Modelo de dados fedlita trocade informacoes
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Megadata renova sistema do Convenio DFVAT
Automacao muda rotina das secretarias
Comissao de Informtojatem
26 membros
0future das apolices com os discos oticos
• SET/OUT • 1991
ESPECIAL irslFORMATICA
SUMÁRIO
Quando vocêtoma a decisão defazer um seguro pessoal ou um seguro para sua empresa, essa-decsão tel11 que ser a melhor possível. Porque você não pode colocar em jogo seu patrimônio, sua família ou seus funcionários. Nessa hora é que entra a segurança, tradição e seriedade clll Paulista Seguros. Uma empresa cof11 -- ll 85 anos de existência, corn urfl
re· carteira de clientes de grande reP dO
sentatividade espalhada por to • l orre· país, e com uma,equipe de e tar ª tores sempre pronta a apresen clll· solução mais segura e adequa rriPº Uma empresa ao mesmo te ,e moderna, ágil e dinâmica, que renova a cada dia, criando ,r prod dO tar11 tos, benefícios e serviços 1:1'
Seguro e informática
Renavam
ORenavaméumsistemadoDenatranqueserá interligadoàFenasegparaajudarasseguradoras narecuperaçãodosveículosfurtadoseroubados.
Soluções
Capa: Scalla
AFenasegnão podiadeixarde prestigiar e dar todo o seu apoioao evento que traz aoRio profissionais de todas as panes do Brasil e do mundo para discutir o seguro e a sua relação com o segurado. A 3ª Reunião Mundial deProdutores deSegurosrepresentaumavitóriabrasileira.
O momentoé, pois, de dupla comemoração.Peloeventoem si, queprometemuitas revelações, epelaoportunidade quetemo mercadointeniode mostraroquantoevoluiu nessesúltimosanos. Sintonizados, seguradore corretordesegurosrumam paraconquistasmaisousadas, apn·morandooatendimentoao segurado. Comoa informatização, porexemplo. Éinegável osaltoqueo mercadonacional deuem direçãoà modernidade, ao reconhecer opapelestratégico dainformáticanosistema sugurador. Elapodeajudaro segurobrasileiroa emancipar-se comofonte produtivaeaocuparposição relevantenocenário econômico.
AMegadata,empresadogrupoIbope,ganhoua concorrênciaparamodernizaroconvênio DPVATcomapropostadeimplantaçãodeum novosistema.
Comissão
CresceaimportânciadaComissãode InformáticadaFenascg,quealémdefazer avaliaçõestécnicasdiscutepadronizaçãode dadoseorganiza eventossobreautomaçãode seguros.
Processamento de Imagens
N�vastccnol?&!ª�comodigitalizadores,discos ótt�semu1111nidiamudarãooarquivamentode apóliceeoslaudostéaúcosdesinistros.
Dicas & Dúvidas
Quemaindanãoteveummicrocontaminado é bom prevenircomumanti-víruse tomar cuidadocomapirataria,quepoderesultaraté emdemissão.
AssistênciaTécnica
Técnicosdemanutençãodeequipamentos alertamparapequenoscuidadosqueevitam grandesdoresdecabeçaedespesas desnecessárias.
Gerênciada Informação
Setordesegurosdiscuteacriaçãodeummodelo dedadosparaintercâmbioeletrônicode informaçõesentreasempresasdomercadode seguros.
Usuários
Osrecursosdeautomaçãocrescemnas empresasdomercadose�urador, avaliamos profissionaisdeinfom1á11caqueatuamnosetor.
Automaçãode Escritórios
Secretáriasdeempresasseguradorasqueusam computadoremsuastarefasfalamd:umnovo conceitodeeficiêncianasuaprofissao.
Produtos
Osfornecedoresdeequipamentoseprogramas jáoferecemsoluçõesespecíficasparaas atividadesseguradoras.
JaymeBrasilGarlinkel.JoãoElfzioFerrazaecampos.Lulz decamposSaJles,LuizHenriqueS.LVasconcelos.Rom CastrodeOliveiraLyrio.
ConselhoAscal(Efetivo):FemandoAntonioPernlrada Silva,JoaquimAntonioB0f'90SAranha.JubadeAlbuquerque
3!! Reunião Mundial
Maisde milprodutoresdesegurosdomundo inteirodebatem,noRio,asituaçãodoseguroe doseguradoeasnovasdiretrizes parao mercadomundial.
Balanço
EstatísticadaFenaseg mostraquesetorcresce 8.7%dejaneiroajulhode91. · · · ·
Ponto devista
JoséRobertoC.deOliveira 14 AntonioPenteadoMendonça. 22 LuizMendonça ............... 31
Revisão:GeisaSoutoCerqueira
Secretilrfo:ValériaMachadoMaciel
EditoraçãoElelrõnica:RemeArtesGnlflcas lmpre$Sâo:Langraf
0lstrfbulçilo:FernandoChinagliaS.A.
Filho,SérgioSyMo BaumgartemJúnior.SérgioTimm. ConselhoConsultlvo:RubensdosSantosDias,Ararino SeJlumdeOliveira.CláudioBlctoiinl,DarioFerrolraGuarila Filho.FranciscoNílodeFarias.GullhermeAlifDomngos.
Bierrembach.
ConselhoAscal(Suplentes) HamillonRicardoCohn.Paulo
SérgioCO<T8aVlanna.SérgioRamos.
REVISTADESEGUROS/INFORMÁTICA
órgãoInformativodoFederaçãoNacionaldasEmpresasde SegurosPrivadosedeCapUaJização-Fanaseg
DlretorRespondvel:RubensdosSantosDias
Editora:VanlaAbsalão(13.702-MTb)
CoordenaçiioEdltorfel:SõnioAguiareMarcelloBemstoin
Reportagem:VàniaAbsOlAo.ÂngelaCunha.Vander1eí
Campos.M81C8IoBersteín
Fotografia:Vander1elCampos
lluatraç.lió:Janey
Diagramação:SyMoMarinho
Revista de Seauros
RedaçãoeCorrespondência:GerênciadeComunicação
Social-Fanaseg-RuasenadorOantaS.74-16'anelar, Centro-AlodeJaneiro-RJ-CEP20031-Tei9x:(021) 34505-DFNES-Fax:(021)220-0046-Tolefone:(021)
210-1204-Ramals:1561t40
Periodicidade:Bimestral
Tiragem:8.000milexemplaros
Asmatériaseartigosassinadosdoderesponsabilidadados autores.
AsmatériaspubliclldasnestaoólçAopodemsermproduzldas seidenttticadaofonte Olstrfbulç6oG111lulta
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Feoa,eg-FederaçãoNnclooal das Empresasda SegurosPrivadosedeCapltallzaçio Presidente:RubensdoSantosDias \tice-Presidentes:AlbertoOswaldoContinenUnodeAraújo, EduardoBaptisteVianne.HamiltonChichlerchiodaSilva, MigueJunqueiraPereira. Olrotorea:AdolphoBertochaF�ho,AntonioJuarezRabelo Marinho,IvanGonçalvesPassos.NlltonAlbertoRibeiro, RobertoBaptistaPemirodeAlmeida
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Perspectivas do setor
Rubens dosSantosDias
Nao foi por acaso que escolhemos o tema "InfonnScica" para ser abordado na edifao especial da Revlsta de Seguros, que circula nesce evento intemacional da maior importancia para o mercado segurador: o III Encontro Mundial de produtores de Seguros. Em novembro de 90 a Federa?ao Naclonal das Empresas de Seguros Privados e de Capicalizafao — Fenaseg,orgao maximo de representafao das seguradoras brasilelras, promoveu o I Simposio Intema cional de Informatica, o I SIAs. O evento acabou por se transformar num marco para o mercado segurador brasileiro. Peia primeira vez, conseguimos reunir no Rio de Janeiro especialistas nacionais e estrangeiros de informatica e de seguros.
Tivemos a rara oportunidade de debater as dificuldades especificas do setor,em bus ca de altemativas modemas de solu?ao, com o auxilio da informatica. O objetivo era que do debate e troca de experiencias entre OS dois setores surgissem altemativas que pudessem aperfeifoar a presta?ao de servifos aos nossos clientes, agilizando rotinas e procedimentos intemos. Os resultados foram excelentes. E a Comissao Especial de Informatica da Fenaseg ja esta em plenos preparatives para a realizagao do II SIAs, em 92.
Em busca da modernidade
Temos consciencia de que nada adianta uma empresa promover a modemizagao, adquirindo equipamentos, incorporando tecnologia ou desenvolvendo mecanismos de soji ou bard, sem que seu pessoal acompanhe esse desenvolvimento. S6 assim as empresas poderao garantir sua sobrevivencia no mercado. E os corretores, cuja atividade tem respaldado o nosso processo de comercializa^ao, e abrindo conosco novos horizontes para o mercado, estao evidentemente, incluidos neste context© de mudanfas.
Aolongo do processo evolutivo da sociedade, transfbrmou-se tambem o mercado de seguros e o papel do corretor. Este, profissionalizou-se munindo-se de capacitafao e conhecimentos tecnicos exigidos por uma conjuntura em constante muta9ao.
A id6ia de que para comercializar produlos bastava ao corretor aproximar as panes Cseguradora e segurado)foi definitivamente sepultada.A atuafao do corretor de seguros modemo se da multo mais como urn agente
Revista de Seguros
identificador das tendencias e pretensbes das duas correntes do mercado. Sao cada vez maisfreqiientes, hoje em dia, nos diversos mercados de seguros, os exemplos de produtos novos elaborados por empresas de corretagem de seguros, gramas ao sen conhecimento pleno dos fatores que geram a deraanda de inovafoes.
Destaca-se entre as multiplas funfoes que caracterizam o perfil do corretor mo dem©,a sua vocafao profissional para promover o equilibrio das rela^bes entre segurados e seguradores, a justa e correta concUiafao de interesses que essas duas partes tendem a abordar em termos unilaterais. Esta fungao harmonizadora, ganha nova dimensao agora, quando o Pals entra em mais uma etapa historica de evolufao de sua cultura economical a modemizafao das relafbes de consumo,com €nfase na protegao e defesa do consumidor. No papel de intermediador do contrato de seguro.o cor retor tem a relevante tarefa de tomar absolutamente transparentes as condifoes,tanto do rise© quanto da cobertura, em que as duas partes vao selar os respectivos compromissos.
Arevolufao da informatica chegou
todos OS segmentos da economia e sociedade e ja esta criando uma nova civi»' za^ao. No mercado segurador ela ja alcaH' 90U resultados compensadoresAprimoramos a informafao e o conheC mento ganhando em quantidade, qualid de, agilidade e variedade de dados. mais informa^bes de melhor qualidade tamos capacitados a desenvolver produtos e a prestar melhores servifos nossos clientes. Estamos quebrando barr®' ras e vencendo distancias, atraves da tfb^ eletronica de dados.
Queremos iniegrar este importante sa; mento do mercado — os corretores —' esta experiencia crescente de informati^^ 930.Como parceiros neste processo,qu®^.y mos trocar conhecimentos e difund informa9bes para que possamos ganhar® ciencia para conquistar novas fatias do ^ cado.Precisamos banir da nossa atividade^ montanha de papeis que produzimos e qd dificultam as nossas opera9bes.Descomp ^ car a industria de seguros 6 tarefa de que atuam neste mercado. E para isto, a^r ditamos que a informStica 6 um instrumef^ to indispensavel.
Rubet$s dos Satdos Dias epresidertK da Federafdo Nacional das Empresas de S^urosPHvados e de Capilaliza(do-Fenaseg.
Seguradoras ganham
aliado contra roubos
Com a assinatura do convenio entre o Denatran - Departamento Nacional de Transito - e a Fenaseg, as seguradoras passam a contar com um poderoso aliado na luta contra roubos e furtos de carros: o sistema Renavam base de dados do sistema Re- balho para unificar os cadastros do fiindamentalmente pela existencia Lnavam —Registry Nacional de Renavam, do DPVAT — (Daiios de duas caiteiras negodadas pelo Velculos Automotores — armazena dados de identificafao dos vel culos fabricados no Brasil e dos carrosimportados,antes deles chegarem as revendedoras.As caracte-
Pessoais Causados por Veiculos Automotores)e o cadastro de rou bos e furtos das seguradoras.
O diretor geral do Denatran,Kasuo Sakamoto, ve com bons olhos este relacionairiento do mercado
que implementa projetos de sua responsabilidade; o mercado segurador porque viabiliza seus negocios e a sociedade porque recebe um aiendimento melhor".
Fenaseg — O presidente da Fenaseg, Ru bens dos Santos Dias, acredita que o Renavam t um Instrumenio pode roso no combate as frau des e ao roubo e furto de automoveis. Al^m disso, explica, o mercado vai ganhar agilidade na obien9ao de dados confiaveis sobre a frota e na recupera9ao de veiculos.
"E um passo importante para a modemiza9ao do setor, que esta introduzindo tecnologia sofisticada na busca de solugoes para os seus problemas." A Fenaseg esta ciente de que o seu papel de buscar expe riencias avan9adas para facilitar as operafoes do setor e muito importan te", conclui.
mercado:a carteira de automoveis, que e um seguro facultativo e o seguro obrigatorio, administrado pela Fenaseg e por um pool de se guradoras,que indeniza vitimas de transito. Trata-se de um seguro de risticas originals dos veiculos, este reiacionamento uo meicauu uc um scgu.o uc como numefo de ctassi,do motor, segurador com o setor de transito, carater soaaL_ Ele af.mia que o , convenio e benefico para marca, toneIagem,etc, para a Base de Indi- —^ ce Nacional residente no Scrpro, formando um banco de informa96es *^6 identificagao de vei^hlos. Todas as movi'tientafoes ocorridas a frota vao sendo ^cgistradas na base que ^ rtiantida permanente^ente atualizada. Semfraudes—Com "sto evitam-se falsifica^bes, fraudes nos veicuou em sua ^ocumentafao, bem ^Omo na localizagao e re^Peragao de carros rou^dos, ja que toda a ^ovimentafao da frota 'ca registrada no combhtador. O acesso das ^^guradoras a esces dasera feito atrav6s de terminal instalado na , Cnaseg, que passara a 'htegrar a rede do sisteRenavam, que hoje ^tende ao sistema brasi^iro de transito. Para ^hipliar o alcance dessas 'hforma9oes para as se guradoras, a Fenaseg ja ^Qrmou um grupo de tra- c;a,eu.ay
TORIAL
R E N A V A M
IBM, quegerenda oacesso ou aiualizafdo dedadosdo Renavam
Revista de Seguros
Gateway Unisys...f:puA-9BR e oprocessadorde comunicagos FISP200
Um sistema revolucionario muda o mercado
"Nao e exagero afirmar que daqui a pouco tempo seja consenso na sociedade que um veiculo com a placa do Renavam e uma garantia de um produto confiavel no mercado". A opiniao e do gerente do SERPRO (Servi^^o Federal de Processamento de Da dos), Elcio Credicio, responsavel pelo sistema Renavam Registro Nacional de Veiculos Automotores, desenvolvido para o Departamento Nacional de Transito Denatran.
Isto so e possivel porque o sis tema permite a interliga^ao dos diferentes cadastros de informagao da frota de vei'culos do Pals, existentes nos Departamentos de Transito Estaduais — Detrans. Atualmente, tres estados ja integram o Renavam; Parana (o pioneiro); Minas Gerais e Sao Paulo. Mato Grosso do Sul e Maranhao estarao prontos ate o final de outubro. Os demais estados da Federafao estao se preparando para tambem entrar no sistema e formar uma base de dados nacio nal, contendo os dados completos da frota brasileira. (Veja mapa).
Requisitos — Para que um Estado se integre ao Renavam e necessario que ele possua slslemas integrados e em base de da dos de cadastro de veiculos; roubo/furto de veiculos; multas de transito, controle de debitos de IPVA e emita DUT pelo siste ma de cadastro de veiculos. Estes requisitos basicos foram estabelecidos pelos Dlretores de Detrans e representantes das Secretarias de Seguranga Publica, sob a coordenagao do gestor do sistema, o Denatran.
Na pratica, explica Elcio, isto pode ser traduzido p>or beneficios
O desafio tecnologico
Como interligar bases de dados residentes em equipamentos heierogeneos, utilizando os diversos softwares de teleprocessamento e de armazenamento de dados,com suporte de aplicagoes desenvolvidas sob medida? Este foi o desafio que especialistas do Serpro tiveram que veneer para integrar as inforlUagoes dos cadastros regionais riuma unica base nacional.
O torn normativo foi dado pela Denatran, padronizando os dados ^mimos que cada cadastro escadual deveria possuir. E a solugao |ecnol6gica foi obtida com a instano SERPRO de Processadode Comunicagao (Gateways) e Unisys de maneira a introduUma consulta ou atualizagao de dados cadastrais entre uma Base Nacional de Indices e as Bases Es^duais e estas entre si.
Pontos a implantar Pontos implantados
como: 1) Confiabilidade das informagoes (todos os dados do veiculo e do proprietario serao sempre registrados e conferidos);
2) Agilidade no atendimento ao publico, no caso os segurados,
pelo use intensive do process^' mento de dados. For exemplo, ^ transferencia de veiculos enf^ Estados sera feita sem trami^^, burocraticos; 3) Redugao de a^'' dentes de transito pela
Bmoralizadora da
ELCIO CREDICIO
"Um veiculo com placa do Renavam sera uma garantia para o mercado."
"A primeira vista, a solugaq tec'^ologica e simples, explica Elcio, Porque hoje ate um microcompu^dor pode acessar um mainframe.
^
fabricantes e inovadora e, quando a adocamos, nao tivemos noticias de nenhum outro exemplo ja im- ntretanto as necessidades do Re- plementado na America do Sul",
^avam vao muito alem do acesso explica Elcio. um usuario de um Estado is a configuragao do GatewayIBM Pases de dados de outro Estado: g de uma CPU 4381-R13 e de uma , "O Renavam e uma aplicagao de controladora 3745-410.0 Gateway Pase de dados distribuidas, onde unisus e composco de uma CPU programa residente em equipa- ^-9 BR e o processador de Comu^ento Unisys por exemplo, con- nicagoes NSP2000. com outro programa escrito e Esta configuragao permite que !!^sidenteem equipamentoIBM,de qualquer CPD Estadual ou qualtransparente ao usuario e, quer outra entidade se interligue a Principalmente, mantendointegras Rede SERPRO, desde que possua informagoes em todos os cadasros."
Marcada a reuniao
Aprimeira reuniao dos tecnicos da Denatran e da Fenaseg,sera realizada em Brasilia. E o primeiro passso para a elaboragao dos termos do Convenio, que vai integrar o mercadosegurador ao sistema Renavam.
branga de multas infragoes; 4) Cof^' bate a comercial'' zagao de veiculo® roubados/furtadosA informagao sobf^ ocorrencia de delito^ sera transmitida paf^ todo o pais imediat^' mente.
. A interligagao foi feita, adotanPo-se
Ab S
a Arquitetura de Sistemas
equipamento IBM ou UNISYS com arquitetura de rede SNA ou BNA. Tecnicamente esta disponibllidade de informagoes pode ser estendida a oucros usuarios,
-Vstem Interconnection) da ISO autorizados pelo Denatran elocali^^nternational Standards Organi- zados em qualquer parte do terri^^tion),implementada na IBM via torio nacional ou no exterior, "®de SNA (Systems Network Ar- bastando que o usuario possuaum Puitecture) e na Unisys via Rede terminal ou microcomputador que pNa (Burrouchs Network Archi- acesse as redes publicas de Telex, pcture)."A integragao da arquite- Telefonia(CDD)ou de Comunica'bra de rede desses dois gao de Dados(RENPAC).
Revista de Seguros
Os representantes da Fenaseg a reuniao e para fins de esiudos tecnicos sao Mario Waichenberg (DPVAT), Mar cus Clementino (Presidente da Comissao de Automoveis) e Nelson Bombetti (Megadata). Representam o Denatram nesta Comissao, Jos6 Arlito Nogueira Farias e Luiz Riogi Miura, com apoio tecnico do SERPRO.
R E N A V A M
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Serpro Brasilia
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Base Renavani Seroro/Rio
6
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^ertos (Modelo OSI — Open Revista de Seguros
Convenio DPVAT ganha novo sistema
A Megadata assume a tarefa de substituir o antigo sistema por outro mais agil, integrando os dados sobre a frota nacional de veiculos, hofe disperses em varies cadastres
Controle das informafoes relativas ao seguro da frota nacional de veiculos, por carro, unificagao dos cadastros existentes na area de automoveis, maior agilidade na identificafao de documentos falsos ou de carros roubados. Estes sao alguns dos objetivos que deverao ser atingidos na nova etapa do processo de informatizafao do convenio DPVAT,com a troca e evolufao do atual sistema instalado na Fenaseg.
A responsavel por essa tarefa sera a Mega data, empresa de informatica do grupo Ibope, escolhida atraves de concorrencia coordenada pela Comissao Espe cial de Informatica da entidade. Segundo o diretor do projeto DPVAT na Megadata, Nelson Bombetii, a troca do sistema tern o objetivo de promover uma atualiza?ao tecnologica do sistema atual,colocando-o em sintonia com o que existe de mais novo no mercado, alem de toma-lo mais eficiente e agil.
estaduais a ele agregados,em todo o territorio nacional,sem falar na possibilidade de geragao de relatorios estatiscicos de acidentes e mortes.
O sistema recebeu ouiras modificafoes depois disso. Para permitir o acesso on-line via telex ao registro de avisos e regulafao de sinistros. O programa operava da seguinte ma-
mudan9as na legislagaocomoa atual troca de placas (com a inclusao de mais uma letra).
"A avalia^ao levou em conta aspectos como o uso de tecnologia atualizada, a questao da migra^aodo sistema, adapta^ao as novas necessidades (Renavam nacional, troca de placas. interligafao das seguradoras) e a relafao custo/beneficio apresentada por cada proposta","afirma Nel son Bombetti. Ele explica que, a partir da definifao pela proposta da Megadata, o projeto encontra-se em sua primeira etapa, que e a de migra9ao do sistema atual para o novo. Entretanto, como o sistema nao pode serparalisado para sua mudan9a, a Megadata esta desenvolvendo uma nova forma de entrada dos da dos, ja instalada a partir deste mes, para agilizar a migra9ao e as etapas seguintes.
Seguro, da troca de placas (que passa a ser associada ao veiculo, indePendente do estado onde foi ^niplacado) e o acompanhamento das informa96es do Renavam, alem de pesquisas do mercado segurador como estatisticas de sinistros por ^'Jtomovel. "Essa mudan9a de siste'haja eumprimeiropassona dire9ao da interliga9ao dos cadastros naciohais e do tratamento das informa?bes de forma integrada, Possibilitando a pesquisa das carac^^risticas do veiculo em caso de roue furtos de automoveis", revela kelson Bombetti.
1® versao — O sistema antigo foi projetado para fazer o controle pelo numero do DUT. Na verdade,o sistema do DPVAT so comegou a funcionar efetivamente em outubro de 1986. Essa primeira versSo precisou sofrer modifica?6es, pois inicialmente a maioria dos Detrans nao adotou a cobran?a do IPVA, conjugado com o seguro obrigatorio, A
neira: a partir do aviso de sinistro, por parte de uma seguradora participance do convenio DPVAT,' o siste ma processava o aviso de sinistro para que a seguradora liberasse ou nao o pagamento. Apesar de suas limita^oes, este primeiro estagio de informaciza?ao ja representou um grande avan^o em agilidade de processamento das informa?6es, jS que na fase anterior o processamemo de ' um aviso de sinistro e o consequente credito levava um bom tempo. A evolu^ao e modifica^ao do sis tema existente foi uma consequencia natural da tendencia crescente de inmedida que cada Detran adotou o terliga?ao das seguradoras, da neprocedimento, foi possivel um con- cessidade de gera?ao de relatorios trole mais efetivo do pagamento do maisefictemes e confiavms, da agiliseguro obrigatdrio e dos imposcos za?aodos pedidoseda adapta^aoas
Novo conceito — O prdximo passo sera a substitui9ao da parte de atendimento e comunica930 de dados on-line, a ser concluida ate meados de Janeiro, com p processamento batch sendo modificado em uma terceira fase, mais adiante. O principal, no entanto, ® a modifica9ao do conceito utilizado pelo sistema para armazenamento das infoiTna96es, como destaca o diretor do projeto DPVAT. O sistem® vai passar a tratar as informa96e® como conjuntos relatives a cada vei' culo, englobando os dados de chas sis, placa e pagamento do segufO obrigatorio.
Dessa maneira, o processamento dos avisos dos sinistros deveri set facilitado, ja que a base sao as infof ma96es dos veiculos envolvidos. al6m do controle de pagamento do
O novo sistema vai ser operado um computador de grande porte devido ao volume de informa-
^^es fomecidas ao convenio que ad-
^'nistra o DPVAT, com a cria9ao de dtna grande base de dados alimentapelo processamento de 1,2 mi-
'hao de bilhetes mensais ou 55
'^'il/dia, o que significa um trabalho
P^sado de atualiza9ao etransforma a
*^^13930 custo/beneficio em um item
'^'^ito importante dentro da operado sistema.
A maior confiabilidade das infor-
^?oes e outro dos pontos fortes do sistema, possibilitando um le-
^^ntamento mais seguro do numero
*^^1 da frota nacional de veiculos e sua
^^ali2a9ao atraves da troca de irtfor-
I^agoes com os Detrans estaduais. permitirS, inclusive, o levanta-
mentodefalhas no recebimentodos premios relativos ao seguro obrigat6rioeocontroledaevasaodepaga mento de parte da frota em circula9ao. alem de faciiitara identifica9ao da duplica9ao de cadastros nos casos de veiculos roubados e o levantamento do numero de veicu los que se encontra circulando em situacao irregular.
O direior da Megadata explica nue o acesso ao sistema continuara sendofeitopormeiodetelex,gerenciado por um concentrador de co- mur^ca'ao, dentro de uma hsta de terminais telex, por seguradora, au- rorizados a acessaro sistema.
Relatorios — Outro ponto im portante e a gera95o automltica de Revista de Seguros
relatorios com a lntegra9ao de gra ces produzidos atraves de um pro grama para esta finalidade em equipamentos IBM de grande porte, o GDDM, substituindo o relatdrio emitido pelo sistema atual, onde os graficos tem que ser feicos i mao. Assim, osistema da Megadata utilizara as infonna96es existences na base de dados e os parametros utilizados pelo convenio DPVAT na elabora930 dos graficos, agregando-os ao texio do relatorio consolidado, que sera emitido mensalmente. Alem disso, o convenio podera tratar as informa9des integradamente, possibilitando a sua consolida9ao e a detec9ao de discrepancias como diferen9a$ entre o numero de bilhe tes recebidos e a receita credicada na conta do convenio. Como ainda existem muitos Detrans nao informatizados ou semi-informatizados, o sistema possui rotinas para verifica9ao e consolida9ao dos dados fomecidos, diminuindo o nivel de erro causado por informa96es preenchidas incorretamente, ja que muitos formularios chegam preenchidos a mao ou na maquina de escrever.
Muitos clesses recursos, por^m, ficarao disponiveis de forma gra dual, ja que o diretor do projeto DPVAT preve que o sistema s6 estara totalmente trocado e implaniado em sua nova vers§o no periodo entre maio e junho do ano que vem.
SOLUCOES ▲ SOLUCOES
NELSO
"Essa
I o av Q / □ OOQQn m
N BOMBETII mudan^a permitira a cria^ao de um cadastro de roubos e furtos de automoveis."
8 Revista de Seguros
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ATP agiliza arrecadação
Paradarapoioànovaprocessadora dedados dosistemaDPVAT a ATP -· ASBACE Tecnologia e Produtos- quejáfaziaorecolhimento dos prêmios da "Cadeia Verde eAmarela" -uma rede de 5.500agências de 23 bancos estaduais - passa a partir de outubro de 91, a arrecadar os bilhetes de seguros DPVAT, comentrega centralizada dos documentos através desuarepresentaçãonoRiodeJaneiro. Alémdisso, aATP vaipassar a transmitir de sua base de dados para a rede as alterações no sistema,comoporexemplo, oaumento do prêmio, em tempo hábil para sua aplicação.
Segundo Marcelo Bernardes, a prioridadeécolocarrapidamenteà disposiçãodasseguradorasainformação e o dinheiro. A papelada necessariamente tem um trânsito mais lento, explica Bernardes, informandoainda queaATP poderá instalarnaFenaseg umterminaldiretamenteligadoà basededados.
Devido à penetração das redes debancos estaduais, aATP já controla,desdedezembrodoanopassado, 70% da arrecadação do Ibama. Em Brasília, através de um convêniocomoDetran,aFenaseg, o Banco de Brasília e a Secretaria de Finanças, ampliou de um para 18 bancos a rede de arrecadação do DPVAT. Antes só o BRB recolhiaopagamento,quepassouaser feitoem todas asagênciasde bancos estaduais.
-AATPquerconsolidaracompetitividadedosistemaoferecendo melhores serviços. Detectamos que poderíamos agilizar a arrecadação da Fenaseg, aumentando sua rentabilidade e nos responsabilizando pelo controle emtodoo país.
Comissão discute projetos de automação
Consultoriatécnica,organizaçãodeeventoseacriaçãode ummodeloparatrocadeinformaçõesnosetorsãoalgumas dastarefasdaComissãoEspecialdeInformáticadaFenaseg
ros), da Proceda e CMA, de modo que omercadoconsigafalarentresi através da comunicação de dados diminuindo o fluxo de papéis entr� asempresaseentreelaseoscorretores.Issoimplicaraacriaçãodebases dedadoscompartilhadasportodose ageraçãodeinformaçõesmaiságeis econfiáveis.
A Asbace está começandoa implantar umarede nacional de bancos estaduais, mas as características da distribuição da rede tornam necessário o uso de todasas formas de comunicação.
- Existem muitas agências online, mas seria utópico se pensar emcomunicaçãodedadosnointerior. Em algumas cidades, em que há agências e se recolhe DPVAT, mas não têm telefone. Temos que teralternativasparaqualquersitua-
çào. Quando se trabalha com �i bancos, tem que se usar JigaÇ!opor terminal, modem, fax, te_le_ ne,ouporqualqueroutromeio disseBernardes.
-s d�
Na central de informaçoe eW ATP haverá operadores para �t edertelefone,receberfaxetce 1�e diatamente atualizar a base edados. Serácolocadaumalinhat � lefônica do prefixo 800, em q�e 0 chamada é cobrada no destífl para facilitaraapuração.
Criadaoriginalmentecomafunção deassessoraraPresidênciadaFenaseg,aComissão Especialdelnforrnáticaassume,hoje,asmaisdiversas tarefas, desdearealizaçãode avaliaçõestécnicas de propostas deserviços de informática para osetoratéa Participação em um subgrupo da ABNT(AssociaçãoBrasileiradeNorrn.as Técnicas) sobre modelo de da?os para a troca eletrônica de 1nformações entre as seguradoras, Corretoras,IRBeSusep. . Atualmente, alémdasfunçõesde •ntegração entre as seguradoras, buscade padronização do mercado seguradore de intermediaçãocomo TR.Bea Susep, aCEI(comoéchamada por seus membros), acu�ulatarefascomosimplificaÇao de cosseguros, padronização nacional de registros de veículos roubados, elabo?Çào de um Indicador deIn0rmática do setor (com dadossobre pessoal, equiparnentos e custos), orientação sobreprocedimentosaserem ªdotados sempre que saem novasmedidaseconômicase P�rticipação em outras colll1Ssões daFenaseg.
Padronização-Aela boraçãodeummodelodedadasparaomercadosegurador e a interligação das redes de �0.tnunicaçãoentreassegurat 0rasencontram-se,hoje,enre as tarefas mais ltnponantes atribuídas à colllissão. O grupo estã elaborando uma proposta de l'llodelo de dados que seja ªdotadocomononnade forlnatos e conteúdosdasinforlllações utilizadas no setor, Seja pelos corretores e segutadoras ou pelas instituições
como oIRB e aSusep. Para isso, a Comissão considera fundamental a padronizaçãodosformulárioseapólicesutilizadospelascompanhiasde seguros. O modelode dadosserve, também,desubsídioparaafom1Ulaçàoàeumpadrãodecomunicaçãoa serutilizadoportodos ossetoresde atividadeeconômicaatravésdoEDI (Eletronic Data lnterchange/Intercâmbio Eletrônico de Dados), que está sendodiscutidopelaABNT. No caso da interligação, a tarefa envolve a definição, em conjunto com os fabricantes, dos padrões de comunicação a serem adotados pelasredesda GSI(implantadaentreo IRB e as seguradoras para ressego-
Consultoria-AComissãoEspecial de Informáticapossui ainda atribuições de assessoramen�o e d� proposiçãodemedidasaseremadotadas dentro da entidade, como a auditoria realizada no sistema do convêniodoDPVAT,queapontoua necessidade de troca por um mais atualizado e flexível. Atualmente a CEIestádiscutindooprojetodecriaçãodeumcadastronacionalde veículosroubadosefurtados,aoqualas seguradoras estariam interligadas e alimentariam essa base de dados comasinformaçõesdasocorrências deseussegurados.
As atividades da CEI também incluem a organização de encontros de informática para a área de seguros, comoo 1si Sias(Simpósio InternacionaldeAutomaçãodeSeguros), realizadonoanopassadoecujapróximaediçãoestá prevista paraoutubrodoanoquevem.Ouoseminário de seguradoras que a IBM Brasilpromovenospróximos dias22 e 23,noseuCentrôde Treinamento.
A comissão, formada inicialmente por representantes de 12 empresas do setor, jã atingiu a marca de 26 membros, incluindo um representante da Federação Nacional deCorretores,aFenacor.Eles se reúnem duas vezes por mês, sempreàssegundas-feiras, erepresentam as seguintes empresas e entidades: Intercontinental de Seguros, Banerj Seguros, IRB, Susep, Bamerindus Seguradora, BrasilSeguros,MinasBrasilSeguros,BradescoSeguros,Argos, Paulista Seguros,Amérka do Sul/Yassuda, Finasa/Generali, Signa, General Accident, Interamericana, Iochpe, NacionaldeSeguros,SulAmérica Seguros, Vera Cruz Seguros, Boavista/Itatiaia, Marítima, Aliança da Bahia, UAP,ItaúSeguroseUniãode Seguros.
.4 SOLUÇÕES
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Revista de Seguros
COMISSÃO DE INFORMÁTICA
Setor de seguros quer padronizar informa^es
Seguradoras e corretores discutem como criar um modelo de dados para o setor que facilite a troca de informa^oes atraves de redos de computadores
Um modelo de dados para o mercado segurador. Essa e, atualmente, uma das principals discussoes dos profissionais deinformatica que trabalham no setor e dos profissionais de seguros como um todo. Pica,entretanto,uma pergunta: o que e e para que serve um modelo de dados?
Para responder a esta questao e preciso entender primeiro a necessidade de adofao de um modelo de dados para comunicafoes eletrdnicas entre as seguradoras e entre elas e as instituifoes do setor. Com a ado^ao, por outros setores economicos, do Intercambio Eletronico de Dados ou EDI (Eletronic Data In terchange) para tro ca de informagdes atraves de redes lo cals ou nao, a ABNT (Associagao Brasileira de Normas T^cnicas) iniciou o trabalho de padronizagao do formato e do contetido destas informagdes transmitidas eletronicamente.
padro
Federagao Nacional dos Corretores de Seguros(Fenacor).
Rede da comunidade — O objetivo, no caso do projeto do IRB, e a criagao de uma rede, a Recoms (Rede da Comunidade de Seguros), que seria utilizada pelo mercado se gurador, nao s6 para resseguros como para a comunicagao entre as empresas. Assim, a entidade adotou a rede de EDI da Gerdau Servigos de Informatica,enquanto os corretores.
tica da Fenaseg,o Sias foi o ponto de retomada do projeto de padronizagao do modelo de dados. "Comegamos tentando padronizar as propostas e chegamos S conclusao de que os dados 6 que deveriam ser padronizados", conta Marco Damiani.
Ao mesmotempo,a ABNT propds a adogao do dicionario de dados da ONU e foi criado um subgrupo para o setor de seguros,dentro da comissao que estd discutindo a elaboragao do dicionirio brasileiro de dados, com a participagao das entidades do setor. A comissao encontra-se, atualmente,na fase de verificagao dosformatos de dados adotados pelo mercado nas suas redes de EDI, que a Susep adota um,oIRB propd® outro e o projeto Marco 2000 apresenta um terceiro, alem da proposca da ONU.
A partir dai, o subgrupo definii^ OS principals campos de informagoes que deverao ser utilizados por todos OS integrantes do mercado de segO' ros e o tamanho dos campos de io' formagao. A etapa seguinte sera ^ definigao do conteiido destes cani' pos de informagao, como € o casOpor exempio, dos campos "data de vigencia" e "data de ap61ice", o qo® devera acontecer ainda este mes.
Marco Damiani afirma que a tengao e padronizar os element^ basicos das informagSes, p^ndo depois para a definigao de seu coo* teddo. No caso dos corretores, exempio, essas modificagbes naf deverao causar grandes problemas, ja que Damiani assegura que ele® usar^o OS dados no formato em qf^ forem definidos.
•^6 preenchimento, de cdlculos e do ^^aparecimento de documentos.
, Outra vantagem da padronizagao
Todo esse trabalho nao visa apenas a adequagao as especificagbes intemadonais, mas tambdn a proposta de indusao de dados adidonais a esse padrao,como CPE e CGC,utilizados no BrasO e nto encontrados no didonario de dados das Nagbes Unidas.Proposta nesse sentido sera encaminhada a Comissao Permanente da ONU responsavel pelo assunto, atraves dos representantes da ABNT no organismo.
Dentro dessa perspectiva, a ABNT vai realizar, nos dias 28, 29 e 30 deste mes,um workshop com a reuniao de todos OS grupos de espedalistas - como o de automagao comercial e industrial - para a defini gao dos campos de infor-
O objetivo desse esforgo da ABNT 6facilitareagilizaracomunicag3ode.
dados entre a indiistria,com^rcio e o setor de servigos, do qual faz parte o mercado segurador. No setor de se guros, por outro lado,a discussao de um padrao de dados foi iniciada em duas pontas distintas: na das segura doras, com o inicio da implantagSo da rede de resseguros do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), e a discussSo do projeto Marco 2000, pela
a partir de 1989,comegaram a discutir o projeto Marco 2000, voltado para a modemizagaLo e preparagSo dos corretores atb o ano 2000.
A partir do I Sias, realizado pela Fenaseg, no ano passado, comega ram a ser discutidas as formas de unificar os dois padroes que estavam sendo colocados dentro do mercado segurador,alem do atendimento aos padrbes adotados pela ONU e propostos como modelo pela ABNT.De acordo com Marco Damiani, represeniante da Federagao Nacional de Corretores na Comissao de Informi-
Mais efici€ncia — Isso tomar^ possivel que o mercado segurado^ troque todas as suas informagb^ atravbs de transmiss3o eletrbnica dc dados,eliminando osvolumosos dc^ cumentos hoje em circulagao, A dronizagao de dados e o tjs intensivo do Eletronic Data ^ change tamb^m deverao reduzir o custos de administragao das im^' magbes e o tempo gasto na do fluxo de papel, permitindo d servigos melhores e mais Sgeis oferecidos e que as empresas dc quem-se 3 sua atividade-fim mais eficibncia e maior produtivi de. Sem falar na redugSo dos
® 3possibilidade de utiHzag3o de miportdteis ou laptops pelos correque passariam as informagbes ^reto para a sua base de dados e a ^seguradoras,aofim de um dia de |fabalbo, tomando mais fdcil a atua'•Zagao das informagbes e agilizando ® ^iss3o de apblices.
Porem, entre as dificuldades en^ontradas nesse trabalho de criagSo
Um modelo de dados, Damiani ^ta o formato de dados usado pelo que n3o adaptou suas informatbes ao novo processo de comunica gao de dados,sem mudar a definig3o.
® o tamanho dos campos.Outro pro'^lema apontado p>or Marco Damiani ^ o da implementag3o do novo pa^o de dados, que deveri levar al-
gum tempo dentro das empresas maiores. Isso porque estas empre sas,de maneira geral, possuem gran des sisteinas e padrbes prbprios.
Na parte t6cnica, o principal obsticulo e o da definig3o do tamanho do campo da informagao, de modo que se encaixe dentro das especifi cagbes propostas pela ONU, o que implica em verificar quais especifica gbessao iguais, maioresou menor^.
Marco Damiani cita a possibilidade de troca eletrbnica de informagbes com o mercado intemacional como uma das grandes vantagens apresentadas pela padronizag3o, possibilitando o acesso aos bancos de dados existentes sobre o mercado segura dor brasileiro, fora do Pals,j3 que a tendencia 6que mais palses adotem o padrto da ONU.
magao comuns a todos OS setores da economia brasileira, de modo a possibiliiar a" troca ele trbnica de informagbes em escala nacional. A meta,entao,e a de que o prototipo do Dicionario Brasileiro de Dados esteja pronto at6 margo de 92, criando um modelo que,segundo Marco Da miani,poderi estar totalmente implantado, nos sistemas existentes no mercado segurador, dentro de um prazo que pode ir de trbs a cinco anos.
"Isso deverl alavancar o cresdmento do setor de seguros, na medida em que os integrantes do mercado v3o poder dedicar-se mais efidentemente 3 sua atividade prin cipal", enfatiza. Ele garante, ainda, que OS fomecedores de equipamentos e servigos de informStica,por seu lado,tamWm deverSo partidpar do processo,j4 que o padr3o serS intensamente <ivulgado,de modo que as software houses, por exempio, possam produzir programas de acordo com as especificagbes,sem contar a distribuigSo de um manual do Dido nario Brasileiro de Dados.
GERgNCIA DA INFORMACAO A GERgNCIA DAINFORMACAO
niza^ao de dadoseouso intensivo do deverao reduzir OS custosde administra^sU)das informa^oes"
Revista de Seeuros
Revista de Seguros 13
O mercado de seguros
Falar sobre a importancia da Informdtica para
0 Mercado Segurador e falar sobre o obvio. AJi5s, essa importancia se di em qualquer ramo de atividade, seja industria, comercio ou servi ces. Ncs anos 80, devemos reconhecer que os investimentos nessa area nSo foram suficientes, a nao ser por parte de algumas seguradoras que de forma isolada, investiram adequadamente. Entretanto, no final dos anos 80 e mais destacadamente de 1990 para ca, esse quadro tern se modificado. Ho]e em dia ja se nota em todo o Mercado, quer entre as Seguradoras quer entre as Corr^oras, a dedsao de usar essa poderosa ferramentapara obter qualidade,producividade, competitividade que em ultima anilise beneficiarioconsumidor(no nosso caso,o Segurado).
Em se falando nessa revolucSo que comecou a movimentar o Mercado, nao poderia deixar de dtar (que me perdoem a falta de modestia) a influSncia que a Comissao Especial de Informatica da FENASEG teve. Atraves de uma equipe unida e ccmpetente essa Comissao, de maneira atuante, tem tentado levai- ao Mercado Segura dor, de uma maneira global, um espmto de modernidade, atraves da racionalizacio, padronizacao e produtividade, paJavras de ordem no novo cenSrio mundial, proraovendo tamb6m, uma verdadeira integracao entre FE NASEG,FENACOR,IRB e SUSEP. O
Justifa que dard acesso a base de dados do sistema RENAVAM. Este cadastre nacional de veiculos, totalmente informatizado estarS a disposicao da Seguradora atrav& de um terminal que sera interligado 3sede da FENASEG(Revista de Seguros n°795).Paralelamente a isto, hS na FENASEG dois projetos complementares ao assunto. Trata-se do Cadastro de Veiculos Roubados e Furtados. Este cadastro serS alimentado pelas Seguradoras e conterg as informacSes so bre veiculos roubados e furtados que lenham sido segurados. O segundo t o projeto de Estalistica de Automdvel que trarS todas as informaC6es sobre o ramo autombvel e servirg de base para um estudo aprimorado da Carteira.IrS,certamente,influenciar na politica de aceitac^o do ramo Automfivel. Outros tantos projetosjg estgo sendo examinados e serSo implementados.
A HJNENSE!G JA DEIXOUSUA MARCA NA HISTORIA DO SEGURO NO BRASIL
Na era da informatiza^ao
I Simpdsio
Intemadonal de Automac^o de Seguros,em novembro de 1990, organizado pela CEI, sob o patrcx^iio da FENASEG, deu uma parcela de contribuicao para mostrar aos dirigentes desse Mercado afundamental importSncia da Informitica. Naquela ocasiSo,diversos profissionais da Srea de seguros,em conjunto com convidados de renome nacional e intemadonal,ligados a Srea de informStica, debateram as perspectivas tecnoldgicas aplicSveis ao nosso Mercado.
O Mercado como um todo e, principalmente, seus executivos jS se consdentizaram da importincia do use intensivo da Informdtica para a modemizacao do MercadoSegurador.Frova disso sSo OS projetos que estio comecando a ser implantados. O primeiro deles, que reputo de importdncia significativa, ^ a implantacdo da rede EDI pelo LRB.Esta ligacao eletrdnica do IRB com as seguradoras darS um impulsosem precedentesao nosso Mercado e aintfa proporcionard, mais adiante, a troca eletrdnica do Cosseguro. Imaginar, principalmente para quern trabalha nessa drea, a reducao dos custos operacionais (datilografia, c6pias, telefonemas etc.) que isto ird gerar,6 realmente fanidstico. Com a implantacdo da Rede EDI o Mercado terd dado um passo gigantesco para entrar na era da modemidade.
Outro projeto importante t o convenio que a FENASEG esti assinando com o Minist6rio da Revista de Seguros
Novas Seguradoras estio chegando ao Mer cado. Os Corretores estao se iiformatizando cada vez mais. Por outro lado, jg est5 havendo movimentacSo dosfomecedores de hardware e software, pois estao descobrindo. no Mercado Segurador um grande potendal. As soluc^ passam desde uma rede de micros 386 at6 main frames.Seja usando Banco de DadosReladonaJ. InteligSncia Artificial,ou Processamento deimagem,o fato6 que novas tecnologias vSo surgindo e o Mercado precisa ficar atento. Com o fln^ da reserva de mercado prevista para outubro/92 novas perspectivas ocorrerao.
ParaoMercadoSeguradoroProcessamentoda
Imagem 6 um capitulo g parte. N6s,que oa* balhamos essencialmente com papel, precis^' mos pesqulsar tudo que essa fantSstiea tecnologia pode vir a nosoferecer.Jg hg algurP^ Seguradoras,como6 de meu conhecimento,e® tudando o assunto. Creio que passaremos pe'® mesmos problemas que ocorreram no advent^ da microfilmagem. importante que esses^ dos, armazenados em disco 6tico, possam ^ reconheddos pela Justi^a. No caso da"dcr®' magem este processo demorou quase De toda forma, enquanto isto ngo ocorre, outras aplicafdes possiveis de serem implen' tadas.
Seja na busca de redu^So de cusKjs, na Ihoria de servifo, na inova^io dos produtos. ^ Administra^go do Risco ou na Produtividad^^ Irtformgtica 6aferramenta indispensgvel, mental, diferencial e corapetitiva de uma radora e de uma grande Corretora. Os qu® se modernizarem nSo teigo compelitiv^^ Hoje,um dos mandamentos de um executiv^^ irea de seguros-6 investir intensamente n area, pois o retomo,com certeza, virg.
JosiRoberto C de OUveira 6membn> da Corn^ deIn/ormdiica da FEtMSEG ediretordaAreade SegurtedoBANERJ.
AGORA ELAIAI DEIXAR OUTRA.
AFUNENSEG-Fundagao
Escola Nacional de Seguros, acompanhando a constante evoluQao que se opera no mer cado, acaba de se reestruturar tanto por dentro quanto por fora. E apresenta a sua nova niarca.
Agora,com a incorporapao do Codiseg,alem de prornoverp aprimoramento profissional na area tecnica, passa a ser responsavel tambem pela divulgagao institucional do seguro no pais.
Unindo forgas, se renovando no momento em que esta completando 20 anos. a FUNENSEG trabalha para ficar ainda mais moderna e eficiente. Uma renovagao que vai deixar marcas fortes e positivas na historia do Seguro no Brasil.
^FUNENSEG JK?,o^a?dS5ros
PONTO DE VISTA
Josi Roberto C.de Oliveira
14
ENSINANDO^DIVULGANDO IT ENSINANDO^DIVULGANDO ^ eNSINANDO^DIVULGANDO
Investimento em automa^ao come^a a trazer resultados
Quarenta por cento das seguradoras qua operam no Pais investem pesado em automagao, destinando 2,5% do faturamento a produtos e servigos de informatica qua movimentam US$ 70 milhoes por ano
Urn mercado que investe
anualmente cerca de US$ 70 milhoes na informatizagao de seus servigos, alem de destinar 2,5% do seu faturamento para a compra de equipamentos, programas e treinamento de pessoal da area de informatica.
Apesar destes numeros, sem duvida impressionantes dentro do atual concexto economico, o mercado segurador ainda tern muito para er at6 chegar a um nivel considerado ideal, em rela?ao a automagao de seus servigos, ao tratamento mais agil e mais confi^vel das informafSes e a eliminagao dos muitos quilos de papelque circulam pelo setor sob
a forma de volumosos documen- mar mais do mercado segurador tos. desde a realizagao do 1® Simposio Hoje, cerca de 40% das em- Internacional de Automagao de presas de seguros ji exibem uma Seguros, em novembro do ano utiliza^ao intensiva da informati- passado,promovido pela Fenaseg. ca e sua aplica^ao como ferra- Naquela ocasiao, as duas parmenta fundamental para o tes iniciaram um namoro que coaumento da produtividade da me^a a apresentar seus primeiros sua atividade-fim, o seguro de resultados, com o desenvolvibens e pessoas. De qualquer maneira,o ni vel atual de automagao pode ser considerado bom, principalmente na relagao com os fornecedores de produtos e servi^os de informati ca. Estes ultimos, alias, comecaram a se aproxi-
mento de solugoes especificas Por outre lado, as seguradoras para a atividade seguradora,inte- mais novas ja nascem informatigrando equipamentos e progra- zadas como uma estrategia para a mas em conjunto adequados ^ presta^ao de servifos mais ageise necessidades dos diversos ramos de seguros. Atualmente, empresas como a IBM, Unisys, Edisa, Itautec, Wansyst, Resolve, Nova Geragao e Sistran procuram aproximar-se. cada vez mais, com a
nao atenderem^nossas necessi dades".
para a conquista de fatias de um mercado bastante disputado.
Produtos — Para Luis Fernan do Gomast, gerente de processamento de dados da Intercontinerital, no Rio de Janeicomercializagao de produtos que ro,a falta de produtos especificos vao desde programas simples ate para seguros era causada pela felprocessamento de imagens, pas- ta de conhecimento do mercado sando pelos sistemas especialis- segurador, por pane dos fabritas com inteligencia artificial. cantes. Um argumento com o O mercado segurador, por seu quai concorda Gilza Gusman,gelado,tambem comefou a mostrar rente-geral de informatica da Uma mudanga de comportamen- UAP,lembrando que o 1°Siasserto em relagao a informatica e a viu para trazer qsfomecedores de questao da informagao, encaran- bens de informatica para um condo esta ultima como de importan- tato mais prdximo com a ^ea de cia vital para a
sobrevivencia do setor e seu crescimento. Ao mesmo tempo, a inforlUatica comegou a se <iisseminar de forma crescente em diversas ^mpresas como a Ba uer) Seguros, Intercon tinental Seguradora e iJAP, transpondo os liUiites dos tradicionais t-PDs e invadindo as salas dos al tos executives e mesas dos t6cnioos.
Isso, sem falar na forte tendende interligafao das empresas tio setor atraves de redes,como & o caso da Recoms,a Rede da CotUunidade de Seguros que estfi ®®ndo implantada pelo Institute *^0 Resseguros do Brasil, com o '^bjetivo de agiiizar a troca de i.n^orma^oes relativas a resseguros ^Irav^s de Intercambio Eletrdnico Dados.Junto com essas iniciativas, as empresas tambem come?am a discutir, dentro da ^omissao de Informatica da Fe-
Uaseg,a elabora^ao de um modepara padronizaqao da '^oxnunicafao de dados no mercado segurador.
Gilza Gusman,da UAP, enfatiza, por sua vez, a mudanfa da postura por pane das diregoes das seguradoras "com o topo da piramide come?ando a se preocupar mais com esse processo, com as tecnologias utilizadas e a aplicagao das novas tendencias ao ramo de seguros". Para ela, isso esta acontecendo porque o mercado ainda nao tinha acordado, para a informatica como uma forma de dar is informa?6es um tratamento de melhor qualidade. A gerente da UAP acrescenta, tambem, que o uso intensive da informatica abre espafo para que as empresas possam come^ar a aproveitar melhor seus recursos humanos.
Modelo -• Dentro da.? avaliagoesfeitas por estes profissionais, a unanimidade fica por conta da importancia dada ao trabalho da Comissao de Informatica na elaboragao de uma proposta de padrao de modelo de dados para o setor de seguros.
seguros. Um objetivo, por sinal, plenamente atingido segundo Carlos Leonardo, gerente do Ceinf do IRB, que ressalta o cres cimento do numero de ferramentas e solufoes a paitir daquele evento.
Ele aponta, ainda, a formagao de v^rias parcerias entre segura doras e as software houses, para o desenvolvimento de programas em diversas areas como iransporte ou incendios.Sem contar ofato de que diversos fomecedores de informatica tdm procurado o IRB, para apresentagao deseus produ tos e seu aval de usu^rio peso-pesado de informatica. "Assim , conta Leonardo, "temos visto muito bons produtos como tam bem temos rejeitado outros, p>or
Mas,paraJose Roberto Catharino de Oliveira, diretor da ^ea de informStica da Banerj Seguros, a informStica hoje transcende o aspecto da mecanizafao das tarefas manuals, para se tomar uma ferramenta de gestao de informagoes confiaveis. E esse entendimento, por pane das em presas de seguros, faz com que cada vez mais seguradoras manifestem interesse em participar da Comissao de Informatica da Fe naseg.
O que, segundo Jose Roberto, facilita o trabalho de padronizafao da ComissSo e da elaborafao do modelode dados,possibilitando a existencia de uma rede que, efetivamente, interligue todo o mercado, com a interconexao transparente das atuais(Proceda, CMA e GSI). Uma coisa, ao que ludo indica, com chances de
USUARIOS ▲ usuArios
LUIZ F. GORNAST
"Os fomecedores de informatica desconhedam as necessidades espedlficas da area de seguros"
16 Revista de Seguros
GILZA C
"O me
USMAM rcado esta acordando para a melhoria da qualidade no tratamento das Informagoes"
Revista de Seguros
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acontecer dentro de um futuro nao muito distante,ja que alem da inidativa do IRB com a Recoms, OS corretores tambem estao discutindo essa questao dentro do projeto Marco 2000, voltado para orientar o rumo a ser tornado pela informatiza^ao das corretoras e sua ligafao com as seguradoras.
Comportamento - Um outro dado, ainda,6 a mudanfa do comportamento dos proprios tecnicos e usuarios finais dentro das seguradoras que, de acordo com Carlos Leonardo, do IRB, vem mostrando ura grande interesse pela questao da informatica. Um interesse que facilita a implantapao de projetos-piloto,como o de processamento de imagens do IRB e o desenvolvimento de sistemas especialistas para avaliapao do grau de risco de propostas de resseguros,como na drea de Offs hore,cuja experiSncia ja esta sendo passada para outros setores.
As novas tecnologias, alias, encontram bastante espapo dentro do IRB, como por exempio,o investimento que vem sendo feito na criapao de um manual de organizapao com ferramentas de hipertexto e a criapao de bases de conhecimento para reciclagem e treinamento de pessoal da area tecnica, suprindo uma cardncia que existia nesse setor.
A questao do comportamento tambem recebeu uma atenpao es pecial dentro da UAP, por parte de sua gerente-geral. Gilza conta que, quando entrou na empresa, encontrou uma boa estrutura de dados,so que as informapdes nao eram passadas adiante. A partir d^i, ela passou a informar a quan- . tidade de dados disponiveis para a direpao da empresa e passou a observar a mudanpa no fechamento das metas mensais, que passaram a ser mais viSveis, na nledida em que se tinha informapoes confiiveis ^ mao e em tem po hSbil.
Atualmente, a UAP esta toda interligada
CARLO
atraves do sistema de automapao de escritorios OfficeVision, que liga desde o diretor-geral ate o tecnico de seguros, passando por todas as secretarias, com a possibilidade de acesso, de acordo com ' as necessidades de cada um,a relatorios como o movimento da empresa em todo o Pais e por sucursal. A empresa, que investe 2% do seu faturamento em informStica, esta desenvolvendo um programa para a criapao de instrumentos de gestao da companhia, integrando planiIhas,cotapoes financeirase outras ferramentas necessarias.
Na parte de comunicapao de dados, OS pianos da UAP passam pela interligapao com a matriz em Paris e o estudo deferramentas de inteligencia artificial e sua colocapao nas maos dos usuarios. Entre as diversas conquistas da informatizapao da UAP,Gilza Gusman cita a diminuipao consideravel do fluxo de papeis, ja que a maior parte das comunicapoes € feita atraves de correio eletronico, e a maior rapidez na execupao das tarefas, alem da modificapao da cultura de trabalho das pessoas. Hoje,a matriz do Rio ja esta inter ligada com dez de suas sucursais, sendo que as ultimas tres estao entrando no sistema, ainda neste mes.
Preparapao de calculos
Na Intercontinental Seguradora, o gerente de processamento de da dos do Rio de Janeiro, Luis Femando Gomast, revela que a empresa ja utiliza a informStica hi. bastante tempo. No caso da sucursal do Rio, vSrios micros foram colocados para agilizar a
entrada de dados e preparapao de calculos de seguros. Estes micros ficam interligados a um IBM de grande porte,que consolida asinformapoes do sistema,sem contar b superminicomputador Labo 8090 e tres redes Novell, sendo uma no Rio com 18 equipamentos interligados, outra em Sao Paulo com mais 18 computadores e Porto Alegre com 9 estapoes de trabalho.
USUARins pao de oito corretores interliga dos a empresa, o que diminui sensivelmente o volume de papel existente tanto na corretora quanto na seguradora.
Sul America reformula sistemas
-
O sistema, entao, facilita a emissao de apolices, a cobran?^ bancaria e comissao do corretor, tudo isso tratado de forma int^ grada. Para outras areas,como sinistros, cosseguro aceito, reserve de risco, contabilidade e ressegh' TO sao utilizados outros progi^' mas. Luis Fernando revelspor^m, que a empresa esti es^' dando a utilizapao de uma sol^^' pao de processamento imagens, com a avaliapao do tema comercializado pela syst, alem da avaliapao ^ sistemas de outros fabricantes.^ interligapao € outro dos poni^^ fortes da informStica dentro d Intercontinental,com a particip^ ATHARfNO
A historia da Banerj Seguros, no entanto,e um pouco diferente. A erripresa utilizava, ate fevereiro de 90, OS servipos de processa mento dos computadores de grande porte do banco e nao possuiam analistas de sistemas para desenvovimento de solupoes proprias. A partir dessa data, o banco percebeu a necessidade da infor matica para a seguradora, possibilitando a montagem de uma equipe de analistas na segurado- ' ra, continuando, contudo, a utili- ? zar OS servipos do Banerj,como se fosse um biro de servipos, uma ; situapao que devera mudar em j breve. Isso porque o diretor da area de informatica,Jose Roberto, esta realizando um trabalho, junto a direpao do banco, para um : maior nivel de independSncia em termos de processamento.
Jose Roberto entao, pensa no planejamento para aquisipao de novas maquinas, de acordo com criterios como espapo fisico e as necessidades da seguradora. O processamento de imagens, uma verdadeira febre de muitos usua rios,nSo se encontra entre os pia nos de curto prazo da empresa, porque o diretor de informatica acredita que ainda vao acontecer alguns problemas, do ponto de vista da validadejuridica de documentos armazenados e recuperarios eletronicamente.
Mas, a maioria dos pianos de Jose Roberto encontram-se em compasso de espera, ja que prinieiro terao que ser definidos quais OS equipamentos a serem ^dquiridos e em que configura?3o. "A partir dai 6 que iremos • definir quais os sistemas e ferra mentas que iremos comprar, in clusive as de inteligencia anificial".
Reformular a estrutura de software para adequ4-!a 3dinamica do mercado consumidor e informatizar as pontas de venda sao as prioridades da 3rea de irtfonnatica da seguradora Sul America. O vice-presidente de Administra^ao da empresa, Julio Lagun, acredita que a desregulamenta9ao do setor de seguros aumencara o nivel de competifao,com m.ais diversidade na ofeita de produtos e eficiSncia na prescafao de services. Para ele e excessiva regulamentafao do setor restringia a concorrSncia, tomando o processo de automacao mais lento.
— A tendencia 6 haver cada vez maLs tipos de bens a serem segurados. Para atender a demanda cemos que dispor de Instiymentos que permitam cruzamenio de informafdes, composigao de produtos e formas flexiveis de venda. A partir de agora quern for rigido vai quebrar — afirma Lagun. Ele conta que,em quatro anos,contados a partir de 89, a Sul America pretende reformular codos os programas que vem rodando em seus computa dores. Quando a empresa comegou a se informatizar- ha 27 anos, com um modeio IBM 1401 —, a tendSncia generalizada do desenvolvimento de software era automatizar atividades intemas, como contabilidade e foiha de pagamento. Agora a prioridade 6 dar mais opgoes aos consumidores e melhores condig6es de analise aos corretores.
Segundo Lagun, esta se reduzindo ao minimo os componentes estruturais dos sistemas e se facilitando sua alteragSo conforme as circuscancias. Eie admite que quando ha um proces so progressive de informatizagao sempre hi problemas com a integrag5o das maquinas. Entretanto, com a experiencia acumulada,a incervengSo dos usuarios e a atual plataforma de hardware-um IBM 3090 modeio 580, ligado a uma rede de 800 terminals e HOmicrocomputadores a perspectiva ^ construir sistemas compativeis a longo prazo.
Para consolidar a estrat^gia de in formatizar as pontas de vendas, os analistas e programadores da Sul America desenvoiveram um software de automagao de corretoras,que roda em microcomputador. O programa, al^m de monicorar a situagao das carteiras, cont&ri os par5metros de aceitagao da seguradora. Com isso, o corretor pode definir uma proposta com o cliente, entrar com os dados e
imediatamente fechar ou n2oo nec6do. ®
— A demora de uma resposta pode ser a razao do fracasso de uma ven^,porque desaparece o aspectp motivacional. Alem disso, v^rias vezes € mais dificil administrar uma carteira do ne vender e se ha falha na entrada de informgSes no momento da venda o corretor tern problemas.O uso do software da mais autonomia ao corretor,ao mesmo tempo em que reduz a maigem de erro — diz Lagun. O diretor de informatica Mauro Queiroz explica que o dimensionamento do grupo toma as decisdes de invescimento mais rigorosas.
— A rede € tao pulverizada que o mvestimento para levar tecnologia para a ponta de venda e muito aito. Uma (»isa e comprar dois micros e outra e equipar 1.300 inspetores de produgao _ exemplifica Queiroz, que espera que com o fim da reserva de raeioado os pregos dos bens de infori^tica se reduzam significativamente. Ele avalia que n3o6 reconiendivel se aplicar^ tecnologias cujos processes industrials, e cortsequentemente os pregos, ainda nao tenham"sua viabilidade econOmica consolidada,como € o caso dos equipamentos para processar imagens.
A Sul America mantem dois quadros tecnicos exclusivamente para acompanhar o desenvolvimento da indOstria de informatica no mundo, Um vai a lodas as exposigoes de pro dutos no exterior para apreender as tecnologias e o outro avalia os possiveis impactos economicos de sua aplicagao, Entretanto Lagun afirma que € preciso certa prudencia num comedo de mudangas muito lipidas. AI6m de ser um usuJrio intensivo, o grupo Sul America esta acabando de encerrar uma experiencia empiesarial nosetor de eletr6mca. Esta sendo vendida a Sul America TeleinformStica, que fabrica produ tos para telecomunicagSes, como aparelhos e mesas telefbnicas digi tals. A empresa foi formada em 82, numa associagao da Sul America e da Philips como acionistas majorit^ria. Em M a Sul America comprou rodo o capital e manteve a empresa, inclusi ve firmando contratos como fomecedora da Embratel. Agora a empresa avalia que a tendSncia 6 a de que a perspectiva de rentabilidade em telecomunicagoes venha a atrair investimencos e pretende cransferir a teleinformatica a outro grupo.
USUARIOS
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"Os te
JOSE
R. C
"O proces
S LEONARDO cnicos vfem mudando de comportamento e OS usarios ja se interessam pela informatica"
Revista de Seguros
samento de imagens podera trazer problemas de validade juridica"
Revista de Seguros
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Secretarias alteram rotina de automa^ao
No imdo e o medo ou a resistencia em mudar habitos arraigados ha varies anos. Depois o deslumbramento com as facilidades de uso e por fim a rotina informatizada
Aimagem da secretaria que entra na sala do chefe com bloquinho e caneta em punho, pronta para anotar a carta que passara horas datUografandoereescrevendo,esta com OS dias contados. Quern diz isso nao € um gerente de marketing da area de informatica,interessado em "vender seu pelxe" para o setor de seguros, mas alguem que tem mais de dez anos de vivencia como secretaria e atualraente supervisiona o trabalho de cinco colegas de funfao,todas "informatizadas".
Na mesa de Rozimar Barbosa da Motta de Carvalho, 33 anos, secre taria da diretoria-geral adjunta da matriz brasileira da UAP,no Rio de Janeiro, hi poucos papeis, nenhuma agenda e o telefone quase nao loca. Pouco trabalho? Nao, apenas
uma mudan^a radical de rotinas e procedimentos desde que fol implantado na empresa um sistema de automa^ao de escritbrios baseado em terminais de computador 11gados a um equipamento de grande porte.
Na tela, o programa Office Vi sion, da IBM, ajuda a organizar a agenda do chefe e da propria se cretaria, transmite ou guarda recados, da lembretes com hora marcada e bip eletronico e ainda funciona como uma caixa de entrada e saida de tarefas.Ja o processador de textos substitui com presteza a maquina de escrever,facilitando a tarefa de inserir novos trechos em um document© ou alterar a frase para o jeito que o chefe acha que fica melhor,sem precisar
redigitar toda a carta. E o software de planilha eletronica elimina o sofrimento daquelasinterminSveis tabelas que exigiam maquinas de carro longo. Isso tudo,e claro, se a energia elbirica nao for cortada de repente, anulando tudo o que estava na tela sem "salvar" (gravar na membria do computador), porque informatica nao b magica nem perfeita, como alguns pensam.
Novos habitos — "A gente desperdifa uma quantidade enorme de papel e passa tempo demais no telefone", constata Rozimar, ao lembrar como era o seu dia-a-dia antes de passar ase comunicarcom o seu diretor e os colegas de traba lho pelo correio eletronico. O pfO" cedimento e simples. Ao invbs de datilografar um memorando, lir^'" xerox e pedir a alguem que distnbua em todos os andares da empr^ sa, ela simplesmenie redige a mensagem no "quadro de avisos do Office Vision e lista quais o® usuSrios (funcionarios que teffi acesso ao terminal) que devem cebe-la.
Da mesma forma, a secret^^a nao predsa entrar ou ser chama a todo moment© na sala do para atualizar a agenda ou rece incumbencias urgentes. O eletronico da conta do a ivida' mantendo a funcionaria ern com o andamento das suas ati cum u -
rnar, des."Alemdisso",destaca
"a informaf3o transmitida ^ ^ sempre documentada, mal entendidos que muitas sa© usados para justificar nao realizadas ou mal feitas. ^ nbs isso € fundamental, gto mos o elo da diretoria com da empresa e o pessoal de explica a funcionaria da UAP-
Ao contrario do que se ja a consequbnda mais impoftan automacSo, para Rozimar, xar de executar certas tarefas nlcas.
Hoje uma secretaria tem que estar mais preocupada em acessar arquivos de computador do que em arrumar gavetas de arquivos convencionais. Com o uso do banco de da dos, por exemplo, eu me sinto hoje muito mais bem informada sobre as aiividades da empresa, porque tenho que ler,compreender e resumir os documentos que sao arquivados.Tenho tambbm que selecionar o mate rial que deve ser guardado em papel mesmo- explica a secretaria.
Resist^ncias - Rozimar da Motta diz que hoje est^ "de namo-
ro" como o Office Vision, adotado pela seguradora ha cerca de tres
tao acostuiuada ao papel e a cane ta, a andar com a agenda debaixo do brafo como uma biblia e a pegar no telefone para perguntar qualquer coisa, que b preciso uma grande mudan?a cultural para usar o computador".
mkes, mas admite que no inicio teve algumas dificuldades para se adaptar a informatica."A gente esta
Na opiniao da funcionSria da UAP, hoje uma secretaria informa tizada e mais importante do que uma secretSria executiva. "A prbpria visao de eficiencia mudou com •a automa^o.Aquela secretSria eficiente, que sabia taquigrafia, esta indo para o espafo e r\ao estS se dando conta disso", avalia Rozi mar.
Uma usuaria avan^ada
Outraempresa desegurosqueja
automatizou totalmente os seus escrtibrios b a Interamericana.
Nos tres andares e meio que ocupa em um predio no Centro do Rio, todas as secretarias utilizam microcomputadores ou terminais ligados a um equipamento de grande poite.
Uma delas,Patricia Malm,secret^a da presidencia da empresa,b o que se costuma chamar de usuiria avan?ada.
Hi 18 anos na profissao,sete dos quais usando computador, Patricia chegou a fazer um curso de programafao em dBase(um gerenciador de banco de dados) para organizar o arquivo da empresa do setor petroquimico em que trabalhava. Mas o comedo nao foi nada fScil.
— Eu usava uma IBM esfera bem modema para a bpoca e tinha muito trabalho de datilografia de relatbrios enormes. AI meu chefe decidiu que eu ia passar a usar computador. Eu nunca tinha visto um antes na minha vida. Eles instalaram o micro com o processador de texto Word, me entregaram o manual e manda-
ram que eu estudasse. Eu levei seis meses atb usar o programa com facUidade - lembra a funcionSna da Interamericana.
Atualmente,ela continua usando o Word(em uma versSo mais avanrada) para digitar textos e tambbm para fazer registros cronolbgicos de entiada de documentos e de pagamentos,entre outros.Patricia ressalta a importancia da informatiza?ao de arquivos para o trabalho de se-
cretiria, que a obriga a nao cair na rotina burocritica, ji que b preciso organizar mentalmente os critbrios de selefSo de documentos,de regis tros e de localizacao de arquivos. "Os meus arquivos, por exemplo, nSotbm numero,sb nome.O uso da palavra chave e individual, mas o registro deve ser facil de ser encendido por quern substitui uma colega eventualmente", pondera Patricia Maim.
AUTOMAgAO DE ESCRITOrIO AUTOMACAO DE ESCRIT6RI0
Rosimar reduziu o mo do telefone. depapel e aholiu a agenda de mac
Revista de Seguros -•A..
Patricia:contra os habitos burocrdticos
Revista
de Seguros
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Projetos de informatica
Em 1980eu estive na AJemanha fazendo um estagio pratico numa seguradora. Ja naquela epoca a informatica desempenhava papel importantissimo nas opera?6es da companhia. Para dar um exemplo simples, bastava um segurado teiefonar para o departamento tecnico da sucursal onde ele tinha os seus seguros, para qua o funcionario providenciasse qualquer alteragao solicitada diretamente num terminal inteligente, que gerava o endosso da altera?ao, a cobranga bancaria colocada no banco e o debito na conta corrente do segurado, caso este o desejasse.
Recuperando o tempo perdido
No Brasil,hoje,ainda nao existe alguma coisa comparavel. A culpa pelo nosso atraso e da poHtica adotada ao longo dos liltimos anos, destinada a reservar o nosso mercado para a industria eletronica nacional. Andando na dire^ao errada, nossos congressistas insistiam em inventar o fogo, na mesma epoca em que uma nave espacial americana se dirigia para fora do sistema solar. Como sempre,o pato foi pago por toda a sociedade,que via sua capacidade produtiva cerceada pela falta de equipamentos modemos, o que comprometeu o desenvolvimento do pais em beneficio de meia duzia de grupos, produtores de nossos compuiadores.
O mercado segurador nao foi excegao, e o seu desenvolvimento viu-se lolhido pelos motivos acima. Hoje a silua^ao melhorou, fruto de investimentos em equipamen tos de grande porte e treinamento de pessoal, realizados pelas companhias de seguros. Varias operam programas de alta eficiencia, com operafoes em tempo real e redes interligando as suas varias unidades espalhadas pelo pais.
A modemizagao recente dos microcomputadores iamb6m vem abrindo novas possibilidades, permitindo que OS diversos departamentos das compa nhias atuem com independencia,o que significa uma grande economia de tem po, pela execu^ao concomitante das diferentes tarefas.
Por outro lado, a situagao dos corretores de seguros continua bastanie precaria, com a imensa maioria sem acesso as vantagens da informatica. Mesmo os que possuem computadores, ou pelo menos grande pane deles, estao longe de otimizar a utilizafao dos equipamen tos. Os programas desenvolvidos custam caro e ainda nao estao operando de forma a integrar todas as atividades das corretoras. Alguns gerenciam a parte operacional, outros fazem calculos tarifarios,outros tiram solicita?6es etc. Mas, como nenhum e compativel com o ou tro, o que acaba ocorrendo e que os corretores ficam com varios programas dentro de seus equipamentos, mas com um indice de utilizagao que nem sem pre justifica OS investimentos com as suas instala^oes.
Aprosseguir o que vem sendo felt®
hoje, o mercado segurador vai continuar gastando uma fabula,sem que se vislumbre um retorno adequado. Nao adianta cada companhia de seguro de senvolver um programa especial pa^ OS seus corretores. Nao existem correto res que operem com uma unica empf® sa. E fundamental que aconte^a racionaliza^ao do desenvolvimento programas destinados a interligar radoras e corretores. Um program^ ^ mum baratearia codos os ^ustos , permitiria o desenvolvimento acele dos softwares a disposi^ao do setor. igvra
Quando no mundo todo a p** chave e produtividade, nao tern sen ^ n6s continuarmos investindo dinheiro em produtos que o zem OS resultados do mercado. Q custo da demora na emissao de apolice?Quantotodos perdem corn cionSrios correndo de uma para outra,com papeis na mao? as ap61ices poderiam custar a rn^ caso nao houvesse a quantidade ^ g, pel gasta em nao sei quantas vias qS tiroes de informafoes? Eu nao s numeros, mas tenho certeza que assustadores.
AnttSnio Penteado Mendojtfa iconsulior de com especiallzafdo na Atemanha e arttculittO de Sao Paulo.
Presente ha quase 100 anos no mer cado nacional, a Uniao Continental de Seguros - Integrante da UAP L'Unlon des Assurances de Paris, seguradora n^ 1 da Franga e 2^ em toda a Europa, e do Grupo Monteiro Aranha - passa a se chamar UAP Seguros. A garantia de quahdade no mercado segurador.
PONTO DE VISTA I ;f
Antonio Penteado Mendonga
RevisU de Seguros
Associada a MONTEIRO ARANHA
22 onde voee precisar
Em Breve, ESTA Mm Ser A Capital MaisSegura DOPAIS.
HOMENAGEM Da o Encontro Mundial ae Conetores
de Seguros.
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Seguros Ao 3-
Encontro Mundial
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Prefo conforme o bolso do fregues
Duasempresas deinformatica se associaram para comercializar, no Brasil, o sistema Policy Management Systems Corporation. A ErgonData, empresa dedicada ao desenvolvimento de solufoes para a area financelra, adaptou o sistema ^ realidade brasileira e a Informatel fez a adequapao aos superminis S-400.
O sistema e composto pelos modulos de avaliafao de risco, sinistros, faturamento, cosseguros, estatistlcas e automagao geral de escritdrios. Segundo Tolis Vossos, diretor da ErgonData, o produto destina-se a todos os ramos elementares da area de seguros, mas o principal alvo e o mercado de segura doras de mfedio porte, que representam 66% das companhias em opera^ao no pais.
Pela policica de comerciaUzafSo da ErgonData, o prego e definido em fungao do faturamenco do comprador. A aquisigSo do produto e feita atravfes de um contrato de leasing de seis anos,com pagamenro a paitir do segundo ano,em que a ErgonData da assistencia para migragao dos dados. Depois disso o usuario fica com o sistema e com os programas-fonte.
Carga segura em um micro
Um programa voltadoespecificamente para a area de seguro de cargas foi desenvolvido em conjuntopela softwarehou se paulista Re solve e a Argos Companhia de Seguros. O sistema SRT(Seguros e Resseguros de Transporte)mantem uma base de dados com ca dastros,ap6Iices,cabotageme embalagens, processa as averbafoes nacionais, de exportafao e importafao, emite faturas, relaiorios de embarque e acompanhamento e faz o cdlculo do resseguro.
O programa funciona em um microcomputador do tipo PC-XT com 640Kbytes de memoria e dis co rigido de 20 megabytes e atende d.s normas do IRB. De acordo com o diretor da Argos, Sidney
&
Munhoz, o uso do software reduziu em 50% o tempo gasto em atividades rotineiras.
O diretor tecnico da Resolve, Carios Sil\^, afirmaqueseousuario tiver um bom conhedmento de sua propria atividade, o treinamento pode ser feito em um hora. As telas do pro grama utilizam menus suspenses com as terminologias familiares aos tecnicos de seguros, o que dispensa a necessidade dejo operador memorizar comandos.
O SRT possui duas versoes: uma para as seguradoras e outra dirigida aos coixetores. O softwa re e comercializado atrav6s de um contrato de aquisifoes, treina mento e suporte pelo qual as se guradoras pagam uma taxa mensal de US$700e os corretores de USS 300.
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Novas tecnologais gerenciam documentos
Os discos oticos, os digitalizadores de imagem e os recursos de multimidia vao modificar o manuseio de apolices e a analise de laudos tecnicos de sinistros
pi'has de papeis, milhares de docurmentos circuiando e sendo pesquisados diariamente em empresas dos mais diversos ponese atividades economicas. A cada quatro anos, o Volume de papeis manuseados em todo o mundo duplica. A primeira vista, a imagem que vem i cabega e 3 de uma avalanche interminavei de documentos,sem falar na necessida de de construgao de pr6dios especificos para a armazenagem das 'riformagdes existentes nesse meio de consulta. Mas,se depender da in formatica,este nao devera ser o fiituto das empresas integrantes do Mercado segurador. Ao que tudo indica, o panorama Sera de organizagoes gerendando eficientemente milhares de documentos ® apolices por dia,so que nao mais na forma de papeis e Sim de documentos sletronicos armaze'^ados em unidades discos oticos, atraves do processamento de imagens, que inclui solugoes integradas de equipamentos e Programas voltados para a captura,armaZenamento, gerenoiamento e recuperagao de docu mentos digitalizados. Isso tornara Posslvel que as seguradoras e corre toras reduzam os custos de armazeriagem de documentos, o espago destinado a esta finalidade e o pessoal envolvido com o manuseio de papeis. Permitira, tambem,a agiliza9§o do gerenciamento de formularios e de apolices de seguros ou cosseguros e ate mesmo a analise de laudos tecnicos de sinistros, com a integragao de material fotogrSfico e
relatorios periciais, entre as diversas apiicagoes possiveis.
Solugoes disponiveis — Esse tipo de aplicagao exige programas e maquinas que ainda tern pregos um ranto salgados para a atual situagao economica.Mas,aospoucos,a situa gao comega a se modificar.Empresas corno a Edisa (tecnologia HewlettPackard — HP),IBM,Wansyst(uma parceria entre a Consist e Wang La boratories), a Micro's (representando produtos da Tab Produas Co.), a Xway(com uma solugao que inte^ placas imponadase supermicros 386 nacionais)e a Eikon(com a linha de produtos da FormTek)estao trazen-
do produtos com custos cada vez mais acessiveis ao bolso ja bastante massacrado do usuario nacional. Na maioria dos casos,as empresas estao importando solugoes compostas das mais diversas configuragoes de hardware, que podem ir desde estagoes de trabalho 286 ou 386, no lado do usuSrio, ate computadores de^ande porte gerendando as apii cagoes mais pesadas de armazena gem e recuperagao de imagens. . porexemplo,esta comer- aalizando uma linha de produtos da
B processamenio de imagenspermite oarguivamento degerencia de imagens "'gitalizadas, alem desna integmfdo com oulras informagoesguardadas em uma base de dados existentes deniro da estagdo de trabalho
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Revista de Seguros Revista de Seguros
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HP para processamentos de imagens que utiliza uma filosofia de processamento distribmdo de informafoes, na qual o usu^io dispde de um barrco de dados relacional(uma versao especial do Informix)e de maquinas de alto desempenho com dispositivos para armazenamento em discos oticos ou magn^ticos. Assim,o usuario poderS usar desde um equlpamento com processador 386 ate uma maquina equtvalente ao compucador de grande porte 3090, da IBM, passando por estafoes de trabalho com arquitetura Rise(sistema de instrufoes reduzidas).
Segundo o gerente dessa area na Edisa, Luis Murgia, as solufoes da erapresa jS vem com banco de dados relacional residente, al6m de imidades de disco otico de grande capacidade. Enquanto isso, do lado do usuario, as estafoes de trabalho 286 ou 386 ja se encontram integradas a scanners, impressoras laser e moniicres de video de alta resolufao.
Murgia destaca algumas vantagens destas solugoes,como a possibilidade de compressao de imagens capturadas pelo scanner, enviadas ao banco de dados relacional atraves de uma rede local que interliga os equipamentos. Nessa rede, inclusi ve,o usudrio pode ter os mais diversos ambientes operacionais
convivendo sem maiores problemas. Alem disso, o usuario tem a liberdade de desenvolver aplicafoes pr6prias por meio de uma tela gr^ica, com recursos semelhantes aos existentes em programas de editorafao eletronica.
Mix de a>mpoiientes — Diredonada para a comerdaliza^ao de solufoes de processamento de imagens a pre?os mais baixos,aXway—dfetribuidora do banco de dados Informix no Pais—partiu para a integra^ao decomponences importados com uma esta^ao de trabalho 386nadonal,onde o gerendamento e feito pelo banco de dados relacional. A empresa esta trazendo uma placa alema de processamento gralico conhedda como Fast, alem de ter desenvolvido os ptogramas necessarios para o pnxessamento de sons e imagens integrados ^ informagoes existences na base de dados. Tudo isso feito por um micro AT 286,386 ou486. O lesultado foi uma solufao para processamento de imagens com prepD na faixa dcs US$ l6 mil ate US$ 60 rriil, se for utilizada uma workstation tradidonal. Este mix de componentes permite, por exemplo, a proje?ao de imagens com l6 milhoes de cores e o desenvolvimento de aplicativos para as areas de documenta^ao e de automagao bancaria, a paitir das imagens armazenadas no banco de dados.
A Micro's, poroutro lado, preferiu tomar-se representante de uma solu?ao completa de um so fabricante, no caso, a LOFS 2000 (Laser Optic Filing System)desenvolvida por uma empresa americana com 40 anos no ramo de tecnologia e produces para armazenagem e manuseio de documentos, a Tab Products Co..Esce sis tema € composto por uma esta^ao de trabalho padrao 386, um scanner, uma ou duas unidades de disco otico por esta?ao e uma impressora laser. Cada unidade de disco otico de 51/4 polegadas de tecnologia Worm(Wri te Once Read Many/ Grava uma vez e le varias) tem capacidade para armazenar ate 12 mil documentos, o que pode ser ampliado para 50 documentos se forem utilizados dis cos oticos de 12 polegadas. Ao contrario da solufao de uma outra empresa, a Microservice, com tecnologia proprietaria Canon,o sis tema da Micro's pode trabalhar interligado a equipamentos de gmnde porte IBM ou Digital ou em rede drao Ethernet (leia-se Novell), onde o micro 386 desempenha a funfao de gerenciador de aplicafbes. As es tafoes de trabalho podem ser es a goes s6 de leitura/gravagao o leitura/gravagao e impressao, ace sando o gerenciador de ' tambem chamado de "jukebox P
Bamerindus testa prototipo
Apesar de nao ter ainda um projeto-piloto de processamento de imagens, a Bamerindus Seguros est5 estudandoseriamente essa tecnologia como opgao para a redugao de custos do processo de arquivamento, consuita e recuperagao de documentos. Segundo o gerente de sistemas computacionais da seguradora,Joe Flivio de Araujo, eles jS foram procurados portresempresasqueestao comercializando solugdes nessa irea; a IBM,a Filenet e a Wansyst.
Como esta ultima e a unica que dispoe de laboratdrio para testes com processamento de imagem, segundo Joe Flavio, a Bamerindus aceitou fazeruma experiencia: utilizou o sistema da Wansyst para desenvolver um proldtipo de aplicagao de armazenagem e recupe-
ragao de documentos. Esta aplicagao possibilitou a digitalizagao e armaze namento de um documento e sua posterior recuperagao atraves de indexadores,sem contar a operagao de acrescimo de mais documentos na pasta de um determinado cliente, tambem pela indexagao.
O tesie incluiu ainda a reprodugao de documentos em impressora laser e a integragao das imagens gerenciadas pela estagao de trabalho com o banco de dados exisiente dentro do computador IBM de grande pone da Bamerindus Segu ros. "A tela ficou dividida ao meio, sendo que metade era a Imagem do documento e a outra pane exibindo os dados originados no banco de dados do IBM, como se fosse um terminal", conia o gerente de siste-
sua semelhanga com as antigas maquinas de musica, que tem ca pacidade para armazenar ate 4,5 milhoes de docu mentos. Isso vai depender dos discos otioos empregados, se de 51/4oude12 po legadas, sendo que no primeiro caso a capaddade e de 300 documentos com o uso de 25 cartuchos de discos 6ticos,enquanto no segundo podem ser utilizados atb 95 cartuchos. Facilidade e redugao de custos — O processo de armazenamento e consulta do LOFS 2000 b bastante simples. No caso do armazenamen to, a imagem digitalizada do docu mento b exibida na metade da tela, enquanto na outra sao exibidos os indexadores do sistema, que podem chegar a ate 13 chaves de indexagao. Apos a indexagao, a imagem pode Ser ampliada ate ocupar tcxJa a tela, com a qualidade de impressao do Original,sem que este possaser adulterado.
Recunos de Multimtdia podem ser usadospam andlise delaudos t§cnicos de sinistros
na melhoria dos servigos. Um exem plo citado pelos fabricantes e o do Ministbrio das Relagoes Comerciais e de Consumo, do Canadi, que processa cerca de 60 mil documentos/dia e gerencia um banco de dados com 10 milhoes de documen tos, obtendo uma economia de US$ 1 milhao anual.
borracha eletro nica. A estagSo tambbm vem equipadacomum telefone que permite a acUgao de informagoes por voz armazenadas emaiquivos.
Outras opg6es — A Eikon Tecnologia esta trazendo a linha da Formtek voltada para aplicagbes de acervo, como capiura, recup>erag3o, ar mazenamento e gerenciamento de documentos. Estas solugoes tambem serao compostas pela versao 3.61 dos programas Topas,Image Paint, Sable e Rio Ani mator,sendo que este ultimo permite a combinagao de imagens capturadas atraves de scanners com grificos e textos.
mas computacionais. Para ele, ^ resultados finals dos testes fora^ bastante satisfatbrios, dentro do c tbrio adotado pela seguradora sempre buscar tecnologia de P°, para a solugao de suas necessi dss / Segundo Joe Flavio de Araii)0. embora haja interesse da j. dora em adotar a tecnologia processamento de imagens,^ . cessario que se faga gao adequada de sua apl'C^V para que se tenha uma boa gao custo/beneficio,jS qu® ^uos. vestimentos nessa drea s3o ai Isso sem falar na expectativa que vai acontecer no nacional com o fim da reserva informStica, em outubro do a que vem.
A consulta, por outro lado, se d5 atravbs dos indexadores informados pelo operador do sistema, com a exibigao de uma lista dos documentos correspondentes, permitindo que o usu^oescolha qualodocumento deseja ver na tela. Mas,como tudo que 6 bom custa caro, o sistema LOFS 2000 osta com seu prego em tomo dos US$ 90 mil,jS com os impostos de importa?3o,o que devera ser reduzido depois de outubro do ano que vem,quando acaba a reserva de mercado para a area de inform^tica.
Apesar dos pregos, o principal argumento em defesa destas solugoes e o da redug3o de custos, por mais incrivel que possa parecer. Segundo OS fabricantes e representantes, o custo de armazenamento de um do cumento em papel € de aproximadamente cinquenta centavos de dolar, enquanto o da pesquisa e recuperagao eletronica pode ficar entre US$ 3 e US$ 4, por documento. Isso sem falar na redugao do espago necessario 3 armazenagem destes papeis e
Esse exemplo, por si so, ]3 seria um bom argumento para a adogao dessa tecnologia por parte do merca do segurador, onde se manuseia apblices de atb 100 folhas, como e o caso de cossegurcs. Esse racioclnio, alias, foi uma das razbes para a fortnagao da joint-venture entre a Con sist e a Wang Laboratories, com a vinda de sua linha de equipamentos dedicados ao processamento de imagens: o WIIS e o Freestyle (este ultimo muito adequado para automagao de escritorios). No caso do WIIS (Wang Integrated Image Sys tem), a solugSo e composta por microcomputadores da linha VS, da Wang, unidades de armazenamento de discos oticos(podem chegar a atb 50 unidades)e um sistema de procura autom3tica nos discos. De acordo com Adrian Henrique, da Wansyst, essa capacidade e equlvalente a 350 gavetas de um arquivo. Os sistemas da linha WHS podem supoitar atb 250 terminals e uma membria princi pal minima de 8 Mbytes.
O Freestyle, per seu lado, e uma estagao de trabalho composta por um micro 286 eequipado com placas para o gerencdamento de perifericos como tela de alta resolugao do tamanho de uma p3gina inteira, scanner, mesa digitaiizadora e uma caneta btica com
A unica duvida, no entanto, 6 quern sera o parceiro fomecedor do equipamento,ja que a Scopus nao € mais representante da Sun no Brasil, uma fungao que se encontra nas maos da Medidaia, cujas intengbes sao de estabelecer parcerias para mercados especificos. Se for assim,a Eikon podera vender qualquer um dos modelos da linha Sun conjugados aos seus sistemas, como as Sparcstadons, estagbes de trabalho com arquitetura Rise.
Mas para as empresas que ja possuem equipamentoscom boa perfor mance, podem existir outras solugbes para o desenvolvimento de aplicagbes com processamento de imagens. Uma delas € o Oracle Card, da Oracle Corporation,que esta sendo langado pela Perrotti Informatica. O programa permite a geragao de aplicativosintegrando imagens dinamicas ou estSticas, sons e dados. Outra opgao b o Santa Fe Media Manager, da HSC Software, que esta sendo trazido pela Axiom Tecnolo gia.O programa b composto por um banco de dados multimldia e permi te o armazenamento de imagens de video, fotos e outras imagens estacicas, som e textos, possibilicando a criagao de aplicagbes que eliminem v3rios quilos de papal dentro de uma empresa.
PROCESSAMENTO DE IMACENS PROCESSAMENTO IMACENS
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Revista de Seguros
RevisU de Seguros
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Sistemas para materials de treinamento
apresentafoes empresariais e multimidia. Estas sao oulras das aplicafoes possiveis para a utilizafao do processamento de imagens, alem de seu use como meio de armazenagem e recuperajao de documentos eletronicos. A multi midia, per exempio, pode ser utilizada para a criafao de materials de treinamento e apresenta^oes em presariais, com o processamento deimagensservindo para a integra9ao de imagens estaticas ou em movimento(video),conjugadas a sons e informafoes existentes dentro de uma base de dados. O que € interessante tambem na analise de casos de sinistros, onde o t^cnico ou perito teria S sua disposifao, por exempio, um tape da ocorrencia conjugado a outras informa?6es ja arquivadas em sua base de dados e um arquivo sonoro com as impressoes de um outro especialista sobre o acontecido.
O processamento de imagens tambem pode servir para agilizar o trabalho dos setores de recursos humanos das empresas, com a possibilidade de criafao de imensos ficharios eletronicos, onde constariam fotos e outros dados sobre os funcionarios, bem como imagens digitalizadas de certificados de cursos que tenha feito para aperfeifoamento. Nesses casos, pode-se acoplar uma camera de video no lugar do tradicional scanner, para a captura de ima gens com melhor defini^ao e a um custo mais baixo.
Isso sem falar na area de comunicafao institucional, onde os departamentos de marketing podem aproveitar os recursos existentes nestes sistemas para a montagem de pe^as publicitarias institucionais e apresentafoes da empresa como um todo, utilizando os recursos de animafao de programas como o
Animator, Deluxe Paint, PainiBrush e Fastback.
O piocessamenK) de imagens tamb6m podeser utilizadoem outras aplica96es menos sisudas, mas nem por isso menos saias, como a fbtografia. Um bom exenploeofotdgrafo Milton Mon tenegro, que ja realizou trabaJhos como uma campanha paia a IBM Biasile NCR, urili7andn uma configitafao conposta por um microcomputador padiao IBMPC com uma placa de tratamento de imagens Targa, os programas graficos RkD, Topas e Tips e uma camera para
captura (e posterior digitalizat^o de imagens. .
Dessa forma, Milton tem alem da fotogr^ tradicional, zindofotomontagens egerando com perspectivas difeientes das donais.Essetambem eocaso da ai^ ta pl^tica gaucha Marda ' quetem feitotrabalhos de ?ao para o arquiteto Sergio eoIplan-Rio,passando porestudcs decoragaodeinteriores.depadroes tecidos para uma confecfao de ro pas ate cartbes de Natal.
Modemizagao e projeto nacional agora na ordem-do-dia.E desse projeto, sendo ele abrangente por excelencia, e claro que a atividade seguradora nao pode ficar a margem.
Mas, que e modernizar? Faltando a resposta a essa pergunta, nenhum projeto tera sentido, por Ihe faltar o essencial: definigao de propositos.
Evolu^ao do seguro
LuizMendonga
rario industrial e no trabalhador de escritorio, para o trabalhador instruido, intelectualizado, o "knowledge worker". Esse feno meno e provocado pela Revolu9ao da Informatica, com seu poderoso arsenal de equipamentos para transmissao, acumulagao e processamento de dados.
Tanto se tem falado de sociedade p6s-industrial, gerada pela Revolu^ao da Informatica, que moderniza^ao passou cada vez mais a ser vista como gemea identica de informatiza^ao; sobretudo no setor de services. Neste ultimo, com o hard e os softs receitados por tecnicos de confian^a, muitos acreditam estar embarcando na modernidade.
Moderniza^ao e mudan^a
Todavia, nao e bem assim. Modernizar implica evoluir, percorrer etapas num processo de transforma^ao movido an tes de tudo por mudanqa de mentalidade; processo, em ul tima analise, de mudanga da cultura que informa e lastreia o comportamento dos agentes economicos.
Alguns propuseram para a sucessora da sociedade industrial o rotulo de sociedade da informagao ou do conhecimento. Entretanto, nessa proposta nao ha o pressuposto de que informagao e conhecimento, ingredientes de toda cultura, tenham faltado a qualquer sociedade anterior. Embora imprecise, esse nome de batismo quer expressar um fenomeno novo nos palses desenvolvidos: o deslocamento do centro de gravidade da for^a de trabalho,antes localizado no opeRevista de Seguros
Na verdade, o computador nao raro ainda esta sendo utilizado, mesmo em paises desenvolvidos, para que as mesmas coisas continuem a ser feitas, agora com extraordinaria velocidade. Isso sem duvida tem efeitos e traz inovag:6es de profunda importancia. Mas nao e o principal, porque as portas abertas pelo computador levam muito mais longe, para alem dos limites da mastigagao de dados. Degluti-los, para que eles se transformem em informag:ao e a informayao em conheeimento,e o que mais importa. A abundancia na coleta de dados e a velocidade no seu processamento abrem campos de que a analise jamais dispusera, para substituir a opiniao pelo conhecimento e pelo diagnostico.
A informatizagao decerto modemiza, quando orientada pela consciencia de suas possibilidades, pela mentalidade apta a aproveita-la. Na atividade segura dora, ampliar a coleta de dados e processa-los em alta velocidade e condigao fundamental para sua moderniza^ao. Mas, embora importantissimo,esse e um primeiro passo. Os subseqiientes darao a moderniza^ao os mesmos rumos tornados pela renova^ao de men talidade que hoje esia transformando o setor.
A PROCESSAMENTO DE IMACENS PONTO DE VISTA
Treinamento, recursos humanos,
30 m a a a
RevtsU de Seguros
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luizMendonga ejomalistae assessor especial da Fenaseg.
O setor se protege ^ contra o virus eletronico
Os -vams estao mesmo sofisticados. Portanto, cuidado se aparecer no video de sen micro uma sedutora dangarina: e o virus Madonna que esta apagando os arquivos de seu disco
Para a maioria dos usuarios de microcomputadores, nomes como Sexta-feira 13,Ping Pong ou Stoned certamente lembram algum susro ou experiencia desagradavel. Os virus decomputadorji contaminaram cerca de 250 mil maquinas no mundomais que o dobro do total de micros existentes no Brasil-e continuam se propagando, apesar da mobilizafao de especialistas em informatica para seu combate.
-O numero de virus dobra a cada nove mesas e pode chegar a mil no ano que vem. Hoje ha cerca de 600. A maioria deles, cerca de 450, foi feita so para gerar mensagens idiotas, mas outros deletam arquivos ou apagam as areas vitais dos discosinforma Jean Pierre Lavelle, engenheiro,doutorem matematica e analista de sistemas da Embratel e estudioso da catal'ogafao e destruifao de virus. Ele explica que o virus e um peda^o de programa,com finalidade pr6pria, que vive como parasita dentro de um programa normal ou de um sistema. Cada vez que o programa e executado, o fluxo de controles passa pelo virus, que pode deixar que depois passem ao progra ma normal. Em determinado momento, o virus toma o conirole da mdquina e passa a fazer o que o autor programou.
Embora existam desde a dScada de 60,OS virus encontraram na arquitetura e no acesso dos computadores pessoais o ambiente mais proplcio para sua dissimina^ao. A contamina^ao,inicialmente,ocorre pelo uso de programas copiados irregularmente (as c6pias piratas), que uma vez utilizados em uma maquina passam a contaminar outros programas. Os autores de virus sabem que os jogos eletronicos normalmente atraem a aten^ao dos usuSrios menos especializados, portanto menos precavi-
dos, e OS games sao um dos prindpais meios de proliferafao. Em trabalho preparado para o STM-400 - o servifo de dados da Embratel -, Lavelle descreve as fases de uma virose eletronica. Na fase latente o virus apenas sobrevive, sem despertar suspeitas, e so se propaga se o proprio programa hospedeiro for copiado. Na fase de propaga?ao, ele, a cada execufao do programa hospedeiro vai contaminando outros programas, lentamente para nao aumentar muito o tempo de acesso e denunciar sua presen^a. Na fase de disparo, ele testa se as condifoes de ativagao estao reunidas (data fatldica, disco rigido cheio etc.). Na fase de afao, pode apenas gerar uma piada boba, mas pode tambSm causar destruigao,como apagar ou embaraIhar dados. Lavelle destaca ainda que a a?ao pode ser maissutil,como, por exemplo, enviar via rede ao au tor do virus a senha do usuario legltimo.
Virus e pixa^ao —"O que faz alguem escrever um virus e a mesma coisa que faz alguem ficar acordado
ate tarde para pixar a parede da Candelaria. Eu trato os virus com a tranquilidade de um rolo compressor. As vezes,quando acabo de descompilar um virus, escrevo sobre os erros de programa^ao e a falca de qualidade, para rebaixar o ego desses imbedsafirma Lavelle.
O especialista, acostumado a destrinchar a estrutura dos virus, diz queso revela seus estudos depois de constatar a confiabilidade do interessado. Ele cita um erro etico do autor do livro Virus Digital, Ricardo Cidale, que pode vir a causar serios problemas.
- Ele publicou o programa fonie de um virus e ja estou me preparando para daqui a alguns meses ter que trabalhar com versoes tupiniquins nao conhecidas pelos antivlrus comuns, normalmente norte-americanos - diz Lavelle. Ele esta preocupado tambem com a perspeetiva de mercado que se abre para os autores de programas antivlrus.
-Quando se tinha meia duzia de virus,era posslvelse resolver os problemas num fim-de-semana e ofere-
cer gratuitamente a solu?ao aos usuarios. Agora existem mais de 500 virus e combate-los passa a ter um custo que obriga o autor a vender o programa. Mas se essa atividade comefa a dar lucro, nao se pode des cartar a tenta?ao de se criar demanda, ou seja, produzir wus para vender antivlrus.
No mercado de seguros, as empresas que trabalham com equipamentos de microinformStica ja adotam uma s6rie de rotinas de seguranfa, para evitar a repetifao das experiencias com virus. Os procedimentos passam,em primeiro lugar, pela conscientiza^ao dos tisuarios e pela atribuifao de responsabilidades pelos equipamentos.Fotam adotados tambem sistemas de controle de acesso a determinadas areas dos discos de memoria.
Videogame — Na corretora Arcos, OS usuarios comefaram a perceber queda de performance das maquinas e a perder arquivos. O gerente de informatica, Geraldo Miran da de Barros, levou um antivlrus para a empresa e descobriu 300 disquetes contaminados com o Pingj^ng e alguns discos rigidos com o Joshi e o Ping-pong. A partir desse episodic foram estabelecidas normas: todos OS jogos ficaram proibidos, foi feita uma investigafao para Se deletar eventuais c6pias piratas, todos OS usuSriosforam orientados a fazer back up periodico e todos os disquetes que passassem de uma maquina a outra deveriam passar pelo antivlrus, que a empresa decidiu comprar. Houve um caso de um micro em que o Joshi ere, frequentemente removido e depois tomava a aparecer. Um dia o usuSrio ficou na empresa, at6 mais tarde, e descobriu que um outro funcionSric usava o computador para um videogame.
Arcos passou a adotar tambem um sistema-o Award-que,entre outras coisas, controla o acesso dos usua rios e verifica a situa^ao do disco, acusando alguma altera^ao. Barros explica que,apos a defini?ao do perfil de cada usuario, sao definidos a que diretorios e programas ele precisa ter acesso e o restante de disco Ihe e bloqueado. O programa controla tamb6m o uso dos perifericos (impressora, modem etc). Se o usuSrio colocar um disquete com o sistema operacional - o programa basico, que inclusive dS inicio ao trabalho do micro-consegue entrar sem que apare?a a tela do Award.
- Pela propria arquitetura do PC nao se pode evitar o boot pelo drive A.O que se pode fazer entao eimpedir o acesso ao disco rigido-explica o programador Marcelo Ghelmann, diretor da Draw InformStica. Ele diz ainda que o programa define periodos para back up por usuirio e bloqueia a formata^ao do disco rigido. Para protefao a virus, o Award faz um registro das Sreas vitais do disco e dos programas e acusa quando ha alguma altera?ao.
Na Real Seguradora,e tamb6m em uma das corretoras do banco, houve
problemas com o Stoned, no final de junho. Uma outra corretora sofreu uma coniaminafao do Madonna, mas por ter back up pode reformatar o disco rigido sem problemas. A analista de sistemas Sandra Carmona diz que e dificil identificar a origem de um virus, mas lamenta que em al guns casos a contamina?ao ocoira a partir dos services de assistencia tecnica.
Seguran^a — Os tecnicos geralmente s6 conhecem a Srea de bardware e as vezes nao sabem nem entrar num sistema operacional. Como ha muita rotatividade nos laboratorios de eletronica, ha o risco deles involuntariamente ajudarem a propagar virus.
A solugao de seguran?a adotada pela Real foi a instalagao do prograrna Scua Plus, produzido pela TOR Sistemas. O programa faz com que o usuario so tenha acesso, atraves de senha, as aplica?6es que Ihe sao autorizadas. O Scuagetz ainda relatdrios sobre as atividades de cada usuario,controlando o tempo de uso da maquina,quais diretorios acessou e data e hora de utiliza^ao. Segundo Carmona,para usuarios nao tecnicos
DICAS & DUVIDAS
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"Como combater virus pode dar lucre, nao se deve descartar tambem a tenta^ao que alguem pode
Jean Pierre Lavelle sofrer de criar virus para vender antivlrus"
"Com um sistema que possa controlar o acesso dos usu^os e verificar a situa^ao do disco,e possivel detectar alguma altera^ao
Revisfa de Seguros
Geraldo Miranda Barros
Revista de Seguros
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a melhorsolufao sao os sistemas restritivos, que inclusive facilitam o acesso, porque as aplicafoes aparecem direro na tela.
- Ha dois tipos problematicos de usuario: aquele que nao quer nem ver o computador e aquele que quer mexer demais, testando tudo que aparece pela frente, inclusive jogos. Para evitar que os curiosos iniciassem a operafSo das maquinas com um sistema operacional em disquete, algumas empresas de Sao Paulo chegaram a remover o drive- conta Carmona.
O gerente de informatica da Nacional Seguradora, Ercio Zendron, atribui ao Programa de Autoaudicoria da empresa o principal papel na seguranfa dos computadores. Periodicamente sao dellnidas normas politicas, c^cnicas e operacionais de uso dos microcomputadores e um funcionario fica como resjxjnsavel pela gestao de determinada maquina.
- N6s tinhamos tido problemas com o Stoned e o Ping-pong, mas temosfeito um trabalho de conscien-
e este ano nao apareceu nenhum virus. Em nossa p>olitica de microinformatica cada usuario e responsavel porseu micro,evitando pirataria e jogos - informa Zendron. Ele conta que foram instaladas nos micros copias do antivirus Scan,que vasculha todo o disco quando a maquina € ligada.
- Pirataria aqui da justa-causaacrescenta a analista de sistemas da Naseg, Maria Aparecida Sorozine. Ela explica que a companhia procura suprir todas as necessidades de programas do usuario. Quando alguem precisa trabalhar com aiguma ferramenta que ainda nao esteja instalada em sua maquina, pode usar outro micro, desde que autorizado pelo gestor.
Segundo C6sar Bregaida,tamb^m analista da Naseg, para reduzir ainda mais quaiquer possibilidade de contaminafao, os usuirios sao orientados a passar o antivirus em quaiquer disquete que tenha sido usado em outra miquina. E tambem ostensivamente lembrada a necessidade permanente de atualizagao dos back up.
- Independente de virus, o back up jl esta no sangue dos funcionarios. Quando se perde um arquivo importante se chora tanto que nunca maisse esquece de se fazer c6pias de
Os riscos de uma instalag:ao mal feita
Dados tecnicos indicam que mais de 40% dos danos aos equipamentos de informatica sao causados por deficiencias da rede eletrica e 20% por ma instalagao
seguranfa, ironiza Sorozini. Ela diz que as copias dos arquivos sao mantidas em um cofre do predio, que resguarda as informafoes ate de inunda^oes e incendios.
Os antivirus normalmente sao de dominio publico(e livre a copiagem sem pagamento de direitos autorais) ou,para pessoas fisicas, distribuidos em regime de shareivare(o usuSrio testa o programa e se decidir utilizSlo envia uma quantia simbolica ao produtor). Entre os programas de dominio publico estS o CHKVIRUS, de autoria de Lavelle. O anti\nrus pode ser obtido atrav^s do servifo de comunicafao de dados STM-400, da Embratel. Dos programas vendidos comercialmente um dos que dispoe de maior arquivo de virusestao catalogados cerca de 500 tipos - e o Scan, da Mac Afee, cuja c6pia custa em m^dia US$ 350. Outro produto bastante usado e o Norton An tivirus, que pode ser comprado por ai€ US$ 250. O prefo se reduz significativamente conforme o aumento do volume de c6pias de um mesmo comprador.Ha ainda produtos esf>ecificos para redes locals.
Os antivirus devem ser usados tambfem nos arquivos recebidos por modem e o disco rigido tern que pas sar freqiientemente por uma checagem.
'A eficacia dos cagadores de virus se limita aos virus ja conhecidos e catalogados(o que nJo significa que nao ter um antivirus e usa-lo nSo seja uma irresponsabilidade). Ha eniretanto outras ferramentas que podem acusar a presen^a de um virus, mes mo que seja desconhecido. Estas solufoes fazem um retrato do
programa original e comparam com o programa que € acessado, indicando quando ha aiguma altera?ao. Pro gramas com o CHKSUM,que Lavelle desenvolveu, ou como o Flushut,de Ross Greenberg, contam o numero de bits de um executavel, que € aumentado quando ha contaminafao. Pode-se usar tambem ferramentas que fazem uma revisao das 5reas vitais do disco - alvos de alguns virus -, como o utilitario CHKINT, incorporado ao Award.
Os assinantes do STM-400 podem obter o Incolume. Na primeira esmcufao de um programa, e calculada sua soma de controles,que se alterada numa execu?ao posterior faz programa cometersuictdio, matando tambem o virus. E uma solufSo seg" ra e gratuita, mas exige uma rotm rigorosa de back up.
Se durante a operagao da na aiguma coisa estranha for nota > como redufao do tempo de respo® ou mensagens incomuns, imediatamente desligar o dor. Nao adianta usar o controle set, porque alguns virus resistem e mantem na memoria residente. a mSquina ser religada com fa, deve-se colocar um disco Cco tatadamente nao contaminado.) sistema operacional no drive h-,d normalmente e o drive dos g tes. Depois de dar a partida , o antivirus no disco rigido e se ^ cessSrio, remove-se o virus utilitario do programa. Depots limpar o disco, deve-se maquina novamente, para o .g o virus permanecer na memo RAM.
onde ha computadores. "Os faxineirossao orientados para nao usar vassouras, que levantam poeira, nos CPDs e para evitar de desconectar equipamentos. As vezes e preferivel o pr6prio usuario limpar seu espafo de trabalho". aconselha Haitz.
A Ajax mantem um contrato de assistencia tecnica, a nivel nacional,com a Oliservice,que cuida da manutenfao dos micros,das calculadoras, das impressoras e dos terminais. Alem de consertar os equipamentos,a prestadora de servifos cuida da manutenfao preventiva, como a limpeza periodica
Amedida que asinformafoes vitais e as rotinas de atividades das companhias passam a ser processadas nos computadores,a con- -As vezes temos que aceitar que das impressoras,e da inst^lacao de fnr^a o cllente030quclra gastarcom clc- perifericos.Segundo Haitz,a maio- torna-se imprescmdivel. Quando tricista ou instalar ar condicionado ria das visiias dos tecnicos € para
contrato nao seja recusado, sairS por um pre?o proporcional^perspectivas de problemas.
So ou de ZndTZTnon^^'' ^^^uranfa, mas de resolver problemas com tecladose pelos nscos-. res- discos rigidos. salta o tecnico da Cibertecnica,Car- Cuidados do usuario - A
mente sao construidas instalafoes especificas e o proprio fomecedor gese encarrega da assisten cia tecnica. Mas outros equipamentos,como mi cros e impressoras,precisam estar perto dos usuarios e exigem tam bem boas condifoes de instalafaoe manutenfao. Prevenir falhas ou da nos pode exigir alguns gastos, normalmente pequenos em relafao aos investimentos preservados. A maioria dos pro blemas,entretanto, pode ser evitada com procedimentos simples de ade-
"Quando uma empresa tem cultura de informatica. osempregados sabem o valor da ferramenta e tomam os cuidados necessdrios" afirma Newton Duarte, direior da SDC Informatica, especializada em assistencia tecnica para microcom putadores e perifericos de empre sas. Para ele, um cliente com instalafoes el&tricas inadequadas, calor, fumafa de cigarro, alocafao irracional dos equipamentos ou funcionSrios desmotivados tomase um negocio de alto risco. Caso o
los Moreira. Embora as firmas de assistencia tecnica deem orientaf6es gerais a seus clientes, ele acredita que a responsabilidade pelas condifoes dos equipamentos € do profissional de informatica das pr6prias empresas.
O gerente de suporte da Ajax, Claudio Haitz, explica que a preservafao dos micros e perifdricos vai da instalafao de tomadas exclusivas ao treinamento dos funcionSrios da limpeza. As tomadas que alimentam os equipamentos l^m corrente estabilizada e aterramento, hS. refrigerafao e nao se fuma
rente-geral de infor matica da UAP, Gilza Gusman, conta que antes de implantar um equipamento em um setor faz uma anSlise da rede eletrica, da temperatura e das conexoes telefonicas. O setor de informatica faz ainda vistorias frequentes para corrigir erros na operafao e na instalafao das mSquinas. A assistencia tec nica da companhia,no Rio de Janeiro, e feita pela Computerware.Segundo Gil za,a maioria dos defeitos e causada por aquecimento de placas e falhas nos teclados.
Os contratos de assistencia tec nica cobrem apenas a manutengao e OS reparos de hardware.A integridade dos dados e de responsabili dade exclusiva do usuario ou do responsavel pelo setor. Ou seja, quando o computador vai para a assistencia tecnica, o disco rigido € reformatado, procedimento que apaga todas as informfoes nele gravadas. Por isso deve-se manter back up Ccbpia)atualizado de tudo
DICAS E DUVIDAS ASSISTENCIA T^CNICA
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"E dificU identilicar a origem de um virus, mas em alguns casos a contamina^ao pode ocorrer ate mesmo a partir da assistencia tecnica
Sandra Carmona
Revista de Seguros 34 -A
Tecnicos como Carlos Moreira sao muitas vezes cbamadospara "conserlar"problemas de operagao ou de distragdo quafao do ambiente de trabalho.
Revista de Seguros
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que for importante para seu trabaIho.
Antes de se chamar o suporte da empresa ou a assistencia t6cnica deve-se verificarse o problema nao esta sendo causado per urn erro basico,como equipamento nao conectado 3 tomada, interruptores desligados, cabas dos peiif^ricos soltos, drives de disquetes na posigzo incorreta ou controles do mo nitor desregulados.
Carlos Moreira conta que certa vez foi chamado para consertar um terminal na Secretaria de Agricultura de Minas Gerais e constatou que o "defeito" era no controle de brilho do monitor, que estava ajustado no minimo.
Newton Duarte diz que e comum o t^cnico visitar uma empresa para "consertar" um fio solto. Segundo ele, as vezes alguem desliga o no-break da tomada e no dia
seguinte as baterias ficam descanegadas, deixando a maquina sem alimenta^ao.
Segundo dados dos tecnicos, menos de 20% dos problemas dos computadores e perifericos sao causados por defeltos de fabrica<;zo. Mais de 40% dos danos ocorrem pela ma qualidade de rede eletrica, cerca de 20% pelas mas condi^oes de instala^ao e 25% por erros de opera?ao.
Os dez mandamentos do usuario precavido
s tecnicos Newton Duartee Carlos
VIVA COM A BRASIL SEGUROS.
o;
_ 'Moreira dao algumas orientafoes basicas para se evitar danos e falhas nos equipamentos e perda de dados:
• Em pnndpio deve-se seguir as normas de instala?ao eletrica. A ABNT (Associafao Brasileira de Normas TCcnicas)recomenda a polariza^o das tomadas e o aterramento. Quando se faz a conexao entre equipamentos ligados a toma das com polaridades invertidas, pode haver uma diferenja de potendal entre eles que danifica imediatamente as interfaces e pode danificar toda a maquina. O aterramento e a forma de escape das cargas eletricas prejudidais aos circuitos.
•Conv6m usar perifericos que controlam a qualidade da corrente que chega Ss mJquinas. O estabilizador de tensao-um sistema de transformadores que compensa as que^s e sobrecargas da rede - tolera variagoes de at6 20%, mas nao protege contra a falia de energia. O nobreak alimenta os equipamentos com um conjunto de baterias recarregadas pela tomada. Como a ten sao nSo varia, nao hi risco de interrupfao no fornecimento. Hi ainda OS short-break, em que as baterias s6 sio ativadas para complementar ou substituir o fornecimento da rede.
• Nunca se deve conectar monitores, teclados ou qualquer perif^rico ou interface com o equipamento ligado.Isso inclusive elimina a garantia dada por qualquer fomecedor.
• A eletricidade estitica tambim causa constantes problemas aos equipamentos.Em lugares secos ou
em ambientes com piso de carpetc uma pessoa pode carregar em seu proprio corpo ate 20 mil volts. Como OS circuitos dos computado res trabalham com correntes de potSncfa muito pequena, uma descarga eletrostitica pode romper um filete condutor de uma placa e causar defeitos intermitentes. O t6cnico Carlos Moreira contou que um amigo,ao colocar o disquete no dri ve, ocasionou uma descarga que queimou os circuitos da placa prin
leitura da unidade de disco rfgido ou flexivel.
•Os disquetes devem set mantidos afastados de geradores de campos magn^ticos, como telefones, telas de video e lampadas fluorescentes. Os disquetes de ma qualidade tambfem sujam os drives e causam perda de dados.
• Deve-se evitar colocar computa dores em locals criticos, onde al guem possa esbarrar ou tropefar nos cabos. Nao se deve tambem co locar na mesma mesa o micro e a impressora.A vibra?ao da impressora, principalmente as de 132 colunas, pode afetar o disco, alem de provocar,com o tempo,mau contato nos circuitos intemos.
Benvlndos a 3- Reuniao Mundial dos Corretores de Seguros
Rio • Outubro/91
Welcome to 3'" World Meeting ofInsurance Intermediaries
Rio • October/91
cipal. A estitifca causada pelos tapetes pode ainda apagar dados dos disquetes manipulados.
• "Nao alimente o computador"ironiza o i6cnico Newton Duarte. Ele se refere aos residues de caffe, biscoito, etc que as pessoas consomem junto ao micro ou terminal e que frequentemente dao mau contato no teclado.
• Nio se pode fumar no mesmo ambiente do computador. As particulas e a nicotina da fuma?a se acumulam nas placas e quase sempre causam problemas no cabe^ote de
• Ao se transportar o computador deve-se sempre parquear o disco rigido. O parqueamento e a colocafao do cabe^ote de leitura em uma area inoperante do disco,o que evita que o impacto causado pelo movimento provoque danos. Um conserto de disco rigido pode cusiar ate US$ 200.
• Asimpressoras s3o em grande parte baseadas em disposiiivos mecanicos. Nas matriciais o impacto do process© de impressao gera residues de fita e papel,que junto a poeira do ambiente podem emperrar as engrenagens Por isso tem que ser limpas periodicamente.As impressoras laser tambem t&n que ter limpeza periddica do cilindro e € importante se remo ver todo o toner e o kit OPC quando fortransportada.
Blenvenue a la 3/^ Reunion Mondiale des Courtiers d'Assurances
Rio • Octobre/91
▲ ASSIST^NCIA
T^CN/CA
VIVA SEM RISCOS.
CO •C f Q CO o
associada a BrasilSeguros Revista de Seguros 36 No Brasil desde 1904 International i*
A
Panatag — Fadarigto Ntclonal <lai Empraaa* da Saguroa Priyados a da Capltallzagio
Produtores de seguros debatem o setor
Cerca de mil especialistas nacionais e estrangeiros se reunem no Rio para trocar experiencias avangadas e analisar a situagao do segurado no mercado internacional
AFedera^ao Nacional dos Corretores de Segurose Capitaliza?ao
Bem-Tindos a m
ReunJao Mundial dos Produtores de Seguro e ao Rio deJaneiro, cidade-se^ da ECO-92.
A FederafSo Nacional das Empresas de Seguros
Privados e de Capitaliza^ao — Fenaseg — 6rg3o maximo de representafSo das seguradoras no Brasil, deseja a todos os paiticipanies da III
Reuniao Mundial dos Produtores de Seguros exito em seus trabalhos e uma boa estadla na "Cidade Maravilhosa".
FENASEG,HA 40 ANOS IMPULSIONANDO O MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO.
Welcome to the Third World Meeting of Insurance Producers in Rio de Janeiro, the city-house of ECO-92.
The Federafao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitaliza^o (National Federation of Private Insurance and Capitalization)
FENASEG — the highest organ representing insurance companies in Brazil, wishes aU those participating in the Third World Meeting of Insurance Producers full success in their works a nd a very nice stay at the "Wonderful City",
FENASEG,40 YEARS MAKING THE PROGRESS OF THE BRAZIUAN INSURANCE MARKET.
Bienvenidos a la in Reunion Mundial de los Productores de Seguro y a Rio de Janeiro, ciudad-sede de ECO-92.
La Federacion Nacional de las Empresas de Seguros Privados y de Capitalizacion
FENASEG— organo m3ximo de representacibn de las aseguradoras en Brasil, desea a todos los paiticipantes de la III
Reunion Mundial de los Productores de Seguro buen exito en sus trabajos y una buena estadia en la "Cidade Maravilhosa".
FENASEG,DESDE 40 ANOS IMPULSANDO EL MERCADO ASEGURADOR BRASILENO.
Bienvenus a la m Reunion Mondiale des Producteurs d'Assurances et a Rio de Janeiro,siege de l'ECO-92.
La Federation Nationale des Entreprises d'Assurances Privees et de Capitalisation ("Federafao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizafao" — Fenaseg), organisme qui est 3la tete des compagnies d'assurance au BresU, souhaite 3 tous les participants 3 la HI Reunion Mondiale des Producteuis d'Assurances lareussite dans leurs travaux et un excellent sejour 3Rio—la "Ville MerveiUeuse".
FENASEG,DEPUIS 40 ANS INdTANT AU PROGRES
LE MARCHfi DES ASSURANCES AU BR£SIL.
(M— Fenacor investiu US$ 1,2 milhao para reunir no Rio de Janeiro os maiores especialistas do setor e de bater a situafao do consumidor de seguros no mercado internacional. Cerca de mil tecnicos e dirigentes brasileiros e estrangeiros estao sendo esp)erados. Vinte e cinco palses ja confiriiaram a sua participa9ao: Alemanha, Argentina, Chile, Co lombia,Estados Unidos, Equador, Espanha, Holanda, Israel, Italia, Mexico, Panama, Peru, Portugal, Quenia, Republica Dominicana, Suecia, Venezuela, Suiga, El Salvador, Honduras, Earaguai, U'ruguai, Nova Zelandia e Re publica dos Camaroes.
A expectativa e que o relacionamento com o segurado seja passado a limpo, de tal for'ria que ate as situagoes inerentes 3 3tividade seguradora, oomo por exempio a Crise economica de urn pals, nao prejudique o Segurado. No ambito do setor, o objetivo e aprimorar o atendimento do segurado,
rever conceitos, alterar comporta- dutores de Seguro nao se essota mentos nas areas tecnica, adminis- nestes cinco dias de trabalho mas trativa e operacional das qua devera ser levado adiant'e em companhias e conhecer a fundo os seus paises de origem para que o anseios e necessidades do cliente. setor se fortale?a e rompa- as fronUm desafioqueparaosparticipan- teiras geograficas do mundo dos tes da III Reuniao Mundial dos Pro- negocios.
Hafoilidade Octavio Milliet, presidente da Fe nacor, explica que existe tambem uma inien^ao de divulgar a imagem do seguro e discutir a politica intema do mercado mundial, E reconhece que trazer um megaevento como este para o Brasil requereu habilidade po litica para convencer os patronos da Reuniao, o Bureau Inter national des Protucteurs
D'Assurance et de Reassurance (Bipar) e a Confederacion
Panamericana de Produtores de Se guros (Copaprose).
"E uma vitoria brasileira, reconhe ce. "Nao € sempre que se tern oporiunidade de conhe cer uma gama variada de profisMilliet(Fenacor). Rubens Dias(Fenaseg): tnwslimenlo de USS 1,2 milhao no mega-evento
R EUNIAO MUNDIAL
BIPAfl COPAPHOSE
Revista de Seguros 39
sionais, de praticas de seguros e discutir o que existe de mais moderno no mundo do seguro."
Um exempio e a experiencia da Comunidade Economica Europeia (CEE), que derrubou as barreiras alfandegSrias e politicas da Europa para o livre transito da economia, inclusive o seguro. O resultado desse trabalho com seus aspectos positivos e negativos e os beneficios que trouxe para o segurado, sera relatado na Reuniao por profissionais que convivem com a nova situa^o e que contribuiram para a unificagao economica da Europa.
Dolado de ca, Milliet aponta um projeto semelhante; o Mercosul, que fara o mesmo com os paises do Cone Sui (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai). O Mercoseguros, como diz ele, queima etapas, colocando em posigao de vantagem os mercados dos paisesmembros. O presidente da Fenacor acredita que a integra^ao economica do Cone Sul possa resultar na cria^ao de produtos mais perfeitos.
Negocios - O momento e propicio tambem para a divulgagao da politica brasileira de seguro, que quer alargar suas fronteiras e ganhar novos parceiros. Produtores de seguros de Portugal, Chile e Ar gentina adiantaram-se no tempo e revelaram ao presidente da Fenacor sua disposi?ao em realizar ne gocios cruzados com corretores de seguros brasileiros. Pediram,inclu sive, indica^oes de nomes que possam representa-los no Brasil para atender segurados em viagem ou aqui radicados.
A III Reuniao Mundial vai apresentar aos pequenos e medios cor retores brasileiros um mercado novo, de niveis diferentes. E para OS estrangeiros,a oportunidade de conhecer a engrenagem do merca do intemo, que comega a atrair a atenfao pelo potencial que representa.
Rose Marie Rodrigo Octavio, integrante da comissao organizadora do evento e 1® vice-presidente da Copaprose, espera que a Reuniao funcione como estimulo ao merca do brasileiro, em especial ao segmento de comercializa^ao. Rose acompanhou o presidente da Fenacor na empreitada que resultou na vinda da reuniao para o Rio e considera o acontecimento "um assombro", pelo ineditismo e os dolares que aqui vao ficar. Ate quinze dias antes da Reuniao havia cerca de 500 inscri^oes intemacionais, praticamente o mesmo niimero de participantes brasileiros.
A presenta de um elenco de primeira linha e a troca de know-how que vai caracterizar a III Reuniao Mundial, levaram a Fenacor a pensar, inicialmente, na montagem de um painel para realizagao de ne gocios. Mas o tempo e a complexidade da organizagao do evento mostrou uma outra realidade. Ago ra, Octavio Milliet ja acha que esse "enconlro de ne gocios" deve ocorrer naturalmente. Uma semana, observa, e tempo suficiente para se iniciar, pelo menos, algum tipo de acordo comercial, O painel, entretanto, nao esta descartado. Vai depender da aprovagao da equipe internacional que, as vesperas, da Reuniao vai definir o rumo dos trabalhos.
O que e a Copaprose?
O raio de a?ao da Confederacion Panamericana de Productores de Se guros(Copaprose)vai mais longe do que se imaglna. Criada para formar um grande nucleo e fortaiecer as entidades de seguros, a fim de promover o desenvolvimento da atividade seguradora, nesses 25 anos firmou-se como um organismo respeitado ace fora do ambito do seguro. A ponto de interferir nos rumos politicos de uma na^ao.
uniao mundial devera funcionar como estimulo a comercializa^ao.
Venezuela,a Bspanha e o unico pais fora do continente americano.
So podem filiar-se a Copaprose pessoasjuridicas,isto e,associagdes, sindicatos, clubes ou outras formas de organlzagoes classistas. Tantas quantas o pais desejar, com uma condigao:que o voto seja unico para cada pais-membro. A liberdade de expressao e comum a todos, mas na hora de votar, cada entidade tera o peso equivalente ao numero de par ticipantes por pais. E o caso, por exempio, da Colombia, Guatemala, Panama,Peru, Republica Dominica na e Venezuela,que participam com duas associagoes de produtores de Seguros. Nesse caso,cada uma participa com 0,5 veto.
Organiza^ao - A Copaprose esta sediada em Caracas, na Vene zuela. Sua estrutura administraiiva comp6em-se de dois Conselhos. O E>iretor, que reune a presidencia, na qual o Brasil tem assento^ e duas ^ice-presidencias. E o de Area, for bade pelos conselheiros regionais.
^ organizagao esta integrada ao BiPar e vice-versa, atraves da particiPagao conjunta de seus presidentes.
A terceira reuniao da gestao do atual presidente da Copaprose, Oswaido Lou Franco (Guatemala), por exem pio, sera realizada dentro da III Reu niao Mundial. No ano passado, o Brasil tambem sediou outra reuniao, por ocasiao do Encontro Nacional de Corretores de Seguros,em Foz do iguagu.
Mas e no Congresso da Copapro se, promovido de dois em dois anos, que o seguro se personifica na voz de cada representante. Nele e tragado o perfil da atividade em cada regiao, atraves de relatos de conqulstas, dificuldades e de prati cas diversas de operacionaiizagao do seguro. Ate agora ja foram realizados quatorze. O ultimo foi em 90, na Guatemala. A sede do XV Con gresso sera escolhi'da na Assembleia Geral da Copaprose, pautada para o ultimo dia de trabalhos da Reuniao Mundial.
do reeleito conselheiro de area desde 1984,e Rose Marie Rodrigo Octa vio, depois de ocupar a 2' vice-presidencia foi eleita H vicepresidente da organizagao.
Seguran^a - Os organizadores nao tem ideia da receita turistica que o evento vai gerar aos cofres do Rio. Mas. avaliam que serS uma soma consideravel para uma cidade que sofre de uma especie de "terrorismo da imprensa estrangeira", como define Milliet, sobre aviolencia na cidade.
Todos OS participantes da Reu niao Mundial estarao protegidos por seguros de Acidentes Pessoais e de Assistence First Class estando incluido nesta cobertura, assistencia rnedica-hospitalar, translados e atendimento juridico.
Ha quatro anos, quando a difi^' situafao politica do Panama pds en"" risco a integridade do mercado u seguros panameniio, nao livrand do regime de prisoes e torturas neiP mesmo os produtores de seguros, ^ Copaprose manifestou seu desagt', do ao presidente em exercicio, gindo providencias para liberta-lo^ foi prontamente atendida. ^ Nesses 25 anos de existencia. Confederafao trabalhou sem ruppao para congregar entidades seguros de 15 paises e colocar scd representantes em coniato com c turas e habitos diferentes. Essa de experiencias, segundo o conS Iheiro de area do Brasil e Paragu^' Paulo Gomes Ribeiro, tem funcion do como instrumento de qualih*-^^ gao e desenvolvimento para comercializafao do seguro. D^ss grupo de paises — Brasil,Argentm^j Colombia, Costa Rica. Equador,^^ Salvador, Guatemala, Honduras, E®' panha, Mexico, Panama, Peru, publica Dominicana, Uruguai
^ cada dois anos, sua direcoria reuPe-se em um pais onde esteja ocor•"endo algum evento sobre seguro, Para tratar de assuntos domesticos.
Participagao brasileira — No Brasil, a Federagao Brasileira Nacio nal dos Corretores de Seguros e Capitalizagao (Fenacor) e o unico orgao de classe inscrito na Confederagao Pan-Americana de Produtores de Seguros. Em sete anos de filiagao, sua participagao tem sido das mais expressivas. Paulo Ribeiro vem sen-
Ambos sao da mesma opiniao: a presenga do Brasil na Copaprose e fundamental e estrategica para o processo de crescimento do seguro brasileiro.Rose garante que a fungao nao Ihe sobrecarrega, mesmo acumulando a presidencia do Clube de Corretores de Seguros do Rio de Ja neiro. E o presidente que tem sobre si toda a responsabilidade da administragao. O vice apenas o substitui na sua ausencia,lembra ela, O fato de fazer paite de uma mesa onde bandeiras de varios paises representam um horizonte sem fron teiras para o seguro, garante, e motivo de orgulho e certeza de que qualquer esforgo e vSlido, necessario e recompensado. No entanto, Rose nao tem pianos ambiciosos em relagao ao comando da Copaprose; "A nao ser que seja pega de surpresa outra vez", brinca. O fundamental, avalia, e que o Brasil, atraves da Fe nacor. nao se afaste da Copaprose e seus representantes mantenham uma atuagao a altura dos propositos da Confederagao.
A participagao do Brasil
O;(Brasil participou das duas reunioes mundiais da Copa prose realizadas em 72, na Argentina e a mais recente, em 84, na Espanha, Paulo Gomes Ribeiro, foi um dos representantes brasileiros nas duas ocasioes e cita os objetivos de cada uma delas.
1971 — Bipar e Copa prose se integram nuni projeto de intercambio e realizam em Buenos Aires, a 1® Reuniao Mundial de Produtores de Seguros. A discussao dos principios basicos da profissao de
P "O
1984 — A 2® Reuniao Mun dial e realizada em Madri,atrain-
aulo Ribeiro
Codigo de Etica esta sendo inspirado na reuniao de 84."
de Etica dosProdutores de Segu ros,constando de parametros de comportamento para os profissionais do setor.
Paulo garante que as decisoes tomadas nesses encontros tem sido respeitadas e acatadas pela comunidade internacio nal do seguro. No caso do Brasil, ele cita como exempio,o c6digo de 6tica que esta sendo feito pelo Sindicato dos Corre tores de Seguros do Estado do Rio de Janeiro. Ele
produtor de seguros gera a Car- do um numero rnaior de para- € totalmente inspirado nos preta Magna dos Produtores de Se- cipantes. O oWetivo principal e ceitos formulados em 84,na reuelaborar um Codigo Universal guros. niao de Madri.
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"A Re
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Perfil do corretor
Quern e afinal essa figura tao antiga quanto a propria origem do mercado de seguros brasileiro? O termo coiretor de seguros surgiu ha pouco tempo para caraaerizar e consolidar a evolugao de uma profissao, que aos poucos roi conquistando espa?o no Sistema Nacional deSe guros.
O presidente da Fenacor trafa o perfil do corre tor de seguros em tres tempos: 1°) Funfao
Prestador de servlfos por excelencia, o corretor e responsavel pela colocafao do produto no mer cado e o contato direto com o segurado; 2®) Corretor/segurado
ra — E ele quem leva o negdcio as companhias de seguros, cabendo-lhes detectar a demanda e criar novos produtos;3°)Corretor/cliente — Representante legal do segurado, o corretor identifica os riscos de seu cliente, propoe OS tipos de cobertura mais adequadas e acompanha o andamento das apolices, protegendo-o nas mais variadas circunstancias.
Na Europa e Estados
Unidos existe ainda uma outra figura que o public© brasileiro ficara conhecendo na Reunlao.Traia-se do agente, ou agenciador, Sua fun?ao estS muito mais ligada a venda do produto do que a prestafao de servifos em si. Ele trabalha para uma ou mais seguradora, enquanto o corretor de seguros e autonomo, nao tendo nenhum vinculo empregaticio com as companhias. O produtor de seguros, explica Milliet, nada mais € do que a soma dessas duas ativi-
dades. Simboliza aquele que produz seguro.
Existem no Brasil mais de 30 mil corretores de se guros dos mais diferentes niveis. "A categoria tern evoluido, reconhece, mas esta longe da auto-sufidencia". Aj, pondera Milliet, "quase o ceu e o limite".
Isso porque seguro e uma atividade tao extensa e complexa que difidlmente algum setor do mercado, de quaiquer pane do mundo, consiga atingir o ponto ideal.
Estudos da Fenacor indicam que o corretor de seguros brasileiro tern procurado se profissionalizar e se modemizar, tentando especializar-se em alguns tipos de seguros, e ampliar seus conhecimentos em areas de apoio, com© marketing, recursos humanos e informatica.
Comparado ao corretor de cinco anos atras, afirma Milliet, o corretor de hoje e outro, muito mais consciente de seu papel no mercado de seguros.
A Fenacor sente-se um pouco responsavel por esse quadro, pois como orgao maximo de classe, tern possibilitado acesso da categoria a cursos, seminarios e informafoes, instrument© decisivos na qualificafao profissional.
Al^m disso, a Federafao persegue tres metas prioritarias para os corretores de seguros, que, segundo Milliet, caminham com a mesma velocidade para resultados positives. Sao elas: regulamentagao do artigo 192 da Constitui?ao Brasileira, que trata sobre o mercado de seguro, aprovafao da lei que cria o Conselho Federal dos Cor retores de Seguros e alavancagem maior para a area de profissionaliza^ao.
AGENDA
Sagunda,7da outubro
lOh— ReunlSo do Comttd do Bipar
ReuniSio do Conselho
Diretor da Copaprose
ReuniSo da Fenacoi**
rs/i—Sessao preparatbria da Reuniao MundlaJ para delegadosoflctals
20h— Solenldade de abeitura da Reunlao Mundtal
Targa,8de outubro
a/I — 1 ■ sessdo de trabalhos*
rr/i—Caf6
11:30—Palestra:''Para onde caminha o seguro Intemadonal"
Apresentador
Camtto GlussanI, presidente da Assecurazlonl
GenerallSPA
12:30— Palestra;"O Seguro na Comunldade Europbia"
Apresentador; Olamantlno Marques, empresbrlo de Portugal
13:30—Almoqo de trabaJho
15:30— Palestra:"Seguro de polulgSoemblental"
Apresentador
Lizalldo do Nasclmento,tbcnico do Instltuto de Resseguros do Brasll(IRB)
16h—Z* sessSo de trabalhos*
r7;30—ReunlSo das comissoes
Nolte llvre
Quarta,9 de outubro
9/1—Palestra:"Educa;ao e Formacfio Profissional"
Apresentador: Carlos Alberto Volo)Perelra, professor untversltbrio. do Panamb
11h — Cafb
JJ;30_ Palestra:"A Integragbo ladno-americana face a formagbo dos megablooos dos Estados Unidos.
Mercado Comum Europeu e Asia na brea de seguros
Apresentador: Rafael Ribeiro do Valle, diretor da Superintendbnclade Seguros Privados (Susep)
13:30— Almo^o de trabalho
15:30— Palestra:"Vantagens eopoitunldades para o segurado atravbsda liberalizagbo de servlqos e desempenho de pcimelraqualldade"
Apresentador: Glan Franco llailucci, Itblia
16:30— Palestra: Operagoes conjuntasemulta apresentagbo de produtos de seguros europeuse latino-americanos emrelagaobCEE
Apresentador:Tom Brittan membro efetivo do BIpar
/7;30—Reunlao das comissoes
Nolle llvre
Quinta,10 de outubro
Uvre para passelos e compras Sexta,11 de outubro
8h—Assemblbia Geral da Copaprose
Reunlao do BIpar
Reunlao da Fenacor**
11h — Cafb
11:30—Conclusdesformais da Reunlao Mundlal Almogo llvre
17h—Solenldade de encerramento da Reunlao Mundlal
21h—Jantarcomemorativo
•Trabalhos de autorias diversas sobre os segulntes tdpicos:
1)O exerclcio da atividade de Produtor de Seguros no Interesse do segurado.
2) Capacitagbo e aperfelgoamento profissional do produtor de seguros no atendlmento ao segurado
3)O papel do produtor de seguros na evolugao do mercado segurador para atender bs necessidadas e Interesses do segurado.
** As reunifies da Fenacor serSo abertas aos parficipantes braslleiros.
Comissaocrganizadora
Octbvlo Milliet, presidente da Fenacor.
Rose Marie Rodrigo Octbvio, vlce-presidente daCopaprose
Paulo Gomes Ribeiro, conselheiro de brea da Copaprose
De Janeiro a juiho^ crescimento de 8,7%
Omercado de seguros cresceu
8,7% riiO periodo de janeiro a juIho, movimentando Cr$ 857 bilboes em premios,de acordo com os dados da pesquisa divulgada pela Fenaseg, com base nas Informagoes fomecldas pelas seguradoras. A pesquisa compara o desempenho do setor, de janeiro a julho de 91 com o mesmo periodo de 90. E mais uma prova de vitalidade do setor segurador, que continua mantendo a tendencia re-
cessiva afastada dos seus negocios. Dois ramos apresentaram excelente desempenho: Saude, 140%,e Riscos Diversos, 65%. O pior desempenho continua nas macs do DPVAT, que caiu 26,5%.O seguro de Autom6veis, responsavel por33%da produfao do setor, registrou, outra vez, o maior volume de negocios, faturando Cr$282 bilhoes. Mas apresentou, no periodo, uma queda de 9.8% em relafao ao an© de 90. A carteira de
Incendio foi a segunda em volume derecursos:cercade Cr$ 135 bilho^. Ou seja,15,8% da produ9ao dosetor, embora tambem tenha apresentado uma queda de 9,4% em rela^ao ao ano de 90.
Os outrosdadosda pesquisa revelam o seguinte quadro; a carteira Vida movimentou CrS 117 bilhoes, 13% do volume de negocios do se tor, crescendo 34,5% a carteira de Saude, outro grande destaque do periodo, movimentou Cr$ 81,5 bi lhoes, registrando o crescimento fantisiico de 140% e contribuindo com 9,5% na participafao do movimento total do setor.(Veja grafico de participagao dos ramos).
Prflmlos-Resumede Prfimlos. SlnlstroseComlssOesporRamo(Acumuladode1/91 aid7/91 -em Cr$1,000)
A3" REUNIAO MUNDIAL BALANgO
T J
RAMOS Prtmloi Emitldos em 1 1/90 alb 7/SO
CrS
1/91 atb7/91 Crescimento Real(%) Auto/RCF 64.368.473 262.672.616 -9,64 Incbnfilo 29.379.669 135.774.699 •9.24 VIcfa 18.213.956 117.077.820 34,55 SaCibs 6.961.516 81.508.589 140.26 Outros RE 12,274.338 59.539.743 ■7,91 Habllaqbo 9.009.207 58,328.243 34,90 Riscos Diversos S.526.050 43.477,815 65.10 Ac. Pessoals 5,897,072 32,208.101 14,13 TransDorta 4.947.589 27.956.656 15,80 R. Ennanharla 1,230.784 8.161.078 29.10 Resp. CMI 1,113.602 7.211,892 29,48 OPVAT 1.540.162 5,112.167 •26,52 Total ds Prlmlos Emitldos 160.482.620 657.229.623 8,73 Total di Prlmlos Rstldos 141.652.502 758.133.867 9,97 Total dt Primloa Qanhoa 90.395.326 651.996.664 56,22 ijFsfOr.'/GP-D/ G (22,9%) A (33,0%) F(5.1%) D (9.5%) B(15,8%) C(13,7%) Auto/HCF -A- 282.672.818 IncSndfo -B- 135.774.699 VIda -C- 117-077.820 SaUde -D- 81.508.589 Riscos Diversos -F- 43.477.815 Outros -G- 196.517.882 Total -H- 867.229,623
Estatlstlca de Volume de Prflmlos-Quadro Beral do Mercado Segurador Brasileiro
rutelros(em
1.000)
RAMOS Prfimlos Slnlstros Relldos ComlssOes e Descontos Resultedos Llquldos Emlildos Ganhos de Prlmlos Ganhos ^Auto/RCF 282.672.818 217.064.203 148.330.142 41.620.307 27,113.754 Iricbndio 135.774.699 65.859.275 18.220.143 34.047.245 13.583.087 --.Vida 117.077.820 116.706,751 51.228.818 28.790.478 36.687.455 -..SaUde 81.508.589 87.299.068 58.758.158 7.371.281 21.169.629 ,.Outros RE 59.539.743 32.539.395 27.190.884 6.551,967 -203.436 -..HabltacSo 56.326.243 39.001.192 27.384.263 739.310 10.877.629 ^ Riaoos D/varsos 43.477.616 27-817.715 18.059.298 9.997.558 -239.139 ...Ac. Pessoals 32.206.101 27.435,807 4.473.499 9.372.104 13.590.204 ..Transports 27.956.658 26.102.913 14.845.331 6.271.751 4.985.831 R. Enqenharfa 8.181.078 2.520.680 5.308.635 324.545 -3,110.500 .Rasp. CMI 7.211.892 S.118.783 2.699.023 1.271.290 1.148.470 DPVAT 6.112.167 4.S30.B82 2.974,551 1.089.965 466.366 Totals 657.229.623 661.996.664 379.476.713 146.447.801 126.070.180 42 Revista de Seguros Revista de Seguros 43
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B A L A N C O
de Volume
Cla/Grupo Prdmlos em C 1 1/90 ate 7/90 ruzeiros(Cr$1000} 1/91 a\6 7/91 Cresclmento Real(%] Pai1lclpa9ao no Mercado(%) Grupo Bradesco 30.745.101 123.442.655 -17,14 14,40 1 Grupo Sul AmOrica J 27.143.225 122.079,553 ' -11,07 14.24 I Grupo Bamerindus 10.559.740 67,236.788 31.59 7,84 Grupo Itau 12.733.749 57.426.673 •9,01 6.70 1 Porto Segufo 6.687.162 37.719.842 21,29 4,40 Sasse 2.195.832 28.452.102 186,68 3,32 Golden Cross 1 0 27.864.635 1 3,25 Brasfl 6.055.148 25.004.979 -16.39 2.92 1 MInas-Brasll 2.631.763 23.871.456 53,32 2,78 Vera Cruz 3.524.020 23.178.381 1 32,75 2.70 j Nacional 2.941.938 21.370.294 48,35 2,49 j Grupo Paullsta 1 3.192.678 16.826.990 16,94 2.20 Cosesp 2.707.260 16.067.111 27,14 1,87 1 Uniao 2.082.493 15.384.112 59,09 1.79 J Grupo Real j 2.561.472 14.509.857 1 17,58 1.69 J Allangada Bahia j 2.317.051 12.966.254 14,33 1,51 J A Marlilma 2.595.961 12.117.936 1 -1,37 1.41 J Grupo AmOrica do Sul 1 1.857.878 11.256.509 [ 21,16 1,31 J Grupo Interamerfcana 1.384.804 11.135.382 74,30 1,30 J Banerj I 1.341.213 10.759.456 71.34 1.26 J Generail 1.670.881 9.402,418 12,38 1,10 Novo Hamburg© 1.667.200 8.495.092 8.77 0.99 Grupo Finasa 1 1.639.430 7.501.939 -7,60 0,88 J Uniao Continental 1 1.485.210 7.275,396 -7.34 0.85 lochpe 1.111.849 7.228.706 1 17.82 0,84 Argos 1 1.154.079 6.239.548 5.23 0.73 Banorte 1 710.896 6.102,244 75.49 0,71 General Accident 1.292.390 6.008.957 •1,69 0.70 Amarica Latina 1 • 1.197.863 5,596.100 -5,44 0,65 Multipllc 1 872.236 5.464.422 | 33,14 0,64 Boavlsta-ltatlala 1.031.704 5.393.975 12,09 0,63 Phenix 1.142.961 5.370.146 1 0,00 0.63 Grupo Saira <2) 815.074 4.892.337 28,96 0,57 Noroeste 782.172 4.838.620 20,46 0,56 Seguros da Bahfa 1 1.226.120 4.784.463 -22,52 0,56 Ajax 1 1.246.458 4.699.564 1 -10,24 0.55 Grupo Cigna 982.006 4.685,428 ■14,68 0,55 Adriatica 1.206.627 4.624.340 -26,19 0.54 J BCN 845.780 4.617.330 15,86 0.54 A ConcOfdla 847.009 3.916.328 ■8,71 0,46 Grupo Santa Cruz 656.192 3.801.993 16,20 0.44 _A SOB 775-703 3.412.909 -4.38 0.40 ] Roma 262.447 3,331.370 225,42 0,39 j Panamerlcana 287.897 3.322.109 149,69 0,39 ^ Inter-Contlnental 505.374 3.061.997 15,44 1 0,36 ^ B A L A N C O
Estatfstica
de PrSmlos 1 Quadra Comparative dos Prfimlos Emitldos por Gla/Grupo do Mercado Braslleiro
Indiana 619.575 2.666.947 Grupo Federal 707.895 2.855.290 Samoe 459.686 2.838.364 Commercial Union 558.688 2.779.743 Prevldftncla do Sul Banestes 790.238 2.708.364 -18.08 384.766 2.425.896 Motor Union 465.031 2.334.649 437.639 2.173.050 Zurich Anglo 504.612 2.118.473 Trsvo 497.790 1.861.334 -29.94 Cruzeiro do Sul 321.021 1.656.590 Hannover 323.490 1.622.452 Meridional 350.424 1.613.193 Inter-Atiamlco 252.645 1.420.760 Excelsior 36.697 1.359.879 677.88 London 266.284 1.332.264 Monarca 422.855 1.299.291 Brasllelra-lraqulana 76.315 1.084.919 140.66 Ocednica 978.628 Calarlnense 106.672 877.659 104.48 Reunidas 144.361 598.05C -14.34 520.731 557.802 ■59.22 514.801 50.366 495.363 103.79 121.664 380.907 -40.12 6.885 322.107 999.53 Unimed 289.304 Geral do Com6rclo 4.737 274.790 1.528.55 Fiducia 95.201 264.281 ■33.39 183.237 Mombras 142.690 5.105.83 Bozano-Simonsen 78.478 Nossaterra 19.554 67.457 •27.53 Notre Dame 55.758 Sao Paulo 9.289 28.429 Nova York 4.672 Provida 2.070 Pinlnvest Bancred 'nternacfonal 1.214.514 GBOS(-Conrianca 25.489 CONAPP 160.482.877 857.229.823 100,00 total 'Viator:IGP-DI Revista de Seguros 44 Revista de Seguros AR
Novos horizontes para oseguro
RubensdosSantosDias
Hánítidaefortecorrelaçãoentre seguroePIB.Caindoousubindo esteúltimo,osegurocosrumaultrapassá-lo,naquedacomonaascensão. Issoéfatamente comprovado pelainformaçãoestatísticamundial.
NoBrasil,nadatevedebrilhanteo comportamento do PIB durante a chamada"DécadaPerdida",adécada dos anos oitenta. E a atividade seguradoranacional,naqueleperíodo,caiuabaixodorúvelatingidono finaldadécadaanterior.
O grande vilão dessa história, entretanto, não
RUBENS DIAS foi o PIB. Foi a inflação, por sua dupla influência negativa sobre o seguro: "Asseguradoras
1)adireta,desorientando e desestimulando a de- --acreditaram e mandano setor, mais do investiram no que em qualquer outra crescimento da áreadaeconomia;2)ain- demanda d potenc1•a1u ireta, entorpecendo o próprio contexto da economia(comodeclínioda poupança edoinvestimento)edeforandooperfildedistribuiçãoda renda.
Em1990,irúciodeumanovadécada,oquadromudou.Novapolítica econômica, virandoa economia peloavesso,primoupormedidasde impacto, dentre elas destacando-se comograndeprotagonistaoenxugamentodaliquidez.
Ainflaçãoentroudesdeentãoem curvadescendente.Suataxaanualizada,quechegaraa6.600porcento emmarçodoanopassado,caiupara 340porcentoemjunhoúltimo.Certamentenãoestamosnomelhordos mundosemmatériadeinflação.Mas ofatoconcretoéqueelatevequeda violenta, quase umanoemeiodecorrido. Enaquedahavida, umaspectoimportantearegistraréoseu carátersistemático,cadamêsumdegrauparabaixo.
Esse comportamentoda inflação abriuespaçoparaomercadodese-
guros. E este voltou a crescer em 1990(quase 10%sobre oanterior), ainda que oPIB tenha decrescido. Issoconstituidesmentido particular à experiência universal de correlação entre seguro/PIB. Houvesse o mercado brasileiro sido fiel.a essa correlação,ovolumedeprêmiosteriasofridodecréscimo.
Comoexplicartalquebradecorrelação?Algunsfatoresterãocontribuído,masbasicamenteaorigemdo fenômenoestánoenxugamentoda liquidez.Ademandafoiatiçadapor umainversãodeatirudedo"consuirudor".Este,pressionadopelaindisponibilidade de ativos financeiros, tornou-semaisprevenido,nãoquerendo se expor a perdas eventuais quepoderiamsertransferidasaoseguro. A oferta de seguros tomou novoemaiorimpulso,porqueasseguradoraspassaramaserpressionadaspeloimperativodecaptarcada vezmaiscruzeiros; emoutraspala-
vras,peloimperativodeexpandiro mercado.
Numa visão ainda que panorâmica do ano de 1990, saltam aos olhosarenovaçãoeonovoalento domarketingdeseguros.Asseguradoras, no continuado empenho deaumentaremaprodução, tornaram-se mais ativas edinâmicasna atualização e lançamento de produtos. Acreditarameinvestiramno crescimentodademandapotencial.
Noperíododejan/julde1991,repete-seobomdesempenhodomercado.Bastadizerque,atéjulhodesce ano, o volume de prêmios atingiu Cr$ 857 bilhões, contra os CrS 4-22 bilhõesdetodooanode1990.
Nopróximosemestre,haveráim· portantefatonovo:aliberaçãogradualdoestoqueretidodecruzados novos. Acreditam as autoridades econômicasquetodaessalenhamonetárianãoaumentaráafogueirada inflação. Na verdade, se o sistema financeiroeosistemaprodutivosouberemafagaressamassaconsideráveldepoupança,grandepartedela, via investimentos, será canalizada paraaretomadadocrescimentoeconômico,semmaiorespressõesinflacionárias.
Issoéoqueesperatodaasociedade,todaaeconomia-etodaseguradora. Isso é o que muito provavelmente acontecerá. E isso abriránovoshorizontesparaosegurobrasileiro.
4BALANÇO
46 Revistade Seguro=s�-------,....,....--�-,.--:-""'-----�--, --===:::r:::�-· !