T1758 - Revista de Seguros - jul/out de 1988_1988

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RUMOA

Comovendersegurossemdizerumadnica palovra.

iO . No dicionOTo ha uma palavra que traduzcom absoluta fidelidade a rela<?' queexiste entre o Corretor de Seguros eseu Cliente;Cortfmra

AFeoaseg — Federa?ao Nacional das bmpcesas de Seguros Privados e de Capitaliia^ao

, Sergio Augusto Ribeiro,

• "ice-Presidentc: Alberto Oswaldo ^untinentino de Araujo; 2.° Vice-PreS'dente: Hamilcar Pizzatto; 1° Secre'^o:Rubeos dos Santos Dias; 2.° Se5"eio Silveira Saraiva; l.° Souza'2 o*-!- Claudio Garcia de Ribeirr, c Nilton Alberto

•- ° Eduardo Baptista Vianr, ''""nno, fcduarc Ben-"!;., AfifDomingos,Delio len-l... r*" uomingos,Uelio Frcitas T • X '"• Pe^eira de w. M'^"^^^'^SouzaTeixeltaCosbeite- r Sampaio Moreira

- Efetivos; Ihermo Saint-Martin, GuiMonteiro s^^i" E-amos Filho. Jos6 Inro jP^^ntes: Ruy Pereira da '■'"Se da Silva Pbto.

brgao de Divulga5ao da Fenaseg

INDICE CONSEC

Com a palavra, a Xlll Conseg

A XIII Conseg e o principal foro de debates de ideias renovadoras do mercado de seguros.

jj. Ribeiro SergioAugusto SlfEoradoTes"v-u Rubens Ppnv,, A ^'"as Boas-Correa.

U -Alberto t Euiz Lo- Antonio Penteado Mendon^a, Alberto R ^IsaLi, Pereira da 5at AngolI^Cu' CP P^nies,Ca,,^^P^"ha,AugustoCdFucsd ^ Franco. IsabellaArViUares, Lucia

>^P20na?' ^»uras. 74/170. T?L 2005&«-^''/12-°andar 34^ni®2l)220 Janeiro — RJ FNEsLJr'210-1204 Tele Telex

SEGURO ACRtCOLA

As garantias da safra

A Banerj Seguros esta em via de langar a carteira de seguro agricola trazendo nova prote?ao para as safras.

Sementes da prote?ao

MERCADO DE SEGUROS

Em busca da modernidade

A necessidade de uma amplamoderniz^o do setor e uma questao em debate naXlii Conseg. ^ ^■

Inv^tindo const3ntem6nt66m know-how tecnico6rccursos hnmanos a Bradesco Seguroscoraegue estabelecer exatamente issa

n^-w ^ Corretor de Seguros que oferece,assim como no Cli^nte que o recebe.

E,numa relacao assim,voce pode dizi vendersegurossem dfeer uma unica palavra.

Bastaasua assinatura eo aval Bradesco.

O mercado, amanha

p.. RUa c Rota p CEp ,"ador D Ltda, Tel 200J1 ■'1M04 e 406

CARGAS E VEiCULOS

A arma contra o crime SECOES

Baposc o.

1
RADESCll SEG aSL'V-p'^-^Keystone UROS ®eguros
Felix Mansilla
4
BASTIDORES PFRSPECTIVA
COMUNICACAO E MARKETING RESPONSABIUDADE CIVIl u CULTURA E LAZER 35
41
arfhivos da Revista de Seguros INTERNACIONAl 44 J7 3
ABERTURA
ECONOMICA
ATUALIDADES
DOS

ABERTURA

Delio Ben-Sussan Dias

Ohomem e profissional de seguros Delio Ben-Sussan Dias deixou um vazio no mercado segurador brasileiro com a sua morte prematura ocorrida em 27 de agosto ul timo.Este e o consenso daqueles que o conheceram e aprenderam a admira-lo, nao apenas pela sua lideranfa a frente da Seguradora Itadaia-Boavista, mas tambem por suas preocupatoes com as quesioes de mercado e com a polidca de seguros no pals.

Estas suas caractensticas, inclusi ve, e que ji davam como certa a sua eleicaoparapresidente daFederacao Nacional das Empresas de Seguros . Privados e de Capitalizacao (Fenaseg), para o trienio 1989-1992.

Ao falecer,Delio Ben-Sussan Dias era presidente da Itatiaia-Boavista e do Sindicato dasEmpresas de Seguro e de Capicalizacao do Rio deJaneiro. Alem disso, seu grande conhecimento do mercado o levou, durante

Um bom trabalho

Afraude contra o seguro,fenomeno mundial, sempre teve incidencia tambem no Brasil, Incidencia antigamente escassa, mas que, a partir de algumas decadas, vem em processo de contmuo e acentuado crescimento.

A fraude para recebimento de indenizacao tem miiltiplas formas: a simula^ao do acidente fatal ou da morte natural, no seguro de vida; o fogo proposital, no seguro de incendio; o falso roubo ou furto de veiculo, no seguro de automovel, e assim por diante.

Esse tipo de fraude, em qualquer de suas modalidades, constitui cri me.

E o Codigo Penal, alias, capitula como figura delituosa especi'ilca a fraude com o objetivo de indeniza?ao de seguro.

As empresas seguradoras possuem naturalmente m^todos e recurscs

vdrios anos,a ser o representante das seguradoras no Conselho Nacional de Seguros Privados.

O empresario Candido Guinle de Paula Machado, que conhecia Delio Ben-Sussan Dias desde 1981, quandoa Docas S.A.comprou ocontrole acionario daltatiaia.lamentou a perda do amigo e colaborador que, segundo eie,"6 um exemplo para todos OS que militam nos seguros".

Paula Machado lembrou ainda que Delio conquistou todos os cargos que ocupou em sua vida pela sua compet^ncia e amor ao trabalho. Considerando-o como um self-made-man ,ele acrescentou que as qualidades que mais caracterizavam De lio Ben-Sussan Dias eram "asimpatia pessoal,0 dom conciliatorio e a habilidade de negociador sempre atento aos problemas de todos, querendo colaborar para resolve-los".

Consciente da importancia do

nome de Delio nahistoriarece j mercado segurador brasileiro,® sidente da Fenaseg, Sergio decidiu dar o nome de Beo-S Dias ao auditorio da enti Na ocasiao, Wolney Braun®>. substituiu Delio a frente do cato das Empresas de Seguro^_^ Capitallzagao do Rio, num emocionado, lembrou o democratico do homenageadf durante a sua gestao sempre j as decisoes com o apoio da E concluiu:"Lembraremos J dele pela Ermeza de seu cars

OPerfil doHomein Certo.

Na hora de fazer seguro, procure um profissional especializado.Alguern que possa dar uma atencao personalizada ao seu caso. Aconselhando,orientando e garantindo uma seguranca maior para seu patrimonio e para sua familia.

para identificar e neutralizar os casos de fraude. Estudam e examinam as circunstancias de cada sinistro, no proposito de apurar a autenticidade da ocorrencia e o exato direlto do segurado a indenizacao. E o fazem por dever de ofkio. Na Alemanha, por sinal, a Associa?ao de Consumidores advertiu as seguradoras, em certa ocasiao, para a necessidade de serem mais atentas na investigacao dos sinistros. Motivo dos consumidores: a incidencia da fraude,fazendo crescer o volume de indeniza^oes, onera o preco do seguro,em prejuizo da coletividade segurada.

Cumpre assim, por ser de justi^a, elogiar o trabalho da Policia Federal na investiga?ao e apura?ao de fraudes, sobretudo a excelente a^ao desenvolvida em recente caso ocorrido na ponte aerea Rio-Sao Paulo, descobrindo em curto espa^o de tempo o responsavel pela bomba incendiaria embarcada como bagagem em

aviao lotado de passageirosNao importa se sera ou n®® J firmada a suspeita inicial de q^^ terasido mais um caso de frau*!^ ^(i tra seguro, isto e, a suspeita ocorrendo o'acidente'com o dado como um dos passageiro® tos,o criminoso se beneficiari® '■''.i - - vi'' indenizafao do seu seguro de estipulado em favor de terceif'^ ^

O que importa no caso e: D 'acidente' nao ocorreu, pord'^ bomba incendi^ia nao foi acid'' em virtude da baixa temperatu®* compartimento de bagagem:

2) ^ o criminoso foi descoberto, carmento de outros 'incendi^' J oy potenciais, que nao recuariam ^ mesmo diante da perspectiva d*^ crificio de muitas vidas hum®'^,; 3) que a Policia Federal, alef« ativa e eficiente, possui elevado f drio profissional que a qualifica o bom desempenho de suas ativ'^^, des. '

" Alguem que estara asuadisposigaopara^sempre

esclarecer qualquer duvida sobio 0 seu seguro e que zele pelos seus interesses junto ascompanhias de seguros. Quando pensar em fazer seguro,procure 0 homem certo. Procure um coiretor de seguros.

4
REVISTA DE SEGUR^^f m' ^ ogarante
CODISEG fCOMITE DE DIVULCACAO riNSTITUClONAL DO SEGURO

Fecho da sucessao

AConstimicao promulgada, vigorando com ar de coisa nova, a ioaugurar outre tempo; campanha municipal moma. insossa, aqui e acola com cheiro de disputa para vaier: so falta para fechar a transi^ao democritica o salto mais emocionante da sucess^ presidencial, ano que vem.

Peio que se esperava, depots de canto desgaste,avan^os,recuos,contraditoes,o tra^adosinuoso da Constituinte at6 que produziu Constitui(ao acima das expectativas. Nada com fuma^as de perfeifao. Mas o nevoeiro de pessimismo dissipou-se com o reconhecimento de um texto final razoavei, fruto de dificeis entendimentos,do consenso com a cara da sociedade.

Costurada com a linha que deu pontos a esquerda, nos avan^os so cials, na amplia^ao dos direitos indlviduais e coletivos, e ao centro,com 05 embara^os H reforma agraria e o perfil moderado da ordem economica.

Agora 6 olhar para a frente e nao teimar em espiar para o trecho percorrido.

A sucessao presidencial promete. A Constituinte teve a habilidade de manter, ampliando, a exigdncia de maioria absoluta para a elei^^ de presidente e vice-presidente da Republica, govemadores e prefeitos dos municipios com mais de 200 mil eieitores. Quanto ks prefeituras, o casuismo encaixou a ressalva do adiamento da sua aplica^ao para a prbxima eleicao. Nesta,de 15denovembro, nao vale, pois nao interessa aos c^cuios do PMDB e do PFL. Maioria6 maioria: fala grosso 6 di as ordens.

A sucessao esti muito bem armada na parte permanence,com o jeitinho das Disposigoes TraQsit6rias para os acenos na elei^ao de 89. Assim,pre sidente e vice sao eleitos 90 dias an-

tes do termino do mandate, exigindo-se maioria absoluta dos votos vdlidos — com desconto dos brancos e nulos.

Desde que nenhum candidate alcance metade mais um dos votos vdlidos, o TSE marcara a data para a eleitao decisiva no segundo turno, atd 20 dias ap6s proclamado o resul' tado e concorrendo os dois mais votados.

Teremos, pois, eleijao diferente come nunca se viu,com carga multiplicadadeemocao.Exigindoquecalcuios e esquemas se ajustem d realidade diversa conhecida, embora pouco praticada nos ultiraos tempos.

O primeiro turno oferta todas as vantagens aos candidates de parddos poderosos.A previsao de dezenas de candidatos,abrigados naprofusao de siglas que proliferam come cogumelos, inviabUiza debates de iniciativa de emissoras de radio e televisao. A campanha deve ser muito balizada pelos hor^ios de propaganda eleitoral garantidos pelo TSE.

Esta avaiiagao ampara o favoritismo do doutor Ulysses Guimaraes. O colecionador de presidencias tern tudo para se classificar. conduzido pela malha partiddria: o PMDB mesmo esburacado, e o maior partide do pals, com diretbrios espaihados por todo o territorio. at^ o mais longinquo cafundo.

Ulysses e o unico favorito para classifica^^. Maioria absoluta a 15 de novembro, na rodada inaugural,

PERSPECTIVA econOmica

A espera de medidas

^'exis Cavicchini

¥ so com novo milagre. E cruz^®" se repete.

O outre, o adversirio, e cognira envolta pelo nevoeif® j imprevisivel. So a campanha, indica?ao das tendSncias de eleitorado,decifrara a charada, ?■ tando provaveis finalistas. ,, i'

Depois, at6ofinal, adispara<^^ arrepiar cabelo e esbaga^ar ^ Porque o segundo turno, atira''^jji, chapa quente do eleitorado zado, participante, reune todo^ condimentospara passionalizar® bipolarizada, com participa?^ damentaldosdebatespeloradi<'® levisao. ^

Durance 20 dias — prazo da campanha — o povo viver^ P durado nas emo?6es crescent^'^ uraa briga palmo a palrao etitre nas dois concorrentes: o Ulysses, se confirmar o favorid^ da largada, e outro. ^

Esquema de riscos dobrados. uma justificativa que redime oS ^j requebros casui'sticos: o eleitO' uma ou duas eleigoes, mas por ria absoluta de votos. saltar^ do de urna, depois de 29 anos das retas de deplordvel memoria, i uma superlideranga, credenciad'^^i assumir o comando e promov^^ « mudan^as adiadas, a promessa ( cumprida da virada. Frustra?lo d precisa ser, urgentemente, repaf^ Ahoradevechegar. Vale esperaf^ ^ pouco mais.

j^coticlusao da experiencia ansil§ 1"'""^atoria recente no Braliticj ''^^^oumacombinagaodepodeta e heterodoxas po- ciais e diminui?6es subscan'^ontinuS!^ T®"* prepararparaa oiedidas aplicagao de novas com forte im^®^ionais resultados ope'^80 ainflacao tern seeleno quase continua, ex- ^ iqgg do Piano Cruzado, ^aiioBr' ^ curto periodo do ^ante ^987. £ interes^ Prefivo - 1980, tentou-se ^ das ORTNs, que nao a efeito senslvel I^oi l""acao.

dadecadade 80 tambem qupr""* brutal arrocho mone- 3 efeito desprezivel f*^et\sa '"'la9ao mas provocou ^ ettior^ ^"^Produ^aoenonivel 0 gov da adotou um pacote final da ConstituinOi adotarumapo- Prim'"^ de outubro j ia qy qninzena de novempoderd legislar com - '^npiry,. 'S, e aualoiipr mpdidn

ua pj. ^daa no mes de outubro poderd legislar com '!

etcr exportador, que 6, atualmente, o polo mais dlnamico da economia brasileira.

Cenarios

crescimento do s i' ® qnalquer medida r, nnpacto, a partlr de j de tumultuaro processo municlpais. clf.^ "A ^ provavel (, ^°''do"seria logo ap6s as IqPoiqf inflagao subir muito) a n segundo trimestrede ^3r q- 'Pfiacaose mantiver nopa' 22% e 25%. a situacao atual, o 'Ppto h" ^ adotar o seguinte acQj, medidas: (1) endossar Qi^Pto fiexivei de autocongeia- tj ,^s gp Pfe^os e salaries estabele>. ^e as lideranra<L pmnrpsfltj ,^5 gp '■"-vos e salaries estaoeiel^t'^^sind^ llderangas empresa- g com garanda de emr) ^ Pequeno bonus salarlal; ^.^sir.>ento dn. ...u. rx d ' pequeno bonus salarial; M ^'tidp^'^^? dos impostos reais; (3) d ^ ciQs da economia; (4) arro- 2^^Vaj *Peios de pagamento; (5) ft p "'"tiial entre 15% e menos, para manter o De seguros

Nesse sentido, o cendrio odmista para a economia nos proximos anos pressupbe: (l)queasexporta55esde manufaturados continuera cres cendo na propor^ao dos ultimos anos, o que permitiria eliminar o 'gargalo' que o pais tern nas suas contas externas; (2) controle do defi cit piibllco entre 1% e2%; (3)sendo atingido os dois itens anteriores, a forma?ao bruta de capital fixe aumentaria dos atuais 16,5% do PIB para 20% ou 21% do PIB, o que permitiria fosse alcan^ado o cresci mento projetado.

Jd no cendrio pessimista se pressupoe a continuidade de falta de defini?ao polltica per parte do governo e descontrole das finan^as publicas, que levariam a um processo de hiperinfla?ao e queda do PIB. O proces so de hiperinflacao 6 doloroso e dura, em media, de trfes a seis meses. Estd sempre associado a profundas transformacoes politicas que invariavelmente de^embocam em ditaduras de extrema direita ou de extrema es querda. Com a hiperinflagao, a OTN seria extinta e a rela^ao cambial cruzado-d61ar tenderia a ser flucuante (ou o paralelo se transformaria em 'mercado negro' e passaria a ser ostensiva e rigorosamente combatido).

Mas tudo leva a crer que o mer cado interno permaneceri relativa-

mente fraco no decorrer do proximo ano, e, em 1990, as incertezas em relag^ a economia brasileira permanecerao muito fortes, o que faracom que as empresas mantenham o esforgo comercial no mercado externo. Atualmente, mais de 20% do Produto Industrial do pais sao exportados. Esta participa?ao continuara crescendo nos proximos anos, de tal forma que o pais se integrara de forma irreversivel no mercado internacional e o seu crescimento, no fu ture, dependerd diretamente dos seus resultados no mercado internacicnai.

As exporta^oes crescerao pelo menos 12% em 1989 e 1990, e 10% nos anos seguintes, se as desvalorizagoes cambiais do cruzado em rela^ao ao dolar mantiverem a diferen?a en tre ainflagao brasileira e aamericana, e as oscila^oes do dolar em rela^ao ao iene e as moedas europeias. As importa?oes crescerao pouco nos dois prbximos anos, devido a um mercado interno relativamente fraco e a uraa demanda ainda incipiente por novas miquinas e equipamentos. A partir do inicio da decada de W ^ que as importa^oes, em particular as de miquinas e equipamentos, deverao crescer muito, beoeficiadas por facilidades alfandegarias, cributirias e credlticias.

O fluxo de investimento formal tende a crescer apartir dos prbximos anos, na propor^ao em que cairao as conversoes informais, devido k provivel diminui^ao do desigio da divida, a medida que os saldos comer-

BASTIDORES
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REVISTA DE

ciais brasileiros se tornarem mais expressivos.

Inflag^

O governo adngiu dois objetivos com a conten^ao das tarifas publicas em agosto: (1) quebrou, no curto prazo, a expectativa de forte crescimento da infla^ao; (2) evitou que a URP a ser aplicada era setembro tivesse um aumento substancial — que aumentaria o custo das empresas e seria o patamar minimo da infla^ao neste trimestre.

Porem, como diversas tarifas pu blicas ficaram defasadas no decorrer de agosto, nos proxijnos raeses o go verno nao tera condifoes de continuar comprimindo os pre^os dos produtos e servi?os vendidos pelas escatais, pois o resultado seria um aumento consideravel no deficit publico.

Em suma,o patamar mmimo para a inflagao nos proximos meses sera dado pela nova URP aplicada em se tembro, oufubro e novembro. O mais provavei, no entanto, e que os pre?os se mantenhara ascendentes, em nivei superior a URP,como tern ocorrido nos ulrimos meses.

Deficit Publico

Conforme o acordo entre o go verno brasileiro eo FMI,ametapara 0 deficit publico em 1989 e de 2% do PIB. Mas o Orgamento GeraJ da Uniaopara 1989,preliminar, mesrao com a Operagao Desmonte, pressupunha um deficit de 4,29% do PIB. Para diminuir o deficit, o governo esta aumentando a carga fiscal, com impostos adicionais e a redugao de incentives e subsidies.

A receita tributiria real dos govemos (federal e estaduais) diminuiu muito no decorrer .dos liltimos 18 meses devidoao efeito inflacionario que incide entre o fato gerador dos impostos e o seu efetivo recoIhimento.

A redugao nos pra2os de recolhimento dos impostos ja apresentara um efeito positive imediato no caixa dogoverno federal. M6m disso,se o proximo programa andinflacionirio obtiver exito, ainda que por um semestre, o Orgamento da Uniao deixarade ser deficitario e passaraaser superavitario (se o governo nao aumentar suac despesas,o que e dificil, embora nao impossivel).

£ interessante notar que, no gamento Geral da Uniao para 1 (preliminar). o governo cof- . fundo nas outras despesas coiren^i e de capital para obter um gao^ proximo a 0,75%do PIB em rela(^ aosgastos registrados no.Orgaine"® da Uniao deste ano.

Entretanto,foi projetado uffl aumento nos gastos com pessoaj' encargos sociais, que saltam '''''i 2,81%,estimados para esteano.P^i 4,23% do PIB, nas contas de O governo continua empurrao^ para a frente a sua decisao ^ea de pessoal: a demissao ou nova e forte contengao dos sai^ reais dos servidores.

O mais provavei,se a receita tt'^ tdria aumentar, e que nao tome decisao nem outra, e continue », gando mal aos funciondrios vos e iguaiando os empregados ^ empresas boas (como Petrobr^^ Banco do Brasil) aos das emP'®( ruins. ^

comunicacaJ

J-

Alexis Cavicchini e economista, . ministrador, consultor de emp^^', e diretor da revista Stma

PROJECOES DE PIB,1NFI.ACAO.RENDA E d6LAR

1 I

^cnhora Lily de Carvalho, ficonhecidas da o ranking das lista Cajl^ jorna- domj-j Leonam em sua segao

'®Sein d ^ ® 'Segundo a conai Poutos que sao atribuidos "■'Pais de citagoes nas prin'i'lda no° cariocas, constam desta lista as nao me® ®-®gina Marcondes Fera ejj ^^^otti. Oqueascondu- I^sigao foi possivelmente

^tfibutos como riqueeducagao, presobviamente, muita '"^^Ottau ^^oitecimentos sociais des L* sempre circulam invulgar.

^®itativa de analisar tecniSan° ^®ina noticia, a Universi*^111deb chegou a promo- no seu auditorio con-

I'^QLeo ^P^®5®n?a nao s6dopr6como de outros tarim^is, p'^'^'^^istas, comg Ancelmo i^'^do ®°''8e Vidor e Lucia Leme, j.'^raa ^oticiuido, ao final de tres , que lidar com a in1 ^ ^ saberdistinguireseparar'"^^tnente de interesse dos e telespectadores ,4 atividade freqiiente- con/ °''dem subjetiva. Todos a'^ ^^^^Tam experimentar uraa itij e ate uma boa porgao % no momento em que a "Sados a decidir sobre o que como mat^ria joreo que iriparaalatadolixo.

E riesta hora que se faz necessario acrescentar ao talento profissionai de cada um a sensibilidade para interpretar o que efetivamente poderaser apresentado aos consumidores. A noticia esta associada a novidade, a surpresa, ao fato inusitado, ao que nao 6 comum. E cada dia fica mais di ficil o acessQ aos veiculos de coiliunicagao para qualquer um, seja uma empresa de qualquer porte ou uma locomotiva social. Todos tem de usar cada vez maior dose de criatividade para se mostrarem originais e interessantes aos olhos atentos dos profissicnais da imprensa. Para quern tem condigoes de pagar umaassessoria, as coisas podem ficar mais faceis, dependendo sempre do nivel de quem ira prestar este servigo e tamb6m do tipo de produto que se deseja promover, pessoa fisica ou juridica. Existem, entretanto, alguns tniques que podem ser uteis para aqueles que queiram se aventurar a citagoes no Zozimo, Swann, Nina, Informe JB, Ibrahim e outros mais. A primeira dica ^ procurar conhecer o estilo de cada um, sistema de trabaIho, equipe que trabalha naprodugio das colunas, hordrios mais adequados para ^e passar uma noticia. For example:

1} Evite passar uma Doca por telefone (quase sempre as melhores) no final do expedieate, quando as colu nas estao sendo fechadas, a nao ser que seja uma bomba que se jusdfique. Sdbados e domingos sac dias dcimos para se manterem contatos

com o pessoal de plaotao, normalmente a cata de informagoes.

2) Seja exclusivo. Resista a tentagao de querer ver seu nome nos diversos jomais dacidade. £ preferivel ser nodda em apenas uma coluna, pois fica ate mais simpatico e da maior credtbilidade, fu^ndo d impressao de que foi nota plantada por voce mesmo.

3) Colabore com o jornalista, se possivel regularmente, transmidndo fatos pitorescos, mesiAO que nao sejam de seu interesse direto, mas uteis para a comunidade.

4) Se a nota for enviada por escrito, procure ser o mais objedvo pos sivel, revelando logo de saida o fato mais significadvo. Mas faga isso em original, jamais em copia xerox, que da a sensagao de que voce esta eoviando o mesmo texto para virios jomais, diluindo o sabor da exclusividade.

3) Jamais seja imperdnente. Se a sua nota nao for publicada, espere outra oporcunldade que certamente surgirl.

6) Seja verdadeiro, autendco, at£ porque a mendra tem pernas curtas e voce corre o risco de ser desmascarado e desmenddo logo a frente. Agora, se voc§ efetivamente quer ser uma estrela sempre presente em todos OS nodci^os, seja o mais competente possivel naquilo que faz, na sua profissao, na diregJk) dos seus negdcios. Ai o bom jornalista vai descobrir e revelar suas virtudes. At^ mesmo se voc§ nao quiser. *

v, .\ \ T vomar
Popula- PIB gao Per niilhoes Capita PIB US$ Bi 1986 Agropecua- Servi ria cos io Anos IndusPRIMEIRO CENARIO; MAIS PROVAVEL SEGUNDO CENARIO; OTlMiSTA TERCEIRO CENARIO:PESSIMISTA mica. IPC % Dez/ Dez DOLAR CzS Var OTK 242,2 75,5 365.9 895,0 420,0 350,0 300,0 300,0 250.0 242,2 75,5 365.9 880,0 350,0 300,0 250,0 250,0 250,0 242,2 75,5 365,9 1000,0 3500,0 10,49 14,89 71,71 750,00 4275,00 20520,00 86184,00 361973,00 1266000,00 10,49 14,89 71,71 742,20 3562,55 14962,72 52369,53 183293.34 641526.70 230 42 383 945 470 380 320 320 250 230 42 383 935 380 320 250 250 250 70,60 106,40 522.99 4639,00 24123.00 106140,00 415947,00 1614000,00 5489000.00
ff
70,60 106,40 522,99 4565,70 19632,52 74603,58 246191,82 812433.01 2681028,93 10,49 14.89 71.71 828,25 32301,77 230 42 383 1055 3800 2,07 Hiperinflacao 1,98 15,0 CzS/DAlar Flucuante 2,00 20,0 2,03 25,0 70,60 106,40 522,99 5125,30 169134,97 Pirn da OTN k 2!,<! % 320" REVISTA bE SEGUfl
^ De seguros
9

Com a palavra, a XIII Conseg

A XIII Conferenda Brasileira de Seguros Privados e de Capitalizagao — XIII Conseg — acontece num momenta oportuno em que toda a economia nadonal busca se adequar ao novo texto constitudonal. Contando com conferendstas de prestlglo internadonal, como o frances Jacques Seguela e o espanhol Fdix Mansilla, o evento abre boas perspectivas para o aperfeigoamento do mercado de seguros brasileira.

No dia 5 de outubro, o Brasil

teve um crepusculo renovado. O entardecer do nosso pais tinha o seio de mais uma constitui?ao, promulgadaas 15:30desratarde.Ein vez de representar apenas raais um texto constirucional, como os tantos que ja regeram esta sociedade, a nova Carta Magna brasileira promote mexer em pilares bem alicer^ados da economia nacional e da organiza^ao socio-poli'dca do Biasil. Neste sentido, a XIII Conferencia Brasileira de Seguros Privados e de Capitalizagao — XIII Conseg —,que acontecera de 6 a 9 de novembro deste ano, se constituira no espafo adequado e imprescindivel para que o mercado discuta em primeira mao os destinos da atividade e avalie os impactos produzidos pela nova realidade constitucional.

O tema central do evento reflete esta preocupacao — "O Desenvolvimento do Mercado Brasileiro de Seguros: O Papel da Iniciativa Privada e do Estado"— e seriabordado atrav^s de palestras e grupos de trabalho. Segundo Qfnio Silva, presidente da Comissao Organiz^ora, coraposta por dez participantes, "este tema 6 permanentemente importante, na medida em que, pelas

suas caracten'sticas, o seguro tem regulamenta?ao do Estado em todos os paises do raundo, com um acompanhamento sempre presente na defesa da economia popular". CImio Silva diz que no mundo inteiro o se guro opera sob o regime de auto-regulamenta^ao e fiscalizagao, com o Estado investido no papel de defensor do interesse publico e dos com-

Delinear o modelo mais adequado para o mercado e o que Clinio Silva espera da XIII Conseg

radoras devem realizar e em quais Percentuais", disse Sergio Ribeiro. p momento e bastante oportu^0 » sentencia outro membro da onus.sao Organizadora, Oswaldo de Azevedb, que credita sua opimaoadois fatores: apromulgagao daC-onstituif^, que segundo ele vai j. d

Politlcas e diretrizes em e a poh'iica que vem "^Plementada pela Superinseni Seguros Privados (Supradores de seguro."O quepr®'^ ®aracteriza por ser, ao demos discutirnesta Conseg ^ - i s libpr. j regulamentadora e modelo mais adequado para o mercado",diz ele."Com aConsPP^ Cao nas ruas,e hora de discutirflioS^ o modelo mais condizente e nia'^ menos intervencionista, e C ponto deve ir ograu deinterven5^ Para ele, neste caso n^ h4 i

; p preciso que se discuta porque tudo ''tuigao^^^^ Constes_ pr_l- coisas estao penden® e nesr complementar, lhar" ^ devemos trabapre-fabricados, passi'veis de ser importados de outros pais^S' ^ ^ objetivo basico da Conexperi&ncia universal mostra d''® i. ^5g^j^,^®®"volviniento do mercado

uma interyen^ao em pequena eS pode dar eficidncia ao Estado, interven^ao de grosso calibre P' torna-lo ineficaz." S

rencistas estrangeiros especialmente convidados pela Comissao Organi zadora para auxiliarcom subsidios de experiencias Internacionais os deba tes da XIII Conseg. O frances Jac ques Seguela, um dos maiores especialistas mundiais em marketings coordenador do Bureau de Promog^ da Candidatura de Frangois Mitter rand a presidencia da Franga, falara, na primeira palestra do evento,sobre "Marketing de Seguros". Sua pales tra esta sendo aguardada com grande expectativa, em fungao do renome que conquistou.

Cfj de Azevedo con1 objetivo basico da Conor

.e, 0

^.

Para o presidente da Fenaseg*'^ gio Augusto Ribeiro, a XIII Co"^ propiciara uma salutar troc® ^ ideias. Se^ndo ele, o atual de seguros do pais pode ser sub^ ,j|, cialmente aperfeigoado. "Nao zamos todaacapacidade do setf^" m um grau de ineficiencia no jf que precisa ser superado atrav^^^ umamaioragressividade.urn ^ f'ng melhor e acrlagaode novoSP^^dutos, conjuntamente", acr®^'" 0 tou. Sergio Ribeiro acredita mercado de seguros pode mov''''.^f tar o dobro do que movimenta que a Conseg seri uma impo'^ alavanca neste sentido.

Entre os subtemasprevistosp^^jConferfencia, o presidente da seg destacou os relacionados ^ ^y :ial'.^ financeira,t^cnica e de comerci Cao. "Vamos definir a particiP^j^ do Estado e das empresas em cada uma destas areas", adia*'' [j' "e discutiremos sobre a falta berdade que ainda existe nas goes das reservas t^cnicas daS panhias".

propOS^^,

"Aguardamos novas porque atualmente o governo . termina quais investimentos as ,

"Muitos fatos novd's estao se apresenrando,e precisamos refletir a respeito deles, inclusive para melhor orientar os trabalhos."

verno na atividade.

Conferencia Brasileira rivados e de Capitaliza^io ^onteceu hd 35 anos.

De la para ca, ja J^ealizados nos vabsta e a terceira aneirosediaaCon'esd ^^53

®6. ,a principal caracten's- Seu3,^.^°"fer&ncia, de acordo com

in P^'incipal foro de deba- tlca 'Ueta. _ ~ e de renovaga

o das prd® 'Jos aspectos b seguro. Dois exemk' a proposta de CD s'^ apblices,surgida a sugestao de ^brigatorio o seguro de ® ^e Imporcagao de bens.

^®"bam forga de lei, as ^'as extraidas nas Conferfen^MQ3^'"®sentam a posigao do merSurador em face dos diferendiv abordados em momenh, ^^^sos. Assim, estas ptopostas

Alguns destes fatos novos ficarao sob a responsabilidade dos confe-

A tradigao da Conseg

Outro palestrante vindo do exte rior e Felix Mansilla, presidente da Unespa, o correspondente espanhol daFederagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitaliza gao (Fenaseg). Sua abordagem girara em torno dos "Fatores da Evolugao do Seguro Espanhol"."Este mercado apresentava algumas similitudes com o mercado brasileiro", coma Clinio Silva. "Ate 1980, havia forte interveng^ do Estado.Depois desse ano. A

decima nona e so acontecesse em 1989. Em virtude, por6m, da Insergao do mercado segurador no coojunto da economia nacional, sofrendo, conseqiientemente, os impactos que atingem o cen^io politico e so cial do Brasil, era alguns anos nao foi possivel realizar a conferencia. Isto, entretanto, ionge de Ihes retirar a forga e import^cia, apenas concentrou em uma ou outra edigao mais peso e energia.

surgera como reivindicagoes importantes, que nao podem ser — e na verdade nunca foram — desprezadas pelas autoridades regulamentadoras do setor. As Conferfencias se organizam,portanto, como tomadas coletivas de p^sigSo, concorrendo, desta maneira, para alargar os horizontes do proprio mercado segurador atrav^s de uma conscientlzagao mais aprofundadados problemas da ativi dade.

Teoricamente, as Conseg deveriam se repetir de dols em dois anos, o que faria com que a pr6xima fosse a

Para a proxima, que esti se realizando agora em novembro, a expec tativa e das maiores, principalmente em fungao da promulgagao da nova Conscituigao brasileira,que promete alterar todo o panorama da econo mia, comprometendo seriamente o atual funcionamento do mercado de seguros. N5o e a coa que seu tema central sera"O Desenvolvimento do Mercado Brasileiro de Seguros: O ^ Papel da Iniciativa Privada e do Esta do".Dos debates,poder^ nascer uma perspectiva nova para que o setor enfrente as alteragoes que est^ por vir.

CONSEC
10
Sergio Ribeiro acredita que a Conseg ajudara o mercado a superar suas deflciencias atuais
pgp^^P^P^'dainiciativaprivada go ^^Pensar- 'sso, devem-se
REVISTA OE SEGUP^
De seguros 11

a intervenfao diminuiu e o mercado explodiu. Houve um crescimento inacreditivel. Queremos que ele nos explique a m^ica",brinca o presidente da Comissao Organizadora. Uma magica que, caso realmente exista e seja'explicada, em muito agradara ao mercado segurador,hoje amargando uma parricipa?ao inferior a um per cento no Produto Interno

Bruto National. No caso especifico da iniciativa privada, Ciinio Silva lembra que e precise pesquisar e apurar as potencialidades do consumidor de seguros, as necessidades de previdencia da economia e da populagao, como forma de melhorar o desempenho do setor no conjunto das atividades economicas. "Precisamos ir ao en-

j j • j tL conhecido de seu piiblico con- conrrodetudoistodamelhoriM*)' ^ , clietii^ ' consumi-lo da maneira mais adequada.

ra. Trata-se de agradar a porque clientela existe", garan''' presidenre da Comissao.

Criado ha pouco mais de com este proposiro,o Comite de'' vulgagao Institucional' do Se?''

(Codiseg) tambem participara XIII Conseg, ressaitando a tancia de tornar o produto s

Os principios do intervencionismo

O conceito de intervencionismo leis naturals do Estado na economia comecou a •ser ouvido no come?o da Idade Moderna, com a formatao dos estados Mcionais e a sai'da daIdade Media. A riqueza destas na?6es era medida peia quantidade de metais que conseguiam manter dentro de suas fronteiras, veudendo o m^imo e importando o minimo. Para isto,era posm em pratica uma s6rie de medidas no sentido de fortalecer a economia de cada Estado. Estas medidas, agrupadas, ganharam o nome de mercantilismo, que e definido pelo historiador Leo Huberman, nao como um sistema, "mas antes um numero de teoiias economicas aplicadas pelo Estado num momento ou outro,num esforfo para conseguir riqueza e poder".

A base do mercantiJisrao era, portanto, o com^rcio, que reaJizava trocas de manufaturas,o que terminava estimulando as indiistrias nacionais. A agricuJtura perdia seus dias de glo ria. Como o sistema de impostos ainda engatinhava,e o tesouro nao podia contar com um afluxo regular de dinheiro, os raonarcas perceberam que, como meio degarandr uma receita Constance, era fundamental acercar-se do comercio, tomando como sua tarefa principal o apoio e estlmulo a esta atividade e tambem a sua regulamentatao.

A priraeira critica a este interven cionismo estatal come^a com os fisiocratas, a primeira escola dg economistas. Defensores da eliminacao das restri^des e do com6rcio livre, sem barreiras, eles tomam como lema a expressao laissez-faire, laissez-passer. Para eles, a economia se faz por si mesma.

,intn'nsecas a sua forma?ao.

As teorias dos fisiocratas franceses ganham vulto quando Adam Smith, um professor ingli&s, entra em contato com elas. Smith e o grande responsavel pela divulgafao destas id^as, e pela cristalizack) do discurso que se opoe a intervengao do Estado no andamento da economia.

Em 1776,ele publica a primeira edi?ao de A« inquiry into the nature and causes of the wealth of nations (Uma investigacao da natureza e das causas da nqueza das nacoes). onde muda 0 conceito de riqueza: com Adam Smith,ela passa a ser o resultado do empenho de cada cidadao na defesa de seus proprios interesses. Em consequencia, ao defender seus pr6prios interesses,o cidadao serve k coletividade.

No campo da teoria economica,o que se segue 6 a continuidade da cri tica a presenca excessiva do Estado como bra^o regulamentador e formulador de diretrizes. Os economistas conhecidos como liberals ou da Escola Clissica intensificam a defesa da liberdade de comercio e de contratos entre os individuos. Segundo eles,a interven?ao do Estadodeve se reduzir ao minimo indispensdvel, e apenas naquelas atividades onde os industrials e comerciantes nao tenham interesse em atuar.

A reuniao de todas essas id^ias resulta no sistema econbmico liberal, que se ap6ia em quatro eixos bisicos:'

•o incentive do sistema economico

6 o interesse pessoal;

• o sistema ^ regulado pela concorrSncia, equivalendo dizer que os precos sao estabelecidos por conit

em face do poder reguladi concorrencia, o Estado "i' pa?o neste papel; jg a divisao da mao-de-obra a especializagao, a qual. pof

ntre os brasileiros que farao pa- jstras na Conferencia est^ o presi®nte do Insticuto de Resseguros do (IRB), Ronaldo do Valle Si1 ° S'iperintendente da Susep Ricardo dos Santos, e o Ihp" ° federal constituinte Gui- 'nerme ARf r\ da "n A que tratara Cq Economica na Nova Iniri, — Papel do Estado e da "•ciauva Privada".

® dis^ar^-^'^j^'^sconclusoes,eevitar ^®cund Parte das ideias que Conferencia, a Comislar cuidou de formuvez, aumenta a produtividad^ las difgr^^ ^ Esses pontosserviram de bas^^ tar estud"^^^ ^ t pontosserviram bas®^ rabalho, divididos pe■ ^»cucl vao apresen- tarasdi ^''^Eminares para orienseg. ..g^'^^^soes durance a XIII ConlUaodQ drar conclusoes Previ^ documento bdsi- ^'ira Qj '^ente distribuido", asse'^^^'^otdo ^^io de Azevedo.

OS neoclissicos,a corrente q^J® ^^ hoje continua criticando o cionismo estatal. No Brasil, es'® ^ bate continua aceso, e tensificar-se em funcao do bai*".^ sempenho de algumas empr^^®^ gii —vjcaotatais, do elevado deficit pubh'^''^' ''Ue trabal^^"^ ®'e,s^cincogrupos

o Estado brasileiro acumulC'^ ^ seguintes assuntos undo da sua presen^a quase gadora era praticamente todos fores da economia. Por outro iniciativa privada ve-se limitad^^,, quiloque Ihe darazao de sere"'' sua capacidade de empreende^

A luta pelolivre mercado no" JI,, apresenta hoje alguns resquic'" j Idade Moderna,nao obstante ridos mais de doisseculos.CoiP®^^ tempos do mercantilismo, os oP tores acusam a existSncia de gulamenta^ao excessiva, de ucO esmagadorde impostos e de uf gismo na planificafao da Hd muitas HuviHac cnKr.?, /-iii^l se j pfHi muitas diividas sobre qual modelo mais adequado ao

pals, capaz de proporcionar uif" social efetiva, uma melhoria '"j; digao de vida da populagao e "''j. jit senvolvimento economico saf'^'^j.. rio. Com toda certeza, estas dagagoes que se repetem hi anos e que marcarao os debat*^^ j; proxima Conferencia Brasileit''^ Seguros Privados e de Capitalize, Porque o mercado segurador atualmente, em cima de um limite entre liberagio e regulait''^*' tagao.

Oswaldo Mario propoe que a Conseg destaque os pontos que dependem de lei complementar

otimizafao da gestao financeira; regulamentagao do Estado e gestao t6cnica; fun?^ de capitalizagao e economia livre; coraercializa^ao e formas altemativas do seguro; e participagao do Estado nos seguros especiais.

Realizada sob os ausplcios da Fenaseg, a XIII Conferencia Brasileira de Seguros Privados e de Capitalizagao estara aberta aos sindicatos regionais de seguradores, as empresas de seguros privados e de capitalizagao, IRB, Federa^ao Nacional dos Corretores de Seguros e de Capitaliza^ao (Fenacor),sindicatos regionais de corretores e corretores de segu ros. O direito de voto, eniretanio, pertencera apenas as companhias de seguros, aos seus sindicatos, a Fenaseg, aos sindicatos dos corretores, a Fenacor e ao IRB. Cada empresa de seguros e capitaIiza?ao podera inscrever um delegado para efeito de votagao. A conferencia, porem, e aberta a observadores e a profissionais de areas correlatas.

Entre 400 e 500 pessoas devem participar da Xlll Conseg, nas estimativas de Ciinio Silva. Oswaldo Mario de Azevedo tambem concorda com esta expectativa, o que significa que todas as 96empresas do mercado segurador estarao representadas,fazendo ouvir sua voz neste momento de definigoes nacionais.*

^esemp&iho consagr^Jor.

Ao completar 15 anos de servigos prestados ao mercado de seguros de que hoje constitui patrimonio inalienave! — a Brasil Salvage orguiha-se da confianga que soube conquistar e sente-se gratiticada lelo alto conceito em que 6 tida por seguradores e armadores por igual, merce de sua ^ capacidade tecnica, que se expressa em numeros que traduzem um desempenho consagrador:

21.023laudos emitidos

^3.2G3claims atendidos

Brasil Salvage SA.

"iv'l'i
REVISTA OE SEG'^'' anos
Sociedatle Brasileira de Vistonas e Inspcgocs Rua Mexico, 111 - 12'? Tel.: (021)240-0454 - Telex:(21) 23517 e 30034 Rio do Janeiro

A responsabilidade do administrador

Um tema que merece uma anaiise mais profunda e a respon sabilidade civil do administrador ou gerente. Mais de uma vez ji estivemos a beira do assunto, mas nunca fomos alem de algumas consideratoes superficiais, insuficientes para dar a exata medida da gravidade da questao.

Num mundo que vai se tomando absolutamente impessoal, e onde, a cada dia que passa, o indivi'duo se torna mais e mais um nuraero que anda, respira e (principalraente)trabalha, a possibilidade da ocorrencia de um erro,sem que haja um responsavel, e concreta, alera de assustadora.

Enquanto a complexidade dos negocios era assunto para se tratar entre amigos ou companheiros, numa conversa de fim de; tarde, quando normalmente as coisas acabavam se ajeitando de forma relativaraente sim ples, a identifica?ao de alguera responsSvel por um acidence era quase certa. Mas o mundo mudou, e com ele o Brasil.

Com a mudan^a das empresas, de emporios para grandes redes de supermercados,de oficinas para gigantescos complexos industriais, de corporagoes para sindicatos, a figura humana,com raras exce^oes,deixou de significar muita coisa, perdendo seu espago para entidades como 'o banco', 'afabrica', 'adiretoria' etc., que representam sempre coletivos impessoais, apesar de, na pratica, serem, respeitados os diferentes niveis, vontades de homens, aplicadas dentro de regras feitas por homens.

Dentro desta realidade, que cada vez mais desponta como o mundo do s^culo XXI, as responsabilidades por decisoes de administradores e gerentes ganham um relevo todo es pecial pelo niimero depessoas, bens e dinheiro que podem envolver.

Desconsiderando qualquer ato ilicito ou de ma-fe, uma decisao to-

mada um pouco cedo ou um pouco tarde pode causar prejui'zos capazes de abalar a saiide de um grande grupo industrial, apenas por nao ter sido tomada no momento correto.

A tendencia atual aponta para a pulveriza^ao dos capitals dos grandes conglomerados atraVes da venda de suas acoes nas bolsas de valores.

Aponta tambem para a extrema profissionalizafao dessas empresas,que, por isso mesmo, passam a ter seus controladores, invariavelmente,fora das diretorias executivas, ocupando cargos em conselhos e recebendo dividendos, conseqiientes dos lucros realizados por administradores e ge rentes sem qualquer vmculo acionano com o empregador, mas contratados para gerir suas atividades.

O seguro nao existe para — nem tampouco pode — garantir a propria atividade de uma empresa. Vale dizer, o seguro nao foi idealizado para cobrir erros de estrategia que causem perdas aos seus idealizadores. Assim, por exemplo, se uma fabrica de cosmeticos ian^a um batom, gastando uma fortuna no seu desenvolvimento e na propaganda para sua comercializagao, tendo, em fun^ao da rejeigao do produto pelo consumidor,prejuizos cavalares, estes nao podem set cobertos por apolices de seguros, Mas existem outras situaCoes envolvendo decisoes de geren tes ou administradores que podem causar prejuizos aos acionistas de uma empresa sem que seja justo es tes arcarem com tais custos.

Nao faz muito, o incendio da plataforma de petroleo de Enchova ocupou todos OS meios de comunicaCao, Por sorte da Petrobras, de seus acionistas e de seus administradores, f^ia pouco tempo grande pane do risco havia sido segurada. Mas,e se nao houvesse seguro.^.. Quern responderia pelas perdas? No caso em tela, o proprio ministro da area indicarao 'caminhodaspedras'.aodizer

que provavelmente o custo combustiveis sofreria um auineD'® ,do' Acontece que nem todo . a Petrobras. Esta na hora de a se desenvolver uma cobertuf® responsabilidade civil para e administradores, porque, seS" , mente, no caso de um sinistro.^ patrimonies nao serao sufi^'®" para fazer frente as indenizafO®'^, Outra questao a ser coloca<|® >• responsabiliza^ao do patrimoQ'"jf administrador ou gerente em C . £_• 1_ ntC^. qiiencia de uma serie de atos tos em lei. Sera justo que um ^ ^ nistrador profissionai, sem vinculo acionario com a emP^ rP para quern presta seus servifO®' ponda por decisoes alheias a sua f tade, tomadas peia empresa? correto comprometer o patti"'® de quern, por necessidade qiiente de ocupar um cargo, ^ gado a assumir responsabilida'^^^ nome do patrao?

Finaimente, para nao alonga^ mais uma primeira ideia sobt^ 5 tema que devera, com certeZ^',^ - • ■- • muito discutido, serajusto ^ o pequeno acionista — que f o minimo poder de decisao, J. reduzidonumerodea^oesqueP"' t compradas como um investime'' a/•O" nao como um ato para exercer trole da empresa — por a?6eS omissoes que causem perdas a" ' i trimonio da companhia, e portal' ele proprio? jj. Como vemos, a responsabili''^.. civil do administrador de uma ..,if presa se reveste de nuangas mais complexas do que uma simP j, ordemoucomando, jaque esta'i^i sao, quer ativa, quer passiva, po^^ causar danos seriissimos aos p® , mdnios de vdrios grupos de pess"^ ^ inclusive do proprio gerente.

di' O autor e consultor de seguros e retordo Centro de Comilrcio do^ tado de Sao Paulo.

ra umnovoendereco.

Uma novasede, com omplos instolocoes, queficcemVilaBuorque, um dos pontos comerciois mais centrais de Sao Paulo.

0 teletone do Adridtica, e cioro, tambem mudou.

Outre mudoncG

ADRIATI^SEGUROS

importonte e o nova iogomorco-sfmbolo

de um novo tempo, que, comcertezo, iremos pcrtilhorjuntos.

Em uma empre sa com tantas'mudoncos, uma coisa permanece a mesmaiosolidezdogru-

e

RESPONSABILIDADE CIVIL
14
A Companhia AdridticadeSeguros estddemudancapa
MATRIZ: End. Rua Or, Cesario do Moto Jr., 614 - Vilo Buarque • Sdo Paulo ■ SP - CEP 01221. Tel.: (Oil)
0 Adridtica, que d 150 anos opera emtodososramosde seguro. 259-3377. Telex: (11) 31273 Fqx:(011) 257-0406 REVISTA DE SEGUP^

As garantias da safra

A produgao de olenculas(legumes e verduras) que acontece praticamente durante todo o ano e a safra de graos de 1989 deve contar, no Estado do Rio de Janeiro, com um novo instrumento de apoioo Banerj Seguros esta se preparando para langar sua carteira de seguro agricola, nos moldes do que ja existe ha 17anos na Cosesp(Companhia de Seguros do Estado de Sao Paulo).

Anovidade nao e rao nova, ja que 0 proprio Banerj Seguros fez isso, em 1985, embora de forma esporadica,como contaseu vice-presldente, Jose Arnaido Rossi. "Na epoca,ian?amos apenas alguraas apolices, criadas para apoiar um piano de abastedmento de horrifrutigranjeiros comandado pela Cobal, que estimulava o aumenro da pi-odufao e garantia os produtores com o segu-

dito rural do Banerje pode proteger desde o grande produtor — que come?a a surgir nos vales de Sao Joao, Macae e Rio Una, para produzir arroz irrigado — ate os pequenos e medios. ro.

Mas agora a coisa parece ser diferente, de acordo com o vice-presidente do Banerj Seguros. Rossi garante que, com a voica do banco ao governo do Estado,ele seguramente atrelara sua poli'tica de credito rural a poh'tica de desenvolvimento agricola da regiao. O seguro esta aberto a todos OS mutuarios de carteira de cre-

Embora seja considerado um se guro de alto risco, o objetivo e que ele se torne uma carteira importante para a seguradora carioca, que tem hoje nos tres primeiros lugares em arrecada?ao de premios os seguros de cascos de navios, incendio e automoveis. Segundo Jose Arnaido Rossi,a intengao e ir atras da politica de credito rural no Estado, que, desde fevereiro de 1987,com a retirada do subsi'dio, se tornou mais um problema para o agricultor, que paga hoje correcao monetaria mais 7% de

juros.

Com este seguro, o produtor vH ter nao so credito rural, mas assistencia tecnica por parte daE'"' ter-Rio, o que, na opiniao do presideate da seguradora, se trari"; zira num veiculo de melhora de^ nologia, alem de ser um instrurne"' de regionaiiza^ao da produgao ® zoneamento agricola.

Por outro lado, diz ainda Ros^'' um seguro de produgao e nao de ^ mentos rurais, ja que a indeniz^^j^ sera corrigida monetariamente ^ acordo com area sinistrada, limitar ao valor do credito. As op^"! goes de credito a ele vinculadss r >

dito, apesar de vinculado a rao, portanto, obrigatoriamente cadas em planejamento e assist^'' tecnica.

fo; Esperamos atingir a meta de ter capital segurado de 25 milhoes e OTNs, numa caxa media de 07^^'^"^'■^dando 1,88 milhao de de premios." Gemignani vai longe e diz que, se se confirmar ^^expectativa de arrecadagao para o J^esente ano agricola, espera ver a - -L.w agiji.uia, espera ver a ompanhiade Seguros do Estado de rai ^ Passar do 10.° lugar no ly seguradoras para o 6.° jegoe se tratarde pro- Pela ^ °"^fdas, elas sao sustentadas de 17 anos da Conovijj ® tambem por algumas em i9gg®daapolicedosegurorural

tamo rural, que res pond Prem:,^ f de arrecadagao de nos Ha ''^stantes ficando os 80% ^ com OS d >ro. emais tamos do coberturas diversas.

-ofor-■Ort de custeio agricola d'^qual^ ^Companhia,nosmoldes

"®cj se langa — existe

° ®®Stiro pecu^io, para das cjg

^^§Uro agropecuarios; e o

^ ^da em grupo para o pe- Essas dutor.

s^°d^'dades de cobertura

itf

Por causa mesmo dessa obr'§® riedade,lembra Jos6 Arnaido as taxas propostas ao IRB supei^^, do Proagro (Programa de da Atividade Agropecuaria), do verno federal, exceto na que se fere a cultura da cana-de-agucarsastaxas variamde I,5%a acrescimo de 20% para culturas o riculas contratadas no periodo de" tubro a fevereiro.

No inicio, o seguro agricola Banerj Seguros abrangera sooi"".^, alguraas culturas que estejam das a financiamentos da Carteira^ ral do banco comercial.

A palavra da Cosesp

A seca deste ano pode comprot"^^ ter em 25% a produgao de caf^ Estado de Sao Paulo em 1989,o deve ocorrer tambem com a prod"' gao de videira. A previsao e do ^ rente do Departamento de Segd I R f" ural da Cosesp,Angelo Gemign^^ Sobrinho, que ainda assim aposta REVISTA DE SEGUP^'^

dos foram aprovados pelo IRB. Gemignani explica que a Cosesp — que segura mais de 40 culturas promoveu um estudo atuarial visando estabelecer taxas reais, ate entao predominantemente mais politicas, embora o seguro tambem nao fosse indexado. So para se ter uma ideia, ele conta que a aboboraitaliana tinha uma taxadepremio de 5%, que foi elevada para 21% por se tratar de uma cultura de alto risco.

Ja a da cana-deagiicar decresceu e, pela razao inversa, passou de 2,5% para 1,5%. Essas taxas, assinalaoge-

rente da Cosesp, sao unicas e cobrem todos OS riscos, do incendio a praga. Grande entusiasta do ramo em que trabalha, Gemignani diz que o se guro hoje esta melhor, com o agri cultor pagando o premio a vista e a cobertura atingindo 110% do VBC (Valor B^ico de Custeio), no seguro tipo A, que corresponde a culturas altamente tecnicas. Ha ainda dois outros tipos, para as mats rotmeiras. No ciclo 88/89, iniciado em julho, a seguradora paulista incluiu nas suas apolices a cobertura do sorgo granitico (uma esp^cie de milho para a ali-

Quadro comparativo: Cosesp X Proagro

Culturas Taxas de Pr&mio/Adicional Proagro

Seguro Rural (Cosesp) Proagro (laxa inicial) taxa unica com assist, tec. sem assist, tec cana-de-agucar rabanete agriao, almeirao, abobrlnha soja brdcolos e chuchu alho, balata-doce, berinjsta. cebola. erviiha e quiabo arroz irrigado e rnlitio verde milho e milho de'plpoca

sorgo

^dtuir o Proagro para os

'■ doB do Banespa, da Calxa do Banco America do do Brasil, da Coopera,. Afipf ua«..,uopera- "'aSu|to^ de Cotiae daCoopera- buj g v,otia e da t.-oopera^tQ Y,- quando se tratade se'ado o a credito para o EsJa

"e Sa, >ani d Paulo — recorda Ge-

agricultor, continua ''o, f^ao tendo acesso ao crece. ''eni, •••» ej seguro, atraves de ap61i- /®^'ci>i'^^^^das pela Secretaria de ^'cuj peia oecretaria a< d® SaoPaulo, paraas cul- ,p^8odao e da videira, e pela

^'adQ j^deragao de Agricultura do 'Pel ^ Paulo), para 46 cultu- ^ Mas '^'"do olericulas e cereais.

grandes novidades deste

^ ^ seguro agricolada Cosesp a viger a partir da da planta e, portanto, '^*fer menos os efeitos da seca h^ja ®utilizagao de taxas reais

^Padro comparativo com o o) e a indexagao do seguro

^Ppj^^iagao das Obrigagoes doTe^ ^acional (OTN), cujos estuDE

cenoura, chlcbria trigo irrigado feijao das dguas, V batata inglesa. pimenta abbbora-menina. abbbora kabocha e salsa pimentao. tomate rasteiro, vagem jilb, pepino amendoim das bguas repolho allace, couve-flor. tomate envarado feijao da seca beterraba abbbora italiana amendoim da seta

Obs.: No casodo Proagro. apura-seo limltede cobertura rebatibclodesua basede cbiculo 20% para cada indenizagSo pagaao mutuMcpotiqualquOT.|nslituigaofinanceira. em virfude de frustragao do mesrrioempreendimento.ocbMcifi'ftbmeSmQmunicfpio. nos ultimos tres ciclos ou safras regionals da exploragSiiO!.'!

Cosesp — Desempenho da Carteira em 87

Cosesp — Carteira de Seguro Rural (exerctcio encerrado em 31 de dezembro de 1987)

Seguros realizados

Percenlbgem de seguros com declaragao de sinistros

Capital segurado Prbmlo

Prbmio mbdio por seguro realizado

Pr&mio em percentual do capital segurado

Numem de sinistros declarados

Numero de sinistros llquidados

Indenizagbes pagas

Indenizagao mbdia por sinlsiro liquidado Indenizagao com relagSo ao capital segurado Indenizacao com relacaoao prfemio

SEGURO AGR^COLA
16
Jose Rossi, do Banerj, adianta que o novo seguro protegera desde o grande ate o pequeno e medio produtor
^^cgurodebensebenfeito-
SEGUROS
.A 37.071 37,9% CzS 8,039
Cz$ 296
CzS 7.981 3,68% 13.749 11.386 CzS 375,64
CzS 32-991 4,67% 127% 17
bilhdes
milhdes
milhoes

meaca^ao humana e animal), a erviIha e o trigo irrigado. Trabaihando agora com firmas paiticuiares e deixando de utilizar os servi?os da Secretaria de Agriculrura do Estado de Sao Paulo, em rermos de assisteocia cecnica, a Cosesp dispoe tambem de um quadro tecnico capacitado para fazer suas proprias pericias.

A despeito das dificuldades e do

O Rio de Janeiro pode se tornar grande produtor de soja. Segundo dados fornecidos pela Secretaria de Agriculrura do Estado, a Pesagro (empresa de pesquisa agropecuaria do governo do Rio)vem estudando, ha v^ios anos, entre as variedades disponiveis no pais, a que mais se adapta as condicoes do clima e do sol fluminense. Duas variedades de sementes selecionadas tem tido produtividade superior a duas toneladas por hectare nos pJantios experimentais, no norte e noroeste do Estado.

Para o plantio da safra de 89/90,a Secretaria de Agriculrura esta adquirindo 15 toneladas de sementes sele cionadas, que irao direto para os produtores. Com esse programa, esta previsto o plantio de 5 mil hecta res de soja no Rio de Janeiro, no proximo ano. Ate mesmo as regioes de baixadas vem sendo testadas, o que pode levar a soja para os vales dos rios Sao Joao, Una e Macae, onde o arroz irrigado ja tem a segunda maior produtividade do pais.

Contudo, OS principals produtos a^opecuarios do Estado do Rio continuam sendo a cana-de-a^dcar,a laranja,a banana e os hortifnitigranjeiros, principalmente os tomates e as folhosas,o arroz. o feijio,o milho,a mandioca e o leite(veja quadro a seguir).Fonte da Secretaria de Agricul rura do Estado garante que o go verno do Rio esta interessado em estimular um aumento de pelo menos 20% na Srea plantada de graos (ar roz,feijao e milho) na safra 88/89.

Segundo o presidente da AssociafSo dos Produtores de Hortigraojeiros do Estado do Rio de Janeiro, Ademar Veiga, a partlcipagao da produ^ao interna de folhosas no

nsco do seguro agricola,de alta sinistralidade (veja desempenho da carteira em 87),a maior preocupagao da Cosesp,segundo Angelo Gemignani Sobrinho,e com as altera?6es que a Susep pretende fazer,com a extingao do sorteio feito pelas estatais na contrata^io dos seus seguros.

Com isso, as comissoes dos corretores deixariam de abastecer o

A agricultura no Rio

mercado fluminense chega, em determinadas epocas do ano, a 100%. Mas,de um modo geral, a produ?ao de hortigranjeiros — cuja auto-suficiencia e considerada viavel pelo go verno do Estado — corrcsponde a cerca de 60% da demanda.

Alem dos graos e hortigranjeiro.s, os esforfos estao concentrados na produfao de leite, que representa

Fundo de Estabilidade de Segu^® Rural, administrado pelo IRB, ci' fi

nalidade e cobrir o deficit das sej"' radoras. De acordo com o chefe^ Divisao de Riscos Rurais do Celso de Souza Figueiredo,o Fofi"' jafoi bastante afetado,desde que"® decreto, editado em dezembro 1986, reduziu o numero de einP^'^ sas sob o regime de sorteio.

em torno de 50% das necessida^'' do mercado — revela ainda a taria de Agricultura. Entre as ras promissoras estao as de abac»*M maracuja, enquanto o Estado do^ tenta revigorar seus cafezais. centivo ao plantio de seringu®^ S- 14C ^ tambem consta do programa do verno do Rio de Janeiro.

Produgao Agricoia no Rio de Janeiro,segundo o IBG"

£'^^^ora,quandofaz

seguro mesmo. Por

inteiro. A tecnologia em seguros lochpe, associada a total harmonia com os corretores, e responsavel pelo seguro-seguro. Alias, 0corretorepega fundamental naconfecQaodeum bomseguro. Ele e a seguradora se compiementam. Alem disso, os profissionais da lochpe sao altamente especializados cuidando de cada caso individualmente. Ibdos tem

poder de decisao. Voce fala com quern decideefazse^os com muita dedicagao e inceresse. Fazendoum quase-segurovocevai ficar quase feliz, quase satisfeitoe, muito provavel, totalmente arrejpendido. Combata o quase-seguro com tecnologia. lochpe Seguradora. Nao deixe escapar este nome.

IDCHPE BECURHDORH 5.R.OO

18
0MELHOR SEGURO UE NAD DEIXA ESCAmt NAOA. 1
l(i Culturas Safra 87 Variaca" (%) Safra 86 (at6junho) Abacaxi ^rea produ?ao rend, medio ^rea produ?ao 466 10.626 22.607 7,00 6.04 — 0.97 499 11.270 22.585 Arroz em casca 29.686 95.139 3.205 31.138 108.454 3.483 rend.medic Banana kirea produ^ao rend, medic 33,548 36.022 1.074 -3,42 3,76 0.37 32.400 34.668 1.070 Cana-de-a?ucar drea prckJupao rend, mddic 221.353 8.921.230 40.303 227.167 10.495.115 46.200 Feijdo em grao 1.® safra drea Wgac rpnd. rpddio Feijao em grao 2.® safra drea produg56. rend, mddio Laranja drea produgdo rend, mddio 32.574 2.033.732 62.434 4,93 4,39 — 0,62 34-180 2.122.988 62.112 Mandioca drea. produpdo rend, mddio 11.505 172.398 14.985 — 9.80 12,71 -3.24^ 10.378 150.481 14.500 ri • e aqu Miino em grdo drea produpdo rend, mddio 36.635 54.072 1.476 34.780 61.178 1.759 — 5,06. 13.14 19,17 Tomata dree produpdo rend, rnddlo 2.661 121.355 45.805 2.877 145.299 50.504 Cafd em oocb area produpao rerKl. mddio 16.413 39.741 2.421 Obs.; wea— drea desfinado d ccrfhelta(hal Produpdo(ml!frutos) Rendlrnentb m6dio= rendimento mddio as eas^BasKLi^ IS Hvi ■^ro
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materia de acidentes, tamanho ndo e documento. A unica ^lugao e contratar um bom seguro e encararcom seriedade os ^f^fa/emosdesegurangadaempresa.

5"^onge o tempo em quese faziaseguroem trocadeoutrosser- '?os ou de credito. Seguro e negdcio serio, que deve serfrafado 2^^9enfeespecializada,afualizada,comtunicasmodemas.

^Gra Cruz mantem uma equipe de f^nicos e engenheiros de '^temas de profe^do e controle de perdas, Sdo eles que comOS seguros industriais de uma empresa, nunca sem anfes ^alisare estudarosminimos defalhes, em fudo queserelacione ^OfnOSafMdadesdaempresa.

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^lem que parar de traballiar por uns tempos.B ra?Agora vocfi pode rcccbcr uma boa rcnda mcn^f itiquantoesiiv^mpedidocle trabalhar.O piano Kcn(te Mensal"Bmporaria do Meridional garante^ iteficios durantmum periododeatfe 12 mcse.s, a tirdo ir m&s^scqiienlcaoseuafaslamcntodol'^ baiho,Seja prfdoenga ou por acidcnic. Todo o a renda vem jimpa para vocc, livre de Imposto d' Renda.Eem raso de morte,a rcnda t paga para sen nefici^rios.N^t6 uma AgSncia Meridional,fi muito fdcii e ranjdo, nSo precusa nem examc niiS Renda MensaNTemporaria do Meridional do voce pdra de Babalhar, cia comeca.

mercado de seguros

Em busca da modernidade

i^ ^ unanimidade maior no ^o/e, do que aquela que se se/ em torno da necessidade de o ^OH PO'" ampio processo de para aumentar sua atu'^'P^cao na renda nadonal, P/g^ ^ente restrita a menos de 1% do '^c//ce que em outros paises .. ^®ate6%.

^Ue fg?®?®oinpreensiveissemrestris6esindecifraveis",e ^'vindica Campos Sailcs, da Itaii. '~m'V'-rr— I S-

Preocupada com o fraco desempenho do mercado, a industria nacional de seguros, normalmente acomodada,deu sinal de vida e esta come?ando a tomar consciencia do seu papel na economia do pais. Ha muito tempo a industria nacional de seguros nao vivia dias tao agitados quanto nos ultimos anos,e 6 provavel que nunca tenha passado por tantas transformagoes num espago de tempo tao curto.

O mercado segurador brasileiro vem sendo sacudido, desde 1986, pelas novidades introduzidas no setor pela Susep,como a liberagao dos premios dos segu ros de automdveis e dos descontos nos seguros de incendio, alem da regulamentagao das apolices contratadas com base na variagao das OTNs,entre outras medidas de impacto.

Agora, com a promulgagao da nova Constituigao,no ultimo dia 5 de outubro, apos dois anos de indefini-

goes sobre o ordenamento jurldico do pais, a indiistria de seguros voltou a ser afetada.

A nova Constituigao acabou com o,mecanismo de concess^ de carta patente, pelo Estado, para operagao de companhias de seguros no pais, restringiu a atuagao dosbancos no setor(medida que ainda depende de lei compiementar para entrar em vigor)e excluiu o resseguro da lista de atividades controladas monopolisticamente pela Uniao — tres decisoes que devem mexer ainda mais com o mercado. mudanga que nao acaba mais. Mas nao e tudo. No dia 3 de outubro passado, o Conselho Nacional de Se guros Privados, antecipando-se a decisao da Consticuinte de acabar com a concessao de cartas patentes, resoiveu, entre outras coisas, estabelecer os capitals minimos para a operagao de companhias de seguros, previdencia privada e capitalizagao no pais, segundo um

m
FORCADaUMAO
Fucs •• .. . .. ' '"t e*.
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iDe seguros
23

crit^rio que varia de acordo com a regi^ e o tipo de seguro que cada companhia pretende operar.

Nem todas essas medidas, conmdo, atendem aos interesses dos diversos segmentos do mercado segurador — correrores, seguradores independences, seguradoras vinculadas a con^omerados bancarios, orgao ressegurador e org^ fiscalizador e regulador — ou se encaixam naquUo que cada um desses segmentos considera como 'modernizafao'. Nessa discussao, porem, apesar das posifoes divergences exis tences no mercado, ha, surpreendentemente, varies poncos consensuais.

Privilegiar o coDsumidor

O mais importance deles, calvez,e o fato de que o consumidor deve ser,eri)liJtima instancia, o aJvo principal dessa modernizacao, o prin cipal objetivo da industria de seguros."O grande desafio do setor de seguros no Brasil c tomaro seguro mais acessivel ao consumidor", resume o diretor-superintendence daltau Segu ros, Luis de Campos Salles. O consumidor, diz ele, precisa conhecer antes de qualquer coisa, o produto que esta comprando. "Os

atuais contratos de seguros sao do mais absoluconow senit",critica."Para se modemizaro mercado,acendendo as necessidades do consumi-, dor, e precise fazer contra tos que sejam claramente compreensi'veis para o segurado, sem restri^oes e limitafoes indecifraveis", acrescenca Campos Salles.

A ado^ao de uma linguagem mais clara nos contratos de seguros deve ser acompanhada tambem de uma melhoria na qualidade dos produces e services ofertados pela industria, avalia o correcor Paulo Leao de MouraJr., diretor da Power Administrafab Tecnica e Corretagem de Seguros Ltda, empresa responsavel peia coloca^ao do resseguro das plataformas da Pecrobras no exterior."Naminha opiniao, o mercado precisa dar uma resposta adequadai demanda de produtos e ser vices pelo consumidor", prescreve ele.

Para que esse objetivo sejaatingido,de acordo com Campos Salles,e fundamen tal o desenvolvimento de novos produces comercializados e precos diferenciados. "Ache indispensavel, nesse processo, que cada companhia possa desenvolver seus produtos e comercializa-los de acordo com seus proprios precos e cus- c

Armando Erik, da Bradesco.

® privilegio dos grandes

tos , diz ele. "Precisamos sair da camisa-de-forca de produtos e precos padronizados, que k a tradigao do

dente de Produgao da Bradescc Seguros, o maior grupo segurador do mer cado nacional per arrecadade premios. Ele nao acredita que o estabelecimento de capitals rainimos, que alcancam 1,2 milhao de OTNs para operacao em todos.OS ramos de seguros no pais inteiro, venha a preju-

dicar as pequenas empresas. "Elas podem sobreviver se souberem atuar nos ramos certos, porque competencia nao e privilegio dos grandes", diz. ft Resseguro plural?

iiberdade de precos e

produtos, per si so, conm do, nao resolve, segundo Francisco Caiuby Vidigal, diretor-gerente de A Maritima Companhia de Seguros Gerais. "De nada adianta liberar taxas se nao se libera o resseguro", afirma."Uma Iiberdade de taxas apenas no seguro beneficia somente os grandes con^omerados.

Benvinda ihformatica

que possuem varias companhias e um pacrimonio maior, podendo oferecer melhores condicoes ao con sumidor, pois retem uma parcela mais substancial do pr&mio pago pelo segurado do que as demais companhias, alem de cederem menos resseguro." Independentemente da

posicao nos vei'culos aci''^ cados.

0 Ele cita a Circular n.

consumidor. Reconhet^.j^i encanto, que o consul®' pessoa fisica n^ se j "f ciou desse process©. nhuma companhia de ^ •, ros, que eu saiba, teve ciativa de anunciar q®® ^ comercializando um de incendio mais lembra.

Liberar a concorrSncia

ro, onde aid a cor do papel "■>» > do concrato e prederermi- "'S nada" decorrentes de inceo Essarigidezdosistema taa sua razao de ser durance um determinado periodo para incentivar a formacao domercadoseguradorbrasileiro, mas e chegado o momento de se rever essas limitacoes ao desenvolvimento adequado da industria de seguros nopal's. "Paracriaro mercado, gerou-se um sistema de sustentacao artifi cial, e essa situacao se manceve, porque o mercado goscou e se acomodou", lembra o corretor. "Agora, ja 6 hora de permitir a volta da-

Uma das principals das para incentivar a i® > d^: tria nacional de segu ■ef' e pre^os padronizados".

"uuius

ompetitividade no setor", buscaraqualidadeead'^ e acrescenta o diretor da Po- sidade de seus produtO^^^, servicos e a abertura wer.

U e a ma maior liberalizacao do preco do seguro, no entanto, nao ira se refietir num aumento para o consumi dor, garante o diretor-superintendente da Itaii. Ele explica que o aumento nos prSraios dos seguros de automoveis ocorreu apos a liberacao autorizada pela Susep, porque o preco do se guro estava "absurdamente defasado" em relagao aos pregos dos vei'culos e das auto-pecas utilizadas para re-

mercado a participa?^ novas empresas. Nesse se''n if tido, o fim da carta decidido pela Constitui® e o estabelecimento de tais minimos para opef®^^ de seguradoras no Brasi' ram outras medidas ap'^ ^ didas por todos os seg'®^'' tos do mercado.

"Vai ser bom, porque centivara acompetitivida®,,' e isso e uma coisa saudav^'/ argumenta Armando de Carvalho, vice-pre^' REVISTA DE SEGUP''^

mbora as despesas de informati®5ao, em rela^ao ao volume de preas seguradoras, tenham alcana o apenas trespor cento era 87, de einn ° <lados fornecidos por21 pesquisa eJabo- MAiie ^ ^ pela Comissao Especial de Ineg, a entrada do formauca da Fenasej^ojnputadorno mercado6 irreversiatualmente, a raola << informarizacao do do^" 60%",diz d daComissao, oge- ros, ®'^'^®tica daBanerj Segu- ^so tig Catarino, que defende o como alavanca

Falacdo a partir de sua propria experiencia, ja que o Banerj esta promovendo a complementacao da sua informatizagao, Jose Catarino afirma que o fato de se passar a trabalhar com computadores e sistemas de informagao "raoderniza a companhia inteira, nao apenas a area tecnologica, mas tambem as areas tecnicas e administrativas."

■^"'zacao do setor.

tnercaj 'j* ^ modernizafao do agili(Jaj{° ^ s^Stiros e fornecer, com fas." p "'formacoes as segurado' Wohoi^^ tem informa<iue ftente", oque signique aquela compa- "4 mvestir o suficiente na it, -M

^eiha b seguradora que tem seu sis^'aborado usa a informa*^0010 " mi ^'ras lecanismo para gerir suas '^do ^ ^ P^6pria empresa, ga- e"1^® fapidez para tomar de'**■>00 rotas", completa Caem sua ^ <^orreia utilizacao desta iHaio permite ^ segurado- ' ^ficiencia na piesmcao de ramo de automoveis, considera funda"^''^""atizacao. "S6 o comPode roanter a companhia por cooseHr- ^ mais dm&mica e ^ ^*tpia do uauirio.'

Segundo ele, um dos elementos imporrantes para a maior difusao deste processo dentro do mercado foi a criacao, ha cerca de dois anos, da Comissao Especial de Informatica da Fenaseg (CEI), cujo presidente e Jose Rodolfo Gon^alves Leite, res ponsavel pela iiGA na Bamerindus Seguradora. "A CEI e fundamental, porque possibiiita a troca de informagoes e de experiencias entre seus membros." Jos6 Catarino conta ainda que a Comissao se preocupou com a padroniza^ao de sistemas e programas, "porque cada um falava uma lingua, e Qcava impossivel o intercambio". Um exemplo nitido, em sua visao, e o do co-seguro, no qual e indispensavel uma certa uniformiza5ao de formularios e ate de procedimentos, para garantir que a opera^ao seja bem realizada.

Jos6 Catarino acredita que a CEI tem encontrado uma grande receptividade no mercado. "Somos 24 membros,o que faz da Comissao "ma das que tdm maior numero de participantes", diz com orgulho. A Susep e o IRB tambem panicipam das reunides da CEI, como convidados permanentes. Jos^ Catarino destaca o apoio da Susep. "Como ela tam bem estii em processo de informatizacao, moscra uma predisposi^ao de

dar respaldo ao que estamos realizando." Segundo o gerente de ioforma^oes da Banerj Seguros, "ma evidencia deste fato foi a aprova^ao, pela Susep, de uma sugestao da CEI aboiindo o sistema de emissao de apolices para renova^ao de seguros de automoveis. Agora, o seguro e reoovado automaticameote, com a companhia emidndo apenas um certificado via computador. Como um lodo, o mercado esta em boa situagao no tocante a ioformatiza^ao, afirmaJose Catarino, que lembra, entretanto, que o invesdmento na area tem que ser constante, "atepelo fato do processo serrapido, e de sempre surgirem equipamentos mais avan^ados". Segundo ele, muitas vezes, quando se implanta um sis tema de grande porte, na finaliza^ao do projeto ja ha necessidade de alterafoes, em fun^ao da desatualizagao. Neste sentido, Jose Catarino adveite para a importancia de as segu radoras nao apenas reservarem um percennial de seu orgamento anual para equipamentos ioformadzados, mas tambem invesdrem em recursos bumanos. "Tem que haver treinamento constante para o pessoal. O simples fato do mercado segurador crescer ja implica um aumento do invesdmento em recursos humanos. E tao inevitavei e indispensavel como investir em miquinas mais attializadas."

Hoje, dentro do univcrso das 21 cofflpanhias que responderam h pesquisa da CEI, apenas quatro por cento de seu quadro funcionai sao analistas ou programadores de sis temas, um indice muito baixo para as necessidades do setor.

lembra
REVISTA DE SEGUROS "...

discussao sobre a convenidncia ou nao da manuten?ao do monopolio do Insrituto de Resseguros do Brasil no setor, Campos Salles, da Itau, recomenda uma maior liberalidade na fixagao das condi^oes de contratafao de resseguro pelas companhias seguradoras.

"O IRB deve oferecer alternativas de negocia?5o a seus clientes, que sac as proprias seguradoras, atraves do estabeiecimepto de condigoes de resseguros diferentes para cada companhia, de acordo com o criterio de aceitafao de riscos de cada uma delas", explica."O ressegurador rem o direito

de estabelecer o pre?o pelo qual quer trabalhar,sem duvida, mas o que atrapalha e que, com o monopolio, as empresas nao tem condi^oes de cortar outros pre^os com putras resseguradoras", acrescenta Campos Salles.

Ele nao concorda, no entanto, com a atribui^ao ao mo nopolio do resseguro da culpa pela modernizafao do setor do ponto de vista do consumidor.

A interven^ao do Estado no mercado seguradorbrasileiro, simbolizada pelo controle acionario de 50% do

IRB (uma empresa de economia ra.ista controlada tambem pelas-companhias

Como as empresas seguradoras sao essencialmente prestadoras de servifos, todas padecem da roesma problematica que acinge o setor terciario da econonua, a qual se caracteriza pela inexistencia de profissionaliza^ao e especiaJizagao de sua maode-obra. Em termos gerais, esta e a visao do presidente da Funda^ao Escola Nacional de Seguros — Funenseg, Carlos Frederico Lopes da Motta. "Claro que existem empresas com meihor padrao, mas a media do mer cado esta neste pataraar." Para ele, a modernizafao do setor passa por uma maior aten^ao k especializa^ao dos 50 mil securitarios diretamente envolvidos com o mercado. Desde a sua criafao, em 1972, a Funenseg vem tratando exatamente deste assunto, atraves de programas de ensino e especializa^ao, oferecidos em todo o Brasil com o objetivo de elevar aqualidade dos trabalhadores em seguro. "Dividimos nosso trabalho em tres grandes segmentos; o basico de seguros, que equivaleria ao Primeiro Grau, visando o gcande mimero de profissionais, e que pode inclusive ser feito k distancia, onde sao ministrados conhecimentos preliminares do seguro praticado pelo setor privado; o de ramos, que seria um nlvel de especializa^ao seme-

"De nada adianta liberar taxas se nao for liberado o resseguro", afirma Caiuby Vidigal, de A Maritima. de seguros), e apontada como um dos entraves k modernizafao do setor pelo diretor da Generali do Brasil (uma das maiores empre

sas de seguros da Italia), Camillo Marina. "Acho que de modo geral deveria haver uma valorizagao maior da iniciativa privada." Marina

A boa formagao

Ihante ao Segundo Grau; e o de gerente tecnico de seguros, com dois anos de duragao, um curso mais sofisticado, com o status de um m'vel superior."

Embora acredite que nestes 16 anos de existencia — durante os quais cerca de 40 mil alunos foram acendidos ("um numero bastante expressivo", orgulha-se Carlos Mofta), mais de 10 mil atraves do curso basico—a Funenseg tenha feito um esfor?o significative no sentido da meIhoria do padrao da mao-de-obra, o presidente do orgao entende que ainda "resta muita coisa a fazer". Para ele, o grande problema de pessoal dentro das seguradoras nao estapropriamente nos funcionarios de nivel mais baixo, nem tampouco nos diretores, mas sim nos chefes de departamentos. "Por isso criamos este ano o curso de Gerente Tecnico de Segu ros, ja que estes chefes tern maior necessidade de aperfeitoamento, de reciclagem, por estarem sempre en volvidos no seu trabalho e disporem de pouco tempo para realizar atividades de especializa^ao."

Carlos Motta, que tambem 6 um dos diretores da Bradesco Seguros, nao acha que o mercado esteja carente de mao-de-obra especializada.

"Como as seguradoras pres-

tarn servifos, € fundamental que a cada dia sejam melhores do que sao. A dificuldade, que primeiro chaniou de drama, logo corrigindo para desafio, e aforraagao de professores. "A esmagadora maioria nao € profissional do ensino, fazendo disso um 'blco', ent^ nao haprofissionalizafao. A seu ver, asolu^ao para estedesafio nao vira em prazo curto, mas inclui salaries condizentes, "pois se pag^f' mos bem ao professor, poderem®® exigir dedicacao".

Outro aspecto que preocupa a nenseg 6 a formagao dos corretotes de seguros, sob sua responsabilit^®' de. 'Temos cursos de corretotes com 300horas deaulaquepossibd*' tam uma visao mais ger^ do segur<^' Normalmente, estes profissioo^® nao procuram a reciclagem, saei® crus para o mercado de trabalhoPrecisamos melhorar o m'vel t6cnico dos corretores."

Outra ideia de Carlos Motta p^ cursos de especializa^ao e a utili^*' ?ao da capacidade ociosa de Univefsidade, com programas de Medici"^.^ do Seguro, Direito do Seguro, Eh' genharia do Seguro etc. "Nao 6 u"' absurdo que em nenhum curso Administra^ao de Empresas no sil haja uma cadeira sobre mercado de seguros?"

TREVO SEGURADORA: 0 RESULTADO. DE UMA EVOLUCAa

As Empresas do Sislema Financeiro Bandeirantes evoluiram muito nos ultimos tempos.

E isso ocorreu tambem acentuadamente com a sua Seguradora. Toda evolugao exige mudangas. Primeiro, a in^agao da sua Sede em Sao Paulo Depois a sua prdpriaeslrutura, dinamizando o atendimento e aprimo rando as suas operagoes em todo o Pais. Agora 6 a sua denominagao que

passa a serTREVO SEGURADORA S.A. - uma empresa que nasce forte porque sucede a uma Seguradora sdlida que foi a A Inconfidencia- Ola. Nacional de Seguros Gerais, contando com o apoio de uma grande estrutura financeira e apta a prestar o mais eflciente padrao de sen/igos. Todas estas mudangas tem um unico objetivo: evoluir para atender sempre meihor os seus segurados e corretores.

TREVO SEBURADORA S.A.

(uma empresa do SISTEIVIA FINANCEIRO BANDEIRANTES)

26
REVISTA DE SEGUR<^ m

Definitivamente, quando o seculo XX entrar em sua liltima d^cada, a burocrada tera deixado para tris sua imagem classica, oriunda das escrivaniohas e escritorios franceses, acumuJados de papel, por onde drculavam autorizafoes, leis, regras, tratados e prindpalmente morosidade. A menos que coosiga transportar para os bits do computador seus defeitos mais detest^veis, a maquina administrativa,pelamenos no que se refere ao mercado de seguros, promete mudar bastante.

Tanto o Institute Brasileiro de Resseguros — IRB quanto a Superintendencia de Seguros Privados Susep estao em processo de ioformatiza^ao. Oprimeiroacabadeduplicar sua capaddade de informafao, atraves do computador central, e a segunda ja esta completamente computadorizada ha aJguns meses, constituindo-se, segundo seu superintendente, Joao Regis Ricardo dos Santos, "no maior banco de dados sobre o seguro privado do pals".

O presidente do IRB.Ronaldo do ValieSimoes, nao classifica este pro cesso de moderniza?ao, preferindo chama-lo de "ajustamento"."A palavra modernizacio implica a id6ia de

Uma maquina eficiente

desatualiza^ao, o que nao existe no mercado de seguros", diz, acrescentando que osetor tem uma extraordinaria capacidade de ajuste ao comportamento da economia nacionai. OIRB)em todas as etapas de evolufao do seguro brasileiro, sempre foi instrumeoto de apoio ao mercado, tomando suas proprias iniciativas ou perfilando boas ideias do sistema."E p^a quem pensa em descentralizaRonaldo do ValieSimoes deixao seguinte recado: "E continuara a cumprir esse papel, dada a posigao central que ocupa no modelo brasi leiro de fonalecimento e expansao do mercado de seguros."

Joao Regis ja aposta em uma atividade o menos posslvel regulada."A Susep esta passando por um pro cesso de modernizajao que surge da sua experiencia unica no cenario das autarquias nacionais, de que 50% de sua receita vem da iniciativa privada."Segundo ele,este convenio,que segue uma linha internacional, possibilitou o aparelhamento material do orgao e um arejamento em suas estruturas. "Nos temos surpreendido o mercado positivamente pelo fato de termos mudado algumas conceptoes que prevaleciam na aiuagao

considera as tanfas praaca- za^ao que levasse em coma das pelo mercado segurador os avan^os tecnol6gicos muito anngas e acha que ocorridos desde que elas foelas devenam passar por um ram elaboradas, ha cerca de processo de revisao e atuali- 40 anos.

Camillo Marina, da Generali, diz que "as tarifas do mercado foram elaboradas ha 40 anos".

da Susep." Com a mudan^a,o passou a ter "pontos de vista".?! submete-Ios a discussao no meft^ atrav6s do procedimento deaudi^®^ cia publica, que faz com que sefi"!' , e acompanhe a evodoras e companhias de prevideD'' ]'?ao dqs demais seementos - "^oniercado, Essa posi^ao nao e reforA fP^''^diretor-gerentede Maritima. Para Vidigal, J discutir o no ^^"..'^"^Surador hoje

polio do IE.B no resseguro nao e uma quests que deva, "ecessariamente, inibir o desenvolvimento do mercao. comenta Erik de Carva- resseguraaoras no iiien-a- jucmv f"—da Bradesco Seguros, do", afirma Vidigal."O IRB goria,uma vez que o seguxo <iesde que n Aro.3^ c — ^..vnlurando'oassou aser comerciaJizado,

ernizee acompanhe a evoprivada participem das normas ladoras. Alem disso, agora, fiscalizagao nas empresas,aSusep^ um relatorio da situa^ao que enC^ trou.

nistrativa mudam em algun® j pectos, continuam firmes na poli'tica para osetor. Nem Joao nem Ronaldo do Valle Simoes cordam com altera?6es no Cods^^ Nacionai de Seguros PrivadosCNSP e orgao normative, cendo funfao delegada que lb® ^ atribuida com o proposito de 1^, fosse agilizado. o processo de daiegisla^aoaodinamismodas forma^oes conjunturais", diz fP j,' sidente do IRB."O Conselho ^^ 6rgao de governo. Nao vejo « dade de transforma-Io em um prioritariamente privado. E ^^| gao de formulacao de poiitica, g a posifao majoritaria tem que s®' governo",resume o superinteoJ®'* da Susep.

"O IRB e um institute glomerados bancirios no seforte, capaz, com um corpo tor,noiiuciodadecadade70, t^cnico rauito bom,e convi- como um dos fatores que desenvolvi-

veria facilmente com outras impediram o resseguradoras no merca- memo profissional da cateque o orgao se rao precisa aceitar a evolucao do'passou a sei mercado, nao deve ficar es- em grande oarte, nos bal- parte tatico, sem concorrencia.

O papel dos corretores

Mas se os orgaos da maquina i Brasil" F1 Ml

'■"^culacS companhias dosba - conglomeraatuassem com 'erno ""esseguro in'^ciuQal ^ inter-

Outro ponto extremamente polSmico em rela^ao ^ medidas necessarias pa ra permitir a moderniza^ao do mercado e o papel desempenhado pelo corretor, motivo de opinloes apaixonadas, nem sempre compativeis com o desenvolvi mento do mercado. MX.'

coes das agencias bancaxias, atraves de uma corretora vinculada — as chamadas 'corretoras cativas' —, sem a sua participasao.

"O mercado acabou se acomodando, o aspect© tecnico acabou sendo colocado de lado, e o menos importanre passou a ser a prestagao de servigos" diz. Ele defende "totalmente" a presenga dos corretores no mercado. "O corretor e um

O diretor de A Maritima ponto de ligagao imponame aponta a entrada dos con- entre o segurado e a segura-

Liberdade de criagao

dora", justifica. De acordo com Vidigal, apos a entrada dos bancos no setor deixou de haver uma renovagao dos corretores de seguros, que, hoje, em sua maior parte, tem uma media de idade bastante elevada.

O diretor da Power concordaque a entradados bancos no mercado segurador "afetou bastante" a categoria dos corretores, mas ressalva que essa participagao nunca afetou a sua empresa de corretagem. De qualquer for ma, Mourajr. criticao enfoque dado pelos bancos ao seguro. "Sou um corretor contr^io a venda de seguro pela venda em .si", revela. "Seguro devesercontratado para o que e necessario e para cobertura de riscos."

bia a ^'ssemos que o que mimercado era a Part j ^ ^ controle rigoroso ° Atribuiamos ao ^ aiitoridade, a rese desta inibigao nos ul-

O monopolio do resse guro praticado pelo IRB constitui-se, certamente, na mais emocionada polemica enfrentada, hoje, pelo mer cado segurador. As solugoes para o problema sao variadas, e vao desde a revisao dessa exclusividade garantida ao IRB, assegurada sua convivencia com outras res seguradoras, at6 a manuten^ao do monopolio no resse guro internacional.

OSegundo Mourajr., diretor da Power, desde que foi criado.em 1939,oIRB conse^iu atingir dois grandes objetivos: incentivar o mer cado nacionai de seguros e comer a evasao de divisas para o exterior atravfes da reten;^ do resseguro no pals.

Agora, contudo, diz ^ ainda nao e possivel comomonopoliodolR^ C resseguro, uma vez ( sistema de tarifas produtos padroniz^^. manteve o mercado dis' ciado do desenvolvim®^^. dos demais setores da ® nomia brasileira.

"Na verdade, o mef® nao se preparou para q sozinho. Acho que IRB deve dar condifoeS . mercado para isso", obs® o corretor. Mourajr. ^ de, de qualquer form^*^ manutencao do motioV^\q do IRB na coioca?aO resseguro no exterior. contrario, volta tudo paf^ mao do estrangeiro."

A manutengao do mo"'^

REVISTA DE SEQUP"^^

fundo, isto nao e ^ criatividade nao tem es''*95 dao^^' podera direciona-la, ^^taluj^^^^'^diciona-la ou reprimi-la ^ criatividade nao esta como." Com este dekt,:. d ^'ce-presidente de marMartF America Seguros, Feabordou a neces^a a ^ criagao de novos produtos ^ata do setor.

An»A Nacionai Segu- ^•fa,jj Marcos Vargas de Oli° segmento se- estado, nos ultimos anos, viticuiado H presenga rex,^ Poft organismos estatais. Ser desprezado. "A criati -in A 4 bastante atreladailegisla-

"^^bmos dois ou tres anos, bastante, mas ainda, esti bresa ^ agao do governo, O do uso da criatividade est4 '^nte reiacionado com a dl-

ininuigao de regulamentagao do mercado."

Qualquer tipo de atividade economica, no dizer de Vargas de Oliveira, perde em imaginagao com o excesso de regras e intervencionismo. "Quanto mais fechado, menor a, capacidade de criagao. Quanto mais OS orgaos reguladores deixarem as regras iivres, na mesma proporgao se abrira espago para o mercado."

O consumidor continua sendo o maior parametro para' Foglietti, que acredita que os seguradores, em sua maioria, esquecem do usuario final do produto seguro. "E precise pensarcadavez mais de fora paradentro, dar atengao aquem consome. Marke ting nao e imposigao, e antecipagao. Sua forga reside em sua capacidade de antecipar o futuro." E exempUfica com a aprilice que a Sul America colocou aecentemente no mercado, pela qual o segurado que tiver seu carro roubado, batido ou incendiado, tem direito a alugar um automovel enquanto a indenizagao nao sai.

"Esti tudo 14, tia cabega do consu midor. Nao precisamos criar nada. Temos que parar para ver e ouvir, para poder transformar a necessi-

dade em produtos. Foi o caso do Sul America Auto, com carro reserva." Uma maneira de atender ao que existe na mente do segurado, em forma de desejo, e a especializagao. Neste sentido, a Nacionai Seguros vem trabalhando na diferenciagao de publicos. "Separamos os seguros de massa dos desdnados a iodustria, e dentro destes ultimos fazemos taihb^m a disdngao entre pequenas e medias empresas e grandes empresas", diz Vargas de Oiiveira. Embora admita que um grau excessive de segmentagao possa nao ser interessante para o mercado como um todo, ele admite que o resultado tem sido bom. "Observando mercados mais evoluldos, vemos que estamos indo no caminho certo."

Para pessoas fisicas, a Nacionai Seguroscriou, em 87, o 9 em 1 Residencial, que protegia os bens mate rials, e ainda vida e acidentes pesso ais. Em 88, satisfeita com o desempenho da apolice, a companhia resolveu langar o 9 em 1 Empresarial, desdnado as pequenas e rO^dias em presas. 6 um pacote mulrirrisco que inclui seguro de vida em grupo para empregados.

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REVISTA DE SEGUROS

Moura Jr. nao se seote confortavel, pessoalmente, com a obrigatoriedade de a contrata^ao de seguros ser intermediada pelo corretor, xnas conta que essa esp&ie de 'reserva de mercado' se insere, tambem, num contexto mais ample de formagao do mercado segurador nacional. "A obrigatorie dade teve sua importancia dentro do anificialismo que gerou o mercado brasiieiro de seguros",analisa.*'§6que OS corretores sofreram o mesmo probleraa que os demais segmentos do mer cado segurador, ppis nao Ihes foram concedidos os meios de andar com as proprias pernas."

Per isso, ele propoe, como no caso do resseguro, que se de um prazo para que OS corretores possam se aperfeifoar tecnica e profissionalmente antes de se acabar com a obrigatoriedade

de sua intermedla^ao na contrata^^ de seguros no pais. Mesma posi^ao do vice-presidente da Bradesco Seguros, Armando Erik de Carvalho."Se o corretor nao se arualizar, pode se tornar um eiemento inibidor do mercado", reflete.

A discuss^ sobre o papel do corretor ganhou ainda mais destaque depois que a Constituinte aprovou a restrifao a atuacao dos bancos no setor de seguros, atendendo ao competente lohhy organizado pela categoriapara influenciar os parlamentares.

"O sistema de distribui?ao via corretor n^ foi desenvolvido com a utiliza^ao de t^cnicas de venda massificada; ate porque os bancos preencheram esse vazio", afirma Luis de Campos Salies. Ele 6 contrario a obrigatoriedade da intermedia^w do corretor de se

guros,pois entende que "os bons corretores nao precisam dessa obrigatoriedade, ja que prestam servigos reievantes a seus clientes". Ele e favoravel a libera^ao da corretagem.

cesso de dialogo, o que contribui para a supersf'" do atual quadro do meres')'^

"Acho que tem de s® uma discussao de todos setores, mas uma discuss^® que possa ao menos. esW A pratica

O dialogo entre os diferentes segmentos do mer cado segurador e apontado pelos representantes da industria nacional de seguros como a melhor forma de as divergfencias sobre o futuro do mercado e a moderniza?ao do setor serem resolvidas. Hoje, lembra o vicepresidente da Bradesco Se guros,ha uma dicotomia en tre as seguradoras e os cor retores, entre os prbprios corretores e tambem entre as proprias seguradoras. As empresas, em geral, diz ele, se desacostumaram do pro-

desvinculada de intetess®' especificos, entre o IRB'' Susep, OS corretores e as s®" guradoras,sobre qual sen*' lio situa^ao ideal do mete* para permitir a sua evo'"' ^ao", sugere o Paulo Leao de Moura J®Na concep^ao de Cisco Caiuby Vidigal, Marftima, "agora ser o momento mais prop^'^ para a rediscussao sobr^ rumos do mercado, de* que todas as parces s®' ouvidas.'Tem que ser e conversa com todos oS'" ^raentos do mercado, todos sejam realmente ^ vidos, o que nera tem acontecido nos lild"' anos."

MINTOMAIS

Iguais

Por fora. Quando abrir voce pode ter uma surpresa desagradavel.

Em certoscasos,so mesmoaintni^o paragarantiraescoihacerta. Mas em outros nao. Ao optar pelo seguro General!, voce

I ^ r i^vguiv v.'CiJCiail} VUCc s^e que nao esta levando um produto igual aosdemais.Poique 80 a General!tem 150 anos de experigncia, uma presen^a mar- ujiia picocuya iUai"

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Tbdos lios lutamos muito para conseguir nossos proprios bens. So que agora nao e preciso lutar tanto para mante-los. ^

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do didlogo
A M 7^ Z I J] • 1 • 1 4 -
(iKmiiAij
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GENERALI seguros
AGORA VOaESTA
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Fa^a
> ^fiaonoss-A. ALGUtM MAIS CUnANDO DE VKE
a escoiha certa.

Naeconomia ^idental 0Brasilocupa a oitava posies. Em mat^ria de seguros, esta nem entre OS20.

Ha 50 anos a Bamerindus Seguros tenta mudar esse quadra.

Enquanto nos paises industrializados

®'^8urosmovimentaate 7% doPIB no Brasil esse numero nao chega a 1% E certo one problemas eeonomlcosimpedem pessoas dl^^r

qSd^ multas pes^L que podem fazer seguro nao fazem. Poraue acliam que ter seguro nao e importante Ou noraue que eSte ^° investimento que existe contra qualquer un^ievisto.

Para mudar essa mentalidade,a Bamerindus

Seguros yemtobalhandocomonunca.

"{5"^ servigos cada vez mais modef^g, eacessn'eis.Valorizandoo piofissionalde segu^*' ao mesmo tempo investindo para que todo I raundo pCTceba a import&icia do seguro. ^

Irabalhando assim, a Bamerindus Segut^^

S! ° mercado de seguros cresQ^.'

rSbinf daeconomiabrasil^^

^baUiaemntmodePrimeiroMundo omerc^^ de seguros nao pode ficar no Terceiro

BamerindusSeguros Gente de Confian^a w A V'

IMunca e cedo demais... _ para sersegurado da Uniao Continental de Seguro.^ ^ ^

temas constantes de Eliot, percebemos que o tempo —provavelmente o principal deles — 6 constituido como processo interior de consciencia, como duragao psicologica, avesso. como tal, as leis da mecanica e apenas captavel pela intui^ao metafisica. Na dura?ao real e concreta do psiquico, o pensamento abarca uma coexistencia dos momentospassados e presentes, dando voz a uma percepcao para alem da cronologia.

dialeto da tribo

T.S. Elir ^"^omas Steams Eliot) ® 26 cie®"' «^regis®^^'^LrodeLouis.Missouri,EUA, 1888.6obrigaj °resto do mundo, l'®^atic^!° oascimento do para- D oeta , '0U{, FUosofia em Harvard, ci o^'j ^ Guerra partiu para ,*^5 ® Prosseguiu seus estuf ^'^'^os. Trabalhou, em funcion^io de banco

^'fQs 1; Publicar sens dois pripoemas; The love (1917)e , ^oi quando conheceu r ^ desempenhar liter^'?'^'^ decislva em sua carIk^' Para ° poeta de The cantos 'l>Qs^ Ehot

um critico maravinao transformava a ouma imita^ao de si

9 * ^om a publica?ao de ^a ' 1922, e Thefour lit ^ 1935. Escreveu muita n'"o. e social e tambem rePe^as, Murder in the jy'lS, ® a mals conhecida. Em

Em boa parte dps seus versos ele indica sentir que a vida humana hoje e s6fdida ou dom6stica e e atormentado por indi'cios de que ja fora diferente- O presente e mais timido que o passado: os acomodados temem seus impulses. A poesia de Eliot parece lamentar situa^oes inexploradas, remoer paixoes inibidas. Como em Henry James ("A fera na selva", por exemplo), personagens de meia idade, com uma desamparada consciencia de haverem ousado tao pouco,dao-se conta,muito tarde na vida, que viveram de maneira mesquinha demais. Um medo a vida, vinculado ao medo da vulgaridade que, ao mesmo tempo, fascina.

Em The waste land ha uma timida simpatia pela vida comum junto as angustias de um retraimento da expressao espontanea.Reina abuscada emogao religiosa que possa tomar o

lugar das sucessivas carencias. A terrivel esterilidade das cidades modernas e a atmosfera na qual se situa o poema.Em raeio a ela emergem bre ves e puros momentos de emogib, mas sabemos que ao nosso redor miIhoes de anonimos cumprem rotinas de trabalho, desgastando a alma em oficios interminaveis, cujo produto nunca Ihes proporciona prazer. E essa Terra esteril tem outro aspecto; nao e apenas lugar de desola?ao mas, tambem, de duvida. Em nosso mundo de instituigoes e ideals falidos,a vida parece nao ter mais sentido. Nao acreditamos no que fazemos e, por isso, nao Ihe temos amor. The waste land e dedicado a Ezra Pound, de quern Eliot se confessa devedor. Como os Cantos, esta repleto de cita?6es e alusoes literarias. De fato, Eliot e Pound fundaram uma escola po6tica que depende, numa escala sem precedentes,da,referencia e da cita^ao literaria. Imaginamos que toda essa soma de erudigao e literatura seria suficiente para afetarqualquer escritor. No entanto, Eliot consegue ser mais pessoal exatamente onde poderia ser menos original. Ele logra expressar seu pen samento, comunicar sua emo^ao a despeito de todas as alusoes eruditas ou misteriosas, quer as entendamos ou nao. O certo e que deixou, num periodo curto, melhor do que qualquer outro poeta de lingua inglesa, marca inconfundivel.

Uniao Contin^'^ Seguros / Assodado6 UAP L'Union des AW-""''

•' ° Nobel de Literatura. r-Oqy®'" 1965.

^ Poderia tersido e o que foi/ para um 86 fim, que 6 Sg j P'^esente..."

^^stimos na observa^ao dos

^ SEGUROS

Devemos agradecer-lhe o efeito saudavel da sua critica no sentido de refrear o sentimentalismo exagerado dos residuos do Romantismo. "A poesia", escreveu Eliot, "nao e um desbordamento de emoc^,mas uma fuga k emo^ao; nao e expressao da personalidade, mas fuga apersonalidade. £ claro, porem, que somente aqueles que tem emofao e per sonalidade sabem o que significa querer fugir-lhes."

i. CULTURA E LAZER
^
P e cntico.
35

Erotismo na Bienal Nestle 1988

A BienaJ Nestle de Literatura Brasileira — com supervise geral de Iraty Ramos, presidente da Funda?ao Nestle de Cultura,patrocinadora do evento, e com coordena^ao de Ricardo Ramos, BeJla Joaef, Jos^ Paulo Paes e Vivina de Assis Viana — realizou-se em Sao PauJo, agora em julho,pela quarta vez. Dos temas debatidos — O Livro a Procura do Leiror; O Erotismo na Ficfao e na Poesia; Dmmmond e a Modernidade; O Negro, de Personagem a Autor; e A Crian^a e a Leitura; da Obrigafao ao Lazer—,o tema do segundo dia,O Erotismo,foi agrande atra^ao. Mais de 3rail pessoas assistiram aos debates na grande sala, ao vivo,e nas duas outras com teloes reproduzindo o que se dizia na principal. Asiniimeras perguntas dirigidas a mesa demonstraram a grande parcicipafao e o interesse do publico nessa tarde.

Convidada pela Bienal, assim apresentei meu depoimento,seguidodepois de alguns poemas.

As manifestafoes arti'sticas colocaram sempre o erotismo como escudo contra o poder tandtico, contra os donos do poder, que por sua vez estao contra o prazer, contra a vida,do lado da morte. Os artistas sempre estiveram do lado da vida,E sua produnao e meramente recreativa, mas sim ideoiogica, subversiva, esta do lado do indivfduo contra o poder das reli^oes e do Estado. Alguns dos mais conhecidos escritores de tematica erotica:Teresa D'Avila,SanJuan de la Cruz e Aretino.

Na fndia, em alguns templos, os deuses se apresentam aos nossos olhos nas mais diversas posicoes sexuais. E essa estatudria esta no tempio, nao no bordel ou nas pdginas de Playboy. No tantrismo,eo ato sexual semelhante auma prece. A copula ea uniao de dois seres humanos, homem e mulher, macho e fgmea,gerando nova forma.Tese/antitese,gerando si'ntese. Nesse ato divino se igualam a Deus.

O erotismo seria o combustivel para nos conduzir,dencro do prazer, a descoberta da propria identidade,i

descoberta do universo. O mito da androginia e a tentativa de nos resgatarunos, nao separados,e odesejo de uma nova junfao,o encontro ducara metade. So seremos grandes quando formos,homem emulher,unidosem profundo abrafo.

Todas as cosmogonias ensinam que a vida comefou no mar,na agua. Essas aguas primordiais poderiam liberar as aguas do corpo, E entao o or^mo seria o grande eu cosmico reencontrado.

Agua para mim semprefoi uma palavra fundamental, sempre dizendo presence na minha poesia. Verdadeira obsessao, uma constante-por ser origem de vida,unida as %uas do corpo, da sensualidade, coisa pra mim primordial na vida e na escrirura. Tres coisas sao imprescindiveis na vida do ser humano:poesia,humor e erotismo. Sem esces 3, nada feito: tudo se torna muito dificil. Alem de tudo, agua e uma palavra tao bela, nao e.^

A sensualidade, o erotico sempre estiveram li, desde os primeiros po emas do primeiro livro, Espelho provisorio (cujo titulo poderia ser to rnado como espelho d'agua, onde a imagem e refletida por momentos e depois ji nao estd mais Id). Erotismo e vida. Escrevemos com o corpo,nao s6 com o espi'rito, com a alma. Podemos dizer que escrevemos com uma alma corporificada ou com uma came espiritualizada. Negar o corpo e persistir em uma mentira,em uma hipocrisia suicida, E o erotismo tem seu ritual a ser cumprido. Como algo que se aproxima do misticismo, k o sagrado e o divino em nos. t a hora e vez em que podemos tambem set deuses. Exagero d parte, e por ai.

Ja Ltnha d'agua e a aparentc nidade, so que a serenidade ^ xao. Perguntada escrev'f, poesia, poderia responder d"® paleoli'tico, como aqueles que gravaram o cotidiano, sionavam a beleza em seus des®" j|, ou exorcizavam seus medos das cavernas. Tenho a impress^, trabalhar com arquetipos. 0^ trabalho.com material arcaico nao tem tempo.

Q^uanto 2.M.agma, e isso eterno conflito entre a bela e ^ O insdnto e sua transcendency amor, a gente quer e ao temporejeita.Porque temesera que o homem desperta temor? Porque, no amor, terror acabam andando sendo o contraponto de anio''f der? Robinson Cruso6,na soli'^^ sua ilha,o que mais quer e encd"^. urn semelhante. Mas treme de quando vislumbra a primeixa humana em sua praia desefta-

rll' O homem tenta renegar se^ J * 1 Mb V I bicho, animal. Tento reabil'^ condigao primordial. Tento essa ecologia humana perdid^menosmeio perdida.O pensai^^^j, belo, importance. Contanto embote essa coisa primeva d^ nossa esplfendida condigao de de animal, no sentido mais arnP mais alto. Estamos soterrado^ g' baixodetantafilosofia,canto jy tualismo, tantas teorias, .\0 mos,canto blablabla. Nw seri® P gO menos mais sauddvel viver um P^*' mais?

Magma,meu quinto livro, ed'f^.' em 82, foi considerado peli 'gO prensa e pela cridca o primeiro redo em temdtica er6cica escrit"

Desde a sua fundagao,em 1870, a Alianga da Bahia, se dedicou integralmente a uma unica atividade: seguros. E para manter o sucesso.durante todo esse tempo, num mercado dinamico como o brasileiro, e preciso muita agilidade.

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AUANGA DA BAHIA

36
REVISTA DE Pi fife
Seguranqa desde 1870

raulher no Brasil. Ha um rom meio gozador, ironico, ludico, de brincadeira,em meio a outro bascante dramarico, ate tragico. £o contraponto. lei da compensa?ao.Sem isso,o livro nao respiraria. Entao,Magma e sexo, terremoto, adivinha^oes, incendios, larva.tiroteio, box, cadeira eletrica, comilanfa, antropofagia, strip-tease. As palavras em tupi, utilizadas quase so nos ti'mlos de poemas, numa pesquisa que (ago ha mais de vinte anos, com seu sigaificado correspondente ao pe da pagina, para naoarrapaJharaleicura, verapor uma necessidade pessoal minha. Nao estao aqui por acaso,nem gratuitamente; tem uma razao de ser. Homenagem aos originals donos da terra, aos primeiros brasileiros, pela beleza e o ludico do som das palavras, tento recuperar o nosso nheengatu (que quer dizer lingua boa,dizer bonito,o tupi falado correntemente entre nos,aqui no Brasil, como lingua oficial, ate o seculo XVIJ, mais ou menos).

Meu proximo livro, Bergo esplendido, a sair breve, e em primeiro lugar uma declara^ao de amor ao Bra sil. Dai ber^o,e por isso esplendido. Instinto ereflexao est^ incerligados ao longo do livro. Tudo partindo do mito da bela e a fera, um subtitulo, onde autora e muso ora fazem um papel, ora outro — jogo dinamico, sujeito amuta^ao depap6is e personagens.

Jogo onde o muso e chamado-de King Kong,o que Ihe confere certo poder, poder esse logo ridicularizado.Em meio a tensao,e precise relaxar um pouco.

Nos poemas e nos contos que escrevo, sempre impregnados de erotismo, mas de maneira velada, sutil, pois erotismo odeia o obvio, tento raostrar uma nova mulher, ca'da vez mais delineada. Tenho a convic^ao de que obras nao perpassadas de ero tismo carecem de vigor, de verdade. Que essa nova mulher encontre um novo homem para que ambos sejam opar ideal liberto da camisa-de-for^a de uma moral fascista. Que descubram juntos que erotismo e fonte de saude,generosidade e alegrfa. Agua e magma; manifescatao do sagrado em nos, espiritualidade feita com a carne.

M u s I c A

Maos a arte, tout de suite

"Trabalhamos no escuro

Fazemos o que podemos

Damos o que temos

Cantamos o que sabemos

Nossa duvida e nossa paixao Nossa paixao e nosso dever

O resto e a loucura da arte"

Com esta apaixonada profissao de fe, inspirada em texto de Henry Ja mes,apresentou-se em curta temporada, na Sala Sidney Miller da Funarte-Rio, o grupo Figuras com o show Tudo Suite, sob a dire^ao musical de Eduardo Lopes.

Como registrou ojorndl do Brasil, "o nome do espetaculo resume as inmnfoes dos artistas. Tudo Suite tem inspira^ao na expressao francesa tout de suite — agilidade —, ao mesmo tempo em que remete ao sentido de encadeamento sem repetigao. Figu ras da linguagem musical", De fato, la esta no Aurelio: "Suite: Miis! Attialmente, qualquer conjunto de pe?as cuja ligagao se justifica pelo contraste de andamentos; a Suite Campestre (1918), de F. Mignone."

O show e essencialraente isto; um desencadear de andamentos contrastantes, ja que se compoe de tres sui tes. Suite dos Amigos; reunindo trabaIhos de compositores ainda pouco conhecidos,com destaque paiaMira mi Tango Armando, de Flavio Gou-

lart; Suite \ersdo Brasileira, pontos altos do espetaculo,com'* terpreta?ao a capela de Um Rou«* Canta em Algum Lugar, de e Sherwin;Suite Blackout, criati'') bem-humorado tribute a Srt" Wonder, com Eu Stevie Wondtf^ Voce mas Voce nao Esteve Wondf| migo, de Paulo Pauleira, segui'l''' Allin Love is Fair, em que se mam os dotes vocais de Rita demonstrados no inicio da tagao num arrepiante Sumrtierli'*''^

A destacar ainda: Montreu^' ^ Hermeto Paschoal, em arranjo Jacques Morelenbaum, e o h"/, Vacilady, de P. Pauleira e rao — gozagao em cima dos ch®* e cacoetes dos conjuntos vocais ricanos.

Em suma,Tudo Suite 6 un*

culo competente, com um fora do comum,lan^ando urn jovem,talentoso — Claudia Eugenia Souza,Rita Peixoto, Sacramento (vozes), Eduardo (voz, flauta e vibrafone), Fuchs (voz e ceclados), AdrianO_^^i, fone (baixo eletrico e Claudio Wilner(bateria e pef^^^ — e apresentando uma propo^^^j^ va, inteligente, defendida com por vocalistas e instrumentist®^.Jsabem fazer uso de suas dades, o todo muito valorized" direcao e mise-en-scene de sar Soares e coreografia de Fcr® Abreu.

Mas, como tantos outros, o' ras luta bravamente para sair euro, conquistar seu lugar ^ NaoefaciI,acreditem,Istopord''f^,i o segredo ja foi a alma do neg^'^d publicidade continua sendo a do sucesso, como sabem os clarecidos. Para sair do anon'''' :<i5 v.aictiuus. t-ara sair do ano"atrair o respeitavel piiblico,6

ffluita divulgagao — bota divulga?ao msso—,o que custa caro e so se con'sgue com 0 respaldo de bons patrotii^ores. Enquanto isso, o bem-lnformado I ® Ewnandes adverte em sua co2?® Trihuna da Imprensa (ed. de "Os empresarios e ate pessoas fisicas ainda nao desque^'^ ^.verdadeira mina de ouro Sarney. No momento,no podem ser captados fp, "'lenos 400 milhoes de dolanao foram recolhidos nem Mas 10

disso. Segundo um emos atento, dentro de tres anos da Lei Sarney no Rio .'es.^ de 1 bilhao de dolaPtin,°"?"egocio para todo mundo. ^^,^PaImente para a cultura." dein c empres^ios atentosse curj que arte nao e s6 loutiso' rende dividendos. No "^®decj diretamente, na forma Poujj de impostos,o que nao e quando se sabe que o ^^^adac- ^ aumentar a ar^UatitQ ^ributaria na marra, ena L ^'^P^rra o deficit piiblico

macs a arte, senhores Lei Sarney ja.

com Glauber e Leon Hirzman somam-se tres doen^as prematuras, tres cortes antecipados.

"O fenomeno cinematografico no Brasil testemunha e delineia muita vicissitude nacional", nos advertiu Paulo Emilio Salles Gomes,critico e ensaista, outro que tambem nos deixou. Repetidamente, as obras indi viduals das melhores figuras que o cinema brasileiro ja conheceu ficam longe de terem sido completadas. O que se passa, afinal?

Glauber, filho de Oswald,foi devorado na feijoada de Mario, que J. P. de Andrade filmou. Sabe-se que, mais que dos pulmoes,Glauber Rocha morreu de desgosto. E agora o Joaquim, tambem os pulmSes.

O movimenco do cinema novo criou as novas estruturas econbmicas, esteticas e artisncas do cinema brasileiro. Durante 20 anos,o que se falou no Brasil e no mundo foi do ci nema novo. Ele alargou e aprofundou a tematica dos filmes. De assuntos superficiais passou-se a temas so cials, problemas camponeses,operarios, negros. Uma s^rie de filmes como Rio 40", Vidas secas, Ganga Zumba, Barravento, Porto das Caixas, Garrincha — alegria do povo penetraram na tematica brasileira, seguindo OS passes da literatura nacional de 1920 e 30. O cinema novo reintegrou o tecido cultural brasileiro, de origem literaria, musical, plastica, e isso no cinema, que e sintese das artes.

leiros historicos, o cinema historic© de Joaquim Pedro tem personagens que fazem em cena sua autocritica, com um grande cinismo em relacao ao papel que represeotam.6 precise lembrar que oS amigos de seu pai (Rodrigo Meio Franco de Andrade)

Manuel Bandeira, Pedro Nava, Mario de Andrade, Drummond chamavam os bois pelo nome e riam muito".

O filme mais visto e de mais prestigio de Joaquim e Macunaima. FUme colorido com luz tropical. A discussao da epoca era saber qual dos Andrades era o rei dessa loucura antropofagica: Mario ou Oswald?

Guerra conjugal e um dos seus me lhores filmes. "Dalton Trevisan, autor do livro, foi tambem a melhor equivalencia literaria do seu humor, do seu intimismo,da sua ironia",avalia Mario Carneiro.

Na

tela de Tanatos

Quando Glauber polemizou o Festival de Veneza, era 1980, onde concorreu com A idadeda Terra, antecipou que dava um adeus final a picaretagem cultural e ao supermercado das ilusoes perdidas. "Estou do lado dos poetas. Estamos em pleno ridiculo cultural. Aproveito para dar um adeus defmitivo h, vida cultural brasileira. Voces nao me verao mais. Nunca."

Joaquim iiPedro acabara de escrever e armar a produ^ao da adapta^ao cinematogr^fica de Casa grandee senzala, de Gilberto Freire. Um ambicioso projeto, revelador da verdadeira origem do Brasil. Mas, como diz Mario Carneiro,grande amigo de Joaquim e fotdgrafo de seus filmes, "ao contririo de outros filmes brasi

39

Oiga Savary 38
V
A.L.
de interesse que o brasipelo passado,vista de outro ^ e atitude saudavel. Expressa de apagar da memoria uma I C) de mediocridade e miseria. "ta. hostil encobre a md lem'^Ta de seguros
associada a morte de autores 'q^^'hema novo, um deles recenteJoaquim Pedro. Juntamente
Diz-se que a produ^ao de Casa grande e senzala, toda pronta, prossegue, em sua homenagem. Mas o certo e que fomos privados do seu estilo portico e eficiente. Pedro de Moraes, diretor de fotografia de Guerra conjugal e filho do Vinicius, comentando o amigo, reclamou:"A gente fazia cinema como cavalheiros. O Joaquim morreu com a ideologia dele,assim como eu nao abro m^ da minha. Por isso quebramos a cara muitas vezes. Estou certo de que ele morreu de tristeza, como meu pai e um monte de gente que eu poderia citar. Gente que quer fazer as coisas direito. Como e tudo muito dificil, acaba baixando uma especie de'banzo', a pessoa fica trancada no aparta, mento,esperando... esperando... at6 sucumbir."

ATUALIDADES

Carga roubada leva tempo par^i recuperar. . ^

Quatro ventos

'Underwriter

Volume de premios

e noventa e oito bilhoes cotalizaram o volume de ^^'"gido per 96,91% do ^ segurador, no periodo de "ta °^ agosto deste ano, segundo elaborada pela Fenaseg ^tad ^ coleta de dados de 82 seciip Esia cifra indica um cresem relagao a,1987,em dep varia^^ do fndice Geral (IGP medic),da ordem de rela^ao a OTN,o crescitfcad . "^ercado,em termos de arde premios, superou os i5g^^famente 23%. Em agosto

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informagoes precisas e diariamente atualizadas, via consultas per telex ou telefone, sobre o carreteiro que o cliente deseja contratar prevenlndo assim a pratica do desvio de carga e de outras ocorrencias negatlvas causadas por motoristas habitualmente negllgentes e de comprovada ma conduta profissional. Toda a

V. ti f:

"companhiasseguradoras do mercado em volume de premios sao a Bradesco(CzS 49.897.675.000,00 arrecadados, crescimento real de 1,7% em reIa?ao ao ano passado), a Sul America (CzS 45.886.233.000,00, crescimento real de 7,9%), a Itau Seguros (CzS 21.873.896.000,00 em pr&mios, teve crescimento real de 6,5%), a Bamerindus (Cz$ 17.079.768.000,00, crescimento real de 20,3%) e a Porto Seguro (CzS 14.465.332.000,00, mas cres cimento real negativo: — 6,6%).

° de premios de seCzS 49.654.850.000,00

9ue nos oito primeiros

H asgg ^988, conforme estimati^otnpanhias seguradoras ja premios que estao na

0 310 bilhoes de cruzados. crescimento real dentro ramos do setor ficou 'tip nta do dpvaT;91% sobre o

''^'^'6% sobre a variagao da segundo lugar, estao os operagao P absolutameni® saude,com 66%(IGP)e garantldapeladevidacob® V. o (Otnv securit^ria. ^ Se

Ser o maior em volume de pre mios nao significa, necessariamente, ter tide o melhor desempenho em termos de crescimento real. Nesie aspecto, o p6dio fica um pouco alterado.

—26,4% se% ni iQp g —13,2% de acordo C.,'otn.

^'^^rdo com os numeros reco^Pela Fenaseg,as cinco maiores

^OTN). O maior cresci^'tjp negative foi registrado em pessoais : voc§ e transportador, a Pamcary e viabilize a deste sistema em sua Se voce embarca suas cBfy via transportadoras, exija © garantia Pamcary. Em apenas 17segundos, carga segue tranqulla.

de ouro para as comemora^ *^0 Dia Continental do Corretor 'f^^Suros. Mais de 400pessoas,en\nrretores de varias cidades brasiseguradores e autoridades do acompanhados de seus fae amigos, participaram, no .'^^cabana Palace, no Rio, de uma ■^'STA de seguros

A seguradora Multiplic alcan50U o maior percentual na arrecada^ao de premios: adngiu 64,1% de crescimento real, utilizando como delfator a varia?ao do IGP medio,ou seja,483,52%.Em numeros,elasaiu de CzS 69.981.000,00(valor arrecadado at6 agosto de 87), para Cz$ 670.138.000,00(valor atingido at6 o mesmo mes deste ano). Em segundo lugar, vem a Adridtica, com 63,4%, em terceiro a SBI, com 56%; em quarto a Zurich-Anglo Seguradora, com 44,6%,e em quinto a Panamericana, com 41,1%. •

festa sem precedentes na historia do seguro nacional: a entrega do Pr6mio Bamerindus Seguros, concurso instituj'do para estimuiare valorizar o trabalho profissional do corretor de seguros.

Foi sob o efeito de um impecavel show de luzes, som, Imagem e texto

que OS 25 finalistas receberam os premios; aescultura "Arvore do Sucesso", criadaespecialmente pelo artista plastico Elvio Becheroni, e di plomas.Aofaiarparaumaplateiaentre perplexa com a recep^ao hoUy- woodiana e ligeiramente tensa pela revelagao posterior dos cinco pri meiros colocados, o presidente do Conselho de Administragac da Ba merindus Cia. de Seguros, Hamilcar Pizzatto, afirmou que o seguro e fundamental para o fortalecimento da economia e o desenvolvimeoto social do pais, onde o corretor e o agente impulsionadore estimulante. Ressaltou que o concurso deu oportunidade de se conviver mais de perto com a classe, suagarra e perseveran?a, fazendo o seguinte apelo: "Que sejamos um corpo unissono'. O climax da noite foi a-premiagao especial aos cinco melhores corretoresdo Brasil. Emordem crescentede expectativa, os locutores chamaram OS laureados. Helio Calabreze (PE) foi o 5.® colocado, recebendo um automovel Chevette. Em 4.° ficou •Ewaldc Paulo Priess (PR) e seu premio foi um carro Gol. Para o 3.° lu gar, Benvindo Campos (SP), umFiat Premio. O vice-campeao foi o corre tor do Rio,Deucyles Scares Filho, que recebeu das maos do presidente do Sindicato da categoria do Estado do Rio de Janeiro, Nilson Garrido, um Escort, duas passagens ida e volta para Nova lorque e mil dolares. O vencedor do concurso foi o cor retor de Belo Horizonte, Rogerio Tamm Brandao. Ele recebeu de Hamilcar Pizzatto duas passagens ida e volta para Londres, mil dolares e nao so a chave do Monza, como o proprio automovel, que magicamente surgiu no palco para extase geral. Um animado jantar e show do humoristajo Scares encerraram esse dia inesquecivel para os corretores.

Matriz:(01029)R.
Telex 11.24947 PAMY BR • 11.24946 PAMC BR -
Pamcary
Florencio de Abreu,623 - Luz-SSo Paulo.
Telefone(Oil)229-7''
j'nias para o premie
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Novo gerente na Vera Cruz

O economista Jose Augusto Rodrigues da Silva, 40 anos, acaba de assumir o Departamenro de Assuntos Corporativos da Vera CruzSeguradora e da Vera Cmz S/A de Previdencia Privada. EspedaJizado em comunicagao empresariaJ, Jose Au gusto foi durante 6s ultimos dnco anos responsavel por esta mesma area na Alcoa, tendo sido tambem, durante nove anos (74-83). gerente de Rela^oes Governamentais das Indtistrias Kfansanto.

Ao assumir este novo cargo, Jose Augusto Rodrigues da Silva concretiza tambem uma nova proposta empresarial; seu departamenro, recem-criado, al6m de atender a Vera Cruz Seguradora e a Vera Cruz de Previdgncia Privada, tambem coordenara as atividades institucionais e promocionais de mais duas empresas — a Proceda e o Banco Santista de Investimentos.

A iddadecriar urn Departamenro de Assuntos Corporativos comum « quatro empresas partiu de suas pr6prias diretorias, que detectaram a necessidade de agilizar e ao mesmo tempo racionalizar todo o processo de programagao e produfao de suas atividades institucionais e promo cionais.

Cada erapresa, individualmente, condnua tendo a sua gerencia de produtos, cabendo ao meu departa menro auxiliar e integrar as ativida des comuns,acomecarpelas rotineiras, como por exemplo participa^ao em feiras e congresses, programacao de campanhas publicitarias e lan^amento de produtos", diz o novo ge rente.

Economista formado pela Universidade Mackenzie, Jose Augi^sto 6 especiaJizado em Comunica^ao Em presarial, incluindo em seu curn'culo cursos de Marketing, Estilo Geren cia!, Lideranga e Comunicaeao,e Pu blic Affairs, realizados tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

Contran exige seguro para licen^a de carro

As exigencias para o licenciamenro de veiculos estao mais rigorosas em consequencia da norma que o Conselho Nacional de Transito (Contran) baixou, em meado de outubro, determinando aos Departamentos de Transito de cada estado , que so liberem a documenta^ao apos a comprovagao, entre outras exigfencias, do pagamento do DPVAT o Seguro Obrigatdrio de Danos Pessoais Causados por Veiculos Automotopes de Vias Terrestres.

Ofato mais recente que estimulou o Contran a radicalizar a fiscalizagao foi a divulgafao, pelo Codiseg Comite de Divulgagao Institucional doSeguro,de um folheto explicativo sobre os direitos garancidos pelo as vi'timas de acidentes de transito, reafirmando tambem o dever dos proprietarios de veiculos com rela^ao a contratagao desse se guro. O folheto sobre o DPVAT foi encartado nas edi^oes do dia 11 de setembro dos principais jornais do pais.

A iniciativa do Codiseg de alertar a populataoparaos direitos de indeniza^ao em caso de acidentes de tran sito e bastante louvavel",diz o presidente do Contran,Roberto Salvador

Scaringella, acrescentando q"® iniciativa veio preencher que existia com rela^ao aos bef'f cios que o DPVAT assegura a cidadao". Para ele, da parte do tran, cabe agora cornplemeo®^ maior divulga^ao sobre o proprietarios de veiculos, nando que os Departamento? Transito fiscalizem com maiof? ridade o pagamento do segut^'" bora o DPVAT conste do ^ mento Unico de Transito, e OS Departamentos de Trans'f^ verificarem se houve realn^^" quita^ao do seguro. ^ "E fundamental que sejam lecidas" normas de fiscalizafao n'gidas quanto a isso,pois as eS^ cas de acidentes de transito ^ tante dramaticas no Brasil; em media, um milhao de .(t por ano, 350 mil dos quais tarn vitiraas, sendo que 50 i^il vem a falecer", comenta Scaringella. A fungao do DPVAT, portanto, tem gra"^ cance social ao amparar essas mediante o pagamento de uO^^ nizafao era caso de morte ou dez permanente e assistencia ca.

Informatizagao dos sinistros

A Brasil Salvage acaba de instalar um sistema computadorizado de registro de dados de sinistros de cascos.

Com isso, o Boletim Trimestral de Estimativas de Sinistros — para efeito de atualizacao das reservas das seguradoras — passara a ter freqtiencia mensal.

Num segundo estagio, as seguradoras poderao ter acesso direto ao banco de dados da Brasil Salvage em fase de implantasao — para obter informa?6es sobre os sinistros de seus segurados.

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REVISTA DE SEG^f A SEGURADORA OA CAIXA.
APROVEITE.A SASSE TEM UM PLANO ADEQUADO AS SUAS NECESSIDADES COM A GARANTIA DA CAIXA ECONOMICA FEDERAL

oliteraliberdade provisoria. ®'^palavra,dos prisoneiios 'oinanos.

cargos publicos do Brasil. A lei seria assim uma regra adoptada e ndo somente

CONTOS DE REIS

SPECTATOR CORRUPgAO

O actualgovemo do Brasil estd desejoso de operar uma reiorma {inanceiro. Melhor seria quo o presidente cogifasse de uma reforma moral, pois e da corrup^do politico e administrativa que decorrem os nossos males. A deshonestidade nasceu com o homem. Nas paginas da Biblia, se ve quanto era immo ral o povo eleito. Todas as nagoes atravessaram pha ses de grande corrup^do,lutando contra o seu desenvolvimento e se ndo conseguiram vencel-a, comtudo, ella dissimula-^e e esconde-se. Quandonospaizesde velha cultura um escandalo politico ou administrativo vem d luz, ha reacgdc im mediate. Mesmo em outras epocas. houve processes famosos. O chanceller Ba con foi obrigado a coniessar aosseusjuizes:Descendoao fundo da minha consciencia eu me reconhe^o culpadode corrup^do. Renuncio a qualquer defesa e me entrego d vossa misericordia. Foi condemnado e encerrado no Torre de Londres, donde saiu devido ao perddo do rei.

O presidente Trevor, o secretario do thesouro Guy e outros soffreram as consequencias das suas falcatruas.

No Saxonia, recentemente, ocorreu a prisdo de um ex-ministro da Justice, por prevaricagdo; no Suecia, o processo de um ex-presiden te do Conselho, por ter autorizado um emprestimo ille gal; no Japdo, o suicidio de um almirante processado

por Iraudes praticadas nos negocios da Marinha; nos Estados Unidos, o recente processo relativo ao caso do petroleo, envolvendo um senador, ex-ministro do In terior, o procurador geral da Republica, que foi demittido e um dos millionarios mais em evidencia, levado com o primeiro ao banco dos reos.

Poderiamos citar outros exemplos. Aqui, ndo ha reacgoes. Ndo se toca nisto para ndo enxovalhar a fina flor da Republica.

O povo brasileiro conheceu um periodo de boo saude moral, quando a moralidade estava no throno.

^ O novo regimen comegou pela delapidagdo do the souro e o enthronamento da fraude. A politico tomou-se a arte de mentir, de enganar, de adular, de explorar as posigdes e de enriquecer facilmente.

Isto passou a sertdo commum, que ndo ha muifo, uma folha, noticiando a morte de certo militar, disse que elle tinha enriquecido no governo do Amazonas, como se fosse a coisa mais natural deste mundo.

O inspector de Fazenda lose Rezende calculou que metade das rendas publicas ndo e arrecadada e a commissdo dos Geddes verificou que o corte do despezas ociosas daria um soldo orgamentario de cem mil contos annuaes. Junte-se a isto mais de cem mil contos furtados annualmente nas despezas geraes e na exploragao dos servigos industriaes mantidos pelo Estado e ver-se-d que com economia e rigorosa repressdo desses abusos, o govemo poderia reiazer financeiramente o paiz.

Deve-se exigir que o indi-

Ainda.hapouco.[TO, Mqq Donald, primeiro y Ddo podia manter e come um ^oniecesse os lili isto, a honra po ling 'fsleza sentiu-se me- "IJrada.

jd conheinsn=^ ® Wodestia, dos hopublic

dos ndo podem ficar confundidos com os mdos, no pessimo conceito em que vae sendo tido o nosso tunccionalismo.

ptos actuaes estdo envenenando.

E urgente a rehabilitagdo dos servigos publicos do Brasil.

Hercules precise virao palacio de Augias.

Quantas vezes,disse Vieira, se viu em Roma ir a enforcar um ladrdo, por ter furtado um cameiro, e no mesmo dia ser levado em triumpho um consul, por ter roubado uma provincia?

Algumas pessoas falam nos nossos inimigos. Estardo elles no sul ou no norte? Os verdadeiros inimigos do paiz estdo aqui mesmo. Vivem comnosco e se alimentam do nosso sangue.

viduo chamodo a

g recusou um conoccupar a pasta porque

norma prescnpta e Mac Donald, primeiro inobservada. De uma correspondencia de Nova lorlc, estampada ha dias, nestas columnas se verifica o mdo conceito em que e tida a nossa administiagdo. O commercio queixa-se de que,por maisqueseinforme nos consulados sobre o que da c '^"t'bcos. Femandes e precise fazer. rtunca se entdo deputado consegueescapardemultas ^"ahia. da alfandeaa. A preoccupa- vit da alfandega. A preoccupafuncgdo elective nistrativa apresents

-j 5^ Pciro *^^®^^rsospessoaes ventano de seus l^n 'c^ao^^Wer uma represenum meio de hscaliz«' te,v...^®ndianrt m,-;,.

Um inquerito deve explicar a certas fortunes.

'Uio p que o vjoIhe conce"3 pobreza

gao ndo e de arrecadar o imposto com justiga, mas a de multar, porque a multa ivmor- "u.a represen- rendecincoentaporcentoao , cts- Mais tarde, luncctonano. Quanto ao bidadedasuaconci" > vg "^QpensdoqueoOo- Correio, queixam-se os TT- ry oprr...: . americonosdoqu6rovistas, photographias e amostras raramente chegam aos des-

A e quasi

®; A paixdo do raramente cneyum O povo ama a usti? '®®8Qh^'^°d6daoslenta- tinatarios, porque" tomam ipida. / %,„r®P>^iamtodososes- rumos diversos daquelles pressiva e ra; -nr>re ;'^fmol®^''jawi^o7oses- rumos diversos daquelles de energia semp' di-. trazem indicados. energia Ssi?

honra. Recusar quo trazem indicadc ~dam-. Anagaoreceh y Wcura manifes- O® iunccionarios alegna uma Scal-o. por qual^ destas

A indiscipline e oegoismo ndo podem format uma nagdo. Ndo hd a nobre idea de patria sendo num pequeno numero de sonhadores. A grande massa viva como certos animaes. que ndo podem fitar o azul do ceo. Acreditamos que o presi dente actual sinta bem este estado de coisas.]d nos disserom que s. ex. estdapavorado comodesenvolvimento da.corrupgdo. Reaja, pois, contra ella. O brasileiro, creado no meio desses exemplos, perderd a nogdo do dever. E o future da raga que OS corruptores e os cor-

, que fizesse '65^ voltar ao seu dono- jjjj ^ dio" signUica V fiscaes tern sido ordenado. O mand^^/ ^(.^^dustria fartamente povo nao pode ser ^ V, radofunccionanoP^,^. n<t,i,^^Phulo de historia

saber "de- As, ® -

Sdo elles a corrupgdo e a fraude que se manifestam nos actos de caracter pessoal e nas leis em beneficio de particulares e contra a nagdo: no gravame dos impostos geraes para a manutengdo de cargos e commissoes para os fidalgotes do regimen: na irresponsabilidade funccional: na tolerancia para com os criminosos da alta; nas dilagdes judiciarias, no emperramento e nos vicios de toda a machina administrativa; na falta. emfim, de intelligencia e justiga,no manejo dos nego cios publicos.

Ndo ha a profisso ^ >itulo' ^ q1. g j. .1 ..I/lflU iif f). '^0 ti,

Lww •_ He -JJHV

ii«a SA ^4 AO * tendente,de depuW ^ senador. Se qualq*"*® j(/ ses cargos electivoS^^j^, uma profissdo,admittir que antes diJ o eleito era um Iho", ocioso ou r" ^

Ora,so devem ser ® jgS pessoas independ® tjf capazes de merec® fianga. O "represen* ^ povo" ndo pode mandate ganhapd®® ^ de enriquecimento. 'j

Tambem uma P''®^ ministro ndo pode s pasta de dinheiro. ^

Os cargos do vem ser exercidos P [jf' mens que prefiram ras ao dinheiro.

Scipido, o African^ pauperrimo depois d® hC destruido a rica Carf^^

Caio Fabricio viveu breza, depois de recU® ^ 0 mais valiosos preseO'®|2ir; Phyrro, junto a quett* nr mandado pelo SenadOi' ^

0 capitulo unido Codigo *''vlo V, ®Qpplicado, mui® Se abririam nos

ABILIO DE CARVALHO

"Do "Correio da Manhd" de 26 de Janeiro de 1927." GELADEIRA

Dos archives da Revista de Seguros
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O AUMENTO DO SUBSlDIO
/^inda.hapouco.nalngla-
ru
EUes Vamos, Ze Bonifacio! Deixa essa pobreza franciscana e vem gozar comnosco a mais estupenda FARRA que nos proporciona a queda moral da democracia!...
REVISTA DE
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fl PRESTACdeS /166,R.URSC0da<aRI1A PBOXItiO/tR MftRECHALFLORIAHO>
PRESENTE DE GREGO. fdo
«« pm. rf " t , "//CAfN/NG" f—em comprimidos e'o rnsior diaso/uen!e. e ehmir.ador ACIDOfURlCO. effico^ contra RHEUMA TISMO. ARTHfffTJSMO, LUMBAGO. DORESSCIATICAS GOTTA. iV (DRCAMEHTO ©T'<»Rl DE SEGUROS Povo—Els ahi, Exela.,como com a faca que a nova Constituigao Ihe deu, perdeu uma cxcellenie occasiuo de esfolar este RABO!-.. 45
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WTOpHANi I

A arma contra o crime

■p ara equacionar o problema de roubo e furto de cargas e veiculos nas rodovias brasiJeiras, sao necess^as tres medidas urgentes: integra?ao de todos os orgaos policiais, adogao de um sistema computorizado de informasao e participagao efetiva do governo fe deral nos programas de combate a essa pratica criminosa. Case contrario, o secretario Helio Saboya nao ve chances de se mudar o tragico quadro que se instaurou no Brasil com a proliferagao do crime organizado.

A advertencia foi feita durante a solenidade de abertura do 1 ° Encontro Nacional de Delegados de Roubos e Furtos de Cargas e Diretores de Departamenios Estaduais de Transito, dia 28 de setembro ul timo, no Hotel Gloria, no Rio, para uma plateia de mais de 150 participantes. Durante tres dias, policiais, autoridades de orgaos de seguran^a no transito e profissionais de organiza^des afins debateram questdes polemicas com o objetivo de reverter esse quadro funesto.

Um negocio de US$ 1 bi

O presidente do Contran, Ro berto Scaringela, mostrou-se bastante preocupado com a situa^ao do pai's, que anualmente perde 200 mil carros para as maos de quadrilheiros, contabilizando uma receita ilfcita de um bilhao de ddlares (352 bi lboes de cruzados). Alem de serem vendidos para o Paraguai e a Boli via, parte dos veiculos vai para a industria do desmanche, cujas pe^as retiradas concorrem no mercado normal com pre90s bem mais inferiores.

Ele so ve duas saidas: conseguiro controle total da frota nacional atraves do Projeto Renavam (Regis-

tro Nacional de Veiculos Automotores), que so a partir de margo comega a recadastrar por computador todos OS veiculos no Brasil, e formar uma policia bem treinada, com recursos modemos e eficientes, alem de remuneragao compativel com a qualidade de seu trabalho.

O Encontro nao e, contudo, a unica tabua de salvagao, conforme esclareceu em seu pronunciamento. Existe ha tres meses, por determinagao do ministro da Justiga, um comitepermanente de segurangano transito atuando junto com a iniciativa privada, principalmente as empresas seguradoras, em um projeto de integragao dos orgaos policiais.

Ura trabalho a nivel de Itamaraty, sobretudo em relagao aos carros que sao levados para os paises vizinhos", explicou o presidente, acrescentando que ainda ha a utilizagao da criptotecnica, uma tecnica deinformaticade segurangavoltada especialmente para o roubo de car gas, que auxilia na flscalizagao de todas as caracteristicas do veiculo e carga,ja tendo sido usada pelo setor banc^o com bons resultados.

Scaringela ressaltou que as ideias fundamentals para se elaborar uma programagao de combate ao roubo e furto dessa natureza, "que infelizmente esta atrelada ao tr^co de entorpecentes",jaexistem. Faltam apenas, aflrmou, condigoes, como recursos humanos e materiais, de se coloca-las em pratica.

Operagao Investimento

Nao restam duvidas de que a informatizagao e pega-chave de toda a polemica. De acordo com o consenso dos palestrantes, dispor de informagoes rapidas e corretas eliminaria boa parte dos problemas. justamente nesse campo que o Ab-

Sem Fronteiras

5erto Lopes

^ f^ontagnon descreve como um setor tranquilo comega a despertar para a "°ac/e p6s-1992.

sta did para acontecer uma sacu^Oseg^ marasmo do mundo An^ '^edid.^^^'"edicoaexporiagao,na detran esta atuando. Cri^d tinp ^Piqueorganismcsoficiaise agosto deste ano para coot" ^ rarj, do setor privado se prepaarticular as agoes de todos a ^'^frentar o advento do aiiit^uKu as agues ue lou^'' .p '^''cad ^""cntar o aavento ao trans,.paraque passem a Aco,°^*^'"umEuropeuem 1992. conjuntoenaomaisisoladaH'^ 'jtt ''r dej, desde muito a apeAssociagao Brasileira de iif de fronteiras nacionais mentos Estaduais de Transd defmidas, as seguainda como meta ajudar a ® credito a exportagao cotizar esses orgaos. , / Masparaisso,Jesus SarraC' ^ ta desafio. Isto tor geral do Detran do a Primeira vez, terao que retordo Abdetran,dizque ci ^ ^ OSproblemasgera- um invesumento que ate rfl apareceu ®senvolvimento de nego- Sobre o Projet'' '^^a.^jl^^^cionaisnaacepgaodapavam, por exemplo, ele Groen, dirigente da extremamente insuficiente 4 ""'Uidade holandesa de crede 400 milhoes de cruzadoS J afirma que, no governofederaldestinoup^^^fijl 1992, "o mercado que vem. "Isto eo que o pensar em manter o gast^do hoje com a moderu' (f ta^tdento dos anos 80". a..v/.3 de sua estrutura", argumem mercado como Groen sando: "Se se pretende criat rir. arannismosdecombate, eprecis^' pC" timento, sair da palavra pat^

questao da privatizagao. Outras organizagoes, tanto no setor privado quanto no piiblico, estao reexaminando suas possibilidades futuras.

Esse exame de consciencia, entretanto, torna-se mais dificil devido a multiplicidade de instituigoes que se dedicam ao seguro de credito. De um lado, existem as autarquias do se tor publico, como o ECGD, obrigadas estatutariamente a apoiar as exportagoes nacionais. De outro, os esquemas como os da NCM e da Hermes, seguradora da Alemanha Oriental. Ambas sao seguradoras de credito do setor privado, que resseguram parte de seu risco com seus proprios governos.

Algumas seguradoras privadas importantes de credito aexportagao, entre elas a Trade Indemnity da Inglaterra e a Allgemeine Kredit da Alemanha Oriental, aguardam o memento oportuno para ingressar no mercado internacional em conseqiiencia das medidas que entrarao em vigor em 1992.

EUROPEAN MARKET

nos creditos a exportagao, e sim as iransagoes geralmente mais lucrativas, embora de perfil mais discrete, representadas pelo grande volume de negocios envolvendo seguro de risco comercial no ambito do credito a exportagao.

Esse tipo de negocio tem sido o esteio de organismos oficiais decredito a exportagao que seguram os fabricantes contra inadimplencia resultante de falencia de seus clientes estrangeiros. No ECGD, os negocios relativos a credito de exportagao representam cerca de 60% de sua carteira total a curto prazo, o que garante cobertura a aproximadamente 11 bilhoes de Lbras de exportagao por ano.

entidades como o t ^R^^tiento de Garantia a Credi- ^ ®*portagao (ECGD)daIngiaautarquia governamental. ^tqgrande parte por essa razao inicio deste mes, o ECGD sigao de outras iniciativas do^ haraumaamplarevisaodoseu coiocando em debate a ro. coiocando em

No proprio ECGD existe o receio de que firmas esirangeiras possam penecrar no mercado do Reino UniJo e — valendo-se de um melhor conhecimento dos mecanismos de seus proprios pai'ses —desviar negocios dos exportadores ingleses. O

ECGD, limitado pelo estatuto a apoiar as exportagoes inglesas, nao poderia atuar na base de reciprocidade, pois isto impiicaria respaldar exportagoes de outro pals.

O que est^ em jogo nao 6 tanto o seguro de risco politico alongo prazo

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CARGAS E VEICULOS
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^'^rgam-se os horizontes no mundo do de credito a exportagao
1i ^ ttienor ideia do que acon*^tamente depois de 1992, em suas conversas que ' tica e acabar com o entre o que se diz, o que se descoitiP^^if: 'sif. trericia aiem-fronteiras se infazer e aquilo que pode set o setor privado esta 't|Q ^Parelhado do que os orga- O presidente da Fenaseg. \ ^^tatais para tirar proveito de Ribeiro, disse que so numa .J n l^ortunidades, e que os maiooC" i' • assimumassuntotaoserio (^^^^^'^^dores potenciais sao, con serdiscutidocomprofundida^,^ fu-mar sua crenga na forrna^^^lV* um acordo entre todos os dos para veneer esse grande fio, colocou a Federagao de Empresas Seguradoras a " REVISTA DE SEt^*- DE SEGUROS
Malcolm Stephens, seu executivo-chefe, reconhece que depois de 1992 serla possivel, digamos, a uma companhia espanhola, operando no ramo de seguro de credito no seu mercado domesdco, instalar-se no Reino Unido e oferecer a exportado res ingleses com negocios na Espanha servigos especializados baseados no seu conhecimento da indCistria e do comercio espanhois. Mas acrescenta que o ECGD podera contraatacar, oferecendo um pacote com plete de produtos de seguros de abrangencia mundial.

Ele observa que 1992,na verdade, oferece ao ECGD uma grande oportunidade, uma vez que, utilizando um disposicivo mais flexivel e ^il de resposta a pedidos de informagoes que aperfeifoou recentemente,estaria apta a oferecer seus servigos a companhias que estao sendo agora "modvadas a negociar com a Europa", mas que tfem nenhuma experiencia previa de vendas no exte rior.

Contudo, isto nao impedira que organiza^oes de outros paises tentem a sua sorte. A NCM,que geralmente nao opera fora da Europa con tinental, e considerada a mais agressiva nesse sentido.

Harry Groen nega os rumores de que esteja planejando abrir um escritorio em Londres, mas nao deixa margem a duvidas quanto aospropositos de sua companhia."A Holanda possui uma economia modesta", diz ele. O nosso mercado interne conta apenas com 30 mil empresas, mas estamos em terceiro lugar em termos de arrecadafao de premios no ran king das seguradoras de credito. Nao temos inten?ap de ser uma subsidiaria de ourra seguradora."

A vantagem da NCM esta no fato de que, erabora atue como segura dora oficial de credito a exporta^ao da Holanda,eestruturadacomo uma empresa privada e ja subscreve ap6lices de seguro de credito no seu mercado interne.

A Hermes, com uma estrutura semelhante i da NCM, nao revela detalhes de seus pianos para 1992 Para melhorar sua flexibilidade, no entanto, a seguradora alema, no inicio deste ano, garantiu o direito de segurar riscos comerciais inerentes a creditos de exportat;ao por sua propna conta, em vez de sob mandate do governo federal de Bonn.

Menos claros ainda sao os pianos da Coface,seguradora estatal de cre dito a exporta^ao da Fran?a, uma empresa controlada pelo Estado, basicamente a seu servico, e que nao aceita riscos domesticos. Relatorios de mercado indicam que a Coface tern se aproximado discretamente do setor privado, visando possivelmente a estudar novas formas de colabora^ao.

continua sendo uma questao teorica. Segundo tecnicosda^'' n'dica, porem, uma instituifso^ o ECGD,que se apoic predoi®' temente em negocios intra-^ peus,seraduraraente atingidas^ Ihe for mais facultado requef^' rantias governaraentais nesse ^ depois de 1992. Enquanto Stephen esclarece que nadaifii , que ela continue a adotar essa F' ca,Roberto Ruberti,daSAC^^ radora estatal de credito a 5ao da Italia, tern suas diivid^' ^

Os ventos, no entanto, nao soprar^ so a favor do setor privado. De acordo com Terry Bridgman, gerente geral da Trade Indemnity, companhia inglesa que desponta como forte concorrente do ECGD, as novas normas de credito a exporta^ao estipulam que as seguradoras privadas terao que constituir reservas sobre o volume de seus negdcios, exig&ncia da qual estarao dispensadas as companhias estatais.

De sua parte, a Trade Indemnity pretende se expandir no exterior. A companhia nao planeja abrir filiais na Europa condnental, onde pretende atuar atraves de corretores.

Terry Bridgman acredita que a grande disputa pela conquista de novos negocios ocorrerS nos grandes mercados da Franga, Alemanha Oriental e Italia. Inicialmente, o peso dos negocios alem-fronteiras devera se concentrar nas grandes companhias que ofere?am maior rotatividade, as companhias menores ficando a cargo das seguradoras nacionais.

O perigo, segundo o gerente geral da Trade Indemnity, e que uma concorrencia mais acirrada possa provocar uma guerra de tarifas danosa, principalmente se o mercado como um todo nao se expandir, Por sua vez, Harry Groen, da NCM,adverte:"Nos proximos anos, havera uma concentratao de companhias de seguros."

At6 agora,saber se os negocios intra-europeus serao considerados como exporta?6es depois de 1992

"Depois de 1992, haverapof'\ o que se possa chamar de ingles ou italiano?", pergunt^^ "Nao acredito que se tenhap® suficientemente no assuntoSe um mercado europeu is® ^ t desenvolver depois de 1992.® ,j( vera haver distingao substanc ^ tre uma exportagao italiana P j Iraque,por exemplo,e uma .ais ?ao inglesa para o mesmo P bas serao consideradas exp®^ europeias, acrescenta. ^

Presentemente, no entanf®^^|f! tem sensi'veis diferen^as [• goes inerentes a essa cobeft® interesse de uma concorr^"^ depois de 1992,as principa'^ ^^ sas estatais de credito a como a ECGD,SACE e rao que se empenhar para b zar suas polmcas.

Em ultima analise, o segu®® liano entende que essa harni®®^|jj^ podera evoluir no sentido de uma entidade oficial d® expprtagao responsavel de todos OS negocios ultrafP®'^!.^ Europa. Para muitos, essa passa de uma Utopia.

Mais proxima da realidad^'j^i tanto, podera vir a set a jo' mercado europeu onde curto prazo da Comunidad® f cada vez mais administrad® ^ grandes companhias do se'® vado operando para alem fronteiras nacionais, com aS ® poderosas empresas estatais ^ relegadas inexoravelmente P atividade menos atraente de emprestimos aos paises em volvimento.

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