AN073 • N°798 • MAR/ABR • 1992 ?;.ir,-i.- ■ J^REVIDiNCIA PRIVADA, iSPERANCAPARAOS ;i AP^SINTACQS I'" i;'-:-:"!!' ECpNOM^IS«REVE . ^ ^ AKlAntHl^f^AIDA AC •. ti I p V ^ ANQjmmmtAAs \ mt " :.V: --.SE0«ftAB#AS , .KJ ♦ ■ f'*' , "V'-i •■ il^»' -a- •■■. ■■■-'.♦i; ' "•-■ ' I-V^■ ' '.»• X! 'fir -Li •• ■*''-^ ' ' ' ' ' *: ^ 1 ^ Ji-jf I BPIC^ARA A5 n '
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Seguro e ecologia Mais umaetapa
concluida no esforgo do setor em acompanhar o rumo dos acontecimentos. As empresas comegam a se preparar para viabillzar a contratagdo do Seguro Ecologico, homologado em dezembro de 91 pelo presidente Collor. Mas a versattlidade do setor ndo tem Itmites e o consumidor brasileiroJd podejazer seguro para tudo, ou quase tudo. Pernas, pes, ovos de aves raras, semem de boi de raga e um autentico vtolino Stradivariusjazem parte da colegdo dos seguros exoticos do IRB. O economista Paulo Rabello de Castro e o presidente da Finasa Seguradora, Dario Ferreira Guarita Filho, preveem um ano muito dijicil para as seguradoras. Quem estiverpreocupado com a previsdo dos nossos entrevistados pode dar uma olhadinha na receita do presidente da Comissdo de Marketing da Fenaseg, Felice Maria Foglietti, para vender mais seguros em 92, na Segda Rdpidas.
Camaval
O maior espetaculo popular da Terra tambem tem a protegao do seguro. Publico, passistas e trabalhadorestem coberturas especiaiscontra situagoes de risco 16
Esporte
A engenharia do desenho doscontratos de seguros da 16' Olimpiadas de Inverno, realizada em Albertville. nos Alpes franceses, foi um espetaculo a parte 5
Previdencia privada
O mar de lamas que invadiu a Previdencia Social coloca de novo em discussao os pianos de previdencia privada. Uma comissao especial de parlamentares estd apresentando ao Govemo um projeto, propondo mudangas dristicas na iegislagao previdenciaria
Comportamento
Um cemiterio israelita em Sao Paulo tem cobertura contra atos de vandalismo. E no Rio, restaurantes e bares da Avenida Atlantica se protegem da violencia urbana e dos incendios fazendo seguro de mesas e guarda-s6is
PauloSergio Correa Vianna, S6fgio Ramos.
REVISTA DE SEGUROS
Patrimonio
Mantendo uma tradigao das seguradoras no patrocmio de eventos culturais, artisticos e de esportes, a Porto Seguro investiu cerca de US$ 50 mil na reforma de um velho casarao, no centro de Sao Paulo 22
Seguro Animal
Um impasse entre criadores de cavalos e o mercado de seguros estd sendo examinado pelo IRB. A taxa9ao para o seguro doscavalosde raga, segundo os criadores, 6 aha. O mercado alega que as taxas podem ser reduzidas se um maior numero de criadores fizerem seguro 28
Ecologia
O seguro ecologico encontra unanimidade entre empresarios, politicos, fundagoes ambientalistas e personalidades preocupadas com a causa ecologica. Um avango que trara beneficios ao meio ambiente, as empresas e a populagao brasileira 20
Seqoes;
Fenaseg — Federagao Naclonal das Empresas de Seguros Privados e de Capttalteagao
Presidente: Rubens dos Santos Dias
Vlce-Presldentes:Alberto Oswafdo Continentino de Araujo, Eduardo Baptists Vianna, Hamitton Chicherchio da Sifva, Miguel Junqueira Pereira.
DIretores: Adolpho Bertoche Filho. Antonio Juarez Rabelo Marinho, Ivan Gongalves Passes, Nilton Alberto Ribelro, Roberto Baptista Pereira de Almeida Filho, Sirgio Sylvlo BaumgartemJunior. S6rgloTlmm.
Conselho ConsuHfvo: Rubens dos Santos Dias, Ararirx) Sallum de Oltveira, Claudio Bectolini, Dark) Ferreira
Guarita Filho, Francisco Nile de Farias, Gullherme AfH Domingos, Jayme Brasll Garfinkel, JoSo Elizio Ferraz de Campos, Luiz de Campos Sales. Luiz Henrique S. L. Vasconcelcs, Honi Castro de Ollvelra Lyric.
Conselho Fiscal (Efetlvo): Fernando Antonio Pereira da Sitva, Joaqulm Antonio Borges Aranha, Julio de Albuquerque Blerrembach. Conselho Fiscal (Suplentes): Harrilton Ricardo Cohn,
Artigos:
6rgao Informatlvo da Federagao Nadonal das Empresas de Seguros Privados e de Capltallzag^o — Fenaseg
pUBLICA.gAO INTEGRANTE DO CONVtNlO DE IMPRENSA DO MERGOSUL-COPREME. Em conjunto com SiDEMA (Servlgo Informativo do Mercado Segurador da Repubiica Argentina). EL PRODUCTOR
(Publicagao da Associagao de Agentes e Produtores de Seguro da Repubiica Oriental do Uruguai) e Jornal dos Seguros (Publicagdo do SIndicato dos Corretores de Seguros e de Capltalizagao do Estado de Sao Paulo).
DketorResponsiKrtl: Rubens dos Santos Dias
Edhors; Vanla Absaldo (13.702 —_MTb)
Colaboradores: (Rio de Janeiro); Angela Cunha, Jefferson Quedes, Leise Taveira, Liara Avellar, MArdo
Bueno, Noriko Ohta, TSnIa Malheiros, Valeria Maciel, Vandertey Campos e Vicente Senna. (Sao Paulo) M^rda
Alves.
Fotografla: FMIma Batista e Ricardo Brasll (RJ). Paulo
Goulart (SF^ e Julio Ribelro (DF), Itau, Porto Seguro, Coca-Cola e Reuter.
Revisto de Seguros
llufttragiio:Janey
DUgnimegio: Sylvlo Marinho
Revlsao: Maria da Graga Santiago
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Edttoragao Eletronica: Rama Artes Gr^flcas
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As mat6rlas publicadas nesta edigao podem ser reproduzidas se Identificada a fonte.
DlatHbulgioGratuRa
■LNf -f ^ 11 »im Mil W% ii KKlMM WifXM*^ Boiy/I manm TlwirC ^ w ^ mm mm.am M fi if ik'i-r-iir H fj IW PJ-RIO Dt • 01 6322
SUL ESTRADA.
Cow protegdo eu me garanto na diregao.
6 SULAMERICA SEGUROS Assistencia 24 Moras itii ''' iliHikfc ■'•A'dkti .4. 8 U M A R O
A ▲A AAA
Capa Sc^la
12
Informdtlca 7 Negoclos 10 Palnel 26 Intemacional 32 Bntldades 36 Novos Produtos 38 Processadores de textos 40 Rapldas 42
Mercosul - (Raul
14 Oplnlao
21 Leglslagao - (Ricardo Bechara Santos) 30 Mercado - (Lulz Mendonga) 34
Jorge Carrelra — Copreme)
- (Antonio Penteado Mendonga)
O
Otrato da questao ambiental tende por vezes a sofrer distorgoes. Assim aconteceu, por exemplo, quando o discurso politico se isolou no tema das florestas tropicals, transformadas por isso, aos olhos da opiniao publica mundial, em responsaveis pela degradagao do meio fisico planetario.
O elenco de responsabilidades e todavia amplo. E alguns dos sens efeitos mais notorios sao a destruigao da camada de ozonio, as chuvas acidas, a contaminagao de rios e oceanos, o avango de areas deserticas, a diminuigao da cobertura vegetal da Terra, o aviltamento de solos, a redugao da diversidade biologica.
Esse variado elenco de respousabilidade levou o Presidente CoUor a ressaltar com propriedade, em discurso na ONU, que os problemas ecologicos nao podem nem devem ser equacionados a base de acusagoes mutuas entre nagoes, como se a comunidade mundial estivesse dlvidida entre inocentes e culpados. O enfoque racional da questao ecologica e outro. Essa nao e uma ques tao regionalizada, em suas origens ou em suas consequencias. Sua escala e global, estende-se a Terra inteira, tornando de igual dimensao nao so o interesse em resolve-la, mas tambem a cooperagao politica, a soma de medidas institucionais e praticas indispensaveis para que ela possa de fato ser resolvida.
O Brasil vem cumprindo sua parte. A largos passos vem se robustecendo a consciencla
, , ecologica na- cional, que e ponto de apoio a agoes coricretas de defesa e preservagao do melo ambiente. Ao rol de medidas pra ticas ja tomadas, juntou-se ha pouco
^®^'''^™ento, a apolice contra o de poluigao, que tem duplo almaterials, quando rrev^ntfva « ^«timular a atitude que, por surnaret'~rr:
goes: a consciencla das responsabilida des do setor nas causas de interesse publico, e a vitalidade do mercado segurador, acusando crescimento real no bienio 1990-1991, o que constitui bom depoimento sobre os rumos economicos do pais, pois o seguro e, sabidamente, um dos termometros da economia.
Apolice contra o risco de poluigao am biental foi langada em fins de dezembro ultimo. Tal foi a importancia atribuida pelo Governo a essa iniciativa, que o langamento daquele seguro ocorreu em cerimonia oficial no Palacio do Planalto, presidida pelo Chefe do Governo.
Alguns dos principios que nortearam o desenho daquela apolice estao incorporados a versao preliminar do anteprojeto de consolidagao das leis de poluigao ambiental. Essa versao acaba de ser posta em audiencia publica pela Secretaria do Meio Ambiente, orgao da Presidencia da Republica. consagrando dois [ principios na Politica Nacional de Defe- , sa Ecologica.
Um desses principios e o do estimulo a protegao e ao controle ambiental.
Essa e uma das tarefas a que o seguro se propoe, pois uma das condigoes para a concessao da cobertura securatoria e a exigencia da instalagao de ) equipamentos antipoluigao, na empresa seguravel.
O segundo principio da Politica Na cional proposta no citado anteprojeto e o do seguro das obras ou atividades efetiva ou potencialmente poluidoras ou degradadoras.
Oanteprojeto, tratando da responsabilidade civil, preve que o poluidor e obrigado, mdependentemente da existencia de culpa, a indenizar ou reparar OS danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por sua atividade. E conjuga com essa responsabilidade do poluidor a exigencia de que seja oferecida garantia financeira ou apolice de seguro especifica por toda empresa cuja atividade seja potencialmente poluidora.
Portanto, o seguro sera facultativo, tanto nos termos em que foi langado em dezembro, quanto na proposigao do anteprojeto agora publicado pelo Governo.
Jogos de invemo: ^
^ ALBERTYILLE 92
Cobertura total 999
A tranqiiilidade de um espetaculo maravilhoso de luzes e cores, como os Jogos OHmpicos de Invemo,so foi possfvel porque all o seguro era para tudo e para todos
nhos conhecidos como os Fdrmula Ido gelo. E deve ter ficado surpreso ao saber que entre os 2.200 atletas de 64 paises havia at6 representantes do Brsisil: S6rgio Schuler, Marcelo Apoviam e Hans Egger.
na.de me,
o exerH:,
O mercado segurador antecipou-se, consciente tanto da importancia da causa ecologica, quanto do seu dever de contribuir para o exito dessa causa no pais.
Pela primeira vez,desdequeacompetlgao comegou a ser disputada em 1924, o telespectador brasUelro ^deacompanhar,pelatelevlsao,um dos aconteclmentos esportivos mais Importantes e bonitos do mundo: os J^os Olimpicos de Invemo, conhecidos como a OUmpiada Branca pelo lato deserem integralmente dlsputadesta vez em regiao de AlbertvlUe e a fraJiceses, Li Invemo revelou aos brasllelros uma varledade enorme de outros esportes, tao emoclonantes e excit^tes como o futebol.o basquete,o v61el e a gindstlca
A transmlssao permitlu ao pubbco brasllelro a oportunidade de se encantar com o maravilhoso espetacu lo da patinagao artistica — sem
diivlda, um dos grandes momentos da Olimpiada, protagonlzados por verdadeiras baUarinas como as americanas Kristl Yamaguchi e Nancy Kerrigan. P6de constatar a classe do italiano Alberto Tomba, o mlllonirlo playboy da neve,que se transformou no prlmeiro esquiador a ganbar duas vezes consecutivas uma mesma prova. E vlbrou ainda com a elegincia da austriaca Petra Kronberger, considerada a melhor esquiadora do mundo.
Com toda certeza, o telespectador brasilelro que travou conheclmento com a Olimpiada Branca flcou em suspense diante da velocldade que OS atletas sao capazes de alcangar sobre um esqui — o recorde mundial supera os 220km por bora -ou com a disputa entre os bobsleighs, carri-
Contratos — Atrav6s da TV, cerca de dois bllhoes de espectadores espalhados pelos quatro cantos do mundo puderam acompanhar e se encantar com os Jogos de Invemo, suas competlgoes, suas estrelas. O que a TV nao mostrou, no entanto,6 que a Olimpiada, um investimento de cerca de US$ 800 milhoes, s6 p6de se desenrolsu" num cllma de tranqiiilidade e ter um maravilhoso espetaculo de luzes e cores, como o da cerimdnia de encerramento, por que tudo all, desde o mais simples empregado As mais sofistlcadas parafernmias eletrdnlcas,estava coberto por algum tipo de seguro.
O seguro de uma competigao do nivel de uma olimpiada 6 uma tarefa das mais complexas, que exlge experifincla e capacidade t6cnlca de quem se encarrega de desempenh4-la. E a companhia francesa AGF, Assuran ces G6n6rales de Ftance, a quem coube a missao, desempenhou-a com absolute fexito,inclusive porque participou de cada passo da organizagao dos Jogos.
Muito antes de AlbertvlUe ser escolhida sede dos Jogos, a AGF. que atua no Brasil em parceria e assocla-
EDI TORIAL
seguro e a ecologia
Rubens dos Santos Dlas
O seguro ecologico serve para reparar prejuizos e estimular a preven^o
-garantla.ante^ XlrS ' culdado com
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S P O R T E VI 1 U'.'
Rubens do Santos Dias 6 presidente da Federagdo Nacional das Einpresas de Seguros Privados e de Capitaiizagdo - Fenaseg
Revista de Seguros
Revlsta de Seguros
da & BrasU Seguros, partlclpava da organlza^ao,ajudando namontagem de um piano de seguro para os Jogos, que prevla os mals dlversos tipos de danos que poderlam ocorrer, antes e durante a competlgao. A comegar pela prdprla garantla de que a Oltmplada seria realizada. Afin^, os jogos tdm de set reallzados, acontega o que acontecer. Ate porque o princi pal flnanclador, a televlsao — no caso,a rede amerlcana CBS,que adqulrlu a exclusividade da transmlssao de r4dio e TV por US$ 210 mdhoes — fol bastante exlgente a respelto e exigla renegoclagao do contrato em caso de cancelamento ou mudan^a no desenrolar da competigao. O contrato com os canals de TV (especlalmente a CBS) fol felto sob a forma de "todos os rlscos sal vos", e sua colocagao efetuada em tr6s bnhas de,respectlvamente, US$ 34 milhoes, US$ 10 mllhoes e US$ 36 milhoes (as duas prlmelras couberam k AGF).
Um piano de seguro oUmplco exlge rlgoroso estudo a fim de reduzlr a posslbllldade de danos, tanto fisicos
(de todos OS partlclpantes, inclusive espectadores), como materials (todo o complexo formado pelas instalagoes). Nos seus estudos prelimlnares, a AGF levou em consideragao os mals complexos tipos de problemas que poderlam prejudlcar o desenro lar da competlgao e o tlpo de cobertura de seguro para cada um,fossem eles causados pela natureza, por faIha humana,tecnoldgica ou a.t6 mesmo econdmlco-financelra. E tudo estava prevlsto.At6 mesmo o estoque de champanha do Comlte Organlzador estava segurado.
GarantiaS- No caso dos rlscos de forga maior, como avalEmches ou tempestades de neve, queda de 1nstalagoes ou Incendio, a AGF prop6s ao Comlte Organlzador um contrato especiflco, em substltulgao ao segu ro de exploragao,sem utdldade para um so evento. O contrato era uma garantla parecida com a cobertura de despesas suplementares, que posslbilltava ao Comlte encontrar os melos de agdlzar a solugao de um slnlstro.
O mesmo culdado a AGF teve com a familla oUmplca — o grupamento de cerca de olto mil pessoas,formado por atletas,julzes, medicos, dlrlgentes, membros da organlzagao e con- j vldados. A cobertura para eles la desde um simples caso de doenga at6 o caso de morte, como aconteceu com um esqulador que se chocou com um trator que fazla o nlvelamento da plsta. Com um detalhe tmportante: a cobertura vlgorava desde o momento em que embarcavam em seu pals de oilgem com destlno a AlbertvlUe at6 o regresso k casa.Esse tlpo de contrato era aberto tamb6m a todos OS prestadores de servlgo que Intervlnham durante os Jogos. Neste caso, a adesao era Individual e por contra prdprla.
Por Isso, quando a 23 de fevereiro passado AlbertvlUe e a reglao da Savole estavam orgulhosas com a reallzagao de sua OUmplada,a AGF podia partlclpar do mesmo sentlmento. Afinal, durante os 16 dlas de compe tlgao tudo transcorreu como o pre vlsto.
Os tipos de seguro contratados
"^raconfecgao do piano de seguros
•I-^ para os Jogos Obmpicos de Invemo de AlbertvlUe. a AGF previu todos OS detalhes. Tanto para atender a exlgencla da televlsao, princi pal financiadora da competlgao, quanto para a cobertura de assist6ncla m6dica a todos os partlclpan tes de atletas a espectadores.
1. Rlscos cobortos para a TV Provavelmente o mals compUca- do de todos. Requereu um ano para ser montado.
Os eventos que autorlzavam a TV a pedlr a renegoclagao do montante de^us dlreltos eram os segulntes:
Fenaseg informatiza para evitar fraudes
A Fenaseg monta nova base de dados de veiculos segurados e usa a Informatica para aumentar a eficiencia e reduzir a quantidade de sinistros
Para a vice-presidente da Co missao de Informatica, Gilza Guzmann, da UAP, os problemas generallzados nas csirteiras de automo veis estao Induzindo o setor de se guros a um amadureclmento no trato de informagoes.
□ ausencla das federagoes internaclonals de patinagao no gelo ou de esqui
□ cancelamento de algum esporte
□ desrespelto ks normas t6cnlcas no servlgo de produgao de Imagens.
A Revlsta Actualidad Aseguradora revela que o contrato do seguro fol divldldo em tr6s linhas. nos valores de US$ 34,10 e 30 milhoes.
2. Seguro nos casos de forga malor (Responsabilidade Civil)
Entre outros, destacjun-se as coberturas contra:
Esta cobertura fol de aproxlmadamente 200 milhoes de francos, segundo a Revlsta ActuaUdad Aseguradora
3. Cobertura da familla olimpica
A famllia oUmpica 6 formada pelos atletas, t6cnlcos. dlrigentes, pessoal do Comltfi Organlzador e convldados, que estavam cobertos nos segulntes casos:
D despesas m6dicas em caso de doenga ou acidente
D morte e invaUdez por aciden te
4. Outros contratos de seguro
Prtncipais pro°
D a ImpossibiUdadede acesso a qualquer local dos Jogos, na iminSncia de uma avalanche de neve
v2"^^"®^"^asaodaspro.
O aus^ncla ou retirada das equlpes dos Estados Unldos
U garantla da partlclpagao de pelo menos sete palses entre nt classlflcados na OUmplada anterior
□ incendio
Q coUsaodos trens sobreaunica via de acesso k zona oUmpica
□ atentado ligado a algum evento esportivo
□ desabamento das instalagoes
□ cobertura social e aposentadorla do pessoal do Comltfi Orgeinlzador dos Jogos Olimplcos
n seguros multi-rlscos
□ cobertura dos rlscos de degradagao dos locals
CD do estoque de champanha do Comity Organlzador
D dos 150 veiculos colocados k disposigao do Comlt6 Orga nlzador.
As fraudes cometldas contra as Seguradoras, como o uso do slnlstro de veiculos — algumas vezes provocado — para o recebimento de multiplas Indenlzagoes, comegarao a ser evitadas com o sistema de informagoes centralizado que esta sendo montado pela Fenaseg. Alem de Impedlr as frau des, o novo sistema aumentara o indlce de recuperagao dos veiculos roubados e, em conseqiiencla, podera dlminuir as taxas de agravamento nos grandes centros urbanos. As Seguradoras estao comegando a receber o lay-oiit com a padronlzagao das informagoes necessarias ao cadastramento e as orientagoes para o acesso a nova base de dados. O novo cadastro vai ser integrado ao cadastro do Renavam — ao qual a Fenaseg tem acesso por acordo asslnado com o Mlnlsterlo da Justiga — na medida em que ele estiver sendo implantado. Em fevereiro a Federagao flrmou um contrato com a Megadata que, alem de executar o processamento do DPVAT, passa a operar a captagao, o processa mento e a distrlbuigao dos dados referentes as notificagoes de slnis- fros das Seguradoras. Por proposa Comissao de Automoveis, reI^esentada no subgrupo de trabapresldente, Marcos ° sistema preve ainda relatorlos estatistlcos de roubos por marcas, modelos, ano de fabricagao e local do slnlstro O acesso para Inclusao de Informagoes ou consulta sera Inlclalmente atraves de telex, que, asslm
dlsquetes ou fitas magnetlca. Para compor o cadastro, a companhla deve ter em sua carteira pelo me nos 50 mil veiculos. As tarlfas cobradas por cada veiculo, em valores de fevereiro, sao: Cr$ 1.069,00 para cadastramento; Cr$ 268,00 mensals para permanecer na llsta; e Cr$ 335,00 por consulta.
Segundo Julio Cesar Teixeira, da Bradesco Seguros e membro da
— Freqiientemente so conhecemos OS dados precisos do bem se gurado quando ha o slnlstro. As vezes ha varias fichas com o enderego do proprio corretor, e em muitos casos nao consta nem o CPF do segurado. Agora as Seguradoras terao que orientar mals a area tecnlca, porque com a integragao ao cadastro do Renavam o numero do chassi sera a Informagao chave para o controle nacional.
G O
Comissao de Informatica, a perspectiva e de integragao das tres bases de dados. Mas isso nao im pede que a Fenaseg instate seu proprio sistema de informagoes, independentemente do ritmo da implantagao do cadastro do Rena vam, que depende de verbas publicas.
Nos Estados onde o cadastro Re navam ja fol Implantado e possivel se veriflcar fraudes nas proprias revendas de automoveis. que causam uma avaliagao incorreta do bem segurado. O proprio preslden te da Fenaseg, Rubens dos Santos Dias, comprou um carro em Sao Paulo que tinha uma letra I na traseira (indicando injegao eletronica), confirmada na nota fis cal. QuEmdo foi emplacar, o Detran confrontou com os dados fornecidos pela fabrica, no cadastro Renavam, e constatou que o carro nao tinha injegao eletronica, se negando a emplacar. Na revendedora acabaram por devolver uma diferenga de Cr$ 300 mil. Nos Estados em que o emplacamento e o seguro sao feitos apenas nota fiscal, o consumidor. pela alem de ser lesado pelo revendedor, paga um seguro mais caro do que o necessdrio.
A avaliagao das comissoes de In formatica e de Automoveis e de que um sistema de informagoes eficiente, alem de beneflciar diretamente as seguradoras, vai possibiUtar uma redugao dos pregos do seguro de automoveis.
r fornecidos em
nPVA?® atendem ao pPVAT, estarao llgados ao compu tedor da Megadata. Os dados po dem tambem se
Outro membro da Comissao de Informatica, Jose Roberto Catalino, da Seguradora Baneij, adverte que, alem dos roubos e furtos, e importante que as Seguradoras informem os casos de colisao com perda total. Ele explica que e im portante que as outras companhias saibam o niimero do chassi, para evitar que seja usado para esquentar outros veiculos rouba dos.
Se dlminuir a sinistralidade da carteira, as taxas de agravamento, que hoje chegam a 15% nos grandes centros urbanos, podem ser reduzidas a 4% ou 5%, diz Teixeira. Do ponto de vista das Seguradoras, acredita-se que a recuperagao de um linico carro roubado possa compensar todos os investimentos na partlcipagao no cadastro.
A ESPORTE INFORMATICA
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Revisto de Seguros
Previdencia privada: um
mercado em alta
A aposentadoria de todos os cidadaos ainda e dever do Estado, mas a crise da Previdencia faz crescer a procura pela previdencia privada
Acrise da Previdencia Social, evidenciando as limitagoes da atuagao do Estado nesta area, esta movimentando a iniciativa privada.
Apenas uma empresa, a Prever sociedade formada pelos bancos Naciona!, Bamerindus e Unibanco — esta investindo 1,5 milhao de dolares em uma campanha publicitaria iniciada em fevereiro, com o objetivo de aumentar as vendas de seus pianos de complementagao de aposentadoria.
estas caracteristicas puderam ser transformadas em seguradoras do ramo vida, a razao social foi alterada para Prever-Seguros. Mas apesar do potencial, o" segmento ainda enfrenta dificuldades, especialmente em termos de legislagao. O Diretor Superintendente de Entidades Abertas de Previden cia da Sul America, Hosannan Minervino dos Santos, diz que em fungao da conjuntura brasUeira as entidades de previdencia aberta estao se desenvolvendo com certa lentidao. No seu entender isto acontece porque um projeto de previdencia implica em compromissos de longo prazo com o cliente, independentemente da instabilidade economica do Pals.
Projegoes do IBGE
O presidente da Pre ver, Octavio Cezar do Nascimento, revela que desde o inicio da crise da Previdencia vem aumentando o niimero de pessoas em busca de informagoes a respeito dos produtos disponiveis no mercado. A populagao comegou a procurar alternativas para a apo sentadoria no mercado privado, criando-se uma demanda primaria ate entao pouco signiflcativa. A maioria dos inte ressados esta na faixa etaria de 30 a 45 anos,tern filhos e sao casados cu descasados. De acordo com o presidente da Prever, as entrevistas mostraram que a principal preocupacao destas pessoas e com a transparencia dos pianos."Ficou claro", diz Nascimento,"que a angustia quanto a renda mensal futura (aposentadoria) 6 uma constante, qualquer que seja o grupo pesquisado — executives profissionaLs Uberais, pequenos e medxos empresarios etc." Qutra
IO CEZAR claro que a angustla quanto a renda mensal futura e uma constante em qualquer grupo social" compromisso de longo prazo e impossivel prever, num pais como o nosso, as alteragoes na poUtica economica.
OCTAV
"Ficou const
O presidente da Prever diz que, baseada nas preocupagoes e expectativas dos clientes, a empresa procura dar pleno conhecimento das taxas de administragao e das caracteristicas de seus produtos, antes da assinatura dos contratos, alem de garantir informagoes constantes para que possa haver um acompanhaniento da evolugao atagao e que todos deselam ^^°iupanhaniento da evolugao conhjcer em piofundldad^s c? contratados. Os plaracteristicas de cada produto Brever sao voltados para recido, suas varitagens, custos e Juridicas com elaboragao principalmente o que ocorrera caso P"®°'^^^^uda(taylor made). A Prevenham a ter problemas para con Pr^^videncia Privada — foi tinuax pagando, Ja que sendo um th de^?qQ,f ® somente a par- ilr de 1990,quando empresas com
"A situagao financeira do Pais, a inflagao alta, sao fatores que desestimulam a contratagao de pia nos como estes. As proprias empresas questionam se terao condigoes de assumir os compromissos" disse. Segundo ele, a partir dos ultimos acontecimentos, abriu-se uma clareira na cabega das pessoas, sobre as necessidades de se complementar a previ dencia oficial. E isso e, de acordo com Minervino Santos, uma preocupagao de todos os paises do mundo: "Esta preocupagao nao existe so no Brasil, mas faz parte de todos OS paises do mundo. Infelizmente. so agora as pessoas estao se dando conta de que nao podem esperar o governo para terem uma aposentadoria digna", alertou.
O especialista lamentou que a clareira de que falou tenha sido aberta somente agora, quando os recursos sao poucos. Se na decada de 70,quando havia mais recursos disponiveis no Pais, as pessoas comegassem a valorizar a previden cia privada, os acontecimentos hoje vistos atraves da imprensa nao assumiriam tais proporgoes.
— Alias — disse ele — nao e preciso voltar tanto no tempo: ha cinco anos ninguem se preocupava com isso. E a necessidade de complementagao da aposentadoria sempre existiu.
Minervino dos Santos lembrou que o mercado ainda e restrito, com pequeno numero de negocios. Todavia, diante da conscientizagao das pessoas, nao escondeu a expectativa de crescimento para este ano:"Debelados os problemas conjunturais, nao temos diividas de que o mercado ira deslanchar este
ano. O grande mal e que as pes soas so comegam a pensar na apo sentadoria aos 45 anos de idade, quando ela ja esta muito proxima".
Na sua opiniao, quando a pessoa comega a trabalhar, mesmo que seja aos 15 anos de idade, ja deve pensar no dia da aposentado ria e reservar algum dinheiro para o futuro. Mas com todas estas coisas que aconteceram, ele acredita que va se formar uma cultura em tomo da previdencia privada.
Do ponto de vista legal, Minervi no dos Santos tambem ve arestas a serem aparadas para o funcionamento do setor a todo vapor. Ele disse que e necessario que se repassem os excedentes financeiros dos pianos de subscrigao Indivi dual, a exemplo do que ja acontece +4°™ pianos de subscrigao cole- tiva.So assim,complementa,o nu mero de negocios, hoje muito pequeno, podera aumentar. A despeito de todos os entraves, ele se diz otlmlsta com o que acredita que acontecera este ano. Preferindo nao adlantar os pianos da Sul America, o diretor disse apenas que tem certeza de que o mercado sera incrementado, e um volume maior de recursos sera investido ! no setor.
Sozinho,o governo nao da conta
Odeputado federal Antonio
Brito (PMDB-RS), membro da Comissao Especial formada para elaborar o projeto da Previ dencia, aflrma que, sozinho, o governo nao tem condigoes de administrar a Previdencia, tornando-se necessario o concurso da iniciativa privada. "Quando nao aprovei o projeto enviado pelo governo ao Congresso", diz o deputado,"afirmei que rejeitava o projeto, mas nao o problema". Ele menclona a crise dos 147%, dizendo que a Previden cia precisa de refonnas urgentes. Para encontrar a melhor solugao para o problema, o de putado tem mantido contato com a iniciativa privada, ouvindo e analisando as sugestdes apresentadas.
Apos o "recesso" do carnaval, o deputado gaucho esta con-
cluindo as consultas que vinha fazendo e agora esta trabalhando no parecer que devera apresentar a Comissao. Para ele a questao da Previdencia e extremamente deUcada, sendo ne cessario afastar qualquer tipo de radicalismo, tanto o dos que afirmam que a iniciativa priva da nao tem nenhum espago na Previdencia, quanto o daqueles que afirmam a necessidade de total privatizagao. A iniciativa privada nao podera atuar com excluvidade na Previdencia, mas Sim de uma forma comple mentar, para faixas salarials mais altas, O governo,a seu ver, deve ficar com as faixas mais balxas. "Por enquanto, prefiro nao adiantar mais nada, porque as discussoes ainda estao aber tas", concluiu.
'T^yrPREVIDENCIA
8
PREVIDENCIA
101,68 100,86 99 83 97,39 96,61 9 Para o ano 2000 I I Para o ano 2025 87,90 88,45 88,21 0 Idade oai4 [77,33 77,21 4,39 91,76 a 79 BSO e mals 15 a 39 ■ 40 a 59 ■ 60 a 64 ■ 65 a 69
Fonte:Anuario
do Inst'rtuto Brasileiro de Geografia e Estatistica(IBGE)de 1991
Revista de Seguros
Revlsta de Seguros
Vera Cruz e vendida a um gmpo espanhol
O grupo Mapfre, um gigante do mercado segurador espanhol,compra a Vera Cruz prometendo investir na informatizagao e implantar a gestao participativa
Informatica - a Vera Cruz ainda nao passou por qualquer mudan^a estrutural ate o momento, mas devera sofrer um grande impul se operacional nos proximos anos.
O MERCADO DE SEGUROS ESTA EM ALIA. SUBA COMELE
AVera Cruz, oitava companhia de seguros no ranking nacional, foi comprada, depois de um ano de negocia^oes. pelo grupo espanhol Map fre, um gigante do setor de seguros, numa negociagao que envolveu clfras da ordem de US$ 28 raiihoes. Desde| dezerabro ultimo, o grupo Mapfre tornou-se o maior acionista da companhia brasileira. com 44,2% das a96es. O intermediario da transaqao foi o grupo in dustrial argentino Bung Y Born, que mantem relagoes com a Mapfre e com dois acionistas da Vera Cruz:OS Moinhos Santista e Fluminense.
Ao contrdrio do que muita gente acredita, ainda ddpara subir na vida trabalhando.Prova disso e 0IVExamepara Habilitagdo de Corretores deSeguros. Umaporta abertapara seu sucesso numa carreira brilhante. De um novo impulso a sua vida. Fagajd sua inscrigda
ALFRED
"Vam
O FERNANDES os formar na Vera Cruz uma grande famflia, totalmente integrada e motivada"
Ainda e cedo para se avaliar o significado da negocia^ao para o merca do segurador brasileiro. O que se pode afirmar e que havera alteragoes. Alfredo Fernandes de Larrea, que deixou o cargo de diretor-geral da Mapfre para ser o diretor-presidente da Vera Cruz, diz que a comp^hia devera chegar,em 10 anos,a 60% do que e a Mapfre hoje em dia. Para se ter uma no^ao do que isto representa, basta veriflcar o baJanco das duas companhias: a Vera Cruz faturou US$ 160 milhoes no ano passado e a Mapfre, US$ 8 bUhoes O prazo estimado,longo para os nossos padroes revela o estilo e o ritmo da coinpanhia espanhola. A Mapfre so se tomou a potencia que e Lie dei^is de 35 anos de um crescimem to lento, mas constarite. Uma das mais significativas mudanqas S que oevera passar a Vera Cruz serl a mcorpora^ao do estilo Mapfre Z adminlstra^ao, conhecido no Brash como gestao participativa. De acordo com o novo diretor-presidente da companhia, a intenqao e "formmuma grande famflia,totalmente inte grada e motivada".
Este e o objetivo de Larrea, que estabeleceu como uma das primeiras metas de sua administragao a informatizagao completa da companhia. O projeto e investir macigamente nesta area, para a aquisigao de novos equipamentos e o treinamento intensive de todos os funcionarlos no manuseio dos computadores. Numa primeira etapa, o novo presidente ja providenciou o treinamento de 50 pessoas no sistema informatizado Mapfre Soft, um produto que administra, gerencia e calcula qualquer tipo de seguro. E o sistema nao sera de uso exclusive da Vera Cruz,ja que sera colocado a disposigao de todo o mercado."Este e um sistema revolucionario, que podera contribuir para o desenvolvlmento do setor, o que tambem revertera em beneficios para a propria Vera Cruz", afirma Larrea. Operar no mercado segurador brasileiro sempre foi um sonho da Corporacion Mapfre. Normalmente, para ingressar num pais, o grupo inicia suas operagoes atraves da participagao nos resseguros, como aconteceu na Argentina, Chile,Paragual e outros paises. No Brasil, esta tentativa foi descartada,ja que o resseguro e monopolio estatal. Ingressai" no mercado brasileiro possibilitou a Mapfre transformar-se no maior grupo segurador em operagao na America Latina.
Gstrategiai-Se a Mapfre sem pre sonhou em investir no mercado brasileiro,6 devido ao grande poten cia! de desenvolvlmento que apresenta. No curto prazo, a situagao e dificll, em fungao prlncipalmente da instabilidade economica. Mas um grupo que se orienta pelo longo pra zo verifica, por exemplo,que a quantidade de veiculos segurados na Espanha — 1,6 milhao — representa apenas 15% de toda a frota brasilei ra. Outro fator que pesou na decisao do grupo espanhol de investir no Brasil foi a unificagao europeia, que devera acirrar ainda mals a concorrencia entre as empresas,dtflcultando a expansao dos negocios.
Para Alfredo Fernandes de Larrea, a Vera Cruz e a Mapfre se complementam. A companhia brasileira sempre operou basicamente com riscos industrials e agora devera intensificar sua atuagao nos ramos massiflcados,como residenclal, condominio, automovel, que sao os for tes da Mapfre. E para completar a linha estrategica de Larrea, a Vera Cruz se prepara para aliar a qualidade de seus produtos a pregos competitivos.
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DATA DO EXAME 01 a 06 de junho e 06 a 11 de julho de 1992.A data do seu exame vai depender do local que voce escolher como polo de prova.
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ciadas para dependentes de exames anteriores,
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Tlibarao* - Ifel.:(0486)22-0122
Vitbria - Tfel.:(027)325-8372
N E G 6 C I O S
10
Premlos Emitidos
11/90 Del/91 a 11/91 51.911.281
Vera Cruz Volume de
(em Cr$ mil) De1/90a
Participa^ao
Classificapao
periodode 1/91
11/91 (em Cr$ mil) Premios emitidos .51.911,281 Premios retidos .43.463.967 Premios ganhos . .33.388.276 Sinistros retidos .23.216.214
.9.072.252 Resultado Ifquido de premios ganhos .1,099.810
Crescimentoreai , ,
no mercado . . .
Vera Cruz Volume de premios ganhos no
a
Comissoesedescontos
Classificagao
IV EXAMEPABA HABILITA^O DE CORRETORES DE SEGUROS
Revista de Seguros
*As cidades assinaladas s3o apenas locals de
inscri(So.
Prote^ao singular e com o seguro exotico
Cresce a procura por seguros nao convencionais. Pernas, maos e pes de gente famosa e ate ovos de passaros raros buscam protegao no seguro
tive um prejuizo enorme, pagando artistas e o teatro duran te esse periodo. Por isso, resolvi fazer o seguro."
Segundo lnforma96es de tecnlcos da Sasse, o seguro de vlda e acidentes pessoais da atriz inclui uma cobertura adicional de perda de bilheteria A cobertura, segundo os mesmos tecnicos, nao precisou de resseguro, ja que uma parte foi feita dentro do llmite tecnico da seguradora e o valor restante dlvldldo em co-seguros com outras companhias. Arte e seguro -Apos entrevista concedlda a Revista de Se guros, edi^ao maio/junho de 91, declarando ter medo de sofrer um acidente e flcar impossibilitada de dangar, a primeira bailaiina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Ana Botafo go. ganhou da Companhia Uniao de Seguros Gerais, do Rio Grande do Sul, um presente original: um seguro especial para pernas e pes, no valor de US$ 20 mil. Trata-se de um se guro de Adda e acidentes com clausulas especiais, garantindo a cobertura de cem por cento em caso de sinistro total ou parcial envolvendo as pernas e os pes da bailarina.
Ja esta no seguro ate o semen de um boi de ra^a
Epossivel segurar quase tudo o que se Imagina. Das per nas da atriz Claudia Rala a um violino Stradivarius. Para se precaver contra danos fislcos e materials, artistas, profissionais liberals e empresarlos tem procurado as seguradoras para fazer cobertura de partes do corpo ou coisas raras e vallosas.
Sao OS chamados seguros exoticos ou nao convencionais, que estao ampUando os negocios nas carteiras vida e acidentes pessoais.
As cifras que essas coberturas movimentam sao milionarias e variadas. O assunto alnda esta sendo estudado, expUca a assessora da Divisao de
Opera^oes Diversas do IRB, Ci cely Borgerth. Mas, artistas famosos, como Claudia Raia e Ana Botafogo, nao escondem os valores e os motivos que as levaram a fazer este tlpo de seguro.
Beleza e seguro - Apontada por 90% dos entrevistados da Saldlva Associados de Sao Paulo como as pernas mals bonitas do Brasil, "La Rala" nao teve diivldas: fez um seguro de US$ 1 milhao com a Sasse, seguradora da Caixa Economica
Federal, que patrocina o seu espetaculo"Nao fuja da Raia". Ela explica que,durante atemporada, em Sao Paulo, torceu o pe e flcou afastada durante dez dias, "Como produtora do espetaculo
O Chefe do Departamento de Seguros de Pessoas da Cia. Uniao de Seguros Gerais, Mar co Antonio Matola, diz que o seguro pessoal com clausulas especiais e pouco divulgado, mas vem crescendo de interesse, na medida em que os proflssionais tomam conhecimento. notaveis queJa tiveram 5° cobertura com a n ° craque do Gaucho. e o pianista Miguel Proenga, que
temos sido procurados nor muttos medicos e dentlstas Interessados em colocar no segu ro partes do corpo das quais aependem para sobreviver".
Aassessora da Divisao de Opera^oes Diversas do IRB, Cicely Borgerth,define se guro exotico como aquele que nao se enquadra nos ramos convencionais do setor e que aparece com pouca freqiiencia. Nao sao feitos apenas por pes soas famosas, mas guardam entre eles um trago comum: a originalidade. Como exemplo, ela cita o seguro feito por um fazendeiro do semen de um boi de raga, e outro de ovos de pas saros raros em encubadoura, feito por um colecionador."Sao casos tipicos de seguros exoticos", explica.
Mas a lista de Cicely nao para por ai. Ja passaram por suas maos para aprovagao pedidos de coberturas para buchas de porcelana com risco de manuseio no final do processo de fabricagao, de um violino Stradivarius e de mesas e cadeiras e guarda-sol de bares e restaurantes da Avenida Atlantica, em Copacabana, contra incendio e danos diversos. E o Cemiterio Israelita de Sao Pau lo fez seguro para os tumulos, capelas, canteiros e muros para se precaver contra atos de vandalismo, terrorismo, raios e explosoes.
Para calcular as taxas desses seguros, o IRB recorre a outras taxagoes existentes no mercado que servem como base de tarifa. No caso do semen do boi de raga e dos ovos de passaros ra ros, OS pregos dos seguros foram calculados tomando como base OS valores da tabela de deterioragao de mercadorias em ambientes frigorificados.
Ja podem ser feitos no Brasil e sao prevtstos pelo IRB segu ros contra a incapacidade fisica de um atleta e para grandes eventos como o HoUyAvood Rock e a Rio 92. A incapacidade fisi ca de um atleta se enquadra nas categorias vida e acidentes pessoais, enquanto o seguro para grandes eventos e enquadrado na categoria de seguros especiais e nao na de seguros exoticos. As coberturas de membros do corpo de uma pessoa ainda estao sendo estudadas pelo IRB, nas carteiras vida e acidentes pessoais. afirma Ci cely Borgerth.E acrescenta:"as carteiras podem assegurar a perda de um membro do corpo e a incapacidade pessoal do individuo, mas o seguro para a incapacidade proflssional ain da nao esta regulamentado pelo IRB".
COMPORTAMENTO 1 ▲ COMPORTAMENTO
I I , r
J «ESUCi> 0
"At .ri*" inaos.
12 Revista de Seguros Revista de Seguros 13
As novidades do mercado
Raul Jorge Carrelra*
Rompendo uma das rotlnas de nosso mercado (virtuals "ferlas gerals" desde meados de dezembro ate fins de fevereiro), o inicio de 1992 apresentou duas novidades que, por sua envergadura, mobilizaram todos os operadores no ambito de seguros.
Referlmo-nos a um novo marco regulamentar do seguro e a decisao oflcial de proceder a dlssolugao do INdeR e a paralela liberagao do resseguro.
I) A desregulamentagao setorial a)Atraves da Resolugao n^ 21.523 de 2 de Janeiro do ano em curso (com vlgencia a partir do dla 23 do mesmo mes), a Superintendencia de Seguros da Nagao implsmtou um "Regulamento Geral da Ativldade Seguradora", confirmando o que anteclparamos a respeito em nossa colabora^ao anterior para a "Revista de Seguros".
A necessaria limita^ao deste artigo nos impede de abordar detalhadamente as caracteristicas da dita norma que, no fundo — e como era previsivel—,incursionafundamentalmente em dois aspectos:
A regulamentagao geral do setor e a extincao do INdeR
♦ Jomallsta e professor argentine.
Diretorde SIDEMA
Servlfo Informativo do Mercado Segumdor"e Dlretor
Executive do "Instltuto de Capacltagdo Seguradora — ICA".
Este artigo corresponde ao Convenio de Imprensa do Mercoseguros COPREME.
Proibida reprodugdo total ou parclaL
de Controle daAtividade(Dr.Alberto Fernandez) mencionou os alcances desse sistema, esclarecendo que ditos premios serao tomados como um "piso" necessario para garantir a possibilidade de cumprimento das obrigagoes por parte das segurador£us. Em consequencia, quando alguma se apresentar solicitando aplicar premios inferiores aos "de referencia" tera inicio um processo especial para comprovar se essa ta rifa sera "suflciente" no caso parti cular da dita entidade. Com esse sistema. a Superintendencia abandona sua posigao tradicional de impor premios uniformes obrigatorios e detxa Uberada a questao — no ge ral — de acordos auto-regulatorios das Camaras setoriais e — em parti cular — da responsabilidade empresarial.
tigo anterior, digamos que os leglsladores (deputados) nao deram tratamento oportuno ao projeto previsto pelo Poder Executivo para acabar com o problema levantado pela situagao existente no Instituto Nacional de Resseguros (INdeR), passando o tema para as sessoes do Congresso, a ter lugar a partir do mes de maio do ano em curso. Isto levou o governo a decisao de proce der por via executiva,fazendo uso de um Decreto datado de 23 de Janeiro passado, o qual dispoe da seguinte maneira:
Turistas do Cone Sul viajam tranqiiilos Langado em conjunto
pela Gente Seguradora e a Belgrano de Seguros, o "Passaporte Integragao"val permltir aos turistas da America Latina vlajar pelo Brasil com seguros contra qualquer imprevlsto.
marco tarifa-
rio e solvencia. A estas questoes nos limitaremos nesta oportunidade.
b)No aspecto tarifario, a princij)al novidade foi a implanta^ao dos "premios de referencia", um mecanismo que nao flgurava no anteprojeto do Regulamento e que se baseia na experiencia espanhola na materia. A esse respeito a nova disposi^ao estabelece que "as seguradoras que nao fizerem uso do regime de autorizagao especifica de premios deverao aplicar os premios de referencia e, para tal efeito, se apresente a Superinten dencia de Seguros a proposta das associagoes de seguradoras do mercado".
Em posteriores declaragoes a nos so Servlfo, o titular do Organismo
Finalmente, no que tange a ques tao contratual e tartfaria, mencionaremos que a nova normativa preve a autorizayao automatica dos pianos particulares preparados por uma seguradora, se a Superinten dencia nao se manifestar a respeito dentro de 30 dias da dita apresentagao. No aspecto exclusivamente tari fario, tal conformidade se dara em 15 dias.
c) Outra novidade do Regulamen to e que se implanta um regime de "Margem de Solvencia" que consiste em exigir um credenciamento de ca pital que — como minimo — se iguale ao maior dos tres parametros seguintes:
— o correspondente as coberturas em que atue(minimo US$ 275 mil e maximo US$ 550 mil para uma se guradora que pretenda operar em todos OS ramos, com excegao do Se guro de Aposentadoria Privada)
— em fungao dos premios que emita, tomando o total acumulado nos ultimos doze meses(atualizado) e aplicando certos parametros percentuais
— em fungao de sens indices de smistralidade, resultantes da analise da experiencia dos ultimos tres anOS.
II) O Resseguro
Atualizando o que mencionamos a respeito desta questao em nosso ar-
1)Tornar sem efeito — com retroatividade a 1- de Janeiro do presente ano — o regime de cessao obrigatoria ao INdeR de 60% de sens excedentes, que deviam cumprir as seguradoras que operam neste mer cado:
2) Declarar dissolvido o INdeR a partir de 31 de margo proximo:
3)Afetar — para atender os passivos atuals e futuros do INdeR a totalidade dos Impostos Internos sobre as apolices que se emitam, gravame este atualmente vigente no mercado que era, porem, destinado ^ Rendas Gerais do Tesouro:
4)Incluir a atividade seguradora e resseguradora no Imposto de Valor Agregado(IVA)com uma aliquota de 16 por cento.
/^omo se pode observeu-, quatro aspectos de singular relevancia, que modificam substancialmente a operagao do mercado segurador argentino.
HI) Conclusao
As caracteristicas deste artigo nos "npedem de incursionar mais amP amente nos temas que deixamos
^ impUcam na configupraga ^ novo perfU para nossa maneira, acreditampntp. ®Hitetizado adequadaocnriiHa«!^n inovagoes
mnc A K lados e espera^gumas dessas questoes num pro-
Um acordo de cooperaqao asslnado entre uma se guradora brasileira, Gente Seguradora S/A, de Porto Alegre, e uma argentina, Belgrano Sociedade Cooperativa Limltada de Seguros, quer garantir seguranga e tranqiillldade aos turistas da America Latina que chegam ao Brasil, princlpalmente no verao.
Desde dezembro os tu ristas que entram no pais pelo Chul, Santana do Llvramento e Urugualana ja estao recebendo o "Passa porte Integragao". Trata-se de um sistema de atendlmento de seguros. O servlgo 6 plonelro na America Latina. E conta com 460 pessoas admlnistrando uma estrutura completa de atendimento. "O objetlvo", segundo Sergio Suslik Wals, presldente da Gente Seguradora S.A.,"e proporclonar seguranga ao turlsta em todas as sltuagoes que se apresentam quando ele entra num pais estrangelro: opgoes de lazer, camblo e compras, ate coberturas em dlversas modalldades de seguros, tudo Isso falado na lingua do pals do tu rlsta", aflrma.
Servl^OS — O projeto estd sendo desenvolvldo nas principals vlas de acesso dos vlsltantes do Prata, atraves de unldades receptoras. All sao oferecidos aos turistas servlgos constantes do Passaporte Integragao, Ele tanto pode optar
por um quanto pelos qua tro tlpos de seguros ofereci dos: responsabilidade civil de velculos; asslstencla a velculos e passagelros; res ponsabilidade civil do chefe de famllla e asslstencla medlca para turistas, com Internagao hospltalar. Como servlgos gratuitos o"passa porte" oferece asslstencla em caso de extravlo de passagens ou documentos, orlentagao odontologlca, jurldlca e turistlca e Informagoes sobre descontos em estabeleclmentos conveniados.
Apoio - Os postos de atendimento dlspoem de gerentes, supervlsores, promotores e auxillares das duas empresas. Alem dlsso, cada um deles e dotado de dols terminals de computador, telefones e FAX, que se comunlcam com as centrals de atendi mento em Porto Alegre, Florianopobs, Sao Paulo e Rio de Janeiro, locals para onde segue o maior niimero de turistas.
A central de Porto Alegre — onde e prestado em castelhano um atendimento durante 24 boras por dla esta bgada a servlgos de carros-guincho, ambul^clas, carros-socorros para atendimento a panes em velculos, hotels, centres de compras, 6rgaos turlstlcos e assessorla jurldlca e odontologlca. A estrutura 6 completada com unldades de apolo nas cldades balnemlas de grande concentragao turistlca, como Capao da Canoa, Canasvleras e Camborlu.Ate ago ra, OS servlgos mais sobcltados foram referentes a problemas mec&nlcos e atendimento medico.
M E R C O S U L ▲ MERCOSUL h
14 Revista de Seguros
Ate \i.
Revista de Seguros 15
i
Amaior festa
popular, milagre de de-
m o c r a c i a racial e social, vitrine de modelos e artistas. Ja se gastou muita tinta e papel na tentativa de se definir o Carnaval da Avenida Marques de Sapucai.
Trata-se de um evento grandioso, que reune 56 mil participantes (14 Escolas de Samba com 4 mil componentes cada uma), 50 mil espectadores e uma quantidade enorme de fantasias, aderegos, instrumentos e carros alegoricos,em movimento durante 24 horas, nos
dois dias de desfile. Pou cas pessoas sabem, maS na passaiela do samba OS componentes, espec tadores, pessocd de apoio e jornalistas que cobrem' o evento estao protegidos pelos seguros contrata' dos pela Riotur e por em' presas que trabalham na; Avenida,
A Riotur vem feizendo seguros para o Camaval da Marques de Sapucai desde 1980. Nos liltimos anos OS contratos foram feitos com a Meridional Companhia de Segu ros Gerais. Para o publico que ocupa as arquibancadas, cadeiras de pista e OS camarotes, num total aproximado de 50 mil espectado res por noite, o seguro contratado pela Riotur e de acidentes pessoais coletlvo. O valor e de Cr$ 11 miIhoes por pessoa e nao cobre despesas de atendimento medico e hospitalar. As indeniza^oes sao pagas no caso de morte ou invalidez, em decorrencia de acidentes ocorridos nos espagos destinados ao publico: arquibancadas, cadei ras de pista e camarotes. A comprovagao de que a pessoa tem direito a cobertura do seguro e o proprio cartao magnetico de tngresso.
O seguro para os participantes do desfile, que alem dos compo nentes das Escolas inclui osjorna listas, segurangas e o pessoal de apoio, e de responsabiiidade civil geral. A apolice cobre ate o limite de Ci'$ 120 milhoes. O gerente da sucursal da Meridional no Rio de Janeiro, Claudio Rodrigues Bernhardt, informa que, neste caso, o pagamento de indenizagoes depende de um pronunciamento da Justiga,ja que no espago do desfile ha muitas outras empresas trabaIhando. As vitimas recebem a indenizagao caso fique comprovada a culpabilidade da empresa organizadora ou mesmo antes disso, se houver um acordo entre a Riotur e a seguradora. Este tipo de seguro cobre danos pessoais e materials a terceiros, ou seja, morte ou invalidez e prejuizos mateque resultantes responsa biiidade seja comprovadamente da Riotur.
Ha um outro seguro para a prote^ao de cia^ do Carnaval. E o seSrode acidentes pessoal pira o Rei Momo, Reinaldo Car valho. mais conhecido come Hola, para a Rainha do Car naval, Januaria Antonio de Souza Parente, para a is Princesa, Katia Preitas Bap-
tista, e para a 2- Princesa, Andrea Pinheiro Barcelos. Este seguro, tambem por morte ou hivalidez, e tambem no valor de Cr$ 11 mi lhoes, tem vaUdade de um ano de dezembro do ano passado, quando foram eleitos, ate o proxi mo mes de dezembro, quando acontece a nova eleigao. Os quatro, por obrigagoes contratuais, parti-
ver o desmonte (e depois a remontagem) da passarela de pedestres da Avenida Presidente Vargas, para facilitar a passagem dos car ros das Escolas de Samba. A Rio tur exigiu da empresa um seguro de garantia de obrigagoes contra tuais (GOC), feito com a General Accidents Companhia de Segu ros. Este seguro e acionado caso a empresa nao possa
Bcumprir algum item
"A Empresa que cuida dos destaques da passarela tem cobertura de 800 milhoes de cruzeiros cipam de eventos promovidos pela Riotur durante todo o ano do reinado, por isso o prazo da cobertura e maior.
Garantia Extra - Para dar maior seguranga aos que participam do desfile como destaques ou homenageados,a Riotur contratou uma empresa transportadora que tem a incumbencia de iga-los para OS carros alegoricos e depois promover a sua retirada. Esta empre sa tem tambem outras responsabiUdades: remover os carros alegori cos que quebram na pista e promom
do contrato — pela quebra de um guindaste, por exemplo —, possibUitando a contratagao de uma outra empresa para a execugao do trabalho.
Alem deste, a empresa de transportes contratou com a General Accidents um seguro de responsa biiidade civil geral. De acordo com o gerente da seguradora, Joao Alceu Amoroso Lima,o valor do seguro e de Cr$ 800 mi lhoes, cobrindo danos pessoais ou materials a terceiros. A indenizagao e paga por morte ou invalidez ou perdas materials, desde que fi que comprovada, em processo ju dicial, a responsabiiidade da em presa. A diregao da transportadora esta consciente de suas responsabilidades e dos riscos que corre. Em fevereiro chegou a consultar a seguradora Alianga da Bahia, pois estava interessada em uma apoUce a segundo risco, isto e, uma apoU ce que cubra o excedente, caso a Justiga decIda por uma indenizagao superior a Cr$ 800 mi lhoes. Os seguros contratados pela Riotur e pela trans portadora cobrem todos os desfiles do grupo especial e do grupo 1,ou seja, os desfiles da Avenida Marques de Sapucai que acontecem no sabado, no domingo e nasegunda e o des file das campeas, no sabado seguinte ao do Camaval. Com todos estes cuidados e com as normas de seguranga exlgidas pelas segiuadoras, nao e de se estranhar que o numero de acidentes que ocorrem na ave nida seja insignificante dlante do que acontece no restante da cidade.
C A R N A V A L
JOAOALCEU A. LIMA
16 Revista de Seguros I Revista de Seguros 17
O camaval no seguro
O objetivo de quem fez seguro e o de compensar OS prejuizos pessoals ou de evltar os prejuizos mate rials resultantes de algum imprevisto. No caso do se guro para um evento como o Camaval da Marques de Sapucal, ha um subproduto tao ou mals importante do que a proprla cobertura: sao as normas rigidas de seguran^a que as empresas contratantes se obrlgam a seguir, por exigencia das seguradoras.
Comparagao - Os resultados estao ai para quem quiser ver. Os acidentes no SEunbodromo, que concentra o maior publico de todo o Cama val e que tem teoricamente o maior potencial de rlsco, podem ser contados nos dedos. Em 1989, por exemplo, entre o meio-dia de sabado e as seis boras da quarta-feira de clnzas, os cinco maiores hospitals da rede estadual atenderam, so no municipio do Rio, 7.581 casos de diferentes graus de gravldade. Os atendimentos resultaiam em 336 intemagoes e 43 obitos. No sambodromo houve um acidente com morte. Foi o caso da comerciante Neusa Monteiro, que caiu de um carro alegorico e, intemada,nao conseguiu se recuperar. Hoje ja existe uma empresa de transportes responsavel pelo i^amento e retirada dos destaques dos carros alegoricos. Alem disso, as Escolas de Samba mudaram as Eirmagoes dos car ros e passaram a responsabilidade pela montagem das estmturas para engenheiros devidamente reglstrados no CREA.
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o
em seguranga para as pessoas, funcionando como mals uma garantia,"
Fernando Pamplona, ex-carnavalesco e comentarista de camaval da Rede Manchete, ao tomar conhecimento da existencia de seguros para o publico e para os participantes do desfile.
"Sou totalmente a favor do seguro em qualquer circunstancia, para evltar perdas materials ou compensar a perda de uma vlda, embora uma vLda nao possa ser recuperada."
Sergio Cabral, vereador carioca e jornalista especializado em samba, camaval e futebol.
"Agora sou capaz de aceitar um convlte, porque qualquer seguradora estipula normas de seguranga que as organizadoras devem cumprlr."
Marcosda Silva Bordalo, o Namur tarologo do presidents da Republic^. Deftcientefisico, nuncateve coraqem de enfrentaraAvenida pornao saberque havia cobertura de seguros
"Nlngu^m esta Isento de sofrer um acldente, seja onde for. Basta lembrar que na cldade de Americana, Interior de Sao Paulo, o palco afundou e toda a orquestra sumlu da vista do publico."
Xiao D'Avila, ator, interpretando atualmente o portuguis Mathias da novela Amazonia, da Rede Manchete.
A CARNAVAL
18 r m ■'r-iM A CARNAVAL
CENTRA 00000000
Cldudio Rodrigues Bernhardt,.gerente da sucursal da Meridional no RJ
"Acho 6tiino, pois
seguro Impllca
Revista de Seguros i Revista de Seguros 19
pamentos e prevenlr possiveis falhas. Ha cerca de dois anos,a Refinariadesenvolve tambem um trabaUio de conscientizaQao da comunidade vizinha:
— Esta modalldade de seguro interessa ^ Industrias que correm riscos de acidentes ambientais como a nossa. Ja estamos estudando este assunto aqui em Mangui nhos-afirma Carlos Alberto Leal, da Di visao de Meio Am biente da usina.
O Presidente da Fenaseg homenageia o Presldente Collar, na homologagdo do seguro verde
No Brasil,o meio ambiente ja tern prote^ao do seguro
O mercado da uma contribui^ao importante a causa ecologica, O seguro verde une seguradoras,empresas e defensores do meio ambiente
OSeguro Ecologicoja e uma realidade no Brasil. Ele traz vantagens para o mercado segurador, com normas rigidas de seguran5a que vao influir ate na politica ambiental. Empresas e industrias ja estudam o novo seguro.Algumasja
possuem um trabalho preventivo voltado para o meio ambiente. E o caso da Refinaria de Manguinhos que periodicamente faz um estudo de rlsco para diminuir as possibilidades de acidentes. A analise serve para detectar problemas nos equi-
Administrar o risco
Oncvc seguro de Responsabilidade Civil-PoluiQao Amblentail foi homologado no dia 24 de dezembro pelo Presidente Fer nando Colior. O objetivo 6 reembolsar o segurado pelas quantlas que vier a ser responsabillzado clvilmente,reiatlvas a reparaQoes por danos pessoais ou matericils, involuntariamente causados a terceiros em decorrtecia de polui^ao ambiental provocada por suas atividades. O novo seguro tem um cardter preventivo,j^ que vai exlgir das empresas vdrias ga-
rantias de seguran^a.A novldade e que a cobertura sera ^ base de reclamagao.
Lizalldo Coutinho, gerente da Divisao de Responsabilidade Ci vil do IRE, diz que "a fiiosofia bdsica do novo seguro e a do gerenciamento do risco". "A ideia", explica LizaUdo. "e administrar o risco para evitar acidentes".Para isso.as empresas vao passar por uma flscaliza9ao rigorosa e o se guro s6 serd concretizado se todos OS pr6-requlsitos de seguranga forem atendidos.
Os seguros em tempo de crise
AntonioPenteado Mendonga
A Industrla Quimlca Shering, do setor farmaceutico, nao trabalha sob forte risco de Impacto ambiental, mas considera o seguro ecologico um avanQo para as empresas e o meio ambiente. De acordo com o gerente de fabricagao de corticoide, Paulo Mauricio, responsavel pelas atividades antipoluidoras da industria, o seguro vai ser estudado pela Shering,que possui uma esta9ao de tratamento que garante a qualidade dos liquidos que saem da companhla.
Avail^O — "Um avan^o para o meio ambiente" e a opiniao do Pre sidente da Fundagao Ambientalista Pro-Vida sobre o seguro verde, como tambem e chamado. O engenheiro Ricardo Silveira reconhece que o projeto de lei do Deputado Carlos Mine, de tornar obrigatorlo o seguro ecologico, so traria beneficios para o setor ambiental, mas teme que nos primeiros anos a lei deixe de ser cumprida devldo as exigencias de seguranQa ^ quals as industrias teriam que se adaptar.
"A importancia do seguro ecolo gico esta no carater preventivo que vai exigir das industrias uma excelencia ambiental", opina Ricardo Silveira. E conclui: "Por isso, a obrigatoriedade nao deva ser Implantada nos primeiros anos. E necessario que as Industrias tenham tempo para se adaptarem^ normas de seguran^a exlgidas pela cobertura".
Arecessao vem se acentuando. Dac' Ldos da Fiesp e dos sindlcatos mais
organlzados mostram que Janeiro foi pior do que a media historica do mes. Mais grave ainda, apesar do comercio ter acusado uma pequena melhora em relaqao a dezembro, a situagao continua desesperadora, com as pequenais empresas, de patrao mais um ou dois empregados, despedtndo um dos dois. Este numero nao aparece nas estatfsticas, mas e ele que e tragico, porque pelo Pals Inteiro sao alguns milhoes de estabelecimentos deste tipo, todos despedindo por absoluta Impossibilidade de manter seus niveis normals de atividade.
Ao contrario do grosso da economia, a atividade seguradora vem se mantendo razoavelmente bem, inclusive com pers- pectivas de crescimento a curto prazo. A privatiza^ao de parte da previdencia so cial e o desenvolvimento acelerado dos seguros de pessoas sao reals e estao af prontos para acontecer.
O problema ^ o que fazer e como fazer atd 1^ Hoje a busca de espago a qualquer pre^o amea^a desencadear uma guerra acirrada entre as seguradoras. A situagao ^ delicada porqueo dumpingnao pode ser feito impunemente por quem nao d o maior, e isto vem ocorrendo. Faz pouco tempo, em outro artigo, eu alertava para OS riscos dos nossos defantes comegarem a correr. Isto
cio e a industria estao em promo^ao permanente hd mais ou menos um ano e nem por isto o mercado estd aquecido, ou as vendas subiram de patamar.
Na atividade seguradora, descontos sem mais nada, como vem ocorrendo, sao verdadeirasbombas detempo. Assegura doras precisam do premio para pagar sinistros. A medida que este vetordeixa de ter qualquer realidade com o risco, transformando-se apenas numa quantifica^ao financeira, a carteira deixa de ter equilfbriotecnico, ficandosujeitaapenasaos caprichos do mercado de dinheiro, que no Brasil, para piorar,ealtamenteespeculativo 9 concentrado em poucas maos.
E na hora da crise que os mais compe tentes costumam crescer e solidificar as suas posiqoes. Mas isto precisa ser feito com inteligencia, atraves da criagao de produtos desenvolvidos com base na rea lidade,dandoascoberturasdesejadas,por pre^os compativeis com o bolso dos segu rados.
Reduzir os pre^os nao sera solu^ao para as empresas
para o risco das companhias mais fortes come^arem a retaliar, oferecendo condi^oes e pregos que levarao vdrias segura doras menos capitalizadas h insolv^ncla eoutras, simplesmente mefora nores, para do mercado, por nao haver possibllidade d
a medidaem que o mercado segurador esta praticamente liberado, pelo menos nas principals carteiras, com o IRB atuando apenas nos resseguros de cota e nos riscos vultosos ou altamente especiflcos, me parece que e hora das companhias de seguros deixarem de lado a concorrencia so em pre^o, para desenvolverem produ tos eficientes, dentro dos setores que elas desejem operar. Para isto e preciso que OS departamentos tecnicos sejam alimentados com pesquisas conflaveis, com estatlsticas e com numeros que Ihes possibilitem conhecer de verdade as diferentes realidades do Pals.
e concorrencia.
Situa^oes como a da Internacional de ^^uros e da Ancora, al^m de todo o pre- juizo para a imagem do seguro, sao perveisas, na medida em que jogam os segurados nos bra^os dos nomes mais conhecidos, independentemente de serem OS mais sdlidos ou competentes. Uma guerra, agora, fatalmente deixaria baixas deste tipo que, somadas a crise e a recessao queassolam oBrasil, teria umefeitode aiavancagemgigantesco, diminuindoain da mais o espa^o das companhias independentes.
Descontos e pregos baixos sao instruinentos importantes para incrementar as vendas. Mas ^ bom lembrar que o comer
A livre concorrencia e a competitividade naosao mais palavrasbonitas. O Brasil caminha para isto e quem naose preparar vai sair do mercado. Nosso setor nao € exceqao. O projeto do deputado Cesar Maiajacontemplaoressegurointernoprivatizado, e o prdprio IRB, dentro do GATT, discute a abertura do mercado. Mais do que nunca 6 o momento certo para a guerra de pre^os ser substitufda pela guerra de produtos.
E C O L O G A
20 Revista de Seguros O P N I A O
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L Revista de Seguros 21
Antonio Penteado Mendonga e cx)nsultor de se guros, com especlaltzagdo na Alemanha, e artlcur Ksta da Folha de Sdo Paulo.
Seguradora investe em bens culturais
A Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais decidiu recuperar completamente um imovel de grande valor para a memoria arquitetonica de Sao Paulo
Otrabalho de restauraQao de uma imponente construgao do final do seculo passado, patrocinado pela Porto Seguro Cia. de Seguros Gerads, brindou o tradicional baiirro de Campos EUseos, na regiao central de Sao Paulo, com uma nova paisagem. O projeto e dos arqultetos Israel Sancovskl e Jeronimo Bonllha Esteves. Na perspectiva de ampliar suas instalagoes, a Porto Seguro comprou o imovel, em 1985, das Irmas Salesianas, que mantinham no local o Pensionato Auxillum. Duas semanas depots da aquislQao, o imovel
foi tombado para preservagao pelo Conselho de Defesa do Patrimonio Historico e Arquitetonico de Sao Paulo(Condephaat).
A restauragao - Diante da importancia que a constru9ao adquiria para o patrimonio cultural da cidade, a Porto Seguro apresentou ao Condephaat uma proposta inovadora; a empresa se encarregaria de restaurar e preservar a casa, ganhando em troca o direito de ocupar parte do terreno com seu novo predio de escritorios. Agora, concluidas as obras, Sao Paulo ganha um conjunto arquite-
tonico que surpreende pelos elementos contrastantes, mas perfeitamente integrados. O edificio se encaixa harmonicamente com a casa, guardando as diferengas de epoca, estilo e cor.
A casa flea na rua Guaianazes e pertenceu a familia de Antonio Dino Bueno,juiz de Direito, senador da Repiiblica e presidente da provmcia de Sao Paulo no comego do seculo. E uma construgao do final do seculo passado, com dois pavimentos e 18 comodos. Alemda residencia principal, ha uma casa menor que pertenceu ao fllho de Dino Bueno. Nas decadas de 40 e 50, ja pertencendo as Irmas Salesianas, as duas construgoes foram interligadas,em reformas que fugiram ao estilo original.
Os trabalhos de restauragao se prolongaram por quase dois anos, do inlcio de 1990 a outubro de 1991, representando um investimento aproximado de 50 mil dolares, apenas no restauro intemo. A Casa Porto Seguro esta programada para ser aberta neste mes de margo,servindo como palco para a pega teatral"Tamara", uma produgao de Sergio Ajzenberg, com o apoio da Porto Seguro (veja a materia ao lado).
Algumas peculiaridades marcaram o trabalho realizado. Foram demolidos os anexos que nao faziam parte da construgao original e algumas paredes fo ram substituidas por Vidros. Para valorizar OS detalhes das pinturas murals Internas, OS restauradores instalaram lumlnarias de estilo moderno. A recuperagao da ambiencia interna foi um trabalho particularmente dificil, pois, com o passar do temjK), o imovel foi soffendo sucessivas reformas, muitas pinturas e outras alteragoes. Descobrir o que havia por tras das inumeras camadas de tlnta foi um
V lln verdadeiro trabalho de V. I|J arqueologia para o restaurador Julio Moraes e seus 19 tecnicos.
Mas valeu a pena, porque vleram a luz pinturas artfsticas e decorativas, as cores das portas e janelas, rodapes e adomos de vaiios tipos. Asslm, forain ressurglndo motlvos como foUias de cafe(principalfonte de rlquezas dos "baroes" que construlram o balrro de Campos Elfseos), palsagens do litoral norte de Sao Paulo e motlvos frutals. Esta pesqulsa permltiu Identlficar a cor terra pozzuoli, que revestia a fachada das duas residencias e que hoje volta a marcar a paisagem do bairro.
Marketing - Com este Investimento, a par de contribuir para o desenvolvimento cultural de Sao Paulo, a Porto Seguro obteve um consideravel retomo de marketing, campo em que esta se destacando, ja que no ano passado foi a vencedora do primelro premlo de marke ting Institufdo pela Fenaseg, na categorla Promogao Institucional. A campanha da Porto Seguro, desencadeada atraves de outdoors, folhetos e sacos plasticos, pode ser conslderada um achado. Sobre uma foto de llxo numa via publica aparece a frase; "Nao jogue nas ruas seu papel de cidadao'"
Um espetaculo inedito
Uma encenagao completa
mente diferente marcou a inauguragao da Casa Porto Se guro, na segunda quinzena de margo. Com uma plateia de 90 espectadores a cada noite, a Casa Porto Seguro revi ve a historla da pintora Tamara de Lempicka, polonesa aristocratica, convidada pelo escritor e combatente italiano Gabriele D'Annunzio para pintar seu retrato na mansao "II Vitoriale", em Gardone Di Riviera. Mas o verdadei ro objetivo do anfitriao e seduzir a bela pintora. E assim comega a trama que envolve ainda outros oito personagens. Nas duas boras e dez minutos da pega os convidados-espectadores sao re-
cebidos por uma governanta e, a partir daf, se espalham pelo Casarao. Cada espectador escolhe um personagem para acompanhar durante o esjjetaculo, onde as vaiias cenas acontecem slmultaneamente nos 18 comodos da casa. Ha ain da um jantar que propicia aos espectado res trocarem impressoes so bre a pega. E atraves de cada personagem que se sabe o que aconteceu na casa do poeta italiano com a chegada de Tama ra.
"Tamara" e produzida pela Porto Seguro Companhia de Se guros Gerais e Divina Comedia Produgoes Artfsticas.
A vida e iima sequencia de grandes desafios. om a forge de um parceiro a seu lado, os obstaculos nao representam limites, mas a BPortunidade de conquistas cada vez maiores. Este e o pensamento da Brasil Seguros, no urna'd Associada ao grupo trances AGF - Assurances Generales de France, funcion^ 'Maiores seguradoras da Europa e presente em mais de 30 paises. Com 900 anos e 31 filiais, a Brasil Seguros e a primeira entre as seguradoras ligadas a grupos internacionais e a terceira seguradora independente de conglomerado bancario no merca o rasileiro, Conte sempre com a Brasil Seguros. Uma empresa com experiencia in Grnacional aliada ao conhecimento das necessidades e do potencial do nosso pals.
A patrim6nio PATRIMONIO
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Revista de Seguros
O contraste e a integragdo de estilos enfeltando a paisagem
A BrasilSeguros associada d IntemaUonal
Setor so cresce com o fim da recessao
O economista Paulo Rabello e o presidente da Finasa Seguradora,Dario Guarita, concordam; Desempenho do setor vai depender da economia
As empresas seguradoras vao ter ainda pelo menos um ano de aperto. Crescimento,so em 1993. E, mesmo assim, se a economia comegar a se recuperar este ano. E o que acredita o presidente da Finasa Se guradora. Dario Ferreira Guarita FiIho. Para ele. o setor esta atrelado a evolugao do binomio credito/novos investimentos. Se. em 1992, esse bindmio se mostrar ativo. as empresas poderao crescer no ano que vem. Caso contrario, elas estarao envolvidas numa luta fratricida pelos mesmos clientes e pelos mesmos riscos.
O economista Paulo Rabello de Castro, por sua vez, acha que tudo vai depender do sucesso da linha de agao prevista no acordo com o FMI. Mas, em sua opiniao, essa linha podera aprofundar a reces sao; e, nesse caso, a recuperaijao flcara limitada a alguns setores especiflcos. Assim, as empresas se guradoras restaria buscar novos clientes nessas pequenas ilhas de prosperidade.
Alem de falarem de suas expectativas em relagao ao comportamento da economia. Rabello de Castro, um dos mais respeitados economistas do Pals, e Dario Gua rita, que pieside a 23® empresa no ranking das maiores seguradoras brasileiras, dao, nesta entrevista a REVISTA de SEGUROS,suas opi- nioes sobre questoes polemicas, como a da privatizagao dos servi?os de saude e previdencia social frfaf ^ estabelecimenMercosiP^®
REVISTA DE SEGUROS ^ n ano passado parece ter side diricU para toda a sociedade. TrabalhadoIgual^nte dos efeitos da politica economica. Em sua opiniao o aue aconteceu em 1991? osenhor tam-
bem acha que o ano Joi ruim? Por que?
PAULO RABELLO — O ano de 1991 foi ruim porque o Brasil produziu menos. Menos produgao agricola, menos comercio exterior, menos consumo interno. Houve tambem redugao do investimento produtivo. So a inflagao nao baixou. Mas ha aspectos positivos a lembrar. A privatizagao ja iniciada e um deles. O abandono da linha heterodoxa de Zelia e sua equipe e outro dado positivo. O acordo com o FMI tambem, embora aqui eu faga ressalva ao metodo hiper-recessivo, que nao baixa a inflagao mas sufoca a economia produtiva.
REVISTA DE SEGUROS — Para 0 setor de seguros e,particularmente, em sua empresa, comoJoi o ano passado?
DARIO GUARITA — Mais uma vez assistimos as distorgoes provocadas pelos pianos economicos,totalmente incompatdveis com uma atividade de medio/longo prazo como o seguro. Por outro lado, os pregos do seguro continuam deprimidos, fruto de uma busca constante pelas empresas de um maior volume de premios para fazer frente as suas despesas num mercado sem crescimento. Ao terminar o ano, empresarios visualizaram as conseqiiencias da Lei 8.200 (aplicagao do IPG sobre o permanente de 90) com sensivel elevagao do seu patrimonio e conseqiiente aumento das suas despesas de depreciagao, que ocasionarao distorgoes nos seus balangos a partir do exercicio de 91.
REVISTA DE SEGUROS — Para este ano as previsoes sdo ainda de recessao. Algumas pessoas arriscam prever uma recuperagdo no segundo semestre. Os senhores
I"Ou o Brasil democratiza o seu capital social, principalmente universalizando a acesso a educagdo,ou sera um pats semfuture"
Paulo Rabello de Castro concordam? O que os senhores acham que as empresas, em parti cular as de seguros,podem esperar de 1992?
PAULO RABELLO — Tudo dependera do sucesso da linha de agao prescrita no acordo com o Fundo. Pode haver muita recuperagao se a baixa da inflagao for significativa, mas temo que nao sera. Portanto, a recuperagao flcara adstrita a alguns espasmos de liquidez. HaverA algu mas pequenas ilhas de prosperida de. O setor de seguros vai ter que buscar esses novos clientes, por onde corre a riqueza. Sera um mer cado mais tecnico,de margens apertadas.
DARIO GUARITA — O setor de seguros so tera condigoes de modiflcar o atual quadro quando mudar o panorama brasileiro. O Brasil precisa do binomio credito e novos investimentos para crescer. E o se guro esta atrelado a essa evolugao. Vamos ver como se comporta esse binomio em 92. Se ativo, podemos esperar uma evolugao do seguro
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Revista de Seguros
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mas djalencia da rede publica de sau.de e do sistema de previdencia social. Qual a sua opinido sobre a privatizagdo de servigos como os de assistencia medica e previdencia?
PAULO RABELLO — Nao cabe falar de privatizar previdencia e saude do mesmo modo que alguem fala de vender Usiminas. Num pais de massas pobres. privatizar tais "garantias constitucionais" nao tem cabimento. porque o pobre nao tem cacife para bancar o premio. Qual a empresa privada que aceitara essas condigoes? Entretanto. a execugao do servigo de saiide. por exemplo, pode e deve ser privatizada. O govemo emite "cheques-saude" para a populagao que busca seu proprio servigo. No caso da previdencia. nao. Nao ha regime de repartigao que seja privado.
'Govemo e emvresdrios deverdo uniresforqospara resolvera equagdo crescimento/sent inflaqdo descontrolada, apoiados em fontes definanciamento de medio e longo prazos"
Dario Guarita
ein 93; caso contrario, serao as mesmas empresas na luta feroz e fratricida pelos mesmos segurados e pelos mesmos riscos.
REVISTA DE SEGVROS — O senhor acha que as empresas do setor estdo preparadas para erifrentar mais am ana de recessdo? Coma?A Finasa, parexemplo, tem alguma estrategia para isso?
DARIO GUARITA — Acredito tiif geral esta bemcapl. ado. As empresas que alnda que o mercado brasileiro de seguros dos anos 90 e suas regras sao algo muito diverse trLT/ ,2 !. Provavelmente terao diflculdades ou. se nao. uma perda sensivel do patrimonio A FiMsa, acredito, esta enquadrada enta aquelas que Ja -cairam na
REVISTADE SEGUROS~Estamos vivendo uma ondaprivatizante no Pais. Ao mesmo tempo, assisti-
seguro RC-Poluigdo Ambiental, o chamado seguro-verde. Sua empre sa vai operarcom essa modalidade de seguro?
DARIO GUARITA — O tema meio ambiente esta hoje presente no nosso dia-a-dia e nao poderemos ficar ausentes dessa necessidade dos nossos segurados. Por ser materia recente. tudo deve ser feito com muita parcimonia. pois seguro e experiencia e historia.
REVISTA DE SEGUROS — Uma outra questdo bem atual rejere-se as perspectivas de crescimento dos negocios — inclusive de seguros no dmbito do Mercosul. Neste mo menta em que se discutem as re gras, que sugestoes o senhor daria para o sucesso desse mercado comum?
DARIO GUARITA — Os estudos e projetos sobre a previdencia e saude que estavam sendo elaborados para uma profunda modificagao nos proximos anos foram atropelados pelos acontecimentos dos ultimos meses. Os niimeros ficaram escarranchados e acredito que a sociedade ja esta preparada para uma mudanga. mesmo com sacrificios. na previdencia social. Como conseqiiencia. mais cedo do que esperamos. estou certo. vamos assistir a uma privatizagao. nao total, pois nao e factivel num pais com dtferengas socials tao grandes como o nosso, mas de uma grande parcela dos servigos da previdencia e saude hoje desenvolvidos pelo Estado. O maior problema e o perfodo de transigao. a assungao dos direitos ja adquiridos pelos contribuintes. Mas vamos arranjar uma formula que. bem engendrada. possa agradar aos mutuarios e viabilizar a privatizagao do sistema.
REVISTA DE SEGUROS — Outro grande tema do ano e a dejesa do meio ambiente, tendo em vista a realizagdo, no Brasil, da Segunda
Coriferencia das Nagoes Unidas so bre Meio Ambiente e Desenvolvimento. A seu ver, como podem ser conciliados o desenvolvimento economico e o controle ambiental?
PAULO RABELLO — Um e outro concorrem juntos no conceito de desenvolvimento auto-sustentavel.
REVISTA DE SEGUROS — Em dezembro, o Governo homologou o
PAULO RABELLO — Estabilidade monetaria e a recomendagao-chave. Dai decorrera a coordenagao cambial necessaria a um mercado realiriente integrado. Fora disso. nao e mercado comum; e mero regime de preferencias.
REVISTA DE SEGUROS — Que outras questoes os senhores acham que, ao longo deste ano e dos proxi mos, exigirdo a atengdo do Govemo e dos empresdrios?
DARIO GUARITA — Alem do controle inflacionario. a preocupagao com a utilizagao da capacidade existente. seja da mao-de-obra. seja de instalagao. Hoje estamos assistindo a fabricas operando com 50% da capacidade. propriedades agropecuarias idem, seguradoras diminuindo seu contingente de mao-de-obra, nao somente pela automagao dos servigos. mas por falta de viabUidade prego/custo. Falta volume! Govemo e empresarios deverao unir esforgos para resolver a equagao crescimento/sem inflagao descontrolada. apoiados em fontes de financiamento de me dio e longo prazos.
PAULO RABELLO — Acho que a atengao deve ser voltada para o aspecto social. O pais de 146 miIhoes de brasileiros nao pode ser pensado com um modelo de aperto financeiro onde so cabem 20 ou 30 milhoes da elite e da classe media alta. Ou o Brasil democratiza o seu capital social, principahnente universalizando o acesso a educagao. ou sera um pais sem ftituro.
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Revista de Seguros 27 L
E dada a largada. Segure suas emogoes
Seguro de animais ganha estudo do Institute de Resseguros do Brasil que busca otimizar as taxas e aumentar o volume de negocios no setor. O projeto ja esta na reta final
quase um impasse.De um lado, muitos criadores de cavalo nao fazem seguro de seus animals per considerarem excessivamente al ias as taxas cobradas. De outro, o mercado de seguro argumenta que as taxas ate podem ser altas, mas devido a jxjuca quantidade de cavalos segurados.
lio Bozzano, diz nao ter condiqoes de avaliar com exatidao o valor do cavalo. Vencedor do Grande Premio Brasil de 1991,o animal certamente custa uma fortuna. Para o gerente do IRB, o proble ma tem tudo para ser resoMdo.
muito altas. "Mas, a principio, vi mos que o prego esta inadequado", reconhece Celso. Para demonstrar que a situa!gao nao esta favoravel ao mercado no setor de animais, ele informa que a balanga de 1989 fechou com um deficit de 141 mil OTNs,o equivalente hoje a Cr$ 550 milhoes —(JAN/92).
No ano passado, o resultado do resseguro negativo ficou em cerca de 570 mil BTNs, o equivalente a 361 milhoes (JAN/92). "Estamos fechando em negativo desde que, ha cinco anos, implementamos o seguro de vida em grupo e reduzimos a taxa", explica Celso. No se guro em grupo, a taxa para um reprodutor e de 3,9% do valor do animal,enquanto no individual vai de 6,5% a 7%.
Para solucionar o problema, o Institute de Resseguros do Brasil (IRB) e o mercado estao revendo o atual quadro deficitario. "Queremos chamar a atengao dos criadores para a importancia do seguro", comenta Celso de Souza Figueiredo, gerente da Divisao de Riscos Rurais do IRB. Segundo ele, a revisao estara concluida em breve.
"Durante a revisao, vamos mexer com papeis, buscando informagoes do passado. Queremos descobrir como tudo isso comegou",comenta Celso, que se empenha em fazer
CELSO
FIGUEIREDO
"Quer
As taxas cobradas pelo mercado sao, sem duvida, a principal cau sa do afastamento de promissores clientes do setor de seguros para cavalos. "Paga-se um premio gigantesco e a indenizagao e muito balxa e nao compensa", co menta o empresario Jose Carlos Fragoso Pires Junior, proprietario do famoso Falcon Jet.
emos chamar a atengao dos criadores para a importancia do seguro. Mas vimos que o prego esta inadequado."
uma analise profunda para desco brir se as taxas estao altas ou se as condigoes sao Inadequadas.
Dono do Haras Santa Ana do Rio Grande, em Bage, Rio Grande do Sul, onde cria mais de 100 cabe9as, Jose Carlos lembra que nao tern seguro algum dos cavalos mais valorizados no Pais, como Ghadeer, Clackson, Midnight, Ti ger e Executioner.O criador importou um garanhao dos Estados Unidos, cujo seguro de vlda acabara em breve e nao devera ser renovado.
Outro craque do turfe, Villach King, do Haras Santa Maria de Araras, tambem nao e segurado. Sen proprietario, o empresario Ju-
Com a revisao,o IRB esf)era conquistar uma expressiva parcela dos cerca de 20 milhoes de cavalos seguraveis no Pais. Hoje, segundo Celso, apenas cinco mil cabegas estao no seguro,implantado na decada de 70 como partp de um programa rural. O seguro foi idealizado para dar cobertura ao animaldo campo, mas nao prosperou neste segmento por desinformagao.
Hoje, 90% dos segurados sao de cavalos, quase todos voltados para a reprodugao,o hipismo ou o turfe.
Balanga em negative
Na avaliagao do gerente do IRB, e precipitado afirmar que as taxas
O gerente do IRB explica que no seguro em grupo as taxas sao mais baratas porque e necessario um grupo de pelo menos 150 cabegas para cobrir a apolice."Os criadores colocavam os animais mais valorizados no seguro e, qualquer sinistro levava o resultado da carteira a ser deficitario", explica Celso. Dois exemplares de vultosas indenizagoes sao citados pelo geren te. O cavalo arabe Morafic Wasan. um reprodutor, morreu de colica ha cerca de tres anos. Na epoca, o sinistro ficou em Cr$ 48 milhoes. O quarto-de-milha Dash For Casj Jr., de Nilton Coutinho, segurado em cerca de 3,4 milhoes de BTNs (equivalente a Cr$ 2 biUioes 156 milhoes (JAN/92), morreu de embolia pulmonar.
O empresario Lineu de Paula Machado, proprietario de cavalos valiosos como Itajara, Afi'ican Boy e Derek, acha que a carteira de animais nao e das mais rentaveis e que sao necessarios alguns ajustes.
"A tendencia, me parece, sera o aumento de individualizagao nos criterios de taxagao", comenta Li neu.
Com isso, o empresario espera que sejam adotadas taxas menores para criadores que se utillzam de tecnologias mais modernas, tem Instalagoes dimensionadas e adequadas e tiabalham com pessoal espiecializado."Os riscos sao efetivamente menores", argumenta Li neu, que cria cerca de 400 cavalos nos Haras Sao Jose, em Rio Claro,
Villach King e Falcon Jet, dois dos principais craques da atual geragdo do turje brasileiro, nao tem seguro. E para conseguir segurar estes e outros animais que o IRB estuda a redugdo das taxas
Expedictus, em Botucatu, ambos no Estado de Sao Paulo.
Lineu espera que a revisao operada pelo IRB possa gerar o au mento da carteira com maior rentabilidade."E que o produto se torne um novo fator de incremento a criagao nacional", comenta. Na avaliagao do empresario, as taxas atualmente operadas pelo mercado sao efetivamente altas.
O empresario admite, porem, que o risco repassado ao mercado, do qual o IRB partlcipa, e realmente grande."Mas o nivel de consumo e Insuficlente a ponto de revertelo", calcula Lineu, que aponta como saida o aumento do consumo a partir do desenvolvimento de mentaUdade preventiva maior
veto mais acessiPrejuizo evitado _ o pre- si^nte do Jockey Club Brasileiro, o medico Adayr Eiras de Araujo e totalmente favoravel ao seguro. Hoje o cavalo vale utna verdadeira
enorme prejuizo ao proprietario" justiflca o medico. Ha 25 anos ele perdeu Quero-Quero, um puro-
sangue ingles com dois anos que hoje custaria cerca de Cr$ 1 milhao. "E)stava no seguro, como todos os cavalos que tive", comenta o presidente do Jockey.
Eiras de Araujo, que ja teve 12 cavalos segurados na epoca em
Valor do premlo por seguro de vida Individual
Cobertura Taxa anual (% sobre o valor do animal)
CLASSE 1 — Reprodutores
— localizados em "haras" 0^5
— localizados em fazendas 7^0
Ique mantinha o Haras Chapeu do Sol, no Rio Grande do Sul, avalia bem OS riscos que um cavalo corre. "Como medico, sei que existe lesoes irrecuperaveis. Nestes casos, o cavalo precisa ser sacrificado, como aconteceu com Quero-Quero", explica. Desligado da criagao para se dedicar a medicina e ao Joc key, ele nao sabe com exatidao o va lor das taixas. Mas se tivesse cavalo, faria tudo para segura-lo".
CLASSE 2 — Puros de Sangue Ingles, utilizados em carreira
— localizados nos hipodromos da Gdvea, CIdade Jardim e Cristal 5^0
— localizados nos hipodromos da Serra Verde, Taruma e Sao Vicente 5^5
— localizados nos demais hipddromos /'g
— localizados em "haras" registrados 5^0
CLASSE 3 — Utilizados no trote
— localizados em hipodromos oticiais 6,0
CLASSE 4 — Utilizados em sela, tiro e quaisquer outras utilizagoes previstas ... 6,5
CLASSE 5 — Utilizados em caga, salto e polo 8,0
CLASSE 6 — Crias em geral 8,0
O presidente da Associagao de Criadores de Ca valos, Joao Pedro de Saboia Bandeira de Mello, disse que a entidade nao tem posigao a fa vor ou contra a celebragao do segu ro. "E uma questao muito pes soal", explica Joao Pedro.
SEGURO DE ANIMAIS A SEGURO DE ANIMAIS ^ •
28
Revista de Seguros
Revista de Seguros 29
Ricardo Bechara Santos
OC6digo do Consumidor, embora I " maisTet^gico do que deveria ser,
a
Note-se que foi o prdprio segurado,, (Consumidor, taxativamente, e verbis, juntamente com o seu corretor, que assi- ,f, , , . j j ^ nouapropostasusomendonadlalida-
Chamados a esclarecer afranquia, permitimo-nos dirigir kquele I'nclito drgao do Ministdrio Publico, com os esclareci mentos escritos, no afa de que ficasse o assunto equacionado e demonstrada a improcedencia da reclama^ao.
Consumidor ainda nao sabe por que existe a franquia
Escoimando aqui os preambulos e os fechos daquela correspondencia espedfica que expedimos, dissemos mais ou menos o seguinte, na esperanqa de que pudessemos convencer aquela Promotoria de Proteqao do Con sumidor. Senao, vejamos.
"A reclamaqao, data venia, improcede, porquanto a franquia ou participa^ao do segurado, aldm de se constituir em item por demais difundido nas operates de seguro, no Brasil e no Mundo, vem ela prevista na proposta firmada pelo prdprio segurado e Reclamante, e que serviu de base para a emissao da apolice e taxa^ao atuarial do pr§mio, conforme revelam as c6pias anexas da proposta e especificagao integrantes da apdlice em causa, onde vem, nos campos prdprios, nitidamente indicados os diversos valores de cobertura, prSmio, dentre outros o da franquia.
Evedfdoaofornecadordeprodu- tos ou servicos: clarando, literisr. ' 'assinando esta proposta, declara o •" \ f r VIII — colocar, no mercado de consu- proponen e ao a o qualquer produto ou serviqo em dedas condiqoes gerais e par icu are gg normas expedidas pelos ap61.ee de seguro automdvel, insendas ^rgaosofldaiscoritpelentes..' na presente, acei an o-as, incon la No seguro de autom6vel, pois, a frannalmente, obrigando-se, outrossim, a quiaou partidpacaoobrigatdriadosegu- aceitaraapdlicequeforeniitidaemcon ^arjo se impoe. Tem ela, consoante a formidade com a presente_- j unanimidade dos tratadistas, a finalidade Dessarte, nada curial que osegurado, excluir da indenizagao uma parcela conhecendoenquantoproponentetodas prejui'zos que sera suportada pelo as condiqoes pelas quais seria o seu se proprio segurado, privando-o do recebimento integral dos danos sofridos, mas, decerto, deduzida do valor do premio pago pelo segurado, ou seja, abatido do custo do preqo do seguro.
de grande exposigao aos acidentes de transito, levando-o a lembrar-se de que 6 s6cio, embora minoritario, do risco junto com o Segurador. Por isso que poderA, ainda que intuitivamente, agir com maior cautela diante da k\ea. E, com isso, nao incidir na pecha do agravamento do risco, tao repudiada pelo art. 1.454 do Codigo Civil.
guro regido, inclusive no que toca a 'franquia' ou 'participaqao', viesse, emp6s, alegar seu desconhecimento.
Por^m, o respeito que temos para com nossos clientes, consumidores e 6rgaos ptiblicos em geral nao nos deixa furtar dos esclarecimentos que aqui aduzimos.
Inspira-se a participa^ao obrigatdria
tuiu o C6digo de Prote^ao e Defesa do julgar por toda aquela trombeteada movimenta^ao que circundou a sua chegada, tern vezes despertado alguns consumidores a reclamar junto aos Ministerios Publicos locais explicagoes sobre aspectos dos mais corriqueiros, ao menos para o Segurador, como 6 exemplo o pedido de esclarecimentos que recentemente certa Promotoria de Justi^a de Protegao ao Consumidor, lotada no norte do Par's, nos condtou a fazer acerca do inconformismo com que determinado segurado se queixara quando teve que comparecer com o pagamento de pequena parcela da repara^ao de danos ocorridos em seu veiculo sinistrado e coberto pelo seguro de automdveis, que nada mais era do que a conhecidajra«quia ou participagdo do segurado nos prejui'zos do sinistro.
( lou franquia numa medida de prevenqao motivada pela natureza especial do
A franquia ou participaqao do segu- ^'sco, cuja incidencia cresceria se nao rado no sinistro vem tamb^m prevista fosseestimuladapermanentementeavina Circular n^ 18/83 da SUSEP, 6rgao gdancia dosegurado. Comoleciona PEpublico federal que, juntamente com o ALVIM, in seu Contrato de CNSP,temsuascompetenciasdefinidas Seguros, p%s. 445 e seguintes, com a no Decreto-lei 73/66 (notadamente noS ou participa^ao obrigatoria, artigos32e36)enoDecretoRegulamen- ^ssoaa-se o segurado^ sorte do risco tarn-60.459/67(especialmentenosarti- Pf ° dele, segundo SUMIEN, nao eos21e34). maior circunspecqao, como ainda ® uma supervisao mais ativa e mais eficaz Acresce,ademais,queasSeguradoras sobre as pessoas ou as coisas sob sua estao obrigadas a cumprir todas as responsabilidade'. Ainda assegura-nos normas e diretrizes baixadas por esseS PEDRO ALVIM, em esc61ios da mesma drgaos publicos, dentre as quais a que obra e paginas citadas, que 'a franquia Ihes impoe a fixa^ao da franquia oU tem ainda outra caracten'stica, exclui soparticipa^ao do segurado no sinistro, mente as pequenas indeniza^oes, comtanto que o artigo 78, do Decreto-lei pensando, todavia, o segurado com 73/66, denominado Lei de Seguros, es- uma taxa de premio menor. Em certos tabeleceque'asSociedadesSeguradoraS ramos, como por exemplo o seguro de s6 poderao operar em seguros para oS automoveis, as pequenas indenizaqoes quais tenham a necess^ria autorizaqao/ saomuitofreqiientes. Oneram demasiasegundo os pianos, tarifas e normaS damente os serviqos administrativos do aprovadaspeloorgaopublico'.Eoitem Segurador, cujas despesas nao ko pro7 das normas tarifarias anexas k citada pordonals ao volume das indenizacoes. Circular18/83daSUSEPestabelece,ca- Como podem ser perfeitamente supor-^ tegoricamente,quea'franquiaobrigatd- tadas pelo prdprio segurado, estas pe- rianaopoder^seranulada emnenhuma quenas indenizacoes sao exclufdas e hip6tesee ser^ aplicada em todos osse- compensadas pela diminuicao do pre- mirrtc teallzados sobre as coberturasba- mio.' ^ guros sicas e obtido o seu valor de acordo com .A franquia ou participacao obrigat6cada categoria tarifana . Norma cogen- na,pois, tem tamb^mafun^aode trazer te, portanto. ao segurado maior zelo e responsabiliDemais disso, diz o artigo 39, inciso dade,notadamentenoramoautnmrtvpl VIII, daLei 8.078, de 11.09.90, que insti- luinuvei.
Demais, sabe-se que seguro 6 mutualismo, por isso que, atuariamente, quanto menor a taxa de sinistralidade, menor 6 o custo do seguro para a massa de segurados. Sem contar a sutil fungao social que a franquia exerce na diminuicao dos sinistros que, maxime no de automdvel, poderiam ocorrer in clusive com danos as pessoas, protagonistas e antagonistas do transito. Tanto mais que nos sinistros de roubo, furto, incendio (com perda total) a clausula de franquia ou participacao obrigatdria nao opera, justo porque, em regra geral e ao menos em tese, sao situacoes menos dependentes da acao do segu rado.
Esta-se, pois, a ver que a franquia d figura ti'pica do contrato de seguro de automoveis, pars viscerum, por isso que hospedada na abrangencia dos artigos 1.435 e 1.460, ambos do Codigo Civil. Em suma e considerando todo o exposto, a franquia, na sua expressao mais simples, nada mais e do que um valor determinado no contrato de segu ro, que representa o lirnite de participaCao do segurado nos prejui'zos resultantes de cada sinistro, contribuindo com uma pequena percentagem do dano.
Esperando o arquivamento do processo, dada a total car§ncia de direito do segurado de livrar-se da franquia, bem como ter esclarecido suficientemente o ilustre Promotor, asseveramos que o setor de seguro, cuja atividade se remonta a s^culos de exist§ncia no Mundo, ^ dos que mais se preocupam com o direito do consumidor,tantoqueatividaderegulada pelo Poder Publico desde o im'Cio de suas operacoes no Brasil, e que tem a SUSEP comoorgao fiscalizador oficial, a teor do que dispoe o artigo 192 da ConstituicaoFederal." ^
LEGISLAQAO L E G I S L A g A O
A franquia
nos seguros
.'w I. ■''Kite. I. .T>V,'
T 30 Revista de Seguros Revista de Seguros
31
Ricardo Bechara Santos 4 consultor Jurtdlco da Fenaseg e da SERJe superlntendente Jurtdlco da Generali do Brasil Cla. Naclonal de Seguros
Banco e Seguradora: Casamento perfeito
Fusoes e assodagoes estao ligando os Bancos e Seguradoras da Europa. As formas variam, mas o fato e que a tendencia parece ser irreversivel
Patricia Ramlins/The Review
Aconvergencia de atiyidades
bancarias e securitarias tern tido substancial cobertura da imprensa nos ultimos poucos anos e isso acertadamente,dadas as significativas mudangas que a convergencia esta criando em diversos mercados de servigos securitarios e financeiros da Comunidade Europeia. Que efeito, entretanto,essa convergencia tera na pratica?
Dar-lhe um nome,tal como bancassurance ou alljinance pode sugerir que o fenomeno tem uma for ma bastante padrcnizada; contudo, nada poderia estar mais longe da verdade. Pesquisa em varies mercados europeus revela profundas diferengas de abordagens, quer dentro dos paises, quer entre eles. O ponto de partida, o ritmo das mudangas e as estrategias seguidas variam significativamente.
Este desenvolvimento nao pode ser ignorado per bancos ou segu radoras, uma vez que ele esta mudando a estrutura das atividades e a economia da distribuigao. Cada companhia, seja banco ou segura dora, precisara decidir como responder; por exemplo, se ela deve permanecer em sua atividade essencial, redefinir sua atividade, diversificar por produto ou distribui gao, ou estabelecer associagoes para entrar em novos setores ou mercados de atividades.
Historia, cultura, praticas de mercado e o ambiente regulamentar em transformagao tem tido, todos, seus papels ao influenciar as decisoes da sala do conselho de administragao sobre como responder ao bancassuranee. Isto leva a estratigeias corporativas que reflitam diferentes filosofias e resultados em uma variedade de estruturas e relagoes. Elas variam desde propriedade total de companhlas de seguros por bancos e vice-versa, passando por investimentos mino-
ritarios, ate acordos de distribui gao sem qualquer participagao societaria.
Uma grande reestruturagao desse mercado esta ocorrendo agora, com grandes seguradoras e instituigoes financeiras fundindo-se. A ItaUa tem tambem visto mudan gas: bancos estavam excluidos de participar no setor de seguros ate 1988, quando mudangas na regulamentagao permitiram que uma licenga fosse concedida a Lavoro Vita, estabelecida pelo maior ban co da Italia, Banca Nationale del Lavoro. Outros bancos na Italia es tao agora fazendo o mesmo.
Muito da razao por tras das ligagoes e que os bancos podem introduztr um produto adicional para propiciar um leque mais completo para seus ciientes. Eles podem entao ganhar comissoes ou partici par nos lucros do setor de seguros.
E um canal de distribuigao adicio nal para os produtos das segura doras. Ha, no entanto, muitos relacionamentos banco-seguradora que atualmente nao vao alem de uma participagao em outra compa nhia, com pouca vantagem negocial aparente. Se eles vao evolulr para incluir desenvolvimento de atividade, fica para ser visto,
Produtos financeiros
Embora reconhecendo os diferen tes metodos de participagao no se tor de seguro predominante em cada pais, o envoMmento dos ban cos no mercado de seguro de vida tem alcangado proporgdes significativas. Mais de 50% do novo segu ro de vida individual, na Franga, e agora distribuido por meio de ban cos, e estimativas indicam que as proporgdes na Alemanha, Holanda, Belgica, Irlanda e Espanha excedem 20%.
Embora os bancos tenham feito incursdes no setor de seguro de
vida, as seguradoras tem tido rel3'' tivamente pouco impacto em movF mentar-se para a atividade banca' ria. As seguradoras, na Franga'; por exemplo, possuem bancos ^ outras instituigdes financeiras oferecem uma variedade de prodU' tos financeiros, tais como cartdeS de credito, emprestimos pessoaiS' emprestimos com hipoteca e adirU' nistragao de carteiras individuaiSj No entanto, nenhuma tentativa fa' ainda feita para entrar significati'; vamente na atividade bancaria tr pica. Na Alemanha, alguns do^ acordos de distribuigao entre bah' cos e seguradoras sao reciprocoS' com bancos distribuindo produto? de seguradoras e agentes de segU' ros distribuindo produtos banc3' rios.
Penetragao de mercado implic? uma definigao clara de corte d^ mercado, mas as ffonteiras entr^ OS dois estao cada vez mais proxi' mas. Pensoes, por exemplo, costu' mavam ser reservadas para fundo?: de pensao e seguradoras — maS' no Reino Unido e na Franga, o? contratos de pensao podem agor^ ser oferecidos por uma variedad^ de instituigdes e gozam do mesm'' tratamento fiscal.
Produtos de poupanga
Do mesmo jeito,plan d'epargnepO' pulaire (piano de poupanga popu'
to por bancos na venda de seguros. As diferengas entre alguns produ tos de fundos mutuos e edguns contratos que misturam poupanga com seguro nao sao de real significancia,
Como Edguns paises movimentam-se em diregao a criagao de um campo de jogo nivelado, as fi-onteiras tomar-se-ao cada vez mais indefinidas para certos tipos de poupangas de um ponto de vista fiscal, Neste tipo de situagao, segurado ras precisarao reavaliar como elas se diferenciarao de outras institui gdes e desenvolverao uma estrategia que possa sustentar uma van tagem competitiva.
Muitas seguradoras de diferen tes paises estao construindo relacionamentos com bancos em ou tros mercados para entrar nos mercados deles; elas planejam usar o banco para construir um canal de distribuigao viavel, Os * principals alvos para isso sao Es panha e Italia. A formagao de uma companhia de seguro de vida em associagao e a formula usual de entrada.
no Reino Unido, sao produtos de poupanga tributariamenfe eficientes,que podem ser oferecidos tanto pelo setor bancario, quanto pelo securitario. Contratos de capitalizagao, na Franga — o contrato de "seguro" predominante vendido por bancos franceses — sao ffeqiientemente ligados a produtos bancarios, e isto e usado algumas vezes para denegrir o progresso fei
A minuta da Diretiva da Terceira Vida, se implementada na forma atual, permitira a seguradoras de um pais distribuir diretamente por meio de um banco de outro pals, sem necessidade de formagao de um estabelecimento local. Estes acertos poderiam resolver o problema de como distribuir em outro pais sob liberdade de servigos. O ritmo no qual aliangas estao se formando,contudo, mostra que ainda se esta por ver quantas oportuni-
dades reais restarao quando gislagao for implementada.
a le-
Nivel operacional — Os relacionamentos de bancos e segura doras diferem nao apenas ao nivel estrutural corporativo, como tam bem ao nivel operacional, Estas di ferengas aparecem por varias razoes, incluindo:
□ a gama de produtos vendidos;
□ o ponto de partida;
□ objetivos da empreitada, Muitas atividades banco-seguro comegaram com produtos que ou eram simples, em natureza similares aos produtos de banco, ou quase integrals produtos de banco (por exemplo, seguro de vida de devedor [credit life] ou hipoteca em garantia de constituigao de dote [endow ment mortgage]). Os maiores sucessos tem-se focado nestes. A ra zao para o sucesso pode ser atribuida a tais produtos encaixaremse a natureza normalmente passiva da distribuigao de agencia de banco e as exigencias para conhecimentos especializados serem limitadas. Altas taxas de comissoes podem tambem ter ajudado.
O desafio para bancos que querem vender uma larga gama de se guros, incluindo produtos mais complexos, e empregar tecnicas de vendas mais ativas e desenvolver niveis mais altos de conhecimentos tecnicos de seguros. Esses passos ja estao sendo tomados por diver sos bancos em diversos paises; ou tros parecem contentar-se com o status quo.
A filosofia
Tabela 1: Conec96es entre bancos e Cias.Seguradoras na Europa
Bancos detendo Cias. Seguradoras O .1 o o 1 o • o
Clas. Seguradoras detendo bancos O o o o o o
Parliclpar^o minorltaria signrficativa em qualquer dlre9ao ou partlclpaqao cruzada.
■ ■ ■ • ■ o o
Seguradoras subsldlarias em associagao {Joint ventur^ o o o o o
Conglomerado de servigos financeiros o o o
Acordos de distribuigao
■ • ■ • ■ ■ • de produtos bancmos por seguradoras o o o
Bancos- instituigao bancaria e de poupan(;a/sociedade de credito Imobiliario ,
O Majoritvia
B Ofdlnarla
O Limltada
por tras de muitas associagoes bancoseguro tem sido combinar a capacidade de produgao de companhlas de seguro com as re des de distribuigao dos bancos. Uma importante chave para o sucesso em seguro, entretanto, e conhecimento especializado em vendas. Se este co nhecimento especializado em ven das e combinado com a grande clientela receptiva de um banco, entao os elementos de uma formula vencedora estao ai.
INTERNACIONAL
NTERNACIONAL m A n
32 Revista de Seguros Revista de Seguros 33 .1K.M
O seguro e a competigao
Lutz Mendonqa
gegundo o notlciarlo daImprensa, 'o transporte maritlmo sera obje-
to de reformas, ImpUcando alteragoes de leis. Uma destas ultimas concederia aos armadores a faculdade de comprarem no exterior os seguros de navios. Alega-se que eles se tornariam mais competitivos com a redugao de custos nesse item. A esse respeito, algumas indagagoes sao inevitaveis.
A primeira e sobre o esperado aumento do poder de competigao. Qual seria o sen alvo? Ao que tudo indica, a navegagao de longo curso. Ai existe concorrencia de armadores estrangeiros, atnda que restrita: 1)por causa das partilhas das Conferencias de Fretes; 2)por causa da nossa Constitui^ao de 88,que garante predomin^cia de navios de bandeira e de registro brasileiros.
Pode-se, no entanto, supor que a competi^ao tambem seja pretendida e desejada na cabotagem, onde a navega^ao e privativa(posta sob reserva de mercado)de armadores nacionais. Estes usariam mais uma arma na concorrencia, tratgmdo de conseguir vantagens competitivas la fora, pela re-
Querem abrlr uma brecha na reserva de mercado no setor
dugao de prego de oneroso insumo que dizem ser o seguro. Tal argumento e fruto de uma ilusao de 6tica: a. ilusao de que as grandes frotas (mais bem cotadas por serem grandes) sempre terao vantagens sobre as medias e as pequenas. A verdade e bem outra. As taxas dos seguros de navios, no mercado mternacional, sao ditadas pela experiencla da frota (segurada) mundi^. Porque nesse universo mais amplo e que se repartem (embutidas nas taxas de segu ros) as perdas da navega9ao Internacional, onde elas ocorram. Assim,a ma experiencla de algumas bandeiras, em determinado ano, onera os custos de todas elas. Dai a segunda indaga^ao: o segu ro e mais barato no exterior? Desde
logo seja dito que, ha poucos anos, o mercado interno sequer tinha apolice propria, em lingua matema. O texto era em ingles, avalizado para uso mundial porque extraido do insuperavel acervo do Imperio Brit^ico em materia de conhecimentos maritimos. Era no entanto constrangedora e impropria a adogao de idioma estrangeiro nessas apolices, tratando-se de contratos celebrados entre brasileiros. Optou-se entao pelo uso de apoUce em portugues e por tarifa brasileira, esta calcada na experiencla da bandeira nacional, nao raro mais favoravel do que a mundial. Isso, entretanto, nao levou a uma ruptura com o mercado externo. Foi, explicam os tecnicos, uma forma de beneflciar quanto possivel a frota brasileira de cabotagem,sem onerar a de longo curso, pois a ulti ma conttnuaria vhiculada as cota96es internacionais pela simples razao de que, nas viagens interna cionais, OS valores em risco, excedendo a capacidade do mercado interno de seguros,seguiria gerando resseguros(dos excedentes)no exte rior. Nao teria dupla cota9ao nesse caso: uma para a parte retida no Pais, outra para a fatia do mercado externo.
ADRIATICASTUEENT
EvraSeu Filho SerAlguem na
MAIS NINGUEM.
O futuro do sen filho e uima preocupa^ao que voce tem desde que ele nasceu.
O que e muito natural. Afinal de contas, voce o ama e por isso quer o melhor para ele.
Voce faz o possivel e o imposslvel para vci^lo feliz e protegido.
Para ter certeza de que o futuro dele esteja assegurado.
Mais ainda; voce sonha com uma carreira brilhante para ele.
Essa e uma prova de amor muito bonita da sua parte.
- Outros pais tambem pensam e agem com a mesma dedica^ao que voce.
JE por isso que existe Adriatica Student.
Uma nova modalidade de seguro, desenvolvida sob medida para possibilitar o custeio educacional do estudante ate a conclusao do period© educative, compreendido no contrato de seguro.
Quer dizer; caso haja falecimento ou invalidez total e permanente do pai ou responsavel, ele estara protegido ate '' ' ^" termuio universidade
Isso porque o Adriatica Student cobre as mensalidades, transporte e material escolar, uniformes e ate a festa de formatura.
So
para
argumentar,
admita-se que o seguro seja mais barato no exterior. Nessa hipotese cabe a pergunta: a compra externa poderia ser prerrogativa dos armadores? Claro que nao. Instituindo qualquer privilegio, a lei flcara capenga. Segundo principio constitucional ja antigo, todos sao iguais perante a lei. Isso quer dizer, em outras palavras, que todos devem sujeitar-se a uma so norma,seja a de reserva de mercado ou a de livre intercambio externo.
Aqui vem a ultima pergunta: de vem acabar todas as reservas de mercado (ai incluidas a do seguro e da cabotagem) ou so algumas?
Quem tiver argumentos, que defenda a orienta9ao hibrida: preserva9ao de algumas e extin9ao de outras.
Luiz Mendonqa 4Jomalista e assessor especial da Fenaseg
Tudo isso com um custo de aproximadamente 3% da mensalidade media escolar.
Fale com o seu corretor de seguros ou procure o INucleo de Atendimento Adriatica e pe^a mais detalhes sobre o Adriatica Student, Voce estara colocando o futuro do seu filho nas maos de uma companhia de seguros reconhecida mundialmente.
E nao tem nada que gratifique irmaii:^ ttm pai do que ter a certeza o futuro do seu filho garantido.
Adriatica ent.
Prote^ac paterna seu &
adriatica seguros A member of Allianz.RAS worldwide.
M E R C A D O
S''
34 Revista de Seguros
O mercado ganha
uma nova Funenseg
Mudar a imagem do mercado segurador, aumentar a credibilidade e popularizar o seguro. Estes sao os objetivos principals da nova Funenseg
Este e um exemplo, citado por Magda Brixen, de como a Funensegl vai se caracterizando como umai| prestadora de servigos. Ao satisfazer, as necessidades do mercado, nesta etapa de pre-planejamento de mar-' keting, a Funenseg ja vem aumentando sua credibilidade. Os seminarios e cursos para a imprensa, por exemplo, tem o objetivo de descomplicar a relagao do setor com OS meios de comunicagao.
Uma revolugao educacional
Osuperintendente
de
Corretores habilitados
If wr
A unidade entre ensino e divulgagao e essencial para valorizar e sofisticar o produto do seguro
rma Funenseg agil, di'namica e slntonizada com as aspiragoes do MAGDA VON BRIXEN mercado se^rador. Este e o objetivo da nova Fundagao Escola Nacional de Seguros que, alem do departamento de enslno,caminha em paralelo com a divulgagao, apos a incorporaqao do Codiseg. Reestruturada, com ^ea de atuagao ampla, a Funen seg vai desenvolver atividades em que ensino e divulgaqao estejam interligados. For exemplo, o curso de especiallzaqao para Jornalistas. Os resultados esperados sao a mudanqa da imagem do setor, o aumento da credibilidade e a popularizaqao dos seguros.
Para Magda Von Brixen, superintendente da divulgaqao, esta unidade entre ensino e divulgaqao e essencial para o seguro. For um lado, aflrma,"e preciso valorizar e sofisticar o produto seguro". For outro, na sua opiniao, o aprimoramento dos cursos somente sera possivel com uma mudanga de enfoque. Assim, o grande esforgo de marketing da nova Funenseg terd como base pesquisas que vao revelar o que o mercado realmente precisa,substituindo a pratica de desenvolver cursos prontos e acabados.
Um exemplo desta nova postura e o seminario sobre Fianga Locaticia, realizado era 21 de fevereiro ultimo. Em flingao da possibilidade, assegurada por lei aos proprietarios de imoveis, de se realizar seguro que os prote-
jam dos danos causados pelo inquibno,o assunto foi discutido em detaIhes durante o dia inteiro por especialistas convidados. O mercado ainda tem duvidas sobre a viabilidade deste novo seguro, que dispensa OS locatarios novos da necessidade de flador ou caugao,ja que a apolice pode substitui-los.
/:
Em uma segunda etapa serao feitas pequenas carapanhas envolven-| do tanto o piiblico universitario' quanto os estudantes de segundo| grau. A intengao e mostrar ao jovem que o seguro pode ser uma excelente| escolha profissional. Finalmente, nSi terceira fase esta prevista uma abertura para o grande publico, atraves] da divulgagao institucional. A cam-' panha feita pelo antigo Codiseg nal novela Tieta, ha tres anos,se encaixs[ nesta linha. Atraves de di^ogos inse- , ridos no roteiro, os principals personagens da novela se conscientizavarO, da importancia do seguro e iam contratando aqueles que consideravam oS mais adequados.
A superintendente de divulgagao da Funenseg diz, no entanto, que agora' nao e o momento de se pensar nuroa retomada desta tatica, porque o mer cado ainda "nao sabe o que esperaT, desta nova Funenseg". For enquanto. as principais modificagoes serao nO flanco intemo. O boletim bimestral> por exemplo, esta sendo remodelado. bem como o Cademo de Seguros, qu^ estava sem periodicidade deflnida. FoIhetos, cartazes e aniio' cios estao, igualmentCf assumindo uma fac^ mais moderna, assitfl' como a propria logomarca da Funenseg' cujo design tem tragoS laterals e verticals, indi' cando que a Fundagaf ganha em profundidad^ ao assumir novas di' mensoes.
A mais recente peg^ publicitaria da Funen' seg, criada por Eduardo Lisker, sintetiza bem a® transformagoes, com " sugestivo titulo de "Segure essa verdade" e ^ iixagao do binomio ensi' no/divulgagao. Ja qu^ se fala em publicidade' a propria Magda Brixef conhece o assuntf| como a palraa da mao antes de Ir para a Fu'i nenseg, em janeiro lilti' mo, trabalhou 20 anoS' com publicidade. j
ensino da Funenseg,Sergio Marlnho,explica que ate hoje o treinamento tinha sido a enfase do trabalho da fundagao. Agora,o objetivo e suprir a enorme carencia pedagogica do Fais. Ele esclarece que nao ve treina mento como "adestramento", como muitos supoem."A Funenseg", destaca, "sempre procurou formar proflssionals conscientes do papel que representam". O que levou a redugao do papel do tecnico de seguros foi a ciranda flnanceira, que fez com que as empresas privilegiassem o executivo(sempre atento as formas de valorizagao dos ativos das companhias). Assim, o tecnico de seguros foi relegado a segundo piano, dentro de uma estrutura totalmente irreal, ja que o resultado das seguradoras vlnba mais das aplicagoes financeiras do que da produgao de premios.
A situagao esta se invertendo, apesar das incertezas da inflagao que ainda permanecem. Os tempos mudaram:o overnight cedeu lugar ao "fundao". E o tecnico de seguros comega a recuperar sua importancia. For isso, a Funenseg esta dando maior atengao aos seminarios, funcionando como um grande forum de debates para todo o mercado.
Em margo, a fundagao vai promover um grande seminario sobre protegao ^blental. Estarao representados OS varios segmentos da sociedade: politicos, industriais e Uderes ecologicos. Ao mesmo tempo, as seguradoras vao expor a sua visao sobre o assun to. Segundo o superintendente de ensino da Funenseg, o seguro ecologico ira se impor no Brasil, provavelnaente ate de forma compulsoria, ja que a tendencia a ser seguida por organismos multilaterais 6 de so conceder flnanciamento se o projeto nao causar danos 4 natureza.
No Brasil, por exemplo, o BNDES vai exi^r,como contrapartida a libeverbas, rigidos programas de hl^ene industrial e de seguranca
banco, Moacir Inocente Junior fez o curso de gerente tecnico da Funen seg e ganhou uma bolsa da Funda?ao Mapfre da Espanha para Ssm^ses®"""
Munique Re(alema)e a Swiss Re (suiga), que mant^m uma ampla gama de cursos, abrangendo
todos OS aspectos do seguro mon dial. Alem destas, Sergio Marinho cita o College Insurance of New York, que inclusive ja envlou tecni cos sens para um seminario sobre fraude no seguro realizado em ja neiro de 1990. A intengao na epoca era manter, com alguma freqiiencia, seminArios com tecnicos estrangeiros, mas isso tornou-se inviavel em fungao do Flano Collor. Agora, todavla, a intengao e reativar estes contatos.
No/ront interno, a Funenseg pretende firmar convenios com as principais universldades brasilelras e dar bolsas de pos-graduacao para os universitarios que fagam teses sobre o mercado seguraW. Esta proposta pode interessar a en-
genheiros, economistas, medicos, advogados e vai enriquecer a literatura so bre seguro, hoje bastante precaria.
Trata-se de umaverdadeira revolugao educacio nal. Foi exatamente nesse diapasao que o presidente da Funenseg, Octavlo Milliet, pautou o seu discurso na Reuniao das Seguradoras dos Faises do Terceiro Mundo, realizada em Nova Deli, na India, em feve reiro. Alem de insistir na educagao como prioridade n^ 1, Milliet mostrou OS problemas que o mer cado segurador brasileipara formar seus quadros
ro tem ^ educacionais.
Vem ai o Balan^o do Setor
O superintendente de ensino da Funenseg anunciou uma boa-nova para o mercado.Em 92 sera reeditado o Balango Macroecondmico Social do setor de seguros, uma das publlcagoes mais importantes e procuradas pelo mercado. Esta prevlsto tambem o langamento do Uvro Gerenciamento de Rlscos Industriais.
•f' ENT IDADES ▲ ENT IDADES
36 Revista de Seguros
10.000 9.000 R^INSCRITOS [ Iaprovados 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000-De 72 a 76 De 77 a 81 De 82 a 86 De 87 a 91 17.000 15.000 12.500 10.000 7.500 5.000 2.500 0 Cursos Tecnicos VALORES ACUMULADOS ANO A ANO INSCRITOS aprovados I 75 77 79 81 83 85 87 89 91 ANOS
Mi Revista de Seguros 37 !
Em 92,novas opgoes para os consumidores
Com perspectivas nada animadoras para 92,tem gente que ja faz pianos para 93. Mas como nao da para pular um ano,o melhor e se precaver
Asseguradoras prepararam novidades em todas as carteiras para voce passar um 92 mais tranqiiilo. Arme-se contra a inflagao e a recessao e aplique no produto que melhor atenda as suas necessidades.
Seguro Carro do Ano
Um novo seguro de automoveis entra no mercado. E o seguro "car ro do ano" da COSESP, que alem de Incluir as coberturas contra roubo, incendio e colisao oferece tambem outras vantagens gratis: seis check-up anuais completes de luzes, amortecedores, suspensao, molas, alinhamento, balanceamento e rodizio de rodas e pneus. E tem mais: guincho de 24 boras num percurso de ida e volta ate 120km, primeiros socorros, borracharia, mecanicos e chaveiro. E tudo isso a pregos competitivos com o mercado.
Real Clube Empresa
E um seguro de vida oferecido aos empregados das empresas, como forma de beneficio. A cobertura e em caso de morte acidental ou natural, invalidez permanente por doenga ou acidente,com opgao para inclusao do conjuge e filhos dos empregados. A Real garante que nao ha burocracia para as em presas contratarem o seguro. Basta informar o valor dos salaries e o recolhimento do INSS. Em caso de sinistro, comprova-se a condigao de empregado da empresa atraves da relagao do INSS-FGTS. Nao e necessario avisar a seguradora as admissoes e demlssoes feitas pela empresa.
seguros
Invida Icatu
Recem-inaugurada, a segurado ra do Banco Icatu entra no merca do com disposigao para inovar. Langou um seguro de vida, Invida, que permite ao segurado ser indenizado enquanto vivo e ainda pegar emprestimo contra a apolice. Nao ha carencia para qualquer dos riscos contratados e as indenizagoes sao pagas atualizadas pela corregao monetaria, conforme o indice determinado pelo Govemo. O beneficiario pode ser parente ou nao e pode ser mudado, quando o se gurado desejar. As indenizagoes do Invida sao isentas do Imposto de Renda e nao respondem por dividas, nao sao penhoraveis e nao entram em inventarios. Em vida o segurado pode usufruir dos seguintes beneficios: Renda mensal
— transformagao da reserva numa renda mensal: Quitagao do seguro — caso o segurado deseje parar de pagar, podera transformar sua re serva num seguro quitado, que se revertera ao beneflciario como heranga: Emprestimo — o segurado tem direito de tomar emprestado ate 80% de suas reservas,sem perda das coberturas; e Resgate — se quiser sair do piano, o segurado podera resgatar 80% dos valores acumulados em seu nome.
Vidamar
O Clube Vidamar da Marltima
Seguros esta langando no mercado dois produtos mais competitivos e com beneficios ineditos: um auxllio adlcional em caso de doenga ou acidente, que representa um complemento salarial e indeniza o se gurado em caso de afastamento, e o auxllio funeral com indenizagao instantanea, mediante apresenta-
gao da Certidao de Obito. Os novos produtos foram desenvolvidos exclusivamente para empresas.
Chubb Empresa
Um seguro feito de acordo contJ as necessidades de cada empresa ou condomfnio e o conceito do Chubb Empresa, um novo seguro empresarial langado pela Chubb do Brasil Cia. de Seguros. O Chubb Empresa oferece vantagens exclusivas com garantia basica e 15 opgoes de col^rtura escolhidas pelo cliente. Oferece tambem uih servigo de "Loss Control" que, pof meio de vistoria nos equipamentos de seguranga, sugere medidas de prevengao que reduzem os custos da apohce. O Chubb Empresa traZ inovagoes como o bonus de experiencia, ate agora so usado em se guros de automoveis, e o seguro a condomlnios com tratamento diferenciado. O novo seguro tem o maior Umite do mercado brasileiro equivalente a ate cinco miUioes de dolares por cobertura contratada.
Seguro Dental Bradesco
A cobertura de todo o tratamen to odontologico e o que a Segurado ra Bradesco esta langando. Os
primeiros a contar com o novo be neficio vao ser os 120 milfuncionarios do banco e sens dependentes. So depois e que a empresa val comercializar u jjara os seus cUentes.
Boavista Residencial
Dentro do Programa de Seguros Multifacil, a Boavista Itatiaia langa um novo produto: o Boavista Resi dencial, que oferece pregos inferiores a media do mercado e coberturas elevadas. A basica pode chegar ate 600 milhoes de cruzei ros. Sao sete coberturas adicionais cujas importancias seguradas chegam ate a 50% do valor da basica que garante indenizagoes para da' nos causados por incendios. Outra ; vantagem oferecida e a possibiUda. de de pagamento de comissoes de ; corretagem de ate 30%,o que pode :ser convertido em desconto para o
para remogao do segurado ao hos pital mais proximo ou centro hospitalar. Todos esses e outros servigos sao solicitados atraves do atendimento 24 horas admlnistrado pela GESA, uma companhia intemacional especiallzada na area de assistencia em viagem.
Seguro
Automatico Banorte
Pensando em proporcionar mais comodidade ao cliente, o Banorte acaba de langar o seguro de vida automatico, destinado a correntistas que possuem cheque especial o Chequepag. Pela primeira vez no mercado financeiro nacional, o novo seguro e gratuito e sera recebido por todos OS clientes com Chequepag Banorte. O valor corresponde ao 11mite de credito. Com o novo produto o banco calcula que haja um incremento de 20% do niimero de pessoas com cheque especial no primeiro semestre.
segurado, dependendo das negociagoes. O Boavista Residencial pode ser contratado por proprietarios de casas nos centros urbanos ou residencias de veraneio.
Vera Auto True
Imimeras vantagens adicionais e o que a Vera Cruz oferece no novo seguro Vera Auto True para auto moveis. Alem das coberturas basicas, o novo produto oferece uma garantia adlcional de 20% sobre a importancia segurada em caso de 2"oubo/furto, perda total por aci dente C faz o ajuste mensal do valor segurado, o ijue evita a defasagem em relagao ao prego cle mercado. O novo seguro oferece tambem assistencfa ao segurado nas mais diversas situagoes de uma viagem em ate 100 km do domicilio. Em caso de roubo ou furto e acidentes que exijam paralisagao minima de sete dias seguidos para conserto, o se gurado pode solicitar transporte do veiculo para o seu municipio, aluguel de um carro e hospedagem durante dois dias seguidos, alem de uma passagem para o seu retorno. O Vera Auto True inclui gratuitamente servigos de despachantes e, em caso de acidente, cobertura
Revista de Seguros
Seguro de vida gratis do Clube Vital e Porto Seguro
Ampliando o conceito de protegao total, o Clube Vital e a Porto Seguro acabam de langar um segu ro de vida gratuito valido por tres meses. Na renovagao do seguro de automoveis, todo segurado com menos de 65 anos ganha a coberfnra, bastando para isso enviar a proposta do seguro de vida junto a proposta de Auto. A promogao vale ate 30 de abril e contara como pontuagao para as promogoes que o Clube Vital vem realizando.
Seguro Auto Bradesco
A principal novidade do Seguro Auto Biadesco e a possibilldade de escolha da forma de pagamento, inedita no mercado. O Seguro Auto Bradesco garante tambem a inde nizagao do carro pelo prego de mer cado e oferece um premio adlcional de 10% do valor total segurado,em caso de perda total, para despesas extraordinarlas. Para tornar o pro duto ainda mais atraente, a Bra desco Seguros da um desconto de 15% para pagamento a vista e 10% em quatro vezes.
NOVOS PRODUTOS NOVOS PRODUTOS
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Revista de Seguros r\
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Do papel e lapis ao microcomputador
Um longo caminho foi,com certeza,percorrido da antiga maquina de escrever manual aos modemos microcomputadores conjugados a programas de processamento de textos
Atualmente sao muitos os processadores de textos disponiveis no mercado, sendo cada um voltado para um tipo de usuario diferente, desde o exclusivamente interessado em programa de produfao simples de textos ate aquele que ja precisa de recursos avangados de editoragao eletronica. Mas, afinal qual e o seu processador de texto?
Para responder a essa pergunta toma-se necessaria uma analise dos principals programas do genero dis poniveis no mercado,como o Word
edigao de alguns destes processado res e extremamente sofisticado, mas nao permite quaisquer alteragoes como e o caso do Word 5.0 e do Wordstar 5.0. Entretanto, estes dois ultimos permitem a visualizagao da pagina ou paginas espelhadas (Word 5.0)ou de parte dela expandida (Wordstar 5.0), o que tambem acontece na versao 6.0 do Wordster com a diferen^a de que este tambem permite o trabalho de edigao de tex to dentro do modo graflco; Paragi*afos — Tanto o Word
ta?ao de paragrafos ou documentos inteiros, mas nao da mesma forma, ja que nao utiliza o conceito de gravar estas preferencias do usuMo, para posterior utilizagao, o que sigrufica que, a cada novo texto, estas prefe rencias terao que ser novamente selecionadas.
A questao da compatibilidade e importante, na medida em que voce podera ter diversos arquivos de tex tos importantes que deseja guardar, mas foram digitados em versoes anteriores de um destes processadores. No caso do Word, o usuario tera problemas de conversao nos caracteres acentuados com tU ou com maiusculas craseadas, seja da versao 4.0 para a 5.0 ou, ainda, para a "for Win dows". No caso do Wordstar, este problema nao existe na versao 6.0 que importa arquivos que tenhan. sido criados em qualquer ucla das versoes anteriores, mesmo que seja a 2.0, por exemplo.
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PROCESSADORES DE TEXTOS
usuario pode marcar trechos a serem copiados ou transferidos entre uma janelae outra ou apenas usarum dos textos como fonte de consulta na redagao de outro.
Alem disso, as facilidades tambem aumentaram na parte de impressao, onde e possivel a defini^ao de uma serie de parametros de impressao para os textos, como numero de c6pias, modo de impressao e tambem encadear varios documentos em uma iila de impressao, a ser gerendada pelo processador de texto.
determinada famflia de letra com o tamanho escolhido, alem da cor.
Na elabora^ao do formato da pa gina, oAmiPro oferece mais flexibilidade na deflni^ao das medidas e de varios outros elementos como fios e molduras, alem de trazer novamente uma janela onde o usuario visualiza como ficam as medidas de sua folha de papel no caso de serem feitas ou nao alterafoes no formato. Enquanto isso, o Word for Windows faz com que o usuario ja esteja acostumado a raciocionar espacialmente ou fique preso a alguns formatos pre-definidos pelo programa.
5.0, Carta Certa 4, Wordstar Profes sional 5.0(e agora sua versao 6.0), alem dos processadores para ambiente Win-
rios parametros a serem aplicados tanto ao texto como um todo, quanto a paragrafos determinados.
5.0 quanto o Wordstar 6.0 permitem o uso de um recurso conhecido como"folhas de estilo",onde o usua rio define vadows que sao o AmiPro e o Word for Win dows. De maneira geral, todos estes aplicativos incorporaram um conceito importante: a facilidade de uso, sem a necessidade de decorar inumeras teclas de fung:ao e comandos. O re curso de
previa, ou seja, de visualizagao de como o tax
Osprocessadores de textos "for windows"Jd trazemfiltros de conversdopara textos criados em outrosprogramas to vai bear antes de sua impressao, e outro dos recursos existentes nos programas e um dos pontos considerados importantes na bora da escoIha entre um ou outro, ja que a utiliza^ao desse recurso varia de um para outro processador.
No Carta Certa, por exemplo, existe a possibUidade de edigio den tro do modo que ele chama de "formatado" (que nos outros e chamado de lay-out), sendo que o modo de
Nestas folhas de estilo, voce pode definir atributos de texto como tipos de letra (tamb6rn ctiatn?Lii'os de fontes) e seu tamanho, efeitos como negrito e italico, espafamento entre linhas e o
uso de colunas. No caso do Wordstar 6.0, o programa ainda apresenta mais um ponto de evolugao em relagao a sua versao anterior: qualquer que seja o equipamento do usuario, ele podei4verna tela todos os caracteres acentuados, sem nenhum problema de compatibilidade de video, como acontece no 5 0.
O Carta 4 tambem apresenta a possibilidade de utiliza^ao de forma-
A possibilidade de importa^ao e trabalho com graficos e outras imagens e outra das facilidades disponi veis nos atuais processadores de texto, sendo que as versoes "forWin dows" permitem, ainda, a manipulagao de imagens digitalizadas. Eles permitem que voce defina as janelas onde serao encaixados os graficos e ajeitam o fluxo do texto a sua volta, alem de refazerem a hifenizagao das palavras. O Word 5.0 e Wordstar 6.0 podem trabalhar com a importagao de dados gerados em planilhas eletronicas e bancos de dados como Lotus 1-2-3, Quattro, Symphony e dBase III, sem necessidade de pro gramas de conversao para serem li dos pelos processadores de texto.
Facilidade de Todos estes r^^ugramas, atualmente, o conceito de menus de comandos suspensos, onde o usuario define a opera^ao a ser executada, sem precisar decorar uma sequencia de teclas. Eles tambem empregam o recurso, j4 consagrado, de operagao com mouse, incluindo-se ai o Wordstar 6.0, o que facilita muito a navega^o dentro do programa, em alguns casos.
Se voce precisa fazer uma revisao no texto e este esta muito grande, nao se preocupe. Os processadores de textos atuais vem com corretores ortograficos e, at6, com dicionarios de significados de palavras que sao OS Thesaurus, ajudando a contornar problemas de estilo de reda^ao. Isso sem falar na facilidade de trabalho com textos em diferentes janelas gerenciadas pelos programas, onde o
Versoes "for Windows" AJem destes processadores, que funcionam dentro do tradicional sistema operacional MS-DOS com suas proprias interfaces graficas, ja estao as versoes para operagao dentro do ambiente Windows 3.0 e que incorpomm recursos avangados de editoragao eletronica, como o trabalho de edifao dentro de paginas de lay-out, escolha de tipos e tamanhos de letras, trabalho com graficos, imagens digitalizadas e arquivos de arte ele tronica, tudo isso sem perdera facili dade de opera?ao de um processador de texto. Dentre os va rios que estao chegando ao merca do, alguns em versoes ainda em ingles, OS dois processadores mais comentados dos ultimos tempos sao o Word for Windows, da Microsoft, e o Ami Professional ou AmiPro, da Lotus.
No primeiro caso, o Word traz muitas das fungoes existentes no Word 5.0, so que mais sofisticadas e com um outro nivel de apresentagao grafica, que permite uma navegafao pelos recursos dispo niveis no piogfama, O Word for Windows tamt^rn permite que o usua riovenhaa criarpequenas publicagoes, ja que ofere ce recursos de composi9^0, uma extensa lista de impre^oras e uma folha ae estilo mais aperfeicoacoma possibilidade de escolha da medida a ser utilizada (se pontos, centimetros ou polegadas). o AmiPro, por seu lado apresenta os mesnios recureos, so que mais sofisticados,comoaescolhados tipos de letras a seremutilizados, onde o programa traz uma janela que mostra a apar6ncia daquela
Os dois programas podem importar textos gerados em outros proces sadores ou em suas versoes anteriores, ja que trazem o recurso de filtros de conversao, sendo que o unico porem relaciona-se com os famosos caracteres especiais da lingua portuguesa, porque tanto umquanto o outro substituem as letras acentuadas com til por outros caracteres. O que tambem nao chega a ser um grande problema com a utilizagao do comando de Procurar e Substituir, que executa essa tarefa de modo extremamente rapido.
Os dois processadores simplificam tarefas atraves da jun^ao de va-
rios comandos em menus suspen sos, como e o caso do menu File ou Arquivo, dependendo do programa. Este menu, por exemplo, traz co mandos como "Save As" ou Salvar Como,. que possibilita utilizar um texto ja pronto, modifica-lo e arquiva-lo sob outro nome, sem mudar o original. Outro item importante e o recurso de gravagao automatical ou de back-up, onde os programas geram uma copia de seguranga do tex to, para o caso de aigum problema comofalha do equipamento ou que- da de energia. Isso possibilita que o usuario nao perca seu trabalho ou perca muito pouco, ja que isso vai dependerda frequencia quefoi pro- gramadapara agravagaoda copia de seguranga.
Tanto o Word quanto o AmiPro trazem um outro recurso existente nos programas voltados para editoragao eletronica, que e o Clipboard, uma area de armazenagem temporaria para movimentagao de textos e graficos, atraves de comandos como Cortar e Colar (Cut e Paste). Os processadores trazem tambem facilidades de impressao, como procedimentos para impressao de envelopes, tanto no sentido hori zontal ou vertical, sendo este ulti mo mais apropriado para a utilizagao com impressoras laser.
Conclusoes — De maneira geral, todos estes processadores tern seus pontos fortes, dependen do do tipo de utilizagao que o usuario pretenda fazer. Se for para aplicagoes de redagao de textos com a necessidade de al guns recursos graficos mais sofisticados, os mais indicados sao o Word 5.0 ou o Wordstar 6.0. Caso o usuario pretenda fazer ai gum material com aparencia de editoragao eletronica, ele pode usar o Carta Certa 4. Mas, se o usuario for viciado em Windows, ele tem a opgao de usar estes dois potentes processadores de textos que podem, inclu sive, ser chamados de editores de textos ou, ain da, "word publishing".
PROCESSADORES DE TEXTOS
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40 Revista de Seguros i
Revista de Seguros 41
Indenizagao de acessorios
As indenizaqoes a serem pagas pelos estacionamentos paulistas em caso de roubo nao se limitam ao veiculo, estendem-se tambem a acesso rios e objetos que estejam dentro do carro. Isto e o que afirma o diretor do Procon de Sao Paulo, Marcelo Sodre. Com base no Artigo 51 do Codigo de Defesa do Consumidor,ele diz serem "nulas todas as clausulas contratuais que Impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor". Mas os empres^ios do setor nao gostaram da ideia."Somos apenas guardadores de veiculos,nao de bens", reclama o presidente do Sindicato dos Estacionamentos de SP, Henrique Martins Gomes. Para quem nao quer ter dores de cabeqa futuras o melhor mesmo e evitar deixar qualquer objeto dentro do carro.
Acordo Operacional
Corretores franceses no Brasil
A UAP L'Union des Assuran ces de Paris promoveu um concurso de volume de produgao para os corretores franceses com quem trabaiha e deu como pre mie aos oitenta premiados uma viagem ao Brasil. Eles estao visitando Salvador, cidades historicas de Minas Gerais, Foz do Iguagu e Rio de Janeiro (Parati e Buzios).
Como vender mais em 92
A Brasil Cia. de Seguros flrmfli' um acordo operacional com a segu' radora norte-americana The Hortfj elB Insurance Company para represe.ta-la no pals. O acordo permlte que' The Home Insurance Co. — present' em 27 palses atraves de suas collg^ das — amplle o atendlmento ao^ seus segurados tambem no BrasilA BRASIL SEGUROS ja tem subS crlto, tambem,rlscos, locallzados n'' Brasil, de cllentes da ROYAL INSo RANGE COMPANY.E um acord' operacional com a FACTORY Mb TUAL INTERNATIONAL, empres' tradicional de prevengao de rlscoS'
Generali no mercado espanhol
O grupo Generali, que detem 1,5% do mercado brasllelro de seguros, comprou 5% de partlclpaqao do BanCO Central Hlspano-Amerlcano, com sede em Madri. A holding que une a Generali e o banco espanhol val controlar sels seguradoras na E^panha, o que equlvale a 15% daquele merca do. Claudlo Bletollnl, presidente ha 17 anos da Generali do Brasil, e quem comandara a recem-crlada holding — na qual foram investldos US$ 500 mllhoes. O grupo Asslcurazlonl Generali reallza 90% de suas operagoes na Europa, mas Camlllo Giussani, diretor geral da companhla, informou que o grupo Itallano pretende Investlr no Brasil, e constltulr, alnda este ano, uma nova empresa de seguros em assoclagao com um grupo nacional. Giussani, no entanto,nao revela o nome da empresa ou o valor do negocio. A previsao de faturamento para a Generali do Bra sil este ano 6 de US$ 75 milhoes.
O Centro de Atendlmento Rapido da Itaii Seguros em Botafogo, no Rio de Janeiro, Inaugurado em novembro de 91, Ja atendeu 406 casos de sinlstros de automovels, 173 Hospltau e 238 Outros R^os. ATljuca, na zonanorte do Rio. sera o proximo bairro onde aItau vaiinstalai mais um Centro de Atendlmento Rapido ate 93.
A fase da "produtomanla" no mer cado de seguros(langamento de produtos novos ou "maquiados")esta com OS dias contados. A prevlsao e do presidente da Comlssao de marketing da Fenaseg, Felice Maria Foglletti. Com a autorldade de quem entende do riscado, Foglletti aponta alguns recursos que, na sua opiniao, devem prevalecer na estrategia mercadologlca das seguradoras para manter a competitivldade do setor e atralr novos consumidores em 92: 1) Tornar o seguro mals acesslvel, atra ves do parcelamento do premlo em varias prestagoes; 2) Descobrir nichos do mercado que possam ter pregos mais baixos em fungao do perfil do segurado: 3) Transparencia e credibilidade na realizagao dos negocios e 4)Poh'tica de bonus para os bens segur.ados(por exemplo,garantir descontos progressives de ate 65% por um periodo de seis anos).
Foglietti anuncia o fim da "produ tomanla" praticada pelo mercado nos ultimos anos."O esforgo de modernizagao do setor e importante, e saudavel o langaraento de novos produtos, mas isto nao val resolver os problemas do setor". sentencia.
Na opiniao de Foglietti esta condenada tambem a pratlca de baratear o valor do premlo do seguro, elevando-se a franqula."Na hora do slnistro, e dor de cabega na certa para o segurado, porque a companhia aumenta o teto sob a responsabili dade do chente", exphca.
Na hnha Instltucional, ele lembra que campanhas como a reallzada pela Porto Seguro, em Sao Paulo, "Quem ama nao suja", que recebeu o premlo de marke ting da Fenaseg de melhor c^panha instituclonal, serao litels para melhorar a Imagem do setor.
Foglietti completa afirmando que as companhias deverlam dar mals atengao as campanhas preventlvas que consclentizam o segurado e contribuem para a llquldagao de slnlstros, o que e, sem duvlda, a melhor propaganda para o setor.
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Claudia Bietoline Giussani
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Agilidade no seguro
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Revista de Seguros Revista de Seguros 43
Privatizacao na Franca
A privatizaqao parcial das companhias francesas estatals de seguro esta em pauta. A partlclpaqao do Estado naUAP —L'Union des Assuran ces de Paris, que detem a llderanga no mercado segurador da Franca, pode dimlnulr de 55,7% para 51%. Segundo o presldente da UAP, Jean Peyrelevade,este processo sera realizado atraves do aumento de ca pital ou por troca de participaQoes com um Investldor, que tera de apHcar, aproximadamente, US$ 4 bi llion- X, IVT Atualmente,o BMP — Banque Natlonale de Paris,detem,indiretamente, 20% do capital da UAP, e o restante pertence a pequenos investidores, inclusive aos proprios funcionarios da seguradora.
Seguro dois em um
Um seguro dois em um.E o Ren da Mensal Integral, langado pela Companhia Previdencia do Sul, e que resulta da uniao de dois produtos: o Renda Mensal Vitalicia piano de previdencia privada — e o Renda Mensal Temporaria — segu ro pioneiro no mercado que cobre ate 12 meses de afastamento do segurado de qualquer tipo de atividade remunerada. O Renda Mensal Integral, resultado dos dois produtos, permite as empresas cobrir todos OS riscos possiveis, e oferecer renda vitalicia por morte e iiivalidez permanente, renda temporaria por afastamento do trabalho em situagoes de doenga ou acidente pessoal e, por morte, renda temporaria para a famllia do associado em recebimento do beneficio.
Frevidencia para jovens
A Prever Seguros S.A. montou um piano de previdencia privada especial para uma campanha da Coca-Cola que vai premiar 100 pessoas com uma especie de mesada, no valor de Cr$ 150 mil por mes, corrigidos pela TR, durante dez anos. E o "mesadao", que vai ser sorteado no programa "Domingao do Faustao de29demarco a 3 de maio. Uma supercampanha de US$ 3,5 milhdes.
O Mesadao e um piano de pre videncia privada totalmente quitado, adquirido pela Coca-Cola Junto a Prever. no valor de US$ 800 mil. E um produto diferencia-
catPf^!
do e inedito(nao e renda vitallcia)'
O presidente da Prever, Octivio Cezar do Nascimento, presente ao langamento da carnpanha no Rio. ressaltou a importancia da divul' gagao do conceito de previdencia privada junto ao piiblico alvo da campanha, os Jovens.
Seguro na Justl^a
A Waste Management Inc Chemical Waste Management 1' estao processando 150 segur^' ras americanas. Com base na CERCLA, de protegao ambieU as companhias querem recup^ quantias devidas sob apolices e tidas pelas compamhias de segh' para cobrir responsabilidades gais por danos ambientais da W te e da Chemical, e de ^ subsidiarias, O processo, ab<| em Nova Jersey, alega, entre tras coisas, que as seguradC violaram os termos de suas ces, recusando-se a pagar as c tas judiciais e as indeniza? impwDstas as duas empresas de CAO VJ. a problemas em locals de disP gao de residues em todo o terri dos Estados Unidos.
Poupan^a obrigstoriai nova realidade mexicana
$No transito, mulher e melhor
Quern ainda duvida da perlcia
das mulheres no volante vai flcar surpreso com esta noticia, O grupo espanhol Vitalicio estd dando descontos de at6 40% iis mu lheres que fizerem seguro de autombvel nas suas empresas,6 o novo produto "Auto mulher",ex clusive para o chamado "sexo frAgil". Baseado em pesquisas que comprovam que as mulheres provocam menos acidentes com mortos e feridos, a seguradora est^ dando descontos escalonados que podem chegar at6 a metade do prego, quando, por exemplo,a beneflci4ria tiver menos de 27 anos.
Novo disco da IBM
Olimpiadas do Seguro
As estatisticas espanholas reve1am que em 89, 162.188 homens estiveram envolvidos em acidentes de transito contra 20.184 que tiveram aparticipagao de mulheres. Ou seja, uma proporgao de 8 con tra um. Nestes acidentes, os veiculos conduzidos por mulheres provocaram menos vitimas que os conduzidos por homens,provavelmente por andarem em velocidade mats balxa. Dados da Unespa examinados pela seguradora tambem revelaram que o custo m6dio dos sinistros provocados pelos ho mens 6 25% superior ao das mu lheres.
Seguro saude para pobres
Aproveitar o espfrlto de competigao que surge com a proximidade das Olimpiadas 92 e realizar uma campanha de incentive aos funcionArios. Esta foi a ld6ia do Clube dos Executives — formado per um pool de neve seguradoras — que promove at6 abril as "Olimpiadas Ebcecutivos 92 — M6rito A Equipe". A campanha visa reconhecer e premiar o trabalho de funcionArios e corretores, e servdr4 como mais um instrumento de pesquisa das regioes do Brasil com maior potencial para o seguro. Com a campanha, o Clube dos Executi ves, que investiu US$ 150 mil, espera obter um crescimento real de B% na carteira de seguros de vida e aci dentes pessoais, O resultado final sairA em 30 de abril e os classificados em primeiro lugar concorrem a seis passagens e hospedagens em Barcelona, Espanha, para a Apoca das Olimpiadas. ou trAs carros BR 800 da Gurgel,
z__j A4-Ai-k o nr»v#»mn Ho Mexico estinic lh O Govemo do Mexico estima Reforgar o sistema nacional de aposentadorias por tempo de servigo. Esta 6 a ideia do Govemo mexicano, que devera instituir ate maio um piano de poupanga obrigat6rio, no qual todas as empresas do pals deverao depositar, bimestralmente,dois por cento do valor bruto dos salvos dos sens funcion^mos em contas bancarias individuais.
Segundo o Governo, o piano vai criar mais 10 milhoes de contas banc^irias — quase dupllcando o total de 12 milhoes existentes hoje , e reunird fundos de 2,4 bilhoes de pesos mexicanos(US$ 775 mi
oes)durante o prbximo ano. Ate o ano 2000, a estimativa 6 de que o mimero de contas novas chegue a 14 milhoes, com fundos de 28 bi lhoes de pesos {US$ 9 bilhoes).
O porta-voz do Banco do Mexico, Roberto Del Cueto, afirma que o piano de poupanga vai criar uma nova fonte de fundos nacionais a longo prazo para projetos de Infiraestrutura, area na qual tern sido necessario buscar financiamentos externos. Os banqueiros tamb6m estao confiantes nos recursos financeiros que o novo sistema criarci.
na proxima d6cada a populag^ que utiliza o Sistema Mexicano ^ Seguro Social vai aumentar con® deravelmente, e o piano de po panga visa elevar a reduzi^, aposentadoria oferecida hoJe a idosos do pais.
O piano tambem devera reestn turar o fimdo governaunental de h bitagao dos trabalhadores, Infonavit. Nos ultimos anos este ganismo vem sendo acusado de cO rupgao e administragao.uma que as casas construidas pelo sis ma v§m dtminuindo acadaano. ,
Mais uma novidade no campo da Informdtica. A IBM j4 estA utilizando uma nova tecnologla para armazenamento de dados que Integra, no mesmo equipamento, as unidades do disco e sua controladora, com dimensoes reduzidas. Os subsistemas de disco 9340, como foram batizados, podem armazenar at6 48 gigabytes — o que corresponde a 580 listas telefdnicas de Sao Pau lo —,ocupam apenas 15% do espago dos modelos anteriores e consomem em m6dla 80% menoo de energia, Os subsistemas de disco 9340 estao sendo produzidos na IBM ae Sumar^,SP,e 30% da produ?ao serao exportados para o JaLatina. AI6m do dustriku'a"®? unidades in- austriais do Japao, EUA e Alefal^ricar os novos subsistemas. Os pregos dos nomil "usl 780 mu a USS 780 mil. Com o lancamento do novo subsistema a IBM desaiiva a produgao dos discos 3380, mantendo sua importacao apenas para os clientes.
O presidente George Bush quer ajudar os americanos a adquirir apolices de seguro saiide e, ao mesmo tempo,fazer com que o setor de seguros enfrente melhor a recessao do pais. Para Isto, Bush propos ao Congresso que seja dado um credito de US$ 100 bilhoes em vouchers e Isengao de impostos aos cidadaos americanos. Segundo o presidente, e hiaceitavel que um em cada sete americanos nao possua seguro saude.
Para democratlzar o sistema de saude. Bush propos um sistema de creditos diretos e dedugoes tributArlas aos empregados que visa ajudar familias pobres e de classe media a pagar ate US$ 3.750 por ano. por uma apolice de seguro. George Bush conclamou tambem a industria de seguro saude a se engajar na redugao de sens custos. "A saude estatizada termina saindo mais cara", afirma o Presidente.
Com o piano,o Governo americano espera economizar de US$ 35 bi lhoes a US$ 40 bilhoes ao longo dos proximos cinco anos.
Seguro-fianga
O seguro-fianga jA pode ser utilizado em Sao Paulo e no Rio de Janei ro. Langado em conjunto pela corretora de seguros Vila Velha e as seguradoras Companhia Paulista. Brasil Seguros, Vera Cruz e Roma,o produto vai permitir aos inquilinos e proprietArios substituir a figura do flador nos contratos de aluguel, Regulamentado depois da Lei do Inqui- linato. o seguro-fianga funciona da seguinte forma: o Inqulllno paga urna taxa — que pode varlar entre 3a 5.5^ se for em doze prestagoes. ou entre 34 a 57% se em uma Anica taxa — sobre o valor do aluguel A se guradora, que se compromete a co brir a falta de pagamento, danos ao imbvel e at6 multas contratuais ao proprietArio.
A Associagao das Administradoras de Bens ImAveis e Condomlnios de Sao Paulo (Aabic) assinou uma apAhce coletiva de seguro-fianga. o que vai permitir que 250 administradoras associadas a ela utfiizem o ser vigo automaticamente,Aprevisao do mercado locatArio 6 de que o seguro atraia proprietArios que mantAm os imAveis fechados por temer a"depredagao".
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Revista de Seguros 44 Revista de Seguros i L 45
Cosesp indeniza agricultor
A Companhia de Seguros do Estado de Sao Paulo (Cosesp) pagou, ate o mes de fevereiro, Cr$ 6 bilhoes para indenizar os agricultores pelos prejuizos da safra. Este volume corresponde a um cresciraento real de 20,9% em relagao A ultima safra. O capital segurado da safra deste ano e de Cr$ 753 bilhoes. A causa dos sinistros foi a seca que ocorreu em algumas regioes de Sao Paulo. Mesmo assim, segundo o diretor-presidente da Co sesp, este sera o primeiro ano em que a carteira rural da Companhia nao val ser deflcitaria. Carlos Marcondes explica que o volume jBLnanceiro de indenizagoes aumentou em relaqao a safra passada,e que houve um aumento na arrecadaqao de premios e o indice de sinistralidade caiu de 172% para 99,8%. Ate dezembro passado o volu me de premios arrecadados foi de Cr$ 4,282 bilhoes. O seguro rural da Co sesp 6 uma op^ao ao Proagro. A diferenga b^ica segundo o presidente da companhia6que"o
indeniza o banco que financiou a safra e a Cosesp indeniza o agricultor".
Terceiro Mundo
O presidente da Fundagao
Escola Nacional de Seguros (Funenseg), Ot4vio Mllliet, e o presidente do IRB, Lulz Quattroni, representaram o Brasil no VIII Congresso de Seguros do Terceiro Mundo, em Nova Delhi.
E V E N T O S
Gerenciamento Total de Qualidade — 31 de margo e01 de abril—Promovido pelo QSP (Centro Brasileiro de Quali dade, Seguranga e Produtivldade) o curso tem o objetivo de fornecer informagoes teoricas e praticas sobre a qualidade de produtos e servigos e possibihtar um atendimento basico sobre o gerencia mento da qualidade. Informagoes: (011)881-7074.
V Seminario Internacional de Gerencla de Riscos e Solvencia de Entidades Seguradoras — 18 a 22 de maio — O seminario acontecera em Marbella (Espanha)e e promovido pela Fundacion MAPFRE Estudios, com a colaboragao da Corporacion MAP FRE,e pretende discutir entre outras coisas os aspectos metodologicos da gerencia de riscos das entida des seguradoras, identiflcar o tratamento dos riscos nas atividades das empresas relacionadas com o seguro e analisar os principals problemas derivados de tais ris cos, atraves de casos praticos baseados na experiencia das seguradoras.O seminario tera tradugao simultanea em espanhol e ingles. Informagoes: Fundagao Mapfre do Brasil — Tel.:(Oil) 289-5455/288-1770.
Programa de Especializagao para Tecnicos de Seguros em /\nalise e Prevengao de Riscos — Promovido pelo Itsemap do Brasil e destinado a profissionais da area de Seguros,o progra ma tem 230 boras de duragao e os interessados poderao comegar a faze-lo a qualquer tempo, observando apenas o prazo maxlmo de conclusao dos cursos: 24 meses.
/Uguns cursos programados para este ano:
■ Gerencia de Riscos e Seguros — 19a21Ago —RJ
■ Prevengao e Controle de Perdas — 18 a 20 Margo(SP); 16 a 28 Set.(RJ)
■ Adminlstragao e Engenharia de Incendio — 28 Set. a 02 Out (SP)
■ Analise de Riscos de Proces ses — 08 a 10 Abr.(SP); 05 a 07 Out.(SP)
Informagoes: Tels.:(011)2895455(SP)e(021)552-1998(RJ).
30' Congresso de Gerenciamento de Ris cos do RIMS — Promovido pelo Risk and Insurance Management So ciety(RIMS)entre os dias 29 de margo e 3 de abril, em Anaheim, California, EUA. Considerado um dos mais importantes eventos dos setores de gerencia de riscos e se guros, o Congresso esta sendo divulgado no Brasil pela Associagao Brasileira de Gerencia de Riscos (ABGR), que pretende format um grupo de pessoas ligadas as em presas interessadas em participar para negociar melhores pregos de passagens aereas e reservas do hotel. Informagoes: ABGR — Tels.: (Oil)257-6055/258-9892.
3'EGGS — 3» Encontro de Corretores de Seguros e Seguradores no Estado do Parana — 08 a 11 de abril — O encontro aeontece no Country Club de Maringa, Parana, e val abordar durante os quatro dias temas como a reforma do sistema de previdencia e assistencia social, Mercoseguros(Mercosul) e ainda Seguro-meio ambiente — Rio 92, entre outros, Informagoes e inscrigoes com EPI — Consultoria & Planejamento Ltda, tel.:(041)342-3738 Ramais 28 e 40.
II Congresso Norte-Nordeste de Correto res de Seguros — Promovido pela FENACOR,o Congresso acontecera no Hilton Internacional Belem, Para, entre os dias 19 e 21 de agosto.
VII FISP — Feira Internacional de Seguranga e Protegao — 26 a 29 de agosto — A feira acontecera em Sao Paulo, no Sao Paulo Mmt Center, uma ^ea de 12 mil m , onde estarao espaIhados estandes de 300 empresas dos setores de medicina e seguranga do trabalho, seguranga patrirnonial e no trdnsito, combate a incendios, higiene e limpeza, meio ambiente e sinahzagao. Foram Investidos cerca de US$ 4,5 mllhoes e OS organizadores da feira estimam um publico de 35 mil vlsltantes durante os quatro dias. O horario de funcionamento de 26 a 28sera de 13h as 21h,e no dia29, das lOh 4s 18h. Informagoes: CIPA —Tel.:(011)577-4355.
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REVISTA DE SEGUROS n
L
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A TECNOLOGIA
I. ESEADUAIS.
lI^s A missao da ATP-ASBACE TECNOLOGIA E PRODUTOS-e apoiar os bancos estaduais no langamento de produtos cooperados no mercado financeiro. Integrados pelo Sistema Verde-Amarelo,os bancos estaduais ofereeem a sens clientes servigos com amplitude nacional,como Cobranga Bancaria, Ordens de Pagamento,Cheques e Depositos Garantidos, Convenios de Arrecadagao e muitos outros. '
Os bancos estaduais langaram,ainda,o Sistema Verde-Amarelo de Compensagao Eletronica 1 d lado com a ATP,que passou a representa-los em Camaras de Compensagao. '
Alem disso,a ATP estaformando o novo executivo bancto,atraves do CAAB — Cui^o ATP d Administragao Bancaria,o unico curso de pos-graduagao do setor no Brasil. ^
0resultado deste trabalbo tem gerado beneficiose vantagens para milhoes de brasileiros.
ATP Um compromisso dos bancos estaduais com a modernidade,com o F ^ f|f desenvolvimento e a tecnologia.^
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1- I
VERDE-AMARELA L DOS BANCOS
BANACRE / BEA / BEG BANDEPE / BANEB / BANER / BANERJ / BANESE / BANESPA / RANESTADO / BANFSTPt; / oAArr. / BEG / BEM / BEMAT / BEMGE / BERON / BRSG / RRr / rRTrnTRr-Ar . 'BANRISUL BERON!BESC / BRB / CREDIREAL / NOSSA CAIXA, NOSSaMro,~bA^