T1772 - Revista de Seguros - jul/ago de 1991_1991

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CAMINHOES NA Sm DIRECAO.

Seguro Caminhoneiro

Bamerindus Mesa Mes.

O Seguro Que Garante o Faturamento Do Caminhoneiro e Do Corretor.

A Bamerindus mais uma vez esta saindo na frente para lan^ar um seguro totalmente inedito no mercado: o novo Seguro Caminhoneiro

Bamerindus Mes a Mes, o seguro que cobre o caminhao, o caminhoneiro e o faturamento do caminhoneiro.

Ou seja: alem de garantir tudo o que OS outros seguros garantem, ele ainda se responsabiliza pelo fatura mento perdido em case de acidente, roubo ou incendio.

O Seguro Caminhoneiro

Bamerindus Mes a Mes inclui tambem uma cobertura de seguro de acidentes pessoais, tanto para o caminhoneiro quanto para os seus acompanhantes.

Se nao bastasse tudo isso, ele ainda e mes a mes, e atualiza o valor do caminhao pelo mercado.

Ou seja: com tudo isso, nao e dificil imaginar a frota de caminhoneiros que vai se interessar por esse novo seguro.

E,conseqiientemente, tambem nao e dificil imaginar o que vai acontecer com o faturamento dos corretores que trabalharem com esse novo produto Bamerindus.

Afinal, se ele vai garantir o fatura mento de quern ficar sem trabalhar, imagine o faturamento de quern nao vai parar de trabalhar um minuto.

BAMERINDUS SEGUROS irivAMM' Seguros De Ultima GERAgAo.

^passaporte para a modemidade esta possui um ascritbric em Brasilia que

Estacionamento Oem nossas maos. Nestes ultimos dois acompanha toda a discussao dos projetos

Os estacionamentos do Rio de Januio estao inuanos, o setor segurador deu provas de de interesse das seguradoras no Congres- dando de caca para atender ks exIgSncias da tei que responsabiliza os comerdanies pelo roubo e macuridade. Com criatividade, enfrentou so, facilitando o acesso das empresas aos funo de automdveis nas Sreas sob seu cantrole. dois pacotes economlcos e uma recessao. canais de decisao do Poder Central, no Os numeros estao ai: cresdmento de Distrito Federal. Sao analises, subsidies Arte 9,9%, em 90 e de 8,9% de janeiro a maio tbcnicos a politicos, sugestbes, trabalhos

O acervo de um dos maiores coleclonadores de deste ano. O esforfo tem sido grande a a de consenso entre seguradoras a brgaos Informatica obras de aite do Brasil, Gilberto Chateaubriand podeser doado ao Museu de Ane Modema do Rio confian^a e uniao das seguradoras em tor- rapresentativos do setor, que chegam de Janeiro, desde que ateoda a sua principal exi-

Dm sisiema que conirola a &ota brasileira de no de objetivos comuns garaniiram essa gencia; um seguro total para lodas as pegas. maos das autoridades.

Capa: Scala veiculos do Doj/o aliado das seguradoras contrao trajetoria. Com coesao a compatencia roubo e furto. £ o Renavam: sistemado DenatraQ 34 O engajamanto dos sindicatos nesiS) que vai estar tigado d Fenaseg e que estd sendo soubamos enfrentar estes momentos difi- chamado de "fiscal eletronico Grandes obras proposta de renovagao a outro ponio im' ceis. portante de nossa politica da entendimen' Seguro e A sucessao Revigorada apos uma reforma adminis- Marketing to em prol do fortaiacimento do setof- tiativa, a Federagao Nacional das Empre- modemidade em debate Eles nos trazem a vivencia regional do^

Rubens dos Santos Dias

0 publicitSrio mais premiado do Brasil, Wasfaicgsas de Seguros Privados e de ton Olivette diz que o que impede o brasileiro ae Capitaliza^ao, Fenaseg, esteve a frenta problemas para que a nossa agao pos®^ fazer seguro d o ndbito.

desajiopara veneer tes do setor, Foi assim que pudemos rea- Muito ja foi feito, mas ainda ha mui^ modemizar-se, Consumidor lizar o primeiro Simposio Intemadonal da por fazar, para atingirmos a modarnidad^- incoTporando

10 dos projatos a dos pleitos mais importan- sar mais aficaz.

Outras personalidades do Rio de Janeiro e de Sao ^ecnologia deponta nos suas Pauio fafam sobre seguro. E o diretor de marke InformStica, o 1° Sias, um marco impor- O momento b deiicado a regulam^'^ ^tividades. A Fenaseg trazpara ting da Itail Seguros analisa os depoimentos dos Esti para ser fechado um dos maiores negdcios de tante para o mercado, qua reuniu no Rio tagao do mercado esta em tramitagao ^ ^ enimvistados di tlliima edigao. seguro do Continente Americano. 6 o seguro da o mercado uma ferramenta que Hidreldtiica de Itaipu. Ele vai sarantir a entiada 13 de Janeiro aspecialistas nacionais a es- Congresso para votagao. Tamos acomp^^ ajudar neste processo. E o em funcionamento das IS unidades geradoras, operaodo simultaneamente, apartir de%. trangairos de informatica a de seguros. nhado e apresentado subsidies tecnico® Sterna Renavam. Um aliado Foram apreseniadas altemativas moder- politicos para que os legisladores Poderoso no combate ao roubo

nas para os problemas enfrentados pelas ^Jnrto de automoveis e na dacidir com base no conhecimento empresas, visando a melhoria da presta- °calizafdo e recuperagdo

problemas a anseios do setor. O destes vetculos. Um "fiscal gao de sarvigos a seus clientes a agilizagao to b de reflexao. Mas, nao ha espago

seguro decide o

destino

^udrios que tiverem os carros

mos de cadastro Pais. A industria do seguro tem na^'j|, 'fi ubados. E uma nova /rente de Ecologia de identificagaoe contribuir para o crescimanto do ^ociospara o mercado segura-

movimaniagao Nos prbximos mesas, as principal^

da frota da veicu- rangas do setor vao estar ampenhadf^

los automotores discussao sobre o processo sucassbd ju'

Ena segao "Rdpidas". a baila-

brasileira a im- Fenaseg, o brgao maximo de repre^J^' ultimo numero da Revista de portada. Um convenlo firmado com o Mi- gao do mercado. Nao saoapenas

Botafogo, que foi capa Sindicatos Legislagao

Fenaseg leva mensagem de uniao e fortalecimento do mercado.

Em Minas Gerats e no ParanS, o presidente da Runbou um seguro para nisierio da Justiga a com o Departamento luras ou nomes qua estao em disc^ ^' e as pemas.

Nacional de Transito, Denatran, vai colo- Sao propostas. O que estS em car S disposigao das seguradoras este var- prbprio futuro da industria do ®ii ^— 21 Naeloiwl du EmprMnds Saeuros REVISTA OE SEGUROS dadeiro "fiscal eletronico", que vai se Nesta hora de reflexao, convbm vJ'ldB* ® C«pltalli»5fc> drgSo InlormaiivQ da Federe;ao Nacional das Empresas do ilustragia Janey e Getulio VHa Nova OtagramegSo Sylvio MartnlKi y Rubens dos Santos Dias Seguros Privados e de Capilalizagao — Penaseg tomar um aliado impoitante no combate

RevlaAo: Gelsa Souto Cerquelra poeta americano Robert Frost, AltwRo Oswaldo ConBnantino de Arailio, DirelorResponaavei: Rubens dos Santos Dias ao roubo e furto de automoveis. Um as- craveu a sua opgao pela poesia, cna (i Hamilton CfilcWeretilo da Sllva. Ml- Edttora Vania AbsaiSo (13.702 — MTb)

SecretSrls ValSrls MacriailD Macial EUltoragAo Eletr6nlea: Rama Artes GrSRcas Colaboradorea: (Rio de Janeiro) — Angela Cunha, Babel Ne- Oofioche Hlho, Antonio Juarez Rabelo Ma- FolQllto e Impreaaso: Grafitlo sunto qua interassa nao so as segurado mento da profissao de fazendef'^^^?' Passos, Nillon Alberto ffibeiro, Roberto pomuceno, Canna Caldas, JeHerson Quedes, L^e Taveira Nodito Ohte, TSnIa Malheiros, Vanderlel Campos e Vicente DistrlbulgSo: Fernando Chlnaglla S A ras, mas a toda sociadade. poama The Road not Taken: "53^ ®®rgtoT1rnm Baumganem Senna; (S4o Pamo) — Ua Catneiro. Mircia Alvea a Valded Redagte e CortaspondSnda: GerSnda da Comoniea?4o So Verdalho: (Belo l-torozonte) — Fernando Lacerda e Maurfdo da) — Fenaseg - Rua Senador Oantas, 74, ie» andar. Centre Outra vitbria racente do setor, a inda- asiradas qua se bifurcam na floresi^' dos Santos Dias, Ararino Sai- lara; (Paranb) — Manna Feldans; (Santa Catarina) — CarlM — Rio de Janairo-RJ — CEP 20031 — Tele*: (021) 34505 — M-.'®' '''^■0 Bictofini, Daiio Ferreira Quarita Rltw, QoO'iefme A« DominBos, Jayma Stegemann; (Braallla) —UiissaCtiagas. DFNES —Fax (021) 22043046—Telefone: (021)210-1204xagao dos contratos de seguro pela TRD, ^y,^*5,i.^™8liJoaoSlzioFerTazdeCampos.LulzdoCampos Fptografia: (HJ) — Jorge Marintio, Jos6 Soria, tujiz HIbaIro Ramais:156/140 trilhei a menos caminhada, E istof^ ^■tj "''HanriqueS.LVasconeeios.RoniCastrodeOllvelra Rlcardo Brasil e VarderTai Campos: (SP) — Douglas Qoulan' PaiiodleldBdet BImestral raforga a idbia de que gradativamente o a difer^ga."

Kasuko Osekl a Mauro Rino: (MG) — Waldemar Sabino' (P>y TTragem: 7.(XM mil exert^ares

^.Suirn ? '''seal (Etetivo); Fernando Antonio Pereira da Sllva, — Cfiuniti Kowamura: (SC) — Carlos Stegemann; (DF)—JOlia As matdrias a artlgos assinados aSo de rssponaabllidede doe setor vem ampliando a sua representativi- tv-n, ^'ontoBoigesAranna.JullodeAbuQuerqueBierrem- FarnandesRIho. autorae. Rubens dos Santos Dias 6presidente da Fe^

SSo'e*?***' ®Compantila Adtiatioade Segu- As matdrias aubUcadaa nesta edigSo podem ser raproduzldas dade, junto aos 6rgSos do governo e das Nacional das Empresas de Spurns Privados e VSkit-? ''iFcal <Suplsntn): Hamilton RIcardo Cohn, Paulo •^.^O'rea Vianna, S4'8io Ramos. se identificada a fonts.

TradugSo: VeraHlme entidades de classe. Desde 89, a Fenaseg Capliatizafdo-Fenaseg. DIstribuigSoQratulla

24 EDITORIAL SUMARIO
Osetor tem mais um
36
Segoes:
^^tronico" que voce
Hlstdrla 30 dos saus procedimentos a rotinas intar- Medicina 31 cisbes ou julgamentos pracipitados, ^onhecernesta edigdo. Novos Produtos 38 nas. tampouco para reirocessos. O Um assunto que interessa a Admlnistragao 42 Em breve, as seguradoras vao podarter Qualidade 43 segurador tem uma enorme response ^uita gente: a seguranga nos acesso, atrav^s de um terminal instalado Negdctos 44 dade social. Garamos uma receita Y^acionamentos. Uma lei no es- Entidades 46 na seda da Fenaseg, no Rio de Janeiro, ao ^do do Rio obriga os proprietd- Recursos Hurttanos 48 da US$ 3,4 bilhbes, o equivalente a que ha de mais 0^ destas areas a indenizar os Rdpidas 52 O setor de moderno em ter- PIB. Empregamos 30 mil pessoas ein
Agenda 54
Artlgos: O setor de seguro entra na luta pela preservagao
vai
do
Vem af o seguro ecoldgico Opiniao 19
Mercado 32
40
50
meio amblente.
16 seu
Intemacionai
Revista de Seguros Revista de Seguros

Fenaseg implanta sistema que evita roubo de carros

Um banco de dados que guarda as caracteristicas da frota de vekulos desde a salda das montadoras ate a movimentagao nos Detrans vai estar a disposigao das seguradoras. E o Renavam.

Um "fiscal eletronico"e o novo aliado das seguradoras na luta contra o roubo e futto de automoveis no Pais. t o sistema Renavam Registro Nacionai de Veiculos Automotores, desenvolvido para o Departamento Nacional de Transito, Denairan, orgao do Minist^rio da Justi?a, responsavel pelo controle das informagoes de tran sito e da frota de veiculos em circulagao no Pals.

A base de dados do sistema Reruvam vai armazenar dados de Identificafao de todos os veiculos fabricados no Biasil e dos carros imporudos, antes deles chegarem as revendedoras. Sao dados originais de fabricagao ou de entrada na alfandega, quando importado, tais como: numero de chassi, do motor, cor, marca, tonelagem. E urna "certldao de nascimento" do automo-

vel, que vai acompanha-lo para o resto da vida, agregando novas informa^oes, a medida que forem ocorrendo transafoes com o carro. Como por exempio, licenciamento, baixa, mudanga de proprietario, estado etc.

KASUO SAKAMOTO

Este cadastro nacional de veictJ totalmente informatizado, estara a posicao das seguradoras, um terminal que sera interligaoo sede da Fenaseg, no Rio de . ^5 Para que isso ocorra, nos (,s dias, o presidente gr B, dos Santos Dias, vat um convenio com o trodaJustiga.JarbasP ^ rinho, para formalize acordo com o D^n^ais

Este convenio ^ po uma etapa apoio que a admm'S da Fenaseg tern „raO esforgo de modern'Z^^^gsdo setor, que ^tisariamence peia im O direcor geral do tran, Kasuo Sakamot .

A informAtica

com entusiasmo do sistema que ajuuou a desenvolver, quando de sua prigestao a frente do Denatran, de ou a 88: "Os Detrans tem acesso as ^ormagoes da origem do carro, atraves de computador". Como conse<lpencia imediata desta informatiza do, Kasuo ve o combate as fraudes. Trabalhamos com dados verdadeiros e nSo mais com papeis que sao bastante suscetiveis ^s falsificagoes", afirma. Segundo o diretor do Denatran, o enavam tambem e considerado um t9i!l*^° cie informagSes q^ue instrumen- ^za a pollcia no trabalho de minimiveiculos. A base de cn do_ sistema permite "identificar Pteci^saq os veiculos que estejam situagao ilegal". fi por isso, explica fg. "que o Renavam 6 um elo perj Hgagao entre as companliias Dj^f^opras e OS drgaos de transito, jt sibilitando um entendimento meCM- partes", nas retinas e pro- jnientos destas organizagoes. parr„V^ortante, destaca o dirigente, o 3rtir^ I j Dfioatran e da Fenaseg como C3o H r dessa pollcica de integra- dac Sistema Nacional de Transito e ^^eguradoras;

lnforma^5es completas sobre a frota brasileira

Aideia dosistema nasceu da inidaliva do Minist6rio da Justiga, em 1985,de repassar recu rsos aos governos estaduais para que os estados, atraves dos Detrans, tivessem cadas tres de veiculos iniformalizados. O estado escoihido para fazer o projeto-piloto, em fevereiro de 90, foi o Parana. Hoje. segundo Kasuo, os es tados do Parana, Minas Gerais e Sao Paulo,"que representam 65% da fro ta nacional, ji estao operando 0 Re navam".

Na seqiiencia, est^o aptos a integrar o sistema os estados do Maranhao e Mate Grosso do Sul. (Veja tabela). O diretor do Denatran expli ca que um dOs requisitos para um estado integrar-se ao Renavam e ter informagoes de multas de transito, roubos e furtos, alem do Imposto sobre a Propriedade de Veiculos Automotores IPVA no cadastro de veiculos.

dados de identificagao fomecidos pelas montadoras, due fcrmam a' base de dados. Os veiculos importadossaopr6-cadastrados, ap6s aliberagao da alfandega. As unidades aduaneiras do Depanamento da Receita Federal e que fomecem os da dos dos carros importados para alimentar a base.

2) Atualizagao cadastral Atuatizagao das alteragoes das caraaerlsticas dos veiculos,em case de venda, transferencia de estado,com ou sem troca de proprietario.

3)Roubos e funos Registro na Central Renavam,atraves dos 6rgaos de Seguranga Estaduais. das infor magoes de ocorrencia de roubcVfurto, recuperagao ou devolugao de um velculo simultaneamenie em codo Brasii, inclusive nas fronteiras.(Veja '—" ''' box Central de Informagao).

O que e? O Renavam € um sistema central de informagoes, iigado a uma rede nacional de computadores, oue vai padronizar todos os dados dos veiculos automotores licenciados pelos Detrans estaduais. Al6m da atualizagao cadastral da fro ta dos primeiros regisiros nas monta doras at6 a baixa fi nal, o sistema permitirS a iocalizagao, em qualquer Earte do territdrio nacional de velcuis roubados ou furtados.

As caracteristicas completas dos veiculos vao para uma Base de Indice Nacional — BIN, sediada nos compuiadores do SERPRO Servigo Federal de Processamento de Da dos, que presta services de informatica ao Denatran. A base do sistema esti instalada na filial da em-

Porque K^s seus nego'k '"Qua sociedade, recebe me*^c|ijji^ndimento,

FONTE:DENATRAN

RS RJ Renavam € o tipo do

ES PB sistema complete. Todos OS detalhes

BA PI foram cuidadosa-

SE MT mente avaliados e as

PE RR informagSes distribuidas em sete m6-

AL flO dulos distintos para RN AC faciiitar a consulca i GO AP base. Sao eles:

Estamos prestigiando estes segria , colocando tecnologia moderaprir? alcance para que possam agijl^^rar OS metoaos de trabalho e Qe torma integrada, explica. de^^iedade ganha Na visao o envolvimento do mercado dev ""^dor com o setor de transito Cig fundamentalmente,a existenj^^^s carteiras negociadas pelo SUe / ^ carteira de autoradveis, Or\r seguro facultative contra rou'^epfp^^os, danos causados por aci??8ur ^ incendio e a carteira de ^Ssq obrigatorlo DPVAT (Danos Causados por Veiculos AutoNen- seguro de carater social, que vltimas de -JP- "E necessdo pre- presa no Rio de Ja pago, e o Bt^gios dos cadastres dos neiro, e interligada a ® 3 pega- Estados para entrada no Renavam todo BrasU. ''•ica P^ra aemzara Em matdria de h^s « ^ inTorma- "cardapio de opfr?8am ^°nCrolar o goes" e sofisticagSo, toVlinMoi ProntMi^lmpJ. CMduMo Atnndo* t^', ^^ntodosegu- pode-se dizerque o o dire- PR MA tr,"^ ~«natran. MG nYdos^credito que MS SP com este o Goverimpleiv i Vj^Or0,^Ponsabiiida-

1) Pre-cadastra-

CE SO mento do velculo —

PA AM 6 a "certidao de nas

OF TO cimento" do velcu lo, contendo os

4)Multas Permite o controle e a cobranga das infragoes de transito pelos 6rgaos competentes, prindpalmente das infragoes interestaduais ou em rodovias fe^erais. A falta de penalizagao dos motoristas infratores tem coniribuldo para aumentar os acidentes de uansico. Para a cobranga das multas sera criada uma Camara de compensagao de Multas de Transito. A Base Indice Nacional do Renavam recebe as mul tas de todos os estados e territdrios e as separa por procedenda, devolvendo aos Detrans estaduais um relatorio de multas do estado para cobranga.

5)Controle de fronteiras controla a perman^nda de veiculos licenciados em outros palses, no territorio nacional. Cobra multas de infragoes de transito cometidas por eles e controia a saida e entrada de veIculo.s licenciados no Pals paca o exterior.

6)Estatlsticas Gera estatisticas com informagdes da Central Rena vam, disponlveis em terminals para consulias e em relatdrlos periddicos. Sao informagoes de escatlstica da fro- , ta, roubo e turto de veiculos, ano de J fabricagao dos veiculos, tonelagern ' etc.

7) Controle Gerencial/Consultas

Para use do Denatran gestor do sistema. Sao informagoes operacionais e gerenciais, concidas na base para o conuole do sistema de pro cessamento de dados e dos prdprios dados da base. Tem controle sobre quern acessa ou fornece informagdes i base. E. corrigi procedimentos,^ necessSrio.

informAticA
"Trabalhamos com dados verdadeiros e nao papeis suscetiveis as falsifica^oes"
iRevista de Seguros
Controles precisos: base de dados do Renavam, no CPD do Serpro, no Rio deJaneiro
segu-
.-K$HK»si'ieswi>rr:' Revista de Seguros 6

E um passo importante para a lidade ao mercado e tomar mais Um instrumento modemizafao do secor, que bus-

facil o planejamento de estrategias e desenvolvimento de a- ca na tecnologia de ponta altema- tudo esta no de grande eficacia

A origem de Nova placa tambem e fruto do Renavam

Chama atengio nas cidades onde Um detalhe muito importante: a tivas de solufao para os seus goes" "Ganham tambem, Sistema Polvo o Renavam ainda nao foi implanta- numeragao destas novas placas se- contra as fraudes acrescenta Rubens Dias, em cre- problemas, "Cabe a Fenaseg, do, OS carros, principalmente, do ito mantidas durante toda a vida tldl dibilidade, trabalhando com da como orgao mSximo de represen-

O Renavam teve origem num dos ParanS, circulando com uma chap>a do veiculo. Sera duvida, um trunfo ta?ao do setor, facilitar este pro- precursores dos sistemas on-line no

A convite do Diretor do Dena- dos mais confiaveis, o que deve cor dnza, e com ^te caracteres, ao importante na identificagao dos car cesso e abrir caminhos para Brasil: o sistema Polvo.Elecontrola- Atran,Kasuo Sakamoto, o presi- acarretar, a curto prazo um incre- inv6s de seis. E ros brasileiros, vaum tribute federal,chamadoTRU viabilizar os projetos do setor, que o aumento da que cria mais uma dente da Fenaseg, assistiu no dia mento desta carteira. Taxa Rodovi4ria Cinica —, que enfatiza Dias. „ frota de veiculos dificuldade para 13 de agosto,na sede da entidade, foi extinto e passou para os estados, Criatividade e exauriu o atual sis OS roubos efurtos. em Brasilia, a uma demonstra?ao com o nome de IPVA. Com isto, os tema de placas de 56 podem usar as do sistema Renavam, que prome- lego para veneer as difi" dados que compunham o Cadastro identificagao. Em novas placas os culdades o mercado Nacion^ de Veiculos e ProprietS- te introduzir uma verdadeira re- Sao Paulo, por Detrans que jS ti-

RUBENS DIAS rios base de dados formaoa com volufao nos procedimentos de tern de sobra,. A Fena exemplo, com veram side infor- as informafoes da TOU foram des- registro, atualizagao e controie da seg fomece "combus uma frota estima- matizados e centralizados e as informagdes ficafrota de veiculos automotores do "A Fenaseg tivel" para que o tam restritas aos estados. da de 8 milhoes de ligados ao Rena Pais. fomece percurso seja feico con* O sistema Renavam vem suprir, veiculos, o univer vam. Nestes Dede forma anojada, a lacuna e as di- se atual de combi- ^ t r a n s , o s "E um instrumento poderoso combustivel tranquilidade, sem so- nagdes (duas i documentos dos no combate^fraudes e ao roubo bressaltos. Felizment^ ficuldades geradas por esta realidapara que o de. Para se ter uma id^ia, 6 letras e quatro al- veiculos s6 sac e furto de autombveis",argumenpercurso sqa a nossa afao admint inipossivel fazer o controie da frota garismos) permiti- emitidos ap6s ta o presidente da Fenaseg,A pos- trativa e politica t® nacional de veiailos, quando exis- ria apenas sete consulta prfevia ao sibilidade das seguradoras terem feito com permitido isto, oo tem cerca de 26 cadastres estaduais, milhbes de combi- sistema.£ a garanacesso ^ informa^oes da from tranquilidade" S'Je "nao se falam"(nao estao inter- nagdes. tia da informatica cluiu. nacional de veiculos,"vai dar agi- "gados). Outre problema da des- Em alguns esta de que o carro ^entralizafao do cadastro 6 a dos ja existe repe- esti em dia com a r^obranga das multas interestaduais tig3o de numeros, Lei.

SISTEMA RENAVAM

® das rodovias federals. Nao € pos- o que toma dificil o controie da fro Parang na£rente—opri- ®ivel cobra-las. ta, a identificagao dos veiculos e a meiro estado brasileiro"a usar as no h r Alem da evasao de divisas, que cobranga de mulias. Para evitar es- vas placas foi o Parana. L4 o Puderiam estar sendo canalizadas sas situagoes o Denatran,junto com recadastramento no Renavam ja tipara a recuperagSo de nossas estra- Denatran OS Detrans, mudaram a configura- nha alcangado 1 milhao e 500 mil das, a impunidade que acoberia as

Detran gao Has placas. Enquanto o modelo veiculos atb o final de fevereiro. O l^ragdes e delitos ae transito aca-

S.Paulo em use permite sete milhoes de Parana recebeu placas da sbrie AAA bam por estimular novos acidentes. combinagoes, o novo formate per 0001 at6 ABE99^,que permite seis Brasil e hoje um dos recordistas mite 175 milhbes de combinagbes. mllhbes de combinagdes. Jdundiais de acidentes de transito. Seguradora controles estaduais criam facili^des para o roubo e furto de auto- A ^dveis. Longe dos estados de . dgem, eles recebem uma nova ^ntidade para circular livremente

Detran territbrio nacional ou nos parses

M.Gerals ^fronteira.

Vitimas podem acionar central de alerta

O Renavam vai contar tambbm gio por todo o Pais e para todos os Renavam 6 uma altemativa com um importante instrumento Detrans, que farao a comunicagao tecnolbgica, ca- Seguradora para agilizar a miquina burocratica 3s Secretarias de Seguranga dos es paz de reverter Fenaseg B e oferecer maiorseguranga aos pro- tados. este quadro e de prietarios, vitimas de roubos e fur Mesmo sem a ocorrSncia poUcial quebra, combater as fraudes e a tos. t, a Central de Informagao. registrada,com base nesse"alarme"

Base corrupgao. Um Trata-se de um conjunto de.termi disparado pela Base Indice Nadoestadual

Detran Governo que nals que ficarao ligados a Base de nal, o veiculo roubado ou fiirtado

Paranii de transjto quer conduzir o Indice Nacional do Renavam para nSo podera ser Ucenciado(no caso

Celepar Brasil ao primei- registrar incidentes antes mesmo do de ser zero qullSmetro) ou transfeSegurador® ro mundo, n3o registro da ocorrSncia na delegacia. rido. A idbia da Central de Informa C pode prescindir A sede da central ficarS em Brasi gao ou de Alarme oferece uma 2 de instrumentos lia e seus terminals vao ficar 3 dis seguranga adidonal aos propriet4como este. Basta posigao dos usuirios atravfis de um rios de veiculos porque os boietins ter vontade poli nOmero de telefone nacional.Assim de ocorrSncia tem que cumprir bu- tica para mudare

Detrans Base que a pessoa perceber que foi rou- rocracias que atrasam a divulgagto disposigao para estadual Montadoras

futuros enfrentar os ini- t»da e alertar a central, a base ter4 da informagao e,como conseqiiSn- de TrSnsito e Assoclagoes migos da moder- 48 horas para dissemlnar a informa- cia, dificuica a recuperagao do carro. nidade.

- A INFORMATICA
Revista de Seguros Revista de Seguros 9

Previdencia tambem e sinal de boa cultura

Mais do que o custo, o que inibe a maior parcela da populagao de fazer seguro no Brasil e urn fator cultural. Para o brasileiro, acidentes so acontecem com os outros. E a conclusao do publicitario Washington Olivetto

seguros aconteceu durante uma viagem 3 Europa. Olivetto alugou um barco com Um grupo de amigos para fazer um passeio. As seis horas da tarde, apesar do ceu ainda claro, o capitao do barco avisou que precisava voitar para o cais por que o seguro do passeio terminava uma hora depois."N6s nem tinhamos reparado que havia o seguro. Ainda tentamos argumentar, mas nao houve jeito: o capi[ao disse que nao tinha autoridade nem fnten^ao de se responsabilizar pelo gmpo. E faiou isso como se o barco escivesse prestes a naufragar."

Primeiro mundo o aspecto

*^ltural nao e o unico probiema que ^topalha o mercado de seguros no Bra zil. Para Olivetto, a falta de poder aqulsihvo dos brasileiros tambem acaba

Pesando:

"Se a gente for analisar apenas a relaC30 custo-beneficio, alguns seguros cusate muito pouco. O probiema e que Europa ou nos Estados Unidos, as ^ssoas fazem seguro como um investi^ento. Nao existe, por exeraplo, a preoupag^o de acumular bens para ^eguraruma velhice tranqiiila, porque ^ o sistema prevldenciario fijndona e a Posentadoria estS garantida. Eles se Preocupam em assegurar o que j5 tem. P Brasil nao. No Brasil, as pessoas ainsa

E uma fase muito anterior."

Cena 1:

Uma simpatica velhinha caminha pelas ruas de Londres. Enquanto passeia, a camera mostra um piano sendo igado da janela de um predio. De repente, a corda arrebenta, o piano desaba na calgada e a velhinha escapa por um triz.

Cena 2:

A velhinha continua caminhando tranquilamente. Mais a frente, escapa de outro acidente:umcarrodesgovernadoquesobenacaI?ada. ^ , Nas cenas seguintes, a velhinha continua a caminhada,sempre se livrando por um triz de uma serie o acidentes Ate que a boia de um grupo de garotos que joga futebol e chutada em sua diregao. A velhu^ pega a bola, lanfa de volta para os meninos, mas erra a pontaria e quebra uma vidra?a. Esta imagem vidra^a quebrada e congelada e aparece a legenda: "Fafa seguros."

Esce fdme, criado mais de 10 anos estrada , reduz a velocidade durante os Na Europa e nos Estados Un' mentalidade € dlferente, as pelo publicitario inglesJohn Webster, prdximos cinco ou seis quilometros e pess®, depois volta a pisarfundo novamente". mais previdentes. Olivetto lembra 6 o preferido de Washington Oliveno, o epis6dio ccorrido era Nova publicitario brasileiro mais premiado no Mentalidade Se a publicida- quando chegou atrasado com ejcterior, dono da Agencia W/Brasil que de brasileira tem criatividade e humor americano para um show num d adminlstra 28 contas, com um fatura- festejados em todo o mundo,o que falta jazz: "Nao havia mais lugar para mento de US$ 110 milhoes previsto para entao ao marketing de seguros para con- nar, estava tudo cheio. Quando 0 este ano. "O filme e a mensagem sSo vencer trei uma vaga, fui logo estacionai^j^^^ atuais para sempre, porque tem a f6rmu- um mlmero maior de pessoas de americano ponderou que a ^ sua necessidade? la ideal para vender seguros: mexem% slmplesmente porque ficava com a emcfao, com o lado afetivo e Olivetto acredita que o marketing de romantico das coisas, e tSm gra?a — seguros tem se desenvolvido e crescido um hidrante,local naturaimente do aos bombeiros. Nem tentei explica Olivetto. Para ele, a campanha muito nos ultimos anos, mas ainda entar, porque na cabega deles publicitaria de qualquer tipo de seguro frenia um forte probiema cultural. esse nao deve abordar o lado tragico das coi "No Brasil,os acidentes so acontecem se tipo de duvida,sobre as ruf ^0^, lidades de acontecer ou nSo um -o com OS outros. Quern bateu o carro no sas, porque 6 imediatamente repudlada seu foi o outro, a prdxima casa a ser te, justamente naquele morn pelo publico. "A reac^o diante de um filme de acidente de carro, com conota- assaltada 6 a do vizinho e vocS jura que naquele local." ^6^^ Outro episddio que mostra es buzinou para o poste, mas ele nio ou- 9ao de tragedia, € p^ssiina, E a mesma ren9a de mentalidade em relaf viu"- ironiza. rea^aodo motorista que ve o acidente na

Q .Apesar disso, Washington Olivetto e •niista, Acredita que o Brasil tem tudo acingir um nivel como o da Espapor exempio, que tem um perfil Priri parecldo com o brasileiro, mas de o desenvolvimento economico ja mudanpas. felta mesmo o Brasil p^ar o passapara ingressar no Primeiro Mundo."

O concurso

da Fenaseg

A td o final deste mes, a Comis^■sao Julgadora ja terS concluido quem sao os vencedores das varias dategorias do concurso Os Melhodo Marketing de Seguros, instifuido pela Fenaseg.

Participam do concurso, que ^'53 a promover a aplicafao do 'darketing ao setor de seguros, 24 P^balhos, nas categorias Novos todutos, Promofao, ComunicaMarketing Direto e Planeja- ^ento Estratdgico de Marketing. O '^ri apiicara notas que variam de a dez, levando em consideQ carSter de inova9ao e a ^fetividade dos trabalhos tnscriios.

Washington Olivetto assina algumas das mais famosaspegaspubUcitdrias

Dm freqlientador asstduo do Oscar da publicidade

Washington Oliverto, presidente entSo a W/Brasil Publicidade, de ca e diretor de Cria9ao da W/Brasil pital 100% nadonal. e considerado um dos melhores profissionais de cria9ao do mundo. Este Algumas vezes as estorias por trSs reconhecimento intemacional do pu- dos comerciais s3o tao interessanies blicitirio ja ihe valeram cerca de 205 como as estdrias que estes comer premios no Brasil e no exterior. Inclu ciais contam. Um dos comerciais de sive, 16 Ledes de ouro, 8 de prata e maior sucesso da W/Brasil em veicu- 14 de bronze no Festival do Cinema Publicitario de Cannes, considerado 13930 na televisao 6 o do cachorro o Oscar da pu blici- Basset, da Cofap. Neste filme, por dade. Alguns de exempio, os carriseus trabalhos, nhos sao dlrlgidos como o "Primeiro F>or anoezinlios es-

Isutia, a gente nun- condidos sob eles. ca esquece", para Alguns cachorros a Vaiis6re; "O ga- sao bonecos quase roto Bombril" e a reais tambem vesti"Menina Melissi- dos por anoes. E nha" marcaram cada carro tem um epoca nao so pela percurso pre-deter- eficiencia em co- minado que ele munica9ao e vendas. mas tambem curnpre em cada cena. Com a seper iniciarem verdadeiros modismos qiiencia de cenas e que se tem a na cria9ao publicitaria. sensa9ao de persegui9ao e fuga onde Em junho de 89 comprou a pane o cachorrinho Basset da Cofap leva a 5ui9a da gigante W/GGK, surgindo melhor.

- A MARKETING A MARKETING
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•?^°P''®o^P3dasemteralgumacoi-
Revista de Seguros 10 Revista de Seguros 11

PARA SEU FILHO SER ALGUEM NA VIDA QLANDO VDCE NAO FOR MAISNINGUEM.

o teuro do sou £!lho e uma proocupagao que voce tem " para ele. O q« ^ muito natural. Afinal de contas voce o anu. e por »o quer o melhor par Voce far o possivel e o impossivel para vedo feliz e protegid .

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A elite e o seguro, uma oportuna discussao

A enquete publicada na edi^o maio-junho da Revista de Seguros abriu tuna discussao oportuna para o mercado segurador. A tonlca que prevaleceu nos depoimentos dos entrevistados foi a desinforma^ao. E a comunica^ao pode e deve ajudar neste processo. Ela e um -r/ mstrumento importante para desobstruir canals ^ levar mensagens de esclarecimento. Ficou claro tambem que o *^onsumidor esta mais ^xigente principalmente ^^pois do Codigo de ^efesa do Consumidor.

^ desafio lan^ado no *^limero pass ado ^ontinua. Nossos Jl^tres entrevistados ^lam sobre seguro e o V **'5tor de marketing da Seguros, Jose Carlos ^oraes Abreu Filho, faz analise dos ^poimentos publicados

^ ultima edi^ao.

Na hora de falar de seguros, o humorista Jo Soares fica s6rio mesmo. Sempre com muito bom humor, Jo garante que e um homem prevenido e que isso nao 6 nenhum tipo de piada. Para nao expor sua privacidade,J6 prefere nao entrarem detalhes, mascitaos varies tiposde segu ros que sempre teve; contra incendio em sua residencia, contra roubo de seus automoveis e um piano para assegurar sua saude.Jo so naocompra pianos de segu ro de vida. "Sinceramence, nao vejo vantagem em ter um seguro de vida", diz ele.

Jo nunca teve nenhum problema para fazer seguros e, sempre que quis, n3o pensou duas vezes para passar a mac no telefone e se informar sobre o produto.

Revista de Seguros

"Teve um seguro que eu fi zque foi muito engrafado. Estava morando em Sao Pau lo, numa casa na rota do aeroporto de Congonhas. Um belo dia, estava na pis cina. oihando para o c^u, quando fiquei reparando em todos aqueles aviSes passando em cima da minha cabe^a, do meu teto. Fiquei curioso e revolvi pesquisar s€ existia algum tipo de seguro para me proteger da queda de algum aviao. Telefonei para uma empresa de seguros e nao deu para comer os ri ses quando o operador disse que tinha exatamente o que eu estava procurando: seguro contra desmoronamento de residencia em caso de queda de aeronaves", lembra Jo, sem conseguir comer o ri se diante do nome do seguro. "Era baratissuno e eu comprci no ato",

CONSUMIDOR ADRIATICA STUDENT. ^
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Jo Soares
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Regina Marcondes Ferraz

A socialite Regina Marcondes Ferraz nao faz seguro. Para ela, seguro e algo que as pessoas so dSo importincia depois que acontece alguma coisa de ruim. E ela e uma dessas pessoas.

Ela conta que a maioria das pessoas de seu drculo de amizade nio disp6e de nenhum tipo de seguro. Clta o caso de uma amiga que teve roubada uma Mercedez que nao estava coberta. Para ela. seguro so deve ser contraiado para objetos mais vulnerdveis, como joias, por exemplo. Ela ate pensou em fazer uma ap61ice para o seu Rolex, mas do pensamento a afao ievou tempo, e o valioso rel6gio foi roubado antes que conseguisse procurar uma seguradora.

Proprietaria de imoveis, ela defende a obrigatoriedade da contratafao de segu ro contra incSndlo no ato da loca^ao, mas acredita que deve ser extremamente dispendioso proieger os objetos valiosos que se tem dentro de uma casa.

Eu nunca precisei de seguro, e, se precisar, nao saberei por onde comefar avisa.

Regina Marcondes Ferraz tem uma explica^ao para o desinteresse do brasileiro pelo seguro:"como convencer uma pessoa a investir se quando ela e roubada o seguro s6 cobre uma parte. Voce perde o carro e quando recebe o dinheiro nao da nem para comprar uma bicicleta", afirma.

O presidente da Federa^ao das Industrias do Rio de Janeiro (Firjan), Arthur Joao Donato,conia que por varias vezes, voluntariamente, concratou diversos tipos de seguro. Apenas uma vez precisou fazer uso da ap61ice do autombvel e garante que nao teve motives para se arrepender de ter feito o investimento. "Foi compensador", assegurou. Arthur Joao Donato nao acredita que a relafao do brasileiro com o seguro seja de indiferen5a. Ele acha que ha falta de informafao.

Medalha de ouro no PanAmericano de Cuba, a tecnica da selefao feminina de basquete, Maria Helena Cardoso, e uma mulher prevenida: antes de botar o time na quadra previne-se contra qualquer surpresa dos adversarios.

Fora da quadra,tambem b prevenida. Tem seguro de carro e de saude. E diz que s6 nSo tem seguro de vida porque e soUeira.

Para Maria Helena o seguro e bem divulgado no Brasil. O problems e a falta de poder aquisitivo da popuiacao e ai cometa um circulo vicioso, "ja que com menos segurados o prefo da apolice tambem b major. Com a falta de dinheiro, porque nem todo tipo de seguro e baraco, e o objetivo de estar sempre economizando alguma coisa, o que deveria ser essenda! acaba se transformando em superfulo", lamenta.

Deus da o frio conforme o cobertor.

Sera?

principalmente,nos dltimos tempos, as preocupagoes mais imediatas da P" pulagao sao outras. jg

As pessoas nao tem o pensar no seguro. Nao e que nao ® 3, portem,apenas elas nao estao acos das. yji

Para Arthur Donato, este qua°' jj,,. se alterar quando for criado esse _ Em sua opiniao, por nao ser de^ imediato,o seguro e visto, antes ygjunada,como despesa e nao como i mento pela maioria das ° Sim, preferem aplicar de outra dinheiro que Ihes sobra no final

Moeda Instavel gera inseguran^a no segurado

Para o diretor de marketing da Itau oeguros,Jose Carlos Moraes de Abreu,o principal motivo que restringe os investiiTientos da elite brasileira em seguros e a falta de uma moeda forte que garanta que OS beneficios contratados hoje, atraves do seguro, nao virem "p6" daqui a 20 anos. Na opiniao dejose Carlos, putras dificuldades mercadologicas enrentadas pelo setor pesam na bora da decisao^ do segurado: 1) falta melhor >restafao de servifo na entrega da mercadoria comprada, ou seja, sinistro; 2) ^roblemas nos canais de distribuifao; 3) alta de conhecimento sobre seguro- 4) Preconceito contra seguro; 5) escassez e produtos que atendam is necessidaes dos clientes e 5) falta de conheci^ento tecnico de corretores e ^ncionarios comerciais das segurado-

Para reverter este quadro Jose Carlos W'opoe um maior investimento na pres- 3930 de servifo e prega o fim da "compredatoria de prefos". A tnigiao do local onde os consumidopodem enconirar informa?oes sobre eguro e importante tambem; "nao por mos dizer apenas, procure o seu coran^'^^verte. Alem disso, o diretor ^ponta outras iniciativas para atrair o ^^^umidor: cria^ao de campanlias inslinguagem clara", atra- ^ s da Funenseg, aumento do numero d ^^fi^rados e a conseqiiente queda bri e ouvir os consumidores so reais necessidades para criar ar^^ytos que correspondam aos seus

wenderseguros e tambem lidar como as raudan9as economicas, o V com valores da sociedade e com conquistas individuals de cada pessoa. Esta relagao e aquedda a proporgao em que haja mudangas nos valores projetados para o futuro de uma 03930 ou de um povo.

Vendemos mais seguros quan do o mercado consumidor esta estabilizado financeiramente ou emocionalmente e, consequentemente, mais informado dos seus dlreltos.

E quando isso nao acontece?

Nos, brasileiros, ainda continuamos peiplexos, erabora ja acostumados as evolugoes e elocubrafoes economicas.

O mercado de seguros hoje, mais do que nunca, vem enfrenandp desafios que, sem duvida, deixarao um resultado assSptico e profilatico para o ano 2000.

As estrategias de Marketing es tao sendo revistas, objetivando um esforfo de vendas voltado para um mercado consumidor. Este, sua vez, e influenciado pelo desgaste na credibilidade economica nacional, e acaba atingindo outro ponto particular do povo brasileiro: o misticismo.

Lidamos nao so com o conjunto, mas tambem com a pessoa jS que o nosso produto o seguro € individual e intransferivel.

Temos notado que nos momentos de crise, grande parcela da populagao encontra no misticismo a resposta ils suas indagagoes: ven der seguro de vida para um brasi leiro mistico e como convid5-lo k morte.

O consumidor nao e mais o mesmo

Agora e a hora do mercado de seguros fazer um levantamento dos processos da venda, levando em consideragao itens imp>ortantes

misticismo do brasileiro e a falta de infonnagao do diente. Precisamos ser flexlveis para absorver as mudangas comportamentais do con sumidor e nao fazer disso um "cavalo deTrdia".

Tanto as seguradoras quanto os corretores predsam estar consderites que o perfil do consumidor esta mudando. Desta forma, sao necessarlas definigoes de canais de informagoes, aldm de um estudo realista dos canais de distribu tees, como pontos de estrangulamento,impacto de ven da,relagao cliente,corretor esegu radora etc.

Pelos depoimentos registrados na Revista de Seguros n° 794,em sua reportagem de capa, deparamos com situagoes que, longe de pertencerem so k dasse mddia alto, se espalham pelo povo brasi leiro: a falta de conhecimento so bre seguro, conseqiientemente, o receio de fazer deste produto um investimento, que para muitos e de risco.

Por nao conhecerem o processo de "fabricagao" deste produto, e por estarem influendados pelo atual contexto economico, as pes soas nao conseguem ver na aquisigao do seguro a seguranga necess^ria para suas conquistas. E esta falta de seguranga acaba revertendo num processo puramente s6ao-econ6mico, ailado k crise de definlgao de um modelo. Portanto mais do que nunca se faz neceMSria a atuagSo de trabaihos direcionados ao aprimoramento do produto,fazendo de sua qualidade e dos estudos de marketing social ferramentas para um posidonamento sadio no mercado.

CONSUMIDOR
Revista de Seguros
CONSUMIDOR
Jose Carlos aponta solucoes
Revista de Seguros
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Janete Benetton 6 Gerenle de Comunicafdo Social da Itau Se^tiros.

Seguro preserva meio-ambiente

O setor de seguros tamb^rn vai entrar na luta pela defesa do meio-ambiente. Vem ai o seguro contra riscos de poluigao. A nova modalidade de seguro poderi ser langada no mercado ainda este ano^

Agora s6 depende do Conselho Tecnico do IRB. Dentro de tres ou quatro meses o mercado vai contar com o Seguro Especifico contra Riscos de Polui9ao, para cobrir eventuais danos provocados por qualquer tipo de poluifao, seja de natureza sObita ou gradativa.

Segundo lizaildo Coutinho do Nascimento, gerente da Dlvisao de Responsabilidade Civil Geral do IRB, o novo seguro "sera uma contribui^ao do mercado ao esforfo de preven^ao de acidentes ecol6gicos que hoje mobiliza toda a sociedade".

Hoje, apenas os riscos de polui?5o subita esiao cobertos. E assim mesmo, por cl&usulas adicionais incluidas em ap6Uces de responsabilidade civil ge-' ral ou vinculadasi circula?ao de veiculos. Uma transportadora que trabaiha com cargas tdxicas, por exemplo, pode ter em seu seguro uma cl4usula que garanta a cobenura de despesas decorrentes da poluifao provocada por eventuais vazamenios. Nesse case, se o caminhao da empresa virar e o vazamenlo contaminar a estrada, o se-

guro cobre as despesas com a descontaminafao do local.

Com o seguro especifico, a cobertura lambSm alcanga as conseqiigncias causadas pela poluigao gradativa, que 6 a poluigao proveniente de problemas imperceptiveis, que so se manifes-

IRB da apoio total

Opresidente do IRB, Luiz Quattroni, classificou o seguro eco16gico como "o maior evento do setor de seguros nos ultimos tem pos", Para fazer o seguro, Quattroni explicou que as empresas precisam adotar uma sgrie de medidas para nao poluir. Sao exigencias contratuais, D'picas dos negbcios de seguro como insialagao de equipamentos antipoluentes, que v3o beneficiar o "habitat" e as sofridas comunidades que vivem nas periferias de Kbricas e industrlas poluidoras. "E uma for ma da iniciativa privada participar ativamenie no controle do meio ambiente", explicou o dirigente.

radioaiiva, previstos no ramo ji existente de riscos nucleares, e os danos causados por poluigao proveniente da circulagao de vekulos.

Outra provavel novidade e que as ap61ices do novo seguro serao a base de reclamagao. Assim, a primeira ap6lice so acolheria as reclamagoes de da nos CKTorridos a partir da sua vigencia. Depois. com as renovagoes sucessivas do seguro, seriam acolhidas reclama goes de danos ocorridos inclusive na vigencia de apblices anteriores.

Risco gerenciadoA vistoria devera ser rigorosa e incluir todas as unidades da empresa. Nao devera ser feito o seguro, caso nao sejam atendidos todos OS pre-requisitos de seguranga para evitar aci dentes. As taxas deverao ser varidveis, de acordo com o maior ou menorgrau de eficiencia do sistema de con trole de poluigao.

Para Lizaildo, a taxa diferenciada devera se constituir num estimulo para a

empresa aperfeigoar seus sistemas de prevengao antipoluente. A ideia embutida neste seguro e a de administrar o risco para evitar acidentes:

ta ao longo do tempo. '^nuifiU' queno vazamento de .^riseg^^ CO, por exemplo. at^ notar o vazamento no ,^rnas que depois de algum temp qdpessoas comegam a ficar doeW ^ ^ j tro exemplo de potuigao 8^^ leo^' ] vazamento de um tanquCi H ^ g^ior me'nte acaba por contamm atingindo o lengol freatico. ^ob^' te, casos como esses nao es tos pelo seguro.

daDi Filosofia-O gerente ao de Responsabilidade IRB explica que ainda b P''®"-pjco zer como serSo seguro es^ ^^Jo tra riscos de poluigao. G feitoporumgrupodeuaba do por representantes do -.imeb' seg e da Fenacor trata da filosofia do novo seguroda de seus aspectos

A idbia e cobrir todas as ,P de poluigao, sbbita ou ^ venientes de instalagoes como industrias, depositos o goes comerciais. Ficariam o danos decorrentes de conta

'Talvez a mulia nao seja o melhor caminho" pondera, defendendo a criagao de criterios mais objetivos para caracterizar a responsabilidade do agente poluidor e de regras de processamento judiciario mais ageis para fa zer cumprir a lei. Cita como exemplo o novo Codigo de Defesa do Consumldor. For causa do novo Codigo e dos procedimentos juridicos sumarios pre vistos na sua aplicagao, a industria e o comercio estao tomando providencias para atender melhor o consumidor.

Lizaildo e contra a obrigatoriedade

Deputado quer tornar seguro obrigatorBo

"A filosofia basica do novo seguro € a do gerenciamento do risco. Estamos convencidos de que a primeira coisa a ser feita com relagao ao meio-ambien te e a prevengao, porque ha consequencias de acidentes que o dinheiro nao consegue reverter, como doengas incuraveis ou mutagoes genblicas."

Ele acha que a legislagao brasileira de protegao ambiental esti muito voltada para o aspecto punitivo e que isto precisa ser mi^ificado:

do seguro devido ao carSter gravoso do risco e a necessidade de sua subscrigao de forma seletiva e individualizada. A aceitagao do novo seguro vai depender do grau de conscientizagao da sociedade. Por isso, e importante o papel dos diversos segmentos da so ciedade, as entidades ecolbgicas, pressionando 3s empresas potencialmente poluidoras a contratarem o seguro.

Esclarece tambbm que^a criagao do novo seguro nao vai implicar na extingao.do atual sistema de adigao de clausulas 3s apbhces de responsabilidade civil geral. As empresas poderao optar por essa fbimula apesar de suaslimitagoes.

O mercado e o Conselho Tecnico do IRB

Conselho Tecnico do IRB, com ^-'as atribuigSes de 6rgao de orientagao tecnica, e composto por seis membros: tr6s nomeados pelo Presidente da Republica como represen tantes do setor ptiblico (acionistas da classe "A"), e tres eleitos, a cada dois anos, pelas Sodedades Seguradoras (acionistas da classe "B").

Atualmente,o conselho e compos• pelos seguintes membros:

Ele fica roxo na hora de defender o verde. Por causa de suas idbias polemicas, ii fol ate apontado como um radi cal incendiirio. Mas o Deputado estadual Carlos Mine(PD s6 e radical com OS incendiarios de verdade, que promovem as queiraadas nas florestas e destroem o meio-ambiente. Filho de um corretor de seguros seu pai e o dono da Corretora Baumfeld — Mine sempre conviveu com questoes ligadas a seguros. Mas foi em 86, depois do vazamento de agua no circuito principal do reator da Usina Nuclear Angra I, que passou a pensar numa legislagao que tome obrigatorio, em todo o pais, o seguro contra danos ao meio-ambiente. Por isto, acompanha com interesse os estudos feitos pelo IRB para a criagao do seguro es pecifico contra danos ambieniais. Mas a criagao do seguro, isoladamente, n3o o satisfaz. 'E preciso tomalo compulsbrio. Em junho deste ano. Mine se juntou ao Deputado federal Fabio Feldman (PSDB-SP) para estudar o problema. "Pertenceraos a partidos diferentes mas somos da mesma tribo".

Os primeiros contatos com seguradores para discutir o assunto foram fei tos com a Generalli e a Sul America. As duas empresas, segundo Mine, reagiram muito bem a id6ia do seguro obrigatdrio. A proxima etapa vai ser reunir parlamentares e representantes das se guradoras num grupo de trabalho para aprofundar os estudos e definir os termos da legislagao.

Representantes dos acionistas clas se "A"; (Efecivos) — Adyr Pecego Messina(presidente); Aristeu Siqueira da Silva; Paulo Pinto da Motta Lima Sobrinho, (Suplentes) — Carlos Eduardo Ferraz Veloso; Jos6 Rogbrio da Silva; Maria da Conceigao Domingues Castro.

Representantes das Sodedades Se guradoras:(Efetivos) Luiz Tavares Pereira Filho; Artur Luiz Souza dos Santos; Ivan Gongalves Passes. (Su-

Evitar acidentes — A ideia € fazer com que as industrias,estabeledmentos comerciais que lidam com substancias ou materiais tbxicos; em presas de iransporte terrestre, maiitimo ou a6reo; armaz6ns, depositos e reservatdrios de produtos quimicos se jam obrigados a contratar seguros a taxas vari3veis, de acordo com o grau de eficiencia de seus controles de po luigao. Com isto. Mine acredita que os empresarios se sentiriam estimulados a abandonar o uso de substancias t6xicas, e a Instalar equipamentos antipo luentes.

Ele observa que, em casos de aci dentes, a legislagao brasileira (Lei 6938, de agosto de 81, e Lei 7347, de julho de 85) obriga o poluidor a

ECOLOGIA |V a f J
Revista de Seguros
A
A ECOLOGIA
LIZAILDO COUTINHO
"Uma contribui9ao do mercado ao esfor^o de preserva^ao do meio-ambiente"
de Seguros
Revista
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reparar os danos causados e a reconstiaiir o meio-ambieme agredido, independenteraente deforma9ao de culpa. "O que e um avanfo", diz ele. Melhor do que responsabilizar alguem pelo acidente, porem,e evitar que ele acontefa. E isso, na sua opinlao, pode ser feito atraves da obrigatoriedade do seguro.

"Assim, o seguro defenderia a sociedade e minimizaria os riscos de addentes."

Embora admita que o assunto e polemico, porque envolve a discu^o de conceitos, Mine defende a cobertura, pelo seguro, de danos causados por qualquer tipo de poluifao quimica, sonora, t^rmica em qualquer lugar no amblente de trabalho, no interior das fabricas, no meio ambiente, no seu sentido mais amplo; "o seguro deve cobrir todos os riscos de polui^ao. Se um navio movido a energia nuclear entrar na Baia de Guanabara ele tera que pagar seguro sim, por que nao?"

Acidentes graves pelo mundo inteiro

Apreocupa^ao com acidentes ecolo-

gicos esti presente em todo o Mun do. Segundo a publicafao "La pollution",da seguradora francesa Scor S/A,o valor das indenizafoes ja passou deUSS lOOmilhoesemalguns casosde poluifao ambiental nas areas quimica, de petroleo e de gls. A publicagao assinala que,se acidentes graves como os ocorrido em Bhopal,na India,em 1984, tivessem ocorrido em paises industrializados, as indeniza^oes poderiam chegar a alguns bilhoes de ddlares.

A Scot listou 31 acidentes graves envolvendo substancias perigosas no periodo de,1974 a 1988, considerando-se ai apenas OS casos que resultaram em mais de cem morros ou em 400 feridos, ou na evacuafao de 35.000 pessoas ou, ainda, em falta de agua potavel para 70.000 pessoas. So na d^cada de 80,15

desses acidentes provocaram 4.910 mortos. E de se supor que o numero de acidentes de menores dimensoes, com menos vitimas ou sem danos corporals lenha sido muito maior do que o exposto.

O seguro de danos ambientais nos paises industrializados, de um modo geral, cobre ocorrencias subitas ou duais. Na maioria dos casos,segurido o Gerente da Divisao de Responsabihdade CivU Geral do IRB, Lizaildo Couunho do Nascimento, as apolices sao a base de redama^ao e s6 cobrem em locals previamente inspecionados aprovados. Em alguns paises, como n Franfa e na Italia, o seguro ambientais e operado por um p seguradoras. No casobrasileiro,seg do Lizaildo, isso nao sera neces porque o resseguro 6 centralizado

^^seguro de^vida e de todos o mais no- " u ludia iiubre, pois Ihe cabe prover tranquilidade ao ser humano, resolvendo, na equagao financeira do seu future, a incognita que e a dura?ao da vlda. E nada importa mais do que a tranquilidade do ser humano,ji que winal de contas e ele o principio, meio e fim de toda a atividade economica.

Clare que esse tipo de abordagem se estende a todos os seguros de pessoas. Entretanto, cumpre nao perder de vista que, de todos esses seguros, o mais antigo 6 o seguro de vida. Tal como hoje o conhecemos, nasceu o seguro de vida no s€culo na Ingiaterra, com a cria^ao da "Sociedade de Seguros para Viuvas e Crftas".

^ prdpria denominagao da seguradora dava

as vimides sociais do se^ objeco de sua especializa^ao.

Desde a sua origem, o seguro de vida mereceu presu'gio e consagra?ao publica na Gra-Bretanha. Tanto assim que no prbprio final do seculo XVIII—issofaz agora quase duzentos anos ele foi ali contemplado com atraente incentive fiscal; o abatimento do premio, no imposto de renda.

Entretanto, nem sempre, nem em toda , 11*^111 cm lUUd

n »•9^ AA • • parte, houve essa receptividade ao segu ro de vida. Surgiram contra ele barreiras economicas, culturais, e religicsas, algumas nao de todo removidas at6

hoje. Conta-se que, em um pais

oriental, no fim do

sdculo passado, 49% longa fila se estendeu a partir do saguao do hotel em qua se hospedava o agente de uma segura dora americana, no mesmo dia em que ele chegara a cidade para vender seguros de vida. Nos dois primeiros dias, sucesso abso lute de vendagem. No terceiro dia, o agente de seguros teve que fugir is pressas. Uma multidao queria lincha-lo, pois um dos segurados da vespera,ao contrario do que Ihe prometera a seguradora por contrato escrito, perdera sua preciosa vida. Como explicar i multidao enfurecida que, apesar do nome,o seguro de vida era de fato um seguro de morte?

Barreira religiosa, por exemplo, e a que condena o seguro por constituir ele uma negafSo da vontade divina. Entre mufulmanos, nada acontece sem a interferencia deterrmnante de Ala. Apesar disso, nao e condenavel o auxilio ou o amparo a quem

e atingido por uma adveisidade. Mas € condenavel transformar em fonte de lucre que so^m as consequencias de atos divi nes. Abas, na prdpria cultura ocidental o que hoje se conceitua como acontecimento tormiio, ou obra do acaso, ontem era co^eado como "Aa of Good", expressao que ainda persiste na Imguagem de algumas clausulas de apolices, de alguns textos de lets e de algumas decisoes judiciais.

Para que tivesse expansao significativa, ^ —^ dismiicauva nao bastou ao seguro de vida, como nao bastana a qualquer outra modalidade de se^ro, o simples reconhecimento de seus mentos institucionais, sua valorizacao nos pianos da teoria e da cultura. Sua maior e mais eficaz alavanca seria a mudanca de escala na economia. Essa mudanca veio com a Revolufao Industrial. O avanfo cientifico e tecnol6gico, origem dessa revolu^o. mudou o panorama s6cio-econ6mico As novas condifoes de vida. que Uveram melhona substancial com o progresso economico, alteraram inclusive o quadro demogr^co.A Europa,que tinha 180 milhdes

de habimntes em 1800, bstentava populafao de 460 milhdes em 1900.

Mudanfas tao amplas, nas bases econo mica e demogrSfica, implicaram profiindas ti^sformafoes sociais e culturais. Nas sociedades, antes divididas em duas camadas, uma rica e outra pobre, surgiu e afinnou-se uma cres^te dasse m^dia. E os pobres viram abrir-se a eles novos horizontes, ficando menos pobres, passando a ter acesso a bens de consumo antes nem imaginados. Essa nova sociedade gerada pela Revolujao Industrial foi objeto de ensaio de um grande pensador, Ortega Y Gasset:"A Rebeliao de Massas". E observou ele, com grande acuidade: "a vida do homem m6dio, que esiS para a histdria como o nivel do mar estS paia a geografia, agora alcanfa padrdes an tes caraaerfsticos apenas das minorias culminantes".

o^doFoiessenovorumodahist6riaque,mua quaJidade de vida desde a base ao vditice da piramide social, abriu largos espafos i penetrafao do seguro de vida e de

outras formas de seguros de pessoas.

^lo BrasiI, mesmo ap6s a independencia ^politica, o progresso foi lento. Por Iongo tempo sua estrutura produtiva rilo perdeu as caracteristicas de uma economia semicolonial, qua buscava no comdrcio ex terior Cde produtos agrarios)os impulses de

cr opiniAo ECOLOCIA
Alguns acidentes ecologlcos no Brasil 1984-1989 h I / I ISO '( 1, c 18
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Revista de Seguros
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O seguro de vida
tn,nspa.e„cia
Um ramo que
mostra vitalidade
e cresce
Revista
de Seguros
19

crescimento inexistentes num mercado intemo de reduzidas dimensoes.

S6 nos anos 30,do sScuIo aaial,com uma industrializagao incipiente 6 que a economia brasileiia toma um rumo novo, marcando afmal encontro com o processo de crescimento. E pouco depois, isto e, ja nos anos 40,outra era a feifao, por exempio,do mercado de seguros, com um faturamento da ordem de 1% do PIB. Nao e um lapse. Repito: 1% do PIB.

Na epoca, o seguro de vida era o m^is impoitante no "ranking" nacipnal, faturarido o equivalente a 43% do total de premios do mercado. Esse percentual entraria de pois em declinio, situando-se hoje ao nlvei de 14%. Lideram, agora o "ranking", ocupando as duas primeiras posifoes, os segu ros de Automdveis e de Incendio.

Oprocesso de decluiio do seguro de vida remonta ao periodo 1950-1965, quando seu feturamento, em valores corrigidos, entrou de forma sistematica numa curva descendente. Naquele periodo a infla?ao ganharia impulse. Sua taxa anual media, antes da ordem de 10%, subiu para 17% e depois para 52%.

A perda constante de poder aquisitivo da moeda nacional acarretou, no ramo Vida, mudanpa profunda no perfil das operaqoes. Os seguros individuals, de longo prazo e sempre contratados airaves dos chamados pianos de vida inteira, lomaram-se especie em extinfao. Foram gradativamente substituidos F>elo Vida em Grupo, que possui meIhores defesas contra a corrosao inflaciondria, mas que nSo reune condifoes para alcan^ar o mesmo vigor economico da carteira de seguros individuals, estes dotados de mecanismo para captar e acumular, atravfes das reservas matematlcas, volumes substanciais de poupan^a.

Todo esse retrospecto € sem diivida indispens&vel para a melhor compreensao do seguro de vida no Brasil de hoje. A situa^So atual nSo 6fruio exclusive do presente, nSo pode analiticamente ser Isolada no tempo. HS fortes vinculos entre o presente e o passado. O mercado brasileiro de seguros, na dfecada de 40, faturava 1% do PIB. Oomo explicar que, 50 anos depois, esteja ele abaixo desse m'vel percentual?

fenomeno tern causas que afetaram CJtodos OS seguros, e nSo apenas o ramo Vida. O faturamento de seguros, como o tern demonstrado a experiencia estatistica universal, guarda estreita e rigorosa correla-

com o comportamento da economia. Isso e, alias, at6 mesmo intuitivo. Nas 6pocas de expansao economica, o volume de premios de seguros cresce a taxas acima das taxas de crescimento do PIB. Nos periodos de depressao, de recessao ou de contrafao economica, o faturamento de seguros cai a taxas maiores de declinio do PIB.

O problema da economia brasileira, nos anos 80, nao foi, entretanto, apenas o do mau desempenho do PIB. Foi, al6m disso, o do comportamento agressivo e desorganizador da infla?ao. E para o seguro nao h& inimigo pior do que a infla?ao.

O mercado brasileiro teve que enfrentar, portanto, todos esses fatores macro-economicos de bloqueio de suas atividades. Sem expansao do PIB, n2o houve expansao da renda, que PIB e renda sao as duas faces da mesma moeda.Tudo o que se produz na realidade se transforma em renda: salSrios, aluguSis, juros, lucros. Com a infla^ao, a renda al6m do mais sofreu distor?6es em seu processo de distribuitao.

Esse quadro, que em muitas outras economias seria apocaliptico para o segurador, no BrasO todavia nao produziu os seus devastadores efeitos potenciais. Direi, para resumir, que terminamos o ano de 90 com faturamento de premios acima do pico atingido nos anos 70, que fora a decada Surea do seguro nacional..

O volume de pr&mios atingidos em 1990

mostra a extraordinaria capacidade de recupera;3o do mercado segurador brasi leiro. Apesar dos prognbsticos sombrios dos profetas das catastrofes, que tanto marlelaram as teclas da recessao, do desemprego, do achatamentO salarial, o fato € que os agentes economicos, em nosso Pais, ao inv6s de se renderem ao iiracionalismo da imprevidencia, passaram a investir mais na seguranfa econ6mica que Ihes pode proporcionar a instituifao do seguro.

No primeiro semestre do corrente ano, segundo os ultimos dados disponivels, o mercado faturou Cr$ 254,4 bilhoes em prSmios, acusando crescimento real de 7,89% em relagao ao mesmo periodo de 1990. E o seguro de vida, com Cr$ 36 bilhoes de pre mios, cresceu 49% em relafao ao primeiro irimestre do ano passado. Esses numeros sao mais eloqiientes do que tudo o que se possa dizer, em palavras, sobre seguro de vida no Brasil de hoje.

Mobiliza^ao para fortalecer o mercado

A proposta da Fenaseg, de entendimento e uniao nacional, visando ao fortalecimento do mercado, ganha mais duas impoitantes adesoes: dos sindicatos do Parana e Minas Gerais

Peiffl Nao bastasse a reducao de custtK, Frentzel acha que o mercado se gurador tem condifSes de adequar seus produtos ao consumidor com renda menor. Em ajguns segmenios o mercado pi^ ser massificado". diz. AI entram todos OS seguros do ramo de pessoas wmo seguro-saude, seguro-addente de trabalho e seguro de vida.

luixMetufoitC*

Jomalista e especial <ta

^presidente do Sindicato das Emprevsasde Seguros Privados e Capitalizacac do Parana, Armin Frentzel, est& firnpenhado em adotar no estado a mes ma poilcica de fortalecimento do mercauo praticada peia diretcria da Fenaseg. No cargo desde abril, quando assumiu em substinjifao a Hamilcar Pizzatto "entzel iniciou um estudo profundo de abrangencia do mercado de seguros no Parana, para, em seguida, mobUizar toas empresas associadas e, com elas, ingir um trabalhoforte ao mercado consumidor.

"Nosso sindicato precisa em primeiro IJigar se modemizar. Com a ajuda da renaseg, vamos informatizar a entidade Prepar5-Ia para a realidade do nosso nercado", diz Annin Frentzel. Ele vem ^onttndo com o apoio direto de assessoes da Fenaseg nesta busca pela moder"za^ao, que deve se dar no decorrer "^este ano.

O sindicato tern 6l empresas associas, mas Frentzel reconhece que nSo € wssivel "ter uma imagem efetiva do que o mercado paranaense". Ha informaestatlsticas dentro das empresas estatistica glop '• Temos apenas um dado gerai do Q ^ de que o mercado atinge somente Spin eento do PIB. Nao cremos que Ufrv^j no Parana. Mas este nao e dado apurado", diz o presidente.

q^J^blemas- Frentzel reconhece

® o mercado paranaense tern os mes_Problemas do resto do Pais, "Falta

tque d o seguro e felta tamb€m renda", explica. O primeiro problema, defende ele, pode ser atacado pelas prbprias entidades de empresas seguradoras, como Fenaseg renaseg sindicatos."Se demonstrarmos quem somos. mos,oauereoresentamnscnnii^rvnHoo que representamos e o que podemos oferecer, o caminho estar^ aberto", diz, Quanto ^ falta de renda da populaflo, tambem e posslvel as seguradoras fazerem sua parte, acredita. "Nao podemos ficar num impasse, aguardando o govemo tomar decisoes que nos beneflciem. Todos nos temos obrigajoes de nos modemizarmos para reduzircustos e ganhar tempo",sentenda.

quer agora a com apoio dos

E^tas e outras opinides de Frentzel quer compaitilhar com os assodados do smcjcato. A entidade, criada em julho de 1924 como Comite Paranaense de Segu ros, paswu ainda por uma fase como assomeao das companhias de seguros pnvados e capitalizafao do Estado do Parairi a partir de 1949. Finalmence, em dezembro de 1952, se transformou no sincUcato atual,com sede propria no ^'^'°®^^'Comsedepr6prianocencen-^ Curitiba. Desta base, Frentzel pretende direcionar aos associados programas de recidagem a corretores, cursos, palestras, seminirios e muitas ati vidades com objetivo de fortalecer o mercado regional.

Dedica^ao Armin Frentzel, 53 anos, casado, pal de quatro filhos alenrao radicado no Brasil W 44 anos,trabaiha no ramo de seguros desde 19^, Ele come^ou como assistente de produ9ao na Boa Vista Companhla de Seguros de

lUnnESASKSKnQSMlHS f Vida. Com a incorpora- .CAPmUZAC^O NO ESTADO DO WM

tao do grupo Boa Vista, pela Atlantica em 1971, passou a atuar na Atlan tica Boa Vista. Em 1984, entrou para o grupo Bradesco, com o controle deste grupo sobre a Atlantica-Boa Vista. Ha quatro anos, Frent zel dirige a Bradesco Seguros no ParanS, Na area sindical, as atividades de Frentzel sao mais recentes. Ele comefou a atuar ha cinco anos. Na gestao do presidente Hamilcar Pizarto, ele foi vice. Em abril deste ano, foi eleito para uma gestSo de tres anos. Um desafio que Frentzel esta enfrentando com muita determinafao e com objetivos bem daros: fazer o mercado local participar mais, dentro de uma entidade modernizada e voltada para os interesses de seus associados. "Queremos uma integrafao maior", fmaliza.

OPINtAO
Revista de Seguros
SINDICATOS
publico em geral conhecimento do Amim FrvntzeHlmybrletrSho^^ Revista de Seguros
20 21

Opresidente do Sindicaio daS-Empre-

sas de Seguros de Minas Gerais, um dos mais tradicionais do Pais, Alberto Oswaldo Continentino de Araujo, concorda totaimente com o emendimento nacional proposto pelo presidente da Fenaseg. Ele considera que o maior m6rito da estratfegia adotada pelo presidente Ru bens dos Santos Dias 6 o de reconhecer o valor da representafao sindlcal regi<> nal, ao optar por uma politica de presUgiar integralmente essas organizafoes.

"As vlsitas do presidente e o contato com as diretorias dos sindicatos fazem com que OS problemas vivldos em cada esxado sejam acompanhados pela Federafao Nacional", enfaiiza.

Alberto Araujo ressalta que o momento nao poderia ser mais oportuno para o desenrolar da a?ao politica do presiden te da Fenaseg. "A importancia de urn sindicato regional de seguro e um assunto discutido e exlstem aqueles que defendem a tese de se acabar com a representa?ao regional, o que considero um grande absurdo",protesta. Ele destaca a importancia do papel desempenhado pelos sindicatos estaduais na defesa da institul^ao seguro."Alem dos proble mas de acordos salariais, o sindicato promove reunioes com carrier de divulgagao do seguro e atua junto aos 6rgaos publicos estaduais e municipais", acrescenta.

p>rivatiza^ao—O presidente do sindicato mineiro acredita que o fortalecimento da representatividade do setor, a partir do maior entendimento enire Federa^ao e sindicatos, vai contribuir para o crescimento do mercado no Brasil."O setor seguro ainda tern um desenvolvimento muito amarrado no nosso Pais. Embora lenha havido uma raelhora acentuada nos ullimos anos, temos um^ longo caminho a percorrer", salienta. Como exemplo desce excesso de conirole nas maos do govemo, Alberto Araujo cita o fato de a carteira de acidentes de ttabalho ser estatizada no Brasil, ao contrSrio do que acontece nos parses desenvolvidos.

Ele descaca que a Fenaseg estfi empenhada em conseguir a privatizafSo dessa carteira, "A uniSo € a meihor arma para

nioes e um auditorio com 84 lugares. Acidentes, assunto

Ientidade e dirigida por uma composta por cinco membros. . em pauta area administrativa com um secre ^ executive e com setores Fmanceiro, ju" Uma comissao misca formada por dico e t^cnico. Foi fundado em 19 representantes do Govemo Fede abril de 1950, 10 anos depois que um ^ ral e da Fenaseg vai ser formada.opor- grupo de empres^rios criou o Comite tunamente.para discutir os detalhes da Local Mineiro de Seguros, logo ' proposta de privatizafao da carteira de mado em Comissao Regional de Seguros acidentes de trabalho,concentrada nas em Minas. Em 1947 foi criada cao Profissional das Empresas de maos da Previdencia Social, desde

Araujo: o momenta e de entendimento ampliar as conquistas do nosso setor".

Alberto Araujo, que recebeu no dia 13 de agosto a visita de Rubens dos Santos Dias, colocou-se a disposi^ao da Fena seg para colaborar no que for possivel para o bom desenvoivimento da agSo politica da entidade."O importante e sa ber que a Federa^ao Nacional tambem esia apoiando os sindicatos", destaca, referindo-se ao auxilio da Fenaseg no processo de informatiza?ao das atividades internas do sindicato, resolvendo sua principal carencia.

Atividade Presidindo o sindi cato mineiro ha 17 anos, Alberto Araujo, ressalta a preocupafao da entidade que dirige em aglutinar as 55 companhias associadas, incluindo as tres que tern sede em Belo Horizonte (Minas Brasil, Bemge e a ca^ula Rural). Os esforfos neste sentido incluem a colocagao dos espafos fisicos 5 disposifao das associa das. A entidade presta assistencia Ss empresas associadas em varias 5reas, Exlstem as comissdes tecnicas formadas para dar orientagao e apoio ao mercado nos assuntos do setor. Na area de recursos humanos, o sindicato investe na forma^ao de mao-de-obra especializada para o mercado, por intermedio de cursos nas areas tecnica, administrativa e fmanceira, alem do prepare de candida tes para o exercicio da profissao de corretorde seguros. Auxilia lamb^m as suas associadas na area juridica.

Com a preocupa?ao de manier seu associado mais atualizado, o sindicato organiza semin^rios, palestras e promove cursos de forma^ao de pessoal, na capital, e no interior do estado, atraves das cidades p61os. Com o Sindicato dos Corretores de Seguro de Minas, a entida de esta organizando um Congresso que serS realizado em maiode 1992,em Belo Horizonte, para tratar do lema seguros de Pessoas.

Estrutura —o sindicato mineiro funciona em sede prdpria—na principal avenida de Belo Horizonte, a Afonso Pena, no centro da cidade. Com uma area util de 580 metres quadrados. possui biblioteca. salas de aulas. sala de reu-

ros Privados e Capitalizatao no

1967. O anuncio foi feito pelo presi de Minas Gerais, que foi transfo dente da Fenaseg, Rubens dos Santos em sindicato, exatos, trSs anos depots- Dias, em Belo Horizonte, ap6s se reuO sindicato divulga, semestralmente. nir com a diretoria do Sindicato das uma estatlstica retratando tudo qu Empresas de Seguros Privados e Capisendo feito em materia de segu talizagao no Estado de Minas Gerais, Minas. no ultimo dia 13. Este encontro marFormado em engenharia cM, cou o termlno das visitas de Rubens anos, pela Universidade Fede Dias que esta levando sua proposta de nas Gerais (UFMG), Alberto OsW^ldo entendimento e uniao nacional. Rubens Dias Anunciou em Belo Horizonte Continentino de Araujo, 61 je para o ramo de seguros com a Rubens Dias revelou que esta continuar uma tradifao de AraOjo, aguardando um sinal do presidente do'polvora", ressalta Rubens Dias. "O filhohomemdeJosS Oswaldo j-gg-u. Insticuto Nacional de Seguridade So problema e a falta de concorr§ncia", um dosfiindadores da Minas J cial (INSS), Jose Arnaldo Rossi, para complementa o presidente do Sindica ros, ele debcou "S to das Empresas de Seguros Privados e s61ida carreira como empreiteins P ^ que as duas panes indiquem seus re presentantes nesta comissao. "O im Capitalizafao no Estado de Minas Ge dedlcar, a partir de tri e""' portante e que o processo ja foi rais, Alberto Oswaldo Continentino administra^ao de uma das ma panhias de seguros do Pats. . deflagrado", revelou o presidente da Araujo, que e tambem vice-presidente Fenaseg, Ele nao tem duvidas que o da Fenaseg.

Com esforgo conse^iu ®"^^^QnsirU" retomo a iniciativa privada da caneira maior do que no trabalho co g^a- Satisfeito com os rumos desta nego- de acidente de trabalho e o mecanismo tor, quando atuou na rodovias cia?ao, Rubens Dias, preve para breve ideal para fazer o setor de seguros cres- silia e na construfao de diversa "muitas e boas novidades" sobre a pricer realmente no Brasil. e ferrovias. Atualmente ocup ^jg vatiza?ao. "Antes de estourar as frau- dediretorcomercial evice-p . j^^jnas "Ha mais de 20 anos o setor seguro des no INSS ja se cogitava a Conselho de Administra?ao nao cresce em nosso Pats", aftrma Ru privatizafao da Previdencia. O assunto Brasil. Esta cumprindo seu sex bens Dias, utilizando como medida de foi esquecido por causa das fraudes, to como presidente do jos « presas de Seguros crescimento, a panicipa^ao no PIB, mas a qualquer momento voltard a ser Capitaliza^ao no Estado de pg^g- que continua sendo de 1%."Estima-se discutido com forfa", observa o dirie ha 14 anos € vice-presidente ^^g. que o seguro sobre acidentes de traba gente da Fenaseg."A iniciativa privada seg. Integrou duranie otto an ^fgao lho gere o equivalente a 3% do PIB, o recebera com prazer, desde que nao Iho Nacional de Segu que significa que passariamos a pani- seja um grande abacaxi", ressalva. normativo do setor. gjji '^'par com 4% no total", raciocina o Uniao A atualidade e impor No seu mandato, presidente da entidade. Rubens Dias 1992,preocupa-seemfortate ^jg tancia destes temas para o fortaleci- demonstra otimismo quanto ao suces- mento do setor seguro aumenta em cato, como legttimo repr pilhof . so da empreitada, baseando seu argua estra- empresas de seguro em Mmas.^ . fg, muito repercussao positiva da friento numa conversa que teve com tradicional familia tem tegia adotada por Rubens Dias. "Sem- Arnaldo Rossi, quando foi informado prefeito da capital, em 1939 cid^^ pre achei que a uniao e fundamental que o Executive deseja privatizar esta paixao em sua vida: a ^^"uorizonte-^ para a busca da solu^ao dos problemas ^3rteira. de Betim,vizinha de Belo Ho do nosso setor", afirma o presidente. apenas 230 hectares, conseg Depois de conhecer de perto a realida- produtividade de leite, PrudSncia O presidente da de regional dos sindicatos, Rubens de gado holandes puro e rnode renaseg, no entanto, recomenda pmDias vai marcar uma reuniao, no Rio, nicas de inseminatao a^tti ^jo ^ , dencia. "Primeiro e preciso fazer uma conmdor de "causes" AlbenoW ^ com a presenta de todos os presiden- '^diografia para verificar a real situates dos sindicatos."Vamos estabelecer quece da vida quando ^ot^ 9 gu 9ao do seguro sobre acidentes de tra uma rotina de trabalho e relaciona- sobre seguros. fazenda ou a ^gjto balho. A venda de porteira fechada viagens pelo mundo. GoJ^stUoS Jg- mento. Quern nao estiver unido neste ^Crtamente nao sera uma boa", afirma. cantar, passando pelos varios g i ^ pals esta frito". ..hie lembra, por exemplo. que atuai- sicais. Casado ha 38 anos co^,^gldO' , 'bente e cobrada uma taxa unica para Um dos problemas identificados na, tem quatro filhos. Jose, g tra ®®te tipo de servigo. "Um escritdrio pelo presidente da Fenaseg e justa- mais velho, mani&m a iradifa Ihana Minas Brasil Seguros. a baga a mesma taxa de uma fabrica de mente o controle excessive exercido

uma nova comissao

pelo Govemo sobre o setor de segu ros. "O nosso mercado e um pouco amarrado. Somos muito regulados pelo Estado.Nao podemos lantar um produlo novo sem a'utorizatao oficial", diagnoslica. Por isso, t muito impor tante buscarmos a tnodemidade das empresas de seguros, o que passa necessariamente pela liberdade de mer cado", analisa. E defende a ideia que o mercado deve ser fiscalizado, em vez de sofrer a excessiva regulagem a que estd atrelado atualmente.

Confiante Rubens Dias confia que esta situagao sera revertida em pouco tempo e justifica este sentimento pela posl^ao de dillogo assumida pela atual equipe economica do governo."'No tempo da minisltra Z61ia Car doso de Melo nao tivemos possibllidade de acesso. Ela ate que nos atendia, mas nao resolvia nada", diz o presidente da Fenaseg, que j§ teve duas reunioes com o ministro da Economia, Marcllio Marques Morelra, "um homem flcil de conversar e que se interessa pelos problemas especificos de cada setor da economia do pals".

Rubens Dias cita como exemplo, o Oltimo encontro que o ministro teve com empresSrios no Rio de Janeiro. "Tive a oportunidade de falar com todas as letras sobre as nossas dificuldades especlficas. Ele ouviu atentamente, anotou tudo em seu caderno e se comprometeu a encontrar solufoes, em conjunto com a nossa entidade."

V.r asindicatos StNDICATOS
RevisU de Seguros
Revista de Seguros .w. •Vn.
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No Rio, estacionamento seguro

Uma lei estadual, em vigor desde o dia 21 de junho, cria normas de seguran^a para os estacionamentos em todo o Estado do Rio de Janeiro e determina indenizagao em case de roubo e furto dos automoveis

Agora € lei. Quern oferece estaciona

mento em estabelecimentos comerciais ou logradouros publicos, no Estado do Rio de Janeiro, e responsSvel p>ela guarda dos automdveis. Portanto, fica obrigado a indenizar o dono do carro em caso de roubo ou furto. A medida ji. esti em vigor desde o dia 21 de junho.

A reguJamenta^to da lei deu prazo atd o final de agosto, para quem oferece esse tipo de servifo, para atender as exigencias: cercar os estacionamentos, manter empregados para a seguran^a da area e controle de acesso,fomecer tiquetes com horario de entrada e saida e outros dados de identiflcacio do veiculo, tals como placa, marca e cor.

O autor da lei 6 o deputado estadual Eduardo Chuay(PDT). A ideia de regulameniar o use dos esucionamentos, segundo o deputado, nasceu das inflmeras reclama?6es que recebeu da mulher.

dona Norma, e das amigas dela, donas de casa que ao voltarem das compras tinham a desagradavel surpresa; o carro roubado.

A lei e vaiida para todo o territdrio fluminense e abrange estacionamentos fechados, como os de supermercados e shoppings centers, e os al^rtos, explorados por empresas ou particulares em ruas, pra^as ou terrenos baldios. Tamb^m estao enquadrados na lei os bares, boates, restaurantes e cinemas que oferecem manobfeiro para faciliiar o esta cionamento. "Nada mais natural para quem oferece o estacionamento como urn recurso de marketing para atrair os fregueses", pondera o deputado.

Antes da regulamentafao da lei, hoo ve casos de roubo em estacionamento de shoppings e supermercados que chegaram ao Supremo Tribunal Federal. A declsdo da justica foi sempre favorivel aos

AESTACIONAMENTO

Indeniza^ao a nova lei abre um novo mercado para o setor de Segu ros, mas ja cfiou uma polemica. Chuay acha que o pagamento da indenizafao do seguro, em caso de roubo, deve ser feito pelo valor de mercado e nao pelo valor preestabelecido em contrato:"Vou brigar por isso" dis.se. O unico abatimento no valor da indeniza9ao que reconhece como legitimo e o da deprecia9ao

I>elo USD do bem. "Um carro que eu comprei zero km, que ao ser roubado tinha 30 mil kins rodados, sofreu uma desvaloriza^ao natural pelo uso".

Os objetos roubados no interior do carro nao estao previstos na lei, para fins de indenizafao do seguro. Depende ainda de discussao, segundo o deputado, porque nSo e feita revista no porta-malas e na parte intema do can-o. Mas se ficar caracterizado que o vidro do carro foi quebrado no estacionamento e o toca-fitas sumiu, nesse caso, segundo o depu tado, esta caracterizado o roubo. "O motorista nao pode ter entrado no esta cionamento com o vidro quebrado, sem que isto tenha sido observado e registrado pela vigilanda do local".

No caso de incendio, somente os de afao comprovadamente criminosa devem ser indenizados."Uma sutileza que o setor de seguros vai saber tratar."

Chuay acha que os comerciantes podem e devem cobrar pelo estacionamen to, para cobrir as despesas com o seguro dos carros e com os investimentos e administrafao das areas de parqueamento. "No mundo inteiro e assim. Os donos de estacionamentos arrecadam cerca de US$ 100 mil por ano". Ele acredita que, no Brasil, ningufem vai se incomodar em pagar 100 ou 300 cruzeiros para estacionar, com a certeza de que vai voltar a encontrar o carro onde deixou, em perfeito estado.

Seguran^a para o consumidor e negocios para o mercado

Por conta desta lei, lojas, shoppings centers, bancos e hlpermercados]i se preparam para os novos tempos. Quem passar pelos bairros onde hi grande concentrafao de grandes estabelecimentos comerciais, como a Barra da Tijuca, ji pode notar a diferenfa. Os preparativos seguem em ritmo acelerado, para cumprir a lei. Alguns estabelecimentos estao entregando a tarefa a empresas administradoras que, viram na nova legislafao a chance de fazer novos negocios.

Para as seguradoras trata-se tambem de uma nova fatia de mercado a ser explorada. "E um novo fliao que deveri incrementar a carteira de responsabilidade civil das seguradoras", afirma Luiz Al berto Pomarole, gerente cecnico de automoveis da Porto Seguro. Em fiinfao da legislafao,"tambem implantada na ci_dade de Sao Paulo,ele ji fechou contrato com o shopping center Leste. No Rio, segundo Pomarole, ainda nao houve no vos negdcios. Isso porque, para o geren te, a fase atual e de anilise e preparafao. Os estabelecimentos comerciais estao tratando, primeiro, de se adapiar as exigencias.

Controle "Exatamente por reduzirem os riscos de roubos, esses sistemas de controle permicirao as empresas obter prefos mais vantajosos para os se guros dos estacionamentos",ressalca Po marole. Assim, ele acredita que "o bom empresario vai buscar os servifos de

seguradora, que tem mais competencia e experiencia para exercer tarefas como liquidar slnbtros, analisar riscos e atfe examinar possiveis fraudes". O ge rente levanta ainda outro forte motive para que os estabelecimentos comerciais procurem as empresas de seguros."Com a existencia da lei, nao ha duvida de que todos OS lesados irao reclamar a indeni zafao", ressalta Luiz Alberto Pomarole.

Sua opiniao g compartilhada pelo superintendente de automoveis da Su! America, Julius Takeo Iwakani de Mat tes. "A jurisprudencla foi transformada em lei", diz o superintendente, atestando que "shoppings e hipermercados ja es tao se movimentando para cumpri-la. E o controle efetivo dos estacionamentos vai baratear o custo do seguro. Com isso, para as seguradoras, criou-se novas oportunidades", diz Mattes. A Matitima Companhia de Seguros Gerais, entretanto, assume posifSo diferente; Estamos estudando a questao com muito cuidado. Mas so estamos aceitando esse tipo de risco se a empresa ja tiver outros neg6cios conosco, como seguros de vida e incendio, px>r exemplo. So o estacionamento naoyale a pena", afirma Orlando Pereira, diretor-adjunto da Maritima, justificando essa decisao pelos al tos indices de roubos registrados em estacionamentos de shoppings, hiper mercados e outros estabelecimentos co merciais.

Direitos do consumidor

Seguranfa para o carro na area do parqueamento Cobertura contra roubo e furto

donosdos carros roubados,porconsiderar o estacionamento uma extenslo do negdcio.

Com a nova lei, a tramita^ao judicial i dispensfivel. Os direitos do cidadSo es tao previstos numa lei especifica. Em caso de roubo, a ocorr&ncia policial 6 lavrada num livro previamente registrado na policia para esse fim. E o tiquete fomecido no controle de acesso passa a ser a prova documental de que o carro estava no estacionamento, ao ser rouba do,e que, portanto, tern direito a indeni-

A julgar pelos pedidos de c6pias da lei, a tendSncla € que ela se tome nacional. Em SSo Paulo, ja esti em vigor uma lei municipal. E deputados estaduais e vereadores de Porto Alegre, Fortaleza, Salvador e Macei6 tamb^m j3 pediram subsidios ao deputado fluminense.

Receber o tiquete comprovante do estacionamento(prova documental,em caso de roubo/furto)

Deveres de quem oferece o servigo

Manter empregados proprios no controle de acesso as areas de estacionamento

Cercar os estacionamentos ao ar iivre

Fomecer tiquetes de controle com dados de identificafao do carro

No verso do tiquete de controle devem constar as condifoes de uso do estacionamento

Se responsabilizar pela guarda e vigilancia do carro, respondendo pelos prejuizos de eventuais roubos ou funo.

Os estacionamentos devem ter um livro de ocorrencias, com folhas numeradas, para registros de eventuais roubos de carro O livro de ocorrencias tem que ser averbado previamente na Divisao de Seguranfa de 6rgaos e Sistemas do Departamenco Geral de Investigafoes Criminais da Secretaria Estadual de Policia Civil.

ESTACIONAMENTO m y 4
Revista de Seguros
Revista de Seguros
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Chuay: o aiuorda leifluminense

Rio e a capital de roubo de carros

NSo hi estadsticas precisas indicando a paiticipa9ao dos estacionamentos de shoppings, hipennercados e bancos dentro do universe total de roubos e fiirtos de veiculos registrados no Rio. Mas, segundo a Pollcia Civil,a Barra da Tijuca, per exemplo onde se concentram os trSs maiores hipermercados do Rio e um dos mais importantes shoppings carioca era o bairro com o quarto maior indice de roubos na cidade,em 1990,perdendo^ apenas para Tijuca,Botafogoe Flamengo areas bem mais populosas. Os pi^ prios diretores dos hipermercados da Bana,apesar de n2o gostarem de falar do assunto, admitem que a freqiiencia de fuitos de automdveis nos estacionamen tos era grande, apontando sempre como exemplo,oconcorrente.

Os nOmeros registrados em Kxlo o estado sSo aiannantes: 38.172 casos de roubos e furtos de automdveis em 90. Uma mfedia de umcarro a cada 15minuK)s, o que faz da cidade do Rio a capital ntimero um nesse tipo de ocorrencia.

Diante desses^dose,agora, da obrigafio de indenizar os lesados, n2o resta outra altemativa aos hipermercados e shoppings centers da cidade: colocar seguran^as nas cabines de acessos aos es tacionamentos, cercar as areas e distribuir os tiquetes aos usuirios."Nossa folha de pagamentos aumentou em 39 funcionfirios,destinados exclusivamente ao controle do estacionamento", explica Cleber Camini, gerente gerai do Free way, hipermercado na Barra da Tijuca, por onde passam, dlariamente, mais de 5.000 automdveis. Foram instaladas cinco cabines, onde mSquinas autenticam OS tiquetes e funcionSrios (s2o tres em cada cabine)anotam dados dos carros.

Em funfao do posto 24 horas e da churrascaria, instalados tambdm na Srea do Freeway,a vigilancia se estende tambdm pela madrugada,s6 que em menor extensio, uma vez que apenas uma entrada 6 mantida aberta. Camini,entretanto, nao sabe definir o total de investimentos realizados pela empresa para se adequar a nova legisla^ao, mas garante que nSo foram pesados.

Mas alguns estabewcimentos comerciais estao of>tando por passar a tarefa a empresas especializadas — as administradoras de estacionamentos. Valdir de Souza Orsalino, diretor da CarPark que controla 34 estacionamentos no Grande Rio, e outros 180 em SSo Paulo,onde esta associada i Multipark revela que,"depois da lei, forarn fechados novos contratos no Rio. Passamos a administrar os estacio namentos do shopping Days, em Madureira, da Rio Sampa(casa de espeticulos,

na Via Dutra, Baixada Flhrninense) e das tres hiiais do CLEBER CAMINI Hortpmercado da Cobal".

"Areas que, em grande parte, nSo eram ocupadas "O iavestimento pelos clientes dos estabele- para se adequar cimentos. Muitas pessoas deixavam o carro para faze- a nova rem outras coisas fora dali", legisla^ao nao explica Orsalino, justificando, assim, a decisao das em foi muito presas em passar a pesado" administra^ao dos estacio namentos para especialistas no assunto. O diretor da Car Park considera que a Lei 1.748, que regulamenta o uso dos esta cionamentos, demonstra que estas Sreas devem ser controladas por profissionais, oferecendo garantias aos usuSrios.

Antes mesmo da nova legisla^ao, todas as 2reas operadas pela Car Park eram cobertas por seguro. "Em dois anos, registramos apenas oito caros fur-

tados", diz Valdir Orsalino,que emprega 300 pessoas, no Rio, na administra^io e opera^So das 34 2reas de estacionamen to. Para o diretor da CarPark, que aplaude a lei, "falta apenas a Prefeitura regulamentar a questao da punifao aos usu2rios que nao pagam o tiquete em logradouros publicos".

Jurisprud§ncia favorece consumidor

Antes mesmo da Lei 1.748, a Justiga Federal deu ganho de causa a al guns proprietarios que tiveram seu veiculo roubado em estacionamento de supermercados e decidiram lutar pela indenizagSo. Apesar da inexistencia de uma legislagSo especifica sobre a questSo,os juizes entenderam que OS estabelecimenlos comerciais, ao'oferecervagas proprias, eram responsSveis tambem pela seguranga dos veiculos dos clientes.

No final de 1990,o SuperiorTribunaldejustiga condenou oCarrefoura indenizar o sargento Nilson Feij6 de Melo que teve seu Fusca ano 80 rou bado do estacionamento do hiper mercado, na Barra da Tijuca, em

ESTACIONAMENTO

Antes, brigar pelo direito demorava

Ana Cristina Souza,34 anos, estava

grSvida quando seu Fusca foi rou bado no estacionamento do shop ping center Rio Sul. Agora, seu filho ja esta com um ano, mas ela continua a espera da indenizagao. "Entrei na Justiga, mas venho eiifrentando greves,sem falar na prdpria morosidade no andamento do processo. Mas nao vou desistir", garante Ana Cristina.

Ela explica que, em agosto de 1989, decidiu trocar de carro e comprou um Fusca ano 80. "O motor estava excelente, mas a lataria, pessima. Por isso, minha corretora sugeriu que, primeiro, eu fizesse a refoima do carro a, so depois, o se guro. Senao a avaliagao seria muito baixa", lembra Ana. A sugestao Ihe pareceu boa,inclusive porque o car ro era guardado em garagem teoricamente mais protegido contra roubos.

"Em janeiro de 1990, depois de feita a reforma, deveria fazer o segu ro. Mas confesso que minhas atengoes estavam totalmente desviadas para a gravidez e, assim, acabei deixando o seguro de lado", conta Ana. No dia 12 de fevereiro, ela foi i agen da do Bamermdus, no Rio Sul, receber seu salario. "Estacionei na garagem 03 as 10h25,num local indi- ; cado pelo proprio funcionSrio do ' shopping, que estava orientando os raotoristas, uma vez que o esiadona- : memo estava muito cheio", diz Ana i Cristina.

Ana Cristina, vitima do roubo em sbof^ng

mada de que, somente naquele mds de fevereiro, outros 10 carros jS haviam sido roubados no Rio Sul". Ana Ciistina decidiu, entao,entrarnaJus tiga contra a Brascan administradora do shopping para reaver o valor do carro. A primeira audiencia, no entanto, so foi marcada 12 meses depois, ou seja, em abril desse ano. "Apresentei como testemunhas um

dos gerentes do banco, compiovando que eu havia estado no shopping, alem das amigas que estavam comigo no carro. Mas o Rio Sul alegou que acionaria a seguradora com a qual tinha um contrato. Por isso, o juiz marcou outra audiencia", diz Ana Cristi na.

"Em 1® de julho, em nova audigncia, a seguradora alegou que ji havia encerrado o contrato com o Rio Sul na gpoca do roubo de meu carro. Assim, o juiz deu duas semanas para as partes se entenderem e, finalmente, resolveram o meu problema, que e receber o valor do carro corrigido", explica Ana, que agora ve seu objeiivo mais uma vez adiado por conta da greve dos serventuarios da Justiga. "Mes mo com as custas do processo e do advogado, vale a pena lutar pelos nossos direitos", justifica Ana Cristi na, que nSo poderia deixar de aplaudir a nova lei. "Ela deixa bem clara a responsabilidade pelo estaciona mento".

janeiro de 1987. A maioria dos ministros entendeu que a empresa tinha responsabilidade sobre seu estacio namento e nao apenas sobre a loja.

Outro caso semeihante aconteceu no inicio desse ano. Em fevereiro, o STJ condenou a Casas Sendas a inde nizar Lezi Oliveira Garcia, que teve sua Brasilia roubada em janeiro de 1989 na filial do supermercado instalada na Rua do Riachuelo, Centre do Rio. A justificativa para a condenagao foi que,ao ser permitido que a cliente colocasse o carro no estacionamento exclusive e graruito, ajustou-se um contrato de dep6sito para guarda do automdvel.

Vinte minutos depois, segundo ! ela, ao retomar do banco, seu Fusca ' havia desaparecido. "Os funciona- ; rios insistiram em procurar o carro ' em outros locais do estacionamento e so depois de uma hora me levaram a seguranga. La disseram que o shopping nada tinha a ver com o furto do carro, pois nao havia cobrado pelo estacionamento. E, com muita ironia, o chefe de seguranga ainda disse que Fusca era um carro muito roubado, principalmente os ; brancos, exatamente a cor do meu", relata. t

Do shopping. Ana seguiu para a Delegacia de Botafogo."La fui infor- i

Queda de roubos nos estacionamentos

Areportagem da Revista de Se

guros apurou junto ao Centro de Comunicagoes da Polida Civil do Rio de Janeiro (CEPOL) que houve uma queda de 90% dos casos de fur tos de carros nos grandes estacionamentos dos estabeledmentos comerciais da Barra da Tijuca, desde que os proprietarios comegaram a adaptar suas areas 2s exiggncias da Lei estadual.

O delegado Afonso Gomes da Costa conta que, ao assumir a l6* DP, na Barra da Tijuca, em margo passado os estadonamentos Makro e Carrefour "batiam recordes de furtos de automdveis na regiao". Mas, desde que a lei foi implantada, segundo ele, quase nao fo ram mais registra dos casos de furtos de veiculos nos shopping centers nem nos hipermer cados da Barra. Para o delegado, trata-se de uma prova da eficiSnda do No periodo de maio sistema de controle AJbnso Gomes a julho, nestes estacio das entradas e sainamentos,foram rouba das das ireas de estados e furtados cerca de 70 carros. donamento, com a enirega de ti A partir do final de junho, data de promulgagao da Lei, o numero de furtos caiu em 90% e nao foi registrado n-^nhum caso de roubo nes tes estacionamentos.

quetes aos motoristas."O que ain da acontece, mesmo assim com menor freqOSncia, 6 o furto de objetos deixados no interior do carro", diz Gomes da Costa.

ESTACIONAMENTO
A adofdo de tiquetes de controle de estacionamento inibe a agdo dos ladrdes
Revista de Seguros
Revista de Seguros
26 27

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Revista de Seguros

REOACCAO

RUA 1- DE MARQO. 66

(Edlficio da Bolsa)

NUM. 15 SEXEMBRO De-1922 ANNO III

As epocas historicas do seguro

mo)pela qual o mutuante entregava origem do seguro e muito obscuao mutuario ou seja o armador do SIura e discutida. navio ao segurado a impoitancia

Acredita-se que alguns seculos correspondente a uma viagem esta- Estatistica de Seguros antes do nasdmento de Christo os belecida, impoitancia que este reem- que habitantes da Oha de Rhodes — Verifica-se funcionarem no Brasil bolsava somente, quando o barco foi Republica e grande potencia na as seguintes Companhias de seg chegava a bom porto, nao tendo que val tinham criado uma especie de ros: reembolsa-los no caso conirario.

Jurisprudencia maritima, na qual es- Seguros de vidja 28 E curioso, com efeito, ler no Tal tava regulamentado o criterio da Companhias naciohais 7 - ^ mud babilonense que, quando nas . = compensafao geral como uso cor- Companhias estrangeiras • • caravanas que alravessavam o deser- rente comercial. A leiRhodea de iacto morria um animal sem proposital tu que estabeleceu a comunhao do intuito do proprietario, os demais risco de mar derivado da arqueafao que constimiam a caravana compra- da carga, com o fimde salvar d barco vam um animal de igual valor e o aliviando-o, reforgava a dita jurispru davam ao lesado, mas nao se Ihe dencia. Expediente Esta^° dava em nenhum caso o equivalente Merece tambdm referencia a lei E nosso representante no em dinheiro. nautica foenore(do prestimo mariti- de S. Paulo, o sr. Armando Vie Albuquerque, a ruajose Bo 11 A,Sao Paulo, autorizado a ^ tar anuncios e a assinaturas y "REVISTA DE SEGUROS".

nmm loiiii POi lEiiDi

A concilia^ao entre

Medicina e Direito

esses conceitos que delimitam os fenbmenos que devem set estudados, dife-

renciando as cibncias entre si. Ele adverte que, para isso, os conceitos tern que ser daros e predsos.

"Ao definir os conceitos de uma de-

terniinada denda, estamos, ao mesmo tempo, assinalando a natureza e os limi- Lartgado recentemente pela Fenaseg, o livro Medicina de tes prospectivos de um- ramo do conhedSeguro, na opiniao de seu aulor, Dr. Ruy C^margo, e um esfor^o meruo humano", afiiroa ele, explicando que, dessa fonna, uma mesma questao de conciliate entre os pensamentos biologico e juridico pode ser estudada nos seus diversos aspeaos, porque cada denda vai analisala de accrdo com seu prisma conceitual Essa necessidade de clareza da con- I J ma contribui^ao nao s6 aos profis- reflexao histbrica e da critica das dencias ceituafao se aplica tambem a area de ^ sionais da area de seguros, mas tam- naturals e matematicas. seguros, onde sao comuns as divergenoem a todos os que, mesmo trabalhando cias entre as areas mbdica e juridica. Mas ®m outros ramos se interessam pela cien- Conceitos claros — Outro as- a freqiienie dificuldade de se chegar a ^lu m€dico-securicaria. E assim que o m6- pecto que Camargo considera importan- um consenso tem estimulado muitos esRuy Monteiro Cintra de Camargo te e o da conceiiuafao. Segundo o tudos volcados para a aplicagao da Medi ®fine seu livro "Medicina de Seguro — mbdico, para se compreender uma area cina e do Direito no campo da denda ®studo sobre a conceituafao e area de de conhecimento multidisciplinar ou in- securitSria, de acordo com Camargo. E o compecencia m6dica noseguroprivado", terdisdplinar, como e o caso da Medici livro Medicina de Seguro" faz p^e des'^^^entemente publicado pela Fenaseg. na de Seguro, € precise conhecer se esforfo que ele considera necessario plenamente os conceitos b5slcos das di para tentar conciliar o pensamento bio- Ca^rgo e um especiaiista no assun- ferentes dencias iigadas a materia. Sao Ibgico e o pensamento juridico. Medico formado pela Universidade

® Sao Paulo, ele j5 foi presidente da ^iedade Brasileira de Medicina de Setern varies trabalhos sobre o tema Ptiblicados no Pals e no exterior e € embro do International Committee for ® Insurance Medicine. Ele explica que j^cidlu escrever o livro per sentir que necessidade de dlvulgafao, sobreno meio segurador, de conheciespeciaiizados sobre a Medicina Segu ro.

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Aveniila BwHranco, 109-3 andar-5a!a21 (PalacatpGuiRle) c/cand' To^ a correspondencia dev rieida ao DirecKir Geren^ jo

R„.Dir.i....8.A-l

tH BAO MOIO - 'eS.Pedro54

ro Filosofia — "A medicina de seguCarmargo, "nao e apenas o escumHc diagndstlcos e ^ terapeuticos for ^ssencialmence, o escudo da aij,?^^392o prognbscica", O medico diz tile- caraccerisiicas da Me- ^ de Seguro e a interdisciplinarida- Ou inlegrafao cienu'fica. Ele lembra a importancia dessa interdisciplinacultural e dencifica e realfada diaquando sao nsalizadas pesquisas rjg p^"vo]vem diferentes 5reas da Medicl- / ti{.3®^°"hecimentos de Direito, Matema- - - -'1. Estatistica e ate de Filosofia. Ruy Camargo.- uma contribuigao a ciencia medico-securitdria Para quern esuanha a presenja da Fi ts- 'la a.s di.viniintac fnnci- tIfC! entre as disciplinas que ele consiijr-., "eces-sSrias ao entendimenco dos lip ^^ niemas da Medicina de Seguro, Cacita Umberto Eco; "E necessario

entre

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HISTORIA MEDICINA HA 70 ANOS
riutt.
I - de Oliveira, rua de S. EtDC iV ,, p A 4_:a n ^ 1* ftpdir -— nlis 9i tw e H O-'-l I"" ■■BEAJCWSES" Revista de Seguros in
A Revista de Seguros 31

O corretor de seguros

-^corretor de seguros e essencial Upara a atividade seguradora brasileira? Poucas perguntas teriam a capacidade de levantar tanta polemica como esta.

Num pais coino o Brasil, onde a educa^ao basica e catastrofica, onde OS analfabetos podem votar, onde a memoria e sistematicamente apagada e modificada ao sabor dos poderosos do momento, onde as no^oes de poupanga sao tenues como um fio de cabelo, uma atividade como a seguradora esta longe de encontrar terreno fertil para o seu desenvolvimento. A realidade esta ai espelhada em numeros mesquinhos, tanto em termos de total de premios como em tamanho de companhlas. A titulo de exempio, enquanto nossas maiores empresas ro^am a casa do um biihao de dolares, a Cathai Insurance, com sede num dos "Tigres Asiaticos , faz por ano mais de 4 bilhoes de dolares em premios. A diferen^a e muito grande e nao se explica so porque nos estamos em recessao. Nos anos 70 nos eramos o milagre e nem por isso a

fissionais preparados e com elevado grau de especializagao. No Brasil o m^imo que nos temos sao os cursos da Funenseg. Dentre os cursos desta o melhor e o de forma^ao de corretores de seguros. Assim, s6 o fato de algu^m cursa-lo ja e justificativa para te-lo como assessor na hora de contratar algo completamente desconhecido,como sao as apolices.

A

importancia situagao era outra. Para os de

menos atentos, o total de pre ainda

aconselhar

mios da Cathai ^ maior do que o total de premios gerados aqui.

A situa^ao e fruto da imprevidencia brasileira,somada a pontos como o desconhecimento dos mecanismos do seguro;suas atribui^oes corno gerador de riquezas pelos investimentos das 'companhias em atividades economlcas rentaveis^ e em novas tecnologias; sua missao de garantidor todo social, atraves do pagamento das indeniza^oes necessarias a repararem a integridade produtiva do pats, e tantas outras.

Em todo mundo,seguro e ativida de aliamente lecnica, exigindo pro-

O papel do corretor de seguros ^ tao importante que mesmo nos paises onde eles nao sao obrigatdrios eles nao so existem como sao os maiores do mundo,responsabilizando-se pela contratagao de algumas das ap61ices mais complexas que existem. Na medida em que as seguradoras nao se responsabilizam po*" valores ou clausulas, alem de haver muito pouca informa^ao para o segurado, este papel aumenta de uuportancia, quando o correto toma-se o seu defensor, aconselhaudo-o e dando-lhe op^oes no me mento da contrata^ao e zelando seus interesses nas liquida^oes sinistros e no pagamento das inde zagoes. .

A atividade precisa ser moderni^^ Ada? Sem duvida nenhuma. via esta modernizagao uao exclusiva da corretagem de segur ; Todos OS segmentos do setor dor brasileiro precisam ser repen dos.

Desde alguns anos que nos es mos envolvidos com este proces e, justifa seja feita, o setor vinha questionando e buscando ha muito mais tempo do que q quer ouiro segmento da ativio^ empresarial brasileira. E funda^ ^ tal que o processo continue e P ^ isto todas as perguntas sao valida - ^ importante e as respostas serern nestas.

Antenio Penteado Mendonga i consultor de com especializagao na Atemanha e aniculista da de sao Pauio

0 bom corretor fica mcIhor ainda quando tem um grande produto.

Imagine um bom corretor bacido c em vinte minutos em Uma seguradora que para como voc6. m^dia tem o cheque ou a nao ficar s6 na teoria oferece Agora, imagine este corretor aprova^ao do conserto na mao. ainda 70 anos de pritica. trabalhando com uma seguradora Uma seguradora que oferece Trabaihe com a Itau Seguros que oferece a seus ciientes o tamb6m o SOS Seguro Itail, e vocfi vai ver que nao i sd Centre de Atendimento Rdpido. um servifo de atendimento por 0 segurado que vive tranqbilo. Um servifo exclusive e que acaba telefone, que funciona 24 horas com a burocracia na hora de usar por dia e que informa tudo sobre

0 seguro. seguros. Ou o SOS Carga Itad que No Centre de Atendimento garante ao segurado tranqiJilidade R^pidoj 0 ciiente leva o carro enquanto a mcrcadoria

MERCADO \'r-Mi
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Antonio Penteado Mendonga
informar bem e
Revista de Seguro?
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viaja. ItaU Seguros 32

O promissor mercado

das obras de arte

A simples manipula^ao do publico, sem falar em acldentes intencionais, pode causar serio dano a obra de arte. Per isso, cresce o seguro de protegao de

acervos e exposigoes

Bienal de Artes Pl^ticas, 21* da Aferie, em Sao Paulo, alem das obras milionarias em exposigao tem outra novidade: o seguro de todo o acervo,antes a cargo da Bienal, ago ra foi realizado individualmente pelos autores, per determinafao do novo curador da exposifao, Joao Candido Galvao.

Ainda nao existe nada de concreto, e muitos dos artistas participantes nem sabem como proceder em relafSo a esta imposifao. B o caso de Claudio Tozzi, cujas obras estao estimadas em mais de US$ 200 mil. "Eu acho impoitante contratar seguro para as obras, aifinal acldentes acontecem, mas neste caso nao pretendo fazer nenhum seguro", diz Tozzi, que jS teve uma de suas telas perfuradas durante uma exposi^ao. Ele afirmou ainda ter esperaofas de que a Bienal acabe contratando o seguro, pelo menos para os artistas nacionais.

Na ultima Bienal, em 1989, a cOrretora de seguros Porto Nazareth e a seguradora Sul America fizeram o se guro de mais de 500 obras expostas. Naquela ocasiao foi bastante noticiado o sinistro com a obra do artista plSstico Jose Rezende, que por irds vezes caiu em consequSncia da manipula?ao do publico. O conserto foi orfado em 10% do valor da obra — US$ 15 mil, de acordo com avaIia?ao da Sul America.

Doa^So e seguro No Rio de Janeiro, o seguro de obras de ar tes tambSm enira na ordem do dia. Esta para ser concretizada a doa^aO de 3500 pe?as do acervo de Gilberto Chateaubriand ao Museu de Arte

residencia do colecionador permanecem as pe^as mais valiosas, como 0 Venciecior de Frutas, de Tarcila do Amaral, e Paisagem de Brodosqui, de Portinari, ambos avaliados em US$ 600 mil.

Modema MAM. Segundo o superiniendente do Museu, Marcus Lontra, a doajao s6 vai se consumar com o preenchimento de duas exigencias do colecionador; contratafao de se guro total de todas as obras e construfao de reserva tecnica apropriada para abrigar o acervo.

JS estao no MAM 194 obras, enquanto sao feitos contatos com a Baneq para a efetivafao do seguro. Na

O gerente de drgaos publicos da Banerj Seguros S.A., Cesar Renan Vielra, garante que a Seguradora tem experiencia nesse assunto, pois 18 museus do Estado e o Teatro Munici pal sao seus segurados. Cesar aguarda que o MAM conclua a reserva t6cnica para defmir os detalhes do seguro, que serS feito em troca de propaganda.

Segurarte —Na opiniao do superintendente-geral da Generalli Se guros no Rio, Santi Cianci, "nao h motivos para se deixar de protegee as obras de arte". Um triste exeitip'p ainda vivo na memdria dos j' ros, e o incdndio do MAM na ddca

Seguro de obra de arte

de 70. Cianci explica que a Generalli lem um produto Segurane, que reune numa so apolice coberturas con tra roubo, incendio, alagamento, impacto de veiculos terresires, tumultos, atos culposos ou dolosos praticados per terceiros, alem da cobertura acessoria para risco de transpone, que deve ser ratificada.

Recentemente, a Generalli fez o seguro de uma das exposifoes de arte mais badaladas da cidade do Rio Paixao Secreta de Gente muito Importante, no Rio Design Center. A ttiosira reuniu 33 objetos raros de Pessoas famosas, como o clrurgiao Pitanguy, o prefeito do Rio, Mart^ello Alencar e a atriz Tonia Carreiro, ®ntre outros. O valor das pefas segu'^das foi de USS 500 mil. O valor do Pr^mio foi de USS 1.625 mil, pagos ^ttecipadamente.

Nas exposifoes permanentes, o ®eeno pode ser mensal (Veja qua rto) e a avalia^ao das pefas e feica sempre em ddlares. Realizada a con^^rsao para cruzeiros, usa-se a TRD ^omo indexador.

Se alguem faz um seguro de ane e P^ga o premie a vista, nao e necessanenhum acrescimo durante o pe^odo de vigor da apolice, por causa ^ inflafao. No pagamento parcelaexplica Santi Cianci, a variafao ® TRD e acrescentada aos percen^ais.

Para os donos da gaieria que conl^em com a vaIoriza9ao subita de ^ gumas obras, acima da infla^ao, ^anti Cianci aconselha: "Nesse caso, ser feita periodicamente uma ^^erigua^ao para se saber se a imP^ttancia segurada est5 acompa- ^•hando a variafao do mercado".Se a Police dura um ano e a valorizacao ueu apos quatro meses € necessaP Um endosso pro rata para os pro mos oito meses de contrato, que ^'^brira as flutuafoes ocorridas acima ^inflafao. Com autorizafao do IRB, explica, pode se obter taxas me'^Ores para os grandes acervos.

No MAM,risco e partilhado

Ha tres anos foi momado um pool de seguradoras para proteger o acervo do MAM coordenado pela Superlntendente de Desenvolvimento do MAM, e tamb^m correcora Rose Marie Rodrigo Oaavio. Ela, no entanio, reclama o fim da Lei Samey, que garantia o desconco no Imposto de Renda seguradoras que se responsabilizassem pela apdlice do MAM.

Atualmente, ha uma troca entre o.

MAM e as companhias seguradoras: a propaganda instihicional feita p>elo museu, um dos baiuartes da cultura insticucional,serve de pagamentodo seguro. O mecanismo, especificamente, funciona assim, segundo Rose Marie; "A seguradora da o che que para o pagamento da apolice e recebe recibo de doafao do MAM. E o cheque,apos o pagamento, reverte para as seguradoras como co-seguro." Assim, o seguro e partilhado por vSrias companhias, dividindo-se o risco enire elas, propcrcionalmente as cocas distribuidas.

No caso do MAM, a apolice do ano passado era assim; Sul America, 70%: Banerj Seguros, 10%; Bradesco, 10%; Boavisia-Itatiaia, 5%; e Real, 5%. Rose Marie frisa que opoo/aceita o risco sem receber dinheiro ne nhum. Na hipotese de sinistro, a responsabilidade do grupo e total.

Mas Rose se apressa em frisar que, hoje, o risco ja nao e grande, pois o MAM foi refeito"nas melhores bases anti-sinistro".

MademoisellePogany,

IdeBranscusi.

uma obra de US 14 milhoes

O coordenador-geral do MAM, Marcus Lontra, faz coro i afirma^ao de Rose Marie.Ele cita,espedalmenle, o apoio tecnico do Museu de Arte Modema de Nova York na reconstrugao do seu congenere carioca. E, atualmente, as condifdes de funcionamento do MAM seguem rigorosas normas intemacionais, como o controle da temperaiura em 22®C para fazer frente a umidade media de 55% do Rio e evitar que osciJagoes climiticas danifiquem os quadras. O patrimSnio do acervo do MAM esta avaliado em Cr$ 6,5 bilhoes e o predio em CrS 1,1 bilhao. A renova93o da ap61ice de seguro do Museu ocone em agosto. Antes do vendmento, Marcus Lontra faz uma lista das pegas, devidamente corrigidas, para que se tenha avaliagao correta da importancia segurada.

O grande destaque do acervo do MAM, € seguramente, a escultura de bronze polido Mademoiselle Po gany,do romeno Constaniin Brancusi, com 43 cm de altura e 19 cm de largura avaliada em USS 14 milhSes (cerca de CrS 4,4 bilhoes, ou 67% de todo o pairimonio do Museu). Feita em 1920, foi doada em 1954 pelo presidente das Organizagoes Globo, o jomalista Roberto Marinho.

ARTE
V
Taxas mmimas anuais cobradas Museus, bancos e 2% funda^des Residencias 3% Oflcinas de manuten^ao e reparos 4.5% e casas de veranelo Outros locals 2.5% fj 1 » • it • ♦ • Fonte: Gsneralli 1 (julho/91) Revista de Seguros A ARTE
Revista de Seguros
Marcus Lontra, supcrinteruierUe do MAM
34 35

Itaipu^ um premio tao valioso como a obra

A apolice de Itaipu esta exigindo a atengao de tecnicos brasileiros e paraguaios. Representa um dos maiores premies do Continente

Em maio de 1992 a Hidreletrica de Itaipu Binacional tera seu seguro renovado para garantir o funcionamento das 18 unidades geradoras de 12,6 milhoes de KW,que operam em conjunto ha dois mesas. Para elaborar um dossie com dados sobre o negocio,tecnicos do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), da Federafao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitaliza?ao (Fenaseg) e de.companhias seguradoras nacionais e paraguaias, estao estudando as condifoes, clausulas e taxas que vao compor o novonego cio.

Jose Paulo de Aguiar GUs, tecnico do IRB, que Integra a equipe calcula que o premio total do se guro nao ficara por menos de USS 10 milhoes JOSE PAU LO GILS por ano,um dos maiores do Continente. "O segu ro sera anual e renova- "Itaipu foi um vel. Incluira danos marco na materials, responsabilidade civil operacional e carteira de perda de receita", expii- seguros de cou. A valorizafao do seguro nos ultimos anos risco de e evidente. Para se ter a engenharia" ideia disso, o premio to tal do seguro ate maio de 92 e de cerca de USS 38 milhbes, disse ele. Isto, para uma importancia inicial segurada em tomo de USS 2,2 bilboes, que hoje equivaie a USS 5 bilh6e.s.

"Sui generis" Capaz de fornecer sozinha 38% da energia hidre letrica consumida no Brasil, a usina batizada com o nome guarani de Itai pu, que significa "a pedra que canta" tern uma apolice "sui generis", na avaliafao de Gils, "porque foi feita em tres sefoes distintas". A primeira, disse ele, refere-se a danos proprios, a segunda, a responsabilidade civil; e a terceira a transportes nacionais. Danos proprios,explicou, devern ser consideraaos os danos materiais is

Distribuigao de 50% das responsabilidades assumidas pelo mercado brasileiro de seguros de Itaipu

obras ou equipamentos. Nesse caso, segundo ele, navia uma indeniza?ao inicial de USS 30 milhoes, que pode chegar a US$ 150 milhoes ate o final do seguro. Com rela^ao a responsabilidade civU estao englobados os danos ma teriais e pessoais a terceiros provocados por acidentes ocorridos durante a execufao das obras, o que nao e mais o caso, com a conclusao de Itaipu, ha dois meses.O seguro pagava um valor de ate USS 5 milhoes, e era limitado ao maximo por pessoa a USS 250 mil.Ja para cobrirsinistros com o transporte nacional, o limite inicial de indeniza?ao permanece em USS 3 milhoes.

giu a criafao de um seguro sob medida para atender as necessldades de um projeto desse porte", comentou Gils.

Para o tecnico do IRB,o seguro o Itaipu foi "um marco na carteira ci seguros de risco de engenharia atraves dele foi possivel dar o p meiro passo para entrar na modemizafao dos-seguros mo trials". Ele lembrou que ^tualmen ^ para atender os grandes cornp',^ industrlais,com base no cobertura ampla exigido -jsco dentro do ramo de seguro °j de engenharia,jS esta sendo u volvitla a modaiidade de rlscos racionais.

Desde o seu inicio, Um carater peculiar

Um marco Sinistros, entretanto, nao foram um grande marco em Itaipu, se comparados com a grandiosidade da obra. A usina contabilizou cerca de 400 sinistros, sendo 77 relativos a transportes intemacionais e 325 em diversas ou'tras coberturas, desde o inicio de suas obras ha 13 anos. De acordo com o tecnico do IRB, o total de indenizafao paga gira em tomo de USS 5 milhoes, sendo que ainda ha um siniscro pendente a ser pago da ordem de USS 2 milhoes. O sinistro de maior vulto ocorreu em 87,com a explosao de um transformador, que custou uma indenizagao de USS 2,1 milhbes. "F..sse empreendimento exi-

Analises Integrante po que anallsa as conaifoes a seguro para a usina brasileira guaia, Gils dedica algumas ho rias de sua vida as anSlises da inicial, entre outros aspec^^, jq ano guro. O grupo tera ate o para apresentar o estudo, q^J abranger a cobertura para °sjna, namento operacional da perdH' despesas fixas (aquelas ^5 adi' ram depois do sinistro), ^^jjidad® cionais e respqnsao operacional. "Sao muitos muitos elementos 9'J® conhecer com profundio .j^ad^ compara-los com a nova . da usina, hoje, operando P te", comentou.

O seguro --tas qi fixas tera que continuar g jjgado' ' - riscosi e fe- Itaipu contra todos os nsc qu<= a sua aiividade. Tera ainda 1 recer garantla ampla ijara o cionamento operaciona . ^ pgr danos a terceiros e a .-.ancia „ das de receita em conseQ qualquer dano material .gygfi' Esse seguro, por exemplo, iinajg car em tomo de USS 31 ~ _ 92, por ano, ao ser renovado e acordo com os ciilculos do IRB.

For ser inedito.com peculiaridades entao nao desepvoividas na carteira l^acional, o seguro da Hidreletrica de ^ipu teve uma cobertura bastante especiflca. Para iniciar a obra, no dia 18 de ^utubro de 1978, foi necessario fazer o esvio do Rio Parana, atrav6s de vSrias ^Xplosdes. "Para cobrir danos materiais decorrdncia de qualquer erro recnique provocasse problemas como ^esmoronamento, na deflagrafao das *plos6es; e ainda para cobrir possiveis p^pesas como deseniulho da area, foi 'itiada uma cobertura especifica para unico dia", informou Gils. Apenas iir.5 "®gocio teve limite de garantla de ^S$ 5 milhoes. Como se tratava de um seguro para lirt^ ®'^tidade binacional, as respon.sabi- dades foram dlvidas em 50% para o ^ drcado segurador brasiJeiro e 50% para Paraguaio. Durante todo o periodo de nscry^o de Itaipu at6 maio do pr6xi0 ano,do lado brasileiro atuam a Com^^nhia de Seguros Aiianfa da Bahia, riio Jider, e algumas cosseguradoras. lado paraguaio operaram, inidal. ^nte, a AlianzaS/A Seguros Generaftsf ® Mundo S/A — Seguro.s "^asseguros.

tera

alt 1989 a composifao foi 9 ®rada, ficando a pane paraguaia com companhias Fenbc S/A de Seguros y j^^^asseguros; Central S/A de Seguros; S/A de Seguros, e Generales Y ^^^eguros. Para os dois lados, a reali-

^ Cao de um novo negdcio no proximo

° ja desperta grande interesse no seSegundo Gils, a Itaipu Binacional j^era soiicitar ao IRB a reaiiza^So de fteio, para a escoiha das companhias ^C'Onais.

A construgdo de Itaipu, obra do seculoparaos americanos,foi um desafio in^iio

O desafio de domar o Paranazao

OS 120 quilometros de extensao do Rio Parana, que dividem a fronteira entre o Brasil e o Paraguai se transformaram num acervo comum das nafoes, beneficiando e desenvoivendo os dois palses. E asslm que Fernando Xavier Ferreira, diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacio nal, define o empreendimento. Para ele, a hidreletrica tern um iugar uni co, sem paralelo no mundo, nao apenas pelo tamanho da obra e a produfao de energia que 6 capaz de gerar, mas pelo sucesso do em preendimento.

"Ha 15 anos brasileiros e para guaios ousaram domar as barrentas aguas do Paranazao, num desafio lecnologicamente in^dito", comen tou o diretor-geral. Segundo ele, Revisfa de Seguros

consultores brasileiros e norte-americanos elegeram Itaipu a obra do seculo porque seu volume total de escavafoes, por exemplo, e oito vezes e meia maior do que a do Eurotunel, o volume total de concrete de Itaipu tambem e 15 vezes maior. "Sao 12 milhoes 570 mil metres cubicos suficientes para se construir todas as estruturas dos ediflcios de uma cidade como o Rio de Janeiro; ou entao 210 estadios iguais ao Maracana", diz Ferreira com orgulho. Quanto i vlabilidade economica, Ferreira garantiu que o projeto europeu vai necessitar de 33 anos para que haja total retomo dos investimentos, contra 55 anos do tunel anglo-frances.

GRANDES OBRAS
Revista de Seguros
34* / 38* Stf^uraderat
(IRB pinlelpa com 30%) V ***
Conidrele
FIIRE/GOF Fn*rin«ffteunotlv«)
A GRANDES OBRAS
binacional 7 US$ 33 nillhSe. Aparflrde.92, por ano,etUma.ss US310mllh«ea Importincia Inicial aagurada USS 2^ btlhdas Atuatmenta em tomo de — USS 5 bllhdea Umltoa Inicleia de IndenUa^So US$ 30 mllhSea . ehossodo a us$ 150 mllh6»a PI reap, clvir ugj g mllhdea PI Iranaporte nacional uss 3 milhfioa
Seguro hidreletrica Itaipu
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Muitas op^oes para invest!r os cruzados

Seguro para o caminhoneiro, a lavoura, o profissional autonomo, residencial e educacional. Sao alguns langamentos que comprovam a saude financeira do setor

Umagama enonne de novos produtos esquecam o mercado, em plena recessao, e provam que em materia de criatividade e saude financeira o setor de seguros vai muito bem, obrigado. Alcernativas variadas procuram atrair os consumidores, que com os cruzados novos liberados, tern no seguro raais uma op?ao de investimento.

Minas Empresa

A Companhia de Seguros Minas Brasil colocou no mercado um novo pacote de seguros, o Minas Empresa. A novidade e a inclusao do ramo vida junto com segu ros elementares. Sao 14 seguros numa so ap61ice.

O seguro de vida e responsavel por 30% do faturamento da Minas Brasil, que atingiu Cr$ 11,6 bilhoes de 1990. "Agregamos o ramo vida ao pacote e procuramos aproximar as caracteristicas de operaqao do seguro de vida com as de seguros elementares. No pacote, o vida esta tao simples quanto os elementares", explica o direiorde Desenvolvimento da empresa Marcus MascarenhasRibeiro de Oliveira. Ele estima que o novo pacote pode ocupar ate 15% da receita da Com panhia e fazer aumentar o faturamento em at6 7%.

O grande desafio imposto ao gerente de Desenvolvimento de Produtos da Mi nas Brasil, Ubirajara Barroso de Alencar, era condensar todos os seguros, com suas especificidades, em um unlco contrato. "Nao fizemos o pacote para ter mais um produto na prata. Fizemos para ter um produto marcante no mercado", afirma.

A expectativa era de vender ate 120 pianos em 15 dias. mas foram fechados 398 contratos, com um movimento de Cr$ 59,9 milhoes. A reagao que temos observado t que nao falta nada. O corretor estd achando o produto muito ficil, simples e completo". informa Alencar.

Faz parte do pacote da Minas Brasil um Manual do Segurado e um Manual do Corretor Pelo manual, que recebe na 'bora da contratafao, o cliente tern acesso, em linguagem coloqulal. a esclarecimentos sobre as garantias, como

funciona o seguro que esta fazendo e recebe instrufoes sobre a manutenfao do contrato. De seu lado, o corretor dispoe, no manual redigido para ele, de todos os procedimentos recessarios para fazer a coniraia^ao.

Alem dos manuals, a proposta a ser preenchida no ato da contratagao, lem relacionados as 14 garantias dispontveis.

"A proposta e um check list explica Mascarenhas e isto preserva o corre tor. E importante face ao Codigo do Consumidor, considerando que o corretor assessora o cliente e poderia ser responsabilizado por nao ter alertado para que fosse feita uma determinada cobertura", acrescenta. "Com esse piano o corretor esta defendido, porque mostrou ao cliente todas as 14 coberturas dispont veis", compieta Alencar.

Toda nossa aten?ao e voitada para o corretor, porque ele s6 colocara o pacote para seus clientes se considerar o produ to adequado. E nosso objetivo 6 tomar a rela^ao corretor-cliente mais simples e compieta", afirma Mascarenhas.

Caminhoneiro

A Bamerindus langou em Sao Paulo o "seguro caminhoneiro mes a mes". O produto corrigi o valor do caminhao pelo mercado e agrega as coberturas de lucros cessantes para os dias parados do caminhoneiro e de acidentes pessoais, que tambfem indeniza acidentes com acompanhantes-

Lavoura proteglda

O seguro rural comercializado pela Cosesp — Companhia de Seguros do Estado de Sao Paulo, passou por grandes transformafdes no mes de agosto. Primeiro a companhia ampliou o numero de culturas seguradas, que passou de 28 para 55. Depois resolveu diferenciar as taxas de sinistralidade do algodao, premiando o agricultor que utiliza de crit6rios t6cnicos eficientes para o plantio.

Mas nao e so isso.aCosesplconseguiu junto ao IRB uma economia real na franquia do seguro rural. A taxa, dedutiyel da indenizagSo, baixou para 5%, e aplica-^ a todas as culturas com sinistros parciais.

Todas as medidas tern uma intenfao bem da ta para Cosesp, conseguir reduzir o prejuizo da Para se ter uma idSia do problema,^ mente no ano passado o seguro^ apresentou uma sinistralidade de 177 ou seja, para cada Cr$ 100,00 ^ pela Cosesp, ela devolveu Cr$ 175,00 ^ agricultor. "Ao manter o seguro rura' Cosesp cumpre o seu papel social , Carlos Marcondes. presidente da empr^

sa.

do. O Seguro Residencial Itau e modular ou seja, o interessado pode escolher as coberturas que achar mais adequadas ^ suas necessidades. Alem dos tradicionais riscos de incendio, queda de raios e explosoes, responsabilidade civil familiar desmoronamento, vendaval e granizo, o novo .seguro da Itau cobre acidentes d'omfeticos, Vidros e moradia temporaria. E um produto que interessa a proprietarios e mquilinos de imoveis residenciais ou de veraneio, Nao t precise inspefao previa da residencia para se fazer o seguro. Al^ disso, e o cliente quern define o valor rnaximo de indeniza^ao. As importan- cias seguradas, franquias e pre^os sao atualizados com base na Taxa Referencial Diaria (TRD) a p>artir do inicio da vigencia.

Real Plus

A Real Seguros ja esta oferecendo o Real Clube Plus, urn seguro de vida que permite ao cliente formar um pacote com as coberturas que mais Ihe convem. Sao nove opfoes que incluem desde cobertura basica para morte ate traiamento de enfermidades graves. No caso de tra iamento de doen9a, a apPlice cobre o reembolso de despesas em at6 25% da cobertura basica de morte.

Os clientes que pagam premio supe rior a Cr$ 10 mil piodem ter um cartao executive que oferece 17 tipos de assistencia em viagens, desde traslados ate intemapio hospitaiar.

Adriatica Student

rias por 30,60 ou 90 dias e carencias de zero, 15 ou 30 dias.

A meta fixada pela companhia paf^ seguro rural este ano 6 atingir 100 segurados,contra os quase 32 mil do an passado. Isco tambem se aplica ao facur» memo,que em 90 foi de Cr$ 2 bUho^ este ano,espera-se,seja de Cr$6 bilhoe

Vita BCN

."taior preocupafao dos profissio® 'iberais autOnomos e dos pequenos e nao adoecer nem sofrer iQ^lfinertipo de acidenieque possa tirdde combate. Agora a BCN Seguradora

^ 9ou uma novidade que vai reduzir preocupafao; o Seguro Vita BCN,

^ Jo maior atrativo e a Diaria por Incapa^de Temporaria(DIT).

Atraves da DIT, o cliente tern uma qj^da diaria entre Cr$ 10 mil e Cr$ 50 mil ®tido ndo puder exercer sua atividade j;jj^fissionaI por addente ou doenpa. A ^ J pode ser contracada separadamente [^1 segurado pode escolher entre varies ^rios que preveem pagamento de did-

O Seguro Vita oferece, alem da DIT, cobertura por morte ou invalidez e garantia de reembolso de despesas medicas e suplementares com ate 180 diarias hospitaJares. O cliente pode optar ainda por incluir seu conjuge como titular. Isso quer dizer que, em caso de morte do conjuge, o primeiro titular passa a ser beneficiario. As coberturas vdo de Cr$ 4 milhoes a Cr$ 50 milhoes e o premio varia de Cr$ 3.120,00 a Cr$ 88 mil por mes.

A BCN Seguradora espera vender 15 mil apdiices do Seguro Vita nos tres primeiros meses de lan^amento. A empresa pretende, com isso, duplicar sua participafSo no mercado.

Casa segura

A Itau Seguros esta colocando no mercado um seguro residencial tSo am ple que cobre zit furto qualificado de bens e objetos da casa, e danos causa dos pelos ladroes ao imovel ou a seu conieu-

Revista de Seguros

A Adriatica Seguros acaba de lan^ar o Adriatica Student, que garante os estudos de um aluno, do maternal a Universidade, caso seu pai ou responsavel morra ou fi que invalido. Ficam cobertas as mensalidades escolares. o material didatico e o uniforme ale que o aluno se forme, cobre inclusive a festa de formaaira.

O Adriatica Student pode ser contratado pelos estabelecimentos de ensino, por empresas ou associa?6es de funcionarios e fundacoes, ou diretamente peio pai ou responsavel. A cobertura e mantida mesmo que o aluno mode de escola, cidade ou Estado.

Ao contra tar o seguro o pai determina como a seguradora devera proceder, caso ele venha a falecer; quitar todas as mensalidades escolares futura.s, at6 a conclusao do curso; depositar o total das mensalidades futuras numa caderneta de poupanfa vinculada, da qual todo mSs seria retirada a importancia para pagar 3 escoia; ou estabelecer um percentual para fi car vincuiado na poupan^a e outre para ser destinado ao pagamento das mensalidades fa ltantes, caso o estabeledmento de ensino nao tenha todos os peri odos educativos contratados.

NOVOS PRODUTOS NOVOS PRODUTOS
Revista de Seguros f OMff as riTViAe*
,^■1.
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Hong Kong, um desafio do outro lado do mundo

servifos. Suas raizes, porem, repousam no comercio. E um dos portos mais acivos do mundo, com grande quantidade de artigos manufaturados e de produtos texieis sendo transportados da China a Hong Kong para embarque maritimo. A

base industrial em Hong Kong esta lentamente mudando para o norte, na China, Um dos mais livres e competitivos mercados de seguros a fim de usufruir das vantagens do diferencial de sal^rio.

do mundo,Hong Kong esta diante de um desafio: passar Hong Kong, Gerentes de risco deverao ficar atensem trauma do dommio brit^co para o chines tos as tendendas. A cada ano, desde um dos mercados de 1989, cerca de 50.000 gerentes de nivel \ medio emigram de Hong Kong. Com seguro mais livre e Douglas N. Smith ^ isso, a for^a de trabalho fica privada de executives capacitados, educados, que

falam ingles. Os salarios dos que perma

Enquanto tem-se dado muita aten^ao necem em Hong Kong conseqiienteao mercado Onico que devera aconte- mente aumentam e,a longo prazo, ficarf cerna Europa em 1992,gerentes de risco mais limitado o grupo de ftmcion^rios enfrentam problemas no outro lado do

- Business

qualificados,aptos a assumirposifoes de mundo.Em Hong Kong,a questao nao e chefia. como uma economia restritira evoluira

insuranse

Seguro Enquanto isso, gerentes para uma base capitalista mais voltada de risco e companhias de Hong Kong se para o consumo, mas o que acontecera a beneficiam de um dos mais livres e uma economia livre quando estiver ope- nal, existe um projeto de democracia li- petitivos mercados de seguro do mundO' rando num meio potencialmente restriti- mitada. A Lei Fundamental garante a in- A tatica do "laissez-faire" nos negdcios violabilidade da propriedade privada, o vo. de Hong Kong permite liberdade

De acordo com o tratado entre a Gra que pode aliviar certa preocupa^ao com ma, taxafao reduzida e oportunidap^ Bretanha e a Republica Popular da Chi respeito a desapropria9ao e confisco. Eri- para programas de seguro nao admit' na, Hong Kong voltarS ao controle chi tretanto, permanecem areas de atrito en dos. nas em I'' de julho de 1997. "Um pais, tre a Gra-Bretanha e Beijing. Grandes Existem atualmente 276 seguradc^ dois sistemas", e a frase simplista para o projetos de infra-estrutura necess^os ao autorizadas operand© na colonia. fuCuro da colonia nao sao considerados complexo process© que esta a caminho. quais 28 sSo baseadas nos Estados U Segundo o tratado, o govemo de Beijing da mesma maneira. Um novo aeroporto, dos. Entre as maiores estao a Amen^^, esta comprometido a manter o sistema novo desenvolvimento do cais e novas International Underwriters Corp.,ligafoes por nlnel entre Hong Kong e o capitalista de Hong Kong por 50 anos de da American International continente estao no limbo diplomatico. ap6s 1997,por^m muitos detalhes deixa- Inc.; CIGNA Corp.; Carlingford ser Aparentemente, a Inglaterra deseja pres- ram de acordados entre os dois go- ce Co. Ltd.; Commercial Union Assi"sionar para deixar a colonia numa posi- vemos- ce Co. P.L.C.; Sun Alliance and ^ao economica viavel, enquanto Beijing

O processo estava se encaminhando Insurance P.L.C.; New Zealand parece preocupar-se com o fato de que a bem at6 abril de 1989, quando estudan- ce P.L.C. e Ming An Insurance Co. t carga economica de tais compromissos tes da Universidade de Beijing, para pro- Ltd., subsidiaria da estatal People'® possa prejudicar futuras oportunidades. mover a democracia, ocuparam a Pra^a ranee Co. of China. Entretanto, hi m , tradicional nojao de que "o des- Hong Kong. A experignda com seguran- Gerentes de risco deverao acompanhar o ciamemo ocidental e capital. Sio de Tiananmen. Foi-lhes dada permissao companhias locais, muitas vezes su CjQ- envolvido em todos os negd- ^ no trabalho deveri apresentar sinais desenvolvimento desses projetos como ^"natios, as reivindicafdes estao se grande monta seus investimentos na para continuar pacificamente a ocupa- pitalizadas, que podem ser hastan^ ^ de deteriorafao. indicagoes de acontecimencos futuros. vas. Gerentes de risco devem consio economia de Hong Kong, estimados is fio ate que autoridades do govemo cen ° acentuado O seguro de autom6veis esta se tor- vezes, em cerca de $12 bilhoes O edifi com cautela qualquer proposta d de salarios resultou em maiores tral autorizaram a interven^So de 4 de Politicamente, eventos em Beijing, nando um problema tao dificil de adml- cio do Banco da China, um dos predios junho com tr^gicas consequencias. bem como nos Estados Unidos, serao rentes locais quanto a programas d cIq p^tisafdes nas reivindicafdes; quan guro com companhias desconhecid nistrar em Hong Kong quanto foi em mais altos fora da America do Norte, doAgora, o destino de Hong Kong 6 enca- parte integrante da viabilidade futura de go f"® reivlndicacao acontece atravds

O volume de premios de seguros p sistenia, a recompensa eventual d alguns estados dos Estados Unidos. A minando a linha de arranha-ceus de rado sob uma perspectiva inteiramente Hong Kong. Beijing esta se aproximando ^Porcional i nova escala de saMrios situafao e agravada pelo roubo e soflsd- Hong Kong, sublinha esse compromisso. diferente, que pode variarde muito pes- de um periodo de transifao durante o do ramo de vida em Hong Kong ca<^ operapoes de contraband© para a simista a "cautelosamente otimista". qual llderes mais jovens vao ser escolhi- $1 bilhao, e as proporgoes de pierda nn "t ocasiao do acidente, sobre Contudo, a sombra de 1997 cai sobre suais se baseou o premio original. China. Carros de luxe, comuns em Hong sariam inveja a qualquer seguradora j. dos para substituir os octagenarios. Esses Desafio — Gerentes de risco, res- matriz no Ocidente. Em 1988, m ^ Kong, constituem o alvo principal. Ge todas as auvtdades em Hong Kong, HS novos llderes determinarao o torn dos ^°"g Kong sistema de re ntes de ri sco deverao atentar para o ^uco, foi anunciado que os fabricantes ponsSveis pelo gerenciamento de mu- desenvolvimentos futuros. Nos anos 80, linha fora da 5rea de vida incend' de bnnquedos de Hong Kong, com ope- danfas, estarao sendo especialmente Deng Xiaoping conduziu a China em di- foi a mais lucrativa, com uma pi^P^-oS' tios social. Trabalhadores feri- *1® 9*^^ 3 mi experiencia geral da haj-f^Perarao "muito dinheiio". princi- colonia com perda de automoveis pode- ra^des nas zonas francas da China, deve desaflados na prdxima decada em Hong de perda de 23,11%. Os ultimos m re^So a uma economia mais livre. A cria- de trabalho for ra espalhar-se nas cotafoes de carros da rao segurar suas empresas com uma Kong. Os sinais de alerta estarSo nas gio de zonas de livre comercio por6m,estiveram a salvo de grandes^^, reduzida. Outro fatorque companhia. se^radora da China no continente ou ireas diplomitica, politica e economica. estimulou a expansao econdmica bem juizos causados por tufdes, quo P tendenda sao os pdssimos terac os certificados de origem de suas Diplomaticaraente, o progresso no acer- comoos investimentos ocidentais ejapo- riam alterar negativamente|

to de detalhes para a transfer&ncia da neses. Nos ultimos anos, porem, politi-

Como toda questao em Hong Kong mercadorias apreendidos. Anteriormen- resultados. Foram de 59,14% e ^ ' gf- ? °® seguranca, facilmente per- gira em tomo de 1997, os gerentes de

^Huyeis a quem visite locais de obia te, as companhias de Hong Kong eram colonia seri um indicador de esiabilida- cos da linha dura parecem estar levando respectivamente, as proporgdes

nsco devem consideraro que aconteceii liyi^ para escolher qualquer seguradora da em seguros de automdveis e aci ® taro verem-se trabalhadores ido- a mdustna de seguro na ocasiao da trans- defutura. o pais de volta a um enfoque mais con-

^e^^garrados em andaimes de bambu chinesa ou de Hong Kong. Nao se pode tes de trabalho. ferencia. O compromisso de Beijing de Uma nova constitui^ao, a Lei Funda servador.

O'?tialquerprote9ao. Aimprensa iocai deixar de imaginar se isso sera um pre- As tendencias para o futuro Pf manter "um pais, dois sistemas", pode mental, esti feita. Embora inuitos resi- nundo de normas que est^o por vir. '^"® empreiteiros da constru- ^r coiwiderado ao pe da ietra ou^ dentes de Hong Kong nao .estejam Polo financeiro Hong Kong projetar uma condifao mais '■ consideram esses trabalhadores um continua sendo uma central economica vel. EstS em alta a recompensa desconfian9a. Beijing tern grande partici- satisfeitos com os dispositivos finais, que % re novSvel", nao necessitando reflecem a domina^ao da maioria de de- no Extremo Oriente. E um p61o financei trabalhadores. Com maior conscien «*lquer medida de seguranfa especial, pafao no sucesso de Hong Kong Tornou-se uma janela na China per onde Dougtasff. Smith 6vice-presUienteegerentedo legados da China no Comite Consiicucio- ro com um crescenie setor industrial de gao social e menor credibilidade se entanto, a vida ja nao 6 barata em entraram tecnologia. conceitos de geren- D^rtamertio tntemacional da Johnson e Higgins em Nota York.

INIhKNACIONAL AjNTE^CIONAL
Ci competitivo do mundo"
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Revista de Seguros Revista de Seguros 4r 40

Um novo perfil para a Adriatica

Ha 62 anos no mercado, a Adriatica mudou a sua imagem, disposta a se transformar na seguradora de melhor padrao tecnico. E ja pode exibir excelentes resultados

Seguradora cresce com Programa de Qualidade

]■? ^ ^ esta investindo no controle de H alidade. Os resultados apontam uma diminuifao quantitativa OS erros, coma conscientiza?ao dos funcionarios

A Adriatica Seguros esta comemorando novos tempos.Pouco mais de um ano apos o imcio de um programa de recuperafao, a empresa ja conseguiu se livrar da imagem de companhla especializada em seguro de automoveis para exibir um novo perfil, modemo e equilibrado, que vai consolidando sua presen^a em todos OS segmentos do mercado.

A mudan^a comegou em abril do ano passado, quando o engenheiro Artur Santos chegou a presidencia da Adriatica com seus 16 anos de experiencia no mercado de seguros. Na epoca, o seguro de automoveis correspondia a 70% do faturamento da empresa, que significava 29 pontos percentuais acima da media do setor.

Santos decidiu, entao, enxugar a carteira de automoveis e realinhar o mix de produtos. Atualmente, o seguro de automoveis representa 35% do fa turamento. Por outro lado, outras modalidades, que andavam em segundo piano, passaram a receber melhor tratamento. Vida em Grupo, por exemplo, que representava 71% do total arrecadado, representa hoje cerca de 30%. Alem disso, novos pro dutos foram desenvoividos, como o"seguro de riscos operacionais e o se guro educacional.

Disposta a ser a seguradora de melhor padrao tScnico no mercado, a Adriatica passou por um rigoroso processo de saneamento filiais fo-' ram fechadas e o quadro de pessoal foi reduzido de 500 para 340 empregados ao mesmo tempo em que implantava a gestao participativa e investia maci^amente em treinamento de recursos humanos e em escudos e pesquisas. Hoje, os funcionSrios da Adriitica, por meio

de comites setoriais, opinam, criticam e sugerem medidas para melhorar o desempenho da empresa, participam dos lucros e recebem treinamento inclusive no exterior. Para o projeto de recuperagao, a Adriatica recebeu USS 20 milhoes de seu prin cipal acionista, a Allianz-RAS, entre abril e dezembro do ano passado.

Historia A Adriatica tern 62 anos. No dia 29 de maio de 1929 o Govemo brasileiro autorizou a segu radora italiana Riuniome Adriatica di Sicurta (RAS) a abrir uma filial no Pais. Ela se instalou no Rio de Janeiro e comefou a atuar nos ramos de incendio, transporte, vida, responsabilidade civil e acidentes pessoais.

Depois, abriu filiais em Sao Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Em 1939, ja eram cinco sucursais, 12 grandes agencias e 145 pequenas. Mas com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, as empresas italianas, assim como as alemas e japonesas, acabaram sofrendo uma intervenfao do Governo brasileiro. A Adriatica foi administrada pelo Insti-

tuto de Resseguros do Brasil (IRB) at6 1950, quando foi devolvida aos proprietarios.

No final de 1986, a empresa come?ou a crescer privilegiando a carteirs de seguro de automoveis. No ano seguinte, a Allianz, a principal segu radora da Europa, associou-se a RAS na Italia. Em 1989, a Allianz-RAS concluiu que o crescimentp de sua fil'®' no Brasil estava se dando de uma forma inadequada, com excessiva concentrafao no seguro de autombveis. Foi o que determinou a mudanda dire^ao da Adriatica em abm de 1990 e o inicio do seu projeto recuperafao, um trabalho que Ah'^*' Santos admite ter sido dificil no mefo, ja que a empresa, mesmo 0^ caminho errado, estava em fase^ crescimento. Ele observa, porbt^^ que na realidade, o que parecia cimento era um incha?o. Anao apresentava lucros e com uma maquina emperrada. Ag ra,saneada, a Adriatica vive uma de fortalecimento e desenvolvim to equilibrado.

rxois homens desarmados andavam em uma floresta, quando surgiu ^ leao. Rapidamente, um deles tirou s botas e calfou um par de tenis. O ,'^nipanheiro, surpreso, perguntou: oce esta pretendendo correr mais do que o leao?" JS em desabalada carreira, outro virou-se e respondeu: "Mais do que o leao, nao. Pretendo correr mais uo que voce."

Pfemio incentivara investimento em qualidade

para ficar concluido. "Nunca vai fi car pronto", preve. Mas, os resultados surgiram desde o inicio. E, alem da diminuifao quandcativa dos erros, verificada nos primeiros meses, a em presa ja comemora tamb^m a conscientizafao dos 1.200 empregados (o numero total de funcionarios 6 1.500) que escao envolvidos no projeto.

Mascarenhas " esta empenhado, atualmente, em fazer com que cada empregado "vasculhe" sobre o papel sua rotina diiria. "Quern faz, sabe o que faz e pode descrever o que esta

A historia e contada pelo diretor de ®senvoIvimento da Companhia de ^8^''0s Minas Brasil, Marcus Mascare3sRibeirode Oliveira, para ilustrar a portSncia do controle de qualidade na vida de uma iipresa. Ele explica que o Untrole de qualidade es- MARCUS 3rra em questoes culturais, extrapolam os limites "Se ha erro, em ^

DE OLIVEIRA

e

do proje- principio, a

- Mas, mesmo sem atingir responsabilidade 'deal, OS beneficios s§o e gerencial re) principalmente em e nao 3930 A concorrencia.

(>> ^ Voce pode oferecer ao individual' g o que tern de melhor, ^Pesar de nao ser o ideal. Se melhor que o concor- fazendo. A forma como cada um exefrente, apesar dessa cuta e a realidade e este e o ponto de ^^aiidade ainda estar sujeita as limita- partida para a meihoria. Estamos co- ^ es que o ambiente impoe", afirma '^scarenhas.

A Minas Brasil implantou seu proama de controle de qualidade ha 16

Q^®es, inspirado no modelo japones ntrole de Qualidade em Toda a Em® com oriencacao da ndafao Christiano Ottoni, ligada a ^ 'Versidade Federal de Minas Gerais.

Q^f^Pcdencia mostrou a Mascarenhas ^ ® a qualidade e uma quesiSo de <3 e que isto nao pode ser mudada noire para o dia.

§ metodo, mas a impJanta^ao 'dcil, porque mudanga cultural leva Sjj^Po", ensina o diretor da Minas Bra1^ Ele acredita que o projeto de con'e de qualidade nao tern um prazo

Que nos anos 90 a sobrevivencia das empresas dependerS, cada vez mais, do nivel de qualidade de seus produtos ningu^m discute mais. Agora e hora de axregacar as mangas, e o Govemo brasileiro pare ce que resolveu dar um empurra ozinho, lan9ando ainda este ano o Premio Nacional da Qualidade, deslinado a esiimuiar o setor privado a investirnamelhoria da qualidade de sua produgao. O langamento oficlal esta previsto para o dia 7 de novembro. mas o primeiro passo para conCTeiizar a iniciativa ja foi dado: esta decidido a cria?ao de uma funda9ao, coordenada pelo Ministerio da Economia, mas formada e mantida pela iniciativa privada, para execu^ o projeto da premia?ao. Ate o fim A tinham investi- do US$ 10 mil, cada um, para se tomar socio da fundafao.

mefando a aprofundar e entender a clareza e simpiicidade dos conceitos", explica. A Minas Brasil ja sabe que "se h5 erro, em principio, a responsabili dade e gerencial e nao individual".

"Entao, exige investigafao, analise e eliminafao das causas e nao punifao do funcionario", afirma Mascarenhas.

Para ele, a diferen^'a entre a competitividade japonesa em rela^ao a americana e europeia esta no fato dos japoneses saberem aproveitar o erro como oportunidade de meihoria. Empoigado com os resultados que ja obteve e convicto do retomo dos investimentos em tempo e dinheiro, Marcus Mascarenhas revela que estS "cada vez mais apaixonado pelo assunto qualidade".

O Premio Nacional de Qualidade foi inspirado no Malcon Baldrige confendo _as empresas americanas! Havera premios em seis categoriaspequena, media e grande empresa industrial e pequena, media e gran de empresa na area de servi^os As firmas interessadas em concorrer ao premio devem se insaever e preencher um formulario que sera avaiiado por uma banca examinadora escolhida pela Funda?ao. Apos essa etapa, um grupo de profissionais visicari as empresas inscritas para conferir as informaf oes do formulano. Serao feitas tres auditorias em epocas diferentes, por profissionais tambem diferentes.

Tanto o formulSrio de inscrifao quanto as auditorias serao pagas pelas prdprias empresas concorrentes. A ideia e que a participafao no concurso seja vista como um inves timento em si, j5 que, mesmo nao premiadas, as empresas terao um retomo em informafoes uteis para seu desenvolvimento. Com base nas avaliafoes, eias saberao onde escao seus poncos-fracos. O prSmio e apenas um trofeu, mas, para o vencedor, importar^ o ganho em imagem, sobretudo no piano internacional.

ADMINISTRAgAO gUALIDADE
i'
Carlos Schmitt(E), Artur Satilos e Ronaldo Oliveira: o comancio da AdridticO
companhia
j^"^Plementafaoprejudicam
42 Revista de Seguros Revista de Seguros 43

Tecnopolis, outra boa nova dos catarinenses

O govemo de Santa Catarina oferece atrativos as empresas que se instalarem no Tecnopolis, criado para gerar mais empregos e

receita para o Estado

Isengao total de pagamento de ICMS na produ^ao de software, postergagao de ate 10 anos no recolhimento de tributos sobre a produfao de hardware,cessao de irea fisica com mddulos prediais ja constniidos e oferta de mao-de-obra altamente especializada. Com a combina^ao destes beneficios, como atrativo para as indusirias, o govemo de Santa Catarina esta criando o Polo Tecnologico de Florianopolis, o Tecnopolis, cuja meta e atingir a gera^ao de 7.500 empregos e faturamento de US$ 250 milhoes em sete anos."Ja temos 13 empresas comprometidas oficialmente com o projeto, inclusi ve parcialmente transferidas para a capital", confirma Rogerio Kracik Rosa, secretario de Ciencia e Tecnologia do estado.

Promessa de campanha do atual govemador Vilson Kleinubing,o Tecnopo lis evoluiu em contatos com o diretor da Associa^ao Brasileira de Empresas de Software, Max Gonpalves. O estimulo decisivo para a adesao das empresas do setor foi a aprova^ao de duas leis. Uma delas caracterizou os prograraas para computadores (software) como service, e nao mais como produto, etiminando uma duvida que persiste em outros estados. Em relafao ao hardware,os compu tadores propriaraente ditos, as maquinas fabricadas por empresas instaladas em Santa Catarina terao isenfao do IPI e ICMS por 10 anos, a contar da edigao da lei.

Solu^ao O secretario Kracik Rosa lembra que em todo mundo os p6los de tecnologia e informatica ja sao comuns, mas absolutamente separados do aparelho estatal."Nossa fun^ao sera a de fomentar e nos afastaremos tao logo o Tecnopolis seja auto-suficiente." Para tanto, as providencias do govemo foram as de obter 3reas apropriadas ha previsaode 1,7 milhao de metres quadrados em vista. A incubadora sera no bairro Itacorubi, a sete quilometros do centro, em 46 mil metres quadrados, onde o govemo fari obras de urbaniza^ao e construird modules prediais. divididos de acordo com a proporfao de cada empresa. Para a primeira etapa do projeto, ]'& estao comprometidas empresas como a Multisystems, Microtec, Bra.soft, DataI6gica,enire ouiras,que assinaram docu-

Santa Catarina, lideran^a em varios setores

Em torn de brincadeira, um exdiretor da Federafao Industrias Catarinenses comentou certa vez que "em breve o 'S' de Santa Catarina poderia ser escrito cifironado'. A brincadeira tern sentido, |i que o estado det6m a primeira posi^^o no ranking dos setores produtivos.

No eietromecSnico, com indiistrias comofundifao Tupy,Embraco, Weg, Consul, Kolbach; no texii], com o maior parque fabrO da America Latina sediado em Blumenau (s6 a Hering ji repre senta a segunda maior industria ^xtil do mundo); no ceramico, com Criciuma e o sul-catarinense representando a maior produfSo nacional atraves de empresas como a Ceorisa, Eliane, De Lucca e outras;e entre as agroindOstrias, cujas quatro maiores do continente latino-americano sao sediadas em Santa Catarina Sadia, Perdigio, Ceval e Chapeco.

Argumentos do Tecnopolis

Qualidade de vida entre as melhores do pars

Possibilidades de isenfao de ICMS e de ISQN

Infra-estrutura para instalagao

Futures parques tecnologicos arborizados

Rede hoteleira e estrutura para convenfoes

Incubadora empresarial funcionando

Mao-de-obra especializada de nivel t6cnico

^ocic Rosa diz que vdrias empresasjd se comprometeram com o projeto

?ento enviado ao govemador Kleinuno inicio de julho.

Universidades federal(UFSC) e estadual(UDESQ)

Os melhores cursos de engenharia mecanica e eletrica do pais

Escola de automa?ao Industrial do Senai/govern itaiiano

Filials da Edisa e da IBM Matrizes da Multisystems ® Fenasoft

Localiza?ao no centro do Mercado Sul

. 'Estamos trazendo para FioriandpoLis Jria industria nao-poluente, de alta tecjologia e mao-de-obra valorizada", cbKracik. Para uma cidade que tern , taxa de crescimento demografico, 3ixa oferta de empregos e que depende turismo sazonal(temporada de verao ® 120 dias) e servifos publicos, a nova

^ovic^de representa um novo horizonte

L ^onomico para a popuIa9ao de 350 mil

I 3bitantes. E mats; com o polo de tecnof. 8'a e informatica.a Universidade Fedede Santa Catarina (UFSC) tern

^ ®tcado para seu recem-criado curso de ^bgenharia de automafao,o primeiro do j,.^sif e para sua faculdade de engenhatnecanica, ha mais de uma d6cada .^tisiderada um centro latino-americano ® excelencia.

L Segundo as previsoes de Kracik, em •"^ve serao iniciadas as obras fisicas.

"A amplitude do p61o serS bem maior do que a informatica em si, ser5 a da informStica apLcada,como a industria rob6tica, os equipamentos de controle numerico e outros." Uma Industria jS instalada em FlorianOpolis, e que passou pela incubadora da Universidade Fede ral de Santa Catarina ate sua Implanta^ac, e a Wag Automafao, cagula de um grupo gigantesco,cuja unidade pretende faturar US$ 5 milhoes em 91.

Com 25 6rgaos publicos e institui^oes mistas envolvidas no projeto do Tecn6polis, OS recursos injetados pelo govemo do estado terao o Banco Nacional de Desenvolvimento Economico e Social (BNDESl como financiador e sersLo repassados pelo Badesc. A inlciativa Catarinense,segundo o secretirio nacio nal de tecnologia, Jos6 Goldemberg, 6 um verdadeiro "golpe de mestre".

Revista de Seguros

Com 4,5 milhoes de habitantes bem distribuidos per 95 mil quilo metros quadrados (nao hi nenhum municipio com mais de 350 mil habitantes), a que mais impressiona em Santa Catarina nio t exatamente seu avanyado estagio economico, mas stm o potencial ainda a desenvolver. Verda^iro mosaico de etnias representadas por alemaes, italianos, tiroleses, japoneses, poloneses, entre outros —,as atividades economicas equilibram-se entre os mega e OS micro projetos. Blumenau, por exemplo, tern a maior concentrafio nacional (em numeros proporcionais) de microempresiricM. E apesar dos problemas fundiirios, o estado tamb6m tem perfil nitidamente de medios e p^uenos empresirios. Al6m disso, ain da engatinha no estado (com excef6es honrosas)a industria do turismo, talvez a mais promissora de todas.

Com olhos neste potencial, o govemador Vilson Kleinubing assumiu uma ousada ofensiva para atrair empresas para o estado nos seus primeiros 120 dias demandato.Ji confinnaram novas e signiflcativas unidades: Brahma, em Lages; Antartica, em Joinville; Kl^ bin, em Lages; Brasiemp, no sul, al6m da expanslo de outras ji ins taladas no estado.

NEGOCIOS
A NECOCIOS
Revista de Seguros
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Um curso que ensina tudo sobre seguro

Aplicado na Espanha, o curso melhorou o desempenho global do setor naquele pais. Ele serve nao apenas ao profissional que esta come^ando, mas tambem para atualizafao de conhecimentos aos mais experientes

Omercado de seguros e hoje um dos setores mais carentes em relafao a publicafoes didaticas e programas regulares de forma?ao e treinamento profissional.

Fora do eixo Rio/Sao Paulo r asituafao6piorainda,exi- L gindo muita paciencia e

da no dia-a-dia do profissional de se guros, passada de uma fonna simples e Clara. Apresentado em dez modules, o curso e ministrado a distancia (por

THEREZINHA CORREA boa vontade para quern quiser adquirir conheci mentos para ingressar na "A meta e area. Boa parte dos securi- capacitor tarios obteve sua formafao tecnicos a profissional empiricamente, atrav6s da pratica diaria. responderem

A consequencia maior 6 por cada ramo que isto restringe a area de, especifico" atuafao do profissional.

Ciente deste problema, a Mapfre do Brasil Consultoria e Servifos lanfou o curso de introdufao ao seguro. Mais do que um novo mStodo de ensino,o curso oferece um complete apanhado de toda a termlnologia tecnica e juridica utiliza-

e

drome do veterano" e relutam em transmitir aos mais novos os conheci mentos que adquiriram ao longo dos anos, porque consideram um patrimonio intransferivel.

correspondencia) com acompanhamento individual do processo de aprendizagem, pelos profissionais da Mapfre e, para pessoas juridicas, a grupos de no minimo dez pessoas em

salas de autas com orientapao de professores especializados em seguros.

Sindrome do veteranoDesenvolvido na Espanha, o curso de introdufao ao seguro foi oferecido a mais de cinco mil pessoas, e segundo a diretora da Mapfre do Brasil, Therezinha Correa, serviu para melhorar o desempenho global do mercado segU' rador espanhol. No Brasil a intenfao ^ a mesma, por isso a mecodologia fo' adaptada i legislafao brasileira e condifdes de operacionalizafao do mercado, permanecendo as caractensticas universais do seguro.

Therezinha CorrSa, que atuou dorante 36 anos na area jundica das con*' panhias de'seguros, diz que securitarios desconhecem infon"®' foes basicas do setor,como por plo o que € Susep ou IRB e para servem. Outra observafSo sua 6 maioria dos profissionais mais rientes sao contaminados pela

Mapfre, um 'know-how'de 60 anos

Osistema Mapfre funciona na Espanha como uma forte organiza?ao composta de 70 empresas. Na Srea de seguros,como companhia mutua, atuando basicamente com acidentes do trabaIho, e como ressegurador arrecadou em 1989 US$ 2 bi lboes. Alem de participar de diversas Sreas da economia espanhola como leasing e credito imobiliario, a Mapfre criou, no ano passado, um banco.

Todo know how de 60 anos de existSncia possibilitou a Mapfre atuar em varies paises da Ameri ca, entre os quais o Brasil, cujo

atuar na Srea de formafao e educa^ao em seguros criou tambfeffi a Mapfre do Brasil Consultoria e Servifos.

o curso oferecido pela Mapfre se dispoe a uma dificil tarefa: servJr de base para quern esta comefando no mercado de seguros e atin8'r o profissional que jS fez carreira na area, para que atualize seus co|mecimentos."A meta e instrumenta'Zar os tecnicos para responderem a ^da ramo especifico, capadtando'®mbcm para atender a potenciali- ^de global do cliente e resolver a 9jJase totalidade dos problemas cotianos da atividade", garante a dire^ra da Mapfre.

A elaborafao do material didatico 0 curso, adaptado a linguagem do ercado nacional, custou o trabalho ^ um ano e meio de Therezinha Orrea e Regina Augusta de Castro e ^tro, tambem diretora. Desde que ' 'anfado, em junlio, cerca de 81 ja se inscreveram para recer os modules em suas casas, alem ^ ® algumas empresas que se mostrainteressadas em formar turmas o curso.

h l^odestia Para alguns especiana area de ensino de seguros, a chegou a ser modesta quando 3mou o curso de introdufao ao se^^gnndo Therezinha Correa, na j^^nagao destes especialistas, o curso ^rofundou bastante nos preceilos pj^°nmentais do seguro e nos princi(j ® tecnicos que regem a atividade. ! tfg^^smplodisto esta no modulo que del empresa de seguros, a parllr j tjualquer advogado iniciante na j de todos os procedimen- j' mgais para abertura e funciona- ' nto de uma companhia seguradora.

Itsemap cria Centre de Qualidade

Nunca se falou tanto em qualidade e produtividade como agora. O setor empresarial brasileiro, fi nalmente, despertou para a questao. Atento a esse fato o itsemap do Brasil — Institute Tecnologico Mapfre de Seguranfae Engenharia Ambiental— fundou o QSP — Centro Brasileiro da Qualidade, Seguranfa e Produtivida de, com o objetivo de apoiaroesforgo brasileiro de modemizafao atraves da integrafao da qualidade, seguran?a e produtividade.

menio ao consumidor, Frarice.sco De Ctcco, diretor execuUvo do QSP, estS se preparando para reaiizar o segun do semin5rio em 92.

O QSP tern ainda um programa de treinamento com cursos fechados para empresas e abertos para qualquer profissional interessado. Nas empresas o curso seii ajustado 5s atividades e necessidades de cada uma.

representante 6 Luiz Lopez VSzquez. Em 1986, quando chegou ao Pais, iniciou suas atlvidades atrav6s do Itsemap Institute

Tecnologico Mapfre de Seguranqz e Engenharia Ambiental — que abrange o campo da enge nharia de seguran^a, gerencia de riscos, confiabilidade de proces ses e higlene ambiental. Para

Em abril deste ano constituiU' se a Fundafao Mapfre do BrasU. tambem voltada d pesquisa e pfO' mofSo de medidas de protefS® contra risco, al6m da concessa<^ de bolsas de estudos e realizaf^o de curses, seminaries e palestra® voltadas 3 seguridade, prevenf^o e seguranfa. Na presidencia est^ Luis Lopez Vazquez e como dire toras Regina Augusta de Castro e Castro e Therezinha Correa.

t-tmso esta dividido em mddulos. s modules basicos sao tralados os IgSiJintes assuntos; instituifao;contro5^^'asses de seguros; tecnica; empretp^Pfodugao; controle estatal. E nos q^'^ulos complementares, contabilie informatica. O valor total do 5 > e de Cr$ 38 mil e de acordo com fixo. Ao se inscrever, o >nr (|.~no recebera em casa. a cada 15 V. um mddulo com questionario, sera avaliado pela Mapfre com ntecimento de duvidas. Ao termie-■ Sera fomecido um certificado de ^•^t^lusao.

Contando com uma vasta experi encia na Espanha, o Itsemap veio para o Brasil em 1986. De 15 para c5 j5 desenvolveu vSrios curses e semi naries nas areas de analise de risco, seguranfa e meio ambiente. Dai foi somente um passo para criar o QSP, em maio deste ano. A frente do Cen tro est5 Victor Mirshawka, professor titular da FAAP e expert no assunto.

A primeira atividade do QSP foi o I Qualiserv, seminirio que discutiu a qualidade de servifos com a participagao de 60 pessoas, no mes de juIho, em Sao Paulo, Os principals assuntos tratados no seminario mostraram a necessidade de qualificar a empresa em rela^ao aos seus produtos e services para o meihor atendi-

"Muitas empresas ja tratarara da qualidade de produtos, mas poucas se preocuparam com a qualidade dos servifos", diz De Cicco. O trabalho mais recence do QSP foi numa indijstria sideruigica que procurava conhecer tecnicas para analise de falhas nos seus produtos. Ate o momento, conforme Rubens Figueiredo, assessor de Planejamento e Desenvoivimento do QSP, foram ministrados os cursos, sendo a proxima fase a aplicafao dos conhecimentos e a avaliafao do retomo airav^s de reiatdrios. Por ultimo ser5 feita uma reavaJiaf5o de todo o programa desenvolvido na empre».

ENTIDADES b A ENTIDAOFS
Figueiredo (E) eDe Cicco: qualidade com seguranga
46 Revista de Seguros Revista de Seguros 47

Dialogo e democracia

em vez de conflitos

Ao constatar o exito da sua iniciativa no episddio ele resoiveu por era pratica um programa mais amplo de relaciona

mento aberto. Contratou uma consultoria especializada em modemiza^ao das relacoes trabalhistas e a partir dai varias

medidas inovadoras foram adotadas. Para institucionalizar o bate-papo como

A politica de substituir conflitos trabalhistas por mais forma de identificafao e solufao de problemas, todas as semanas um grupo de dialogos e democracia no relacionamento ace seis funcionarios tem um horario

trabalhador/empresario vem ganhando adeptos marcado para um caf6 com o prdprio Tremolada, os gerentes ou a chefia imediata. Fala-se da situa?ao do Pais, do Agosto de 81: a economia brasileira sa com pouco mais de 600 funcionaiios, mercado, da empresa, de assuntos pesesta atolada na recessao,o desempre- resoiveu substituir antigos conflitos tra soais e dessa forma, vao se estabelecengo atinge niimeros alaimantes. A Merce balhistas por conversas cordials e um do la^os mais s61idos de relacionamento des-Benz, maior fabricante de cafe semanal entre os funcionSrios e o e "melhorando a imagem da diretoria caminhoes e dnibus do Pais, demite seu presidente, o italiano naturalizado frente aos operarios", observa Tremola 4.750trabalhadores,em Sao Bemardo do brasileiro Antonio Zanoli Tremolada, de da. Campo.Revolcados,800 metalurgicos ar- 27 anos. Os resultados desta pratica sao surromtom as ponas da empresa e promo- preendentes: a empresa reduziu pela vem um quebra-quebra. metade o numero de chefes e montof Camaval e filtebol "O re uma estrutura administrativa com quatro lacionamento da empresa com seus em- Marfo de 91: novamente uma reces pregados tern de ser democratico", niveis hierarqulcos, passando da prc®i' sao. O numero de trabalhadores sem afirma o jovem empresario. Ele trocou o dencia ao pessoal de servigos gerais. El'' carteira assinada atinge a marca recorde minou os jalecos que distinguiam escritdrio para adotar a poUtica do "des- de um milhao. O presidente da Merce chefes dos subordinados e adotou tifli cer ao chao da fabrica" e conversar dire- des-Benz do BrasU, Bemd GottschaUc uniforme unico de trabalho, escolhid" tamente com os empregados. "Hd convoca o diretor de Recursos Humanos pelos empregados em voiagao. A eto tempos atras dizia-se que o brasileiro da empresa, Luiz Adelar Scheuer, e jun presa melhorou a produtividade, elevo vivia de camaval e futebol. Hoje, nem tos vao a sede do Sindicato dos Metalur o padrao de qualidade dos fios, conqo'^ isso se tern porque os salaries atualmen- gicos de Sao Bemardo do Campo para tou novos clientes e aumentou o te mal dao para as despesas basicas. O uma visita ao presidente da eniidade, memo, criando condigoes trabalhador j5 nao temsequero gostinho Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, investimento na construgSo de urii de ir ao estadio de futebol no fim de que comefou a se projetar no movimennova fabrica. semana", observa Tremolada. to sindical justamente entre os trabalha dores da Mercedes-Benz,onde batia seu cartao de ponto.

nialogn O presidente da Mer cedes-Benz n§o foi i sede do sindica to fazer promessas ou anunciar o atendimento de reivindica^oes dos seus trabalhadores."O mais importante e refor^ar a disposigao de di51ogo com base na confianfa mtitua", disse ao encerrar a visita. O empresSrio ganhou de "presente" um estudo do Dieese que apontava queda de poder aquisitivo dos metalur gicos da Mercedes-Benz nos ultimos meses e uma camiseta com a estampa do Joao Ferrador, personagem simbolo da mobilizagao da categoria, A iniciativa do dirigente da Mercedes inaugurou uma nova fase no relacionamento do sindica to com as empresas do setor. "Essa visita demonstra o respeito da empresa pela entidade dos trabalhadores. E um sLnal positivo p>ara melhorar as condicoes do trabalho e o crescimento econSmico", saudou Vicentinho ao se despedir do • visitante.

Outras empresas, em outros setores, I& deram passes importantes nessa dire- Goilschalk, da Mercedes.- mais dialogo com o trabalbadore confianga mutua Cao. O cotonificio SSo Bemardo, empre-

ate cafezinbo semanal com seus trabalhadores no cotonificio Sao Bemardo

Gerencia paiticipativa —A Mais vantagens, menos greves ^grostal Industria e ComSrcio, pequena ^bricante de auto pegas, que produz O grupo Ipiranga, conglomera- cenirio de relacionamerito capitalf^JZetas para o mercado de reposigao e do formado por 27 empresas, trabalho. "Durante muito tempo l^ntas universais como componente ori- que emprega oito mi! trabalbado ainda deverao prevalecer as noti^Irial, para Mercedes-Benz e Scania, re.? em todo Pais, adota desde sua cias sobre conflitos", preve Sei^o fundagao, em 1938, a pritica de VUestein, diretor da Ipiranga e pre ^bstltuiu a estrutura convencional do participagao dos empregados nos sidente da ABRH Associagao .^r de Recursos Humanos pela Assolucros. Todo ano, ap6s o fecha- Brasileira de Recursos Humanos. ^*^920 dos Colaboradores da Agrostal — mento do balango, as empresas do Com o respaldo de quem comanda ^—,formada por 72 dos 93 funciogrupo destinam 5% do lucro liqui- uma associagio com sete rail pro- ^rios da empresa. A ACA comegou a do para os funcionS- fissionais filiados, ele hcionar em 85. A cada dois anos um riosde todosos niveis n2o tem duvida de J^sidente, um vice-presidente e sete di- da hierarquia: do di que hoje existe uma ^'^res, acumulam,com as fungoes para busca pela democra- retor ao ajudante ge- 'iuals foram contratados, a gestao de ral. O grupo foi tizagio das relagdes ^cursos Humanos.As contratagOes,de- tamb6m pioneiro trabalhistas. Mas com . ^s6es e promogoes sao feitas pela em garantir vanta- base na mesma expeA negociagao salarial envoJve a gens como paga riSncia, acredita que as liderangas sindicais e o superin- falta um prepare me- mento do 13° i^dente da empresa. A discussao 6 faci- salirio, abono de fe- Ihor por parte dos ^ da, em fungao de uma nonna que rias e jomada de 40 empresirios, sindicag^^belece o percentual da folha de pa- horas semanais, bem listas e at6 mesmo i J^snto sobre o faturamento em 15%. antes desses benefl- dos profissionais de VHestein: busca de cios se tomarem obri- Recursos Humanos ^ A ^bri], dos Cr$ 180 milhoes que democraiizagdo q^8t)stal faturou, Cr$ 20 milhoes foram gatorios por Lei. Em para acelerar esse ®linados ^ folha de pagamento. Valde- contrapartida, o gru processo como seria fl^^arques Pereira, inspetor de qualida- po Ipiranga,em 50 anos de ativida- desejSvel. "Vejo que hi muito boa •v ® atual presidente da ACA, explica: de, nunca viu suas empresas para- vontade, no entanto, temos muitas j.^'hos acesso is contas da empresa e lisadas por uma greve. dificuldades pela frente, que se riio a folha de pagamento aumenca de Iniciativas como as dessas em agravam em fbngao da instabilida^•^rdo com o faturamento, estamos presas e de outros empresSrios pa- deda economia brasileira",conclui hiprg buscando formas de fazer com recem ainda ser excegdes no Vilestein.

® a empresa fature cada vez mais".

RECURSOS HUMANOS
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^femolado: muita conversa e
Revista de Seguros Revista de Seguros 49 48

nao sucede em caso de comoriencia, como ter ds regras do direito sucessorio, como s6

De quando em vez, a comoriencia interfere na quele passa aos outros benefidSrios. Se um ou rotina da liquida^ao de sinlstros, pondo em adiante se ver^. Por isso que, nao chegando o acontecer na espede ora cuidada. tro benefidario sobrevive ao segurado, ele teve duvida os mais atilados t^cnicos das segurado- conjuge incluido a transferir direito ao segurado O preceito do artigo 11, do Codigo Civil, espafo vital para herdeiros. Desprovimento da antes transcrito, preve, pois, situafoes de duas ras. Por isso que em diversos momentos e cir- principal, a Clausula nao opera. Dai, os benefi- primeira e parcial provimento da segunda ape- Ou mais pessoas, respectivamente chamadas cunstandas o advogado e chamado a opinar a ciSrios, do segurado principal, s6 receberio a a lafao." (Tribunal de Justi^a-RJ — 2* Camara — respeito. Em data recente, por exemplo, fomos cobertura basica, porquanto a eles nao t dado o sucessao uma da outra e que vem a falecer na Rel. Desembargador Felisbeno Ribeiro — Una- oiesma ocasiSo, como por exemplo, num mes- consultados acerca da cobertura da "dausyla de direito de receber o capital pela morte do conju nime Apelafao Civil n° 21.118 — in Boletim lOo desastre,num mesmo acidente, num mesmo conjuge", inserta na apdiice de seguro de vlda ge incluido, posto que aquele nao teria recebido Fenaseg n" 718, de 04.07.83, p&g. 02). em grupo, em face de o segurador prindpal o direito que pudesse transmltir a seus herdeiros ^■nistro, tomando-se impossivel a premorienda, Anteo exposto, permicimo-nos entenderque, haver falecido simultaneamente, em um adden- ou beneficiarios.

Ou qual delas kicumbiu primeiro. se nao ha transmissao de direitos do conjuge te, com sua esposa, segurada acessoria, ou seja, Assim, se houvesse a pr6-morte do cSnjugCi A despeito de outras legislafdes contempora- indicado na dausula suplementar e o segurado Oeas, que divergem sobre os prindpios adota- por comoriencia presumida. Isto porque, dadas o segurado principal receberia o capital por di principal, no caso de comorienda onde nao oos para a comorienda, estabelecendo criterios as caractensticas e propx3r?6es do acidente, do reito prbprio. Se, no entanto, houvesse um hiato houve espafo vital de transmissao, a cldusula e qual s6 houve um sobrevivente, todos os outros entre a morte do conjuge, seguida da morte do e presunf ao dos mais variados (por exemplo, como se nao houvesse existido, s6 restando a ocupantes do veiculo faleceram no local, nao segurado principal, sera que houvesse temp*' ^umindo a prS-morte num mesmo acidente, indenizafao da cobertura bisica, por forfa da seria dificil presumir a slmultaneidade da morte, deste liltimo receber o capital da cl&usula,ai sifUr ^ filho impubere, em reladio ao pubere, da prdpria Clausula, que exdui qualquer outro be Seguro e como alias e da propria natureza juridica da OS benefici&rios do segurado principal recebfi- •Ojilher em rela^ao ao homem, do velho em neficiario que nao o segurado prindpal, que, no comorienda, ja que para sua conflgurafao o i^adio ao jovem etc.), mais acertado andou o comoriencia riam a indenizafao pela sua morte e, os herdei caso, nao sobreviveu ao c6njuge, resultando no leglslador patrio adotou o principlo da presun- J®&islador brasileiro. Pelo menos tem a seu favor ros do mesmo, a indenizajao transmitida, 9°^ cancelamento automitico da mesma diusula. (ao legal. ^ disposifdes semelhantes is dos melhores c6- direito sucessdrio, naquele interregno entre a® Por isso que os benefldSrlos pela morte do se ^os, que, seguindo as pegadas do alemao e do Ricardo Becbara Santos Antes de adentrarmos no conceito da como duas moites. Tudo,3 guisa de exemplificafSo. gurado prindpal nao tem titularidade, nem legi- rienda e sua aplica^ao ao contrato de seguro, ^landes, abandonou a tradifao das dlversas Com a morte comorienie do segurado prinC" timidade, para a indenizafao suplementar de mister abrir um parSntese para uma anSlise, ain- ^unfdes, para adotar uma s6, a da simultaneipal,em suma,a cobertura do conjuge e autoiw '^de das mortes. conjuge, justo porque conjuge nao h do segurado. da que rapida, da dausula de conjuge e de como tica e obrigatoriamente cancelada, sem Ali5s—diga-se por denadeiro e de passagem vem a mesma plasmada na ap61ice de seguro de

A ssim 6 que, se as provas (e n3o simplesmenie vida em grupo. possa convener-se em seguro individual, ^^conjecturas) bastam para estabelecer a cro- decorre da pr6pria essenda da ddusula de soante as regras antes transcritas. ^logia das mortes nao haverS complicadio a cdnjuge que, se posta na condifao de segurado

Trata-se de uma dausula suplementar, pela Fechado esse parentese, cumpre fazer as ^ qual, mediante a paga de um premio adidonal, ^®3tar; sucessao e outras conseqiiSndas juridi- acessorio do segurado prindpal. a condifSo de guinies considerafdes acerca da comoriSnCi^i ^ reger-se-3o na consonanda da precedenda que este sobreviva iquela, por isso que s6 ao 6 induida i ap61ice, automaticamente salvan- demodoarefortaraassertivaretro. principal deve ser pago a indenizafao, salvo, te para aqueles que se manifestarem em contra- ^ Jriorte. rio —,a cobertura pela morte do conjuge (ou Deinicio, nao seria ociosomencionar que, Muitas vezes, porem, impossivel seri averi- repita-se, se houver um hiato, por menor que caso, OS efeitos do direito sucessdrio, que d®' jj^r qual das pessoas finou primeiro. Somente seja, entre as mortes de ambos, caso em que os outros a ele equiparados, mas que no caso nao minam a comoriencia, envolvem o direito muito segura de premorienda afastara a beneficidrios, nomeados pelo principal, recebe- v6m a pelo) do segurado principal, acrescendo a cobertura baslca um percentual(no caso espebeneficiSrios e segurados na liquidafao do® ij^unfaojuris tantum de comoriencia estabe- rao por direito pr6prio e os herdeiros, que nio nistros em que faleceram simultaneamente, cifico 50%), que resulta em um capital que, se- na lei. Mas presunfao simples e, nao, se confudem com os beneficiarios nomeados, elusive na ClSusula de cSnjuge. gundo termos expresses na dausula, epogo ao p^Iuta e que por isso pode ser destruida por por sucessao decorrente da transmissao que segurado principal, Com efeito, comorientes se designam as em contr^rio. chegasse a existir pela pre-morte do acess6rio. e tao somente a ele, soas que, por presunfao legal, ou pelas p pacifico na doutrina e na jurisprudencia Repita-se J exaustao. E nessa relafao de prind pela morte de seu vas indicadas, morreram simultaneamente, ® ri3o hi transmissao de direitos ou bens entre pal e acess6rio, vale tambfim a regra hasteada no

Codico Civil

a nao da margem

divergencias

conjuge incluido, 6, na mesma ocasiSo. Se hS entre elas quaW ^ Ijj^morientes, por isso que o legislador brasi- artigo 59 do C6digo Qvil, que se encamou no desde que a essa rela^ao, como de parentesco, da qual ao editar o art. 11 do C6digo Civil, p6s expmto do aforismo "accessorium seguitur nadireito sucess6rio, evidenciada a morte siiti morte sobreviva Pg a inumeras contendas e discursos que turam suum principal^', segundo o qual o aces

(premoriencia), de nea (comoriSncia), nto haveri entre os iJq ®ssem gerar em tomo do tema, determinan- sorio segue a sorte do prindpal, como a dizer modo que o conju rientes qualquer questdo sucess6ria. ou, a sucessao de cada um deve ser regulada que se o segurado principal nao sobrevive ao ge pre-morto possa dizendo, se morreram no mesmo instante. ° segurado acess6rio, sem espafo de transmissao

^ comoriente jamais houvesse existido. chegar a transmltir havendo precedSncia de morte (premorieri ^ ilustrar que os conceiios e regras de co- de direitos, e como que se a cldusula de conjuge esse direito ao mes- de um era relafao ad outro, nao se e^iden ^ ^^nda a seus efeitos, para o direito sucess6sequer existisse. Repita-se mais uma vez. mo segurado principal, seu beneficiario unico, sucessor entre eles. A sucessao somente "l^'^aplicam igualmente ao direito de seguro, Eo principio do art. 59 do C6digo Qvil e tanto que a dSusuIa vem assim expressa, no item ria se uma delas(no caso o conjuge) ptece*'^ H^^siio de mortes slmultaneas entre segura- verdadeiro, nao s6 para as coisas materiais, "Indenizafao", verbis. na morte, no caso em rela^ao ao segurado P ^ .''Im penefidirios, segurado principal e conjuge como tambem para as relafdes de direito (Was ,uido, vale transcrever as seguintes ementas. "a indenizagdo por morte det/ida por esta cipal, pois, por minimo que fosse o hington de Barros Monteiro, vol. I, pdg. 147, in cldusula suplementar sera paga ao segurado interregno, em que a outra conservasse a ^e ^5y^^guro de vida — Comoriencia — FaleciCurso de Direito Civil). principal" sucederia i priraeira falecida, em seus dir®' V no mesmo addente, do segurado e da Tanto tamb^m porque a mesma dSusula, no haveres. .jd" 'tif^"®iiria. Transmissao do direito aos suces- A condifao, implidta no contrato, para a cldusula de c6njuge 6, pois, dentro da pr6pria E a comoriencia tem supedineo no art- desta. Inadimissibiiidade. Presungao de item "cessa^ao da cobertura", assim dispSe, lite- caraaeristica de aleatoriedade que rege o con C6digo Civil, assim transcrito, verbiy. simultanea nao elidida. "Falecendo no ris, cujos grifos n§o sao originals: trato de seguro, que o segurado principal sobre "art, 11 —Sedoisoumais individuosfe' acidente o segurado e o beneficiario, e "Esta cobertura cessari obrigatorlamente no na mesma ocasiao, nao se podendo averig^^, ijtlg'^^indo prova de que a morte nao foi simul- viva ao acessbrio. E quando a condifdo nao caso defalecimento do seguradoprincipal.

W nio haveri transmissio de direito entre os vem, a obrigafdo do segur-dor de que resulta, algum dos comorientes precedeu aos o i certo tambem que a dSusula veda a "con- \ sendo inadmisslvel, portanto, opagamento no caso e que depende fundamentalmente dela, presumir-se-ao simultaneamente mortos- ^ versao", quando assim se expressa, textualmen- ^or do seguro aos sucessores do beneficiS- nao se toma exigivel, a teor dos aitigos 114 e Note-se que o dispositivo em foco t®'" 325.164 — 6'C. — J. 22.5.84 — Rel. seguintes do Cbdigo Civil, segundo o qual "Con- te: nSncia no direito e, por conseguinte, no d® jcl'

"Em nenhuma hip6tese poderS set admitida

^^prreira da Cruz — in Revista dos Tribunais sidera-se condifao a cldusula que subordina o Ricardo Becbara do capital segurado, em caso de morte sim conversSo do seguro por esta dSusula em segu ,, — set./84) efeito do ato juridico a evento futuro incerto, SaMos e consuHor ro individual." nea. juridico da Fenaseg e de vida — Virios beneficiarios — sabido que enquanto a condifao nao se verificar t bem verdade que o seguro nao e, ess®"

Esti-se, pois,a ver, que6 da letra e do espinto

If^^^rigncia de um dos beneficiarios com o nao se tera adquirido o direito a que ela visa, daSESJe mente, um bem de heranfa, que deva, ne® jjf superinlertdenie da Ciausula,que a cobertura de conjuge se esgo-

•'ado — Seguro de vida destinado a virios quer na condifdo suspensiva, quer na condifdo riamente, ser ieyado a inventario dos juridico da GeneraUi u a hip6tese em que o segurado principal sobre espolio. Mas,forca 6 convir que siaia^oes n e' S^^ciarios. No caso de comoriencia de um resolutiva, expressas ou tddtas" (arts. 118 e 119 do BrasU Cia. Nacional viva ao seu conjuge incluido, com espago de ^nefici4rios com o segurado, a quota da- do C.C.). de Seguros. que a liquidafao do sinistro havera de se su" transmissao do direito deste para aquele, o que

LECISLACAO A LECISLACAO
Revista de Seguros Revista de Seguros m 51
A

Ana Botafogo dorme tranqiiila Abailarina Ana Bota

fogo, capa da ultima edi?ao da Revista de Segyros, onde declarou estar preocupada com acldentes que possam afasta-la do palco.pode dormir tranqiiila. E que no dia 21 de agosto a Uniao de Seguros Gerais deu de presente a primeira dama do ballet brasilelro uma apolice no valor de Cr$ 10 miIhoes, para proteger as pemas e os pes da bailarirxa, durante um ano. A entrega da apolice foi feita em Porto Alegre, apos o espetaculo promovido pela empresa para seus clientes. Pre sente tambem o Governador do Rio Grande do Sul, Alceu Collares, que deu apoio a iniciativa da seguradora. O partner de Ana Botafogo, primeiro bailarino do Tea-

trp Municipal do Rio, Paulo Rodrigues; tam bem ganhou o mesmo tipo de seguro. O gerente de marke ting da Uniao de Segu ros Gerais, Luiz Alberto Simoni, disse que a empresa tomou conhecimento da preocupagao da bailarina, atrav6s da Revis ta de Seguros. Segundo ele, "a reportagem mostrou algo que nao haviamos percebido: o maior palrim6nio dela os pes e as pernas nao esiava segurado".

Solu^ao para Tres a^oes eletronicos da Mombras

A Solu?ao Seguros, de Um marketing agil e diversificado. E Sao Paulo, esta lanfan- assim que a Mombras Seguradora, especializada em seguro de vida in do o Seguro de Equipadividual, pretende expandir suas memos Eletronicos da vendas. Lan?ando mac, simultanea- Itau Seguros, que premente, de tres a^oes basicas na area ve a indenlza^ao dos de marketing (radio, mala direta e danos materials causatelemarketing), a companhia preten dos por incendio, roude consolidar um novo conceito jun bo ou furto qualificado, to ao publico. curto-circuito e aciden-

O radio foi utilizado para divulgar te de origem externa, rapidamente o nome da Mombras e como inundafao, quefortalecer sua imagem de prestadora da, desmoronamenio e de servi^os. Ja a mala direta vai ofe- outros acidentes. recer um service imediaio e gratuito, Com duragao de 1-^ segundo o qua! o destinaiario da car- meses, o seguro abranta podera se habOitar e conhecer um ge micros e perifericos estudo personalizado que mostra e pode ser page em sua posigao real no tocante a apo- sete vezes. sentadoria e ao montepio que deixara para sua familia,ambos pelo INSS.

O telemarketing, por sua vez, garance a manuten^ao do contato com o provavel segurado, com uma entrevista onde e entregue o estudo.

Doen^as de alto risco

O mercado de seguro de vida trabalha tambem com extensao da apolice que cobre gastos medico-hospitalares com doen^as como infarto do miocardio, derrame cerebral e cancer. A Real tern este produto. A Nordeste tambem lan90U produto semelhante, porem com coberturas de oito cirurgias.

Novidade na Golden

0 administrador de empresas Jose AuRtjsto Cavalcanti Wanderiey, 44 anos, ^ssumiu a Gerencia de Marketing da 'Golden Cross Assistencia Internacio^al de Saude, no Rio de Janeiro, ''onnado peia Escola de Administra^ao ^ UFRJ, ja atuou em Fumas Centrais ^'etricas como responsavel pela Area

Desenvolvimento de Recursos Hu"^^nos, e no Sistema Jomal do Brasil, ^fide ocupou a Gerencia de Recursos "umanos e, mais tarde, a Superinten^ncia de Administragao Corporativa. 1986, ano em que deixou o SJB, ^se Augusto associou-se a Sigma Con^•^Itoria de Executives e fundou a MasK*" Desenvolvimento Gerencial e j^presariai onde exercia o cargo de 'fetor de Marketing e Comercializa-

Futebol e segU""^

Chave de Seguran?a

A Keycard t umachave reserva que esca sendo oferecida pela Pono Seguro Cia. de Seguros Gerais, aos seus segurados. e que pode ^r guardada na caneira, como se fosse um cartSo decrWico. ,

Este produto ji e usado nos Estados Unidos e Europa, onde foi aprovado. Inclusive, as montadoras ja o fornecem junto com o veiculo, A Keycard e confeccionada com matena-prirria de alta cecnologia, Polietal, produzida pela Chemical Industry Co Ltda., nojapao. Ela oterece flexibilidade e resisi&ncia, permitindo a abermra da porta e panida do motor centenas

A^K^ard estS sendo distribuida nos postos de instalagao da Porto Seguro gratuitamente.

UAP

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A seguradora oficiald°^.yirentina, da primeii^ ^/

sac do futebol

La Fondiaria Assicur^ ^0 UAP investe ofereceu aos s6ci'^^[i5 no Brasil

Clube a subscri?aO » »

AUAPCrUnion des Assurances de Paris) de uma ap61ice con q reuniu a imprensa no Rio de Janeiro para violencia nos est^di anunciar o investimentodeUS$7 milhoes, convenio prevS a ate oucubro, no Brasil. Segundo Yves ra dos prejuizos e Gasnier, Diretor Gerai da empresa, um particulares que P 6° dos objetivos da UAP brasileira 6 ocupar possam softer den^ uma das 10 primeiras colocafoes do ran est&dio durante a P^^jcl^ king brasilelro de seguradoras. E para A ap61ice e conseb («' que isso acontefa sera necessano dobrar apenas com a ^P'' o faturamento em premios, 5"® fSo da carteira de so^ mente esii em tomo de US$ 50 a 60 r garante Fiorentina e milhOes. Tudo isto em no maximo cmco de US$ 21 indenizacao anos.

. ^ Marketing da Golden Cross, ele como meta prioritaria fortalecer a "^"gem institucional da empresa e dar ^^ttinuidade a importante atuafao da : k^Presa no ramo de seguros-saude.

l^rote^ao Internacional

Q cartao internacional do Banco ^acionai traz novidades para os hsuSrios: um seguro de acidentes Pessoais de USS 150 mil, seguro fie bagagem (de ate 6 vezes o I'alor do bilhete da passagem), ^istencia medico-hospitalar de USS 3 mil.

Seguro para fraudes em computador

Foi renovado no inicio de agosto o contrato assinado entre um dos maiores bancos do Pais e a Citicorp Corretora de Seguros para a cobertura de fraudes em computador. O premio pago pelo banco foi de USS 35 inil. Uma pesquisa feita pela Instituipio de Seguros Financeiros levantou casos comprovados de fraudes no mundo que chegaram a USS 62 milhoes. A pesquisa revela ainda que este volume Informatica representa apenas 1% das perdas. na Eco-92 OS participantes da

RiG-92 terao

acesso direto a um banco de dados da ONU,em Nova Torque. O projeto esta a cargo do Serpro, que cuidara-de toda a informatizafao do megaevento. Nos pianos esta a instala^ao de uma esta^ao de editorafao eletronica para a produ?ao de press-releases, informes e anais nas seis linguas oficiais das Na^oes Unidas. No Rio, o Serpro vai criar Axa apiica dois bancos de dados especiais: um US$ 1 hi servifo para as delega^oes estranA empresa francesa de seguros Axa geiras (com dicas sobre hospe- Group vai injetar USS 1 bilhao na com dagem, transportes, voos, panhia Equitable Life Assurance Socie seguranga), e um painel com infor- ty, dos EUA. O acordo teve aprova^ao ma^;bes utels sobre eventos cultu- das autoridadesamericanas de seguros rais paralelos e projetos ambientais e servira para amenizar as perdas que que serao realizados durante o pe- a empresa teve com indeniza^oes para o setor imobiliario. riodo da Rio-92.

10 anos sem acidentes

A White Martins Soldagem, uma das 13 empresas da White Martins, bateu um recordeimportantissimonocampo da Seguranfa e Saude do Trabalhador; dez anos sem acidentes de trabalho incapacitantes. O slogan que acompanha as atividades da empresa em 1991 e Ecologia e Segurarifa de Macs Dadas. A fabrica localizada no Rio de Janeiro, conta com 6OO funcionarios,e a diregao afirma que a seguranga e a prioridade numero um da empresa. Tanto que ja recebeu, devido aos seus programas de prevenfao, uma serie de premios nacionais e intemacionais, como o "Merit Award" e o "Contest Award", concedidos em abrii pela In ter American Safety Council.

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i rApidas
RAPIDAS
Revista de Seguros Revista de Seguros 53 52

OCentre Brasileiro da Qualidade,

Seguranfa e Produtividade (QSP), ligado a Mapfre concinua promovendo varies curses dentro de seu programa de modemizatao e qualida de para a economia brasileira, 'entre eles:

Admimstra^:ao participativa em Sao Paulo, dias l6 e 17 de setembro. O objetivo e discutir modelos de ampliafao do espafo declsorio aos integrantes de uma companhia, para envoive-los na implantafao de um programa de qualidade e de eficiencia.

Tecnicas de analise de falhas de produtos e sistemas Sao Paulo, 21 a 24 de outubro. Em discussao, a metodologia das principals tecnicas de analise, incluindo estudos de casos praticos.

Qualidade de servifos Rio de Janeiro, 11 e 12 de novembro. Em pauta, a implantagao de processes de capta^ao da necessidade do cliente, tanto no que se refere ao que ele goscaria de receber, mas principalmente no que diz respeito ao seu atendimento.

>era realizada no Hotel Nacional, no Rio, de 7 a 12 de Outubro a TTT Reuniao Mundial dos Produtores de Seguros.

Opresidente *

da Fenaseg paiticipou, em Sao Paulo, do 1 Semlnario de Seguro de Automovels, da Assoc i a 9 a o Paulista dos Tecnicos de Seguro. Ru

bensfalou sobre "Fraudes e Recupera^ao de Veiculos" e Controle de Custos de Sinistros". AFenaseg deu apoio a realiza^ao do Serrunario.

Um grande acontecimento para o mercado mundial de .seguros ocorrera en tre OS dias 13 e I6 de outubro. Sera o m Forum Internacional de Segu ros,a ser realizado na cidade do Pana ma com a chancela da Associa^ao Panamenha de Seguradoras e da Federa^ao Interamericana de Empresas de Seguros (Fides).

O tema central do encontro ser4 "O Impacto da Intcgra^ao Economica e do SATT no futuro do seguro". Como se ve, a nova redivisao do globo em varios superblocos economicos esta motivando uma reavaliagao geral de todos OS rainos de atividade. As mais inovadoras medidas do GATT tambem constarao da pauia, ja que as discussoes da Rodada Uruguai come^am a produzir resultados.

Danes ambientais per polui9§io Sao Paulo, 26 a 29 de novembro. Curso aprovado pelo IBAMA, dentro do programa de gerenciamento ambiental.

Os cursos oferecidos em Sao Paulo serao realizados na sede do ITSEMAP do Brasil a rua Sao Carlos do Pinhal, 696/3° andar, CEP 01333. Maiores in•formafdes pelo telefone (Oil) 2895455. No Rio, ITSEMAP, a Praia de Botafogo, 228, conjunto IOO6, CEP 22.250, ou pelo fone(021)552-1998.

O Centro de Conven^oes ATLAPA, sera a sede do Forum.

"Recursos humanos: uma questao de negocio" e o tema central do XVII Congre.sso Nacional de Administrafao de Recursos Humanos, a ser realizado em Pono Alegre, no Hotel Plaza Sao Rafael, de 8 a 11 de outubro. Maiores informafoes podem ser obtidas na ABRH-nacional. pelos fones (Oil)

67,0064 e 826.9100, em Sao Paulo, ou na se^ao gaucha, pelo fone (0512) 26.6024 ou fax(0512)25.6812

Revista de Seguros

Os vice-presidences da Fenasegi Alberto OswaldoContinentino de Araujo e Miguel Junqueira Pereira, participaram do H Encontf de Empresas de Seguros e Res* seguros do Mercosul— seguros,de 15 a 17 de agosto,em Punta del Este, no Umguaiinscrifoes estao ab / IparaoniExamedeH^ ta9ao de Corretores de ros,organizadopela ate 27 de setembro. Os can tos poderao inscrever-se y soalmente ou correspondencia. O exame em novembro e dezenibro. Para tentar a habilitafao retor, basta ter o ser maior de idade, ter ^.^0' lidade brasileria ou ser geironaturalizado. Ocat^^ deve pagar uma taxa 66.000,00 e retirar uma inscrifao no polo ^ mais perto de sua ci ^ provas serao feitas em cipios, de acordo com dos candidatos. Maic"" mafoes e inscrifoes Funenseg, no Riodeja ^0

Rua Senador Dantas, dar, CEP 20,031. ou pm'' ne(021)532-3322

A*G*E*N*D*A
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