![](https://assets.isu.pub/document-structure/230424135732-1c8fb7fc90cabc9cdce06296ca5bbb64/v1/7d0c2c591a192df6a1ad8e6479a097df.jpeg)
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FIQIUETRANQ!UlLO COM SAUDE ORAOESQ
5AUDE BRADESGQ
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GERALDO TOLEDO 60TTEINER
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tenpos,ficoumuito mais divemdoviveraoladodafeiA .. Entao,^rantaasua Ganquilidade paia viver esses novostemptfe.
EstEiasegurodeque,emcasodeeventomedico-cHurfflcode ^deporfeyoceteraao^ulaaooseumedicqnomelhorhospital,cercadopelosmaismc^rnosrecuisosda medidna
SaudeBiadesconaofoiai- ado para consultas ou exames de retina. E urn seguro-saude para grand^ nscqs-aqueles capazesdedesequilibiarumor-
lentodom&tico-ep^^, ^gialmentEacontadonosp't se]e reembolsa os honoi^f medicos,tpt^oupardatoien^
9EV1STADE SEGUROS* Org^ Oficial da FederacSo wacionaldas Empresasde Segvros Pnvados e de Capitaliz^{Fenflseg).RuaSenador 74/12? andar. Tel.;
® 220-0046, Ende- rego Telegrdfico; Fenaseg. 2003i FNES-BR.CEP
A piRETORIA
to Sergio Augus- R^iro, X9 Vice^residen. tino Continendentf. Vice-presifosDi^ SanS««tano:Sergio ro: 1° TesoureiSouza Garcia de Albert'fT^ • V Nilton Su 1 ^it)eiro. Juarez
Dom Ciaudio AfF i^°Ben-Suss£in ioB^1^^° Pereira de Frei••aCoste SouzaTeixei-
V08 Piseal — EfetiAntonio SustoRj^^gfUilherme Au^®iro. PUho,JoseMonS'lva,Yro?,i^*'J P'UyPereirada 8® da Silva Pinto.
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1 exemplodo que vocepaga LEer^£men^opiano Q-22doSaude BradeS':^'
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230424135732-1c8fb7fc90cabc9cdce06296ca5bbb64/v1/e9ebef8bcbe2536d804906418a20fd69.jpeg)
& 'Esecut^®'"® P'beiJTo. Edi^'^Uoden Paulo ^frea,Ru^'ro.Vmas-B6as
Lui^ Alberto ci?Marque^^"^on5a,Mar^loreira.Maria Alberto Salid oS'^JaaABERJE.
6v sao
®'UQiva ^'Udade linioa e seus autores.
8^E n» EDITO CotS,^,'^PJCA: ASSES -^'"adai Y Social In 8?"^Silia Enrt sao Paulo aR?^dor n'^'lere^o Rio:Rua R?^87GKi^nias,7.A,Tel.: tl,? 87G5'i^'>las, 7-A,Tel.: E^^^''Geral:Mario og^Utia Executiva; W-i, 'auai.u'^^s. Programai'- Ileri=^yrnio F.Costa e j_^'8e Clarf^^ ® Colabora^ao Ag^AlbeY-f'KatiaLabourer Lopes. Grafica Oi'.C)i8t>.iK' Grafica Edito- ._^^^'bagy^°^'Cao: Fernando
A importancia do seguro para o risco nuclear vem 114 merecendo a ateng&o do mercado segurador em todo o mundo;no Brasil. nada mais nada menos do que 94 empresas se uniram num pool para bancar o.risco das usinaa de Angra. E, inquestionavel, no entanto,que as cifras envolvidas,embora altas, sao insuficientes para cobrir os prejuizos e as conseqUfencias de um acidente nuclear.E o assunto de capa deste numero.
ABERTURA
5 Luiz Mendonga Automdvel,a oveiha negra
PERSPECTIVA ECONOMICA
3 Rubens Fenha Cysne Maci-oeco/ioniia com racionamento
SEGUROS NO CHILE
8 Livro iniointiva apfimora mercado
BASTIDORES
lO ViUoB-Boas Correa Sarneyjoga com a lempo
20/24
O roubo — tanto de cargas quanto de veiculos — tem preocupado as empresas de seguros nos ultimos meses.Sabe-se, por exemplo,que b6 neste ano foram 1.600 os assaltos sofridos por motoristas rodovi^ios.o que levou a Policia Militar a montar um esquema para conter e controlar a violfencia nas estradas(pagina 20). Preocupagdes semelhantes t6m mobilizado a Delegacia de Roubos e Furtos de Automoveis(p4g.24), bem como resultou na implantagao efetiva do projetd Renavam(pAg. 28).Tres assuntps— de destaque nestaedigfio. -
9O Os primeiros seguros de que se tem noticia remontam aos tempos dos transportes maritimos e a epoca em que os romanos ja praticavam com oriatividade o Emprestimo 4 Grande Aventura.O seguro atraves dos tempos e os subsidies para uma pesquisa historicosociologioa. napAg. 38.
COMUNICACAO & MARKETING
11 Jomar Pereira da Silva Retorno gradual
CASCO DE NAVIO
12 Ai'madoj'es x Seguradores:revisao de ci'iterios
ROUBO DE VEICULOS
28 Renavanj — Uin insti'umento necessdi-io
CULTURA & LAZER
30 Luiz Lobo
Sexo tambOm 4 cultura.
32 lijvros, artes plasCicas, cinema, miisica e conferenoiaB/simpoaiOS
QUATRO VENTOS
43 Atualidades
CONTOS DE REIS
46 Spectator
A memdria do seguro
HUMOR
50 Jaguar OUTROS
Cartas, 4.
Capa: Cj'japAo; Willy
^^ndendodopenoquevo"
RETENQAO/MARGEM DE SOLVENCIA
AgradeQO muito o envio da Revista de Se^iiros n.° 770.referen tsajunho/julho 86.Muito me distinguiu areportagem"O Mercado Discuteasua Solvabiiidade",onde tive oportunidade de opinarsobre o assunto.
Gostariade comentar,entretanto. sobre dois conceitos tecnicos distintos,que devem ser entendidos separadamente, mas que. na reportagem, deram-me a impressao de "misturados".
1.°)Reten^ao ou Li^te de Reten9ao
Eonomequesedaaovalormaximo que pode ser assumido por umaseguradoraem cada risco.No
Brasil,e denominado Limite Operacional e § normalmente a base para o estabeleoimento das reten9oes em cada ramo de seguros.
Mundialmente,os valores de retengSo para umacompanhia dese guros variam muito. dependendo das caracteristicas da empresa, sua administragao, objetivos, estrategia etambem dosriscos subscritoselocalizagao geogrdfica.Corno parfimetro inicial,e somente a titulo de analise,costuma-se adotar um valor perto de2% do patrimonio liquidocomo base do limite de retengao de uma seguradora.
2?)Margem de Solvfineia
Nome atribuido6rela^So entre patrimOnio Ifquido e volume de premios retidos. A ideia teOrica e mostrar qualacapacidade de nrna companhiadesupoi-tai-gaatosqpe excedem o volume de prSmioa subscritos.
Por exemplo: uma seguradora com margem de solvOncia igual a 80% tern um patrimonio liquido iguala80% do volume de prSmios retidos.Isto signifioa que.teoricamente,a companhia pode ter gas-
tos ate80% superiores ao volume de premios arrecadados e ainda permanecersolvents,ou,emoutra palavras,osegurado tem um Sm-piusde80%.DaionomePolicyholder's Surplus atribuido ao patrimOnio liquido.
Normalmente, pelos padroes mundiais,uma empresa de segu rosdeve,tersua produ^So Hmitada aduasa trgs vezesseu patrimonio liqtiido, isto e, manter uma mar gem de solvencia de, no minimo, 33%.O mercado brasileiro em ge- ralest^operandocom margens de solvOncia muito maiores, o que mostra a grande solvabiiidade do mercado e, conseqUentemente, sua capacidade de crescimento. Agradego novamente a oportu nidade.
Atenciosamente,
Paulo Eduardo Botti Diretor da Itau SegurosAutomdvel,a ovelha negra
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230424135732-1c8fb7fc90cabc9cdce06296ca5bbb64/v1/b00fc8fc55b6fed4f49fc7e8a2ca2a36.jpeg)
ta de Seguros, os percentuais divergem.A reportagem decapareproduz OS dados forneeidos pels Associagao Nacional das Companhias de Seguros: em 100 carros roubados por dia,22sao recuperados.Jdo comentariosobre o Globo Reporter de24/9(muito elucidati ve, por sinal)fala em 13,07%. • •
Jose Carlos Guimaraes SSo Paulo
^-R- —Eque,no primeiro caso. OS numerosreferem-se apenas aos carrossegurados. No segundo,foi cohsiderada afrota nacionalde automoveis — segurados ou nfio.D® qualquer maneira,22ou 136dose. Naolhe parece?
AGRADECIMENTOS
Recebie agradegoa materiasc ore a Paulista de Seguros na B®' vista daFederagao.Parabens pel® publicagao. Um abrago.
Roberto B.Pereira de Almeida Pilho — Freeidente da Paulista de Seguros
Muito grata pela gentil leinbranga.Vocgs realmente imprimiram umanovafeigao k Revista.Pa rabens! Abragos,
Berenice Maria Gomes
Diretora da Brasil Salvage S/A
ROUBO PE AUTOMOVEIS
Gostai-la de saber quale o indice real de recuperagao de carros roubados. Em duas mat^rias publicadas no ultimo niimero(771)da Revls-
Bjseguro de automoveis tem ®idodelonga data uma ovea negra em todos os mercados ®^adores do mundo
®nhuma outra modalidade o rnesmo poder desse seguro seof a carga emocional do Pos^^°' comportamentoacidente. Essa carga
.°®^X®'C6rtamente explicasuas gg ^ agressoesaimagem das "itiase sempre vistas proteladoras da ^'S^aodeindenizarrdpido®5^°®acontecidos. derej^ ^ parte as dificuldades eggg ,®^°^^tnentoprovooadas por cotixo ®niocional, sobressai SegP^^®<^terlstica marcante do Pt^hun • ^^^ot^oveis sua forte etadosfs tendSncia para resulipujjj ^^^f'ionais deficitarios;no 8ii, ®' pottanto,noBratbrio t Como e publico e nocotij seguro que lida ^^■adu^o presengado risco, qUgp em elevadissima freSe pj. acidentes. Permaisque de *^®ciplmar o trfinsito tos g ^s-atravesderegulamenquapd ^ °^f^Panhas educativas, Vegg °muitooqueseobtemebrear>ij^®®^®'i'^?^daincid6ncia dentes.
dorj^'^mdessaaltafreqilgncia
ocorre no mundo ihddat' fenOmenoinerentek ^^tomobilistica, o pro-
j, ^^^°® avariados. Pesquisa qpg Estados Unidoa revelou ® adquirido no mercado de ^®®'tud6quantonecess^Q
Grato pelo recebimento da Re vista de Seguros,e parabens pelo nivel da publicagao.
Abragos,
Nilo Batista Secretdrio de Estado de Seguranga Publica^'Sam doveiculo, estealcanPepj f^®5ocercadetr§svezessurew^^ovtroigual,compradoem j^JJJedorade fAbrica. g ®raail, ondeasseguradoras ceig. ^'^tavam todos esses difi^heroaos ingredientes do aeautomoveis, nos ultimos jUp.'^^trocfomponent8veioaeles
^r-SQ. Q acelerado rltmo de DE SEGUROS
crescimento dos furtos de veiculoa. Bstes, detalmaneiratomaram vultoeexpressao, quehoje emdia rivalizam com os danos materials dos acidentes de trAnsito, em termos de volume das indenizagoes pagaspelas seguradoras. OquereBultaevidente dessaestatlstica e a existSnoiade umaverdadeira "indiistria" do furto de automoveis, obra da atividade prospera do cri me organizado.
Registre-sequeessanaoeuma "industria" de interesse coletivo, montada para produzir bens ou servigos uteis A sociedade. At6 ao contrdrio, sua especialidade e um "produto" daninho, que rende e aproveita tflo-somente a marginais. E o PIB negative dessa "in dustria' afetae prejudicanao ape nas as empresas seguradoras, mas, em escala muitas vezes maior, a prbpria comunidade dos proprietAiiosdevelculos.Afinalde oontas, em termos relatives, chegaaserquase inexpressiva(15%) aparte seguradadafrotanacional de veiculos.
NSo se pode nem se deve enca-
rar os furtos de automoveis simplesmentesoboAngulodeseuslesivosefeitos patrimoniais, sebem que estesja sejamagorade elevado porte. Cabs sobretudo ter em contaque esse ramo da criminalidade constitui para a sociedade nma escancarada e vergonhosa chaga moral, inclusive colocando o Pals em desconfort^vel posigao de destaque no "ranking" mundial.
Que fazer? Ampliar e aperfeigoarosinstruraentosdeprevengSo erepressAo, de modoquehajaeficiSncia no combats ao crime. Este jA se revelou organizado — e bem organizado, tantoassimquemant6m em escala ascensional os resultados da sua "indilstria". Cumpre,as8im, queemsuadefesatam bem se organize com eficiSncia a sociedade, emparticular equipando melhor o aparelho polioial e, alem didso, aprimorando os controles administrativos dos OrgAos de tr&nsito, nestes viltimos paralevantar barreiras que difioultem e reduzam a comeroializagAo devei culos furtados. c
Peispectivg Economif^
Na macroeconomia usual, eleva^oesexogenasdo nivei de consumo, mvestimento ou exportafoes Uquidas dao origem no curto prazo, a duas alteraqoes na vida eeonomica do Pais; queda do desemprego e aumento da inrla^ao.
A primeiraocorre porque asempresas,dado o aumento da procura pela sua produgao. podem aumentar o prego dos produtos que vendem a umritmo maior doqueo de crescimento dos aaldrios. Na pratica isto aconteoe nao apenas porque estes liltimos costumam apresentar maior rigidez contratualdo que os pregos,mastamb§m ^rqueas classestrabalhistas po dem comparecer a mesa de negociagdes com os empregados.com uma certa defasagem na percepgao do novo ritmo de aumento do mdice geri 1 de pregos. Ainda que OS saldnog fossem indexados. e nao sujeitos a uma contratagao com base na mflagao prevista pa ra o futuro, o mesmo ocorreria, pois estes seriam corrigidos por uma inflagao inferior aquela vigente no momento.
_ A segunda(aumento da infla9ao)vem logo em seguida, traduzmdo OS maiores aumentos de saIdnos nominais, decorrentes nao apenas da percepgao de um novo ntmo de inflagao, que passa a ser mcorporada aos saldrios, mas tam^m de maioresaumentosdestes dltimos. em virtude da queda do desempregoeoonseqaentefor^ecimento do poder de barganha dos sindicatos.
Um desvio importante de todo este recioclnio ocorre quandoo Govemo.natf»nfei»-iTro
passa a controlar minuciosamente pregos e sal&rios.Este procedimento nos remete a uma macroe conomiaem que OS racioeinios antenormente efetuados podem n&o ter qualquer validade.Isto ocorre quando.aos pregosfixados,a economia se encontra em regime de excesso de demanda.ou seja, nu6
RUBENS PENPIA CYSNBMacroeconomia com racionamento
ma situagao em que, embora as compras se igualem as vendas,a demanda supera a oferta.
Este caso caracteriza hoje uma boa parte das linhas de produgao como, por exemplo,a de veiculos automotores, medicamentos etc. Nesta situagao, de nada adianta aumentar a demanda numatentativa desefomentar aprodugao, pois ao empres4rio nao interessa que a fila as portas de sua fabi-ioa duplique detamanho,se os demandantes querem pagar um prego que ele nao estd disposto a vender.
Da mesmaforma,pequenas redugSes de demanda localizadas nestas linhas ngo elevarfio o nivel de desemprego, pois a produgao nSo sera alterada. Neste regime, esta ultimas6 podeseraumentada por;
a) uma elevagfto dos pregos ao consumidor;
b) uma redugSo dos impostos mdiretosincidentessobreo produto;
c) um aumento de subsidios;
d) um aumento deprodutividade.
A primeira destas altemativas pode se dar de forma ofioial(au mentodeprego do bem nalista preparada pelo Governo)ou nSo-oficial(surgimentododgio).Asegun
da tem sido mais utilizada do qu® a primeira,devidoaofato,agrads' vel para a equipe econdmica, d® nao apresentar reflexos sobre o3 indices oficiais de pregos.
As opgdes(b)e(c)trazem cohif agravante um fomento adicional® demandaagregada.Poderiam set utilizadasdurante um curtissiin® espago de tempo(1 ou2meses),du rante afase de descongelamento. mas nao como medida permaneH" te de estlmulo a produgao.
A alternativa(d)estd, no curt® prazo,fora de alcance do Govern®' que, a esta altura,jd deve ter s® convencido que nao sepodeconduzir a polltica econdmica tao facil" mente por meio de decretos e acordos de cavalheiros.
Seaopgflo de um maior pregoa®
TOnsumidor6descartada,nointuito de continuar o combate d.infla*
QSo, bo resta uma alternativa de m6dio prazo: reduzir a demanda, preferivelmente,pela diminuigao de gastos do Gtoverno
Caso contrdrio,as autoridades economicas em breve terao de se curvar ao arrazoado de inegdvel apelo do setor produtivo:"ndo6o produtor que estd vendendo com agio,eoGoverno que estd tabelan do com desdgio."
Segoro: quantomais t^cnico, maissegura
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230424135732-1c8fb7fc90cabc9cdce06296ca5bbb64/v1/e994584183d9404dc8dc31c1dcfca2b3.jpeg)
poino mna seguradora
^dependente l^ada a gmposfinanceiros, a Internacional de Seguros
6 totalmente voltada para o seu produto: o seguro. Isso signjfic3a pesquisar, ®ar e desenvolver sempre
0 seu produto para torna-lo
^^^^isjs,completo e capaz de Q-tender um mercado cada vez niais sofisticjado.
Um tradalho de especiSLlistas que se dedicam unica e exclusivamente ao seguro. Bspecialisfcas que colocam a tecnica do seguro em primeiro lugar.E que podem somar a sua tecnica o conliecimento e a experiencia dos corretores para oferecer um seguro mais seguro.
riao e o produtor que esta vendendo com agio, e o Governo que esta tabelando com desagio
Livre iniciativa aprimora mercado
Seiscentosmilhoes
deddlaxes eminvestimentos este ano, sem contar ae vendas. Isto e o que repreeentou amudan?ano mercado de seguros do Chile. Com a subida do General Pinochet ao govemo, em 1974, diversas altera^es foramoperadas na area econdmica, com o objetivodeimplantaruma eccnomia de mercado, semintervencionismo estatal. O setor de seguros, no entanto, pennaneceu ligado ao Estado ate 1979, quando o crescimento da economiaalcanpouindices de 7 a 8% anuais, com as companhias seguradoras apresentando respostas que nao mais atendiam ^ necessidades crescentes.
Em vista da situagao, o governo chileno estudou ascausas destarealidade, descobrindo que o merca do estava tecnicamente antiquado e sem peso, devido ao controle estatal exercido. Assim, em 1980, o com6rcio de seguros foi liberalizado, com a sua abertura e o fim do tabelamento das taxas. Podendo vender os produtos solicitados per um prego sufioienteparagarantiraoferta, facilmenteosetorapresentou um florescimentc rApido.
Atualmente, de acordo com o titular da Superintendfencia de Valores e Se guros (SVS) do Chile, Fer nando Alvareda Elissetche, trazido ao Brasil por uma reuniao do Comite Interamericano de ComissQes de Valores, que analisou a agenda da Confer§ncia Internacional de Comissbes de Valores (o Bra-
silserdasede do encontro em novembro de 87), so existem companhias privadas atendendo a area. A SVS, vinculada ao MinisteriodaPazenda, eoorgao encarregado de fiscalizar o funcionamento destas empresas sem, no entan to, reguld-lo.
Alem disso, a Superintendencia e responsdvel pelo ajuste do mercado as novas situapoes e pela difusao de informapoes. "A SuperintendSncia 6 muito exigentsnoque serefere a informapao. Elareoolheos balanpos das empresas, dados sobre sua administrapao, negocios mais importantes para publicar em suas proprias revistas, de formaque setomemdo conhecimentogeraldapopulapao," reforpouAlvare da.
Apesar de fiscalizada pela SVS, a iniciativa privada e completamente independente, mantendo apenas um bom relacionamento com o governo chi-
leno, mas semterquesubmeter-se a ele.
Perfil
Alvareda aponta como principals caracteristicas do mercado chileno de se guros a nSo existbncia de qualquer intervenpao do Estado, a ausbncia de monopohos (segundo ele, em alguns paises a atividadeseguradoraestadominada por algumas em presas apenas) e a possibilidade das empresas estrangeiras poderem participardosetor. Aunicaexigencia que Ihes e feita e o registro na entidade (SVS), que estabelece as condipoes que a companhia deve cumprir antes de receber a carta-patente. O superintendente de Valores e Seguros do Chi le apontou a presenpa de firmas europeias, norte-americanas e ate brasileiras — como e o caso da RealSeguradora— aglndo
no mercado de seu sem que isso venbaacordo com seu testeiS nho, representar problems para as coO^F nhias nacionais. « Fazendo um balanp" . conjuntura, emrelap^ ^ segmento de segurp®' superintendente cbU® ^ acredita que o sist®^^ funciona desde 1980como tudo, tern positives e aspectos tivos. No caso do civos. JNO caso ao acho quehamaisposib que negatives. O mento do mercado maior que o apreseo' peloPIB." it#
Antes de 1980, do setor representav® j,. do ProdutoInternoB Em85, essenumeropb para algo em torn® 2,3%,comosempres^^ daareafazendoprojp^^3. para crescer mais Alvaredaressaltaqb® ^g hd,entretanto,metas^^ rematingidas,porqb®g^efeitoocontrolepelo ^ do, ja que a econoib' aberta e livre.
Eliggg. -.
"'haioj.^ ^ o crescimentodomercadonoChile. <lue o do PIB
®^_1979, tem c-es( ^ associarem
oomamudanforam
guridade(mutuales de seostra- guridad). O terceiro obri; guridad). O terceiro obri-
^dodePension
IlSJpR ^^valeriaaonosso
®^Per5^^.. ^-^^^ado pela de Adde Fundos de Com isso, nao
social nos
Os r;*" —todos P^ile d no ®vivA ®®guros de so®ao e invalidez", Pfivad^porcompanhias
Bra-
^8.0Q-. JStins sd^rosque ^^^^drios no Chile, ba previsional.
>de pehsao.Ouacidentes de conforme /Uvareda, pratica- ® hSo tem obrigatos- de. ja que as emprepermissao para /• hK "^bir mutuas de se-
gatorio e o contra danos pessoais causadosporveiculos automotores. A intermediapao e feita por corretores de seguros e diretamente pela empresa. Agentes de venda coexistem, portanto, com os prdprios corretores, que atuam, majoritariamente, na area de comercializaoao.
Considerando que aeco nomiachilenaestasaindo da crise que atravessou, Alvareda mostrou-se bastante confiante. Para este ano. o crescimento econbmico chileno deve ficar por volta dos 5, 6%, com uma inflagaoanualde 15,17%.
"O setor de servigos cresce mais rapido com o cres cimento da economia. E, alem disso, depois da experibncia do terremoto do ano passado, aprocurapor segui'os aumentou,' conolui Fernando Alvai'eda.c?
AmelhorassistencianaelaboraQaoepreenchimento daapolice Indenizagaorapida. Ecom95anos detradigaoeexperigncianoramo.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230424135732-1c8fb7fc90cabc9cdce06296ca5bbb64/v1/5d40e6bdb96fc2a9a1f86dac9131e698.jpeg)
Sameyjoga com o tempo
Pelaprimeiravez,desdeque
foi atirado pelo destiiio no sufoco do comandodo processo de transigSo, o Presidente Jose Sarney esta podendo exeeutar nma manobra politicadelongo alcance, jogando com o tempo que, afinal se escancara a sua frente,sem os desafios de um calenddrio eleitoral biruta,que emendou nma campanha na outra.
Em menos de doisanos de man date,Samey enfrentou duas elei9oes particularmente dificeis. A primeira, em cima da posse,seis meses exatos depois da noite de tensfio e receio,quando foi convocado para substituir o Presidente
Tancredo Neves na inauguraqao festiva da Nova Republica. Uma amarga campanha,com o Govemo comegandoa perder ogas da esperanga,cen^adopordesconfiangas, cobradopeL\hesitagaoea demora das mudangis—palavra-ehavede todooenredo da virada que encerrou o ciclo revoluciondrio,^vesperas de completar os 21 anos.
Uma eleigao para prefeito das ca pitals e dos municipios,que recuperaram a autonomia, marcada num agodamento leviano do PMDB e que o Govemo suportou fingindo que nSo estava sendo lapidado noscomiciosdossens aliados, posando de oposigao.
A eleigao de 85 preparou o Pia no Cruzado.acordando o Governo p^a a necessidade urgente,inadiavel defazer alguma coisa para salvar-se enquanto era tempo.
A outra eleigfio, a de agora,resultou numa consagragfio do Go vemo,celebrada na dupla vitoria medita nas duas dimensdes oceanicas, do Presidente Sarney e do PMDB.Aofundo,claro,ocruzado pousado no congelamento de pregos.
Masae^oriaconsensualdurou pouco.Seisdias.Osanuncios tentaram am^iar resistdncias, quebrara rejeigSo dasurpresa.Inutil.Oimpaotochegoucom a oficializaQ&o do pacote de medidas corretivas dooruzado.ComacargapesalO
Comunicapgo & Marketing
Retorno gradual
JOMAR PEREIRA DA SILVA
dadesabando emoimadosombros fr^eisde umaclasse media espremida, como num sandulche per verse,entre os ricos que se protegem,emuito bem,e ospobres que o Governo esta defendendo por uma esperta opgao politica.
Talvez convenha esperar ura pouco mais pelo resultado de um elenco de decisoes vigorosas, de pois queaprimeira reagaoirritada comega a dissolver-se na rotina.
Ate porque o Govemo nao esta amscando no hojee no agora,mas opera como umjogador de xadrez que move uma pedra mentalizando vdrios lances adiante.
Ora, o Governo pode dar-se ao luxo de pagar aconta de umaonda deimpopularidadeeaguardar o retomodosegundo tempo.Eleigoes, soem88e umaeleigSozinha muni cipal que,pela logica,sera decidida pelasuperioridade dosquadros do PMDB,no confronto confortavelcom oPPL.Portanto,parao Go verno,a custo zero.
O complicador situa-se no Congresso Constituinte queseinstala a 1 defevereiro.O Govemoganhou a eleigao para compor o plenArio masdepoiscomegaa batalha para
VTLLAS-BOAS CORBfiA
valer na discussSoe votagao dafu ture Constituigao.
E,sem o consenso queosustentava,ja naose sabe maisoqueveiu pelafrente.A intense mobilizagao dasociedade,que esta participante, com um elenco de reivindicS" goesasustentarna negociagao di' retacomos constituintes,langos® provisoes paraofuture no escorregadio do indefinido.
Ate aqui a magia do cruzado manteveo Govemo em alta,com o Piesidente Jose Sarneyesbanjau* do indices recordistas de popularidade.
Esta na flora do Governo do* monstrar que sabe tarnbem manobrar em aguas turvas e turbuleU' tas.
Sao preocupagoes para mai® tarde.Poragora,o pais mergulhoU no intervalo das festas de fim de ano,nasferias que lotam as praia^ ensolaradas pelo verao,emendan* do na cadencia do carnaval.
Dores decabega,la para margo, com o susto da Constituinteemfc yereiix).Depois,sim,comegaooutro capitulo da mesmanovelasem fim. a
OSanunciantesaprenderam,
ao longo dos anos, que nos ^oinentos de crisee adversidades pj'ireadologicas a publicidade e o ^strumento adequado paraincenivaro consume e as vendas.Ooulado dessa ligao e de que,em oiuentos de aquecimento da de^da e com a falta dos produtos prateleiras, os anuncios dem ser adiados. B foi isto que correu em algxms setores. SurP ®endidos pelo excesso deconsu*^^0 tiveram tempo ainda de rin ^ ^®ciclagem: faltam mate- ?^®"primas, mao-de-obra,enfim, nnoe.^ ^ —.
Na area do seguro, companhlaa cor moaVetaCruz, MeridionaleBamcrindus consoUdam suas posigoes e conquistam expressivas fatlas domercado com oportunas campanhas, numa epocaemque alguns se mostramper plexeseoutrosexceasivamentecautelosos diante dos rumos da economia.
^ quasetudo,menosconsumi-
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230424135732-1c8fb7fc90cabc9cdce06296ca5bbb64/v1/2a3dadeb2403deee4c5bbfd717620132.jpeg)
agora com maisdinheirono ao no final de cada mds. bviamente que este estado de tj, ^ai passando,e vamos ennum periodo de normsilizafjQj ttioeda mais estdvel, restaijjQ ®^®nto dosestoques,consudan comedido — sem aeuforia Se p^^®n"ahora.E aitambem vai da ^^®v^^®lscendo a importdncia de^^^^cidade, pela necessidade ^ ® concorrSncia e atingix ^ovo consumidor mais exiniais critico. menos vulne-
^Sncias de publicidade se ^^^^Param agora para enfrentar realidade e,por isso,es- "■aO T.» —. fas X■P®'^8®ndQ as stias estrutur.- contando mais com as re- Oeit contandomaiscomasreg ® financeiras, estaa empreq Como todas as demais, ter&o y ® ®obreviver as custas exclusi- .j^^®nte da produgdo, da compeda capacidade de gerar re-
algumas gransgfencias ainda se ressentem do impaoto inicial causado pelo ^zado e seus desdobramentos, ^bandoanunciantesdeydiiasca^gorias interrOmperam as suas ®®mpanhas. Per outre lado, cres^oram os numeros da publicidade dos veiculoa de comunicagSo, em ^ungao do ingressodenovosanun ciantes que estao f^endo os seus comeroiais sempassarpelasagSnRevista
cias, vivendopossivelmente apri meira experifencia de anunciar. Osclassificadosdosjomais,por exemplo, registraramcrescimentonasretrancasdevendasdeimdveis, empregos e produtos para o lar. Napartedo noticidrio, cresoeramosaniincios decursos, varejo, imdveis, turismo e materia legal, rqpresentadapelas atas, balangos e editais. A tenddncia natural 6 que, gradualmente, estes novos anunciantes procureiy as agSncias, visando uma melhoria de qualidade nas suas mensagens e iim aconselhamento tdcnicomais apuradc.
E provdvel que ocorram fusOes deagdncias, embusoademelhores resultados, bem como um orescimento na publicidade institucio-
nal. ComaregulamentagaodaLei Samey (de inoentivo aos patrocinios culturais), deyerSo crescer muito as verbas destinadas aeventoB, aseim como deverSo ocorrer maiscasosdeutilizagSodalinguagemcomparativaentreanunci^tes concorrentes. Espera-se, ain da, o natural retorno de grandes segmentos, comoasindustriasde cigarros, automdveis, bebidas alcodlicas e finangas, todos estes parcialmenteafetadoscomoCru zado.
Ajierspectiva de estabilidade monetdria em 1987 permitirdum planejamentomaissegui'oeduradouro nas empresas que operam no Brasil. Ano
^^^dosparasieparaseusclien-
^^I'orenqiianto,
ARMADORES X SEGURADORES
Revisao de Criterios
A decisao do mimstro da Fazenda, Dilson Funaro de determinar a revisao dos criterios para as apoiices de seguros de casco de navio nacional, reacendeu as divergencias entre seguradoras e armadores auantn a questao. Enquanto o Institute de Resseguros do Bras ufRm
Trcriterl^>s para oIS de casco OS armadores insistem na tecia de que a aooHce nao da cobertura suficiente aos navios brasileiros Para eles a cobertura no que se refere a importancia sequrada ser calculada sobre o valor do financiamento e nao sobre o valor do navio no mercado.
ARevistadeSeg^uros
ouviu um especialista do setor,Carlos Hen rique de Araujo—membro da Comissao Tecnica de Seguros de Transportes de Cascos, Responsabilidade Civil do Transportador e Aeronauticos da Fenaseg —,e uma teonica do Departamento de Cascos
de Navios do IRB, Ava Rossas, que analisaram o problema e os seus possiveis desdobramentos em um futuro prbximo. "Os armadores t6m umaforpa politica poderosa. Tanto que as taxas do mercado de cascos nao sSo compatfveiscom osriscos que nbs,seguradores,cor-
remos.Entretanto,apesar do ministro Dilson Funaro ter determinado a revisao dos criterios para as apoii ces do seguro. acho que o assunto ainda vai demandar negociagoes complexas."A afirmapaofoifeita por Carlos Henrique de Araiajo, tecnico da Nacio nal de Seguros,quedefende a participapao efetiva dosseguradores nos estudos que estao sendo promovidos peloIRB,visando as modificapoes nos crite rios para as apoiices.
Lembrando que este tipo desegurosemprefoi deficitdno para asempresaa, Araijjo afirmou que.al6m dos eventuais problemas quesurgem no ambito nacjonal. as seguradoras tem ainda que suportar a "concon-ancia predatoria" praticada pelas companhias estrangeiras.
Ha pouco tempo, um armador nos procurou pai-a fazer o seguro de uma gi-andeembarcagSo e tivemos que negociar muito para chegarmos a um aooi-do, pois as segurado ras de Londres ofereciam
taxas bem menoresverdade,vivemosemui''' encruziihada: se mos taxas altas, os tesfazem oseguro noe^ rior e o Brasil perde sas.Se cobramos as que nao representen' realidade do mercado cional, acabamos ^ prejuizos." lamentoH tecnico.
Segundo ele, o dof|^ constantscom os segviT^ de casco de navios por desestimular as panhias, que descobf® que o ramo "nao ^ bom." Deve-se desta"^ que o seguro,atualm^Jlfl em vigor, nfio tem objeto cobrir ocreditOi0 nanciamento da consf\p gao, mas,sim,o cascO navio. Ele visa, portal dar cobertura a um como tal,aimportAnciagurada,como determi^^^,. legislagao.deve ser lada com base no valor Q aembarcagaotem noi^^. cado. Sei que os arm®A. res estao defendendo o do deles. Mas nao exigir queasseguradof aceitem as mudangas eles vem reivindicab junto ao ministro jg Funai-o e ao Institute .• Resseguros do Brasi^' concluiu. ^
Segundo Ava Rossa®estudo que vem sendo parado por tecnicos do tem como objetivo prib'^g pal adaptar as condigd® brasileiras as clausul^, dasapoiicesdeseguros ra cascos de navioscontr^ tadas naInglaterra.A te"' uicagarante queolevant® mento — que foi deterib'" nado pelo ministro da F®' zenda. Dilson Funaro deverd estarconcliildo aib' daesteano.Apartir dai,"
condigoes de re. criterios para as de seguros dos nais°^ de navios naciopodemos favidn de^ongelamento de Piano de Estabito ^^^"onomica.Porisestudando a LeF^'^i<iadedereduziro
"^oiTipanhias
da a's i^F^^venficarain-
AvaP frisou. tamif®^® assegurou (BancJS ° BNDES fie Desen° ^eonomico e ®^^Penhado na °ifPpass^^solugao para reunioes epti'eaj- ® ocorrido fio fie banco e fos do Ressegu^grande in- S Qao e sobre como
conciliar OS interessesdos armadores —quereivindicam que a cobertura, no que se refere a importan ciasegurada,seja calcula da sobre o valor do finan ciamento e nao sobre o va lor da embarcagao — e das companhias seguradoras, que consideram esta proposta inviavel.
"As empresas do setor nao tem condigoes de co brir0seguro calculado so bre o valor do financia mento, pois os custos da divida.juntando-sejiirose corregao,sao muito altos. Bstamos tentando achai* uma solugao junto ao BNDES,financiador das construgoes de navios no Pais,mas a questao ainda nao evoluiu muito."
De acordocom a tecnica doIRB,o que vemocon-endo e um circulo viciosq, pois, com a crise no setor de construgan navalem ra zao da falta de fretes. ha 4
Ava Rossas:impasse entre armadores e seguradoras
escassez de navios. Asse guradoras nao t6m como aferir receita e, conseqiientemente. encontram dificuldades para fazer o seguro das embaroagoes. Bla ressaltou que,apos o Piano Cruzado,a situagaq melhorou um pouco para as seguradoras.pois astaxas permaneceram,a principio.estaveis.Istofez com que as companhias pudessem oferecer maiores vantagens para os ar madores.Entretanto,com o "retorno da inflagao".a situagao voltou aficar dificil.
"Antes da reforma eftonomica as companhiasse guradoras oobravam ta xas de acordo com osin^ces inflacionarios. Em ja-
xas variavam entre 8% e 10%.A partir defevereiro. com o fim da inflagao. as taxas dlminuiram, mas agora, com o reaquecimento dainflagSo,elas voltaram a subir," afirmou. Ava Rossas acredita que. com as taxas mais baixas. o setor poderia competir pelo menos de formamaisfavoravelcom asseguradorasestrangei ras que,"por terem massas maiores." ofereoem mais vantagens no me mento de vender umaapolice desegui-os paracascos de navios. "Ainda bem que,apesar destes benefioios, OS armadores brasi leiros fazem o seguro de casco das embarcagdes com companhias nacionais."
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enconte^dS^SidSo^f receita e.assim. embaroa^Oes fazer o seguro de
Leque de coberturas ainda e insuf!
Enquanto Angra I
permanece no quase eterno liga-e-desliga 0 que Ihe valeu o apelido bem-humorado de usina vaga-lume — a populagao desconfia dos beneficios deste tipo de energiae ganha cada vez maisterrene o debate em torno da importanciado seguro para o risco nuclear. Em toda parte do mundo, poderosos pools de seguradoras se unem para bancarem ease risco e, no Brasil.94 empresas participam dele juntamentecom oInstitu-
^o^e^ssegurosdoBrasil
As cifras envolvidas nesse negbci-O sao altas, mas quase sempre insuficientes para cc brir quaisquerprejuizos."O seguro podefazer muibjpouco" ^dmite. logo de saida, o ebere do Departamento de Operaqbes Internacionais doIRB,Orlando Eleuryda Rocha.
Para se ter uma ideia,o seguro dePumaspara An gra I, na parte de danos materiais,cheganesteano a US® 504 milhoes. dos quais o Brasil s6 retem US$ 20 milhoes, atraves de um consorcio de segu radoras, que respondem por 70% daquela quantia (USt 14 milhbes). Os30% restantes(US$6 milhoes) ficam porconta doIRBeos
USt 484 milhoes que sobram permaneoem no ex terior, sob a responsabilidade de pools internacio naisde riscos nucleares.A participaqao das segura doras brasileiras nesse negbcioe proporcionalaoseu Limite de Operaqoes{L.O).
At6 oano passado,essa cobertura era de USt 447 milhbes, mas graqas & interferbncia do IRB a cifra
pulou para os atuais USt 504 milhoes. Os tecnicos doorgSoreconhecem,contudo, que a usina nuclear situada no municipio de Angra dos Reis,a 154 quiIbmetros ao sul do Rio de Janeiro,nao e considerada um bom risco,poisatecnologia utilizada e ultrapassada."Ausinaedefasada"
— resume Rocha.
E ele tern razao. Compradaem 1972a Westinghouse, Angra I e uma usi na do tipoPWR(agua pressurizada)e sempre recebeu uma saraivada de criticas da comunidade cientifica, mesmo daqueles setores mais simpatizantes a utilizaqao da energianu clear para fins pacxficos.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230424135732-1c8fb7fc90cabc9cdce06296ca5bbb64/v1/3933def35d3164780619f0829a3817e2.jpeg)
O custo fin€a desta unidadeestaem tomo de USt 1.8 bilhao,quando deveria ter saido por apenas USt 300 milhoes, de acordo
com o contrato feito entre oentao Govemo Medicie a empresa norte-americana Westinghouse. Embora o cronogramaoficial previsse que a usinaficariaprontaem 1977,ainauguraqao so aconteceu em 1983, exatamente 12 anos depois do inlcio das obras.O potencialde geraqaoliquida de energia — isto e. excluindo o que a usina consome — atinge 626 mega watts.
Mas,na verdade, a tecnologia ultrapassada esta longe desero unico problema de AngraI,o que a torna um risco pouco atraente. Pior sao as constantes interrupqbes nas suas operaqoes. A ultima delas ocorreu no final de outubro,quando um defeito no gerador adiou novamente ofuncionamento da usina. Assim,"Angra I comemorou um triste ani-
versmio; o 22.° defeito.
Prova de que nem meS' mo OS tecnicos sabem ex®' tamente quando Angra^ voltara afuncionar apleb® carga esta na declaraqSO. em torn insolito, do presr dente de Furnas,o ex-mi" nistro daIndustrie e do Co" mercio,Camilo Penna;"u future a Deus pertence ® Angi-a volta a operar quab' do Deus quiser."
Enquanto o auguri" nao vira reabdade,a usi"® cbntinua as voltas comfb* tros problemas. E que efb suas instalaqoes ha dez®' nas de aneis de vedaq^"feitoscom umaligade bof d® racha especial que. acordo com cientistas noi" te-americanos, sao semf Ihantes ao anel que eqd|' pavaa nave espaeialCh®^' lenger.Comosesabe,o d®' sastre ocorridocom a nav® no dia28deJaneiro ultim" se deuexatamentea pariil'
naqueles aneis. t'Omo ae nao bastassem .Problemas tecnicos, a ti tiuclear enfrentana-^almenteas barreirasde despesas,esblir^^n setor pu- ^co.Paraviabilizaro pro86^^nuclear brasileiro. loo '^ecessarioB USt segundocdlcIaK Presidentsda NuSom ^rcinio Seabra. tos os cusdas obras quant^^^ astronbmica
^ deUSt 300 midpoca marcada verno prbprio Goestatai "bdquina estatal inolT, • .7^^ Brecon das em- Presanrf ^"srvedasemdifl5S?°®®^°rprodutivo, ^Sfe^®^Nuclebras ®apitaf?f^}^«iaporte de to tamh^ ' ®
^IgUmaT^^ de qtie serY, rna, mesmo do proieto
O
t'osae „ ""-CasohoueranriJl"^ acidente de Angra f ^^°P°r?5es em Seun _ '? ^oposiqao de acorrt^^"^P®"^errtos, de
I 700i§^L®'loan9ariaUSt H V rn Comoosegu ro parn"7''"'''"^"ooseguetiegat materiais
deacoKolV"^^'P^teficaria aeeS^®"^"N68naocon^ totalidade do oontao^^^^ ^^rnas"EstP^^'^do Rocha.
cacnen cobre basiquent«>j ^ ohamada zona situfl^"®^-ondeestd "^orna°° reator, a zona representa niicleo de proteqao do oocentraldeAngral,
e,finalmente,a zona fria, na qual encontram-se as instalaqoes.
Ao contrdrio do que poderiaserimaginado,ochefe do DepartamentoInternacional doIRB assegura que as constantes paralisaqdes na usina nuclear ndo trazem nenhum prejulzo para asseguradoras que participam do consbroio. E sentencia:"Apesar de a usina continuar parada, Furnas paga o prbmio."
Nos casos de paralisaqSo tdcnica,explica,existe um desconto desse prSmio.
Segundo cdlculos do IRB,a Bradesco Seguros, que detbm o maior limite de operaqSes entre as em presas brasileiras do se tor,flea com uma fatia de 8,36%),ooupandoo primeiro lugar dentro do consbrcio, o que equivale a uma cifra de USt 1 milh&o672
mil.dototaldeUSt 20miIhbes. A seguir,aparece a Itau com um percentual de 5,54% e USt 1 milhao 110 mil. Em terceiro lu gar. a Bamerindus. com 3,52%,equivalentesaUSt
704rail. B,finalmente,na quarta posiqao, a Alianqa daBahia,responsdvelpor 3,46%,oqueda umaverba de USt 694 mil- Estes valores, e seus respectwosoercentuais, sao validos ate male de 1987. Alideranqa do seguro de risco nuclear na parte de danos materiaisficacomaSolde Sescuios,do grupo Cruzei ro Federal, com 0.18% (USt 36 mil).
"Antes,em Angra I.s6 havia o risco de engenharia(como acontece nrf me mento com Angra II e An gra III), porque nao havia material nuclear. Com a existfencia deste material, oassou a existir o seguro
nuclear, que na parte de danos materiaiscobre,por exemplo,incfendio, explosdo, contaminagSo etc.," explica Orlando Rocha. "Sao seguradoras de cada pais, que constituem um pool,queoperamcomoris co de seu prbprio pais e do resto do mundo.
A outra modalidade do risco nucleareadaresponsabilidade civil ou RC,co mocostumaserabreviada pelo setor de seguros."Se o vazamento de uma usina nuclear pega um lenqol subterr&neo.destrbiaecologia" — exemplifica Ro cha.•'Neste caso,oseguro de RC e imediatamente acionado."
O RC, por sua vez. e tambbm subdividido. Em caso de acidente nuclear,a cobertura basica atinge 1,5 milhao de OTN (Obrigaqbes do Tesouro Nacional), ou Czt 159 milhbes 600mil.mais 100 milOTN k;
I^Mcffena de Cqpq; Risco NiiriAg-f
paracoberturacom custas ju^ciais e outras 1,5 miJaodeOTNrefereniesas despesas efetuadas para dosdanosresultantes.
.^ahipotese deacidente nao nuclear, omontante Ss ® /Xf O , ™ilhoes 840 mil (ou d,i milhoes de OTN) cujos valores tem rifforosamente a mesma finalidade qua no caso de um gr^e problema nuclear Ose^ocom responsabihdade civil e natural-
dentro do risco nuclear ^13englobaaquestaoso
cial.Cabeaele cobrir qualquer dano a ecologia as pessoas atingidas diretae indiretamente pelo aci dente nuclear, os problemas que porventura secausados. por exemPlo,arede deabastecimento etc.
Pela importancia qua assumenocaso de um CTave problemaem uma usina nuclear, o seguro de res^nsabilidade civil de Anpalrepresentaummontante relativamente pe-
esOmilhSes ^Onul. Eabsurdamente pequeno — concordaOri^doRocha.A lider deste seguro e a lochpe.que na parte de danos materials det6mumafatiade2 PQoy
assim, responsavel pela emissSo da apblice
Na opiniao do IRB se houvesse um piano deevacuaqao bem arquitetado dotrazer maiorseguranqa para a populaqlo contnbuma para diminuir drasticamente oa prejui- zos para o pool de seguradoras, na parte de RC na poBsibilidade de um kci-
dente nuclear.
bem elatorado,minimizariaos prejuizosea quantia a ser paga pelo seguradorseria menos vultosa"--arremaf?°°;^®fedoDepartamento Internacional do IRB
Soquearealidadeebem mferentee,pelo menosna opiniSo de tecnicos, com bastante compet6ncia no assunto, o piano de evaouapao e un. verdadeiro
A bateria de criticas ao piano feito por Furnasesta voltada sobretudo para ofato dos tecnicos subestimarem os efeitos de um acidente nuclear.Eles elaboraram o piano baseado ^um acidente de media gra^dade.Everdadequea
probabihdade de ocorrer um acidente e quase nula, mas nunca pode ser desconsiderada ou amenizaaa. No entender dos critioos ao piano oficial,e uma se estipular umprazo de 15 diasV-I se eyacuar a area de 15 quilometros ao redor da usina, que inclui a cidade de Angrados Reis.
Oargumentomaislem^lesmontar a fragihdade deste piano e o doacidenteem Chernobyl.
■La. OS russos evacuaram uma area de 30 quilOmetros em torno da usina um prazo de menos de uma semana e mesmo assramuitagentefoiatingi-
"As possibilidades de um acidente em Angra I SM uma em um milhao " afirma sempre, categor'icamente, o presidente da Comissfto Naoional de LnergiaNuclear(CNBNl
Rex Nazare Alves. Pndo
ser. Risco das mesmas proporgoes oontinuam contudo, a envolver o tratamento que sera dado ao l^oatbmico.Porenquanto, o Governo Federal adiou. por tempo indeterminado, um sistema pelo qual sena possivel tratar este lixo.
Diantedetantosproblemas, edeeaminhostaodesencontrados que tomaram conta do programa nuclear brasileiro, existe pelo menos uma boa noticia, na area de seguros.
Enquanto noanopassado o premio total a ser pago fechou em US$ 2 5 niiIhoes, incluindo os danos materialseRC. emAngra
1.nesteano,Furnaseconomizou US$ 375 mil, Esta sobra no caixa aconteceu em decorrSnciade umaredu(?ao del5%,apartirde negociacao com os princi palspools internacionais
Se emAngralcontinua uma situaqaoatipicapars o mercado segurador, stt' quanto perdurar a para* lisaqao, nas outras duas mudades nucleares, tamWm situadasnoEstadodo Rio, o risco por enquanta so e de engenharia. B, P®' lovisto,assimpermanece^duranteumbomtempoPelonovQcronogramaofi' cialrecentementedivulgS' do — e que esta sujeito « mudan$as — Angra II sd entrara em operaqao ei® 1992eAngraHI, em 1990As outras seis usinas nU' cleares — que, junto coP' estas duas, deveriam fu"' cionara plena carga ate o final do seculo, de acordo com o acordo firmado eP" treBrasileAlemanha. eP' 1975 —foram literalrneP" te congeladas. O risco de engenharia deAngraIIeAngraIIIeS' tdatualmenteem tornode
® bilhQes 895 milhoes de alemdes. Como exPucaoproprioIRB,osegutfin ° esta import^ciamdximaquandoas
v^T^.bderdesteseguroeaNoriscSdeen° i^ercado natenr^ dere® uutros 88% rior ^^^''^P^aoexteriais ar^? fioa ^e^^'iubrasileira
5a iS™^^umadiferenoperacifT'^''®' seguro
retdmnada^/P°bce e nao ePartici^ f^P^^ao IRB
l^radoraa dn® brasileiro °ons6rcio
biais no ® e muito aviabiiij, ufrdodeajudar usina operaqao da ®e i-ratar de um
Paig ® ""^elvimento do ^edro e de diredire-
^ueuJer«^'"°®'®u^pre88
Santoro: e "vantajosoparaaempreea"participardalideran^adoseguro dro de Freitas. Pelas suas lochpe gp^*^^®udente da mformagoes.oolhidasjunquelidera^^®®' empresa to aos tecnicos do setor oaorr.. nuclearbrasileiro.ausina
te de u seguronapar- vil, ®Pensabilidade ci
empresaevantajosoparti- tra" — conta. No seu encipardaliderangadosegu- tender, a interrupqao na ropordanosmaterialsem operaqftodausinanuclear Ansral "Emboraanossa naotraztambemnenhum participacaosejainfima,6 prejuizoaomercadosegusempreumprbmioqueen- rador.
de Angra I apresenta "uma scguranqa muito boa,'' ao contrdrio de Cher-
nobyl.
begdpm ueste o-v-iovaiem
ais nr.ftor,. -"O emenaer uu •PeloquQ ^ rintendente da lochpe, ?^^®il. do one qualquer seguro de alto fontedSlucro^-A^Sf """cagera''umaim- abilidadenaoeerande"— portdnciacomercialgr^
ebservaFreitas^nrnnrfi- de peu-a o empresario. B retordaloGhne ennnnntr. nocasodeAngral,insiste, J^eralpermaneSpaTa P®'® u "eco do sejura- empreendimento. .^bem menor. Ogerente-tScnioodaSol Oa deSeguros,FVanciscoAssis Santoro. diz que para
No deoorrer do ano de 1985, foram registrados
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230424135732-1c8fb7fc90cabc9cdce06296ca5bbb64/v1/4876d937a200df691a1e33ff490b4e0a.jpeg)
737 pequenos incidentes operacionais, dos quais
41% resultaram de Jalha humana. entre erros de projeto e de operaqao. Bstes dados constam das conclusoes daConferbncia Internacional dos pools de
dias 8 e 9 de abril ultimo, em Lonc^es. Bstes pools atuam de uma forma conjunta em 24 paises, entreos quais o proprioBrasil,queparticipou do evento internacio nal, e hd apenaa uma naqfio socialista—a lugosldvia. Ao todo, esses paises oontam com 265 usinas
O seguro no mundo
Risco Nuclear(cont.)
nucleares em operagao.
Emfimpao dacomplexidade do seguro para risco nuclear,esses paises estud£im, no momento,a criagao de um fundo mondial, pelo qual seria possivel agilizar qualquer tipo de cobertura, no caso de um acidente.
Pelo que se tem noticia, estemercadocomeqou efetivamente em 1956.com a criagSo do Comite Ingles para Seguro Atomico. E. hoje.nos paises europeus, o seguro de responsabilidade oivil de uma usina nu clear e quase sempre maior do que o de Angra I.
Na Alemanha. oada uma das 19 usinas tem um se guro de RC de aproximadamente US» 98 milhoes, mais do dobrc que no Brasil.
Os tecnicos do IRB explicam essa grande diferengapelo nivelde organizagao. tanto dos europeus oomo dos norte-americanos,que sempre saem em dei'esa de pesadas indenizag6es."A consoi^nciade responsabilidade civil de les e bem maior do que a nossa"— observa Orlando Rocha.
De fato. na Alemanha o Partido Verde vem mantendo, nestas ultimas semanas. uma boa briga na Justiga do Estado de Hessen contra tres empresas nucleares:a Nukem.a Alkem e a RBU,esta ultima responsavel pela fabricagao de pastiUias de urSnio, inclusive para as usinas brasileiras. O ob.jetivo do partido e obter o fechamento das tres usinas.
Brigas a parte.a verdade e que o mundo inteiro dificilmente esquecerA a datade26de abrilde 1986, 16
Evite decisoes de consequencias imprevis'iveis por falta de informaQao confiavel.
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Com a presenga de material nuclear,passou a existir em AneraI o chamado' seguro nuclear(antes so havia o risco de engenharia)
quando um acidente no reator RBMK-1000provocou uma explosao.que langou toneladasde destrogos radiativos. O acidente em
Chernobyl, na Uniao Sovietica,resultou na morte de 31 pessoas — segundo numerosdbproprio Governo —. muitas outras fica-
ram gi-avemente feridase 135 mil tiveram de ser r®' tiradas de suas casas, fungao dos efeitos fatai^ do acidente atdmico.
Histdricos como surgiu o seguro
A origem do seguro pa rarisco nuclear,englobando danos materials e res ponsabilidade civil, surgiu,como nao poderia deixar de ser. com um certo tom de ufanismo — obser va um tbcnico do IRB —. bem ao sabor de um projeto grandioso, que marcou o Governo Ernesto Geisel, e que acabou nao obtendo muito fexito.
Exatamente no dia 22 dejulho de 19776criado. entre outras coisas.oConsorcio Brasileu'o de Riscos Nucleares(CBRN). Pela legislagao da epoca,todas as seguradoras participayam compulsoriamente, inicialraente com o mdximode um Limite deOperagSes(LO). A comiss&o de administrag&o deste consbrcio dava o tom de grandiosidade e seria integra-
da pelo entio superintendente da Susep. presiden ts da Penaseg e um representante do Ministerio da Pazendajunto a Comissfio de Subscrigao de Riscos com Garantia do Governo Federal.
Os tempos passaram e, em margo de 1978, surgem algumas modificagOes. As seguradoras,por exemplo,participai-iam do consorcio com uma quota minima — e nao maxima como antes — equivalente ao LO. Foi fixada ainda a quota minimade 30% para o IRB nesta participagao do consorcio.
Tal circular doIRB trazia.ainda,como umanexo, a Lei n.° 6.453.de 17de outubro de 1977.que dispoe sobre a responsabilidade civil e criminal com relag&o A atividade nuclear no
e0meRjor negocio
Pais."Em se tratando de danos causados por mate* rial nuclear,a responsabi lidade civil pela sua repa* ragao 8er4 exclusivamente da pessoa jurldica res ponsavel pela instalagao nuclearem que o acidente ocorrerou.em caso de aci dente durante o transporte. pela instalagao nuclear responsavel por este" determine a legislagSo.
Mais realista. em setembro de 1979 a comis* sac de administragao6extinta,ficando todasas responsabilidades para o IRB.como acontece ate os dias dehoje.Ficou estabelecido,entre outrascoisas, que o consorcio pagara ao IRB a taxa de administra gao de 3% sobre os prbmios auferidos, liquidos de cancelamentos e restituigdes. fj
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230424135732-1c8fb7fc90cabc9cdce06296ca5bbb64/v1/6f3ebde4cd401b1c41a15e9c1f4c157f.jpeg)
O sinistro poe o pe na estrada
Caminhoneiros,poli-
ciais e sindicatos permanecem solid^rios numa luta comum,que ja se estende porlongo periodo, visando eliminar o clima deinsegurangaqueinvadiuasestradas brasileiras, cenArio permanente de uma eriminalidade organizadaem tomo do roubo de veiculos de carga. Para avaliarmos o panico que atingiu a classe dos motoristas rodoviarios e seus respectivos contratantes, basta mencicnar que,nesteano,segundolevantamento da Associa^ao Brasileira dos Caminho neiros,ocorreram cercade 1.600 assaltos, nos quais maisde70caminhoneiros perderam a vida.
Desde junho recente,a Policia Militar do Rio de Janeiro, atrav^s do setor de PrevengSo contra Roubo de Cargas, montou um esquema repressive denominado Opera^ao Carreteiro que,se obteve sucesso na redupac do Indice de assaltos nasestradas,provocou, por outro lado, um fendmeno inverse nas areas urbanas do Rio. O numero de veiculos assaltados no perimetro urbano dobrou, obrigando a Opera^ao a estender-se, nos mesmos moldes, para os pontosde maior movimento detranspoite de mercadorias na cidade. O sistemaconsiste,basicamente, em fiscalizar com rigor a documentagao de cargas transportEidas,mas,diante deste tipode oerco,osladroes encontraram novos circuitos menosexpostos, reduzindoo Sxito inicialda Opera^ao.
A Pencavir(Federa^ao
Nacional dos Condutores Autonomos de Veiculos Rodoviarios) esclareoe que,noinicio,acarga mais visada pelos assaltantes foram os cigarros — as kombis da Souza Cruz eram sistematicamente assaltadas. Depois, as revendedoras de eletrodomesticos,como a Garson, Brastel,Tele-Rio ou Ponto Frio,que chegaram a contar com assaltossemanais aos seus caminhoes pelo alto valor da carga. Cafe, bebidas, pneus, botijoes de gas e lampadas s£io itens que alcangaram sucesso rapido entre os criminosos, que chegam ao requinte de escolher marcas de maior aceitagao no mercado para a revenda posterior.
Pelas estatisticas, as d.reas de maior incidgncia de assaltos, no Rio, sao: Honorio Gurgel, Santa Cruz,Penha e Nova Iguagu. Dos 55 assaltos registrados em agosto, 16 vei culostransportavam bebi das; 13, cafe; cinco eram de gas;quatro,de medicamentos e perfumaria;qua
tro,de tecidos e roupas.Os outros nove carregavam alimentos, calgados, carnes,brinquedos,borracha e agucar. Pica claro, de qualquer modo,que o Rio detem o recorde nacional, seguido per SSo Paulo.
Baldomero Taques PiIho,presidente do Sindicato dasEmpresasde Transportes de Cargas do Rio de Janeiro, acredita que "o Govemo deve apertar afiscalizagao,impedindo que a cidade se transforme num grande camelodromo. A falta defiscalizagao incentiva OS camelbs, que vendem mercadorias mais baratas porque muitasvezes sao roubadas."Um aspecto que Baldomero considera fundamental 6 a interrupgao da atividade do receptador, favorecido pela circulagfto de produtos sem nota fiscal. Ele conta que ha inumeras deminciaa contrainterceptadores considerados "intoc&veis",por acobertamentos politicos e coniv§ncia de maus policiais, permanecendoimpunes pelafalta de estrutura adequada
aosorganismosdecontN" le de mercadorias.
l Arepressao aos"ass;a' tantes da carga pesadft' no Rio,cabe ao Servigo d Roubo e Furto de Carg Pesada,da Divisao de bos e Purtos.E,muito bora se fale com freqii^^ cia da deficiSncia que geOSquadros da DivisSOi Servigojatirou de circi^ gao algumas dezenas ^ assaltantes, descobrind entre eles assassinos d . muitosmotoristas.Jdl^
lio Botelho, que e coord® nador da Central de gas do Rio de Janeifd' aponta a criagdo de '| delegacia especializad em roubodecarninhoes'^ , mo a melhor solugSo ' diminuir o numero de mes no Rio.
® Segundo ele, o Esta,d doou um terreno para ad legacia na Avenida BraS'' emParadadeLucas."Sy. implantagSojd estd eiu se adiantada e vem seti" financiadaintegralmen'' pela iniciativa privad^' atrav6s da Federagan da Industrias do Estado d Rio de Janeiro(Firjan),
Baldomero: tarifas elevadas para empresas e impraticaveis para autonomos
volvendo os sindicatos do setor,em busca deumain^s^agSo entre as policias Militar e Civil, para atuar ®8pecificamente na drea envolve todo o transporte rodoviario." A priroehadelegacia de cargas oi inaugurada em meado enovembro,masinstalaPtovisoriamente, na Alencastro Guima- ^8.na Pavuna,nas proj^^dades do quilometro 6ro das rodovias Presi^ntoDutra e Rio—Petr6Polis.
(Superintende- de Seguros Privados), por do
o seguro de ° seguro de eonsideram astaiifas des- ueabrangeosEstadosdo i Am nadoB denomiresnrv facultativo de transportador rodoviario
cobre as ^ransportadoperdas terceii-r,« "^®rcadoriasde Parao Phblino em via rtJS®^°^^°dovia,noternacional.
la aasumidos peinioio «adorST^° ^ minhar ^ no ca-da SI terminam quanei^o,nolocaldede8tino
P^eiflcacdrv a teeai'oK previamen-0aS®^^^®lecidade22 ^onasmaiaviBBHo d^do visadas,^de0,04% da
nadas p?; ^ mencio-^teriormente.
□UPH ®®-ldomero Ta- 4ue8auBr\t,.,-KTi,,
tas apdlices elevadaspara as empresas e impratica veis para os autonomos e que, portanto, deveriam ser revistas. Nelio aposta mesmo na nova delegacia que serd comandada pelo delegadoJaimedeLimae acreditaque''asuafungao nao deva ser apenas repressiva, mas sobretudo preventiva. Com 35 a 40 homensbemtreinados deraserfeito umtrabalho corajoso de desbaratamento da rede de receptagao, o que poderia iniiuir, inclusive, na diminuig&o dosindicesgeraisdeassal tos em residfencias e nas ruas, outras prdticas cnminosasquedependemda figura do receptador."
Nelio informou que^a Central de Cargas, orgao ligado a Pencavir, ja dispoedeumsistemaaperfeigoado de cadastramento, queeliminouporcompleto o desviodecargas. O siste ma. conectado com o Sin-
q R o de Janeiro e Espinto Santo,invests, nomomento.namelhoriadastelecomunicagoesnasestradas, paraacomunicagaordpida eeficazdeocorrenciasea troca de informagoes do cadastramento.
O coordenador da Cen tral de Cargas disse que, emfungaodos72assaltos registrados no Estado do Rio de Janeiro, em outubro cresceusensivelmenleoprejuizoparaastrans^ portadoras de ® ?oupas. o que mdica unm sinistra associag&o com umdos setoresmenosconeeladosdoPianoCruzado, onde OS assaltos conti- nuam alar-mantes. Mas o aue Nelio faz questao de criticar. endossado por BaldomeroTaques, saoas altas taxas do seguro instituidopelaSusep.implantadonoiniciodaondacrescente dos assaltos, e que nao corresponde aos mteresses gerais das catego-
bos lamentam tamb§m a aus^ncia de repre- sentantes das empresas seguradoras e da propnaSuperintendencia nos encontrosquediscutiramas medidas a serem implantadas para o combate^s"crimesdacargapesada "Nesses enoontros, mais de 70 representantes smdicais estiveram presentesparatratardesolugoes que beneficiam diretamente a classe seguradora," disse Botelho.
Em 1986, as sombrias estatisticas que medem o indice de roubos, furtos e desvios decarga, assimOT-
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Numeros aumentam a cada ano
Roubode Carga(cont.)
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tas nas estradas brasileiras,devem registrar c^ras maiores. Elas acompanham de perto o crescimento do fluxo de trans port© de carga no Pais e. hoje,como um reflexo ne gro dos indices da economia,avanpam varies pontos em relapaoaos anosanteriores. Autoridades policiaisetecnicosdascompa-
nhias de seguros concordam que,durante os novo meses de piano cruzado, esse tipo de crime cresceu significativamente. Afinal,lembram,atualmente
o roubo de uma carga no valor de Cz$ 1 ou Cz» 2miIhoes podeser muito mais vantajoso, e menos arriscado, que uni assalto a banco.
Para os donos das mercadorias ou insiimos roubados,o dinheiro recebido das seguradoras as vezes nao chega a ser uma compensaQSo total. Diante de umalinha de produijao parada, onde falLa mala ria-p.rima — disponivelem
pequena escala no mercado nacional ou importada —,a utilidade do dinheiro torna-se relativa.Para um tecnico em seguranga de uma corretora paulista, a forma como as cargas sao distribuidas. depola de roubadas,tambem mostra uma intima ligaQ&o com a economia.
Enquantos Sfto Paulo seriao principalfoco de receptadores de materias-primaa para a industria — como cobre,aluminio, borracha ou polletileno —,ao Rio de Janeiro seriam dirigidos, em maior escala, confecgoes,tecidos.relogios,cosmeticos e outros bens de consumo.
Hd quern discorde dessa
Souza, delegado da Diveear cidades classificagao, mas nao ha diivida de que Rio e Sao Paulo Mderam de longe as estatisticas de roubos de carga, quejanao ocoirem, como antes, apenas nas es tradas.
A presenga de quadriIhas orgnnizndas atuando nas cidades tomou-se uma constants, afirma o dele gado titular da Divisao do InvestigagQes sobre Furtos e Roubos de Veiculos (Diveear), de Sao Paulo, Antonio de Souza. "Talvez por ser um negocio muito lucrative, o numero de roubos aumente tambem nas cidades: esta eaexplicagfio mais plausivel pai-a essa mudanga.''
Dejaneiroajulhodeste
ano a Diveear registrou 120 dom'mcias do fuilos do carga, 134 roubos e 93 desvios, devendo-se levar em conta que nem todos os ca ses sfto comunicados a policia. Os produtos mais visados. segundoele. saoco bre. aluminio. eletrodomesticos e equipamentos de diversfio, como videocassetes. com um recente masjadeclinante interesse pela carne verde, uma
informa que as quadrilhas atuam tambem nas
evidente sequeladocongelamento de pregos.
Nos meses de agosto, setembro e outubro, os roubos decarganoEstado do Rio de Janeiro atingiram a cerca de Czl 9 miIhoes, segundo um levantamonto feito pola PamcaryCorretagens deSegu ros. A partir deste dado, Joao Ferreira Limia, dirotor de Operagoes Especiais da empresa, estima que no Pais inteiro teriam sido roubadas cargas no valor de Cz$ 43 milhoes dur^teesse periodo. com Rio e Sdo Paulo respondendo por 70% do total.
Numeros exatos e ooincidentes, alids.naosaofaceis deencontrar. As entidades de classe dc cami iilioneiroB e Irtuisportadoras, mesmo preocupadas com o problema. dispoem de urn quadi-opouco pi-eciso. DeacordocomaFencavir, com sede no Rio de Ja neiro e uma rede de informagoesemvdriascapitals de agosto de 85 ajulho de 86 ocorreram 148 roubos decargQ no Pais. E aponta as rotas do medo: as estra das do Vale doParaiba. em
Ingtituido em outubro Je 85, o RCP-DC enconouinicialmentealgumaa resistfinciasporpartedas ®tnpresas transportadcAtravesdaAssociac£io «traves daAssociag£io acional dos Transporta.ooresdeCai-ga,elassugef^^unrnodificagoesnotexonginal que, em parte, oramaeeitas. fommaeeitas.Aobrigato?®padedeotransportador in transportador laen
izar primeiro odone rpcwfv ®depois ser dnv segurareembolaar o
Sao Paulo; Baixada Fluioi' nense e Resende, no Biotodo o Estado do Para! Dourados, Ponta Pora ® Campo Grande, em Mat" OroBsc do Sul; e Fez do Iguagu, no Parana.
Esse panorama levoU vdilas ontidades do sctoi'O solicitarem, no anopasss' do, aSuperintendenciado Soguros (Susop) u ci'iagftO de um seguro exclusivo para o transporte de cargaAo lado do Seguro de Responsabilidade Civil de Transports Rodoviario d® Carga (RCTR-C), obrigatdrio, as empresas transpof' tadoras passaram a contaJ" com o RCF-DC (ResponsO* bilidade Civil Facultativa
— Desvio de Carga). Basi* camonte ole visa danos ® perdas de bens ou merca* dorias de terceiros confia* dos aessas empresas. SeU prego foi estipulado ett^
0,04% do valor assegura* do, para mercadorias etn geral, e em 0,20% para produtos que constam na lista dos mais procurados — como caf6, agucar, calgados, cobre, defensivos agrlcolas, cassiteritae ou tros, num total de 22.
aoSl suprimida merc4^^°^deodonoda
Perdn ^^demzagaosea
Presa« em''adaaU^^"^^^°icon8ide-
6. naop ^^P^'^alela, isto '"^lazero seguro e CO-
que um usBallo abanco brar do client© um adicional de emergencia como formade garantiaderisco.
Um ano apos sua adogao,entretanto,osresultadoa do RCF-DC sfio vistos de forma positiva por RicardoLimadeMiranda,di-
Lie400empresasdosetor. na vdrios anos atuandonessa ^ea — cobre em torno de 200milviagens interosta-
protegSo apoiada em recursos tecnicos.
"Para que o risco seja segur&vel, h&necessidade de medidas preventivas, diz Roberto Lima, lembrando que a Pamcary conta hoje com um sistemadecomputagao e, nele, com um banco de dados, ondeconstamosnomesde mais de 150 mil motoristas. All estao tambem as 20 ultimsisviagens desses profissionaiseasocorrenoias de roubo que tenham sofrido.
Com tal aparato, Lima assegura que o RCF-DC, dopontodevistadasoorretoras e seguradoras, mostra-se tecnicamente satisfatbrio e apresenta um coeficiente — a diferenga entre sinietros pages e premies recebidos — de 50%. ^
retordaPamcary.queres- duaisporm6s-aempreE5S»i=
Fiscaliza^ao e a palavra de ordem
Ainda que de forma
pouco expressiva, vem sendoregistrada nmn queda no indice de carr(^ roubados, no Rio, gragas as opera^oes de rua criadas pelo seoretario dePoUcia Civil, Nile Batista, e as batidas contra ferros-velhos promovidas pela delegaciaespecializada.
A media da cidadeestd por volta de 40 carros rouba dos diariamente,enquanto na regiao metropolitana o niimero ehega atualmente a 58,ja tendo sido bem mais alarmante.
O delegado Heckel de Miranda Raposo,da Dele gacia de Roubos e Furtos deAutomoveis(DRPA),ihformaque,desde 1982,'solicita ao Detran mais rigor na fiscaliza?ao dos veiculoselembra que,nagestfio da Secretaria de Policia anterior, eram roubados de 130 a 150 carros por dia, o que transforma os resultadosrecentes numa "vitbria". Raposo participou do7° Congresso deIntegragSo de Detrans,reaHzadoem outubro,no CopacabanaPalace,comolanico delegado de policia presente entre diretores de Detrans de todo o Pais. Segrundoeie.apartirde ago ra,"as coisas devem meIhorar muito."
"Roubar carros, hoje, fica sendo um grande negbcio. E dizer que vao todos paraoPairaguai b uma suposigao ingbnua. Asseguradoras,queestfio reduzmdo suas operagoes com automoveis,apontam uma previsao de 300 milcarros roubados neste ano. no Brasil, Tal numero 6 desproporcional ao tamanho do Paraguai,"arguments
Heckel, querendo dizer 24'
Delegado Heckel Rapo; emplacamento que sfio variososrecursos para repassar um carro furtado.
"Se o Detran e sua rede municipal fiscalizarem melhor o emplacamento, OS ladrbes serao desestimulados.Supondo que um cidadao levasseocarro pa ra emplacarnum Ciretran {Detran do municipio),este solicitaria ao Detran da capitalumacopiadoregistro,pelo Correio,em enve lope oficial selado e especialmente criado para este fim, o que possibilitaria conferir o registro dnico com o certificado do portador. No registro de propriedade unico constariam foto e impressSo do polegar direito do propriet^io,idpntifica^oes suficientes para impedir que um ladrao na Zona Sul, por exemplo,depois de alterar osnumerosdo motor e do ohassi,reemplacasse
qualquer ci- dade do Estado. A adocSo desse modelo de registro
e necessarla uma melhor fiscaliza^ao no
seria um verdadeiro ovo de Colombo,''explica Heckel. No Congresso dos Detrans foram aprovadas medidas que, definitivamente,difieultarSo a execucSo do que ficou conhecido como "o golpe do seguro".Ogolpe consisteem levar o carro para o exte rior,vendb-lo e,de voltaao Brasil,registrar ofurtoou roubo do veiculo — cabe aqui distinguir 0 roubo em que os assaltantes expulsam o motorista e se apropnam do carro, e o furto, onde o automovel6 levado sem que o done esteja por perto,O criminoso recebe pela venda doveicu lo e ainda abocanha a quantiadoseguro.Um salvo-conduto ou pasaaporte para o automovel sair ou entrar no Pais,a proibicSo de reemplacamento de carro vendido per seguradora como sucata, mais um cadastre com a numera9ao de chassis,motores e carrocerias,fazem parte
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230424135732-1c8fb7fc90cabc9cdce06296ca5bbb64/v1/475f1ee46adf893d105c914ac34379b7.jpeg)
tambem essencial que nm carro recuperado seja periciado por delegacias sspecializadas, antes de ser emplacado novamente."Do niimero medic de °^rro3recuperadosdiariatnente — de um atres —,o Detransodispoedeum nu mero de chassi; o resto e tun carro roubado com a IJ^^eraqao de nm salvaQuanto a sua outra ®^gest&o paraacriaQao do Passaporte, isto e, uma Pfesentaqao de carteira ^aalvo-conduto naAlf&naga, ficou decidido no ongregao que a medida atrarA em vigor breveante e jA conta com o do diretor geral da olieia Pedqral,Romeu
de um elenco de medidas que,postasem prAtica,ini* birfio a agSo dos ladroesO delegado da DRFA. experiente em sua especialidade, comentou qua no Conselho Nacional da 'J^^^nsito "ja existe uma iniciativa no sentido da manter o Registro Nacio nalde Veiculos Automotores(Renavam)conectado com OS siatemas de computapSo das fabrioas da automoveis. De posse do niimero de qualquer parte do automovel,como a caixa de mudanqa,porexem plo, o computador pode apontar o numero de chassi e a Policia, por sua vez, torna-se capaz de esclarecer se o carro foi roubado ou nao.Para obtermos esta especie de informaQao levamos. atualmente, de seis meses a um ano, e nem sempre recebemos o necessdrio para identificar OS carros apreendidos."
Heckel Raposo consideREVISTA DE SEGUROS
^'faa.queesperaagilizar mforma^TOsdefronteir.. autilizoqaodecom-Putadores^^^ for outro lado, um le^ tementodaAssociagao
Considerando-se o niime rototalde carrosem circulEiQao. o Rio e. proporcionalmente, a cidade com maiorIndice de carrosrou bados,seguida imediata-
mente per S&o Paulo.
O numero de automo veisseguradoseroubados este ano,no Pais,serA de 45,3mil.bem manor que a cifra geralcitada pelodele gado Raposo — que nAc distinguia os seguradose OS nAo —,mas bem maior doque OS 32,3 milde 1985 ouos22milde 1984.Amedia paraoPals,segundo a AssociaQao Nacional das CompaidiiasdeSeguros,A de oito carros roubados a cada tres minutes, dos quais apenas 22% serao recuperados pelasseguradoras,devidsimente apoiadas pelas delegacias especializadas,alem de manterem os seus proprios investigadcres.
Tuma,diretor geral da Policia Federal,espera
badosnoEstado do de Janeiro vem caindoacada ano.Em 1982,arecuperaqAo foi de 40% do total de veiculos;em 1983,de31% e,em 1984,caiupara26%i. agiU^afiscaliza^ao naa
A Fenaseg nAo dispbe, entretanto,deindicesque apontem um peroentualdo volume geralde carrosse gurados e roubados, vltimasda aplicaqao do golpe doseguro.Ao mesmotem po, as seguradoras nao cultivam o habito de revelar o seu prejuizo com o roubo de carros e menos ainda com o golpe, para nao estimular este tipo de pratica criminosa que comega a tomar corpo no Pais.
Em fungao do crescimento do roubo de veicu los,a carteira de automo veis seguradorasdeverA apresentar, este ano, 11m prejuizo cperacional de 6%.Para contornar a questAo, alem das medi das preventivas apontadas por Heckel Rapioso, o setor esta reivindicando daSusep(SuperintendAnciade SegurosPrivados)c reajuste das tarifas pro ximo de 30%•
mraiiAo DESCOBRIR QUEOSEGURO OyEVOCElEM NAOEO seguroque VOdPENSAA
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230424135732-1c8fb7fc90cabc9cdce06296ca5bbb64/v1/3fc4a7cb1b54a3eee33af7f38f7e692f.jpeg)
iitwha,coiisuiie aVERA OHIZ.
Meu seguro incl N ui lucres cessantes? E o ^toque, esta garantido? Em caso de acidente, quem indeniza a fam'ilia do functonario? Minha participa^o de mercado, como e que fica? Voc^' garantem a foiha de pagamento?"
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a Vera Cmz e composta por engenheiros especlaiizados em sistemas de protegao e controle de perdas. Sao eles que analisam OS diferentes e multiplos aspectos de cada um dos nossos clientes. E fazem isto antes de compor um
Renavam — Um instrumento necessario
OSDetransvao,final-
mente, entrar na era da informatica,com^ implantagao pelo Minist6rio da Justiga do projeto Renavam - Registrq Nacional de Veiculos Automotores.Oprincipalobjetivo do projeto — qua vai facilitar em muito a vida doeontiibuinteedapolicia
— e arepressiioao rouboe furto de veiculos.Odiretor do Departamento Nacional de Transit© (Denatran), Kazuo Sakamoto, constata que o maior problemaenvolvendo rouboe furto de veiculos atualmenteeafacilidadequeas quadrilhas especializadas encontram para operar.
Nasuaopiniao.asmedidasdecombatehojeem vi gor nao produzem resultados positives, porque nao existeintegragao deinformaqoesque permitainterceptar um ladrao profissional "que,ao levar nm carro at6 um ponto qualquer dafronteira,normalmente esta muito melhor documentado que nm cidadao comum."
"A soluqao nao e outra sena© aperfeigoar o sistema, montando o Registro Nacional de Veiculos Automotores,cujacriagaoes ta prevista em lei desde 1967."explica Sakamoto, 35anos,um nisei nascido em SaoPaulo,masquefez suacarreiraoomo especialistaem trAnsito na Policia MilitardoParand(ele6ca pita)e foi nomeado para dmgir o Denatran pelo ministro da Justiga, Paulo Brossard.
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A implantagao doRena vam - uma rede de informagbesenvolvendo telex e computadores — compreende quatro fases. Na
primeira delas, que fica concluida em dezembro deste ano,esta prevista a interligagao de cadastros de 11 estados a Rede Na cionalde Telex,cujoacesso so serii permitido a 6rg^s publicos credenciados(principalmente Detranse policiasestaduais) que,em poucos minutos, poderao receber informagoes sobre quaisquer vei culos ali registrados.
Os primeiros estados a serem beneficiados pelo projeio — comofoi previsto em outubro de 1985 sSo Rio de Janeiro, Sdo Paulo, Minas Gerais, Parand, Rio Grande do Sul, Espirito Santo, Dietrito Federal, Goids, Rio Gran de do Norte e Amazonas.
A implantagdodo Rena
nisteriodaJustiga vaialocar recursos calculados em Czt 20 milhoes, aleO de nm desembolso do Cz' 17,2milparaaslinhasqU6 serao instaladas.O Deo^' tran,comojdestdprevist" noseuorgamento,vai tarmensalmenteCz® 90,3 milpara manteraslint'®® fvincionando.
A tereeirafase vaiinteT" ligar todoo sistemacom ®
vam,segimdo Sakamoto, tem contado com a ajuda ''importantissima"daPenaseg, que vem contribuindocom reciorsos para agilizarseufuncionamento. Nesta primeira fase,o Ministerio da Justiga vai entrar com verbas da ordem de Cz$5milhoes.que serao repassadas a esses estados, e mais Czt 11 iml.queseraogastospara a instalagao daslinhas de telex do sistema Embratel.AFenaseg jddooull microcomputadores e mais 26 mdquinas telex, que somam Cz» 2,6 miIhdes.
A segunda fase prevd a integragdo aosistema Re navam dosdemais 15esta dos e territorios ate julho de 1987.NessaetapaoMi-
Central Renavam,e aiP"* derao circular inform®' goes de todos os estados ® territories brasileiro®' pennitindo a localiz®5^ dequalquerveiculo.OcuS' todessaetapaeorgadoeJ® j Czt30milhoes,e adesp®' sa mensaldo D^iatran p®' ra manter essa centr® operando serade CzS 550 noil.A quartafasedoproj®" to preve a criagao de um pre-cadastro do veiculucom base em informagd®® fomecidaspelasempres®® montadoras.Dessaform®' sera possivel saber com precisaoseoautomovelJ® s£du dafdbrica.se chego*^ atearevenda e,posterior* mente,quern o ^quiriu"Estamos trabalhando para montar nm esquem® que vaieontrolaros veicU' losdesdeoseu nascedouro atd sua morte,combatendo alteragoes orirninos®® de modeloB e montando um quadro eficxente d® distribuigao da frota n®* cional. Se tudo catninb®r oomo estamos prevendo e nfio acontecerem dificul' dades nos estados, creio queem dezembro de87estara tudofuncionando co mo imaginamos," afirma Eazuo Sakamoto.
Paralelamente 4 implantaggo do Renavam,o diretordo Denatran expliREVISTA DE SEGUROS
^que estd sendo montado ^sistema de fiscaliza^.ondeOScarrosquenao u-'crem qualquer proble•^naovaoprecisarserpa^dos pelos patrulheiros, tandoincomodar quern Procura cumprir em dia 'Jasobrig^oes. Serao ainda montados t qyevao operarcom de computador ™ duas pontas. Na prificard um policial ser dois, trSs, forem necessd-8,dependendo da rodoquo terd ^era a missac de ^ placas dos carpassando. reirn numa barqvjp i um terminal g6e«i infcrmadiou ^dasas placas gUadas, dizendo ano, 2^ea.eor,aeexi8tealgueto ao veiculo o
5^_^^P®recernatelaque
carar.^ ®,^eubado ou se as ddo do veiculo oom^ ^terem com as do
interceptado. h&n sistemaa policia toaif^5®'^^"apo.Vaidire-
ei^^^^*Pente, segundo
Corn ^ possivel dizer ®*^tidao quantos vel®^furtadosou rou-
sivel porque,como revela Sakamoto, a recomendagao serd de quetodasasinformagoes sejam concentradas nos Detrans de cada estado.deforma a permitir que uma autoridade daBahia.por exemplo.informe a outra de Mato Grosso se determinado carro estd registrado em seus arquivos e em nome de quem.
Dessaforma,com aaju da docomputador,amtinipulagdo dedocumentosvai serreduzidaao minimoindispensdvel, combatendo oesquentamento de docu mentos. Muitas vezes o Detran de um estado 6 obrigadoa acreditar nainformagao fornecida pelo departamento de outra localidade, sem poder checa-lacom precisao eacaba esquentando um documento de boafe.Com a Re
navam,o processo ser^ o de consulta direta via te lex.Sea documentagaofor fria,as providenciasserSo tomadasnahora."Vaiser muito mais difIcil alguem enganarnm Detran.Osladroes vao ter de pensar duas vezesantesdepartir para esse tipo de agao," preve.
Outra alternativa que esta sendo estudada pelo Ministerio da Justiga e a criagao de umanova placa com tresalgarismose qua tro numeros.Ainda naoforam definidos a cor e formato da nova placa, mas uma coisa e certa. A tendenciaeimplantar a medida gradativamente,defor ma a que, dentro de cinco anos.so 10% dafrota seja obrigada a trocar a placa antiga pela nova. Numa primeira fase os veiculos novos, saidos de fdbrica.
marcelo tognozzi receberao a nova placa, alem dos que estao sendo transferidos de um municipio paraoutroou quando oproprietariosolicitar voluntariamente a nova identificagao.
A fabricagSo dessa pla ca podera ser feita por to das asfirmas especializa das espalhadas pelo territdrio nacional,evitando a concentragao de trabalho nas maos de poucos empresarios,comojafoi pratica no passado."Vamos pulverizar isso ao m&ximo," garante. Mas. sem dilvida, a maior novidade que esta sendo arquitetada pela equipe deKazuoSakamo to — e queestd sendoestu dada ouidadosamente den tro do Ministerio da Justi ga— e acriagao deumapla ca nacionalparaafrota na cional de veiculos. A ideia equeo carro saia dafabri cs com loma placa que vai permanecer com ele durante todasuavida util,vAlida em qualquer parte do Brasil-
e aleatdrio, porestari maioria dos (jg 1 °s nao tem condigdo ca esta estatisti- dttia vez que nao ha i^'^oca de informagoes entre os De- hs e as policias e tamn ^taisdadossaoatua-^ob com agilidade."
a implantagdo do navam,o levantamentc ®ssa estatistica serd posRP\ac^*
"Essa placa nascerA e morrerA com o veiculo. Quando o proprietArio se mudar de um municipio para outro nao vai precisar enfrentar a burocracia pa ratroca-la.Elai»de ser fixa. sem possibilidade de serremovida.evitando assim que sejam utihzadas placas frias. O principal e que estamos procurando adotar uma visao mais profissionalcom relag&oa repressAo dorouboefurto de veiculos, e os resultados dessa agao, uma vez implantado efuncionando nosso projeto.poderAo ser sentidoa a curto prazo. sentencia o diretor do De natran. ^
Sexo tambem e cultura.• •
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a ma pesquisa entre jovens
oariocas da classe mediainforma qua o qua os meninos e as meninas maisreclamam e dafalta de dialogo com os pais, principalmente no que se refere ainforma96es sobre sexo.
O que me lembra, de imediato, do que aconteceu quando o Joaozinho,aos einco anos, perguntou a mae de onde e que ele veio. A mae oomegou umalongaexplicagao so bre OS fatos do sexo e da reprodugao.que o Joaozinho ouviu atentamente.Quando terminou.ele per guntou,incredulo;"Eu vim dasua barriga?"
Ele nao entendeu muito, mas aceitou a informagao, acrescentando:"Bngrapado,oZezinhoveio de Porto Alegre e o Pedro de Sao Paulo. ."
Acabo de participarde um deba te sobre educa$ao sexual e percebi oomo OS adultosficam ansiosos e ateangustiadosquandot6m que tratar do assuntocom seusfilhos. Ou falam de coisas que a crian^a nao perguntou e nem tem capaeidade de entender.ou(o quee mais comum)tentam eseonder informa^iao e fugir da conversa, obrigwdoosfilhosa procurarem noticiacom pessoas nem sempre bem informadas.
Averdade.peloquepercebines- se debateem um dos maiores condominioscariocas,e que achamadarevolugao sexualnao passou da linha da cinturae que maes e pais se sentem constrangidosem falar de sexo com os filhos.
Descubro tamb6m que a maioria tem um bom motivo para isso: naosabecomofazer,tem pouca informaofio.ou e muito ansiosaarespeito do assunto.
nidade"Todacriangadeveteraoportude aprender a respeito de umadM experigncias maisfunda mentals da vida de seus prdprios pais." escreve o dr. Lee Salk aorescentando que''os pais sSo as pessoas maisindicadase de maior confian^a para essa conversacom
a crianpa." O curioso e que e comum encontrarmos pessoas que se queixam porque nao receberam informa?ao dos pais. E,no entanto, tambem n§o passam informa?ao para os prdprios filhos.
^ Pior:aindaha quem deinforma5ao errada,adiando uma conversa fr^cae verdadeira.Tentai'vender a historia da cegonha,para crian5asque naotem a menor oportunidade de ver uma cegonha,e absolutamente ridicule.Principalmente quandoela tem oportunidade de ver na televisao cenas de nascimento de bebds.
Quando uma crianga pequena come^a a fazer perguntas, ou quando um adolescente quersaber mais,estaprontaparareceberinformaQao correta. E,geralmente, eles querem saber esobre reprodu?ao e nao sobre sexo, ooisa que os adultosgeralmente nao percebem.
Uma psicdioga infantil, minha aimga,aconselha passar as informa^des poucoa pouco,apenasem resposta direta a curiosidade da
criangaoudojovem.Naodevemds apressa-los ou darinforma^ao em excesso. Mas paisansiosos costumam falar muito,para ficarem li* vresde umasituagao que consideram constrangedora. Curioso 6 que OS homens sao bem mais an siosos. principalmente em relag^ asfilhas,mas nao ha qualquerregra valida determinando que me ninos devam conversar com os pais e meninas com as maes.
Depoisde bem-informadasobre reprodugao e que a crianga comegara a pergimtar sobre o amore so bre as sensagoes sexuais. Para vencermosa timidezeainibigao de conversai-moscom a crianga.devemoslembrar o prejuizo que ela pode ter conversando com pessoas erradas.Enaodevemostentarevitar a conversa para que a crianga nfiofaga umaideia errada,ruim.a respeito de sexo: se ela imaginar queo sexo e sujo,oufeio,o prejui zo sera grande.
Pode nao ser facil, mas lembre-se que os pais sao as pessoas ideais para essa conversa,porque
&s criangas confiam, acreditam ^3 pais. E,informando corretaonte, vac merecer ainda mais a coitfianga dos filhos. Na pratica. o que dizer e com que palavras? Havai-ioslivrosque
j^^utam atarefa dos pais.Um dePeter Mayle,ilustrado por prvi ^ e esta traduzido H Pp^^ugues com o titulo De On- ® "lemos? Esse livro explica a OS fatos da vidasem dados t ®pi^dos e ededicado,exatamen' ®-os paisencabulados de todo o
mundo."
O autor comegou per perguntar a uma porgao de criangas pequenas de onde elas achavam que haviam vindo. As respostas variavam muitoe nenhuma erataointeressantee magica,para a crianga, quantoaverdade.Equaleaverdade?Que gente pequena e feita por gente grande.E que sao precisos uma mulhere um homem parafa zer uma crianga.O que quer dizer quecadacriangatem um paie uma mae,umaideia muito positiva pa-
ra qualquer crianga. Para adolescentes,a mesmaduplafez(ejaexiste atradugao)o li vro que,em portugues,tem o titu lo de O Quee Que Esta Aconteceudo Comigo. outro livro honesto. franco,simples e quefacilitamuito o papo com filhos e filhas. No mais,e so lembrar que a cu riosidade da crianga e do jovem e semprelegitima.Bque nao ha nada de mal em sexo, a nao ser na triste cabegade pessoas preconoeituosas e mal-informadas.
Neotorresmos
ior que ser velho so mesmo
nar>i,n—'"'^®'=»uonaieitura que ac fazer.Poisfoi assim DiiKr comigo e aquifago P^'bUcapenitencia, passeio e la, da nn ^cbcar de daruma passaPortres cqtt^ principals;o defalar,o de ^ c o de beber.
Prinpi^^^^ perfeito:falamos, bebo Nova Lima. O Pcrfeit ^ soberbo,s6 nao sendo tre un-i fiqueidividido en® cutra^ ®achaga bem branquinha to ao rare conhaque.QuanrnecQ ^ ®°rner so Ihes conto o co®Cttx^ ^®fcrresmmhosdecomer ®riR<Sri P®-' contado para dedos mas qug era ^riscar com a baba,pordo. niesmo de comer baban-
vetp° fcrresmo vai,torresmo
^"^hnent disse que eles, natuPcfoo da barriga do nieeal 'f''^'^®irovelho,deviater-^-do. Como,de fato, calei.
^icdeli fuias fontes:e to®®zinha^j viagem e de livro de e de reeeitade um e de ouREVlSTfl rs„ .
tro.Bu,cada vezmaissatisfeito co migo mesmo,recolhia provas de quetorresmosefaz,sempresefez, e da barriga do porco. , . Sempresefeze umahistona.Se fazjaeoutra,muitodiferente.Que nao devia ter-me metido aescrever parao Yves,comoofiz,defecando regra de cozinha e torresmo. Pressentia bem quecom mineiro nao se entra em polemica,sem opodernamao. • •
O fato e que Edgard de Melo e o TarginoLimacuidaram de desenvolver pesquisas. por que nao? B uma nova tecnologia do torresmo, naolimitada a barriga de porco ou a qualquer preconceito geofisico. Edesenvolveram novasfacetasna preparagao dotorresmo.De experienciaem experienciaja estfio £azendo torresmos crocantes, macios e saborosos ate de orelha de porco.
Ficam tao gostosos que parecem biscoitos de polvilho, e disto posso dar meu testemunho, por prova-los. E para que,sobre o as sunto.nao hajaduvida.vai aquia receita do torresmo que,agora,po de ser do toucinho da barriga (quando ficam entremeados de carne,como sefossem bacons fritos. e que os autores classificam como sendo "da era primaria do torresmo").dolombo,eat^ o deoi-
madospernis. Corta-seo toucinho em tiras he dois centimetros por meio.Assim por volta de um quilo. Reduz-se a banhacom afacaate proximoa pele.Leva-se aofogo.oomumacolherinhade bicarbonatee duas colheres de sopa de ^cool. Frita-se em fogo brando, ate os ped^os fica rem morenos.Sequiserfinalizaro torresmo,imediatamente,6s6subir ofogo.Quando a gordura estiver bem quente,os torresmos vao pipocar.Retire-OScom escumadeiraejogue sobre papelabsorvente.Salfinoporcima...e esta pronto 0 torresmo.
Etrembao.saberqueha primavera ate pra torresmo!
Pica a ligao. Terminada mi^a quarentena,vou-me asfrigideiras de ferro e a nova cozinha mineira, triste apenas porque um tergo do meu estomago ja nao vai provar dessas deUcias: foi-se, para sem pre,junto a dois tumores que aos 76anos o dr. Mariano de Andrade fez-me o favor de tirar, delicadamente.
Meus proximostorresmoseuos • comereiemraemoria,aproveitando o saber para gravar o que disse o Miguel&o, depois de provar champanha, pela primeira vez: *'Tem ooisa boademaise que agen te nem sabe que existe, n6?" O
Livros
EXORCIZANDO FANTASMAS
'Cantam os meninos na noite quieta,arroio claro,fogo sereno, os meninos qua tern de divinoso coragao em testa. Eu, um dobrar de sinosperdido na nevoa."
El^ Ajul ua que lera ha muitosanos,o baiano Antonio Tor res, 46 anos, acorda um belo dia com OS versos na eabe^a e resolve escrever um livro,o sexto de uma obra que jd conta com alguns titulos traduzidosem diversosidiomas
Eassim queoautorcontacomo nasceu Balada da Infancia Perdida,romance que aoaba de ser IanqadopelaNovaPronteirae que,segundo ele,foi escrito para exorcizar seus fantasmas pessoais. Em suas proprias palavras:Trata-se da historia de um homem que toma um pileque homeneo,acorda ke cinco boras da manba e nfio consegue mais pregaro olho,fascinadocomoque v6naparede nua do quarto. Simplesmente,umaprocissSo de caixeezinhos carregados por crianqas vestidas de azule branco,quecantam hinos
ArtesPl^ticas
retrato de uma CIDADE
InsoIitoB d o minimo que se pode dizer dos caminbos do cearense BrunoPedrosa,36anos que retrata com asensibilidade do seu trago a um tempo espontdneo edetalbistaesquinas, becosecal-
patribtioos. Durante duas boras, assists ao desfile de 25 anos da HistoriadoBrasile desuarealida* de familiar."
Hdquem vejana produqSo mais recente de Torres umn liberdade maior em termos de narrativs. Perguntado se essa aparente tendbncia poderiaserinterpretadaco mo uma tentative de incursSo no terreno dorealismo mdgico,esclareoe que. a despeito de seus deli* riosetilicos,oseu personagem nSo se desligadarealidadequeocerca. A certa altiara,chegaase questionar sobreosentidoda vida,quandolembraque,aos vinteanos,Ibe fizeram engolir uma ditaduraAgora,aosquarenta,as perspectivas sfio de pelo menos mais dez anos de bananosa econOmica.Pa ra concluir com amargura que dentroem pouco estard velho,im* potente, e qual terd side a graca disso tudo?
g^as — captandooque restade U* nco da "alma das ruas" — de um Rio de Janeiro quesobrevive ades peitodetudoequeoartistaprocura resgatarparaaposteridade.
Cedo, Pedrosa deixou sua dis* tante Vila de Mangabeira natal pa ra aqui se radicar. Ap6s cursar a Escola Pluminense de Belas Ar^s,Niteroi,ingressa,em 1970,na Escola de Belas Artes da UFRJ.
1972, langa o dlbum de dese^osOuroPreto,Cendriode Tlradentes. Dois anos depois, diploma-se professor pelaEscola de Be las Artes e arqueologopelo Centro Brasileiro de Arqueologia. Em
1975Jangaasegunda edigSo do Al bum Ouro Preto com o patrocinio da PundagSo Hartford-Bristol, N.y. Exp3e na Pan-American Union e na Gallery of Contemporany Art. Washington;noPaldcio de Belas Artes,Cidade do Mexico. Participa defestivals e conoursos de artes pldstioas,na Califbrnia e na Nicardgua. Em 1976, um fato marcanteem sua vida:entra para REVISTA desesurc«
BrunoPedrosa(acima) Rio ®Lapanoalbum Retratos
Ml 1
brasil SALVAGE
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Atividade principal: Vlstorias,inspe^ao em embarca9des maritimas
Outras atividades: Vistorias em equipamentos
Vistorias de cargas
Vistorias judiciais
Mm Vistorias off-shore e on-shore
Draft survey
^ J Outras vistorias e servi;os correlatos
'Escrllorio Central: Rua Mexico,111 -12? andar
Rio de Janeiro — RJ —(CEP 20031)
Tel.; 2401M54
Telex (021)23 517/30 034
Brasil Salvage International-New York
ViStOridS 6 lnSp6p06S Outros Escritoiios: Manaus-BeISm — Natal-Recite-SalvadorMacae-Santos- Porto Alegre Representantes e conespondentes credenciados nos cinco continentes
o Moateiro de Sao Bento do Rio de Janeiro,ondepermeinece durante cmco anos.Em 1979,pintasob encomenda o retrato do Papa Joao Paulo n,que hojefaz parts do patrimbnio do Vaticano. Em 1980
lanpao^bum de desenhosMoatei ro de Sao Bento.De 1968 a 1986 reabzou exposi95es individuais e participou de coletivas em diversas cidades do Pais. Seus trabaIhos estao expostos em colegoes particiilares, museus,instituigoes oficiais e reUgiosas dos Estados Onidos. Nicaragua, Mexico. Ar gentina,ItaUa e Pranqa. Acrescente-se a este respeitavel cumcul^a mostra que realizou na Galena Villa Bernini,no Shop
ping Cassino AtlAntico.na primeira quinzena de novembro,em que expbs25desenhosalapisem papel c^son,dos quais 10 foram selecionados para oalbum Retratos do Rio. edigao de 1.000 exemplares numeradose assinados porPedrosa,eimpresses pela CabicieriEditonal.
Inspiradocanto de amor ao Rio o dlbum reproduz,em sua apresentaqao,opoemaRetrato deuma cidade, de Carlos Drummond de Andrade,que se diz,em cartadirigida ac artista,cativado pelos de senhose"honradocom ainclusao de meu poema na abertura do trabalho."
Rio vem despertando internacio* nalmente. Segundo seu idealiza* dor, Nei Sroulevich, a festa ser6 institucionabzada, transformando-se em Pundagfio,com pessoal contratado parao ano todo.Na noite de abertura, Nei prometeu laO" oar,simultaneamente,aprimeira aparipSo publica do governador eleito.em cerimonia de gala,o que nao aconteceu.
Cinema in FestRio
araquempassaoanointei- « ro mvestigando criteriosamente OS tijolinhos cinematogr4fioos dos jornais didrios, numa pesquizofrenia empenhada em substituirarealidade dologo Bru- to dos Cobras da distribuiqao por ^ativocapazdeamenizar o Rombo do desejo por imagens mspiradas.6 dever de honra denunciar a crueldade implicita no mes^rado pacote do HIPestRio. Hd algo de comilan^a neste ban quets impossivel.
Nem mesmo os privileffiaHr^e dedicado mtegralmenteaoevento
foram capazesdeprovar atotalidade do menu. A avidez da fome acumulada recomendaria uma moderatjao na ida ao pote, razoavelmente distribuida aolongodas 48semanas do ano romano.E,pa racombaterestechequeheterodoxo,a melhor indicacfto ficou mes mo para dois seminaries do PestRio:Exibiqao e Distribuigfio de Ci nemae A ResponsabiUdade Social dos Meios de Comunicaoao de Massa.
Mas,se por um lado,foiimpos sivel atender aos Hordrios dos dez cmemas,por outre e preciso reconheoer quetantoa oompeticao oficial quanto as mostras paralelas demonstraram um empenho voltado paraainstigaqao do espectador mmsinformado.Ate mesmoos bastidores e as dependbncias do Hotel Nacionaltornaram-se mais entendidos. O juri eontou com a presenqa prestigiosa do consagra- doecontrovertido NagisaOsl^a autor do supervisto Imperio dos
1 ?f recente romance de L-harlotte RampUngeom o primeiro marido da Chita Max. mon
qualidade dos titulos exibidosatestaointeressequeoFest
Fora a abertura — que exibiu It's AllTrue — a Workin Prt^ress. homenagem a Orson Welles — e o encerramento, que eontou eoni a presenqa do Talking Head David Byrnee seufilme TrueStories,todas as outr^sessbesforam abertas ao piiblicG. Isto significa que. albm do Hotel Nacional, sede da competitiva, o evento apresentou Midnight Movies,noBruniIpanema, prato certo para os alternati ves, que ai enoontraram a chance de ver filmes fora de circuito comercial;Tesouros da Cinematecat noEstaqao Botafogo,revendoo ci nemafrancbs de diferentes periodos;OsMelhoresdoMundo.no Bicamar. mostrando os recem-premiados de Cannese Veneza- Olhai" Feminino. no Art Fashion Mall, com uma programagao feminina medita no balneario,elast butnot least, pre-estreias de filmes que ainda serao lanqados pelos exibidores.
Nei — Kid Megalb — previu, acertadamente. complicar as aproximadamente -1 PU.UOO pessoas neste HIPestRio. orpado em aproximadamente Cz* milhbes e, no balango final, o r estival terminou.como sempre. defendido porimseatacado porou- tros.A notloia daeventualliquidada Embrafilme criou grande celeuma entre os cineastas e participantes,impedindo-os de aproveitar melhor a festa.
A premiaqao nfio chegou a causar especie. ainda que o apontado como favoriio,O DecUniodoImpe rio Americano, nao tenha levado nada paraasuacasa,o Canada.My BeautifulLaundrette,de Stephen
REVISTA de seguros
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FestRio;terapia intensiva de cinema ^ears,representantedaInglater- diaLaurie Anderson,for^ foi consideradoo melhorfilme, Ihos reconhecidamente inovado^nquanto Ruy Guerra recebia o res e criativos.Surpreendeutam- J^ano de melhor diretor pela b6m o True Stories, de Da^d ^radoMalandro.A melhor atriz Byrne,considerado excelentepor
^®-uine Azema, por Melo, de todos que o assistiram. ;^snais, e o melhor ator,Peter Nomais.ficoudefmidaanecesibiel,por Mandeni Manen,da Di- sidade dapermanbncia doFestRao uamarca. como barreira contraoisolamento
numerosas divindidades do Pan theonrepresentandosuasdiferen tesmanifestagbes.Outrapalestra ministrada pela professora teve como titulo: Os Monumentos Egipcios—OMilagredosSeculos. emqueapresentounaosoaevolugaodastumbas,damastateapir&mide edapir&mideacshipogeus, como tambem o simboUsmo dos templos.quesaooslivrossecretes, queocultampordetr&sdeseuspilonesenosrelevosdesuassalashipbstilas OS segredos dos sbculos mortos.
que nao circulam entre
®ano j^^^^®'*i®-desintaxe,oTupara o Pabiano . ■ ®^Sanizador dos midnight byLaw.de Jim J'armoj*'^'^®-vaggio ou ainda mes- oine oftheBrave,da multiml-
For n.itY. 1 .a da distribuiqao internacional. O queonn^i evidente encontro, unindo o cinema e as riYY..; .P^dlicoestamteressadonas possibiUdades do video, demonstra"umaintensidade queseexprime mais em torno dos filmes que atravesdosfilmes mesmos — etaz esquecer alguns problemase contradigbes da organizagSo, sugeriu Marco MoUendini,critico do U Messaggero.
aeunumerosopublicolotouasdependbnciasdoLemePalace Hotel.
v^ferencias
Os conferencistas do Grupo Amon-Rasao professoresderenomada proiegao internacional. OcFclodePalestrascontoi^m aparticipagaodoegiptologo^Cisco Jose Neves,com a O Conceitode Deus SegundoaFi losofia Egipcia; ria Christina Rocha,com a P^®® tra:O Mitode Osiris;edaegipt®!®. ga Marisa CasteUoBranca queja participou de diversos no Rio.SaoPaulo eBrasih^apj^® ■^•ondeentati^q^'rSrrr";
?^"^Amon-Rdpromoveu,
A professora Marisa costuma, duas vezes por ano, levar grupos culturais ao Egito. como orientadora cultural, para a complementagaodosestudosinloco, assimco moministraaulas dehierbglifose de egiptologiaem geral. Como todo ser humano busca descobrirdeondeveio.porquevmo aomundo, e paraondevm, profis- sionais nas areas de egiptologia, arqueologia do inconsciente, astrologiacabalisticaeufologiacriaram o Grupo Orion, que promoverA o 1.° Simpbsio de Alquimia e MistbriosdoInconsciente.are^zar-senodia25 deJaneirode 1987, no Colegio Brasileiro de Cirur- gioes, aRuaViscondee Silva 52, em que os participantes penetrarao emoutroniveldimensionaldo saber. Nesse grupo. formadopela professoraepesquisadoranocampo de interag&o mente-matbna Dra. MarilialsadoraAccioly.seraapresentado o tema Os Misterios doSantoGraal.Umencontromaxcado nas "Brumas de Avalon", com OS mistbrios do Rei Artur, o Mago Merlin, Excalibur. ea relagao daalquimia, cibnciae arte sagrada, com odesenvolvimentodo Eu Interior. Vivenciaremos as imagens arqubtipas do incons ciente coletivo, o Santo Graal, os -mistbriosdatransmutagftodoeu ro e o desvendar dos portals do Si-Mesmo —aligagaoentrepassado efuture —. e o matrimbnio dos opostosmercurioeenxofre,naobrta Pedra Filosofal.
® novembro,o III e Egiptolosia. em oue
A egiptologa Marisa Castello
Branco apresentara o tema: RituaisdeRenova^ao dasFor^as Vitais,um dos misterios do Egito Antigo. A ufologaIi-ene Granchi apre sentara um tema muito original; Ufologia: Bruxaria ou Ciencia do Future?Como podeo homem realmente comunicar-se com inteligencias do espa^o-tempo? Outro suspense,quefaramuitagente ter o corapao acelerado: o diretor do I.T.E.M., professor de astrologia cabalistiea, Paulo Duboe. ministrara a palestra;A Geometria e Decodificagao do AreanoPrimordial. Sera feita, ainda. uma homenagem especial ao grande Carl Gustav Yung,ele mesmo um mito do sdculoXX,MestreMaiordaPsico-
Co^odiziamestre r ung.^ Pede a pedra. e a pedra te dara,"antigo axioma alquimista. Esta pedra magica surgira como misterios. no Santo Graal.Sentiremos a uniao a harmoma.e penetraremos nos edsmica. professora Accioly,para compiementaqao dos estudos. levara, em abril.um grupo de pessoas pe-
,2® Santo Graal,visi- tando catedrais,decodificandosua bnguagem em diversos pontos da r ranpa.como Nancy,Metz,Stras bourg. Paris,Bretanha etc Qualquer informagao sobre as ^agens.sobre asaulasde hierogliros eegiptologia ou sobreo Simpdsio de Alquimia podera ser obtida atraves do telefone 237-7924,
Poucas vezes na historia das grandes produqoes musicais dos Estados Unidos. um trabalho co mo Porgy and Bess conseguiu legar um acervo musical de tamanha qualidade que resistisse ao proprio tempo, harmonizando e valorizando com tanta felicidade as linguagens classics e popular.
Musica
oucas vezes, o piiblico afim cionado por opera, no Rio teve uma oporlunidade tao boa quanto a de presenciar.na primeirasemana de novembro,um espetaculo do porte da pega Porgy and Bess,de George Gershwin. Encenada no Teatro Municipal por uin elenco inteiramente formado por atores negros.a principal opera de Gershwin foi uma rai-a oporl^uni- dade que os entusiastas dogdnero tiveram para testemunliar o acerto da produqSo em todos os sens mirumos detalhes. desde a coreografia, passando pelos cenarios. guarda-roupa e, principahnente, pelaqualidade excepcionaldaS interpretaqOes musicais.
Para a Nacional,ocorretorde
seguroseum profissional de valor. Hdbil.eficienleedmamico.elenac
perdetempo nem medeesfor^os
garantira seguranqa de^us
E e para profissionais assim quea, NacionalCompanhia deSegurostambem e uma empresa de valor.
Eta ddlodogpoioaocorretorde
win pelo universe existente no Harlem,paraonde ele era constantemente atraido quando crianqa.O projeto da opera nasceu mesnio em 1926,ao ler a novelaPorgy,de DuBose Heyward que. no inicio dos ^os 30,planejava musical"a historia com os oompositores Jero me Kern e Oscai"Hammerstein Hque desenvolveriam ostemas para mterpretaqao do celebre A1 John son.
Apesar do desaparecimento precoce antes dos40anos,George Gershwin talvez tenha sidoocom positor norte-americano que mais contribuiu para a aproximaqao destes dois generos, com fortes matizes do propriojazz. Na verdade, poucos espetdculos — talvez West Side Story, musicado por Bernstein — tenham produzido uma coletanea de canqoes tao famosas.
Em Porgy and Bess, mimeros comoSummertime.The ManILo ve,TheyCan'tTakethatawayfrom me,entre outros celebrizados por ^gunsdosexpoentesdojazz,como
barah Vaughn.Ella Fitzgerald etc..traduzem com brilhantismoe certa dose de melancoUa todo o clima da America negra do inicio do seculo.
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A musica da opera,encenada no Rao.retrata afascinaqSo de Gersh
A comparaqao entre Porgy and Besse WestSide Story guarda vanos pontos em comum ate mesmo nas oposiqoes- Enquanto a primeira revela toda a mistica do univer sei^alnorte-americano.num dos mmo pujantes manifestos raciais de beleza eplasticidade. West Side mergulhafundo nascontradiqdes e nasolidao dosgrupos urb'anose, tambem,de certaforma marginahzados.O pane de fimdo,comon^ poderia,deixar de ser.repousa na velha formula tao bem explorada dos amantes desde os tempos de Romeu e Julieta.
Para escrever Porgy and Bess. Gershwin isolou-se no cenaiio da propria criaqao, na Carolina do bul, proximo a Charleston. E as/'omo Raphsody in Blue (1923).asmusicasforam se sucedendo num torvehnho de inspiraqao. ^
Curiosamente. no entanto, a apresentaqaooriginalem 1935 te ve uma receptividade desigual por parte da critica.So aposa morte de Gershwin,em 1937,e que a opera passou a ser aoeita como uma das mmoresobras-primasdo oompoei-
Naciond
seguros para queele possa clientescom toda se^uran^a, e ropidezqueessetipo ® ®
Eso umoempresa solid^
muitU experiencia no romo pode oterecer
essas vantagens. -Mf
Nacional Companhia de Seguros.
IIA rorrelortambem esta seguro. Aquiocorrelortami
oseguro atraves dos tempos
forl'tS"nos?ofS de que que se dedicavam ao comlrcio homens sentiram a necessidadp H os mutuamente contra a amlaca dn= =e protegerem homicfdios e pilhagens mcendios, naufragios, compehdos a se "segurarem" contra" igualmente economicos. Nao e por outro^n^^" ^ P^rigos Indicios, bem antes da era crista dp^ descobertos garantia entre os povos do Orlpn ' "'odalidades de E evidente que as'prabcl entlo ado°ta^'"f'"
Nao deixa de ser verdade entretlntn ^uperadas. instituigoes deram oriqen^ as modi antigas
■ economia. ^ 'cnio ca
■J sprimeiroshomens que imaginaram atravessarumrioemcima deumtroncodedrvoreflutuanteinauguraram. sem o saber, a era da navegagSo. quesetomariaaoIongodoss^culosograndeelo entre as eivilizagSes transportandode umcontmenteaoutronfioapenas f^t^mcaseasideias.maa tamb6m cargas vulnerAveis porque sujeitas aos CaT^T^r»nr*Q
0-. »..»wcinpeiceDeuque ser navegante implicava sertambemapostador io-garcomasprobabilidades contarcomasorteetentar se segurar" contra a faltadamesma. Daiofatode OS primeiros seguros de que setem noticia serefenrem a eoberturas maritimas.
Prdpria expressfio J? alaGrosseAventure (emprestimoajuroseleva-
dosdedeterminadaimpor^ncia contra um navio o risco de perde-la caso o navio naurragasse) — utilizada da Antiguidade A Idade M6- (ha—. d&bemaid6iadocarater perigoso dessas expedigoes atraves dos ma resvamdospelastempestadeseinfestadosdepira-
Os romanos ya conheciam o seguro
Esse Emprestimo A Grdnde Aventura funcionava de maneira inversa h° hoje: um oanqueiroou individuode reci^osempi-estavaaum capitSo denaviomercante uma quantia equivalente
sasimporttocias...Oque demonstra que a frauds nasceu ao mesmo temp® que o seguro. Suetonio, por sua veZi conta que o Imperador Claudio "prometeu coiB"
fclC> que as tempestades vie®' sem a Ihes causar." CoiB" se ve, Claudio tera sido ® primeiro seguradordaId®' tbria.
ao valor do navio e a sua cai^a. Nocasodeboachegada. a quantia Ihe era reembolsada, acrescidade Juros compensadores. Na nipbtese de acontecer um simstro, oarmadorfioava quantia emprestada.
TitoLivio mencionano Eivro XXV de suas Decadasque. nocursoda bataIhaoontraogeneralcartapjfw® ° Tesouro ^bhcomcumbiu-sedeindenizar os fornecedores dosexbrcitosromanospe las perdas que os riscos mantimospudeasemIhes ocasionar. Um dos forne cedores, de nome Postumius de Pyrges. aproveitou-se meserupulosamen- te dessa clausula para simular o naufragio de veIhas embarcagoes carregadasdemereadoriassem valoreredamaa-doTesouro o pagamento de vulto-
Os romanos, assim e®' mo OS gregos, nao se com tentavam em se prevent apenas contra os risco® maritimos. Tambem p^®' viam OS riscos terrestre®' Jaexistiam. entSo. soci®' dades de assist6ncia rod' tua, mantidas por cotiz®" ?6es deafiliados, com®^^' nahdadedesocorr6-losh® caso de serem atingid®® perqualqueradversidadeEntre outras, ja eraiu nhecidas as caixas de aU' xilio funerdrio.
No seculo VI de noss® era, a ideia de "seguro'" continua aocupar os espi' ritos. O Imperador Justi* niano autoriza a taxa d® 12%sobreoEmprestimo® GrandeAventura,quando ataxanormalnaopassav® de6%.
Mais ou menos nameS" ma epoca, o Talmude d® Babilbniaassimseexpressava a proposito da navegagSo no Grolfo P6rsico; 'Os navegadores po" dem acordar entre si que. se um deles perder o seu navio, outro IheseraconS' truido. Se a perda da ern* barcagao for atribuida a culpa sua, os co-signatdrios do acordo nao terAO obrigagao de Ihe fornecer outra. Se ele a tiver perdido porque se arriscou a umadistanciaonde outros
REVISTA de seguros
Durante toda a Idade Media, as corporagbes mantemCaixas deI^uae as confrarias nao dispensam as C^xas de Caridade. criadasparareceberasesportulas destinadas a socorrer os necessitados. emcasodedoengaoudeincbndio.
Umbelodia,eisquesi^gem as guildas, associagoesreunindomereadores ou artesaos domesmooficio. irmanadosnoespirito cristaodaajudareciproca.
porfazersombraaosesta dossoberanos.decre^do o seu declinio no seculo XVI e definitiva extingao no seculo XVIB.
O
antigo tratado
tr 01
^deniz^®^eobrigadoa con(3ogitava de ^^aarestritivas.
^ar^^/.'9osos conturba
hn® M6dia ^ ihvac - •'^'iue jvieoi e OS •em. mais do rt® Pro^o' ^^®eessidade nao apenas V,, ♦'•scrsc hho apenas
^ ® Asestradasde
0 o transSorte de~8uincer-
Ainda assim. viaja-se muito. As famosas feiras deLendit, emSaint-Dems: de Lille; de Troyes; Provins; Bruges e Gand sao pontos de encontro periodices para onde convergemOSmereadoresdaIdado Media. Para assegurar o livre tr&nsito de seus comboios, oscaravaneiros pagampedagioaossenhores feudais, cujas terras atravessam; senhores es sesque. albmdegai-antira seguranga dos mereado res. assumem aresponsabilidade por danos eventuais que ocorram nos limites de seus feudos.
Nao§precisegrandeesforgo de imaginag&o para se suporqueascois^nem sempre se passavamtran-quilamente. As vezes, os ladroes eram os prbprios hnrAfift.
As guildas cresceram rapidamente e se tornaram de tal forma influentes que passaram a representar uma ameaga aos poderes constituidos, levandoo Imperador Carlos Magno a tomar medidas energicas para coibir certosabuses.Naoobstantea oposigfioeainvejaqueprovocaram. as guildas. cada vez mais politizadas. sobreviveram at6 o sbculo XVI. quando desapareceram, exceto naAlemanhaenoPaxsdeFlandres.
A Liga Hansedtica. autfentica precursora das Ao afiCUirOS.
perigosdomar.Umsiste-
made assistenciabastante elaborado. baseado no recolhimento de cotizagoes individuals e de con- tribuigOes coletxvas. distribulaasindenizagSesem caso desinistro. Eramprevistasnormasseveraspa ra reprimir asfraydes. Comovimos, ocrescentepoderiodas guildas,dos templdrios, na epoca das Cruzadas. bem como da T T7ansftAtica acabou
Nem todos os historiadoresestaodeacordo,mas tudoindicaqueoConsulado do Mar. redigido em Barcelona no seculo XII. porordemdosreisdeAragao, seja a primeira obra que estipula claramenteasgarantiasmaritimas, reconhecidas por gregos e romanos. Deis seculos mmstarde, em 1435.complemeritandooConsulado do Mar. surgem as Ordenangas de Barcelona, pnmeiro trabalho legislative sobre oscontratosmariti mos. queadvertiam sobre os abuses suscitados pela prAtica do Emprestimo a Grande Aventura. Os 20 artigos das Ordenangas foram redigidos "paraextirpartodasasfraudes,da nos. discussbes e debates que possamocoirermreferidacidade(Barcelona), a proposito de seguros de navies e outras embarcagoes e de mercadoriaa e bens, assim como para proteger os interesses de seguradores e segurados."
H& quem diga que o se guropropriamenteditoteria nascido em Portugal, tendo como autgr o Rei FerdinandoI, o qualinstituiraumaespbciedesegu ro mOituo obrigatorio.
Tambemhdregistrode que, no seculo XIV. "ape- dido dos habitantes de Bruges,em1310,oConde He, T?lftndres permitm que
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f'guras que ilustraram esse impSrse°gme^[rdt'
S^7 primeiros codigos de
se estabelecesse nessa cidade umacamaradesegu-ros.atraves da qual os negooiantes pudessem ga- rantir suas mercadorias expostaa aos riscos do mar
f^ssce uma nova profissao .'
lo s6cu- loXTV,foram descobertas em bvros de oomercio de negoeiantes genoveaes e ilorentmos.numerosascitagoes a seguros marftimos.Alids,^nessemesmo saculo qua aparece, peia primeira vez,a palavrase guros. escrita na capa de um tratado—Deassecuratiooibus.
Pinalmente, em 1500 surge na Pranga o que se POde chamar de primeiro .codigo de seguros; Guia dos Mercadores Mariti*uos.quee umarecapitulaQ&o dos U808 e costumes em vigor.
pagava ao comprador um juro ndutico(prfimio)irrestituivel.
Era o oontrdrio do Pret a la Grosse: o navegador nao exigia mais o pagamento imediato de uma "nportancia, que Ihe era simplesmente prometida a titulo deindenizagao,na oc^fincia de um sinistro.
Poi entao que armadores genoveses e florentinos,inspirados pelo em prestimo GratisetAmore aperfeigoaram umaforma . mec^ta decontrato,invertendo a antiga proposta.
^alipordiante,osnavegadores e que pagariam antecipadamente ao banqueiro(ou particular) o qual ficava responsavel
pelopagamentodopreiuizoim eventuaiidade de um sinistro. No case de uma viagem sem acidentes o , armador nSo reouperaria seu dmheiro. que ficava em macs do banqueiro.
Eml234,oPapaGreg6-rio IX proibiu taxativamente todoe qualqueremprestimo ajuros dlevados subordinadoa transportes mar ou terra. Foi a pa de cal no Emprestimo a yrande Aventura. cujos jurosja chegavam a30%.
Alguns espiritos mais cnativos procuraram contornar a difieuldade e obper o benepldcito daIgreja, i^ventando o emprestimo trratis et Amore,que eimulava um contrato de vendapeloqual"apessoa se comprometia a pagar o prego,massomente noca se de acarga nao ehegar a bomporto.-Seaexpedigao conseguisse chegar a^ destinesfiesalva,avenda era anulada. O vendedor
Philippe n,atrav6s da Or denanga de Antuerpia. Entretanto. o mesmo monarca proibe formal* mente o seguro de vida. que so serd adotado mi^' tos sdculos depois. D*' zia-se,entao,queseu prifl' cipal inconveniente era "anteoipar a morte do segurado."
A figura controvertida de Colbert
1686.em Paris,por inspiragao de Colbert,foi Pfg ®®Snrar as viagens dos navlos mercantes. „rnesm"pirataria Prevemam contra^cos diversos como naufragios, mcendios e mesmo pirararxa
fid Explorava ticoescritdriodenegdcios
S3,... ^l^'^nocafdnaTfiwfir maritimos.onde sao assi- cafd naTower maritimos,onde sao cidnH '®^®^comercialda
em 1749.Teria chegado a prever que o seu Cafe tornar-se-ia uma instituigao oficial da Inglaterxa?
Seguro de Escravos
O novocontratoeincorfwrado a todas as disposi9Qes que regulam a navegagSo.Documentosfirmados em cartorio passam a sancionar osacordosrealiz^s entre as partes.
O sistema e considera-
0 tao satisfatorio que diversos palses o adotam quase simultaneamente Nasce uma nova profis' sao,adosseguradores.secundados pelos tabelides
Em alguns paises.esob certos regimes,oraoseguro 6 autorizado,ora inter-
Paises Baixos, em 1544
Carlos V codifica inteligentementeo seguro,Vin-teecmcoanos maistarde
o Duque de Alba proibe-o devido^sabusesque provoca. No ano seguinte 6
novamenteautorizadopor
Em 1663, Luis XIV.0 Rei Sol, nomeia Jean-Ba* pitste Colbert Controlador Geral das Pinangas da Pranga. Esse homem de quemLavisse afirmou ser capaz "das piores perfl' dias,inominaveis baixezaa e vloleneias"e que nStO se esquece de enriquecer enquanto enriquece a Pranga, tornar-se-d ud' dos maiores ministros da monarquia.
_ A ele e a seu filho,tam* bem Jean Bapitste, deve-se afamosaOrdenanga "monumento de sabedoria einteligencia," queregulamentao seguro maritimo.Em 1086,como decorrdncia dessa orde nanga,e criada em Paris uma Compagnie Generale pour les Assurances et Grosses Aventures de 1® Mer. ward Lloyd — um taberneiro de genio
No fim do edoulo XVH. vivia em Londrea um ta berneiro que se chamava
deseguros
to recente,muionde a um clubs, oiea-rv. °°'^®'^oiantes do Parao°i,^^"^° se reuniam falar^ novidadese dos diiT- Interditarin- ^nte alffiim
'^'spte Prazerosa® Pato ^uita e penas
tni,® ®^iosidade do P®r tudo mundo.As
? ®®^® olientes
.®a e ac,®'^®^®shorizoiisua
1 r • Desejoso de flQg muda-se,em Lombard 1 ®6t r o Lombard
crescente interese do pilblico per essas informag6esdaaEdwardaid6iade mandarimprimi-las numa folhade papel.aque passa achamarde Lloyd's News. O sucesso e imediato.
nadosimportantescontratos. Em certos dias, chegam a ser realizados leiloes de navies, para o que Edward fizera construir um estrado. Entre uma venda e outra,um gargom (waiter)sobe no estrado uos^ ' iiiLeruiia- para anunciar aos frePor ^Igum tempo quentadoresdacasaasnofeabrirft^^®® 11, os caf§s tidasquechegamdosqua- ^eciftfi,.r^®^^P°rtaspor tro cantos do mundo. O *aao ludiniol judicial —"JVdt^ isso, Edward ^or rtc ^®"*sedonoe se Li'^oni ^Aur Ha ^ o oc^leoirv, niodesto esta^t-eqilentadc tiaOs ® capitaes que ® firtpf^^ ®^loro8amente contratos de ^yd fr si.Edward ^yCl >—*•
alicerces. Em 1726, o Lloyd'sNewsvoltaacircu lar com outre nome: Lloyd'sList.Nela,o publiCO era informado sobre as tpvftg de c&mbio e as cotagdes da Bolsa, o hordric das mar6s.as saidase chegadas dosnavlosingleses e estrangeirose,ainda,so bre OSeventuais sinistros. NaoselaaoLloyd's Cof fee apenas para subscrever apolices de seguro ma ritimo: a paix&o pelas apostas, que caracteriza OS filhos da velha Albion, levava alguns clientes a endossar apolicessobre os maisinusitadoseventos:o tempo querestariade vida a xun soberano enfermoou apossibilidade de perdaoa um condenado a morte.O micten- ,ueBcmenteBeooug.vade ocorrencias policiais e tou p . . . anuncios.
Mercadoria particularmente vulner&vel era a madeira de ebano,eufemismo com que se camuflava o trfifego de negros, prdtica que persistiu durante mmto tempo apos a abolig&o da escravidao. Ebraprecise oontinviarapovoar OS paises novoscujas populagoes indigenas tinham sido massacraidas; cultivar as terras com a mao-de-obra que os negreircs iatn buscar na Africa.
B que em Londres,nessaepoca,soexistiaumjornal—oLondon Gazette —, nal—oLondonGazette—,
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Antes que as autoridades proibissem sua publicagao,em 1696,forame^tados76numeros dafolha fimdada pelo diligente ta berneiro.
A longa historia da Lloyd'se marcada per episodios rumorosos,como a sua rivahdadecom ascom- sua rivahdadecom ascom^ ha colonia panhiasIjondon Assuran3®ntrr. se toi-narao ce Corporation e RoyalEx change Assurance Corposetoi-narao (li de Lon^ clientela o f^^Po,oj ®'n pouco hhecid ^°yh'8 Coffee e t^,., °®®uio um auten-
ration,decanas do mercado segurador. Todavia,a instituigao criada per Ed ward dispunha de sdlidos
apolices cobrindo apostas (wager policies), mas nao conseguiu. Poi por isso que se descobriu,raaistar de,vurna apoliceque garantia a vida de NapoleSo,no perlodo de 21 de margo a 21 de abril de 1813(as chances eram de 3%o), quando declinava a estrela do Imperador, que amargava a desastrosa campanha da Russia. Numadeterminadaepoca,es sas apostas fantasiosas deram k Lloyd's a reputagao de"feirade seguros."
Edward Lloyd morreuOindice de mortalidade era elevado entre osinfelizes amontoados nos poroesdos navlos durante os tres ou quatro meses que duravaatravessia.Muitos sucumbiam^enfermidades. Outros. desesperados.suicidavam-se.Havia ainda os que tentavam se revoltar;decepadosou metralhados,seus cad&veres eram jogados ao mar,e os poucos sobreviventes eram enforcados para servir de exemplo.Nenhuma carga tera dado maiores preocupag6es aos comandantes de navios mercantes do que essa, feita de
(11AoladodascoWniasalemS ejudaica, prdsperos lomb&rdos fixaram-se em LondreB, porvoltade 1250,n6otardando a alcangar a condigSo de banqueiros dosreis- Ediricaram um quarteir&o fortdicado.Lombai-dSti-eet. que passouaBerocentrofinaiiceirode Londres.
came,sahgueeIdgrimas. Franceses,holandeses, Portugueses,italianos e, mais tarde,ingieses dedieavam-se a esse sordido, porem lucrative com6rcio. NoseculoXVm,um negro em bom estado era vendido facilmente per 600 libras, soma considerdvel que tinha de ser paga metade em ouroemetade em mercadorias.Otrafego de negros estava em pleno apogeu ds vesperasda Revolupao ^ancesa.
O artigo 44 do Codigo Negro,publicado em 1685 noreinadodeLuisXIV,declarava os negros como mdveis. Podia-se, portanto, segurd-los como bens materials.Para queo contrato de garantia fosse considerado vdlido, era precise queonavlo negreiro mantivesee a bordo um medico-cirurgiso encarregado de verificar, no me mento da compra, a boa
saude dos escravos, muitas vezesdisfargada pelos traficantes locais.O medi co rejeitava os velhos, os doentes e os individuos "cujoar imbecil denotava sintomas de epilepsia."
A partir doseculo XVII. asseguradoras concordaram em pagar indeniza96es pelos que morriam a bordo de enfermidade desde que o medico os tivessem declarado saos por ocasiao da partida. Tambem eram objeto de indenizagSo os negros que morriam durante um motim ou OS eonde.nados d. morte por indisciplina. O magistrado Pothier firmoujurisprudSnoia arespeito:
"Osseguradoresde um navio engajadonotrdfego de negros sabem que sao admitidos a bordo inimigosjjue,porseuaatos,poderaoocasionaraperdada embarca^fio.Por conse-
1 Fauotro Vent^
^inte,arevoltaocasional dene^oseumafortunado mar."Contudo,essaulti ma cldusula sobre amutinagaonfioeraaceita portodos OS seguradores,como testemunham diversos processes.
OjuristsEmerigon insurgiu-secontraotrafego execrdvel."Ohomemea prdpna imagem da divindade,"afirmou."Emais precioso do que todos os bensdaterra.Einadmissivel, por tanto,que um ser tao maravilhoso possa se tornar uma coisa,um ani
Normas em excesso inibem o seguro
mudangasenveredam pelo campo da fiscalizagao. que deve aumentar paracenteroindicedesinistralidade. e pelo campo das sangoes penais e fiscais. aplicadas as empresas queapresentarem elevado OTau de reincidencia de acidentes. Alem disso,saosugendasamda medidas visando ampliar o leque de protegao ao acidentado no trabalho,elevando,porexemplo,ovalor dos beneficios. A preocupagao com a mudanga nessa area deve-se.sobretudo.aocorrenciairequente de acidentes de trabalho, embora nem mesmoo Goverr^ msponha de niimeros exatos. O Ministbrio daPrevideneiaSocialc^cula que somente os acidentes ra tals atingem tres mil trabalh^ores anualmente.JaoMimstenodo Trabalho estima que os casos de morte alcangam a marca de 4,5
mal,uma meroadoriaS cetivel de compra e da.. . "
6" Entretanto, essa d® era a opiniSo de Potbi®' que nSo hesitou em escf ver;"Osnegrossfio de com6rcio.TSm um qo que decorre de umaa' Uaqdo..."
Traduzido e adapt^'^ de Histoire.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230424135732-1c8fb7fc90cabc9cdce06296ca5bbb64/v1/d8c27ec2ce7336a5f2910ba8f61c01f9.jpeg)
(Continua no proximo mero)
A.L.
mS^Sidlrfl P"® transporte de escravos,a aempre taxas elevadas. tanto quanto aos trlpulantes. A motivn era algo precioso e tambem
/;
contra o "excessivo controle" do Estado
Rip 'rP^'^intendente Joao Regis Santos, da Superinde Seguros Privados convencido de que o _-^^essivo
V C3I1U1LIU LAC controle que o Estado ra ^ sobrea atividade segurador)-^dos principals obstaculos
Ric„ ®^Permtendente portancia dimmuir o flti' dos Santns da Simerin- regras existentes no setor n^-afacilitai-a propna atuaqao da autarquia, mas tambem p^a que a legislagao seja realmente,cumao principalsobstaculos ros. Considera. ^jlrdoEsta- do mercado,
Por ele, precisa passar do no setor, n^ffem at6 tocraf- Processo de desbu- tagoes em vigor portanro'LTaSatariecorpSra
LOr-vy, * C LlCollOl ^Perar ^"^"^^seusagentespossam 0 oatn flexibilidade e ampliar gisju] da criatividade. Joao Re-
fadificildxmmuiroijde^o^sta
da propria Susep e de outros or gaos oEiciais do sistema de segu-
E certo. contudo.apesar do desencontro de informagoesedafalta deestatisticasatualizadas.<^e aincidencia de acidentesno mabaIhoe elevada.O quadroe realmen te assustador. considerado <^e anpnasem l984aPrevid6ncia^-cialgastoucercadeCz$ em indenizagoes por conta do se euro. E que no ano seguinte,em 1985. foram registrados cmIhao de acidentes de trabalho. 8a quee defundamentalim- ros.
Lei de Acidentes do Trabalho sera alterada
^verno parece disposto a a Lei de Acidentes do Tra-
'^8'lho s! ">ciu contudo mexer no moREv ° seguro, hoje exercido
pela Frevidencia Social,o rnesmo orgao que elaborou um projeto de reforma da lei,atraves de um grupo de trabalho. As propostas de ,.Mfi-y-
Interbras pensa em mexer na supervisao de cargas
A Interbrds, a maior trading brasileira,empresaligada ao grupo Petrobras, podera atuar tambem naareadefiscaJiza^ao dasfirmasde supervisao de cargasinstaladas no Pais, responsaveis pela emissao de certificados de peso e de qualidade das mercadorias negociadas no comercio internacional. A finalidade: melhorar o padrao de atendimento,resguardar a qualidade do produto nacional e disciplinar o mercado de controle das exportacoes.
A preocupaqao daInterbras em "intervir"noramodainspe^ao de cargas.praticamenteem mfios das companhiasestrangeiras,estano USD de artifioios que contraria a
Industria volta
a crescer em setembro
prdpriafunqSo daatividade,praticado por algumas supervisoras brasileiras. Em meio a uma concorrSncia acirrada, a supervisao nacional, para sobreviver na estreitafaixade mercado queIhesobra,pressionada pelosexportadores,trabalha com taxas menores e faz concessoes nfio comerciais,comoa de emitiratestados para mer cadorias com caraeteristicas de qualidade abaixo da especificada. Mas e claro que nem todas as empresas comungam com essa distorgao. NoBrasiljaha inspetores com estrutura tecnica e know-how capazes de oferecerem um servigo de padr&o internacional. como a Inspect,a Superinspecte aSpinola, entre outras.
Segundo a Fundagao IBGB,a produgSo industrial brasileira cresceu 15,9% em setembro, se comparada com o mesmo periodo do ano passado. A taxa de crescimentofoi alcanpada principalmente pelo desempenho apresentado pelosetor de bensde consumq.co mo o de alimentagao(8,1%),o vestu^io(13,5%).o textil(18,7%)e o de autoveiculos(8.7%). Nos ultimos 12 meses,a Pundagao IBGB tambem revela queaindustria ob* teve uma expansao de 11,9%, enquanto no acumulado janeiro/setembro a alta chegou a 12%.
No expansao chega a quase 23%
A mesma pesquisadaPundagao IBGErevelatamb6m que aindus tria do Rio de Janeiro foi a que apresentou.em setembro.o maior indice de crescimento regional: 22.8%,em relag^ ao mesmo mes de 1985,lideranga quesemanteve ainda nataxadeexpansao acumuladadejaneiroasetembro,quefoi de 15,1%.Todosossegmentos da industria apresentaram no Rio variagao positiva de alta em setem bro. destacando-se o de material plastico(55,7%), o farmaoSutico
(54,6%),ode materialel6tricoecomunicagaes(44,7%)), o de perfu- l^aria,saboese velas(38%))e o de oebidas(37,7%).Ate mesmo o seor de transporte subiu algo em orno de 2,8%>.Foi a primeira eledo ano,o que significaque a bU8trianav£ilestaserecuperanO desenvolvimento da indus
tria paulistatainb6m foi expressi veem setembro,15,7%),ede 11,9% noacumulado do ano.enquanto no periodode i2mesesaascensaosituou-seem 12%.JaaindustriasulistaampUou-se 19,9%)em setem broell,B% no acumulado denove meses do ano.
BNDES libera creditos
em
Salariessobem 18,5% reals, revela IBGE
FINANCIAMENTOS FINAME
Levantamento feito pela F^dagao IBGE,em Quatro regioes metropolitanas do Pais Sw Paulo,Belo Horizontee PortoAleere), demonstra que o salano me- dio docariocacresceu l8,5%reais notrimestrede margoaagosto,en quanto o do trabalhador paulista, no mesmo periodo, aumentou 18,9%o.A pesquisa abrange osempregadoscom carteiradetrsdiamo. Em BeloHorizonteeemPorto Alegre.aexpansSo db rendimento me dic alcangou 12,3%.Ocrescimento dos salaries foi ainda mais ex pressive para os autonomos,os que trabalham por conta prdpria. A alta no Rio ficou faixa^ 39 8%.pulando para 42,6% em Sao Paulo e 45,4% em Belo Honzonte. Na regiSo de Porto Ale^e. a elevagao foi um pouco menor. 25 4%o Ainda considerandoo mes mo periodo de estatisticasdaFundag^IBGEre velamumaascens&omeihadossa larios significativa dores sem carteira, que foi de 17 1%- 24,3%;33,5% e 24,8%,no Rio, sao Paulo,Belo Horizonte e Porto Alegre.respectivamente.□
crescimento das libede financiamento do situou-se em 18% no acuoutubro, se comparada o uiesmo periodo de 1985. Ja 8,^. de expansao da Finame, do banco, chegou a Ate outubro, as libeK>r„ agfencia atingiram ao
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out. 86/85
montantedeCz* 12.3bilh5eseha previsoes que essa cifra Cz« l7,5bilhoesatedezembro.Se comparadascomasoperagoesMetivadaspelaFinamea,t^setembro, ^ queapresentai-amaaltadeSd.d/o, oresultadodeoutubrodemonstra que houve uma queda na concess&odeemprestimosaosetorpiivado.
Cantos de Ms
raltas e Avarias
A vistoria judicial e um pro;esso caro, que pode exceder ao /alor da propria avaria,ou dafala.Sera eniao substituida por um ermo particular ou vistoria adninistrativa,em que assigne0re)resentanie da empreza conducora.
Nao e isto o que commumnente acontece. Nas vistorias adninistrativas falta muitas vezesa i5signaiura do representante da ;mpreza ou a sua presenpa. ,
do despacho, sem o que a reciamapao nao seraattendida. No caso dedescaminho ou roubode vo lumes inteiros devem apresenlar certidao relaiiva ao carro e ao dia em que partio elle.
Sem isto,as seguradoras podem ser enganadas,comoja tern sido.
va.Seservea favor de uma^, nao p6de deixar deservir af'"| daoutra. f|an.i''°°°.''®'^2sinistradafa2
Ossegurados devem pioporcionar as seguradoras toda a documentapao necessaria para que ellas possam reclamar de terceiros responsaveis os damnosindemnizados.
Assim,noscasosde violapao ou de avarias a bordo devem proceder, do recebimento do volu me,a uma vistoria judicial dentro dos prazos do art. 618 do Cod. Com.paraverifical-os. Oraesmo nas eslradas de ferro.
Em outros casos,os segura dosiimitam-se a obter attestados' dosagentes dasseguradorasou de dois commerciantes, para comprovapao das fallas ou avarias.
Asseguradorascontentara-se com isto e pagam aos seus clientes, masficam sem prova legal paraemjuizopediremareslituipao doquepagaram.
Nasfaltase avariasem estradas de ferro os segurados devem juntar segunda via do certiflcado
Nao basta a exibifao da tiota de despachoe certidao da pretendida esiapao de destino, porque isto tudo p6de ser simulado.
Noscasosdefaltas,em volu mes recebidos nas Alfandegas, pensamos que a vistoria ahi feita vale contra oconductor,em frente ao carregador,ou segurador.
Silva Costa,no Direilo Cctmmercisi, tern opiniao contraria, mas raciocinemos: a Alfandega verifica que em certo volume, com indicios de violapao,faltam mercadoriassujeitasaimpostode importapao,e multa ocapitao na quanlia conespondente a esseimposio.
Se0capitao nao paga a mul ta e executado pela Uniao.
A certidao da vistoria administrativa faz prova em juizo pa ra acondemnaplo delle ou do armador do navio.
Por que motivo nao fara, tambem,a favor do proprietario damercadoriaou doseusubrogado?
0direito nao coraporta solu?6es desparatadas. Prova e pro-
Algumasemprezas tteocv gapao escrevem nosscuscom^ ^'gos.queovaoconmentosque,nocaso denao_®^ p da desgraga. ga de volumes,a reclamafao^ frt nao sofveser apreseniada dentro . ^^^ogatorio.Toma-se araidias, sob pena de perda ded"' P«soal. Depois vae para to.
Para admitiravalidai sa clausula, ter-se-iadea< que nao havendo a reel dentro do triduo,eappari_ 0volume,oseu proprieiarior derd direito a elle.
, Apropriedadepassaria^ . a empreza do navio, o que s® absurdo.
puijianu ^"""f'^^adevinhoesfm,,.;.. ®^PW'e de champagne ■Parasaudaraboafor- luna
posts' ^2escalcuios."®2ssustada,fazos ^^^aonera?ao:"Devore-
agita.
um arrepio o
Depois faciocina: A justi?a sempre foitoleranteparaessesca sos. Ah! se nao fosse a bondade delia, nao havetia incendios.
— Mas 0 advogado quanto quererd? Eopessoaldoforoetodos esses novos e modestos serventuarios da Corte de Apellagao, depoisdareforma, os quaes temcarade fome, e parecemsanguesugas?
-E
As companhias denave!^ luiztiem!!^ "^^ntpanhias nao vao, sepodemeximiida^t ..^P^gar? responsabllidadeosadosde^ n
^"^P palevenaopodem fazero emrelagaoaosdeculpa restringir os prazos de prescdr qdo,jd,pequenos,fixadosua' . Tal clausuladinjuridica® devedara elladestinocom®^ ds cousas imprestaveis. ,. 0 capitao e depositari" cargaecomotal responsavelI* la sua prompta enlrega d v'S de conhecimentos, diz o Cod0deposllarionaopddefi* prazo para cessapao da sua ponsabilidade.
Os felizes incendiarios
Quandohaumvultosoincen-dio, e 0 dono do fogoapparenta teralgunsnickels, a policiaorecebe como um benemerito, um triumphador, nao tem o criterio deconsideral-opresumidametile responsavel pelo fogo. Ndo vS
.oseguradotreme.
Novoscalculos fazo inocentissimo seguradoeconcluecom a convicgaodequenofinalganhara alguma cousa. E adormece placidamenie, confiando na ptolecfdo de Deus enaJusiiga,queabsolveosincendiarios e Ihes da o fructo do seu trabalho honrado. Diiosa pairla!
fmuto 1926)
Tfansferencia das vousas seguras
tem uma influencia suprema. A sua responsabiiidade e enorme. Aidaquellesqueinvesiidosdessa funcgaonaosemostramdeuma inquebraniavelintegridade, rectidaoeprobidade,fazendojusao respeitodopaizeaeslimadetodosquecomelleestiverememrelac6esdeservico.Sehacoraocremos expiacoes depois da morte ninguemasmereceramais. Nasquesioesdeseguros, ha
variasespeciesdejuizes.Unsque dizemqueascompanhiasaoricasepodempagar.Saoanarchis msqueadmittemotoubo,sobo nome de restituicao, comtanto que nao sejam elles os desapropriados. Outrosaeem queosse gurados sao sempre homens de bemeascompanhiascaloieiras.
SaoOSinnocenieseingenuos, especiedeJoseadebtaracapanas maosdamulherdePutiphar, ou
dacastaSusana.^horasdnzenlasdanoite. Quem julga nao pode ter ideaspreconcebidas,prevencoes ou sympathias. porqueessas veredas levamoindividuoateoait. 207 de Cod. Pen.
Quandon'umjulgameolocekbre, em 1914,emParis, opr^ sidenteAlbanelmosirava-separcialem favor dari, umdosseus adjuncloslhethsseiCuidadOiSr.
(agosio 192^1 seguros r>='t5i"°f^^odetransfe-
2 seguradovalor juA^Pres.l°''-Com.noart.
que0 fogonao pode ser tido gocomocasual. Tudosao mes"' ras e considerac5es paraocav®" Iheirodaindustriaprotegida.
0 pessoal da Delegacia ^ amavel e cortez, servipal e risi^ nho. Paraeltes todos o fogo f"' REVISTA
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Ota a sulino '"ferio7V^iecisaode
cao, naquellas condicocs, isto e, aum "segurado" queellaignorava. Tal decisao, se nao obedeceu acerlas injunccoes, revela desconhecimentodamaleria. N6squeremosererapcnas noerro. Senos outrostamos dodireitoa tnesma cousa se dd, 6 0 caso de se dizer queOSjuizesnaoeslaoapparelhados para exercerem as funccoes do seu minisierio.
Se a jusiica inferior decidio contraaletradocontractoeasregrasdedireito, eradever da supe rior corrigir a sentenca. Confirmando-a, revelou-se de inferior qualidade.
Na formacao de uma nacionalidadecomo a nossa, a jusiica
JPJIHe KOUJUf tem de tudo e pora todos.
0 MMC JIOIMtt serve ^eguohnenU bem <ias que tem muito ditthmro i-rrmf- bouco.
o«?Jf3do,£,'°'"nwapessoa reci®''Pfdada^ "^oconductor
I n u
Presidente, vosvosdeshonrais!
E'pena que todososjuizes perturbados nao oiifani essa advenenciacorrigedora. .
(junho 1926}
cren?a de que a companhia nao paga;naoharaciocinioqueodemova. Empaca. Brutifica-se. Eniretanio,esiemesmoindividuopddeleroulerlidodemandas emjuizo, masIhe naopassa peJduracabejaquepelomesmo raciocinoeilesera urn tratanie.
Amaledkencia.acalumnja, ainiriga,omexerico,saocousas humanaseahumanidade,injus-ta e feroz.
0 hometn de bom senso se distinguedasbesiaspelocriterio epeio raciocinio.
despezasutelsecujosresul"'; praiicosseriamdeextraordi^. vaniagem.
Reprise das mutuas
Acreacao denovasCompanhias de Seguros vae ser muiio mil aos respectivos Directores, que perceberao os honorarios emquanto os negocios viverem.
Oshomens, emgeral,saode uma credulidade que rofa pela imfaecilidade, Semelianaohaveria 0 coDio do vigario, SeumlypoquaJquerdizaou- tro, quea Companhia lailhenao papumseguro.ellenaoprocuraindagarsehoiiveounad'razao para islo. Pica embezerrado na
Basta,muiiasvezes,umpou-codebomsenso, paraserepellir in tolum uma informafao,
0 indjviduo que, como esponja, recebeludoquamoseIhe diz(emprenhapelosouvidos,segundo 0ditopopular) reveia ser destituldo de lodoo criterio.
O'u/jAo 1925)
Aosaccionisias.podeserfa tal. Aos segurados serd talvez umadesillusaoajuntar as da "Mercurio" da "Cruzeiro do Sul", da "Previsora Rio Grandense" eouiras. naosefallando nas muiuas, quesugaram milharesdeconiosaossimpioriosque acrediiavamquenesialerrahavia um regimen de policia.
N'um meioem que a fraude contra o seguro aflora em loda a pane,emquehasolu?6esprocessuaes que parecem nascer de um accordo com os segurados; em que se avolumam prevenfoes wniraaindustria;emquemuiios ignoramesnaotern vergonhade fazersobreeilajuizosiemerarios, caluminososeidiolas—somes mo muito espiriio especulativo poderajustlficaressanovainvasaonocampodaincipienteprevidencia brasileira.
(mho 1926)
Propaganda do Seguro
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Emquantooseguro naodelxarcertatimidezefaltadeunlao, naopoderalerprestlgioenaose ra uma forqa organizada.
Naosabem, tambemiSd^i conhecidosaquellesquepte^ servifosainstituifaoecuj^i forfosvisamadefesadosif'^' sescommuns. luaandoco^' medidasodiosas,ensitiandfi' plicandoeateinfluindo lufao dequestoes, em decompanhiascomasquasf' tem nenhuma ligagao proriS' nal.
Essesesforfos.sefossfl®^
tos em sentido contrario, rlam ser damnosos para seguradcras,emcasosconcff^
Aimportanciadosegur®'? nosso meio, e.xige uma dade mats esclarecida, cuj®r radygmapodeserencontrad®^ algumasdasnossascompaol"^
E precise a propaganda seguro,naosoacommercit^ moadosprincipiosqueore^ afimdequebemconhecido,^ sa serjulgado com justifa tribunaes e pelo publico. Geralmentesepensaque®^ guroe0melhornegociodon"''^ do.
Essesobservadoresdee^P^
Ratinhar dos Seguradores
jt,^^° muito,0segurocooiria"? regimendeobs- ^uridadi® quevegetoudurandevido aausen4 P'fParodosseusdiiigentes, dealgunsedfaltade c d 1 ail tjd- ""P^^prio.diantedosseguaoinendigaiopremio. sar.s5 ™'"'°'^°mmumconverted«sj^J""®°rretorouagen"otonheci^gurosenaoencontrarnescitnentotechnicodain-
dustriaaquesetvia.Comprehendia, tanto o seuofficiocomo otavertteiroquenegociasemsabero que e commercio.
Nospaizesem que0 seguroe mats adeaniado ha escolas paia seguradores. Aquinao.-
Felizmenie, esse atraso vae cedendologaraoapparecimento desabedoresdainduslria.Nasdirectoriase agencias, ja se encon-
m
iramhomenspralkoseintelli|eates. Outrosporemsaorotineiros eyivemaratinharemsetratando dedespezas quenaotenhamcaracter obrigatorio.
Hanoseguromuitosviciosa serem coni^dos.
Necessarioequeosagenciadossejameducadoseescolhidos; quevejam a suaresponsabilidade moral na agencia deum mio
seguroequeumaltosentimento desolidarledadeanimeoespirito novodestaindustrianoBrasil.
Nas clases commerciaes, todos labutamJ>elavidasemtbscordias, ovalidadesebaixascompeligoes.
A classe industrid tem encontrado na sua uniao a ancora contra lodos os ataque asua atuagao actual.
Porqueosseguradoresnaose
hao de entender, vivendo n'um teneno deconcordia, do que s6 poderSresuliaradignificafao,a forqa,oprestiyoeointeresseda instituiqao?
Porque nao aprendeos modemosmelhodosdapropaganda intelligeniee frucuFicadora?
tranqUudade
um forteinstinctoassociatlvosao ascausasdasprevenfoesquecercam esse ramo da actividade indusiriai. Osnossosseguradores,dsve zes, se mostram de uma grande esqulvanfa, diante de pequenas
to ieve so vem as compatil"' prosperas. Nao olham par® queseternliquidadoeparaas1 vivemcomdifficuldade,naoda®" dodividcndos, duranteantio^^f guides, ou OS dando muilo
fBSQUlSA: EM quB A
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