petroleo tern tambem as suas proprias es pecificagoes.^ que em muitos casos, ultrapassim as exigenclas do cbdigo A.p.i.a.s.M e na margem de seguranca exigida.

O Institute do Petroleo da Inglaterra publicou urn codigo de seguranga relativo a mo tores eletriccs e espera-se que cbdigos de se-

SSof "'"O"

Nao podemos agora naturalmente examinar e verificar todos os problemas de engenharia que aparecem em uma reflnaria. po-

rem existem dois pontos que pela sua impor tancia, devemos dar especial atencao.

O primeiro e a protegao das estruturas metalicas por concrete ou outro material conveniente. Numa unidade, o agrupamento de tanques, camaras de reacao, etc., sao sustentadc3 por uma estrutura metalica. atingindo as vezes em forma de torres a 60 ou 90 metros de altura, sendo os suportes princlpais, colunas verticals de ago.

Em diversas alturas da estrutura podem exist'.i recipientes contendo vapores e liquidcs inflamaveis, e se o fogo irromper em um dessss recipientes ha grave perigo, pols uma ou mais colunas metalicas destorcendo-se pelo calor (um curto periodo de calor seria 0 suficientei poderia resultar em colapso ou desmoronamento de toda a estrutura.

Sem considerar o alto prejuizo da propriu unidade, a torre desmoronando pode atingiv outras unidades ou tanques, aumentando alnda mais os danos. E' usual portanto. pvoteger as estruturas metalicas com concreto tp.ex. uma camada de 5 cm de espessurai ate uma altura calculada culdadosamente pa ra cada easo. No calculo consideram-se as cargas a varias alturas na estrutura e os seus suportes afim que qualquer destorsao das partes principals situadas acima da altura prctegida possa ocasionar o colapso da estru tura. Quando consideramos que uma moderna reflnaria de capacidade media pode custar alem de 200 milhoes de cruzeiros concordamos que o assunto e merecedor de atengao.

O segundo ponto importante e a disponibilidade de sistema de descarga sob pressao e por gravidade.

O sistema "sob-pressao" permite que em caso de emergencla todos os gases existentes em uma unidade possam em segundos, ser conduzidos atraves de canallzagoes especiais para um lugar seguro. A pressao interna existente na unidade, ou acompanhada por um superaqueeimento, e acompanhada por injegao de vapor em varies pontos. As valvulas de controle nessas canallzagoes podem ser atuadas manualmente lem muitas vezes por meio de uma longa alavanca) ou por controle a distancia operados por motores a ar comprimi. do, motores eletricos nao sao rauito seguros poique a emergencla pode causar a falta de suprimento de corrente. A sala de comando de uma grande unidade de processamento e muitas vezes um edificio de concreto onde um superintendente frente a um painel observa um agrupamento numeroso de indicadores de pressao, temperatura e volumes em dlferentes pontos da unidade.

Si alguni indicador informa ao superin tendente que qualquer coisa errada esta se processando ele pode imediatamente operar 0 sistema de descarga sob pressao e esvasiar a unidade total ou parcialmente. A regra s esvasiar a unidade imediatamente e mais tarde investigar as irregularidades; vldas humanas bem como a reflnaria podem estar em perigo e o custo do petroleo em jogo nao a alto em comparagao.

Estes dispositivos sao complementados por sistemas de descarga por gravidade e por bomba, projetados para um rapido escoamento de liquidos. Os vapores sao conduzidos ao "flambeau", ou para chamines es peciais de descarga, e os liquidos para os tan ques de descarga dos quais eles sao enviados para lugares adequados.

Os tubos do sistema de descarga ,sob pressao sao tambem usados para o escoamento dos produtos expelidos pelas numerosas valvulas de seguranca automatica, as quais allviam a pressao excesslva durante o fun clonamento normal.

Estas valvulas de seguranga ravamente ciescavregam diretamente ao ar livre porque alem do fato de que os gases podem estar aquecidos acima de seu ponto de auto-ignigao muitos deles sao excessivamente tbxicos O imponente "Flambeau" que esta sempre queimando o excesso de gases esta situado bastante longe de qualquer edificio ou instalacoes porque as vezes a chama se apaga. Esta faIha e sempre perigosa porque vapores e ga ses altamente inflamaveis, embora apagados podem escapar do topo da chamine e cobrir extensas areas, podendo re.sultar em uma for te explosao. o rea-acendimento do "Flam beau e uma operacao um tanto delieada.

cao seguranca e a eliminaexiste^ <^a"sas de inflamagao em zonas onde perigosas^^nr concentracao acidente, ™ aparecer no caso

'^tiito grand^ circunstancias pode ser rio de Lm ° tim critePerigosoTm T ° ° ou pode Vir ® unidade a qual : mo I tal perigo. iimite que'^b tixagao desexperieno^cepcionais Serais exceiuando as mais

Peraturas^^tf^'^ gases inflamaveis a tein0 erupo mai. evidentemente eonstitue um fci e nestes casos usual. 10 minlmo aberto de 8 m. e ob-

sei'vado, embora alguinas companhias prefiram uma maior distancia.

O Institute de Petroleo em seu Cbdigo de seguranca no 1 (eletricoi estabelece como sendo 8 m. a minima distancia em tais oasos. Os gases sendo mais pesados do que o ar. uma altura de ate 4 m. acima de uma possivel fonte de gases e conslderada uma area perigosa; a declividade do terreno, tambem e impor tante na fixagao dessa area. Onde liquidos de ponto de fulgor acima da temperatura nor mal sao aquecidos alem dessa temperatura, a area perigosa e muito reduzida porque os gases ao escaparem seriam resfriados a uma temperatura abaixo de seu ponto de fulgor c menos sujeitos a inflamagao onde nao e usado calor. precaucoes especiais podem nao ser necessarias. Temos visto que retortas com fogo aberto sao empregadas em certas unida des e devemos contar encontra-las. pelo meuos, a 25 m. das demais instalacoes e natu ralmente nunca abaixo dela.

Algunias vezes, as retortas sao elevadas bem acima do nivel do terreno; e uma precaucao valiosa.

Fontes de inflamagao por meio eletrico devem ser eliminadas da area perigosa pelo emprego de equipamento blindado e para a maioria dos equipamentos de uma refinaria,

Alianga de Minas Gerais

COMPANHIA DE SEGURQS

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I COMPANHIA DE SEGUROS 1 I PAN-AMERICA I i I I CAPITAL SUBSCRIXO E REALIZADO 1 S 2.000.000,00 □ DIRETORIA Rober Junior Kobeilo Grinialdi Seabra Nelson Gnmalili Seabia Euclydes Aranha Netto gcrente M. Agular Melgaro 1 ^"^^^^^^-TransportesiMarilimo' Tev S g rentes e Aereo. - Houbo - I I Acldontes Pessoais 5
DE 1955
JULHO
% (f. <f (; a (; (f tj (• i; l; ft' S) ® ® AGENCIAS E SUCURSAIS EM ® TODO O BRASIL 0 37

sao adequados os quc constani do "Group 2 of the Buxton Standards".

Quando equipamentos eletricos, tais corno mesas de controle, estao localizadas em are" perigcsa, eles sao muitas vezes do tipo nao blindado mas sao instalados em pequenos edificios de concrete os quais possuem atmosfera pressurada por meio de ar proveniente de uma fonte segura, criando assim no interior do edificio, uma pressao superior a exisn. te no exterior, de^ts modo impedindo a entrada de gas inflamavel.

Casas de bombas no Interior ou perto de areas perigosas sao equipadas de mouanalogo-

Cargas de eletricidr.de estatica podem ser criginadas quando liquidos e gases sao mo. vimentados, particularmente se uma misture de liquidos tais como oleo, e agua sao envoi vidos, ou se ar e soprado atraves oleo, A descarga, a alta velocidade de vapores intl.i maveis pode gerar perigosas e elevadas cargas e'sjtaticas; descargas atraves valvulas automaticas e sangradouros pode produz.r estas condi^oes. Toda Instalacao metallca onde existe qualquer destas condicoes deve ter ligacoes continuas e eficazes pa ra terra. Si o uso de urn voltlmetro eletrostatico ainda indica a presen?a de perigosas

Companhia

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TRLEFONE

35-1121 — rede intenui

Endcreio Tclcunijico:

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cargas estatie-x. o tiecessario o empieeo de fitas de liga^ao especiais.

N6s abordaremos novaraente o caso d_ eletricidade estatica quando considerarmcs OS riscos nos locals de armazenagem.

Outra seguran^a a qual e muito impor tante. sob nosso ponto de vista e o espa?amento das diversas unldades.

Seja dito de uma vez, que nao ha-regras r.gidas; o raio de radiacao do calor. o esp lhamento de liquidos e vapores inflamaveis e zonas afetadas por explosao devem ser leva das em consideracao. A quantidade e natu reza do material presente e as pressces po dem dar uma ideia dos efeitos de uma expio sao, mas os limites nao podem ser precisaments definidos. O Institute Americano do Petroleo preparou uma tabsia bastante detaIhada sobre o assunto, base "da em um estudo dos processes atuais e na experiencia. Sao consiaerados cada um dos malores tipos de unidade e as distancias cotadas, sao aproximadamente, 8 m. em muitos cases. 16 m, para craqueamento catalitico e tratamento da gasolina com acido sulfurico, 25 m. para processamento de oleo lubrificantes envolvendo 0 uso de solvente inflamaveis, e 30 m. para certas operscoes-de. transforraacao de gases. As autoridades nao pretendem que estas dis tancias oferecem absoluta seguranca em todos OS casos, mas podemos dizer que o espacamento dado representa um minimo dentro do qual os riscos de transmissao tornam-se maiores. Os espacamentos nas modernas refinarias muitas vezes excedem os valores ja dados, e distancias de 60 ou 75 m. entre unl dades sao encontrados, ainda que, alguns equipamentos auxiliares das unidades po dem distar, entre si. da metade daquela distancia. O valor das unidades e fator primor dial em nossas consideracoes e nos parec que as unidades de destilaqao, craqueamento catalitico e reformaqao termica formam as "Tres Grandes",

Por ultimo, mas nao de menos importancla, Inteira consideraqao deve ser dada ao sistema de combate ao fogo existente dentro da refinaria.

A prote^ao por espuma, atraves de instalacoes fix?.s de projecao de espuma nao e uma s^guranga adequada para a q u e I a s instalaco:s, porque pequenas quantidades de licslao contidas cm vasos fechados si liinc'.os a altura diferentes. e o perigo esla ? .'•-oci'ido com a sxistcnc.a de vapores; os tanques de alimentagao sao usualmente peque. nos.

Os hidrantes de agua para alimentar as mangueiras para resfriar os tanques demasia-

JUl^HO DE 1988

do aquecldas ou instalagoes em perigo podem ser ligsdos aos sistemas de espuma afim de que quantidades adequadas da mesma possam ser produzidas, si necessario.

Sistemts de "Sprinkler" ou chuveiros de agua sao instalados em pontos adequados da instalagao para refrigera-la em caso de pe rigo devido a um principio de fogo vizinho e imra reduzir a temperatura dos produtcs contidcs se qualquer perigo e auto-esquentamento ocorrer a estes sistemas sao usualmen te controlados a mao. Sistemas de gas corbVnico e vapor sao usados em pequenas areas fecnuuas.

Extintores de espuma port^tels sao disponiveis mas eles sao adequados para uso sm incendios em partes estranhas das unidades <por exemplo, na casa de bombas) e tanibem proporcionam a um operario o meio de sair de uma situacao perigcsa. sendo pois valloscs em operagoes de salvamento.

A AREA DE ARMAZENAGEM

Em uma refinaria com boa disoosicao havera uma caminhada da area de processarr.ento rara o local dos tanques de armazena gem, onde estao armazenados o petroleo e sens produtos derivados: gasolina, quevosene etc. as vezes em diversas qualidades. o as.

T'ecto externo dos tanques nao di indieca da natureza do seu conteudo, pois os tanques nao sao, em condigbes normals, constrmdos em forma especial para a armazenagem de um produto particular. Os tanques sao nor maimente nietallcos, ha.vendo uma grande vanedade de formas de tetos ou coberturas tai^ wmo comeo, horizontal, flexivel, concavo etc mas ha um tipo que merece especial atengan

tSns flutuante. Contrario do e^utur^ teto uma quldc, dn ^ ° ° de cer ° T"' ^"bir ou escorreaa ? ° El" <iue assen?" r internas do tan

Por'mCn H com a mes-^tico gacheta de material plas-

teto flutu- ena todos os niveis.

chiment^^,°^ tanques tern um tubo para enPl■6xlm^^ ^ tambem para esvazlamento)

®ao mmt? ^ serpentinas de vapov Prcdutnc , ^ necessarias para aquecer

® facilitar o seu bomser"^ exUlente nos tanques de petrolec da minimo no interes- sUianga do processamento e a agua

bec;uro.s

contida nos derivados do petroleo tambem deve ser controlada. Certos tanques tem um tubo ou "brago" mdvel que permite a retirada do conteudo a qualquer altura; uma extremidade do brace tem uma coneccao mdvel no fundo do tanque com a tubulacao de des carga; a outra extremidade pode ser ajus tada no interior do tanque ao nivel desejado. Cada tanque tem um ou mais respiradouros no seu tope para descarregar os vapores desIccados durante o enchimento do tanque para permitir a sua respiracao. Esta" respiracao e o ajuste quasi continuo da press'c no interior do tanque quando seu conteudo se expands o"u se contrae sob a influencia das variagjes normais da temperatura. A obstrugao do respiradouro pode causar sgriOi enrriigamentos da propria estrutura do fn que devido a existencia de pressao interna o;: vacuo- A gasolina conium, por exemplo s expande de O.laTr para cada 1°C de elevacao de temperatura e assim sendo. o custo c.diclcnal de um lanque com teto flutuante em comparagao com um de teco ii<o pode ser recuperado em alguns anos devido a dlminui. cao na perda por respiragao. As saidas dos respiradouros dos t'nquss contendo fragoes- leves sao munidos de letentores de chamas (te a de arame ou laminas melalicas narale-

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E Coixa Pqsta] 6U4 E

FIDELIOADE E
38
EK GRUPO. FOGO TRAN^ ^CIDENTES PESDE CIVIL
ALKONATITIPO^ FiijAis n AaiiXdAs em ■lono 0 BRASIL
39

las) e em certas clrcunstancias sao montarios extintores de chama, mecanicos o ua vapor, O que acontece quando um tanque de oleo ou essencia pega fogo? Naturalmente, e o vapor que queima, a ignigao se dando no espaco situado entre a superficie do liquldo e 0 teto do tanque. Certamente os liquidos que possuem um ponto de fulgor inferior a temperatura ambiente sao mais incllnados a inflamacao, mas nao deve ser esquecido que os vapores situados acima de liquidos de ponto de fulgor mais alto, podem center vapores Inflamavels a temperatura normal devido a vaporiza$ao de fracces leves e o desconhecimento disto tem causado muitos inicios de Incendios.p petroleo crii naturalmente, contem tanto fraed.es leves como pesadas e e um produto de baixo ponto de fulgor. Quando os vapores se inflamam o teto do tanque sucumbe rapldamente, mas nao necessarlamente com grande vlolencia. embora isso possa occrrer com 0 resplradouro. A ligacao entre o teto do tanque e as paredes e propositadamente feita mais fraca do que a Hga^ao entre as paredes do tanque, de Cal sorte que ela falhara primelro sob pressao deixando, no entanto, as paredes do tanque Instactas.

A superficie do liquido queima continuamente e muitas vezes o conteudo do tanque pode ser transferldo para um outro enquanto

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a queima se processa e desse modo, as perdas sao reduzidas. Durante a ultima guerra esta operagao foi efetuada varias vezes e em grandes tanques.

Se 0 produto do tanque nao for retirado 0 mesmo queima ate o calor destorcer as pa redes do tanque acima da superficie do pro duto ocaslonando a sua ruptura.

Ha contudo, uma violenta e perigosa sequencia dessa queima que e muito mais temida pelos bombeiros i'e, a fervora do liquido e seu deirame que ocorre em petroleo em em certos oleos combustiveis contendo agua; Isso ccorre do seguinte modo: quando a superficie de tais produtos esta queimando. as fraqoes mais leves queimam prlmeiro, permanecendo as fracoes mais pesadas as quats continuamente afundam-se no dleo cedendo seu ca lor na massa total do combustivel inclusive a agua nele contlda ou depositado no fundo do tanque.

Em pouco tempo a agua ferve. e gera va por que causa uma violenta erupcao do oleo ardente para clma; isto pode repetir-se du rante 0 incendio.

O espalhamento de um incendio num lo cal de armazenagem depende da exintencia ou nao de anteparos contra fogo em redor dos tanques.

nagem ordinaria. O dreno retentor de chama e um tunel de concreto de tal modo projetado que a superficie do liquido que nele entra e separada do ar e portanto nao pode continuar a quelmar. naturalmente o dreno deve conduzir o seu conteudo para um lugai seguro.

A industrla, bem como as autoridades Amerlcanas de Seguro. confiam muito na eficiencla do tanque com teto flutuante por causa da ausencia do espa^o para vapores. De fato e sabldo que nenhum incendio de magnitude possa ocorrer em um tal tanque e a area cercada e frequentemente considerada dispensavei.

Chama-nos agora a aten^ao o espacamento entre os tanques. e e usualmente referlda em termos do diametio do malor dos dois tan ques considerados. O N.P.P.A. estipula um minimo da metade do diametro entre dois tanques. mas na pratica sao encontradas maiores distancias, partlcularmenle quando se trata de fra(;oes leves ou oleos suceptiveide derrame.

constantemente banhadas com agua. A camada de ferrugem retirada de tais tanques deve ser imediatamente dpositada a uma dis tancia fora de perigo; a pintura do interior dos tanques com tinta anticorrosiva reduz os riscos.

Eletricidade estatica — Ja nos referimos a ela quando tratamos das unidades de processo, sendo tambem uma possivel fonte de incendio em uma area de armazenagem. Os tanques sao normalmente eletricamente con tinues. A ligacao dos tanques diretanienle .i terra e essencicl; as ligacoes por meio de canos nao sao seguras. As tubulagoes de petrolelros devem ser tambem ligados a terra e as tubulagoes adjacentes devem ser ligadas en tre si. O proprio petroleirc deve ser ligado a terra por um cabo especial. Apezar di;;to, o perigo das cavgas estaticas alnda persiste por causa das cargas geradas na estrutura do tan que quando liquidos com cargas eletricas sao introduzidos nele, mas o risco e grande s6mente quando fracoes de baixo ponto de ful gor estao presentes.

CASCOS

Grandes tanques devem ser indivldualmente cercados por mures de altura suficiente para reter todo o conteudo do tanque: as autoridades inglesas recomendam que as muralhas devam ser de terra com a espessura minima no topo de 60 cm, ou ser de concrete armado de 15 cm. de espessura com protecoes de terra, e devem estar bastante longe do tanque a fim de evitar a formaqao de uma area nao ventilada na qual poderiam acumular-se os vapores perlgosos. Onde existem oleos sujeitos a derrame, as autoridades .Amerlcanas rcomendam a construgao de antepala horizontal no topo da muralha para quebrar a onda iniclada pelo derrame. O isola. mento de cada tanque e o ideal mas pequenos tanques sao frequentemente grupados em uma area e algumas vezes a altura da muralha e suficiente para conter apenas uma parte do pro duto contido no seu interior. A drenagem da agua dessas areas e efetuada por meio de canaliza^oes tendo valvulas operadas manualmente e normalmente mantidas fechadas. Durante um incendio a area cercada pode ser um mar de oleo ardente, e e uma valiosa provldencia si esse liquido possa ser transferido com seguran?a e assim os bombeiros poderao novamente se aproximar dos tanques; as ve zes. drenos retentores de chamas sac usados para este fim, bem como para o caso de dre-

JULHO DE 1955

As origens dos possivels incendios nas areas de armazenamento sao muitas e em cada caso precaugoes especiais sao tomadas A ignicao dos vapores inflamaveis produzidos durante o enchimento dos tanques ou emitido pelos resplradouros e impedida pela au sencia de qualquer fonte de ignigao, el6trica ou de outra forma; a distancia de 8 m de um tanque contendo fragoes leves e um mi nimo.

Uma centelha provocada pela friccao de uma ferramenta metalica pode causar desastres, particularmente quando estao sendo re parados tanques vasios. Apos os tanques sem esvaziados para reparaijao e inspecao eles sao completamente desgaseiflcados por intestad^^n^^^'^'". ^ ^ ^tmosfera do tanque "exninci incluem o uso de ur.' tra a _ ° ®"chimento este que regis- liKOsa qualquer concentra?ao peranca ^^^'""cados de segu- tente' f autoridade compe ele pretend "operaqao a fogo" se Pietende usar o massarico, ferro espontanea de sulfeta de dios- eatr. 0 inicio de muitos incen^om comn ^ ° esli'utura do tanque certof r enxofre os quals existem com ® ° sulfeto quando em conPaturalmem° ° ^"^l^ma-se no ar. o rlsco e ar e ea quando os tanques con^aqueles t proporqoes inflamaveis e ®mpos as superficies internas sao de SSGUROS

Tanques de grande diametro e pequtna altura, podem precisar de condutores espe ciais ligados a terra e suspenses no meamo para dessipar cargas geradas no meio da massa do liquido as quais nao poderiam ser

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41

descarregadas pelo contato com as parades do tanque. O enchimento deve ser feito por baixo do nivel do liquido no tanque.

.Os sistemss de combate ao fogo, no local de armazenagem sao naturalmente da maior importancia. A protecao dos tanques por meio de espuma proveniente de instalacoes fixas, junto com uma serie de hidrante com mangueiras para refrescar os tanques ameacados, sao as mals empregadas. Chuveiros de agua, nao automatlcGs e instalagoes para a produgao de nevoelro sao instalados nos tanques com a final'.d-de de sue. refr^-.raoco. A provlsao de extlntores manuals e limitada a casa de bombas e aos pontos onde pequenos derrames podem ocorrer.

Nao e nosso proposlto discutir detalhadamente toda a teoria e pratica da produ^ao de espuma e sua aplicagoes, no entanto vamos afcorda-la em um modo geral-. A espuma consiste de bolhas de gas carbdnico ou ar presas em forte envolucro de varlas substanciis em solugao aquosa, e e produzida por dois pro cesses;

No processo quimlco a espuma e produzida pela comlnagao de uma alcall (usualmente bicarbonato de sod'.o) com um sal acldo (usualmente um sulfato de alumlnio), e e

fortalecida com extrato de alcaguz; Muitas autras substancias podem ser usadas na producao qulmica de espuma. O pro cesso mecanico conslste em bolhas de ar arrastadas em um jato de agua por meio de um ejetor de ar; o jato de agua contem um agehte fixador das bolhas.

Em ambos os tipos de espuma, as subs tancias quimicas (liquido ou pd) sao misturadas com o jato de agua com dlsposltivos que variam em tamanho desde portatil para uso com mangueira ate grandes aparelhos de mlstura ligados a instalagoes fixas.

A eficiencia da espuma depende em grande parte da manelra pela qual ela e descarregada sobre as superficies ardentes e o mals eficiente metodo e por meio de bicos especials fixados no topo do tanque. Tres ou mals bicos dlstribuem a espuma slmultaneamente, rapidamente e regularmente sobre a superficie.

Ha sempre o perigo de que estes blcos c suas canalizagoes sejam destruidos por umi explosao antes de que possam realizar o sen trabalho, nao obstante eles muitas vezes fun clonarem eflclentemente e o N.F.P.A, da priorldade a esse metodo sobre os demais

Algumas vezes, torres portatels, sao usad-'.s: sao leves estruturas de aluminio que podem ser aproximados do tanque. a fim de descarregar espuma por meio de ligacoes flexiveis sobre a superficie do liquido; as torres podem ser feitas bastante altas para permitir uma boa descarga sobre o liquido. A aplicagao de espu ma por jato de alta pressao e menos eficiente porque o Impacto tende a quebrar a espuma e a sua distribuiqao sobre a superficie e lenta e irregular.

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A quantidade de material fonnador de espuma dlsponivel no local e um ponto importante, devendo exlstir pelo menos o suflciente para apggar o fogo no maior dos tan ques. A quantidade de espuma requerida de pende da sua natureza e do seu metodo de aplicagao; uma autoridade Americana sugere que 700 a 1400 litres de espuma sgo neces.sarios para cada metro quadrado de superfi cie do tanque se a descarga for atraves de um adequado numero de blcos distrlbuldoreflxos, mas que ate 3 vezes aquela quentidade e requerida se forem empregados jatos de alta pressao; a natureza do liquido em combustao e tambem importante. As firmas fabricantes de compostos espumantes e instalacSes parr aplicagao de espuma sempre oferecem conseIhos de confianca referente as quantidades. Grandes quantidades de materials formadores de espuma sao necessarias no caso de grandes incendlos envolvendo muitos, tanques,

JULHO DE 195,

especialmente sc o "cercado" esta cheio de 11 quldo em chamas; neste ultimo caso a existencla de drenos retentores de chama e de alta valla pois permite economia de espuma.

Cuidado deve ser dado aos meios de renovar 0 estoque de materials formadores de es puma existentes no local; os Hquidos formado res de espuma produzem uma quantidade de espuma igual a 8 ou 16 vezes o seu volume. 1 Um metodo algumas vezes usado e chamado de injegao pelo fundo e sempre assun^to de discussao. A espuma e bombeada atrajves uma canalizagao especial para o fundo I do tanque donde sobe atraves o liqviido, espa^jlhando-se sobre a superficie ardente. O asjpecto valloso deste equipamento e que nao pode ser afetado por explosoes as quals po^ dem afetar os aparelhos situados no topo do ^, ,.1 tanque. Ha duvidas quanto a capacidade da estrutura da espuma para reslstir a pressao do liquido antes de chegar a superficie, e parece que isto depende da naturza da espuma iisada.

Devemos fazer aqui referenda aos sitema recentemente desenvolvido (pela (Socony Vacuum Oil Co. inc.) para apagar Incendlos em tanques por agitagao. O ar injectado no fundo do tanque causa agitagao do seu conteudo e a superficie quente que esta queiman-

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do e deslocada, por liquidos relativamente frios de nivels mais baixos. Quando os vapores do liquido nao sao inflamaveis as temperaturas normals a extincao e obtida com sucesso, a nao ser que o oleo seja tao viscoso que impega a eficacia da agitagao. Quando os va pores sao inflamaveis as temperaturas normais nao ha tanto exito na agitagao embora 0 incendio fique menos intenso. e consequenteraente possa ser controlado mais facilmente pela apllcagao da espuma; o risco do derra. rae e tambem superado.

A area de armazenamento sob pressao (bem afastada da de armazenagem princi pal) conslste de vasos contendo gases e liqui dos sob pressao. Instalagoes de agua e borrifo manualmente controlados sao usadis pa ra refrigerar estes tanques em caso de emergencia; instalagoes similares sao tambem montadas em tanques comiins contendo liqui dos de baixo ponto de fulgor.

CONCLUSAO

A literatura sobre os processes e sobre os detalhes de instalagoes de protegao de fogo em tanques, encheria uma biblioteca e as observagoes dadas acima constituem sdmente uma dlssertagao sobre os fatores predominantes.

Da mesma forma os espagamentos mencioiiados nao devem ser tornados como ind cagao rigorosa das distancias normalmente atingidas em casos de explosoes mas somente como posslbilidades encontradas na pratica.

No Prelo Anuario de Seguros 1955

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Foram aprovadas pclo Governo Federal as altera^oes introduzidas nos estatulos das sc'guintes scciedades de seguros:

—"[.'Onion — Coiupagnic d'Assurances runlic I'hiccndie. Ics Accidents cl Risqiies Di vers", dt Paris, — Decreto n. 37,114, de .. 1-4-955, publicado no "D.O," de 21-5-955;

—Campanhia Excelsior dp Seguros. 'de .V Paulo. — Decreto n, .37.115, dc 1-4-955 publicado no "D.O." de 27-5-955. Chaniamos a atenqao para o pardgrafo unico do arti!<o 5." da refornia agora aprovada, cnja reda.9t'-o e a scguinie: — "As aqoes serao noniinativ.ts; poderao, enlretanto, transformar-se em at;oes ao_ portador e converter-se novamente em nominativas, desde que assim o soHcite qualquer adonista e qne a legislaqao que estiver em vigor o permita".

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de Seguros "X-areiis- tas recebcmos a comunicaqao de que de ordilririr'l ussemldeir orduana de sens acinnistas, foi o Sr, T„a,-, Paschnahm cfetivado no cargo de dlretor su penntendcnle da Cnmpanhia. Em face da utada deliberaqao a sua Diretor.a adn-se as ''m constituida;- Presidente Dr T - m

"i e' Stor ^'p I'^asdioali. Oodoy Pinheim ' ^^bastlao de desta' Canliai c- 4 sucursais t-o coS!' ^ Aieere c.sWalniiro nVv'cova M

''"s, TrSLiiTT"',"'' J'derestadua! de Segu- da SDciedade ^ dos novos diretorcs ber. " Periodo 1955-1960. a saWalla; Dpe'r ^ Jose Jono

^-abral e 1 w! J^^oureiro — Dr, Mario tnnio De Piro ^"Fennteiulcntc— Dr, An-

^^guros 4 ^[^^''opohtana — Companhia de '■OS de Viri-T^ de Segu-

"oiiie e n .oomunicando a mudanqa de a Diretoria da socie- er: Presidente Fausto Be-

biano Jilartins; Diretorcs — Mario Nery Cos ta, Gerald Edmund Hartley e Odilon Antuncs: Superintendente — Odone Bisaglia.

ANUARIO DE SEGUROS DE AMERICA LATINA

Publicada per "Servicio de Seguros de America Latina", de Buenos Aires, sob a direqao do nosso eolega e ilustre jieriodista Sr. Oscar Molnar. acaha de vir a luz a ediqao do "Anuario de Seguros de America Latina". correspondente ao ano de 1955, A pre.sente ediqfto. coma as anteriores, c urn alentado volume de mais de ,500 paginas de texto. dividido em tres paries, contendo a primeira a materia seguinte; — Relaqao no minal dos membrns que ctimpoem o Comi:c Permanente para o Fomento e Desenvolvimenlo do Scguro Privado nas .A.mAicas: Relaqao ditc associaqdes de companhias de seguros e de reyistas de seguros que se publicam na America Latina; Traduqao de algumas expresyoes da terminologia tecnica (espanhol- ingles) Relaqao nominal, de tddas as empre- J^as de seguros privados que operam na Ame rica Latina, coustando dessa relaqao os endetlereqos, ramos de seguros e composiqao das

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respeciivas adniiiiistraqoes, e aiiida I'ela^ao da" siicurs-is e agendas cle conipanliias esi-an".>oiras existentes nos paises abrangidos pelo prcsente trahallio. agentes e corretores.

A segunda parte, compreende, entre outros assuntos os segiiintes; — Relacao dos Agentes do Lloyd's de Loncires; Relacao das conipanhias locais, sueursais e agencias d£ conipanliias estrangeiras qne funcionam nas Antillias e casas malrizes de conipanliias estrangeiras qne njierani iia America Laiina.

^ -Xa terceira parte figura iinia siiitese da legislaqao de seguros existeiite nesses paises. inclusive Porto Rico.

O simples enimciado, embora restimidamente,^ do conteiido da ultima ediqao desse Anuario, oferece uma noqao beni clara de sua iinportaiicia, trataiido-se de ohra de graiide va lor e atualidade para todos quantos se intcressam pelo assunto.

Ao sr. Mo'nar agradecenius a geivdic-va da remessa do exemplar com que nos brindou.

KESSARCIMENTO ''RECORD''

O record immdial de ressarcimento por apdente automobilistico parece ter sido alcaiiqado na Fraiiqa recentcmente, em tuna causa submetida a Corte de Apelacao, na qua! era

® conliecido indnstri.! Franqois Basin e uma ontra pessoa.

A Cdrte. refonnaiirlo a sentenqa da instancia inferior, crnulenou o demandado a iiagar ao reclamante a indenizaqfio de 70 iiiilhde.s ne Irancos e ao ontro acidentado 12 niilliiKis.

O cmlpado pelo acidente, o niolorista do iim camiiihao, e o sen patrao, estavam, por seguro feito mima companhia inglesa. (|ue opera na FrancaiAssicurazio)ie]. ^

COSTUMES EXTRANHOS

ic" nmt?? => '--^vista "Attua raises da t urn sem.r ^"1. qua'n!" alguenii fav iniitan? iniediT'' "'"ndio, os sens visiiiho.s o

li aiiida. nu Arabia Saudila, uncle o se-; guro contra roubo e mnito .soiicitado pe'.oi! ameri.anos qne traballiani nas empresas pe-^ trolileras, se nni arabe e preso per motivo de, I'urto, e subiiictido a amputaqao da mao dii reita e algiiinas vezes aincia do pe direito. Como o Alcarfio p.-oil)c cle servir-sc "da mao esqnerda para comer, o ciiiiiado, para alimeiitar-se, deve, enquanto viver, contar com a cclaboraqao clos sens on de cxtranhos. Para tvitar semeihante atrociclade, as conipanhiaS do scgnros supriiiiiram ate das condiqdes do suas apolices a obrigaqao de deminciar o furto'.| a poiicia.

SEGUROU AS PERNAS POR

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Eunice Melvilc e uma linda niorena aus' traliana cle vinte e um anos de idade, que clepui.s de ter sido moclelo o "cover girl", acaba de ver-.se contratacla para tiabalhar na pe;!» "Quite Contrary", da T. V. tie Loiitlres. no Teatro de Sliep'ierd's Bush.

Eunice, coiTsiderada iima das se=s niulheres inais bclas da Aus'ralia, segurou as sua5 pcrnas por 7.000 iiliras.

g'|'iiirjiiifiiiiliirtiiii(j||iitMt3tiiiMiriiiit5itiiiiiiiiiicjiiiiiriiiii' |i

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PARABENS, ATLANTICA

A difusao c vulgarizaqau clos habitos dc previdencia e tarefa de .suma importancia que a sen cargo tern o segurador.

A ir.atcria tcin, alias, servido do teiiia t nispijaqao a lummosas teses apresentadas ac plenano de "Conferencias Bemisfericas dc Seguros . con.stituindo irrecusavel neccssidade fo -eguro Pnvado Americano a sua poinilaI'lzaqao. ^

(drk \ do Seguro. ha mnito emer- Moa das fuses iinciais de aqao empirica e ta- t ante, ostenta-se hoje consoliclada e perfeitamcnte concia do papel relevante que Ihe cabe "n vKla ccononiica do., povos civilizaclos. Nao

fZoT '^""-'^^'•m'-am. em scculos cle labor fecimdo e eticiente, a.s suas bases tccm'-as ccconoinicas. conio tanibeni se fixaram, linipifilcUfko^'' ^ fundamentos

Segtiro nao e uma pura e simples ativi- uade mercamil. em que doniine, senlior ab.so- luto. o espiruo de lucro. E' uiiia i.istitidSo

qne propoc, sobretudo. realizar um ideal de sempre perscmiidn pelo

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honieni desde a era remota em que ele se capacitou de ter, nao apenas necessldades iniediatas a satisfazer. mas tambem todo uni fu ture desconhecido e prenlie de incertezas. de que deve cuidar.

A missao de proniover a seguranqa econdniica do honieni e deniasiado lata: nao se deteni cm liniites cstreitos e acanhados. E o seguratloi-, clela incunibido, teni por clever indeclinave] e imposlergavel estender a sua aqao a circulos gradativaiiiente niaiores de pupulaqao. Eis porcjue assume um realce iiarticular 0 iiiiperativo. tantas vezes proclamado pelns "Conferencias Hemisfericas de Seguros", de popularizar o Seguro.

Nao e facil, pordm, a realizaqao cle tal objetivo. ]\iuiti)s e arduos obstaculos se antcpoeni a exteiisao progressiva da proteqao securatcna. para ciuc esta alcancc as mais difereates camadas sociais. Na proporqao de tais dificulclacles crescem. por isso, os encomios a <1110 faz jus a "Atlaiui-a". pela sua mais recente iniciatiya cjiie taiuu tera contrilniiclu pa ra a popularizaqao do Seguro; a apdlice cle aciclentes_ pcssoais especialmente planejada para o AAA/ / Comircsso Enrm-L/iro ln\crnucwmxl. oferecencio coiuliqoes cle cobei-tura pmm''' ^ ^ccessivcis ii holsa do muitn-''"''?"'' 'luc I tas cmti-as micativas de igual alcance. a

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Palo espaqo de sete lustres, a REVISTA DE SEGUROS tem circulado assiclua e pontualmente. Nem uin so ines, em tao longo pen'odo, causou aos leitores a decepqao de falfar-lhes com sua presein^a. No periodismo especializado do pais isso chega a ser, com efeito, uina fai^aiiha qiiase inacreclitave!.

A Hteratura do segu-o, hem vasqueira eutre nos, quase nao encontra cultores patricios. mesmo no atual estagio de dcsenvolvimento da atividade seguradora nacional. As bihlio'ec-s hoje existentes sobre tal espccialidade tiveram alhures suas fontes de abastecimento. mnito contribuindo a bihliografia alienigena, dcssarte para a formaqao da afual massa de leitores que no pais constitui receptdculo certo para as imciativas editoriais projetaclas nesses domimos.

Recuando-se 35 anos, porcm, nao encontiamos nacla r.ue se pareqa nem mesmo com o modesto quadro da atualidade. Nao tinliamos HUtores nem sequer praticamente leitores ReciuvKhss.mo mimcro de fignras do escdl segu- rador se dechcava ao conbecimento da litera^ura do ramo. e, em igual p"onorqao, outras .sc

un r M e escasso dr inna atividadc bteraria oue nem ao menos contava com veirnlo certo de difusao.

_ Nesse amlrente siirgiu, sem grandn^ 1 "em ambinosas perspectivas a RE\U^

TADE SEGUROS.

Jo t !as"' terrese semnre"uma"rT''^.'^ exdn.s-vidade seia (lua- oerdia essa -Itm'T "osso t'nhamos an t, si-.mificaci^o. iiois ^ao exoaiiWo in"'!"' f^vordvel a ideias ser. rniaiico de hiimildes verJdaf'^' contida rlentro HoiivL-— „ tuidos de fii,„i inteiramente clesti-

« CasSt?r""'"™' era facil , t ~ realidade 'ntima e serr^tl 7*' ~ '"sooitavel uma

'■'Adores a impelia os seni- dendo inevitavy rumos. prcceevoluqao. ^ avanqado estagio de

dade e de mutua ajuda, mas tambeni uma vi gilante atalaia ([ue os conservasse ao corrente dos escolhos surgidos no trajeto a cumprir. Nao se furtaram, assim. a concessao de um crescente apoio a publicaqao que nascera para scrvi-los,

A valiosa e infalivel cooperaqao semp'e d spensada pelo meio .se.gurador a REVISTA DE SEGUROS constitui, em sunia. o segi-edo de no.ssa pcrtinaz resisteucia ao tempo^ de nossa sobrevivencia ao reduzido periodo que nos concediam, avaros, os sombrios progn6sticos inic.iais.

Temos,_ porem. a nosso credito, em toda essa longa jornada. o merito de haver sabido, semprc. colocar-nos a altura de nossa missao e da confianqa em nos clepositada pelo meio seguvador.

CXs nossos objetivos ioriuilisticos. temolos atmgidos fielmente. 6 que de nos sempie esperaram os seguradores — desde a simPle.s mformac.ao atd d dm,trim, serena e cnnstiutiva — nos ianiais deixamos de dar-lhes. E muitas geraqoes de profissionais — dizemolo sem empaf.a e sen, vangloria - encontra' paginas a orientaqao adequada e sacl.a, ou as noqoe.s e conhecimentos inclis-ensdveis a sua forniaqao. Conosco ensaia^ vain OS pnme.ros passos e conosco caminhaam cm Inisca de cultura profissional.

Foi. portanto, con, essa satisfaqao do deyer sempre cumprido sem hesitaqoes nem restnqocs am- no .nds passado comemoramos o nosso 3o.«y rmvrrsario. E nao foi por outra coisa, senao pela nossa atuaqao semp-e fiel aos obietivos joi-nalisticos .|uc nos confia o meio seo-urador, ciue tantas mensagens de congratulacoes recebemos ao tramscurso de tan cara efomcridc e pelas auais sobremodo sen sibihzados. aueremos manifestar. aqui noss.-is smceriis agradecimentos.

F.m meio ds ategrias clespertadas pnr ta.^ h^onie.ro acontecmento, nao foi sem mayon conslranaimenUi que evocamos a direqan -sempre hmjx., ohjcliva e eficaz - em fantcs anos exercKia em nossa revista por Jose Ve!oso Borha. materialmente ausente de nosso convivio.

B.,., 3B.

B Rio Gronde do Sul

- indiAn» seguradore.s one e atuante -^omente manter SWIST. ■ ■ " °

Inspiraclos em sens exemplos, continuaremo-9,-porem. a longa jornada ate agora eumpnda sen, medo-e sem reproches".

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1836 1954
50 Anuarlo de
Uma obra indispensavel ao Seguro e a Capiializa^ao no prelo a Edi^ao de 1955 ■Rii;VlSTA SEGUROS
Seguros
51

Paira sobre a digna e laboriosa classe doa corretores de seguros uma seria amea<;a. Ha, 110 Congresso Nacional, um projeto de lei que, a pretexto de conceder-lhes as A'aiitagens da legisla^ao social, tenciona transforma-los, de aiitonomo!: que sac, em traballiadores suboi\ dinados.

Nao ha, evidentemente, desdouro alguii) no exercicio profissional sujeito ao regime da rela<;ad de emprego. Xao sofreriam os corre_ tores de seguros quakjuer liumilhat^ao com a •sua passagem para a categoria de subordinados, Sofreriam, isio sim, inibi^ao, inibicao que culminaria, com oklecorrer do tempo, com 0 extermiiiio complete e irremediavel cla clas,se,

De acordo com o "Substitiitivo" aprovado pela Coniissao de Legislaqao Social da Ca• mara dos Deputado.s, tocio trabalhador aulbucmo que prestar serviqos a um so enipregador sera considerado, para os fins da legislaqao traballiista, como empregado.

Ora, 0 que caracteriza a cuiidiqiio de em pregado, iKjs proprios e expresses tennos da Consolidaqau das Leis do Trabalho, e a sua •subordinaqan ao empregador, ja que cste se. conceitua como a pessoa que contrata, assalaria e dirige a prestaqao cle serviqos. Essa funqao diretora que constitui prerrogativa do empregador, a este, evidentemente, atrihui uma posiqao hierarquica de comando, a qual se subordinani todos os que, ua qualidade de eivipregados, Ihe prestam serviqos, Tal subordinaqao se concretiza com o dever do empregado cle guardar obediencia as normas de trabalho e a orientaqao disciplinar imposta pelo empregador. Assim, iias condiqoes do contrato de trabalho, salientam-se <u|uelas cjue confereni ao empregador o direito de fixar horarin para a prestaqao cle ser viqos, e o de, como dirigente dessa prestaqao dc serviqos, sujeita-la ;\ sua constante, direta e mmuciosa fiscalizaqao.

lisse^regime, que na verdade e a cssencia da relaqao cle emprego, apresenta no entanto, mconipatihilidacles profunclas e irremoviveis com a uatureza dos serviqos profissii> nais do corretor de seguros. Nao pode el.sujeitar-se a liorario, disciplina. fiscalizaqao ou clireqao de qualquer empregador. Sua ativiclade profissional, inconciliavel com quais-

quer limitaqbes no tempo e no espaqo, cxjge |j um clima cle ampla liberdade e autonomia. Do contrario, defiiihara graclativamente ate lornar-sc improclutiva, inocua e safara.

lim qualc[uer lugar oiule uni corretor dc seguros tenha possibilidade de abordar-um "scgurando'', ai 'mesmo, sem perda de tempo, exercen'i ele sens misteres profissionais. De tal forma cleve ele apegar-se as "chances" •surgidas, c[ue mesma iiecessidade de sua mo\-imeiitaqao de uma para outra cidade nao po de, no momento oportuno, constituir obstaculo. Eis porcpie a sua profissao nan se coarlima com as re.striqdes no espaqo".

Tambem no tempo nao deve ele sujeitarse a limitaqoes. Nao ha bora impropria, ncin jiocle haver tempo certo para que o corretor de .seguros, exerqa .sua atividade. Seria pro(undamente ridiculo e iiiconcehivcl que um corretor dc seguros, podeiiclo "trahalha.-" com .-iicc-sso um canclidato, deixasse de fa'-^e-lo pbr j;i ter "encerrado o expedieiite".

E', portanto, tese ingrata a de submeter o corretor, comcrpreteiule o projeto, a relaqao de emprego. E c, porque nenluini enqiregador.'obrigaclo" a suportar os "onus" da legislaqao traballiista, abriria mao de suas prerrogativas de dirigente da prestaqao de serviqos, exigindo do corretor, desarte, nao so a sujeiqiio a liorario mas tambem a fiscalizaqao rigornsa e implacavel.

(.) corretor, perclendu enlao a autonomiadeixaria de ser um verdadeiro corretor. Quaii' do muito, passaria a ser simples mensageiro. incumbido de apanliar propostas. Sua personalidadc, plena e transbordante no regime de autonomia de trabalho, seria cclipsada pela do empregador, no regime de subordinaqaoiiievitavel na relaqao dc emprego.

Muiio aiiida ha que dizer sobre tal pro jeto. Entretaiito, pelo que aqui ja expusemos. peiisamos ter demonstrado suficientemente' a necessidade da rejeiqao de tal medida legi.slativn.

Em Setembro de 19551

II Confer^ncia Brasileira de Seguros Privados.

PORTO SEGURO ■ Companliia da %ros Gerais

Fundada em 6 de Setembro de 1945

Companhia ROCHEDO de Seguros

Fundada em 4 de Julho de 1944

Comp^rhis. CENTRAL dc Seguros

Fundada em 11 de Fevereiro de 1944

1.

I Pai-a garanlia de opei-a?oes de Incendio - Trans«or

I es em geral . Cascos Resp. Civil . Acidentes Pessoa.s - Aeronautlcos e Lueros Cessantes ★ A

•^'ede em Sao Paulo - rua Sao Bento, 500 4P e G." ands.

^Aicui'sal no Rio de Janeiro venida Presidente Wilson, 198 - 2." - 4." ; 6."

Telefones:- 42-9172 e 52-9120

Siieiu-sal em Londrina - Estado do Parana

Agencias Gerais nos demais Estados

Representantes nas principals localidades do pals

52
DE 1955
P R OCE R O dc Seguros ★
SAO PAULO JULHO
iConjunto
^ ^ «'«<■

Em sei) 60.° aniversdrio de fundagao, Q SUL AMERICA • COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS DE VIDA comemorord, no decorrer de 1955, o

umo componho naclonol de profundo sentido humane, para a difusao dos princfplos bdslcos da SEGURANC^A.

VIVA COM

seguran(;a

A partfT do prdUmo jnSsde junlio,serd dJatrtbuldo,gratultameTite. COS pT(7icfpais eatabelecimentos da eneino gtnasiiii do pais, um nillhflo de e.rempIOTCS da CARTILHA DA SEGURA NgA. para uso da juvdntuAt brasileira.

Porque a SEGURANCA e, em sua expressao mais ampla, o grande ideal de nossa civilizagao. Nao se trata, apenas, da seguranca da vida - o maior bem do homem, da SEGURANgA contra oa perigos que a cada passo ameagam sua integridade fisica, da SEGURANQA Contra OS riscos e acidentes de todas as horas. Trata-se, tambem, da SEGURANCA contra a instabiiidade dos negocios, da SEGURANCA contra as enfermidades, contra a ignorancia, contra os dcsaju'-tamentos socials e economicos, da SEGURANCA da propria Demociacia. Essa campanha tern o proposito de concorrer para a formacao, em nosso meio, de um sentimento colfctivo da SEGURANCA, para uma compreensao meftor de todos os elementos que tornam a vida c'igna de ser vivida, scm os altos e baixos, sem as bruscas mutagoes, sem OS imprevistos e percalgos que a todo instante atentam contra a sua estabilldade e ate mesmo contra a sua propria existencia.

Sul ABseeriCci

COMPANHIA

m w
NACIONAL DE SEGUROS OE VIDA
Giafica Seguro S. A. — Rua Carlos de Carvalho, 59
FUNDAOA EM 1IK

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