T1467 - Revista de Seguros - janeiro de 1961_1961

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^ DI TRIESTE E VENEZIA ^

DMfllNSTITUICAO StCUUS

SEGUROS DE VIDA E RAMOS ELEMENTARES

Avenida Eio Branco, i28 — RIO DE JANEIRO — (Edilicio Propiio)

Diretor: DR. ANDRE MIGIJORELLI

SAO PAULO, Rua Braulio Gomes, 36 (Edif. PropriO enrrTR<54i<5. PORTO ALEGRE, Av. Borges de Medelros, 308 a-ucuMOAia. SALVADOR, Rua Miguel Calmon, 37.

BELO HORIZONTE, Av. Amazonas, 491

AGENCIAS GERAIS:

CURITIBA: Ramos Elementares — Emilio Romani & Cia. S/A. Ramo Vida — Inspctorla Geral para o Parana e Sta. Catarina

JUIZ DE FORA; Miranda Representa?oes

RECIFE: Domingues & Maia Ltda.

VITORIA: labour Exportadora e Importadora de Vitnria

FORTALEZA: Comp. F. Machado Exp. e Importa^ao

TERESINA: Martins Irmaos & Cia.

SAO LUIZ: Martins Irmaos & Cia.

B E L E M : Costa, Represent, e Com. Ltda

MANAUS: J. Sabba & Cia.

LA FONCIERE - INCENDIE

COMPANHIA FRANCESA DE SEGUROS CONTRA FOGG E LUCROS CESSANTES

FUNDADA EM 1877

AVENIDA RIO BRANCO, 128 — RIO DE JANEIRO

Eepresentante Geral: DR. ANDRE MIGLIORELLI

SUCURSAIS: SAO PAULO — PORTO AI.EGRE — BELO HORIZONTE

AGENCIAS: CURITIBA — FORTALEZA

MERCURIO

COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS

FUNDADA EM 1945

CAPITAL REALIZADO E RESERV.AS: Cr$ 37.327.413,00

Sede Propria: Rua cia Quitanda, 3 — RIO DE JANEIRO DIRETORIA

DR. ANDRE MIGIJORELLI ~ DR. EMILIO Mn.T,/\ DR, GIORGIO ZANARDI e ARY MACEDO

AGENCIAS. Curitiba - Recife - Fortaleza - Sao Luiz - Belem e Manaus

A^GRE.SALVADOR - BELO HORIZONTE

'
®^^AgSU®'
REVISTA DE SEGUROS 321

"A FORTAIEZA"

COMPANHIA NACIONAL DE SEGUKOS

SEDE: RIO DE JANEIRO

Capital e Reservas — mais de Cr$ 84.000.u00.0u

S 0 L I D E Z

COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS

SEDE: RIO DE JANEIRO

Capital e Reservas — mais de Cr$ 13.000.000,00

M A*T R I Z :

Rua da Assembleia, 72 — 5.° pav. — Telefone: 32-6868

SUCURSAL EM SAO PAULO:

Rua Barao de Paranapiacaba, 24 — 6.° andar — Telefone: 35-7843

AGENCIAS E SUB-AGfiNCIAS EM TODOS OS ESTADOS

INCENDIO, LUCROS CESSANTES, TRANSPORTES, CASCOS AERONAUTICOS, RESPONSABILIDADE CIVIL. AUT0M6VEL, AGIDENTES PESSOAIS, ACIDENTES DO TRABALHO ~ GRUPO SEGURADOR

Olhon L. Bezerra de Mello

Companhia de Seguros AHan^ii da ISidiia

Seguros de Incendio, Lucres Cessantes, Transportes e Acidentes Pessoais

Cifras do Balango de 1959

Capital e Reservas

Receita

Ativo em 31 de Dezembro Qj-g Si

Cr$ 352.320.633,30 Cr$ 412.118.148,90 487.385.607,30 nistros pages nos ultimos 10 anos .... Cr$ 451 424 633,20 *

Sede: SALVADOR, ESTADQ DA BAHTA

Diretores:

Dr. Pamphilo Pedreira Freire de Carvalho

Dr. Prancisco de Si.

Anisio Massorra

1872

CAPITAIS REALIZADOS

Cr$ 14.500.000,00

Cr$ 17.500.000,00

Jose Abreu

Dr. Jayme Carvalho Tavares da Silva

SEDE:

RUA TE6FIL0 OTONI, J5 — 9." pavimento

FONES; 23-5623 e *43-4935

• {

RAMOS EM QUE OPERAM

INCfiNDIO — ALUGUfilS DE IMOVEIS — LUCROS CESSANTES TRANSPORTES (j'eiTovliirio. rodovlurio, maritime, fluvial e aei'co)

VIDROS — FIDELIDADE — AUTOMoVEIS — RESPONSABILIDADE CIVIL — ACIDENTES PESSOAIS — AERONAUTICOS — TUMULTOS — PERDAS E DANOS — RISCOS DIVERSOS.

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EEVISTA DE SEGUKOS

— Presidente

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Agencia-Geral no Rio de J,aiieiro

RUA ARAUJO PORTO ALEGRF 36

Telefone: 52-6146

REVISTA DE SEGUROS

Gerente: Arnaldo Gross

S2Z
RIACHUELO 1944 FUNDADAS PREVIDENTE
1" m Tm-

SEGUROS DE VI0A — VIDA EM GRUPO — 1NC6ND10 — l.UCROS CESSANTF.S — TRANS.

FORTES — ACIDENTES PESSOAIS — BOUBO — RBSPONSABILIBAUE CIVIL — AUTO. MOVEIS — VIDROS — ACIDENTES DO TRABALHO

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SEDE: RIO DE .JANEIRO — Sclembro. 04 — Eh.I Ti-lcKr.: "CstT^iiinlcr"

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Capital e Resei-vas em 31-12-59: CrS 736.227.795,80

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Companhia de Seguros Gerais

SMe: Rua Conselheiro Crispiniano, 58 — SAO PAULO

Telefone: 36-9196 — End. Tel.: AZIL

Capital inteiramenle realizado: — Ci"$ 60.000.000,00

Reervas — Cr? 250.000.000,00

D IR E T 0RIA :

Dr. Heladio Capote Valenle, P^residente

Dr. Pierre Serrigny, Superintendente

Dr. Antonio Alves Braga, ProduQao

Sr. Armando de Albuquerque, Secretario

Dr. Claude Gucrinon, Assistente

SEGUROS:

FOGO, TRANSPORTES EM GERAL, ACIDENTES DO TRABALHO, ACIDENTES PESSOAIS, AUTOMOVEIS, RESPONSABILIDADE CI VIL, AERONaUTICOS, ROUBO, VIDROS, RISCOS DIVERSOS. LUCROS CESSANTES E TUMULTOS.

REVISTA DE SEGUROS

CIA. BOAVISTA DE SEGUROS

MERCANTIL — COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS

LINCE DE SEGUROS S. A.

COMPANHIA DE SEGUROS BELAVISTA

BOAVISTA — COMPANHIA DE SEGUROS DE VIDA

Operam nos seguintes ramos:

Incendio - Transportes Maritimos e Terrestres - Casco - Responsabilidade Civil - Automoveis - Acidentes Pessoais - Acidentes do Trabalho

Aeronduticos - Lucres Cessantes - Tumultos e Riscos Congeneres - Riscos Varios - Vidros - Quebra de Garantia - Vida - Vida em Grupo

MATRIZ: Avenida 13 de Maio, 23 - 8." andar

RAMO VIDA: Rua Senador Dantas, 74 - 10.® andar

DEMAIS RAMOS: Rua Senador Dantas, 14 - 5.® e 6.® andares

TELEFONE: REDE GERAL 42-8090

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REVISTA de SEGUROS

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Alygg.
BOAVISTA VIDA o 2 r n n m -) > M E R CA NTIL
L 325

UMA EXPRESSAO DA ORGANIZAgAO LOWNDES, O

Grupo Segurador Lowndes, S. A.

APRESENTA SUAS CIAS.:

THE LONDON & LANCASHIRE

THE LONDON ASSURANCE

^ CIA. DE SEGUROS SAGRES

CIA. DE SEGUROS CRUZEIRO DO SUL

■5!V CIA. DE SEGUROS IMPERIAL

^ CIA. DE SEGUROS UNIAO NACIONAL

^ CIA. DE SEGUROS PORTO ALEGRENSE

Carteiras:

Inc§ndio - 'D-ansportes - Acidentes Pessoais - Responsabilidade

Civil - Fidelidade - Roubo e Furto - Vidros - Tumultos e Riscos

Congeneres - Lucres Cessantes - Aeronautico - Automoveis

Sede no Rio de Janeiro: ED. LOWNDES

AVENIDA PRESIDENTE VARGAS, 290

3.® e 4.® andares

TEL. : 43-0905 (rede interna)

A N U ARtO DE SEGUROS

Uma obra para iervir o seguro do Brosfl

A venda o edigoo de 1960

SEGUROS E CAPITALIZACAO

.'V S S IN A T U R A S

Brasil, porte simples

Brasl], registraclo

Estrangeji-o, porte simples Estrangeiro, reglstrado Numero

JANEIRO DE 1961

Redsclo e Administracno; Av, Franklin RoosaveU. 8S

Sala 414

Bi© de Janeiro

Telefone: B2-5Bnfi

Fundadorf CANDIDO DE OLIVEIRA

Propriednde e AdinintsfrBcSn• BSPdLIO DE JOSE V. BORBA

Divetor

LUrZ MENDONCA

Ofretorefl r M. D. BORBA e A. RECtS SILVA

CARLOS BANDEIRA DE MELO CELIO MONTEIRO. MILTON CASTELLAR E ELSIO CARDOSO

SeeretAHn: CECILIA DA ROCHA MALVA

ProeuTiiHor: OR. FLAVTO C. MASCARCNHAS

SUMARIO

Colaboracoes

MARIO G. RIBAS

Maria rita

Notas e Comentirios da Reda«8o

Brasilia

vi-r'Sm- 4--- -

'wnros do BrMi!'^"'""'*S ««?- •desenvolvlmont^ !» ~ Raxoos do vimento do* acguros cole"V05 no pats

w I Se^des

BEVISTA DE SEGUROS

Sindical —- ~ Bolelim Prablemaa do Soguro Registro

NUM. 475

Prevengao de Acidentes

A industiializqgao ndo e, no pzocesso histoiico, uma etapa que assinafe pura e simplesmente a transformaqao de estrutma economica. Industiializar tern um alto senlido civilizatorio. pois antes de tudo sig- nihca a substiiuigao da iorga muscular pela mecdnica. o cue imphca desenvoNimenfo go raesmo tempo fecnoioqico e sociaj.

Ouem esfudgr com moior profundidade a historia dos povos desenvolvidos, recolhera certamente a observagao de que o progresso sociaj corre pareJha com o desenvoJviniento industrial e tecnoloqico. Dai. nos paises industrialJzados. o alto iiivel da leqislacdo social, nesia compreendido o amparo do trabalhador contra os iniortunios do trabalho.

Ssse amoaio, antes de traduzir-se no nrovimento de recursos indisoensaveis a subsistencia e recupergcao da vitima, deve diriair-se no sentido de nrevenir as ocorrencias danosas. Nao so peJo gue de humano em esse objetivo. mas tambem peia sua importdncia no campo economico. A perda de horas de trabalho. voiumosa ale mesmo nas comunidades sem aJfa incidencig de acidentes. representa grave prejuizo para b Produto NaciongJ. Nenhuma nagao pode racionalmente promover o aproveitamenio maxima da capaci- dade produtiva do seu sistema economico, sem cui-

baIho°"^ rfesFeJo do problema da seguronqg do froEnfre n6s. que ainda nao somos infelizemente muito adiantados na materig, g realizagao de intenso - bem programado trabalho de difusao dos preceifos da iecnica prevencionista e obra de gronde alcance e necessjdcde. Merece Jouvores, per isso, o estorgo <^e vem sendo empreendido pelas Cipas. orgaos que em novembro ultimo realizaram. no Recife, o seu VI Congresso anual. Colahorando nessa pafriofico farefar, procuramos de nossa parte dar dinilqagao aos estud^ feitos, inserlndo nesia mesma edicSo alqnmas das teses apresentadas dquele Congresso.

.126
Crs
300,00 400,00 400,00 500.00 30,00 THE YORKSHIRE Insurance Co. Ltd. Fundads em 1824 mais de um sdcnlo da reputacao em liquidsfoes liberals FILIAIS
de J&Jteiro Sao Paulo
nas principals pracas do Brcsil
avulso
ANO NLI
Rio
Agentes

\ CCUIT/lTIV/4

aes Esiatles Vuitlcs dc Brasil

Sociedade Mulua de Seguros Gerais

Garantida pelo Governo Federal (Dee. 4.609 de 22-8-42)

Ifaviil f^ampisin filhc

Entre as iiiumeras maiiifestacdes de pesar que recebemos pela inorte do nosso inolvidavol Redator-Chefe. Dr. David Campista Fllho, uma das que mais nos comoverain foi a publicada pelos ilustres colegas da rcvista RIESGO, de Madri, em sua edicao de novembro do ano passado. Refoi-cando ainda mais a manifesla^ao de sous senlimenlos de pesar, foi-nos dingida por aqueles estiinados colegas. expressiva carla datada de 0 do dczembro ultimo.

A define o ^^hamem de.

Com a devida venia. transcrevemos na lingua original, para que nao incorramos em algum possivel engano, a inteda nota publicada pelos nossos eslimados colegas, que era acompauhada oa^prodiKjao fotografica de um retrato do Dr. Campista.

"Rien acostubrados estabamo.s al recibir la Revista de Seguro.s, editada en Rio de .Taneiro (Brasil) a hojearla para buscar el articulo que asiduamente venia publicando su redactor-jefe, el Dr. David Campista FilhOi por eso, al llegar el miniero de^agosto y no vev ningun trabajo '^uyo, sufrimos enlonces mia decepcion.

SEGUROS DE:

.em todas as circunstancias e BOS varies setores de atividadc. O eomerciante, o industrial e todos que diri^em capitals e coletividades obreiras so se eonsagrram como "homens de empresa" se souberem garantir econdmicamente as snas responsabilidades.

O futiiro e liicerto, mas certiis sao OS pianos que "A EQUITATIVA" 0 f e r e c e para sua tranquilidade.

Si pensamos qu.' todos sus trabajos en este oialen de ideas, liau tenido la fuacion prineipallsima de eslablecer lazos y relaciones cordiales enlve los hombres, no tenemos mas remedio que reconocer el sentido espiritual de la cbra irradiada por la luz de sus conoeimientos.

Pero esta labor que ha veiiido Ilevan- do a cabo el Dr. Campista Filho, com el mismo amor con que se siembra la simionte. no nos dejm'a inermes a todos cuanfos la heinns seguido frente a las mtemperancias del tiempo en que vivimos, ya que e] sentido liumano que animo .su obra, cada vez nos hace desear con mas ahinco un mundo en el que, sobre el ardor de la polemica v e! choque de las tendencias hoy conlrai)uestas lesplandezca la verdad y el respcto a la libertad individual y .se sieiile el pre- cepto del hombre como portador dc valores eterno.s.

VIDA

ACIDENTES PESSOAIS / (individuia, VIDA EM GRUPO \'

F.VMIUAR COM SORTEIOS MENSAIS

Pero hoy (encinos antes mieatros oios. ]>"'■ la cmocion. el e,templar de Revista do Seguros. correspondienle dl lues do scptiembre, cuyo editorial da ciienia del fallecimienlo del iUistre escritor brasileno, que por e.spacio de veinte ano.s ha e.stado vinculado a actuclla prestigiosa publicacion.

Defensor ferxdente'de la noble causa de la hberlad individual, la iniciativa piivada picrde unn de sus mas decididos y tionrados paladines que, en todo mo"enfo, ha sabido estar con su corazon.

El "Dr. David Campista Filho", con su muerte, ha detado un vacio muv diticil de llenar en el campo de las letras. lecuerdo ser6 algo imperecedero que nos acompanara en nuestro diario peregnnar jior las rutas que et supo seiialarnos. hs laslima que su vida se haya tnmcado en un momento em que tan necesaiia era para su pais. Pero a los que quedamos. aim distantes de alii, nos incumne la obhgacion de continuar su obra.

AT lustitucion del Seguro Privado Mundial, tione suficiente motivo para esar hoy de luto. Y tambien para expresar su agradecimienio a quien fu6 su m&s leal defensor.

EDE PROPRIA:

Av. Rio Branco, 125 Tel.: 52-4122

RIO DE JANEIRO

Escritorios nas principals cidades do Brasil

pluma e inteligeiicia al servicio, no •^oianienic de su patria, sine tambien del Hindo occidental, a! enfrentar.se de conniuio con las tendencias socializantes Campista Filho, dcsde las defc venido lii)pH^ • empeno la •iIl'ii ii • «d entrana como 11 tu !. i?r inseparable. F.llo unido tico inJ y al scntimiento patridponei-on arraigado, Ic hacia de sii •>! ^scrilos toda la vehemencia

dad decil o niinimo la elana diafanidad

revista de SEGUROS

Por nuestra parte, como revista protesional que participa de las mismas iny nfnncs que el ilustre colega tinado. nos unimos en el dolor a su viuda y demas familia v expresamos nuestra sincera condolencia a Revista de Se guros

DAVID CAMPISTA FILHO, Descanse eu paz".

So nos resla agradocer aos brilhantes e generosos colegas de RIESGO suas palavraa do louvor e exalta^ao a obra de Campista Filho, quo, na sua modeslia. caracferistica, soube entretanto. projetar-se tSo hem no cenario mundial.

Aos nossos amigos de RIESGO, muilo obrigado!

f'e
ski
TRAXSPORTES TEMPORARIO RISCOS DIVERSOS BB
INCENDIO RESPONSABILIDADE CIVIL
328 REVrSTA DE SEGUROS
329

Representacoes PRYOR S. A.

Representantes das Companhias;

NORTH BRITISH & MERCANTILE INSURANCE COMPANY

THE YASUDA FIRE & MARINE INSURANCE COMPANY

COMPANHIA DE SEGUROS AMERICA DO SUL

COMPANHIA DE SEGUROS LATINO-AMERICANA

COMMERCIAL UNION ASSURANCE COMPANY

COMPANHIA DE SEGUROS MARlTIMOS E TERRE3TRES

PHENIX DE PORTO ALEGRE

Rio de Janeiro: Av. Presidente Vargas, 502 - 14° andar

Telefones 23-0421 — 43-1385 e 23-0784

Enderego Telegrafico: — "RIOPRYOR"

COMPANHIAS DE SEGUROS

PAN-AMERICA

Av. Rio Branco. 103, 11." andar

TELEFONES 23-9573 E 23-8783

End. Telegr.: NACOPAN E

GVANABARA

Avenlda Rio Branco, 103, 11." andar

Telefones: 23-9573 e 23-8783

End. Telegrafico: PALLAS

Diretoria:

NELSON GRIMALDI SEABRA

EUCLYDES ARANHA NETTO

ROBERTO GRIMALDI SEABRA

Gerente;

M. AGUIAR MELGAgO

Incendio, Transportes: Maritimos, Rodo/Ferroviarios e Aereos, Equinos, Acidentes Pessoais e Lucres Cessantes

Allanpa de Minas Gerais

COMPANHIA DE SEGUROS

RUA DOS GOITACAZES, 15 - 1." ANDAR

BELO HORIZONTE

Telefones: 2-4153, 4-4094 e 4-9208

CAPITAL SUBSCRITO E REALIZADO CrS 35.000.000,00

SEGUROS DE Incendio, Transportes, Acidentes Pessoais. Bdelidade, ResponsabiHdade Civil, Vida em Griipo. vida e Aeronautlcos

• DIRETORIA;

Dr. LuIk Adelmo Lodi

Dr. Trajano de Miranda Valverde

Dr. Olimpio Felix de Araujo Cintra Fllho

Dr. Alfredo E^dlo de Souza .Aranba

Dr. Geraldo Dias de IMoura Oliveira

AGENCIAS E SUCURSAIS EM

TODO Q BRASIL

CO.MPANHIA DE SEGUROS GERAIS

S e d e : BLUAIENAU — Santa Catarina

Rua Floriano Peixoto, 18 - 1.® (Predio Prdpriol

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Telefone: 1190

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Fundada em 1938 *

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FUNDADA EM 1869

phoenix paulista

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CAPITAL E RESERVAS

CrS 100.000.000,00

•WMOS: ^J^endlo, TraJisportes. CaScos, Lucrn^ r, Automoveis, Shn Tumultos ■Koubo e Riscos Dlversos.

Suciii-sais e AgOncias em todo o Pais

REVISTA DE SEGVm

MEIA PAGINA

DEf..

LUIZ MENDONCA

Tendencia Perigosa

Esboca-se, em nossas Cortes de Justiga, tendencia jurisprudencial gravemente perniciosa para a Instituigao do Segnro,

Alguns julgados vem demonstrando a existencia de receptivida- de para a tese de que, retordondos© a liquidacao de simstro, o segu- rado pode haver, alem da reparagao estrita e contratual dos danos mate rials, a compensagao de lucros ces santes e de outros acrescimos por conta da imaginagao d© cade inleressado.

O gue^preocupa, nas decisoes da ©specie, nao e propriamente a tese de que cabe indenizor o prejuizo decorrente de retordn na liquidacao tese jundicomente correta e consagrada pela legislacao. A justa e pro- cedente mtrcmquilidade do segurador resulta, isjo sim, do fato de as senteiigas nao mdagarem dos motives do atraso.

Nem sempre e possi'vel ao segu rador proceder d imediata IndeniLcao de prejuizos; seja porque, em certos casos. sobejam evidencias de dolo na producao do siniatro, sefa porque, em outros, os danos por sua propna natureza se lornem de dificil e demorada apuragao. O acodomento na liquidacao do sinistro s6 pode ser prejudicial d exata verificacao dos fatos, favorecendo o dolo e. nao raro, prejudicando ate mesmo, OS bons e honestos segurados.

O problema que essa tendencia jurisprudencial pode vir a criar e, sem duvida, de extrema seriedade. Seguro e operacao cujo tecnica. baseada em probabUidades, conduz a provi soes situadas dentro de limites cwe ngorosos. Tornor incerta e imprevisrvel a responsabilidade do se gurador e gerar a instabilidade do seguro.

I
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REVISTA DE SEGUROS
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f t

JARAGUA

COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS

RUA JOAO BRICOLA, 67 - 5.® andax — SaO PAULO

Telefone: 37-5179 — End. Telegrafico "JARASEGUR"

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RUA JOaO BRICOLA, 67 — 5.® andar — S. PAULO

Telefone 37-5179 — End. Teleg. "VERASEGUR"

SUCURSAIS

RIO DE JANEIRO

RUA ACRE, 55 — 4.® ANDAR

PORTO ALEGRE

AY. BORGES DE MEDEIROS, 261 — 7.® ANDAR

RECIFE

AV. MARQUES DE OLINDA, 215 — 1.® ANDAR

Eni solenidade roalizada no dia 29 foi inaugurado em Brasilia u edificio constriiido. no Selor Bancario da cidade, pelo Instifiito de Resseguros do Brasil.

Trata-se de obra cuja finalidade e propiciar instalacoes condignas ao mercado segurador bvasiU'iro.

0 segiiro e atividacle iinprescindivel em todo grande centre civilizado. Em Brasilia, a colaboragao das enipresas segpradoras vem da epoca inicial da constru^ao da cidade, alraves'da cobcrtura de riscos que piidessem afelar vidas humanas e interesses economicos viiiculados ao grande e historico empreendimenlo nacional.

IRB: 5 anos de. progresso

INa cerimonia de inaugura^ao do edi ficio disciirsou de improvise o Presidente do IRB, sr. Auguslo Xavier de Lima. Salientou que o edificio, "realmente uma beleza arquitetonica", representava uma colaboracao do IRB e das empresas seguradoras ao Presidente Juscelino Kubilschek, na patriotica e gi-andiosa iniciativa de iransferir a Capital Federal.

Para saudar o Presidente da Repiiblica, que impedimento de ultima bora nao permitiu comparecer, o orador preparou xim discur.so,em que inclusive dava contas de sua gestao a frente do Inslituto de Resseguros do Brasil, naquela "ulti ma oporlunidacle de estar com S. Excia., antes de cle deixar a Presidencia da Repiiblica 0 nos. a direciio desta Casa".

"Neste improviso — prosseguiu o sr. Xavier — iiao nos fuvtaremos de dizer. embora em rapidas palavras, como encontramos o Institulo e como vamos deixa-lo. No selor tecnico fizemos uma serie de reforma.s, de tal sorte que o IRB esta perfeitamente aparelhado para alender siias finalidades, nesta fase de profundas transforma^oes por que vem passando a economia nacional. Criamos novas carteiras, implanlanios coberturas antes inexistentes, demos nova estrulura tecnica a pianos cujos esquciiias a evolucan nacional suplantara. 0 IRB, posse ufirmar, e um grande resscgurador com proje^^ao internacional".

Situagdo econdmico-finaiu'.eiro

Passando a referir-se a situa^iio economico-financeira do IRB, disse o .sr. Xavier de Lima;

"Encontrumos esla Casa com urn alivo de Cr$ 600 milhoes; vamos deixa-Ia com mais dc Cr§ 2 bilboes. A sua receila total andava pcla casa de Cr$ 1 bilhao e 800 milhoes; vamos deixar essa receila com iriais de Cr| 6 bilboes. O sen resultado liquido, o maior obtido ate a uossa assun^-ao ii Presidencia do I.R.B. fora de Ci'f 48 milhoes. Em 1960 encerramos o balance com xun resultado

«EVISTA DE SEGUROS

i
332 REVISTA DE SEGUROS
333

de Cr$ 95 milhoes de hicro liquiclo. fisses dados revelani o nosso esforco. o esforco de uma equipe qiie nao se descurou dos problemas do Institute de Resseguros do Brasil, daiido a ele solucoes sempre condignas. Evidentemente, todas essas providencias e mais o nosso esforco, a nossa dedicacao, ])or que nao dizer?. o nosso sacrificio, nao evitnram que nos f6s,semos vitinias de cortas crilicas, nierce de Deiis partidas dc gente sein gabarilo mo ral ])ara fazc-las mas que, em (odo caso, sao coisas ((ue afingeni a dignidade pessoal de cada uin de nos, que nos escravizamos no cumprimenlo do dever. Concluindd. quero dizer que vamos deixar aquela Casa coiu'enicntemente aparelha-

da, j)ronla para atender a sua finalidade. e dcla saimos com a salular alegria do dever cuinprido".

Presidenle da Republica confere medalha

Representando o Presidento da Re7_ publica, desceiTOu a placa comemorativa da inaugiiraQao do edificio o Coronel Milton Rodrigiies, subcliefe da Casa Mililar.

Depois desse alo, o representanfe do Presidente da Republica fez enlrega de diploma e medalha da fundacao de Bra silia ao Presidente Augusto'Xavier de Lima c ao cngenhelro-fiscal do IRR, Dr. Armando Derval Fonseca.

L'UNION

Compagnie d'Assurances centre I'Incendie, les Accidents et Risques Dlvws

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CAPITAL SOCIAL 30.000.000 DE N/FRANCOS

MATRIZ — PLACE VENDOME, 9, PARIS, FRANCA" "

Capital realizado para suas opera^oes no Brasil Cr5 8.214.OUO.Oa

Autorlzada a funcionar no Brasil pelo Decreto N.® 2,784, de 4-1.1898

SUCURSAL NO BRASIL:

Sede Propria: RUA DA ASSEMBLEIA, 19 - 6.° Pav. _ Tel • 31-1017 Caixa Postal, 4816 — End. Tel. UNIOCIE — Rio de Janeiro

INC£:NDI0 — AUTOMoVEIS — ACIDENTES PESSOAIS TRANSPORTES — L. CESSANTES — RESPONSABTLIDADE CIVIL RISCOS DIVERSOS

VER, OUVIRe...eONTAR

1 - A Lei n." 3.850. de 18-12-60, pe- lo fextn e pela emenla, indica que sen objetivo e imicamente o dc dispor sobre a abertura'do "credito especial de Cr?; 1.082.001.145,20, para atender as indenizacoes decorrentes dos danos causado.s ])oIo exfrava.samento das aguas do acndo Oros". Entretanto, la no fim do diploma legal, vein o art. 8.°; "Flea porrogada por 5 anos. a parfir de 1.° de Janeiro de 1961, a vigencia da Lei 2.862" (unpcisfo adicional de lucres extraordinario.s). E' uma maravilha !

2-_ A Lei n." 42. de 9-1-61. da Assembleia Legislativa do Rsfado da Gua-. nafaara (Ex-Camnra do Vereadores. que lemia em continuar legislando) deter"iina a criaeao da Carteira de Previdencia dos Advogados do Estado da Guanabara, no Montepio dos Empregados Esladiiais.

qualquer dano, nenhuma indenizacao sera devida pelos seguradores, pois "o seguro nao cobre o risco de pirataria".

6. 0 governador Roberto Silveira recebeu do economista alemao Herman Konig um piano de reforma agraria pa ra o Estado do Rio. Imediatamente, para estudar o piano, nomeou uma comissao de servidores da Secretaria de Agricultura. Entre oulras sugestoes constantes desse piano, flgura a da criacao de uma Carteira de Seguro.

7. Nova fusao no mercado ingles: Royal Insurance e London Lancashire.

8. Paulo Eichenberg, Diretor da Protetora, esta exullante com os resultados obtidos pela nova gerencia da sucursal da companhia na Guanabara. Diz ele que, dc 1959 para 1960. a produgao subiu de 18 para mais de 50 milhoes de cruzeiros.

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5. Os srs. Clemcnte Mariani e Alim 1 edro fizeram ao sr. Angelo Mario Cerne. de viva voz. o elogio do estudo que a classo seguradora, afravcs do Sindicato oem. aprcseulou ao ex-governador Setf '.amara. a respcito das direfrizes econoimcas indicadas para conipensar os eteifos, na renda regional, da Iransfeleneia da Cauifal Federal. 0 sr Clenienfc Mariani. alias, foi convidado polo governador Carlos Lacerda para a dire^•ao da Cia. Progi-esso do Estado da Guanahara, declniando do po.slo mas nSo dc b^tado^'^' estudo dos problemas do C.ompanhias britanicas de segu- s lepcliram calcgoricamente as exiMencias da 20lh Century Fox. que qSde ,J 450 milhoes filnif. cobrir a.s perdas do reiiirfin.L.^"^'^!'"''''* foi Kli'zabelh T-nl f^ocn^a que manteve 2 meses de atividadcs por no IlniiH' Maria" esta seguratlo Urn now' ? Milhoes do cruzeiros. loiulrlna i famosa organizagao pTtao L que. se o ca- Ualvao prcvocar naufragio ou

REVISTA DE SEGEROS

9. Estao bem adiantados os trabaIhos de pianejamento e organizacao da V Conferencia Brasileira de Seguros. O sr. Angelo INIario Cerne, membro da Co missao Organizadora. comparcceu este mes a primeira re.uniao desse orgao e voltou bem impressionado do Recife. No Estado da Guanabara, o nosso amigo Ilidio Silva, pernambucano "honoris causa" (pois representa o Sindicato daquelc Estado no Conselho de Representantes da Federacao). estara ativainente dirigindo a campanha financeira que se destina a assegurar recui-sos para o exito do certame.

10. Dois seguradores no Ministerio do atual Governo: Clemente Mariani e Arthur Bernardes Filho. Em compcnsa9ao o Ministro Pedroso d'Horta, conforme ideias e.xpostas a televisan carioca, pende para a estatizaQao do seguro.

11. Lideres sindicais paulistas enIregarain um memorial ao Presidente Janio Quadros, apresenlando sugestoes para a solueao dc varios problemas que afllgein os trabalhadores. Uma das ideias ai expostas e a de eiilregar-se os seguros i\s iustitui^ioes de previdencia social.

//
334 REVISTA DE SEGUKOS
335

Atividades do IRB no Qninquenio 1956/1960

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FRESTACaO de CONTAS do PRESIDENTE AUGUSTO XAVIER DE LIMA

Daiido coiitas do sua geslao, o Presidente do IRB dirigiu a seguinte carta-circuiar as sociedades de seguros:

"1. 0 Exmo. Sr. Presidente Jnscelino Kubilschek de Oliveira adotou, em seu governo, crilerlo novo em relacao ao provimenlo do cargo de Presidente do IRB. Deii assiin oporUinidade a que o capital privado. atraves de representanle da correspondenle classc de acionistas, pudcsse pela pidmeira vez revezar o Estado, nas tarefas do mais alto posto da Administra?ao do Insiituto.

2. Encerra-se agora esse novo ciclo, cumprindo ao signaliirio dar de sua geslao as dcvidas eonlas, a todos os acionsilas e parlicularmente aqneles que teve a honra de represenlar. Dc maneira for mal, nos ternios da lei, cssa prcsta(;ao de contas consubstancia-se nos Relatorios e Balances. Antes, no enlanlo, de que lais pe^as do ultimo Exercicio (1960) tenham divulgacao oficial, pela presente anlecipa-se as sociedades de seguros. esquemalicamenlc uma visao dos clnco anos de geslao do novo ciclo insfaiirado nelo Governo do Pie.sideiilc Jnscelino Kubitschek de Oliveira.

Sc.lor Tecnic.o

3. A evolucao do processo indus trial brasileiro, que no.s ulfimos anos recebeu impulso considerave!, suscilou transformacoes profundas no sislema economico. Com isso modificaram-se os t^rmos habituais da formulacSo dos pia nos tecnicos de operacao do seguro e do ressegiiro. Mais ainda: ao lado da configuratjao nova adquirida pclos riscos trabalhados nas carteiras antigas e Iradicionais, dosenvolveu-se de maneira vigorosa uma diversificada procura de modalidades nao incoi'ijoradas ao classico quadi'o operacional do mercado segurador brasileiro.

i-V OS probleinas que a nova reaiiclnde economica nacional gerou em '^cgnro e resscguro, o IRB nil l"'°curoii equacionar adevirfo f corretamente, logrando scm ddVirin' f** solucoes eertas e tabiveis. Jco,. f y^formas e inovagSes fovam por cfetuadas, tendo-se scmpre em vis-

Revista de seguros

ta: 1) proporcionar aos segurados a meIhor cobertura possivel; 2) reduzir ao minimo o custo do Iratamento adminisIrativo das cessoes e retrocessoes de resseguro; 3) promover maior aproveitamento da capacidade de retencao do mercado nacional; 4) abreviar e aperfeicoar as liquidacoes de sinistros.

5. Seria exaustivo mencionar aqui todas as rcalizacoes do setor tecnico — e ale oeioso, nao so porque as sociedades de seguros as conhecem sobejameute, mas tambem porque se acham expostas, com minucias, nos Relatorios anuais. Entre todas, pelo seu alcance e pela excelencia dos resultados, cabe uma refe renda especial a reforma do piano de resseguro incendio e outra, pela imporlanda da iniciativa e suas perspectlvas promlssoras, a Bolsa de Seguros.

Setor financeiro

6. A politica financeira tracada e execulada nesses 5 anos de Administracao orientou-se para o objetivo de meIhorar a estabilitlade c rentabilidade dos valores do ativo. Os resultados obtidos com a mudancQ dos criterios de inversao atestam o acerto da nova orienla^ao adofada.

7. Algumas eifras resumem, com a rica e incliscutivel eloqueucia dos numeros, a prosperidade e solidez do IRB ao fim desse periodo administrative. Sao as dos dados seguintes:

O Ativo, em 19.55, era de Cr$ 65 miihoes, passou para Cr§ 2.300 milhoes em 1960, reglstrando-se, pois, um aumento de 250%.

A Renda de Invcrsoes, em 1955, era de Cr| 16 milhoes, e elevou-se para Cr$ 72 millioes em 1960, o que equivale a um aumento de 350%.

A Receita Geral, em 1955, era de Cr| 1.875 milhoes, tendo alcancado Cr$ 6.300 milhoes em 1960, o que corresponde a 236% de aumento,

O Exccdente passou de Cr$ 48 mi llioes em 1955, para CrJ 95 milhoes em I960, ou seja, upi aumento de 98%.

0 Capital, que em 1955 era de Cr? 42 milhoes, clevou-se em 1960 para Crf 100 milhoes, portanto um aumento de 138%.

v-' :
1836 1959
336 REVISTA DE SEGUROS
337

\

Seior Adminislrativo

8. iodas as luedidas posvas cm pratica uos setores tecmco e liuanceiro, vtsando ao lortalecimeato e expansao do iKlS, tiveram execufao sem prejuizo do atendiineuto das justas i-eivindicac6es do iuucioualJsjKo do JJIB. A renmnera^ao desie, sob lorma monelaria ou assistencial, cm niveis coudizcutcs com sua capacidadc, eliciencia e produUviUade,bem assim em liamionia com cs principius de Jusiica Social, nao coiisUtm objeiivo dc poiilica admimstraliva qnc cncerre mcompatibiJidade com a gestao Imanceira. Assibi ficou provado ua Aummistra^ao quo agora aliiigc o termino do mandato.

y. Do mcsmo modo uao prcjudica nem aieta a evolugao econouuco-niiaiiceira o provimento criterioso dc pessoal neceSsario a rolina serviyos. Ale ao contrario; sem este, aquela inevitaveJmeiile sofre OS percalyos do mau c delicieiite luacionamento da maquiua administrativa. Dai a ateugao e cuidado com que iiesles 5 anos de Admimslracao sempre foi Iratado o problema de pessoal, cuja soiu^ao via de regra cODsistiu na admissao dc scrvidores comralados, dcntro do regime estabciccido, para as eiiqiresas pnvadas, pela Consolidayao das Leis do irabalho.

Aproximacao e entendimento

10. Seguro e resseguro sao operagoes reciprocameute depeudentes, que em absoluto nao se podem dissociar. Do IJoulo de vista coutratual, como igualmcule do tecnico e do economico, estao ligadas a uma sortc comum.

11. Nada mais natural, porlaiito, do que uma iiolitica de uniao e cougragamcnto entre seguradores e ressegura^ dores. Assim, estreitar e fortalecer ainda mais os lagos existentes enlre ambas as calegorias, coustituiu objetivo sempre presenle era todos os atos da Administragao que agora finda.

12. Nao ha diivida que, ao cabo de ludo, as relagdes enlre o IRB e as seguradoras, no passado sempre muito boas, experimentaram no eotanto sensivel meihoru, removeudo-.se muitos dos falores que antes geravam reservas e descontentamenlos, de parte a parte.

13. Duranle esses 5 anos adotou-sc uma praxe que veio Iransfornuir em falos concretos o proposito de .aciio conjunta e harmoniosa. Nenlium piano tecnico nem qualquer decisao de grande interesse para o mercado foi objeto de execucao, scin iirevio acordo e entendimen to entre seguradores c resseguradores. -

14. Tudo quaulo se realizou leve uiiitua aprovacao. Disso ainda recentemente houve cxemplo, deixando-se de implantar no ramo incendio, por desacordo das seguradoras, o sistema de retengao pela taxa.

Deuer cumprido ''

15._ Nenhuma obra liumaiia e imiine a crilica. Nao se podcria esperar, as sim, que a Administragao do pcriodo expirante chegasse iiicolume ao termino do mandate). Crilicas e restricoes tiouve, mas sem cuulio ou expressao numei-ica capazes de causar quatquer dano.ao conceito formulado pela imeUsa maioria. A exceleide .sitiuicao econoinico-finaiiceira do ademais, da sem sombra de diivida a meitior e mais exala medida do aeei'to da condula administrativa desses 5 anosde gestao.

16. 0 signatarlo, com a conscieucia do dever cumprido e a satisfacao dos resullados que 2)6dc alcancar no J)eneficio geral de seguradores, dc" resseguradores c da propria ecoiiomia nacional, sente-se pago de lodo o esforco cmprcendido, das asjierezas e sacrilicios que o bom desempenho do mandate por vezes impds.

17. Cabe acenluar, por ultimo, que a classe seguradora em todas as boras soube apreender e identificar o alto sentido do programa de trabalho que fora trafcado, prestando sempre, por isso, valiosa e excelente colaboragao, pela qual fleam aqui expressos os sinceros e profimdos agradecimentos da Presiddncia, Atenciosas saudagoes.

Augusto Xaviev de Lima Presidente

REVISTA DE SEGUROS

Unalise CDmpleta e Otieliva ila lileia Jo

MEMORIAL DA FEDERACAO DAS EMPRESAS DE SEGUROS AO PRE SIDENTE DA CAMARA DOS DEPUTADOS

D Di". Angeto Mario Cerne, presi dente da FNESPd, cnviou em nome daqufela cnlidade o scguinlc memorial:

Preuidcncia Social dox fimciondrios do Bunco do Brasil — Criacdo do •■SAPEBB".

Duas proposicoes aliiaJmcule tern curso nessa Casa do Poder Legislalivo, visando a criacao de uin sistema propno e auloiKuiio dc prcvidencia social para os lunciouarios Uo Baii'cu do Brasit. Jrala-sc dos projeto.s de Jei mimeros 3.139-57 c 799-59, que ateiilam vioiealamcnle contra as normas constituciouais aplicuvejs a maleria de suas disl)osig6c.s.

Permila-iios V. Hxcia. comprovar o afirmado, alraves de uma exposigao bre ve e sumaria em quo, descrito nas suas*, hnlias mcstras o sistema pi"o])o.sto para OS fuucioaarlos do Banco do-Brasil, I'arscrti ilepois o coleju dessa inovacao com 0 vigcmc esquoma constiluciouat'de prc videncia.

SAPEBB

Us projelos de lei ns. 3.439-57" e 799-59 preteiulcm amJjos, ua essfincia, o mesmu objetivo: dcstigar os funciouarios do Banco do Brasil do regime do lAPB, para em maleria de previdencia social isoia-los clenlro de um sistema proprio c exclusivo, que scrla coustltuido pela criagao do "Sewi^o do Assistencia e Previdencia do Itanco do Brasil" (Sapebb).

A unica ilivergencia entre as duas proposigoes prenclc-se ao tipo do enti- dade que leria o cncargo de gerii- o sis tema. q projelo n." 3.439-57 preferm itm orgao auiarquleo quo, einbora fiscalizado pelo Ministerio da Fazenda (alravc.s do propria Banco do Brasil), teia ampta aulonoiuia adinjuislraliva. 0 projeto 799-59, mais revolucionaTio, rcpugna a autarqula, por raaior que seja

REVISTA OE SEGUROS

0 sen grau de aulonomia. Por isso, dA a cnlidade ideatizada a estrulura juridica e indepcndencia de um empreendimento privado.

0 funcionalisino do Banco do Bra sil, i)clo menos alraves daqueles que cmudme da classe se dizem autorizados a iaiar, tern repetidamente nianifestado pvefcrencia pcio Projeto 799-59. Alegam que, assim, o seu regime de previdencia sairia integralniente da orbita governamcntal — asx)iragao que vai ao ponlo de expressar-se,^ em ambos os projetos, conU'ibuicao financeira da •Uiiiao. Recusa por sinal contraprcducente, pois a falta de contribuicao direla do Poder Publico exigiu uma compensacao que, eni ambos projetos, esta fixada em bases inconstitqcionais, isto e, mediante a criacao de tributo (quota dc previ-

FUNDADA HA 87 ANOS

Capital e reservas: Cr$ 82.000.000,00

FUNDADA EM JANEIRO DE 1956

Capital e reservas;. Cr$ 13.000.000,00

Direloria;

OCTAVIO F. NOVAL JUNIOR

Diretor-Presidente

RENATO FERREIRA NOVAL

Diretor-Superlntendente

MAURICIO DIAS RUGUFFE

Dlretor-Gerente

Sede Propria: Rua do Carmo 43, 8.®

Tels.: 22-1908, 23-1909 e 32-4701

RIO DE JANEIRO

Sucursal em Sao Paulo (sede propria)

Largo de Sao Franclsoo 34, 6.° andar

Tels.: 32.2218 e 35-6566

AgSnoias em varios Estados do Brasil

338
Cenfianca
Esperanca
} 339

dencia sobre juros e emprestimos) que nao sera arrecadado nem aplicado pelo Estado, mas pelo proprio SAPEBB.

Alem de independencia absoluta, a cria^ao do SAPEBB tern em vista a elevacao dos atuais padroes de beneficios e assistencia, colocando os funcionarlos do Banco do Brasil, privilegiadaniente, em nivel superior ao de todos os demais trabalhadores compulsoriamente segurados nas institui96es estatais do prevldencia social.

fisse fralamento especial, criando regalias, e inadmissivel, Contrarlo aos principios de justi^a social, encontra por isso mesmo a condenacao de claros e .expresses dispositivo.s constitucionais, que nao admitem distincoes nem diseriminacoes na concessao de direitos c garantias por parte da legislacao social.

0

SAPEBB E OS FUNDAMENTOS JUBIDICOS

DA PREVIDftNCIA SOCIAL

O Direito Social e frulo do uma concepcao filosdfica nova, modelada pelas lufa.s e fernienlacoes caracteristicas do qiiadro quo assumiu a evolu^ao do capitalisnio logo apos a Revolucsio Indus trial.

Antes, seguiulo a doutrina do iiberalismo absoluto,.ao Estado reconhccia-se apenas a fungao juridica de exercer a tulela de direito. Depois, passou-se gradativamente a reconbecer-llie tamb^m o : exercicio de uma funcao social.

! Desfa ultima concepcao surgiu o Direito Social, cuja finalidade c a protegao dos economicamenle mais fracos. Ha, n^ssc objetivo, um apai'ente contrasenso, pois a nova di.scip]ina juridica surge com o proposito confe.sso e declarado da parcialidade, exercida em favor

COMPANHIA DE SEGUROS RIO BRAN€0

Telefone; 43-8995

dos mais fracos e Direito parcial nao e Direito. Mas o fim ultimo dessa protecao e a paz social, o interessc publico, o bera comum, que a lodos por igual beneficia.

A paz social, portanto, e em ultima analise o objetivo do Direito Social e, consequenteinenle, o fundamento juridico de t6da.s as normas desse campo particular da atividade Icgislativa do Estado.

A previdencia social, que e um sim- , pies capitulo desse Direito novo, assenta uos mcsmos fundamentos. Os prin cipios que a informam sao, portanto, de ordem piiblica, e dai decorrem duas conseqiiencias obvias;

1) sua gestao e da competencia privativa do Estado, no exercicio da fun cao social que a c.sle cabe;

2) o piano de a,ssislencia e beneficios deve ser mio e de aplicacao univer.sal a todos as trabalhadores.

Essas sfio normas basicas que resultam dos prdprios tfirmos que serviram a formulacao leorlca e doutrinaria da pre videncia social. Mais ainda: sao normas que se transformaram em preceitos constitucionais.

Contra tudo isso ergue-se agora a ideia da criaciio do SAPEBB, entidade imaginada pcla concepcao esdruxula do que ao particular deve confiar-se o exer cicio do funcocs privativas do Estado.

Nao tem o mcnor cabimento a iraplantacao de um regime de previdfincia que, enlrcgue a gestao privada, autonoma c independente, mantenha a estrutura juridica e economica estatal; com o alisurdo, convem acrcscentar, de criar 0 Estado, por lei, tvibuto que seria arre-

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CAPIT.4L SUBSCRITO E REAUZADO Cr$ 5.000.000,00

DIRBTORIA;

cadado c aplicado pela entidade incumbida de gerir lal regime de previdencia.

Toda essa reviravolta em nosso sislema constilucional de previdencia, para que? Exclusivamenlc para favorecer delerminado grupo com o privilegio de um esquema assistencial que suplanlaria o vigente, nos termo.s da Lei Organica da Previdencia Social, para toda a restante comunhao dcs trabalhadores do pals.

INCONSTITUCIONALIDADE DO S.A.P.E.B.B.

0 SAPEBB, com a estrutura e finalidades que Uie dao os projelos de lei numero.s 3.4,19-57 o 799-59, afasta-se por completo do nosso sislema constilucio nal de previdencia, chocando-se com varias di.sposi(;6es expressas da Carta Magna.

fi uma entidade que, em bases privadas e fora da orbita governameiital, pretende administrar um sistema de pre videncia de contexlura no enlanto so cial. A natureza social do sistema projetado decorre do fundamento juridico das obriga^oe.s legais propostas. iPara impor estas (eontribui^oes de empregados, de empregador e da clientela do Banco do Brasil), o unlco fimdainenlo da norma juridica seria o interesse publi co, que e justamenle o suslentaculo da previdencia social e estatal.

Um sistema de previdencia, porem, que possua tal suports juridico, nao pode ser administrado senao pelo Poder Publico, denlro da orientacao prugrainatica da Conslilulcao Federal em vigor.

Por outro lado, dispoe a Carta Mag na (art. 157, n.° XVI), que o financiamonto da previdencia far-se-a por um sistema de conlribuicao tripartite (emprcgado, empregador e Uniao). 0 SAPEBB. vlolando essa norma expressa, pretende ser financiado pelo empre gador e respectivos empregados, pela clientela do empregador (tribulos cobrados sobre Iransacoes bancarias) e pelos proventos de aliviclades estranbas aos fins assistenciais da entidade (tal como a realizacao c administracao de seguros privados, que a legislacao espeeifica reserva a empresas especializadas).

Outro preceito constilucional do que fazcm tabula rasa os projetos do SAPEBB e o contido no art. iSV, paragrafo unico. Segundo o mandamento da lei maior, "nao se admitira distincao enIre o trabalho manual oii tecnico c o Irabalho Inteleclual, nem entre os (irofissionais respectivos, no que concerne a direitos^ garantias e beneficios". ft o chaniado priiicipio da isonomia profissional, que sera desprezado pelo SAPEBB. cujo objetivo c a implautacao de privilegios. em materia de previden cia social, para o grupo profis-sional a^ (|ue tal entidade servira.

INJUSTIQA SOCIAL

A criacao do SAPEBB represenlara clamovosa Injuslica social.

A prolecao dos economicamenle fra cos e, como se sabe, o objetivo primortliai do Direito Social e, outrossim. da previdencia s;)cial.

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Receita de Premios em 1959 Cr$ 350.912-.372,10

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REVISTA DE SEGUROS

840
Ivo Abreu de Leio, PreeldenU Leopoldo Games, Vice-Preeidentc Augusto Coelho Mcssedcr, Supcrintcndente Charles Psttinson. Gcrente REVISTA DE SEGt'ROS
341

'

•; . Nao sc ajusla a esse objclivo o cri-ferio de estabclecer distincocs de classe, • na elaboi-aciio e pxecucao dos pianos de . beneficios. A.prevideiicia social deve funcionar a base dc e.scineiiia iinico e univer sal, orientacao essa (|uc. Iia tantog anos preconizada c'feiyiiidicada. acaba de receb'cr consagracao na^Ixi Organica.da Prevideneia Social.

O SAPHBB. no cn(anti), seria iiistituicao aiilonoina .adniinislrada em re gime privado, fora da, orbita goyernamental e da .disciplina da nossa leglslaciio de |)reyldeiicia. Assim. tal inslituieao, tjiie organizaria sen propvio esque' ma de beneficios, yisaria com is.so colo■car em situacao privilegiada os seiis sc■gurados..

Isso, lalem de incbnslitucinnal, enceri-a gi-ave e, flagraale in,ju.stica, social, •pois represehtaria- a implantacao de re galias em favor de delermmado grupo social.

Os beneficios da prevideneia social constituem uma forma de remuneracao. files compoem o que ja se convencionou , cliamar de "salario indireto".

Com:cfeit(», a prevideneia nada mais "e, em ultima aiuilisc, que um instrumento de polilica social atraves do cjual se opera uma redislribuicao da renda nacional. Es.sa redistribuigao tem em vista beueficiar, genericameule, aos mais fracos — nunca, entre estes, a determinados grupos.

A disparidade ]ios pianos de bene ficios da prevideneia' social, ou a c'oncessao (como no caso do SAPEBB) de tralanienlo especial quo signifique melliores niveis de assislcncia c protecao a delerminacia classe, resulln em descabida e condenavel injustica social.

,A criacao do SAPEBB seria. em lais condicoes, o meio de assegurai- a nm gi-u])0 profissional, scm qualquer razao plausivcl ou ao meiios digna de apreciawo, inaior parlicipacfio na ren da nacional.

AMEAgA AO lAPB

Com a criacao do SAPEBB advifia seria anieaga fiiiaiiceii-a ao lAPB. aleiii da iinperdoavel injustica que se coirietevia conli'a a classe dos bancarios, da qua! um gnqjo menor se destacaria para usiifniir as vanlageus e bcncsses de um sislcma particular c especifico de pre videneia — sislema "sui-genoris", alias., Segundo calculos cfetiuidps pelo afuario que o SAPEBB contralou para elaborar sens pianos iccnicos, a pevda dc receila do lAPB. ci in o desligameuto dos funcionarios do Banco do^Brasil,', '.seria da Ordcm de.l billifu) e 20O milhoes de .cruzeiros amiais — so no tocante a confribuigoes dc empregaclores e em-pregadosy Acrescentando-se . a isso a .quota da Uniiio (pela-nova .Lei. Organica •da Prevideneia Social, a ser preslada sob a forma de rei'nuncracao do pessoal da aiitarquia), a perda amial de siibstancia financeira seria, para o .IAPB, do monlante de ceica de 1.800 milhoes de cruzeiros.

A cifra e ])or si mesma eloqiiente, dispensando qualquer comentario.

Digno de nota, nisso liido, e o fate de processar o Congresso Nacional, durate.periodo siij)Crior a 10 anos, a lenta e cuidaclosa elaboracao de uma Lei Or ganica da Prevideneia Social, consubstanciando as mais atiiais tendencias do pensamento nacioal em mftteria de pre videneia, c depois, nial promulgado o

Sun Insurance Office Limiled

CAPITAL E DECLARADO E REALIZADO'.PARA

tao esperado diploma, cuidar-se logo em seguida de uma gritante e escancarada aberracao — o SAPEBB.

E 0 que mais ressalta, nessa esdrti^ula en'tidade, e justamente a eiva do privilegio e do tratamento desigual, que o piano imico de beneficios, da nova Lei Organica. visou exiirpar, por um comezmho prmcipin de .justioa social.

O novo diploma legislativo, que alem de corrigir falhas juridicas e injusticas da le.gislacao anterior, teve o objetivo de loi'taTecer ocon6mica e administrativamentc as autarquias de prevideneia so cial, esta agora, no entanto, a pique de tornai-se indcuo em relacao ao lAPB; e.ste, ao contrArio. sera enfraquecido, se vier a concretizar-'se a criacao do SAPEBB. ^

POSig.yO DO BANCO DO BRASIL

TOO Sf Pi'ojetos de leis ns. 3.439-57 e dispoem sobre a criacao do >APhp, prepaiam ambos, embora por cammhos diversos. o advento de siluacoes embaracosas para o Banco do Brasii. mcopipaliveis com a relevancia das afnbuieoes daquele estabelecimento na •execiicao da politica economico-financeirn do Governo.

ori-

fnb 1' regime de prevideneia sob a gesfao de uma autarquia cuios ne.dcios seriam fiscalizados nelo Ministeir. n ido Banco do Biasil. Kste, per conscgijiinte, obri.gado ao excreicio de uma acao fiscalizadora. assumiria alta responsabilidade moral pelas operaeocs da autarquia,

ciH? " ^ <^stabelcce vinPpJi maior entre o SAPEBB e adn^^-"i criterio, nrevS/n"- a entidade de forma rnT uma nr, bipotese criando o-specifiJn privada para tal fim

Peln assumidas adminislradoP incompatibilifiarllov " cnacao de sa funcao o exercicio des-

^ol>elecimcnio '■ f"'"" P"ncipal es- "'CiUo de credito do pals e, mais DE SEODROS

ainda, como orgac de execugao de poli tica economica e financeira do Govemo.

Em verdade, nao calharia bem ao Banco do Brasil, como fiscal ou como admmistrador da entidade de previdfen- cia, cnar constrangimentos para a clientela dacpiele pioprio estabelecimento bancario. na negociacao, por exemplo, de seguros pnvados referentes aos miUuos hipotecarins; nao so na negociacao desses segnros, mas tambem na liquidacao dos sinislros, respectivos.

Outra fonte de incompatibilidades, e ate mesmo de iniquidades, seria a cobranca de liibuto (prevista em ambos OS piojetos). incidente sobre juros pagos ou rreditados e sobre emprestimos concedidos. Isso, em prlmeiro lugar onerana as transacoes bancarias de tal es tabelecimento, em choque muitas vezes; com gs diretrizes da politica de moeda e credito do Governo; em segundo lugar, importana na iniqua, e tambem ilegal. d^igualdade de tratamento, que se estabeleceria entre, de um lado a clientela ao Banco do Brasil, de outro, a clientela aos demais Bancos, livre esta dllima dos citados gravames tributaries.

CONCLUSaO

Por tudo quanlo ficou exposto, lorna-se evidente que e absurda e inadmissivel a criacao do SAPEBB.

A implantacao do sistema "suige- neris" cle prevideneia que tal entidade teria o encargo de gerir, constituiria medida:

1) gritante e violenlamente inconstitucional;

2) conlraria a comezinhos principios de justica social;

3) prejudicial ao lAPB. a sen regime de prevideneia e a sens associados;

4) inconipativel com os fundamentos juridicos e filosoficos da previdfen-. cia social;

5) incompativel com a posicao do Ban co do Brasil na econoinia nacional, como orgac e instrumento da poli tica do Governo em materia de credito, inoeda, cconomia e finan ces."

K
O BRASTL Or? 1.000.000,00 . Fogo, Lucres Cessantes, Transportes, Vitrines, Roubo ' Agentes no JRio de Janeiro: PEDRO SILVA REPRESENTAgOES LTDA. Avenida Rio Branco, 257, 7.® andar, salas 706 e 707 — Telefone 52-5074 342 REVISTA DE SEGUROS
343

Ameiicait international Underwriters Representagoes S. A.

REPRESENTANT^ DAS COMPAltelAS:

FIREMEN'S INSURANCE COMPAt^Y OF NEWARK

AMERICAN HOME ASSURANCE GOMPANY

INTERAMERICANA. COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS

inauauracCes

dc ll^E:

Pcrtc Aleare e Brasilia

Diias inauguragoes o Presidente Aitgusio Xavier de Lima levou a efeito este mfis: 1) sede propria da Sucursal do IRB em Porto Alegre e 2) a mais nova sucursal da eniidade (Brasilia). A primeira foi no dia 16, a segunda, no dia 29.

Jmporfdncia das , instalacocs materiais

RIO DE JANEIRO: Rua SOnadbir juntas, 70/74, 9." andar

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SAO PAULO: Pragd da Repiibl'ica, 497, 3» andar

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Endei^go Telegrafico: "AMlTrt'ERSUR"

O EMBLEMA DO SEGURO DO BBASO.

Falando em Porto Alegre, o Sr. Xa vier de Lima salientou em seu improviso a importancia que assume, para a cficiencia e o bom andamento de toda organiza^ao, a e.xisiencia de adequadas msiaia^oes materials. "Em nosso caso — frisou o Presidente — alem das vantagens e conveniencias de caraler estritamente adminislrativu, deve-se aiuda coDsiderar a aqiiisisao de sede propria do poiUo-de-vista patrimonial, pois e medida dc grande alcance economico-financeiro tal aplica^ao de recursos".

0 IRB tem alualmenle 9 sucursais. Dessas, uma foi inaugurada pela Administrarao Xavier de Lima; 4, tiveram sedes proprias adquiridas e inauguradas (Recife, Salvador, Sao Paulo e, Porto Alegre).

Referindo-se a isso, disse o Presi dente em seus discursos:

"Durante nosso mandato tivemos a preocupacao constante dc aparelhar devidamente todas as sucursais, por entendermos que assim eslariamos ainda promoveiido urn enliosameuto maior entre o IRB e as seguradoras, para proveito reciproco e, sobretudo, para maior eficiencia no alendimcnto dos segurados".

llomcnagem

dos seguradores

Mais adiante, asseverou: "Finca-se aqili, hoje, mais um mavco que simboliza essA evoluqao c a opdrfunidade e propria para homenagearmos OS qiie permitiraih. e i-ealizaram esse progresso e expressar-lhes o no.sso recOnhecimento de segura'dores. Na simplicidade do que se grava na placa alusiva a 6sle ato, assinala-se a hotdfehagem mais grata que se poderia prestar a um realizador: o registro de mais uma obra, dentre tahtas, levaritadas pot esse ilUstte homem, ao qual tanto deve o seguro brasiieiro: o Dr. AiigiiSto Xavier de Lima".

Sucursais: um liigai- ao sol

O gerente da sucursal de P6rto Ale gre, sr. Hello Nogueira da Gama, refe rindo-se a preocupa93o da Admiiiistra9ao com as sucursais, disse:

A MAXIMA GARANTIA EM SEGUROS \ CrS 2.452.251.546,40 DE INDENIZAgOES ATE 1959

IncSndio — Transportes — Acidentes do Trabalho — Acidentes

Pessoais — Hospitalar Operatorio — Automoveis — Fidelidade

Responsabilidade Civil — Lucros Cessantes — Riscos Diversds

Discursoii em Porto Alegre, em no- nie da classe scguradora, o' sr. Lauro sLurm, Presidente do Sindicalo local. hm certo Irecho do seu discurso, ilissc: r , estainos, niio somenle para iiosso orgao resseguvador, r.wr.^° seguradores e ressegusiinbolizada em da como este, a dinaraica do P abvidade, evoluindo, crescen do e aperfeicoando-se".

"Quando, na brilhante administracao de V. Excia., sr. Presidente, o lostituto apresenta um acervo verdadeiramenle impressionante de realiza^oes, como o novo piano de resseguro-incendio, a Bolsa de Seguros, a incursao pelo vasto campo dos riscos diversos, onde passou a atuar em todos os tipos de se guros, alendendo, sempre com a seguranca tecnica indispensavel, as novas condicoes criadas pela tecnica moderna, em seu incessanle e acelerado desenvolvimento, qualquer que seja a alividade humana que so considere, nao podemos deixar dc assinalar a preocupacao da Administracao com as condicoes de tra balho das sucursais, espalhadas pelas principals capilais, desde Manaus a PorId Alegre, sendo exemplos as instalacocs de sucursais de Salvador, Recife, Sao Paulo e. agora, a de Porto Alegre, em sedes proprias, com instalacocs compativeis cum as alividades excrcidas".

Presenga da Administragao

Ainda em Porto Alegre, discursou o sr. Mario Sales Moreira, Gerente da Su cursal do IRB em Salvador. A cerla allura, afirmou:

"A Administracao de V. Excia., sr.

\
■!'
344 EEVISTA DE SEGUROS
REVfSTA DE SEGUROS 343 r

Presidente do Institute de Resseguros do BrasiJ, ja recebeu em mais de uma oportuniclade, publicamente, da palavra insuspeifissima de S. Excia. o sr. Presi dente da Republica, o qualificativo de niodelar. Tao autorizado julgamento, proporcionou a todos os irbiarios o mais sincero jubilo. E nos sentimos envaideci^lcs de coiucidir com o que fazeraos nps, que diariamente tomamos conhecimenft;), da acao de V. Excia., sempre presciite bnde es.tejam os interesses do Insiibj.to. Como parte do programa dessa Excia. concretizou a aspira.cao de ddfar esta sucursal (iej,sede ,pr6pria'.^

Brasilia: 2 qnos de trabalho

piscursando na inauguracao da sucursaJ de Brasilia, o Presidente Augiisto Xavier de Lima disse:

"0 Institulo de Resseguros do Brasil, a exemplo do mais alto magislrado da.Js'a^ao, tambem teve as suas metas: uma delas foi a de reaparelhar as sucursai-s. para melhor atendimento de suas necessidades funcionais. Complelaluos: .essa meta, inaugurando nesle ins-

lanto a sucursal da cidadc de Brasilia: Nao foi .sem pequcno cstorco que conse-? guimos, no prazo de 2 anos, erigir nesta cidade, com (bdas as dificuldades, este belo edificio de 18 ])avimentos, da mais alta qualidade. Aqui esta a mais nova sucursal do IRB, scndo que -1 delas tiveram sedes proprias inauguradas na nossa gestao, o que vale dizer, mais da metade. Todas elas aparelhadas a altura do Instituto, inclusive no tocante a pessoal. fi-me muito grato, portanlo, dar por inaugurada esta sucursal do Brasilia".

Oiilros oradori'-s

Falaram ainda em Brasilia: o sr. Walter Moreira da Silva, gcrente da nova sucursal, _ que produziu brilhante discurso, definindo com ' propricdade e visao o papel que llie caberia deseinpenhar nas novas funcoes, beui como expondo em largos tracos o seu desencargo nas fungoes de Chefe da Divisao Administrativa do IRB; o sr. Pedro Alvim, em nome dos gerentes das denials siicursais: o sr. Armando Reis" Fonseca, engenheiro-fiscal do IRB na construcao do edificio de Brasilia, para agradecer em seu noine e no dos seus auxiliares.

The Home Insurance Co. Great American Insurance Co. St. Paul Fire And Marine Ins. Co.

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federa(;ao

...

1- P jornal "Sapebb" publlcou, mima G.aleria de'Boiira, relacao dos norfi'e.s de parlamentares que ate entao haviapi hipolecado apoio (e veto) a criaquq da entidade defendida pelo citado juijnal. Dando uma maozinlia nesse Irabglho.de divulgacao, a Fcderaciio cxpediu circular ao meio segurador. reproduzindo a relacao de tal "Galeria".

',,'2. Fofam designados os srs. Angelo Mai'io Cerhe e Joao Rvangelista BarcelIps'.'iilho, para rejiresenlar a Fecleracao na Comissao Organizadora da "V Coiiferencia Bra.silcira de Seguros Privados e Capitalizacao". a rea!izar-se esle ano no Recife. A |)rimeira reuniao da Co missao realizou-se no dia 25 do corrente, na Mauriceia.

3. I'Oi ratificada decisao do Sindicato da Guanabara, considerando inoportmio fazer qualqucr icvisao no carrogamento das laxas turifarias.

•1. Entre as circulares expcdidas pela F.ederacao,, ciimpre referiv tres, eoniunicaiido: 1) que os segiuadores mmeiros interpuseram urn recur.so ordie outre extraordinario, contra a decisao do Tribunal local mi processo reialivo ao mandado -le seguranca impetrado contra a cob.jn^a da taxa de seiyi?o contra fogo; 2) que o Tribunal Federal de Recursos, julgando processo de algumas conipaiihias de seguros, de<;Jdm que as reservas (tributavcis ou »ao) sao compuladas no capital cfetiva-

mcnlc aplicado, para fins do Imposto aclicioiial de lucros extraorctinarios;• 3) que o DNSPC autorizou o lancamento glolial das operacoes de cosseguro, cada mes. nunia so linha do Registro de Apolices. sistcma que pode ser eslendido a todas as seguradoras interessadas. desde que rcqueiram. individualnienle, a indispensavel autorizaciio do Denartamcnto.

.5. Qiiatro Sindicalos de secuiitarios esliveram empenhado.s em reiviiidicagoes salariais: Pernambuco, Guana-' bara. Sao Paulo e Minas. 0$ Sindicatos patroiuiis, com excecao do de Minas, procuraram arJicular-se com -a Federacao, no proposilo certo e prudente de adotareni ])ara a classe seguradora, em, suas jurisdi^des, uma oidentatjao imiformc. Es.sa unidadc, prosei"vando a coerdncia de a^ao e de atiludes. lorna-se alem do mais um fator quo favorece a defesa da classe nos processes judiciais porventura in.staurados.

6. A Federa^ao dirigiu longo e bem fundaraentado memorial ao Presidente da Cainara dos Depufados, examinando detadiadamenle os projotos-de-leis que dis|)oem sobre a cria^ao do Sapebb. So-,, lida e abundanle argumentacao foi ali ex|)osta, deixando cvideueiada. de maneira convincente. a imnossibilidade da aprovayao de tais pro.jetos.

7. Blsta sendo olaborado um anteprojelo de Condiyoes Especiais para o seguro de RC de veiculos terrestres mo-

JOHNSON & HIGGINS

CondoH^ AMociado6 de Seguros seguro correio pelo preeo certr p, Teleg. «Advleor8» 10 cle Janeiro — |Je|„ Horizonle - Curitiba Campinas — SSo Faulo

1
i4« REVISTA DE SEGUROS
347
J^evista de seouros

lorizados. Essas condi^oes coiiiporao um texto que podera ser anexado, conforme 0 ease concrete, fanto a apdiice de automovel quanto a de RC.

8. 0 IRB comunicou a aprovacao de Condigoes Especiais e de Tarifa para o seguro de valores em transilo em maos de portador. Isso rcsultou de uma intervencao da Federagao, que solicitara revisao das condigoes anteriorniente vigenfes.

9. Op6s-se a Federacao a pleitear a revogagao da Portaria 17/56 do DNSPC, que estabelece coeficientes de agravagao para os seguros, no ramo automoveis, efetuados per montante infe rior ao valor riscos. A" revogacao iiavia sido sugerida em processo competenle.

10. Concordoii a Federacao com a sUgestio que Ihe fora apresentada, no s^ntido de atualizar-se os niveis de honofirios das pericias nas Varas de Acidentes do Trabalhb, bein assim com a

ideia de remunerai*-se lainbcm o trabaIho do perito nos casos de laudos nega tives.

Sindicaio da Guanabara

1. Foi conseguida, mais uma vez,. solugao harmoniosa e amigavel para o problema da revisao salariai dos securitarios locais.

2. A pedido de interessados, o Sindicato jjromoveu um levantameiito das seguradoras que concordam em adotar a clausula segundo a qual, nos cosseguros, a lider e dispensada de distribiiir copias de endossbs que nao afetctn o rfesseguro.

3. O Sindicaio esta tomando providencias preliminares para a realizacao de um seguro de vida eiii ^upo, abrangendo direlores e funcioiiarios das empresas seguradoras.

Homenagem a Xavier de L ima

Desenvolvimento da Carteira

A atividade do corretor, autonomo on nao, e deveras sacrificada, exigindo esforco continuado, diuturno. Bem por isso ial funcao rcquer do profissional qualidades especiais, lipicas, tais conio: elevado espirilo de bem servir sens clientes, dcfcsa inlransigente dos interOsses dos sens represenlados. grande dose <le persisleiicia, aiiimo elevado e, sobreludo. orgaiiizagao.

Aquele profissional que possiiir tais virLiides, mesino que ciiconlre "zona dificil". vcnccra em loda a linha, ja que o corretor nao e suinenle o "intevmedialio" do negdclo, mas sim o homem pvovidencial que oferece maior seguranca, maior Iranquilidade, ao clienie eveiilualmenle iiuliferenlc ao perigo que ronda .seus bens dcsprolegidos.

Mas frequenlemente sentimos a magua, a queixa infundada do corretor que julga tcr atingido o apice, o maximo de sua carteira, lehdo explorado todos os voios possivcls, e.s(iuecendo-se, naluralmciitc. de que o.s sous clientes anligos devem conlimiar a ser normalmente, naturalmenle, visitados como se fossem clientes novos. Sim, o segredo do de senvolvimento da carteira do corretor nao esta na cata do cliente novo, quo Ibc iraz um seguro novo. 0 segredo esta

no estudo do cliente antigo, sugerindoIhe novas cbberturas, principalmente, a atualizacao dos valores em risco.

Evidcniemenle que tal poKtica reqiier lato por parte do coiTCtor, ja que o seguiado se julga perfeitamente a coberto de quaisquer riscos, atraves da renovacao da apolice vencida. ftsse momento, o momento da renovacao, e cru cial. Ai, ontao, c que ressaltam as reais qualidades do vcrdadeiro corretor de sc-guros, do orientador tecnico.

Se se Irala de uma apolice de acidentes do Irabalho, facU e a alteragao do promio, atraves da coleta dos elementos da nova folha de salaries. Se, no entanto, tratar-se de uma apolice de acidenles pessoais, nao sera fora de proposilo o corretor argumentar ante o segurado a respeito da "desvalorizacao inonetaria", em que a importancia segurada perde subslancia de um ano para outre da vigencia do contralo. Qiiando se tratar de seguro contra fogo, ontao, melhores aigumentos tera o corretor, pois, como disscmos, um palrimonio va-

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Fla^ranie do almo^o oferecido peios Membros do Conselho Tecnico do IRB ao Presidenle Augusta Xavier de Lima, no "Restaurante Mesbia". Intima e singele homenagem promovida nos primeiros dias deste mis e por motivo da passagem de mais um ano de convivSncia na Alta Administragio do IRB, na ocasiio em que itzeram use da palavra todos os Conselheiros, unanimes em realgar as qualidades de Administrador confirmadas pelo homenageado na Presidencia do IRB.

348 REVISTA DE SEGUROS
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SUCURSAIS SAO

loriza na mcsina inedida em que decai o valor da moeda. Logo, na renovacao de uma apolice de seguro contra fogo, o ideal sera, sempre e sempre, atualizar o valor em risco, ja que uma determinada maquina, segurada pelo seu real valor ha am, dois ou mais anos, certamente estara valendo o dobro ou o triplo, no moraento da renovacao. 0 mesmo sucode com OS imoveis, cujo valor segurado deve ser atualizado, evitando-se, assini, que, na eventualidade sempre possivel de um sinislro, nao venha o segurado a ser surpreendido com uma indenizacao bastante inferior ao valor real dos seus bens na data.

A tend^cia natural do segurado e "renovar" o seguro, sem cogitar dessa alualizacao. 0 corretor, muitas vezes lemeroso de discutir o assunto com o se gurado, coJhe a renovacao pura e sim ples, sem argumenlar ante seu cliente a respeito da necessidade de atualizar os valores em risco. E disso resulta, entao,

muitas vezes, reclamar o segurado con u'a as cojn])anliiris, sem atcr-se ao fato fie que tudo foi consoqiiencia de sua imprevidencia, nao alendeiido as ponderacoes do .seu corretor, quando da renova cao do seguro, iios anos anleriores. Bern porisso acliainos que o cliente aiitigo..de-. ve conlimiar a ser normalmente, natulahnentc trabalhado, como se fora uin. c.iente novo. Quando o corretor nao ob" liver uma cnbertura nova, conseguira»j pelo ]ncnos, uin aumenlo do preniio alra-' ves dessa "alualizagao do valor em ris-, ro". E cssa atualizagao nao 6 uma exce-i cao nos dias de hoje. Com a crescente (icsyaloriza^ao do cruzeiro, essa aluali zacao deve ser uma regra obrigatoria," com que o corretor matara dois coelhos numa so cajadada: defendendo o intercsse dos sous clienles, alraves da co* bertui'a dos sens bens, pelo real valoiv estara, tambem, contribuindo para o aumento constanle de sua propria cartcira.

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CINCO ANOS DE ADMINISTRACAO PROFICUA E EFICIENTE — ENTREVISTA COM O PRESIDENTE AUGUSTO XAVIER DE LIMA

FT-'XgOES DA ENTIDADE

0 Instituto de Resseguros do Brasil (ou, abievladamente, IRB) e uma entidade 'que desempenha importautc papel na econoinia nacional.

Cabe-lhe, scgimdo preceito de sua lei orgauica, a funcao de "regular as operacoes de resseguros e de retroces.sao no pais e desenvolver as operagoes de seguros em geral".

,' Numa explicaoao dada em forma bem sumaria, pode-se dizer que, execulando essas fimfoes legais, cumpre o o objetivo duplo de expandir, nao so o papel do Seguro na protecao dos interessos economicos nacionais, como lambcm a capacidade de absorjao do mercado segurador brasileiro, de mode a evilar-se o escoauiento, sob a forma de resseguros, de. divisas para o exterior

DESCONHECIMENTO do PtiBLICO

Por esse simples enunciado ja se pode ler ideia da importancia que assu me o IRB cm uossa economia. Apesar itiisso, entretanlo, a grande verdadc e que em geral tem passado despercebi- do do pubhco o fccundo e palridtico traballio dessa enlidade.

Assini, no propdsito de contribuir para informacao do publico a respeilo do que se vein fazendo em tal setor da alividadc nacioual, nossa reportagem

AimM'?"v'' conseguiu entrevistar o Dr. Aiigusto Xavier de Lima, Presidente do

Iher podcriamos esco- babin f para esse trara exatamente ago-

iguais, entre o Estado e as emprcsas de seguros privados.

A administrafao da enlidade foi alribuida ao Presidents, assis'tido por inn Conselho Tecnico, neste asseguracja a representacao paritarla dos acionistas. ^ Em quase 20 anos de atividades, aPresidcncia do IRB, no entanto, fora sempre exercida por representanle de uma classe de acionista — o Estado. Com n Governo do Presidente Kubitscbek inaugurou-sc nova fasc, pois decidiu 0 Presidente da Repiiblica confiar a Presidencia do IRB a um representan le (lbs outros acionistas - as empresas de iseguros privados. Nao so a condicao jiu'idica de acionistas conferia a tais ^^presas o direilo de exercerem a Pre sidencia atravqs de representanle seu, mas a propria posiciio por elas ocupada de constituirem os linicos clientes da enlidade — pois o IRB opera cm nego-

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350 REVISTA DE
SEGUROS
UMA EXPEUmNCIA NOVA "
351

cios (resseguros) eminentemenle privados e comerciais.

A experiencia foi coroada de pleno exito, pois sem receio podemos afirmar que a Adminislracao de um seguraclor (como se vera no decurso da entrevista do SI*. Augusto Xavier de Lima) foi sem duvida das mais fecundas, dinlimicas e eficientes.

SEGURO E EV(H.UCaO ECONOMICA

"0 objetivo primordial do IRB e poupar divisas, fazendo com que o mercado segurador nacional retenha o ma-

ximo possivel de resijonsabilidades decorrentes da cobcrlura das riquczas do pais" — disse de inicio o sr. Augusto Xavier de Lima. E acresceiilou: "Assiin, a realizacao de tal objetivo exige antes de inais nada que a operacao de segu-

ro, apoiada pela do resscguro, com este forme um coiuplcxo ciija eslruturayao tecnica permita integral aproveitamento das potencialidades do mercado. For outras palavras: sem adcquados pianos tecnicos de operagoe^, nao consegue o mercado segurador dar de si tudo quanlo ele efetivamenle pdde dar."

ncacoes. para oferecer aos segurados xima protecao a allura dos interesses em jogo. Da mesma maneira foram alleradas as condigoes de coberlura para aparelhos eletricos, para os prejuizos decorrentes de oscilacdes cambiais, para os prejui zos oriundus da diferenca de velho a novo, nos cases de edificios novos consIruidos em virtude da destvuicao acidenlal de edificios ja depreciados pcio use.

Oiitro problema importante, para o qual se adotou solu^ao jusfa e acertada, foi 0 da coberlura de grandes empreen dimentos industriais e comerciais. Criouse ai um tipo especial de apolice ajustavel, que permite, mesmo nos cases de extremas e freqiientes oscilacoes de estoques, uma garanlia efetiva com um cuslo, para o segurado, calciilado em ba ses capazes de reproduzir a exata realidade do risco corrido.

pianos ja hoje permitem a inclusao das prnprias esposas dos segurados

0 desenvolvimento economico do pais suscitoii ainda a necessidade de revisao dos proprios processes tarifarios, bem como do nosso comportamenlo em materia de prevencao de sinistros.

Os problemas tarifarios, mesmo os relacionados com os complexos conjuntos industriais de grande porte hoje exislentes no pais, tiveram sempre solucoes capazes de atender satisfatoriaranele todos OS aspectos que tal materia implica.

Indagado se, em sua gestao, houvera necessidade de introduzir reformas na estrutura tecnica dos pianos de opera9oes, respondeu o sr. Xavier de Lima:

"Diria que quase nao fizeinos outra coisa senao reformar. Ninguem ignora que, principalmente com as reallza^oes do Governo do Presidente Juscelino Kubitschok, experimcntou o process© in dustrial brasileiro evolucao cdlere e transforma^oes verdadeiramente substanciais. Com isso, alterou-se per com plete a estrutura do sistema cconomico do pais, saindo este de um esquema de caracterislicas semicoloniais para assu,mir a cnnfigura^ao' de uma economia iudustrial que, dotada de boa infra-estrutura de empreendimentos de base, esta aparelhada para alcan^ar condi9oes de aulodesenvolvimento.

Essa transformaQao economica nao poderia deixar de rcpercutir profundamcnte nas operagoes de seguros. E o falo e que, em pouco tempo, se fez sentir o Imperativo de dar ao mercado segurador nacional as reformas tecnicas capazeg de babilita-lo a enfrenlar a nova situa^ao."

alteracoes de PLANOS TfiCNICOS

"Enuinerar us reformas inlroduzi' das — prosseguiu o entrevistado — seria longo e fastidioso, pois muita coi sa realmente se fez visando, era proporcionar aos segurados coberturas mais adequadas, ora fortalecer o mercado brasileiro, ora reduzir as cessoes de responsabilidades (e divisas) para o ex terior.

Farei mencao, lodavia, a alguns trabalhns realizados.

Para atualizar condigoes de cober'tura, ou para introduzir condicoes desti■ nadas a atender novas necessidados de previdencia e in-oteyuo surgidas com 0 desenvolvimeiito nacional, flzemos revisiio praticamente em quase todas aS apolices de seguros operados no pais.

1

Moclifica^oes dostiuadas a ampliar e dar inaior priijjrlcdade as coberturas oferecidas aos .segurados, realizaram-sc pr^ilicamcnte em Indas as cspecies de se guros: inccndio, transportes (maritimos, terre-stres e aeromiuticos), cascos, acidenles pessoais, vidu, etc. Nos seguros de pessoas, tal como nos de bens mate rials, a evolucao foi bem acentuada. Com a elcva^ao da rcnda individual, os beneficios da Inslituigao puderam esienderse a camadas cada vez mais amplas da sociedade, abrindo-se com isso perspec tives que aconselhavam a evojn^ao dos nossos pianos tradicionais. Veja-se o desenvolvimento alcan^ado, por exeinplo, pelos seguros de vida em grupo, cujos

Quanto aos problemas de preven cao de sinistros, criamos no IRB um 6rguo especializado que realizou util e exienso programa do trabalho. ftsse orgao promoveu pesquisas, estudos tecnicos, (iiviilgacao dc conhecimentos de seguraiu^a, csLimulou o deseiivolvimcnlo da fabrica^ao nacional de equipamentos de protecao, participoii de seminaries, comissdes dc estudos, acumulando, enfim, vaslo acervo de services em prol da disseminacao das praticas prevencionislas no pais. Nesse setor, qucro ainda deslacar a colaboracao que o IRB sempre manleve com os corpos dc bombeiros do pais. Inclusive proporcionando a rea lizacao de ciirsos tecnicos deslinados ao aprimoramenlo de pessoal.

Como salientei de inicio, nao caberia aqui uma enumera^ao completa de lodes OS trabalhos levados a cabo, nos cinco anos dc nossa Administra^ao, no setor das atividades tecnicas do IRB. Por isso, depois de feilas ligeiras referencias a apenas alguns dos problemas por nos eufrentaclos, desejo mcncionar 3 outras iniciativas das mais importanlos."

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i

353 L

Alguns cxem])los a respeito sac elucidativos. Os seguros de fabricas eifl montageni (e tanlas fabricas se instalaram nesles 5 anosi) nao encontravani coberlura adequada dentro dos pianos tradicionais. Tivemos que fazer modifi352 REVISTA DE SEGUROS
REVISTI de SEGEROa

NOVO PLANO DE RESSEGURO INC6NDI0

"A primeira delas — prosseguiiz o entrevistado — foi a da implantagao de novo piano de resseguro-incendio.

Com o extraordinario incremenfo da nossa industrializa^ao, o piano classico em qnc se baseavam nossas operacoes de resseguro ja nao atendia as necessidades criadas peJa nova realidade economica nacional. Pode-se dizer que na manuteni;ao do velho piano residia um verdadeiro ponto de esfrangulamento, a impedir a expansao fufura do mercado segurador brasileii'o e a comprometer, gradativamcnte, nossas insuficienles divisas, com as crcscentes cessdes de responsabilidades para o exterior.

Empreendemos, por isso, uraa refornia qua sem duvida pode ser incluida entre as mais fecundas ja feitas nos ultimos anos, no mercado segurador bra•sileiro, Uma exposicao minuciosa ecerca da e.strutnra e operacao do novo piano, alem dc ser demasiado tecnlca, seria em verdade assaz exaiisliva. Basta por isso dizer que, introduzindo iiiovacao tecnl ca, nunca utilizada em outro pais, esse novo piano veio permitir: 1) consideravel simplificacao administrativa, reduzindo-se o custo do tratamento das ces sdes de resseguro. nao so em proveilo do IRB mas de todo o mercado segura dor brasileiro; 2) aproveltanienlo maximo da capacidade de absor^ao do mer cado nacional, com enorme economia de divi.sas, [anto imedialamente a execucao do piano, quanto medialamente, corlan<lo-se as perspeclivas de crescimenlo do ces.soes ao exterior quo o piano ante rior oferecia".

BOLSA DE SEGl'ROS

"O mercado brasileiro — conlinuou o Sr. Augiisto Xavier dc Lima — somente vinha trabalhando nos chamado.s seguros tradicionais.

Entrelanto, no.s ultimos anos cresceu <le forma accntuada a ijrocura de novas modalidades de sogiiros, canalizando-se para o exterior quase que a fotalidado das operagdes dessa natiircza.

Sao dezcnas de tipos de seguros (queda de aeronaves, perda de ponto, indenizagoes trabalhistas, liicros cessantes oriundos de acidentes das mais diversas indoles, etc.) que em geral nao ofercciam, em cada classe, volume su^iciente para formar massa capaz de atrair o interes.se do segurador brasilei ro. No sen conjunio, porem, lais operagoes ja vinlnmi alingindo cifra bastante apreciavel e entcndemos que, nao obstante a grande heterogeneidade dos riscos, sua conjugacao em uma so massa poderia aos poucos oferecer condigoes capazes de despertar o interesse do mer cado segurador nacional.

Para a negociagao dessas operacoes foinamos a inicialiva de criar uma B61sa de Seguros, adotando o sistema de licilacoes. A medida deu rcsultaclos safisfaforios, conseguindo-se reler no pais Ijarcela ja hoje razoave] das operagoes em apregc. Acredito que com o tempo aquele organisnio desempenhara fungao

cado vi'z mai.s importanfe no mercado nacional, capacilando-o a cobrir quaisqtier especies dc interessos eeonomicos, por mais raros e csdvuxulos que sejam, tal como ocore nos mais adiantados cenlro.s segiiradores do mundo."

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"Uma das grandes conquislas no l anui aeronauticos — disse o entrevista do, encenando suas dcclaragoes no locante as atividade.s do IRB no setor leciiico — foi cevlamentc a ampliagao da capacidade do mercado brasileiro, conscguida merce de uma sucessiva consoHdacaci da i)osicao do IRB no mercado internacional. Na siluagao atual, qiialqiiei- companhia brasileira de seguros, uutciiizada a operar no ramo pode conccder cobeiiura para aeronaves comerjjiais dos mai.s altos valores, como os "Boeing 707", por exemplo, ou os DC-8, que oivam por quantia superior a 1 biIhi'io de cruzeiros.

.\fraves do uma .scrie de medidas, o mercado nacional csta agora capaciliido a coucorrer em i)c de igualdade com o de qualquer oulro pais."'

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KEVISTA DE SEGUROS

Rcfei'indo-se, a csta altura, aos resuJtados economico-financeiros que sua politicn administrativa pdde produzir. tlisse o sr. Augusto Xavier dc Lima: cuiclou a Admini.stragao do JliB apenas dos probloma.s tecnicos resiiltanles. para o Scguro, do crescimen lo vertiginoso tla economia.

Na polilica iidminislraliva concebi''lii p posla cm oxccucru), iii.screveu-se 'ambeni, com um dos sens importantes <apitulf!s. a (arcfa de sanear e fortaleb pafrimonio da entidode, dando-lho 0'"" Wial maior rentabilidade.

0 fliis providencias fii-iciin . a cabo. a sif() . I'm.onial do IRB experimendos expressa na evid^ncia naiu-ci?!, fi-

A Rencla de Inversoes, que em 1955 era de Cr$^ 16 milhoes, cresceu para Cr-I 72 milhoes em I960, correspondendo a 350% o auniento havido.

.\ Receita Geral, em 1955 era de Cr§ 1.875 milhoes, e cm 1960 aumentou para Ci'S 6.300 niillioes. ou seja a razao de 2367«'.

As cilras aqui citadas sao demasia do eloqiientes. Espelham de maneira insofismavel o grau de prospcridade e de pujaiica patrimonial a quo foi conduzido 0 IRB, deiilro da orienlagao pela qual se insi)irou nossa administracao.

Sc crilicas pudessera inicialmente ser fcita.s a medidas que programamos c levamos a execugao, o resuftado final obtido, e expresso nos nuineros que eslampa o Balanco do nosso periodo administrativo, fudo certamente deitaria por terra.

•Gonseguimos nao so aumentar c forlalecer o Ativo da enlidade mas tambeni aplica-lo segundo uma politica inversionista que Ihe proporcionou crescimento rapido e consideravel de rentabi lidade."

ASPECTOS ADMINISTRATIVOS

O crescimenlo do IRB — acrescentou o entrevistado — nao poderia evidenlemenle ocorrer sem suscitar uma scrie de problemas administrativos. Era mister aparelhar sua organizacao para a nova fase em que na sua evoiucao ingro-ssava a entidade.

£sse crescimenlo. alias, niio pode ser avaliado por ujn crilcrio simplesinente quantitativo. como poi- exemplo o da verlficagao do aumenlo da receita. A inaleria e de maior complexidade, jiois a transfiguragiio do mercado segu rador, resultante do desenvolvimcnto cconoinico nacional, veio acarretar a nece.ssiclade de allcracocs inclusive de natureza qualitativa, na rolina administra-

IBB i^Pgiiradoras c prliiclpalmente do

Qnp'u eoniparar o organograma do IRB, facilmonte obsei-vara as modificacocs ocorridns na maioria das unidades administrativas, no curso dos ullimos 5 anos. \era lambem que novas unidades foram instaladas, fudo em funcao do obconstanle. de imprimir a maior eficiencia possivel acs servigos da orga nizacao.

REVISTA de seguros

■'i'. .n7,' IV
354
^•300 milhAt para Cr| n regS'
355

Quanio ao accrto das medidas adotadas, OS exemplos sac muitos. Entretanto, um apenas quero mencionar aqui, jjor se tratar de setor no qual o publico tern interesse mais clireto: o setor da liquidacao de sinistros. Consegiiimos ai — e 0 melhor fesfemimho que temos e o dos proprios segurados — atingir uni nivel dificilmeiite snperavel. As liquidacoes de sinistros adquiriram um ritmo allamentc salisfatorio, seni perda do grau de exatidao exigivel de tarefa dessa natureza.

N,

-Essas l eformas no setor administra tive — inadiaveis e imperativas — evidentemente criaram o problema de provimento de pessoal. E aqui nao poderia deixar de fazer mencao expressa a solucao que para esse problema adolanios, a meu ver aiilentica exce^ao na vida administrativa do pais.

^ De meu anlecessor, bomem honrado 6 rigorosissimo na admissao de pes soal, recebi o IRB com o quadro de servidores a altura das necessidades da epoca, quando a receita monlava, como ficou dito mais atras, a 1 billiuo e 800 iniilioes de cruzeiros. Deixo-o agora com - uma receita de 0 bilboes e 300 milhoes e com um quadro de pessoal em que o acrescimo loi miniino.

Por lei, esse quadro e coinposto:

a) do iuncionarios nonieados medianle prcivas piiblicas de selecao (cargos teciiieos e outros de carreira);

b) ocupantes de cargos isolados de provmieuio ei'elivo (medicos, engcnhei- ' ros, advogados, etc.);

c) ocupantes de cargos do pr.ovirnento em comissao (postos de chefia);

d) pessoal contralado.

Nas admissoes, tddas elas feilas por exigencias do servico, preferimos a ulti ma categoria, na qual tern ingresso sei*vidores que pcrcebcm salario inicial e cujos conlratos, tal como em qiialquer empresa privada, sao rigorosamente feitos DOS .lermos e coiiclitoes da ConsoJida^ao das Leis do Trabalho.

Quanto aos cargos de Chefia (em Comissao), foram lodos preonchidug ex-

clusivamenlc pur antigos scrvidores do IRB. Para os cargos isolados nao adraitimos um so medico, advogado ou engenlieiro. A unica exce^ao ai foi a da ad missao de profissional com conhecimentos especializados, para preencher o car go de rcdator da "Revista do IRB", publicagao niantida iior exprcssa cxigencia de lei e para o atendimento da fungao que o IRB tern de "promover a difusao e o aperfeigoameuto lecnico do seguro".

Os frutos dc lal orientagao estao ai, estampados em lodos os Balangos da nossa Adminislra?ao. Foi assim que coiiseguimos as apreciaveis cifras que assi- i nalam a expansao economico-financejra > do IRB.

Gracas a politica que tragamos, foi possivel, em 5 anos, elevar o Ativo de boo milhoes para 2 bilboes e 300 mi lhoes; a renda de inversoes de 16 para 72 milhoes; a receita geral, de I bilhao e 800 milhoes para "6 bilhdes e 300 mi- I llioes; o excedenle, de 18 para 95 mi lhoes; o Caijilal do IRB, dc 42 para 100 milhoes (pela iiicorporac-ao de rc.servas).

Por uitimo, devo salientar que to- , das as Iransformacdes adminislralivas, delerminudas lao someute jior exigen cias do crescimenfo da entidade, nao poderiam cxercer iiifluencia prejudicial nos resullados financeiros das o|)eracoes ' do IRB. Dai, como ficou dilo em outro trecho desla enlrevista, a expan.sau contimia dos excedenlcs oblidos.

Melhor do que quaisquer palavras, um grafico pode dar ao leitor a visualizacao e, portaulo, a compreensao exata do comijortamenlo das desjiesas a'dministralivas. Observando-se no grafico adianle cslampado, as curvas rcpresenlalivas tlos resullados industrials das (iperagbes, da.s dcspesas adminislratiyas ' e dos exccdentes, e facil ver como, dii- " ranto muiio tempo, mantendo entre si' uma distancia quase constante, tais cur vas em nossa Administra^o separaramse, alcan^ando maior expansao relativa a curva dos resullados. BEVISTA

RESULTADOS FINAIS

cesso de obter-sc nn ° 0 texto de uma simples enlrevista sc por assim dizer a prova e deinasiado exiguo para uma exposicao

SEG«a0S

H I » $
356
SEGUROS
DE
MILHOES DE CR S 500 L E G E NDA RESULTAOO OE OPERACOES OESPESAS AOMIMSTRanVaS 6XCE0ENTE '• (11
wOESOE 0 INl'ciO DE OPERAgOES
do iRrbpr'"' financeira provada do acerlo da politica aue orienbas r f] • "da economica, am- 'ou nossa Adminislra^ao." corre" destl^l PARABliNS. SEGURADORES
•>51 '»i,| t, i'.

que abrajija o anos de admiiiislracao mima entidade da iinportaiicia do IRB. Aqui, por isso, nao se fez senao exame niuito superficial do periodo adniinislralivo focalizado na enfrevista. Os dados anunciados, entrelanto, baslain

para jiisliiicar aui|)huiien[e a afirinaliva de que csfiio'de pai'aljcns os segura dores, peio.s cxceleiiles resullados da gesffio dc sen colcga na Presidencia do IRB.

(Tronscrito de "O Globo", de 30-1-61)7

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Em seu celebre discurso, dia 31 deste mes, na "Voz do Brasil", o Pre sidente Janio Quadros teve uma fra,S6 que, servindo a taihe para a condenagdo de pretensoes de muita gen ie, a nos do meio segurador faz logo .lembrar o pessoal do Sapebb. Disse o aspero estadista, em outros palavros mas expressando o mesmo pensamento, que a obtencao de vontagens (por um grupo social) acimct dos limites de equidade, constitui iardo a ser suporiado por todo o restante da comunidade. E, como ndo poderia deixor de ser, exprobou a concessao de vontagens dessa na tureza.

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A reprimenda presidencial se ajusla ao Sapebb, como a mac d luva. Quern se der ao trabalho de ^er, nesta mesma edigao, o memorial ^ FNESPC dirigiu ao Presidente da Cdmara dos Deputados, analisando de forma objeliva e completa o que na realidade representard a ciia?ao daquele orgao de previdencia so cial, lerd uma visdo nitida e acabada do obsurdo da reivindicagao, Compreenderd em tdda a sue extensao quanto as vontagens desejadas pelo funcionalismo do Banco do Brasil superam os limites da- equidade.

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A Lei Orgdnica da Previdencia Social, atualmente em vigor, traca esquema de aplicagao uniforme'para todas as classes trabalhadoras, a estas irnpondo encarqos e concedendo beneficios em pe de igualdade. Os funciondrios do Banco do BrasU, no enlanto. reclamam para si um regime de excegdo. Por que? Nao hd razdo. Em que se julgam superlores aos demais componentes das classes assaJarrodos? Quais os trtulos que Ihes

Se?^°^ ° pretendida excepcionali6sse clima de dispute vai encontrar um par.ad'eiro — "definitivo e ul timo".

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35g REVISTA DE SEGUROS
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— I>a Coinpanhia Catarinense de Seguro.s (ierai.s, de Blumeiiau, no scntido de haver assumido a gcrencia de sua sucur-sal no Rio, cm 19 deste nies, o Sr. Mauricio Figueircdo, conliniiando o Si'. Adolfo -Maor Wollslciii. quo vinl>a ocupando o cargo, a preslar os sens -servicos em oiilro setor da (jmipaniiia.

SINDICATO DAS EMPRRSAS DE SEGEHOS E CAPi rAI.IZAC.lO NO ESTADO DA BAHIA

Segtiiido cDmimicacao rccebida desse. Sindicato foi cmpossada em data de -0 de ouluhro do ano passado a nova Direloria que ficoii assim consiltuida:

Presidente — Dr. Jayine C. Tavares ua bilva (Alian^a da Bahia); Vice-Presulenie - Fernando E. de Sa (Seguros da Bahia); 1," Secretario — Carlos Lacerda Filho (Fortalcza); 2." Secretario

— l)e alteracao da dcsignacao social da anliga i'irma Adams & Piuler & Cia. Ltda. — Coi'i'ctores de Seguros para a atual Adams & Poiier — Sociedado Civil de Correlores do Seguros Ltda. V

V T f^dncisco Nunes Carnciro (Criueiro do Sui); 1." Tesoureiro — Mario Ferrei'a Carvalho (A Patriarca); 2." Tesoureilriai7 Ramos (Segurauea Indus-

ca Raul Ribeiro (AlianOlioni D Capltaliza^io); Theofilo Mercaium Industrial e cionaR

—oDo— HR. JOSE- DA SILVA GORDO

ine.s, o Dr'^'ln"i r deste Vice-Presidenle ft cT ^lora Ri-asileira Scgura-

KEVISTA DE SEGUROS

Possuia, alncla, a condecoracao da Legiao de Monra Francesa.

Foi uma lamenlavel perda para o Brasil, ao qual prestou o Dr. Jose da Silva Gordo, nos muitos e elevados postos que ocupou, os servicos mais ass'malados.

CENTRO INTERNACIONAL CONTRA O SlRCtDIO

Um ccntro interuacional de liita conlia o suicidio esla surgiiido em Viena. E' o primeiio resullado concrclo da I Confereiicia Internacional da Profilaxia do Suicidio, que se realizou nesla cidade, com a" colabovacao da "Charitas" e da Associacao .\ustriaca de Higlenc Psic[uica. Foi funclada uma "Conuinidade Internacional de Traballio pela Profila xia do Suicidio", dirigida pelu prof. Er-

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will Ringel, e da qual fazem parfe esijecialistas em medicina, psicologia, assistencia, legislacao, representantes de todas as instituicoes que se dedicam, de fliguma forma, a luta contra o suicidio.

0 ALCOOLISMO NA FRANQA

As conseqiieucias do alcoolismo na Franca, sao impressionantes.

As esfatisticas demonstram quo ses-senta por cento dos crimes, quarenta e ires pur cento dos incendios voluntarios e sessenla c cinco por cento dos atentados contra a moral sao cometidos por pessoas alcoolizadas ou sob a influencia do alcool.

A nietade dos delinqiientes qiie atualmente cairam nas redes da jiistica e formada por jovens filhos de alcoolalras.

De 1949 ate 1956, o mimero dos niorfos pelo alcoolismo aumentou doze vezes, e cinco o de morfos por cirrose hcpatica.

Alguns atribucm ao alcool vinte por cento dos acidenles do frabalho e Irinta por cento de acidentes nas rnas.

O consumo medio de alccol piara cada adiilto, na Franca, e de trinta li tres por ano, enquftnto que na Italia, que e considerado um pals de "grandes" beberrioes, e de apenas catorze litres "per capita".

POPULAgAO DA AMfiRICA LATINA

Entre 1850 e 1950, quase quintuplicou a populacao da America Latina. Passoii de 33 para 162 milhSes de habitanles, vale dizer, uin aumento de 391%, quando no mesmo periodo o aumento medic da populagSo mundial foi de ape nas 122%. No decurso desses cem anos, a popula^-ao europeia cresceu de apenas 95%, o mesmo que a asiatica. Cresciinento demografico maior, em termos relatives, so se verificou na America An-

glo-Saxonia (que conqircemle jn incijial mente os Eslados Unidos), com 546%, na Oceania, com 550%.

Em 1960, scgundo estimativas da GNU, a populacao lalino-americana ser de api-oximadamenle 206 milhoes de ha bitantes, figurando o Brasil em primelrd higar, com 67,1 milhoes (estimativa um ))ouco mais elevada do que a do IBGE) Seguem-se o Mexico com 34,2 milhoes, a Argentina com 21,3 milhoe.s, a Colombia com 11,3 milhoes e o Peru com 10,5 mi Ihoes. Os deinai-s paiscs latino-iimcrica nos siluam-se ahaixo de 10 milhocs de hahitantes.

0 aumento previsto para os efetivos; deniograficos da America Latina aos ]ir6 ximos 15 anos e de 48%, clevendo a po imlagao latino-amcricana aloancar niaiS:||,, de 300 milhoes de habilantes em 1975.^.'

As previsoes para esse ano dao ao Brasil 102 milhocs de hahitantes, ao Mexico 53,3 inilhoes, a Argentina 27,2 milhoes e a Colombia 21,6 milhoes. Mais de 10 mi lhoes terao ainda o Peru e a Venezuela, enquanto Cuba e o Chile se aproximarao desse nivel. A America do Sul. com sens 204 milhoes de habilantes, detera mais de dois tergos de toda a populacao latino americana.

MALES DO CORACaO NO RSTADO DA GUANABARA

Entre os dados curiosos arrolados por uma publicagao do Deparlamento de Geografia e Estatistica da Secrelaria Geral do Interior c Seguranga, sob o tifiilo geral "Assislencia Hosijilalar 1960", esta o qua indica estarcm as doencas que afetam o cora^ao ceifando maior ^ numero de vidas a cada ano que passo no Estado da Guanabara. 0 total geral indica 6.663 obitos no ano passado, coin males diretamente levanladcs como do coracao, havenclo ainda um capitulo d" 2.686 oulros obitos ocasionados por Ic so'es vasculares do sistema nervoso cen

tral. 0 primeiro caso se divide em quatro lipos; 1) duennas arleriosclcroticas degenerafivas do coracao, 3.379 mortes; 2) oulros males do coracao, 1.581; 3) hipertcnsao com doeuca do cox-acao, 1.551 ca ses; 4) doencas reumdticas croiiicas do coracao, 152. Tres destes indices mai-caram acenluado crescimento de 1958 para 19.59, so registrando deci'escimo o rela tive a hiperlensao com doen^a do cora cao, que no primeiro destes dois anos foi de 1.817 cases. Desta maneira, sotneute OS males que afetam o coracao, indica a pulxlicacao da Sccretaria Geral do Inte rior e Seguranga, fox-am responsaveis ])0i- 9.349 obitos no ano passado, o que reiii a corresponder a 27,5% aproxima<lanienle do total de mortes.

DIMINUI A POPULAC-aO DE NOVA YORK

As cinco cidades nxais importantes dos Estados Unidos. segundo suas poputacfxes, siio. na seguinle ordem: —Nova York, Chicago, Los Angeles, Filadclfia e Detroit e todas elas, com excecao dc Los Angeles, tern visto diminuir sensivelmentc suas popiilacocs nos dez liltimos anos. Nova York e a mais afetada. pois tcm iiojc 200.000 hahitantes menos que em 19.50. O problema e atribuido ao fator moradia e as melhores oportuixidadc.s dc trabalho e progresao que hoje se ofcreccm em outros lugares dos Estados Unidos.

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NA INGLATERRA

As niories ocorridas na Gra-BretaDha, em coiiscqiiencia de acidenles ferroviarios, sofrcram uma redu^fio de 50% desde a guerra. Os choques e descarrilamentos diininuirani em 30%. O.s acidentes devidos a defeilos lecnicos foram ptmco mejios da meiade dos ocorridos em 19-16. ^ Atribiii-se cssa inellioria a manulencao mais perfcita, maiores precau^oes e moderiiizacao gecal das ferrovias.

NUM QUINQUftNIO TRIPLICARAM AS AP6LICES DE SEGUROS EM: 54 PGR CENTO DA TOTAllDADE

Varies carteiras de imiifas companhias de seguros acu:sarain. iios iiitiinos anos, apenas iim aparenle progresso do ponto de vista da dilusao da cobertura do respective risco, uma vez quo a expaiisao dos capitals segurados ou dos preinios recebidos pelas snciedades, eni sua niaior parte, so consillui reflexo da depreclacao monetaiia, scm qiie uma quota sensivebiienlc maior da riqueza nacional on da populagao goze protecao da inslituicao de scguro i)rivado. Enlre as poucas modalidades do previdencias quo recenteiiiciite oblivcram posiciio de destaque real, cabe tifar o s."»gufo de vida em gj upo.

VANTAGENS APONTADAS

Segundo estiido de "Conjuntura Ee<Jiidmica", em sua maioria, <is seguros de vida .sao em nosso nieio realizados como proteciio aos dci)endentes contra o desaparecimeiito premature do cliofc de familia. No segui-o em grupo, poi- exempln, (odos OS cmpi-egados de uma firma tornain-se, ;iiediHnlo uma liuica apolico, segurados, ao passo que no segiiro indi vidual mil conlralo corrcsponde a cada segurado. Naquelc, a quaiitia scgiirada icl'erenle a uma delerminada vitia obedece em geral a iiiii cscaloiiamcnlo, se gundo o salario perceJiido; neslc e o prdprio segurado qucin eslabelecc - - nos limites de sua capacidade finanoeira — a importaiicia do sen pcculio. Pafi-uo c cnilirega<lo, comumeiile, rejiaitem. eiitre si 0 custeio do seguro cm gi'upo, ciiquaiito o onus de luiia apdiice individual recai, Aia de rPgra. toialmente sobr^ o proprio

segui adc. Para o primeiro, os euiprc^ dos segui-ados por quantias identic cimlribuem com premios iguais, ao pas; que no segundo caso o montante d( premios (tralando-se de apdlices com mesma impnrtancia segurada oir igii modaiidadc) 4 taiilo maior. quanto m3 avaneada for a idadc do individno i comeco do conlralo.

POR DUE O INCENDIO?

BOAS FESTAS

Somos gratos aos que nos enviaram cartoes, telegramas e brindes, por ocasiao das festas de Natal e Ano Novo.

Na impossibilidade de agradecer um por um, manifestanios, por.este meio, nossos agradecinientos, retribiiindo a todos os votes de felicidades e de prospero-1961.

0 porqiK^ a indagacao, a perseguiyio ila causa crlou a filosofia. A dnsia <le saber, dc explicacao para os efeitos que sofrenios. seni. aparoiileinenlc, os preparar ou conduzii'. fez que o homem pcneifasse na razao de sua propria cxis-' tencia, e enconlrasse nela a razao de ser do llnivcrs'.i. Ha os que nao creein. Intelizc's OS incrcduJos, cujo ciclo vai do lier^o ao, pb. Criuturas sccas. Scm alma. Pode-se di/.er, scm vida no senlitio prbP''io, (jiu. e essa relacao direta da crialuro com o Criador. Por que cssa tirada I'iiosofica, tao sem proposito, dirao? Ha, I'ela, a sua razao dc ser. Andava cii tao ^le.screiile da espccLe humana. julgava acumular lanlos moiivos para lal, que Deiis, na sua sabedorla, resolveu dar-mc Ulna grande licao. file sabe que cntre as ^"inlias liiimaiiissimas fraqiiezas esta a de esHuiar demais o chao onde piso, o alberguo onde me abrigo, quase so dc-sintgerando dc velJiice, mas tao bom c d'o acolliedor. que nele lui sempre liigar para uiais nm. Sabc (jue, mais do que '"I'leliis ]>aredcs. anio as ([uinquilharias que elas guardam, uns nadas para os oud'os. scm qualqiicr valor material, mas ddc vc-los rcduzidos a clnzas, uns pedado lapis, inas flpres secas, voslidos 9^^ ,ia nao podem ser usados ,de tao poi"s. um (erno cu,io doiio ele tomoii a sua

guarda, os rabiscos de jiapel — iis vezes, simples rabiscos, outras. palavras desconexas e lambbm, iluminuras dc sensibilicladc. em exprcssoes poelicas de fino lavor -- seriii como qneima'r algo dc mini mcsma. lUc sabe tiulo isso, e sabe iiuiilo mais. Guc, se me prastrusse de joellios, mini alo iierene de acao de gracas, aiudu nao seria bar.tante jiara agradecer as benesses dc que me tern cuniulado. Nao obstanle. andava descrente da humaniilacic. vScnlir (jue ha crialnras que reiiegam a csjiecic e sua origem, de almas cmpedernidas, que recebem genlilezas com pontape, que se abroquclam no mais sordido egoismo, alacain como felinos, para as quais nada lia alcm de sen Ego, da uma gi'andc decepcao c vontade de parar. Parar, dar ineia volta, c lomar novoa rumos. Mas os novos rumos quais scrao? Os de semprc. Coracao ao alto — e como Deus qiier. E para denumstrar que o qiier, toma os caniinhos mais esquisilos. Como me fez cnrar as ultimas decepcocs? Num incendio. Nem mais nem menos. Fogo. Fuma^a. Bombciros. cornela dc socorro. Miiltidao. Radiopatrullia. Aprcensao. Pcrdia eu men rico

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li p: A fib:';:
364
ESTABELECIDA EM 183(>
G fi N C I A S ;
REVI8TA
365

leinpo, reiiiLMiioraiiclo as coisas mas ijue (Icveni ser apagadas pela "reacao cie defesa pclo csquecimento", quando ouco mil trojilo de passes. Unia onda dc i'uiiiaca invade-nie o quarto, a sal,a (odo o Jado direilo da casa. Abro a jaiiela c vcjo que fia fogo no porao. Tudo c-iu ]ioi vori;sa. Arrancam-se da caina as criancas, rctiro da parede o retralo do joao — obra-piiina do Jordao —lodos gritani; — Incendio! Xinguem acerta o telefone do Corpo do Bombeiros. Nem o encontra 410 catalogo. Os viziniios acodem pronto, Toda a hia niobilizada. A [iraca. A redbudeza em peso. Um inde,scritivel moviincnt.o de solidariedade humana. K os bombelrr.s, em minutos, qiia.se por niilagre, a posies, numa guarnicao de Ires carros, comandados peto TcI'lente Luis \'alente. E com os bombeiros chega sempre a fj-anquilidadc. Q niila gre operou-se. Nuin pardieiro v'elho, coin inadeiramento apodrecido, irroinpeu nm incendio no jiorao, e all ficou circunscrito. A principio parecia que la arder toda a casa. Por que nao ardeu? Deus nao o permitiu. Os vizinhos chegaram, com baldes de agua, que agua nao liavia na caixa, Coiitiveram as chainas, E vierain os lioniljeii'os, que liqiiidaram 0 perigo; ^'aIeu iiin graiKlc suslo, imia noite em claro. E depots o reconfbrlo. 0 impeto <ic dar gracas, sempre gi'acas ao

Sciiliur, por inais esLa jirova de vigilan-' cia. Esia Ilcao para nao descrer de todo daqiieles que ele fez a sua imagein c semelhanca. Para uma crialura que, ma, ingrata, x-euega a origem divina. ha ceiitenas, milhares, que sc irmanam a li^ao de Cristo, nessa oblagao total ao semeIlianle. Foi essa a demonstracao que me deram os vizinhos de Santa Tereza, os de perlo e os de longe, que acorreram em multidao, tarde da noile, para evitaf quo hoje, sem leto, e. mais do que sem telo, sem aquelas lembran^as do passado que me enchem a casa e iluminam a vida, eslivesse inergulhada numa amargura sem reniissao. Que Deus Ihes pagiie o espirilo de frafernidade. A e.xpressao de solidariedade. Houve 0 incendio. Era lireciso haver o Incendio em case para que eu me recoiiciliasse com a especij humana.

E agora, aos que assediam com a pcrgunla: "Ja fez o seguro contra 0 fogo?" A Providencia Divina nao deixoU licm deixara qiieimar a Agencia do Ban co de D. Tickler que me destinou para abrigo. E, se dcixasse, que valerra 0 se guro? Seguro nao paga oS valores inhingiveis. ftsscs nao tern pre^n. ft so es ses. qiic nao tern pre^o, eu sofreria poi' pcrder. Deus hem que o sabe. E por isso OS j)i-c.scrvcui.

(Transcrito de "Jornal do Brasil).

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0 cxtraordinario dcsenvolvimento dos seguros r.oletivos, no Brasil, segundo "Conjunlura Ecoiioniica", deve ser atrlbuldo a unia serie de fatores, catre os fpials morccem destaque:

1 — O seguro de vida em grupo adapla-se melhor do que 0 individual as t^undicoes i-einaiites em epcoas inflaciooarias, a modida que 0 ciisto de vida aunieiita, os salai'ios silo ajustados e 0 valor do seguro de vida automaticaiiicnte aUiaiizado. Traiando-se, porem, <'e apolicc individual, essa atiializa^ao depcnde dc inicialiva do segurado, 0 toma cm tempo lilil as l^iovideneius indispensaveis.

2 — A induslrializacao do Pais no apos-gucrra foi aconipanhada da vealizacao de seguro colelivos por numerosas fahrieas. Assim, os heneficios da previdencia tornaram-sc cxlensivos as fami-

lias de operarios. A instituicao do se guro de vida conquistou entao uma nova classe de segurados.

3 — A reparti5ao do pagamento de premios enlie patrao e empvegado coloca 0 seguro coletivo ao alcance de pessoas com modestos vencimentos.

Do ponlo de vista da conjuntura economica, e de prever que, possivelmente, q ritmo de investiinentos pelas compaiihias de seguros de vida diminuiia fiiluramente, se os seguros colelivos superarem, durante extensos periodos, a carIcira individual, pois as reserves tecnicas (que dao origem a quase lodas as inversoes) correspondentes aqueles sao inferiores aos fundos.a constituir para seguros individuals do mesmo valor em igual inontante de premios.

(Transcrito de "O Globe").

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AUTORIZADA A FUNCIONAR PELO DECRETO N.® 3753 DE 15 DE DEZEMBRO DE 1868

■ Rua Libero Badiio. 293 - 17." - Conj. 17-4 — Sao Paulo

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SUCURSAIS: . Avenida Amazoiias, 491 - 9.® - Belo Horizonte

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Dr. Josi Oswaldo de Araiijo

Dr. Carlos Colrabra da Lua

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Dr. Jose de Magalhaes Flnto

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Dr. Antonio Mourao Gulmaraes

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Dr. Sylvlo Pereira

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