^TING AFENASEG EVEUOS tLHORES DJ AHQ7Z.»^g797•OUT/ NPV/PEZ * 1991 A ie»ta da tUcoMpem A \ 4 OS DIREITOS DOS SEGURADOSs HI ENCONTRO MONDIAL DE PRODUTORES DE SEGURO
Seguro e pe direito em 92 Pam atendermosds
contingSncias edUoriais do ConvSnio de Imprensa do Menosul, COPREMEe realizar uma reestruturofdo intema que hard ouhas novidades dpubUcofdo, a Sevtsta de Segurossuspende a cinulofdo ati marfo de92.AiiId, estaremos abertos a sugestoes, corre^xmd&ncias e material irtformativopam avallafdo de pauta oupam simples troca de iddias.
AOS nossosleitores— seguradores, corretores, seguradosenhdades setor,profissUmaisliberals— e tantos oulros que nosprestigiam com a sua leitum, o nosso muiio obrlgado.Aos anunciantes,que nos ajudam a viabiUzarestapniposia de comunlcofdo, que tern colocado 0s^uro no centra das discussdes do dia-a-dia, um agradecimenio especial.
Esportes
Mercosul
Folo: Quatro Assessoria e Com. Lida.
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Aoscolaboradores,gente do mercado eprofissionais de Imprensa, espalbadosporeste imenso Brasile em outrospaises, que nos ajudam aproduzir esta publicafdo, o compromisso de continuarlutandoporum Jomalismo empresarialetico, e atuante..4os nossos ilustres entrevistados, com agendas tdo apertadas, mas que nunca se JuTiaram a receber os nossos re^rteres, nosso reconbecimento. E,porfim, d direfdo da Fenaseg, na p^oa doseupresidente, Rubens dos SantosDias, que acreditou, comprou a icUia e nosdm estfmulo e apoiopam concretizar esteprojeto 0 nagse/W de todos osprojlssionais que atuam nestapublicafdo. Pam todos um abmfo fmtemo, desejando um Ano Nooo repleto alegrias. Estaremossempre lorcendopor vocis efazendo o mdximopam kvar sempre o que bd de melbor no noticidrio deseguro. A nossa revista mostrou um caminbo diferente desefazer jomalismo dirigido,ganbou credibllidade e4 hoje um importante instrumento de marketing do setor. Este mdritoide todos que «as auxiliamm nesta caminbada dificil mastdo gmtiftcante. Em 92, estaremos juntospam veneer novos desaflos. A partirdestaedifdo, a Revista cbega, formalmente, aospaCsesvizinbos que compoem o MercosuLArgentina, UmguaiePamguai, abrindo asportas do mercado seguradorbmsileirojxim 200 milboesde consumidores. Atdbreve,FelizAnoNovo, Seauroe p6direito em 92/
Argentina,Brasil,Uruguai e Paraguai pteparam-se para fazer negddos com seguros. 0 Mercosegurojf d uma tealidade e abre novas peispectlvas paia assegutadoras biBsileiias. ^7
Copreme
Capa;Scalla
Nbs pistas de alta velocidade e tsa vida dos campeSes,o seguro lamb^m esi4 preseate,Hanrin tranqiiilidade e atenuando osriscos 22
III Reunlao
Ossegurados querem mais garantias nos contratos de seguro e a lendlncia mundial de unir paises em mega-bloeos.Este contexto vai allerar o cenirio de atuafio do setor
A Rensta deSeguro assina um conv&nio importante pan0mercado:a partir desta edi^o esta publlcajio comeqa a circular fonnalmente na Argentina,Uruguai e Paraguai e inclui artigo produado com exduavidade para a Revista. 39
Marketing
0mercadojd conhece"as feras" do inaA.tr..p de seguros 28
Segurador do ano
Pela primeira vcz,um presidente da Federaqao6 eleito0segurador do ano pelo Qube dos SMqueiros e pela Revista Banco Hoje.Rubens Dias tambdm i homenageado pela Unisys...34
Informatlca
Ftnastg — Fedtragte Naelonal da* Empraaa* d* Seguraa Pitvadoa•da CapiUlbasao
Praaldairta: Rubans dot Santos Dias
Vk*.PraaMaiilss:AJbeito Oswaldo Condnantlno de AnC^o,Eduardo Baptlsta Vtarms,Hamlton Crichardtio da Sllva, MlgualJunquslra Peteka.
Dbatoias:Adolpno BartoOw Rkio. Antonio Juarez R^lo MarkVw,Ivan Gonpalvas Passos, Niton Alberto Rbeko,Roberto BaptistB Pereira de Almeida Flho, Sdrglo Sylvio Baumgartem Jinior, Slrglo Tlirm
ConsairMConaulUvo: Rubene dos Santos Dias, Ararino SaVum de Olvelra,Cliudlo Bectolktl, Dario
Farralra Guarlta Flho, Frarxisco Nllode Farias, QuIhsrTTM Aflf Oomingae,Jtyme Brasil QarfliAel.JoSe
Elldo Ferrazds Campos,(.ub da Carryxis Salles, Ltiz
Hartflqua S. L. Vasconceloe, Rorl Casbo de Ollveira
Lyrlo.
CoiMihe Flec^(Balbro):Fernando Antonio Paraka da SINa,JoaqtJm Artonio Borges Aranha,JUlo de Albuquerque Bierrembach.
Conaeho Rccal(Si^ientet);Hamllon RIcardo Cohn, Patio Sirglo CorrM VlatvtA Sirglo Ramo*.
REVBTADE SEGUROS
drgSg Intormatlvo da FedaragSo Nadonaldaa Envesa*
deSagme PrNadoe e de Ca^ltzapSo— Feneteg
PUBLICAQAOINTEGRANTE do CtDNV^IO DE IMPRENSA CX3 MEROOSUL-COPREME Em cotiunlo
comSIDEMA[Servlpo InformatNo do Mercado Segurador da Republba Argendna, EL PROOUCTOR (Pubncapdo da Aasoda^o de Agantes e Produtoree de Seguro da Republloa Orientel do Uruguai)eJomeldos Seguros(PiblieaFio do Sindlcato ifos Corretores de Seguros e de CapkaUzagio do Estado da SdoPaulo)
DbatarRaiponaivel: Rubens dosSantos Dias
Bdltora: Vania Absalio(i3.702 — MTb)
C^bora^a;{Rio da Janeiro)Angela Cunha, Rot>erto Fafcdo a Vicente Senna.(Sio Paulo)Lla "o"'®'*®)FemeryJo Lac^nfa a MauHdo Lara.
F.^n^:FMma Badtta a RIcardo da Asalt Brasil ■fustragao: Janey
Oiagrwnagio: Sylvio Marlnho
RevleSo: Maria da Graga Santiago
Saeratiria:Valdria Machado Medal edlloragioEMrSnlea: Rama Artea QrMcaa
ImpreaaSoiLldador OMribulgao:FernandoCNnagllaS.A •5''^P<">«r»eU:Geiteclade 0^«gtoswal-Fenaseg-Ru,S«»dof
cS^nr'.f ^-*0-ftiodeJanako-BJ(021) 34SC6-DFNES
PartodkldedatBlmestral UfKem:7.S(» ml)exeirgilares dti'^'t!^®"ffao*asainado*eioderetponeablldade
A*maUrlaa ptbliceda*neetaacNgSopodemtar reproduzWas ae IdentHbada afonte. OhtrlbulgSoGnHuHa
ei sumArio
E
SUL AMERICA SEGUROS TODO MUNDO PRECISA S6 A SUL AMERICA TEM
.•rsfTSj
A Comissio Especial de Infonnfitica daFenaseg jfi lem pianos para 1992 33 SeQoes: Novos Produtos 45 Balance 45 RSpidas Recuisos Humanos 26 InvestimentosEstrangelros 42 OpinlSo 56 Mercado ^ ]44 Legislac^o
Revista de
Seguros
Setor fatura
Cr$ 1 trilhao
I .msetorquecresceemplenarecessaomeL/rece nma atencao especial das autoridades, politicos e das pessoas comprometidas com o projeto de desenvolvimento deste pals. Num momenio delicado, mas t3o importante polSica e historicamente para o Brasil, o setor deseguros estd fechando mais um periodo de cresdmento real: 4,5%,de janeiro a setembro deste ano, comparado ao mesmo periodo de 90. O feturamento no periodo fol de Cr$ 1,2 trilMo.Para queeste resultadofosse obtido,0 setor trabalhou duramente, num esforfo de modemlzacao e de marketing,sem precedentes. Com criatividade e competencia cresceu em meio as adversidades, enquanto outros segmentosdaeconomia paialisaram efi2eram demissSes em massa de trabalhadores, agravando ainda mais a crise economica.
tes. O setor assimilou bem todas as crises provocadas pelos sucessivos Pianos Econdjnicos, ocorridos nos ultlmos trSs anos.E tern condifSes de atingir 5% de parUcipa?ao no PIB,em 92. Hoje tern 1%.Para isto, basta que seja aprovado o projeto de Lei, que serS apr^ sentado ao Congresso, da nova Previdencia Social. Neleestaprevistoumamaiorparticipafao da iniciativa privada nos tres ramos do seguro,chamados de segurossociais-. saUde e riscos pessoais(cuja partidpafao das seguradoras se daii atrav6s da complementagao da aposentadoria para os trabalhadorescom renda mensal acima de cinco salSrios minimos, atravfes do sistema de previdSncia privada)e acidentes de trabalho,com a volta da carteira as seguradoras.
Seguro continua a crescer mesmo em plena recessao
Para apoiar e dar sustenta?ao a este cresd mento,a Federafao Nacionaldas Empresas de Seguros Privados e de Capitalizajao _ Fenaseg, 6rgao maximo de representafao das seguradoras, estruturou-se, modemizou-se e preparou-se para fundonar como uraa esp6cie de mola propulsora deste progresso,capaz de impulsionar as empresas e Ihes proporcionar um ambiente propicio para que desenvolvessem, com seguranpa, os seus negdcios. E este, na nossa visao,um dos principais papSis que deve desempenhar um 6rgao de classe. Dareformaadministrativa,que enxugou os quadros da entidade, a produfao de estudos tfecnicosemercadol6gicos e levantamentos estatisticos que orientam as decisoes do mercado, passando peio desempenho do papel de interlocutor eficiente junto &s autoridades do Govemo, tudo foi feito para que as metas estabelecidas fossem alcan?adas harmoniosamente,sem traumas para o setor.
No piano politico,onde a a^ao da Fenaseg tern se destacado, um exemplo pritico de nossas conquistas estS na Uberagao da TR como indexador para os contratos de seguro. Tudo foi conseguido dentro de uma politica de total transparSncia para as associadas. Os interesses do setorsempre estiveram acima da politica de conveniSncias e de conchavos. Abrimos espa^o para a articulafSo politica, sem jamais a ela nos submetermos. Todas as conquistas do setor foram obtidas dentro da total independencia politica,com lisura austeridade e moralidade.
Novosdesafios nos aguardam.O momento e oportuno para avan^armos em outras fren-
Junto ao Poder Legislativo, a Fenaseg tern apresentado sugestdes e pleitos apontados pelo setorcomoessendais para o desenvolvi mento das suas atividades, para subsidiar tecnicamenie os legisladores que trabalham eiaboragao da Lei 192,que vai regulamentar a agao dascompanhiase entidades do mercado segurador. Esia agao politica tern sido feita com apoio dos drgaos qiie atuam no setof, como o1KB,Susep,Funenseg,Fenacor e,respaldado no trabalho desenvolvido pelas ComissSes Especiais da Fenaseg, formada executivos das empresas seguradoras, e do sindicatosregionais,que ap6iam nossasag^
a nivel estadual.O esforgo e no sentido de vc OS anseios do mercado contemplados na oo legislagao, da maneira mais democrStica P sivel, ouvindo todas as correntes de pei^ mento. jg
Estamos atentos a este momento rico e iransformagSes politicas. Na qualidade de ^ gao de coordenagao destas empreitadaSi Fenaseg tera ainda muitos desafios a ven<^ Mantendo-se nalinha da austeridade admir^^ trativa e fmanceira e de trabalho continu^ afinado com os interesses do setor, acredi^^ mos que 92 seti um ano histbrico, pela passagem do patamarde1%de particip^^ gao no PIB, onde estamos estacionadoS (20)anos para os 5%.
O caminho para o progresso e crescimeJ^^ do setor foi aberto nestes dols iillimos Hoje, estamos preparados e amadureci para abrir novasfrentesdetrabalho.A de continuarmos a caminhar nesta est4 em nossas maos,"O destino n2o 6 y ,, questao de acaso,e uma questSo de escoJ (Villiam Jennings Bryan). .g
A nossa responsabilidade 6 muito gr^n
Rubens dosSantos Dias ipresidenteda FederaS^ Nacional dasEmpresas deS^urosPrivadose de CapitalizafSo-Fenaseg.
Avaforiza^ao do segurado
t^epois de Buenos Aires (1972) e Madri (1984) a honra de transformar-se em capimundial do seguro coube, este ano, ao de Janeiro, que sediou a III Reuniao Mundial de Produtores de Seguro, organi^adapeloBipar, Coprapose eFenacor. Du^nte uma semana - de 7 a 12 de outdbro Hotel Nacional, cerca de 1 milrepresen'^ntes devariospaises discutiramosrumos setor, diante das transforma^oes que ^correm em todos os continentes, em de^orrencia da tendencia domercado em for mat megablocos.
Produtores de seguros e resseguros trocaram experiencias e conhecimentos e analisaram as consequencias da formagao desses mercados comuns, entre eies o europeu, que sera unificado a partir do ano quevem, e o recem-criado Mercosul Tudo visando a atingir o objetivo do encontro que teve como tema principal a valorizagao do segurado, considerado a materiaprima dos profissionais da ^rea pela propriacartadoRiodeJaneiro,documento emitido ao final da Reuniao e que traz recomenda^oes a atua^ao dos profissionais de seguro.
editorial 3a REUNIAO m
Rubens dos SantosDias
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7-12, 1991 RIO • BRAZIL
ASOReuniaodeProdutorestransformouaRiodeJaneironacapitalmundialdoSeguroe comotemaprincipalosegurado
Revista de Seguros
Revista de Seguros
Personagem central da atividade seguradora, o segurado foi exaltado, alertado, analisado e criticado no encontro que levou quatro corretores de seguros — tres brasileiros e um argentine — a defenderem com veemenda a posifao do corretor de segu ros no mercado e o direito do segurado a uma presta?ao de servifos de primeira qualidade.
Paulo Leao de Moura Juiuor, direior da Corretora Power, procurou enquadrar o binomio corretor-segurador na nova 6tica mundial,a liberdade de mer cado. Ele pediu um debate franco sobre o que considerou a grande e crescente importanda do corretor de seguros no desenvolvimento do seguro. Aludiu ainda i tentativa de se conciliar,da melhor maneira possivel,as atividades do segu ro como um todo, na procura constante de melhoria do relacionamento tecnicocomerdal do corretor com o segurado. Com uma abordagem quase didatica, Paulo Moura mdtivou os participantes ao fazer uma analise profunda dos fatores que influem na atividade do corretor de seguros. Conduiu dando enfase a necessidade de modemizafao do sistema brasilelro de seguro,sem a qual torna-se impossivel qualquer previsao de desenvolvimento intemo.
Dec^OgO—Mais do que simples intermediario na angaria^ao e promofao de contratos de seguros, o corretor profissional 6 elemento indispensavel para que a instituifao do seguro efetivamente atinja seus fms. Sua ausencia na realizapao do contrato, ou sua omissao em seu desenvolvimento ou execufao pode acarretar perdas irreparSveis ou protela^Ses indesej&veis.
A afirmafao 6 de Jos6 Francisco Mi randa de Fontana, que resumiu em oito capitulos o exercicio da atividade do produtor de seguros no interesse do.se gurado. Insalisfeito com a definigao le gal do corretor de seguros,ele criticou a Legislafdo Brasileira por omitir o significado mais ampio da proflssao de intermediador de seguros.
Miranda de Fontana enumerou um decdlogo para ajudar o corretor a bem desempenhar suas funfdes. Um deles diz o seguinte: prestar assist6ncla tecnica junto i companhia seguradora escoIhida, para obtenfilo de coberturas realmente adequadas aos riscos que se pretende cobrir ou compensar, ^ndo Snfase tanto d amplitude da cobertura desejada, como aos mais econdmico dispSndio de prSmios. Ele tamb^m su-
gere uma politica de "auto-seguro(selfinsurance)dentro de determinados limites, ou em rela^ao Squeles riscos que, por natureza e extensao se encontrem pulverizados, nao exigindo por esse motivo,compensafao por meio de ap6lices de seguros normais.
Evolu^ao de seguro — Para Carlos Barbosa Bessa,o produtor de se guros desempenha umafun^ao decisiva no mercadocomo pesquisador constan te dasnecessidades dos seguradose veiculador dessas necessidades junto ao sistema segurador, Um terceiro papel surge, no seu entender, do resultado desse processo e que s6 o corretor, por suas caracteiTsticas,6capaz de interpretd-lo: o da evolufao continua e racional do mercado de seguros para atender as necessidades e interesses legjtimos do segurado,
Bessa acredita que esse contato innmo entre corretor e segurado seja gera* dor de transformafoes e d® aperfeifoamento das coberturas e o modo mais seguro, sen3o verdadeir"' de adaptar a evoluf3o dos padroes de seguros ao comportamento dinSmi'^ dos riscos na sociedade contempot® nea. Aofinal, Carlos Bessa conclamon ^ todos OS produtores de seguros a rem atentos k principal fmalidade inlermediafSo do seguro,que e atenO sempre aos reais interesses do do. jQ
Comefar um trabalho reconhecen o prdprio erro nao 6 a praxe do do, Mas foi o que fez o argentine RO" fo Alfredo Zach. Por causa de sistema atipico, confessou ele, os P dutores deseguros,por maisde40an^^' maltrataram a sua matfiria-prima: o gutado.
A experiencia, por6m, ensinou h com osegurado nao se brinca.Resp® ^ secomoa prdpria razao de existenci^ classe profissional. Depois de ^edn^^ se,Zach fez uma an&lise cronol6g><^ processo de comercializa^ao, incloi'^ o que chamou de bindmio mSgico. reior/segurado, chegancio a conclo® ^ de que 6 preciso agir com realidade diante dos fatos e encoh uma forma de equUibrar servi9os-se»^
rado-custo,paraalcan^araexcelSncl^
desse modo,cumprir seu compronu de contentar ao segurado.
busca do mercado unico harmonizado
OBipar estfi coordenando um conjunto de atividades quelevar3oo mercado de seguros europeu a uma concorrencia muito maior, mas que ser5 feita no mesmo nivel, com o respeico absoluto aos corretores profissionais no Mercado(inico que comefara a funcionar em 31 de dezembro de 1992. A garantia 6 dada pelo presidence da Comiss3o do Mercado Comum do 6rgao,Tom Brittan.
Ele contou que desde 1985, quando Lord Cockfield, entao vice-presidente da Comlssao Europfeia pr6-Mercado tJnlco Europeu de Seguros, elaborou o documenro oficial prevendo a integrafao, tem se buscado uma abordagem capaz de gerar o clima politico 3 mudan^a. Tres pontos influenciam os trabalhos da Comissao. Era primeiro lugar,a busca de uma harmonizafao das regras de prud§ncia essenciais. Em segundo, o reconhecimento mutuo pelos Estados-membros de seus prdprios sistemas de supervisao. E, por tiltimo, a busca da licenfa unica para que uma seguradora cpere em todos os paises da CEE. O acordo para anulafao de fronteiras ou normalizafao de setores especificos e normalmente atingldo atravfe da ado9§o de diretivas, devendo estas, posteriormente,ser adotadas pela legislafao de cada pais-membro.
Dois prlncipios b&sicos norteiam o mercado unico: a liberdade do estabelecimemoe a liberdade de prestagao de servi9os. O primeiro refere-se a liberdade de estabelecer uma sucursal ou subsidiaria em outre pais da CEEsem qualquer disaiminafSo e o segundo,ifacllidade de opetar em outro estado-membro sem a necessidade de estabelecer firma.
Em relafao 4 liberdade de estabelecimento,grandes progressesforam obtidos, Segundo Brittan,com as diretivas nao-vida e vida de 1973 e 1979, respectivamente. A liberdade de servlfos, no entanto,est5 em curso e a segunda diretiva do ramo vida entra em vigor em 1993, Foi igualmente aprovada, segundo o Pesidente da Comissao do Mercado Co■tium, medldas sobre a diretiva do co-seSuro que impede o.s Estados-membros de exigiremoescabelecimentodas principals
Seguradoras no Estado em que o risco se situa, bem como requerer uma autoriza930 extra para co-seguradoras autorizadas noulros Escados. "Esta medida foi muito bem acolhida, mesmo nos paises emque era forte a carga de legisiacao prctecionista". A Mela da Comissao e estabelecer o
mercado tinico atravfe da terceira diretiva deseguro nSo-vida e a terceira diretiva de seguro vida, com as quais estarS firmada a Ilcenfa unica para operafao de toda a Europa.
Em todo este processo, c trabalho dos produtores de seguro estS sendo considerado, tendoemvistaabuscadeumpadrao de eficiencia para toda a Europa. Brittan esta convicto de que o corretorvai ganhar mais respeito e importancia em toda a Comunidade, ampliando sua capacidade de atender ao consumidor em um merca do que vai conquistar uma gama de servi ces cada vez mais vasta.
Novo alinhamento — a imegrafao europeia vai romper com o alinha mento tradicional dos diferentes estados. O conceito ciassico da inviolabilldade e integridade da soberania das nafdes pede lugar a conviccao de que a ordem Imperfeita do sistema nacional pode sersuperada se virias soberanias nacionais estiverem unidas em uma comunidade supranacional.
Este assunto norteou a palestra de Diamantino Marques, presidente da Global Companhia de Seguros e uma das maiores autoridades em Portugal nesta area. Na sua visao, 0 ato unico que ratificou a integracao, em 1987, abriu perspeaivas comerciais Ineditas, mas, acima de tudo, esta contribuindo para a harmonizafao economica e coesao soda! de todos os paises europeus, especialmente os mais pobres, como a Gr6cia e mesmo Portugal.
Diamantino:perspectivas ineditas
Novos modelos de unidade politica estaosendodefinidos. Uma condifaonecessaria para a obtenfao deste paiamar e a Unidade Economica e Monetaria (UEM), a qua! pressupoe a existencia'de mercado unico intemo com coordenacao macroeconomica supranadonal. Em termos priticos, Diamantinoafiima que a UEM traduz, ja, "uma nova realidade opetacional, calacterizada fx)r um mercado unico com livrecirculafaode mercadorias, pessoas e servifos; com o sistema monetario euro peu comum em toda a sua plenitude (sis tema de dmbios fixos geral) e com o Eurofed, a autoridade monetaria suprana donal".
No que diz respeito aos seguros, as diretrizes, segundo Marques, aponiam para a liberdade do estabelecimento a liberdade de prestafao de setvifo e a'licenfa unica. Ele lembra, antes de tudo queaEuropadosSegurostericomiteproprio, recentementeaprovado pelosrepresentantes dos 12 estados membros da ComumdadeEconomicaEuiop^ia.
A liberdade de estabelecimento fixada em 1973, garantia o acessode uma segu radora de umestado membro ao mercado dc outro pats tambfira penencente a CEE.
Em1990,veioaliberdadedeprestafaode servif^ (EPS) para todas as carteiras, excetovida, que passarS tambfima gozarde total liberdade.
Haduasgrandescaracterizacdesemrelacao aos ramos que jd contam com a LPS; OS regimes de grandes riscos e os riscos de massa. No primeirognjpo, temos os segu-
3 « R E U N A O
PauloLedo: nova 6tica mundial
Fontana; Oecdlogo do corretor
Bessa; toda atengdo ao segurado
Revista de Seguros
A 3® REUNIAO
Em
Brittanprevi maiorconcorrencia
Revlsta de Seguros
ros de aviacao,transportes e maritimos. A seguradora apenas comunica ao organismo de controle do pals onde se situa o risco infonnafoes sobre o agregado de vendas,valor dos ativos e numero de trabalhadores envolvidos. nos riscxss de massa, a con^anhia so conta com a LPS com a obtenfao de autorizagao previa do 6rgao de fiscalizagao.
Harmonia fiscal — o dingeme portuguSs explica que, ha no momento, um entrave no mercado comunit^o; ausencia de harmonia fiscal. Ele explica que, para garantir a equidade na concoirfencia, as comunidades adotaram o principio da territorialidade em mat^ria fiscal. Isto significa que, mesmo em regime de LPS, os imposlos e taxas que incidem sobre os premios estSo relacionados com o modelo vigente no pais da presta^ao.
"Sefa como for, o grande passo para a construgao do mercado unico de seguros europeu serd dado com a formalizafao das diretrizes de terceira gera^ao. Com elas,o conceito e a prdtica da licen^a unlca sera realidade. A paitir do ano que vem
e at§ 1994 o seu processo de instauragao estara consumado. Em sintese, significa que,se um estado membro autorizou uma seguradora de outro pais a atuar em seu tenitdrio, esta autorizafdo e vdlida para toda a GEE."
Em relasao aos intermedidrios de segu ros,Diamantino da algumas recomendagoes que a Comissao da Comunidade se propoe a adoar em breve, Sao tr6s as sugestoes basicas, Em primeiro lugar, ha uma preocupagao muito grande com a fixagao de um nivel rmnimo de qualificagao que sirva de parametro em todos os paises da GEE.A distribuigao precisara ter um sistema muito claro, distinguindo os mediadores(corretores)em dependentes e independentes das companhias,com regras que permlam ao consumidor fazer esta distingao. Finaimente, a atuagao destes profissionais terd quatro prd-requisitos: a formagao, seguro obrigatorio de responsabilidade proFissional,capaddade financeira suficiente e honorabilidade. Esta recomendagao entra em vigor ainda este ano.
A inte^ragao europeia e suas conseqiiencias
Espanha
O Parlamento Espanhol analisa, neste momento, um anteprojeto de lei para liberar a comercializagao do seguro na Es panha. Se for aprovado, supermercados, maga zines, postos de gasolinas, bancos luizrJara e outros tipos de estabelecimentos vao se transformar em pos tos de distribuigao de seguros, concorrendo com OS 27 mil produtos de seguros existentes no pais,dos quais 4700 sao cor retores de seguros.
Portugal
O ingresso de Portugal na Copaprose, decidido no encontro do Rio de Janeiro, representa'| a abertura do mer cado europeu ao segurador brasileiro. Essa tendencia e confirmada pelo prdprio representante portugues, Olimpio MagaIhSes.
Olimpio, que d Ohmpio presidente da Aprose(a Fenacor Portuguesa), diz que, amalmente, a tendencia do investidor brasiieiro em format parceria com Portugal d muito forte. No setor de seguros, porem, existe ainda uma certa timldez. Ele lembra, com excegoes, a atuagao da Sul Amdrica ou os contatos mantidos per corre tores paulistas com seu colega portugues Paulo Loureiro, um dos principals nomes da corretora Secre(a terceira maior do pais).
Bipar congrega 23 paises
OBureau International
des Producteurs d'As surance et Reassurance (Bipar) nao poderia estar sediado em melhor local; Bruxelas, na Bdlgica, que se tomou o centre da Europa, depois que a Comuni dade Europda instalou all o seu escritdrio.
Uma das mais antigas organizagoes de produtores de seguros, o Bipar con^ega atualmente 40 associagdes de 23 paises. Sdo ao todo 150 mil membros (pessoa juridica) e 2 milhoes de intermediarios.For essas m2os passam cerca de dois bilhdes de francos suigos, estima o presidenie da federagao, Hans Maeder, explicando tratar-se de um pequeno nOmero imaginirio.
O objeiivo principal do Bipar 6 elevar o nivel proOssionale de Instrugao do produtor de seguros.Equipes especializadas fazem visiias periddicas aos associados para detectar suas necessidades e,depois, aplicar as medidas adequadas.
Uma ouira vertente da atuagao do Bi par6a negodagao.atravfade uma comis sao especifica,com govemos europeus, a fim de integrar o seguro no Mercado
Comum, que comega a vigorar em um ano.
Informatica e marketing sao instrumentos indispensaveis no seguro, admite
Hans Maeder, que recentemente inlciou uma campanha de marketing para melhorar a capacitagdo do intermediSrio. O irabalho consiste em padronizara venda de segurose,segundo o dirigente, vai indo muito bem.
A competigao que ira se estabelecer,se a lei for promulgada, nao sera justa, ava 'S o presidente da Associagao Nacional dos Agentes e Corretores de Seguros da EsP^" nha (Anacse), Luiz Jara, para quem _dev existir pieocupagao em habiliiar o Inte ^ mediario a exercer com o minimo de qu3lidade a prestagSo de servigos a consumidor. Ele supoe que os mais afe»^ dosserao os que trabalham com seguro massa (riscos e mOltiplos do lar, saOde automdvel),por serem menos tdcnicos.
A hlstdria do mercado seguradorlusitano nas dltimas ddcadas d repleta de peculiaridades. Depois da Revolugao dos Cravos,ocorrida em 1973, 80% das companhias foram estatizadas. A medida, pordm, que a social
democrada foi se consolidando,a privatizagao se irapos e reverteu a tendencia: hoje, segundo Olimpio Magalhaes,apenas tres seguradoras pertencem ao Govemo, mas em breve tambem serao privatizadas.
Na 4rea do resseguro, o dirigente conta que seu pais nao e muito forte. Hi apenas uma companhia, estatal, que Indusive nao tem expressao. Em fungao disso, os mercados suigo e londrino sao os que se responsabllizam pelas operagSes.
Mas,desde que aderiu i CEE e deu espago ao livre mercado, Portugal registrou um aumento significativo do investimento estrangeiro. Surgiram novas seguradoras, as companhias estrangeiras ampliaram seus negddos e novos comportamentos tScnicos ecomerdaisforamadotados. Comoauraento da concorrSncia,cresceu tambema disputa por tarifas menores. O marketing, entao, algou v6os in^ditos.
O ramo que mais cresceu foi o de Vida, tomando-se,at6, reserva fundamental estratSgica dasseguradoras. Outro ponto de destaque, segundo Olimpio, foi a criagao de novoscanals de distribuigao. Com o objetivo de massificar a venda,os seguros sao oferecidos,tambem, nos correios, nos supermercados emas agendas bancirias.
O conceito de corretor e diferente do modelo conhecido no Brasil. Para ser um corretor em Portugal, explica Olimpio, "6
necessirio ter uma organizagao espedalizada, com capita! minimo, equipe t6cnica e negddos empatamares elevados". Agtande vocagSo da corretagem,la,epara os grandes riscos industriais.
Nos seguros individuals e de massa, a intermediagao e feita de duas formas: airav& dos agentes profissionais e dos media dores, Os pritrfeiros atuam de duas maneiras: ou sao ligados is empresas de seguro ou sao vinculados as sodedades de corretagem.Ji o mediador e, exatamente, o corretor tal como e conhecido no Brasil. Sao cerca de 32 mil, sem conhedmento tecnico e Olimpio os considera amadores. Traba lham individualmeme, representando os produtos de varias seguradoras. A participagSo do volume de premios no PIE portugues 6 considerada uma das mais baixas da CEE; cerca de 4%(mas supera em quatro vezes a produgao brasileira). Em compensagao, este e o mesmo indice de desemprego,o que significa o mais baixo de toda a Europa.E,com a perspectiva da licenga unica, uma seguradora brasileira que receber um visto para atuar em Portugal poderi operar, igualmente, em toda a CEE. Olimpio Magalhaes sabe muito bem disso e nio se cansa de dizer que as portas de seu pais estao abertas para o Brasil.
Como preparar-se para uma economla global
CondigSes
muito simples aguardam
Embora 80% das decisoes politicas do setor de seguros partam da Europa, o Bipar pretende,ja no do pr6ximo ano, dedicar-se maisaos membrosmaisdistantes da federagao.Maeder confimia para93 a primeira r e un i S o com as 3Ssocjagdes americanas, que tem agrupados mais de 4 rail produ tores para discutir os problemas da regiao.
HansMaeder
A Espanha possui um dos mais conce tuados Centre de Formagao ProfissioO do mundo.Era cada uma das52 provind (estados),existe umColegio.Todasas" dadeseducacionais estao subordinadas Gonselho Geral.Geralmente,o corretor ^ seguros tem o seu proprio escritdriomercadoecompetitivoe ganha quem so ber equilibrar qualidade e bons pregos. O volume de negdcios de seguros pais esta centralLzado em tres carteiras. b ordem decrescente de faturamento, aui ^ mdvel(40% do mercado), multi-riscos pessoas.O seguro de vida esta desponta^^ do no mercado espanhol como segmeO dos mais promissores desta ddcada. O tor, afirma Jara, tem interesse em isf ^ mentar esta carteira por dois mocivo Primeiro,porque a Espanha estS abaixo ^ ^ ^ mddia europdia quanto ao premio pita em seguros de vida.Segundo,a iocO poragao definitiva, em 1903, da Espa" . na Comunidade Economica Europdia, gerar amplitude de coberturas, fazeO com que cresga ainda mais o seguro riscos humanos.
o segurador do mercadosem fronteira. Porexemplo,garantircobertura de forma correta e possivel de modo a satisfazer as necessidades centrals do cliente, oferecendo ao mesmo tempo uma rede ampla de servigos a nivel local e em cada pais individualmence. O problema, € como chegar a este est^gio.
Camillo Guiussani,diretor geral da Assiecurazoni Generali, abordou a questao do seguro incemacional de forma data e objetiva. Ele iniciou sua palestra questionando o comportamento intemo dos mercados. Como preparar-se para uma economia global, se os v4rios segmentos do seguro ainda perdem tempo em se atacar mutuamente,na procura de razdes para pi4ticas antit6cnicas de underwri ting, para o monop61io do resseguro ou para a feica de disposicivos protetores que permitam enfrentar os dientes em bases tecnicas?
Seguindo o seu racioclnio, o mercado inremacional estfi sofrendo uma distpnia entre a fungao e a ativldade pr&tica do seguro,que devem ter a mesma linha de pensamento. Camillo citou o componente flnanceiro como uma das desculpas mais usadas para justiflcar praticas inadequadas de underwriting.
Guiussani: questao de habilidade
"Nao € f5cil restaurar negociagdes com bases tecnicas, depois de se ter passado por uma experiencia atraente com condigSes cada vez mais competitivas. No entanto,e necessario empeithar-se na reversao desse quadro", recomendou o empresario, referindo-se ao setor de Ra mos Elementares, comparando-o ao se guro de vida, cuja crescenie importSncia no mercado intemacional tem criado a necessidade de uma administragao tecnica e fmancelra s61ida.
Para Camillo, as diretrizes europfeias implementadas sobre liberdade de servi gos estao criando uma situagao arrlscada para o segurador. Quem alimenta ilusoes de expansao intemacional s6 pelo fato de ter emitido uma apdlice de cobertura de riscos em mais de um pais, esta fora da realidade, o que pode provocar uma rea.gao de revolta do cliente contra o segura dor.
Outros problemas,a seu ver, desafiam ainda a trajetdria do seguro no mundo.O surgimento de novos mercados consumidores no Leste Europeu e na Unilo Sovidtica vai exigir do segurador muito mais que conhecimento tecnico, precisarS de habilidade para penetrar etn usn setor ^presarial atrofiadodurante SOanos,sa ber o momento certo para agir, evitar a eulona de joint-venture e trabaihar de maneira pragmatica e equilibiada.
O executivo da Generali fez uma ulti ma advertencia: "nada disso serd o bastante se o profissiona! de seguro nSo mudar tambdm a sua visao do mundo e da prdpria atividade seguradora". Mas, apesar de tamos desencontros e dificuldades,Camillo Guiussani deixou a plateia mais animada, ao revelar-se confiante na forga e na capacidade dos homens de seguro em soluciona-los da melhor foima possivel.
A 3« REUNIAO 3" REUNIAO
8 Revista de Seguros Revista de Seguros
1% patria-mae do se^ro,a Inglaterra, o seguro mais vendido tamb&n e o de automdvel. A informafao e do presidente da Comissao do Mercado Comum, o britinico Tom Brittan, para quern as diferenfas entre o modelo brasileiro e doReino Unido,estao,adma de tudo,nas altas taxas praticadas por aqui e no grau de sofistica^ao alingido, 15, com larifas diferenciadas e especializadas. Neste sentido,ele louva o mercado brasileiro, principalmente porque algumas das inovagoes rumo ao aperfeigoamento tecnico vSm de companhi.as ligadas a grupos ingleses ou america-
Depois do seguro automovel, destaca-se o ramo vida,de grande procura no Reino Unido, assim como os pianos de previdencia privada. Merecem destaque tambem,de acordo com Brittan, o segu ro e o resseguro maritimos(as companhias in^esas tern o maior know-how do mundo a este respeito), o seguro de iucros cessantes e o de incendio. Em reiagao a regulamentagao do mercado,ele fala que os seguros indivi duals gozam de liberdade total. Os que envolvem grandes riscos, no entanto, sao sujeitos a uma legislagao bem definida, sem que se caracterize uma intervengao do Govemo,explica.
Apesar do que se disse sobre a oposig5o da Inglateira a Europa unlda,Brit tan lembra que hi enormes diferen^^ entre todas as nagoes envolvidas ria iritegragao, mas que cada uma esta realizando esforgos rumo a um denominadorcomum.Ele cita,especialmente, a organizagao do Eurofed como autoridade monetiria do Continente.
Panama
A integragao da Europa esta provocando alieragoes em todos os quadrantesdo planeta.No
Panama, por exemplo, a le^slagao referente a fiscalizagao dese guro esti sendo modernizada como objetivo de Rosa Helena seguir'os parametros da Comunidade Economica Europela. Assim, todos os requisitos em vigor na CEE em reiagao i margem de solv&ncia, condigoes de operagao de uma seguradora e as formas de vigiar as companhias seguirao os mais rigidos padroes intemacionais. A informagao6 da executiva numero 1 da Superintendencia de Seguros e Resseguros daquele pais, Rosa Elena Gonzalez. A lei atualmente em vigor tern muitas semelhangas com o modelo brasileiro. Hi reservas minimas exigidas, que variam de acordo com as carteiras. Para uma seguradora operar deve depositar US$ 500 mil no Banco Nacional panamenho como garantia de suas operagoes.Por outrolado,explica Rosa Elena, o mercado e bastance Uberado; so o ramo incendio tern controle mais estreito,airaves de tarifa unica. Mesmo assim, o regulamento da modalidade esti sendo adequado para um regime semicontrolado, numa etapa preparatbria i lei que vai estabelecer a liberdade total para o mercado segurador daquele pais, Entre as normas em vigor do ramo incendio,Rosa Elena cita a exigencia de
flACIofiAL DE SEGUROS
niVUlOAnOO
que 50% do resse^ro seja feito com resseguradoras locals, o que mostra dependencia panamenha em reiagao ao ressegurO ingles.Ela explica que,desde o final dos anos 70, houve grande abertura neste assunto, com o estabelecimento de resseguradoras privadas nacionais aptas a atuar em boa parcela do mercado.
Todas as companhias seguradoras panamenhas tem licenga de resseguro e cada uma delas assume,entao,uma par cela do risco dentro de um sistema de cotas. Sao, ao todo, 24 empresas pana menhasatuandoem resseguro,algumas, inclusive,com condigoes de ressegurar tanto o produto nacional quanto o estrangeiro.
Quern atua—RosaElena explica que,o Panami nio precisa, necessariamente, do resseguro britanico. No en tanto, uma porcentagem vai para o exterior, principalmente a Europa e,em menor escala, para os EUA. Entre as empresas de porte que atuam no pais, esta o grupo cigna (forte tanto no segu ro quanto no resseguro) e a Generalh italiana, cujas operagoes de resseguro sao feitas na Itilia, na Alemanha ou nos EUA,de acordo com as organizagoes a ela associadas.
A fiscalizagio das companhias tambbm b realizada em moldes prbJdmos aos procedimentos brasileiros. Existem auditores que acompanham periodica* mente a saude fmanceira das seguraot^ ras. Se uma empresa entra em unw fas critica e Fica sem margem de solvg^i®' diz Rosa Helena,"n6s Ihe damos 90 ®' dependendodaseriedade do problema. b possivel que se faga uma interven fgo".Se essa solugao for adotada,a sep de li tem dois meses para concW seu trabalho. ^
O desdobramento, entao, tem dU'^ hipbieses; se for um problema de caP tal, por exemplo,e os acionistas ^ guirem o dinheiro necessirio reequilibrar a companhia,o processo encerrado. Se estes nao puderem cap talizar a empresa em curtissimo praz ^ mas contarem com esta possibilidade m^dio prazo,e feita uma reorganizag^^ da seguradora, encabcando-a na no realidade. Mas se isso nao puder s feito,s6 resta uma saida; a liquidagao-
As dendncias, quando precisas,f cuidadosamente investigadas, consid rando que muitos problemas nao ap^ cem nos balancetes. Hi, inclusive, ^ departamento, ligado ao Ministferio Combrcio,cuja atengao esti voltada^ clusivamente para a defesa do consum ^ dor panamenho. A legislagio o seguros tambfim preve cliusulas da g rantia ao segurado, "para que ele n
seja enganado e nao tenha seu contrato cancelado i sua revelia", afirma Rosa Helena.
Entre as apolices mais vendidas, o ramo vida se destaca, bem como o de acidentes pessoais. Em segundo piano, encontrara-se as carteiras de automovel e incendio.
O caminho do setor no Panami aponta para uma especializagao crescente. Virios estudos estao sendo realizados e a tendencia i taxar o risco de acordo com sua extensao,o que tomaii o seguro mais diferendado e mais real, condui a dirigente.
Israel
pessoais, incendio, saude e danos causados a terceiros. O seguro de imoveis tambem e bem cotado. No caso de sau de,houve certo retardamento do merca do em oferecer pianos especializados, pois em Israel a rede publica funciona bem.
Estados Unldos
Cultura — Cohen conta que a imigragao tem crescido assustadoramente. S6 no ano passado, 300 mil russos emigraram para Israel. Com isso,o Govemo ji nao tem as mesmas condigoes de atuar com eficiencia em todas as ireas, o que esti forgando um avango maior do setor privado. No caso dos seguros, esta nova modalidade levou a um incremento sensivel dos pianos de previden cia privada.
Mas, a julgar pelas palavras de Co hen, o israelense ve o seguro de uma forma bem semelhante ao britanico, ou seja, ja t um dado cultural de sua vida.
Hi um milhao de automoveis em Israel e nOmero equivalente de apolices na carteira.-O seguro de vida,o grande des taque, tem 1,5 milhSo de segurados diretos.
Julian Cohen
O mercado se gurador israelense esta ficando calejado com as guerras no Oriente Medio. A afirmagao e do geiente geral da Southern Insu rance Agency de Israel, Julian Co hen, que particlpou do congresso promovido pela Copaprosee Bipar noRio.Apesar da retina, o conflito com o Iraque trouxe muito medoe panicoi populagao,tanto que o Govemo ofereceu o seguro de danos de guena sem qualquer onus e os corretores trabalharam sem cobrar um tostao para realizara intermediagao.Cohen ex plica, tambbm, que se nao fosse a atitude do Executivo, cobrindo os custos, o Seguro nio seria feito."Os riscos eram muito grandes e nenhuma companhia teria condigoesde banci-lo",acrescenta ele.
A preocupagao essencial foi proteger ao maximo as pessoas, tanto que o se guro garantiu tambem a moradia de Cada um e todos os bens nela incluidos. Mas nao se tratou de uma nova modali dade do seguro de vida, embora esie, em Israel, hi muito tempo preveja o pagamento na morte causada pela guerta.
Embora com pouco mais de 4 milhoes de habitantes, Israel tem 2.200 agentes especializados (quatro vezes mais que em Portugal) e cinco mil intermediirios disputando seu espago palmo a Palmo no pequeno pais. O volume de premios corresponde a 5% do PIB e, no que toca especificamente ao seguro de Vida, o mercado det^ o oitavo lugar em toda a produgio mundial, supeiando pesos-pesados cfa ecooomia euiopfeia cwnoa Italia e a Espanha.
Alem do ramo vida, os seguros mais Vendidos em Israel sao os de acidentes
Membro ha 25 anos do Bipar, Israel mantem ligagoes estreitas com a Comu nidade Economica Europ^ia. No caso especifico do resseguro,existe a dep>endencia costumeira do mercado londrino, onde sao realizadas 80% de operagoes relativas aos premios israelenses.
Cohen cita tambem as excelentes relagoes comerciais com os Estados Unidos, com quern os israelenses tem um tratado prevendo isengao de impostos em virios tipos de transagoes. As segu radoras norte-americanas, inclusive, es tao tentando conquistar espago maior no mercado israelense mas, apesar da sua agressividade, a evolugao tem sido muito lenta. O Cohen credita o fato ao conservadorismo reinante no setor de seguros, onde todas as mudangas sao lentas e graduais, refletindo uma ten dencia verificada em quase todo o mun do.
Apesar do tradicionalismo, Cohen entende que as transformagoes econ6micas estao se sucedendo em ritmo surpreendente. O saldo positive de tudo isso e que novos padroes comerciais irao dar a tonica d^ relagOes entre os parses. A formagao dos grandes blocos e as nego'ciagoes do Gatt envolvendo slmplificagao nas areas deservlgos,agricultura e industria vao conduzir os negbcios a uma unificagio inedita, inclusive ate em termos bticos."Aqueles queforem eflcientes nada terio a perder corn estes novos cenirios. Todos sairio lucrando",prev& Cohen.
Na principal potencia do ^obo, a forma mais importante de se adquirir uma apblice de seguro e, ainda, atraves do tradicional correlor. Este dado singular foi fornecido pela delegada ameri_ „ . . cana, Rosa Fer- Rosa Fernandez nindez, que representa um dos princi pals 6rgaos dos produtores de seguro dos EUA,a National Assodaiion ofPro fessional Insurances, da qual e diretora. Esta se cogitando, no momento, da possibilidade de ampliagao dos canals devenda atraves dosbancos,o que hoje t proibido.O sistema financeiro ha mui to deseja entrar nesta atividade e tem forgado discussoes a este respeito no Senado americano. Mas,segundo Rosa Femindez,a figura do corretor consolida-se cada vez mais diante do sofislicado consumidor americano. A National Association of Professional Insurances conta com 43 mil membros,cerca de 1/3 do total de iniermediirios de seguros do pais(125 mil).
Hi dois tipos de profissionais no mercado americano:o corretor, que basicamente representa o segurado; e o agente que f^a em norae da segurado ra, podendo trabalhar para varias com panhias concomitantemente.
Numa republica onde os estados go zam de forte autonomia,o mercado ganha suas diferenciagoes em consequencia desse arranjo politico. As sim, cada unidade da federagao tem le gislagao propria na irea de seguro. Hi reciprocidade entre os estados, dentro de uma Lei Federal, mas ate mesmo a fiscalizagao e feita por comissionados estaduais de seguro.Osintegrantes desses 6rgaos sao nomeados pelos Secretirios de Fazenda. Se o consumidor tem algum problema com alguma compa nhia,recorre as chamadas"Ofidnas" dos Comissionados, com agio rapida e eficiente no mesmo nivel dos juizados de pequenas causas.
Rosa Fernandez ressaltou o grau de profissionalismo dos particlpantes da 3* Reuniao Mundial e considerou basiante salutar a entrada de Portugal na Copaprose. Sua expectativa 6 que a integra gao crescente aumente o volume de negdcios, oferecendo mais oportunidades para o consumidor adquirir suas ap61ices.
3 » R E U N A O
^^Snensegmarc^^ no encontro. mostmndo aseu trabalho
▲ 3» REUNIAO
Revista de Seguros 10 Revista de Seguros 11
Tunisia
O seguro na Tunisia, pals afticano distante apenas duas horas de Roma, nao 6 diferente de palses de outros continentes. LS, a carteira de Autom6vel 6 a principal fonte de arrecada(;So de pr&niosdo mercado de seguros.
Junto com Addentes de Trabalho, esses dois seguros slo obrigatdrios e, per isso,tarifados pelo govemo.Osriscos pessoais e as cobemiras tempoiSrias, como de crediio,perexemplo,e osinvestimeniosem capializafSo comecam a se e^>andir no pait, prometendo mudar em breve o perfiJ doconsumo deseguro na Tunisia.
Osegurolunisiano ternimponantepartidpafao na economia nadonal. Depois do setor financeiro,6o que mais contribui para a construfSo de uma Tunisia moderna,afirma Yunes Bouchoucha,presidente de honra do Sindicato Nadonal de Agentes de Seguros, que representou seu pals no encontro mundial. Ele explica que o mercado segurador de II 6 caracterizado por uma composifao mista de capital 100 Eor cento nadonal.Funcionam com certa armonia empresas privadas, esiatais e semi-estatais. A comercializafao dossegu ros e feita por 300 agentes e quatro empre sas de coneiagem, al6m da venda direta nas companhias.
YunesBoucboucba
Os prefos dos seguros sao de Primeiro Mundo, explica, mas os problemas que seus profissionais enfrentam sSo semeIhantes aosdos paises doTerceiro Mundo. Os produtores reivindicam, por exemplo, maior paiticipa^ao no mercado e a volta de suas taxas normais de comissao, que foram reduzidas.
A quescao, de urn modo geral, € de poder,avalia Bouchoucha,quefazcriticas ao poder vigente em seu pals."Nilo podemos mais aceitS-lo, porque e ultrapassado, obsoleto. Precisamos nos modemizar para poder acompanhar a evolufao do mundo neste final de sfeculo", conclui.
o Mercosul
Como conseqtiencia da divisSo do
Nos anos 70, conta Bouchoucha, houve no pais extraordinSrio aumento de vo lume de prSmios, mas na dfecada seguinte com a escalada inflacioniria da economia, o crescimento se retrain. Ainda assim, a atividade seguradora conseguiu, em 20 anos, quadrupiicar o seu faturamento J, cheganuo anud,^egando a US$ 250 milhoes.
Yunes Bouchoucha diz que o tema central da 5* Reuniao Mundial — o Segurado—foi muito oportuno,porque o consumidor, de modo geral, nao e mais o mesmo. E ressalta que falta de tempo e a pressa tambem afetaram a vida dos produ tores de seguros.
Ilariucci quer corretor preparado
tCy^globalizafaodo mercado
de
-jeguros, atravfes da liberaliza?ao de servifos,esta mudando o perfil do setor e do prdprio segurado, exigindo dos profissio nais desempenho de qualidade. O intermediSrio de seguros precisa preparar-se para este momento."
A opini5o e de Gian Franco Ila riucci,presidente da Federafao Italiana ae Corretores de Seguros CFibras) e membro do Bipar, que veio ao Rio falar sobre as vantagens e oportunidades para o segurado atravgs da liberaliza^ao de servifOSe desempenho de qualidade.
Algumas das principals organizafSes economicas mimdiais que estao envolvldas com o desenvolvimento da unificafao economica e padroruza^ao de qualidade de servifos, como o MCE e o GATT, listaram algumas recomenda?6es para que o intermediario de segu ros se ajuste ao novo modelo de mercado.
Trata-se de uma estrutura de qualificagoes minimas,explicou Ilariucci, que inclui: protefao dos consumidores, padrSes de qualidade, harmonizat'ao, maior clareza na distintao dos lipos de intermediario(agenie,corre-
tor independente e cativo)e registro .de intermediario em se?6es separadas para agentes e corretores de se guros.
Para tomar-se uma realidade, a 11vre comercializacao deseguros precisa, contudo, veneer alguns desafios.
mundo em megabtocos, o Cone Sul lamb^m estS se estruturando rumo ao seu prdprio mercado comum.As discussSes a respeito atingiram niveis in€ditos,superaram as fnistragoes do passado—espedalmente em relagao d fracassada tentativa de organizagao da Alalc (Associagao LatinoAmericana de Livre Com6rcio)— e apontam para um future muito promissor.
No dia 26 de margo deste ano,os presidentes da Argentina, Brasil, Paraguai e Unjguai subscreveram um tratado para a constituigSo do Mercosu! (Mercado do Cone Sul), que sera implementado em 31 de dezembro de 1994. Seu significado, simbdlico e efetivo, poderi ser semelhante ^ construgao de Brasilia, que represen tou, como se dizia em meados dos anos ' 50,"cinqOenta anos em cinco". Na 6poca, a- constmgao da nova capital em tempo recorde enconirava paralelo com o gigantesco Piano de Metas langado pelo presidenteJuscelinoKubitschek.
For exemplo, diferengas econ6micas tecnicas e socials entre os paises e os perigos de deslocalizagao de poupangas e Investimentos, Outra medida citada pelo delegado italiano, para garantir a protegao dos usuSrios, evitando, por conseguinte, distorgoes da concorrencia, € a pa' dronizagao tanto dos servigos C0-.1O de produtos de seguros.
Segundo Ilariucci, ainda ejdstem muitos obsi^culos restringindo a fungao e o papel do intermediirio,Orelaxamentodfi regrassobre propriedade estrangeira de compatAias de seguft^ e o fim dos monop61ios estatais de seguro e resseguro s2o al guns deles, na opini2o de pai' ses-membros dos blocos economicos.
Franco Ilariucci acredita cp® a conscientizagao da importancia de conceitos como sociedade, qualidade e auto-disciplinai dara ao produlor de seguroS condigoes de atender plenamente aos interesses do segurado,ganhao' do a sua confianga, e, ao mesnio tempo reafinnar a fungSo imprescindivel que desempenha no mer cado de seguros.
0que representa o Mercosul
•Area
12 milhoes km/2
•PopulagSo jt 186,320.894
•PIB k ^
US$ 465 bilhoes
•ExportagCes ^s. US$46,8 bilhoes j
•Importagbes
USS 24,7 bilhoes i ( Brasil
•Volume de pr6mlos 1 de seguro 1 (JS$ 4,672 bllhdes 4
•Resseguros colocados S no exterior
USS 211 milhdes
A situagao do continente tern suas analogias com aqueie periodo. Se levarmos em conta que a Europa, com todo o seu -/ poderio, levou quase meio sScuIo para cristalizar sua integragSo e que os paises sul-americanos t6m tudo para concretizar o seu mercado em menos de quatro anos, veremos que e um avango enorme em pouco tempo. Desconsiderando-se a Alalc, o Mercosul comegou a surgir em 1985, como desdobramento natural do processo de integrag3c do Brasil com a Argentina e a posterior incorporagao do Paraguai e do Uruguai.
Evolu^ao gradual — O Merco sul vai abranger uma drea de quase 12 milhoes de quilomeiros quadrados, com um PIB de US$455 bilhoes,uma renda per capita de cerca de US$ 2 mil/ano e um comercio exterior da ordem de US$ 46,8 bilhoesem exportagoese US$ 24,7 bilhSes em importagdes. O volume de premios de seguro diretc alcangou a cifra de US$ 4,672 bilhoes, e os resseguros colocados no exterior apenas US$ 211 milhdes.
Em fungao destes ntimeros, a palestra do diretor da Susep,Rafael Ribeiro do Valle, foi das mais conconidas na Terceira Reunido Mundial dos Produtores de Segu ros. Al6m de expor os pormenores de ou tros megablocos ele colocou na ordem do dia o surgimento de um mercado comum sul-araericano para o setor.
O Mercosul pr^ende atingir seus objetivos atrav6s da livre circulagac de bens e servigos, com o estabelecimento de uma tarifa extema comum e uma mesma politi-
Aires. A reunido, de nivel gcvernamental, estabeleceu um intercambio calcado em consultas periddlcas de interesse mutuo de for ma a melhorar a protegao ao segurado e garamir a estabilidade e a efidenda dos mercados de seguro.
Uruguai
\ Paraguai
Argentina
ca comercialem relagSo a outros paises ou blocos. Segundo Ralael do Valle,"a coordenagdo das pcliticas macroeconomicas seii realizada gradualmente, de forma convergente com os programas de redugao tar^ria eeliminagao de restrigoes nao tarifdrias.A meta € chegara uma tarifa zero em 1994".
Sao dois os drgaos provis6rios do Mer cosul:c Conselho do Mercado Comum e o Giupo Mercado Comum.O primeiro6 integrado pelos Ministro das Relagoes Exteriores e da Economia dos estados-membros e tem sob a sua responsabilidade a condugao poljtica do proces so de integragao. O segundo € o 6rgao executive, coordenado pelos Ministerios das Relagoes Exteriores. Ha vdrios subgrupos tecnicos analisando inumeros temas.
Em relagao a seguro,o diretor da Susep explica que os subgrupos 4 e 5 estao esmiugando a questao:o primeiro relacionado is politicas fiscal e monetdria e o segundo ligado ao transpoxte terrestre. O subgrupo 4 elegeu como prioridade para este ano a harmonizagao das politicas de financiamento e seguro de cr6dito ds ex portagoes.
Jd o subgrupo 5 tem como principal preocupagdo a andiise do acordo de transpone Brasil/Argentina,com vistas d possivel incoqroragao de Paraguai e Uruguai. Neste contexto, lerabra Rafael,foi estudada a ap6lire unica deseguro.A intengdo6 tomd-la opdonal para o transportador, desde que esta possibilidade ndo venha a significar a sua recusa pelas autoridades competentes de fronteira.
O Mercoseguros — Vdrios encontros estao sendo realizados com o objetivo de integrar o mercado segurador latino-americano.O executive lembra a 2* Reuniao Plendria da Associagao de Superintendentes de Seguro da America Latina, realizada em junho deste ano em Buenos
Na esfera privada, Ra fael do Valle destaca a recente realizagao do 11 Encontro de Seguros e Res seguros do Mercosul em MontevidSu. A intermediagao de seguros, por exem plo, motivou discussdes sobre a necessidade (ou nao) de regras comuns para a habilitagdo do corre tor. Questiona-se ainda,se gundo o diretor da Susep, em que bases deve desenvoiver-se a atividade, a conveniencia de serem estabeleddoslimites minimos e miximos para as comiss5es e o regime disciplinar que regeri o traba lho do profissional.
A delegagao brasileira apresentou mogao sugerindo a criagao de um Comite Coordenadorespedficodo Mercoseguros, tarefa que Rafeel julga da maior impoitSnda. A idfeia, aliSs, deu seus frutos tamb6m na 3" Reuniao Mundial realizada noRio de Janeiro. Os representantes dos produtores de segurosda Argentina,Brasil, Uruguaie Chile subscreveram ata de intengao para a consticuigao do Clube de Produtores de Seguros do Mercosul. O organism© a ser criado teria em vista a unificagao dos procedimentos nas operagoes e servigos de seguro e quatro proposigOes b^icas jS foram definidas:
1. Intercambio de experienda e documentagao sobre o Mercosul e essendalmente ao que se refere ao Mercoseguro;
2.Estimular a coordenagao de suas po liticas,institucionais, nas relagoes com organismos oficiais e privados integiantes do Mercoseguro;
3. Possibilitar a harmonizagao de suas intervengOes em todos os processos relacionados com esses temas;
4. Enfatizar a instituigao e a aceitagSo dos mesmos direitos, responsabilidades, deveres e obrigagSes, na atuagSo profis sional de seus aderentes.
Na justificativa dessas proposigOes,foi ^ada a necessidade de fixagao de s61ida base visando a profissionalizagao de sua atuagao na defesa dos segurados, conforme ata assinada pelos presidentes da Fenacor, Oaavio Milliet, da Federacion de Asociaciones de Productores Asesores de Seguros da Argentina,Jorge Gambardella, do Colegio Profesional de Corretores de Seguros do Chile, Aristeo Andres Toledo, e da Agmpacion de Productores de Segu ros del Uruguay,Federico Masini.
A 3» REUNIAO ▲ 3« REUNIAO
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Chile
O Chile venceu a batalha contra a inflafao e estabili- gjwi zcu a economia. E hoje exemplo de pais liberaiizado, com todas as condifoes paraganhar a corrida em direfao i meta de pals rico, Industiializado e democrStico.
An^resTCe^o, golpe, um iSnico modelo.E o resultado € surpreendente: credito barato, burocracia reduzida, capital estrangeiro abarrotando OS bancos,economia livre.
Nesse contexto,o seguro caminha pr6digo.Mase preciso moconfundir liberdade com anarquia. O delegado do Chile na Copaprose e que participou da 3'ReuniSo Mundial,Aristeo AndresToledo,presidente do Colegio de Corretores de Seguro do Chile, explica que a Hberaliza^ao do mercado de seguros, por exemplo, est& acoplada a uma normativa que visa unica e exclusivamente a solvSncia das companhias, para que o segurado nao venha a ser prejudicado. Quern nao agir corretamente, diz, corre o risco de tornar-se per sona non grata no mercado ou de felir.
Desde que o novo modelo economico foi implantado no pais,em 1981,125 companhiasdeseguros quebraram;muito provavelmente em funyao do despreparo profissional para enfrentar uma competitividade acirrada que se estabeleceu com a entiada de empresas estrangeiras. Das 18 companhias nacionais que hoje funcionam no Chile, Andres acredita que nao tnais de 10 permanecerao no mercado, das quais duas ou trfes com capital eminentemente chUeno. O consumidor tern ainda a sua disposifao trgs seguradoras none-americanas,uma alema,uma suifa e tres francesas.
A abertura do mercado e a liberdade tributaria aumentaram os negdcios de se guros em 16%. Mas o volume de premios s6 cresceu 1,3%. Vida foi o segmento que mais se destacou, chegando a crescer at6 200% em pouco tempo.E a principal carteira do mercado, seguida pela de Inc&ndio, Autom6vel e Transporte. A Onica cobertura tarifada, neste caso pelos resseguradores,6 a de lerremoto.
Andres Toledo considera uma grande conquista a obrigatoriedade do seguro de Responsabilidade Civil, que vem crescen do dia-a-dia. A medida esta mudando a vida da populagao. Hoje, 25% dos chilenos possuem algum tipo de seguro. Um indicio de que esii se formando uma culcura de seguro no pais.
Peru
Tarifas reduzidas em ate 60%, competitividade mais saudavel, a crlatividade e a sensa^ao de que, agora,oseguro val deslanchar. Este e o resultado inicial da mudan$a radical que estS havendo na eco nomia ^lo Peru, particularmence no setor de seguros.
por terem garantida uma certa margem de rentabilidade, nao procuravam expandir seus negdclose fazer crescero bolo de seguros no pais. Com a entrada de capital estrangeiro isso mudou. O mercado pe ruano modificou seu comportamento e]i esta colhendo os primeiros frutos da vira- . da. O faturamento anual do setor ja utopassa a casa dos USS 180 milhOes. Assim, o seguro passou a representar quase 20% do PIB peruano".
A abertura do mercado deve ser gradual
Jose Ramon
A onda de liberalizafao que estd varrendo o pais tirou o mercado de seguros peruano de um sistema tarifario rigido, imposto por um regime segurador oligopolizado e de resseguro linico. O seguro, que at6 entao era tratado como um capitulo da lei geral de bancos, ganhou legislafao especifica, considerada das mais avan^adas da America Latina.
Uma conquista que deixa orgulhoso Jose Ramon Mariategui, presidente da Associaci6n Peruana de Empresas de Productores de Seguros, sempre que toca no assunto."Antes da abertura economica, ele conta,que as companhiasseguradoras,
Esse avanfo,conrudo, explica Ramon, nao caracteriza um crescimento do consumo do produto. A nao ser no ramo de Transpone, que teve aumentado o volu me de vendas por causa da livre importafao, e no de Pessoas, que passou a ter maior participafao na arrecadatSo geral de premios — pulou de 20 para 30%, as demais carteiras de seguros nao apresentaram aJterac3o.
A forte recess2o provocada pelo periodo de transifao de um regime de esquerda socializante para um totalmente liberal, nao deixou muita escolha para os consumidores. Mas a expectativa do empresariado peruano, para os prOximos dois anos,e de recupera?ao praiicamente imeHj^ra, revela o Uder da classe. A comewr pela queda da inflagao de"um patamar de quase 50% ao mes para apenas 5%,com tendSncia a chegar a 1%.
Gatt tambem discute a abertura
A maior abertura na area de servifos inclusive no seguro, ser2 o tema das pr6ximas discussOes previstas para as reunioes do Gatt. A Rodada Uruguai tern se concentrado na questSo agricola e a polemica envolvendo o subsidio europeu aos produtores rurais consumiu praiicamente todo otempo dos recentes debates.
Al6m deste problema, assuntos como o direito de propriedade intelectual, OS novos parSmetros para o intercambio mundial e a 2rea tfixtil tern mobilizado o setor.
Em rela?ao 2 Srea de servi^os, um Grupo de Negociatao foi constituldo, antecipando virios pontos que serSo discuiidos em Bruxelas, em julho do ano que vem. Com o auxilio do embalxador australiano David Hawes, o gru po prepara um texto, onde alguns compromissos sertlo definldos,de acor- do com o consenso obtido entre os paises. Na prOxima reuni2o do Grupo, no primeiro semestre de 1992, jS poderSo ser apresentadas atgumas conclusOes acerca dos 35 iiens que serio posteriormente apresentados em Bru xelas.
Ao contrSrio da questSo agricola, a Srea de services conta com maior integra^o politica. Esta 6, pelo menos, a avaliagao apresentada durante a Assembl6ia da CjDpaprose. Mas ainda falta muito para a America Latina sentir os benefidos da Rodada Uruguai,a julgar pelo documento apresentado na 3* Reuni3o Mundial. O Pri meiro Mundo reclama do protecionismo, mas ele tamb6m existe entre as nafSes mais industrializadas e fica ainda mais grave quando somado 2 rarefeita transferSncia de tecnologla para o Terceiro Mundo. Uma maiof transparSnda destes paises seria muito bem recebida, tomando mais f2d!a solu(2o de probiemas como o do direito de propriedade intelectual.
Apesar das discussdes do Gatt acerca do mercado segurador encontrarem-s® em sua fase inicial, o meccano Luciano Grobet, que iniegra o ComltS Petmanente da Amferica Latina para liberafao de services,lamentou que a 3" Reunl20 Mundial dos Produtores de Seguros nio tenha se aprofundado na maiferia, iratando-a de forma genferica e sem apresentar sugest6es espedficas.
Aabertura do mercado de seguros deveserfelta deforma gradual,ainda que seja imprescindlvel para o desenvolvimento do setor no Brasil.A opiniao e do diretor da corretora Power,Paulo Leao de Moura Jr. Para ele, e necessarlo um prazo de implantafao, em tomo de cinco anos, durante o qua! o Pais se prepararia para encurtar o abismo tecnoldgico queosepara do mercadointernacional, criando os instrumentos necessarios para o setor alcan^ar um grau razoSvel de eficiencia.
Apesar do gradualismo que defende, Paulo Leao acredjta que nao se deve perder tempo."E preciso iniclar imediatamente o pianejamento s6rio de um novo sistema de seguro, voltado 2 implantafao de criterios de qiialidade tecnica em nossos produtos, com sistemas ^geis de marketing, de comerciaiizafao, de computafao e de reciprocidades".
O resseguro ganha dimensao vital neste processo. Na fase inicial de abertura, segundo Leao, seria introduzlda a figura do ressegurador priva-
do,em falxa ou nlvel anterior ao IRE, o que eievaria, a seu ver, a retenfao do mercado. Em segundo lugar; seria aberto um percentual de resseguro, livremente negociSvel,entre 30a 40%.
Haveria, entao, uma assodafao das seguradoras primarias e resseguradoras privadas com o mercado intemacional, porfim, com a paiticipafao do IRB nos excedentes remanescentes. Com isso.garante Paulo Leao.seriam introduzidas altera^oes que permitiriam maior lucratividade nessas opera?6es, com a revisao do resseguro obrigatorio, conhecido como quota share.
"Esse sistema e quase uma partidpafao do IRB no resultado do segu ro", explica Leao. Trata-se de um percentual automatico de resseguro, pre-definido, que incide em qualquer produfao do mercado. Este 6 um dos entraves, na sua opiniao & aprovafao da nova tarifa incendio."O produto e excelente, mas o IRB nao negodou com asseguradoras a revisao da quota share:' Assim, embora tenha sofrido grande simplifica?ao, a tarifa incendio nao teve alterada a cota de resseguro.
Redefini^ao — A bem da verdade, pondera Leao, o IRB manifestou o desejo de redefinir o resseguro com
cada seguradora,em um prazo de um ano. Ap6s este periodo,revela o diretor da corretora Power, cada companhia teria um valor especial, de acordo com seus resultados. As discussoes, no entanto, nao frutificaram, o que e um bom exemplo de como o mercado precisa rediscutir suas formas de atua9ao e assimiiar meios para a sua intemadonalizafao e conquistar a maturidade.
Por essa razao, Paulo Leao, nao concorda com os que desejam uma abertura imediata do resseguro com o fim do monop61io. "Nao tenamos condifoesde competircom ossegura doras e resseguradores intemacionais. Em pouco tempo,todo o nosso mercado seria virtualmente engolido e ficariamos sem um parque segura dor prdprio, como aconteceu no Ca nada e no Chile".
Enquanto o processo de abertura espera o memento exato para irromper, Leao defende alguns aspcCTos na modemizafao do sistema. Em primei ro lugar, ele prega o reconhecimento tfidto de todo o mercado de que os segmentos que o compoem sac complementares entre si e que cada um tern fun?6es muito daras.Em segundo lugar, essa mSquina, em conjunto,seria a responsavel pela implantafSc do novo sistema de segu ros. Por ultimo,cada segmenta9ao da atividade seguradora promoveria na sua esfera a gradual adaptafao do mo delo ao mercado intemacional, mantendo, todavia, a garantia de sua propria evolufao e desenvolvimento intemo independente.
Nesse processo, diz Leao, o pre?o dos produtos deve ser alterado, para permitir a concorrencia sadia-com o mercado internacional. Ele acredita que o problema vai mais longe; "o pior nao 6 a existencia de produtos com prefos adequados, mas sim a fal ta de uma consciencia exata do que efetivamente seja a pr6pria prestagao de servifos,a agilidade, a crlatividade e a produtividade a ela inerentes ".
Todas estas observafoes levam em considerafao o desequilibrio evidente entre o volume de premios de seguro produzido no BrasU e o total alcangado pelo mercado intemacional. O de sequilibrio,fmaliza Leao,manifesta-se tambSm na cultura do consumidor brasiieiro, que deve ser repensada, tanto em termos de mentalidade quanto em funfao do seu padrao aquisitivo diferenciado.
BE 3 » R E U N I A O R E U N I A O '"1
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Revista de Seguros
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Revista de
Os robOs exibidos na FetraJbram atragao dpane
Seguros
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A Fenacor e a nova legisla^ao
O presidente da Fenacor,Octfivio Milliet, tern dedicado a maior paite do seu tem po em contatos com parlamentares do Congresso Nadonal.emfunfao da vota^ao da regulamentafSo do aitigo 192 da Constituifao, que Octavio Milliet regula o fundonamentQ do sistema financeiro. Em fun^ao disso, mesmo sendo o presidente da Comissao Organi2adora da 3* Reuniao Mondial de Produtores de Seguros, Milliet teve que se ausentar vSrias vezes do plenSrio para se comtinicar com Brasilia.
Entre as inova?oes da nova lei estd a que proibe os bancos de atuarem como corretores. Isto nao significa, segundo Milliet, que a Fenacor seja contrSria S venda de seguros nas agencias bancSrias. Ele informa que bancos como Bradesco, Nadonal, Noroeste e BCN ja abriram a corretagem para os profissionais da irea, uma tendenda que vai se finnar, princif>almente com a regtilamentafao do artigo 192.
A nova legislagao, al6m de resolver esta pendenda com os bancos,vai definir o fundonamento do Conselho Na-
idonal de Seguros Privados, asairibuif6es e OS limites de atuagao das seguradoras, dos corretores, do IRB e da Susep. Em linhas gerais, sua expeciativa 6 de que a fiscaliaafao ganhe em agilidade e em solidez, ao mesmo tem po que aguarda a liberafSo das tarifas para queo prdprio mercado possa escolher o seu futuro atravfis da concorrSncia e da eficiencia.
ApolSmicacom a corretora doBanco do Brasil € outra das preocupafoes levando-o a ingressar com uma representafao na Secretaria Nacional de Defesa da Economia contra a postura do BB.
Um filao a ser explorado pelo mercado
Os departamentos de mar keting das seguradoras precisam explorardeforma mais eficiente o pontencial do mercado. A sugestao e do diretor-secret4rio da Fenacor, Virgllio Delgado de Bor ba Netto.
Sua principal critica diz respeito i exigSncia de reciprocidade, ou seja, se algu6m faz um contrato de leasing no Banco este Ihe exige a compra de urn seguro,"o que fere o c6digo do Consumidor". O presidente da Fenacor quer que o BB simplesmente saia do merca do e que os demais bancoss6 atuem no setor com corretores profissionais e independentes.
Quanto ao IRB,Milliet defende queo monopblio do resseguro seja mantido, mascom uma abertura na lei para que o prbprio instituto, quando achar conveniente, determine a entrada de outros resseguradores no Pais.
A importancia da integra^ao
Aaproxi -
maf £ o intemadonal proporc i o n a d a pela in Reu niao Mon dial de Pro dutores de Seguros foi destacada pelo presi dente da Fenaseg, Ru bens dos RubensDias
Santos Dias,em seu discurso na solenidade de abertura. "Sem dOvida, o mundo evolui gradativamente para a i";* economia global. NSo por coa^So, •« mas por consenso.Nao porideologia, mas nor racionalismo. Novas tecnolo-
gias denubam as muralhas geogrSficas", discursou o presidente da Fenaseg.
Segundo Rubens dos Santos Dias, esta nova realidadefezsurgir a empresa transnadonal, que em vSrias ireas ji esti sucedendo a chamada multinacional, O dirigente dtou irabalho publicado pela ONU, de J.A. Howard, executiva do Departamento Estadual de Seguros do Texas, referindo-se 5 comunidade economica europeia,em particular i.descoberia da America,M cinco s6culos, por Crisi6vao Colom bo."Em 1992, os europeus descbbrirao a si mesmos, barreiras cairao e novos mercados surgirao", disse Ru bens dos Santos Dias, reproduzindo o texto de Howard.
O discurso do dirigente brasileiro lembrou a importancia dos estudos da
Universidade de Harvard,que analisa a "competitividade global e o com^rcio mundial".Rubens dos Santos Dias lembrou o enorme potential de segurosdo Brasil."AFenaseg,aPenacor,o IRB e a Susep nao tem medido esfoig 50s para acompanhar esta evoIufSo- £ a busca da mcdemidade e da eficien cia de que tanto nosso mercado necessita." Para o dirigente a tendencia6 a unificac3o cada vez maior tanto da natureza dos riscos quanto da demanda de coberturas.
"Tlido isso nos levarS a um mundo s6 — tambfem no seguro —,trazendo imporlSncia cada vez maior a encontros que,como este,sao destinados i convergencia dos profissionais, pela troca de id6ias, informa^oes e experidncias", concluiu Rubens dos San tos Dias.
Borba Netto
A id^ia surgiu como decorrencia do levantamento pieliminar da Interamericana Cia. de Segu ros Gerais dando conta de que, entre a mulher executiva, o indice das que tinham alguma especie de seguro atingiu apenas 30%. Sendo assim, Borba Netto descartou a possibilidade de que inexistam produtos capazes de interessar ao sexo feminino. "O marketing dessas empresas estd falhando em nao mostrar & mulher que, pela sua importancia, tambem deve se preocupar consigo mesmo e com sua familia", analisa.
Como se diz em marketing,e vital que se tenha uma tatica com a qualse conquisle o inconsciente do consumidor. Feito isso,es6manter uma boa estrat6gia capaz desegurara imagem na psique do diente. Na hipotese levantada sobre a mulher executiva,falta associar um produto com essa fetia de mercado, foi o caso, por exemplo,da Caloi Ceci,que surgiu como "a biddeta da mulher". Na verdade, era Uma biddeta como outra qualquer,mas o filaofoiexploradoerendeu muitosfrutos.
O corretor tambem tem um papel essencial nesse quadro, b a opiniao de Carlos Bessa, diretor da Porto, Nazareth S.A., para quem "o verdadeiro markefing de seguros se faz diariamente com a participafao insubstituivel dos produ tores de seguro, os quais estio lado a lado com o segurado, auscultando seus anseios e lutando para obter a sua satisfafSo".
Na avaliapao de Bessa, quase todos OS principais produtos lan^ados nos bltimos tempos no Brasil nasceram deste trabalho conjunto entre produtores de Seguro,segurado e companhias.Em slntese, a amplia^ao dessa atuagao triparti te 6 considerada por todas as lideranpas o grande meio para deslanchar o marke ting do setor e,como tal, toda atividade seguradora.
Schwab,de corretor a segurador
Depois de passar 18 anos atuando como corretor de seguros,Pedro Augusto Schwab participou da 3* Reuniao de Produtores de Seguros como segurador. Diretor executivo da Itacolomi, ele acredita que esta serS a d^cada dos seguros pessoais e o principal motivo que o faz pensar assim e a iminente privatizafao da previdencia quanto ao seguro de addentes de trabalho. Ele tambbm aponta a carteira de Saiide como um dos expoentes do mercado futuro.
A experiSncia de quase duas decadas como corretor sera fun damental na composifao que Schwab quer fazer com os corre: tores, a quem ele nao poupa elogios, pelo apoio recebido.
O curriculo de Pedro Schwab explica por que e uma pessoa tao bem relacionada no mercado e conhecedora dos problemas da atividade se guradora no Pais. foi trSs vezes vice-presidente da Fenacor, diretor da Funenseg, membro da Comissao Tbcnica de Seguros Rurais do IRB e, durante oito anos, presidente do Sindicato dos Corretores de Segu ros e Capitaliza?ao do ParanS.
No inicio, Schwab relutou em aceitar o convite que fizera o seu ex-cliente, o empresSrio Anderson
Fumagali,para formar uma sodedade na cria^ao da seguradora. De pois, achou genial. O projeto levou dois anos para se concreiizar. Hoje, sete meses depois de inaugurada a Itacolomi, seus sbcios garamem que fizeram a escolha certa.
A administragao da empresa procura seguir algumas regras basicas, que Pedro Schwab aprendeu como corretor de seguros. Cita algumas; dinheiro nao aceita desaforo; em presa naotem cora9ao,fafa negbdo mais ou tnenos com gente boa, mas nunca um 6timo negbdo com gente que nao € boa;tabuada e a alma do negbdo.
Schwab reserva ainda algumtem po para cuidar de uma outra criafao sua,o IBES—Instituto Brasileiro de Estudosde Seguros,do qual6presi dente. A eniidade vem fortalecer o ^po educacional do seguro, tendo em vista o aperfeifoamento profissional. O IBES jS tem uma biblioteca e uma corretora-modelo e, nos prbximos meses, estard assinando conv^nio com a Funenseg, a Sodedade Brasiletra de Ciendas de Seguro(SBCS)e o Instituto Mapfre do Brasil.
A 3' REUNIAO
Rafael do Vale(E)e HansMaeder do Bipar
Revista de Seguros 16
▲ 3® REUNIAO
"Dinheiro nao aceita jj desaforo". Esta
| e uma das fegras b^icas que Pedro i Schwab,hoje
*—' diretor da Seguradora Itacolomi, aprendeu nos 18 anos que atuou como corretor
Revista de Seguros
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E importante uma perfeita integra^ao
Seguradoras dao show de tecnologia
Um robo que fala, manda beijlnhos, mensagens carinhosas e faz galanteios 2s mogas bonitas foi a grande atragao da exposigao das se guradoras, montada durante a III
HenriqueBrandao
O C6digo de Defesa do Consumidor propiciou a retomada de uma relafao respeitosa do mercado com o seu piiblicoalvo, mas ainda falta um longo caminho para consolidar a dignidade desse relacionamento. A avaiia^aoe do presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Rio, Henrique Brandao.
A seu ver nao faz muito sentido copiar experiendas internacionals e aplica-las pura e simplesmente no Pais. Na questao da integridade do mercado,por exempio, Brandao critica a confusao criada no gerenciamento do sistema com a interferfincia de algumas seguradoras na atividade especifica do intermediador. Ele e taxativo a este respeito; "o segurado sem o correior esd morto e respeita-lo signiflca respeitar a divisao de atribuifoes entre as companhias e os profissionais da corretagem . Se nao perfeita integra^ao,todossaem perdendo,princlpalmente o consumidor".
Quando se fala da a^ao fiscalizadora da Susep e do seu balcao de atendimento ao consumidor, Brandao chega a dizer que este lipo de atitude deveria caber ao prbprio mercado. Citando o exempio do departamento juridico de seu sindicato, onde qualquer pessoa pode fazer suas reclamafoes,ele gostaria que o setor tivesse uma postura mais ativa a este respeito, com as prbprias companhias organizando departamentos de auxilio Ss duvidas dos segurados (o modelo ideal seria o do ombuds man).
Al6m de ter organizado a primeira ComissSo de fetica em um 6rg3o de clas ses da atividade, o presidente do Sindi cato do Rio vS a aflugncia do pOblico crescer dia-a-dia. No primeiro mSs de funcionamento, em julho, a assistmcia ao publico registrou 212 queixas, que cresceram para 262 no mSsseguinte.
Estes dados, na sua yisSo,s3o indicativos de que ainda hS muito asefazer no pr6prio modelo brasileiro antes de buscar exemplos no exterior. Faltam t6cnicose asseguradoras deveriam participar deste processo, criando centros de treinamento especializado.
Voloj: aperfeigoar para sobreviver
Quernsurgiu primeiro,ocorretor de seguros, o segurador ou o ressegurador? A pergunta pode parecer inoportuna, mas nao para o professor CarlosAlberto VolojPerei ra,que precisou irfundo nasorigens do seguro para desenvolver seu tiabalho sobre Educafao e Formafao Profissional doProdutorde Seguros. Mesmo porque, disse ele, essas informagoesforam fimdamentais para a elabogao da hist6ria e do sistema educativo do seguro.
Voloj Pereira defendeu a capacitagao profissional independentemente de quern esteja comercializando o seguro. Mas destacou a impoitancia da presenga do intermediadorna contratagSo do se guro. Ele citou as experidncias de dguns parses de lingua latina nesse campo, como o Panama, Venezue la,Mexicoe Colombia,que tern feito importantes progressos.
A aprovagao na Espanha de um projeto de lei permitindo a livre venda de seguros levou o professor pa namenho a reforgar, mais de uma vez, a necessidade de se arapliar as fronteiras da educagao do seguro.O aperfeigoamento constante do cor retor de seguros significa a sobreviVSncia da categoria, que comega a enfrentar uma s6ria ameaga; a liberalizagao da distribuigao do seguro 6 uma tendencia mundial.
Urria das questSes que levantou referiu-se isituagao atual do merca
do intemacional, enquanto o produtor de seguros predsa atender a determinados requisitos para exercer sua profiss2o, com exame de habilitagao, alguns paises ja vivem na pritica aquela tendencia.
O esforgo das instituigSes educadonais em fomentar, promover e concretizar o ensino de seguro foi elogiado pelo especialista que, no entanto, nao poupou criticas 2 falta de apoio por parte de comunidades pan-araericanas, da Espanha e de outros centros que se benefidam direta ou indiretamente do progresso educacional do seguro ibero-americano.
Entre as recomendagSes que fez para OS produtores de seguros, destacam-se; ajuda financeira de entidades e paises de melhor situagao econ6mica, a flm de acelerar o desenvolvimento dos niveis educadonais e profissionais em paises de menor poder aquisitivo; estimulo 3 criagao de cursos intensivos de seguios e resseguros em todas as cafteiras de formagSo empresariah promog3o de concursos literfirios ® t^cnicos que estimulem a criativic^' de e a originalidade dos profissiO' nais do setor; propor aos mercad^ seguradores e resseguradores do mundo que criem centros de formZ' gSo profissional para corretor de se guros e ap6iem iniciativas semelhantes.
Reuniao Mundial de Produtores de Seguros. O Arthur, apelido dado ao robo,foi a grande estrela do espetSculo e virou ate noticia de um jomal especializado em economia.
Nos 18 estandes montados pelas empresas n2o faltou atragao. Ha quern diga at^ que foi a melhor parte do congresso.Muita conversa ao pe do ouvido, encontro de veIhos amigos, articulagoes politicas, reunioes de negbcios, em clima de happy hour. Um clima para diretor de espetSculo nenhiim botar defeito.
Uma banda de jazz,ao vivo, dava o tom da festa e uma maquina de "cagar brindes" posem fila centenas de "jogadores", que arriscavam a sorte em busca de chaveiros, isqueiros, canetas e ate relbgios. Houve tambbm, distribuigao de bones, guarda-chuvas,bolsas,bottons,adesivos, cafezinho,e publicagoes. Valia tudo para atrair a atengao dos visitantes e convida-los a dar uma chegadinha nosestandeseconhecer OS produtos.
Para os aficcionados da informStica, o sistema Broker, desenvolvido especialmente para facilitar a vida das corretoras e corretores. Um software para aplicagao na administragao operacional, tbcnica e financeira das corretoras e para fa cilitar OS dlculos feitos pelos cor retores na emissao de apolices. Tudo simplificado feito para despcrtar os corretores para a informatica. O show de tecnologia proporcionado pelas entidades do setor e se guradoras deixou encantados os visitantes brasileiros e estrangeiros. Em materia de criatividade, marke ting e automagao o setor mostrou que ja alcangou a modernidade. Nota dez para todos os expositores.
▲ 3^ REUNIAO REUNIAO
1 O professor panamenho
ft Carlos Alberto
"IhS^ Voloj Pereira elogiou o esfor^o das
^^ instituigdes no sentido de fomentar, promover e concretizar o ensino de seguro
18 Revista de Seguros Revista de Seguros 19
A 3- Reuniao, de acordo com OS "brokers"
zuelanos, um mexicano, um argentino, um dominicano, um colombiano, um norte-americano,dois espanhdis e um guatemalteco.
Carta do Rio de Janeiro
Nunca se falou tanto em brokers como na 3* Reuniao Mundial. O termo em inglSs significa corretordeseguros, ou seja, aquele que representa o cliente no mercado segurador, orienia e administra suas apblices de seguros. No entanto, muitos poucos participaram do encontro. A observa?ao € do corretor de seguros Aluisio Paiva da Rocha, que concorreu Ss dltimas eleifoes para a presidencia do Sindicato da categoria no Rio de Janeiro. Para ele, predominou a presen?a de agentes intemacionais, o que nSo alterou o bom nivel dos trabalhos apresentados.
Uniao americana - A Copa prosefoi criada em 1965,na Guatema la, por um grupo de produtores de seguro idealistas, mas de visao prStica,com a finalidade de dar assistencia aos intermediSrios de seguros de todas as Amdricas. O Bipar yk existia, mas a distanda geogrSfica e a diferenpa de idioma, prevalecendo o francos como lingua oficlal, impuseram diflculdades de entrosamento.
Profissao de f6 dos produtores de seguros em favor do segurado OSegurado 6 a figura conceitual que representa todos 6s membros da sociedade humana,cujo interesse a institui^ao do seguro tem a finalldade e o dever de servir e proteger.
Aluisio Paiva
A Reuniao coinddiu com um memento importante para toda a classe de corretores deseguros e o mercado em geral.Por iniciativa de um grupo, do qual Aluisio Paiva faz pane, estS sendo criada a Cooperativa de Corretores de Seguros do Brasil,com lan9amentosimultSneo das unidades do Rio e de Sao Paulo.
A entidade € apoliiica e vai runcionar como uma bolsa de negdcios, explica Alui sio. Ele frisa que a Cooperativa de modo algum significa uma dsao com os Sindicatos Regionais e que seu objetivo 6 somar e nlo dividir. "Ela serS o mega-broker brasileiro e esiar& apta a concoirer com o mercado externo",afirroa seu diretor.
A Cooperativa tem um grande desafio pela frente; criar condifbes equanimes para todos OS corretores. sem distinfio de nivel economico,e gerar lucros.
A expectativa de seus criadores € boa, tendo em vista a tendSncia da abertura das agendas bancArias ligadas a grupos seguradores. Sei^ a anancada da Cooperativa, prevS Aluisio, que confia no carSter altruistico da entidade. "Sem casuismo, criamos uma filosofia de uabalho, que s6 permitirS o •ingresso de corretores idbneos e realmenie dedicados i profissao", ressalta.
A manuteneao da Cooperativa serS feita com colas-partes dos coopeiativados. Os que ingressarem ai6 31 de dezembro deste ano, avisa Aluisio, pagario um valor meramente sirr±)61ico. Mas a paitir de 1"de janeiio, esse valcM' podeid aumentar em at6 40 vezes. "Um excelente investimento nos dias atuds, vai render mais do que qualquer ativo Bquido,ouro ou ddlar,"garante ele.
A proposta n5o6 in6dita, mas6 a primeira vez que esti sendo posta em prStica. E, segundo Aluisio Paiva, foi motivada pela necessidade de sobreviver a um periodo de crise econbrnica que provocou deforma?6es no mercado de seguros.
Eleito novo presidente da .Copaprose,Jose Mayo(centro)
Wcebeu os cumprimentos de seu antecessor,Lou Franco(D) e de Rubens Dias,da Fenaseg
A ideia, explica Oswaldo Lou Fran co, ex-presidente e um dos fundadores da Copaprose, era criar uma organizapao inspirada nos ideais do Congresso das Repiiblicas Americanas,celebrado no Panama,em 1826, realizado pelo libertador Sim6n Boli var. Objetivo? Promover a uniao de todos os paises americanos de modo a solucionar seus problemas e contribuir para o conhecimento mOtuo,tendo como alvo a melhoria da profissao de produtor de seguros.
Com base no anteriormente exposto, n6s OS Produtores de Segu ros declaramos que o Segurado tem:
1.Direito de escoiherseu Segurador e seu Produtor de Seguros cuja prepara^ao profissional deve constituir a melhor garantia do Se gurado de que obtera uma cobertura adequada ks suas hecessidades.
A n6s, Produtores de Seguros, cabe a fungao inconftmdivel de definir as necessidades e de buscar a melhor protepao de interesse do Segurado, aiem de representSlo junto aos ^guradores em todas as drcunstancias, prestando-lhes todos OS servigos inerentes a manutenfao adequada dos seguros resultantes.
Copaprose, 26 anos com
o produtor
Onovo presidente da Confederacion Panarnericana de Producto res de Seguros (Copaprose), Jose Maria Mayo Arias, eleito durante a 3*
Reuniao Mundial, herda uma organizapao adulta e conhecida intemacionalmente.A Copaprose vai completar 26 anos,tempo em que solidificou sua estrutura de apoio aos produtores de' seguros e se projetou no mundo atrav6s da Reunido Mundial, de parceria com o Bureau Intemational des Producteurs d'Assurance et Reassurance (Bipar),e da sua atua?2o dinamica em questoes, Inclusive, fora do mercado de seguros.
A chegada do espanholJose Arias & direfio da Copaprose coincide com a entrada de Portugal na organizapao.O falo representa a chance dos paises americanosem estabelecer uma apro-
xima?ao real e frutifera com os parses da Comunidade Economica Europe^^ (CEE). .^ „
Jos6 Arias admite que Espanna Portugal sempre irao servir de P®^^ entre os paises hispanos e euiop^^' A CEE,alias, lembrou,esta usando dois paisescomo canal para chegar a continente americano.
Esta e a terceira vez que um deleg do da Espanha preside a Copapro^^ Desta vez, Arias espera poder inc^ mentaro relacionamento entre os d continentes,fortalecendo a visao d^ os europeus tem da Copaprose, nao promete mudan^as na entidade. O novo presidente nao t pianos novos para porem apao.pf ja apenas continuar o trabalho do por seus antecessores, por6m, um toque europeu ao es presidencial. Isso significa que,a tir de agora, a Copaprose vai ligada S ponte-aferea Caracas/MaonNesse 26 anos, 12 presidentes passaram pela Copaprose; tres ve
Baseado neste modelo,foi criado o Congresso da Gopaprose, realizado a cada dois anos em um pais onde esteja ocorrendo um evento importante de seguro,eformada a sociedade com o Bipar na realizapao da Reuniao Mundial de Produtores de Seguros, programada para acontecer de oito em oito anos. A primeira foi em Bue nos Aires(1972), a segunda em Madri (1984) e a terceira no Rio de Janeiro (1991). Em 1994 a Copaprose estarS realizando no Panama o seu 15° Con gresso.
O calend^o da entidade inclui outros eventos, como o curso anual de integrapao e reciclagem profissional, realizado na terceira semana de agosto. O curso e administrado pelo Cen tre Pan-americano de Formafao Profissional, fundado ha quatro anos pela Copaprose. A partir do ano que vem, o curso passa a ser itinerante, percorrendo cidades de paises filiados k Confederafao, como forma de tornd-lo mais eficaz; Mexico, Argentina, Colombia,Brasil,Costa Rica,Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, Panami, Peru, Republica Dominicana, Uruguai, Venezuela e Portugal.
2. Direito a um correto servi^o de assessoramerqo e assistencia de forma continua durante toda a dura^ao do seguro, recebendo informafoes periddicas e aviso suficientemente antecipados dos sucessivos vencimentos.
3'Direito de receber informafao verdadeira, detalhada e completa, tanto acerca do Segurador como dos limites extremos do contrato.
4. Direito a clareza contratual, no sentido de que somente as exclusoes expressamente consignadas poderao afetar as coberturas convencionadas.
S' Direito a um tratamento equitativo, isto e, o Segurado tem o direito de obter cobertura do se guro por um custo razoSvel dentro dos parametros de custos intema cionais.
6. Direito de reciprocidade: o Segurado tem o direito ao mesmo tratamento que o Segurador no que diz respeito ^ condifoes do contrato, especialmente em relafao k sua durafSo e extiofao.
7. Direito k indeniza?ao: o Se gurado tem o direito a ser indenizado de forma justa, no seu caso, sem necessidade de tramites custosos ou complicados,com a assis tencia de seu Produtor de Seguros.
Mais do que intermediarios en tre o Segurado e os Seguradores e mais do que apenas Produtores de Seguros, somos os avaliadores e OS interpretes das reais necessida des do Segurado e os administradores e representantes permanentes de seu interesse no campo do seguro e por isso.6 necessirio tan5>6m que tenhamos acesso a todos os foros em que se discutam questdes que afetem os direitos do Seguro do Segurado.
Conscientes da obrigapao de bem servir, administrar e defender o interesse do Segurado,osPrc^utores de Seguros consideram de seu dever, esiarem sempre determinados no prop^ito de aperfeigoarem seu conhedmento e saber no campo do seguro, para tomarem cada vez maiseficiente a prestagao de seus servigos.
Com esse mesmo objetivo,€ indispensSvel que nos, Produtores de Seguros, lutemos de maneira constante e obstinada, em todos OS paises, para afastar a intromissSo de pessoas outras nao comprometidas fundamentalmente com o interesse do Segurado,em nosso campo espedfico de atuagao.
Ac Segurado n6s, Produtores de Seguros, declaramos solenemente que Ihes daremossempre o maior esforgo e o melhor de nosso conhecimento e de nossa integridade profissional.
Esta € a nossa Profissao de F6.
Rio deJaneiro, 11 de outubro de 1991
▲ 3« REUNIAO 3 ® R E U N I A O
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Revista de Seguros
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Revlsta de Seguros 21
Prote^ao infalivel para derrapadas imprevistas
Prudente, equilibrado, afoito ou simplesmente louco. Sobram adjetivos para dassificar os pilotos da F 1 quanto a forma de guiar. Mas, na hora de evitar riscos, ha apenas um seguro
O Brasil ficou na frente da televisao na madrugada de 20 de outubro. Na telinha, Ayrton Senna dava mais um show para conquistar o tricampeonato na Fdrmula 1 e ser o mais jovem piloto(31 anos) da historia da categoria a conseguir tal feito — OS outros tricampeoes sao Ndson Piquet (aos 35 anos),
Jack Brabham (40),Jackie Ste wart (34), Niki Lauda (35) e Alain Frost(34).
Campeao de pole-positions
(60), recordista de voltas na lideran^a e de vitorias de ponta a ponta, ele sai em busca do tetracampeonato, sonhando igualar ou superar os cinco titulos do argentine Juan
Revista de Seguros
Manuel Fangio. E com a intengao de hater o recorde de 44 vitorias de Prost, o que parece ser praticamente certo, diante da previsao de aproximadamente mais 10anos de carreira, que Ihe daria cerca de mais 150 provas disputadas e da possivel "aposentadoria" do rival frances.
Foi neste fen6meno das pistas, que conquistou em 1974,no CampeonatoPaulista Junior de Kart, o primelro de seus 17 ticulos, que o Banco Nacional e suas empresas associadas, induida ai a Nadonal Seguros, Investiram US$ 3 biihoes. Retorno garantldo,consolidando a imagem dos produtos que se abrigam sobre o conheddo guarda-chuva. E, mais que isso, penetrando ni^ mercado rico e atraente para o setor de seguros, com o movimento de cifras sempre milionirias.
S6 para .se ter id6ia,para renovar com a McLaren e pisar fundo na temporada de 1992ao ronco dos motores Honda,Ayrton
Senna receberS US$ 20 milhoes. E esta soma gigantesca 6 apenas um saldrio, mesmo que do principal astro do circo da F1.Imagine-se, entao, o montante envolvidoempatrodnios,equipamentos,neg6cios escorados nos resultados na plsta.
A cada prova, 26 pilotos aliriham no grid consdentes do risco que vao correr atingindo velocidades que ultrapassam os 300 km/h, por mais seguranfa que os circuitos oferefam hoje em dia. Por mais afoitos que possam parecer ap6s acender a luz verde, de uma coisa eles nao abrem mSo: da seguranfa de uma apdlice que os projeta na hora da derrapada imprevista.
Doen^a e Seguro — Maurido Gugelmim, por exemplo, sofria com uma forte intoxicafao alimentar e nao sabia se poderia disputar, em Estoril, o Grande Premio de Portugal do ano passado.Medicado,ele guardou repouso ate as v6speras da prova e, nos dois dias de treinos, mes mo debilitado, consegulu dassificar a sua Leyton House.Tanto esforfc para nada acabou entre os ultimos, mas nao perdeu o bom humor;
— Poxa,Alceu,se eu nao tivesse corrido teria lucrado muito mais.
Evidentemente foi uma brincadeira do piloto com o seu irmao e empresirio Al ceu Gugelmim. Maurido se referia ao fato de que, como empresa, teria direito a indenizafao(lucro cessante),caso nao tives se paiticipado da prova e a seguradora fosse obrigada a ressarci-lo.
O seguro de vida e mSdico numa ativldade em que tudo pode acabar na primeira freada ou na primeira curva 6 mais do que importante ■— e obrigatorio. Nenhum piloto, por mais ousado que seja, e ainda que imagina ser imorlai, abdica do seguro de vida. E, como tudo o que envolve a F6rmula 1, o seguro no esporte ronda a casa dos milh6es de dolares.
"Parasersincere, n2oseibemdequan to 6 exatamente a minha ap61ice. E um neg6cio tao complicado, tao cheio de nuances, que deixo a negociafaoporconta de uma empresa. O que eu sei e que exerfo uma atividade perigosa e n§o posso delxar minha familia sem nada, caso acontefa o plor", explica Gugelmim.
Prote^ao Total inclusive nos testes Disputadonormaimentepor26
carros emduas boras deprova, um grande premio come?a a ser realizadoumano antesdosinalver dequeindica a largada. Para dispu tar o GP do Brasil, por exemplo, as equipes tem que optar entre uma cara viagem da Europa para o Bra sil, para testar seus carros na propria pista, ou escolher uma em que o piso se assemelhe, o mais possivel, ao trafado de Interlagos.
Ha dois tipos de testes: os da prdpriaequipe, que alugamumcircuito, e os da Associafao de Construtores da Formula 1, a poderosa Foca, de Bernie Ecclestone, que pode tudo menos negligenciarcom a seguranfa.
Foi num desses testes da Foca, emJacarepagua, que o frances Phi lippe Streif encerrou prematura-
mente a sua carreira. Ele bateu com sua AGS, capotou e foi retirado tetrapl6gico do que sobrou do cock pit. Comoera umteste oficial, havia no autodromo ambulancias, helicoptero, bandeirinhas treinados e o piloto se recupera hoje na Franfa recebendo uma indenizafao, Menos sorte leve o elegante e veloz Elio de Angelis, ex-companheirodeAyrtonSennana Lotus.Ja na equipe Brabham, ele precisava recuperar-se de maus resultados e alugou a pista de Paul Ricard para testes. Morreu antes que a linica ambulancia chegasse ao local do acidente. Uma lifao para os outros pilotos: hoje nenhum deles aceita participar de testes privados sem que estejam cobertos por apolices especiais e sem o minimo de segu ranfa em tomo da pista".
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A Revista de Seguros 23
PhilippeStreiffbateu num testeefoi indenizado
Ele 6 um dos poucos que concordam em falar de unia coisa que os outros pilotos nSo gostam nem de pensar: a possibilidade de um acidenie,ofim prematuro de uma caneira. A Fdimula 1 e seus pilotos a tecnologia a cada prova. Por causa disso,nao abdicam de certos cuidados,como o seguro pessoal. Inclinam-se, tamb^,para a superstifao:nenhum pUoto gosta de correr com o n(imero 13 pinta do em seu carro,
Como Mauricio Gugelmim, de quem 6 amigo desde os tempos de kart, Ayrton Senna coiresponde a duas pessoas para efeito de seguro. O raelhor pUoto da awalidade que conquistou o tricampeonaio igualando-se a N61son Piquet, tem o seu prdprio seguro de vida e o relative a sua atividade especifica. As duas estSo intrinsicameiwe li^das.
Quando Senna estS correndo de jet ski e sofre um corte na cabefa,como ocorreu as vfesperas do GP do Mexico desse ano, ele pode ser considerado uma pessoa nor mal: 6 levado ao melhor hospital e, se quiser,a companhia com quem tem segu ro sadde o ressarce das despesas. Como ele se recuperou a tempo de disputar o GP, a Ayrton Senna Promofdes, o outro lado do "normal" Ayrton Senna, nao precisou ser acionada.
Se fosse,entraria ek a^ao uma complicada relafSo de custo-beneficio envolvendo o piloto, a sua empresa, a companhia seguradora e a McLaren, com quem tem contrato para disputar l6 provas por temporada. A impossibilidade de correr, por qualquer motivo, € prejuizo certo para Senna — que deixa de marcar pontos no Mundial de Pilotos — para a Senna Promo^Ses que deixa de veicular a imagem do piloto —,para a McLa ren — que perde o seu melhor piloto e a possibilidade de vitdrias — e para a companhia que entrou nesse GP de alto risco. SerS ela quem terS que arcar com o prejuizo que a ausSncla do pUoto representa no mercado da F6rmula 1.
MAURIC
Ospilotos dePdrmula3tim seguro atipara osseus carros f car as apdlices,incluindo o seguro sadde. Como sao cifras elevadas, o contrato 6 assinado pela minha empresa e a segura dora que aceite banc5-lo.Eu acho queisso acaba sendo dividido entre vSrias segura doras",conclui.
Correndo, Senna e todos os outros pi lotos estao coberios por apdlices pessoais e as relativas a cada grande premio. Eles sabem que se acaso sairem da pista e atropelarem um fiscal—o que evidentemente ningu6m deseja — o acidentado estarS
IO GUGELMIM
az seguros at6 para os carros.Toninho de Souza,oorganizador da categoria,explica o sistema.
Cada equipe fazum depdsico de USS 200 ddlares.Em caso de acldente, o cusco de reparo atd US$ 2.000 ddlares corre por conta da equipe. Acima disso, e atd US$ 7.000, a associatao ressarce a equipe. Pelos nossos cdlculos, dificilmence um pre juizo supera os sete mil ddlares.
A Adriitica Seguros, empresa do Grupo Alliam^RAS, chegou ac Brasil em 1929.
Desde entao, ela vem se dedicando e se espedalizando nas mais variadas modalidades de seguro.
A Adriatica Seguros sabe que, quanto maior o,patrimonio de uma empresa, maiores OS riscos que ele corre.
E quanto maiores os riscos que ele corre, maior a siecessidade de um gerenciamento para analisar e determinar quais os riscos a serem cobertos.
Por isso a Adriatica Seguros investe em conbecimento e tecnologia.
Por isso ela investe em maoyde-'obra especializada.
Por isso ela treina seus tecnicos, brasileiros e estrangeiros,- aqui e la fora.
E isso nao e exagero de multinacional.
E pura responsabilidade.
^o uma atividade de muito perigo e nao posse deixar minha familia sem nada caso aconte9a o pior"
"Exer
Philips CorSien,5!i '
Como essa possibilidade envolve prSmios de nvilhSes de ddlares, as seguradoras aceitam fazer as ap61ices mas a repassam entre si, O comum,segundo Milton Coelho da Grata,que por doisanos cobriu a F6rmula 1 para o jomal O Globo, fe que esse repasse acabe no Loyds londrino.O que e praticamente confirmado por Mauricio GugeUnim.
"No inicio do ano.a empresa que cuida dos meus interesses na Europa fez uma relatao do que eu desejo ser segurado.Se eu pegar uma gripe, por exemplo,e nSo puder coirer,o"prdmio"serS detanco.Em caso de acidenie, outro tanto. A empresa
procura entao quem esii disposta a ban-
coberto pela ap61ice que € feita paralodos os envolvidos na realiza9§o da proya.Esse contrato, no caso brasileiro, 6 feito pela International Promotions, empresa de Bemie Ecclestone no Brasil, e as companhias seguradoras, renovado ou nao a cada temporada.
Outra formula - Os pilotos da Fdrmula 3 brasileira andam tambem no Umite da velocidade e levam no cocl^it suas apaiices. A cacegoria que concede a superlicenca — especie de caneira de habilitatao para a Formula 1 — inovou e
eA categoria exige que cada piloto tenha ainda seguro-saOde. Antes, cobrava cem ddlares de cada um e fazia o contrato com as empresas seguradoras. Hoje nao cobm mais dos pilotos — a associafao tem dinheiro suficiente em cabta — e a cada corrida assina convenios com as segura doras. Como a Fdrmula 1,a categoria pro cura dar tranqiiilldade aos pilotos; em cada prova,ficam J dispositao seis ambuISncias — sendo duas UTIs —,e um h<^* pital conveniado,que fica a postos desd® o primeiro dia de trelno.
A Fdrmula 3, a mais importante disp>^' tada no Brasil, ji fez convSnios com ^ Unicor, a Renoir e a Bradesco SeguroS^ tambem como a F6rmula 1, a F 3faz con vSnios com as seguradoras para cobrir tcr dos OS envolvidos na realizatao da provaToninho afirma que procura fazer esse coniratos em forma de merchandising-^ cede espafos para paineis na pisia provas passam na televis3o) — e rece em troca a tranqiiilidade de que,em cas de acidentes,o ferido estarii coberto.
— Nao 6 um seguro caro — garan Toninho. Numa etapa em Porto Alegt®' seguramos ate o publico. Apareceu um seguradora local e nos ofereceu para ccy brir tambem os espectadores. Como em bem razoSvel o que eles nos cobravamfizemos a ap6Uce.
A mesma responsabilidade com que ela fornece a melhor orientaeao sobre uma nova modalidade de seguro que esta Sendo desenvolvida pela primeira vez no Brasil: o Seguro de discos Operacionais.
Um tipo de seguro que garante sob raedida o patrimonio de ^ada empresa.
Converse com o seu corretor e pega maiores informagoes sobre o ^eguro de Riscos Operacionais.
A melhor garantia que um patrimonio pode ter no h^undo de hoje.
Adriatica Seguros..
Uma base aqui e outra fora.
E S P O R T E
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^ A ADRIATICA
TREiNA Seustecnicos NoExterior. Isso NAO EExagerode multinacional. EResponsabiueade.
SEGUROS
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& 24 Revista de Seguros ADRIATICA SEGUROS A member of Alliani'RAS worldwide.
Gestao participativa, a nova mina de euro
Embora longe do Keiretsu, modelo organizacional japones, as empresas brasileiras comegam a adotar, com exito, a gestao participativa do empregado
Ate o final desta d^cada,o mercado brasileiro devera se surpreender com o niamero de empresas que simplesmente desaparecerao da prafa. Culpa da recessao,da instabilidade da economia? Nao, dessa vez a tumultuada politica economica do govemo nao terS culpa, apenas darS uma maozinha. O raciocinio e do professor de Evoiufao e Revolu^ao Organiza cional da Fundagao Getulio Vargas, Luciano Gaino. "Atualmente, vemos ainda muitas empresas se debatendo, tentando manter o modelo organizacional autoritario, do tempo das oligarquias, Mas isso so durara ate acabar o caixa", diz Gaino, ressaltando que ou a empresa acordara, ou a crise terminara com ela.
"Eu acredito mesmo que o mercado brasilei ro ficara boquiaberto com a modificafao,comoficaram os americanos no meio da decada de80 e OS europeus no fmalzinho dela."
Gusto fixo X custo variavelA remunera^ao participativa e a participa?ao nos lucros sao duas ferramentas do capitalismo modemo que s6 funcionam juntas. Quern descobriu o segredo do produto de alta qualidade e com pre^o IS embaixo foram os mestres japoneses. "O principio € transformar o custo fixo em variSvel. E nao e so aquele custo fixo cpnhecido aqui. derrubar o
custo fixo da estrutura da empresa, simplificando e reformulando totalmente o modelo organizacional", acrescenia Gaino. "A participa^ao noslucros e a locomotiva para puxar o resto do processo porque se os funcionarios a encararem apenas
dustrials da Cargill Citrus Ltda., Mo zart Amaecing Langbeck,constatou, in loco, a falta de informafSo e as resistencias das empresas que hoje sao responsaveis pelo desenvolvimento mais rico do Pais. De 290 em presas que responderam ao questionario da pesquisa, 77% confessaram nao praticar algum tipo de politica de participa^ao nos resulta dos. Outras 63% garantiram nao conhecer exemplos de empresas estrangeiras que dao participa^ao nos lucros aos seus funcionarios. A boa noticia da pesquisa 6 que 98,6% dos entrevistados acreditam que a participafao nos lucros podera influenciar o retorno da produtividade e 64% garantem que, caso o inciso XI, artigo 7° da Constituifao, que trata da participagao dos trabalhadores nos lucros ou nos resul tados,seja regulamentado, siias empresas teriam opfoes de como pratica-lo.
Falta informsi^ao
▲ RECURSOS HUMANOS
e distribuem a mercadoria. "Uma forma mais simples e que estS rendendo dtimos resultados foi criada por um restaurante aqui em Bebedouro: a administradora da cantina fica com 30% do lucro liquido e o restante e dividido entre os funciondrios. Nao preciso dizerque o nivel do servigo e excelente",conta Langbeck.
"O que o empresario brasileiro precisa entender € que todas aquelas no^oes de varias hierarquias e ate do ganho com a produfao de escala estao superados", alerta Gaino."Nojapao, ha montadoras que simples mente dividem todo o processo de produ^ao com outras fabricas e no final acabam apenas recebendo o produto pronto para ser vendido.Uma coisa impensavel quando se lembra das nossas fdbricas enormes na regiao do ABC paulista."
quer dizer que todas estao paradas no tempo das oligarquias. Os dados mostram que hoje existe um pelotao de 40 empresas de vanguarda, que distribuem parcelas de seus lucros a funcionarios com cargos de chefia,a determinada quantia de trabalhadores com o melhor desempenho individual e tambem a todos os trabalhadores da empresa. O tamanho da fatia a ser distribmda vai de 0,2% do lucro final da empresa a 15%. Um dos casos mais conhecidos de sucesso de gestao partici pativa 6 o da Metodo Engenharia, que em 1980 criou seu programa de distribui^ao de resultados.
de um funcionirio, entram em panico e retrocedem",analisa Langbeck. Ao pariicipar mensalmente de uma reuniao de gerentes de rela^oes industriais de varias empresas,onde o objetivo e justamente trocar experiendas em busca da tao desejada qualidade total, Langbeck ouviu um relato que o comoveu."Um gerente da Semco nos contou que, apos apresentar o programa do empresa rio Ricardo Semler de participagao nos resultados, um metalurgico ergueu o bra^o e, a queima roupa, perguntou qual era o salario do ge rente", conta Langbeck. "Ele ficou completamenie desconsertado e acabou nao respondendo.Resumindo,foi marcada outra reuniao, onde foram apresentados todos os saiarios dosgerentes,supervisores e diretores.E ele nos contou que foi 6timo, que esse 6 o verdadeiro processo de aprendiza• " do conjunto.."
com um 13° salSrio ou um abono, nao adianta nada."
Foi dessa maneira que os ameri canos descobriram a mina de ouro: um belo dia,os resultados naoforam positives e nao havia nada a distribuir. Dai os funcionarios exigiram uma abertura dos livros e foram descobrir, identificar os custos desnecessarios, os pontos em que a maquina estava emperrando.
Em uma pesquisa realizada na regiao de Araraquara, no interior de SSo Paulo,o gerente de relagoes in
-O maior problema 6 mesmo a desinfoitnafao, jd que os proprios empresarios entendem a participafao nos lucros cofflo uma forma de beneficiar a politica salarial vigente(45,70%)."E a ideia e justamenie desmontar essa estru tura formal. E transfor mar o empregado eiu empreendedor", expk' ca Luciano Gaino. Ele cita exemplo^ de varias empresas paulistanas qu® entenderam os beneficios de pararem de produzir e atuarem no mer cado como licenciadores. "Ele® licenciam a produ^ao porque sSf donos da tecnolo'gia do processo ^ da marca e realizam as vendas atra' ves do sistema de franquias."
Outro exemplo e de uma empres® que recebe os produtos de outra ^ transformou seus funcionarios, diretor ao office boy, em pequena® empresas franquiadas, que vendeU^
Deus e brasileiro
— Mas como o prdprio presidente da Federa?ao das Industrias do Estado de Sao Paulo (Fiesp), Mario Amato, gosta de lembrar, "ain da bem que Deus continua insistindo em ser brasileiro". Nas empre sas do Grupo Metalfrio, de Amato,ainda nao hS nada parecido com o famoso "Keiretsu", a vanguarda mundial japonesa de modelo organizaciond—um regime de parceria, onde varios conglomerados de pequenas empresassao os verdadeiros donos da produfao, estrutura essa que quebra aquela ultrapassada ideia de reunir todas as eiapas do processo de produfao, distribui^ao e comercializafao em apenas uma monstruosa unidade.
Na verdade, ainda nao se tern conhecimento de que esse m^todo|S esteja em andamento em alguma empresa brasileira. Mas isso nao
Aprendizado - Os executives da Metodo nao cansam de repetir, porem, que se fossem come^ar de novo,fariam diferente. A condusao da empresa e que nao adianta nada o funcionario saber que a melhoria do rendimento das atividades vai beneficiS-lo. E preciso dar meios aos trabalhadores para que eles possam intervir nas decisoes."E e jusiamente disso que o setor mais conservador ainda teme. Sao capazes ate de iniciar um programa de participa?ao nos resultados, mas diante da primeira iniciativa de questionamento
Revista de Seguros
Em sua pesquisa, Langbeck tambem ou viu OS representantes dos sindicalistas, como o presidente da Confedera^ao Geral dos Tra balhadores (CGT), Caninde Pegado. "Fiquei impressionado ao perceber que o radicalismo do outro lado e justamente igual ao temor do empresario conservador", explica ele. "O sindicalista topa a participa^ao nos lucros, ainda nao sabe muito bem o que € gestao participativa, mas o que faz questao de ver e justa mente as contas da empresa." Esse medo de abrir os livros iamb6m foi registrado pela pesquisa; 55,7% dos entrevistados costumam divulgar seus resultados, enquanto que 42,8% preferem nem ouvir falar no assunto. E 78,6% dos entrevistados entendem que a participafao dos trabalhadores nos lucros significa o livre acesso dos mesmos ils sigilosas informafoes contabeis.
RECURSOS HUMANOS
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Luciano
Gainopreve ofim do modelo organizacional autoritario
MozartLang
\ ^ A. Revista de Seguros
beck- a ideia e transformar o empregado em empreendedor
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O "Oscar" do seguro brasileiro: marketing consagrado, novas tempos para o mercado.
Noite de eala para os melhores do marketing
Umafesta para ningu^ botar defeito consagrou a criatividade e o talento daqueles que foram apontados como OS profissionais que se destacaram no concurso promovido pela Fenaseg, No Golden Room do Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, os campeoes do marketing de seguro tiveram a consagracao que merecem, Cerca de 300 convidados, entre dirigentes de entidades, presidentes e dlretores de seguradoras, publicitSrios e multos convidados se reunlram num jantar,com miisica ao vivo e muita aiegria e emo^ao, para homemgear os contemplados com o "Oscar" do seguro brasileiro: o troffeu "Os melhores do marketing de seguros".
Um evento,que n^ palavras do presidente da Fenaseg, Rubens dosSantos Dias,consagrou tamb6m a mudanfa da oferta brasileira de seguros,ocorrida no bienio 90/91,para qualo marketing tomou-se umaferramenta imprescindivel e de uso crescenie;
"A Fenaseg, que sempre estimulou essa reviravolta ocorrida no mercado,nao poderia deixar sem registro essa
fase de renovafao do seguro brasileiro. E entendeu que a melhor forma de faze-lo seria instituir, para inser^ao nos anais do mercado este concurso."
Comlssao — Uma tarefa tao dificil como a de apon' tar OS melhores entre tantos trabalhos importantes e criativos poderia deixar muita gente de cabeio em p^For isso,a Comissao de Comercializafao e Marketing da Fenaseg nao fez por menos: convidou para integrar o jdd as maiores celebridades do mundo publicitSrio brasileiro e intemacional.
Luiz Macedo Goulart(MPM),Jomar Pereira da Silva (Express2o/Presidente da Associa^ao Brasileira de Marketing);Julio Ribeiro(Talent); Mauro Salles(Salle® Interamericana); Roberto Dualibi(DPZ)e Ruy Lindehberg(W/Brasil)analisaram 24 trabalhos que passarao^ a fase final do concurso e, no dia 18 de outubroreunidos na sede da Fenaseg, no Rio, apontaram oS sete vencedores das nove categorias previstas concurso. Saiba quern sSo e o que eles fizeram » seguir.
Categoria Comunicagao
Publlco Interno
tempestade no mercado
Alexandre Zarconf Jos6 Rudge
Carmen Bentes RIcardo Tomy
Categoria Novos Produtos Pessoa Jurfdica Bamerindus1^41 Companhia de Seguros
NACiONAL SEGUROS
Categoria Promo^ao Vendas
GUARDA TUDO NAOONAL
Alexandre Zarconl
Carmen Bentes Daniel Carvalho Cesar Jorge Saad
ANadonalSegurosrecebeu premiosem
duas categorias no Concurso Melhores do Marketing em Seguros. A vis§o global do mercado e a implantagSo de um novo conceito de produto para o seguro nortea-" ram ascampanhase projetos da Seguradora.
Alexandre Zarconni, diretor de Marke ting da Nacional, acredita que o primeiro passo para c desenvolvimento do merca do segurador 6 mostrar ao cliente que fazer seguro nao t algo desagraddvei, envolvendo acidentes e perdas. O Guarda-Tudo Nacional,que mereceu o premio Promo^ao de Venda, leva para dentro da agenda bancaria uma hiper-exposifao de produtos de seguro durante 15 dias, com mbbiles, bottons, displays e camisetas apresentando o guarda<huva,simbolo da empresa.
A Tempestade no Mercado,premio de Comunicafao Publico Intemo, foi um eventoinovador,que reuniu,emabril deste ano, 150 corretores considerados os Corretores Vip's da Nacional. O objetivo principal foi o de quebrar as barreiras en tre seguradora e corretores, durante tres dias de palestras, avaliafoes mutuas e apresentafSo de novos produtos para a apreciafao dos corretores.
EMFRESARIAL BAMERINDUS
Jos^ Rodolfo Gongalves Leite
Ronaldo Lobo Gongahres
Calos Alberto Tarasluk
Valrriir Cesar Nogueira
Samuel Slqueira Corr§a
JosS Carlos de Almeida
Simplificaro processo de contratagaodo seguro, mas manter a qualidade do servifo prestado. Estes foram os objetivos que noitearam olanfamento do Empresarial Bamerindus, conforme conta o diretor da iiea de produtos da seguradora, Jose Rodolfo Gonfalves Leite. Premiado na categoria Novos Produtos Pessoa Jurfdica,o Empresarialse diferenda dos chamados "pacoces multirisco", onde existe uma cobertura bdsica (incendio)e as demais sao apenas percentuais em relaggo ^ principal (geralmente, indices fixes de 10%).
No Empresarial ainda segundo Jos6 Rodolfo. as coberturas tern prefos individuais, sac contratadas autonomamente, mas figuram em um mesmo bilhete. O cliente determina os percentuais que deseja em cada cobertura e o pagamento € parcelado era doze vezes.
O retomo foi fancSstico, diz ele. A ideia inicial da empresa era vender 3 mil bilhetes por m&,mas se alcangou a marca de 20 mil. Com isso, o proprio seguro multi risco da Bamerindusfoi deixado para tiis, por ser considerado anaCTonico. A premiagao da Fenaseg foi uma grata satisfagao, confessa o dirigente.
Zarconi mostra o mdbile do Guarda-Tudo
Marketing
Categoria Pianejamento Estratiglco de
Executiios
OCtiecfeSagii-os
UM CASO DE SUCESSO EM VIDA
Alexandre Smith Rlho
Marcos Mcmtanarini
Lygia P. Moraes
Wagner D.Caseiro
Rosenaldo F. Soares
Uvio Bellandi
Marlene C.Cunha
lube de Executives deSaoPaulo trocou a obsessao por vendassem quali dade por um projeto de marketing queihe valeu, entre outros resultados, premiagao na modalidade dePianejamento Estrategico. O Clube surgiu ha 17 anos.como consequenda da formagao de um pool de nove seguradoras(Sul America, Uniao de Segur^, UAP,Aiianga da Bahia, Cosesp. Cruzeiro do Sul, lochpe, Paulista e Vera Cruz).
o: jC
O objetivo era bancar os altos seguros correspondem, hoje, a Cr$ 750 milhdes, explica o superintendente de marketing da empresa, Alexan dre Schmidt. Com o tempo, por6m, surgir^ problemas de envelheclmento e comodismo. Para solucion5-los, conta Scnmidt,foi precise dar uma mexida radi cal na operaclonalizagao e filosofia do Clube,AJ6m de reduziro numero de segurados,o Clube investiu em qualidade,treinando funcionarios, informando mais e melhor o clientee criando novos produtos eformas de pagamento.Tudo isso acabou transfonnando-seem Um Caso de Sucesso em Vida, O Clube retomou ^ trilha do sucesso e hoje conta com 140 mil segurados.
MARKETING ▲ MARKETING A ▲ FENASEG i
28 Revista de Seguros
Revista de Seguros
Nacional
29
Categoria Novos Produtos
Fessoa Fislca
SULAMERICA SEGUROS
ASSIST^CIA 24 HORAS
Felice M. Foglietli
Orlando Ferreira
Watter Daetwyler
Roberto Argento
Oswaldo Mdrio de Azevedo
flAOiOGUE NAS RUAS SEU PAPEL DE CIDADAO
NAO SUJA OUEM AMA
Categoria Comunicagao Piliblico Externo
NOVA idenhdade visual
Rosane Aparecida Campos dos Santos
idacelmo Mendes Vieira
Josd Carlos Moraes Abreu Rlho
Itau Seguros
que funciona 24 horas e que, naquele periodo, atuou tamb^m no esquema de Telemarketing. O sucesso foi absolute e revelou o perfil dos novos segurados.
Na
opinilo
de Felice
Maria Foglietli, vice-presidente de Marketing da Siil America Seguros,o Assistincia 24Horase mais do que um produto, e um conceito de qualidade. A confirmagao desta id6ia veioem forma de premio:o primeiro lugar na categoria Novos Produtos para Pessoa Fisica.
O AssistSncia 24 Horas foi criado em 1989, para solucionar um problema cronico do mercado de seguros, identificado em todas as pesquisas de qualidade de servifo. Tanto nos EUA como no Brasil, o segurado ainda nao compreendeu o servi fo de que dispoe. Como resultado, surgem a descorifian^a e o sentimento de estar sendo lesado.
Com a criapao do plancao AssistSncia 24Horas, a Sul America pretende dar aos dientes a resposia imediata^suas necessidades. Ap6s ocorrido o sinistro, a qualquer hora ou local, basta ligar para uma central de atendimento em regime de plant3o permanente, e equipes especializadas estar3o aptas a tomar as providendas necess^rias.
Categoria Promogao institucional
PORTO SEGURO
QUEM AMA NAO StrjA
Jayme Brasil Garfinkei
Carlos Cesar ColognesI
Marcelo Cymerman Asnis
Salete Rampazzo Ollvelra
Rosana Stievano
Izael Sinem Junior
Cena I —Jayme Brasil Garfinkei, vicepresidente da Porto Seguro, caminha peJo centro deSaoPauloe ve um motorista jogar do seu carro um copo de iogurte.
Cena 11 — Jayme Garfinkei chega i seguradora, preocupado com a falta de conscientizapao sobre preservafao ambiental. Ocorre-lhe uma idfeia e, como conseqiiencia, surge a campanha Quern Ama ndo Suja.
O resultado foi gratificante, conta o dirigente. A campaidia mereceu homenagem da Camara Municipal, recebeu agradecimento da Prefeitura e de uma associaySo de entidades ecol6gicas para a preseivac3o do rio Tiete, e ainda foi premiada
Revelagao do Marketing de Seguros
CORRETORA DE SEGUROS ~ A TRAJETdRIA COMPEXmVA DE UMA CORRETORA DE SEGUROS
Breno Kor
Aruando no mercado hS quinze anos,a
Kor Corretora de Seguros ganhou o prSmio RevelagSo com o case Trajetdria Competitiva de uma Corretora de Seguros. Dirigida por Breno Kor, seu perfil e, furidamentalmente,o de prestadora de servi50s. A preocupagao em bem informar o pObiico vem desde o seu inicio, quando a corretora tinha um boletim que falava dos sinistros narrados diariamente pelos jornais e que poderiam ter todo um leque de coberturas. Essa ponte com a realidade, explica o execiitivo, aldm de elucidar o funcionamerrto do seguro, popularizava-o.
Categoria Marketing Direto
Gtelemarketing
Rosane Aparecida Campos dos Santos
Idacelmo Mendes Vieira
JosS Carlos Moraes Abreu Rlho
Rllza Marifia Gulmaraes
Moacyr D'Acampora Rlho Rosane Aparecida e a nova identidade visual doItau
Omarketing direto estS inovando cada
vez mais. A Itad Seguros foi a vencedora nesia categoria com o sisteina de Telemarketingpztz a venda de apdlice de acidentes pessoais. A gerente de propa ganda da empresa, Rosane Aparecida dos
Santos,explica que osistema foiveiculado durante os intervalos do Corujdo da Rede Globo; um comerclal falava do produto, da importancia segurada, do valor a ser page e incentivava os telespectadores da madrugada a ligarem para o Servifo Itau,
A Itaij Seguros venceu tambfem na categoria Comunica^ao com o Publico Extemo com a Nova Iden tidade Visual da seguradora. O novo logotipo da seguradora uma pastilha com fundoazul.coma letra "I" estilizada em vermelho e amarelo, segundo Rosane, traduz duas filosofias,independencia e modemidade,e veio para consolidar a Itad Seguros como uma empresa do setcr e nao apenas como mais um bra^o do conglomerado do Itad.
Um marketing de sobrevivencia
Poglietti: conceito de qualidade
na categoria Promofjlo Institudonal. arnr Garfinkei esta na Porto Seguro hS vinte anos e explica que o marketing da companhia 6 dirigido tanto para o segurado como para o corretor. Paralelamente, sSlo feitas,.pelo menos uma vez ao ano, campanhas de apelo institucional. Atualmente, estS em curso uma "vacina contra roubo de automdvel"; a seguradora oferece a seus dientes a exclusividade de ter o nrimero da chapa do seu carro gravada no Vidro do mesmo atrav#s de uma maquina especial.
Revista de Seguros
A Kor Corretora envolveu-se tambdm com projetos culturais e sempre se caracterizou por lan^ar outrfoorscriativos e inS" tigantes.Em 1989, porexempio,um deles dizia;"Ou voce faz um seguro para o seU carro ou -» Paraguai, 1050 km", que 6 a distinda de Porto Alegre ao pais onde se destinamgrande parte doe veiculostoubadosRecentemente, durante a Gueira n® Golfo, a Kor negociou com um pool de corretoras paulistas o seguro dos repdrteres gaOchos que estavam no front, g^' nhando amplo espapo na midia e^ associafao com a RBS, a afUiada da Rede Globo na Regi9o Sul, que grafas a este esforfo pode dar maisseguran^a aolrab3Iho de sua equipe.
kue 't i p o de Marke ting fazer para segmentos de consume de produ toscujasfSb r i c a s e s t e j a m quebrando por excesso de estoque? A per-
JulioRibeiro gunta vem remoendo o publidtirio JOlloRibeiro, daAgenciaTalent, um dos membros do jiiri do concurso de marketing promovido pela Fenaseg.
Jdlio considera a atividade no Bra sil uma das mais modernas, mas lamenta que esteja sendo profundamente prejudicada pela recessao economica."O que estS se fazendo hoje, e um marketing de sobrevivencia. O varejo parou de
comprar e as empresas, para estimular as vendas, estao vivendo de campanhas promocionais", afirma ele. Avaliar qualquer teoria ou prindpio tecnol6gico,no momento,e,para Julio, no minimo, complicado. "O Pais entrou em c61era econdmica, nao existe perspectiva de estabilidade a curto prazo e muitos empresarios estao deixando o Pais ou desenvolvendo seus projetos no ex terior."
No setor de seguros, porSm, a situa^So e menos dramSiica. Chega a ser segundo Julio, "alvissareira", os especialistas tern conseguido realizar frabalhos com bons resuitados, gra masiinoderniza?ao do seguro,h4um ano, com a desregulamentafao e a mudan?a do perfil dos produtos. bem verdade que o marketing de seguro esti trabalhando com uma faixa muito estreita de mercado, resultante, a seu ver, da rigidez do antigo modelo operadonal de seguro. O investimento nessa area, diz ele,6 de
apenas US$8 par habitante/ano,taxa proxima a de alguns paises afiicanos.
"No entanto,a expeciativa6 boa,a tendencia do mercado e de cresdmento acentuado", explica.
Hi seis anos trabalhando com se• guro,nosijltimosl2meses,Julio passou a obter melhores resuitados com projetos que procuram adequar tecnicas de marketing a mudan^a dos produtos apresentados pelo merca do.
Ele acha que as caracteristicas do marketing de seguros — pesquisa para detectar necessidade social e desenvolvimento de produtos que atendam bem essa necessidade permitem realizar um trabalho em bases mais t^cnicas."NSo creio que o problema do seguro seja de intemalizar o marketing. E muito mais uma questao da obsolescencia do modelo de administrajao economica e social empresarial. As tecnicas utilizadas no Brasil sac tSo aruais quanto as dos EUA",concluiJCIio Ritwiro.
▲ MARKETtNC AMARKETiNG
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Revista de Seguros 31
Uma noite inesquecivel
Alem dorequinte da noite de gala, nos saloes do mais tradicional hoteldo Rio deJaneiro,oCopacabana Palace, os convidados tambem foram brindadoscom uma agradavel suqjresa: a exibifao,em video,num telao dos trabalhos premiados protagonizados por artistas conhecidos, como Paulo Jose e Doris Giese (Sul
America e Bamerindus) ou pelos prdprios dirigentes, funcionarios e corretores, como a Nacional de Seguros. Ou em forma de documentSrios ou comerciais, como os da Itafl, Porto Seguro, Clube dos Executivos e Kor. Um show a parte de criatividade e tecnologia,que deixou o publico encantado.
Integra^ao de pdastros, um
tema em discussao
Veja, alguns flashes deste evento, que dk inido a uma nova era do mercado segurador. A concorrenda sadia e f&til, utQizando o marketing como instrumento modemo e efidente de apoio a comerciallzagao do seguro. O caminho esta aberto,basta seguir a trilha dos pioneiros. O mercado, mais uma vez, esta de paiab^.
O Encontro de Executivos de Informatica de Seguradoras, discutiu.a proposta de integragao dos cadatros de roubos e furtos de automoveis das seguradoras
AComissao Especial de InformStica da Fenaseg—CEI—participou do Encontro de Executivos de Informati ca de Seguradoras, promovido pela IBM,avaliou oseu desempenho e pr{> pos sugestoes para uma atuafao mais dinamica daqui por diante.
Um dos pontos debatidos de maior interesse para os partidpantes, fbi a integragao dos cadastros de roubos e furtosde automdveis das seguradoras, a ser implementado pela Fenaseg,do DPVATe do Renavam,que vai melhorar, na opiniSo de Josd Roberto C. de Oliveira, diretor da Baneri e membro da CEI,consideravelmente a apuraf3o das estatlsticas no ramo de automo veis. Como consequencia disto, ele preve uma melhor taxafao dos segu ros da carteira.
Jodo Eltsio Campos(E) recebe premiada Bamerindus deLuis Quattroni, presidente doIRE
despesas com informStica x volume de prenuo; percentual de despesa de recursos humanos de infonnStlca em relac3o ao voltime de premio;relafao entre total de fundonkrios x total de terminals e micros instalados nas em presas; despesas com informitica x despesas administrativas e rela^ao de fundonarios trabalhando em infor matica X total de fundonarios da empresa.
Opresidente da NacionalSeguros, RobertoFreire(C)entrega opremio a Alexandre Zarconi e equipe
Dois dias de debate foram suficientes para apontar sugestoes que devem incrementar as aiividades da CEI. Mais uma vez,a comunicafao foi apontada como o principal ponto a ser atacado para que os objetivos da Comissao sejam cumpridos com eficScia. A comunicagao aparece por duas vezes entre as duas principals sugestoes dos membros da CEI.
Programa^ao — Constaram dos debates e dos pain^is do Encon tro, OS temas: Qualidade em seguros. A Seguradora ano 2000 e as prioridades para a tecnologia; Oportunidades de sistema especialista em segurado ras; Oportunidades de imagem em se guradoras; Central de riscos de automdvel; DPVAT — Panorama e tendencias (Cadastro de velculos roubados e furtados, estatlstica de automdveis e convenio Fenaseg/Denatran)e repensando a CEI.
Um dos services mais importanies que a Comissao Especial de Informati ca(CEI)presta ao mercado segurador
e a divulga^ao regular dosindicadores que avaliam o grau de informatizafao das empresas.
Atraves de dados fomecidos por cerca de 50% das maiores segurado ras do mercado, hoje jS t posslvel levantar informa^oes sobre a relagao de
Dados referentes ao primeiro semesire de 91, por exemplo, indlcam que em mfedia, para cada grupo de cinco funcionSrios das segurado ras, pelo menos um tern um micro ou um terminal instalado. O nflmero de funcionSrios em informati ca representa 7,5%,em relaCSo ao total de funcionSrios das seguradoras. E, as empresas gastam cerca de 9% com despesas de informatica, em relagao aos seus gastos administrativos. As despesas de informatica representam 1,8% em rela9ao ao volume de premios das seguradoras.
Levantamento de sugestdes da CEI
Maior divulgatao da comisslo para as demais seguradoras que dela nao participam;
Necessidade de maior comunicafao com as demais ComissSes Tecnicas da Fenaseg;
' Aumentar em mais um dia a prograraafao do II Simp6slo Internacional de Automafao de Seguros. Ou seja, passar de tr6s para quairo dias de atividades, para um melhor aproveitaraento do evento;
Promoverpesquisa salarial do merca do na area de informStica; Apriraorar os indicadores de infor matica das seguradoras;
• Contar com o apoio da Fenaseg a CEI,no que diz respeilo a estmtura, quer com pessoal prdprio da Fena seg, ou atraves de consultoria para supervisao da ComissSo,nos assuntos de maior relevSncia que sao tratados nas reuruoes;
•Propor que a Fenaseg ligue-se k rede EDI, do IRB, que esta ligada a todas as seguradoras do mercado.
• Panicipafao sistemStica dos mem bros da Comissao em palestras e eventos. Abrir espaco ap6s as reunibes da CEI para que fomecedores de informatica possam felar sobre assuntos de interesse das segurado rase apresentarlangamentose piodut06 para o mercado.
AMARKETING mmmmf INFORMATICA
Mauiicio AcioH Neves(C)1'equipepremiada da Porto Seguro
Alexandre Schmidt Filho(D), diretor do Clube dos Executivos recebe o prSmiopela equipe
% UIORM K>mM: aiRfM I
Rafaeldo Vale e Breno Kan premiopara os corretores
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32 Revlsta de Seguros
A comissao da Fenasegpropdssugestoes no Encontro
Revista de Seguros 33
Uma administra^ao que merece premios
Por sua atuagao a frente da Fenaseg,o Presidente Rubens dos Santos Dias recebeu dois premios; o de Segurador do Ano e o primeiro Trof6u Unisys
Arefonna administrativa e insticucionalque empreendeu nos pouco mais de dois anos de presidencia da Fenaseg foi a principal responsavel pela escolha de Rubens dos San tos Dias para ganhar o premio Segurador do Ano de 91- ^em do ritulo, oferecido pelo Clube dos Seguradores a Banqueiros do Rio de Janeiro e pela revista Banco Hoje,o presidente da Fenaseg receber^ o Trofeu Unisys, ofertado pela Unisys Eletronica pela primeira vez.
Em entrevista concedida a publicafao que o homenageou, Rubens dos Santos Dias explicou a base de sua administrafao. "A economia
modema, altamente complexa, impos o planejamento", comentou o dirigente. Segundo ele, neste periodo,houve dois grandes impactos no combate ^ inflafao: o primeiro, chamado eufemisticamente de enxugamento de Uquidez, e o segundo, a desindexafao da economia.
"A administrafao do seguro virou a arte de gerir nao a escassez, mas a quase falta de recursos", comenta Rubens dos Santos Dias. "Com a desindexafao, as seguradoras foram atingidas, pois desindexar o contrato € inadequa-lo as crescentes necessidades de garantias dos segurados", analisa o presi dente da Fenaseg.Essas medidas,de efeitos ruins a curto prazo, mas longe de serem catastroficas a m^dio e longo prazos,determinaram a reforma estrutural da entidade. "Precisamos de uma Fenaseg mals agil,cada vez mais presente, com um leque maior de servifos e atividades; mais informatizada, para maior apoio ao mercado em termos de planejamen to t^cnico."
O estimulo ao debate de ideias
Duranteasua gestao,o presidente
Rubens dos Santos Dias conseguiu racionalizar os servifos, com modemizaf^o de sua estrutura e fortalecimento das Comissbes Tecnicase Espedais.A criaf3o do ConselhoCcsisultivo, foitnado pOT executivos das se guradoras, tamb6m se revelou uma medida aceitada.
Na GerSncia de ComunicafSo Sodal, a politica de transparSncia esiimulou o debate de idSias, fortalecendo o selor, airav^s de 6rgilos prbprios, como a REVISTA DE SEGUROS e o Boletim Informativo, al6m da imprensa de modo geral. A modemidade se fez presente principalmente na infommtizafao, iratada como prioridade pela Fenaseg. Em novembro do ano passado,a entida de promoveu, no Rio de Janeiro,o 1° Simp6sio Intemadonal de Automa-
Um homem determinado
Omundo vivia o
fSo de Seguros, em conjunto com a Federafto Interaifiericana de Empresas de Seguros(Fides).
A Fenaseg atua como interlocutora do Govemo nas negociafdes para trazer de volta ao setor privado a carteira de acidentes de trabalho,que foi entregue i Previdbncia Social em 1967.E implanta o Sistema Renavam - Registro Nadonal de Veiculos Automotores,em conveniocom o MinistSrio da Justifa e o Departamento Nacional de Transit©. Desia forma,as seguradoras passam a ter acesso,atrav^s de terminal na sede da Fenaseg,a todo o cadastro de identificafao e movimentafSo da frota nacional.
O estimulo is novas tficnicas de vendas nao foi esqueddo e se criou o concurso anual Os melhores do Mar keting de Seguros. E tudo isso com a preocupafSo de se reduzir mais e
mais OS custos,de forma que a diretoria atual baixou i metade o valor das contribuifoes mensais pagas pelas seguradoras e sociedades de capitalizagao.
Para manter o crescimento apesar da crise(nos sete primeiros raeses do ano se verificou um aumento de 8,7% no movimento do mercado),a Fena seg atuou tanto intema quanto externamente. No Brasil, fortaleceu lagos de cooperagao com os Sindicatos de Empresas de Seguros e abriu um escritbrio de representagao em Brasilia, para formular sugestbes ao Govemo e ao Congresso Nacional. E no exte rior se engajou no esforgo de criagao do Mercosul, o mercado comum de Brasil,Argentina,Paraguai e Uruguai, que em 1995 estario integrados e sem qualquer barreira alfandegSria.
horror da II Guerra Mundial e o menino Rubens dos Santos Dias, de I6 anos, iniciava uma carreira promissora numa grande seguradora, de onde nunca mais saiu: a Itau Seguros.De degrau em degrau,Ru bens Dias, foi subindo na empresa. Executou tarefas administrativas, financeiras, tbcnicas, comerciais, ate chegar a diretoria executiva, numa trajetoria profissional, que transformou o garoto Rubens num diri gente completo. Da retina administrati va de uma seguradora ate as grandes decisbes de dire toria,as experienciasforam se aairnulando e enriquecendo a sua vida profissional. Poucas pessoas no mer cado podem ostentar o privilegio de ter atuado em tantas 5reas no setor de seguros e conhecer tanto sobre o assunto.
A esta rica experiencia intema, atuando dentro de uma grande seguradora, somaram-se as representagbes nacionais e iniemacionais, junto aos mais Importantes foruns de seguro, tais como: 1) Associagao Nacional das companhias de Seguros — A.N.C.S. (Conselheiro e vice-presidente de 86 a 92); 2)Representante eleito do Comite Executive da Associagao Panamericana de Fiangas e Garantias, em Washington. USA,de 88 a 90;3) Membro efetivo do Conselho fiscal do IRB, representando as Compa nhias de seguros de 84 a 89; 4)vicepresidente e presidente do ComitS de divulgagao instituciona!do Segu ro— CODISEG,90 a julho de 91; 5) vice-presidente do Sindicato das Empresas de Seguros Privados e de
Capitalizagao no Estado de Sao Pau lo(86 a 89); 6)Diretor suplente do Sindicato das Entidades abertas de Previdencia Privada do Estado de Sao Paulo(87a 90)e vice-presidente da FundagSo Escola Nacional de Se guros — Funenseg(91 a 94).
setor. Conseguhi apoiar Ss segura doras, mantendo um crescimento real, em plena crise, reduziu em 50% a mensalidade das associadas, estimulou o marketing, a informatizagao e a comunicagao. A chamada midia do seguro, restrita is publicagbes especializadas e a veiculos de pequenaiiragem re gional, ganhou espagos na cha mada grande im prensa. Nunca se falou tanto em seguro' nesie Pais. E o seguro passado a limpo, com seus erros e acertos,democraticamente.Ganhou mais uma vez o mercado, que se tomou um dos segmentos mais competitivos e criativos da econo mia.
Este know-bow acabou pesando na escolha de RubensDias para ocupar o mais importante posto da car- savisados sobre a sua determinagao
Disdplinado, franco, corajoso e dono de idbias avangadas, que as vezes assiistam os Interlocutores dereira do mercado segurador brasileiro,a presidencia da Fenaseg.
Desde abril de89 com ele k frente da Federagao,a entidade vive o seu peiiodo mais fbrill em termos de realizagbes, desenvolvimento,
em "fazer acontecer". Um "costurador politico" embativel, administrador dinamico e austero. Num pais tao carente de bens exemplos e de homens capazes de passar do plane jamento a agao, Rubeiis Dias 6 a representagao politica e modemida- prova de que o Brasil ainda tem jeide. Uma reforma administrativa, to. Para isso. basta botar o homem acompanhada de empreendimentos certo no lugar certo e acreditar que pioneiros conferiram credibilidade a com o trabalho tudo e possivel.
Fenaseg e reconhecimento publico Quem trabalha com ele,sabe disso. ^ A Rubens e um "trator" que vai re de ser o brgao maximo de repre sentagao e referenda do setor de seguros. Isto no Brasil e no exterior.
Em meio a uma enxurrada de pacotes economicos e dlficuldades que levaram alguns segmentos da economia i paralisagao, Rubens foi firme na condugao dos destinos do
volvendo a terra, langando sementes novas, revigorando as aniigas, puxando o arado para novas colheitas. Quem nao acompanhar a velocidade deste "trator", pode perder a chance de dividir com ele grandes realizagbes.
SEGURADOR DO AND
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Revista de Seguros
Revista de Seguros 35
O seguro e seus preg;os
iMizMendonga
Oseguro e instituifao popular. Tamb6m o sao. e ciaro, as instituifoes 'I d
ele descendentes: o cosseguro, o resseguro e a retrocessao.
No seguro,embora haja excelente ins trumental teorico e t6cnico para aferifao de custos, a concorrenda uma outra bussula nos prefos praticados. E nao raro os baixa a niveis onde se acendem as luzes vermelhas do deficit. Mas a engenharia financeira ao produzir lucros de inversoes, apaga tais luzes, acendendo as verdes.
Esse cambio de cores tem no seguro americano seu exemplo de maior relevo. No periodo 1965-1989, o mercado nonlife acumulou a perda de US$ 149,2 biIhoes no underwriting. Mas registrou o lucro acumulado de US$ 105,3 bilhoes porque o resultado positivo das inversoes foi da ordem de US$ 254,5 bilhoes. Essa tabua de salva?ao so nao valeu no bienio 1984-1985,quandofoi amargado urn dejtdrglobal e final de US$ 9,1 bilhoes. Portanto,em materia de pre?os,o rigor da tecnica e relegado pelo jogo permissi ve da concorrencia. A razao disso esta num dosfenomenos quefazem doseguro uma instiruifao peculiar. Trata-se da chamada inversao de ciclo da produfao: a venda, que ^
milo Giussani,feita no recente Congresso Mundial de Frodutores de Seguros, aqui no Rio deJaneiro.Pintando quadro panoramico da atual realidade mundial e europ6ia, disse ele que nesse quadro nao sao poucos os que estao "perambulando na escuridao" empurrados pela concorren cia, "tomando-se complicado restaurar um dialogo com solidosfundamentos tecnicos".
Como instituifbes descendentes,o resseguro e a retrocessao assimilam as pecuharidades genbticas do seguro. Mas isso ^s vezes 6 confundido por uma ilusao de otica. Sup6e-se, porexemplo,que ospre90s do seguro sovietico sao artificiais por causa do monop61io estatal. E que os do seguro da Alemanha Oriental deixaram de ser, porque ali o controle acionario da antiga seguradora hnica foi adquirido por uma empresa ocidental. A mesma ilusao de 6tica existe em rela9ao aos pre9os e^ praticas oligopolisticas do resseguro.
Brasil ja tem Mercoseguro
uma tendencia quetem sido apontada como uma Has.<aTrlag para
OMercosul
artificials
antecedente, assenta em pre90 fixo; pr(^ugao, que e consequente, assenta em custo aleatbrio (o do risco). O vendedor, na duvida sobre o que e aleatorio e distante, prefere uma realidade certa e prbxima: os pregos atuais dos concorrentes. E o futuro, dono da palavra final no assunto, € nao raro subestimado no presente pela derrubada de tarifas. For causa desse fenomeno peculiar, os mecanismos de mercado,que asseguram racionalidade e eficiencia ao funcionamento da economia, nao isentam o segu ro da prStica de "pre^os artificiais", corrigidos a posteriorisob a forma de de ficit opexacionaX. Esse mgtodo de correfao implicava vigilante controle da solvencia das seguradoras, encargo da fiscalizafao estatal, Tudo isso, embora nao expresso,ficou impiicito na excelente palestra do Sr. Ca-
O resseguro intemacional,naoimporta as cnticas por vezes feitas, e sem duvida notavelinstitui9ao.Instrumento por excelencia de solidariedade economica,reparte alem-fronteiras, pulverizando-se em rede intemacional,as grandes perdas que nao possam ou nao devem ser absorvidas dentro de fronteiras nacionais. Dele fa zem e sempre fizeram uso mercados de seguros de economias de todos os tipos (socialistas, capitalistas e hibridas). Cada qual a seu modo, segundo suas prbprias necessidades e conveniencias, todos os mercados buscam fbrmulas racionais de captura de poupan9a extema para as hipbteses de grandes perdas intemas.
O Brasil, tambem parceiro da comunidade intemacional adotou sistema que tem protegido G^em)seu mercado de se guros contra o impact© de grandes per das. E que, por igual, tem minimizado o volume de resseguros cedidos ao exte rior. Balan9o eloqiiente dos ultimos 50 anos, em cifras acumuladas: US$ 960 miIhoes em premios cedidos; US$ 584 tniIhoes em indeniza96es recuperadas (60,1% dos premios cedidos).
Depois desses comentSrios e infonna96es — qual a conclusao? Nao ha apenas uma,rnas vSrias, segundo a otica de cada leitor. E isso ai.
Luix Mendonga ipmalisia e assessore^jecia!de Penaseg.
come9a a tomar forma e provocar uma inesgotavel sucessao de reunioes, troca de idgias, movimentafao de empresarios. politicos, economistas e autoridades. O assunto do momento nas metrdpoles da America Latina, e o Mercosul. Um tema que promete promover uma revolufao nas relajoes entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, com a cria9ao de um mercado comum,em 1995. Seminarios, pale-stras, convSnios de cooperafao. Os curses de lingua espanhola dobraram o numero de turmas e de alunos. E os curses de treinamento para executives e aprendizado rapido do idioma estao de vento em polpa,se proliferando pelas capitals. Na midia,o assunto ocupa cada vez mais espago. E a "sindrome do Mercosul" que ja tomou conta dos paises do Cone Sul. Um verdadeiro furacao que arrasta todos nuraa direfSo, onde nSo existem barreiras, geogrSficas,
economicas e culturais. JS esta funcionando um gmpo de trabalho formado para representar o Brasil no Mercosul: € o Comite BrasUeiro de Mercoseguros Os membros do comite sao Alberto Oswaldo Continentino de Aradjo, MiguelJunqueira Pereira e Gerard L^goiti; (Fenaseg)Luis Quattroni, Carlos Eduardo Veloso e Francisco Antonio Pinho de Barros(IRB); Rafael Ribeiro do Vaile e Luiz Felipe Pelon(Susep);
Wagner Nannetti FiUio CA^pp)e Oct5vio Milliet(Fenacor). Uma previa para debater a plenSria da reuniao que sera feita em Buenos Aires,em margo,foi realizada em Montevideu, no inido de novembro. No dia 19 de novembro os representantes das entidades brasUeiras, fizeram uma reuniao no IRB para definir uma pre-pauia que sera debatida e transformada em pauta tinica do comite brasUeiro. As discussdes dos representantes revelaram que as maiores dificuldades a serem enfrentadas e solucionadas pelo gmpo sao a padroniza9ao das condifdes das apdlices, a moeda a serutilizada e a legislafao brasileira em vigor, que tem aspectos restritivos ao Uvre com6rdo.
O P I N I A O
Os mecanismos de corre^ao para pre^os
36 Revista de Seguros MERCOSUL
Osetorseguradorja estacom ope noMeicosuI.Acompanhando
odesenvohdmentodocontinente,osetor vaialutaefoimao Mercoseguro. 4^
Revista de Seguros
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Sugestoes e pautas da Susep e Fenaseg FENASEG
1)Moeda a ser utiJizada
2)Resseguros
3)A seguradora de um pais podera emitir ap61ices cobrindo riscolocalizadoem outro pais do MercosuL'
4)Padronizafao das clausulas de ap6Iices " Subordinafac do Mercoseguros no Mercosul: a que grupo pertence?
'SUSEP
1 - Levantamento e exame do sistema de ^aliaa^o vigente nos p^ses integrantes do Mercosul.
2 — Condifoes de acesso a atividade seguradora.
3 - Condifoes para o exercicio da atividade seguradora.
4 - Condi^oes para revogafao de uma autoriza^o para funcionamento.
5 - Condi?oes de acesso a profissao de corretor de seguros.
6 - Livre presta9ao de servifos(segurador/ corretor/ ressegurador).
7 — SegurodeRCdeviagensintemacionaisdeturismonoambitoterritorialdo Mercosul.
8 - Livre circula^ao de capitais.
9 — Prazo e condi^oes para a harmonizafao legislativa.
0tamanho do Mercosul
Cronograma
112/91 — Instalafaodo Parlamento do Mercosul. Tarifas alfandegSrias com uma desgravac§o de 54% sobre o valor praticado em 29 de junho do mesrao ano. Queda do numero de itens das listas de restrifoes em 20%.
106/92 — Tarifas desgravadas em 61%.
112/92 — Tarifas desgravadas em 68%. Queda do numero de restricoes em 20%.
O desenvolvimento pela troca
de mformagoes
Sem informa^ao nao ha desenvotvimeiito.Com este raciocmlo, quatro das principals publica{:des sul-americanas na area de s^[uro5flrmaram o Convenlo deImprensa do Mercosul(Copreme)
Enquanio os tecnicos se debrufavam sobre as questoes tecnicas e operacionais do setor, durante a IE Reuniao Mundial de Produtores de Se guros,realizada no Hotel Nacional,no Rio deJaneiro,a imprensa especializadase organizava para aprimorara qualidade de informafdes e criar novos canais de divulgafao.Em 11 de outubro, foi assinado o Convenlo de Im prensa do Mercosul (Copreme), reunindojomalistas de Brasil,Argenti na,Paraguai e Uruguai.
O Brasil esta representado peia REVISTA DE SEGUROS (Fenaseg) e o Jomal de Seguros(Sindicato dos Corretores de Sao Paulo).As outras publica?6es signatarias sao: Sidema (Servifo Informative do Mercado Se gurador da Republica Argentina)e El Produtor (Agrupacion de Agentes y Productores Profesionales del Banco de Seguros del Estado Republica Oriental del Uruguay).
O Copreme na Integra
Objetivo - Fazer com que cada paisintegrante do MERCO SUL possa contar com informafoes fidedignas e atualizadas a respeito dos respeaivos merca dos de seguros e resseguros.
Ctaeh fUnjejuail, I8GEIBmsD.Indece Flel(Aroenlma). MlvC(Paraauail Banco MundiaL UNESCO n dados nao dispanfvgis,(1}e(3) 1985,(2) 1990,(4) 1980,(5)somente Grande Assungao,(6)e(7} agosto 1991,(8)m6dia na IndustriaJulho 1991.
Infla^ao anual
Obs.:Em%(1)acumulada at6julho
(2)acumulada at6agaato
(3)dados nSo disponlvels
(4)acumulada atSjulho
Fontes:Indies de pracos ao conaumldor de cada pals
106/93 — Tarifas desgravadas em 75%.
112/93 — Tarifas desgravadas em 82%. Queda do nOmero de restrifSes em 20%.
106/94 — Tarifas desgravadas em89%-
112/94 — Tarifas desgravadas em 100%,isto e,zeradas. Fim das listas de excefoes. O Mercosul comefa para Brasll e Argentina.
i 12/95 — Tarifas desgravadas em 100% e fim das Usias de exce^des para o Paraguai e Uruguai. O Mercosul esta fiincionando entre os quatro paises.
O objetivo do Copreme e a troca de informafoes atualizadas a respeito dos mercados de seguros e ressegu ros,com a permuta gratuita de artigos
e reportagens. As informafoes se tornam exclusivas para as publicapoes signatarias, que passara a atingir um mercado potencial de 200 milhoes de consumidores brasileiros, argentinos, uruguaios e paraguaios.
Novos membros - dada a ausencla do representante paraguaio, nao foi possivelincorporar uma publicafao da napao irma no convenlo. Entretanto,Raul Carreira,da Sidema,esta conduzindo gestoes ppra que se inclua,o mais breve possivel,conforme intenfao expressa e ratificada por todos OS participantes do COPRE^.
Apesar de nao fazer parte do Mer cosul, o Chile foi formalmente convidado a integrar o Convenio, na qualidade de participante especial, atraves do orgao oficial do Colegiado Profissional de Corretores de Seguros do Chile, que se chama Revista de Seguros. A importance experiencia levada a termo no mercado segurador daquele pais podera trazer contribuifoes da maior importancla para os paises do Mercosul.
P^dpantes- Editores de publicafoes especializadas em seguros e resseguros, na proporfao de uma ou duas por pais. As futuras incorporafoes ao Convenio ficarao condicionadas a aceita?ao imanime dos signatarios do presence acordo.
Funcionamento - Independencia entre quaisquer inte grantes do Convenio, que atuariam como corresponsaveis pelas outras publica?6es envolvidas,fomecendo-lhes:
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kAo mesmo tempo, seria de mutuo interesse que no expediente de cada publicafgoconstasse a informa9ao de ser integrante do Convgnio (com menfao aos demais participan tes).
Rio de Janeiro, Brasil, 11 de outubro de 1991-
▲ MERCOSUL
Uruquai Paraquai Arqentlna Brasil Capital Montevlddu Assun9ao Buenos Aires Brasilia Area 176.015 406.752 2.776.656 8.511.966 PopuJacao 2.955.241 4.276.649 32.141.355 155.566.145 ® Pop.urt)ana(%) 87.3^ 44 84 77.2 Pop.econom.atlva 1.200.000® 1.475.444 12.500.000 87.811.196® Pib OJSS bllhdes) 8,2 5,3 80,0 296,7 Renda per capita(US$) 2.736 1.254 2.160 1.908 Desempreqo(%) 10 6,6® 8,6 ® 0 3 Saldiio minlmo(US$) 82 220 1,2/hora ® 70 Sali^rto real(1989/90) -9.2 (*) -3,3 -11,2 Infiacao anual(1990) 129 44 1.343 1.794 Analfat>etl8nio(%) 3.8 9,9 4,7 IB DIvlda ext(USS bllhdes) 4.2 2.6 58.2 123 Fortes
Uruquai Arqentlna Paraquai Brasil 1987 70.7 174,8 32,0 365.9 1988 69.0 387.7 16.9 933,6 1989 89.2 4.920.3 28,5 1.764.8 1990 129.0 1.343.9 44.0 1.794,8 1991 43,2 ® 76,4® (3) 126.2®
MERCOSUL
38 Revista de Seguros
Nelito Cawalbo(Brasil),Raul Carreira(Argentina), Vania Absalao(Brasil), Pedenco Mastnt(Ckuguai)e CaHosIgarzabal(Argentina)na assinatura do Copreme Revista
de Seguros
39
RaulJorge Carreira
A"hora da verdade"parece terchegado ao mercado segurador argentino. Num processo de abertura que se apresenta como irreversivel, devei^ se defrontar com novas condifoes iegais, normativas e operacionais que o obrigarao a uma sinceridade ate agora muitas vezes proclamada, porem nunca praticada.
Vamos tentar abordar, nas limita?6es do espa^o da publica^ao, os principals componentes desse quadro.
O esquema formal — Em nosso ambito funcionam 212 entidades seguradoras de tipos distintos, atendendo a cobertura dos diversos ramos eventuais e de vida: 143 sociedades anonimas,47 cooperativas, 4 mutuais, 6 6rgaos oficiais e 11 sucursais de seguradoras astrangeiras. Os premios anuais faturados por essas entidades em forma direta isto e, sem computar resseguros ativos ou passivos — se aproxima dos tres bilhoes de doiares, resultado da emissao de pouco mais de 6 milhoes de apolices.
Como funciona o seguro na Argentina de hoje
Com administragao totalmente diferenciada e especifica, operam tambem 33 segu radoras do Ramo de Retiro, denomina^ao dada em nosso pais ao que 6 geralmente conhecido como aposentadoria privada ou seguro de pensoes.
Nivel contratual e regulamentar
— No campo juridico e contratual de tipo geral, o mercado se ajusta as disposi^oes de uma lei especifica (a de N® 17.418 do ano de 1967), que esiabelece os esbofos dos contratos a serem emitidos. Trata,-se de uma disposifao muito bem estruturada tecnicamente, que nunca mereceu reparos por parte dos segurados nem das seguradoras. Assim mesmo, esti em vigor, desde 1977,a lei 20.091,chamada"das seguradas e seu controle", que constitui a ver-
dadeira regulamentagao do mercado. E nesta norma que se centraliza a atengao atual dos operadores,a partir das distintas circunstancias que trataremos de expor a seguir.
A nlvel economico geral, o govemo nacional propicia um mercado aberto e competitivo, com a retirada do Estado de todas aquelas fiinfoes que podem ser atendidas pela atividade privada, a desregulamenta^ao do comercio e dos servifos.
Neste aspecto, o Orgao de Controle de nossa atividade(a Superintendencia de Seguros da Nagao), acaba de dar a conhecer ao mercado um projeto de Regulamentafao da aludida lei 20.091, que espera poder colocar em vigor a partir do dia 1° de janeiro prdximo, tao logo o lenha analisado com os diferentes setores representatives do mercado. Para efeito desta nota, as principais questoes se centralizam no regime tarifSrio-contratual e na solvencia dasseguradoias.
A elas nos referiremos a seguir.
O regime de premios — A lei estabelece que"os premios devem ser su- '' ficientes para o cumprimento das obriga^ioes do segurador e sua permanente capacita^ao economico-financeira" e que "a autoridade de controle observara os premios que forem insuficientes, abusivos ou arbitrariamenie discriminatdrios". Finalmente deternuna que, nesta materia "poderao ser aprovados ... premios minimos uniformes... quando se ache afetada a estabilidade do mercado".
Este e o aspecto jurldico, totalmente ultrapassado pela realidade. Tanto e as sim que a Superintendencia ditou no*"' mas gerais e uniformes de aplica?ao obrigatoria em toda a prafa para prati' camente a totalidade das coberturas q^J® se encontram em explora^iao, convertendo em rotina o que havia sido previS" to como exce^ao. Os "porques" de tal a?ao merecem varias respostas e excedem a inten^ao do resumo que estamo® abordando.
O certo entao,€ que o mercado cont^ com premios e condi?6es contratuais
uniformes, pelo menos no aspiecto for mal. A realidade, porem,e que ha muitos anos, os operadores nao respeitam esta regulamentogao e atuam anarquicaraente, aplicando premios que, na maioria dos casos, nao tern qualquer fiindamento tecnico. As razoes para tal tipo de procedimento devem ser procuradas em meras questoes de competencia comercial, na necessidade de nao perder clientela ou na piitica de politicas de "dumping".
O Regulamento projetado levanta a questao em seu ambito 16gico, ao estabelecer que as seguradoras poderao aplicar os premios que basicamente justifiquem como suficientes, para o que deverao apresentar os estudos e documentafao respectivos. Se dentro dos 15 dias de formalizado o pedido, este nao for negado ou nao softer exigencias a entidade ficara legalmente habilitada a aplica-lo. Como se podera imaginar, existem outras questoes envolvidas neste regime, que, entretanto, nao alteram fundamentalmente a essencia do que descrevemos acima.
A solrSncla das seguradoras
Obviamente,esta liberalizafao necessaria do regime de premios deve encontrar alguma correlafao no controle de gestao, de modo a garantir que os interesses comunitarios transferidos a instituifao seguradora fiquem suficientemente respaldados na hora de atender OS compromissos assumidos.
Nesse sentido, o Regulamento preve um mecanismo baseado no controle da existenda permanente de uma "margem de solvencia" por parte da segura dora, cujo capital nao deve ser inferior aos niveis prefixadosemfunfao de seus Indices sinistrais e/ou do volume de sua produ9ao.
O resseguro — Finalmente, e para completar esta primeira abordagem do assunto, cabe uma breve referenda ao ambito dos resseguros.
Durante mais de 40 anos, nosso mer cado contou com um regime monopoIlsiico de resseguros, canalizado originariamente atravds do Instituto
Misto Argentino de Resseguros(jMAiO e, a partir de 1952, por intermedio do Instituto Nadonal de Resseguros (INdeR).
Em fins de 1989,o Ministro da Economia ditou uma Resolufao(N^ 412)que autorizou^entidades argentinas ressegurarem livremente — em nosso pals ou no exterior — 40% dos excedentes que nao retiveram por conta prdpria.
Paralelamente,instruia o Interventor no INdeR no sentido de estudar diferentes tendencias e modalidades de realizar a desmonopolizafao e desregulamentafao do resseguro.
Ap6s distinias aliemativas,chegamos ao mes de agosto pp. quando o Poder Executive emitiu o Decreto N° 1.615 que inclui o INdeR entre as estatais sujeitas a privatizafao, condicionando, porem, esta circunstancia a pr6via intervenfao do Congresso(deputadose senadores).O mesmoinstrumento legal era acompanhado de um projeto de lei para incrementar os Impostos Intemos, que formam parte do custo final (pr^ mio) do seguro, destinando esses fundos k atengao do "run-off' (sinistros pendentesde pagamento,ocorridospo rem nao comunicados — IBNR etc.), levando em conta que a virtual situagao de felenda do Instituto o impossibilita de cumprir os compromissos assumi dos.Finalmentese esclarecia que,transcorridos 120 dias da entrada em vigor do novo gravame,teria lugar um regime de desmonopolizafao total do ressegu ro.
No moment© de encenar esta nota,o projeto se encontra em estudo nas Comissoes competentes da Camara dos Deputados,e se preve que a consideragao das mesmas no recinto das sessoes possa se concretizar nos pr6ximos meses.
Esperamos ter oportunidade de nos reencontrarmos com os leitores da "Re vista de Seguros" para ir desenvolvendo a continuidade deste "retrato da situafao".Ate \i,so resta Ihes agradecerpela oportunidade desta primeira comunica9ao com os amigos brasileiros.
Ojomalista eprofessor argentino. Diretorda "SIDEMA — Servifo Informatliro delMercado Asegurador"eDlretor Execusivo do 'Instituto de Capacitaci6n Aseguradora—ICA Este artigo iproveniente do OmvSnto de Imprensa do Mercosui(COPREME). Prolbida a reprodufdo totalouparcial.
MERCOSUL A MERCOSUL
Abertura irreversivel
40 Revista de Seguros
Revista de Seguros 41
Cautela e a receita das principal's empresas
As seguradoras investem com bastante cautela, mas apostam no marketing como estrategia para conseguir uma boa fatia do bolo de 30 milhoes de consumidores em potencial do Brasil
Gato escaldado sente medo de Sgua
fria. O conhecido ditado nao poderia ser mais apropriado para deiW- a atua^o das principals seguradoras de capital estrangeiro instaladas no Pais. Embora acreditem que ogovemo CoUor esteja demonstrando boa vontade com relafao i abertura ao capital extemo, estasempresaspreferem cautela ao risco de malograrem em seus projetos,em um promissor mercado com 30 mUhoes de consumidores em potencial.
Por outro lado, as seguradoras estrangeiras ji podem vislumbrar uma luz no fun do tOnel. E que o go vemo pretende encaminhar ao Congresso uma proposta de reforma tributSria de emergSnda que garante a isonomla tributaria ao capital naclonal e estrangeiro.O objetivo e acabar com o imposto de renda suplementar, previsto na arcaica lei 4.131, de 1962, que obriga as em presas de capital estrangeiro a recolherem aos cofres publicos enire 25% e 60% dos recursos remetidos ao exte rior.
especializafao para os corretores, a interiorizafao das seguradoras pelo Pais e a adaptafao dos produtos existentes ao consumidor.
nenhuma aventura para crescer no mer cado nacionai."Procuramos uma polltica mais conservadora, que passa pela seletividade para aceitafao de nossos clientes e para os investimentos que fazemos. Queremos um crescimento s61ido", comenta o superintendente da Generali, Santi Cianti.
mente para atingir seus objetivos."Piecisamos faturar mais de Ct$ 100 milhSes para chegarmos onde queremos. Hoje, faturamos 1% do mercado como um tc^o,algo em tomo de Cr$ 50 milhdes", disse Gasnier. A idbia b aumentar a penetragSo da companhia, priorizando a carteira de saOde.
Todavia,tantos cuidados estao longe de significar inercia.A companhia ji tem estrategias para conseguir realizar seus objetivos. A primeira delas passa pela interiorizafao.A regiao a ser inicialmente explorada sera o interior paulista. A ideia € instalar novos escritbrios nos estados mais ricos do Brasil. S6 em Sao Paulo,serao investidos US$ 500 mU e ji ha projetos para instalafao, a partir do prbximo ano, de escritbrios no interior do Rio Grande doSul e de Minas Gerais.
"Estamos apostando nesta interiorizafao,mas nao vamos com mui ta sede ao pote, queremos um cresci mento sblido, e as aventuras jamais sao bem-vindas",disse Santi Cianti. Ele lembra que, alem da interiorizafao, haveti lanfamento de novos produtos pela Ge neral!. Outro aspecto destacado pelosu perintendente b a importancia do merketing dentro deste contexto. Cianti ve no marketing de seguros uma grande arma para maior conscientizafao da necessidade dos produtos.
Atualmente, 60% do faturamento da UAP e proveniente de riscos industiiais e apenas40%de pessoasfisicas.Inverter este quadro b outro desafio da segura dora. Todavia, a UAP n5o pretende esvazlar sua carteira de riscos industiiais, mas massificar a de pessoas fisicas.Para isso, esta contando com a privatizafao da previdbncia social e com a hoa von tade do govemo no sentido de tomar obrigatbrio o seguro de autombveis. "Esse seguro no Brasil, feito atravbs do DPVAT,b muito limitado.A obrigatoriedade do seguro de autombveis b importante porque um acidente de transito pode provocar prejuizos a terceiros", disse CJasnier.
Apostandono crescimento do merca do, Gasnier afirma que a UAP deverS investir em bolsa. Segundo ele, os 30 milhoes de consumidores de seguro em potencial que existem no Brasil permi-
tem perspectivas de novos investimenbdii tos a mbdio e longo prazos. A proposta
Apos
Mas,de acordo com os dirigentes de algumas das maiores destas seguradoras, nada garante que a conjuntura nacionai vS se manter estavel a ponto de proporcionar conforto suficiente para o aumento de capital por pane de suas matrizes. Na verdade,os dirigentes des tas empresas agem no Pais com total carta branca de suas sedes. Mas a responsabilidade 6 grande e qualquer passo em falso poderS gerar perdas muito grande.
Boas perspectivas —aaberru'iWs de valores a ra das bol^s de valores a participapao do capital estrangeiro, autorizada pelo Govemo no inicio de junho, tern sido apontada como um dos bons sinais do govemo CoUor pelas empresas de segu ro estrangeiras que atuam no Brasil. No entanto, aspectos macroeconomicos do Pais ainda preocupam muito os dirigen tes,que preferem observar melhor o tertamos na interioriza^ao, mas nao vamos com muita sede ao pote. As aventuras nao sao bem-vindas" reno das ultimas mudanfas nacionais. Pelas novas regras, a possibilidade de comprar e vender agoes nas bolsas de valores brasileiras limita-se, inicialmente, a investimentos estrangeiros institucionais, como fundo de pensao, seguradoras,fundos mutuos de investimento e bancos com carteira prdpria de a?aes.
Quarto maior gnrpo europeu, corn arrecadafao mundial de US$ 11 bilhbes, a Generali tem como principal carteira a Italia, pais sede da empresa. Nos prbximos tres anos, a meta da seguradora e conseguir uma participafao de 2% a 3% no mercado nacionai(hoje e de 1,62%)A arrecadafao no Brasil corresponde a 1% da venda de premios do grupo no mundo.
YVES GASNIER
"Em 1991, a Interamericana estS in vestindo cerca de Cr$ 30 milhoes em pesquisa para saber exatamente o que o pflblico deseja. Acreditamos que, somente assim, o mercado segurador poder3 apresentai crescimento", analisa Pecegueiro. O diretor lembrou ainda que somente de uns dez anos para d o mercado despertou para a importancia do marketing.Segundo ele,o maior problema enfrentado pelas seguradoras es trangeiras b ofaio de elas nSo poderem se dirigir diretamente ao consumidor, atra vbs da midia.
Todo apoio a pesquisa
A despeito de todas as diflculdades por que passa o mercado brasileiro, a Fundagao Escola Na cionaideSeguros(Funense^,que sefundiu recentemente com o Comitb de DivulgapSo Institudona] de Seguros (Codiseg), pretende criar formas capazes de inverter o. quadro da falta de cultura de segu ro no Pais.
As multinacionais de seguro querem aumentar sua participafSo no mercado brasileiro. Mas, levando em considerafao fatores pouco favordveis ao merca do intemo, tais como a falta de cultura do povo em relafSo aos seguros e a grande concentrafao de renda.
Cada qual vai descobrindo as solufoes para os problemas e idgias como
A Generall e a interioriza^ao — Agindo como quern come um prato de mingau quente pelas bordas,a Companhia Nacionai de Seguros Generali do Brasil nao pretende habiiiiar-se a
Esta brecha aberta pelo Govemo,no entanto,sera melhor analisada pelos investidores estrangeiros.E que outros as pectos — como a volta da infla^ao, por exerhplo — ainda precisam ser levados em considera?ao. investimento em marketing, cursos de
A UAP e a pubUcidade entre as dez primeiras no ranking nacio nai dentro dos prbximos cinco anos b a meta da UAP-Seguros Brasil S/A, nova razao social da Uniao Continental de Seguros, controlada pelo grupo frances UAP L'Union des A^urances de ParisPara isto, OS controladores da segurado ra estao investindo US$ 7 milhoes.Desip montante, US$ 4 milhoes ji foram zados, e o restante sera investido 2tb ^ final do ano. Ha ainda um piano de complementa^ao de verbas, previstp para 1S>95. Mas, a exempio das deru^'S seguradoras de origem estrangeira atuam no pais, a UAP nao fara nada a® pressas."TXido depende da evolufao0^ economia nacionai", comenta Gasnier, diretor para Ambrica do Sul da UAP International e diretor da UAP S®' guros Brasil S/A.
A seguradora, que vai investir cer^^ de US$ 700 mil em campanha publicity' ria, precisari faturar o dobro do consegue arrecadar em prbmios atuai
"O seguro obrigatorlo de automdveis e importante. Um acidente pode prejudicar a terceiros" de unificafao do mercado latino-americano, com a criafao do Mercosul, b ou tro elemento que deverS impulsionar o setor, na opiniao de Gasnier.
A Interamerlcana e o marketing — Saber exatamente o que o consumidor quer antes de tomar qualquer decisao. Esta b a principal estratbgia da Interamerlcana Companhia de Seguros, ligada a AIG,com sede em Nova lorque,De acordo comJoSo Pecegueiro do Amaral, diretor-adjunto de Marketing fias empresas norte americanas, disparadas na frente no mercado segurador dos Estados Unidos, de nada adianta lanfar uma sbrie de produtos no mercado sem uma prbvia e profunda pesquisa junto ao mercado consumidor.
"Ao contrSrio do q-ie existe com relafSo Ss segu radoras que sao ligadas a bancos, as outras ficam proibidas pela legislagao de se dirigirem diretamente a seu publico consumidor. E claro que nos preocupamos em dar subsidios necessSrios aos corretores para que eles sejam os porta-vozes da seguradora", co menta Pecegueiro.
Hi 43 anos no Brasil, a Interamericana fechou o balango doano passado com prejuizo, mas no primeiro semestre deste ano jS apresentou lucro de US$ 2 milhbes. Isto, segundo Pecegueiro, e fruto de todo o trabaIho de pesquisa que a empresa vem fezendo junto aopiiblico. Quarta empresa do Brasil em seguro-sadde (que representa 33% da arrecadagao total de prbmios da segurado ra), e dbcima em lu cro, a Interamericara tem como meta cres cer 3% sb em sadde este ano.
De acordo com o Presidente da Funenseg, Oaavio Milliet, haveii um aumento substandal de inves timentos em pesquisas para a verificagao das necessidades de mudangas no mercado nacionai. Milliet admitiu que talvezo merca do necessite de uma autocritica para encontrar solugbes com vis tas ao crescimento.I^s tal qual os dirigentes das maiores empresas de seguro com capital estrangeiro, Milliet acredita que este seja um tiabalho de mbdio e longo prazos.
PECEGUEIRO
"Em 1991,
DO AMARAL a Interamericana est^ investindo
aproximadamente Cr$ 30 milhoes em pesquisa para saber o que quer o phbUco"
INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS
42 Revista de Seguros
ESTRAN
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Revista de Seguros 43
Deacordo com o BID—Banco Intera-
mericano de Desenvolvimento, o Brasil representa 38.8% do PIB da Ameri ca Latina, eniendo-se por America Latina todos OS parses situados abaixo dos Estados Unidos. A ideia do Mercosul e a criagao de um mercado regional,envolvendo o Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai. Como destes parses a Argentina 6 a que se aproxima mais do Brasil, com um PIB algumas vezes menor do que o nosso, fica daro que o Brasil serS o grande responsSvel pelo sucesso ou pelo fracasso do empreeiidimento, pelo menos em termos economicos.
Em numeros totals o Mercosul € ridrculo. ComparS-lo & Comunidade Europ^ia, aos Tratados de Comerdo da America do Norte ou ao Mercado do Extremo Oriente e o mesmo que comparar a produtividade de um arado movido a tra^ao animal com um trator.
Dentro da atividade seguradora o parametro e igual. O Brasil e muito maior do que OS outros tres parceiros juntos, mas € insignificante para o mercado segurador mundial. A titulo de exemplo, companhias europeias de porte medio geram mais premio do que todas as seguradoras nacionais somadas. Assim, ao se falar em Mercosul e pre cise se ter sempre em mente a realidade e nao o sonho, tao caro a todos os polrticos envolvidos.
Sucesso vai depender muito do Brasil
O Mercosul interessa ao mundo, se nao for por nada, para darS Ame rica Latina a sensa^ao de que ela tambem 6 capaz de se modemizar,e assim andar para a frente,deixando delado seculos de demagogia e bobagens inteleauais e poIrticas, responsSveis pelo rapido empobrecimento do continente e pela marginalizagao de sua popula^ao em rela^ao ao progresso do planeta.
O grande fisco do process© e que o carro chefe,o Brasil, continua discutindo osexo dos anjos,enquanto parses como a Russia ou a Hungria disparam na busca de solufoes modemas,capazes deapagarem rapidamente os fracassos do socialismo dirigido. Nao adianta nada o Paraguai ter
linhas de desenvolvimento atuais se n6s nao nos modemizarmos.
Apesar disto o Mercosul precisa ser encarado com otimismo e seriedade. Ele pode ser a(rltima chance da America Lati na,com exce^ao do Mexico e alguns paises do Caribe, se integrar na onda de progresso que empurra o mundo. Nao adianta nos iludirmos. Nosso continente estS fora de qualquer piano s^rio de investimento mundial. Hoje as estrat^gias dos parses ricos e das grandes empresas transnacionais dao enfase minima a tudo o que acontece na America Latina. Eles nos acompanham de longe, e destinam recursos &ifimos para investimentos em nosso solo.
Com mais de 4 bilhoes de homens fora dos parametros de progresso alcan^ados pelos parses desenvolvidos, nao serao os nossos trezentos e poucos milhoes de habitantes que terao qualquer peso na defini^ao de investimentos produtivos. Al6m disto,as idfeias nacionalistas que invadem o primeiro mundo nao colocam maisfranceses contra alemaes, e sim ricbs contra pobres, americanos do norte contra lati nos,europeus contra africanos etc.
Dentro deste escopo,o que precisa ser revisto, para que o Mercosul tenha chan ces de dar certo,sao as posturas intervencionistas dos govemos dos parses que o integram. Vale dizer que se o govemo brasileiro n3o modifrcar completamente as regras do mercado segurador nacional, n6s nao teremos condi?6es de nos integrarmos ao Mercosul,ja que hoje existem restrigoes serias para a atuagao de companhias seguradoras estrangeiras em nosso territdrio.Esta afirmagao tambem € valida para os govemos de nossos parceiros. O excesso de leis sufocantes 6 marca registrada de toda a America Latina, e nao s6 do Brasil.
Outro ponto que me parece importante ser abordado e a participagao do Chile no processo. Os4 palses jS em acordo representam muito pouco, quer em valores monetSrios, quer em nOmero proporcional dentro do concerto das nagoes que compOem o continente.
Resumindo, ou o processo se acelera, passando das palavras para as agoes, ou, de novo,n6s vamos ficar para tris, e ago ra para sempre.
Antonio Penteado Mendonfa 6consulior des^uros, comespecializofdonaAlemanba, earticulistado JontalFolba deSdo Paulo.
De janeiro a setembro crescimento de 4,5%
Mesmo em plena recessao economica,o setor de seguros continua mantendo o crescimento dofaturamento e o nivel de empiego.E o que revela a ultima estatistica de premios da Fenaseg
Omercado de seguros cresceu 4,5% no periodo de janeiro a setembro de 91, movimeniando Cr$ 1,2 trilhao em premios, de acordo com os dados da pesquisa da Fenaseg, feita com base nas informafoes fomecidas por S>0 seguradoras. A pesquisa compara o desempenho do setor, de janei ro a setembro de 91 como mesmo periodo de 90,
O melhor desempenho do mercadoficou mais uma vez com o promissor ramo de Sadde, que cresceu 118%,passando i participagao de 9.87% do mercado,com um total de premios de Cr$ 127 bilhdes. Os ramos de seguros de automdveis e seguros contra inc&ndio calram, respectivamente, 11.31% e 12.39%, mas ainda mantSm o primeiro e segundo iugares no setor.
O presidente da Fenaseg atribui este cres cimento ^ deterioragao dos servifos publicos de sailde."Est5 havendo uma corrida Is seguradoras para se fezer seguro saude", inclusive, explica RubensDias,por pane das camadas mddias e baixas da populagao".
As carteiras que registraram os maiores faturamentos foram: Automdveis, Ci$ 433 bilhoes; Inc6ndio, Cr$ 199 bilhdes e Vida, Cr$ 172 bilhdes. Das tres carteiras, a dnica que registrou crescimento positive foi Vida,com 24.3%.
M E R C A D O BALANCO ';:.^rvv O que sera o Mercosul?
ntonioPenteado Mendonfa
A
Aulo/Rof A 433,061,583 33.48 Inc4ndla B 199,827.106 15.45 Vida U 172,165,429 13.31 Saiide 0 127.649,333 9.87 Outros flE F 93.228,572 7.21 Habite^ao F 80,253.606 6.21 Oemals Ramos Q 187.142,107 14.47 Total H 1.293,327,796100.00 F(6.2%) G (14,5%) A(33,6% D(9.9%)
E(7,2%)
1 Tabela 1 Qt Estatistica de Volume de Premios 1 ladro Cera!do Mercado Segurador Bradlnro I Clas. Ramo 1 PrSmlosErnllidosemnnVyoirmaiin Crescimento ' Real(%) Pardtipa^odo Mercado(%) 1/90 A159/90 1/91 Aid 9/91 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 AlrttVRCF iNCrigcio VIDA saCide OUTROS RE HABlTAgAO RISCOS DIVERSOS AC.PESSOAIS TFIANSPORTE R. ENGENH/miA RESP.aviL DPVAT 102.509.377 46.735.932 30.166.638 12.293.070 19.492.693 15,221.724 9.642.909 10.086.924 7.B59.246 1.619.634 1.866.633 2.600.163 433.061.563 199.827.186 172.165.429 127.649.333 93.228.572 60253.606 68.092.905 47.889.736 4Zie6.769 12.094.280 10.126.128 6.750.267 -11,31 -12,39 24,30 118,64 •6S2 19,33 53,62 3,91 13,39 32.39 14,60 -38.88 33,46 15,45 13,31 9,87 751 651 5,26 3,70 356 0,94 0,78 0.52 Total de Prdmios Emltk)os 260.314.963 1.293.327.796 4.52 100,00 Total da Pritnios Reddoe 230.985.119 1.141.317.155 4,90 Total de Prftmlos Ganhos 156.466.984 966.336.469 28,80 1 Defl^orlGP-DI 1 Fonie:Fenesee (citacSo obrieaidria) 1 Clas. 1 2 3 4 5 6 7 S 9 10 11 12 Tabela 2 Estatistica de Volume de Premios Quadro Demonstrativo do Resultado Liquido de Premios Ganhos — Acumulado por Ramo —de 1/91 at4 9/91 (Cr$Mil) Rano ALrtO/RCF inc6noio VIDA saCide OLTTTtOSHE HABITAgAO RISCOS OIVERSOS AC.PESSOAIS TRANSPORTC R. ENGENHARIA HESP.CIVIL OPVAT Prfrnlos Emitlclos Totals 433.061.563 199.627.166 172.165.429 127.649.333 93.226.572 60.253.606 68.092.905 47.689.738 42.166.769 12.094.260 10.128.128 6.750.287 Ganhos 1.293.327.796 Fonle:Fenaseg (cilafSo obrigatdna) 326.561.906 96.340.967 170.731,406 131.653.131 49.083.662 52.367.432 796.622 41.156.982 38.455.637 3.609.104 7.045.261 6.313.939 SInlsiros Ratidos 968.336.469 221.287.009 26.486.360 75.953.495 62.104.949 38.407.636 39.430.932 27.070.056 6.112.990 16.645.229 7.033.815 3.793.471 3.724.456 550.250.398 ComlssdBse Descontos 61.836.663 49.282.892 41.525.065 12.362.339 8.099.322 733.166 14.351.693 14.006.408 9.239.575 607.733 1.697.178 1.6ia222 215.371.478 Resid. Uq. de Prdmios Ganhos 43.438.034 22.571.735 S3.2S2.846 37.365.843 2.576.904 12.223.312 1.375.073 21.035.564 10.37&833 - 4.032.444 1.554.612 976.261 202.714.593 44 Revista de Seguros Revista de Seguros 45
C(13.3%)
B (16,6%)
A formula para veneer a mfla^ao galopante
Empresas, pilotos de jet ski e ultraleve, donos de carros. Todos tern vez neste pacote de langamentos do setor de seguros que confinna sua vitalldade mesmo diante do disparo da inflagao
Ainflafaoja apontacom aliassuqes-
sivas. Nesta situafao de instabiKdade, a fdrmula para proteger o dinheiro contra sua corrosao e aplicalo antes que ele perca o valor. E nada melhor para isso do que algo com risco zero de desvalorizafao:oseguro. Foi pensando assim que as empresas seguradoraslanfaram seus novos produtos.
Itaucar Mensal
Doze meses por ano de prote?ao do automdvel.Eo que oferece o novo^ produto da Itau Seguros, um seguro^ corrigido peio valor de mercado,com^ pagamento em 12 meses. Com as coberturasclassicas(colisao,incendio^^^^^^ e roubo), o Itaucar Mensal garante uma vantagem extra ao consumidor:o calculo da taxa de premio. Para obtela, o cliente deve dividir o pre^o do seguro por 12. Nao ha cobran9a de juros.
O lan^amento do Itaucar Mensal teve uma campanha publicitaria de US$ 12 milhoes. A direfao da Itaii Se guros projeta o aumento de 26% para 34% na participafao da carteira de automdveis, o que slgnifica um acrescimo de US$ 20 milhoes no volume de negdcios da empresa.
UAP-Empresa
Os riscos imprevisiveis, aqueles que todos imaginam que s6 possam ocorrer com as empresas dos outros, podem ser cobertos por uma garantia, Uma vantagem oferecida pelo se guro e a dispensa de vistoria prdvia.
ieguro Jet Ski
Harmonia
Industrial Master
O ramo metalurgico ja pode trabaIhar tranqiiilo. A Alcoa e a lochpe,em conjunto com um pool de segurado ras e a Harmonia Corretora de Segu ros, esta lanfando um produto especifico para o ramo metalurgico: o Harmonia Industrial Master, que ofe rece coberturas especificas para o se tor.
produto, que oferece tres coberturas: casco, para danos materials causados ao ul^eve;reta 1/2, para danos pessoais causados a quern estiver pilotando ou ao passageiro; reta 3/4, para danos a terceiros por colisao causada pelo aparelho.
O mais famoso garoto propaganda do Nacional tornou-se freqiiente nas paginas dosjomais e telas de televisao pilotando seu jet ski. Para ele e tantos outros adeptos desse simpStico veiculo nSutico que se tomou moda em aguas brasUeiras, € que a Nacional criou o Seguro Jet Ski, que cobre perdas e danos decorrentes de acidentes tais como abalroamento, incendio e raio.Para dar suporte a seu langamento, a seguradora vem atuando em feiras e exposifoes niuticas, de maneira a ter um contato direto com seu clien te potencial.
t)ar asas iseguranfa.Foi pensando assim que a Nacional alfou v6o para seu novo lanfamento: o Mascote Na-
IncSndio, raio e explosao nSo fazemmaisoterror das empresas.Assim • i como vendaval,furacSo, ciclone, tor- Mascote Nacional nado e granite. E ate mesmo a tao improv&vel queda de um aviao.Todos esses riscos, em um total de 19, sao cobertos pelo UAP-Empresa, que ga- cional, destinado aos pilotos de ultrarante um capital de Cr$ 10 milhdes a leve, sempre dotados de esplrito de US$ 3 milhdes, neste caso, atravds de aventura. Os vdostomaram-se,literalopera?ao de resseguro. mente, mais seguros com este novo
Para contratar o Mascote Nacional, al6m do preenchimento da proposta, 6 necessario apenas o laudo de visiO' ria por vistoriador aedenciado pela seguradora. A apdlice deve sempre combinar pelo menos duas das cober turas disponiveis. E oportunidade para ninguSm deixar voar para longe-
Vacina anti-roubo
Um Vidro prevenido vale por dois. Esta € a filosofia da Porto Seguro para aperfeifoar um produto no mercado desde 1984.J4 que osautomOveis emplacados com as novas licen?as de trSs letras e quatro algarismos ficar2o
com elas por toda sua vida util,a Porto Seguro resolveu gravar a placa nos Vidros, assim como ja era feito com o ntimero do chassi. Tamb€m continua a ser colocado o pequeno adesivo com a inscrifao "protegido contra roubo",
E dificuldade em dobro para os ladroes na hora de falsificarem a documentafao dos carros roubados: Outra vantagem adicional e que,mesmo que o veiculo seja transferido de localidade, permanece o c6digo.
Destinado ^ pequenas e m6dias empresas,o Harmonia Industrial Mas ter se preocupa em dar um atendimento personalizado ao cliente, levando em considera9ao suas peculiaridades. Por isso mesmo, as tavas dependerao do sistema de seguran^a de cada empresa. Para quantificar a taxa, € feita uma analise de risco. De acordo com as necessidades, o cliente inclui em seu seguro algumas das varias opgoes de garantia, dentre as quais as principals sao: incendio, ejuravasamento ou derrame de maieriais em estado de fusao, dano el6trico, explosao, vendaval, quebra de maquinas,lucres cessantes, acidentes pessoais.
NOVOS PRODUTOS
NOVOS PRODUTOS Y o
Revista de Seguros Revista de Seguros 47 46
A.
Seguro e ecologia
Ricardo Bechara Santos
Aprop6sito de urn projeto de lei de que tomei c ' iconhecimento tramitar na Assemblfiia Legisla-
tiva do Estado do Rio de Janeiro,versando sobre a obrigatoriedade de ceno seguro intitulado como referente ao meio ambiente,ocorreu-me a id6ia de arriscar as considera96es que seguem,fazendo-as, no entanto, com sinceros prop6sitos consirutivos, para a reflexao daqueles que pretendem implementar, no ambito Federal cenamente,seguro do genero. Senao, vejamos.
No exercicio da Administra^ao PCiblica, hao de harmonizar os interesses coletivos, respeitando o meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial i sadia qualidade de vida, ex vi do aitigo 225 da Constituijao Federal de 1988, que assira se expressa, verbis.
"Art. 225 — Todos t&m direito ao meio ambien te ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial 3 sadia qualidade de vida,impondo-se ao Poder Publico e 3 coletividade o dever de defende-lo e preserv3-!o para as presentes e futuras gera^Ses.
5 1® Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Publico:
I — preservar e restaurar os processos ecol6gicos essenciais e prover o manejo ecol6gico das esp^ies e ecossistemas;
I] preservar a diversidade e a integridade do pairimonio gen^cico do Pais e fiscalizar as entidades dedicadas 3 pesquisa e manipulaf3o de mate rial gen^tico;
II] definir, em todas as unidades da Federafao, espagos territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos,sendo a alteragao e a supressao permitidas somente atravfes de lei, vedada- qualquer utilizagao que comprometa a inte gridade dos
A competencia da Uriiao no seguro do meio ambiente
atributos que justifiquera sua protegSo;
IV — exigir, na forma da lei, para instalagao de obra ou atividade potencialmente causadora de signlficativa degradagSo do meio am biente, estudo pr^vio de impacto ambiental, a que se daid publicidade;
V controlar a produgao, a comerdalizagao e o emprego de tecnicas, mfetodos e substancias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
VI promover a educagao ambientalem todos OS niveis de ensino e a conscientizagSo pdblica para a preservagsio do meio ambiente;
VII proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei,as prSticas que coloquem em riscosua fungSo ecol6gica, provoquem a extingao de esp6cies ou submetam os animals a crueldade.
S 2® Aquele que explorarrecursos minerals Fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solugao tfecnica exigida pelo drgSo pOblico competente, na foima da lei.
S 3® As condulas e atividades consideradaslesivas ao meio ambiente sujeitario os infratores, pessoas fisicas ou juridicas, a sangSes penais e administrativas, independentemente da obrigagSo de reparar os danos causados.
S 4® A Horesta Amazdnica brasileira, a Mata Atlanlica,a Serra do Mar,oPanlanal Mato-<3rossense e a Zona Cosieira s2o patrimonio nacional e sua utilizagao fer-se-S, na forma da lei, dentro de condigdes que assegurem a preservagao do meio am biente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturals.
S 5° sao indisponiveis as terras devolutas ou ' arrecadadas pelos Estados,por agbes discriminatbrias, necessarias a protegao dos ecossistemas natu rals.
S 6® As usinas que operem com reator nuclear deverao ter sualoc^iza^o definida em lei federal, sem o que nao poderao ser instaladas."
Nesse conseguinte,d.venia,pemiilo-me discordar,at6 filosoficamente,de seguro do genero, posto que, atrSs dele, o agressor do meio ambiente poderS se escudar e relaxar em sua obrigagao suprema de preservi-lo, mSxime considerando a vocagSo predatbria doser humano e a facilidade com quese descura e destrbio ambiente natural em que vive, vis a visz progressao geombtrica,a velocidade metebrica, com que vem poluindo os recursos naturals, notadamente no Brasil, esquecendo-se o homem de que a Terra nSo Ifie pertence, ao contrSrio, de que ^ Terra o homem pertence. E n3o seria o seguro que,em principio, iria restabelecer o ecossistema, da maneira como vem ele modulado no pro|eto em causa.
Demais,cumpre nao se esquecer de que a responsabilidade por dano ao meio ambiente(poluigao etc.) e objetiva, ou seja, opera independentemente de culpa do agente,conforme se ve do art. 14, § 1®, combinado com o anigo 3®, e incisos, da Lei Federal n® 6.938,de 31.08.81,que dispbe sobre a Polltica Naciond do Meio Ambiente e da outras providendas, Logo, crata-se de risco extremamente gravoso e que precisaria de rigorosos limiies e taxas para sua operacionalidade,franquias e "stop loss" bem desenhados.
Alias,nao6sb a colecividadeque ternodeverde
defender o meio ambiente, responsabUidade quese imp>6e.antesque tudo,aoPoder Pbblico,cal como indicado no art. 225 da C.F. acima mencionadoe na suso referida Lei 6938/81.E em nenhiyn momento a Constituigao,tampouco a lei ordinaria, ao elencar as incumbdncias do Poder Pbblico para a sua preservagao,mencionou que poderia faze-lo atraves de seguro, mas,ao contrario, por meio de providencias efetivas e eficientes para a sua pr^ervagao e restauragao, por isso que oseguro,a rigor, seria impotente, a nSo ser para remediar ou aliviar o patrimbnio e a responsabilidade do causador,se levado 3 condigao de seguro de Resp. Civil. O prbprioPoder Pbblico poderia se descurar em fungSo do seguro... Portanto, antes do seguro, mister que se incruste indelevelmente a consciSnda na cional de preservagao e salvagSo do ecossistema.
Atb porque,a atividade lesiva ao meio ambiente (art. 225, S 3® da C.F.) pcde ser tipificada como ilicito de natureza grave, independentemente da obrigagao de reparar os danos causados. E, como se sabe,nenhum seguro,a rigor, poderia se fUiar a ato ilidto, mixime,a ilicito aludido constitucionalmente.(art. 1436 do Cbdigo CiviD.
Diga-se de passagem,que o prbprio seguro de Resp. CivU Geral-RCG, dentre outros, exdui expressamente os riscos e danos decorrentes de luigSo, pelo menos na forma como vem declinado na leira "i", item m,das C.G.A.
Em que pese a opiniao pessoal aqui manifestaja existem estudos, no Smbito Federal, para a implantagao do seguro contra o risco de poluigSo e que,certamente, merecerS maiores reflexbes em foro mais amplo.
£ inegavel que nasua brbita evolutiva,sempre a existencia humana esteve sujeita a riscos, desde o aparecimento do"homosapiens". Mas riscos ha, que devem ser encarados mais transcendentalmente,como os que comprometam o ecossistema, a prbpria preservagao da esp6cie humana.
Por mais antipodo e paradoxal que possa parecer,a destruigao e a preservagao sao imanentes do homem e o seu impeto para a destruigao opera justamente pelos seus instintos de preservagao.
O risco ambiental b admiitistravel, apesar de sua cbsmica dimensao, mas para que seja assumivel pela instiiulgao do seguro, no minirao ha de haver a concentragao de Seguradoras para garanti- lo, ainda que atravbs de cosseguro, resseguro, retrocessao, atb espargir3garantia junto ao Mercado Segurador Intemacional.
Todavia,a protegao quese possa dara determinados riscos especiais, por via do contrato de seguroj^malgrado nossa opinilo contrSria 3 prbpria existencia do seguro do meio ambiente, pela extensto e gravidade desses riscos, pelas suas projegbes catastrbficas, decerto que deveria ser de raodo a n3o permitir, repita-se, aos segurados se acomodarem em suas vi^ancias,nas suas obrigagbes inarred3veis de,albm de nSofazer letra morta o artigo 1454 do Cbdigo Civil Brasilelro, que veda o agravamento do risco, lutar para que o mesmo sequer se realize, ou se concretize a 31ea. For isso, sao riscos que, pelo menos,s6 deveriam se admitir na sua forma acidental, como evento subito, inesperado,vedando-se, por conseguinte,a cobermra, \ por mais levissima que seja a culpa do segurado no ' wento danoso ao meio ambiente.Muito ao contrSrio, deve o Estado punir com rigor todos aqueles que de qualquerforma contribuirem para a realizag3o de tais riscos em sinistros, de tesa natureza. De outra banda,e inafestSvel a participagSo do Estado na responsabilidade desses riscos, nao sb porque o meio ambiente € matbria que nao pode escapar do controie estatal, como porque, em decorrSncia dessa sua prbpria posigio, certa mente que tem a responsabilidade objetiva final pelos danos decorrentes, por isso que,ao fim e ao cabo,por via da clSusula de subrogagao consagrada nos contratos de seguro do mundo inteiro o Segurador,chamado a indenizar um dano contra o meio ambiente,teria, ao menos em tese, potencial direito de regresso contra o Estado, cuja responsa bilidade civil b matbria, de t3o complexa, que haveria de merecer estudo a paite em cada caso. Se bem que, mbxime pelas regras da nova Constituig3o,a execug3o de uma sentenga judicial pecunibria contra o Estado,malgrado otempo de discussao na fase cognitiva do processo e esgotadas todas as instbncias, sujeitar-se-b o Autor vencedor 3 "via crucis" do Precatbrio, onde sequer flui a corregSo mon^ria integral.
Feitas essas consideragbes gerais, cumpre destacar, cum granum salis, que, em se cuidando de Projeto de lei esudual, estabelecendo sobre a obrigatoriedade de seguro, esbarraria ele no obstbculo intransponivel dos artigos 21,inciso VIII e 22 inciso VII, da Constituig3o Federal, que estabelecem a competbncia privativa da Uniao para legislar sobre seguro.Porconseguinte,falece competbncia
ao Poder Legislative Estadual para estabelecer a obrigatoriedade de qualquer seguro, muito menos para oseguro ambiental,o que basta para seinquinardeinconstitucionaloProjeto,noseu nascedouro, jb que invade a competbncia do Poder Legislacivo Federal, do Conselho Nacional de Seg^os Privados e da SUSEP,consoante precdtos, naosb da Constituigao,como os que vem firmados no D.Lei73/66edemaisestamtoslegais aplicbveis, notadamente no art.7 da lei de seguros,que vige atb com "status" de lei complementar, haja vista o que dispbe o art. 192 da Constituigao Federalcom binado com o principio, tambbm constitucional, segundo o qualtoda legislagSo que trata da matbria a que irb cuidar a lei complementar b recepcionada,coin o mesmo"status",atb que venha a mesma a ser editada.E diz,'Verbis",o art.7do D.L 73/66, em plena consonbnda com o Texto Constitucional: "Compete privativamente ao Govemo Federal formular a polltica de seguros privados, legislar sobre suas normas e fiscalizar as operagbes no mercado nacional."
Como se vg,a competencia para legislar sobre seguro b privativa da Unibo,por isso nao cabe aos Estados legislar sobre a mesma matbria supletivamente, caso a Uni3o assim nao o fega. Ora,se a Unibonaolegislarsobre a matbria b porque assim n3o o quer. E a n3o querbnda da UniSo, nesse tocante, nao autoriza o Estado a fazb-lo.
Inolvidbvel que o artigo 23da C.F. estabelece a competencia comum da Uniao e dos Estados na protegao do meio ambiente e no combate 3 poluigbo em qualquer de suas formas(inciso VI), assim como0artigo 24,tambbm em seu inciso VI,admite a competencia do Estado para legislar concorrentemente com a Unibo no que toca 3 protegSo do meio ambiente e controie dz poluigao, mas cabendo3Uniao baixar as normas gerais(S l®),restando a competencia plena do Estado quando as normas gerais inexistirem na legislagao federal, o que nao sucede na hipbtese, haja vista a Lei 6.938/81 que dispbe sobre a Polltica Nacional do Meio Ambiente e craga as diretrizes das quais nao poderiam os Estados discrepar.
Todavia, entre legislar sobre meio ambiente e sobre seguro medeia, certamente, abissal diferenga. Ao contrbrio,coerente com o quanto aqui manifestado, entendo que, apesar da enorme importancia e relevancia que o instiruto do seguro exerce em nosso cotidiano, estabelecer a sua obri gatoriedade contra riscos ambientais, a par de serem para tanto incompetences os Estados, n3o se estaria, em principio, legislando a favor do meio ambiente, mas de seu agressor ou de quern tem o dever de preserv3-lo em primeiro lugar, qual o Poder Piiblico.
Os Estados poderiam,sim,legislarsobre seguro e sobre todas as outras raatbrias previstas no art. 22 da Constiruigbo Federal, mas se houver Lei Com plementar que assim o autorize, a teor do parbgrafo unico do citado artigo.
Sentindo desapontar a quern quer que seja, notadamente neste momento em quese avizinha a ECO-92, Conferbncia das Nagoes Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, a realizar-se no Rio de Janeiro, sbo essas as consideragbes que, embora apressadas, me ocorrem ofertar sobre o tema.
lecislacao A L E C I S L A g A O
Revista de Seguros 48 I
Revista de S^uros 49
Ricardo Beebara Sataos icoruultor Jurfdico da Feruueg e daSERJe superinterxdente juridico da Gmerali do BrasU Cla. Nacionalde S^ums
Abrafo ao Taim une seguro e ecologia
Prevenir riscos e preservar o meio ambiente o nroieto 'Abrace o Taim',langado por cmco seguradoras do Rio Grande do Sul. Os defensores da vida agradecem
Oque hiem comum encre seguroe eco logia? A preocupa^ao com o fiituro, uma palavrinha de apenas seis letr^, mas que representa toda a expectativa do homem quanto ao destino de sua prdpna vida e das iracoes por vir. Com a proposta de tomar sinonimos seguro e ecologia, fo. cna^ o oroieto Abrace o Taim porcincoseguradoras do Rio Grande do Sul(SAOEX. Pmv.denc.a do Sul. Phenix, Uniao de Seguros e Novo Hamburg©).
O clube de seguros se destina aos chatnados clientes -'verdes", oferecendo ap6lice de cobertura de vida e aadentes pessoais e destinando mensalmente parcela da arrecadafao ao projeto ecoldgico nue tem como objetivo proteger e con^rvar a Esiagao Ecol6gica do Taim.A repio, entre os municipios gauchos de Rio Gran de e Santa Vitbria do Palmar. 6 das mais ricasdoPais,sob o pontode vista ecolbgico. A presidgncia do clube foi reservada para um representante da Abrapa(A^ riacao Brasileira pela Preservafao Ambienial),que,junto com oIbama(Insututo Brasileiro de Meio Ambiente e Re^mos Naturals Renoviveis),adnunisira os projeTos do Banhado do Taim. Os prmctpats problemas enfrentados para a conserva-
cao da reserva sio a recirada ciandes^ de agua delos agricultores vizinh^,odespejo de agrotbxicos e a invasao de gado.
Ainda ha a BR 471,estrada que ta^encia aesta^ao em um trecho de 17quUometros e expoe os atropelamento e preda^ao. A 'deia g cer car o Taim, para cerccar o roubo de igua e impedir a invasao do gado, e isolar a rodovia. Tambgm sera criado uin sistei^ de compoitas para regular o fluxo de agua, alem de treinar pessoa!e equipar a estagao. ,
"O Taim,como todo grande banhado, tem imporrancia fundamental para o equilibrio da vida", comenca « cional do Meio Ambiente Jose Lutzenberger,em texto de agosto de 1991.
"Chegara o dia em que a humani^de mteira tera consciencia da "^cessi^de de oreservar o planeta, Neste dia, talvez nao precisem mais existir resen-as, esiafoes e parques. Por enquanto, eles sio n^ce^ rios Por isto, o exemplo das seguradoras d?Rio Grande do Sul(...)e importantissimo",constata o cientista
Como t o seguro Verde'com camg trimestral def to mensal minimo de Cr$ 1 mil,o Abrace
o Taim 6 dividido em sete faixas etarias e tem ate tres pianos para oferecer a seus clientes: morte natural, morte acldental e invalidez per acldente. A atualiza9ao m<> netiria de capitals e premies e trimestral, pela variaeao da Taxa Referencial CTR)Cada segurado recebe urn cartao,com c6digo deatendimento personalizadoeos ndmeros de telefones DDG(Discagem Direta Gratuita) de qualquer parte do Pais. OS telefones sSo (051) 800-9730, pam quem disca de fora de Porto Alegre, e 21-9730, para ligagoes feltas na capi ^ gaucha.
Entre o mar e al^oa-Fonnada hi12 milhoes de anos,ainda no P^"®" do quatemirio,a regiao do Taim gai^ou. em iunho de 1979, a Estafao Ecologi^ com 37 mil hectares na plamcie costeira enue a Lagoa Mirim e o Oceano AilanuwOutras lagoas estao incluidas; Nicoia, Mangueira e do Jacare. Sempre associado aos banhados, sua principal paisagem, Taim tambem tem campos,dunase matas, com presenfa de figueiras, broma^ e ofquideas. A reserva alcanna as praias de roaf.
Na fauna, ha predominio das aveS aquiticas — as fixas e. principataente.^ migratbrias, que chegam tanto da Patago nia como doCanadi.O cisne-de-pesc^onegro,em process© de exthicio,s^h^o da regiao,tem noTaim um deseusult^os refbgios para reprc?ducao. O )^acarfe-de papo-amarelo.tambem ameagado,sedes
Taca entre os rfepteis, enquanto ha expressiva presenca de virios mamiferos, como lontras, ratoes-do-banhado e capi varas.
Para cuidar de tudo isso, apenas sete funcionarios. incluidos o da ^tarao e a faxineira da sede. Como apoio. apenas um jipe e uma catninhonete.
Justa prevengao
O abandono das quadras per Earvin Ma gic Johnson, maior eslrela do basquete norte-americano, emocionbu o mundo pela descoberta de que o jogador do Los Angeles Lakers € portador do virus da Aids.Johnson certamenie levgria mais algum tempo para descobrir sua delicada situacao se nao fosse um exame medico de rotina para renovafSo de seu seguro de vida. Nos Estados Unidos, as seguradoras passaram a exigir testes antiAids antes de fecharem suas apblices de vida de maneira a prevenir possiveis e grandes prejuizos — calcuia-se que as indenizafoes por morte causada pela doenfa alcanfariam
10% do total pago pelas empresas.No inicio, houve muitas ajbes na Justifa, contestando a exigencia dasseguradoras- Masa justa prevenjao acabou reconhecida pelos magistrados em 1989.
Reuniao dos Detrans
A convlte do Denatran e representando a Fenaseg,o gcrente tbcnlco do DPVAT, Walter Gomes de Oliveira, participou do XK Encontro Nacional de Diretores de Detrans, na Paraiba, de 3 a 7 de dezembro. Entre os temas debacidos: Educafao de trinsito, apresentado por Samuel Correia de Aragao; Novo Cbdigo Nacional de Trinsito, por Gidel Dantas, presidente do Contran; Unifica?2o de critbrlos para cobranta de taxas pelos Detrans e novo formulirio de auto de infrafao de trinsito. O diretor geral do Denatran,Kasuo Sakamoto,par ticipou como coordenador dos de bates de tema livre esobre o sistema Renavam. Paraleio ao encontro, foi promovido tambbm o Encontro de educadores de trinsito de Detrarrs e brgios afins.
Da esquerda para direita: o presi dente da Fenaseg, Rubens Dias,o presidente da Comissao Especial do Sistema Financeiro Nacional, deputado Luis Eduardo Magalhaes,PFL-BA e o deputado Cesar Maia, PMDB/RJ, durante a apresenta^ao dassugestoes da Fenaseg a lei 192 que vai regulamentar a atua^ao das companhias segura doras e das entidades do mercado. A palestra foina Camara dos Deputados,em 5 de novembro de 91.
Banco de dados via telex
"Tecte36.1150*
Bem-vindo ao Sisiema deInformagoes por Telex"
Com essa mensagem,a Companhia de Seguros Minas-Brasil esta abrindo seu Banco de Dados de Autombvel, para obten^io instantanea, via telex, de infoimafoes atualizadas das coberturas, pagamentos e sinistros, a todas as sucursais, escritbrios e corretcres. As consultas, que duram em mbdia 4 minutos, poderio ser feitas em qualquer miquina de telex, tendo comoIndice de pesquisa a placa do veiculo segurado ou o numero da apblice de seguro.
De acordo com Mauricio de Assis, da Assessoria de Organiza^io e Metodos, irea responsivel pela implantafio deste servifo,"o processofundamenia-se na necessidade de atender os clientes que nao possuem acesso "on-line' as informafbes, sejam eles corretores,escritbrios ou sucursais."
Dentre os beneficios, destacam-se a redufio de arquivos de controle, agiliza^io da rotina, qualidade de informa^bes e redugio de custos. O processo & simples, garante o sigilo das infonnagbes, pois cada corretor tem acesso apenas is apbli ces de seus clientes. A senha individual e as instrugoes para uso deste novo servigo da Minas-Brasil estio i disposigio eni todas assucursais,ou diretamente na Matriz, pelo lelefone(031)219-3906.
ecologia RAPIDAS
Revista de Seguros
Revista de Seguros
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Inauguragao
A imprensa mineira compareceu em massa a entrevista coletiva do pre sidente da Fenaseg, Ru bens dos Santos Dias, por ocasiao de sua presen^a na capital mineira para a inaugura^So da galeria dos ex-presidentes do Sindicato de Minas Gerais e da Seguradora Rural, do Grupo Tratex.
Rubens Dias criticou a legisia^ao brasileira que amarra a expansao dos negbdos de seguros a outros parses do continente.
Esu, segundo ele, tem sido a maior dificuldade para que as segu radoras brasileiras possam se integrar ao Mercado Comum do Cone Sul(Mercosul). Ele anundou em Belo Horizonte a cria?ao de uma comissao de representantes das entidades do setor de seguros que vai discutir o assunto e propor sugestoes para modiflcar a legislagao vigente.
O excesso de regulameniacao do setor brasileiro tambbm foi criticado pelo presi-
Novas Instala^des
• A ATP-Asbace Tecnologia e Produtos ganhou novas instalafbes em Brasflia. Na solenidade de inaugurafao, o presidente da ATP, Ozias Monteiro Rodrigues, prestou homenagem ao fundador e primeiro presidente da entidade,Alysson Paulinelii,atual
O desejo do cliente
Em um mercado cada vez mais cxxnpetitivo, nada mais natural que a pieocupa^ao com o apeifeicoamento para gaiihar novos consumidores. For isso, H. Edward Hanway, presidente da Qgna Worldwide,da Fiiad61fia, uma das prindpais seguradoras dos Estados Unidos, aconselha o desenvolvimemo de produtos sempre com a preocupagao de atender ^ necessidades dos clientes. "Creio que o consumidor tera muito proveiio na medida em que asseguradorascom mentalidade mundial briguem por uma maior paitidpagao no mercado",disse Hanway. "Para isso, devem se preocupar cada vez mais com os desejos dos consumidores."
UAP mais agil
Com o objetivo de descentralizare tomar mais5gil a tomada de dedsoes, a UAP S^utos conveiteu em sucursais seus esaitbrios de Campinas, Ribeirao Preto e Santos, que ganharam maicT autonomia na abertura de mercados,comissionamento e seIe9ao de riscos. Interligadas por computador ao sistema central da UAP,as novas sucursais tem como meta ampliar a presen^a da empresa em suas pra9as, gra^a^ ao desenvolvimenlo de estratbgias especificas das ddades.As unidades ganham vinculo direto com a Diretoria Comercial,no Rio,deixando de responder^SuoirsaldeSaoPaulo.
Rouquldao protegida
dente, advertindo que isto impede que o Brasil concorra em igualdade de condlfoes com os paises vizinhos". E defendeu a privatizafao da previdSncia social para OS trabalhadores com renda acima de cinco salarios minimos e da carteira de acidentes do trabalho. Ele acredita qile se este process© for feito com cautela, a populagao, o setor e o Govemo vSo ser beneficiados.
secretSrio de Agricultura de Minas Gerais, que recebeu uma placa em nome da dire toria e dos funcionSrios.
Ao abrir a splenidade, Ro drigues, que tambfem preside o Banco do Estado de Amazonas, ressaltou a missao de contribuir para o desenvolvimento dos bancos estaduais e lembrou o desafio de,ao mesmo tempo,impulsionar"o desenvolvimento econbmico e
Corregao diaria
e a Autombvel valorizado dia-a-dia proposta do Auto Mensal da Maritima Se guros. Atravbs de um departamento especializado,a seguradora apura diariamente a variag2o de pregos do mercado para que,em caso de sinistro com perda total ou roubo, o cliente seja indenizado sem softer perdas. Pago em 12 meses, o Auto Mensal tambem permite ao cliente escoIher a data para pagamento,independente da data de contratagSo.
social dos Estados" e instituifbes comerciais "tipicamente voltadas para o atendimento de uma clienteia que exige ofena permanente de produ tos e servigos compelitivos".
A ATP implanta e recicla servigos e produtos bancSrios e fomenta a produtividade dos bancos estaduais por meio de formagSo e desenvolvmento de seus profissionais.
Merito e duvida
Albm de pessoas previdentes, OS profissionais do setor de seguros costumam ser bons contadores de histbrias. Prova disso deu o ex-presidente do Sindicato das Empresas de Segt^s de Minas Gerais,Geraldo Dias de Moura Oliveira, ao receber homenagem da atual di retoria da entidade, que dirisiu entre 1951 e 1954. Elecontoua segumte anedota, atribulda ao ex-vice-presidente da Republica Pedro Aleixo,tambbm renomadoadvogado.
— O senhor se lembia de — perguntou um amigo cliente de Aleixo —Nao.
— Sou aquele que o senhor conseguiu absolver em Belo Horizonte.
~~ ^Sora lembro, passaram tantos anos... Mas uma coisa sempre quis saber: afinal, foi o senhor que matou ou nSo?
— Ate o comego do iuJeamento,tinha ceiteza de queIra o assassino. Mas depois de sua defesa brilhante, confess© que passei a duvidar.
Geraldo Oliveira usou a histbria, que anancou gargalhadas m platbia de 80 pessoas, para dizerque nSo se sentia merecedor da homenagem. Mas que depois de tantos elogios atb passava a duvidar. '
Nem mesmo a possibilidade de uma simples rouquidao foi esquecida pelo tenor Luciano Pavarotti em sua passagem pelo Brasi] Para se prevenir contra a indesejivel afonia e outros contratempos o maior cantor lirico da atualidade erfgiu da Dell'Aite Promogbes, responsdvel pela organizagao de sua unica apresentagto em Sao Paulo, completa cobertura contra imprevistos. Sao I US$ 3milhbes, distribuidos ' em tres apbiices da Sul America Seguros. com parte a ser repassada ao mer cado pelo IRB (Institute de Resseguros do Brasil). a
Eeos™ow
noIbl^pue?A's?^n^
Itv ^ refers a cobenura de r^iSSihiS apresentagao (US$ 36 mil por dano) para danos que opbblico previsto em^cSS
Pesquisa a mostra
As principals realizagbes do Centro de Estudos e Pesquisas em Seguros (Ceps) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foram mostradas i im prensa pelo coordenador Roberto Wesienberger. Entre os temas_debaiidos:'birb de taxagao para seguros de autombveis e piograma de capacitate de executives.
Gente na Argentina
A Gente Seguradora S/A e a Socie^d Cooperativa Limitada de Seguros, da Argentina, firraaram acordo de cooperagao com 0 objetivo de se inregrarem ao Mercado Comum do Cone Sul (Mercosul). A Gente se prepara para atuar na area de addentes de trabaJho, quando o setor tor privatizado. a exemplo do que ji aconteceu na Argentina.
Uma simples apoiice cobre seu carro contra roubo. incendio e colisSo. Mas isso todo mundo faz. □ que ningubm faz 6 deixar seu carro coberto e sua famllia segura 0 ano inteiro, sem cobrar mais por isso. Carro do Ano e uma nova a avanpada modalidade de seguro criada pela Cosesp que. mais do que dar cobertura total oferece. grbtis, um check-up completo de luzes, amortecedores, suspensSo, molas, alinhamento, balanceamenco e rodizio de rodas e pneus. E voce ainda tem descontos na compra de autopepas Mas 0 seguro Carro do Ano Cosesp vai mais longe:
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A R A P D A S 11 <
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RA PIDAS
Geraldo Dias de Moura
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■WP Revista de Segurt^ 53
Mais gente no Clube
O Clube dos Executivos,fonnado por 10seguradoras,prepara-separa crescer.A proposta do pool^ que det6m 2% do setor de seguros de vida e addentes pessoais, planeja dobrar sua caiteira de segurados, em tomo de 100 mil pessoas. O investimento de US$ 3,2 miJhoes servira para comprar uma nova sede, ampliar a rede fisica — hoje com 6l escritOrios — e modemizar o sistema de processamento de dados.
& SUL AMERICA SEGUROS A sorte do seguro
Seguro tambem e sorte. A Sul America Seguros lanfou o Clube Sul America Prenuado, para seus clientes com seguro de vida, que passaram a concorrer semanalmente a sorteios com premios de valores ate 125 maiores quea mensalidade.Ate os contemplados continuam participando da promofao. A meta da empresa, que investiu US$ 500 mil no projeto, € atingir um cresdmento de 20% ao ano.
Parabens para Cosesp
A Cosesp (Companhia de Seguros do Estado de Sao Paulo)completou seu dedmo-quarto anivers^io, em 29 de setembro, mosuando a maturidade da idade adulta e a vitalidade da infanda, Nona empresa no ranking nadonal em 1990, a Cosesp prerende galgar posifSes este ano. Para embasar suas pretensaes, recorre i evidencia dos ndmeros: no primeiro semestre deste ano, o cresdmento m^dio das seguradoras brasileiras foi de 9,04%, enquanto a Cosesp conseguiu 35,83%.
O objetivo e conseguir melhorar este indice at6 o final do ano,gra9as a medidas de amplia^o do Seguro Rural, principal produto da empresa. No ano passado,foram fechados 32 mi] seguros no campo.
Para este ano, a previsSo € de 100 mil. Segundo o presidente da Cosesp, Carlos Marcondes,"os resultados devem ser creditadosi af3o de ftindon^rios competentes, responsSveis e que acreditam na empresa". A seguradora tambem busca inovar com o lanfamento de produtos como o Seguro de Custeio EducadonaJ, desde agosto sendo comercializado pelo Banespa.
Rural em Minas
Uma nova segura dora come^ou a funcionar em Minas. A Rural Seguradora, empresa do grupo Tratex Rural, iiuugurou na noite de 17 de outubro em solenidade com as presenjas do presidente da Fenaseg, Rubens dos Santos Dias, do prefeito de Belo Horizonte, Eduardo Azeredo, e do secretSrio estadual da Casa Civil, Evandro de Pidua Abreu, que representou - o governador Helio Garcia.
As cinco primeiras ap61ices desegu ro de vida foram distribuidas ao presi dente do Conselho de Administrafao do Grupo Tratex Rural, Sabino Correa Rabello, a Roggrio Marcondes de Carvalho(membro do Conselho Nadonal de Seguros Privados), ao superintendente da Susep,Carlos Pl'mio de Castro Casado, ao presidente da Fenaseg,Ru bens dos Santos Dias,ei presidente da Rural Seguradora,Junia Rabello.
Portos flexiveis
A Porto Seguro Companhia de Se guros Gerais coloca no mercado dois novos produtos, para garantia de em presas e residSndas.O Pono Empresa e o Porto Resid&ncia tem como uma de suas principais caracteristicas a facilidade oferecida aos clientes, que podem contratar a cobertura bSsica e escolher outros adidonais.
Para OS dois produtos, a cobertura basica6constiiuida por incendio,queda de raio, explosao de qualquer natureza e fumaya. Como opcionais, danos eI6tricos, tumultos,roubo e furto de valores, entre outros. O Porto Empresa oferece cobertura autom^tica para roubo e furto durante fferias coletivas de ate 30dias consecutivos e o Porto Residencia cobre estes mesmos liscos durante desabilitafao no mesmo peiiodo.
Com sucursais no Rio e Sao Paulo,a Rural6 a terceira seguradora com sede em Belo Horizonte — as outras sao a Bemge Seguradora,do banco estadual, e a Minas Brasil,do Gmpo Mercantil do Brasil, A Rural Seguradora e a d^cimasegunda empresa do Grupo Financeiro Rural, que 6 capitaneado pelo Banco Rural e Integra o Grupo Tratex Rural, cujas holdings sao a Construtora Tra tex,tio setor da construfao pesada,e a Trapezio, no ambito financeiro. Ao todo,o grupo tern 25 empresas.
Conferencia da IBM
Sera realizada em Palm Springs, Cali fornia, USA, de 5 a 8 de abril de 92, a InsuranceIndustryExecutive Conferen ce. Trata-se de um evento mundial do setor de seguros, promovido pela IBM, que prevS uma s6rie de visltas 3s segu radoras americanas e3sede da empresa nos Estados Unidos.
Priondades da CEI
A Comissao Especial de InformStica da Fenaseg — CEI jS estabeleceu os principais projetos de trabalho para 1992; 1)produfao de ap61ice escritural; 2)padronizaf3o de dados;3)"guerra ao papel";4)projeto de integrafao dos cadastros Renavam/DPVAT/cairos roubados/furtados. f
r arA p j d a s
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Revisfa de Seguros